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Prova FCC - 2015 - TCE-CE - Analista de Controle Externo-Auditoria Governamental


ID
1576147
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eduardo Coutinho, artista generoso


      Uma das coisas mais bonitas e importantes da arte do cineasta Eduardo Coutinho, mestre dos documentários, morto em 2014, está em sua recusa aos paradigmas que atropelam nossa visão de mundo. Em vez de contemplar a distância grupos, classes ou segmentos, ele vê de perto pessoa por pessoa, surpreendendo-a, surpreendendo-se, surpreendendo-nos. Não lhe dizem nada expressões coletivistas como “os moradores do Edifício”, os “peões de fábrica”, “os sertanejos nordestinos”: os famigerados “tipos sociais”, usualmente enquadrados por chavões, dão lugar ao desafio de tomar o depoimento vivo de quem ocupa aquela quitinete, de investigar a fisionomia desse operário que está falando, de repercutir as palavras e os silêncios do morador de um povoado da Paraíba.

      Essa dimensão ética de discernimento e respeito pela condição singular do outro deveria ser o primeiro passo de toda política. Nem paternalismo, nem admiração prévia, nem sentimentalismo: Coutinho vê e ouve, sabendo ver e ouvir, para conhecer a história de cada um como um processo sensível e inacabado, não para ajustar ou comprovar conceitos. Sua obsessão pela cena da vida é similar à que tem pela arte, o que torna quase impossível, para ele, distinguir uma da outra, opor personagem a pessoa, contrapor fato a perspectiva do fato. Fazendo dessa obsessão um eixo de sua trajetória, Coutinho viveu como um homem/artista crítico para quem já existe arte encarnada no corpo e suspensa no espírito do outro: fixa a câmera, abre os olhos e os ouvidos, apresenta-se, mostra-se, mostra-o, mostra-nos.


                                                                                                         (Armindo Post, inédito

Ao se referir à recusa aos paradigmas que atropelam nossa visão de mundo, identificando-a como uma característica da arte de Eduardo Coutinho, o autor do texto enaltece a capacidade que tem esse cineasta de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. Acredito que a fundamentação esteja aqui: [...] Em vez de contemplar a distância grupos, classes ou segmentos, ele vê de perto pessoa por pessoa, surpreendendo-a, surpreendendo-se, surpreendendo-nos. Não lhe dizem nada expressões coletivistas como “os moradores do Edifício”, os “peões de fábrica”, “os sertanejos nordestinos”: os famigerados “tipos sociais”, usualmente enquadrados por chavões, dão lugar ao desafio de tomar o depoimento vivo de quem ocupa aquela quitinete, de investigar a fisionomia desse operário que está falando, de repercutir as palavras e os silêncios do morador de um povoado da Paraíba

  • "Uma das coisas mais bonitas e importantes da arte do cineasta Eduardo Coutinho..."  " ... está em sua recusa aos paradigmas que atropelam nossa visão de mundo." Acho que essa é a fundamentação.

  • Gabarito: B Além do trecho destacado pela colega Vanessa, podemos também responder por estes: "Em vez de contemplar a distância grupos, classes ou segmentos, ele vê de perto pessoa por pessoa"
    "Essa dimensão ética de discernimento e respeito pela condição singular do outro deveria ser o primeiro passo de toda política"
    Então o texto no sentindo mais simples quer enfatizar que "Eduardo Coutinho, artista generoso" ele ia além, tentava conhecer a história de cada pessoa, sua vida, suas dificuldades, não se deixava guiar pelos esteriótipos impostos pela sociedade como um todo. Por isso no texto ainda diz: "Sua obsessão pela cena da vida é similar à que tem pela arte, o que torna quase impossível, para ele, distinguir uma da outra, opor personagem a pessoa, contrapor fato a perspectiva do fato." Contrapor: confrontar. confrontar o fato, ir lá e ver com os próprios olhos, a perspectiva, sei que é aquilo por que me dizem ou já ouvir falar, acho que deve ser isso....
    Espero ter ajudado!

  • estereotipado = Que não pode ser verdadeiro; que não é original; desprovido de autenticidade

    Gab B:    rejeitar as perspectivas que não podem ser autenticas, que condicionam nosso modo de enxergar as coisas.


ID
1576150
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eduardo Coutinho, artista generoso


      Uma das coisas mais bonitas e importantes da arte do cineasta Eduardo Coutinho, mestre dos documentários, morto em 2014, está em sua recusa aos paradigmas que atropelam nossa visão de mundo. Em vez de contemplar a distância grupos, classes ou segmentos, ele vê de perto pessoa por pessoa, surpreendendo-a, surpreendendo-se, surpreendendo-nos. Não lhe dizem nada expressões coletivistas como “os moradores do Edifício”, os “peões de fábrica”, “os sertanejos nordestinos”: os famigerados “tipos sociais”, usualmente enquadrados por chavões, dão lugar ao desafio de tomar o depoimento vivo de quem ocupa aquela quitinete, de investigar a fisionomia desse operário que está falando, de repercutir as palavras e os silêncios do morador de um povoado da Paraíba.

      Essa dimensão ética de discernimento e respeito pela condição singular do outro deveria ser o primeiro passo de toda política. Nem paternalismo, nem admiração prévia, nem sentimentalismo: Coutinho vê e ouve, sabendo ver e ouvir, para conhecer a história de cada um como um processo sensível e inacabado, não para ajustar ou comprovar conceitos. Sua obsessão pela cena da vida é similar à que tem pela arte, o que torna quase impossível, para ele, distinguir uma da outra, opor personagem a pessoa, contrapor fato a perspectiva do fato. Fazendo dessa obsessão um eixo de sua trajetória, Coutinho viveu como um homem/artista crítico para quem já existe arte encarnada no corpo e suspensa no espírito do outro: fixa a câmera, abre os olhos e os ouvidos, apresenta-se, mostra-se, mostra-o, mostra-nos.


                                                                                                         (Armindo Post, inédito

Atente para as seguintes afirmações sobre Eduardo Coutinho e sua arte:


I. As expressões coletivistas referidas e exemplificadas no primeiro parágrafo são aquelas que ajudam o cineasta a reconhecer a contribuição original de cada cidadão no exercício de sua função social.


II. Deve-se entender que, em seus documentários, o cineasta valoriza sobretudo a singularidade das pessoas retratadas, em vez de tomá-las como tipos sociais já identificados e rotulados.


III. O foco de atenção que o cineasta faz incidir sobre as pessoas que retrata é tão intenso e bem trabalhado que elas surgem como personagens que se revelam para nós em toda a sua verdade.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I  - ERRADA - É exatamente o contrário por causa deste fragmento:  "Não lhe dizem nada expressões coletivistas (...)".

    II - CERTA -  "Em vez de contemplar a distância grupos, classes ou segmentos, ele vê de perto pessoa por pessoa (...)"                       " Essa dimensão ética de discernimento e respeito pela condição singular do outro (...)"
    III - CERTA - Não sei exatamente o fragmento que justifica, porém acredito que com a interpretação do geral e com a eliminação das demais alternativas, chega-se a conclusão que esta também esta correta.
  • I) Não lhe dizem nada s expressões coletivas ERRADA

    II) Essa dimensão ética de discernimento e respeito pela condição singular do outro deveria ser o primeiro passo de toda política. CERTA 

    ELE vê de perto uma por uma também.

    III) POR eliminação CERTA

  • Creio que esse trecho justifique:

    III) Sua obsessão pela cena da vida é similar à que tem pela arte, o que torna quase impossível, para ele, distinguir uma da outra, opor personagem a pessoa, contrapor fato a perspectiva do fato.

  • Justificativa da opção III. "O foco de atenção que o cineasta faz incidir sobre as pessoas que retrata é tão intenso e bem trabalhado que elas surgem como personagens que se revelam para nós em toda a sua verdade."
    A parte do texto que fundamenta a opção III está em "Coutinho vê e ouve, sabendo ver e ouvir, para conhecer a história de cada um como um processo sensível e inacabado". Ou seja, a característica dele, Coutinho, que o diferencia de outros cineastas e artistas, é que seu trabalho foca no indivíduo, na sua vida, suas dificuldades, no seu dia a dia, não o generaliza, não o torna parte de um todo, exemplo "os favelados", "os pedreiros", por isso ele vai lá e investiga, conversa, olha, ouve a história de cada um, trata-os como seres humanos e não como um mero grupo e suas características gerais.
    Espero ter ajudado.

  • "Atente para as seguintes afirmações sobre Eduardo Coutinho e sua arte: ...

    ...

    III. O foco de atenção que o cineasta faz incidir sobre as pessoas que retrata é tão intenso e bem trabalhado que elas surgem como personagens que se revelam para nós em toda a sua verdade."


    Acertei por eliminação...



  • Achei que a alternativa III extrapola um pouco daquilo que está no texto mas, por eliminação dá pra responder.

  • Corroboro com aqueles que consideram que há extrapolação na alternativa III, pois se houvesse a opção apenas a II, eu e muitos teríamos errado.

  • Sou mais um que erraria por achar que o item III extrapolou um pouco. 'Toda a sua verdade' achei muito forte. Até porque o texto cita que é um processo inacabado, então como poderia conhecer já toda a verdade?


ID
1576153
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eduardo Coutinho, artista generoso


      Uma das coisas mais bonitas e importantes da arte do cineasta Eduardo Coutinho, mestre dos documentários, morto em 2014, está em sua recusa aos paradigmas que atropelam nossa visão de mundo. Em vez de contemplar a distância grupos, classes ou segmentos, ele vê de perto pessoa por pessoa, surpreendendo-a, surpreendendo-se, surpreendendo-nos. Não lhe dizem nada expressões coletivistas como “os moradores do Edifício”, os “peões de fábrica”, “os sertanejos nordestinos”: os famigerados “tipos sociais”, usualmente enquadrados por chavões, dão lugar ao desafio de tomar o depoimento vivo de quem ocupa aquela quitinete, de investigar a fisionomia desse operário que está falando, de repercutir as palavras e os silêncios do morador de um povoado da Paraíba.

      Essa dimensão ética de discernimento e respeito pela condição singular do outro deveria ser o primeiro passo de toda política. Nem paternalismo, nem admiração prévia, nem sentimentalismo: Coutinho vê e ouve, sabendo ver e ouvir, para conhecer a história de cada um como um processo sensível e inacabado, não para ajustar ou comprovar conceitos. Sua obsessão pela cena da vida é similar à que tem pela arte, o que torna quase impossível, para ele, distinguir uma da outra, opor personagem a pessoa, contrapor fato a perspectiva do fato. Fazendo dessa obsessão um eixo de sua trajetória, Coutinho viveu como um homem/artista crítico para quem já existe arte encarnada no corpo e suspensa no espírito do outro: fixa a câmera, abre os olhos e os ouvidos, apresenta-se, mostra-se, mostra-o, mostra-nos.


                                                                                                         (Armindo Post, inédito

Está plenamente clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • B - errada - Patenteia-se... sem crase...


    C - errada - FLAGRAR e não fraglar


    D - ERRADA - não achei clara


    E - ERRADA- quem se afasta se afasta DE


    Por favor, postem os demais erros.

  •  b) Patenteiam-se nesse texto a caracterização pessoal que Eduardo Coutinho atribui à seus personagens, cuja dimensão humana é assim admirada e afasta, deste modo, a visão já estereotipada que se costuma ter tanto dela como das demais criaturas. 

     c) É admirável como Eduardo Coutinho, a partir deste texto, revela toda uma arte pessoal quando deixa cair por terra as visões de um mundo pré-estabelecido, ao invés de fraglar, em cada uma das criaturas, a humanidade de um rosto inteiramente original.  VOLP: preestabelecido adj.

     d) Na medida em que o cineasta Eduardo Coutinho demonstra respeitar a visão original de suas criaturas, em vez de dotá-las como simples estereótipos, sua arte deve ser louvada pelo fato de contribuir para com uma visão crítica pela qual se ultrapassa os parâmetros banais.

    27) À medida que / Na medida em que (Gramática do PESTANA) 

    A locução conjuntiva à medida que indica proporção e equivale a “à proporçãoque, ao passo que”. Por outro lado, na medida em que indica causa e equivale a “visto que, já que, tendo em vista que”.

    – À medida que o líder russo crescia no palco político, o mundo ia se habituando à sua personalidade descomunal.

    – Do ponto de vista político, este ato é desastrado, na medida em que exprime um conflito entre o Estado e a Igreja.

    Obs.: Nunca é demais dizer 

    27) À medida que / Na medida em que

    A locução conjuntiva à medida que indica proporção e equivale a “à proporção

    que, ao passo que”. Por outro lado, na medida em que indica causa e equivale

    a “visto que, já que, tendo em vista que”.

    172/1611

    – À medida que o líder russo crescia no palco político, o mundo ia se habituando à sua personalidade

    descomunal.

    – Do ponto de vista político, este ato é desastrado, na medida em que exprime um conflito

    entre o Estado e a Igreja.

    e) Ao pautar sua arte por uma perspectiva original, em cujo valor jamais se afasta, Eduardo Coutinho não abre mão em favor das visões já viciosas que não nos permitem distinguir as pessoas, tomadas como se fossem tão somente tipos sociais extratificados.   

    Significado de Estratificar

    v.t. Dispor em camadas superpostas ou estratos; acamar.


  • d) Quem contribui, contribui para algo. 

    A expressão "pelo fato de contribuir para com uma visão crítica pela qual se ultrapassa os parâmetros banais", deveria ser "contribuir para uma visão..."

  • Além das já citadas pelos colegas:
    c) É admirável como Eduardo Coutinho, a partir deste texto, revela toda uma arte pessoal quando deixa cair por terra as visões de um mundo pré-estabelecido, ao invés de fraglar (CORRETO: FLAGRAR), em cada uma das criaturas, a humanidade de um rosto inteiramente original.

    e) Ao pautar sua arte por uma perspectiva original, em (CORRETO: DE) cujo valor jamais se afasta, Eduardo Coutinho não abre mão em favor das visões já viciosas que não nos permitem distinguir as pessoas, tomadas como se fossem tão somente tipos sociais extratificados.
  • a) A admiração pela arte de Eduardo Coutinho, patente nesse texto, justifica-se pelo fato de que o cineasta está preocupado em reconhecer a humanidade das criaturas retratadas, em vez de aceitar a visão estereotipada que se tem delas. CORRETO 
    A admiração (núcleo do sujeito)... justifica-se pelo fato de que o cineastra (sujeito) está preocupado em reconhecer a humanidade.... , em vez do CINEASTRA aceitar a visão estereotipada que(Pronome relativo refere-se ao termo que o antecede que será sujeito da frase) se tem da humanidade das criaturas retratada.

    b) Patenteiam-se nesse texto a caracterização pessoal que Eduardo Coutinho atribui à seus personagens, cuja dimensão humana é assim admirada e afasta, deste modo, a visão já estereotipada que se costuma ter tanto dela como das demais criaturas. ERRADO

    PATENTEAR- VTD + SE = o que era para ser objeto direto será sujeito 
    a caracterização... é patenteada (singular), assim fica: PATENTEIA-SE a caracterização...(parte errada)

    c) É admirável como Eduardo Coutinho, a partir deste texto, revela toda uma arte pessoal quando deixa cair por terra as visões de um mundo pré-estabelecido, ao invés de fraglar, em cada uma das criaturas, a humanidade de um rosto inteiramente original. ERRADO 
    FLAGRAR - erro de ortografia 
    d) Na medida em que o cineasta Eduardo Coutinho demonstra respeitar a visão original de suas criaturas, em vez de dotá-las como simples estereótipos, sua arte deve ser louvada pelo fato de contribuir para com uma visão crítica pela qual se ultrapassa os parâmetros banais. ERRADO 
    CONTRIBUIR PARA UMA VISÃO

    e) Ao pautar sua arte por uma perspectiva original, DE cujo valor jamais se afasta, Eduardo Coutinho não abre mão em favor das visões já viciosas que não nos permitem distinguir as pessoas, tomadas como se fossem tão somente tipos sociais ESTRATIFICADOS. ERRADO 
    PERSPECTIVA (NOME) DE CUJO VALOR(NOME) SE AFASTA 
    O cujo é pronome relativo e deve ficar entre 2 nomes, sendo que a preposição que o precede está errada já que quem se afasta se afasta de.

    ESTRATIFICAR- Separar, a partir de um grupo de um número maior de elementos ou dados, em sub-grupos compostos pelos itens semelhantes ou com características e/ou medidas similares.


  • Gabarito: letra A

    "AO INVÉS DE é “o contrário de”, “o inverso”:


    O Brasil importa alimentos, ao invés de exportá-los.

    Ao invés de falar, preferiu calar.

    O amor, ao invés do ódio, eleva a alma.


    Repare: IMPORTAR é o contrário de EXPORTAR; FALAR é o contrário de CALAR; AMOR é o contrário de ÓDIO.

    Não devemos usar, portanto, AO INVÉS DE quando não há a exposição de contrários, de opostos. Nesse caso, cabe a locução EM VEZ DE, que significa “no lugar de”:


    Estudou português em vez de história.

    Viajou de carro em vez de avião.

    Em vez de cerveja, ofereceram vinho no churrasco.

    Veja: ESTUDAR PORTUGUÊS não é o contrário de ESTUDAR HISTÓRIA; VIAJAR DE CARRO não é o contrário de VIAJAR DE AVIÃO; CERVEJA não é o contrário de VINHO.


    Aí vai um conselho: esqueça “ao invés de”. Primeiro, porque é uma locução feia, estilisticamente ruim; segundo, porque, devido ao significado, tem uso muito restrito. Substitua-a por “em vez de” ou “no lugar de”. Assim procedendo, você acertará sempre.

    Marcadores: ao invés de ou em vez de?

    Sobre o Autor:
    Laércio LutibergueLaércio Lutibergue é professor, revisor de texto, escritor e consultor linguístico.


  • Gabarito A.

    b) Patenteia-se...a caracterização pessoal... (e não, patenteiam-se)

    c) ... ao invés de flagrar... (e não, fraglar)

    d) ... contribuir para uma visão... (e não, para com uma visão)

    e) ... de cujo o valor... (e não, em cujo)

  • Cuidado com o nexo "na medida em que" não é sempre causal, pondendo, pelo contexto, ser explicativo!

  • Gente somente uma ressalva: pronome CUJO(A) contém a preposição "de" embutida, razão pela qual não é necessário colocar "de cujo valor..."; deve ficar "cujo valor..."

  • CUIDADO com os comentários precipitados!!!

    O item d) está incorreto pois há erro de concordância. A forma verbal “ultrapassa” deveria flexionar-se no plural (ultrapassam), concordando com seu sujeito paciente “os parâmetros banais”...

  • COMPLEMENTANDO:

    B - errada - Patenteia-se... sem crase...

     

    C - errada - FLAGRAR e não fraglar

     

    D - ERRADA - "ultrapassa os parâmetros banais" -  correto: ultrapassam os parâmetros banais.

     

    E - ERRADA-   Ao pautar sua arte por uma perspectiva original, em cujo valor jamais se afasta, Eduardo Coutinho não abre mão em favor das visões já viciosas que não nos permitem distinguir as pessoas, tomadas como se fossem tão somente tipos sociais extratificados.   NÃO SE SEPARA O SUJEITO (PESSOAS) DO PREDICADO (TOMADAS).

     

  • Dúvida entre A e E


ID
1576156
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eduardo Coutinho, artista generoso


      Uma das coisas mais bonitas e importantes da arte do cineasta Eduardo Coutinho, mestre dos documentários, morto em 2014, está em sua recusa aos paradigmas que atropelam nossa visão de mundo. Em vez de contemplar a distância grupos, classes ou segmentos, ele vê de perto pessoa por pessoa, surpreendendo-a, surpreendendo-se, surpreendendo-nos. Não lhe dizem nada expressões coletivistas como “os moradores do Edifício”, os “peões de fábrica”, “os sertanejos nordestinos”: os famigerados “tipos sociais”, usualmente enquadrados por chavões, dão lugar ao desafio de tomar o depoimento vivo de quem ocupa aquela quitinete, de investigar a fisionomia desse operário que está falando, de repercutir as palavras e os silêncios do morador de um povoado da Paraíba.

      Essa dimensão ética de discernimento e respeito pela condição singular do outro deveria ser o primeiro passo de toda política. Nem paternalismo, nem admiração prévia, nem sentimentalismo: Coutinho vê e ouve, sabendo ver e ouvir, para conhecer a história de cada um como um processo sensível e inacabado, não para ajustar ou comprovar conceitos. Sua obsessão pela cena da vida é similar à que tem pela arte, o que torna quase impossível, para ele, distinguir uma da outra, opor personagem a pessoa, contrapor fato a perspectiva do fato. Fazendo dessa obsessão um eixo de sua trajetória, Coutinho viveu como um homem/artista crítico para quem já existe arte encarnada no corpo e suspensa no espírito do outro: fixa a câmera, abre os olhos e os ouvidos, apresenta-se, mostra-se, mostra-o, mostra-nos.


                                                                                                         (Armindo Post, inédito

Ocorre a transposição correta da voz ativa para a passiva, preservando-se a concordância adequada, no segmento:


I. Em vez de contemplar a distância grupos, classes ou segmentos = em vez de ser contemplado a distância por grupos e segmentos


II. para conhecer a história de cada um = para se conhecer a história de cada um


III. fixa a câmera, abre os olhos e os ouvidos = a câmera é fixada, os olhos e os ouvidos são abertos


Atende ao enunciado APENAS o que está em

Alternativas
Comentários
  • I. Em vez de contemplar a distância grupos, classes ou segmentos = em vez de ser contemplado a distância por grupos e segmentos - O erro está na concordância nominal. Deveria ser:  Em vez de contemplada a distância....

    II- para conhecer a história de cada um = para se conhecer a história de cada um -> Correto. Dica que dou é procurar o objeto direto na frase da voz ativa e ver se ele cabe como sujeito na voz passiva. No caso da questão, Para conhecer a história de cada um -> história é objeto direto.  Quando passado para a passiva, a história dever-se-á ser o sujeito -> Que é que se conhece? a história de cada um.

    III - fixa a câmera, abre os olhos e os ouvidos = a câmera é fixada, os olhos e os ouvidos são abertos - > correto, mesma explicação do item II


    Bons estudos! abraço!!!

  • II

    Para se conhecer a história de cada um. - pronome apassivador se + verbo principal = voz passiva sintética.

    O pronome se transforma o objeto em sujeito.


    Dica: Sempre que um verbo transitivo direto vier seguido do se o próximo elemento será o sujeito.

  • Desculpa, mas ainda não consegui entender a II.

  • Por favor indiquem para o comentário do professor, pois não concordo com a assertiva II. Ajudem-me a entender, por favor.

  • Gente, sobre o item II:


    A voz passiva pode ser expressada de forma sintetica ou analitica. No item II ela ficou na passiva sintetica, por isso causou estranheza.
    Na PASSIVA ANALITICA, que todo mundo conhece melhor, ha o verbo ser + o participio do verbo principal. Ex: Pedro comprou frutas (ativa) » frutas foram compradas por Pedro (passiva analitica). Aqui, o sujeito da frase original (Pedro) se torna o "agente da passiva". E o objeto direto (frutas) se torna o "sujeito da passiva". Veja: na ativa, as frutas eram mero complemento; na passiva, elas passam a sofrer a açao, se tornam sujeitos da passiva.

    Na PASSIVA SINTETICA ha a presença da particula apassivadora "SE", acompanhando um verbo transitivo direto ou bitransitivo na 3a pessoa. Ou seja: VTD ou VB + 3a pessoa! Ex: criaram-se projetos. Dah no mesmo que dizer que "projetos foram criados" (passiva analitica). Nas duas, os projetos sao sujeito e sofrem a açao.

    Quando aparecer a palavra "SE" temos que ficar ligados: ela pode tanto simbolizar a voz passiva como ter outra utilidade. A dica que dou eh observar a transitividade do verbo. Se for VTD ou bitransitivo e estiver na 3a pessoa (tanto do singular ou do plural), o "SE" serah particula apassivadora. Agora se o verbo for VI, VTI ou VL, nao se trata de particula apassivadora!

    No item II, portanto, a frase estaria "para conhecer a historia de cada um" pode ir pra passiva analitica (para a historia de cada um ser conhecida) ou pra passiva sintetica (para se conhecer a historia de cada um).
  • Voz ativa: Para conhecer a história

    Voz passiva analítica: Para a história ser conhecida.

    Voz passiva sintética: Para conhecer-se a história. Ocorre que o "para" atrai a partícula apassivadora para antes do verbo, fazendo uma próclise obrigatória. Portanto: " Para se conhecer a história".

  • Gabriela, na voz passiva analítica, no ítem II eu consigo perceber a transposição do Objeto direto em Sujeito, já no que vocÊ diz ser a sindética, não. O objeto direto continua como O.D.

  • ITEM II- 

    II. para conhecer a história de cada um (VOZ ATIVA) = para se conhecer a história de cada um(VOZ PASSIVA SINTÉTICA)

    COMO SABER SE ESTÁ NA VOZ PASSIVA SINTÉTICA 

    1º - VERBO TRANSITIVO DIRETO + SE (partícula apassivador) + SUJEITO (no item II o "se" vem antes do verbo porque o "para" é palavra atrativa) ex: viu-se o erro. 

    2º sempre forma um sujeito paciente  ex: via-se a revista 

    3º nunca traz agente da passiva. 

    4º geralmente o verbo vem antes do sujeito. 


     Não podemos esquecer do sujeito indeterminado- ocorre quando o verbo não tiver objeto direto (verbo de ligação, intransitivo e verbo transitivo indireto) porque nesse caso a frase estará na voz ativa


    PRECISA-SE DE VENDEDORAS (VOZ ATIVA - SUJEITO INDETERMINADO) Verbo transitivo indireto 

    CONVIDOU-SE O PROFESSOR (VOZ PASSIVA SINTÉTICA)  Verbo transitivo direto 







  • Fiquei em dúvida quanto ao item I. A voz passiva não seria "em vez de grupos, classes e segmentos serem contemplados a distância"?

  • Alguém pode ajudar com o item I?

  • Item I

    I. Em vez de contemplar a distância grupos, classes ou segmentos = em vez de ser contemplado a distância por grupos e segmentos

    No item I, o examinador fez uma confusão com o complemento do verbo contemplar  -> grupos, classes ou segmentos, e a locução a distância. O correto seria =  em vez de grupos, classes ou segmentos serem contemplados a distância.

    *** A distância é apenas a forma como serão contemplados - invariável. 

    *** Grupos, classes ou segmentos se tornam o sujeito e não o agente da passiva.

  • Dá-se o nome de voz à forma assumida pelo verbo para indicar se o sujeito gramatical é agente ou paciente da ação. São três as vozes verbais: (http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf72.php)

    a) Ativa: quando o sujeito é agente, isto é, pratica a ação expressa pelo verbo.

    Por exemplo:

    Ele fez o  trabalho. --> sujeito agente- ação- objeto (paciente)

    b) Passiva: quando o sujeito é paciente, recebendo a ação expressa pelo verbo.

    Por exemplo:

    O trabalho foi feitopor ele.-->sujeito paciente - ação - agente da passiva
    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    I. Em vez de contemplar a distância grupos, classes ou segmentos = em vez de ser contemplado a distância por grupos e segmentos ERRADO

    IMAGINEMOS A FRASE SEM O ADJUNTO ADVERBIAL - 

    VOZ ATIVA: Em vez de (ele) contemplar (VTD)  grupos, classes ou segmentos (OD). 

    ======o que era OBJETO DIRETO  se transforma em SUJEITO PACIENTE. e o que era sujeito paciente vira agente da passiva  E ACRESCENTA-SE O VERBO SER NO MESMO TEMPO QUE ESTAVA O VERBO NA VOZ ATIVA. ========

    VOZ PASSIVA: Em vez de grupos, classes ou segmentos SEREM CONTEMPLADOS (por ele) . 

    ITEM I - ERRADO 

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    III. fixa a câmera, abre os olhos e os ouvidos = a câmera é fixada, os olhos e os ouvidos são abertos CORRETO 

    (ELE) fixa a câmera - a câmera é fixada (por ele)

    (Ele) abre os olhos e os ouvidos - os olhos e os ouvidos são abertos (por ele)


    LETRA E. 



  • III. fixa a câmera, abre os olhos e os ouvidos = a câmera é fixada, os olhos e os ouvidos são abertos. CERTO


    "Ele" (oculto) abre os olhos (v. ativa) - Os olhos são abertos "por ele" (oculto) (v. passiva analítica).

  • No segmento I, a transposição correta para a voz passiva seria: Em vez de serem contemplados a distância grupos, classes ou segmentos. 
    Nos segmentos 2 e 3, a transposição para a voz passiva foi correta. No segmento 2, construiu-se a voz passiva sintética (para se conhecer a história de cada um) e, no segmento 3, construiu-se a voz passiva analítica (a câmera é fixada, os olhos e os ouvidos são abertos). 
    Portanto, os únicos segmentos em que a transposição para voz passiva está correta são os segmentos 2 e 3. Por isso, a resposta é letra E.
    Gabarito do professor: Letra E.




  • Show de bola a explicação da Gabriela Mota!!!!

  • No segmento I, a transposição correta é: Em vez de serem contemplados a distância grupos, classes ou segmentos.
    O objeto direto - grupos, classes ou segmentos - vira sujeito.


    Gabarito: E


  • Item II:

    Voz ativa: Para conhecer a história de cada um---Voz passiva sindética: Para se conhecer a história de cada um.Transformação da ativa para Passiva Sindética: 1) verbo no mesmo tempo e modo que na ativa + SE; 2)objeto direto da ativa será sujeito paciente; 3) o número de verbos é o mesmo que na ativa; 4)na voz passiva sintética nunca há agente da passiva; 5) o sujeito fica posposto ao verbo.Para identificamos o sujeito fazemos pergunta incluindo o SE: Que é que se conhece??? - a história de cada um.(sujeito).

    Na voz passiva sintética, o sujeito da voz ativa se transforma na partícula apassivadora se, não havendo agente da passiva.

    Exemplo:

    Voz ativa: O arquiteto desenhou o esboço do edifício.Voz passiva sintética: Desenhou-se o esboço do edifício.
  • Muito Bom o comentário da Patrícia Lyra. Tirou minhas dúvidas . 

  • O I errado 

    o III correto, ok. 

    Mas esse II está mais complicado pra saber. 

  • II - paticula "se" no VTD ou VTDI forma voz passiva sintética.

  • Para saber se o 'se' é particula apassivadora (casos de voz passiva sintética), basta desenvolver a frase, uma vez que, via de regra, elas aceitam passiva analítica. Nesse caso, aceita de boas.

    'Conhecer' é VTD; 'a história de cada um' é sujeito. Tudo nos conformes. A dica que eu dou é não tentar acelerar a análise. Nem toda passiva é na cara como as sintéticas. Façam a bagaça na paz.

  • Alguém explica?

    " Para se conheceR..." em sua forma nominal?  Não é regra a voz passiva sintética exigir o tempo verbal na terceira pessoa do singular ou plural?

  • Pausa para reflexão !!!

    .

    Momento em que você pensava que só existia P.A. após o verbo (VERBO + SE) e dai descobre que ele pode vir antes !

    .

    Estuda menina ! estudaaaaaaaa

    .

    II. para conhecer a história de cada um = para  se conhecer a história de cada um.

    .

    ========================================================================================

    PARTÍCULA APASSIVADORA

    .

    A Partícula Apassivadora é a forma de utilizar o pronome “se” com o verbo na voz passiva, ou seja recebendo a ação em vez de praticá-la.

    Obrigatoriamente ela existe mediante a seguinte construção:

    Partícula Apassivadora = pronome apassivador "se" + verbo transitivo direto ou verbo transitivo direto e indireto.

    Exemplos:

    Entregaram-se as flores.

    Desenvolve-se o conteúdo de forma prática e rápida.

    Nesse relação de passividade que ocorre entre verbo e sujeito, o pronome “se” equivale ao verbo “SER”.

    Exemplos:

    As flores foram entregues.

    O conteúdo é desenvolvido de forma prática e rápida.

    .

    (https://www.todamateria.com.br/particula-apassivadora/ )

  • I. A voz passiva ficaria: Em vez de serem contemplados. O item está errado.

    II. Se acrescenta a partícula apassivadora "se", formando assim voz passiva sintética. O item está correto.

    III. Exatamente! O item está correto.


ID
1576159
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eduardo Coutinho, artista generoso


      Uma das coisas mais bonitas e importantes da arte do cineasta Eduardo Coutinho, mestre dos documentários, morto em 2014, está em sua recusa aos paradigmas que atropelam nossa visão de mundo. Em vez de contemplar a distância grupos, classes ou segmentos, ele vê de perto pessoa por pessoa, surpreendendo-a, surpreendendo-se, surpreendendo-nos. Não lhe dizem nada expressões coletivistas como “os moradores do Edifício”, os “peões de fábrica”, “os sertanejos nordestinos”: os famigerados “tipos sociais”, usualmente enquadrados por chavões, dão lugar ao desafio de tomar o depoimento vivo de quem ocupa aquela quitinete, de investigar a fisionomia desse operário que está falando, de repercutir as palavras e os silêncios do morador de um povoado da Paraíba.

      Essa dimensão ética de discernimento e respeito pela condição singular do outro deveria ser o primeiro passo de toda política. Nem paternalismo, nem admiração prévia, nem sentimentalismo: Coutinho vê e ouve, sabendo ver e ouvir, para conhecer a história de cada um como um processo sensível e inacabado, não para ajustar ou comprovar conceitos. Sua obsessão pela cena da vida é similar à que tem pela arte, o que torna quase impossível, para ele, distinguir uma da outra, opor personagem a pessoa, contrapor fato a perspectiva do fato. Fazendo dessa obsessão um eixo de sua trajetória, Coutinho viveu como um homem/artista crítico para quem já existe arte encarnada no corpo e suspensa no espírito do outro: fixa a câmera, abre os olhos e os ouvidos, apresenta-se, mostra-se, mostra-o, mostra-nos.


                                                                                                         (Armindo Post, inédito

Os tempos e os modos verbais estarão corretamente articulados na frase:

Alternativas
Comentários
  • Era necessário ler o texto para responder essa questão e entender, previamente, o contexto (para questões de gramática, geralmente, não é necessária a leitura).

    c) Caso não fizesse dessa obsessão um eixo de sua trajetória, Coutinho não viveria como um artista crítico, para quem já houvesse arte encarnada no corpo e suspensa no espírito do outro.  

    Caso não fizesse = pretérito imperfeito do subjuntivo/expressa uma hipótese

    Coutinho não viveria [...] = futuro do pretérito do indicativo (o futuro daquele passado hipotético)/também expressa hipótese

    para quem já houvesse arte [...] = pretérito imperfeito do subjuntivo. O "houvesse" está junto com verbos do particípio passado (encarnada e suspensa), portanto o verbo haver tem valor de "TER". Aqui está a importância de ter lido o texto, já que, segundo o autor, Coutinho tinha a arte encarnada no corpo.

  • Essa questão deveria ser anulada.

    Todas as alternativas estão erradas. O erro da assertiva C recai sobre o emprego do verbo "fizesse" (PRET. IMPERF. SUBJ.)relacionado a conjunção CASO que exige o verbo no presente do subjuntivo.


    Para melhor compreensão, transcrevo abaixo o trecho de uma resposta dada pelo Profº Claudio Moreno em seu blog:


    [...]Caso é um substantivo do Português que pode ser usado como conjunção — não por mágica, mas por participar de uma locução conjuntiva maior, NO CASO QUE (deves lembrar que temos muitas outras locuções com valor de conjunção: ainda que, se bem que, mesmo que, etc.). A locução no caso que, hoje pouco usada em sua forma integral (“No caso que eles venham”— Caldas Aulete), foi abreviada para CASO, que continua a exigir o mesmo presente do subjuntivo que a locução completa exigia. Isso significa que SE e CASO são sinônimos (dizem a mesma coisa), mas exigem tempos diferentes do subjuntivo: “SE eu TIVER dinheiro”, mas “CASO eu TENHA” (ou, como era antigamente “NO CASO QUE eu tenha dinheiro”).[...]


    Para a pergunta e resposta na íntegra acessem: http://wp.clicrbs.com.br/sualingua/2009/05/11/caso-eu-for-caso-eu-va/

  • Gabarito C.

    a) ...cuja a arte contemplava... ( e não, contemplasse)

    b) A exemplo do que havia (existir) na arte... (e não, houvesse)

    c) houvesse = ter

    d) ... se cercado da história... (e não, acercado)

    e) ... a que ( não tem crase)

  • a questão pede um conhecimento sobre articulações de verbos " verbos que se combinem"

  • Aqui uma dica de correlação verbal:

    P.I.Sub - Futuro do pretérito ( A assertiva "C" se encaixa nessa regra)

    Fut. Sub - Fut. Presente

    Presente  do Ind. - Presente do Sub.

    Preterito Perfeito - Pret. Imp. do Ind.

    Imperativo - Pret. Perfeito

  • GABARITO: C

    Embora tenha acertado a questão achei difícil...

  • Letra c

    #DICA> Trata-se, no caso, do pretérito imperfeito do subjuntivo, em que estabelece uma condição para que algo aconteça ou uma concessão ou causa.

    Sempre na oração temos verbos no futuro do pretérito do indicativo (terminação -RIA) e pretérito imperfeito do subjuntivo (terminação -SSE) mais a partícula condicionante ou conjunção condicionante (SE/CASO...), como na questão:


    Caso não fizesse dessa obsessão um eixo de sua trajetória, Coutinho não viveria como um artista crítico, para quem já houvesse arte encarnada no corpo e suspensa no espírito do outro. 


    Portanto, toda vez que tiver partícula condicionante (se/caso...), verbo terminado em (-SS) e (-RIA) se trata de um pretérito imperfeito do subjuntivo.

  • Alguém pode comentar melhor a letra d?

  • Sobre a letra D o correto seria:

    Em seu processo criativo, Coutinho saberia (SABIA) ver e ouvir e, consequentemente, havia (HAVERIA) se acercado da história de cada um como um processo sensível e inacabado, sem que fosse necessário ajustar conceitos. 

  • Acertei a questão, mas estranhei a segunda parte da letra C em negrito abaixo:

    Caso não fizesse dessa obsessão um eixo de sua trajetória, Coutinho não viveria como um artista crítico, para quem já houvesse arte encarnada no corpo e suspensa no espírito do outro.

    para quem já houvesse...

    Achei tão estranha essa construção no subjuntivo, não sei por que acho melhor assim: para quem já tinha arte encarnada no corpo e suspensa no espírito do outro.

     

    Se alguém puder ajudar!

  • Em relação a letra "D", os tempos verbais respeitam a correlação gramatical quanto à conjuçao (pretério Havia e fututro do presente Saberia - permitido pela gramatica). Mas CUIDADO!!! Temos um TEMPO COMPOSTO: Havia se acertado.

    O tempo composto "Havia se acertado" equivale na forma simples a "Acercara" - preterito mais que perfeito, entao com sentido de que a ação acercada foi anterior a outra. 

    Na frase isso nao é possivel uma vez que a palavra na frase "consequentemente" mostra que a ação havia acercado foi posteior.

     

    Letra E: Ver no presente "fez" nao esta corretamente articulado com os demais (Futuro do presente e preterito do subjuntivo).

  • LETRA C

    A) Eduardo Coutinho, morto em 2014, destacara-se como um mestre dos documentários, cuja arte contemplava o depoimento vivo, sempre que rejeitava o retrato estereotipado das pessoas. 

    B) A exemplo do que houve na arte de Eduardo Coutinho, o primeiro passo de toda política deve levar em conta o respeito pela condição singular do outro, conquanto, para isso, surjam dificuldades. 

    A conjunção concessiva "conquanto" força o verbo no modo subjuntivo "surjam".

    C) Combinação: pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo

    D) Em seu processo criativo, Coutinho sabia ver e ouvir e, consequentemente, havia se acercado da história de cada um como um processo sensível e inacabado, sem que fosse necessário ajustar conceitos. 

    A locução conjuntiva "sem que" impõe o emprego do modo subjuntivo. Como os verbos anteriores encontram-se no passado, cabe o pretérito imperfeito do subjuntivo "fosse".  

    E) A obsessão que Coutinho demonstrava pela cena da vida era similar à que tinha pela arte, e isso fez com que fosse quase impossível, para Coutinho, opor personagem a pessoa. 

  • Questão complicada, fui eliminando!

  • Também achei a segunda parte estranha, no entanto substitui o verbo haver por existir flexionando-o no mesmo tempo e modo em que estava na construção original, ficando da seguinte forma,  para quem já existisse arte encarnada no corpo e suspensa no espírito do outro.

    Nesse caso o verbo existir, a exemplo do verbo haver pede a preposição EM, notei que ela já está aí precedendo a expressão "NO CORPO", dessa forma a questão soou um pouco melhor para mim.

  • Essa questão trata do assunto: correlação verbal.

    Veja alguns casos em que os tempos verbais são concordantes: 

    1- presente do indicativo + presente do subjuntivo: Exijo que você faça o dever. 

    2- pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo: Exigi que ele fizesse o dever. 

    3- presente do indicativo + pretérito perfeito composto do subjuntivo: Espero que ele tenha feito o dever. 

    4- pretérito imperfeito do indicativo + mais-que-perfeito composto do subjuntivo: Queria que ele tivesse feito o dever. 

    5- futuro do pretérito + pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo: Gostaria que ele tivesse feito o dever. 

    6- uturo do subjuntivo + futuro do presente do indicativo: Se você fizer o dever, eu ficarei feliz. 

    7- pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo: Se você fizesse o dever, eu leria suas respostas. 

    8- pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo + futuro do pretérito composto do indicativo: Se você tivesse feito o dever, eu teria lido suas respostas. 

    9- futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo: Quando você fizer o dever, dormirei. 

    10- futuro do subjuntivo + futuro do presente composto do indicativo: Quando você fizer o dever, já terei dormido.

    Veja mais em https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/portugues/correlacao-verbal.htm?cmpid=copiaecola


ID
1576162
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eduardo Coutinho, artista generoso


      Uma das coisas mais bonitas e importantes da arte do cineasta Eduardo Coutinho, mestre dos documentários, morto em 2014, está em sua recusa aos paradigmas que atropelam nossa visão de mundo. Em vez de contemplar a distância grupos, classes ou segmentos, ele vê de perto pessoa por pessoa, surpreendendo-a, surpreendendo-se, surpreendendo-nos. Não lhe dizem nada expressões coletivistas como “os moradores do Edifício”, os “peões de fábrica”, “os sertanejos nordestinos”: os famigerados “tipos sociais”, usualmente enquadrados por chavões, dão lugar ao desafio de tomar o depoimento vivo de quem ocupa aquela quitinete, de investigar a fisionomia desse operário que está falando, de repercutir as palavras e os silêncios do morador de um povoado da Paraíba.

      Essa dimensão ética de discernimento e respeito pela condição singular do outro deveria ser o primeiro passo de toda política. Nem paternalismo, nem admiração prévia, nem sentimentalismo: Coutinho vê e ouve, sabendo ver e ouvir, para conhecer a história de cada um como um processo sensível e inacabado, não para ajustar ou comprovar conceitos. Sua obsessão pela cena da vida é similar à que tem pela arte, o que torna quase impossível, para ele, distinguir uma da outra, opor personagem a pessoa, contrapor fato a perspectiva do fato. Fazendo dessa obsessão um eixo de sua trajetória, Coutinho viveu como um homem/artista crítico para quem já existe arte encarnada no corpo e suspensa no espírito do outro: fixa a câmera, abre os olhos e os ouvidos, apresenta-se, mostra-se, mostra-o, mostra-nos.


                                                                                                         (Armindo Post, inédito

Está plenamente adequado o emprego de ambos os elementos sublinhados na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • d) 

    As pessoas por quem Coutinho se interessasse (interesse em, por)  eram retratadas de modo a ter destacados os atributos pelos quais ele se deixara atrair. 

  • A)a) A perspectiva ética ONDE Coutinho manifesta todo o respeito pela pessoa que retrata é uma das características DAS quais seus filmes se distinguem. ERRADA

    B) O paternalismo e o sentimentalismo, posições NAS quais muitos se agarram para tratar o outro, não são atitudes por onde Coutinho tenha mostrado qualquer inclinação. ERRADA onde só para lugares 

    C) As expressões coletivistas, COM CUJO Coutinho jamais se entusiasmou, são chavões POR QUEM se deixam impressionar as pessoas de julgamento mais apressado. ERRADA

    D)As pessoas por quem Coutinho se interessasse eram retratadas de modo a ter destacados os atributos pelos quais ele se deixara atrair. 

    Quem se interessa, interessa POR/PELO ALGUMA COISA. Quem se deixa atrair, é atraído POR ALGUMA COISA. CORRETA

    E)  Os paradigmas já mecanizados, PELOS quais muitos se deixam nortear, não mereciam de Coutinho nenhum crédito, pois só lhe importava a singularidade de cuja as pessoas são portadoras. ERRADA


    Aberto para mais posicionamentos, visto português não ser o forte. rs. Abraços,  bons estudos. 

  • FOCO NA REGENCIA!

  • Concordo com o Juarez ,

    Verificar  a regência ....

    Letra D

    Quem se interessa, interessa POR/PELO ALGUMA COISA. Quem se deixa atrair, é atraído POR ALGUMA COISA. CORRETA


  • "A)a) A perspectiva ética ONDE Coutinho manifesta todo o respeito pela pessoa que retrata é uma das características DAS quais seus filmes se distinguem. ERRADA"

    eu ACHO que Onde não poderia ser usado aí não. Onde só pode ser usado quando se refere a lugares físicos.

  • Qual é o assunto dessa questão?


  • Quem Coutinho se interessa? R= Por pessoas Gabarito D

  • Alguém poderia indicar o erro da alternativa c). 

  • Acredito que o erro da alternativa C, seja este. QUEM DEIXA IMPRESSIONAR, se impressionar por alguma coisa. (chavões por quem se deixam impressionar)

  • Erro da "C".  O pronome relativo cujo refere-se sempre a termo posterior(catafórico). No caso ele está se referindo a termo anterior "As expressões coletivistas".

     

  • o ERRO da C:

    "COM CUJAS" o termo "COM" está correto, mas "CUJAS" (NO PLURAL E NO FEMININO) ESTÁ ERRADO. COM está CORRETO, pois QUEM SE ENTUSIASMA SE ENTUSIASMA COM ALGUMA COISA. já o termo "CUJAS" está errado pois deveria concordar com o TERMO SUBSEQUENTE "COUTINHO" - o correto seria CUJO   (as expressões coletivas, com cujo Coutinho jamais se entusiasmou).

  • - Juarez,ao meu ver ''ONDE'' estaria empregado de maneira errada também , por que ele si refere somente a LUGARES , e tenho quase certeza que ''pespectiva ética'' não é um lugar.

  • Outro ponto importante que deve ser dito é em relação a '' CUJO'' que ele não admite nenhum termo entre os SUBSTANTIVOS dos quais ele está no meio.

    Por exemplo: "Os paradigmas já mecanizados, nos quais muitos se deixam nortear, não mereciam de Coutinho nenhum crédito, pois só lhe importava a singularidade de cuja as pessoas são portadoras.

    O ''as'' veio depois do ''CUJA'', estando errado.     SUBSTANTIVO  CUJO/A  SUBSTANTIVO.  

    Já da para matar muitas questões com isso.

  • a) A perspectiva ética aonde Coutinho manifesta todo o respeito pela pessoa que retrata é uma das características nas quais seus filmes se distinguem. Incorreto:  em que (Coutinho manifesta todo o respeito pela pessoa que retrata na perspectiva ética) / pelas quais seus filmes se distinguem (seus filmes se distinguem pela característica).

    b) O paternalismo e o sentimentalismo, posições das quais muitos se agarram para tratar o outro, não são atitudes por onde Coutinho tenha mostrado qualquer inclinação. Incorreto: nas quais (muitos se agarram nas posições) e pelas quais (demonstra inclinação pelas atitudes).

    c) As expressões coletivistas, com cujas Coutinho jamais se entusiasmou, são chavões em que se deixam impressionar as pessoas de julgamento mais apressado. Incorreto: pelas quais (Coutinho jamais se entusiasmou pelas (por+elas) expressões coletivistas) / pelos quais (as pessoas de julgamento apressado se deixam impressionar pelos chavões)

    d) As pessoas por quem Coutinho se interessasse eram retratadas de modo a ter destacados os atributos pelos quais ele se deixara atrair. --> CORRETO

    e) Os paradigmas já mecanizados, nos quais muitos se deixam nortear, não mereciam de Coutinho nenhum crédito, pois só lhe importava a singularidade de cuja as pessoas são portadoras. Incorreto: pelos quais (muitos se deixam nortear pelos paradigmas já mecanizados) / da qual (as pessoas são portadoras da singularidade)Entendo serem essas as correções :)
  • esse deixara da letra D humm me deu dor de cabeça !

