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Prova FCC - 2015 - TCM-GO - Auditor Controle Externo - Jurídica


ID
1403656
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Prazer sem humilhação

        O poeta Ferreira Gullar disse há tempos uma frase que gosta de repetir: “A crase não existe para humilhar ninguém". Entenda-se: há normas gramaticais cuja razão de ser é emprestar clareza ao discurso escrito, valendo como ferramentas úteis e não como instrumentos de tortura ou depreciação de alguém.
        Acho que o sentido dessa frase pode ampliar-se: “A arte não existe para humilhar ninguém", entendendo-se com isso que os artistas existem para estimular e desenvolver nossa sensibilidade e inteligência do mundo, e não para produzir obras que separem e hierarquizem as pessoas. Para ficarmos no terreno da música: penso que todos devem escolher ouvir o que gostam, não aquilo que alguém determina. Mas há aqui um ponto crucial, que vale a pena discutir: estamos mesmo em
condições de escolher livremente as músicas de que gostamos?
        Para haver escolha real, é preciso haver opções reais. Cada vez que um carro passa com o som altíssimo de graves repetidos praticamente sem variação, num ritmo mecânico e hipnótico, é o caso de se perguntar: houve aí uma escolha? Quem alardeia os infernais decibéis de seu som motorizado
pela cidade teve a chance de ouvir muitos outros gêneros musicais? Conhece muitos outros ritmos, as canções de outros países, os compositores de outras épocas, as tendências da música brasileira, os incontáveis estilos musicais já inventados e frequentados? Ou se limita a comprar no mercado o que está vendendo na prateleira dos sucessos, alimentando o círculo vicioso e enganoso do “vende porque é bom, é bom porque vende"?
        Não digo que A é melhor que B, ou que X é superior a todas as letras do alfabeto; digo que é importante buscar conhecer todas as letras para escolher. Nada contra quem escolhe um “batidão" se já ouviu música clássica, desde que tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e escolher compositores clássicos que lhe digam algo. Não acho que é preciso escolher, por exemplo, entre os grandes Pixinguinha e Bach, entre Tom Jobim e Beethoven, entre um forró e a música eletrônica das baladas, entre a música dançante e a que convida a uma audição mais serena; acho apenas que temos o direito de ouvir tudo isso antes de escolher. A boa música, a boa arte, esteja onde estiver, também não existe para humilhar ninguém.


(João Cláudio Figueira, inédito)


A diversidade de épocas e de linguagens em que as artes se manifestam

Alternativas
Comentários

  • "constitui uma vantagem para quem se habilita a escolher de acordo com o próprio gosto".


    Vejamos: Trata-se de uma interpretação. Quem quer escolher boas músicas para ouvir, estará na vantagem se houver mais opções de músicas no mercado.
  • Gabarito: letra D

    Eu imagino que a base para a resposta está no último parágrafo:

    Não digo que A é melhor que B, ou que X é superior a todas as letras do alfabeto; digo que é importante buscar 
    conhecer todas as letras para escolher. Nada contra quem escolhe um “batidão” se já ouviu música clássica, desde que 
    tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e escolher compositores clássicos que lhe digam algo.
     

  • Poxa...qual é o objetivo dessa banca? Viva o cespe!

  • Pessoal! Vamos pedir o comentário do professor em todas as questões? Assim melhoraremos nosso conhecimento...beleza?

  • Questão difícil. Mas acredito que umas das chaves para a resposta esteja na parte final da alternativa d. 

    Ao se referir a quem "se habilita a escolher de acordo com o próprio gosto", a alternativa nos remete aos seguintes trechos do texto: "Cada vez que um carro passa com o som altíssimo de graves repetidos praticamente sem variação, num ritmo mecânico e hipnótico, é o caso de se perguntar: houve aí uma escolha? Quem alardeia os infernais decibéis de seu som motorizado pela cidade teve a chance de ouvir muitos outros gêneros musicais? ....  Ou se limita a comprar no mercado o que está vendendo na prateleira dos sucessos, alimentando o círculo vicioso e enganoso do “vende porque é bom, é bom porque vende"? 

    Assim, a alternativa denota que a diversidade de épocas e de linguagens em que as artes se manifestam são uma vantagem para quem escolhe por seu próprio gosto, e não pelo que "mais vende".

  • comentário de professor por favor.....

  • Acabei de ver o comentário do professor e, sinceramente, não ajudou muita coisa no entendimento da questão....

  • Superficial demais o comentário do professor.

  • GAB [D] AOS NÃO ASSINANTES.

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    ''NO FUTURO ,VOCÊ VAI SENTIR VERGONHA SE PODENDO TER FEITO ALGO ,CALOU-SE.''


ID
1403659
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Prazer sem humilhação

        O poeta Ferreira Gullar disse há tempos uma frase que gosta de repetir: “A crase não existe para humilhar ninguém". Entenda-se: há normas gramaticais cuja razão de ser é emprestar clareza ao discurso escrito, valendo como ferramentas úteis e não como instrumentos de tortura ou depreciação de alguém.
        Acho que o sentido dessa frase pode ampliar-se: “A arte não existe para humilhar ninguém", entendendo-se com isso que os artistas existem para estimular e desenvolver nossa sensibilidade e inteligência do mundo, e não para produzir obras que separem e hierarquizem as pessoas. Para ficarmos no terreno da música: penso que todos devem escolher ouvir o que gostam, não aquilo que alguém determina. Mas há aqui um ponto crucial, que vale a pena discutir: estamos mesmo em
condições de escolher livremente as músicas de que gostamos?
        Para haver escolha real, é preciso haver opções reais. Cada vez que um carro passa com o som altíssimo de graves repetidos praticamente sem variação, num ritmo mecânico e hipnótico, é o caso de se perguntar: houve aí uma escolha? Quem alardeia os infernais decibéis de seu som motorizado
pela cidade teve a chance de ouvir muitos outros gêneros musicais? Conhece muitos outros ritmos, as canções de outros países, os compositores de outras épocas, as tendências da música brasileira, os incontáveis estilos musicais já inventados e frequentados? Ou se limita a comprar no mercado o que está vendendo na prateleira dos sucessos, alimentando o círculo vicioso e enganoso do “vende porque é bom, é bom porque vende"?
        Não digo que A é melhor que B, ou que X é superior a todas as letras do alfabeto; digo que é importante buscar conhecer todas as letras para escolher. Nada contra quem escolhe um “batidão" se já ouviu música clássica, desde que tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e escolher compositores clássicos que lhe digam algo. Não acho que é preciso escolher, por exemplo, entre os grandes Pixinguinha e Bach, entre Tom Jobim e Beethoven, entre um forró e a música eletrônica das baladas, entre a música dançante e a que convida a uma audição mais serena; acho apenas que temos o direito de ouvir tudo isso antes de escolher. A boa música, a boa arte, esteja onde estiver, também não existe para humilhar ninguém.


(João Cláudio Figueira, inédito)


O autor da crônica se reporta ao emprego da crase, ao sentido da arte em geral e ao da música clássica em particular. A tese que articula esses três casos e justifica o título da crônica é a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • "A possibilidade de escolha entre os vários níveis de expressão da linguagem e das artes não deve constranger, mas estimular nosso prazer."

    “A crase não existe para humilhar ninguém”.


    "Entenda-se: há normas gramaticais cuja razão de ser é empres-

    tar clareza ao discurso escrito, valendo como ferramentas úteis e não como instrumentos de tortura ou depreciação de alguém".


    Veja: Assim como a crase, os vários níveis de expressão não servem para humilhar. A arte, tem vários níveis de expressão, logo um leque de opções dados para estimular o prazer que o ouvinte tem a opção de escolher.

  • Resposta correta: letra c: A possibilidade de escolha entre os vários níveis de expressão da linguagem e das artes não deve constranger, mas estimular nosso prazer.

    A resposta pode ser justificada pelos seguintes trechos do texto transcritos a seguir:

    "Não digo que A é melhor que B, ou que X é superior a todas as letras do alfabeto; digo que é importante buscar conhecer todas as letras para escolher. Nada contra quem escolhe um “batidão” se já ouviu música clássica, desde que tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e escolher compositores clássicos que lhe digam algo."

    "convida a uma audição mais serena; acho apenas que temos o direito de ouvir tudo isso antes de escolher. A boa música, a boa arte, esteja onde estiver, também não existe para humilhar ninguém."

    A possibilidade de escolha entre a linguagem culta ou coloquial e entre a arte popular ou erudita existe para que as pessoas tenham prazer naquilo que mais lhes interessa e não para humilhar. 

  • O poeta Ferreira Gullar disse há tempos uma frase que gosta de repetir: “A crase não existe para humilhar ninguém”
    Entenda-se: há normas gramaticais cuja razão de ser é emprestar clareza ao discurso escrito, valendo como ferramentas úteis 
    e não como instrumentos de tortura ou depreciação de alguém. Acho que o sentido dessa frase pode ampliar-se: “A arte 
    não existe para humilhar ninguém”
    , entendendo-se com isso que os artistas existem para estimular e desenvolver nossa 
    sensibilidade e inteligência do mundo, e não para produzir obras que separem e hierarquizem as pessoas.


    Assim como a crase é apenas um tipo de ferramenta gramatical, a arte e a música são apenas maneiras de se expressar. A liberdade de escolher entre a ferramenta A ou B, arte A ou B, música A ou B, é o que dá prazer e deve estimular as pessoas, e não constrangê-las.


    Portanto, letra C é a resposta.

  • Francamente, vocês viram o gabarito e depois justificaram, certo? Por que as justificativas mais confundem do que explicam.

  • questão de titulo deve-se olhar a conclusão, como também, adjetivos, verbos e adverbio modalizados, é principalmente a opnião do autor.

  • "A possibilidade de escolha entre os vários níveis de expressão da linguagem e das artes não deve constranger, mas estimular nosso prazer." Quem pode optar entre usar crase ou não? É norma culta e deve ser aplicada! Não existe possibilidade de escolha..

  • Também acho que o texto não deixa opção de escolha alguma entre níveis de expressão de linguagem. Ele apenas justifica o uso da crase, mas a banca usou esse fato para afirmar sobre a possibilidade de escolha entre níveis de expressão de linguagem. Sinceramente, não existe escolha, mas sim uma justificativa para o uso. Questão muito mal feita! 

  • A liberdade de escolher entre a ferramenta A ou B, arte A ou B, música A ou B não deve constranger as pessoas, e sim dar prazer, haja vista que tem a finalidade de estimular a sensibilidade e inteligência do mundo.


ID
1403662
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Prazer sem humilhação

        O poeta Ferreira Gullar disse há tempos uma frase que gosta de repetir: “A crase não existe para humilhar ninguém". Entenda-se: há normas gramaticais cuja razão de ser é emprestar clareza ao discurso escrito, valendo como ferramentas úteis e não como instrumentos de tortura ou depreciação de alguém.
        Acho que o sentido dessa frase pode ampliar-se: “A arte não existe para humilhar ninguém", entendendo-se com isso que os artistas existem para estimular e desenvolver nossa sensibilidade e inteligência do mundo, e não para produzir obras que separem e hierarquizem as pessoas. Para ficarmos no terreno da música: penso que todos devem escolher ouvir o que gostam, não aquilo que alguém determina. Mas há aqui um ponto crucial, que vale a pena discutir: estamos mesmo em
condições de escolher livremente as músicas de que gostamos?
        Para haver escolha real, é preciso haver opções reais. Cada vez que um carro passa com o som altíssimo de graves repetidos praticamente sem variação, num ritmo mecânico e hipnótico, é o caso de se perguntar: houve aí uma escolha? Quem alardeia os infernais decibéis de seu som motorizado
pela cidade teve a chance de ouvir muitos outros gêneros musicais? Conhece muitos outros ritmos, as canções de outros países, os compositores de outras épocas, as tendências da música brasileira, os incontáveis estilos musicais já inventados e frequentados? Ou se limita a comprar no mercado o que está vendendo na prateleira dos sucessos, alimentando o círculo vicioso e enganoso do “vende porque é bom, é bom porque vende"?
        Não digo que A é melhor que B, ou que X é superior a todas as letras do alfabeto; digo que é importante buscar conhecer todas as letras para escolher. Nada contra quem escolhe um “batidão" se já ouviu música clássica, desde que tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e escolher compositores clássicos que lhe digam algo. Não acho que é preciso escolher, por exemplo, entre os grandes Pixinguinha e Bach, entre Tom Jobim e Beethoven, entre um forró e a música eletrônica das baladas, entre a música dançante e a que convida a uma audição mais serena; acho apenas que temos o direito de ouvir tudo isso antes de escolher. A boa música, a boa arte, esteja onde estiver, também não existe para humilhar ninguém.


(João Cláudio Figueira, inédito)


Considere as seguintes afirmações:

I. Têm significação equivalente, no 2° parágrafo, estes dois segmentos: estimular e desenvolver nossa sensibilidade e separem e hierarquizem as pessoas.
II. O autor se refere ao som altíssimo do que toca num carro que passa para ilustrar o caso de quem, diante de tantas opções reais, fez uma escolha de gosto discutível.
III. O que importa para a definição do nosso gosto é que se abram para nós todas as opções possíveis, para que a partir delas escolhamos a que de fato mais nos apraz.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    I. Têm significação equivalente, no 2° parágrafo, estes dois segmentos: estimular e desenvolver nossa sensibilidade e separem e hierarquizem as pessoas. Errado. Estimular e desenvolver = os artistas; separem e hierarquizem as pessoas = a arte.

    II. O autor se refere ao som altíssimo do que toca num carro que passa para ilustrar o caso de quem, diante de tantas opções reais, fez uma escolha de gosto discutível. Errado.

    III. O que importa para a definição do nosso gosto é que se abram para nós todas as opções possíveis, para que a partir delas escolhamos a que de fato mais nos apraz. Correto.

  • I. incorreto: os sentidos são opostos

    II. incorreto: não há "opções reais"

    III. correto: ideia do autor claramente expressa no texto.

  • Srs.
    A segunda afirmativa é objeto de recurso! ..   pois há escolhas reais e o autor demonstra isso no texto dando exemplos (outros ritmos, compositores de outras épocas, tendências da musica brasileira, Tom jobim, Pixinguinha)

    E em outra passagem do texto dá-nos a entender que é o gosto do imbecil do carro é discutível quando afirma (se limita a comprar no mercado o que está vendendo ... alimentando um círculo vicioso e enganoso)

    Gabarito para mim está errado e a alternativa correta é a A

  • I. Têm significação equivalente, no 2° parágrafo, estes dois segmentos: estimular e desenvolver nossa sensibilidade e separem e hierarquizem as pessoas

    Não há equivalência. ERRADO

    II. O autor se refere ao som altíssimo do que toca num carro que passa para ilustrar o caso de quem, diante de tantas opções reais, fez uma escolha de gosto discutível.

    Aqui também achei um pouco duvidoso, pois realmente, de tantas escolhas reais de tantas músicas boas o indivíduo escolhe logo um certo gosto musical que está no mercado, mas em nenhum momento no texto ele fala que é discutível, como ele mesmo falou:

    "Não digo que A é melhor que B, ou que X é superior a todas as letras do alfabeto; digo que é importante buscar conhecer todas as letras para escolher. Nada contra quem escolhe um “batidão... ”

    Ele apenas fala que devemos analisar outros estilos também.

    III. O que importa para a definição do nosso gosto é que se abram para nós todas as opções possíveis, para que a partir delas escolhamos a que de fato mais nos apraz.

    Certíssimo, de acordo com o texto, pois o autor fala que devemos ver outras opções também, seja ela música clássica, batidão, eletrônica, etc. A partir dai, ver o que mais nos apraz (causa prazer), do que simplesmente ir de acordo com o que a mídia coloca.

  • Acrescentando ao comentário do Lucas sobre o item II: a ideia central do texto não é fazer juízo de valor sobre as escolhas individuais, mas questionar se as pessoas tiveram oportunidade de conhecer vasta gama de artistas e estilos antes de fazerem suas escolhas. Quando ele diz "diante de tantas opções reais, fez uma escolha de gosto discutível", está fazendo um juízo de valor sobre a escolha de quem passa com a música alta no carro. E esse não é o sentido do texto, que diz que ninguém deve se sentir humilhado pela boa arte. 

    Além do trecho que o Lucas já colocou, outros trechos sugerem que a  premissa está errada:

    "Não acho que é  preciso escolher, por exemplo, entre os grandes Pixinguinha e  Bach, entre Tom Jobim e Beethoven, entre um forró e a música  eletrônica das baladas, entre a música dançante e a que  convida a uma audição mais serena; acho apenas que temos o direito de ouvir tudo isso antes de escolher."

    "A boa música, a boa arte, esteja onde estiver, também não existe para humilhar ninguém."

    "Para ficarmos no terreno da música: penso que todos devem escolher ouvir o que gostam, não aquilo que alguém determina."



  • Achei que o II estivesse correto, pois senti juízo de valor na fala do autor do texto nas expressões: "som altíssimo de graves repetidos praticamente sem variação, num ritmo mecânico e hipnótico", "infernais decibéis", "compositores clássicos que lhe digam algo".

  • II. O autor se refere ao som altíssimo do que toca num carro que passa para ilustrar o caso de quem, diante de tantas opções reais, fez uma escolha de gosto discutível. ERRADO.

    Está errado pois no texto o autor faz um questionamento: (..) Quem alardeia os infernais decibéis de seu som motorizado 
    pela cidade teve a chance de ouvir muitos outros gêneros musicais? 

    Ou seja, será que aquele indivíduo que está ouvindo um som altíssimo num carro teve a chance de ouvir outros gêneros musicais? O autor não afirmou, como traz a alternativa, que esse indivíduo, diante das opções reais, fez uma escolha discutível. Por outro lado, ele  questiona se essa pessoa teve ou não referidas opções musicais. 

  • É impossível reconhecer onde se inciam os parágrafos na maioria das questões que contem texto.. Alguém mais passa por isso? 

  • Ainda bem que não errei essa só :D :D :D

  • I. incorreto: Veja que os sentidos são opostos:

    Os artistas existem para estimular e desenvolver nossa sensibilidade e inteligência do mundo, E NÃO para produzir obras que separem e hierarquizem as pessoas.

    II. incorreto: Veja que pode não ter havido uma escolha:

    Cada vez que um carro passa com o som altíssimo de graves repetidos praticamente sem variação, num ritmo mecânico e hipnótico, é o caso de se perguntar: Houve aí uma escolha? Quem alardeia os infernais decibéis de seu som motorizadopela cidade teve a chance de ouvir muitos outros gêneros musicais? ...

    III. correto: ideia do autor claramente expressa no texto.

  • Há dois erros na assertiva II. 
    Em primeiro lugar, ele não discute a questão do bom gosto na escolha musical. Certo, isso está implícito quando o autor afirma "Cada vez que um carro passa com o som altíssimo de graves repetidos praticamente sem variação, num ritmo mecânico e hipnótico" , pois não há como negar que quem descreve assim uma música não faz um bom juízo de valor sobre a sua qualidade e o gosto de quem a escuta. No entanto, no texto autor adere ao politicamente correto do (lamentável) "gosto não se discute", como ficou evidenciado nas passagens transcritas pelos colegas.
    Em segundo lugar, o objetivo do autor é questionar a existência de opções REAIS. É certo que há opções, e ele mesmo as elenca (Tom, Pixinguinha, Bach...), no entanto, ele quer problematizar se essas opções são reais ou ilusórias - é dizer, se o sujeito exerce uma real opção de escolha, uma vez que é influenciado pelo mercado, pela publicidade, pela ignorância e pela ampla gama de condicionantes sociais.

  • GAB [B] AOS NÃO ASSINANTES.

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    ''NO FUTURO ,VOCÊ VAI SENTIR VERGONHA SE PODENDO TER FEITO ALGO ,CALOU-SE.''


ID
1403665
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Prazer sem humilhação

        O poeta Ferreira Gullar disse há tempos uma frase que gosta de repetir: “A crase não existe para humilhar ninguém". Entenda-se: há normas gramaticais cuja razão de ser é emprestar clareza ao discurso escrito, valendo como ferramentas úteis e não como instrumentos de tortura ou depreciação de alguém.
        Acho que o sentido dessa frase pode ampliar-se: “A arte não existe para humilhar ninguém", entendendo-se com isso que os artistas existem para estimular e desenvolver nossa sensibilidade e inteligência do mundo, e não para produzir obras que separem e hierarquizem as pessoas. Para ficarmos no terreno da música: penso que todos devem escolher ouvir o que gostam, não aquilo que alguém determina. Mas há aqui um ponto crucial, que vale a pena discutir: estamos mesmo em
condições de escolher livremente as músicas de que gostamos?
        Para haver escolha real, é preciso haver opções reais. Cada vez que um carro passa com o som altíssimo de graves repetidos praticamente sem variação, num ritmo mecânico e hipnótico, é o caso de se perguntar: houve aí uma escolha? Quem alardeia os infernais decibéis de seu som motorizado
pela cidade teve a chance de ouvir muitos outros gêneros musicais? Conhece muitos outros ritmos, as canções de outros países, os compositores de outras épocas, as tendências da música brasileira, os incontáveis estilos musicais já inventados e frequentados? Ou se limita a comprar no mercado o que está vendendo na prateleira dos sucessos, alimentando o círculo vicioso e enganoso do “vende porque é bom, é bom porque vende"?
        Não digo que A é melhor que B, ou que X é superior a todas as letras do alfabeto; digo que é importante buscar conhecer todas as letras para escolher. Nada contra quem escolhe um “batidão" se já ouviu música clássica, desde que tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e escolher compositores clássicos que lhe digam algo. Não acho que é preciso escolher, por exemplo, entre os grandes Pixinguinha e Bach, entre Tom Jobim e Beethoven, entre um forró e a música eletrônica das baladas, entre a música dançante e a que convida a uma audição mais serena; acho apenas que temos o direito de ouvir tudo isso antes de escolher. A boa música, a boa arte, esteja onde estiver, também não existe para humilhar ninguém.


(João Cláudio Figueira, inédito)


Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa correta é A, mas não sei explicar por quê. Alguém explique!

  • é pela significação das palavras mesmo:

    a) classico é sinonimo de erudito e  que lhe digam algo =  que lhe transmitam alguma coisa
    b) depreciação= aviltamento, mas tortura não é sinonimo de rejeição.
    c) ritmo=toque/ mecanico= automatico/ hipnotico nao é sinonimo de insone
    d)alardeia =  propaga/ infernais= perfidos/ decibeis nao tem o mesmo sentido de excessos
    e) alimentando = nutrindo/ circulo vicioso não é sinonimo de esfera pecaminosa 
    o simbolo = significa ter o mesmo sentido na frase.
  • Desculpem se escrever alguma besteira, mas não vejo os termos "erudito" e "clássico" necessariamente como sinônimos. A meu sentir, erudição tem a ver com instrução, conhecimento, cultura. Ao passo que o termo "clássico" me remete à tradição greco-latina ou a seus autores. Tb me passa a ideia de conformidade com as tradições de uma sociedade e talz. 

    Se alguém puder ajudar, agradeço. :-)

    Bons estudos!

  • insone


    1. Que ou quem não dorme ou tem insónias.

    adjectivo de dois géneros

    adjetivo de dois géneros

    adjetivo de dois gêneros

    2. Que se passou a velar, sem dormir (ex.: noite insone).


    "insone", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/insone [consultado em 11-02-2015].

  • Correta A

    Analisando o contexto do 4º parágrafo "clássicos" se refere aos "compositores" : ...compositores clássicos que lhe digam algo... Sendo assim, acredito que o autor quis dizer de compositores "instruídos, letrados, cultos, sábios..." aí cabe perfeitamente a palavra "eruditos" como sinônimo de "clássicos".  

    Espero ter ajudado! Ótimo estudo a todos!

  • Pessoal,

    para a música, clássico foi um período da música e erudita é um estilo de música. Não são sinônimos tecnicamente, mas corriqueiramente as pessoas falam música clássica como sinônimo de erudita, assim como no contexto poderia se entender dessa forma também.

  • Isso se explica por ser o estilo erudito uma forma de passar algum tipo de conhecimento do mundo para o ouvinte . 

    "compositores clássicos que lhe digam algo."


  • clássicos que lhe digam algo (4º parágrafo) = eruditos que lhe transmitam alguma coisa.

    Conforme o Bernardo Duarte escreveu, se utiliza "música erudita" como sinônimo de música clássica. Além disso, a expressão "que lhe transmitam alguma coisa" tem  sentido semelhante a "que lhe digam algo"


    instrumentos de tortura ou depreciação (1º parágrafo) = meios de aviltamento ou rejeição.

    Aviltamento (= depreciação), o que não corresponde a tortura (= infligir sofrimento). Rejeição (=repulsa), que é diferente de depreciação (= diminuir o valor).


    ritmo mecânico e hipnótico (3º parágrafo) = toque automático e insone.

    Mecânico até pode ter sentido de automático. O problema é que hipnótico está relacionado ao sono, ideia contrária ao termo "insone", que é a falta de sono.


    alardeia os infernais decibéis (3º parágrafo) = propaga os pérfidos excessos.

    pérfido = infiel, sentido diferente de infernal. Decibel é unidade de medição do som, ou seja, sentido completamente diferente de "excesso". 


    alimentando o círculo vicioso (3º parágrafo) = nutrindo a esfera pecaminosa.

    Círculo vicioso deve ser entendido como uma expressão idiomática, ou seja, em seu conjunto. Significa uma situação que se repete infinitamente, sempre com o mesmo resultado (normalmente desfavorável). Esse sentido não se verifica na substituição por "esfera pecaminosa".


  • Po, diferença muuuuuuuuuuuito sutil entre a letra A e B...

  • (e.ru.di.to)

    a.

    1. Ref. a, ou que revela erudição (obra erudita)

    2. Que tem erudição (professor erudito)

    3. Próprio do meio intelectual, dos estudiosos, dos eruditos (visão erudita)

    4. Diz-se da música clássica.

    5. Da tradição escrita, ou da tradição dos eruditos (por via erudita)

    6. Ling. Tomado diretamente às línguas clássicas, sem sofrer, portanto, mudança fonética, ou que tem sua formação a partir das regras morfológicas delas (diz-se de vocábulo)

    7. P.ext. Que respeita ou está de acordo com as regras morfológicas, fonéticas ou gramaticais da língua que lhe deu origem

    sm.

    8. Pessoa erudita.

     

    (a.vil.tar)

    v.

    1. Tornar(-se) vil, desprezível, indigno de respeito; DESONRAR: O alcoolismo aviltava a sua reputação: Aviltou -se aceitando o suborno.

    2. Ofender de modo grave a dignidade de (pessoa, grupo, comunidade etc.); ULTRAJAR; DESONRAR: Suas palavras aviltaram -nos profundamente

    3. Humilhar(-se), rebaixar(-se): Queria ajudar, mas aviltou o pai ao oferecer-lhe dinheiro:Aviltou -se para que ele voltasse

    4. Diminuir drasticamente o preço ou o valor de: A inflação avilta os salários.

     

    (in.so.ne)

    a2g.

    1. Que tem insônia; que não consegue dormir.

    2. Diz-se de período de tempo em que não se dorme (noite insone).

    s2g.

    3. Aquele ou aquela que não dorme (o suficiente, o adequado), que sofre de insônia: Oinsone estava lendo às quatro da manhã.

     

     

    (pér.fi.do)

    a.

    1. Que revela falsidade, que denota perfídia, inspirado pela perfídia (atitude pérfida); DESLEAL; INSIDIOSO: "Sorriso pérfido. Sorriso ruim de gente que não acredita nas coisas boas da vida." (Cecília Meireles, "Uma aposta"in Obra em prosa)) [ Antôn.: leal. ]

    2. Que trai a fé jurada; INFIEL [ Antôn.: fiel. ]

     

    http://www.aulete.com.br/

  • RESPOTA CORRETA: A

    Essa é uma questão típica de português da  FCC. Para respondê-la, você TEM que voltar ao texto e procurar o trecho do qual a alternativa foi retirada. Do contrário, a alternativa A fica parecendo mesmo sem sentido.

    A) clássicos que lhe digam algo (4o parágrafo) = eruditos que lhe transmitam alguma coisa.

