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Prova FCC - 2017 - ARTESP - Analista de Suporte à Regulação de Transporte


ID
2509870
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           Ciência e religião


      A prestigiosa revista semanal norte-americana Newsweek publicou um surpreendente artigo intitulado “A ciência encontra Deus”. Esse foi o artigo de capa, a qual mostrava o vitral de uma igreja com anjos substituídos por cientistas em seus jalecos brancos e cruzes substituídas por telescópios e microscópios. Planetas, estrelas e galáxias adornam essa imagem central, que é finalmente emoldurada pela estrutura helicoidal de uma molécula de DNA. O artigo sugere que a ciência moderna precisa de Deus.

      Não existe nenhum conflito em uma justificativa religiosa ou espiritual para o trabalho científico, contanto que o produto desse trabalho satisfaça às regras impostas pela comunidade científica. A inspiração para se fazer ciência é completamente subjetiva e varia de cientista para cientista. Mas o produto de suas pesquisas tem um valor universal, fato que separa claramente a ciência da religião.

      Quando tantas pessoas estão se afastando das religiões tradicionais em busca de outras respostas para seus dilemas, é extremamente perigoso equacionar o cientista com o sacerdote da sociedade moderna. A ciência oferece-nos a luz para muitas trevas sem a necessidade da fé. Para alguns, isso já é o bastante. Para outros, só a fé pode iluminar certas trevas. O importante é que cada indivíduo possa fazer uma escolha informada do caminho que deve seguir, seja através da ciência, da religião ou de uma visão espiritual do mundo na qual a religião e a ciência preenchem aspectos complementares de nossa existência.

(GLEISER, Marcelo. Retratos cósmicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 46-47) 

Com a frase A inspiração para se fazer ciência é completamente subjetiva o autor do texto

Alternativas
Comentários
  • Gab: E


    "...se fazer ciência é completamente subjetiva e varia de cientista para cientista.."

     

    Logo fazer ciência é algo ligado ao íntimo (ao intrínseco) do cientista.

    Espero ter ajudado! Bons Estudos! 

    Caso eu esteja equívocado, por gentileza, faça a correção! 

  • É só lembrar que o Einsten, físico alemão, era bem religioso (judeu) e até relutou em aceitar as descobertas no campo da Física Quântica, no sentido da aleatoriedade do movimento das partículas.

     

    Eisnten não gostava da ideia de "imprevisibilidade e aleatoriedade", porque ele entendia que Deus tinha criado o Universo com regras constantes.

     

    Vida longa à república e à democracia, C.H.

  • Gabarito : E, Quase erro por não saber o significado dessa palavra:

    in·trín·se·co 
    (latim intrinsecus, -a, -um)

    adjetivo

    1. Que se encontra na essência ou na natureza de algo ou alguém. = ÍNTIMO

    2. Que é inerente ou essencial a alguém ou algo.

    3. Que é real e não depende de uma convenção (falando do valor de uma coisa sem atender à sua estimação ou circunstâncias).


    "intrínseca", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/intr%C3%ADnseca [consultado em 09-03-2018].

  • A) Não há contradição; e a tese principal não é admitir a subjetividade do método científico. 

    B) Não revela intolerância com nenhum lado, ao contrário, ele propõe um caminho unificado.

    C) Não dá força a esse argumento apontado.

    D) Não há contradição. Ao contrário, o trecho reforça toda sua tese de que religião e ciência podem caminhar juntas.

    E) Gabarito


ID
2509879
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           Ciência e religião


      A prestigiosa revista semanal norte-americana Newsweek publicou um surpreendente artigo intitulado “A ciência encontra Deus”. Esse foi o artigo de capa, a qual mostrava o vitral de uma igreja com anjos substituídos por cientistas em seus jalecos brancos e cruzes substituídas por telescópios e microscópios. Planetas, estrelas e galáxias adornam essa imagem central, que é finalmente emoldurada pela estrutura helicoidal de uma molécula de DNA. O artigo sugere que a ciência moderna precisa de Deus.

      Não existe nenhum conflito em uma justificativa religiosa ou espiritual para o trabalho científico, contanto que o produto desse trabalho satisfaça às regras impostas pela comunidade científica. A inspiração para se fazer ciência é completamente subjetiva e varia de cientista para cientista. Mas o produto de suas pesquisas tem um valor universal, fato que separa claramente a ciência da religião.

      Quando tantas pessoas estão se afastando das religiões tradicionais em busca de outras respostas para seus dilemas, é extremamente perigoso equacionar o cientista com o sacerdote da sociedade moderna. A ciência oferece-nos a luz para muitas trevas sem a necessidade da fé. Para alguns, isso já é o bastante. Para outros, só a fé pode iluminar certas trevas. O importante é que cada indivíduo possa fazer uma escolha informada do caminho que deve seguir, seja através da ciência, da religião ou de uma visão espiritual do mundo na qual a religião e a ciência preenchem aspectos complementares de nossa existência.

(GLEISER, Marcelo. Retratos cósmicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 46-47) 

Quanto à concordância verbal e à adequada correlação entre tempos e modos dos verbos, está plenamente correta a frase:

Alternativas
Comentários
  • a) Não é comum que venham a se estampar numa revista científica quaisquer alusões ao plano religioso ou espiritual, de vez que a fé ou a vida mística não devem afetar um método de pesquisa. (GABARITO: CERTO)

     

    b) Seria importante, para os cientistas que são também religiosos, que os valores da fé não INTERFERISSEM na prática científica, para a qual em nada pudesse contribuir. 

     

    c) É de se lamentar, na opinião do autor do texto, que os dilemas humanos não viessem a ser resolvidos pelas religiões tradicionais, mas pior será se se PRETENDESSEM resolvê-los à luz da ciência.

     

     d) Caso a ciência não traga alguma luz para o conhecimento humano, não TERÁ como competir com o conforto que a muitos beneficiam por conta da fé e da confiança numa ordem divina.

     

    e) Se fosse natural harmonizar a prática científica com a fé religiosa, o autor do texto não TERIA insistido em reconhecer que sempre haveriam incompatibilidades entre os meios de que se vale uma e outra. 

     

     

     

     

     

     

  • Acredito que a letra C fique melhor dessa maneira:

     

    c) É de se lamentar, na opinião do autor do texto, que os dilemas humanos não venham a ser resolvidos pelas religiões tradicionais, mas pior será se se pretenderem resolvê-los à luz da ciência.

  • Concordo, Lucas Mandel.

     

    As demais estão de acordo com o que colocou o colega Jonathan Araújo.

  • Correlação:

    -Presente do indicativo --> presente do subjuntivo

    Havendo ameaça de um processo, é natural que os homens americanos passem a acautelar-se quanto às atitudes que venham a tomar em suas relações com as mulheres.

  • vai fazer FCC? decora isso:

    RIA ( futuro do preterito) -----> SSE ( preterito imperfeito do subjuntivo)

     

    ESSA É A CORRELAÇÃO MAIS IMPORTANTE DA TUA VIDA

    GABARITO ''A''

  • Verdade Eleil. Decora que dá certo.

  • VERBO: VIR

    Presente do Indicativo --> eles vêm

    Presente do Subjuntivo --> que eles venham

    -------------------------------------------------------------------------------------------

    VERBO: DEVER

    Presente do Indicativo --> eles devem

    Presente do Subjuntivo --> que eles devam

    ------------------------------------------------------------------------------------------

    b) Seria importante, para os cientistas que são também religiosos, que os valores da fé não interfiram na prática científica, para a qual em nada pudesse contribuir.

     

    Seria --> Futuro do Pretérito do Indicativo

    Que Interfiram --> Presente do Indicativo

    ------------------------------------------------------------------------------------------

    c) É de se lamentar, na opinião do autor do texto, que os dilemas humanos não viessem a ser resolvidos pelas religiões tradicionais, mas pior será se se pretenderem resolvê-los à luz da ciência.

     

    Que Viessem --> Pretérito Imperfeito do Subjuntivo

    Se Pretenderem --> Futuro do Presente do Subjuntivo

    -----------------------------------------------------------------------------------------

    d) Caso a ciência não traga alguma luz para o conhecimento humano, não teria como competir com o conforto que a muitos beneficiam por conta da fé e da confiança numa ordem divina

     

    Caso Traga --> Presente do Subjuntivo

    Teria --> Futuro do Pretérito do Indicativo

    Beneficiam --> Presente do Indicativo

    -----------------------------------------------------------------------------------------

    e) Se fosse natural harmonizar a prática científica com a fé religiosa, o autor do texto não terá insistido em reconhecer que sempre haveriam incompatibilidades entre os meios de que se vale uma e outra.

     

    Se Fosse --> Pretérito Imperfeito do Subjuntivo

    Terá --> Futuro do Presente do Indicativo

  • Como aprender correlação?

  • Para aprender correlação é só fazer uma tabela com as refenicas dos modos verbais

    Um grande erro que a banca realiza é não correlacionar preterito imperfeito do subjuntivo com futuro do preterito, ou seja, verbo+sse com verbos infinito+ia

    EX: fizesse - correria 

           andasse - olharia

    Eles colocam fizesse correlacionado com correrão (futuro), ou corria (pret. imperfeito), por exemplo, ou vice-versa.

     

     

  • Eu só queria aprender correlação
  • 1 DICA:

                                pret.imperf.subj                 futuro do pret.indicat            
    Se esta rua, se esta rua fosse minha, eu mandaria, eu mandaria ladrilhar.

  • Considerando a frase:

    "fé ou a vida mística não devem afetar um método de pesquisa"

    Acredito que o verbo deveria vir no singular pois refere-se a "fé" ou "vida mística", como são exclusivos, o verbo não pode ser no plural.

    Alguém discorda ou concorda?

  • Marcela F.,

     

    concordância com núcleos ligados por "OU", dando ideia de exclusão, verbo no singular; dando ideia de inclusão, verbo no plural.

    No caso em questão, a ideia é de inclusão, tendo em vista que "nenhum deve afetar um método de pesquisa".

    Note que fé não exclui vida mísrtica. A "característica" pode ser atribuída a ambos.

     

    Ainda, núcleos ligados por:

     

    UM E OUTRO: SINGULAR OU PLURAL

    UM OU OUTRO/NEM UM NEM OUTRO: SINGULAR 

     

    Bons estudos. AVANTE!

  • MACETE PARA APRENDER CORRELAÇÃO.

     

    REGRAS:

    PASSADO com PASSADO

    PRESENTE com PRESENTE OU FUTURO

     

    PROIBIÇÕES:

    NUNCA PRESENTE  com PASSADO, OU PASSADO com FUTURO (exceção futuro do pretério)

     

     

  • Vai fazer FCC? Então leva pra prova a frase:

    Se essa rua foSSE minha, eu mandaRIA ladrilhar!!!

    Se essa rua foSSE minha, eu mandaRIA ladrilhar!!!

    Se essa rua foSSE minha, eu mandaRIA ladrilhar!!!

    Se essa rua foSSE minha, eu mandaRIA ladrilhar!!!

  • Venham -> Alusões

    Devem -> Fé ou vida mística

  • Presente do indicativo + ( qualquer do INDICATIVO) ou + (Presente do subjuntivo)

     

    Obs.: Como a correlação é ampla, sempre deve ser acompanhada de análise da semântica envolvida.

     

     

     

  • Essa expressão "de vez que" está correta? Nunca vi ser usada em nenhum contexto... o correto não seria "uma vez que"?

  • Creio que a E também está errado o verbo haver (com sentido de existir), no singular, portanto:

     

    e) Se fosse natural harmonizar a prática científica com a fé religiosa, o autor do texto não TERIA insistido em reconhecer que sempre HAVERIA incompatibilidades entre os meios de que se vale uma e outra. 

  • Essa correlação também da pra memorizar:


    Caso eu traga mais pessoas no carro, o espaço ficará reduzido.

  • Não é comum que venham a se estampar numa revista científica quaisquer alusões ao plano religioso ou espiritual, de vez que a fé ou a vida mística não devem afetar um método de pesquisa. 


ID
2509888
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                O direito de opinar


      As leis precisam ser dinâmicas, para acompanharem as mudanças sociais. Há sempre algum atraso nisso: a mudança dos costumes precede as devidas alterações jurídicas. É cada vez mais frequente que ocorram transições drásticas de valores e julgamentos à margem do que seja legalmente admissível. Com a velocidade dos meios de comunicação e com o surgimento de novas plataformas tecnológicas de interação social, há uma dispersão acelerada de juízos e opiniões, a que falta qualquer regramento ético ou legal. Qual o limite da liberdade de expressão a que devam obedecer os usuários das redes sociais? Que valores básicos devem ser preservados em todas as matérias que se tornam públicas por meio da internet?

      Enquanto não se chega a uma legislação adequada, as redes sociais estampam abusos de toda ordem, sejam os que ofendem o direito da pessoa, sejam os que subvertem os institutos sociais. O direito de opinar passa a se apresentar como o direito de se propagar um odioso preconceito, uma clara manifestação de intolerância, na pretensão de alçar um juízo inteiramente subjetivo ao patamar de um valor universal.

      As diferenças étnicas, religiosas, políticas, econômicas e ainda outras não são invocadas para se comporem num sistema de convívio, mas para se afirmarem como forças que necessariamente se excluem. Uma opinião apresenta-se como lei, um preconceito afirma-se como um valor natural. Não será fácil para os legisladores encontrarem a forma adequada de se garantir ao mesmo tempo a liberdade de expressão e o limite para que esta não comprometa todas as outras liberdades previstas numa ordem democrática. Contudo, antes mesmo que essa tarefa chegue aos legisladores, compete aos cidadãos buscarem o respeito às justas diferenças que constituem a liberdade responsável das práticas sociais.

                                                          (MELLO ARAÚJO, Justino de, inédito

Nas duas frases interrogativas ao final do primeiro parágrafo, há o pressuposto de que

Alternativas
Comentários
  • Ambas as perguntas passam ideias de incerteza a respeito dos critérios para o uso das redes sociais.

    "Qual o limite da liberdade de expressão a que devam obedecer os usuários das redes sociais?"
    "Que valores básicos devem ser preservados em todas as matérias que se tornam públicas por meio da internet?"

    Gabarito: Letra B

  • GABARITO: LETRA B

    ? Qual o limite da liberdade de expressão a que devam obedecer os usuários das redes sociais? Que valores básicos devem ser preservados em todas as matérias que se tornam públicas por meio da internet?

    ? O pressuposto das indagações está relacionado às dúvidas acerca dessa limitação, mostra que ainda não está claro qual é o critério que deve ser utilizado.

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ID
2509894
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                O direito de opinar


      As leis precisam ser dinâmicas, para acompanharem as mudanças sociais. Há sempre algum atraso nisso: a mudança dos costumes precede as devidas alterações jurídicas. É cada vez mais frequente que ocorram transições drásticas de valores e julgamentos à margem do que seja legalmente admissível. Com a velocidade dos meios de comunicação e com o surgimento de novas plataformas tecnológicas de interação social, há uma dispersão acelerada de juízos e opiniões, a que falta qualquer regramento ético ou legal. Qual o limite da liberdade de expressão a que devam obedecer os usuários das redes sociais? Que valores básicos devem ser preservados em todas as matérias que se tornam públicas por meio da internet?

      Enquanto não se chega a uma legislação adequada, as redes sociais estampam abusos de toda ordem, sejam os que ofendem o direito da pessoa, sejam os que subvertem os institutos sociais. O direito de opinar passa a se apresentar como o direito de se propagar um odioso preconceito, uma clara manifestação de intolerância, na pretensão de alçar um juízo inteiramente subjetivo ao patamar de um valor universal.

      As diferenças étnicas, religiosas, políticas, econômicas e ainda outras não são invocadas para se comporem num sistema de convívio, mas para se afirmarem como forças que necessariamente se excluem. Uma opinião apresenta-se como lei, um preconceito afirma-se como um valor natural. Não será fácil para os legisladores encontrarem a forma adequada de se garantir ao mesmo tempo a liberdade de expressão e o limite para que esta não comprometa todas as outras liberdades previstas numa ordem democrática. Contudo, antes mesmo que essa tarefa chegue aos legisladores, compete aos cidadãos buscarem o respeito às justas diferenças que constituem a liberdade responsável das práticas sociais.

                                                          (MELLO ARAÚJO, Justino de, inédito

É plenamente adequado o emprego do segmento sublinhado em:

Alternativas
Comentários
  • Qual o erro da letra b?

  • gabarito A 

    pra mim não aparece os elementos sublinhados

     

  • Os elementos só aparecem sublinhados no Google Chrome

  • Qual seria o trecho sublinhado?
  •  

    No caso dela não convier aos usuários da internet, essa nova legislação será duramente contestada. CONVIR

     

     

  • Trechos sublinhados:

    a) Uma legislação adequada, de que é carente o funcionamento das redes sociais, é foco de permanente discussão. 

    b) No caso dela não convier aos usuários da internet, essa nova legislação será duramente contestada.

    c) A obediência às leis, pressuposto à que não cabe discussão, implica sanções aos insurgentes. 

    d) Os que costumam respeitar as leis certamente irão de encontro com uma justa regulamentação da internet. 

    e) Quem pretende fazer de sua opinião um valor universal devê-la-ia responsabilizar-se ao divulgá-la. 

  • a) Uma legislação adequada, de que é carente o funcionamento das redes sociais, é foco de permanente discussão. CORRETO.

    (O funcionamento das redes sociais é carente DE uma legislação adequada)

     

    b) No caso dela não convier aos usuários da internet, essa nova legislação será duramente contestada. ERRADO.

    (No caso DE ELA (não pode ser preposicionado, pois é sujeito do verbo no infinitivo) não CONVIR ...)

     

    c) A obediência às leis, pressuposto à (não há crase) que não cabe discussão, implica sanções aos insurgentes. ERRADO.

    (...pressuposto SOBRE O QUAL não cabe discussão...)

    (Não cabe discussão sobre o pressuposto).

     

    d) Os que costumam respeitar as leis certamente irão de encontro com uma justa regulamentação da internet. ERRADO.

    (O sentido da frase é de convergência, portanto o correto é AO ENCONTRO DE).

    Atenção: 

    AO ENCONTRO DE: significa a favor de, em direção a e indica convergência. 
    DE ENCONTRO A: significa no sentido oposto a e indica choque, discordância, divergência: 
     

     

    e) Quem pretende fazer de sua opinião um valor universal devê-la-ia responsabilizar-se ao divulgá-la. ERRADO.

    (Quem pretende fazer de sua opinião um valor universal deveria responsabilizar-se ao divulgá-la).

  • Vivi os seus comentários são os melhores, obrigado pela ajuda ;D 

  • Estaria correto eu pensar/dizer tbm que "quem é carente, é carente por algo?"

  • Gab. A

     

    Apenas para aportar um pouco mais, já que nem lembrava da diferenciação de infinitivo pessoal e impessoal... comentário sobre a "B":

     

    Emprego do Infinitivo Impessoal e Pessoal

    Infinitivo Impessoal

    Quando se diz que um verbo está no infinitivo impessoal, isso significa que ele apresenta sentido genérico ou indefinido, não relacionado a nenhuma pessoa, e sua forma é invariável. Assim, considera-se apenas o processo verbal.

    Por exemplo:

    Amar é sofrer.

     

    O infinitivo pessoal, por sua vez, apresenta desinências de número e pessoa.

    Veja:

                   -          Eu

    falar       -es       Tu

    vender     -         Ele

    partir       -mos   Nós

                   -des    Vós

                   -em     Eles

    Observe que, embora não haja desinências para a 1ª e 3ª pessoas do singular (cujas formas são iguais às do infinitivo impessoal), elas não deixam de referir-se às respectivas pessoas do discurso (o que será esclarecido apenas pelo contexto da frase).

     

    Por exemplo:

    Para ler melhor, eu uso estes óculos. (1ª pessoa)
    Para ler melhor, ela usa estes óculos. (3ª pessoa)

     

    Note: as regras que orientam o emprego da forma variável ou invariável do infinitivo não são todas perfeitamente definidas. Por ser o infinitivo impessoal mais genérico e vago, e o infinitivo pessoal mais preciso e determinado, recomenda-se usar este último sempre que for necessário dar à frase maior clareza ou ênfase.

     

    fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf69.php

  • convier está correto.

     

    O erro está em "dela" > de ela.

     

  • CORRETO ERRADO CORREÇAO

    A) UMA LEGISLAÇÃO ADEQUADA, DE QUE É CARENTE O FUNCIONAMENTO DAS REDES SOCIAIS, É FOCO DE PERMANENTE DISCUSSÃO. 

     

     

    B) NO CASO DELA DE ELA NÃO CONVIER AOS USUÁRIOS DA INTERNET, ESSA NOVA LEGISLAÇÃO SERÁ DURAMENTE CONTESTADA. 

     

     

    C) A OBEDIÊNCIA ÀS LEIS, PRESSUPOSTO À A QUE NÃO CABE DISCUSSÃO, IMPLICA SANÇÕES AOS INSURGENTES.

     

    D) OS QUE COSTUMAM RESPEITAR AS LEIS CERTAMENTE IRÃO AO ENCONTRO DE UMA JUSTA REGULAMENTAÇÃO DA INTERNET. 

    ATENÇÃO: 

    AO ENCONTRO DE: SIGNIFICA A FAVOR DE, EM DIREÇÃO A E INDICA CONVERGÊNCIA. 
    DE ENCONTRO A: SIGNIFICA NO SENTIDO OPOSTO A E INDICA CHOQUE, DISCORDÂNCIA, DIVERGÊNCIA: 

     

    E) QUEM PRETENDE FAZER DE SUA OPINIÃO UM VALOR UNIVERSAL DEVÊ-LA-IA DEVERIA RESPONSABILIZAR-SE AO DIVULGÁ-LA. 

     

  • No firefox tbm aparece os sublinhados

  • fui  na letra A pela regência do termo CARENTE, pois tal termo exige preposição.

     

  • "CONVIER" OU "CONVIR"

    ?

  • Alguém pode explicar o uso do infinitivo impessoal da letra B? ainda não compreendi.

  • No caso dela não convier aos usuários da internet, essa nova legislação será duramente contestada.

    Item errado. O correto seria: No caso de ela não convir aos usuários.... 

    O sujeito de convir é ela. No caso de é uma locução verbal.

  • No aplicativo não aparece o sublinhado.
  • ADOROO OS COMENTÁRIOS DA VIVI. OBRIGADA POR COMPARTILHAR.

  • V - a) Uma legislação adequada, de que é carente o funcionamento das redes sociais, é foco de permanente discussão.

    Quem carece, carece DE alguma coisa

    F - b) No caso dela não convier aos usuários da internet, essa nova legislação será duramente contestada.

    No caso dela não convir

    F - c) A obediência às leis, pressuposto à que não cabe discussão, implica sanções aos insurgentes.

    Na letra c, eu entendo que o correto seria: 'A obediência às leis, pressuposto de que não cabe discussão'.

    F - d) Os que costumam respeitar as leis certamente irão de encontro com uma justa regulamentação da internet.

    Portanto, pelo contexto da frase o correto seria: "Os que costumam respeitar as leis certamente irão ao encontro de ..."

    F - e) Quem pretende fazer de sua opinião um valor universal devê-la-ia responsabilizar-se ao divulgá-la.

    O correto seria: 'Quem pretende fazer de sua opinião um valor universal deveria responsabilizar-se ..."

  • Erro da B e E , alto nível pra mim . Ainda bem que letra A estava mais clara

ID
2534239
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  [Diante da foto de uma cena violenta]


      Pra que, meu Deus, uma foto dessas na primeira página do jornal? Posso falar, porque tenho vivido em jornal a vida toda: jornalista tem essa inclinação para o que é negativo. Há quem diga que é um traço mórbido.

      Se notícia é o inusitado, o que sai da banalidade e escapa ao lixo do cotidiano, então por que essa foto na primeira página? Essa violência será assim tão insólita? Imagino que o leitor já esqueceu a foto de ontem e o impacto que ela nos causou. Esquecer é um mecanismo confortável. E essencial. É o que nos permite continuar vivendo na santa paz de nossa consciência. Eu, por exemplo, quando dei com a foto, logo pensei com os meus botões: deve ser coisa de muito longe. Biafra, por exemplo. Você se lembra de Biafra?

      Nada a ver comigo. E decidi fugir da legenda.

(Adaptado de: RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. São Paulo: Companhia das Letras, 2011, p.336/337)

A razão específica da crítica dirigida à publicação destacada daquela foto está sugerida no seguinte segmento:

Alternativas
Comentários
  • INSÓLITO:

    que não é habitual; infrequente, raro, incomum, anormal.

  • Gabarito B 

     

  • Uma violência INSÓLITA é aquela que perturba nossa mente. Tira a leveza do nosso estado de espírito.

     

    Vida longa à república e à democracia, C.H.

  • Só eu que acho que o examinador da FCC não entendeu a mensagem do jornalista?

  • GABARITO: LETRA B

    ? De acordo com o texto: Se notícia é o inusitado, o que sai da banalidade e escapa ao lixo do cotidiano, então por que essa foto na primeira página? Essa violência será assim tão insólita? Imagino que o leitor já esqueceu a foto de ontem e o impacto que ela nos causou.

    ? Uma violência insólita (=que não é habitual; infrequente, rara, incomum, anormal).

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ID
3068314
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

          Escritora nigeriana elenca sugestões feministas para educar crianças


      A escritora nigeriana Chimamanda Adichie tornou-se uma das difusoras do movimento feminista desde seu discurso "Sejamos Todos Feministas", em 2015. Naquela época, Adichie já havia lançado quatro romances que a consagraram como expoente da literatura africana. Agora ela acaba de publicar o livro "Para Educar Crianças Feministas − Um Manifesto", em que propõe a ruptura do preconceito e da misoginia por meio da educação de novas gerações. No livro, ela acredita ter finalmente reunido o sumo de sua visão sobre a "doutrina".

      Apesar do título, o livro não se dirige apenas a pais e mães, mas a "todos os que pensam no feminismo como uma palavra negativa e que associam o movimento a posições extremistas", explica a autora. "É minha maneira de dizer 'olhe por esse lado'. A questão da injustiça de gênero é que as coisas são feitas assim há tanto tempo que elas são vistas como normais."

      Se o tema consolida parte do público que se vê representada por suas reflexões, implica também uma perda. Ela recorda que, em um evento na Nigéria, um homem lhe disse que deixara de gostar de sua obra quando ela começou a falar de feminismo. "Há muita hostilidade à ideia de feminismo. O mundo é sexista e a misoginia é praticada tanto por homens quanto por mulheres", diz.

                              (Adaptado de: NOGUEIRA, Amanda. Folha de S. Paulo, 03/03/2017) 

Conforme declaração de Chimamanda Adichie, o objetivo ao lançar seu novo livro é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Conforme o texto: Apesar do título, o livro não se dirige apenas a pais e mães, mas a "todos os que pensam no feminismo como uma palavra negativa e que associam o movimento a posições extremistas", explica a autora. "É minha maneira de dizer 'olhe por esse lado'. A questão da injustiça de gênero é que as coisas são feitas assim há tanto tempo que elas são vistas como normais."

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ID
3068344
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere:


I. Agentes administrativos executando serviços de fiscalização em atividades de comércio.

II. Atuação na área do ilícito puramente administrativo (preventiva ou repressivamente).

III. Inspeções e perícias em determinados locais e documentos, destinados a investigar a prática de crime.

IV. Rege-se pelo Direito Administrativo e incide, dentre outros, sobre as atividades dos indivíduos.


No que concerne às características e exemplos da polícia administrativa, que não se confunde com a polícia judiciária, está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Diferenças entre Polícia Administrativa e Polícia judiciária:

    Polícia administrativa                                Polícia judiciária
    Ilícitos administrativos                                  Ilícitos penais
    Atua sobre bens, direitos e atividades          Atua sobre pessoais
    Preventiva e repressiva                                Preventiva e repressiva
    Regida pelo Direito Administrativo                Regida pelo Direito Processual Penal

    Assim, temos:

    I. Polícia administrativa: Agentes administrativos executando serviços de fiscalização em atividades de comércio.

    II. Polícia administrativa: Atuação na área do ilícito puramente administrativo (preventiva ou repressivamente).

    III. Polícia Judiciária: Inspeções e perícias em determinados locais e documentos, destinados a investigar a prática de crime.

    IV. Polícia administrativa: Rege-se pelo Direito Administrativo e incide, dentre outros, sobre as atividades dos indivíduos.

    bons estudos

  • Ótima explanação, Renato.

  • A POLÍCIA ADMINISTRATIVA tem como foco a limitação de uma liberdade, ao exercício de um direito para que não seja exercido de forma nociva ao interesse público. É regulada pelas normas de Direito Administrativo.

    A POLÍCIA JUDICIÁRIA tem como objetivo a responsabilização do infrator. É regulada pelas normas do direito processual penal.

    Gab.: C

  • Esse Renato é ensaboado mesmo .... não esperava menos de quem possui o Emperor Eye !

  • E eu achando que era o Quinto Kazekage, Gara. O.o'

     

  • Letra C

    A polícia administrativa é estudada pelo Direito Administrativo e a polícia judiciária é estudada pelo Direito Penal e pelo Direito Processual Penal.

    A polícia judiciária tem como objetivo investigar crimes e contravenções, por exemplo; quando a Polícia Civil prepara um inquérito policial, é uma atividade da polícia judiciária e não da polícia administrativa.

    A polícia administrativa é a polícia de trânsito, polícia da vigilância sanitária, atividades de zoonose, fiscalização no comércio, etc. A polícia administrativa fiscaliza direitos e atividades dos particulares.

    III- ERRADO- Inspeções e perícias em determinados locais e documentos, destinados a investigar a prática de crime (competência da polícia judiciária).

  • Analisemos as assertivas propostas, uma a uma:

    I- Certo:

    Em se tratando de fiscalização em atividade de comércio, a hipótese é de exercício do poder de polícia administrativa, uma vez que visa a apurar possíveis infrações na esfera administrativa, ao passo que a polícia judiciária tem por objeto a apuração de ilícitos penais.

    II- Certo:

    Como adiantado nos comentários anteriores, a polícia administrativa se caracteriza por ter campo de atuação restrito à órbita de ilícitos estritamente administrativos. Assim, se, ao revés, a investigação tiver por objetivo a elucidação de crimes e contravenções penais, pode-se dizer que a hipótese será de polícia judiciária.

