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Prova FGV - 2021 - PM-PB - Aspirante da Polícia Militar


ID
5535640
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 - Operação Sossego: PM apreende aparelhos de som e aplica multa de R$ 7 mil por crime de poluição sonora


31 de julho de 2021


A Polícia Militar apreendeu cinco equipamentos de som que estavam perturbando o sossego dos moradores nos bairros de Bancários, Bairro dos Estados, Bairro São José, Mandacaru, Mangabeira e Varadouro, na noite dessa última sexta-feira (30), em João Pessoa. Seis pessoas foram conduzidas à delegacia e dois proprietários foram autuados e multados no valor total de R$ 7 mil pelo crime de poluição sonora. Os aparelhos foram recolhidos à Central de Polícia.


O texto 1, retirado do site da Polícia Militar da Paraíba, é exemplo de texto informativo; entre as informações sobre a operação presentes no texto, a única identificada de forma INADEQUADA é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

  • Finalidade: Garantir o sossego dos moradores.

  • Finalidade: Garantir o direito ao sossego .

  • Finalidade: princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o privado, garantia a ordem social.

  • Questão fácil porque não se vê aplicações de multas no valor de 7k


ID
5535643
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 - Ação conjunta apreende armas de fogo e cumpre mandados de busca e apreensão no sertão


2 de agosto de 2021


Uma ação conjunta entre as Polícias Militar e Civil da Paraíba e a Polícia Civil de Pernambuco resultou na apreensão de quatro armas de fogo, munições, porções de drogas e balança de precisão no sertão do estado. As ações aconteceram na manhã desta segunda-feira (02), durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão na cidade de Manaíra. 

Sobre os dados presentes no texto 2, é correto afirmar que: 

Alternativas
Comentários
  • A- Feita por Polícias de mais de um estado, mas não realizada em mais de um estado

    B- Não tem como presumir isto

    C- O texto não cita outros locais a não ser a cidade de Manaíra (regra do hiato =D)

    D- Não é dito isto no texto, nem da pra ser subentendido

    E-Gabarito

  • O óbvio quando se trata de FGV sempre causa arrepios na hora de confirmar a opção e aguardar o:

    Parabéns! você acertou !

    hehehehehehehehheheheh...

  • nao entendi

  • "a data (02) mostra preocupação com a precisão. " sacanagem viu kkkkkkkkkkkkkkk

  • Questão mal elaborada viu essa!!! nada a ver a data, preocupação com a precisão!!!

    kkkkkkkkkkkk

  • LETRA E, TODAS AS OUTRAS ERAM SEM SENTIDO.

  • questão ridícula

  • É SÉRIO ISSO?

  • mds uma questao dessa eh uma vergonha

  • Texto 2 - Ação conjunta apreende armas de fogo e cumpre mandados de busca e apreensão no sertão

    Da a entender que a operação é realizada em mais de uma localidade, mas fazer o quê né?

  • Errei a questão por ir contra o comando da mesma "Sobre os dados presentes no texto", ignorei isto e fui longe demais pensando que a operação seria em mais de uma cidade por envolver polícias de dois estados diferentes, o que não está no texto, apenas pode ser subentendido.

  • wtf? É cada uma.

  • Não há nada de errado com a questao, gente

    é uma noticia ele já tinha dito que foi na segunda, pra ser mais específico ele falou a data "2".

  • Só por eliminação mesmo... FGV sendo FGV

  • Que questão sem futuro afff.


ID
5535646
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 - Ação conjunta apreende armas de fogo e cumpre mandados de busca e apreensão no sertão


2 de agosto de 2021


Uma ação conjunta entre as Polícias Militar e Civil da Paraíba e a Polícia Civil de Pernambuco resultou na apreensão de quatro armas de fogo, munições, porções de drogas e balança de precisão no sertão do estado. As ações aconteceram na manhã desta segunda-feira (02), durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão na cidade de Manaíra. 

O texto 2 utiliza adequadamente o vocábulo “mandado”; a frase abaixo em que houve troca indevida entre os parônimos mandado/mandato é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - E

     ➜ Mandado vem de mandar, mando. Trata-se de ordem judicial: mandado de prisão, mandado de busca e apreensão. 

     ➜ Mandato significa representação, delegação: O mandato de deputado é de quatro anos; de senador, oito.

     ➤ "De acordo com o CNJ, o motivo do atraso é o fim do mandato de 12 conselheiros. Folha de S.Paulo, 02/07/2009."

  • Para nunca mais errar;

    MANDADO = POLICIA

    MANDATO = POLITICA

    DEUS sabe de tudo então continue firme..

  • MANDADO = POLÍCIA

    MANDATO = POLITÍCA

  • mandado-----polícia

    ex: mandado de busca e apreensão.

    mandato------política

    ex: começa hoje o primeiro dia de mandado do governador.

  • Mixuruca.

  • Aquela questão que a banca da para o candidato nao zerar a prova!

  • paronimos= são palavra de grafia ou pronúncia semelhante porém não são iguais e tem significados diferentes ex :comprimento (medida de algo) cumprimento(saudação)
  • Nunca desmereci questão, mas essa... mixuruca pra caramba, só faltou cuspir no chão a resposta

  • GABARITO - E

     Mandado  - Ordem judicial

     Mandato - Cargo político

  • Com todo respeito e sem querer ser arrogante, mas a FGV em provas de PM é um gatinho... Agora em prova de merendeira da prefeitura de varre sai, é um leão...

  • Mandado - D de documento.

    Mandato - T de tempo.

  • mandato = é o tempo que um político ocupa seu cargo

    mandado = lei judicial


ID
5535649
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 - Operação Moto Segura vai intensificar combate aos veículos com canos de escape barulhentos


2 de agosto de 2021


A Polícia Militar deflagrou a Operação Moto Segura, que será realizada durante todo o mês de agosto com o objetivo de coibir a circulação irregular de veículos, principalmente os que usam o cano de escape alterado. A multa para quem anda com o escapamento irregular é de R$ 195,23, sendo considerada de natureza grave e com previsão de cinco pontos na carteira de habilitação. As denúncias podem ser feitas pelo 190.


[...] Além das blitzen em pontos estratégicos, rondas em horários variados e denúncias da população, a operação vai contar também com o levantamento de informações sobre grupos que promovem “rolezinhos” e sobre estabelecimentos que estejam fazendo a modificação do cano de escape para provocar barulho.

Em relação aos componentes do texto 3, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • ''objetivo de coibir a circulação irregular de veículos, principalmente os que usam o cano de escape alterado''

    Há outros objetivos!

  • Questões da FGV são assim, mais ou menos !

    junte os fonemas VA + CA e marque a alternativa correta.

    a) mamífero

    b) animal de quatro patas

    c) vacaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

    d) animal que come capim

    e) animal que dá leite

    Gabarito FGV: Letra D

  • "A Polícia Militar deflagrou a Operação Moto Segura, que será realizada durante todo o mês de agosto com o objetivo de coibir a circulação irregular de veículos, principalmente os que usam o cano de escape alterado. A multa para quem anda com o escapamento irregular é de R$ 195,23, sendo considerada de natureza grave e com previsão de cinco pontos na carteira de habilitação. As denúncias podem ser feitas pelo 190."

    Ou seja, o objetivo não se limita aos que usam o cano de escape alterado. É também coibir a circulação irregular de veículos.

    A questão pede conhecimento de compreensão de texto. Portanto, a resposta está lá. Não adianta ficar procurando pêlo em ovo, como muitos fazem quando vão fazer questões da FGV.

  • Vale a observação: principalmente os que usam o cano de escape alterado. Linha 2

    • Quando o examinador fala "PRINCIPALMENTE", observe que a operação visa coibir principalmente aqueles veículos, não quer dizer que irá coibir apenas os veículos que usam cano de escape alterado.
  • b) a fiscalização dos veículos citados não se limita ao problema de alterações nos canos de escape;

    [...] Além das blitzen em pontos estratégicos, rondas em horários variados e denúncias da população, a operação vai contar também com o levantamento de informações sobre grupos que promovem “rolezinhos” E sobre estabelecimentos que estejam fazendo a modificação do cano de escape para provocar barulho.

  • ALGUÉM PODE EXPLIICAR A UTILIZAÇÃO DOS COLCHETES?

  • Além dos veículos com alteração nos escapes...

    Tem os veículos irregulareeeeeeeees!!!!!

    gb \ b

  • Silas, eu entendo que foi utilizado para suprimir frase do texto original. Ou seja, no texto original tinham mais coisas escritas ali, mas foi suprimido porque era irrelevante para o enunciado. Não sei se consegui ser clara.

  • Blitz

    A palavra tem origem alemã. Por isso, o plural é “blitze” ou “blitzen”, observando a etimologia germânica, já que a palavra não foi aportuguesada.

    ex: Para evitar que motoristas dirijam alcoolizados, a polícia realizou várias blitze/blitzen.

  • os rolezinhos tambem kkkkkk letra B

  • Resposta letra B, já que não se limita apenas aos canos de escapes, mas também, a um levantamento de informações sobre grupos que promovem “rolezinhos” e os estabelecimentos que fazem a modificação do cano de escape para provocar barulho.


ID
5535652
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 - Operação Sossego: PM apreende aparelhos de som e aplica multa de R$ 7 mil por crime de poluição sonora


31 de julho de 2021


A Polícia Militar apreendeu cinco equipamentos de som que estavam perturbando o sossego dos moradores nos bairros de Bancários, Bairro dos Estados, Bairro São José, Mandacaru, Mangabeira e Varadouro, na noite dessa última sexta-feira (30), em João Pessoa. Seis pessoas foram conduzidas à delegacia e dois proprietários foram autuados e multados no valor total de R$ 7 mil pelo crime de poluição sonora. Os aparelhos foram recolhidos à Central de Polícia.


Texto 2 - Ação conjunta apreende armas de fogo e cumpre mandados de busca e apreensão no sertão


2 de agosto de 2021


Uma ação conjunta entre as Polícias Militar e Civil da Paraíba e a Polícia Civil de Pernambuco resultou na apreensão de quatro armas de fogo, munições, porções de drogas e balança de precisão no sertão do estado. As ações aconteceram na manhã desta segunda-feira (02), durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão na cidade de Manaíra.


Texto 3 - Operação Moto Segura vai intensificar combate aos veículos com canos de escape barulhentos

2 de agosto de 2021


A Polícia Militar deflagrou a Operação Moto Segura, que será realizada durante todo o mês de agosto com o objetivo de coibir a circulação irregular de veículos, principalmente os que usam o cano de escape alterado. A multa para quem anda com o escapamento irregular é de R$ 195,23, sendo considerada de natureza grave e com previsão de cinco pontos na carteira de habilitação. As denúncias podem ser feitas pelo 190.


[...] Além das blitzen em pontos estratégicos, rondas em horários variados e denúncias da população, a operação vai contar também com o levantamento de informações sobre grupos que promovem “rolezinhos” e sobre estabelecimentos que estejam fazendo a modificação do cano de escape para provocar barulho.


Os textos 1 e 3 citam dois nomes dados a operações policiais: Operação Sossego e Operação Moto Segura.


Seguindo o mesmo padrão, a operação informada no texto 2 poderia receber a designação de:

Alternativas
Comentários
  • Operação Sossego e Operação Moto Segura expressam a finalidade das operações! A que mais expressa finalidade na operação 2 seria o gabarito, Operação Tranquilidade!

  • Quem entender a linha de raciocínio, comenta

  • eu fui na operação sertão
  • Questão subjetiva.

  • essas questao de 10 pessoas que respondem 11 respodem diferente.. locura isso veio.. isso dai eh subjetivo dmais dmais
  • FGV é diferenciada mesmo meus amigo!! Treino, treino, treino, treino, treino..... até sair sangue

  • Texto 1 - Operação Sossego...

    Texto 2 - de agosto de 2021 ? Por dedução 'Operação Tranquilidade.'

    Texto 3 - Operação Moto...

  • Texto 2 - "Ação Cojunta..."

    Alternativa "a" = Operação Conjunta

    Gabarito: Operação Tranquilidade

    Nada faz sentido.

  • nao entendi

  • kkkkkkkkkkk nada haver

  • Não Entendi kkkkkkk

  • Vai te F%$###$##$ FGV tu é uma praga

  • Quase fui na sertão entretanto voltei a ve o porque nome das outras operações, ai mudei para operações tranquila. E acertei. Esse jogo até agora 4 para mim 1 para FGV .. tomara que o adversário não vire o jogo

  • so queria utilizar a mesma droga que o examinador usa para elabora essas questões.

  • Os nomes das operações nos textos 1 e 3 não tem ligação com as operações!

    Logo, seguindo o mesmo padrão, só poderia ser a alternativa D (Operação Tranquilidade).

    #PMGO2022

  • ENTENDI, NENHUMA DAS OUTRAS OPERACÕES TEM SEU NOME CITADO NO TEXTO.

  • VAI TOMAR NO C* KKK FGV ME APARECE COM UMA QUESTÃO ASSIM EU BATO COM A CABEÇA NA MESA

  • Acho que posso contribuir: basta intuir que o nome levado nas operações refere-se à finalidade a que se pretende chegar com a operação.

    Ex: Por que operação Sossego? porque busca-se trazer "sossego" à região atingida pela poluição sonora.

    Por simetria e também por exclusão, podemos chegar ao termo tranquilidade, já que se pretende chegar a essa condição.

  • Inexplicável

  • Minha mente não evoluiu o suficiente ainda para essa questão

  • Realmente, galera. A questão começa falando "seguindo o mesmo padrão..." significa que é pra apontarmos o nome da operação 2 de acordo com o padrão das operações do texto 1 e 3.

  • Operação tranquilidade cabe a qualquer coisa que prejudica a sociedade. Questão mal formulada, a resposta correta deveria ser operação Armas de fogo, o qual seria sua finalidade.

  • VMS pedir o gabarito comentado, pessoal !

  • Operação tranquilidade kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Questão fdp

  • as outras operaçoes era com A finalidade de acabar com o barulho, logo para ter sussego.

    assim na mesma ideia dos ateriores o texto 2 seguira a mesma ordem 'tranquilidade' sem pertubação. é só da uns tapa na cara e prender a respiração por uns 10min, que fica facil enteder os nóia VGF

  • GABARITO: A

    tranquilidade

    sobre estabelecimentos que estejam fazendo a modificação do cano de escape para provocar barulho.

  • FGV, Tá de sacanagem.

    Questao emaconhada

  • sacanagem...

  • Que lixo de questão meu Deus.

  • Galera vcs leram o comando da questão?

    "Os textos 1 e 3 citam dois nomes dados a operações policiais: Operação Sossego e Operação Moto Segura.

    Seguindo o mesmo padrão, a operação informada no texto 2 poderia receber a designação de:"

    Pelo comando da para perceber que ao ler o nome das operações dos textos 1 e 3 qual seria lógica para o texto 2.

  • Operação (o objetivo/finalidade que se deseja alcançar)

    Foi assim que resolvi

  • Seguindo o mesmo padrão, a operação informada no texto 2 poderia receber a designação de:

    no texto 1 e 3 beleza, mas no 2. tranquilidade com armas e drogas kkkkkkkkkkk


ID
5535655
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 - Operação Moto Segura vai intensificar combate aos veículos com canos de escape barulhentos


2 de agosto de 2021


A Polícia Militar deflagrou a Operação Moto Segura, que será realizada durante todo o mês de agosto com o objetivo de coibir a circulação irregular de veículos, principalmente os que usam o cano de escape alterado. A multa para quem anda com o escapamento irregular é de R$ 195,23, sendo considerada de natureza grave e com previsão de cinco pontos na carteira de habilitação. As denúncias podem ser feitas pelo 190.


[...] Além das blitzen em pontos estratégicos, rondas em horários variados e denúncias da população, a operação vai contar também com o levantamento de informações sobre grupos que promovem “rolezinhos” e sobre estabelecimentos que estejam fazendo a modificação do cano de escape para provocar barulho.

Todos os segmentos abaixo provêm do texto 3; o termo precedido da preposição DE indica o agente, e não o paciente do termo anterior, no seguinte caso:

Alternativas
Comentários
  • Ele quer saber qual é adjunto adnominal.

  • "circulação irregular de veículos" .São os veículos que circulam. Veículos -> papel ativo. (adjunto adnominal)
  • Para resolver esta questão o candidato deve mobilizar conhecimentos de três áreas: interpretação de texto, emprego de preposições e flexão verbal de voz. Isso significa que os verbos apresentam flexão de voz. As vozes do verbo indicam se o sujeito gramatical é o agente ou o paciente da ação verbal, ou seja, se pratica ou se sofre a ação.

    Existem três vozes verbais no português: ativa, passiva e reflexiva.

    Voz ativa: Eu vi o menino no parque. Aqui, o sujeito gramatical pratica a ação do verbo.

    Voz passiva: O menino foi visto por mim. Aqui, o sujeito gramatical sofre a ação verbal.  Notem que o sujeito gramatical da frase anterior (eu) não pratica a ação de ver o menino, mas sim, ele sofre a ação, ou seja, ele sofre essa ação (foi visto por mim).

    Voz reflexiva: Eu vi-me ao espelho. Aqui, o sujeito gramatical pratica e sofre a ação verbal ao mesmo tempo. Vejam que o sujeito (eu) vê a si mesmo (pratica e sofre a ação verbal) no espelho.

     
    Agora, vamos à resolução. Começaremos pela análise do enunciado:

    Todos os segmentos abaixo provêm do texto 3; o termo precedido da preposição DE indica o agente, e não o paciente do termo anterior, no seguinte caso:

    Vejamos alternativa por alternativa:

     A) objetivo de coibir.
    Para visualizar a resposta temos de destacar o trecho do texto em que a informação da alternativa se encontra. O trecho é: “A Polícia Militar deflagrou a Operação Moto Segura, que será realizada durante todo o mês de agosto com o objetivo de coibir (...)".

    Qual é o sujeito gramatical? Polícia Militar.

    O trecho “com o objetivo de coibir" pratica alguma ação (agente)? Não. Quem pratica é o sujeito.
     
    Portanto, a alternativa A está incorreta.

     
    B) circulação irregular de veículos.
    Mais uma vez, destaco o fragmento do texto associado que nos permite visualizar quem pratica e quem sofre a ação. O trecho é: “A Polícia Militar deflagrou a Operação Moto Segura, que será realizada durante todo o mês de agosto a circulação irregular de veículos (...)".

    Qual é o sujeito gramatical? Polícia Militar.

    O sujeito é o agente da ação verbal e não o paciente. Além disso, está localizado precedendo a preposição “de", exatamente como descreve a comanda do enunciado.

    Portanto, a alternativa B está correta.

     
    C) previsão de cinco pontos na carteira.
    O trecho em que o fragmento acima aparece é: “A multa para quem anda com o escapamento irregular é de R$ 195,23, sendo considerada de natureza grave e com previsão de cinco pontos na carteira (...)".

    Quem é o sujeito gramatical? A multa.

    O trecho “previsão de cinco pontos na carteira" pratica alguma ação? Não. Os cinco pontos são a penalidade aplicada a alguém e, sozinhos, não praticam nenhuma ação.

    Portanto, a alternativa C está incorreta.

     

    D) levantamento de informações.
    O trecho em que o fragmento acima aparece é: “(...) a operação vai contar também com o levantamento de informações (...)". 

    Quem é o sujeito gramatical? A operação.

    O trecho “levantamento de informações" pratica algo? Não. Quem pratica é a operação.


    Portanto, a alternativa D está incorreta.

     
    E) modificação do cano.
    Aqui, a modificação do cano não pratica a ação (não é o agente), mas sim, sofre a ação (é o paciente). Portanto, a letra E está incorreta.



    Gabarito do professor: Letra B.
  • banca horrível, tão fácil perguntar onde está o ADJUNTO. KK
  • Portugues da FGV é Alucinante.

  • Meu Deus! Como é bom acertar questões de português!

  • pior de tudo é a explicação do professor.

  • Obrigada, Deus! Por conseguir resolver essas questões.

  • Deu trabalho mas, após quebrar um pouco a cabeça, creio que entendi como fazer questões como essa. Usando a lógica de transformar as frases na ordem indireta, temos:

    “objetivo de coibir” >> a coibição é objetivada;

    “previsão de cinco pontos na carteira” >> cinco pontos são previstos;

    “levantamento de informações”; >> informações são levantadas;

    “modificação do cano”. >> “o cano é modificado”.

    A única a que não se aplica essa lógica é justamente a letra "B", pois não faria sentido dizer “os veículos são circulados”, ou seja, os veículos circulam, praticam a ação.


ID
5535658
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4 - Polícia Militar reforça presença para garantir proteção nas comunidades quilombolas da Paraíba


21 de julho de 2021


A Polícia Militar vem reforçando a segurança e a interação nas mais de 40 comunidades quilombolas da Paraíba. O objetivo é acompanhar mais de perto as demandas das famílias e buscar viabilizar as soluções, dentro da filosofia de polícia solidária. Entre os trabalhos realizados, estão a prevenção ao furto de animais e ao dano nos roçados dos moradores.


Nos próximos meses, essas comunidades contarão com a Patrulha de Apoio à Integração Social, com policiais militares treinados para atuar na prevenção secundária, junto aos grupos mais suscetíveis à violência, entre eles, os quilombolas e os indígenas.

Nos segmentos abaixo, retirados do texto 4, o termo sublinhado que tem explicação EQUIVOCADA é:

Alternativas
Comentários
  • ( C ) “acompanhar mais de perto” / sob severa vigilância;

  • "Acompnhar mais de perto" tem sentido de proximidade e não de estar em vigilância. Basta olhar no texto o contexto, se você apenas olhar as questões, você fica na dúvida entre a B e a C.

  • SINONIMIA......

  • Acompanhar não diz respeito a ser sob severa vigilância, porém dá um sentido de maior atenção.

    "O objetivo é acompanhar com mais atenção as demandas das famílias e buscar viabilizar as soluções"

    Cuidado, FGV é esperta nos enunciados.


ID
5535661
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4 - Polícia Militar reforça presença para garantir proteção nas comunidades quilombolas da Paraíba


21 de julho de 2021


A Polícia Militar vem reforçando a segurança e a interação nas mais de 40 comunidades quilombolas da Paraíba. O objetivo é acompanhar mais de perto as demandas das famílias e buscar viabilizar as soluções, dentro da filosofia de polícia solidária. Entre os trabalhos realizados, estão a prevenção ao furto de animais e ao dano nos roçados dos moradores.


Nos próximos meses, essas comunidades contarão com a Patrulha de Apoio à Integração Social, com policiais militares treinados para atuar na prevenção secundária, junto aos grupos mais suscetíveis à violência, entre eles, os quilombolas e os indígenas.

A atuação da Polícia da Paraíba, citada no texto 4, se insere nas seguintes áreas:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - A

    A Polícia Militar vem reforçando a segurança...Nos próximos meses, essas comunidades contarão com a Patrulha de Apoio à Integração Social, 

  • Bem controversa, como sempre.

  • de segurança e proteção social
  • GB \ A

    A Polícia Militar vem reforçando a segurança e a interação nas mais de 40 comunidades quilombolas da Paraíba. O objetivo é acompanhar mais de perto as demandas das famílias e buscar viabilizar as soluções, dentro da filosofia de polícia solidária. Entre os trabalhos realizados, estão a prevenção ao furto de animais e ao dano nos roçados dos moradores.

    Nos próximos meses, essas comunidades contarão com a Patrulha de Apoio à Integração Social, com policiais militares treinados para atuar na prevenção secundária, junto aos grupos mais suscetíveis à violência, entre eles, os quilombolas e os indígenas.

  • Padrão FGV..

  • Com alternativas controversas como essas só por eliminação mesmo

ID
5535664
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Numa pesquisa na Internet por meio do Google, é possível usar símbolos e/ou palavras no texto de busca, de modo que os resultados sejam mais precisos.


Nesse contexto, a lista que contém somente caracteres e/ou palavras que podem representar alguma função específica é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

    Pesquisar em mídias sociais

    Coloque um @ antes de uma palavra para pesquisar em mídias sociais. Por exemplo: @twitter.

    Pesquisar um preço

    Coloque um $ antes de um número. Por exemplo: câmera $400.

    Pesquisar hashtags

    Coloque uma # antes de uma palavra. Por exemplo: #tbt

    Excluir palavras da pesquisa

    Coloque um - antes de uma palavra que você queira deixar de fora. Por exemplo, velocidade do jaguar -carro

    Pesquisar uma correspondência exata

    Coloque uma palavra ou frase entre aspas. Por exemplo, "prédio mais alto do mundo".

    Pesquisar dentro de um intervalo de números

    Coloque .. entre dois números. Por exemplo, câmera $50..$100.

    Combinar pesquisas

    Coloque "OR" entre cada consulta de pesquisa. Por exemplo, maratona OR corrida.

    Pesquisar um site específico

    Coloque "site:" antes de um site ou domínio. Por exemplo, site:youtube.com ou site:.gov.

    Pesquisar sites relacionados

    Coloque "related:" antes de um endereço da Web que você já conhece. Por exemplo, related:time.com.

    Ver a versão em cache do Google de um site

    Coloque "cache:" antes do endereço do site.

    • VERMELHO >>>>> Pouco visto em questões
    • VERDE >>>>>> Alto nível de incidência em provas
    • AZUL >>>>> Respectiva questão que estamos resolvendo.
  • ALO GUERREIROS

    # : Pesquisar hashtags

    @: Pesquisar em mídias sociais

    $ :Pesquisar um preço

    - : Excluir palavras da pesquisa

    #ESTUDAGUERREIRO

    FÉ NO PAI QUE SUA APROVAÇÃO SAI


ID
5535667
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No contexto das planilhas eletrônicas, analise a fórmula a seguir.


=SOMA(A1:B3) - SOMA(C1:D5)


Dentre as opções abaixo, essa fórmula estaria corretamente aplicada apenas quando digitada na célula:

Alternativas
Comentários
  • Uma referência circular acontece quando uma fórmula do Excel se refere à sua própria célula, direta ou indiretamente e porque o recurso de cálculo iterativo está desativado, desta forma sua fórmula não funcionará corretamente.

    Resumindo, a fórmula tem que ser criada fora do intervalo proposto para que não exista esse erro de referência cirular e o único item que se enquadra nesse quesito é o da letra B, que está fora.

    Detalhando as células da fórmula

    =SOMA(A1:B3) - SOMA(C1:D5)

    =SOMA(A1,A2,A3,B1,B2,B3)-SOMA(C1,C2,C3,C4,C5,D1,D2,D3,D4,D5)

    *usei a vírgula para melhora visualização, mas o correto é usar ;

    GAB.: B

  • nao da pra entender

  • Só errei pq tô no cel e não tenho uma caneta pra simular a planilha do Excel no papel kkk
  • A células serão pegas na diagonal A1 até B3 ficaria com (A1,A2,A3), (B1,B2,B3) a ultima celula delimita.

    Sendo assim C5 seria pego ficando somente A5.

  • Nao entendi nada dessa questao.

  • Gente, o grande "quê" da questão é um problema de referência cruzada.

    Isso significa que: uma fórmula não pode ser colocada dentro do seu próprio intervalo, isso daria num loop infinito, e, consequentemente, um erro.

    Logo, a única opção a qual não está dentro dos intervalos é a célula A5.

  • to lascado em informatica

  • então é praticando que se aprende .GAB : B

  • Não havia entendido a questão antes de resovê-la, mas depois de ler os comentários ficou claro o que era pedido e bem fácil.


ID
5535670
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Utilizando seu notebook com Windows 10, Gabriel notou que o computador ficou excessivamente lento, e está tentando identificar a razão dessa lentidão.


O recurso do Windows que é adequado para que Gabriel possa identificar, dentre os programas e processos ativos no seu sistema, o consumo de recursos como memória, disco, rede e outros, é denominado:

Alternativas
Comentários
  • GAB: D = GERENCIADOR DE TAREFAS -  ATALHO CTRL + SHIFT + ESC.

    1 - PROCESSOS

    Mostra os aplicativos usados pelo sistema e pelo usuário (aqui você pode finalizar o aplicativo - finalizar tarefa)

    2 - DESEMPENHO

    Mostra o desempenho do processador, quantidade de memória usada pelo sistema e outros dados relacionado ao processador.

    3 - INICIALIZAR

    Mostra os aplicativos iniciados junto com o Windows (aqui você pode habilitar ou desabilitar essa inicialização).

    4 - USUÁRIO

    Mostra o usuário ou os usuários que estão conectados a máquina.

  • Gabarito: LETRA D

    Ctrl + Shift + Esc ou Ctrl + Alt + Del abre o Gerenciador de tarefas DO WINDOWS

    OBS: CTRL+SHIFT+ESC: Abre o Gerenciador de Tarefas DIRETAMENTE.

    CTRL+ALT+DEL: Abre o Gerenciador de Tarefas INDIRETAMENTE.

  • Gabarito: Letra D

    Um sistema de gerenciamento de tarefas é um software de computador que gerencia e mantém uma lista de defeitos ou tarefas, conforme necessários a uma organização.

    • Gerenciador de tarefas do WINDOWS: Ctrl + Shift + Esc (para abrir diretamente) OU Ctrl + Alt + Del (para abrir a tela azul)
    • Gerenciador de tarefas do CHROME: Shift + Esc

ID
5535673
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No contexto do MS Word, analise as seguintes considerações sobre o uso de Estilos na edição de documentos.


I. “Título 1” é o nome de um estilo presente na Galeria de Estilos Rápidos.

II. Na edição de um novo documento, o estilo default é o Normal.

III. Depois que um estilo é usado em um ou mais trechos de um documento, não é possível alterar suas características.

IV. Os estilos da Galeria de Estilos Rápidos não podem ser alterados.


Está correto somente o que se afirma em: 

Alternativas
Comentários
  • (A)

    III)  É possível alterar suas características.

    IV) Podem ser alterados

  • título 01 e o nome de 01 estilo presente
  • estilo dafaut e normal
  • Em informática, quando falar que não dá para mudar ou desfazer já marca errado, assim fica fácil em acertar a questão, sobra a I

  • Defaut=padrão

  • Só não entendi o porquê da FGV usar o termo "galeria de estilos rápidos". Além do Português essa danada tá querendo ter uma "galeria de estilo de informática"? Ajuda aí, FGV!

    Gabarito A


ID
5535676
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sabe-se que 3x/4 - 5x/12 é um número inteiro positivo.


Sobre o valor de x, pode-se concluir que é múltiplo de: 

Alternativas
Comentários
  • A questão aqui no QC está incorreta em relação ao caderno da prova, o primeiro denominador é 4 e não 2 como mostra a questão, por este motivo fique bastante tempo tentando entender o gabarito, ficando da seguinte forma

    3x/4 - 5x/12

    fazendo o mmc, o denominador geral fica 12. ficando da seguinte forma

    9x/12 - 5x/12 = 4x/12 = y (dividindo todos por 4)

    x/3 = y

    x = 3y

    com isso podemos concluir que o x é igual a 3 multiplo de y, que seria o 'inteiro positivo' como afirma a questão.

  • não entendi essa questão .

  • LETRA E

    BASTA DESENVOLVER A EXPRESSÃO

    3x/4 - 5x/12

    Tirando o mmc entre (3;12)

    Teremos (9x-5x)/12

    4x/12

    1x/3

    Como x é divisível por 3, podemos concluir que ele é um múltiplo de 3.

  • eu resolvi certinho, mas na minha cabeça é resposta é (D). SEI QUE ESTA ERRADO. meu raciocínio,(vou logo pro final da conta pra mostrar): 4/12 da por 4, logo resultado 1/3

ID
5535679
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sobre 3 números diferentes, sabe-se que:


• a diferença entre os dois menores é 5;

• a diferença entre os dois maiores é 8;

• a soma do menor com o maior é 17.


A soma desses 3 números é:

Alternativas
Comentários
  • Vamos atribuir 3 variáveis crescentes.

    x1, x2, x3.

    Vamos resolver os quesitos elencados na questão:

    I) x2 - x1 = 5;

    II) x3 - x2 = 8;

    III) x1 + x3 = 17

    Vamos escolher como equações iniciais as I) e II)

    x2 - x1 = 5;

    e agora organizaremos a II) para achar o x2.

    x3 - x2 = 8 -> x2 = x3 - 8

    Substituiremos o x2 de II) em I)

    x3 - 8 - x1 = 5

    x3 - x1 = 8+ 5 => x3 - x1 = 13 (IV)

    Pronto demos origem a equação IV) com isso faremos a manipulação com a III)

    III) x1 + x3 = 17

    IV) -x1 + x3 = 13 ... cortando os contrários, x1 e somando os de mesmo sinal.

    2x3 = 30

    x3 = 30/2 = 15

    x3 = 15

    Pronto, achamos o prmeiro item, com isso, tudo será mais fácil, apenas a substituição de valores.

    II) x3 - x2 = 8 --> 15 - x2 = 8

    x2 = 15 - 8

    x2 = 7

    I) x2 - x1 = 5 -> 7 - x1 = 5

    x1 = 7-5 = 2

    x1 = 2

    Agora é só somar os itens

    X1 + x2 + x3

    2 + 7 + 15 = 24

    Gab.: D


ID
5535682
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Cada vértice de um quadrado ABCD deverá ser pintado com uma cor. Há 5 cores diferentes disponíveis para essa tarefa. A única restrição é que os vértices que estejam em extremidades opostas de qualquer diagonal do quadrado (AC e BD) sejam pintados com cores diferentes.


O número de maneiras diferentes de pintar os vértices desse quadrado é:

Alternativas
Comentários
  • cores= 5

    vértices= 4

    Logo, o vértice 1 pode ser qualquer uma das cores. Portanto, 5 possibilidades.

    O vértice 2 se não for oposto ao vértice 1 também poderá ser qualquer uma das cores. Portanto, 5 possibilidades.

    Por fim, só restam mais 2 vértices e esses necessariamente serão opostos aos vértices 1 e 2. Logo, não poderão ter a cor do vértice oposto a cada um deles. restando assim apenas 4 possibilidades para cada um.

    P= 5.5.4.4= 400 possibilidades.


ID
5535685
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere o conjunto {−3; −2; −1; 0; 1; 2; 3}. Sorteiam-se, aleatoriamente sem reposição, dois elementos desse conjunto.


A probabilidade de a soma dos dois números sorteados ser positiva é:

Alternativas
Comentários
  • Qeustão que aparenta ser bem simples e fácil, de fato até que é fácil, porém chegar até o raciocínio do qie a questão pede que vai te fazer queimar diversos neurônios srsrs.

    O cerne da questão é que a soma dos dois itens seja a um número positivo. Diante disso, vamos testar as possibilidades.

    Temos um número que, com quer que ele seja somado, ele não terá valor positivo, somente o número 0 que não é positivo. A possibilidade inicial é começar com o -2, e como a questão fala que é sem reposição, então não podemos somar o item com o mesmo. Vamos as possibilidades

    1) (-2 + 3) - 1 possibilidade

    2) (-1 + 2; -1 + 3) - 2 possibilidades

    3) (0+1; 0+2; 0+3) - 3 possibilidades

    4) (1+0; 1+2; 1+3) - 3 possibilidades

    5) (2+(-1); 2+0; 2+1; 2+3) - 4 possibilidades

    6) (3+(-2); 3+(-1); 3+0; 3+1; 3+2) - 5 possibilidades.

    Pronto, encontramos todas as possibilidades possíveis para encontramos números positivos, diante disso, temos a segunda parte que seria achar a probabilidade.

    Para cada possibilidade, há uma probabilidade a ser conferida, por exemplo, na terceira possibilidade: temos 3 possibilidades a de ser 0 E 1; 0 E 2; 0 E 3; sim! este E em maiúsculo é proposital para isso seja a MULTIPLICAÇÃO.