    Se substituirmos "clássicos" por "eruditos", sem ver o que vinha antes no texto original, fica estranho. Mas veja como a frase está lá no texto:

    "...compositores clássicos que lhe digam algo."

    Vemos que "clássicos" é, no contexto da frase, apenas um adjetivo. O sujeito é na verdade "compositores". Logo, dizer "compositores clássicos" ou "compositores eruditos" é a mesma coisa.

     

     

  • GAB [A] AOS NÃO ASSINANTES.

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    ''NO FUTURO ,VOCÊ VAI SENTIR VERGONHA SE PODENDO TER FEITO ALGO ,CALOU-SE.''


ID
1403668
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Prazer sem humilhação

        O poeta Ferreira Gullar disse há tempos uma frase que gosta de repetir: “A crase não existe para humilhar ninguém". Entenda-se: há normas gramaticais cuja razão de ser é emprestar clareza ao discurso escrito, valendo como ferramentas úteis e não como instrumentos de tortura ou depreciação de alguém.
        Acho que o sentido dessa frase pode ampliar-se: “A arte não existe para humilhar ninguém", entendendo-se com isso que os artistas existem para estimular e desenvolver nossa sensibilidade e inteligência do mundo, e não para produzir obras que separem e hierarquizem as pessoas. Para ficarmos no terreno da música: penso que todos devem escolher ouvir o que gostam, não aquilo que alguém determina. Mas há aqui um ponto crucial, que vale a pena discutir: estamos mesmo em
condições de escolher livremente as músicas de que gostamos?
        Para haver escolha real, é preciso haver opções reais. Cada vez que um carro passa com o som altíssimo de graves repetidos praticamente sem variação, num ritmo mecânico e hipnótico, é o caso de se perguntar: houve aí uma escolha? Quem alardeia os infernais decibéis de seu som motorizado
pela cidade teve a chance de ouvir muitos outros gêneros musicais? Conhece muitos outros ritmos, as canções de outros países, os compositores de outras épocas, as tendências da música brasileira, os incontáveis estilos musicais já inventados e frequentados? Ou se limita a comprar no mercado o que está vendendo na prateleira dos sucessos, alimentando o círculo vicioso e enganoso do “vende porque é bom, é bom porque vende"?
        Não digo que A é melhor que B, ou que X é superior a todas as letras do alfabeto; digo que é importante buscar conhecer todas as letras para escolher. Nada contra quem escolhe um “batidão" se já ouviu música clássica, desde que tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e escolher compositores clássicos que lhe digam algo. Não acho que é preciso escolher, por exemplo, entre os grandes Pixinguinha e Bach, entre Tom Jobim e Beethoven, entre um forró e a música eletrônica das baladas, entre a música dançante e a que convida a uma audição mais serena; acho apenas que temos o direito de ouvir tudo isso antes de escolher. A boa música, a boa arte, esteja onde estiver, também não existe para humilhar ninguém.


(João Cláudio Figueira, inédito)


Em qualquer época, ...... que se ...... ao grande público o melhor que os artistas ...... .
Haverá plena correlação entre tempos e modos verbais na frase acima preenchendo-se as lacunas, respectivamente, com

Alternativas
Comentários
  • A resposta é a letra é

    emprega-se os tempos verbais.

    presente do indicativo : denota verdades permanentes. Ë denominado presente universal. Em qualquer época, é preciso , esse é e o verbo auxiliar e o preciso o verbo principal. 

    presente do subjuntivo : indica um desejo atual, fato provavel ou duvidoso que ocorre no momento da fala.

    Que se eu ofereça              Que se eu produza

    que se tu ofereças                 Que se tu produzas

    que se ele ofereça             Que se ele produza

    que se nós ofereçamos        Que se nós produzamos

    que se vós ofereçais              Que se vos produzais

    que eles ofereçam                Que eles produzam

  • gostaria que fosse mias clara!


  • quem estuda pssa vou chegar la ..

  • Tempos verbais... Como são chatinhos... rs

  • como   podemos  menorizar  isso
        alguém   conhece  algum   macete   

  • Não marquei E porque achei que o verbo deveria ser "produzem". U_U

  • isso é coisa do demônio Wellington Oliveira, o macete é decoreba e decoreba

  • Essas regras para construção de tempos verbais nem sempre funcionam. Já muita questão da FCC que foge desses quadros. Para mim, a melhor "dica" é a da Professora Flávia Rita de fazer por "ouvido". 

  • A melhor forma de resolver essa questão é ler cada questão substituindo pelas opções das alternativas. Os erros são gritantes.  letra E.

  • Este tema é mesmo muito complicado, mas o que passou a me ajudar foi montar uma linha do tempo com os tempos verbais, na seguinte ordem (me perdoem mas não sei colocar gráfico aqui): pretérito mais que perfeito do indicativo; pretérito perfeito do indicativo; pretérito imperfeito (do indicativo e subjuntivo); futuro do pretérito do indicativo; presente (indicativo e subjuntivo); e futuro do presente (indicativo e subjuntivo).

    Percebam que a correlação se dá com tempos próximos ou que se colocam no mesmo tópico, exemplificando:
    -pretérito perfeito combina com o pretérito imperfeito (tanto do indicativo como do subjuntivo);


    -pretérito imperfeito (tanto do indicativo como do subjuntivo) combina com futuro do pretérito;

    -presente do subjuntivo combina com o presente do indicativo;

    -futuro do presente do indicativo combina com futuro do presente do subjuntivo.

    Sei que não é o melhor dos macetes rsrsrsrs, mas pode facilitar. Se eu estiver errada me corrijam.
    Espero ter ajudado. Bons estudos!



  • Apesar de ter "acertado" (marcado letra E), continuo achando que deveria ser "produzem", e não "produzam". u_u

  • não é produzem pq o verbo ta na na 3ª pessoa do plural do modo Subjuntivo. Por isso fica

    que eles/elas produzam

  • produzam - presente do subjuntivo. Que (conector) vogal contrária produzir (ir)= a Assim, o melhor que os artistas produzam

  • GABARITO: LETRA E


    a) ERA preciso - oferecesse - produzissem

    b) SERÁ preciso - ofereça - produzam

    c) É preciso - ofereça - produzam

    d) SERIA preciso - oferecesse - produzissem

    e) 1 - Presente do indicativo; 2 e 3 - Presente do subjuntivo


    Bons estudos!

  • Pessoal, tomem cuidado porque o modo subjuntivo poderá ser utilizado pra indicar certeza, inclusive isso já caiu no Cespe. 

    Ex: Embora ela esteja mal, foi ao trabalho. (Pres. do Subj.)

    E o modo indicativo poderá ser utilizado para expressar dúvida.

    Ex: Seria ele a melhor testemunha sobre o caso? (Fut. do Pretérito do indicativo)


  • Essas questões de correlação, principalmente na FCC são LOUCAS. É melhor fazer "por ouvido".

  • por que nao eh a letra ''c'' a resposta correta?

     

  • LETRA E.

    SSE indica hipótese passada.

    a) Errado. ERA PRECISO (passado) expressa desejo, hipótese, não é uma certeza. SE OFERECESSE.

    b) Errado. SERÁ indica futuro.

    c) Errado. É PRECISO indica presente.

    d) Errado. SERIA PRECISO (futuro do pretérito do indicativo) associado à hipótese. OFEREÇA (presente).

    e) Certo. É PRECISO (presente), OFEREÇA (subjuntivo), PRODUZAM.

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana

  • é preciso ----> (eu sou; tu és; ele é...) presente do indicativo

    ofereça ----> (que eu ofereça; que tu ofereças; que ele ofereça...) presente do subjuntivo

    produzam ----> (que ele produza ... que eles produzam...) presente do subjuntivo

    Questão de correlação verbal.

    Gabarito E.

  • GAB [E] AOS NÃO ASSINANTES.

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    ''NO FUTURO ,VOCÊ VAI SENTIR VERGONHA SE PODENDO TER FEITO ALGO ,CALOU-SE.''

  • a)era preciso - oferecia produzem

    presente – pretérito - presente

    b)será preciso - oferecesse – produziriam

    futuro – pretérito - futuro

    c)é preciso - oferecesse – produzissem

    presente – pretérito - pretérito

    d)seria preciso - ofereça - têm produzido

    pretérito – presente – pretérito

    e)é preciso - ofereça produzam

    presente – presente - presente


ID
1403671
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Prazer sem humilhação

        O poeta Ferreira Gullar disse há tempos uma frase que gosta de repetir: “A crase não existe para humilhar ninguém". Entenda-se: há normas gramaticais cuja razão de ser é emprestar clareza ao discurso escrito, valendo como ferramentas úteis e não como instrumentos de tortura ou depreciação de alguém.
        Acho que o sentido dessa frase pode ampliar-se: “A arte não existe para humilhar ninguém", entendendo-se com isso que os artistas existem para estimular e desenvolver nossa sensibilidade e inteligência do mundo, e não para produzir obras que separem e hierarquizem as pessoas. Para ficarmos no terreno da música: penso que todos devem escolher ouvir o que gostam, não aquilo que alguém determina. Mas há aqui um ponto crucial, que vale a pena discutir: estamos mesmo em
condições de escolher livremente as músicas de que gostamos?
        Para haver escolha real, é preciso haver opções reais. Cada vez que um carro passa com o som altíssimo de graves repetidos praticamente sem variação, num ritmo mecânico e hipnótico, é o caso de se perguntar: houve aí uma escolha? Quem alardeia os infernais decibéis de seu som motorizado
pela cidade teve a chance de ouvir muitos outros gêneros musicais? Conhece muitos outros ritmos, as canções de outros países, os compositores de outras épocas, as tendências da música brasileira, os incontáveis estilos musicais já inventados e frequentados? Ou se limita a comprar no mercado o que está vendendo na prateleira dos sucessos, alimentando o círculo vicioso e enganoso do “vende porque é bom, é bom porque vende"?
        Não digo que A é melhor que B, ou que X é superior a todas as letras do alfabeto; digo que é importante buscar conhecer todas as letras para escolher. Nada contra quem escolhe um “batidão" se já ouviu música clássica, desde que tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e escolher compositores clássicos que lhe digam algo. Não acho que é preciso escolher, por exemplo, entre os grandes Pixinguinha e Bach, entre Tom Jobim e Beethoven, entre um forró e a música eletrônica das baladas, entre a música dançante e a que convida a uma audição mais serena; acho apenas que temos o direito de ouvir tudo isso antes de escolher. A boa música, a boa arte, esteja onde estiver, também não existe para humilhar ninguém.


(João Cláudio Figueira, inédito)


Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
    • a) Pondo-se de lado a lado mestres da música clássica e popular, constata-se de que ambas têm o mesmo valor que lhes atribui nosso melhor gosto.

    • O erro da assertiva se vê no uso inadequado da preposição "de" em: Constata-se que (as músicas têm). Assim, quem constata, constata algo não "de algo".

    • b) A afirmação sobre a crase do poeta Ferreira Gullar exprime a convicção que seu uso deve ser facultado sem que se venha a humilhar-se.

    • O erro da assertiva se vê na ausência da preposição "de" em: "exprime a convicção de que seu uso... : a palavra convicção pede a  preposição. 

    • c) A dificuldade de acesso à diversidade cultural dá ao mercado a possibilidade de determinar e mecanizar o gosto do grande público.
    • Correta.

    •  d) O autor do texto não crê que se devam dar às artes alguma hierarquia que implicará em que as pessoas se separem de modo inconsequente.

    • Erro alcança o uso inadequado do plural no verbo "dever", assim: a partícula "se" é índide de indeterminação do sujeito, nessa feita, o uso adequado seria o singular "se deve dar".

    • e) O círculo vicioso do mercado constitui um fenômeno do qual é difícil de se expurgar, mesmo por que seu critério é tão somente o lucro.

    Novamente, erro no acréscimo de preposição "do qual", sendo que é difícil de se expugar um fenômeno. Se expurga algo, não se expurga de algo.

  • Complementando o comentário dos colegas...

    Há outro erro na alternativa d

    O autor do texto não crê que se devam dar às artes alguma hierarquia que implicará em que as pessoas se separem de modo inconsequente.
    O verbo implicar no sentido de acarretar é V.T.D, logo não exige a preposição em que o acompanha na alternativa. 
  • A Pondo-se  (NÃO TEM DE) lado a lado mestres da música clássica e popular, constata-se de  que ambas têm o mesmo valor que lhes atribui nosso melhor gosto.

     b A afirmação sobre a crase do poeta Ferreira Gullar exprime a convicção DE  que seu uso deve ser facultado sem que se venha a humilhar-se. CONVICÇÃO DE 

     c A dificuldade de acesso à diversidade cultural dá ao mercado a possibilidade de determinar e mecanizar o gosto do grande público. CORRETO 

     d O autor do texto não crê que se DEVA  dar às artes alguma hierarquia que implicará  (NÃO TEM EM) que as pessoas se separem de modo inconsequente. ERRADO 

    IMPLICA (NÃO TEM EM) ALGUMA HIERARQUIA DEVA DAR ÀS ARTES.   e O círculo vicioso do mercado constitui um fenômeno (NÃO TEM DO) qual é difícil de se expurgar, mesmo por que seu critério é tão somente o lucro. ERRADO 

  • e) ..."mesmo porque seu critério é tão somente o lucro"

  • Senti ausência da preposição "de" na assertiva "C":

    A dificuldade de acesso à diversidade cultural dá ao mercado a possibilidade de determinar e "de" mecanizar o gosto do grande público.

  • Creio que a Letra C poderia ser considerada errada por falta de simetria.

    Assim, estaria correta se fosse incluída a preposição "de", ficando da seguinte forma: "(...) a possibilidade de determinar e DE mecanizar..."

  • Demorei mais acertei...o grande problema dessa questão é o tempo pra resolvê-la kkkk! Mas, pelo pra mim, o melhor nesse estilo de enunciado, é começar pela regência!

  • O verbo implicar no sentido de acarretar é V.T.D, logo não exige a preposição em que o acompanha na alternativa.

    No sentido de implicância, com preposição!

  • GAB [C] AOS NÃO ASSINANTES.

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    ''NO FUTURO ,VOCÊ VAI SENTIR VERGONHA SE PODENDO TER FEITO ALGO ,CALOU-SE.''

  • letra E erro tb é no "por que" separado, q deveria ser junto com sentido de pois

ID
1403674
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Prazer sem humilhação

        O poeta Ferreira Gullar disse há tempos uma frase que gosta de repetir: “A crase não existe para humilhar ninguém". Entenda-se: há normas gramaticais cuja razão de ser é emprestar clareza ao discurso escrito, valendo como ferramentas úteis e não como instrumentos de tortura ou depreciação de alguém.
        Acho que o sentido dessa frase pode ampliar-se: “A arte não existe para humilhar ninguém", entendendo-se com isso que os artistas existem para estimular e desenvolver nossa sensibilidade e inteligência do mundo, e não para produzir obras que separem e hierarquizem as pessoas. Para ficarmos no terreno da música: penso que todos devem escolher ouvir o que gostam, não aquilo que alguém determina. Mas há aqui um ponto crucial, que vale a pena discutir: estamos mesmo em
condições de escolher livremente as músicas de que gostamos?
        Para haver escolha real, é preciso haver opções reais. Cada vez que um carro passa com o som altíssimo de graves repetidos praticamente sem variação, num ritmo mecânico e hipnótico, é o caso de se perguntar: houve aí uma escolha? Quem alardeia os infernais decibéis de seu som motorizado
pela cidade teve a chance de ouvir muitos outros gêneros musicais? Conhece muitos outros ritmos, as canções de outros países, os compositores de outras épocas, as tendências da música brasileira, os incontáveis estilos musicais já inventados e frequentados? Ou se limita a comprar no mercado o que está vendendo na prateleira dos sucessos, alimentando o círculo vicioso e enganoso do “vende porque é bom, é bom porque vende"?
        Não digo que A é melhor que B, ou que X é superior a todas as letras do alfabeto; digo que é importante buscar conhecer todas as letras para escolher. Nada contra quem escolhe um “batidão" se já ouviu música clássica, desde que tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e escolher compositores clássicos que lhe digam algo. Não acho que é preciso escolher, por exemplo, entre os grandes Pixinguinha e Bach, entre Tom Jobim e Beethoven, entre um forró e a música eletrônica das baladas, entre a música dançante e a que convida a uma audição mais serena; acho apenas que temos o direito de ouvir tudo isso antes de escolher. A boa música, a boa arte, esteja onde estiver, também não existe para humilhar ninguém.


(João Cláudio Figueira, inédito)


As normas de concordância verbal encontram-se plenamente observadas na frase:

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia informar porque a alternativa E) está correta?


  • Também acho que a alternativa "e" tá incorreta. O verbo atormenta deve estar no plural.

  • Resolução:

     

    A) As pessoas ouvirem (Sujeito Oracional) não incomoda ao autor do texto[...];B) [...] podem e precisam ser [...]  -----> Concordando com "eventuais falhas";C) Difundem-se [...] ----> Concordando com "preconceitos";D) Caso não haja punições -----> "Fica no singular quando expressa sentido de existir, ocorrer ou acontecer";E) Traumatizados pelos decibéis do som que os atormenta (quem os atormenta? Resposta: O som, que por sua vez está no singular), ocorre a alguns motoristas reagir com violência a esses abusos.


     Respondi a letra "E" por eliminação, apesar de o verbo reagir desta, que  na minha opinião, seria "reagirem". Mas deslocando os termos ficaria [...] reagir com violência a esses abusos, ocorre a alguns motoristas. Estando, o verbo reagir no singular, "coerente" com o contexto o qual está inserido, pois está se referindo à violência.

  • o verbo 'atormenta' está no singular devido à concordância nominal com a palavra 'som'.

  • Alternativa e está correta:

    Motoristas traumatizados pelos decibéis do som, som esse que os atormenta.
    Logo, o som atormenta os motoristas.
  • Está correto, o verbo "atormenta" no singular está concordando com a palavra som... O som atormenta os motoristas.

  • Essa letra E está como correta, porém o verbo reagir, na minha opinião, era para estar no plural... 


    Alguém discorda?

  • reagir com violência a esses abusos, ocorre a alguns motoristas. Reagir não concorda com os motoristas. Por isso fica no singular


  • As frases estariam corretas assim:

    • a) Ao autor do texto não incomoda as pessoas ouvirem qualquer coisa, mas sim o que a elas não é facultado conhecer.
    • b) Não devem representar uma humilhação para nós as eventuais falhas de redação, que podem e precisam ser sanadas.
    • c) Difundem-se, já há muito tempo, preconceitos contra a grande arte, sob a alegação de que ela é produzida para uma pequena elite.
    •  d) Caso não haja opções reais, o público acabará tendo acesso não a obras de arte, mas a mercadorias em oferta.
    •  e) Traumatizados pelos decibéis do som que os atormenta, ocorre a alguns motoristas reagir com violência a esses abusos.

  • Por que a letra A está incorreta?

  • Desculpe-me o colega da primeira resposta (Thiago), mas o tema estudado não é regencia e sim concordancia, então o verbo incomodar dever concordar com pessoas que é o sujeito do verbo, já que o sujeito não pode ser preposicionado, (ao autor). Então fico na mesma duvida do colega do segundo comentário, o que está errado na primeira opção (Letra A)?

  • Alguém poderia me informar porque a letra "b" está errada??? 

  • Pessoal, cuidado!

    Vi que muitas pessoas ao responderem apontaram como erro da letra A o verbo "incomodam" que deveria estar no singular para concordar com "autor"

    Porém, "ao autor" está preposicionado, não sendo este o sujeito, mas sim "pessoas"

    Logo: As pessoas não incomodam ao autor ao ouvirem música alta, mas sim o que a elas não é facultado CONHECER!

     (e não conhecerem)> Este é o erro da letra A

  • Fiquei em dúvida entre A e E, acredito que o erro da A é que o sujeito do verbo incomodar é oracional, logo o verbo deve ficar no singular, colocando na ordem direta seria:

    "As pessoas ouvirem qualquer coisa não incomoda ao autor do texto  , mas sim o que a elas não é facultado conhecerem."

    Podemos substituir o sujeito oracional por ISTO.
    "Isto não incomoda ao autor do texto, mas sim o que a elas não é facultado conhecerem."
  • Allan, o erro da B está nesta parte: ...falhas..., que pode; enquanto o correto seria: ...falhas..., que podem.

  • então , "som" é o sujeito de "atormenta" mesmo estando preposicionado?

  • Quem é o sujeito do verbo "conhecer", na alternativa A?

  • Sujeito partitivo pode ser singular ou plural. 

    Ex:

    1 - Ocorreu  a alguns motoristas reagirem.

    2 - Ocorreu a alguns motoristas reagir.

  • Alternativa C: Difunde-se, já há muito tempo, preconceitos contra a grande arte, sob a alegação de que ela é produzida para uma pequena elite. (ERRADA).

    A oração está na voz passiva sintética:Difundem-se (...) preconceitos contra a grande arte (sujeito paciente). 


    Passando para a voz passiva analítica:Preconceitos contra a grande arte (sujeito paciente) são difundidos ( Locução verbal no plural).

    O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa. Sujeito no plural, verbo no plural.
  • Pessoal, atentem ao comentário da colega maria olivia albuquerque sordi, na letra A o sujeito de incomodam NÃO é "ao autor do texto", uma vez que tem a preposição "a", e o núcleo do sujeito não pode ser preposicionado

    Alguém confirma se na mesma frase, o sujeito de conhecerem não pode ser "a elas", pois também está preposicionado?

    Bons estudos, fé em Deus!!

  • Alternativa A: Ao autor do texto não incomodam as pessoas ouvirem qualquer coisa, mas sim o que a elas não é facultado conhecerem. (ERRADA).

    Quem não incomoda? As pessoas...

    As pessoas ouvirem qualquer coisa (sujeito) não incomoda (VTD) ao autor do texto (objeto direto preposicionado).

    O que incomoda ao autor do texto?

    O que a elas não é facultado conhecer (sujeito) incomoda (VTD) ao autor do texto (Objeto direto preposicionado).


    Por que o verbo incomoda está no singular? Porque o sujeito da oração é um sujeito oracional, ou seja, é uma oração subordinada substantiva subjetiva, e no caso da alternativa, reduzida de infinitivo (não há conjunção subordinativa).

    Na oração subjetiva, o verbo da oração principal está sempre na 3° pessoa do singular.


    Objeto direto preposicionado: No objeto preposicionado, a preposição não é exigida pela predicação do verbo.

    O objeto direto preposicionado ocorre sobretudo:

    1) com substantivo que indica pessoa:

    Ex: Respeitemos aos mestres.

    Isso não incomoda ao autor (substantivo que indica pessoa) do texto.


    Se eu estiver errado, corrijam-me, por favor.

  • Colocando em teoria o que a Maria Sordi expôs, Os verbos precedidos de verbo auxiliar, só podem vir de três formas: o gerúndio (conhecendo), Infinitivo NÃO flexionado (Conhecer) e Particípio (conhecido)

  • a de nivel medio estava mais dificil, sacanagem!

  • Uma dúvida sobre a alternativa "D":


    Compreendo os comentários quanto ao verbo difundir, porém eliminei esta alternativa por causa do verbo haver, eis que, para mim, o correto seria "Já a muito tempo (..)".

    Nesta alternativa o verbo haver não exprime ocorrência, existência ou acontecimento.

    Existe alguma regra, ou o certo sempre será "Já muito tempo", " muito tempo atrás", etc.?

  • Na letra E, "atormenta" não deveria estar no plural, já que é antecedido por artigo no plural também

  • Alexandre Jorge, não sou muito boa em português , mas acho que posso te ajudar. 

    Esse "os" -  Traumatizados pelos decibéis do som que os atormenta, ocorre a alguns motoristas reagir com violência a esses abusos -  não é artigo, é pronome relativo que retoma motoristas para essa oração que está deslocada e o "atormenta" está relacionado com decibéis do som. Quem atormenta? Decibéis do som, nesse caso decibéis não está no plural, ela é grafada de forma fixa pois significa volume do som. 

    Pessoal, me corrijam se eu estiver falando algo errado, por favor! 

  • correta a letra E


    1.O verbo atormentar não poderia estar no plural, pois seu sujeito é a palavra som e não motoristas  

    ---- o som atormenta os motoristas.


    2.O sujeito do verbo ocorrer é a oração reagir com violência a esses abusos, portanto deve ficar no singular

    -----reagir com violência a esses abusos ocorre a alguns motoristas.

  • Pessoal, vamos solicitar a avaliação do professor para tirar todas as dúvidas desta questão.

  • Traumatizados pelos decibéis do som que os atormenta, ocorre a alguns motoristas reagir com violência a esses abusos.

    Alguns motoristas é uma expressão partitiva, logo o verbo pode fazer 

    concordância rígida: ...alguns motoristas reagir com violência a esses abusos 

     ou 

    concordância atrativa: ...alguns motoristas reagiram com violência a esses abusos

  • Quando o sujeito é formado por uma expressão partitiva (parte de, uma porção de, o grosso de, a maioria de, a alguns...) seguida de um substantivo ou pronome no plural, o verbo pode ficar no singular ou no plural.

    Exemplo conforme texto:

     "ocorre a alguns motoristas reagir com violência a esses abusos"


    Li alguns comentários que falam que reagir concorda com violência. Eu particularmente discordo, pois o verbo, em regra, concorda com o sujeito e nesse exemplo "com violência" não é um sujeito e sim locução adverbial ("com" é preposição).
  • Patrícia Osoro, desculpe-me, mas creio que vc está equivocada!


    Alguns motoristas , NÃO É UMA EXPRESSÃO PARTITIVA, e mesmo se fosse, o verbo só poderia ficar no plural, pois ele conconrdaria com ALGUNS ( que está no plural) ou com MOTORISTAS ( também está no plural). Portanto, não haveria como ficar no singular o verbo. 

  • Atendendo a pedidos o professor postou comentário. Deem uma olhada pois está muito boa a explicação. Bons estudos

  • o que ocorre a alguns motorista?

    reagir com violência a esses abusos. ( sujeito oracional, portanto o verbo ocorrer é obrigado a permanecer no singular)
    letra:E
  • Sucesso a todos!!!

    a) Ao autor do texto não incomoda

    b) (...) eventuais falhas de redação, que podem e devem ser sanadas

    c) Difundem-se, (...), preconceitos. Observe a transitividade do verbo (VTD). O verbo haver tem o sentido de faz, refere-se ao passado; se fosse referir-se ao futuro usaríamos "a".

    d) Caso não haja. Verbo impessoal, não flexiona. Substitua por existir para confirmar a impessoalidade do verbo.

    e) Coloque na ordem direta. Ocorre a alguns motoristas isso (Oração Subordinada Substantiva Subjetiva),traumatizados pelos decibéis do som que os atormenta.

     Foi para a liberdade que Cristo nos libertou (Aos Gálatas 5:1).

  • Excelente aula sobre a questão de concordância verbal do Prof. Alexandre Soares. Valeu.


  • 1º erro da Letra A: Ao autor do texto não incomodam[ as pessoas ouvirem qualquer coisa ]. O sujeito do verbo incomodar é a oração "as pessoas ouvirem qualquer coisa", logo o sujeito é oracional e e o verbo fica na 3ª p. do s. Veja que podemos substituí-lo por issoIsso não incomoda ao autor do texto.Por ter lido rapidamente a questão, eu não percebi que depois de "as pessoas" existia um verbo "ouvirem" o que torna o sujeito oracional e o verbo deverá ficar no singular. Pura pegadinha. Fiquem atentos.

  • Para poucos, muitos, alguns + de vós ou nós, verbo pode concordar com no plural , com o indefinido ou com pronome pessoal..... verbo pode ser reagir ou reagirem......

  • MUITOS comentários ERRADOS a respeito da letra A:

    Primeiramente devemos colocar as frases na ordem correta.

    Depois, atentar para o sujeito (que, nessa questão, muitas vezes é oracional, colocando o verbo no singular).

    a) As pessoas ouvirem qualquer coisa não INCOMODA ao autor do texto, mas sim o que a elas não é facultado conhecer.

    (sujeito do verbo INCOMODAR é oracional = As pessoas ouvirem qualquer coisa (trocar por ISTO))

    (ao autor do texto é objeto indireto; nunca haverá sujeito preposicionado!!!!!!!!!!!!!)

