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Prova FGV - 2019 - Prefeitura de Salvador - BA - Especialista em Políticas Públicas


ID
3004987
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma redação apresentou o seguinte fragmento de texto:


“Solidariedade não faz bem apenas para quem ajuda, mas também para quem a pratica. E isso, agora, está comprovado cientificamente: um estudo realizado nos EUA por um neurocientista brasileiro revela que a boa ação ativa uma região cerebral que proporciona uma sensação de prazer e bem-estar comparada aos atos de comer chocolate, ganhar dinheiro e fazer sexo.”


Sobre esse fragmento textual, assinale a afirmativa incorreta

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    comprovado cientificamente

  • GABARITO: LETRA E

    ===> queremos a alternativa incorreta:

    a) O assunto do texto é a solidariedade. ===> correto: Solidariedade não faz bem apenas para quem ajuda...

    b) O ponto de vista sob o qual é tratado o assunto se refere a benefícios trazidos pela prática da solidariedade. ===> correto: ativa regiões cerebrais de quem doa...

    c) A tese apresentada é a de que a prática da solidariedade auxilia quem a realiza e quem a recebe. ===> correto: quem recebe (está sendo beneficiado diretamente), quem doa (tem outros benefícios indiretos).

    d) Um argumento apresentado é de base científica, apoiado em estudo de um neurocientista. ===> correto: um estudo realizado nos EUA por um neurocientista brasileiro revela que a boa ação ativa uma região cerebral que proporciona uma sensação de prazer e bem-estar comparada aos atos de comer chocolate, ganhar dinheiro e fazer sexo

    e) Um argumento é de caráter pessoal, ao expressar bem-estar no ato de comer, ganhar dinheiro e fazer sexo. ===> esse argumento está englobado no estudo realizado.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Imagino que o texto possa possuir erro de escrita. Na alternativa C: "A tese apresentada é a de que a prática da solidariedade auxilia quem a realiza e quem a recebe." No texto, “Solidariedade não faz bem apenas para quem ajuda, mas também para quem a pratica."

    Ora, quem pratica a solidariedade, de fato, sente-se bem, assim como quem a recebe. Contudo, o que o texto diz é que faz bem a quem ajuda e a quem pratica. Não há bilateralidade nessa informação, mas há na C. Ajudar é diferente de receber. Ou o texto está errado, ou a alternativa C também está errada, assim como a E.

  • Acho que o texto está redigido de forma equivocada ou estava assim mesmo na prova?

    “Solidariedade não faz bem apenas para quem ajuda, mas também para quem a pratica."

  • Gabarito''E''.

    assinale a afirmativa incorreta.

    Um argumento é de caráter pessoal, ao expressar bem-estar no ato de comer, ganhar dinheiro e fazer sexo.( incorreto)

     Fragmento textual==>Está comprovado cientificamente: um estudo realizado nos EUA .(Correto).

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • GABARITO E

    NÃO É UM ARGUMENTO PESSOAL, POIS FALA DE UM ESTUDO CIENTIFICO E NEUROCIENTISTA QUE TRAZ UM BEM ESTAR, COMO ATO DE COMER CHOCOLATE, GANHAR DINHEIRO E FAZER SEXO.

  • O texto não fala em “quem a recebe”, mas em “quem a pratica”. Até achei estranho está escrito desse jeito, pq ficou redundante.
  • E. Um argumento é de caráter pessoal, ao expressar bem-estar no ato de comer, ganhar dinheiro e fazer sexo. INCORRETA. O neurocientista revela que a solidariedade proporciona o mesmo bem-estar das outras atividades que também proporcionam bem-estar (chocolate, dinheiro e sexo). Não é pessoal.

  • Dizer que comer chocolate gera bem-estar não é algo pessoal? Quer dizer que seu eu não gosto de chocolate e vier a comê-lo, vou sentir um bem-estar?

  • Entendi que o texto se refere a quem ajuda esporadicamente e quem pratica a solidariedade em forma rotineira. Por isso, entendi que a C estaria errada, já que o texto em nenhum momento fala em quem recebe ajuda, mas somente do sujeito ativo, do praticante da boa ação.

  • Se não foi ... tem que ser anulada . Pois a Letra C está redundante tornando-a errada

  • Letra E

    O argumento não é de caráter pessoal, e sim baseado em um estudo científico.

  • 1. A questão pede conforme o texto. Dizer que a solidarieda faz bem a quem a recebe é extrapolar o texto. Ele NÃO diz que faz bem a quem a recebe, ainda que possa ser lógico ou senso comum, NÃO está no texto e a pergunta é clara ao delimitar: sobre ESSE fragmento.

    2. O argumento é dividido em dois pontos:

    - caráter impessoal, ao citar o estudo.

    - caráter pessoal, ao comparar a sensação de prazer com a ingestão de chocolate ou prática de sexo. Pois,,para mim, há juízo de valor. Não necessariamente é prazeroso para todos, mas a comparação é feita com base em senso comum/valor próprio / de um determinado grupo.

    Para mim, gabarito é a letra E.

  • A letra C também está errada, pois não há no texto a afirmação que a solidariedade também beneficia quem recebe ajuda. Além disso, a FGV copiou esse texto de forma errada, por isso essa questão deveria ser anulada! Como pode ser notado no texto abaixo, a FGV 'esqueceu' de copiar a palavra RECEBE.

    Segue texto original:

    Solidariedade não faz bem apenas PARA QUEM RECEBE AJUDA, mas também para quem a pratica. E isso, agora, está comprovado cientificamente: Um estudo realizado nos EUA por um neurocientista brasileiro revela que a boa ação (doar, ser voluntário ou visitar hospitais e instituições carentes) ativa uma região cerebral que proporciona uma sensação de prazer e bem-estar comparada aos atos de comer chocolate, ganhar dinheiro e fazer sexo!

    Além de ter a oportunidade de ajudar pessoas que precisam, praticar o altruísmo alivia tensões, reduz o estresse e pode até aumentar a espectativa de vida. Segundo o neurocientista Jorge Moll Neto, autor da pesquisa, "se os egoístas não tinham um bom motivo para fazer algo em prol dos outros, agora têm!"

    Então, não deixe o espírito natalino e solidário ir embora porque o Natal já passou. Faça (ou continue fazendo) doações e trabalhos beneficentes!

    Notícia de O Dia.

    https://www.vix.com/pt/bdm/estilo/fazer-o-bem-faz-bem

  • Questão com duas Respostas !

    alternativa C e E

  •  um estudo realizado nos EUA por um neurocientista brasileiro revela que a boa ação ativa uma região cerebral que proporciona uma sensação de prazer e bem-estar comparada aos atos de comer chocolate, ganhar dinheiro e fazer sexo.”

    Não está baseada em caso pessoal e sim cientifico . Apesar de que ultimamente só tenho conseguido fazer o Primeiro rs

  • Na alternativa consta apenas COMER e no texto, COMER CHOCOLATE.

    Bem cara de CESPE, isso.

  • a alternativa ( E) fala apenas do ato de comer, se eu como uma alface não sinto prazer algum

  • No Qconcursos não tem apenas perguntas, mas também tem questões.

    Frase acima tão coerente quanto o primeiro período do fragmento de texto.

  • fiquei entre a C e a E e acabei marcando a C.

    C) A tese apresentada é a de que a prática da solidariedade auxilia quem a realiza e quem a recebe.

    Auxilia em que? vago isso!

    Na alternativa E poderia ter sido a opinião pessoal do próprio cientista.

  • O texto fala sobre estudo apenas e não estudo científico então seguindo ao pé da letra a letra D também estaria errada. Apesar do estudo ter sido feito por um médico não se garante no texto que foram utilizados métodos científicos para a realização do mesmo.

  • O texto fala sobre estudo apenas e não estudo científico então seguindo ao pé da letra a letra D também estaria errada. Apesar do estudo ter sido feito por um médico não se garante no texto que foram utilizados métodos científicos para a realização do mesmo.

  • GABARITO E

    "neurocientista brasileiro revela que a boa ação ativa uma região cerebral que proporciona uma sensação de prazer e bem-estar comparada aos atos de comer chocolate, ganhar dinheiro e fazer sexo"

    Ou seja, as atividades cerebrais dos atos de comer chocolate, ganhar dinheiro que já foram previamente mapeados , estimulam a mesma região quando se pratica uma boa ação.

    Tudo comprovado pela ciência.

  • O argumento não é PESSOAL, é IMPESSOAL.

  • A está correta, pois menciona que o tema é solidariedade.

    B está correta, pois o texto explica que ser solidário é bom tanto para quem pratica quanto para quem recebe esse ato de carinho, trazendo a informação de que isso é comprovado cientificamente. 

    C está correta, pois a solidariedade faz bem tanto para quem a pratica quanto para quem a recebe.

    D está correta, pois encontramos essa informação literalmente no texto: “um estudo realizado nos EUA por um neurocientista brasileiro revela que a boa ação ativa uma região cerebral que proporciona uma sensação de prazer".

    E é errada, pois o texto exemplifica o argumento de que ser solidário proporciona a mesma sensação de prazer proporcionada pelo ato de comer chocolate, ganhar dinheiro e fazer sexo. Esses exemplos são de caráter universal e não particular, uma vez que também são comprovações científicas. 

    LETRA E

  • Oi, gente!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    → Baixem os 328 mapas mentais para carreiras policiais + Legislação Facilitada (Lei Seca) + QConcurso = APROVAÇÃO

    Link's:

    Legis: encurtador.com.br/biCDT 

    Carreiras: encurtador.com.br/mIRU3

    Dica:

    12 mapas por dia + 10 questões no QC de cada assunto + Lei Seca com Legis Facilitada =

    → Em 30 dias vc terá estudado os 358 mapas e resolvido mais de 3500 questões. Lei seca completa das carreiras policiais. 

    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.

  • A) O assunto do texto é a solidariedade.

    B) O ponto de vista sob o qual é tratado o assunto se refere a benefícios trazidos pela prática da solidariedade.

    R = Faz bem;

    ativa uma região cerebral que proporciona uma sensação de prazer e bem-estar comparada aos atos de comer chocolate, ganhar dinheiro e fazer sexo.

    C) A tese (PONTO DE VISTA) apresentada é a de que a prática da solidariedade auxilia quem a realiza e quem a recebe.

    R = Solidariedade não faz bem apenas para quem ajuda, mas também para quem a pratica.

    D) Um argumento apresentado é de base científica, apoiado em estudo de um neurocientista.

    R = E isso, agora, está comprovado cientificamente: um estudo realizado nos EUA por um neurocientista brasileiro.

    E) Um argumento é de caráter pessoal, ao expressar bem-estar no ato de comer, ganhar dinheiro e fazer sexo.

    R = Comparação feita de acordo com o estudo científico.


ID
3004990
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“O Papa Francisco lamentou neste domingo que ‘os poucos ricos’ aproveitam aquilo que ‘em justiça, pertence a todos’. Ele afirmou que cristãos não podem permanecer indiferentes ao crescimento de preocupações com os explorados e os indigentes, incluindo imigrantes.

O Papa chamou atenção para a causa dos idosos abandonados e para ‘o grito de todos aqueles levados a deixar suas casas e sua terra natal por um futuro incerto’. Ele acrescentou: ‘é o grito de populações inteiras, privadas inclusive de todos os recursos naturais a sua disposição.’”

Tribuna da Bahia, 19/11/2018.

O discurso do Papa Francisco tem caráter predominantemente

Alternativas
Comentários
  • EVIDENCIA NO TEXTO PARTE POLÍTICA AO CITAR IMIGRANTES- POLÍTICA INTERNACIONAL.

    COM RELAÇÃO AO SOCIAL - É O GRITO DE POPULAÇÕES INTEIRAS , PRIVADAS INCLUSIVE DE TODOS OS RECURSOS NATURAIS A SUA DISPOSIÇÃO. LETRA C

  • oia essa FGV

  • Em relação a ser 'social', tranquilo. Aliás, pra mim, esse é o único 'predominantemente' presente.

    O discurso tem apelo político, mas ele fala para os cristãos ("Ele afirmou que cristãos não podem permanecer indiferentes").

    E aí, o que pesa mais: o viés político ou a referência direta aos cristãos? E isso não é 'religioso'? O 'resto' é apelo social, humanitário, à piedade, à solidariedade. Isso tem mais a ver com política ou religião?

  • A verdade é que qualquer uma das alternativas poderia ser a resposta, dependendo do ponto de vista. Nem adianta gastar energia tentando decifrar isso.

  • GABARITO: C - político-social.

  • "Ele afirmou que cristãos não podem permanecer indiferentes ao crescimento de preocupações com os explorados e os indigentes, incluindo imigrantes"

    Fiquei na dúvida por causa desse fragmento citando os cristãos, mas pelo visto a banca não considerou como algo que predomina no texto :(

  • Começou o showzinho da fgv....

  • Não é porque é o Papa quem disse, que necessariamente o discurso vai ser religioso. Essa é a malícia da banca! Pensei assim:

     

    "(...) lamentou (...) que ‘os poucos ricos’ aproveitam aquilo que ‘em justiça, pertence a todos'". Aqui o Papa se posiciona contra a desigualdade: se, em justiça, aquilo deveria pertencer a todos, então é injusto quando pertence somente aos 'poucos ricos'. Essa desigualdade é intrínseca ao sistema atual, ao modo como se dão as relações econômicas e de trabalho. = caráter político

     

    Em seguida, toca na questão dos imigrantes, que carrega uma polêmica grande na atualidade, vide as políticas anti-imigração que têm sido adotadas por alguns países: "cristãos não podem permanecer indiferentes ao crescimento de preocupações com os explorados e os indigentes, incluindo imigrantes." Vejo isso também no trecho "o grito de todos aqueles levados a deixar suas casas e sua terra natal por um futuro incerto". = caráter político (questão política da imigração, fruto de guerras, como a síria) e social (a questão dos refugiados é reflexo de uma mazela social, são minoria, pessoas excluídas da sociedade)

     

    E mais: "causa dos idosos abandonados" "é o grito de populações inteiras" = caráter social, mais uma vez o Papa dá atenção aos marginalizados pela sociedade.

     

    Mesmo tangenciando questões econômicas (falando de 'ricos', de desigualdade econômica), acredito que não dá pra inferir que o discurso em si tem caráter econômico porque esse não é o foco das palavras do Papa, ele trabalha no máximo as consequências de um cenário econômico atual, mas não se demora na economia em si. O foco principal do discurso é político-social.

  • Quando o Papa se refere aos cristãos, o faz por se tratar do público que se encontra predominantemente influenciado por seus discursos e orientações. Talvez por isso não se enquadre como um discurso religioso. Não faria sentido, por exemplo, um apelo papal à comunidade islâmica, visto que não se trata de um público que se baseia nos sermões do Vaticano.

    Espero ter ajudado.

  • Você começa a tentar decifrar os enigmas da Fgv e antes mesmo do dia da prova o seu psicológico já está destruído.

  • Papa é o chefe da igreja católica. A menos que vá leiloar a arte sacra da cidade do Vaticano para ajudar os abandonados, deveria calar-se e não se meter na política dos outros países. Sobretudo para não influenciar a banca FGV que insiste em pegadinhas....cruzes.

  • C. político-social. correta para a banca

  • Agora foi. O discurso é para cristãos, feito por um religioso, mas é político-social, direcionado a lideranças mundiais (muito provavelmente).

    O papa sabe que o que ele fala tem repercussão, esteja onde ele estiver, falando para quem for, a partir do momento em que tiver um jornalista colado nele.

  • NEM BATO CABEÇA, PASSO PARA A PROXIMA. FGV LIXO DO CARAI

  • É complicada essa questão. Fiquei em dúvida quanto à C e à B. Verifiquei que a banca pediu "predominantemente" e nesse caso o Papa falou sobre religião apenas de forma perfunctória. Logo, entendei que não deveria marcar nenhuma que tocasse no assunto religioso. Mas enfim. Questão discutível.

  • Ele afirmou que cristãos não podem permanecer indiferentes (...) -> O que o papa instiga é uma atuação social, para o combate de certas políticas adotadas. Ele não pede, por exemplo, que os religiosos orem/rezem por algo! Isso sim seria um discurso religioso.

  • Muito ambígua ao meu ver! Para mim se encaixa perfeitamente o socioeconomico.

    Desigualdade Social -->Palavras chaves: População Inteira privadas, Imigrantes, Indigentes

    Economicamente -->Palvras Chaves: Desigualdades entre as populacoes ricas e os explorados, indigentes, imigrantes

  • "O discurso político é um texto argumentativo, fortemente persuasivo, em nome do bem comum, alicerçado por pontos de vista do emissor ou de enunciadores que representa, e por informações compartilhadas que traduzem valores sociais, políticos, religiosos e outros. Frequentemente, apresenta-se como uma fala coletiva que procura sobrepor-se em nome de interesses da comunidade e constituir norma de futuro".

    Fonte: https://www.infopedia.pt/$discurso-politico

  • Gabarito Letra C

    Como o papa é uma autoridade eclesiática máxima da Igreja Católica ele é visto como um autoridade estatal haja visto o Vaticano ser considerado um país, e todas as suas manisfestações ter repercussão global. Logo seus apelos mesmo tendo um contexto social, econômico e político. A banca considerou esta fala da questão como: Político-social.

  • HAHAHAHAHA ...

    Essa Fgv

  • Você percebe que no discurso há um cunho social se importando com os idosos na rua e imigrantes . Dai nos resta a letra C e D . Novamente não se ver nada de religioso ( apesar de ser o Papa ) e percebe-se uma crítica ao governo .

  • não vi nada de cunho politico, mas de econômico e social

  • sinceramente não sei mais se devo ter maldade no coração ou  não!   pq a primeira coisa q pensei foi políticio social.........mas pensei tem que ter maldade como falam.........e já que o papa falou que os cristãos não podiam ficar parados..........o que pensei? opa tem que ser uma alternativa com religião!!!  afinal.........tem que ter maldadde!!!!!!!!  aí vai e a resposta é o básico.

  • O gabarito está adequado e não se trata de questão subjetiva. Vejam:

    1 O tema geral do discurso é a desigualdade social no mundo e as implicações desta, especialmente para grupos minoritários. Logo, há, sem dúvida, o aspecto social.

    2 Por se tratar de um profundo problema social que acomete grandes parcelas da população em muitos países, depreende-se ser um tema importante no cenário político. Recorde-se, afinal, que uma das acepções mais primordiais do conceito de política é a de que se trata do conjunto de ações estatais visando ao bem comum da população, ao bem estar geral.

    3 Embora o tema tangencie a esfera econômica, visto que certas políticas econômicas podem aprofundar a desigualdade, o que dá a tônica ao discurso do papa é a abordagem da questão da desigualdade enquanto problema eminentemente político-social.

    4 Embora se trate do Papa, não há um viés religioso nas palavras dele. Se fosse retirada a referência de quem proferiu o discurso, presumo que a maioria das pessoas diria que é algum político o autor dessas palavras, não um líder religioso.

  • Pensei exatamente como a Ana Carolina.

  • ODEIO ESSA BANCA!!!!!

  • Fala sério...Claro que é religioso, ele chama atenção dos cristãos.

    "Ele afirmou que cristãos não podem permanecer indiferentes ao crescimento de preocupações com os explorados e os indigentes, incluindo imigrantes."

    Politicamente, deveria chamar atenção de todos.

    Incrível como as pessoas aqui, buscam ficar justificando a insanidade da banca!!!!

  • Continuem fazendo as questões, praticando. Uma hora pegam o "jeito" da banca. A FGV é assim mesmo. Não desistam, persistam!

  • E o povo tentando explicar o que não se explica. Próxima...

  • Alternativa C

    Politico - no texto fala sobre que "O papa chamou a atenção para a causa dos idosos..", dando uma conotação politica ao pronunciamento.

    Social - falou sobre os aspectos sociais da população.

  • não sei se oq é pior é a questão ou alguns comentários tentando explicar o inexplicável.
  • O Papa Francisco se pronunciou sobre a desigualdade social entre ricos e pobres e para os idosos abandonados. Logo, há um caráter social no discurso do pontífice.

    Além disso, ele falou sobre os refugiados, analisando um caráter político da sociedade. Sendo assim, o discurso do Papa Francisco tem caráter predominantemente político-social. 

    LETRA C

  • agora eu não entendi.

    No qc diz que é letra C: político-social

    mas

    no gabarito da prova (concurso de 2019), diz que é letra D: Religioso-Social.

    buguei total!!!

  • O caráter social do texto é o mais fácil de identificar, outros colegas comentaram satisfatoriamente.

    Mas o caráter político, ao meu ver, aparece quando o papa acentua o problema específico da IMIGRAÇÃO. O deslocamento de pessoas entre fronteiras de Estados, procurando uma vida melhor e atuação dos países com esse fato em si já dá o caráter político do problema.

    A gente costuma a pensar em política como "eleições" mas a política, de forma mais abrangente, reflete todas as grandes atuações estatais que envolvam povo, território, soberania, interação com outros países (outros entes políticos).

  • Para mim é socioeconômico.

  • Para mim era religioso social.

    O social nem precisa explicar. O religioso pelo chamado que faz aos cristãos de sair da indiferença.

  • que viajem , é óbvio que por ser discurso do Papa, colocaríamos algo com "religioso" , vai entender...
  • Acreditei que fosse religioso e social. Quando cita "cristãos" fica subentendido o carater religioso...enfim....

  • Impressionante a ginástica mental da professora pra justificar esse gabarito arbitrário!

  • Complicado, vi que existe realmente o problema social, também vi o problema político, contudo não pude ignorar logo de cara o problema econômico entre poucos ricos e o todo.

    Acabei errando por preferir socioeconômico. (letra c)

    Já fiz dezenas de provas da FGV e ainda não consegui pegar a maldade da banca, fico mais chateado com os professores defendendo naturalmente o gabarito (obs: após publicado) tratando as outras alternativas como algo inviável.

  • Só eu que não entendi o termo política. Não vi no texto e no sentido ...Mas é a FGV NÉ

  • Não concordo. Essa questão atinge diversas dimensões e não acredito que se restrinja apenas à politico-social.

  • Opinião. Não é porque é o Papa fazendo um discurso que ele vai ser religioso. No entanto, Quando o Papa, no segundo período, se dirige aos Cristão, ele o faz pois está elevando e reafirmando valores cristãos como amor, cuidado, hospitalidade..... então, ao se dirigir a estes, ele faz SIM um discurso religioso. Ou seja, ele entende que os Cristãos possuem uma base e um pensamento ideológio baseado em Deus, e por isso eles não podem  permanecer indiferentes ao crescimento de preocupações.

    As vezes a FGV força muito!

  • Na verdade a resposta correta é a letra D.

    O Q Concurso erroneamente utilizou o gabarito preliminar, cuja a resposta para essa questão é a letra C. Porém, no gabarito retificado definitivo a resposta é a letra D.

  • Tudo que envolve distribuição injusta de riquesa é uma questao politica e social.

  • Economia tem haver com politicagem, questão social esta relacionada com politicagem, por isso, o descaso com os mais vulneráveis e trabalhadores.E a igreja esta na política também, ela tem seus interesses, mesmo que seja para o povo.

  • não percam tempo com a FGV nesse tipo de questão

  • Pessoal, existe uma divergência do Qconcursos com a resposta no gabarito oficial dessa prova.

    Segundo o Gabarito Oficial é a letra D- Religioso-social.

    Então vós que marcaram a D, fiquem tranquilos. E para quem aí justificou o termo do Qc, parabéns kkkkkkkk.

  • Uma dica para a FGV, não se apeguem, todas as questões envolvem mais a lógica cotidiana, norma culta e uma pitada de incerteza para te deixar em dúvida, na maioria não será o óbvio e sim o mais lógico para ser usado de maneira culta e com adequação cotidiana.


ID
3004993
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir, em que estão sublinhados adjetivos.


“O Papa Francisco lamentou neste domingo que ‘os poucos ricos’ aproveitam aquilo que ‘em justiça, pertence a todos’. Ele afirmou que cristãos não podem permanecer indiferentes ao crescimento de preocupações com os explorados e os indigentes, incluindo imigrantes.

O Papa chamou atenção para a causa dos idosos abandonados e para ‘o grito de todos aqueles levados a deixar suas casas e sua terra natal por um futuro incerto.’ Ele acrescentou: ‘é o grito de populações inteiras, privadas inclusive de todos os recursos naturais a sua disposição’”.

Tribuna da Bahia, 19/11/2018.


Assinale a opção em que o termo adjetivado está identificado incorretamente.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) ricos / poucos. ===> os poucos ricos

    B) indiferentes / cristãos. ===> cristãos não podem permanecer indiferentes ===> predicativo do sujeito (cristãos).

    C) abandonados / idosos. ===> a causa dos idosos abandonados ===> adjunto adnominal que acompanha o substantivo "idosos".

    D) incerto / futuro. ===> um futuro incerto ===> adjunto adnominal, ligado corretamente ao substantivo "futuro".

    E) privadas / inteiras. ===> é o grito de populações inteiras, (POPULAÇÕES) privadas ===> refere-se ao termo "populações".

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • - poucos referem se a ricos

    - indiferentes referem se a cristãos

    - abandonados referem se a idosos

    - incerto refere se a futuro

    Porém, inteiras referem se a populações e não a "privadas".

  • E. privadas / inteiras. INCORRETA, pois inteiras refere-se a populações.

  • PCRN

  • FGV sendo FGV...

  • Difícil entender o comando das questões de Português da FGV!

    Demorou a "cair a ficha" que "identificar" é relacionar o termo adjetivado ao outro termo após o travessão ("/") nas alternativas. Nesse caso, assinalar os que não se relacionam.

  • ✅Letra D.

    INTEIRAS faz referência à palavra POPULAÇÕES...

    O TREINO COM GARRA TE ELEVA!!!✍❤️

  • Pensei que o gabarito certo seria D, :(

  • o sentimento que eu tenho quando acerto uma questao da FGV SERIA A MESMA DE PASSAR NO CONCURSO DA PF! DEUSULIVRE


ID
3004996
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Ao longo dos últimos anos, a participação de pessoas com idade superior aos 60 anos vem aumentando na força de trabalho do país. Além do envelhecimento da população, os idosos estão adiando a saída do mercado. E para protegê-los, o Estatuto do Idoso, que completou 15 anos no dia 1º de outubro, também trata de direitos relativos a trabalho e renda. Entretanto, alguns ainda não saíram do papel.”

Tribuna da Bahia, 18/11/2018.


A forma verbal sublinhada tem valor de uma ação que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Ao longo dos últimos anos, a participação de pessoas com idade superior aos 60 anos vem aumentando na força de trabalho do país. 

    ===> Locução verbal, verbo principal no gerúndio ===> indica um tempo que começou no tempo passado e vem ocorrendo no presente (continuidade).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gabarito''A''.

     vem aumentando  ==> O gerúndio indica uma ação que ainda está em curso ou que é prolongada no tempo. Transmite, assim, uma noção de duração e continuidade de ação verbal.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • A. começou no passado e continua no presente. correta

    gerúndio = forma nominal do verbo que indica continuidade

  • Pretérito perfeito composto do indicativo.

  • João Pedro, não pode ser Pretérito perfeito composto do indicativo, porque tempos compostos são formados com os verbos auxiliares: ter e haver. Nesse caso o verbo auxiliar é o vem.

  • Gerúndio

  • ex: a minha febre vem aumentando...

    ou seja, eu já estava com febre no passado e continuo com ela no presente...

    Boa sorte.


ID
3004999
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ao longo dos últimos anos, a participação de pessoas com idade superior aos 60 anos vem aumentando na força de trabalho do país. Além do envelhecimento da população, os idosos estão adiando a saída do mercado. E para protegê-los, o Estatuto do Idoso, que completou 15 anos no dia 1º de outubro, também trata de direitos relativos a trabalho e renda. Entretanto, alguns ainda não saíram do papel”.

Tribuna da Bahia, 18/11/2018.


Assinale a opção que indica como o segmento “Além do envelhecimento da população, os idosos estão adiando a saída do mercado” poderia ser mais claramente expresso.

Alternativas
Comentários
  • aonde no texto diz que o envelhecimento da população é algo natural??? pqp........ FGV sua linda, faz isso comigo não.

  • A FGV é $@%*&, isso é um fato. Agora, após respirar e xingar, vamos à tentativa de entendimento.

    A frase do autor não foi bem estruturada e não tem muita lógica, uma coisa não tem relação direta com a outra. A partir daí, das opções, a maioria apenas repete, mas de outra forma, a incoerência da frase.

    A única que equaciona a provável tentativa de raciocínio do autor é a 'C'. O envelhecimento da população é um fato irreversível e natural (a opção é todos morrermos). As pessoas, que estão ficando idosas, estão continuando por mais tempo no mercado (beleza) - envelhecem trabalhando.

  • Gab: B

    Para acertar questões da FGV, você tem que prestar atenção aos detalhes!

     

    Note que no trecho há a existência de uma ideia de adição expressa pelo termo ALÉM

     

    (...) Além do envelhecimento da população, os idosos estão adiando a saída do mercado.

     

     

    Então, essa é a única alternativa que transmite a mesma ideia de soma/acréscimo por meio do conectorE

     

     

    Além do envelhecimento da população, os idosos estão adiando a saída do mercado.

                                             

                                                    =

     

    Os idosos estão adiando a saída do mercado e o envelhecimento da população é fato natural. 

  • tava indo tão bem , até chegar nessa questão !

    SEM NOÇÃO

  • GABARITO: D - Os idosos estão adiando a saída do mercado e o envelhecimento da população é fato natural.

  • Muito bom o comentário da @concurseiraresiliente. Tem que se atentar aos detalhes.

    "Além de" traz uma ideia de adição, ou seja, de todas as alternativas a única que contém um conectivo indicando adição é a alternativa D, as demais muda o sentido original do período.

  • Tinha que enxergar o caráter aditivo do conector e entender que as duas ideias ("idosos adiando a saída do mercado" e "envelhecimento da população") não têm outra relação entre si, não são causa/consequência, nem apresentam oposição, estão apenas somadas. Acredito que dizer que "o envelhecimento da população é fato natural" seria mais uma maneira de explicitar que não está condicionado de nenhuma forma à outra oração, nem o contrário.

  • Felipe Kopke, o texto não precisa dizer isso explicitamente, não se trata de texto fictício ou fantasioso. Envelhecer é tão natural quanto a luz do dia.

  • Marquei certo, pq as outras opções se anulam 2 a 2.
  • Quando a FGV pedir clareza na questão, lembrem-se que nada mais claro do que a ordem direta: SUJEITO -> VERBO -> COMPLEMENTO (Objeto direto ou indireto) -> ADJUNTO ADVERBIAL.

    Na questão, restariam apenas a letra D e E.

    Sobre o valor aditivo, os colegas já explicaram.

  • Tudo bem que faz sentido o valor aditivo e tal, mas não venham justificar o sentido pq não tem não.

    "O processo de envelhecimento da população caracteriza-se pelo constante aumento da expectativa de vida e a queda de fecundidade, resultam numa grande quantidade de idosos e uma significativa redução de crianças e jovens. "

    Isso nao é um processo natural, isso é uma característica de paises desenvolvidos, com alta tecnologia e medicina. Envelhecimento da população # Pessoas ficando velhas com o decorrer do tempo, que é um processo natural.

  • D. Os idosos estão adiando a saída do mercado E o envelhecimento da população é fato natural. correta

    O "e" é aditivo assim como "Além"

  • GABARITO: D

    a) Concessiva

    b) Causa

    c) Concessiva

    d) Adição

    e) Causa

  • Nada a ver com nada. Até pode conter paralelo e justificação por serem as duas orações coordenadas aditivas, mas a questão não perguntou isso. A questão perguntou qual reescritura deixaria a frase mais clara. Subjetivismo da banca. Tirando erros de ortografia, sintaxe e coerência - que dificultam a leitura de um período, por exemplo -, qualquer frase bem escrita pode ser clara para uns e obscuras para outros. A alternativa dada como correta não deixou o enunciado mais claro, pelo contrário, adicionou um dado totalmente relativo ao tempo e espaço geográfico. O envelhecimento no Japão não é o mesmo que o envelhecimento brasileiro.

  • Olha, entendi assim: Além de termos que lidar com a proteção aos idosos, que é algo natural, temos que nos atentarmos para a sua proteção no mercado de trabalho, já que estão permanecendo ativos no mercado por mais tempo. Isso é veiculado pelo Estatuto do Idoso, tanto a proteção à velhice, como ao trabalhador idoso.

  • Gabarito D

    No vídeo, é apresentada a explicação da questão

    Assistir a partir 22:51 

    https://www.youtube.com/watch?v=5OmprIVncYo&t=1775s

    fonte: Português TJ CE: Resumo em Uma Aula - Prof. Felipe Luccas

  • A unica justificativa seria a CONJUNÇÃO DE ADIÇÃO, porque , mais clara a redação não ficou mesmo ... 

     

    Temos que saber lidar com esse tipo de questão da FGV ela pergunta X , mas na verdade é Y 

  • nada nessa banca faz sentido!

  • O segmento dá a entender que a saída tardia do mercado de trabalho, adia, também, o envelhecimento da população

  • de fato o comentário da concurseira resiliente vai direto ao ponto, contudo, a resposta é D ( e não B).

    avante!

  • Minha vida toda eu temi a CESP...

    Até que um dia a FGV foi escolhida para fazer minha prova e, com isso, tudo o que eu pensava que não era, na realidade era e o que era, não era...

  • Ah! Agora ficou beeeeeem maais claro.

  • Acertei a questão não só observando o caráter aditivo do texto, mas também observando que as alternativas A e C possuem mesmo valor concessivo; já as alternativas B e E estabelecem causa e consequência. Em ambos os casos as alternativas são equivalentes, e como não pode haver duas corretas, estão todas erradas. Resta a letra D

  • gabarito D

    Além do envelhecimento da população, os idosos estão adiando a saída do mercado” poderia ser mais claramente expresso.

    (além disso ...isso tb) ambos os casos estão ocorrendo, um não é causa e nem consequência de outro.

    única com valor aditivo é a D

    D) Os idosos estão adiando a saída do mercado e o envelhecimento da população é fato natural.  

    ou seja tem mais pessoas idosas no mercado de trabalho porque os idosos não estão se aposentando e também há mais idosos no mundo.

  • Além do envelhecimento da população(Fato natural, aumentou a expectativa de vida do brasileiro); Os idosos estão adiando a saída do mercado( pessoas maiores de 60 anos) Essa questão estava menos complicada.
  • Por que ao invés da FGV perguntar sobre qual o seguimento é "mais claramente expresso", não pergunta qual o seguimento tem o mesmo sentido? O que dificulta a resolução das questões de Português da FGV é o entendimento do que o enunciado pede.

  • Não há nada tão ruim (CEBRASPE / FCC) que não possa piorar (FGV).

  • Fácil perceber o caráter aditivo, agora de onde o examinador tirou que dá pra concluir que o envelhecimento é algo natural não sei.

  • dá pra acertar por eliminação das outras alternativas

  • GABARITO: D

    “Ao longo dos últimos anos, a participação de pessoas com idade superior aos 60 anos vem aumentando na força de trabalho do país.

    (1)          Além do envelhecimento da população, os idosos estão adiando a saída do mercado.”

    (2)          Os idosos estão adiando a saída do mercado e o envelhecimento da população é fato natural.

     

    “Além de” sugere que o autor do texto já tinha mencionado anteriormente outro fato análogo, o que não ocorre.

    A frase (1) – texto original – poderia ser mais claramente expressa com a reescritura (2), pois é a única que mantém a ideia de adição presente no texto e exclui dele o falso pressuposto sugerido pela expressão “Além de”.

    Quanto à expressão “fato natural”, o primeiro período do texto explica e justifica esse acréscimo.

     

    Por que excluir os itens (A) e (C)? Porque ambos apresentam sentido de concessão. Se (A) estiver correto, (C) também estará. Além disso, esse sentido não existe na frase original.

    (A) Apesar do envelhecimento da população, os idosos estão adiando a saída do mercado.

    (C) Mesmo com o envelhecimento da população, os idosos estão adiando a saída do mercado.

     

     

    Por que excluir os itens (B) e (E)? Ambos apresentam sentido de causa. Se (B) estiver correto, (E) também estará. Além disso, esse sentido não existe na frase original.

    (B) Com o envelhecimento da população, os idosos estão adiando a saída do mercado.

    (E) Os idosos estão adiando a saída do mercado já que está ocorrendo o envelhecimento da

        população.

     

     

  • Errei por falta de atenção :/

  • PCERJ PERTENCEREI

  • O envelhecimento da população NÃO é fato natural, é fruto dos avanços da medicina, entre outras coisas...


ID
3005002
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ao longo dos últimos anos, a participação de pessoas com idade superior aos 60 anos vem aumentando na força de trabalho do país. Além do envelhecimento da população, os idosos estão adiando a saída do mercado. E para protegê-los, o Estatuto do Idoso, que completou 15 anos no dia 1º de outubro, também trata de direitos relativos a trabalho e renda. Entretanto, alguns ainda não saíram do papel.”

                                                                         Tribuna da Bahia, 18/11/2018.


Assinale a opção que apresenta a substituição adequada de um segmento desse texto. 

Alternativas
Comentários
  • alguém poderia explicar o erro da letra D?

  • Por que a D está errada?

  • Thai, você viajou na maionese,não existe essa história de que , ao trocar que por o qual -seguido ou não de preposição ou artigo- , "que retoma o mais próximo e "o qual" retoma o mais distante. Troca-se , isso sim, "que" por "qual" com suas variações para evitar possíveis ambiguidades .

  • Dimas Pereira, sua explicação a respeito da" E" é boa , mas ainda não resolveu o problema da questão como um todo, pois pecou , ao dizer que se tivesse acrescentado uma preposição diante do "qual" resolveria o problema, porque , porque o verbo COMPLETAR é TVD e , portanto , não admite preposição.

  • Dimas, a meu ver, o verbo completar não pede prepos.

  • Fiquei na dúvida entre D e E, porque não vi nenhum erro em nenhuma das duas, mas optei pela D.

    O comentário do dimas, a meu ver, está incorreto quanto à assertiva D.

    Espero que alguém possa elucidar a questão, demonstrando qual é o seu erro.

  • Li mil vezes e ainda não entendi o erro da D.

  • Só essa banca infeliz mesmo que acha erro ou mesmo diferença entre os termos "que" e "o qual" da alternativa "D". Brincadeira!!!

  • A "D" está errada porque o trecho "o estatuto do idoso, que completou 15 anos" é ambíguo. E continuaria ambíguo se colocasse o pronome relativo "o qual", dando a entender que quem completou 15 anos foi o idoso, o que seria um absurdo.

  • Até hoje procurando o erro da letra D e não achei,

  • Stranger Things.

  • Acredito que o comentário do Luiz Felipe é o correto.

    Mas vamos pedir comentário do professor.

  • indiquem para correção

  • Aparentemente não há explicação para a alternativa D dessa questão.

    A profª Tereza, do Gran Cursos, com mais de 30 anos de profissão nas costas, pesquisou e só encontrou um aconselhamento estilístico em um parágrafo de uma gramática do Celso Cunha que possa fazer referência a algo que pode sugerir que a D está errada. Mas ressaltou que é totalmente descontextualizado usar isso como regra, tanto que a mesma gramática fala que pode haver substituição do "que" por "o(a)(s) qual(is)" em orações subordinadas adjetivas explicativas.

    Segue o texto da "Gramática de Base":

    O relativo “o qual” emprega-se, normalmente, com as preposições com duas ou mais sílabas e com as locuções prepositivas

    Era um velho barranco coberto de telha carcomida sobre a qual um limo verde crescia...

    Mas conselho estilístico nunca pode ser normatização! Enfim... sigamos estudando.

  • A explicação da Banca foi essa:

    O gabarito oficial foi mantido: a pergunta se refere a adequação e o emprego de “o qual” em lugar de “que” só é adequado em situações de ambiguidade (cf Machado de Assis)

  • Simples, temos duas corretas a D e E, mas a banca resolveu fazer o GOSTINHO dela. Como sempre

  • O "qual" normalmente retoma termos mais distantes. Como o termo a ser retomado seria "Estatuto do Idoso" então teria que ser usado o pronome "que", pois ele está retomando algo imediatamente anterior.

    Acho que é isso...

  • Eu fiquei entre a D e a E porque em ambas não vi erro. É desestimulante ter que lhe dar com questões obscuras tal qual essa. Duas opções corretas e, ao fim, rezar para marcar a que o examinador, amparado por critérios completamente chulos, optou por ser o gabarito. Errar aqui é de boa, mas num concurso uma questão faz toda a diferença. Enfim, não esquentar a cabeça e seguir estudando.

  • Cuidado com a explicação do Dimas na letra D..

  • Galera, se você não certeza da justificativa da alternativa, NÃO COMENTE!

    Isso só confunde aqueles que estão querendo aprender.

  • Motivo pelo qual a resposta não é a letra D:

    o qual quando substitui o substantivo ou faz menção a ele, sempre vem precedido por preposição - é o caso de pelo qual do qual. Para descobrir qual delas, vale pensar no verbo que indica a ação que ocorre na frase.

    Exemplos:

    Conversamos sobre um assunto triste. = O assunto sobre o qual conversamos é triste.

    (o qual faz menção ao substantivo assunto e o verbo não pede preposição)

    Fonte: Nova Escola

  • Pesquisando e me baseando na explicação da banca que postaram aqui, encontrei a seguinte explicação que pode ajudar:

    "O gabarito oficial foi mantido: a pergunta se refere a adequação e o emprego de “o qual” em lugar de “que” só é adequado em situações de ambiguidade (cf Machado de Assis)" Expicação da banca.

    Provavelmente ela deve ter tirado isso do livro desse professor:

    "O professor Claudio Cezar Henriques recomenda que se usem as formas O(A)(S) QUAL(IS) sem preposição APENAS para se evitar alguma ambiguidade, como em “Já resolvi o problema de sua irmã, a qual aliás me preocupava muito.” (HENRIQUES, 2008. P. 120). Veja que, se fosse usado o relativo “QUE” (“Já resolvi o problema de sua irmã, que aliás me preocupava muito.”), não se saberia se a oração adjetiva se refere à irmã ou ao problema…"

    Fonte: Lingua Minha - site

  • Na letra D, não creio que o trecho"o estatuto do idoso, que completou 15 anos" seja ambíguo. Pois, ao meu ver, o que não faz referência a idoso, mas a todo o sujeito que é O estatuto do idoso, cujo núcleo é estatuto. Por isso essa questão deveria ter sido anulada, visto que existem duas respostas corretas: D e E.

  • ainda e até agora são sinônimos.

    proceder é TDireto - completar algo - sem nec. de preposição.

    pronomes relativos variáveis: cujo, quanto , qual ( masc/fem, sing/plural)

    pronomes relativos INvariáveis: quem, que, onde.

    a explicação do Luiz Felipe resume porque a D está incorreta.

  • Atentem-se à resposta do Francisco Alves! Ela justifica bem a polêmica LETRA D !!!

  • Quando se trata da FGV, entre duas questões que são certas, melhor marcar a de baixo.

  • E. “alguns ainda não saíram” / alguns até agora não saíram. correta - os dois advérbios expressam ideia de tempo.

    A explicação da D estar errada foi dada pela banca, conforme colega Francisco Cezar:

    "O gabarito oficial foi mantido: a pergunta se refere a adequação e o emprego de “o qual” em lugar de “que” só é adequado em situações de ambiguidade"

    E o colega Luiz Felipe acrescenta que "a "D" está errada porque o trecho "o estatuto do idoso, que completou 15 anos" é ambíguo. E continuaria ambíguo se colocasse o pronome relativo "o qual", dando a entender que quem completou 15 anos foi o idoso, o que seria um absurdo".

    Portanto, mesmo com a troca, ficaria ambígua a frase.

  • Brincadeira com quem estuda!

  • Concordo com o Francisco Wellington Amorim Ferreira

    Cuidado com a explicação da letra D do DIMAS.

    Veja a explicação do usuário Francisco Cezar Rodrigues Alves

    sobre a letra D.

    Pesquisando e me baseando na explicação da banca que postaram aqui, encontrei a seguinte explicação que pode ajudar:

    "O gabarito oficial foi mantido: a pergunta se refere a adequação e o emprego de “o qual” em lugar de “que” só é adequado em situações de ambiguidade (cf Machado de Assis)" Expicação da banca.

    Provavelmente ela deve ter tirado isso do livro desse professor:

    "O professor Claudio Cezar Henriques recomenda que se usem as formas O(A)(S) QUAL(IS) sem preposição APENAS para se evitar alguma ambiguidade, como em “Já resolvi o problema de sua irmã, a qual aliás me preocupava muito.” (HENRIQUES, 2008. P. 120). Veja que, se fosse usado o relativo “QUE” (“Já resolvi o problema de sua irmã, que aliás me preocupava muito.”), não se saberia se a oração adjetiva se refere à irmã ou ao problema…"

    Fonte: Lingua Minha - site

  • ttps://www.youtube.com/watch?v=5OmprIVncYo&t=1775s segundo o prof é finalidade.

  • Queria saber de onde esse Dimas tirou esse "ao qual" tá certa

  • "ao qual"???? Quê?

  • a pergunta que fica é: vale a pena estudar português para a FGV?
  • O problema da letra D é que se substituíssemos "que" por "o qual", não resolveríamos o problema da ambiguidade da frase.

    Veja:

    "E para protegê-los, o Estatuto do Idoso, que completou 15 anos [...] --> "que" poderia se referir tanto a "Estatuto" quanto a "Idoso" (separadamente), ainda que seja impossível um idoso ter 15 anos.

    "E para protegê-los, o Estatuto do Idoso, o qual completou 15 anos [...] --> nesse caso, fica ainda mais parecendo que "o qual" se refere unicamente a "Idoso"!

  • Pessoal, peçam comentário do professor!

  • Esqueci que pronome demonstrativo causa ambiguidade...... não está errado, só está menos correta que a letra E

  • Sobre a letra C ( que errei) o erro está em trocar o los por lhes .

  • Continuo sem entender por que a D está errada.

    Dimas, sua explicação para a letra E está clara, mas, em se tratando da letra D, não me convenceu. Acho que a explicação do Luiz Felipe justificou melhor o erro na D.

    Solicitei explicação do professor.

  • "o estatuto do idoso, que completou 15 anos"

    Sim, com certeza há ambiguidade! O meu avô, inclusive, tem 14 anos.

  • Muita gente comentando muita coisa sem saber o que diz.

  • Que bobagem dizer que a "D" é ambígua! Menos, pessoal!

  • GABARITO E

    Sobre a alternativa D:

    " A pergunta se refere a adequação e o emprego de “o qual” em lugar de “que” só é adequado em situações de ambiguidade (conforme Machado de Assis)" .

    Explicação da banca.

  • Segundo o professor Pestana, a alternativa D também está correta! A banca errou! Tem duas alternativas corretas!

  • Estudar a FGV é olhar tudo com maldade!

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Agora entendi o porquê de tanto "kkkkkk", Fabio Munhoz.

    "o estatuto do idoso, que completou 15 anos"

    Sim, com certeza há ambiguidade! O meu avô, inclusive, tem 14 anos. (Jerry wanderson)

  • gabarito E

    em relação a D para ver a ambiguidade dá para trocar a palavra por uma feminina.

    D) “que completou” / o qual completou.  

     o Estatuto do Idoso, que completou 15 anos no dia 1º de outubro

    (nesse caso o "que " foi usado para substituir todo um termo anterior)

    se o autor quisesse outro contexto teria que ser assim

    o Estatuto da idosa, que completou (usando o "que manteria a referência de todo o termo" e manteria a ambiguidade)

    mas

    o Estatuto da Idosa, a qual completou (nesse caso sabemos a quem está se referindo)

    o Estatuto da Idosa, o qual completou (aqui se refere ao estatuto)

    ou seja quando tem esse tipo de ambiguidade o ideal é substituir por uma palavra feminina .

    a D até pode estar correta, porém o termo "o estatuo do idoso" é considerado uma palavra só, e o pronome relativo "que" foi usado no sentido certo pois ele substitui um termo imediatamente anterior.

    se usasse "o qual" estaria se referindo apenas a "estatuto"

  • Há ambiguidade, sim! óbvio que todos sabem que 15 anos não é idoso, mas que a frase ficou ambígua, ah, ficou! Logo, creio que as duas- D e E- estariam corretas. Porém, de fato, substituir o "que" pelo "o qual" não iria dirimir a ambiguidade, pois tanto estatuto quanto idoso são palavras do gênero masculino.

  • Discordo do gabarito!

    Eu respondi a letra "D", sem nem olhar a "E". Para mim as duas são respostas. A pergunta é " indique a substituição adequada", então poderia trocar o "que" por " o qual".

  • ...e seguimos aceitando todos os absurdos da fgv sem poder fazer nada. Isso me revolta!--"

  • Em relação a D, trecho do texto, só haveria ambiguidade se não tivesse a vírgula.

  • Gente, "havendo 2 opções corretas", deve-se escolher a que está indubitavelmente certa, que é a letra E. A letra D pode gerar alguma ambiguidade; se há ambiguidade, por mais sutil / questionável que seja, não marque essa opção! Acertei com essa linha de raciocínio. Há provas em que se deve escolher a mais correta! Não deveria ser assim, mas há questões que se resolve desse jeito! (FGV, FCC).

    *A explicação da cristiane cavalheiro quanto à letra D foi bem interessante ("que" retoma todo o trecho anterior, daí ser considerado o melhor termo).

  • Mais alguém foi de letra "D", vejo gente falando que trocar o pronome relativo que por o qual daria ambiguidade, e o texto em si nao e ambíguo

  • A alternativa D está incorreta pois "O QUAL" se refere a apenas UMA palavra anterior.

    Como "ESTATUTO DO IDOSO" tem mais de uma, a alternativa E é a correta.

    GAB: E

  • acho que só o prof. Alexandre Soares consegue explicar bem essa questão.

  • Pra que serve o artigo definido "o"? O Estatuto do idoso, o qual [...]. Pra mim o qual retoma ao "estatuto". Sem ambiguidade.

  • "Estatuto do Idoso" não é termo isolado, o que torna impossível a ambiguidade com idoso.
  • Estatudo do Idoso (LEI No 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003), não é termo isolado, além de ser o sujeito do verbo completou. Não tem ambiguidade, razão pela qual não foi admitida a substituição do pronome "QUE" pelo O QUAL, posto que só se faz, gramaticalmente, para eliminar ambiguidade.
  • '' A "D" está errada porque o trecho "o estatuto do idoso, que completou 15 anos" é ambíguo''

    Ambíguo?? Existe idoso com 15 anos de idade? O problema é que há professores que inventam explicações só para cobrirem gabarito da banca.

  • Não marquei alternativa E pois achei que implicaria informalidade no trecho de reportagem.

    Continuar estudando!

    Bons estudos!

  • Terrível, terrível, terrível.

  • não tem condições, sem palavras.

  • Segundo o professor Claiton Natal, para a FGV é gramaticalmente correto substituir o pronome relativo "QUE" por "O QUAL", mas estilisticamente falando a banca prefere o uso do "QUE" na maioria dos casos. Ex.:

    "O aluno, que comemora 15 anos..." / "O aluno o qual comemora 15 anos..." - a reescritura está gramaticalmente correta, mas há a preferência pela primeira opção.

    Obs.: Usa-se, obrigatorialmente, a forma "O QUAL" e suas variações em vez do "QUE" em casos de ambiguidade.

    Ex.: "Encontrei o autor da lei que o professora fez referência. Nesse caso, o "QUE" trouxe uma ambiguidade.

    Espero ter ajudado alguém com esse comentário. Fiquem com Deus e bons estudos.

  • Preciso muito do prof Alexandre Soares para responder essa questão. Preste atenção ,meu alunooooooooooooo

  • Alternativa D:

    QUE - > Pronome relativo

    O QUAL -> Pronome relativo

    Qual o erro da alternativa se apenas foi feito a troca ?

  • foi difícil entender o porque não da letra "d". Mas com a ajuda dos colegas entendi que para acabar com a ambiguidade o pronome relativo "que" deveria ser substituído por "cujo"
  • justicativa da fgv: a letra E é a mais certa.

  • A LETRA D ESTÁ AMBÍGUA??? SÉRIO??? TEM AVÔ DE 15 ANOS???? VAI METER ESSA MESMO????

  • É de fingir que vai no banheiro e chorar

  • O pronome relativo "que" deveria ter sido substituído pelo "cujo"

    A frase denota uma ideia de posse, vejamos:

    "o Estatuto do Idoso, que completou 15 anos"

    o Estatuto do Idoso, CUJO completou 15 anos 

    Lembrando que:

    O vocábulo CUJO sempre é usado para denotar uma relação posse.

    O pronome CUJO sempre concorda com o termo posterior.

    O pronome CUJO nunca é seguido de artigo.

    O pronome CUJO pode ser antecedido por preposição.

  • Você estauda para saber o que é um Pronome Relativo, vem aqui e erra! Safadzzz

  • Segundo o Estratégia, a FGV leva em consideração que "o qual" deve ser usado apenas após preposições longas (2 ou mais sílabas: para, durante, sobre etc.). Não há problema algum com ambiguidade.

  • A FGV existe para desestimular a gente..

  • Questão bastante polêmica, pois, no meu entender, haveria duas possibilidades de resposta. Importante observar que a proposta de reescrita, em face do enunciado, há de ser adequada, ou seja, deve manter o sentido da expressão original, bem como não conter erros gramaticais. Analisando as alternativas, temos que:

     

    A -  “Ao longo dos últimos anos” / após os últimos anos.

     

    Errada: A primeira expressão tem o sentido de "durante os últimos anos", "no decorrer dos últimos anos"; já a segunda expressão tem valor de "algo que aconteceu depois dos últimos anos", "em momento posterior aos últimos anos".

     

    -  “força de trabalho do país” / força de trabalho dos países.

     

    Errada: Quando se utiliza a expressão "do país", observando-se que se trata de texto de um jornal brasileiro - Tribuna da Bahia -, fica claro que diz respeito à força de trabalho do Brasil. Já com o emprego de "dos países", há uma ideia de generalização, ou seja, passa a ser referente à força de trabalho de todos os países. 

     

    C -  “para protegê-los” / a fim de proteger-lhes.

     

    Errada: Como o verbo "proteger" é transitivo direto, o pronome oblíquo só pode assumir a função de objeto direto, justamente o caso de "os" (na forma pronominal "los"). O emprego do pronome oblíquo "lhes" é totalmente indevido, visto que só pode substituir termos sintáticas preposicionados (objeto indireto, complemento nominal ou adjunto adnominal). 

     

    D - “que completou” / o qual completou.

     

    Errada: Embora a banca dê essa alternativa como errada, não se vislumbra qualquer problema na proposta de reescrita que comprometa o sentido original ou gere erro gramatical. A substituição do pronome relativo "que" por "o qual" se dá com perfeição, tendo em vista que seu antecedente é o termo "o Estatuto do Idoso", cujo núcleo é o substantivo masculino e singular "Estatuto". Logo, considero essa alternativa também como correta.  

     

    -  “alguns ainda não saíram” / alguns até agora não saíram.

     

    Certa: As expressões "ainda" e "até agora" são sinônimas, assumindo o sentido de "até o momento atual", "até os dias de hoje". 

     

    Assim sendo, a questão deveria ser anulada por ter duas respostas: D e E. Todavia, a banca deu como RESPOSTA A LETRA E.

    Fonte: Prof. Rosental - TEC Concursos

  • Ao contrário do que disse o colega abaixo, cujo tem que vir antes de substantivo, logo não poderia substituir o "que".

  • Gabarito: E - Lógico que eu errei também rsrs

    O comentário da professora do QC está de acordo com outro entendimento do professor do Grancursos, Clayton Natal. Infelizmente, a FGV considera que o uso do QUE é mais adequado do que O QUAL. Além disso, ela considera que esta é usada adequadamente para desfazer ambiguidade ou quando a preposição for com duas ou mais sílabas. Atente-se que a questão pede a mais adequada e não necessariamente a única certa. Sei que é revoltante, mas essa é a forma covarde da banca.

  • Essa foi para não zerar a prova de português. Por mais questões dessa FGV
  • Infelizmente, a FGV acaba sendo assim, aí evito até bater cabeça, em português, geralmente ela coloca sempre 2 alternativas como corretas, mas a resposta para a prova é a que seja mais adequada a questão.

    Avante!


ID
3005005
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“O número de cigarros comercializados irregularmente superou neste ano a quantidade de produtos vendidos legalmente. A constatação vem de pesquisa do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope). Encomendado pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO), o estudo aponta que, em 2018, foram consumidos 106,2 bilhões de cigarros, dos quais 57,5 bilhões de unidades (54%) fora do mercado legal”.

Tribuna da Bahia, 18/11/2018.


Assinale a opção que apresenta a mudança formal que está de acordo com as regras da língua padrão.

Alternativas
Comentários
  • A- comercializado seria a forma correta pois se refere a "o número". B - Vendidos está correto se refere aos produtos C - Poderia "enganar" candidato pois antes do adjetivo ele cita a pesquisa porém o -encomendado- se refere ao estudo D- Foram consumidos se refere a mais de um cigarro então está certo E- certo já que fora está no sentido "exclusão" Já que a questão pede a errada alternativa A
  • GABARITO: LETRA A

    ===> A alternativa quer uma mudança que mantenha o texto correto:

    A) comercializados / comercializado. ===> O número de cigarros comercializados ===> Segue a regra da concordância da "maior parte" ===> O número de cigarros comercializado ou O número de cigarros comercializados

    B) vendidos / vendido. ===>  produtos vendidos legalmente ===> produtoS que estão sendo vendidoS (única concordância possível).

    C) Encomendado / Encomendada. ===>  Encomendado pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO), o estudo ===> estudO encomendadO (única concordância possível).

    D) foram consumidos / foi consumido. ===> foram consumidos 106,2 bilhões de cigarros ===> 106,2 bilhões de cigarros FORAM consumidoS (única concordância possível).

    E) fora do mercado legal / foras do mercado legal. ===> s quais 57,5 bilhões de unidades (54%) fora do mercado legal ===> verbo "FORA", não pode ser usado "foras."

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • a) comercializados / comercializado.  

    Pode tanto concordar com "número"  ou "de cigarros"

  • Caí na pegadinha da letra C 

  • Arthur, "fora" é ADVÉRBIO e não verbo. Os advérbios são invariáveis, salvo quando TODO funciona contextualmente como advérbio; aí ele pode variar.

  • Letra A. "O número de cigarros comercializados  (...)"

    O sujeito da frase é: o número de cigarros. Núcleo do sujeito: número.

    O verbo poder concordar tanto com o núcleo do sujeito, quanto com o nome mais próximo.

  • A. comercializados / comercializado. correta

    O número de cigarros comercializados OU

    O número de cigarros comercializado

  • Sujeito Simples constituído de expressão quantitativa + Determinante >>>> O verbo concordará com este ou com aquele

    EX;A maioria das pessoas (viajou ou viajaram ) para o sSul do País

  • GABARITO A

    comercializado - o número

    comercializados - cigarros

  • Simplificando: C/D/E não pode ser.

    A grande dúvida tá na A ou B.

    olhando melhor a (B)

    A quantidade de produtos vendidos

    a quantidade vendido (estaria errada) teria que ser (vendida)

    para concordar com ( a quantidade).

    então eu marquei a (A).

    Veja:

    (A) - O número comercializado de cigarros

    (B) - A quantidade vendida de produtos

  • Gente, a letra "A" e a letra "C" são quase irmãs, e vi a solução de maneira diferente dos colegas.

    A - já foi explicada brilhantemente.

    C - A quantidade de produtos VENDIDA ou A quantidade de produtos VENDIDOS.

    Por isso está errada a letra C, não?

  • Adriana Gonçalves, a letra "C" está errada, pois o estudo foi encomendado pelo ETCO.

    Veja:

    Encomendado pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO), o estudo aponta que, em 2018, foram consumidos 106,2 bilhões de cigarros

  • O comentário mais curtido contém erros: "fora" da letra "E" é advérbio, e não verbo como mencionou o colega. Na letra B, há duas concordâncias possíveis, conforme abaixo descrito:

    a) comercializados / comercializado. certo, concordando com "O número" => O número de cigarros comercializado...

    b) vendidos /vendido. errado (poderia ser "vendida", concordando com "quantidade": a quantidade de

    produtos vendida)

    c) Encomendado / Encomendada. errado, pois "o estudo" foi encomendado.

    d) foram consumidos / foi consumido. errado; "106,2 bilhões de cigarros" foram consumidos.

    e) fora do mercado legal / foras do mercado legal. errado, pois "fora", no contexto, é advérbio e, portanto, invariável.

    Gabarito: A

    Bons estudos!

  • gente, mas o número não é comercializado...

  • GABARITO: A

    "O número de cigarros comercializados irregularmente superou neste ano a quantidade de produtos vendidos legalmente."

    ou

    O número de cigarros comercializados irregularmente superaram neste ano a quantidade de produtos vendidos legalmente. 

    As duas regências são possíveis e corretas.

    -----------------------------------------------------------------

    Sobre a "C":

    "Encomendado pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO), o estudo aponta que (...)"

    Quem foi encomendado pelo ETCO? → O estudo, logo o verbo não pode ir para o feminino "encomendada".

  • Gente chata. Marca a menos errada. espero que vocês sejam meus concorrentes, já sei que vou ser aprovado

  • Aff, se é difícil de entender a pergunta, quem dirá a resposta????!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Mas não adianta reclamar, vamos continuar nos exercícios até entender esta banca abençoada.

  • Letra A - CERTA - Em tese, é possível a concordância com o antecedente "número", resultando na construção "O número de cigarros comercializado...".

    Letra B - ERRADA - Existe a possibilidade de concordância com "quantidade", mas, nesse caso, a alternativa para "vendidos" seria "vendida".

    Letra C - ERRADA - Só existe a possibilidade de emprego da forma "Encomendado", concordando com "estudo".

    Letra D - ERRADA - Só existe a possibilidade de emprego da forma plural "foram consumidos", concordando com "106,2 bilhões de cigarros".

    Letra E - ERRADA - O advérbio "fora" não está sujeito à variação de número.


ID
3005008
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Evidentemente que não se pode reconstruir as cidades, porém são possíveis e necessárias a formação e a consolidação de novas centralidades urbanas, com a descentralização de equipamentos sociais, a informatização e descentralização de serviços públicos e, sobretudo, com a ocupação de vazios urbanos, modificando-se, assim, os fatores geradores de viagens e diminuindo-se as necessidades de deslocamentos, principalmente motorizados”.

Ministério das Cidades


O texto aborda o problema do transporte urbano atual, com organização argumentativa. Sobre os componentes desse segmento, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) Errada. O advérbio “Evidentemente” se apoia em pesquisas realizadas sobre o assunto.

    Impossível afirmar que se trata de uma pesquisa, uma vez que o texto não faz menção a tal dado. No mais, podemos deduzir que o advérbio traz a idéia de lógica, dado que, segundo o texto, não é possível reconstruir uma cidade.

    B) Gabarito. A primeira oração do texto se opõe a uma outra colocação argumentativa.

    De fato, a segunda oração, iniciada por uma conjunção adversativa, opõe-se a primeira.

    C) Errada. As sugestões dadas para as mudanças abordam as consequências do transporte urbano em moldes atuais.

    O equívoco nesta alternativa se faz presente quando afirma que a causa é o transporte urbano atual, quando na verdade, são os modelos das cidades que causam tais consequências.

    D) Errada. O texto não sugere mudanças cabíveis no modelo atual, apesar de crítico ao atual modelo de transporte.

    Ao contrário, o texto faz algumas sugestões. Fundamenta-se no trecho “com a descentralização de equipamentos sociais, a informatização e descentralização de serviços públicos e, sobretudo, com a ocupação de vazios urbanos”.

    E) Errada. O texto mostra fatos já em processo de efetivação, por tratar-se de publicação de órgão oficial.

    O texto sugere ações para modificação da mobilidade. 

  • Gabarito B

     

    ... PORÉM...

  • B. A primeira oração do texto se opõe a uma outra colocação argumentativa. correta

    conjunção adversativa "porém"

    Evidentemente que não se pode reconstruir as cidades (1ª oração), porém são possíveis e necessárias a formação e a consolidação de novas centralidades urbanas ...

  • Quanto à alternativa C, pensei da seguinte forma --> C) As sugestões dadas para as mudanças abordam as consequências do transporte urbano em moldes atuais.

    Essas consequências advêm das sugestões, então não há que se falar em moldes atuais. .

  • Não é a primeira oração que se opõe a segunda, mas a segunda que se opõe à primeira.

  • Pensei que oração terminasse em ponto final. Logo, só haveria uma.

  • Não entendi muito bem o que o texto falava, então peguei o pergunta do sobre o texto: 

    O texto aborda o problema do transporte urbano atual, com organização argumentativa.

    Como resposta já que dizia ser uma questão argumentativa.

    Gabarito: Letra B - primeira oração do texto se opõe a uma outra colocação argumentativa.

  • Letra A evidentemente mostra um juízo de valor ,

  • Letra A evidentemente mostra um juízo de valor ,

  • não é a primeira oração que se antepõe a segunda , é a segunda que se antepõe a primeira. A segunda oração não concretiza a expectativa da primeira. Mas dentre as outras alternativas essa é q menos pior.

  • Gente, a segunda oração se opõem à primeira. O porém faz parte da segunda. Pra mim está errado.

  • A segunda oração que se opõe a primeira, não entendo como uma questão dessas não foi anulada.

  • Acertei por eliminação, a B, ao meu ver, é a menos errada, porque a primeira oração não se contrapõe a segunda oração.

    Elas se complementam.

    É óbvio que não dá pra reconstruir uma cidade. Mas dá pra criar um novo centro urbano. Não entendo como um argumento se contrapõe ao outro. A marcação feita pelo advérbio utilizado (EVIDENTEMENTE) comprova isso. Ou seja é algo cediço o fato de que não dá pra reconstruir a cidade.

    Dessa forma, o que vem após é uma simples constatação do que pode ser feito. Estou querendo dizer que a primeira oração nunca trouxe uma opção, um argumento a ser contradito. Por isso não faz sentido ela ser contrariada.

    Pra mim a questão foi porca, porque a primeira oração é um recurso de argumentação e não uma oposição.

    E é esse o maior problema das questões da FGV, num momento cobram a semântica, noutro vão puramente na gramática.

  • “Evidentemente que não se pode reconstruir as cidades, porém são possíveis e necessárias a formação e a consolidação de novas centralidades urbanas, com a descentralização..."

    Fala que não pode reconstruir depois deixa subentendido que pode...

  • vai entender né...

  • Gab: B

    Fui por eliminação, mas de primeira eu descartei a "b" por entender que a segunda se opõe a primeira e não como versa a alternativa.

  • O raciocínio que segui foi de que a oposição não vem necessariamente do "porém", mas quando o autor inicia o texto falando "Evidentemente que não se pode reconstruir as cidades" dá a ideia de que alguém havia argumentado antes não ser possível reconstruir a cidade, ao que ele se opõe dizendo "evidentemente [que não], porém" etc.

ID
3005011
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma editora paulista, sob o título “Da semente ao livro”, publicou o texto a seguir.


Plantar florestas. A madeira que serve de matéria-prima para nosso papel vem de plantio renovável, ou seja, não é fruto de desmatamento. Essa prática gera milhares de empregos para agricultores e ajuda a recuperar áreas ambientais degradadas.”


Esse texto publicitário pretende

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Plantar florestas. A madeira que serve de matéria-prima para nosso papel vem de plantio renovável, ou seja, não é fruto de desmatamento. Essa prática gera milhares de empregos para agricultores e ajuda a recuperar áreas ambientais degradadas.”

    ===> Temos um texto de uma empresa (editora) que produz papel e utiliza um material de plantio renovável, o texto tem como objetivo passar a população uma imagem correta, de uma empresa que utiliza a sustentabilidade, e como consequência gera empregos e recurar áreas degradas.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gabarito''B''.

    Plantar florestas. A madeira que serve de matéria-prima para nosso papel vem de plantio renovável, ou seja, não é fruto de desmatamento. Essa prática gera milhares de empregos para agricultores e ajuda a recuperar áreas ambientais degradadas.”=====> imagem positiva da empresa na população.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • É a Editora Moderna, digo logo kkkkk

    A FGV usou também esse texto na prova da DPE-RJ >>> Q982427

    Não me espantaria se usassem de novo no TJ CE.

  • B. criar uma imagem positiva da empresa na população. correta.

    O título do texto da editora também reforça essa assertiva: "Da semente ao livro

  • É o tal do Marketing, afinal tudo é marketing nesse mundo "moderno".

    GAB B

  • Ao mostrar que a empresa produz papel a partir de arvores de reflorestamento, o texto pretende criar uma imagem positiva da empresa na população, mostrando que a empresa se preocupa com o meio ambiente. 

    LETRA B

  • Bem no início está explícito= Plantar florestas marketing da Editora, afinal sustentabilidade é tudo!

    Gabarito B)

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

    Observe  que  o  texto  enaltece  a  visão  positiva  e  sustentável  da  empresa:  

    ➥ " nosso  papel  vem de  plantio renovável", 

    ➥ " gera milhares de empregos" e 

    ➥ " e ajuda a recuperar áreas ambientais degradadas". 


ID
3005014
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um catálogo de venda de vinhos declarava, sobre um dos vinhos oferecidos, o seguinte:


“Foi entre deliciosos aromas de maçãs, peras e limões que este espumante encontrou a máxima expressão da região do Vêneto. Tem perlage rico e sabor persistente. Leve, sedutor e elegante.”


Sobre a estruturação e a linguagem desse anúncio publicitário, assinale a afirmativa inadequada.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ITEM D

    a) Emprega o jargão de vinhos.

    "...que este espumante encontrou..."

    b) Apela para sensações olfativas.

    "...deliciosos aromas de maçãs, peras e limões..."

    c) Faz referência à origem valorizadora do vinho.

    " máxima expressão da região do Vêneto."

    d) Informa sobre dados objetivos.

    Não há dado objetivo algum, pelo contrário, há muita subjetividade enunciada.

    e) Utiliza-se de linguagem figurada.

    "...sabor persistente. Leve, sedutor e elegante."

  • GABARITO: LETRA D

    A) Emprega o jargão de vinhos. ===> o termo "jargões de vinhos" refere-se a um vocabulário próprio de quem é apreciador ou do ramo dos vinhos:  Tem perlage rico e sabor persistente.

    B) Apela para sensações olfativas. ===> referente ao cheiro: aromas de maçãs, peras e limões.

    C) Faz referência à origem valorizadora do vinho. ===>  da região do Vêneto ===> Itália.

    D) Informa sobre dados objetivos. ===> INCORRETO; ===> seria objetivo se tivesse dados diretos: Vinhos de 10 reais que são vendidos na loja do João, com aroma bom.

    E) Utiliza-se de linguagem figurada. ===> usou uma prosopopeia: espumante encontrou a máxima expressão da região do Vêneto ===> estabeleceu características de ser vivo a um ser inanimado (espumante).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • >>>Atenção ao comando que pede a INADEQUADA<<<

     

    a) Emprega o jargão de vinhos. 

    Correta. Isso faz com que o haja aproximação do vendedor com o cliente

     

     b) Apela para sensações olfativas. 

    Correta. [...] aromas de maçãs [...]

     

     c) Faz referência à origem valorizadora do vinho.  

    Correta. Um texto de vendas deve valorizar muito o produto

     

     d)  Informa sobre dados objetivos.  

    INADEQUADA. Que dados são esses?

     

     e)Utiliza-se de linguagem figurada. 

    Correta. O texto todo construído por linguagem figurada

     

     

    Como fui aprovado em concurso estudando pouco na banca FGV

    https://www.youtube.com/watch?v=gL0-yHp2fNE

     

     

  • Gabarito''D''.

    assinale a afirmativa inadequada.

    D)Informa sobre dados objetivos.(errado)==>por que expressa uma visão pessoal na linguagem desse anúncio publicitário.

  • D. Informa sobre dados objetivos. INADEQUADA.

    Não há dados objetivos.

  • A palavra perlage vem do francês perle, ou pérola, e é usada para se referir às bolhas de vinhos espumantes, champagnes e frisantes.

  • Quero passar para comprar um vinho desse. AJUDA NOIS FGV

  • a) Emprega o jargão de vinhos: Tem perlage rico e sabor persistente

    b) Apela para sensações olfativas: Foi entre deliciosos aromas

    c) Faz referência à origem valorizadora do vinho: encontrou a máxima expressão da região do Vêneto

    d) Informa sobre dados objetivos.

    e) Utiliza-se de linguagem figurada: Leve, sedutor e elegante

  • Uma pergunta:

    "deliciosos aromas de maçãs, peras e limões..." não seriam dados objetivos? Apesar da necessidade de ser sentido, a sensação do aroma é objetiva. Como por exemplo definir a cor do vinho como tinto, é um dado objetivo.

  • A verdade é que identificar um dado objetivo é muito subjetivo.

  • Esse texto é tudo menos objetivo

  • tu vai ver coisas musinfin.

  • Achei que jargão de vinho fosse horrores nós vinhos. Tipo mofo

  • Só sei que nada mais sei. É isso!

  • saco cheio de tato errarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr

  • Os melhores comentários são das questões de Português da FGV kkkkk


ID
3005017
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que a frase mostra erro de concordância nas expressões percentuais.

Alternativas
Comentários
  • Gabario: A

    No Brasil, apenas 1% têm tudo. O correto seria (tem) só vai para o plural quando percentual for a partir de 2%.

  • GABARITO: LETRA A

    A) No Brasil, apenas 1% têm tudo. ===> 1% tem (terceira pessoa do singular do presente do indicativo); 2% têm (terceira pessoa do plural do presente do indicativo).

    B) Apenas 10% das prostitutas caem na vida. ===> 10% DELAS (caem), concordância feita corretamente no plural.

    C) Mais valem 10% de mil do que 100% de dez. ===> 10% de 10 mil VALEM (concordância correta).

    D) O Brasil é o único país do mundo com 110% de corrupção. ===> correto, aqui foi usado uma expressão para trazer um caráter exagerado ===> mais de 100% ===> 110%.

    E) Havia 50% de bons ladrões no tempo de Cristo. ===> "haver" com sentido de "existir", sendo um verbo impessoal, não tendo sujeito e devendo se manter no singular.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Não há necessidade do verbo ter está no plural

     

    Estudando pouco dá para passar em concurso confira abaixo na prática

    https://www.youtube.com/watch?v=gL0-yHp2fNE

  • Gabarito''A''.

    No Brasil, apenas 1% têm tudo.==>erro de concordância nas expressões percentuais ==>(TÊM) quando o conjugamos na 3ª pessoa do PLURAL, Era para ser o verbo TER no presente do indicativo SEM acento circunflexo (TEM) quando o conjugamos na 3ª pessoa do SINGULAR ou também poderia ser==>No Brasil, apenas 2% têm tudo.(correto).

    Quando o sujeito é formado por uma expressão que indica porcentagem seguida de substantivo, o verbo deve concordar com o substantivo.

    Exemplos: 25% do orçamento do país deve destinar-se à Educação.

    85% dos entrevistados não aprovam a administração do prefeito.

    1% do eleitorado aceita a mudança.

    1% dos alunos faltaram à prova.

    Quando a expressão que indica porcentagem não é seguida de substantivo, o verbo deve concordar com o número. Veja:

    25% querem a mudança.

    1% conhece o assunto.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • -Segundo o Professor Fernando Pestana quando for caso de sujeito formado de número percentual , o verbo PODE concordar com o número percentual ( menos utilizado) ou com o especificador dele( mais utilizado). Exemplos:

    Apenas 30% do povo sabem o que é viver bem

    Apenas 30% do povo sabe o que é viver bem

    -O verbo concorda com o número quando estiver anteposto a ele. Exemplo:

    Perderam-se 80% da lavoura

    -Se o numeral vier precedido de determinante, o verbo DEVERÁ concordar apenas com o numeral. Exemplo:

    Os 30% da população não sabem o que é viver mal

    - Verbo concorda com o número quando não tiver termo posposto a ele. Exemplos:

    1% chegou mais tarde

    2% fizeram ótima prova

  • Comentario da Cidinha Amorin, simples e direto!!