    Portanto vamos ver a probabilidade de cada possibilidade. O modo de fazer isso é da seguinte maneira, temos o primeiro item 1/7 e a quantidade de possibilides que suporta aquele item selecionado, como já foi escolhido o primeiro, então sobrariam 6, logo seria Q/6. Vamos fazer enumerando com sua devida enumeração.

    1) 1/7 * 1/6 = 1/42;

    2) 1/7 * 2/6 = 2/42;

    3) 1/7 * 3/6 = 3/42;

    4) 1/7 * 3/6 = 3/42;

    5) 1/7 * 4/6 = 4/42;

    6) 1/7 * 5/6 = 6/42:

    pronto achamos cada a probabilidade de cada possibilidade, porém... podemos observar que na escolha dos números, pode ocorrer o evento 1) OU o 2) Ou o 3) Ou ... 6). Com os OUs a probabilidade de alternãncia, com isso, somamos a possibilidades...

    Todos tem o mesmo denominador, então somamos apenas os numeradores, que é igual a 18

    18/42 dividindo todo mundo por 6, 3/7

    gab.: C

  • NÚMERO DE EVENTOS NOS QUAIS A SOMA SERÁ POSITIVA: 9(FAZENDO A CONTAGEM MANUAL FICA SIMPLES. IMPORTANTE LEMBRAR QUE, NESSE CASO, A ORDEM NÃO IMPORTA, VISTO Q, POR EXEMPLO, 0+3=3+0)

    NÚMERO DO ESPAÇO AMOSTRAL(QUANTIDADE DE RESULTADOS POSSÍVEIS): 21( FAZENDO A COMBINAÇÃO DE 7 ELEMENTOS EM GRUPOS DE 2)

    PORTANTO= 9/21= 3/7

  • P(S) = positivo x positivo + negativo x negativo

    = 4/7 x 3/6 + 3/7 x 2/6

    = 2/7 + 1/7

    = 3/7 (gabarito C)


ID
5535688
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A entrada de homens a serviço da Coroa portuguesa nos sertões do Estado do Brasil produziu diversos conflitos entre indígenas e conquistadores. Apesar das diversas circunstâncias de cada embate, as autoridades régias denominaram Guerra dos Bárbaros os levantes indígenas no interior do nordeste em fins do século XVII e início do XVIII.


A respeito da Guerra dos Bárbaros, analise as afirmativas a seguir, considerando V para a(s) afirmativa(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).


( ) A Coroa lusa denominava de “gentios bravos”os índios rebeldes e, com base em informações obtidas por aliados tupi, os cronistas coloniais construíram um imaginário sobre os grupos que habitavam o sertão e que se rebelavam à ação colonizadora, definindo-os “tapuia”, sinônimo de bárbaro, inimigo, indomável.

( ) Os confrontos entre luso-brasileiros e comunidades tapuias nos sertões nordestinos foram motivados pela concessão de sesmarias à recém-criada Companhia de Comércio de Pernambuco e Paraíba, a quem caberia o controle do sertão paraibano após a expulsão dos holandeses.

( ) Devido ao despreparo das infantarias locais e à resistência oferecida pelos tapuias, os colonos nordestinos aliaram-se aos paulistas, a quem interessava reduzir os índios rebelados à escravidão, em nome da guerra justa, tornando a sua participação na Guerra dos Bárbaros um empreendimento lucrativo.


A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Confederação dos Cariris e Guerra dos Bárbaros é a mesma coisa.

    O conflito também ficou conhecido como “Guerra dos Bárbaros”, afinal os portugueses aprenderam com os Tupi a se utilizar termo tapuia, que significa bárbaro, para se referir a todos os povos não-tupi que habitavam o interior. Os portugueses, que encaravam os indígenas da região como um entrave ao processo de ocupação colonial baseado na agricultura, promoveram diversos ataques aos povos a partir do final do século XVII, porém os Cariris resistiram durante décadas, empreendendo derrotas contra os capitães-mores do interior. Foi somente com o auxílio de bandeirantes paulistas que os lusos finalmente derrotaram os adversários. = V - F - V

    GAB B

  • As “Guerras dos Bárbaros" foram os conflitos, rebeliões e confrontos envolvendo os colonizadores portugueses e várias etnias indígenas tapuias que aconteceram nas capitanias do Nordeste do Brasil, a partir do final do século XVII. Mais especificamente 1683 .

    Já que os holandeses foram expulsos de territórios no nordeste, portugueses procuraram retomar o avanço em direção ao interior, expandindo as fazendas de gado e perseguindo as etnias indígenas. No entanto, a resistência de diversas etnias indígenas, que tinham sido aliados dos holandeses, foi uma surpresa. Etnias indígenas do interior nordestino, como os janduís, paiacus, caripus, icós, caratiús e cariris, uniram-se em aliança e confrontaram os portugueses. A aliança das tribos, denominada pelos portugueses como Confederação dos Cariris ou Confederação dos Bárbaros, foi derrotada somente em 1713. 

    A questão versa sobre especificidades de ocupação do NE pelos portugueses na época colonial e, os conflitos entre eles e os nativos. Não é um assunto que normalmente conste do currículo de História nos Ensinos Fundamental e Médio ao redor do país. Pode existir em estados nordestinos. Há , no entanto, uma bibliografia acessível , como por exemplo “A terra dos mil povos: História Indígena do Brasil Contada por um índio". De Kaká Werá Jecupé (Autor), Taísa Borges (Ilustradora) . Ou ainda “Guerra Dos Barbaros - Resistencia Indigena E Conflitos No Nordeste Colonial", por Maria Idalina Da Cruz Pires 

    São apresentadas três afirmativas, que devem ser apontadas como verdadeiras ou falsas.
    1- VERDADEIRA- Os nativos que se rebelavam contra a ocupação portuguesa eram chamados de “ tapuias", o que significa bárbaro ou indomável. Tal “qualificação" dos índios era alimentada pelos cronistas da época. Construiu-se um imaginário de comunidades cruéis e sanguinárias , que se opunham à “ civilização". 
    2- FALSA- A Companhia Geral de Comércio de Pernambuco e Paraíba foi uma empresa privilegiada, de carácter monopolista, criada pelo Marquês de Pombal, na segunda metade do século XVIII, 1759, em Portugal. Destinava-se a controlar e fomentar a atividade comercial com as capitanias de Pernambuco e Paraíba, 
    3- VERDADEIRA- Na medida em que um dos objetivos da ocupação do interior era o aprisionamento de índios para escravização . Portanto, a adesão de colonos à empreitada dos portugueses poderia ser lucrativa. 

    A) INCORRETA- A primeira afirmativa é verdadeira mas as duas outras estão invertidas. 
    B) CORRETA- A alternativa apresenta corretamente que a afirmativa 1 é verdadeira, a 2 é falsa e a 3 é verdadeira 
    C) INCORRETA- Só a afirmativa 3 está corretamente classificada 
    D) INCORRETA- A afirmativa 1 é verdadeira 
    E) INCORRETA- A afirmativa 3 é verdadeira.

    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
5535694
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Ainda no século XIX, a recém-fundada disciplina da Sociologia ocupou-se de fenômenos sociais que ganhavam maior expressão no contexto da modernidade. Marx e Durkheim foram dois intelectuais que refletiram sobre a complexidade do fenômeno criminal e contribuíram para a elaboração de um conceito sociológico de crime.


A respeito da perspectiva desses intelectuais, é correto afirmar que, para: 

Alternativas
Comentários
  • Marx e Durkheim são da escola sociológica do conflito. A qual questionam que o capitalismo como responsável pelo o crime.

ID
5535697
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“Na década de 1990 começou-se a compreender a noção de segurança humana como a busca pela segurança fundada no fortalecimento das instituições democráticas e do Estado de Direito, proporcionando ao indivíduo condições adequadas para o seu desenvolvimento pessoal, familiar e social. Dessa forma, na atualidade, a segurança é vista pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) como um assunto relacionado diretamente com o respeito à vida e à dignidade, que inclui segurança econômica, alimentar, sanitária, ambiental, pessoal, comunitária e política, dimensões estas relacionadas com as Metas de Desenvolvimento para o Milênio.”

Adaptado de VELÁSQUEZ, H. A. Os governos locais e a segurança cidadã. Brasília – DF: Secr. Nac. de Seg. Pública – PNUD, 2009, p. 44.


Com base no texto, analise as afirmativas a seguir sobre esse novo paradigma de segurança pública.


I. Fortalece a segurança nacional, entendida como a defesa da nação e de seus valores fundamentais em face de inimigos externos e internos que ameaçam a integridade do Estado.

II. Preconiza a prevenção e a redução da violência e o aumento da sensação de segurança e pertencimento à cidade para promover a melhoria das condições de vida da população em uma ambiência mais pacífica.

III. Facilita o acesso dos cidadãos a mecanismos de resolução de conflito e relaciona a segurança pública ao respeito à vida e à dignidade humana, tornando-a um pré-requisito para a consolidação da democracia.


Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • A questão é fundamentalmente de interpretação de texto. São apresentadas afirmativas acerca de quais as funções e limites do novo conceito de Segurança Pública. Pergunta-se quais são verdadeiras e quais são falsas. O texto foi retirado de uma publicação de H. A. Vélazquez " Os governos locais e a segurança cidadã" ., de 2009, que pode ser interessante para a compreensão do tema tratado na questão. 

    I- FALSA – A descrição corresponde à uma antiga noção de segurança, segundo a qual o controle e uso da violência legalizada contra “ inimigos internos e externos" é o que garante a segurança dos cidadãos de um determinado Estado. 

    II- VERDADEIRA – Segurança é estabelecida como algo maior do uma reação a perigos e violência. Fala em pertencimento e melhoria de condições de vida em uma cidade. 

    III- VERDADEIRA – Relaciona Segurança à ação do Estado e à construção da democracia. A numeração correta é apresentada em uma das alternativas : 

    A) INCORRETA- A afirmativa I não se relaciona com a nova noção de segurança pública 

    B) INCORRETA- A afirmativa III também é correta C) INCORRETA- A afirmativa II também é correta 

    D) CORRETA – A alternativa indica as afirmativas corretas: II e III. 

    E) INCORRETA- A afirmativa I não se adequa à pergunta feita 

    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
5535700
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Não existe uma palavra em português para o termo accountability, mas ele pode ser traduzido como controle, fiscalização, responsabilização, ou ainda prestação de contas.


A respeito dos mecanismos de accountability na governança pública brasileira, analise as afirmativas a seguir, considerando V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).


( ) O grau de independência do funcionalismo em relação às pressões políticas mede a qualidade da governança pública: quanto menor for o grau de independência, mais democrático será o nível de governança.

( ) O Tribunal de Contas da União e o Ministério Público são exemplos de órgãos de controle institucional, pois avaliam o desempenho de agentes públicos dentro da própria máquina estatal.

( ) As corregedorias são um instrumento interno de controle de forças policiais e sua tarefa é a averiguação de crimes, faltas disciplinares e infrações administrativas, para combater condutas desviantes de funcionários de segurança pública.


A sequência correta é: 

Alternativas
Comentários
  • vms comentar meu povo

  • sem comentários

  • Accountability envolve principalmente:

    Prestação de Contas

    Responsabilização: é o modo dos agentes serem responsabilizados por aquilo que fazem.

    Responsividade: os agentes públicos agem respondendo à sociedade, e não aos seus interesses.

    Obs.: accountability é uma obrigação, já que estão lidando com dinheiro público, logo devem prestar contas, serem responsabilizados por suas ações.

    Algumas questões de prova exploram a ideia de que o accountabilty envolve três elementos:

    Informação: é a mesma coisa que prestar contas, já que o indivíduo precisa prestar informações sobre aquilo que lhe foi delegado.

    Justificação: o agente público precisa justificar a escolha do ato e mostrar que ele foi responsivo.

    Sanção: é o fato dele poder ser responsabilizado pelas suas escolhas

  • A questão em análise nos pergunta basicamente sobre governança e accountability.

    Assim, temos que:

    Accountability é um conceito que remete a um conjunto de mecanismos e procedimentos que levam os decisores governamentais a prestarem contas dos seus resultados, garantindo-se maior transparência e exposição das políticas públicas.

    Governança, segundo o Banco Mundial, é a “maneira pela qual o poder é exercido na administração dos recursos econômicos e sociais do país, com vistas ao desenvolvimento".

    Governança pública é a capacidade de governar, capacidade de decidir e de implementar políticas públicas que atendam às necessidades da população.

    Sendo assim, vamos à análise das afirmativas:

    (F) O grau de independência do funcionalismo em relação às pressões políticas mede a qualidade da governança pública: quanto menor for o grau de independência, mais democrático será o nível de governança – as pressões políticas ou o exercício do poder na política refere-se à temática da Governabilidade. Governabilidade se refere às condições sistêmicas do exercício do poder e envolve características do sistema político e do sistema partidário, ou seja, é o poder para governar, dada sua legitimidade democrática e o apoio com que conta na sociedade civil.

    (V) O Tribunal de Contas da União e o Ministério Público são exemplos de órgãos de controle institucional, pois avaliam o desempenho de agentes públicos dentro da própria máquina estatal – Esses órgãos exercem a chamada accountability em diversos níveis da estrutura do governo.

    (V) As corregedorias são um instrumento interno de controle de forças policiais e sua tarefa é a averiguação de crimes, faltas disciplinares e infrações administrativas, para combater condutas desviantes de funcionários de segurança pública – de modo geral, as corregedorias são órgãos de controle interno e de apuração e correição de irregularidades administrativas.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
5535703
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia o texto a seguir a respeito dos diversos saberes que compõem as atividades docentes.


A formação docente é um processo que envolve os saberes ___________, que são os conteúdos das disciplinas; os saberes _____________, que são os conteúdos das ciências da educação; os saberes _______________, que são os conteúdos próprios da prática docente, como a didática, as técnicas de ensino e a relação professor-aluno; e os saberes ______________, que são os conteúdos do cotidiano, as atitudes e os valores tanto do professor quanto do aluno.


Os itens que completam, na ordem correta, as lacunas do texto acima são: 

Alternativas

ID
5535706
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A ação de planejar é imprescindível à organização e ao desenvolvimento do trabalho pedagógico em instituições de ensino superior e inclui a seleção e a indicação:


I. de procedimentos que o docente utiliza para facilitar a mediação da aprendizagem, considerando as especificidades culturais e sociais dos estudantes;

II. dos resultados esperados ou das metas definidas, apontando o que os discentes deverão ser capazes de apresentar como resultado das atividades propostas, em termos de habilidades e saberes.


Os itens I e II referem-se, respectivamente, aos elementos básicos do planejamento de ensino conhecidos como:

Alternativas

ID
5535709
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O estresse é a resposta do organismo a determinados estímulos, que representam circunstâncias súbitas ou ameaçadoras, e pode tomar diferentes formas, contribuindo para sintomas de doenças.


Os sintomas mais comuns incluem dor de cabeça, desordens do sono, dificuldade de concentração, temperamento explosivo, estômago perturbado, insatisfação no trabalho, moral baixo, depressão e ansiedade.


Em relação ao estresse, é correto afirmar que: 

Alternativas

ID
5535712
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Vários estudos científicos comprovam os benefícios à saúde associados à prática de exercícios.


Em relação à prática de atividades físicas, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
5535715
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A policial militar Maria foi vítima dos crimes de ameaça e de lesão corporal, praticados no contexto da Lei Maria da Penha por seu marido, o policial militar João, no interior do Batalhão de Polícia Militar onde está lotado, por motivo de ciúmes.


Consoante dispõe a Lei nº 11.340/2006, a inquirição da vítima Maria, no bojo de procedimento próprio, obedecerá a algumas diretrizes, entre as quais NÃO se encontra:

Alternativas
Comentários
  • Art. 10-A. É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores - preferencialmente do sexo feminino - previamente capacitados.

    § 1º A inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de testemunha de violência doméstica, quando se tratar de crime contra a mulher, obedecerá às seguintes diretrizes:

    I - salvaguarda da integridade física, psíquica e emocional da depoente, considerada a sua condição peculiar de pessoa em situação de violência doméstica e familiar;

    II - garantia de que, em nenhuma hipótese, a mulher em situação de violência doméstica e familiar, familiares e testemunhas terão contato direto com investigados ou suspeitos e pessoas a eles relacionadas;

    III - não revitimização da depoente, evitando sucessivas inquirições sobre o mesmo fato nos âmbitos criminal, cível e administrativo, bem como questionamentos sobre a vida privada.

  • A ideia da Lei é eviar ao máximo a vítima ficar se desgastando e dando seu depoimento em todas as esferas, basta que ela passe por esse sofrimento 1 vez.

  • REVITIMIZAÇÃO

  • letra: C

    Sucessivas inquirições sobre o mesmo fato nos âmbitos criminal, cível e administrativo, para fins de ratificação de sua versão, inclusive com questionamentos sobre sua vida privada;

  • A Constituição Federal de 1988 traz em seu texto que a família é a base da sociedade e terá proteção especial do Estado e que este criará mecanismos para combater a violência no âmbito de suas relações. Assim, surge a lei 11.340 de 2006, que cria referidos mecanismos, dispondo em seu artigo 5º que: “configura violência doméstica contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial".

    A Lei 11.340/2006 tem a finalidade de coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, a violência de gênero, violência preconceito, que visa discriminar a vítima, o que faz com que a ofendida necessite de uma maior rede de proteção e o agressor de punição mais rigorosa.

    Com isso, trouxe diversos meios de proteção ao direito das mulheres, como as medidas protetivas previstas no capítulo II da lei 11.340/06 e também descreve em seu artigo 7º (sétimo) as formas de violência, física, psicológica, sexual, patrimonial, moral, dentre outras, vejamos:

    1 - Violência Física: Segundo o artigo 7º, I, da lei 11.340, a violência física é aquela “entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal".

    2 - Violência Patrimonial: Segundo o artigo 7º, IV, da lei 11.340, a violência patrimonial é aquela “entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades".

    3 - Violência Psicológica: Segundo o artigo 7º, II, da lei 11.340, a violência psicológica é aquela “entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação".

    4 - Violência Sexual: Segundo o artigo 7º, II, da lei 11.340, a violência sexual é aquela “entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos".

    5 - Violência moral: Segundo o artigo 7º, V, da lei 11.340/2006, a violência moral é aquela “entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria".

    A lei “Maria da Penha" ainda traz que:

    1) é vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa;


    2) ofendida deverá ser notificada dos atos processuais referentes ao agressor, especialmente com relação ao ingresso e saída deste da prisão, sem prejuízo da intimação do advogado constituído ou do defensor público;


    3) atendimento policial e pericial especializado , ininterrupto e prestado por servidores previamente capacitados, preferencialmente do sexo feminino;


    A) INCORRETA (a alternativa): a presente afirmativa traz uma das diretrizes para a inquirição da mulher em situação de violência doméstica e familiar prevista no artigo 10-A, §1º, I, da lei 11.340/2006:

    “Art. 10-A. É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores - preferencialmente do sexo feminino - previamente capacitados.         

    § 1º A inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de testemunha de violência doméstica, quando se tratar de crime contra a mulher, obedecerá às seguintes diretrizes:         

    I - salvaguarda da integridade física, psíquica e emocional da depoente, considerada a sua condição peculiar de pessoa em situação de violência doméstica e familiar;"   

    B) INCORRETA (a alternativa): a presente afirmativa traz um dos procedimentos que deverá ser adotado, preferencialmente, para a inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar previsto no artigo 10-A, §2º, III, da lei 11.340/2006:

    “Art. 10-A. É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores - preferencialmente do sexo feminino - previamente capacitados.         

    (...)

    § 2º Na inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de testemunha de delitos de que trata esta Lei, adotar-se-á, preferencialmente, o seguinte procedimento:         

    (...)

    III - o depoimento será registrado em meio eletrônico ou magnético, devendo a degravação e a mídia integrar o inquérito."

    C) CORRETA (a alternativa): a presente afirmativa esta incorreta, visto que o artigo 10-A, §1º, III, da lei 11.340/2006 traz que devem ser evitadas sucessivas inquirições sobre o mesmo fato e também devem ser evitados questionamentos sobre a vida privada:

    “Art. 10-A. É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores - preferencialmente do sexo feminino - previamente capacitados.         

    § 1º A inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de testemunha de violência doméstica, quando se tratar de crime contra a mulher, obedecerá às seguintes diretrizes:         

    (...)

    III - não revitimização da depoente, evitando sucessivas inquirições sobre o mesmo fato nos âmbitos criminal, cível e administrativo, bem como questionamentos sobre a vida privada.   

    (...)"

    D) INCORRETA (a alternativa): a presente afirmativa traz um dos procedimentos que deverá ser adotado, preferencialmente, para a inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar previsto no artigo 10-A, §2º, II, da lei 11.340/2006:

    “Art. 10-A. É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores - preferencialmente do sexo feminino - previamente capacitados.         

    (...)

    § 2º Na inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de testemunha de delitos de que trata esta Lei, adotar-se-á, preferencialmente, o seguinte procedimento:         

    (...)

    II - quando for o caso, a inquirição será intermediada por profissional especializado em violência doméstica e familiar designado pela autoridade judiciária ou policial;"


    E) INCORRETA (a alternativa): a presente afirmativa traz um dos procedimentos que deverá ser adotado, preferencialmente, para a inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar previsto no artigo 10-A, §2º, I, da lei 11.340/2006:

    “Art. 10-A. É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores - preferencialmente do sexo feminino - previamente capacitados.        

    (...)

    § 2º Na inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de testemunha de delitos de que trata esta Lei, adotar-se-á, preferencialmente, o seguinte procedimento:         

    (...)

    I - a inquirição será feita em recinto especialmente projetado para esse fim, o qual conterá os equipamentos próprios e adequados à idade da mulher em situação de violência doméstica e familiar ou testemunha e ao tipo e à gravidade da violência sofrida;   

    Resposta: C

    DICA: Atenção especial com as afirmações GERAIS como sempre, somente, nunca, pois estas tendem a não ser corretas.

  • § 1º A inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de testemunha de violência doméstica, quando se tratar de crime contra a mulher, obedecerá às seguintes diretrizes:

    I - salvaguarda da integridade física, psíquica e emocional da depoente, considerada a sua condição peculiar de pessoa em situação de violência doméstica e familiar;

    II - garantia de que, em nenhuma hipótese, a mulher em situação de violência doméstica e familiar, familiares e testemunhas terão contato direto com investigados ou suspeitos e pessoas a eles relacionadas; 

    III - não revitimização da depoente, evitando sucessivas inquirições sobre o mesmo fato nos âmbitos criminal, cível e administrativo, bem como questionamentos sobre a vida privada.

    § 2º Na inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de testemunha de delitos de que trata esta Lei, adotar-se-á, preferencialmente, o seguinte procedimento:

    I - a inquirição será feita em recinto especialmente projetado para esse fim, o qual conterá os equipamentos próprios e adequados à idade da mulher em situação de violência doméstica e familiar ou testemunha e ao tipo e à gravidade da violência sofrida;

    II - quando for o caso, a inquirição será intermediada por profissional especializado em violência doméstica e familiar designado pela autoridade judiciária ou policial;

    III - o depoimento será registrado em meio eletrônico ou magnético, devendo a degravação e a mídia integrar o inquérito. 

  • GAB - C

    III - não revitimização da depoente, evitando sucessivas inquirições sobre o mesmo fato nos âmbitos criminal, cível e administrativo, bem como questionamentos sobre a vida privada.


ID
5535718
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Apesar de o Estado brasileiro ser laico, o ordenamento jurídico assegura o direito à liberdade religiosa para que o cidadão possa professar qualquer religião, realizar cultos ou tradições referentes a essas crenças e manifestar-se, em sua vida pessoal, conforme seus preceitos e crenças.


Nesse contexto, de acordo com o Estatuto da Igualdade Racial (Lei nº 12.288/2010), o poder público adotará as medidas necessárias para o combate à intolerância com as religiões de matrizes africanas e à discriminação de seus seguidores, especialmente com o objetivo de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "A"

    Art. 26. O poder público adotará as medidas necessárias para o combate à intolerância com as religiões de matrizes africanas e à discriminação de seus seguidores, especialmente com o objetivo de:

    A) III - assegurar a participação proporcional de representantes das religiões de matrizes africanas, ao lado da representação das demais religiões, em comissões, conselhos, órgãos e outras instâncias de deliberação vinculadas ao poder público.

    Don't stop believin'


ID
5535721
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Os policiais militares João e José são casados e, em razão de sua orientação sexual, no mês de agosto de 2021, sofreram discriminação praticada pelo policial militar Alberto, superior hierárquico, que os impediu de frequentar o refeitório do quartel, exclusivamente em razão de sua orientação sexual, fazendo piada em tom vexatório na frente de diversos colegas de farda.


De acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal no bojo da ADO 26 e MI 4733, o policial militar Alberto, em tese, deve ser responsabilizado: 

Alternativas
Comentários
  • A lei nº 7.716/89 pode ser aplicada para compelir condutas homofóbicas e transfóbicas, nos termos do Informativo 977 do STF.

    PMERJ

    PCERJ

    9BTL BOLADÃO. VELAME!!!

  • Elimina as duas primeiras logo de cara pelo fato de dizer que o militar iria responder civil e administrativamente. e elimina a "C" e a "E" pelo fato de se tratar de crime contra a honra e contravenção penal.

  • Gravem a ADO 26 e a MI4733, ambas tendem a aparecer nas provas, pois o STF entendeu que Racismo também abraça homossexuais e outros grupos minoritários. Caiu essa decisão na prova de Delegado da PC-PR/2021

  •  A solução da questão exige o conhecimento acerca dos crimes Resultantes de Preconceito de Raça ou Cor – Lei nº 7.716/1989, bem como o entendimento STF sobre o tema, analisemos as alternativas:

    a) ERRADA. Poderá ser responsabilizado civil e administrativamente, não se configurando bis in idem a sua punição, contudo também responderá penalmente, vez que se pode praticar o ilícito em searas distintas.

    b)  ERRADA. Conforme alternativa anterior, também responderá no âmbito penal.

    c)  ERRADA. Responderá criminalmente, no entanto, não será pelo cometimento de crime contra a honra, como também não será aplicada a lei dos juizados especiais.

    d) CORRETA. O policial militar Alberto será responsabilizado pelo crime de racismo, de acordo com a Lei 7.716/1989, tal lei regula os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Como houve uma omissão do congresso nacional em tipificar o crime de discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero, o STF regulou a situação e decidiu que o crime de racismo também abarca as condutas homofóbicas e transfóbicas.
    O informativo 944 do STF é nesse sentido: “A Lei nº 7.716/89 pode ser aplicada para punir as condutas homofóbicas e transfóbicas"

    A ADO 26 julgada em 13/06/2019 deu origem ao julgado:

    1. Até que sobrevenha lei emanada do Congresso Nacional destinada a implementar os mandados de criminalização definidos nos incisos XLI e XLII do art. 5º da Constituição da República, as condutas homofóbicas e transfóbicas, reais ou supostas, que envolvem aversão odiosa à orientação sexual ou à identidade de gênero de alguém, por traduzirem expressões de racismo, compreendido este em sua dimensão social, ajustam-se, por identidade de razão e mediante adequação típica, aos preceitos primários de incriminação definidos na Lei nº 7.716, de 08/01/1989, constituindo, também, na hipótese de homicídio doloso, circunstância que o qualifica, por configurar motivo torpe (Código Penal, art. 121, § 2º, I, “in fine").
    STF. Plenário. ADO 26/DF, Rel. Min. Celso de Mello; MI 4733/DF, Rel. Min. Edson Fachin, julgados em 13/6/2019 (Info 944).

    e) ERRADA. Diante da reconhecida mora inconstitucional do Congresso Nacional, o policial militar deve responder perante a Lei 7.716/1989 e não pela lei de contravenções penais.

    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA D.

    Referências:

    CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Informativo comentado:   Informativo 944-STF. Buscador Dizer o Direito.
  • criminalmente, mediante a aplicação do Decreto-lei nº 3.688/1941, Lei das Contravenções Penais, eis que, diante da reconhecida mora inconstitucional do Congresso Nacional, deve se estender a tipificação prevista para os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional à discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero. 

    Essa letra E pegou pesado ANIMAL. KKKK

  • De acordo com o julgamento do STF em sede da ADO 26, “Até que sobrevenha lei emanada do Congresso Nacional destinada a implementar os mandados de criminalização definidos nos incisos XLI e XLII do art. 5º da Constituição da República, as condutas homofóbicas e transfóbicas, reais ou supostas, que envolvem aversão odiosa à orientação sexual ou à identidade de gênero de alguém, por traduzirem expressões de racismo, compreendido este em sua dimensão social, ajustam-se, por identidade de razão e mediante adequação típica, aos preceitos primários de incriminação definidos na Lei nº 7.716, de 08/01/1989, constituindo, também, na hipótese de homicídio doloso, circunstância que o qualifica, por configurar motivo torpe”, STF. Plenário. ADO 26/DF, Rel. Min. Celso de Mello; MI 4733/DF, Rel. Min. Edson Fachin, julgados em 13/6/2019.

    Dessa forma, o policial Alberto, em tese, deverá ser responsabilizado criminalmente, mediante a aplicação da Lei nº 7.716/1989, eis que, diante da reconhecida mora inconstitucional do Congresso Nacional, deve se estender a tipificação prevista para os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional à discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero.

    Resposta: D

  • Discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional

    não está expresso homofobia, porém STF usa essa lei para tal caso.

  • Gabarito D

    Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. 

    bizu: não preceitua, expressamente, o termo orientação SEXUAL ou gênero. Porém, O STF aplica esta lei para casos envolvendo homofobia e transfobia por Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão - ADO. Contudo, é preciso ficar atento ao comando da questão. Pois, caso ele peça a literalidade da lei, perceba que não há previsão para os crimes de homofobia (expressamente).

    • PENAS possíveis na Lei 7.716/89 : 

    1) Reclusão 

    2) Multa 

    3) Suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por no máximo 3 meses 

    4) Prestação de serviço à comunidade 

    5) Perda do cargo ou função pública 

    Bizu: podem ser aplicadas cumulativamente 

    • Os efeitos da condenação NÃO são automáticos para: 

    a) perda do cargo ou função pública; 

    b) suspensão do funcionamento do estabelecimento 

    Devem constar expressamente na SENTENÇA para surtir efeito. 


ID
5535724
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ana, nascida no território brasileiro enquanto seus pais, italianos, aqui se encontravam a trabalho em uma sociedade empresária privada italiana, procurou um advogado e o consultou sobre sua nacionalidade.


O advogado respondeu, corretamente, que Ana é: 

Alternativas
Comentários
  • Nata, visto que os pais não estavam a serviço do seu país.
  • Gabarito: Letra A

    Ana é considerada brasileira nata. Visto que os pais não estão a serviço do país.

    Alerta pegadinha! ''seus pais, italianos, aqui se encontravam a trabalho em uma sociedade empresária privada italiana''.

    ---------------------------------------------------------------------------------

    São considerados brasileiros NATOS:

    1. Nascidos no BRASIL, ainda que de pais estrangeiros, desde que NÃO estejam a serviço do país;
    2. Nascidos no ESTRANGEIRO, de pai OU mãe brasileira, desde que um deles ESTEJA a serviço do Brasil;
    3. Nascidos no ESTRANGEIRO, de pai OU mãe brasileira, desde que REGISTRADO EM REPARTIÇÃO BRASILEIRA COMPETENTE;
    4. Nascidos no ESTRANGEIRO, de pai OU mãe brasileira, venham a residir no Brasil, em qualquer tempo, DEPOIS DE ATINGIR MAIORIDADE, opte pela nacionalidade brasileira.

    -----------------------------------------------------------------------------------

    HIPÓTESES DE PERDA DA NACIONALIDADE

    1.  Cancelamento de Naturalização - Sentença Judicial (por Atividade NOCIVA)
    2. Aquisição de OUTRA NACIONALIDADE (salvo: seja condição para PERMANÊNCIA ou EXERCÍCIO DE DIREITOS CIVIS/POLÍTICOS)
    3. Reconhecimento pela LEI ESTRANGEIRA de Nacionalidade Originária (NATO)
  • - NATOS:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes NÃO estejam a serviço de seu país.

    A empresa é privada

    Letra A

  • A questão exige conhecimento acerca da temática constitucional relacionada aos direitos de nacionalidade. Tendo em vista o caso hipotético narrado e considerando a disciplina constitucional acerca do assunto, é correto afirmar que o advogado respondeu, corretamente, que Ana é: brasileira nata, independentemente de qualquer ato complementar.



    Não importa se os pais são brasileiros, estrangeiros ou apátridas: nascido em nossas extensões terrestres, fluviais, marítimas ou aéreas, o indivíduo será considerado brasileiro nato. Não será contemplado com a nacionalidade originária aquele que, muito embora tenha nascido em nosso território, é filho de pais estrangeiros (ambos) e qualquer um deles ou ambos, estava a serviço do país de origem. Contudo, como os pais estavam no país a serviço de empresa privada, não há que se considerar que estavam a serviço do Estado (país de origem).


    Conforme a CF/88:


    Art. 12, CF/88 – São brasileiros: I - natos: a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país.


    O gabarito, portanto, é a letra “a", pois condizente com o texto constitucional. As alternativas “b" e “d" estão incorretas, pois Ana não é estrangeira. A alternativa “c" também está incorreta, pois não se trata da hipótese de opção confirmativa (art. 12, I, “c"). A alternativa “e" também está incorreta, pois não se trata de nacionalidade secundária (naturalizada), mas primária (brasileira nata).



    Gabarito do professor: letra A.
  • São considerados brasileiros NATOS:

    1. Nascidos no BRASIL, ainda que de pais estrangeiros, desde que NÃO estejam a serviço do país;
    2. Nascidos no ESTRANGEIROde pai OU mãe brasileira, desde que um deles ESTEJA a serviço do Brasil;
    3. Nascidos no ESTRANGEIROde pai OU mãe brasileira, desde que REGISTRADO EM REPARTIÇÃO BRASILEIRA COMPETENTE;
    4. Nascidos no ESTRANGEIRO, de pai OU mãe brasileira, venham a residir no Brasil, em qualquer tempo, DEPOIS DE ATINGIR MAIORIDADE, opte pela nacionalidade brasileira.

    -----------------------------------------------------------------------------------

    HIPÓTESES DE PERDA DA NACIONALIDADE

    1.  Cancelamento de Naturalização - Sentença Judicial (por Atividade NOCIVA)
    2. Aquisição de OUTRA NACIONALIDADE (salvo: seja condição para PERMANÊNCIA ou EXERCÍCIO DE DIREITOS CIVIS/POLÍTICOS)
    3. Reconhecimento pela LEI ESTRANGEIRA de Nacionalidade Originária (NATO)

  • GABARITO - A

    É Brasileira nata, pois seus pais NÃO estavam A SERVIÇO DE SEU PAÍS.

    Bons Estudos!!!

  • Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

  • São brasileiros

    Natos:

    1. os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país
    2. os nascidos no estrangeiro, de pais brasileiro ou de mãe brasileira, desde que qualquer deles estejam a serviço da República Federativa do Brasil
    3. os nascidos no estrangeiro de pai ou mãe brasileiro, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venha residir na República Federativa do Brasil e optem, a qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

    Naturalizado:

    1. Os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas a residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral
    2. os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de 15 anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira

ID
5535727
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

João, oficial da Polícia Militar do Estado Alfa, com 33 anos de idade, possui grande prestígio junto à comunidade, decorrente dos inúmeros atos de bravura que praticou durante os doze anos de serviço militar. Em razão desse prestígio, diversas pessoas procuraram convencê-lo da importância de concorrer ao cargo eletivo de Deputado Federal.


À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que João é:

Alternativas
Comentários
  • Art. 14-§ 8ºO militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

    I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;

    II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

  • Para fins de revisão..