    (conhecer: o seu sujeito é O QUE e deve ficar no singular)

    e) Reagir com violência a esses abusos OCORRE a alguns motoristas, traumatizados pelos decibéis do som que os atormenta.

    (sujeito do verbo OCORRER é oracional = Reagir com violência a esses abusos (trocar por ISTO))

    (a alguns motoristas é objeto indireto)

    (traumatizados refere-se a motoristas: concordância nominal)

    (som é o sujeito do verbo atormentar, visto que a regra de CONCORDÂNCIA VERBAL diz que o verbo concorda com o antecedente do que, quando esse constituir o sujeito)


    Vamos à próxima!

  • Questão boa!!

  • boa questão respondi errado, pois fiquei na duvida entre a A e E. A correta é a alternativa A. o verbo atormenta concorda com a palavra que antecede o pronome que. vacilo.

  • B) Se for possível passar para voz passiva então deve concordar com o referente, se não for possível , deve ficar na terceira pessoa .

  • Gabarito E.

    a) Ao autor... não incomoda

    b) ...eventuais falhas... que podem e devem ser sanadas

    c) Difundem-se... preconceitos. 

    d) Caso não haja...

  • Letra a) Errada. Ao autor do texto não incomoda as pessoas ouvirem qualquer coisa, mas sim o que a elas não é facultado conhecer.

    O fato da pessoas ouvirem qualquer coisa não incomoda ao autor. O sujeito do verbo incomodar é oracional!


  • a) Ao autor do texto não incomoda as pessoas ouvirem qualquer coisa, mas sim o que a elas não é facultado conhecerem.

    Obs.: (as pessoas ouvirem qualquer coisa = sujeito oracional sem conjunção integrante, mas equivale a "isso")

    (ordem direta:  As pessoas ouvirem qualquer coisa não incomoda ao autor do texto, mas sim (o = aquilo) que não é facultado a elas conhecerem.)

    b) Não devem representar uma humilhação para nós as eventuais falhas de redação, que pode e precisa ser sanada.


    c) Difundem-se, já há muito tempo, preconceitos contra a grande arte, sob a alegação de que ela é produzida para uma pequena elite.

    d)Caso não haja opções reais, o público acabará tendo acesso não a obras de arte, mas a mercadorias em oferta.

    e)Traumatizados pelos decibéis do som que os atormenta, ocorre a alguns motoristas reagir com violência a esses abusos. (CORRETO)

    Obs.: (reagir com violência a esses abusos = sujeito oracional sem conjunção integrante, mas equivale a "isso"), logo o verbo da oração principal (ocorre a alguns motoristas) deve ficar no singular.


  • opa, vamos lá, explicarei a A de forma bem simples (sem teorias tiradas da NASA).

    Ao autor do texto não incomodam as pessoas ouvirem qualquer coisa, mas sim o que a elas não é facultado conhecerem.

     

    Ordem direta : As pessoas ouvirem qualquer coisa não incomodam ao autor do texto, mas sim o que a elas não é facultado conhecerem.

     

    O termo sublinhado na verdade é uma oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo ou sujeito oracional, ela desenvolvida ficaria assim: que as pessoas ouçam qualquer coisa. Portanto, sujeito oracional, o verbo não vai ao plural, sacou.

     

    Aí alguém vem e diz que o verbo ouvirem não está no infinitivo, se liga meu brother ouvirem: infinitivo pessoal.

    explicação bem simples, quem gostou curta para que o meu comentário suba e desça estas teorias da NASA para esta assertiva.

  • Como eu resolvo questões de concordância verbal? Encontro o sujeito! Como? Pergunto ao verbo: o que? ou quem? Exemplo da alternativa A que gerou certa discussão:

    Ao autor do texto não incomadam as pessoas ouvirem qualquer coisa, mas sim o que a elas não é facultado conhecerem.

    Vamos localizar o sujeito: o que não incomoda ao autor do texto? as pessoas ouvirem qualquer coisa. Logo, o sujeito é exatamente "as pessoas ouvirem qualquer coisa".

    Estamos diante de um sujeito oracional. E o que é sujeito oracional? É aquele que contem verbo, no caso, "ouvirem", Assim, aplica-se a seguinte regra: sempre que estivermos diante de um sujeito oracional o verbo ficará na 3ª pessoa do singular.  

  • Feliz por acertar uma questão como esta! =)

  • Amanda, sua linda! *-*

  • GAB [E] AOS NÃO ASSINANTES.

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    ''NO FUTURO ,VOCÊ VAI SENTIR VERGONHA SE PODENDO TER FEITO ALGO ,CALOU-SE.''


ID
1403677
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Prazer sem humilhação

        O poeta Ferreira Gullar disse há tempos uma frase que gosta de repetir: “A crase não existe para humilhar ninguém". Entenda-se: há normas gramaticais cuja razão de ser é emprestar clareza ao discurso escrito, valendo como ferramentas úteis e não como instrumentos de tortura ou depreciação de alguém.
        Acho que o sentido dessa frase pode ampliar-se: “A arte não existe para humilhar ninguém", entendendo-se com isso que os artistas existem para estimular e desenvolver nossa sensibilidade e inteligência do mundo, e não para produzir obras que separem e hierarquizem as pessoas. Para ficarmos no terreno da música: penso que todos devem escolher ouvir o que gostam, não aquilo que alguém determina. Mas há aqui um ponto crucial, que vale a pena discutir: estamos mesmo em
condições de escolher livremente as músicas de que gostamos?
        Para haver escolha real, é preciso haver opções reais. Cada vez que um carro passa com o som altíssimo de graves repetidos praticamente sem variação, num ritmo mecânico e hipnótico, é o caso de se perguntar: houve aí uma escolha? Quem alardeia os infernais decibéis de seu som motorizado
pela cidade teve a chance de ouvir muitos outros gêneros musicais? Conhece muitos outros ritmos, as canções de outros países, os compositores de outras épocas, as tendências da música brasileira, os incontáveis estilos musicais já inventados e frequentados? Ou se limita a comprar no mercado o que está vendendo na prateleira dos sucessos, alimentando o círculo vicioso e enganoso do “vende porque é bom, é bom porque vende"?
        Não digo que A é melhor que B, ou que X é superior a todas as letras do alfabeto; digo que é importante buscar conhecer todas as letras para escolher. Nada contra quem escolhe um “batidão" se já ouviu música clássica, desde que tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e escolher compositores clássicos que lhe digam algo. Não acho que é preciso escolher, por exemplo, entre os grandes Pixinguinha e Bach, entre Tom Jobim e Beethoven, entre um forró e a música eletrônica das baladas, entre a música dançante e a que convida a uma audição mais serena; acho apenas que temos o direito de ouvir tudo isso antes de escolher. A boa música, a boa arte, esteja onde estiver, também não existe para humilhar ninguém.


(João Cláudio Figueira, inédito)


Transpondo-se para a voz passiva a frase Eles alardeavam o insuportável som instalado nos carros, obtém-se a forma verbal

Alternativas
Comentários
  • <<<<< Eles alardeavam o insuportável som instalado nos carros >>>>>   "Voz Ativa"

    A voz ativa tem como caracteríticas o sujeito, verbo e complemento.

    >Sujeito : Eles;     

    >Verbo: alardeavam;

    >Complemento: o insuportável som instalado nos carros (Objeto Direto).

    Para converter na voz passiva,neste caso, o Objeto Direto será o sujeito da passiva. O sujeito da voz ativa  pasarrá a ser agente da passiva e o verbo ativo assumirá a forma passiva ser/estar. Conservando o mesmo tempo, obtemos:

    <<<<< O insuportável som instalado nos carros era alardeado por eles. >>>>>           "Voz Passiva"

    Resposta final: Alternativa B


    Observação importante:  Quando o sujeito da voz ativa (Eles) for indeterminado (não expresso na oração), NÃO haverá complemento agente na passiva.





  • Eles alardeavam o insuportável som instalado nos carros 

    ( o que é objeto direto vira sujeito)  o insuportável som instalado nos carros    (sujeito da passiva no singular)    

    Eles - que era sujeito vira agente da passiva antecedido por preposição. 

    ALARDEAVAM- pretérito imperfeito - será o tempo do verbo "ser" que virá antes de "alardear" que fica no particípio) 

     o insuportável som instalado nos carros  ERA ALARDEADO POR eles  (letra b)



  • O sujeito muda , então a concordância também muda .

    ***Sempre observando o tempo da oração .

    Eles alardeavam o insuportável som instalado nos carros

    O som instalado no carro era alardeado .

  • Resposta certa:

    b) era alardeado. 

    O som insuportável nos carros era alardeado por eles.

  • Eles alardeavam o insuportável som instalado nos carros.

    O insuportável som instalado nos carros...

    Tempo verbal Pretérito Imperfeito do verbo alardear : alardeavam;

    Voz passiva analítica: VERBO SER + Particípio do verbo principal

    SER no PRETÉRITO IMPERFEITO= ERA

    Como está no pretérito imperfeito a ação "ERA" contínua no passado, uma ação que se repetia:

    ...era alardeado por eles...


    Se fosse no pretérito perfeito a ação teria se concluído no passado, uma ação completa:

    ...foi alardeado por eles... (DÁ IDÉIA DE UMA VEZ SÓ)


    Se o verbo estivesse no Presente : alardeiam?

    ...é alardeado por eles. ( HOJE )


  • Minha dúvida surgiu do comentário do MICHAEL RICHARD. Ele disse que o sujeito é indeterminado e por conta disso, não deve aparecer como agente da passiva. ALguém pode me explicar? Achei que o sujeito fosse [ELES], logo sujeito simples.

  • Eles alardeavam o insuportável som instalado nos carros
    Um verbo na ativa, dois para passiva.
    Alardeavam ( passado), transpondo para passiva será necessário usar um verbo de ligação ( não é usado em ações reais). Ex: Ela andava triste. O verbo de ligação ficará no mesmo tempo verbal do verbo da voz ativa, ou seja, no passado. Se eu usar ERA vou ter uma ação passada contínua, assim como na frase disposta no enunciado. E o verbo ALARDEAVAM indica uma ação passada que se repetia, desta forma se justifica a alternativa correta.
    Na passiva fica: O insuportável som instalado nos carros ERA ALARDEADO.

  • olá flávia! quanto a sua dúvida, o comentário do colega michael richard foi alusivo a uma outra situação. não é uma afirmação...


    "Observação importante Quando o sujeito da voz ativa (Eles) for indeterminado(não expresso na oração), NÃO haverá complemento agente na passiva."

     repare que os pronomes pessoais retos são sujeitos, como você mesma sabe. o que ele quiz dizer é que quando houver o sujeito indeterminado, não haverá o agente da passiva.  (((neste caso seria a 3ª ppl sem sujeito aparente - alardeavam)))

    espero ter ajudado. quanto ao comentário do colega thiago bluhm, perfeito!!!

  • Gabarito B.

    O som insuportável nos carros era alardeado por eles.

  • Na voz passiva ficará: O insuportável som instalado nos carros ERA ALARDEADO por eles.

     ficou no singular, pois concorda com SOM.

  • GABARITO: B 

    Alardeavam -> pretérito imperfeito do indicativo => TRANSFORMAR EM: "SER"+"PARTICÍPIO" = verbo "ser" no pretérito imperfeito do indicativo + particípio de alardear =ERA ALARDEADO
  • Voz passiva: O insuportável som instalado nos carros era  alardeado por eles.

  • Da ativa para passiva AUMENTA UM VERBO. Da passiva para ativa DIMINUI UM VERBO.

  • alguem me explica  o porquê de verbo ser não concordar e números com a primeira conjugação do verbo da frase.

  • Renan Pompeu.... este verbo auxiliar está concordando com o número, observe que na voz passiva, ele concordará com "O INSUPORTÁVEL SOM INSTALADO NOS CARROS" ... corrijam-me se eu estiver equivocado.. mas é isso né ?

  • Eu considerei eram alardeados...PS não poderia ser? Pq tem q concordar com o insuportável? 

  • Roberta, o sujeito da passiva eh  "o som"

  • GABARITO: CERTO

     

    Comentário:

     Na  voz  passiva,  a  oração  ficaria:  o  insuportável  som instalado nos carros era alardeado por eles. O verbo  “ser ” deve concordar no singular  com  o  núcleo  do  sujeito   p a c i e  n t e   “ s o m ”   e  permanecer  no  pretérito imperfeito, como na oração em voz ativa. 
     

  • O insuportável som instalado nos carros  ERA ALARDEADO POR eles  (letra b)

     

     

    DICA:  Só podem ser transpostos para a voz passiva os VTD e os VTDI.

    Faz a pergunta ao verbo.  

    ( O QUÊ) -   VTD    QUEM GRAVA, GRAVA O QUÊ?  Quem subsidia, subsidia o quê, ALGO?

    ( QUEM) -   VTDI

    - Quem compartilha, compartilha O QUÊ, ALGO ?     VTD

     

    VOZ ATIVA   Os revestimentos das paredes isolam o calor 

                                     Sujeito                          VTD        OD

     

    VOZ PASSIVA     O calor         é       +       isolado                         pelos revestimentos das paredes.

                                   Sujeito     VL          (locução verbal)                     Agente da passiva 

     

     

    DICA:     

    Passiva com 3 verbos terá 2 na ativa


    Passiva com 2 verbos terá 1 na ativa

     

    AO CONTRÁRIO, V. A. PARA VOZ PASSIVA ANALÍTICA:

    TERIAM sido utilizados (3 verbos)

    TERIAM utilizado (2 verbos)

     

    1°)      Contar os verbos. Ex: se na voz ativa tem 1 verbo, na voz passiva passará a ter 2 verbos ( verbo + particípio)

     

    2°)      NA TRANSPOSIÇAO DA VOZ ATIVA PARA PASSIVA DEVE SE MANTER O MESMO TEMPO e MODO !!!!!!!!

    3°)           Inverter os termos inicial e final

     

    4º)    Voz ativa: discussões ecológicas privilegia o ( Estado e o mundo – SUJ. composto verbo no plural).        Voz passiva: Estado e o mundo SÃO (PLURAL) privilegiados.

     

     

     

                                             IDENTIFICAR OS VERBOS:

     

    -            VTI  =       PEDE PREPOSIÇÃO !!!!      PREPOSIÇÃO  DE /EM

         

                                     

               

     

    -         VTDI         =                        QUEM

     

     

    -            VI  =        NÃO PEDEM COMPLEMENTOS (Crescer, VIVER, ACESSA, FUNCIONA, caiu, comeu, morreu, chegou, acordou, moro, resido, situar-se).

     

     

    -          VTD      =                   QUEM COMPARTILHA, COMPARTILHA O QUÊ

     

                                                     

     

    VERBOS QUE ADMITEM PASSIVA: VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS (Ex.: PULVERIZAR, EXALTAR, CELEBRAR) ou VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS E INDIRETOS.

     

    CUIDADO COM OS VERBOS AUXILIARES DA LOCUÇÃO VERBAL:  

    -   ESTAMOS (VL) FAZENDO (VTD). Prevalece o VTD.  

    -  PODEMOS FAZER algo/alguma coisa: verbo transitivo direto) exige complemento verbal sem preposição, ou seja, o objeto direto.

     

    ***  NÃO ADMITEM TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA

     

     

    1)       VTI -  Verbos Transitivos Indiretos (REGEM PREPOSIÇÃO).     Exceção:    OBEDECER e DESOBEDECER.  

     

                             Quem Protesta, Protesta Contra algo/alguém.

     

     

    2)          VI -    Verbos Intransitivos (não pedem complementos). Crescer, VIVER, ACESSA, FUNCIONA, caiu, comeu, morreu, chegou, acordou, moro, resido, situar-se

     

     

    3)          VL -    Verbos de Ligação       ( ser , estar , ficar, continuar, voltar, andar, parecer , permanecer...)     CUIDADO COM OS VERBOS AUXILIARES DA LOCUÇÃO VERBAL:   ESTAMOS FAZENDO (VTD)

     

     

         4)        Verbo IMPESSOAIS       (NÃO TEM SUJEITO):   HAVER (no sentido de existir) e verbos que expressem fenômenos da natureza.

  • Eles alardeavam o insuportável som instalado nos carros.  (na voz ativa)

     

    "alardeavam" ---> pretérito imperfeito

     

    Eu alardeava

    Tu alardeavas

    Ele alardeava

    Nós alardeávamos

    Vós alardeáveis

    Eles alardeavam

     

    O insuportável som instalado nos carros era alardeado por eles.   (na voz passiva)

    "era" ---> pretérito imperfeito

  • GAB [B] AOS NÃO ASSINANTES.

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    ''NO FUTURO ,VOCÊ VAI SENTIR VERGONHA SE PODENDO TER FEITO ALGO ,CALOU-SE.''


ID
1403680
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto seguinte.

Pátrio poder

Pais que vivem em bairros violentos de São Paulo
chegam a comprometer 20% de sua renda para manter seus
filhos em escolas privadas. O investimento faz sentido? A
questão, por envolver múltiplas variáveis, é complexa, mas, se
fizermos questão de extrair uma resposta simples, ela é
"provavelmente sim". Uma série de estudos sugere que a
influência de pais sobre o comportamento dos filhos, ainda que
não chegue a ser nula, é menor do que a imaginada e se dá por
vias diferentes das esperadas. Quem primeiro levantou essa
hipótese foi a psicóloga Judith Harris no final dos anos 90.
Para Harris, os jovens vêm programados para ser
socializados não pelos pais, como pregam nossas instituições e
nossa cultura, mas pelos pares, isto é, pelas outras crianças
com as quais convivem. Um dos muitos argumentos que ela usa
para apoiar sua teoria é o fato de que filhos de imigrantes não
terminam falando com a pronúncia dos genitores, mas sim com
a dos jovens que os cercam.
As grandes aglomerações urbanas, porém, introduziram
um problema. Em nosso ambiente ancestral, formado por
bandos de no máximo 200 pessoas, o "cantinho" das crianças
era heterogêneo, reunindo meninos e meninas de várias idades.
Hoje, com escolas que reúnem centenas de alunos, o(a)
garoto(a) tende a socializar-se mais com coleguinhas do mesmo
sexo, idade e interesses. O resultado é formação de nichos com
a exacerbação de características mais marcantes. Meninas se
tornam hiperfemininas, e meninos, hiperativos. O mau aluno
encontra outros maus alunos, que constituirão uma subcultura
onde rejeitar a escola é percebido como algo positivo. O mesmo
vale para a violência e drogas. Na outra ponta, podem surgir
meios que valorizem a leitura e a aplicação nos estudos.
Nesse modelo, a melhor chance que os pais têm de
influir é determinando a vizinhança em que seu filho vai viver e
a escola que frequentará.
(Adaptado de: SCHWARTSMAN, Hélio. Folha de São Paulo,
7/12/2014)

À pergunta O investimento faz sentido? o próprio autor responde: “provavelmente sim”. Essa resposta se justifica, porque

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    O resultado é formação de nichos com 
    a exacerbação de características mais marcantes. Meninas se 
    tornam hiperfemininas, e meninos, hiperativos.

  • Achei a questão e o texto ultra preconceituosos. A conclusão então é digna de gargalhadas! "a melhor chance que os pais têm de
    influir é determinando a vizinhança em que seu filho vai viver e a escola que frequentará."
    Valeria sugerir, uma redoma de vidro para criar os filhos, com bloqueio para Internet, onde só pudessem adentrar os de alta casta social... Famílias Sarney, Collor, e a do magistrado Nicolau dos Santos Neto, sempre seriam bem vindas por não terem sido maculadas de forma alguma pela escola pública e ou vizinhanças carentes.

    Superado isso a questão é fácil!

    Aqui a autora trata da escola pública: O mau aluno encontra outros maus alunos, que constituirão uma subcultura onde rejeitar a escola é percebido como algo positivo. O mesmo vale para a violência e drogas.

    Aqui da particular: Na outra ponta, podem surgir meios que valorizem a leitura e a aplicação nos estudos.

    A ideia central do texto está expressa no entendimento da autora: os jovens vêm programados para ser socializados não pelos pais, como pregam nossas instituições e nossa cultura, mas pelos pares, isto é, pelas outras crianças com as quais convivem.

    Alternativa - (E).

    Bons estudos!


  • Letra E

    Esse texto confirma aquele velho ditado: "me diz com quem andas e eu te direi quem és". É óbvio que em toda regra há exceção, mas se é uma regra, então vale para a maioria. Sinceramente, não sejamos hipócritas: "se você tem condições de colocar seu filho em uma boa escola privada, de onde saem os melhores alunos e se têm as melhores notas, você vai preferir colocá-lo em uma escola pública, sucateada e com um público violento? Não quero dizer que toda escola pública tenha esse perfil, mas sabemos o caos que estão essas escolas no Brasil...Povo também vê preconceito em tudo...Ohhh mania!!!

  • O texto não é preconceituoso, ele simplesmente retrata a realidade. Quando estudava, achava que os idiotas da minha sala eram "o máximo". Hoje são todos uns imbecis, sem nenhuma perspectiva de vida, sem contar os que foram presos. O que me ajudou, foram outras melhores influências, que apesar de morarem também na periferia, sempre tiveram apoio de pessoas intelectuais ou com uma boa base familiar. 

    Como diz o ditado: "Quem se mistura com porcos, farelo come".

  • Tem gente aqui que achou o texto preconceituoso? kkkkkk

    Esse vai longe nos concursos...

  • Por que não a letra "c" ?? Alguém pode me ajudar?

  • C) a escola, ao contrário do que se imagina, tem efeitos tão poderosos quanto os que decorrem da convivência familiar.
    “provavelmente sim” está ligado a --->"Uma série de estudos sugere que a influência de pais sobre o comportamento dos filhos, ainda que não chegue a ser nula, é menor do que a imaginada e se dá por vias diferentes das esperadas."

  • Por que a letra "C" está errada?

  • A Banca não quer saber se é preconceituoso ou não, ela levanta um tema já abordado desde os anos 90, e quer saber qual é o verdadeiro motivo por causa dos investimentos sendo respondidos na linha 11 que diz,

    "Para Harris, os jovens vêm programados para ser
    socializados não pelos pais, como pregam nossas instituições e
    nossa cultura, mas pelos pares, isto é, pelas outras crianças
    com as quais convivem.
    Um dos muitos argumentos que ela usa
    para apoiar sua teoria é o fato de que filhos de imigrantes não
    terminam falando com a pronúncia dos genitores, mas sim com
    a dos jovens que os cercam".

    Gabarito E

  • Sim, apesar de ter respondido a C agora que li novamente entendo que a escola tem um efeito mais forte que o dos pais, de acordo como texto. Então, não seria "tão poderoso quanto".

  • Essa é a tal da questão mais certa.

    acredito que a letra C esteja correta, pois o texto afirma que a escola e convívio com amigos tem mais influência na vida das crianças do que com os próprios pais. Efeitos tão poderosos foi um tanto exagerado.

    A letra E esta mais completa.

  • A letra C é a correta, mas quem manda é a banca.

  • Linha 6 / Uma série de estudos sugere que a 
    influência de pais sobre o comportamento dos filhos, ainda que 
    não chegue a ser nula, é menor do que a imaginada e se dá por 
    vias diferentes das esperadas.

    Linha 11/  os jovens vêm programados para ser 
    socializados não pelos pais, como pregam nossas instituições e 
    nossa cultura, mas pelos pares, isto é, pelas outras crianças 
    com as quais convivem.


    GABARITO LETRA "E"

  • Concordo que fiquei em duvida entre a C e E, apesar da E ser a correta tem grandes possibilidades da C ser tbm, não encontrei erro nela.

  • Eu acho que a C é a correta e vejo a "E" como errada por ser deveras categórica. Trata-se de uma pesquisa que está sujeita a falhas e contestações acadêmicas. Se a "E" fosse reescrita desta forma, eu acataria o gabarito:  qualidade do convívio de um estudante com seus colegas de escola pode ser um  um fator determinante para sua formação.


    Gente, o texto não esbanja preconceito, mas sim  uma visão determinista e esta, pelo viés lógico (e acadêmico), pode ser refutada.

  • Marquei C , mas ela está errada pq há uma comparação de igualdade (tanto... quanto), dizendo que os pais tem a mesma influência da escola em relação a criança e na verdade o texto diz que a escola( influencia MAIS) as crianças que os pais, pois estas convivem com outras crianças do mesmo sexo, idade etc.....

  • Fiquei em dúvida entre E e C, mas marquei a E, porque a C fala que a convivência com os pais têm efeitos poderosos, mas como diz no texto: "a influência de pais sobre o comportamento dos filhos, ainda que não chegue a ser nula, é menor do que a imaginada"

  • E todos sabemos que a qualidade do convívio de um estudante com colegas de escolas particulares é bem maior que de escolas públicas ...

  • A influência dos pais sobre os filhos, ao contrário do que se afirma na letra C, não é uma influência poderosa. Vejamos o que diz o próprio texto (linhas 6-8): "Uma série de estudos sugere que a influência de pais sobre o comportamento dos filhos, ainda que não chegue a ser nula, é menor do que a imaginada...". 

    Portanto, a resposta só pode ser a letra E.

  • Nem precisa ir muito longe : Olha você aqui no QC , pagando para estudar e ter um futuro melhor !


ID
1403683
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto seguinte.

Pátrio poder

Pais que vivem em bairros violentos de São Paulo
chegam a comprometer 20% de sua renda para manter seus
filhos em escolas privadas. O investimento faz sentido? A
questão, por envolver múltiplas variáveis, é complexa, mas, se
fizermos questão de extrair uma resposta simples, ela é
"provavelmente sim". Uma série de estudos sugere que a
influência de pais sobre o comportamento dos filhos, ainda que
não chegue a ser nula, é menor do que a imaginada e se dá por
vias diferentes das esperadas. Quem primeiro levantou essa
hipótese foi a psicóloga Judith Harris no final dos anos 90.
Para Harris, os jovens vêm programados para ser
socializados não pelos pais, como pregam nossas instituições e
nossa cultura, mas pelos pares, isto é, pelas outras crianças
com as quais convivem. Um dos muitos argumentos que ela usa
para apoiar sua teoria é o fato de que filhos de imigrantes não
terminam falando com a pronúncia dos genitores, mas sim com
a dos jovens que os cercam.
As grandes aglomerações urbanas, porém, introduziram
um problema. Em nosso ambiente ancestral, formado por
bandos de no máximo 200 pessoas, o "cantinho" das crianças
era heterogêneo, reunindo meninos e meninas de várias idades.
Hoje, com escolas que reúnem centenas de alunos, o(a)
garoto(a) tende a socializar-se mais com coleguinhas do mesmo
sexo, idade e interesses. O resultado é formação de nichos com
a exacerbação de características mais marcantes. Meninas se
tornam hiperfemininas, e meninos, hiperativos. O mau aluno
encontra outros maus alunos, que constituirão uma subcultura
onde rejeitar a escola é percebido como algo positivo. O mesmo
vale para a violência e drogas. Na outra ponta, podem surgir
meios que valorizem a leitura e a aplicação nos estudos.
Nesse modelo, a melhor chance que os pais têm de
influir é determinando a vizinhança em que seu filho vai viver e
a escola que frequentará.
(Adaptado de: SCHWARTSMAN, Hélio. Folha de São Paulo,
7/12/2014)

É preciso CORRIGIR a redação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • não consigo saber o erro ..alguem??

  • Acredito que o erro da alternativa A) está "...de que a família seja sua maior responsável..."

  • O erro da letra "a" é por causa do "quando", pois deveria ter sido substituído por "onde", já que este (onde) remete a lugar (escola).

  • entendo que "quando" deveria ser substituído por "já que", marcando uma ideia explicativa e não de lugar. esta última deixaria a frase sem coesão..


  • Entendi dessa forma.

    A) Não há convicção ( não sendo um certeza , mas uma hipótese) de que a família é sua maior responsável...

    Conforme o Ricardo havia falado o erro está no verbo de ligação, que está conjugado no Presente Do Indicativo  cujo modo expresso pelo verbo indica fato certo, preciso ou atitude objetiva; diferentemente do que está escrito na questão, visto que ela é introduzida por uma dúvida "Não há convicção", logo o verbo deveria ser flexionado no modo subjuntivo que expressa estados emocionais, dúvidas etc., por isso o certo seria SEJA  e não É.