  • Gabarito''A''.

    No Brasil, apenas 1% têm tudo.==>erro de concordância nas expressões percentuais ==>(TÊM) quando o conjugamos na 3ª pessoa do PLURAL, Era para ser o verbo TER no presente do indicativo SEM acento circunflexo (TEM) quando o conjugamos na 3ª pessoa do SINGULAR ou também poderia ser==>No Brasil, apenas 2% têm tudo.(correto).

    Quando o sujeito é formado por uma expressão que indica porcentagem seguida de substantivo, o verbo deve concordar com o substantivo.

    Exemplos: 25% do orçamento do país deve destinar-se à Educação.

    85% dos entrevistados não aprovam a administração do prefeito.

    1% do eleitorado aceita a mudança.

    1% dos alunos faltaram à prova.

    Quando a expressão que indica porcentagem não é seguida de substantivo, o verbo deve concordar com o número. Veja:

    25% querem a mudança.

    1% conhece o assunto.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • O comentário da Dominique Guimaraes Pinto está corretíssimo.

    O segredo é nunca desistir !!!

  • TEM - SINGULAR

    TÊM - PLURAL

    No Brasil, apenas 1% têm (TEM) tudo.

    1 - SINGULAR

  • A concordância com numerais pode ser feita com o verbo concordando com o próprio número: se este está no singular, o verbo fica no singular. E o verbo como escrito, está no plural.
  • complementando:

    No caso da concordância com numeral atente-se ao seguinte:

    O verbo pode concordar com o numeral ou com o substantivo que o acompanha (Caso exista)

    1% não entendeu a reforma.

    80%Entenderam o conteúdo

    1% dos alunos estudou para o concurso

    1%dos alunos estudaram para o concurso.

    (Paschoalin &Spadoto)

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • A. No Brasil, apenas 1% têm tudo. erro de concordância.

    O correto seria 1% tem tudo - 3ª pessoa do singular do presente do indicativo.

  • Uma questão fácil e bem tranquila.
  • Sujeito construído com expressão que indica quantidade aproximada seguida de numeral

    verbo concorda com o substantivo que estiver na expressão formadora do sujeito, exceto se houver porcentagem sem o substantivo, o verbo concorda com a noção de quantidade (JAMILK, 2019, p. 274)

  • Gabarito A.

    Em frações e porcentagens, o número de 0 a 1,9 faz a concordância no singular, sendo gramaticalmente correto a concordância no plural com a fração ou porcentagem a partir do número 2.

    Exemplos:

    1,9% conhece o ator.

    2% conhecem o ator.

  • GABA LETRA A,

    Concordou errado quando incluiu o verbo "ter" acentuado. O correto seria TEM, pois se contam números percentis a partir do 2. Exemplo: 2% foram selecionados.

  • Do 0 ate 1.9999999 e singular

    Do 2.0 ao infinitivo de numeros 2,3,4,5,6,7,8,9 e PLURAL sim senhores.

    Fe no pai que sua aprovação sai ...

    Estuda guerreiro ❤...

  • <1.99% -> singular

    Acima disso ->plural.

  • A

  • BANCA MARAVILHOSAAAAAAAA!!!!!!!!!! E EU TÔ SENDO BEM SINCERA <3

    Tem que prestar atenção, este TÊM é plural. Sabendo disso, mata a questão, porque 1% é SINGULAR.

  • Numerais/porcentagens + determinante: O verbo concorda com o próprio numeral ou com o determinante.

    Ex.: 20% do eleitorado ficou revoltado.

    Ex.: 20% do eleitorado ficaram revoltados

    Se o numeral vier determinado, a concordância tem que ser feita com ele.

    Ex.: Os 20% do eleitorado ficaram revoltados.

    No Brasil, apenas 1% têm tudo.

    No Brasil, apenas 1% tem tudo.

    GAB: A

    Prof. Felipe Luccas

  • Gabarito A Ex: Lucas e João TÊM bolas azuis. Ex: Lucas TEM bola azul.
  • CONCORDÂNCIA COM PORCENTAGEM:

    Se o percentual for até 1,9, VERBO NO SINGULAR

    Se percentual for superior ou igual a 2, VERBO NO PLURAL

  • 0.2 metro

    1.9 metro

    2.00 metros

    0.4 unidade de carga

    2.00 unidades de carga

  • A droga da falta de atenção!!!

  • ✅Letra A.

    Sujeito com numerais percentuais e fracionários:

    Até 1,9 = Singular.

    A partir de 2 = Plural.

    Fonte: Prof: Elias Santana, Gran Cursos. BONS ESTUDOS!! CONTINUE LUTANDO PELO QUE SONHA SIM!!!

  • De cara, bati o olho e marquei.

  • Concordância verbal

    Regrinha (%)

    Se não for 2% o verbo ficará no singular

    Lembrando que eu posso concordar tanto com a porcentagem, assim como com a (expressão preposicionada que ainda esteja no plural)

    A) no Brasil, 1% TEM tudo.

    Pm-ce 2021 g.o.e

  • Assinale a opção em que a frase mostra erro de concordância nas expressões percentuais.

    A

    No Brasil, apenas 1% têm tudo.''têm - plural" Errado

    correto = No Brasil, apenas 1% tem tudo "tem - singular'' Correto

  • No Brasil, apenas 1% têm tudo...

    era pra ser " tem " apenas : )

  • 0 e 1 - Singular

  • até 1% é singular, deveria ser "tem"

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Prof. Felipe Luccas 

    a)  INCORRETA.  Nos  percentuais,  a  concordância  é  feita  com  a  porcentagem  ou  com  o determinante. Nesse caso, como não há um determinante (como a expressão "população", por exemplo),  a  concordância  deve  ser  feita  com  o  percentual  (1%)  que  exige  concordância  do SINGULAR. Assim: No Brasil, apenas 1% TEM tudo. Lembre-se que o verbo TER flexionado na 3 a pessoa recebe acento circunflexo diferencial para marcar o plural. 

    b) CORRETA. Novamente, nos percentuais, a concordância é feita com a porcentagem ou com o determinante.  Na  sentença,  o  verbo  se  manteria  no  plural  tanto  para  concordar  com  a porcentagem (10%) ou com o determinante (prostitutas).   

    c) CORRETA. O verbo VALER está flexionado no plural para concordar com a porcentagem (10%). 

    d) CORRETA. O verbo SER está flexionado no singular para concordar com o sujeito BRASIL que também é singular. 

    e) CORRETA. O verbo HAVER, quando utilizado com o sentido de EXISTIR (assim como acontece na alternativa), deve permanecer na 3° pessoa do singular. 

  • Mais uma questão de concordância da FGV explorando o caso especial de concordância com expressões partitivas.

    Note o erro na forma plural "têm". Deve-se concordar "1%", resultando no uso da forma singular "tem".


ID
3005020
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que apresenta a frase em que o vocábulo “maior” deveria ser trocado por outro mais adequado.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C

    As demais alternativas - A B D E - utilizam o vocábulo "maior" para exprimir sentido de tamanho. Observe; o tamanho do ônibus, o tamanho do prejuízo, o tamanho do lucro e o tamanho das filas.

    Na alternativa C, o vocábulo traz a ideia de mais quantidade, ou seja, quem quiser maior quantidade de informações, deve ir à Secretaria.

  • GABARITO: LETRA C

    ===> MAIS INFORMAÇÕES OU MAIORES INFORMAÇÕES?

    ===> Maiores informações na Secretaria de Fazenda. ===> Nesse contexto, o uso da expressão “maiores informações” é incorreto, pois você não está querendo obter informações maiores que as outras, certo? A sua intenção é obter uma quantidade maior de informações sobre algo, na secretária de Fazenda. Nesse sentido, você quer “mais informações”, ou seja, informações mais detalhadas ou pormenorizadas.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Eu apenas substituir o vocábulo maiores por grandes; a letra C foi a única que não deu certo,não dizemos grandes informações e sim mais informações.

  • Dica: Use a lógica (o que pode ser maior, grande, enorme?) e esqueça o que você costuma ouvir.

    Está cheio de anúncios em TV e internet com "maiores informações" e a FGV apostou nisso.

  • O correto é usar a expressão “mais informações', pois refere-se à quantidade, acrescentando mais detalhes e informações.

    Exemplo:

    - para mais informações, clique aqui.

    A palavra “maiores” é empregada para mensurar tamanho e peso.

    Exemplo:

    - São Paulo está entre as dez maiores cidades do mundo.

    Fonte:

  • Conhecendo bem a FGV e, levando em consideração que a mesma é uma banca SEMÂNTICA, acredito que a resposta esteja no sentido!

    FGV --> SENTIDO!

    Senão, vejamos:

    A) Ônibus maiores (dá ideia de espaço, ônibus grandes) foram comprados neste mês.

    B) Os maiores ( dá ideia de quantidade, grandes prejuízos) prejuízos foram para a indústria.

    C) Maiores ( não tem ideia de grande, nem concreto, nem tampouco de espaço) informações na Secretaria de Fazenda.

    D) Maiores também dá ideia de quantidade) lucros foram para os atravessadores.

    E) Nunca se viram maiores ( ideia de grandes filas) filas de emprego.

    Que Deus esteja conosco!

    Rumo ao #TJCE!

    Vai dar certo!

    Há muitos anos nessa caminhada...

    #01:15h!

    Bons estudos!

  • Eu acertei não foi nem pensando em no sentido de quantidade (mais informações ou informações mais detalhadas), mas no de qualidade. Maior informação, estrito senso, não pode ser medido fisicamente, tal qual nas outras alternativas, porém, qualitativamente, faz sentido. Ex: melhores informações faria bem mais sentido.

  • C. Maiores informações na Secretaria de Fazenda. correta.

    Aqui é no sentido de detalhamento e quantidade e não de tamanho/dimensão...

  • ATENÇÃO!

    Adjetivo MAIOR está intimamente ligado a TAMANHO, MAIS está ligado à QUANTIDADE.

    "Para MAIS informações...."

    "(...) estruturas de aula que promovem MAIS interação durante o aprendizado..."

  • Gabarito C

    O vídeo abaixo apresenta a explicação da questão.

    Assista a partir de 02:20:29

    https://www.youtube.com/watch?v=5OmprIVncYo&t=1775s

    fonte: Português TJ CE: Resumo em Uma Aula - Prof. Felipe Luccas

  • Mais : é o "+" matemático e o oposto de menos "-" , indica quantidade / intensidade/ aumento/ grandeza.

    Ex: "Vou comprar uma camisa mais uma calça".

    Mas: é sinônimo de porém, contudo, todavia, entretanto, indica condição/ oposição/ restrição.

    Ex:"Quero ir mas está tarde."

    A melhor alternativa pra mim é a C , pois "informação" pode ser boa ou ruim e não maior ou menor.

    Nas demais alternativas o vocábulo indica algo que pode ser maior ou menor.

    Curioso que na questão é solicitado um vocábulo "mais adequado", restando dúvida se há uma forma correta/errada.

  • Troquei a palavra maiores por grandes e fiz as tentativas na alternativas.

  • Troquei tudo por grande e o único que não encaixou foi a letra C: Grandes informações? Não dá rs

  • MAIORES / MENORES informações ???! Errado!

    Mais informações... Menos informações... Correto!

  • Eu fiz assim:

    Alternativa B e D têm mesma linha de raciocínio, então eu anulei elas

    A e E são têm substantivos concretos indicando uma ideia de tamanho, já iguais.

    Isso me ajudou a resolver.

  • Quando trocar a palavra " maior" por "grande", acha a resposta.

    Alterativa C fora de contexto

    RUMO PMCE 2021

  • Gab: C

    Lembrei de anúncios que ao final diziam: "Para mais informações ......"


ID
3008542
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um caminhão pesado levou uma carga de Salvador a Aracaju, e o tempo de viagem foi de 8 horas e 14 minutos. Na volta, o caminhão vazio foi mais rápido e levou apenas 6 horas e 48 minutos para retornar ao ponto de partida.

O tempo de ida foi maior do que o tempo de volta em

Alternativas
Comentários
  • Tempo de ida = 8h 14min = 8x60+14 = 494 min

    Tempo de volta = 6h 48 min = 60x6+48 = 408 min

    Tempo de ida - tempo de volta = 494-408 = 86 min

    86 min = 1h 26 min

    Gabarito: A

  • De 6h e 48 min até 8h e 14 min temos nesse intervalo 86 minutos. Como calculei: de 48min até 60min temos 12 minutos + 60 minutos (1 hora) + 14 min.

     

    Logo, 86 min – 60min (1h) = 26 minutos

    Resposta final: 1 hora e 26 minutos

  • Eu monto a conta e peço emprestado.

    °8h 14min

    -6h 48min

    eu tiro uma hora do 8 e adiciono 60 minutos ao 14, ficando 7h e 74 min

    °7h 74 min

    -6h 48 min

    °1h 26min

    A formatação não fica muito boa de enxergar, e o simbolo ° é só para dar o espaçamento adequado.

  • GABARITO: A

    Arredondei 6h48min para 7h00 (acrescentando 12 minutos).

    Com isso, o cálculo fica mais fácil: de 7h para 8h14min são tranquilos 1h14min.

    Somamos aqueles 12min iniciais que usamos para facilitar a conta: 1h14min + 12min = 1h26min.

  • achei que era pegadinha da fgv...

  • E eu faço uma baita conta e ainda erro kkkkk

  • Rapaz, fiz de cabeça, pois fazendo no papel atrapalha tudo. MEU DEUS

  • Sempre transformo tudo em minuto e faço a conta e depois retorno pra hora igual a Karine Carvalho

  • Nunca subestime uma questão !

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/iCA2fRiYHU0

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • cara eu so muito burrokkkk

  • Questao até boazinha

  • 8:14 = 494 minutos

    6:48 = 408 minutos

    494–408 = 86 ( minutos)

    86 minutos = 1 hora e 26 segundos


ID
3008548
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Tiago fez um empréstimo de R$ 3000,00 para pagar em duas parcelas com vencimento em 30 e 60 dias, com juros de 10% ao mês no regime de juros compostos.

Se a primeira parcela foi de R$ 1700,00, o valor da segunda parcela que liquidou a dívida foi de

Alternativas
Comentários
  • Valor bruto : R$ 3.000

    Tiago pagou a 1ª parcela de R$ 1.700 sendo que desse valor R$ 300 são os juros (10% de 3k).. ou seja, 1400 + 300 (juros) ..

    Para se chegar ao valor final Tiago deve pagar os 1600 (3k - 1.4k) + 10% de juros =

    1600 + 160 = 1760

    Gab C

  • Gostei

  • Valor bruto: 3000,00

    3000,00+10% = 3300,00

    3300-1700= 1600

    1600+10%= 1760,00

    Gab C

  • VP1 = VP2

    3000 = 1700/(1,1) + X/(1,1)^2

    3000 = 1545,45 + 0,826446X

    0,826446X = 1454,55

    X = 1760

  • M= C(1+i)^t

    M=3000(1+0,1)^1

    M=3000* 1,1

    M=3300, ou seja o juros no primeiro mês foi de 300 reais.

    3300-1700=1600, desses 10% é igual a 160, logo 160 + 1600=1700.

  • DATA 0 = 3000

    DATA 1( 1 MÊS) = 3000( 1 + 10%)^1 = 3000 X 1,1 = 3300

    Saldo devedor 1= 3300-1700= 1600

    DATA 2( 2 MÊS) = 1600 X ( 1+0,1)^1 = 1600 X 1,1 = 1760

    OBS: 10% = 0,1

    GABARITO : C

  • Achei uma ótima resposta nesse link: https://profes.com.br/tira-duvidas/matematica-financeira/juros-compostos-fgv/

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/NSeQdmE6Mb4

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • Observando os comentários dos alunos, a mais simples é a seguinte

    Valor bruto: 3000,00

    3000,00+10% = 3300,00

    3300-1700= 1600

    1600+10%= 1760,00

    Gab C


ID
3008551
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere as afirmativas a seguir. 

  • “Alguns homens jogam xadrez”
  • “Quem joga xadrez tem bom raciocínio”.

A partir dessas afirmações, é correto concluir que 

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Alguns homens jogam xadrez e quem joga xadrez tem bom raciocínio, portanto, Homem que não tem bom raciocínio não joga xadrez.

    A - Não tenho como afirmar;

    B- Não posso afirmar;

    C e E - Não tenho isso nas premissas

  • é como se fosse um extrapolação no texto, quase uma questão de interpretação de texto, o que não se consegue afirma é falso. Logo, a D é a única que não extrapola o anunciado.

  • “Alguns homens jogam xadrez”. • “Quem joga xadrez tem bom raciocínio”.

    A partir dessas afirmações, é correto concluir que

    A“Todos os homens têm bom raciocínio”. Não - Mas os que jogam xadrez sabemos que sim.

    B“Mulheres não jogam xadrez”. Não disse nada sobre as mulheres.

    C“Quem tem bom raciocínio joga xadrez” Não. Ter bom raciocínio é um conjunto maior, e dentro dele está quem joga xadrez. E tbm outras atividades.

    D) Homem que não tem bom raciocínio não joga xadrez”. CERTA. Porque se ele jogasse xadrez então teria bom raciocínio.

    E“Quem não joga xadrez não tem bom raciocínio”.Não. Ter bom raciocínio é um conjunto maior, e dentro dele está quem joga xadrez. E tbm outras atividades.

  • GABARITO: D

     

    ALGUNS HOMENS jogam xadrez

    Quem JOGA XADREZ tem bom raciocínio

     

    A) ERRADO.Todos os homens têm bom raciocínio”. Errado, pois ALGUNS homens têm bom raciocínio

    B) ERRADO.Mulheres não jogam xadrez”. Errado, pois a afirmação acima só fala de HOMENS.

    C) ERRADO. “Quem tem bom raciocínio joga xadrez” Errado, pois eu posso ter bom raciocínio e jogar dama, cartas, etcALGUNS que tem bom raciocínio jogam xadrez.

    D) CERTO. "Homem que não tem bom raciocínio não joga xadrez”. Certo, pois se o homem não tem bom raciocínio nem adianta jogar xadrez. Quem joga xadrez TEM BOM RACIOCÍNIO.

    E) ERRADO. “Quem não joga xadrez não tem bom raciocínio”. Errado, pois eu posso jogar dama, cartas e ter bom raciocínio

  • Gente, eu troquei esse " Quem " por " "Todos ". E deu certo. Ta errado?? Por favor, quem souber mande uma mensagem.

  • CRIEM 3 CONJUNTOS:

    homens com uma interseção com xadrez; bom raciocínio englobando xadrez.

    Sabe-se que o conjunto de bom raciocínio ficará com uma parte em aberto, já que a questão não afirma que todos que tem bom raciocinio jogam xadrez.

    Avante concurseiro !

  • Ayslan,

    Pode trocar cara, ta certo!

    O "quem" nesse contexto tem ideia de todo... mesma coisa... toca ficha!!! heheheh

  • Esse thiago nunes é um piroquinha explicando . Chama um médico pra cuidar dele kkkkkkkkkkkkkk

  • Pra essa explicação do professor ser ruim, ainda falta muito viu?

    É preferível questões sem comentários de professor, do que com uma explicação mal feita como essa.

  • Transfomei a sentença em um condicional tipo P->Q; em seguida fi a equivalencia P->Q <=> ~Q->~P onde: P = “Alguns homens jogam xadrez” e Q= “Quem joga xadrez tem bom raciocínio”.... a mais coerente foi a alternativa D

  • Gente não tem como fazer pelos diagramas lógicos?

     

    “Alguns homens jogam xadrez”.

    “Quem joga xadrez tem bom raciocínio”. ( então conclui-se que todos que jogam xadrez tem bom raciocínio)

    Representamos pelo diagrama:

    Raciocínio

    ( ( Xadrez----)---)------ Homens (espero que dê pra entender, imaginem um diagrama,rs)

     

    Agora vamos comparar com as alternativas:

    A)“Todos os homens têm bom raciocínio”. - Pelo diagrama dá ver que não são todos.

    B)“Mulheres não jogam xadrez”. - Tem uma parte de homens(alguns) que joga, o que não exclui as mulheres.

    C)“Quem tem bom raciocínio joga xadrez”. - Tem muita gente que tem raciocínio e não joga(observe o diagrama!)

    E)“Quem não joga xadrez não tem bom raciocínio”. - Impossível, pois todos que jogam têm!

     

    D)“Homem que não tem bom raciocínio não joga xadrez”.- De novo, observando o diagrama podemos ver que os homens que não tem raciocínio, não jogam xadrez.

     

    Acho que é isso!

     

     

     

    GABARITO:D

  • d

  • Fiz o diagrama para essa questão.

    https://sketchtoy.com/69053435

    Na segunda premissa, deve-se considerar "Todos que jogam xadrez, tem bom raciocínio.

    Abraços e bom estudo!

  • Se joga xadrez então tem bom raciocínio.

    Equivalente do Se Então: Nega as duas partes e inverte as posições.

    Se não tem bom raciocínio então não joga xadrez.

  • [ y1,y2,y3... ( x1,x2,x3... h1 ) ] z1,z2,z3...

    Dentro dos parenteses ( ) estão os que jogam xadrez, sendo h1=alguns homens; x1,x2,x3= incógnitas

    Dentro dos colchetes [ ] estão os que têm bom raciocínio, sendo y1,y2,y3=incógnitas

    Quem tá fora dos colchetes não tem raciocínio, sendo z1,z2,z3= incógnitas

    Logo, se não tem bom raciocínio, não joga xadrez.

    Porque todos que jogam xadrez tem bom raciocínio

    Errei duas vezes essa questão, mas consegui entender.

    Fica mais fácil fazendo formas trigonométricos no lugar de parenteses, colchetes e chaves.

  • Eliel Ramos comentou corretíssimo e e a regra.

  • Equivalência de Se .... então:

    Nega tudo e inverte.

    Se joga xadrez, então tem bom raciocínio.

    Equivalência: Se não tem bom raciocínio, então não joga xadrez.

    Homem que não tem bom raciocínio, então não joga xadrez.

    Gabarito letra D

  • Pessoal,la vem eu perturbar.

    Façam os círculos e tirem a prova de vcs.

    Obs: Jamais tente fazeer de cabeca,grande chance de esquecer algo

  • Se tentar raciocinar, vai errar a questão, tem q decorar aquelas tabelas e pronto:

    Copiando

    "Se joga xadrez então tem bom raciocínio.

    Equivalente do Se Então: Nega as duas partes e inverte as posições.

    Se não tem bom raciocínio então não joga xadrez"

  • a questão está correta, basta fazer os diagramas, mas se lembre de que alguns conjuntos NÃO são estáticos, ou seja, não ficam parados, alguns conjuntos ficam se mexendo, quando vc entender isso, nunca mais errará essas questões, veja:

    Alguns homens jogam xadrez

    vc tem 3 possibilidades de combinação de conjuntos para essa informação:

    1. conjunto HOMENS dentro do conjunto JOGADORES DE XADREZ;
    2. conjunto HOMENS parcialmente interseccionado com o conjunto JOGADORES DE XADREZ
    3. Conjunto HEMENS sobreposto ao conjunto JOGADORES DE XADREZ
    4. conjunto JOGADORES DE XADREZ dentro do conjunto HOMENS

    as possibilidades 3 e 4 vc NÃO deve considerar de início, NUNCA, vc só recorre a elas se o exercício der margem. Mas as 1 e 2 são fundamentais pra resolver a questão. Então IMAGINE o conjunto HOMENS entrando no conjunto JOGADORES DE XADREZ e depois saindo, mas não todo, ou seja, ele não sai COMPLETAMENTE de dentro do conjunto JOGADORES DE XADREZ, ele sai apenas em parte e depois volta a ficar completamente dentro de novo.

    ___________________

    E por que vc faz isso? porque, se é verdade que ALGUNS HOMENS JOGAM XADREZ, então PODE ser verdade também que TODOS OS HOMENS JOGAM XADREZ.

    ___________________

    PODER OU NÃO PODER é a base da análise de qualquer questão desse tipo, eu só posso afirmar aquilo que É, jamais poderei afirmar aquilo que apenas PODE, simplesmente porque, se apenas PODE, então também NÃO PODE.

  • http://sketchtoy.com/69551817

    É só fazer diagrama, nem toda questão que tem a palavra TODO é pra usar a regra do PEA. Analisem as alternativas antes, a banca faz isso exatamente pra vcs confundirem as duas coisas.

  • Não me leva a mal Qconcursos mais que explicação ruim do professor pqp

  • se fizer por diagramas lógicos, vera que é possível ser homen, ter bom raciocínio e ainda assim não jogar xadrez.

ID
3008554
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um engenheiro calculou que todo o entulho de certa obra poderia ser retirado por 4 caminhões trabalhando durante 6 dias. Os caminhões começaram juntos o trabalho e, no final do segundo dia, um caminhão enguiçou. Os três caminhões restantes trabalharam mais dois dias e, no final do quarto dia, outro caminhão enguiçou. Os dois caminhões restantes terminaram o trabalho.

O trabalho inteiro foi realizado em

Alternativas
Comentários
  • sei que não é a forma mais prática, mas no calor da emoção resolvi assim e deu certo:

    1) o que a questão quer? número de dias trabalhados para a realização de 100% do trabalho.

    2) organizar dados:

    fase I: em 02 dias (1o e 2o dias) ------- 4 caminhões --- retiraram 1/3 do entulho (porque se fariam todo o trabalho em 6 dias, em 2 dias fariam 1/3 do trabalho)

    fase II: em 02 dias (3o e 4o dias) ------ 3 caminhões ----retiraram 3/4 de 1/3 do entulho = 1/4 do total do entulho.

    fase III: em "D" dias ---------------------- 2 caminhões ---retiraram o que restou de entulho [ 100% do entulho - ( 1/4 da fase I + 1/3 da fase II ) ] = 5/12 de entulho é o que falta de trabalho.

    3) quanto de trabalho 2 caminhões fazem em 01 dia de trabalho?

    se em 6 dias 4 caminhões realizam 100% do trabalho; então

    em 1 dia 4 caminhões realizam 1/6 do trabalho, então

    em 1 dia 2 caminhões realizam 1/12 do trabalho.

    4) SE 02 caminhões realizam 1/12 de trabalho por dia E faltam 5/12 do trabalho, ENTÃO, esses 02 caminhões terminarão o que resta do serviço em 5 dias.

    5) Olhar o que a questão pediu (1) : em quantos dias o serviço é realizado nessas condições da situação problema. Basta somar o número de dias de cada fase: 2 + 2 + 5 = 9 dias para realização do total do trabalho nas situações apresentadas pelo problema.

  • O exercício não informou a quantidade de entulho, entretanto considera um VALOR, 24 ( multiplicação de 4 x 6 =24 )

    1) No 1º dia os 4 caminhões trabalham 100%, então cada 1 um transporta 1 unidade ( 4 x 1 = 4). Se tinha que transportar 24 - 4 = 20 (restante).

    2) No 2º dia os 4 caminhões trabalham 100%, então cada 1 um transporta 1 unidade ( 4 x 1 = 4). Se tinha que transportar 20 - 4 = 16 (restante).

    3) No 3º dia os 3 caminhões ( 4 caminhões - 1 caminhão e enguiçou = 3 caminhões) trabalham 100%, então cada 1 um transporta 1 unidade ( 3 x 1 = 3). Se tinha que transportar 16 - 3 = 13 (restante).

    4) No 4º dia os 3 caminhões ( 3 caminhões) trabalham 100%, então cada 1 um transporta 1 unidade ( 3 x 1 = 3). Se tinha que transportar 13 - 3 = 10 (restante).

    5) No 5º dia os 2 caminhões ( 3 caminhões - 1 caminhão e enguiçou = 2 caminhões) trabalham 100%, então cada 1 um transporta 1 unidade ( 2 x 1 = 2). Se tinha que transportar 10 - 2 = 8 (restante).

    6) No 6º dia os 2 caminhões trabalham 100%, então cada 1 um transporta 1 unidade ( 2 x 1 = 2). Se tinha que transportar 8 - 2 = 6 (restante).

    7) No 7º dia os 2 caminhões trabalham 100%, então cada 1 um transporta 1 unidade ( 2 x 1 = 2). Se tinha que transportar 6 - 2 = 4 (restante).

    8) No 8º dia os 2 caminhões trabalham 100%, então cada 1 um transporta 1 unidade ( 2 x 1 = 2). Se tinha que transportar 4 - 2 = 2 (restante).

    9) No 9º dia os 2 caminhões trabalham 100%, então cada 1 um transporta 1 unidade ( 2 x 1 = 2). Se tinha que transportar 2 - 2 = 0 (restante).

    Conclui-se que o serviço foi realizado em 9 dias. Letra " B"

  • Planejado: 4 caminhões * 6 dias = 24 (esforço)

    Realizado: 4 * 2 + 3 * 2 + 2 * x = 24

    Logo, 8 + 6 + 2x = 24

    x = 5

    Nro de dias = 2 + 2 + 5 = 9 dias

  • Regra de três:

    4 caminhões = 6 dias trabalhados

    3 caminhões = 8 dias trabalhados (+2 dias)

    2 caminhões = x dias trabalhados

    2/x= 4/6 . 3/8 ( como são inversamente proporcionais deve inverter as frações

    2/x= 6/4 . 8/3

    simplificando

    2/x= 2/1 . 2/1

    2x= 2

    x = 1

    ou seja, mais um dia trabalhado, ( 8 +1= 9 dias trabalhados)

  • 4 caminhões fazem em 6 dias. = 16,67% por dia

    regra de três inversamente proporcional

    3 caminhões = 12.5% ao dia

    2 caminhões = 8.33% ao dia

    4 caminhões x 2 dias = 33.34%

    3 caminhões x 2 dias = 25%

    2 caminhões x 5 dias = 41.65%

    Total = 99.99%

    5+2+2 = 9 dias

  • Quanto(s) dia(s) 1 caminhão representa no planejado?

    6 dias / 4 caminhões = 1,5 dia/caminhão.

    saiu um caminhão --> +1,5 dia

    saiu outro caminhão--> +1,5 dia

    Dia total: 6 iniciais + 1,5 a mais + 1,5 a mais --> 9 dias

  • Já que ele não deu a quantidade, vamos supor um valor: 120 (porque é divisível por 6 e por 4, melhor para facilitar que dê número exato nas divisões)

    120/4 caminhoes = 30 kg por caminhão em 6 dias

    30 kg/6 dias= 5 kg por dia carrega cada caminhão

    agora:

    2 dias trabalhados com 4 caminhões = 5*4caminhoes=20*2dias = 40

    2 dias trabalho com 3 caminhoes = 5*3caminhoes=15*2dias = 30

    já temos 70 kg levados em 4 dias, agora mais quantos dias vai levar 2 caminhoes os 50 kg restante?

    5*2caminhoes=10 kg por dia. Logo: 50kg/10kg= + 5 dias

    40+30+50 = 120 kgs carregados

    2 + 2 + 5dias = em 9 dias

    O mais detalhado que pude, amém!

    Gab. B

  • Complementando:

    6 dias de trabalho. Portanto 6 x 24h = 144h de trabalho.

    I - Nos dias 1 e 2, os 4 caminhões trabalharam. Então tivemos força de trabalho plena. Logo, tivemos 2 dias x 24h de trabalho realizado, portanto 48h de trabalho feito.

    II - Nos dias 3 e 4, só trabalharam 3 caminhões. Pela regra de três, se 4 caminhões fazem 48h de trabalho, 3 caminhões fazem 36h de trabalho.

    III - Nos dias 5 e 6, só 2 caminhões trabalharam. Pela mesma regra acima, tivemos 24h de trabalho.

    Vemos então que até agora tivemos 108h de trabalho, mas o total é 144h, portanto faltam 36h. Só temos 2 caminhões trabalhando. Então vamos somar 24h a cada dois dias e 12h para mais um dia.

    Resumindo:

    1-2 = 48h (4 caminhões)

    3-4 = 36h (3 caminhões)

    5-6 = 24h (2 caminhões)

    7-8 = 24h (2 caminhões)

    9 = 12h (2 caminhões)

    Total 144h. 9 dias de trabalho.

    Letra B. Espero ter ajudado a explicar de forma mais prática.

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/YUCnfuNiqbk

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • Gab. B

    Galera, só uma dica. Deem nome aos bois. Atribuam valores, no caso do entulho, chamem de um número comum entre os outros (dias e caminhões ) para facilitar. Chamei de 240 toneladas. Divirtam-se.

  • Um método simples pra resolver esse tipo de questão é a "taxa de produção".

    Por exemplo, se 4 caminhões demoram 6 dias pra terminar um trabalho, então a "taxa de produção", ou seja, o total daquilo que pode ser produzido, é de no máximo 24.

    Se 4 caminhões demoram 6 dias pra produzir 24tp, a cada dia, 4 caminhões produzem 4tp (taxa de produção).

    Logo, 1 caminhão tem uma taxa de produção de 1tp por dia.

    Primeiros dois dias, trabalho de 4 caminhões:

    2.4 = 8tp

    Terceiro e quarto dia, trabalho de 3 caminhões:

    2.3 = 6tp

    Últimos dias, trabalho de 2 caminhões:

    Apenas diminua o trabalho já feito do total:

    6tp + 8tp = 14tp (já feito)

    Taxa de produção máxima: 24 (total)

    24tp - 14tp = 10tp

    Agora, sim, quantos dias demoram 2 caminhões pra produzirem um total de 10tp:

    10/2 = 5

    A questão quer saber o total de dias gastos:

    2 + 2 + 5 = 9

  • Eu chamaria esse tipo de questão de "Regras de Três Compostas 'Aninhadas'", aludindo às programações informáticas:

    I - TRABALHO a): Y Nº Caminhões Ativos: 4 Nº Dias (Necessários): 6

    TRABALHO b): K=Y/3 Nº Caminhões Ativos: 4 (vai sair um) Nº Dias (Transcorridos): 2

    (Encontrado: K=Y/3)

    (Y - Y/3 = 2Y/3)

    (Restante de Trabalho por Fazer: 2Y/3)

    II - TRABALHO a): Y Nº Caminhões Ativos: 4 Nº Dias (Necessários): 6

    TRABALHO b): K=Y/4 Nº Caminhões Ativos: 3 (vai sair um) Nº Dias (Transcorridos): 2

    (Encontrado: K=Y/4)

    (2Y/3 - Y/4 = 5Y/12)

    (Restante de Trabalho por Fazer: 5Y/12)

    II - TRABALHO a): Y Nº Caminhões Ativos: 4 Nº Dias (Necessários): 6

    TRABALHO b): 5Y/12 Nº Caminhões Ativos: 2 Nº Dias (Transcorridos): K=5

    (Encontrado: K=5)

    (X = 2 + 2 + 5 => X = 9)

    (X = Total de Dias Transcorridos = 9)

  • Regra de três C D 4———-6 2———-x 4x=12 X= 3 6+3 = 9 dias o trabalho inteiro

ID
3008560
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Dentre todos os números naturais de 3 algarismos, a quantidade desses números que possui pelo menos um algarismo 5 é

Alternativas
Comentários
  • Os números devem estar entre 100 e 999, pois possuem 3 algarismos.

    1º ) do 100 ao 199 temos 19 números que contém o número 5:

    105

    115

    125

    135

    145

    150, 151, 152, 153, 154, 155, 156, 157, 158, 159

    165

    175

    185

    195

    O mesmo acontece com o 200 ao 299, 300 ao 399, 400 ao 499, 600 ao 699, 700 ao 799, 800 ao 899, 900 ao 999

    Então sáo 8 sequências de 19 repetições, o que dá ( 8 x 19 ) = 152 algarismos.

    Em toda a sequência do número 500 ao 599, existe o número 5, então são mais 100 algarimos.

    152 + 100 = 252.

  • GAB: E

    Para fazer essa questão, utilizei o Princípio Fundamental da Contagem(PFC). Como a questão quer números de três algarismos que possuam pelo menos um "5", temos as seguintes possibilidades:

    Total de algarismos: 0 a 9 = 10 algarismos

    -Com pelo menos um "5"

    XY5 ; 8*9*1= 72( não podemos ter o número "0" na casa das centenas, pois teríamos números de 2 algarismos, e não 3; Ex: 099 é 99)

    X5Y: 8*1*9 = 72

    5XY 1*9*9 = 81

    Com pelo menos dois "5"

    55X= 1*1*9=9

    X55=8*1*1=8

    5X5= 1*9*1=9

    Com três "5"

    555=1*1*1=1

    Total= 72+72+81+9+9+8+1=252

  • Quantidade de números com 3 algarismos

    __ . __ . __

    9 . 10 . 10

    veja que existe 9 números para o primeiro algarismo, pois não pode 0 na primeira casa e 10 números para os demais algarismos

    9 .10 . 10 = 900

    Quantidade de números de três algarismos que NÃO tem o 5 em nenhuma posição

    __ . __ . __

    8 . 9 . 9

    partindo do mesmo raciocínio que não pode ter 0 na primeira casa

    8 . 9 . 9 = 648

    Fazendo a conta com TODOS os números de três algarismos MENOS todos os números SEM o algarismo 5, temos:

    900 - 648 = 252

    O bom da matemática eh que SEMPRE existe mais de uma solução pra cada problema

  • total= nº naturais ( 0...9), 10 numeros

    total de numeros de 3 algarismos: 9*10*10= 900

    total que nao aparece o algarismo 5: 8*9*9= 648

    numero procurado: 900-648=252

  • boiei legal nessa

  • Pensei assim número com 3 algarismos começa com 100 e termina no 1000.

    Então, eu calculei que de 100 a 200 temos 10 números com 5. Assim temos 9 vezes isso, portanto só multiplique 10 .9=90

    Gabarito letra A

  • Números terminados em 5: 9 * 9 * 1 = 81;

    Números iniciados por 5: 1 * 9 * 9 = 81;

    Números com 5 no meio: 9 * 1 * 9 = 81;

    Números com 5 aparecendo 2 vezes = 9 * 1 * 1 = 9;

    Total = 81 + 81 + 81 + 9 = 252

  • tendi nada...

  • o gabarito é a letra E!!!

  • Enunciado mal elaborado, caso o gabarito oficial pela banca foi mantido como letra E! ele pede a quantidade de números de 3 algarismos que possui pelo menos um algarismo 5 em sua constituição!

    Se for a quantidade de números é 90! e não 252 (como coloca o gabarito)!

    252 é a quantidade de algarismos 5 presentes nestes 90 números!

    número e algarismo são coisas diferentes, a questão pede quantidade de números e não de algarismos 5 presentes nestes números!

    Sem mais!

  • Número, segundo a própria questão, são aqueles que tem 3 algarismos!

    A questão pede a quantidade de NÚMEROS que possui pelo menos 1 ALGARISMO 5!

    Logo gabarito correto letra A! e não letra E!

    Letra E estaria correta se ele pedisse a quantidade de algarismos 5 nestes números de 3 algarismos, porém não foi isso que a questão pediu!

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/O4EJwC1__dw

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • Caro amigo, lucas .tinti, com o devido respeito, acho que sua reclamação não processo, pq veja que só as unidades da centenas 500 a 599 tem mais que 90 x 5, concorda ?

  • Vejam só, é simples:

    Calculem quantos números com pelo menos um algarismo 5 têm de 100 a 199, sem esquecer de contar os de 150 a 159 (10), depois multipliquem estes por 90, pra saber quantos existem nas centenas de 100, 200, 300, 400, 600, 700, 800, 900. Isso vai dar uma multiplicação de 19x8=152

    Calculem depois quantos têm na centena de 500 (500 a 599), que vão totalizar 100.

    Somando, vamos ter o resultado: 152+100=252 que é o gabarito E, oficial da FGV.

    Na dúvida gente, escreve e conta na mão. Vai dar trabalho, mas pelo menos garante uma questão certa.

  • Então é 19*8+100=252.

    Resposta E)

  • Caros colegas, o segredo é interpretar bem a pergunta. A questão não pede quantos algarismos 5 tem ente 100 e 999( pois está nesse intervalo o comando da questão).

    Ela que saber quantos números (inteiros) possuem ao menos um algarismo 5

    Ex: o número 555

    qtd número = 1 ( pois 555 é apenas um único numero inteiro que contém um algarismo 5) contagem que a questão pede

    qtd algarismos = 3 ( sendo os 3 cinco )

    assim também é com o número 105

    qtd número = 1( pois representa um único numero que contém um algarismo 5 ) contagem que a questão pede

    qtd algarismo = 3 (sendo apenas 1 algarismo cinco)

    Observe que os números 555 e 105 representam só um numero na contagem que a banca quer. Tanto faz se tiver três cincos ou apenas um.

    100 a 199 = 19 números com ao menos 1 algarismo 5 (

    20 algarismos 5 ( pois 155 temos dois algarismos 5 mas apenas um único número)

    200 a 299 = 19 números com ao menos 1 algarismo 5 (

    20 algarismos 5 ( pois 255 temos dois algarismos 5 mas apenas um único número)

    300 a 399 = 19 números com ao menos 1 algarismo 5 (

    20 algarismos 5 ( pois 355 temos dois algarismos 5 mas apenas um único número)

    400 a 499 = 100 números com ao menos 1 algarismo 5 (

    20 algarismos 5 ( pois 455 temos dois algarismos 5 mas apenas um único número)

    500 a 599 = 19 números com ao menos 1 algarismo 5 (

    120 algarismos 5 ( pois do 500 até o 599 iremos ter algarismo 5 em todos eles, ou seja, 100 algarismos 5 + vinte algarismos 5 que tem por padrão em toda centena)

    e assim por diante até o 999.

  • Resolução:

    https://youtu.be/CTUSZTl5oac

  • VAMOS LÁ GALERA!! FAZENDO AQUI POR COMBINAÇÃO

    Primeiro analisaremos a quantidade de algarismos 5 em aparecer em nº de 3 algarismos. são três:

    5 _ _

    5 5 _

    5 5 5

    Para...

    1) 5 _ _ ---------> (1X9X9)(3!/2!) = 243 1 possibilidade para o 5 e 9 para os outros algarismos menos o 5, permutados em 3 com duas repetições.

    2) 5 5 _ ---------> (1X1X9)(3!/2!) = 27 1 possibilidade para o 5 e 9 para os outros algarismos menos o 5, permutados em 3 com duas repetições.

    3) 5 5 5 ---------> (1X1X1) = 1 Apenas uma possibilidade.

    Somando as três formas, temos 271 possibilidades. Mas não é isso que queremos. Pois queremos números com 3 algarismos, logo temos que retirar desse total as combinações com zeros no início.

    Para a primeira: 243 - (1X9X1)(2!) = 18

    Para a segunda 27 - (1X1X1) = 1

    Total = 19

    Resposta da questão: 271 - 19 = 252

  • Fiz assim:

    5 _ _ 10 x10= 100

    _ 5 _ 8X10 = 80

    _ _ 5 8x9 = 72

    100+80+72 = 252


ID
3008563
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma caixa, há 7 lâmpadas boas e 3 queimadas. Retirando ao acaso 2 lâmpadas dessa caixa, a probabilidade de que ambas sejam boas é de, aproximadamente,

Alternativas
Comentários
  • A ORDEM NÃO IMPORTA ENTÃO É COMBINAÇÃO( PEGAR A LÂMPADA 1,2,3 É IGUAL PEGAR A 3,2,1)

    Casos totais= C(10,2)=45

    Casos favoráveis=C(7,2)=21

    P=21/45 = 0,4666...

    Arredondando= 47% LETRA B

    Simbora que probabilidade não é o mais difícil em RLM

  • Não entendi porque apareceu está questão.

    Filtros selecionados: Noções de Informática.

    Banca: Cespe, FCC

    Assunto: Windows 10.

  • Na primeira retirada tenho uma chance de 7/10 de pegar uma lâmpada boa. Na segunda tentativa minha probabilidade será de 6/9, visto que uma lâmpada boa já foi retirada.

    Logo, tenho 7/10 = 0,70 (70%) de chances na primeira tentativa e 6/9 = 0,6667 (66,67%) na segunda.

    Para descobrir a probabilidade de retirar duas lâmpadas boas consecutivamente deve-se multiplicar as duas probabilidades, ou seja:

    0,7 * 0,667 = 0,4667 (46,67% ~ 47%)

  • combinações possíveis: 10.9= 90

    combinações que interessam: 7.6= 42

    90/42 > 47%

  • rrtgdfddf eadffdsfds 1 Compreensão e interpretação de textos. 2 Ortografia oficial. 3 Acentuação gráfica. 4 Emprego das classes de palavras: nome pronome, verbo, preposições e conjunções. 5 Emprego do sinal indicativo de crase. 6 Sintaxe da oração e do período. 7 Pontuação. 8 Concordância nominal e verbal. 9 Regência nominal e verbal. 10 Significação das palavras. 11 Formação de palavras. 

  • "A estava bonita."

    Nesta frase, se você puder a palavra em questão na lacuna, e ela encaixar nessa lacuna, de modo a fazer sentido:

    " A estava bonita", então tem crase.

    Caso não encaixe, fique estranho ou sem sentido, não colocamos crase.

    Exemplo:

    - "Tal máxima aplica-se perfeitamente a criação de peças de teatro. "

    "A estava bonita."

    Ficou bom, né? CRASE!!!

    - "Tal máxima aplica-se perfeitamente à criação de peças de teatro."

    Exemplo:

    - "Começou a sorrir quando um abraço apertado"

    "A SORRIR estava bonita"

    Estranho, né?

    Então, não crase.

    Espero ter ajudado!

  • boa= 7

    queimada= 3

    P= (7/10)* (6/9)= 42/90

    Aprox 47%

  • boas 7

    queimadas 3

    total 10 lampadas

    sao 7 boas entao 7/10 agora eu tiro uma lampada.

    se eu tirei uma agora tenho 9 lampadas e 6 boas

    entao fica 7/10 x 6/9 = 42/90  tenho que dividir 42 por 90

    acrescento dois zeros no 42 e divido:

               

       4200/90 46,666 aproximadamente 47     

  • P ( BOA E BOA)

    P ( 7/10 X 6/9) = 42/90 ~ 47%

  • Engraçado que todo mundo nos comentários para a resolução na conversão da fração para porcentagem hahaha.

    Então dois jeitos rápidos de converter pra porcentagem:

    a) Transformar o denominador em 100. Funciona quando o denominador é múltimo de 100:

    2/10; ou x/25 ou qualquer outro número.

    b) E se o denominador não for múltiplo de 100 que nem nessa questão? 42/90

    Primeiro simplifica o máximo possível: nesse caso até 7/15. Aí divide um pelo o outro dá 0,46....

    Aí é só multiplicar por 100 dá 0,46... o resultado mais próximo é 0,47.

  • Qual o motivo de anulação do gabarito desta questão?

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/XQ-H6kK2U2c

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

    Provavelmente a questão foi anulada porque o edital não previa esse assunto.

    RACIOCÍNIO LÓGICO: Estrutura lógica de relações arbitrárias entre pessoas, lugares, objetos ou eventos fictícios; dedução de novas informações das relações fornecidas e avaliação das condições usadas para estabelecer a estrutura daquelas relações. Compreensão e análise da lógica de uma situação, utilizando as funções intelectuais: raciocínio verbal, raciocínio matemático, raciocínio sequencial, orientação espacial e temporal, formação de conceitos, discriminação de elementos. Operações com conjuntos. Raciocínio lógico envolvendo problemas aritméticos, geométricos e matriciais. 

  • 70% por isso foi anulada....

  • Acredito que a questão foi anulada porque o enunciado não disse se as duas lâmpadas foram retiradas no mesmo momento. Assim, as probabilidades mudam.

  • GABARITO deveria ser 47%, a anulação possivelmente, se deu em decorrência de inobservância com o edital.


ID
3008566
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

José, Agente de Polícia da Assembleia Legislativa da Bahia, no exercício de suas funções, exercia o controle dos acessos e das saídas das pessoas das instalações da Casa Legislativa.

O cidadão Joaquim, para entrar no parlamento estadual, passou pelo portal detector de metais, momento em que o aparelho emitiu som e acendeu a luz vermelha, constatando a presença de algum metal. Em seguida, com a concordância de Joaquim, José procedeu à sua revista pessoal, encontrando apenas um celular que o cidadão carregava no bolso, sendo-lhe franqueado o acesso à Assembleia.

No caso em tela, a atuação de José foi embasada no poder administrativo

Alternativas
Comentários
  • GABARITO:E


    Segundo a doutrinadora Fernanda Marinela, o poder de polícia é “[...] um instrumento conferido ao administrador que lhe permite condicionar, restringir, frenar o exercício da atividade, o uso e gozo de bens e direitos pelos particulares, em nome do interesse da coletividade”. (MARINELA, 2006: 150)
     

    A Carta Magna, de 1988, e diversas leis concedem aos cidadãos uma série de direitos, mas seu exercício deve estar de acordo com o bem-estar social, como por exemplo, o uso da liberdade e da propriedade, os quais devem estar compatíveis com o bem comum, não prejudicando os interesses públicos.


    A nobre doutrinadora, ainda, conceitua poder de polícia como sendo:


    [...] a atividade da Administração Pública que se expressa por meio de atos normativos ou concretos, com fundamento na supremacia geral e, na forma da lei, de condicionar a liberdade e a propriedade dos indivíduos mediante ações fiscalizadoras, preventivas e repressivas, impondo aos administrados comportamentos compatíveis com os interesses sociais sedimentados no sistema normativo. [GABARITO]
            

    Devemos ressaltar também, que o Código Tributário Nacional, ao tratar dos fatos geradores das taxas, em seu artigo 78, conceitua fato gerador como sendo:
     

    Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
            

    O referido artigo, caput, define o poder de polícia como atividade da Administração Pública, no entanto o parágrafo único considera regular o seu exercício quando [...] “desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.” 
     

  • o poder de polícia em curtas palavras consiste na restrição de liberdades individuais em prol do interesse público.. a frequência à assembleia neste caso quipara-se a um condicionamento de um direito individual em nome da coletividade. sucesso, bons estudos, não desista.
  • GABARITO E

    Poder de Policia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em beneficio da coletividade ou do próprio Estado” (MEIRELLES, 2002p. 127).

  • “Poder de Policia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em beneficio da coletividade ou do próprio Estado” (MEIRELLES, 2002p. 127).

  • GABARITO E

    em razão de interesse público concernente à segurança

  • Toque: agiu sobre PARTICULARES sem vinculo com a ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA será PODER DE POLÍCIA.

  • poder adm de segurança pública? oi?

  • “Poder de Policia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em beneficio da coletividade ou do próprio Estado” (MEIRELLES, 2002p. 127).

  • PODER DE POLÍCIA: 

    --> ATINGE O PARTICULAR SEM NENHUM VÍNCULO COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

    --> RESTRINGIU INTERESSE/DIREITO INDIVIDUAL --> P/ BENEFÍCIO DA COLETIVIDADE --> PODER DE POLÍCIA (SEMPRE COM ESSE FUNDAMENTO).

    GAB: LETRA E.

    AVANTE, GUERREIROS!!!

  • Gabarito:E

    Poder de Polícia. Restringe a BAD: Bens, atividades e direitos.

  • A questão indicada está relacionada com o Poder Administrativo.

    Dados da questão:

    José - Agente de Polícia da Assembleia Legislativa da Bahia - controlava o acesso e a saída das pessoas da Casa Legislativa. José revistou o cidadão Joaquim. 
    • Poder Administrativo:

    Poder Normativo: "Poder Normativo se traduz no poder conferido à Administração Pública de expedir normas gerais e abstratos com efeitos erga omnes. Não se trata de poder para a edição de leis, mas apenas um mecanismo para edição de normas complementares à lei" (CARVALHO, 2015). 
    - Poder Disciplinar: "Poder Disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa" (DI PIETRO, 2018). 
    - Poder Hierárquico: "O Poder Hierárquico fundamenta a possibilidade de delegação e avocação de competências estampada no artigo 12 da lei nº 9.784/99" (CARVALHO, 2015). O Poder Hierárquico pode ser entendido como um poder de estruturação interna da atividade pública.
    - Poder de Polícia: "representa uma atividade estatal restritiva dos interesses privados, limitando a liberdade e a propriedade individual em favor do interesse público" (MAZZA, 2013). 
    A) ERRADO, já que na situação indicada o agente de polícia controlava a entrada e  a saída de pessoas da Casa Legislativa e João era o cidadão que foi revistado pelo agente, logo, não presencia-se relação de hierarquia entre eles. O poder hierárquico está relacionado com a estruturação interna da atividade pública. 
    B) ERRADO, pois a situação indicada não pode ser entendida como a possibilidade conferida à Administração Pública para a expedição de normas. 
    C) ERRADO, tendo em vista que o poder disciplinar está relacionado com a possibilidade de Administração aplicar sanções aos agentes públicos que cometem infrações funcionais. João - cidadão - foi apenas revistado pelo José - Agente de Polícia. 
    D) ERRADO, uma vez que há diferença entre polícia judiciária e polícia administrativa. A polícia judiciária que possui uma atuação repressiva - após o cometimento do crime. A situação é regulada pelo Direito Processual Penal. Na situação indicada cabe ao Agente de Polícia da Assembleia Legislativa da Bahia uma atuação predominantemente preventiva - antes da ocorrência do crime - polícia administrativa. 
    E) CERTO, de acordo com Di Pietro (2018), o poder de polícia "é a atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público". 
    Código Tribunal Nacional - art. 78 Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. 
    Referências:
    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015.
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
    Gabarito: E
  • CTN, Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos

  • GABARITO: LETRA E

    PODER DE POLÍCIA:

    Hely Lopes Meirelles: “poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado”

    Celso Antônio Bandeira de Mello: “a atividade da Administração Pública, expressa em atos normativos ou concretos, de condicionar, com fundamento em sua supremacia geral e na forma da lei, a liberdade e propriedade dos indivíduos, mediante ação ora fiscalizadora, ora preventiva, ora repressiva, impondo coercitivamente aos particulares um dever de abstenção a fim de conformar-​lhes os comportamentos aos interesses sociais consagrados no sistema normativo”.

    Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público”.

    José dos Santos Carvalho Filho: “prerrogativa de direito público que, calcada na lei, autoriza a Administração Pública a restringir o uso e o gozo da liberdade e da propriedade em favor do interesse da coletividade”.

    O art. 78 do Código Tributário Nacional apre​senta a seguinte conceituação: “Considera​-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos”.
    FONTE: Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.  

  • Quanto a INTERDISCIPLINARIEDADE, se atentar: Informativo: 651 do STJ – Processo Penal

    Resumo: É ilícita a revista pessoal realizada por agente de segurança privada e todas as provas decorrentes desta.

    Não se incluem entre os agentes legitimados a proceder à busca pessoal os seguranças de entidades privadas, ainda que de alguma forma ligadas ao serviço público. Foi o que decidiu o STJ no HC 470.937/SP (j. 04/06/2019), no qual se buscava a declaração de ilicitude de provas obtidas a partir da busca pessoal realizada por agentes de segurança da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

  • Poder Normativo: "Poder Normativo se traduz no poder conferido à Administração Pública de expedir normas gerais e abstratos com efeitos erga omnes. Não se trata de poder para a edição de leis, mas apenas um mecanismo para edição de normas complementares à lei" (CARVALHO, 2015).

     - Poder Disciplinar: "Poder Disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa" (DI PIETRO, 2018).

     - Poder Hierárquico: "O Poder Hierárquico fundamenta a possibilidade de delegação e avocação de competências estampada no artigo 12 da lei nº 9.784/99" (CARVALHO, 2015). O Poder Hierárquico pode ser entendido como um poder de estruturação interna da atividade pública.

    Poder de Polícia: "representa uma atividade estatal restritiva dos interesses privados, limitando a liberdade e a propriedade individual em favor do interesse público" (MAZZA, 2013). 

    Gabarito E

  • Jurisprudência correlata ao caso, que se aplica a qualquer tipo de ação que possa prejudicar o espaço urbano público:

    PODER DE POLÍCIA

    Não é possível a manutenção de quiosques e trailers instalados sobre calçadas sem a regular aprovação estatal

    Em cidades tomadas por veículos automotores, a maior parte deles a serviço de minoria privilegiada, calçadas integram o mínimo existencial de espaço público dos pedestres, a maioria da população.

    No Estado Social de Direito, o ato de se deslocar a pé, em segurança e com conforto, qualificase como direito de todos, com atenção redobrada para a acessibilidade dos mais vulneráveis, aí incluídos idosos, crianças e pessoas com deficiência. Vale ressaltar que as calçadas são consideradas bens públicos, como bens de uso comum do povo (art. 99, I, do Código Civil).

    A ninguém é lícito ocupar espaço público (no caso, a calçada), exceto se estritamente conforme a legislação e após regular procedimento administrativo.

    Se o apossamento do espaço urbano público ocorre ilegalmente, incumbe ao administrador, sob risco de cometimento de improbidade e infração disciplinar, fazer a imediata demolição de eventuais construções irregulares e a desocupação de bem turbado ou esbulhado.

    STJ. 2ª Turma. REsp 1.846.075-DF, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 03/03/2020 (Info 671).

  • Não há o que se falar em poder de segurança pública mediante à situação citada, tendo em vista que os Poderes Administrativos são: vinculado, discricionário, hierárquico, disciplinar, regulamentar e de polícia.

  • Banco do Brasil e CEF fazem isso todo dia. Detector de metal nas portas é poder de polícia administrativa.


ID
3008569
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Prefeito de determinado município do Estado da Bahia nomeou sua esposa, médica de notório conhecimento e atuação exemplar, para exercer o cargo de Secretária Municipal de Saúde. No caso em tela, com as informações apresentadas acima, a princípio, de acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal,

Alternativas
Comentários
  • "A nomeação do cônjuge de prefeito para o cargo de secretário municipal, por se tratar de cargo público de natureza política, por si só, não caracteriza ato de improbidade administrativa.

    É cabível o ajuizamento de reclamação para impugnar acórdão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que manteve decisão condenatória por ato de improbidade administrativa em desacordo com o Enunciado 13 (1) da Súmula Vinculante do Supremo Tribunal Federal (STF).

    Com base nessa orientação, a Segunda Turma, por maioria, deu provimento a agravo regimental para julgar procedente reclamação.

    A reclamação seria cabível desde que a decisão condenatória proferida em primeira instância, ou mesmo diante da mera iniciativa postulatória do Ministério Público, porquanto o STF tem afastado a aplicação do referido enunciado a cargos públicos de natureza política, ressalvados os casos de inequívoca falta de razoabilidade por manifesta ausência de qualificação técnica ou de inidoneidade moral.

    Vencido o ministro Edson Fachin, que negou provimento ao agravo regimental por entender que o controle jurisdicional da decisão reclamada deveria ser realizado pelas vias recursais ordinárias.

    (1) Enunciado 13 da Súmula Vinculante do STF: “A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.”

    (Rcl 22339 AgR/SP, rel. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 4.9.2018)

    Informativo 914 do STF

  • GABARITO:A


    A nomeação do cônjuge de prefeito para o cargo de secretário municipal, por se tratar de cargo público de natureza política, por si só, não caracteriza ato de improbidade administrativa. É cabível o ajuizamento de reclamação para impugnar acórdão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que manteve decisão condenatória por ato de improbidade administrativa em desacordo com o Enunciado 13 (1) da Súmula Vinculante do Supremo Tribunal Federal (STF). Com base nessa orientação, a Segunda Turma, por maioria, deu provimento a agravo regimental para julgar procedente reclamação. A reclamação seria cabível desde que a decisão condenatória proferida em primeira instância, ou mesmo diante da mera iniciativa postulatória do Ministério Público, porquanto o STF tem afastado a aplicação do referido enunciado a cargos públicos de natureza política, ressalvados os casos de inequívoca falta de razoabilidade por manifesta ausência de qualificação técnica ou de inidoneidade moral. Vencido o ministro Edson Fachin, que negou provimento ao agravo regimental por entender que o controle jurisdicional da decisão reclamada deveria ser realizado pelas vias recursais ordinárias.

    (1) Enunciado 13 da Súmula Vinculante do STF: “A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.” Rcl 22339 AgR/SP, rel. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 4.9.2018. (Rcl-22339
     

  • O nepotismo não alcança cargos de natureza política.

  • Súmula 13 do STF da súmula Vinculante: “A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.” Rcl 22339 AgR/SP, rel. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 4.9.2018. (Rcl-22339)

  • É um absurdo, mas é verdade.

    Súmula Vinculante 13 STF.

  • Gabarito''A''.

     De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal,

    (1) Enunciado 13 da Súmula Vinculante do STF: “A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.”

    >Então, quando o art. 37 refere-se a cargo em comissão e função de confiança, está tratando de cargos e funções singelamente administrativos, não de cargos políticos. Portanto, os cargos políticos estariam fora do alcance da decisão que tomamos na ADC12, porque o próprio Capítulo VII é Da Administração Pública enquanto segmento do Poder Executivo. E sabemos que os cargos políticos, como por exemplo, os de Secretário Municipal, são de agentes do Poder, fazem parte do Poder Executivo. O cargo não é em comissão, no sentido do art. 37. Somente os cargos e funções singelamente administrativos — é como penso — são alcançados pela imperiosidade do art. 37, com seus lapidares princípios. Então, essa distinção me parece importante para, no caso, excluir do âmbito da nossa decisão anterior os secretários municipais, que correspondem a secretários de Estado, no âmbito dos Estados, e ministros de Estado, no âmbito federal.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Pra quem ainda estiver com interesse na matéria, caso igual ao da questão: processo n.º 70057381006 - TJRS.

    Na época o Prefeito do RS, José Fortunati, nomeou sua mulher Regina Becker (com notórios conhecimentos na matéria) a cargo político na Secretaria Municipal.

  • Moralidade

    O princípio da moralidade: impõe a necessidade de atuação ética dos agentes públicos, traduzida na capacidade de distinguir entre o que é honesto e que é desonesto. Liga-se à ideia de probidade e de boa-fé. Segundo Hely Lopes Meirelles, a denominada moralidade administrativa não se confunde com a moralidade comum.

    Art. 37, §4º da CF;

    Os atos de improbidade administrativa são punidos com a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei.

    Súmula vinculante nº 13 do STF

    nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.

    Súmula Vinculante nº 13 do STF: Veda expressamente a prática do nepotismo (nomeação de parentes para o exercício de cargos públicos), uma das formas mais comuns de ofensa ao princípio da moralidade. Todavia, tal sumula não se aplica aos cargos políticos. Ex: Ministros de estado, Secretários Estaduais e Secretários municipais. O nepotismo não necessita de lei formal. A vedação ao nepotismo é um exemplo de aplicação do princípio da moralidade pública e da impessoalidade

    GAB: A

  • "A princípio" OU "Em princípio"?

    A princípio: no início, inicialmente.

    Em princípio: em tese.

    Me parece que a banca quis usar o segundo caso...

  • De acordo com o entendimento esposado no informativo 914 do STF, a nomeação para caego político, por si só, não constitui ato de nepotismo, salvo se a mesma for desarrazoada (inaptidão técnica ou inidoneidade moral da pessoa que foi nomeada).

  • MUITO CUIDADO!!!!!

    O fato de o cargo ser de natureza política não afasta a sumula vinculante número 13 (Nepotismo) será avaliado se o indicado (no caso a esposa do prefeito) possui capacidade técnica para tal. O enuciado deixa claro que a esposa do prefeito possui capacidade técnica ( médica de notório conhecimento e atuação exemplar) com isso não há violação a CF, além de está de toltal acordo com a jurisprudência.

    Gabarito:A

  • é Brasil!

  • hehe

  • @Concursoseduz, Boa observação. Tem de haver conhecimento técnico. Questão mais atual que essa impossível, vide DUDU SURFISTINHA ( Eduardo Bolsonaro ) 

  • - RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL, DIRETAMENTE NO STF

    VIDE O CASO DO FILHO (NÃO POSSUÍA CAPACIDADE TÉCNICA e notório conhecimento) DO BISPO e Prefeito nas horas vagas: CRIVELLA...

  • Direito Administrativo. Agravo interno em reclamação. Nepotismo. SV 13. 1. O Supremo Tribunal Federal tem afastado a aplicação da Súmula Vinculante nº 13 a cargos públicos de natureza política, ressalvados os casos de inequívoca falta de razoabilidade, por manifesta ausência de qualificação técnica ou inidoneidade moral. Precedentes. 2. Não há nos autos qualquer elemento que demonstre a ausência de razoabilidade da nomeação.

    [, rel. min. Roberto Barroso, 1ª T, j. 29-5-2018, DJE 125 de 25-6-2018.]

  • A súmula vinculante 13 do STF, em regra não alcança a nomeação para cargos políticos, salvo se demonstrado que a nomeação ocorreu exclusivamente em razão do parentesco, não possuindo, o nomeado, a devida qualificação para o exercício do cargo.

    E pelo contexto da questão a esposa do tal prefeito tinha notório conhecimento.

    Gab. A

  • GABARITO: A

    A questão trata do nepotismo. Vamos analisar a questão com calma. Observe a assertiva: "Prefeito de determinado município do Estado da Bahia nomeou sua esposa, médica de notório conhecimento e atuação exemplar, para exercer o cargo de Secretária Municipal de Saúde".

    Para conseguir resolver esta questão devemos ter conhecimento da súmula vinculante 13, a qual diz que "A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal".

    Entretanto, em regra, está súmula não se aplica aos cargos de natureza política. Porém, como exceção, o nepotismo estará configurado caso a pessoa nomeada para exercer o cargo político não possuir capacidade técnica ou ficar demonstrada a "troca de favores" ou outra forma de fraudar a legislação.

    Como a questão deixa claro que a esposa do prefeito era uma médica de notório conhecimento e de uma atuação exemplar, não há que se falar em violação a CF. Por consequência, "não é possível afirmar que houve flagrante violação ao princípio da impessoalidade pela prática de nepotismo, pois o cargo de secretário municipal possui natureza política".

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou." - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • Prefeito de determinado município do Estado da Bahia nomeou sua esposa, médica de notório conhecimento e atuação exemplar, para exercer o cargo de Secretária Municipal de Saúde. No caso em tela, com as informações apresentadas acima, a princípio, de acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal,

    No caso em tela, percebe-se que a nomeação a esposa do prefeito, apesar de ser estranho ao senso comum, é lícita. Visto que, o nepotismo não atinge cargos de natureza política -> Observando, é claro, se o nomeado tem notório conhecimento sobre o cargo que será exercido.

  • No caso em tela, percebe-se que a nomeação a esposa do prefeito, apesar de ser estranho ao senso comum, é lícita. Visto que, o nepotismo não atinge cargos de natureza política -> Observando, é claro, se o nomeado tem notório conhecimento sobre o cargo que será exercido.

    A súmula vinculante 13 do STF, em regra não alcança a nomeação para cargos políticos, salvo se demonstrado que a nomeação ocorreu exclusivamente em razão do parentesco, não possuindo, o nomeado, a devida qualificação para o exercício do cargo.

  • Gabarito A

    Pois se o cargo for de natureza política e se atendidos os requisitos que demonstrem capacidade técnica do nomeado não configura a prática de nepotismo SV 13

  • Em outros tempos isso aqui já ia estar cheio de comentários do tipo "o choro é livre, o Lula não" ou "sinto o cheiro de mortadela".

    Viva a sensatez!

  • Direito Administrativo. Agravo interno em reclamação. Nepotismo. Súmula Vinculante nº 13 . 1. O Supremo Tribunal Federal tem afastado a aplicação da Súmula Vinculante nº 13 a cargos públicos de natureza política, ressalvados os casos de inequívoca falta de razoabilidade, por manifesta ausência de qualificação técnica ou inidoneidade moral. Precedentes. 2. Não há nos autos qualquer elemento que demonstre a ausência de razoabilidade da nomeação.

    [, rel. min. Roberto Barroso, 1ª T, j. 29-5-2018, DJE 125 de 25-6-2018.]

  • Mas eo caso do filho do prefeito do Rio de janeiro? O STF entendeu como nepotismo, apesar de monocraticamente.
  • A nomeação do cônjuge de prefeito para o cargo de Secretário Municipal, por se tratar de cargopúblico de natureza política, por si só, não caracteriza ato de improbidade administrativa. STF. 2ª Turma. Rcl 22339 AgR/SP, Rel. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Gilmar Mendes, julgadoem 4/9/2018 (Info 914).

    Em regra, a proibição da SV 13 não se aplica para cargos públicos de natureza política, como,por exemplo, Secretário Municipal.Assim, a jurisprudência do STF, em regra, tem excepcionado a regra sumulada e garantido apermanência de parentes de autoridades públicas em cargos políticos, sob o fundamento deque tal prática não configura nepotismo.Exceção: poderá ficar caracterizado o nepotismo mesmo em se tratando de cargo político casofique demonstrada a inequívoca falta de razoabilidade na nomeação por manifesta ausênciade qualificação técnica ou inidoneidade moral do nomeado. STF. 1ª Turma. Rcl 28024 AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 29/05/2018.

  • Era só pensar o seguinte, se não fosse permitido o Bolsonaro não teria indicado o filho para exercer cargo na embaixada do Brasil nos EUA.

  • Só de raiva a gente marca a B

  • Gabrito: Letra A

    A S.V. n13 não se aplica à nomeação de agentes políticos (como, por exemplo, os secretários e ministros), que podem ser nomeados livremente pelos chefes do Executivo.Tal súmula também não aplica aos aprovados por meio de concurso público.

    Porém, e sempre bom lembrar que para exercer o cargo politico, deve-se demonstrar notorio conhecimento e capacidade técnica para o referido cargo.

  • Vitória Maria se for comprovado que a pessoa não tem capacidade técnica para ocupar o cargo pode caracterizar nepotismo, mas aí só a justiça que avalia isso. Pra nossa prova cargo político pode indicar parente.
  • Cara, nunca tinha entendido direito essa matéria até hoje. Obrigado aos colegas pela ótima exposição.

  • O nepotismo não alcança cargos de natureza política, salvo com o intuito flagrante de fraudar a lei. Deve-se analisar se o nomeado possui capacidade para o cargo. Se não a possuir, e for nomeado exclusivamente para o cargo político pelo simples fato do parentesco, a S. V 13 não estará afastada e configurará o nepotismo.

  • A questão indicada está relacionada com a jurisprudência do STF.

    • Proibição de nepotismo não alcança nomeação para cargo de natureza política:

    Conforme exposto por Celso de Mello apud ConJur (2018), "a jurisprudência do STF tem afastado a incidência da Súmula Vinculante nº 13 nos casos que envolvem a investidura de cônjuges ou a nomeação de parentes em cargos públicos de natureza política, como ministro de Estado ou de secretário estadual ou municipal, desde que não se configurem hipóteses de fraude à lei ou no caso de ausência evidente de qualificação técnica ou de idoneidade moral para o desempenho da função pública". 
    - Súmula Vinculante nº 13: A nomeação do cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. 
    Referência:

    PROIBIÇÃO de nepotismo não alcança nomeação para cargo de natureza política. ConJur. 06 set. 2018. 

    Gabarito: A, já que a Jurisprudência do STF tem afastado a incidência da Súmula Vinculante nº 13 nos casos que envolvem a investidura de cônjuges ou a nomeação de parentes em cargos públicos isolados de natureza política, como o ministro de Estado ou secretário estadual ou municipal. 
  • 2^ Observação; pessoalmente creio q devia ser vedado, nada importando a natureza do cargo; poderia haver um caso extremo, suponhamos, em q o parente seja realmente a pessoa melhor qualificada p exercer o cargo, sim, mas e dai? Será possível q somente tem essa pessoa p exercer o cargo? Acho q devia ser totalmente vetado. Olha a contradição, o chefe do executivo não pode nomear parente p servir cafezinho no gabinete, p ganhar 1 salário mínimo, mas pode nomear p ser secretário p ganhar 20000 paus por mês. Vá entender.

  • 1^ Observação, como todos já sabem q cargos de natureza política fogem ao previsto na SV 13 do STF, então a dificuldade será somente estabelecer o q é um cargo de natureza política; basta lembrar a classificação dos agentes públicos dada por H L Meirelles q defini agentes políticos sendo os q compõem o alto escalão e q possuem certa independência funcional e inicialmente indica os chefes do executivo e seus colaboradores imediatos (portanto os secretários entram nessa categoria), os das casas legislativas e adiciona os do judiciário, do MP, os representantes diplomáticos e os do TC (esse foram descartados pelo STF q os considera de cargos de natureza administrativa).

  • A questão indicada está relacionada com a jurisprudência do STF.

    • Proibição de nepotismo não alcança nomeação para cargo de natureza política:

    Conforme exposto por Celso de Mello apud ConJur (2018), "a jurisprudência do STF tem afastado a incidência da Súmula Vinculante nº 13 nos casos que envolvem a investidura de cônjuges ou a nomeação de parentes em cargos públicos de natureza política, como ministro de Estado ou de secretário estadual ou municipal, desde que não se configurem hipóteses de fraude à lei ou no caso de ausência evidente de qualificação técnica ou de idoneidade moral para o desempenho da função pública". 

    - Súmula Vinculante nº 13: A nomeação do cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. 

    Referência:

    PROIBIÇÃO de nepotismo não alcança nomeação para cargo de natureza política. ConJur. 06 set. 2018. 

    Gabarito: A, já que a Jurisprudência do STF tem afastado a incidência da Súmula Vinculante nº 13 nos casos que envolvem a investidura de cônjuges ou a nomeação de parentes em cargos públicos isolados de natureza política, como o ministro de Estado ou secretário estadual ou municipal. 

    FONTE: Thaís Netto, Advogada, Especialista em Direito Público - Puc-Minas, Especialista em Administração Pública - UFJF e Mestranda em Direito e Inovação - UFJF, de Direito Administrativo, Princípios, Normas e Atribuições Institucionais

  • JUSTIFICATIVA: Conforme exposto por Celso de Mello apud ConJur (2018), "a jurisprudência do STF tem afastado a incidência da Súmula Vinculante nº 13 nos casos que envolvem a investidura de cônjuges ou a nomeação de parentes em cargos públicos de natureza política, como ministro de Estado ou de secretário estadual ou municipal, desde que não se configurem hipóteses de fraude à lei ou no caso de ausência evidente de qualificação técnica ou de idoneidade moral para o desempenho da função pública". - Súmula Vinculante nº 13: A nomeação do cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. (Referência: PROIBIÇÃO de nepotismo não alcança nomeação para cargo de natureza política. ConJur. 06 set. 2018.)

  • GAB:A

    A Súmula Vinculante 13 do STF diz que é vedado o Nepotismo, EXCETO para cargos POLÍTICOS (Ministérios e Secretarias)

  • A política está em todo lugar, @GUILHERME GARCIA.

  • O STF possuía o entendimento de que a Súmula Vinculante 13 não seria aplicada aos cargos de natureza política, como ministros e secretários de estado (RE 579.951, julgado em 20/8/2008).

    Atualmente, todavia, o entendimento é de que a vedação deve ser analisar caso a caso, de tal forma que a nomeação para cargo de natureza política não afasta a aplicação da Súmula Vinculante 13 automaticamente. Assim, somente estará caracterizado nepotismo, nos cargos de natureza política, se o nomeado não possuir capacidade técnica para o cargo ou ficar demonstrada “troca de favores” ou outra forma de fraudar a legislação (RCL 7.590/PR; RCL 17.102/SP). 

  • Pamela Pontes, diante de sua justificativa, então não teríamos assertiva correta. Pois o enunciado é claro ao apontar que segundo o entendimento do STF, levando em.conta ser uma questão de 2019.

  • Não achei a alternativa A completamente correta, pois também deveria apontar a capacidade técnica para o cargo da esposa. Contudo, mesmo que esteja incompleta, marquei-a porque as demais estão erradas.

  • Comentário copiado do nosso amigo Guilherme Nunes

    Gabarito: A

    O nepotismo não alcança cargos de natureza política.

  • A questão indicada está relacionada com a jurisprudência do STF.