    DOS DIREITOS POLÍTICOS

     # A SOBERANIA POPULAR

    • será exercida pelo SUFRÁGIO UNIVERSAL E PELO VOTO direto e secreto:

    Referendo é uma consulta ao povo quanto a assunto já transformado em lei,

     Plebiscito é uma consulta prévia aos eleitores sobre assuntos políticos ou institucionais.

     INICIATIVA POPULAR.

    # O ALISTAMENTO ELEITORAL E O VOTO SÃO:

    Obrigatórios: +18 anos;

     Facultativos: Analfabetos; +70 anos; +16 e - 18 anos.

     # SÃO CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE:

    1.   Nacionalidade brasileira;
    2.    Pleno exercício dos direitos políticos;
    3.    Alistamento eleitoral;
    4.    Domicílio eleitoral na circunscrição;
    5.    Filiação partidária;        

    IDADE MÍNIMA:

    •  35 anos à PR; VPR e Senador;
    •  30 anos à Governador e Vice;
    •  21 anos à Deputado Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;
    •  18 anos à Vereador.

    # SÃO INELEGÍVEIS:

    • Os INALISTÁVEIS,os ANALFABETOS, os ESTRANGEIROS
    •  NO TERRITÓRIO DE JURISDIÇÃO DO Presidente, Governador e Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos 6 meses anteriores ao pleito:
    • §  Cônjuge, Parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção,
    • §  Salvo se para reeleição
    •    Titular de mandato eletivo
    •     Ter substituído antes dos 6 meses anteriores ao pleito

     Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade

    # NÃO PODEM ALISTAR-SE COMO ELEITORES:

       Os estrangeiros

       Os conscritos durante o período do serviço militar obrigatório

    # PERMITIDO UMA REELEIÇÃO PARA UM ÚNICO PERÍODO SUBSEQUENTE.

    Concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até 6 meses antes do pleito.

    # O MILITAR ALISTÁVEL É ELEGÍVEL:

     -10 anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;

     +10 anos de serviço, será agregado pela autoridade superior

       Se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

     # VEDADA A CASSAÇÃO DE DIREITOS POLÍTICOS:

    PERDA:

    • Cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;
    • Recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa,

     SUSPENSÃO;

    • Incapacidade civil absoluta
    • Condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;
    • Improbidade administrativa,

    Fonte: vivendo e aprendendo com os colegas do QC..

     

  • Por que não é a C? ele tem 12 anos de serviço
  • Questão em tese estaria errada? O militar contando com mais de 10 anos de serviço deveria ser agregado! Resposta correta seria letra C !?

  • A alternativa correta é a C, pois mais de 10 anos deve ser agregado pela autoridade e se eleito passa para inatividade no ato da diplomação.

    Se o militar tiver menos de 10 anos na atividade que deverá ser afastado da suas atividades.

  • não entendi o gabarito.

  • A banca trocou o gabarito depois. O correto é letra C

  • Não concordo com o gabarito. Na minha opinião o gabarito é alternativa "C" visto que o referido militar possui mais de 10 anos de serviço.

    Art. 14-§ 8ºO militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

    II - se contar mais de dez anos de serviço, será será AGREGADO pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

    QUALQUER ERRO COMUNIQUEM-ME.

    • se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

    No caso da questão o militar tem 12 anos de serviço. gabarito letra C

    PMMinas

  • Não precisa filiar-se a partido para concorrer ao cargo.

    Idade p/ o cargo é 21 anos.

    João, tem mais de 10 anos de serviço, será agregado, se eleito, passará para inatividade no ato da diplomação.

  • O gabarito não seria a letra C?!

  • Esse tipo de erro nos faz pensar que estamos estudando errado, essa questão deveria ser anulada.

  • #PMMINAS

    Concordo que o gabarito seja letra C.

  • § 8º - O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

    I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;

    II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade. CF/88.

    gabarito correto letra C

  • A banca alterou o gabarito. Resposta correta: letra C

  • GABARITO - C

    REGRINHA..

    I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;

    II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

  • A banca não fala qual o tempo de polícia que o individuo possui na instituição. Com menos de 10 anos e com mais de 10 ele ficará agregado:

  • Art. 14-§ 8ºO militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

    II - se contar mais de dez anos de serviço, será será AGREGADO pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

  • A questão demanda conhecimento sobre a possibilidade de alistamento de militares para cargos efetivos. 

    Para responder, era preciso conhecer o artigo 14, §8o, I e II, da CRFB, que aduz que o militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade; II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
    Assim, pelo teor do enunciado, João alistável e elegível para o referido cargo, desde que seja agregado pela autoridade superior no momento próprio, ou seja, a letra C se coaduna com a situação narrada.
    Gabarito do Professor: letra C.
  • DEVERIAM PUBLICAR:

    Para fins de revisão..

    DOS DIREITOS POLÍTICOS

     # A SOBERANIA POPULAR

    • será exercida pelo SUFRÁGIO UNIVERSAL E PELO VOTO direto e secreto:

    Referendo é uma consulta ao povo quanto a assunto já transformado em lei,

     Plebiscito é uma consulta prévia aos eleitores sobre assuntos políticos ou institucionais.

     INICIATIVA POPULAR.

    # O ALISTAMENTO ELEITORAL E O VOTO SÃO:

    Obrigatórios: +18 anos;

     Facultativos: Analfabetos; +70 anos; +16 e - 18 anos.

     # SÃO CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE:

    1.   Nacionalidade brasileira;
    2.    Pleno exercício dos direitos políticos;
    3.    Alistamento eleitoral;
    4.    Domicílio eleitoral na circunscrição;
    5.    Filiação partidária;        

    IDADE MÍNIMA:

    •  35 anos à PR; VPR e Senador;
    •  30 anos à Governador e Vice;
    •  21 anos à Deputado Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;
    •  18 anos à Vereador.

    # SÃO INELEGÍVEIS:

    • Os INALISTÁVEIS,os ANALFABETOS, os ESTRANGEIROS
    •  NO TERRITÓRIO DE JURISDIÇÃO DO Presidente, Governador e Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos 6 meses anteriores ao pleito:
    • §  Cônjuge, Parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção,
    • §  Salvo se para reeleição
    •    Titular de mandato eletivo
    •     Ter substituído antes dos 6 meses anteriores ao pleito

     Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade

    # NÃO PODEM ALISTAR-SE COMO ELEITORES:

       Os estrangeiros

       Os conscritos durante o período do serviço militar obrigatório

    PERMITIDO UMA REELEIÇÃO PARA UM ÚNICO PERÍODO SUBSEQUENTE.

    Concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até 6 meses antes do pleito.

    O MILITAR ALISTÁVEL É ELEGÍVEL:

     -10 anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;

     +10 anos de serviço, será agregado pela autoridade superior

       Se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

     # VEDADA A CASSAÇÃO DE DIREITOS POLÍTICOS:

    PERDA:

    • Cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;
    • Recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa,

     SUSPENSÃO;

    • Incapacidade civil absoluta
    • Condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;
    • Improbidade administrativa,

    Fonte: vivendo e aprendendo com os colegas do QC..

     

  • achei a questão confusa, mas vamo p cima
  • Art. 14 8°

    O militae alistávelé elegível, atendidas as seguintes condições:

    I - SE CONTAR MENOS DE DEZ ANOS DE SERVIÇO, DEVERÁ AFASTAR-SE DA ATIVIDADE.

    II - SE CONTAR MAIS DE DEZ ANOS DE SERVIÇO, SERÁ AGREGADO PELA AUTORIDADE SUPERIOR E, SE ELEITO, PASSARÁ AUTOMATICAMENTE, NO ATO DA DIPLOMAÇÃO, PARA A INATIVIDADE.

  • GABARITO C

    Art. 14-§ 8ºO militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

    II - se contar mais de dez anos de serviço, será será AGREGADO pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

    BIZU : Menos de 10 = afasta

    Mais de 10 = agrega, se eleito, inativa.

    @PMMINAS


ID
5535730
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Maria compareceu a uma repartição pública estadual para ter acesso a determinado direito social. Ao chegar ao local, foi informada de que não poderia fruir o direito em razão do calendário definido pela autoridade competente, já que as pessoas residentes em sua localidade somente fruiriam o direito em momento futuro. Como o seu endereço residencial estava incorreto, Maria requereu, formalmente, a sua retificação pela autoridade competente, o que foi negado de maneira manifestamente ilegal, sem qualquer justificativa, apesar de ter sido apresentada prova documental do endereço correto.


A ação constitucional que pode ser utilizada por Maria para a retificação dos seus dados é o: 

Alternativas
Comentários
  • GAB: A

    1. habeas data poderá ser ajuizado por qualquer pessoa, física ou jurídica, brasileira ou estrangeira. Trata-se de ação personalíssima, que jamais poderá ser usada para garantir acesso a informações de terceirosSALVO salvo se for morto, quando, então, o herdeiro legítimo ou cônjuge supérstite poderão impetrá-lo.
    2. habeas data, para que seja impetrado, exige a comprovação da negativa da autoridade administrativa de garantir o acesso aos dados relativos ao impetrante. Trata-se de uma hipótese de “jurisdição condicionada”, prevista no ordenamento jurídico nacional.

    Outras questões ajudam a responder:

    (CESPE - 2013 - STF) De acordo com o STF, o habeas data não pode ser utilizado para garantir o conhecimento de informações concernentes a terceiros. CERTO

    (CESPE - PRF - 2021) De acordo com o Supremo Tribunal Federal, não é cabível habeas data para a obtenção de informações a respeito da identidade de responsáveis por agressões e denúncias feitas contra o impetrante. CERTO

    (CESPE - TJ DFT - 2015) O habeas data não é meio de solicitação e obtenção de informações de terceiros, uma vez que tem como objetivo assegurar o conhecimento de informações relativas ao próprio impetrante. CERTO

    (CESPE - DPU - 2017) Sob o aspecto da legitimidade ativa, por meio de habeas data é possível obter informações relativas a qualquer pessoa, desde que as informações sejam classificadas como públicas. ERRADO

    (CESPE 2018) Conforme a CF e a jurisprudência das cortes superiores, o habeas data pode ser impetrado somente pela pessoa em cujo nome constar o registro, salvo se for morto, quando, então, o herdeiro legítimo ou cônjuge supérstite poderão impetrá-lo. (CERTO)

  • Gabarito: Letra A

    1. Habeas Corpus: direito de locomoção. ( GRATUITO E NÃO PRECISA DE ADVOGADO)
    2.  Habeas Data: direito de informação pessoal. (pesonalíssimo) (GRATUITO E PRECISA DE ADVOGADO)
    3. Mandado de segurança: direito líquido e certo.
    4.  Mandado de injunção: omissão legislativa.
    5.  Ação Popular: ato lesivo. ( gratuito, salvo má-fé.)

    Para gravar: O que tem H é gratuitoo que tem M não é gratuitoO que tem A é gratuito, salvo má-fé.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Questões cobradas pela FGV:

    (TJ-AM/2013) ". é o instrumento constitucional que será concedido para assegurar à pessoa física ou jurídica o conhecimento de informações contidas em registros concernentes ao postulante e constante de repartições públicas ou particulares acessíveis ao público, ou para retificação de dados pessoais.” HABEAS DATA (CERTO)

    (DPE - RJ/2014) O remédio constitucional previsto na Constituição da República para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público, chama-se; HABEAS DATA (CERTO)

    (DPE - RO/2015) Dentre as garantias fundamentais, a Constituição da República Federativa do Brasil previu a existência do habeas data. Esse instrumento pode ser utilizado para RETIFICAR DADO. (CERTO)

    (Prefeitura - RJ/2015) Deoclécio adquiriu um exemplar da Constituição da República Federativa do Brasil e, ao analisar os direitos e deveres individuais e coletivos, constatou a existência do instituto do habeas data. Curioso, procurou Inércio para que lhe esclarecesse quais as características desse instituto. À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que: o habeas data permite a retificação de dados, quando o impetrante não prefira fazê-lo por processo sigiloso; (CERTO)

  • #PMMINAS

    Artigo 5

    inciso LXXII: conceder-se-á Habeas Data

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas a pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

    inciso LXXVII: São gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e ,na forma da Lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

    Alternativa A

  • Maria requereu, formalmente, a sua retificação pela autoridade competente, o que foi negado de maneira manifestamente ilegal.

    ela comprovou que o endereço estava errado, diante disso no meu entendimento seria mandado de segurança

  • só cabe HABEAS DATA após a NEGATIVA, ANTES DA NEGATIVA NÃO CABE.

  • Inicialmente, é interessante que sejam feitos alguns comentários sobre o habeas data.

                Segundo Bernardo Gonçalves Fernandes, em seu Curso de Direito Constitucional, Ed. Jus Podivm, 2017:

    “conforme o artigo 5º, LXXII, CF/88, podemos conceituar habeas data como uma ação constitucional, de natureza civil e procedimento especial, que visa a viabilizar o conhecimento, retificação, ou a anotação de informações da pessoa do impetrante, constantes em bancos de dados públicos ou bancos de dados privados de caráter público." (FERNANDE, 2017)

                Observe-se que a hipótese de anotação ou explicação sobre dado exato vem prevista na Lei nº 9507/97, a qual regulamenta o habeas data.

                Em relação ao banco de dados privado de caráter público, sabe-se que é aquele que contém informações particulares, que são ou podem ser transmitidas a terceiros, ou que não sejam de uso privativo da referida entidade ou órgão que possui a informação, como exemplo, SPC.

                No que concerne ao cabimento, é importante mencionar que a Súmula nº 2 do STJ, seguida pelo STF, bem como artigo 8º, Lei nº9.507/97, convergem com a ideia de que para existir interesse de agir na ação de habeas data deve restar caracterizada a negativa do detentor das informações em fornecê-las (ou, havendo o conhecimento, a negativa de devidamente retificá-las).

                Quanto à legitimidade ativa, ela pode ser da pessoa física (brasileiro e estrangeiro), pessoa jurídica ou dos órgãos públicos despersonalizados. Todavia, a referida ação possui caráter personalíssimo e deve ser impetrada para o acesso, retificação ou anotação de informações relativas à pessoa do impetrante e não de terceiros, salvo a exceção reconhecida em face dos herdeiros do de cujus para a retificação de dados do morto desenvolvida no julgado do Tribunal Federal de Recursos, habeas data nº1, Rel. Mi. Milton Pereira, Diário de Justiça Seção I, 02.05.1989.

                A legitimidade passiva, por sua vez, caberá à pessoa jurídica de direito público com a qual se encontra o banco de dados público ou pessoa jurídica de direito privado que contenha o banco de dados privado de caráter público. Assim, pode ser impetrado contra as entidades governamentais, seja do Executivo, Legislativo ou Judiciário ou contra entidades privadas de caráter público.

                Relativamente à competência, ela deve ser definida de acordo com a hierarquia que a autoridade ocupa. Vejamos: art.102, I, d, CF/88 (competência originária do STF), art, 102, I, r, CF/88 (competência originária STF), art. 105, I, b, CF/88 (competência originária STJ), art. 108, I, c, CF/88 (TRF), art. 109, VIII, CF/88 (Justiça Federal), art.114, IV, CF/88 (Justiça do Trabalho), art.121, §4º, V, CF/88 (recursal do TSE), entre outros.

                Salienta-se que a sentença pode ser de natureza concessiva ou não concessiva e caberá recurso de apelação contra ambas as possibilidades, salvo quando se tratar de competência originária dos Tribunais Superiores.

                Destaca-se que o MP também é legitimado e pode recorrer da decisão na ação de habeas data.   

                Tal remédio constitucional é gratuito, tanto no procedimento administrativo quanto no procedimento judicial, inclusive na fase recursal, conforme estabelece art.5º, LXXI, CF/88.

                Assim, feitas algumas considerações gerais sobre o tema, passemos à análise da questão, a qual relata a situação de Maria, que gostaria de retificar suas informações pessoais junto ao órgão público. Com vimos, o caso se aplica justamente na hipótese de cabimento do habeas data, o qual serve para  viabilizar o conhecimento, retificação, ou a anotação de informações da pessoa do impetrante, constantes em bancos de dados públicos ou bancos de dados privados de caráter público.

    a) CORRETO – Como vimos, trata-se de caso de habeas data, que é gratuito, conforme art. 5 º, LXXI, CF/88.

    b) ERRADO – O direito de petição é muito genérico e de interesse geral e coletivo. O direito de petição é definido como o direito dado a qualquer pessoa que invocar a atenção dos poderes públicos sobre uma questão ou uma situação. É um importante instrumento de defesa jurisdicional de direitos e interesses gerais ou coletivos.

    c) ERRADO – Mandado de segurança é para direito líquido e certo, e seria cabível, por exemplo, caso Maria requeresse uma certidão e fosse negada. No caso de retificação de dados, o remédio adequado é o habeas data. O mandado de segurança não é gratuito.

    d) ERRADO – É gratuito.

    e) ERRADO – Vide letra c.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A
  • E gratuito gratuito gratuito gratuito gratuito gratuito gratuito gratuito gratuito gratuito gratuito gratuito gratuito gratuito gratuito gratuito

  • Se ela, requereu formalmente e teve seu direito negado, então?... Eu marquei o gabarito certo mas não concordo tanto kk
  • #PMMINAS

  • GABARITO A

  • Remédios Constitucionais

    Habeas Corpus

    Gratuito.

    Habeas Data

    Gratuito.

    Mandado de Segurança

    Não é Gratuito.

    Mandado de Injunção

    Não é Gratuito.

    Ação Popular

    Gratuito, salvo comprovada má-fé.


ID
5535733
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Olavo, oficial médico da Polícia Militar do Estado Beta, consultou um advogado sobre a possibilidade de ocupar um segundo cargo público, considerando que tinha alguns horários vagos durante o serviço militar semanal, o qual teria prevalência em sua atuação.


Em resposta, Olavo foi corretamente informado de que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 37, CF/88

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; 

  • "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE"

    #PMMG

    E

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:    

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:  

    a) a de dois cargos de professor;  

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;         

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;   

  • ????

    Art. 142 CF...

    VIII - aplica-se aos militares o disposto no art. 7º, incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV, e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV, bem como, na forma da lei e com prevalência da atividade militar, no art. 37, inciso XVI, alínea "c";   dação dada pela Emenda Constitucional nº 77, de 2014)

    Art. 37 CF...

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:       

    a) a de dois cargos de professor;       

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; 

    Agora releia a questão...

    Olavo, oficial médico da Polícia Militar do Estado Beta, consultou um advogado sobre a possibilidade de ocupar um segundo cargo público, considerando que tinha alguns horários vagos durante o serviço militar semanal, o qual teria prevalência em sua atuação.

  • A presente questão trata de tema afeto ao regime jurídico dos servidores públicos, abordando, em especial, a possibilidade de acumulação remunerada de cargos públicos.

    Sobre a temática, importante pontuar que se trata de típica matéria de cunho constitucional, tendo por regra a vedação de acumulação remunerada de cargos públicos. Contudo, a própria lei apresenta exceções, conforme segue:

    “Art. 37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas".

    Ademais, para responder ao questionamento apresentado pela banca, importante mencionarmos o art. 142, VIII da Constituição Federal que ora transcrevo: “aplica-se aos militares o disposto no art. 7º, incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV, e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV, bem como, na forma da lei e com prevalência da atividade militar, no art. 37, inciso XVI, alínea "c"."

    Logo, Olavo, oficial médico da Polícia Militar do Estado Beta, ao consultar um advogado sobre a possibilidade de ocupar um segundo cargo público, considerando que tinha alguns horários vagos durante o serviço militar semanal, o qual teria prevalência em sua atuação, foi corretamente informado que poderá acumular outro cargo ou emprego público civil, privativo de quem exerça profissão regulamentada de saúde.

     
    Gabarito do professor: letra E.
  • Militar Federal poderá acumular apenas:

    • 1 Cargo de profissional da saúde

    Militar Estadual poderá acumular:

    • 1 cargo de professor ou;
    • 1 cargo técnico científico ou;
    • 1 cargo de profissional de saúde.
  • Achei a redação da questão errada de acordo com a CF. Do jeito que está escrito, dá a entender que a segunda atividade vai ter precedência sobre a militar. Então, o correto seria:

    Olavo, oficial médico da Polícia Militar do Estado Beta, consultou um advogado sobre a possibilidade de ocupar um segundo cargo público, considerando que tinha alguns horários vagos durante o serviço militar semanal, o qual teria prevalência a atividade militar.


ID
5535736
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Presidente da República, com o objetivo de reduzir as despesas de pessoal e de evitar o seu aumento futuro, determinou que sua assessoria verificasse de que forma poderiam ser extintos determinados cargos públicos, criados por lei, que se encontravam vagos.


A assessoria respondeu, corretamente, que a extinção dos referidos cargos: 

Alternativas
Comentários
  • Faltou o principal sinônimo dessa questão amigo. Cadê o Crédito?

  • GAB: B

    1. ORGÃO PÚBLICO: Somente por LEI.
    2. CARGO PÚBLICO VAGO: Pode por Decreto Autônomo.
    3. CARGO PÚBLICO OCUPADO: SOMENTE POR LEI

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

  • Gabarito: Letra B

    (CESPE/TRF/2017) Independentemente de lei, o presidente da República pode, por decreto, dispor sobre a extinção de cargo público vago. CERTO

     -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    • CRIAÇÃO E EXTINÇÃO DE ÓRGÃOS PÚBLICOS --> IMPRESCINDÍVEL LEI.
    • CRIAÇÃO DE CARGOS, EMPREGOS E FUNÇÕES PÚBLICAS- -> IMPRESCINDÍVEL LEI.
    •  EXTINÇÃO DE CARGOS, EMPREGOS E FUNÇÕES PÚBLICAS, QUANDO OCUPADOS --> IMPRESCINDÍVEL LEI.
    • EXTINÇÃO DE CARGOS, EMPREGOS E FUNÇÕES PÚBLICAS, QUANDO VAGOS -> LEI OU DECRETO AUTÔNOMO (CF, ART. 84, VI, "B").

     

  • decreto autônomo é uma atribuição do Presidente da República para dispor sobre determinados assuntos para os quais a Constituição Federal não exigiu lei, ou seja, é ato normativo primário e que inova a ordem jurídica.

     

    Portanto, o decreto autônomo NÃO decorre do Poder Regulamentar. Diverge, dessa forma, do decreto regulamentar, que é ato normativo secundário, pois detalha e/ou explica normas.

    PREVISÃO CONSTITUCIONAL DO DECRETO AUTÔNOMO

     

    A previsão do decreto autônomo está no artigo 84, inciso VI da CF (rol exemplificativo de atribuições do Presidente da República). Essa possibilidade foi inserida na CF/88 por força da EC nº 32/2001, dando nova redação ao texto. Vejamos:

     

    “Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    (…)

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

    (…)”.

  • GABARITO - B

    Decreto autônomo NÃO pode:

    Criar cargos;

    Extinguir cargos ocupados

    Ter aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos

    PODE = Extinguir cargo VAGO.

     

  • "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE"

    #PMMG

    B

    CF/88

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    I - nomear e exonerar os Ministros de Estado;

    II - exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração federal;

    III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição;

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

    V - vetar projetos de lei, total ou parcialmente;

    VI - dispor sobre a organização e o funcionamento da administração federal, na forma da lei;

    VI - dispor, mediante decreto, sobre:         

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;         

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;  

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional referente às competências constitucionais do Presidente da República. Tendo em vista o caso hipotético narrado e considerando a disciplina constitucional acerca do assunto, é correto afirmar que a assessoria deveria responder que a extinção dos referidos cargos pode ser promovida por decreto do Presidente da República. Conforme a CF/88, temos que:

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: [...] VI - dispor, mediante decreto, sobre: [...] b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001).


    Portanto, o instrumento normativo pertinente é o decreto. O gabarito é a letra “b", sendo as demais alternativas incompatíveis com a medida constitucional pertinente.

     

    Gabarito do professor: Letra B.

  • PMSC 2022 !!!

  • Qual o erro da E?


ID
5535739
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Inês, adolescente de 17 anos de idade, foi acusada da prática de ato infracional análogo ao crime de homicídio.


À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que, na relação processual instituída perante o juízo competente, sem prejuízo de outras garantias, devem ser observados os seguintes aspectos:

Alternativas
Comentários
  • CONSTITUIÇÃO FEDERAL:

    Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

    [...]

    §3º - O direito a proteção especial abrangerá os seguintes aspectos:

    [...]

    IV - garantia de pleno e formal conhecimento da atribuição de ato infracional, igualdade na relação processual e defesa técnica por profissional habilitado, segundo dispuser a legislação tutelar específica;

    V - obediência aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento, quando da aplicação de qualquer medida privativa da liberdade;

    [...]

  • que perguntinha chata ,..

  • #PMMINAS

  • d-garantia de pleno e formal conhecimento da acusação, bem como brevidade e excepcionalidade da medida privativa de liberdade que venha a ser aplicada;

  • Para quem estuda o ECA se torna fácil a questão.

  • Essa questão parece mais com o ECA do que D. Constitucional

  • GAB D

  • #PMMINAS

  • #PMMINAS

  • Em 17/03/22 às 02:23, você respondeu a opção B. Você errou!

    Em 20/03/22 às 17:29, você respondeu a opção C. Você errou!

    Em 22/03/22 às 01:00, você respondeu a opção D. Você acertou!

    Aleluia meu Pai....


ID
5535742
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Gérson, Prefeito do Município Alfa, decidiu adotar uma série de medidas com o objetivo de aprimorar os serviços de saúde oferecidos à coletividade. Entre essas medidas, (1) permitiu que instituições privadas participassem de forma complementar do Sistema Único de Saúde, celebrando um ajuste para este fim; (2) concedeu uma subvenção aos hospitais privados, com fins lucrativos, que comprovadamente atendessem pessoas de baixa renda em caráter oneroso; e (3) estabeleceu ampla e irrestrita igualdade de tratamento entre as sociedades empresárias de capital nacional e aquelas de capital estrangeiro, de modo a estimular a atuação dessas últimas na área de assistência à saúde.


À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    (1) permitiu que instituições privadas participassem de forma complementar do Sistema Único de Saúde, celebrando um ajuste para este fim;

    CFRB/88, Art. 199.§ 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

    (2) concedeu uma subvenção aos hospitais privados, com fins lucrativos, que comprovadamente atendessem pessoas de baixa renda em caráter oneroso; e

    CFRB/88, Art. 199.§ 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

    (3) estabeleceu ampla e irrestrita igualdade de tratamento entre as sociedades empresárias de capital nacional e aquelas de capital estrangeiro, de modo a estimular a atuação dessas últimas na área de assistência à saúde.

    CFRB/88, Art. 199.§ 3º É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.


ID
5535745
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um grupo de policiais militares do Estado Gama, aprovados no último concurso, insatisfeitos com o que consideram condições inadequadas de trabalho, desejam se organizar para criar um sindicato dos policiais militares estaduais e, após deliberação de seus futuros membros, decidirem se irão entrar em greve.


De acordo com as normas de regência, a doutrina e a jurisprudência, a iniciativa da:

Alternativas
Comentários
  • GAB: A

    Resumindo:

    1) GREVE -> NENHUM agente da Segurança Pública pode fazer greve

    2) SINDICALIZAÇÃO -> PROIBIDA AOS MILITARES, MAS PERMITIDA AO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL (EX.: Policial Civil, Federal, Rodoviário Federal...)

    ATENÇÃO: os militares podem formar associação. Exemplo: Associação dos Cabos e Soldados da PM/BM de Goiás.

  • "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE"

    #PMMG

    A

    Art. 142, IV, CF/88: ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;

    MAS podem formar associação.

  • Vedado a sindicalização e a greve. 100 mais!

    Bizu: GUARDA MUNICIPAL ESTÁ NO MESMO BARCO

    • Nenhum funcionário ou servidor público pode fazer GREVE, seja civil ou militar.

    -Art 142 , IV, CF - '' Ao militar são proibidas a sindicalização e a greve''. (Os militares não podem fazer nem greve nem sindicalizar) Mas podem formar uma associação. EX: ASPRA/MG - Associação de praças policiais e bombeiros de MG.

    • Os servidores públicos civis não podem fazer greve, mas podem sindicalizar.

    -Art 37, VI, CF - '' É garantido ao servidor público civil o direito á livre associação sindical''.

    #PMMINAS

  • A presente questão trata do tema agentes públicos.

    Conforme entendimento jurisprudencial, “o exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública." STF. Plenário. ARE 654432/GO, Rel. orig. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 5/4/2017 (repercussão geral) (Info 860).

    De fato, a carreira policial, disciplinada pelo art. 144 da CF/88, tem como função exercer a segurança pública, garantindo a “preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.

     

    Nota-se que a carreira policial é o braço armado do Estado para realizar a segurança pública e as Forças Armadas são o braço armado do Estado para garantir a segurança nacional.

     

    Diante da relevância de suas funções e considerando que se trata de uma atividade que não pode ser exercida pela iniciativa privada, considera-se que a atividade policial é uma "carreira de Estado".

     

    A atividade policial diferencia-se, contudo, de outras atividades essenciais, como educação e saúde, porque ela não pode ser exercida por particulares.

     

    A segurança pública é, portanto, atividade privativa do Estado.

     

    Vale ressaltar que, diante de suas peculiaridades, a Constituição disciplinou as carreiras policiais de forma diferenciada, tratando delas em um capítulo específico, distinto do capítulo dos servidores públicos.

    Além disso, as forças policiais dividem-se em polícias civis, federais e militares. Os integrantes das duas primeiras podem se sindicalizar e fundar sindicatos, o que é vedado aos policiais militares. Nesse sentido, é o que dispõe a própria Constituição Federal, confira-se:

    “Art. 42 Os membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, instituições organizadas com base na hierarquia e disciplina, são militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. 

    § 1º Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, além do que vier a ser fixado em lei, as disposições do art. 14, § 8º; do art. 40, § 9º; e do art. 142, §§ 2º e 3º, cabendo a lei estadual específica dispor sobre as matérias do art. 142, § 3º, inciso X, sendo as patentes dos oficiais conferidas pelos respectivos governadores."

    “Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. (...)

    § 3º Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-se-lhes, além das que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições: (...)

    IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve."     

    Logo, pela leitura das alternativas, a única que se coaduna com a norma é a letra A.

    Gabarito do professor: letra A.

    Fonte: CAVALCANTE, Márcio André Lopes.  Policiais são proibidos de fazer greve. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Acesso em: 14/01/2022

ID
5535748
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No site da Polícia Militar do Estado da Paraíba, consta matéria com o título “TECNOLOGIA: Polícia Militar da Paraíba avança e aprova Regulamento Interno de Segurança Cibernética”, datada de 29/04/2021. No corpo da notícia, é informado que foi publicada a Resolução nº 003 de 2021, pelo Comandante-geral da Polícia Militar, com o objetivo de regular as ações de segurança cibernética da instituição para prevenir invasão de dispositivos eletrônicos, perdas, roubos, vazamento ou falsificação de dados, além de verificar fragilidades e apontar soluções para as demandas apresentadas, entre outros serviços. Ao final, é ressaltado que a resolução foi criada no âmbito da Lei nº 13.709/2018 – Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).


Com base na doutrina de Direito Administrativo, é correto afirmar que a resolução mencionada é um ato editado para complementar e facilitar a execução da lei e está diretamente baseado no poder administrativo: 

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

    Resumo dos Poderes Administrativos

    Poder administrativo vinculado: O poder vinculado ocorre quando a administração pública não tem margem de liberdade para o seu exercício. Portanto, quando houver uma situação descriminada na lei, o agente público deve agir exatamente da forma prevista em lei.

    Poder administrativo discricionário: Por outro lado, o poder é discricionário quando o agente público possui uma certa margem de liberdade no agir. Contudo, a liberdade é dentro dos limites legais da razoabilidade e da proporcionalidade.

    Poder administrativo regulamentar ou normativo: Segundo José dos Santos Carvalho Filho, o poder regulamentar é “a prerrogativa conferida à Administração Pública para editar atos gerais para complementar as leis e permitir a sua efetiva aplicação. A prerrogativa, registre-se, é apenas para complementar a lei; não pode, pois, a Administração alterá-la a pretexto de estar regulamentando”.

    Poder administrativo Hierárquico: A hierarquia é a ordenação de elementos conforme a distribuição de poderes. Portanto, o poder hierárquico atinge aqueles que possuem algum grau de subordinação com outro agente público ou órgão.

    Poder administrativo disciplinar: O poder disciplinar é definido como o poder dever de punir as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas a disciplina de órgãos públicos.

    Poder de polícia: Hely Lopes Meirelles descreve que o poder de polícia é a faculdade que dispõe a administração pública de condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades, e direitos individuais em benefício da coletividade ou do próprio Estado.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/poderes-administrativos/

  • Nem vi o enunciado fui logo na parte final.

  • Coisas que confundem bastante são os poderes normativos e regulamentares, porém ambos são bem diferentes.

    Poder Regulamentar: Poder conferido à Administração Pública de expedir normas gerais, ou seja, atos administrativos gerais e abstratos com efeito erga omnes. Não se confunde com edição de lei, sendo APENAS mecanismo de EDIÇÃO de normas COMPLEMENTARES à lei.

    Poder Regulamentar não é sinônimo de Poder Normativo, pois enquanto o poder normativo regula uma série de atos normativos, o poder regulamentar é de expedir regulamentos. O Poder Regulamentar, que é espécie de poder normativo, é poder privativo do chefe do Executivo.

    Espécies de Atos

    • Enunciativos: Certidão, Apostila, Parecer, Atestado. Administração certifica ou atesta um fato sem vincular ao seu conteúdo.
    • Negociais: Permissão, Autorização, Nomeação, Exoneração a pedido, Licença, Admissão. Declaração de vontade da Administração coincidente com interesses do particular.
    • Ordinatórios: Circulares, Avisos, Instruções, Ordens de serviços, Portarias, Ofícios, Despachos. Visa disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta de seus agentes.
    • Normativos: Regimento, Decreto, Instrução normativa, Resoluções, Deliberações. Emanam atos gerais e abstratos visando correta aplicação da lei.
  •  A expressão “poder normativo”, segundo Maria Sylvia Zanella di Pietro, é bastante genérica, não se restringindo aos atos editados pelos chefes do Poder Executivo. Ao editar atos administrativos para regular o setor que está sob a sua área de fiscalização, por exemplo, uma agência reguladora exerce o poder normativo, pois está normatizando determinada atividade do mercado. Por outro lado, o “poder regulamentar” está inserido dentro do poder normativo, sendo uma de suas espécies. Ao editar um decreto regulamentar para explicar o texto legal e garantir a sua fiel execução, nos termos do inc. IV, art. 84, da CF/1988, o Presidente da República está exercendo o poder regulamentar, que é privativo dos chefes do Poder Executivo, sendo, portanto, indelegável.  

  • PODER NORMATIVO/REGULAMENTAR: EDITAR ATOS GERAIS E ABSTRATOS PARA COMPLEMENTAR AS LEIS

  • Lembrando que é um Ato Normativo e usa o Poder Normativo/ Regulamentar

  • A presente questão trata do tema Poderes Administrativos.

    Numa conceituação breve, podemos dizer que os poderes administrativos representam instrumentos aptos a permitir à Administração o cumprimento de suas finalidades públicas . Tratam-se, portanto, de verdadeiros poderes instrumentais , diferentemente dos poderes políticos – Legislativo, Executivo e Judiciário, essencialmente poderes estruturais do Estado.

    A doutrina administrativista majoritária divide os poderes da Administração Pública em:

    I) Poder Normativo/Regulamentar: consiste na prerrogativa reconhecida à Administração Pública de expedir atos normativos gerais e abstratos que valem para uma série de pessoas indeterminadas, para fiel execução das leis. Atualmente, a doutrina considera o poder regulamentar espécie do poder normativo, referindo-se este a edição de diversos atos (decreto, portaria, resolução), e aquele, o poder de editar regulamento, cuja forma é o decreto, ato privativo do chefe do executivo.