  • a) A perspectiva ética aonde Coutinho manifesta todo o respeito pela pessoa que retrata é uma das características nas quais seus filmes se distinguem. 

    AONDE = A ( CHEGAR, VOLTAR, COMPARECER, RETORNAR)

    ONDE = EM

    DISTIGUIR = VTI PEDE PREPOSIÇÃO DE

     

    b) O paternalismo e o sentimentalismo, posições das quais muitos se agarram para tratar o outro, não são atitudes por onde Coutinho tenha mostrado qualquer inclinação. 

    AGARRAR - VTD

    NÃO EXPRESSÃO DE LUGAR, LOGO NÃO TEM MOTIVO DE ONDE

     

    c) As expressões coletivistas, com cujas Coutinho jamais se entusiasmou, são chavões em que se deixam impressionar as pessoas de julgamento mais apressado. 

    CUJAS = CONCORDA COM COM CONSEQUENTE

     

     

    d) As pessoas por quem Coutinho se interessasse eram retratadas de modo a ter destacados os atributos pelos quais ele se deixara atrair. 

    e) Os paradigmas já mecanizados, nos quais muitos se deixam nortear, não mereciam de Coutinho nenhum crédito, pois só lhe importava a singularidade de cuja as pessoas são portadoras.

    CUJA = VEM ENTRE SUBSTANTIVOS

  • LETRA D.

     

    DICAS QUANTO AO USO DO PRONOME RELATIVO CUJO:

    - TRANSMITE IDEIA DE POSSE ENTRE OS TERMOS.

    - ELE VEM ENTRE SUBSTANTIVOS.

    - CONCORDA COM O TERMO POSTERIOR.

    - NÃO DEVE SER SEGUIDO DE ARTIGO.

    - NÃO POSSUI SUBSTITUTO.

     

    PROFESSOR ELIAS SANTANA - GRANCURSOS.

  • a) características DAS QUAIS (DE QUE) seus filmes se distinguem ... (quem se distingue, distingue-se DE algo)

    b) posições ÀS QUAIS (A QUE) muitos se agarram ...(quem se agarra, agarra-se A algo)

    c) chavões POR QUE se deixam impressionar ...(quem se impressiona, impressiona-se POR algo)

    d) gabarito

    e) Pronome relativo CUJO só será usado entre SUBSTANTIVOS. Todavia, pode aparecer, excepcionalmente, uma preposição antes.


ID
1576165
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eduardo Coutinho, artista generoso


      Uma das coisas mais bonitas e importantes da arte do cineasta Eduardo Coutinho, mestre dos documentários, morto em 2014, está em sua recusa aos paradigmas que atropelam nossa visão de mundo. Em vez de contemplar a distância grupos, classes ou segmentos, ele vê de perto pessoa por pessoa, surpreendendo-a, surpreendendo-se, surpreendendo-nos. Não lhe dizem nada expressões coletivistas como “os moradores do Edifício”, os “peões de fábrica”, “os sertanejos nordestinos”: os famigerados “tipos sociais”, usualmente enquadrados por chavões, dão lugar ao desafio de tomar o depoimento vivo de quem ocupa aquela quitinete, de investigar a fisionomia desse operário que está falando, de repercutir as palavras e os silêncios do morador de um povoado da Paraíba.

      Essa dimensão ética de discernimento e respeito pela condição singular do outro deveria ser o primeiro passo de toda política. Nem paternalismo, nem admiração prévia, nem sentimentalismo: Coutinho vê e ouve, sabendo ver e ouvir, para conhecer a história de cada um como um processo sensível e inacabado, não para ajustar ou comprovar conceitos. Sua obsessão pela cena da vida é similar à que tem pela arte, o que torna quase impossível, para ele, distinguir uma da outra, opor personagem a pessoa, contrapor fato a perspectiva do fato. Fazendo dessa obsessão um eixo de sua trajetória, Coutinho viveu como um homem/artista crítico para quem já existe arte encarnada no corpo e suspensa no espírito do outro: fixa a câmera, abre os olhos e os ouvidos, apresenta-se, mostra-se, mostra-o, mostra-nos.


                                                                                                         (Armindo Post, inédito

O verbo indicado entre parênteses deve flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • B - SUJEITO - GRUPOS OU CLASSES SOCIAIS

    C - SUJEITO - UM BOM DOCUMENTARISTA - FRASE DISPOSTA DE OUTRA FORMA: Um bom documentarista não deve satisfazer-se com os paradigmas já cristalizados.

    D - SUJEITO - A IMPRESCINDÍVEL SINGULARIZAÇÃO DOS INDIVÍDUOS - FRASE DISPOSTA DE OUTRA FORMA: A imprescindível singularização dos indivíduos falta aos tipos sociais já reconhecidos.

    E - SUJEITO - DESIGNAÇÕES (QUE) 

  • Por favor alguem sabe explicar o motivo da A ser a correta?

    O correto nao seria distingui.  (sem flexionar),  e o exercicio pede o verbo que flexiona com a palavra sublinhada. 

    Obrigada.

  • Também não entendi porque o gabarito é a A.

    O sujeito da oração é "a rejeição" (o que é que é demonstrada? a rejeição). Assim, como "rejeição" está no singular, o verbo "distinguir" também deve ficar no singular, ou seja, não é flexionado. Este foi o meu pensamento. O que está errado?

  • O enunciado quer saber se a palavra sublinhada é sujeito da oração:

    a) A rejeição que demonstra Coutinho a preconceitos sociais (distinguir) sua obra da de outros documentaristas.  CORRETO

    1º análise "que demonstra Coutinho a preconceitos sociais" é uma oração adjetiva restritiva, isso porque  inicia-se como pronome relativo "que" e não está entre vírgulas (caso estivesse seria explicativa).

    2º análise a frase retirando a adjetiva acima mencionada seria: A rejeição (sujeito)  distingui sua obra da de outros documentaristas. 


      b) Grupos ou classes sociais, numa visão a distância, não (merecer) desse cineasta qualquer atenção especial. ERRADO

    grupos ou classes sociais (sujeito compostos) não MERECEM ....

      c) Não (dever) satisfazer-se um bom documentarista com os paradigmas já cristalizados. ERRADO , primeiramente o termo paradigmas vem antecedido da preposição "com" e não existe sujeito preposicionado. 

    ORDEM DIRETA: um bom documentarista (sujeito)  não deve satisfazer-se (locução verbal) como os paradigmas (objeto indireto)

      d) Aos tipos sociais já reconhecidos (faltar) a imprescindível singularização dos indivíduos. ERRADO, como dito no item acima, não existe sujeito preposicionado (aos é preposição) 

    ORDEM DIRETA: a imprescindível singularização dos indivíduos (sujeito)  falta aos tipos sociais já conhecidos.

      e) Sertanejos nordestinos e peões de fábrica (sujeito COMPOSTO )  são designações que não DERIVAM  senão de uma mera  tipologia. ERRADO, tipologia não é sujeito. 

    SUJEITO COMPOSTO - ANTES DO VERBO - CONCORDÂNCIA LÓGICA- PLURAL

    SUJEITO POSPOSTO- APÓS O VERBO- CONCORDÂNCIA LÓGICA OU ATRATIVA- ou concorda com ambos juntos ou apenas com o mais próximo. 


  • É exatamente como disse a Fabiana, o enunciado da questão pede pra saber quem é o sujeito da oração, e quando fala em flexionar-se, aqui cabe tanto flexão no plural e também a não flexão manter-se no singular, ou seja, a pergunta é o verbo sublinhado deve flexionar-se no plural ou permanecer no singular para concordar com o termo sublinhado???

    A alternativa "A" é a única cabível:

    a) A rejeição ... (distinguir) sua obra .... O verbo concordará com o termo sublinhado, no caso o sujeito (rejeição)

    ERROS das demais:

    b) ERRADO :grupos ou classes sociais (sujeito compostos) não MERECEM ....

    c) ERRADO : Ordem direta: um bom documentarista (sujeito)  não DEVE satisfazer-se...

    d) ERRADO : Ordem direta: a imprescindível singularização dos indivíduos (sujeito) FALTA aos tipos sociais já conhecidos.

    e) ERRADO: Sertanejos nordestinos e peões de fábrica (sujeito COMPOSTO )  são designações que não DERIVAM  senão de uma mera  tipologia.

    Como podemos observar os verbos estão concordando com os termos sublinhados acima e não com os mostrados na questão, exceto a letra "A" que está de fato concordando com o termo sublinhado...A colega Fabiana deixou bem explicadinho...

  • Obrigada meninas.

  • A alternativa "A" é a única que apresenta concordância do verbo entre parênteses com o elemento sublinhado:

    Vejamos: A rejeição é o que distingue sua obra da de outros documentaristas.
    b): merecer - Grupo ou classes sociais (merecem); c): dever - um bom documentarista (não deve); d): faltar - ... a imprescindível singularização dos indivíduos (falta); e): derivar - ... são designações que não (derivam) Sds.
  • Letra A correta = A rejeição (NS) = distingue

    Letra B > Grupos ou classes sociais = merecem

    Letra C > Documentarista = deve

    Letra D > Singularização = falta

    Letra E > Designações = derivam

  • Perdi um bom tempo tentando colocar os verbos no plural por causa do ' deve flexionar-se ' do enunciado. 

  • d) Aos tipos sociais já reconhecidos (faltar) a imprescindível singularização dos indivíduos.

    Sujeito do verbo faltar é: imprescindível singularização dos indivíduos


ID
1576168
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A  questão refere-se ao seguinte fragmento  de um pensador ilustrado do século XVIII:



                                          Do adultério


      O adultério é um crime para todos os povos da terra; o adultério das mulheres, entenda-se, visto terem sido os homens que fizeram as leis. Enxergaram-se como proprietários de suas esposas; elas são um de seus bens; o adultério as rouba, introduz nas famílias herdeiros estranhos. Acrescente-se a essas razões a crueldade do ciúme, e não será surpreendente que em tantas nações, mal saídas do estado selvagem, o espírito de propriedade tenha decretado a pena de morte para sedutores e seduzidas.


                   (VOLTAIRE, O preço da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 63-64) 

Ao considerar o adultério como crime que penaliza sobretudo as mulheres, Voltaire estabelece uma íntima conexão entre

Alternativas
Comentários
  • c) a origem autoral da legislação [entenda-se, visto terem sido os homens que fizeram as leis]  e o direito de propriedade [Enxergaram-se como proprietários de suas esposas; elas são um de seus bens; o adultério as rouba, introduz nas famílias herdeiros estranhos]

  • Quanta baboseira. 


ID
1576171
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A  questão refere-se ao seguinte fragmento  de um pensador ilustrado do século XVIII:



                                          Do adultério


      O adultério é um crime para todos os povos da terra; o adultério das mulheres, entenda-se, visto terem sido os homens que fizeram as leis. Enxergaram-se como proprietários de suas esposas; elas são um de seus bens; o adultério as rouba, introduz nas famílias herdeiros estranhos. Acrescente-se a essas razões a crueldade do ciúme, e não será surpreendente que em tantas nações, mal saídas do estado selvagem, o espírito de propriedade tenha decretado a pena de morte para sedutores e seduzidas.


                   (VOLTAIRE, O preço da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 63-64) 

Enxergaram-se como proprietários de suas esposas; elas são um de seus bens; o adultério as rouba.


Dando nova redação à frase acima, ela se manterá coerente e formalmente correta em:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi e vou "reclamar".

    A letra A era a única que tratou das 3 orações da paradigma acima. Achei estranho. A do gabarito nem toca no termo "proprietários".

    Para agregar informação: "São locuções concessivas: embora, ainda que, se bem que, mesmo que, posto que, por mais que" 

  • Simone, é justamente pelo motivo que você apontou. A alternativa B é a única que apresenta uma relação de causa e efeito, todas as demais são concessivas.

    A frase mencionada também traz a ideia de causa e efeito, embora não utilize conectivos: causa (eles se enxergam como proprietários e elas são bens) e efeito (o adultério as rouba)

  • Acho que a expressão "tal e qual" da letra A torna a alternativa incorreta.

  • O "Ainda que" na letra A está errado pelo motivo que a Cecília explicou....dá sentido de concessão


ID
1576174
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A  questão refere-se ao seguinte fragmento  de um pensador ilustrado do século XVIII:



                                          Do adultério


      O adultério é um crime para todos os povos da terra; o adultério das mulheres, entenda-se, visto terem sido os homens que fizeram as leis. Enxergaram-se como proprietários de suas esposas; elas são um de seus bens; o adultério as rouba, introduz nas famílias herdeiros estranhos. Acrescente-se a essas razões a crueldade do ciúme, e não será surpreendente que em tantas nações, mal saídas do estado selvagem, o espírito de propriedade tenha decretado a pena de morte para sedutores e seduzidas.


                   (VOLTAIRE, O preço da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 63-64) 

As leis? Ora, como são os homens que elaboram as leis, eles usam essas leis a seu favor, dão a essas leis um caráter coercitivo, tornam essas leis um instrumento de penalização das mulheres adúlteras.


Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por:

Alternativas
Comentários
  • Primeiro de tudo, por eliminação sobra somente a "B" e a "E". 

    As leis? Ora, como são os homens que elaboram as leis, O "que" é relativo, portanto, fator proclitico.

    Segundo sabemos que "lhe" se refere a ele,a ela, quando OI.

    Logo, gabarito letra E.

    VERBOS TERMINADOS EM M =no, na, nos, nas

    VERBOS TERMINADOS EM AR, ER IR = lo, la, los las

  • Lhe - apenas para Objeto Indireto

    dão a essas leis
     um caráter coercitivo (Quem dá, dá algo a/para alguém. O alguém será o Objeto indireto)
    Neste caso, dão um caráter coercitivo (OD) para a Lei (OI).

    Dão-lhes um car...
  • Comentários:

    As leis? Ora, como são os homens que as elaboram (o pronome relativo “que” atrai o “a”), eles usam-na (verbos nasalizados terminados em M, recebem a terminação no, na, nos, nas) a seu favor, dão-lhes (dão a quem? A elas, ou seja, OI, logo o lhe se presta a ser visto como OI. Pela forma nasalizada do (dão) poderíamos incorrer em erro ao admitirmos a forma “dão-nas”. Isso nos levaria a marcar a letra B) um caráter coercitivo, tornam-nas (verbos nasalizados terminados em M, recebem a terminação no, na, nos, nas. Nessas alterações antecedidas de vírgulas devemos ter atenção se não existe nenhum elemento atrativo) um instrumento de penalização das mulheres adúlteras.

    Logo: (as elaboram - usam-na – dão-lhes – tornam-nas)

    Gabarito: E


  • Thiago Santos, excelente explicação !

    Eu cometi o erro pela falta de atenção  " OI".

    Muito obrigada !

  • As leis? Ora, como são os homens que elaboram as leis, eles usam essas leis a seu favor, dão a essas leis um caráter coercitivo, tornam essas leis um instrumento de penalização das mulheres adúlteras.

    Elaboram algo = VTD > QUE atrativo = que as elaboram

    Usam algo = VTD > usam-nas

    Dão algo a alguém = VTDI > daõ-lhes (OI) um caráter coercitivo (OD)

    Tornam algo = VTD = tornam-nas


  • 1. as elaboram= VTD

    2. usam-nas= VTD ,DEPOIS DE FORMA VERBAL TERMINADA EM DITONGO NASAL =NAS

    3. dão-lhes= VTDI 

    4. tornam-nas= VTD,  depois de forma verbal terminada em ditongo nasal = NAS

  • Gabarito E

    que elaboram as leis - "que" pronome relativo - proclise - que as elaboram

    Eles usam essas leis - "Ele" promome pessoal reto - proclise - eles as usam ???????

    Dão as essas leis - Dar (VTDI) - dão-lhes

    Tornam essas leis - enclise - tornam-Nas

  • MUITO FÁCIL.

  •  

    PRONOMES

     

    COMPLEMENTO NOMINAL:   LHE, LHES, NOS, VOS, ME, TE

     

    Verbos terminados em:      -R, -S, -Z      +    o, a, os, as  =          Lo, La, Los, Las


    Verbos terminados em:  - M, - ÃO, -ÕE    +     o, a, os, as     =      no, na, nos, nas

     

    VIDE     Q584898  Q720483       Q584065

     

    VERBO TERMINADO “M” ou “ÕE” os pronomes O, A, OS, AS   =   NO, NA, NOS , NAS

     

    TRAGA M  +     o       =  tragam -  NO

     

    P ÕE +  os    =        põe - NOS

     

     

    Q468684     Q262495     Q278066

     

     

    ANTES do verbo = PRÓCLISE

     


       DEPOIS do verbo = ÊNCLISE


        MEIO do verbo = MESÓCLISE

     

    CASOS DE PRÓCLISE OBRIGATÓRIA:

     

    Deve-se usar a Próclise diante dos seguintes atrativos:

    1.     Advérbios ou locuções adverbiais sem pausa (sem vírgula)

    2. Conjunção

    3. Palavra negativa

    4. Pronome indefinido

    5. Pronome interrogativo

    6. Pronome relativo

    -   Orações subordinadas

    -     Gerúndio precedido da preposição "EM"

     

     

     

    VERBO TERMINADO  MOS      seguido de NOS  ou VOS retira o “S”

     

    Encontramo - no

    Solicitamo - VOS

     

     

     

    VERBO TERMINADO R, S, Z   =      L     os pronomes  O, A, OS  recebem   “ L

     

    TRAZE   R     +  as       =      traz ê- las

     

    PERDE     S        +  as    =     PERDE-LAS

     

    SEDU   Z  + as   =    sedu-las

    REF I Z       +  o  =        refi-LO

    FIZ            + o      =   FI -LO

    ......................

     

    VERBO TERMINADO  EM “S” SEGUIDO DE LHE, LHES NÃO RETIRA A TERMINAÇÃO “S”

     

    OBEDECEMOS  - LHE cegamente.  OBJETO INDIRETO. MANTÉM O S

     

     

              Q701725

                                                 OBJETO DIRETO =       VTD

     

    -  PRONOMES OBLÍQUOS  =       O, A, Os, As, Lo, La, Los, Las, No, Na, Nos, Nas    funcionam somente como OBJETO DIRETO.

     

     

    -   PRONOMES ÁTONOS =   ME, TE, SE, O, A, NOS, VOS,  OS , AS    =    OBJETO DIRETO  (NÃO TEM  LHE- LHES)       

     

     

                                     OBJETO INDIRETO        =  VTI     

     

    LHE, LHES, SE, TE, ME, NOS, VOS

     

     

     

    Q87913

    EXCEÇÃO:  AO VTI – LHES     esta regra não vale para a FCC, ela é a única banca que admite o lhe substituindo coisa.   


    1 - Verbo ASSISTIR com ideia de VER e PRESENCIAR é Verbo Transitivo Indireto, porém NÃO admite o pronome LHE (pron. obliquo).

    2 - Verbo VISAR no sentido de DESEJAR é Verbo Transitivo Indireto, porém NÃO admite o pronome LHE (pron. obliquo).

    3 - Verbo ASPIRAR no sentido de DESEJAR é Verbo Transitivo Indireto, porém NÃO admite o pronome LHE (pron. obliquo).

     

     

     

     

     

     

  • As leis? Ora, como são os homens que elaboram as leis, eles usam essas leis a seu favor, dão a essas leis um caráter coercitivo, tornam essas leisum instrumento de penalização das mulheres adúlteras.

     

    1) Considerando-se que há um pronome relativo (''QUE''), neste caso, a próclise é obrigatória

    - as elaboram

     

    2) Considerando que o verbo termina em ''M'', e que não há nenhuma palavra atrativa para que se admita próclise, usa-se a seguinte substituição:

    - usam-na

     

    3) Observando a transitividade do verbo ''Dar'', sabe-se que ele é VTDI, logo, ''a essas leis'' é o objeto indireto do verbo e deve, pois, ser substituído pelo pronome ''lhe''.

  • Gab. E

     

    Simplificando:

     

    vtd: o, a, os, as

    vti: lhe, lhes;

     

     

    Verbos do enunciado:

     

    elaborar = VTD

    usar = VTD

    dar = VTDI

    tornar = VL

     

     

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Letra E.

    No primeiro trecho, “as leis” é OD do verbo “elaboram”. Além disso, há um que antes do verbo (assim, já é possível eliminar as letras a e c); no segundo trecho, “essas leis” é OD do verbo “usam” (que termina em som nasal e, por isso, usa-­se o pronome nas); no terceiro trecho, “a essas leis” é OI do verbo “dão” (o que nos permite eliminar a letra b). Por fim, no quarto trecho “essas leis” é OD de “tornam” (que termina em som nasal).

     

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana 


ID
1583815
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando a necessidade de elevar arrecadação tributária e de reduzir as despesas da Administração pública, foi aprovada lei estadual que determinou, entre outras medidas, que


I. a rede pública estadual de saúde somente fornecerá medicamentos para os indivíduos nascidos no próprio Estado.


II. a alíquota do imposto sobre propriedade de veículos automotores será 2% mais elevada para os contribuintes nascidos em outras regiões do território nacional.


III. seja extinto o benefício do décimo terceiro salário pago aos servidores públicos.


É INCOMPATÍVEL com a Constituição Federal a determinação legal constante em


Alternativas
Comentários
  • a aprovação da referida lei fere o princípio da Isonomia.

  • Gabarito Letra C

    Todas erradas, pois são incompatíveis:

    I - Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação


    II – Art. 155 § 6º O imposto previsto no inciso III: IPVA

                 II - poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização

    Art. 152. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.


    III – Não pode ser suprimido por força constitucional
    Art. 39 § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.

    Art. 7 VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria

    bons estudos

  • Nossa, estamos tão acostumados a ser passados pra trás nas provas, que uma pergunta dessas até parece pegadinha...rs...

  • Poder-se-ia referenciar também o art. 19, inc. III, da CF/88, que veda à União, Estados, DF e Municípios a criação de distinções entre brasileiros ou preferências entre si. 


ID
1583818
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Servidor público estadual ocupante de cargo de Procurador do Estado teve sua aposentadoria concedida em 2014, após completar os requisitos constitucionais. Atualmente, na inatividade, foi aprovado em concurso público para emprego de advogado em empresa pública estadual, tendo tomado posse. De acordo com a Constituição Federal, é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CArt. 37, § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.  (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

  • Letra (c)


    A Emenda Constitucional nº. 20, de 15 de dezembro de 1998, que implementou a primeira reforma da previdência, acrescentou o § 10 ao art. 37 da CR/88, com a seguinte redação:


    § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)


    Inicialmente, é digno de nota o fato de que a regra de proibição que esse §10 do art. 37 da CR/88 estabelece somente se aplica aos proventos de aposentadorias dos regimes próprios de previdência dos servidores estatutários e dos militares. Vale dizer, não se enquadram nessa proibição de acumulação de proventos com remuneração de atividade pública os proventos recebidos em decorrência de aposentadoria obtida pelo regime geral de previdência (RGPS), de que trata o art. 201 da CR/88



  • EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. MAGISTÉRIO. ACUMULAÇÃO TRÍPLICE DE PROVENTOS E VENCIMENTOS. SUPERVENIÊNCIA DA EMENDA CONSTITUCIONAL N. 20/98. INAPLICABILIDADE.

    1. A acumulação de proventos e vencimentos somente é permitida quando se tratar de cargos, funções ou empregos acumuláveis na atividade, na forma permitida pela Constituição do Brasil. 2. Inaplicabilidade, no caso, da Emenda Constitucional n. 20/98, vez que inadmissível, na ativa, a acumulação de três cargos de magistério. Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento. (STF. AI 567707 AgR / PR. Rel. Min. Eros Grau. Segunda Turma. DJ 23.06.2006). Grifei.

  • Em complemento ao comentário dos colegas:


    CF - Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório.


    Abraço!

  • Mesmo depois de se aposentar ainda continua a incompatibilidade? Eu pensava q era só na ativa.


  • resp "C"

    SE A QUESTÃO FALAR QUE A ACUMULAÇÃO ACONTECEU ANTES DA EMENDA 20 (1998) PORTANTO A ACUMULAÇÃO É LEGAL. A FCC JÁ COBROU ISSO: Q483638

    Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TJ-GO Servidor público aposentado no ano de 1996, no cargo de analista administrativo, reingressou, no ano seguinte, por meio de concurso público de provas e títulos, aos quadros da Administração federal, como professor universitário, tendo, desde então, percebido cumulativamente os proventos de aposentadoria com os vencimentos do cargo. Nesta situação, em conformidade com as normas constitucionais pertinentes, a acumulação de proventos e vencimentos é

    a) ilícita, por se tratar de hipótese em que a Constituição da República não admitiria a acumulação de cargos, o que se estende à acumulação de proventos e vencimentos pretendida.

    b) lícita, desde que a soma resultante da acumulação respeite o teto remuneratório equivalente ao subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal.

    c) lícita, não estando sujeita a teto remuneratório, sendo vedado ao servidor, contudo, pretender perceber, futuramente, mais de uma aposentadoria pelo regime de previdência dos servidores públicos federais.

    d) lícita, assim como será lícito, futuramente, o percebimento de duas aposentadorias pelo regime de previdência dos servidores públicos federais, por se tratar de hipótese excepcionada expressamente em sede constitucional.

    e) ilícita, por ser expressamente vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria pelo regime aplicável aos servidores públicos com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.

    BONS ESTUDOS

  • SÚMULA 6 do STF:

    A revogação ou anulação, pelo Poder Executivo, de aposentadoria, ou qualquer outro ato aprovado pelo Tribunal de Contas, não produz efeitos antes de aprovada por aquêle Tribunal, ressalvada a competência revisora do Judiciário.

  • Esquema do livro do Vitor Cruz:

    REGRA: É vedado acumular cargos ou empregos públicos com proventos públicos de aposentadoria.

    EXCEÇÃO: Pode acumular da seguinte forma:

    - provento + provento OU remuneração de cargos acumuláveis.

    - provento + mandato eletivo

    - provento + cargo em comissão.

     

  • LETRA C

     

    Macete :  REGRA : É vedada a percepção simultânea de aposentadoria com a remuneração de cargo, emprego ou função pública.

    EXCEÇÃO : ECA , pode acumular!

    Eletivos

    Comissão

    Acumuláveis

  • Então não é podendo... É devendo o tribunal considerar ilegal....

  • Sobre esse tema recomendo o seguinte artigo:

    http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI38565,21048-Servidor+aposentado+pode+ocupar+outro+cargo+publico

    Sarah também fiquei nesta dúvida. Pelo que pesquisei, a própria Administração é quem, em regra, identifica a acumulação ilegal (via denúncia por exemplo) e cancela a nomeação do servidor ilegal. Mas creio que se tal denúncia fosse feita no Tribunal de Contas ele poderia (teria competência) analisar e tomar as providências.

    O TCE poderia ou deveria exonerá-lo ao julgar o caso? Poderia, pois há o instituto da desaposentação, em que o servidor opta pelo novo cargo.

  • ATUALIZAÇÃO:        Não é possível abdicar da aposentadoria por ser um direito do trabalhador previsto na Constituição. Mesmo que o candidato "aposentado" seja aprovado em concurso, não poderá assumir a atividade. 

     

    Entretanto, poderá exercer o cargo público em comissão e perceber a respectiva remuneração cumulada com os proventos da aposentadoria, tendo em vista que a vedação constitucional à acumulação desses valores não se aplica aos cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração. (VIDE Q535217)

     

    NO MESMO sentido, o argumento de que a desaposentação no "EMPREGO PÚBLICO - CLT"  é uma "renúncia" à aposentadoria NÃO foi acolhido:

     

     http://www.dizerodireito.com.br/2016/10/analise-juridica-da-decisao-do-stf-que.html

     

    O STF terminou o julgamento sobre a questão e decidiu que, segundo a legislação atualmente em vigor, NÃO É POSSÍVEL A DESAPOSENTAÇÃO.

  • se o segundo cargo era de empregado de estatal então o regime não é o RGPS, visto que se trata de emprego e nao cargo. Pensando assim poderia acumular, ja que derivam de regimes diferentes? viajei demais???

  • Macete: REGRA: É vedada a percepção simultânea de aposentadoria com a remuneração de cargo, emprego ou função pública.

    EXCEÇÃO: ECA – pode acumular!

    Eletivos

    Comissão

    Acumuláveis

  • A acumulação de proventos e vencimentos SOMENTE é permitida quando se tratar de cargos, funções ou empregos acumuláveis na atividade, na forma permitida pela Constituição do Brasil.

     

    Acumulação ADMITIDA:

    Prof + Prof

    Prof + Técnico/Científico

    Saúde + Saúde

    - - - - -

    Magistrado + Magistério

    Membros do MP + Magistério

    Cargo Eletivo + Cargo/Emp./Função

    - - - - -

    Cargo Efetivo + Cargo em Comissão

    Aposentadoria + Cargo Efetivo Acumulável

    Aposentadoria + Cargo Eletivo

    Aposentadoria + Cargo em Comissão

  • GABARITO: V

    Art. 37. § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.  

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:    

            

    § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.  

  • Se não poderia acumular na atividade, também não pode acumular inatividade.


ID
1583821
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A autoridade federal competente para julgar processo administrativo de imposição de multa decidiu por aplicar a pena de multa ao administrado, impondo-lhe, ainda, o ônus de depositar o respectivo valor como condição de admissibilidade do recurso administrativo cabível.


Sabendo que a exigência da autoridade administrativa contraria teor da súmula vinculante 21 (segundo a qual é inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para a admissibilidade de recurso administrativo), o administrado pretende propor reclamação constitucional para que não seja obrigado a depositar o valor da multa como condição de admissibilidade do recurso administrativo.


De acordo com a Constituição Federal, a reclamação constitucional é, em tese,

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    CF.88 Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.


    § 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.

  • Gabarito Letra B

    importante ressaltar também, como se trata de um processo administrativo como diz na questão, além do artigo 103-B ,há uma previsão semelhante na própria 9784, que regula o processo administrativo federal:
     

    Art. 64-A.  Se o recorrente alegar violação de enunciado da súmula vinculante, o órgão competente para decidir o recurso explicitará as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso

    Art. 64-B.  Acolhida pelo Supremo Tribunal Federal a reclamação fundada em violação de enunciado da súmula vinculante, dar-se-á ciência à autoridade prolatora e ao órgão competente para o julgamento do recurso, que deverão adequar as futuras decisões administrativas em casos semelhantes, sob pena de responsabilização pessoal nas esferas cível, administrativa e penal

    bons estudos

  • LEI Nº 11.417, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2006.

    Regulamenta o art. 103-A da Constituição Federal e altera a Lei no 9.784, de 29 de janeiro de 1999, disciplinando a edição, a revisão e o cancelamento de enunciado de súmula vinculante pelo Supremo Tribunal Federal, e dá outras providências.

    (...)

    Art. 7o  Da decisão judicial ou do ato administrativo que contrariar enunciado de súmula vinculante, negar-lhe vigência ou aplicá-lo indevidamente caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo dos recursos ou outros meios admissíveis de impugnação.

    § 1o  Contra omissão ou ato da administração pública, o uso da reclamação só será admitido após esgotamento das vias administrativas.

    § 2o  Ao julgar procedente a reclamação, o Supremo Tribunal Federal anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial impugnada, determinando que outra seja proferida com ou sem aplicação da súmula, conforme o caso.

  • Reclamação Constitucional  e instrumento de car´0ater mandamental e natureza constitucional apropriado para preservar a competência do STF e guardar a autoridade de suas decições, a preservar a autoridade de s´umula vinculante. Não ´e cab´ivel para s´umulas convencionais. Combate tanto atos administrativos quanto decisões judiciais. Considerada como parte leg´itima para propositura da reclamação todos aqueles que forem atingidos por decisões contr´arias ao entendimento firmado pela Corte no julgamento  de m´erito proferido em ação direta de inconstitucionalidade (ampliação do conceito de parte interessada`).

  • Errei a questão por afobamento.

    Li e entendi que o administrado não teria legitimidade para a propositura. Por que pensei assim? Porque pensei nos legitimados para propor edição, revisão e cancelamento que são coisas distintas da reclamação constitucional.
    Com certeza essa não erro mais.
    Resposta letra B

  • Eu pensei que nesse caso, em virtude do disposto no art. 7º, §2º da Lei 11. 417, o administrado deveria, antes de propor reclamação, deveria interpor recurso administrado, em que alegaria a violação da súmula vinculante e consequentemente a desnecessidade do depósito para recorrer. E somente se a decisão do recurso lhe fosse desfavorável, recorreria ao STF. Alguém mais raciocinou assim? 

  • Quanto á legitimidade para propor a reclamação constitucional, onde posso encontrar o fundamento? Obrigada!

  • Natalia Oliveira,

    os legitimados se encontram elencados no caput do art. 988 do novo CPC:

     

    Art. 988.  Caberá reclamação da parte interessada ou do Ministério Público para:

    I - preservar a competência do tribunal;

    II - garantir a autoridade das decisões do tribunal;

    III – garantir a observância de enunciado de súmula vinculante e de decisão do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade;            (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)   (Vigência)

    IV – garantir a observância de acórdão proferido em julgamento de incidente de resolução de demandas repetitivas ou de incidente de assunção de competência;         

  • Não teria que esgotar as vias administrativas antes de ajuizar a reclamação? oO

  • Entendo o questionamento dos colegas quanto ao esgotamento das vias administrativas, mas acho possível justificar o gabarito.

    Isso porque, quando a autoridade julgadora impôs o depósito da multa como condição de admissibilidade do recurso, ela já violou frontalmente a Súmula Vinculante nº 21. E mais: o administrado está impedido, justamente por isso, de esgotar a via administrativa.

    Seria desarrazoado exigir que ele entrasse com o recurso administrativo, sabendo que seria inadmitido, para só depois propor a Reclamação.

    Fica o meu posicionamento, mas ressaltando novamente que acho plausível o questionamento dos colegas.

  • Discordo do gabarito (apesar de ter pedido "de acordo com a CF/88").

    Nesse sentido temos o que entende a Lei nº 9.784/99 (Processo Administrativo Federal):

    Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    § 1 O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

    § 2 Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução.

    § 3 Se o recorrente alegar que a decisão administrativa contraria enunciado da súmula vinculante, caberá à autoridade prolatora da decisão impugnada, se não a reconsiderar, explicitar, antes de encaminhar o recurso à autoridade superior, as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso. 

    Art. 64-A. Se o recorrente alegar violação de enunciado da súmula vinculante, o órgão competente para decidir o recurso explicitará as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso.                      

    Art. 64-B. Acolhida pelo Supremo Tribunal Federal a reclamação fundada em violação de enunciado da súmula vinculante, dar-se-á ciência à autoridade prolatora e ao órgão competente para o julgamento do recurso, que deverão adequar as futuras decisões administrativas em casos semelhantes, sob pena de responsabilização pessoal nas esferas cível, administrativa e penal. 

    Uma coisa é onde propor (A1 ou A2), outra coisa é quem vai julgar (STF).

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.      

           
    § 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.     

     

    ==================================================================

     

    SÚMULA VINCULANTE Nº 21 - STF 

     

    É INCONSTITUCIONAL A EXIGÊNCIA DE DEPÓSITO OU ARROLAMENTO PRÉVIOS DE DINHEIRO OU BENS PARA ADMISSIBILIDADE DE RECURSO ADMINISTRATIVO.


ID
1583824
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando que a despesa com pessoal ativo e inativo vinculado ao Poder Executivo do Estado superou o limite estabelecido em lei complementar, o Governador determinou a redução em 20% das despesas com cargos em comissão e funções de confiança e a exoneração de servidores não estáveis. No entanto, as medidas tomadas pelo Estado foram insuficientes para que o limite da despesa com pessoal ativo e inativo fosse atingido no prazo previsto na Lei Complementar, o que motivou a União a suspender os repasses de verbas federais ao Estado. A determinação do Governador para a redução em 20% das despesas com cargos em comissão e funções de confiança

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    CF.88 Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.


    § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:


    I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança

    II - exoneração dos servidores não estáveis.

  • Complementando

    CF 88 - Art. 169. § 2º Decorrido o prazo estabelecido na lei complementar referida neste artigo para a adaptação aos parâmetros ali previstos, serão imediatamente suspensos todos os repasses de verbas federais ou estaduais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios que não observarem os referidos limites. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • Gabarito Letra E

    Trata-se da outra possibilidade de perda de cargo pelo servidor estável, vejamos as previsões:

    Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar

    § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:

             I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;  (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

             II - exoneração dos servidores não estáveis

    § 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal

    Quanto à constitucionalidade do bloqueio do repasse das verbas:

    Art. 169 § 2º Decorrido o prazo estabelecido na lei complementar referida neste artigo para a adaptação aos parâmetros ali previstos, serão imediatamente suspensos todos os repasses de verbas federais ou estaduais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios que não observarem os referidos limites.

    Portanto, é constitucional ambas as previsões da questão.

    bons estudos

  • Fiquei com cara de pastel com relação a essa questão da suspensão dos repasses..

  • repasse federais, que são "transferências voluntárias" não sendo a mesma coisa que as transferências constitucionais obrigatórias!!

  •  Considerando que a despesa com pessoal ativo e inativo vinculado ao Poder Executivo do Estado superou o limite estabelecido em lei complementar,

    CF - Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar

     

    LRF (LC 101/2000) Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

            I - União: 50% (cinqüenta por cento);

            II - Estados: 60% (sessenta por cento);

            III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

    o Governador determinou a redução em 20% das despesas com cargos em comissão e funções de confiança

    § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:  (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;

     

    e a exoneração de servidores não estáveis. (não são os servidores previstos no artigo 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.)

    II - exoneração dos servidores não estáveis(Vide Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    ADCT - Art. 33. Consideram-se servidores não estáveis, para os fins do art. 169, § 3º, II, da Constituição Federal aqueles admitidos na administração direta, autárquica e fundacional sem concurso público de provas ou de provas e títulos após o dia 5 de outubro de 1983.

     

    No entanto, as medidas tomadas pelo Estado foram insuficientes para que o limite da despesa com pessoal ativo e inativo fosse atingido no prazo previsto na Lei Complementar,

    LRF - Art. 23. Se a despesa total com pessoal, do Poder ou órgão referido no art. 20, ultrapassar os limites definidos no mesmo artigo, sem prejuízo das medidas previstas no art. 22, o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro, adotando-se, entre outras, as providências previstas nos §§ 3º e 4o do art. 169 da Constituição.

     

    o que motivou a União a suspender os repasses de verbas federais ao Estado.

    LRF - art. 23    § 3o Não alcançada a redução no prazo estabelecido, e enquanto perdurar o excesso, o ente não poderá:

            I - receber transferências voluntárias;

     

    A determinação do Governador para a redução em 20% das despesas com cargos em comissão e funções de confiança

  • Verbas federais podem ser voluntárias ou obrigatórias, ou seja, mediante convênio ou determinadas pela CF. Esquisita essa questão.

  • FCC adora cobrar esse conteúdo sobre o artigo 169!

  • GABARITO: E

    Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.

    § 2º Decorrido o prazo estabelecido na lei complementar referida neste artigo para a adaptação aos parâmetros ali previstos, serão imediatamente suspensos todos os repasses de verbas federais ou estaduais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios que não observarem os referidos limites. 

    § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:  

    I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;  

    II - exoneração dos servidores não estáveis.

    § 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal. 

  • Será se as providências tomadas pelo Governador encontram respaldo na Constituição Federal? Vejamos:

    Art. 169, § 2º Decorrido o prazo estabelecido na lei complementar referida neste artigo para a adaptação aos parâmetros ali previstos, serão imediatamente suspensos todos os repasses de verbas federais ou estaduais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios que não observarem os referidos limites.

    Art. 169, § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:

    I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;

    II - exoneração dos servidores não estáveis.

    Então o Governador fez tudo certinho!

    Gabarito: E

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.

     

    § 2º Decorrido o prazo estabelecido na lei complementar referida neste artigo para a adaptação aos parâmetros ali previstos, serão imediatamente suspensos todos os repasses de verbas federais ou estaduais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios que não observarem os referidos limites.    

     

    § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:        

     

    I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;         

    II - exoneração dos servidores não estáveis.        

     

    § 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal.  


ID
1583827
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O princípio da eficiência constante da Constituição da República possui conteúdo variável, relacionado com a finalidade da atuação da Administração pública, de modo que

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    Discricionariedade é o poder da administração de agir (dentro dos limites legais) em alguma determinada situação. No caso em tela, é eficiência mesmo, uma vez que discricionário, seria uma decisão que eventualmente "decidisse" a ação, através de ato discricionário decorrente de outro fato administrativo. No caso, a recomendação mais satisfatória significa um uso mais eficiente de recursos públicos, daí a justificativa da eficiência.


    Créditos ao colega (wnkk88) do site:


    http://www.forumconcurseiros.com/forum/forum/disciplinas/direito-administrativo/direito-administrativo-aa/2300173-princ%C3%ADpio-da-efici%C3%AAncia

  • Conforme Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino:


    A inserção, em 1988, da eficiência como princípio explícito, no caput do art. 37 da Carta da República - artigo aplicável a toda atividade administrativa de todos os Poderes de todas as esferas da Federação -, foi consequência da implantação entre nós, que ocorreu especialmente a partir de 1995, do modelo de administração pública conhecido como "administração gerencial". Pretendia-se que esse modelo de administração substituísse, ao menos parcialmente, o padrão tradicional da nossa administração pública, dita administração burocrática, cuja ênfase maior recai sobre o princípio da legalidade.

  • De acordo com Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo o objetivo do princípio da eficiência é assegurar que os serviços públicos sejam prestados com adequação às necessidades da sociedade que os custeia. Aproxima-se a ideia de economicidade, princípio expresso no art. 70, caput, da Constituição, referente ao controle financeiro da administração pública. Busca-se o atingimento de objetivos traduzidos por boa prestação de serviços, de modo mais simples, mais rápido, e mais econômico, melhorando a relação custo/benefício da atividade da administração. A eficiência integra o controle de legalidade ou legitimidade, e não de mérito administrativo. Em tese, é possível a apreciação pelo Poder Judiciário de um ato administrativo quanto a sua eficiência (o ato ineficiente é ilegítimo, o que enseja a sua anulação, ou, se a anulação causar ainda mais prejuízo ao interesse público, responsabilização de quem lhe der causa).

  • Danilo Capistrano, me permita uma pequena correção: o princípio da eficiência foi inserido, como princípio explícito, no caput da CF no ano de 1998, através da EC 19/1998.
    Abraço

  • A) errado;  o princípio da eficiência aplica-se à Administração Pública como um todo, ser eficiente leva a maiores lucros e isso é verdade para a iniciativa privada, é por isso que proíbe-se o desperdício, o que não foi gasto entra no azul,rs. Porém na Adm Pública,  ser eficiente, é sinônimo de prezar pelo valor da verba pública, é poder não gerar lucro, mas sim oferecer serviço adequado a mais cidadãos.
    B) poder de excepcionar não está ligado a resultados econômicos, isso é visão da Iniciativa privada.
    C) Idem INICIATIVA PRIVADA
    D) errado,ainda que exploradora de atividade econômica, deve submissão ao LIMPE.

    E) na pior das hipóteses, por exclusão; porém teria viés econômico caso fosse visto como lucro, e na AP é o fazer mais por menos..rs


  • O que for mais vantajoso. Nem sempre o que for mais barato será melhor. Temos que lembrar do custo benefício, embora fazer mais por menos nem sempre significa vantagem. Ex - na compra de canetas e grampeadores, os mais baratos não serão os mais vantajos visto que muitos estragam no primeiro uso ou a maioria das canetas nunca funcionam. Nesses casos o barato sai caro sendo mais vantajoso comprar um melhor de maior durabilidade. 

  • Eficiência diferente de persecução de lucro (A - Errado); busca por melhores resultados econômicos (B - Errado); auferição de maior lucratividade (C - Errado); finalidade lucrativa, atuação das exploradoras de atividade econômica (D - Errado);pois

    pelo Princípio da Eficiência: nem sempre significa o direcionamento da ação estatal a juízos puramente econômicos, recomendando a utilização mais satisfatória dos recursos públicos caso a caso. (E - Correto).

  • GABARITO: E

     

    O princípio da eficiência exige uma atuação administrativa mais célere, eficaz, econômica, com maior retorno para a população dos recursos recolhidos pelos impostos. Assim, vamos analisar Anota-se que o princípio da eficiência foi incluído na CF por intermédio da EC 19/98, possuindo aplicação para toda a Administração Pública, direta ou indireta, de todos os entes da Federação e de todos os Poderes.


    Entretanto, a eficiência, na Administração Pública, não possui o mesmo sentido que no setor privado. A Administração tem o dever de atender às necessidades da população, de tal forma que, em alguns casos, as decisões não serão puramente econômicas, mas sim focadas naquilo que a população precisa. Dessa forma, o fator econômico não é o único fator a ser considerado; de tal forma que cada caso demandará uma análise pormenorizada de onde aplicar os recursos.


    Por exemplo: construir uma ponte em determinado local pode ser mais barato que em outro; porém, os efeitos no trânsito do comércio local também podem ser considerados; assim, às vezes, construir uma ponte em um local com custo maior poderá ser mais eficiente, para a população, do que fazer a obra no local mais barato.

     

    A e D) o princípio da eficiência aplica-se a toda a Administração Pública. Ele poderá ter sentidos diferentes em cada caso, mas é aplicável a todas as entidades, lucrativas ou não – ERRADAS;


    B) a eficiência deve ser vista como eficiência dentro dos parâmetros legais. O agente público não pode, por exemplo, deixar de fazer uma licitação sob o argumento de que a contratação direta seria mais célere. Dessa forma, a forma de viabilizar a aplicação dos dois princípios (eficiência e legalidade) é adotar o meio mais eficiente, dentro dos limites da lei. Por isso que as disposições legais expressas devem ser observadas – ERRADA;


    C) conforme já observado, a eficiência, no setor público, não é sinônimo de lucratividade – ERRADA.

     

     

    Prof. Herbert Almeida

  • "O barato sai caro."

     

    Não adianta a administração comprar um computador, por exemplo, de R$800,00 com peças inferiores se a cada ano tem que trocar e regularmente fazer manutenções. 

     

    Será mais vantajoso comprar um computador que custa R$1500,00 com peças de qualidade, pois não terá manutenções regularmente e poderá ser trocado após 3 ou 4 anos.

     

    Na situação hipotética, está sendo utilizado mais verba, entretanto, ao longo do prazo este dinheiro será economizado. 

    É o que o item E diz: "Nem sempre significa o direcionamento da ação estatal a juízos puramente econômicos, recomendando a utilização mais satisfatória dos recursos públicos caso a caso."

     

     

  • a e d) o princípio da eficiência aplica-se a toda a Administração Pública. Ele poderá ter sentidos diferentes em cada caso, mas é aplicável a todas as entidades, lucrativas ou não ERRADAS;

    b) a eficiência deve ser vista como eficiência dentro dos parâmetros legais. O agente público não pode, por exemplo, deixar de fazer uma licitação sob o argumento de que a contratação direta seria mais célere. Dessa forma, a forma de viabilizar a aplicação dos dois princípios (eficiência e legalidade) é adotar o meio mais eficiente, dentro dos limites da lei. Por isso que as disposições legais expressas devem ser observadas ERRADA;

    c) conforme já observado, a eficiência, no setor público, não é sinônimo de lucratividade - ERRADA.

    Gabarito: alternativa E.

    Fonte: Herbert Almeida - Estratégia Concursos

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:   


ID
1583830
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Constituição da República estabelece uma série de competências e atribuições para o Poder Público em favor da população. A execução material dessas atividades

Alternativas
Comentários
  • Art. 175.�Incumbe ao poder público, na forma da lei, �diretamente� ou sob regime de �concessão ou permissão�, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos


    Esse disposito constitucional atribui ao poder público a titularidade dos serviços públicos de um modo geral. As atividades que são objeto desses serviços são de titularidade exclusiva do Estado, isto é, não são livres à iniciativa privada.

    Contudo, há atividades que devem ser prestadas pelo Estado como serviços públicos e ao mesmo tempo estão livres à iniciativa privada(educação e saúde). Estas não são submetidas ao regime de delegação, mas estão sujeitas aos controles inerentes ao poder de polícia.Assim, quando essas atividades são exercidas por particulares estão sob regime jurídico de direito privado e são serviços privados(VP e MA, pg. 697-699).


    d)pode ser atribuída à iniciativa privada, sem prejuízo de eventual prestação direta, mas se estiverem sujeitos à livre iniciativa, prescindindo de delegação ou mesmo autorização, não se consubstanciam em serviço público.