    Neste sentido, ilustrativamente, confira-se a lição esposada por Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:

    "(...)filiamo-nos à corrente dos que consideram mais relevante verificar a natureza do ilícito que a atividade estatal visa a impedir ou reprimir. Será atividade de polícia administrativa a que incida na seara das infrações administrativas e atividade de polícia judiciária a concernente ao ilícito de natureza penal."

    III- Errado:

    Ao se afirmar que o objetivo consiste em "investigar a prática de crime", não pode haver dúvidas. Trata-se de exercício de polícia judiciária, com vistas a subsidiar de elementos probatórias a futura propositura da ação penal.

    IV- Certo:

    De fato, a polícia administrativa é disciplina no âmbito do Direito Administrativo, sendo regida por princípios e regras deste ramo do Direito. O objeto central desta espécie de poder de polícia recai, sim, sobre as atividades exercidas pelos indivíduos, vale dizer, direitos e liberdades públicas, como o exercício de profissões, atividades econômicas etc.

    Do exposto, estão corretas apenas as assertivas I, II e IV.


    Gabarito do professor: C

    Referências Bibliográficas:

    ALEXANDRINO, Marcelo. PAULO, Vicente. Direito Administrativo Decomplicado. 20ª ed. São Paulo: Método, 2012, p. 239-240.


ID
3068350
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considere a seguinte situação hipotética: Magno, Deputado Estadual de São Paulo, abusou das prerrogativas que lhe são asseguradas em razão do cargo, caracterizando, assim, procedimento incompatível com o decoro parlamentar. Nos termos da Constituição do Estado de São Paulo, a perda do mandato, desde que assegurada a ampla defesa, será

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Usando como referência (simetria) a CF:

    Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador:

    II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;
    (...)

    § 2º Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será decidida pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal, por maioria absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa

    bons estudos

  • Apenas complemantando o excelente raciocínio do Renato.

    Constituição do Estado de São Paulo

    Artigo 16 - Perderá o mandado o Deputado:

    II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;

    § 2º - Nos casos dos incisos I, II e VI deste artigo, a perda do mandato será decidida pela Assembleia Legislativa, por votação nominal e maioria absoluta, mediante provocação da Mesa ou de partido político representado no Legislativo, assegurada ampla defesa."

  • o   Gabarito: D.

    .

    Artigo 16 - Perderá o mandado o Deputado:

    I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior;

    II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;

    III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça-parte das sessões ordinárias, salvo licença ou missão autorizada pela Assembleia Legislativa;

    IV - que perder ou tiver suspensos os direitos políticos;

    V - quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos na Constituição Federal;

    VI - que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado, nos crimes apenados com reclusão, atentatórios ao decoro parlamentar.

    §1º. É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no Regimento Interno, o abuso das prerrogativas asseguradas ao Deputado ou a percepção de vantagens indevidas.

    §2º. Nos casos dos incisos I, II e VI deste artigo, a perda do mandato será decidida pela Assembleia Legislativa, por votação nominal e maioria absoluta, mediante provocação da Mesa ou de partido político representado no Legislativo, assegurada ampla defesa.


ID
3068356
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com a Lei n° 8.987/1995, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos, especificamente no tocante à subconcessão, considere:


I. É admitida a subconcessão, nos termos previstos no contrato de concessão, independentemente de autorização pelo poder concedente, uma vez que trata-se de direito inerente aos contratos de concessão.

II. A outorga de subconcessão será sempre precedida de concorrência.

III. O subconcessionário se sub-rogará todos os direitos e obrigações da subconcedente dentro dos limites da subconcessão.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Lei 8987

    Art. 26. É admitida a subconcessão, nos termos previstos no contrato de concessão, desde que expressamente autorizada pelo poder concedente. (Item I ERRADO)

    § 1o A outorga de subconcessão será sempre precedida de concorrência. (Item II CERTO)

    § 2o O subconcessionário se sub-rogará todos os direitos e obrigações da subconcedente dentro dos limites da subconcessão (Item III CERTO)

    bons estudos

  • Discordo do gabarito e explico o raciocínio:

    A Questão indaga sobre a subconcessão nos regimes de PERMISSÃO OU CONCESSÃO do serviço público.

    Lembrando que a Concessionária só pode ser eleita por licitação na modalidade concorrência, já a Permissão não exige um forma rígida de licitação, podendo ser modalidade diferente da concorrência.

    Dito isso, em razão do princípio da simetria das formas jurídicas, por óbvio para realizar a subconcessão, a Permissionária não está submetida a modalidade de licitação por concorrência sempre! Motivo pelo qual marquei a letra C).

    Reforça esse fundamento, a lição do Autor Marcelo Alexandrino, página 880, Direito Administrativo Descomplicado, em que ele diz: " As regras aplicáveis à subconcessão valem, também para as permissões de serviços públicos, por força do disposto no parágrafo único do art. 40 da Lei 8.987/1995. A nosso ver, somente a exigência de que a obrigatória licitação prévia à subconcessão ocorra na modalidade concorrência é que deve ser adaptada, porque as permissões, em tese, admitem licitação em outra modalidades".

  • QUERIDO DAVID,

    A SUA DISCORDÂNCIA E EXTENSA FUNDAMENTAÇÃO NÃO VALE DE NADA QUANDO COMPARADO AO TEXTO LITERAL DA LEI, AINDA MAIS TRATANDO-SE DE FCC.

    #PAS 

    Lei 8987

    Art. 26. É admitida a subconcessão, nos termos previstos no contrato de concessão, desde que expressamente autorizada pelo poder concedente. (Item I ERRADO)

    § 1o A outorga de subconcessão será sempre precedida de concorrência. (Item II CERTO)

    § 2o O subconcessionário se sub-rogará todos os direitos e obrigações da subconcedente dentro dos limites da subconcessão (Item III CERTO)

    "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."

    João 8:32

  • Jair Messias Bolsonário, por que, ao invés de criticar o comentário do colega, você não contribui com o seu conhecimento?

    Além disso, passar-se por outra pessoa é crime de falsidade ideológica. Acredito que todo mundo sabe disso.


ID
3068515
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Ciência e religião

      A prestigiosa revista semanal norte-americana Newsweek publicou um surpreendente artigo intitulado “A ciência encontra Deus”. Esse foi o artigo de capa, a qual mostrava o vitral de uma igreja com anjos substituídos por cientistas em seus jalecos brancos e cruzes substituídas por telescópios e microscópios. Planetas, estrelas e galáxias adornam essa imagem central, que é finalmente emoldurada pela estrutura helicoidal de uma molécula de DNA. O artigo sugere que a ciência moderna precisa de Deus.

      Não existe nenhum conflito em uma justificativa religiosa ou espiritual para o trabalho científico, contanto que o produto desse trabalho satisfaça às regras impostas pela comunidade científica. A inspiração para se fazer ciência é completamente subjetiva e varia de cientista para cientista. Mas o produto de suas pesquisas tem um valor universal, fato que separa claramente a ciência da religião.

      Quando tantas pessoas estão se afastando das religiões tradicionais em busca de outras respostas para seus dilemas, é extremamente perigoso equacionar o cientista com o sacerdote da sociedade moderna. A ciência oferece-nos a luz para muitas trevas sem a necessidade da fé. Para alguns, isso já é o bastante. Para outros, só a fé pode iluminar certas trevas. O importante é que cada indivíduo possa fazer uma escolha informada do caminho que deve seguir, seja através da ciência, da religião ou de uma visão espiritual do mundo na qual a religião e a ciência preenchem aspectos complementares de nossa existência.

(GLEISER, Marcelo. Retratos cósmicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 46-47) 

A afirmação de que Não existe nenhum conflito em uma justificativa religiosa ou espiritual para o trabalho científico justifica-se porque, para o autor do texto,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Conforme o texto: "O importante é que cada indivíduo possa fazer uma escolha informada do caminho que deve seguir, seja através da ciência, da religião ou de uma visão espiritual do mundo na qual a religião e a ciência preenchem aspectos complementares de nossa existência."

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ID
3068521
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Ciência e religião

      A prestigiosa revista semanal norte-americana Newsweek publicou um surpreendente artigo intitulado “A ciência encontra Deus”. Esse foi o artigo de capa, a qual mostrava o vitral de uma igreja com anjos substituídos por cientistas em seus jalecos brancos e cruzes substituídas por telescópios e microscópios. Planetas, estrelas e galáxias adornam essa imagem central, que é finalmente emoldurada pela estrutura helicoidal de uma molécula de DNA. O artigo sugere que a ciência moderna precisa de Deus.

      Não existe nenhum conflito em uma justificativa religiosa ou espiritual para o trabalho científico, contanto que o produto desse trabalho satisfaça às regras impostas pela comunidade científica. A inspiração para se fazer ciência é completamente subjetiva e varia de cientista para cientista. Mas o produto de suas pesquisas tem um valor universal, fato que separa claramente a ciência da religião.

      Quando tantas pessoas estão se afastando das religiões tradicionais em busca de outras respostas para seus dilemas, é extremamente perigoso equacionar o cientista com o sacerdote da sociedade moderna. A ciência oferece-nos a luz para muitas trevas sem a necessidade da fé. Para alguns, isso já é o bastante. Para outros, só a fé pode iluminar certas trevas. O importante é que cada indivíduo possa fazer uma escolha informada do caminho que deve seguir, seja através da ciência, da religião ou de uma visão espiritual do mundo na qual a religião e a ciência preenchem aspectos complementares de nossa existência.

(GLEISER, Marcelo. Retratos cósmicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 46-47) 

Traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

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Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    o produto de suas pesquisas tem um valor universal, fato que separa claramente a ciência da religião (2° parágrafo) = as pesquisas científicasao contrário da religião, alcançam um resultado cujo valor é amplamente reconhecido.

    ? A relação sinonímica (=semelhante) está marcando pelas cores equivalentes; ao ler o trecho, quase por completo, é possível entender que as pesquisas religiosas não possuem valor universal, ou seja, não são amplamente reconhecidos como a ciência.

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ID
3068524
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Ciência e religião

      A prestigiosa revista semanal norte-americana Newsweek publicou um surpreendente artigo intitulado “A ciência encontra Deus”. Esse foi o artigo de capa, a qual mostrava o vitral de uma igreja com anjos substituídos por cientistas em seus jalecos brancos e cruzes substituídas por telescópios e microscópios. Planetas, estrelas e galáxias adornam essa imagem central, que é finalmente emoldurada pela estrutura helicoidal de uma molécula de DNA. O artigo sugere que a ciência moderna precisa de Deus.

      Não existe nenhum conflito em uma justificativa religiosa ou espiritual para o trabalho científico, contanto que o produto desse trabalho satisfaça às regras impostas pela comunidade científica. A inspiração para se fazer ciência é completamente subjetiva e varia de cientista para cientista. Mas o produto de suas pesquisas tem um valor universal, fato que separa claramente a ciência da religião.

      Quando tantas pessoas estão se afastando das religiões tradicionais em busca de outras respostas para seus dilemas, é extremamente perigoso equacionar o cientista com o sacerdote da sociedade moderna. A ciência oferece-nos a luz para muitas trevas sem a necessidade da fé. Para alguns, isso já é o bastante. Para outros, só a fé pode iluminar certas trevas. O importante é que cada indivíduo possa fazer uma escolha informada do caminho que deve seguir, seja através da ciência, da religião ou de uma visão espiritual do mundo na qual a religião e a ciência preenchem aspectos complementares de nossa existência.

(GLEISER, Marcelo. Retratos cósmicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 46-47) 

Está plenamente clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto.

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Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) Sendo o autor do texto um cientista, um renomado nome da astrofísica é natural que se pendeie um pouco para o lado de seus companheiros de investigação, e não com os religiosos ? O correto é "se penda".

    B) Um cientista que se preze não abre mão dos procedimentos que sua comunidade considere obrigatórios, para que se alcance a universalidade do valor de uma pesquisa ? correto, vírgula usada de forma facultativa, temos uma oração subordinada adverbial final em sua posição direta.

    C) Nada obsta de que um cientista tenha também fé, além dos procedimentos habituais de sua atividade, quais sejam o rigor, a disciplina e o consenso dos resultados nele obtidos ? preposição "de" usada incorretamente e o correto é "neles".

    D) A prestigiada revista norte-americana não hesitou em se propor uma analogia, em cuja tanto um cientista quanto um devoto fervoroso se equivalem à medida em que se conciliam ? nenhum termo exige a preposição "em", seu uso está incorreto.

    E) Não costumam faltar aos maiores cientistas alguma alta inspiração, o que não implica em que o resultado de suas pesquisas se traduzam em conquistas de fato objetivas ? o quê não costuma faltar? Alguma alta inspiração (=isso não costuma faltar).

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  • Considere ou considera ? O verbo concorda com cientista ou comunidade ? Não consegui verificar e afirmar com certeza seu correspondente . Alguém eabe ?

ID
3068530
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Ciência e religião

      A prestigiosa revista semanal norte-americana Newsweek publicou um surpreendente artigo intitulado “A ciência encontra Deus”. Esse foi o artigo de capa, a qual mostrava o vitral de uma igreja com anjos substituídos por cientistas em seus jalecos brancos e cruzes substituídas por telescópios e microscópios. Planetas, estrelas e galáxias adornam essa imagem central, que é finalmente emoldurada pela estrutura helicoidal de uma molécula de DNA. O artigo sugere que a ciência moderna precisa de Deus.

      Não existe nenhum conflito em uma justificativa religiosa ou espiritual para o trabalho científico, contanto que o produto desse trabalho satisfaça às regras impostas pela comunidade científica. A inspiração para se fazer ciência é completamente subjetiva e varia de cientista para cientista. Mas o produto de suas pesquisas tem um valor universal, fato que separa claramente a ciência da religião.

      Quando tantas pessoas estão se afastando das religiões tradicionais em busca de outras respostas para seus dilemas, é extremamente perigoso equacionar o cientista com o sacerdote da sociedade moderna. A ciência oferece-nos a luz para muitas trevas sem a necessidade da fé. Para alguns, isso já é o bastante. Para outros, só a fé pode iluminar certas trevas. O importante é que cada indivíduo possa fazer uma escolha informada do caminho que deve seguir, seja através da ciência, da religião ou de uma visão espiritual do mundo na qual a religião e a ciência preenchem aspectos complementares de nossa existência.

(GLEISER, Marcelo. Retratos cósmicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 46-47) 

Há emprego de forma verbal na voz passiva, estando sublinhado o sujeito dessa forma, na seguinte frase:

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  • GABARITO: LETRA D

    ? Sempre se levantaram questões quanto aos caminhos dos cientistas e dos religiosos.

    ? Temos uma voz passiva sintética (=formada pela partícula apassivadora "se"); "questões" é o sujeito paciente (=levantaram-se questões; questões foram levantadas).

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  • Complemento..

    Como ele quer voz passiva primeiramente temos que ter em mente o seguinte:

    I) Passiva analítica: Ser + Particípio (Ado/ Ido)

    II) Passiva sintética: VTD + SE

    A) a ciência interferir em assuntos religiosos.

    Quem não vai interferir em assuntos religiosos? A ciência!

    Não temos voz passiva , mas voz ativa!

    B) Cuidem os homens de não se confundirem diante dos caminhos da religião e da ciência.

    Quem deve se cuidar diante dos caminhos (..) ? Os homens.

    Há ausência de voz passiva..

    C) Não é dado a um cientista justificar seu trabalho com o exclusivo valor de sua fé.

    Ponto chave aqui é conhecer as orações subordinadas.. perceba que eu consigo encaixar um isso após cientista:

    Não é dado a um cientista (ISSO)  justificar seu trabalho com o exclusivo valor de sua fé.

    I) Eu já tenho um sujeito na oração principal = Não pode ser oração subordinada s. subjetiva.

    Perceba: Não é dado ..algo...OD=  justificar seu trabalho com o exclusivo valor de sua fé. A ALGUÉM=OI= A um cientista.

    Além do mais não podemos ter sujeito preposicionado.

    D) Sempre se levantaram questões quanto aos caminhos dos cientistas e dos religiosos.

    Diante de um VTD + SE = partícula apassivadora =P.A. transforma o OD em sujeito.

    E) O q se inclui-se em seu método de busca? A dúvida!

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • - São acentuadas as palavras oxítonas terminadas em (3): A, E e O seguidas de LA(s) ou LO(s).


ID
3068533
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 O direito de opinar


      As leis precisam ser dinâmicas, para acompanharem as mudanças sociais. Há sempre algum atraso nisso: a mudança dos costumes precede as devidas alterações jurídicas. É cada vez mais frequente que ocorram transições drásticas de valores e julgamentos à margem do que seja legalmente admissível. Com a velocidade dos meios de comunicação e com o surgimento de novas plataformas tecnológicas de interação social, há uma dispersão acelerada de juízos e opiniões, a que falta qualquer regramento ético ou legal. Qual o limite da liberdade de expressão a que devam obedecer os usuários das redes sociais? Que valores básicos devem ser preservados em todas as matérias que se tornam públicas por meio da internet?

      Enquanto não se chega a uma legislação adequada, as redes sociais estampam abusos de toda ordem, sejam os que ofendem o direito da pessoa, sejam os que subvertem os institutos sociais. O direito de opinar passa a se apresentar como o direito de se propagar um odioso preconceito, uma clara manifestação de intolerância, na pretensão de alçar um juízo inteiramente subjetivo ao patamar de um valor universal.

      As diferenças étnicas, religiosas, políticas, econômicas e ainda outras não são invocadas para se comporem num sistema de convívio, mas para se afirmarem como forças que necessariamente se excluem. Uma opinião apresenta-se como lei, um preconceito afirma-se como um valor natural. Não será fácil para os legisladores encontrarem a forma adequada de se garantir ao mesmo tempo a liberdade de expressão e o limite para que esta não comprometa todas as outras liberdades previstas numa ordem democrática. Contudo, antes mesmo que essa tarefa chegue aos legisladores, compete aos cidadãos buscarem o respeito às justas diferenças que constituem a liberdade responsável das práticas sociais.

                                                                 (MELLO ARAÚJO, Justino de, inédito

Estabelece-se no texto, como seu tema essencial, uma relação íntima entre

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  • GABARITO: LETRA C

    ? De acordo com o texto: "Não será fácil para os legisladores encontrarem a forma adequada de se garantir ao mesmo tempo a liberdade de expressão e o limite para que esta não comprometa todas as outras liberdades previstas numa ordem democrática."

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3068539
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 O direito de opinar


      As leis precisam ser dinâmicas, para acompanharem as mudanças sociais. Há sempre algum atraso nisso: a mudança dos costumes precede as devidas alterações jurídicas. É cada vez mais frequente que ocorram transições drásticas de valores e julgamentos à margem do que seja legalmente admissível. Com a velocidade dos meios de comunicação e com o surgimento de novas plataformas tecnológicas de interação social, há uma dispersão acelerada de juízos e opiniões, a que falta qualquer regramento ético ou legal. Qual o limite da liberdade de expressão a que devam obedecer os usuários das redes sociais? Que valores básicos devem ser preservados em todas as matérias que se tornam públicas por meio da internet?

      Enquanto não se chega a uma legislação adequada, as redes sociais estampam abusos de toda ordem, sejam os que ofendem o direito da pessoa, sejam os que subvertem os institutos sociais. O direito de opinar passa a se apresentar como o direito de se propagar um odioso preconceito, uma clara manifestação de intolerância, na pretensão de alçar um juízo inteiramente subjetivo ao patamar de um valor universal.

      As diferenças étnicas, religiosas, políticas, econômicas e ainda outras não são invocadas para se comporem num sistema de convívio, mas para se afirmarem como forças que necessariamente se excluem. Uma opinião apresenta-se como lei, um preconceito afirma-se como um valor natural. Não será fácil para os legisladores encontrarem a forma adequada de se garantir ao mesmo tempo a liberdade de expressão e o limite para que esta não comprometa todas as outras liberdades previstas numa ordem democrática. Contudo, antes mesmo que essa tarefa chegue aos legisladores, compete aos cidadãos buscarem o respeito às justas diferenças que constituem a liberdade responsável das práticas sociais.

                                                                 (MELLO ARAÚJO, Justino de, inédito

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do primeiro parágrafo em:

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Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Vale ressaltar que a questão pede em relação a todo o contexto e não somente a frase seca; Com a velocidade dos meios de comunicação e com o surgimento de novas plataformas tecnológicas de interação social, há uma dispersão acelerada de juízos e opiniões, a que falta qualquer regramento ético ou legal.

    ? Refere-se a falta de qualquer regramento, ou seja, algo que não há controle.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3068545
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 O direito de opinar


      As leis precisam ser dinâmicas, para acompanharem as mudanças sociais. Há sempre algum atraso nisso: a mudança dos costumes precede as devidas alterações jurídicas. É cada vez mais frequente que ocorram transições drásticas de valores e julgamentos à margem do que seja legalmente admissível. Com a velocidade dos meios de comunicação e com o surgimento de novas plataformas tecnológicas de interação social, há uma dispersão acelerada de juízos e opiniões, a que falta qualquer regramento ético ou legal. Qual o limite da liberdade de expressão a que devam obedecer os usuários das redes sociais? Que valores básicos devem ser preservados em todas as matérias que se tornam públicas por meio da internet?

      Enquanto não se chega a uma legislação adequada, as redes sociais estampam abusos de toda ordem, sejam os que ofendem o direito da pessoa, sejam os que subvertem os institutos sociais. O direito de opinar passa a se apresentar como o direito de se propagar um odioso preconceito, uma clara manifestação de intolerância, na pretensão de alçar um juízo inteiramente subjetivo ao patamar de um valor universal.

      As diferenças étnicas, religiosas, políticas, econômicas e ainda outras não são invocadas para se comporem num sistema de convívio, mas para se afirmarem como forças que necessariamente se excluem. Uma opinião apresenta-se como lei, um preconceito afirma-se como um valor natural. Não será fácil para os legisladores encontrarem a forma adequada de se garantir ao mesmo tempo a liberdade de expressão e o limite para que esta não comprometa todas as outras liberdades previstas numa ordem democrática. Contudo, antes mesmo que essa tarefa chegue aos legisladores, compete aos cidadãos buscarem o respeito às justas diferenças que constituem a liberdade responsável das práticas sociais.

                                                                 (MELLO ARAÚJO, Justino de, inédito

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o termo sublinhado em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) Não (dever) faltar às novas leis uma orientação democrática sancionada por valores éticos ? termo preposicionado antes, não pode ser o sujeito.

    B) Nunca se (chegar) a um consenso de justos valores se não houver uma ampla discussão ? o verbo em destaque está marcando um sujeito indeterminado (=3ª pessoa do singular + se).

    C) Caso (vir) a ocorrer numa reação da sociedade, os protestos deverão embasar-se juridicamente ? o quê irá ocorrer? Caso os protestos venham a ocorrer.

    D) É inimaginável que ainda (persistir) em nossa sociedade reações contrárias à regulamentação da internet ? incorreto, o núcleo do sujeito é "reações" (=reações persistam).

    E) Como é de regra, (atribuir-se) aos legisladores a tarefa de propor as novas disposições legais ? o termo em destaque é o núcleo do objeto indireto, o núcleo do sujeito é "tarefa".

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  • Nem acredito que acertei uma nesse estilo, os comentários do Arthur Carvalho ajudam demais!!!

  • Dá para matar essa questão em alguns segundos, basta saber que o verbo concorda com o sujeito e o sujeito nunca vem preposicionado, como todos que estavam sublinhados (com exceção da C) estavam acompanhados de preposição, então nenhum deles podia ser o sujeito, sobrando apenas a C.

ID
3068548
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 O direito de opinar


      As leis precisam ser dinâmicas, para acompanharem as mudanças sociais. Há sempre algum atraso nisso: a mudança dos costumes precede as devidas alterações jurídicas. É cada vez mais frequente que ocorram transições drásticas de valores e julgamentos à margem do que seja legalmente admissível. Com a velocidade dos meios de comunicação e com o surgimento de novas plataformas tecnológicas de interação social, há uma dispersão acelerada de juízos e opiniões, a que falta qualquer regramento ético ou legal. Qual o limite da liberdade de expressão a que devam obedecer os usuários das redes sociais? Que valores básicos devem ser preservados em todas as matérias que se tornam públicas por meio da internet?

      Enquanto não se chega a uma legislação adequada, as redes sociais estampam abusos de toda ordem, sejam os que ofendem o direito da pessoa, sejam os que subvertem os institutos sociais. O direito de opinar passa a se apresentar como o direito de se propagar um odioso preconceito, uma clara manifestação de intolerância, na pretensão de alçar um juízo inteiramente subjetivo ao patamar de um valor universal.

      As diferenças étnicas, religiosas, políticas, econômicas e ainda outras não são invocadas para se comporem num sistema de convívio, mas para se afirmarem como forças que necessariamente se excluem. Uma opinião apresenta-se como lei, um preconceito afirma-se como um valor natural. Não será fácil para os legisladores encontrarem a forma adequada de se garantir ao mesmo tempo a liberdade de expressão e o limite para que esta não comprometa todas as outras liberdades previstas numa ordem democrática. Contudo, antes mesmo que essa tarefa chegue aos legisladores, compete aos cidadãos buscarem o respeito às justas diferenças que constituem a liberdade responsável das práticas sociais.

                                                                 (MELLO ARAÚJO, Justino de, inédito

Está plenamente adequada a pontuação do seguinte período:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) Não é consensual e talvez nunca seja, a proposição de que se regulamente o uso da internet, de vez que, muitos usuários, a entendem, por incrível que pareça como seu território particular, a partir do qual todas as opiniões, mesmo as mais preconceituosas, podem ser emitidas ? vírgula separando incorretamente o sujeito de seu verbo.

    B) Não é consensual e talvez nunca seja, a proposição de que se regulamente o uso da internet: de vez que muitos usuários a entendem, por incrível que pareça, como seu território particular a partir do qual, todas as opiniões mesmo as mais preconceituosas podem ser emitidas.

    C) Não é consensual e talvez nunca seja: a proposição de que se regulamente o uso da internet, de vez que muitos usuários, a entendem ? por incrível que pareça ? como seu território particular, a partir do qual, todas as opiniões mesmo as mais preconceituosas, podem ser emitidas.

    D) Não é consensual ? e talvez nunca seja a proposição ? de que se regulamente o uso da internet de vez, que muitos usuários a entendem, por incrível que pareça, como seu território particular; a partir do qual todas as opiniões mesmo as mais preconceituosas, podem ser emitidas ? a proposição DE alguma coisa, complemento nominal separado incorretamente.

    E) Não é consensual, e talvez nunca seja, a proposição de que se regulamente o uso da internet, de vez que muitos usuários a entendem, por incrível que pareça, como seu território particular, a partir do qual todas as opiniões, mesmo as mais preconceituosas, podem ser emitidas.

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ID
3068551
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        Escritora nigeriana elenca sugestões feministas para educar crianças


        A escritora nigeriana Chimamanda Adichie tornou-se uma das difusoras do movimento feminista desde seu discurso "Sejamos Todos Feministas", em 2015. Naquela época, Adichie já havia lançado quatro romances que a consagraram como expoente da literatura africana. Agora ela acaba de publicar o livro "Para Educar Crianças Feministas − Um Manifesto", em que propõe a ruptura do preconceito e da misoginia por meio da educação de novas gerações. No livro, ela acredita ter finalmente reunido o sumo de sua visão sobre a "doutrina".

      Apesar do título, o livro não se dirige apenas a pais e mães, mas a "todos os que pensam no feminismo como uma palavra negativa e que associam o movimento a posições extremistas", explica a autora. "É minha maneira de dizer 'olhe por esse lado'. A questão da injustiça de gênero é que as coisas são feitas assim há tanto tempo que elas são vistas como normais."

      Se o tema consolida parte do público que se vê representada por suas reflexões, implica também uma perda. Ela recorda que, em um evento na Nigéria, um homem lhe disse que deixara de gostar de sua obra quando ela começou a falar de feminismo. "Há muita hostilidade à ideia de feminismo. O mundo é sexista e a misoginia é praticada tanto por homens quanto por mulheres", diz.

                (Adaptado de: NOGUEIRA, Amanda. Folha de S. Paulo, 03/03/2017) 

Ao se referir à questão da injustiça de gênero (2° parágrafo), a escritora nigeriana associa essa injustiça

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Segundo o texto:  Apesar do título, o livro não se dirige apenas a pais e mães, mas a "todos os que pensam no feminismo como uma palavra negativa e que associam o movimento a posições extremistas", explica a autora. "É minha maneira de dizer 'olhe por esse lado'. A questão da injustiça de gênero é que as coisas são feitas assim há tanto tempo que elas são vistas como normais."

    ? O ato de banalização se refere exatamente a normalização de algo (=fazer com que algo seja enxergado como normal, comum).

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ID
3068557
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        Escritora nigeriana elenca sugestões feministas para educar crianças


        A escritora nigeriana Chimamanda Adichie tornou-se uma das difusoras do movimento feminista desde seu discurso "Sejamos Todos Feministas", em 2015. Naquela época, Adichie já havia lançado quatro romances que a consagraram como expoente da literatura africana. Agora ela acaba de publicar o livro "Para Educar Crianças Feministas − Um Manifesto", em que propõe a ruptura do preconceito e da misoginia por meio da educação de novas gerações. No livro, ela acredita ter finalmente reunido o sumo de sua visão sobre a "doutrina".

      Apesar do título, o livro não se dirige apenas a pais e mães, mas a "todos os que pensam no feminismo como uma palavra negativa e que associam o movimento a posições extremistas", explica a autora. "É minha maneira de dizer 'olhe por esse lado'. A questão da injustiça de gênero é que as coisas são feitas assim há tanto tempo que elas são vistas como normais."

      Se o tema consolida parte do público que se vê representada por suas reflexões, implica também uma perda. Ela recorda que, em um evento na Nigéria, um homem lhe disse que deixara de gostar de sua obra quando ela começou a falar de feminismo. "Há muita hostilidade à ideia de feminismo. O mundo é sexista e a misoginia é praticada tanto por homens quanto por mulheres", diz.

                (Adaptado de: NOGUEIRA, Amanda. Folha de S. Paulo, 03/03/2017) 

Não haverá prejuízo para a estrutura gramatical da frase Se o tema consolida parte do público que se vê representada por suas reflexões, implica também uma perda ao se substituírem os segmentos sublinhados, respectivamente, por  

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Cuidado com essa questão, ela não quer que o sentido seja preservado e sim a correção gramatical.