    II) Poder Hierárquico: é o poder interno, ligado à estruturação e organização da Administração Pública.


    III) Poder Disciplinar: trata-se do poder de aplicar sanções a todos aqueles que possuem vínculo de natureza especial com o Estado, como servidores públicos e os particulares que celebram contratos com o Poder Público.

    IV) Poder de Polícia: tem por objetivo restringir o exercício de liberdades individuais, o uso, gozo e a disposição da propriedade privada, sempre na busca do interesse público.

    Contudo, há doutrinadores que adicionam mais duas outras classificações, quais sejam:

    V) Poder Vinculado: nas palavras de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, “O denominado poder vinculado é aquele de que dispõe a administração para a prática de atos administrativos em que é mínima ou inexistente a sua liberdade de atuação, ou seja, é o poder de que ela se utiliza quando pratica atos vinculados". Assim, o poder vinculado possibilita apenas a administração executar o ato vinculado nas estritas hipóteses legais, observando o conteúdo rigorosamente estabelecido na lei.

    VI) Poder Discricionário: é aquele que, contrariamente ao vinculado, confere ao agente administrativo uma razoável liberdade de atuação, possibilitando-o valorar a oportunidade e conveniência da prática do ato, quanto ao seu motivo, e, sendo o caso, escolher, dentro dos limites legais, o seu conteúdo (objeto) – o denominado mérito administrativo.

    Do exposto  e, com base na doutrina de Direito Administrativo, é correto afirmar que a resolução mencionada é um ato editado para complementar e facilitar a execução da lei e está diretamente baseado no poder administrativo normativo.


    Portanto, a única alternativa correta é a letra C.

    Gabarito do professor: letra C.

    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)
  • Espécies de Atos

    • Enunciativos: Certidão, Apostila, Parecer, Atestado. Administração certifica ou atesta um fato sem vincular ao seu conteúdo.
    • Negociais: Permissão, Autorização, Nomeação, Exoneração a pedido, Licença, Admissão. Declaração de vontade da Administração coincidente com interesses do particular.
    • Ordinatórios: Circulares, Avisos, Instruções, Ordens de serviços, Portarias, Ofícios, Despachos. Visa disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta de seus agentes.
    • Normativos: Regimento, Decreto, Instrução normativa, Resoluções, Deliberações. Emanam atos gerais e abstratos visando correta aplicação da lei.

    ****Cola do colega jhontravolta ******

    Gabarito letra C

  • Poder normativo: apenas complementa a lei. Não inova nem cria novas situações, suplementa o que já existe.

  • PM-MT BORA PRA CIMA
  • Poder normativo: apenas complementa a lei. 

  • O poder regulamentar, também chamado de poder normativo, é a atribuição que a Administração Pública possui de editar atos gerais, com o intuito de regulamentar e complementar as leis, de modo a dar fiel execução a elas, permitindo a sua efetiva aplicação.

    É importante ressaltar que, por meio do poder regulamentar, não pode a autoridade administrativa inovar no ordenamento jurídico, isto é, esse ato normativo não pode criar uma situação jurídica nova, assim como não pode alterar, extinguir, contrariar ou modificar o conteúdo da lei. Ele tem como finalidade regulamentar e complementar a lei, para que ela possa ser fielmente executada.


ID
5535751
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Comandante-Geral da Polícia Militar do Estado Beta, no regular exercício de suas funções, praticou ato administrativo de remoção do PM Moacir do BPM - Batalhão de Polícia Militar X para o BPM Y. O ato foi publicado no boletim interno da corporação no dia 5 de agosto de 2021, com efeitos a partir de 1º de setembro do mesmo ano. Ocorre que, em razão de grave conflito entre traficantes de drogas e milicianos em comunidade situada na área do BPM X, o Comandante-Geral, por motivo de oportunidade e conveniência, resolveu extinguir o ato administrativo de remoção do PM Moacir, de maneira que ele continuasse lotado no BPM X, em razão de novas operações policiais que estão sendo planejadas para os próximos meses, que demandarão o maior número possível de policiais.


A mencionada extinção do ato administrativo de remoção do PM Moacir é chamada pela doutrina de Direito Administrativo de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA C

    Revogação (critério de mérito):

    1. Competência: próprio orgão que praticou o ato;
    2. Motivo: inconveniência e inoportunidade;
    3. Efeitos: ex nunc (não retroagem);
    4. Forma de provocação: Administração Pública (de ofício ou por provocação).
    5. Atos: discricionários

     Anulação(critério de legalidade):

    1. Competência: a Administração e o Judiciário;
    2. Motivo: ilegalidade ou ilegitimidade;
    3. Efeitos: ex tunc (retroagem);
    4. Forma de provocação: Administração Pública (de ofício ou por provocação) e Poder Judiciário (apenas por provocação).
    5. Atos: vinculados ou discricionários (legalidade)

    ----------------------------------------------------------------------

    Revogar (ato válido) -> efeito Ex nunc = tapa na nuca = pra frente (não retroage)

    Anular (ato ilegal – inválido) -> efeito Ex Tunc = tapa na testa = pra trás (retroage)

  • "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE"

    #PMMG

    C

    Revogação: o ato é válido, em conformidade com o ordenamento jurídico, porém deixa de ser CONVENIENTE OU OPORTUNO em razão de motivos de interesse público. Apenas os atos discricionários podem ser revogados, noutro giro, os atos vinculados, que tenham gerado direito adquirido, atos enunciativos (meramente declaratórios) E OS ATOS JÁ CONSUMADOS NÃO PODEM SER REVOGADOS.

    EFEITO EX NUNC (bizu: perde eficácia do momento da revogação pra frente, lembrar da “nuca”)

    Revogar (ato válido) -> efeito Ex nunc = tapa na nuca = pra frente (não retroage)

    Anular (ato ilegal – inválido) -> efeito Ex Tunc = tapa na testa = pra trás (retroage)

  • GABARITO - C

    A revogação = recai sobre ato legal ( Análise de mérito = Oportunidade / Conveniência )

  • A presente questão trata do tema atos administrativos e o enunciado da questão faz referência à revogação.

    De fato, atos administrativos que, apesar de válidos, deixarem de atender ao interesse público, devem ser revogados pela Administração. A revogação, portanto, consiste em reexame de mérito, baseado em critérios de conveniência e oportunidade.

    Dessa forma, é perfeitamente possível, por exemplo, que, após sua edição, porém antes de implementada a condição que o tornaria eficaz, sobrevenham fatos novos, supervenientes, os quais alterem a avaliação de conveniência e oportunidade da autoridade competente, razão pela qual, à luz do interesse público atual, torne-se recomendável que os efeitos a serem produzidos pelo ato sequer venham a ser iniciados. Em tal cenário, a revogação seria possível e, inclusive, necessária, mediante discricionariedade do agente competente.

     

    Feitas as considerações acima, e em vista das opções fornecidas pela Banca, conclui-se como acertada apenas a letra C.

     
    Gabarito do professor: letra C.
  • Anulação - Retirada do ato por motivo de ilegalidade.>> Ex tunc.                                  

    Revogação - Extinção do ato por motivo de oportunidade e conveniência.>> Ex nunc.

    Ato administrativo: 

    Discricionário - Cabe Anulação e Revogação.                                                                    

    Vinculado - Somente Anulação.

       

  • Ø  Revogação:

    O ato e valido esta de acordo com a lei ( critério de mérito)

    • Ele não e mais bom para o interesse publico
    • Juiz de conveniência e oportunidade: razoes de interesse publico 
    • feita: apenas a própria adm que praticou o ato ( o pode judiciário não pode revogar atos dos outros)
    • atos: so os discricionário que pode ser revogado
    • efeitos: não retroativos – ex nunc
    • prazos: a qualquer momento

    Alguns atos que não pode ser revogados:

    • vinculados
    • direitos adquiridos
    • consumados
    • exauriram seus efeitos
    • Integram um procedimento
    • mero atos adm (certidão / atestado)
  • Anulação: é a declaração de invalidade de um ato administrativo ILEGÍTIMO ou ILEGAL, feita pela administração ou pelo poder judiciário por motivo de ilegitimidade ou ilegalidade.

    Revogação: é a retirada de um ato administrativo LEGÍTIMO e EFICAZ, tem seu fundamento no poder discricionário e somente a própria administração pode realizar, possui efeito EX NUNC.

    Cassação: é a retirada do ato administrativo por ter o seu beneficiário descumprido condição indispensável para manutenção do ato.

    Caducidade: é a retirada do ato em razão de nova norma jurídica que tornou inadmissível a situação que antes era permitida.

  • Revogação

    Ocorre por não ser mais conveniente ou oportuno, porém é considerado um ato legal;

    O ato precisa ser discricionário;

    Não se sujeita ao exame do Poder Judiciário, mas apenas ao da Administração.

    Efeito prospectivo ou Ex-Nunc.


ID
5535754
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em matéria de controle da administração pública, sabe-se que a Constituição do Estado Alfa reproduz, em nível estadual, as normas previstas na Constituição da República de 1988 que tratam do controle da União.


Nesse contexto, a Polícia Militar do Estado Alfa é fiscalizada sob o aspecto contábil, financeiro, orçamentário, operacional e patrimonial, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, mediante controle externo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B.

    O controle externo da Administração em âmbito federal é feito pelo Congresso Nacional com auxílio do Tribunal de Contas da União, portanto, em atenção ao princípio da simetria, o controle externo da Administração Pública em âmbito estadual é feito pela Assembleia Legislativa, com auxílio do Tribunal de Contas do estado correspondente.

  • Caso não saiba responder a questão, vai pelo macete. Dentre todas as alternativas, a que se destaca de todas as outras é a B, reparem que a B não vai pela mesma "estética" das outras. Da certo 98% das vezes.
  • "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE"

    #PMMG

    B

    CF/88

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.        

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    Assim, nos Estados esse controle será feito pela ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, com auxilio do TRIBUNAL DE CONTAS ESTADUDAL;

  • ...Para revisão

    O controle externo da Administração em âmbito federal é feito pelo Congresso Nacional com auxílio do Tribunal de Contas da União, portanto, em atenção ao princípio da simetria, o controle externo da Administração Pública em âmbito estadual é feito pela Assembleia Legislativa, com auxílio do Tribunal de Contas do estado correspondente.

  • O que aconteceu com as questões da FGV que sumiram do Qconcursos?????????

  • Para o deslinde da questão, é oportuno que sejam feitos alguns apontamentos sobre o controle externo.

    A Constituição de 1988 traz a previsão de dois grandes sistemas de controle e fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial das entidades federadas e de suas respectivas administrações direta e indireta, quais sejam, sistema interno de controle e um sistema externo de controle.

    Nesse sentido, o artigo 70, CF/88 estipula que a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    O sistema externo, tema específico da questão, é exercido pelo Poder Legislativo, com a apoio do Tribunal de Contas. Em âmbito federal, a CF no artigo 71, estabelece que o controle externo será de competência do Congresso Nacional e será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, órgão de natureza técnica que tem por objetivo auxiliar o Poder Legislativo na atividade de controle e fiscalização contábil, financeira, orçamentária e operacional e patrimonial da União, tanto da administração direta, como indireta.

    No que tange ao âmbito estadual, a Constituição prescreve, em seu artigo 75, que as normas estabelecidas para a fiscalização contábil, financeira e orçamentária e as que digam respeito ao Tribunal de Contas da União se aplicam, no que couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do DF, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios.

    Assim, com base no que foi explanado acima, pode-se afirmar que, enquanto no âmbito federal o controle externo é exercido pelo Congresso Nacional com o auxílio do Tribunal de Contas da União, em decorrência do princípio da simetria, em âmbito estadual o controle externo é exercido pela Assembleia Legislativo com o auxílio dos Tribunais de Contas Estaduais.

                Logo, a alternativa correta é a letra B.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B

  • PMSC 2022 !!!!!


ID
5535757
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Polícia Militar do Estado Alfa integra a estrutura organizacional da Secretaria de Segurança Pública. Para melhor gestão dos serviços administrativos a cargo da Polícia Militar, foi editado regular ato normativo, pela autoridade competente, retirando a competência para atos de inteligência policial do Departamento de Tecnologia da Informação e incluindo-a em um novo órgão ora criado na estrutura da Polícia Militar, denominado Departamento de Segurança e Inteligência.


De acordo com a doutrina de Direito Administrativo, tal medida consistente na criação do novo departamento representa o fenômeno administrativo da:

Alternativas
Comentários
  • GAB: A

    DesCOncentração: COM  hierarquia;  Órgãos.................mesma PJ

    DeScEntralização:SEM  hierarquia;   Entidades.................especialização

  • A desconcentração ocorre exclusivamente dentro de uma mesma pessoa jurídica (Comando da questão: "dentro da estrutura da Polícia Militar"). É por meio dela que surgem os órgãos públicos os quais não são dotados de personalidade jurídica justamente por estarem dentro da própria entidade (Comando da questão: "inclui-se um novo órgão ora criado na estrutura da Polícia Militar, denominado Departamento de Segurança e Inteligência."). Segundo Hely Lopes Meirelles, trata-se de uma técnica administrativa de simplificação e aceleração do serviço dentro do mesmo ente. (Comando da questão: "Para melhor gestão dos serviços administrativos a cargo da PM"). Por fim, como a desconcentração ocorre na mesma pessoa jurídica, assim, realiza-se dentro de uma estrutura hierarquizada, com relação de subordinação entre os diversos níveis. Dessa forma, há também, nesse caso, o controle hierárquico.

    Portanto, gabarito correto letra (A)

  • Gabarito: Letra A

    Desconcentração -> controle hierárquico e subordinação -> mesma pessoa jurídica.

    Descentralização -> controle finalístico e vinculação -> pressupõe pessoas jurídicas diversas.

    desCOncentração --> Criação de Órgãos 

    desCEntralização --> Criação de Entidades 

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: PC-SE Prova: Delegado de Polícia

    A diferença preponderante entre os institutos da descentralização e da desconcentração é que, no primeiro, há a ruptura do vínculo hierárquico e, no segundo, esse vínculo permanece. CERTO

    Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: ANAC Prova: Técnico Administrativo

    desconcentração administrativa consiste na distribuição interna de competências, no âmbito de uma mesma pessoa jurídica; a descentralização administrativa pressupõe a distribuição de competência para outra pessoa, física ou jurídica. CERTO

    Ano: 2011 Banca: CESPE Órgão: Correios Prova: Cargos de Nível Superior - Conhecimentos Básicos

    descentralização é uma forma de transferir a execução de um serviço público para terceiros, que se encontrem dentro ou fora da administração. A desconcentração é uma forma de se transferir a execução de um serviço público de um órgão para outro dentro da administração direta. Nesse sentido, a diferença entre descentralização e desconcentração está na amplitude da transferência. CERTO

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Lembrando que: 

    Descentralização por Outorga --> É transferida a titularidade e a execução do serviço 

    Descentralização por Delegação --> É transferida somente a execução do serviço

  • "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE"

    #PMMG

    A

    DESCONCENTRAÇÃO liga-se à HIERARQUIA e a subordinação. Criação de órgãos por meio da distribuição interna de competências para dar eficiência à administração pública. 

    DESCENTRALIZAÇÃO supõe a existência de, pelo menos, duas pessoas (CNPJ próprio), entre as quais se repartem as competências (NÃO há hierarquia na descentralização, mas sim controle finalístico, isto é uma relação de VINCULAÇÃO). Permite a especialização da prestação dos serviços públicos por:

    OUTORGA:  transmite-se a titularidade e a execução do serviço público

    DELEGAÇÃO: transmite-se apenas a execução do serviço, a titularidade continua com o ente centralizado;

    PODER DISCIPLINAR: apurar infrações e APLICAR PENALIDADES;  Porém é preciso que os servidores públicos ou indivíduos que sofrerão as penalidades estejam na ordem interna da administração pública, isto é, sujeitos à disciplina estatal.

    PODER HIERÁRQUICO: é por meio do poder hierárquico que a administração pública estabelece uma verticalização na sua estrutura, ou seja, hierarquiza, organiza, distribui competências e delimita as funções de cada órgão os quais são entes despersonalizados.

  • Desconcentração:

    • divisão interna de competências.
    • criação de órgãos(subordinação)
    • Não tem personalidade jurídica.
    • são meros centros de competências.
  • A presente questão trata do tema organização da administração pública.

    Para responder ao questionamento apresentado, importante conhecer os seguintes conceitos básicos:

    Centralização: ocorre quando o Estado executa suas tarefas diretamente, por meio dos órgãos e agentes integrantes da denominada administração direta. Nesse caso, os serviços são prestados diretamente pelos órgãos do Estado, despersonalizados, integrantes de uma mesma pessoa política.

    Descentralização: ocorre quando o Estado desempenha algumas de suas atribuições por meio de outras pessoas, e não pela sua administração direta. A descentralização pressupõe duas pessoas distintas: o Estado e a pessoa jurídica que executará o serviço, por ter recebido do Estado essa atribuição.

    Importante destacar, que a descentralização pode ocorrer:

    *Por outorga ou por serviços – o Estado cria uma entidade (pessoa jurídica) e a ela transfere determinado serviço público. É o que ocorre na criação das entidades da administração indireta, fundamentando no princípio da especialização. Esta especialização propiciará maior capacitação para o desempenho das competências estatais.

    *Por delegação ou por colaboração – o Estado transfere, por contrato ou ato unilateral, unicamente a execução do serviço, para que a pessoa delegada o preste à população, em seu próprio nome e por sua conta e risco, porém, sob a fiscalização do Estado.

     Desconcentração: ocorre exclusivamente dentro da estrutura de uma mesma pessoa jurídica. Trata-se de mera técnica administrativa de distribuição interna de competências de uma pessoa jurídica, seja uma pessoa política (entes federativos) ou entidade da administração indireta.

     No presente enunciado, temos a figura da desconcentração que é a distribuição interna de competência, fundada na hierarquia, dentro de uma mesma pessoa jurídica, por meio de especialização interna.

     Logo, gabarito letra A.

     Gabarito do professor: letra A.
  • Descentralização = cria entidades com personalidade jurídica, por meio de outorga, transferindo a titularidade do serviço; ou por meio de delegação, transferindo apenas a execução do serviço.>> Não há vinculo hierárquico. 

    Desconcentração = cria órgãos dentro de uma mesma pessoa jurídica da administração direta.>> Há vinculo hierárquico.

    Centralização = extingue entidades com personalidade jurídica, revertendo a titularidade ou execução da atividade para a administração direta. 

    Concentração = extingue órgãos da administração direta.

  • Desconcentração

    É a distribuição de competências dentro de uma mesma entidade (política ou administrativa – ambiente interno) por meio dos seus órgãos, mantendo-se uma hierarquia.

  • Caça - palavras de desconcentração:

    • Dividir| distribuir , interna , melhorar a eficiência, = instituição, princípio da hierarquia , órgão.


ID
5535760
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

João, policial militar do Estado da Paraíba, foi preso preventivamente pela prática do crime de concussão, no bojo de ação penal na qual ainda nem se iniciou a fase de instrução probatória.


De acordo com o texto legal do Estatuto dos Policiais Militares do Estado da Paraíba (Lei Estadual nº 3.909/1977), João tem a prerrogativa de:

Alternativas
Comentários
  • O recolhimento em estabelecimento prisional militar é exclusivo para integrantes da polícia militar, perdendo o cargo, deve o ex-policial cumprir a pena em estabelecimento prisional comum. Todavia, em local separado do convívio dos presos comuns, nos termos do disposto nos artigos 84

    Rumo a PMPB 2022!

  • Lei Estadual nº 3.909/1977

    DAS PRERROGATIVAS

    Art. 68 - As prerrogativas dos policiais militares são constituídas pelas honras, dignidades e distinções devidas aos graus hierárquicos e cargos.

    Parágrafo Único - São prerrogativas, dos policiais militares:

    a) uso de títulos, uniformes, distintivos, insígnias e emblemas policiais militares da Polícia Militar, correspondente ao posto e à graduação;

    b) honras, tratamento e sinais de respeita que lhes sejam asseguradas em Leis ou regulamentos;

    c) cumprimento de pena de prisão ou detenção somente em organização policial militar, cujo Comandante, Chefe ou Diretor tenha precedência hierárquica sobre o preso ou detido; e

    d) Julgamento no foro especial, nos crimes militares.

  • São prerrogativas, dos policiais militares:

    (...) cumprimento de pena de prisão ou detenção somente em organização policial militar, cujo Comandante, Chefe ou Diretor tenha precedência hierárquica sobre o preso ou detido;

    PM-PB 2022!


ID
5535763
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os policiais militares João e José, em patrulhamento de rotina, perceberam que um jovem, posteriormente identificado como Joaquim, de 20 anos de idade, vendia maconha para turistas em movimentada praia do nordeste brasileiro. Para deixarem de prender em flagrante o jovem, os policiais militares receberam de Joaquim, para si, a quantia de mil reais em dinheiro, a título de presente.


Em razão do ilícito praticado, de acordo com a Lei nº 8.429/1992, os policiais militares João e José:

Alternativas
Comentários
  • O particular, sabendo da condição do agente público, responde também por improbidade adm. se concorre para pratica do ilícito.

    Gabarito E

  • GABARITO E

    Lei nº 8.429/1992 - Art. 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra dolosamente para a prática do ato de improbidade.

  • O “complicado” dessa questão é tentar pensar como ocorreria na vida real, pois, acredito que, dificilmente o civil responderia neste caso.

  • Os particulares também podem responder perante a lei de improbidade, desde que:

     a) concorrido ou induzido a prática do ato de improbidade; 

    b) tenha se beneficiado diretamente ou indiretamente

  • A presente questão deve ser respondida à luz da Lei n. 8.429/92 e exige conhecimento acerca do tema improbidade administrativa.

     O artigo 1º da Lei n. 8.429/92 determina que atos de improbidade podem ser praticados por “qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual"

    Por sua vez, o artigo 3º da Lei n. 8.429/92 determina que também pratica ato de improbidade administrativa e pode ser responsabilizado por tais atos àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    Ademais, constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° da Lei n. 8.429/92;

     Logo, os policiais militares João e José praticaram ato de improbidade administrativa, na qualidade de agentes públicos, assim como o particular Joaquim, que concorreu e se beneficiou do ato.

     No que diz respeito às sanções, vejamos o teor do art. 37, §4° da Constituição Federal:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  (...)

    § 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

    Assim, foram previstas as seguintes punições:

    ● suspensão dos direitos políticos;

    ● perda da função pública;

    ● indisponibilidade dos bens;

    ● ressarcimento ao erário.

    É interessante pontuar que quando a Lei de Improbidade foi editada, ela ampliou o rol de punições que haviam sido inicialmente previstas no texto constitucional, estabelecendo as seguintes sanções possíveis:

    ● suspensão dos direitos políticos;

    ● perda da função pública;

    ● indisponibilidade dos bens;

    ● ressarcimento ao erário.

    +

    ● multa civil;

    ● proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente.

     Assim, estão sujeitos, entre outras sanções, à perda da função pública e ao pagamento de multa civil.

     Gabarito do professor: letra E.
  • o civil tambem perde o cargo publico? sendo que ele é um mero traficante? kkkk

  • praticaram ato de improbidade administrativa, na qualidade de agentes públicos, assim como o particular Joaquim, que concorreu e se beneficiou do ato, razão pela qual estão sujeitos, entre outras sanções, à perda da função pública e ao pagamento de multa civil.

  • na vdd isso enquadraria em corrupção passiva do DPM, e o como o civil não responde na esfera estadual militar, só os militares que seriam julgados pelo Conselho de Justiça
  • As questões A e B não vou nem comentar, porque no enunciado diz "Em razão do ilícito praticado, de acordo com a Lei nº 8.429/1992, os policiais militares João e José".

    Dessa forma, as assertivas acima estão erradas, pois todos praticaram ato de improbidade administrativa.

    C) praticaram ato de improbidade administrativa, razão pela qual estão sujeitos, entre outras sanções, à perda da função pública e ao pagamento de multa civil, mas o particular Joaquim não pode ser responsabilizado por ato de improbidade, pois não é servidor público; (Toda a Adm. SEM EXCESSÃO pode sofrer ação de improbidade)

    D) praticaram ato de improbidade administrativa, razão pela qual estão sujeitos, entre outras sanções, à perda da função pública e à cassação dos direitos políticos, mas o particular Joaquim não pode ser responsabilizado por ato de improbidade, pois não é servidor público; (No Brasil não existi cassação dos direitos políticos)

    E) praticaram ato de improbidade administrativa, na qualidade de agentes públicos, assim como o particular Joaquim, que concorreu e se beneficiou do ato, razão pela qual estão sujeitos, entre outras sanções, à perda da função pública e ao pagamento de multa civil. (Joaquim cometeu conduta dolosa, pois tinha consciência do que estava fazendo. E Todos feriram o princípio de Moralidade - ATENTADOS AOS PRINCÍPIOS)

    ♥Salmos 126:6♥


ID
5535766
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Após visualizar a ordem emanada pelos policiais rodoviários estaduais, o agente, ciente de que seu veículo era produto de ilícito e no seu interior havia drogas, não obedeceu à ordem de parada, furando bloqueio policial e empreendendo fuga.


O descumprimento de ordem de parada emanada de agente público na função de policiamento ostensivo: 

Alternativas
Comentários
  • GAB: D

    1.  Desobediência - Art. 330 Desobedecer à ordem legal de funcionário públicoPena - detenção, de quinze dias a seis meses, e multa.
    2.  Resistência - Art. 329 Opor-se à execução de ato legalmediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio:Pena - detenção, de dois meses a dois anos.

    BIZU:

    Teve violência ou grave ameaça? RESISTÊNCIA

    Não houve violência ou grave ameaça? DESOBEDIÊNCIA

  • Gabarito: Letra D

    Código Penal

    RESISTÊNCIA (Art. 329)

    O por-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário. Ex.: Policial: ''Parada! Você está presa.'' Meliante: ''De jeito nenhum! Tente me pegar!''

    DESOBEDIÊNCIA (Art. 330)

    Desobedecer a ordem legal de funcionário público. Ex.:não abrir o portão para o oficial de justiça.

    DESACATO (Art. 331)

    Qualquer ato ou emprego de palavra que causem vexame, humilhação ao funcionário público. Ex; Xingar

    -------------------------------------------------------------------------------------------

    Bizu 1:

    NA RESISTÊNCIA TEM VIOLÊNCIA;

    QUE É DIFERENTE DE DESOBEDIÊNCIA;

    NO DESACATO NÃO COLA NÃO;

    TEM VEXAME E HUMILHAÇÃO

    Bizu 2:

    Desobediência: ORDEM ( SEM violência ou ameaça).

    Resistência: ATO ( COM violência ou ameaça)

    O.V.A Oposição, Violência ou Ameaça )

  • A mera desobediência a ordem de parada em uma barreira policial não configura o crime de desobediência, pois o Código de Trânsito Brasileiro prevê em seu art. 195 uma sanção administrativa específica para essa situação.

     Art. 195. Desobedecer às ordens emanadas da autoridade competente de trânsito ou de seus agentes:

     Infração - grave;

     Penalidade - multa.

    Porém, se o condutor foge para evitar prisão em flagrante diante da prática de um crime, não há que se falar em atipicidade da conduta, caracterizando-se assim o crime de desobediência

  • Desobedeceu a uma ordem legal.

    #PMMINAS

  • "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE"

    #PMMG

    D

    CP

    Resistência

    Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio:

           Pena - detenção, de dois meses a dois anos.

           § 1º - Se o ato, em razão da resistência, não se executa:

           Pena - reclusão, de um a três anos.

           § 2º - As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à violência.

    Desobediência

    Art. 330 - Desobedecer a ordem legal de funcionário público:

           Pena - detenção, de quinze dias a seis meses, e multa.

  • #PMMG TUDO NOSSO.

  • Sinceramente não entendi qual a diferença entre a letra D e E. Alguém sabe explicar?
  • A questão cobrou conhecimentos acerca do crime de desobediência, previsto no art. 330 do Código Penal.

    Configura o crime de desobediência à conduta de “Desobedecer a ordem legal de funcionário público" (art. 330 do CP).

    Há no crime de desobediência uma resistência passiva (vis civillis), onde não há emprego de violência ou ameaça, há apenas uma atitude negativa do sujeito ativo.  É conhecida como “atitude ghândica".

    O crime de desobediência é formal e consuma-se com a vontade livre, consciente e deliberada de desobedecer ordem legal de funcionário público, ou seja, não é necessário dolo específico.

    Gabarito do Professor:  letra D.
  • GABARITO LETRA "D"

    Desobediência

    CP: Art. 330 - Desobedecer a ordem legal de funcionário público:

    Pena - detenção, de quinze dias a seis meses, e multa.

    IMPORTANTE:

    1. É cediço na jurisprudência deste Superior Tribunal de Justiça que a desobediência de ordem de parada dada pela autoridade de trânsito ou por seus agentes, ou mesmo por policiais, no exercício de atividades relacionadas ao trânsito, não constitui crime de desobediência, pois há previsão de sanção administrativa específica no art. 195, do CTB, o qual não estabelece a possibilidade de cumulação de sanção penal.

    2. Na hipótese dos autos, contudo, a ordem de parada não foi dada por autoridade de trânsito, no controle cotidiano no tráfego local, mas emanada de policiais militares, no exercício de atividade ostensiva destinada à prevenção e à repressão de crimes, tendo a abordagem do recorrente se dado em razão de suspeita de atividade ilícita, o que configura hipótese de incidência do delito de desobediência tipificado no art. 330, do CP." (STJ - AgRg no REsp 1.805.782/MS, j. 18/9/19).

    “O segredo do sucesso é a constância no objetivo”. -Benjamin Disraeli

  • STJ/HC 369.082/SC

    A desobediência de ordem de parada dada pela autoridade de trânsito ou por seus agentes, ou mesmo por policiais ou outros agentes públicos no exercício de atividades relacionadas ao trânsito, não constitui crime de desobediência, pois há previsão de sanção administrativa específica no art. 195 do Código de Trânsito Brasileiro, o qual não estabelece a possibilidade de cumulação de sanção penal. Assim, em razão dos princípios da subsidiariedade do Direito Penal e da intervenção mínima, inviável a responsabilização da conduta na esfera criminal.

    “1. É cediço na jurisprudência deste Superior Tribunal de Justiça que a desobediência de ordem de parada dada pela autoridade de trânsito ou por seus agentes, ou mesmo por policiais, no exercício de atividades relacionadas ao trânsito, não constitui crime de desobediência, pois há previsão de sanção administrativa específica no art. 195, do CTB, o qual não estabelece a possibilidade de cumulação de sanção penal.

    2. Na hipótese dos autos, contudo, a ordem de parada não foi dada por autoridade de trânsito, no controle cotidiano no tráfego local, mas emanada de policiais militares, no exercício de atividade ostensiva destinada à prevenção e à repressão de crimes, tendo a abordagem do recorrente se dado em razão de suspeita de atividade ilícita, o que configura hipótese de incidência do delito de desobediência tipificado no art. 330, do CP.” (STJ - AgRg no REsp 1.805.782/MS, j. 18/09/2019).

  • Crime de mera conduta, não tem dolo especifico.

    A pura e simples desobediência caracteriza o crime.

    #PMMINAS


ID
5535769
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em relação ao crime de casa de prostituição (Art. 229 do CP), é correto afirmar que impede a configuração do delito:

Alternativas
Comentários
  • Objeto material: estabelecimento em que ocorre a exploração sexual, com ou sem intenção de lucro.Ou independentemente da mediação direta do proprietário ou gerente.

    Não admite modalidade culposa.

  • Gabarito letra: "E"

    Conforme o Informativo 631 do STJ:

    Não se tratando de estabelecimento voltado exclusivamente para a prática de mercancia sexual, tampouco havendo notícia de envolvimento de menores de idade, nem comprovação de que o réu tirava proveito, auferindo lucros da atividade sexual alheia mediante ameaça, coerção, violência ou qualquer outra forma de violação ou tolhimento à liberdade das pessoas, não há falar em fato típico a ser punido na seara penal. Não se trata do crime do art. 229 do CP.

    Mesmo após as alterações legislativas introduzidas pela Lei nº 12.015/2009, a conduta consistente em manter “Casa de Prostituição” segue sendo crime tipificado no art. 229 do Código Penal. Todavia, com a nova legislação, passou-se a exigir a “exploração sexual” como elemento normativo do tipo, de modo que a conduta consistente em manter casa para fins libidinosos, por si só, não mais caracteriza crime, sendo necessário, para a configuração do delito, que haja exploração sexual, assim entendida como a violação à liberdade das pessoas que ali exercem a mercancia carnal (STJ. 6ª Turma. REsp 1.683.375-SP, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 14/08/2018).

  • "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE"

    #PMMG

    E

    Casa de prostituição: Art. 229Manter, por conta própria ou de terceiro, estabelecimento em que ocorra exploração sexual, haja, ou não, intuito de lucro ou mediação direta do proprietário ou gerente:             

           Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa.

    É correto afirmar que impede a configuração do delito: Casa de prostituição: Art. 229: por si só, a manutenção de casa para fins libidinosos. EXIGE QUE OCORRA EXPLORAÇÃO SEXUAL;

    “Casa de Prostituição” segue sendo crime tipificado no art. 229 do Código Penal. Todavia, com a nova legislação, passou-se a exigir a “exploração sexual” como elemento normativo do tipo, de modo que a conduta consistente em manter casa para fins libidinosos, por si só, não mais caracteriza crime, sendo necessário, para a configuração do delito, que haja exploração sexual, assim entendida como a violação à liberdade das pessoas que ali exercem a mercancia carnal (STJ. 6ª Turma. REsp 1.683.375-SP, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 14/08/2018).

  • Essa prova da PMPB veio pra derrubar o concurseiro, kkkkk

  • Se não tiver o fim libidinoso não tem a prostituição

    #PMMINAS

  • Qual a diferença disso e de um motel? kkk

  • Casa de prostituição

    Manter estabelecimento de exploração sexual, com ou sem lucro, ou mediação direta do proprietário ou gerente

  • Put3!r0 não pode

    casa de massagem pode.


ID
5535772
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No que pertine ao delito de adulteração de sinal identificador de veículo automotor (Art. 311 do CP), é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Não se exige qualquer finalidade específica para caracterizar o crime, segundo o STJ.

    A consumação : Crime formal, de consumação antecipada ou de resultado cortado. Ou seja, pouco importa se o sujeito consegue ludibriar alguém, obter lucro indevido ou causar prejuízo a outrem.

    ação penal pública incondicionada.

    a prova de materialidade do fato reclama a elaboração de exame de corpo de delito , direto ou indireto.

    Cleber Masson, dos crimes contra a fé pública.

  • Crime de mera conduta

  • Gabarito: Letra C

    O art. 311 do Código Penal estabelece que: 

    Adulterar ou remarcar número de chassi ou qualquer sinal identificador de veículo automotor, de seu componente ou equipamento.

    Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa

    ------------------------------------------------------------------------------------------------

    A jurisprudência deste Superior Tribunal entende que a simples conduta de adulterar a placa de veículo automotor é típica, enquadrando-se no delito descrito no art. 311 do Código Penal. Não se exige que a conduta do agente seja dirigida a uma finalidade específica, basta que modifique qualquer sinal identificador de veículo automotor (AgRg no AREsp n. 860.012/MG, Ministro Rogerio Schietti Cruz, Sexta Turma, julgado em 07/02/2017, DJe 16/02/2017). [

  • Não cai no Escrevente do TJ SP

    Não cai no Oficial de Promotoria do MP SP

  • Cuidado que esta conduta não abarca o reboque ou semirreboque.