  • d) ele quer dizer que quando a iniciativa privada está submetido a livre iniciativa, esta não está enquadrada como serviço público.

  • C. Mello, o erro da C está em vincular a delegação à titularidade, pois, nesse caso, seria o caso de outorga. Olha a explicação do jusbrasil, do LFG, achei bem clara e simples: 

    "Na outorga ocorre a transferência, por lei, da titularidade e da execução do serviço público, razão pela qual só é possível transferir para a Administração Indireta, e mais especificamente às autarquias e fundações públicas.

    Na delegação, transfere-se somente a execução, mantendo-se a titularidade na Administração Direta. Essa transferência poderá ser feita: por lei (a delegação é geral e para autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista); por contrato (a delegação é contratual e para as concessionárias, permissionárias e parcerias público-privada); por ato administrativo (a delegação é por autorização de serviço público)."



  • Olha só, pessoal. Eu errei esse item pela segunda vez. Ao meu ver, o problema da assertiva está na omissão. Depois de reler, entendi o que se está pedindo:  execução material. Lembra dos conceito de Serviços Públicos? A É isso que o examinador quer. 

    Só que há outro problema: Adotamos a versão formalista, ou melhor, legalista. O examinador não blindou a questão. 

    MAZZA (2014):  

    1) atuação definida pela lei ou pela Constituição como dever estatal: o único critério admitido pela doutrina moderna para conceituação do serviço público é o critério formal, com base no qual a definição de quais atividades serão serviços públicos repousa na simples vontade do legislador ou do constituinte, não importando se a atividade é ou não essencial para a sociedade;

    A prova do Ministério Público/TO considerou INCORRETA a afirmação: “No Direito brasileiro, para determinada autoridade ser tida como serviço público é necessária a conjugação de três elementos: o subjetivo, o material e o formal”.

    2) atividade consistente no oferecimento de utilidades e comodidades fruíveis individualmente pelo usuário: o serviço público, em sentido estrito, é uma atuação ampliativa da esfera de interesses do particular por meio da qual o Estado disponibiliza benefícios passíveis de fruição individual por usuário.

  • Difícil concordar com esse gabarito.

    Tudo bem que a delegação não transfere a titularidade, mas a letra D é difícil de engolir, uma vez que na delegação o serviço não deixa de ser público só porque é prestado pelo particular.

  • A INICIATIVA PRIVADA , NÃO PODE SER OUTORGADA A TITULARIDADE!!! apenas a execução, então,  por eliminação , a única que não contem erros absurdos é a D....

  • Penny,


    Sim, quando o serviço é delegado ou autorizado ao particular, resta caracterizado prestação de serviço público. Neste caso, impróprio, como afirma di Pietro, 2015.

    Porém, quando há um serviço em que o particular pode exercer independentemente de delegação/autorização por parte do Estado, este não é classificado como serviço público (é o que a letra D afirma).


    Bons estudos!

  • Alguém saberia explicar o erro da letra B?

    Muito obrigada pelo esclarecimento Leonardo Guerino :)

  • Ana Carolina, os serviços publicos poderão ser prestados pelo próprio ESTADO (administração direta e/ou indireta), como também por particulares (concessionários, permissionários, autorizatários), assim, conclui-se que a existência ou a prestação dos serviços públicos não está adstrita (não depende da) à delegação da prestação dos serviços publicos aos particulares. Claro que os particulares detêm maior capacidade econômico-financeira para melhores resultados e para o suprimento da larga demanda advinda da significativa quantidade de usuários, mas a existência dos serviços públicos não se materializa apenas quando da prestação dos mesmos pela iniciativa privada. 

    SOBRE O ITEM: (B)

  • Pra variar, mais uma escolha de alternativa menos errada em questão da FCC. Vejam que, pelo texto, não dá pra entender o que o item d (gabarito da questão) quer dizer. Vejamos a ordem do exercício e o item tido como correto:

    A Constituição da República estabelece uma série de competências e atribuições para o Poder Público em favor da população. A execução material dessas atividades pode ser atribuída à iniciativa privada, sem prejuízo de eventual prestação direta, mas se estiverem sujeitos à livre iniciativa, prescindindo de delegação ou mesmo autorização, não se consubstanciam em serviço público.
    Esse "sujeitos" (em negrito, itálico e sublinhado) está se referindo a quem? Todos os termos anteriores são empregados no feminino. Se eu escrevo algo assim numa resposta dissertativa, perco pontos por ausência de coesão - e de coerência também, porque o período é virado num emaranhado de informações.
    E ainda enfiam a autorização no meio da resposta - a FCC adora fazer questões com ela, mesmo sabendo que a doutrina não é uníssona ao tratar da autorização como forma de delegação de competências públicas a particulares.
    Só resta seguir resolvendo questões e tentar pegar o jeito da banca.
  • A questão em comento, trata-se da hipótese de "Serviços não exclusivos" na modalidade de prestação (categorizada inclusive por Celso Antônio Bandeira de Melo como "Serviços não exclusivos" em razão da prestação). Significa em outras linhas que, o Estado tem o dever de prestar tal serviço e o particular o poder de prestar  de igual forma, independentemente de concessão ou permissão, por sua conta e risco. São exemplos: Educação, Saúde, Previdência, dentre outros.

  • Na letra D , é só lembrar dos direitos sociais e da ordem social.

    É obrigatória a prestação efetiva pelo Estado desses serviços públicos, mas a titularidade das atividades não é exclusiva do poder público. Como as escolas particulares, plano de saúde. O regime jurídico é de direito privado. Não há o que se falar em prestação indireta de um serviço público pelo Estado e nem mediante delegação.

    Necessitam de anuência prévia do poder público, normalmente, um ato adm de autorização. Porém, é uma autorização decorrente do poder de polícia e não em decorrência de sistemas de delegação de serviço público.

  • Vamos ao texto de Mateus Carvalho (2015, p. 614 e 615) para justificar a alternativa "d":

    Serviços públicos não exclusivos do Estado: nestes casos o Estado presta estes serviços e o particular também o faz, SEM a necessidade de delegação. Ressalte-se que o fato de o particular prestar este serviço público não exclui a obrigação do Estado de fazer a execução direta. Isso porque a prestação executada pelo particular não configura prestação indireta pelo Estado, por não decorrer de delegação.
    (...) (...) Para a doutrina mais moderna, inclusive encampada pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, tais serviços, quando prestados por particular, NÃO OSTENTAM A QUALIFICAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS propriamente ditos, sendo, portanto, designados, SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA ou SERVIÇOS IMPRÓPRIOS.O Supremo Tribunal Federal já se manifestou no sentido de que estes serviços públicos não exclusivos, quando prestados por particulares, são SERVIÇOS DE RELEVÂNCIA PÚBLICA.
  • questão dificil. Ia de "D" mas mudei pra "C" em cima da hora.

  • Observando aqui a letra 'd' é a correta, uma vez que, todo serviço público segundo o critério subjetivo é prestado pelo poder público se não houver a necessidade de delegação é pq não será considerado mais serviço público, pois feriu o critério subjetivo.

  • Em que pese a facilidade da teoria (alternativa correta é a D), o texto foi redigido de maneira bem complicada.

    "A execução material dessas atividades pode ser atribuída à iniciativa privada, sem prejuízo de eventual prestação direta pelo Estado. Não são, entretanto, considerados serviços públicos aqueles que estiverem sujeitos à livre iniciativa, prescindido de delegação ou mesmo autorização".

    Em resumo: não é prova de direito administrativo, mas sim de português >D

  • Concordo! As questões de direito administrativo são geralmente elaboradas do forma complicada no que tange ao português. Assim, perde-se um tempo maior apenas para “interpretar” o que o examinador está querendo. Se tem várias formas de escrever um texto, com certeza ele formulará da maneira mais esdrúxula que existe... 

  • Não entendi...então quando prestados por particulares não são mais serviços públicos, como saúde e educação? Quer dizer que o Estado nestes casos nunca poderá intervir? E qual seria o erro da letra B?

  • Letra D:

    Mas no final, deveria vir uma complemento NECESSÁRIO:

    pode ser atribuída à iniciativa privada, sem prejuízo de eventual prestação direta, mas se estiverem sujeitos à livre iniciativa, prescindindo de delegação ou mesmo autorização, não se consubstanciam em serviço público PRÓPRIO.

    A letra D é caso de serviços públicos IMPRÓPRIOS.

  • a) deve se dar em regime de exclusividade pelos entes federados indicados na Constituição Federal, caso contrário, perdem a qualificação de serviços públicos.

     

    ERRADO. Os serviços públicos podem ser prestados tanto pelo Estado quanto pelos particulares, neste caso através de concessões, permissões e autorizações. Deve-se lembrar que não é a essencialidade que faz um serviço ser público ou não, mas sim sua atribuição legal, seja pela Constituição, seja pela lei.

     

    b) depende de delegação à iniciativa privada, a fim de garantir o volume de investimentos necessários ao bom desempenho, sob a forma de permissão ou concessão.

     

    ERRADO. A execução de serviço público não depende de delegação à iniciativa privada, podendo o Estado executar de maneira direta. Cabe observar que se ao Estado fosse dada a responsabilidade sobre todo e qualquer serviço público, seria impossível o seu funcionamento. Daí por que a necessidade de delegações, de parceirias público-privadas, de terceiro setor. 

     

    c) pode se dar em regime de exclusividade ou não, admitindo-se a delegação à iniciativa privada nos termos da lei, que pode autorizar a outorga da titularidade por tempo determinado e mediante remuneração proporcional a tanto.

     

    ERRADO. Certo é que os serviços públicos podem ser prestados em regime de exclusividade ou não, admitindo-se a sua delegação à iniciativa privada quando forem não exclusivos. O que torna a assertiva equivocada é o fato de que não há outorga da titularidade do serviço público ao particular, mas apenas a delegação da execução do serviço. A titularidade remanesce com o Estado. É o que se chama de descentralização por colaboração.

     

    d) pode ser atribuída à iniciativa privada, sem prejuízo de eventual prestação direta, mas se estiverem sujeitos à livre iniciativa, prescindindo de delegação ou mesmo autorização, não se consubstanciam em serviço público.

     

    CORRETO. Em suma, todos os serviços públicos de natureza econômica serão prestados pelo Estado ou, através de delegação, pelos particulares. Outros serviços de natureza pública e que não possuam tônica econômica, como educação e saúde, podem ser prestados por particulares sem a necessidade de delegação, caso em que estarão insertos na livre-iniciativa e, como tal, serão considerados serviços particulares -- é o caso de escolas particulares, por exemplo. É preciso tomar cuidado com alguns monopólios estabelecidos pela Constituição, que vedam a exploração de determinado serviço pelos particulares.

     

    e) pode ser feita somente pelos entes integrantes da Administração direta e indireta, tendo em vista que deve observar o regime jurídico de direito público.

     

    ERRADO. Há a delegação por outorga aos entes da Administração Pública indireta e há a delegação por colaboração aos particulares.

     

     

  • a) deve se dar em regime de exclusividade pelos entes federados indicados na Constituição Federal, caso contrário, perdem a qualificação de serviços públicos.

    PODE SER DIRETA = POR MEIO DO ESTADO ( ADM DIRETA + ADM INDIRETA)

    INDIRETA = POR MEIO DO PRATICULAR ( CONCESSÃO OU PERMISSÃO )

     

     b) depende de delegação à iniciativa privada, a fim de garantir o volume de investimentos necessários ao bom desempenho, sob a forma de permissão ou concessão.

    HÁ CASOS QUE A INICIATIVA PRIVADA NÃO NECESSITA DE DELEGAÇÃO

     

     c) pode se dar em regime de exclusividade ou não, admitindo-se a delegação à iniciativa privada nos termos da lei, que pode autorizar a outorga da titularidade por tempo determinado e mediante remuneração proporcional a tanto.

    NÃO HAVERÁ OUTORGA DE TITULARIDADE, APENAS DE SERVIÇO.

     

     d) pode ser atribuída à iniciativa privada, sem prejuízo de eventual prestação direta, mas se estiverem sujeitos à livre iniciativa, prescindindo de delegação ou mesmo autorização, não se consubstanciam em serviço público.

    AQUI É O CASO DA EDUCAÇÃO, POR EXEMPLO O PARTICULAR PRESTA SER DELEGAÇÃO OU AUTORIZAÇÃO, ATUA DO LADO DO PODER PUBLICO

    PRECINDINDO = NÃO PRECISA

    IMPRECINDIVEL = PRECISA

     

     e) pode ser feita somente pelos entes integrantes da Administração direta e indireta, tendo em vista que deve observar o regime jurídico de direito público.

    PODE SER FEITO POR PARTICULARES

  • essa D tb  não esta certa, tem SP que nao prescisa delegegaçao e ainda mantem a qualidade de SP...¬¬

  • Gabarito: Letra D

     

    A Constituição da República estabelece uma série de competências e atribuições para o Poder Público em favor da população. A execução material dessas atividades

    a)    deve se dar em regime de exclusividade pelos entes federados indicados na Constituição Federal, caso contrário, perdem a qualificação de serviços públicos.

    Item errado. Os serviços públicos podem ser exclusivos ou não exclusivos do Estado. Os exclusivos são de titularidade exclusiva do Estado, a exemplo do serviço postal e do gás canalizado. Já os não exclusivos podem ser prestados pelo Estado ou por particulares, mediante autorizações. Cuidado, pois os serviços exclusivos não se confundem com serviços indelegáveis, a exemplo do gás canalizado local que são serviços de titularidade exclusiva do Estado, porém podem ser prestados, diretamente, ou por concessionários.

      b) depende de delegação à iniciativa privada, a fim de garantir o volume de investimentos necessários ao bom desempenho, sob a forma de permissão ou concessão.

    Errado, não necessariamente dependem de delegação, pois há serviços indelegáveis – a Administração presta diretamente, sem delegação, por reconhecer sua essencialidade, a exemplo dos serviços de defesa nacional.

     

    c)    pode se dar em regime de exclusividade ou não, admitindo-se a delegação à iniciativa privada nos termos da lei, que pode autorizar a outorga da titularidade por tempo determinado e mediante remuneração proporcional a tanto.

     

    Errado, na delegação por colaboração, o que se transfere ou concede não é a titularidade, mas a execução.

    d)    pode ser atribuída à iniciativa privada, sem prejuízo de eventual prestação direta, mas se estiverem sujeitos à livre iniciativa, prescindindo de delegação ou mesmo autorização, não se consubstanciam em serviço público.

     

    Certo. Serviços que o Estado não detém a titularidade da prestação, a exemplo de saúde, educação, educação. Nesses casos, não se fala em delegação. Embora não dependam de delegação ou autorização, em geral, ficam sujeitos ao seu poder de polícia.

    e)    pode ser feita somente pelos entes integrantes da Administração direta e indireta, tendo em vista que deve observar o regime jurídico de direito público.

    Errado. Há delegação por colaboração de serviços públicos à iniciativa privada.

  • Comentário:

     Vamos analisar cada alternativa:

    a) ERRADA. A execução de determinados serviços públicos pode ser delegada a particulares sem que haja a perda da qualificação de serviços públicos.

    b) ERRADA. Os serviços públicos também podem ser executados diretamente pelos entes federados, independentemente de delegação à iniciativa privada.

    c) ERRADA. Não existe possibilidade de delegação da titularidade do serviço à iniciativa privada, mas apenas da execução.

    d) CERTA. Os serviços sujeitos à livre iniciativa, que podem ser prestados independentemente de delegação (ex: escolas e hospitais particulares), são prestados sob o regime de direito privado, razão pela qual não se tratam de serviços públicos, e sim de serviços privados.

    e) ERRADA. Particulares também podem prestar serviços públicos por delegação. Nesta hipótese, o fazem sob regime jurídico híbrido, em que há a incidência do direito público junto com o privado.

    Gabarito: alternativa “d”

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.


ID
1583833
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração pública lançou um edital para contratação de serviço de fornecimento de merenda escolar para a rede pública de ensino fundamental, com base na Lei no 8.666/1993. Escolheu o critério de técnica e preço para o julgamento das propostas. Em sede de exame prévio de edital, o Tribunal de Contas competente apontou a ilegalidade do critério escolhido, diante do objeto da contratação, e determinou a suspensão do procedimento. Um empresário do setor interessado na contratação do fornecimento, não satisfeito, ingressou com ação popular, observando os requisitos de cabimento e legitimidade, pleiteando o cancelamento do certame e nova confecção de edital. O Poder Judiciário

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    "O TCU, embora não tenha poder para anular ou sustar contratos administrativos, tem competência, conforme o art. 71, IX, da CF.88,  para determinar à autoridade administrativa que promova a anulação do contrato e, se for o caso, da licitação de que se originou". (MS 23.550, rel. p/ o ac. min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 4-4-2002, Plenário, DJ de 31-10-2001.) No mesmo sentido: MS 26.000, rel. min. Dias Toffoli, julgamento em 16-10-2012, Primeira Turma, DJE de 14-11-2012.


    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:


    IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;


    Súmula n. 347 do STF: “O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das
    leis e dos atos do poder público”.


    Art. 5º, inc. XXXV, da Constituição da República, “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”, sendo que, a partir desta norma de imperativo constitucional, revela-se obrigatória a observância às decisões judiciais atreladas às ações ajuizadas. A revogação de licitação que fora oportunamente suspensa pelo Poder Judiciário, por meio de determinação judicial, poderá ser entendida como ato de descumprimento ao dever de observar as decisões judiciais.

  • Lei 8666

    Art. 49. A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

    § 1º A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de indenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

    § 2º A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

    § 3º No caso de desfazimento do processo licitatório, fica assegurado o contraditório e a ampla defesa.

    § 4º O disposto neste artigo e seus parágrafos aplicam-se aos atos do procedimento de dispensa e de inexigibilidade de licitação.

  • Alguém sabe me dizer porque os critérios "melhor técnica" e "melhor preço" não podem ser utilizados para fornecimento de merenda escolar?

  • De acordo com o enunciado da questão a administração adotou o critério técnica e preço o qual só pode ser utilizado para fins específicos assim diz a lei 8.666/93:

    Art. 46. Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para

    serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos,

    fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração

    de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4o do artigo

    anterior. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994).


    § 4o Para contratação de bens e serviços de informática, a administração observará o disposto no art. 3o da

    Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991, levando em conta os fatores especificados em seu parágrafo 2o e

    adotando obrigatoriamente o tipo de licitação "técnica e preço", permitido o emprego de outro tipo de licitação

    nos casos indicados em decreto do Poder Executivo. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994.


  • a) O TCU não faz parte do Poder Judiciário, mas ambos podem sim interferir na licitação;

    b) O poder Judicial pode anular o certame;

    c) Certa.

    d) Restringe-se a legalidade e legitimidade;

    e) O poder Judicial pode anular o certame.

  • TC pode anular diretamente?! ou determinar a anulação ao responsável?
    Achei estranho...

    Acerca do tema, assim se posicionou o STF:

    O Tribunal de Contas da União, embora não tenha poder para anular ou sustar contratos administrativos, tem competência, conforme o art. 71, IX, para determinar à autoridade administrativa que promova a anulação do contrato e, se for o caso, da licitação de que se originou. (MS 23.550, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 31/10/2001)


  • TCU não anulou, ele suspendeu. Quem faz a análise de legalidade é o PJ, no caso.

  • Questão show de bola; comentários idem.

    Walter Jr, é difícil convencer o Legislador de que a "tia da escola" tem a "melhor técnica" para se fazer uma sopa "supimpa" e "baratinha" rsrsrs

     

     

    ----

    "Disciplina é a magia que transforma a necessidade financeira, na criação de uma obra de arte inspirada."

  • Para complementar os comentários: Lei 8.666/93 "Art. 46.  Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para SERVIÇOS DE NATUREZA PREDOMINANTEMENTE INTELECTUAL em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4o do artigo anterior." Confesso que errei a questão por não lembrar que tipos de serviços poderiam ser usados para o tipo melhor técnica. Mas é como o HeiDePassar disse, não faz sentido nesse caso. Errar agora pra não errar na prova. Bons estudos, colegas!

  • Poder Judiciário => É um controle EXTERNO da Adm Pública, anula atos POR RAZÕES DE LEGALIDADE ( não adentra o mérito em sua função típica), é um controle necessariamente provocado ( Inércia da Jurisdição) e exerce o controle de MANEIRA PRÉVIA OU POSTERIOR..

    GABA C

  • Licitação é ato administrativo, não é contrato.

  • A licitação é um procedimento administrativo disciplinado por lei e por um ato administrativo prévio, que determina critérios objetivos visando a seleção da proposta de contratação mais vantajosa e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável, com observância do princípio da isonomia, conduzido por um órgão dotado de competência especifica.

    FONTE:https://dremanuelmascena.jusbrasil.com.br/artigos/437367557/licitacao-conceito-e-finalidade

    O TCU fiscaliza atos que geram despesa, como licitações e contratos, para verificar o uso correto dos recursos. Nesses casos, quando o TCU encontra alguma impropriedade ou irregularidade, determina correção das falhas ou providências para melhorar o desempenho da gestão.

    Quando a irregularidade pode gerar dano ou é uma infração à norma legal, o TCU assina prazo para que os responsáveis adotem as medidas necessárias para adequar o ato ou contrato à lei. Se não for atendido, o TCU pode sustar o ato ou comunicar ao Congresso para que o faça, em caso de contrato administrativo. Em ambos, o TCU determina que o órgão suspenda a execução do ato ou do contrato, mas não suspende diretamente. (; art.249 a 252, RI)

    FONTE:https://portal.tcu.gov.br/institucional/conheca-o-tcu/duvidas-frequentes/

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

     

    § 1o  A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de indenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

    § 2o  A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

    § 3o  No caso de desfazimento do processo licitatório, fica assegurado o contraditório e a ampla defesa.

    § 4o  O disposto neste artigo e seus parágrafos aplica-se aos atos do procedimento de dispensa e de inexigibilidade de licitação.


ID
1583836
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Josué é funcionário público, ocupando cargo efetivo no quadro da Secretaria da Fazenda Estadual. Em razão de sua formação superior na área de ciências contábeis, foi convidado a ocupar a função de diretor financeiro da empresa estatal que atua na exploração de rodovias estaduais. Josué, não obstante tenha se interessado pelo convite, ficou com receio de que seu afastamento desfavorecesse os direitos e vantagens a que faz jus como titular de cargo efetivo. A propósito desse aspecto, a Lei n° 9.826/1974 estabelece que

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar melhor o erra das demais alternativas? Obrigada, bons estudos!!!

  • a- cargo em comissão não precinde de concurso publico

    b- eu entendi assim: não impacta porque, josué se exonerado do cargo de diretor voltará ao seu antigo cargo publico efetivo, percebendo as mesmas vantagem que recebia relativas ao cargo

    d- não é vedada,( naturalmente é o que acontece com josué)

    e-  é o contrario da "c"

  • Pessoal, vamos indicar para comentário de um professor esta questão.

  • Eu também errei a questão. Sabendo que se tratava de uma questão sobre uma lei estadual, tentei resolvê-la com os conhecimentos inerentes aos servidores públicos na ordem constitucional e administrativa. Eis os meus breves comentários: 
    A) Errada. Direito e deveres dos servidores públicos (sentido amplo) na ordem constitucional são os mesmo, mas na infraconstitucional são diferentes, já que servidores são regidos por estatuto próprio e os empregados por contrato (CLT). Além do mais, os empregos públicos não prescindem de concurso, pelo contrário, a realização é exigência constitucional; 
    B) Claro que o afastamento afeta a relação do servidor com o estatuto. Dependendo do tipo de afastamento ele pode perder tempo para a contagem para a promoção por merecimento; 
    C) Certa (conforme o gabarito). Isso é o que diz o referido estatuto dos funcionários do Ceará. Fica aqui a mesma observação anterior: dependendo do tipo de afastamento ele pode perder tempo para a contagem para a promoção por merecimento, considerando-se os conhecimentos sobre o assunto na CF e Lei 8.112/1990; 
    D) Errada. Servidor público pode ser sim ocupar outro cargo. Por exemplo, os em comissão. Sem mais comentários; 
    E) Errada. Questão que soa absurda. Já imaginaram se cada servidor que se afastasse por problema de saúde tivesse que ter tal afastamento motivo de autorização legislativa? 
    Era isso. Espero ter ajudado.

  • Se Josué é funcionário público e ocupa cargo efetivo neste caso a C estaria errada pois ele só poderia ocupar Função de confiança e não cargo em comissão. Não entendi!

  • Luciana Brandão segue o art 37 da CF:

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargos efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

  • LETRA C CORRETA 

    Art. 102. Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de:

     I - férias;

     II - exercício de cargo em comissão ou equivalente, em órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, Municípios e Distrito Federal;


  • Lei 9.826

    art. 68 - será considerado de efetivo exercício o afastamento em virtude de:

    [...] V - exercício das atribuições de outro cargo estadual de provimento em comissão, inclusive da Administração Indireta do Estado.

  • Meus amores, meus "jovis" e minhas "jovas"...

    Muitos aqui estão fundamentando com a lei 8112 e isso está ERRADO.

    Temos que buscar fundamento na legislação estadual.

    O que disciplina o caso específico de Josué é o art. 68, inciso V, da lei estadual 9.826/74, senão vejamos:

    Art. 68 - Será considerado de efetivo exercício o afastamento em virtude de:

    [...]

    V - exercício das atribuições de outro cargo estadual de provimento em comissão, inclusive da Administração Indireta do Estado.

    Vamos parar de justificar com a 8112 nos casos de questões que são do estatuto estadual!

    Bons estudos, moçada boa!

  • Art. 68 - Será considerado de efetivo exercício o afastamento em virtude de:
    I - férias;
    II - casamento, até oito dias;
    III - luto, até oito dias, por falecimento de cônjuge ou companheiro, parentes, consangüíneos ou afins, até o 2º grau, inclusive madrasta, padrasto e pais adotivos;
    IV - luto, até dois dias, por falecimento de tio e cunhado;
    V - exercício das atribuições de outro cargo estadual de provimento em comissão, inclusive da Administração Indireta do Estado;
    VI - convocação para o Serviço Militar;
    VII - júri e outros serviços obrigatórios;
    VIII - desempenho de função eletiva federal, estadual ou municipal, observada quanto a esta, a legislação pertinente;
    IX - exercício das atribuições de cargo ou função de Governo ou direção, por nomeação do Governador do Estado;
    X - licença por acidente no trabalho, agressão não provocada ou doença profissional;
    XI - licença especial;
    XII - licença à funcionária gestante;
    XIII - licença para tratamento de saúde;
    XIV - licença para tratamento de moléstias que impossibilitem o funcionário definitivamente para o trabalho, nos termos em que estabelecer Decreto do Chefe do Poder Executivo;
    XV - doença, devidamente comprovada, até 36 dias por ano e não mais de 3 (três) dias por mês;
    XVI - missão ou estudo noutras partes do território nacional ou no estrangeiro, quando o afastamento houver sido expressamente autorizado pelo Governador do Estado, ou pelos Chefes dos Poderes Legislativo e Judiciário;
    XVII - decorrente de período de trânsito, de viagem do funcionário que mudar de sede, contado da data do desligamento e até o máximo de 15 dias;
    XVIII - prisão do funcionário, absolvido por sentença transitada em julgado;
    XIX - prisão administrativa, suspensão preventiva, e o período de suspensão, neste último caso, quando o funcionário for reabilitado em pro-cesso de revisão;
    XX - disponibilidade; (revogado pela Lei complementar 159/2016)
    *XXI - nascimento de filho, até um dia, para fins de registro civil.
    *Ver Constituição Federal, art. 10, inciso II, § 1º dos ADCT.

  • LEGISLAÇÃO DO AMAPÁ (066/93)

    ART.118.

  • c

    em se tratando de ocupar outro cargo estadual de provimento em comissão, o tempo de serviço será computável para todos os fins em favor do servidor Josué. 

  • Vei na boa mas o dito cujo não teria direito a promoção por merecimento. Sera que não faltou um salvo?

  • Art. 68 - Será considerado de efetivo exercício o afastamento em virtude de:
    I - férias;
    II - casamento, até oito dias;
    III - luto, até oito dias, por falecimento de cônjuge ou companheiro, parentes, consangüíneos ou afins, até o 2º grau, inclusive madrasta, padrasto e pais adotivos;
    IV - luto, até dois dias, por falecimento de tio e cunhado;
    V - exercício das atribuições de outro cargo estadual de provimento em comissão, inclusive da Administração Indireta do Estado;
    VI - convocação para o Serviço Militar;
    VII - júri e outros serviços obrigatórios;
    VIII - desempenho de função eletiva federal, estadual ou municipal, observada quanto a esta, a legislação pertinente;
    IX - exercício das atribuições de cargo ou função de Governo ou direção, por nomeação do Governador do Estado;
    X - licença por acidente no trabalho, agressão não provocada ou doença profissional;
    XI - licença especial;
    XII - licença à funcionária gestante;
    XIII - licença para tratamento de saúde;
    XIV - licença para tratamento de moléstias que impossibilitem o funcionário definitivamente para o trabalho, nos termos em que estabelecer Decreto do Chefe do Poder Executivo;
    XV - doença, devidamente comprovada, até 36 dias por ano e não mais de 3 (três) dias por mês;
    XVI - missão ou estudo noutras partes do território nacional ou no estrangeiro, quando o afastamento houver sido expressamente autorizado pelo Governador do Estado, ou pelos Chefes dos Poderes Legislativo e Judiciário;
    XVII - decorrente de período de trânsito, de viagem do funcionário que mudar de sede, contado da data do desligamento e até o máximo de 15 dias;
    XVIII - prisão do funcionário, absolvido por sentença transitada em julgado;
    XIX - prisão administrativa, suspensão preventiva, e o período de suspensão, neste último caso, quando o funcionário for reabilitado em pro-cesso de revisão;
    XX - disponibilidade; (revogado pela Lei complementar 159/2016)
    *XXI - nascimento de filho, até um dia, para fins de registro civil.
    *Ver Constituição Federal, art. 10, inciso II, § 1º dos ADCT.


ID
1583839
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Durante a realização de um Festival de Rodeio e Gastronômico, foi feita uma denúncia anônima indicando suposta armazenagem de alimentos in natura no mesmo ambiente em que estavam instalados alguns animais que participariam das apresentações culturais do evento. A Administração pública competente destacou delegação para apuração das denúncias. No local, os agentes públicos constataram que, além da armazenagem inadequada dos alimentos, os animais estavam sofrendo maus-tratos. Diante desse quadro, os agentes públicos, considerando a competência legal que desempenham,

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    Poder de polícia em sentido estrito: mais usado pela doutrina, o conceito de poder de polícia em sentido estrito inclui somente as limitações administrativas à liberdade e propriedade privadas, deixando de fora as restrições impostas por dispositivos legais.


    Exemplos: vigilância sanitária e polícia de trânsito. Basicamente, a noção estrita de poder de polícia envolve atividades administrativas de FISCALIZAÇÃO e CONDICIONAMENTO da esfera privada de interesse, em favor da coletividade.

  • eu não entendi sobre a letra a, pq o poder de polícia não é discricionário:?! então interditar o local não seria um dever, mas uma opção não?

  • Atributos do poder de polícia:

    Discricionariedade: a Administração Pública tem a liberdade de estabelecer, de acordo com sua conveniência e oportunidade, quais serão as limitações impostas ao exercício dos direitos individuais e as sanções aplicáveis nesses casos. Também tem a liberdade de fixar as condições para o exercício de determinado direito.

    Porém, a partir do momento em que foram fixadas essas condições, limites e sanções, a Administração obriga-se a cumpri-las, sendo seus atos vinculados. Por exemplo: é discricionária a fixação do limite de velocidade nas vias públicas, mas é vinculada a imposição de sanções àqueles que descumprirem os limites fixados.

    Autoexecutoriedade: a Administração Pública pode exercer o poder de polícia sem a necessidade de intervenção do Poder Judiciário. A única exceção é a cobrança de multas, quando contestadas pelo particular. Ressalte-se que não é necessária a autorização do Poder Judiciário para a prática do ato, mas é sempre possível seu controle posterior desse ato. A autoexecutoriedade só é possível quando prevista expressamente em lei e em situações de emergências, nas quais é necessária a atuação imediata da Administração Pública. 

    Coercibilidade: os atos do poder de polícia podem ser impostos aos particulares, mesmo que, para isso, seja necessário o uso de força para cumpri-los. Esse atributo é limitado pelo princípio da proporcionalidade.


  • Manuella, a discricionariedade não está em interditar ou não o local, já que se houver riscos à coletividade, é obrigatória a interdição. A análise de conveniência e oportunidade, acredito eu, está nos motivos pelos quais se interdita ou até mesmo no prazo concedido ao particular para se adequar.


    Gabarito: A

  • Pessoal, fiquei em dúvida em relação ao Gabarito ser a letra A...

    nesta parte, ..."diferindo a observância do contraditório e da ampla defesa".

    Agora, vejamos o significado de DIFERIR:


    diferir

    verbo

    1.

    transitivo direto

    transferir para outra data; adiar, procrastinar.

    "d. um pagamento"

    2.

    transitivo direto

    fazer durar; demorar, prolongar.

    Esta palavra não tornaria a alternativa A também errada?
    Se alguem souber explicar, peço por gentileza que me comuniquem aqui no QC.Abrçs!#partiutrt3
  • "diferindo a observância do contraditório e ampla defesa" significa que o estabelecimento será interditado e se a parte sentir-se prejudicada, poderá posteriormente a tempo e modo requerer o que de direito. Em outras palavras: quando um estabelecimento é interditado, somente em data futura é que, junto à Administração Pública poderá ser interposto recurso. Portanto, o gabarito está correto (Letra A).

  • Ampla defesa e contraditório diferidos é o mesmo que oportunizar o exercício de tais direitos no futuro. A AP não pode oportunizar ampla defesa e contraditório imediatos para depois tomar as providências necessárias à interdição do estabelecimento sob pena de esvaziar o conteúdo do poder de polícia.

  • A questão fala sobre o poder de polícia que possui como atributo a autoexecutoriedade que nada mais é do que um poder que a administração tem de executar suas ações através de meios diretos sem a necessidade do judiciário. E para complementar é sempre bom lembrar que esse atributo decorre de lei ou em situações de urgência e, portanto, não está presente em todos os atos. 

  • Por isso, a importância de resolver questões, as bancas só se copiam:

    Ano: 2014

    Banca: FGV

    Órgão: SEFAZ- MT

    Prova: Auditor Fiscal Tributário da Receita Municipal

    Após várias denúncias, o Poder Público municipal realizou vistoria ao mercado “Super Vende Tudo”. Nessa oportunidade, verificou- se que vários produtos estavam com o prazo de validade vencido. Foi determinada, então, como medida de polícia, a interdição temporária do estabelecimento, durante o período necessário ao recolhimento das mercadorias vencidas. 

    O gerente do mercado, entretanto, recusou-se a permitir a retirada das mercadorias, argumentando que não havia qualquer decisão judicial que amparasse o comportamento dos fiscais. 

    A esse respeito, assinale a afirmativa correta.

     a)Não é possível aos agentes de fiscalização determinar a interdição do estabelecimento e o recolhimento de mercadorias, uma vez que não foram garantidos ao particular o contraditório e a ampla defesa.

     b)A interdição do estabelecimento e o recolhimento das mercadorias, como atos de polícia, são autoexecutórios, dispensando prévia decisão judicial e admitindo o diferimento do contraditório e da ampla defesa para momento posterior.

     c)A interdição temporária de estabelecimento e o recolhimento de mercadorias não estão amparados pelo chamado poder de polícia, uma vez que este somente tem por objeto a preservação da segurança pública

     d)As medidas de fiscalização de polícia somente podem resultar, como sanção, na aplicação de multa, não se admitindo as medidas de interdição de estabelecimento e recolhimento de mercadorias.

     e)A interdição do estabelecimento e o recolhimento das mercadorias não poderiam ser determinados pelos agentes de fiscalização, uma vez que não há decisão judicial que legitime tais atos.

  • o que a questão quis dizer como "A Administração pública competente destacou delegação para apuração das denúncias"??

  • Delegação: Comissão representativa. Grupo de indivíduos que exerce uma função ou tarefa representativa.

  • A criatividade de elaborar questões vai se acabando ahuaha 


    Mesmo raciocínio!!


    Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: TRT - 5ª Região (BA)  Prova:Analista Judiciário - Área Judiciária


    Durante fiscalização em bares e restaurantes localizados em determinada região de Salvador, os agentes municipais constataram, em alguns estabelecimentos, a existência de produtos alimentícios impróprios para o consumo ou com data de validade expirada. Os agentes municipais, devidamente amparados em previsão legal, 


    a) podem apreender os gêneros alimentícios impróprios para o consumo e com data de validade expirada, como medida de polícia administrativa, não estando autorizados a interditar os respectivos estabelecimentos, conduta que se respalda no poder disciplinar e, portanto, depende de prévia autorização da autoridade superior.        


    b) devem apreender os produtos impróprios para o consumo e com data de validade expirada, podendo, inclusive, promover a interdição do estabelecimento como medida de polícia protetiva da saúde pública, diferindo-se o contraditório e a ampla defesa.                                                        #Gabarito


    c) devem multar os estabelecimentos faltosos, providenciando, na sequência, o ajuizamento de ação judicial de natureza cautelar para obter a apreensão das mercadorias e a interdição daqueles.


    d) podem interditar os estabelecimentos e apreender as mercadorias, não sendo possível a imposição de multa, tendo em vista que o regular exercício do poder de polícia não se coaduna com o diferimento do contraditório e da ampla defesa, que devem ser prévios à qualquer sanção.


    e) devem autuar os estabelecimentos, como medida de polícia decorrente de poder disciplinar hierárquico e apreender as mercadorias impróprias para o consumo ou com data de validade expirada, como medida de polícia sancionadora.

  • tbm nao entendi a parte do verbo diferir da alternativa A

  • Curioso. Na questão Q557701 o item D foi considerado errado e achei que o erro foi a utilização do "diferindo-se"


    D ) permitir a superação de garantias e liberdades individuais sempre que a Administração pública entender que assim o interesse público restará melhor atendido, diferindo-se a motivação e a observância do contraditório e da ampla defesa.
  • questão Q350486

    b) devem apreender os produtos impróprios para o consumo e com data de validade expirada, podendo, inclusive, promover a interdição do estabelecimento como medida de polícia protetiva da saúde pública, diferindo-se (procrastinar; adiar para um outro momento) o contraditório e a ampla defesa.

  • Cassiano, a motivação não pode ser diferida.

  • Gostaria de entender qual é o raciocínio ?Quando se deve interditar ,multar ?

  • Marcia, a interdição vai ocorrer principalmente quando houver riscos para a coletividade. No caso da presente questão foi claro que os alimentos acondicionados de forma indevida poderia causar sérios danos aos consumidores destes alimentos, bem como os maus tratos com os animais. Mas entendo ainda que pode também depender do caso concreto, porque pode ocorrer a interdição se o cidadão não responder a notificação e regularizar a situação. Já a multa é sempre pelo descumprimento de uma obrigação.

  • Eu acertei por eliminação, mas achei a questão mal elaborada!

    Ao se afirmar que os agentes públicos: "a)  devem interditar o local onde foram constatadas as ilegalidades e lavrar auto de infração, a fim de impedir que sejam causados danos à saúde dos frequentadores do evento, diferindo a observância do contraditório e da ampla defesa." a questão faz referência à autoexecutoriedade do Poder de Polícia nos casos de urgência. Mas o grande problema é a utilização da palavra DEVE, pois o poder de polícia é discricionário,  até concordo em dizer que o agente deve agir (vinculado), mas o meio de se aplicar a executoriedade é discrionário do agente quando não vinculado por lei. Nesse caso, acredito que a palavra mais adequeada seria o agente público PODE interditar..., pois ele também PODE interditar, PODE multar, PODE apreender os produtos e animais, ou seja, o meio direto de coação, neste caso, não seria discricionário? Enfim, será que estou enganado nesta lógica?

     

  • diferindo??? mmmm sei não...nem comento + nada.

  • Obs: a motivação não pode ser diferida (adiada), mas a Contradição e ampla defesa pode.
  • LETRA A:  

    A banca considerou a narrativa como sendo o Atributo do Poder de Polícia, a saber, auto-executoriedade. Contudo, a meu ver e tivesse dentre as opções Punição Sumária e Sem Defesa, marcaria esta, porque ao mencionar que "DIFERINDO"a ampla defesa, ou seja, adiando para uma outra oportunidade, o enunciado parece ter confundido com Punição Sumária, o que para Hely Lopes Meirelles é bem diferente de autoexecutoriedade: 

    "Mas não se confunda a auto-executoriedade das sanções de polícia com punição sumária e sem defesa. A Administração só pode aplicar sanção sumariamente e sem defesa (principalmente as de interdição de atividade, apreensão ou destruição de coisas) nos casos urgentes que ponham em risco a segurança ou a saúde pública, ou quando se tratar de infração instantânea surpreendida na sua flagrância, aquela ou esta comprovada pelo respectivo auto de infração, lavrado regularmente; nos demais casos exige-se o processo administrativo correspondente, com plenitude de defesa ao acusado, para validade da sanção imposta (v. cap. XI, item II, tópico processo administrativo punitivo)." ( Direito Administrativo Brasileiro - 4ª Edição, pág. 110)

    Assim, a alternativa A fica sendo a mais plausível, uma vez que as demais alternativas, trazem uma necessária atuação externa à Administração para a concretização do ato, o que contraria o atributo da AUTOEXECUTORIEDADE. 

  • Peço um esclarecimento aos colegas da área:
    Quando a questão fala "A Administração pública competente destacou delegação para apuração das denúncias." eu lembrei de uma súmula do STJ que fala que são delegáveis os atos de consentimento e fiscalização, mas não são delegáveis os atos de sanção e legislação!
    No caso em questão, sendo a interdição um ato sancionatório, porque a acertiva A está correta? Teoricamente esse ato não deveria partir da autoridade competente?
     

    Apesar de já ter alguma noção de direito pelo que venho estudando, sou de exatas, por isso peço aos colegas que, por favor, me esclareçam isso, mas não sejam demasiadamente tecnicistas (pra facilitar pra mim)!

  • Engenheiro Concurseiro, no caso, o termo "delegação" não se refere ao verbo "delegar" e sim ao substantivo.

    Delegação (subst.) = grupo de indivíduos que exerce uma função ou tarefa.

     

  • Rodolfo Vale, grato pelo esclarecimento!

    Tô procurando tanto os erros das questões que já tô exergando coisa demais!
    Valeu :)

  • Também achei a questão mal redigida, pois se a própria Lei deixa a cargo do agente examinar o caso concreto e escolher a medida mais adequada, por que eu, que nem vi o local do rodeio tenho que entender que o agente DEVE interditar? Quem garante que não há outros meios de evitar riscos à coletividade, como a simples apreensão das mercadorias impróprias para o consumo? Também entendo que a melhor redação para a alternativa seria "PODE interditar", pois aí estaria conforme o espírito da Lei.

  • Alternativa "A" correta com base na auto-executoriedade. Todas as outras alternativas violam esse atributo.
  • No caso em concreto, não restam dúvidas de que estamos diante do exercício do poder de polícia, que possui como um de seus atributos a autoexecutoriedade, que assegura ao Poder Público a possibilidade de obrigar terceiros ao cumprimento dos atos administrativos editados, sem a necessidade de autorização do Poder Judiciário.

    O referido atributo garante à Administração Pública a possibilidade de ir além do que simplesmente impor um dever ao particular (consequência da imperatividade), mas também utilizar força direta e material no sentido de garantir que a atividade administrativa seja realmente executada, a exemplo da interdição do local e lavratura do auto de infração.

    A autoexecutorieda de não está presente em todos os atos administrativos (atos negociais e enunciativos, por exemplo), ocorrendo somente em duas hipóteses:

    1ª) Quando existir expressa previsão legal;

    2ª) Em situações emergenciais em que apenas se garantirá a satisfação do interesse público com a utilização da força estatal. Nesse caso, o contraditório e a ampla defesa podem ser diferidos, isto é, postergados para momento futuro.

    Gabarito: Letra a.

    Paz, meus caros!

  • Entrenaod no mérito do dicionário rapidamente.

    Fiquei na dúvida da palavra diferir...e fui procurar no google.

    segundo o google a palavra estaria errada da questão. o certo seria DEFERIR.

    vejamos:

    Deferir – atender, conceder, concordar

    Diferir – ser diferente, distinguir, divergir, discordar.

    Então não seria DEFERIR pois está concedendo o contradiório e ampla defesa? não na hora do ato. mas após a empresa tem direito de se defender.  não?

  • Atributos do Poder de Polícia:

     

    - Coercitibilidade;

    - Discricionariedade; e

    - Auto(executoriedade).

  • Ana Carolina, acredito que o termo Diferir esteja correto.
    Um dos significados no dicio.com.br é: Procrastinar; adiar para um outro momento.

    Ou seja, a Administração Municipal realiza atuação repressiva ao constatar a irregularidade e permite que os responsáveis pelo evento possam ter acesso ao contraditório e a ampla defesa em momento futuro, como por exemplo, em algum recurso administrativo.

     

    Erros, avise.

  • Estar em desacordo: 2 desconcordar, discordar, colidir, discrepar, dissentir, divergir. Adiar para outra data: 3 pospor, atrasar, delongar, adiar, postergar, procrastinar, prorrogar, protelar, protrair, retardar.

    Fonte:


ID
1583842
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

A Constituição do Estado do Ceará estabelece que os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas do Estado do Ceará − TCE-CE, sob pena de

Alternativas
Comentários
  • Gab D Delta

    Constituição do Estado do Ceará

    Seção VI Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária Subseção I 

    Disposições Gerais

    Art. 67. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

     Parágrafo único. Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas do Estado, sob pena de responsabilidade solidária.

  • RESOLUÇÃO:

    Os §§ 1º a 3º, do art. 190-A, da Constituição do Estado do Ceará, determinam que:

     §1º As atividades de controle interno serão desempenhadas por órgãos de natureza permanente e exercidas por servidores organizados em carreiras específicas, na forma de lei complementar.

    §2º O controle interno poderá ser exercido de forma descentralizada, sob a coordenação do órgão central do sistema de controle interno de cada Poder, na forma de lei complementar.

    §3º Os responsáveis pelo sistema de controle interno de cada Poder, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas do Estado, sob pena de responsabilidade solidária, na forma de lei complementar.

    Portanto, o gabarito da questão é a letra D.

    Gabarito: D


ID
1583845
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

No exercício do controle externo, uma das medidas que pode ser adotada é a sustação de contratos. Nos termos da Constituição Federal, esse ato de sustação será adotado diretamente pelo

Alternativas
Comentários
  • Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;

    § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

    § 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/ConstituicaoCompilado.htm

  • Sustação

    TCU – aTo deve comunicar ao SF E CD separadamente

    CN – Contrato

  • Tribunal de Contas (de qualquer esfera) - responsável pela sustação de atos administrativos quando não atendida por parte dos pilantras que corrijam  as irregularidade. Aí ele cai matando suspendendo o ato impugnado. 

     

    Exemplo: Licitação pode ser suspensa já que no decorrer das suas etapas é feita denúncia de limitação do princípio da competitividade. Quando falamos da sustação da licitação, no referimos ao edital - que e um ato adminstrativo. 

     

    Poder Legislativo (de qualquer esfera) - responsável pela sustação de contratos. 

     

    Exemplo: Contrato referente a execução de uma obra que já foi licitada e há riscos de danos irreparáveis aos cofres públicos se não for sustado o referido ajuste entre as partes (poder público e terceiros).  

     

    Resposta: Letra B. 


ID
1583848
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

Os Ministros do Tribunal de Contas da União e os Conselheiros do TCE-CE terão, respectivamente, as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens do

Alternativas
Comentários
  • Art. 73 CF

    § 3° Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-se-lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40.


    Por analogia:

    Se o MINISTRO DO TCU equipara-se ao MINISTRO DO STJ

    O CONSELHEIRO DO TCE equipara-se ao DESEMBARGADOR DO TJ.


    Bons estudos!


  • Gabarito C


    Ministros do TCU -> Ministros do STJ
    Conselheiros TCE -> Desembargadores do TJ
  • Nível Federal:

    Ministro do TCU - Ministro do STJ

    Auditor, quando em substituição a Ministro do TCU - Juiz do TRF

    Nivel Estadual:

    Conselheiro - Desembargador do TJ

    Auditor, quando em substituição a Conselheiro do TCE - Juiz de direito da mais alta entrância.