    A) Ainda que o tema viesse a consolidar ? talvez constitua um agravo ? incorreto, não há correlação entre passado (viesse ) e presente (constitua).

    B) Conquanto o tema consolide ? acarreta, ao mesmo tempo, um ônus.

    C) Mesmo se o tema consolidasse ? de onde adviria um prejuízo ? uso incorreto do pronome relativo "onde", o termo indicado anteriormente não é um lugar.

    D) Haja vista que o tema consolide ? mesmo que também houvesse algum dano ? correlação verbal feita incorretamente.

    E) Como o tema consolida ? aonde alguma perda ainda haverá ? uso incorreto do pronome relativo "aonde", o termo indicado anteriormente não é um lugar.

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  • Preciso me atentar ao enunciado...é algo automático você procurar o ''sentido preservado''...

  • Se o tema consolida parte do público que se vê representada por suas reflexões, implica também uma perda..

    ATENÇÃO NÃO SÓ NO TEMPO VERBAL, MAS NA CONCORDÂNCIA E MODO TAMBÉM.

    REESCRITA:

    Conquanto o tema consolide parte do público que se vê representada por suas reflexões, acarreta, ao mesmo tempo, um ônus.

    Cabe destacar que conquanto é uma conjunção concessiva.

    Exemplo de conjunções concessivas: Embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que , apesar de que, nem que, que.

    Cabe destacar que conquanto é uma conjunção subordinada concessiva.

    Exemplo de conjunções concessivas: Embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que , apesar de que, nem que, que.

    PORTANTO, GABARITO LETRA B


ID
3068560
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        Escritora nigeriana elenca sugestões feministas para educar crianças


        A escritora nigeriana Chimamanda Adichie tornou-se uma das difusoras do movimento feminista desde seu discurso "Sejamos Todos Feministas", em 2015. Naquela época, Adichie já havia lançado quatro romances que a consagraram como expoente da literatura africana. Agora ela acaba de publicar o livro "Para Educar Crianças Feministas − Um Manifesto", em que propõe a ruptura do preconceito e da misoginia por meio da educação de novas gerações. No livro, ela acredita ter finalmente reunido o sumo de sua visão sobre a "doutrina".

      Apesar do título, o livro não se dirige apenas a pais e mães, mas a "todos os que pensam no feminismo como uma palavra negativa e que associam o movimento a posições extremistas", explica a autora. "É minha maneira de dizer 'olhe por esse lado'. A questão da injustiça de gênero é que as coisas são feitas assim há tanto tempo que elas são vistas como normais."

      Se o tema consolida parte do público que se vê representada por suas reflexões, implica também uma perda. Ela recorda que, em um evento na Nigéria, um homem lhe disse que deixara de gostar de sua obra quando ela começou a falar de feminismo. "Há muita hostilidade à ideia de feminismo. O mundo é sexista e a misoginia é praticada tanto por homens quanto por mulheres", diz.

                (Adaptado de: NOGUEIRA, Amanda. Folha de S. Paulo, 03/03/2017) 

Se as teses feministas estão em debate, muitos veem as teses feministas como extravagantes, não reconhecendo nas teses feministas o sentido amplamente democrático que os ativistas emprestam às teses feministas.


Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: alternativa c

     

    muitos veem as teses feministas -> as teses feministas é um Objeto Direto (OD); muitos é sujeito. Então, poderia ser veem-nas ou as veem -> elimina-se as alternativas d e e

     

    não reconhecendo nas teses feministas -> "não" é fator de próclise (palavras negativas) e "nas teses feministas" é Objeto Indireto (OI), visto que começa com preposição nas (preposição em + artigo as). com isso, elimina-se a alternativa a

     

    emprestam às teses feministas -> às teses feministas é OI, visto que tem uma crase (preposição + artigo; quem empresta, empresta algo (OD) a alguém (OI)) -> elimina-se a alternativa b

     

  • Não entendi ainda porque não pode ser '' as reconhecendo'' na A...

  • Não tinha conseguido entender a transitividade do "reconhecendo" :/

  • Acertei não sei como, alguém me explica?
  • Lhes emprestam - por que tá na forma de Próclise?

ID
3068563
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         [Diante da foto de uma cena violenta]


      Pra que, meu Deus, uma foto dessas na primeira página do jornal? Posso falar, porque tenho vivido em jornal a vida toda: jornalista tem essa inclinação para o que é negativo. Há quem diga que é um traço mórbido.

      Se notícia é o inusitado, o que sai da banalidade e escapa ao lixo do cotidiano, então por que essa foto na primeira página? Essa violência será assim tão insólita? Imagino que o leitor já esqueceu a foto de ontem e o impacto que ela nos causou. Esquecer é um mecanismo confortável. E essencial. É o que nos permite continuar vivendo na santa paz de nossa consciência. Eu, por exemplo, quando dei com a foto, logo pensei com os meus botões: deve ser coisa de muito longe. Biafra, por exemplo. Você se lembra de Biafra?

      Nada a ver comigo. E decidi fugir da legenda.

(Adaptado de: RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. São Paulo: Companhia das Letras, 2011, p.336/337)

O autor do texto construiu-o de modo a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Se notícia é o inusitado, o que sai da banalidade e escapa ao lixo do cotidiano, então por que essa foto na primeira página? Essa violência será assim tão insólita? Imagino que o leitor já esqueceu a foto de ontem e o impacto que ela nos causou. Esquecer é um mecanismo confortável. E essencial. 

    ? Afinal o quê é esmaecer? Apagar; deixar de ter luz; ficar sem luminosidade: a luz do poste esmaecia lentamente, enfraquecer, refere-se ao fato de fazer com que algo seja esquecido.

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ID
3068569
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         [Diante da foto de uma cena violenta]


      Pra que, meu Deus, uma foto dessas na primeira página do jornal? Posso falar, porque tenho vivido em jornal a vida toda: jornalista tem essa inclinação para o que é negativo. Há quem diga que é um traço mórbido.

      Se notícia é o inusitado, o que sai da banalidade e escapa ao lixo do cotidiano, então por que essa foto na primeira página? Essa violência será assim tão insólita? Imagino que o leitor já esqueceu a foto de ontem e o impacto que ela nos causou. Esquecer é um mecanismo confortável. E essencial. É o que nos permite continuar vivendo na santa paz de nossa consciência. Eu, por exemplo, quando dei com a foto, logo pensei com os meus botões: deve ser coisa de muito longe. Biafra, por exemplo. Você se lembra de Biafra?

      Nada a ver comigo. E decidi fugir da legenda.

(Adaptado de: RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. São Paulo: Companhia das Letras, 2011, p.336/337)

Reescrevendo-se a frase Imagino que o leitor já esqueceu a foto de ontem e o impacto que ela nos causou, começando agora por − A foto de ontem, − deve seguir-se:

Alternativas
Comentários
  • Creio que o "bem'' dá uma ideia se referir a uma coisa "duas vezes", nesse caso.

    Pois ocorreram duas coisas: Esqueceu e impactou.

  • Responder

    Letra E.

    A foto de ontembem como nosso impacto diante dela, imagino já esquecidos pelo leitor.

    são esquecidos pelo leitor nosso impacto e a foto.


ID
3068572
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         [Diante da foto de uma cena violenta]


      Pra que, meu Deus, uma foto dessas na primeira página do jornal? Posso falar, porque tenho vivido em jornal a vida toda: jornalista tem essa inclinação para o que é negativo. Há quem diga que é um traço mórbido.

      Se notícia é o inusitado, o que sai da banalidade e escapa ao lixo do cotidiano, então por que essa foto na primeira página? Essa violência será assim tão insólita? Imagino que o leitor já esqueceu a foto de ontem e o impacto que ela nos causou. Esquecer é um mecanismo confortável. E essencial. É o que nos permite continuar vivendo na santa paz de nossa consciência. Eu, por exemplo, quando dei com a foto, logo pensei com os meus botões: deve ser coisa de muito longe. Biafra, por exemplo. Você se lembra de Biafra?

      Nada a ver comigo. E decidi fugir da legenda.

(Adaptado de: RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. São Paulo: Companhia das Letras, 2011, p.336/337)

Houve correta transposição de uma frase do texto para a voz passiva no seguinte caso:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? esqueceu a foto de ontem= a foto de ontem já foi esquecida

    ? Temos uma voz ativa, a qual o sujeito pratica ativamente a ação de esquecer e logo após temos uma voz passiva analítica (=formada pelo verbo "ser + particípio".

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  • LETRA "A"-ERRADA tenho vivido em jornal a vida toda = a vida toda eu a vivi em jornal

     

    A frase tenho vivido em jornal a vida toda não pode ser transposta para a voz passiva, já que o verbo viver é intransitivo, e não transitivo direto ou transitivo direto e indireto. A expressão "em jornal" é um adjunto adverbial de lugar, e "a vida toda" é um adjunto adverbial de tempo.

     

    LETRA "B"-ERRADA Há quem diga que é um traço mórbido = terá havido alguém que disse ser um traço mórbido

     

    Na frase Há quem diga que é um traço mórbido, o verbo dizer é transitivo direto. Seu objeto direto é a oração "que é um traço mórbido". Seguindo as regras de transposição para a voz passiva, a frase acima ficaria assim: que é um traço mórbido seja dito por quem há. A frase fica sem sentido, porque não é possível encaixar, como agente da passiva, "Há quem". O agente da passiva é o termo sintático que, na voz passiva, pratica a ação verbal. Não é possível transformar a expressão "Há quem" em um termo sintático que pratique a ação verbal "seja dito" na voz passiva.

     

    LETRA "C"-ERRADA escapa ao lixo do cotidiano = tem escapado ao lixo do cotidiano

     

    A frase escapa ao lixo do cotidiano não pode ser transposta para a voz passiva, já que o verbo escapar é transitivo indireto ("quem escapa" escapa a alguma coisa ou a alguém) e não transitivo direto ou transitivo direto e indireto

     

    LETRA "D"-CORRETA já esqueceu a foto de ontem = a foto de ontem já foi esquecida

     

    A frase já esqueceu a foto de ontem  pode ser transposta para a voz passiva, uma vez que o verbo esquecer, que está no pretérito perfeito, é transitivo direto. Para fazer essa transposição, basta transformar o objeto direto de esquecer (a foto de ontem) em sujeito paciente e o verbo esquecer em uma locução verbal com o verbo ser no pretérito perfeito (foi) seguido do verbo esquecer no particípio, no feminino e no singular (esquecida) para concordar com o núcleo do sujeito, que é o substantivo "foto".

     

    LETRA "E"-ERRADA Esquecer é um mecanismo confortável = esquecer está sendo um mecanismo confortável

     

    A frase Esquecer é um mecanismo confortável  não pode ser transposta para a voz passiva, já que o verbo ser é de ligação, e não transitivo direto ou transitivo direto e indireto.


ID
3068575
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere a seguinte situação hipotética: um usuário recebe o sinal de Internet no seu computador desktop através de um modem de banda larga que também é roteador wireless, ligado diretamente ao computador por um cabo ethernet. Apesar de todos os equipamentos serem atuais e terem sido instalados recentemente, em determinado momento a Internet para de funcionar e aparece um símbolo de falha no ícone da rede da barra de tarefas.


Um conjunto de possíveis problemas relacionados a esta situação e ações para resolvê-los é elencado abaixo.

I. O cabo ethernet de par trançado pode ter se desconectado ou ficado frouxo, em decorrência do usuário movimentar o gabinete ou o modem. É recomendável que o usuário verifique a conexão do cabo, tanto no modem quanto no gabinete do computador.

II. O modem pode não estar funcionando bem em decorrência, por exemplo, de sobrecarga no tráfego de informações. É recomendável que o usuário desligue o modem e ligue-o novamente após alguns segundos, para que ele seja reiniciado e o seu funcionamento normal seja restaurado.

III. O adaptador de rede pode estar desativado, o driver pode estar desatualizado ou a placa de rede pode estar danificada. É recomendável que o usuário atualize o driver do adaptador de rede, ative-o, caso esteja desativado, ou providencie a troca da placa de rede, caso esteja danificada.

IV. O cabo ethernet coaxial pode ter se rompido devido ao seu núcleo de alumínio ser bastante sensível, principalmente nas proximidades dos conectores RJ-35 usados para fazer a ligação ao modem e ao gabinete do computador. É recomendável que o usuário faça uma verificação visual para saber se o cabo está rompido.


São problemas e ações corretas que podem ser tomadas para tentar resolvê-los o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. O cabo ethernet de par trançado pode ter se desconectado ou ficado frouxo, em decorrência do usuário movimentar o gabinete ou o modem. É recomendável que o usuário verifique a conexão do cabo, tanto no modem quanto no gabinete do computador. - CORRETO

    II. O modem pode não estar funcionando bem em decorrência, por exemplo, de sobrecarga no tráfego de informações. É recomendável que o usuário desligue o modem e ligue-o novamente após alguns segundos, para que ele seja reiniciado e o seu funcionamento normal seja restaurado. - CORRETO

    III. O adaptador de rede pode estar desativado, o driver pode estar desatualizado ou a placa de rede pode estar danificada. É recomendável que o usuário atualize o driver do adaptador de rede, ative-o, caso esteja desativado, ou providencie a troca da placa de rede, caso esteja danificada. - CORRETO

    IV. O cabo ethernet coaxial pode ter se rompido devido ao seu núcleo de alumínio ser bastante sensível, principalmente nas proximidades dos conectores RJ-35 usados para fazer a ligação ao modem e ao gabinete do computador. É recomendável que o usuário faça uma verificação visual para saber se o cabo está rompido. - ERRADO

    O cabo da ethernet é o cabo par trançado e o cabo axial. Além do mais, o cabo conector do par de trançado é chamado de RJ-45, e não RJ-35.

    GAB - A

  • Acredito eu que os erros da D são referentes ao conector e tbm dizer que o núcleo de alumínio foi danificado, já que o núcleo de cabos coaxiais são de cobre.

  • O cabo coaxial pode alcançar distâncias superiores aos cabos de par trançado sem blindagem (UTP), porém são mais caros e menos maleáveis. Para algumas aplicações, pode-se, inclusive suportar taxas mais elevadas de transmissão. O conector do Cabo coaxial é o RJ-45

    Bons estudos!

  • Essa é uma questão que exige do candidato o conhecimento de redes de computadores e seus principais equipamentos.

    Após realizarmos a leitura da situação hipotética exposta, vamos comentar alguns elementos:

    Cabo Ethernet - refere-se, nesse caso, ao cabo de rede par trançado, que segue o padrão ethernet, com extensão aproximada de 100m, que utiliza conectores RJ-45 e com velocidades de transmissão que variam entre 10 Mb/s, 100 Mb/s e 10000 Mb/s, de acordo com a categoria do cabo.

    Cabo Coaxial - Já foi o meio de transmissão mais utilizado para redes locais. Nos dias atuais são muito utilizados em TV´s a cabo e circuitos internos de TV. Há dois padrões de cabos coaxiais (Coaxial fino -Thin Ethernet - 10Base2 e o Coaxial grosso - Thick Ethernet - 10Base5). Além disso, são conectados a conectores do tipo BNC, possuem um isolante que o torna resistente a à ruídos e interferências eletromagnéticas.

    Partindo dessas premissas e da situação hipotética narrada, vamos às alternativas:
    I. O cabo ethernet de par trançado pode ter se desconectado ou ficado frouxo, em decorrência do usuário movimentar o gabinete ou o modem. É recomendável que o usuário verifique a conexão do cabo, tanto no modem quanto no gabinete do computador.

    CORRETO: Caso o desktop (computador pessoal) pare de funcionar na rede local/internet, o que é confirmado pelo ícone de falha na barra de tarefas, cabe ao usuário verificar a conexão do cabo de rede em suas duas extremidades (no computador e no roteador).


    II. O modem pode não estar funcionando bem em decorrência, por exemplo, de sobrecarga no tráfego de informações. É recomendável que o usuário desligue o modem e ligue-o novamente após alguns segundos, para que ele seja reiniciado e o seu funcionamento normal seja restaurado.

    CORRETO: Caso o modem tenha sofrido uma sobrecarga de informações, é possível que ele tenha travado. Dessa forma, recomenda-se que ele seja reiniciado.

    III. O adaptador de rede pode estar desativado, o driver pode estar desatualizado ou a placa de rede pode estar danificada. É recomendável que o usuário atualize o driver do adaptador de rede, ative-o, caso esteja desativado, ou providencie a troca da placa de rede, caso esteja danificada.

    CORRETO: Embora o cabeamento esteja correto, o elemento de hardware básico para o funcionamento de uma rede, a placa de rede, pode ter sofrido algum problema como um driver corrompido ou desatualizado assim como ter algum de seus componentes danificados / queimados.

    IV. O cabo ethernet coaxial pode ter se rompido devido ao seu núcleo de alumínio ser bastante sensível, principalmente nas proximidades dos conectores RJ-35 usados para fazer a ligação ao modem e ao gabinete do computador. É recomendável que o usuário faça uma verificação visual para saber se o cabo está rompido.

    ERRADO: O cabo coaxial é menos sensível em relação aos cabos par trançado. Além disso, os conectores utilizados por esse cabo são do tipo BNC.

    Diante disso, teremos como resposta a letra A por apontar como corretos os itens I, II e III. 

    Gabarito do professor: Letra A.
  • ITEM II - QUEM NUNCA!!!

  • Recordar é viver..... Errei uma questão similar a essa no concurso de tecnico do INSS 2011, e aprendi com esse erro: hoje estou em outro concurso que era o meu sonho e nao vejo mais a informatica como bicho papão mais. Nao desistam, Deus é contigo!!!!

    IV incorreto:

    Outra peculiaridade do sistema Ethernet é a forma como os dados são transmitidos. Hoje, quase todas as redes locais utilizam cabos de par trançado (conector RJ-45), mas quando o padrão Ethernet foi criado, as redes ainda utilizavam cabos coaxiais, em que todas as estações eram ligadas no mesmo cabo. Porém, graças às origens, as redes Ethernet utilizam até hoje uma topologia lógica de barramento: independentemente da forma como os micros estão fisicamente interligados, eles se comportam como se estivessem todos ligados no mesmo cabo.

  • Complementando, todos os erros do item IV:

    O núcleo do Cabo coaxial é de cobre, não de alumínio. Os conectores de Cabo coaxial tem sua nomenclature iniciada por "RG" e não "RJ", via de regra o conector é o RG6.

    por fim, não existe RJ35.

  • Só ser cliente da OI VELOX que até aprende fazer isso de cor na força do ódio... hahahaha


ID
3068578
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário possui um conjunto de arquivos de vídeo institucionais que totalizam 35000000000 bytes. Ele poderá armazenar esse conjunto de arquivos em um

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E

    Para a resolução vamos aos cálculos...

    1o cálculo: (35000000000 bytes) / 1000 = 35000000 Kilobytes (Kb)

    2o cálculo: (35000000 Kilobytes) / 1000 = 35000 Megabytes (MB)

    3o calculo: (35000 Megabytes) / 1000 = 35 Gigabytes (GB)

    Portanto, para armazenar tal video será necessário um pen drive vazio de 64 GB.

  • Obs: sobre a resposta do amigo DGS

    Cabe lembra que byte se divide por 1024 e não por 1000.

    1000 é a divisão feita se tratando de bit.

    Fé na missão!

  • Letra D

    Cálculo:.

    35.000.000.000 bytes) / 1024 = 34.179.687 Kilobytes (Kb)

    34.179.687 Kilobytes (Kb / 1024 = 33.378.601Megabytes (MB)

    33.378.601Megabytes (MB) / 1024 = 32,596... Gigabytes (GB)

    Passou raspando na letra C

  • Fazendo a contagem de zeros:

    - 35 000 000 000 bilhões de bytes;

    - Vai dividindo por 1024 até achar um valor próximo das respostas(de bytes p/ KB, KB p/ MB....), ou;

    - Vai cancelando os zeros, a cada três é uma unidade( KB, MB, GB...);

    Ex: 35 000 000 000 Bytes, 35 000 000 KB, 35 000 MB, 35 GB.

    Das alternativas, as que não tem unidades são b) e d), vale uma explicação:

    b) Blu-ray single layer tem 25GB (dual layer 50GB)

    d) DVD padrão tem 4,7GB (DVD-5)

    Gabarito letra E)

    ;)

  •  Essa é uma questão que exige do candidato o conhecimento de unidades de medidas para armazenamento de dados.

    Diante disso, precisamos saber que cada unidade de medida é representada por um símbolo:
    Bit - b
    Byte - B
    Kilobyte - kB
    Megabyte - MB
    Gigabytes - GB

    Partindo dessa premissa, vamos analisá-las:

    1 byte = 8 bits

    1 kilobyte (kB) = 1024 bytes

    1 megabyte (MB) = 1024 kilobytes

    1 gigabyte (GB) = 1024 megabytes

    A questão nos traz um conjunto de arquivos que totalizam 35000000000 bytes. Entretanto, as alternativas estão em outras unidades de medida, o que nos obriga a converter o valor informado.

    Dividindo-se 35000000000 bytes por 1024, teremos 34.179.687,5 KB.
    Agora, dividindo-se 34.179.687,5 KB por 1024, teremos 33.378,6 MB.

    Por fim, dividiremos 33.378,6 MB também por 1024 e chegaremos ao valor de 32,59 GB que corresponde, em GB, ao espaço mínimo necessário em uma mídia para armazenar os arquivos de vídeo institucionais citados na questão.

    Diante disso, vamos analisar as alternativas:

    A) pen drive vazio de 128 MB.  (Espaço muito inferior aos 32,59 GB necessários) - Errado

    B) blu-ray de 12 cm, lado único e single layer.   (o blu-ray armazena aproximadamente 25GB o de lado único e 50GB o de lado duplo / double layer) - Errado

    C) pen drive vazio de 32 GB. (Espaço próximo ao necessário, mas inferior aos 32,59 GB) - Errado

    D) DVD padrão vazio.  (um DVD padrão armazena, aproximadamente, 4,5GB)  - Errado

    E) pen drive vazio de 64 GB. 
    (64GB > 32,59GB) - CERTO


    Gabarito do professor: Letra E.
  • GAB. E)

    pen drive vazio de 64 GB.


ID
3068581
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Windows 10, em português, há um aplicativo chamado de prompt de comando, por meio do qual se pode utilizar um conjunto de instruções para manipular arquivos e pastas nos discos ou para exibir informações e configurar determinados recursos. Em condições ideais, para abrir o prompt de comando pressiona-se a combinação de teclas Windows + R e, no campo Abrir desta nova janela, digita-se uma instrução e pressiona-se a tecla Enter ou clica-se no botão OK. A instrução que deve ser digitada é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra "D".

  • Gabarito: D

    Para abrir o Prompt de Comando, pressione as teclas Windows + R, na caixa Executar digite cmd e clique em OK.

  • Os muitos anos de pirataria serviram para algo afinal


ID
3068584
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere as operações abaixo:


I. Remover da planilha linhas com valores duplicados.

II. Formatar condicionalmente células que contenham valores numéricos maiores ou menores que um determinado valor.

III. Combinar e centralizar o conteúdo de células selecionadas em uma célula maior.

IV. Inserir uma função (fórmula) na célula onde está o cursor.

V. Converter expressões matemáticas manuscritas em texto.


No Microsoft Excel 2016, em português, instalado a partir do pacote Office 365, a operação 

Alternativas
Comentários
  • A) Guia dados.

    B) É possível converter expressões matemáticas manusc. em texto.

    C) CORRETO.

    D) A formatação condicional pode usar vários critérios. A palavra invalidou a alternativa.

    E) Guia pagina inicial.


ID
3068587
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Word 2016, em português, instalado a partir do pacote Office 365 e em condições ideais,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    b) Não basta apenas informar o e-mail, mas sim também configurar as respectivas permissões de compartilhamento.

    Como compartilhar:

    Fonte: Suporte Office

    c) Os efeitos mencionados não necessariamente só podem ser acionados a partir das teclas de atalho.

    d) O disquete representando a função Salvar permanece o mesmo no Word 2016.

    e) Por padrão, não são criptografados.

  • O meu Word é o 2016 e nao existe essa opção com nome "Diga-me", aqui chama-se "O que você deseja fazer?"

  • Essa é uma questão que exige do candidato conhecimentos acerca do Word 2016.

    De acordo com a página de suporte da Microsoft, você notará uma caixa de texto na faixa de opções do Office 2016 que diz diga-me (Tell me) o que você deseja fazer. Esse é um campo de texto no qual você insere palavras ou frases relacionadas ao que deseja fazer e encontra rapidamente os recursos que pretende usar ou as ações que deseja realizar. Você também pode usar o Diga-me para encontrar ajuda sobre o que está procurando ou para usar a Pesquisa Inteligente para pesquisar ou definir o termo que você inseriu.



    Diante disso, teremos como resposta a alternativa A. Mas vamos comentar os demais itens da questão.

    b) (Errada) É preciso configurar devidamente as permissões de compartilhamento.

    c) (Errada) Os efeitos citados não foram restritos às teclas de atalho, já que, por exemplo, poderemos clicar no botão negrito ou itálico para aplicar esses recursos ao texto.

    d) (Errada) Não houve alteração em relação ao ícone disquete, que representa a função Salvar. 

    e) (Errada) Não são criptografados por padrão. 


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Diga-me (Tell me) o que você deseja fazer.

    É um campo de texto no qual você insere palavras ou frases 

    relacionadas ao que deseja fazer e encontra rapidamente os recursos que 

    pretende usar ou as ações que deseja realizar. Você também pode usar o 

    Diga-me para encontrar ajuda sobre o que está procurando ou para usar a 

    Pesquisa Inteligente para pesquisar ou definir o termo que você inseriu..

    b) (Errada) É preciso configurar devidamente as permissões de compartilhamento.

    c) (Errada) Os efeitos citados não foram restritos às teclas de atalho, já que, por exemplo, poderemos clicar no botão negrito ou itálico para aplicar esses recursos ao texto.

    d) (Errada) Não houve alteração em relação ao ícone disquete, que representa a função Salvar. 

    e) (Errada) Não são criptografados por padrão. 

    Resposta retirada do comentário professor Flavio Lima - QConcursos

  • O atalho do "diga-me" é ALT+G


ID
3068590
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário do navegador Internet Explorer 11, em português, digitou o endereço http://www.artesp.sp.gov.br/. Em condições ideais,

Alternativas
Comentários
  • Errado. O atalho ALT + I não é válido no navegador Internet Explorer 11. Para a opção solicitada, 

    o atalho correto seria o ALT + X;  

     

    (b) Errado. Esse ícone indica que uma conexão não é privada e não possui certificado SSL (não utiliza 

    HTTPS). Ao clicar nesse ícone, serão fornecidas informações sobre a conexão, indicando que o 

    usuário não deverá fornecer informações pessoais, tais como os dados de cartões uma vez que a 

    conexão não é considerada segura; 

     

    (c) Correto. É possível excluir o histórico seguindo esses passos ou também por meio do atalho 

    CTRL + SHIFT + DEL; 

     

    (d) Errado. Para fazer essa conversão, deve-se ir em Arquivo > Imprimir e escolher a opção que 

    imprima a página em PDF;  

     

    (e) Errado. Essa opção não existe – para evitar que se conheça as páginas visitadas na navegação, 

    deve-se acessar o recurso Navegação InPrivate em Ferramentas -> Segurança. 

  • Assertiva C

    ele pode excluir o histórico de navegação usando uma função que se encontra no caminho Ferramentas → Segurança → Excluir Histórico de Navegação.

  • (a) Errado. O atalho ALT + I não é válido no navegador Internet Explorer 11. Para a opção solicitada,

    o atalho correto seria o ALT + X;

    (b) Errado. Esse ícone indica que uma conexão não é privada e não possui certificado SSL (não utiliza

    HTTPS). Ao clicar nesse ícone, serão fornecidas informações sobre a conexão, indicando que o

    usuário não deverá fornecer informações pessoais, tais como os dados de cartões uma vez que a

    conexão não é considerada segura;

    (c) Correto. É possível excluir o histórico seguindo esses passos ou também por meio do atalho

    CTRL + SHIFT + DEL;

    (d) Errado. Para fazer essa conversão, deve-se ir em Arquivo > Imprimir e escolher a opção que

    imprima a página em PDF;

    (e) Errado. Essa opção não existe – para evitar que se conheça as páginas visitadas na navegação,

    deve-se acessar o recurso Navegação InPrivate em Ferramentas -> Segurança.


ID
3068593
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Redes Wi-Fi se tornaram populares pela mobilidade que oferecem e pela facilidade de instalação e de uso em diferentes tipos de ambientes. Embora sejam bastante convenientes, oferecem diversos riscos à segurança das informações. Para resolver alguns destes riscos foram desenvolvidos mecanismos de segurança, como o

Alternativas
Comentários
  • O protocolo de segurança WPA2 é o mais seguro disponível no momento. Apesar dos , a geração oferece proteção maior do que os padrões WPA ou WEP, combinando criptografia de 256 bits com o algoritmo AES (Advanced Encryption Standard).

    A geração sucessora, WPA3, promete ainda mais segurança contra hackers. Ela em junho e, até o fim do ano, são esperados os primeiros aparelhos compatíveis.

    FONTE T.T.

  • Para resolver os diversos riscos à segurança da informação na rede WI-FI foram desenvolvidos mecanismos de segurança, como:

    • WEP (Wired Equivalent Privacy): primeiro mecanismo de segurança a ser lançado. É considerado frágil e, por isso, o uso deve ser evitado.

    WPA (Wi-Fi Protected Access): mecanismo desenvolvido para resolver algumas das fragilidades do WEP. É o nível mínimo de segurança que é recomendado.

    WPA-2: similar ao WPA, mas com criptografia considerada mais forte. É o mecanismo mais recomendado.

  • Assertiva D

    WPA-2 (Wi-Fi Protected Access 2), mecanismo mais recomendado por oferecer criptografia considerada mais forte.

  • a) WEP : utiliza o algoritmo RC4 / O próprio algoritmo de criptografia RC4 foi apontado como o principal calcanhar de Aquiles do protocolo, e mesmo sendo indicadas outras opções para substituí-lo, o WEP caiu em descrédito e deixou de ser usado em aplicações sérias.

    d) O WPA2 é um protocolo de certificação que utiliza o AES (Advanced Encryption Standard), sistema de encriptação mais seguro e mais pesado do que o WPA original. O WPA utiliza o RC4, mesmo modelo de encriptação utilizado no WEP, que troca com frequência a chave de encriptação para a segurança da conexão utilizando o TKIP. Essa é a principal diferença entre o anterior WPA para o sistema finalizado WPA2.

    e) Ele insere uma camada de proteção na transmissão de dados entre seu computador e o servidor. Em sites com endereço HTTPS, a comunicação é criptografada, aumentando significativamente a segurança dos dados. É como se cliente e servidor conversassem uma língua que só as duas entendessem, dificultando a interceptação das informações.