    • Proibição de nepotismo não alcança nomeação para cargo de natureza política:

    Conforme exposto por Celso de Mello apud ConJur (2018), "a jurisprudência do STF tem afastado a incidência da Súmula Vinculante nº 13 nos casos que envolvem a investidura de cônjuges ou a nomeação de parentes em cargos públicos de natureza política, como ministro de Estado ou de secretário estadual ou municipal, desde que não se configurem hipóteses de fraude à lei ou no caso de ausência evidente de qualificação técnica ou de idoneidade moral para o desempenho da função pública". 

    - Súmula Vinculante nº 13: A nomeação do cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. 

    Referência:

    PROIBIÇÃO de nepotismo não alcança nomeação para cargo de natureza política. ConJur. 06 set. 2018. 

    Gabarito: A, já que a Jurisprudência do STF tem afastado a incidência da Súmula Vinculante nº 13 nos casos que envolvem a investidura de cônjuges ou a nomeação de parentes em cargos públicos isolados de natureza política, como o ministro de Estado ou secretário estadual ou municipal.

    FONTE: Comentários QC.

  • CARGO POLÍTICO + CAPACIDADE TÉCNICA, IN CASU, MÉDICA DE NOTÓRIO CONHECIMENTO, NÃO HÁ ÓBICE LEGAL!

  • A nomeação do cônjuge de prefeito para o cargo de Secretário Municipal, por se tratar de cargo público de natureza política, por si só, não caracteriza ato de improbidade administrativa.

    STF. 2ª T. Rcl 22339 AgR/SP, Rel. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Gilmar Mendes, j. 4/9/18 (Info 914).

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Em regra, a proibição da SV 13 não se aplica para cargos públicos de natureza política, como, por exemplo, Secretário Municipal. 

    Assim, a jurisprudência do STF, em regra, tem excepcionado a regra sumulada e garantido a permanência de parentes de autoridades públicas em cargos políticos, sob o fundamento de que tal prática não configura nepotismo.

    Exceção: poderá ficar caracterizado o nepotismo mesmo em se tratando de cargo político caso fique demonstrada a inequívoca falta de razoabilidade na nomeação por manifesta ausência de qualificação técnica ou inidoneidade moral do nomeado.

    STF. 1ª T. Rcl 28024 AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 29/05/2018.

  • Absurdamente correto. O Ibaneis, governador do DF, fez o mesmo nomeando sua esposa para ser secretária da secretaria de desenvolvimento social.

  • Sensação indescritível ao acertar uma questão desse nível.

  • nepotismo só alcança cargos de natureza administrativa!
  • O STF tem afastado a aplicação da SV 13 a cargos públicos de natureza política, como são os cargos de Secretário Estadual e Municipal. Mesmo em caso de cargos políticos, será possível considerar a nomeação indevida nas hipóteses de:

    • nepotismo cruzado;

    • fraude à lei e

    • inequívoca falta de razoabilidade da indicação, por manifesta ausência de qualificação técnica ou por inidoneidade moral do nomeado.

    STF. 1ª Turma. Rcl 29033 AgR/RJ, rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 17/9/2019 (Info 952)

  • Quem tem ojeriza à FGV curte aqui por gentileza.

  • Quando o profissional tem natureza singular e de notória especialização, é possível essa nomeação

  • Súmula Vinculante – 13 - nepotismo

    A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.

    Muito se discutiu sobre a aplicação desta súmula para os agentes políticos. Para o STF, a súmula vinculante 13 não se aplica para os cargos de ministros de estado, secretários de estado e secretários municipais, porém, deve haver a comprovação de que a pessoa nomeada possui conhecimento técnico para o exercício do cargo e idoneidade moral. (Inf. 914 STF)

  • GABA a)

    O nepotismo não alcança cargos de natureza política? Não é bem assim ...

    Médica de notório conhecimento e atuação exemplar (a qualificação técnica é necessária)

  • e la se vai por agua a baixo livros de técnicas de chute afirmando que alternativas que repetem enunciados são a resposta. kkkk estude não e destá.

  • A nomeação de conjugue de prefeito, POR SI SÓ, como secretária caracteriza nepotismo? **

    A nomeação do cônjuge de prefeito para o cargo de Secretário Municipal, por se tratar de cargo público de natureza política, por si só, não caracteriza ato de improbidade administrativa, POR SER CARGO POLÍTICO. STF. 2ª Turma. Rcl 22339 AgR/SP, Rel. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Gilmar Mendes, julgado em 4/9/2018 (Info 914). EXCEÇÃO: pode ficar caracterizado o nepotismo se ficar demonstrada a ausência de qualificação técnica ou idoneidade moral do nomeado. (LR, T)

  • Acertei porque na minha cidade a Secretária Municipal de Saúde é esposa do atual Prefeito kkkk ajudou em algo

  • O STF tem afastado a aplicação da SV 13 a cargos públicos de natureza política, como são os cargos de Secretário Estadual e Municipal.

    REGRA: a proibição da SV 13 não se aplica para cargos públicos de natureza política, como, por exemplo, Secretário Municipal.

    EXCEÇÕES: -nepotismo cruzado

    -fraude à lei

    -inequívoca falta de razoabilidade da indicação, por manifesta ausência de qualificação técnica ou por idoneidade moral do nomeado.

    A questão deixou bem claro que a esposa do prefeito é médica de notório conhecimento e atuação exemplar. Noutro giro, não trouxe nenhum elemento capaz de caracterizar as exceções supracitadas, portanto, em conformidade com entendimento firmado pelo STF no informativo 952.

  • (Pasme, Excelência)

    Não alcança cargo político desde que nã apresente evidente fraude à lei ou ausência de qualificação técnica.

    Fonte: Jurisprudencia do STF.

  • Em regra, a proibição da SV 13 não se aplica para cargos públicos de natureza política, como, por exemplo, Secretário Municipal.

    Assim, a jurisprudência do STF, em regra, tem excepcionado a regra sumulada e garantido a permanência de parentes de autoridades públicas em cargos políticos, sob o fundamento de que tal prática não configura nepotismo.

    Exceção: poderá ficar caracterizado o nepotismo mesmo em se tratando de cargo político caso fique demonstrada a inequívoca falta de razoabilidade na nomeação por manifesta ausência de qualificação técnica ou inidoneidade moral do nomeado.

    STF. 1ª Turma. Rcl 28024 AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 29/05/2018.

    O STF tem afastado a aplicação da SV 13 a cargos públicos de natureza política, como são os cargos de Secretário Estadual e Municipal.

    Mesmo em caso de cargos políticos, será possível considerar a nomeação indevida nas hipóteses de:

    • nepotismo cruzado;

    • fraude à lei e

    • inequívoca falta de razoabilidade da indicação, por manifesta ausência de qualificação técnica ou inidoneidade moral do nomeado.

    STF. 1ª Turma. Rcl 29033 AgR/RJ, rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 17/9/2019 (Info 952).

    BUSCADOR DIZER O DIREITO

  • Gabarito: A

     Sobre o NEPOTISMO:

    A nomeação da esposa do prefeito como Secretária Municipal não configura, por si só, nepotismo e ato de improbidade administrativa. (Info 914 STF)

    Não haverá nepotismo se a pessoa nomeada possui um parente no órgão, mas sem influência hierárquica sobre a nomeação. (Info 815 STF)

    O STF tem afastado a aplicação da SV 13 a cargos públicos de natureza política, como são os cargos de Secretário Estadual e Municipal. (Info 952 STF)

    Norma que impede nepotismo no serviço público não alcança servidores de provimento efetivo. (Info 786 STF)

  • Lembrei de que Bolsonaro nomeou o Eduardo.

  • Nomeação de cônjuge de Prefeita para ocupar cargo de Secretário municipal. 3. Agente político. Ausência de violação ao disposto na Súmula Vinculante 13. 4. Os cargos que compõem a estrutura do Poder Executivo são de livre nomeação e exoneração pelo Chefe desse Poder. 4. Fraude à lei ou hipótese de nepotismo cruzado por designações recíprocas. Inocorrência.

    [, rel. min. Edson Fachin, red. p/ o ac. min. Gilmar Mendes, 2ª T, j. 4-9-2018, DJE 55 de 21-3-2019.]

  • STF Info 914: A nomeação da esposa do prefeito como Secretária Municipal não configura, por si só, nepotismo e ato de improbidade administrativa. 

    Como a esposa é uma médica de notório conhecimento e atuação exemplar, fica difícil dizer que houve violação ao Princípio da impessoalidade.

    STF Info 952: O STF tem afastado a aplicação da SV 13 a cargos públicos de natureza política, como são os cargos de Secretário Estadual e Municipal.

  • O nepotismo só alcança os cargos de natureza política se houver, diante da situação, clara intenção de fazer nepotismo. No caso em tela, a esposa do agente público tinha notório saber em relação a área em que ia auxiliar.

  • Gabarito:A

    Dicas de Princípios Administrativos:

    1- Podem ser explícitos ou implícitos;

    2- Explícitos estão na constituição federal. São eles: LIMPE (Legalidade - Executar meus atos com base na lei, isto é, o agente público fazer tudo conforme Lei; Impessoalidade - Tratar todos de forma igual e vedado a auto promoção e agentes públicos; Moralidade - Executar os atos com base no decoro, fé e honestidade; Publicidade - Divulgar todos os atos da administração público, exceto segurança do estado e da sociedade por meio da imprensa oficial; Eficiência - buscar os melhores resultados com o melhor custo x beneficio e é o único não originário)

    3- Implícitos são as doutrinas aplicadas. São eles: autotutela (a administração pode gerenciar e anular e revogar os seus atos), razoabilidade/proporcionalidade (utilizar a boa razão, bom senso, medida justa (meios e fins), tutela (a administração direta pode averiguar se a administração indireta está fazendo as coisas corretamente).

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  • Art. 11, §5º, 8.429/92 - "Não se configurará improbidade a mera nomeação ou indicação política por parte dos detentores de mandatos eletivos, sendo necessária a aferição de dolo com finalidade ilícita por parte do agente". (Parágrafo 5º incluído pela Lei 14.230/21)

    Este parágrafo foi incluído pela Lei 14.230, de 25/10/2021, alterando a Lei de Improbidade Administrativa. Aproveitando, inclusive a Súm. Vinc. 13 (Nepotismo) foi finalmente positivada (Art. 11, XI, 8.429/92, também incluído pela Lei 14.230/21).

  • Só no Brasil mesmo pra isso não ser considerado nepotismo

  • O nepotismo não alcança cargos de natureza política.

    Lembrem-se do DF. O governador Ibaneis nomeou sua esposa ao cargo de Secretária Distrital de Desenvolvimento Social.

  • RESPOSTA: A

    A Súmula Vinculante 13 veda o nepotismo, exceto para cargos políticos (Ministérios e Secretarias). Assim, o STF tem afastado a aplicação dessa súmula para cargos públicos de natureza política, ressalvados os casos de inequívoca falta de razoabilidade por manifesta ausência de qualificação técnica ou de inidoneidade moral.

    Vide a Súmula Vinculante 13: “A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal."

    GABARITO: A JUSTIFICATIVA: Conforme exposto por Celso de Mello apud ConJur (2018), "a jurisprudência do STF tem afastado a incidência da Súmula Vinculante nº 13 nos casos que envolvem a investidura de cônjuges ou a nomeação de parentes em cargos públicos de natureza política, como ministro de Estado ou de secretário estadual ou municipal, desde que não se configurem hipóteses de fraude à lei ou no caso de ausência evidente de qualificação técnica ou de idoneidade moral para o desempenho da função pública"

  • Súmula Vinculante nº 13 - A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.

    Entretanto, há uma pequena restrição em relação aos cargos de natureza política. Inicialmente, o STF possuía o entendimento de que a Súmula Vinculante 13 não seria aplicada aos cargos de natureza política, como ministros e secretários de estado (RE 579.951, julgado em 20/8/2008).

    Atualmente, todavia, o entendimento é de que a vedação deve ser analisar caso a caso, de tal forma que a nomeação para cargo de natureza política não afasta a aplicação da Súmula Vinculante 13 automaticamente

    Assim, somente estará caracterizado nepotismo, nos cargos de natureza política, se o nomeado não possuir capacidade técnica para o cargo ou ficar demonstrada “troca de favores” ou outra forma de fraudar a legislação (RCL 7.590/PR; RCL 17.102/SP).

  • GAB. A

    Súmula vinculante 13-STF: A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. - A Súmula Vinculante 13, que trata sobre o nepotismo, não se aplica aos cargos políticos – STF, Rext 579.951/RN, informativo n. 516. - 

     

    Em regra, a proibição da SV 13 não se aplica para cargos públicos de natureza política, como, por exemplo, Secretário Municipal. 

     

    Assim, a jurisprudência do STF, em regra, tem excepcionado a regra sumulada e garantido a permanência de parentes de autoridades públicas em cargos políticos, sob o fundamento de que tal prática não configura nepotismo

     

    Exceção: poderá ficar caracterizado o nepotismo mesmo em se tratando de cargo político caso fique demonstrada a inequívoca falta de razoabilidade na nomeação por manifesta ausência de qualificação técnica ou inidoneidade moral do nomeado. (o caso em tela) 

     

  • ATENÇÃO: Tatiana, sua filha, aprovada em concurso público, para o cargo de auditor fiscal do estado (NOMEADA PELO SEU PAI: GOVERNADOR).

    STF: A vedação ao nepotismo NÃO SE APLICA AOS CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO (STF, ADI 524, 2015).

  • “A jurisprudência do STF tem afastado a incidência da SV 13 nos casos que envolvem a investidura de cônjuges ou a nomeação de parentes em cargos públicos de natureza política, como ministro de Estado ou de secretário estadual ou municipal, desde que não se configurem hipóteses de fraude à lei ou no caso de ausência evidente de qualificação técnica ou de idoneidade moral para o desempenho da função pública”


ID
3008572
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado Município do Estado da Bahia, por meio de sua Secretaria Municipal de Meio Ambiente, exerce o controle finalístico sobre a autarquia municipal de meio ambiente, para verificar se a entidade está cumprindo as disposições definidas na lei específica que a criou.

A hipótese em tela, de acordo com a doutrina de Direito Administrativo, trata do controle por

Alternativas
Comentários
  • "As autarquias - assim como todas as entidades da administração indireta - não são subordinadas ao ente federado que as criou, é dizer, não há hierarquia entre União, estados, Distrito Federal e municípios e suas respectivas autarquias. A relação entre uma autarquia e a administração direta da pessoa política instituidora é de vinculação administrativa (e não de subordinação).

    Exemplificando, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), autarquia federal que atua na área de seguridade social, está vinculado ao Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS). O MPAS exerce sobre o INSS o denominado controle finalístico ou tutela administrativa ou supervisão (nesse caso, como se trata de vinculação a um ministério, utiliza-se mais especificamente a expressão "supervisão ministerial").

    Tendo em conta a inexistência de hierarquia, o exercício do controle finalístico pressupõe expressa previsão legal, que determinará os limites e instrumentos de controle (atos de tutela). Essa é a diferença fundamental entre o controle hierárquico e a mera supervisão: aquele é presumido e permanente, independe de expressa previsão legal e abrange todos os aspectos da atuação do órgão subordinado controlado; este exige lei que expressamente estabeleça os termos e limites do controle.

    Pode-se afirmar que, em linhas gerais, a supervisão, ou tutela, visa a assegurar que a entidade controlada esteja atuando em conformidade com os fins que a lei instituidora lhe impôs, esteja atuando segundo a finalidade para cuja persecução foi criada - por isso, controle finalístico. É um controle que deve se concentrar, essencialmente, na verificação do atingimento de resultados, pertinentes ao objeto da entidade."

    Fonte: Direito administrativo descomplicado I Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. 25. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo : MÉTODO, 2017.

  • GABARITO:D

     

    O controle hierárquico é resultado do exercício do Poder Hierárquico. Logo, decorre da forma como está estruturada e organizada a Administração Pública, sendo conseqüência do escalonamento vertical dos órgãos e cargos no âmbito do Poder Executivo. Deste controle decorrem as faculdades de supervisão, coordenação, orientação, fiscalização, aprovação, revisão e avocação das atividades administrativas. E ainda, por meio dele, as autoridades acompanham, orientam e revêem as atividades dos servidores.


    Diferente do controle finalístico que consiste, simplesmente, no controle de legalidade da atuação administrativa, de verificação do cumprimento do programa geral do Governo determinado em lei, não tendo fundamento hierárquico, porque não há subordinação entre a entidade controladora e a controlada. É o que acontece com as pessoas jurídicas da Administração Indireta (autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista), que são controladas finalisticamente pela Administração Direta, sem que haja qualquer hierarquia entre essa e aquelas. [GABARITO]

  • GABARITO: letra D

    -

    → Não confundir: em relação a Pessoas Jurídicas diversas, entidades da Administração Pública Indireta, dotadas de Personalidade Jurídica Própria, não há SUBORDINAÇÃO, mas sim VINCULAÇÃO à Pessoa Jurídica da Administração Direta ou a Órgão Público (Ministério/Secretaria) integrante de sua estrutura.

    Exemplificando: o Ministério da Justiça é Subordinado à Presidência da República (órgão independente). Já o INSS, autarquia federal, é VINCULADO ao Ministério da Previdência Social

    -

    ► DESCONCENTRAÇÃO - Criação de Órgãos - há hierarquia (há subordinação)

    ► DESCENTRALIZAÇÃO - Criação de Entidades - não há hierarquia (há vinculação) = há supervisão ministerial.

    -

    → Vale lembrar que Tutela administrativa / Controle Finalístico/ Supervisão Ministerial são expressões empregadas como sinônimos.

  • "Há, entre a pessoa jurídica instituída (autarquia, fundação pública, empresa pública ou sociedade de economia mista) e a pessoa jurídica instituidora (União, Estado, Distrito Federal ou Município), uma relação de vinculação. Nesse contexto, dá-se o nome de tutela ao controle exercido pela União, Estado, Distrito Federal ou Município, por meio de órgãos da Administração Direta, sobre as entidades da Administração Indireta a ela vinculadas."

               

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/38845/controle-da-administracao-publica-breves-reflexoes

  • Complementando os colegas:

    Quanto ao controle da administração direta sobre a indireta temos o chamado controle finalístico ou supervisão ministerial , ou mesmo, controle de tutela sobre ele e as classificações:

    1º Não é aplicado em uma relação de hierarquia

    2º A finalidade é verificar se o serviço está sendo realizado da maneira correta.

    3º Ainda podemos dividir o controle em:

    Controle por subordinação: Controle com base na hierarquia ( os órgão se submetem a tal)

    Controle por vinculação: Controle sem hierarquia.

    4º A resposta não é controle de legalidade , pois esse se relaciona com a conformidade ou legitimidade dos atos, trocando em miúdos, se o ato é legal, ilegal.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • NÃO SUBORDINAÇÃO OU HIERARQUIA ENTRE A ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA, MAS SIM, VINCULAÇÃO POR MEIO DE CONTROLE FINALÍSTICO E SUPERVISÃO MINISTERIAL

    #PMBA2019

    FORÇA GUERREIROS

  • SE VOCÊ SOUBESSE QUE NÃO HÁ HIERARQUIA ENTRE SECRETÁRIA MUNICIPAL E AUTARQUIA JÁ MATARIA A QUESTÃO .

  • Essas últimas questões da FGV são meio que autoexplicativas e estão bem maneiras! Ótimas para revisarem!

  • Classificação do Controle - quanto à amplitude ou fundamento:

    a) hierárquico ou por subordinação;

    b) finalístico ou por vinculação: é controle realizado pela administração direta sobre as entidades da administração indireta, em que se verifica se a entidade criada está cumprindo as finalidades previstas na lei que a criou ou autorizou a sua criação. Nessa relação não há hierarquia, mas, na verdade, vinculação. Também é chamado de tutela administrativa, pois é aplicação do princípio da tutela. É um controle externo.

    Leandro Bortoleto

  • Gabarito D

    O controle exercido pela administração direta frente à administração indireta é o CONTROLE FINALÍSTICO (OU DE VINCULAÇÃO), não existindo, portanto, qualquer relação de SUBORDINAÇÃO/HIERARQUIA, face à autonomia dos entes da administração indireta.

  • Vamos trabalhar com as informações que a questão oferece (Na hora da prova é isso que você tem, pense):

    Município do Estado da Bahia por meio de sua

    I

    Secretaria Municipal de Meio Ambiente exerce controle finalístico---> sobre a autarquia municipal

    - não há subordinação

    -controle ministerial

    -supervisão ministerial

    -retrato de descentralização (2 PJ's)

    -vinculação, deve atender as hipóteses e motivos para os quais foi criado

    -eis que praticado pela Administração Direta sobre uma entidade descentralizada

  • GABARITO: D

    O controle finalístico é aquele exercido pela Administração Direta sobre a Indireta, ou seja, é aquele em que não existe hierarquia, mas vinculação. Trata-se de um controle limitado e externo. Como não existe hierarquia nessa relação, esse controle é bem menos amplo que o controle hierárquico, ocorrendo dentro dos limites previstos em lei.

    Vale dizer que, enquanto o controle hierárquico é amplo e independe de previsão legal, o controle finalístico depende de previsão legal, que estabelecerá as hipóteses e os limites de atuação.

    Ademais, a doutrina chama também o controle finalístico de tutela, supervisão ministerial ou controle por vinculação.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • D

  • A questão indicada está relacionada com o controle da Administração Pública. 

    1. Controle da Administração Pública:

    2. Classificação:

    2.1 Quanto ao órgão controlador:

    O controle pode ser legislativo, judicial e administrativo. 

    2.2 Quanto à extensão do controle:

    O controle pode ser interno ou externo. O controle interno pode ser entendido como "aquele realizado pela entidade ou órgão responsável pela atividade controlada, no âmbito de sua própria estrutura" (MARINELA, 2018). O controle externo é aquele realizado por órgão estranho à Administração responsável pelo ato controlado, criado pela Lei ou pela Constituição Federal destinado a tal tarefa. 
    2.3 Quanto à oportunidade:

    O controle pode ser preventivo, concomitante ou subsequente ao ato administrativo objeto do controle. O controle prévio / preventivo "é o que antecede a conclusão ou a operatividade do ato, sendo um requisito para a sua eficácia". O controle concomitante ou sucessivo pode ser entendido como o que acompanha a realização do ato para verificar a regularidade de sua formação. O controle subsequente ou corretivo é o que se efetiva após a conclusão do ato controlado. 
    2.4 Quanto à hierarquia:

    O controle hierárquico "é a forma de controle que resulta automaticamente do escalonamento vertical dos órgãos do Executivo, em que os inferiores estão subordinados aos superiores" (MARINELA, 2018). 
    Para Marinela (2018), o controle finalístico também é denominado controle por vinculação, realiza-se por meio do instrumento da supervisão ministerial. É caracterizado como um controle limitado e externo. 
    A) ERRADO, conforme indicado por Matheus Carvalho (2015), o controle hierárquico pode ser caracterizado como o controle realizado pela autoridade hierarquicamente superior a autoridade que praticou o ato - entre órgãos ou agentes de uma mesma pessoa jurídica 
    B) ERRADO, tendo em vista que o controle de legalidade é aquele que "analisa a compatibilidade da atuação administrativa com o ordenamento jurídico" (MAZZA, 2013). O referido controle pode ser exercido pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário. 
    C) ERRADO, pois o controle hierárquico está relacionado com o escalonamento vertical entre órgãos ou agentes, manifesta-se dentro da mesma pessoa jurídica administrativa. O controle hierárquico é aquele realizado pelo superior sobre os atos praticados pelos subordinados. O respectivo controle justifica a possibilidade de avocação e de delegação de competências (MAZZA, 2013). 
    D) CERTO, uma vez que o controle finalístico também pode ser entendido como controle por vinculação. O controle finalístico é realizado por intermédio da supervisão ministerial, que "se baseia na relação de vinculação existente entre as entidades da Administração Pública" (CARVALHO, 2015). O respectivo controle é diferente do realizado em razão da hierarquia, o da hierarquia manifesta-se na mesma pessoa jurídica administrativa. Não há hierarquia entre a Secretaria Municipal e a Autarquia - indicadas no enunciado da questão, dessa forma, o controle é finalístico. 
    E) ERRADO, pois o controle finalístico também é denominado controle por vinculação. 
    Referências:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 
    MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 12 ed. São Paulo: Saraiva, 2018. 
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 

    Gabarito: D
  • Gab. D

    Controle finalístico - não há subordinação e sim vinculação.

    Controle hierárquico - tem subordinação.

  • Entre um órgão da Administração Direta (A Secretaria de Meio Ambiente do Município do Estado da Bahia) e uma entidade da Administração Indireta (a autarquia municipal de meio ambiente) não há relação de subordinação ou hierarquia. Há tão somente um controle/supervisão ministerial. Se houvesse subordinação, a autonomia que é conferida aos entes da Administração Pública Indireta estaria prejudicado. Em regra, só existe hierarquia dentro da mesma pessoa jurídica, ou seja, dentro dos próprios órgãos da Administração Direta - movimento de concentração e desconcentração. Me exortem, caso eu esteja equivocado! Força, não desista!

  • [GABARITO: LETRA D]

    Supervisão Ministerial: APLICÁVEL nas entidades de administração indireta vinculadas a um Ministério; supervisão não é a mesma coisa que subordinação; trata-se de controle finalístico.

    Controle finalístico

    É o controle que é exercido pela Administração Direta sobre as pessoas jurídicas integrantes da Administração Indireta. É um controle que depende de lei que o estabeleça, determine os meios de controle, as autoridades responsáveis pela sua realização, bem como as suas finalidades.

    Em casos excepcionais (casos de descalabro administrativo), poderá a Administração Direta controlar a indireta independentemente de regulamentação legal. É a chamada tutela extraordinária.

    Ele não se submete a hierarquia, visto que não há subordinação entre a entidade controlada e a autoridade ou o órgão controlador. Segundo Hely Lopes Meirelles, “é um controle teleológico, de verificação do enquadramento da instituição no programa geral no Governo e de seu acompanhamento dos atos de seus dirigentes no desempenho de suas funções estatuárias, para o atingimento das finalidades da entidade controlada”.

    FONTE: ÂMBITO JURÍDICO.

  • Respondendo a A, B e a C

    NÃOHIERARQUIA ENTRE:

    ADM DIRETA x ADM INDIRETA

    • ADM. PÚBLICA x ADMINISTRADO

    • PODERES da República

    • Pessoas Jurídicas DISTINTAS

    Embora a B traga o nome correto, não há hierarquia entre Autarquia e Secretaria Municipal da pasta originária.

    O "controle" da letra E é corretamente nomeado de CONTROLE FINALÍSTICO.

    Gabarito: D

  •  . Controle Finalístico

    - é o controle exercido pela administração direta sobre a indireta, ou seja, é aquele em que não existe hierarquia, mas vinculação

    - trata-se de um controle limitado e externo

    - ocorre dentro dos limites previstos em lei (depende de previsão legal, que estabelecerá as hipóteses e os limites de atuação)

    - segundo Meirelles, o controle finalístico é um controle teleológico, de verificação do enquadramento da instituição no programa geral de Governo e do acompanhamento dos atos de seus dirigentes no desempenho de suas funções estatutárias, com o objetivo de garantir o atingimento das finalidades da entidade controlada

    - a doutrina também chama o controle finalístico “de tutela”, “de supervisão ministerial”, “por vinculação” (em contraposição ao controle hierárquico que ocorre por subordinação)

  • palavra chave no enunciado: controle finalístico.

    finalístico/tutela administrativa

    - direta sobre a indireta;

    - vinculação (entidades autônomas);

    - limitado e externo;

    a) não há hierarquia, nem subordinação entre adm direta x indireta;

    b) vinculação envolve duas pessoas jurídicas distintas;

    c) não há hierarquia entre elas

    D) Controle finalístico - não há subordinação e sim vinculação.

    e) extensão nem existe.

  • RESPOSTA: D

    As entidades da Administração Indireta não sofrem subordinação (não há hierarquia), mas vinculação em relação às pessoas jurídicas da Administração Direta.

    Tal vinculação também é chamada de tutela administrativa, controle finalístico ou supervisão ministerial.

  • Controle finalistico é a adm direta sobre a indireta, logo, sabemos que não há subordinação.

    Com isso ja eliminamos 3 alternativas.

    e só poderia ser a D, pois extensão não tem nada a ver.


ID
3008575
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em matéria de uma hipotética celebração de contrato administrativo pelo Município de Salvador sem realização de prévio procedimento licitatório, de acordo com a Lei nº 8.666/93, aplicar-se-ia a inexigibilidade de licitação para  

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C.

    A questão casa o conceito de inexigibilidade com o de serviços técnicos especializados.

    Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I – para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II – para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III – para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

  • GABARITO:C

     

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

     

    Dos Serviços Técnicos Profissionais Especializados

     

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

     

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

     

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

     

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;   [GABARITO]                      (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)


    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

     

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;


    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;


    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.


    VIII - (Vetado).        (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)

     


    Das Modalidades, Limites e Dispensa

     

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

     

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;


    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação; [GABARITO]

     

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.


    § 1o  Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.


    § 2o  Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.

  • Os outros casos são todos de licitação dispensável, conforme art. 24.

    a) XII

    b) X

    c) INEXIGIBILIDADE

    d) XXII

    e) XVI

  • Art. 25...

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    II - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;

  • Art. 25...

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    II - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;

  • Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;              

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

    VIII - (Vetado).          

  • Produtos

    Exclusivo

    Natureza

    Singular

    Artistas consagrados

  • Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

  • a) Dispensável

    b) Dispensável

    c) Inexigível

    d) Dispensável

    e) Dispensável

  • Não se deve ir atrás de objetivos fáceis , é preciso buscar o que só pode ser alcançado por meio dos maiores esforços.

  • A questão indicada está relacionada com a licitação. 

    • Licitação:

    • Licitação dispensável: artigo 24, da Lei nº 8.666 de 1993. 

    Conforme indicado por Matheus Carvalho (2015), na licitação dispensável "a legislação permite a celebração dos contratos pelo Poder Público, sem a necessidade de realização de procedimento licitatório". Compete ao administrador decidir se realizará ou não a licitação.
    • Licitação dispensada: artigo 17, da Lei nº 8.666 de 1993. 

    Para Matheus Carvalho (2015), "o administrador público não pode emitir qualquer juízo de valor, sendo imperativa a contratação direta por determinação legal". 
    • Inexigibilidade: artigo 25, da Lei nº 8.666 de 1993. 

    Segundo Mazza (2013), a inexigibilidade de licitação ocorre nos casos em que a licitação é impossível por inviabilidade de competição - fornecedor exclusivo ou objeto singular. 

    A) ERRADO, pois se trata de hipótese de licitação dispensável, nos termos do artigo 24, XII, da Lei nº 8.666 de 1993. "Art.24 É dispensável a licitação: XII - nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia". 
    B) ERRADO, uma vez que se trata de hipótese de licitação dispensável, de acordo com o artigo 24, X, da Lei nº 8.666 de 1993."Art.24 É dispensável a licitação: X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, sendo avaliação prévia".  
    C) CERTO, de acordo com artigo 25, II, da Lei nº 8.666 de 1993. "Art.25 É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art.13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação". 
    D) ERRADO, tendo em vista que se trata de hipótese de licitação dispensável, com base no artigo 24, XXII, da Lei nº 8.666 de 1993."Art.24 É dispensável a licitação: XXII - na contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás natural com concessionário, permissionário ou autorizado, segundo as normas de legislação específica". 
    E) ERRADO, pois se trata de hipótese de licitação dispensável, de acordo com o artigo 24, XVI, da Lei nº 8.666 de 1993. "Art.24 É dispensável a licitação: XVI - para a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso da administração, e de edições técnicas oficiais, bem como prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno, por órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico". 
    Referências:

    AMORIM, Victor Aguiar Jardim de. Licitações e contratos administrativos: teoria e jurisprudência. Senado Federal: Brasília, 2017. 
    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 

    Gabarito: C
  • GABARITO: LETRA C

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;  

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    FONTE:  LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.  

  • A) ERRADO, pois se trata de hipótese de licitação dispensável, nos termos do artigo 24, XII, da Lei nº 8.666 de 1993. "Art.24 É dispensável a licitação: XII - nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia". 

    B) ERRADO, uma vez que se trata de hipótese de licitação dispensável, de acordo com o artigo 24, X, da Lei nº 8.666 de 1993."Art.24 É dispensável a licitação: X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, sendo avaliação prévia".  

    C) CERTO, de acordo com artigo 25, II, da Lei nº 8.666 de 1993. "Art.25 É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art.13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação". 

    D) ERRADO, tendo em vista que se trata de hipótese de licitação dispensável, com base no artigo 24, XXII, da Lei nº 8.666 de 1993."Art.24 É dispensável a licitação: XXII - na contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás natural com concessionário, permissionário ou autorizado, segundo as normas de legislação específica". 

    E) ERRADO, pois se trata de hipótese de licitação dispensável, de acordo com o artigo 24, XVI, da Lei nº 8.666 de 1993. "Art.24 É dispensável a licitação: XVI - para a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso da administração, e de edições técnicas oficiais, bem como prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno, por órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico". 

    Gabarito: C

  • Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública

  • Gabarito: letra C

    Inexigibilidade: quando a realização de uma licitação é inviável. Os motivos são:

    Escrevi com as minhas palavras, mas esse, em resumo é o conteúdo do artigo 25 da lei 8666/93. As hipóteses previstas nas outras alternativas são:

    A) dispensável em razão do objeto

    B) Dispensável em razão do objeto

    D) dispensável em razão da pessoa

    E) dispensável em razão da pessoa

    Caso eu tenha errado algo, ficaria agradecido em ser corrigido!

  • GAB C

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

  • ☠️ GABARITO C ☠️

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

     

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação; [GABARITO]

  • Gabarito C. Fundamento legal (art. 25, II, da Lei nº 8.666/93)

    ATENÇÃO! Caso a questão se utilizasse como fundamento a Nova Lei de Licitações e Contratos, o item "b" também estaria correto (art. 74, V, da Lei nº 14.133/21)

  • Para diferenciar dispensa de licitação da exigibilidade de licitação, se liga no " SERVIÇO TÉCNICO"

    " OMNIA TEMPUS HABENT"

  • notória=inexigibilidade
  • De acordo com a nova lei de licitação 14.133/2021

    Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:

    III - contratação dos seguintes serviços técnicos especializados de natureza predominantemente intelectual com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação:

    c) assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;


ID
3008578
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a invalidação de um ato administrativo vinculado, praticado por um Secretário Municipal de Salvador no bojo de um processo administrativo sobre fomento de determinada política pública, é correto afirmar que, em regra, o ato pode ser

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    Atos vinculados não podem ser revogados!

  • GABARITO (E)

    ATOS VINCULADOS são aqueles práticos pela Administração sem margem alguma de liberdade, pois a lei define de antemão todos os aspectos da conduta. Exemplos: aposentadoria compulsória do servidor que completa 70 anos de idade, lançamento tributário, licença para construir.

    Atos vinculados NÃO podem ser revogados porque não possuem mérito, que é o juízo de conveniência e oportunidade relacionado à prática do ato. Entretanto, podem ser anulados por vício de legalidade.

    Fonte: Manual de direito administrativo / Alexandre Mazza.

  • Chega-se ao gabarito pelo seguinte raciocínio:

    1º Em matéria de extinção dos atos administrativos a revogação recaí sobre atos legais, mas que são inconvenientes ou inoportunos sendo que as limitações ao ato discricionário são:

    VCE DÁ COMO MISERAVI?

    Vinculado- Complexo- Enunciativo-Direito Adquirido- Consumado.

    2º a Invalidação, anulação ; recaí sobre atos nulos com vícios insanáveis de tal sorte a produzir efeitos ex-tunc

    retroagindo como se nunca tivessem ocorrido.

    3º A Própria administração detém autonomia para corrigir seu atos por ilegalidade (anulando-os) ou mérito (conveniência ou oportunidade) podendo fazer isso por ofício ou provocação . assim como o judiciário se provocado.

    quanto aos atos discricionários estes submetem-se ao judiciário somente quanto a legalidade ou limites de seu mérito, já que o judiciário não analisa mérito. em termos de revogação o judiciário não faz! isso é da adm.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • ***Ato Administrativo -- Vinculado X Discricionário

    Súmula 473, STF - A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque dêles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    1) Os Atos Vinculados é uma manifestação do Poder Vinculado, que ocorre quando todos os elementos dos atos administrativos são vinculados. Portanto, o ato vinculado detém obrigatoriamente os seguintes elementos:

    COmpetência

    MOtivo

    FInalidade

    Objeto

    FOrma

    2) Os atos vinculados JAMAIS podem ser REVOGADOS!!! Devem ser ANULADOS seja pelo Poder Executivo seja pelo Poder Judiciário, ato será invalidado com base na LEI.

    3) Os Atos Discricionários terão como elementos vinculados os dispostos a seguir:

    Competência

    Finalidade

    Forma

    Enquanto terão como elementos discricionários os dispostos a seguir:

    MOtivo

    OBjeto

    Assim, a edição de atos discricionários se mostram como manifestação simultânea do PODER VINCULADO e do PODER DISCRICIONÁRIO.

    4) Nos atos discricionários, o agente público terá margem de liberdade de atuação, podendo se valer de seu juízo de conveniência e oportunidade e decidirá sua revogação com base no MÉRITO.

  • GABARITO: letra E

    -

    → Anulação- atos com vícios/defeitos/inválidos (qualidades negativas); efeito retroativo ("ex tunc"); ilegalidade

    → Revogação - atos perfeitos, válidos e eficazes (qualidades positivas); efeito não retroativo ("ex nunc"); conveniência e oportunidade

    -

    Ressalte-se, ainda, que não existe limite temporal no poder de revogar da Administração Pública, tendo em vista que a mesma poderá revogar o ato inoportuno ou inconveniente. Entretanto, existe alguns limites materiais ao poder de revogar um ato administrativo, ou seja, não se admite a revogação dos seguintes atos:

    a) Atos exauridos ou consumados;

    b) Ato que gera direito adquirido;

    c) Atos complexos;

    d) Atos de controle;

    e) Ato que integra procedimento;

    f) Atos vinculado.

  • Judiciário não analisa mérito administrativo, somente legalidade.

    GAB: Letra E

  • São atos irrevogáveis: Atos vinculados, Atos que exauriram os efeitos, Atos de Processo administrativo e Atos enunciativos.

  • Que redação ruim.

  • Se a questão falou em ATO VINCULADO, não há que se falar em mérito administrativo (conveniência e oportunidade), muito menos em revogação, pois ato vinculado NÃO SE REVOGA.

    Logo, só nos resta a alternativa E (GAB)

  • Gab: E

    Atos que não podem ser revogados:

    -> vinculados

    -> consumados

    -> procedimento administrativo

    -> declaratório

    -> enunciativo

    -> direito adquirido

    ______________________________________________________________________________________________________________

    Q361525 - Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: PGE-BA Prova: CESPE - 2014 - PGE-BA - Procurador

    Os atos enunciativos, como as certidões, por adquirirem os seus efeitos por lei, e não pela atuação administrativa, não são passíveis de revogação, ainda que por razões de conveniência e oportunidade. (C)

    ______________________________________________________________________________________________________________

    - Ano: 2014 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Tales, servidor público federal, praticou ato administrativo discricionário. Felipe, administrado, inconformado com o aludido ato, interpôs recurso e o ato está sob apreciação da autoridade hierarquicamente superior a Tales. Entretanto, após a interposição do recurso, Tales decide revogar o ato praticado. Na hipótese narrada, Tales

    D) não poderá revogar o ato, pois já exauriu sua competência relativamente ao objeto do ato. (Gabarito)

  • Não há revogação com atos vinculados. Com isso, já matava a questão.

     

    Gabarito letra E

  • Como uma questão classificada como "Não definido" aparece no filtro da disciplina "Direito Administrativo"?! Parem de desperdiçar nosso tempo e estatística de estudo!

  • a) revogado, por questão de mérito administrativo, pelo Poder Judiciário, ou anulado, por vício de legalidade, pelo Poder Legislativo. (errado o Poder Judiciário só anula os atos ilegais, ele não revoga atos do executivo)

    b) invalidado e revogado por questão de mérito e de legalidade, respectivamente, pelo próprio Poder Executivo e pelo Poder Judiciário. (a ordem foi trocada: INVALIDADO = Legalidade; REVOGADO = Mérito e o PJ não revoga atos do executivo)

    c) revogado e anulado por questão de mérito e legalidade, respectivamente, pelos Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo. (errado)

    d) invalidado e revogado, por questão de mérito e de legalidade, respectivamente, somente pelo próprio Poder Executivo. (a ordem foi trocada: INVALIDADO = Legalidade; REVOGADO = Mérito)

    e) invalidado, por vício de legalidade, pelo próprio Poder Executivo e pelo Poder Judiciário. (GABARITO)

  • Nos atos vinculados não há liberdade ou mérito, ou seja, o único caminho é a lei. Só podem ser anulados.

    Fonte: Meus resumos.

  • Só lembrar que a anulação = a invalidação. de um ato adm só pode ser feita ou pelo executivo ou pelo judiciário.

  • Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Paulínia - SP Prova: FGV - 2015 - Prefeitura de Paulínia - SP - Guarda Municipal

    Em relação à invalidação de um ato administrativo vinculado praticado por agente público do Poder Executivo municipal, o ato pode ser:

    A) invalidado, por vício de legalidade, pelo próprio Poder Executivo e pelo Poder Judiciário;

    B) invalidado e revogado, respectivamente por questão de mérito e de legalidade, pelo próprio Poder Executivo e pelo Poder Judiciário;

    C) invalidado e revogado, respectivamente por questão de mérito e de legalidade, apenas pelo próprio Poder Executivo;

    D) revogado, por questão de mérito administrativo, pelo Poder Judiciário, ou anulado, por vício de legalidade, pelo próprio Poder Executivo;

    E) revogado e anulado, respectivamente, por questão de mérito e legalidade, pelos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

  • Opa vou colocar Consultor Legislativo do Senado no meu nome.

    Aí vou colocar (Falta só aprovação, nomeção etc)

    Kkkkkk é cada uma que a gente vê no QC.

  • Revogação :

    Conveniência e oportunidade

    Ex nunc > pra frente

    Ato legal

    Discricionário

    Praticado internamente pelo executivo

    Anulação

    Ato ilegal

    Pode ser interno > executivo

    ou

    Pode ser externo> judiciário

    Ex tunc> volta pra punir

    5 anos para punir.

    Pm Bahia

  • CUIDADO! O comentário do colega "DELEGADO PJC MT (FALTA NOMEAÇÃO)" diz que os atos discricionários não podem ser anulados, mas somente revogados. PODEM, SIM, QUANDO EIVADOS DE VICIO DE LEGALIDADE. (Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, Direito Administrativo Descomplicado, 24 ed., pag. 568)

    Lei nº 9.784/99, “Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.”

    Ato discricionário - anulação ou revogação

    Ato vinculado - anulação, apenas

  • REVOGAÇÃO: é a extinção de um ato administrativo legal e perfeito, por razões de conveniência e oportunidade, pela Administração, no exercício do poder discricionário. O ato revogado conserva os efeitos produzidos durante o tempo em que operou. A partir da data da revogação é que cessa a produção de efeitos do ato até então perfeito e legal.Só pode ser praticado pela Administração Pública por razões de oportunidade e conveniência. A revogação não pode atingir os direitos adquiridos.

    EFEITO EX-NUNC= sem efeito retroativo

  • Gab. E

    Ato Vinculado é Anulado!

    Ato Discricionário é Revogado!

    Dica do dia: Se tem "R", o ato será discricionário!

  • Não há como não lembrar do Prof Ivan Lucas cantando: "Ato vinculado não pode ser revogado, Ato vinculado não pode ser revogado". Só com isso já se acha a única alternativa correta :)

  • Por eliminação,

    A unica opção que não tem REVOGAÇÃO, é a alternativa D.

    NÃO PODE REVOGAR ATO VINCULADO.

    A revogação não retroage, porque ela atinge o ato válido, o ato legal. Os efeitos já produzidos têm que ser respeitados. Em primeiro lugar: não podem ser revogados os atos vinculados, porque os atos vinculados geram direitos subjetivos.

    AVANTE AMIGOS!

  • ATOS QUE NÃO ADMITEM REVOGAÇÃO:

    -atos já consumados

    -atos irrevogáveis (ditos e estabelecidos assim por alguma lei)

    -atos que geraram direitos adquiridos

    -atos vinculados (com exceção da licença)

    -atos enunciativos

    -atos de controle

    -atos complexos

    -atos que já exauriram a competência de quem editou

  • Anulação ou invalidação é a extinção de um ato ilegal, determinada pela Administração ou pelo Judiciário, com eficácia retroativa – ex tunc.

    Competência para anular

    Ao contrário da revogação, a anulação pode ter como sujeito ativo a Administração ou o Poder Judiciário.

    Esse é o conceito que se pode extrair do art. 53 da Lei n. 9.784/99 (“a Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou

    oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”) e da Súmula 473 do STF (“a administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”).

    A prova de Analista Administrativo do TRT/SP elaborada pelo Cespe considerou CORRETA a afirmação: “A anulação deve ocorrer quando há vício no ato, relativo à legalidade ou à legitimidade”.

    Entendendo que “invalidação” é um gênero que comporta as espécies “anulação” e “revogação”, a prova de Controladoria-Geral da União feita pela Esaf considerou CORRETA a afirmação: “Um determinado ato

    administrativo, tido por ilegal, não chega a causar dano ou lesão ao direito de alguém ou ao patrimônio público, mas a sua vigência e eficácia, por ter caráter normativo continuado, pode vir a prejudicar o bom e regular

    funcionamento dos serviços de certo setor da Administração, razão pela qual, para a sua invalidação, torna-se particularmente cabível e/ou necessário aplicar o instituto da anulação”.

    Fonte: Mazza. 2019.

  • A REVOGAÇÃO SÓ PODE SER FEITA PELA PRÓPRIA ADMINISTRAÇÃO. O PODER JUDICIÁRIO NÃO TEM COMPETÊNCIA PARA EXAMINAR MÉRITO E CONVENIÊNCIA DO ATO ADMINISTRATIVO.

    A ANULAÇÃO PODE SER FEITA TANTO PELA ADMINISTRAÇÃO QUANTO PELO PODER JUDICIÁRIO.

    REVOGAÇÃO - ADMINISTRAÇÃO

    ANULAÇÃO - ADMINISTRAÇÃO E JUDICIÁRIO

  • Para a Administração revogar (conveniência e oportunidade) um ato ela precisa ter poder de escolha, dessa forma só será aplicado a revogação a atos discricionários.

    OBS.: Ler Súmula 473, STF.

  • Os atos vinculados são insuscetíveis de revogação, pois não comportam juízo de oportunidade e conveniência. Consequentemente, já excluímos todas as alternativas de "A a D", restando, tão somente, a alternativa "E".

  • GABARITO: E

    A anulação é também chamada de invalidação. É o desfazimento do ato administrativo em virtude de ilegalidade. Como a ilegalidade atinge o ato desde sua criação, a anulação/invalidação possui efeitos retroativos (ex tunc). A anulação dos atos administrativos é um poder-dever da Administração Pública, podendo realiza-la diretamente, por meio do seu poder de autotutela.

    Súmula 346 STF: "A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos".

    Súmula 473 STF:" A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revoga-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial".

    Ademais, importante salientar que a anulação pode ser feita pelo Poder Judiciário por meio da devida ação com essa finalidade. Sempre que ocorrer a anulação de um ato, devem ser resguardados os efeitos já produzidos em relação aos terceiros de boa-fé. O controle judicial só analisa a legalidade do ato impugnado, nunca o mérito.

    A revogação é a extinção de um ato administrativo válido e discricionário por motivo de interesse público superveniente, que o tornou inconveniente ou inoportuno. Trata-se, portanto, da extinção de um ato administrativo por conveniência e oportunidade da Administração. Na revogação não há ilegalidade, motivo pelo qual o Poder Judiciário não pode revogar um ato praticado pela Administração.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • 1) SE O ATO É VINCULADO, ENTÃO NÃO HÁ DE SER FALAR EM PODER DISCRICIONÁRIO.

    ASSIM, ATO VINCULADO NÃO CABE REVOGAÇÃO, MAS SIM ANULAÇÃO.

    2) SE O ATO É DISCRICIONÁRIO, ENTÃO NÃO HÁ DE SER FALAR EM ATO VINCULADO PORQUE O ATO DISCRICIONÁRIO É POR CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE.

    ASSIM, ATO DISCRICIONÁRIO NÃO CABE ANULAÇÃO MAS REVOGAÇÃO.

    3) ADMINISTRAÇÃO E O PODER JUDICIÁRIO PODEM ANULAR UM ATO ADMINISTRATIVO.

    4) PODER JUDICIÁRIO NÃO PODE REVOGAR UM ATO DISCRICIONÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO;

    5) PODER JUDICIÁRIO PODE ANULAR UM ATO DISCRICIONÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO (VÍCIO NO OBJETO/MOTIVO. P. EX.)

    anulação é também chamada de invalidação. É o desfazimento do ato administrativo em virtude de ilegalidade. Como a ilegalidade atinge o ato desde sua criação, a anulação/invalidação possui efeitos retroativos (ex tunc). A anulação dos atos administrativos é um poder-dever da Administração Pública, podendo realiza-la diretamente, por meio do seu poder de autotutela.

    Súmula 346 STF: "A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos".

    Súmula 473 STF:" A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revoga-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial".

    Ademais, importante salientar que a anulação pode ser feita pelo Poder Judiciário por meio da devida ação com essa finalidade. Sempre que ocorrer a anulação de um ato, devem ser resguardados os efeitos já produzidos em relação aos terceiros de boa-fé. O controle judicial só analisa a legalidade do ato impugnado, nunca o mérito.

    revogação é a extinção de um ato administrativo válido e discricionário por motivo de interesse público superveniente, que o tornou inconveniente ou inoportuno. Trata-se, portanto, da extinção de um ato administrativo por conveniência e oportunidade da Administração. Na revogação não há ilegalidade, motivo pelo qual o Poder Judiciário não pode revogar um ato praticado pela Administração.

  • Poder Judiciário não pode REVOGAR ato administrativo, porque a revogação pressupõe análise do mérito, e ao PJ só cabe analisar a legalidade ou legitimidade do ato.

  • A questão indicada está relacionada com os atos administrativos.

    • Ato administrativo vinculado:

    Segundo Mazza (2013), os atos administrativos vinculados "são aqueles praticados pela Administração sem margem alguma de liberdade, pois a lei define de antemão todos os aspectos da conduta". Os atos vinculados podem ser anulados por vício de legalidade. Os atos vinculados não podem ser revogados, uma vez que não possuem mérito - juízo de conveniência e de oportunidade relacionado à prática do ato.
    - No ato vinculado, todos os elementos estão definidos em lei.

    • Ato administrativo discricionário:
    Conforme indicado por Mazza (2013), os atos discricionários são aqueles "praticados pela Administração dispondo de margem de liberdade para que o agente público decida, diante do caso concreto, qual a melhor maneira de atingir o interesse público". Os atos discricionários podem ser anulados por vício de ilegalidade e revogados por conveniência e oportunidade - mérito. Os atos discricionários estão sujeitos a amplo controle de legalidade pelo Poder Judiciário. 
     A) ERRADO, tendo em vista que o ato vinculado não pode ser revogado, pois não possui mérito. 
    B) ERRADO, uma vez que o ato vinculado não pode ser revogado, pois não possui mérito. 
    C) ERRADO, já que o ato vinculado não pode ser revogado, pois não possui mérito. 
    D) ERRADO, uma vez que o ato vinculado não pode ser revogado, pois não possui mérito. O ato vinculado pode ser anulado por vício de legalidade. 
    E) CERTO, uma vez que cabe anulação do ato vinculado por vício de legalidade. Segundo Di Pietro (2018), a anulação ou a invalidação pode ser entendida como o desfazimento do ato administrativo em virtude de razões de ilegalidade. A anulação pode ser realizada pela Administração Pública, com base no seu poder de autotutela - súmulas nº 346 e 473. "Súmula 346 A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos" "Súmula 473 A Administração Pública pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos, ou revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial". A anulação também pode ser feita pelo Judiciário, mediante provocação dos interessados. 
    Referências:
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
    Gabarito: E
  • É bem simples, pensem assim:

    Invalidação = Anulação

    Para você anular um ato ele tem que ter vicio de legalidade, quem pode anular um ato administrativo tanto pode ser a propria administração publica quanto o poder judiciario.

    Dessa forma, a questão fala de INVALIDAÇÃO, ou seja um ato que possuia vicio de legalidade, dessa maneira apenas o item "E" esta correto.

  • Por envolver a questão de mérito, a revogação só pode ser praticada pela Administração Pública, e não pelo Judiciário.

  •  Os atos vinculados podem ser anulados por vício de legalidade. Os atos vinculados não podem ser revogados, uma vez que não possuem mérito - juízo de conveniência e de oportunidade relacionado à prática do ato.

    - No ato vinculado, todos os elementos estão definidos em lei.

  • MACETE :

    Não podem ser revogados.........

    Vinculados

    Concluídos

    POcesso administrativo

    Declaratórios

    Enunciativos

    DA? (direitos adquiridos)

  • Revogação alcança - apenas atos discricionários

  • REVOGAÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO

    • Só atinge os atos válidos.
    • Só atinge os atos discricionários. (mérito)
    • Somente pode ser realizada pela própria Administração, no exercício da função administrativa e do poder de autotutela.
    •  A revogação não depende de pedido do interessado, mas de juízo de conveniência e oportunidade a ser realizado pela Administração.
    • Sempre produz efeito ex nunc. (a partir de)
    • Não há prazo decadencial, mas a doutrina entende que em algumas situações a revogação não será possível.

     

     

    ANULAÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO

    • Só atinge os atos inválidos.
    • atos vinculados e os discricionários.
    • Pode ser proclamada pelo Poder Judiciário (no exercício da função jurisdicional) ou pela própria Administração (no exercício da sua função administrativa e do seu poder de autotutela).
    •  A anulação pelo Poder Judiciário, no exercício da função jurisdicional, depende de pedido do interessado.
    •  Já a anulação pela própria Administração pode ser feita a pedido ou ex officio.
    • Em regra: efeito ex tunc. (retroage)
    • Exceção: efeito ex nunc (no caso dos atos unilaterais ampliativos da esfera jurídica dos administrados, quando estes estiverem de boa-fé).
    • Prazo decadencial de 5 anos, se o destinatário do ato estiver de boa-fé.

     

  • A questão trata da invalidação dos atos administrativos, notadamente as suas espécies “revogação” e “anulação”.

    e) CORRETA – Entende-se por anulação a invalidação do ato administrativo por vício de legalidade, o qual poderá ser reconhecido pela própria administração pública, baseada em seu poder de autotutela, ou pelo poder judiciário. Revogação, por outro lado, é espécie de invalidação do ato administrativo por razões de conveniência e oportunidade, faculdade exclusiva da Administração Pública. Tratando-se de ato vinculado, aquele que não tem espaço para análise de conveniência e oportunidade, não há que se falar em revogação, mas somente em sua anulação, em decorrência de vício de legalidade. Portanto, a invalidação de um ato administrativo vinculado, praticado por um Secretário Municipal de Salvador somente poderá se dar por vício de legalidade, pelo próprio Poder Executivo e pelo Poder Judiciário.

    Fonte: Reta Final do Direito Simples e Objetivo

  • Ato vinculado não pode ser revogado.

  • Gabarito - E invalidado, por vício de legalidade, pelo próprio Poder Executivo e pelo Poder Judiciário.

    Di Pietro (2018), a anulação ou a invalidação pode ser entendida como o desfazimento do ato administrativo em virtude de razões de ilegalidade.

    A anulação pode ser realizada pela Administração Pública, com base no seu poder de autotutela - súmulas nº 346 e 473. "Súmula 346 A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos" "Súmula 473 A Administração Pública pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos, ou revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial". A anulação também pode ser feita pelo Judiciário, mediante provocação dos interessados. 

  • Atos vinculados --> Não podem ser revogados. (Já mata as alternativas A, B, C, D)

    Gabarito: E

  • LETRA E

    ATO VINCULADO NÃO PODE SER REVOGADO

  • ALTERNATIVA "E"

    NÃO PODE SER REVOGADO, O ATO VINCULADO.

  • Judiciário não revoga ato administrativo de outro ente.
  • Poder judiciário NUNCA analisa MÉRITO, apenas legalidade. Além disso, o PJ não pode revogar atos de outros poderes.

  • NÃO existe REVOGAÇÃO de ato vinculado. A revogação é aplicada aos atos discricionários.


ID
3008581
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

João, agente público municipal, no exercício de suas funções, de forma culposa, a pretexto de viabilizar a ampliação de programa de política pública na área do turismo local, celebrou contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orçamentária e sem observar as formalidades previstas na lei.

De acordo com a Lei nº 8.429/92, João

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 8.429

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    XV – celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orçamentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei

    Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

  • GALERA: É VEDADA A CASSAÇÃO DE DIREITOS POLÍTICOS, MESMO NOS CASOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.

    É POSSÍVEL SOMENTE A PERDA OU SUSPENSÃO:

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

    II - incapacidade civil absoluta;

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

    CORRETA LETRA D:

    D) cometeu ato de improbidade administrativa e por isso está sujeito, dentre outras sanções, ao ressarcimento integral do dano, à perda da função pública e à suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos.

  • GABARITO: letra D

    -

    João, agente público municipal, praticou ato de improbidade que causa lesão ao erário (art. 10, Lei 8429/92). Assim, para sua caracterização, basta, com relação ao elemento subjetivo, que seja constatada ao menos culpa do agente com dever legal de evitar tal prejuízo.

    -

    Lei nº 8.492/92 - art. 10º

    ✓ Prejuízo ao erário:

      ⮩ Conduta dolosa ou culposa(apenas a modalidade de dano ao erário permite dolo ou culpa para sua configuração, os outros exigem dolo)

      ⮩ Perda da função pública.

      ⮩ Pode perder os bens ilícitos.

      ⮩ Ressarcimento integral do dano

      ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.

      ⮩ Multa de até 2X o valor do dano.

      ⮩ Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 5 anos.

  • Gab: D

    Assertiva: João - forma culposa - celebrou contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orçamentária e sem observar as formalidades previstas na lei.

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    XV – celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orçamentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei.

    ______________________________________________________________________________________________________________

    Enriquecimento Ilícito -> somente Dolo / somente Ação

    Prejuízo ao erário -> Dolo ou Culpa / Ação ou Omissão

    Atos que atentam contra os princípios =   somente Dolo / Ação ou Omissão

    Persevere!

  • D

    Não se cassa direitos políticos.

  • Nível da questão muito difícil. Abrange todas anuâncias da Lei. Coloca para pensar, sem decoreba.

    Enriquecimento                                    Prejuízo ao              Lesão a

         Ilícito                                                     erário  (58)                       princípios  (35)

    Suspensão dos

    direitos Políticos          8 a 10 anos                       5 a 8 anos                   3 a 5 anos

    Multa civil                      3 x          2  x             100 x

    Proibição de         10 anos                             5 anos             3 anos

    contratar

    Guerra fiscal ISS 2%     5 a 8 anos                            Até   3  x o benefício ilegal

    MULTA:       São só  3, 2 e 100.

    EPA

    Enriquecimento ilícito = 3   x  o valor enriquecido

    Prejuízo ao erário = 2   x   o prejuízo causado

    Atentar contra os princípios = 100 x  a remuneração 

  • Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, e notadamente: celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orçamentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei.

    Nessa hipótese, independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos, pagamento de multa civil de até 2 vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 5 anos;

    Gabarito: D

  • Gabarito: LETRA D

    a) não cometeu ato de improbidade administrativa, pois apesar de ter praticado ato que causou prejuízo ao erário, não agiu de forma dolosa.

    INCORRETA: Houve o cometimento de improbidade administrativa (prejuízo ao erário), sendo esta, a única modalidade de improbidade que pode ser causada por culpa. vide Art. 10 da Lei 8429/92.

    b) não cometeu ato de improbidade administrativa, porque o ato não causou prejuízo ao erário, circunstância típica necessária para configuração de qualquer ato ímprobo.

    INCORRETA: Como comentado anteriormente na alternativa A, houve o cometimento de improbidade administrativa (prejuízo ao erário), sendo esta, a única modalidade de improbidade que pode ser causada por culpa. vide Art. 10, XV, da Lei 8429/92.

    c) não cometeu ato de improbidade administrativa, pois apesar de ter praticado ato que violou princípios da Administração Pública, não agiu de forma dolosa.

    INCORRETA: Alternativa toda errada! Houve a prática de improbidade administrativa na modalidade PREJUÍZO AO ERÁRIO, sendo possível a sua prática por meio de atos culposos. vide Art. 10 da Lei 8429/92.

    d) cometeu ato de improbidade administrativa e por isso está sujeito, dentre outras sanções, ao ressarcimento integral do dano, à perda da função pública e à suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos.

    CORRETA.

    e) cometeu ato de improbidade administrativa e por isso está sujeito, dentre outras sanções, ao pagamento de multa civil de até cinco vezes o valor do dano, à perda da função pública e à cassação dos direitos políticos.

    INCORRETA: o pagamento de multa pra quem comete prejuízo ao erário é de até DUAS VEZES O VALOR DO DANO, além de que a nossa Constituição veda a prática de cassação dos direitos políticos. Vide Art. 15 da CF/88; Arts. 10 e 12 da Lei 8429/92.

    Qualquer erro favor avisar!

  • Gabarito: D

    Não existe cassação de direitos políticos. O ato praticado enseja dano ao erário.

  • COMENTÁRIO:

    O pressuposto central para tipificação do ato de improbidade, no caso, é a ocorrência de lesão ao erário, sendo irrelevante o eventual enriquecimento ilícito do agente público ou do terceiro. Exemplo: agente público que realiza operação financeira de grande risco, sem autorização legal, causando perda financeira aos cofres públicos.

    Além da ocorrência da lesão ao erário, o ato de improbidade tipificado no art. 10 da LIA exige a comprovação do elemento subjetivo (dolo ou culpa) do agente e o nexo de causalidade entre sua ação/omissão e o respectivo dano ao erário.

    Os atos de improbidade administrativa que causam prejuízos ao erário são os únicos que podem ser praticados sob a forma culposa.

    Em regra, a configuração da improbidade administrativa depende do dolo do agente público ou do terceiro, mas o art. 10 da Lei 8.429/1992, excepcionalmente, mencionou a culpa como elemento subjetivo suficiente para

    configuração da improbidade. Igualmente, o art. 5.º da Lei, ao tratar da lesão ao erário, admitiu condutas comissivas ou omissivas, dolosas ou culposas.

    FONTE: Daniel Amorim e Rafael Carvalho. Manual de Improbidade Administrativa. 2018.

  • PÁGINA 961

  • Lei 8.429 

     

    Cuidado ! a conduta foi CULPOSA só foi improbidade administrativa porque está enquadrada no art. 10 caput (Prejuízo ao erário) ação ou omissão, dolosa ou culposa

     

     

    Se fosse na forma culposa e no art. 9 ou 11 não seria improbidade administrativa mesmo que enquadrado nos seus incisos.

      

     

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    XV – celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orçamentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei.     

     

    Bons estudos.

  • CUIDADO !!!

    Se fosse na área da saúde, não seria improbidade. pois atos contra os princípios da Administração Pública , não admitem culpa.

  • CUIDADO !!!

    Se fosse na área da saúde, não seria improbidade. pois atos contra os princípios da Administração Pública , não admitem culpa.

  • RESUMINHO DE IMPROBIDADE:

    ~ A única que aceita a forma CULPOSA é a LESÃO AO ERÁRIO

    ~ CULPA - LESÃO AO ERÁRIO

    ~ DOLO - ENRIQUECIMENTO; LESÃO; ATOS QUE ATENTAM CONTRA PRINCÍPIOS

    ~ NÃO HÁ TAC NOS ATOS DE IMPROBIDADE - Transação ; Acordo ; Conciliação

    ~ AÇÃO PRINCIPAL - Terá RITO ORDINÁRIO, proposta pelo MP ou PJ INTERESSADA, no prazo de 30 DIAS DA EFETIVAÇÃO DA MEDIDA CAUTELAR

    ~ QUALQUER PESSOA poderá representar à AUTORIDADE ADM COMPETENTE para a instauração de investigação com finalidade de apurar atos de improbidade

    ~ MULTAS // PROIBIÇÃO DE CONTRATAR // SUSPENSÃO DIREITOS POLÍTICOS

    ENRIQUECIMENTO = ATÉ 3X O ENRIQUECIMENTO // 10 ANOS // 10 a 8 ANOS

    LESÃO = ATÉ 2X O DANO // 5 ANOS // 8 a 5 ANOS

    ATOS QUE ATENTAM CONTRA PRINCÍPIOS = ATÉ 100X A REMUNERAÇÃO // 3 ANOS // 3 a 5 ANOS

    CONCESSÃO DE BENEFICIO FINANC/TRIBUT INDEVIDO = ATÉ 3X O VALOR INDEVIDO // OMISSÃO . // 5 a 8 ANOS

  • GABARITO LETRA D 

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    XV - celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orçamentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei

     

    ==============================================

     

    ARTIGO 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: 

     

    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

  • A questão indicada está relacionada com a improbidade administrativa.
    Dados da questão:
    João - agente público municipal - celebrou contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orçamentária e sem observar as formalidades previstas em lei.
    • Lei nº 8.429 de 1992 - Lei de Improbidade Administrativa:

    - Art. 9: Atos de Improbidade Administrativa que geram enriquecimento ilícito;
    - Art.10: Atos de Improbidade Administrativa que causam prejuízo ao erário;
    - Art.10-A: Atos de Improbidade Administrativa decorrentes de Concessão ou Aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário (Lei Complementar nº 157 de 2016);
    - Art.11 Atos de Improbidade Administrativa que atentam contra os princípios da Administração Pública.
    Conforme indicado por Di Pietro (2018), a Constituição Federal, no artigo 37, §4º, "prevê, para os atos de improbidade administrativa, sem apontar o sujeitos ativos, a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade de bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação indicadas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível".
    Constituição Federal de 1988:

    Art. 37 A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 
    §4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. 
    A) ERRADO,  uma vez que João cometeu ato de improbidade que causa lesão ao erário, nos termos do artigo 10, XV, da Lei de Improbidade Administrativa.

    B) ERRADO, tendo em vista que João cometeu ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário, de acordo com o artigo 10, XV, da Lei de Improbidade Administrativa. 
    C) ERRADO, já que João cometeu ato de improbidade administrativa que se encontra disposto no artigo 10, XV, da Lei nº 8.429 de 1992, que pode ser de forma dolosa ou culposa.

    D) CERTO, tendo em vista que João cometeu o ato de improbidade administrativa disposto no artigo 10, XV, da Lei nº 8.429 de 1992 c/c artigo 12, II, da Lei nº 8.429 de 1992.  Art. 10 Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art.1º desta Lei e, notadamente:  XV - celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orçamentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei. 
    Art. 12 Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: II - na hipótese do art.10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública ou suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio da pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos. 
    E) ERRADO, embora João tenha cometido ato de improbidade administrativa, pode-se dizer que está sujeito ao pagamento de multa civil de até DUAS vezes o valor do dano, a perda da função pública e a SUSPENSÃO dos direitos políticos, nos termos do art. 10, XV, c/c art.12, II, da Lei nº 8.429 de 1992. 
    Referências:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Manual de Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 
    Lei nº 8.429 de 1992.

    Gabarito: D
  • Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    XV - celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orçamentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei

     

  • ENRIQUECIMENTO ILÍCITO - DOLO

    ATOS CONTRA PRINCÍCIOS - DOLO

    DANO AO ERÁRIO - DOLO OU CULPA

  • SALVEI DO COLEGA PARA VER DEPOIS.

    RESUMINHO DE IMPROBIDADE:

    ~ A única que aceita a forma CULPOSA é a LESÃO AO ERÁRIO

    ~ CULPA - LESÃO AO ERÁRIO

    ~ DOLO - ENRIQUECIMENTO; LESÃO; ATOS QUE ATENTAM CONTRA PRINCÍPIOS

    NÃO HÁ TAC NOS ATOS DE IMPROBIDADE - Transação ; Acordo ; Conciliação

    AÇÃO PRINCIPAL - Terá RITO ORDINÁRIO, proposta pelo MP ou PJ INTERESSADA, no prazo de 30 DIAS DA EFETIVAÇÃO DA MEDIDA CAUTELAR

    QUALQUER PESSOA poderá representar à AUTORIDADE ADM COMPETENTE para a instauração de investigação com finalidade de apurar atos de improbidade

    MULTAS // PROIBIÇÃO DE CONTRATAR // SUSPENSÃO DIREITOS POLÍTICOS

    ☆ ENRIQUECIMENTO = ATÉ 3X O ENRIQUECIMENTO // 10 ANOS // 10 a 8 ANOS

    ☆ LESÃO = ATÉ 2X O DANO // 5 ANOS // 8 a 5 ANOS

    ☆ ATOS QUE ATENTAM CONTRA PRINCÍPIOS = ATÉ 100X A REMUNERAÇÃO // 3 ANOS // 3 a 5 ANOS

    ☆ CONCESSÃO DE BENEFICIO FINANC/TRIBUT INDEVIDO = ATÉ 3X O VALOR INDEVIDO // OMISSÃO . // 5 a 8 ANOS

  • - Enriquecimento ilícito: esse ato tem que ter DOLO do agente; é o mais grave, 3x o valor do acréscimo. 8-10 anos. ( Ganhei algo com isso?)

     - Prejuízo ao erário: esse ato pode ter DOLO ou CULPA do agente; 2x o valor do acréscimo. 5-8 anos. (fiz com que alguém ganhasse algo?)

     - Desrespeito aos princípios da Adm. Pública (LIMPE): esse ato tem que ter DOLO do agente; até 100x da remuneração. 3-5 anos. ( Ninguém ganhou nada?)

  • Enriquecimento ilícito e atentar contra os princípios da adm. pública: só DOLO

    Prejuízo ao erário: DOLO ou CULPA.

  • SUSP. DIR.POLÍTICOS             MULTA             PROIB. DE CONTRATAR

    ENRIQUECIMENTO                      8 – 10 anos                     3x                               10 anos (Dolo)

    PREJUÍZO AO ERÁRIO                  5 – 8 anos                         2x                              5 anos (Dolo ou Culpa)

    ISS                                                  5– 8 anos                         3x                                   x

    PRINCÍPIOS                                   3 –5 anos                         100x                           3 anos (Dolo)

  • atenção! Acabou a improbidade administrativa CULPOSA com a nova lei nº 14.230/2021 e tbm teve várias outras mudanças.


ID
3008584
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

José, ocupante do cargo efetivo de Especialista em Políticas Públicas de Salvador, por necessidade de serviço e para atender à situação excepcional e temporária, prestou serviços extraordinários, durante duas horas (das 22h até as 24h) em uma quarta-feira de maio de 2019, com prévia autorização da autoridade competente.

De acordo com o Estatuto do Servidor Público do Salvador, José

Alternativas

ID
3008587
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Município de Salvador, por meio de sua Secretaria de Obras, contratou, após regular procedimento licitatório, sociedade empresária para realizar determinada obra de engenharia. Apesar de o Município contratante ter cumpridos suas obrigações legais e contratuais, a contratada não cumpriu, regular e integralmente, o contrato. Sem prejuízo das demais sanções previstas no ordenamento jurídico, consoante dispõe a Lei nº 8.666/93, pela inexecução parcial do contrato, a Administração Pública poderá, observado o devido processo administrativo legal, aplicar ao contratado a sanção administrativa de

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 8.666/93

    Art. 87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    I - advertência;

    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

  • A) Gabarito.

    B) Não existe nada de 8 anos na lei.

    C) Precisa de previsão contratual ou no instrumento convocatório.

    D) Interdição não está prevista em lei. A banca tentou confundir com a possibilidade de a Administração Pública ocupar bens do contratado nos casos de serviços essenciais.

    E) Não existe isso.

  • GABARITO LETRA A - SÓ A SUSPENSÃO DE CONTRATAR E A REABILITAÇÃO TEM UM PRAZO DETERMINADO

    1 - MULTA - não tem um valor determinado (é o quanto estiver no contrato);

    2 - DECLARAÇÃO DE IDONEIDADE - não tem um tempo determinado;

    3 - SUSPENSÃO PARA CONTRATAR COM A ADM - tem um prazo determinado (até 2 anos);

    4 - REABILITAÇÃO - só pode ser requerida após 2 anos da declaração de idoneidade

  • 1 - MULTA - Deve estar prevista no instrumento convocatório ou contrato;

    2 - DECLARAÇÃO DE IDONEIDADE - Não há um prazo na lei, perdura enquanto durarem os motivos determinantes da punição, ou seja, até se reabilitar perante o ente que puniu;

    3 - SUSPENSÃO PARA CONTRATAR - tem um prazo determinado na lei de até 2 anos;

    Gostei (

    31

    )

  • Gabarito: LETRA A

    SANÇÕES ADMINISTRATIVAS:

    Art. 87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    I - advertência;

    ► Deverá ser escrita;

    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

    ► Será aplicada somente quando houver previsão no instrumento convocatório;

    ► Pode ser aplicada de forma cumulada ou isolada com as outras sanções;

    ► Poderá ser descontada da garantia prestada pelo contratado caso o valor da multa seja menor; Caso este valor seja maior do que aquele, o contratado será responsável pelo restante do valor, podendo até ser exigido judicialmente.

    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

    Prazo máximo de 2 anos;

    ► Deverá ser instaurado processo administrativo

    Atinge apenas o ente federativo que aplicou a pena, incluindo todas as entidades daquele ente federativo.

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

    ► Esta sanção deverá ser aplicada, exclusivamente, pelo Ministro de Estado, Secretário Estadual e Municipal;

    A defesa do interessado no respectivo processo poderá ser no prazo de 10 (dez) dias da abertura de vista;

    Após 2 anos poderá ser requerida a reabilitação.

    Atinge TODOS os entes da federação.

    Qualquer erro favor avisar!

  • GABARITO LETRA A

    Uma das cláusulas exorbitantes refere-se à possibilidade da Administração aplicar sanções. Aqui estão elas:

    Aplicar sanções (58, IV e 86 e 87, Lei 8.666/93):

    Ø Por atraso injustificado e inexecução total ou parcial do contrato:

    I. Advertência;

    II. Multa;

    III. Suspensão temporária de participação em licitação e de contratar por até 2 anos;

    IV. Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração enquanto perdurarem os motivos da punição ou até a reabilitação, no mínimo, após 2 anos;

    STJ => Tanto a suspensão temporária quanto a declaração de inidoneidade produzem efeitos perante toda a Adm. Pública.

    TCU => Suspensão temporária produz efeitos apenas em relação ao órgão ou entidade que a aplicou, enquanto a declaração de inidoneidade impede o contratado de licitar e contratar com toda a Adm. Pública.

  • Gabarito A

    Lei nº 8.666 - Art. 87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    Advertência

    Multa (pode ser cumulada com outras penalidades)

    Suspensão Temporária de Contratar = até DOIS ANOS

    Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública = ENQUANTO DURAR A INIDONEIDADE

  • SANÇÕES

    --- ADVERTÊNCIA

    --- MULTA na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato. Somente a pena de multa pode ser cumulada com outra e, caso a multa aplicada seja superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, responderá o contratado pela sua diferença, que será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou cobrada judicialmente.

    --- SUSPENSÃO TEMPORÁRIA de participação em licitação e impedimento de celebrar contrato com a Administração, por prazo NÃO SUPERIOR A DOIS ANOS

    --- DECLARAÇÃO DE INIDONEIDADE para licitar ou celebrar contrato com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após o decurso do prazo de dois anos. Em síntese: somente se encerra com o desaparecimento dos motivos que ensejaram a punição e, no mínimo, após dois anos e, ainda, desde que o contratado tenha ressarcido o prejuízo causado (reabilitação).