  • O acréscimo do "lhe": a formação produzida pelos colegas (sujeito) lhe (erro)  é (verbo de ligação) muito mais relevante (predicativo do sujeito). O verbo não pede o objeto indireto "lhe". Ficou isolado na frase.

  • Dúvida sobre a "D".

    "agora ocorrendo" não seria pleonasmo? Se está "ocorrendo" é presente e, portanto, "agora". Ou estou errado?

  • Parabéns ao belíssimo comentário e o mais coerente da colega Vanessa Christina!

    Aos demais, só achismo.

  • Na minha opinião faltou paralelismo na alternativa D, influência não de grupos de(dos) real convívio, mas dos(de) contatos nas redes sociais.

  • Nagell, creio que a inserção do termo "agora" tem como objetivo mostrar que ocorreu uma mudança nos tempos atuais em relação ao que ocorria antes. 

  • Nagell, o verbo no gerúndio "ocorrendo" não caracteriza pleonasmo na situação em que foi inserido.

    Veja que esse mesmo verbo poderia ser utilizado para referir-se a um evento passado e contínuo; ou seja, não necessariamente refere-se a algo presente, como você considerou. Exemplo: "A crise da água, que está ocorrendo, tem afetado diversos estados".

    Espero ter ajudado!

    Bons estudos!

  • o pronome lhe só pode ser utilizado para retomar objetos indiretos. 
    no caso da alternativa : [...] quando na escola a formação produzida pelos colegas lhe é muito mais relevante.
                                                                                   sujeito          VTI               OI             pronome que retoma formação

  • Meus caros colegas...é isso:

    Não há a convicção de que a família é sua maior  responsável, quando na escola a formação produzida pelos colegas lhe é muito mais relevante.

    Não há a convicção de que a família é sua maior  responsável, quando na escola a formação produzida pelos colegas "sena nada"  é muito mais relevante. ou

    Não há a convicção de que a família é sua maior  responsável, quando na escola a formação produzida pelos colegas o é muito mais relevante.

    refere  "FORMAÇÃO PRODUZIDA". valeu o boi...

     

    O sr. LHE, somente para  PESSOA. "ser humano"

  • Gabarito A


    Produzir - quem produz, produz algo - Verbo Transitivo Direto


    Lhe - substitui objeto indireto, refere-se à pessoa.


  • Eu assinalei a B porque pensei que o uso do "si mesmo" fosse redundante, portanto incorreto. 

    Ninguém mais pensou assim? Algum professor de português pode me dizer se o uso do "si mesmo" é correto?
    Grata.
  • A palavra MESMO quer dar a ideia de reforço.... A aluna mesma fez a lição

  • O erro da letra A não está no "lhe". Segundo o comentário do professor do qconcursos, o erro está na ausência de vírgulas antes e depois da expressão "na escola", que, por ser locução adverbial deslocada, deveria ter vindo entre vírgulas. No mais, o uso do "lhe" está correto, pois, nesse caso, ele não é objeto/complemento verbal, mas sim complemento nominal. A oração,  na ordem correta, ficaria: "quando a formação/ produzida pelos colegas na escola/ é muito mais relevante para ele" ("ele", no contexto do texto, seria aluno, filho, jovem). "produzida pelos colegas na escola" é uma oração subordinada adjetiva reduzida, equivalente a "que é produzida pelos colegas na escola" (voz passiva) ou "que os colegas produzem na escola" (voz ativa). O restante "quando a formação... é muito mais relevante para ele" é a oração principal. "Lhe", nesse caso, vem a substituir a expressão "para ele", funcionando como complemento do adjetivo "relevante"; como se vê, "lhe" não completa o sentido do verbo produzir, nem mesmo integra a oração a que pertence esse verbo. O "lhe" pode ser não apenas objeto indireto como também adjunto adnominal ou complemento nominal. Uma dica é reconstruir a oração, colocando-a na ordem direta, fica muito mais fácil descobrir as funções sintáticas.

  • O erro segundo o comentário do professor, é que o "quando" da letra "a" deveria ser isolado por vírgulas

    "Não há a convicção de que a família é sua maior responsável"," QUANDO ",' na escola a formação produzida pelos colegas lhe é muito mais relevante."

    Destaca ele que isso não deve ser uma verdade absoluta, já que outra banca poderia considerar essa frase certa.Deve-se atentar ao estilo FCC.
  • A professora Junia Andrade explicou essa questão esclarecendo que o erro da alternativa A está em "muito mais relevante", pelo fato de ser uma redundância.
    Quando você diz que uma informação é relevante,  já está dizendo que ela é importante, por tal motivo não pode dizer que ela é "muito mais" relevante.


  • GAB [A] AOS NÃO ASSINANTES.

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    ''NO FUTURO ,VOCÊ VAI SENTIR VERGONHA SE PODENDO TER FEITO ALGO ,CALOU-SE.''


ID
1403686
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto seguinte.

Pátrio poder

Pais que vivem em bairros violentos de São Paulo
chegam a comprometer 20% de sua renda para manter seus
filhos em escolas privadas. O investimento faz sentido? A
questão, por envolver múltiplas variáveis, é complexa, mas, se
fizermos questão de extrair uma resposta simples, ela é
"provavelmente sim". Uma série de estudos sugere que a
influência de pais sobre o comportamento dos filhos, ainda que
não chegue a ser nula, é menor do que a imaginada e se dá por
vias diferentes das esperadas. Quem primeiro levantou essa
hipótese foi a psicóloga Judith Harris no final dos anos 90.
Para Harris, os jovens vêm programados para ser
socializados não pelos pais, como pregam nossas instituições e
nossa cultura, mas pelos pares, isto é, pelas outras crianças
com as quais convivem. Um dos muitos argumentos que ela usa
para apoiar sua teoria é o fato de que filhos de imigrantes não
terminam falando com a pronúncia dos genitores, mas sim com
a dos jovens que os cercam.
As grandes aglomerações urbanas, porém, introduziram
um problema. Em nosso ambiente ancestral, formado por
bandos de no máximo 200 pessoas, o "cantinho" das crianças
era heterogêneo, reunindo meninos e meninas de várias idades.
Hoje, com escolas que reúnem centenas de alunos, o(a)
garoto(a) tende a socializar-se mais com coleguinhas do mesmo
sexo, idade e interesses. O resultado é formação de nichos com
a exacerbação de características mais marcantes. Meninas se
tornam hiperfemininas, e meninos, hiperativos. O mau aluno
encontra outros maus alunos, que constituirão uma subcultura
onde rejeitar a escola é percebido como algo positivo. O mesmo
vale para a violência e drogas. Na outra ponta, podem surgir
meios que valorizem a leitura e a aplicação nos estudos.
Nesse modelo, a melhor chance que os pais têm de
influir é determinando a vizinhança em que seu filho vai viver e
a escola que frequentará.
(Adaptado de: SCHWARTSMAN, Hélio. Folha de São Paulo,
7/12/2014)

Com a frase O resultado é formação de nichos com a exacerbação de características mais marcantes (3º parágrafo) o autor está afirmando que a socialização nas escolas se dá de modo a

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    O resultado é formação de nichos com 
    a exacerbação de características mais marcantes.


  • Alternativa correta:

    A.


  • O autor cita exemplos de grupos fortemente tipificados: "Meninas se tornam hiperfemininas, e meninos, hiperativos. O mau aluno encontra outros maus alunos, que constituirão uma subcultura onde rejeitar a escola é percebido como algo positivo. O mesmo vale para a violência e drogas. Na outra ponta, podem surgir meios que valorizem a leitura e a aplicação nos estudos."

  • Quando adentramos o texto, compreendo-o em sua inteireza, qualquer questão se torna clara e acessível.

  • Quando adentramos o texto, compreendo-o em sua inteireza, qualquer questão se torna clara e acessível.

  • GAB [A] AOS NÃO ASSINANTES.

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    ''NO FUTURO ,VOCÊ VAI SENTIR VERGONHA SE PODENDO TER FEITO ALGO ,CALOU-SE.''


ID
1403689
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto seguinte.

Pátrio poder

Pais que vivem em bairros violentos de São Paulo
chegam a comprometer 20% de sua renda para manter seus
filhos em escolas privadas. O investimento faz sentido? A
questão, por envolver múltiplas variáveis, é complexa, mas, se
fizermos questão de extrair uma resposta simples, ela é
"provavelmente sim". Uma série de estudos sugere que a
influência de pais sobre o comportamento dos filhos, ainda que
não chegue a ser nula, é menor do que a imaginada e se dá por
vias diferentes das esperadas. Quem primeiro levantou essa
hipótese foi a psicóloga Judith Harris no final dos anos 90.
Para Harris, os jovens vêm programados para ser
socializados não pelos pais, como pregam nossas instituições e
nossa cultura, mas pelos pares, isto é, pelas outras crianças
com as quais convivem. Um dos muitos argumentos que ela usa
para apoiar sua teoria é o fato de que filhos de imigrantes não
terminam falando com a pronúncia dos genitores, mas sim com
a dos jovens que os cercam.
As grandes aglomerações urbanas, porém, introduziram
um problema. Em nosso ambiente ancestral, formado por
bandos de no máximo 200 pessoas, o "cantinho" das crianças
era heterogêneo, reunindo meninos e meninas de várias idades.
Hoje, com escolas que reúnem centenas de alunos, o(a)
garoto(a) tende a socializar-se mais com coleguinhas do mesmo
sexo, idade e interesses. O resultado é formação de nichos com
a exacerbação de características mais marcantes. Meninas se
tornam hiperfemininas, e meninos, hiperativos. O mau aluno
encontra outros maus alunos, que constituirão uma subcultura
onde rejeitar a escola é percebido como algo positivo. O mesmo
vale para a violência e drogas. Na outra ponta, podem surgir
meios que valorizem a leitura e a aplicação nos estudos.
Nesse modelo, a melhor chance que os pais têm de
influir é determinando a vizinhança em que seu filho vai viver e
a escola que frequentará.
(Adaptado de: SCHWARTSMAN, Hélio. Folha de São Paulo,
7/12/2014)

Considere as seguintes afirmações:
I. A hipótese levantada pela psicóloga Judith Harris é a de que os estudantes migrantes são menos sensíveis às influências dos pais que às de seus professores.
II. O fato de um mau aluno se deixar atrair pela amizade de outro mau aluno prova que as deficiências da vida familiar antecedem e determinam o mau aproveitamento escolar.
III. Do ponto de vista do desempenho escolar, podem ser positivos ou negativos os traços de afinidade que levam os estudantes a se agruparem.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    I. A hipótese levantada pela psicóloga Judith Harris é a de que os estudantes migrantes são menos sensíveis às influências dos pais que às de seus professores. Errada, são mais sensíveis às influências dos colegas.

    II. O fato de um mau aluno se deixar atrair pela amizade de outro mau aluno prova que as deficiências da vida familiar antecedem e determinam o mau aproveitamento escolar. Errada, prova a qualidade do conviveu em que ele se encontra na escola.

    III. Do ponto de vista do desempenho escolar, podem ser positivos ou negativos os traços de afinidade que levam os estudantes a se agruparem. Correto.

  • Gabarito C

    Muito cuidado e atenção nos comandos das questões o que se pergunta, "está correto o que se afirma apenas em" a Banca FCC é muito maliciosa o "apenas" citado pode ter dupla acepção de sentido mesmo estando no plural o valor semântico é muito importante na hora da interpretação de textos, porém quando estamos analisando coesão, coerência, tipologia textual na interpretação de textos cautela é imprescindível nessa hora. Portanto, a única assertiva correta é a terceira.

    III. Do ponto de vista do desempenho escolar, podem ser positivos ou negativos os traços de afinidade que levam os estudantes a se agruparem.

  • Pessoal! Vamos pedir o comentário do professor em todas as questões? Assim melhoraremos nosso conhecimento...beleza?

  • O autor na hipótese Isso fala de imigrante. Já a proposição da Banca fala de migrante. São coisas diferente.

  • I. A hipótese levantada pela psicóloga Judith Harris é a de que os estudantes migrantes são menos sensíveis às influências dos pais que às de seus professores. Errada. São mais sensíveis às influências dos COLEGAS.

    II. O fato de um mau aluno se deixar atrair pela amizade de outro mau aluno prova que as deficiências da vida familiar antecedem e determinam o mau aproveitamento escolar. Errada. O fato de um mau aluno se deixar atrair pela amizade de outro mau aluno dependerá da qualidade do seu conviveu na escola. É por isso que os pais preferem matricular seus filhos em escolas particulares.

    III. Do ponto de vista do desempenho escolar, podem ser positivos ou negativos os traços de afinidade que levam os estudantes a se agruparem. Correto. Os nichos não interferem na valorização da leitura e aplicação dos estudos. "É o que diz o autor no final do terceiro parágrafo: Na outra ponta, podem surgir meios que valorizem a leitura e a aplicação nos estudos."

  • GAB [C] AOS NÃO ASSINANTES.

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    ''NO FUTURO ,VOCÊ VAI SENTIR VERGONHA SE PODENDO TER FEITO ALGO ,CALOU-SE.''


ID
1403692
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto seguinte.

Pátrio poder

Pais que vivem em bairros violentos de São Paulo
chegam a comprometer 20% de sua renda para manter seus
filhos em escolas privadas. O investimento faz sentido? A
questão, por envolver múltiplas variáveis, é complexa, mas, se
fizermos questão de extrair uma resposta simples, ela é
"provavelmente sim". Uma série de estudos sugere que a
influência de pais sobre o comportamento dos filhos, ainda que
não chegue a ser nula, é menor do que a imaginada e se dá por
vias diferentes das esperadas. Quem primeiro levantou essa
hipótese foi a psicóloga Judith Harris no final dos anos 90.
Para Harris, os jovens vêm programados para ser
socializados não pelos pais, como pregam nossas instituições e
nossa cultura, mas pelos pares, isto é, pelas outras crianças
com as quais convivem. Um dos muitos argumentos que ela usa
para apoiar sua teoria é o fato de que filhos de imigrantes não
terminam falando com a pronúncia dos genitores, mas sim com
a dos jovens que os cercam.
As grandes aglomerações urbanas, porém, introduziram
um problema. Em nosso ambiente ancestral, formado por
bandos de no máximo 200 pessoas, o "cantinho" das crianças
era heterogêneo, reunindo meninos e meninas de várias idades.
Hoje, com escolas que reúnem centenas de alunos, o(a)
garoto(a) tende a socializar-se mais com coleguinhas do mesmo
sexo, idade e interesses. O resultado é formação de nichos com
a exacerbação de características mais marcantes. Meninas se
tornam hiperfemininas, e meninos, hiperativos. O mau aluno
encontra outros maus alunos, que constituirão uma subcultura
onde rejeitar a escola é percebido como algo positivo. O mesmo
vale para a violência e drogas. Na outra ponta, podem surgir
meios que valorizem a leitura e a aplicação nos estudos.
Nesse modelo, a melhor chance que os pais têm de
influir é determinando a vizinhança em que seu filho vai viver e
a escola que frequentará.
(Adaptado de: SCHWARTSMAN, Hélio. Folha de São Paulo,
7/12/2014)

A expressão a que preenche adequadamente a lacuna da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • resposta letra c. 
    Há quem ainda ache que os valores ...... os jovens são submetidos no convívio familiar tenham mais peso que os cultivados por seus colegas.

    SUBMETIDOS A (EXIGE A  PREPOSIÇÃO A QUE VIRÁ ANTES DO PRONOME RELATIVO "QUE")

  • Porque a letra "A" está errada?

    já que também tem verbo regente que pede o "a"

  • Mais ou menos, Pedrão! kkkk

  •  Há quem ainda ache que os valores a que são submetidos os jovens no convívio familiar tenham mais peso que os cultivados por seus colegas.

    Quem se submete.... se submete a alguma coisa.

    Verbo transitivo indireto exige a proposição a.

  • Na letra a), o verbo VIR não pede complemento "a", mas sim o verbo IR. Também acho errado o verbo VIR no subjuntivo.

  • Aspirar no sentido de cheirar , não exige a preposição A....Só para contribuir com minha humilde ajudar a todos ........Fiquem com Deus

  • ASPIRAR

    1) Aspirar é transitivo direto no sentido de sorver, inspirar (o ar), inalar.

    Por Exemplo:

    Aspirava o suave aroma. (Aspirava-o.)

  • Os valores a que os jovens são submetidos.

    Os jovens são submetidos a que?Aos valores.Logo,há uma preposição antes do pronome relativo QUE.

    E exerce função sintática de "Complemento Nominal".

    EX:Os jovens são submetidos Aos valores.

  • Observação:

    Em orações iniciadas por pronomes relativos, pronomes interrogativos ou advérbios interrogativos desempenhando papel de complemento verbal, a preposição exigida pelo verbo deve, obrigatoriamente, antepor-se a essas palavras.


    ex: As sessões a que assisti foram instrutivas.


    fonte: Gramatica do Nílson T. de Almeida. 

  • Os jovens são submetidos a (...)

    a que os jovens são submetidos .
  • Não seria os valores "AOS QUAIS" na alternativa C?
  • O verbo "submetidos" exige preposição "a". Nessa lógica, a preposição antecede o pronome relativo "que", formando a expressão  

    A QUE.

  • Alternativa C    quem submete a alguma coisa 

  • a) Quem aproveita-se, aproveita-se DE - 

    Poucos são os jovens DE QUE venham aproveitar-se dos benefícios de uma boa formação escolar num estabelecimento privado.


    b)Quem aspira (respirar), aspira algo - VTD

    Garantir uma educação de boa qualidade é quase tão importante quanto garantir a pureza do ar QUE aspiramos.



    ALTERNATIVA CORRETA: c) Quem se submete, se submete A

    Há quem ainda ache que os valores  A QUE os jovens são submetidos no convívio familiar tenham mais peso que os cultivados por seus colegas.    


     d) Quem exerce, exerce algo - VTD

    A influência QUE exercem os jovens entre si, no interior dos grupos, acaba sendo fundamental para a formação de todos.


     e) Quem se propaga, se propaga DE

    Muito leitor do texto ficará curioso para saber como era a formação DE QUE se propagava nas comunidades ancestrais.


    obs: qq erro deixa um comentário.


  • "Submeteu o requerimento ao despacho do prefeito."

    Tenho dúvida se no caso acima o verbo submeter poderia ser considerado bitransitivo. Submeteu algo, a alguém.

    Obrigado!

  • Valores a que os jovens são submetidos? Não seria "valores aos quais os jovens são submetidos?

  • George Martins:

    Os jovens são submetidos a valores --> os valores a que os jovens são submetidos :)


  • george martins, sua afirmação está correta. Entretanto, não exclui o fato de "a que" estar certa também, já que o "a que" é genérico.

  • a) Poucos são os jovens ...... venham aproveitar-se dos benefícios de uma boa formação escolar num estabelecimento privado.  VTD

     

    b) Garantir uma educação de boa qualidade é quase tão importante quanto garantir a pureza do ar ...... aspiramos.

    ASPIRAR = CHEIRAR = VTD

    ASPIRAR = DESEJAR = VTI = "A"

     

    c) Há quem ainda ache que os valores ...... os jovens são submetidos no convívio familiar tenham mais peso que os cultivados por seus colegas.

    SUBMETIDOS = VTI ="A"

     

    d) A influência ...... exercem os jovens entre si, no interior dos grupos, acaba sendo fundamental para a formação de todos. VTD

    e) Muito leitor do texto ficará curioso para saber como era a formação ...... se propagava nas comunidades ancestrais. VI

  • RUMO AO TRT

  • a) que

    b) que aspiramos [aspirar no sentido de respirar] VTD

     * Nós aspirarmos o ar puro.

     * Ele aspirava àquele cargo de chefia.   [aspirar nos sentido de desejar, almejar] VTI

    c) valores A QUE os jovens são submetidos

    d) que

    e) que

  • GAB [C] AOS NÃO ASSINANTES.

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    ''NO FUTURO ,VOCÊ VAI SENTIR VERGONHA SE PODENDO TER FEITO ALGO ,CALOU-SE.''


ID
1403695
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto seguinte.

Pátrio poder

Pais que vivem em bairros violentos de São Paulo
chegam a comprometer 20% de sua renda para manter seus
filhos em escolas privadas. O investimento faz sentido? A
questão, por envolver múltiplas variáveis, é complexa, mas, se
fizermos questão de extrair uma resposta simples, ela é
"provavelmente sim". Uma série de estudos sugere que a
influência de pais sobre o comportamento dos filhos, ainda que
não chegue a ser nula, é menor do que a imaginada e se dá por
vias diferentes das esperadas. Quem primeiro levantou essa
hipótese foi a psicóloga Judith Harris no final dos anos 90.
Para Harris, os jovens vêm programados para ser
socializados não pelos pais, como pregam nossas instituições e
nossa cultura, mas pelos pares, isto é, pelas outras crianças
com as quais convivem. Um dos muitos argumentos que ela usa
para apoiar sua teoria é o fato de que filhos de imigrantes não
terminam falando com a pronúncia dos genitores, mas sim com
a dos jovens que os cercam.
As grandes aglomerações urbanas, porém, introduziram
um problema. Em nosso ambiente ancestral, formado por
bandos de no máximo 200 pessoas, o "cantinho" das crianças
era heterogêneo, reunindo meninos e meninas de várias idades.
Hoje, com escolas que reúnem centenas de alunos, o(a)
garoto(a) tende a socializar-se mais com coleguinhas do mesmo
sexo, idade e interesses. O resultado é formação de nichos com
a exacerbação de características mais marcantes. Meninas se
tornam hiperfemininas, e meninos, hiperativos. O mau aluno
encontra outros maus alunos, que constituirão uma subcultura
onde rejeitar a escola é percebido como algo positivo. O mesmo
vale para a violência e drogas. Na outra ponta, podem surgir
meios que valorizem a leitura e a aplicação nos estudos.
Nesse modelo, a melhor chance que os pais têm de
influir é determinando a vizinhança em que seu filho vai viver e
a escola que frequentará.
(Adaptado de: SCHWARTSMAN, Hélio. Folha de São Paulo,
7/12/2014)

Formam-se grupos de alunos nas escolas. O que determina esses grupos não é uma orientação formal; o que constitui esses grupos, o que traça os contornos desses grupos, são as afinidades individuais.

Evitam-se as viciosas repetições do texto acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    OBS: O "que" sempre atrai pronome átono para antes do verbo conjugado.
    Logo, Que determina que os determina; que constitui = que os constitui
    Que traça os controles = que lhes traça...

  • LETRA D.
    O que determina esses grupos não é uma orientação formal; (ESSES GRUPOS É OBJETO DIRETO no plural - logo será substituído por os) o pronome relativo "que" irá atrair o "os) - O QUE OS DETERMINA...
     o que constitui esses grupos, (o mesmo correr aqui- esses grupos é objeto direto que será substituído por "os" que será atraído para perto do pronome relativo "que").
    o que traça os contornos desses grupos, (DESSES GRUPOS - OBJETO INDIRETO que será substituído  por "LHES" que será atraído pelo pronome relativo "que")
     

  • Gabarito D

    São fatores de atração (F.A.): Próclise 

    Advérbios, pronomes indefinidos, pronomes relativos, conjunções integrantes, conjunções subordinativas. 

    Exemplo:

    - Jamais te acompanharei. (Jamais = advérbio = F.A), (te = pronome oblíquo = próclise) 

    - Não o vi. (Não =  advérbio de negação = F.A), (o = pronome oblíquo = próclise).

    Obs: Próclise = pronomes oblíquos átonos antes do verbo. 

    Dica: Próclise não inicia oração, período.

    Ex: Me mandaram o resultado (errado)

           Mandaram-me o resultado (certo)

         Te amo (errado)

          Amo-te ou Eu te amo (certo)

  • Com uma noção de colocação pronominal é possível resolver a questão:

    Quando o termo a ser substituído for Objeto Direto trocamos pelos pronomes (O,A,OS,AS).Quando o termo a ser substituído for Objeto Indireto trocamos pelos pronomes (LHE, LHES)
    GABARITO LETRA D
  • Acertei a questão!!!

    ''d''

  • Pronome relativo atrai a próclise.


  • o verbo "traçar" nao é transitivo direto? entao nao seria errado dizer "lhes traça..."? já que "lhe" só acompanha verbos transitivos indiretos? 

  • A questão está desses grupos - de + esses - preposição - OI - lhes.

  • Verbo transitivo Direito // VTD // VB

  • Gente, não entendi o gabarito, pois o termo "traçar" é Verbo Transitivo Direto, sendo assim, de acordo com a gramática o pronome átono "lhe" só acompanha verbos cuja a regência seja VTI, portanto, não faz sentido a alternativa dada como certa. Tentei acessar a página da FCC, a fim de ter acesso a referida prova, mas para a minha surpresa o caderno não está disponível para consulta. Alguém que tem a prova, por favor, consegue confirmar se o gabarito aqui dado como certo coaduna com o da banca? Obrigada!

  • José Júnior, concordo com vc!!


     Eu " acertei" a referida questão, mas creio que o verbo TRAÇAR é VTD, portanto fica: "os traça"! Enfim...

  • são casos de próclise (atração do pronome do caso reto (o, a, os, as, lo, la, los, las, me,  te, se, nos, vos, lhe, lhes) para frente do verbo:

    N egativos - ex: nem, nunca, jamais, nenhum, ninguém - caso obrigatório de atração

    A dvérbios - SEM vírgula = obrigatório próclise ex: hoje, ainda, só, apenas, muito, já -  se tiver virgula = pref. ênclise.

    S subordinativas - conj. ex: que, SE, quando, caso. ex: Se se dispusesse a nos ajudar ficaria ótimo. (pode tbm ajudar-nos (infinitivo))

    G erundio - PRECEDIDO de EM. ex: Em se tratando de português.. Se tirar o EM = Tratando-se...

    R elativos - (atração obrigatória) - Ex: que, o qual, cujo, onde. Ex: a pessoa a que (pr. relativo) nos unimos era educada.

    I ndefinidos - Ex: Todos se manifestaram. "todos" com função substantiva. Ex: Tudo se transforma com o tempo.

    D emonstrativos - NÃO PODE TER TEMO INTERMEDIÁRIO = ex; Aquilo me pareceu uma injustiça.

    O ptativas - exprime desejo - ex: Que Deus nos abençoe. atrai o pronome para frente do verbo.

    I nterrogativa - Ex: Ela se manifestou?

    E xclamativas - Ex: Ela se manifestou! (típica da oralidade do discurso informal).

    famoso Nasg Rid Oie - casos de próclise!

  • Gente!

    Assim como o José Junior, não entendi o gabarito....pois o verbo traçar é VTD e não VTI, alguém poderia confirmar isso?


  • Estou tentando entender o gabarito. Fiquei um bom tempo analisando e o verbo traçar é sim VTD. Por que o uso do LHE então?

  • O pronome LHE também pode transmitir a ideia de posse. Ou seja, pode fazer referencia a DELE (o que traça os contornos DELES)...foi o unico jeito que encontrei de chegar ao gabarito.

  •  Basta gravar o Mnemônico abaixo.

    *Palavras que atraem pronome:

    1)Negativas : não, nunca, jamais  2)Advérbios: hoje, amanhã, sempre, agora.  3)Relativas: que, qual, cujo. 4)Indefinidos: tudo, nada, nenhum, algum, alguém    5)SujeitoSubordinadas: eu,tu,ele,nós,vós,eles/  mas,embora, conforme, a medida que    6)Demonstrativos: esse, essa, este, aquele

  • Traça os contornos... de quem?? Desses grupos..

  • me, te, lhe, nos, vos: quando colocado com verbos transitivos diretos (VTD), têm sentido possessivo, equivalendo a meu, teu, seu, dele, nosso, vosso. 

    Ex: Os anos roubaram-lhe  a esperança ( sua, dele, dela, possessivo)

  • O verbo traçar está como transitivo direto e indireto - traça os contornos(OD) a eles(OI, que pode ser substituído por lhes).

  • Acho que o "lhe" , nesse caso , é adjunto adnominal , indicando posse ! 


  • Para os que tiveram dúvidas em relação ao "lhe", penso que tanto a Jéssica quanto o Fábio estão corretos. O verbo "traçar" está pedindo objeto direto e indireto ("desses grupos" é o objeto indireto); ademais, "desses grupos" está também indicando posse (os controles pertencem a esses grupos). Ambas as formas justificam o uso do "lhe".