  • A questão versa sobre o crime de adulteração de sinal identificador de veículo automotor, previsto no artigo 311 do Código Penal.

     

    Vamos ao exame de cada uma das proposições, objetivando apontar a que está correta.

     

    A) Incorreta. Trata-se de crime formal, pelo que ocorre a sua consumação com a efetiva adulteração ou remarcação, independentemente de haver prejuízo para o Estado ou para terceiros.

     

    B) Incorreta. Ao contrário do afirmado, nos termos da descrição típica, constata-se que a tutela penal engloba a adulteração ou a remarcação do número de chassi, bem como de qualquer sinal identificador do veículo automotor, de seu componente ou equipamento.

     

    C) Correta. O elemento subjetivo do crime é o dolo, consistente no propósito de livre e conscientemente adulterar ou remarcar o número do chassi ou o sinal identificador do veículo, não se exigindo nenhum elemento subjetivo específico.

     

    D) Incorreta. Consoante já salientado no comentário anterior, a conduta típica é dolosa, mas não exige finalidade específica para a configuração do delito.

     

    E) Incorreta. A consumação do delito se dá com a ação de adulterar ou remarcar o número do chassi ou outro sinal identificador do veículo, não se exigindo a utilização do veículo com chassi ou sinal identificador alterado.

     

    Gabarito do Professor: Letra C

  • Não exige fim, a mera conduta configura o crime.

    #PMMINAS


ID
5535775
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em determinado mercado, ao suspeitar do comportamento de uma pessoa, o gerente dirigiu-se à sala de monitoramento, passando a acompanhar a movimentação no interior do estabelecimento. Em certo momento, viu quando o sujeito colocou duas garrafas no interior da sua calça e se dirigiu à saída da loja. Ainda de dentro da sala, acionou um fiscal de salão, pelo rádio, determinando que o sujeito fosse parado. Em razão do movimento da loja, o fiscal não conseguiu se deslocar a tempo, tendo o sujeito saído à rua e sido contido por populares, após gritos de “pega ladrão”. Com a chegada da Polícia Militar, o sujeito retirou as garrafas de dentro da calça, sendo constatado que se tratava de duas unidades de whisky importado, no valor unitário de R$ 1.500,00.


Diante do cenário, a respeito da conduta praticada pelo sujeito, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GAB: A

    Súmula 567 do STJ - Sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico ou por existência de segurança no interior de estabelecimento comercial, por si só, não torna impossível a configuração do crime de furto.   

    Segundo o Superior Tribunal de Justiça, é possível a consumação do furto em estabelecimento comercial, ainda que possua vigilância mediante câmara de vídeo em circuito interno ou realizada por seguranças.

    QUESTÕES DO ASSUNTO:

    CESPE - 2018 - Polícia Federal - Delegado - Sílvio, maior e capaz, entrou em uma loja que vende aparelhos celulares, com o propósito de furtar algum aparelho. A loja possui sistema de vigilância eletrônica que monitora as ações das pessoas, além de diversos agentes de segurança. Sílvio colocou um aparelho no bolso e, ao tentar sair do local, um dos seguranças o deteve e chamou a polícia. Nessa situação, está configurado o crime impossível por ineficácia absoluta do meio, uma vez que não havia qualquer chance de Sílvio furtar o objeto sem que fosse notado. (ERRADO)

    FCC - 2019 - MPE-MT - Promotor de Justiça Substituto - o sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico ou por existência de segurança no interior de estabelecimento comercial torna impossível a configuração do crime de furto, em razão da absoluta ineficácia do meio.(ERRADO)

  • “Sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico ou por existência de segurança no interior de estabelecimento comercial, por si só, não torna impossível a configuração do crime de furto”.

  • Gabarito: Letra A

    Resumo do resumo:

    • Sistema de vigilância não configura crime impossível. (Súmula 567 do STJ )
    • Consumação --> com o mero apoderamento da coisa pelo infrator, ainda que por pouco tempo e ainda que não consiga a posse mansa e pacífica --> STF e STJ --> teoria amotio ou apprehensio. (também adotada no roubo). 
    • É possível o reconhecimento do privilégio previsto no § 2º do art. 155 do CP nos casos de crime de furto qualificado, se estiverem presentes a:
    1. primariedade do agente;
    2. o pequeno valor da coisa e;
    3. a qualificadora for de ordem objetiva. (a única qualificadora que NÃO é de ordem objetiva é a de “abuso de confiança”, inciso II, primeira parte. Ademais, para incidir essa qualificadora, deve haver uma relação de confiança duradoura, pois o simples vínculo empregatício, por si só, não é capaz de aplicá-la). (Súmula 511 do STJ)
    •  Princípio da Insignificância/Furto de bagatela: é aplicado ao furto, desde que haja a M-A-R-I :
    1. Miníma ofensividade da conduta;
    2. Ausência de periculosidade social da ação;
    3. Reduzidissimo grau de reprovabilidade de comportamento;
    4. Inexpressividade da lesão jurídica (REQUISITOS CUMULATIVOS).
    • O furto de bagatelas/insignificante não é passível de punição por ser o valor da coisa insignificante, havendo, nesse caso, exclusão da tipicidade.
    •  Princípio da insignificância não se aplica a furto de bens de pequeno valor, define STJ: A aplicação do princípio da insignificância em processo por crime de furto pode ser efetuada no caso de o delito referir-se a bem de valor insignificante - bagatela. Se o bem furtado apresentar "pequeno valor", a ação penal deve prosseguir e não se aplica o referido princípio.

    Fonte: melhor cursinho --> comentários dos colegas do QC..

  • GABARITO - A

    Pra cima deles!!

    I) . A utilização de sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico, ou ainda pela presença de segurança no interior de estabelecimento comercial, por si só, não torna impossível a configuração do crime de furto. Inteligência da Súmula n. 567 do e. STJ."

     

    (Acórdão 1169759, 20170310115104APR, Relator: CRUZ MACEDO, 1ª Turma Criminal, data de julgamento: 2/5/2019, publicado no DJe: 15/5/2019)

    -------------------------------------------------------------------------------------------------

    II ) Quanto à consumação do crime de Furto:

    A jurisprudência atualmente adota a teoria da amotio. O furto se consuma com a inversão da posse do bem.

    “Consuma-se o crime de furto com a posse de fato da res furtiva, ainda que por breve espaço de tempo e seguida de perseguição ao agente, sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada" - STJ

  • "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE"

    #PMMG

    A

    Súmula 567 do STJ 

    Sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico ou por existência de segurança no interior de estabelecimento comercial, por si só, não torna impossível a configuração do crime de furto 

    O furto se consuma com base na teoria da inversão da posse..

    O privilégio do furto é F.E.R.A

    Aplica-se aos crimes de:

    - Furto

    - Estelionato

    - Receptação 

    - Apropriação indébita.

    PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA (implícito)ARMI PROL

    Requisitos ou Vetores para sua concessão:

    A – ausência P – periculosidade social da ação

    R - reduzida R – grau de reprovabilidade do comportamento

    M- mínima O – ofensividade da conduta

    I - inexpressividade L – da lesão jurídica 

  • #PMMINAS

  • A fim de responder à questão, impõe-se a análise da situação hipotética descrita no enunciado e o cotejo com as  alternativas apresentadas, de modo a verificar-se qual delas está correta.
    A situação narrada descreve a subtração de coisa alheia móvel de estabelecimento comercial monitorado por câmeras de segurança, seguida da detenção do agente após a subtração, o que também  traz a lume a questão do momento em que consuma o delito de furto.  
    Trata-se, portanto, de ocorrências que permeiam a consecução do crime de furto e que são reiteradamente levadas aos nossos tribunais, cujos entendimentos, tanto acerca do momento da consumação, como acerca da possibilidade da prática de crime de furto em estabelecimento monitorado por câmeras de segurança,  já encontram-se pacificados pelo STJ, sendo a última por meio de súmula.
    As discussões de fundo travadas quanto à situação descrita, portanto, são: 1) a de se as câmeras de segurança tornam o meio empregado para a prática do crime de furto absolutamente ineficaz e, via de consequência, o resultado delitivo impossível, ou, pelo contrário, apenas relativamente ineficaz, não havendo falar-se em crime impossível, e; 2) a de se o crime de furto consuma-se ainda que o agente não tenha concretizado a posse mansa e pacífica sobre a coisa subtraída.
    De acordo com o STJ, o sistema eletrônico de vigilância do supermercado ou de qualquer outro estabelecimento comercial, de fato ajuda de algum modo a prevenção e a detenção (no sentido de deter o seu curso) de furtos no interior do estabelecimento, porém, diante dos fatores imponderáveis próprios das dinâmicas fáticas delitivas, não é capaz de impedir a sua ocorrência. A Corte Superior entende que, se não há absoluta impossibilidade de consumação do delito, não há que se falar em crime impossível.
    Neste sentido, veja-se o teor da súmula nº 567 do STJ que tem a seguinte redação: "sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico ou por existência de segurança no interior de estabelecimento comercial, por si só, não torna impossível a configuração do crime de furto".
    Com efeito, não se considera impossível o crime de furto apenas em razão da existência de sistema de monitoramento por câmeras de vídeo no estabelecimento comercial.
    No que tange à necessidade da caracterização da posse mansa e pacífica sobre a coisa subtraída, o STJ também já sedimentou entendimento no sentido de que basta a inversão da posse, sendo dispensável a posse mansa e pacífica para que fique configurada a consumação do delito, senão vejamos:  
    “AGRAVO  REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. FURTO. CONSUMAÇÃO. POSSE MANSA. DESNECESSIDADE. SÚMULA 83/STJ. AGRAVO IMPROVIDO.
    1.  O  Superior Tribunal  de  Justiça consolidou o entendimento, no julgamento   do  REsp   1.524.450/RJ,   sob  o  rito  dos  recursos repetitivos, de que o delito de furto consuma-se com a simples posse da  coisa  alheia  móvel subtraída, ainda que por breves instantes e seguida de perseguição ao agente, sendo rescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada.
    (...)" (STJ; Sexta Turma; AgRg no AREsp 1546170/SP; Relator Ministro Nefi Cordeiro; Publicado no DJe de 03/12/2019)
    Assim sendo, ainda que no caso ora examinado não tenha havido a posse mansa e pacífica sobre a coisa subtraída, uma vez que o agente foi detido por populares logo após ter subtraído as garrafas de whisky, houve a consumação do delito, pois o autor do crime concretizou a sua posse sobre a coisa.  
    Ante essas considerações, depreende-se que não há que se falar em crime impossível e que houve sim a efetiva consumação do delito de furto, motivo pelo qual está correta a alternativa (A).
    Gabarito do professor: (A)
  • A fim de responder à questão, impõe-se a análise da a situação hipotética descrita e o cotejo com as  alternativas apresentadas, de modo a verificar-se qual delas está correta.
    A situação narrada descreve a subtração de coisa alheia móvel de estabelecimento comercial monitorado por câmeras de segurança, seguida da detenção do agente após a subtração, o que também  traz a lume a questão do momento em que consuma o delito de furto.  
    Trata-se, portanto, de ocorrências que permeiam a consecução do crime de furto que são reiteradamente levadas aos nossos tribunais cujos entendimentos, tanto acerca do momento da consumação como acerca da possibilidade da prática de crime de furto em estabelecimento monitorado por câmeras de segurança já for pacificados pelo STJ que, inclusive, editou súmulas a esse respeito.
    As discussões de fundo travadas quanto à situação descrita são, portanto, a de se as câmeras de segurança tornam o meio empregado para a prática do crime de furto absolutamente ineficaz e, via de consequência, o resultado delitivo impossível, ou, pelo contrário, apenas relativamente ineficaz, não havendo falar-se em crime impossível, e a de se o crime de furto se consuma ainda que o agente não tenha concretizado a posse mansa e pacífica sobre a coisa subtraída.
    De acordo com o STJ, o sistema eletrônico de vigilância do supermercado ou qualquer outro estabelecimento comercial de algum modo ajuda a prevenção e detenção de furtos no interior do estabelecimento, porém, diante de fatores imponderáveis próprios das dinâmicas fáticas delitivas, não é capaz de impedir a sua ocorrência. A Corte Superior e entende que, se não há absoluta impossibilidade de consumação do delito, não há que se falar em crime impossível.
    Neste sentido, veja-se o teor da súmula nº 567 do STJ que tem a seguinte redação: "Sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico ou por existência de segurança no interior de estabelecimento comercial, por si só, não torna impossível a configuração do crime de furto".
    Com efeito, não se considera impossível o crime de furto apenas em razão da existência de sistema de monitoramento por câmeras de vídeo em estabelecimento comercial.
    No que tange à necessidade da efetivação da pose mansa e pacífica sobre a coisa, o STJ tamb

  • GABARITO: letra A

    Súmula 567 do STJ: Sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico ou por existência de segurança no interior de estabelecimento comercial, por si só, não torna impossível a configuração do crime de furto.

    Comentários:

    São duas as formas de crime impossível:

    a) por ineficácia absoluta do meio: verifica-se quando falta potencialidade causal, pois os instrumentos postos a serviço da conduta não são eficazes, em hipótese alguma, para a produção do resultado. Ex.: João, para matar Antônio, se vale (sem saber) de uma arma de brinquedo.

    b) por impropriedade absoluta do objeto: ocorre quando a pessoa ou a coisa que representa o ponto de incidência da ação delituosa (objeto material) não serve à consumação do delito. A inidoneidade do objeto se verifica tanto em razão das circunstâncias em que se encontra (objeto impróprio) quanto em razão da sua inexistência (objeto inexistente). Ex.: João tenta praticar aborto contra mulher que não está grávida; João atira em Antônio, que, entretanto, já se encontrava morto no momento do disparo.

    A orientação dominante, no entanto, é de que a vigilância constante (física e eletrônica) não torna, por si só, o crime impossível, devendo ser aquilatada, no caso concreto, a absoluta (ou relativa) ineficácia do meio (súmula nº 567 do STJ). Aliás, muitos estabelecimentos são dotados de invejável aparato de segurança, o que não impede que sejam furtados. Pensar que o sistema de vigilância, por si só, exclui o crime, é fomentar a sorte dos delinquentes que farão desses locais seus preferidos para a prática da subtração, pois, na pior das hipóteses, terão que devolver o que apoderado antes de sair do estabelecimento

  • "A utilização de sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico, ou ainda pela presença de segurança no interior de estabelecimento comercial, por si só, não torna impossível a configuração do crime de furto. Inteligência da Súmula n. 567 do e. STJ."

    No entanto, na presente questão "ao suspeitar do comportamento de uma pessoa, o gerente dirigiu-se à sala de monitoramento, passando a acompanhar a movimentação no interior do estabelecimento", portanto, o sistema de vigilância fora utilizado durante toda a empreitada criminosa, desde o momento em que o gerente passou a suspeitar da pessoa. Motivo pelo qual discordo do gabarito, pois a pessoa foi monitorada a todo momento, antes de efetuar o furto e depois, tornando o crime impossível.

  • GABARITO LETRA "A"

    CP: Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.

    Súmula 567 STJ - Sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico ou por existência de segurança no interior de estabelecimento comercial, por si só, não torna impossível a configuração do crime de furto.

    HC 144.851/SP STF - A forma específica mediante a qual os funcionários do estabelecimento vítima exerceram a vigilância direta sobre a conduta dos pacientes, acompanhando ininterruptamente todo o iter criminis, tornou impossível a consumação do crime, dada a ineficácia absoluta do meio empregado.

    FONTE: Meus resumos.

    Discordo do gabarito, pois a questão não levou conta a decisão proferida pelo STF acerca do assunto.

    "A cada dia produtivo um degrau subido".

  • STJ/Súmula 567

    Sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico ou por existência de segurança no interior de estabelecimento comercial, por si só, não torna impossível a configuração do crime de furto.

    O momento de consumação do crime de furto é a INVERSÃO DA POSSE, conforme ensina a teoria da AMOTIO ou APPREHENSIO.

    PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA OU PRINCÍPIO DA BAGATELA

    • visa descriminalizar condutas formalmente típicas.

    O princípio da insignificância não possui previsão legal, ou seja, foi construído por meio da doutrina e da jurisprudência.

    Coube ao STF definir os requisitos de aplicação do princípio da insignificância:

    MÍNIMA ofensividade da conduta

    NENHUMA periculosidade social

    REDUZIDO grau de reprovabilidade do comportamento

    INEXPRESSIVIDADE da lesão jurídica provocada

    OBS: adjetivos diminutivos.


ID
5535778
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Ao tentar sacar parcela do seguro-desemprego a que fazia jus, Mário foi informado, por funcionário da Caixa Econômica Federal, em Niterói/RJ, de que tais valores haviam sido previamente sacados por terceiro não identificado em agência da mesma instituição bancária, localizada em João Pessoa/PB. Investigada a ação, constatou-se que o modus operandi consistia em saques efetuados em autoatendimento ou lotéricas, com utilização de cartão cidadão emitido pelo Ministério do Trabalho, sem a prévia solicitação dos beneficiários, cujos endereços de entrega foram indevidamente alterados.


Diante desse cenário, é correto afirmar que se trata de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B

    Furto mediante fraude: a fraude visa a diminuir a vigilância da vítima e possibilitar a subtração. O bem é retirado sem que a vítima perceba.

     Estelionato: a fraude visa a fazer com que a vítima incida em erro e entregue voluntariamente o objeto ao agente. -

    Fonte: Rogério Sanches.

    --------------------------------------------------------------------------------

    RESUMINDO:

    1. Furto mediante fraude: o agente SUBTRAI o bem --> a vítima fica passiva --> agente age sozinho

    Ex.: "A" e "B", bandidos, se disfaçam de técnicos de TV a cabo e pedem para consertar a TV de "C". Enquanto "C" permanece em seu quarto "A" e "B" aproveitam sua distração para furtar objetos na sala de estar.

    1. Estelionato: A vítima ENTREGA o bem --> exige comportamento ativo da vítima --> agente não age sozinho

    Ex.: "A" se disfaça de manobrista e fica parado em frente a um restaurante. "B" entrega seu veículo para que o falso manobrista o estacione. "A" desaparece com o carro.

  • No furto a fraude se presta a diminuir a vigilância da vítima sobre o bem, permitindo o facilitando a subtração.

    No estelionato, por sua vez, a fraude se dedica a colocar a vítima em erro, mediante uma falsa percepção da realidade, fazendo com que ela espontaneamente lhe entregue o bem.

    obs: o saque fraudulento em conta por meio de internet configura o crime de furto mediante fraude, e não estelionato.

  • essa questao foi da pmpb 2021?? ?? como assim se o concurso nao saio nem edital ainda
  • GABARITO - B

    Evitando confusões no que tange os delitos de Furto mediante fraude por dispositivo eletrônico ou informático (art. 155, § 4º-B) x Estelionato mediante fraude eletrônica (art. 171, § 2º-A)

    O detalhe crucial é a colaboração da vítima.

    I) Se no modos operandi a própria vítima fornece os dados = Estelionato mediante fraude eletrônica.

    Exemplos fornecidos por R. Sanches:

    1) “Aproveitando a vulnerabilidade de pessoas que utilizam uma rede pública de internet, um hacker intercepta a conexão e obtém dados de acesso a contas bancárias. Com esses dados à disposição, acessa as contas e transfere quantias em dinheiro para outra conta da qual efetua saques. É um caso típico de furto mediante fraude, no qual a manobra ardilosa (interceptar os dados transmitidos entre o usuário e o ponto de conexão) é utilizada para que as vítimas sejam despojadas de seus bens sem que nada percebam.”

    = Furto mediante fraude por dispositivo eletrônico ou informático

    2)“Pretendendo adquirir um televisor, um indivíduo faz uma pesquisa na internet e encontra a página de uma conhecida rede varejista na qual o produto está sendo anunciado por um preço muito abaixo das concorrentes. Insere seus dados pessoais e bancários sem saber que, na verdade, se trata de uma página clonada, que apenas copia os caracteres da famosa rede varejista, para induzir as pessoas em erro. Efetuado o pagamento, o dinheiro é creditado ao autor da fraude, que evidentemente não pretende entregar o produto anunciado. Nesse exemplo, ao contrário do anterior, a vítima tem participação direta, pois, induzida por um anúncio enganoso, fornece os dados para que o autor da fraude possa obter a vantagem. Trata-se, portanto, de estelionato.”

    = Estelionato mediante fraude eletrônica

    ---------------------------------------------------------------------------------

    CUIDADO:

    A lei 14.155/21, que entrou em vigor no dia 27/05/2021, alterou, em alguns casos, a competência para o crime estelionato.

    Os estelionatos praticados mediante:

    1) depósito;

    2) cheque sem fundo ou com pagamento frustrado;

    3) transferência de valores.

    Nesses três casos, a competência não será do local da consumação, mas sim do domicílio da vítima

    Pode copiar , colega, rs

    ------------------------

    Bons estudos!!

  • "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE"

    #PMMG

    B

    Modus Operandi: modo pelo qual um indivíduo ou uma organização desenvolve suas atividades ou opera.

     Furto

           Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

           Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    Furto qualificado

           § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

           I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;

           II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;

           III - com emprego de chave falsa;

           IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.

     Estelionato

            Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:

           Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, de quinhentos mil réis a dez contos de réis. 

  • #PMMINAS

  • Comentário do ⚖~Matheus Oliveira~ é esclarecedor.

  • Gabarito letra "B"

    ______________Furto mediante fraude: 

    • A fraude visa a diminuir a vigilância da vítima e possibilitar a subtração.
    • O bem é retirado sem que a vítima perceba.

    _____________ Estelionato:_______________________________

    •  A fraude visa a fazer com que a vítima incida em erro e
    • entregue voluntariamente o objeto ao agente.

    Don't stop believin'

  • A questão cobrou conhecimentos acerca dos crimes de furto mediante fraude e o crime de estelionato.

    O crime de furto consiste na conduta de subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel (art. 155, caput, do Código Penal). O furto pode ser praticado com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza (art. 155, § 4° II, CP).

    Já o crime de estelionato consiste em “Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento". (art. 171, CP).

    Apesar de serem parecidos os crimes de furto mediante fraude o de estelionato não se confundem, no crime de furto mediante fraude o autor do crime se utiliza de uma fraude para diminuir a vigilância da vítima e ele próprio subtrair a coisa da vítima. Ex. A fingindo trabalhar para uma companhia de água adentra a casa de uma pessoa sob o argumento de fiscalizar a encanação e acaba subtraindo algum pertence da vítima.

    Já no estelionato o autor se utiliza da fraude para que a própria vítima espontaneamente  entregue a coisa.  Ex. A finge ser manobrista de um estacionamento de um restaurante para enganar a vítima e se apropriar do seu carro.

    A conduta descrita no enunciado da questão se amolda ao delito do furto mediante fraude, conforme o entendimento do Superior Tribunal de Justiça:

    “(...) a subtração de valores de conta corrente, mediante transferência fraudulenta, utilizada para ludibriar o sistema informatizado de proteção de valores, mantidos sob guarda bancária, sem consentimento da vítima, configura crime de furto mediante fraude, previsto no art. 155, § 4º, inciso II, do Código Penal(...)"  (STJ – CC: 145576 MA 2016/0055604-1, Relator: Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, Data de Julgamento: 13/04/2016, S3 – TERCEIRA SEÇÃO, Data de Publicação: DJe 20/04/2016)

    No mesmo julgado o STJ definiu que a competência para julgar o crime é do local da agência bancária onde o correntista fraudado possui a conta, no caso do enunciado em João Pessoa/PB:

    “O delito em questão consuma-se no local da agência bancária onde o correntista fraudado possui a conta, nos termos do art. 70 do Código de Processo Penal – CPP".


    Gabarito do Professor:  Letra B.

  • Cara que questão cirúrgica. Aconteceu exatamente esse mesmo fato em Niteroi/Rj com a minha esposa na hora em que foi sacar o seguro-desemprego

  • Ainda bem que te o ⚖~Matheus Oliveira p fala do q realmente é o mais difícil na questão, a competência

  • Para facilitar!

    Entregou Estelionato

    Subtraiu Furto

    Posse Legítima Apropriação indébita

  • Furto Mediante Fraude -> Fraude para que o próprio agente subtraia.

    ex: realizar pequenos saques na conta de vítima sem que ela perceba.

    Estelionato -> Fraude utilizada para que vítima entregue a coisa.

    Uma questão que ajuda a entender:

    (CESPE-DPF) Diferenciam-se os crimes de extorsão e estelionato, entre outros aspectos, porque no estelionato a vítima quer entregar o objeto, pois foi induzida ou mantida em erro pelo agente mediante o emprego de fraude; enquanto na extorsão a vítima despoja-se de seu patrimônio contra a sua vontade, fazendo-o por ter sofrido violência ou grave ameaça. (CERTO)

  • Alguém poderia esclarecer a questão da competência? Baseado na circunstância de FRAUDE e não de estelionato. Os comentários ignoraram um ponto que também decide o gabarito....

  • Art. 155 § 4º-B. A pena é de reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa, se o furto mediante fraude é cometido por meio de dispositivo eletrônico ou informático, conectado ou não à rede de computadores, com ou sem a violação de mecanismo de segurança ou a utilização de programa malicioso, ou por qualquer outro meio fraudulento análogo. 

  • Furto mediante fraude. (não houve participação da vítima)

    Art. 155 CP

    A pena é de reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa, se o furto mediante fraude é cometido por meio de dispositivo eletrônico ou informático, conectado ou não à rede de computadores, com ou sem a violação de mecanismo de segurança ou a utilização de programa malicioso, ou por qualquer outro meio fraudulento análogo.

    A pena prevista no § 4º-B deste artigo, considerada a relevância do resultado gravoso:

    I – aumenta-se de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se o crime é praticado mediante a utilização de servidor mantido fora do território nacional;

    II – aumenta-se de 1/3 (um terço) ao dobro, se o crime é praticado contra idoso ou vulnerável.

    Lugar do crime       Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

    CPP

    Art. 70.  A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

  • SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

    A Terceira Seção desta Corte Superior firmou o entendimento no sentido de que a subtração de valores de conta corrente, mediante transferência fraudulenta, utilizada para ludibriar o sistema informatizado de proteção de valores, mantidos sob guarda bancária, sem consentimento da vítima, configura crime de furto mediante fraude, previsto no art. 155, § 4º, inciso II, do Código Penal - CP.

  • A vitima não foi induzida a erro pelo criminoso, logo, não configura estelionato, e sim, furto mediante fraude.

    #PMMINAS


ID
5535781
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal Militar
Assuntos

Ao assumir um dia de serviço, determinada guarnição recebeu uma ordem de policiamento, estabelecendo rotina e pontos de policiamento obrigatório, dentro de determinada área geográfica do Batalhão. Composta por um Sargento, um Cabo e dois Soldados, após cumprir os três primeiros pontos, por sugestão do Cabo, a guarnição se reteve no caminho até o quarto ponto, permanecendo dentro do estacionamento de uma loja de materiais de construção, em local não visível a partir da rua. A Supervisão de Dia, ao passar pelo local e ver o posto de policiamento descoberto, fez contato com a sala de operações, que, consultando o GPS da viatura, indicou onde ela estava parada. Ao chegar ao local, a Supervisão encontrou a guarnição descomposta, a saber: o Sargento flertando com uma funcionária da loja, o Cabo sem parte do uniforme, deitado numa cadeira de praia, e os Soldados jogando em seus celulares.


Diante desse cenário, está configurado o delito de:

Alternativas
Comentários
  • Descumprimento de missão

    Art. 196, CPM: Deixar o militar de desempenhar a missão que lhe foi confiada:

    • Pena - detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui crime mais grave.

    § 1º Se é oficial o agente, a pena é aumentada de um terço.

    § 2º Se o agente exercia função de comando, a pena é aumentada de metade.

    § 3º Se a abstenção é culposa:

    • Pena - detenção, de três meses a um ano.
  • Não se enquadra como Abandono de Posto (art. 195), pois os militares não abandonaram, sem ordem superior, o posto ou local de serviço designado. No caso, estavam descumprindo a ordem de serviço e por isso, se enquadram no crime de Descumprimento de Missão (art. 196).

    A deserção (art. 187) não se configura, pois trata-se de um delito que necessita de um período de dias para sua consumação (mais de oito) e não se enquadra na conduta descrita pelos militares.

    A retenção indevida (art. 197) é um crime praticado APENAS por oficial na ocasião de passagem de função. Portanto, não tem ligação com a questão.

    A omissão de eficiência da força (art. 198) é crime praticado APENAS pelo comandante e se refere a manutenção da força e do comando. Não possui ligação com a questão em tela.

    Espero ter ajudado!

  • BAh, questão muito bem feita.

  • Certeza que estavam jogando free fire.

  • Questão maliciosa...

  • Não ouve saída da área geográfica estabelecida para o cumprimento da função desempenhada

  • O que ficou caracterizado foi o abandono de posto. Os policiais poderiam muito bem, após a voada no serviço que deram, voltarem e cumprirem a missão de policiamento no último ponto que faltava. A missão não tinha tempo certo para ser cumprida. Eles abandonaram o serviço.

  • Não é nescessário deixar a área geográfica delimitada para configurar abandono de posto. É o caso do sgt condenado no stm por passar a maior parte do serviço (guarda do quartel) dentro do carro dentro do batalhão. Na Questão houve abandono do serviço que lhe cumpria, antes de terminá-lo. Art. 195. Abandonar, sem ordem superior, o posto ou lugar de serviço que lhe tenha sido designado, ou o serviço que lhe cumpria, antes de terminá-lo: Pena — detenção, de três meses a um ano.
  • "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE"

    #PMMG

    D ? tenho duvida sobre a resposta, visto que no próprio enunciado:  A Supervisão de Dia, ao passar pelo local e ver o posto de policiamento descoberto, fez contato com a sala de operações, que, consultando o GPS da viatura, indicou onde ela estava parada. 

    Abandono de pôsto

    Art. 195. Abandonar, sem ordem superior, o pôsto ou lugar de serviço que lhe tenha sido designado, ou o serviço que lhe cumpria, antes de terminá-lo:

           Pena - detenção, de três meses a um ano.

    Descumprimento de missão

    Art. 196. Deixar o militar de desempenhar a missão que lhe foi confiada:

           Pena - detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui crime mais grave.

            § 1º Se é oficial o agente, a pena é aumentada de um têrço.

            § 2º Se o agente exercia função de comando, a pena é aumentada de metade.

    Modalidade culposa

            § 3º Se a abstenção é culposa:

           Pena - detenção, de três meses a um ano.

  • Art. 196. Deixar o militar de desempenhar a missão que lhe foi confiada:

    Pena — detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui crime mais grave.

    O crime de descumprimento de missão está previsto no capítulo de “crimes em serviço”, e a missão, aqui, deve ser entendida como incumbência, tarefa designada ao militar.

  • Alguém poderia responder sobre o real motivo de ser Descumprimento de missão e não abandono de posto?

  • Que onda foi essa

  • Olha pergunta complicada , porém foi abandono de posto
  • Ao assumir um dia de serviço, determinada guarnição recebeu uma ordem de policiamento, estabelecendo rotina e pontos de policiamento obrigatório, dentro de determinada área geográfica do Batalhão.

    Art. 196. Deixar o militar de desempenhar a missão que lhe foi confiada:

  • Pessoal errando a questão e ficando na dúvida. Entendo que o abandono de posto se trata de local fixo, por exemplo a sentinela. Para quem não sabe, sentinela é o militar incumbido da função de guarda do quartel. Abandono de posto é um crime de perigo abstrato, o simples fato de sair da sentinela já configura o crime, se analisarmos a questão, os militares não realizavam a segurança de um posto fixo, eles descumpriam uma missão, logo, Art. 196. Deixar o militar de desempenhar a missão que lhe foi confiada.

    Gabarito D.

  • Para essa questão a dúvida está entre Abandono de Posto e Descumprimento de missão.

    A ordem é o cerne da questão:

    Ao assumir um dia de serviço, determinada guarnição recebeu uma ordem de policiamento, estabelecendo rotina e pontos de policiamento obrigatório. (...)

    O art 195: Abandono de Posto diz de forma expressa QUE NÃO TEM ORDEM!

    Art. 195. Abandonar, sem ordem superior, o posto ou lugar de serviço que lhe tenha sido designado, ou o serviço que lhe cumpria, antes de terminá-lo.

    Logo, havendo a presença da ordem não pode ser abandono de posto.

    Nos restando o art. 196 - Descumprimento de missão:

    Deixar o militar de desempenhar a missão que lhe foi confiada.

    Nota-se, que estão descumprindo a ordem de serviço.

    Gabarito: letra d

  • GAB - D

    # Ao assumir um dia de serviço, determinada guarnição recebeu uma ordem de policiamento,

  • Abandono de posto: Abandonar, sem ordem superior, o pôsto ou lugar de serviço que lhe tenha sido designado, ou o serviço que lhe cumpria, antes de terminá-lo.

    Descumprimento de missão: Deixar o militar de desempenhar a missão que lhe foi confiada.

    GABARITO D

  • "Ao assumir um dia de serviço, determinada guarnição recebeu uma ordem de policiamento"

    Gabarito D

  • Art. 196, CPM: Deixar o militar de desempenhar a missão que lhe foi confiada:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui crime mais grave.

    § 1º Se é oficial o agente, a pena é aumentada de um terço.

    § 2º Se o agente exercia função de comando, a pena é aumentada de metade.

    § 3º Se a abstenção é culposa:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.


ID
5535784
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A vida militar tem regras próprias e também princípios próprios, que foram inclusive consagrados no texto constitucional de 1988, e devido a essa especialidade foi que o Código Penal Militar estabeleceu determinados ilícitos que alcançam tanto os integrantes das Forças Armadas como aqueles que integram as Forças Auxiliares. De igual forma, atento às especificidades da vida em caserna, estabeleceu uma Parte Geral com regras próprias, algumas vezes distintas daquelas praticadas no Código Penal comum.


No que toca ao concurso de crimes, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  •  Concurso de crimes no CPM

            Art. 79. Quando o agente, mediante uma só(concurso formal) ou mais de uma ação ou omissão,(concurso Material) pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, as penas privativas de liberdade devem ser unificadas. Se as penas são da mesma espécie, a pena única é a soma de tôdas; se, de espécies diferentes, a pena única e a mais grave, mas com aumento correspondente à metade do tempo das menos graves, ressalvado o disposto no art. 58. Resumindo, no CPM tanto o concurso Formal quanto o Concurso Material, recebe o mesmo tratamento, qual seja: Somando as penas em caso de penas iguais. Caso sejam penas Diferentes haverá exasperação. Aplica a pena mais grave com aumento da metade da menos grave. Dessa forma, o CPM trata o Concurso Formal e Material do mesmo modo. Somando se iguais e exasperando de 1/2 se diferente.

            Crime continuado

            Art. 80. Aplica-se a regra do artigo anterior, (Somando as penas) quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser considerados como continuação do primeiro. Viu só a diferença? Não há exasperação como no CP haverá novamente a soma das penas no caso de Crime continuado. Todavia, segundo a Jurisprudência do STM aplica-se o art. 71 do CP.

            Parágrafo único. Não há crime continuado quando se trata de fatos ofensivos de bens jurídicos inerentes à pessoa, salvo se as ações ou omissões sucessivas são dirigidas contra a mesma vítima.

    Para ajudar no estudo comparado irei colocar os artigos do CP.

    Concurso formal

           Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.

           Parágrafo único - Não poderá a pena exceder a que seria cabível pela regra do art. 69 deste Código. 

           Crime continuado

           Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.   

  • "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE"

    #PMMG

    E  

    CPM

    Concurso de crimes no CPM: Art. 79. Quando o agente, mediante uma só(concurso formal) ou mais de uma ação ou omissão,(concurso Material) pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, as penas privativas de liberdade devem ser unificadas. Se as penas são da mesma espécie, a pena única é a soma de tôdas; se, de espécies diferentes, a pena única e a mais grave, mas com aumento correspondente à metade do tempo das menos graves, ressalvado o disposto no art. 58. 