    Para saber se está navegando em um site com criptografia, basta verificar a barra de endereços, na qual será possível identificar as letras HTTPS e, geralmente, um símbolo de cadeado que denota segurança. Além disso, o usuário deverá ver uma bandeira com o nome do site, já que a conexão segura também identifica páginas na Internet por meio de seu certificado.

    Tectudo

  • O WPA-2, criado em 2003, corresponde à versão final do 802.11i e foi lançado no ano seguinte. A tecnologia veio em substituição à WPA "Wi-fi Alliance", pois embora fosse bem segura em relação ao padrão anterior existente, o WEP, a "Wi-fi Alliance" precisou fazer um novo certificado para as redes sem fio, tornando-as mais confiáveis. A tecnologia foi fruto do investimento no modelo WPA, ainda utilizado hoje em dia e que provê uma boa margem de segurança.

    O padrão 802.11i tomou o lugar do WEP e outras funções de segurança do padrão original 802.11. O WPA2 é um protocolo de certificação que utiliza o AES (Advanced Encryption Standard), sistema de encriptação mais seguro e mais pesado do que o WPA original. O WPA utiliza o  RC4, mesmo modelo de encriptação utilizado no WEP, que troca com frequência a chave de encriptação para a segurança da conexão utilizando o TKIP. Essa é a principal diferença entre o anterior WPA para o sistema finalizado WPA2.

    O AES é um sistema de encriptografia bastante seguro, baseado na utilização das chaves com 128 a 256 bits. Até mesmo o governo dos Estados Unidos faz uso desse sistema que torna a tarefa de invasão dos sistemas, mesmo diante de uma falha no algoritmo, bem mais complicada.

    A desvantagem do WPA2 é que o AES exige mais processamento para ser executado. Por isso, o seu uso é recomendado para quem necessita de um alto padrão de segurança da rede. De qualquer forma, as máquinas mais atuais são capazes de sustentá-lo sem grandes problemas.

    O WPA2 utiliza protocolos como o RADIUS, 802.1x, EAP. TKP, AES e RSN (Robust Security Network) e oferece os modos de operação Enterprise (Infra-estrutura) e Personal (Preshared Key).

    BIZU

    WPA>>>>>>>>>>>TKIP

    WPA-2>>>>>>>>>AES

    Fonte: https://canaltech.com.br/seguranca/O-que-e-WPA2/

  • COMPLEMENTANDO

    • WEP: MAIS ANTIGO E USA ALGORITMO RC4;
    • WAP: RECENTE, MAS AINDA TEM BRECHAS. USA ALGORITMO RC4;
    • WAP2: MAIS SEGURA POSSIVEL E MAIS UTILIZADA NAS REDES SEM FIO. USA ALGORITMO AES.
  • Vale ressaltar que já existe o WPA-3

  • a) segurança mais fraca que tem

    b) essa sigla não existe

    c) não é um mecanismo de proteção,mas sim m padrão de rede.

    d) correto. observe as formas de proteções dos mais fracos para os mais fortes: wep -> wap-> wpa2

    e) é somente uma forma a mais de proteger,no entanto não é a mais eficaz

  • d-

    WEP (Wired Equivalent Privacy) - faz parte do padrão IEEE 802.11 e usa criptografia RC4 de 64 ou 128 bits.

    WPA (Wi-Fi Protected Access)- Esse padrão fornece recursos de autenticação e usa TKIP para a criptografia de dados.

    WPA2.- conhecido como IEEE 802.11i, foi criado pela Wi-Fi Alliance e inclui um novo mecanismo de criptografia avançada, que usa o protocolo CCMP (Counter- Mode/CBC-MAC), denominado AES (Advanced Encryption Standard, bloco: 128 bits; chave: 128, 192 ou 256 bits)


ID
3068596
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Uma maneira de realizar o acesso a distância entre computadores é por meio de uma VPN (Virtual Private Network). Para criar uma VPN é preciso dois (ou mais) computadores conectados à Internet e um programa VPN instalado em cada máquina. De forma simplificada, o processo para o envio dos dados é elencado abaixo.


1° Os dados são criptografados e encapsulados.

2° Algumas informações extras, como ..I.., são adicionadas aos dados que serão enviados para que o computador receptor possa identificar quem mandou o pacote de dados.

3° O pacote contendo todos os dados é enviado através do ..II.. até o computador de destino.

4° A máquina receptora irá identificar o computador remetente através das informações anexadas ao pacote de dados.

5º Os dados são recebidos e desencapsulados.

6° Finalmente os dados são descriptografados e armazenados no computador de destino.


As lacunas I e II são, correta e respectivamente, preenchidas por: 

Alternativas
Comentários
  • GAB. E.


ID
3068602
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

“Como parte da Operação Verão 2016, as concessionárias do Programa de Concessão de Rodovias do Governo do Estado de São Paulo ampliam as ações operacionais devido ao aumento de tráfego no feriado de Carnaval. As concessionárias disponibilizarão em tempo real as condições do tráfego nas rodovias por meio das câmeras do circuito fechado de TV.”

(Disponível em: http://www.artesp.sp.gov.br/sala-de-imprensa-noticias-ARTESP-rodovias-tem-operacao-especial-de-carnaval.html)


Um circuito fechado de TV pode utilizar câmeras digitais e analógicas. Considerando os fundamentos de hardware pertinentes, é correto afirmar: 

Alternativas
Comentários
  •  GAB.: "A"

    - CIRCUITO FECHADO DE TV (CFTV) = câmeras digitais ou analógicas.

               1) ANALÓGICO = câmera analógica + cabo coaxial + DVR + monitor. Precisa de cabo de energia para alimentação. Pode ser acessado remotamente, mas precisa que o DVR converta o sinal analógico em digital para trafegar dados pela internet.

               2 ) DIGITAL (IP) = câmera IP + cabo de rede + NVR/servidor + monitor. O cabo de rede trafega dados e alimenta o sistema com energia. Já é adaptado para acesso remoto. Câmeras digitais com tecnologia IP são capazes de filmar no escuro e algumas delas permitem que a imagem possa ser aproximada.

               Uma das principais vantagens das câmeras IP em relação às opções analógicas é justamente a qualidade de imagem. Hoje, câmeras IP já fornecem imagens HD e até resoluções mais altas como 4K.

               Os benefícios do sistema IP têm seu custo: as câmeras IP ainda possuem um preço bastante elevado em relação às analógicas e podem não ser acessíveis para todos.

               É bom alertar que sempre que uma câmera ou DVR é conectado à internet há o risco de invasão por hackers.

    Fonte = Revista Segurança Eletrônica

  • GAB. A

    Câmeras digitais com tecnologia IP são capazes de filmar no escuro e algumas delas permitem que a imagem possa ser aproximada e a cabeça da câmera possa ser movida. Funcionam como um servidor de imagens.

  • CIRCUITO FECHADO DE TV (CFTV) = câmeras digitais ou analógicas.

               1) ANALÓGICO = câmera analógica + cabo coaxial + DVR + monitor. Precisa de cabo de energia para alimentação. Pode ser acessado remotamente, mas precisa que o DVR converta o sinal analógico em digital para trafegar dados pela internet.

               2 ) DIGITAL (IP) = câmera IP + cabo de rede + NVR/servidor + monitor. O cabo de rede trafega dados e alimenta o sistema com energia. Já é adaptado para acesso remoto. Câmeras digitais com tecnologia IP são capazes de filmar no escuro e algumas delas permitem que a imagem possa ser aproximada.

               Uma das principais vantagens das câmeras IP em relação às opções analógicas é justamente a qualidade de imagem. Hoje, câmeras IP já fornecem imagens HD e até resoluções mais altas como 4K.

               Os benefícios do sistema IP têm seu custo: as câmeras IP ainda possuem um preço bastante elevado em relação às analógicas e podem não ser acessíveis para todos.

               É bom alertar que sempre que uma câmera ou DVR é conectado à internet há o risco de invasão por hackers.


ID
3068605
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos termos da Constituição Federal, a competência para legislar sobre trânsito e transporte é

Alternativas
Comentários
  • CF

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: XI - trânsito e transporte;

  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XI - trânsito e transporte;

    Porém, deve-se ficar atento com o enunciado desse tipo de questão, pois, apesar da União legislar, cabê ao Município prestar esse tipo de serviço em seu território:

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

     

    XI - trânsito e transporte;

  • Fica aqui o alerta:

    Legislar sobre T e Trasporte = (22)

    estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.(23)

    Bons estudos!

  • concorrente entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

    OBSERVAÇÃO

    Município não possui competência concorrente.

  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    II - desapropriação;

    III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;

    IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;

    V - serviço postal;

    VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;

    VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores;

    VIII - comércio exterior e interestadual;

    IX - diretrizes da política nacional de transportes;

    X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial;

    XI - trânsito e transporte;

    XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;

    XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização;

    XIV - populações indígenas;

    XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros;

    XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões;

    XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes;           

    XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais;

    XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular;

    XX - sistemas de consórcios e sorteios;

    XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares;

    XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação, mobilização, inatividades e pensões das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares;              

    XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais;

    XXIII - seguridade social;

    XXIV - diretrizes e bases da educação nacional;

    XXV - registros públicos;

    XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza;

    XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para a administração pública, direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, nas diversas esferas de governo, e empresas sob seu controle;

    XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III;     

    XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional;

    XXIX - propaganda comercial.

  • Inicialmente, é preciso entender que a autonomia das entidades federativas pressupõe repartição de competências legislativas, administrativas e tributárias, sendo, pois, um dos pontos caracterizadores e asseguradores do convívio no Estado Federal. A competência é a prerrogativa juridicamente atribuída a uma entidade, órgão ou agente do Poder Público para emitir decisões.

                Nesse ínterim, a CF/88 estabeleceu nos artigos 21 e 22, CF/88 campos específicos de competência administrativa e legislativa, sendo a União com poderes enumerados no artigo 21 e 22, CF.

                Sobre o tema da questão, é importante mencionar que as competências privativas da União para legislar estão especificamente previstas no artigo 22, CF/88, merecendo destaque o inciso XI, que é claro ao relacionar trânsito e transporte como atribuições legislativas privativas da União.

                Todavia, apenas a título de complementação, aprofundando no tema, é bom que o candidato tenha conhecimento de que, conforme o princípio da predominância do interesse, tratando-se de matéria de interesse com predominância local, resta atraída a competência do Município (art.30,I, da CF/88), o que se aplicaria em caso de legislar sobre transporte coletivo municipal.

    Sobre o tema, oportuna a lição do Professor Bernardo Gonçalves Fernandes, em seu Curso de Direito Constitucional:

    [...] Em linhas gerais, essas atividades de interesse predominantemente local dizem respeito ao transporte coletivo municipal, coleta de lixo, ordenação do solo urbano, fiscalização das condições de higiene de bares e restaurantes[...] (GRIFO NOSSO) FERNANDES, B.G. Curso de Direito Constitucional, 9ªed.2017.

    Esclarece-se, ainda, que compete ao Estados legislar sobre trânsito intermunicipal, conforme o STF, “A competência para legislar a propósito da prestação de serviços públicos de transporte intermunicipal é dos Estados-membros.”[ADI 845, rel. min. Eros Grau, j. 22-11-2007, P, DJE de 7-3-2008.].

    Passemos, então, à análise das assertivas.

    a) ERRADA – Trata-se de competência legislativa privativa prevista no art.22, XI, CRFB/88 legislar sobre trânsito e transporte. Ademais, a competência comum ou material (art.23, CRFB/88) inclui também os Municípios.

    b) ERRADA – Trata-se de competência legislativa privativa prevista no art.22, XI, CRFB/88 legislar sobre trânsito e transporte. De outro giro, cabe aos Estados a competência residual (art.25, §1), ou seja, são reservadas aos Estados a competência que não lhes sejam vedadas pela Constituição.

    c) ERRADA – Trata-se de competência legislativa privativa prevista no art.22, XI, CRFB/88 legislar sobre trânsito e transporte. Ademais, os Municípios não possuem competência concorrente legislativa (art.24).

    d) ERRADA - Trata-se de competência legislativa privativa prevista no art.22, XI, CRFB/88 legislar sobre trânsito e transporte. Importante gizar que a competência exclusiva pertence somente à União (art.21).

    e) CORRETA – Vide assertivas anteriores.

    DICA: O termo “legislar” contido no enunciado faz referência a competência legislativa. Deste modo, a competência legislativa existe em duas espécies, privativa e concorrente. De outro giro, as competências comum e exclusiva se referem competência material.

    GABARITO DO PROFESSOR : LETRA E


ID
3068608
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

João, servidor público de autarquia estadual, recebeu vantagem econômica, para tolerar a prática de narcotráfico. Em razão do ocorrido e da gravidade do fato, o Ministério Público Estadual ingressou com a respectiva ação de improbidade administrativa contra o citado servidor. Nos termos da Lei n° 8.429/1992, constitui requisito imprescindível à caracterização do citado ato ímprobo, dentre outros,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Resumidamente, podemos demonstrar a culpabilidade do agente nas infrações da LIA da seguinte maneira:
    Enriquecimento ilícito: DOLO
    Prejuízo ao erário: DOLO ou CULPA
    Violações contra os princípios da administração pública: DOLO genérico ( STJ AgRg no AREsp 307.583/RN )

    bons estudos

  • Renato, como sempre, preciso em seus comentários.

    Lembrando a tradicional tabela de Improbidade sempre compartilhada nessas questões:
     

                                           Elemento Subjetivo    Suspensão dos Dtos Políticos    Proib. De Contratar                        Multa

    Enriquecimento Ilícito         Dolo                                8 - 10 anos                               10 anos                       Até 3x o Acréscimo Patrimonial

    Prejuízo ao Erário           Dolo ou Culpa                     5 - 8 anos                                  5 anos                              Até 2x o valor do dano

    Contra Princípios                  Dolo                                3 - 5 anos                                  3 anos                            Até 100x da remuneração 

  • Faz tempo, mas acho que foi o Renato que uma vez disse isso, sendo que depois disso nunca mais esqueci. kkk

    Não esqueça do BIZU: 

    O Agente Público que comete ato de Improbidade Administrativa ele viaja para PARIS

    Pperda da função pública

    A: ação penal cabível

    R: ressarcimento ao erário (imprescritível)

    I: indisponibilidade dos bens

    S: suspensão dos direitos políticos

  • Para esses dois é presciso o trânsito em julgado da sentença condenatória!

    Perda da função pública

    Suspensão dos direitos políticos

  • GABARITO: B

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

     

    V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem;

     

     

    - Toda conduta para ser enquadrada no art. 9º requer ter sido DOLOSA

    Toda conduta para ser enquadrada no art. 10 requer ter sido  DOLOSA ou CULPOSA

    Toda conduta para ser enquadrada no art. 11 requer ter sido DOLOSA

     

     

    Logo, estando a conduta de João prevista no art. 9º, inciso V da Lei n°8.429/1992, o ato doloso constitui requisito imprescindível para a efetiva caracterização/enquadramento. 

  • E P A! Todo mundo tem dolo e CUlpa ta no meio.

    EPA = Enriquecimento, Prejuízo e Atentado

  • Trata-se de ENRIQUCIMENTO ILÍCITO, nos termos do Art. 9º.

     

    NÃO CONFUINDIR DOLO COM DANO...

     

    1-          ENRIQUECIMENTO    ILÍCITO:   

     

    Q846488     em troca de recebimento de vantagem econômica   PARA MIM  !!!

     

              

     ♫ ♩ ♫  CANTE:    SÓ DOLO, SÓ DOLO   ESPECÍFICO   ♪ ♫

     

    -   INDEPENDENTE DE DANO,     SALVO nos casos de ressarcimento.

     

                   VIDE   -   Q583505

     

                   *****     Adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato,   USAR CARRO

     

                                   ACEITAR EMPREGO, comissão ou exercer atividade de consultoria

     

    ATENÇÃO:     NO  ENRIQUECIMENTO  ILÍCITO  NÃO PRECISA HAVER DANO    Art.  12  c/c Art. 9º   SALVO nos casos de ressarcimento integral do ano, quando houver. 

     

            2-    PREJUÍZO AO ERÁRIO     (EXIGE O DANO)      LESÃO   =   DANO AO ERÁRIO

     

                          IMPRESCÍNDIVEL a ocorrência do DANO

     

        DOLO ou CULPA       =      LOGO, DOLO   é DISPENSÁVEL /   PRESCINDE DE DOLO

     

                      VIDE   Q755740  EXIGE O DANO     ***   Não confundir Dolo com DANO

                                                                         

              -     Tudo que eu FACILITO para alguém, FACILITAR, PERMITE, EMPRESTOU  =  Prejuízo ao Erário

                     

                     ***        FRUSTAR     ou       DISPENSAR LICITAÇÃO

                                     CONCEDER benefício administrativo              

                 ****     Ordenar ou permitir a realização de despesas NÃO AUTORIZADAS EM LEI ou regulamento

     

    2.1    SÓ DOLOSO. NÃO TEM CULPA.   GUERRA FISCAL  ISS menores que  2%        Art. 10-A.  Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem o caput e o § 1º do art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003.  

     Na hipótese prevista no art. 10-A, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.

    -  NÃO HÁ RESSARCIMENTO INTEGRAL DO DANO (ISS indevido)

     

    3-         LESÃO AOS PRINCÍPIOS:         

     

               ♩ ♫   CANTE:   SÓ DOLO,   SÓ DOLO  GENÉRICO  ♪ ♫ ♩

     

                    -             NÃO HÁ PERDA DOS BENS ou VALORES ACRESCIDOS ILICITAMENTE

     

                  -            DEIXAR DE PRESTAR CONTAS;  deixar de cumprir a exigência de requisitos

     

    -           RETARDAR ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício.

     

                   -             INDEPENDENTE DE DANO ou lesão

     

                -   DEIXAR DE CUMPRIR A EXIGÊNCIA DE REQUISITOS DE ACESSIBILIDADE PREVISTOS NA LEGISLAÇÃO  

                   -        DEIXAR DE PRATICAR ATO DE OFÍCIO

     

                    -     FRUSTAR CONCURSO PÚBLICO      

     

                -   REVELAR SEGREDO  

  • ENRIQUECIMENTO ILÍCITO  - O autor do ato ímprobo se beneficia. ( Verbo RECEBER  na questão)  EXIGE CONDUTA DOLOSA.

    PREJUÍZO AO ERÁRIO - Terceiro se beneficia. EXIGE CONDUTA DOLOSA OU CULPOSA.

     

    GAB. LETRA B

     

  • Art 9, V 

     

  • => Enriquecimento Ilícito ( 8429, art.9): grave, requer o dolo.

    => Lesão ao Erario (8429, art.10): médio, requer dolo/culpa.

    => Atentar contra os princípios da Administração Pública (8429, art.11): leve, requer dolo

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente: (DOLO)

     

    V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem

  • A questão indicada está relacionada com a improbidade administrativa. 


    • Dados da questão: 


    João - servidor público de autarquia estadual - recebeu vantagem econômica, para tolerar narcotráfico. 
    MP ingressou com ação de improbidade administrativa contra o servidor. 


    Qual é o requisito imprescindível para caracterizar o referido ato de improbidade? 


    Antes de responder a questão, vamos recordar brevemente as categorias dos atos de improbidade administrativa. 


    • Atos de Improbidade Administrativa que importam enriquecimento ilícito - artigo 9º e Incisos, da Lei nº 8.429 de 1992:


    Indica as condutas mais graves. Elemento subjetivo: dolo. 
    Sanções cabíveis: perda dos bens e dos valores acrescidos de forma ilícita ao patrimônio; ressarcimento integral do dano, quando houver; perda da função pública; suspensão dos direitos políticos de OITO a DEZ anos; pagamento da multa civil de até TRÊS vezes o valor do acréscimo patrimonial; proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos, fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, mesmo que por meio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de DEZ anos, nos termos do artigo 12, Inciso I, da Lei nº 8.429 de 1992. 


    • Atos de Improbidade Administrativa que causam prejuízo ao erário - artigo 10 e Incisos, da Lei nº 8.429 de 1992:


    Indica condutas de gravidade intermediária. Elemento subjetivo: dolo ou culpa. 
    Sanções cabíveis: ressarcimento integral do dano; perda dos bens ou dos valores acrescidos de forma ilícita ao patrimônio, se concorrer esta circunstância; perda da função pública; suspensão dos direitos políticos de CINCO a OITO anos, pagamento de multa civil de até DUAS vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos, fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, mesmo que por meio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de CINCO anos, nos termos do artigo 12, Inciso II, da Lei nº 8.429 de 1992. 


    • Atos de Improbidade Administrativa Decorrentes da Concessão ou Aplicação indevida de Benefício Financeiro ou Tributário - artigo 10-A, da Lei nº 8.429 de 1992:


    Inovação incluída pela Lei Complementar nº 157 de 2016. Elemento subjetivo: dolo. 


    Sanções cabíveis: perda da função pública; suspensão dos direitos políticos de CINCO a OITO anos; multa civil de até TRÊS vezes o valor do benefício financeiro ou tributário, nos termos do artigo 12, Inciso IV, da Lei nº 8.429 de 1992. 


    • Atos de Improbidade Administrativa que Atentam contra os Princípios da Administração Pública - artigo 11, da Lei nº 8.429 de 1992:


    Indica condutas de menor gravidade. Elemento subjetivo: dolo. 


    Sanções cabíveis: ressarcimento integral do dano; perda da função pública; suspensão dos direitos políticos de TRÊS a CINCO anos, pagamento de multa civil de até CEM vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, mesmo que por meio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de TRÊS anos, nos termos do artigo 12, Inciso III, da Lei nº 8.429 de 1992. 


    A) ERRADO. Pode ocorrer ou não dano ao erário. Nos casos em que houver dano ao erário, o referido deverá ser ressarcido de forma integral, com base no artigo 12, Inciso I, da Lei nº 8.429 de 1992. 


    B) CERTO. Com base na situação descrita no enunciado, verifica-se a ocorrência de ato de improbidade que importa enriquecimento ilícito, indicado no artigo 9º, Inciso V, da Lei nº 8.429 de 1992 - "receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de  NARCOTRÁFICO, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem". 
    O dolo é o elemento subjetivo do ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito.


    C) ERRADO. O beneficiamento de terceiros pode acontecer em qualquer das espécies de improbidade administrativa, conforme indicado no artigo 3º, da Lei nº 8.429 de 1992. Entretanto, cabe informar que não é requisito imprescindível para a ocorrência do ato de improbidade administrativa. 


    D) ERRADO. A culpa não é elemento subjetivo do ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito. A culpa pode ser elemento subjetivo do ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário. 


    E) ERRADO. Na situação indicada no enunciado, verifica-se a ocorrência de enriquecimento ilícito do agente, em virtude do cargo, de mandato, de função, de emprego ou de atividades mencionadas no artigo 1º, da Lei de Improbidade Administrativo, com base no artigo 9º, da Lei nº 8.429 de 1992. 
    O enriquecimento sem causa é diferente do enriquecimento ilícito. O enriquecimento sem causa não existe apenas no Direito Privado. Na Direito Administrativo, pode-se dizer que ocorre, nos casos de atuação do administrado que, da mesma forma, que lhe causa um empobrecimento, possibilita enriquecimento no patrimônio do Poder Público. 


    Gabarito: B) 


    Referência:

    Lei nº 8.429 de 1992. 
  • Depois de pensar muito eu entendi a importância do DOLO e da CULPA na Lei 8.429/92:

    Existem 02 tipos de RESPONSABILDADE.

    Responsabilidade Objetiva

    E

    Responsabilidade Subjetiva.

    Na Lei 8.429/92, não existe a responsabilidade objetiva.

    E o que seria essa responsabilidade objetiva?

    Seria responsabilizar certo agente INDEPENDENTE da apuração do dolo ou da culpa.

    E o que seria o dolo e a culpa?

    Dolo = vontade de cometer o ato.

    Culpa = Negligência/Imprudência/Imperícia... - é o incompetente.

    Na Lei 8.429/92, você precisa analisar o dolo e a culpa, pois somente existe responsabilização quando tiver o DOLO ou a Culpa (Responsabilidade Subjetiva).

    E onde é culpa e dolo?

    Art. 9 - Dolo

    Art. 10 - Dolo OU culpa.

    Art. 11 - Dolo.


ID
3068611
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Nos termos da Lei nº 12.527/2011, que regula o acesso à informações, e dá providências correlatas, “a qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito e destino”, denomina-se 

Alternativas
Comentários
  • Art. 4o Para os efeitos desta Lei, considera-se:

    I - informação: dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e transmissão de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato;

    II - documento: unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte ou formato;

    III - informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado;

    IV - informação pessoal: aquela relacionada à pessoa natural identificada ou identificável;

    V - tratamento da informação: conjunto de ações referentes à produção, recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transporte, transmissão, distribuição, arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação, destinação ou controle da informação;

    VI - disponibilidade: qualidade da informação que pode ser conhecida e utilizada por indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados;

    VII - autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema;

    VIII - integridade: qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito e destino;

    IX - primariedade: qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento possível, sem modificações

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm

    Q1033293

    Q456952

    Q863835

    Q642079


ID
3068617
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Nos termos da Lei Complementar n° 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), o resultado do Banco Central do Brasil, apurado após a constituição ou reversão de reservas, constitui receita do Tesouro Nacional, e será transferido até o

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    LRF - LC 101

    Art. 7o O resultado do Banco Central do Brasil, apurado após a constituição ou reversão de reservas, constitui receita do Tesouro Nacional, e será transferido até o décimo dia útil subseqüente à aprovação dos balanços semestrais.

    bons estudos

  • o   Gabarito: E.

    .

    Art. 7º. O resultado do Banco Central do Brasil, apurado após a constituição ou reversão de reservas, constitui receita do Tesouro Nacional, e será transferido até o décimo dia útil subsequente à aprovação dos balanços semestrais.

  • JURISPRUDENCIA CORRELACIONADA ATENÇÃO: INFO 983 STF:  

    A Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF (Lei Complementar nº 101/2000) é formalmente constitucional, não houve qualquer vício na tramitação do projeto, tendo sido respeitado o devido processo legislativo. 

    No que tange ao aspecto material, o STF declarou a constitucionalidade dos arts. 4º, § 2º, II, e § 4º; 7º, caput e § 1º; 11, parágrafo único; 14, II; 17, §§ 1º a 7º; 18, § 1º; 20; 24; 26, § 1º; 28, § 2º; 29, I, e § 2º; 39; 59, § 1º, IV; 60; e 68, caput, da LRF. 

    QUANTO AO ARTIGO 7º:

    Havia alegação de que esses dispositivos violariam o art. 167, VII, da CF/88: Art. 167. São vedados: 

    (...) VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados; 

    O STF afastou esse argumento. 

    A previsão de transferência de resultados do Banco Central do Brasil (BCB) para o Tesouro Nacional é uma dinâmica que já estava prevista em outros dispositivos estranhos à LRF (arts. 4º, XXVII; e 8º, parágrafo único, da Lei nº 4.595/64; e art. 6º, II, da Lei nº 11.803/2008).

     

    O caput do art. 7º da LRF não concede crédito algum. Apenas determina uma consignação obrigatória a ser feita na lei orçamentária de cada ano, o que está longe de significar autorização para gastos ilimitados. 

    Além disso, a norma não trata de despesas de funcionalismo ou de custeio do BACEN. Essas são registradas no orçamento geral da União como as de qualquer outra autarquia, como decorre do art. 5º, § 6º, da própria LRF. 

    O que justifica a transmissão de resultados do BACEN diretamente para o Tesouro Nacional não são essas despesas, mas aquelas decorrentes da atuação institucional dessa autarquia especial na sua atividade-fim, que corresponde à execução das políticas monetária e cambial (art. 164 da CF/88).  

    FONTE: DOD


ID
3068623
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

No tocante ao Código de Ética da Administração Pública Estadual, considere:


I. O agente pode participar de seminários, congressos e eventos, desde que a remuneração, vantagens ou despesas de viagem sejam pagas por pessoa que, de forma direta ou indireta, possa ser beneficiada por ato ou decisão de sua competência funcional.

II. O agente da Administração não receberá presentes, salvo nos casos protocolares.

III. A Administração deverá manter registro de todas as reuniões e audiências, conferindo-lhes publicidade; havendo presença de particulares, deverão participar, sempre que possível, ao menos dois agentes públicos.

IV. Após deixar a Administração, o agente não deverá, pelo prazo de vinte e quatro meses, agir em benefício de pessoa física ou jurídica em matéria tratada em suas funções ou da qual detenha informações não divulgadas publicamente.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • QC e sua preguiça de classificar as questões corretamente.

  • I. O agente pode participar de seminários, congressos e eventos, desde que a remuneração, vantagens ou despesas de viagem sejam pagas por pessoa que, de forma direta ou indireta, possa ser beneficiada por ato ou decisão de sua competência funcional. (FALSO)

    II. O agente da Administração não receberá presentes, salvo nos casos protocolares. (VERDADEIRO)

    III. A Administração deverá manter registro de todas as reuniões e audiências, conferindo-lhes publicidade; havendo presença de particulares, deverão participar, sempre que possível, ao menos dois agentes públicos. (VERDADEIRO)

    IV. Após deixar a Administração, o agente não deverá, pelo prazo de vinte e quatro meses, agir em benefício de pessoa física ou jurídica em matéria tratada em suas funções ou da qual detenha informações não divulgadas publicamente. (FALSO)

    GABARITO D.


ID
3068629
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar Estadual n° 914/2002, o Conselho Diretor da ARTESP será composto por

Alternativas

ID
3068632
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

O SBDC – Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência é formado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica − CADE e pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda. O CADE por sua vez é constituído pelos seguintes órgãos: Tribunal Administrativo de Defesa Econômica; Superintendência-Geral; e Departamento de Estudos Econômicos. O Tribunal Administrativo de Defesa Econômica tem como membros um Presidente e

Alternativas
Comentários
  • Lei 12529/11 Art. 6o  O Tribunal Administrativo, órgão judicante, tem como membros 1 Presidente e 6 Conselheiros escolhidos dentre cidadãos com mais de 30 anos de idade, de notório saber jurídico ou econômico e reputação ilibada, nomeados pelo PR, depois de aprovados pelo SF.