    Espero ter ajudado!
  • Rapaziada, assistam o vídeo da Professora Ana Figueiredo do atual concursos, no youtube, sobre colocação pronominal. 

    São três regras básicas, em relação aos pronomes oblíquos átonos:

    1) Não se inicia oração com pronome oblíquo átono.

    Ex: Empresta-me a caneta. (C)

          Me empresta a caneta. (E)

    2) Não se usa a ênclise após verbos no futuro.

    Ex: Darei-te o lápis. (E)

          Dar-te-ei o lápis (C) obs: Nessa caso a única forma correta é o uso da mesóclise. 

    3) Não se usa ênclise após verbos no particípio.

         Tinha dado-lhe um lápis. (E)

         Tinha lhe dado um lápis. (C)


    Exceção á regra geral:

    A) Havendo palavra invariável antes do verbo, usa-se próclise:

    Ex: Quem o ajudou?

    Obs: A palavra invariável, no caso, é quem. Ela não flexiona. Ela atrai o pronome para perto dela.

    B) Após infinitivo estará sempre certo o uso do pronome oblíquo átono, MESMO QUE HAJA PALAVRA ATRATIVA.


    Ex: Gritei para os alertar. (C) Obs: Para é uma palavra invariável, logo atrativa.

         Gritei para alertá-los. (C) Obs: Exceção à regra, mesmo que haja palavra atrativa, por estar o verbo que segue no infinitivo, poderá o pronome estar na forma de ênclise. 

    Obs Final: Logo, em havendo verbo no infinitivo, mesmo que haja palavra atrativa, que é a invariável, poderemos deixar o pronome em ênclise ou próclise.


    Grande abraço.

  • Tudo em razão da próclise atraída pelo "que".

  • O LHE não é objeto indireto, é adjunto adnominal, ou seja, TRAÇA OS SEUS CONTORNOS, pois indica posse.

  • O "que" resolve a questão. rsrssrs

  • Lhe(s): pode exercer função de objeto indireto, adjunto adnominal e complemento nominal.

    "Traçar": é verbo transitivo direto, exige complemento mas dispensa preposição. "quem traça, traça ALGUMA coisa".

    "desses": "de" (preposição) + "esses" (pronome demonstrativo).

    "contornos" é substantivo.

    É comum confundir o adjunto adnominal na forma de locução adjetiva com complemento nominal. Para evitar que isso ocorra, considere o seguinte:

    a) Somente os substantivos podem ser acompanhados de adjuntos adnominais; já os complementos nominais podem ligar-se a substantivos, adjetivos e advérbios. Assim, fica claro que o termo ligado por preposição a um adjetivo ou a um advérbio só pode ser complemento nominal. Quando não houver preposição ligando os termos, será um adjunto adnominal.

    b)  O complemento nominal equivale a um complemento verbal, ou seja, só se relaciona a substantivos cujos significados transitam. Portanto, seu valor é passivo, é sobre ele que recai a ação. O adjunto adnominal tem sempre valor ativo. Observe os exemplos:

    A expressão "desses grupos" classifica-se como complemento nominal, pois desses grupos é paciente de contornar, recebe a ação de contornar.

    "Formam-se grupos de alunos nas escolas."

    "Formam": verbo transitivo conjugado na 3ª pessoa do plural.

    "se": pronome apassivador.

    "grupos de alunos nas escolas": sujeito paciente.  

  • Pessoal que teve dúvidas em relação ao LHE, o professor explica no video da questão que é por causa da relação de posse, DESSES grupos, nesses casos devemos usar o LHE. Bons estudos!

  • 1.DETERMINA = VTD = OS

    2. CONSTITUI = VTD , deve ser evitada a ênclise por causa da vírgula

    3. TRAÇA = como é para substituir o DESSE, que é preposição usa o LHE

  • Sabendo-se os ''Atrativos'' ,que puxam os pronomes, matava-se a questão.
    N
    A
    R
    I
    S
    D
    negativas, advérbiais, relativos, integrantes, subordinativas, demonstrativas.
    *gerúndio e particípio não admitem ênclise. (não admitir, diferente de ''puxar'')

  • Fica melhor " NADIR'S "

  • Basta notar a presença do "queismo", a questão está resolvida.
  • GAB. D

  • Lhe, Lhes ------> sempre quando for OBJETO INDIRETO

  • gab. D

  • GAB [D] AOS NÃO ASSINANTES.

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    ''NO FUTURO ,VOCÊ VAI SENTIR VERGONHA SE PODENDO TER FEITO ALGO ,CALOU-SE.''


ID
1403698
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto seguinte.

Pátrio poder

Pais que vivem em bairros violentos de São Paulo
chegam a comprometer 20% de sua renda para manter seus
filhos em escolas privadas. O investimento faz sentido? A
questão, por envolver múltiplas variáveis, é complexa, mas, se
fizermos questão de extrair uma resposta simples, ela é
"provavelmente sim". Uma série de estudos sugere que a
influência de pais sobre o comportamento dos filhos, ainda que
não chegue a ser nula, é menor do que a imaginada e se dá por
vias diferentes das esperadas. Quem primeiro levantou essa
hipótese foi a psicóloga Judith Harris no final dos anos 90.
Para Harris, os jovens vêm programados para ser
socializados não pelos pais, como pregam nossas instituições e
nossa cultura, mas pelos pares, isto é, pelas outras crianças
com as quais convivem. Um dos muitos argumentos que ela usa
para apoiar sua teoria é o fato de que filhos de imigrantes não
terminam falando com a pronúncia dos genitores, mas sim com
a dos jovens que os cercam.
As grandes aglomerações urbanas, porém, introduziram
um problema. Em nosso ambiente ancestral, formado por
bandos de no máximo 200 pessoas, o "cantinho" das crianças
era heterogêneo, reunindo meninos e meninas de várias idades.
Hoje, com escolas que reúnem centenas de alunos, o(a)
garoto(a) tende a socializar-se mais com coleguinhas do mesmo
sexo, idade e interesses. O resultado é formação de nichos com
a exacerbação de características mais marcantes. Meninas se
tornam hiperfemininas, e meninos, hiperativos. O mau aluno
encontra outros maus alunos, que constituirão uma subcultura
onde rejeitar a escola é percebido como algo positivo. O mesmo
vale para a violência e drogas. Na outra ponta, podem surgir
meios que valorizem a leitura e a aplicação nos estudos.
Nesse modelo, a melhor chance que os pais têm de
influir é determinando a vizinhança em que seu filho vai viver e
a escola que frequentará.
(Adaptado de: SCHWARTSMAN, Hélio. Folha de São Paulo,
7/12/2014)

Está inteiramente adequada a pontuação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Uso das vírgulas
    1- Não se coloca vírgula entre sujeito e verbo
    2 - Não se coloca vírgula entre verbo e objeto.

  • Resposta certa:

    b) Muita gente imagina, ainda hoje, que o convívio familiar, dado sempre como fator principal na formação de um jovem, tenha ainda um papel decisivo, quando, na verdade, essa função, para o bem ou para o mal, é exercida no interior dos grupos de colegas e amigos.



  • Alguém consegue comentar o erro de cada uma? Por favor..

  • É muito difícil explicar, mas os erros das alternativas erradas eram absurdos ,então isso ajudou bastante.

  • Quando o tema é pontuação, o uso da vírgula costuma ser o carro-chefe das questões. Como há vários casos onde se deve usá-la, vamos aos casos onde NÃO SE USA A VÍRGULA:


    A) entre sujeito e predicado, mesmo que o sujeito seja extenso:

    "A sua compleição robusta / ostenta-se nesta ocasião em toda a plenitude."

                  sujeito                                             predicado


    B) entre o verbo e o complemento, mesmo que o objeto indireto se anteponha ao objeto direito:

    "Pagarei ao farmacêutico a conta."

                          OI                    OD 


    C) entre nome e o adjunto adnominal ou complemento nominal: 

    "As   ruas         da cidade          amanheceram alagadas."            

            nome         adj. adn.


    D) entre oração principal e oração subordinada substantiva.

    "E todos asseguramos / que aquilo efetivamente era atroz."

           or. principal                            or. subord. subst.


    fonte: Gramática do Nílson T. de Almeida.

  • "ainda hoje" - adjunto averbial deslocado -  deve ser isolao por virgulas

  • A respeito do adjunto adverbial deslocado, de acordo com a professora Flávia Rita, a vírgula só deve ser obrigatória nos casos em que o adjunto é longo (ela diz mais de 3 sílabas, enquanto tem site que diz mais de 3 palavras: http://www12.senado.leg.br/manualdecomunicacao/redacao-e-estilo/estilo/adverbio-deslocado).
    Veja o exemplo:

    - Ex: "O governo, na maioria das vezes, desconhece a realidade social."
      Deve vir entre vírgulas, por apresentar grande extensão.

    - Ex: "O Brasil é hoje uma potência econômica."
     O “hoje” pode vir entre vírgulas (facultativo). 


  • GAB [B] AOS NÃO ASSINANTES.

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    ''NO FUTURO ,VOCÊ VAI SENTIR VERGONHA SE PODENDO TER FEITO ALGO ,CALOU-SE.''


ID
1403701
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental

Segundo as Normas de Auditoria Governamental - NAG, aplicáveis ao controle externo, a fase do processo de auditoria governamental na qual as evidências são coletadas e examinadas, de modo a fundamentar os comentários e opiniões, e que envolve o exame de registros e documentos, a avaliação de processos e sistemas orçamentários, financeiros, patrimoniais e operacionais, com vistas a informar sobre a confiabilidade do Sistema de Controles Internos - SCI, a legalidade, legitimidade, impessoalidade, moralidade e publicidade dos atos, regularidade das contas, o desempenho da gestão e os resultados das políticas, programas e projetos públicos, corresponde à etapa de

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Avaliar a legalidade, legitimidade, impessoalidade, moralidade... 
    Desempenho da gestão e os resultados das políticas é feito na fase de Execução da auditoria.

    NAG - 

    4400 – Execução

    A execução é a fase do processo de auditoria governamental na qual as evidências são coletadas e examinadas, de modo a fundamentar os comentários e opiniões. Essa fase envolve o exame de registros e documentos, assim como a avaliação de processos e sistemas orçamentários, financeiros, patrimoniais e operacionais, com vistas a informar sobre a confiabilidade do sistema de controles internos (SCI), a legalidade, legitimidade, impessoalidade, moralidade e publicidade dos atos, a regularidade das contas, o desempenho da gestão e os resultados das políticas, programas e projetos públicos. 


ID
1403704
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

As Entidades Fiscalizadoras Superiores - EFS do setor público, nas quais incluem-se os Tribunais de Contas, devem observar as normas emitidas pela International Organization of Supreme Audit Institutios - INTOSAI, que em sua norma ISSAI 100 aponta três tipos de auditoria. A auditoria que objetiva examinar a economicidade, eficiência, eficácia, efetividade e qualidade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de avaliar o seu desempenho e de promover o aperfeiçoamento da gestão pública, segundo o manual de auditoria do TCU adaptado às normas internacionais, é a Auditoria

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    NAG.

    1102.1.2 – AUDITORIA OPERACIONAL: exame de funções, subfunções, programas, ações (projetos, atividades, operações especiais), áreas, processos, ciclos operacionais, serviços e sistemas governamentais com o objetivo de se emitir comentários sobre o desempenho dos órgãos e das entidades da Administração Pública e o resultado das políticas, programas e projetos públicos, pautado em critérios de economicidade, eficiência, eficácia, efetividade, equidade, ética e proteção ao meio ambiente, além dos aspectos de legalidade. 


  • Gabarito C



    Auditorias operacionais ou de desempenho: objetivam examinar a economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de avaliar o seu desempenho e promover o aperfeiçoamento da gestão pública.

    Fonte: Auditoria Privada e Governamental - Claudenir Brito e Rodrigo Fontenelle
  • "O manual de auditoria operacional do TCU define a auditoria operacional ou auditoria de desempenho (performance auditing) - ANOp - como sendo o "exame independente e objetivo da economicidade, eficiência, eficacia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de promover o aperfeiçoamento da gestão pública"

  • GAB: LETRA C

    Fonte: Guilherme Sant Anna - Estratégia

    Complementando! -> Questão de apoio Q779226

    a) dos Sistemas ou TI: “verificar a conformidade não dos aspectos contábeis da organização, mas sim do próprio ambiente informatizado, garantindo a integridade dos dados manipulados pelo computador.”

    b) das Demonstrações Contábeis ou Financeiras: “aumentar o grau de confiança dos usuários nessas demonstrações. Para isso, o auditor deve expressar uma opinião que forneça segurança razoável a esses usuários sobre a existência ou não de distorções relevantes nas informações financeiras divulgadas, independente se a distorção foi causada por erro ou fraude.” (ISSAI 200 – NBASP 200).

    d) de Conformidade: “avaliar se atividades, transações financeiras e informações cumprem, em todos os aspectos relevantes, as normas que regem a entidade auditada. Essas normas podem incluir regras, leis, regulamentos, resoluções orçamentárias, políticas, códigos estabelecidos, acordos ou os princípios gerais que regem a gestão financeira responsável do setor público e a conduta dos agentes públicos.” (ISSAI 100 – NBASP 100)

    e) de Qualidade: “visa à certificação e à implementação da qualidade e, dependendo do ramo de atividade, visa à implementação e à certificação das boas práticas de fabricação. São avaliados durante uma auditoria as normas e os procedimentos, os quais devem estar certificados legalmente”.

  • A auditoria operacional foca em determinar se intervenções, programas e instituições estão operando em conformidade com os princípios de economicidade, eficiência e efetividade, bem como se há espaço para aperfeiçoamento.

    As palavras chaves são os princípios de “economicidade, eficiência, efetividade”.

    Resposta: C


ID
1403707
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Na condução de auditorias, devem ser observados os princípios éticos estruturais do código de Ética do International Organization of Supreme Audit Institutios - INTOSAI, recomendado às Entidades Fiscalizadoras Superiores - EFS, tais como os princípios de integridade, da independência, do conflito de interesse, da objetividade, da imparcialidade, da aparência, da neutralidade política, da confidencialidade e do profissionalismo.
O princípio ético que requer que o auditor observe a forma e a finalidade dos padrões de auditoria e de ética, considere os princípios de independência e objetividade, seja absolutamente honesto na realização de seu trabalho e na utilização dos recursos da EFS, mantenha impecáveis padrões de conduta profissional e tome decisões de acordo com o interesse público, é o princípio

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    NAG
    3400 – Ética Profissional

    O profissional de auditoria governamental, no exercício da auditoria, está sujeito aos princípios do Código de Ética Profissional, e tem o dever de observar, cumprir e fazer cumprir fielmente, nas suas relações com o TC, o público em geral, os órgãos jurisdicionados e demais autoridades governamentais, as entidades de classe e seus colegas de profissão. Qualquer deficiência em sua conduta profissional ou qualquer comportamento inadequado em sua vida pessoal prejudicam a imagem da integridade desses profissionais, da qualidade e da validade de seu trabalho de auditoria governamental e podem ocasionar dúvidas acerca da confiabilidade e da própria competência profissional. 

    De acordo com a RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.203/09

    A15. Os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis estão implícitos no Código de Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que trata do controle de qualidade. Esses princípios estão em linha com os princípios do Código de Ética do IFAC, cujo cumprimento é exigido dos auditores. Esses princípios são:

    (a)   Integridade;

    (b)   Objetividade;

    (c)   Competência e zelo profissional;

    (d)   Confidencialidade; e

    (e)   Comportamento (ou conduta) profissional.



  • Gabarito A.


    12. A integridade constitui o valor central de um Código de Ética. Os auditores são obrigados a cumprir normas superiores de conduta, como por exemplo, honradez e imparcialidade, durante seu trabalho e em suas relações com o pessoal das entidades fiscalizadas. Para preservar a confiança da sociedade, a conduta dos auditores deve ser irrepreensível e deve estar, sobretudo, acima de qualquer suspeita. 

    13. A integridade pode ser medida em função do que é correto e justo. Ela exige que os auditores cumpram, tanto na forma como no espírito, as normas de auditoria e de ética. A integridade também exige que os auditores cumpram os princípios de objetividade e independência, tenham uma conduta profissional impecável, tomem decisões de acordo com o interesse público e apliquem um critério de honradez absoluta na realização do seu trabalho e no emprego dos recursos da EFS.


    Capítulo 2. pág 15. Normas de Auditoria e Código de Ética INTOSAI

    Fonte: http://www.tce.mg.gov.br/projetoauditar/normas/Normas%20de%20Auditoria%20e%20C%C3%B3digo%20de%20%C3%89tica%20INTOSAI.pdf

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Guilherme Sant Anna - Estratégia

    PRINCÍPIOS ÉTICOS DA INTOSAI

    • INTEGRIDADE ---> Correto e justo.
    • INDEPENDÊNCIA ---> Ausência de influências externas.
    • OBJETIVIDADE ---> Extatos.
    • IMPARCIALIDADE ---> Ausência de influências externas.
    • NEUTRALIDADE POLÍTICA ---> Ausência de conflitos profissionais
    • CONFLITO DE INTERESSES ---> Ausê ncia de relação com o ente auditado.
    • SEGREDO PROFISSIONAL ---> Informações obtidas não devem ser reveladas.
    • COMPETÊNCIA PROFISSIONAL ---> Altos níveis de profissionalismo

  • Segundo o Código de Ética da INTOSAI, os valores éticos são:

    "(a) Integridade – agir honestamente, confiavelmente, de boa fé e no interesse público;

    (b) Independência e objetividade – ser livre de circunstâncias ou influências que afetem ou possam ser vistas como capazes de afetar o julgamento profissional e de agir de maneira imparcial e sem viés;

    (c) Competência – adquirir e manter conhecimentos e habilidades adequados ao papel, agir de acordo com as normas aplicáveis e com o devido zelo;

    (d) Comportamento profissional – cumprir as leis, os regulamentos e as convenções aplicáveis, e evitar qualquer conduta que possa desacreditar a EFS;

    (e) Confidencialidade e transparência – proteger adequadamente a informação, equilibrando isso com a necessidade de transparência e accountability."

    Portanto, como as alternativas B a E, não trazem os princípios do código de ética, só sobra a alternativa A.

    Resposta: A


ID
1403710
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O auditor, quando obtida evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis, deve expressar-se por meio de

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    NAG
    4707.4.3 – Relatório adverso: relato emitido quando o profissional de auditoria governamental conclui que os eventos, as transações e demais atos de gestão pública examinados não estão em conformidade com a legislação e as normas específicas no que for pertinente, que registros ou demonstrações contábeis não representam adequadamente a posição orçamentária, contábil, financeira e patrimonial do ente auditado, ou que o desempenho da gestão ou os resultados produzidos pelas ações governamentais não estão compatíveis com as metas e indicadores planejados, ou, ainda, quando julgar que as informações colhidas estão incorretas ou incompletas, em tal magnitude que impossibilitem a emissão do parecer com ressalva. 


  • Gabarito A. 


    Parecer adverso. Um parecer adverso é dado quando o auditor é incapaz de formar uma opinião sobre os estados financeiros como um todo, por um desacordo tão fundamental que repercuta na situação apresentada ao ponto em que uma opinião com ressalvas em alguns aspectos não seria adequada. Os termos de tal parecer indicam claramente que os estados financeiros não estão satisfatórios, e descrevem de forma clara e concisa os aspectos irregulares. Também neste caso é de grande utilidade que os efeitos financeiros sejam quantificados sempre que isso seja pertinente e factível.


    Fonte:  pág. 79  http://www.tce.mg.gov.br/projetoauditar/normas/Normas%20de%20Auditoria%20e%20C%C3%B3digo%20de%20%C3%89tica%20INTOSAI.pdf



    ver tbm:  http://auditoriagovernamental.blogspot.com.br/p/intosaiissai.html

  • Somente complementando com a definição de opinião com parágrafo de ênfase (Ref.: NAG):

    4707.4.5 – Relatório com parágrafo de ênfase ou incertezas: relato no qual o profissional de auditoria governamental inclui um parágrafo especial após o parágrafo da opinião, contendo:
    4707.4.5.1 – Ênfase: chamada de atenção que o profissional de auditoria governamental deseja dar em seu relatório, a um item suficientemente importante, com o fim único de divulgá-lo.
    4707.4.5.2 – Incertezas: são ocorrências que podem influenciar a gestão da coisa pública ou revelações nelas contidas, mas que não se prestam a estimativas razoáveis. Podem estar relacionadas a fatos específicos, cujos possíveis efeitos podem ser isolados, ou fatos complexos, com impactos no erário.

    Assim, como na questão o examinador expõe que houve "distorções", elas devem gerar uma opinião adversa mesmo, e não apenas um parágrafo de ênfase (ou incerteza).

    Bons estudos!


ID
1403713
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

As Normas de Auditoria, NAT do TCU apresentam recomendações referentes aos relatórios de auditoria. “Apresentar, entre outras, toda a informação e todos os elementos necessários para satisfazer os objetivos da auditoria, permitir a correta compreensão dos fatos e situações relatadas, prover os usuários do relatório com uma compreensão suficientemente íntegra. As relações entre objetivos, critérios, achados e conclusões precisam ser expressas de forma clara e íntegra, permitindo sua verificação” é a característica de

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    É similar ao Planejamento de auditoria.

  • Vish.. Errei e dei uma pesquisada. Extraído do manual de auditoria operacional do TCU

    Completude - apresentar toda a informação e argumentos necessários para satisfazer os objetivos da auditoria, permitir a correta compreensão dos temas e situações relatadas e registrar todos os elementos necessários à composição do relatório (ISSAI 3000


  • IV.  COMPLETUDE:  apresentar  toda  a  informação  e  todos  os  elementos  necessários  para 

    satisfazer  os  objetivos  da  auditoria,  permitir  a  correta  compreensão  dos  fatos  e  situações 

    relatadas.  Prover  os  usuários  do  relatório  com  uma  compreensão  suficientemente  completa 

    significa  oferecer  uma  perspectiva  da  extensão  e  significância  dos  achados  relatados,  tais 

    como  a  frequência  de  ocorrências  relativas  ao  número  de  casos  ou  transações  examinados. 

    Significa,  também,  descrever  evidências  e  achados  sem  omissões  de  informações 

    significativas  e  relevantes  relacionadas  aos  objetivos  da  auditoria.  Ser  completo  também 

    significa  determinar  claramente  o  que  devia  e  não  foi  feito,  descrevendo  explicitamente  as 

    limitações  dos  dados,  as  limitações  impostas  pelas  restrições  de  acesso  a  registros  e  outras 

    questões. Relações entre objetivos, critérios, achados e conclusões precisam ser expressas de 

    forma clara e completa, permitindo sua verificação; 


    Fonte: NAT (TCU) 2011

  • REQUISITOS DE QUALIDADE DOS RELATÓRIOS

    129. Na redação do relatório de auditoria os auditores devem orientar-se pelos seguintes requisitos de qualidade:

    I. CLAREZA: produzir textos de fácil compreensão. Evitar a erudição, o preciosismo, o jargão, a ambiguidade e restringir ao máximo a utilização de expressões em outros idiomas, exceto quando se tratar de expressões que não possuam tradução adequada para o idioma português e que já se tornaram corriqueiras. Usar frases curtas e concisas. Construir orações na ordem direta, preferencialmente na terceira pessoa, evitando preciosismos, neologismos e adjetivações dispensáveis.

    II. CONVICÇÃO: expor os achados e as conclusões com firmeza, demonstrando certeza da informação comunicada, evitando palavras ou expressões que denotem insegurança, possam ensejar dúvidas ou imprecisões no entendimento, tais como “SMJ”, “supõe-se”, “parece que”, “deduzimos”, “achamos”, “há indícios”, “talvez”, “entendemos”, “esta equipe de auditoria entende que...”, “foi informado a esta equipe de auditoria que...”, “ouvimos dizer”, “conforme declarações verbais”, “boa parte”, “alguns”, “diversos” “a maioria”, “muitas/vários/inúmeros”, “aparenta/aparentemente”;

    III. CONCISÃO: ir direto ao assunto, utilizando linguagem sucinta, transmitindo o máximo de informações de forma breve, exata e precisa. Dizer apenas o que é requerido, de modo econômico, isto é, eliminar o supérfluo, o floreio, as fórmulas e os clichês. Não utilizar comentários complementares desnecessários nem fugir da ideia central. Intercalações de textos devem ser utilizadas com cautela, de modo a não dificultar o entendimento pelo leitor. Não devem ser utilizados comentários entre aspas com sentido dúbio ou irônico. A transcrição de trechos de doutrina e/ou jurisprudência que componham o critério deve restringir-se ao mínimo necessário. Ser conciso significa que o relatório não se estenda mais do que o necessário para respaldar a mensagem. Detalhes excessivos detratam o relatório e podem, inclusive, ocultar a mensagem real, confundir ou distrair o leitor. O relatório não deve exceder trinta páginas, excluídos a folha de rosto, o resumo, o sumário, as listas de figuras e tabelas, os anexos e os documentos juntados, exceto quando houver achados de alta complexidade ou em grande quantidade, a critério do titular da unidade técnica coordenadora da auditoria;

  • IV. COMPLETUDE: apresentar toda a informação e todos os elementos necessários para satisfazer os objetivos da auditoria, permitir a correta compreensão dos fatos e situações relatadas. Prover os usuários do relatório com uma compreensão suficientemente completa significa oferecer uma perspectiva da extensão e significância dos achados relatados, tais como a frequência de ocorrências relativas ao número de casos ou transações examinados. Significa, também, descrever evidências e achados sem omissões de informações significativas e relevantes relacionadas aos objetivos da auditoria. Ser completo também significa determinar claramente o que devia e não foi feito, descrevendo explicitamente as limitações dos dados, as limitações impostas pelas restrições de acesso a registros e outras questões. Relações entre objetivos, critérios, achados e conclusões precisam ser expressas de forma clara e completa, permitindo sua verificação;

    V. EXATIDÃO: apresentar as necessárias evidências para sustentar seus achados, conclusões e propostas, procurando não deixar espaço para contra-argumentações. A exatidão é necessária para assegurar ao leitor que o que foi relatado é fidedigno e confiável. Um erro pode pôr em dúvida a validade de todo o relatório e pode desviar a atenção da substância do que se quer comunicar. As evidências apresentadas devem demonstrar a justeza e a razoabilidade dos fatos descritos. Retratar corretamente significa descrever com exatidão o alcance e a metodologia, e apresentar os achados e as conclusões de uma forma coerente com o escopo da auditoria;

    VI. RELEVÂNCIA: expor apenas aquilo que tem importância dentro do contexto e que deve ser levado em consideração em face dos objetivos da auditoria. Não se deve discorrer sobre fatos ou ocorrências que não contribuem para as conclusões e não resultem em propostas de encaminhamento;

     VII. TEMPESTIVIDADE: emitir tempestivamente os relatórios de auditoria para que sejam mais úteis aos leitores destinatários, particularmente aqueles a quem cabem tomar as providências necessárias. Auditores devem cumprir o prazo previsto para a elaboração do relatório, sem comprometer a qualidade;

     VIII.OBJETIVIDADE: harmonizar o relatório em termos de conteúdo e tom. A credibilidade de um relatório é reforçada quando as evidências são apresentadas de forma imparcial. A comunicação deve ser justa e não enganosa, resguardando-se contra a tendência de exagerar ou superenfatizar deficiências. Interpretações devem ser baseadas no conhecimento e compreensão de fatos e condições.

  • CLAREZA - produzir textos de fácil compreensão.

    CONVICÇÃO - expor os achados e as conclusões com firmeza.

    CONCISÃO - ir direto ao assunto.

    COMPLETUDE - apresentar toda a informação e todos os elementos necessários.

    EXATIDÃO - apresentar as necessárias evidências para sustentar seus achados.

    RELEVÂNCIA - expor apenas aquilo que tem importância.

    TEMPESTIVIDADE - emitir tempestivamente os relatórios de auditoria.