  • sanções - arts. 86-87-88 lei 8.666 - cinco tipos -:

    -advertência; multa de mora por atraso na execução; multa de ofício; suspensão temporária da possibilidade de participar de licitação por até 2 anos; declaração de inidoneidade para licitar.

    fonte - resumão final STM, do Estratégia Concursos.

  • sanções - arts. 86-87-88 lei 8.666 - cinco tipos -:

    -advertência; multa de mora por atraso na execução; multa de ofício; suspensão temporária da possibilidade de participar de licitação por até 2 anos; declaração de inidoneidade para licitar.

    fonte - resumão final STM, do Estratégia Concursos.

  • SANÇÕES PELA INEXECUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DO CONTRATO - ART.87

    ADVERTÊNCIA *

    MULTA * De acordo com o instrumento convocatório ou no contrato *

    SUSPENSÃO * Até 2 anos sem poder licitar com a Administração *

    DECLARAÇÃO DE IDONEIDADE

    * Enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição

    * Até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, concedida em 2 hipóteses: * 1 - Ressarcimento do dano causado à Administração * 2 - Após decorrido o prazo da sanção

  • Páginas 53 e 54 do meu livro.

  • A questão indicada está relacionada com a Lei nº 8.666 de 1993.

    • Constituição Federal de 1988:
    Art. 37 A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, e, também, ao seguinte: 
    XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.
    • Lei nº 8.666 de 1993:

    Art. 87 Pela inexecução total ou parcial do contratado a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:
    I - advertência;
    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;
    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos; 
    IV  - declaração de inidoneidade para licitação ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior. 

    Segundo Amorim (2017), "as sanções de advertência, suspensão, impedimento e declaração de inidoneidade podem ser aplicadas conjuntamente com a pena de multa. A aplicação das sanções deverá ser precedida de instauração de procedimento administrativo, observando necessariamente o contraditório e a ampla defesa".
    A) CERTO, com base no art. 87, III, da Lei nº 8.666 de 1993. 

    B) ERRADO, uma vez que a referida penalidade - proibição de contratar com o poder público - é aplicável nos casos de improbidade administrativa, entretanto, o prazo pode ser de 10 anos - improbidade que importa enriquecimento ilícito-; de 5 anos - improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário- ou de 3 anos - improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública, nos termos do artigo 12 da Lei nº 8.429 de 1992. 
    C) ERRADO, pois a multa é pode ser aplicada na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato, nos termos do artigo 87, III, da Lei nº 8.666 de 1993. 

    D) ERRADO, já que a interdição está relacionada com o Poder de Polícia, como a interdição de um restaurante que descumpriu às normas de vigilância sanitária exigidas para aquela atividade (CARVALHO, 2015). Na questão indicada foi solicitada a sanção administrativa pela inexecução total ou parcial do contratado, que encontra-se disposta no artigo 87 da Lei nº 8.666 de 1993 - entre as modalidades indicadas não consta a interdição de estabelecimento. 
    E) ERRADO, uma vez que o ressarcimento integral do dano encontra-se disposto na Lei de Improbidade Administrativa, no artigo 12. Não há a sanção indicada na alternativa no artigo 87, da Lei nº 8.666 de 1993. 
    Referências: 

    AMORIM, Victor Aguiar Jardim de. Licitações e contratos administrativos: teoria e jurisprudência. Senado Federal: Brasília, 2017.
    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015

    Gabarito: A
  • GABARITO: A

    Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções: III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

  • Em caso de inexecução total ou parcial de um contrato celebrado com tribunal de justiça estadual, será de competência exclusiva de ministro de Estado ou de secretário estadual ou municipal aplicar à contratada a sanção de:

    declaração de inidoneidade.

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

    A sanção estabelecida no inciso IV deste artigo é de competência exclusiva do Ministro de Estado, do Secretário Estadual ou Municipal, conforme o caso, facultada a defesa do interessado no respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias da abertura de vista, podendo a reabilitação ser requerida após 2 (dois) anos de sua aplicação.    

  • Art. 87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    I - advertência;

    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

    § 1  Se a multa aplicada for superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, responderá o contratado pela sua diferença, que será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou cobrada judicialmente.

    § 2  As sanções previstas nos incisos I, III e IV deste artigo poderão ser aplicadas juntamente com a do inciso II, facultada a defesa prévia do interessado, no respectivo processo, no prazo de 5 (cinco) dias úteis.

    § 3  A sanção estabelecida no inciso IV deste artigo é de competência exclusiva do Ministro de Estado, do Secretário Estadual ou Municipal, conforme o caso, facultada a defesa do interessado no respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias da abertura de vista, podendo a reabilitação ser requerida após 2 (dois) anos de sua aplicação.          

  • MACETE: 

     

    lei 8.666

    suspensão temporária de até 2 anos => pense em 8 - 6 = 2

     

    lei 10.520

    impedimento de licitar e de contratar de até 5 anos => pense em 10 - 5 = 5

  • GABARITO: LETRA  A

    COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    • Lei nº 8.666 de 1993:

    Art. 87 Pela inexecução total ou parcial do contratado a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    I - advertência;
    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;
    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos; 
    IV  - declaração de inidoneidade para licitação ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior. 

    Segundo Amorim (2017), "as sanções de advertência, suspensão, impedimento e declaração de inidoneidade podem ser aplicadas conjuntamente com a pena de multa. A aplicação das sanções deverá ser precedida de instauração de procedimento administrativo, observando necessariamente o contraditório e a ampla defesa".

    A) CERTO, com base no art. 87, III, da Lei nº 8.666 de 1993. 

    B) ERRADO, uma vez que a referida penalidade - proibição de contratar com o poder público - é aplicável nos casos de improbidade administrativa, entretanto, o prazo pode ser de 10 anos - improbidade que importa enriquecimento ilícito-; de 5 anos - improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário- ou de 3 anos - improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública, nos termos do artigo 12 da Lei nº 8.429 de 1992. 

    C) ERRADO, pois a multa é pode ser aplicada na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato, nos termos do artigo 87, III, da Lei nº 8.666 de 1993. 

    D) ERRADO, já que a interdição está relacionada com o Poder de Polícia, como a interdição de um restaurante que descumpriu às normas de vigilância sanitária exigidas para aquela atividade (CARVALHO, 2015). Na questão indicada foi solicitada a sanção administrativa pela inexecução total ou parcial do contratado, que encontra-se disposta no artigo 87 da Lei nº 8.666 de 1993 - entre as modalidades indicadas não consta a interdição de estabelecimento. 

    E) ERRADO, uma vez que o ressarcimento integral do dano encontra-se disposto na Lei de Improbidade Administrativa, no artigo 12. Não há a sanção indicada na alternativa no artigo 87, da Lei nº 8.666 de 1993.

    FONTE:  Thaís Netto , Advogada, Especialista em Direito Público - Puc-Minas, Especialista em Administração Pública - UFJF e Mestranda em Direito e Inovação - UFJF

  • FGV dto adm *anotada no 87*

    A dificuldade dessa questão era que os itens misturavam as sanções de:

    “suspensão temporária de participação” e “impedimento de contratar” da L8666 (licitações) - letra A

    X

    “proibição de contratar" e ressarcimento + indisponibilidade de bens da L8429/92 (improbidade) - letra B e E

  • É importante atentar-se para a produção de efeitos das sanções de declaração de inidoneidade e suspensão temporária de participação em licitação.

    Declaração de inidoneidade ---> Efeitos perante toda a Administração Pública

    Suspensão temporária

    • STJ ---> Efeitos perante toda a Administração Pública
    • TCU ---> Efeitos apenas em relação ao órgão ou entidade que aplicou a sanção
  • Lei 8.666 - Ainda consta a suspensão como sanção administrativa

    Nova Lei de Licitações e Contratos - Lei 14.133/2021

    Não há mais a sanção de Suspensão.


ID
3008590
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sensível à crise financeira e com o objetivo de promover a austeridade na gestão pública, a Assembleia Legislativa do Estado Alfa promulgou emenda à Constituição Estadual fixando o número máximo de secretarias passíveis de serem criadas em cada Município. Para tanto, estabeleceu uma correlação entre o montante arrecadado com tributos e transferências obrigatórias e a densidade demográfica.

À luz da sistemática estabelecida na Constituição da República, a referida emenda é

Alternativas
Comentários
  • Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta .

  • C - O Município é autônomo, logo é de sua competência a matéria citada.

  • A autonomia municipal é garantida pela Constituição Federal: Art.18: “A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.”

    O teor político da autonomia revela a capacidade de o Município estruturar seus poderes, organizar e constituir seu próprio governo.

    A capacidade auto-organizatória é um desdobramento da autonomia política, que ganha contorno no poder de edição pelo Município de sua própria lei orgânica. 

    Fonte: Autonomia municipal no Estado brasileiro. Autora: Maria Coeli Simões Pires

  • Complementando:

    Perceba o seguinte:

    A assembleia legislativa tem autonomia para dispor sobre sua organização com base no art. 48, X. (X - criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas, observado o que estabelece o art. 84, VI, b; )

    2º O art. 2º da constituição nos garante que os poderes são harmônicos e independentes entre si.

    Com isso o município através da sua lei Orgânica tem capacidade para sua auto-organização.

    3º Outro exemplo interessante de interferência na separação dos poderes:

    Segundo o art.61, §1º, c) é de iniciativa do chefe do executivo criar leis que tratem de regime jurídico de servidores públicos. De tal sorte que seria uma violação se o chefe do executivo federal  estabelecesse uma lei tratando do regime jurídico de determinado estado federado ante à sua autonomia.

    Equívocos? mande msg, vlw,Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  •  = Constituição Estadual é incompatível com a autonomia municipal. 

     

    Gab. C

  • O poder de auto-­‐organização dos Municípios é limitado pela Constituição Federal (art. 29, CF/88).

    É apenas ela que fixará os parâmetros limitadores do poder de auto-­‐organização dos Municípios.

    Segundo o STF, tais limites não podem ser atenuados nem agravados pela Constituição do Estado.

  • A autonomia municipal é garantida pela Constituição Federal: Art.18: “A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.”

    O teor político da autonomia revela a capacidade de o Município estruturar seus poderes, organizar e constituir seu próprio governo.

    A capacidade auto-organizatória é um desdobramento da autonomia política, que ganha contorno no poder de edição pelo Município de sua própria lei orgânica. 

    O poder de auto-­‐organização dos Municípios é limitado pela Constituição Federal (art. 29, CF/88).

    É apenas ela que fixará os parâmetros limitadores do poder de auto-­‐organização dos Municípios.

    Segundo o STF, tais limites não podem ser atenuados nem agravados pela Constituição do Estado.

  • E ainda, esta matéria, a ser regulada pelo Legislativo municipal, trata de criação de órgãos da Administração Pública, logo seria de iniciativa do prefeito.

  • Art. 30. Compete aos Municípios:

    ...

    III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuizo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;

  • A questão exige conhecimento acerca da disciplina constitucional ligada à organização do Estado. Tendo em vista o caso hipotético narrado e considerando o que estabelece a CF/88, é correto afirmar que a referida emenda é inconstitucional, pois a disciplina da matéria pela Constituição Estadual é incompatível com a autonomia municipal.  Isso porque o município é ente da federação dotado de autonomia (art. 18, CF/88) e, conforme Art. 30. Compete aos Municípios: [...] III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei.

    Gabarito do professor: letra c.



  • Resumindo o que os amigos responderam e me ajudou a compreender um pouco melhor a questão:

    Constituição Estadual é incompatível com a autonomia municipal.

    A União, os Estados, o DF e os Municípios são todos autônomos nos termos da Constituição/88.

    Sendo assim, entendemos que o município da questão hipotética será o responsável por instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei.

    Gabarito: C - inconstitucional, pois a disciplina da matéria pela Constituição Estadual é incompatível com a autonomia municipal.

    Obs.: qualquer objeção me comuniquem, por favor.

  • Gabarito: C

    Fundamento: Artigo 30, III.

  • Gab C

    Autônomo um governo não pode determinar que outro faça ou não faça algo.

  • Vício formal: foi a usurpação de , pois , não seria a assembleia do estado que faria a mudança nos municípios. Mas, sim o chefe do executivo(prefeito), usando a simetria: ART 25CF/88 ,conforme ART.61° , parágrafo 1°, II, e.

    Outro vício foi: O Estado interferir no município, conforme:ART.18 cc2°CRFB/88 desprezando a autônomia.

  • Errado.

    Cada ente é responsável pela sua organização administrativa e territorial, desde que observada a constituição federal. Sendo assim, a criação de secretaria é de competência dos municípios.

  • A Constituição da República fixou ela mesma os parâmetros limitadores do poder de auto-organização dos Municípios e excetuados apenas aqueles que contêm remissão expressa ao direito estadual (art. 29, VI, IX e X) – a Constituição do Estado não os poderá abrandar nem agravar.

    [ADI 2.112 MC, rel. min. Sepúlveda Pertence, j. 11-5-2000, P, DJ de 18-5-2001.]

  • Gab c. Cada ente tem sua organização administrativa, Não há hierarquia entre os entes federativos.

  • Uma dica pra esse tipo de questão

    Os entes federados(União, Estados , Df e Municípios) são autônomos, logo essa autonomia se estende ao Governo, Administração, Legislação e Organização.

    A autonomia é GALO

    Na questão ocorreu uma invasão sobre a organização dos municípios por parte dos Estados e isso não pode ocorrer, pois os Municípios possuem autonomia.

  • Significado de "Austeridade"

    É um conjunto de políticas político-económicas que visam reduzir os déficits orçamentários do governo por meio de cortes de gastos, aumento de impostos ou uma combinação de ambos.

    Fonte: Wikpedia

  • RESPOSTA: C

     

    Devemos marcar a letra C, pois a autonomia municipal é garantida pela CF:

    Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    Art. 30. Compete aos Municípios: 

    III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei.

    JUSTIFICATIVA: Primeiramente, deve-se lembrar que a União, os Estados, o DF e os Municípios são todos autônomos nos termos da Constituição/88, dessa forma, o Estado não pode intervir da organização municipal, sendo o município da questão hipotética o responsável por instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei. Vejamos a posição da CF: Art. 30. Compete aos Municípios: III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;

  • lembrem-se primeiramente que os entes políticos são autônomos e lembrem-se do princípio do interesse preponderante, ou seja, qual o interesse do estado regular a qtd de secretárias de um município ? nenhum


ID
3008593
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

João, professor de Direito Constitucional, explicou aos seus alunos que a norma constitucional não apresenta uma relação de sobreposição com o texto da Constituição formal. Em verdade, resulta de um processo intelectivo conduzido pelo intérprete, que, sensível às peculiaridades do caso concreto e aos balizamentos do texto, promove a interação deste último com a realidade.

Considerando os métodos de interpretação constitucional, a explicação de João pode ser concebida como expressão do

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D!

     

    Sintetizando:

     

    I) método jurídico = interpreta-se a constituição como se interpreta uma lei;

    II)método tópico problemático = confere primazia ao problema perante a norma, parte-se do problema para a norma;

    III) método hermenêutico concretizador = pré-compreensão do sentido do texto constitucional, conferindo primazia à norma perante o problema, formando um círculo hermenêutico;

    IV) método científico-espiritual = leva em conta a ordem de valores subjacente ao texto, bem assim a integração do texto constitucional com a realidade da comunidade;

    V) método normativo-estruturante = a norma constitucional abrange um pedaço da realidade social(é mais do que o texto normativo); assim, a interpretação deve verificar o texto da norma, bem como sua concretização na realidade;

    VI)método comparativo = comparação entre diferentes ordenamentos constitucionais.

     

    Para a doutrina:

    Método tópico problemático →primazia do problema sobre a norma

    Método hermenêutico concretizador→primazia da norma sobre o problema

  • Nunca nem vi...

  • GABARITO:D


    (EMAGIS)
     No que se refere à interpretação da Constituição, o método hermenêutico-concretizador tem viés puramente objetivo para a interpretação do texto Constitucional, de modo que o círculo hermenêutico se forma entre o texto e os elementos de sua elaboração, sem interessar a posição do intérprete em relação à norma.

     

    Gabarito: ERRADO.


    O método em questão é de cunho subjetivista e a pré-compreensão do intérprete é bastante valorizada de modo que a interpretação da norma se dá num movimento de ir e vir entre o intérprete e o texto ser interpretado: “O método hermenêutico-concretizador reconhece a importância do aspecto subjetivo da interpretação, ou seja, da pré-compreensão que o intérprete possui acerca dos elementos envolvidos no texto a ser por ele interpretado. Essa pré-compreensão faz com que o intérprete, na primeira leitura do texto, extraia dele um determinado conteúdo, que deve ser comparado com a realidade existente. Desse confronto, resulta a reformulação, pelo intérprete, de sua própria pré-compreensão, no intuito de harmonizar os conceitos por ele preconcebidos àquilo que deflui do texto constitucional, com base na observação da realidade social. Essa reformulação da pré-compreensão e consequente releitura do texto, cotejando cada novo conteúdo obtido com a realidade social, deve repetir-se sucessivamente, até que se chegue à solução mais harmoniosa para o problema. Impõe-se, assim, um "movimento de ir e vir", do subjetivo para o objetivo - e, deste, de volta para aquele -, mediante comparação entre os diversos conteúdos que se extraem do texto, decorrentes de sucessivas reformulações da pré-compreensão do intérprete, e o contexto em que a norma deve ser aplicada (realidade social). Esse "movimento de ir e vir" é denominado "círculo hermenêutico". Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino, Direito Constitucional Descomplicado, edição 2017, página 67.
     

  • Eu não consegui entender, no caso apresentado, o motivo de ser o método concretizador e não o tópico problemático... Pra mim não ficou evidente que o ponto central era a norma, e não o problema...

    Alguém pode ajudar?

  • Concordo com a Luísa, alguém poderia ajudar?
  • No tópico-problemático parte-se do caso concreto para a norma

    No Hermenêutico- concretizador, parte-se da norma para o caso concreto.

  • na questão: "  promove a interação deste último (balizamentos do texto constitucional) com a realidade" = norma-realidade = hermenêutico concretizador...

  • Métodos de Interpretação Constitucional:

    Existes 02 bem CONFUNDÍVEIS aqui. Vamos aniquilar essa confusão AGORA pra NUNCA MAIS ERRAR!!!!

    .

    1º) Quais são esses métodos, Lucas?

    a) Tópico-Problemático

    b) Concretizador.

    2º) Qual a diferença entre eles?

    Tópico-Problemático: parte do PROBLEMA para a NORMA. A interpretação é feita partindo-se do CASO/PROBLEMA.

    Concretizador: É o contrário, parte na NORMA para o CASO/PROBLEMA.

    3º) Vamos compreender os institutos através da questão. Vejamos:

    "Em verdade, resulta de um processo intelectivo conduzido pelo intérprete, que, sensível às peculiaridades do caso concreto e aos balizamentos do texto, promove a interação deste último com a realidade".

    Perceberam?

    A questão fala da INTERAÇÃO deste último (TEXTO) com a realidade. Parte do TEXTO para a realidade. Esse é o método concretizador, parte da NORMA para o CASO/PROBLEMA.

    Lucas, como seria a afirmação da questão para que o item correto fosse o C (Tópico-Problemático)?

    "Em verdade, resulta de um processo intelectivo conduzido pelo intérprete, que, sensível às peculiaridades do caso concreto e aos balizamentos do texto, promove a interação DAQUELE com a NORMA".

    .

    Conclusão: Vamos estudar sempre PORTUGUÊS. Nessa questão o uso do DESTE ou DAQUELE fez total diferença.

    .

    SINTETIZANDO:

    Tópico-Problemático: CASO -> NORMA

    Concretizador: NORMA -> CASO

    Qualquer tipo de erro vocês me falem, por favor!

    FOCO!!!!

  • Tópico-Problemático: CASO -> NORMA

    Concretizador: NORMA -> CASO

  • Olha aqui o tal de interpretação constitucional, eu nem te conheço minha amigo

  • A questão exige conhecimento acerca dos métodos hermenêuticos ou de interpretação constitucional. As palavras de João, professor, vão ao encontro do método desenvolvido por Konrad Hesse, denominado hermenêutico-concretizador, segundo o qual há um

    pressuposto de que a interpretação constitucional é concretização, entendida como uma norma preexistente na qual o caso concreto é individualizado. Tal técnica tem como ponto de partida o fato de que a leitura de qualquer texto, o que inclui o texto constitucional, se inicia a partir de pré-compreensões já presentes no intérprete, a quem cabe a tarefa de concretizar a norma, sempre para e a partir de uma situação histórica concreta. Nesses termos, a interpretação constitucional nada mais é do que um processo de concretização. A leitura do texto da Constituição começa pela pré-compreensão de seu sentido pelo intérprete, a quem compete concretizar a norma a partir da situação histórica igualmente concreta. Em virtude do “pré-juízo" inerente a todo entendimento, a pré-compreensão deve ser exposta de forma consciente e fundamentada, de modo a evitar o arbítrio e o subjetivismo inconsciente.

    Gabarito do professor: letra d.



  • Métodos de interpretação:

    a)     Método jurídico ou hermenêutico clássico – A constituição deve ser encarada como uma lei e, assim, todos os métodos tradicionais de hermenêutica deverão ser utilizados na tarefa interpretativa;

    b)     Método tópico-problemático – Por meio desse método, parte-se de um problema concreto para a norma, atribuindo-se à interpretação um caráter prático na busca da solução dos problemas;

    c)      Método hermenêutico-concretizador – Diferentemente do método-problemático, que parte do caso concreto para a norma, o método hermenêutico-concretizador parte da Constituição para o problema, destacando-se os seguintes pressupostos: pressupostos subjetivos, pressupostos objetivos e círculo hermenêutico;

    d)     Método cientifico-espiritual – A análise da norma constitucional não se fixa na literalidade da norma, mas parte da realidade social e dos valores subjacentes do texto da Constituição;

                                                   Assim, a Constituição deve ser interpretada como algo dinâmico e que se renova constantemente, no compasso das modificações da vida em sociedade;

    e)     Método normativo-estruturante – A norma terá de ser concretizada não só pela atividade do legislador, mas, também, pela atividade do Judiciário, da administração, do governo, etc;

    f)      Método da comparação constitucional – A interpretação dos institutos se implementa mediante comparação nos vários ordenamentos.

    g)     Fonte: Pedro Lenza – Direito Constitucional Esquematizado

  • Gabarito letra D

    1.1. MÉTODO TÓPICO-PROBLEMÁTICO

    Busca-se interpretar por meio da discussão do problema no caso concreto e, dessa forma, parte-se do problema concreto para a norma. Tenta-se adaptar a norma constitucional ao problema. Esse método foi defendido por Theodor Viewheg. As questões em prova também se referem a esse método como tópica (e topos).

    1.2. MÉTODO HERMENÊUTICO-CONCRETIZADOR

    Deve-se partir da norma constitucional para o problema concreto, no qual se impõe um “movimento de ir e vir”, do subjetivo para o objetivo, partindo-se da norma e a aplicando a um contexto de realidade social. Defendido por Konrad Hesse.

  • A explanação do colega Lucas Medeiros é digna de nota! Bastante didático, de fácil compreensão! Obrigado, Lucas Medeiros!

  • realismo jurídico e realístico-formal não são métodos hermenêuticos.

  • Gente, por que isso, né?

  • Segundo a CF/88, Art. 5º, LXXIII: qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

    Importante considerar que a condição de cidadão se dá com o alistamento eleitoral perante a justiça eleitoral. Assim, um dos requisitos para propositura da ação é a condição de eleitor. É o que estabelece o artigo 1º, § 3º da Lei 4.717/65 (Lei da Ação Popular): Art. 1º, § 3º A prova da cidadania, para ingresso em juízo, será feita com o título eleitoral, ou com documento que a ele corresponda.

  • Há uma aproximação entre o método tópico-problemático de Viehweg e o método hermenêutico-concretizador de Konrad Hesse. Em ambos, há a valorização do caso concreto.

    No método tópico-problemático, há a prevalência do problema sobre a norma. O cerne de estudo é o problema, nem tanto a norma. Já no método hermenêutico-concretizador, há primazia da norma sobre o problema.

    Método hermenêutico-concretizador

    Tem por base a ideia de que interpretar e aplicar o Direito são uma só tarefa; interpretar é utilizar uma norma geral para resolver um problema específico; é partir do geral e abstrato para o individual e concreto; é, pois, concretizar a norma. Assim, “aplicar o direito significa pensar, conjuntamente, o caso e a lei, de tal maneira que o direito propriamente dito se concretize”.

     As duas características básicas desse método são: a) o reconhecimento das pré-compreensões do intérprete, das quais ele parte para concretizar a norma; b) a valorização do caso concreto, atuando o intérprete como um “mediador” entre a norma e o caso concreto, tendo por ambiente os valores sociais.

    Cabe, então, ao intérprete-concretizador, elaborar um constante “ir e vir” (círculo ou espiral hermenêutico) da norma ao fato e do fato à norma, para então concretizar a Constituição.

    Método tópico-problemático

    Sistematizado por Theodor Viehweg, no livro Tópica e Jurisprudência, tal método se baseia no fato de que a interpretação é uma constante resolução de problemas. Isso deve, então, ser feito com base na argumentação, utilizando pontos de vista aceitos pela sociedade (topoi), de modo que a melhor  interpretação é aquela que consiga melhor convencer.

    Luis Recaséns Siches comenta o método tópico, destacando que:

    “El profesor alemán Theordor Viehweg, reivindicando la tópica e la dialéctica de Aristóteles, Cicerón e los jurisconsultos romanos, muestra que el pensamiento jurídico no puede ser sistemático, ni deductivo, sino que debe ser pensamiento sobre problemas, en torno a problemas”.

    Esse método, embora tenha seus méritos, é criticado por abrir demais a Constituição, aceitando qualquer significado, desde que haja uma boa argumentação. Vale, então, a ressalva de Inocêncio Mártires Coelho, para quem “processualizada, a lei fundamental apresenta um elevado déficit normativo, pois a pretexto de abertura (...) o que se faz é dissolver a normatividade constitucional na política e na interpretação”.

  • Lucas Medeiros ☕ tem razão, eu errei a questão por achar que se referia ao problema. Aí não adiantou ter aprendido o conteúdo e escorregar na casca de banana. heheeh

  • Nesse momento, eu só posso pedir a Deus que essa matéria não caia no MPRJ de domingo.

  • Visão Panorâmica da matéria:

    1) Hermenêutica Constitucional:

    1.1) Contribuições da dogmática alemã:

    1.1.1) Métodos de Interpretação:

    a) hermenêutivo-clássico ou jurídico (Ernest Forshoff);

    b) científico-espiritual (Rudolf Smend);

    c) tópico-problemático (Theodor Viehweg);

    d) normativo-estruturante (Friedrich Muller);

    e) concretista da Constituição aberta (Peter Haberle)

    1.1.2) Princípios de Interpretação:

    a) Unidade da Constituição;

    b) Efeito Integrador;

    c) Concordância prática/ Harmonização;

    d) Força Normativa da Constituição;

    e) Máxima Efetividade;

    f) Conformidade Funcional/ Justeza;

    1.2) Contribuição da dogmática estadunidense:

    1.2.1) Interpretativismo e não interpretativismo;

    1.2.2) Teoria do Reforço da Democracia;

    1.2.3) Teorias mini e maximalista;

    1.2.4) Teoria do pragmatismo jurídico.

    1.2.5) Teoria da Leitura moral da Constituição.

    Fonte: Novelino

  • GABARITO: D

    O método hermenêutico-concretizador reconhece a importância do aspecto subjetivo da interpretação, ou seja, da pré-compreensão que o intérprete possui acerca dos elementos envolvidos no texto a ser por ele interpretado. Essa pré-compreensão faz com que o intérprete, na primeira leitura do texto, extraia dele um determinado conteúdo, que deve ser comparado com a realidade existente. Desse confronto, resulta a reformulação, pelo intérprete, de sua própria pré-compreensão, no intuito de harmonizar os conceitos por ele preconcebidos àquilo que deflui do texto constitucional, com base na observação da realidade social. Essa reformulação da pré-compreensão e consequente releitura do texto, cotejando cada novo conteúdo obtido com a realidade social, deve repetir-se sucessivamente, até que se chegue à solução mais harmoniosa para o problema. Impõe-se, assim, um "movimento de ir e vir", do subjetivo para o objetivo - e, deste, de volta para aquele -, mediante comparação entre os diversos conteúdos que se extraem do texto, decorrentes de sucessivas reformulações da pré-compreensão do intérprete, e o contexto em que a norma deve ser aplicada (realidade social). Esse "movimento de ir e vir" é denominado "círculo hermenêutico". Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino, Direito Constitucional Descomplicado, edição 2017, página 67.

  • O interprete partiu da norma (balizamentos do texto) ao caso concreto ( realidade) - método hermenêutico concretizador.

  • Parte da pré-compreensão da norma e demanda um processo intelectivo do intérprete.

    O método Hermenêutico-concretizador (ou concretista) é aquele que demanda do intérprete uma pré-compreensão do sentido da norma através uma atividade criativa. Busca-se o sentido do texto com vistas a concretizá-lo para e a partir de uma situação concreta. A intepretação por meio de uma relação do texto e contexto, assemelhando-se ao movimento de ir e vir, daí diga-se: "círculo hermenêutico."

  • Principais métodos de interpretação constitucional:

    1) Hermenêutico clássico (Ernst Horsthoff): a constituição, por ser espécie de lei, deve ser interpretada à luz dos elementos tradicionais de hermenêutica, como o gramatical, o sistemático, o lógico, o teleológico, etc.

    2) Científico-espiritual (Rudolf Smend): por meio da ordem dos valores subjacentes ao texto constitucional, deve-se captar o espírito do conteúdo axiológico da constituição, a qual, por conter valores da sociedade, promove a unidade social.

    3) Tópico-problemático (Theodor Viehweg): resolve-se o problema, buscando-se a solução mais justa, e depois se identifica a norma aplicável, que é a que melhor justifica a solução. Esse método depende da abertura semântica das normas constitucionais, haja vista a natureza do topos (no plural, topoi), que é um argumento de validade universal, o qual serve para fundamentar tanto um ponto de vista quanto outro, diametralmente oposto. Exemplo de aplicação do topos: em determinada discussão, a dignidade da pessoa humana serve tanto para justificar o aborto, defendendo a dignidade da mãe, quanto para rejeitá-lo, posicionando-se em favor da dignidade do nascituro. Problema → Norma

    4) Hermenêutico-concretizador (Konrad Hesse): compreende-se o sentido da norma constitucional e, depois, parte-se para o problema. A expressão-chave aqui é "círculo hermenêutico", que é o resultado da análise entre texto e contexto (realidade). Norma → Problema

    5) Normativo-estruturante (Friedrich Müller): a norma não está inteiramente no texto constitucional, sendo resultado do cotejo deste com a realidade (o texto é a ponta do iceberg).

    6) Concretista da constituição aberta (Peter Häberle): sua teoria volta-se mais aos sujeitos que interpretam a constituição, defendendo a ampliação do círculo de intérpretes.

  • Principais métodos de interpretação constitucional:

    1) Hermenêutico clássico (Ernst Horsthoff): a constituição, por ser espécie de lei, deve ser interpretada à luz dos elementos tradicionais de hermenêutica, como o gramatical, o sistemático, o lógico, o teleológico, etc.

    2) Científico-espiritual (Rudolf Smend): por meio da ordem dos valores subjacentes ao texto constitucional, deve-se captar o espírito do conteúdo axiológico da constituição, a qual, por conter valores da sociedade, promove a unidade social.

    3) Tópico-problemático (Theodor Viehweg): resolve-se o problema, buscando-se a solução mais justa, e depois se identifica a norma aplicável, que é a que melhor justifica a solução. Esse método depende da abertura semântica das normas constitucionais, haja vista a natureza do topos (no plural, topoi), que é um argumento de validade universal, o qual serve para fundamentar tanto um ponto de vista quanto outro, diametralmente oposto. Exemplo de aplicação do topos: em determinada discussão, a dignidade da pessoa humana serve tanto para justificar o aborto, defendendo a dignidade da mãe, quanto para rejeitá-lo, posicionando-se em favor da dignidade do nascituro. Problema → Norma

    4) Hermenêutico-concretizador (Konrad Hesse): compreende-se o sentido da norma constitucional e, depois, parte-se para o problema. A expressão-chave aqui é "círculo hermenêutico", que é o resultado da análise entre texto e contexto (realidade). Norma → Problema

    5) Normativo-estruturante (Friedrich Müller): a norma não está inteiramente no texto constitucional, sendo resultado do cotejo deste com a realidade (o texto é a ponta do iceberg).

    6) Concretista da constituição aberta (Peter Häberle): sua teoria volta-se mais aos sujeitos que interpretam a constituição, defendendo a ampliação do círculo de intérpretes.

  • Principais métodos de interpretação constitucional:

    1) Hermenêutico clássico (Ernst Horsthoff): a constituição, por ser espécie de lei, deve ser interpretada à luz dos elementos tradicionais de hermenêutica, como o gramatical, o sistemático, o lógico, o teleológico, etc.

    2) Científico-espiritual (Rudolf Smend): por meio da ordem dos valores subjacentes ao texto constitucional, deve-se captar o espírito do conteúdo axiológico da constituição, a qual, por conter valores da sociedade, promove a unidade social.

    3) Tópico-problemático (Theodor Viehweg): resolve-se o problema, buscando-se a solução mais justa, e depois se identifica a norma aplicável, que é a que melhor justifica a solução. Esse método depende da abertura semântica das normas constitucionais, haja vista a natureza do topos (no plural, topoi), que é um argumento de validade universal, o qual serve para fundamentar tanto um ponto de vista quanto outro, diametralmente oposto. Exemplo de aplicação do topos: em determinada discussão, a dignidade da pessoa humana serve tanto para justificar o aborto, defendendo a dignidade da mãe, quanto para rejeitá-lo, posicionando-se em favor da dignidade do nascituro. Problema → Norma

    4) Hermenêutico-concretizador (Konrad Hesse): compreende-se o sentido da norma constitucional e, depois, parte-se para o problema. A expressão-chave aqui é "círculo hermenêutico", que é o resultado da análise entre texto e contexto (realidade). Norma → Problema

    5) Normativo-estruturante (Friedrich Müller): a norma não está inteiramente no texto constitucional, sendo resultado do cotejo deste com a realidade (o texto é a ponta do iceberg).

    6) Concretista da constituição aberta (Peter Häberle): sua teoria volta-se mais aos sujeitos que interpretam a constituição, defendendo a ampliação do círculo de intérpretes.

  • Principais métodos de interpretação constitucional:

    1) Hermenêutico clássico (Ernst Horsthoff): a constituição, por ser espécie de lei, deve ser interpretada à luz dos elementos tradicionais de hermenêutica, como o gramatical, o sistemático, o lógico, o teleológico, etc.

    2) Científico-espiritual (Rudolf Smend): por meio da ordem dos valores subjacentes ao texto constitucional, deve-se captar o espírito do conteúdo axiológico da constituição, a qual, por conter valores da sociedade, promove a unidade social.

    3) Tópico-problemático (Theodor Viehweg): resolve-se o problema, buscando-se a solução mais justa, e depois se identifica a norma aplicável, que é a que melhor justifica a solução. Esse método depende da abertura semântica das normas constitucionais, haja vista a natureza do topos (no plural, topoi), que é um argumento de validade universal, o qual serve para fundamentar tanto um ponto de vista quanto outro, diametralmente oposto. Exemplo de aplicação do topos: em determinada discussão, a dignidade da pessoa humana serve tanto para justificar o aborto, defendendo a dignidade da mãe, quanto para rejeitá-lo, posicionando-se em favor da dignidade do nascituro. Problema → Norma

    4) Hermenêutico-concretizador (Konrad Hesse): compreende-se o sentido da norma constitucional e, depois, parte-se para o problema. A expressão-chave aqui é "círculo hermenêutico", que é o resultado da análise entre texto e contexto (realidade). Norma → Problema

    5) Normativo-estruturante (Friedrich Müller): a norma não está inteiramente no texto constitucional, sendo resultado do cotejo deste com a realidade (o texto é a ponta do iceberg).

    6) Concretista da constituição aberta (Peter Häberle): sua teoria volta-se mais aos sujeitos que interpretam a constituição, defendendo a ampliação do círculo de intérpretes.

  • Desisto.... Pra quem não é formado em direito este assunto parece inesgotável. Chega....

  • É menos complicado do que parece. O enunciado tenta confundir, mas repare em seu final:

     "Em verdade, resulta de um processo intelectivo conduzido pelo intérprete, que, sensível às peculiaridades do caso concreto e aos balizamentos do texto, promove a interação deste último com a realidade..."

    Repare que o enunciado está dizendo que a interação está partindo de uma pré-compreensão da norma e sendo concretizado no problema (realidade): método hermenêutico-concretizador.

  • Eu leio 10 vezes a diferença entre hermenêutico-concretizador e tópico-problemático e, adivinhem, continuo errando. Ô assunto nebuloso!

  • Métodos:

    I) Jurídico (clássico) ------- NÃO PODE ULTRAPASSAR O TEOR LITERAL DA CONSTITUIÇÃO.

    II) Problemático ------- A INTERPRETAÇÃO É FEITA A PARTIR DE UM DEBATE ENTRE VÁRIOS INTÉRPRETES. AS NORMAS SE ADEQUAM AOS PROBLEMAS.

    III) concretizador ------ TEM UM PRÉ-COMPREENSÃO, MAS PODE SER MODIFICADA DE ACORDO COM O CASO CONCRETO.

    IV) integrativo (científico-espiritual) ------ A REALIDADE E OS VALORES DA COMUNIDADE NORTEIAM A INTERPRETAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO.

  • Em nenhum momento a questão disse se o ponto de partida do intérprete era a norma ou o caso concreto.

  • [...] sensível às peculiaridades do caso concreto....

    Fui nessa lógica e acabei acertando, alguém foi assim pra acertar hehe?

  • A questão fala em adequação dos balizamentos do texto constitucional com a realidade. Ou seja, parte da norma constitucional para o problema fático.

    Portanto, trata-se do método concretizador, o qual parte da norma para o problema.

    Não se deve confundir com o método tópico-problemático que, como o nome mesmo diz, parte do problema para a norma constitucional, ou seja, em sentido contrário ao que dispõe a questão.

  • Da maneira como a questão foi redigida, dá a entender que o ponto de partida é o caso (problema), sendo assim a resposta seria tópico-problema. Discordo do gabarito da banca.

  • Eu não canso de errar essas questões de diferença entre métodos de interpretação, que ódio, mano, kkkjkkjkjk

  • Métodos:

    I) Jurídico (clássico) ------- NÃO PODE ULTRAPASSAR O TEOR LITERAL DA CONSTITUIÇÃO.

    II) Problemático ------- A INTERPRETAÇÃO É FEITA A PARTIR DE UM DEBATE ENTRE VÁRIOS INTÉRPRETES. AS NORMAS SE ADEQUAM AOS PROBLEMAS.

    III) concretizador ------ TEM UM PRÉ-COMPREENSÃO, MAS PODE SER MODIFICADA DE ACORDO COM O CASO CONCRETO.

    IV) integrativo (científico-espiritual) ------ A REALIDADE E OS VALORES DA COMUNIDADE NORTEIAM A INTERPRETAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO.

  • Vi diversas interpretações errôneas da questão. bora lá:

    "sensível às peculiaridades do caso concreto e aos balizamentos do texto, promove a interação deste último com a realidade."

    então raciocinem: " DESTE ÚLTIMO ( BALIZAMENTO DO TEXTO) COM A REALIDADE ( CASO CONCRETO ). enfim, é exatamente o conceito da interpretação MÉTODO CONCRETIZADOR.

    ESPERO TER AJUDADO.

  • Se envolver intérprete e pré-compreensões -> será método hermenêutico concretizador de Konrad Hesse.

  • MÉTODO HERMENÊUTICO CONCRETIZADOR – KONRAD HESSE (CONCEPÇÃO JURÍDICA DA CONSTITUIÇÃO)

    IDEIA GERAL DO MÉTODO HERMENÊUTICO CONCRETIZADOR

    Desenvolveu um catálogo de princípios interpretativos (postulados normativos). Deve-se associar:

    • Hermenêutica – Interpretação

    • Concretizador – Aplicação

    Na verdade, hermenêutica e interpretação não são a mesma coisa, a hermenêutica fornece elementos para a interpretação, apontando seus caminhos. Segundo Konrad, interpretação e aplicação consistem em um processo unitário, são inseparáveis. Afirma, ainda, que só poderá ser aplicado o método hermenêutico concretizador se

    houver a interpretação mais a aplicação. Não há como interpretar sem aplicar, nem aplicar sem

    interpretar a norma. Assim, interpretação e aplicação constituem um processo unitário.

    ELEMENTOS BÁSICOS DO MÉTODO HERMENÊUTICO CONCRETIZADOR

    Norma (não há como interpretar uma lacuna, a norma é indispensável, não tendo norma, então se pode utilizar o tópico-problemático). Lembrando: tópico-problemático parte do caso concreto (problema) para a norma.

    Problema a ser resolvido (não pode ser um problema em abstrato, e mais: não deve ter norma clara como solução);

    Só é possível utilizar esse método se o intérprete tiver uma compreensão prévia (círculo fechado de intérpretes) tanto da norma quanto do problema. A compreensão está ligada ao círculo de intérpretes, não é qualquer um que irá conseguir interpretar a Constituição, sem uma compreensão prévia. Teoria Geral da interpretação.

    Aqui, parte-se da norma para o problema. Concretiza-se a norma para, depois, solucionar o problema.

    OBS: os métodos aporéticos também são concretistas

  • Desenvolvido por Konrad Hesse.

    Parte da norma para o problema.

    Pela interpretação do enunciado temos:

    "...intérprete, que, sensível às peculiaridades do caso concreto e aos balizamentos do texto, promove a interação deste último com a realidade."

  • Sem firula meu chegado:

    Mutação → Teoria Concretista

  • Metódo hermenêutico - concretização

    • prevalência da norma sobre o problema.
    • primeiro, o intérprete compreende o sentido do texo, para só depois aplicá-la em um caso concreto.

  • A FGV e sua paixão pelo método Hermenêutico Concretizador...

  • Errei pq aprendi que era HERMENÊUTICO-CONCRETIZADOR. Vi só o concretizador e marquei errado kkkk


ID
3008596
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

João, estrangeiro residente no território brasileiro, por entender que a ausência de norma regulamentadora de comando constitucional, que deveria ter sido editada pelo Congresso Nacional, impedia que fruísse certo direito social, resolveu impetrar Mandado de Injunção perante o Supremo Tribunal Federal.

Como pedido, seu advogado requereu fosse deferida a injunção para estabelecer, de imediato, as condições em que se daria o exercício do referido direito, ressaltando a importância da decisão a ser proferida, já que o Tribunal, até então, jamais fora instado a apreciar a respectiva tese.

À luz da sistemática estabelecida pela ordem jurídica, a narrativa acima

Alternativas
Comentários
  • Letra B: CORRETA, uma vez que o Brasil adota, na lei 13.300, a teoria concretista intermediária. Ou seja, não se pode exigir que o poder judiciário, através de MI, fixe de imediato as condições em que o direito poderá ser exercido, uma vez que deve ser determinado prazo razoável para que o impetrado promova a edição da norma regulamentadora. Somente poderá o poder judiciário estabelecer as condições em que se dará o exercício do direito caso não seja suprida a mora legislativa no prazo determinado

    Lei 13.300:

    Art. 8º Reconhecido o estado de mora legislativa, será deferida a injunção para:

    I - determinar prazo razoável para que o impetrado promova a edição da norma regulamentadora;

    II - estabelecer as condições em que se dará o exercício dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas reclamados ou, se for o caso, as condições em que poderá o interessado promover ação própria visando a exercê-los, caso não seja suprida a mora legislativa no prazo determinado.

  • A legitimidade para impetrar Mandado de Injunção é de qualquer pessoa física ou jurídica, portanto, João teria legitimidade ativa.

    Já o pedido elaborado pelo advogado não poderia ser feito pois o Brasil não adota a teoria concretista individual direta, a qual concede o direito ao impetrante, e sim a teoria concretista individual intermediária. Segundo esta teoria o judiciário deve em primeiro lugar reconhecer a mora, depois conceder um prazo para que o tema seja legislado, e por último, na falta de ação do legislativo, o judiciário concederá o direito.

    Qualquer erro, avisem!

  • Art. 5º, LXXI, da CF - Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

  • Esse pedido "de imediato" seria pedido liminar ? porque no mandado de injunção não cabe medida liminar, . Primeiro se reconhece a mora legislativa, depois o Judiciário fixa prazo para que seja preenchida a lacuna, decorrido o prazo e que não seja suprida a mora, é que se concede o M.I.

  • Vamos lá: são duas teorias básicas quanto a efetivação do que for pleiteado no MANDADO DE INJUNÇÃO - MI.

    .

    1º) O que é esse Mandado de Injunção, Lucas?

    **É denominado de remédio constitucional, remédio pois visa curar uma deficiência legislativa que é a falta de uma norma para regulamentar determinado instituto. Exemplo: direito de greve dos servidores é assegurado mas existe uma lacuna (doença) legislativa e pra "curar" utiliza-se o MI que supre a falta de norma regulamentadora e efetiva o direito.

    Legal, né?

    .

    2º) Como funciona? quais as teorias?

    Pessoal, temos 04 teorias bem legais e fáceis de compreender. Vejamos:

    *TEORIA NÃO CONCRETISTA: oras, muito simples, é aquela que não concretiza, o Poder Judiciário limita-se a declarar a omissão legislativa e não pode tomar nenhuma providência concreta. Essa teoria já foi majoritária no nosso ordenamento jurídico. Blz?

    *TEORIA CONCRETISTA GERAL: aqui o Poder Judiciário, através de sentença, regula a omissão legislativa e viabiliza o exercício do direito além de estender os efeitos a todos aqueles que se encontrem na mesma situação.

    *TEORIA CONCRETISTA INDIVIDUAL: aqui o Poder Judiciário, através de sentença, regula a omissão legislativa e viabiliza o exercício do direito apenas ao impetrado com efeito apenas entre as partes (inter partes).

    .

    Sobre essas duas últimas, CONCRETISTA GERAL e INDIVIDUAL, o que devemos guardar é que o Poder Judiciário CONCRETIZA o direito de pronto sendo que na GERAL os efeitos são erga omnes (para todos) e na INDIVIDUAL os efeitos são inter partes (apenas para as partes). Sacou? uhauahua

    .

    Finalizando:

    *TEORIA CONCRETISTA INTERMEDIÁRIA: Já dizia Aristóteles que a virtude está no meio. Pois bem, aqui é exatamente isso que ocorre, é um meio termo, adota-se em um momento a TEORIA NÃO CONCRETISTA e, em um segundo momento, a TEORIA CONCRETISTA. Vejamos:

    1º. Poder Judiciário limita-se a declarar a omissão ao órgão que é responsável pela elaboração da norma regulamentadora, dando a este um prazo para suprimento da lacuna. Observem que nesse primeiro momento impera a TEORIA NÃO CONCRETISTA já que o Poder Judiciário não concretiza nada!

    2º. Após o transcurso do prazo que o Poder Judiciário deu, se não houver a "cura" da "doença" legislativa, o Poder Judiciário poderá implementar, suprir, a lacuna para o caso concreto. Viram como nesse ponto impera a TEORIA CONCRETISTA? Legal..

    .

    É isso, pessoal, espero ter ajudado.

    Qualquer tipo de erro vocês façam o favor de falar no chatt!!!

    TAMO JUNTO!

  • O "Pulo do gato" está no pedido, onde o advogado a pedido de seu cliente requereu que fosse deferida a injunção para estabelecer, de imediato, as condições em que se daria o exercício do referido direito, contrariando assim a o que a LEI Nº 13.300 preceitua em seu art. 8º, I e II.

    Art. 8º Reconhecido o estado de mora legislativa, será deferida a injunção para:

    I - determinar prazo razoável para que o impetrado promova a edição da norma regulamentadora;

    II - estabelecer as condições em que se dará o exercício dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas reclamados ou, se for o caso, as condições em que poderá o interessado promover ação própria visando a exercê-los, caso não seja suprida a mora legislativa no prazo determinado.

  • A legitimidade para impetração do MI é ampla, de forma de que coletividades como sindicatos, associações e o MP podem impetrá-lo.

  • O único erro está em estabelecer, de imediato, as condições em que se daria o exercício do referido direito.

    O mandado de injunção é ação constitucional que, nos termos do art. 5º, LXXI, da Constituição Federal, se destina a assegurar direitos e liberdades constitucionais, cujo exercício esteja inviabilizado por ausência de norma regulamentadora.

    Nos termos do art. 15 da Lei n. 13.300/2016, são legitimados para o mandado de injunção, como impetrantes, as pessoas naturais ou jurídicas que se afirmam titulares dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas referidos no art. 2º da mesma lei e, como impetrado, o Poder, o órgão ou a autoridade com atribuição para editar a norma regulamentadora.

    Logo, inexiste óbice ao estrangeiro impetrante. Até mesmo porque, se o estrangeiro é titular de direitos nos termos do art. 2º, por qual razão ele ficaria inviabilizado de mover remédio constitucional para a defesa desses mesmos direitos?

    Ademais, aplica-se, ao caso, a teoria concretista intermediária, segundo a qual o Judiciário deve fixar prazo razoável para que a autoridade competente exerça seu munus constitucional, findo o qual, aí sim, suprirá a omissão reconhecida.

    Com a adoção da teoria concretista intermediária, permanece inabalável o princípio da separação dos poderes, eis que não está o Judiciário a legislar, mas a cumprir sua função precípua de entregar a prestação jurisdicional pretendida de forma efetiva, fazendo valer os direitos e garantias assegurados na Constituição Federal

    Resposta: letra "B".

  • LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

    "Pulo do gato" está no pedido, onde o advogado a pedido de seu cliente requereu que fosse deferida a injunção para estabelecer, de imediato, as condições em que se daria o exercício do referido direito, contrariando assim a o que a LEI Nº 13.300 preceitua em seu art. 8º, I e II.

    Art. 8º Reconhecido o estado de mora legislativa, será deferida a injunção para:

    I - determinar prazo razoável para que o impetrado promova a edição da norma regulamentadora;

    II - estabelecer as condições em que se dará o exercício dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas reclamados ou, se for o caso, as condições em que poderá o interessado promover ação própria visando a exercê-los, caso não seja suprida a mora legislativa no prazo determinado.

  • Primeiro o MI é um remédio constitucional disponível para qualquer pessoa prejudicada pela falta de norma regulamentadora.

    O advogado da parte pediu que o MI fosse julgado procedente e concretizasse direta e imediatamente a eficácia da norma constitucional, numa tentativa de que o STF adotasse no presente caso a teoria concretista individual direta.

    Todavia, não é a teoria adotada pela Suprema Corte, que adota a teoria concretista individual do tipo INTERMEDIÁRIA, concedendo oportunidade ao órgão omisso para sue este possa elaborar a norma regulamentadora.

    Assim, a decisão judicial fixa um prazo para que o Poder, órgão, entidade ou autoridade edite a norma que está faltando. 

    Caso esta determinação não seja cumprida no prazo estipulado, aí sim o Poder Judiciário poderá viabilizar o direito, liberdade ou prerrogativa.

    Regra:

    Primeira providência é fixar prazo para sanar a omissão

    Segunda etapa, caso o impetrado não supra a omissão

    -> estabelecer as condições em que se dará o exercício dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas reclamados; ou

    -> se for o caso, as condições em que poderá o interessado promover ação própria visando a exercê-los

  • IMPORTANTE EXCEÇÃO a não concessão de prazo a autoridade para legislar regulamentando é se já foram concedidos outros mandados de injunção tratando sobre o mesmo tema e o impetrado não editou a norma no prazo fixado, não há razão lógica para estipular novo prazo, devendo o juiz ou Tribunal, desde logo, estabelecer as condições para o exercício do direito ou para que o interessado possa promover a ação própria (fonte dizer o direito).

    A questão traz uma ressalva de que o Tribunal jamais fora instado a apreciar a tese trazida na Inicial pelo autor, de modo que haverá a incidência da regra que é primeiro o reconhecimento da mora legislativa e a concessão de prazo.

  • A questão exige conhecimento acerca do instrumento constitucional mandado de injunção. Analisando o caso hipotético e considerando a disciplina constitucional sobre o assunto e o que estabelece a Constituição Federal, é correto afirmar que a narrativa acima apresenta uma única irregularidade, presente no pedido formulado. Vejamos:

    João tem legitimidade para impetrar o remédio, pois a legitimidade para impetrar Mandado de Injunção é de qualquer pessoa física ou jurídica. Todavia, a sequência correta do pedido seria no sentido de que: o judiciário deve, primeiramente, reconhecer a mora. Após, conceder um prazo para que o tema seja legislado e, por último, na falta de ação do legislativo, o judiciário deve conceder o direito. Nesse sentido:

    Conforme a Lei 13.300:

    Art. 8º Reconhecido o estado de mora legislativa, será deferida a injunção para: I - determinar prazo razoável para que o impetrado promova a edição da norma regulamentadora; II - estabelecer as condições em que se dará o exercício dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas reclamados ou, se for o caso, as condições em que poderá o interessado promover ação própria visando a exercê-los, caso não seja suprida a mora legislativa no prazo determinado.

    Gabarito do professor: letra b.


  • Não confunda com ação popular que é qualquer cidadão ;)

  • Comentário da Amanda Queiróz é esclarecedor!

    Gabarito: B de errei

  • A questão exige conhecimento acerca do instrumento constitucional mandado de injunção. Analisando o caso hipotético e considerando a disciplina constitucional sobre o assunto e o que estabelece a Constituição Federal, é correto afirmar que a narrativa acima apresenta uma única irregularidade, presente no pedido formulado. Vejamos:

    João tem legitimidade para impetrar o remédio, pois a legitimidade para impetrar Mandado de Injunção é de qualquer pessoa física ou jurídica. Todavia, a sequência correta do pedido seria no sentido de que: o judiciário deve, primeiramente, reconhecer a mora. Após, conceder um prazo para que o tema seja legislado e, por último, na falta de ação do legislativo, o judiciário deve conceder o direito. Nesse sentido:

    Conforme a Lei 13.300:

    Art. 8º Reconhecido o estado de mora legislativa, será deferida a injunção para: I - determinar prazo razoável para que o impetrado promova a edição da norma regulamentadora; II - estabelecer as condições em que se dará o exercício dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas reclamados ou, se for o caso, as condições em que poderá o interessado promover ação própria visando a exercê-los, caso não seja suprida a mora legislativa no prazo determinado.

    Gabarito do professor: letra b.

  • REGRA:

    fixa-se prazo para sanar a omissão

    se o impetrado não suprir a omissão:

    a) estabelece as condições em que se dará o exercício dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas reclamados; ou

    b) se for o caso, as condições em que poderá o interessado promover ação própria visando a exercê-los.

    EXCEÇÃO:

    Se já foram concedidos OUTROS mandados de injunção tratando do mesmo tema e o impetrado NÃO editou a norma no prazo fixado, o juiz, desde logo, deve estabelecer as condições para o exercício do direito ou as condições para que o interessado promova ação própria.

  • legitimidade para impetrar Mandado de Injunção é de qualquer pessoa física ou jurídica, portanto, João teria legitimidade ativa.

    Já o pedido elaborado pelo advogado não poderia ser feito pois o Brasil não adota a teoria concretista individual direta, a qual concede o direito ao impetrante, e sim a teoria concretista individual intermediária. Segundo esta teoria o judiciário deve em primeiro lugar reconhecer a mora, depois conceder um prazo para que o tema seja legislado, e por último, na falta de ação do legislativo, o judiciário concederá o direito.

  • legitimidade para impetrar Mandado de Injunção é de qualquer pessoa física ou jurídica, portanto, João teria legitimidade ativa.

    Já o pedido elaborado pelo advogado não poderia ser feito pois o Brasil não adota a teoria concretista individual direta, a qual concede o direito ao impetrante, e sim a teoria concretista individual intermediária. Segundo esta teoria o judiciário deve em primeiro lugar reconhecer a mora, depois conceder um prazo para que o tema seja legislado, e por último, na falta de ação do legislativo, o judiciário concederá o direito.

  • Ahhhhh Jesus Amado: Estava com Ação Popular na cabeça!
  • B. apresenta uma única irregularidade, presente no pedido formulado. correta

    Não é de imediato, precisa de prazo razoável (Lei 13.300, art. 8°). Teoria concretista individual intermediária.

  • O advogado deveria ter pedido no Mandado de Injunção: I) o reconhecimento da omissão legislativa; II) a concessão de prazo para que o legislativo estabelecesse a norma e III) na falta de ação do poder legislativo, é que só então o judiciário concretizasse o direito pleiteado

  • A greve no serviço público é norma de eficácia limitada, logo necessita de edição de lei que a regulamente. Tendo em vista que, até hoje, essa lei não foi editada, temos um caso de omissão/inércia legislativa, decurso de prazo e impedimento de utilização do direito disposto constitucionalmente. O STF foi provocado, através de mandado de injunção, e decidiu que os servidores públicos, no que couber, poderão se utilizar da greve regulamentada para os celetistas.

  • Completando os comentários dos colegas:

    A CF determina que o STF (Supremo Tribunal Federal) e o STJ (Superior Tribunal de Justiça) são responsáveis por processar e julgar os MI conforme os artigos: 102, I, q. e 105, I, h da CF.

  • ÚNICA IRREGULARIDADE: a palavra "IMEDIATO."

    Art. 8º Reconhecido o ESTADO DE MORA LEGISLATIVA, será deferida a injunção para:

     CORRENTE CONCRETISTA INTERMEDIÁRIA - determinar prazo razoável para que o impetrado promova a edição da norma regulamentadora;

    CORRENTE CONCRETISTA DIRETA - estabelecer as condições em que se dará o exercício dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas reclamados ou, se for o caso, as condições em que poderá o interessado promover ação própria visando a exercê-los, caso não seja suprida a mora legislativa no prazo determinado.

    Parágrafo único. Será dispensada a determinação a que se refere o inciso I do caput quando comprovado que o impetrado deixou de atender, em mandado de injunção anterior, ao prazo estabelecido para a edição da norma.

    TODAVIA, a sequência correta do pedido seria no sentido de que: o judiciário deve, primeiramente, reconhecer a mora. Após, conceder um prazo para que o tema seja legislado e, por último, na falta de ação do legislativo, o judiciário deve conceder o direito.

  • 1º: reconhece a mora legislativa + prazo para legislar; 2º deferimento de injunção.

  • Pessoal, quem poder tirar essa dúvida? agradeço.

    Assegurar direito social, como fala a questão, poderia ser mandato de segurança?

  • A corrente adotada pela lei 13.300/18 é a Concretista individual intermediária.  

     1º o poder judiciário irá estabelecer prazo razoável para que o impetrado promova a edição da norma regulamentadora.  

     2º caso não seja suprida a mora legislativa no prazo estabelecido: poder judiciário vai estabelecer as condições em que se dará o exercício dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas reclamados, ou se for o caso, estabelecer as condições para que o interessado promova ação própria visando exercê-los.  

     3º será dispensada a primeira determinação: quando comprovado que o impetrado deixou de atender, em mandado de injunção anterior, ao prazo estabelecido para a edição da norma.  

     O erro está no pedido do advogado, pois requereu que fosse efetivado de imediato as condições para o exercício do respectivo direito. Como o Tribunal jamais fora instado a apreciar a respectiva tese, o poder Judiciário não pode conceder de pleno a efetivação do direito, em primeiro deverá reconhecer a mora legislativa, segundamente, conceder um prazo razoável para que órgão ou autoridade responsável edita a norma regulamentadora e, por último, na manutenção da mora legislativa, o judiciário concederá as condições para efetivação do direito. 

  • Teoria concretista individual intermediária. Realmente essa eu não sabia... Questão profunda para mim pelo menos.

    Gab: B

  • essa foi dificil!

  • O mandado de injunção visa solucionar um caso concreto. São, portanto, três pressupostos para o seu cabimento:

    a) Falta de norma que regulamente uma norma constitucional programática propriamente dita ou

    que defina princípios institutivos ou organizativos de natureza impositiva;

    b) Nexo de causalidade entre a omissão do legislador e a impossibilidade de exercício de um direito

    ou liberdade constitucional ou prerrogativa inerente à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

    c) O decurso de prazo razoável para elaboração da norma regulamentadora (retardamento abusivo

    na regulamentação legislativa).

    Estratégia Concursos.

  • Lei 13.300

    Ordem dos pedidos:

    1- Reconhecer a mora;

    2 - Determinar prazo razoável para o Legislativo sanar a omissão (advogado não requereu isso);

    3 - Determinar as condições de exercício do direito no caso de continuidade da omissão.

    Posição concretista intermediária (pós 2007)

  • O supremo por muito tempo adotou a teoria não concretista, mas em 2007 houve uma evolução jurisprudencial, com julgamento dos Mandados de injunção (670,708 e 712), que tinham por objeto as greves dos servidores públicos e este direito não tinha regulamentação, neste instante o supremo passa a adotar a teoria concretista, onde será garantido o direito de greve, utilizando a  dos celetistas.

    Alvo de muita crítica doutrinária no julgamento dos mandados de injunção dos servidores o STF adotou a teoria concretista geral, acabando violando de forma direta o princípio da separação dos poderes.

    FONTE: JUSBRASIL.

  • Resposta Rápida!

    Gab. letra B

    Justificativa: o Brasil adota a teoria concretista individual intermediária, segundo a qual o Poder Judiciário apenas reconhece a mora e dá ciência ao órgão ou autoridade impetrada. Caso o prazo transcorra sem que a omissão seja suprida, ai sim o Judiciário deve tomar as providências pertinentes para concretização do direito.

  • A questão diz: (...)estabelecer, de imediato, as condições em que se daria o exercício do referido direito(...).

    Já a lei fala de prazo razoável.

     Lei 13.300:

    Art. 8º Reconhecido o estado de mora legislativa, será deferida a injunção para: I - determinar prazo razoável para que o impetrado promova a edição da norma regulamentadora; II - estabelecer as condições em que se dará o exercício dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas reclamados ou, se for o caso, as condições em que poderá o interessado promover ação própria visando a exercê-los, caso não seja suprida a mora legislativa no prazo determinado.

    Letra B: apresenta uma única irregularidade, presente no pedido formulado.

  • Não de imediato. Dará um prazo razoável para os órgãos competentes para que seja solucionado o problema elencado.

  • Como regra, caberia ao STF fornecer um prazo a fim de que o poder legislativo editasse a referida NORMA

  • No caso do Mandado de Injunção:

    I)Pode ser impetrado por pessoa física (brasileiro e estrangeiro) e PJ

    II)Quando coletivo somente por Partido político(representaão no CN), associação (com pelo menos 1ano), Entidade de classe, sindicato, Ministério público e Defensoria pública.

    III) Não é de imediato, haverá tempo hábil para a repartição atender ao mandado.

    Vale lembrar que Habeas Data tmb é na mesma ideia. Se quero corrigir dados pessoais em uma repartição, primeiro eu faço um pedido. Caso a instituição se negue ou demore fazer a retificação, então eu entro com Habeas data.

  • O pedido foi referente ao direito social e não fundamental, portanto, não há que se falar em "de imediato as condições em que se daria o exercício do referido direito", até porque os direitos sociais são de eficácia limitada definidoras de princípios programáticos.

    Me corrijam se o meu conceito estiver errado.

  • Nosso gabarito encontra-se na letra ‘b’, pois há uma irregularidade no pedido formulado no mandado de injunção. Note o que dispõe o art. 8º, I e II, da Lei nº 13.300/2016, ao adotar a ‘teoria concretista individual intermediária’: “Reconhecido o estado de mora legislativa, será deferida a injunção para: I – determinar prazo razoável para que o impetrado promova a edição da norma regulamentadora; II – estabelecer as condições em que se dará o exercício dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas reclamados ou, se for o caso, as condições em que poderá o interessado promover ação própria visando a exercê-los, caso não seja suprida a mora legislativa no prazo determinado”. Destarte, é necessário, primeiro, que o Poder Judiciário determine prazo para a autoridade competente promover a edição da norma regulamentadora para, posteriormente, superado este prazo sem a confecção da norma, estabelecer as condições em que se dará o exercício do direito/liberdade/prerrogativa reclamado. No mais, lembremos que João está apto a impetrar o remédio, pois a legitimidade no Mandado de Injunção pertence a qualquer pessoa, física ou jurídica (veja o que diz o art. 3° da Lei n° 13.300/2016: “Art. 3º São legitimados para o mandado de injunção, como impetrantes, as pessoas naturais ou jurídicas que se afirmam titulares dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas referidos no art. 2º”).

    Gabarito: B

  • Primeiro o julgador determina ao legislador, dentro do prazo estabelecido, que crie a norma. Não sendo observado o prazo, o julgador estabelece meios próprios de execução do direito do autor.

  • MANDADO DE INJUNÇÃO -> Falta de Norma REGULAMENTADORA (Eficácia LIMITADA)

    —> Inviabilizem Exercício de Direitos e Liberdades Constitucionais (no caso em questão, direitos sociais)

    —> Inviabilizem Exercício de Prerrogativas quanto à Cidadania, Soberania e Nacionalidade

    • Destina-se às omissões (in)constitucionais

    • Controle DIFUSO (inter partes)

    • Legitimados Ativos —> QUALQUER PESSOA

    • Não é gratuito // Precisa de Advogado

    • Teoria Concretista —> Poder Judiciário resolve de imediato

    • Teoria Intermediária —> Poder Judiciário primeiro pede providências ao Legislador

    Gabarito: B

  • Art. 2º. Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta total ou parcial de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

    Art. 3º. São legitimados para o mandado de injunção, como impetrantes, as pessoas naturais ou jurídicas que se afirmam titulares dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas referidos no art. 2º e, como impetrado, o Poder, o órgão ou a autoridade com atribuição para editar a norma regulamentadora.

  • B)apresenta uma única irregularidade, presente no pedido formulado.

    A sequência perfeita do pedido seria no sentido de que o Judiciário deve, primeiro, reconhecer a mora. Depois, conceder um prazo para que o tema seja legislado e, por fim, na falta de ação do Legislativo, conceder o direito. 

    Vide a Lei 13.300:

    Art. 8º Reconhecido o estado de mora legislativa, será deferida a injunção para:

    I - determinar prazo razoável para que o impetrado promova a edição da norma regulamentadora;

    II - estabelecer as condições em que se dará o exercício dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas reclamados ou, se for o caso, as condições em que poderá o interessado promover ação própria visando a exercê-los, caso não seja suprida a mora legislativa no prazo determinado.

    GABARITO: B JUSTIFICATIVA: João tem legitimidade para impetrar o remédio, pois a legitimidade para impetrar Mandado de Injunção é de qualquer pessoa física ou jurídica.

    Todavia, a sequência correta do pedido seria no sentido de que: o judiciário deve, primeiramente, reconhecer a mora. Após, conceder um prazo para que o tema seja legislado e, por último, na falta de ação do legislativo, o judiciário deve conceder o direito.

    Nesse sentido, vejamos o posicionamento da Lei 13.300/16, em seu art. 8º: Art. 8º Reconhecido o estado de mora legislativa, será deferida a injunção para: I - determinar prazo razoável para que o impetrado promova a edição da norma regulamentadora; II - estabelecer as condições em que se dará o exercício dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas reclamados ou, se for o caso, as condições em que poderá o interessado promover ação própria visando a exercê-los, caso não seja suprida a mora legislativa no prazo determinado.

    A legitimidade para impetrar Mandado de Injunção é de qualquer pessoa física ou jurídica, portanto, João teria legitimidade ativa.

    Já o pedido elaborado pelo advogado não poderia ser feito pois o Brasil não adota a teoria concretista individual direta, a qual concede o direito ao impetrante, e sim a teoria concretista individual intermediária. Segundo esta teoria o judiciário deve em primeiro lugar reconhecer a mora, depois conceder um prazo para que o tema seja legislado, e por último, na falta de ação do legislativo, o judiciário concederá o direito.


ID
3008599
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Prefeito do Município X, com o objetivo de realizar uma concessão para a exploração de determinado serviço público de caráter específico e divisível, até então oferecido diretamente, solicitou que sua Assessoria se manifestasse sobre a necessidade de ser realizada licitação e sobre a possibilidade de cobrança do usuário.

À luz da sistemática constitucional, a Assessoria respondeu, corretamente, que a realização de licitação era

Alternativas
Comentários
  • E como ficaria o caso da concessão de presídios? até onde eu saiba é serviço público específico e divisível, mas não existe taxa penitenciária (ainda) no Brasil. Quer dizer que é obrigatório cobrar dos presos?

    O que não entendi é o motivo de ser obrigatória a cobrança de usuário, e não uma concessão administrativa, já que há exemplos disso, agradeço se alguém puder me explicar.

    Infelizmente os comentários só se contiveram a dizer sobre serviços divisíveis ou não, o que serve apenas para dizer se é taxa ou não e que na minha opinião não contribui na questão (mas serve de revisão). Creio que o ponto principal seja o porquê da licitação ser obrigatória, e por que o estado "deve" cobrar do usuário, referindo-se as modalidades de concessão (administrativa, patrocinada ou normal).

    Edit: Explicou sim, Andre Kumoi, principalmente na parte que tem doutrina que entende a administração como usuária. Ainda achando um pouco conflitante com a ideia de ser específico e divisível para um único usuário (adm) e com o modelo que a FGV seguiu nas alternativas dessa questão, mas com sua explicação faz sentido a banca não ter utilizado "concedente e concessionário" na alternativa certa, apenas "usuário", já que a concessionária teria que suportar o ônus cobrando tarifa dos usuários, e o concedente teria que suportar por ser o próprio usuário. Baita confusão, mas esses conflitos são do direito mesmo. Valeu pelo comentário!

    Edit2: Sobre ser específico e divisível, eu disse não possuir relevância para a questão pois apenas informará se poderá ser cobrado a título de taxa ou não. Acho que o maior exemplo disso é a contribuição de iluminação pública, por não ser divisível, deixou de ser taxa, mas deixaram de cobrar? não, só mudaram o nome e continua sendo cobrada dos "usuários" a outro título

  • Gabarito E

    Por ser uma atividade UTI SINGULI (individualizada), a cobrança será sobre usuário determinado, na medida que este utiliza o serviço. EX: Serviço de energia elétrica, transporte coletivo, Telefone, etc. Estes devem ser mantidos através de taxa ou tarifa, cobradas do próprio beneficiário.

    Não devemos confundir, com a prestação de serviço público UTI UNIVERSI ou ferais (Geral), que são aqueles remetidos a toda coletividade, sem que existam usuários determinados. Ex: Iluminação pública, Polícia, etc. tais serviços são subsidiados através de impostos.

    Súmula 41 - STF: O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa.

    Ao que toca a obrigatoriedade do procedimento licitatório, como se trata de concessão, a lei geral de licitações explana que: Art.175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

  • Serviços Gerais ou “uti universi” - são aqueles que a Administração presta sem Ter usuários determinados, para atender à coletividade no seu todo. (INDIVISÍVEL - NÃO HÁ COMO SABER).

    Ex.: polícia, iluminação pública, calçamento.

    Daí por que, normalmente, os serviços uti universi devem ser mantidos por imposto (tributo geral), e não por taxa ou tarifa, que é remuneração mensurável e proporcional ao uso individual do serviço.

    Serviços Individuais ou “uti singuli” - são os que têm usuários determinados e utilização particular e mensurável para cada destinatário. (É DIVISÍVEL - É POSSÍVEL SABER E MENSURAR).

    Ex.: o telefone, a água e a energia elétrica domiciliares.

    São sempre serviços de utilização individual, facultativa e mensurável, pelo quê devem ser remunerados por taxa (tributo) ou tarifa (preço público), e não por imposto.

    Fonte: site tudosobreconcursos

  • Caro Protelus, sobre sua dúvida vou tentar explicar.

    Primeiro, a concessão e permissão de serviços públicos é regida pela lei 8987/95, e também está prevista no art. 175, CF. Por essa lei o Estado concede ao concessionário a prestação do serviço público, e, como contraprestação, é remunerado pelos usuários do serviço, mas também é possível a previsão de outra fonte de renda para complementar sua receita (art. 11). Veja que nada sai do bolso do Estado. Ele transfere a execução do serviço para o concessionário, que se remunera da exploração do serviço.

    Segundo, há um nicho de serviços públicos que não é rentável, por isso não atrai o interesse dos concessionários na sua exploração, como é o caso do serviço de administração de presídios, por exemplo. Nesse contexto, foi criada uma lei especial de concessão de serviços públicos (para esses casos de "desinteresse"), a 11079/04, lei de parceria público privada. Veja, aqui o Estado entra com um belo aporte financeiro (e por isso o nome da lei "parceria público privada") justamente para atrair o interesse do concessionário de serviço, e equilibrar as contas do prestador do serviço. Há outras especificidades dessa lei em comparação com a 8987, mas acredito que esse é o mote da lei.

    Sobre as dúvida:

    1) a licitação é obrigatória porque o art. 175, CF determina.

    2) Sim, é preciso distinguir serviço público divisível e indivisível para concluir se o usuário paga ou não pelo serviço. E isso já foi explicado;

    3) alguns autores entendem que no caso do serviço de administração de presídios, o usuário é o próprio Estado. Daí tá tudo resolvido, a concessionária presta o serviço e o Estado paga pelo serviço prestado na condição de "usuário";

    Enfim, tentei...

  • Questão linda! ajuda a raciocinar. Grata pelos esclarecimentos, pessoal.

  • A questão pega na contramão. Tem que resolver por eliminação.

    Para marcar você tem que ver o que não pode ser certo de forma nenhuma.

    Primeiro deve ser por meio de licitação, logo se eliminam as letras "b e "d".

    As letras "a" e "c" são eliminadas pelas palavras "integralmente" e "exclusivamente".

    Então sobrou a letra "e", que embora seja questionável é cabível.

    a) obrigatória, mas o custo do serviço deveria ser integralmente arcado pelo concedente.

    b) facultativa e deveria ser realizada a cobrança do usuário.

    c) obrigatória e o custo deveria ser suportado, exclusivamente, pelo concedente e pelo concessionário.

    d) facultativa e o custo do serviço deveria ser integralmente suportado pelo concedente.

    e) obrigatória e deveria ser realizada a cobrança do usuário.

  • @Protelus

    Também errei a questão inicialmente e fui atrás de uma justificativa plausível. As alternativas "b" e "d" devem ser descartadas de cara, já que no caso de concessão, a licitação na modalidade concorrência é obrigatória.

    As outras devem ser analisadas com MUITO CUIDADO. É visível que "a" e "c" estão erradas, já que a concessionária poderia explorar o serviço pela cobrança de tarifa do usuário, já que se trata de serviço público específico e divisível (vide explicação dos colegas aí de cima).

    Quando o gabarito afirma que a cobrança DEVERIA SER REALIZADA DO USUÁRIO, a analise deve ser mais cuidadosa. Concordo contigo que a cobrança não precisaria ser exclusivamente dos usuários (caso de PPPs na modalidade patrocinada). É só tomarmos como exemplo a manutenção de rodovia, mediante a cobrança de pedágio aos usuários e pagamento de valores previamente definidos no contrato pelo ente público. Veja que aqui também há a cobrança de um serviço específico e divisível (caso contrário, não poderia ser remunerado mediante tarifa - no caso, o pedágio). Ao meu ver, tal alternativa se torna correta por uma simples questão de nomenclatura. Veja o que Matheus Carvalho (Manual de Direito Administrativo, 2017) afirma sobre concessões: "É importante salientar que, nos contratos de concessão de serviços públicos, a empresa concessionária será remunerada pelas tarifas que cobrará dos usuários, não lhe sendo devida qualquer contraprestação pelo ente estatal". Assim, o autor diferencia explicitamente os termos "concessão" e "Parceria público privada", ainda que as PPPs sejam espécies de concessão.