    Fonte: CF88 e Constituição do Estado do RJ


ID
1583851
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

Sobre a competência do TCE-CE, prevista na sua Lei Orgânica, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • LEI ORGÂNICA DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO CEARÁ


    Art.  1º  Ao  Tribunal  de  Contas  do  Estado,  órgão  de  Controle  Externo,  compete,  nos

    termos das Constituições Federal e Estadual:


    II – proceder, por iniciativa própria ou por solicitação da Assembléia Legislativa, ou de

    suas  comissões,  à  fiscalização  contábil,  financeira,  orçamentária,  operacional  e

    patrimonial  das  unidades  administrativas  dos  Poderes  do  Estado  e  do  Ministério

    Público, assim como das demais entidades referidas no inciso anterior;


    III – apreciar as contas prestadas anualmente pelo Governador do Estado, nos termos

    do Art. 42 desta Lei;


    IV  –  acompanhar  a  arrecadação  da  receita  a  cargo  do  Estado  e  a  das  entidades

    referidas  no  inciso  I  deste  Artigo,  mediante  inspeções  e  auditorias  ou  por  meio  de

    demonstrativos próprios, inclusive a análise trimestral dos balancetes;


    V –  apreciar,  para  fins  de  registro,  a  legalidade  dos  atos  de  admissão  de  pessoal,  a

    qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e

    mantidas  pelo  Poder  Público  Estadual,  excetuadas  as  nomeações  para  cargos  de

    provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e

    pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do

    ato concessório;


    VII  –  representar  ao  poder  competente  sobre  irregularidades  ou  abusos  apurados,

    indicando o ato inquinado e definindo responsabilidades, inclusive as de Secretário de

    Estado ou autoridades de nível hierárquico equivalente.



  • Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro:                                                                                                                                   Art.  Art 1 Ao Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro, órgão constitucional de
    controle externo, no exercício da fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e
    patrimonial, compete, nos termos da legislação vigente, em especial da Lei nº 289, de 25 de
    novembro de 1981, com as alterações decorrentes da Lei Complementar nº 82, de 16 de janeiro
    de 2007:                                                                                                                                                                                                           XI – acompanhar a arrecadação da receita a cargo do Município e das entidades da
    administração indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo poder
    público municipal e das demais instituições sob sua jurisdição, mediante fiscalizações, ou por meio
    de demonstrativos próprios, na forma estabelecida no art. 226;                                                                                                                              Art. 226  A fiscalização da arrecadação e da renúncia da receita pelo Tribunal, incluirá a
    análise de demonstrativos próprios, sem prejuízo do julgamento das tomadas e prestações de
    contas apresentadas pelos jurisdicionados.
    Parágrafo único  No caso das renúncias, a fiscalização terá como objetivos, entre outros,
    verificar a legalidade, legitimidade, eficiência, eficácia e economicidade das ações dos órgãos e
    entidades, bem como o seu real benefício socioeconômico.                                                                                                                                                                                                                    Regimento Interno do TCMRJ.                                                                                                  Logo, não se aplicaria no caso do TCMRJ


ID
1583854
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

Durante a execução dos seus trabalhos, numa das Câmaras do TCE-CE houve fundada arguição de inconstitucionalidade não decidida pelo Plenário. Nesse caso, a Câmara poderá

Alternativas
Comentários
  • Cláusula de Reserva de Plenário

    Súmula Vinculante nº 10: VIOLA A CLÁUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO (CF, ARTIGO 97) A DECISÃO DE ÓRGÃO FRACIONÁRIO DE TRIBUNAL QUE, EMBORA NÃO DECLARE EXPRESSAMENTE A INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI OU ATO NORMATIVO DO PODER PÚBLICO, AFASTA SUA INCIDÊNCIA, NO TODO OU EM PARTE.

  • Outra questão literal, exigindo conhecimentos do § 1º do Art. 5º do Regimento Interno do TCE-CE, segundo o qual:

    “§ 1º – Os assuntos de competência das Câmaras serão deslocados para deliberação do Plenário, a requerimento das partes ou por proposta de seus integrantes ou do representante do Ministério Público:

    I – sempre que houver fundada arguição de inconstitucionalidade ainda não decidida pelo Tribunal;” 



    Gabarito: D

  • Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro                                                                                                                                          Art. 12  Compete ao Plenário deliberar sobre:                                                                                                                                                       III  III conflito de lei ou de ato normativo do poder público com a Constituição Federal, em
    matéria de competência do Tribunal;                                                                                                                                                                     Art. 26 Compete ao Presidente:                                                                                                                                                                             XIX  proferir voto:                                                                                                                                                                                                     b) em matéria de que seja relator e quando suscitada questão de inconstitucionalidade de
    lei ou ato do Poder Público, casos em que terá voto simples e o de qualidade;                                                                                                                                                                  Regimento Interno do TCMRJ. 


ID
1583857
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

As externalidades resultam das ações de indivíduos e firmas que consideram apenas seus benefícios e custos privados, não observando os benefícios e custos sociais. Nesse sentido, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A) Creio que o benefício social (diminuição dos acidentes domiciliares) foi maior do que o benefício privado (possuir arma e fogo para defesa pessoal). Logo, teríamos uma externalidade POSITIVA.

  • É possível que externalidades sejam superadas e eliminadas sem a presença do Estado ou pelo menos com ajuda do mercado. Por exemplo um caso que envolve toda a população é a crise da água em que todos participam e só o governo sozinho não seria capaz de resolver. Quanto as outras alternativas temos que pensar assim: todos terão algum tipo de benefício ou prejuizo? No caso da alternativa A, o simples motivo de diminuir os acidentes já diminuiria os gastos do governo e esses recursos poderão ser utilizados em outros projetos. No caso da B atraindo empresas entre outras beneficia o PIB. Na letra C nem com o governo estamos conseguindo diminuir os problemas da poluição então imagina só com o mercado. Na letra D pelo menos até agora congestionamentos não influenciam na demanda e oferta e podem ser considerados uma externalidade tanto positiva quanto negativa.

  • a) Aqui é importante não fazer juízo de valor. Não adianta “brigar” com a prova. Sabemos que a população brasileira é bem dividida quanto à questão do desarmamento, pois este é um tema bem polêmico. Mas note que a alternativa é bem coerente em termos de teoria microeconômica: o desarmamento gera externalidades porque gera um efeito externo. Ou seja, o indivíduo A se beneficia do fato de o indivíduo B não dispor de uma arma de fogo. Se o indivíduo A for um assassino, podemos até discutir se isso é uma externalidade positiva ou negativa. Seja como for, a banca deu este gabarito como certo.

    b) Pode ser sim! Quando um estado da federação reduz suas alíquotas de ICMS para atrair empresas, os outros também precisam fazê-lo para não perderem suas empresas. Note que a ação de um estado impõe um custo externo, um custo a outros estados, o que caracteriza a externalidade.

    c) Não podem! É o exemplo clássico de externalidade negativa. É preciso que o Estado intervenha tributando a produção poluidora, emitindo licenças negociáveis, fixando limites, etc.

    d) Podem sim ser entendidos como externalidades. E não se resume a oferta e demanda por automóveis, mas também à insuficiente infraestrutura e à baixa utilização do transporte público, que é precário. E note que as externalidades negativas estão presentes inclusive porque todo cidadão tem direito de usar seu automóvel. Mas o uso demasiado de automóveis gera custo externo, custo aos outros usuários.

    e) Opa opa! Nem sempre! O Teorema de Coase é muito importante exatamente por isso: ele aponta condições para que o mercado solucione o problema das externalidades, dispensando a regulação pelo Estado.

    Resposta: A

  • Em regra, a atuação do estado é importante para resolver externalidades, impondo limites, impondo multas, negociando licenças. Mas o Teorema de Coase mostra casos em que a atuação do estado não é necessária para resolver as externalidades.

  • Coitado do Coase, estudou tanto para quê? A Escola Internacional de Economia da FCC já eliminou a C...


ID
1583860
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A carga tributária é definida como a parcela da renda interna destinada aos cofres do setor público. Sobre ela, no caso brasileiro, tem-se que

Alternativas
Comentários
  • a) Sim, os impostos indiretos realmente são uma importante fonte de renda aos entes federativos. Como exemplos podem ser citados: ICMS, PIS, COFINS, ISS, IPI, etc. Esse modelo é sujeito a críticas por desfavorecer a distribuição de renda. Ele permite que pessoas com poder aquisitivo elevado paguem os mesmos impostos indiretos sobre um quilo de feijão que um trabalhador que receba um salário mínimo.

     

    b) Pelo contrário. É comum escutar na mídia o termo "guerra fiscal" entre os Estados quando o assunto é ICMS.

     

    c) Errado. Art. 149 da CF: Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas.

     

    d) Errado. IR incide diretamente sobre a renda.

     

    e) Errado. Sem entrar no mérito da assertiva, valores brutos são maiores que valores líquidos, pois daqueles desconta-se alguma coisa.

  • Thiago Moser, muito bom seu comentário, só tenho uma ressalva quanto ao ICMS (B). O maior erro alí exposto não se dá pela "Guerra Fiscal", mesmo porque essa situação é gerida no ambito do CONFAZ. Na minha opinião, o principal problema dessa assertiva é dizer que os Estados dividem com os Municipios a Arrecadação. Na verdade a arrecadação é somente competência dos Estados e estes dividem o Produto da Arrecadação com os municípios.


ID
1583863
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Dentre as funções econômicas do governo, a função

Alternativas
Comentários
  • ERRO C: política fiscal não é estabilizadora

  • Como assim?

    Acho que o erro não é esse.

    Alguém mais tem algum palpite?


  • A função estabilizadora faz uso das políticas fiscais e monetárias para a manutenção da estabilidade econômica.  Agora para garantir o bom uso qualitativo dos recursos e externalidades é a função alocativa.

  • Funções do Estado:

    alocativa - governo oferecendo bens e serviços;

    distributiva - transferências +rico -> + pobre;

    estabilizadora - regular mercado através de política monetária e fiscal.

    Com isso pode eliminar diretamente as alternativas A e D.

    Alternativa B - começa certo mas depois da transferência de recurso não tem nada a ver.

    Alternativa C - (fiquei em dúvida com essa, achei que começou certo depois misturou iniciativa privada e externalidade... ficou muito forçada para a função distributiva, mas  a alternativa de E esta com um conceito pontual sobre a função estabilizadora. Por exclusão, ficaria a alternativa E.)

  • B) Função estabilizadora. 

    Função estabilizadora: é a aplicação das diversas políticas econômicas a fim de promover o emprego, o desenvolvimento e a estabilidade, diante da incapacidade do mercado em assegurar o atingimento de tais objetivos.

    C) Função reguladora.

    Função reguladora: o Estado atua como indutor, articulador, catalizador, orientador e controlador das atividades privadas, sendo um dos seus objetivos a correção das falhas de mercado, as quais são responsáveis pela ineficiência econômica.


ID
1583866
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

As Necessidades de Financiamento do Setor Público − NFSP NÃO

Alternativas
Comentários
  • Letra D correta. Imagina ter o financiamento de toda dívida pública ? A maior parte da dívida é paga com recursos do próprio governo.

  • A NFSP é em relação ao défict, não à divida pública total. Blanchard, em Macroeconomics, 6th, p. 518, nos ensina:

     

    "Do not confuse the words “deficit” and “debt.” (Many journalists and politicians do.) Debt is a stock—what the government owes as a result of past deficits. The deficit is a flow—how much the government borrows during a given year".

  • Gabarito Letra D
     

    Déficit é o excesso de gastos sobre a arrecadação, é uma variável fluxo.

    Dívida é o acumulado de déficits, ou seja, é uma espécie de passivo do Estado, é uma variável “estoque”.

    bons estudos

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Celso Natale

    As NFSP  são, tal como os déficits  ou superávits, variáveis  do tipo fluxo. Portanto, medem a variação do endividamento em determinado período. 

    A dívida pública, por outro lado, é uma variável do tipo estoque, que aumenta ou diminui conforme o governo registra déficits ou superávits, respectivamente.

    Basta pensarmos nos Déficits/Superávits e nas NFSP como a água que cai de uma torneira, e na dívida pública como a água que acumula embaixo. 

  • a) Dependem sim! Inclusive, o conceito de NFSP é muito próximo ao conceito de déficit fiscal, já que se trata da variação do endividamento do setor público. Ora, sabemos que a variação do endividamento de um ente é basicamente dada pelo seu déficit (maior endividamento) ou o oposto

    b) Podem sim! Aliás, é o que geralmente ocorre, ora!

    c) Denotam. É exatamente isto: a NFSP somadas aos ajustes patrimoniais define a variação da dívida líquida do setor público no período. Por dívida líquida, entende-se a dívida bruta descontados os ativos financeiros em poder do setor público

    d) Aqui está o gabarito! O estoque total de dívida é composto por um conjunto de déficits. Por isso, não confunda: o resultado fiscal ou as NFSP são o fluxo; a dívida é o estoque.

    e) Perfeito. Se os juros da dívida forem de R$ 300 bilhões, por exemplo, e o superávit primário for de R$ 100 bilhões, teremos uma NFSP no valor desta diferença, ou seja, de R$ 200 bilhões.

     Resposta: D


ID
1583869
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Sobre o modelo brasileiro de federalismo fiscal, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A) Correta. A fim de preservar a autonomia dos entes federados, principalmente no que diz respeito ao ingresso de recursos financeiros que possibilitem o desempenho das suas funções, a Constituição Federal estabelece uma repartição das receitas tributárias (equalização fiscal). Esta divisão do produto da arrecadação de alguns tributos ocorre sempre do ente maior para o menor. Assim, a União repassa parte da sua arrecadação aos Estados, DF e Municípios e os Estados repassam para os Municípios.

    Esta repartição permite aos entes de menor arrecadação a obtenção de recursos que, em certos casos, corresponde à quase totalidade da sua receita, notadamente naqueles municípios com uma população reduzida, onde a arrecadação própria é muito baixa.

    B) Incorreta. Na verdade, apesar da possibilidade dos municípios cobrarem o ITR, a competência tributária para instituir o tributo é da União.

    C) Incorreta. Alternativa absurda! É claro que todos estes fatores citados pela assertiva afetam as capacidades administrativa e fiscal dos entes.

    Somente para citar um exemplo, quanto mais renda a população tiver, mais ela compra em bens e serviços. Quanto mais ela comprar em bens e serviços, mais os entes arrecadarão. Quanto mais um ente arrecadar, mais ele possui capacidade de se estruturar.

    D) Incorreta. Além da arrecadação ser compartilhada entre todos os entes da Federação (da União para os Estados, da União para os municípios e dos Estados para os municípios), o ISS é de competência municipal (e não federal).

    E) Incorreta. Na verdade, são distribuídos 21,5% dos recursos.

    Resposta: A


ID
1583872
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Os elementos de convicção dos trabalhos efetuados pelo profissional de auditoria governamental, devidamente documentados, e que devem ser adequados, relevantes e razoáveis para fundamentar a opinião e as conclusões, segundo as Normas de Auditoria − aplicáveis ao controle externo, são denominados de

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Segundo as NAGs, Evidências de Auditoria são elementos de convicção dos trabalhos efetuados pelo profissional de auditoria governamental, devidamente documentados, e que devem ser adequadas, relevantes e razoáveis para fundamentar a opinião e as conclusões.

  • http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/tcece-auditoria-prova-comentada/

  • Palavras-chave para Evidências de auditoria: adequados, relevantes e razoáveis.


ID
1583875
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Determinado servidor do Tribunal de Contas foi designado para realizar trabalhos de auditoria governamental em determinada entidade do setor público. Segundo as Normas de Auditoria Governamental − NAGs, a execução destes trabalhos NÃO inclui

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    Segundo as NAGs, a execução dos trabalhos de auditoria governamental deve incluir:


    – A avaliação de controles, eventos, operações e transações; o exame de registro e documentos; a realização de provas e a documentação das informações em meio eletrônico ou físico.

    – O desenvolvimento das constatações ou achados de auditoria encontrados durante os exames, mediante análise de critérios, causas e efeitos.

    – A obtenção da opinião do ente auditado.

    – O desenvolvimento de conclusões e recomendações.


    Dessa forma, não se inclui a identificação dos responsáveis pelos prejuízos apurados, quando houver.


  • 4407 – A execução dos trabalhos de auditoria governamental deve incluir:
    4407.1 – A avaliação de controles, eventos, operações e transações; o exame de
    registro e documentos; a realização de provas e a documentação das
    informações em meio eletrônico ou físico.
    4407.2 – O desenvolvimento das constatações ou achados de auditoria
    encontrados durante os exames, mediante análise de critérios, causas e efeitos.
    4407.3 – A obtenção da opinião do ente auditado.
    4407.4 – O desenvolvimento de conclusões e recomendações.

  • Desconsiderando as NAGs, o referido auditor não poderia realizar a identificação dos responsáveis pelos prejuízos apurados, quando houver?

  • A identificação de responsáveis para reponsabilização não faz parte das atribuições do auditor, tal atribuição cai no colo da polícia federal e cível e do ministério público.


    É por isso que quem investiga as fraudes, no âmbito da União, é a polícia federal. :)

  • http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/tcece-auditoria-prova-comentada/

     

  • A matriz de responsabilização do relatório de auditoria é resultado do item que foi considerado errado, mas isso por causa da norma de referência (NAGs), se fosse considerado um contexto mais amplo entendo que ela também estaria correta.

  • 4407 – A execução dos trabalhos de auditoria governamental deve incluir:

    4407.1 – A avaliação de controles, eventos, operações e transações; o exame de registro e documentos; a realização de provas e a documentação das informações em meio eletrônico ou físico.

    4407.2 – O desenvolvimento das constatações ou achados de auditoria encontrados durante os exames, mediante análise de critérios, causas e efeitos.

    4407.3 – A obtenção da opinião do ente auditado.

    4407.4 – O desenvolvimento de conclusões e recomendações.


ID
1583878
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Determinado Tribunal de Contas pretende realizar auditoria em um hospital público estadual, com o objetivo de verificar a regularidade das compras de medicamentos. Segundo as Normas de Auditoria – NAT, um dos modos mais efetivos para assegurar que um relatório seja imparcial, objetivo e completo é

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Segundo as NAT, um dos modos mais efetivos para assegurar que um relatório seja imparcial, objetivo e completo é submeter o relatório preliminar para obtenção de comentários por parte dos dirigentes da entidade auditada.

  • C OMENTÁRIOS DOS GESTORES
    144. Um dos modos mais efetivos para assegurar que um relatório seja imparcial, objetivo e completo é
    submeter o relatório preliminar para obtenção de comentários por parte dos dirigentes da entidade
    auditada. A inclusão desses comentários no relatório final resulta em um documento que não só
    apresenta os achados, as conclusões e as propostas da equipe, mas também a perspectiva dos
    dirigentes da entidade e as ações corretivas que pretendem tomar.

  • Tudo bem que a NAT traga essa visão, mas submeter um relatório preliminar aos gestores não aumentaria o risco de coarção contra o auditor?

  • http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/tcece-auditoria-prova-comentada/

  • Na verdade não, André. Isso é justamente a previsão do CONTRADITORIO, peça na qual os gestores realizam as devidas defesas e justificativas para as irregularidades apresentadas, possibilitando, inclusive, que algumas sejam sanadas ou não, garantindo, dessa maneira, um melhor resultado da auditoria.

  • Um dos modos mais efetivos para assegurar que um relatório seja imparcial, objetivo e completo é submeter o relatório preliminar para obtenção de comentários por parte dos dirigentes da entidade auditada. A inclusão desses comentários no relatório final resulta em um documento que não só apresenta os achados, as conclusões e as propostas da equipe, mas também a perspectiva dos dirigentes da entidade e as ações corretivas que pretendem tomar.

                   

    Gabarito: alternativa C

  • Segundo as NAT, um dos modos mais efetivos para assegurar que um relatório seja imparcial, objetivo e completo é submeter o relatório preliminar para obtenção de comentários por parte dos dirigentes da entidade auditada. A inclusão desses comentários no relatório final resulta em um documento que não só apresenta os achados, as conclusões e as propostas da equipe, mas também a perspectiva dos dirigentes da entidade e as ações corretivas que pretendem tomar.

    Resposta: C

  • Importante destacar que a apresentação do relatório não constitui direito de defesa, como apresentam as alternativas B e E.

  • submeter o relatório preliminar para obtenção de comentários por parte dos dirigentes da entidade auditada.


ID
1583881
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A auditoria realizada em determinada autarquia pública na qual o relatório emitido pelos auditores aborda os aspectos da economicidade e da eficiência na aquisição e aplicação dos recursos, assim como da eficácia e da efetividade dos resultados alcançados, refere-se à auditoria

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    Segundo as Normas de Auditoria do TCU, as auditorias operacionais objetivam examinar a economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de avaliar o seu desempenho e de promover o aperfeiçoamento da gestão pública.


  • IV. Auditoria Operacional: consiste em avaliar as ações gerenciais e os procedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte dele, das unidades ou entidades da administração pública federal, programas de governo, projetos, atividades, ou segmentos destes, com a finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e economicidade, procurando auxiliar administração na gerência e nos resultados, por meio de recomendações, que visem aprimorar os procedimentos, melhorar os controles e aumentar a responsabilidade gerencial.

    Fonte: Estratégia Concursos - Auditoria - Apostila 07 - Pág 17 - Professor Rodrigo Fontenelle


    Gabarito letra (A)

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Segundo a IN nº 01/2001, a auditoria classifica-se em: 

    I. Auditoria de Avaliação da Gestão: esse tipo de auditoria objetiva emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados. 

    II. Auditoria de Acompanhamento da Gestão: realizada ao longo dos processos de gestão, com o objetivo de se atuar em tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos de uma unidade ou entidade federal, evidenciando melhorias e economias existentes no processo ou prevenindo gargalos ao desempenho da sua missão institucional. 

    III. Auditoria Contábil: compreende o exame dos registros e documentos e na coleta de informações e confirmações, mediante procedimentos específicos, pertinentes ao controle do patrimônio de uma unidade, entidade ou projeto.  

    IV. Auditoria Operacional: consiste em avaliar as ações gerenciais e os procedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte dele, das unidades ou entidades da administração pública federal, programas de governo, projetos, atividades, ou segmentos destes, com a finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e economicidade

    V. Auditoria Especial: objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária, sendo realizadas para atender determinação expressa de autoridade competente. Classifica-se nesse tipo os demais trabalhos auditoriais não inseridos em outras classes de atividades. 

  • Questão bastante simples, certo?

    Falou nos 4Es, só pode ser auditoria operacional!

    Resposta: A


ID
1583884
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial das entidades da Administração direta e indireta será exercida mediante o controle externo e pelo sistema de controle interno de cada Poder. No âmbito do Estado do Ceará, uma auditoria de natureza patrimonial em determinada secretaria estadual, por iniciativa da Assembleia Legislativa, será realizada

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    O Controle Externo no Brasil, em todas as esferas de governo, é atribuição do Poder Legislativo, que conta com o apoio dos Tribunais de Contas, enquanto o Controle Interno é exercido por órgãos inseridos nos Três Poderes, com essa atribuição.


    No caso em tela, o “braço operacional” da Assembleia Legislativa do Ceará é justamente o TCE-CE.



ID
1583887
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Nas auditorias realizadas sobre processo de prestação de contas anual, no âmbito do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, o documento que consignará qualquer irregularidade ou ilegalidade constatada, indicando as medidas adotadas para corrigir as falhas identificadas, bem como avaliará a eficiência e a eficácia da gestão, inclusive quanto à economia na utilização dos recursos públicos, submetendo os autos à autoridade ministerial para pronunciamento e posterior remessa ao Tribunal de Contas da União, é denominado de

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    Segundo a IN SFC/MF nº 01/2001, o parecer consignará qualquer irregularidade ou ilegalidade constatada, indicando as medidas adotadas para corrigir as falhas identificadas, bem como avaliará a eficiência e a eficácia da gestão, inclusive quanto à economia na utilização dos recursos públicos.

  • 16. O parecer do dirigente do órgão de controle interno é peça compulsória a ser inserida nos processos de tomada e prestação de contas, que serão remetidos ao Tribunal de Contas da União. O parecer constitui-se na peça documental que externaliza a avaliação conclusiva do Sistema de Controle Interno sobre a gestão examinada, para que os autos sejam submetidos à autoridade ministerial que se pronunciará na forma prevista no artigo 52, da Lei n.º 8.443/92. O parecer consignará qualquer irregularidade ou ilegalidade constatada, indicando as medidas adotadas para corrigir as falhas identificadas, bem como avaliará a eficiência e a eficácia da gestão, inclusive quanto à economia na utilização dos recursos públicos.

  • Nota
    12. Nota é o documento destinado a dar ciência ao gestor/administrador da área examinada, no decorrer dos exames, das impropriedades ou irregularidades constatadas ou apuradas no desenvolvimento dos trabalhos. Tem a finalidade de obter a manifestação dos agentes sobre fatos que resultaram em prejuízo à Fazenda Nacional ou de outras situações que necessitem de esclarecimentos formais.


    Relatório
    13. Os Relatórios constituem-se na forma pela qual os resultados dos trabalhos realizados são levados ao conhecimento das autoridades competentes, com as seguintes finalidades:
    a) à direção, fornecendo dados para tomada de decisões sobre a política de área supervisionada;
    b) às gerências executivas, com vistas ao atendimento das recomendações sobre as operações de sua responsabilidade;
    c) aos responsáveis pela execução das tarefas, para correção de erros detectados;
    d) ao Tribunal de Contas da União, como resultado dos exames efetuados; e
    e) a outras autoridades interessadas, dependendo do tipo ou forma de auditoria/fiscalização realizada.

     

    Registro das Constatações

    14. Registro das constatações é documento destinado ao registro das verificações significativas detectadas no desenvolvimento dos trabalhos, a ser elaborado de forma concisa, com base em cada relatório. Objetiva possibilitar a criação de um banco de dados relevantes sobre os órgãos ou entidades, tais como:
    a) irregularidades, deficiências e impropriedades; e
    b) fatos que mereçam exames mais profundos, em outra oportunidade, por fugirem ao escopo dos trabalhos realizados.


    Certificado
    15. O Certificado é o documento que representa a opinião do Sistema de Controle Interno sobre a exatidão e regularidade, ou não, da gestão e a adequacidade, ou não, das peças examinadas, devendo ser assinado pelo Coordenador-Geral ou Gerente Regional de Controle Interno, ou ainda, autoridades de nível hierárquico equivalentes nos órgãos e unidades setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.


    Parecer do Dirigente do Órgão de Controle Interno
    16. O parecer do dirigente do órgão de controle interno é peça compulsória a ser inserida nos processos de tomada e prestação de contas, que serão remetidos ao Tribunal de Contas da União. O parecer constitui-se na peça documental que externaliza a avaliação conclusiva do Sistema de Controle Interno sobre a gestão examinada, para que os autos sejam submetidos à autoridade ministerial que se pronunciará na forma prevista no artigo 52, da Lei n.º 8.443/92. O parecer consignará qualquer irregularidade ou ilegalidade constatada, indicando as medidas adotadas para corrigir as falhas identificadas, bem como avaliará a eficiência e a eficácia da gestão, inclusive quanto à economia na utilização dos recursos públicos.

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Guilherme Sant Anna - Estratégia /  IN  nº 01/SFCI/MF

    Questão  trata  de  uma  das  peças  que  instrui o  processo  de  prestação  de  contas  anual,  no âmbito  do  Sistema  de  Controle  Interno  do  Poder  Executivo  Federal,  segundo  a  IN  nº 01/SFCI/MF, o parecer do dirigente Veja: 

    Parecer do Dirigente do Órgão de Controle Interno 

    16. O parecer do dirigente do órgão de controle interno é peça compulsória a ser inserida nos processos de tomada e prestação de contas, que serão remetidos ao Tribunal de Contas da União. O parecer constitui-se na peça documental que externaliza a avaliação conclusiva do Sistema de Controle Interno sobre a gestão examinada, para que os autos sejam submetidos à  autoridade  ministerial  que  se  pronunciará  na  forma  prevista  no  artigo  52,  da  Lei  n.º 8.443/92. O parecer consignará qualquer irregularidade ou ilegalidade constatada, indicando as medidas adotadas para corrigir as falhas identificadas, bem como avaliará a eficiência e a eficácia da gestão, inclusive quanto à economia na utilização dos recursos públicos

  • Questão desatualizada em função da PORTARIA Nº 2035/2019 da CGU.

    5.CERTIFICADO DE AUDITORIA O certificado de auditoria materializa a opinião da UAIG sobre a gestão e os resultados alcançados pela UPC, eliminando assim a necessidade de emissão de Parecer do Controle Interno em documento separado. Para a emissão da opinião, a UAIG deve considerar o contexto em que se deram os achados de auditoria e o correspondente impacto sobre o interesse público;

    https://repositorio.cgu.gov.br/bitstream/1/31185/3/Portaria_2035_2019.pdf


ID
1583890
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A gestão fiscal, de acordo com a Lei Complementar n° 101/2000, será fiscalizada no âmbito do controle externo pelos Tribunais de Contas. Dentre as ênfases da fiscalização, NÃO se

Alternativas
Comentários
  • LRF - SEÇÃO VI  -  Da Fiscalização da Gestão Fiscal


    Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos
    Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e
    do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta
    Lei Complementar, com ênfase no que se refere a:

    I – atingimento das metas estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias; LETRA D - GABARITO?????


    II – limites e condições para realização de operações de crédito
    e inscrição em Restos a Pagar; LETRA B


    III – medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal
    ao respectivo limite, nos termos dos arts. 22 e 23;  LETRA C


    V – destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos,
    tendo em vista as restrições constitucionais e as desta Lei Complementar; LETRA A


    VI – cumprimento do limite de gastos totais dos legislativos
    municipais, quando houver. LETRA E


    LOGO ...SOCORROOOOOOO.... NÃO ENTENDI "K DI QUÊ" O GABARITO É LETRA D!!!

    EU MARQUEI LETRA A - PORQUE A LEI DIZ "ALIENAÇÃO DE ATIVOS" E NÃO  "ALIENAÇÃO DE BENS" ... OK! BENS NO BALANÇO PATRIMONIAL FAZ PARTE DO ATIVO, MAS O ATIVO NÃO É FEITO SÓ DE BENS, E SIM, DE BENS E DIREITOS. ALÉM DA FALTA DE OPÇÃO JÁ QUE TODAS AS OUTRAS ESTÃO EXATAMENTE IGUAIS À LETRA DA LEI.


    SE ALGUÉM PUDER AJUDAR ...AJUDAE, PLISS... PORQUE ESSE GABARITO TÁ MEIO NEBULOSO PRA MIM RSRS

  • Joelma, é pegadinha besta! é que na alternativa D eles colocaram LOA! mas as metas estão na LDO!

    trocaram lei de diretrizes orçamentárias por lei orçamentária anual
  • KKKKKKKK  QUE TONTA EU KKKK  MESMO COPIANDO A LEI NÃO PERCEBI QUE TROCARAM AS LEIS KKKK PEDI PRA ERRAR RSRS... VLW LEIZ, MTO OBRIGADA!!!

  • Que fumaça! Também errei a questão e não entendi.

  • Letra (d)


    Art. 59 Segundo a LRF, o Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complementar, com ênfase no que se refere a:


    I – atingimento das metas estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias;

    II – limites e condições para realização de operações de crédito e inscrição em Restos a Pagar;  (Letra b)

    III – medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal ao respectivo limite, nos termos dos arts. 22 e 23;  (Letra c)

    IV – providências tomadas, conforme o disposto no art. 31, para recondução dos montantes das dívidas consolidada e mobiliária aos respectivos limites;

    V – destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos, tendo em vista as restrições constitucionais e as desta Lei Complementar;  (letra a)

    VI – cumprimento do limite de gastos totais dos legislativos municipais, quando houver.  (Letra e)



    Galera, segundo a questão:


    A gestão fiscal, de acordo com a Lei Complementar n° 101/2000, será fiscalizada no âmbito do controle externo pelos Tribunais de Contas. Dentre as ênfases da fiscalização, NÃO se



    Portanto, a unica alternativa que não atende ao artigo supracitado é a letra d

  • Alessandra, corrige logo seu comentário! É claro que os TCs fiscalizam a consecução das metas estabelecidas na LDO, podendo emitir, inclusive, recomendações. O erro é falar que as metas estão na LOA. 

  • METAS -> LDO

    LOA: Previsão de Receita X Fixação de Despesa

    OBS: as vezes a questão é mais fácil do que parece!

    Bons Estudos!

  • mas o enunciado fala controle externo , e a respota é baseada em controle interno ?

  • O pior dessa questão é continuar lendo as alternativas com o NÃO na frente

  • NÃO HÁ METAS NA LOA!!!

  • As metas estão na LDO.

  • Metas -> LDO

  • RESOLUÇÃO:

    Alternativa A: A assertiva está correta nos termos do art. 59, inciso V, da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n.º 101/2000), vejamos: Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complementar, com ênfase no que se refere a: V - destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos, tendo em vista as restrições constitucionais e as desta Lei Complementar.

    Alternativa B: A assertiva está correta nos termos do art. 59, inciso II, da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n.º 101/2000), vejamos: Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complementar, com ênfase no que se refere a: II - limites e condições para realização de operações de crédito e inscrição em Restos a Pagar.

    Alternativa C: A assertiva está correta nos termos do art. 59, inciso III, da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n.º 101/2000), vejamos: Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complementar, com ênfase no que se refere a:  III - medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal ao respectivo limite, nos termos dos arts. 22 e 23.

    Alternativa D: A assertiva está incorreta nos termos do art. 59 da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n.º 101/2000), pois o atingimento é das metas estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, vejamos: Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complementar, com ênfase no que se refere a: I - atingimento das metas estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias; II - limites e condições para realização de operações de crédito e inscrição em Restos a Pagar; III - medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal ao respectivo limite, nos termos dos arts. 22 e 23; IV - providências tomadas, conforme o disposto no art. 31, para recondução dos montantes das dívidas consolidada e mobiliária aos respectivos limites; V - destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos, tendo em vista as restrições constitucionais e as desta Lei Complementar; VI - cumprimento do limite de gastos totais dos legislativos municipais, quando houver.

    Alternativa E: A assertiva está correta nos termos do art. 59, inciso VI, da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n.º 101/2000), vejamos: Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complementar, com ênfase no que se refere a: VI - cumprimento do limite de gastos totais dos legislativos municipais, quando houver.

    Como a questão pede a alternativa incorreta, então nosso gabarito é a letra D.

    GABARITO: D


ID
1583893
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Em determinada empresa pública estadual, está planejado para o mês de agosto de 2015 a realização de auditoria interna nas contas do ativo imobilizado da empresa. Assim, para alcançar os objetivos da auditoria serão aplicados testes de auditoria. Segundo a NBC TI 01, visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade os testes de auditoria denominados de

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Segundo a NBC TI 01, os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à  suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade.


  • Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade.

    Fonte: Estratégia Concursos - Auditoria - Apostila 01 - Pag 18 - Professor Rodrigo Fontenelle


    gabarito letra (B)

  • 12.1.2.1 – Os procedimentos de auditoria interna são os exames, incluindo testes de observância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno obter provas suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações.

    12.1.2.2 – Os testes de observância visam a obtenção de uma razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários da Entidade.

    12.1.2.3 – Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informações da Entidade.

    12.1.2.4 – As informações que fundamentam os resultados da auditoria interna são denominadas de "evidências", que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecerem base sólida para as conclusões e recomendações.

  • Conforme a NBC TI 01, os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade.
     

    GABARITO: B

  • NBC TI 01, os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade.


ID
1583896
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Na auditoria das demonstrações contábeis do exercício de 2014 da Companhia de Distribuição de Águas e Limpeza de Mananciais do Estado, o auditor constatou diversas distorções. Tendo o auditor obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, concluiu que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis. Nestas condições, de acordo com as Normas de Auditoria NBC TAs, deve o auditor

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    Segundo a NBC TA 705, opinião com ressalva é o tipo de opinião apropriada nos casos em que o auditor obteve evidência e constata a existência de distorção relevante nas demonstrações contábeis (embora não generalizadas), ou quando há impossibilidade do auditor em obter evidência de auditoria suficiente e adequada.

  • Com Ressalva - obteve evidência / distorções relevantes / não generalizadas

    Adversa - obteve evidencia / distorções relevantes / generalizadas

    Abstenção de Opinião  - Não obtem evidências

     

  • Só DECORAR essa tabelinha que vai acertar tudo!!!

    TIPOS DE OPINIÃO MODIFICADA PRA NUNCA MAIS ERRAR ↓↓↓↓↓

    Distorções relevantes +:     | ñ generalizada     |    generalizada

    c/ evidências                         |    c/ ressalva         |       adversa

    s/ evidências                         |    c/ ressalva          |     abstenção

    __________________________________________________________________

    OBS: se a distorção NÃO é relevante, a opinião é SEM RESSALVA

    __________________________________________________________________

  • Só DECORAR essa tabelinha que vai acertar tudo!!!

    TIPOS DE OPINIÃO MODIFICADA PRA NUNCA MAIS ERRAR ↓↓↓↓↓

    Distorções relevantes +:     | ñ generalizada     |    generalizada

    c/ evidências                         |    c/ ressalva         |       adversa

    s/ evidências                         |    c/ ressalva          |     abstenção

    __________________________________________________________________

    OBS: se a distorção NÃO é relevante, a opinião é SEM RESSALVA

    __________________________________________________________________


ID
1583899
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

No exame das contas bancárias − Bancos Conta Movimento do Balanço Patrimonial da Empresa de Distribuição de Gás e Gasolina para os hospitais estaduais, o auditor independente constatou que o encarregado da tesouraria da entidade desviou R$ 90.000,00 para conta bancária própria. Para justificar-se, foi apresentada ao auditor a quitação de uma duplicata referente a uma compra fictícia. Segundo às Normas de Auditoria − NBC TAs, o ato praticado pelo encarregado da tesouraria caracteriza

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Segundo a NBC TA 240, o termo fraude refere-se a ato voluntário, intencional, resultante de omissão ou manipulação de transações, adulteração de documentos, informações, registros e demonstrações. Além disso, essa mesma norma estabelece que a principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua administração.

  • Temos uma ação intencional com a intenção de desviar recursos o que se caracteriza como uma fraude.

    O termo “fraude” aplica-se a ato intencional de omissão e/ou manipulação de transações e operações, adulteração de documentos, registros, relatórios, informações e demonstrações contábeis, tanto em termos físicos quanto monetários.

    O termo “erro” aplica-se a ato não intencional de omissão, desatenção, desconhecimento ou má interpretação de fatos na elaboração de registros, informações e demonstrações contábeis, bem como de transações e operações da entidade, tanto em termos físicos quanto monetários.

    Importante destacar que o auditor não faz a capitulação legal ou definição jurídica da fraude (furto, roubo, peculato etc).

    NBC TA 240, 4

     A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua administração. É importante que a administração, com a supervisão geral dos responsáveis pela governança, enfatize a prevenção da fraude, o que pode reduzir as oportunidades de sua ocorrência, e a dissuasão da fraude, o que pode persuadir os indivíduos a não perpetrar fraude por causa da probabilidade de detecção e punição. Isso envolve um compromisso de criar uma cultura de honestidade e comportamento ético, que pode ser reforçado por supervisão ativa dos responsáveis pela governança. A supervisão geral por parte dos responsáveis pela governança inclui a consideração do potencial de burlar controles ou de outra influência indevida sobre o processo de elaboração de informações contábeis, tais como tentativas da administração de gerenciar os resultados para que influenciem a percepção dos analistas quanto à rentabilidade e desempenho da entidade.

    Resposta C


ID
1583902
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considere que, hipoteticamente, o projeto da Lei Orçamentária Anual do Estado do Ceará teve de ser alterado porque não previa as operações de crédito autorizadas em lei. Da forma como foi originalmente apresentado havia afronta ao princípio orçamentário

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    Princípio da Universalidade - No ordenamento jurídico o princípio está consagrado pelo os Art. 2º e 6º da 4.320/64:


    Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.


    Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.


    No caso da questão a LOA não poderia ser alterada, pois todas as despesas e receitas devem ser incluídas nela.

  • LEI 4320/64

    TÍTULO I
    DA LEI DE ORÇAMENTO
    CAPÍTULO I
    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.

    Art. 3º A Lei de Orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

    GABARITO LETRA A

  • O primeiro orçamento apresentado como não tinha autorização legislava para ARO,caso a administração executa-se essa operação,tal atitude feriria o princípio da universalidade,porque simplesmente na primeira LOA não tava prevista.Esse instituto é claro no artigo 165,paragrafo 5,todas as despesas da administração devem constar no orçamento.

  • Princípio da Universalidade:

    Na Lei 4.320/64

    Art.3º A Lei do Orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as operações de crédito autorizadas em lei.

     

    Somente a partir de 1988 as operações de crédito foram incluídas no orçamento. Além disso, as empresas estatais e de economia mista, bem como as agências oficiais de fomento (BNDES, CEF, Banco da Amazônia, BNB) e os Fundos Constitucionais (FINAM, FINOR, PIN/PROTERRA) não têm a obrigatoriedade de integrar suas despesas e receitas operacionais ao orçamento público. Esses orçamentos são organizados e acompanhados com a participação do Ministério do Planejamento (MPO), ou seja, não são apreciados pelo Legislativo. A inclusão de seus investimentos no Orçamento da União é justificada na medida que tais aplicações contam com o apoio do orçamento fiscal e até mesmo da seguridade.

     

    http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/orcamentobrasil/cidadao/entenda/cursopo/principios.html

     

    Bons estudos!

  • Questão: porque não previa as operações de crédito autorizadas em lei.

    Art. 3º A Lei de Orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.(Universalidade)

  • Considere que, hipoteticamente, o projeto da Lei Orçamentária Anual do Estado do Ceará teve de ser alterado porque não previa as operações de crédito autorizadas em lei. Da forma como foi originalmente apresentado havia afronta ao princípio orçamentário

    a) da universalidade. CERTO! Este princípio está contido nos artigos 2º, 3º e 4º da Lei 4.320/1964.

    Art. 3ª da Lei 4.320/1964: "a lei do orçamento compreenderá todas as receitas inclusive as de operações de crédito autorizadas por lei."

    b) da anualidade. ERRADO! Também chamado "da periodicidade", basicamente o orçamento refere-se a um exercício financeiro, correspondendo ao período de um ano.

    c) da não vinculação. ERRADO! Também chamado "da não afetação". Este princípio veda a vinculação de receita de IMPOSTOS a órgão, fundo ou despesa.

    DICA: Bancas adora dizer que não vincula tributos.

    d) do orçamento bruto. ERRADO! Exige a inclusão de receitas e despesas pelos seus totais.

    DICA: esse princípio difere do "Princípio da Universalidade" porque ele contém a expressão pelos seus totais.

    e) da discriminação. ERRADO! Também chamado: "da especificação", "da especialização". Embora lembre muito o princípio que dá a resposta à questão, esse princípio é mais completo, mais detalhado, encontra-se previsto no 1º do art. 15 da Lei 4.320/1964.

    Exemplo simples:

    Princípio da Universalidade equivale a dizer: "Vou estudar AFO e passar em um bom concurso."

    Princípio da Discriminação seria: "Vou estudar AFO, usando o livro do professor Fulano, irei estudar às segundas, quartas e sextas, com algumas revisões quinzenalmente, isso tudo farei antes do edital estar na praça, só assim poderei revisar no pós-edital usando o TecConcursos e passar em um bom concurso."

    Entenderam? Esse princípio detalha mais, ele "opõe-se à inclusão de valores globais, de forma genérica, ilimitados e sem discriminação" (PALUDO, 2017).

    AUGUSTINHO PALUDO. Orçamento Público, AFO e LRF. 7ª edição. Editora Método, 2017.


ID
1583905
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A proposta da Lei Orçamentária Anual deve ser encaminhada pelo Poder Executivo ao Legislativo acompanhada de exposição circunstanciada da situação econômico-financeira. Essa exposição é denominada

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Lei 4.320/64


    Art. 22. A proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo nos prazos estabelecidos nas Constituições e nas Leis Orgânicas dos Municípios, compor-se-á:


    I - Mensagem, que conterá: exposição circunstanciada da situação econômico-financeira, documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais, restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis; exposição e justificação da política econômica-financeira do Govêrno; justificação da receita e despesa, particularmente no tocante ao orçamento de capital;


  • Não confundir com o seguinte parágrafo do art.166 da constituição:

    § 5º O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.


  • Poder Executivo (Presidente) pode enviar MENSAGEM ao Congresso, solicitando alteração da proposta ao projeto de Lei Final de Orcamentos (Quando não iniciada na Comissão Mista a votação na parte cuja alteração e proposta) 

  • Lei 4.320\64

    CAPÍTULO I

    Conteúdo e Forma da Proposta Orçamentária

    Art. 22. A proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo nos prazos estabelecidos nas Constituições e nas Leis Orgânicas dos Municípios, compor-se-á:

    I - Mensagem, que conterá: exposição circunstanciada da situação econômico-financeira, documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais, restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis; exposição e justificação da política econômica-financeira do Govêrno; justificação da receita e despesa, particularmente no tocante ao orçamento de capital;

    II - Projeto de Lei de Orçamento;

    III - Tabelas explicativas, das quais, além das estimativas de receita e despesa, constarão, em colunas distintas e para fins de comparação:

    a) A receita arrecadada nos três últimos exercícios anteriores àquele em que se elaborou a proposta;

    b) A receita prevista para o exercício em que se elabora a proposta;

    c) A receita prevista para o exercício a que se refere a proposta;

    d) A despesa realizada no exercício imediatamente anterior;

    e) A despesa fixada para o exercício em que se elabora a proposta; e

    f) A despesa prevista para o exercício a que se refere a proposta.

    IV - Especificação dos programas especiais de trabalho custeados por dotações globais, em têrmos de metas visadas, decompostas em estimativa do custo das obras a realizar e dos serviços a prestar, acompanhadas de justificação econômica, financeira, social e administrativa.

    Parágrafo único. Constará da proposta orçamentária, para cada unidade administrativa, descrição sucinta de suas principais finalidades, com indicação da respectiva legislação.


  • Até isso os caras perguntam rsrs.

    Se você ficar só no PDF não é o bastante, tem que ler a Lei seca exaustivamente até vc salvar todos os trechos.

  • LEI 4320

    Art. 22. A proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo nos prazos estabelecidos nas Constituições e nas Leis Orgânicas dos Municípios, compor-se-á:

    I - Mensagem, que conterá: exposição circunstanciada da situação econômico-financeira, documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais, restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis; exposição e justificação da política econômica-financeira do Govêrno; justificação da receita e despesa, particularmente no tocante ao orçamento de capital;


ID
1583908
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os créditos da Fazenda Pública Estadual provenientes de obrigação legal relativa ao IPVA, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, devem ser inscritos, na forma da legislação própria, como

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    4.320/64 Art. 39 § 2º - Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais.

  • Letra B 

    Para que uma dívida se torne "dívida ativa" é essencial que o crédito seja líquido e certo e esteja vencido. A dívida ativa abrange todos os créditos da Fazenda Pública , cuja certeza e liquidez foram apuradas, por não terem sido pagos nas datas em que venceram.

    Não confundir com a dívida passiva, que representa obrigação do ente público para com terceiros e que é contabilmente registrada no Passivo e denominada dívida pública.

    Fonte. Rodrigo Rennó

  •  Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de NATUREZA tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias. 

     § 1º - Os créditos de que trata este artigo, EXIGÍVEIS PELO TRANSCURSO DO PRAZO PARA PAGAMENTO, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título.

    § 2º - Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, EXCETO as tributárias, foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais. 

    LEI n° 4.320/64

  • IPVA e seus adicionais > Tributo > Passado o prazo de pgto > Dívida ativa tributária

  • Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, 

    Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais. (Incluído pelo Decreto Lei nº 1.735, de 1979)


ID
1583911
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento são denominadas créditos adicionais e terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que foram abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    4.320/64 Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:


    I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.


  • Os créditos especiais (criam nova dotação) e os créditos extraordinários (destinados a despesas urgentes e imprevisíveis) podem ser reabertos se o ato de promulgação que os autorize for publicado nos últimos quatro meses do exercício financeiro. Assim, se a promulgação se der nos meses de  setembro, outubro, novembro ou dezembro do exercício financeiro em que foram abertos, poderão ser reabertos no próximo exercício financeiro. 


    Vale lembrar que é vedada a reabertura dos créditos suplementares. 

  • Lembrando que poderão ser reabertos somente com o valor do saldo remanescente.

  • Gab: B

    CF/88, Art. 167

    § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

  • Achei que a FCC forçou pq quando diz despesas não computadas está claro que refere-se a créditos especiais. Porém, ao colocar "despesas insuficientemente dotadas" pra mim, ela está refere-se aos créditos suplementares.... Ela não fala sobre regime de urgência etc..... 