    OBJETIVIDADE - harmonizar o relatório em termos de conteúdo e tom. Imparcialidade


ID
1403716
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Segundo os procedimentos em processos de tomadas e prestação de contas do TCM/GO, as contas dos gestores, quando apresentarem omissão no dever de prestação de contas (accountability), prática de ato ilegal, ilegítimo, antieconômico, infração a ato regulamentar, em especial de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, injustificado dano ao erário, serão consideradas

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Lei Orgânica_TCM/GO
    Art. 12. As contas de gestão serão consideradas:

    I - regulares, quando expressarem, de forma clara e objetiva, a exatidão dos demonstrativos contábeis, a legalidade, a legitimidade e a economicidade dos atos do responsável;

    II - regulares com ressalva, quando evidenciarem impropriedades ou qualquer outra falta de natureza formal, ou ainda a prática de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico que não seja de natureza grave e que não represente injustificado dano ao Erário;

    III - irregulares, quando comprovadas quaisquer das seguintes ocorrências:

    a) omissão no dever de prestar contas, observado o disposto no art. 17 desta Lei;

    b) prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo ou antieconômico;

    c) infração a ato regulamentar, em especial, de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial;

    d) injustificado dano ao Erário, decorrente de ato ilegítimo ou antieconômico;

    e) desfalque, desvio de dinheiro, bens ou valores públicos. 


  • Existem 3 espécies de pronunciamento do TC: 
    - Regular
    - Regular com ressalva 
    - Irregular
    Qual a mais severa? Irregular.Quando ocorrem? Geralmente quando há falta grave e/ou prejuízo ao erário.  


ID
1403719
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Os procedimentos de auditoria incluem as seguintes etapas: planejamento, avaliação do sistema de controle interno, elaboração de papéis de trabalho, avaliação dos riscos de auditoria, elaboração dos programas de trabalho, aplicação de testes de controle e procedimentos substantivos, elaboração de relatórios e emissão do relatório ou certificado. Um achado passa de indício à evidência, quando atender aos requisitos de suficiente e completo, pertinente ao tema e diretamente relacionados com o achado, sendo a evidência precedida dos atributos de

Alternativas
Comentários
  • Achado - qualquer fato significativo, digno de relato pelo auditor, constituído por quatro atributos essenciais: situação encontrada (ou condição, o que é), critério (o que deveria ser), causa (razão do desvio em relação ao critério) e efeito (consequência da situação encontrada). Decorre da comparação da situação encontrada com o critério e deve ser devidamente comprovado por evidências

    fonte: http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/comunidades/fiscalizacao_controle/normas_auditoria/Glossario_termos_ce.pdf

  • Achado de auditoria

     

    116. Achado é a discrepância entre a situação existente e o critério. Achados são situações verificadas pelo auditor durante o trabalho de campo que serão usadas para responder às questões de auditoria. O achado contém os seguintes atributos: critério (o que deveria ser), condição (o que é), causa (razão do desvio com relação ao critério) e efeito (consequência da situação encontrada). Quando o critério é comparado com a situação existente, surge o achado de auditoria. 




ID
1403722
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

A Constituição Federal estabeleceu um elenco de competências ao controle externo que abrange a sustação de contratos. Nos termos do que dispõem tais normas constitucionais, o ato de sustação de contrato

Alternativas
Comentários
  • CORRETA LETRA "B".

    CF, Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    § 1º - No caso de Contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

  • Caso o TCU encontre irregularidades em atos administrativos é de sua competência sustar os atos. Porém, se a irregularidade for nos contratos, a competência é do Congresso Nacional de sustar o contrato.

  • Vale ressaltar que o TCU pode decidir pela sustação do contrato, caso o congresso nacional ou o poder executivo não tomem as medidas cabíveis no prazo de 90 dias.

  • Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.

    § 1º - No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

  • TCU susta atu

    CONgresso susta CONtrato

  • O TC somente susta, de plano, ATO ADMINISTRATIVO. 

    Nos casos de CONTRATOS ADMINISTRATIVOS, o TC pode aplicar multa proprocional à lesão e comunicar sua decisão ao CN, este deve requerer providência do Poder Executivo. 

    Caso o CN ou o Executivo fiquem inertes, aí o TC pode deliberar qual a melhor medida a ser aplicada. 

    Resumo da ópera: O TC susta contrato? Não, de plano, ele susta o ATO ADMINISTRATIVO. No entanto, poderá sustar contrato, dependendo da falta de providências por parte do C. Nacional ou P. Executivo.


ID
1403725
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Nos trabalhos de fiscalização sobre as contas de gestão de um administrador público, o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás - TCM/GO obteve evidências de que ocorreu a prática de ato ilegal. Nos termos da Lei Orgânica do TCM/GO, essas contas serão julgadas

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Lei Orgânica_TCM/GO
    Art. 12. As contas de gestão serão consideradas:

    I - regulares, quando expressarem, de forma clara e objetiva, a exatidão dos demonstrativos contábeis, a legalidade, a legitimidade e a economicidade dos atos do responsável;

    II - regulares com ressalva, quando evidenciarem impropriedades ou qualquer outra falta de natureza formal, ou ainda a prática de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico que não seja de natureza grave e que não represente injustificado dano ao Erário;

    III - irregulares, quando comprovadas quaisquer das seguintes ocorrências:

    a) omissão no dever de prestar contas, observado o disposto no art. 17 desta Lei;

    b) prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo ou antieconômico;

    c) infração a ato regulamentar, em especial, de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial;

    d) injustificado dano ao Erário, decorrente de ato ilegítimo ou antieconômico;

    e) desfalque, desvio de dinheiro, bens ou valores públicos. 


  • No TCU qualquer ato de gestão ilegal é irregular. Diferença.

  • Lá o cidadão pode roubar "de boa", já que SE for pego, basta reparar o dano que tudo ficara entre os amigos.

  • Cuidado que a prática de ato ilegal não necessariamente é um caso que ensejará dano ao erário ...

  • II - regulares com ressalva, quando evidenciarem impropriedades ou qualquer outra falta de natureza formal, ou ainda a prática de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico que não seja de natureza grave e que não represente injustificado dano ao Erário;



    Interessante, será que existe hipótese de dano ao erário que seja justificável? Pelo menos é o que se pode inferir pelo texto da lei.

  • As contas serão julgadas regulares com ressalva quando evidenciarem impropriedade ou qualquer outra falta de natureza formal de que não
    resulte dano ao erário (LO/TCU, art. 16, II; RI/TCU, art. 208).


ID
1403728
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

No exercício de suas atribuições, o TCM/GO deve apurar as despesas com pessoal dos entes jurisdicionados para o fim de controlar a obediência aos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF. Deverão ser considerados nesses cálculos, entre outros, os seguintes gastos:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Art. 19, LRF

    § 1o Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

    I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;
    II - relativas a incentivos à demissão voluntária;III - derivadas da aplicação do disposto no inciso II do § 6o do art. 57 da Constituição;

    IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o § 2o do art. 18;

    V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União na forma dos incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e do art. 31 da Emenda Constitucional no 19;

    VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes:

    a) da arrecadação de contribuições dos segurados;

    b) da compensação financeira de que trata o § 9o do art. 201 da Constituição;

    c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro. 


  • é mais fácil lembrar dos casos onde não serão computadas as despesas! 

    § 1o Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

      I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;

      II - relativas a incentivos à demissão voluntária;

      III - derivadas da aplicação do disposto no inciso II do § 6o do art. 57 da Constituição;

      IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o § 2o do art. 18;

      V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União na forma dos incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e do art. 31 da Emenda Constitucional no 19;

      VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes:

      a) da arrecadação de contribuições dos segurados;

      b) da compensação financeira de que trata o § 9o do art. 201 da Constituição;

      c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro.

    Bons estudos!

ID
1403731
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A fim de possibilitar maior participação da sociedade no controle dos resultados da administração, a Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF estabeleceu vários instrumentos de transparência da gestão fiscal que são utilizados pelo TCM/GO no exercício de suas atribuições de controle externo. Dentre esses instrumentos, estão o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal. É correto afirmar que o

Alternativas
Comentários
  • Gab. A


    Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, 

    III - demonstrativos, no último quadrimestre:

    a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro; 


  • Gab. A

    Art. 54 e art. 55, III, a, LRF.

  • LRF 

    Art. 48.São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.


    "Art. 52.O relatório a que se refere o § 3o do art. 165 (Relatório resumido de execução orçamentária) da Constituição abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre"...


    "Art. 54.Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal"...


  • Letra A.

     

    Gestão Fiscal= quadrimestre

    Execução orçamentária= bimestre

  • Comentário com erros em negrito.

     

    a) Relatório de Gestão Fiscal será emitido ao final de cada quadrimestre e deverá conter, no último quadrimestre, demonstrativo do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro. GABARITO

     

    b) Relatório de Gestão Fiscal será emitido ao final de cada bimestre e deverá estar acompanhado pelo demonstrativo dos resultados nominal e primário.Deveria constar Relatório resumido de execução orçamentária.

     

    c) Relatório Resumido da Execução Orçamentária será emitido ao final de cada bimestre e deverá conter o comparativo dos montantes da despesa total com pessoal com os limites da LRF. Despesa de pessoal é relatório gestão fiscal.

     

    d) Relatório de Gestão Fiscal será emitido ao final de cada quadrimestre e deverá estar acompanhado, no último quadrimestre, das projeções atuariais dos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos. Projeção dos regimes é feito pelo Relatório resumido de execução orçamentária.

     

    e) Relatório Resumido da Execução Orçamentária será emitido ao final de cada quadrimestre e deverá estar acompanhado, no último quadrimestre, do demonstrativo da inscrição em restos a pagar, das despesas. Deveria constar Relatório gestão fiscal.

  • A) - CORRETA

    B) - RREO

    C) - RGF
    D) - RREO

    E)-  RGF 

  • A letra D, incorreta, faz referência ao RREO, não ao RGF:

    Art. 53.   Acompanharão o Relatório Resumido demonstrativos relativos a:

    § 1  O relatório referente ao último bimestre do exercício será acompanhado também de demonstrativos:

    II - das projeções atuariais dos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos;

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm


ID
1403734
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A dívida e o endividamento público são temas de grande relevância nas atribuições do controle externo, e é na Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF que se encontra uma extensa regulação dos vários aspectos a eles relacionados. No tocante à composição da dívida e do endividamento, a LRF estabelece que

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições: 

    V - refinanciamento da dívida mobiliária: emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária. 


  • Acredito que está questão estaria melhor classificada em "Administração Financeira e Orçamentária" (AFO)

  • Art. 29.Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

    Letra A - Gabarito:  V - refinanciamento da dívida mobiliária: emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária.

    Letra B: § 2o Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil.

    Letra C: I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;

    Letra D: IV - concessão de garantia: compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada;

    Letra E: § 4o O refinanciamento do principal da dívida mobiliária não excederá, ao término de cada exercício financeiro, o montante do final do exercício anterior, somado ao das operações de crédito autorizadas no orçamento para este efeito e efetivamente realizadas, acrescido de atualização monetária.


  • Art. 29.Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

    Letra A - Gabarito:  V - refinanciamento da dívida mobiliária: emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária.

    Letra B: § 2o Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil.

    Letra C: I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;

    Letra D: IV - concessão de garantia: compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada;

    Letra E: § 4o O refinanciamento do principal da dívida mobiliária não excederá, ao término de cada exercício financeiro, o montante do final do exercício anterior, somado ao das operações de crédito autorizadas no orçamento para este efeito e efetivamente realizadas, acrescido de atualização monetária.

  • Gabarito A


    Seria questão de AFO

    a) Correta
    b) será incluída na Dívida Pública Consolidada da União a relativa a títulos da responsabilidade da Secretaria do Tesouro Nacional (é Banco Central)
    c) Sem duplicidades
    d) obrigação financeira
    e) ....somado ao das operações....
  • Gabarito A

    Art. 29.Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

     I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses; ALTERNATIVA C

     II -dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios;

     III - operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;

     IV - concessão de garantiacompromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculadaALTERNATIVA D

     V - refinanciamento da dívida mobiliáriaemissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetáriaALTERNATIVA A

    § 2o Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil.ALTERNATIVA B

    § 4o O refinanciamento do principal da dívida mobiliária não excederá, ao término de cada exercício financeiro, o montante do final do exercício anterior, somado ao das operações de crédito autorizadas no orçamento para este efeito e efetivamente realizadas, acrescido de atualização monetária. ALTERNATIVA E



ID
1403737
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

A Constituição Federal estabeleceu disposições sobre a organização e as competências do Tribunal de Contas da União que são de observância obrigatória aos Tribunais de Contas Estaduais. É o que se denomina Princípio da Simetria Concêntrica. Esta é a fonte de onde foram extraídas as competências e a organização do TCM/GO, que estão normatizadas na sua Lei Orgânica (Lei Estadual nº 15.958/2007). Nos termos desse sistema legal e consoante ao que dispõe sua Lei Orgânica, compete ao TCM/GO

Alternativas
Comentários
  • A alternativa A erra ao excepcionar os convênios, que também entrar na fiscalização a cargo do Tribunal de Contas (artigo 71, inciso VI, da CF/88).


    O erro da alternativa B está em dizer que a consulta poderá ser formulada por qualquer cidadão. A consulta, disciplinada no artigo 31 da LO-TCM/GO, deve ser formulada por autoridade competente.

    O envio do relatório das atividades desenvolvidas no exercício anterior é anual, conforme inciso VII do artigo 1º da LO-TCM/GO, razão pela qual está errada a alternativa C.

    Encontra-se errada a alternativa D, pois os atos de contratação de pessoal para cargo de provimento em comissão estão na ressalva feita pelo inciso III do artigo 71 da CF/88, não sendo julgados pelo TC, por serem de livre nomeação e exoneração.

    A competência disposta na alternativa E encontra-se prevista no artigo 20 da LO-TCM/GO:

    Art. 20. O Tribunal apreciará, em caráter prioritário, sob pena de responsabilidade, os pedidos de informação de auditorias e inspeções que lhes forem endereçados pelo Presidente da Câmara Municipal, quando por esta aprovados.

    Gabarito: E



    abraço =D


  • A lei fala que qualquer cidadão pode denunciar irregularidades ou ilegalidades, devendo o TCU decidir, mas não fala que o cidadão pode consultar os dispositivos legais para o mesmo, quem pode fazer essa consulta são as autoridades competentes a respeito de dos dispositivos legais e regulamentares concernentes a matéria de sua competência.


ID
1403740
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Lei Federal nº 12.527/2011 destina-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação. No entanto, reservou um capítulo específico para regular as hipóteses de restrição de acesso à informação e os respectivos procedimentos. Nos termos desse capítulo específico da Lei de Acesso à Informação,

Alternativas
Comentários
  • Letra A) Errrada. O prazo máximo para informação reservada será de 5 anos. Art. 24, par. 1, Inciso III, da Lei de acesso à informação

    Letra B) Errada. O prazo máximo para informação ultrassecreta será de 25 anos. Art. 24, par. 1, Inciso I, da Lei de acesso à informação

    Letra C) Errada. Não poderão ser objeto de restrição à informação. Art. 21, par. único, da Lei de acesso à informação.

    Letra D) Certa. O prazo máximo para informação secreta será de 15 anos. art. 24, par. 1, inciso II, da Lei de acesso à informação.

    Letra E) Errada. Não é de competência exclusiva. Art. 27, Inciso I, da lei de acesso à informação.  



  • Somente para complementar a informação do colega Leandro:


    Art. 27.  A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é de competência:

    I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades: 

    a) Presidente da República; 

    b) Vice-Presidente da República; 

    c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas; 

    d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e 

    e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;


  • Prazos máximos de restrição: 

    - Ultrassecreta: 25 anos

    - Secreta: 15 anos

    - Reservada: 5 anos

  • Apenas acrescentando a informação do Thiago, posto que não há tanta relação com a questão, mas é de fundamental importância, quanto à classificação como ultrassecreta, realizadas pelos comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica, além dos Chefes Diplomáticos e Consulares de CARÁTER PERMANENTE, é importante citar que depende de ratificação do respectivo Ministro de Estado, no primeiro caso do Ministro da Defesa e no segundo do Ministro das Relações Exteriores, vejamos:


    Art. 27.  A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é de competência:  (Regulamento)

    I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades: 

    § 2o  A classificação de informação no grau de sigilo ultrassecreto pelas autoridades previstas nas alíneas “d” e “e” do inciso I deverá ser ratificada pelos respectivos Ministros de Estado, no prazo previsto em regulamento. 


    Ainda nesse sentido, esta competência, além da prevista para o grau secreto, pode ser delegada a AGENTE PÚBLICO (CONCEITO GENÉRICO DE SERVIDOR PÚBLICO: Agente Político, Empregado Público, Servidor Público, Militares e Particulares em Colaboração com o Estado ou Agentes Honoríficos).

    § 1o  A competência prevista nos incisos I e II, no que se refere à classificação como ultrassecreta e secreta, poderá ser delegada pela autoridade responsável a agente público, inclusive em missão no exterior, vedada a subdelegação. 


  • Prazos máximos de restrição: 

          

      Reservada: 5 anos      |         Secreta: 15 anos          |                 Ultrassecreta: 25 anos

    ______5ANOS___+10 ANOS = _____15 ANOS____+10 ANOS=_____    25 ANOS__________




  • Sobre a alternativa E

    A competência não é exclusiva do PR do País e P. do Congresso, a listinha é bem maior...

    a) Presidente da República; 

    b) Vice-Presidente da República; 

    c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas; 

    d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e 

    e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;

  • letra A. apenas a ultra secreta pode ser renovada...paragrafo segundo art 32

  • LETRA D

     

    Art. 24.  A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada. 

    § 1o  Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes: 

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; 

    II - secreta: 15 (quinze) anos; e 

    III - reservada: 5 (cinco) anos.

     

    Macete : Note que tem o número 5 em todos os prazos

     

    Obs :  Esses são prazos MÁXIMOS , logo um documento ultrassecreto , por exemplo,  pode permanecer em sigilo por prazo inferior a vinte e cinco anos.

  • Art. 21.  Não poderá ser negado acesso à informação necessária à tutela judicial ou administrativa de direitos fundamentais. 

    Parágrafo único.  As informações ou documentos que versem sobre condutas que impliquem violação dos direitos humanos praticada por agentes públicos ou a mando de autoridades públicas não poderão ser objeto de restrição de acesso. 

  • Gab: D

     

    a) ReServada = 5 anos (menor prazo)

    b) UltraSSecreta = 25 anos (maior prazo) - (5X5=25)

    c) NÃO poderão

    d) GABARITO

    e) Não é exclusiva. É de competência do: P.R. + VICE - Min. Estado + Autoridades c/ mesmas prerrogativas - Com. MAR. EXÉ e AER. + Chefes de Missões

  • U5  

    S 1 5

    0

     

    começa do reservado para o ultra secreto repete 5 três vezes e sobe do 0 ao 2 ;

  • Nos termos do art. 24 da LAI:

    Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.

    § 1o Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;

    II - secreta: 15 (quinze) anos; e

    III - reservada: 5 (cinco) anos.

    Gabarito: Alternativa "d"


ID
1403743
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

Considere as seguintes afirmações:
I. Nos termos da Constituição Federal, ao controle interno cabe avaliar os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos órgãos e entidades da Administração Federal, de maneira que fica excluída a sua avaliação sobre a aplicação de recursos por entidades de direito privado, em virtude da natureza dessas pessoas jurídicas.
II. Nos termos da Constituição Federal, a missão atribuída ao controle interno para exercer o monitoramento das operações de crédito, avais e garantias, possibilita a ele estender esse controle até mesmo sobre os direitos e haveres da União.
III. Nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, o Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas da LRF, com ênfase ao atingimento das metas estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias, o que, por uma razão de lógica, é determinante para que tão somente o Tribunal de Contas fiscalize o cumprimento da LRF no tocante aos limites e condições para realização de operações de crédito.
IV. Nos termos da Lei Orgânica do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás - LOTCM/GO, os responsáveis pelo controle interno deverão realizar auditorias nas contas dos responsáveis sob seu controle, emitindo relatório, certificado de auditoria e parecer, o que reserva a ele a prerrogativa de, conforme o caso, alertar formalmente a autoridade administrativa competente, para que instaure tomada de contas, sempre que tiver conhecimento de quaisquer das ocorrências referidas em dispositivo específico da LOTCM/GO.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    I. Nos termos da Constituição Federal, ao controle interno cabe avaliar os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos órgãos e entidades da Administração Federal, de maneira que fica excluída a sua avaliação sobre a aplicação de recursos por entidades de direito privado, em virtude da natureza dessas pessoas jurídicas. Errada, não exclui a avaliação...

    II. Nos termos da Constituição Federal, a missão atribuída ao controle interno para exercer o monitoramento das operações de crédito, avais e garantias, possibilita a ele estender esse controle até mesmo sobre os direitos e haveres da União. Correto. Art. 74, III, CF

    III. Nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, o Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas da LRF, com ênfase ao atingimento das metas estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias, o que, por uma razão de lógica, é determinante para que tão somente o Tribunal de Contas fiscalize o cumprimento da LRF no tocante aos limites e condições para realização de operações de crédito. Errada, não é somente o TC.

    IV. Nos termos da Lei Orgânica do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás - LOTCM/GO, os responsáveis pelo controle interno deverão realizar auditorias nas contas dos responsáveis sob seu controle, emitindo relatório, certificado de auditoria e parecer, o que reserva a ele a prerrogativa de, conforme o caso, alertar formalmente a autoridade administrativa competente, para que instaure tomada de contas, sempre que tiver conhecimento de quaisquer das ocorrências referidas em dispositivo específico da LOTCM/GO. Correto.


ID
1403746
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O imposto sobre propriedade predial e territorial urbana

Alternativas
Comentários
  • CORRETA LETRA "D".

    CF, Art. 182.§ 4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento,   sob pena, sucessivamente, de:

    II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;


  • Imposto sendo utilizado como pena????

     A multa sim pode ter caráter punitivo mas jamais o imposto, por desrespeitar o artigo terceiro do CTN:

    Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

  • GABARITO "D".

    Progressividade extrafiscal

    Segundo o art. 182, § 4.º, da CF, é facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento.

    No caso de o particular não atender à exigência do Poder Público, o próprio dispositivo prevê um conjunto de providências sucessivas. A segunda delas, logo após o parcelamento ou edificação compulsórios, é a adoção de IPTU progressivo no tempo.

    A previsão já constava do texto originário da Constituição Federal de 1988, não decorrendo de Emenda. Sua legitimidade, no atual ordenamento jurídico-constitucional, remonta à promulgação da Carta Magna

    a) Tem objetivo extrafiscal, pois o escopo da regra é estimular o cumprimento da função social da propriedade por meio de um agravamento da carga tributária suportada pelo proprietário do solo urbano que não promove seu adequado aproveitamento. A arrecadação advinda de tal situação é mero efeito colateral do tributo.

    b) O parâmetro para a progressividade não é o valor do imóvel, mas sim o passar do tempo sem o adequado aproveitamento do solo urbano. Assim, na progressividade fiscal prevista no art. 156, § 1.º, I, da CF/1988, quanto mais valioso o imóvel, maior a alíquota incidente. Já na progressividade extrafiscal, prevista no art. 182, § 4.º, II, da CF/1988, quanto mais tempo mantida a situação agressiva à finalidade social da propriedade, maior será a alíquota aplicável no lançamento do IPTU.

    A hipótese se encontra regulada pelo Estatuto da Cidade (Lei 10.257/2001), que prevê como consequência do descumprimento das condições e prazos para o parcelamento, a edificação ou a utilização compulsórios do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado a aplicação do IPTU progressivo no tempo pelo prazo de cinco anos consecutivos (art. 7.º).

    A lei municipal específica determinará a alíquota do IPTU aplicável a cada ano, obedecendo à restrição de que a mesma não exceda duas vezes o valor referente ao ano anterior, respeitada a alíquota máxima de 15% (§ 1.º do art. 7.º do Estatuto da Cidade). A limitação tem por objetivo garantir que a progressividade não venha a gerar efeito confiscatório, o que é constitucionalmente vedado (CF, art. 150, IV).

    Para garantir que o objetivo constitucional não seja prejudicado pela concessão de benefícios fiscais, o § 3.º do dispositivo legal veda a concessão de isenções e anistias relativas à tributação progressiva objeto de estudo.


    FONTE: Ricardo Alexandre - Direito Tributário Esquematizado.


  • Concordo com o danzevedo. O tributo em hipóteses alguma pode incidir como penalidade.

    Frise-se que o IPTU progressivo no tempo é imbuído de caráter extrafiscal, como forma de pressão do Estado para que o particular providencie o adequado aproveitamento do solo.

    Contudo a extrafiscalidade não pode ser confundida com sanção, já que esta decorre de ato ilícito, enquanto aquela é instrumento previsto em lei para a consecução dos interesses do Estado.

  • a) ERRADA: iniciativa concorrente (pacífico STF)

    b) ERRADA: DF tem competência de impostos estaduais e municipais

    c) ERRADA: pode também ser progressivo em razão do valor (art. 156, par 1, I)

    d) ERRADA: Art. 3 CTN

    e) ERRADA: compete ao município (art. 156, par 3 c/c art. 157)


    A questão deveria ser anulada. Não existe resposta correta. 

  • Vergonhoso este item.

    O tributo pode se reclassificar, tornando-se também extrafiscal mas nunca pode ser considerado pena, como o item sugere, por expressa limitação legal já exposta pelos colegas (Art. 3º CTN).

    A 'pena' é a aplicação da alíquota progressiva e não o tributo em si.

    O item somente estaria correto se fosse:

    "O aumento progressivo poderá ser utilizado como pena(...)",

    "A progressividade poderá ser utilizada como pena(...)"

    "A alíquota poderá ser utilizada como pena(...).

    Lamentável.

  • correta D

    o IPTU poderá ser utilizado como sancao para coagir o proprietario do imovel em utilizar a sua area,assim, é o chamado IPTU progressivo no tempo, tambem coincidente com a desapropriaçao sancao, que cabe ao municipio fazer, em primeiro sera dado um prazo para que ele apresente algum projeto de utilizaçao do solo, nao fazendo é imposto o IPTU com aliquota de 15% por 5 anos e por fim nao pago, é desapropriado por utilidade publica, pagos os titulos em 10 anos

  • QUESTAO DISCURSIVA DA PROVA DA AGU.

    Maria ajuizou ação, sobre o rito ordinário, contra a união objetivando o fornecimento do medicamento x, de elevadíssimo custo e inexistente na lista de medicamento fornecido pelo SUS. O JUIZ federal, competente deferiu liminar  para determinar fornecimento pela união, do referido medicamento. antes do ajuizamento da ação, foi disponibilizado a maria, por intermédio do SUS,o medicamento z, de igual qualidade, mas de custo inferior, como tratamento para a doença. Maria, contudo,recusou o fornecimento do medicamento sem apresentar justificativa.

    com  base na situação hipotética e na jurisprudência do STF,acerca do tema, apresente argumentos de mérito para fundamentar recurso a ser interposto pela união em sua resposta aborde os seguintes apectos?

    1 DIREITO A SAUDE, E O PRINCIPIO DA RESERVA DO POSSIVEL.

    RESPOSTA: No caso em tela, o candidato teria que demostrar que a administração  arcou com o ônus que lhe competi. não obstante, o medicamento ser diferente, mas como salienta o enredo, com a mesma eficácia do pretendido pela recorrente.

    no caso vertente , percebe- se com nitidez solar, o equilíbrio entre a politica social (saúde) efetivada pelo Estado, parin passu com a Reserva do possível. demais disto, a técnica da ponderação de valores constitucionais . 


     2 E INTERVENÇAO DO PODER JUDICIARIO NA EFETIVAÇAO DOS DIREITOS SOCIAIS.

    REPOSTA: As demandas a cada dia se tornam mais complexas dada a evolução da sociedade. as causas transindivuduais, tem uma carga jurídica politica muito grande. compelindo não rara vezes o magistrado usar de mecanismo para fazer com que direito fundamentais sejam efetivados. logo esta ingerência do judiciário no executivo, com uma tônica mais forte. 

    julgados do STF, STJ... VEJAMOS.