  • 8987/95

    Art. 14. Toda concessão de serviço público, precedida ou não da execução de obra pública, será objeto de prévia licitação, nos termos da legislação própria e com observância dos princípios da legalidade, moralidade, publicidade, igualdade, do julgamento por critérios objetivos e da vinculação ao instrumento convocatório.

    Art. 9 A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato.

  • Basta lembrar das empresas privadas de caráter público que fazem o transporte das pessoas nas vias municipais. Como ônibus e topiques. Certamente essa situação seria referente a cobrança do usuário, o qual utiliza do serviço público pagando a taxa de transporte (passagem).
  • REQUISITOS:

    1) mediante prévia concorrência: a celebração da parceria exige a realização de licitação, sendo obrigatória a utilização da modalidade concorrência pública (art. 10 da Lei n. 11.079/2004). Importante destacar que, na concorrência pública instaurada para selecionar o parceiro privado, o julgamento das propostas poderá anteceder a habilitação, invertendo-se as fases naturais do procedimento, além da previsão de oferecimento de lances em viva-voz (arts. 12 e 13), características estas similares ao rito existente no pregão;

    2) compartilhamento de riscos: nas PPPs, o parceiro público divide os riscos do empreendimento com o parceiro privado;

    3) nas modalidades administrativa ou patrocinada: a lei prevê dois tipos de PPPs. Na concessão administrativa, a Administração Pública é a principal usuária do serviço prestado pelo parceiro privado. Normalmente, a concessão administrativa é utilizada quando o serviço prestado pelo parceiro privado é uti universi, impedindo cobrança de tarifa do particular. Já a concessão patrocinada caracteriza-se pelo pagamento de um complemento remuneratório, do parceiro público ao privado, adicional ao valor da tarifa paga pelo usuário. A concessão patrocinada é utilizada para delegação de serviços públicos uti singuli, sendo cabível quando o empreendimento não seja financeiramente autossustentável ou como instrumento de redução das tarifas. As concessões patrocinadas em que mais de 70% da remuneração do parceiro privado for paga pela Administração Pública dependerão de autorização legislativa específica (art. 10, § 3º, da Lei n. 11.079/2004).

    FONTE: ALEXANDRE MAZZA. 2019.

  • LEMBRANDO QUE PELO PRINCÍPIO DA MODICIDADE, AS TARIFAS COBRADAS DEVEM SER AS MAIS BAIXAS POSSÍVEIS.

  • só lembrar das concessionárias que cuidam das estradas, e você paga o pedágio.

  • Acertei a questão tendo como base o pagamento de tarifa para se passar na linha amarela; assim como também, da concessão de empresas para utilizar a linha férrea (Supervia). Ambos os casos são exemplos que ocorre na cidade do Rio de Janeiro.

  • A questão indicada está relacionada com a Concessão de Serviço Público. 

    • Concessão de Serviço Público:

    Segundo Carvalho Filho (2018), as concessões de serviços públicos podem ser agrupadas em duas categorias: concessões comuns e concessões especiais. As concessões comuns subdividem-se em duas modalidades: concessão de serviços públicos simples - "aquela em que o Poder Público só delega o serviço público em si" e a concessão de serviços públicos precedida da execução da obra pública - "aquela em que o contrato prevê duplo objeto: a execução de obra e a prestação de serviço público". No que se refere às concessões especiais, podem ser concessões patrocinadas e concessões administrativas. 
    • Lei nº 8.987 de 1995 - dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art.175 da Constituição Federal.
    A única alternativa correta é a letra E, com base no art. 2º, II, 14 c/c o art. 9, da Lei nº 8.987 de 1995. 
    Art.2º Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado.
    Art.14 Toda concessão de serviço público, precedida ou não da execução de obra pública, será objeto de prévia licitação, nos termos da legislação própria e com observância dos princípios da legalidade, moralidade, publicidade, igualdade, do julgamento por critérios objetivos e da vinculação ao instrumento convocatório. 
    Art.9º A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato. 

    Referências:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018.
    Lei nº 8.987 de 1995. 

    Gabarito: E
  • GABARITO: E

    Art. 14. Toda concessão de serviço público, precedida ou não da execução de obra pública, será objeto de prévia licitação, nos termos da legislação própria e com observância dos princípios da legalidade, moralidade, publicidade, igualdade, do julgamento por critérios objetivos e da vinculação ao instrumento convocatório.

    Art. 9º. A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato.

  • Se é de de caráter específico e divisível, logo será cobrado tarifa aos usuários

  • GABARITO: LETRA  E

    COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    A questão indicada está relacionada com a Concessão de Serviço Público. 

    • Concessão de Serviço Público:

    Segundo Carvalho Filho (2018), as concessões de serviços públicos podem ser agrupadas em duas categorias: concessões comuns e concessões especiais. As concessões comuns subdividem-se em duas modalidades: concessão de serviços públicos simples - "aquela em que o Poder Público só delega o serviço público em si" e a concessão de serviços públicos precedida da execução da obra pública - "aquela em que o contrato prevê duplo objeto: a execução de obra e a prestação de serviço público". No que se refere às concessões especiais, podem ser concessões patrocinadas e concessões administrativas. 

    • Lei nº 8.987 de 1995 - dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art.175 da Constituição Federal.

    A única alternativa correta é a letra E, com base no art. 2º, II, 14 c/c o art. 9, da Lei nº 8.987 de 1995. 

    Art.2º Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado.

    Art.14 Toda concessão de serviço público, precedida ou não da execução de obra pública, será objeto de prévia licitação, nos termos da legislação própria e com observância dos princípios da legalidade, moralidade, publicidade, igualdade, do julgamento por critérios objetivos e da vinculação ao instrumento convocatório. 

    Art.9º A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato. 

    FONTE: Thaís Netto , Advogada, Especialista em Direito Público - Puc-Minas, Especialista em Administração Pública - UFJF e Mestranda em Direito e Inovação - UFJF

  • Divisíveis/específicos: taxas ou tarifas

    Indivisíveis/gerais: impostos.

  • CLASSIFICAÇÕES DO SERVIÇO PÚBLICO

     

    1. Serviços coletivos - gerais - uti universi: são aqueles prestados a toda coletividade, indistintamente. Logo, não é possível mensurar o quanto cada usuário usufrui do serviço – ex: conservação de vias públicas, a iluminação pública, a varrição de ruas e praças.

     

    2. Serviços singulares – individuais - uti singuli: são aqueles em que é possível mensurar quanto cada usuário utilizou do serviço, mesmo que o serviço se destine à coletividade como um todo – ex: energia elétrica, água encanada, telefonia, gás canalizado, coleta domiciliar de lixo.

  • PPP Patrocinada!

  • E aquela história de que não pode prejudicar pro administrado? aí você não tá piorando a condição dele com a cobrança do serviço?


ID
3008602
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Após a apresentação do projeto de lei orçamentária pelo Prefeito do Município Beta, o vereador Antônio consultou sua assessoria sobre a possibilidade de apresentar emenda, que se mostrava compatível com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias. O objetivo era aumentar as dotações orçamentárias destinadas ao atendimento de certa política pública igualmente amparada pelo projeto, mas que fora contemplada com poucos recursos.

À luz da sistemática constitucional, a assessoria respondeu corretamente que, observadas as restrições constitucionais, era possível a apresentação de emenda,

Alternativas
Comentários
  • Constituição Federal:

    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

  • Gab. E

    REQUISITOS PARA QUE UMA EMENDA AO PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA SEJA APROVADA:

       Ser compatível com: PPA e LDO

       Indiquem os recusos necessários, admitidos apenas aqueles provenientes de anulação de despesa.

        Excluídos os que incidam em DST: 

      >>> Dotação de pessoal e seus encargos;

      >>> Serviço da dívida;

      >>> Transferências tributárias

  • Sobre as Emendas relacionadas a despesa, a Resolução nº 02/06, do Congresso Nacional, prevê, em seus arts. 38, 39 e 40, as possibilidades de emenda no que tange à autorização de despesas. São elas:

    Remanejamento: acréscimo ou inclusão de dotações e, como fonte exclusiva de recursos, a anulação de dotações constantes do projeto, SALVO DA RESERVA DE CONTINGÊNCIA.

    Apropriação: acréscimo ou inclusão de dotações e como fonte de recursos A ANULAÇÃO DE VALORES DA RESERVA DE CONTINGÊNCIA.

    Cancelamento: Propõe, EXCLUSIVAMENTE, a redução de dotações.

    Fonte: Estratégia Concursos

  • Trata-se de uma questão sobre a disciplina jurídica dada pela Constituição Federal de 1988 às emendas ao projeto de lei orçamentária anual.

    Vamos analisar as alternativas:

    a) ERRADO. A anulação de despesas que incidam sobre o serviço da dívida NÃO pode ser usada como fonte de recursos para emendas ao projeto da LOA segundo o art. 166, § 3º, da CF/88:

    “Art. 166 [...]
    § 3º. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, EXCLUÍDAS AS QUE INCIDAM SOBRE:
    a) dotações para pessoal e seus encargos;
    b) SERVIÇO DA DÍVIDA;
    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal"



    b) ERRADO. Não cabe ao Executivo realocar os recursos disponíveis visando a custeio das emendas parlamentares à LOA. A CF/88 veda, em regra, a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa conforme seu art. 167, inciso VI:

    “Art. 167. São vedados:
    [...]
    VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa".


    c) ERRADO. Vide resposta da alternativa anterior, a Câmara Municipal  NÃO pode realocar livremente os recursos disponíveis visando ao seu atendimento dessas emendas.

    d) ERRADO. A CF/88 veda o custeio de emendas parlamentares ao orçamento por meio de anulação de dotações de pessoal em seu art. 166, §3º, II, "a":

    “Art. 166. [...]
    § 3º. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
    [...]
    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:
    a) dotações para pessoal e seus encargos".



    e) CORRETO. A CF/88 admite que o custeio de emendas ao orçamento seja oriundo de anulação de despesa segundo o seu art. 166, §3º, II:

    “Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.
    [...]
    § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
    [...]
    II - indiquem os recursos necessários, ADMITIDOS APENAS OS PROVENIENTES DE ANULAÇÃO DE DESPESA, excluídas as que incidam sobre: [...]"



    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “E".
  • Oi!

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -Quem ESTUDA tem em suas mãos o poder de TRANSFORMAR não só a própria vida, como também das pessoas que lhe cercam.


ID
3008605
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

As contas do Prefeito do Município Alfa foram consideradas irregulares pelo Tribunal de Contas do Estado, pois foi detectada a não aplicação do percentual mínimo da receita em saúde e educação.

À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que essa manifestação do Tribunal de Contas

Alternativas
Comentários
  • Constituição Federal

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

  • GABARITO:D

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988
     

     

    Dos Municípios

     

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

     

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

     

    § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal. [GABARITO]

     

    § 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

     

    § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

  • Complementando os comentários, não é exatamente o tema desta questão, mas quanto aos votos necessários para rejeição das contas do PRESIDENTE DA REPUBLICA basta a MAIORIA SIMPLES de cada casa, sendo uma competência exclusiva do CONGRESSO NACIONAL (CF, Art. 49, IX).

  • GABARITO:D

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    (...) 

    § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

  • CF 88

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estadosou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

    STF, ADIn 687: A Constituição Federal impede que os municípios criem seus próprios Tribunais, Conselhos ou órgãos de contas municipais (CF, art. 31, § 4º), mas permite que os Estados-membros, mediante autônoma deliberação, instituam órgão estadual denominado conselho ou Tribunal de Contas dos Municípios (RTJ 135/457, rel. Min. Octavio Gallotti; ADIn 445/DF, rel. Min. Néri da Silveira), incumbido de auxiliar as Câmaras Municipais no exercício de seu poder de controle externo (CF, art. 31, § 1) atuam, onde tenham sido instituídos, como órgãos auxiliares e de cooperação técnica das Câmaras de Vereadores. A prestação de contas desses Tribunais de Contas dos Municípios, que são órgãos estaduais, há de se fazer, por isso mesmo, perante o Tribunal de Contas do próprio Estado, e não perante a Assembleia Legislativa do Estado-membro. Prevalência, na espécie, da competência genérica do Tribunal de Contas do Estado [...] (STF, ADIn 687, rel. Min. Celso de Mello)

  • Outras:

    Q983961 - Ano: 2019 Banca: FGV Órgão: DPE-RJ Prova: FGV - 2019 - DPE-RJ - Técnico Superior Jurídico

    O Tribunal de Contas do Estado, ao apreciar as contas apresentadas por determinado Prefeito Municipal, entendeu que apresentavam irregularidade insanável.

    À luz da sistemática constitucional, o referido entendimento:

    E) será apreciado pela Câmara Municipal, que somente pode rejeitá-lo por decisão de dois terços dos seus membros. (GABARITO)

    ___________________________________________________________________________________________________________________________

    Q956808 - Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Niterói - RJ Prova: FGV - 2018 - Prefeitura de Niterói - RJ - Analista

    O Prefeito do Município Alfa elaborou suas contas anuais de gestão, correspondentes aos atos praticados como ordenador de despesa, e solicitou informações à sua assessoria a respeito do órgão competente para julgá-las.

    À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que essas contas

    E) receberão parecer prévio do Tribunal de Contas competente, cujas conclusões só deixarão de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal. (GABARITO)

  • ok matheus ,ja entendi!

  • Bom dia!

    Qual o artigo desta questão?

  • Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

  • Deixaram tantas brechas na CF para livrar a cara dos políticos que não é brincadeira, aff

  • A fiscalização financeira e orçamentária dos Municípios é feita através de dois sistemas

    de controle: interno e externo. O controle interno é exercido pelo Poder Executivo, na forma

    da lei. O controle externo é feito pelo Poder Legislativo (CF, art. 31), com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Comas dos Municípios, onde houver (CF, art. 31, § 1°).

    A proibição de criação de novos Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais (CF, art. 31, § 4°), não impede a manutenção dos Tribunais de Contas existentes, como no caso dos Municípios de São Paulo e do Rio de Janeiro.

    Os Conselhos ou Tribunais de Contas (estaduais ou municipais) emitem um parecer prévio, mas quem julga se as contas devem ou não ser aprovadas é a Câmara Municipal, que poderá afastar o parecer por 2/3 de seus membros (CF, art. 31, § 2°), o tema, o Supremo fixou a seguinte tese em sede de Repercussão Geral: "O parecer técnico elaborado pelo Tribunal de Contas tem natureza meramente opinativa, competindo exclusivamente à Câmara. de Vereadores o julgamento das contas anuais do Chefe do Poder Executivo local, sendo incabível o julgamento ficto das contas por decurso de prazo" (RE 729.744). A aprovação, pelo legislativo municipal, das Contas prestadas não elide a responsabilização penal do Prefeito por atos ilícitos praticados durante a sua gestão (STF - lnq 1.070).

    Fonte: Constituição Federal Para Concursos -Marcelo Novelino - 2018

  • Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

  • Gabarito:D

    Fundamento: Artigo 31.

    Fico de cara com esse artigo!

  • Gabarito: D

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

    § 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

    § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais

  • A questão exige conhecimentos sobre Tribunal de Contas.

    Na CF\88 há disciplina do Tribunal de Contas da União, que serve como parâmetro de simetria para os Tribunais de Contas dos Estados. Há também a previsão de a Câmara Municipal receber auxílio do Tribunal de Contas do Estado (art. 31, §1º CF\88) para municípios que não instalaram Tribunal de Contas municipais antes da proibição da CF\88, art. 31, §4º.

    Para esta questão, é necessário o conhecimento do art. 31 CF\88 referente a fiscalização contábil do Município. A previsão de controle externo exercido pelo Poder Legislativo em relação ao Executivo é feita da seguinte forma, in verbis:

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.
    § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

    O item que reproduz este entendimento é a letra D, pois prevê corretamente competência da Câmara Municipal como afirma o art. 31, §2º da CF/88.

    Os demais itens estão errados. Vejamos cada um deles.

    A – o erro do item está em afirmar que a manifestação do Tribunal de Contas é definitiva. Em realidade a manifestação é um parecer, como afirma o art. 31, §2º e, por simetria o art. 70 da CF/88.
    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

    B – o erro do item está em afirmar que a Assembleia Legislativa tem competência no caso. A competência é da Câmara dos Vereadores, como afirma o art. 31, §2º, respeitando o pacto federativo.

    C – o erro do item está em apontar quórum de maioria simples. O quórum correto, como afirma o art. 31, §2º, é qualificado, de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

    E – o erro do item está em afirmar que ser inexistente a competência do Tribunal de Contas do Estado. Em realidade, em função de a CF/88 ter expressamente vedado a criação de novos Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas municipais (art. 31, §4º da CF/88 - mantendo apenas os já instalados antes da CF/88), há previsão expressa de auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados, conforme art. 31, §1º da CF/88.
    Art. 31 § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    Gabarito: letra D

  • O tribunal de contas do Estado avalia as contas da prefeitura? Não deveria ser a tribunal de contas do Município?

  • O tribunal de contas do Estado avalia as contas da prefeitura? Não deveria ser a tribunal de contas do Município?

  • Explicação, além do art. 31 a CF:

    O STF pacificou o entendimento de que tanto as contas de governo quanto as

    contas de gestão do Prefeito serão julgadas politicamente pela Câmara Municipal. Os Tribunais de

    Contas elaboram um parecer prévio, mas que tem caráter meramente opinativo.

    Há que se destacar, porém, que o parecer dos Tribunais de Contas sobre as contas do Prefeito

    somente deixará de prevalecer pelo voto de 2/3 dos membros da Câmara Municipal. Em outras

    palavras, supondo que o Tribunal de Contas tenha recomendado a rejeição das contas do Prefeito,

    o quórum exigido para que esse parecer seja afastado será de 2/3 dos membros da Câmara

    Municipal. Temos, então, um quórum qualificado para que o parecer do Tribunal de Contas não

    prevaleça.

    Fonte: material do Estratégia Concursos.

  • A alternativa correta e que deverá ser marcada é a da letra ‘d’! Por força do que dispõe o art. 31, § 2º, CF/88, o parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só não prevalecerá por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

  • O PARECER DO TCE não é definitivo. De acordo com o art. 31§2º, este parecer somente deixará de prevalecer por decisão de 2/3 dos membros da Câmara Municipal.

  • À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que essa manifestação do Tribunal de Contas

    A) é definitiva, importando em rejeição das contas apresentadas.

    B) será apreciada pela Assembleia Legislativa, que pode acolhêla, ou não, por maioria simples.

    C) será apreciada pela Câmara Municipal, que pode acolhê-la, ou não, por maioria simples.

    D) será apreciada pela Câmara Municipal, que só pode deixar de acolhê-la pelo voto de dois terços de seus membros. (GABARITO)

    E) deve ser considerada inexistente, já que a autonomia municipal impede a ingerência do Tribunal nessa temática.

  • § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

  • Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

  • Controle interno:

    Sistema de controle interno do poder executivo Municipal.

    Externo:

    Poder legislativo municipal + TCE ou TCM onde houver.

  • O parecer dos Tribunais de Contas sobre as contas do Prefeito somente deixará de prevalecer pelo voto de 2/3 dos membros da Câmara Municipal.

  • A FGV literalmente tem uma "tara" por esse assunto kkkk o 2º queridinho é a concessão de aposentadoria e o registro nos TC´s. rsrs

  • D)será apreciada pela Câmara Municipal, que só pode deixar de acolhê-la pelo voto de dois terços de seus membros.

    Com base na CF, devemos marcar a letra D:

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal. § 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

    § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais. 

    GABARITO: D JUSTIFICATIVA: Aos TCE`s, por simetria, aplica-se como parâmetro o que é disciplinado ao TCU. A CF traz previsão de que o TCE preste auxilio às Câmaras Municipais, o qual fará a fiscalização contábil do Município. Vejamos o que diz a CF, em seu art. 31: Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei. § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver. § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.


ID
3008608
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a opção que indica o princípio orçamentário segundo o qual o orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas da entidade.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B.

    Princípio da Universidade: O orçamento deve conter todas receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta.

    Já o princípio da Unidade ou Totalidade normatiza que o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais um para cada ente da federação em cada exercício financeiro.

  • O princípio orçamentário da unidade determina que a lei orçamentária seja uma só, reunindo todas as receitas e despesas do Estado, a fim de permitir uma análise global, proporcionando um controle mais efetivo. Refere-se, portanto, à forma de um documento uno. Não obstante, a Constituição Federal de 1988 prevê a existência nesse documento de três partes específicas: orçamento fiscal, de investimento e da seguridade social (§ 5º, art. 165). Assim, esclarece Ricardo Lobo Torres que “o princípio da unidade já não significa a existência de um único documento, mas a integração finalística e a harmonização entre os diversos orçamentos”. Entretanto, surge o entendimento de que esse princípio estaria esvaziado a partir do texto constitucional de 1988, dando origem a outro princípio, denominado princípio da totalidade orçamentária, segundo o qual admite-se a existência de orçamentos setoriais, desde que, ao final, eles se consolidem num documento que possibilite ao governo ter uma visão geral do conjunto das finanças públicas. Segundo James Giacomoni, a concepção da totalidade orçamentária considera os múltiplos orçamentos elaborados de forma individual – fiscal, de investimentos e de seguridade social –, devendo ser, ao final, consolidados, a fim de permitir o conhecimento do desempenho global das finanças públicas

    O princípio orçamentário da universalidade indica que todos os valores, independentemente de sua espécie, natureza, procedência ou destinação, deverão estar contidos no orçamento como sendo um plano financeiro global. Ou seja, o orçamento deverá prever todas as receitas e despesas pelo seu valor total bruto, sem deduções ou exclusões, a fim de oferecer ao Poder Legislativo uma exata demonstração das despesas nele autorizadas. Sua previsão encontra-se não apenas no art. 2º, que expressamente impõe o respeito ao princípio, mas também nos arts. 4º e 6º da Lei nº 4.320/1964, que dispõem que “a Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar. Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções”.

    Fonte: Curso de direito financeiro brasileiro / Marcus Abraham. 5. ed., rev. atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2018.

  • Gab. B

    Universalidade / Globalização - O orçamento conterá todas as receitas e despesas de "TODO MUNDO", de todos os poderes.

    A e C - ERRADO

    Totalidade / Unidade - O orçamento deve ser uno. Existirá apenas um orçamento para cada ente da federação.

    D - ERRADO

    Especificação  -  as receitas e despesas devem discriminadas, ao menos por elementos, demonstrando a origem e a aplicação dos rescursos. Este princípio também veda as autoriações globais.

    E - ERRADO

    Exatidão / Sinceridade - As estimativas do orçamento devem ser o mais exatas possível. Permitindo, assim, sua melhor gerência, programação e controle.

  • B

    A) Unidade: todas as receitas e despesas devem estar contidas numa só lei orçamentária

    C) Totalidade: possibilita a coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação, de forma a permitir uma visão geral do conjunto das finanças públicas

    D) Especificação: as receitas e as despesas devem aparecer de forma discriminada, de tal forma que se possa saber, pormenorizadamente, as origens dos recursos e sua aplicação

    E) Exatidão: as estimativas devem ser tão exatas quanto possível, de forma a garantir à peça orçamentária um mínimo de consistência para que possa ser empregado como instrumento de programação, gerência e controle

  • Princípio da Totalidade (alternativa C) e da Unidade (alternativa A) são sinônimos.

    Esse princípio preconiza que o orçamento de cada ente político deve ser uno, não podendo haver concomitantemente mais de um orçamento traçado para o mesmo ente público.

  • Princípio da Universalidade

    De acordo com este princípio, todas as receitas e

    todas as despesas devem estar no orçamento.

  • Acabamos de ver isso, não é mesmo?

    De acordo com o MCASP 8ª edição: “a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.” A LOA deve conter tudo, o universo inteiro! Universalidade, lembra?

    Gabarito: B

  • GABARITO: LETRA B

    Princípio da Universalidade:

    "O princípio da universalidade estabelece a necessidade de todas as receitas e despesas estarem previstas na LOA. Trata-se, nas palavras de José Afonso da Silva, do 'princípio do orçamento global', segundo o qual devem estar contidos no orçamento os aspectos do programa orçamentário de cada órgão, o que inclui, naturalmente, as previsões de receitas e despesas, mas também as explicações sobre os objetivos, metas e metodologia que o Governo pretende adotar na realização das despesas previstas.

    A universalidade pode ser compreendida a partir da redação do artigo 165, §5o, da Constituição, que prescreve o dever de a União trazer na LOA as receitas e despesas não apenas de seus órgãos e poderes, mas também das empresas em que detenha maioria de capital, com direito a voto, além dos órgãos vinculados à Seguridade Social.

    De outro lado, igualmente encontramos a previsão acerca da universalidade no artigo 6o da Lei 4.320/1964, o qual estabelece a necessidade de todas as receitas e despesas constarem da LOA em seus valores brutos - trata-se da 'regra do orçamento bruto', que complementa o presente princípio."

    FONTE: Tathiane Pisciteli, Direito Financeiro, 2018.

  • [GABARITO: LETRA B]

    # PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE

    Todas as Receitas e Despesas devem constar na LOA. (1º e 3º fase – ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO).

    Receitas E Despesas Orçamentárias – CONSTAM NA LOA

    EXCEÇÃO: Receitas e Despesas Extraorçamentárias – NÃO CONSTA NA LOA.

    FONTE: RESUMO FEITO COM BASE EM AULAS DO PROF. GIOVANNI PACELLI.

  • ASSERTIVA LETRA B.

    Princípio Universalidade 

    Segundo o qual a lei orçamentária deve compreender todas as receitas e todas as despesas pelos seus totais.

    Universalidade

    Princípio pelo qual o orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas do Estado . O § 5º do art. 165 da CF determina que a lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

    A adoção desse princípio possibilita:

    a) conhecer a priori todas as receitas e despesas do governo e dar prévia autorização para respectiva arrecadação e realização;

    b) impedir ao Executivo a realização de qualquer operação de receita e de despesa sem prévia autorização Legislativa;

    c) conhecer o exato volume global das despesas projetadas pelo governo, a fim de autorizar a cobrança de tributos estritamente necessários para atendê-las;

    d) garantir que todos os órgãos e unidades da administração pública estejam contemplados no orçamento.

    A universalidade do orçamento alia-se ao princípio da unidade.

    Na Lei 4.320/64, o cumprimento da regra é exigido nos seguintes dispositivos:

    ● Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e da despesa, de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.

    ● Art. 3º A Lei do Orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as operações de crédito autorizadas em lei.

    A Emenda Constitucional n.º 1/69 consagra essa regra de forma peculiar: "O orçamento anual compreenderá obrigatoriamente as despesas e receitas relativas a todos os Poderes, órgãos, fundos, tanto da administração direta quanto da indireta, excluídas apenas as entidades que não recebam subvenções ou transferências à conta do orçamento.

    Somente a partir de 1988 as operações de crédito foram incluídas no orçamento. Além disso, as empresas estatais e de economia mista, bem como as agências oficiais de fomento (BNDES, CEF, Banco da Amazônia, BNB) e os Fundos Constitucionais (FINAM, FINOR, PIN/PROTERRA) não têm a obrigatoriedade de integrar suas despesas e receitas operacionais ao orçamento público. A inclusão de seus investimentos no Orçamento da União é justificada na medida que tais aplicações contam com o apoio do orçamento fiscal e até mesmo da seguridade.

  • princípios orçamentários:

    Unidade ou totalidade: sabendo-se que unidade vem de uno, ou seja, cada ente da federação deverá elaborar sua própria receita e totalidade como o processo que deriva da união, POSSIBILITANDO ESSA VISÃO UNIFICADA. LEMBRANDO DA PEQUENA DIFERENÇA ENTRE UNIDADE E TOTALIDADE LEVADA EM CONSIDERAÇÃO POR ALGUMAS BANCAS.

    X

    Universalidade : A loa de cada ente federado deverá conter todas as receitas e as despesas de todos os Poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público.

  • FGV AMA!

    ● Princípio segundo o qual o orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas do Estado:

    - Universalidade

    ● O princípio que tem como finalidade evitar a ocorrência de múltiplos orçamentos paralelos em um mesmo ente para um dado período é:

    - Unidade

    ● Nesse contexto, o princípio que possibilita a coexistência de vários orçamentos autônomos, mas que podem ser vistos de forma consolidada, permitindo-se assim uma visão ao mesmo tempo segregada e geral das finanças públicas, é o da:

    - Totalidade.

    BONS ESTUDOS :)


ID
3008611
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento são créditos adicionais.

Sobre os créditos adicionais, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 4.320/64

    Dos Créditos Adicionais

    Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária; (A)

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica; (B)

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública. (C)

    Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

    Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.     

    § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:     

    I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;       

    II - os provenientes de excesso de arrecadação;       

    III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei         

    IV o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las.        

    § 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas. 

    § 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício.   

    § 4° Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-a a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício.       

    Art. 44. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que dêles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo.

    Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários. (E)

    Art. 46. O ato que abrir crédito adicional indicará a importância, a espécie do mesmo e a classificação da despesa, até onde fôr possível. (D)

  • A - ERRADO
    Os créditos suplementares são destinados ao reforço de dotações orçamentárias.

    B - ERRADO
    Os especiais são destinados a atender despesas que não possuem dotação específica.

    C - ERRRADO
    Os extraordinários são destinados cobrir despesas urgentes e imprevisíveis.

    D - GABARITO
    L4.320/64, art. 46. O ato que abrir crédito adicional indicará a importância, a espécie do mesmo e a classificação da despesa, até onde for possível.

    E - ERRADO
    A vigência dos créditos adicionais, em regra, fica restrita ao exercício financeiro em que foram abertos, salvo os créditos especiais e extraordinários.

     

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  • O final da alternativa A "quando for possível" me fez errar a questão ..

    A literalidade da lei diz : "até onde for possível" .

  • A) Os especiais.

    B) Os extraordinários.

    C) Os suplementares.

    E) Para os especiais e extraordinários, depende sim.

  • Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     I - suplementaresos destinados a refôrço de dotação orçamentária(A)

    II - especiaisos destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica; (B)

    III - extraordináriosos destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública(C)

    Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários. (E)

    Art. 46. O ato que abrir crédito adicional indicará a importância, a espécie do mesmo e a classificação da despesa, até onde fôr possível. (D)

  • D

    A) especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica

    B) extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade publica

    C) suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária

    E) Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários.

    L 4.320 Arts. 41. e 45.

  • Gabarito: Letra D

    4320 Art. 46. O ato que abrir crédito adicional indicará a importância ($), a espécie (Suplementar, Especial ou Extraordinário) do mesmo e a classificação da despesa, até onde for possível.

  • GABARITO: LETRA D

    ART. 46. O ATO QUE ABRIR CRÉDITO ADICIONAL INDICARÁ A IMPORTÂNCIA, A ESPÉCIE DO MESMO E A CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA, ATÉ ONDE FOR POSSÍVEL.

    FONTE: LEI N° 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.

  • ASSERTIVA

    LETRA D

    Sua abertura indicará a importância, a espécie e a classificação da despesa, quando possível.

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     I - suplementaresos destinados a refôrço de dotação orçamentária;

    II - especiaisos destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica; 

    III - extraordináriosos destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes

    a)  Errada.  Os  créditos  especiais  são  destinados  a  despesas  para  as  quais  não  há  dotação orçamentária específica.  

     

    b) Errada. Os créditos extraordinários são destinados a despesas urgentes e imprevistas (ou imprevisíveis, conforme a CF/1988).  

     

    c) Errada. Os créditos suplementares são destinados ao reforço da dotação orçamentária.  

     

    d) Correta. O ato que abrir o crédito adicional deve indicar a importância, a espécie e a classificação da despesa até onde for possível.  

     

    e) Errada. A vigência dos créditos adicionais depende do exercício financeiro em que são abertos.  

  • a) Errada. Os créditos ESPECIAIS: são destinados a despesas para as quais NÃO HÁ DOTAÇÃO orçamentária específica.

    b) Errada. Os créditos EXTRAORDINÁRIOS: são destinados a despesas URGENTES e IMPREVISTAS (ou imprevisíveis, conforme a CF/1988.

    c) Errada. Os créditos SUPLEMENTARES: são destinados ao REFORÇO da dotação orçamentária.

    d) Correta. O ato que abrir o crédito ADICIONAL :deve indicar a IMPORTÂNCIA, a ESPÉCIE e a CLASSIFICAÇÃO da DESPESA até onde for possível.

    e) Errada. A vigência dos créditos adicionais DEPENDE do exercício financeiro em que são abertos.

    Resposta: Letra D

  • GABARITO D

    A - Errada.CRÉDITO ESPECIAL-Não há dotação orçamentária específica na LOA.

    B- Errada.CRÉDITO EXTRAORDINÁRIO- Despesas urgentes e imprevisíveis.

    C-Errada.CRÉDITO SUPLEMENTAR: Reforço de dotação orçamentária já prevista na LOA.

    E-Errada. A vigência dos créditos adicionais depende do exercício financeiro em que são abertos.


ID
3008614
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As opções a seguir apresentam vedações orçamentárias previstas no Artigo 167 da Constituição da República, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Art 167, CF/88

    VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º;

    ou seja, com autorização pode sim.

  • Art. 167. São vedados:

    A - ERRADO 
    I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;

    B - ERRADO
    IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.

    C - ERRADO
    II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;

    D - GABARITO
    VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos.

    E - ERRADO
    X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.  

  • Pessoal, na minha opinião, questão sem gabarito.

    O inciso VIII, do 167, diz que é vedada "a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º".

    Aí vem a letra D e diz: "Utilização de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, independente de autorização legislativa específica".

    Ora. NÃO É INDEPENDENTE de autorização legislativa específica. O que a letra D traz é exatamente uma vedação. Se a assertiva trouxesse que referida utilização de recursos poderia ser utilizada para o cobrir o déficit das empresas, fundos e fundações mediante autorização legislativa, aí estaria correto, pois não há vedação nesse sentido.

    Agora, dizer que poderá haver a cobertura de déficit INDEPENDENTE de autorização legislativa e considerar isso como exceção às vedações está completamente errado.

  • Vedações orçamentárias previstas no Artigo 167:

    I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;

    II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;

    IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.

    X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.         

  • Art. 167. São vedados:

    VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º; (redação da CF/88)

    Redação da Alternativa D: Utilização de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, independente de autorização legislativa específica.

    Se tiver autorização legislativa específica, não será vedado!

  • Ele quis dizer que mesmo com autorização não poderia... Então está errado mesmo...
  • Confesso que não entendi a letra D, pois a questão pede a exceção, ou seja, todas são vedações, menos uma.

  • Confesso que não entendi a letra D, pois a questão pede a exceção, ou seja, todas são vedações, menos uma.

  • Prof. Gabi, vc esta equivocada, ha um erro na sua interpretação, infere-se, na questao, que mesmo com autorização nao é permitido, e sabemos que com autorização é permitido sim

  • parabéns, nota 0 pra o examinador

  • Examinadores ociosos esses da FGV...

  • Utilização de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, independente de autorização legislativa específica.

    Art, 167/CF-88

    VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º ;

  • A resposta está correta, porém é uma pegadinha, uma forma de interpretar.

    O erro é quando diz que é "Independente" ao invés de dizer que "sem autorização por lei". O enunciado diz que ela traz vedações, porém somente a D está com o texto da vedação errôneo. O enunciado poderia ser: Traz vedações do Art. 167, porém uma delas está com o texto errado, qual é ela? Seria bem mais plausível.


ID
3008617
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os estágios da despesa pública são empenho, liquidação e pagamento.

Em relação a esses estágios, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Lei 4.320/64

    Art.58 O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.

    Empenho global:para atender às despesas com montante também definido. A especificidade é que tal modalidade é permitida para atender despesas contratuais e outras sujeitas a parcelamento.

  • Gab. E

    A despesa, seegundo a lei 4.320/64, possui os seguintes estágios: ELP

    Empenho: cria para o estado a obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento de condição. Há três tipos de empenho, são eles:

      >> Ordinário: O valor da despesa é conhecido e o pagamento ocorrerá de uma só vez.
      >> Estimativa: Não é possívvel determinar o valor da despesa.
      >> Global: Visa atender despesas com montante definido, mas que sejam contratuais ou sujeitas a parcelamento.

     

    Liquidação: É a etapa responsável por verificar o direito do credor em receber o pagamento que lhe é devido. Essa verificação ocorre após  a análise de documentos, títulos comprobatórios.

     

    Pagamento: É a entrega da quantia devida ao credor, realiada após a regular liquidação da despesa.

  • E

    L 4.320

    Art. 62. O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação.

    A) Art. 60. 2o - Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar.

    B) Art. 60. § 3o - É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.

    C) Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

    Ordem de Pagamento

    Entre o estágio da liquidação e o estágio do pagamento ocorre a chamada ordem de pagamento,

    Art. 64. A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga. Parágrafo único. A ordem de pagamento só poderá ser exarada em documentos processados pelos serviços de contabilidade,

    D) Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquiridopelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 62. O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação.

    FONTE:  LEI N° 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.

  • Gabarito: E

    A) Poderá, sim, utilizando-se o empenho por estimativa.

    Art. 60 § 2º Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar.

    B) É permitido conforme §3º do art. 60 da L4320/64

    Art. 60 § 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.

    C) O item refere-se ao estágio da despesa pública denominado empenho.

    Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. 

    Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

    D) O item refere-se ao estágio da despesa denominado liquidação conforme art. acima citado.

    Art. 64. A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga.

  • O regime de adiantamento, suprimento de fundos, é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de realizar despesas que pela excepcionalidade, a critério do Ordenador de Despesa e sob sua inteira responsabilidade, não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, nos seguintes casos:

    2.1.1 - para atender despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento;

    2.1.2 - quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento

    Se não podem subordinar-se ao processo normal, estamos diante de uma pagamento que ocorre antes da regular liquidação. Tornando a questão anulável.

    Posso estar errado, se sim, peço que me corrigam.

  • A A despesa, cujo montante não se pode determinar, não poderá ser empenhada. ( Errada, pode sim através do Empenho POR ESTIMATIVA)

    B O empenho global de despesas contratuais sujeitas a parcelamento é proibido. (ERRADO, é PERMITIDO)

    C A liquidação da despesa representa o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente. (CONCEITO DE EMPENHO)

    D O pagamento da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. (CONCEITO DE LIQUIDAÇÃO)

    E O pagamento da despesa será efetuado quando ordenado, após sua regular liquidação. (GABARITO)


ID
3008620
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A despesa pública é classificada como despesa corrente e despesa de capital.

Assinale a opção que indica despesas correntes. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E.

    Segundo a classificação da Lei 4320/1964, a despesa é classificada em:

    1) Despesas Correntes:

    a) Despesa de Custeio: dotações para manutenção, inclusive para atender obras de conservação e adaptação de bens

    imóveis.

    b) Transferências Correntes: dotações para despesas que não corresponda contraprestação direta de bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender de direito público ou privado.

    2) Despesas de Capital:

    a) Investimento: dotações para planejamento e execução de obras (inclusive aquisição de imóveis, aquisição de instalações, equipamentos, material permanente e constituição ou aumento de capital de empresas que não sejam de capital comercial ou financeiro).

    b) Inversões Financeiras: aquisição de imóveis ou de bens já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer especie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e constituição ou aumento de capital de empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros)

    c) Transferência de capitalauxílios ou contribuições que outras pessoas de direito público ou privado devem realizar independente de contraprestação direta em bens ou serviços.

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    LEI 4320/64

    Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:   

    Despesas de Custeio

    Transferências Correntes

  • A) Inversões financeiras e investimentos (despesas de capital).

    B) Inversões financeiras (despesas de capital) e despesas de custeio (despesas correntes).

    C) Investimentos (despesas de capital) e despesas de custeio (despesas correntes).

    D) Inversões financeiras (despesas de capital) e transferências correntes (despesas correntes).

  • gabarito (A)

  • gabarito (A)

  • DESPESAS CORRENTES NA LEI 4320/1964

    DESPESAS DE CUSTEIO

    -Pessoal Civil

    -Pessoal Militar

    -Material de Consumo

    -Serviços de Terceiros

    -Encargos Diversos

    TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

    -Subvenções Sociais

    -Subvenções Econômicas

    -Inativos

    -Pensionistas

    -Salário Família e Abono Familiar

    -Juros da Dívida Pública

    -Contribuições de Previdência Social

    -Diversas Transferências Correntes

  • DESPESAS CORRESTES:

    Pessoal e encargos sociais

    Juros e encargos da dívida

    Outras despesas correntes

    DESPESAS DE CAPITAL:

    Investimento

    Inversoes Financeiras

    Amortização da dívida

    ?????

  • 1) Despesas Correntes:

    a) Despesa de Custeio: dotações para manutenção, inclusive para atender obras de conservação e adaptação de bens imóveis.

    ·        Pessoa Civil

    ·        Pessoal Militar

    ·        Material de Consumo

    ·        Serviços de Terceiros

    ·        Encargos Diversos

    b) Transferências Correntes: dotações para despesas que não corresponda contraprestação direta de bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender de direito público ou privado.

    ·        Subvenções Sociais

    ·        Subvenções Econômicas

    ·        Inativos

    ·        Pensionistas

    ·        Salário Família e Abono Familiar

    ·        Juros da Dívida Pública

    ·        Contribuições de Previdência Social

    ·        Diversas Transferências Correntes.

    2) Despesas de Capital:

    a) Investimento: dotações para planejamento e execução de obras (inclusive aquisição de imóveis, aquisição de instalações, equipamentos, material permanente e constituição ou aumento de capital de empresas que não sejam de capital comercial ou financeiro).

    ·        Obras Públicas

    ·        Serviços em Regime de Programação Especial

    ·        Equipamentos e Instalações

    ·        Material Permanente

    ·        Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades Industriais ou Agrícolas

    b) Inversões Financeiras: aquisição de imóveis ou de bens já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e constituição ou aumento de capital de empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros).

    ·        Aquisição de Imóveis

    ·        Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades Comerciais ou Financeiras

    ·        Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Empresa em Funcionamento

    ·        Constituição de Fundos Rotativos

    ·        Concessão de Empréstimos

    ·        Diversas Inversões Financeiras

    c) Transferência de capital: auxílios ou contribuições que outras pessoas de direito público ou privado devem realizar independente de contraprestação direta em bens ou serviços.

    ·        Amortização da Dívida Pública

    ·        Auxílios para Obras Públicas

    ·        Auxílios para Equipamentos e Instalações

    ·        Auxílios para Inversões Financeiras

    ·        Outras Contribuições.

  • GABARITO: LETRA E

    CAPÍTULO III

    Da Despesa

    Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:          

    DESPESAS CORRENTES

    Despesas de Custeio

    Transferências Correntes

    DESPESAS DE CAPITAL

    Investimentos

    Inversões Financeiras

    Transferências de Capital

    FONTE: LEI N° 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.

  • De acordo com a Lei 4320:

    São despesas correntes: Despesas de custeio e Transferências correntes;

    São despesas de capital: Investimentos, Inversões Financeiras e Transferências de Capital

    De acordo com os Manuais:

    São despesas correntes: Pessoal e Encargos Sociais, Juros e encargos de dívidas, Outras Despesas Correntes;

    São despesas de capital: Investimentos, Inversões Financeiras e Amortização de Dívidas

    Meu Drive: bityli.com/AYvsB

  • Gabarito: Letra E

    DESPESAS CORRENTES

    1.    Pessoal e encargos sociais

    2.    Juros e encargos da dívida

    3.   Outras despesas correntes

    DESPESAS DE CAPITAL

    1.    Investimentos

    2.   Inversões financeiras

    3.   Amortização de dívidas

    Na 4320

    DESPESAS CORRENTES

    1. Despesas de Custeio

    2. Transferências Correntes

    DESPESAS DE CAPITAL

    1. Investimentos

    2. Inversões Financeiras

    3. Transferências de Capital

  • Da Despesa

    Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:      (Vide Decreto-lei nº 1.805, de 1980)

    DESPESAS CORRENTES

    Despesas de Custeio

    Transferências Correntes

    DESPESAS DE CAPITAL

    Investimentos

    Inversões Financeiras

    Transferências de Capital


ID
3008623
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Leia o fragmento a seguir.

De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, os títulos da dívida pública escriturados em sistema centralizado de liquidação e custódia poderão ser oferecidos em caução para garantia de empréstimos pelo valor __________.

Assinale a opção cujo termo completa corretamente a lacuna.

Alternativas
Comentários
  • Lei de Responsabilidade Fiscal

    Art. 61. Os títulos da dívida pública, desde que devidamente escriturados em sistema centralizado de liquidação e custódia, poderão ser oferecidos em caução para garantia de empréstimos, ou em outras transações previstas em lei, pelo seu valor econômico, conforme definido pelo Ministério da Fazenda.

  • Aquele artigo que vc não dá muita bola e acaba te ferrando.
  • Droga, cobrar a disposição final é osso viu?

  • Alguém traduz esse artigo?

    O que vem a ser sistema centralizado de liquidação e custódia e valor econômico? O jeito é virar papagaio nessas horas...

  • Pedro H.T.P, tô longe de ser um especialista nessa área, mas vou tentar explicar baseado no que já aprendi até aqui.

    Títulos da dívida pública é uma forma de captação de recursos que o Governo pode realizar. Simplificando: o ente emite esses títulos, as pessoas os compram e depois recebem o principal + juros (assim como ocorre na órbita privada).

    Traduzindo, o art. 61 diz que, caso o ente precise contratar um empréstimo, os títulos da dívida emitidos por esse ente podem ser usados como caução de garantia daquele empréstimo (na prática, ficam vinculados).

    Agora, sim: o que vem a ser esse "sistema centralizado de liquidação e custódia"? É simplesmente o sistema que gerencia esses títulos da dívida pública. É um "sistema informatizado destinado ao registro, custódia e liquidação de  emitidos pelo Tesouro Nacional (Brasil).(Wikipedia).

    E a expressão "pelo seu valor econômico"? Quer dizer que o valor em questão é apurado pelo regime de competência. Ou seja, não necessariamente leva em conta o valor em caixa (valor financeiro), mas sim o "valor integral" (ainda que parcelados) dos recursos captados com os títulos.

    Espero não ter falado besteira rsrs se estiver errado, me corrijam

    Bons estudos!

  • GABARITO: LETRA C

    CAPÍTULO X

    DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

    ART. 61. OS TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA, DESDE QUE DEVIDAMENTE ESCRITURADOS EM SISTEMA CENTRALIZADO DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA, PODERÃO SER OFERECIDOS EM CAUÇÃO PARA GARANTIA DE EMPRÉSTIMOS, OU EM OUTRAS TRANSAÇÕES PREVISTAS EM LEI, PELO SEU VALOR ECONÔMICO, CONFORME DEFINIDO PELO MINISTÉRIO DA FAZENDA.

    FONTE: LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000


ID
3008626
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise o trecho a seguir.

“A atividade administrativa deve ser exercida com presteza, perfeição e rendimento funcional.”

Assinale a opção que apresenta o princípio fundamental da Administração Pública ao qual o trecho faz referência.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

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    PRINC. DA EFICIÊNCIA

    Este princípio foi o último introduzido na CF/88, pela EC nº /98, chamada emenda da reforma administrativa, que deu nova redação ao art. 37 e outros.

    Também revela dois aspectos distintos, um em relação à atuação do agente público, outro em relação à organização, estrutura, disciplina da Administração Pública.

    Os agentes públicos devem agir com rapidez, perfeição e rendimento. Importante também é o aspecto econômico, que deve pautar as decisões, levando-se em conta sempre a relação custo-benefício. Construir uma linha de distribuição elétrica em rua desabitada pode ser legal, seguir a , mas não será um investimento eficiente para a sociedade, que arca com os custos e não obtém o benefício correspondente.

    A Administração Pública deve estar atenta às suas estruturas e organizações, evitando a manutenção de órgão/entidade sub utilizados, ou que não atendam Às necessidades da população.

  • GABARITO (E)

    Acrescentado no art. 37, caput, da Constituição Federal pela Emenda n. 19/98, o princípio da eficiência foi um dos pilares da Reforma Administrativa que procurou implementar o modelo de administração pública gerencial voltada para um controle de resultados na atuação estatal.

    Principais valores associados ao princípio da eficiência:

    Economicidade

    Redução de desperdícios

    Qualidade

    Rapidez

    Produtividade

    Rendimento funcional

  • Gabarito: E

    Eficiência

    Esse princípio exige que a atividade administrativa seja exercida com presteza, perfeição e rendimento funcional. Ele foi inserido na CF/88 pela EC 19/98 que tratou da reforma administrativa, substituindo o modelo de administração gerencial pela administração burocrática.

    Ele possui duas vertentes: i) a conduta do agente público e ii) a organização interna da administração. 

  • Gabarito''E''.

    Compreende-se “eficiência” por quando o agente cumpre com suas competências, agindo com presteza, perfeição, buscando sempre o melhor resultado e com o menor custo possível, no sentido econômico-jurídico. Exige desfecho satisfatório, em tempo razoável, em prol do interesse público e segurança jurídica.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Eficiência

    O princípio da eficiência exige que a atividade administrativa seja exercida com presteza, perfeição e rendimento funcional, buscando - se, maior produtividade e redução dos desperdícios de dinheiro público.

     

    O princípio da eficiência não tem um valor absoluto, ou seja, não pode se sobrepor aos demais princípios, especialmente ao da legalidade.

    O princípio da eficiência possui dois focos:

    I - Conduta do agente público

    II - Organização interna da Administração.

    GAB: E

  • GABARITO: E

    É um princípio expresso na CF. Ele diz respeito a uma atuação da administração pública com excelência, fornecendo serviços públicos de qualidade à população, com o menor custo possível, desde que mantidos os padrões de qualidade e no menor tempo. Apresenta dois aspectos: um em relação ao modo de atuação do agente público e o outro quanto ao modo de organizar, estruturar e disciplinar a administração pública.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou." - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • Palavras chaves

    Legalidade - Fazer aquilo que a Lei permite.

    Impessoalidade - dever de isonomia, vedação à promoção pessoal, finalidade publica.

    Moralidade - ética, decoro, boa -fé

    Publicidade - transparência - dever de publicar seus atos.

    Eficiência - atender as necessidades da população sem desperdícios e gastos desnecessários

  • Impõe que a Administração exerça sua atividade com presteza, perfeição, rendimento funcional, produtividade, qualidade, desburocratização, de forma a obter o melhor resultado possível no atendimento do interesse público. Preceitua a adequação dos meios empregados aos fins vislumbrados, a ponderação da relação custo/benefício da ação.

    O princípio da eficiência está relacionado ao modelo de administração pública gerencial e alcança não somente os serviços públicos prestados diretamente à coletividade, mas também os serviços administrativos internos da Administração.

    Gab. E

  • Esse princípio está sendo bastante recorrente nas provas de 2019.

  • O princípio da eficiência é o mais cobrado em provas sem dúvida nenhuma.

    Gab.: E

  • Acrescentado no art. 37, caput, da Constituição Federal pela Emenda n. 19/98, o princípio da eficiência foi um dos pilares da Reforma Administrativa que procurou implementar o modelo de administração pública gerencial voltada para um controle de resultados na atuação estatal.

    Principais valores associados ao princípio da eficiência:

    Economicidade

    Redução de desperdícios

    Qualidade

    Rapidez

    Produtividade

    Rendimento funcional

    Palavras chaves

    Legalidade - Fazer aquilo que a Lei permite.

    Impessoalidade - dever de isonomia, vedação à promoção pessoal, finalidade publica.

    Moralidade - ética, decoro, boa -fé

    Publicidade - transparência - dever de publicar seus atos.

    Eficiência - atender as necessidades da população sem desperdícios e gastos desnecessários

  • "E" de eficiência
  • Eficiência - atender as necessidades da população sem desperdícios e gastos desnecessários

    GB E

    PMGO

  • gb e

    pc-go

  • gb e

    pc-go

  • A questão indicada está relacionada com os princípios da Administração Pública. 

    • Constituição Federal de 1988:

    Art. 37 A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

    A) ERRADO, pois o enunciado da questão dispõe sobre o princípio da eficiência. Conforme indicado por Matheus Carvalho (2015), "a atuação administrativa se limita à vontade legal = vontade do povo, manifestada por meio de seus representantes". 
    B) ERRADO, já que o enunciado da questão faz referência ao princípio da eficiência. Para Mazza (2013), o princípio da impessoalidade relaciona-se com uma atuação administrativa pautada na objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades. 
    C) ERRADO, uma vez que o enunciado da questão caracteriza o princípio da eficiência. Segundo Lacharrière apud Meirelles (2016), a moral administrativa "é o conjunto de regras que, para disciplinar o exercício do poder discricionário da Administração, o superior hierárquico impõe aos seus subordinados". 
    D) ERRADO, pois o enunciado da questão dispõe sobre o princípio da eficiência. O princípio da publicidade está relacionado com o dever de divulgação oficial dos atos administrativos, nos termos do artigo 2º, parágrafo único, V, da Lei nº 9.784/99. A atuação administrativa deve ser transparente. Cabe informar que a Constituição Federal de 1988 definiu três exceções ao princípio da publicidade: a segurança do Estado - art. 5º, XXXIII, informações militares; a segurança da sociedade - art. 5º, XXXIII, sigilo de informações sobre o interior de usina nuclear para evitar atentados terroristas; a intimidade dos envolvidos - art.5º, X, processos administrativos disciplinas (MAZZA, 2013). 
    E) CERTO, o trecho indicado foi retirado do livro de Hely Lopes de Meirelles (2017, p. 105), "o princípio da eficiência exige que a atividade administrativa seja exercida com presteza, perfeição e rendimento funcional". O referido princípio deve ser entendido e aplicado no sentido de que a atividade administrativa deve buscar produzir um resultado razão em razão do atendimento do interesse público.
    Referências:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 
    MEIRELLES, Hely Lopes; BURLE FILHO, José Emmanuel. Direito Administrativo Brasileiro. 42 ed. São Paulo: Malheiros, 2016. 

    Gabarito: E 
  • GABARITO: LETRA E

    O princípio da eficiência foi inserido no art. 37 da CRFB, por meio da EC 19/1998, com o objetivo de substituir a Administração Pública burocrática pela Administração Pública gerencial. A ideia de eficiência está intimamente relacionada com a necessidade de efetivação célere das finalidades públicas elencadas no ordenamento jurídico. Ex.: duração razoável dos processos judicial e administrativo (art. 5.º, LXXVIII, da CRFB, inserido pela EC 45/2004), contrato de gestão no interior da Administração (art. 37 da CRFB) e com as Organizações Sociais (Lei 9.637/1998).

    FONTE:  Curso de Direito Administrativo (2018) - Rafael Carvalho Rezende Oliveira.  

  • EFICIENCIA; ato do agente

    sempre em busca do melhor resultado

  • Palavras chaves

    Legalidade - Fazer aquilo que a Lei permite.

    Impessoalidade - dever de isonomia, vedação à promoção pessoal, finalidade publica.

    Moralidade - ética, decoro, boa -fé

    Publicidade - transparência - dever de publicar seus atos.

    Eficiência - atender as necessidades da população sem desperdícios e gastos desnecessários

  • Princípio da eficiência

    "Acrescentado no art. 37, caput, da Constituição Federal pela Emenda n. 19/98, o princípio da eficiência foi um dos pilares da Reforma Administrativa que procurou implementar o modelo de administração pública gerencial voltada para um controle de resultados na atuação estatal.

    ____________________________________________

    Economicidade, redução de desperdícios, qualidade, rapidez, produtividade e rendimento funcional são valores encarecidos pelo princípio da eficiência.

    É impossível deixar de relacionar o princípio da eficiência com uma lógica da iniciativa privada de como administrar. Porém, o Estado não é uma empresa; nem sua missão, buscar o lucro. Por isso, o princípio da eficiência não pode ser analisado senão em conjunto com os demais princípios do Direito Administrativo. A eficiência não pode ser usada como pretexto para a Administração Pública descumprir a lei. Assim, o conteúdo jurídico do princípio da eficiência consiste em obrigar a Administração a buscar os melhores resultados por meio da aplicação da lei."

    ____________________________________

    EFICIÊNCIA = Atingir o efeito desejado, da melhor forma possível. O princípio da eficiência é o mais jovem princípio constitucional. Foi incluído pela Emenda Constitucional 19/98 como decorrência da reforma gerencial. Obs: Eficiência é diferente de Eficácia e ambos são diferentes de Efetividade.

    Eficácia = resultado previsto.

    Eficiência = como atingir o resultado previsto, da melhor forma.

    Efetividade = a satisfação do cliente/público com o resultado.

  • se o português da fgv fosse fácil assim, seria uma uva k kk

  • É o princípio da eficiência que exige que a atividade administrativa seja exercida com prestezaperfeição e rendimento funcional, buscando-se, assim, maior produtividade e redução dos desperdícios de dinheiro público.

    Gabarito: alternativa “e”

  • Gabarito:E

    Dicas de Princípios Administrativos:

    1- Podem ser explícitos ou implícitos;

    2- Explícitos estão na constituição federal. São eles: LIMPE (Legalidade - Executar meus atos com base na lei, isto é, o agente público fazer tudo conforme Lei; Impessoalidade - Tratar todos de forma igual e vedado a auto promoção e agentes públicos; Moralidade - Executar os atos com base no decoro, fé e honestidade; Publicidade - Divulgar todos os atos da administração público, exceto segurança do estado e da sociedade por meio da imprensa oficial; Eficiência - buscar os melhores resultados com o melhor custo x beneficio e é o único não originário)

    3- Implícitos são as doutrinas aplicadas. São eles: autotutela (a administração pode gerenciar e anular e revogar os seus atos), razoabilidade/proporcionalidade (utilizar a boa razão, bom senso, medida justa (meios e fins), tutela (a administração direta pode averiguar se a administração indireta está fazendo as coisas corretamente).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Gabarito E

    Princípio da eficiência

    -A busca de melhores resultados práticos.

    - Menos desperdícios e maior produtividade.

    - Rendimento funcional, qualidade, resultados, perfeição, produtividade, redução de desperdícios.

    Direcionado para:

    (i)                  atuação dos agentes públicos;

    (ii)                forma de organização da administração

    Instituído como princípio expresso p/ EC 19/98 (reforma gerencial).

     

  • Concurso de Prefeitura bem mais fácil que OAB kkkk


ID
3008629
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Ciência Política

O sistema de governo está relacionado com a maneira como funciona a relação entre os Poderes Legislativo e Executivo de um país, tendo sido adotado no Brasil o tipo presidencialista.

Em relação ao sistema presidencialista, tem-se como pressuposto a ideia de que

Alternativas
Comentários
  • "No presidencialismo, predomina o principio da divisão dos Poderes, que devem ser independentes e harmônicos entre si. O Presidente da República exerce a chefia do Poder Executivo em toda a sua inteireza, acumulando as funções de Chefe de Estado e Chefe de Governo, e cumpre mandato fixo, não dependendo da confiança do Poder Legislativo para sua investidura, tampouco para o exercício do cargo. Por sua vez, o Poder Legislativo não está sujeito a dissolução pelo Executivo, uma vez que seus membros são eleitos para um período certo de tempo."

    fonte: Direito administrativo descomplicado I Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. 25. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2017.

  • o presidente, no sistema presidencialista, é tratado como Chefe de Estado e Chefe de Governo.

    LETRA E

  • A questão comenta sobre o Sistema Presidencialista.

    e) CORRETA – De fato, o presidencialismo é sistema de governo, pelo qual se concentra no presidente tanto a figura de chefe de governo quanto a figura de chefe de Estado.

    Assim, o Presidente atuará como chefe de governo quando atuar em âmbito interno, em nome da União. Atuará como chefe de estado, entretanto, quando agir no plano internacional, em nome da República Federativa do Brasil.

    Presidencialismo:

    • Chefe de Governo:
    • Plano interno;
    • União.

    • Chefe de Estado:
    • Plano interacional;
    • República Federativa do Brasil.

    Fonte: Reta Final do Direito Simples e Objetivo


ID
3008632
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que concerne às Agências Reguladoras, importantes entidades criadas para fiscalizar e regular serviços de determinados setores econômicos, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Agências Reguladoras são autarquias com regime especial.

    Por sua vez "agências executivas é um título atribuído pelo governo federal a autarquias, fundações públicas e órgãos que celebrem contrato de gestão para ampliação de sua autonomia mediante a fixação de metas de desempenho."

    Fonte: Alexandre Mazza

  • 1º ERRO:

    O erro da C é porque afirmou erroneamente o que está de azul sobre as agências reguladoras: Só podem sob regime de autarquia.

    "As agências são autarquias (ou fundações) públicas que celebraram contrato de gestão com o Poder Público.

    I) AGENCIAS REGULADORAS: PODEM SER SOMENTE AUTARQUIAS.

    II) AGENCIAS EXECUTIVAS: PODEM SER TANTO AUTARQUIAS QUANTO FUNDAÇÕES.

    Tudo abaixo copiei de colegas do QC:

    Exemplo: Lei 9.472/97 de criação da ANATEL:

     Art. 8° Fica criada a Agência Nacional de Telecomunicações, entidade integrante da Administração Pública Federal indireta, submetida a regime autárquico especial e vinculada ao Ministério das Comunicações, com a função de órgão regulador das telecomunicações, com sede no Distrito Federal, podendo estabelecer unidades regionais (...)

    § 2° A natureza de autarquia especial conferida à Agência é caracterizada por independência administrativa, ausência de subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes e autonomia financeira.

    Normalmente, as agências reguladoras têm por características, entre outras, a nomeação de diretores com lastro político (isto é, nomeados pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal) e mandato fixo. As mencionadas características decorrem da(o): Autonomia político-administrativa das agências reguladoras.

    2º ERRO: CONTRATO DE GESTÃO PELAS AGENCIAS REGULADORAS:

    "A celebração de contrato de gestão com o poder público é condição obrigatória para a obtenção da qualificação." ERRADA. Ao contrário das Autarquias "comuns" e Fundações Públicas, que necessariamente deverão firmar contrato de gestão com o Poder Executivo para adquirirem o status de Executivas, as Agências Reguladoras já "nascem" com essa prerrogativa, trata-se de condição intrínseca à sua criação. A independência administrativa e ausência de subordinação hierárquica são características de qualquer autarquia. O mandato fixo e a estabilidade de seus dirigentes são as prerrogativas que efetivamente caracterizariam o regime especial da autarquias.

    OUTRAS CONSIDERAÇÕES:

    Agências Reguladoras: Não existe a figura de "desqualificação" de agência reguladora;

     Agências Executivas: Pode ocorrer a desqualificação da entidade, mediante decreto, caso ela descumpra exigências estabelecidas na legislação ou no contrato de gestão. A desqualificação em nada afeta a natureza da entidade, que continua sendo a mesma autarquia ou fundação pública;

    É possível uma agência reguladora ser qualificada como agência executiva, caso preencha os requisitos legais (Direito Administrativo, Estratégia Concursos, Prof. Erick Alves).

  • Alguém poderia comentar o item "d" ?
  • A) Correto. Agência reguladora é uma autarquia, sendo assim, obrigatoriamente de direito público e com independência administrativa/financeira.

    B) Correto. Dirigentes possuem mandato fixo, sendo vedada a exoneração "ad nutum", ou seja, quando bem entenderem.

    C) Errado. Agência reguladora já nasce como uma autarquia em regime especial, não precisa de contrato de gestão. A banca tentou confundir agência reguladora com agência executiva, esta última sim, é uma autarquia comum e celebra contrato de gestão, adquirindo o título de agência executiva. Obs: se a autarquia em questão não cumprir as metas, poderá ser desqualificada. Não há que se falar em desqualificação de agência reguladora.

    D) Correto. Particularmente, penso que a assertiva esteja correta pelo fato de a agência reguladora ser uma forma de descentralização, não possuindo vínculo hierárquico, apenas controle finalístico. Corrijam-me qualquer coisa.

    E) Correto. Desde que criadas por lei (bizu rápido: AUTARCRIA), podem existir na esfera federal, estadual, municipal.

  • Com relação ao item "D", está correto.

    Outra questão semelhante: - (2014 – VUNESP – PGM-SP) Considerou correta: A respeito das autarquias especiais, suas decisões não são passíveis de apreciação por outros órgãos ou entidades da Administração Pública.

    OBS: Lembrar que essa é a regra, uma vez que o recurso impróprio necessita de previsão legal autorizativa.Nessa questão da VUNESP a banca considerou o sentido de Administração Pública strictu sensu.

    "(...) Nas autarquias de regime especial, seus atos não podem ser revistos ou alterados pelo Poder Executivo. A estabilidade outorgada aos dirigentes das agências confere maior independência, não muito comum na maior parte das entidades da Administração Indireta (...)", Maria Sylvia.

  • Penso que a letra D deve ser interpretada com muito cuidado após o parecer da AGU que fala sobre recurso hierárquico impróprio. Se fosse outra banca eu ficaria cabreira na hora de marcar.

  • A alternativa C traz características das agências EXECUTIVAS.

  • sobre a letra D " Seus atos não podem ser revistos ou alterados pelo Poder Executivo, apenas pelo Judiciário, devendo, no entanto, agir conforme suas finalidades específicas."

    As agências reguladoras são autarquias de regime especial sendo caracterizada por sua autonomia maior do que as outras autarquias, compreendendo nesse conceito:

    1) dirigentes com mandato fixo (estabilidade)

    2) indicação técnica (ou seja, deve ser comprovada a capacidade para exercer)

    3) recursos próprios, sendo assim, autonomia financeira

    4) ausência de subordinação hierárquica (suas decisões não se submetem à revisão de outro órgão integrante do Poder Executivo, apenas ao controle de legitimidade exercido pelo Poder Judiciário, ou seja, não há uma instância recursal administrativa diante dos atos expedidos pelas agências)

  • As agências reguladoras, assim como as agências executivas, são autarquias em regime especial. As agências reguladoras são criadas para "regular" a prestação dos serviços públicos por parte dos particulares, evitando que estes busquem desenfreadamente o lucro. As agências reguladoras fiscalizamcriam normas e regulam a prestação dos serviços.

    Ex: o Estado, em busca de maior eficiência, transfere a prestação de energia elétrica a uma empresa. Para regular a prestação desse serviço, ele cria a ANEEL: Agência Nacional de Energia Elétrica.

    Obs1: os dirigentes das agências reguladoras são nomeados pelo Presidente da República, com aprovação prévia do Senado Federal, para cumprir mandato certo (mandato certo significa que não pode haver exoneração ad nutum - livre exoneração -, como nos cargos em comissão ou funções de confiança).

    Obs2: quando os dirigentes das agências reguladoras deixam o posto, devem cumprir quarentena de, no mínimo, 4 e, no máximo, 12 meses. Significa que, durante esse tempo, o ex-dirigente não poderá prestar serviço a nenhuma empresa de serviços regulados pela agência que ele dirigia.

    -----

    Thiago

  • A) As Agências Reguladoras estão inseridas no grupo de autarquias e as autarquias só podem ser pessoas jurídicas de direito público. São dotadas de independência administrativa e autonomia financeira uma vez que foram criadas justamente para NORMATIZAR, REGULAMENTAR FISCALIZAR,CONTROLAR OS SERVIÇOS PÚBLICO EXECUTADOS POR PARTICULARES.

    B) Seus dirigentes possuem mandato fixo COM PRAZO DETERMINADO e com estabilidade, sendo vedada a exoneração ad nuntum (pela vontade de uma das apartes/arbitrariamente), devem ser nomeados pelo Executivo com a aprovação do Legislativo. OBS PERÍODO DE QUARENTENA - O EX-DIRIGENTE NÃO PODE IR PARA A INICIATIVA PRIVADA NO RAMO DE ATIVIDADE FISCALIZADO PELA AGÊNCIA DA QUAL FAZIA PARTE POR UM PRAZO DE 4 MESES (RECEBE REMUNERAÇÃO DURANTE ESSE PERÍODO) É A REGRA QUANDO LEI ESPECÍFICA NÃO MENCIONAR (ALGUMAS AGÊNCIAS TEM O PRAZO DE 12 MESES).

    C) As Agências Reguladoras são criadas como autarquias através de lei específica e cada Agência Reguladora é criada por uma lei específica.

    D) Das suas decisões não cabe recurso hierárquico impróprio para órgão revisor.

    E) As agências podem existir tanto em âmbito federal quanto estadual e municipal, desde que criadas por lei.

  • d) Seus atos não podem ser revistos ou alterados pelo Poder Executivo, apenas pelo Judiciário, devendo, no entanto, agir conforme suas finalidades específicas.

     

    Segundo Di Pietro:

    Independência em relação ao Poder Judiciário praticamente não existe; a agência pode dirimir conflitos em última instância administrativa, da mesma forma que outros órgãos administrativos, mas isto não impede e não pode impedir o controle das suas decisões pelo Poder Judiciário, tendo em vista a norma do artigo 5º, XXXV, da Constituição, em cujos termos “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”.

    Porém, como autarquias de regime especial, os seus atos não podem ser revistos ou alterados pelo Poder Executivo. A estabilidade outorgada aos dirigentes das agências confere maior independência, não muito comum na maior parte das entidades da Administração Indireta, em que os dirigentes, por ocuparem cargos de confiança do Chefe do Poder Executivo, acabam por curvar-se a interferências, mesmo que ilícitas.

     

  • C) Estas são as agências executivas.

    A agência reguladora é uma criação legal. A agência executiva é uma qualificação discricionária.

  • Agencia reguladora é uma autarquia criada para regulamentar e normatizar a prestação do serviço na mão do particular

  • Segue os ensinamentos de Di Pietro:

    "Independência em relação ao Poder Judiciário praticamente não existe; a agência pode dirimir conflitos em última instância administrativa, da mesma forma que outros órgãos administrativos, mas isto não impede e não pode impedir o controle das suas decisões pelo Poder Judiciário"

    "Independência em relação ao Poder Legislativo também não existe, tendo em vista que os seus atos normativos não podem conflitar com normas constitucionais ou legais, por força do princípio da legalidade. Além disso, estão sujeitas ao controle pelo Congresso Nacional, previsto no art. 49, inciso X, da Constituição Federal, e ao controle financeiro, contábil e orçamentário exercido pelo Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas, conforme previsto no artigo 70 e seguintes da Constituição."

    "A independência maior que existe é em relação ao Poder Executivo, assim mesmo nos limites estabelecidos em lei, podendo variar de um caso para outro. Como autarquias, compõem a Administração Indireta, sendo-lhes aplicáveis todas as normas constitucionais pertinentes; assim sendo, estão sujeitas à tutela ou controle administrativo exercido pelo Ministério a que se acham vinculadas, ao controle exercido pelo Congresso Nacional, previsto no artigo 49, X, da Constituição, não podendo escapar à “direção superior da administração federal”, prevista no artigo 84, II. Porém, como autarquias de regime especial, os seus atos não podem ser revistos ou alterados pelo Poder Executivo. A estabilidade outorgada aos dirigentes das agências confere maior independência, não muito comum na maior parte das entidades da Administração Indireta, em que os dirigentes, por ocuparem cargos de confiança do Chefe do Poder Executivo, acabam por curvar-se a interferências, mesmo que ilícitas."

  • Pequeno resumo:

    AGÊNCIAS REGULADORAS

    São autarquias especiais

    Disciplina:lei instituidora

    Competência: Regular setor específico

    Dirigentes: mandato fixo

    Decisões:

    Colegiado

    caráter final

    Não passíveis de apreciação por outros órgãos ou entidades da Adm Pub ( em regra*) estranhas ao próprio órgão

    *Exceção I: Inafastabilidade da Jurisdição

    *Exceção II: Parecer 51 da AGU ( PR pode avocar e decidir qq assunto na ADM FED incluindo competência das Agências Reguladoras)

    *Exceção III: Recurso Hierárquico impróprio, quando as decisões fugirem das finalidades da entidade.

  • Autarquias e fundações públicas que cebelram contratos de gestão são agências executivas e não reguladoras.

  • Contrato de gestão - Agências Executivas

  • A assertiva "C" está INCORRETA porque se refere às Agências Executivas, não às Reguladoras. Estas não precisam celebrar contrato de gestão ou qualquer outro acordo com a Administração Direta, porque não dependem de nenhuma qualificação especial. As agências reguladoras são autarquias criadas por lei que, todavia, atraem um regime jurídico especial (autarquias em regime especial) que lhes confere maior autonomia simplesmente em razão de sua finalidade precípua, que é regular atividade privada.

  • Agências Executivas são autarquias ou fundações públicas que recebem qualificação, através de contrato de gestão.

  • Amigos, lembrando que não existem mais mandatos fixos. A prova foi aplicada no dia 16/6. No dia 25/6 foi promulgada a lei 13.848/2019 que em diversos artigos modifica a validade dos mandados das agências reguladores para apenas cinco anos não coincidentes. Dessa forma, por uma semana, o item B já estaria errado.

  • Amigos, lembrando que não existem mais mandatos fixos. A prova foi aplicada no dia 16/6. No dia 25/6 foi promulgada a lei 13.848/2019 que em diversos artigos modifica a validade dos mandados das agências reguladores para apenas cinco anos não coincidentes. Dessa forma, por uma semana, o item B já estaria errado.

  • A Lei n° 13.848 não acabou com os mandatos fixos, o art. 3° esclarece que uma das características de uma agência reguladora são a investidura a termo (mandato com prazo fixo) e estabilidade durante os mandatos, Logo seguem existindo os mandatos e a estabilidade das AR. O fato de a lei prever que os mandatos dos diretores não sejam coincidentes apenas significa que o início e fim dos seus mandatos ocorrerão em diferentes datas. Vejamos:

    Art. 3º A natureza especial conferida à agência reguladora é caracterizada pela ausência de tutela ou de subordinação hierárquica, pela autonomia funcional, decisória, administrativa e financeira e pela investidura a termo de seus dirigentes e estabilidade durante os mandatos, bem como pelas demais disposições constantes desta Lei ou de leis específicas voltadas à sua implementação.

  • Mari acredito que você não entenda o significado de mando fixo. Existe sim o mandado fixo, e que tem o prazo de 5 anos.

    Gabarito C

  • Gabarito:C!

    AGências ExeCutivas = Contrato de Gestão.

    Bons estudos!

  • As agências reguladoras são autarquias com regime especial,

    possuindo todas as características jurídicas das autarquias comuns mas delas

    se diferenciando pela presença de duas peculiaridades em seu regime

    jurídico:

    a) dirigentes estáveis: ao contrário das autarquias comuns, em que os

    dirigentes ocupam cargos em comissão exoneráveis livremente pelo Poder

    Executivo, nas agências reguladoras os dirigentes são protegidos contra o

    desligamento imotivado (art. 9º da Lei n. 9.986/2000). A perda do cargo de

    direção em uma agência reguladora só pode ocorrer: 1) com o encerramento

    do mandato; 2) por renúncia; 3) por sentença judicial transitada em julgado.

    Essa proteção contra a exoneração imotivada ou ad nutum representa uma

    estabilidade mais acentuada, permitindo ao dirigente exercer tecnicamente

    suas funções sem preocupação com influências políticas ou partidárias;

    A prova do Ministério Público/RN considerou CORRETA a afirmação: “As

    agências reguladoras são autarquias especiais que possuem regramento

    próprio, segundo as respectivas leis instituidoras. No plano federal, seus

    dirigentes são escolhidos pelo Presidente da República e cumprem

    mandato fixo, não podendo ser exonerados ad nutum”.

    b) mandatos fixos: diferentemente do que ocorre com as demais

    autarquias, nas agências reguladoras os dirigentes permanecem na função

    por prazo determinado, sendo desligados automaticamente após o

    encerramento do mandato. A duração dos mandatos varia entre as diversas

    agências reguladoras, que pode ser de: 1) 3 anos: no caso da Anvisa e da

    ANS; 2) 4 anos: para a Aneel, ANP, ANA, ANTT, Antaq e Ancine; 3) 5

    anos: na Anatel. A legislação prevê uma alternância na substituição dos

    dirigentes de modo que o encerramento dos mandatos ocorre em datas

    diferentes, obrigando a uma renovação parcial na cúpula diretiva.