  • Patrícia, a questão quis dizer quais dos créditos adicionais (suplementares, especiais e extraordinários) não ficam adstritas (LIMITADAS) a um ano, ou seja, os únicos que ultrapassam do ano são os especiais e extraordinários que podem ser reabertos se o ato de promulgação que os autorize for publicado nos últimos quatro meses do exercício financeiro.

    Não é à toa que AMBOS (especiais e extraordinários) são as exceções ao princípio da ANUALIDADE. 

  • 4.320/64 

    Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

    Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários.

  • Insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento daria a entender serem créditos suplementares, porém essa alternativa seria descartada no exposto final da questão no qual "...adstrita ao exercício financeiro em que foram abertos, salvo expressa disposição legal em contrário...", essa prerrogativa só é condizente com os créditos especiais e extraordinários.

  • Corroborando

    Os créditos podem ser:

    SuplementaresDestinados a reforço de dotação orçamentária. Elas não podem ser reabertas. Única espécie de crédito que figura como exceção do princípio da exclusividade.

    Especiaisdestinados a despesas para quais não haja dotação orçamentária

    ExtraordináriosDestinadas a despesas urgentes e imprevistas


  • A maneira em que a Banca expos a questão pode confundir o candidato.

    Primeiramente a Banca DEFINE o que são créditos adicionais: "As autorizações de despesas não computadas (especiais ou extraordinários) ou insuficientemente dotadas (suplementares) na Lei de Orçamento são denominadas créditos adicionais". Logo em seguida RESTRINGE que "terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que foram abertos, salvo expressa disposição legal em contrário (especiais e extraordinários)."

  • "As autorizações de despesas não computadas  ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento são denominadas créditos adicionais e terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que foram abertos, salvo expressa disposição legal em contrário"

    Questãozinha mal elaborada. Merece um comentário de professor... rsrs Tem de escolher a menos errada. Interpretei da seguinte forma:

    especiais (devido a "não foram computadas" e da ressalva "salvo expressa disposição legal em contrário", termos-chave para esse tipo de crédito adicional);

    suplementares (por conta de "insuficientemente dotadas" e da informação "vigência adstrita ao exercício financeiro em que foram abertos", termos-chave para esse tipo de crédito adicional).

    Meu gabarito seria, portanto, letra "f", Nenhuma das alternativas acima. 

     

  • Embora a FCC tenha forçado a barra, como bem disse a colega, é o estilo de provas AFO dela. Negócio é aprender a "malícia" da banca e ir em frente!!

     

    At.te, CW.

  • questão ridícula!. Era para ser anulada.

  • "terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que foram abertos", parei de ler aqui e fui direto à alternativa B!

  • Que bonzão que tu é Heitor! parou de ler umas 5 palavras antes do fim pra arriscar um erro...

  • Como no caso dos créditos suplementares observa-se a insuficiencia " na hora de pagar", não há motivo para permitir que sejam transferidos para o ano seguinte (provavelmente causaria a mora em pagamentos de serviços já prestados e de produtos já entregues por parte da adm).

    Tendo em vista isso, o legislador vedou que os créditos SUPLEMENTARES tivessem qualquer exceção ao exercício financeiro.

    Agora para os créditos especiais e extraordinários, o momento  em que se "detecta a insuficiência" é mais distante do pagamento, é bem mais salutar que se permita (em alguns casos) que ultrapassem a vigência de um exercício financeiro.

    Em resumo, um macete bom é voocê se perguntar se o pagamento está geralmente "próximo(suplementar) ou distante(extraordinários/especiais)" do pagamento, se estiver próximo não há motivo para permitir ultrapassar um exercício financeiro.

  • Apesar da questão estar mal reformulada, acredito que essa questão esteja relacionada a exceção da vigência.

    Os créditos especiais e extraordinários não poderão ter vigência além do exercício em que foram autorizados, SALVO se o ato da autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente. 

  • Lei 4320 Art. 43 § 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercíci

  • Exceções ao Princípio da Anualidade- ESPECIAIS e EXTRAORDINÁRIOS

    Exceções ao Princípio da EXCLUSIVIDADE - SUPLEMENTARES.


ID
1583914
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Durante o exercício de 2014 o Governo do Estado do Ceará teve despesas com a manutenção de serviços anteriormente criados, a exemplo da adaptação de bens imóveis. Essas despesas devem ser classificadas como

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    Lei 4.320/64 Art. 12 § 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.

  • Valeu Thiago seus comentários são de grande valia, nunca deixe de comentar ;-) 

  • Despesas correntesNão contribuem para formação ou aquisição de bem de capital. MACETE é TRANCU

    >Transferências correntes - subvenção, salário família, pensões, contribuição social, etc

    >Custeio - material de consumo, serviços de terceiros, encargos diversos, etc

     

    Despesas de capitalcontribuem para formação ou aquisição de bem de capital. MACETE é TRANININ

    > Transferências de capital - amortização de dívida, etc

    >Investimento- obra pública, equipamentos e instalações, material permanente, aquisição de veículo, etc.

    >Inversão financeira - aquisição de imóveis já em utilização, concessão de empréstimos, etc

     

    3. DESPESAS CORRENTES

     

    3.1 DESPESAS DE CUSTEIO

     

    Pessoa Civil
    Pessoal Militar
    Material de Consumo
    Serviços de Terceiros
    Encargos Diversos

     

    3.2 TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

     

    Subvenções Sociais
    Subvenções Econômicas
    Inativos
    Pensionistas
    Salário Família e Abono Familiar
    Juros da Dívida Pública
    Contribuições de Previdência Social
    Diversas Transferências Correntes.

     

    4.DESPESAS DE CAPITAL

     

    4.1 INVESTIMENTO

     

    Obras Públicas
    Serviços em Regime de Programação Especial
    Equipamentos e Instalações
    Material Permanente
    Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Emprêsas ou Entidades Industriais ou Agrícolas

     

    4.2 INVERSÕES FINANCEIRAS

     

    Aquisição de Imóveis
    Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades Comerciais ou Financeiras
    Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Empresa em Funcionamento
    Constituição de Fundos Rotativos
    Concessão de Empréstimos
    Diversas Inversões Financeiras

     

    4.3 TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL

     

    Amortização da Dívida Pública
    Auxílios para Obras Públicas
    Auxílios para Equipamentos e Instalações
    Auxílios para Inversões Financeiras
    Outras Contribuições.

     


ID
1583917
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Tribunal de Contas do Estado do Ceará − TCE-CE realizou evento de orientação aos entes por ele fiscalizados. Naquela oportunidade, o representante de uma sociedade, cuja maioria do capital social com direito a voto pertence indiretamente ao Estado do Ceará, questionou se essa sociedade, que recebeu recursos financeiros do Governo do Ceará para pagamento de despesas com pessoal, estava sujeita ou não aos ditames da Lei de Responsabilidade Fiscal − LRF. A resposta do TCE-CE foi afirmativa, tendo em vista que essa sociedade se enquadra no conceito de empresa

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    LRF Art. 2o  Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como:



    III - empresa estatal dependente: empresa controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária;


    LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000.
  • Huston, we have a problem!!!  

     Lei Comp. 101/2000 (LRF)

    Art. 2oPara os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como:

       II - empresa controlada: sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto pertença, direta ou indiretamente, a ente da Federação;

  • Entendo que a chave da questão esteja na parte que menciona que a sociedade recebeu recursos para despesa com pessoal, o que justificaria o enquadramento como estatal dependente.

  • Distinção entre Estatais Controladas, Dependentes e Independentes:

    Controladas: Conforme os colegas já apontaram, ou seja, quando ente da Federação possua, direta ou indiretamente, maioria do capital social com direito a voto. Ex.: Embrapa, Petrobrás.

    Dependentes: Assim dita o Inciso III do Art 2º da LRF: empresa controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária;

    No resumo, recebe recursos do controlador (ente da federação) para pagamento de: PESSOAL, CUSTEIO EM GERAL OU CAPITAL.

    Não precisa, necessariamente, que os três requisitos sejam cumulativos, bastando apenas um para ser DEPENDENTE.

    Independentes: Art. 165 da CF/88:
    § 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:
    II - O ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO DAS EMPRESAS em que a União, direta ou indiretamente,
    detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    No resumo,

    Estatais Independentes estão contidas no Orçamento de Investimento e são independentes quanto ao pagamento de despesas de pessoal, por exemplo. Por outro lado, a União possui a maioria do capital social com direito a voto. Ex.: Correios, Caixa Econômica Federal.


  • DEPENDENTE - DESPESA COM PESSOAL

    CONTROLADA - PARTICIPAÇÃO NA MAIORIA DO CAPITAL
  • São estatais dependentes e, por força do Art37,p9 da CF, submetem-se ao teto constitucional.

  • LETRA C

    Consoante a LRF, empresa estatal dependente é uma empresa controlada, mas que recebe do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária.

    www.pontodosconcursos.com.br

  • Entidade paraestatal:

    Serviço social autônomo (SSA)

    Organização social (OS)

    Organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP)

  • alguem pode me explicar a diferença de estatal e paraestatal?

  • nA estatal , o Estado tem a maioria do capital com direito a voto. Na paraestatal, não acontece isso. Ela é paralela ao Estado e só recebe os subsídios.


ID
1583920
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O instrumento de planejamento que deve dispor sobre os critérios e a forma de limitação de empenho, além das condições e exigências para as transferências de recursos a entidades públicas e privadas é

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    A Lei de Diretrizes Orçamentárias da União é o instrumento de planejamento que deverá dispor sobre os critérios e forma de limitação de empenho.


    Art. 4oA lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:


    I - disporá também sobre:


    b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9o e no inciso II do § 1o do art. 31;


    Art. 9o Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.


    Art. 31 § 1o Enquanto perdurar o excesso, o ente que nele houver incorrido:

    II - obterá resultado primário necessário à recondução da dívida ao limite, promovendo, entre outras medidas, limitação de empenho, na forma do art. 9o.


    LRF - LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000.

  • Só complementando...

    Art. 4oA lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:
    I - disporá também sobre:
    f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;
  • Letra B.

    Palavras chaves.

    O instrumento de planejamento que deve dispor sobre os critérios e a forma de limitação de empenho, além das condições e exigências para as transferências de recursos a entidades públicas e privadas é:

  • GABARITO ITEM B

     

    LRF

     Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:

            I - disporá também sobre:

        b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9o e no inciso II do § 1o do art. 31;

        f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;

     

     

     COMPLEMENTANDO...

     

    LDO TAMBÉM TERÁ:

    -EQUILÍBRIO ENTRE RECEITA E DESPESA

    -ANEXO DE RISCOS FISCAIS

    -ANEXO DE METAS FISCAIS

     

  • Na mesma pegada que a galera já até deu ideia aqui. A LDO (sinônimo de lei xarope kkkk) está ligada a normas, critérios, diretrizes e talz...

    Então, como a alternativa mensionou critérios, condições e exigências, ficou mais de boa pra sacar que se trata da LDO

    Ataque com sangue no olho nessa boa batalha, pq Deus está do seu lado! ;)

  • Gab: B

     

    Lei de Diretrizes Orçamentárias:

     

    LRF:

    * equilíbrio entre receitas e despesas

    * critérios e formas de limitação do empenho

    * normas relativas a controle de custos e avaliação dos resultados dos programas financiados c/ recursos do orçamento

    * demais condições e exigências p/ tranferência de recursos a entidades púb. e priv.

    * anexo de metas fiscais

    * anexo de riscos fiscais

     

    CF:

    * metas e prioridades

    * orientar elaboração da LOA

    * despesas de capital p/ o exercício financeiro subsequente

    * alteração na legislação tributária

    * política de aplicação das AFOFO (Agências Financeiras Oficiais de FOmento)

  • é preciso que a cada bimestre seja feito o acompanhamento da arrecadação e caso se verifique que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão a limitação de empenho e movimentação financeira nos trinta dias subsequentes, segundo os critérios previstos na LDO. Caso a receita arrecadada seja restabelecida, ou sejam, voltem aos patamares previstos, ainda que parcial, a recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados ocorrerão de forma proporcional às reduções efetivadas.


ID
1583923
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Suponha que, em 2014, o Prefeito de um município do Ceará procurou o Governo do Estado e solicitou o repasse de transferências voluntárias, cujo pleito foi atendido. Em 2015, o TCE-CE fiscalizou as contas dos Poderes desse beneficiário e verificou que a despesa total com pessoal do município, com base na receita corrente líquida, encontrava-se em 65%. Nos termos da LRF, essa transferência voluntária deverá ser cessada, salvo se relacionada a ações do setor de

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    LRF Art. 25.Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.


    § 3o Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias constantes desta Lei Complementar, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social.


    LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000.

  • Pode crer o Tiago e também o Renato, pocando geral o/

  • § 1o São exigências para a realização de transferência voluntária, além das estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias:

    I - existência de dotação específica;

    II -  inciso X do art. 167 da Constituição; É Vedada: a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

     III - comprovação, por parte do beneficiário, de:

     a) que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos devidos ao ente transferidor, bem como quanto à prestação de contas de recursos anteriormente dele recebidos;

    b) cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde;

     c) observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, de inscrição em Restos a Pagar e de despesa total com pessoal;

     d) previsão orçamentária de contrapartida.

     § 2o É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da pactuada.

     § 3o Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias constantes desta Lei Complementar, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social.

  • tudo ok, acertei a questão. Mas o que tem a ver esses 65% com os limites da LRF?

  • Rodrigo, o limite de gastos com pessoal no município é 60% da RCL (receita corrente líquida)

     

    Dica pra decorar:

    União (5 letras) > 50% da RCL 

    Estados e Municípios (mais de 5 letras) > 60% da RCL

     

    Se o ente ultrapassar esses limites, serão impostas penalidades, e a questão fala de uma das excessões a essas penalidades.

  •  

    ESTADOS MAXIMO 60% DA RCL, MENOS PARA SAÚDE,EDUCAÇÃO E ASSISTENCIA SOCIAL.

  • As transferências legais e constitucionais não serão prejudicadas. No entanto, as transferências voluntárias serão proibidas, excetuam-se EDUCAÇÃO, SAÚDE e ASSISTÊNCIA SOCIAL

  • Excelente questão. Permita-me explicar melhor a situação.

    O Município estava recebendo transferências voluntárias do Estado do Ceará. Até aí tudo bem.

    Só que o TCE-CE verificou que a despesa total com pessoal do município, com base na receita

    corrente líquida (RCL), encontrava-se em 65% e, portanto, acima do limite máximo permitido para os

    municípios.

    Lembra dos limites para despesas com pessoal para os entes?

    Como o município estava acima do limite, ele não poderia mais receber transferências

    voluntárias, já que uma das exigências que o beneficiário desses recursos precisa cumprir é a

    comprovação de que está observando os limites de despesa total com pessoal. Quer ver?

    Art. 25, § 1 o São exigências para a realização de transferência voluntária, além das

    estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias: (...)

    IV - comprovação, por parte do beneficiário, de: (...)

    c) observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações de crédito,

    inclusive por antecipação de receita, de inscrição em Restos a Pagar e de despesa total com

    pessoal;

    Agora, finalmente, vamos resolver a questão: essa transferência voluntária deverá ser cessada.

    O impedido de receber transferências voluntárias, isto é, o bicho vai pegar! Só que, você deve

    lembrar, o bicho é um cachorrinho fofinho!

    Mesmo estando impedido de receber transferências voluntárias, o ente ainda pode recebê-las

    caso elas sejam relativas a ações de:

    Educação

    Saúde

    Assistência social.

    Eu disse: educação, saúde e assistência social. ✅

    Eu não disse: educação, saúde e segurança. ❌

    Essas últimas são as exceções à contratação de pessoal para reposição decorrente de

    aposentadoria ou falecimento, caso o ente tenha ultrapassado o limite prudencial (95%) da despesa

    total com pessoal (LRF, art. 22, IV).

    Educação e saúde não estão nas alternativas. Segurança pública está lá na alternativa B (e a

    maioria dos candidatos que erraram essa questão, marcaram essa alternativa). Assistência social

    está na alternativa D e é o nosso gabarito!

    Ufa!

    Gabarito: D


ID
1583926
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito do suprimento de fundos, considere:


I. aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei.


II. consiste na entrega de numerário a servidor.


III. o empenho pode ser prévio, se sabido o valor da despesa, ou a posteriori.


IV. destinado apenas às despesas que se subordinam ao processo normal de aplicação.


São requisitos para a concessão do suprimento de fundos o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    Lei 4.320/64


    Item I - correto - Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor (II), sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.


    Item III - Pelo conceito da Lei 4.320, não há empenho a posteriori


    Item IV - Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

  • O SUPRIMENTO DE FUNDO TEM QUE SER SÓ COM DESPESAS ( emprenhadas PRÉVIO) QUE NÃO SE SUBORDINAM AO PROCESSO NORMAL DE APLICAÇÃO ( porque não teria logica assim o suprimento é INFINITAMENTE mais ágil).

     

    erros, avise-me.

    GABARITO ''E''

  • Pra deixar claro: Despesa não pega bucho. Ou seja não emprenha. O estágio da despesa referido é EMPENHO.


ID
1583929
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Nos termos da LRF, o montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do Estado do Ceará assumidas em virtude de contratos é denominada

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    LRF Art. 29.Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:


    I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;


  •  Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

    I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a 12 meses;

    II - dívida pública mobiliária: dívida pública representada por Títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios;

    III - operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;

    IV - concessão de garantia: compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada;

    V - refinanciamento da dívida mobiliária: emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária.

  • o prazo superior a 12 meses é indispensável para caracterizar a dívida como fundada! definição um pouco incompleta.

  • A dívida pública consolidada ou fundada corresponde ao montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a 12 meses.
     

    Também será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil e as operações de crédito de prazo inferior a 12 meses cujas receitas tenham constado do orçamento.
     

    SÉRIO MENDES

  • GABARITO:A

     

    Dívida Pública

     

    A dívida da União, dos Estados e dos Municípios é proveniente de obrigações contraídas a fim de financiar investimentos não cobertos com a arrecadação. A dívida pública é dívida em flutuante e fundada.


    dívida flutuante é aquela contraída pela Administração Pública, por um breve e determinado período de tempo. Segundo a Lei nº 4.320/64, a dívida flutuante compreende os restos a pagar, excluídos os serviços de dívida a pagar, os depósitos e os débitos de tesouraria.

     

    A dívida fundada é baseada em contratos de empréstimo ou financiamentos com organismo multilaterais, agências governamentais ou credores privados, que geram compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos para atender a desequilíbrios orçamentários ou a financiamento de obras e serviços públicos. [GABARITO]


    LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000.


     

    Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

     

            I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses; [GABARITO]


            II - dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios;


            III - operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros; [LETRA A]


            IV - concessão de garantia: compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada; [LETRA B]


            V - refinanciamento da dívida mobiliária: emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária. [LETRA C]


            § 1o Equipara-se a operação de crédito a assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívidas pelo ente da Federação, sem prejuízo do cumprimento das exigências dos arts. 15 e 16.


            § 2o Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil.


            § 3o Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento.


            § 4o O refinanciamento do principal da dívida mobiliária não excederá, ao término de cada exercício financeiro, o montante do final do exercício anterior, somado ao das operações de crédito autorizadas no orçamento para este efeito e efetivamente realizadas, acrescido de atualização monetária.

  • DÍVIDA PÚBLICA CONSOLIDADA OU FUNDADA

  • incompleta é  certa? se esse montante apurado sem duplicidade for de prazo inferior a 12 meses? 

  • RESOLUÇÃO:

    Segundo o art. 29, inciso I da LRF, dívida pública consolidada ou fundada é o montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses.

    Vamos relembrar outros conceitos importantes desta Lei?

    Dívida pública consolidada ou fundada montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;

    Dívida pública mobiliária             dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios;

    Operação de crédito     compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;

    Concessão de garantia  compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada;

    Refinanciamento da dívida mobiliária    emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária.

    Gabarito: A


ID
1583932
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Indústria Cearense de Máquinas S.A. vendeu, em 02/01/2012, 80% das suas ações para a empresa Só Participações S.A., a qual passou a deter o controle sobre ela. O Patrimônio Líquido contábil da Indústria Cearense de Máquinas S.A. era R$ 100.000.000,00, na data da aquisição, e a Só Participações S.A. pagou R$ 72.000.000,00 pela participação adquirida. O valor justo dos ativos e passivos identificáveis da Indústria Cearense de Máquinas S.A., na data da negociação das ações, era R$ 120.000.000,00 e a diferença para o seu Patrimônio Líquido contábil se referia ao valor justo de um terreno que estava registrado pelo valor de custo. No ano de 2012, a Indústria Cearense de Máquinas S.A. apurou um lucro líquido de R$ 16.000.000,00. O valor apresentado no Balanço Patrimonial de 31/12/2012, nas demonstrações contábeis individuais da empresa Só Participações S.A., foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Se Só Participações S.A. adquiriu 80% das ações da Indústria Cearense de Máquinas S.A., então  haverá relação de controle, calculando o investimento via MEP.

    Ágio Mais valia = % da participação x (valor justo– valor contábil)

    = 0,8 x (120.000 – 100.000)

    = 0,8 x 20.000

    = 16.000

    Goodwill = Valor Pago – (% da participação x PL valor justo)

    = 72.000 – (0,8 x 120.000)
    = 72.000 - 96.000

    = -24.000 (Ganho por Compra mais Vantajosa)

    Lançamento da compra:

    D – Investimentos ...................................80.000 (= 0,8 x 100.000 *PL da investida*)

    D – Ágio Mais-Valia ................................16.000

    C – Caixa ...............................................72.000

    C – Ganho por Compra Vantajosa............ 24.000

    Resultado de Equivalência Patrimonial = 0,8 x 16.000

    Resultado de Equivalência Patrimonial = 12.800

    Valor em investimento = 80.000+16.000+12.800

    Valor em investimento = 108.800

    bons estudos

  • Porque o valor dos Investimentos não é o valor pago (72.000.000)?

  • porque o valor que se reconhece em investimentos não é o pago (72 milhoes), mas sim a % do PL comprado da investida (100.000.000 x 0,8 = 80.000.000)

  • CPC 08


    10. Pelo método da equivalência patrimonial, o investimento em coligada, em empreendimento controlado em conjunto e em controlada (neste caso, no balanço individual) deve ser inicialmente reconhecido pelo custo e o seu valor contábil será aumentado ou diminuído pelo reconhecimento da participação do investidor nos lucros ou prejuízos do período, gerados pela investida após a aquisição.


    32.O investimento em coligada, em controlada e em empreendimento controlado em conjunto deve ser contabilizado pelo método da equivalência patrimonial a partir da data em que o investimento se tornar sua coligada, controlada ou empreendimento controlado em conjunto. Na aquisição do investimento, quaisquer diferenças entre o custo do investimento e a participação do investidor no valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da investida devem ser contabilizadas como segue:

      a)o ágio fundamentado em rentabilidade futura (goodwill) relativo a uma coligada, a uma controlada ou a um empreendimento controlado em conjunto (neste caso, no balanço individual da controladora) deve ser incluído no valor contábil do investimento e sua amortização não é permitida;

      b)qualquer excedente da participação do investidor no valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da investida sobre o custo do investimento (ganho por compra vantajosa) deve ser incluído como receita na determinação da participação do investidor nos resultados da investida no período em que o investimento for adquirido.


  • Exemplo do Gabriel Rabelo e Luciano Rosa:

    Um exemplo: A Cia KZ adquiriu 100% da Empresa XYZ por $100.000. O valor justo do ativo líquido da XYZ é de $ 80.000 e o valor contábil é de $70.000.

    D - Investimento controlada XYZ Valor patrimonial........................70.000
    D - Investimento controlada XYZ Mais Valia do ativo líquido.........10.000
    D - Investimento controlada XYZ Goodwill.......................................20.000
    C - Caixa/bancos.................................................................................100.000


    Nesse caso o valor pago é igual ao valor total do investimento(contábil+mais valia+ goodwill).


    Exemplo: A Cia KZ adquiriu 100% da Empresa XYZ por $78.000. O valor justo do ativo líquido da XYZ é de $80.000 e o valor contábil é de $70.000.

    D - Investimento controlada XYZ Valor patrimonial.............................70.000
    D - Investimento controlada XYZ Mais Valia do ativo líquido..............10.000
    C - Compra Vantajosa Controlada XYZ (resultado).............................2.000
    C - Caixa/bancos.............................78.000


    Eu errei essa questão na prova, pois achava que o valor pago(inicialmente reconhecido pelo custo) sempre seria igual ao valor total do investimento(valor contábil+goodwill+maisvalia). Mas quando ocorre compra vantajosa isso não é verdade. Nesse último caso o valor pago foi de 78.000 e o valor total do investimento é 80.000. Questão realmente boa.

  • O professor do estratégia comentou os dois raciciocínios, inclusive disse que cabia recurso: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-de-contabilidade-geral-comentada-analista-de-controle-externo-tcece-2015/

  • Renato, entendo pelo CPC18 que o valor do investimento pelo MEP deve ser reconhecido inicialmente pelo custo, ou seja, $72.000 e não $80.000 como você comentou. Estou enganada? Por favor me corrijam se tiver algo errado!


    "Método da equivalência patrimonial

    10. Pelo método da equivalência patrimonial, o investimento em coligada, em empreendimento controlado em conjunto e em controlada (neste caso, no balanço individual) deve ser inicialmente reconhecido pelo custo e o seu valor contábil será aumentado ou diminuído pelo reconhecimento da participação do investidor nos lucros ou prejuízos do período, gerados pela investida após a aquisição. "

  • SÓ PART. ADQUIRE 80% DA CIA CEARENSE. ADQUIRE O CONTROLE.

    PORTANTO, É UMA COMBINAÇÃO DE NEGÓCIO.

     

    RECONHECIMENTO PELO CUSTO DE AQUISIÇÃO:

    VALOR PAGO= 72.000.000

    VJ AT. LÍQ(80%)= 120.000.000*0,8= 96.000.000

    PL valor contábil(80%)= 100.000.000*0,8= 80.000.000      

     

    Portanto:

     GANHO COMPRA VANT.=VALOR PAGO - VJ ATl.= -24.000.000

    OBS: se fosse positivo, seria GOODWILL.

    MAIS VALIA= VJ AT. LÍQ(80%) - PLvalor contábil(80%)=16.000.000

     

                 CONTABILIZAÇÃO:

    D:INVESTIMENTO..................................96.000.000  

        mais valia.................................16.000.000  

        pl contábil.................................80.000.000

    C:CAIXA (AC)..................................................72.000.000

    C:GANHO COMPRA VANTAJ (DRE)...............24.000.000

     

                                                       RECONHECIMENTO DO LUCRO:

    L.L DA CIA CEARENSE= 16.000.000.

    CIA SÓ PART. RECONHECE PELA EQUIV. PATR.

    D:INVESTIMENTO..............................12.800.000

    C:EQUIV. PATR(80*16000000)............12.800.000

     

    VALOR FINAL DE INVESTIMENTOS=96.00.0000+12.800.000= 108.800.000

     

  • Pessoal, pelo que entendi:

    Valor Contábil da Participação ($100.000.000 * 80% = $80.000.000) e Valor Justo da Participação($120.000.000 * 80% = $96.000.000) não batem o Valor Pago pela Só Participações ($72.000.000). Assim, Só Participações não pagou nem por Mais-Valia e nem por Goodwill. 


    Então, Só Participações deve registrar em seus Ativos o Valor Justo, sendo os $24.000.000 ($96.000.000 - $72.000.000 = $24.000.000) registrados como Ganho de Compra Vantajosa, uma conta redutora de Investimentos.


    Adicionado aos $96.000.000, deve-se apurar a Equivalência Patrimonial proporcional ($16.000.000 * 80% = $12.800.000). Só Participações incrementa seus Ativos em $108.800.000

  • Para quem ainda tem dificuldades com a resolução desse tipo de questão, vou tentar ajudar.

    Primeira coisa que eu faço diante de uma questão sobre MEP: encontro o PL da Investida na data da aquisição, quanto eu paguei e quanto eu tenho de participação %. 

    Valor Pago: 72.000.000,00 (Já registra um crédito no lançamento no caixa/banco). 

    Valor do PL: 100.000.000,00 (aplica logo o % de participação e lança logo um débito de Investimentos). 

    Ex: D - Investimentos na Ind. Cearense S/A - 100.000.000,00 x 80% = 80.000.000,00

    A diferença entre o Débito acima e o crédito em baixo, será a Mais-Valia, Goodwill ou Ganho por Compra Vantajosa. 

     

         C - Caixa/Banco= Valor Pago >> 72.000.000,00 

    Segundo passo é encontrar a diferença entre o Valor do PL e o Valor dos Ativos Líquidos e aplicar também o percentual de participação (80%) para encontrar a Mais-Valia.

    PL: 100.000.000,00 ------------ Ativos Líquidos: 120.000.000,00 = 20.000.000,00 x 80% = 16.000.000,00 (Mais-Valia) 

    Já lança outro débito com esse valor abaixo do Débito de Investimentos. 

    Terceiro Passo é aplicar o percentual de participação nos Ativos Líquidos e comparar o valor encontrado com o que foi Pago para poder encontrar o Goodwill ou o Ganho por Compra Vantajosa. Nesse caso, temos: 120.000.000,00 x 80% = 96.000.000,00 ---- Valor Pago: 72.000.000,00. 

    Regra: Ativos Líquidos>Valor pago = Ganho por Compra Vantajosa (Vai creditar). 

                           Valor Pago>Ativos Líquidos = Goodwill (Vai debitar).

    Nesse caso, é como se você tivesse comprado um Casa de Praia no Rio com um valor de mercado de 96.000.000,00, por 72.000.000,00... isso quer dizer que houve vantagem na compra de 24.000.000,00 (sobrou o do breja) > considera-se Receita, isto é, credita-se.

    Então, sem dificuldades, os lançamentos ficaram assim:

    D - Part./Investimentos -                   80 milhões

    D - Mais-Valia ------------                   16 milhões

    C - Ganho por Compra Vantajosa -- 24 milhões

    C - Caixa/Banco                                72 milhões

     

    Lucro Líquido, fácil pra caramba: 16 milhões x 80% = 12 milhões e 800 mil. 

    D - Part./Investimentos 

    C - REP (Result. com Eq. Patrim.) -- 12.800.000,00. 

    Teus investimentos ficaram assim: 80.000.000,00 + 16.000.000,00 + 12.800.000,00 = 108.800.000,00. 

     

    Quem nunca cometeu um erro, nunca tentou algo novo (Einstein). 

     

     

     

  • 72.000 --> valor pago (80%)

    100.000 --> valor patrimonial (80% = 80.000)

    120.000 --> valor justo (80% = 96.000)

     

    Via de regra, registra-se no BP da controladora o valor correspondente ao pagamento, salvo no caso de o % do valor justo ser maior que o valor pago, É O CASO, logo, registra-se no BP em investimentos o valor justo. Na situação, temos uma compra vantajosa:

     

    D - Investimento -- 80.000

    D - Mais valia -- 16.000

    C - Compra Vantajosa -- 24.000

    C - Caixa -- 72.000

     

    Houve LLE no exercício de 16.000, logo, multiplica-se esse LLE pelo % da participação:

    16.000 x 80%

    = 12.800

     

    D - Investimento (ativo)

    C - Resultado em Equivalência Patrimonial (resultado/receita) 12.800

     

    Assim, evidencia-se no BP

    108.800 (96.000 + 12.800)

     

  • O enunciado diz que a empresa Só Participações S.A. adquiriu 80% das ações da Indústria Cearense de Máquinas S.A., ou seja, percebe-se que há uma relação de controle. Com isso, tal investimento será avaliado pelo Método da Equivalência Patrimonial (MEP). Antes de calcular o MEP vamos analisar o lançamento no momento da aquisição do investimento.

    O enunciado diz que tal investimento foi adquirido pelo valor de R$ 72 milhões. Vamos comparar, com o auxílio da tabela abaixo, o valor de compra (R$ 72 milhões) com o valor contábil e o valor justo da Indústria Cearense de Máquinas S.A..

    Perceba que a entidade pagou um valor inferior ao valor justo dos ativos e passivos identificáveis da empresa Indústria Cearense. Esta diferença, de R$ 24 milhões, é chamada de Goodwill Negativo ou Ganho por Compra mais Vantajosa. O lançamento na aquisição será:

    D – Investimentos                                         R$ 80 milhões                         (Ativo – Investimentos)

    D – Ágio Mais-Valia                                    R$ 16 milhões                         (Ativo – Investimentos)

    C – Caixa                                                    R$ 72 milhões                         (Ativo)

    C – Ganho por Compra Vantajosa            R$ 24 milhões                         (Receita)

    Com isso podemos prosseguir na análise da questão! Vamos calcular o Resultado de Equivalência Patrimonial.

    Resultado de Equiv. Patrimonial = 80% × Lucro Líquido da Investida

    Resultado de Equiv. Patrimonial = 80% × R$ 16 milhões = R$ 12,8 milhões

    O lançamento será realizado pela investidora da seguinte forma:

    D – Investimentos em Controladas            R$ 12.800.000,00 (ANC – Investimentos)

    C – Resultado de Equiv. Patrimonial        R$ 12.800.000,00     (Resultado)

    Com isso, o valor do investimento a ser evidenciado nas demonstrações contábeis individuais da empresa Só Participações será de R$ 108,8 milhões (custo de R$ 96 milhões + Ganho de Equivalência Patrimonial de R$ 12,8 milhões).


ID
1583935
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Tudo Novo S.A. apresentava, em 31/12/2013, os seguintes saldos para as contas que compõem seu Patrimônio Líquido, antes da incorporação do lucro líquido do ano de 2013 e da sua distribuição:


Conta R$

Capital Social 2.850.000,00

Reservas de Capital 300.000,00

Reserva Legal 510.000,00

Reservas para Expansão 300.000,00

Reservas de Lucros a Realizar 120.000,00

Total 4.080.000,00


O resultado obtido pela empresa em 2013, antes da dedução dos impostos, foi R$ 1.500.000,00 e o lucro líquido foi R$ 1.140.000,00.


A empresa adota como política constituir a Reserva Legal até o menor dos limites permitidos pela Lei n° 6.404/1976 e alterações posteriores.


O valor acrescido à conta Reserva Legal no final de 2013 foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E;


    Limites:

    1) Obrigatório === 5% do Lucro líquido ===Limitado a 20% do Capital Social

    Já temos constituído 510.000, 00 (De reserva legal)

    Calculando: 1140.000,00* 5% = 57.000,00 (Valor que poderia ser constituído) ;

    Calculando o limite =  2.850.000,00 * 20% = 570.000,00

    Como já temos 510.000,00 (De reserva legal), somando os 57.000,00, teríamos 567.000,00. Ou seja, estaríamos dentro do limite e poderia ser constituído. 


    Porém, vamos calcular o limite facultativo, pois a questão diz que ela adota o menor dos limites


    2) Facultativo === Somado-se à reserva de Capital === Limitado a 30% do Capital 

    Calculando: Já temos constituído: 510.000,00 (De reserva legal) + 300.000,00 (De reserva de capital) = 810.000,00
    Calculando o limite =  2.850.000,00 * 30% = 855.000,00
    Então: 855.000,00 - 810.000,00 =  45.000,00 (possível para constituído) .
    Finalmente, comparando os dois valores possíveis de constituição (57.000,00 e 45.000,00) será adotado o valor de 45.000,00, pois é o menor dos limites possíveis.

    Bons estudos! ;)
  • Só uma correção em relação ao comentária da :)


    No limite facultativo, multiplica-se por 30% e não por 20%. Foi somente erro de digitação.

    Calculando o limite =  2.850.000,00 * 20% (é 30% e não 20%) = 855.000,00
  • Corrigido Paula T....

    Obrigada e bons estudos! ;)
  • Para fins de fundamentação legal, a previsão na qual se baseou a colega abaixo é o Art. 193 da Lei 6.404/76.


    Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social.


    § 1º A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício em que o saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital de que trata o § 1º do artigo 182, exceder de 30% (trinta por cento) do capital social.

  • Questão interessante demais. Nunca tinha uma resolvido uma nesse estilo. 

  • Quando li a questão já imaginei que o limite facultativo seria o menor, mas não consegui lembrar como calcular esse limite. Agora nunca mais esqueço!

    § 1º A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício em que o saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital de que trata o § 1º do artigo 182, exceder de 30% (trinta por cento) do capital social.

    LIMITE FACULTATIVO = quando RESERVA LEGAL + RESERVAS DE CAPITAL for maior que 30% do CAPITAL SOCIAL

  • complicado, o silvio sande diz que não se deve complementar.

    se não atingiu o limite facultativo ainda, deve destinar os 57.000,00 mesmo passando dos 30%, e a FCC complementa!

    vida dificil essa de concurseiro... alguem sabe dizer se esse é um posicionamento da FCC recente ou ela já adotada há um tempo?

  • Será constituída obrigatoriamente pela companhia o valor de 20% do capital social realizado, quando, então, deixará de ser acrescida; OU PODERÁ, A CRITÉRIO DA COMPANHIA, DEIXAR DE RECEBER CRÉDITOS, QUANDO O SALDO DESTA RESERVA, SOMADO AO MONTANTE DAS RESERVAS DE CAPITAL ATINGIR 30% DO CAPITAL SOCIAL.

    Manual da Contabilidade Societária Sergio de Iudíbus, Eliseu Martins, Ernesto Rubens Gelbcke, Ariovaldo dos Santos

  • Esta informação além do livro está descrita no § 1º do artigo 182 da lei 6404/76.

    Bons estudos a todos!

  • trazendo as palavras do silvio sande, e aplicando a esta questão. 

    somando a reserva legal + res. de capital = 810.000,00

    o limite facultativo é de 30% do c.s. = 855.000,00

     

    ou seja, a  soma das reservas não atingiram os 30% , portanto ainda não são facultativas.

     

    mas entendi o posicionamento da FCC, que é de complementar..

  • Segundo a Lei n. 6.404/76, Art. 193,

    Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social.

    § 1º A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício em que o saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital de que trata o § 1º do artigo 182, exceder de 30% (trinta por cento) do capital social.

    Limite Obrigatório: 20% do Capital Social = 2.850.000,00 x 0,20 = 570.000,00

    Valor já constituído (saldo da reserva legal) = 510.000,00

    Logo, a diferença (60.000,00) é o máximo a ser constituído de reserva legal!

    Limite facultativo: (saldo da reserva legal + reservas de capital = até 30% do capital social) = 510.000,00 + 300.000,00 = 810.000

    Obs.: 30% do Capital Social = 855.000,00

    Veja que a diferença entre o limite facultativo de 810.000 e 30% do Capital Social é de 45.000,00. Veja também que a diferença entre o limite Obrigatório de 20% do Capital Social e o valor já constituído de reserva legal é de 60.000,00.

    Como a empresa adota como política constituir a Reserva Legal até o menor dos limites permitidos pela Lei, o gabarito é E. 


ID
1583938
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O valor total contabilizado como provisões por uma empresa, no Balanço Patrimonial de 31/12/2013, foi R$ 1.000.000,00. Este valor correspondia aos seguintes processos:


Processo Montante Estimado (R$)

Processo Trabalhista 320.000,00

Processo Ambiental 200.000,00

Processo Fiscal 480.000,00


Para a elaboração do Balanço Patrimonial em 31/12/2014 os valores destes processos foram revisados, assim como a probabilidade de perda pela empresa foi reavaliada pelo departamento jurídico que apresentou as informações constantes na tabela a seguir. Foram incluídas também as informações sobre dois novos processos a que a empresa passou a responder. As informações consolidadas sobre todos os processos são:


Processo Montante Estimado (R$) Probabilidade Perda

Processo Trabalhista 400.000,00 Provável

Processo Ambiental 280.000,00 Possível

Processo Fiscal 460.000,00 Provável

Processo Cível 1 (novo) 450.000,00 Remota

Processo Fiscal 2 (novo) 320.000,00 Provável


Com base nas informações constantes das tabelas anteriores e nos critérios definidos pelo Pronunciamento Técnico CPC 25 − Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, o valor evidenciado na demonstração do Resultado de 2014 correspondente aos processos foi

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B;


    ==> Resumindo Provisões:

    Provável = Reconhece

    Possível = Não reconhece, mas divulga

    Remota = Não reconhece, nem divulga;


    Assim: 

    Saldo de Provisão em 2013 = 1.000.000,00


    Valor estimado para 2014 = 400.000,00 (provável) + 460.000,00 (provável) + 320.000,00 (provável)  = 1.180.000,00


    Reconheceu na DRE de 2014 = 1.180.000,00 - 1.000.000,00 = 180.000,00 de Despesa, pois o valor efetivo superou a provisão;


    Bons estudos! ;)

  • Queria comentar algumas questões mas a garota abaixo sempre comenta antes com perfeição x.x

  • Obrigada pelos comentários, :)! Sempre muito didática, esclarecendo minhas dúvidas de forma bem objetiva. 

    Bons estudos!

  • Complementando...

    Provisão total em 2014 - Despesa de  R$1.180.000

    Como não houve materialização do risco apurado em 2013 e o montante foi revisado, ocorre a reversão da provisão de 2013 em 2014 - Receita de R$ 1.000.000.

    (-) R$1.180.000 + R$1.000.000 = (-) R$180.000 que entra como despesa.

  • Gabarito “b”

    O valor evidenciado na demonstração do Resultado de 2014 = ?

                            X13

                           Processo Trabalhista                       320.000,00

                           Processo Ambiental                         200.000,00

                           Processo Fiscal                               480.000,00
    ________________________________________________________

                                                                                   1.000.000
     

          X14       

       Processo                  Montante Estimado (R$)     Probabilidade Perda

              Processo Trabalhista          400.000,00                              Provável

              Processo Ambiental            280.000,00                              Possível

              Processo Fiscal                  460.000,00                               Provável

              Processo Cível 1 (novo)     450.000,00                               Remota

              Processo Fiscal 2 (novo)    320.000,00                               Provável

     

    (400+460+320) - 1.000

    1.180 – 1.000

    180

    Como aumentou em 180 o passivo, registra-se também 180 em despesas.

  • Acho que já ví outra questão em que se tratavam separadamente a receita da reversão e a despesa da constituição e/ou complementação. A alternativa correta aponta o efeito líquido. 

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte:  CPC 25 / Prof. Gilmar Possati

    Vamos analisar cada um dos processos, verificando o reflexo na contabilidade. 

    ➱ Processo Trabalhista – Probabilidade de perda PROVÁVEL 

    • Já  há  uma  provisão  reconhecida  de  320.000,00.  Como  o  valor  reestimado  da  perda  é  de 400.000,00 e essa perda é provável, devemos completar a  provisão no valor de 80.000,00. 
    • Impacto no resultado (DRE) ⟹ - 80.000,00 

    ➱ Processo Ambiental - Probabilidade de perda POSSÍVEL 

    • Temos uma provisão reconhecida de 200.000,00. Como a probabilidade de perda em 31/12/14 é possível, mas não provável, devemos reverter a provisão já reconhecida de 200.000,00. 
    • Impacto no resultado (DRE) ⟹  + 200.000,00 

    ➱ Processo Fiscal - Probabilidade de perda PROVÁVEL 

    • Já  há  uma  provisão  reconhecida  de  480.000,00.  Como  o  valor  reestimado  da  perda  é  de 460.000,00  e  essa  perda  é  provável,  devemos  reverter  a  diferença  no  valor  de  20.000,00 (480.000,00 – 460.000,00). 
    • Impacto no resultado (DRE) ⟹ + 20.000,00 

    ➱ Processo Cível 1 - Probabilidade de perda REMOTA 

    • Não há provisão reconhecida (o processo é novo). Como a probabilidade de perda é remota, não há necessidade de contabilização nem divulgação. 
    • Impacto no resultado (DRE) ⟹ não há 

    ➱ Processo Cível 2 - Probabilidade de perda PROVÁVEL 

    • Não  há  provisão  reconhecida  (o  processo  é  novo).  Porém,  como  a  probabilidade  de  perda  é provável, devemos provisionar o valor de 320.000,00. 
    • Impacto no resultado (DRE) ⟹ - 320.000,00 

    Assim, temos: 

    Impacto Total no resultado (DRE) 

    • - 80.000,00 + 200.000,00 + 20.000,00 – 320.000,00 = - 180.000,00 

    Logo, o valor evidenciado na demonstração do Resultado de 2014 correspondente aos processos foi uma despesa no valor de R$ 180.000,00. 

    ===

    PRA  AJUDAR:

    A questão exige conhecimento sobre as PROVISÕES. Para resolver a questão devemos saber que: 

    • i. Se a saída futura de recursos for provável, deve ser contabilizada a provisão e divulgada em nota explicativa. 
    • ii. Se a saída for possível (mas não provável), não deve ser contabilizada, mas deve ser divulgada em nota explicativa. 
    • iii. Se a possibilidade de saída de recursos for remota, não contabiliza, nem divulga

    ===

    Q335545 As provisões são obrigações presentes que devem ser reconhecidas como passivos, desde que se possa fazer uma estimativa razoável do seu valor. Os passivos contingentes, no entanto, por representarem obrigações possíveis ou obrigações que não atendem aos critérios de reconhecimento estabelecidos pelo CPC, não são reconhecidos como passivos na contabilidade. (CERTO)

    ===

    Reversão de provisão

    Quando há uma reversão de provisão temos o reconhecimento de uma receita (crédito em conta de resultado) e a baixa da provisão anteriormente constituída (débito em conta do passivo). 


ID
1583941
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Um lote de determinada mercadoria foi adquirida por R$ 2.000.000,00 à vista. A empresa compradora retirou a mercadoria no depósito do fornecedor e gastou R$ 40.000,00 para fazer o transporte desta mercadoria até o seu depósito.


A compra ocorreu em 15/05/2014 e até 15/11/2014 a empresa vendeu 80% deste lote pelo valor de R$ 1.900.000,00. Sabendose que não há incidência de qualquer tributo na compra e na venda das mercadorias e que a empresa não tinha estoque anterior, a Demonstração do Resultado de 2014, em relação exclusivamente à compra e à venda das mercadorias descritas, evidenciará Resultado Bruto com Vendas no valor de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

     

    Segundo o CPC 16 (R1) – Estoques:

    Item 11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte (Frete), seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

    Custo de aquisição dos estoques = 2.000.000+40.000 = 2.040.000

    Venda de 80% dos Estoques

    D CMV .............1.632.000 (2040x0,8)

    D Caixa ............1.900.000

    C Estoques....... 1.632.000

    C Vendas .........1.900.000

    DRE

    Vendas ......................................1.900.000

    CMV .........................................(1.632.000)

    Resultado Bruto com Vendas .....268.000

    bons estudos

ID
1583944
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa adquiriu uma máquina pelo valor de R$ 11.000.000,00. A compra ocorreu em 31/12/2011, a empresa definiu a vida útil econômica em dez anos e estimou que a máquina será vendida ao final de sua vida útil por R$ 2.000.000,00 (valor líquido das despesas estimadas de venda).


Em 02/01/2014, a empresa redefiniu sua política de substituição de equipamentos e estabeleceu que utilizaria a máquina por apenas mais cinco anos. No final deste período adicional de cinco anos o valor líquido de venda da máquina foi estimado em R$ 3.500.000,00.


A empresa adota o método das quotas constantes para o cálculo da despesa de depreciação e sabe-se que não houve necessidade de ajuste por redução ao valor recuperável (“impairment”).