    Crime continuado: Art. 80. Aplica-se a regra do artigo anterior, quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser considerados como continuação do primeiro.

    CP

    Concurso material: Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela.

          § 1º - Na hipótese deste artigo, quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais será incabível a substituição de que trata o art. 44 deste Código. 

           § 2º - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais. 

    Concurso formal: Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.

           Parágrafo único - Não poderá a pena exceder a que seria cabível pela regra do art. 69 deste Código. 

    Crime continuado: Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.       

            Parágrafo único - Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, poderá o juiz, considerando a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, até o triplo, observadas as regras do parágrafo único do art. 70 e do art. 75 deste Código.       

  • GABARITO - E

    As regras são distintas nos dois códigos!

    CP -

    Material - 2 ou mais condutas = dois ou mais crimes;

    regra: Cumulo material = aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido;

    Formal - 1 conduta = dois ou mais crimes;

    Regra: Exasperação = aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. 

    Crime Continuado -

      Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.         

            Parágrafo único - Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, poderá o juiz, considerando a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, até o triplo, observadas as regras do parágrafo único do art. 70 e do art. 75 deste Código. 

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    CPM -

    Art. 79. Quando o agente, mediante uma só(concurso formal) ou mais de uma ação ou omissão,(concurso Material) pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, as penas privativas de liberdade devem ser unificadas. Se as penas são da mesma espécie, a pena única é a soma de tôdas; se, de espécies diferentes, a pena única e a mais grave, mas com aumento correspondente à metade do tempo das menos graves, ressalvado o disposto no art. 58.

    Crime continuado: Art. 80. Aplica-se a regra do artigo anterior, quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser considerados como continuação do primei

  • A fim de responder à questão, impõe-se a análise das alternativas nela contidas de modo a verificar qual delas está correta.
    Item (A) - O concurso de crimes no Código Penal Militar é previsto num único artigo, qual seja o artigo 79, que assim dispõe: "quando o agente, mediante uma só ou mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, as penas privativas de liberdade devem ser unificadas. Se as penas são da mesma espécie, a pena única é a soma de tôdas; se, de espécies diferentes, a pena única e a mais grave, mas com aumento correspondente à metade do tempo das menos graves, ressalvado o disposto no art. 58" . 
    Tanto no caso de concurso material como no caso de concurso formal em crime militar, a regra é a cumulação das penas quando da mesma espécie e a exasperação da pena quando de espécies diferentes. A pena única, nos crimes da mesma espécie, é a soma de todas; se, de espécies diferentes, a pena única é a mais grave, mas com aumento correspondente à metade do tempo das menos graves.
    No crime concurso material em crime comum, previsto no artigo 69 do Código Penal, há, de regra, a cumulação. Confira-se: 
    "Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela".
    Já a regra de concurso formal nos crimes comuns também é diferente, pois há a exasperação da pena e não cumulação da penas, salvo no caso do chamado concurso formal impróprio, previsto na segunda parte do artigo, senão vejamos:
    "Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior".
    Assim sendo, a assertiva contida neste item está incorreta.
    Item (B) - Como visto na análise do item (A), a regra do concurso formal nos crimes comuns é diferente da regra do concurso formal nos crimes militares, pois naqueles há, de regra, a exasperação da pena e não sua cumulação, o que só ocorre no crime formal militar se as penas forem de espécies diferentes. A exasperação da pena só não ocorre nos casos de concurso formal em crime comum no chamado concurso formal impróprio, previsto na segunda parte do artigo 70 do Código Penal. 
    Neste sentido confronte-se os textos do artigo 79 do Código Penal Militar e do artigo 70 do Código Penal, senão vejamos:
    "Art. 79 (CPM) - "Quando o agente, mediante uma só ou mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, as penas privativas de liberdade devem ser unificadas. Se as penas são da mesma espécie, a pena única é a soma de todas; se, de espécies diferentes, a pena única e a mais grave, mas com aumento correspondente à metade do tempo das menos graves, ressalvado o disposto no art. 58" . 
    "Art. 70 (CP) - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior".
    Assim sendo, a assertiva contida neste item está equivocada.
    Item (C) - A regra de aplicação do concurso material é igual nos dois códigos, qual seja a de cumulação das penas, salvo, nos casos de crimes militares, quando as penas forem de espécies diferentes, em que se aplica a exasperação. De regra, portanto, a assertiva contida neste item está incorreta. 
    Item (D) - O crime continuado no Código Penal Militar é disciplinado no artigo 80 do referido diploma legal, que tem a seguinte redação:
    "Art. 80 - Aplica-se a regra do artigo anterior, quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser considerados como continuação do primeiro.
    Parágrafo único. Não há crime continuado quando se trata de fatos ofensivos de bens jurídicos inerentes à pessoa, salvo se as ações ou omissões sucessivas são dirigidas contra a mesma vítima". 
    Assim sendo, tem previsão no Código Penal Militar, sendo a presente alternativa, portanto, incorreta. 
    Item (E) - No Código Penal, a regra do crime continuado é a exasperação das penas dos crimes praticados pelo agente, senão vejamos:
    "Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços". 
    No Código Penal Militar, a regra do crime continuado é a cumulação das penas dos crimes praticados pelo agente, senão vejamos:
    "Art. 80 - Aplica-se a regra do artigo anterior, quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser considerados como continuação do primeiro.
    Parágrafo único. Não há crime continuado quando se trata de fatos ofensivos de bens jurídicos inerentes à pessoa, salvo se as ações ou omissões sucessivas são dirigidas contra a mesma vítima". 
    Portanto, o regramento do crime continuado é diferente nos dois códigos, sendo a assertiva contida neste item  correta.

    Gabarito do professor: (E)
  • CP.

    MATERIAL : CUMULO MATERIAL

    FORMAL: A MAIS GRAVE + 1/6 a metade (improprio acumula)

    CRIME CONTINUADO: IDENTIFICO UNIFICA/ DIVERSO A + GRAVE - + 1/6 A 2)3

    CPM - MESMA ESPECIAL UNIFCA / DIFERENTE A + GRAVE + METADE

    FORMAL

    MATERIAL

    CONTINUADO

    Então, o crime continuado é igual pros dois.

    • No Código Penal, a regra do crime continuado é a exasperação das penas dos crimes praticados pelo agente.
    • No Código Penal Militar, a regra do crime continuado é a cumulação das penas dos crimes praticados pelo agente

    gabarito E


ID
5535787
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Texto 1


O artigo 5º, inciso XI, da Constituição da República de 1988 consagrou o direito fundamental à inviolabilidade do domicílio, ao dispor que a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, de uma forma geral, afirma que as autoridades podem ingressar em domicílio, sem a autorização de seu dono, em hipóteses de flagrante delito de crime permanente. Por definição, nos crimes permanentes, há um intervalo entre a consumação e o exaurimento. Nesse intervalo, o crime está em curso. Assim, se dentro do local protegido o crime permanente está ocorrendo, o perpetrador estará cometendo o delito. No entanto, tanto o Supremo Tribunal Federal quanto o Superior Tribunal de Justiça reformularam suas orientações sobre o ingresso forçado no domicílio. 

Em relação à prisão em flagrante (texto 1), é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    A entrada forçada em domicílio, sem uma justificativa prévia conforme o direito, é arbitrária. Não será a constatação de situação de flagrância, posterior ao ingresso, que justificará a medida. Os agentes estatais devem demonstrar que havia elementos mínimos a caracterizar fundadas razões (justa causa) para a medida.

    A inexistência de controle judicial, ainda que posterior à execução da medida, esvaziaria o núcleo fundamental da garantia contra a inviolabilidade da casa (art. 5, XI, da CF) e deixaria de proteger contra ingerências arbitrárias no domicílio.

    Fonte: stj.jus.br

  • Esta questão foi tirada de um RE 603616 / RO, STF.

    "A inexistência de controle judicial, ainda que posterior à execução da medida, esvaziaria o núcleo fundamental da garantia contra a inviolabilidade da casa (art. 5, XI, da CF) e deixaria de proteger contra ingerências arbitrárias no domicílio (Pacto de São José da Costa Rica, artigo 11, 2, e Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, artigo 17, 1). "

    C) "O controle judicial a posteriori decorre tanto da interpretação da Constituição, quanto da aplicação da proteção consagrada em tratados internacionais sobre direitos humanos incorporados ao ordenamento jurídico."

    E) As fundadas razões não necessariamente são demonstradas pela apreensão de objetos ilícitos.

    a) "A cláusula que limita o ingresso ao período do dia é aplicável apenas aos casos em que a busca é determinada por ordem judicial. Nos demais casos – flagrante delito, desastre ou para prestar socorro – a Constituição não faz exigência quanto ao período do dia"

    Perceba que a letra a) também foi retirada do mesmo RE.

    b) " Não será a constatação de situação de flagrância, posterior ao ingresso, que justificará a medida."

    -------------------------------------

    Reiterando: A questão foi literalmente retirada do RE 603616 / RO, STF

    https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=10924027

  • Entendo que a alternativa B está correta...

    Enfim, segue o jogo

  • Qual é o erro da "A" ?

  • A letra B não pode ser correta...

    A questão informa que eles justificaram o flagrante POSTERIOR ao ingresso... e a lei não admite tal medida, deve-se haver antes algum tipo de prova.

    Não se pode alegar o crime permanente para invadir um domicílio se não se tem elementos mínimos que provem ali existir um flagrante ou fundadas razões. Eles devem comprovar isto de alguma forma antes de entrar.

  • Acho que vou ter de estudar este STF também porque tudo agora e segundo ele.

  • A presente questão aborda temática relacionada à garantia constitucional de inviolabilidade do domicílio, e demanda expertise sobre a flexibilização desta garantia em face de uma prisão em flagrante, tendo por base, majoritariamente, entendimento jurisprudencial do STF. Vejamos.

    A) Incorreta. A assertiva aduz que a cláusula que limita o ingresso ao período da noite é aplicável apenas aos casos em que a busca é determinada por ordem judicial, todavia, o correto é justamente o inverso. Para cumprimento de ordem judicial, o ingresso no domicílio ocorrerá apenas no período diurno, ao passo que, no período noturno, admite-se o ingresso nas hipóteses de flagrante delito, desastre, ou para prestar socorro, conforme estabelece o art. 5º, XI da CR/88.

    Art. 5º, XI, CR/88. a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

    Neste sentido manifestou-se o STF no julgamento do RE 603616/RO:
    3. Período noturno. A cláusula que limita o ingresso ao período do dia é aplicável apenas aos casos em que a busca é determinada por ordem judicial. Nos demais casos - flagrante delito, desastre ou para prestar socorro - a Constituição não faz exigência quanto ao período do dia.
    (STF - RE: 603616 RO, Relator: Min. GILMAR MENDES, Data de Julgamento: 05/11/2015, Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJe-093 10-05-2016)

    B) Incorreta. Conclui a assertiva que a constatação de situação de flagrância de crime permanente, posterior ao ingresso, justifica a medida sem prévia ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente. Dadas as circunstâncias e dinâmica do flagrante delito, é certo que o ingresso de agentes policiais em residência prescinde de autorização judicial, todavia, é necessário que haja indícios da situação flagrancial antes do ingresso, e não posteriormente, como infere a assertiva. A esse respeito decidiu o STF no RE 603616/RO:

    5. Justa causa. A entrada forçada em domicílio, sem uma justificativa prévia conforme o direito, é arbitrária. Não será a constatação de situação de flagrância, posterior ao ingresso, que justificará a medida. Os agentes estatais devem demonstrar que havia elementos mínimos a caracterizar fundadas razões (justa causa) para a medida. 
    (STF - RE: 603616 RO, Relator: Min. GILMAR MENDES, Data de Julgamento: 05/11/2015, Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJe-093 10-05-2016)

    A título de complemento, na jurisprudência do STJ:

    HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. CRIME PERMANENTE. FLAGRANTE. BUSCA E APREENSÃO EM DOMICÍLIO. AUSÊNCIA DE MANDADO. EMBASAMENTO EM DENÚNCIA ANÔNIMA. NECESSIDADE DE FUNDADAS RAZÕES. ILICITUDE DAS PROVAS. CONCESSÃO. 1. É assente a jurisprudência desta Corte no sentido de que o tráfico ilícito de drogas é delito permanente, protraindo-se no tempo o estado de flagrância. 2. O ingresso da autoridade policial no domicílio para a realização de busca e apreensão sem mandado judicial, contudo, pressupõe a presença de elementos seguros que evidenciem a prática ilícita. 3. Não se admite que a autoridade policial, apenas com base em delação anônima e sem a produção de elementos capazes de evidenciar fundadas suspeitas da prática delitiva, viole o direito constitucional à inviolabilidade do domicílio, conduzindo à ilicitude da prova colhida, bem como dela derivada, nos termos do art. 157 do Código de Processo Penal. 4. Habeas corpus concedido para anular as provas obtidas mediante busca e apreensão domiciliar, bem como dela decorrentes, determinando o seu desentranhamento dos autos, tão somente em relação ao ora paciente.
    (STJ - HC: 489541 SP 2019/0012533-8, Relator: Ministro Nefi Cordeiro, Julgamento: 21/05/2019, 6ª Turma, Data de Publicação: DJe 04/06/2019)

    C) Incorreta. Aduz a assertiva que o controle judicial prévio decorre tanto da interpretação da Constituição, quanto da aplicação da proteção consagrada em tratados internacionais sobre direitos humanos, todavia, a esse respeito o STF se manifestou de maneira diversa da afirmativa.

    “No caso da inviolabilidade domiciliar, em geral, é necessário o controle judicial prévio – expedição de mandado judicial de busca e apreensão. O juiz analisa a existência de justa causa para a medida – na forma do art. 240, § 1º, do CPP, verifica se estão presentes as “fundadas razões" para a medida – e, se for o caso, determina a expedição do mandado de busca e apreensão.

    No entanto, é a própria Constituição que elenca exceções – entre elas o flagrante delito – nas quais dispensa o mandado judicial para ingresso forçado em casa. Em crimes permanentes, o agente está permanentemente em situação de flagrante delito. Assim, seria de difícil compatibilização com a Constituição exigir controle judicial prévio para essas hipóteses.
    (STF - RE: 603616 RO, Relator: Min. GILMAR MENDES, Data de Julgamento: 05/11/2015, Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJe-093 10-05-2016)

    D) Correta. a inexistência de controle judicial, ainda que posterior à execução da medida, esvazia o núcleo fundamental da garantia contra a inviolabilidade da casa, o que está em consonância com o entendimento do STF no RE 603616/RO:

    4. Controle judicial a posteriori. Necessidade de preservação da inviolabilidade domiciliar. Interpretação da Constituição. Proteção contra ingerências arbitrárias no domicílio. Muito embora o flagrante delito legitime o ingresso forçado em casa sem determinação judicial, a medida deve ser controlada judicialmente. A inexistência de controle judicial, ainda que posterior à execução da medida, esvaziaria o núcleo fundamental da garantia contra a inviolabilidade da casa (art. 5, XI, da CF) e deixaria de proteger contra ingerências arbitrárias no domicílio (Pacto de São José da Costa Rica, artigo 11, 2, e Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, artigo 17, 1). 
    (STF - RE: 603616 RO, Relator: Min. GILMAR MENDES, Data de Julgamento: 05/11/2015, Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJe-093 10-05-2016)

    E) Incorreta. Aduz a assertiva que os agentes estatais devem demonstrar, com apreensões de bens de natureza ilícita, os elementos mínimos a caracterizar fundadas razões para a medida, contudo, não se exige a apreensão de objetos ilícitos a fim de apontar a existência de fundadas razões, as circunstâncias do caso concreto é que determinam se de fato há evidências de prática de ilícito penal que justificaria o ingresso no domicílio.

    Ademais, compensa destacar que a recente jurisprudência do STJ firmou precedente no sentido de que a autorização do morador para ingresso no domicílio deve ocorrer por escrito, e a ação gravada por vídeo pelos próprios agentes policiais.

    EMENTA: HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. FLAGRANTE. DOMICÍLIO COMO EXPRESSÃO DO DIREITO À INTIMIDADE. ASILO INVIOLÁVEL. EXCEÇÕES CONSTITUCIONAIS. INTERPRETAÇÃO RESTRITIVA. INGRESSO NO DOMICÍLIO. EXIGÊNCIA DE JUSTA CAUSA (FUNDADA SUSPEITA). CONSENTIMENTO DO MORADOR. REQUISITOS DE VALIDADE. ÔNUS ESTATAL DE COMPROVAR A VOLUNTARIEDADE DO CONSENTIMENTO. NECESSIDADE DE DOCUMENTAÇÃO E REGISTRO AUDIOVISUAL DA DILIGÊNCIA. NULIDADE DAS PROVAS OBTIDAS. TEORIA DOS FRUTOS DA ÁRVORE ENVENENADA. PROVA NULA. ABSOLVIÇÃO. ORDEM CONCEDIDA.
    (STJ - HABEAS CORPUS 598.051 SP 2020/0176244-9, Relator Ministro Rogerio Schietti Cruz, julgamento: 02/03/2021, 6ª Turma)

    Gabarito do professor: alternativa D.
  •  A cláusula que limita o ingresso ao período do dia é aplicável apenas aos casos em que a busca é determinada por ordem judicial. Nos demais casos – flagrante delito, desastre ou para prestar socorro – a Constituição não faz exigência quanto ao período do dia. 4. Controle judicial a posteriori. Necessidade de preservação da inviolabilidade domiciliar. Interpretação da Constituição. Proteção contra ingerências arbitrárias no domicílio. Muito embora o flagrante delito legitime o ingresso forçado em casa sem determinação judicial, a medida deve ser controlada judicialmente.

    RE 603616, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 05/11/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-093 DIVULG 09-05-2016 PUBLIC 10-05-2016)

  • a alternativa "B" é justamente o contrario da "D"

  • A letra "A" também está correta. A questão deveria ser anulada.

  • Depois de analisar bem a alternativa A, entendi que é mais português que constitucional propriamente dito:

    • a cláusula que limita o ingresso ao período da noite é aplicável (está dizendo que o correto é o ingresso à noite) ERRADO
    • a cláusula que limita o ingresso no período da noite é aplicável (estaria dizendo que a restrição é no período noturno) portando, estaria CORRETO
  • a letra "A" diz que a cláusula "limita AO período da noite" quando na verdade a cláusula limita ao período do dia. Houve um equívoco de interpretação em quem marcou a letra A. Português senhores... português.

ID
5535790
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Texto 1


O artigo 5º, inciso XI, da Constituição da República de 1988 consagrou o direito fundamental à inviolabilidade do domicílio, ao dispor que a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, de uma forma geral, afirma que as autoridades podem ingressar em domicílio, sem a autorização de seu dono, em hipóteses de flagrante delito de crime permanente. Por definição, nos crimes permanentes, há um intervalo entre a consumação e o exaurimento. Nesse intervalo, o crime está em curso. Assim, se dentro do local protegido o crime permanente está ocorrendo, o perpetrador estará cometendo o delito. No entanto, tanto o Supremo Tribunal Federal quanto o Superior Tribunal de Justiça reformularam suas orientações sobre o ingresso forçado no domicílio. 

Em relação às buscas incidentais à prisão em flagrante (texto 1), é correto afirmar que é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E

    1. Polícia acessar o conteúdo de aplicativo de mensagens  sem autorização judicial ou do réu, mesmo que preso em flagrante: PROVA ILÍCITA.
    2. Polícia, com autorização de busca e apreensão, apreende celular do investigado. Em seguida, mesmo sem nova autorização judicial, conteúdo de aplicativo de mensagensPROVA VÁLIDA.
    3.  Polícia acessa o conteúdo de aplicativo de mensagens da vítima morta, com autorização do cônjuge do falecido, mas sem autorização judicial: PROVA VÁLIDA.

    !!!!!!! O registro das ligações telefônicas é permitido, pois não tem acesso ao conteúdo em si, somente aos registros telefônicos. !!!!!!!

    Fonte: https://www.dizerodireito.com.br/2018/02/acesso-as-conversas-do-whatsapp-pela.html

    -----------------------------------------------------------------------------------

    Situações que podem ocorrer:

    1) Fulano é preso em flagrante e a polícia pega seu celular e começa a ler as conversas de WhatsApp. Pode? Não! É preciso autorização judicial, em razão da proteção da intimidade (STJ, RHC nº 117.767).

    2) Fulano é preso (qualquer modalidade de prisão) e os policiais, com um mandado de busca e apreensão para o seu celular, começam a ler as conversas do aparelho. Pode? Sim! Como teve uma autorização para apreender o telefone, está implícita a autorização para acessar o seu conteúdo (STJ, RHC nº 75.800);

    3) Quando o juiz expede o mandado para apreender o telefone, é preciso observar a Lei de Interceptação? Não! A LIT só vale para interceptação da comunicação de conversas e dados. Quando há um mandado de busca e apreensão, não há interceptação (acesso "ao vivo"), mas simples acesso aos próprios dados do aparelho;

  • Acredito que a letra A também esteja correta! Segue jurisprudência do STJ:

    1. Não tendo a autoridade policial permissão, do titular da linha telefônica ou mesmo da Justiça, para ler mensagens nem para atender ao telefone móvel da pessoa sob investigação e travar conversa por meio do aparelho com qualquer interlocutor que seja se passando por seu dono, a prova obtida dessa maneira arbitrária é ilícita. HABEAS CORPUS Nº 511.484 - RS (2019/0145252-0)

    https://processo.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=1850879&num_registro=201901452520&data=20190829&formato=PDF

  • Acho que ficou mal formulada essa questão, se ele quer a questão correta então tem mais de uma opção.

  • GABARITO - E

    Comentários...

    Afinal, pode o policial atender o celular da pessoa detida?

    Em todas as ocasiões, o STJ decidiu que não há ilegalidade consubstanciada no atendimento de ligação recebida pelo celular do acusado por parte dos agentes policiais, considerando que os atos foram cometidos no curso de operação policial e o acusado estava sob posse de entorpecentes, bem como que o ato fazia parte da apuração da prática criminosa.

    ·         Polícia acessa o WhatsApp do investigado sem autorização judicial ou do réu, mesmo que preso em flagrante: PROVA ILÍCITA.

    ·         Polícia, com autorização de busca e apreensão, apreende celular do investigado. Em seguida, mesmo sem nova autorização judicial, acessa o WhatsAppPROVA VÁLIDA.

    ·         Polícia acessa o WhatsApp da vítima morta, com autorização do cônjuge do falecido, mas sem autorização judicial: PROVA VÁLIDA.

    ·        Lembrando que o registro das ligações telefônicas é permitido, pois não tem acesso ao conteúdo em si, somente aos registros telefônicos.

  • Questão bem ambígua, a alternativa "C", de certa forma estaria correta, faltou ser especificado se havia ou não autorização do réu ou mandado judicial, deixando-a aberta

  • Motivo de a C estar correta:

    DJe 18/12/2020: Durante uma prisão em flagrante, a análise pelos policiais dos dados constantes na agenda telefônica ou no registro de chamadas não está garantida pela regra de proteção do sigilo telefônico ou de dados telemáticos prevista no art. 5º, , da CF/1988

  • A questão cobrou conhecimentos acerca das buscas incidentais à prisão em flagrante.

    A – Correta. A prova decorrente do conteúdo de conversa telefônica de uma ligação direcionada ao aparelho celular do investigado e atendida pelo policial sem autorização do investigado ou do Poder Judiciário é ilegal. De Acordo com o Superior Tribunal de Justiça “Não tendo a autoridade policial permissão, do titular da linha telefônica ou mesmo da Justiça, para ler mensagens nem para atender ao telefone móvel da pessoa sob investigação e travar conversa por meio do aparelho com qualquer interlocutor que seja se passando por seu dono, a prova obtida dessa maneira arbitrária é ilícita" (HC 511.484/RS, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA, julgado em 15/08/2019, DJe 29/08/2019).

    B – Incorreta. O investigado não é obrigado a produzir provas conta sí mesmo, assim, a ação do agente policial que determina que o capturado atenda ligação direcionada ao seu aparelho celular é inválida.

    C – Incorreta. O STJ entende que a agenda telefônica não está protegida pelo sigilo das comunicações, prevista no art 5°, XII da Constituição Federal. Para o STJ o “acesso
    aos registros telefônicos e à agenda do aparelho celular apreendido
    com um dos envolvidos, dados esses não abarcados pela reserva de jurisdição prevista no art. 5º, XII, da Constituição Federal, não podendo se falar em ilegalidade da referida prova". (AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.853.702 – RS).

    D – Incorreta. As provas obtidas mediante espelhamento do celular do investigado sem autorização judicial são ilegais, conforme entendimento da 6ª turma no RHC 99.735

    E – Correta. De acordo com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça “Se o telefone celular foi apreendido em busca e apreensão determinada por decisão judicial, não há óbice para que a autoridade policial acesse o conteúdo armazenado no aparelho, inclusive as conversas do whatsapp. Para a análise e a utilização desses dados armazenados no celular não é necessária nova autorização judicial.A ordem de busca e apreensão determinada já é suficiente para permitir o acesso aos dados dos aparelhos celulares apreendidos".(STJ. 5ª Turma. RHC 77.232/SC, Rel. Min. Felix Fischer, julgado em 03/10/2017).

    Gabarito da banca: letra E.

    Gabarito do Professor: A questão deveria ser anulada, pois há duas respostas corretas, a letra A e a E.
  • Entao pq A) está errada?

  • Letra " A" também está correta:

    É ilícita a prova obtida mediante conduta da autoridade policial que atende, sem autorização, o telefone móvel do acusado e se passa pela pessoa sob investigação

    Não tendo a autoridade policial permissão do titular da linha telefônica, ou mesmo da Justiça, para ler

    mensagens nem para atender ao telefone móvel da pessoa sob investigação e travar conversa por meio do

    aparelho com qualquer interlocutor que seja se passando por seu dono, a prova obtida dessa maneira

    arbitrária é ilícita.

    No caso concreto, o policial atendeu ao telefone do condutor, sem autorização para tanto, e passou-se por

    ele para fazer a negociação de drogas e provocar o flagrante. Esse policial também obteve acesso, sem

    autorização pessoal nem judicial, aos dados do aparelho de telefonia móvel em questão, lendo as mensagens.

    STJ. 6ª Turma. HC 511.484-RS, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 15/08/2019 (Info 655).

  • Errei por falta de atenção essa...

  • Que questão mais Ardilosa!
  • O Supremo Tribunal Federal analisa um recurso extraordinário do Ministério Público Federal, que defende que a Polícia pode acessar celular apreendido em local do crime sem prévia autorização judicial. ... O STF reconheceu a repercussão geral do caso, que está em análise no Plenário Virtual.

  • Quer dizer que a letra A está correta? Uuumm :)

  • Informativo 593, STJ

    Na ocorrência de autuação de crime em FLAGRANTE, ainda que seja dispensável ordem judicial para a apreensão de telefone celular, as mensagens armazenadas no aparelho ESTÃO PROTEGIDAS PELO SIGILO TELEFÔNICO, que compreende igualmente a transmissão, recepção ou emissão de símbolos, caracteres, sinais, escritos, imagens, sons ou informações de qualquer natureza, por meio de telefonia fixa ou móvel ou, ainda, por meio de sistemas de informática e telemática.

    RHC 77.232/SC, ST

    Se o telefone celular foi apreendido em busca e apreensão determinada por decisão judicial, não há óbice para que a autoridade policial acesse o conteúdo armazenado no aparelho, inclusive as conversas do WhatsApp.

    Para a análise e a utilização desses dados armazenados no celular não é necessária nova autorização judicial. A ordem de busca e apreensão determinada já é suficiente para permitir o acesso aos dados dos aparelhos celulares apreendidos. 


ID
5535793
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Na hipótese de infrações penais comuns, realizadas por civis, a busca e apreensão:

Alternativas
Comentários
  • PEGADINGA LETRA :A

  • Lógico, quem cumpre é a Polícia Judiciária, no entanto a PM pode prestar auxílio

  • A QUESTÃO COBROU DO CANDIDATO CONHECIMENTO EM TEORIA GERAL DAS PROVAS (BUSCA E APREENSÃO)

    A BUSCA E APREENSÃO é um meio de prova cautelar, já que visa "acautelamento material probatório, de coisa, de animais e até de pessoas, que não estejam ao alcance, espontâneo da justiça (OLIVEIRA, 2008, p. 369)

    No que diz respeito aos órgãos competentes para o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, pondera a jusrisprudência do Superior Tribunal de Justiça:

    1. Nos termos do art. 144 da Constituição Federal, à polícia federal e às polícias civis compete, com exclusividade, unicamente o exercício das funções de polícia judiciária, o que não se estende à atividade de polícia investigativa. Assim, embora não seja atividade típica da polícia militar, não consiste em ilegalidade - muito menos nulidade - eventual cumprimento de mandado de busca e apreensão pela instituição. (RHC 66.450/MG, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 22/09/2016, REPDJe 02/12/2016, DJe 30/09/2016)

    FONTE:  Barreto Moreira Alves, Leonardo. Sinopses para Concursos - v.7 - Processo Penal - Parte Geral (2020) + https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/8074856808ebec0c49403ce3589b28de?palavra-chave=pol%C3%ADcia+militar+busca+e+apreens%C3%A3o&criterio-pesquisa=e

    Gabarito: A)

  • CERTO

    Esquema pessoal do tio :

    Busca pessoal = Independe de mandado

    Pode ser realizada pela PM / PC ou PF

    Busca pessoal não pode ser realizada por agentes de segurança privada.

    É ilícita a revista pessoal realizada por agente de segurança privada e todas as provas decorrentes desta.

    STJ. 5ª Turma. HC 470.937/SP, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, julgado em 04/06/2019 (Info 651).

  • "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE"

    #PMMG

    A

    Na hipótese de infrações penais comuns, realizadas por civis, a busca e apreensão:

    pode ser realizada pelas Polícias Civil, Federal ou Militar;

    É ilícita a revista pessoal realizada por agente de segurança privada e todas as provas decorrentes desta.

    STJ. 5ª Turma. HC 470.937/SP, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, julgado em 04/06/2019 (Info 651).

    CPP

    Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.          

    Parágrafo único.  A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.

  • A presente questão demanda conhecimento acerca de quais órgãos possuem atribuições para realizar diligência de busca e apreensão. As Polícias Federal, Civil e Militar podem ser investidas nesta função.

    O art. 4º do CPP estabelece que “a polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria."

    Por sua vez, a Constituição Federal estabelece no art. 144, §1º, inciso IV e §4º que a Polícia Federal e Polícia Civil exercerão as funções de polícia judiciária.

    Art. 144, § 1º. A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:
    (...)
    IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
    § 4º. Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

    Ainda, o §5º do art. 144 da CR/88 estabelece que “às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil."

    Todavia, embora constitucional e processualmente a polícia militar não tenha atribuições de polícia judiciária, já decidiu o STJ e o STF no sentido de admitir o cumprimento de mandado de busca e apreensão pela instituição:

    I - "Nos termos do art. 144 da Constituição Federal, à polícia federal e às polícias civis compete, com exclusividade, unicamente o exercício das funções de polícia judiciária, o que não se estende à atividade de polícia investigativa. Assim, embora não seja atividade típica da polícia militar, não consiste em ilegalidade - muito menos nulidade - eventual cumprimento de mandado de busca e apreensão pela instituição" (RHC n. 66.450/MG, Quinta Turma, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, DJe de 30/9/2016).

    DENÚNCIA ANÔNIMA – DILIGÊNCIAS – BUSCA E APREENSÃO. (...) Ante o disposto no artigo 144 da Constituição Federal, a circunstância de haver atuado a polícia militar não implica ilegalidade de busca e apreensão. (RHC n. 161.146, Relator o Ministro Marco Aurélio, Primeira Turma, DJe 13.4.2021).

    (...) 2. AÇÃO PENAL. Prova. Mandado de busca e apreensão. Cumprimento pela Polícia Militar. Licitude. Providência de caráter cautelar emergencial. Diligência abrangida na competência da atividade de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública. Recurso extraordinário improvido. Inteligência do Art. 144, §§ 4º e 5º da CF. Não constitui prova ilícita a que resulte do cumprimento de mandado de busca e apreensão emergencial pela polícia militar" (RE n. 404.593, Relator o Ministro Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe 23.10.2009).

    Assim, diante do entendimento firmado pelos Tribunais Superiores, infere-se que a busca e apreensão pode ser realizada tanto pelas polícias judiciárias, quais sejam, Polícia Federal e Polícia Civil, bem como pela Polícia Militar, devendo ser assinalada como correta a alternativa A que corresponde a esta hipótese.

    Gabarito do professor: alternativa A.
  • A busca pessoal dispensa mandado de busca e apreensão e poderá ser realizada pela PM, PC ou PF.

    Não poderá, a busca pessoal, ser feita por agentes de segurança privada uma vez que é considerada ilícita quando realizada por esses agentes. 


ID
5535796
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em relação à atividade probatória nos delitos sexuais, é correto afirmar que: 

Alternativas
Comentários
  • Só o que importa:

    É cediço que esta Corte Superior atribui especial relevo à palavra da vítima nos crimes sexuais. Porém, a conclusão pela culpabilidade depende da coerência com os demais elementos de provas carreados aos autos. Precedentes” (AgRg no AREsp 1.631.659/SC, Quinta Turma, j. 09/06/2020).

    “É firme o entendimento do Superior Tribunal de Justiça de que, em crimes contra a liberdade sexual, praticados, em regra, de modo clandestino, a palavra da vítima possui especial relevância, notadamente quando corroborada por outros elementos probatórios” (AgRg no AREsp 1.586.879/MS, Sexta Turma, j. 03/03/2020).

    LETRA B

  • A palavra da vítima adquire relevo diferenciado, mas depende da coerência com os demais elementos de provas, ou seja, não confere justa causa à denúncia por si só. Creio eu que abre margem para a alternativa E também.

    Qualquer comentário é bem-vindo

  • #PMGO 2022

    LETRA B

  • FALEM DO ERRO DA LETRA E)

  • Não há nada que comprometa a credibilidade da denúncia da autora. Definiu o colendo STF, em voto da Ministra ELLEN GRACIE (HC 102473 RJ, j. em 12.4.2011), que é válida a palavra da vítima para confirmar crime de atentado violento ao pudor, advertindo que “nos crimes sexuais, a palavra da vítima, em harmonia com os demais elementos de certeza dos autos, reveste-se de valor probante e autoriza a conclusão quanto à autoria e às circunstâncias do crime”.

  • A) Conforme jurisprudência desta Corte Superior, "a ausência de exame de corpo de delito nos crimes contra a dignidade sexual não enseja nulidade do processo, se existirem nos autos outros elementos aptos a comprovar a materialidade e autoria do delito." 

    E/)

    “É cediço que esta Corte Superior atribui especial relevo à palavra da vítima nos crimes sexuais. Porém, a conclusão pela culpabilidade depende da coerência com os demais elementos de provas carreados aos autos. Precedentes” (AgRg no AREsp 1.631.659/SC, Quinta Turma, j. 09/06/2020).

    “É firme o entendimento do Superior Tribunal de Justiça de que, em crimes contra a liberdade sexual, praticados, em regra, de modo clandestino, a palavra da vítima possui especial relevância, notadamente quando corroborada por outros elementos probatórios” (AgRg no AREsp 1.586.879/MS, Sexta Turma, j. 03/03/2020).

  • GABARITO - B

    A)  Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a

    prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

    ----------------------------------------------------------------------------------------

    B) Segundo entendimento jurisprudencial, nos crimes contra a dignidade sexual, deve-se conferir relevo especial à palavra da vítima, sobretudo diante das imagens em que a vítima é mostrada desacordada com os seios à mostra e o réu ejaculando em cima de seu corpo.