    A prova da Magistratura do Distrito Federal/2007 considerou INCORRETA a

    afirmação: “As agências reguladoras são fundações públicas ou privadas de

    regime especial que possuem, em regra, maior autonomia e dirigentes com

    mandato fixo”.

    FONTE: ALEXANDRE MAZZA - 2019.

  • A LETRA C SE REFERENCE ÀS AGÊNCIAS EXECUTIVAS.

    AUTARQUIAS EM REGIME ESPECIAL;

    AGÊNCIAS REGULADORAS - REGULAM OS PARTICULARES E A NOMEAÇÃO DO DIRIGENTE É PELO PR COM APROVAÇÃO DO SF PARA MANDATO CERTO

    AGÊNCIAS EXECUTIVAS

    AUTARQUIAS CULTURAIS - UNIVERSIDADES FEDERAIS - REITOR INDICADOS PELOS PRÓPRIOS MEMBROS PARA MANDATO CERTO

  • Agências executivas:

    • A qualificação por ato discricionário do PR (decreto) a uma autarquia ou fundação pública que apresente plano estratégico de reestruturação e desenvolvimento institucional em andamento, e celebre contrato de gestão com o ministério supervisor

    • O ente supervisor renuncia pelo tempo pactuado a determinados instrumentos de controle, além de se comprometer a repassar regularmente verbas orçamentárias em contrapartida ao cumprimento das metas cumpridas pelas entidade supervisada e previstas no pacto de gestão

    • Dirigentes podem ser destituídos a qualquer tempo; não cumprem mandato

    • Exercem funções típicas de Estado

    Agências reguladoras:

    • São autarquias em regime especial, criadas por lei específica, com a finalidade de absorver as matérias antes concentradas no executivo

    • Possuem certa independência em relação ao executivo, uma vez que possuem regime especial e mandato fixo

    • Suas decisões não se submetem à revisão de outro órgão integrante do executivo, mas, apenas ao controle de legitimidade exercido pelo judiciário

    • Seus dirigentes são nomeados pelo PR, após aprovação do senado (mandato fixo que não pode coincidir com o do PR). STF entende que essa aprovação do legislativo é válida

    • Os dirigentes só perdem o cargo por:

    → Renúncia

    → Condenação judicial transitada em julgado

    → PAD que conclua pela perda do cargo

    • Quarentena: 4 meses, contados da exoneração ou término do mandato

    • Pessoal é estatutário

    • Recurso hierárquico impróprio para o ministério da sua área de atuação

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  • GABARITO C

    AGÊNCIAS REGULADORAS: SOMENTE AUTARQUIAS.

    AGÊNCIAS EXECUTIVAS: AUTARQUIAS OU FUNDAÇÕES.

  • Muuuuito importante consultar a lei 13.848/2019 que alterou e em muito a vida das agências reguladoras. Por exemplo, os mandatos não são mais fixos e sim quinquenais não coincidentes, pela nomeação do PR.

    Veja-se o artigo 3° da lei - "Art. 3º A natureza especial conferida à agência reguladora é caracterizada pela ausência de tutela ou de subordinação hierárquica, pela autonomia funcional, decisória, administrativa e financeira e pela investidura a termo de seus dirigentes e estabilidade durante os mandatos, bem como pelas demais disposições constantes desta Lei ou de leis específicas voltadas à sua implementação."

  • Agência reguladora :

    Toda pessoa jurídica de direito público interno, organizada na maioria das vezes, na forma de autarquia especial, cuja missão é regular e/ou fiscalizar a prestação de serviços públicos praticados pela iniciativa privada, zelando pela manutenção da qualidade na prestação dos serviços.

    Agência executiva :  

    "O Poder Executivo poderá qualificar como Agência Executiva a autarquia ou fundação que tenha cumprido os seguintes requisitos:

    I - ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento;

    II - ter celebrado Contrato de Gestão com o respectivo Ministério supervisor."

    Logo, sem especificar a natureza jurídica da fundação pública (que pode ser de direito público, se criada por lei, ou de direito privado, se apenas autorizada por lei).

  • A) Correto. Agência reguladora é uma autarquia, sendo assim, obrigatoriamente de direito público e com independência administrativa/financeira.

    B) Correto. Dirigentes possuem mandato fixo, sendo vedada a exoneração "ad nutum", ou seja, quando bem entenderem.

    C) Errado. Agência reguladora já nasce como uma autarquia em regime especial, não precisa de contrato de gestão. A banca tentou confundir agência reguladora com agência executiva, esta última sim, é uma autarquia comum e celebra contrato de gestão, adquirindo o título de agência executiva. Obs: se a autarquia em questão não cumprir as metas, poderá ser desqualificada. Não há que se falar em desqualificação de agência reguladora.

    D) Correto. Particularmente, penso que a assertiva esteja correta pelo fato de a agência reguladora ser uma forma de descentralização, não possuindo vínculo hierárquico, apenas controle finalístico. Corrijam-me qualquer coisa.

    E) Correto. Desde que criadas por lei (bizu rápido: AUTARCRIA), podem existir na esfera federal, estadual, municipal.

  • Essa definição de Agencia Executiva

  • A questão indicada está relacionada com as Agências Reguladoras. 

    • Agências Reguladoras:

    Segundo Marinela (2018), "as agências reguladoras são autarquias em regime especial, instituídas em razão do fim do monopólio estatal e são responsáveis pela regulamentação, controle e fiscalização de serviços públicos, atividades e bens transferidos ao setor privado". 
    - Lei nº 13.848 de 25 de junho de 2019 - Novo marco das Agências Reguladoras no Brasil.  

    A) CERTO, uma vez que as agências reguladoras são autarquias em regime especial, possuem personalidade de direito público e se submetem integralmente ao regime jurídico-administrativo (BORDALO, 2015). 
    B) CERTO, conforme indicado por Bordalo (2015), os agentes dirigentes das agências reguladoras possuem mandato fixo, sendo vedada a exoneração ad nutum. Pode-se dizer que são cargos em comissão com prazo determinado, uma vez que os agentes dirigentes apenas podem ser destituídos do cargo nas hipóteses expressamente previstas, como em casos de cometimento de crime e de prática de ato de improbidade.
    C) ERRADO, pois todas as agências reguladoras são autarquias em regime especial.

    D) CERTO, segundo Di Pietro (2018), as agências reguladoras são tidas "como autarquias de regime especial, os seus atos não podem ser revistos ou alterados pelo Poder Executivo". Além disso, "qualquer tipo de ato praticado pelas agências reguladoras, desde que cause lesão ou ameaça de lesão, pode ser apreciado pelo Poder Judiciário". 
    E) CERTO, com base no art. 34, §3º, da Lei nº 13.848 de 2018. "Art.34 As agências reguladoras de que trata esta Lei poderão promover a articulação de suas atividades com as de agências reguladoras ou órgãos de regulação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de competência, implementando, a seu critério e mediante acordo de cooperação, a descentralização de suas atividades fiscalizatórias, sancionatórias e arbitrais, exceto quanto a atividades do Sistema Único de Saúde (SUS), que observarão o disposto em legislação própria. §3º A execução, por agência reguladora ou órgão de regulação estadual, distrital ou municipal, das atividades delegadas será permanentemente acompanhada e avaliada pela agência reguladora federal, nos termos do respectivo acordo". 
    Referências: 

    BORDALO, Rodrigo. Direito Administrativo. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2015. 
    DI PIETRO, Maria Sylvia. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.
    MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 12 ed. São Paulo: Saraiva, 2018. 

    Gabarito: C
  • Atos administrativos não podem ser revistos ou alterados pelo Judiciário... O judiciário pode apreciar, de fato, e determinar que a Administração tome alguma providência....

    questão muito mal elaborada...

  • Agências reguladoras - Qualquer órgão da Administração Direta ou entidade da Administração Indireta com função de regular a matéria específica que lhe está afeta. A regulação engloba toda a forma de organização da atividade econômica através do Estado, seja a intervenção através da concessão de serviço público ou o exercício do poder de polícia.

    Características:

    ·        São autarquias especiais.

    ·        Pessoas jurídicas de direito público interno.

    ·        Desempenham atribuições de poder concedente.

    ·        Sua finalidade é regular e fiscalizar a atividade de determinado setor da economia do país.

    ·        Aos dirigentes é assegurado o desempenho de mandato fixo, durante o qual não podem ser exonerados, senão por motivo justo, apurado mediante processo administrativo em que estejam assegurados a ampla defesa e o contraditório.

    ·        Detêm autonomia técnica, sem instância superior revisora.

    ·        Têm poder normativo técnico, o que indica que essas autarquias recebem das respectivas leis delegação para editar normas técnicas complementares de caráter geral, portanto inovam no ordenamento jurídico.

    ·        As agências reguladoras podem existir tanto em âmbito federal quanto estadual e municipal, desde que criadas por lei.

    Exemplos: ANEEL, ANATEL, CVM.

  • Vamos analisar cada uma das afirmações:

    Alternativa A. Correto. As agências reguladoras são constituídas como autarquias em regime especial, assim, possuem personalidade jurídica de direito público. O regime especial assegura um maior nível de autonomia e estabilidade para seus dirigentes.

    Alternativa B. Correto. Os dirigentes das agências reguladoras possuem mandato fixo, assim, não podem ser demitidos sem motivação (ad nutum).

    Alternativa C. Errado. As agências reguladoras não necessariamente celebram contratos de gestão. Na verdade, são as agências executivas que necessariamente celebram contratos de gestão.

    Vejamos agora os requisitos previstos na Lei nº. 9.649/98 para qualificação de uma fundação ou autarquia como agência executiva:

    -Ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento;

    -Ter celebrado contrato de gestão com o respectivo Ministério supervisor

    -Os Contratos de Gestão das Agências Executivas serão celebrados com periodicidade mínima de um ano e estabelecerão os objetivos, metas e respectivos indicadores de desempenho da entidade, bem como os recursos necessários e os critérios e instrumentos para a avaliação do seu cumprimento.

    Alternativa D. Correto. As decisões das agências reguladoras são definitivas no âmbito administrativo.

    Alternativa E. Correto. Na condição de autarquias, as agências reguladoras são criadas por lei e podem existir nas três esferas (Federal, Estadual e Municipal).

    Gabarito: C

  • AGÊNCIAS EXECUTIVAS: As agências são autarquias ou fundações públicas que celebraram contrato de gestão com o Poder Público

  • A alternativa C deu o conceito de agência executiva.

  • Para responder questões de agências reguladoras, lembre-se que elas também são autarquias e, por isso, seguem as mesmas regras delas:

    Autarquias

    → PJ de direito PÚBLICO;

    → Fazem parte da Adm Indireta;

    → Não têm como o lucro como objetivo;

    → Regime de pessoal: Estatutário;

    → Têm privilégio processual; e

    → O julgamento se dará nas Justiças Estadual e Federal.

    → Criadas por Lei específica.

    ......

    Dirigente de agências reguladoras:

    → É escolhido pelo Presidente (Chefe do Executivo) e aprovado pelo Senado;

    → Se sair do cargo, fica em quarentena de 6 meses. (para que não tenha vínculo com outras empresas da área)

  • Agência reguladora é necessariamente uma autarquia. Agência executiva, não. Esta pode ser tanto uma autarquia como uma fundação.

  • agências reguladoras: São autarquias em regime especial que possuem três característicasmaior independência, investidura especial (depende de aprovação prévia do Poder Legislativo) e mandato, com prazo fixo, conforme a lei que cria a pessoa jurídica. É desnecessário o registro de seu ato constitutivos no respectivo registro haja vista que sua criação se dá por meio de lei.

  • Quem precisa do contrato de gestão endógeno é a agência executiva.

  • características das agências reguladoras no Brasil 

    fonte: http://www.estrategiaconcursos.com.br/

    ✓ são pessoas jurídicas de direito público;

    ✓ desempenham atividades típicas do Poder Público;

    ✓ são autarquias sob regime especial (não representam uma nova forma de entidade administrativa);

    ✓ integram a administração indireta (descentralizada);

    ✓ possuem maior autonomia que as outras entidades da administração indireta;

    ✓ são dirigidas por colegiado cujos membros são nomeados por prazo determinado pelo Presidente da República, após prévia aprovação pelo Senado Federal, vedada a exoneração ad nutum;

    ✓ não se submetem, em regra, ao controle hierárquico do ente central. Porém, em casos específicos, admite-se o controle hierárquico impróprio pelo ministério ou a avocação de competências pelo Presidente da República;

    ✓ encontram-se vinculadas ao Ministério do Setor correspondente, para fins de tutela, supervisão ou controle finalístico.

  • Falou em contrato de gestão = AGÊNCIA EXECUTIVA

  • a) CORRETA. As agências reguladoras são entidades administrativas com alto grau de especialização técnica, integrantes da estrutura formal da administração pública, instituídas como autarquias sob regime especial, o que demanda a natureza jurídica de direito público. Ademais, as autarquias sob regime especial são dotadas de maior autonomia em relação ao Poder Executivo do que os órgãos da Administração Direta e até mesmo do que as autarquias comuns, característica essencial para o tipo de atividade que exercem.

    b) CORRETA. De um modo geral, os autores apontam a previsão de mandatos fixos para os dirigentes como um dos mais importantes e mais utilizados mecanismos para assegurar a imparcialidade das agências reguladoras.

    c) ERRADA. Embora todas as agências reguladoras até hoje instituídas na esfera federal tenham adotado a forma de autarquia sob regime especial, não há obrigatoriedade de que seja sempre assim. Em tese, elas poderiam, inclusive, ser órgãos despersonalizados integrantes da Administração Direta. Mas não fundações públicas.

    Na verdade, o que a alternativa descreveu foi as agências executivas, que é uma qualificação que poderá ser conferida pelo Poder Público às autarquias e às fundações públicas que com ele celebrem contrato de gestãoe atendam aos demais requisitos fixados na Lei 9.649/1998.

    d) CORRETA. As agências reguladoras possuem independência administrativa. De acordo com Maria Sylvia Di Pietro, como autarquias de regime especial, os atos das agências reguladores não podem ser revistos ou alterados pelo Poder Executivo. No entanto, elas continuam sujeitas ao controle judicial.

    e) CORRETA. Desde que criadas por lei as agências reguladoras podem existir na esfera federal, estadual, municipal. De acordo com o art. 34, §3º, da Lei nº 13.848 de 2018, que dispõe sobre a gestão, a organização, o processo decisório e o controle social das agências reguladoras. 

    Art.34 As agências reguladoras de que trata esta Lei poderão promover a articulação de suas atividades com as de agências reguladoras ou órgãos de regulação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de competência, implementando, a seu critério e mediante acordo de cooperação, a descentralização de suas atividades fiscalizatórias, sancionatórias e arbitrais, exceto quanto a atividades do Sistema Único de Saúde (SUS), que observarão o disposto em legislação própria. 

    §3º A execução, por agência reguladora ou órgão de regulação estadual, distrital ou municipal, das atividades delegadas será permanentemente acompanhada e avaliada pela agência reguladora federal, nos termos do respectivo acordo.

    Gabarito: alternativa “c”

  • características das agências reguladoras no Brasil 

    fonte: http://www.estrategiaconcursos.com.br/

    ✓ são pessoas jurídicas de direito público;

    ✓ desempenham atividades típicas do Poder Público;

    ✓ são autarquias sob regime especial (não representam uma nova forma de entidade administrativa);

    ✓ integram a administração indireta (descentralizada);

    ✓ possuem maior autonomia que as outras entidades da administração indireta;

    ✓ são dirigidas por colegiado cujos membros são nomeados por prazo determinado pelo Presidente da República, após prévia aprovação pelo Senado Federal, vedada a exoneração ad nutum;

    ✓ não se submetem, em regra, ao controle hierárquico do ente central. Porém, em casos específicos, admite-se o controle hierárquico impróprio pelo ministério ou a avocação de competências pelo Presidente da República;

    ✓ encontram-se vinculadas ao Ministério do Setor correspondente, para fins de tutela, supervisão ou controle finalístico.

    Agências reguladoras - Qualquer órgão da Administração Direta ou entidade da Administração Indireta com função de regular a matéria específica que lhe está afeta. A regulação engloba toda a forma de organização da atividade econômica através do Estado, seja a intervenção através da concessão de serviço público ou o exercício do poder de polícia.

    Características:

    ·        São autarquias especiais.

    ·        Pessoas jurídicas de direito público interno.

    ·        Desempenham atribuições de poder concedente.

    ·        Sua finalidade é regular e fiscalizar a atividade de determinado setor da economia do país.

    ·        Aos dirigentes é assegurado o desempenho de mandato fixo, durante o qual não podem ser exonerados, senão por motivo justo, apurado mediante processo administrativo em que estejam assegurados a ampla defesa e o contraditório.

    ·        Detêm autonomia técnica, sem instância superior revisora.

    ·        Têm poder normativo técnico, o que indica que essas autarquias recebem das respectivas leis delegação para editar normas técnicas complementares de caráter geral, portanto inovam no ordenamento jurídico.

    ·        As agências reguladoras podem existir tanto em âmbito federal quanto estadual e municipal, desde que criadas por lei.

    Exemplos: ANEEL, ANATEL, CVM.

  • ASSERTIVA C

    As agências são autarquias ou fundações públicas que celebraram contrato de gestão com o Poder Público.

  • Questões que exigem a incorreta, sempre começo eliminando as corretas. No final, fico com uma certa e uma errada e, geralmente, marco a certa :/

  • Importante:  

    Agência reguladora já nasce como uma autarquia em regime especial, não precisa de contrato de gestão.

    Agência executiva é uma autarquia comum e celebra contrato de gestão, adquirindo o título de agência executiva

    AGÊNCIAS REGULADORAS: SOMENTE AUTARQUIAS.

    AGÊNCIAS EXECUTIVAS: AUTARQUIAS OU FUNDAÇÕES.

  • C) As agências reguladoras só podem ser autarquias. Já as agências executivas podem ser autarquias ou fundações públicas.


ID
3008635
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei Complementar editada para evitar desequilíbrios financeiros, criando regras estruturadas capazes de incluir melhores práticas de gestão pelos entes públicos e inibindo gastos superiores à arrecadação, ficou conhecida como

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) estabelece um conjunto de normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, mediante ações para prevenir riscos e corrigir desvios que possam afetar o equilíbrio das contas públicas. De acordo com o Ministério da Fazenda, a LRF tem como premissas básicas o planejamento, o controle, a transparência e a responsabilização.

  • LRF - É a lei que trata da responsabilidade na gestão fiscal

  • Luiz Fernando Santos,

    Engraçado, pois eu não vi seu nome lá: http://www.cespe.unb.br/concursos/mpu_18/arquivos/ED_5_MPU_2018_RES_FINAL_OBJ_PROV_DISC_E_CONVOCACOES.PDF

  • Para essa questão, bastava lembrar que: 1) a LRF é lei complementar, enquanto a LDO, por exemplo, é lei ordinária;

    2) a essência da LRF é equilibrar o que entra (receita) com as despesas, por meio de uma gestão pública eficiente, estabelecendo metas para os gestores públicos.

  • O primeiro termo do enunciado já dava a resposta da questão: A lei complementar...

    LDO, PPA e LOA são Leis ordinárias.

  • kkk luiz Fernando santos se achando o gavola kkkk e levando . Auto elogio é triste né!!

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 1o Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no Capítulo II do Título VI da Constituição. 

    § 1o A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

    FONTE: LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000.

  • Art. 165, CF/88

    § 1º A lei que instituir o PLANO PLURIANUAL estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    § 2º A LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    § 8º A LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

  • GABA a)

    Inibindo só na teoria!

  • LRF foi criada para estabelecer normas de finanças públicas, com ação planejada, transparência na gestão, prevenção de riscos que são capazes de afetar o equilíbrio das contas e cumprimento de meta de resultado entre receitas e despesas. Princípios: Planejamento, transparência, controle e responsabilização.

ID
3008638
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere a hipótese em que a Prefeitura de Salvador realize uma licitação para aquisição de novas impressoras para sua sede, e cinco fornecedoras fiquem empatadas, em condições idênticas, na disputa pelo fornecimento dos bens.

Sobre os critérios de desempate, conforme o disposto na Lei nº 8.666/93, será escolhida a empresa que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C.

    1) Critérios de desempate:

    Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    II – produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    IV – produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.

    V – produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.

    Mnemônico: “produzidos – por empresas – que invistam – e reservem acessibilidade”

    2) Margem de preferência (limite 25%):

    I - produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras; e 

    II - bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação. 

    3) Tratamento diferenciado:

    As preferências definidas neste artigo e nas demais normas de licitação e contratos devem privilegiar o tratamento diferenciado e favorecido às microempresas e empresas de pequeno porte na forma da lei.

  • Art 3º $2º: Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    - (Revogado pela Lei nº 12.349, de 2010)

    II - produzidos no País; (Pouco importa a origem da empresa)

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras. (Pouco importa o lugar em que são produzidos ou prestados os bens ou serviços, desde que seja empresa brasileira)

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País. (Pouco importa a origem da empresa e o lugar que são produzidos ou prestados os bens ou serviços, desde que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no país)

    - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.

  • Questao mal formulada.... deveria ser anulada ou mudado o gabarito.

    Ora, se as empresas estão empatadas, em condições identicas.. o desempate deve ser por sorteio...

    Art. 45 § 2o No caso de empate entre duas ou mais propostas, e após obedecido o disposto no § 2o do art. 3o desta Lei, a classificação se fará, obrigatoriamente, por sorteio, em ato público, para o qual todos os licitantes serão convocados, vedado qualquer outro processo.

    A alternativa considerada correta está, no mínimo, incompleta...

    c) for uma empresa chinesa que produza os computadores no Brasil, mas utilize mão de obra chinesa.

    Então, as outras empresas não produzem bens no Brasil? onde está essa informação? pelo que consta no enunciado elas então empatadas em CONDIÇÕES IDÊNTICAS!

  • PRODUZIDOS NO PAÍS, POR EMPRESA BRASILEIRA, QUE INVISTAM EM PESQUISA, COMPROVEM CUMPRIMENTO DE RESERVA, SORTEIO.

  • A própria questão menciona que estão empatadas em condições idênticas. Deveria ser resolvido por sorteio, de acordo com o art. 45, § 2: No caso de empate entre duas ou mais propostas, e após obedecido o disposto no § 2o do art. 3o desta Lei, a classificação se fará, obrigatoriamente, por sorteio, em ato público, para o qual todos os licitantes serão convocados, vedado qualquer outro processo.

    Não dá para selecionar a alternativa C) se eu não sei as especificações das demais.

    Questão totalmente sem nexo.

  • A questão deve ser resolvida pela ordem dos critérios de desempate:

    A) for brasileira e produza os computadores na China, mas não contenha capital nacional. (2º Critério)

    B) produza os computadores em Portugal, mas invista em pesquisa e tecnologia no Brasil. (3º Critério)

    C) for uma empresa chinesa que produza os computadores no Brasil, mas utilize mão de obra chinesa. (1º Critério)

    D) cumpra a reserva de cargos para deficientes e atenda regras de acessibilidade, mas utilize brasileiros expatriados nos Estados Unidos como mão de obra. (4º Critério)

    E) for a vencedora do sorteio oficial realizado em caso de empate. (5º Critério)

    GABARITO: C

  • Há vários comentários dizendo que a escolha deverá ser feita por sorteio com base no art. 45, § 2º da Lei 8.666. Todavia, o próprio parágrafo dispõe que o sorteio só deverá ser realizado APÓS OBEDECIDO O DISPOSTO NO §2º do art. 3º da Lei em questão (que trata justamente da ordem de preferência), veja-se:

    § 2   No caso de empate entre duas ou mais propostas, e após obedecido o disposto no § 2  do art. 3  desta Lei, a classificação se fará, obrigatoriamente, por sorteio, em ato público, para o qual todos os licitantes serão convocados, vedado qualquer outro processo.

    Art. 3  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. 

    § 2  Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:   

    II - produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.                

    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.  

    Ademais, no tocante à "condições idênticas" acredito que o elaborador da questão esteja se referindo as propostas e não a condições idênticas de produção.

  • FGV sendo FGV ¬¬

    Bola pra frente!

  • Questão totalmente sem NEXO KKKKK. ´´mas utilize mão de obra chinesa ´´ MOSTRA UMA ADVERSIDADE E,É PASSÍVEL DE ANULAÇÃO

  • Valeu esse Mnemônico nunca mais esqueço, Urian Faber.

  • O comando da questão:

    Considere a hipótese em que a Prefeitura de Salvador realize uma licitação para aquisição de novas impressoras para sua sede, e cinco fornecedoras fiquem empatadas, em condições idênticas, na disputa pelo fornecimento dos bens.

    O artigo 3:

    Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:  

    Da pra ver claramente que se refere ao artigo 3. Ainda mais quando todas as alternativas sugerem os critérios de desempate válidos, devendo prevalecer, obviamente, o primeiro critério.

  • Alternativa C

    O primeiro critério é o de produzir produtos no país.

    § 2  Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    II - produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.                     

    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.                 

  • Critério de desempate

    1. Produzidos no país

    2. Produzidos ou prestados por empresa brasileira

    3. Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento tecnológico do país

    4. Cargos para deficientes

  • O primeiro critério é o de produzir produtos no país.

    § 2  Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    II - produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.                     

    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação. 

  • Falou em EMPATE: lembro do Art 3, parágrafo 2:

    EXCLUINDO OS DEMAIS DE CIMA PARA BAIXO

    1) produzidos no Brasil

    2) produzidos ou prestados por empresa brasileira

    3) produzidos ou prestados por empresa que invista em tecnologia, pesquisa no Brasil

    4) produzidos ou prestados por empresa que comprovem cumprimentos de reserva de cargo para PCD ou reabilitado da previdencia social

    5) se nada disso deu certo, desempata por sorteio (art. 45, parágrafo 2)

  • Foi cobrado na questão o 1º critério de desempate.

    Lei 8.666/93

    Art. 3º  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

    § 2  Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    I -   revogado;               

    II - produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.                  

    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação. 

  • ORDEM DE PREFERÊNCIA CONFORME OS ITENS DISPOSTOS

    C

    A

    B

    D

    E

  • A título de informação o item A) é o inciso I do paragrafo segundo com alteração, para confundir,rsrsrs

    que foi revogado e dizia:

    I - produzido ou prestado por empresas brasileiras de capital nacional. revogado pela lei nº 12.349, de 2010.

  • Eu decoro assim e consigo acertar quase sempre esse tipo de questão:

    1: País

    2: Empresa Brasileira

    3: Tecnologia

    4: PCD

    5: Sorteio

  • Aproveito a questão para lembrar que não há mais conceito de Empresa Brasileira de Capital Nacional - o artigo 171 da CF, que tratava da questão, foi revogado já há bastante tempo.

  • Questão mal elaborada.

    Critérios:

    1- produtos produzidos no Brasil

    2- produtos ou serviços brasileiro

    3- invista no País

    4- Acessibilidade (deficiente/ reabilitados da P.S)

    5- sorteio

  • Questão inteligente, raro na FGV. Parabéns!

  • GABARITO:C

     

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

     

    Dos Princípios

     

    Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.                (Redação dada pela Lei nº 12.349, de 2010)          (Regulamento)          (Regulamento)           (Regulamento)
     


    § 2o  Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

     

            I -                  (Revogado pela Lei nº 12.349, de 2010)

     

            II - produzidos no País; [GABARITO]


            III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.


            IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.                   (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005)


            V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.                    (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015)   (Vigência)

  • Onde é que está na lei que precisa ter mão de obra estrangeira? Tem que escolher a alternativa menos estranha. Questão mal formulada.

  • Alternativa considerada correta totalmente equivocada! A lei de licitação, ao prever o primeiro critério de desempate no processo licitatório, não exige que o produto além de produzido no Brasil, seja tbm produzido por trabalhadores estrangeiros. A banca não pode fazer restriçao não contida na lei.

  • Extremamente urgente uma fiscalização sobre os concursos públicos e as provas produzidas pelas bancas! Questão grotesca!

    Gabarito C de desgosto!

  • A FGV gosta de fazer questão grotesca com essas historinhas de mal gosto afff dai tem que partir para a menos errada

  • Gabarito C

    Art. 3º, §2º, Lei nº 8.666/93.

    (...) Como critério de desempate será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços produzidos ou prestados:

    I. (revogado)

    II. no Brasil;

    III. por empresas brasileiras;

    IV. por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no Brasil;

    V. por empresas que cumpram reserva de PCD ou reabilitado da Prev. Social e que atendam às regras de acessibilidade.

  • Critérios de desempate :

    1 - Produzidos no Brasil (dane-se de onde é a empresa e de onde são seus trabalhadores o importante é o pagamento de impostos para manter as bolsas esmolas).

    2 - empresa brasileira ( dane-se quem sejam os trabalhadores )

    3 - Invista em pesquisa rsrsrs

    4 - o que deveria ser o primeiro é o ultimo, tenha em seus quadros funcionários deficientes ou considerados recuperados pelo inss.

    5 - Sorteio (Não aleatório)

  • A questão indicada está relacionada com a Lei nº 8.666 de 1993. 

    • Lei nº 8.666 de 1993:

    - Critérios de desempate em prol de produtos produzidos no país:

    Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. 
    §2º Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços: 
    II - produzidos no País;
    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras;
    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia do país;
    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação. 

    A) ERRADO, uma vez que em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, aos bens e serviços produzidos no País, nos termos do art.3º, §2º, II, da Lei nº 8.666 de 1993 - primeiro critério.

    B) ERRADO, de acordo com a ordem de preferência disposta no §2º, II, do art.3º, da Lei nº 8.666 de 1993 serão priorizados os bens e serviços produzidos no País.
    C) CERTO, com base no art. 3º, §2º, II, da Lei nº 8.666 de 1993. 

    D) ERRADO, a primeira parte da frase está certa "cumpra a reserva de cargos para deficientes e atenda regras de acessibilidade", nos termos do art. 3º, §2º, V, da Lei nº 8.666 de 1993. Entretanto, a segunda parte está errada. 
    E) ERRADO, com base no art. 45, §2º, da Lei nº 8.666 de 1993. "Art.45 O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de Licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle. §2º No caso de empate entre duas ou mais propostas, e após obedecido o disposto no §2º do art.3º desta Lei, a classificação, se fará, obrigatoriamente, por sorteio, em ato público, para o qual todos os licitantes serão convocados, vedado qualquer outro processo". 
    Referência: 

    AMORIM, Victor Aguiar Jardim de. Licitações e contratos administrativos: teoria e jurisprudência. Senado Federal: Brasília, 2017. 

    Gabarito: C

    Ps: Questão confusa. Para resolvê-la o candidato deve-se ater ao disposto na Lei nº 8.666/93.

  • A regra é, como primeiro critério.

    Os bens ou serviços:

    Produzidos ou prestados NO PAÍS, não importa se a empresa é brasileira ou não.

  • Pra não errar mais:

    Se for desempatar, PEIDES:

    Produzidos no Brasil;

    Empresa Brasileira;

    Invista em pesquisa e tecnologia;

    "DEficintes";

    Sorteio.

  • Questão totalmente passível de anulação.

    Se a afirmativa fala de aquisição de IMPRESSORAS, a produção de computadores, presente nas alternativas (principalmente do gabarito), não condiz com o objeto a ser licitado.

  • Nesse caso, a questão exigia a interpretação de que, em caso de empate, qual seria o PRIMEIRO CRITÉRIO de desempate:

    1.      Produzidos no País;

    2.      Produzidos ou prestados por empresas brasileiras;

    3.      Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País;

    4.      Produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação;

    5.      Sorteio.

  • Até agora eu não entendi essa questão,mesmo lendo os comentários!!

  • Questão absurda!!! O examinador que elaborou essa questão está louco!

  • Segundo redação do artigo 2°, ocorre o seguinte:

    "Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência sucessivamente, aos bens e serviços:

    II - Produzidos no país;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras;

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e desenvolvimento de tecnologia no país;

    V - Produzidos ou prestados por empresas que comprovem reserva de cargos prevista em lei para pessoal com deficiência ou para reabilitado da previdência social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.

    Deste modo, o gabarito da questão é a letra C, que compreende o caso do primeiro critério de desempate.

  • Produzidos por empresas brasileiras que invistam em deficientes sortudos

    Critérios:

    1- produtos produzidos no Brasil

    2 - empresas brasileiras

    3- invista no País

    4- Acessibilidade (deficiente/ reabilitados da P.S)

    5- sorteio

  • Questão ridícula, absurda e induz ao erro sem medir o verdadeiro conhecimento.

  • §2 Em igualdade de condições, como critério de DESEMPATE, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    produzidos no País;

    → produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    → produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.

    → produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.

    atenção!

    DESEMPATE (sucessivamente): produção no Brasil, empresa brasileira, pesquisa e desenvolvimento Brasil, empresa que comprove acessibilidade.

    MARGEM: manufaturados, serviços nacionais ou empresa que ''comprove acessibilidade.''

  • E eu, inocente, reclamando do Cespe!:(
  • GABARITO: C

    A banca quis colocar um dados a mais para tentar confundir o candidato, porém, ATENÇÃO À LETRA DA LEI. Mesmo que a banca colocasse que a empresa é chinesa e tem mão de obra marciana, se ela produz no Brasil, sai na frente na hora do desempate.

    A ordem é, respectivamente:

    → Produzir no país;

    → Ser empresa brasileira;

    → Investir em tecnologia; e

    → Reservar cargos para PCD (Pessoas Com Deficiência).

    Na questão, a ordem correta é:

    1º for uma empresa chinesa, produza no Brasil, mas utilize mão de obra chinesa (C)

    2º for brasileira, produza os computadores na China ( A )

    3º produza em Portugal, mas invista no Brasil em pesquisa e tecnologia ( B )

    4º cumpra a reserva de cargos para PCD (pessoa com deficiência) ( D )

  • O examinador que elaborou essa b*sta de questão deve ter um certo fetiche por produtos chineses.

  • Fazer essa questão nesse período de pandemia é até engraçado!

    de tanto estudar, acaba se divertindo nessas questões! Brincalhões os moços!

  • AFF, o cara tem que ser muito mal amado para elaborar uma questão sem nexo dessas!!!!!!

  • Nessa ordem:

    1º) made in Brazil;

    2}) made by brazilians;

    3º) tecnologia ou pesquisa br; e,

    4º) PCD ou reabilitado.

  • GAB C

    ART.3º

    § 2   Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    II - produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras. 

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.  

    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.

  • NOVA LEI:

    1° - § 1º Em igualdade de condições, se não houver desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços produzidos ou prestados por:

    I - empresas estabelecidas no território do Estado ou do Distrito Federal do órgão ou entidade da Administração Pública estadual ou distrital licitante ou, no caso de licitação realizada por órgão ou entidade de Município, no território do Estado em que este se localize;

    II - empresas brasileiras;

    III - empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País;

    IV - empresas que comprovem a prática de mitigação, nos termos da Lei nº 12.187, de 29 de dezembro de 2009.

  • LETRA C

    A ordem é essa:

    - produzidos no País;

    - produzidos ou prestados por empresas brasileiras;

    - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia do país;

    - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação. 

    A) ERRADO, uma vez que em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, aos bens e serviços produzidos no País, nos termos do art.3º, §2º, II, da Lei nº 8.666 de 1993 - primeiro critério.

    B) ERRADO, de acordo com a ordem de preferência disposta no §2º, II, do art.3º, da Lei nº 8.666 de 1993 serão priorizados os bens e serviços produzidos no País.

    C) CERTO, com base no art. 3º, §2º, II, da Lei nº 8.666 de 1993. 

    D) ERRADO, a primeira parte da frase está certa "cumpra a reserva de cargos para deficientes e atenda regras de acessibilidade", nos termos do art. 3º, §2º, V, da Lei nº 8.666 de 1993. Entretanto, a segunda parte está errada. 

    E) ERRADO, com base no art. 45, §2º, da Lei nº 8.666 de 1993. "Art.45 O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de Licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle. §2º No caso de empate entre duas ou mais propostas, e após obedecido o disposto no §2º do art.3º desta Lei, a classificação, se fará, obrigatoriamente, por sorteio, em ato público, para o qual todos os licitantes serão convocados, vedado qualquer outro processo". 

  • Mesmo que seja uma empresa chinesa que utilize mão de obra chinesa, o fato de serem bens produzidos no País será o primeiro critério para o desempate da licitação, conforme o art. 3º, § 2º, da Lei de Licitações.

  • Produzidas - por empresas brasileiras - e invistam no Brasil - e na Acessibilidade.

  • ''PEIAS''

    • Produzidos no País
    • Empresa Br
    • Invistam em pesquisas/desenvolv. no País
    • Acessibilidade
    • Sorteio.
  • Questão pessimamente formulada.

    "fiquem empatadas, em condições idênticas"

    Se estão empatadas em condições idênticas, entende-se que todas elas são no território nacional, produzidas por empresa nacional, respeitando o estatuto dos deficientes e aplicam recursos para desenvolvimento nacional, só sobrando assim o sorteio (onde é de fato impossível ter um empate).

  • MNEMÔNICO: 1. PRODUZIDOS AQUI ou produzidos por 2. EMPRESAS BRASILEIRAS ou por empresa que invistam 3. TECNOLOGIA AQUI ou reserva de cargos a 4. PNE. (nessa ordem)

  • Questão capciosa !

    A questão versa sobre impressoras ,mas utiliza , nas alternativas , a expressão "computadores " .

    Se você sabe o primeiro critério de desempate é fácil resolver a questão .

  • CRITÉRIOS DE DESEMPATE - NÃO CONFUNDIR

    LEI 8.666/93

    Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. 

    §2º Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços: 

     

    II - produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras;

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia do país;

    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação. 

    ** CUIDADO!

    LEI 14.133/2021

    Art. 60. Em caso de empate entre duas ou mais propostas, serão utilizados os seguintes critérios de desempate, nesta ordem:

    I - disputa final, hipótese em que os licitantes empatados poderão apresentar nova proposta em ato contínuo à classificação;

    II - avaliação do desempenho contratual prévio dos licitantes, para a qual deverão preferencialmente ser utilizados registros cadastrais para efeito de atesto de cumprimento de obrigações previstos nesta Lei;

    III - desenvolvimento pelo licitante de ações de equidade entre homens e mulheres no ambiente de trabalho, conforme regulamento;

    IV - desenvolvimento pelo licitante de programa de integridade, conforme orientações dos órgãos de controle.

    Bons estudos :)


ID
3008641
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Até recentemente, havia o entendimento dos especialistas de que a sociedade poderia ser classificada em dois setores, o primeiro sendo o Poder Público e o segundo o Mercado.

Com o crescente número de demandas sociais não atendidas pelo Estado, um terceiro setor começa se consolidar e ganhar importância no atendimento das demandas da sociedade.

Assinale a opção que indica uma organização do terceiro setor.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E.

    siga nosso Insta @prof.albertomelo

    O terceiro setor, também conhecido como entidades paraestatais ou de cooperação, tem como espécies os serviços sociais autônomos, as organizações sociais, as fundações ou entidades de apoio e as organizações da sociedade civil de interesse público.

     

    SERVIÇOS SOCIAIS

    São entidades instituídas por lei, com personalidade jurídica de direito privado que prestam assistência ou ensino a certas categorias profissionais ou sociais e são mantidas por contribuições parafiscais instituídas pela União.

    São exemplos dessas entidades: SESI 

    ORGANIZAÇÕES SOCIAIS

    São organizações privadas, sem fins lucrativos, que atuam nas áreas de ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura ou saúde. Foram instituídas e disciplinadas pela Lei nº 9.637/98, que exige a habilitação de tais entidades perante a Administração Pública a fim de obter a qualificação de organizações sociais, concedida por ato administrativo discricionário, desde que atendidos os requisitos legais.

    Essas paraestatais, após a qualificação, são incentivadas pelo Poder Público, podendo receber dele recursos financeiros, permissão de uso de bens públicos e cessão de servidores públicos com ônus para o Estado, tudo mediante contrato de gestão.

    FUNDAÇÃO DE APOIO

    São pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos, instituídas na forma de fundações que exercem atividades sociais relacionadas à ciência, pesquisa, saúde e educação, normalmente, junto a hospitais públicos ou universidades públicas.

    OSCIP

    São pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos, instituídas pela Lei nº 9.790/99, que foi regulamentada pelo Decreto Federal nº 3.100/99 e pela Portaria 361/99 do Ministério da Justiça. Essas entidades destinam-se à prestação de serviços sociais não-exclusivos do Estado.

    As OSCIP’s recebem incentivos e são fiscalizadas pelo Estado mediante vínculo jurídico formalizado com a Administração Pública por meio de termo de parceria.

  • siga nosso Insta @prof.albertomelo

    ENTIDADES DE APOIO

    1. Têm personalidade jurídica de direito privado.

    2. São constituídas sob forma de fundação (geralmente), associação ou cooperativa.

    3. São instituídas por servidores públicos.

    4. Não têm fins lucrativos.

    5. Prestam serviços não exclusivos do Estado, em caráter privado.

    6. Estabelecem vínculo com a administração pública mediante convênio.

  • Complemento:

    1º estado

    2º Mercado

    3º Paraestatais

    O Terceiro Setor pode ser definido como aquele composto por entidades privadas da sociedade civil, que prestam atividade de interesse público, por iniciativa privada, sem fins lucrativos. O Terceiro Setor coexiste com o Primeiro Setor, que é o próprio Estado, e com o Segundo Setor, que é o mercado.

    Com humildade você pode conquistar tudo!

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • O primeiro setor é o Estado, o segundo é o mercado, o terceiro setor são as pessoas privadas que auxiliam o Estado e o quarto setor representa a economia informal e a pirataria. O terceiro setor presta atividade de interesse coletivo, mas não prestam serviços públicos propriamente ditos. Prestam, na verdade, serviços sociais. Elas não têm fins lucrativos. Ex.: serviços sociais autônomos, entidades de apoio, organizações sociais e organizações da sociedade civil de interesse público.

    Fonte: Ciclos.

  • O terceiro setor, também conhecido como entidades paraestatais ou de cooperação, tem como espécies os serviços sociais autônomos, as organizações sociais, as fundações ou entidades de apoio e as organizações da sociedade civil de interesse público.

    Complementando, as entidades de apoio: 1. Têm personalidade jurídica de direito privado. 2. São constituídas sob forma de fundação (geralmente), associação ou cooperativa. 3. São instituídas por servidores públicos. 4. Não têm fins lucrativos. 5. Prestam serviços não exclusivos do Estado, em caráter privado. 6. Estabelecem vínculo com a administração pública mediante convênio.

    Gabarito: letra e.

  • Olá! Alguém pode me explicar porque Associação Pública não é?

  • Laura Ribeiro Maciel,

    A Associação Pública integra a Administração Indireta, e por isso, o Primeiro Setor.

  • ENTIDADES DE APOIO: atuam na área de pesquisa, desenvolvimento científico e tecnológico. Dispensa licitação para contratar com o poder público.

  • Entidades que compõe o 3º setor de acordo com Di Pietro:

    1. Serviços socias autônomos (Sistema S) – Lei 9.637/98;

    2. Entidades de apoio;

    3. Organizações sociais;

    4. Organizações da sociedade civil de interesse público – Lei 9.790/99;

    5. Organizações da sociedade civil – Lei 13.019/14;

  • Di Pietro: entidades de apoio são pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, instituídas por servidores públicos, porém em nome próprio, sob a forma de fundação, associação ou cooperativa, para a prestação, em caráter privado, de serviços sociais não exclusivos do Estado, mantendo vínculo jurídico com entidades da administração direta ou indireta, em regra por meio de convênio.

    Instagram para concursos: @alicelannes

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  • As espécies de entidades de terceiro setor, segundo Maria Sylvia Zanella di Pietro, são:

    1.     Serviços Sociais Autônomos - por exemplo: SESC, SESI, SENAI, SEBRAE;

    2.     Entidades ou Fundações de Apoio - fundações, associações e cooperativa.

    3.    Organizações Sociais (OS) - regidas pela Lei 9.637/98;

    4.    Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) - regidas pela Lei 9.790/99;

    5.     Organizações da Sociedade Civil (OSC) - regidas pela Lei 13.019/14;

    6.     Entidades declaradas de utilidade pública;

    7.     Entidades com certificado de fins filantrópicos.

    Atualmente para as provas as mais cobradas são a 3, 4 e 5.

    Além disso, respondendo a pergunta de algumas pessoas acerca das associações públicas (Alternativa D), esta não é parte do terceiro setor por ser denominação dada aos consórcios públicos de direito público.

    A lei 11.107/05 diz expressamente que tais associações públicas - que nada mais são do que consórcios públicos de direito público - integrarão a administração indireta dos entes consorciados.

  • A questão indicada está relacionada com a Organização da Administração Pública.


    A) ERRADO, segundo Di Pietro (2018), "a agência executiva é a qualificação dada à autarquia ou fundação que celebre contrato de gestão com o órgão da Administração Direta a que se vinculada, para a melhoria da eficiência e a redução dos custos". 
    B) ERRADO, de acordo com o art. 1º, da Lei nº 6.404 de 1976, "art.1º A companhia ou sociedade anônima terá o capital dividido em ações, e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas". A sociedade anônima é uma pessoa jurídica de direito privado. A sociedade de economia mista é constituída sob a forma de sociedade anônima e é caracterizada como ente da Administração Indireta. Segundo Di Pietro (2018), a sociedade de economia mista "executa atividades econômicas, algumas delas próprias da iniciativa privada (com sujeição ao art.173 da Constituição) e outras assumidas pelo Estado como serviços públicos (art.175 da Constituição)". 
    C) ERRADO, uma vez que a fundação pública de direito público é conhecida pela doutrina e pela jurisprudência como uma espécie do gênero autarquia (MARINELA, 2018). 
    D) ERRADO, de acordo com Matheus Carvalho (2015), a associação pública é uma espécie de autarquia. 
    E) CERTO, conforme indicado por Fernanda Marinela (2017), "as entidades de apoio são pessoas jurídicas de natureza privada que exercem, sem fins lucrativos, atividade social e/ou serviços sociais não exclusivos do Estado, relacionados à ciência, pesquisa, saúde e edição". 
    Referências:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.
    MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 21 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 
    MEIRELLES, Hely Lopes de.; BURLE FILHO, José Emmanuel. Direito Administrativo Brasileiro. 42 ed. São Paulo: Malheiros, 2016. 

    Gabarito: E
  • O que são entidades de apoio?

    Maria Sylvia conceitua da seguinte maneira: " São entidades de apoio as pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, instituídas por servidores públicos, porém em nome próprio, sob a forma de fundação, associação ou cooperativa, para a prestação, em caráter privado, de serviços sociais não exclusivos do Estado, mantendo vínculo jurídico com entidades da Administração Direta ou Indireta, em regra por meio de convênio".

    E continua: " Normalmente, coloca-se no ato constitutivo da entidade o objetivo de oferecer “apoio” ao órgão ou instituição junto aos quais funcionam. A formalização da parceria com o poder público normalmente se faz por meio de convênio, que prevê, em benefício da entidade, a utilização de bens públicos de todas as modalidades (móveis e imóveis) e de servidores públicos".

    Pra finalizar: registre-se que as entidades de apoio integrantes do 3º setor, são consideradas gênero, das quais são espécies a fundação, a associação e a cooperativa; sendo que só existe lei específica para as entidades de apoio que são as FUNDAÇÕES INSTITUÍDAS COM A FINALIDADE DE APOIAR PROJETOS DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO e DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL, CIENTIFICO e TECNOLOGICO e ESTÍMULO À INOVAÇÃO de interesses das INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO SUPERIOR (IFES) e as demais INSTITUIÕES CIENTIFICAS E TECNOLOGICAS (ICT’s): Lei 8.958/1994.

    FONTE: CONTEUDOSPGE (INSTAGRAM)

  • Como sempre digo: um esquema vale mais do que mil palavras..rsrs. Vamos relembrar nosso esquema sobre as organizações do terceiro setor:

    A única alternativa que descreve um organização do terceiro setor é a alternativa “E”.

    Gabarito: E

  • Confesso sentir uma emoção ao acertar uma questão sobre as entidades do terceiro setor kkk

  • 3º setor são as S ?

  • LETRA E

    A) ERRADO, segundo Di Pietro (2018), "a agência executiva é a qualificação dada à autarquia ou fundação que celebre contrato de gestão com o órgão da Administração Direta a que se vinculada, para a melhoria da eficiência e a redução dos custos". 

    B) ERRADO, de acordo com o art. 1º, da Lei nº 6.404 de 1976, "art.1º A companhia ou sociedade anônima terá o capital dividido em ações, e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas". A sociedade anônima é uma pessoa jurídica de direito privado. A sociedade de economia mista é constituída sob a forma de sociedade anônima e é caracterizada como ente da Administração Indireta. Segundo Di Pietro (2018), a sociedade de economia mista "executa atividades econômicas, algumas delas próprias da iniciativa privada (com sujeição ao art.173 da Constituição) e outras assumidas pelo Estado como serviços públicos (art.175 da Constituição)". 

    C) ERRADO, uma vez que a fundação pública de direito público é conhecida pela doutrina e pela jurisprudência como uma espécie do gênero autarquia (MARINELA, 2018). 

    D) ERRADO, de acordo com Matheus Carvalho (2015), a associação pública é uma espécie de autarquia. 

    E) CERTO, conforme indicado por Fernanda Marinela (2017), "as entidades de apoio são pessoas jurídicas de natureza privada que exercem, sem fins lucrativos, atividade social e/ou serviços sociais não exclusivos do Estado, relacionados à ciência, pesquisa, saúde e edição". 

  • LETRA E

    Entidade de apoio

  • Basta saber que as entidades paraestatais não integram a Administração Pública direta e indireta, nisso, colaboram paralelamente (ao lado) ao Estado prestando serviços não exclusivos de Estado.

    A) Agência Executiva (espécie de autarquia, integra a administração indireta)

    B) Sociedade Anônima (integra como pessoa jurídica de direito privado a administração indireta).

    C) Fundação Autárquica (espécie de autarquia, integra a administração indireta)

    D) Associação Pública (espécie de autarquia, integra a administração indireta).

    E) ntidade de Apoio (pessoa jurídica de direito privado, não integra a Administração Pública)

  • e) Certo. O primeiro setor é o Estado, composto pela Administração direta e indireta. O segundo setor é o mercado: são pessoas de direito privado que atuam no mercado, visando ao lucro. E o terceiro setor são pessoas privadas incentivadas pelo Estado para exercerem atividade privada de interesse público, sendo estimuladas por meio do fomento. Atualmente, fala-se em um quarto setor: o mercado informal e aqueles que desempenham atividades ilícitas. A expressão paraestatal é atualmente utilizada para se referir ao terceiro setor do Estado. Atualmente, as entidades incluídas no terceiro setor (paraestatais) são:

    • Serviços Sociais Autônomos (Sistema “S”);
    • Organizações Sociais – OSs;
    • Organizações Sociais Civis de Interesse Público – OSCIPs;
    • fundações ou entidades de apoio.
  • Resuminho mt bom de Vicente Neto (QC usuario/perfil/vicentepelegrinoneto) + Matheus Carvalho.

    Apenas coloquei cores.

    O TERCEIRO SETOR (também chamado de Paraestatais ou Administração Dialógica) são entidades privadas que atuam ao lado do estado seeeemmmm fins lucrativos (porém, controlados pelo Tribunal de Contas). Nenhuma delas integram a administração pública nemmm presta serviço público, apenas atuam com a finalidade de INTERESSE PÚBLICO. Divide-se em:

    1) SERVIÇO SOCIAL AUTÔNOMO (Sistema "S"): é o úúúúnicooo que para ser criada necessita de LEEEEI ESPECÍFICA; é necessário licitar para as contratações que fizer (mas não nos moldes da Lei 8666/93, será mais simplificado); recebe rubrica orçamentária pública específica; Ex.: Sesi, Sesc;

    2) ENNNTIDADE DE APOIO: é criado mediante CONVÊNNNIO; deverá licitar (também de forma simplificada); pode ser uma fundação, associação, atuando ao lado de hospitais, universidades públicas, auxiliando-os; recebe rubrica orçamentária específica;

    3) ORGANIZAÇÃÃÃO SOCIAL (O.S.): é criada por CONTRATO DE GESTÃÃÃO; aqui nãoooo precisa licitar, é dispensado; haverá um "Conselho Administrativo" fiscalizatório, com a obrigatoriedade de participação de servidores públicos de carreira; recebe rúbrica orçamentária pública específica;

    4) ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PPPÚBLICO (OSCIP): é criada por TERMO DE PPPARCERIA; também tem um "Conselho Administrativo" fiscalizatório, mas semmmm necessidade de da participação de servidor público; é necessário licitar; recebe rubrica orçamentária pública geraaaal (e nãooo específica); Não poderá se qualificar como OSCIP: a) cooperativa de trabalho; b) entidades religiosas; c) associações sindicais; d) partido político;

    5) ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL - OSC (lei 13014/14): é semelhante a "Oscip", porém, o que diferencia, são os vínculos, quais sejam:

    5.1) TERMO DE COLABORAÇÃO: a administração pública elabora um plano de trabalho e encaminha aos interessados (particulares);

    5.2) TERMO DE FOMENTO: é o inverso, pois os interessados (particulares) que apresentam para a administração pública o determinado plano de trabalho;

    5.3) ACORDO DE COOPERAÇÃO: não necessita de requisitos nas propostas, apenas que possua finalidade pública social; Formalidades na OSC:

    Chamamento Público ---> publicação do edital no site do orgão interessado ---> e classificação das propostas, que terão os seguintes requisitos:

    a) habilitação da entidade;

    b) sem fins lucrativos;

    c) 1, 2, ou 3 anos de existência

    d) experiência no objeto;

    e) capacidade técnica e operacional;

  • SERVIÇOS SOCIAIS 

    São entidades instituídas por lei, com personalidade jurídica de direito privado que prestam assistência ou ensino a certas categorias profissionais ou sociais e são mantidas por contribuições parafiscais instituídas pela União.

    São exemplos dessas entidades: SESI 

    ORGANIZAÇÕES SOCIAIS

    São organizações privadas, sem fins lucrativos, que atuam nas áreas de ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura ou saúde. Foram instituídas e disciplinadas pela Lei nº 9.637/98, que exige a habilitação de tais entidades perante a Administração Pública a fim de obter a qualificação de organizações sociais, concedida por ato administrativo discricionário, desde que atendidos os requisitos legais.

    Essas paraestatais, após a qualificação, são incentivadas pelo Poder Público, podendo receber dele recursos financeiros, permissão de uso de bens públicos e cessão de servidores públicos com ônus para o Estado, tudo mediante contrato de gestão.

    FUNDAÇÃO DE APOIO 

    São pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos, instituídas na forma de fundações que exercem atividades sociais relacionadas à ciência, pesquisa, saúde e educação, normalmente, junto a hospitais públicos ou universidades públicas.

    OSCIP 

    São pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos, instituídas pela Lei nº 9.790/99, que foi regulamentada pelo Decreto Federal nº 3.100/99 e pela Portaria 361/99 do Ministério da Justiça. Essas entidades destinam-se à prestação de serviços sociais não-exclusivos do Estado.

    As OSCIP’s recebem incentivos e são fiscalizadas pelo Estado mediante vínculo jurídico formalizado com a Administração Pública por meio de termo de parceria.

    -

    As espécies de entidades de terceiro setor, segundo Maria Sylvia Zanella di Pietro, são:

    1.     Serviços Sociais Autônomos - por exemplo: SESC, SESI, SENAI, SEBRAE;

    2.     Entidades ou Fundações de Apoio - fundações, associações e cooperativa.

    3.    Organizações Sociais (OS) - regidas pela Lei 9.637/98;

    4.    Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) - regidas pela Lei 9.790/99;

    5.     Organizações da Sociedade Civil (OSC) - regidas pela Lei 13.019/14;

    6.     Entidades declaradas de utilidade pública;

    7.     Entidades com certificado de fins filantrópicos.

    Atualmente para as provas as mais cobradas são a 3, 4 e 5.

    Além disso, respondendo a pergunta de algumas pessoas acerca das associações públicas (Alternativa D), esta não é parte do terceiro setor por ser denominação dada aos consórcios públicos de direito público.

    A lei 11.107/05 diz expressamente que tais associações públicas - que nada mais são do que consórcios públicos de direito público - integrarão a administração indireta dos entes consorciados.

  • quando é muito obvio é pq é mesmo

  • Comentário do professor Herbert Almeida:

    a) agências executivas são autarquias ou fundações públicas que tenham celebrado contrato de gestão com o órgão da Administração Direta a que se acha vinculada, para melhoria da eficiência e redução de custos. São, portanto, entidades da administração indireta que firmam um contrato de gestão – ERRADA;

    b) sociedade anônima é um tipo societário para constituição de empresas privadas ou públicas. Não integram o terceiro setor – ERRADA;

    c) as fundações autárquicas, ou fundações públicas de direito público, são entidades integrantes da administração indireta – ERRADA;

    d) as associações públicas são pessoas jurídicas de direito público criadas a partir da celebração de um consórcio entre as entidades federativas – ERRADA;

    e) as entidades de apoio compõem sim o terceiro setor. São pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, instituídas por servidores públicos, porém em nome próprio, sob a forma de fundação, associação ou cooperativa, para a prestação, em caráter privado, de serviços sociais não exclusivos do Estado, mantendo vínculo urídico com entidades da administração direta ou indireta, em regra por meio de convênio, mas não integrando a Administração Pública – CORRETA.

    Gabarito: alternativa E.

    Fonte: TCU (Auditor Federal de Controle Externo) Direito Administrativo - 2021 (Pós-Edital)

    www.estrategiaconcursos.com.br

  • Letra E - Entidades de Apoio.

    Só lembrei do SEBRAE = “Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas”.

  • Resuminho mt bom de Vicente Neto (QC usuario/perfil/vicentepelegrinoneto) + Matheus Carvalho+ Luis Carlos

    Para ler sempre!

    TERCEIRO SETOR (também chamado de Paraestatais ou Administração Dialógica) são entidades privadas que atuam ao lado do estado seeeemmmm fins lucrativos (porém, controlados pelo Tribunal de Contas). Nenhuma delas integram a administração pública nemmm presta serviço público, apenas atuam com a finalidade de INTERESSE PÚBLICODivide-se em:

    1) SERVIÇO SOCIAL AUTÔNOMO (Sistema "S"): é o úúúúnicooo que para ser criada necessita de LEEEEI ESPECÍFICA; é necessário licitar para as contratações que fizer (mas não nos moldes da Lei 8666/93, será mais simplificado); recebe rubrica orçamentária pública específica; Ex.: Sesi, Sesc;

    2) ENNNTIDADE DE APOIO: é criado mediante CONVÊNNNIO; deverá licitar (também de forma simplificada); pode ser uma fundação, associação, atuando ao lado de hospitais, universidades públicas, auxiliando-os; recebe rubrica orçamentária específica;

    3) ORGANIZAÇÃÃÃO SOCIAL (O.S.): é criada por CONTRATO DE GESTÃÃÃO; aqui nãoooo precisa licitar, é dispensado; haverá um "Conselho Administrativo" fiscalizatório, com a obrigatoriedade de participação de servidores públicos de carreira; recebe rúbrica orçamentária pública específica;

    4) ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PPPÚBLICO (OSCIP): é criada por TERMO DE PPPARCERIA; também tem um "Conselho Administrativo" fiscalizatório, mas semmmm necessidade de da participação de servidor público; é necessário licitar; recebe rubrica orçamentária pública geraaaal (e nãooo específica); Não poderá se qualificar como OSCIP: a) cooperativa de trabalho; b) entidades religiosas; c) associações sindicais; d) partido político;

    5) ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL - OSC (lei 13014/14): é semelhante a "Oscip", porém, o que diferencia, são os vínculos, quais sejam:

    5.1) TERMO DE COLABORAÇÃO: a administração pública elabora um plano de trabalho e encaminha aos interessados (particulares);

    5.2) TERMO DE FOMENTO: é o inverso, pois os interessados (particulares) que apresentam para a administração pública o determinado plano de trabalho;

    5.3) ACORDO DE COOPERAÇÃO: não necessita de requisitos nas propostas, apenas que possua finalidade pública social; Formalidades na OSC:

    Chamamento Público ---> publicação do edital no site do orgão interessado ---> e classificação das propostas, que terão os seguintes requisitos:

    a) habilitação da entidade;

    b) sem fins lucrativos;

    c) 1, 2, ou 3 anos de existência

    d) experiência no objeto;

    e) capacidade técnica e operacional;


ID
3008644
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Dentre as diferentes formas de participação social previstas no ordenamento jurídico brasileiro, existe uma que está prevista no texto constitucional, tratando expressamente da interação entre as comissões das Casas Legislativas e as entidades da Sociedade Civil.

Esse mecanismo de participação social, de caráter exclusivamente consultivo, é conhecido por

Alternativas
Comentários
  • Constituição Federal

    Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.

    § 2º Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:

    II - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil;

  • GABARITO: D

    Art. 58. § 2º Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe: II - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil;

  • CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL de 1988:

    DAS COMISSÕES

    Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.

    § 1º Na constituição das Mesas e de cada Comissão, é assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participam da respectiva Casa.

    § 2º Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:

    I - discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do regimento, a competência do Plenário, salvo se houver recurso de um décimo dos membros da Casa;

    II - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil;

    III - convocar Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições;

    IV - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas;

    V - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;

    VI - apreciar programas de obras, planos nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento e sobre eles emitir parecer.

    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

    § 4º Durante o recesso, haverá uma Comissão representativa do Congresso Nacional, eleita por suas Casas na última sessão ordinária do período legislativo, com atribuições definidas no regimento comum, cuja composição reproduzirá, quanto possível, a proporcionalidade da representação partidária.

    Gabarito: D.

  • Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.

    § 1º Na constituição das Mesas e de cada Comissão, é assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participam da respectiva Casa.

    § 2º Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:

    I - discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do regimento, a competência do Plenário, salvo se houver recurso de um décimo dos membros da Casa;

    II - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil;

    III - convocar Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições;

    IV - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas;

    V - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;

    VI - apreciar programas de obras, planos nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento e sobre eles emitir parecer.

    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

    § 4º Durante o recesso, haverá uma Comissão representativa do Congresso Nacional, eleita por suas Casas na última sessão ordinária do período legislativo, com atribuições definidas no regimento comum, cuja composição reproduzirá, quanto possível, a proporcionalidade da representação partidária.

  • A questão exige conhecimento acerca da estruturação constitucional do Poder Legislativo, assim como dos mecanismos de participação social previstos constitucionalmente. A forma de participação social na qual temos, expressamente, aa interação entre as comissões das Casas Legislativas e as entidades da Sociedade Civil, é conhecida como Audiências Públicas.  Conforme a CF/88, temos que:


    Art. 58, § 2º - Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe: [...] II - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil.

    Gabarito do professor: letra d.

  • Mecanismo de participação social, de caráter exclusivamente consultivo, é conhecido por Audiências Públicas.

  • Alguém sabe a fundamentação dos demais institutos? Respondi por exclusão.

  • Questão mais caprichada. Diversas alternativas apresentam mecanismos de participação social. O detalhe é que o candidato deve assinar o mecanismo que possui caráter exclusivamente consultivo e que está previsto no texto constitucional.

    Alternativa A. Errado. O orçamento participativo é uma técnica orçamentária na qual a alocação de alguns recursos contidos no Orçamento Público é decidida com a participação direta da população ou por meio de grupos organizados da sociedade civil, tais como associação de moradores. (Paludo, 2018). Atualmente a aplicação do orçamento participativo restringe-se ao âmbito municipal.O orçamento participativo não está previsto expressamente na Constituição Federal, porém alguns autores defendem que ele estaria implícito dentro do Art.29, XII:

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    [...]

    XII - cooperação das associações representativas no planejamento municipal; 

    Apesar da controvérsia sobre a previsão ou não do orçamento participativo na Constituição, é certo que esse mecanismo é obrigatório para os municípios em decorrência do Estatuto das Cidades.

    No Estatuto das Cidades (Lei nº. 10.257/2001) existe previsão expressa no sentido de que, no âmbito municipal, a participação popular é condição obrigatória para aprovação do Plano plurianual – PPA, Lei de diretrizes orçamentárias – LDO e Orçamento anual –LOA:

    Art. 44. No âmbito municipal, a gestão orçamentária participativa de que trata a alínea f do inciso III do art. 4o desta Lei incluirá a realização de debates, audiências e consultas públicas sobre as propostas do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e do orçamento anual, como condição obrigatória para sua aprovação pela Câmara Municipal.

    Alternativa B. Errado. Os conselhos gestores tem funções de fiscalização e não apenas de consulta.

    Alternativa C. Errado. Não possui previsão constitucional.

    Alternativa D. Correto. As audiências públicas estão previstas expressamente no art.58 da Constituição Federal.

    Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.

    § 1º Na constituição das Mesas e de cada Comissão, é assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participam da respectiva Casa.

    § 2º Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:

    I - discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do regimento, a competência do Plenário, salvo se houver recurso de um décimo dos membros da Casa;

    II - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil;

    Alternativa E. Errado. Não possui previsão constitucional.

    Gabarito: D

  • LETRA D

    A forma de participação social na qual temos, expressamente, a interação entre as comissões das Casas Legislativas e as entidades da Sociedade Civil, é conhecida como Audiências Públicas. Conforme a CF/88, temos que:

    Art. 58, § 2º - Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe: [...] II - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil.

  • Oi, gente!

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    Testem aí e me deem um feedback.

  • Audiência Pública nada mais é do que uma reunião na qual a comunidade discute seu problemas e apresentam suas sugestões e propostas à Administração Pública (órgãos públicos) assegurando a participação popular na garantia do interesse público

    Audiências públicas com entidades da sociedade civil são realizadas pelas comissões das casas do Congresso Nacional

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "D"

    Complementando;

    As audiências públicas são reuniões realizadas pelas comissões com a participação de cidadãos, órgãos e entidades públicas ou civis para instruir a análise de alguma proposição em tramitação na Câmara ou para tratar de questão de interesse público relevante que esteja dentro dos temas reservados para a comissão.

    A audiência pública pode acontecer tanto no prédio da Câmara quanto fora dele, nas diferentes regiões do município, mediante requerimento de qualquer vereador.

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • Qual é o objetivo da audiência pública?

    O Ministério Público realiza essas reuniões para ouvir a comunidade, levantar informações e divulgar as ações realizadas para a solução dos problemas sociais. gab D


ID
3008647
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Em uma situação hipotética, o Prefeito de Salvador, preocupado com a alta do desemprego no município, decide propor, no projeto de Lei Orçamentária Anual, que um décimo de todo o ISS recolhido pela Prefeitura seja automaticamente empregado em programa de capacitação para desempregados.

Antes da inserção no texto do projeto, no entanto, o Prefeito consulta seus assessores jurídicos, que o informam sobre a impossibilidade do ato, em função do Princípio

Alternativas
Comentários
  • Princípio da não afetação

    "O princípio da não afetação proíbe que o legislador vincule a receita de impostos a órgão, fundo ou despesa.

    Sua previsão consta expressamente no art. 167, IV, da Constituição Federal:

    São vedados: IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo.

    Segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal a regra da não afetação decorre do princípio da tripartição de poderes pois cabe ao Poder Executivo, e não ao Legislativo, decidir discricionariamente onde devem ser aplicadas as receitas provenientes da arrecadação de impostos.

    [...]

    De acordo com reiteradas decisões do STF o princípio da não afetação só se aplica aos impostos, inexistindo qualquer restrição à vinculação legal da receita proveniente da arrecadação de taxas, empréstimos compulsórios e contribuições."

    Fonte: Manual de direito tributário / Alexandre Mazza. – 4. ed. – São Paulo : Saraiva, 2018.

  • Na minha opinião essa questão deveria ser anulada pela banca. Pois fere o princípio da exclusividade a inserção de tema diferente do orçamento na Loa. Ademais essa questão é de direito financeiro e não tributário, sendo assim o princípio relativo ao Direito Financeiro que se encaixa na resposta é o da Exclusividade.
  • Princípio da exclusividade:

    A lei orçamentária deverá conter apenas matéria orçamentária ou financeira. Ou seja, dela deve ser excluído qualquer dispositivo estranha à estimativa de receita e à fixação de despesa. O objetivo deste princípio é evitar a presença de "caldas e rabilongos"

    Não se inclui na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita.

    Este princípio encontra-se expresso no art. 165, § 8º da CF de 88: "A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa ..."

  • GAB.: B

    Não há irregularidade na questão e nem na escolha do gabarito, a situação hipotética afirma, em outras palavras, que o prefeito pretende vincular parte do  imposto sobre serviços de qualquer natureza a um determinado fim, que seria o programa de capacitação para desempregados.

    A atitude do prefeito viola perfeitamente o que dispõe a Constituição da República acerca das vedações do artigo 167, conforme comentou o colega Gustavo Schmitt.

    Além disso a proibição de vinculação da receita de impostos, e somente impostos, viola o princípio orçamentário da não-afetação das receitas ou não-vinculação.

  • Não Vinculação ou Não Afetação das Receitas

    Nenhuma parcela da receita geral poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos casos ou a determinado gasto. Ou seja, a receita não pode ter vinculações. Essas reduzem o grau de liberdade do gestor e engessa o planejamento de longo, médio e curto prazos.

    Este princípio encontra-se claramente expresso no inciso IV do art. 167 da CF de 88, mas aplica-se somente às receitas de impostos.

    "São vedados "a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts., 158 e 159, a destinação de recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino (art. 212), prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º".

    As evidências de receitas afetadas são abundantes:

    Taxas, contribuições: servem para custear certos serviços prestados;

    Empréstimos: comprometidos para determinadas finalidades;

    Fundos: receitas vinculadas.

    Observe-se ainda que as vinculações foram eliminadas no governo Figueiredo, mas, infelizmente, ressuscitadas na Constituição de 1988. O ministro Palocci recoloca essa idéia na ordem do dia.

  • Questão de escolha da Banca. Parece até que o examinador do cespe fez essa questão.

    Fere a não afetação por vincular imposto fora dos casos previstos na CF

    Fere a exclusividade por veicular tema que não seja previsão de receita ou fixação de despesa na LOA.

    Quem tá defendendo que só tem uma certa é porque não sabe do assunto :)

    Pás!

  • Princípio da Não Afetação/Não Vinculação das Receitas

    Este princípio dispõe que nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais.

  • Gabriel Alcantara, com todo respeito, mas talvez não sejamos nós que não saibamos sobre o assunto, mas sim você que não se ateve a um detalhe. É verdade que se fere o princípio da exclusividade, mas observe a finalidade do prefeito:

    "um décimo de todo o ISS recolhido pela Prefeitura seja automaticamente empregado em programa de capacitação para desempregados."

    Este trecho refere-se à violação de qual princípio? Obviamente, ao da não afetação. Implicitamente, existe o da exclusividade, mas ambos não se confundem, de modo que a problemática da finalidade refere-se à não vinculação. Diferente seria se fosse o seguinte caso:

    "O Prefeito pretende incluir, na Lei Orçamentária Anual, matéria relativa ao ISS, mas foi informado de que não poderia fazê-lo"

    Neste caso, observe que está totalmente presente a noção da exclusividade. Implicitamente existe, é verdade, a noção de não se poder vincular imposto em LOA. No entanto, fica claro que a intenção do examinador, se assim fosse, seria referir-se à exclusividade. Do mesmo modo, percebe-se que o intuito da questão foi justamente se referir à ideia de não-afetação, que é a PROIBIÇÃO POR TRÁS DA FINALIDADE PRETENDIDA PELO PREFEITO, e não a exclusividade. Esta é a típica questão que insere duas ou mais respostas que, a princípio, estão corretas, mas que não atendem ao CONTEXTO. Por isso, mais que uma questão de conhecimento sobre os princípios, a questão exigia uma relação de causa-efeito entre a finalidade pretendida e a razão de não ser juridicamente possível. Desta feita, entendo que a questão está íntegra e não possui qualquer vício.

  • Como exposto pelos colegas, o enunciado também fere o princípio da exclusividade, uma vez que não é possível incluir dotações orçamentárias estranhas no orçamento vigente.

  • GABARITO: B

    PRINCÍPIO DA NÃO AFETAÇÃO/ NÃO VINCULAÇÃO: A receita de IMPOSTOS não deve ser vinculada a órgãos, fundos e despesas.

    Fonte: GRAN CURSOS ONLINE.

  • Antes de ferir a não afetação das receitas, já tá ferindo o princípio da exclusividade.

  • EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA NÃO-AFETAÇÃO:

    - Garantias a operações de crédito (incluindo ARO) (art. 165, §8º, CF);

    - Despesas com saúde (art. 198, §2º CF);

    - Destinação de recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino (art. 212, CF);

    - Destinação de recursos para realização de atividades da administração tributária (art. 37, XXII);

    - Transferências constitucionais - Repartição da arrecadação do IR e do IPI, compondo do Fundo de Participação dos Estados, Fundo de Participação dos Municípios, Fundos de Desenvolvimento das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. (art. 159, I, CF).

  • Deixa eu ver se eu entendi: o prefeito quer vincular uma parte da receita de um imposto para aplicação em programa de capacitação para desempregados. Pode isso?

    Claro que não!

    O princípio da não afetação (ou não vinculação) de receita de impostos dispõe que nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a gastos específicos e determinados, ressalvadas algumas importantes exceções. Esse princípio está expresso na CF/88, em seu artigo 167, IV (vou colocar só o começo do dispositivo):

    Art. 167. São vedados:

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas (...)

    O Imposto Sobre Serviços (ISS) é um imposto, certo? Portanto, em regra, não pode ter sua receita vinculada.

    “Ah, professor. Mas é por um motivo tão nobre. É para capacitação para desempregados...”

    Não interessa! Capacitação para desempregados não está na lista de exceções a esse princípio.

    “E quais são as exceções mesmo, professor?”

    É só você lembrar da Lady GaGa rezando:

    1. Repartição constitucional do produto da arrecadação dos impostos;

    2. Destinação de recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino;

    3. Destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde;

    4. Destinação de recursos para a realização de atividades da administração tributária;

    5. Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita (ARO);

    6. Prestação de garantia ou contragarantia à União e pagamento de débitos para com esta.

    Gabarito: B

  • Trata-se de uma questão sobre princípios orçamentários.

    Percebam que o Prefeito que afetar (também chamado de vincular) determinadas receitas públicas. E o que seria afetar? Seria destinar as receitas para um fim específico. Em regra, nosso orçamento deve ser não-afetado, para que o gestor público tenha liberdade para decidir onde aplicar de forma mais eficiente os recursos públicos.

    Como o nome sugere, o princípio orçamentário que determina isso é o da não afetação. E o que seria esse princípio? O princípio da não afetação das receitas que proíbe, em regra, a vinculação de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas as exceções estabelecidas pela Constituição Federal de 1988.


    Vamos analisar as alternativas.

    A) ERRADO. Esse princípio não tem relação com o caso apresentado no enunciado. O princípio da proibição do estorno é aquele que determina que o gestor público não pode transpor, remanejar ou transferir recursos sem prévia autorização legislativa.

    B) CORRETO. Vide explicação na introdução desta resposta. 

    C) ERRADO. Esse princípio não tem relação com o caso apresentado no enunciado. do orçamento bruto. 

    D) CORRETO. O princípio da exclusividade também tem relação com o caso apresentado no enunciado. O princípio da exclusividade proíbe que o orçamento tenha disposições estranhas à previsão de receita e à fixação de despesa. Percebam que a iniciativa do prefeito também viola este princípio, pois coloca na Lei Orçamentária do município objeto estranho à previsão de receita e fixação de despesa. 

    E) ERRADO. Esse princípio não tem relação com o caso apresentado no enunciado. da discriminação. O princípio da descriminação ou da especialização é aquele que determina que as receitas e as despesas devem ser apresentadas na lei orçamentária de forma pormenorizada, evidenciando as origens dos recursos e sua aplicação. É um instrumento de transparência e de controle do gasto público.