O valor da despesa de depreciação apresentado na Demonstração do Resultado de 2014 e o valor contábil do ativo evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2014 foram respectivamente, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Valor depreciável = valor total – valor residual

    = 11.000.000 – 2.000.000

    = 9.000.000

    Depreciação anual:

    = 9.000.000/10

    = 900.000

    Portanto, o valor contábil dois anos após a aquisição, será de:

    Custo .............................................R$ 11.000.000,00

    ( – ) Depr. Acum (2012 e 2013)...... (R$ 1.800.000,00) (=2x900.000)

    ( = ) Valor Contábil ........................R$ 9.200.000,00

    Após a reavaliação, a máquina possui vida útil de 5 anos e VR de 3.500.000, portanto:

    Depreciação anual:

    = (9.200.000-3.500.000)/5

    = 1.140.000

    Valor contável e depreciação de 2014 será:

    Custo ...............................................R$ 11.000.000,00

    ( – ) Depre. Acum (2014).................(R$ 2.940.000,00)

    ( = ) Valor Contábil .........................R$ 8.060.000,00

    bons estudos

  • CPC 27 
    Cota de depreciação anual em 2012 e 2013 (Valor depreciável/Vida útil): 
    (11.000.000,00 - 2.000.000,00)/10 = 900.000,00 
    -- 
    BP em 31/12/2013: 
    Máquina ............................... 11.000.000,00 
    (-) D.A. ................................. (1.800.000,00) -----------> 900.000,00 (de 2012) + 900.000,00 (de 2013) 
    (=) V.C. ................................. 9.200.000,00 
    -- 
    Mudança de estimativa em 2014 e, consequentemente, mudança do valor depreciável e da cota anual de depreciação. 
    Nova cota de depreciação anual = (Valor Contábil Anterior - Novo Valor Residual)/Nova Vida Útil 
    Nova cota de depreciação anual = (9.200.000,00 - 3.500.000,00)/5 
    Nova cota de depreciação anual = 1.140.000,00 -----------> Esse é o valor da despesa de depreciação em 2014 
    -- 
    BP em 31/12/2014: 
    Máquina ............................... 11.000.000,00 
    (-) D.A. ................................. (2.940.000,00) -----------> 1.800.000,00 (até 2013) + 1.140.000,00 (de 2014) 
    (=) V.C. ................................. 8.060.000,00 
    -- 
    Gabarito B. 

    Bons estudos.

ID
1583947
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa está captando recursos no mercado de capitais e emitiu 50.000.000 de debêntures pelo valor nominal unitário de R$ 4,00 com o objetivo de obter um total de recursos no valor de R$ 200.000.000,00. As características das debêntures emitidas foram as seguintes:


− Data da emissão: 02/01/2014


− Prazo total: 20 anos

− Taxa de juros: 10% ao ano (prefixada)


− Pagamentos: parcelas anuais de R$ 23.491.924,95


− Gastos incorridos para a emissão e colocação das debêntures: R$ 552.890,20


Como há uma tendência de redução das taxas de juros nos próximos anos, houve uma grande procura pelas debêntures emitidas e a empresa conseguiu vendê-las pelo valor total de R$ 215.000.000,00, fazendo com que o custo efetivo final da emissão fosse 9,0% ao ano.

Considerando que a primeira parcela anual foi paga em 31/12/2014, o saldo apresentado no balanço patrimonial de 31/12/2014 e o valor total dos encargos financeiros apropriados no resultado de 2014, relativos às debêntures emitidas, foram, respectivamente, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Despesa Financeira:

    (+)    215.000.000,00 --> Valor de venda

    (-)       (552.890,20) --> Gastos Incorridos

    (=)   214.447.109,80

    (x)                     9% --> Juros Efetivos

    (=)     19.300.239,88 --> Despesa Financeira


    Saldo no BP:

    (+)    215.000.000,00 --> Valor de venda

    (+)      19.300.239,88 --> Despesa Financeira 

    (=)    234.300.239,88

    (-)       (552.890,20) --> Gastos Incorridos

    (=)    233.747.349,68

    (-)    (23.491.924,95) --> Parcelas Anuais

    (=)    210.255.424,73 --> saldo no Balanço Patrimonial 

    Gab. Letra D

  • Reconhecimento Inicial da emissão de debentures:

    D-Caixa - 214.447,1

    D-Custo na emissão de debêntures(Ret. Passivo)-552,890

    C-Debentures a resgatar(ajustada a Valor Presente)-200.000

    C- Prêmio na emissão de debêntures(Passivo)-15.000


    Base de cálculo do juros efetivos = Valor total do passivo atual = 214.447,1

    Valor do juros do 1º período = 0.09* 214.447,1 = 19.300,2

    D-Despesa de juros-19.300,2

    C-Caixa


    Agora é necessário saber a parcela que foi amortizada, conforme o método do sistema frances(prestação constante):      P = A1 + J1

    A1 = 23.491,9 - 19.300,2 = 4.191,7


    Saldo do passivo ao final do 1º período = 214.447,1 - 4.191,7 = 210.255,4

    Letra d)

  •  

    Valor Justo inicialmente reconhecido:  200.000.000,00

    Custos de Transação (para emissão de deb.) : R$ 552.890,20

    Prêmio na emissão de debêntures:  15.000.000,00

    Pagamentos: parcelas iguais e anuais de R$ 23.491.924,95.

    Taxa de custo efetivo da emissão foi 9% ao ano.

     

     

    O lançamento inicial da emissão das debêntures fica assim:

    D - Caixa -------------------------------------------214.447.109,80  (200.000.000+Prêmio-C.Trans.)

    D - Custos a amortizar (ret. do passivo)------------552.890,20

    C - Debêntures a resgatar  (passivo) ----------------200.000.000,00

    C – Prêmio a apropriar (passivo)----------------------15.000.000,00

     

    Então a conta de Debêntures a resgatar vai ficar com o saldo líquido de 214.447.109,80 e os custos de transação serão apropriados no resultado pelo regime de competência.

     

    Cálculo dos encargos financeiros:

    Multiplica a taxa efetiva de juros pelo valor líquido das debêntures: 214.447.109,80  x 9 %  = 19.300.239,88.

     

     

    Saldo BP = Valor Líquido das Debentures + Encargos Financeiros - Pagamentos Efetuados

    Saldo BP = 214.447.109,80 + 19.300.239,88 – 23.491.924,95

    Saldo BP = 210.255.424,73

     

     

    gab: D.

  • Dica pra resolver: depois de calcular os encargos financeiros, vendo a resposta ficaríamos entre B e D. A partir desse ponto podemos arredondar sem medo: ao invés de calcularmos com todos os dígitos, é mais fácil pegar a parcela (23500) tirar os juros (19300) iria dar = 4200. Tira 4200 do saldo (214400) e daria 210200.

  • Caso vocês estejam fazendo uma prova e ouvirem um palavrão, sou eu após descobrir que estava fazendo as contas considerando o valor da parcela como 23.941.924,95. Preciso descobrir logo o santo padroeiro dos concurseiros afobados e distraídos. Meu Deus!!! Como eu erro nas contas por transcrição errada dos valores.

  • Modelo pra este tipo de questão
    1º) Ache o valor de captação líquida (VCL = Captação bruta - Custos de transação)
    2°) Ache os encargos financeiros (Encargos = VCL x Taxa efetiva)
    3°) Daí, você encontra o valor no BP (Valor no BP = VCL + Encargos - Parcelas pagas no ano)

    Valor de Captação líquida = 215.000.000 - 552.890,20
    VCL = 214.447.109,80

    Encargos = VCL x Taxa de custo efetivo
    = 214.447.109,80 x 0,09
    = 19.300.239,88

    BP = VCL + Encargos - Parcela paga
    = 214.447.109,80 + 19.300.239,88 - 23.491.924,95
    = 210.255.424,73

     
  • Os custos de transação incorridos na captação de recursos por meio da contratação de instrumento de dívida (empréstimos, financiamentos ou títulos de dívida tais como debêntures, notas comerciais ou outros valores mobiliários) devem ser contabilizados como redução do valor justo inicialmente reconhecido do instrumento financeiro emitido, para evidenciação do valor líquido recebido.

    Então o valor a ser contabilizado na conta “Caixa e Equivalentes de Caixa” é o de Captação Líquida, qual seja:

    Valor de Captação Líquido = Valor de Emissão + Prêmio - Custos de Transação

    Valor de Captação Líquido = R$ 200 milhões + R$ 15 milhões - R$ 552.890,20 = R$ 214.447.109,80

    Então o registro contábil no momento da captação dos recursos será:

    D – Caixa R$ 214.447.109,80 (pela Captação Líquida)

    D – Custos a Amortizar R$ 552.890,20 (Retificadora do Passivo)

    C – Debentures a Pagar R$ 200.000.000,00 (Passivo)

    C – Prêmios a Amortizar R$ 15.000.000,00 (Passivo)

    O valor dos encargos financeiros será calculado multiplicando o valor da captação líquida pela taxa efetiva de juros, de 9%.

    Encargos Financeiros = Valor de Captação Líquido x Taxa Efetiva

    Encargos Financeiros = R$ 214.447.109,80 x 9% = R$ 19.300.239,88

    O saldo líquido apresentado no balanço patrimonial, em 31/12/2014, para as debêntures emitidas será igual ao valor de captação líquida adicionado dos encargos financeiros, deduzida da primeira parcela anual. Assim:

    Saldo do Empréstimo = Valor de Captação Líquido + Encargos Financeiros - Pagamentos

    Saldo do Empréstimo = R$ 214.447.109,80 + R$ 19.300.239,88 - R$ 23.491.924,95 = R$ 210.255.424,73

    Assim, correta a alternativa D.


ID
1583953
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa apresentava, no dia 01/12/2013, um excedente de caixa no valor total de R$ 3.000.000,00, e decidiu investi-los em ativos financeiros com as seguintes características:


Classificação pela empresa      Valor aplicado (R$)     Taxa de juros      Data de vencimento 

Destinados para venda

imediata                                          1.500.000,00                 1,0%a.m.                01/12/2015

Mantidos até o vencimento                500.000,00                 1,4%a.m.                01/12/2020

Disponível para venda futura          1.000.000,00                 1,2%a.m.                01/12/2018 


Na data da elaboração do Balanço Patrimonial de 31/12/2013, a empresa identificou que os valores justos para estes ativos eram os seguintes: 


                         Classificação pela empresa                      Valor Justo (R$)

                      Destinados para venda imediata                       1.510.000,00

                      Mantidos até o vencimento                                   509.000,00

                      Disponível para venda futura                             1.014.000,00 


O valor total, a ser evidenciado na Demonstração do Resultado de 2014, correspondente às aplicações efetuadas pela empresa nos títulos acima é, em reais,


Alternativas
Comentários
  • Gabarito C;


    1) Título mantido até o vencimento: R$ 500.000,00 x 1,4% = R$ 7.000,00 (não há variação em função do valor justo nesta hipótese)

    ==> R$ 7.000,00 vão para o resultado, como receita de juros.


    2) Destinados à negociação imediata: R$ 1.500.000,00 x 1,0% = R$ 15.000,00 (receita de juros reconhecida)

    ==> Como o valor justo é R$ 1.510.000,00, deve reconhecer uma perda de R$ 5.000,00, como ajuste a valor justo, no resultado.


    3) Disponíveis para venda futura: R$ 1.000.000,00 x 1,2% = R$ 12.000,00 ( receita de juros)

    ==> A diferença entre a receita de juros e o valor justo, nesta hipótese, vai para o ajuste de avaliação patrimonial, no PL.


    Por fim , teremos no RESULTADO (DRE): 7.000,00 + 15.000,00 – 5.000,00 + 12.000,00 = 29.000,00.



    Bons estudos ;) 


  • VALEU CARINHA FELIZ :)

  • Lançamentos:

    1) Mantido até lançamento

    D-Instrumento Financeiro

    C-Receita juros

    2)Negociação Imediata

    D-Instrumento Financeiro

    C-Receita Juros

    -------------------------

    D-Despesa com ajuste a valor justo

    C-Instrumento Financeiro

    3)Disponível para venda

    D-Instrumento Financeiro

    C-Receita Juros

    -------------------------

    D-Ajuste da avaliação patrimonial(PL)

    C-Instrumento Financeiro


  • Demorei pra entender essa questão, ai vai uma dica:


    A pergunta quer os valores que entram na DRE. Os valores principais não entram na DRE, somente os juros entram.


    Obs: gente, não trm um erro na questão não?


    A pergunta fala em DRE de 2014, não deveria ser DRE de 2013?

  • Francisco, no 3 lançamento (venda futura) não deveria ser:

    D - Instrumento Financeiro (ativo)

    C - Receita (resultado)

    C - AVP  (PL)

     

  • Bicho, tava quebrando a cabeça tentando entender porque só considerava um mês de juros.

    Mas a redação da questão está errada, o correto seria 2013!!!!!!!!!

  • Acredito que há um erro na questão sim eles deveriam ser mais específicos até pq, se fosse a DRE de 2014 não teria que ser calculado o ano todo ?, acho que fugiu um pouco ai...

  • A questão errada e deveria ser anulada! Vejam que mesmo se ela tive pedido na DRE de 2013 não haveria resposta. Pois 

                          

                           Destinados para venda imediata                       1.510.000,00 - valorização de 10.0000 - vai ao resultado

                          Mantidos até o vencimento                                   509.000,00 - valorização de 9.000 - vai ao BP

                          Disponível para venda futura                             1.014.000,00 - valorização de 14.000 - nada é feito


    Receita de juros = (15.000+7.000+12.000) + (10.000) valorização dos destinados para venda imediata = 44.000.

    Portanto, não tem gabarito!

  • Discordo do colega Francisco. A questão não peca nos cálculos. O que comprometeu a questão foi a redação "demontração do resultado de 2014..."



    Vejamos o comentário do Professor Gabriel Rabelo: 


    "O gabarito preliminar dado pela banca foi a letra E. De fato, não existem erros quanto aos cálculos realizados pela douta banca examinadora. Todavia, no enunciado, a questão pede o total evidenciado na demonstração do resultado do exercício de 2014, mas efetua o cálculo com os valores disponíveis para 2013.

    É certo que a FCC pretendeu exigir do candidato os valores relativos a 31/12/2013. Os dados apresentados indicam os cálculos para tanto, mas, por um lapso, o examinador solicitou os valores para 2014. O fato é que as informações disponíveis induziram o candidato a erro, já que há taxa de juros para que sejam calculados tais períodos, mas não há informação acerca do valor justo.


    Eis a memória de cálculo realizado pela banca:

    – Título mantido até o vencimento: R$ 500.000,00 x 1,4% = R$ 7.000,00. Não há variação ao valor justo nesta hipótese.

    Os R$ 7.000,00 vão para o resultado, como receita de juros.


    – Destinados à negociação imediata: R$ 1.500.000,00 x 1,0% = R$ 15.000,00. Receita de juros reconhecida.

    Como o valor justo é R$ 1.510.000,00, vamos reconhecer uma perda de R$ 5.000,00, como ajuste a valor justo, no resultado.


    Por fim:

    – Disponíveis para venda futura: R$ 1.000.000,00 x 1,2% = R$ 12.000,00. Receita de juros.

    A diferença entre a receita de juros e o valor justo, nesta hipótese, vai para o ajuste de avaliação patrimonial, no PL.


    Portanto, no resultado, teremos: 7.000,00 + 15.000,00 – 5.000,00 + 12.000,00 = 29.000,00.

    Assim, por se referir ao exercício de 2013 e não de 2014 (como diz o enunciado, solicitamos a anulação da questão.



    Gabarito Preliminar: E.   ( que no tipo de prova era 29.000)

    Solicitar anulação!

    Forte abraço.

    Gabriel Rabelo.  "


  • Porque que no título mantido até o vencimento: R$ 500.000,00 x 1,4% = R$ 7.000,00.

    Porque não há variação ao valor justo nesta hipótese?

    Se no valor justo é 509.000, então temos uma diferença de 2000, porque então a resposta não é a letra D?

  • Airton Ramos, vou esquematizar aqui pra você 

    Título mantido até o vencimento - Não ajusta ao valor justo 

    Título para negociação imediata - ajusta ao valor justo (Esse ajuste vai para o resultado)

    Título para venda futura - ajusta ao valor justo (Esse ajuste vai para o PL)

    obs1: a questão te dá o valor justo de todos títulos justamente para você mostrar que sabe diferenciar quais serão ajustados e se vai para o resultado ou para o PL. 

    obs2: Proceda primeiro ao cálculo dos juros referentes ao valor de face(valor nominal do título). Caso seja reavaliado pelo valor justo, a diferença entre o Valor justo e o valor do título atualizado( COM os juros calculados) vai para o RESULTADO ou para o PL.

    obs3: O ajuste de avaliação patrimonial (AAP) pelo valor justo pode ser POSITIVO ou NEGATIVO. 

  • CPC 31 item 7 - disponível para venda imediata = disponível para venda


    Resultado = juros + AVM (dos títulos para negociação=venda futura)

    Resultado = 15.000 + 7.000 + 12.000 + 2.000 = 36.000


    AAP (PL) = AVM (títulos para venda imediata)

    AAP (PL) = (5.000) = - 5.000


    Ou seja, resposta: 36.000, e não existe gabarito.


    o examinador inverteu o conceito de venda futura e venda imediata ao calcular o resultado

ID
1583956
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Marcas Diversas S.A. apresentava em 31/12/2014 o saldo de R$ 3.500.000,00 na conta Intangíveis, correspondente a uma patente adquirida no passado. A composição deste saldo era a seguinte:


− Custo de aquisição: R$ 5.000.000,00.

− Amortização acumulada até 31/12/2014: R$ 1.500.000,00.


Para a elaboração do Balanço Patrimonial de 31/12/2014, a empresa realizou o teste de recuperabilidade (“impairment”) para esta patente e obteve as seguintes informações:


− Valor em uso da patente: R$ 3.600.000,00.

− Valor justo líquido de despesas de venda: R$ 3.000.000,00.


Com base nestas informações, o valor contábil apresentado para este ativo (patente) no Balanço Patrimonial da empresa Marcas Diversas S.A. em 31/12/2014 foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E;


    ==> Intangíveis e Imobilizados estão sujeitos ao Teste de Recuperabilidade;


    - Valor Contábil = 5.000.000,00 - 1.500.000,00 (amortização acumulada) = R$ 3.500.000,00;

    − Valor em uso da patente: R$ 3.600.000,00.

    − Valor justo líquido de despesas de venda: R$ 3.000.000,00.


    Obs.: Ademais, a empresa não deve fazer nenhum ajuste nos Intangíveis pois o valor contábil é menor do que o maior valor entre o valor em uso e o valor justo líquido;


    Bons estudos! ;)


  • Cuidado :), pois caso existisse uma perda pelo teste de recuperabilidade, ela teria que ser revertida. No caso em questão, a única perda existente é pela amortização e , portanto, não é possível realizar a reversão desse valor.

  • Galera se o valor em uso fosse de 3.400.000,00 deveria fazer o lançamento de perda em 1.000.000,00. O bem então estaria com valor contábil de 3.400.000,00. Como ficaria a depreciação a partir de então? Pelo CPC 01 entendo que faz readequação do valores a serem depreciados utilizando o "novo" valor do bem.


    Seria isso?

  • Bruno,

    Se o valor recuperável fosse menor que o valor contábil, seria necessário registrar uma perda, neste seu exemplo, seria de 100 mil. A depreciação precisa ser readequada ao novo valor contábil, mas já vi questão da ESAF que ignora este fato e considera que a depreciação continuará como era antes, da FCC eu ainda não vi, então precisa ficar atento.

    Bons estudos, Elton.

  • Valeu Elton!

    Vc considera então que depois que reconheço a perda, para a ESAF, continuo com mesmo valor de depreciação anual, além de continuar os períodos? como se nada houve acontecido!

  • O resultado do teste de recuperabilidade só aumenta o valor contábil do ativo se já houver sido registrado uma perda passada por desvalorização (reverte até o limite desta perda)

    Se for amortização, depreciação ou exaustão, o teste de recuperabilidade não reverte

  • Valor em uso: R$ 3.600.000

    Valor Justo: R$ 3.000.000

    Dos dois o maior: 3.600.000

     

    Valor Contábil: 5.000.000 - 1.500.000 = 3.500.000

     

    Teste de Recuperabilidade: Valor Contábil > Valor em uso/justo

     

    Teste de Recuperabilidade: 3.500.000 < 3.600.000

     

    Nenhum ajuste deverá ser feito, pois o valor contábil foi menor que o valor em uso, caso ocorresse o contrário, seria registrada uma perda e consequente diminuição do ativo.

     

    “Quem quiser ser o primeiro  aprenda,  primeiro, a servir o seu irmão” Mateus 20:26

  • 1°) o Ativo não possui vida indefinida, portanto, sofre amortização;

     

    2°) Valor Recuperável > Valor Contábil, portanto, não há perda a ser contabilizada, tampouco reversão, visto que nenhuma perda anterior foi registrada.

     

    Obs.: Caso tivesse sido registrada anteriormente alguma perda por impairment, que devesse ser revertida, o teto para a reversão seria o Valor de Custo subtraído da Amortização Acumulada.

  • Segundo   o enunciado, a entidade possuía, em 31/12/2014, um intangível cujo valor contábil era de R$ 3.500.000,00.

    Nesta data, ao realizar o teste de recuperabilidade, a entidade conclui que o valor recuperável deste item é de R$ 3.600.000,00, que é o maior valor entre o valor em uso e seu valor justo menos curtos de venda.

    A entidade não deverá, portanto, reconhecer nenhuma perda por redução ao valor recuperável, já que o valor contábil do item é inferior ao seu valor recuperável.

    Assim, o valor contábil não sofrerá alterações, mantendo seu valor de R$ 3.500.000,00.

  • Lembrando que não só os Intangíveis e Imobilizados estão sujeitos ao Teste de Recuperabilidade, mas os estoques/mercadorias tb.

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Gilmar Possati - Estratégia

    Efetuando os cálculos, temos:  

    • Valor Contábil = R$ 3.500.000,00 
    • Valor Recuperável = R$ 3.600.000,00 (maior valor entre o valor líquido de venda do ativo e o valor em uso desse ativo). 

    ➤ Como o valor contábil está menor que o valor recuperável, não há necessidade de efetuar a contabilização de perda por desvalorização. 

    Assim, o valor contábil do ativo, em 31/12/2014, será: 

    • Custo de aquisição ______________________ 5.000.000,00 
    • (-) Amortização Acumulada _______________ (1.500.000,00) 
    • (=) Valor Contábil (31/12/2014) ____________  3.500.000,00   

    =-=-=

    PRA AJUDAR:

    Q482663


ID
1583959
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Produtos Conscientes S.A. trabalha na comercialização de produtos naturais e apresentou a seguinte demonstração do seu resultado referente ao ano de 2014, com os valores expressos em reais:


Receita Líquida de Vendas .................................................................................. 580.000,00

(−) Custo das Mercadorias Vendidas ......................................................................... (340.000,00)

(=) Lucro Bruto ........................................................................................................... 240.000,00

(−) Despesas operacionais

Depreciação ........................................................................................................ (30.000,00)

Salários ............................................................................................................... (20.000,00)

(=) Lucro antes do IR e CSLL ................................................................................... 190.000,00

(−) IR e CSLL ............................................................................................................ (42.000,00)

(=) Lucro Líquido ........................................................................................................ 148.000,00


Sabe-se que, quando da aquisição dos produtos que foram vendidos em 2014, estavam incluídos no preço de compra tributos recuperáveis no valor de R$ 35.000,00. O valor dos tributos incidentes sobre as vendas do ano foi R$ 120.000,00. Com base nestas informações, o Valor Adicionado a Distribuir gerado pela Produtos Conscientes S.A. no ano de 2014 foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    apenas complementando:

    Sobre os tributos incidentes na compra/ venda, o CPC 09 DVA diz, no item 14, que sobre as Vendas e os Custo das Mercadorias Vendidas deverão incluir os tributos recuperáveis e não recuperáveis, portanto:

    Vendas......................................700.000 (=580.000+120.000)

    CMV.........................................(375.000) (= 340.000+35.000)

    = VA bruto................................325.000

    Retenção (Depreciação)..........(30.000)

    = VA Líquido.............................295.000

    = VA a Distribuir........................295.000

    Salário é distribuição de pessoal e IR/CSLL de impostos, taxas e contribuições.

    bons estudos

  • Valores a distribuir:

    Empregados...............................................20.000

    Governo(ICMS)..........................................120.000-35.000

    Governo(IR/CSLL)..........................................42.000

    Remuneração de capitais próprios............148.000

    Total:295.000



  • Questão idêntica à aplicada no concurso do CNMP, elaborada pela fcc no mesmo ano.

  • Não entendi. No enunciado foi informado que os tributos recuperáveis de 35.000,00 estavam incluídos no preço de compra. Por quê temos que incluir outra vez?

    Alguém poderia explicar?

  • na dre consta apenas a receita líquida que é sem tributos, por isso tem que somar os 120000

  • Fernando Carvalho, na fórmula do CMV entra o valor das compras líquidas. Compras líquidas significa que temos que tirar o valor dos tributos recuperáveis e adicionar os tributos não recuperáveis e outros encargos (seguros, frete, etc.).

  • O CMV da DRE nunca inclui os tributos recuperáveis, então sempre teremos que somar ao fazer uma DVA. 

  • Vamos aproveitar a oportunidade e elaborar a DVA!               

    Perceba que o CMV na DVA considera os tributos recuperáveis de R$ 35.000,00. Ou seja, o CMV da DRE está líquido de tais tributos e na DVA devemos somar tal valor. Da mesma forma, na DVA consideramos o valor da Receita Bruta e não da Receita Líquida, que foi informado no enunciado!

    Assim, correta a alternativa A.

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: CPC 09 / Gilmar Possati - Estratégia

    1 – RECEITAS = R$ 700.000,00 

    (1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços = (+) R$ 700.000,00*

    • * 580.000 (receita líquida) + 120.000 (tributos incidentes sobre a receita bruta) 

    (1.2) Outras receitas = R$ 0

    (1.3) Receitas relativas à construção de ativos próprios = R$ 0

    (1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Reversão / (Constituição) (conta redutora) = (-)R$ 0

    2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui os valores dos impostos – ICMS, IPI, PIS e COFINS) = (+) R$ 375.000,00

    (2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos = (+) R$ 375.000,00** 

    • ** 340.000 (CMV) +35.000 (tributos recuperáveis) 

    (2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros = (+) R$ 0

    (2.3) Perda / Recuperação de valores ativos = R$ 0

    (2.4) Outras (especificar) = R$ 0

    3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) = R$ 325.000,00 

    4 - DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO - R$ 30.000,00

    5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) = R$ 295.000,00 

    6 -VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA = R$ 0

    7 -VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) = + R$ 295.000,00

    =-=-=-=-=

    Lembre-se: 

    Venda de mercadorias, produtos e serviços inclui os valores dos tributos incidentes sobre essas receitas (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), ou seja, corresponde ao ingresso bruto ou faturamento bruto, mesmo quando na demonstração do resultado tais tributos estejam fora do cômputo dessas receitas.

    Nos valores dos custos dos produtos e mercadorias vendidos, materiais, serviços, energia, etc. consumidos, devem ser considerados os tributos incluídos no momento das compras (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), recuperáveis ou não.

    Esse procedimento é diferente das práticas utilizadas na demonstração do resultado. 


ID
1583962
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 02/02/2015, uma fundação instituída e mantida por um governo estadual emitiu uma guia para pagamento antecipado referente à prestação de um serviço para a empresa Gama com vencimento em 10/02/2015, data em que a empresa efetuou o pagamento na rede bancária credenciada. O valor foi transferido à conta específica do Tesouro Estadual em 12/02/2015 e o serviço foi prestado pela fundação em 19/02/2015. Neste caso, a receita orçamentária para apuração do resultado de execução orçamentária e a variação patrimonial quantitativa devem ser reconhecidas pela contabilidade, respectivamente, em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C


    O reconhecimento da receita orçamentária ocorre no momento da arrecadação, conforme art. 35 da Lei nº 4.320/1964, ou seja, na data em que a empresa efetuou o pagamento: 10/02/2015.


    O reconhecimento da variação patrimonial quantitativa ocorre no momento do fato gerador, independente da data do recebimento ou pagamento. No caso em questão, o fato gerador ocorreu na data da prestação de serviço, que foi no dia 19/02/2015.

  • 10/02/2015 -  Arrecadação

    12/02/2015 -  Recolhimento

    19/02/2015 - Fato gerador da receita e variação no patrimônio líquido.

  • Regime Orçamentário

    Lei 4.320/64 e Lei 101/00 => Regime Misto

    Receitas Arrecadadas (Caixa)

    Despesas Empenhadas (Competência)


    Bons estudos!

  • Com o objetivo de evidenciar o impacto no patrimônio, deve haver o registro da variação patrimonial aumentativa, independentemente da execução orçamentária, em função do fato gerador, observando-se os princípios contábeis da competência e da oportunidade.

    O fato gerador de toda a transação foi no dia 02-02, quando a fundação reconheceu o devedor e fez o lançamento com a emissão da guia de pagamento contra a empresa Gama.

    GABARITO = A

  • Sacanangem! Para quem não é assinante, o gabarito correto é C.

    Fé em Deus!


ID
1583965
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A entrega de material de consumo pelo fornecedor a uma entidade pública, com a respectiva liquidação da despesa e cujo pagamento ocorrerá em 15 dias, gera o seguinte lançamento contábil:

Alternativas
Comentários
  • Exemplo do MCASP - 2015.
    Recebimento de nota fiscal referente à compra de 100 computadores no dia 28 de dezembro, sem tempo hábil para execução do segundo estágio da despesa orçamentária (liquidação). 


    No momento do empenho: 
    Natureza da informação: orçamentária 

    D 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível 

    C 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar 



    Natureza da informação: controle 

    D 8.2.1.1.x.xx.xx Execução da Disponibilidade de Recursos 

    C 8.2.1.1.2.xx.xx DDR Comprometida por Empenho 


    Recebimento dos 100 computadores no dia 28 de dezembro: 

    Natureza da informação: patrimonial 

    D 1.2.3.1.x.xx.xx Bens móveis - Bens de Informática (P) 

    C 2.1.3.x.x.xx.xx Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo (F)


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!
  • Complementando o colega Raio, o material de consumo na ocasião da sua entrega é registrado no "estoque" e o reconhecimento da VPD ocorre na ocasião de seu consumo, assim exposto: 
    Natureza da informação: patrimonial 
    D 3.3.1.1.1.xx.xx Consumo de Material – Consolidação

    C 1.1.5.6.x.xx.xx Estoques – Almoxarifado (P)

ID
1583968
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 2014, uma entidade pública realizou gastos com serviços de terceiros/pessoa jurídica referentes à obtenção de um software − Ativo Intangível, não integrante de um hardware, sendo eles:


− construção do software pelo valor de R$ 11.400.000,00.

− testes para verificação da adequação do funcionamento do software no valor de R$ 600.000,00.

− propaganda institucional sobre o software no valor de R$ 500.000,00.


Em 01/10/2014, data em que o ativo foi colocado em condições de uso e que a entidade iniciou a sua utilização, a estimativa do valor residual do ativo foi zero e da sua vida útil de 10 anos. Considerando estas informações e que, para o cálculo da amortização do ativo, é usado o método linear, a variação patrimonial diminutiva em 2014 foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D



    Valor intangível = 11.400.000 + 600.000 = 12.000.000 / 10 = $1.200.000/ano = $1.200.000/12 = $100.000/mês
    O valor amortização por mês será de $100.000 ($100.000 * 3 = $300.000)

    A pegadinha da questão é que ela pediu a variação patrimonial diminutiva, ou seja, quanto foi para resultado durante esse período. O valor de propaganda não é contabilizado como custo do software e deve ser contabilizado como despesa do período.

    Variação Patrimonial Diminutiva = $300.000 (3 quotas de amortização) + $500.000 (despesas com propaganda) = $800.000
  • PO CAÍ NESSA :( RSRS

  • VC : 12

    VR : 0

    VD : 12

    VU : 10

    DA : 1,2

    DM : 0,1


    VC = valor contábil

    VR = Valor Residual

    VD = Valor Depreciável

    VU = Vida útil

    DA = Depreciação Anual

    DM = Depreciação mensal



    Depreciação de 2014 : 0,1 * 3 = 300 mil

    Propaganda : 500 mil


    VPD : 800 mil.


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!


  • São exemplos de gastos que não fazem parte do custo de ativo intangível:

    a. gastos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais);

    b. gastos da transferência das atividades para novo local (incluindo custos de treinamento); e

    c. gastos administrativos e outros indiretos.


    São exemplos de custos diretamente atribuíveis:

    a. custos de pessoal incorridos diretamente para que o ativo fique em condições operacionais (de uso ou funcionamento);

    b. honorários profissionais diretamente relacionados para que o ativo fique em condições operacionais; e

    c. custos com testes para verificar se o ativo está funcionando adequadamente.


    Atenção!  O reconhecimento dos custos no valor contábil de ativo intangível cessa quando esse ativo está nas condições operacionais pretendidas pela administração. Portanto, os gastos incorridos no uso ou na transferência ou reinstalação de ativo intangível não são incluídos no seu valor contábil, como, por exemplo, os gastos incorridos durante o período em que um ativo capaz de operar nas condições operacionais pretendidas pela administração não é utilizado.
  • Complementando:

    Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa deve ser reconhecido. Será reconhecida somente como uma variação patrimonial diminutiva.

    Um ativo intangível resultante de desenvolvimento é reconhecido quando pode ser identificável, controlado e gerador de benefícios econômicos futuros ou serviços potenciais. Caso não atenda a esses requisitos será somente uma variação patrimonial diminutiva.


    Atenção! Marcas, títulos de publicações, listas de usuários de um serviço, direitos sobre folha de pagamento e outros itens de natureza similar, gerados internamente, não devem ser reconhecidos como ativos intangíveis.


    Atenção! O custo de ativo intangível gerado internamente que se qualifica para o reconhecimento contábil se restringe à soma dos gastos incorridos a partir da data em que o ativo intangível atende os critérios de reconhecimento.

  • Ta.. onde é  que diz que sao tres meses ????  existe apenas uma data 01/10/2014??

  • Dieymison souza,

    01.10.2014 a 31.12.14 = 3 meses

  • A questão é bem simples, mas com um pegadinha muito sarcástica... Ela solicita o calculo da variação patrimonial diminutiva que, no ano de 2014, foi resultado  dos 3 meses de depreciação mais a despesa com a divulgação do softwares. Este foi considerado despesa do exercício, já que este serviço não está incluso no valor do ativo.

     

    Depreciação:

     

    1.200.000/ por 10 anos =1200 ano ou 100 mês

    01.10.2014 a 31.12.14 = 3 meses = 300

     

    Despesa com publicidade = 500

     

    Varioações patrimoniais diminutivas = 300 + 500 = 800 (D)

  • PUTS! Fui sorrindo na letra E)

  • Gabarito D

    Tentar ajudar

    Em 01/10/2014, data em que o ativo foi colocado em condições de uso - por isso conta-se 3 meses em 2014

    Valor intangível = 11.400.000 + 600.000 = 12.000.000 / 10 = $1.200.000/ano = $1.200.000/12 = $100.000/mês
    O valor amortização por mês será de $100.000 ($100.000 * 3 = $300.000)

    A pegadinha da questão é que ela pediu a variação patrimonial diminutiva, ou seja, quanto foi para resultado durante esse período. O valor de propaganda não é contabilizado como custo do software e deve ser contabilizado como despesa do período.

    Variação Patrimonial Diminutiva = $300.000 (3 quotas de amortização) + $500.000 (despesas com propaganda) = $800.000

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: NBC TSP 08 - Ativo Intangível.

    CÁLCULO:

    Valor contábil = R$ 11.400.000,00.

    (-) Valor residual = R$ 0

    (+) Testes = R$ 600.000,00.

    (=) Valor amortizável R$ 12.000.000,00

    Amortização Anual = 12.000.000,00 / 10 anos = 1.200.000,00

    Amortização (2014) = 1.200.000,00/ 12 meses x 3 meses = 300.000,00.

    *A amortização inicia na data em que o ativo foi colocado em condições de uso, ou seja, 01/10/2014. Logo, em 2014 temos 3 meses de amortização, novembro e dezembro. 

    #VPD - ATENÇÃO: A questão pede a VPDela não especifica que é referente somente a amortização. Então caso ela colocasse gastos com Treinamentos, Propagandas, etc, essas depesas entrariam no cálculo da VPD e NÃO no custo do ativo. Procurei no QC e não achei a prova FCC/Analista Judiciário/Contadoria/TRF 5ª Região/2017 nela tem uma questão que pede a VPD referente à amortização do software, ou seja ela especifica. Tem ela no TEC -> #584712 

    • VPD = Amortização + propaganda e atividades promocionais + gastos de treinamento + despesas administrativas e outros gastos indiretos
    • Amortização = 300.000,00.
    • Propagandas = R$ 500.000,00.
    • VPD = R$ 800.000,00.

    =-=-=

    BASE TEÓRICA:

    34. O custo de ativo intangível adquirido em separado inclui: 

    • (a) seu preço de compra, acrescido de impostos de importação e tributos não recuperáveis sobre a compra, após deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; e 
    • (b) qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo para a finalidade proposta

     

    35. São exemplos de custos diretamente atribuíveis

    • (a) custos de benefícios a empregados incorridos diretamente para que o ativo fique em condições operacionais; 
    • (b) honorários profissionais diretamente relacionados para que o ativo fique em condições operacionais; e 
    • (c) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente. 

    36. São exemplos de gastos que não fazem parte do custo do ativo intangível: 

    • (a) gastos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais - #VPD); 
    • (b) gastos na transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo gastos de treinamento - #VPD); e 
    • (c) despesas administrativas e outros gastos indiretos. - #VPD

    =-=-=

    PRA AJUDAR!

    Q375645


ID
1583971
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere as informações extraídas do Balanço Orçamentário, referentes ao exercício financeiro de 2014, de uma entidade pública:


− Previsão Atualizada da Receita: R$ 9.000.000,00

− Receita Arrecadada: R$ 9.500.000,00

− Despesa Empenhada: R$ 8.700.000,00

− Inscrição de Restos a Pagar em 31/12/2014: R$ 900.000,00


Considere, ainda, as seguintes transações realizadas no exercício financeiro de 2014:


− Devolução de Depósito Caução: R$ 500.000,00

− Pagamento de Restos a Pagar: R$ 1.450.000,00

− Reconhecimento do aumento da Dívida Fundada decorrente de juros incorridos: R$ 60.000,00


Com base nestas informações, o saldo em espécie em 2014, conforme evidenciado no Balanço Financeiro, foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Os restos a pagar entram somando no balanço financeiro como receita extraorçamentária então:

    BF=9500000+900000-8.700.000-500.000-1450000=(-250.000)

    Lembrando que reconhecimento de dívida fundada é um fato permutativo e não entra no bf.

  • (=) Receita Arrecadada: R$ 9.500.000,00

    (−) Despesa Empenhada: R$ 8.700.000,00

    (+) RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA Inscrição de Restos a Pagar em 31/12/2014: R$ 900.000,00

    (−) DESPESA EXTRAORÇAMENTÁRIA Devolução de Depósito Caução: R$ 500.000,00

    (−) Pagamento de Restos a Pagar: R$ 1.450.000,00

    (=) RESULTADO NEGATIVO (250.000,00)

  • Alguém pode me explicar por que a inscrição em restos a pagar não gera despesa orçamentária no mesmo valor da receita extra orçamentária gerada, conforme  PU art. "103 Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária."

  • Felipe,

    nas contas dos colegas, eles apenas fizeram um rascunho. Como usaram o valor de despesas empenhadas (que incluem os valores de RP) não somaram este valor na conta...

    Se vc fizer um esquema do balanço financeiro, vai utilizar despesa paga e RP (que daí, vai aparecer duas vezes)...

    Será que ajudou?



  • Felipe Perminio

     

    Gerou despesa orçamentária sim... Se é Restos, está empenhado, logo, está dentro das Despesas Empenhadas R$ 8.700.000,00.

  • Entendo que o reconhecimento do aumento da dívida fundada é lançado como:

    D- despesa de juros (VPD)

    C - dívida (Passivo)

     

    sendo assim, por que ela não entra no BF?

  • Alguém sabe explicar pq o Reconhecimento do aumento da Dívida Fundada decorrente de juros incorridos de R$ 60 000 não é reconhecido no BF?

  • Alguém sabe explicar pq o Reconhecimento do aumento da Dívida Fundada decorrente de juros incorridos de R$ 60 000 não é reconhecido no BF?

  • Amanda, o BF evindeciará todos os ingresso e dispêndios

  • Reconhecimento do aumento da Dívida Fundada decorrente de juros incorridos de R$ 60 000 é uma VPD, sendo assim, irá entrar nas Demonstrações das Variações Patrimoniais (DRE da contabilidade geral)

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Prof. Gilmar Possati

    Efetuando o cálculo do Resultado Financeiro, temos: 

    Resultado Financeiro 

    (+) Receitas Orçamentárias ⟹ 9.500.000,00 

    (+) Recebimentos Extraorçamentários ⟹ 900.000,00   

    (-) Despesa Orçamentária ⟹ (8.700.000,00) 

    (-) Pagamentos Extraorçamentários 

    • Devolução de Depósito Caução ⟹ (500.000,00) 
    • Pagamento de Restos a Pagar ⟹ (1.450.000,00) 

    (=) Resultado Financeiro = (250.000,00)   

    Logo, o saldo em espécie em 2014 foi reduzido em 250.000,00. 

    ===

    Lembre-se do tratamento dos RPs no balanço financeiro: 

    • RP Inscritos = Ingresso Extraorçamentário 
    • RP Pagos = Dispêndio Extraorçamentário 

    ===

    PRA  AJUDAR: 

    Cálculo do Resultado Financeiro 

    Para calcularmos o resultado financeiro do exercício temos duas formas possíveis: 

    • 1ª) Resultado Financeiro = Total de Ingressos – Total de Dispêndios; ou 
    • 2ª) Resultado Financeiro = Saldo atual (exercício seguinte) – Saldo do Exercício Anterior 

    Não podemos confundir o resultado financeiro com o saldo financeiro. 

    • saldo  para  o  exercício  seguinte  é  o  quantitativo  de  grana  que  vai  passar  para  o  próximo exercício. Trata-se de uma variável estoque. 

    • O resultado financeiro, por sua vez, é o quantitativo obtido a partir das diversas movimentações ocorridas (ingressos e dispêndios) no exercício. Trata-se de uma variável fluxo.  

    É claro que o resultado financeiro (fluxo) influencia no saldo (estoque), ou seja, o resultado está contido no saldo. 

    ===

    RESTOS A PAGAR DO EXERCÍCIO RESTOS A PAGAR PAGOS

    Q26626 ➜ Os restos a pagar PAGOS no exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária. (ERRADO)

    • Inscrição de restos a pagar: Receita extra-orçamentária;
    • Pagamento de restos a pagar: Despesa extra-orçamentária.

    Q200386 ➜ Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extraorçamentária, para compensar sua inclusão na despesa orçamentária. (CERTO)


ID
1583974
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma variação patrimonial

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D


    Manual CASP 6 edição


    As variações patrimoniais podem ser classificadas em:


    a. Quantitativas: são aquelas decorrentes de transações no setor público que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido.


    b. Qualitativas: são aquelas decorrentes de transações no setor público que alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido.



    As variações patrimoniais quantitativas subdividem-se em:


    a. Variações Patrimoniais Aumentativas (VPA): quando aumentam o patrimônio líquido (receita sob o enfoque patrimonial);


    b. Variações Patrimoniais Diminutivas (VPD): quando diminuem o patrimônio líquido (despesa sob o enfoque patrimonial).


  • É só lembrar da compra de um carro, na qual o ativo diminui e aumenta ao mesmo tempo, gerando uma variação qualitativa.


  • Qual o erro da c)?

    PL = A - P

    Se aumentar o ativo e diminuir o passivo, vai aumentar o PL, causando um VPA.

  • O erro na letra C é que as variações quantitativas alteram o PL. A contrapartida do aumento do ATIVO (Débito) é o aumento do PL (Crédito) e não a redução do PASSIVO. EX: Recebimento de impostos: D: Caixa; C: VPA Impostos.

  • a)

    qualitativa altera o valor total do ativo e do patrimônio líquido concomitantemente pelo mesmo valor ERRADA NÃO ALTERA NADA

     

    b)

    quantitativa diminutiva reduz o ativo e têm como contrapartida a redução do passivo pelo mesmo valor. ERRADA

     

    c)

    quantitativa aumentativa aumenta o ativo e têm como contrapartida a redução do passivo pelo mesmo valor.  ERRADA SERIA A CONTRAPARTIDA UM AUMENTO DO ATIVO E NÃO REDUÇÃO

     

    d)

    qualitativa pode aumentar um ativo e ter como contrapartida a redução de outro ativo pelo mesmo valor.  CERTA - FATO PERMUTATIVO

     

    e)

    quantitativa pode aumentar um ativo e um passivo concomitantemente pelo mesmo valor.  ERRADA AQUI SERIA QUALITATIVA

     

     

  • Aqui basta lembrarmos as definições de Variações Patrimoniais Qualitativas e Quantitativas. Vejamos:

    Agora vamos analisar as alternativas:

    A alternativa A) está errada, pois as variações patrimoniais qualitativas não alteram o valor do patrimônio líquido.

    A alternativa B) está errada, pois essa é uma das situações possíveis para as variações patrimoniais qualitativas.

    A alternativa C) está errada, pois essa é uma das situações possíveis para as variações patrimoniais qualitativas.

    A alternativa D) está certa, essa é justamente uma das situações possíveis para as variações patrimoniais qualitativas.

    A alternativa E) está errada, pois essa é uma das situações possíveis para as variações patrimoniais qualitativas.

    Gabarito: LETRA D


ID
1583977
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar n° 101/2000 − Lei de Responsabilidade Fiscal, o montante previsto para as receitas de operações de crédito

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Art. 12 § 2o O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária.

  • REGRA DE OURO

  • REGRA DE OURO

  • Art. 167, III, da CF/1988

    É vedada a realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autoridades mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.


ID
1583980
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 31/12/2014, antes da apuração do resultado patrimonial referente a 2014, uma entidade pública governamental apresentava as seguintes contas com seus respectivos saldos (Valores expressos em milhares de reais):


Contas Saldo

Adiantamento a Fornecedores ......................................................................................................48.000,00

Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros ................................................................... 12.500,00

Ajustes de Perdas de Créditos a Curto Prazo .............................................................................. 25.000,00

Almoxarifado .............................................................................................................................. 124.000,00

Arrendamento Operacional a Pagar ......................................................................................... 110.000,00

Benefícios Previdenciários a Pagar ......................................................................................... 156.000,00

Bens Móveis ............................................................................................................................ 1.200.000,00

Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional .............................................................. 90.000,00

Créditos por Danos ao Patrimônio .......................................................................................... 8.000,00

Créditos Tributários a Receber .............................................................................................. 800.000,00

Debêntures e Outros Títulos de Dívida a Curto Prazo .......................................................... 500.000,00

Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados ......................................................................... 30.000,00

Depreciação, Exaustão e Amortização Acumuladas ............................................................ 60.000,00

Dívida Ativa Tributária ............................................................................................................ 53.000,00

Encargos Sociais a Pagar ...................................................................................................... 380.000,00

Fornecedores e Contas a Pagar Nacionais a Curto Prazo .................................................... 240.000,00

Pessoal a Pagar ..................................................................................................................... 450.000,00

Prêmios de Seguros a Apropriar ............................................................................................. 12.000,00

Provisões para Riscos Fiscais a Curto Prazo ......................................................................... 282.000,00

Redução ao Valor Recuperável de Imobilizado ...................................................................... 500,00

Superávits ou Déficits Acumulados (saldo devedor e

referente a exercícios anteriores) .......................................................................................... 30.000,00

Títulos e Valores Mobiliários ................................................................................................. 16.000,00

Valores Restituíveis .............................................................................................................. 30.000,00


Com base nestas informações, o Ativo Total em 31/12/2014 era, em milhares de reais,

Alternativas
Comentários
  • Adiantamento a fornecedores - 48000

    Adiant. A pessoal e 3os - 12500

    Ajustes de perdas e créditos de curto prazo - (25000)

    Almoxarifado - 124000

    Bens móveis - 1200000

    Caixa - 90000

    Crédito de danos ao patrimônio - 8000

    Créditos tributários a receber - 800000

    Depósitos restituiveis e valores vinculados - 30000

    Depreciação acumulada - (60000)

    Dívida ativa - 53000

    Seguros - 12000

    Redução ao vlr recuperável imob - (500)

    Títulos e valores mobiliários - 16000

    =2308000


  • Alguém sabe a diferença entre "depósitos restituíveis e valores vinculados" e  "valores restituíveis" ? Um é ativo e o outro não? Pq?


  • Acredito que um seja a contrapartida do outro, pelo fato ser meramente um fato permutativo, ademais os valores são iguais.

  • 1.2.1.2.1.06.00 DEPÓSITOS RESTITUÍVEIS E VALORES VINCULADOS - Compreende os valores de depósitos e cauções efetuados e recebidos pela entidade para garantia de contratos, bem como para direito de uso, exploração temporária de bens ou de natureza judicial, depósitos compulsórios e demais recursos vinculados, realizáveis após os doze meses seguintes a data de públicação das demonstrações contábeis.


    2.1.8.8.0.00.00 VALORES RESTITUÍVEIS - Compreende os valores de terceiros ou retenções em nome deles, quando a entidade do setor público for fiel depositaria, independentemente do prazo de exigibilidade.

    http://www.cnm.org.br/contadores/img/pdf/PlanodeContasAplicadoaoSetorPublico.pdf


    Bons estudos!