    ------------------------------------------------------------

    E) É válida a palavra da vítima para confirmar crime de atentado violento ao pudor, advertindo que “nos crimes sexuais, a palavra da vítima, em harmonia com os demais elementos de certeza dos autos, reveste-se de valor probante e autoriza a conclusão quanto à autoria e às circunstâncias do crime”.

    (AgRg no AREsp 1.631.659/SC, Quinta Turma, j. 09/06/2020).

  • Provas – Teses do STJ – Parte II

    Tese 03

    Em delitos sexuais, comumente praticados às ocultas, a palavra da vítima possui especial relevância, desde que esteja em consonância com as demais provas.


ID
5535799
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Em determinada ocorrência envolvendo a apreensão de cigarros, ficou consignado no talão de registro de ocorrência policial, a cargo da Polícia Militar, a apreensão de 1.050 maços, ao passo que o auto de apreensão e exibição da Polícia Civil registrou a quantidade de 10.050 maços. A Defesa Técnica, no processo, argumentou com a ocorrência da quebra da cadeia de custódia, a invalidar a persecução penal.


Considerada a hipótese apresentada, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Na dicção do STJ (HC 653.515/RJ), a violação da cadeia de custódia não implica, de maneira obrigatória, a inadmissibilidade ou a nulidade da prova colhida. Nessas hipóteses, eventuais irregularidades devem ser observadas pelo juízo ao lado dos demais elementos produzidos na instrução criminal, a fim de decidir se a prova questionada ainda pode ser considerada confiável.


ID
5535802
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão, agente policiais procederam à entrevista (oitiva) do investigado, no interior da sua residência, antes que o contato com familiares ou advogado fosse franqueado. A oitiva foi formalmente documentada, por meio de termo, que se limitou a indicar os dados qualificativos do declarante, bem como o conteúdo do que foi informado.


Diante desse cenário, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A QUESTÃO COBROU DO CANDIDATO CONHECIMENTO EM TEORIA GERAL DAS PROVAS PROVAS (INTERROGATÓRIO)

    O INTERROGATÓRIO pode ser definido como a oportunidade que o réu possui para apresentar perante o juiz a sua versão dos fatos delitivos narrados da peça acusatória, em legítimo exercício da autodefesa. É um ato personalíssimo pois só o próprio acusado poderá prestar o depoimento e regido pela judicialidade, uma vez que só o acusado deverá prestar suas declarações em juízo.

    Em sede de inquérito policial, pontua a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal:

    É nula a “entrevista” realizada pela autoridade policial com o investigado, durante a busca e apreensão em sua residência, sem que tenha sido assegurado ao investigado o direito à prévia consulta a seu advogado e sem que ele tenha sido comunicado sobre seu direito ao silêncio e de não produzir provas contra si mesmo. Trata-se de um “interrogatório travestido de entrevista”, havendo violação do direito ao silêncio e à não autoincriminação. STF. 2ª Turma. Rcl 33711/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 11/6/2019 (Info 944).

    Ademais, vale ressaltar que a CF/88 determina que as autoridades estatais informem os presos que eles possuem o direito de permanecer em silêncio: 

    Art. 5º (...) LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;

    FONTE: https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2019/07/info-944-stf-1.pdf + Barreto Moreira Alves, Leonardo. Sinopses para Concursos - v.7 - Processo Penal - Parte Geral (2020)

    Gabarito: E)

  • GABARITO OFICIAL -E

    Meus queridos, é preciso ter em mente o posicionamento mais atual dos tribunais superiores:

    Informativo 944/STF: é nula entrevista (interrogatório informal e forçado) realizada por autoridade policial no interior da residência do reclamante, durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão.

    Há violação ao direito ao silêncio e à não autoincriminação.

    Fonte: (Rcl 33711/SP, rel. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 11.6.2019).

    Questão: PF /21 - Delta

    De acordo com o Supremo Tribunal Federal, a entrevista informalmente conduzida pelo delegado durante a realização da busca domiciliar viola as garantias individuais dos presos.

    (X) CERTO () ERRADO

  • Lembre-se do Da Cunha

  • ONDE FALA DA ANUÊNCIA DA GRAVAÇÃO DO ATO...

  • A pergunta é: por que a C está errada?

  • A pergunta é: por que a D está errada?

  • -STJ Info 505: É ilícita a gravação de conversa informal entre os policiais e o conduzido ocorrida quando da lavratura do auto de prisão em flagrante, se não houver prévia comunicação do direito ao silêncio (o interrogatório de campo depende, para sua validade, da cientificação do declarante das suas garantias e da anuência com a gravação do ato.)

    STF Info 944: É nula a “entrevista” informal delegado com o investigado, durante a busca e apreensão em sua residência.

    STF Info 944 - 2021: Não se admite condenação baseada exclusivamente em declarações informais prestadas a policiais no momento da prisão em flagrante.

  • na letra b, está correto em dizer que não está disciplinado até então, contudo está errada em dizer que é vedado, pois a declaração espontânea pode ajudar nos trabalhos policiais . A "C" pra mim está correta , pois de fato a declaração em campo não tem valor de prova, mas pode ajudar nos trabalhos policiais.
  • STF/Rcl 33.711

    Reclamante submetido a “entrevista” durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão.

    Direito ao silêncio e à não autoincriminação. Há a violação do direito ao silêncio e à não autoincriminação, estabelecidos nas decisões proferidas nas ADPFs 395 e 444, com a realização de interrogatório forçado, travestido de “entrevista”, formalmente documentado durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão, no qual não se oportunizou ao sujeito da diligência o direito à prévia consulta a seu advogado e nem se certificou, no referido auto, o direito ao silêncio e a não produzir provas contra si mesmo, nos termos da legislação e dos precedentes transcritos.

    A realização de interrogatório em ambiente intimidatório representa uma diminuição da garantia contra a autoincriminação. O fato de o interrogado responder a determinadas perguntas não significa que ele abriu mão do seu direito. As provas obtidas através de busca e apreensão realizada com violação à Constituição não devem ser admitidas. 


ID
5535805
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar
Assuntos

Será da competência da Auditoria da Justiça Militar Estadual o crime doloso contra a vida, praticado por policial militar, quando: 

Alternativas
Comentários
  • Nos crimes DOLOSOS contra a vida, praticados contra civil, a Justiça Militar encaminhará os autos do inquérito policial militar à JUSTIÇA COMUM (tribunal do júri)

  • Art. 82 do CPPM. O foro militar é especial, e, exceto nos crimes dolosos contra a vida praticados contra civil, a ele estão sujeitos, em tempo de paz:

    Pessoas sujeitas ao foro militar

           I - nos crimes definidos em lei contra as instituições militares ou a segurança nacional:

           a) os militares em situação de atividade e os assemelhados na mesma situação;

  • GAB: C

    Art. 82. O foro militar é especial, e, exceto nos crimes dolosos contra a vida praticados contra civil, a ele

    estão sujeitos, em tempo de paz:

    (...)

    § 2° Nos crimes dolosos contra a vida, praticados contra civil, a Justiça Militar encaminhará os autos do inquérito policial militar à justiça comum.

    OBS: os crimes de que trata este artigo (art. 9º do CPM) , quando dolosos contra a vida e cometidos por militares contra civil, serão da competência do Tribunal do Júri. 

    • JME não trata de crime doloso contra a vida, praticado por militar Estadual contra a vida de civil, mas sim o tribunal do júri.

    CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA PRATICADOS POR MILITAR ESTADUAL CONTRA CIVIL = TRIBUNAL DO JÚRI.

    CRIME DOLOSO CONTRA A VIDA PRATICADO POR MILITAR CONTRA MILITAR = JUSTIÇA MILITAR.

    CRIME DOLOSO CONTRA A VIDA PRATICADO POR MILITAR DAS FORÇAS ARMADAS (QUANDO EM ATIVIDADE DE NATUREZA MILITAR) CONTRA CIVIL = Justiça militar da união.

  • "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE"

    #PMMG

    C

    CPPM

    Fôro militar em tempo de paz: Art. 82. O foro militar é especial, e, exceto nos crimes dolosos contra a vida praticados contra civil, a ele estão sujeitos, em tempo de paz:     

            Pessoas sujeitas ao fôro militar

           I - nos crimes definidos em lei contra as instituições militares ou a segurança nacional:

           a) os militares em situação de atividade e os assemelhados na mesma situação;

           b) os militares da reserva, quando convocados para o serviço ativo;

           c) os reservistas, quando convocados e mobilizados, em manobras, ou no desempenho de funções militares;

           d) os oficiais e praças das Polícias e Corpos de Bombeiros, Militares, quando incorporados às Fôrças Armadas;

    CPM

    Crimes militares em tempo de paz: Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz:

    § 1  Os crimes de que trata este artigo, quando dolosos contra a vida e cometidos por militares contra civil, serão da competência do Tribunal do Júri.

  • CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA PRATICADOS POR MILITAR CONTRA CIVIL = TRIBUNAL DO JÚRI.

    CRIME DOLOSO CONTRA A VIDA PRATICADO POR MILITAR CONTRA MILITAR = JUSTIÇA MILITAR

    CRIME DOLOSO CONTRA A VIDA PRATICADO POR MILITAR DAS FORÇAS ARMADAS (QUANDO EM ATIVIDADE DE NATUREZA MILITAR) CONTRA CIVIL = Justiça militar da união

  • (CPM) Art. 9º, § 2 Os crimes de que trata este artigo, quando dolosos contra a vida e cometidos por militares das Forças Armadas contra civil, serão da competência da Justiça Militar da União, se praticados no contexto: (...)

    III – de atividade de natureza militar, de operação de paz, de garantia da lei e da ordem ou de atribuição subsidiária, realizadas em conformidade com o disposto no art. 142 da Constituição Federal e na forma dos seguintes diplomas legais:

  • um presente

  • Só saiba disso crimes cometidos contra civil e de competência o tribunal do júri. A justiça militar estadual só julga crimes dos militares dos estados


ID
5535808
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em relação ao Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003), é correto afirmar que: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - D

    O registro vencido não constitui crime, mas sim mera irregularidade administrativa, porém somente se aplica ao crime de POSSE ilegal de arma de fogo de uso permitido (art. 12), NÃO se aplica ao PORTE de uso permitido (art. 14) e porte uso restrito (art. 16)

  • Tem uma súmula no STJ que diz se os registros estiverem vencidos poderá responder por posse irregular de arma de fogo. Alguém pode mandar aqui por favor

  • Informativo 671 - STJ: Caracteriza ilícito penal o porte ilegal de arma de fogo (art. 14 da Lei n. 10.826/2003) ou de arma de fogo de uso restrito (art. 16 da Lei 10.826/2003) com registro de cautela vencido.

  • A letra B também não está de todo errada. O porte de arma é inerente ao policial de serviço. Talvez devesse deixar claro que é no caso de estar fora de serviço.

  • posse de uso permito + registro vencido = CONDUTA ATÍPICA (irregularidade administrativa).

    porte de uso permito + registro vencido = CRIME.

    porte de uso restrito ou proibido + registro vencido = CRIME.

    #PMGO2022

  • julgado em 28/04/2020: PORTE de arma de fogo, seja de uso permitido, restrito ou proibido com registro vencido caracteriza CRIME..

  • Para responder à questão, impõe-se a análise das alternativas, de modo a verificar qual delas está correta.
    O Superior Tribunal de Justiça vem decidindo que, uma vez realizado o registro da arma de fogo, o vencimento da autorização não caracteriza ilícito penal, e sim mera irregularidade administrativa. No entanto, esse entendimento aplica-se somente ao delito de posse ilegal de arma de fogo de uso permitido (art. 12 da Lei n. 10.826/2003), não se estendendo à conduta de porte ilegal de arma de fogo (art. 14 da Lei n. 10.826/2003), e, tampouco, ao delito de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito (art. 16 da Lei n. 10.826/2003.).
    A esse teor, leia-se os excertos do seguinte resumo de acórdão da lavra do STJ:
    “(...) 2. No caso, o réu foi denunciado por possuir arma de fogo de uso permitido, consistente em revólver da marca Taurus, calibre 38, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, pois o registro do referido artefato se encontrava vencido. Sobreveio sentença condenatória nos autos, contra a qual a defesa interpôs apelação, sem êxito.
    3. No julgamento da Ação Penal n. 686/AP, a Corte Especial deste Superior Tribunal de Justiça, alterando o seu entendimento anterior sobre a matéria, reconheceu a atipicidade da conduta imputada ao réu,  denunciado como incurso nas sanções do art. 12 da Lei n. 10.826/2003, ressaltando que ele já havia procedido ao registro da arma e que a expiração do prazo constitui mera irregularidade administrativa, que enseja apenas a apreensão do artefato e a aplicação de multa, sem que reste caracterizada a prática de ilícito penal. Assim, considerando que o feito ora em exame versa sobre hipótese idêntica ao objeto do referido julgado, deve ser reconhecida, de igual modo, a atipicidade da conduta. Precedentes. (...)" (STJ; Quinta Turma; AgRg no HC 551897/DF; Relator Ministro Reynaldo Soares da Fonseca; Publicado no DJe de 12/02/2020)
    Ante essas considerações, extrai-se que a alternativa correta é a constante do item (D) da questão.

    Gabarito do professor: (D)
  • #PMMINAS

  • GABARITO- D

    Meu esquema:

    Porte + Registro vencido = crime

    Posse + Registro vencido = Para o entendimento majoritário = não crime

    Arma desmontada ou desmuniciada - Há crime da lei 10.826/03

    Não majora o art. 157.( Roubo )

    Arma de brinquedo / Simulacro / Réplica - Não há crime da lei 10.826/06

    Cuidado - Até pode haver 157 , MAS NÃO MAJORADO.

    Arma branca - Não é crime da lei 10.826/03

    CUIDADO! Majora o roubo de 1/3 até metade ( Art. 157, § 2º,  VII )

    Roubo com emprego de Arma de Fogo - Hediondo

    Roubo com emprego de arma de fogo de uso restrito - Hediondo

    Roubo com emprego de arma de fogo de uso proibido - Hediondo

    Roubo com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido - Majora em dobro

    *Homicídio com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido - Hediondo *

    tráfico internacional de arma de fogo - Hediondo

    crime de comércio ilegal de armas de fogo - Hediondo

    posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido - Hediondo

     posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso Restrito = NÃO HEDIONDO

    porte de granada de gás lacrimogêneo - não se enquadram no conceito de artefatos explosivos.

    STJ - Arma de fogo de uso PERMITIDO + arma de fogo de uso RESTRITO = CONCURSO FORMAL.

    Arma de fogo de uso PERMITIDO + arma de fogo de uso PERMITIDO = CRIME ÚNICO ou seja Apenas 1 crime.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------

    OUTRAS OBS:

    Autorização para o Porte: PF após autorização do Sinarm;

    Autorização para compra de Arma de Fogo : Sinarm;

    Autorizar a aquisição de armas de fogo de uso restrito: Comando do Exército;

    autorização do porte de arma para os responsáveis pela segurança de cidadãos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil : Ministério da Justiça;

    Expedir Certificado de Registro de Arma de Fogo de uso permitido : PF após autorização do Sinarm;

    concessão de porte de trânsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e caçadores e de representantes estrangeiros em competição internacional oficial de tiro realizada no território nacional: Comando do exército

    Fonte: Matheus Oliveira

    • O Superior Tribunal de Justiça vem decidindo que, uma vez realizado o registro da arma de fogo, o vencimento da autorização não caracteriza ilícito penal, e sim mera irregularidade administrativa. No entanto, esse entendimento aplica-se somente ao delito de posse ilegal de arma de fogo de uso permitido (art. 12 da Lei n. 10.826/2003), não se estendendo à conduta de porte ilegal de arma de fogo (art. 14 da Lei n. 10.826/2003), e, tampouco, ao delito de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito (art. 16 da Lei n. 10.826/2003.).
  • A guarda, em residência, de armamento com registro vencido não configura crime de posse irregular de arma de fogo, mas mera irregularidade administrativa. Trata-se de apelação interposta pelo réu, condenado à pena de um ano de detenção, substituída por uma pena restritiva de direito e multa, pelo crime de posse irregular de arma de fogo, previsto no art. 12, caput, da Lei 10.826/03. A defesa requereu a absolvição por atipicidade da conduta. Em seu voto, o Relator explicou que o crime de posse irregular de arma de fogo somente se configura, quando o armamento não possui registro. No caso em tela, a arma encontra-se registrada no Serviço de Controle de Armas, Munições e Explosivos do DF, na Polícia Federal e no Serviço Nacional de Armas; no entanto, a documentação está vencida. Para o Magistrado, a inobservância do recadastramento obrigatório da arma não configura crime e, sim, mera irregularidade administrativa, pois o Poder Público ainda tem o controle da arma e pode rastreá-la, se necessário. Dessa forma, a Turma, com fundamento no art. 386, III, do Código de Processo Penal, deu provimento ao recurso e absolveu o réu.

    , 20150910048805APR, Relator: MARIO MACHADO, 1ª TURMA CRIMINAL, Data de Julgamento: 23/6/2016, Publicado no DJe: 6/7/2016, p. 257/272.

  • Pessoal, denunciem esse comentário da amanda santos.

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  • POSSE DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO – COM REGISTRO VENCIDO

    Nessa situação, há uma posse de arma de fogo de uso permitido e registrada, porém tal registro venceu e não houve renovação. Essa situação caracterizaria crime ou infração administrativa?

    Para o STJ, configura apenas infração administrativa. Trata-se de uma conduta mais branda. Por já existir o registro, considera-se que já foi proporcionado um controle prévio por parte do Estado. 

    A infração administrativa está apta a gerar uma aplicação de multa e a apreensão da arma de fogo.

    PORTE DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO OU POSSE/PORTE DE ARMA DE FOGO DE USO RESTRITO - COM REGISTRO VENCIDO

    Para a jurisprudência, nessas duas situações subsiste o crime (diferentemente da situação anterior): art. 14 ou 16 do Estatuto. Aqui estamos diante de condutas mais graves, com elementares diversas da conduta antes analisada.

    Lembre-se que a única situação que caracteriza infração administrativa é a posse de arma de fogo de uso permitido com registro vencido.


ID
5535811
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em relação à fixação da competência dos Juizados Especiais de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A Lei 11.340/06 buscou proteger não só a vítima que coabita com o agressor, mas também aquela que, no passado, já tenha convivido no mesmo domicílio, contanto que haja nexo entre a agressão e a relação íntima de afeto que já existiu entre os dois. É irrelevante o lapso temporal da dissolução do vínculo conjugal para se firmar a competência do Juizado Especializado nos casos em que a conduta imputada como criminosa está vinculada à relação íntima de afeto que tiveram as partes (HC 542.828/AP, DJe 28/02/2020);

  • ( E ) sem coabitação ou relação familiar, a conduta imputada deve estar vinculada à relação íntima de afeto entre as partes.

  • Gabarito "E"

    Lei Maria da Penha Art. 5º

    Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:

    I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;

    II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;

    III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.

    Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.

    Don't stop believin'

  • Entendo que a E) é correta. acertei, porém tenho dúvida na letra C. Pois a ausência de relação íntima de afeto irá afastar a competência da maria da penha.

  • A questão cobrou conhecimentos acerca da lei n° 11.340/2006 – Lei Maria da Penha.

    A – Incorreta. Se a violência praticada for motivada pela relação íntima de afeto, motivação de gênero ou situação de vulnerabilidade, nos termos do art. 5º da Lei Maria da Penha, será aplicada a referida lei, mesmo havendo o decurso de lapso temporal desde a dissolução do matrimônio ou união.

    B – Incorreta. A tutela penal se estende a vítima e também aos familiares da vítima de violência doméstica.

    C – Incorreta. A lei Maria da Penha não é aplicada apenas quando há parentesco, sendo aplicada mesmo que não haja vinculo familiar, desde que o crime seja cometido no âmbito doméstico e em razão do gênero. Ex. O empregado pode ser sujeito ativo de violência doméstica quando praticar violência doméstica contra uma empregada em razão do gênero.

    D – Incorreta.  (vide comentários da letra C).

    E – Correta. A lei Maria da penha não exige a coabitação entre o sujeito ativo e passivo, para aplicação da lei basta que o crime seja cometido no âmbito da unidade doméstica, da família ou em qualquer relação íntima de afeto.  Conforme a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça: “A violência doméstica abrange qualquer relação íntima de afeto, dispensada a coabitação" (STJ – Tese, edição 41).

    Gabarito, letra E.

  • Regra de competência nos termos do cpc. 

    Art. 53. É competente o foro:

    d) de domicílio da vítima de violência doméstica e familiar.

  • Questão com o texto meio turvo.

  • aprendendo

  • Lei Maria da Penha

    Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:

    I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;

    II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram  aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;

    III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida,  independentemente de coabitação.

  • A – Incorreta. Se a violência praticada for motivada pela relação íntima de afeto, motivação de gênero ou situação de vulnerabilidade, nos termos do art. 5º da Lei Maria da Penha, será aplicada a referida lei, mesmo havendo o decurso de lapso temporal desde a dissolução do matrimônio ou união.

    B – Incorreta. A tutela penal se estende a vítima e também aos familiares da vítima de violência doméstica.

    C – Incorreta. A lei Maria da Penha não é aplicada apenas quando há parentesco, sendo aplicada mesmo que não haja vinculo familiar, desde que o crime seja cometido no âmbito doméstico e em razão do gênero. Ex. O empregado pode ser sujeito ativo de violência doméstica quando praticar violência doméstica contra uma empregada em razão do gênero.

    D – Incorreta.  (vide comentários da letra C).

    E – Correta. A lei Maria da penha não exige a coabitação entre o sujeito ativo e passivo, para aplicação da lei basta que o crime seja cometido no âmbito da unidade doméstica, da família ou em qualquer relação íntima de afeto.  Conforme a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça: “A violência doméstica abrange qualquer relação íntima de afeto, dispensada a coabitação" (STJ – Tese, edição 41).

    Gabarito, letra E.


ID
5535814
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em relação à perda do cargo como efeito da sentença penal condenatória, a Constituição da República de 1988 estabeleceu, no Art. 125, § 4º, um sistema especial em que cabe ao Tribunal competente a decisão. No entanto, por força de tratados internacionais, uma lei especial confere competência ao juiz de direito, em primeiro grau, para decretar a perda do cargo do militar como efeito automático da condenação penal.


Trata-se da lei de: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - A

    Efeito da lei de tortura é automático

    § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

  • CF/88

    Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.

    § 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.

    ---------------------------------------------------------------------

    feitos da condenação (Tortura (Lei nº 9.455/1997);)

    § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

    ↳ Ex: Se o servidor pegar a pega de 8 anos de reclusão, não poderá ter cargo público por 16

    ↳ Efeito automático, aplica-se mesmo que o juiz não fundamente em decisão

  • Acertei a questão, mas ainda não entendi o motivo da Letra B também não está correta uma vez que tanto a tortura quanto a ORCRIM têm como efeito automático a perda do cargo.

  • perda do cargo no caso de condenação pelo crime de tortura é automática.

    • a tortura é vedada em caráter absoluto no âmbito internacional.

    -Organização Criminosa: TEM QUE TRANSITAR EM JULGADO. foi condenado e não cabe mais recurso? = perda automática

  • O efeito automático para o crime de organização criminosa, Matheus, é apenas quando não há como recorrer da decisão ( transitado em julgado).
  • GAB - A

    “A jurisprudência desta Corte, a perda do cargo decorrente dos efeitos do art. 92 do CP não constitui efeito automático da condenação, salvo a hipótese de crime de tortura, de modo que necessita de fundamentação específica na sentença condenatória, consoante parágrafo único do citado dispositivo legal”.

    STJ REAFIRMA JURISPRUDÊNCIA DE QUE A PERDA DO CARGO, DECORRENTE DOS EFEITOS PREVISTOS NO ARTIGO 92 DO CP, SALVO A HIPÓTESE DE CRIME DE TORTURA, DEMANDA FUNDAMENTAÇÃO ESPECÍFICA NA SENTENÇA CONDENATÓRIA

    -------------------------------------------------------------

    RE 1.757.953 - GO

    -----------------------------

  • Para aqueles que marcaram a lei de abuso de autoridade, vale mencionar que a perda do cargo não é efeito automático, e também está condicionada a reicidência!

  • Com vistas a responder à questão, impõe-se a análise do enunciado e o seu confronto com as alternativas, de modo a verificar qual delas está correta.
    Item (A) - A decretação da perda do cargo do militar, como efeito automático da condenação penal, é possível nos casos de crime de tortura, previsto no § 5º do artigo 1º da Lei nº 9.455/1997, "a condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada". 
    Quanto ao tema, o STJ vem assentando entendimento no sentido que apenas nos casos de crime de tortura a perda do cargo é efeito automático da condenação, senão vejamos:
    “PENAL  E  PROCESSUAL  PENAL.  HABEAS  CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO.  INADEQUAÇÃO.  CORRUPÇÃO  PASSIVA.  DOSIMETRIA.  PENA-BASE. ACRÉSCIMO   CONCRETAMENTE   MOTIVADO.  PERDA  DO  CARGO  PÚBLICO  DE POLICIAL.   ALEGADA   FALTA   DE   FUNDAMENTAÇÃO  DA  SENTENÇA.  NÃO OCORRÊNCIA. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO.
    (...)
    VI  -  Conforme entendimento que se assentou nesta Corte Superior, a perda  de cargo, função pública ou mandato eletivo, prevista no art. 92,  I,  do  Código Penal, não é efeito automático da condenação, de forma   que  a  sua  incidência  demanda  fundamentação  expressa  e específica, à exceção do crime de tortura. (...)" (STJ; Quinta Turma; HC 448.667/RJ; Relator Ministro Felix Fischer; Publicado no DJe de 08/10/2018)
    Assim sendo, a presente alternativa é verdadeira.
    Item (B) - No que tange à perda do cargo como efeito automático da sentença, o STJ vem entendendo que isso ocorre apenas nos casos de crime tortura, e não às demais hipóteses delitivas, senão vejamos:
    “PENAL  E  PROCESSUAL  PENAL.  HABEAS  CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO.  INADEQUAÇÃO.  CORRUPÇÃO  PASSIVA.  DOSIMETRIA.  PENA-BASE. ACRÉSCIMO   CONCRETAMENTE   MOTIVADO.  PERDA  DO  CARGO  PÚBLICO  DE POLICIAL.   ALEGADA   FALTA   DE   FUNDAMENTAÇÃO  DA  SENTENÇA.  NÃO OCORRÊNCIA. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO.
    (...)
    VI  -  Conforme entendimento que se assentou nesta Corte Superior, a perda  de cargo, função pública ou mandato eletivo, prevista no art. 92,  I,  do  Código Penal, não é efeito automático da condenação, de forma   que  a  sua  incidência  demanda  fundamentação  expressa  e específica, à exceção do crime de tortura. (...)" (STJ; Quinta Turma; HC 448.667/RJ; Relator Ministro Felix Fischer; Publicado no DJe de 08/10/2018)
    Assim sendo, a presente alternativa está incorreta.
    Item (C) - Conforme visto na análise dos itens (A) e (B), no que tange à perda do cargo como efeito automático da sentença, o STJ vem entendendo que isso ocorre apenas nos casos de crime tortura, e não às demais hipóteses delitivas, senão vejamos:
    “PENAL  E  PROCESSUAL  PENAL.  HABEAS  CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO.  INADEQUAÇÃO.  CORRUPÇÃO  PASSIVA.  DOSIMETRIA.  PENA-BASE. ACRÉSCIMO   CONCRETAMENTE   MOTIVADO.  PERDA  DO  CARGO  PÚBLICO  DE POLICIAL.   ALEGADA   FALTA   DE   FUNDAMENTAÇÃO  DA  SENTENÇA.  NÃO OCORRÊNCIA. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO.
    (...)
    VI  -  Conforme entendimento que se assentou nesta Corte Superior, a perda  de cargo, função pública ou mandato eletivo, prevista no art. 92,  I,  do  Código Penal, não é efeito automático da condenação, de forma   que  a  sua  incidência  demanda  fundamentação  expressa  e específica, à exceção do crime de tortura. (...)" (STJ; Quinta Turma; HC 448.667/RJ; Relator Ministro Felix Fischer; Publicado no DJe de 08/10/2018)
    Assim sendo, a presente alternativa está incorreta.
    Item (D) - Conforme visto na análise dos itens (A), (B) e (C), no que tange à perda do cargo como efeito automático da sentença, o STJ vem entendendo que isso ocorre apenas nos casos de crime tortura, e não às demais hipóteses delitivas, senão vejamos:
    “PENAL  E  PROCESSUAL  PENAL.  HABEAS  CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO.  INADEQUAÇÃO.  CORRUPÇÃO  PASSIVA.  DOSIMETRIA.  PENA-BASE. ACRÉSCIMO   CONCRETAMENTE   MOTIVADO.  PERDA  DO  CARGO  PÚBLICO  DE POLICIAL.   ALEGADA   FALTA   DE   FUNDAMENTAÇÃO  DA  SENTENÇA.  NÃO OCORRÊNCIA. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO.
    (...)
    VI  -  Conforme entendimento que se assentou nesta Corte Superior, a perda  de cargo, função pública ou mandato eletivo, prevista no art. 92,  I,  do  Código Penal, não é efeito automático da condenação, de forma   que  a  sua  incidência  demanda  fundamentação  expressa  e específica, à exceção do crime de tortura. (...)" (STJ; Quinta Turma; HC 448.667/RJ; Relator Ministro Felix Fischer; Publicado no DJe de 08/10/2018)
    Assim sendo, a presente alternativa está incorreta.
    Item (E) - Conforme visto na análise dos itens (A), (B), (C) e (D), no que tange à perda do cargo como efeito automático da sentença, o STJ vem entendendo que isso ocorre apenas nos casos de crime tortura, e não às demais hipóteses delitivas, senão vejamos:
    “PENAL  E  PROCESSUAL  PENAL.  HABEAS  CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO.  INADEQUAÇÃO.  CORRUPÇÃO  PASSIVA.  DOSIMETRIA.  PENA-BASE. ACRÉSCIMO   CONCRETAMENTE   MOTIVADO.  PERDA  DO  CARGO  PÚBLICO  DE POLICIAL.   ALEGADA   FALTA   DE   FUNDAMENTAÇÃO  DA  SENTENÇA.  NÃO OCORRÊNCIA. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO.
    (...)
    VI  -  Conforme entendimento que se assentou nesta Corte Superior, a perda  de cargo, função pública ou mandato eletivo, prevista no art. 92,  I,  do  Código Penal, não é efeito automático da condenação, de forma   que  a  sua  incidência  demanda  fundamentação  expressa  e específica, à exceção do crime de tortura. (...)" (STJ; Quinta Turma; HC 448.667/RJ; Relator Ministro Felix Fischer; Publicado no DJe de 08/10/2018)
    Assim sendo, a presente alternativa está incorreta.
    Gabarito do professor: (A)
  • Padrão FGV.

  • PERDA DO CARGO

    Organização criminosa

    ·        Perda do cargo automática

    ·        Interdição por 8 anos

     

    Lei de tortura

    ·        Perda do cargo automática

    ·        Interdição pelo dobro do prazo da pena

    JUIZ NÃO NECESSITA MOTIVAR A PERDA DO CARGO NA SENTENÇA

    Qualquer erro, avisem-me.

  • GB\ A)

    (AUTOMÁTICO)

    § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

    (Abuso de autoridae não é automático, más precisa ser declarado na sentença).

  • No entanto, por força de tratados internacionais

  • a) Tortura (Lei nº 9.455/1997).

    Lei nº 9.455, de 7 de abril de 1997.

    Art. 1º - § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

    Esses dois efeitos da condenação (definitiva) são automáticos, não havendo necessidade de fundamentação expressa na sentença.

  • Perca automática de cargo:

    I - tortura

    II - organização criminosa.

  • Pega o bizu: Perca AUTOMÁTICA de cargo

    Tortura

    Organização criminosa


ID
5535817
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Após flagrar uma negociação criminosa, determinado policial militar realiza a condução dos capturados à unidade de polícia judiciária. Após os trâmites legais, referentes à lavratura do auto de prisão em flagrante, fica sabendo que o agente capturado pretende fazer acordo de delação premiada, iniciando tratativas com o delegado de polícia, visando à diminuição de eventual pena. Insatisfeito com o rumo adotado, por acreditar que seria mais um caso de impunidade, o policial militar procura um contato da imprensa e revela a negociação, repassando os dados qualificativos e imagens do agente capturado.


Agindo dessa forma, o policial militar pratica o crime de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B

    Art. 5º São direitos do colaborador:

    I - usufruir das medidas de proteção previstas na legislação específica;

    II - ter nome, qualificação, imagem e demais informações pessoais preservados;

    III - ser conduzido, em juízo, separadamente dos demais coautores e partícipes;

    IV - participar das audiências sem contato visual com os outros acusados;

    V - não ter sua identidade revelada pelos meios de comunicação, nem ser fotografado ou filmado, sem sua prévia autorização por escrito;

    VI - cumprir pena ou prisão cautelar em estabelecimento penal diverso dos demais corréus ou condenados. 

    ++++ Acrescento:

    Art. 18. Revelar a identidade, fotografar ou filmar o colaborador, sem sua prévia autorização por escrito: Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

  • sacanagem se referir ao agente capturado como ´´colaborador´´, eu hein

  • Colaborador pra mim seria algum agente polícial e não o infrator ... enfim
  • Quem só lê a lei de abuso de autoridade sequer sabe o que é um colaborador.

    Questão top

    Gab B

    Vibraaaaa

  • No texto não fala que se trata de uma organização criminosa. A gente tem que adivinhar que o criminoso é integrante de uma.

  • A questão cobrou conhecimentos acerca do crime de abuso de autoridade, previsto na lei n° 13.869/2019.

    A – Incorreta. O Policial não constrangeu (obrigou) o preso a exibir-se perante o público, ele mesmo foi que divulgou os dados qualificativos e imagens do agente capturado.

    B – Correta. O capturado, apesar de investigado, também está na condição de colaborador. Um dos direitos do colaborador é não ter sua identidade revelada pelos meios de comunicação, nem ser fotografado ou filmado, sem sua prévia autorização por escrito, conforme o art. 5°, inc. V da lei n° 13.869/2019.

    Já o art. 18 da lei de abuso de autoridade descreve como criminosa a conduta de “Revelar a identidade, fotografar ou filmar o colaborador, sem sua prévia autorização por escrito".

    Assim, o policial praticou o crime do art. 18 da lei de abuso de autoridade.

    C – Incorreta. Não houve constrangimento por parte do policial.

    D – Incorreta. Não havia determinação de sigilo.

    E – Incorreta. Não houve nenhuma inovação (alteração), o que houve foi a divulgação dos dados qualificativos e imagem do colaborador.

    Gabarito do Professor: Letra B.
  • Não sei nem como estudar esses conteúdos.

    Sou assinante do GranCursos, e lá tem uma esmiuçãção dos códigos, mas esses estudo de jurisprudência nesse nível.... nunca vi. E não é demérito só do Gran, desconheço algum curso que traga esses pontos.

    Concurso virou loteria.

    Agora são detalhes impossíveis de estudar, entendimentos que são da cabeça do examinador, interpretações com pegadinhas...

    Concurso virou loteria.

  • Art. 5º São direitos do colaborador:

    ...

    V - não ter sua identidade revelada pelos meios de comunicação, nem ser fotografado ou filmado, sem sua prévia autorização por escrito;


ID
5535820
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A Teoria Clássica, a Teoria da Burocracia e a Escola das Relações Humanas, apesar das diferenças de foco e de suas contribuições diversas, têm como ponto comum:

Alternativas
Comentários
  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento sobre as teorias da administração.