    § 1o  O mandato do Presidente e dos Conselheiros é de 4 anos, não coincidentes, vedada a recondução.  

  • Composição do Tribunal Administrativo do CADE:

    - 1 Presidente.

    - 6 Conselheiros - escolhidos dentre cidadãos com: mais de 30 anos + notório saber jurídico ou econômico + reputação ilibada - nomeados pelo PR e aprovados pelo SF.

    Mandatos do Presidente e Conselheiros: 4 anos - não coincidentes - vedada a recondução.

  • Gabarito: B

    Lei 12. 529, Art. 6º O Tribunal Administrativo, órgão judicante, tem como membros um Presidente e seis Conselheiros escolhidos dentre cidadãos com mais de 30 (trinta) anos de idade, de notório saber jurídico ou econômico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovados pelo Senado Federal.

    § 1º O mandato do Presidente e dos Conselheiros é de 4 (quatro) anos, não coincidentes, vedada a recondução. 

  • Questão desatualizada!

    Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) foi extinta e duas novas secretarias foram criadas a partir do remanejamento de competências e cargos: a Secretaria de Promoção da Produtividade e Advocacia da Concorrência; e a Secretaria de Acompanhamento Fiscal, Energia e Loteria, de acordo com o Decreto 9266/2018.

    Secretaria de Acompanhamento Fiscal, Energia e Loteria - Sefel sucedeu a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) em três eixos principais de atuação:  

    Formulação e execução da política fiscal, acompanhamento da evolução do gasto público e do impacto de políticas governamentais sobre indicadores sociais;

    Formulação e acompanhamento de políticas públicas no setor de energia; exercendo as competências relativas à promoção da concorrência; e 

    Governança de prêmios e sorteios, coordenando e executando a política e a regulação de loterias.

    Secretaria de Promoção da Produtividade e Advocacia da Concorrência (Seprac) é a sucessora da extinta Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) em advocacia da concorrência. Entre suas atribuições estão:

    a elaboração de estudos que analisam, do ponto de vista concorrencial, políticas públicas, autorregulações e atos normativos de interesse geral dos agentes econômicos, de consumidores ou usuários de serviços. 

    avaliação de propostas que tramitam no Congresso Nacional; de proposições de agências reguladoras; de avaliações solicitadas pelo Cade, pela Câmara de Comércio Exterior ou fóruns nos quais o Ministério da Fazenda participa; e 

    participação na qualidade de amicus curiae em processos administrativos e judiciais.


ID
3068635
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A leitura da Constituição Federal permite verificar repartição de competências entre os entes federados. À União, por exemplo, foi atribuída competência para exploração de portos marítimos e de serviços de produção de energia elétrica, e aos Estados explorar o serviço de fornecimento de gás canalizado. A competência legislativa desses entes

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - D.

    NÃO EXISTE HIERARQUIA ENTRE:

    OS ENTES POLÍTICOS;

    ADM. DIRETA E INDIRETA. OBS: SUBSISTE APENAS O CONTROLE FINALÍSTICO (PODER DE TUTELA) DA ADM. DIRETA;

    OS PODERES DA REPÚBLICA.

  • Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição. ( NÃO EXISTE HIERARQUIA ENTRE OS ENTES POLÍTICOS)

    ART.21. § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.       

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

     

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

     

    =================================================================

     

    ARTIGO 21. Compete à União:

     

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

     

    b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos;

     

    f) os portos marítimos, fluviais e lacustres;

     

    =================================================================

     

    ARTIGO 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

     

    § 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.   

     

     

  • Vamos em todos os itens..

    À União, por exemplo, foi atribuída competência para exploração de portos marítimos e de serviços de produção de energia elétrica, e aos Estados explorar o serviço de fornecimento de gás canalizado. 

    A) Os entes federativos são autônomos de modo que cada um deles tem capacidade legislativa e sem relação de hierarquia.

    B) 1º Não há que se falar em hierarquia entre os entes federativos

    2º Quando se fala em assuntos de interesse local estamos nos reportando a competência do município.

    C) guarda relação de pertinência com a repartição de competências material estabelecida pela Constituição Federal, que pode ser delegada de um ente para o outro, ou partilhada entre ambos.

    As competências materiais são administrativas (21) ou (23) da CF. O que pode acontecer é a delegação de competências do art. 22 conforme o seu parágrafo único , até porque as competências do art. 21 são indelegáveis.

    E) A competência comum tem caráter administrativo (23) de tal sorte que ninguém legisla.

    Bons estudos!

  • Olá pessoal! aqui temos uma questão que cobra um pouco de conhecimento didático dos artigos Constitucionais. 

    O ponto principal é sobre a competência legislativa entre os entes, onde se deve destacar que não há hierarquia, pois eles são autônomos (conforme art. 18 em seu caput). Tal entendimento já nos permite descartar as alternativas : A e B.

    O outro ponto a ser destacado é a repartição de competências. Primeiro, ela não é sempre comum entre os entes, há algumas privativas da União p.ex ( o que já exclui a alternativa  E). Este fato que inclusive, exige que seja feita somente pela União, não possibilitando delegação (exclui a C).

    Já no que se refere as normas concorrentes, temos o art.24, § 1º:

    "§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais."

    O que nos leva ao GABARITO LETRA D.
  • Dizer que há hierarquia entre os entes federados é o mesmo que negar a AUTONOMIA deles. Gab. letra D

ID
3068638
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A produção de atos normativos, considerando o princípio constitucional da Separação de Poderes,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Normativos: Lembrando a pirâmide de Kelsen, a Constituição Federal está no ápice do aparelho normativo, seguida pelas leis e, abaixo delas, localizam-se os atos normativos. A função dos atos administrativos normativos é, por meio da autoridade que tem o poder de editá-los, explicar e especificar um comando já contido em lei. É o que faz o Presidente da República, ao editar um decreto ou o CNJ, ao editar resoluções e assim sucessivamente. Atos administrativos normativos são, a título de exemplo, os decretos, instruções normativas, regimentos e resoluções. Tendo em vista a posição secundária do ato normativo, ele não tem autoridade para inovar o ordenamento jurídico, isso é tarefa da lei, nos moldes do artigo 5, II, CF.

  • Função típica do poder legislativo, ou seja, o que o legislativo faz.   

    Nessa sua função o legislativo tem o compromisso e a obrigação, por exemplo, de:  

    Ø  Editar leis

    Ø  Aprovar leis

    Ø  Discursão, ou seja, reuniões politica de criação e edição de leis.

     

    atenção:  também foi atribuída ao Chefe do Executivo para atos específicos, como decretos regulamentares e medidas provisórias. 

  • Dentre as funções do decreto, a principal é a de regulamentar a lei, ou seja, criar os meios necessários para fiel execução da lei, sem, contudo, contrariar qualquer das disposições dela ou inovar o Direito. Dessa forma, não cabe decreto regulamentar em caso de laguna legal.

  • A) o poder regulamentar consiste na possibilidade de os Chefes do Poder Executivo editarem atos administrativos gerais e abstratos, ou gerais e concretos, expedidos para dar fiel execução à lei, Logo insere-se entre as competências do chefe do executivo.

    B) sempre que houver lacunas legais.

    Existe uma classificação importante:

     atos normativos primários são espécies normativas que se fundamentam diretamente na constituição federal, os quais possuem poder de inovar no ordenamento jurídico brasileiro.

    atos normativos secundários são espécies normativas que possuem generalidade e abstração, os quais competem ao poder executivo a sua expedição. Aqui entram decretos, resoluções..

    C) bacana! mas não confunda os atos normativos primários x secundários.

    D) Os decretos e regulamentos não inovam no ordenamento jurídico são normas secundárias.

    E) expressa-se apenas por meio da edição de leis formais

    O poder normativo conferido ao chefe do executivo se materializa por meio de decretos, regulamentos..

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • A presente questão trata do tema atos normativos, abordando especialmente a competência para sua edição.

    De uma forma geral, a doutrina administrativista conceitua os atos normativos como aqueles de conteúdo genérico, dotados de normatividade, ou seja, generalidade e abstração. Tratam-se de atos que não possuem destinatários determinados, atingindo, abstratamente, as situações nele previstas.


    Após este breve introito, passemos a analisar cada uma das assertivas:

    A – ERRADA – a competência normativa não é exclusiva do Poder Legislativo, estendendo-se ao Poder Executivo através da edição de atos administrativos normativos, cuja função é complementar os termos da lei. Como exemplo, podemos citar: Decretos, Regimentos, Deliberações, Resoluções, Instruções Normativas.

    Por fim, importante destacar que cabe ao Poder Executivo, na figura do Presidente da República – em âmbito federal, portanto – a edição de decretos autônomos, ou seja, decretos editados como atos primários, que decorrem diretamente do texto constitucional (art. 84, VI da Constituição Federal).

    B – ERRADA – de fato, tem o Poder Executivo competência normativa através da edição dos decretos. Contudo, tal ato não tem o condão de suprir lacuna legal, e sim, dar fiel execução ao comando legal, detalhando e explicitando o seu conteúdo.

    C – CERTA – assertiva em plena consonância com a doutrina administrativista. De fato, o Poder Legislativo desempenha de forma típica a função normativa através da edição de leis. Contudo, a própria Constituição Federal estendeu ao Poder Executivo o poder normativo, atribuindo-o a competência de editar certos atos normativos, como os decretos regulamentares (art. 84, IV da CF) e as medidas provisórias (art. 62 da CF).

    D – ERRADA – de fato, tem o Poder Executivo competência normativa através da edição dos decretos. Contudo, tal ato não tem o condão de suprir lacuna legal, e sim, dar fiel execução ao comando legal, detalhando e explicitando o seu conteúdo.

    E – ERRADA – conforme demonstrado nas alternativas acima, a competência normativa não se limita a edição formal das leis, estendendo-se ao Poder Executivo, inclusive, através de ato normativo autônomo – decretos autônomos.



    Gabarito da banca e do professor : C

  • Obrigado pelo excelente comentário, guerreiro!

    Muita fé e foco na sua caminhada!

  • A – ERRADA – a competência normativa não é exclusiva do Poder Legislativo, estendendo-se ao Poder Executivo através da edição de atos administrativos normativos, cuja função é complementar os termos da lei. Como exemplo, podemos citar: Decretos, Regimentos, Deliberações, Resoluções, Instruções Normativas.

    Por fim, importante destacar que cabe ao Poder Executivo, na figura do Presidente da República – em âmbito federal, portanto – a edição de decretos autônomos, ou seja, decretos editados como atos primários, que decorrem diretamente do texto constitucional (art. 84, VI da Constituição Federal).

    B – ERRADA – de fato, tem o Poder Executivo competência normativa através da edição dos decretos. Contudo, tal ato não tem o condão de suprir lacuna legal, e sim, dar fiel execução ao comando legal, detalhando e explicitando o seu conteúdo.

    C – CERTA – assertiva em plena consonância com a doutrina administrativista. De fato, o Poder Legislativo desempenha de forma típica a função normativa através da edição de leis. Contudo, a própria Constituição Federal estendeu ao Poder Executivo o poder normativo, atribuindo-o a competência de editar certos atos normativos, como os decretos regulamentares (art. 84, IV da CF) e as medidas provisórias (art. 62 da CF).

    D – ERRADA – de fato, tem o Poder Executivo competência normativa através da edição dos decretos. Contudo, tal ato não tem o condão de suprir lacuna legal, e sim, dar fiel execução ao comando legal, detalhando e explicitando o seu conteúdo.

    E – ERRADA – conforme demonstrado nas alternativas acima, a competência normativa não se limita a edição formal das leis, estendendo-se ao Poder Executivo, inclusive, através de ato normativo autônomo – decretos autônomos.

    Gabarito da banca e do professor C

    Qc

  • Sobre as assertivas B e D

    A doutrina costuma classificar os decretos em decretos regulamentares (ou de execução), voltados para a complementação e detalhamento das leis, e decretos autônomos (ou independentes), destinados a suprir lacunas da lei.

    Carvalho Filho, José dos Santos. Manual de direito administrativo. 34. ed. – São Paulo: Atlas, 2020 - p.288.

    _____________

    DECRETO AUTÔNOMO / INDEPENDENTE

    # ATO NORMATIVO PRIMÁRIO

    # SUPRE A LEI

    # DELEGÁVEL

    # INDEPENDE DE LEI

    # NECESSÁRIO E SUFICIENTE

    DECRETO REGULAMENTAR / EXECUTIVO

    # ATO NORMATIVO SECUNDÁRIO

    # COMPLEMENTA A LEI

    # INDELEGÁVEL

    # DEPENDE DE LEI


ID
3068641
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Os direitos de petição, de reunião e de associação, de acordo com o que consta na Constituição Federal,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

    XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

  • Não faz sentido relacionar o Direito de Petição com o aviso prévio.

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente; (DIREITO DE REUNIÃO)

     

    XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar; (DIREITO DE ASSOCIAÇÃO)

     

    XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

     

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder(DIREITO DE PETIÇÃO)

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;

  • de maneira clara:

     petição, de reunião e de associação

    A) são exercidos livremente, dependendo, apenas, de prévio aviso às autoridades competentes.

    No direito de petição e de associação não é necessário prévio aviso. Cumpre lembrar o seguinte:

    O direito de associação é PLENO

    observe a descrição do constituinte: XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

    Fique de olho nisso, Já caiu em prova

    É livre a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar.

    () certo (x) errado

    Outro ponto sempre cobrado>

    É garantido aos pobres na forma da lei o direito de certidão e de petição.

    () certo (x) errado XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    B) podem ser compulsoriamente indeferidos ou dissolvidos, por decisão administrativa fundamentada, porque não se inserem na categoria de direitos fundamentais.

    Não esqueça que para dissolver uma associação vc precisa do trânsito em julgado.

    e como são direitos fundamentais a negativa de um direito de reunião , por exemplo, pode ser combatida com o remédio constitucional ou se vc preferir Wirt constitucional = Mandado de segurança.

    C) Nem mesmo o direito de reunião exige autorização.

    Não esqueça que a negativa é combatida com MS e não HC.

    D) XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

    E) Não, Uma associação, a exemplo, pode defender interesses de modo individual ou coletivos de seus membros . Seja em ação judicial ou extrajudicial.

    Bons estudos!

  • DIREITO DE PETIÇÃO: Contra ilegalidade e abuso de poder (Todos têm direito).

    DIREITO DE REUNIÃO: É necessário somente o aviso prévio pra não frustar reunião anteriormente convocada.

    DIREITO DE ASSOCIAÇÃO: É permitido para fins lícitos.

    GABARITO: D

  • Vejam só o item certo, D:

             Quando a banca quer, ela cria uma pegadinha literal. Explico. Esta definição de reunião, em que cita que bastam "apenas" alguns pre requisitos poderia ser considerado incorreto (ou como as bancas gostam, incompleto), pois exclui o fato de que as reuniões precisam ser "sem armas".

  • Inicialmente, é importante mencionar que os direitos mencionados na questão encontram-se no artigo 5º, CF/88, em seu Título II, no capítulo que versa sobre direitos individuais e coletivos.

                Em regra, as normas que consubstanciam os direitos fundamentais democráticos e individuais são de eficácia e aplicabilidade imediata.

                Os direitos de liberdade de reunião e de associação têm conexões lógico-genéticas com o direito de liberdade de expressão e com a assunção de uma perspectiva democrática de Estado. Nesse sentido STF Ag-Rg.AI nº134.449/SP, DJ 21.09.1990 e STF nº666/230.

                As normas constitucionais submetem o exercício de reunião a duas condições: 1) um encontro não pode frustrar a existência de outro, de modo que a simultaneidade pode acabar inviabilizando ambos os eventos; 2) Deve haver aviso prévio à autoridade competente, a fim de que esta dê proteção ao evento. A CF não fala em autorização prévia, mas sim aviso prévio.

                A liberdade de associação, por sua vez, destina-se ao atendimento das mais diversas finalidades. A associação com outros indivíduos expande a potencialidade de autoexpressão, propicia o desenvolvimento da personalidade, a busca de realização de metas em conjunto, etc.

                Segundo a Constituição (art.5, XVII ao XIX), há dois requisitos a serem cumpridos: 1) ninguém é obrigado a ser associado, mas se associado não pode ser compelido a permanecer associado; 2) toda associação tem que ter fins lícitos, sendo vedadas as associações de caráter militar.

                Destarte, é garantido ao indivíduo constituir uma associação, ingressar em uma já existente, abandoná-las ou não se associar, auto-organização e desenvolvimento a partir da concordância de seus sócios.

                O direito de petição tem assento constitucional no artigo 5º, inciso XXXIV da Constituição Federal. Tal instituto permite a qualquer pessoa dirigir-se formalmente a qualquer autoridade do Poder Público, com o intuito de levar-lhe uma reivindicação, uma informação, queixa ou mesmo uma simples opinião acerca de algo relevante para o interesse próprio, de um grupo ou de toda a coletividade. Consubstancia-se em um pedido ao poder público para que dê atenção e tome as medidas adequadas em relação à situações que envolvem queixas e reclamações contra atos ilegais, abusos de poder e pedidos de defesas de direitos.

    A maneira como este pedido ou informação será realizado é totalmente desvinculada de qualquer formalismo. Exige-se apenas que se faça por meio de documento escrito.

    A impetrante, pessoa que apresenta a petição, pode reivindicar, independente de advogado, em favor de interesses próprios ou coletivos, ou em favor dos interesses da sociedade como um todo, ou, até mesmo, em favor de interesses de terceiros.

    Como expressa a Constituição, o pedido deverá ser encaminhado ao Poder Público. Entende-se como Poder Público qualquer órgão ou instituição pública do Estado de Direito, na esfera do Poder Executivo, Legislativo ou Judiciário ou em outros órgãos da Administração direta e indireta.

    É através deste direito público subjetivo que o indivíduo poderá oferecer reclamações, reivindicações, apresentar pretensões, denunciar abuso de poder de autoridades públicas, denunciar irregularidades, ilegalidades da administração pública, ou, até mesmo, para apresentar ponto de vista quanto a determinado assunto ou exigir soluções para determinados problemas e dificuldades.

    Feita uma abordagem sobre os principais pontos dos direitos que perpassam a questão, passemos à análise das assertivas.

    a) ERRADO – Conforme visto na introdução, as normas constitucionais submetem o exercício de reunião a duas condições: 1) um encontro não pode frustrar a existência de outro, de modo que a simultaneidade pode acabar inviabilizando ambos os eventos; 2) Deve haver aviso prévio à autoridade competente, a fim de que esta dê proteção ao evento (vide artigo 5º, XVI, CF/88).

                Quanto aos outros direitos, não é necessário cumprir requisito de aviso prévio, uma vez que podem ser livremente exercidos, conforme estabelecido pela Constituição, onde afirma em seu artigo 5º, XVII, que é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar, bem como artigo 5º, XXXIV, que são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas, o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder. Portanto, a Constituição nada menciona sobre aviso prévio em tais direitos.

    b) ERRADA – É vedada, nos termos do artigo 5º, XVIII, CF/88 a interferência estatal no funcionamento das associações. O inciso XIX do mesmo dispositivo, afirma que as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado.

                Quanto aos outros direitos, caso indeferidos, poderão atacar tais atos por meio de mandado de segurança, nos do artigo 5º, LXIX, CF/88, que protegem direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data , quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

    c) ERRADO – Conforme já explanado na introdução e nas assertivas anteriores, nenhum desses direitos exigem autorização prévia. O direito de reunião exige aviso prévio, a fim de que esta dê proteção ao evento, de modo que não ocorra manifestações em datas coincidentes e, eventualmente, uma não atrapalhe a outra. Quanto aos outros direitos, a CF/88 já estabeleceu a plena fruição, sem necessidade de autorização prévio, tampouco aviso prévio.

    d) CORRETA – Vide assertivas anteriores.

    e) ERRADA – O artigo 5º, XXI, CF/88, contém que as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente.

    O artigo 5º, LXX, CF/88 estabelece que o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado, entre outros, por associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados.

                Destaca-se que, no que tange à representação, no caso de mandado de segurança coletivo, nos termos da Súmula nº629, STF, independe de autorização dos associados para a sua impetração por entidade de classe em favor dos associados.

                Quanto às demais demandas judiciais, carecerá de interesse processual a entidade se não houver autorização de seus membros para o ajuizamento, nos termos do já citado art. 5º, XXI, CF/88. Nesse sentido RE nº573.232 julg. em 14.05.2014.

                Salienta-se, ainda, que somente associados que apresentaram, na data da propositura da ação de conhecimento, autorizações individuais expressas à associação podem executar título judicial proferido em ação coletivo. Nesse sentido, também se faz referência ao RE nº573.232.

    GABARITO DO PROFESSOR : LETRA D

  • A questão não pede para você fazer relação entre direto de petição, reunião e associação, ela faz você raciocinar justamente nos detalhes de diferença. Se você está frustrado por não ter relação, realmente te faltou atenção.

ID
3068644
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O aumento de demandas da população e a cobrança por resultados e maior agilidade por parte da Administração pública vem exigindo contínua estruturação e aprimoramento da prestação de serviços por parte dos entes públicos. A constitucionalização do princípio da eficiência, que ilustra esse cenário,

Alternativas
Comentários
  • Justamente, a ideia da Eficiência, um dos Princípios Expressos da CF/88, é FAZER MAIS com MENOS. Ou seja, garantir a prestatividade de serviços em escalas variadas, bem como o equilíbrio dos gastos empregados.

    OBS: NÃO existe hierarquia entre Princípios;

    Embora a Administração deva atendar às suas demandas com eficiência, isso não a exime da observação a outros Princípios, como o da Legalidade Estrita (no caso da Administração).

  • Vejamos cada uma das assertivas lançadas:

    a) Errado:

    A responsabilidade de agentes públicos, em geral, já era possível mesmo antes da incorporação do princípio da eficiência no texto constitucional. Com efeito, tal possibilidade encontra-se prevista na redação do art. 37, §6º, da CRFB/88, em sua parte final, que é a mesma desde o advento da Constituição de 1988, bastando, para tanto, que seja demonstrada conduta culposa ou dolosa causadora de danos ao Estado ou a terceiros.

    b) Errado:

    Não é verdade que o princípio da eficiência possua hierarquia superior aos demais postulados informativos da administração pública, notadamente aqueles vazados no art. 37, caput, da CRFB/88. Inexiste, é válido ressaltar, hierarquia entre princípios constitucionais, os quais devem dialogar mutuamente, sem que um invalide o outro. O que pode ocorrer é a prevalência pontual de um deles, em determinado caso concreto, dadas as circunstâncias peculiares ali encontradas, à luz de uma ponderação de interesses baseada em critérios razoáveis (standards).

    c) Errado:

    Descabido sustentar que todos os demais princípios da administração pública teriam se tornado acessórios ao princípio da eficiência. Esta seria apenas uma forma diferente de dizer que o primado da eficiência seria hierarquicamente superior aos demais, o que já se afirmou ser equivocado. Uma vez mais: todos os princípios informativos da administração possuem semelhante relevância e hierarquia.

    d) Errado:

    A eficiência deve ser perseguida com observância da ordem jurídica, o que significa dever de observância a todas as normas existentes em nosso ordenamento, sejam as constitucionais, sejam as legais, sejam, inclusive, as infralegais. Dito de outro modo, o princípio da legalidade deve ser respeitado tanto quanto a eficiência, não se podendo atropelar a legalidade, a pretexto de obter resultado mais satisfatório para o interesse público.

    e) Certo:

    De fato, a presente assertiva resume com exatidão o conteúdo central do princípio da eficiência, vale dizer, alcance dos melhores resultados pela Administração pública, empregando, para tanto, o menor tempo possível e, pode-se acrescentar, com o menor custo para os recursos públicos. A ideia é a busca pela melhor relação custo-benefício. Por fim, quanto à parte final da assertiva ("mas não permite o desatendimento dos demais princípios orientadores da atuação administrativa, de mesmo status normativo"), igualmente correto, eis que na linha dos comentários anteriormente efetivados.


    Gabarito do professor: E

  • GABARITO: E

    De forma bem objetiva:

    Pelo princípio da eficiência, a administração pública deve atuar de maneira a buscar resultados e não simplesmente agir. Isto é, a atuação administrativa deve buscar a melhor relação custo-benefício, deve ser feita a otimização dos recursos, o devido planejamento e estabelecimento de metas e a fiscalização do efetivo cumprimento do que fora planejado.

    (Direito Administrativo para concursos de analistas dos tribunais - Leandro Bortoleto - 2016)

    Apenas complementando, pois já foi objeto de prova:

    Lembrem-se que o princípio da eficiência foi incluído na Constituição Federal pela Emenda Constitucional n° 19/1998, e não em 88. Atenção!

    Por fim, guardem essa frase no coração: não existe hierarquia apriorística entre princípios.

    Bons estudos :)

  • Basicamente,

    Principio de eficiência, Fazer mais com menos respeitando os outros princípios (Não existe hierarquia)

  • Pra não zerar


ID
3068647
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O artigo 5° , inciso LXVIII, da Constituição Federal, garante o direito individual de locomoção à pessoa física por meio do habeas corpus, da seguinte forma:


LXVIII − conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.


A norma que o garante, no que se refere à classificação quanto a aplicabilidade, que propõe serem (i) de eficácia plena; (ii) de eficácia contida; ou (iii) de eficácia limitada,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    Norma Constitucional de Eficácia Plena é aquela que possui aplicabilidade direta, imediata e integral. Direta porque é aplicada diretamente ao caso concreto. Imediata significa que não há nenhuma condição para sua aplicação, basta ser publicada. E integral é não poder ser restringida por outra lei, se for será inconstitucional.

  • É certo que o dispositivo é de eficácia plena, todavia, pela necessidade de regulamentação, ou melhor, nos termos da alternativa "C", operacionalização, não poderia ser considerado norma de eficácia limitada?

  • ESQUEMINHA BASÍCO:

    EFICÁCIA PLENA:

    ==> AUTOAPLICÁVEIS;

    ==> DIRETA / IMEDIATA / INTEGRAL

    ==>SOZINHAS, PRODUZEM TODOS OS EFEITOS.

    EFICÁCIA CONTIDA:

    ==>AUTOAPLICÁVEIS;

    ==> DIRETA E IMEDIATA;

    ==> SOZINHAS, PRODUZEM TODOS OS EFEITOS;

    ==> AUTORIZAM O LEG. A RESTRIÇÃO/ CONTENÇÃO/ DIMINUIÇÃO DE SEUS EFEITOS.

    EFICÁCIA LIMITADA / PROGRAMÁTICA :

    ==> NÃO AUTOAPLICÁVEIS;

    ==>INDIRETA / MEDIATA / DIFERIDA;

    ==> SOZINHAS, PRODUZEM EFEITOS NEGATIVOS;

    ==> PRECISA DE NORMA PARA COMPLEMENTAR.

  • Não custa lembrar que a liberdade de locomoção também pode ser considerada um direito líquido e certo e que segundo a classificação do Professor José Afonso, os remédios constitucionais são classificados como normas de eficácia plena.

    Veja como já caiu em prova:

    Ano: 2016 Banca: Quadrix Órgão: CRO - PR Provas: Quadrix - 2016 - CRO - PR - Procurador Jurídico

    Considerando a tradicional classificação das normas constitucionais, preponderantemente a teoria de José Afonso da Silva, analise as afirmativas a seguir. III. Os remédios constitucionais são exemplos de normas constitucionais de eficácia limitada.

    () certo (x) errado

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • PLENA - APLICAÇÃO DIRETA / IMEDIATA / INTEGRAL

    CONTIDA - APLICAÇÃO DIRETA / IMEDIATA / PODE A NORMA INFRA CONSTITUCIONAL RESTRINGIR O ÂMBITO DE SUA APLICAÇÃO.

    LIMITADA- APLICAÇÃO DIRETA / MEDIATA - PRECISA DE UMA NORMA PARA SUA PLENA APLICABILIDADE.

  • A questão versa sobre a aplicabilidade das normas constitucionais na dicção da teoria de José Afonso da Silva. Para este autor, as normas constitucionais seriam de eficácia plena, contida, limitada de princípios institutivos e programáticos.

    As normas constitucionais podem ser:

    - Eficácia plena, são aquelas que reúnem todos elementos necessários para a produção de todos os efeitos jurídicos imediatos, v.g. art.44 da CRFB/88.

    - Eficácia contida, nascem com eficácia plena, reúnem todos elementos necessários para a produção de todos efeitos jurídicos imediatos, mas o legislador infraconstitucional pode restringir o âmbito de eficácia da norma. Ex.: art.5º, XIII (regulamentação das profissões).

    - Eficácia limitada, tem aplicabilidade mediata ou indireta, porquanto não reúne todos elementos necessários para a produção de efeitos, sendo necessário a regulamentação para a produção de todos efeitos jurídicos.

                Elas se dividem em:

    - Normas constitucionais de eficácia limitada de princípio institutivo, são normas constitucionais que traçam esquemas gerais de estruturação e organização de órgãos, entidades ou instituições do Estado. Ex.: art.18 §2º, CRFB/88.

    - Normas constitucionais de eficácia limitada de princípio programáticos, são normas constitucionais que traçam tarefas, fins e programas a serem cumpridos pelos Poderes. Ex.: art.196, CRFB/88.

    De outro giro, a doutrina leciona que todas as normas constitucionais possuem eficácia jurídica – em que pese a classificação sobre aplicabilidade – deste modo, eventual norma constitucional posterior, mesmo que não tenha aplicabilidade, terá eficácia jurídica positiva em relação a legislação infraconstitucional contrário a ela, pois tem o condão de revogar (leia-se não recepcionar) legislação infraconstitucional que vai de encontro a nova norma constitucional.

    De igual modo, há eficácia negativa, mormente pelo fato de que eventual norma constitucional tem o condão de vedar o legislador infraconstitucional de produzir leis contrárias a ela.