ID
1583983
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 31/12/2014, antes da apuração do resultado patrimonial referente a 2014, uma entidade pública governamental apresentava as seguintes contas com seus respectivos saldos (Valores expressos em milhares de reais):


Contas Saldo

Adiantamento a Fornecedores ......................................................................................................48.000,00

Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros ................................................................... 12.500,00

Ajustes de Perdas de Créditos a Curto Prazo .............................................................................. 25.000,00

Almoxarifado .............................................................................................................................. 124.000,00

Arrendamento Operacional a Pagar ......................................................................................... 110.000,00

Benefícios Previdenciários a Pagar ......................................................................................... 156.000,00

Bens Móveis ............................................................................................................................ 1.200.000,00

Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional .............................................................. 90.000,00

Créditos por Danos ao Patrimônio .......................................................................................... 8.000,00

Créditos Tributários a Receber .............................................................................................. 800.000,00

Debêntures e Outros Títulos de Dívida a Curto Prazo .......................................................... 500.000,00

Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados ......................................................................... 30.000,00

Depreciação, Exaustão e Amortização Acumuladas ............................................................ 60.000,00

Dívida Ativa Tributária ............................................................................................................ 53.000,00

Encargos Sociais a Pagar ...................................................................................................... 380.000,00

Fornecedores e Contas a Pagar Nacionais a Curto Prazo .................................................... 240.000,00

Pessoal a Pagar ..................................................................................................................... 450.000,00

Prêmios de Seguros a Apropriar ............................................................................................. 12.000,00

Provisões para Riscos Fiscais a Curto Prazo ......................................................................... 282.000,00

Redução ao Valor Recuperável de Imobilizado ...................................................................... 500,00

Superávits ou Déficits Acumulados (saldo devedor e

referente a exercícios anteriores) .......................................................................................... 30.000,00

Títulos e Valores Mobiliários ................................................................................................. 16.000,00

Valores Restituíveis .............................................................................................................. 30.000,00


Com base nestas informações, o Patrimônio Líquido em 31/12/2014 era, em milhares de reais,

Alternativas
Comentários
  • Adiantamento a fornecedores - 48000Adiant. A pessoal e 3os - 12500

    Ajustes de perdas e créditos de curto prazo - (25000)

    Almoxarifado - 124000

    Bens móveis - 1200000

    Caixa - 90000

    Crédito de danos ao patrimônio - 8000

    Créditos tributários a receber - 800000

    Depósitos restituiveis e valores vinculados - 30000

    Depreciação acumulada - (60000)

    Dívida ativa - 53000

    Seguros - 12000

    Redução ao vlr recuperável imob - (500)

    Títulos e valores mobiliários - 16000

    =2308000 - ativo total

    As contas que sobram são contas de passivo, e a soma dá 2148000, assim:
    PL = A - P -> PL= 2308000 - 2148000= 160000




  • E os Superávits ou Déficits Acumulados (saldo devedor e

    referente a exercícios anteriores) o que fazer?

  • Desculpa pessoal, no comentário anterior, coloquei que o q sobrava será passivo, mas os superávits e déficits acumulados, que, no caso, são déficits, seria uma conta redutora do PL, ou seja => AT = 2308000; PT = 2118000; PL = 2308000 - 2118000 - 30000 = 160000. Entendo que seja o mesmo que Prejuízos acumulados em contabilidade geral. Alguém me corrija se eu estiver errada! 

  • Na verdade, AT = 2308000 e PT = 2148000. A conta Superávits ou Déficits Acumulados você não pega, porque é conta da DRE e para achar o PL dessa forma, basta calcular o A - P. Sendo assim, 2308 - 2148 é 160. O PL, portanto, é 160. 

    A outra forma de calcular seria Receitas - Despesas e Soma as contas de PL, mas nessa questão não dava pra fazer assim. Acho que é isso.

  • Na verdade a conta de superavit/deficits acumulados e conta de PL, semelhante aos prejuizos acumulados na contabilidade societaria. Questao de nomenclatura, apenas: O Setor Publico nao visa ao lucro, portanto, convencionou-se chamar o resultado ou a performance do setor publico de superavit/deficit acumulado. A mesma regra aplica-se as entidades sem fins lucrativos, como associacoes, entidades filantropicas, etc.

    Em relacao ao calculo, a questao quer o valor do PL. Para tanto, basta utilizar a formula do patrimonio: A = P + PL. 

    Embora, a conta do deficit acumulado diminua o PL, isso nao fara qualquer diferenca no calculo, visto que a formula do patrimonio nos da o valor liquido do PL, neste caso, R$ 60.000


ID
1583986
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

Sobre o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • a) apenas natureza orçamentária

    b)Uso de Material de Consumo é VPD, logo tem saldo devedor

    c)financeiro e permanente para apurar o SF

    e)não podem pois possuem naturezas de informaçoes diferentes

  • Patrimonial:

    D- Caixa e eq. de caixa (f)   C- VPA

    Orçamentário:

    D- Receita a realizar    C- Receita realizada

    Controle:

    D- Disponib. de recursos    C- Disp. por Destinação de Recursos

  • Adaptando a resposta da colega:

    a) ERRADO. Apenas natureza orçamentária.

    b) ERRADO. Uso de Material de Consumo é VPD, logo tem saldo devedor.

    c) ERRADO. Superávit Financeiro do Balanço PatrimonialAtivo Financeiro – Passivo Financeiro.

    d) CERTO. Natureza de Informação de Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle. (Acordos, Contratos, Convênios, etc.) A receita de Aluguel advém provavelmente de um contrato, da execução orçamentária e afeta o patrimônio. Portanto, utiliza contas de natureza de informação orçamentária, patrimonial e de controle.

    e) ERRADO. Não podem pois possuem naturezas de informações diferentes. Os lançamentos estarão fechados dentro das classes 1 a 4 ou das classes 5 e 6 ou das classes 7 e 8:

    - Lançamentos de natureza patrimonial: apenas debitam e creditam contas das classes 1, 2, 3 e 4.

    - Lançamentos de natureza orçamentária: apenas debitam e creditam contas das classes 5 e 6.

    - Lançamentos de natureza de controle: apenas debitam e creditam contas das classes 7 e 8.

  • Questão complexa que exige conhecimento apurado do PCASP e suas contas. Vamos analisar as alternativas:

    A alternativa A) está errada, pois o lançamento em conta de natureza patrimonial só ocorre no caso de Restos a Pagar quando ocorre o fato gerador da despesa. A inscrição de Restos a Pagar altera apenas contas com natureza de informação orçamentária. Vejamos um exemplo que ocorre com a inscrição de Restos a Pagar não Processados a Liquidar:

    A alternativa B) está errada, pois ao se utilizar/distribuir um material de consumo, incorre-se numa VPD, cujas contas têm seu saldo elevado, em geral, por um débito. Vejamos os lançamentos contábeis nesse caso:

    A alternativa C) está errada, pois a apuração do superavit/deficit financeiro é feito a partir do confronto do total do ativo financeiro com o total do passivo financeiro.

    A alternativa D) está certa. De fato, a arrecadação de aluguéis (com o fato gerador concomitante à arrecadação) afeta as três naturezas de informação contábil: patrimonial, orçamentária e de controle. Vejamos como seriam os lançamentos contábeis:

    A alternativa E) está errada, pois um lançamento contábil precisa necessariamente ser feito na mesma natureza de informação contábil. Ou seja, os lançamentos contábeis são “fechados” dentro das classes 1 a 4 ou das classes 5 e 6 ou das classes 7 e 8 da seguinte forma:

    ·        Lançamentos de natureza patrimonial: apenas debitam e creditam contas das classes 1, 2, 3 e 4.

    ·        Lançamentos de natureza orçamentária: apenas debitam e creditam contas das classes 5 e 6.

    ·        Lançamentos de natureza de controle: apenas debitam e creditam contas das classes 7 e 8.

    Gabarito: LETRA D

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Gilmar Possati

    Assertiva + Resolução

    Letra A - O lançamento contábil da inscrição de restos a pagar debita uma conta de natureza de informação orçamentária e outra de natureza de informação patrimonial. Errado

    • Os débitos e créditos devem ser efetuados dentro da mesma natureza de informação. Logo, não tem como haver um débito na natureza de informação orçamentária e um crédito na natureza de informação patrimonial, conforme informa o item. 

    Letra B - As contas Uso de Material de Consumo e Empréstimos e Financiamentos a Curto Prazo são contas que possuem saldos predominantemente credor. Errado

    • A conta “Uso de Material de Consumo” possui natureza devedora. Compreende as variações  patrimoniais  diminutivas  provenientes  da  distribuição  de  material  de  consumo.  Um material é considerado de consumo quando for de duração inferior a dois anos, frágil, perecível, incorporável, transformável ou cuja finalidade seja para consumo imediato ou para reposição.
    • A conta “Empréstimos e Financiamentos a Curto Prazo” possui natureza credora

    Letra C - A classificação das contas do ativo e do passivo para apuração do superávit financeiro é feita por meio da duplicação das contas, sendo uma circulante e outra não circulante. Errado

    • A classificação das contas do ativo e do passivo para apuração do superávit financeiro é feita por meio dos atributos “F” e “P”

    Letra D - O registro da arrecadação da receita de aluguéis utiliza contas de natureza de informação orçamentária, patrimonial e de controle. Certo

    Os lançamentos são os seguintes: 

    Natureza Patrimonial 

    • D Caixa e Equivalente de Caixa (F)     
    • C Aluguéis a Receber (P) 

    Natureza Orçamentária 

    • D Receita a Realizar       
    • C Receita Realizada 

    Natureza de Controle 

    • D Controle da Disponibilidade de Recursos   
    • C Disponibilidade por Destinação de Recursos 

    Letra E - O lançamento a débito de uma conta da classe 1 pode ter como contrapartida o lançamento a crédito de uma conta da classe 6. Errado.

    • Ver a resposta da letra A.

    ===

    PRA  AJUDAR:

    Q873319 - Q828649 - Q789759 - Q467141 - Q587891 - Q546463 - Q515762 - Q523366 - Q523365 - Q782856 - Q966234 - Q1685925 - Q986722 - Q1729539 - Q1166687 - Q1205405 - Q766150 - Q1008527 - Q944772 - Q629396 - Q557653 - Q557649


ID
1583989
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a NBCT 16.10, para a mensuração do ativo imobilizado após o reconhecimento inicial, salvo disposição legal contrária, a entidade deve escolher o modelo de custo ou de

Alternativas
Comentários
  • Resolução CFC 1437 de 22/03/2013


    Mensuração após o reconhecimento inicial

    35A. A entidade deve escolher o modelo de custo do item 35B ou o modelo de reavaliação do item 35C como sua política contábil e deve aplicar tal política para uma classe inteira de ativos imobilizados, salvo disposição legal contrária.

    Método do custo

    35B. Após o reconhecimento como ativo, um item do ativo imobilizado deve ser evidenciado pelo custo menos qualquer depreciação e redução ao valor recuperável acumuladas.

    Método da reavaliação

    35C. A reavaliação é uma política contábil de mensuração alternativa em relação ao método do custo, útil para assegurar que o valor contábil de determinados ativos não difira materialmente daquele que seria determinado, usando-se seu valor justo na data das demonstrações contábeis.


    https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=252909


    Bons estudos!

  • MCASP:

    Após o reconhecimento inicial do ativo imobilizado e intangível com base neste Manual, a entidade deve mensurar esses itens escolhendo ou o modelo de custo menos a depreciação e redução ao valor recuperável acumuladas ou o modelo de reavaliação menos a depreciação e redução ao valor recuperável acumuladas subsequentes, devendo aplicar a política adotada para toda uma classe de ativos imobilizados.


    Ou seja:

    Mensuração Inicial do Custo:

    - A do preço à vista ou; 

    - A do seu valor justo na data do reconhecimento quando um ativo é adquirido por meio de uma transação sem contraprestação.


    Mensuração Após o Reconhecimento:

    - Modelo de custo menos a depreciação e redução ao valor recuperável acumuladas ou; (custo - amortização - impairment)

    - Modelo de reavaliação menos a depreciação e redução ao valor recuperável acumuladas subsequentes. (reavaliação - amortização - impairment)


    Atenção! Aplicar a política adotada para toda uma classe de ativos imobilizados.


  • MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 7ª Edição

     

    5.3.2. Mensuração Após o Reconhecimento
    Após o reconhecimento inicial do ativo imobilizado e intangível com base neste Manual, a entidade deve mensurar esses itens escolhendo entre o Método de Custo - ou o modelo de custo onde um item do ativo é evidenciado pelo custo menos qualquer depreciação e redução ao valor recuperável acumuladas, ou pelo Método da Reavaliação – onde o item do ativo, cujo valor justo possa ser mensurado confiavelmente, deve ser apresentado pelo seu valor reavaliado, correspondente ao seu valor justo à data da reavaliação menos qualquer depreciação e redução ao valor recuperável acumuladas subsequentes, menos a depreciação e redução ao valor recuperável acumuladas ou o modelo de reavaliação menos a depreciação e redução ao valor recuperável acumuladas subsequentes, devendo aplicar a política adotada ser aplicada para toda uma CLASSE de ativos imobilizados

  • A entidade deve escolher o modelo de custo ou o modelo de reavaliação como sua política contábil e deve aplicar tal política para uma classe inteira de ativos imobilizados, salvo disposição legal contrária. Gabarito: A


ID
1583992
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Ao longo das décadas de 1980 e 1990, três visões da Administração pública, com razoável grau de intercâmbio entre elas, surgiram do debate sobre a aplicação da administração gerencial, também conhecida como managerialism, ao setor público: o Gerencialismo Puro, o Consumerism e a Public Service Orientation − PSO. Sobre o tema, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Fernando Abrúcio, no caderno nº 10 da Enap, explicita as diferenças entre as formas de administrar do modelo gerencial:

    Modelo Gerencial Puro – Economia/eficiência; taxypayers (contribuintes);

    Consumerism – Efetividade/qualidade; clientes/consumidores;

    Public Service Orientation – Accountability/equidade; cidadãos.

    “A preocupação primeira do modelo gerencial, conforme o quadro informa, foi o incremento da eficiência, tendo em vista as disfunções do modelo burocrático. Nessa fase, o usuário do serviço público é visto tão somente como financiador do sistema.

    No consumerism, há o incremento na busca pela qualidade, decorrente da mudança de ver o usuário do serviço, de mero contribuinte para cliente consumidor de serviços públicos.”

    Fonte: Administração Geral e Pública – Idalberto Chiavenato

  • Evolução da Adm. Gerencial:

    Alvo do Gerencialismo Puro: Eficiência e Redução de custos - Seu objetivo era devolver ao Estado a condição de investir, através da redução de custos e do aumento da eficiência. Dentro deste prisma estava toda uma estratégia de reposicionar o papel do Estado na sociedade, reduzindo o número de atividades que eram exercidas. Características: privatização, a desregulamentaçãoredução de cargos públicos, a definição clara dos objetivos de cada setor. Nesta visão, o cidadão é visto como contribuinte (financiador do Estado), que deve ter seus recursos gastos de maneira mais consciente.

    Alvo do Consumerism: Satisfação do Cliente (cidadão) - Esta nova visão não renega os princípios do gerencialismo puro, mas acrescenta outras variáveis e prioridades. É o início do que chamamos de paradigma do cliente na administração pública. 

    Uma das medidas tomadas neste modelo foi a descentralização do processo decisório. A idéia é delegar poderes para quem está efetivamente envolvido na prestação do serviço ao cliente. Desta forma as decisões são mais rápidas e o próprio cliente poderá acompanhar o processo decisório e cobrar o agente público que gerencia o processo. Outra medida foi a tentativa de quebrar o monopólio na prestação de serviços dentro da máquina pública, tentando assim criar uma competitividade dentro do setor público e gerando alternativas de atendimento ao cliente. Por fim foram criados novos modelos contratuais, que serviriam como uma gestão de resultados no setor público.

    Alvo do PSO: Equidade e accountability, bem como a participação popular - 

    Com o PSO, que é a versão atual da Nova Gestão Pública (ou NPM), entra a noção de tratamento não somente como cliente, mas como cidadão uma noção mais ampla do que a de cliente, com direitos e deveres. Os princípios do PSO são temas como a equidade e a accountability, bem como a participação popular.

    A descentralização no PSO não é vista somente como uma maneira de melhorar os serviços prestados, mas como um meio de possibilitar a participação popular, criando-se uma arena que aumente a participação política dos cidadãos.

    Portanto a visão atual é a de que o Estado deve não só prestar serviços de qualidade e tratar bem seus cidadãos, mas que deve proporcionar meios que possibilitem a cobrança de resultados e a participação destes cidadãos nas políticas públicas, de modo que o cidadão deixe de ser passivo diante do Estado para uma postura mais ativa.

    https://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=hxZqzYz174LJ6l1LVRxZqJKJbk4vKQPNsq1iN0GHjS4

  • A) Consumerism

    B) a primeira parte (reduzir custos) está correta; assegurar qualidade = consumerism

    C) Gerencialismo Puro

    D) Correta

    E) PSO

  • 1) Gerencialismo puro: eficiência a qualquer preço; cidadão contribuinte (tax payer --> aquele que banca o governo).

    2) Consumerism: qualidade (efetividade); usuário visto como cliente/ consumidor;

    3) Public Service Oriented - PSO: usuário= cidadão; equidade; participação política dos cidadãos.


    Referencia: Administração Geral e Pública . Giovanna Carranza.

  • PALAVRAS CHAVES


    -> GERENCIALISMO PURO : economia, eficiência 
    -> CONSUMERISM : efetividade, qualidade, cliente e consumidor
    -> POS : Accountability, equidade e cidadão

    GABARITO "D'
  • Vamos lá

    LETRA A - ERRADO

    O PSO introduziu a CONTRATUALIZAÇÃO dos serviços público, enquanto o GERENCIALISMO que contratualização com os resultados.

    LETRA B - ERRADO

    Esse item trata do CONSUMERISMO

    LETRA C -ERRADO

    LETRA D - CERTO

    É isso mesmo, o Consumerism busca o foco na qualidade, acima de tudo o Estado deve prestar bons serviços com efetividade.

    LETRA E - ERRADO

    Tudo errado, quem substituiu o conceito de CONSUMIDOR pelo de CIDADÃO foi o PSO.


    GABARITO: LETRA D

  • GERENCIALISMO PURO: REDUZIR OS GASTOS/CUSTO PÚBLICOS,AUMENTAR A PRODUTIVIDADE E EFICIENCIA,CIDADÃO É VISTO COMO CONTRIBUINTE,ENXUGAMENTO DE PESSOAL.

    CONSUMERISM: FOCO NO CLIENTE CONSUMIDOR (CIDADÃO), QUALIDADE DO SERVIÇO PÚBLICO (EFETIVIDADE), DESCENTRALIZAÇÃO ADM e GESTÃO POR RESULTADOS.

    PSO-PUBLIC SERVICE ORIENTATION: EQUIDADE, JUSTIÇA, ACCOUNTABILITY e TRANSPARENCIA.

     

  • Observações: O Modelo gerencial puro buscou a eficiência para reduzir custos e maximizar a eficiência ( LÓGICA FISCAL- controle de orçamento)

    O FOCO NO CONSUMIDOR, dá flexibilidade à gestão, qualidade dos seviços e à prioridade das demandas do cidadão, que é tido como consumidor ( CONSUMERISM) - LETRA D

     

    O PSO- PUBLIC SERVICE ORIENTATION- tenta introduzir os modelos de ACCOUNTABILITY, transparência e admt societal

  • Modelo Gerencial Puro                   Consumerism                               Public Service Orientation

    Economia/Eficiência                       Efetividade/Qualidade                       Accountability/Equidade

    Taxpayer(contribuinte)                   Clientes/Consumidores                     Cidadãos

     

    Fonte: Administração Geral e Pública, Chiavenato.

  • Letra D.

     

    Comentário:

     

    Vamos ver em detalhes cada uma das alternativas:

     

    A) Errada. A contratualização de resultados é característica do consumerism, e não do PSO.

    B) Errada. A redução de custos realmente é um foco do gerencialismo puro, mas a busca por qualidade na prestação do

    serviço público é uma característica do consumerism.

    C) Errada. Esses instrumentos foram introduzidos pelo gerencialismo puro.

    D) Certa. Qualidade do serviço público e efetividade ganham destaque no consumerism, como afirmado pela questão.

    E) Errada. Na verdade essas são características do PSO.

     

     

     

    GABARITO: D.

     

     

     

    Prof. Carlos Xavier

  • ASSERTIVA D

    A) Errada. A contratualização de resultados é característica do consumerism, e não do PSO.

    B) Errada. A redução de custos realmente é um foco do gerencialismo puro, mas a busca por qualidade na prestação do

    serviço público é uma característica do consumerism.

    C) Errada. Esses instrumentos foram introduzidos pelo gerencialismo puro.

    D) Certa. Qualidade do serviço público e efetividade ganham destaque no consumerism, como afirmado pela questão.

    E) Errada. Na verdade essas são características do PSO.

  • Gerencialismo Puro ou Managerialism (Estágio 1): Modelo que procurou reduzir os custos e aumentar a eficiência. 

    Consumerism (Estágio 2): passa a direcionar suas ações com foco no cliente: o cidadão.

    Public Service Orientation (Estágio 3): o termo cliente, embora ainda utilizado, fica em segundo plano, e o termo cidadão ganha força.

  • Complementando:

     

    No consumerism, há o incremento na busca pela qualidade, decorrente da mudança do modo de ver o usuário do serviço, de mero contribuinte para cliente consumidor de serviços públicos. Nesse momento, há uma alteração no foco da organização: a burocracia, que normalmente é autorreferenciada, ou seja, voltada para si mesma,  passa a observar com maior cuidado a razão de sua existência: a satisfação de seu consumidor. Com isso, será preciso conhecê-lo por meio de pesquisas de opinião, entre outras coisas, e proporcionar um atendimento diferenciado com vistas ao atendimento de necessidades individualizadas. (...)

     

    FONTE: CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública: provas e concursos. 4º edição. São Paulo: Manole, 2016. p102

     

    bons estudos

  • GERENCIALISMO PURO (MANAGERIALISM) 

    - busca da eficiência no setor público

    - programas focados em: Redução de custos, Enxugamento de pessoal e aumento da eficiência. 
    - Preocupação com eficiência econômica. 

    - Usuário do serviço era tido somente como um financiador do sistema. 

     

    CONSUMERISM

    Direciona as ações com foco no cliente.

    - introduz perspectiva de qualidade para satisfazer o cliente.

    - descentralização administrativa. 

    - cidadão é o cliente destinatário. Busca-se a melhor prestação dos serviços públicos, deixando em segundo plano a redução de custo.

    PUBLIC SERVICE ORIENTATION (PSO)

    -Muda o paradigma de cliente para CIDADÃO. 

    - Inclui a participação do cidadão/sociedade nas decisões. 
    - Cidadão é detentor de direitos, mas também de obrigações: Deve fiscalizar a coisa pública, cobrar transparência, accountability

     

  • Comentário do colega Tiago Costa

    Gerencialismo puro                                                   Consumerism                                              Public service orientation

      Economia/eficiência                                               Efetividade/qualidade                                          Accountability/equidade

       (produtividade)                                                       

    Tax payers (contribuintes)                                       Clientes/consumidores                                                     Cidadãos

    -> Consumerism -  O gerencialismo puro atendeu em parte às necessidades de reforma, pois diminuiu os gastos públicos e aumentou a eficiência. Entretanto, a qualidade do serviço público e as demandas dos cidadãos continuaram em segundo plano. Surge, assim, uma nova faceta da Nova Gestão Pública, o consumerism. O principal objetivo dessa teoria foi aumentar a qualidade dos serviços públicos para atender às demandas dos clientes” ou consumidores dos serviços públicos.

    Prof. Herbert Almeida

  •  a) A Public Service Orientation − PSO introduziu a contratualização de resultados no setor público, visando a estimular o  controle e avaliação dos serviços públicos. ERRADO! O Consumerism que introduziu a contratualização dos serviços públicos.

     

    b) A introdução do Gerencialismo Puro na Administração pública teve como principais objetivos reduzir os custos do setor público e assegurar a qualidade dos serviços prestados. ERRADO! Certo quanto à redução de custos, ms errado quanto à qualidade. Quem buscava qualidade era o Consumerism

     

     c) Os principais instrumentos gerenciais introduzidos pelo Consumerism para alcançar eficiência foram o controle orçamentário e a avaliação de desempenho organizacional. ERRADO! Quem mais focava em eficiência era o Gerencialismo puro, o Consumerism focava em efetividade.

     

    d) O Consumerism introduziu o conceito de qualidade no serviço público, chamando a atenção para a efetividade dos serviços prestados. CERTO! 

     

    e) O Gerencialismo Puro substituiu o conceito de consumidor pelo de cidadão e resgatou a participação como mecanismo de transparência. ERRADO! Quem faz essa subistituição é a PSO.

  • Fases da administração gerencial:

     

    1. GERENCIALISMO PURO = 

    Economia e eficiência. Busca reduzir custos, enxugar pessoas. Foco nos contribuintes  (tax payers).

     

    ·   - EFICIÊNCIA ( EFETIVIDADE - SP)

    ·    -, REDUÇÃO CUSTOS

    ·     - USUÁRIO FINANCIA O SISTEMA

     

    2. CONSUMERISM =

    Qualidade dos serviços e efetividade. Contratualização de resultados no setor público. Foco nos clientes-consumidores.

     

    ·   -FOCA - CLIENTE QUALIDADE 

    ·   - VISTOS COMO CLIENTE-CIDADÃO

     

    3. PUBLIC SERVICE ORIENTATION (PSO) = 

    Responsabilização, transparência e prestação de contas, equidade. AccountabilityFoco nos cidadãos.

     

    Busca a TECA - 
    - T-RANSPARÊNCIA

    - E-QUIDADE
    - C-IDADANIA
    - A-COUNTABILITY

     

  • Consumerism (Consumidor):

     

    - Foco no cliente e qualidade

    - Clientes/Consumidores

  • Prof. Marco Ferrari < https://www.youtube.com/watch?v=nVm7OV-YN18>

  • Gerencialismo puro                                                   Consumerism                                              Public service orientation

      Economia/eficiência                                               Efetividade/qualidade                                          Accountability/equidade

       (produtividade)                                                        

    Tax payers (contribuintes)                                       Clientes/consumidores                                                     Cidadãos

  • A New Public Management nada mais é que “um conjunto de doutrinas administrativas", surgidas na década 1970, que orientaram as reformas realizadas na Administração Pública em nível mundial. A NPM pretendia que os princípios gerenciais utilizados nas empresas privadas fossem também aplicados no meio público. Dentro desse novo modelo de gestão pública gerencial, ou novo gerencialismo, foram identificados três estágios: o gerencialismo puro, o consumerism e o Public Service Orientation (PSO).

    1. Gerencialismo puro ou managerialism: Esse primeiro estágio gerencial foi “inspirado” na administração de empresas privadas e surgiu na Administração Pública como resposta à crise fiscal do Estado, voltando-se para a busca no incremento da eficiência no setor público. Buscava reconstruir o Estado em bases pos-burocráticas e identificou-se com as ideias neoliberais, introduzindo técnicas de gerenciamento concomitantes com programas de ajuste estrutural. Os programas implementados eram focados na redução de custos, enxugamento de pessoal e aumento da eficiência, com clara definição das responsabilidades, dos objetivos organizacionais, e maior consciência acerca do valor dos recursos públicos.

    2. Consumerism: Este segundo estágio gerencial passa a direcionar suas ações com foco no “cliente": o cidadão. Flexibilizou-se a gestão e introduziu-se a perspectiva da qualidade como uma estratégia voltada para a satisfação do consumidor e de suas necessidades, através de medidas que visavam tornar o Poder Público mais leve, ágil e competitivo: descentralização administrativa, criação de opções de atendimento, incentivo ã competição entre organizações públicas e adoção do modelo contratual na prestação dos serviços.

    3. Public Service Orientation - PSO: Segundo Abrucio (1997), “toda a reflexão realizada pelos teóricos do PSO leva aos temas do republicanismo e da democracia, utilizando-se de conceitos como accountability, transparência, participação política, equidade e justiça". Nesse estágio mais atual, o termo cliente - embora ainda utilizado - fica em segundo plano, e o termo cidadão ganha força. O termo cliente levaria a tratamento desigual (os clientes mais bem organizados teriam tratamento melhor e melhores serviços). O termo cidadão traz consigo a noção de tratamento isonômico e a noção de bem comum. Assim, destaca-se a busca pela equidade, ou seja, a busca por um tratamento igual para os iguais (os que se encontram em situações semelhantes).

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos – Curso Modular de Administração – Módulo 01 (Adm. Pública)

     

     Analisando os itens:

    A - ERRADO: O Consumerism introduziu a contratualização de resultados no setor público.

    B - ERRADO: A qualidade é uma característica do consumerism.

    C - ERRADO: Redução de custos e aumento da eficiência foram os focos do gerencialismo puro.

    D - CORRETO: O foco do consumerism é a qualidade e efetividade no serviço público.

    E - ERRADO: No gerencialismo puro o usuário do serviço público é tido somente como o financiador do sistema.

  • Gabarito E

    A- Contratualização de resultados é característica do consumerism.

    B-Assegurar a qualidade dos serviços prestados é característica do consumerism.

    C-Eficiência>> Controle do orçamento/Avaliação de desempenho são características do gerencialismo Puro.

    D-Qualidade do serviço público e efetividade >> consumerismo.

    Public Service Orientation

    -Equidade e Justiça;

    -Accountability (dever de prestar contas/responsabilização);

    -Cidadão visto como um cliente.

    Gerencialismo Puro

    -Ajuste Fiscal

    -Redução de gastos

    -Ênfase na eficiência

    -Cidadão visto como um contribuinte ou pagador de impostos

    -Avaliação de desempenho;

    -Controle do orçamento

    Consumerismo

    -Melhoria da qualidade

    -Satisfação do cidadão

    -Ênfase na efetividade

    -Cidadão visto como usuário ou consumidor

    -Contratualização de resultados.

    Fonte: Profs. Rafael Barbosa/ Carlos Xavier -Estratégia Concursos

  • O gabarito da Renata está errado. O gabarito é LETRA D.

    A explicação da Alexandrina está excelente!

    "Resiliência" - Gaules

  • GABARITO: LETRA D

    Managerialism (Gerencialismo Puro)

    • Eficiência e Redução de custos
    • Taxpayers (contribuintes)

    Consumerism (Consumidor)

    • Foco no cliente e qualidade
    • Clientes/Consumidores

    Public Service Orientation (PSO)

    • Cidadania, Accountability, Equidade
    • Cidadãos

    FONTE: Administração Geral e Pública para AFRF e AFT, Augustinho Paludo.


ID
1583995
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A Administração pública burocrática

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C. Cuidado com essas perguntas. O examinador quer as características e não as disfunções. 

    "A Administração Pública burocrática surge na segunda metade do século XIX, na época do Estado liberal, como forma de combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista. Constituem princípios orientadores do seu desenvolvimento a profissionalização, a ideia de carreira, a hierarquia funcional, a impessoalidade, o formalismo, em síntese: o poder racional-legal. Os controles administrativos visando evitar a corrupção e o nepotismo são sempre a priori. Parte-se de uma desconfiança prévia  os administradores públicos e nos cidadãos que a eles dirigem demandas. Por isso são sempre necessários controles rígidos dos processos, como, por exemplo, na admissão de pessoal, nas compras e no atendimento à demandas (Pdrae, 1995).²"

  • São características da Burocracia:

    a) Formalidade: autoridade é expressa em lei; comunicação ´padronizada; controle sobre procedimentos (a priori)

    b) Impessoalidade: isonomia no tratamento; meritocracia; racionalidade; sistema legal e econômico previsível
    c) Profissionalismo: comando é dos especialistas; remuneração em dinheiro; hierarquiaFonte: Material Estratégia Administração Geral e Pública Prof. Rodrigo Rennó
  • A letra b também não está correta porque a progressão na carreira não ocorre apenas por mérito, mas também por experiência e antiguidade.

  • LETRA C.

    Porém , a letra A também não estaria correta,pois, em seu teor - caracteriza-se pelo controle rígido, exercido prioritariamente por indicadores de gestão.( o que de fato significaria Administração Pública Burocrática:

    1)Formalidade - Normas e regulamentos,chamadas Leis;

    2)Rígida , pautada em procedimentos e rotina; voltada para si própria e o controle interno).

  • Lívia Moreira, sobre sua indagação a respeito da alternativa "A", acredito que o erro da assertiva seja exatamente dizer que o controle administrativo (rígido) no modelo Burocrático é exercido prioritariamente por indicadores de gestão, ou seja, isso caracterizaria um controle a posteriori, o que contraria uma característica deste modelo, que tem o controle administrativo realizado de forma a priori, portanto, antes mesmo de qualquer indicador de gestão!

    Espero ter ajudado!

  • Letra C. A letra A está errada, visto que apesar de falar em controle rígido, ele não é exercido prioritariamente por indicadores de gestão, isso é fato do modelo gerencial.

  • ESSA LETRA C) TRAZ UMA CARACTERÍSTICA POSITIVA (MERITOCRACIA) DA BUROCRACIA, EM OPOSIÇÃO AO SISTEMA PATRIMONIALISTA, JÁ QUE OS OCUPANTES DE CARGOS NESTE SISTEMA ERA POR GRAU DE PARENTESCO, MAS TRAZ UMA CARACTERÍSTICA NEGATIVA (DISFUNÇÃO) DAQUELE SISTEMA, QUE É A OBSERVAÇÃO EXACERBADA DA FORMALIDADE EM DETRIMENTO DO RESULTADO.

    QUESTÃO PERFEITA.

  • a) caracteriza-se pelo controle rígido, exercido prioritariamente por indicadores de gestão.  (Indicadores de gestão visam medir o desempenho da administração de acordo com objetivos/metas a serem alcançados. Podemos chegar à conclusão de que isso é um controle a posteriori dos resultados (modelo gerencial))

     

    b) baseia-se no princípio do mérito profissional e enfatiza a definição de metas para a atuação dos servidores públicos e, consequentemente, a sua progressão na carreira. (Raciocínio similar ao da letra a. O modelo burocrático não enfatiza os fins (resultados/objetivos/metas), e, sim; os meios (processos))

     

    c) baseia-se no princípio do mérito profissional e enfatiza a importância do cumprimento de regras e procedimentos rígidos. (Certa)

     

    d) baseia-se no princípio do mérito profissional e atribui grau limitado de confiança aos servidores e políticos, recomendando, para isso, o contrato de gestão(Esse grau limitado de confiança é conferido ao servidor no modelo gerencial. Lembre-se de que, no modelo burocrático, não há confiança nenhuma no administrador (trauma carregado do patrimonialismo), por isso tantas normas e regras. A mesma coisa para os contratos de gestão, nos quais o Poder Público "autoriza" autonomia a entidades para que estas o auxiliem na busca da eficiência)

     

    e) foi adotada em substituição à Administração patrimonial, que distinguia o patrimônio público do patrimônio privado. (Aqui é uma questão mais de português rsrsrs o candidato desatento pode achar que o trecho sublinhado está se referindo à Administração Pública Burocrática. Na verdade, o que retoma Administração patrimonial e, como sabemos, esta NÃO distingue a res publica da res principis.

     

    Se estiver errado, me corrijam. Bons estudos!

  • Caí igual um pato na letra E...

  • Entendo não ser simplesmente questão de interpretação. Lendo o enunciado junto com a alternativa "e" achei que a alternativa ficou ambígua. O pronome "que" causou a ambiguidade não dá pra saber ao certo se o pronome se refere à administração burocrática ou à gerencial. 

    A Administração pública burocrática foi adotada em substituição à Administração patrimonial, QUE distinguia o patrimônio público do patrimônio privado. 

     

     

  • Raqueline, já eu interpretei pelo outro lado, acho que se tivesse o uso de "essa/esta" "aquela/essa" daria para diferenciar melhor, mas como sabemos essa distinção entre o patrimônio público X privado sabemos que é caracterísica imprescindível, a mais importante, digamos assim, da administração patrimonialista. Então, julguei por esse lado.

  • Letra C.

     

    Comentários:

     

    Questão interessante, que merece ter cada uma de suas alternativas comentadas em relação à sua aderência à administração pública burocrática:

     

    A) Errada. Apesar de caracterizar-se pelo controle rígido, o foco é o cumprimento de normas e regras, e não o uso de indicadores,

    que só surge no modelo gerencial.

    B) Errada. Apesar de estar baseada no mérito profissional, o cumprimento de metas não é considerado, pois as metas só são propostas no
    modelo gerencial.

    C) Certa! Está perfeitamente aderente ao modelo burocrático.

    D) Errada. Apesar de estar baseada no mérito, o foco é o cumprimento de normas e regras, não havendo contrato de gestão (que só é
    criado no modelo gerencial).

    E) Errada. Apesar de ter sido adotada em substituição a administração patrimonialista (patrimonial, segundo a questão), esta última
    não distinguia o patrimônio público do privado.

     

    GABARITO: C.

     

    Prof. Carlos Xavier

     

  • a) Refere-se ao modelo gerencial. 

    b) Refere-se ao modelo gerencial. 

    c) Correta! 

    d) Refere-se ao modelo gerencial.

    e) O modelo patrimonial NÃO distinguia o patrimônio público do privado.

  • Só cuidado que a alternativa A não se refere ao modelo Gerencial como disse a colega Luciana. Na questão de controle, o modelo gerencial se caracteriza pelo controle a posteriori dos resultados.

     

    A alternativa A, na verdade, fez uma mistura que não acontece muito na prática. Indicadores de gestão são típicos sim do modelo gerencial mas é fácil compreender que se temos um indicador ele mede algo que já aconteceu ou que, na melhor das hipóteses, está acontecendo naquele momento. Ou seja, esse controle será a posteriori ou no máximo concomitante, não será a priori.

     

    Ok, nós até podemos utilizar um indicador sobre algo que já aconteceu para tentar prever um acontecimento futuro, exemplo: no clima, um aumento da umidade do ar pode indicar uma possibilidade de chuva. Mas nesse caso o indicador dificilmente estará 100% relacionado ao efeito que está se buscando medir, já que como nesse caso do exemplo, vários outros fatores vão influenciar o resultado final (temperatura, pressão atmosférica, etc). Assim, não faria muito sentido o controle ser rígido sobre indicadores a priori já que eles não seriam garantia do resultado.

  • Gab. C

     

    A administração pública gerencial busca a resolução dos problemas da sociedade, tudo que se referir a eficiência, descentralização de poderes, flexibilidade, foco no cliente, foco no resultado, qualidade do serviço, se trata da administração publica GERENCIAL. Enquanto, tudo que diz respeito à rigidez, autocracia, coerção, regras, normas, foco interno, etc., se trata da administração BUROCRÁTICA.

     

    Resumindo: a Administração pública BUROCRÁTICA foca nos MEIOS, já a administração pública GERENCIAL foca nos FINS.

     

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  • GABARITO C

     

    O modelo burocrático de administração pública tem seu foco voltado para os processos/procedimentos e na formalização das atividades e seus respectivos responsáveis. É a adotada no Brasil, porém o modelo predominante é o gerencial, que veio para dar flexibilidade ao modelo burocrático, com foco nos resultados e nos cidadãos, gerando maior eficácia, eficiência e satisfação do usuário do serviço. 

  • PALAVRAS -CHAVE para os 3 MODELOS DA ADM PÚBLICA (tirado de questões, comentários)

     

    PATRIMONIALISTA

    nepotismo

    corrupção

    junção de público + particular

    paternalismo

    prebendas

    poder soberano

     

    BUROCRÁTICO

    rigidez 

    formalismo

    impessoalidade

    profissionalismo

    meritocracia

    hierarquia funcional

    poder racional legal

    controle a priori

    controle rígido dos procedimentos

    centralização

    apego a normas

    apego a regulamentos

     

    GERENCIAL

    eficiência

    flexibilidade

    eficácia

    accountability

    contrato de gestão

    descentralização

    terceirização

    transparência

    controle a posteriori

    voltada para o cidadão e resultados

    competição

    Estado tem o papel regulador

    Estado delega serviços à adm indireta

    incorporação de práticas da iniciativa privada à pública

  • Letra C.


    A administração pública se divide em: Patrimonialista, Burocrática e Gerencial.


    A gerencial é:


    Voltada para o cidadão e resultados;

    Competição;

    Estado tem o papel regulador;

    Estado delega serviços à adm indireta

    Incorporação de práticas da iniciativa privada à pública

  • Alternativa A. Errado. Indicadores de gestão (resultados) são adotados no modelo gerencial. O modelo burocrático tem foco no controle de meios.

    Alternativa B. Errado. Metas são instrumentos de controle de resultado – modelo gerencial.

    Alternativa C. Correto. Perfeito! Mérito é um dos princípios da burocracia. O foco do controle da burocracia são as normas e procedimentos.

    Alternativa D. Errado. O contrato de gestão é um instrumento que surge dentro do modelo gerencial brasileiro.

    Alternativa E. Errado. A alternativa inverte os modelos. O modelo burocrático foi adotado como forma de romper com as práticas do modelo patrimonialista.

    Resposta: C 

  • Gabarito C

    Modelo Burocrático

    -cumprimento de normas e regras

    -procedimentos rígidos

    -meritocracia

    A-indicadores>> modelo gerencial

    B-metas>> modelo gerencial

    D-contrato de gestão>>modelo gerencial

    E-Administração patrimonial não distinguia o patrimônio público do privado.

    Fonte: Prof. Carlos Xavier

  • A Administração pública burocrática 

    A) Errada. Apesar de caracterizar-se pelo controle rígido, o foco é o cumprimento de normas e regras, e não o uso de indicadores, que só surge no modelo gerencial.

    Errado. Indicadores de gestão (resultados) são adotados no modelo gerencial. O modelo burocrático tem foco no controle de meios.

    B) Errada. Apesar de estar baseada no mérito profissional, o cumprimento de metas não é considerado, pois as metas só são propostas no modelo gerencial.

    Errado. Metas são instrumentos de controle de resultado – modelo gerencial.

    C) Certa. Elevada Formalização (sistema de regras e padrões escritos de todos os procedimentos operativos)

    Seleção Formal (pessoas são selecionadas com base nas suas aptidões técnicas.

    D) Errado. O contrato de gestão é um instrumento que surge dentro do modelo gerencial brasileiro.

    E) Errada. Apesar de ter sido adotada em substituição a administração patrimonialista (patrimonial, segundo a questão), esta última não distinguia o patrimônio público do privado.

    A Administração pública burocrática foi adotada em substituição a administração Patrimonial, que distinguia o patrimônio público do patrimônio privado.

    A Administração pública burocrática foi adotada em substituição a administração Patrimonial e A administração Patrimonial (= que) distinguia o patrimônio público do patrimônio privado.

    Observe que o pronome relativo "que" estabelece uma relação entre as duas orações quando introduz o antecedente na outra oração, de forma que não seja necessário repeti-lo.

    GABARITO: C.

  • A Administração Burocrática Clássica, promovida por Max Weber, baseada nos princípios da administração do exército prussiano, foi implantada nos principais países europeus no final do século passado; nos Estados Unidos, no começo deste século; e no Brasil, em 1936, com o Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP), na reforma administrativa promovida por Maurício Nabuco e Luís Simões Lopes (PEREIRA, 1996).

    Nesse contexto, a Administração Pública Burocrática surge na segunda metade do Século XIX, à época do Estado liberal, como forma de combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista. Além disso, constituem princípios orientadores do seu desenvolvimento:

    “a profissionalização, a ideia de carreira, a hierarquia funcional, a impessoalidade, o formalismo, em síntese, o poder racional-legal. Os controles administrativos visando evitar a corrupção e o nepotismo são sempre a priori. Parte-se de uma desconfiança prévia nos administradores públicos e nos cidadãos que a eles dirigem demandas. Por isso são sempre necessários controles rígidos dos processos, como por exemplo na admissão de pessoal, nas compras e no atendimento a demandas" (PEREIRA, 1996).

    A partir do exposto assim, podemos analisar cada alternativa separadamente.

    A) Errada. A alternativa torna-se incorreta ao afirmar que a Administração pública burocrática se caracteriza por indicadores de gestão. Onde o correto seria “pelo controle dos processos".

    B) Errada. A alternativa torna-se incorreta ao afirmar que a Administração pública burocrática enfatiza a definição de metas para a atuação dos servidores. Pois nesse modelo de administração há um método de promoção baseado na antiguidade e no merecimento.

    C) Certa. De fato a alternativa está de acordo com a Administração pública burocrática.

    D) Errada. A alternativa torna-se incorreta ao afirmar que a Administração pública burocrática se baseia no princípio de atribuir grau limitado de confiança aos servidores e políticos, recomendando o contrato de gestão. Esse princípio é característica do modelo Gerencial.

    E) Errada. A alternativa torna-se incorreta ao afirmar que a Administração pública patrimonial distingui o patrimônio privado do patrimônio público.


    Fontes:

    PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. Da Administração Pública Burocrática à Gerencial. RSP n.º 47. BRASÍILIA, 1996.

    PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. Brasília, 1995.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
1583998
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Sobre os modelos de Administração, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B) Comentando os erros:

     a) A administração por objetivos consiste na definição das responsabilidades das agências governamentais, sendo um dos instrumentos característicos da administração burocrática voltado para a avaliação de desempenho organizacional. 

    R.: É uma fundamentação que até faz sentido, viu? O problema está no conceito de APO. Esta é voltada à TGA. 

     b) A descentralização ou desconcentração administrativas visam dar maior autonomia às agências e departamentos públicos. 

    R.: Nossa resposta, nosso gabarito.  LINDO!

     c) A administração gerencial direciona o foco para o cumprimento de regulamentos (normas e códigos de éticas) e para a definição clara de objetivos organizacionais e responsabilidades de cada servidor. 

    R.: Se você tivesse lido apenas a segunda parte teria errado a questão. Veja o primeiro trecho e questione se este  faz parte da caraterística voltada Gestão Gerencial.

     d) A administração gerencial fundamenta-se em princípios voltados para a centralização e para a observância de procedimentos administrativos detalhados, exercendo controle sobre a atividade dos servidores mediante indicadores de gestão. 

    R.:    Errado. Questão risco de régua. Centralização? NO WAY. 

     e) A administração gerencial aumenta os controles financeiros e reduz autonomia à administração empreendedora. 

    R.:  É um dos focos, mas não a função precípua. Outra: a Gestão Gerencial quer aumentar autonomia.


  • a) ERRADA. A administração por objetivos consiste na definição das responsabilidades das agências governamentais, sendo um dos instrumentos característicos da administração GERENCIAL voltado para a avaliação de desempenho organizacional.

     

    b) CERTA. A descentralização ou desconcentração administrativas visam dar maior autonomia às agências e departamentos públicos.

     

    c) ERRADA. A administração BUROCRÁTICA direciona o foco para o cumprimento de regulamentos (normas e códigos de éticas) e para a definição clara de objetivos organizacionais e responsabilidades de cada servidor.

     

    d) ERRADA. A administração BUROCRÁTICA fundamenta-se em princípios voltados para a centralização e para a observância de procedimentos administrativos detalhados, exercendo controle sobre a atividade dos servidores mediante CONTROLE HIERÁRQUICO.

     

    e) ERRADA. A administração gerencial aumenta os controles financeiros e AUMENTA autonomia à administração empreendedora.

  • Só um cuidado na justificativa da letra c do colega Arthur Camacho. A primeira parte - "A administração BUROCRÁTICA direciona o foco para o cumprimento de regulamentos (normas e códigos de éticas)..." - está perfeita, porém "...definição clara de objetivos organizacionais..." não é característica do modelo burocrático. A justificativa da nossa colega morfadora RANGER ROSA está ótima.

     

    Bons estudos!

     

  • A administração por objetivos dá atenção ao propósito dos participantes de uma organização e ao modo de como estes se relacionam com os objetivos da própria empresa. Podemos defini-la como um sistema de administração que visa relacionar as metas organizacionais com o desempenho e o desenvolvimento individual, principalmente, por meio do envolvimento de todos. Percebe-se ainda que a administração por objetivos aborda uma tentativa de alinhar as metas dos funcionários com a estratégia do negócio, otimizando a comunicação e a relação entre gerentes e subordinados. É um processo participativo de planejamento, que promove a descentralização das decisões e a definição das prioridades em geral.