    Logo, apesar da banca considerar o gabarito como “b". Entendo que a alternativa “d" também estaria correta.

     
    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVAS “B" e “D".


  • Bom, a princípio eu errei a questão e não entendi, mas depois de ler e reler eu consegui compreender (não concordar, porque a questão podia ter sido mais clara ao meu ver) a justificativa da banca. Primeiramente, não há duvidas que o princípio da não afetação foi ferido. Agora, no que diz respeito ao princípio da exclusividade, vejamos a sua definição:

     "A lei orçamentária não conterá matéria estranha à previsão da receita e à fixação da despesa."

    O ponto central é que a banca considerou que a aplicação do ISS recolhido em programa de capacitação NÃO é matéria estranha à previsão de receitas e à fixação de despesa, ou seja, tal assunto diz respeito à fixação de receitas e à previsão de despesas na LOA e, portanto, não afeta o princípio da exclusividade. Se tal consideração é certa ou errada, não sou a melhor pessoa pra argumentar, mas o fato é que esse é o entendimento que devemos levar pras provas da FGV com questões similares. Observem que essa consideração é bem diferente da seguinte:

    FGV 2016 – IBGE Na elaboração do orçamento de um exercício financeiro, o Poder Legislativo da União, através de emenda, incluiu um dispositivo relacionado às atribuições de um cargo da estrutura da Presidência da República. Nesse caso foi violado o princípio orçamentário:

    (A) da Igualdade;

    (B) da Anualidade;

    (C) do Orçamento Bruto;

    (D) da Exclusividade;

    (E) do Equilíbrio

    Nessa outra questão é muito claro que "atribuições de um cargo" não tem absolutamente nada a ver com a previsão de receitas e fixação de receitas. Logo, fere o princípio da exclusividade. Espero que possa ter ajudado a esclarecer a dúvida que alguém teve assim como eu, abraços.

  • Gabarito B

    O princípio da não vinculação (ou não afetação) de receitas

    Nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais.

    As exceções constitucionais são:

    Repartição constitucional dos impostos;

     Destinação de recursos para a Saúde;

    Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino;

     Destinação de recursos para a atividade de administração tributária;

     Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita;

     Garantia, contragarantia à União e pagamento de débitos para com esta.

     

    (CF Art. 167)


ID
3008650
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A preparação para se colocar em prática as políticas públicas é conhecida por implementação. Nessa etapa, são realizados o planejamento e a organização dos elementos necessários para sua execução.

Para que essa fase seja bem-sucedida, é importante que algumas pré-condições estejam presentes.

Assinale a afirmativa que não pode ser considerada uma précondição.

Alternativas
Comentários
  • "Essa questão foi copiada da Maria das Graças Rua. Segundo a autora, são 10 pré-condições ideais para implementação bem-sucedida:

    1. As circunstâncias externas não devem impor restrições que a desvirtuem; 

    2. O programa deve dispor de tempo e recursos suficientes;

    3. Não apenas não deve haver restrições em termos de recursos globais, mas também, em cada estágio da implementação, a combinação necessária de recursos deve estar efetivamente disponível; 

    4. Teoria adequada sobre a relação entre a causa (de um problema) e o efeito (de uma solução que está sendo proposta); 

    5. Esta relação entre causa e efeito deve ser direta, e, se houver fatores intervenientes, estes devem ser mínimos;  

    6. Deve haver uma só agência implementadora, que não depende de outras agências para ter sucesso; se outras agências estiverem envolvidas, a relação de dependência deverá ser mínima em número e em importância; 

    7. Deve haver completa compreensão e consenso quanto aos objetivos a serem atingidos e esta condição deve permanecer durante todo o processo de implementação;

    8. Deve ser possível especificar, com detalhes completos e em sequência perfeita, as tarefas a serem realizadas por cada participante; 

    9. É necessário que haja perfeita comunicação e coordenação entre os vários elementos envolvidos no programa; 

    10. Os atores que exercem posições de comando devem ser capazes de obter efetiva obediência dos seus comandados."

    Fonte: Prof. Rafael Encinas

    Notar que o nº 5 contradiz a alternativa B (gabarito).

     

  • Questão mais interpretativa. Vamos analisar cada uma das alternativas:

    Alternativa A. Errado. Para implantar uma política pública, o gestor deve considerar as circunstância externas, afinal, podem existir restrições que impossibilitem ou desvirtuem a implantação da política.

    Alternativa B. Correto. Não existe a necessidade de uma política pública agir apenas indiretamente. É plenamente possível que uma política pública produza efeitos diretos.

    Alternativa C. Errado. As atribuições dos atores envolvidas devem estar claras para que haja a implantação da política pública.

    Alternativa D. Errado. Mais uma alternativa interpretativa. Naturalmente, é necessário que haja não apenas a distribuição de atividades, mas que cada um dos atores realize aquilo que lhe cabe.

    Alternativa E. Errado. Os recursos devem estar disponíveis para que se implante uma política pública.

    Gabarito: B

  • A relação de causa e efeito deve ser direita.

  • A questão em análise aborta um assunto relacionado às políticas públicas. Segundo PALUDO (2013), política pública é um “conjunto de meios, decisões e ações, que congregam diferentes atores e concentram esforços, utilizados pelos governos com vistas a mudar uma realidade, efetivas direitos e atender necessidades público-sociais". Ademais, segundo o Guia de Políticas Públicas: gerenciando processos da Escola Nacional de Administração Pública, as “políticas públicas são formuladas a fim de garantir o apoio de grupos politicamente poderosos em detrimento dos interesses públicos de longo prazo, que são pouco representados no sistema político".

    Para tanto, o processo de criação de políticas públicas consiste em cinco atividades essenciais: definição de agenda, formulação, tomada de decisão, implementação e avaliação. Para melhor entendermos a questão em análise, cabe uma breve explicação sobre a etapa de implementação.

    A fase de Implementação é uma atividade-chave no processo de políticas públicas, pois é quando a política pública ganha forma e entra em vigor. A implementação ocorre na fase do processo de políticas públicas em que as decisões se traduzem em ações. Para aprofundar um pouco mais sobre esta fase, para o Guia de Políticas Públicas: gerenciando processos – ENAP:

    “A Implementação é considerada uma das etapas mais difíceis e críticas no processo de polí- ticas para os gestores públicos – a fase em que qualquer deficiência na concepção das políticas ou quaisquer vulnerabilidades relacionadas ao ambiente externo se tornarãovisíveis. Gestores públicos experientes sabem que serão basicamente julgados pela sua capacidade de dominar a “arte de fazer as coisas acontecerem" e não por suas boas intenções". Ademais, “para serem eficazes, os gestores públicos precisam desenvolver conhecimento e perspicácia de política em trabalho em rede (networking), defesa e negociação, um conjunto de funções que muitas vezes são relativamente desconhecidas para eles, caso tenham sido treinados no modo clássico da administraçãopública, com foco em cadeias hierárquicas de obrigação, e responsabilidade para com superiores e executivos políticos".

    Em face do exposto, podemos observar que, segundo a professora Maria das Graças Rua, há estudos que indicam dez pré-condições necessárias para que haja uma implementação perfeita:

    “1) As circunstâncias externas à agência implementadora não devem impor restrições que a desvirtuem;

    2) O programa deve dispor de tempo e recursos suficientes;

    3) Não apenas não deve haver restrições em termos de recursos globais, mas também, em cada estágio da implementação, a combinação necessária de recursos deve estar efetivamente disponível;

    4) A política a ser implementada deve ser baseada numa teoria adequada sobre a relação entre a causa (de um problema) e o efeito (de uma solução que está sendo proposta);

    5) Esta relação entre causa e efeito deve ser direta e, se houver fatores intervenientes, estes devem ser mínimos;

    6) Deve haver uma só agência implementadora, que não depende de outras agências para ter sucesso; se outras agências estiverem envolvidas, a relação de dependência deverá ser mínima em número e em importância;

    7) Deve haver completa compreensão e consenso quanto aos objetivos a serem atingidos e esta condição deve permanecer durante todo o processo de implementação;

    8) Ao avançar em direção aos objetivos acordados, deve ser possível especificar, com detalhes completos e em seqüência perfeita, as tarefas a serem realizadas por cada participante;

    9) É necessário que haja perfeita comunicação e coordenação entre os vários elementos envolvidos no programa;

    10) Os atores que exercem posições de comando devem ser capazes de obter efetiva obediência dos seus comandados".

    Portanto, percebemos que a questão foi elaborada sobre o artigo da professora RUA. Infelizmente o candidato precisaria saber todas essas pré-condições para a resposta à questão. Com isso, conclui-se que a única alternativa errada é a letra “B", pois a relação entre causa e efeito deve ser direta.

    Gabarito do professor: Letra B.

    FONTES:
    Guia de Políticas Públicas: gerenciando processos. Escola Nacional de Administração Pública – ENAP, 2014.
    PALUDO, Augustinho. Administração Pública. 3ª Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
    RUA, Maria das Graças. Análise de Políticas Públicas: Conceitos Básicos.
  • Essa eu fui pela lógica, nunca vi esse tema nem alguma explicação do tipo. aiai.
  • A relação entre causa e efeito deve ser indireta, e, se houver fatores intervenientes, estes devem ser mínimos.GABARITO B

  • "detalhes e sequencias perfeitas" eu hein,


ID
3008653
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Prefeitura de Salvador publica um edital de licitação para a renovação da pintura do elevador Lacerda, renomado ponto turístico da cidade, no valor de 100 mil reais, que deverá ser realizada no prazo de 45 dias.

De acordo com as regras previstas no edital, poderão participar da licitação apenas aqueles que estiverem cadastrados ou atenderem às condições de cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, sendo observada a necessária qualificação.

Com base no exposto nas regras do edital, assinale aopção que indica a modalidade de licitação escolhida.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C.

    Art. 22. São modalidades de licitação:

    § 1o Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    § 2o Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    § 3o Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    § 4o Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    § 5o Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

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  • GABARITO C

    Lei 8.666 - Art. 22

    §2 - Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    DECRETO Nº 9.412, DE 18 DE JUNHO DE 2018 - Art. 1º Os valores estabelecidos nos incisos I e II do caput do art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 , ficam atualizados nos seguintes termos:

    I - para obras e serviços de engenharia:

    a) na modalidade convite - até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais);

    b) na modalidade tomada de preços - ATÉ R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

  • GABARITO C

    Lei 8.666 - Art. 22

    §2 - Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    DECRETO Nº 9.412, DE 18 DE JUNHO DE 2018 - Art. 1º Os valores estabelecidos nos incisos I e II do caput do art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 , ficam atualizados nos seguintes termos:

    I - para obras e serviços de engenharia:

    a) na modalidade convite - até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais);

    b) na modalidade tomada de preços - ATÉ R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

  • art 22

    paragrafo 2

    § 2o Tomada de preços - cadastrados ou atendam a todas as condições exigidas - até 3 dias antes.

  • § 2. Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    valor de até R$ 3.300.000,00 para obras e serviços de engenharia

  • Para resolver essa questão basta olhar para a tomada mais próxima...

  • Estou na fase inicial de Licitação. Alguém me explica?

    Marquei Concorrência por causa do PRAZO DE 45 dias.

  • Concorrência -não exige cadastramento

    Tomada de preço - EXIGE cadastramento

    Convite - cadastrados ou não

  • Bizu..

    Concorrência - qualquer interessado

    Tomada de Preço - Terceiro dia

    Convite - Com antecedência mínima de 24 horas + mínimo de 3

  • Maicon, o prazo não é o melhor referencial e nem pode ser o único neste caso, pois a lei 8.666/93 apenas estabelece prazos mínimos.

    Art. 21.

    § 2  O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será:

    I - quarenta e cinco dias para:   

    a) concurso;                

    b) concorrência, quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime de empreitada integral ou quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço";    

    II - trinta dias para: 

    a) concorrência, nos casos não especificados na alínea "b" do inciso anterior;

    b) tomada de preços, quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço"; 

    III - quinze dias para a tomada de preços, nos casos não especificados na alínea "b" do inciso anterior, ou leilão;

    No caso, o enunciado em nenhum momento fala que os 45 dias são o prazo mínimo para a modalidade escolhida; ele apenas informa que o prazo escolhido pela Administração foi 45 dias, o que está dentro do exigido para todas as modalidades; logo, este critério sozinho não resolvia a questão, da forma como o enunciado foi redigido.

    É preciso observar então as características da modalidade escolhida, para chegar até a resposta. Como o enunciado descreve os requisitos específicos da tomada de preço, conforme o texto da lei, a resposta estava no art. 22 da 8.666/93:

    § 2   Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

  • § 2. Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

  • art. 22, §2º,-Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação

    Palavra chave= Terceiro dia anterior

  • Lei 8.666/93

    Art. 22. São modalidades de licitação:

    § 2º Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

  • Maicon Fonseca, a questão fala que a obra deve ser realizada em até 45 dias (Eu também quase cai na pegadinha). Entretanto, no Art. 22, §4 diz: "...conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias".

    E em nenhum momento fala em realização de obras em até 45 dias.

  • gab item c)

    Complementando os bizus:

    Tomada de Preços

    TomaDa de preço -> Terceiro Dia (até 3º dia)

    tomaDa de preÇos -> Devidamente Cadastrados (interessados cadastrados)

    Convite

    CONvite-> Cadastrados Ou Não

    interessados do ramo

    convinte-> convinte e quatro horas

    ConviTe= Convidados Três (mínimo)

    Concurso

    Para trabalho CAT=Científico, Artístico e Técnico

    Qualquer interessado

    Concorrência-

    Qualquer interessado

    Habilitação preliminar

    Leilão

    Qualquer interessado

    Venda móveis inservíveis ou Imóveis adquiridos judicialmente

    Pregão

    bens e serviços comuns

    independente do valor

  • Literalidade do art. 22, §2º, L.8.666/93.

  • PRA NÃO ERRAR: CONVITE lembra FESTA:

    1) Você pode chamar quem você conhece (cadastrados), mas os amigos sempre acabam levando também quem você não conhece (não cadastrados)

    2) Ramo pertinente ao objeto (só vai quem gosta de festa - do contrário, fica vendo netflix)

    3) Mínimo de 3 (é festa!!!)

    4) Faz o post no facebook com 24h de antecedência pro povo se preparar

  • GABARITO:C

     

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

     

    Da Licitação

     

    Art. 22.  São modalidades de licitação:

     

    I - concorrência;

     

    II - tomada de preços; [GABARITO]

     

    III - convite;

     

    IV - concurso;

     

    V - leilão.

     


    § 1o  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

     

    § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. [GABARITO]

     

    § 3o  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

     

    § 4o  Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

     

    § 5o  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.              (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

  • Concorrência - qualquer interessado

    Tomada de Preço - Terceiro dia

    Convite - Com antecedência mínima de 24 horas + mínimo de 3

  • A questão indicada está relacionada com as licitações.

    Modalidades de Licitação:

    Segundo Oliveira (2017) as modalidades de licitação são: concorrência, tomada de preços, convite, concurso, leilão, pregão e consulta. A concorrência, a tomada de preços, o convite, concurso e o leilão encontram-se previstas na Lei nº 8.666 de 1993. O pregão é regulado pela Lei nº 10.520 de 2002. A consulta é a modalidade prevista no art.37, da Lei nº 9.986 de 2000 - para licitações realizadas por Agências Reguladoras. 
    Tipos de Licitação:

    Lei nº 8.666 de 1993:

    Art. 45 O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos, no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar a sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle. 
    §1º Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso:

    I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;
    II - a de melhor técnica;
    III - a de técnica e preço;
    IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso. 

    A) ERRADO, de acordo com o artigo 22, II, §4º, da Lei nº 8.666 de 1993. "Art.22, II, §4º Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco dias)". 
    B) ERRADO, de acordo com o artigo 22, II, §3º, da Lei nº 8.666 de 1993. "Art.22, II, §3º Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas". 
    C) CERTO, com base no artigo 22, II, §2º, da Lei nº 8.666 de 1993. "Art.22, II, §2º, Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação" - literalidade da lei. 
    D) ERRADO, de acordo com o artigo 22, II, §1º, da Lei nº 8.666 de 1993. "Art.22, II, §1º Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto".
    E) ERRADO, pois o pregão é utilizado "para aquisição de bens e serviços comuns", nos termos do art.1º, da Lei n0 10.520 de 2002.
    Referência:

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5 ed. São Paulo: MÉTODO, 2017. 

    Gabarito: C
  • Gabarito C - Tomada de Preços

  • Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

    § 1  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    § 2  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    § 3  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    § 4  Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    § 5   Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.  

  • > TOMADA DE PREÇOS (TERCEIRO DIA)

    • ·        entre interessados devidamente cadastrados
    • ·    OU que atenderem a todas as condições exigidas até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

  • LETRA C

    A) ERRADO, de acordo com o artigo 22, II, §4º, da Lei nº 8.666 de 1993. "Art.22, II, §4º Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco dias)". 

    B) ERRADO, de acordo com o artigo 22, II, §3º, da Lei nº 8.666 de 1993. "Art.22, II, §3º Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas". 

    C) CERTO, com base no artigo 22, II, §2º, da Lei nº 8.666 de 1993. "Art.22, II, §2º, Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação" - literalidade da lei. 

    D) ERRADO, de acordo com o artigo 22, II, §1º, da Lei nº 8.666 de 1993. "Art.22, II, §1º Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto".

    E) ERRADO, pois o pregão é utilizado "para aquisição de bens e serviços comuns", nos termos do art.1º, da Lei n0 10.520 de 2002.

  • É só lembrar da "tomada de 3 pinos" => Tomada de preços/mínimo de 3

  • ☠️ GABARITO C ☠️

    Lei 8.666 - Art. 22

    §2 - Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

  • A questão aborda as modalidades de licitação, exigindo do candidato conhecimento acerca do cabimento de cada uma delas.

    c) CORRETA. A tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação, na forma do artigo 22, §2ºda Lei nº 8.666/93.

    Art. 22,§2o Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    Vale ressaltar que a tomada de preços é modalidade de licitação exigida para contratação com valor médio.

    Tais valores são retirados da Lei nº 8.666/93 com a redação dada pelo Decreto nº9.412/18:

    Art. 1º Os valores estabelecidos nos incisos I e II do caput do art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993,ficamatualizados nos seguintes termos:

    I - para obras e serviços de engenharia:

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais);

    II - para compras e serviços não incluídos no inciso I:

    b) na modalidade tomada de preços-até R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais);

    Fonte Reta Final do Direito Simples e Objetivo

  • Gabarito: B.

    Apenas para somar aos comentários dos colegas:

    Concurso e concorrência NÃO EXIGEM CADASTRO PRÉVIO!

    Bons estudos!


ID
3008656
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação às justificativas da intervenção do Estado na economia, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a verdadeira e F para a falsa.

( ) Existência de um setor privado pequeno que impossibilite o aumento desse mercado.

( ) A existência de externalidades positivas, como ocorre no setor de educação.

( ) Controlar a participação do capital estrangeiro em setores de serviços de utilidade pública e de recursos naturais.

As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • (Correto). Se o setor privado for pequeno, o governo pode, via gasto público, aumentar a quantidade de produtos oferecidos por determinado tipo de mercado, para ajudar de maneira efetiva a melhoria do padrão de vida da coletividade.

    (Correto) A intervenção pública pode atuar em setores estratégicos, um dos exemplos são os setores com existência de externalidades positivas, no caso da educação, uma pessoa se beneficia e termina tendo um efeito multiplicador para o resto da sociedade.

    (Correto) Como os serviços de utilidade pública e os recursos naturais são imprescindíveis para a sociedade, o Estado precisa controlá-los, em virtude dos danos à sociedade caso falte, uma das formas reside no monitoramento do capital estrangeiro aplicado nesses serviços, haja vista a característica de volatilidade dele. 

    Gabarito: Letra “A".


  • Como bem demonstrado por Hayek, Murray, Rothbard, Mises e tantos outros, o estado nunca deveria intervir no mercado, dado que o único resultado possível disso é o desbalanceamento de forças que gera destruição de riqueza.

    Mas na hora da prova a gente "coloca o chapéu estadista" e responde letra A.

  • Para responder a essa questão, busquem manuais de Microeconomia consagrados, nos capítulos relativos a falhas de mercado. Demais autores que expressem opinião contrária são corrente minoritária não aceita pela boa doutrina, muito menos em provas objetivas nas quais se cobra conhecimento mainstream.

    ( ) Existência de um setor privado pequeno que impossibilite o aumento desse mercado.

    VERDADEIRO - Pela função alocativa, o Estado deve intervir quando a iniciativa privada não oferece adequadamente os serviços. Valor equitativo balanceado com eficiência. Falha de mercado que requer intervenção estatal.

    ( ) A existência de externalidades positivas, como ocorre no setor de educação.

    VERDADEIRO - A existência de externalidades positivas não é apropriada pela iniciativa privada, pois os custos são privados e os benefícios públicos. Atuação estatal indicada em todos os casos, coeteris paribus.

    ( ) Controlar a participação do capital estrangeiro em setores de serviços de utilidade pública e de recursos naturais.

    "VERDADEIRO" - assertiva que provavelmente diz respeito aos interesses nacionais. Quem souber complementar, eu agradeço.

    GABARITO: A

    Bons estudos!


ID
3008659
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O caso de concorrência perfeita é caracterizado pelo fato de que

Alternativas
Comentários
  • GABA a)

    Produtores apenas (tomadores) aceitam o preço, porém, só é válido no CURTO PRAZO.

    Demanda horizontal;

  •  A questão trata do mercado de concorrência perfeita, portanto, vamos analisar as alternativas:


    A) Correto. O mercado de concorrência perfeita, segundo o livro de ECONOMIA MICRO e MACRO, de Vasconcellos, Marco Antônio S, 2006, traz a hipótese da atomicidade (mercado atomizado): é um mercado com infinitos vendedores e compradores (como “átomos"), de forma que um agente isolado não tem condições de afetar o preço de mercado. Assim, o preço de mercado é um dado fixado para empresas e consumidores (são price-takers, isto é, tomadores de preços dados pelo mercado).

    B) Errado. Cada ofertante se depara individualmente com a curva de demanda de mercado.

    C) Errado. Segundo o livro de ECONOMIA MICRO e MACRO, de Vasconcellos, Marco Antônio S, 2006, a Receita Marginal (RMg) é a receita adicional, ou a variação da receita total, quando varia a quantidade vendida, ou seja, a receita extra, quando se vende uma unidade a mais. Em concorrência perfeita, a receita marginal é o preço recebido pela unidade adicional vendida. Então, a RMg é igual ao preço e é fixada (pois o que se ganha de receita adicional é constante).

    D) Errado. Se a receita adicional for maior que o custo adicional, o lucro marginal aumenta e a quantidade deve ser aumentada, pois o lucro aumentará; se receita adicional for menor que custo adicional, a quantidade q não será aumentada, pois o lucro cairá (ou o prejuízo aumentará). Portanto, no equilíbrio RMg = CMg, temos a quantidade ótima, ou a produção ótima que maximiza o lucro da firma. Em concorrência perfeita a receita marginal é igual ao preço de mercado, esta condição é frequentemente mostrada como P = CMg.

    E) Errado. No mercado de concorrência perfeita é livre a entrada e saída das empresas, assim o mark-up é zero, visto que quanto mais limitado o acesso de novas empresas maior a taxa de mark-up.

    Gabarito da professora: Letra “A".

    Referência:
    Vasconcellos, Marco Antônio S. Economia - Micro e Macro. 4ª Edição. Local de publicação: Editora Atlas, 2006. Páginas: 139,142.
  • Na concorrência perfeita, nenhuma firma tem o poder de influenciar o preço. Por isso, a demanda da firma é horizontal e ela nada pode fazer para alterar o preço, sendo chamada de tomadora de preço.;

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Vamos comentar cada uma das alternativas. 

    a) Os produtores são tomadores de preço. 

    Logo de cara, temos o gabarito. Os produtores serem tomadores de preços é uma característica dos  mercados  em  concorrência  perfeita.  Isso  ocorre  porque  existem  muitos  produtores  e nenhum deles consegue, individualmente, influenciar o preço do mercado. 

    b)  cada  ofertante  se  depara  individualmente  com  uma  curva  de  demanda  negativamente inclinada. 

    Embora a curva de demanda do mercado como um todo seja negativamente inclinada, do ponto de vista do produtor individual, o que existe é uma curva de demanda horizontal. Afinal, ele pode vender a quantidade que quiser, mas somente ao nível de preço do mercado. 

    c) a receita marginal é diferente do preço. 

    Na concorrência perfeita, como o preço nunca muda para o produtor, cada unidade adicional que ele produzir será vendida por esse mesmo preço e, sendo assim, a receita marginal é sempre a mesma, e igual ao preço

    d) o equilíbrio ocorre no ponto em que o preço supera o custo marginal. 

    O equilíbrio, em concorrência perfeita, ocorre quando preço, receita marginal e custo marginal são iguais

    e) o markup é positivo. 

    O markup é a diferença entre preço e custo marginal, e essa diferença é zero em concorrência perfeita.

  • A - Gabarito! os produtores são tomadores de preço.

    Isto é, eles não conseguem manipular o preço, pois caso aumentem, o consumidor migra para outra marca.

    B cada ofertante se depara individualmente com uma curva de demanda negativamente inclinada.

    Errado: Cada ofertante se depara individualmente com uma curva de demanda infinitamente Elástica. (--------),

    C a receita marginal é diferente do preço.

    Errada: Rmg = Preço

    D o equilíbrio ocorre no ponto em que o preço supera o custo marginal.

    Errada> O equilíbrio ocorre onde Rmg = Cmg=> Maximização do lucro.

    Se o preço superasse o custo marginal, não seria concorrência perfeita, visto que no longo prazo o Lucro econômico é Zero

    E markup é positivo. 

    Errado = O MKup é Nulo, que é a comparação entre Preço e Custo Mg.

    Se Pr = Cmg, então Mkup é zero.

    Bons estudos!!!


ID
3008662
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um casal tem um apartamento A com 100m² de área e cujo valor por m² é de R$ 1.000,00.

Após diversas procuras, eles encontram quatro opções:

  • • um apartamento B cujo valor é de R$ 1200,00 por m² e cujo tamanho é de 200m²;
  • • um apartamento C, cujo valor é de R$ 900,00 por m² e cuja área é de 120m²;
  • • um apartamento D cujo valor é de R$ 950 m² e cuja área é de 110 m²; e
  • • um apartamento E, cujo valor é de R$ 700 m² e cuja área é de 90 m².

Considerando que o casal tem orçamento para adquirir qualquer apartamento e preferências monotônicas e convexas, o ótimo de Pareto, nessa situação será 

Alternativas
Comentários
  • Monotonicidade significa dizer que quanto mais se tem de um bem, melhor será o bem-estar do consumidor: mais é melhor”. Nesse caso, quanto maior for o apartamento, maior será a utilidade do casal. Por outro lado, deve ser levado em consideração o preço por m², cuja utilidade será maior tanto quanto mais barato for o apartamento.

  • GABA c)

    Preferências monotônicas / quanto mais, melhor / não saciedade;

    ooo banca da D-sgraça; caP-ta

  • Primeiramente, vamos destacar alguns conceitos do enunciado:


    Preferências monotônicas – Maiores quantidades do bem coloca o consumidor em uma situação melhor.

    Preferências convexas - se pegarmos dois pontos quaisquer do conjunto e traçarmos o segmento de linha que liga esses dois pontos, o segmento ficará todo dentro do conjunto.

    Ótimo de Pareto – todos os ganhos de trocas se exauriram, não há trocas mutuamente vantajosas para serem efetuadas.

    Sendo assim, agora, podemos passar para análise das hipóteses da questão: como o casal tem um apartamento A com 100m² de área e cujo valor por m² é de R$ 1.000,00, então, para a troca ser vantajosa, precisará atender às condições de tamanho e valor, em relação ao tamanho inferior, podemos descartar o apartamento menor, assim, excluímos o apartamento “E". Já em relação ao valor do metro quadrado, excluímos o apartamento “B", agora, podemos comparar as duas opções ainda disponíveis, “C" e “D", restando a opção do apartamento C, que possui menor valor do metro quadrado e maior área, R$ 900,00 por m² e área é de 120m². Logo, a opção é comprar o apartamento C.

    Gabarito da professora: Letra “C".
  • O casal vai escolher o apto que lhe traga maior utilidade (maior área ) pelo menor preço. Perceba que o único que se adequa a isso é o apto C.

  • 4 PREMISSAS DE COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR. Imagine um extraterreste funkeiro ("ET MC"): Exaustividade, Transitividade, Monotonicidade, Convexidade

    Monotonicidade: Diz que quanto mais de um bem, melhor. Se nós tivermos menos de um bem, teremos que ter mais de outro para “compensar”. Por exemplo, se uma cesta X for composta por 7 alimentos e 8 vestuários (7, 8), uma cesta Y que tenha menos alimentos, terá que ter mais vestuário para compensar.

    Convexidade:. Diz que o consumidor prefere diversificar o consumo do que especializar-se no consumo de apenas um bem. Por exemplo, se o consumidor for indiferente entre uma Cesta A (9,1) e a Cesta B (1,9), uma Cesta C (5,5) é preferível as outras duas.

    bons estudos


ID
3008665
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assinale a opção que indica exemplos de bem público e de bem privado, respectivamente.

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe dizer o motivo da E estar errada?

  • luan, hipoteticamente um lago para pescar pode pertencer a alguem ( excludente) e os peixes para pesca sao finitos (rivais).

  • Segundo o livro de ECONOMIA MICRO e MACRO, de Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos, basicamente, os bens públicos possuem duas características: são não disputáveis e não exclusivos. Um bem ou serviço é não disputável ou não rival quando, para qualquer nível de produção, o custo adicional (marginal) de produzir uma nova unidade para atender a um consumidor adicional é zero. Por sua vez, um bem é não exclusivo ou não excludente quando não existe nenhum mecanismo eficiente para discriminar aqueles que podem ter acesso ao bem (exemplo: segurança nacional, serviços meteorológicos). Diferenciam-se dos bens e serviços privados, que não são exclusivos, e são disputáveis ou rivais.

    Diante dos conceitos, analisaremos as alternativas:

    A) Errado. Transporte coletivo – bem privado e alimentação – bem privado.

    B) Errado. Oxigênio – bem público e petróleo – bem público.

    C) Errado. Rodovia – bem privado e TV por assinatura – bem privado.

    D) Certo. Defesa nacional - bem público e parque de diversão – bem privado.

    E) Errado. Lago para pescar – bem privado e clube de lazer – bem privado.

    Gabarito: Letra “D".


  • Questão anulável > corretas letra B e D.

    Oxigênio = bem público

    Petróleo = bem privado, pois é rival e excludente.

  • Exemplos de bem público e de bem privado, respectivamente:

    A) Transporte coletivo (se pago, é exclusivo, logo, não é público puro) e alimentação (açaí geralmente impede outro de comer do mesmo açaí, e é rival, pois exclui outro de seu uso).

    B) Oxigênio – bem não econômico (oferta ilimitada, ou seja, não é escasso) e petróleo – (seu uso impede outrem de usufruí-lo e o exclui de usufrui. Privado).

    C) Rodovia – (se se paga pedágio, não é público puro) e TV por assinatura (exclusivo para quem paga, logo, bem de clube ou bem coletivo, segundo alguns).

    D) Defesa nacional - (não rival: mais um habitante não muda a oferta deste bem, o qual é não exclusivo: ninguém é excluído do seu uso. Bem público) e parque de diversão – (exclusivo para quem paga, mas não se rivaliza necessariamente com outro usufrutuário do parque).

    E) Lago para pescar – (tal recurso comum rivaliza à medida que se acaba o objeto da pesca, dando origem à "tragédia dos comuns") e clube de lazer – (mesmo caso do parque).

    A meu ver, a alternativa mais perto da assertiva pedida é a D, porém, lembremos que entrada paga exclui aqueles que gostariam de ir gratuitamente, contudo, lá dentro pode não haver excludência alguma, exceto no caso em que se paga também pelo uso dos brinquedos.

    Avisem-me qualquer erro.

    "Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-Me." São Lucas IX


ID
3008668
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O Plano Real conseguiu gerar a estabilização monetária por meio de três estágios, que ocorreram na seguinte ordem:

Alternativas
Comentários
  • Essa sequência vem da proposta LARIDA.

    1. Ajuste fiscal: basicamente, era a adoção das medidas ortodoxas com a finalidade de que o país tivesse dinheiro para implementar as fases seguintes.

    2. Acomodação dos preços relativos: foi criada uma nova moeda (cruzeiro real), cuja taxa de troca seria de 1000:1 e atrelada a ela um índice (URV), cuja função era parear os preços ao dólar.

    3. Reforma monetária: a transformação da URV em moeda corrente: o real (R$)

  • Segundo o livro Economia Brasileira Contemporânea, de Giambiagi, Fabio; Villela, André; Castro, Lavinia Barros e Hermann; Jennifer, 2011, o Plano Real foi originalmente concebido como um programa em três fases: a primeira tinha como função promover um ajuste fiscal que levasse ao “estabelecimento do equilíbrio das contas do governo, com o objetivo de eliminar a principal causa da inflação brasileira"; a segunda fase visava “a criação de um padrão estável de valor denominado Unidade Real de Valor — URV"; finalmente, a terceira concedia poder liberatório à unidade de conta e estabelecia “as regras de emissão e lastreamento da nova moeda (real) de forma a garantir a sua estabilidade".  Sendo assim, podemos inferir que os estágios do Plano Real foram: ajuste fiscal, indexação da economia e reforma monetária.

    Gabarito da professora: Letra "E".

    Referência:
    Giambiagi, Fabio; Villela, André; Castro, Lavinia Barros e outros - Economia Brasileira Contemporânea. 2ª Edição. Local de publicação: Editora Campus, 2011. Página:142
  • RESOLUÇÃO:

    Lembremos das três grandes etapas do Plano Real:

    1: Ajuste Fiscal;

    2: Desindexação; e

    3: Reforma Monetária (âncora)

    Pois bem: a alternativa E traz para a segunda etapa, o temos INDEXAÇÃO.

    Pode parecer contraditório, mas a forma de alcançar a desindexação foi através de uma superindexação.

    O que o plano provocava com a criação da URV era justamente uma indexação tão forte que haveria uma

    destruição da memória inflacionária, à medida que o público abandonaria a moeda com inflação explosiva e

    passaria a fazer contas em URV.

    Resposta: E

  • COMENTÁRIO PROFESSORA DO QC

    Segundo Economia Brasileira Contemporânea, de Fabio Giambiagi, André Villela, Lavinia Barros de Castro e Jennifer Hermann, o Plano Real foi originalmente concebido como um programa em três fases:

    a primeira tinha como função promover um ajuste fiscal que levasse ao “estabelecimento do equilíbrio das contas do governo, com o objetivo de eliminar a principal causa da inflação brasileira";

    a segunda fase visava “a criação de um padrão estável de valor denominado Unidade Real de Valor — URV"; finalmente,

    a terceira concedia poder liberatório à unidade de conta e estabelecia “as regras de emissão e lastreamento da nova moeda (real) de forma a garantir a sua estabilidade". 

    Sendo assim, podemos inferir que os estágios do Plano Real foram: ajuste fiscal, indexação da economia e reforma monetária.

    Gabarito: Letra “E".


ID
3008671
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à crise da dívida externa na década de 1980, avalie as afirmativas a seguir e assinale V para a verdadeira e F para a falsa.

( ) A política de ajustamento externo visou tornar a estrutura de preços relativos favorável ao setor externo.

( ) Visou-se a elevação do superávit público com expansão dos gastos públicos.

( ) Elevou-se a taxa de juros interna e restringiu-se o crédito afim de conter a demanda interna.

As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Segundo o Economia Brasileira Contemporânea, de Giambiagi, Fabio; Villela, André; Castro, Lavinia Barros e Hermann; Jennifer, 2011, no Brasil, o processo de ajustamento externo, de busca de superávits, iniciou-se em 1980, de forma voluntária, e aprofundou-se a partir de fins de 82, sob a tutela do FMI, órgão que visava fundamentalmente garantir o pagamento da dívida externa. A política baseava-se:


    a) na contenção de demanda agregada, por meio de: (i) redução do déficit público, com redução dos gastos públicos, principalmente investimentos, (ii) aumento da taxa de juros interna e restrição do crédito; (iii) redução do salário real, mediante critérios de subindexação dos salários contidos na política salarial, e do desemprego gerado pelo quadro recessivo;

    b) em tornar a estrutura de preços relativos favorável ao setor externo. Nesse sentido, observaram-se: (i) imensa desvalorização real do cruzeiro, levando à elevação na relação câmbio/salário; (ii) elevação do preço dos derivados de petróleo; (iii) estímulo à competitividade da indústria brasileira, por meio da contenção de alguns preços públicos e de subsídios e incentivos à exportação.

    (Verdadeiro) Conforme explanação acima.

    (Falso) Mesmo que desconhecêssemos os acontecimentos do período, já poderíamos determinar a sentença como falsa, em virtude de incongruência entre elevação do superávit público e expansão dos gastos públicos, uma vez que a elevação do gasto público implica em redução do superávit.

    ( Verdadeiro) Conforme explanação acima.


    Gabarito: Letra “B".

    Referência:
    Giambiagi, Fabio; Villela, André; Castro, Lavinia Barros e outros - Economia Brasileira Contemporânea. 2ª Edição. Local de publicação: Editora Campus, 2011.
  • RESOLUÇÃO:

    (V) Uma crise de dívida externa ocorre exatamente porque o país sofre com escassez de moeda estrangeira, moeda

    esta que deve ser usada para pagar a dívida com o exterior. E uma das formas de obter moeda estrangeira é

    incentivando exportações e desincentivando importações, ou seja, tornando preços relativos favoráveis ao setor

    externo. Tornar a estrutura de preços relativos favorável ao setor externo é um jeito bonito de se referir a

    desvalorização cambial.

    (F) Essa afirmativa não faz sentido: você eleva superávit público se reduzir os gastos públicos e não se elevá-los,

    ora.

    (V) É o que se chama de contrair a absorção interna, inclusive para que "sobrasse" mais produção para ser

    exportada. A elevação da taxa de juros interna, além de contrair esta absorção interna da produção, também atrai

    capitais externos de curto prazo. Ou seja, ela traz uma folga de reservas em dois sentidos: na balança comercial

    porque se exporta mais e se importa menos e no movimento de capitais porque atrai mais.

    Resposta: B

  • Gabarito: B

    (V) A política de ajustamento externo visou tornar a estrutura de preços relativos favorável ao setor externo.

    (F) Visou-se a elevação do superávit público com expansão dos gastos públicos.

    (V) Elevou-se a taxa de juros interna e restringiu-se o crédito afim de conter a demanda interna.


ID
3008674
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A Escola Clássica da Administração surgiu da necessidade de melhorar a eficiência e eficácia dos processos produtivos desenvolvidos no período posterior à Revolução Industrial.

Relacione as três vertentes da Escola Clássica da Administração, listadas a seguir, às suas respectivas características.

1 - Administração Científica

2 - Gestão Administrativa

3 - Teoria da Burocracia

( ) Divide as operações empresariais em seis áreas interrelacionadas.

( ) Estuda os tempos e os movimentos.

( ) O recrutamento é feito por regras previamente estabelecidas.

Assinale a opção que indica a relação correta, segundo a ordem apresentada.

Alternativas
Comentários
  • "Gab: C"

  • tempos e movimentos = ADM. CIENTÍFICA = TAYLOR

  • Administração Científica (de Taylor) tinha em sua essência o intuito de aplicar a ciência à administração. Possuía ênfase nas tarefas, buscando a eliminação do desperdício, da ociosidade operária e a redução dos custos de produção. Por meio do estudo dos tempos e movimentos, visava definir uma metodologia que deveria ser seguida por todos os trabalhadores, pregando a padronização do método de trabalho e das ferramentas utilizadas.

    A Gestão Administrativa (de Henri Fayol) dividia a empresa em seis atividades, levando a análise dos processos para toda a organização. Essas atividades eram as funções técnicas, comerciais, financeiras, administrativas, contábeis e de segurança.

    A Teoria da Burocracia (de Max Weber) é uma espécie de organização humana baseada na racionalidade, ou seja, os meios devem ser analisados e estabelecidos de maneira totalmente formal e impessoal, a fim de alcançarem os fins pretendidos. Os funcionários, ou burocratas, devem agir de maneira estritamente prevista nas normas e regulamentos que os regem.

    Gabarito: C

  • C

  • Gabarito: C

  • GAB C

     

    Fayol partiu de uma abordagem sintética, global e universal da empresa, inaugurando uma abordagem anatômica e estrutural, superando a abordagem analítica e concreta de Taylor.


    Fayol via a organização como um corpo – o "corpo empresarial". As atividades desse corpo eram encaixadas em seis funções;



    2. Funções comerciais, relacionadas com a compra venda e permutação/troca.

    3. Funções financeiras, relacionadas com a procura e gerência de capitais.

    4. Funções de segurança, relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das pessoas.

    5. Funções contábeis, relacionadas com inventários, registros, balanços, custos e estatísticas.

    6. Funções administrativas, relacionadas com as outras cinco funções integradas, pairando acima delas.
     

     

    https://www.monografias.com/pt/docs/Fayol-e-as-6-fun%C3%A7%C3%B5es-basicas-da-PKYY69657X

  • Vou fazer a prova da IBFC : assistente administrativo , vejo que não precisa ter uma noção complexa de todos os aspectos referentes as teorias , apenas uma noção dos preceitos básicos de cada AUTOR .

  • (2) Divide as operações empresariais em seis áreas interrelacionadas

    Vertente defendida por Fayol, a qual propõe que uma organização realiza as seguintes atividades: técnicas, comerciais, contábeis, segurança, financeira e administrativas.

    O estudo dos tempos e movimentos é feito dentro da Administração Científica de Taylor.

    (3) O recrutamento é feito por regras previamente estabelecidas.

    A seleção de profissionais de acordo com critérios e regras previamente estabelecidos é uma característica da Teoria da Burocracia.

    Gabarito: C

  • Gostei de saber que Gestão Administrativa é sinônimo de Teoria Clássica de Fayol....

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento da Abordagem Clássica da Administração. Sendo que a questão foca mais especificamente em conceitos das teorias: Científica, Clássica e Burocrática.


    Diante disso, vamos analisar cada item:


    Divide as operações empresariais em seis áreas inter relacionadas.


    Este item está associado à Gestão Administrativa de Fayol, que criou seis funções empresarias: técnica, comercial, financeira, segurança, contábil e administrativa. Esta última seria a responsável pela coordenação das outras funções.
    Fayol é o autor da Teoria Clássica e buscou instituir princípios gerais do trabalho de um administrador. Seu trabalho ainda tem grande relevância para o entendimento das atividades de um gestor.

    Estuda os tempos e os movimentos.
    Este item está relacionado à Teoria Científica de Taylor (administração científica), que estudou a “melhor maneira" de se fazer as tarefas para obter maior eficiência e produtividade, sendo que esse estudo ficou conhecido como “estudo de tempos e movimentos". O nome é este porque Taylor mensurava literalmente os tempos de cada movimento e quais eram os movimentos necessários para alcançar a melhor maneira.

    O recrutamento é feito por regras previamente estabelecidas.


    Este item está relacionado com o modelo burocrático de Max Weber (teoria da burocracia), que se originou na definição de sociedade legal, racional ou burocrática, fundamentada em regras impessoais.
    Um dos fundamentos da teoria burocrática era a profissionalização (meritocracia), que, aliada à impessoalidade e à legalidade, trouxeram uma nova forma de recrutamento, não mais baseada em critérios subjetivos ou laços de sangue, mas em regras previamente estabelecidas (legalidade) e um processo seletivo isonômico (impessoalidade) que escolhesse o melhor funcionário (meritocracia). Essas ideias foram aplicadas ao setor público brasileiro e podem ser observadas na adoção de concursos públicos.

    Posto isso, a única alternativa possível é a letra C.


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • Corroborando com a @vânia avante!

    Fayol salienta que toda empresa apresenta seis funções: Bizu!!!! Te ComFiSCA!!

    1. Técnicas: relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa.

    2. Comerciais: relacionadas com compra, venda e permutação.

    3. Financeiras: relacionadas com procura e gerência de capitais.

    4. De segurança: relacionadas com proteção e preservação dos bens e das pessoas.

    5. Contábeis: relacionadas com inventários, registros, balanços, custos e estatísticas.

    6. Administrativas: relacionadas com a integração de cúpula das outras cinco funções. As funções

    administrativas coordenam e sincronizam as demais funções da empresa, pairando sempre acima

    delas.

    Chiavenato, 2014.

  • 6 ÁREAS RELACIONADAS

    COM ADM FICO SEGURO TE CONTAR


ID
3008677
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Um leiloeiro recebe uma peça de antiguidade, para ser vendida em leilão, que tem como preço mínimo o valor de 100 mil reais, estabelecido pelo proprietário. Após a apresentação das propostas, o item é vendido por 115 mil reais.

No mês seguinte, o leiloeiro recebe, para venda, uma peça idêntica à vendida no mês anterior, tendo, porém, seu valor mínimo estabelecido em 500 mil reais, e atingindo o valor de 550 mil após a apresentação das propostas.

Embora inusitado, o evento exposto é coerente com os princípios heurísticos utilizados no processo decisório, quando o valor proposto orientou a proposta do comprador.

Esse caso é um exemplo de Heurística

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    A Heurística de Ancoragem (do inglês Anchoring) provoca viés por decisões dos investidores baseadas em dados ou informações preconcebidas. Segundo Kahneman e Tversky no artigo Judgment Under Uncertainty: Heuristics and Biases, a Ancoragem pode ser definida como o processo de resolução de uma estimação usando como base um valor inicial subjetivo de nossa mente e isto pode gerar um viés de aversão à perda mantendo investimentos não lucrativos e venda de investimentos com ganho.

    O resumo destas heurísticas é que a Ancoragem se baseia em valores pessoais, a disponibilidade na memória e a representatividade em erros de análise.

    fonte: https://www.terra.com.br/noticias/dino/o-que-sao-financas-comportamentais-exigidas-para-a-certificacao-cpa-20,a8855406efbc6ec815fe57a5309e2cdczqvrsv5t.html

  • heurística da ancoragem é um atalho mental utilizado nos momentos de tomada de decisão, segundo o qual o nosso cérebro se “ancora” em outras informações e números para julgar uma determinada situação.

  • heurística da ancoragem é um atalho mental utilizado nos momentos de tomada de decisão, segundo o qual o nosso cérebro se “ancora” em outras informações e números para julgar uma determinada situação.

  • A banca certamente andou lendo nosso material para elaborar as questões. Nesse caso, até o exemplo da ancoragem foi bem semelhante. Vamos relembrar um pouco de nossas aulas:

    Imagina que você quer comprar uma camisa e para isso vai até a Loja “Camisas Topzeira”. Se você pedir ajuda de um vendedor, qual a primeira camisa que ele irá te mostrar? Certamente será a mais cara da loja. Muito além de simplesmente tentar pegar uma comissão mais gorda, essa técnica/tática de venda serve para criar uma âncora/uma referência que servirá de base pra você. Depois que você viu a camisa mais cara da loja por R$450, as camisas de R$150-R$200 parecerão uma verdadeira “pechincha” e, assim, a probabilidade de você efetivar uma compra aumenta bastante. Nos restaurantes é comum a mesma tática na formatação da carta de vinhos, mas como você já entendeu o que é âncora o exemplo dos vinhos eu te conto na comemoração da sua posse. ☺

    Perceba que pela situação narrada no enunciado temos um caso de Ancoragem.

    Gabarito: D

  • GABARITO LETRA 'D'

     Heurística da Ancoragem e Ajustamento é aquela em que se avalia a chance de ocorrência de um evento pela colocação de uma base (âncora) e se faz então um ajuste. Os gerentes começam a realização de suas avaliações a partir de um valor inicial, que é posteriormente ajustado para fins de uma decisão final. O valor inicial, ou ponto de partida, pode ser sugerido por um precedente histórico, pela maneira pela qual um problema é apresentado ou por uma informação aleatória. 

    A título de conhecimento:

    A Heurística da Disponibilidade é aquela que diz que com frequência avaliamos as chances de ocorrência de um evento pela facilidade com que conseguimos nos lembrar de ocorrências desse evento. Segundo Kahneman, Slovic e Tversky (1988) os gerentes avaliam a frequência, a probabilidade ou as causas prováveis de um evento através do grau em que as circunstâncias ou ocorrências do mesmo estão prontamente disponíveis na memória.

    Segundo Bazerman (1994) a Heurística da Representatividade é o julgamento por estereótipo, onde as bases do julgamento são modelos mentais de referência. Os gerentes avaliam a probabilidade de ocorrência de um evento através da similaridade da mesma aos seus estereótipos de acontecimentos semelhantes. Em alguns casos, quando sobre controle, o uso dessa heurística é uma boa aproximação preliminar. Porém em outros, leva a comportamentos que muitos de nós encaramos como irracionais ou moralmente condenáveis - tais como a discriminação.  

  • A ancoragem ocorre quando uma pessoa no processo decisório se vale de um valor de referência (âncora) para escolher um determinado rumo de ação.

    Por exemplo, na compra de um carro novo, o comprador pode ancorar seu julgamento na lista de preços do veículo e mentalmente ajustar este valor para descontos que eventualmente podem ser concedidos Os ajustamentos partindo das “âncoras iniciais” são geralmente insuficientes e levam a vieses das estimativas de valor .

    Tradicionalmente, no modelo experimental padrão utilizado para se obter os efeitos da ancoragem, os participantes têm de realizar duas tarefas consecutivas, um julgamento comparativo e um julgamento estimativo ou absoluto.

  • Armadilhas psicológicas na tomada de decisão

    A) A ancoragem é a tendência de atribuir um peso desproporcional à primeira informação que se recebe.

    B) O custo irrecuperável é a tendência de fazer escolhas que justifiquem decisões passadas, mesmo que essas decisões tenham se revelado erradas.

    C) A evidência confirmadora é a tendência a buscar informações que corroborem seu instinto ou seu ponto de vista e a evitar informações que o contradigam.

    D) O excesso de confiança é a tendência de confiar demais na precisão de suas previsões, o que pode levar a falhas no julgamento e na avaliação de decisões.

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento das armadilhas psicológicas na tomada de decisão.

    Diante disso, vamos conceituar brevemente cada uma das armadilhas, segundo Sobral (2008):


    Ancoragem: é a tendência de atribuir um peso desproporcional à primeira informação que se recebe. Essas impressões iniciais, atuam como âncora no julgamento do tomador de decisão, mesmo que essas informações sejam irrelevantes para a decisão.
    Perpetuação do status quo: tendência a favorecer alternativas que perpetuem a continuidade e evitem a mudança.
    Custo Irreparável: tendência de fazer escolhas que justifiquem decisões passadas, mesmo que essas decisões tenham se revelado erradas.
    Evidência confirmadora: tendência a buscar informações que corroborem seu instinto ou seu ponto de vista e a evitar informações que o contradigam.
    Formulação do Problema: consiste no enquadramento e na estruturação do problema ou da oportunidade. No entanto, o modo como a situação é formulada pode influencia profundamente as escolhas feitas. É conhecido também como efeito de enquadramento ou framing.
    Excesso de Confiança: tendência de confiar demais na precisão de suas previsões, o que pode levar a falhas no julgamento e na avaliação de decisões.
    Lembrança: tendência a valorizar os acontecimentos que estão presentes na memória.
    Prudência: tendência de fazer estimativas e projeções muito seguras e conservadoras." (Sobral, apud Hammond e Raiffa).

    Diante disso, vamos à análise das alternativas:


    A) Errado, pois segundo Sobral (2008), “Heurística da Representatividade é a tendência para basear os julgamentos em estereótipos previamente formados". Os executivos, por exemplo, frequentemente preveem o sucesso de um produto relacionando-o com o sucesso de um produto anterior. A questão não menciona algum padrão prévio que indique a interferência na escolha.


    B) Errado, pois a questão demonstra uma situação nova e não uma manutenção da situação atual, mesmo em face de melhores condições que caracterizam a perpetuação do status quo.

    C) Errado, pois a questão não demonstra alguém que busca informações para confirmar sua ideia, ou que desvia seu olhar de informações que não confirmem essa ideia.


    D) Certo, pois após o leiloeiro apresentar para venda a segunda peça com o preço de 500 mil reais, ele fixou uma informação como ponto de partida, criando assim uma âncora no julgamento das pessoas, que tenderão a dar muita relevância para essa informação.


    E) Errado, pois a questão não demonstra uma cautela excessiva ao fazer uma estimativa, que é a característica da prudência.  
    Gabarito do Professor: Letra D.

    Dica: outro exemplo de ancoragem é quando um empregador precisa definir o salário a ser pago para um cargo novo na empresa, e decide perguntar ao único candidato à vaga quanto ele recebia no seu último emprego. A partir desse valor, o empregador propõe um salário maior.

    Fonte:

    SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Prentice Hall, 2008.
  • Só eu nunca ouvi falar disso ou há mais alguém? Que loucura!
  • GABARITO: LETRA D

    Palavras-chave na Heurística:

    * representatividade --> estereótipos / padrões pré-concebidos 

    * disponibilidade -> cotidiano (frequente ou similar)

    * ancoragem -> informações recentes

    * afeto --> crenças / valores 

    FONTE: Thiago Sobreira Marques Q588138

  • ancoragem porque se baseou na primeira peça leiolada, tanto que usou o termo "idêntico"

  • nunca vi falar mais acertei na cagada

  • A ancoragem, terceira heurística identificada pelos psicólogos Tversky e Kahneman, é um processo pelo qual as pessoas são influenciadas por informações específicas fornecidas antes de um julgamento. Ou seja, na heurística da ancoragem você usa esse atalho a partir de uma ideia inicial sobre algo
  • ancoragem= Âncora. já possui Base para novas situações e fazer ajustes.

  • ARMADILHAS PSICOLÓGICAS PARA A TOMADA DE DECISÃO

    ANCORAGEM: ATRIBUIR UM PESO DESPROPORCIONAL À PRIMEIRA IMPRESSÃO. É A TENDÊNCIA DE ANCORAR O JULGAMENTO.

    PERPETUAÇÃO DO STATUS QUO: MEDO DE MUDANÇAS.

    CUSTO IRRECUPERÁVEL: MANTER-SE NUMA LINHA DE PENSAMENTO MESMO APÓS UMA TOMADA DE DECISÃO ERRADA (QUE PROVOCOU CUSTOS) NO PASSADO.

    EVIDÊNCIA CONFIRMADORA: TENDÊNCIA A ABRAÇAR INFORMAÇÕES QUE SÃO CONVENIENTES NA FUNDAMENTAÇÃO DO PONTO DE VISTA DO TOMADOR, E ALÉM DISSO, IGNORAR AS INFORMAÇÕES CONTRÁRIAS.

    FORMULAÇÃO DO PROBLEMA: VISÃO DIFERENTE OU DISTORCIDA DO PROBLEMA.

    EXCESSO DE CONFIANÇA: ACREDITAR CEGAMENTE EM SUAS PREVISÕES.

    LEMBRANÇA: BASEAR AS DECISÕES EM ALGO QUE JÁ OCORREU NO PASSADO.

    PRUDÊNCIA: ARRISCAR POUCO


ID
3008680
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Ao discutir os preparativos para o Carnaval de 2020, o Governo da Bahia decide montar um plano de segurança com a Polícia Militar para combater os furtos ocorridos durante o evento. No entanto, devido à limitação de contingente polícia disponível, o plano irá focar apenas as regiões com o maior número de furtos.

Assinale a opção que contém a ferramenta adequada para ser utilizada nessa situação.

Alternativas
Comentários
  • Diagrama de Pareto é um gráfico de barras que ordena as frequências das ocorrências, da maior para a menor, permitindo a priorização dos problemas. Mostra ainda a curva de porcentagens acumuladas.

     

    GABARITO B

    Fonte: www.portalaction.com.br/estatistica-basica/15-diagrama-de-pareto

  • Gabarito Letra B.

    Pareto nos ensina que há um número pequeno de causas são geralmente responsáveis por grande quantidade de problemas. Traduzindo para o que solicita o comando da questão, temos que alguns poucos bairros são responsáveis pelo registro da maioria dos furtos.

    Fonte: facebook.com/admfederal

  • muito boa a questão

  • GABARITO:B

     

    Diagrama de Pareto é um gráfico de barras que ordena as frequências das ocorrências, da maior para a menor, permitindo a priorização dos problemas. Mostra ainda a curva de porcentagens acumuladas. Sua maior utilidade é a de permitir uma fácil visualização e identificação das causas ou problemas mais importantes, possibilitando a concentração de esforços sobre os mesmos. É utilizado para dados qualitativos.

  • Princípio de Pareto: 20% das causas originam 80% dos problemas. É uma ferramenta de priorização. Como o governo precisa priorizar os principais pontos de ocorrência, o diagrama de Pareto pode ser útil.

  • a) PDCA - (Plan (Planejar), Do (Executar), Check (Checar), Act (Agir)) Um dos principais objetivos do PDCA é o de aumentar a previsibilidade nos processos organizacionais.

    b) Diagrama de Pareto - trouxe a noção de que, normalmente, poucos itens ou fatores geram a maioria dos efeitos ou impactos. Para ele, 20% dos fatores gerariam 80% dos efeitos.

    C) 5W2H - representam as principais perguntas que devem ser feitas e respondidas ao investigar e relatar um fato ou situação.

    D) Diagrama de Árvore - representa um espaço de probabilidade. Também pode ser usado para representar as várias possibilidades de uma permutação ou combinação. Esse tipo de diagrama provê uma maneira conveniente de organizar as informações de um conjunto de eventos condicionais.

    E) Gráfico de Dispersão - Trata-se de uma representação gráfica que analisa a relação entre duas variáveis quantitativas — uma de causa e uma de efeito. 

    Gabarito: B

  • Gabarito''B''.

    O diagrama de Pareto é um gráfico de colunas que ordena as frequências das ocorrências, da maior para a menor, permitindo a priorização dos problemas, procurando levar a cabo o princípio de Pareto, isto é, há muitos problemas sem importância diante de outros mais graves.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • 80 / 20

  • Na maioria da vezes a resposta para FGV é Diagrama de Pareto

  •  No entanto, devido à limitação de contingente polícia disponível, o plano irá focar apenas as regiões com o maior número de furtos.

    A) Ciclo PDCA — também chamado de Ciclo de Deming ou Ciclo de Shewhart — é uma ferramenta de gestão que tem como objetivo promover a melhoria contínua dos processos por meio de um circuito de quatro ações: planejar (plan), fazer (do), checar (check) e agir (act).

    B) Diagrama de Pareto é um gráfico de barras que ordena as frequências das ocorrências, da maior para a menor, permitindo a priorização dos problemas. Mostra ainda a curva de porcentagens acumuladas.

    C)  5W2H nada mais é do que um checklist de atividades, prazos e responsabilidades que devem ser desenvolvidas com o máximo de clareza e eficiência por todos os envolvidos em um projeto ou até mesmo em processos dentro da empresa

    D) Diagrama de árvore para análise (usado em análise de problemas ou em tomadas de decisão; algumas vezes chamado de árvores de risco ou probabilidade

    E) Gráfico de Dispersão são utilizados para pontuar dados em um eixo vertical e horizontal com a intenção de exibir quanto uma variável é afetada por outra. Cada linha na tabela de dados é representada por um marcador cuja posição depende dos seus valores nas colunas determinados nos eixos X e Y.

  • B

  • (FGV - 2019) Ao discutir os preparativos para o Carnaval de 2020, o Governo da Bahia decide montar um plano de segurança com a Polícia Militar para combater os furtos ocorridos durante o evento. No entanto, devido à limitação de contingente polícia disponível, o plano irá focar apenas as regiões com o maior número de furtos.

    Assinale a opção que contém a ferramenta adequada para ser utilizada nessa situação.

    O plano irá focar apenas as regiões com o maior número de furtos.

    80/20 = Pareto

    (Portalaction) Diagrama de Pareto é um gráfico de barras que ordena as frequências das ocorrências, da maior para a menor, permitindo a priorização dos problemas. Mostra ainda a curva de porcentagens acumuladas.

  • Gab B

    Um adento; falou em priorizar ou resolver um problema de acordo com a importância, na maioria das vezes será Pareto.

  • *ERREI*

    Mas revisando notei que o gráfico de pareto serve para escalonar as causas mais relevantes em barras verticais priorizando-as!

  • ótima síntese desse assunto: http://qualypro.com.br/artigos/diagrama-de-arvore-a-ferramenta-para-os-tempos-atuais

  • O enunciado conta toda uma historinha, mas pede algo bem simples: qual ferramenta pode ser utilizada para priorizar atividades?

    Sempre que tratamos de priorização pense em duas ferramentas: Matriz GUT e Diagrama de Pareto. Nesse caso, temos como correta a alternativa “B”. Vejamos as demais alternativas:

    Alternativa A. Errado. O PDCA é utilizado como ferramenta para promover a melhoria contínua dos processos.

    Alternativa C. Errado. O 5w2H é utilizado para construção de planejamentos operacionais.

    Alternativa D. Errado. O Diagrama de Árvore é utilizado para estruturar o processo decisório.

    Alternativa E. Errado. O gráfico de dispersão é utilizado para mensurar possíveis correlações entre problemas e causas.

    Gabarito: B

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento de algumas Ferramentas da Gestão da Qualidade, em especial o Diagrama de Pareto. 


    O Princípio de Pareto permite analisar grupos de dados ou de problemas e verificar quais são os mais importantes ou prioritários. Diante disso, vamos a uma breve conceituação, segundo Chiavenato (2018):
    “Vilfredo Pareto, um economista italiano, definiu o princípio de que os valores majoritários (80% do seu valor) de um determinado grupo são decorrentes de uma parcela relativamente pequena de alguns de seus componentes (20% do seu número).
    Na prática, o seu princípio recebeu o nome de regra de 80 por 20. Para ele, 80% do volume de problemas é constituído por apenas 20% de eventos causadores. Na economia, por exemplo, 80% da riqueza está concentrada nas mãos de 20% da população". (Chiavenato, 2018, p. 412).
    Posto isso, vamos à análise das alternativas:

    A) Errado, pois a questão versa sobre a priorização e o ciclo PDCA não tem este objetivo. O PDCA propõe a melhoria contínua, buscando maximizar a eficiência com foco na excelência. É formado por quatro etapas, que forma o seu nome, (1) planejar a mudança (to plan), (2) implementá-la (to do), (3) verificar o resultado (to check) e (4) agir corretivamente (to act correctly).ct correctly).


    B) Certo, pois a questão afirma que o governo está priorizando as regiões com maior número de furtos (problemas), ou seja, uma minoria é responsável pela maioria dos problemas, neste caso são as regiões com o maior número de furtos.


    Essa priorização demonstra afinidade com o Gráfico de Pareto, que permite analisar problemas (neste caso, furtos) e verificar quais são os mais importantes ou prioritários (neste caso, regiões com o maior número de furtos).


    C) Errado, pois o 5W2H não tem convergência com a ideia de priorização, sendo utilizado como check list. Nele será registrado o que será feito (qual objetivo), por que será feito (motivo), quem fará (responsável), quanto (custo ou quantidade), como fará (atividades), quando fará (data) e onde fará (local).
    D) Errado, pois o Diagrama de Árvore não tem convergência com a ideia de priorização, sendo utilizado como ferramenta de apoio a tomada de decisão. De acordo com Sobral (2008), “esse diagrama permite a visualização gráfica das alternativas, na qual cada uma delas é representada como um ramo de uma árvore".
    E) Errado, pois o Gráfico de Dispersão não tem convergência com a ideia de priorização, sendo utilizado como ferramenta para possibilita analisar a correlação entre duas variáveis, ou seja, na observação de como uma mudança ocorrida em um fator pode acarretar mudanças em outro fator.
    Gabarito do Professor: Letra B.

    Fonte:

    Chiavenato, Idalberto. Administração geral e pública: provas e concursos / Idalberto Chiavenato. – 5. ed. – Barueri [SP]: Manole, 2018.


    SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Prentice Hall, 2008.
  • Gabarito: B

    O enunciado conta toda uma historinha, mas pede ferramenta pode ser utilizada para priorizar atividades, Sempre que tratar-se de priorização há duas ferramentas: Matriz GUT e Diagrama de Pareto.

    Nesse caso, esta como correta a alternativa “B”.

    Vejamos as demais alternativas:

    A) Errada. O PDCA é utilizado como ferramenta para promover a melhoria contínua dos processos.

    C) Errada. O 5w2H é utilizado para construção de planejamentos operacionais.

    D) Errada. O Diagrama de Árvore é utilizado para estruturar o processo decisório.

    E) Errada. O gráfico de dispersão é utilizado para mensurar possíveis correlações entre problemas

    e causas.

  • GABARITO: LETRA B

    O diagrama de Pareto busca exatamente apontar quais são os principais fatores em um determinado problema ou processo. É uma ferramenta que nos proporciona uma noção de quais são os aspectos que devem ser analisados com maior cuidado, pois geram a maior parte dos impactos.

    FONTE: Série Provas & Concursos - Administração Geral Para Concursos RENNÓ,RODRIGO.

  • Diagrama de Pareto = 80/20

    ou seja, 80% dos problemas ocorrem 20% dos lugares

  • Diagramas

    • Diagrama de causa e efeito ou espinha de peixe: (Qual a causa dos problemas?) O gráfico de Kaoru Ishikawa.

    - Procura identificar todas as possibilidades de causas que estão provocando os problemas.

    • Diagrama de dispersão ou correlação: Analisa uma possível relação entre duas variáveis;

    Diagrama de pareto ou 80/20: Identifica as causas prioritárias dos problemas. 20% dos itens geram 80% de resultados, ao passo que o restante (80%) geram apenas 20% do resultado;

    • Folha de verificação: coleta dados referentes a conformidade ou não de um produto;

    • Gráfico de controle: Ajuda a reduzir a variabilidade de processos produtivos, a monitorar o desempenho do processo produtivo ao longo do tempo e a permitir correções no processo para prevenir rejeições. 

    Fonte: Meus resumos.

  • O local em que há MENOS policiamento é o responsável pelo MAIOR índice de furtos. Pareto!!!


ID
3008683
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em determinada organização, o administrador se baseia na teoria situacional para liderar seus subordinados.

Seguindo essa teoria, ao reconhecer que possui subordinados competentes e dispostos, o administrador deve assumir uma postura de

Alternativas
Comentários
  • Teoria situacional de Hersey e Blanchard

    De acordo com o Paul Hersey e Kenneth Blanchard, sob a influência da liderança situacional, existem quatro estágios distintos de maturidade numa organização e, estes influenciam diretamente no estilo de agir do líder para alcançar o sucesso da gestão do pessoal:

    Estilo 1 • Determinar – neste nível, os autores classificam a maturidade dos liderados como baixa para executar determinada tarefa, uma vez que estes não sentem plena confiança em suas capacidades ou mesmo vontade para executar as tarefas, e para que sejam cumpridas, o líder deve delegar e acompanhar de perto a execução.

    Estilo 2 • Persuadir – neste nível entendemos que o colaborador tem maturidade de média a moderada, e suficiente para cumprir a tarefa, porém não as habilidades que a mesma exige. Neste caso, o líder situacional além de direcionar o trabalho, deve apoiá-lo e incentivá-lo para que alcance a autoconfiança e motivação necessárias para agir.

    Estilo 3 • Compartilhar – neste nível o colaborador tem a maturidade entre moderada e alta, e as habilidades para executar a tarefa, porém não tem interesse em ajudar o líder. Esta indisposição pode estar relacionada a fatores como desmotivação e falta de confiança em seu trabalho e, o papel do líder buscar sua participação e colaboração na tomada de decisões.

    Estilo 4 • Delegar – no último nível encontramos o colaborador com maturidade alta e, com habilidades e a disposição que a tarefa exige. Neste nível o líder não precisa apoiar e direcionar efetivamente seu trabalho, uma vez que o colaborador tem autonomia e a confiança do líder para criar as melhores soluções e executá-las, independente de seu acompanhamento.

    fonte: https://www.catho.com.br/carreira-sucesso/carreira/lideranca/o-lider-situacional/

  • Gabarito: D

  • A teoria da Liderança Situacional aborda 4 diferentes estilos de liderança:

    ·        Determinar/ Dirigir;

    ·        Persuadir/ Guiar;

    ·        Compartilhar/ Apoiar;

    ·        Delegar.

    Cada estilo deve ser utilizado de acordo com a maturidade de trabalho (sem habilidade para executar a tarefa) e a maturidade psicológica (desânimo) dos colaboradores.

    Determinar/ Dirigir: liderança clara e objetiva, mais focada nas tarefas. Deve ser utilizada para funcionários com baixa maturidade de trabalho e desmotivados.

     

    Persuadir/ Guiar: Deve ser utilizada para funcionários com baixa maturidade de trabalho, mas motivados a realizar as tarefas.

    Compartilhar/ Apoiar: Deve ser utilizada para funcionários com maturidade de trabalho, mas desmotivadas.

    Delegar: Deve ser utilizada para funcionários com maturidade de trabalho e motivados a realizar as tarefas.

    fonte:http://www.ri.unir.br/jspui/bitstream/123456789/1126/2/O%20MODELO%20DE%20LIDERAN%C3%87A%20SITUACIONAL%20DE%20HERSEY%20E%20BLANCHARD%20COMO%20FERRAMENTA%20DE%20PESQUISA%20EM%20ADMINISTRA%C3%87%C3%83O%20ESTUDO%20MULTICASO%20NAS~1.pdf

  • GABARITO:D

    1 - O que é delegar tarefas?

     

    Delegar tarefas não significa que você se desligará delas, mas que deixará a cargo de outro profissional, determinada atividade. Mas atenção: ao se delegar a tarefa, não se delega a responsabilidade, que continua sendo sua!


    2 - Como sei se determinada tarefa pode ser delegada?
     

    De forma bem simples, só não se delegam atividades que só podem ser exercidas por você. Observe o perfil dos colaboradores e distribua algumas tarefas de acordo com a afinidade e potencial de cada um, lembrando sempre que a solicitação para outra pessoa para realizar determinada atividade não isenta sua responsabilidade se algo der errado (e não permite criticar quem tentou executar, caso falhe no processo).

     

    3 - Como sei se a pessoa conseguirá realizar a tarefa delegada?
     

    Para delegar uma tarefa, é preciso, primeiramente, que se tenha em mente que é preciso comunicar com clareza o que espera da pessoa. Além disso, é preciso de um acompanhamento contínuo da atividade.

    A comunicação é peça chave neste processo de transferência de atividades. Ao solicitar que uma tarefa seja desenvolvida por outro colaborador, tenho que ter em mente a necessidade de explicar todo o processo, quais as melhores maneiras de execução e quais as expectativas acerca do cumprimento da atividade. Quanto mais clara e transparente for a comunicação, menores as possibilidades de erros na execução.

    Para delegar, é preciso saber as competências e habilidades da pessoa, pois desta maneira, poderá assegurar que o trabalho será devidamente desenvolvido. Afinal, a responsabilidade continua sendo sua, lembra?

     

    4 - Deleguei a tarefa e a pessoa não atingiu as minhas expectativas, o que faço?

    O mais correto é dar um feedback, mostrando em quais momentos a execução poderia ser realizada de maneira diferente e pontuando melhorias para os próximos trabalhos. Mas lembre-se: a pessoa também precisa saber que sua pró atividade é essencial para o seu sucesso profissional e, além disso, ela pode recorrer a você sempre que tiver dúvidas! A ideia não é passar a atividade e não dar suporte. Você apenas deixará de executar a atividade em si, mas deve permanecer disponível para conduzir a execução realizada por outro colaborador.

    Lembre-se sempre de dar Feedback. Positivo ou não. Ele ajuda a construir um ambiente mais eficiente, com processos de qualidade e harmonia entre empregador e empregado / líder e subordinado.

  • Direção: Alto grau de comportamento diretivo; baixo grau de comportamento de apoio.

    Persuasão: Alto grau de comportamento diretivo; alto grau de comportamento de apoio.

    Apoio: Baixo grau de comportamento diretivo; alto grau de comportamento de apoio.

    Delegação: Baixo grau de comportamento diretivo; baixo grau de comportamento de apoio.

    Comportamento diretivo = Responde à pergunta: "O profissional tem habilidade para atuar na situação?".

    Comportamento de apoio = Responde à pergunta: "O profissional tem maturidade para atuar na situação?".

  • Você é meu chefe. Sabendo que eu sou competente e disposto.

    A) Você não vai precisar me dar direção, porque sei a direção que devo seguir.

    B) Não vai precisar ficar me persuadindo, porque já visto a camisa da empresa.

    C) Não precisa ficar dando orientação, porque já sei como fazer.

    D) Apenas delegando você sabe que vou desempenhar com competência e disposição. Gabarito

    E) Não precisa cobrar Participação, porque já sou engajado.

  • O modelo de liderança define o comportamento da tarefa, sendo o líder encarregado de dirigir as pessoas, ditando suas funções e objetivos a serem alcançados.

  • Níveis:

    Determinar: Sem competência e sem motivação.

    Persuadir: Sem competência e com motivação

    Compartilhar: Com Competência e sem motivação

    Delegar: Com ambos ( Competência e Motivação)

    Esses são os níveis de maturidade (protidão) dos liderados.

  • D

  • Delegação?

    Presta atenção rsrrs

    ato ou efeito de delegar; transmissão de poder através da qual uma pessoa ou instituição permite que alguém a represente e resolva questões em seu nome; cedência; cessão.

    Estuda Guerreiro ♥️

    Fé no pai que sua aprovação saí ♥️

  • Ele misturou os conceitos da Teoria situacional de Hersey e Blanchard com a do Caminho-Meta de House.

    Teoria situacional de Hersey e blanchard

    Estilo 1: Narrar/Determinar/Dirigir : é o estilo para grupos com a menor maturidade (M1). Nesse caso, o líder orienta claramente as tarefas a serem realizadas.

    Estilo 2: Vender/Guiar/Persuadir: Quando a maturidade está entre baixa e moderada (M2), esse é o estilo ideal. Nele, o líder, ao mesmo tempo em que convence as pessoas, apoia o seu desenvolvimento, pois elas possuem baixa capacitação;

    Tipo 3: Participar : é o estilo correto para a maturidade de média a alta (M3). Aqui, o papel do líder é muito mais de apoiar as pessoas, enfatizando a criação de motivação, do que de dirigi-las para a realização das tarefas, já que elas são capazes;

    Tipo 4: Delegar : trata-se do estilo adequado para liderar pessoas com o maior nível de maturidade (M4). Nessa condição, a maturidade dos liderados permite que eles executem os planos com maior liberdade e menor controle, possibilitando ao líder a delegação das tarefas.

    Caminho-meta de House

    Líder apoiador(incentivador) é aquele que trata os liderados igualmente, se preocupando com o bem-estar deles. É aberto e acessível, tratando-os como iguais. Mostra respeito e consideração para com eles, atuando para construir um clima positivo. Gera melhor desempenho quando os funcionários realizam tarefas estruturadas e repetitivas.

    Líder diretivo: é extremamente objetivo, usando a comunicação para dizer exatamente o que pretende em termos de objetivos de desempenho, meios e padrões. Planos e padrões são os seus objetos de trabalho e a base de seu comportamento. Leva a uma maior satisfação quando as tarefas são ambíguas ou estressantes do que quando são estruturadas e planejadas. Pode ser percebida como redundante.

    Líder orientado para objetivos ou resultados: é o líder que prepara objetivos desafiadores e que se preocupa com o desempenho atingido, buscando os melhores resultados.

    Líder participativo: valoriza e encoraja os subordinados a participarem da tomada de decisões.

    Fonte: Estratégia Concursos

  • Determinar/ Dirigir: Baixa maturidade de trabalho e desmotivados. (Quando a situação é extrema o ideal é focar nas tarefas).Liderança voltada ara a tarefa há determinações, direção.