    Realizado um breve introito sobre o tema, passemos a análise das alternativas:

    a) ERRADA – O conceito trazido na alternativa refere-se a norma constitucional de eficácia contida, ou seja, aquelas que possuem todos elementos para a produção dos seus efeitos desde o nascedouro, porém fica a cargo do legislador ordinário estabelecer parâmetros para a aplicação da norma.

    b) ERRADA – O inciso LXVIII é uma norma constitucional de eficácia plena, porquanto reúne todos elementos necessários para a produção de todos os seus efeitos jurídicos imediatos.

    c) ERRADA – Vide letra “b” e introdução.

    d) ERRADA – Conforme já explicitado na introdução e na letra “b”, trata-se de norma constitucional de eficácia plena. Desse modo, não cabe ao legislador infraconstitucional a discricionariedade em estabelecer as hipóteses de cabimento do Habeas Corpus, uma vez que a própria Constituição já delimitou –  no caso de  alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

    e) CORRETA – Vide letra “b” e introdução.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E

  • Sobre as assertivas A e E.

    EFICÁCIA PLENA x EFICÁCIA CONTIDA

    EFICÁCIA PLENA = IRRESTRINGÍVEL POR NORMA INFRACONSTITUCIONAL

    EFICÁCIA CONTIDA = RESTRINGÍVEL POR NORMA INFRACONSTITUCIONAL


ID
3068650
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A elaboração da proposta orçamentária pelo Executivo, a ser submetida ao Poder Legislativo, submete-se a regras e princípios, estabelecidos em nível constitucional e infraconstitucional. A Lei de Diretrizes Orçamentárias, nesse contexto,

Alternativas
Comentários
  • A LDO compreenderá as metas e prioridades da Administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício seguinte, orientará a elaboração da LOA, disparada sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá as políticas de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

  • Breves comentários:

    a) A LDO possui metas e prioridades para o exercício financeiro subsequente ( não há longo prazo);

    b) correta

    c) As duas exceções ao princípio da exclusividade. E podem está previsto na LOA:

    d) LC 101/2000 : Art. 5° "o projeto de lei orçamentária anual deve ser elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias de normas desta lei complementar.":

    e) Art 166, CF/88 : § 2º As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.

    § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    Se alguém tiver algo a acrescentar ou corrigir fique à vontade!

  • alternativa e) PPA, LDO e LOA são três instrumentos diferentes, apesar de interdependentes. Então não haverá essa questão de suspender até que seja sanado o problema.

  • Esmiuçando a questão

    A Lei de Diretrizes Orçamentárias, nesse contexto,

    A) possui relevância destacada, pois estabelece as metas e objetivos da Administração, por meio de diretrizes, para os próximos exercícios, contemplando, portanto, programas de longo prazo.

    ERRADA. A LDO estabelece as Metas e Prioridades da Adm. Pública. Ademais, não contempla planos de longo prazo, uma vez que estes estão contidos no PPA.

    B) deve observar equilíbrio entre as receitas e despesas, para garantir o adequado estabelecimento das metas e prioridades da Administração pública para o exercício financeiro subsequente e bem orientar a elaboração da lei orçamentária anual.

    CERTA. A LDO observa o equilíbrio das receitas e despesas, por exemplo, ao dispor sobre os gastos das agências financeiras oficiais de fomento. Seu papel é estabelecer as Metas e Prioridades da Adm. Pública e orientar a elaboração da LOA.

    Literalidade do Art. 165, §2º CF/88: A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    C) deve conter as previsões de abertura de crédito suplementar e contratação de operações de crédito, dispositivos que não podem constar da lei orçamentária anual.

    ERRADA. A LOA deve conter apenas matérias atinentes à previsão das receitas e à fixação das despesas, sendo liberadas, em caráter de exceção, as autorizações para créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária. Trata-se de uma exceção ao princípio orçamentário constitucional da exclusividade. 

    D) é independente do plano plurianual, porque esta peça orçamentária constitui um programa de longo prazo, referente a projetos cujas despesas ou investimentos ainda não foram iniciados.

    ERRADA. Apesar de ter vigência não coincidente com o exercício financeiro, a LDO não constitui programa de longo prazo e, apesar de ser uma peça separada do PPA, eles são interdependentes, ou seja, a LDO tem de respeitar o PPA.

    E) contém a lei orçamentária anual e está contida no plano plurianual, de forma que eventual questionamento ou irregularidade em qualquer desses atos normativos suspende a execução orçamentária até que o problema seja sanado, com a apresentação de nova peça ao Legislativo.

    ERRADA. A LDO é peça constituída separadamente, apesar da interdependência com o PPA. Interdependência significa que a peça deve respeitar o PPA mas não estará contida nele, pois todas as 3 peças são constituídas de forma separada porém respeitando umas às outras.


ID
3068653
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A atuação da Administração pública está sujeita a controle externo por parte do Poder Legislativo, que o exerce com auxílio do Tribunal de Contas. Dentre as competências passíveis de serem exercidas por esses órgãos de controle, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;

    § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

    § 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.

    OBS: o TCU não terá competência par anular ou sustar o contrato, mas apenas determinar que a autoridade competente o faça, inclusive, podendo fazer o mesmo em relação à licitação.

  • Não é o poder legislativo que susta contrato é o congresso nacional, generalizou muito a questão.

  • Gabarito B:

    Não está errada, mas do modo que foi redigida dá a impressão de que o TC não pode sustar contratos, o que é falso. Para que possa a haver a sustação do contrato diretamente pelos TCs devem estar conjugados as hipóteses dos §§1º e 2º do art. 71 da CF:

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;

    § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

    § 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.

    Conforme disposto no §2º, pode sustar sim, a questão foi maldosa mas não está errada.

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:   

     

    X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;

     

    § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

     

    § 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.

  • Para o deslinde da questão, é oportuno que sejam feitos alguns apontamentos sobre o controle externo.

                A Constituição de 1988 traz a previsão de dois grandes sistemas de controle e fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial das entidades federadas e de suas respectivas administrações direta e indireta, quais sejam, sistema interno de controle e um sistema externo de controle.

    O enunciado da questão é claro ao referir-se apenas ao controle externo, razão pela qual, para não sermos prolixos, daremos enfoque apenas a este tipo de sistema.

    O sistema externo é exercido pelo Poder Legislativo, com a apoio do Tribunal de Contas.

    Em âmbito federal, a CF no artigo 71, estabelece que o controle externo será de competência do Congresso Nacional e será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, órgão de natureza técnica que tem por objetivo auxiliar o Poder Legislativo na atividade de controle e fiscalização contábil, financeira, orçamentária e operacional e patrimonial da União, tanto da administração direta, como indireta.

    Apesar de auxiliar o Poder Legislativo, não integra tal poder, sendo um órgão autônomo e independente, todavia, goza das mesmas garantias institucionais do Poder Judiciário, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no artigo, 96, CF/88.

    Em suma, o TCU irá julgar as contas de todos os administradores que lidem com verbas federais, salvo as do Presidente da República, que são julgada pelo Congresso Nacional.

    Os Tribunais de Contas Estaduais são competentes para julgar as contas dos administradores que lidem com verbas estaduais ou municipais, com exceção as contas dos chefes do Poder Executivo (Governador e Prefeitos).

    A Constituição prescreve, em seu artigo 75, que as normas estabelecidas para a fiscalização contábil, financeira e orçamentária e as que digam respeito ao Tribunal de Contas da União se aplicam, no que couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do DF, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios.

    É mister observar que a CF/88, em seu artigo 31, §4º, proíbe a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais. Porém, não há proibição para que os Estados criem órgão estadual denominado Conselho ou Tribunal de Contas do Município, com a incumbência de auxiliar as Câmaras Municipais no exercício de sua competência de controle externo. Nesse sentido: ADI 687 julgada em 02.02.95.

                Realizada uma breve abordagem no tema proposto, passemos à análise das assertivas.

    a) ERRADA - Malgrado Poder Legislativo tenha competência para fiscalizar os demais poderes, trata-se de controle externo, ademais, é consabido que vige no atual ordenamento constitucional o princípio da separação dos poderes.

    É nesse sentido que é vedado ao Poder Legislativo desfazer ato administrativo sob o auspicio de análise de mérito, ou seja, revogar o ato. Trata-se de exercício da autotutela, conferido ao órgão de onde emanou o ato administrativo. De acordo com este princípio, a Administração Pública exerce controle sobre seus próprios atos, anulando os ilegais e revogando os inconvenientes.

    b) CORRETA – E o teor do art.71, X da CRFB/88 in verbissustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;” e do §1 do mesmo artigo, in verbis “No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.”

    c) ERRADA – O controle preventivo integra o controle externo exercido pelo Congresso Nacional, nos termos do art. 71, V e VI, da CRFB/88. A fiscalização na aplicação de recursos públicos é genuinamente um controle preventivo, na medida em que, não há a priori, ato concretamente ilegal passível de controle repressivo nos termos do art.71, VII, da CRFB/88.

    Nesse contexto, importante julgado do STF sobre o tema in verbis:

    TCU possui a competência para determinar que empresa pública federal (BNDES) suspenda pagamentos que estão sendo realizados com base em contrato de confissão de dívida cuja regularidade está sendo apurada em tomada de contas.
    STF. 1ª Turma. MS 35038 AgR/DF, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 12/11/2019 (Info 959).(GRIFO NOSSO)

    d) ERRADA -  Não há necessidade de provocação de terceiros, o TCU pode agir de ofício (art.71, CRFB/88).

    e) ERRADA – A competência para sustar contratos é do Congresso Nacional (art.71, §1, CRFB/88).


    GABARITO DO PROFESSOR : LETRA B

  • A B está correta, mas qual é o erro da letra D?

  • Comentário Prof. QC

    "d) ERRADA - Não há necessidade de provocação de terceiros, o TCU pode agir de ofício (art.71, CRFB/88)"

  • O Tribunal de Contas da União compete sustar Atos, já o Congresso Nacional susta contratos.


ID
3068656
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Uma autarquia que, dentre outras competências, desenvolve atividades de pesquisas científica na área de saúde pública para atuação no setor de vigilância sanitária,

Alternativas
Comentários
  • Art. 1º,Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei:

    I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público;

    II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

    § 1º O acesso à informação previsto no caput não compreende as informações referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm


ID
3068659
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o disposto na Constituição Federal, o regime jurídico dos servidores das autarquias

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Abraços!

  • nao entendi. toda autarquia tem autonomia orçamentaria. pra que criar lei para aumentar remuneração?

    e na b, qual o erro? empregado público não é submetido a regime estatutario.

    relamente nao entendi a reposta.

  • Daniel

    Empregado público são os agentes públicos contratados pelo regime da CLT (são celetistas, portanto, não estatutários), são detentores de empregos públicos, possui relação trabalhista com pessoas jurídicas de direito público ou pessoas jurídicas de direito privado.

    Servidores públicos são os agentes públicos contratados pelo regime estatutário, são os detentores de cargo público efetivo ou cargo em comissão, possui uma relação trabalhista com pessoas jurídicas de direito público, isto é, com a Administração Direta, autarquia ou fundação de direito público. 

    Cargo em comissão: "dispensa a aprovação em concurso público". 

    Cargo efetivo: "exige aprovação em concurso público".

     

    A letra " b" fala que os empregados públicos não são contratados por concurso público.

    Está errada, porque, como o empregador é a Administração Pública, deve haver submissão dos empregados públicos às disposições da CF, por exemplo, o ingresso por concurso público.

    Art.37, II da CF - A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;   

    E sobre a necessidade de lei para fixar ou aumentar salário de servidor público, é uma exigência constitucional.

     Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

    X - A remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices.   

  • Os conselhos regionais são autarquias, porém contratam sob o regime celetista. Descobri isso estudando para o concurso do CRF-AP. Parece estranho, posto que têm personalidade jurídica de direito público. Se forem prestar exame da banca Quadrix, marquem sempre celetista.

  • GABARITO: LETRA A

    COMPLEMENTANDO:

    • Cargo público: segundo Mazza (2013), "o cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor, sendo criado por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão (art. 3º da Lei nº 8.112/90)".

    • Função pública: para Carvalho Filho (2018), "a função pública é a atividade em si mesma, ou seja, função é sinônimo de atribuição e corresponde às inúmeras tarefas que constituem o objeto dos serviços prestados pelos servidores públicos". 

    • Emprego público: o emprego público ocorre quando a função pública é exercida com base num contrato regido pela Consolidação das Leis do Trabalho, tal vínculo se denomina emprego público; é o caso dos empregados das sociedades de economia mista e empresas públicas (MEDAUAR, 2018).

    • Função gratificada: a expressão função gratificada indica uma gratificação de função, ou seja, uma função especial, fora da rotina administrativa e normalmente de caráter técnico ou de direção - cujo exercício depende da confiança da autoridade superior. Em razão da especificidade da atribuição, o servidor percebe um plus em acréscimo a seu vencimento. Trata-se de vantagem pecuniária. 

    • Cargo em comissão: para Medauar (2018), é aquele preenchido com o pressuposto da temporariedade. Tal cargo também é denominado de cargo de confiança e é ocupado por pessoa que desfruta da confiança daquele que nomeia ou propõe a nomeação. "Os cargos em comissão, sendo cargos públicos, são criados por lei, em número certo; a própria lei menciona o modo de provimento e indica a autoridade competente para nomear". 

    • Função delegada: "Os agentes delegatários, a seu turno, são aqueles que, embora não integrando a estrutura funcional da Administração Pública, receberam a incumbência de exercer, por delegação, função administrativa (função delegada)" (CARVALHO FILHO, 2018).

    FONTE: QC

  • Esquematizando:

    Servidores de autarquia:

    - estatutário

    - ocupa cargos públicos

    - necessita concurso

    - dependendo de lei tanto p/ a criação de cargos e aumentos remuneratórios e de benefícios.

  • a) deve ser o estatutário, ocupando os servidores cargos públicos e dependendo de edição de lei tanto para a criação de cargos, quanto para concessão de aumentos remuneratórios e de benefícios. CORRETA.

    Regime estatutário: O regime estatutário envolve as normas jurídicas que regem os servidores públicos estatutários ocupantes de cargos públicos. Trata-se de regime jurídico próprio das pessoas de direito público e dos respectivos órgãos públicos. (Rafael Oliveira, Curso de Direito Administrativo, 2020).

    Cargo público é o lugar dentro da organização funcional da Administração Direta e de suas autarquias e fundações públicas que, ocupado por servidor público, tem funções específicas e remuneração fixadas em lei ou diploma a ela equivalente. [...] A criação de cargos públicos deve ser feita mediante lei de iniciativa do Poder cuja estrutura o cargo integrará. O art. 48, X, da Constituição Federal, define a exigência de lei para criação, transformação e extinção dos cargos. Quanto às atribuições do cargo, bem como a denominação e a remuneração correspondente a ele, ou seja, o valor pecuniário a ser pago ao ocupante do cargo como contraprestação pelo serviço prestado em seu exercício, deverão também ser estipulados por meio de lei. (CICLOS - FUC ADMINISTRATIVO).

    Regime trabalhista (celetista) e regime do emprego público: O regime trabalhista (celetista) é o regime próprio dos agentes públicos que ocupam empregos públicos nas entidades, com personalidade jurídica de direito privado, da Administração Pública indireta (empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações estatais de direito privado). Trata-se da aplicação do regime de pessoal das empresas privadas (CLT) às entidades administrativas revestidas de caráter privado. (Rafael Oliveira, Curso de Direito Administrativo, 2020).

    3.º momento – Decisão liminar do STF – ADIn 2.135/DF – Informativo de Jurisprudência 474 do STF (retorno da obrigatoriedade do regime jurídico único): (retorno da obrigatoriedade do regime jurídico único): [...] É possível concluir que, após a decisão do STF, em razão do retorno do regime único, o regime de pessoal das pessoas jurídicas de direito público deve ser o estatutário, excepcionadas as hipóteses em que os celetistas foram contratados sob a égide do art. 39 da CRFB, com a redação da EC 19/1998. (Rafael Oliveira, Curso de Direito Administrativo, 2020).

    Acredito, que em razão do regime jurídico único e por ser a autarquia PJ de direito público a letra a foi considerada correta.

  • b) demanda análise do caso concreto, com prévio concurso público quando a contratação se der para ocupação de cargos públicos e submissão à regime estatutário, não sendo exigido para empregados públicos. INCORRETA.

    No caso, por ser pessoa jurídica de direito público, só é admissível o regime estatutário. Ademais, é exigido concurso público para empregados públicos.

    O regime celetista, no entanto, não será pautado exclusivamente pela CLT, uma vez que os empregados públicos são agentes públicos, submetidos aos princípios e regras constitucionais relativas aos agentes públicos em geral (ex.: necessidade de realização de concurso público, submissão ao teto remuneratório etc.). Ao contrário dos servidores estatutários, os servidores (empregados) celetistas não gozam da estabilidade, mas a sua dispensa deve ser motivada. (Rafael Oliveira, Curso de Direito Administrativo, 2020).

    c)exige prévio concurso de provas e títulos para a contratação de servidores estatutários, empregados públicos e ocupantes de funções de confiança. INCORRETA.

    Os ocupantes de função de confiança, apesar de serem servidores efetivos, que foram submetidos a concurso público para ser investido em cargo efetivo, NÃO se submetem a concurso para ocupar a função de confiança, sendo de livre nomeação e livre exoneração.

    Cargos em comissão: são de ocupação transitória. Seus titulares são nomeados em função da relação de confiança que existe entre eles e a autoridade nomeante. A natureza desses cargos impede que os titulares adquiram estabilidade. Por outro lado, assim como a nomeação para ocupá-los dispensa a aprovação prévia em concurso público, a exoneração do titular é despida de qualquer formalidade especial e fica a exclusivo critério da autoridade nomeante (art. 37, II, CF). É importante acentuar que cargos em comissão somente podem destinar-se a funções de chefia, direção e assessoramento, todas elas de caráter específico dentro das funções administrativas. 

    - Função de confiança: é uma "função sem cargo", uma função isolada dentro da estrutura do serviço público. Por se tratar da função de direção, chefia ou assessoramento e por não estar atribuída a um cargo específico, a função de confiança somente pode ser exercida por alguém que já esteja investido em cargo efetivo.

    - Cargo em comissão (ou cargo de confiança): é cargo cuja função que lhe foi atribuída corresponde a uma atividade de direção, chefia e assessoramento. Sendo um cargo e não somente uma função, pode ser exercido por quem não possua cargo efetivo (comissionado). (CICLOS - FUC ADMINISTRATIVO)

  • d) é o mesmo aplicado aos servidores da Administração direta, não sendo exigido, no entanto, concurso público, por se tratar de ente que integra a Administração indireta.INCORRETO.

    Conforme explanado no comentário das outras alternativas o regime é estatutário e exige concurso público.

    e) pode ser estatutário ou celetista, nos termos da norma constitucional, dependendo das atribuições a serem desenvolvidas e do grau de independência necessária para tanto.INCORRETO.

    Com a implementação do regime jurídico único, só é possível adotar o estatutário, conforme Rafael Oliveira:

    O regime de pessoal das autarquias é estatutário (Regime Jurídico Único – RJU). Registre-se, contudo, que o regime de pessoal das pessoas de direito público sofreu alterações constitucionais ao longo do tempo, sendo possível elencar, para fins didáticos, três momentos importantes na evolução desse regime:

    [...]

    c) Decisão liminar do STF – ADIn 2135/DF (retorno da obrigatoriedade do regime jurídico único): o STF concedeu liminar, com efeitos ex nunc (não retroativos), para declarar inconstitucional a redação conferida pela EC 19/1998 ao art. 39 da CRFB. Em razão do efeito repristinatório das decisões proferidas em sede de controle concentrado, voltou a vigorar a redação originária do art. 39 da CRFB que exige a instituição do regime jurídico único.

    É possível concluir que, após a decisão do STF, em razão do retorno do regime único, o regime de pessoal das autarquias deve ser o estatutário, excepcionadas as hipóteses em que os celetistas foram contratados antes da decisão da Suprema Corte, quando vigorava o art. 39 da CRFB, com a redação da EC 19/1998.

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:      

     

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;    

     

    X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices;

  • A presente questão trata do tema autarquias e o regime jurídico dos seus servidores.

    Inicialmente, importante mencionar que as autarquias são fruto do procedimento de descentralização, pelo qual a Administração centralizada repassa determinado serviço, a fim de buscar maior especialidade e eficiência na prestação dos serviços públicos.

    Ademais, a criação das autarquias depende de lei ordinária específica, seja federal, estadual, distrital ou municipal.

    Nos termos do Decreto-Lei 200/1967:


    “Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada".

    Passemos a analisar cada uma das alternativas:

    A – CERTA – nos termos da Constituição Federal (art. 39), “A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas". 

    Assim, o regime jurídico das autarquias é estatutário (ao menos em regra – vide letra E), ocupando os servidores, portanto, cargos públicos.

    Ademais, para a criação de cargos, bem como para a concessão de aumentos remuneratórios e de benefícios, exige-se lei. Vejamos os dispositivos pertinentes:

    “Art. 37, X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices".

     

    “Art. 61, §1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    II - disponham sobre:

    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração".

    B – ERRADA – a Constituição Federal exige concurso público tanto para a contratação de servidores submetidos ao regime estatutário, quanto para os empregados públicos – art. 37, II.

    C – ERRADA – conforme art. 37, II da CF, a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso de provas ou de provas e títulos. Ademais, não é exigido tal procedimento para as nomeações de cargo em comissão e função de confiança, declarados em lei de livre nomeação e exoneração.

    D – ERRADA – a Constituição Federal exige a realização de concurso público para o preenchimento de cargo ou emprego público na Administração Direta ou Indireta. Vejamos:


    “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:            

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração". 

    E – ERRADA – em regra, os servidores das autarquias estão submetidos ao regime estatutário, por força do art. 39, caput, da CF que trata do regime jurídico único.

    Contudo, é importante ter em mente que existem autarquias que podem submeter os seus servidores ao regime celetista, como por exemplo, os conselhos profissionais, que possuem ampla autonomia e independência, além de não serem submetidos ao controle institucional, vez que não fazem parte da estrutura orgânica do Estado.


    Em recente decisão (STF: ADC 36, ADI 5.367 e ADPF 367), o ministro Alexandre de Moraes destacou a natureza sui generis dos conselhos profissionais, ressaltando que o dinheiro dessas entidades provém de contribuições pagas pela categoria, não sendo destinados recursos orçamentários da União, bem como não sendo as despesas fixadas pela lei orçamentária anual.


    Para ele, exigir a submissão dos empregados ao regime jurídico único atrairia uma série de consequências — como a exigência de lei em sentido formal para a criação de cargos e fixação das remunerações respectivas — que atuariam de forma desfavorável à independência e funcionamento desses entes.


    Pelo exposto, vemos que a banca cobrou o conhecimento da regra, e daquilo que encontra-se previsto expressamente na Constituição Federal. Contudo, importante conhecermos o entendimento jurisprudencial, que admite a existência de autarquias sob regime celetista.

     

    Gabarito da banca e do professor: A

  • Empregado público -> CLT (ex.: servidor da CEF)

    Servidor Público -> Regime estatutário (ex.: servidor do INSS)

  • O erro da E é que q questão pede o regime dos servidores, pq se fosse dos agentes ela estaria correta, visto que autarquias tbm podem ter empregados celetistas

    https://fepalacio.jusbrasil.com.br/artigos/224929518/breve-estudo-sobre-a-administracao-publica-indireta-no-ordenamento-juridico-patrio

    Gab. A


ID
3068662
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A publicação de um edital para contratação de obras de construção de um posto de saúde, com base na Lei n° 8.666/1993 e de um edital de pregão, com base na Lei n° 10.520/2002, para contratação de serviços de pintura da área externa de um prédio onde funciona outro posto de saúde exigem

Alternativas
Comentários
  • Esse tipo de questão, conhecendo a lei do pregão, vc mata por eliminação...

    Letra E

  • PINTURA É SERVIÇO.

  • sinceramente gostaria de saber qual é o erro da letra b

  • Gab: E

    Lei 8666/93, Art. 7  [...]

    § 2  As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:

    I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório;

    Lei 10520/02, Art. 3º A fase preparatória do pregão observará o seguinte:

    I - a autoridade competente justificará a necessidade de contratação e definirá o objeto do certame, as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento;

    II - a definição do objeto deverá ser precisa, suficiente e clara, vedadas especificações que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem a competição; [Termo de referência]

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 7o  As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:

     

    I - projeto básico;

    II - projeto executivo;

    III - execução das obras e serviços.

     

    § 2o  As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:

     

    I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório;

    II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários;

    III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;

    IV - o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o art. 165 da Constituição Federal, quando for o caso.

     

    ================================================================================

     

    LEI Nº 10520/2002 (INSTITUI, NO ÂMBITO DA UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS, NOS TERMOS DO ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, MODALIDADE DE LICITAÇÃO DENOMINADA PREGÃO, PARA AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS COMUNS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 3º  A fase preparatória do pregão observará o seguinte:

     

    I - a autoridade competente justificará a necessidade de contratação e definirá o objeto do certame, as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento;

     

    II - a definição do objeto deverá ser precisa, suficiente e clara, vedadas especificações que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem a competição;

     

    III - dos autos do procedimento constarão a justificativa das definições referidas no inciso I deste artigo e os indispensáveis elementos técnicos sobre os quais estiverem apoiados, bem como o orçamento, elaborado pelo órgão ou entidade promotora da     licitação, dos bens ou serviços a serem licitados; e

     

    IV - a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor.

  • A presente questão trata do tema licitações, envolvendo as disposições legais insertas na Lei 8.666/1993, bem como a modalidade denominada Pregão, prevista na Lei 10.520/2002 .

    A – ERRADA – a lei 10.520/2002 não prevê a elaboração de projeto básico e executivo para prestação de serviços ou execução de obras. Já a lei 8.666/1993, prevê expressamente tal necessidade no art. 7º e seguintes.

    Assim, por ausência de previsão legal no que tange ao pregão, incorreta a letra A.

    B – ERRADA – não há na lei do pregão a fase prévia de chamamento para definição do projeto básico.

    Assim, incorreta a letra B.

    C – ERRADA – não há em qualquer das legislações previsão de aditamento do contrato no percentual de até 15% do valor. Portanto, errada a letra C.

    D – ERRADA – como afirmado na letra A, a lei do pregão não prevê a existência dos projetos básico e executivo para prestação de serviço e execução de obra submetidos a esta modalidade. Aí está o primeiro erro da afirmação.

    Ademais, incorreta também a afirmação de que os projetos básico e executivo podem ser realizados pelo mesmo licitante quando complexos, já que a lei 8.666/1993, veda expressamente esta possibilidade. Vejamos:

    “Art. 9º Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:

    I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;

    II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado;

    III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação".

    E – CERTA – a lei 8.666/1993, de fato, exige a apresentação de projeto básico para a contratação de obras e serviços, nos termos do art. 7º, § 2º. Vejamos:

    “Art. 7º. § 2º  As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando :

    I -  houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório ;

    II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários;

    III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma";

    IV - o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o  art. 165 da Constituição Federal, quando for o caso".

    Já a lei 10.520/2002, exige a presença de elementos técnicos necessários para definição e identificação do objeto do pregão. Vejamos:

    “Art. 3º  A fase preparatória do pregão observará o seguinte :

    I - a autoridade competente justificará a necessidade de contratação e definirá o objeto do certame , as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento;

    II - a definição do objeto deverá ser precisa, suficiente e clara, vedadas especificações que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem a competição;

    III - dos autos do procedimento constarão a justificativa das definições referidas no inciso I deste artigo e os indispensáveis elementos técnicos sobre os quais estiverem apoiados , bem como o orçamento, elaborado pelo órgão ou entidade promotora da     licitação, dos bens ou serviços a serem licitados; e

    IV - a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor".


    Gabarito da banca e do professor : E
  • Gabarito da banca e do professor E

    A presente questão trata do tema licitações, envolvendo as disposições legais insertas na Lei 8.666/1993, bem como a modalidade denominada Pregão, prevista na Lei 10.520/2002 .

    A – ERRADA – a lei 10.520/2002 não prevê a elaboração de projeto básico e executivo para prestação de serviços ou execução de obras. Já a lei 8.666/1993, prevê expressamente tal necessidade no art. 7º e seguintes.

    Assim, por ausência de previsão legal no que tange ao pregão, incorreta a letra A.

    B – ERRADA – não há na lei do pregão a fase prévia de chamamento para definição do projeto básico.

    Assim, incorreta a letra B.

    C – ERRADA – não há em qualquer das legislações previsão de aditamento do contrato no percentual de até 15% do valor. Portanto, errada a letra C.

    D – ERRADA – como afirmado na letra A, a lei do pregão não prevê a existência dos projetos básico e executivo para prestação de serviço e execução de obra submetidos a esta modalidade. Aí está o primeiro erro da afirmação.

    Ademais, incorreta também a afirmação de que os projetos básico e executivo podem ser realizados pelo mesmo licitante quando complexos, já que a lei 8.666/1993, veda expressamente esta possibilidade. Vejamos:

    “Art. 9º Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:

    I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;

    II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado;

    III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação".

  • E – CERTA – a lei 8.666/1993, de fato, exige a apresentação de projeto básico para a contratação de obras e serviços, nos termos do art. 7º, § 2º. Vejamos:

    “Art. 7º. § 2º  As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando :

    I -  houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório ;

    II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários;

    III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma";

    IV - o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o  , quando for o caso".

    Já a lei 10.520/2002, exige a presença de elementos técnicos necessários para definição e identificação do objeto do pregão. Vejamos:

    “Art. 3º  A fase preparatória do pregão observará o seguinte :

    I - a autoridade competente justificará a necessidade de contratação e definirá o objeto do certame , as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento;

    II - a definição do objeto deverá ser precisa, suficiente e clara, vedadas especificações que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem a competição;

    III - dos autos do procedimento constarão a justificativa das definições referidas no inciso I deste artigo e os indispensáveis elementos técnicos sobre os quais estiverem apoiados , bem como o orçamento, elaborado pelo órgão ou entidade promotora da    licitação, dos bens ou serviços a serem licitados; e

    IV - a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor".


ID
3068665
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ciente da distinção entre contratos da administração e contratos administrativos, estes se caracterizam e se diferenciam

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Contrato administrativo é aquele celebrado pela Administração Pública e regido pelo Direito Público. São exemplos de contrato administrativo os contratos de concessão, os contratos de gestão etc. Já, o contrato celebrado pela Administração Pública (Contrato da Administração), em que pese também ter a Administração Pública como parte, é regido pelo Direito Privado, do qual podemos citar como exemplo o contrato de locação de imóvel de propriedade particular.