    A reserva do possível não configura carta de alforria para o administrador incompetente, relapso ou insensível à degradação da dignidade da pessoa humana, já que é impensável que possa legitimar ou justificar a omissão estatal capaz de matar o cidadão de fome ou por negação de apoio médico-hospitalar


    Utilizando-se da técnica hermenêutica daponderação de valores, nota-se que, no caso em comento, a tutela domínimo existencial prevalece sobre a reserva do possível. Só não prevaleceria, ressalta-se, no caso de o ente público provar a absoluta inexequibilidade do direito social pleiteado por insuficiência de caixa - o que não se verifica nos autos






    galera, sei que este não é o lugar adequado para uma questão discursiva, no entanto, quem tiver afim de comenta-la  fique a vontade.

    com isso elastecemos nosso conhecimento jurídico.


    JOELSON SILVA SANTOS

    PINHEIROS ES 

  • Entendo que a progressividade do IPTU não pode ser considerada sanção, mas apenas instrumento de extrafiscalidade. Deve-se lembrar que, ainda que por via oblíqua venha a "punir" o sujeito passivo, a função é a de desencorajar determinada conduta (no caso, a conduta de não promover o cumprimento da função social da propriedade).

    Assim, tendo em vista que o art. 3º do CTN expressamente afirma que o tributo não constitui sanção por ato ilícito, entendo que tal questão não apresenta alternativa correta.

  • IPTU PODE SER PROGRESSIVO EM RAZÃO DO VALOR VENAL DO IMÓVEL E TER ALIQUOTAS DIFERENTES DE ACORDO COM A LOCALIZAÇÃO E USO DO IMÓVEL.

  • O Amilcar colocou uma observação muito importante:

    o imposto não pode ser utilizado como pena, uma vez que a própria definição de imposto do CTN, art. 3º,  prever isso: Imposto é toda prestação pecuniária compulsória em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito...

    Conforme o art. 182 § 4º: É facultado ao poder público municipal...exigir...do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado que promova seu adequado aproveitamento, SOB PENA, sucessivamente de: (...) II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana PROGRESSIVO NO TEMPO.

    De acordo com o art. 156, inciso I, a progressividade no tempo pode se dar devido ao valor do imóvel, o que já descarta a alternativa C.

  • Eu compreendo a indignação dos colegas com o vocábulo pena constatado no gabarito (letra D). Contudo, é preciso reconhecer que o examinador só se utilizou da mesma palavra que utilizada no texto constitucional senão vejamos:
    CAPÍTULO II
    DA POLÍTICA URBANA
    Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.
    § 1º - O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.
    § 2º - A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.
    § 3º - As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.
    § 4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:
    I - parcelamento ou edificação compulsórios;
    II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;
    III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
  • A alíquota progressiva é uma pena na visão do STF (mas não uma sanção por ato ilícito), tendo em vista que é um ônus, gravame, agravo ou qualquer outra expressão similar.

    O ministro Marco Aurélio, “o alvo do preceito é único, a estabelecer uma gradação que leve à justiça tributária, ou seja, onerando aqueles com maior capacidade para o pagamento do imposto”. Segundo Marco Aurélio a Lei municipal 13.250/2001 concretizou a previsão constitucional e a Emenda Constitucional 29/2000 não afastou direito ou garantia individual.

    “Daí concluir no sentido de conhecer e prover o extraordinário para afastar a pecha atribuída à Emenda Constitucional nº 29/2000 e, com isso, ter como harmônica com a Carta da República, na redação decorrente da citada Emenda, a Lei do Município de São Paulo nº 6.989, de 29 de dezembro de 1966, na redação imprimida pela Lei nº 13.250, de 27 de dezembro de 2001”, concluiu o relator.


  • Até entendo a posição do STF, agora o termo pena acabou me confundindo, levando em consideração a definição de tributo contida no art. 3º do Código Tributário.

  • Entendo que o texto da questão se remeteu ao IPTU comum (de todos nós) e não ao IPTU-progressivo que é pena por descumprimento do plano diretor. 

    Para mim a questão não tem resposta correta.
  • art 182 , cf.

  • TRIBUTO EXTRAFISCAL – ocorre no caso em que o Estado utiliza o tributo com outros objetivos, que não sejam arrecadatórios. Na analise estrita da questão pode-se dar como exemplo o ITR onde a sua cobrança pode servir como desestímulo à propriedade rural improdutiva.

    Portanto, para fins de interpretação e entendimento da questão, o teor do art. 182, § 4º da CF somado com o exposto acima corroboram com a CORREÇÃO DA ALTERNATIVA "D".

  • Amigos, estamos aqui para passar nos concursos que queremos. Uma das principais armas para isso é conhecer o inimigo (banca organizadora). Só acertei essa questão porque errei uma há uns 2 dias em que a FCC, assim como nesta questão, considerava, absurdamente, que imposto pode ter caráter punitivo e nessa mesma situação. Fiquemos de olho, a FCC considera que, nessa situação, o IPTU terá caráter de pena.

  • (MANDEM E-MAILS para seus deputados e pressionem pela aprovação desse projeto. Todas as VÍTIMAS da FCC precisam dessa lei em vigor).


    A festa de sadismo das bancas pode estar com os dias contados: vamos esperar que o Projeto de Lei 6004/2013, de origem do Senado (PLS 74/2010), já aprovado pelo SF, seja aprovado na Câmara como está:


    http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=585601


    "Art. 13 O conteúdo mínimo do edital de abertura do concurso será composto de: [...]
    3º O edital poderá fornecer indicação bibliográfica relativa a cada matéria constante do edital, inclusive quanto às fontes de consulta para as disciplinas de atualidades e de conhecimentos gerais, nos termos do art. 27 desta Lei.

    Art. 38 A indicação bibliográfica de cada matéria, quando houver, vinculará a instituição organizadora e os candidatos à última edição existente da obra até a publicação do edital de abertura do concurso.
    § 1º A não indicação de bibliografia, ou sua indicação apenas sugestiva, obrigará a instituição organizadora a aceitar, como critério de correção, posições técnicas, doutrinárias, teóricas e jurisprudenciais amplamente aceitas ou cientificamente comprovadas.
    § 2º Será anulada a questão que percorra tema, assunto ou enfoque que seja objeto de divergência doutrinária em relação à doutrina majoritária."


    TOMA FCC!!! (Até que seja aprovado, nós tomaremos ¬¬)

  • O CTN NÃO FALA, EM NENHUM MOMENTO, QUE UM TRIBUTO NÃO POSSA CONSTITUIR UMA PENA!!!

     

    Ele simplesmente diz que o tributo não pode constituir sanção por ato ilícito, o que é bem diferente.

     

    Desde quando possuir um terreno baldio é ato ilícito? Não é nem nunca foi, e mesmo assim é ato que sujeita às penas do art. 182, § 4º.

     

    Art. 182. § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:

     

    I - parcelamento ou edificação compulsórios;


     

    II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;


     

    III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente.


     

    Livre-se do preconceito de que uma pena necessariamente é sanção por ato ilícito. Lembre-se que o fato de o Presidente da República se ausentar do país por mais de 15 dias sem licença do Congresso Nacional também não constitui ato ilícito, e no entanto sujeita à pena do art. 83 da Constituição. 

  • Quanto à alternativa "A" (competência privativa do Prefeito), vejam esse julgado:



     

    "AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. MUNICÍPIO DE VIAMÃO. MATÉRIA TRIBUTÁRIA. INICIATIVA LEGISLATIVA CONCORRENTE. É concorrente a iniciativa para legislar sobre isenção do pagamento de imposto territorial urbano, não havendo, portanto, falar em iniciativa privativa do Chefe do poder executivo. Precedentes. Ausência de inconstitucionalidade. JULGARAM IMPROCEDENTE, POR MAIORIA. (Ação Direta de Inconstitucionalidade Nº 70052725595)"



     

  • O art. 156, I, da CF/88, estabelece que compete aos Municípios instituir impostos sobre propriedade predial e territorial urbana. No entanto, essa competência não é privativa do Prefeito, podendo partir também do legislativo. Incorreta a alternativa A. 

    O IPTU poderá ser cobrado pelo Distrito Federal, já que ao Distrito Federal cabem os impostos municipais (art. 147, CF/88). Incorreta a alternativa B.

    Conforme o art. 156, § 1º, da CF/88, sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá: I - ser progressivo em razão do valor do imóvel; e II - ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel. Incorreta a alternativa C.

    O art. 182, § 4º, da CF/88, estabelece que é facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento,      sob pena, sucessivamente, de: I - parcelamento ou edificação compulsórios; II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo; III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais. Portanto, o aumento progressivo do IPTU poderá ser utilizado como sanção para proprietário de solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado. Correta a alternativa D.

    O IPTU não será partilhado com o Estado. Não confundir a afirmativa com o dispositivo do art. 158, II, da CF/88, que estabelece que pertencem aos Municípios cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, III. Incorreta a alternativa E. 

    RESPOSTA: Letra D

  • Não concordo com o gabarito. A "pena" a que se refere a banca é o IPTU PROGRESSIVO, e não o próprio IPTU, que é cobrado indistintamente. Redação ridícula da banca.

  • A alíquota progressiva é uma pena na visão do STF (mas não uma sanção por ato ilícito), tendo em vista que é um ônus, gravame, agravo ou qualquer outra expressão similar.


  • Também não gostei da redação da resposta considerada correta. Infelizmente temos que nos preparar para tudo o que pode vir pela frente em termos de concursos! Força e bons estudos a todos nós.
  • Infelizmente temos que ir na " menos errada". Difícil engolir essa palavra "pena "utilzada pela banca .

  • O negócio da questão é que ela usou a palavra "pena" no sentido vulgar, e não técnico.

  • ridiculo a banca falar ´pena´implica a ideia de sanção e induz ao erro, deveria ser anulada por má-fé

  • Vamos à análise das alternativas.

    a) não poderá ser cobrado pelo Distrito Federal. INCORRETO

    Item errado – nos termos do artigo 147 da Constituição.

    CF/88. Art. 147. Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais.

    b) só poderá ser progressivo, nos termos de lei municipal, para assegurar o cumprimento da função social da propriedade. INCORRETO

    Item errado. O IPTU TAMBÉM poderá ser progressivo em razão do valor do imóvel.

    CF/88. Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    I - propriedade predial e territorial urbana; (...)

    § 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá:

    I - ser progressivo em razão do valor do imóvel; e

    II - ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.

    c) poderá ser utilizado como pena ao proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado. CORRETO

    Item correto. É o teor do art. 182, § 4º, inciso II da Constituição.

    CF/88. Art. 182. (...)

    § 4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de: (...)

    II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;

    d) será partilhado na razão de cinquenta por cento com o Estado de situação do imóvel. INCORRETO

    Item errado. A previsão de partilha de 50% do produto de sua arrecadação com os Municípios se refere ao ITR – imposto da União, relativamente aos imóveis neles situados.

    CF/88. Art. 158. Pertencem aos Municípios:

    II – cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, III;

    e) será objeto de lei de iniciativa privativa do Prefeito. INCORRETO

    Item errado. A iniciativa de Lei sobre o IPTU pode ocorrer também pela Câmara Municipal ou Assembléia Legislativa do DF, não sendo privativa do Prefeito.

    Alternativa correta letra “C”.

    Resolução: C

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.

     

    § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:

     

    I - parcelamento ou edificação compulsórios;

     

    II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;

     

    III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.


ID
1403749
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Constituição Federal, compete aos Municípios manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação

Alternativas
Comentários
  • CORRETA LETRA "B".

    Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino.

    § 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil. 

  • Gabarito: B

    Art. 30 da CF - Compete aos Municípios:

    VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental.

  • Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino.

    § 1º A União organizará o sistema federal de ensino e o dos Territórios, financiará as instituições de ensino públicas federais e exercerá, em matéria educacional, função redistributiva e supletiva, de forma a garantir equalização de oportunidades educacionais e padrão mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios; 

    § 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil.

    § 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio. 

    § 4º Na organização de seus sistemas de ensino, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios definirão formas de colaboração, de modo a assegurar a universalização do ensino obrigatório. 

    § 5º A educação básica pública atenderá prioritariamente ao ensino regular.


  • Essa questão, como as da maioria, nada mais é do que o texto de lei. Diz o art. 30, VII, CF - "manter com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental". Logo, a resposta certa é a letra B.

  • Gabriel Assunção, esta correto Art.30, porém o inciso é o VI e não o VII

    bons estudos

  • art. 30 - Compete aos Municípios:

    VI- manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental.

  • GABARITO ITEM B

     

    CF

     

    Art. 30. Compete aos Municípios:

     

    VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental;

  • Artigo 30 da CF - Compete aos Municípios:

     

     

    1 - legislar sobre assuntos de interesse LOCAL

     

    2 - instituir e arrecadar os tributos de sua competência

     

    3 - aplicar suas rendas

     

    4 - criar, organizar e suprimir distritos

     

    5 - organizar e prestar os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, quem tem caráter essencial

     

    6 - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado programas de educação infantil e de ensino fundamental

     

    7 - prestar os serviços de atendimento à saúde da população

     

    8 - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial

     

    9 - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local

     

  •  b)

    infantil e de ensino fundamental.

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental;  

    FONTE: CF 1988

  • municípios ---> prioritariamente no ensino infantil e fundamental

    estados ---> prioritariamente no ensino fundamental e médio

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino.

     

    § 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil. (MUNICÍPIOS - EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL)   


ID
1403752
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de

Alternativas
Comentários
  • CF:

    Art. 29.

    IV - para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de:

    a) 9 (nove) Vereadores, nos Municípios de até 15.000 (quinze mil) habitantes;

    b) 11 (onze) Vereadores, nos Municípios de mais de 15.000 (quinze mil) habitantes e de até 30.000 (trinta mil) habitantes;

    c) 13 (treze) Vereadores, nos Municípios com mais de 30.000 (trinta mil) habitantes e de até 50.000 (cinquenta mil) habitantes;

    d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municípios de mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes e de até 80.000 (oitenta mil) habitantes;

    e) 17 (dezessete) Vereadores, nos Municípios de mais de 80.000 (oitenta mil) habitantes e de até 120.000 (cento e vinte mil) habitantes;


    Gabarito (E)

  • Resposta letra E.

    CF, Art. 29.

    IV - para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de: a) 9 (nove) Vereadores, nos Municípios de até 15.000 (quinze mil) habitantes;

  • Essa questão é a mais absurda que já vi em toda minha vida. Quem conseguir gravar todo esse artigo é um gênio. DECOREBA PURO.

  • Questão que não ensina nada!! Pergunta aos vereadores...isto eles sabem!

  • ME RECUSO A ESTUDAR ISSO, NÃO SOU PALHAÇO

  • Concordo ser humanamente impossivel decorar todas as faixas de vereadores por populacao, mas acertei esta e ai vai uma dica que, se nao responder, pelo menos aumenta as suas chances:

    - Piso: 9 vereadores, com ate 15 mil HABITANTES (cuidado com as questoes que podem misturar com eleitores)

    - Teto: 55 vereadores, acima de 8 milhoes de habitantes.

    O acrescimo de vereadores por faixa sera de 2 em 2, temos assim 24 faixas. Sugiro decorar as faixas acima, e da segunda a quarta faixa: 11 entre 15 mil a 30 mil, 13 entre 30 mil a 50 mil e 15 entre 50 mil a 80 mil.

    Nao garante tudo, claro, pois tem examinador que tem titica de galinha na cabeca e nao duvido nada pegar uma faixa la do meio pra ferrar todo mundo e transformar a questao em loteria, pois a populacao nao segue regra logica. Mas ja ajuda bastante

  •  É bom decorar o mínimo  e o máximo possível.

    9 < ou = número de vereadores < 55

    Sequencia de números ímpares que aumentam de 2 em 2.


  • Vejam, o número de vereadores começa em 9 e vai aumentando de 2 em 2 até o num máximo de 55...fácil de gravar.

    O número de habitantes, nunca eleitores, começarão  em 15 e vai até oito milhões , esses números tem uma estabilidade :

    15 : aumenta + 15.

    30 : aumenta + 20

    50: aumenta + 30

    80: aumenta + 40 e estabiliza nos 40 aumentando assim até 300

    300: aumenta + 150 e estabiliza no aumento de 150, aumentado assim até 1.500.000

    1.500.000: aumenta + 300

    1.800.000: aumenta + 600 estabiliza no aumento de 600, aumentado assim até 3.000.000

    3.000.000: aumenta + 1.000.000 e fica assim estável , aumentando de um em um até completar 8.000.000


    Fé!

  • Em meus "cadernos públicos" tenho cadernos específicos organizados deste artigo da Constituição inciso por inciso das questões que já respondi. Ajuda a decorar. Me sigam para ficar sabendo da criação de novos, bem como do encaixe de questões nos já existentes (caso dessa questão).

  • Eu lia isso na CF e tinha certeza que nunca uma banca seria estúpida o suficiente para cobrar numa prova.

  • PQP, QUE QUESTÃO É ESSA? Affffs

  • Tipo de questão que ou acerta pela sorte ou decorando todos os incisos...

  • Só acertei por que a minha cidade se encaixou diretamente na letra E. Mas não adianta reclamar. Quem presta concurso da FCC sabe que eles sempre elaboram questões deste tipo. 

  • Letra E. É uma questão difícil, pois requer o conhecimento do art. 29, IV CF88. Fui por eliminação!

  • Ainda que seja um absurdo esse tipo de pergunta, aquele que estiver preparado ao ponto de acertar esta questão, pode crer que estará acima daqueles que não tem nem ideia da resposta. Vamos ser espertos, se há perguntas como estas, um bom concurseiro já deve ter a consciencia que se deve estuda-las.

    Bons estudos!

  • Não é tão complicado como parece, embora não tão rápido pra lembrar. Pra não perder o ponto, aí vai meu bizu: você precisa saber que...

    1 - O mínimo é 9 e o máximo 55, e só contam números ímpares.

    2 - As faixas se dividem em 3 partes: Faixa Progressiva, Faixa dos 150 e Faixa dos Milhões.

    3 - De traz pra frente: Faixa dos Milhões (45 a 55), Faixa dos 150 (23 a 43) e Faixa Progressiva (9 a 21).

    Então ficará assim...

    O Nº de vereadores será de....a partir de...

    1ª FAIXA - PROGRESSIVA (15 mil, 20 mil, 30, 40)

    9 - 0

    11 - 15 mil

    13 - 30 mil

    15 - 50 mil

    17 - 80 mil

    19 - 120 mil

    21 - 160 mil

    2ª FAIXA - 150 (Começa em 300 e aumenta 150 até o fim)

    23 - 300 mil

    25 - 450

    27 - 600

    29 - 750

    31 - 900

    33 - 1.050

    35 - 1.200

    37 - 1.350

    39 - 1.500

    41 - 1.800 (Penúltima linha DOBRA = 2x150)

    43 - 2.400 (última linha DOBRA A ANTERIOR = 2x300)

    3ª FAIXA - MILHÕES (A partir dos 3)

    45 - 3 MI

    47 - 4 MI

    49 - 5 MI

    51 - 6 MI

    53 - 7 MI

    55 - 8 MI


    É isso...upgrades, por favor, me avisem!

  • A quantidade de vereadoes e proporcional ao numero de habitantes nao podendo nenhum municipio ter menos que 9 vereadoes e mais de 55. (Teclado americano sem acentuacao)

  • FCC privilegiando o chute e não quem estuda!

  • Art. 29, IV CF:

    9 - até 15.000 habitantes

    11 - de 15 a 30 mil

    13 - de 30 a 50 mil

    15 - de 50 a 80 mil

    17 - de 80 a 120 mil

    19 - 120 a 160 mil

    21 - 160 a 300 mil

    23 - 300 a 450 mil

    ...

    55 - Acima de 8 milhões de habitantes.


  • Absurdo cobrar isso...

  • Rodrigo, acho que seu comentário está confuso. Não está explicando direito o seu raciocínio. Seria melhor você tentar ser mais didático. De repente, se você tentar reescrever... Aliás, contém erros sua explicação. Observe que pelo texto da Constituição, quando chegamos ao número de 39 vereadores, a variação de habitantes é de 1.500.000 até 1.800.000 (ou seja, aumenta-se 300.000 - e não 150.000 como você disse).

    E no número de 41 e 43 vereadores o aumento é de 600.000. Veja:

    39 - 1.500.000 a 1.800.000

    41 - de 1.800.000 a 2.400.000 (+ 600.000)

    43 - de 2.400.000 a 3.000.000 (+600.000)


    Ou seja, tem duas (02) faixas com aumento de 600.000 mil habitantes e uma (01) faixa com aumento de 300.000 mil.

    Mas a sua intenção foi muito boa. 

    Abçs.

    Aos estudos!!!

  • absurdo!!!

  • fcc... putz ... " Andar com fé eu vou, que a fé não costuma falhar,,,!!!

  • O choro é livre!!!!

  • O elaborador da questão está sem sex0 a quantos anos?

  • Confesso que sempre pulo essa parte da CF. rsrsrss  [2]

  • A impressão que tive é a de que quanto maior for o salário pretendido do concurso, maior a probabilidade de cair este tipo de questão perguntando o número de vereadores, teto salarial etc.

  • Sinceramente..... 

    só memorizo o seguinte! E grande maioria eu acerto!

    9 ..... Até 15.000

    11.... Mais de 15.000


    33..... 1050.000 (Cristo, um milhão e cinquenta)


    e depois por ordem crescente...Ps! a cada um milhão 2 vereadores.....

    45....... 3milhões

    47..... 4milhões

    49..... 5 milhões

    51..... 6 milhões

    53.... 7 milhões

    55..... 8 milhões

    O resto nem cristo salva! Só Deus...



  • MUITO fácil essa questão. Apesar de ser fácil memorizar a composição da câmara através de regras estabelecidas de proporção, a resposta correta esta da maneira mais facil, o minimo possível que um Municipio pode ter com relação a sua população, questão pra fazer com 2 segundos. 

  • ''O choro é livre'', mas se todos começarem a ''chorar '' nos comentários das questões essa ferramenta vai ficar parecendo mural de facebook e inútil para auxílio nos estudos. 

  • Chora me liga implora meu beijo de novo!

  • Talvez não seja só o elaborador que esteja sem... bom, deixa pra lá. Bons estudos! :)

  • A pessoa estuda tanto p se deparar c questões desse tipo.... Sad

  • Tem uma forma mais fácil de memorizar os valores.

    1) número de vereadores: de 9 a 55, pulando sempre de 2 em 2 (ex. 9,11,13,15,17...)


    2) número inicial/final de habitantes: 15.000 / 8.000.0002)


    3) número de habitantes: observando os valores, vemos que eles mudam em um certo padrão, e que estes valores se repetem. Assim, a diferença entre os valores limites dos habitantes em cada uma das alíneas, na ordem que aparece na CF, é a seguinte:

    15.000 (alínea "b");

    20.000 (alínea "c");

    30.000 (alínea "d");

    40.000 (alíneas"e" e  "f");

    140.000 (alínea "g");

    150.000 (da alínea "h" até "o");

    300.000 (alínea "p");

    600.000 (alíneas "q" e "r");

    1.000.000 (da alíneas "s" até "w")

    Assim, tendo em mente os valores iniciais e finais, basta somar os valores e conferir com as alternativas.

    Espero ter ajudado!

  • Só precisa decorar isso:

    A faixa mínima para o número de vereadores é 9, depois temos outras 23 faixas que se escalonam de 2 em 2 até chegar ao número máximo de 55. Professor, o que eu tenho que decorar então? 4 coisas:
    faixa mínima - até 9 vereadores para até 15 000 habitantes;
    faixa máxima - até 55 vereadores para mais de 8 milhões de habitantes;
    O escalonamento vai de 2 em 2.
    • Veja que, em decorrência disso, todas as faixas são números ímpares (9, 11, 13... até 55)

    Prof. Vitor Cruz.

  • Essa é mais uma daquelas questões que a gente "erra com orgulho". Não sei em outras questões similares, mas nessa havia um padrão nas alternativas de A, B, C e D. A alternativa E foi a única que não estava numa sequência e, por acaso, era a resposta. No desespero, vale tudo!! :D

  • Utilidade dessa questão: Eliminar candidatos.
    #oremos


  • A gente nessa nem da pra reclamar pois o elaborador da questão cobrou apenas o primeiro inciso nem foi tão difiícil assim hahaha

  • nessas de valores dos Municípios eu sempre decoro somente o 1º e o último, não consigo decorar  o restante

  • A banca foi boazinha colocou a resposta certa na primeira faixa. kkk

  • Amigos, não é novidade isso, vejam (prova de técnico):

     Q85659

  • Não vai estudar? É questão estúpida? Decoreba pura? ! Continuem pensando assim, sobram mais vagas  = )

  • "Curuzesss!" - Personagem de Tel Pereira (Paulo Beth).

     

    Alternativa E. 

  • Decorar vale a vaga!

     

    Comece com o seu município e depois vai para uma cidade tipo São Paulo e Rio de Janeiro... com o tempo a informação fixa.

  • Questão pra auditor de TCM, totalmente pertinente. 

  • 15.000

    30.000

    50.000

    80.000

    120.000

    160.000

    300.000

    450.000

    600.000

    900.000

    1.050.000

    1.200.000

    1.350.000

    1.500.000

    1.800.000

    2.400.000

    3.000.000

    4.000.000

    5.000.000

    6.000.000

    7.000.000

    8.000.000

  • Pertinente nada, qual a pertinência disso? O auditor não vai poder conferir na CF caso precisse dessa informação um dia? É a ficção e delírio dos examinadores falando mais alto. 

  • CANALHAS, 1000 VEZES CANALHAS!!

  • Decore 3 coisas: 

    Numero de vereadores é impar.

    Os Dois primeiros números (9 vereadores - ate 15000; 11 vereadores - 15 a 30) 

    Os dois últimos números(55 -- + de 8.000.000; 53 -- de 7 a 8 milhoes)

     

    Vc ja mata a maior parte das questoes a respeito.

  • Sempre decorar:

    Limite mínimo: 9 vereadores = até 15.000 habitantes

    Limite Máximo: 55 vereadores = + 8.000.000 h

    E que nº de vereadores aumenta de 2 em 2, apenas nº ímpares.

  • Acertei, porque só decorei o primeiro inciso, no caso, o de 9 (nove) Vereadores, nos Municípios de até 15.000 (quinze mil) habitantes. hahaha

  • Basta decorar esses três:

    Até 15 mil habitantes ---> 09 vereadores

    De 15 a 30 mil habitantes ---> 11 vereadores

    De 30 a 50 mil vereadores ---> 13 vereadores 

     

    (...)

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

     

    IV - para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de:  

     

    a) 9 (nove) Vereadores, nos Municípios de até 15.000 (quinze mil) habitantes;      


ID
1403755
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No controle de constitucionalidade brasileiro

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra D.

    Reserva de Plenário e Juizados de Pequenas Causas ou Juizados Especiais

    "Realmente, o art. 97 da Constituição, ao subordinar o reconhecimento da inconstitucionalidade de preceito normativo a decisão nesse sentido da 'maioria absoluta de seus membros ou dos membros dos respectivos órgãos especiais', está se dirigindo aos Tribunais indicados no art. 92 e aos respectivos órgãos especiais de que trata o art. 93, XI. A referência, portanto, não atinge juizados de pequenas causas (art. 24, X) e juizados especiais (art. 98, I), que, pela configuração atribuída pelo legislador, não funcionam, na esfera recursal, sob regime de plenário ou de órgão especial. As Turmas Recursais, órgãos colegiados desses juizados, podem, portanto, sem ofensa ao art. 97 da Constituição e à Súmula Vinculante 10, decidir sobre a constitucionalidade ou não de preceitos normativos." ARE 792.562 AgR, Relator Ministro Teori Zavascki, Segunda Turma, julgamento em 18.3.2014, DJe de 2.4.2014.

  • Na letra B, pode existir também ADIN no ambito estadual, cabendo ao TJ tbm essa atribuição. 

  • em relação a alternativa "c"

    Como o controle judicial de constitucionalidade atua no nosso País? Só de maneira repressiva ou há hipótese de controle preventivo?