     Persuadir/ Guiar: Se tem baixa maturidade de tarefa, mas são motivados o líder investe na persuasão.

    Compartilhar/ Apoiar: Vamos compartilhar, apoiar com os que tem maturidade de trabalho mas estão desmotivados.

    Delegar: Ja tem maturidade de trabalho e são motivados a realizar as tarefas é só delegar.

  • Em 27/10/19 às 11:19, você respondeu a opção D.

    Você acertou!

    Em 18/10/19 às 09:43, você respondeu a opção A.

    Você errou!

    Em 17/10/19 às 10:48, você respondeu a opção A.

    Você errou

    VAI MEU AMIGO........,vai caindo, vai traquejando, só que vai. E vá com sangue no olho.

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento de Liderança Situacional. Sendo mais especificamente cobrado na questão a teoria Situacional de Hersey e Blanchard.

    Diante disso, vamos a uma breve conceituação:


    Para a teoria de Hersey e Blanchard o tipo de liderança deveria ser exercida, conforme a maturidade do empregado, por isso era uma abordagem situacional, ou seja, para cada tipo de empregado, um tipo de comportamento de liderança em relação ao relacionamento e à tarefa.

    Com efeito, os autores criaram quatro estilos de liderança em relação ao relacionamento e à tarefa, conforme o nível de maturidade do empregado, que segundo Ribas (2015) são:

    “E1 dirigir/determinar: o líder define os papéis e informa os subordinados sobre as tarefas, quando e como executá-las; há, por isso, uma grande ênfase no comportamento diretivo. Apresenta alta orientação para a tarefa e baixo relacionamento.
     E2 persuadir/vender: o líder fornece comportamento diretivo e de apoio aos subordinados para que as tarefas possam ser executadas conforme ele as definiu e estruturou. Apresenta alta orientação para as tarefas e alto relacionamento com as pessoas.

     E3 participar/partilhar: o processo de decisão é partilhado, sendo o papel principal do líder o de facilitador e comunicador. Apresenta baixa ênfase na estruturação das tarefas e alto nível de relacionamento com as pessoas.

     E4 delegar: o líder dá escassa direção e apoio aos colaboradores. Este estilo só é adequado quando os colaboradores são realmente capazes de desenvolverem o trabalho e têm elevados níveis de motivação para fazer o que lhes é solicitado. Apresenta baixa ênfase na estruturação das tarefas e baixo nível de relacionamento com as pessoas". (Ribas, 2015, p. 314)

    Ao analisar o enunciado da questão percebemos que os empregados são: “competentes e dispostos", com isso entendemos que os empregados sabem fazer as atividades (competentes) e tem motivação para executar (dispostos). Deste modo, o líder pode ter um comportamento de baixa tarefa e baixo relacionamento, ou seja, Delegação.
    Posto isso, vamos à análise das alternativas:

    A) Errado, pois Direção é o estilo ideal quando os empregados são incapazes e indispostos a trabalhar, contrariando o enunciado que cita “subordinados competentes e dispostos".


    B) Errado, pois Persuasão é o estilo ideal quando o empregado já tem um nível de prontidão moderado, ou seja, tem um pouco de experiência e/ou segurança no que faz, contrariando o enunciado que cita “subordinados competentes e dispostos".


    C) Errado, pois Orientação não é um dos quatro estilos de liderança da teoria de Hersey e Blanchard.


    D) Certo, pois Delegação é o estilo ideal quando os empregados já têm um alto nível de habilidades, de segurança e iniciativa, convergindo com o enunciado que cita “subordinados competentes e dispostos".


    E) Errado, pois Participação é o estilo ideal quando o empregado já tem mais habilidades no trabalho e o papel do líder seria ajudá-lo e guiá-lo em seu trabalho, mas de modo participativo, contrariando o enunciado que cita “subordinados competentes e dispostos".


    Gabarito do Professor: Letra D.

    Fonte:

    RIBAS, Andréia Lins. Gestão de Pessoas para concursos. 3­ª Ed. – Brasília: Alumnus, 2015.
  • Questão sobre a teoria da curva de maturidade. Essa teoria de liderança foi proposta por Hersey e Blanchard e propõe que o estilo de liderança a ser adotado depende, principalmente, da maturidade do liderado. Entenda maturidade como capacidade (competência) + vontade de realizar determinada tarefa.

    Os autores identificaram quatro comportamentos de liderança: diretivo (determinar), persuasivo, participativo (compartilhar) e delegador. 

    M1: Baixa capacidade para o desempenho das tarefas e está desmotivado.

    M2: Possui capacidade insuficiente e um pouco de motivação ou está desmotivado e possui um pouco de capacidade de executar suas tarefas.

    M3: Possui capacidade, mas sua motivação é instável

    M4: Bastante capacitado e muito motivado

    “Seguindo essa teoria, ao reconhecer que possui subordinados competentes e dispostos”

    Quando os subordinados possuem alto nível de competência e alta motivação o melhor estilo de liderança é o Delegador. Assim, a atuação do líder é mais discreta. Basta delegar e conceder autonomia para que o liderado execute suas atribuições.

    GABARITO: D

  • DELEGAÇÃO – Nesta situação os empregados já têm um alto nível de habilidades, de segurança e iniciativa, possibilitando ao líder utilizar o estilo de delegação. Caberia ao líder dar uma meta e a autoridade correspondente ao empregado para que esse possa fazer seu trabalho com maior autonomia.

  • GABARITO: LETRA D

    Delegar: o líder dá escassa direção e apoio aos colaboradores. Este estilo só é adequado quando os colaboradores são realmente capazes de desenvolverem o trabalho e têm elevados níveis de motivação para fazer o que lhes é solicitado. Apresenta baixa ênfase na estruturação das
    tarefas e baixo nível de relacionamento com as pessoas.

    FONTE: Andréia Ribas/Cassiano Ramalho Salim
     

  • 1.     Determinar - Dirigir - Narrar (E1): (baixa preocupação com relacionamento e alta orientação para a tarefa). Líder é diretivo. Estilo indicado para subordinados do M1.

    2.     Persuadir - Vender (E2): (alta preocupação com relacionamento e alta orientação para a tarefa). O foco é ao mesmo tempo nos resultados (foca na tarefa) e na pessoa (dá o apoio e suporte ao funcionário, pois ele possui baixa competência para as tarefas). Estilo indicado para subordinados do M2.

    3.     Compartilhar - Participar (E3): (alta preocupação com relacionamento e baixa orientação para a tarefa). Participação dos funcionários na tomada de decisões e compartilhamento de ideias. Pessoas competentes e capazes de realizar tarefas → líder foca em “motivar”. Estilo indicado para subordinados M3.

    4.     Delegar (E4): (baixa preocupação com relacionamento e baixa orientação para a tarefa). Líder delega a tomada de decisão aos subordinados (subordinados tomem suas próprias decisões). A alta maturidade dos funcionários permitem que eles tenham essa liberdade para decidir. Estilo indicado para subordinados M4.

  • Diretivo

    I. Determina o que cada subordinado irá fazer em detalhes

    II. Baixa maturidade dos liderados para executar determinada tarefa

    III. Alta preocupação com a tarefa

    IV. Baixa preocupação com o relacionamento

    Persuasivo

    I. Explica a necessidade de cada tarefa

    II. Liderados com maturidade média a moderada

    III. O líder deve apoiar e incentivar para que haja aumento da autoconfiança e motivação

    IV. Alta preocupação com a tarefa

    V. Alta preocupação com o relacionamento

    Participativo

    I. Enfatiza o compartilhamento de ideias

    II. Liderados com maturidade entre moderada e alta, mas sem interesse em ajudar o líder

    III. Líder deve buscar sua participação e colaboração na tomada de decisões

    IV. Tomada de decisão é conjunta

    V. Baixa preocupação com a tarefa

    VI. Alta preocupação com o relacionamento

    Delegador

    I. Deixa o funcionário/equipe tomar suas próprias decisões

    II. Liderados tem maturidade alta, além da habilidade e disposição exigidas

    III. Líder não precisa apoiar e direcionar efetivamente seu trabalho

    IV. Baixa preocupação com a tarefa

    V. Baixa preocupação com o relacionamento

  • Gabarito:D

    Principais Dicas de Motivação e Liderança:

    • Motivação = É a expectativa da satisfação das necessidades. Pode ser intrínseca (interna) ou extrínseca (externa). Varia de pessoa a pessoa. Está atrelada indiretamente ao desempenho, entretanto a motivação por si só não gera desempenho, pois ela necessita das oportunidades, do contexto de vivência do camarada e das habilidades para que ele possa gerar desempenho.
    • Teorias de Conteúdo de Motivação que mais caem: Indivíduos X e Y; Maslow; Herzberg - 2 fatores
    • Teorias de Processo de Motivação que mais caem: Adams e Vroom.
    • Liderança = Capacidade de exercer influências nas pessoas em uma dada situação. Líder é aquele que INFLUENCIA e CHEFE é aquele que manda, logo são diferentes.
    • Estilos de liderança que mais caem: Traços de personalidade; Kurt Lewis; Blake e Mountoun; Henry e Blanchard.
    • Tipos de Poder que Influenciam na liderança: Coercitivo (mandão - punição), Recompensa (valorizador - dinheiro), Legitimo (estrutura formal hierárquica), Referente (carismático, simpatizo com suas ideias) e Competência (conhecimento).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, informática, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Stefan Fantini 

    A questão trata da Teoria Situacional (de Hersey e Blanchard). 

    Para  essa  Teoria,  primeiro,  devemos  reconhecer  o  nível  de  maturidade  do  subordinado.  O enunciado  da  questão  nos  diz  que  os  subordinados  são  competentes  (capazes)  e  dispostos (motivados). Portanto, estão no nível de maturidade M4. 

    Após isso, encontramos o estilo de liderança que deve ser assumido pelo administrador. Vejamos o esquema abaixo: 

    Nível de maturidade

    Maturidade M1

    • Baixa Motivação
    • Baixa Capacidade

    ➠  Estilo de liderança apropriado ➪ Determinar / Dirigir / Narrar (Estilo E1)

    • Baixo Relacionamento
    • Alta Tarefa

    =======

    Maturidade M2

    • Alta Motivação
    • Baixa Capacidade

    ➠  Estilo de liderança apropriado ➪Persuadir / Vender (Estilo E2)

    • Alto Relacionamento
    • Alta Tarefa

    =======

    Maturidade M3

    • Baixa Motivação
    • Alta Capacidade

    ➠  Estilo de liderança apropriado ➪ Compartilhar / Participar (Estilo E3)

    • Alto Relacionamento
    • Baixa Tarefa

    =======

    Maturidade M4

    • Alta Motivação
    • Alta Capacidade

    ➠  Estilo de liderança apropriado ➪ Delegar (Estilo E4)

    • Baixo Relacionamento
    • Baixa Tarefa

    Conforme  observamos  no  esquema  acima,  para  subordinados  com  nível  de  maturidade  M4,  o estilo de liderança a ser adotado é o Delegar (Delegação).

  • TEORIA SITUACIONAL - HERSEY E BLANCHARD

    -> Adaptação do LÍDER ---------> TIPO de SUBORDINADO

    Foco: Liderados

    • Depende do NÍVEL DE MATURIDADE (m1, m2, m3 e m4)

    MATURIDADE 1 (m1) -> DIRIGIR (líder autocrático)

    • MOTIVAÇÃO: BAIXA

    • COMPETÊNCIA: BAIXA

    MATURIDADE 2 (m2) -> PERSUASÃO

    • MOTIVAÇÃO: ALTA

    • COMPETÊNCIA: BAIXA

    MATURIDADE 3 (m3) -> PARTICIPAÇÃO

    • MOTIVAÇÃO: BAIXA

    • COMPETÊNCIA: ALTA

    MATURIDADE 4 (m4) -> DELEGAR

    • MOTIVAÇÃO: ALTA

    • COMPETÊNCIA: ALTA

    Gabarito: D


ID
3008686
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Sobre o processo conhecido por espiral do conhecimento, responsável pela gestão do conhecimento em uma organização, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Socialização

    É a conversão do conhecimento tácito em conhecimento tácito. Para ele ocorrer é preciso que haja uma interação entre indivíduos que, de alguma forma estimulados, passam a compartilhar seus conhecimentos, ou seja, suas habilidades, experiências, idéias, percepções, etc. Um indivíduo pode adquirir este conhecimento de outro, mesmo sem usar alguma linguagem, pois pode ser adquirido através da observação, imitação ou prática. Um bom exemplo seria a relação existente, numa empresa, entre um estagiário e o seu orientador.

    Externalização

    É a conversão do conhecimento tácito em conhecimento explícito. Ou seja, busca-se transformar o conhecimento do indivíduo em um conhecimento articulado e transmissível.

    A idéia é que o indivíduo transmissor expresse o seu conhecimento tácito em uma linguagem escrita ou alguma representação (por exemplo: gráficos, símbolos ou outros recursos) de forma que se consiga passar este seu conhecimento a outro indivíduo dito receptor.

    Este processo é muito importante dentro do processo de conversão do conhecimento, pois ele cria conceitos novos e explícitos, a partir do conhecimento tácito. É através da ´externalização´ que a organização poderá conseguir mapear o conhecimento tácito e torná-lo aplicável aos seus processos.

    Combinação

    É a conversão do conhecimento explícito em conhecimento explícito. É possível quando os conhecimentos explícitos existentes podem ser combinados para gerar um novo conhecimento. Isto pode acontecer quando indivíduos combinam ou trocam conhecimentos através de e-mails, reuniões, documentos e até em conversas informais.

    Um exemplo é quando um analista desenvolve um trabalho, como um resumo de vendas / indicadores, baseado em informações que coletou em diversas áreas da organização e o apresenta aos gerentes em uma rotineira reunião semanal. O trabalho gerado representa um novo conhecimento, pois resume informações de variadas fontes. Isto quer dizer que a ´combinação´ consiste em gerar novos conhecimentos através de processos de acréscimo de informações, classificações ou mesmo categorização do conhecimento explícito apresentado.

    Internalização

    É a conversão do conhecimento explícito em conhecimento tácito. Ele é criado através da interpretação dos conhecimentos explícitos que estão em manuais, livros, normas, comunicados e diversos tipos de documentos que estão na empresa.

    Ele influencia diretamente a cultura do indivíduo receptor, podendo modificar seu comportamento profissional e até mesmo pessoal.

    A ´internalização´ pode ser classificada como a forma de obter o conhecimento tácito ou ´know-how´, que deverá ser colocado em documentos visando a facilitar a transferência para outras pessoas.

    fonte: https://imasters.com.br/carreira-dev/gestao-do-conhecimento-a-espiral-do-conhecimento

  • Gabarito Letra E

    Os professores da Universidade de Hitotsubashi, Nonaka e Takeuchi, desenvolveram um modelo de gestão do conhecimento em 1995 que denominaram a espiral do conhecimento que mostra os quatro modos de conversão (Socialização, Internalização, Combinação e Externalização) do conhecimento responsáveis pela aprendizagem e inovação individual, das equipes de trabalho e da organização.A metodologia parte do pressuposto de que existem duas formas principais de conhecimento, o tácito e o explícito.

  • Como funciona a Espiral do Conhecimento

    A metodologia parte do pressuposto de que existem duas formas principais de conhecimento, o tácito e o explícito.

    Conhecimento tácito: são as experiências e os aprendizados adquiridos ao longo da vida e, por isso, têm natureza subjetiva. A palavra “tácito” vem do latim e significa silencioso.

    Conhecimento explícito: é aquele formalizado em textos, vídeos, artigos, documentos ou qualquer outro tipo de registro que detalhe e explique as lições principais. Também de origem latina, a palavra “explícito” significa declarado, dito.

    Essa metodologia se divide em quatro partes, são elas:

    1 SOCIALIZAÇÃO: Conversão de conhecimento tácito de uma pessoa para conhecimento tácito de outra pessoa, por meio das interações sociais.

    2 EXTERNALIZAÇÃO: Conversão do conhecimento tácito em explícito, com a preocupação de criar algum tipo de registro.

    3 COMBINAÇÃO: A combinação é um momento crucial para a inovação, uma vez que ocorre a partir da mistura ou da combinação de conhecimentos explícitos, com o objetivo de gerar novo aprendizado. É a conversão do conhecimento explícito individual para conhecimento explícito compartilhado.

    4 INTERNALIZAÇÃO: Conversão do conhecimento explícito em tácito novamente. Ou seja, é a interpretação que se faz de documentos, textos e registros, com base na experiência pessoal de cada um.

  • a) Preocupa-se com o gerenciamento de ativos tangíveis da organização, que, apesar de gerar aprendizado, não trazem benefício econômico para a organização. O conhecimento é um ativo intangível que traz vantagem econômica e competitiva para a organização.

    b) Estimula o conhecimento tácito que é transmitido em linguagem formal, codificada e sistemática. O conhecimento tácito é transmitido informalmente através de experiências e da prática.

    c) Possibilita a socialização, com o objetivo de criar a habilidade necessária para as tarefas e convertê-las em competência, por meio de reuniões informais. A socialização não objetiva necessariamente a criação de habilidades, ela ocorre por vezes espontaneamente e pode gerar tanto habilidades como conhecimentos, e as reuniões informais é apenas um dos meios em que se dá a socialização.

    d) Divulga o conjunto de dados e informações que passaram por um tratamento para serem dotados de relevância e propósito. Nem todos os dados repassados numa organização passam por um tratamento, a socialização é uma etapa que por vezes ocorre espontaneamente e naturalmente sem a interferência da formalidade e da intencionalidade.


ID
3008692
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Revendo o calendário das atividades da empresa para adequá-lo aos jogos de futebol da Copa América, que ocorreriam no Brasil, Marta, CEO de uma empresa fabricante de materiais esportivos, opta por dar folga coletiva aos empregados nas datas previstas para os jogos da seleção brasileira.

Para transmitir a decisão, Marta pede a seu secretário que envie uma circular aos funcionários.

Considerando os conceitos e elementos da comunicação, evidencia-se na conduta de Marta que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "A"

    Os canais podem ser classificados de acordo com uma hierarquia, ordem crescente (do mais rico ao mais pobre)

    1- Conversa cara a cara. (CANAL RICO)

    2 - Telefone.

    3- E-mail, intranet.

    4 - Memorando, cartas.

    5- Relatórios formais, boletins. (CANAL POBRE)

  • Analisando a assertiva:

    Emissor: Marta (CEO da empresa)

    Codificação: iremos tomar como sendo a língua portuguesa (signos)

    Mensagem:  folga coletiva nos dias dos jogos da seleção brasileira

    Canal: circular (comunicação interna, escrita, abrange todos os níveis, canal pobre)

    Decodificação: signos da língua portuguesa

    Receptor: funcionários da empresa

    Letra A

  • A

  • Gabarito: A

    Canal de baixa riqueza = vantagem: comunicação registrada; fácil replicação.

    Desvantagem: canal de via única; não facilita o feedback.

  • Canal Rico - Cara a cara, no máximo um telefone.

    Canal Pobre - Relatórios, cartas, circulares.

  • Gabarito: a

    Fonte: minhas anotações

    --

    A) foi utilizado um canal de baixa riqueza. CERTO. A riqueza do canal diz respeito à capacidade maior ou menor de transmitir diferentes tipos de informação, explícito ou não. Assim, conversas pessoais são mais ricas do que telefônicas, que são mais ricas do que trocas de mensagens, que são mais ricas do que o simples envio de uma mensagem sem retorno (memorando, circular etc.)

    B) o papel foi o código apresentado. Errado. O código é o processo de tradução da mensagem da forma que se pensa e o que se fala ou escreve. No caso da questão, traduz-se em língua portuguesa.

    C) os emissores são todos os funcionários da empresa. Errado. Emissor é só Marta.

    D) a língua portuguesa escrita é o tipo de mensagem adotada. Errado. Mensagem é o que se quer transmitir.

    E) o uso de circulares impede a ocorrência de ruídos. Errado. Nenhum tipo de comunicação está imune aos ruídos

  • Vídeoconferências também são consideradas um canal rico.

  • GAB A

     

    BAIXA RIQUEZA = POUCO DETALHAMENTO, SEM ACOMPANHAMENTO CRITERIOSO,FORMAL MAS SEM COMUNICAÇÃO DIRETA.

  • Alternativa A. Correto. A linguagem escrita em um formato “padrão” (ofício circular) é considerado um canal de baixa riqueza.

    Alternativa B. Errado. O papel é o suporte da comunicação. O código foi a língua portuguesa.

    Alternativa C. Errado. O emissor é a Marta, CEO da empresa.

    Alternativa D. Errado. Língua portuguesa é o código.

    Alternativa E. Errado. Ruídos podem ocorrer em todos tipos de comunicação, especialmente, quando se opta por canais pobres.

    Gabarito: A

  • Canais de comunicação:

    Ricos: + informações, demanda mais tempo, atinge poucas pessoas, mensagens complexas.

    Pobres: informações, demanda - tempo, atinge muitas pessoas, mensagens simples.

    Fonte: Meus resumos das vídeos aulas do Estratégia Concursos.

  • Gabarito: A

    A) Correto. Canais de pouca riqueza são utilizados quando se quer alcançar um grande número de pessoas.

    B). Errado. O papel (circular) foi o canal; ou seja, o meio que a fonte - emissor - escolheu para enviar a mensagem.

    C) Errado. O emissor foi a CEO, Marta.

    D) Errado. A mensagem adotada foi dar a folga coletiva aos empregados. A língua portuguesa foi o transmissor/codificação.

    E) Errado. Todos os tipos de canais estão vulneráveis a ruídos, isto é, estão suscetíveis a barreiras que podem distorcer o sentido da mensagem.

  • Gabarito: A

    Principais Regras de Comunicação:

    • Processo bilateral de troca de informações, podendo ser formal ou informal;
    • Apresenta os seguintes elementos: o emissor codifica uma mensagem, a qual é transmitida por um canal e ao chegar é decodificada pelo receptor. Esse receptor dar uma resposta que chamamos de feedback. Na maioria dos casos, apresenta ruídos.
    • Ruídos (dificultam a comunicação). Ex: Filtragem (Manipulação da mensagem por um individuo), Percepção seletiva (eu escuto aquilo que eu quero com base nas minhas crenças e valores), Sobrecarga (muitas mensagens e não consegue dar atenção), Barreiras Físicas (Uma parede atrapalhando a comunicação), entre outros.
    • Com base no organograma, pode ser ascendente, descendente, horizontal ou diagonal.

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português e direito constitucional. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • GABARITO: LETRA A

    a) foi utilizado um canal de baixa riqueza.

    Correto. A escolha correta do canal utilizado para a comunicação é determinante para que ela seja eficiente e eficaz.

    • Quanto mais rico o canal, mais tempo e proximidade entre o emissor e receptor são exigidos.
    • Quanto mais baixo, menos tempo e proximidade entre eles são exigidos.

    A hierarquia do mais rico para mais baixa é:

    1. Conversa frente a frente.
    2. Telefone.
    3. E-mail, intranet.
    4. Memorando e cartas.
    5. Relatórios formais, boletins ou circulares.

    Portanto quando Marta utiliza uma circular ela está utilizando um canal de baixa riqueza para alcançar um grande número de receptores.

    FONTE: Professor Cerque Pereira Tec Concursos


ID
3008695
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Leia o trecho a seguir, retirado do site do jornal O GLOBO.

“Os dados do IBGE mostram que a taxa de desemprego é maior entre as pessoas com menor escolaridade. Os mais afetados são aqueles que têm ensino médio incompleto - para esse grupo, a taxa é de 20% , contra 6,2% para os profissionais com curso superior.”

Analisando o trecho apresentado e fazendo um paralelo com a gestão de pessoal por competências, é correto afirmar que a taxa de desemprego tem uma relação direta com a competência conhecida por

Alternativas
Comentários
  • Conhecimento

    O conhecimento é o saber. É o que as pessoas aprendem nas escolas, nas universidades, nos livros, no trabalho e, especificamente, em suas vidas.

    Habilidade

    A habilidade é o saber fazer. É tudo o que de fato é aprendido e utilizado no decorrer da vida. É colocar em prática o que se tem de teoria. São, basicamente, os arquivos pessoais do dia a dia de cada um.

    Atitude

    A atitude, por sua vez, é o que leva as pessoas a decidirem se irão ou não exercitar as habilidades de determinados conhecimentos. Ou melhor dizendo, é o querer fazer. As atitudes precisam ainda de foco para que os conhecimentos e habilidades entreguem resultados para os objetivos esperados

    fonte: https://www.slacoaching.com.br/artigos-do-presidente/conhecimento-habilidades-e-atitudes

  • GAB B

     

    GESTÃO POR COMPETÊNCIA NA GESTÃO DE PESSOAS

     

    Cabe  definição de competência aplicada a gestão de pessoas baseada no "CHA", que são os (C) conhecimentos, (H) habilidadescompetências técnicas, e as (A) atitudes.

     

    Conhecimento: é o aprendizado adquirido, que é formado por técnicas e conceitos internalizados de diferentes modos, como leituras, observação, formação acadêmica e treinamentos;

     

    Habilidade: é o poder ou saber fazer. É encarada como uma aptidão e se relaciona à capacidade de produto utilizando o conhecimento obtido como base;

     

    Atitude: é o querer fazer ou ser. Em outras palavras, o intuito de colocar em prática o conhecimento e a habilidade.

     

  • Conhecimento: Apresenta como um dos indicadores o nível de escolaridade (saber).

  • Gabarito : b)conhecimento

    Geralmente na literatura o que é mais cobrado em prova sobre o profissional chave:

    Mnemônica

    C onhecimento

    H abilidade

    A titude

    V ocação

    E moção

     

  • RESPOSTA B

    GESTÃO DE COMPETÊNCIAS = CHAVE:

    Conhecimento = é o saber/técnica

    Habilidades = é o saber fazer/aptidão

    Atitudes = é o querer fazer/intuito

    Valores = é a crença pessoal

    Externo = é o entorno/cultura

    sigam @etomedika

  • Resolvir só interpretando.pura interpretação

  • CONHECIMENTOS = SABER = Formação educacional

    HABILIDADES = SABER FAZER = Experiência profissional

    ATITUDES = QUERER FAZER = Atributos pessoais

  • Dentro do formato da abordagem americana, o conceito de competência é composto por três elementos: conhecimento, habilidade e atitude. Quando nos referimentos à formação acadêmica estamos tratando sobre o elemento conhecimento (alternativa B).

    Gabarito: B

  • GAB B

    1. De acordo com Fleury & Fleury "competência é um saber agir responsável e reconhecido, que implica mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, recursos, habilidades, que agreguem valor econômico à organização e valor social ao individuo”.  (VUNESP)
    2. Competência é o conjunto sinérgico de Conhecimentos, Habilidades e Atitudes (CHA). Hoje também se inclui a Entrega, formando o CHAEcompetência é um entendimento prático de situações que se apoia em conhecimentos adquiridos e os transformam na medida em que aumenta a diversidade das situações.

    Competência é um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes (CHA) necessários para a realização de determinada atividade. (VUNESP)

    1. CONHECIMENTO - SABER
    2. HABILIDADE - SABER FAZER
    3. ATITUDE - QUERER FAZER

    CUIDADO: 

    1. 3 COMPETÊNCIAS (Conhecimento + Habilidade + Atitude)
    2. 2 DIMENSÕES (Capacidade E Entrega)

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS


ID
3008698
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A Prefeitura de Salvador está desenvolvendo um projeto para possibilitar o uso do home-office entre seus servidores. Durante seu desenvolvimento, evidencia-se que o gerente de projetos se dedica em tempo integral à empreitada, enquanto sua equipe, apenas em tempo parcial.

Tomando como base a situação apresentada, nota-se que a Prefeitura de Salvador utiliza um tipo de estrutura conhecida por  

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    É na estrutura matricial balanceada que surge a figura do gerente de projetos em tempo integral.

  • Não há alternativa correta (questão passível de anulação).

    "Pelas informações do enunciado (tempo integral do gerente de projetos + tempo parcial dos subordinados), não temos uma alternativa correta viável. O gabarito preliminar sugere como resposta a alternativa “A” – Matriz Balanceada. Note, contudo, que na matriz balanceada, segundo o PMBOK (6ª edição, p. 47), o papel do gerente do projeto é exercido em tempo parcial. Assim, por não existir uma alternativa correta, opina-se pela anulação da questão."

    Fonte: Direção Concursos

  • sobre estrutura matricial balanceada: o gerente de projetos passa a ter atribuições e responsabilidades sobre o projeto, trabalhando diretamente nesta função em tempo integral e participando ativamente do gerenciamento das equipes envolvidas nos projetos. Note que eu disse “participando ativamente do gerenciamento das equipes”, pois este é um ponto importante na definição destas organizações. O que ocorre é que, apesar de existir nesta estrutura o papel do GP, as equipes envolvidas nos projetos são normalmente formadas por funcionários dos departamentos funcionais e que continuam se reportando ao gestor de sua divisão.

  • GABARITO "A"

    MATRICIAL FRACA - Nesse modelo de estrutura organizacional, o controle do orçamento do projeto é do gerente funcional. O gerente do projeto tem autoridade e disponibilidade de recursos limitados. Tanto o gerente quanto a equipe trabalham em tempo parcial no projeto.

    MATRICIAL FORTE - Neste modelo de estrutura organizacional o controle do orçamento é feito pelo gerente do projeto. A autoridade e disponibilidade de recursos vão de moderada a alta. O gerente e a equipe trabalham em tempo integral no projeto.

    MATRICIAL BALANCEADA - Neste modelo de estrutura organizacional o controle do orçamento é misto entre o gerente funcional e o do projeto. A autoridade e disponibilidade de recursos vão de baixas a moderadas.O gerente trabalha em tempo integral e a equipe em tempo parcial no projeto.

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento de Gestão de Projetos, sendo mais especificamente abordada as influências da Estrutura Organizacional no gerenciamento de projetos.


    Diante disso, após analisar a questão, percebemos que as características do projeto são: “o gerente de projetos se dedica em tempo integral" e “sua equipe, apenas em tempo parcial". A questão pergunta qual a estrutura organizacional adotada.

    Para responder este tipo de questão, utilizaremos a tabela abaixo, retirada do PMBOK 5ª edição (2013, p. 22). Esta edição traz a estrutura Matriz Balanceada como Matriz por matricial.




    Ao relacionar na tabela o papel do gerente e da equipe com sua disponibilidade de tempo, o tipo de estrutura fica evidente, sendo que essas características convergem com a estrutura Matriz Balanceada (matriz por matricial), conforme a figura acima.

    Ante o exposto, vamos à análise das alternativas.
    A) Certo, pois a estrutura matricial balanceada (matriz por matricial) exige dedicação integral do gerente e parcial da equipe, sendo que essas são as mesmas características informadas pela questão.

    B)  Errado, pois a estrutura projetizada exige dedicação integral tanto do gerente quanto da equipe. A questão desqualifica este idem ao informar que a equipe trabalha em dedicação parcial.
    C) Errado, pois a estrutura funcional exige dedicação parcial do gerente e da equipe. A questão desqualifica esta opção ao informar que o gerente trabalha em tempo integral.

    D) Errado, pois a estrutura matricial forte exige dedicação integral tanto do gerente quanto da equipe. A questão desqualifica este idem ao informar que a equipe trabalha em dedicação parcial.

    E) Errado, pois o PMBOK não menciona a estrutura linear na tabela.

    Gabarito do Professor: Letra A.


    Fonte:

    Project Management Institute. Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK®) — Quinta Edição, 2013.
  • Gabarito letra A

    Gerente Equipe

    Parcial. Parcial. - Fraca

    Integral. Integral. - Forte

    Integral. Parcial. - Balanceada

  • Segue a imagem de uma tabela que resume as combinações principais.

    https://ibb.co/Byp7Nr4

  • Prezados, gabarito foi assinalado como letra A. Mas, diante do que reza o PMBOK 6º edição, versão mais atualizada, a resposta deveria ser nula. No PMBOK 6º edição página 47, a estrutura matricial balanceada descreve a participação/disponibilidade do gerente como parcial; disponibilidade da equipe como parcial.

    Então, deixarei o link abaixo para que possam verificar vocês mesmos. Vejo até como uma incoerêcia da banca, pois cobrou diretrizes do PMBOK 5º edição. A questão pode estar correta se relacionarmos o PMBOK da 5º edição, porém não podemos dizer o mesmo quando relacionado com o PMBOK 6º edição.

    chrome-extension://ohfgljdgelakfkefopgklcohadegdpjf/https://dicasliderancagp.com.br/wp-content/uploads/2018/04/Guia-PMBOK-6%C2%AA-Edi%C3%A7%C3%A3o.pdf

    Caso o link não esteja funcional, mande-me uma mensagem.

    Bons estudos.

  • Após analisar a questão, percebemos que as características do projeto são: “o gerente de projetos se dedica em tempo integral" e “sua equipe, apenas em tempo parcial". A questão pergunta qual a estrutura organizacional adotada.

    Para responder este tipo de questão, utilizaremos a tabela, retirada do PMBOK 5ª edição (2013, p. 22). Esta edição traz a estrutura Matriz Balanceada como Matriz por matricial.

    A) Certo, pois a estrutura matricial balanceada (matriz por matricial) exige dedicação integral do gerente e parcial da equipe, sendo que essas são as mesmas características informadas pela questão.

    B) Errado, pois a estrutura projetizada exige dedicação integral tanto do gerente quanto da equipe. A questão desqualifica este idem ao informar que a equipe trabalha em dedicação parcial.

    C) Errado, pois a estrutura funcional exige dedicação parcial do gerente e da equipe. A questão desqualifica esta opção ao informar que o gerente trabalha em tempo integral.

    D) Errado, pois a estrutura matricial forte exige dedicação integral tanto do gerente quanto da equipe. A questão desqualifica este idem ao informar que a equipe trabalha em dedicação parcial.

    E) Errado, pois o PMBOK não menciona a estrutura linear na tabela.

    Gabarito do Professor: Letra A.

    Fonte:

    Project Management Institute. Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK®) — Quinta Edição, 2013.

  • Gab:. A. Mas daria a questão como nula também.

    Matricial forte:

    Quando as organizações dividem seus departamentos por funções e ao mesmo tempo possui um departamento exclusivo para projetos liderado por um gerente de projetos com autoridade considerável e em tempo integral e o pessoal do administrativo em tempo integral também.

     

    Matricial balanceada: Reconhece a necessidade de um gerente de projetos, mas não dá a ele autoridade total sobre o projeto e sobre o financiamento do projeto.

     

    Matricial fraca: mantêm muitas das características de uma organização funcional, e o papel do gerente de projetos assemelha-se mais ao de um coordenador ou facilitador.

     

    Organização funcional:

    Uma organização hierárquica na qual cada funcionário tem um superior bem definido; e os funcionários são agrupados por áreas de especialização e gerenciados por uma pessoa especializada nessa área.

  • é cada teoria bizonha que me inventam...
  • nunca nem vi


ID
3008701
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Um importante conceito utilizado na gestão de projetos é o de programa, que está relacionado à ideia de 

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    O programa é o conjunto de projetos coordenados entre si de forma articulada e dinâmica e que visam objetivos comuns. Essa integração pode ocorrer de duas formas:

     >> desmembramento de um projeto em diversos outros projetos menores, em função de sua extrema complexidade;

     >> agregação de projetos relacionados e executados de forma paralela.

     

  • Segundo o guia PMBOK 

    Um programa é definido como um grupo de projetos relacionados gerenciados de modo coordenado para obtenção de benefícios e controle que não estariam disponíveis se eles fossem gerenciados individualmente. Os programas podem incluir elementos de trabalho relacionado fora do escopo de projetos distintos no programa. Um projeto pode ou não fazer parte de um programa, mas um programa sempre terá projetos.

     

     

  • A questão exige o conhecimento sobre o conceito de programas. Vamos relembrar alguns pontos de nossa aula:

    Os projetos podem ser gerenciados de três formas distintas: como um projeto autônomo (fora de um portfólio ou programa), dentro de um programa ou dentro de um portfólio.

    Programa é um grupo de projetos, programas subsidiários e atividades de programas relacionados, gerenciados de modo coordenado visando a obtenção de benefícios que não estariam disponíveis se eles fosse gerenciados individualmente.

    Portfólio é definido como projetos, programas, portfólios subsidiários e operações gerenciados em grupo para alcançar objetivos estratégicos.

    O agrupamento (em programas e portfólio) é feito para aumentar a eficiência e a coordenação dos esforços. 

    A única alternativa que descreve o conceito de forma correta é a alternativa E.

    Gabarito: E

  • Gab. E

    PMBOK 6a Ed

    Um portfólio é um conjunto de projetos, programas, portfólios subsidiários e operações gerenciados em grupo para alcançar objetivos estratégicos.

    Um programa é um grupo de projetos, programas subsidiários e atividades de programa relacionados, gerenciados de modo coordenado visando a obtenção de benefícios que não estariam disponíveis se eles fossem gerenciados individualmente.

     

    Projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado único.

  • Guarda pra vida:

    Projeto: esforço temporário para obter um produto, serviço ou resultado exclusivo;

    Programa: conjunto de projetos coordenados;

    Portfólio: agrupamento de programas ou projetos relacionados ou não.


ID
3008704
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Durante a aula de uma renomada faculdade de administração de empresas, localizada na Bahia, foi proposto aos alunos a elaboração de um trabalho em grupo sobre as ferramentas auxiliares no desenvolvimento do planejamento estratégico.

Após a conclusão dos trabalhos, um dos grupos foi convidado a apresentar sua composição e os conceitos utilizados, e informou à turma, corretamente, que (

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    SWOT é a sigla em inglês para Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).

    No Brasil, você pode ouvir algumas pessoas chamando essa análise FOFA (Forças, Ameaças, Fraquezas e Oportunidades).

    É muito utilizada no planejamento estratégico das empresas ou de novos projetos, pois consiste na realização de um diagnóstico completo sobre o negócio e o ambiente que o cerca.

    Com isso, o empreendedor tem um embasamento para formular suas estratégias de gestão e marketing com mais segurança.

    O resultado da análise é a criação da matriz, também chamada de Matriz SWOT, que ajuda a identificar os principais fatores internos a serem trabalhados e os pontos externos que demandam atenção.

    fonte: https://rockcontent.com/blog/como-fazer-uma-analise-swot/

  • Gab. B

    Matriz SWOT -  É responsável por fazer a análise do ambiente em que determinada orgazição se insere. Por meio da análise ambiental, a organização poderá conhecer seus pontos fortes e fracos, bem como quais são as ameaças e oportunidades que o ambiente vai proporcionar.

    > Forças e Fraquezas - Aspectos controláveis. Representam, respectivamente, o que a organização tem de melhor, e o que ela pode melhorar.

    > Ameaças e Oportunidades - Aspectos incontroláveis. São eventos que podem surgir independente da vontade da organização. Representam, nesta ordem, os perigos que a organização pode enfrentar, e as chances que, se bem aproveitadas, podem contribuir para o crescimento da organização.

  • ANÁLISE SWOT:

    • Ferramenta de diagnóstico estratégico criada pela Escola do Design de Planejamento.

    • Por meio dela, realiza-se a auditoria de posição, que analisa as forças e fraquezas do ambiente interno, bem como as oportunidades e ameaças do ambiente externo.

    • Relaciona os fatores internos da empresa, ou seja, suas competências e deficiências versus fatores que são de mercado, como ambiente político, economia, aspectos sociais e tecnológicos.

    • Sua importância no apoio à formulação de estratégias deriva de sua capacidade de promover um confronto entre as variáveis externas e internas, facilitando a geração de alternativas de escolhas estratégicas e de possíveis linhas de ação. 

    FONTE: Gran cursos.

  • GABARITO B

    Motivo do erro da alternativa "E":

    Na realidade o Balanced Scorecard (BSC), uma expressão que, traduzida, significa algo como "Placar Balanceado de Desempenho", mede o desempenho organizacional por meio de quatro perspectivas: 1- financeira; 2- do cliente; 3- de processos internos; 4- de aprendizado e crescimento.

    e não apenas de apenas financeira como afirma a alternativa.

  • GABARITO "B"

    Benchmarking é um processo de comparação de produtos, serviços e práticas empresariais, e é um importante instrumento de gestão das empresas. O benchmarking é realizado através de pesquisas para comparar as ações de cada empresa. O benchmarking analisa as estratégias e possibilita a outra empresa criar e ter ideias novas em cima do que já é realizado.

    O benchmarking consiste em aprender com outras empresas, sendo um trabalho de grande intensidade, que requer bastante tempo e disciplina. Pode ser aplicado a qualquer processo e é relevante para qualquer organização, tendo em conta que se trata de um instrumento que vai contribuir para melhor o desempenho da empresa ou organização.

    Matriz BCG é uma metodologia gráfica que define e compara diferentes produtos ou unidades de negócio de uma empresa, baseada em volume, participação de mercado e crescimento de mercado, com o objetivo de se tomar as decisões estratégicas mais adequadas sobre cada produto ou negócio analisado

    O Diamante de Porter é um modelo da área de administração, desenvolvido pelo engenheiro e economista norte-americano  em  em seu livro "A Vantagem Competitiva das Nações". O modelo busca ampliar a análise da  com foco no entendimento do porquê empresas de um determinado país são capazes de competir com maior sucesso contra empresas de outros países. Esse contexto de competição internacional pode envolver tanto exportações quanto a produção local em outros países.

    BSC - Balanced Scorecard é uma ferramenta de planejamento estratégico na qual a entidade tem claramente definidas as suas metas estratégias, visando medir o desempenho empresarial através de indicadores quantificáveis e verificáveis.

    O método consiste em determinar de modo balanceado as ligações de causa/efeito entre os quatro indicadores de avaliação das empresas, que são:

    Financeiro: criar novos indicadores de desempenho para que os acionistas possam ter melhor rentabilidade dos seus investimentos;

    Clientes: saber qual o grau de satisfação dos clientes com a empresa;

    Processos internos: a empresa deve identificar se há produtos com problemas, se foram entregues no tempo previsto e apostar na inovação dos seus produtos;

    Aprendizado e crescimento: diz respeito à capacidade e motivação do pessoal, e a um melhor sistema de informação na empresa.

  • B

  • Gabarito: B

    Ambiente interno (fraquezas e forças)

    Ambiente externo (oportunidades e ameaças)

  • RESPOSTA B

    BENCHMARKING = Processo de comparação por ações da empresa

    MATRIZ BCG = metodologia gráfica de comparação pelo crescimento de mercado

    MATRIZ SWOT = análise ambiental pela forças e fraquezas, ameaças e oportunidades

    DIAMANTE DE PORTER = análise de competitividade internacional

    BALANCE SCORECARD = planejamento estratégico para desempenho empresarial

    sigam @etomedika

  • a) O benchmarking avalia as forças competitivas de um determinado setor de mercado para que as organizações possam desenvolver estratégias adequadas. ERRADO. Isso é as 5 forças de Porter.

    b) A matriz SWOT realiza uma análise ambiental, examinando tantos aspectos controláveis pela organização, como forças e fraquezas, quanto incontroláveis, como ameaças e oportunidades. CORRETO

    c) Matriz BCG consiste no processo de busca das melhores práticas utilizadas em determinada indústria para a sistematização, por meio da comparação de mark-ups, e posterior internalização dessas práticas por uma organização. ERRADO. Essa é a definição de benchmarking.

    d) O diamante de Porter consiste na representação gráfica dos produtos e serviços de uma organização, visando verificar o desempenho e potencial futuro de cada um e embasando a tomada de decisão. ERRADO. Essa é definição da Matriz BCG. O Modelo de Diamante de Porter enfatiza os determinantes da vantagem competitiva nacional. Eles são agrupados em quatro categorias ou atributos, a saber .

    1)Condições de Fatores: Englobando o posicionamento do país ou da região em termos de recursos como mão de obra especializada, disponibilidade de serviços profissionais especializados, infra-estrutura de logística e de energia, para citar alguns exemplos.

    2)Condições de demanda: Relacionadas à natureza da demanda para os produtos ou serviços oferecido pelas empresas.

    3)Indústrias Correlatas: Relacionada com a disponibilidade de indústrias correlatas, que atuam em atividades que complementam direta ou indiretamente as atividades da empresa em estudo. Cabe mencionar que essas indústrias correlatas devem ser competitivas internacionalmente.

    4)Estratégia, estrutura e rivalidade das empresas: Representado pelas condições em que são organizadas a criação, organização e administração das organizações dentro do país em estudo. Isso aliado com as condições em que se estabelece a rivalidade interna.

    e) O Balanced Scorecard auxilia a organização no alinhamento das unidades de negócios, equipes e indevidos em torno de metas organizacionais, utilizando como base de mensuração puramente a perspectiva financeira. ERRADO. O BSC mensura não apenas a perspectiva financeira, mas também a perspectiva dos clientes, dos processos internos e do aprendizado e crescimento.

  • GABARITO: LETRA B

    Análise SWOT é uma ferramenta de gestão que serve para fazer o planejamento estratégico de empresas e novos projetos. A sigla SWOT significa: Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças) e também é conhecida como Análise FOFA ou Matriz SWOT.

    Análise SWOT, ou FOFA, é uma ferramenta de planejamento estratégico na gestão de projetos, usada para analisar cenários e embasar a tomada de decisões. Ela costuma ser usada pelas empresas antes de implementar algum projeto de impacto para o negócio. A análise proporciona um diagnóstico completo da situação da própria empresa e dos ambientes que estão no seu entorno, de maneira que ajude a correr menos riscos e aproveitar as oportunidades.

    As forças e as fraquezas se referem à análise interna, ou seja, os pontos positivos e negativos da empresa ou do projeto que se quer implementar.

    São fatores que, em sua maioria, estão sob controle da empresa e podem ser modificados por ela, diferentemente do ambiente externo, que é analisado nas oportunidades e ameaças. Elas englobam a análise de mercado, concorrentes, fornecedores e até o macroambiente político, econômico, social e cultural.

    FONTE:https://rockcontent.com/blog/como-fazer-uma-analise-swot/

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento das ferramentas auxiliares no desenvolvimento do planejamento estratégico. Tais como: benchmarking, matriz SWOT, Matriz BCG, diamante de Porter e o Balanced Scorecard.

    Diante disso, vamos a uma breve conceituação:


    Benchmarking
    Segundo Chiavenato (2018), Benchmarking é o “processo contínuo de avaliar produtos, serviços e práticas dos concorrentes mais fortes e daquelas empresas que são reconhecidas como líderes empresariais". (Chiavenato, 2018, p. 401)

    Matriz SWOT
    Segundo Rennó, “Matriz SWOT é uma análise das forças e fraquezas da organização (ambiente interno) e das ameaças e oportunidades que ela pode ter de enfrentar (ambiente externo). A principal diferença entre o ambiente interno e externo para o gestor é que no primeiro caso (ambiente interno) as variáveis são controláveis, e no segundo caso (ambiente externo), não." (Rennó, 2013, p. 68).

    Matriz BCG

    Segundo Chiavenato, “o modelo BCG parte da premissa de que a organização precisa ter um portfólio de produtos com diferentes taxas de crescimento e diferentes participações de mercado. O modelo está baseado em quatro tipos de produtos que determinam o fluxo de caixa de um produto: Vacas leiteiras: são produtos com alta participação de mercado e crescimento lento; Vira-latas: são produtos com baixa participação de mercado e baixo crescimento; Crianças-problema: são produtos de baixa participação de mercado e alto crescimento; Estrelas: são produtos de alta participação e alto crescimento".(Chiavenato, 2003, p. 543)


    Diamante de Porter

    Modelo de comparação entre empresas de países diferentes, que foi desenvolvido no seu livro "A Vantagem Competitiva das Nações". Demonstra tanto um comparativo de produção local em outros países como exportações.


    Balanced Scorecard.

    “De acordo com Kaplan e Norton, para que as organizações modernas possam “navegar" em um futuro mais competitivo, de tecnologia avançada e com pessoas cada vez mais capacitadas, será necessário mais do que apenas monitorar dados financeiros do desempenho passado.
    Dessa forma, Kaplan e Norton construíram um modelo que complementa os dados financeiros do passado com indicadores que buscam medir os fatores que levarão a empresa a ter sucesso no futuro. Dessa forma, nesse modelo existem quatro perspectivas: financeira, clientes, processos internos e aprendizado e conhecimento". (Rennó apud Kaplan e Norton, 2013, p. 68).

    Posto isso, vamos à análise das alternativas:

    A) Errado, pois a explicação do item não se refere ao conceito de Benchmarking, que é um processo de comparação com as melhores práticas de mercado, mas trouxe o conceito das cinco forças competitivas (cinco forças de Porter) que afetam a estratégia de uma empresa. Esses fatores são os seguintes: Ameaça de Novos Entrantes, Poder de Negociação dos Clientes, Poder de Negociação dos Fornecedores, Ameaça de Produtos Substitutos e Rivalidade entre os Concorrentes.

    B) Certo, pois exprime corretamente o conceito de Matriz SWOT, que é uma ferramenta utilizada no planejamento estratégico para análise ambiental, na qual são analisados fatores internos (forças e fraquezas) e externos (oportunidades e ameaças).


    C) Errado, pois a questão descreve o conceito de benchmarking. A matriz BCG é uma matriz de crescimento/ participação no mercado, sendo o modelo baseado em quatro tipos de produtos: Vacas leiteiras, Vira-latas, Crianças-problema e Estrelas.

    D) Errado, pois não condiz com o conceito de Diamante de Porter, dado que o item não informa uma comparação entre empresas, mas uma representação gráfica de produtos e serviços da organização.


    E) Errado, pois o BSC utiliza quatro perspectivas: financeira, clientes, processos internos e aprendizado e conhecimento, não só a financeira como afirmou o item.


    Gabarito do Professor: Letra B.

    Fonte:

    Chiavenato, Idalberto. Administração geral e pública: provas e concursos / Idalberto Chiavenato. – 5. ed. – Barueri [SP]: Manole, 2018.


    Rennó, Rodrigo. Administração geral para concursos. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.


    Chiavenato, Idalberto. Introdução à teoria geral da Administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. - 7.ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2003 - 6ª reimpressão.
  • ASSERTIVA LETRA B

    • A Análise SWOT é uma ferramenta de gestão que avalia o grau de competitividade de uma empresa frente à concorrência. Em português, é conhecida como FOFA, um acrônimo para forças, oportunidades, fraquezas e ameaças. São justamente essas as características analisadas na matriz.
    • Forças (Strengthts)
    • Fraquezas (Weaknesses)
    • Oportunidades (Opportunities)
    • Ameaças (Threats)

    Força e Fraquezas

    • São variáveis internas
    • São variáveis controláveis

    Oportunidades e Ameaças

    • São variáveis externas
    • São variáveis incontroláveis

    ● Ambiente interno Portanto, as forças e fraquezas se encontram dentro das fronteiras de sua empresa. É internamente que podemos manejar e administrar de forma estratégica, com controle sobre cada fator.

    EExemplos de forças de marketing: equipe de vendas experiente; canais de distribuição bem desenvolvidos; marca conhecida.

    Exemplos de fraquezas de marketing: produtos com fama de baixa qualidade; atendimento ao cliente lento e pouco efetivo; preços pouco competitivos.

    ● Ambiente externo Tudo aquilo que está fora do controle da empresa pode ser considerado .

    A análise do ambiente externo é comumente dividida em fatores macro ambientais (questões políticas, demográficas, tecnológicas, econômicas etc.) e fatores micro ambientais (fornecedores, parceiros, consumidores e etc) que devem ser constantemente acompanhados, antes e após a definição das estratégias da empresa

    Exemplos de ameaças macroambientais: incorporação de 2 distribuidores por um maior, diminuindo a concorrência; abertura de um shopping center na cidade vizinha.

    Exemplos de oportunidades microambientais: fechamento de uma empresa concorrente; abertura de uma universidade na cidade onde a empresa se localiza.

  • Alternativa A. Errado. As forças competitivas de um mercado são realizadas dentro do modelo das 5 forças de Porter. Benchmarking, segundo a FNQ, o método para comparar desempenho de algum processo, prática de gestão ou produto da organização com o de um processo, prática ou produto similar, que esteja sendo executado de maneira mais eficaz e eficiente, na própria ou em outra organização, entender as razões do desempenho superior, adaptar à realidade da organização e implementar melhorias significativas.

    Alternativa B. Correto. Matriz SWOT avalia tanto os fatores internos (controláveis) quanto os fatores externos (não controláveis).

    Alternativa C. Errado. A Matriz BCG é um modelo de portfólio de produtos. A ideia básica tanto da Matriz BCG quanto da Matriz GE é traçar uma estratégica de alocação de recursos, ou seja, definir em quais produtos a organização deve investir.

    Alternativa D. Errado. Descreve as características de uma matriz de portfólio.

    Alternativa E. Errado. Relembrando mais um ponto de nossa aula:

    ATENÇÃO!!!!!

    Você consegue matar mais de 80% das questões de BSC memorizando duas coisas:

    a) As quatro perspectivas;

    b) BSC não se limita à perspectiva financeira.

    Gabarito: B

  • GAB B

    MATRIZ SWOT faz parte do PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO e é utilizada na fase de Diagnóstico Institucional, visando identificar pontos fortes e fracos (análise interna) da organização, assim como oportunidades e ameaças (análise externa). Análise de cenários, que pode ser interno ou externo: MATRIZ SWOT/ FOFA. Determina quais são as forças e as fraquezas, assim como as oportunidades e as ameaças à organização, sendo:

    ANÁLISE INTERNA (controláveis)

    1. FORÇAS: são competências, ou seja, características positivas da organização.
    2. FRAQUEZAS: são deficiências, ou seja, características negativas da organização.

    ANÁLISE EXTERNA (incontroláveis)

    1. OPORTUNIDADES: são condições favoráveis que podem ser usadas para que a organização alavanque o seu desempenho.
    2. AMEAÇAS: são dificuldades que podem dificultar o desempenho da organização.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
3008707
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O fragmento a seguir está no site da Prefeitura de Salvador, na seção da Secretaria de Fazenda.

“Assegurar e gerir, com transparência e efetividade, os recursos financeiros para a manutenção e o desenvolvimento do município”.

O fragmento define o planejamento estratégico do órgão. Assinale a opção que o identifica. 

Alternativas
Comentários
  • Missão: É a razão pela qual a empresa existe. Em outras palavras, define seu foco de atuação. Nesse caso, o conceito está mais ligado ao produto ou serviço.

    fonte: https://www.sbcoaching.com.br/blog/carreira/missao-visao-valores/

  • A) Segundo Robert S. Kaplan, a missão da organização é uma declaração concisa, com foco interno, da razão de ser da organização, do propósito básico para o qual se direcionam suas atividades e dos valores que orientam as atividades dos colaboradores. ( GAB)

    B)Os valores são os princípios que estabelecem como vamos nos comportar, como trabalhamos e como fazemos negócios na empresa. Eles devem ser identificados no DNA da empresa.

    C)os princípios da administração e todos baseiam-se nas declarações de que existe uma verdade fundamental. Estes princípios de gestão servem de orientação para a tomada de decisões e ações do gestor, que é o responsável pela administração. 

    D)Segundo Robert S. Kaplan, a visão da organização é uma declaração concisa que define as metas a médio e longo prazos da empresa.

    E)para Karl Marx, ideologias são valores que os homens criam segundo as suas condições materiais de existência. E esses valores são criados com um fim bem específico, que não é o de explicar a realidade, mas manter o status da propriedade privada e dos donos dos meios de produção.

    FONTE:

  • MISSÃO: . Razão de existência

    . Propósito/motivo

    . O que sou

    . Mostra as atividades

    . Mostra a área de negócios

    . Orienta a definição de : visão/objetivos/metas/estratégias

    . Definida no nível estratégico

    . Atemporal

    . Pode ser alterada, mas não tem tempo

    FONTE: PROF. Giovanna Carranza

  • MISSÃO: . Razão de existência

    . Propósito/motivo

    . O que sou

    . Mostra as atividades

    . Mostra a área de negócios

    . Orienta a definição de : visão/objetivos/metas/estratégias

    . Definida no nível estratégico

    . Atemporal

    . Pode ser alterada, mas não tem tempo

    FONTE: PROF. Giovanna Carranza

  • Missão:a razão de ser da organização, o porquê foi criada,seu propósito.

    Visão:o que a instituição busca para o futuro,suas metas e objetivos.

    desistir nunca!

  • GABARITO:A

     

    O que é “Missão, Visão e Valores”? (Empresarial)


    Missão, visão e valores são conceitos estratégicos de gestão de empresas. Fazem parte do planejamento de um negócio e servem, depois, como uma bússola para orientar a busca de resultados.

     

    Por isso, se você é ou pretende se tornar um empresário, entender e aplicar esses conceitos é essencial.

     

    O nome soe como algo mais ligado às grandes organizações, mas não é.

     

    De acordo com o Guia Missão, visão e valores do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), essas ideias devem ser aplicadas por empresas de todos os portes.

     

    De forma resumida, pode-se dizer que missão, visão e valores são um conjunto de ideias que ajudam a definir as estratégias de uma empresa para que seus objetivos sejam alcançados.


    É por meio desse tripé que os empreendedores podem elaborar o seu planejamento estratégico – ou seja, o passo a passo para alcançar os resultados almejados

     

    Para se ter uma ideia da importância dessas ações, grandes gurus da Administração, como Peter Drucker e Philip Kotler, já abordaram seu significado.

     

    Entenda cada um deles:

     

    Missão: É a razão pela qual a empresa existe. Em outras palavras, define seu foco de atuação. Nesse caso, o conceito está mais ligado ao produto ou serviço.  [GABARITO]

     

    Visão: É uma bússola que serve como um grande objetivo de longo prazo, ou seja, aonde a organização pretende chegar em determinado espaço de tempo. A visão do Facebook é conectar 7 bilhões de pessoas, por exemplo, com sua rede social.

     

    Valores: É a forma como a empresa deve se portar no mercado e na sociedade, isto é, a maneira como pretende ser reconhecida. Essas ideias definem até mesmo a conduta dos colaboradores. Algumas organizações desejam ser reconhecidas pela qualidade do produto, outras pela segurança de seus serviços, pelo respeito ao cliente acima de tudo, por ações de sustentabilidade, entre outros.

  • A missão é o objetivo mais abrangente da organização. Responde à pergunta: "Por que existimos?". É conhecida como a razão de ser da empresa.

  • A

  • A missão justifica a razão de a empresa existir, o porquê ela foi criada, qual o seu propósito e como ela pretende agregar aos funcionários, clientes, fornecedores e à sociedade. 

    A visão é o que instituição busca no futuro, seus anseios, aspirações, metas e objetivos.

  • missão = é a própria razão de existir

  • MISSÃO: É o propósito maior. O motivo. Razão de existência da empresa.

  • Gabarito: A

    Missão: a razão de ser da organização;

    Visão: o que a instituição busca para o futuro.

  • RESPOSTA A

    MISSÃO = razão de existir, propósito

    VISÃO = objetivo almejado a longo prazo, futuro

    VALORES = maneira como quer ser reconhecida

    SIGAM @etomedika

  • Uma questão clássica da FGV!

    O trecho descreve a “razão de ser” da Secretaria de Fazenda, ou seja, aquilo que ela é. Trata-se, portanto, da missão.

    Gabarito: A

  • GABARITO: LETRA A

    A missão representa a razão da existência de uma organização, ou seja, o que a organização faz, por que faz, para quem ela atua e visando a produzir qual impacto na sua clientela. A declaração de missão deve responder à seguinte questão: “por quê ou para quê existimos?”. A missão está ligada diretamente aos objetivos institucionais e aos motivos pelos quais a organização foi criada, na medida em que representa a sua razão de ser. Não deve ser confundida com os produtos ou serviços ofertados pela instituição.

    Segundo Chiavenato (1999, p. 49), a missão funciona como orientador para as atividades da organização. Ela tem por finalidade clarificar e comunicar os objetivos, os valores e a estratégia adotada pela organização.

  • DICA:

    Missão é sempre voltado para o externo (cliente/sociedade)

    Visão é sempre voltado para o interno (para a equipe)

    Como o enunciado da questão fala "para a manutenção e desenvolvimento do município", percebe-se que há a finalidade de satisfazer a sociedade.

  • Complementando...

    MISSÃO

    • Razão de ser da organização;
    • Mostra qual deve ser o papel da organização na sociedade;
    • Ajuda a buscar o comprometimento dos membros e serve para motiva-los;
    • Define quais são as necessidades a serem atendidas.

    VISÃO

    • Como a empresa se vê no futuro;
    • Destino desejado e desafiador;
    • Não estabelece valores, mas uma direção geral.

    VALORES

    • Relacionados com a crença no que é certo ou errado dentro da organização. Existem em um nível consciente e são utilizados para explicar e justificar o comportamento dos integrantes. Podem ser percebidos nas histórias, nas lendas, na linguagem e nos símbolos.

    FONTE: Rennó, Rodrigo. Administração geral para concursos / Rodrigo Rennó. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

  • Missão

    •Razão de ser•"Por que a Organizaçãoexiste?"

    •Indica os impactoscausados na sociedade

    •É permanente(atemportal)

    Visão

    •Visão de futuro•"O que eu quero ser?"

    •"Sonhos" que se pretende tornar realidade

    •Consenso dos membros da organização sobre o futuro que se deseja•É temporário

    Valores

    •Pricípios básicos•Crenças

    •Base para a tomada de decisões

    •Indica como os membros devem se comportar

    Negócio

    •Representa o "ramo de atividades"

    •Atividades principais daorganização em um momento específico•"O que a organização faz?"

  • VISÃO= DESEJO DE COMO A EMPRESA VAI TA NO FUTURO

    MISÃO = RELACIONADO AO PRESENTE, A RAZÃO DE EXISTENCIA DA ORGANIZAÇÃO!

  • Acrescentando..

    Missão: É a razão pela qual a empresa existe / define seu foco de atuação.

     

    Visão:  onde pretende chegar / voltado ao futuro.

     

    Valores: forma como a empresa deve se portar no mercado e na sociedade, isto é, a maneira como pretende ser reconhecida.

  • A questão trata da Missão da organização, o seu propósito, a razão pela qual a empresa foi criada. A missão define e explicita qual é sua razão de ser. A missão tem um objetivo: comunicar aos públicos internos e externos quais são as intenções daquela empresa em relação à sociedade.

  • Gabarito A

    MISSÃO

    Por que a organização existe?

    A organização existe para ------- > “Assegurar e gerir, com transparência e efetividade, os recursos financeiros para a manutenção e o desenvolvimento do município”.

    MISSÃO:

    1 – Por que a organização existe? (missão)

    Razão de serda organização.

    O propósito ou razão de existir da organização.

  • GAB A

    DIFERENÇAS ENTRE MISSÃO, VISÃO E VALORES:

    MISSÃO: (O QUE EU SOU)                        

    1. PROPÓSITO;
    2. RAZÃO DE SER;
    3. CONTRIBUIÇÃO PARA A SOCIEDADE;
    4. ATEMPORAL.

    VISÃO: (O QUE EU QUERO SER)

    1. FUTURO DESEJADO;
    2. NÍVEL MÁXIMO;
    3. SONHO;
    4. TEMPORAL.

    VALORES:

    1. Padrões de conduta que orienta o comportamento do indivíduo, tais como: ética, responsabilidade, respeito E não preconceito;
    2. Crenças e princípios;
    3. Cultura organizacional.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
3008710
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma startup de compartilhamento de patinetes elétricos, sediada no município de Salvador, recebe um aporte de capital de 10 milhões de dólares de uma empresa americana, com objetivo de apoiar a expansão de seu negócio para toda a América Latina. Após o aporte, a startup decide realizar um redesenho integral de seus processos, visando obter melhorias drásticas em seu desempenho para ter condições adequadas para disputar o mercado internacional.

Assinale a opção que indica o nome da técnica utilizada pela startup.

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Basicamente, o sistema administrativo denominado reengenharia pode ser definido como:

    “(…) um redesenho de processos, que envolve a readequação dos processos empresariais, estruturas organizacionais, sistemas de informação e valores da organização, objetivando uma guinada nos resultados dos negócios da organização”. – Stair e Reynolds (2002, p.39)

    A utilização desta ferramenta de gestão deve sempre primar por repensar e reinventar os procedimentos principais da organização, tais como: serviço prestado ao cliente, desenvolvimento de novos produtos, cultura organizacional, etc.. Com o objetivo claro de aumentar a produtividade, através da redução de custos e do aumento do grau de satisfação do cliente.

    reengenharia questiona toda a forma de trabalhar de uma organização, gerando uma redefinição total de processos. Por este motivo, a sua utilização e implementação precisa passar primeiro por um processo de definição de estratégia e recolhimento de informações sobre necessidades e expectativas dos stakeholders, a fim de mapear os processos que requerem melhorias. Feito isso, os gestores poderão vislumbrar quais são os pontos que devem ser otimizados e os que serão descartados, caso não tenham valor real para a organização.

    Fonte: http://www.sobreadministracao.com/reengenharia-o-que-e-e-como-funciona/

  • Gab. A

    Trocando em miúdos, Reegenharia significa começar de novo, com a redifinição total dos processos num corte claro com o passado. É uma mudança radical de métodos e/ ou processos

  • Reengenharia: Mudança radical de processos.

    Ciclo PDCA: Mudança incremental de processos.

  • Melhorias drásticas = reengenharia

    gab. A

  • gabarito A

    a) Reengenharia

    Um conjunto de ações coordenada para repensar e redesenhar os processos do seu negócio de forma radical em busca de melhorias significativas da produtividade, eficiência e qualidade.

    As organizações que adotam a reengenharia têm o objetivo de mudar o cenário em que se encontram.

    Assim é possível alcançar alta performance em todas as métricas de desempenho, como, por exemplo:

    *Redução de custos operacionais;

    *Produtividade dos colaboradores;

    *Qualidade do trabalho produzido;

    *Aumento do faturamento médio.

    b) BPMN

    O Business Process Model and Notation, anteriormente conhecido como Business Process Modeling Notation, é uma notação da metodologia de gerenciamento de processos de negócio e trata-se de uma série de ícones padrões para o desenho de processos, o que facilita o entendimento do usuário.

    c) Lean management.

    O Sistema Enxuto de Manufatura ou Lean Manufacturing foi desenvolvido pela Toyota na década de 1950, no Japão. Com o constante trabalho para eliminação das atividades que não agregam valor ao processo. É uma filosofia de gestão que busca reduzir desperdícios enquanto aumenta a produtividade e a qualidade.

    d) Gestão para resultados.

    A gestão orientada para resultados é um modelo de administração de empresas que exige bastante comprometimento da equipe, especialmente por não ser voltado para o número de horas trabalhadas e, sim, ao empenho para a finalização das metas. a gestão por resultados enfatiza os objetivos a serem alcançados e os valores da organização. O conceito desse tipo de gerenciamento é realmente priorizar os resultados em todas as ações, com o objetivo de otimizar o desempenho da empresa, independentemente de seu porte ou de sua área de atuação. 

    e) Gerenciamento por diretrizes.

    o gerenciamento pelas diretrizes trata de uma metodologia que consiga desenvolver o planejamento de maneira prática e que seja executado passo a passo, sendo também sensível às possíveis mudanças durante esse processo.

    Por isso, não é de estranhar que ele englobe em sua técnica a adoção do método PDCA (Plan-Do-Check-Act). 

    fonte:

    https://www.siteware.com.br/processos/o-que-e-lean-manufacturing/

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Business_Process_Model_and_Notation

    https://www.siteware.com.br/gestao-estrategica/gerenciamento-pelas-diretrizes/

    https://blog.contaazul.com/gestao-por-resultados/

    https://www.siteware.com.br/processos/o-que-e-reengenharia/

  • A

  • melhorias drásticas = reengenharia

  • GABARITO: LETRA A

    De acordo com Hammer e Champy, a reengenharia é:o repensar fundamental e a reestruturação radical dos processos empresariais que visam alcançar drásticas melhorias em indicadores críticos e contemporâneos de desempenho, tais como custos, qualidade, atendimento e velocidade.

    Portanto, o conceito da reengenharia se relaciona a mudanças drásticas no modo de se fazerem as coisas dentro de uma organização.

    FONTE:  Série Provas & Concursos - Administração Geral Para Concursos RENNÓ,RODRIGO.  

  • REENGENHARIAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

    RADICALIZOOOOOOOOU

  • REENGENHARIA: é uma mudança radical e drástica nos processos organizacionais.

    Os processos são substituídos por outros inteiramente novos e revolucionários.

    REENGENHARIA

    • Radical;
    • Revolucionária;
    • De cima para baixo.

    GAB. A

  • Gabarito A

    Palavras-chave : “redesenho integral” e “melhorias drásticas”.

    A Reengenharia é uma mudança organizacional drástica, radical e com foco nos processos e na agregação de valor para o cliente.


ID
3008713
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Um órgão da Prefeitura de Salvador pretende aplicar uma política de valorização de pessoal, utilizando, como base, resultados de avaliações de desempenho.

Para isso, será utilizado um método democrático em que o chefe e o subordinado decidem, em conjunto, quais serão os resultados visados e os recursos necessários.

Esse método é conhecido como

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    A avaliação participativa por objetivos é democrática, participativa, envolvente e motivadora. Suas etapas são:

    1. Formulação de Objetivos consensuais (gerente e funcionário);
    2. Comprometimento pessoal para alcançar os objetivos conjuntamente formulados;
    3. Negociação dos recursos e meios necessários para alcançar os objetivos;
    4. Desempenho (funcionário escolhe seus meios de alcançar os objetivos);
    5. Monitoração constante dos resultados (auto-avaliação, se necessário o gerente o auxilia);
    6. Retroação intensiva e contínua (funcionário precisa saber avaliar como está seu trabalho).

     

  • GAB B

    b) Avaliação Participativa por Objetivos 

    Estabelecer os objetivos  →  elaborar estratégias e planejamentos para que os resultados e melhorias comecem a surgir.

    Para que o resultado seja extraordinário, os colaboradores farão parte desse momento.

     

    a) Avaliação 360 graus também conhecida como feedback 360º, permite a avaliação do funcionário por todos a sua volta, como superiores, subordinados, prestadores de serviços, clientes, e pelo próprio avaliado. 

     

    c) Avaliação por Escala Gráfica. É um método baseado em uma tabela de dupla entrada, onde nas linhas estão os fatores de avaliação e nas colunas estão os graus de avaliação do desempenho. Os fatores de avaliação constituem em comportamentos e atitudes selecionados e valorizados pela organização.  Avalia o desempenho das pessoas através de fatores de avaliação previamente definidos e graduados. Utiliza-se um formulário de dupla entrada, na qual as linhas horizontais representam os fatores de avaliação do desempenho, enquanto as colunas verticais representam os graus de variação daqueles fatores. Cada fator é definido em uma descrição sumária, simples e objetiva. Quanto melhor a descrição, maior será a precisão do fator. Definindo os fatores de avaliação, o segundo passo é a definição dos graus para definir as escalas de variação do desempenho em cada fator de avaliação. Geralmente, utilizam-se três, quatro ou cinco graus de variação (ótimo, bom, regular, sofrível e fraco) para cada fator. 

     

    d) Avaliação por Listas de Verificação

    Método tradicional baseado na relação de fatores de avaliação a serem considerados (check-lists) para cada colaborador avaliado.

    Funciona como uma espécie de lembrete para que o gestor possa avaliar as características principais de um funcionário.

     

    e) Avaliação por escolha forçada.

    O desempenho é avaliado através de blocos de frases descritivas que focalizam determinados aspectos do comportamento, tais como condições de progredir; conhece bem as normas da empresa; tem dificuldade para tomar decisões; trabalha com afinco mesmo na ausência de seu gestor; não se comunica bem; adapta-se bem a situações novas, entre outras.

    Cada bloco é composto de duas, quatro ou mais frases.

    O avaliador deve escolher, dentre as frases oferecidas, aquelas (em geral uma ou duas) que mais se aplicam ao desempenho do avaliado.

    Ou, alternativamente, escolher a frase que mais representa o desempenho do funcionário e a frase que mais se distancia dele.

     

     

    https://administradores.com.br/artigos/avaliacao-do-desempenho-por-competencias

    Wikipédia

    https://www.empreendedorcurioso.com/planilha-de-avaliacao-de-desempenho-de-funcionario/metodo-competencia-potencial/

    https://www.empreendedorcurioso.com/planilha-de-avaliacao-de-desempenho-de-funcionario/metodo-competencia-potencial/

     

  • Profissional + Gestor = Avaliação Participativa por Objetivos (APPO).

  • Gabarito : b)Avaliação Participativa por Objetivos. 

    A APO avalia o desempenho da organização a partir dos números que esta apresenta, o que gera comunhão entre funcionários e superiores para que atinjam e/ou superem seus objetivos, além de auxiliar no processo de previsão organizacional.

  • CHEFE + EMPREGADO = COLABORAÇÃO

  • Gabarito: B

    A avaliação participativa por objetivos: (Gerente e Funcionário).

  • O método de avaliação de desempenho democrático, que enfatiza o a participação do avaliado é a Avaliação Participativa por Objetivos (APPO) – alternativa B. Este método baseia-se em um processo de seis etapas: 

    (1) Formulação de objetivos consensuais; 

    (2) Comprometimento pessoal quanto ao alcance dos objetivos conjuntamente formulados; 

    (3) Negociação sobre a alocação de recursos e meios necessários para o alcance dos objetivos; 

    (4) Desempenho; 

    (5) Constante monitoramento dos resultados e comparação com os objetivos formulados; 

    (6) Retroação intensiva e contínua avaliação conjunta e interativa. 

    Vamos aproveitar a questão para revisar os demais métodos de avaliação de desempenho:

    Alternativa A: Avaliação 360º é um método de avaliação que é feita de modo circular por todos os elementos que possuem alguma forma de interação com o avaliado. Dessa forma, participam da avaliação, por exemplo: superior, colegas de trabalho, fornecedores, clientes e todas as demais pessoas que estão ao redor do avaliado (daí o nome de 360º).

    Alternativa C: Métodos de Escalas Gráficas é o método baseado em uma tabela de dupla entrada: nas linhas temos os fatores de avaliação e nas colunas estão os graus de avaliação do desempenho.

    Alternativa D: Listas de verificação consiste em um método tradicional de avaliação de desempenho em que a avaliação é feita baseada em uma relação de fatores de avaliação a respeito de cada funcionário. Cada um dos fatores recebe uma avaliação quantitativa. Na prática, é uma simplificação do método das escalas gráficas com uma abordagem quantitativa.

    Alternativa E: A Avaliação por escolha forçada consiste em avaliar o desempenho por meio de blocos de frases descritivas que focalizam certos aspectos do comportamento. Em cada bloco, existem de duas, três ou quatro frases e cabe ao avaliador escolher a frase que melhor descreve o desempenho do avaliado. Ou então, escolhe duas frases: a que melhor representa o desempenho do avaliado e a frase que mais se distancia do desempenho do avaliado

    Gabarito: B

  • GAB B

    SÃO MÉTODOS MODERNOS DE AVALIAÇÃO DE PESSOAS:

    1. Avaliação 360 graus ou circular;
    2. Avaliação participativa por objetivos (APPO);
    3. Avaliação de competências;
    4. Avaliação de competências e resultados;
    5. Avaliação de potencial;
    6. Balanced scorecard.

    AVALIAÇÃO PARTICIPATIVA POR OBJETIVOS (APPO): No método de avaliação participativa por objetivos, a avaliação do desempenho começa não pela apreciação do passado, mas pela focalização no futuro, é mais orientada para o planejamento do desempenho futuro do que para o julgamento do desempenho passado. Segundo Chiavenato a avaliação participativa por objetivos busca orientar o desempenho para metas e objetivos previamente negociados ( chefe e o subordinado) e fixados, procura cercar o colaborador de todos os recursos necessários para a sua adequada consecução, procura medi-lo com parâmetros adequados e comparativos e, sobretudo, procura dar-lhe consistência pela constante retroação e avaliação contínua.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • Gab: B

    APPO - Avaliação participativa por objetivos

    Sistema de gestão do desempenho no qual participam ativa e proativamente o colaborador e o seu gestor.