  • Acho que a questão foi infeliz ao misturar Administração Pública com Direito Administrativo e acabou fazendo confusão. Os conceitos de desconcentração e descentralização são do direito administrativo e eles não visam dar maior autonomia às agências e departamentos. Eles visam, na verdade, que os serviços sejam prestados por órgãos e entidades mais especializadas, e não por um órgão central que costuma ser mais generalista e, assim, deve permanecer só com as funções mais estratégicas. É obvio que é inerente a esse processo de descentralização e desconcentração transferir mais autonomia ás entidades e órgãos, mas não é esse o objetivo inicial desses processos. Assim, a alternativa B erra ao afirmar que "A descentralização ou desconcentração administrativas visam dar maior autonomia..."

     

    Descentralização também é um termo muito usado na Administração, e tem a mesma conotação explicada acima, ou seja, a transferência de autonomia não é o objetivo almejado, mas é um meio utilizado no processo. Entretanto, desconcentração nem é um termo realmente usado na Administração, esse termo foi adotado no direito administrativo para diferenciar a descentralização interna (chamada de desconcentração) da externa (que permaneceu com o nome de descentralização).

  • A. ERRADO - A administração por objetivos visa resultados, logo não há que falar em burocracia, mas gerencialismo.

     

    B. CORRETO - Data vênia ao comentário de Rodrigo Collet, não há que segregar o conceito de descentralização e desconcentração da Administração Pública do Direito Adminstrativo. Ambas estão expressas em conceitos similares nas duas disciplinas, a diferença é que na Administração Pública, o conceito de descentralização é para focar na mudança de modelo da gestão pública, a descentralização foi um difusor para o gerencialismo e a ideia é a mesma que traz do direito Adminstrativo: autonomia, criação de uma pessoa autônoma. Já a desconcentração, embora não aja criação de uma pessoa autônoma, há autonomia dentro das instituições visando uma divisão de trabalho com foco na responsabilidade e objetividade de serviço. "A Adm. Indireta surgiu no paradigma pós-burocrático, mas a expressão apenas no decreto-lei nº 200" -  Augustinho Paludo ed. 2017. Portanto colegas, não segregue os termos como se fossem distintos para Dir. Administrativo e Adm. Pública, nem mesmo há divergência quanto ao Dir. Constitucional. Para maiores dúvidas, o cap. 2º da edição mais atualizada do livro de Administração Pública de Augustinho dispõe todo o capítulo para organização da Administração e lá dispõe toda parte de estrutura do Estado, Governo e Adminstração. 

     

    C. ERRADO - A administração BUROCRÁTICA direciona o foco para o cumprimento de regulamentos (normas e códigos de éticas), o restante da assertiva está correta.

     

    D. ERRADO - A administração BUROCRÁTICA fundamenta-se em princípios voltados para a centralização e para a observância de procedimentos administrativos detalhados, exercendo controle sobre a atividade dos servidores mediante indicadores de gestão. 

     

    E. ERRADO - A administração gerencial FLEXIBILIZA os controles financeiros, buscando o controle a posteriori e AUMENTA autonomia à administração empreendedora. 

  • Faltou só a questão não embaralhar os conceitos.

  • A descentralização ou desconcentração administrativas visam dar maior autonomia às agências e departamentos públicos. 

     

    Descentralização = via outorga. Repassa-se para as agências poderes de fiscalização. 

    Departamentos = forma de desconcentrar / repartir os órgãos. 

     

    Resposta: Letra B. 

  • Desconcentração não tem nada a ver com adm gerencial , mais uma questão totalmente sem nexo affs
  • Para resolvermos à questão, vamos à análise das alternativas:

    A) Errada. A administração por objetivos (APO) consiste na tentativa de melhorar o processo de planejamento, com a ideia de envolvimento de todos os membros organizacionais no processo de definição de objetivos. O trabalho passou de um fim em si mesmo para constituir um meio de obter resultados. Podemos destacar como principais características da APO: estabelecimento conjunto de objetivos entre o gerente e o subordinado; estabelecimento de objetivos para cada departamento ou posição; interligação entre os vários objetivos departamentais; ênfase na mensuração e no controle de resultados; contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos; participação atuante das gerências e dos subordinados; apoio intensivo do staff.

    B) Certa. Tanto a descentralização quanto a desconcentração administrativa visam dar maior autonomia à unidade, órgão ou pessoa jurídica, vinculada ou subordinada ao ente originário. Portanto, podemos afirmar que essa alternativa é o gabarito da questão em análise.

    C) Errada. A administração burocrática é que direciona o foco para o cumprimento de regulamentos (normas e códigos de éticas) e para a definição clara de objetivos organizacionais e responsabilidades de cada servidor.

    D) Errada. A administração burocrática é que se fundamenta em princípios voltados para a centralização e para a observância de procedimentos administrativos detalhados, exercendo controle prévio sobre a atividade dos servidores.

    E) Errada. A administração gerencial diminui os controles financeiros e aumenta a autonomia à administração empreendedora.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
1584001
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização (Gespública) compreende o conjunto de iniciativas do Governo Federal para promover a gestão pública de excelência. Sobre a excelência nos serviços públicos, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: B.

    Características do Gespublica:

    - modelo de excelência em gestão focado em resultados 

    - orientado para o cidadão para

    - utilizado como guia para as organizações públicas em busca de transformação gerencial rumo à excelência

    - permite avaliações comparativas de desempenho entre organizações públicas brasileiras e estrangeiras e mesmo com empresas e demais organizações do setor privado;

    - expressa o entendimento vigente sobre o �estado da arte� da gestão contemporânea;

    - visa aumentar a eficiência, a eficácia e a efetividade das ações executadas;

     - constituído por elementos integrados, que orientam a adoção de práticas de excelência em gestão com a finalidade de levar as organizações públicas brasileiras a padrões elevados de desempenho e de qualidade em gestão.


    Fonte: http://www.planejamento.gov.br/servicos/faq/gestao-publica/gestao-publica-referenciais-de-excelencia-modelos/o-que-e-o-modelo-de-excelencia-em-gestao-publica

  • Decreto nº 5.378/2005:

    Art. 2º  O GESPÚBLICA deverá contemplar a formulação e implementação de medidas integradas em agenda de transformações da gestão, necessárias à promoção dos resultados preconizados no plano plurianual, à consolidação da administração pública profissional voltada ao interesse do cidadão e à aplicação de instrumentos e abordagens gerenciais, que objetivem:

    I - eliminar o déficit institucional, visando ao integral atendimento das competências constitucionais do Poder Executivo Federal;

    II - promover a governança, aumentando a capacidade de formulação, implementação e avaliação das políticas públicas;

    III - promover a eficiência, por meio de melhor aproveitamento dos recursos, relativamente aos resultados da ação pública;

    IV - assegurar a eficácia e efetividade da ação governamental, promovendo a adequação entre meios, ações, impactos e resultados; e

    V - promover a gestão democrática, participativa, transparente e ética.

  • O erro da alternativa B é afirmar que a ISO9001 é específica para organizações privadas.

  • Comentário extra:

    Você sabia que a ISO 9001 pode ser implementada em qualquer organização, seja privada, pública ou do terceiro setor? Por organização pública entenda-se prefeitura, câmara municipal e até delegacia de polícia.

    O Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCMSP) foi o primeiro órgão público a obter a certificação ISO 9001, em 1996, concedida pela British Standards Institution (BSI).

    Gramado (RS) foi a primeira Prefeitura do Brasil a conquistar a certificação, em 2008. “Conscientizar sobre a importância desta certificação agrega valor não só à Prefeitura, mas também à população de Gramado e a imagem que a cidade desfruta no cenário turístico nacional”, afirmou o Prefeito Pedro Bertolucci à época, em entrevista ao site Gramado Notícias.

    Outro exemplo é a Câmara Municipal de Hortolândia (SP), que conquistou a certificação ISO 9001 em setembro de 2008. A cidade abriga empresas importantes do cenário nacional e internacional, como a IBM

    by: http://certificacaoiso.com.br/a-iso-9001-em-orgaos-publicos/

  • Comecei a ler as alternativas e na hora que li  ISO 9001, "...que estabelece modelos de gestão da qualidade específicos para organizações privadas." marquei na hora. =D

  • estado da arte preconizado, alguém sabe me dizer do que se trata? marquei a C porque achei estranho este termo, errei a questão

  • Orientação por processos na letra E ???????

  • GABARITO letra B - ERRADA

    b) O Modelo de Excelência em Gestão Pública foi criado para suprir a carência de padrões de excelência e de certificações para os órgãos públicos à semelhança da Certificação ISO 9001, que estabelece modelos de gestão da qualidade específicos para organizações privadas.

    JUSTIFICATIVA:

    Acredito que o erro da alternativa esteja no fato do Modelo de Excelência em Gestão Pública (Gespública) não estar relacionado à emissão de certificações de qualidade para os órgãos públicos. O Gespública promove o Prêmio Nacional da Gestão Pública, o que não é uma certificação de qualidade. A parte sobre a Certificação ISO 9001 estabelecer modelos de gestão da qualidade específicos para organizações privadas está certa.


    letra E - CERTA

    e)  O Modelo de Excelência em Gestão Pública adota práticas e tecnologias gerenciais visando a ampliar a capacidade de governança e governabilidade dos órgãos públicos e está alicerçado em fundamentos próprios da gestão de excelência contemporânea, dentre os quais, orientação por processos, aprendizado organizacional e geração de valor. 

    JUSTIFICATIVA:

    "visando", ou seja, os objetivos do Gespública são: 1) eliminar o déficit institucional, visando ao integral atendimento das competências constitucionais do Poder Executivo Federal; 2) promover a governança, aumentando a capacidade de formulação, implementação e avaliação das políticas públicas; 3) promover a eficiência, por meio de melhor aproveitamento dos recursos, relativamente aos resultados da ação pública; 4) assegurar a eficiência e efetividade da ação governamental, promovendo a adequação entre meios, ações, impactos e resultados; 5) promover a gestão democrática, participativa, transparente e ética. (Apesar de mencionar a governabilidade como um objetivo, acredito que esteja subentendido, uma vez que a governança é uma instrumentalização da governabilidade).

    fundamentos da excelência em gestão pública: pensamento sistêmico, cultura da inovação, desenvolvimento de parcerias, geração de valor, gestão participativa, foco no cidadão e na sociedade, responsabilidade social, visão de futuro, gestão baseada em processos e informações, aprendizado organizacional, liderança e constância de propósitos, comprometimento com as pessoas e controle social.

    Fontes: Paludo, Augustinho. "Administração Pública" e http://www.gespublica.gov.br/pasta.2014-06-12.8013949452/Modelo%20de%20Excelencia%20em%20Gestao%20Publica%202014%20vs%2005062014.pdf

  • Os comentários estão controversos. Por favor peçam comentários do professor.

  • ISO 9001 não é só para Organizações Privadas...como a colega abaixo falou, a Prefeitura de Gramado também possui!

    Gab: B

  • eu fiquei em dúvida la letra E pela frase : excelência contemporânea, dentre os quais, orientação por processos,

    acabei marcando a letra B por achar mais errada

     

  • As normas ISO definem padrões de um sistema de qualidade que orientam o desempenho de uma organização em requisitos específicos. Baseiam-se na noção de que determinadas características genéricas relacionadas a práticas gerenciais podem ser padronizadas e melhoradas continuamente de forma a garantir não somente a confiabilidade do sistema, mas a convergência do produto com a satisfação das necessidades do cliente. Correta a alternativa A.

     

    O Modelo de Excelência em Gestão Pública foi criado para suprir a carência de padrões de excelência e de certificações para os órgãos públicos. No entanto, a ABNT NBR ISO 9001 é a versão brasileira da norma internacional ISO 9001 que estabelece requisitos para o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) de uma organização, seja ela privada ou públicaIncorreta a alternativa B.

     

    Atualmente, a qualidade de produtos e serviços é requisito essencial para a sobrevivência das organizações em um ambiente organizacional cada vez mais competitivo. A definição da qualidade está baseada no usuário-cliente, ou seja, procura-se desenvolver um produto que atenda às necessidades dos consumidores. Se a organização está nesse patamar, está dentro dos princípios que regem a gestão da qualidade. Correta a alternativa C.

     

    O Decreto nº 5.378/2005, que instituiu o Programa Nacional (e não apenas Federal) de Gestão Pública e Desburocratização - GESPÚBLICA e o Comitê Gestor do Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização, apresenta como finalidade do GESPÚBLICA a missão de contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços públicos prestados aos cidadãos e para o aumento da competitividade do País. Correta a alternativa D.

     

    O modelo de qualidade adotado na gestão pública é denominado MEGP - Modelo de Excelência em Gestão Pública (GESPÚBLICA), similar ao modelo adotado na gestão privada pela FNQ - Fundação Nacional da Qualidade. No entanto, para que a adoção de um modelo de excelência específico para a gestão pública considere os princípios, conceitos e linguagem que caracterizam a natureza pública das organizações e que impactam na sua gestão, deve-se entender, respeitar e considerar os principais aspectos inerentes à natureza pública das organizações e que as diferenciam das organizações da iniciativa privada. Correta a alternativa E.

     

    Comentário professor Adriel Sá

  • estado da arte é o nível mais alto de desenvolvimento, seja de um aparelho, de uma técnica ou de uma área científica, alcançado em um tempo definido, como "Este novo televisor reflete o estado da arte em tecnologia de projeção", ou "Jimi Hendrix trouxe o estado da arte para a guitarra".

  • Continue "de mal" da banca...vai dar certo!

  • Essa questão está desatualizada?

  • Erro da letra E : orientação por “ processos “ e resultados

ID
1584004
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Lei de Acesso à informação, Lei n° 12.527/2011,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    De acordo com a Lei 12.527 (Lei de Acesso à informação).

    A) Art. 10 § 3o  São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público

    B) Art. 2o  Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres


    C) Art. 3o  Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública e com as seguintes diretrizes:

    V - desenvolvimento do controle social da administração pública


    D) Art. 1o  Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações

    Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei:

    I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público;


    E) CERTO: Art. 7o  O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:

    II - informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos;

    bons estudos

  • Para quem tá com dúvida na letra "A" bastas saber que se a informação é de interesse público não tem porque o órgão perguntar à pessoa pra que ela vai querer a informação. 

  • A)   Art. 10.  § 3o  São VEDADAS quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público

    B) Art. 2o  Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres

    C)  Art. 3o  Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública e com as seguintes diretrizes: V - desenvolvimento do controle social da administração pública. 

    D) Art. 1o  Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei:  II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 


    E) Art. 7o  O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:  II - informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos; 

     

    GABARITO -> [E]

  • GABARITO E

    e)regula como direito obter tanto informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, quanto informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos, entre outras. 

     

    Art. 7o  O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter: 

    II - informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos; 

  • marque a diferentona

  • GABARITO E

  • Esta questão é bem interessante, pois envolve diversos artigos da parte inicial da Lei de Acesso à Informação.

    A alternativa A está incorreta, pois conforme o parágrafo 3º do artigo 10, o órgão ou entidade não pode fazer nenhuma exigência acerca dos motivos determinantes da solicitação de informações.

    A alternativa B está incorreta. O artigo 2º prevê a aplicação da Lei de Acesso à Informação às entidades privadas sem fins lucrativos que recebam para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres. 

    A alternativa C está incorreta. O desenvolvimento do controle social da administração pública é uma das diretrizes da Lei de Acesso à Informação, conforme artigo 3º, inciso V.

    A alternativa D está incorreta, pois a Lei de Acesso à Informação abrange os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público, conforme parágrafo único do artigo 1º.

    A alternativa E está CORRETA. Conforme disposto no artigo 7º, inciso II da Lei de Acesso à informação, dentre os direitos previstos na lei, está a obtenção de informações contidas em registros ou documentos, produzidos ou acumulados pelos órgãos, estejam estes recolhidas ou não a arquivos públicos.

    Gabarito: E


ID
1584007
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O controle social

Alternativas
Comentários
  • Da série: questões com pegadinhas.  Definição dada pelo PALUDO (2012) consubstanciada pela citação de BOBBIO: "O controle social fortalece o controle formal-legal realizado pelos órgãos competentes, e leva o cidadão a participar ativamente da vida pública, não só fiscalizando a atuação dos governos e combatendo a corrupção, mas também como forma de reduzir a distância entre o discurso e o desempenho do Governo e as reais necessidades dos cidadãos e da comunidade."

  •  a) está inserido nos mecanismos de controle institucional durante o mandato. (resposta)

    b) se concretiza por meio da participação dos cidadãos em conselhos, com o objetivo exclusivo de fiscalizar o cumprimento de procedimentos pelos órgãos públicos. (errado, alternativa limitada)

    c) está compreendido na accountability vertical. (errado, no caso seria accountability societal)

    d) somente é exercido no processo eleitoral. (errado, alternativa limitada)

    e) refere-se estritamente ao processo de dar transparência aos atos públicos. (errado, alternativa limitada)

  • Questão erradíssima. Vejam o que diz Augustinho Paludo:

    " O accountability vertical ocorre quando os cidadãos controlam os políticos e governos por meio de plebiscito, referendo e voto, ou mediante o exercício do controle social – pressupõe uma ação entre desiguais."

    " O accountability social (ou societal) não está ligado ao cidadão e ao voto, mas às diversas entidades sociais como associações, sindicatos, ONGs, mídia etc., que investigam e denunciam abusos cometidos, e cobram responsabilização."


  • Controle institucional durante os mandatos: fiscalização contínua dos representantes eleitos e da alta burocracia. Compreende:

    - controle parlamentar

    - controle judicial

    - controle administrativo

    - controle do desempenho dos programas de governo

    - controle social 


  • Qual a fonte C. Mello?

  • Accountability :

    HORIZONTAL= PODER/ÓRGÃO X PODER/ÓRGÃO
    VERTICAL= POVO X GOVERNO/ESTADO (VOTO/AÇÃO POPULAR)
    SOCIETAL= SOCIEDADE CIVIL (ONG´s/SINDICATOS/ASSOCIAÇÕES), CONSELHOS  X GOVERNO
  • Não tem um professor para comentar as questões de ADM Pública e Geral. Esse QC eh fo...

  • Se retirasse a palavra exclusivo da alternativa B acho que seria a mais completa. 

  • Mamãe mandou escolher essa daqui, mas... Que lixo de questão!!!

  • Acho que se trata de uma questão com mais de uma possibilidade de resposta. A banca considera a), OK, mas a c) também está correta. Deveria ser anulada.

  • Gostaria que alguém explicasse porque a resposta C esta errada.

  • Mais professores para comentar QC!!

  • accountability vertical ocorre quando os cidadãos controlam os políticos e governos através de plebiscito, referendo e voto, ou mediante o exercício do controle social – pressupõe uma ação entre desiguais. O accountability vertical refere-se à “transparência das gestões em relação aos eleitores que podem assim fiscalizá-las e puni-las, principalmente através do voto em eleições livres e justas” (Marcelo Amaral, 2007).

    Na teoria da relação agente-principal, os cidadãos são o “principal” e os governos e políticos são o “agente”. O accountability vertical tem caráter político e pode ser considerado um mecanismo de soberania popular, incidindo sobre os atos dos políticos e demais agentes públicos. Os principais mecanismos/instrumentos são o voto e a ação popular.Para O’donel apud Ana Mota (2006) accountability vertical são “os mecanismos institucionais que possibilitam ao cidadão e à sociedade civil exigir a prestação de contas pelos agentes públicos, sendo as eleições livres e justas o principal”. Os principais mecanismos de accountability vertical são o voto e a ação popular.

    O terceiro tipo é o accountability social (ou societal), que não está ligado ao cidadão e ao voto, mas ligado às diversas entidades sociais como associações, sindicatos, ONGs, mídia, etc, que investigam e denunciam abusos cometidos, e cobram responsabilização.

    Segundo Smulovitz e Peruzzotti (2000) o accountability social é um mecanismo de controle não eleitoral, que utiliza ferramentas institucionais e não institucionais, e envolve múltiplas associações, movimentos ou mídia, com vistas a expor erros e falhas do governo, incluir novas questões na agenda pública ou influenciar as decisões políticas.

  • GAB A - mas a C tb está correta.

     

    Não consigo encontrar fundamento para defender essa questão, mas pelo visto, ninguém entrou com recurso.

    O controle social é mecanismo da Accountability societal, que pode ser institucional ou não institucional, porém a accountabitity societal é desdobramento da Accoutability vertical, esta com mecanismos eleitorais, aquela com mecanismos não eleitorais como conselhos gestores, orçamento participativo, ONGs e mecanismos institucionais e não institucionais.

     

    São facilmente encontradas teorias a respeito desse assunto pesquisando como accountability vertical e societal.

     

    Mas para a prova é bom levar esses conceitos dissociados, pois não é garantido que em uma próxima questão a banca anule com base em recursos:

    accountability vertical com mecanismo eleitoral;

    accountability societal com mecanismos, não eleitorais, institucionais (ação civil pública, ação popular, mandado de segurança coletivo); não institucionais. Ex.: denúncias na imprensa para combater a corrupção. Controle social, exemplificado pelos conselhos de políticas públicas, conselhos gestores, o orçamento participativo

     

    Vou transcrever um trecho do livro do respeitado Augustinho Paludo - 2013:

    O accountability vertical ocorre quando os cidadãos controlam os políticos e governos por meio de plebiscito, referendo e voto, ou mediante o exercício do controle social – pressupõe uma ação entre desiguais. O accountability vertical refere-se à “transparência das gestões em relação aos eleitores que podem assim fiscalizá-las e puni-las, principalmente através do voto em eleições livres e justas” (Marcelo Amaral, 2007).

    Na teoria da relação agente-principal, os cidadãos são o “principal” e os governos e políticos são o “agente”. O accountability vertical tem caráter político e pode ser considerado um mecanismo de soberania popular, incidindo sobre os atos dos políticos e demais agentes públicos. Os principais mecanismos/instrumentos são o voto e a ação popular. Para O’donel apud Ana Mota (2006) accountability vertical são “os mecanismos institucionais que possibilitam ao cidadão e à sociedade civil exigir a prestação de contas pelos agentes públicos, sendo as eleições livres e justas o principal”. Atenção

  • Em 19/07/2018, às 17:43:26, você respondeu a opção C.Errada!

    Em 06/05/2018, às 14:35:58, você respondeu a opção C.Errada!

    Em 24/04/2018, às 21:55:42, você respondeu a opção C.Errada!

     

    Posso pedir música? Quero "Maluco Beleza", pra combinar com isso!

  • Questão mega capciosa, visto que o controle social está incluso sim no controle vertical. Por isso, ficaríamos entre A e C, no entanto, essa questão é mais uma daquelas que, pelo bom senso, há uma alternativa mais "completa" ou, pelo menos, mais generalista que a outra.

  • Não tem choro nem vela, a letra C está errada:

     

    accountability social (ou societal), que não está ligado ao cidadão e ao voto (vertical), mas ligado às diversas entidades sociais como associações, sindicatos, ONGs, mídia, etc, que investigam e denunciam abusos cometidos, e cobram responsabilização.

     

    Fonte: http://www.comopassar.com.br/2014/01/27/entendendo-o-accountability/

  • As ideias de participação e controle social estão intimamente relacionadas, pois é por meio da participação na gestão pública, que os cidadãos podem intervir na tomada da decisão administrativa, orientando a administração, para que esta adote medidas que realmente atendam ao interesse público e, ao mesmo tempo, podem exercer controle sobre a ação do Estado, exigindo que o gestor público preste conta de sua atuação

  • Vaaalha! fui "seca" na C.

  • Depois que marquei a letra C que lembrei que o conceito da alternativa se refere a o accountability social (ou societal), que está ligado às diversas entidades sociais como associações, sindicatos, ONGs, mídia, etc, que investigam e denunciam abusos cometidos, e cobram responsabilização.

  • Povo de Duloc,

    Venho informar que essa questão foi anulada pela banca.

    Não se matem.

    #paz

    @EvandroAzo

  • Povo de Duloc! Lord Farqua! kkkkkkkkk
  • Se depender dos comentários desse professor Fred Alvim...


ID
1584010
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre o mecanismos de controle social previstos pela Constituição Federal de 1988, é correto afirmar que o

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    Diversas Constituições do mundo usam as expressões plebiscito e referendo como sinônimas, apesar de possuírem diferença. O referendo é uma consulta popular feita depois da aprovação de uma lei, seja ela complementar, ordinária ou emenda à Constituição. No plebiscito, ao contrário, a consulta é feita antes da elaboração da lei.

  • Letra E

    Uma dica para não confundir:

    Referendo é um "cheque" PREENCHIDO que o Governo dá ao povo, ou seja, ele já vem com todos os dados, cabe a gente aceitar ou não.

    Plebiscito é um "cheque" em BRANCO que a população dá ao Governo.

  • Onde diz que é apos a aprovacao e nao elaboracao?

  • Pedro Humberto:

    Lei 9709/98

    Art. 2o Plebiscito e referendo são consultas formuladas ao povo para que delibere sobre matéria de acentuada relevância, de natureza constitucional, legislativa ou administrativa.

    § 2o O referendo é convocado com posterioridade a ato legislativo ou administrativo, cumprindo ao povo a respectiva ratificação ou rejeição.


  • O referendo também é uma consulta popular, mas ele é convocado depois que o ato já foi APROVADO

    , cabendo ao povo ratificar ou rejeitar a proposta.A competência para propor é do Congresso quando se tratar de questões de relevância nacional. 

  • Dica:

    Plebiscito - Prévia consulta
  • DICA

    REFERENDO = RATIFICAR

  • Plebiscito = PREbiscito. Daniel Sena kk


  • Plebiscito - consulta prévia, sendo convocado com anterioridade ao ato administrativo ou legislativo, cabendo ao povo aprovar ou rejeitar.


    Referendo - consulta posterior, sendo convocado após o ato legislativo ou administrativo, cabendo ao povo ratificar ou rejeitar.


    #lembrando - a convocação do plebiscito e referendo se dá por meio de DECRETO LEGISLATIVO por proposta no mínimo de 1/3 dos membros que compõe qualquer das casas do CONGRESSO NACIONAL

  • Decorei da seguinte maneira: sei que um vem antes e o outro depois, o P vem antes do R, logo, Plebiscito vem antes. :-)

  • O legal é que meses atrás fiz uma questão parecida e errei, por conta de que referendo é depois da APROVAÇÃO da lei. Lembro que falei "bom, pelo menos não erro mais". 

    Hoje fiz de novo e errei... Acabei de pensar "bom, pelo menos não erro mais" hahhaa. Pelo menos comentando acho que não vou errar mesmo.

  • Plebiscito ---- ATO ----- Referendo

  • Bruno Azinne, kkkkkkkkkk.

  • Questão para o candidato não zerar a prova:

    "Diversas Constituições do mundo usam as expressões plebiscito e referendo como sinônimas, apesar de possuírem diferença. O referendo é uma consulta popular feita depois da aprovação de uma lei, seja ela complementar, ordinária ou emenda à Constituição. No plebiscito, ao contrário, a consulta é feita antes da elaboração da lei." Tiago Costa

     

    a) ERRADA. O REFERENDO deve ser realizado depois da aprovação do projeto de lei. 

     

    b) ERRADA. O REFERENDO deve ser realizado depois da APROVAÇÃO do projeto de lei para dar subsídios a sua elaboração. 

     

    c) ERRADA. O PLEBISCITO deve ser realizado antes da aprovação do projeto de lei para dar subsídios a sua elaboração. 

     

    d) ERRADA. O referendo deve ser realizado depois da APROVAÇÃO do projeto de lei. 

     

    e) CORRETA.

  • Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

     

    Maldita fcc, ainda bem que n errei a questão, isso na hora da prova deve dar um tilt na cabeça do cara, piada essa questão!

  • Gente, a dificuldade aí era saber se é depois da ELABORAÇÃO ou da APROVAÇÃO. Vamos ter cuidado.

  • Gente,

    Referendo é referendar, é dizer se aceita ou não. Já está pronto só falta REFERENDAR.

    lebiscito vem rimeiro. Primeiro se pregunta.

    A dificuldade aí era saber se é depois da ELABORAÇÃO do projeto ou da APROVAÇÃO da lei que são coisas totalmente diferentes;.

    E o Correto é depois da aprovação do projeto. Já vi professor dizer que é depois da elaboração. CUIDADO.

     

     

  • NATUREZA JURÍDICA DE DEMOCRACIA DIRETA

    Tanto o plebiscito quanto o referendo são formas de consulta ao povo sobre matéria de grande relevância.

    CF Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional
    XV - autorizar referendo e convocar plebiscito

    ·       AUTORIZA PLEBISCITO:   Realiza a consulta ANTES de editar o ato; a consulta se dá previamente à edição do ato legislativo ou administrativo.

     

    ·       CONVOCA REFERENDO, a consulta popular ocorre POSTERIORMENTE à edição do ato legislativo ou administrativo, cabendo ao povo ratificar (confirmar) ou rejeitar o ato.

     

    PLEBISCITO configura consulta realizada aos cidadãos sobre matéria A SER posteriormente discutida no âmbito do Congresso Nacional.

    O REFERENDO é uma consulta posterior sobre determinado ato ou decisão governamental, seja para atribuir-lhe eficácia que ainda não foi reconhecida (condição suspensiva), seja, para retirar a eficácia que lhe foi provisoriamente conferida (condição resolutiva).

     

  • PRÉ-biscito = Antes

    Referendo = Depois

    Depois que comecei a chamar de pré-biscito nunca mais errei!

     

     

    SUAR NO TREINO PARA NÃO SANGRAR NA GUERRA!! FORÇA!!!

  • Agora não esqueço P de Pré

  • O cerne da questão é ver se o candidato esta atendo aos detalhes, visto que a banca foi um pouco além, pois o camarada teria que saber não só o que era plebiscito e referendo, ele teria que saber se era após a aprovação ou elaboração, detalhe este que fez com que quase metade dos estudantes  errasse a questão, inclusive eu.

    Fé no Pai, que uma hora vai!!

  • Plebiscito: se for aprovado, ainda ficará restando a elaboração do texto, o prazo para entrada em vigor e eventual fonte de recursos; 

     

    Referendo: a lei deve estar pronta, entrando em vigor nos termos da análise feita pela população.

  • Tenta lembrar assim:

    RE- VOU DAR MARCHA RÉ

    PE- PERGUNTO PERMEIRO.

     

  • O estatuto do desarmamento só serviu pra decorar as regras do plebicito e do referendo.

  • Questão interessante.Requer muita atenção.

     Depois de:

    aprovação X eleboração

  • -
    ta difícil por aqui...
     

    Em 02/04/2018, às 09:38:52, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 12/03/2018, às 12:44:20, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 06/03/2018, às 09:22:06, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 19/02/2018, às 09:07:02, você respondeu a opção D.Errada!

  • Desculpem meu comentário, mas é necessário para minha fixação.

    Referendo é após a APROVAÇÃO. Ou seja, só recebe referendo quem é APROVADO em concurso público.

    Funcionou para mim =).

    Dividir para somar sempre!

  • No plebiscito, a consulta é prévia, sendo convocado com anterioridade ao ato legislativo ou administrativo, cabendo ao povo, por meio do voto, aprovar ou denegar o que lhe tenha sido submetido à apreciação. Ou seja, primeiro consulta-se o povo, para depois, só então, a decisão política ser tomada, ficando o governante condicionado ao que for deliberado pelo povo.

     

    No referendo, primeiro se tem o ato legislativo ou administrativo, para, só então, submetê-lo à apreciação do povo, que o ratifica (confirma) ou o rejeita (afasta). Devendo ser realizado depois da aprovação do projeto de lei. 

  • BIZU:

    PREbiscito --> consulta PREvia

  • Nos termos do art. 2°, § 2° da Lei 9.709/1998, o referendo é convocado com posterioridade a ato legislativo ou administrativo, cumprindo ao povo a respectiva ratificação ou rejeição. Portanto, o Congresso autoriza a realização de um referendo depois que um determinado projeto já está aprovado.

    Gabarito: E

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

     

    I - plebiscito;

    II - referendo;

    III - iniciativa popular.

     

    ================================================================

     

    LEI Nº 9709/1998 (REGULAMENTA A EXECUÇÃO DO DISPOSTO NOS INCISOS I, II E III DO ART. 14 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL)

     

    ARTIGO 2o Plebiscito e referendo são consultas formuladas ao povo para que delibere sobre matéria de acentuada relevância, de natureza constitucional, legislativa ou administrativa.

     

    § 1o O plebiscito é convocado com anterioridade a ato legislativo ou administrativo, cabendo ao povo, pelo voto, aprovar ou denegar o que lhe tenha sido submetido.

     

    § 2o O referendo é convocado com posterioridade a ato legislativo ou administrativo, cumprindo ao povo a respectiva ratificação ou rejeição.
     

  • Prébiscito = Antes

    O que sobre é o Referendo, que vai depois...

  • eliminando as outras, chega-se até a ..

    D) referendo deve ser realizado depois da elaboração do projeto de lei.

    E) referendo deve ser realizado depois da aprovação do projeto de lei. ...

    depois da APROVAÇÃO do projeto de lei..

  • Plebiscito: Antes da elaboração da lei.

    Referendo: depois da aprovação da lei.


ID
1584013
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Sobre a adoção e a trajetória das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no setor público brasileiro, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • B)  segundo José Pinho (2008), “as TIC contêm um enorme potencial democrático, desde que haja definição política no sentido da participação popular e da transparência, pois o Governo pode deixar de oferecer o que não quer mostrar, para nem mencionar o que quer esconder"

  • Alternativa (b)


    "O Programa de Governo Eletrônico brasileiro desde sua criação, buscou transformar as relações do Governo com os cidadãos, empresas e também entre os órgãos do próprio governo, de forma a aprimorar a qualidade dos serviços prestados; promover a interação com empresas e indústrias; e fortalecer a participação cidadã por meio do acesso à - informação e a uma administração mais eficiente."


    Fonte: http://www.governoeletronico.gov.br/o-gov.br/historico

  • "Fases"  das TICs:

    a) 1970 - 1992 - gestão interna

    - o que a questão chama de "movimento de reforma do Estado' na letra C

    b) 1993 - 1998 - serviço e informações ao cidadão

    - o que a questão chama de "melhoria da prestação dos serviços públicos", que é a resposta da questão, Letra B.

    c) 1999 - entrega de serviços via internet.

     

    Fonte: reunião de váááááários comentários de outras questões aqui do QC

  • Alternativa A. Errado. Os programas do governo eletrônico estão baseados em três eixos centrais: participação cidadão, melhoria do gerenciamento interno do Estado e integração com parceiros e fornecedores.

    Alternativa B. Correto. A origem do governo eletrônico é polêmica. Alguns autores, a exemplo de Diniz, afirmam que o governo eletrônico surgiu no final da década de 1990. Outros autores, pontuam que o surgimento do Governo Eletrônico ocorreu por meio do Decreto Presidencial de 03/04/2000. Assim, temos como datas de “nascimento” do governo eletrônico o final da década de 1990 ou o início dos anos 2000.

    Aceitando como correta a data proposta pela alternativa (década de 1990), percebemos que a afirmação está correta, posto que as ideias centrais do governo eletrônico são estimular a participação cidadã, melhorar o gerenciamento interno e integrar o governo com parceiros e fornecedores.

    Alternativa C. Errado. Questão polêmica. A reforma do estado ocorreu no ano de 1995 por meio do Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado.

    O “nascimento” do governo eletrônico é apontado alguns anos mais tarde (final da década de 90 e/ou início dos anos 2000). Contudo, no PDRAE, temos algumas disposições sobre o projeto da Rede de Governo, que é considerado o embrião do Governo Eletrônico. Trata-se da proposta de adoção das TIC’s, principalmente, para serviços de governo para governo. Nesse sentido, ao meu ver, essa alternativa estaria correta.

    Alternativa D. Errado. O governo eletrônico tem como um de seus objetivos centrais o estímulo ao controle social.

    Alternativa E. Errado. O processo de uso intensivo das TIC’s está fortemente relacionado ao processo de modernização da administração pública. 

  • Qual o erro da C?

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento sobre Governo Eletrônico.


    Diante disso, vamos a uma breve explicação.

    A evolução tecnológica ocorrida nos últimos 30 anos, com a popularização da internet, permitiu uma atuação do governo mais próxima da população, por meio do governo eletrônico.


    As ações do programa de Governo Eletrônico priorizam o uso das tecnologias da informação e comunicação (TIC's) para democratizar o acesso à informação, visando ampliar o debate e a participação popular na construção das políticas públicas, como também aprimorar a qualidade dos serviços e informações públicas prestadas.


    Neste cenário, a gestão do conhecimento é um instrumento estratégico de articulação e gestão das políticas públicas do Governo Eletrônico. Ademais, a inclusão digital deve ser tratada como um elemento constituinte da política de Governo Eletrônico, sendo dela indissociável.


    Deste modo, o governo eletrônico foi difundido no final dos anos 90 como uma maneira de identificar as atividades suportadas ou realizadas pelo uso das TICs na Administração Pública, inicialmente pressupunha a aplicação de métodos, técnicas e ferramentas utilizadas no setor privado.


    Por fim, cabe destacar que as ações para a implantação do Governo Eletrônico no Brasil tiveram maior destaque em 2000, avançando, posteriormente, por meio de um conjunto de diretrizes e normas relacionadas às novas formas eletrônicas de interação, através do Decreto Presidencial de 3 de abril de 2000.


    Por todo o exposto, a alternativa correta é a letra “B", uma vez que o governo eletrônico pode ser entendido com um conjunto de ações modernizadoras vinculadas à administração pública e que começou a ganhar visibilidade no final da década de 1990, bem como está crescendo rapidamente no setor público.
    Gabarito do professor: Letra “B".


ID
1584016
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Em 2008, a Organização das Nações Unidas publicou um relatório sobre a evolução do governo eletrônico (In: UN e-government survey: from e-government to connected governance. New York: United Nations, 2008). Considere os seguintes estágios da evolução do governo eletrônico:


I. Governos disponibilizam serviços online, como download de formulários, para pagamento de taxas.


II. Governos introduzem mecanismos de interação entre cidadãos e governo, nos quais a transação é online.


III. Lançamento de websites oficiais de órgãos públicos com informações básicas e estáticas.


IV. Governos apresentam informações sobre políticas públicas e governança por meio de links com arquivos acessíveis aos cidadãos, como leis e relatórios.


V. Governos tornam-se entidades conectadas que respondem às demandas dos cidadãos por meio de um escritório de desenvolvimento integrado.


Os estágios estão ordenados de forma crescente, do estágio mais simples ao mais complexo, em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D. Parabéns à Fundação Carlos Chagas que coloca um item acadêmico sem apontá-lo ou mencioná-lo no anexo de conteúdo programático. Cada vez mais as bancas têm optado por esse método para blindar seus gabaritos. FGV, CESPE, ESAF (essa já era pioneira)...

    No ano de 2000, o Garner Group e pela Umic apresentaram um modelo composto de quatro fases (Backus, 2001):

    1 - Presença na Internet / Informação: Sítios que disponibilizam informação básica ao público e para outros órgãos. A forma dos primeiros sítios governamentais é idêntica a de livretos informativos, cuja extensão pode variar de apenas uma página até todo o conteúdo pertinente ao governo.

    2 - Interação: Disponibilização em linha de informação crítica e formulários, em que é possível os interessados contatarem a entidade por meio do correio eletrônico, utilizar mecanismos de procura por informação. Internamente, o governo utiliza redes, intranets e correio eletrônico para se comunicar e trocar informações. No entanto, a finalização das transações ainda é feita por meios físicos, como a entrega de documentos no em escritórios.

    3 - Transação bidirecional: Sites com aplicações informatizadas que os usuários operam sem assistência. As transações são realizadas completamente ‘on-line’, o que torna esta fase complexa, pois há necessidade de segurança e personalização para efetuar as transações. Internamente, os processos devem ser redesenhados para oferecer serviços de qualidade. È necessário que o governo crie a legislação regulamentando as transações ‘online’

    e os certificados digitais.

    4 – Transformação: A prestação de serviços públicos e as operações do próprio Estado são redefinidas. O governo eletrônico revolucionará as relações entre governo, administração pública, cidadãos e empresas. O objetivo final é oferecer um ponto de contato único para todos os serviços. Há uma necessidade de mudança drástica de cultura, processos e responsabilidades nas relações internas governamentais 

  • Da série: questões absurdas FCC!!

  • Complementando nossa amiga Andrea Duarte: Episódio: "acredite se quiser"

  • Segundo documento da ONU, os estágios de implantação do governo eletrônico compreendem os seguintes estágios:

    Estágio I – Surgimento – Lançamento de websites oficiais de órgãos públicos contendo informações básicas e estática, links e pouca interação

    Estágio II – Aprimoramento – Governos apresentam mais informações sobre políticas públicas e governança. Apresentação de links com arquivos acessíveis aos cidadãos, como atas, leis, boletins e regulações.

    Estágio III – interação – Governos disponibilizam serviços online como o download de formulários e impressão de boletos. Além disso, portais incluem serviços de conveniência para os cidadãos.

    Estágio IV – Transação – Governos começam a se transformar através da introdução de mecanismos de interação entre cidadãos e governo. Todas as transações de serviços passam a ser realizadas online.

    Estágio V – Conexão – Governos tornam-se entidades conectadas que respondem às demandas dos cidadãos através de um escritório de desenvolvimento integrado. Além disso, a participação online e o engajamento dos cidadãos são estimulados pelos governos no processo de tomada de decisões.


    GABARITO LETRA D

    III - SURGIMENTO

    IV- APRIMORAMENTO

    I - INTERAÇÃO

    II - TRANSAÇÃO

    V - CONEXÃO

  • SÓ EU MARQUEI A B?

  • Bem, como sou de TI, foi fácil por conhecer a tecnologia Web e sua evolução desde o meio da década de 90, quando chegou a Internet ao público em geral, mas não sei na visão de quem não é de TI.

    Isso tava no conteúdo programático? Como a pessoa chegaria a esse conteúdo?

  • Segundo o documento citado da Organização das Nações Unidas (ONU), as evoluções do governo eletrônico compreendem os seguintes estágios:

    Estágio I – Surgimento – Lançamento de websites oficiais de órgãos públicos contendo informações básicas e estáticas, links e pouca interação.

    Estágio II – Aprimoramento – Governos apresentam mais informações sobre políticas públicas e governança. Apresentação de links com arquivos acessíveis aos cidadãos, como atas, leis, boletins e regulações.

    Estágio III – Interação – Governos disponibilizam serviços online como o download de formulários e impressão de boletos. Além disso, portais incluem serviços de conveniência para os cidadãos.

    Estágio IV – Transação – Governos começam a se transformar através da introdução de mecanismos de interação entre cidadãos e governo. Todas as transações de serviços passam a ser realizadas online.

     Estágio V – Conexão – Governos tornam-se entidades conectadas que respondem às demandas dos cidadãos através de um escritório de desenvolvimento integrado. Além disso, a participação online e o engajamento dos cidadãos são estimulados pelos governos no processo de tomada de decisões.

    Logo, temos III - IV - I - II - V.

  • Devo estar velha pq respondi de acordo com minha experiência vendo a internet crescer kkkkkk

ID
1584019
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Sobre as formas de controle, é correto afirmar que o controle

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    A burocratização de processos evidenciou implicações na relação entre universidade e empresa, na medida em que a morosidade gerada pelos trâmites internos foi apontada como um dos principais motivos a desestimular empresas demandantes, ainda no estágio inicial. Outro aspecto que demonstrou contribuir para a morosidade e burocratização dos processos foi a demasiada preocupação da gestão com o uso de práticas de gestão de origem, essencialmente, racionalistas.


    https://periodicos.ufsc.br/index.php/gual/article/download/.../26837

  • Qual o erro da B por favor? Obrigada.

  • b)por resultados enfatiza o cumprimento dos procedimentos visando a assegurar o alcance das metas previstas.O controle por resultados, como o próprio nome já diz, dá ênfase nos resultados, deixando o gestor mais livre para escolher qual o procedimento mais adequado para cada situação. O controle ocorre posteriormente e não anteriormente ou concomitantemente. Afasta-se a total desconfiança que se tem do gestor, por uma confiança limitada para que ele possa desempenhar com mais liberdade e assim obter melhores resultados e diminuindo a morosidade que os controles prévios acarretam aos processos. Geralmente controle prévio está ligado ao modelo Burocrático, enquanto que o controle posterior ou por resultados está ligado ao modelo Gerencial. 

  • A letra B está errada porque ele afirma que o "controle por resultados enfatiza o cumprimento dos procedimentos". Esta é uma característica do modelo burocrático e sua forma de controle rígida de processos/etapas/procedimentos.

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento do modelo burocrático de administração pública, sendo mais especificamente cobrada as suas disfunções.
    Diante disso, vamos a uma breve explicação.

    O Estado patrimonial (patrimonialismo) foi o primeiro modelo de administração pública e sua principal característica é a confusão entre bem público e bem pessoal, pois neste modelo tudo que pertencia ao Estado, pertencia ao príncipe também. Lado outro, na burocracia há clara distinção entre bem público e privado.

    Neste sentido, segundo o PDRAE (1995), a Administração Pública burocrática surge na segunda metade do século XIX, na época do Estado liberal, como forma de combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista. Constituem princípios orientadores do seu desenvolvimento a profissionalização, a ideia de carreira, a hierarquia funcional, a impessoalidade, o formalismo, em síntese: o poder racional-legal". (apud PALUDO, 2013, p. 63). Grifo nosso.
    O Modelo Burocrático tinha como principal idealizador Max Weber. O objetivo desse modelo era orientar o trabalho nas organizações, as quais eram cada vez mais complexas. Dentre suas vantagens estão a rapidez nas decisões, pois cada um conhece e sabe o que deve ser feito e por quem, a precisão na definição de cargos e atividades, e a previsibilidade e estabilidade da organização.
    Por outro lado, as disfunções são consequências não previstas pelo modelo weberiano, ou seja, são um desvio ou exagero. Contudo, cabe frisar que dentre as disfunções não está a racionalidade em relação ao alcance dos objetivos da organização. Segue abaixo as principais disfunções:
    ·       Internalização das regras e exagerado apego aos regulamentos

    ·       Excesso de formalismo e papelório

    ·       Resistência às mudanças

    ·       Despersonalização dos relacionamentos

    ·       Categorização como base do processo decisorial

    ·       Superconformidade às rotinas e regulamentos

    ·       Exibição de sinais de autoridade

    Por fim, cabe destacar que o controle prévio e rígido de processos e procedimentos foi estabelecido para evitar o nepotismo e a corrupção do patrimonialismo
    O modelo burocrático assume que o modo mais seguro de se evitar o nepotismo e a corrupção é pelo controle rígido dos processos, com o controle dos procedimentos. A morosidade é reflexo do excesso de formalismo.

    Ante o exposto, a alternativa correta é a letra “E", uma vez que, conforme as disfunções apresentadas anteriormente, verifica-se que o controle de procedimentos é uma característica do modelo burocrático que pode resultar morosidade pelo excesso de formalismo e papelório.

    Gabarito do professor: Letra “E".

    Fonte: 

    Paludo, Augustinho Vicente. Administração Pública. 3ª Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.


ID
1585102
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal, embora preveja a emenda constitucional como instrumento de alteração de seu texto,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A) Não hierarquia entre leis ordinárias e leis complementares, o que existe é uma reserva de competências.


    B) Na verdade essa regra é aplicada aos tratados internacionais que versem sobre direitos humanos.

    Art. 5 § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.


    C) Errado, deve versar necessariamente sobre direitos humanos (Art. 5 §3 CF).


    D) Não há tal previsão.


    E) CERTO: Art. 60 § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

      I - a forma federativa de Estado;

      II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

      III - a separação dos Poderes;

      IV - os direitos e garantias individuais.

    bons estudos

  • Letra A: errada. As leis complementares, qualquer que seja o seu conteúdo, não têm hierarquia constitucional.

    Letra B: errada. As leis ordinárias, qualquer que seja o seu conteúdo, não têm hierarquia constitucional.

    Letra C: errada. Os tratados internacionais de direitos humanos aprovados pelo rito das emendas constitucional terão status constitucional.

    Letra D: errada. Não há qualquer impedimento a que seja aprovada emenda constitucional nos 6 meses que antecedem as eleições federais e estaduais.

    Letra E: correta. A emenda constitucional que suprime a autonomia de Estados e Municípios viola a forma federativa de estado, que é uma cláusula pétrea do texto constitucional. Portanto, essa emenda constitucional seria incompatível com o ordenamento jurídico brasileiro.

    O gabarito é a letra E.

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

     

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

     

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

  • Porque a letra E é a correta?

    Nos termos do § 4º, I, do art. 60 é previsto que:

     Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    Assim a emenda constitucional que suprime a autonomia de Estados e Municípios viola a forma federativa de estado, logo é vedada emenda constitucional nesse sentido.