    Diante disso, vamos a uma breve explicação.

    Segundo Chiavenato (2003), a Teoria Clássica, criada por Henri Fayol, possui ênfase na estrutura organizacional. Essa teoria traz o “homem econômico" e procura aumentar sua eficiência, essa teoria também é amplamente conhecida por seu sistema de comando, autoritarismo e definição clara de suas responsabilidades. Para Henri Fayol a empresa é um fechado, tendo em vista sua obstinação por controle.

    Já a Teoria da Burocracia, idealizada por Max Weber, possui como marco central o pensamento racional em busca da excelência, a estruturação formal da organização como meio para organizar as atividades humanas.

    Por outro lado, a Escola das Relações Humanas, ganha força em 1929, e possui ênfase no “homem social", diferentemente da teoria clássica na Teoria das Relações Humanas os funcionários passam a ter atendidos os seus anseios e compreende os aspectos entre a efetividade humana e o controle burocrático exercido pelas organizações.

    Ante o exposto, a alternativa correta é a letra B, uma vez que o enunciado da questão pede o ponto em comum das Teorias Clássica, Burocrática e das Relações Humanas. Cada uma possui sua particularidade, contudo as três possuem a visão da organização como um sistema fechado.

    Pois, a Teoria Clássica e a Burocrática possuem ênfase no controle hierárquico, por sua vez a Teoria das Relações Humanas trata a organização como um grupo de pessoas que precisam de motivação de seus superiores e do ambiente interno para exercerem suas atividades.


    Fonte:

    CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • A - Teoria da contingência

    • foco: ambiente e tecnologia
    • homem: complexo
    • tarefas, ambiente e tecnologias, ambiente interno e externo
    • mais de um modo de alcançar objetivos
    • ambiente interno e externo

    B - Gabarito

    C - Abordagem de Tavistock - organização consiste em uma combinação de tecnologia + pessoas em inter-relação.

    D - Teoria da contingência

    E - Teoria das relações humanas


ID
5535823
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Henri Fayol foi um dos principais pensadores da Teoria Clássica da Administração. Entre outras contribuições, formulou as funções do administrador e propôs um conjunto de princípios da administração, influenciando o pensamento e a prática administrativa.


Uma das funções do administrador e um princípio da administração, como propostos por Fayol, são, respectivamente: 

Alternativas
Comentários
  • Funções do Administrador - Fayol (PO3C)

    Prever - visualizar o futuro e traçar o programa de ação;

    Organizar - construir o duplo organismo material e social da empresa;

    Comandar - Dirigir e orientar o pessoal;

    Coordenar - ligar, unir, harmonizar todos os atos de esforços coletivos;

    Controlar - verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas.

    .

    Princípios de Administração - Fayol

    1. Divisão do Trabalho;

    2. Autoridade e responsabilidade;

    3. Disciplina;

    4. Unidade de Comando;

    5. Unidade de Direção;

    6. Subordinação dos interesses individuais aos gerais;

    7. Remuneração do pessoal;

    8. Centralização;

    9. Cadeia escalar;

    10. Ordem;

    11. Equidade;

    12. Estabilidade do pessoal;

    13. Iniciativa;

    14. Espírito de equipe;

  • Gb: D

  • Teoria Clássica

    Foco: estrutura

    Homem: econômico e social

    Aspectos

    • funções do adm. prever, organizar, comandar, coordenar e controlar
    • foco nos processos internos
    • visão do todo para as partes
    • corrente dos anatomistas (forma) e fisiologistas (funcionamento)
    • ponto de vista do alto executivo (top-down)
    • 14 princípios da adm.
    • 6 funções básicas da empresa: técnicas, comerciais, financeiras, de segurança, contábeis e administrativas.

ID
5535826
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A Escola de Relações Humanas nasceu a partir das pesquisas conduzidas por Elton Mayo na fábrica da Western Electric em Hawthorne. O movimento de relações humanas opunha-se à escola clássica de administração e trouxe os aspectos humanos para o foco de atenção no pensamento administrativo. No entanto, a Escola foi também alvo de críticas de estudiosos diversos, cujas pesquisas apontaram suas limitações e levaram à sua superação e a novos desenvolvimentos no campo da administração.


Entre as limitações da Escola de Relações Humanas, posteriormente superadas, pode-se destacar:

Alternativas
Comentários
  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento sobre Escola das Relações Humanas.

    Diante disso, vamos a uma breve explicação.

    A Escola das Relações Humanas surge em meio as críticas ao Taylorismo, por não se preocupar com o aspecto humano e muitas vezes comprometer a produtividade é então que a escola das relações humanas ganha força.

    São características dessa escola:

    - Integridade social afeta a produtividade;
    - Comportamento é determinado pelas regras do grupo;
    - Organizações são formadas por grupos informais e formais;
    - Supervisão mais cooperativa aumenta produtividade;
    - Autoridade do gerente deve se basear em competências sociais.

    Apesar disso, a Escola das Relações Humanas recebeu algumas críticas, entre elas; que nem sempre os funcionários felizes/satisfeitos são produtivos, ou seja, apenas aspectos psicológicos e sociais não são suficientes para assegurar uma maior produtividade.

    Portanto, a principal crítica em relação à Escola das Relações Humanas é que essa escola desconsiderou os aspectos técnicos compreendidos na produtividade, o aspecto humano é de suma importância, contudo não é a única variável da produtividade e do sucesso de uma organização.

    Ante o exposto, a alternativa correta é a letra C, uma vez que, apesar das limitações da Escola de Relações Humanas, a correlação entre satisfação do trabalhador e produtividade foram atingidas. Segundo Chiavenato (2018), o sucesso de uma organização está diretamente ligado as pessoas envolvidas, o reconhecimento das mesmas influencia diretamente na produtividade.

    O reconhecimento como a organização trata e gerencia as pessoas é o segredo para o sucesso e competitividade de uma organização. A abordagem humanística é adotada na maior parte das organizações, essa abordagem tem como ideia fulcral a busca por meio de condições que permitam a integração entre os indivíduos e organização e, com isso, ocasionando a satisfação das necessidades de ambas.


    Fontes: 

    CHIAVENATO, Idalberto. Administração geral e pública: provas e concursos. 5ª ed. Barueri SP: Manole, 2018.

    CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • Teoria das Relações Humanas

    Homem: social

    Foco: pessoas

    Aspectos:

    • integração social afeta produtividade
    • comportamento determina - se pelas regras do grupo
    • superação mais cooperativa aumenta produtividade
    • comportamento do gerente deve se basear em comportamentos sociais

    Críticas

    • sistema fechado
    • aspectos técnicos negligenciados
    • trabalhadores felizes nem sempre são mais produtivos

ID
5535829
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

As disfunções da burocracia podem ser entendidas como um conjunto de consequências não previstas no modelo burocrático que levam a ineficiências e outros problemas para a gestão, quando seus princípios são aplicados.


Entre as disfunções da burocracia, podem-se elencar:

Alternativas
Comentários
  • Tudo é questão de tempo. Hoje você é PRF!

    Alias, parabéns!

  • Gabarito na alternativa: A

    Em face da exigência de controle que norteia toda atividade organizacional é que surgem as consequências imprevistas da burocracia (disfunções práticas). Desse modo, excesso de Formalidade, despersonalização, inflexibilidade, rigidez, lentidão, autoritarismo, baixo desempenho e ineficiência é a própria burocracia no sentido comum.

    - O dia fácil foi ontem.

  • Teoria Burocrática:

    Homem: organizacional

    Foco: estruturas

    • formalismo
    • impessoalidade
    • profissionalismo

    Críticas:

    • perda da noção global da estrutura organizacional
    • lentidão na comunicação e no processo decisório
    • formalização excessiva
    • preocupação com regras e não com o resultado
    • rigidez e falta de inovação

  • Segundo Rabert K. Merton, Max Weber não incluiu as pessoas nos seus estudos, e por conta disso a Teoria Burocrática teve algumas Disfunções (Defeitos):

    1. Excesso de formalismo e papelório;
    2. Resistência a mudanças;
    3. Despersonalização;
    4. Categorização como base do processo decisorial;
    5. Superconformidade às rotinas;
    6. Exibição de poderes de autoridade; e
    7. Dificuldade com clientes.


ID
5535832
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A Teoria da Burocracia, formulada por Max Weber, sustenta que a burocracia, como forma organizacional, é o modelo ideal de estruturação das organizações da sociedade capitalista.


Weber propôs um conjunto de princípios da estrutura burocrática, entre eles:

Alternativas
Comentários
  • • Características da Burocracia:

    . Caráter legal das normas e regulamentos: é uma organização ligada por normas e regulamentos.

    . Caráter formal das comunicações: são registradas por escrito.

    . Divisão racional do trabalho.

    . Impessoalidade: relação a nível de cargos, e não de pessoas.

    . Hierarquia: cada cargo inferior deve estar sob supervisão do cargo automaticamente superior.

    . Rotina: o funcionário deve fazer o que a burocracia manda; não tem autonomia.

    . Meritocracia: a escolha das pessoas é baseada no mérito e na competência técnica.

    . Especialização da Administração: separação entre propriedade e administração.

    . Profissionalização.

    . Previsibilidade: prever as ações; por meio das normas.

    Livro: José Matias Pereira pág. 66

  • Só ver a questão com maior nível de "engessamento"...

    logo é a mais "burocrática"

  • O modelo Burocrático foi adotado para substituir a administração patrimonialista, o qual definiu as monarquias absolutas.

    Na Administração Pública Burocrática existe a profissionalização do serviço público, a ideia de carreira, a hierarquia funcional, a impessoalidade, o formalismo, em síntese, o poder racional-legal. Os controles administrativos visando evitar a corrupção e o nepotismo são “a priori" e há um controle rígido dos processos administrativos.

    Dessa forma, podemos analisar cada alternativa separadamente.

    A) ERRADA. Apesar da impessoalidade realmente ser uma característica do modelo Burocrático, a publicidade não é característica desse modelo.

    B) ERRADA. A especialização da administração está contida nas características do modelo Burocrático. Porém, o princípio da publicidade não está contido no modelo Burocrático.

    C) ERRADA. De fato, o caráter formal das comunicações está entre as características do modelo Burocrático, apesar do princípio da moralidade não estar. Dessa forma, a alternativa se torna incorreta.

    D) ERRADA. O caráter legal das normas e regulamentos é uma das características presentes no modelo Burocrático, apesar do princípio da racionalidade.

    E) CERTA. De fato, o caráter legal das normas e regulamentos é uma das características presentes no modelo Burocrático, juntamente com o caráter formal das comunicações.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
5535835
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A Teoria Comportamental da Administração é fortemente influenciada pela Psicologia, especialmente por sua corrente behaviorista. A Teoria Comportamental ampliou e deu novos aportes ao pensamento administrativo, com contribuições expressivas para fenômenos como motivação e liderança.


No entanto, ela também é alvo de críticas que apontam suas limitações, tais como:

Alternativas
Comentários
  • Abordagem mais descritiva e menos prescritiva

    Os behavioristas preocupam-se mais em explicar e descrever as características do comportamento organizacional do que em construir modelos e princípios de aplicação prática. Nisso reside a dificuldade de aplicação dessa teoria, que pouco tem de normativa, mas cuja riqueza conceitual é impressionante.

    Livro: Teoria Geral da Administração - Chiavenato


ID
5535838
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A Teoria dos Sistemas tem como pressuposto que a organização deve ser vista como um sistema aberto, composto por subsistemas interdependentes e em contínua interação com o ambiente em que se insere. A teoria apoia-se também na crença de que o ser humano comporta-se como um sistema aberto, interagindo com outras pessoas e com o ambiente que o cerca. Assim, em uma organização, as pessoas desempenham papéis, administrando suas expectativas, comunicando-as aos demais e ajustando-se aos diversos papéis que lhes são atribuídos.


Esse conceito de ser humano é conhecido como homem:

Alternativas
Comentários
  • A questão em análise nos apresenta um assunto relacionado à Teoria Geral dos Sistemas ou Teoria dos Sistemas ou Abordagem Sistêmica.

    Antes de iniciarmos à análise das alternativas, cabe um breve resumo desse assunto. A Teoria dos Sistemas é uma escola explicativa da Administração que descreve o homem enquanto “Homem Funcional". As organizações são autorreferentes, possuem um raciocínio expansionista, teleológico e um pensamento sintético. Para essa abordagem, os sistemas existem dentro de outros sistemas, os quais são abertos e as funções de um sistema dependem de sua estrutura.

    Segundo seu principal autor, o biólogo alemão Ludwing Von Bertalanffy, essa Teoria indica que as organizações se caracterizam pela necessidade de interação com outros sistemas, pois são sistemas abertos à influência de processos do meio ambiente.

    Em face do exposto, podemos afirmar que para a Teoria dos Sistemas o ser humano é visto enquanto “homem funcional". Sendo assim, a alternativa correta é a letra A. Na oportunidade, cabe observar que o homem organizacional se relaciona à Teoria Neoclássica, à Teoria Burocrática e à Teoria Estruturalista; o homem Social à Teoria das Relações Humanas; o Homem administrativo à Teoria Comportamental; e o homem complexo à Teoria Contingencial.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Teoria dos sistemas - homem funcional

    Teoria burocrática/Teoria estruturalista - homem organizacional

    Teoria das relações humanas - homem social

    Teoria neoclássica - homem administrativo e organizacional

    Teoria da contingência - homem complexo


ID
5535841
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A rotatividade de pessoal (turnover) está presente em todas as organizações e tem impactos significativos nos diferentes processos de gestão de pessoas.


Entre outros aspectos, a rotatividade gera custos diversos, tais como:

Alternativas
Comentários

ID
5535844
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A evolução da gestão de pessoas é marcada, entre outros aspectos, pela mudança da visão acerca de seu papel nas organizações. Assim, no contexto contemporâneo, a gestão dos recursos humanos ganha relevância estratégica e é entendida como parte fundamental na sustentação da competitividade organizacional. A construção de organizações competitivas exige que o RH atue com múltiplos focos de atenção, assumindo quatro papéis nesse processo, como proposto inicialmente por Dave Ulrich: administração da infraestrutura da empresa, administração da contribuição dos funcionários, administração da transformação e da mudança e administração das estratégias de recursos humanos.


Sobre o papel de administrador da transformação e da mudança, é correto afirmar que: 

Alternativas
Comentários
  • Processo de mudança:

    descongelamento : velhas ideias e praticas são desfeitas

    mudança: novas ideias e praticas são experimentadas

    recongelamento : novas ideias e praticas são incorporadas

    Mudança exige renovação da organização.


ID
5535847
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Os processos de avaliação de desempenho humano são sujeitos a distorções que podem impedir que o atingimento da eficácia pretendida. Um problema comumente observado é a tendência a se avaliar os colaboradores pela média, evitando-se avaliações extremas (excelentes ou muito fracas).


Essa distorção é conhecida como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E

    Tendência de Halo:

    No âmbito da psicologia social o Efeito Halo refere-se à tendência que temos de expandir nossa avaliação de uma característica particular de uma pessoa para outras características que não tem relação nenhuma entre si. Por exemplo, uma pessoa alta e bonita, relacionamos com ser inteligente e bem-sucedida.

    Tendência Central:

    Esse erro se caracteriza pelo receio e insegurança por parte do avaliador de atribuir notas muito baixas para não prejudicar o avaliado ou notas muito altas para não se comprometer no futuro, caso necessário o desligamento do funcionário.

  • Efeito HALO = É uma generalização. Generaliza avaliações positivas com base em poucos fatores observados. Tem a ver com a "primeira impressão".

    Efeito HORN = É o oposto de halo. Generaliza avaliações Negativas com base em poucos fatores observados.

    Efeito Halo é um termo que significa o hábito de julgar e tirar conclusões a partir de uma única característica, formulando um esteriótipo global sobre as pessoas.

  • Erros no processo de avaliação de desempenho:

    EFEITO HALO - É a tendência que uma pessoa pode ter de generalizar avaliações positivas com base em poucos fatores observados (um critério ser contaminado por outro).

    EFEITO HORN - É a tendência que uma pessoa pode ter de generalizar avaliações negativas com base em poucos fatores observados.

    ERRO DA TENDÊNCIA CENTRAL - É a tendência que a pessoa pode ter a não atribuir notas nem muito altas nem muito baixas para um candidato, tendendo sempre a mantê-lo na média.

    RECENTICIDADE - É o erro que decorre do fato de que as pessoas se lembram mais dos fatos recentes.

    LENIÊNCIA - Esse erro decorre da dificuldade do avaliador de observar diferenças entre os candidatos, tendendo a realizar uma avaliação positiva.

    SEVERIDADE - É o reverso da moeda da leniência. Aqui o avaliador não consegue ver diferenças entre os candidatos, tendendo a caracterizá-los negativamente.

    CONTRASTE - É quando o avaliador erra por se tomar como referência de comparação. Busca características que possui e que o candidato não possui.

    SIMILARIDADE - É o parecido com o contraste. O examinador continua se tendo por referência, mas busca características similares a si próprio no candidato.

    TENDENCIOSIDADE - Trata-se do erro que decorre da avaliação com base em preconceitos ou tendências pessoais do avaliador.

    ERRO DE CANSAÇO - O avaliador, quando cansado pela rotina, pode começar a errar na avaliação.

    FALSIDADE - O avaliador pode, conscientemente, ocultar ou distorcer informações para prejudicar ou beneficiar o avaliado.

    CRITÉRIO ÚNICO - É a avaliação feita com base em apenas um critério, que não considera o desempenho como um todo.

    UNILATERALIDADE - Neste erro, o avaliador valoriza aspectos que ele, unilateralmente, julga importantes, mesmo que eles não o sejam para a organização ou para o trabalho realizado pelo avaliado.

    FORÇA DO HÁBITO - É o julgamento do avaliado com base em avaliações anteriores que foram feitas. Por força do hábito, as avaliações atuais terminam sendo baseadas no passado.

    NÃO COMPREENSÃO DOS FATORES AVALIADOS - Se o avaliador não conhecer claramente os fatores de avaliação, poderá avaliá-los de forma incorreta com base apenas em seu bom senso, gerando distorções no processo por não discernir informações importantes das irrelevantes.

    Fonte: Carlos Xavier (2020)


ID
5535850
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Certa organização pública realizou recentemente um treinamento voltado ao desenvolvimento de lideranças, envolvendo um número expressivo de colaboradores. O gerente responsável gostaria de avaliar os resultados do treinamento no nível organizacional.


Seriam indicadores adequados: 

Alternativas
Comentários
  • O grande problema da questão é não identificar de quem era a apelação. Se o MP houver recorrido, é possível sim declarar nulidade pela ausência de mutatio pelo juiz de primeiro grau. Nesse sentido:

    AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RECEPTAÇÃO.

    INEXISTÊNCIA DE APELO DO MINISTÉRIO PÚBLICO. ABSOLVIÇÃO.

    IMPOSSIBILIDADE DE ANULAR A SENTENÇA, DE OFÍCIO, PARA A MUTATIO LIBELLI. ACÓRDÃO EM CONFORMIDADE COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE.

    AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.

    1. A orientação desta Corte se firmou no mesmo sentido do acórdão recorrido, de que, verificada em apelação da defesa prova de fatos diversos daqueles delineados na denúncia, com possibilidade de nova definição jurídica, não é possível anular a sentença, de ofício, para determinar a observância do art. 384 do CPP. Se não ocorreu a mutatio libelli em primeiro grau, o Ministério Público não recorreu e não comprovou a acusação, a única solução viável é absolver o réu, pois o Tribunal não pode reconhecer nulidade não arguida em seu prejuízo. Súmula n. 160 do STF.

    2. Agravo regimental não provido.

    (AgRg no AREsp 1530852/PR, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 30/06/2020, DJe 04/08/2020)

  • O grande problema da questão é não identificar de quem era a apelação. Se o MP houver recorrido, é possível sim declarar nulidade pela ausência de mutatio pelo juiz de primeiro grau. Nesse sentido:

    AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RECEPTAÇÃO.

    INEXISTÊNCIA DE APELO DO MINISTÉRIO PÚBLICO. ABSOLVIÇÃO.

    IMPOSSIBILIDADE DE ANULAR A SENTENÇA, DE OFÍCIO, PARA A MUTATIO LIBELLI. ACÓRDÃO EM CONFORMIDADE COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE.

    AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.

    1. A orientação desta Corte se firmou no mesmo sentido do acórdão recorrido, de que, verificada em apelação da defesa prova de fatos diversos daqueles delineados na denúncia, com possibilidade de nova definição jurídica, não é possível anular a sentença, de ofício, para determinar a observância do art. 384 do CPP. Se não ocorreu a mutatio libelli em primeiro grau, o Ministério Público não recorreu e não comprovou a acusação, a única solução viável é absolver o réu, pois o Tribunal não pode reconhecer nulidade não arguida em seu prejuízo. Súmula n. 160 do STF.

    2. Agravo regimental não provido.

    (AgRg no AREsp 1530852/PR, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 30/06/2020, DJe 04/08/2020)

  • Uma dica sobre Organização:

    Pense aí: tudo do que você precisa para se vestir, comer, viajar, dormir, trabalhar, divertir-se, cuidar da saúde, enfim, tudo isso, provêm de onde? Das organizações... são elas que criam essas maravilhas!

    Entende-se por organização o conjunto de pessoas e recursos reunidos com o intuito de buscar um ou mais objetivos comuns, cabendo a seus dirigentes encontrar métodos de trabalho que produzam mais com menos recursos.

    Gabarito letra: C

  • "alcance dos objetivos de treinamento; aumento da eficácia organizacional;"

    Qual o erro da B?


ID
5535853
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Um gerente tem sob sua responsabilidade hierárquica um grupo de sete colaboradores. O grupo é pouco coeso, mas os membros são experientes e têm ótima qualificação. O gerente avalia que o grupo tem boa produtividade, mas, tendo em vista metas de desempenho recentemente estabelecidas, será necessário aumentá-la. O gerente, que estudou os fundamentos do comportamento em grupo, acredita que um caminho para aumentar a produtividade do grupo seria estimular sua coesão.


Para estimular a coesão do grupo, seria adequado:

Alternativas
Comentários

ID
5535856
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma organização adota sistema de reposição contínua para o estoque de um item de manutenção. O consumo mensal do item é, em média, de 120 unidades, o estoque de segurança é de 30 unidades e o tempo de ressuprimento é de nove dias corridos. O custo de pedido é de R$ 30,00 e o preço de compra do item é de R$ 55,00.


Na situação descrita, o ponto de pedido é (considere que um mês tem trinta dias): 

Alternativas
Comentários
  • PP = ponto de pedido

    PP = consumo médio x tempo de reposição + estoque de segurança

    PP = 120 x 9/30 + 30

    PP = 36 + 30 = 66

    Gabarito E

  • ESTÁ PROVA FOI IMORAL KKK


ID
5535859
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma organização consome semanalmente, em média, 20 cartuchos de tinta de impressora. A organização compra os cartuchos de um fornecedor em lotes de 130 unidades, a um preço de R$ 50 por unidade (cartucho). Um pedido leva, em média, 2 semanas para ser recebido, a um custo de R$ 6,00 por pedido. A firma mantém um estoque de segurança de 50 cartuchos.


Os estoques máximo e médio de cartuchos de tinta na organização são, respectivamente: 

Alternativas
Comentários
  • Creio que é uma questão que está fora do contexto de raciocínio lógico, e sim em contabilidade ou matetmática financeira.

    Estoque máximo é estoque adiquirido + estoque reserva => 130 + 50 = 180

    Estoque máximo é estoque inicial + estoque final divido por 2 => (180 + 50)/2 ==> 230/2 = 115

  • A questão é de Administração de Recursos Materiais - Sistema de reposição de estoques

    Estoque Máx = Estoque médio + Estoque de Segurança = 130 + 50 = 180

    Estoque Méd. = Estoque do período / Quantidade de períodos = 130 x 15 (duas semanas)/30(mês) + 50 = 65 + 50 = 115


ID
5535862
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Em uma organização, o consumo de determinado insumo é de 600 unidades ao ano. A organização adquire esse insumo por R$ 10,00 a unidade. O custo para fazer o pedido ao fornecedor é de R$ 6,00 e o custo anual de manutenção em estoque é de 20% do valor do insumo.


Considerando-se o lote econômico de compra do insumo, o número de pedidos a serem feitos no ano será: 

Alternativas
Comentários
  • Creio que isso seja assunto de contabilidade ou matemática financeira, e não de raciocínio lógico.

  • Segundo VIANA, o lote econômico pode ser calculado pela fórmula: LEC = raiz[(2 x D x P) / M]

    Onde: · D = quantidade do período em unidades · P = custo de pedir, por pedido = custo unitário do pedido de compra · M= custo de manter estoque no período, por unidade. M = CMA (custo de manter armazenado) * PU (preço unitário do material).

    M = 20% * 10

    M = R$ 2,00

    LEC = raiz[ (2* 600 * 6)/2]

    LEC = 60

    Agora dividir a Demanda total pelo LEC para encontrar quantidade de pedidos feitos.

    D/LEC = 600/60 = 10 Pedidos

  • Letra C 10

  • Nao entendi :(


ID
5535865
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A Receita Corrente Líquida (RCL) é um parâmetro que foi introduzido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) como referência para indicadores de gestão fiscal.


Na apuração desse parâmetro nos entes estaduais, é deduzido do montante das receitas correntes, entre outros, o valor das: 

Alternativas
Comentários
  • Essa questão versa sobre a Receita Corrente Líquida - RCL, que é um conceito trazido pela Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF (LC 101/2000).

    Vejamos um resumo esquemático a respeito:


    Fonte: elaboração própria.

    Note que apenas a alternativa E é compatível com o quadro acima, vez que apenas a contribuição dos militares para custeio das pensões militares se enquadra como "Contribuição dos servidores para Previdência e Assistência Social".

    Ressalte-se que a letra D, que é uma alternativa que poderia gerar dúvidas acerca do seu erro, se refere à contribuição dos trabalhadores celetistas para a Seguridade Social, o que é deduzido da RCL apenas no âmbito da União.

    Dessa forma, tem-se que a alternativa E está certa.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • Ave maria, essa questões de direito administrativo da FGV foge do habitual demais!


ID
5535868
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a legislação vigente no Brasil, o processo orçamentário conta com três instrumentos de planejamento, o PPA, a LDO e a LOA.


No que tange ao conteúdo desses instrumentos, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) o orçamento fiscal é estabelecido pela "LOA"; (Inc I, §5º, Art. 165, CF 88)

    b) a "LDO" estabelece as diretrizes da política fiscal; (§2º, Art. 165, CF 88)

    c) a forma de utilização e o montante da reserva de contingência são definidos na "LDO";

    O Projeto de LOA conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias (Inc III, Art. 5º, LRF).

    d) a autorização para concessão de aumento de remuneração pelos órgãos da administração direta é dada pela LDO;

    Resposta Correta

    A LDO é responsável pelo equilíbrio entre receitas e despesas; critérios e forma de limitação de empenho; normas relativas ao controle de custos; evolução do patrimônio líquido; avaliação da situação financeira e atuarial (Art. 4º da LRF)

    Ressalto ainda o Art. 169 da CF 88

    Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo e pensionistas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não pode exceder os limites estabelecidos em lei complementar.  

    § 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas:                  

    I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;         

    II - se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.         

    e) os limites para os investimentos das empresas estatais são estabelecidos no PPA.

    A letra E está Errada, pois ao longo de toda LRF e CF, quem estabelece limites é a LDO, além disso a LOA estabelece o orçamento para investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. (Inc II, §5º, Art. 165, CF 88)

  • Questão exige conhecimento dos instrumentos de planejamento PPA, LDO e LOA.

    Tais instrumentos de planejamento estão previstos na Constituição Federal/88 e na Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF.

    A CF/88, art. 165, dispõe:

    "Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;
    II - as diretrizes orçamentárias;
    III - os orçamentos anuais...

    § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. (Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 109, de 2021.)

    (...)

    § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público."

    Com esses dispositivos podemos analisar as alternativas A, B e E.

    A) ERRADA. O orçamento fiscal é estabelecido na LOA, e não na LDO.

    B) ERRADA. É a LDO que estabelece as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, e não o PPA.

    E) ERRADA. O orçamento das estatais é previsto na LOA. Portanto, é a LOA quem estabelece tais limites.

    Para a análise da alternativa C vamos recorrer ao disposto na LRF, art. 5º, III:

    "Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

    III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:"

    Logo, o montante e a forma de utilização da reserva de contingência serão estabelecidos pela LDO.

    A alternativa D é o gabarito. O art. 169 da CF/88 dispõe o seguinte:

    "Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo e pensionistas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não pode exceder os limites estabelecidos em lei complementar.  (Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 109, de 2021.)

    § 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas: (Vide Emenda constitucional n.º 106, de 2020.)

    I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes; (Incluído pela Emenda Constitucional n.º 19, de 1998.)

    II - se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista. (Incluído pela Emenda Constitucional n.º 19, de 1998.)


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
5535871
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O montante da arrecadação dos entes estaduais está sujeito às regras constitucionais de repartição das receitas tributárias.


De acordo com essas regras, os dois principais tributos de competência estadual – imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e serviços (ICMS) e imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA) – são repartidos com os municípios do respectivo estado, de acordo com os seguintes percentuais, respectivamente: 

Alternativas
Comentários
  • Questão sobre as regras constitucionais de repartição das receitas tributárias.

    Dica! Esse tema é muito importante, pois pode ser cobrado em diversas matérias: Direito Constitucional, Direito Tributário, Direito Financeiro, Finanças Públicas e até Contabilidade Pública. Logo, ainda que você não estude alguma dessas matérias em específico, vale a pena ter uma noção básica de federalismo fiscal.

    Apesar do esforço da Constituição Federal de 1988 (CF88) no sentido de descentralização de receitas, é na União que ainda se concentra o maior volume de receitas do Estado. Nesse contexto, surge a chamada repartição das receitas tributárias visando promover maior autonomia financeira aos demais entes federados (estados e municípios).

    Essa repartição pode ser direta (sem intermediação) ou indireta (por meio de fundos especiais). Vamos analisar as regras constitucionais da repartição direta do ICMS e IPVA dos estados para os respectivos municípios, que é abordado na questão, com base no art. 158 da CF88:

    “Art. 158. Pertencem aos Municípios:

    III - cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios;

    IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação."

    Atenção! Perceba que estados deverão repartir com seus respectivos municípios 25% do ICMS e 50% do IPVA do produto da arrecadação desses impostos.

    Dito isso já podemos identificar a alternativa B como correta, pois todas as demais trazem diferentes percentuais.

    De acordo com essas regras, os dois principais tributos de competência estadual – imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e serviços (ICMS) e imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA) – são repartidos com os municípios do respectivo estado, de acordo com os seguintes percentuais, respectivamente: 25% e 50%.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
5535874
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A despesa pública é processada em estágios que permitem maior controle da aplicação regular dos recursos públicos. O primeiro estágio de execução da despesa se refere a uma reserva de dotação orçamentária para um fim específico.


Uma das características desse estágio é que: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A.

    Pessoal, a questão nos pede o primeiro estágio da EXECUÇÃO da despesa, isto é, o empenho.

    O empenho pode ser realizado em tres modalidades, são elas:

    • Ordinário: é o tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez;
    • Estimativo: é o tipo de empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; e
    • Global: é o tipo de empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis.

    Analisando as demais alternativas:

    b) pode ser anulado em qualquer momento do exercício, desde que não tenha chego ainda na etapa de liquidação;

    c) essa etapa é a de lançamento da RECEITA;

    d) refere-se com a etapa de liquidação da despesa;

    e) refere-se com a etapa de liquidação da despesa;

    abraço, bons estudos!

  • Questão sobre as etapas da despesa pública.

    Conforme o MCASP, a despesa orçamentária percorre várias seguintes etapas/estágios. Vamos começar como uma visão geral das principais para você se situar:

    (1) Planejamento

    - Fixação da Despesa.
    - Descentralizações de Créditos Orçamentários.
    - Programação Orçamentária e Financeira.
    - Processo de Licitação e Contratação.

    (2) Execução

    - Empenho: segundo o art. 58 da Lei n.º 4.320/1964, é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico.

    Liquidação: Conforme dispõe o art. 63 da Lei n.º 4.320/1964, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem por objetivo apurar: I - a origem e o objeto do que se deve pagar; II - a importância exata a pagar; III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

    - Pagamento: consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa.

    Dica! O MCASP diferencia em uma parte de seu texto estágios (empenho, liquidação e pagamento) de etapas (planejamento e execução) da despesa. A doutrina geralmente não faz essa distinção, tratando esses termos como equivalentes, inclusive utilizando mais um sinônimo: fases. Por isso, é importante sempre ficar atento ao contexto da questão, esses termos técnicos podem ser intercambiáveis.

    Feita toda a revisão, já podemos analisar cada uma das alternativas.

    Atenção! Note que a questão faz referência ao primeiro estágio de execução da despesa, que se refere a uma reserva de dotação orçamentária para um fim específico. Isso quer dizer que devemos encontrar nas alternativas uma característica do empenho.

    A) Certa. O empenho pode ser registrado de forma estimativa.

    Temos três tipos ou formas de empenho:

    (1) ordinário: Despesas de valor exato e determinado, que devem ser liquidadas e pagas de uma só vez. A maior parte dos valores decorre desse tipo de empenho.

    (2) estimativo: Despesas cujo montante é estimado, podendo ser liquidado e pago em parcelas mensais. Exemplos: contas de água, luz e telefone, etc.

    (3) global: Despesas com valor total determinado, sujeitas a pagamento parcelado, de acordo com o cronograma de execução. Exemplos: contas de aluguel, contratos de obras, etc.

    B) Errada. O empenho pode ser anulado em qualquer momento do exercício respectivo.

    C) Errada. Essa característica é do lançamento da receita. Não tem a ver com a despesa pública.

    D) Errada. Essa característica é do estágio de liquidação.

    E) Errada. Essa característica é do estágio de liquidação.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Global = USADO QUANDO SE CONHECE O VALOR PO INTEIRO, MAS PODE PARCELAR

    Ordinário = OCORRE DE UMA SÓ VEZ

    Estimativo = NÃO SE SABE QUANTO EXATAMENTE VAI PAGAR.


ID
5535877
Banca
FGV
Órgão
PM-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As atividades de controle e avaliação da execução orçamentária no âmbito de cada ente federativo são de competência do respectivo Poder Legislativo, que as exercem com o auxílio do Tribunal de Contas.


Um dos principais instrumentos utilizados ao longo do exercício financeiro é o Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO).


Esse relatório:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D.

    Pessoal, um breve resumo sobre o RREO

    1. RREO é bimestral;
    2. Não é inovação da LRF, ja estava previsto na CF/88;
    3. Contém diversos anexos, entre eles balanço orçamentário, demonstrativo dos restos a pagar por poder e órgão, demonstrativo do resultado nominal, etc

    As demais alternativas referem-se ao RGF.

    abraço, bons estudos

  • Essa questão versa sobre o Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO), que é previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) Essa alternativa está errada, pois a periodicidade do RREO é bimestral (LRF, art. 52, caput).

    B) Essa alternativa está errada, pois o RREO deve abranger todos os Poderes e o Ministério Público do ente (LRF, art. 52, caput).

    C) Essa alternativa está errada, pois é o Relatório de Gestão Fiscal - RGF que contém informações sobre limites de despesa com pessoal (LRF, art. 55, I, a).

    D) Essa alternativa está certa, pois, de fato, o RREO contém o demonstrativo de Restos a Pagar por poder e órgão (LRF, art. 53, V).

    E) Essa alternativa está errada, pois esse é um dos demonstrativos integrantes do Relatório de Gestão Fiscal - RGF no fechamento do exercício financeiro e não do RREO (LRF, art. 55, III, a).


    Gabarito do Professor: Letra D.