  •  A presente questão trata de tema afeto aos contratos da Administração, e a dicotomia existente com os ditos contratos administrativos.

    O termo “contratos da Administração" é visto como gênero, que comporta todo e qualquer ajuste bilateral celebrado pela Administração Pública.

    Como espécies, temos:

    i)             Contratos administrativos, por sua vez, são conceituados como “ajustes celebrados entre a Administração Pública e o particular, regidos predominantemente pelo direito público, para execução de atividades de interesse público. É natural, aqui, a presença das cláusulas exorbitantes (art. 58 da Lei 8.666/1993) que conferem superioridade à Administração em detrimento do particular. Independentemente de previsão contratual, as cláusulas exorbitantes serão observadas nos contratos administrativos, pois a sua aplicação decorre diretamente da Lei".

    Rafael Oliveira destaca as características básicas dos contratos administrativos: i) desequilíbrio contratual em favor da Administração, tendo em vista a presença das cláusulas exorbitantes (verticalidade); e ii) regime predominantemente de direito público, aplicando-se, supletivamente, as normas de direito privado (art. 54 da Lei 8.666/1993);

    ii)            Contratos privados da Administração ou contratos semipúblicos, são “os ajustes em que a Administração Pública e o particular estão em situações de relativa igualdade, regidos predominantemente pelo direito privado". Como características básicas, Rafael Oliveira destaca o equilíbrio contratual relativo e o regime predominantemente de direito privado.

     

    A – ERRADA – as entidades integrantes da Administração Indireta também celebram contratos administrativos. Vejamos o art. 1º da Lei 8.666/1993:

    “Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios".

    B – ERRADA – nem sempre é exigida licitação para a celebração dos contratos administrativos. Esta é a regra. Contudo, a legislação admite hipóteses de contratação direta por dispensa ou inexigibilidade de licitação.

    C – ERRADAos contratos administrativos não se prestam apenas a promover a delegação de serviços públicos, englobando inúmeras outras atribuições.

    D – CERTA – conforme demonstrado acima, dentre as características básicas dos contratos administrativos, temos: i) desequilíbrio contratual em favor da Administração, tendo em vista a presença das cláusulas exorbitantes (verticalidade); e ii) regime predominantemente de direito público, aplicando-se, supletivamente, as normas de direito privado (art. 54 da Lei 8.666/1993);

    Assim, correta a letra D.

    E – ERRADA – de fato, a Administração Pública figura em condição de supremacia nos contratos administrativos. Contudo, deve ser mantido ao longo de todo o vínculo o equilibro econômico-financeiro, e não apenas na fase de execução inicial.  

     

    Gabarito da banca e do professor: D

     

    (Oliveira, Rafael Carvalho Rezende. Licitações e contratos administrativos: teoria e prática / Rafael Carvalho Rezende Oliveira, prefácio José dos Santos Carvalho Filho – 7. ed., rev. atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018)

     

ID
3068668
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A responsabilização extracontratual do Estado, prevista no artigo 37, parágrafo 6° , da Constituição Federal,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    ...

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    (A letra C está incorreta por não incluir o trecho: "prestadoras de serviços públicos")

    abrange todos os entes que integram a Administração indireta, sejam de natureza jurídica de direito público, seja de direito privado prestadoras de serviços públicos.

  • GABARITO : D

    Como a ARTESP é uma autarquia e, portanto, pessoa jurídica de direito público, ela está sujeita à regra de responsabilidade objetiva inscrita no art. 37, § 6º, da Constituição.

    Lei Complementar Estadual nº 914/2002. Art. 1.º Fica instituída a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo - ARTESP, autarquia de regime especial, vinculada à Secretaria de Estado dos Transportes (...).

    ► CC. Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno: IV - as autarquias, inclusive as associações públicas.

    CF. Art. 37. § 6.º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • Como eu não sabia o que era a ARTESP errei a questão

    Agora já sei :P

  • Não precisa saber o que ARTESP.. pois a questão fala 'na qualidade de agência reguladora".. responsabilidade objetiva.

  • Para ser abrangido pela teoria da responsabilidade objetiva, o ente, independentemente de ser público ou privado, deve prestar serviços públicos. Assim, as empresas públicas e sociedades de economia mista, mesmo que integrem a adeministração indireta, caso executem atividade empresarial, não são abrangidas pela referida teoria, pelo que elas, em regra, respondem subjetivamente.

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:      

     

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • EMPRESAS PUBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA === RESPONSABILIDADE SUBJETIVA

    CONCESSIONÁRIA, PERMISSIONÁRIA E AUTORIZATÁRIA === RESPONSABILIDADE OBJETIVA.

  • A presente questão trata do tema responsabilidade civil do Estado .

    Inicialmente, importante mencionar que conforme ensinamentos de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, “Danos causados a terceiros por ações do poder público, ou ocasionados por omissões deste, podem gerar para aqueles direito à indenização dos prejuízos sofridos. A responsabilidade civil do Estado é regida por normas e princípios de direito público . Traduz-se ela na obrigação da administração pública, ou dos delegatários de serviços públicos, de indenizar os danos que os seus servidores, empregados e prepostos, atuando na qualidade de agentes públicos, causem a terceiros . São indenizáveis as lesões que configurem dano patrimonial, dano moral e dano estético".

    Importante destacar que a responsabilidade civil do Estado tem cunho constitucional , estando prevista expressamente no art. 37. Senão vejamos:
     
    Art. 37, § 6º. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa".

    Pelo texto citado, nota-se a natureza jurídica da responsabilidade civil estatal , sendo esta de índole objetiva, bastando para sua configuração a comprovação da conduta, nexo de causalidade e do resultado , sendo prescindível a demonstração do elemento subjetivo, culpa ou dolo do agente.

    Ou seja, ao tratar da responsabilidade civil objetiva do Estado, transfere-se a discussão do dolo ou culpa do agente público para a ação regressiva, a ser ajuizada pelo ente público contra o agente causador do dano em momento posterior.

    Portanto, a ação regressiva representa uma garantia do Estado de que será ressarcido pelo agente quanto ao valor da indenização paga à vítima e, também, uma garantia do próprio agente público, uma vez que o Supremo Tribunal Federal não admite que o servidor seja diretamente acionado pela vítima ao propor a ação de reparação civil - teoria da dupla garantia.  

    Importante mencionar que o Brasil adota a Teoria do Risco Administrativo quando trata do tema Responsabilidade Civil do Estado, ao menos em regra. Para Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo pela teoria citada “ a atuação estatal que cause dano a terceiros faz nascer para a administração pública a obrigação de indenizar, independentemente da existência de falta do serviço ou culpa de determinado agente público. Basta que exista o dano decorrente de atuação administrativa ".

    Passemos a analisar cada uma das alternativas:

    A – ERRADA – nos termos do art. 37, § 6º da Constituição Federal, a responsabilidade extracontratual do Estado se estende também as pessoas jurídicas de direito privado, desde que prestadoras de serviços públicos.

    B – ERRADA – vide letra C.

    C – ERRADA – a Administração Indireta é formada por entidades administrativas de direito público – autarquias e fundações públicas de direito público, bem como por pessoas de direito privado – empresa pública e sociedade de economia mista.

    Em regra, a responsabilidade objetiva do Estado, expressa no art. 37 , § 6º da CF, abrange apenas as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos.

    Assim, em regra, as empresas estatais respondem de forma subjetiva, nos termos do Código Civil (art. 927 e ss do CC), todavia, ao desempenharem serviços públicos, serão responsabilizadas objetivamente, segundo o texto constitucional e o diploma civilista.

    Neste sentido, destacamos o ensinamento de Rafael Oliveira

    “No tocante às empresas públicas e sociedades de economia mista , é oportuno lembrar que tais entidades podem prestar serviços públicos ou atividades econômicas . A distinção quanto ao objeto da estatal é importante para fins de responsabilidade : no primeiro caso (estatais que prestam serviços públicos), a responsabilidade é objetiva, na forma do art. 37, § 6.º, da CRFB; no segundo caso (estatais econômicas), a responsabilidade, em regra, será subjetiva, pois, além de não ser aplicável o art. 37, § 6.º, da CRFB, deve ser observado o mesmo regime jurídico aplicável às empresas privadas em geral (art. 173, § 1.º, II, da CRFB). Eventualmente, as estatais econômicas poderão responder de maneira objetiva com fundamento na legislação infraconstitucional, por exemplo, quando firmarem relações de consumo (arts. 12 e 14 do CDC)".

    Sendo assim, incorreta a assertiva, já que a responsabilidade civil do art. 37 , §6º da CF, em regra, não abrange todos os entes que integram a Administração Indireta.

    D – CERTA – as agências reguladoras possuem a função de regulamentar e fiscalizar as pessoas do setor privado que, por meio de delegação, passaram a executar determinado serviço público.

    A doutrina classifica as agências reguladoras como autarquias em regime especial. Assim, a ARTESP, por tratar-se de agência reguladora, e portanto, autarquia em regime especial, é pessoa jurídica de direito público, estando submetida a responsabilidade civil prevista no art. 37 , §6º da CF.

    E – ERRADA – conforme demonstrado na letra C, a responsabilidade civil do art. 37 , §6º da CF, em regra, não abrange as empresas estatais e as fundações, pessoas jurídicas de direito privado.

         

    Gabarito da banca e do professor : A

     

    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

    (Oliveira, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020) 
  • Erro da letra C: Pessoa jurídica de direito privado que não presta serviço público NÃO possui responsabilidade objetiva.

  • essa letra C vou te contar
  • Responsabilidade extracontratual do Estado

    Entidades da adm. indireta

    1)     Pessoa jurídica de Direito Público: Objetiva.

    2)     Pessoa jurídica de Direito Privado

    a) prestar serviço público: Objetiva.

    b) exercer ativ. Econ. Em concorrência: subj.

    Obs. Estado: Responde subsidiariamente.


ID
3068671
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A exploração de serviços públicos rodoviários, mediante delegação,

Alternativas
Comentários
  • SERVIÇO PÚBLICO (Classificação Hely Lopes, curso Marcelo Sobral)

    PRÓPRIO: se relacionam intimamente com atribuições do Poder Público, Administração usa de supremacia sobre os administrados. Regra: NÃO devem ser delegados aos particulares, SALVO Exceções (serviços notoriais, registros). São gratuitos ou de baixa remuneração;

    IMPRÓPRIO: NÃO afetam substancialmente as necessidades da coletividade. Adm presta de maneira remunerada direta ou por particulares. Normalmente são rentáveis. Podem ser realizados com ou sem privilégio.

  • Serviços públicos próprios são aqueles que só podem ser prestados pelo Poder Público, ou seja, não delegáveis. Ex.: Polícia, saúde públicas.

    Serviços públicos impróprios são aqueles que satisfazem os interesses da comunidade, porém não são atividades típicas do Estado, ou seja, são de utilidade pública. Ex.: conservação de estradas.

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8987/1995 (DISPÕE SOBRE O REGIME DE CONCESSÃO E PERMISSÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS PREVISTO NO ART. 175 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

     

    I - poder concedente: a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Município, em cuja competência se encontre o serviço público, precedido ou não da execução de obra pública, objeto de concessão ou permissão;

     

    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

     

    III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;

     

    IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

  • Primeiramente, vamos conceituar o que é delegação:

    Segundo os professores Ricardo Alexandre e João de Deus, a delegação de competência é o processo pelo qual um órgão ou um agente público transfere a outros órgãos ou agentes públicos a execução de parte de suas funções.

    Vamos, então, analisar as alternativas:

    A) ERRADO. A exploração de serviços públicos rodoviários, mediante delegação, NÃO é somente admissível para autarquias. É admissível para pessoas jurídicas de direito privado também.

    B) CORRETO. A exploração de serviços públicos rodoviários, mediante delegação, é admissível, por exemplo, por meio de concessão de serviço público à iniciativa privada, precedida de licitação, se configurando serviço público impróprio. Atentem que a concessão, para esses dois autores, concessão é “o contrato administrativo pelo qual a Administração confere ao particular a execução remunerada de serviço público ou obra pública ou lhe cede o uso de bem público para que o explore nas condições previstas contratualmente".

    Resumindo a CONCESSÃO:
    - Forma de delegação de serviço público;
    - Depende da realização de licitação na modalidade obrigatória da concorrência;
    - Não possui natureza precária;
    - Os concessionários só podem ser pessoa jurídica ou consórcio de empresas.

    C) ERRADO. A exploração de serviços públicos rodoviários, mediante delegação, pode ser feita para pessoas jurídicas de direito privado. Além disso,  esse objeto configura serviço público do tipo impróprio.

    D) ERRADO. A exploração de serviços públicos rodoviários, mediante delegação, pode ser feita aos entes que integram a Administração indireta, independentemente da natureza jurídica, tendo em vista que constitui serviço público impróprio, permitida também a concessão ou a permissão para a iniciativa privada. 

    E) ERRADO. A exploração de serviços públicos rodoviários, mediante delegação, demanda licitação para outorga de concessão à iniciativa privada, ADMITINDO-SE TAMBÉM a exploração direta ou por meio de autarquias, pessoas jurídicas de direito público. 

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “B".
  • Questão passível de Anulação.

    A definição de serviço público próprio e impróprio utilizada nesta questão é minoritária e diversa da encontrada nas obras do Matheus Carvalho, Rafael Oliveira e Di Pietro, o que a torna muito controversa. Para estes, a exploração de serviços públicos rodoviários se configura como serviço público próprio, senão vejamos:

    Serviço Público Próprio (Exclusivo): Somente podem ser prestados pelo Estado, de forma direta (pelos entes da Administração Direta ou Indireta) ou mediante delegação a particulares, efetivada mediante a celebração de contratos de concessão e permissão de serviço público, nos moldes da legislação.

    Serviço Público Impróprio (Não Exclusivo): Não obstante sejam essenciais à coletividade e satisfaçam os interesses dos administrados, podem ser executados por particulares sem a necessidade de delegação pelo ente estatal (autorização de serviço público). A execução será somente fiscalizada pela Administração Pública.

    Nesse sentido: Q915230 e Q46033.

  • A)  Art. 2  Lei 8.987/1995 Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência ou diálogo competitivo, a pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

    IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

    B)   Art. 2 Lei 8.987/1995 Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

     II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência ou diálogo competitivo, a pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

    C)   Art. 175 C.F Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    D)  Art. 2 Lei 8.987/1995 Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

    I - poder concedente: a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Município, em cuja competência se encontre o serviço público, precedido ou não da execução de obra pública, objeto de concessão ou permissão;

    E)  Art. 2 Lei 8.987/1995 Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se

     II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência ou diálogo competitivo, a pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

     IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.


ID
3068674
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Regulação, em sentido amplo, pode abranger medidas legislativas e administrativas, de caráter restritivo ou indutivo, a fim de determinar ou direcionar a atuação de agentes econômicos no mercado no sentido de observância ou concretização do interesse público.


No Estado de São Paulo, a atividade de regulação de serviços públicos é exercida pelas agências reguladoras, dentre as quais a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo − ARTESP, para

Alternativas

ID
3068677
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As agências reguladoras são caracterizadas pela independência de sua atuação, garantindo que a prestação dos serviços regulados atendam o interesse público e os interesses sociais. Constituídas, no ordenamento brasileiro, sob a forma de autarquias,

Alternativas
Comentários
  • A agência reguladora é uma pessoa jurídica de direito público interno, geralmente constituída sob a forma de autarquia especial, integrante da administração indireta.

    Lei nº 8.429/1992 (LIA):

    Art. 1°: Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

    Art. 2°: Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

  • A única exceção é o Presidente que responde por crime de responsabilidade o restante tudo entra no rol de práticas de ato de improbidade administrativa. GABA a

  • A questão exigiu do candidato conhecimento acerca da lei 8.429/1922, que dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências.

    Alternativa A - É a alternativa CORRETA. É possível chegar a resposta pela interpretação literal do art. 2º da lei 8.429/1992. Assim dispõe o artigo em tela:
    Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.
    Alternativa B - Está incorreta. Observe que o art. 1º da lei disciplina que serão punidos os atos de improbidade CONTRA a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território. Uma vez que as Agências Reguladoras são autarquia, portanto, integrante da Administração Indireta, seu patrimônio é tutelado pela Lei 8.429/1992
    Alternativa C - Está incorreta. O Tribunal de Contas exerce o controle externo da Administração Pública direta e Indireta. Portanto, as Agências Reguladora, enquanto autarquia em regime especial, está sob o escrutínio do Tribunal. O erro da questão consiste em afirmar que esse controle refere-se SOMENTE à contratação de pessoal.
    Alternativa D - Está incorreta. O art. 21 da lei 8.429/1992 determina que a aplicação das sanções previstas na lei INDEPENDE:
    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento
    II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.
    Alternativa E - Está incorreta. Conforme já abordamos acima, as sanções prevista na lei aplicam-se ao agente público, ainda que o cargo seja de natureza transitória.

    Gabarito da questão é alternativa A.
  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

     

    Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

     

    ARTIGO 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.


ID
3068680
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A estrutura organizacional do tipo “pirâmide achatada” permite adotar uma estratégia de Recursos Humanos orientada para

Alternativas
Comentários
  • ? nao sei chutei

  • Pirâmide achatada

    ·       a estrutura organizacional do tipo pirâmide achatada, típica da fase pós-guerra até a década de 90, enfatiza o fortalecimento dos indivíduos organizados em equipes

    ·       o treinamento estimula a ampliação das áreas de atuação, tornando os indivíduos generalistas e flexíveis

    ·       os níveis hierárquicos são diminuídos, as funções enriquecidas

    ·       plano de carreira limitado, pois as promoções ocorrem horizontalmente. São reconhecidos igualmente os desempenhos individuais e os dos grupos. As descrições das tarefas são genéricas

    ·       as informações são compartilhadas com as equipes, quando necessário

    ·       a Administração de Recursos Humanos (RH) visualiza das pessoas como recurso organizacional primordial, e fator decisivo para o sucesso da organização

    fonte: https://slideplayer.com.br/slide/5623673/

  • A

  • A


ID
3068686
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

O Analista de Recursos Humanos de uma empresa pública, prestadora de serviço, extraiu do sistema de informações os seguintes dados:


− Nd = número de funcionários desligados = 20

− Eip = número de funcionários efetivos no início do período = 480

− Efp = número de funcionários efetivos no fim do período = 520


Diante disso, o índice de rotatividade desta empresa foi

Alternativas
Comentários
  • Alguém pra explicar?

  • O índice de rotatividade na questão quer analisar apenas as perdas de pessoal, sendo assim não traz como elemento o número de admissões, logo a fórmula a ser utilizada é:

    índice de rotatividade= D ( desligados) / Efetivo médio x 100

    logo, ficaria assim :

    IR = 20 / ( 480+520 /2) * 100

    IR = 20 / 1000 * 100

    IR= 0,04 * 100

    IR= 4,0 % .

    Caminhando com fé!

  • O índice de rotatividade na questão quer analisar apenas as perdas de pessoal, sendo assim não traz como elemento o número de admissões, logo a fórmula a ser utilizada é:

    índice de rotatividade= D ( desligados) / Efetivo médio x 100

    logo, ficaria assim :

    IR = 20 / ( 480+520 /2) * 100

    IR = 20 / 1000 * 100

    IR= 0,04 * 100

    IR= 4,0 % .

    Caminhando com fé!

  • O índice de rotatividade na questão quer analisar apenas as perdas de pessoal, sendo assim não traz como elemento o número de admissões, logo a fórmula a ser utilizada é:

    índice de rotatividade= D ( desligados) / Efetivo médio x 100

    logo, ficaria assim :

    IR = 20 / ( 480+520 /2) * 100

    IR = 20 / 500 * 100

    IR= 0,04 * 100

    IR= 4,0 % .

  • =desligados/média de funcionários

    =20/500 = 4%


ID
3068689
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Sobre os princípios de Departamentalização de Urwick:


I. Especialização: quanto menos possível, cada membro de uma organização deve buscar a multidisciplinariedade para atender à especificidade do departamento.

II. Responsabilidade: cada membro do departamento tem total responsabilidade pelos seus atos, não cabendo ao superior a tarefa de defender seus subordinados perante todos.

III. Equilíbrio: as diversas unidades da organização precisam ser conservadas em equilíbrio. Os gerentes devem preocupar-se mais com a melhoria das unidades fracas do que com a obtenção de maior produtividade das que já são eficientes.

IV. Continuidade: o crescimento e o desenvolvimento da organização devem ser constantemente reexaminados. Essa é uma tarefa a ser atribuída a um elemento que já faça parte da organização.


Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    O item I está INCORRETO, pois o princípio da especialização dita que tanto quanto possível, cada membro de uma organização deve limitar-se a uma só função importante.

    O item II está INCORRETO, pois pelo princípio da responsabilidade um superior tem absoluta responsabilidade pelos atos de seus subordinados, devendo defendê-los perante todos.

    O item III e IV estão CORRETOS, trazendo as descrições exatas dos princípios do equilíbrio e continuidade.

    Princípios de Departamentalização de Urwick:

    • Especialização: tanto quanto possível, cada membro de uma organização deve limitar-se a uma só função importante.

    • Coordenação: a finalidade de toda organização é conseguir coordenação, assegurando unidade de esforços. Para isso, é também necessário um sistema de comunicações com centros de comunicações, que também podemos chamar de centros de autoridade, o que nos conduz a funções com autoridade.

    • Autoridade: deve haver uma linha de autoridade clara e definida, partindo de cima para baixo. Cada indivíduo deve saber de qual centro de comunicações (ou função com autoridade) ele deve receber comunicação autêntica. Uma função com autoridade é um cargo do qual os ocupantes de outros cargos esperam receber comunicações precisas. Um homem não pode receber comunicações autênticas de dois centros.

    • Responsabilidade: um superior tem absoluta responsabilidade pelos atos de seus subordinados, devendo defendê-los perante todos. Quando não estiver satisfeito com qualquer de seus subordinados, tem apenas duas alternativas: melhorar o homem e seu desempenho ou dispensá-lo.

    • Correspondência: para cada responsabilidade deve haver um grau correspondente de autoridade para dar instruções que sejam acatadas.

    • Definição: os deveres de cada função (não pessoa) englobando atribuições, autoridade (capacidade de decisão) e relações devem ser divulgados por escrito para consulta de todos. Não deve haver muitos detalhes - meia página ou algumas linhas devem ser suficientes.

    • Alcance do controle: a amplitude de supervisão adequada raramente deve alcançar mais de cinco ou seis pessoas, pois administrar não é o único trabalho de um gerente. Ele precisa ser um líder, função que compreende a representação da empresa e seus objetivos, a tomada de iniciativas com referência a modificações e interpretá-las perante todos os interessados. Um gerente precisa ter tempo para cuidar do moral da equipe, ou seja, dedicar uma parte do tempo à função de administrar e as outras três às de representar, tomar iniciativas e interpretar.

    Equilíbrio: as diversas unidades da organização precisam ser conservadas em equilíbrio. Os gerentes devem preocupar-se mais com a melhoria das unidades fracas do que com a obtenção de maior produtividade das que já são eficientes.

    • Continuidade: o crescimento e o desenvolvimento da empresa devem ser constantemente reexaminados. Essa é uma tarefa a ser atribuída a um elemento que já faça parte da organização.

  • Princípios de Administração para Urwick:

    Elementos da Gestão de Urwick:

    Investigação

    Previsão

    Planejamento

    Organização

    Coordenação

    Comando

    Controle

    Leia mais: 


ID
3068695
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atendimento ao Público
Assuntos

Considere alguns indicadores abaixo para avaliar o desempenho na operação de serviços:


I. Taxas de retenção.

II. Número de reclamações.

III. Tipos de reclamações.

IV. Satisfação do cliente.


Estes indicadores estão relacionados a medida de desempenho

Alternativas

ID
3068698
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

“Deterioração organizacional” refere-se ao processo de declínio das organizações que não avaliam as mudanças dos ambientes interno e externo e não realizam os ajustes na estratégia necessários. As principais dificuldades operacionais enfrentadas pelas organizações na sustentação de uma estratégia de prestação de serviços são:


I. Processos operacionais e recursos adequados, mas com equipamento inapropriado e funcionários destreinados.

II. Mudanças detectadas pelo conceito de serviço adotado pela operação em oposto ao que foi originalmente pretendido.

III. Objetivos conflitantes, como a necessidade de fornecer um serviço customizado, usando os processos existentes.

IV. Acréscimo de serviços múltiplos (similares) para um processo originalmente desenvolvido para um produto.


Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • A questão é um pouco confusa, mas pede especificamente sobre a prestação de serviços.

    A primeira questão fala sobre os processos, mas não sobre a prestação de serviços em si.

    A segunda questão fala sobre o conceito de serviço, mas não sobre a prestação dele.

    Agora, a terceira e a quarta afirmativa se refere a procedimentos que podem atrapalhar a prestação de serviços que é o que a banca pede.


ID
3068701
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Considere os pressupostos do conceito de Qualidade de Conformação:


I. Quando o aumento de peças defeituosas decorre do aumento de controles, se é verdade que os custos com peças defeituosas caem, também é real que aumenta o custo com controles, provocando, igualmente, o aumento dos custos totais.

II. Quando o percentual de peças defeituosas diminui, tem-se uma redução das ações de controle e, portanto, dos custos correspondentes.

III. Se existe 100% de peças defeituosas, o custo é, igualmente em tese, infinito, já que toda a produção está perdida (custo da ocorrência de peças defeituosas).

IV. O custo de um processo sem nenhuma peça defeituosa é, teoricamente, infinitamente elevado, já que essa situação seria devida aos controles intensivos que deveriam ser desenvolvidos.


Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Questão tão difícil que não tem um comentário sequer kkk

  • Essa prova de Administração Geral da Artesp foi totalmente fora da curva. Admiro quem conseguiu ser aprovado.

  • Alternativa correta letra E

    é só levar em conta o seguinte raciocínio:

    Quanto maior for as ações de controle menores serão as peças defeituosas, ou seja o custo do processo tende a reduzir, evitando assim o retrabalho.

  • Prova para Cientista da Artesp

  • Questão sem pé nem cabeça

  • Qualidade de conformação: trata-se do grau em que o bem produzido está de acordo com as especificações do projeto. A qualidade de conformação envolve, assim, a qualidade do processo, a qualidade da mão-de-obra e a qualidade de gerenciamento da empresa.

    Prof. Cordella (via pesquisa Google)

    Tomando por base o exposto, penso que só com os dados da questão, outros argumentos/possibilidades poderiam ser levantados. É nessas horas que penso: cadê os professores????????

  • Gabarito: E

    I. Quando o aumento de peças defeituosas decorre do aumento de controles, se é verdade que os custos com peças defeituosas caem, também é real que aumenta o custo com controles, provocando, igualmente, o aumento dos custos totais.

    Acredito que o erro está na palavra "aumento" e também na palavra "igualmente", pois o aumento de controle tem custos, mas, em regra, são menores que os custos das peças defeituosas e não iguais.

    A frase ficaria correta se fosse: "Quando a diminuição de peças defeituosas decorre do aumento de controles, se é verdade que os custos com peças defeituosas caem, também é real que aumenta o custo com controles, provocando aumento nos custos totais."

    II. Quando o percentual de peças defeituosas diminui, tem-se uma redução das ações de controle e, portanto, dos custos correspondentes.

    Quando o percentual de peças defeituosas diminui, em regra, é porque houve um aumento das ações de controle, e não redução, como diz na questão.


ID
3068707
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Considere as etapas de formulação e implementação de um alinhamento organizacional:


1. Preparação do terreno: exige uma amplitude de entradas para a formulação da estratégia no sentido de evitar obstáculos em sua implementação.

2. Definir influências relevantes para a implementação: envolvendo cinco aspectos − comprometimento dos recursos, políticas e programas das unidades, estrutura, recompensas e pessoas.

3. Convencimento: envolvendo todos os níveis, dentro e fora da organização.


Essas etapas estão associadas ao Modelo de

Alternativas
Comentários
  • Modelo de Hambrick e Cannella

    O modelo é caracterizado pela definição de três etapas a serem conduzidas pelo próprio estrategista, são elas:

    1) ‘preparação do terreno’ para formulação da nova estratégia e inclui amplas entradas para formulação e cuidados com os obstáculos para implementação;

    2) ‘influências relevantes na implementação’ segundo cinco aspectos: comprometimento de recursos, políticas e programas das subunidades, estrutura, recompensas, e pessoas;

    3) ‘convencimento da estratégia’ a qual deve envolver todos os níveis da organização, de baixo para cima, de cima para baixo, para fora e interdepartamental, a fim de manter um suporte necessário para a implementação eficaz da estratégia, levando em consideração as resistências que surgem nesse processo (HAMBRICK; CANELLA, 1989).

  • Nunca nem vi √\~`|♪∆§℅™®{≠≈∞

  • Essa prova da ARTESP tava tensa

  • Deus me defenderai
  • Deus me dibre

ID
3068710
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Na classificação da despesa orçamentária,

Alternativas
Comentários
  • a) "A classificação institucional reflete a estrutura de alocação dos créditos orçamentários e está estruturada em dois níveis hierárquicos: órgão orçamentário e unidade orçamentária."

    b)

    "A classificação funcional segrega as dotações orçamentárias em funções e subfunções, buscando responder basicamente à indagação “em que área” de ação governamental a despesa será realizada [...]

    A função quase sempre se relaciona com a missão institucional do órgão, por exemplo, cultura, educação, saúde, defesa, que, na União, de modo geral, guarda relação com os respectivos Ministérios

    c) " As ações, conforme suas características podem ser classificadas como atividades, projetos ou operações especiais"

    d) " Atividade É um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de Governo"

    FONTE: MCASP

    .

  • ERRO DA B

    Saneamento e Previdência Social são exemplos de funções, e não de subfunções.

    FONTE.: MTO 2020, p. 118 e 119

  • Classificação Institucional - Busca saber quem é que está realizando a despesa. É estruturada em 2 níveis hierárquicos: unidade orçamentária( responsável pela realização das ações) e órgão orçamentário( agrupamento das unidades orçamentárias). É válido ainda lembrar que uma unidade orçamentária não corresponde necessariamente a uma estrutura administrativa e que essa classificação tem um código de 5 dígitos, no qual os 2 primeiros números se referem ao órgão orçamentário e os 3 últimos a unidade orçamentária.

  • a) A unidade orçamentária corresponde ao terceiro nível hierárquico da classificação institucional. (Incorreta, há apenas dois níveis hierárquicos, sendo o primeiro o órgão orçamentário e o segundo a unidade orçamentária)

    b) A sub função corresponde a uma das segregações da classificação funcional e quase sempre se relaciona com a missão institucional do órgão, por exemplo, saneamento e previdência social. (Não se relaciona com a missão institucional, o que se relaciona com essa é a função.)

    c) Os programas, dentro da classificação por estrutura programática, são operações das quais resultam produtos (bens ou serviços) que contribuem para atender ao objetivo de uma ação. (Incorreta, são as ações e não os programas.)

    d) As ações dos governos estão estruturadas em programas orientados para a realização dos objetivos definidos no Plano Plurianual.  (Incorreta, A ação é que contribui para atender os objetivos do programa.

    e) as ações dos governos estão estruturadas em programas orientados para a realização dos objetivos definidos no Plano Plurianual. Correta

    Fonte: Prof. Vinícius Nascimento, Focus Concursos.

  • A Letra E não está invertido Programas com ações? Ações é que contribuem para atender os objetivos dos programas!
  • Gab. E

    a- dois níveis HIERÁRQUICOS:

    Órgão Orçamentário

    Unidade Orçamentária. (Realizam Ações de acordo com a categoria de programação)

    5 dígitos, sendo os 2 primeiros reservados à identificação do órgão orçamentário e os demais à unidade orçamentária.

    b- função, não subfunção

    c- ações

    d- ações

  • Cara que comentário genial, ajudou muito, Deus lhe abençõe!


ID
3068713
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os créditos orçamentários

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

    Os créditos adicionais especiais, portanto, referem-se a despesas novas não contempladas na LOA – Lei Orçamentária Anual. Em termos de gestão, refletem uma falha de planejamento, haja vista que a despesa sequer foi prevista.
    Qualquer que seja a despesa objeto do crédito especial, de acordo com o art. 46, II, da Lei no 4.320/1964, necessita de justificativa e de fonte de recursos correspondentes, visto que se não há recursos disponíveis não há que se falar em abertura de crédito adicional especial, pois, geralmente, esses créditos também não possuem caráter de urgência.
    Quanto à classificação orçamentária da despesa (art. 46 da Lei no 4.320/1964) contida no crédito especial, irá variar segundo a finalidade a que se destine.
    Com relação ao período de vigência, se for promulgado nos últimos quatro meses do exercício, poderá ser reaberto no exercício financeiro seguinte, se houver saldo (art. 45 da Lei no 4.320/1964). O art. 167, § 2o, da CF/1988 é mais claro: “Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente”.
    ATENÇÃO  A data que vale para a reabertura é a da promulgação. Portanto, um crédito especial aprovado em 25 de agosto e promulgado em 1o de setembro poderá ser reaberto no exercício seguinte, mesmo tendo sido aprovado há mais de quatro meses do final do exercício.
    No que se refere a sua abertura ela ocorre com a publicação da própria lei que aprovou o crédito especial, não necessitando, portanto, de nenhum ato específico. Mas quanto a sua “reabertura” no limite do saldo não utilizado, é diferente. Essa reabertura depende de ato e esses atos serão diferentes para cada Poder: no caso do Poder Executivo será por decreto; no caso do Poder Legislativo (inclusive o TCU), do Poder Judiciário e do Ministério Público da União, a reabertura ocorrerá mediante ato próprio de cada Poder ou do MPU (novidade trazida pelas LDOs a partir de 2006, especificadas/complementadas por Portarias da SOF).
    ATENÇÃO 1  Essa reabertura não é obrigatória. Se o crédito especial atendeu à despesa que se destinava e mesmo assim sobrou saldo, ele não deve ser reaberto por perda de objeto.
    ATENÇÃO 2  Esse crédito reaberto “incorpora-se ao orçamento do exercício”, mas a fonte de recursos que o garante é extraorçamentária.

  • Para aquelas situações em que existe a necessidade de nova dotação ou apenas de complementação de dotações existentes, é plenamente possível a abertura de créditos adicionais, para a qual a iniciativa é sempre do Presidente da República.Os Créditos Adicionais classificam-se em suplementares, especiais e extraordinárias. Desta forma, os créditos suplementares são destinados ao reforço de dotação orçamentária existente. De outro modo, os créditos especiais são destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis:

    A) superavit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

    B) os provenientes de excesso de arrecadação;

    C) os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos

    adicionais, autorizados em Lei; e

    D) o produto de operações de credito autorizadas.

    Portanto, a questão tem como gabarito letra E.

  • É bom lembrar que o excesso de arrecadação - uma das fontes de abertura para créditos adicionais - é o saldo positivo da diferença entre a arrecadação prevista e a arrecadação realizada, deduzindo ainda a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício.

  • Gabarito: E

    a) ERRADA -> Crédito extraordinário é aberto por Medida Provisória (ou Decreto, dependendo do caso); além disso, não é necessário autorização para abertura nem indicação da fonte de recurso.

    b) e c) ERRADAS -> Não se chama crédito Complementar; o correto seria Suplementar.

    d) ERRADA -> Alternativa atribuiu o conceito de crédito extraordinário para o crédito especial.

    Especial -> Custear uma despesa que não estava prevista, ou seja, uma despesa nova

    Extraordinário -> Custear despesas imprevisíveis e urgentes (guerra, calamidade pública, comoção interna)

    e) CORRETA -> Alternativa citou uma das fontes possíveis de recursos para abertura desse crédito. Vale ressaltar que essas fontes valem tanto para os créditos suplementares quanto para os créditos especiais.

    Qualquer erro, por favor, corrijam-me.


ID
3068716
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Sobre as regras estabelecidas para a concessão de suprimento de fundos, considere:


I. Para atender a despesas eventuais, inclusive aquelas cuja dotação não tenha sido previamente definida em lei.

II. Para realizar despesa que deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento.

III. Para atender a despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em ato normativo próprio.

IV. Por servidor declarado em alcance.

V. Para atender a despesas de pequeno vulto, mesmo que não haja a realização de empenho na dotação própria para o fim de realizar as despesas.

VI. Por servidor responsável por mais de um suprimento de fundo.


É permitida a utilização de suprimentos de fundos nos casos apresentados nos itens  

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Itens II e III corretos!

    Decreto no 93.872/86 

    Art . 45. Concedido suprimento de fundos a servidor, sempre precedido do empenho na dotação própria às despesas a realizar, nos seguintes 3 (tres) casos 

    I - para atender despesas eventuais, inclusive em viagens e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento;

    Il - quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento (Item II)

    III - para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em Portaria do Ministro da Fazenda. (Item III)

    Lei no 4320/64

    Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

    Art. 69. Não se fará adiantamento a servidor em alcance nem a responsável por dois adiantamentos

    (Itens errados IV e VI)

    Além disso, o regime de adiantamento se trata de um "caso especial" de despesa orçamentária, com dotação orçamentária e realizada por empenho.

    Bons estudos!

  • ELIMINANDO A OPÇÃO IV VOCÊ ENCONTRA O GABARITO.

  • O servidor em alcance não pode ser suprido.

    Servidor em alcance é aquele que:

    a. não prestou contas

    OU

    b. prestadas as contas, não as teve aprovadas.


ID
3068719
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para os registros contábeis de um suprimento de fundo nos estágios de empenho da despesa e pagamento ao suprido são utilizadas, respectivamente, contas de natureza de

Alternativas
Comentários
  • MCASP - Gabarito letra C

    a. Momento do empenho da despesa:

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível

    C 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar

    Natureza da informação: controle

    D 8.2.1.1.1.xx.xx Disponibilidade por Destinação de Recursos (DDR)

    C 8.2.1.1.2.xx.xx DDR Comprometida por Empenho

    b. Momento da liquidação e reconhecimento do direito:

    Natureza da informação: patrimonial

    D 1.1.3.1.x.xx.xx Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros (P)

    C 2.1.8.9.x.xx.xx Outras Obrigações de Curto Prazo – Suprimento de Fundos (F)

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar

    C 6.2.2.1.3.03.xx Crédito Empenhado Liquidado a Pagar

    Natureza da informação: controle

    D 8.2.1.1.2.xx.xx DDR Comprometida por Empenho

    C 8.2.1.1.3.xx.xx DDR Comprometida por Liquidação e Entradas Compensatórias

    c. Momento do pagamento ao suprido:

    Natureza da informação: patrimonial

    D 2.1.8.9.x.xx.xx Outras Obrigações de Curto Prazo – Suprimento de Fundos (F)

    C 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional (F)

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.2.1.3.03.xx Crédito Empenhado Liquidado a Pagar

    C 6.2.2.1.3.04.xx Crédito Empenhado Pago

    Natureza da informação: controle

    D 8.2.1.1.3.xx.xx DDR Comprometida por Liquidação e Entradas Compensatórias

    C 8.2.1.1.4.xx.xx DDR Utilizada


ID
3068722
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As seguintes informações referentes à receita orçamentária realizada no exercício financeiro de 2015 foram extraídas do Balanço Orçamentário de uma determinada entidade pública, em reais:


− Alienação de Bens Móveis ......................................................................... 320.000.000,00

− Amortização de Empréstimos Concedidos ................................................. 165.000,00

− Contribuição de Melhoria ............................................................................ 5.000,00

− Operações de Crédito Internas ................................................................... 650.000.000,00

− Receitas de Multas ...................................................................................... 100.000.000,00

− Receitas Imobiliárias ................................................................................... 1.600.000,00

− Serviços de Transporte ............................................................................... 52.300.000,00

− Serviços Financeiros .................................................................................... 2.300.000,00


Os totais da receita orçamentária corrente e de capital realizada no exercício financeiro de 2015 foram, respectivamente, em reais

Alternativas
Comentários
  • Receitas Correntes - R$ 156.205.000,00

    -Contribuição de melhoria - R$ 5.000,00

    -Receitas de multas - R$ 100.000.000,00

    -Receitas imobiliárias - R$ 1.600.000,00

    -Serviços de transporte - R$ 52.300.000,00

    -Serviços financeiros - R$ 2.300.000,00

    Receitas de Capital - R$ 970.165.000,00

    -Alienação de bens móveis - R$ 320.000.000,000

    -Amortização de empréstimos concedidos - R$ 165.000,00

    -Operações de crédito internas - R$ 650.000.000,00

    Letra D


ID
3068725
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Sobre as Despesas de Exercícios Anteriores – DEA, considere:


I. São despesas fixadas, no orçamento vigente, decorrentes de compromissos assumidos em exercícios anteriores àquele em que deva ocorrer o pagamento.

II. São similares aos restos a pagar, tendo em vista que correspondem a despesas empenhadas e não pagas.

III. Quanto à classificação orçamentária por natureza da despesa, a DEA corresponde a um grupo de natureza de despesa próprio usado no orçamento do exercício corrente para despesas que pertencem ao exercício anterior: 92 – Despesas de Exercícios Anteriores.

IV. É uma conta contábil do Patrimônio Líquido.

V. Registra o saldo patrimonial decorrente de efeitos da mudança de critério contábil ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Para quem teve dúvida na III

    DEA é ELEMENTO DE DESPESA e será consignada numa dotação específica da LOA.

  • Gab: A

    MCASP 8ªEd págs. 265 a 267

    I. Despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria.

    II. Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que ¹não se tenham processado na época própria, bem como os ²Restos a Pagar com prescrição interrompida e os ³compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagas à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elemento, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica

    III. Quanto à classificação orçamentária por natureza da despesa, a DEA corresponde a elemento de despesa próprio usado no orçamento do exercício corrente para despesas que pertencem ao exercício anterior: 92 – Despesas de Exercícios Anteriores.

    IV. DEA É uma classificação da despesa orçamentária quanto à natureza.

    V. O Ajustes de Exercícios Anteriores no PCASP é representada pela conta 2.3.7.2.1.03.00 AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES – Registra o saldo decorrente de efeitos da mudança de critério contábil ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes

  • Questão sobre Despesas de Exercícios Anteriores, carinhosamente também chamadas de DEA.

    Vamos aos itens:

    I. Certo. DEA são isso mesmo! DEA são aquelas despesas cujas obrigações se referem a exercícios anteriores, que não foram sequer empenhadas, ou tiveram seus empenhos cancelados – indevidamente ou por falta de saldo financeiro para a sua inscrição em Restos a Pagar. E agora serão empenhadas no orçamento corrente! 

    Vejamos o artigo 37, da Lei 4.320/64:

    Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.

    II. Errado. DEA não são similares a restos a pagar. São diferentes. E as questões adoram comparar esses dois conceitos. De acordo com o MCASP 8ª edição, “são Restos a Pagar todas as despesas regularmente empenhadas, do exercício atual ou anterior, mas não pagas ou canceladas até 31 de dezembro do exercício financeiro vigente." Já DEA é o que vimos no item I.

    III. Errado. O item está se referindo à classificação por natureza da despesa. Esta classificação possui 5 níveis:



     
    Fonte: MTO 2021.

    Repare que o segundo nível é o Grupo de Natureza da Despesa (GND). Mas a DEA, na verdade, é um elemento da despesa. Elemento 92 - Despesas de Exercícios Anteriores.

    IV. Errado. DEA não é uma conta contábil do patrimônio líquido. Ela é uma classificação da despesa orçamentária quanto à natureza. Ajustes de Exercícios Anteriores é que é uma conta contábil do patrimônio líquido. Observe o disposto no MCASP 8ª edição: “De acordo com o § 1º do art. 186 da Lei nº 6.404/1976, Lei das Sociedades por Ações (S.A.), serão considerados como ajustes de exercícios anteriores apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes.".

    V. Errado. Novamente: esses são os Ajustes de Exercícios Anteriores, como você pode conferir na ilustração a seguir:

     


    Fonte: MCASP 8ª edição. 


    Gabarito do professor: Letra A.
  • DEA

    Elemento de Despesa - 92


ID
3068728
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Sobre os estágios da receita e da despesa orçamentária, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A) Estágios da receita: lançamento, arrecadação e recolhimento.

    B) correta.

    C)O recolhimento ocorre no momento em que o agente arrecadador transfere o recurso ao ente.

    D) O lançamento consiste no procedimento administrativo em que se verifica a procedência do crédito fiscal, quem é o devedor e quando ele deverá cumprir sua obrigação de pagamento.

    E) Empenho global é utilizado para realização de despesas de valor previamente conhecido, cujos pagamentos serão parcelados.

  • Descentralização/movimentação de créditos ocorre na execução orçamentária, não?

  • QUESTÃO ESTRANHA... MAL FEITA.

  • Questão mal elaborada. A alternativa C está correta, se vc entender que o Recolhimento é feito pelos agentes arrecadadores, POR MEIO DOS CONTRIBUINTES.

  • Planejamento da despesa: Planejamento / Fixação (aprovação da LOA) / Descentralização orçamentária e financeira / Programação orçamentária e financeira e cronograma da execução mensal de desembolso / licitação.

    Execução da despesa: Empenho - Liquidação - Pagamento.

  • A) a realização da receita se dá em três estágios: previsão, lançamento e recolhimento. (FALTOU ARRECADAÇÃO)

    B) a etapa do planejamento da despesa orçamentária abrange, entre outros itens, a descentralização/movimentação de créditos orçamentários. (Certo, PLANEJAMENTO É TUDO ANTES DA EXECUÇÃO)

    C) o recolhimento corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro pelos contribuintes ou devedores por meio dos agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo ente. (O "PELOS" ACIMA QUIS DIZER "POR MEIO" AI FICOU: POR MEIO DOS CONTRIBUINTES E POR MEIO DOS AGENTES ARRECADADORES, sendo que só a segunda parte está certa)

    D) o lançamento de receitas é a etapa que antecede à fixação do montante de despesas que irão constar nas leis de orçamento, além de ser base para estimar as necessidades de financiamento do governo. (ESSA PARTE ESTÁ NO MTO 2020 MAS DIZ RESPEITO à "PREVISÃO" NAS RECEITAS)

    E) o empenho global corresponde a um dos estágios para a execução da despesa orçamentária e é o tipo de empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente. (ESSE É POR ESTIMATIVA)

    Infelizmente as bancas mais famosas não estão medindo mais só conhecimento, mas também português, interpretação, pegadinhas... O ideal é tentar gabaritar a prova para uma alternativa quase certa como a C não te faça perder muitas colocações. Tente gabaritar que ainda assim perderá questões de ERRO DA BANCA QUE NÃO DÁ O BRAÇO A TORCER, ANULAÇÕES etc, mas não por falta de conhecimento que é a única parte que você pode controlar!

  • Etapas do Planejamento da Despesa é:

    I        Fixação

    II       Descentralização de créditos orçamentários

    III      Programação orçamentária e financeira

    IV      Processo de licitação

    Etapas da Execução da Despesa

    I       Empenho

    II       Liquidação

    III      Pagamento

    Estágios da Despesa é FELP

    Fixação -> Empenho -> Liquidação -> Pagamento

  • Vamos direto para as alternativas?

    a) Errada. De acordo com o MCASP 8ª edição, as etapas da receita orçamentária podem ser resumidas em: previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento. O mnemônico aqui é: PLAR.

    b) Correta. Novamente de acordo com o MCASP 8ª edição: “A etapa do planejamento abrange, de modo geral, toda a análise para a formulação do plano e ações governamentais que servirão de base para a fixação da despesa orçamentária, a descentralização/movimentação de créditos, a programação orçamentária e financeira, e o processo de licitação e contratação. (...) As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem quando for efetuada movimentação de parte do orçamento, mantidas as classificações institucional, funcional, programática e econômica, para que outras unidades administrativas possam executar a despesa orçamentária.”

    c) Errada. Essa é a etapa de arrecadação. Recolhimento é a etapa seguinte à arrecadação. É a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro.

    d) Errada. Na verdade, a previsão de receitas é a etapa que antecede à fixação do montante de despesas que irão constar nas leis de orçamento, além de ser base para se estimar as necessidades de financiamento do governo.

    e) Errada. Segundo o MCASP 8ª edição, o empenho é sim um dos estágios execução da despesa orçamentária (são eles: empenho, liquidação e pagamento). Mas os empenhos podem ser classificados em: ordinário, estimativo e global. A alternativa descreveu o empenho estimativo. O empenho global é o tipo de empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis.

    Gabarito do professor: B

  • Vamos direto para as alternativas?

    a) Errada. De acordo com o MCASP 8ª edição, as etapas da receita orçamentária podem ser resumidas em: previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento. O mnemônico aqui é: PLAR.

     


    Fonte: imagem cedida pelo professor.

    b) Correta. Novamente de acordo com o MCASP 8ª edição: “A etapa do planejamento abrange, de modo geral, toda a análise para a formulação do plano e ações governamentais que servirão de base para a fixação da despesa orçamentária, a descentralização/movimentação de créditos, a programação orçamentária e financeira, e o processo de licitação e contratação. (...) As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem quando for efetuada movimentação de parte do orçamento, mantidas as classificações institucional, funcional, programática e econômica, para que outras unidades administrativas possam executar a despesa orçamentária.".

    c) Errada. Essa é a etapa de arrecadação. Recolhimento é a etapa seguinte à arrecadação. É a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro.

    d) Errada. Na verdade, a previsão de receitas é a etapa que antecede à fixação do montante de despesas que irão constar nas leis de orçamento, além de ser base para se estimar as necessidades de financiamento do governo.

    e) Errada. Segundo o MCASP 8ª edição, o empenho é sim um dos estágios execução da despesa orçamentária (são eles: empenho, liquidação e pagamento). Mas os empenhos podem ser classificados em: ordinário, estimativo e global. A alternativa descreveu o empenho estimativo. O empenho global é o tipo de empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis.


    Gabarito do professor: Letra B.
  • Sobre as dúvidas: é copia e cola dos Manuais...

    B) "A etapa do planejamento abrange, de modo geral, toda a análise para a formulação do plano e ações governamentais que servirão de base para a fixação da despesa orçamentária, a descentralização/movimentação de créditos, a programação orçamentária e financeira, e o processo de licitação e contratação." MCASP

    C) o recolhimento (arrecadação) corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro pelos contribuintes ou devedores por meio dos agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo ente.

    ARRECADAÇÃO

    "Corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro pelos contribuintes ou devedores, por meio dos agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo ente." MCASP / MTO


ID
3068731
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As dotações destinadas à aquisição de imóveis já em utilização e à aquisição de imóveis considerados necessários à realização de obras classificam-se, respectivamente, como

Alternativas
Comentários
  • Observem que, em regra, tem-se que a despesa com aquisição de imóvel é classificada como inversão financeira, todavia, se o imóvel foi adquirido por ser necessário para a execução de uma obra, será uma despesa classificada como investimento.

  • DESPESAS DE CAPITAL

    Investimentos

    Obras Públicas

    Serviços em Regime de Programação Especial

    Equipamentos e Instalações

    Material Permanente

    Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Emprêsas ou Entidades Industriais ou Agrícolas

    Inversões Financeiras

    Aquisição de Imóveis

    Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Emprêsas ou Entidades Comerciais ou

    Financeiras

    Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Emprêsa em Funcionamento

    Constituição de Fundos Rotativos

    Concessão de Empréstimos

    Diversas Inversões Financeiras

    Transferências de Capital

    Amortização da Dívida Pública

    Auxílios para Obras Públicas

    Auxílios para Equipamentos e Instalações

    Auxílios para Inversões Financeiras

    Outras Contribuições.

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    Estamos na classificação por natureza da despesa, ok?

    De acordo com o MCASP 8ª edição: “A classificação da despesa orçamentária, segundo a sua natureza, compõe-se de:

    a. Categoria Econômica

    b. Grupo de Natureza da Despesa

    c. Elemento de Despesa".

    No primeiro nível, as despesas são classificadas em despesas correntes e despesas de capital.

    O segundo nível é o Grupo de Natureza da Despesa (GND). E é disso que a questão trata!

    Já as despesas de capital são dívidas nos seguintes grupos: 

    • Investimentos

    Inversões financeiras

    • Amortização da dívida

    E o MTO 2021 define investimentos e inversões financeiras para nós:

    • Investimentos: despesas orçamentárias com softwares e com o planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente.

    • Inversões Financeiras: despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo.

    As dotações destinadas à aquisição de imóveis já em utilização e à aquisição de imóveis considerados necessários à realização de obras classificam-se, respectivamente, como inversões financeiras e investimentos (alternativa C).

    Na alternativa D, a questão menciona as transferências de capital. Segundo a Lei 4.320/64:

    Art. 12, § 6º São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.


    Gabarito do professor: Letra C.

ID
3068734
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A característica básica da análise ergonômica do trabalho é a observação sistemática de pessoas trabalhando. O foco é o trabalho efetivo desempenhado (grosso modo, o que é chamado de “trabalho real”), que é analisado a partir das condições de contorno impostas (postos de trabalho, métodos de produção, quantidades/ objetivos a serem atingidos etc. – grosso modo, o que é chamado de “trabalho prescrito”). Esta é sua essência, distinguindo-a de análises a partir de ensaios de laboratório, é de onde vem seu potencial.

(Adaptado de: SALERNO, Mário Sérgio. Análise Ergonômica do Trabalho e Projeto Organizacional: uma discussão comparada. Produção, Rio de Janeiro, número especial, pp. 45-60, 2000. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/prod/v9nspe/ v9nspea03.pdf. Acesso em 03 de Março de 2017) 

De acordo com a Norma Regulamentadora de número 17 − NR-17, que versa sobre os aspectos ergonômicos relacionados às condições do trabalho, e o texto acima, as condições ambientais de trabalho

Alternativas

ID
3068737
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A característica básica da análise ergonômica do trabalho é a observação sistemática de pessoas trabalhando. O foco é o trabalho efetivo desempenhado (grosso modo, o que é chamado de “trabalho real”), que é analisado a partir das condições de contorno impostas (postos de trabalho, métodos de produção, quantidades/ objetivos a serem atingidos etc. – grosso modo, o que é chamado de “trabalho prescrito”). Esta é sua essência, distinguindo-a de análises a partir de ensaios de laboratório, é de onde vem seu potencial.

(Adaptado de: SALERNO, Mário Sérgio. Análise Ergonômica do Trabalho e Projeto Organizacional: uma discussão comparada. Produção, Rio de Janeiro, número especial, pp. 45-60, 2000. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/prod/v9nspe/ v9nspea03.pdf. Acesso em 03 de Março de 2017) 

De acordo com a Norma Regulamentadora de número 17 − NR-17 As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho, sendo assim, o não cumprimento deste aspecto normativo pode levar o trabalhador a ter preocupações com o estresse ocupacional, por dois fatores:

Alternativas

ID
3068740
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Planejar a progressão da carreira dos funcionários é algo essencial para que se possa alinhar as necessidades individuais com as organizacionais, garantindo produtividade e engajamento. Contudo, se a progressão da carreira deve ser olhada como um todo, há que se observar três momentos distintos, com aspectos muito particulares, são eles:

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    Estágio I - Recém-contratação:

    Jovens profissionais entram em uma organização com conhecimento técnico, mas muitas vezes sem uma compreensão das demandas e expectativas da organização. Consequentemente, eles devem trabalhar em estreita colaboração com pessoas mais experientes. A relação que se desenvolve entre os jovens profissionais e seus supervisores é um aprendizado. As atividades centrais em que se espera que os aprendizes demonstrem competência incluem aprender e seguir instruções.

    Estágio II - Manutenção (meio)

    Esse período é marcado por esforços para estabilizar os ganhos do passado. Embora nenhum novo ganho possa ser obtido, a fase de manutenção pode ser um período de criatividade, uma vez que o indivíduo satisfez muitas das necessidades psicológicas e financeiras associadas às fases anteriores. Embora cada indivíduo e cada carreira sejam diferentes, é razoável supor que a estima e a autorrealização seriam as necessidades mais importantes na fase de manutenção

    Estágio III - Pré-aposentadoria

    O indivíduo, de fato, completou uma carreira e pode passar para outra. Durante esta fase, o indivíduo pode ter oportunidades de experimentar a autorrealização por meio de atividades que era impossível realizar durante o trabalho. Pintura, jardinagem, serviço voluntário e reflexão silenciosa são alguns dos muitos caminhos positivos que foram seguidos pelos aposentados. Mas a situação financeira e de saúde do indivíduo pode tornar necessário passar os anos de aposentadoria se preocupando com a satisfação de necessidades. Os programas de planejamento de pré-aposentadoria estão se tornando mais comuns nas organizações hoje como uma forma de permitir que os aposentados se concentrem em outras necessidades mais satisfatórias.

    FONTE: Gestão de Recursos Humanos, John M. Ivancevich.


ID
3068743
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Todo processo de avaliação de desempenho requer um feedback ao avaliado, geralmente oferecido por seu superior imediato. Nesta ocasião, para que se construa uma compreensão mais ampliada sobre o colaborador avaliado, vários aspectos devem ser levados em conta.


Conclui-se que bons feedbacks devem ser

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C - contínuos, num processo de comunicação bidirecional e ativa.


ID
3068746
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Um funcionário deixou de comparecer ao trabalho sem prévio aviso à chefia e por um período superior a 30 dias. O RH, numa tentativa de apurar as razões da ausência, buscou contato, por diversas vezes, em mais de um veículo de comunicação.


Considerando que o vínculo empregatício é regido pela CLT, o funcionário incorreu em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : A

    CLT. Art. 482. Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: i) abandono de emprego.

    ► CLT. Art. 493. Constitui falta grave a prática de qualquer dos fatos a que se refere o art. 482, quando por sua repetição ou natureza representem séria violação dos deveres e obrigações do empregado.

    ► TST. Súmula nº 32. Presume-se o abandono de emprego se o trabalhador não retornar ao serviço no prazo de 30 dias após a cessação do benefício previdenciário nem justificar o motivo de não o fazer.

    ☐ "A Súmula nº 32 trata do abandono de emprego. Ela foi editada para os casos em que o empregado não retornava após cessado o benefício previdenciário, entretanto, hoje é aplicada a todos os casos de ausência reiterada e injustificada ao serviço. A doutrina indica dois elementos essenciais para configurar o abandono: 1. Elemento objetivo, que é a constatação da ausência continuada por 30 dias ao serviço; 2. Elemento subjetivo, que é a intenção do empregado em deixar o trabalho. Poderá ser comprovado mediante o recebimento da carta registrada sem o respectivo retorno ao trabalho" (Miessa-Correia, Súmulas e Orientações Jurisprudenciais do TST, 5ª ed., Salvador, Juspodivm, 2015, p. 528).


ID
3068749
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A área de RH recebeu uma solicitação do gestor da área de suprimentos, a aplicação de um treinamento comportamental para os colaboradores que reportam a ele. O gestor relatou que observou atitudes de pouco comprometimento, pois deslocavam-se de suas mesas com frequência, iam várias vezes ao café, interrompiam suas atividades para longas conversas paralelas e não ligadas ao trabalho.


Neste caso o RH deveria

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C

    Modelo Atual de Gestão de Pessoas, exerce uma função de staff, (assessoria) junto com os outros departamentos dentro de um organização.

    A responsabilidade do problema fica a cargo do gestor do departamento que o colaborador faz parte, pois é com quem trabalha diretamente. Logo, o gestor sabe quais são as necessidades de treinamento seja um ou mais colaboradores do departamento que atua.

  • Tipo: Segura que o filho é teu!

    Sinceramente................................

  • Imagina se o RH tivesse que intervir diretamente diante de problemas entre Gestor e subordinados? Ficaria inviável o trabalho do RH, que está ali como suporte/apoio.

  • tem função de staf, apoio, a resposta "d" não deixa de estar certa nesse sentido, já que fornece um sugestão. ao meu ver "c" e "d" poderiam estar certas. e por outro lado, é uma questão muito arrogante, "neste caso o rh deveria..." , como se todas empresas fossem iguais.


ID
3068752
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Um Departamento de Recursos Humanos recebeu a Pesquisa de Clima organizacional da empresa e os resultados apontaram índice de satisfação da ordem de 48% em média, para todos os quesitos mensurados. A ação do RH deve ser:

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    De posse dos resultados quantitativos, a ARH pode continuar a pesquisa com técnicas qualitativas como a de grupos e focais, e então sugerir as ações a serem tomadas.

  • Tirando a letra C, que está correta, todas as outras são opções viáveis ao atual regime. A "D" é a cara do regime kkkk