    A regra, sem dúvida, é a atuação a posteriori do Poder Judiciário, consubstanciando o chamado controle repressivo. Significa dizer que o Poder Judiciário fiscaliza a constitucionalidade da lei depois dela estar pronta, acabada, publicada, inserida no ordenamento jurídico. O Poder Judiciário não tem por competência ficar, no seu dia a dia, fiscalizando a constitucionalidade dos projetos de lei em trâmite no Congresso Nacional. Primeiro a lei é elaborada, publicada, e, depois, quando provocado, o Poder Judiciário apreciará sua conformidade (ou não) com a Constituição. Essa é a regra do controle judicial no nosso País.

    Entretanto, excepcionalmente, admite a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal a fiscalização judicial preventiva do processo legislativo, desde que no âmbito do controle difuso ou incidental (via mandado de segurança).

    É o caso, por exemplo, de estar em trâmite no Congresso Nacional uma proposta de emenda à Constituição que afronte cláusula pétrea. Diante desse fato, o STF admite o controle judicial preventivo de constitucionalidade, pois, nessa hipótese, segundo o tribunal, o próprio processo legislativo já afronta diretamente a Constituição Federal.

    Aliás, vale lembrar que o legislador constituinte, ao estabelecer as cláusulas pétreas (CF, art. 60, § 4º), foi incisivo, prescrevendo que "não será objeto de deliberação", deixando claro que uma PEC que afronte cláusula pétrea não deve, sequer, ser levada à deliberação!

    http://www.profpito.com/mx.controlevicente.html


  • Quanto à alternativa B, como já dito, aos TJs cabe processar e julgar, originariamente, uma ADIN proposta contra ato legislativo municipal ou estadual que vá de encontro à constituição estadual, conforme previsão constitucional:


    § 2º - Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão.


    E caso se trate de uma norma que seja mera reprodução da Constituição Federal, a competência inicial será do respectivo Tribunal de Justiça, cabendo recurso ao Supremo Tribunal Federal.

  • a) Tribunais Superiores não participam do controle difuso de constitucionalidade. ERRADA. Qualquer juiz ou tribunal tem competência para exercer o controle difuso de constitucionalidade. 


    b) apenas o Supremo Tribunal Federal pode processar e julgar originariamente ação direta de inconstitucionalidade. ERRADA. Art. 125, § 2º, da CF. "Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão".

    c) inexiste mecanismo de fiscalização judicial preventivo. ERRADA. Segundo jurisprudência do STF, o controle jurisdicional preventivo pode ser exercido no caso de MS impetrado por parlamentar - e somente ele - para garantir direito líquido e certo ao devido processo legislativo constitucional.


    d) juizados especiais podem declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. CORRETA. Qualquer juiz ou tribunal tem competência para exercer o controle de constitucionalidade de leis pela via do controle difuso.

    e) apenas o texto constitucional formal e documental de 1988 é parâmetro de fiscalização. ERRADA. Sobre a matéria é importante conhecer os conceitos de BLOCO DE CONSTITUCIONALIDADE, inicialmente desenvolvido por LOUIS FAVOREU. O bloco de constitucionalidade, que serve como parâmetro de controle, compreende as normas expressas ou implícitas constantes da Constituição (conceito em sentido estrito); ou abrange também normas infraconstitucionais "desde que vocacionadas a desenvolver, em toda a sua plenitude, a eficácia dos postulados e dos preceitos inscritos na Lei Fundamental" (conceito amplo). De qualquer maneira, é importante lembrar o teor do art. 5º, §§2º e 3º, da CF, pelos quais os tratados internacionais sobre direitos humanos e aprovados pelo mesmo rito das emendas constitucionais podem servir de parâmetro. Ademais, a questão afirma que somente o texto formal e documental de 1988 serve como parâmetro, sendo que de lá pra cá várias emendas foram aprovadas e também servem como parâmetro.

  • Então o que a CF chama de "representação de inconstitucionalidade" é a mesma coisa que uma ADI?

  • Stéphanie Riccio, 'representação' é expressão sinõnima de 'propor','apresentar', 'postular', independente da modalidade da ação, isto é, poderá haver 'representação' de ADI, ADC, ADPF, ADI por omissão.  

  • Os tribunais podem declarar a inconstitucionalidade:

    Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.


    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; 

    Não se fala que somente o STF pode julgar, mas sim que originariamente compete a ele.


    Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.

    § 2º - Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão.




  • Quanto à opção "e", matéria pertinente, como já apontado, é sobre o BLOCO DE CONSTITUCIONALIDADE

    "

    Bloco de Constitucionalidade é o paradigma ou parâmetro para a análise da constitucionalidade de leis ou atos normativos estatais.

    Segundo Pedro Lenza, o conceito de Constituição deve ser ampliado diante do conceito de bloco de constitucionalidade, por meio do qual o parâmetro é constituído não só pela Constituição escrita e posta, como também pelas leis com valor constitucional FORMAL (EC e, nos termos do art. 5º, § 3º, os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados em cada Casa do CN, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros); pelo conjunto de preceitos e princípios decorrentes da Constituição, inclusive implícitos e, ainda, ampliativamente, segundo alguns, pelos princípios integrantes daquilo que a doutrina vem chamando de “ordem constitucional global”. Essa última perspectiva, contudo, que abarcaria os valores suprapositivos, não vem sendo aceita como parâmetro de constitucionalidade para o direito brasileiro.

    Lembrar que o STF já declarou que não compõe o bloco de constitucionalidade o preâmbulo constitucional, já que este não possui força normativa."

  • Quanto ao item "E", está errado por dois raciocínios: tanto pela existência do Bloco de Constitucionalidade quanto pela possibilidade de Constituições Estaduais também poderem ser parâmetro de controle de constitucionalidade.

  • GAB. "D".

    A Constituição brasileira adota o controle jurisdicional misto (ou combinado) de constitucionalidade, exercido nos modelos difuso (sistema norte-americano) e concentrado (sistema austríaco ou europeu).

    Consagrado no sistema constitucional brasileiro desde a primeira Constituição Republicana (1891), o controle difuso (ou aberto) pode ser exercido, incidentalmente, por qualquer juiz ou tribunal dentro do âmbito de sua competência. A finalidade principal do controle difuso-concreto é a proteção de direitos subjetivos (processo constitucional subjetivo). Por ser apenas uma questão incidental analisada na fundamentação da decisão, a inconstitucionalidade pode ser reconhecida inclusive de ofício, sem provocação das partes.

    Esta espécie de controle de constitucionalidade surge sempre a partir de um caso concreto levado à apreciação do Poder Judiciário, por iniciativa de qualquer pessoa cujo direito tenha sido supostamente violado.

    O parâmetro invocado poderá ser qualquer norma formalmente constitucional, mesmo quando já revogada, desde que vigente ao tempo da ocorrência do fato (tempus regit actum).

    Como objeto, admite-se qualquer ato emanado dos poderes públicos. 

    FONTE: Marcelo Novelino.

  • Concordo com Stéphanie Riccio! Ainda mais para FCC (Fundação Copia e Cola), tratar ADI e representação de inconstitucionalidade como expressões sinônimas vai de encontro ao seu longo e dessarrazoado apego excessivo a suposto rigor terminológico. Ademais, a alternativa D é passível de duas interpretações (razão pela qual eu não a marquei), a primeira, e que eu fiz, de que declarar a inconstitucionalidade abre margem insuperável de dúvida acerca de haver ocorrido na fundamentação (permitida) ou no dispositivo (não-permitida - privativo de órgãos de controle concentrado) da sentença.

  • Para quem tem acesso limitado, o Gabarito é: "D"

  • Pela via incidental, ou seja, quando for uma questão prejudicial do mérito do pedido; pela via do controle difuso de constitucionalidade, qualquer juiz ou Tribunal pode declara a inconstitucionalidade de uma lei. 

  • Achei perfeito as colocações do colega Jorge Fredi. Eu complementaria apenas para fazer algumas pequenas observações quanto a as alternativas c e d. Quanto a questão  de inexistir mecanismo de controle judicial preventivo, a depender da banca, esta questão pode ser tida como errada. Pois, segundo alguns entendem, o que há, a rigor, é a legitimidade de um parlamentar ao devido processo legislativo e não uma fiscalização da constitucionalidade propriamente dita. Por fim, quanto ao controle de constitucionalidade nos juizados, é de se dizer que, em verdade, apenas o juiz de 1grau pode realizar tal como os demais, singularmente, no controle difuso. Porquanto não é possível invocar a clausula de reserva de plenário (art. 97, CF) junto as Turmas recursais do juizados, haja vista as Turmas não serem Tribunais.

  • "O STF exerce, por excelência, o controle difuso de constitucionalidade quando do julgamento do recurso extraordinário, tendo os seus colegiados fracionários competência regimental para fazê-lo sem ofensa ao art. 97 da CF" (RE 361.829-ED, Rel. Min. Ellen Gracie, j. 02.03.2010, 2 Turma, DJE de 19.03.2010). Incorreta a alternativa A.

    "A competência para processar e julgar as ações diretas de inconstitucionalidade será definida em conformidade com a natureza do objeto da ação, qual seja, lei ou ato normativo: federal, estadual, municipal ou distrital. [...] Lei ou ato normativo federal/estadual que contrariar a CF será de competência do STF. [...] Lei ou ato normativo estadual/municipal que contrariar a CE será de competência do TJ local." (LENZA, 2013, p. 345-346) Incorreta a alternativa B.

    “A única hipótese de controle preventivo a ser realizado pelo Judiciário sobre projeto de lei em trâmite na Casa Legislativa é para garantir ao parlamentar o devido processo legislativo, vedando a participação em procedimento desconforme com as regras da Constituição. Trata-se, como visto, de controle exercido, no caso concreto, pela via exceção ou defesa, ou seja, de modo incidental." (LENZA, 2013, p. 277). Incorreta a alternativa C.

    O controle de constitucionalidade difuso é realizado por qualquer juízo ou tribunal do Poder Judiciári, inclusive pelos Juizados especiais. Correta a alternativa D.

    É possível ser feito controle de constitucionalidade, por meio difuso, de uma norma anterior à CF/88. Nesse caso, o controle constitucional da norma deverá ter como parâmetro a Constituição vigente no período em que foi publicada e não a CF/88. Incorreta a alternativa E. 

    RESPOSTA: Letra D


  • Uma duvida, A Administração Publica segundo a lei dos juizados, não poderiam ser parte nas ações. Sendo assim, ao se referir a questão a um Ato Normativo do Poder Publico, isso não afastaria a competencia deste Juizado Especial?

  • Inclusive, os juizados especias não precisam aderir a cláusula de reserva de plenário.

  • Aprendi que, no controle difuso (que é a modalidade exercida pelo juizado especial), não se declara inconstitucionalidade, mas sim afasta a aplicação da lei no caso concreto. Exatamente por isso que não se faz referência ao controle de constitucionalidade no dispositivo, mas apenas na fundamentação, pois a discussão da constitucionalidade apenas serve para fundamentar o direito do autor, não sendo, portanto, o objeto principal da lide. Por isso, marquei a alternativa B, como "menos incorreta", pois pensei na possibilidade de o examinador estar se referindo exclusivamente ao âmbito federal. O que acham?

  • Fundamentando o que o Bruno Vasconcelos disse:

    Reserva de Plenário e Juizados de Pequenas Causas ou Juizados Especiais

    "Realmente, o art. 97 da Constituição, ao subordinar o reconhecimento da inconstitucionalidade de preceito normativo a decisão nesse sentido da 'maioria absoluta de seus membros ou dos membros dos respectivos órgãos especiais', está se dirigindo aos Tribunais indicados no art. 92 e aos respectivos órgãos especiais de que trata o art. 93, XI. A referência, portanto, não atinge juizados de pequenas causas (art. 24, X) e juizados especiais (art. 98, I), que, pela configuração atribuída pelo legislador, não funcionam, na esfera recursal, sob regime de plenário ou de órgão especial. As Turmas Recursais, órgãos colegiados desses juizados, podem, portanto, sem ofensa ao art. 97 da Constituição e à Súmula Vinculante 10, decidir sobre a constitucionalidade ou não de preceitos normativos." (ARE 792562 AgR, Relator Ministro Teori Zavascki, Segunda Turma, julgamento em 18.3.2014, DJede 2.4.2014)

    No mesmo sentido: ARE 868.457 RG, Relator Ministro Teori Zavascki, Tribunal Pleno, julgamento em 16.4.2015, DJe de 24.4.2015.

  • A Professora Não colocou base legal, doutrinária ou jurisprudencial na explicação da acertiva correta.
  • Não seria igualmente possível dizer que a letra B está correta? Uma vez que o enunciado diz que cabe apenas ao STF processar e julgar  originariamente Ação Direta de Inconstitucionalidade. Qual outro tribunal julga ADI? O que deixaria errada a alternativa B seria entender que os TJs julgam a Ação Direta de Inconstitucionalidade quando o parâmetro for norma uma Constituição Estadual, mas isso é um tanto forçoso afirmar, já que o TJ  não julga  "Ação Direta de Inconstitucionalidade" e sim "Representação de Inconstitucionalidade" como a própria CF nomeou a ação em âmbito estadual  no Art. 125, §2º. 

    Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição

    § 2º Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão,

    Na minha opinião a questão foi um tanto infeliz, a não ser que existam entendimentos dos tribunais que aceitem o uso como sinônimo das duas expressões, se estiver equivocado por favor me ajudem, mas até onde eu sei a CF 88 trouxe o termo  Ação Direta de Inconstitucionalidade para se referir especificamente às ações do Controle Concentrado que são processadas e julgadas originariamente pelo STF.

  • Bloco de constitucionalidade no Brasil é composta pelas normas expressamente constantes da Constituição Federal, além daquelas previstas nos tratados internacionais sobre direitos humanos – aprovados com quórum exigido –, dos princípios e dos direitos fundamentais implícitos, sendo certo que podemos afirmar que há alargamento do paradigma do controle de constitucionalidade.

  • Letra E. Conceito de bloco de constitucionalidade: Constitui - se em um conjunto de normas que não estavam presentes no corpo constitucional originário de 1988. Essas normas também funcionam como parâmetro de controle, tendo em vista, que aconteceram modificações no texto constitucional ao longo do tempo, ademais, existem comandos constitucionais implícitos na CFRB/88, que também são parâmetro de controle. 

    Conceito interessante e relevante ao assunto. 

     

     No que se refere ao juizados especiais, vale lembrar, que o controle de constitucionalidade, dividi - se em difuso e concentrado. Aquele pode ser aplicado por qualquer juiz, tornando assim, legitima a atuação dos juízes, nos juizados especiais. Entretanto, a turma recursal não pode ser considerada um tribunal, com isso, não se aplica a cláusula da reserva de plenário nesta situação. 

  • O CONTROLE CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDADE DE LEI OU ATO NORMATIVO RECEBE TAL DENOMINAÇÃO PELO FATO DE CONCENTRAR-SE EM UM ÚNICO TRIBUNAL. VERIFICA-SE EM CINCOS SITUAÇÕES ADI, ART102,I ,a ADC, art.102,I,a ADPF 102,1 ADO art 103 2 IF REPRESENTAÇÃO INTERVENTIVA (ADI INTERVENTIVA) ART 36,III E ART 34VII, OBSERVEM TODAS COMPETÊNCIA ORIGINARIA STF

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.


ID
1403758
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Decisão proferida em ação direta de inconstitucionalidade pode ser objeto de

Alternativas
Comentários
  • CORRETA LETRA "A".

    Lei, 9868/99, Art. 26. A decisão que declara a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo em ação direta ou em ação declaratória é irrecorrível, ressalvada a interposição de embargos declaratórios, não podendo, igualmente, ser objeto de ação rescisória.

  • QUESTAO DISCURSIVA DE CONSTITUCIONAL 

    Em determinada lei ordinária estadual, de iniciativa parlamentar, está estabelecido o dever do presidente da assembleia legislativa do estado de encaminhar o relatório da comissão parlamentar de inquérito (CPI) e a resolução que o aprovar ao procurador-geral de justiça, ao presidente do tribunal de contas do estado e ao governador do estado, para as providências inseridas no âmbito das respectivas competências.

     

    No referido diploma legal, é criado órgão específico vinculado à Secretaria de Estado da Justiça,com responsabilidade sobre o controle e administração das ações adotadas pelo Poder Executivo local em face das conclusões do relatório. É também fixado prazo para que as aludidas autoridades informem ao Poder Legislativo do estado as providências adotadas, sendo estabelecida prioridade dos processos ou procedimentos desencadeados por essas autoridades com fundamento no relatório, em relação aos demais processos, excetuando-se os que veiculem pedido de habeas corpus, habeas data e mandado de segurança.

     

    Na norma, impõe-se, ainda, à autoridade administrativa ou judicial que venha a presidir o processo ou o procedimento instaurado em decorrência das conclusões da CPI o dever de comunicar periodicamente à assembleia legislativa o andamento processual. Segundo a lei, o descumprimento de qualquer dos termos nela contidos sujeita as referidas autoridades às sanções administrativas, civis e penais.

     

    A Advocacia-Geral da União (AGU) recebeu pedido para que fosse analisado, em relação à referida lei, o cabimento de eventual ação, no âmbito do controle concentrado de constitucionalidade,perante a Suprema Corte.

     

    Em face dessa situação hipotética, elabore, na condição de advogado da União responsável pelo exame do pedido, parecer,

    respondendo, necessariamente, com a devida fundamentação na lei e na jurisprudência do STF, às seguintes indagações:

     

    < Na situação hipotética descrita acima, cabe controle concentrado de constitucionalidade, perante a Suprema Corte? [valor:

    4,00 pontos]

      RESPOSTA :sim, posto que feriu frontalmente a carta magna. quando estabelece prioridades nos processos  daquelas autoridades... neste contexto usurpou da competência da união para legislar sobre processo . inserto no artigo 22 ,1 da Biblia politica. (vicio por inconstitucionalidade formal orgânica). portanto, perfeitamente possível o controle concentrado de constitucionalidade. 

    outrossim, há, inconstitucionalidade formal propriamente dita (objetiva) ou por vicio de iniciativa, ´porquanto, a matéria fora iniciada por lei ordinária estadual e não por lei complementar como estatui a Loman ou Lomp.

    Há, uma sumula no Supremo,649 que aduz:É INCONSTITUCIONAL A CRIAÇÃO, POR CONSTITUIÇÃOESTADUAL, DE ÓRGÃO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO DO PODER JUDICIÁRIO DO QUAL PARTICIPEM REPRESENTANTES DEOUTROS PODERES OU ENTIDADES.  ao meu sentir, poderia corroborar para o controle concertado do supremo.

     

    < O presidente da República tem legitimidade para propor eventual ação direta de inconstitucionalidade (ADI)? [valor: 5,00

    pontos]

    (Vide artigo 103 da Constituição Federal)

    REPOSTA I - o Presidente da República;

    II - a Mesa do Senado Federal;

    III - a Mesa da Câmara dos Deputados;

    IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou a Mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal;

    V - o Governador de Estado ou o Governador do Distrito Federal;

    VI - o Procurador-Geral da República;

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;

    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

     

     

    < A norma padece de vício de inconstitucionalidade formal decorrente de eventual invasão de competência? Nessa

    eventualidade, de quem seria a competência? [valor: 20,00 pontos]

    REPOSTA Quando estabelece prioridades nos processos  daquelas autoridades... neste contexto usurpou da competência da união para legislar sobre processo . inserto no artigo 22 ,1 da Biblia politica. (vicio por inconstitucionalidade formal orgânica). portanto, perfeitamente possível o controle concentrado de constitucionalidade.

    nessa toada, seria da união a competência.  

    < A espécie normativa configura instrumento adequado para estabelecer competências ao parquet estadual? [valor: 10,00

    pontos]

    REPOSTA: Não. tendo em vista, que Aofixar prazos e obrigações processuais ao MP e ao Poder Judiciário, invade acompetência privativa da União (artigo 22,1 da magna carta para legislar sobre direito processual. ademais,qualqueratuação do Ministério Público só pode ser estabelecida por lei complementar, enão lei ordinária;os dispositivos locais atacados pretendem também impor deveres e sanções aos juízes.

    outrossim, a norma trata de autoridadesadministrativas ou judiciais e se refere também ao procurador-geral de Justiçaestá estabelecendo, ainda que de forma não especificada, sanções que só a LeiOrgânica do Ministério Público e a magistratura podem estabelecer.

     

    < A norma padece de vício de inconstitucionalidade material? [valor: 20,00 pontos]

    REPOSTA:  SIM, na medida que só a união pode tratar sobre a matéria processual, feriu outrossim, o principio da isonomia ao dar prioridade no tramite a determinadas pessoas de maneira desarrazoada. ( É a chamada inconstitucionalidade nomoestática)

    < Eventual petição inicial de ADI assinada pelo advogado-geral da União juntamente com o presidente da República dispensa

    a manifestação posterior do chefe da AGU no processo? [valor: 4,00 pontos]

    Pesquisei bastante neste sentido, no entanto, não conseguir achar nada de solido.

    ao meu sentir, penso que sim, pela principio da anuência tácita, e da venire contra facto proprium, ademais , economia processual etc.

     ​JOELSON SILVA SANTOS 

    PINHEIROS ES

     

  • A ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) é processo OBJETIVO. Não há disputa de partes para se saber "quem ganha ou quem perde".  O alvo da ação é apurar a compatibilidade ou não da norma impugnada face a Constituição Federal (ou Estadual, dependendo o caso). Assim,  a decisão na ADIN não comporta qualquer recurso em espécie, com exceção dos embargos declaratórios.

    A função dos Embargos de Declaração é aperfeiçoar o pronunciamento jurisdicional. Assim, mesmo o processo sendo OBJETIVO, há interesse de que a decisão não seja omissa, contraditória ou obscura.


    ATENÇÃO:  Somente as partes diretamente envolvidas poderão utilizar os Embargos Declaratórios.

  • Em ADIN não cabe:

    1) Prescrição e Decadência
    2) Intervenção de 3ºs
    3) Assistência Jurídica às "partes"
    - Não há partes.
    - Cabe amicus curiae (amigo da corte)
    4) Desistência
    5) Recurso, salvo embargos declaratórios
    6) Ação Rescisória
    7) Recurso ou embargos de declaração de Amicus Curiae
    8) Suspeição (Cabe Impedimento!)


    Fonte: Prof Roberto Troncoso, Ponto
  • Salvo engano, na ADI cabe também recurso de Agravo Regimental!

  • Caroline, caberá tanto o agravo regimental como o agravo do art. 4º, § único (no caso de indeferimento da inicial).

    Lei 9.868/99:

    Art. 4º  A petição inicial inepta, não fundamentada e a manifestamente improcedente serão liminarmente indeferidas pelo relator.
    Parágrafo único. Cabe agravo da decisão que indeferir a petição inicial.

    e

    AGRAVO REGIMENTAL EM AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 1º DA LEI Nº 4.377/2001 DO ESTADO DO SERGIPE. NORMA QUE REPERCUTE TÃO SOMENTE NA CARREIRA DOS OFICIAIS POLICIAIS MILITARES. ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS ENTIDADES REPRESENTATIVAS DE PRAÇAS POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES (ANASPRA). ENTIDADE REPRESENTATIVA DOS INTERESSES DOS PRAÇAS POLICIAIS MILITARES. ILEGITIMIDADE ATIVA. AUSÊNCIA DE PERTINÊNCIA TEMÁTICA. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. A jurisprudência do STF é firme no sentido de se exigir, para a caracterização da legitimidade ativa das entidades de classe e das confederações sindicais para as ações de controle concentrado, a existência de correlação entre o objeto do pedido de declaração de inconstitucionalidade e os objetivos institucionais da associação. 2. A categoria funcional dos policiais militares é subdividida em duas carreiras distintas, a dos oficiais policiais militares e a dos praças policiais militares, nos termos do art. 8º do Decreto-Lei nº 667/69, cujo ingresso ocorre por meio de concursos distintos, sendo também diversos os cursos de formação e as atribuições. Não há pertinência temática entre o objeto social da associação autora, que reúne as entidades de praças policiais militares dos estados e do Distrito Federal e atua na defesa dos interesses de tal categoria, e o conteúdo normativo do dispositivo legal questionado, que repercute tão somente na carreira dos oficiais policiais militares. 3. Agravo regimental a que se nega provimento. (Ag. Reg. na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4.441/SE, Tribunal Pleno do STF, Rel. Dias Toffoli. j. 01.08.2014, unânime, DJe 07.10.2014).

  • GABARITO: A

    Lei, 9868/99, Art. 26. A decisão que declara a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo em ação direta ou em ação declaratória é irrecorrível, ressalvada a interposição de embargos declaratórios, não podendo, igualmente, ser objeto de ação rescisória.

  • GABARITO LETRA A 

     

    LEI Nº 9868/1999 (DISPÕE SOBRE O PROCESSO E JULGAMENTO DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE E DA AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE PERANTE O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL)

     

    ARTIGO 26. A decisão que declara a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo em ação direta ou em ação declaratória é irrecorrível, ressalvada a interposição de embargos declaratórios, não podendo, igualmente, ser objeto de ação rescisória.


ID
1403761
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Aos juízes é permitido

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe por que a Letra A foi considerada errada?

    Só consigo enxergar que tanto a A quanto a C estão corretas.
  • Pra mim a A e a C estão corretas. Help me!

  • AS LETRAS A  e C ESTÃO CORRETAS....AS VEZES A BANCA QUER COMPLICAR E FAZ É ERRAR. NÃO É ATOA QUE MUITAS QUESTÕES SÃO RECORRÍVEIS E PROVIDAS. OU SEJAS OS DOUTOS COM SUAS ÍNCLITAS "INTELIGÊNCIAS" ÀS VEZES SÃO BURROS ! NÓS CONCURSEIROS ESTUDAMOS PRA APRENDER, NÃO PARA ADIVINHAR !

  • Questão absurda, atentando-se ao texto constitucional, temos que: 

    "Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;

    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público.

    III - irredutibilidade de subsídio.

    Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

    II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;

    III - dedicar-se à atividade político-partidária.

    IV receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;

    V exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração."

    --> Logo: a alternativa A está correta, pois a quarentena dura três anos, após três anos é permitido. Assim com a alternativa C também está correta, uma vez é permitido, uma função de magistério. Lembrando que: esse 'uma' é um artigo indefinido, logo, segundo entendimento do próprio STF, é permitido exercer quantas forem, respeitado o teto remuneratório do Poder Público.

  • Senhores a alternativa A, está errada, detalhe: o inciso diz:ANTES DE DECORRIDOS TRÊS ANOS; e a alternativa A diz: DEPOIS DE DECORRIDOS TRÊS ANOS. Ou seja, depois dos três anos o magistrado estará liberado da vedação.


  • Segundo o par. único do art. 95 da CF/88 é vedado aos juízes exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou,  antes de decorridos 3 anos. Acontece que a questáo nos permite interpretar que, se é vedado o exercício antes dos 3 anos, tal exercício é possível após 3 anos decorridos do afastamento, o  que torna a assertiva A também como correta.

  • Que eu saiba após e depois possuem o mesmo significado.


  • A e C certas ! infelizmente aqui você tem que ter sorte kkkkkkkkk ou então recorrer e esperar que anulem a questão. rsrs


  • Nada garante que o juiz esteja inscrito na OAB, de forma que a Constituição é técnica ao vedar o exercício da advocacia ao juiz antes de decorrido o prazo. 

    Se ele irá exercer ou não, depois desses três anos, dependerá de sua regular inscrição na Ordem. 

  • O Erra da " A" antes e não após

  • Se é VEDADO: 

    - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, ANTES de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. 

    Por uma questão de lógica:

    É PERMITIDO: 

    - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, DEPOIS de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.(Fim do período de quarentena)

  • Vai procurar o que fazer FCC

    Perdoai os concurseiros as bancas não sabem o que fazem.

  • Sr. Custódio, sua interpretação está equivocada. Vc diz que "depois dos três anos o magistrado estará liberado da vedação". É isso que a questão da FCC diz! Portanto a alternativa A também está correta e a questão deveria ser anulada.

    ------------------

    SERÁ QUE NINGUÉM ENTROU COM RECURSO PARA ESSA QUESTÃO??????

    Nos primeiros 3 anos o juiz não pode exercer advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou. Após 3 anos ele pode.


    QUESTÃO: Aos juízes é permitido: (A) exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, após decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. 


    CF: Aos juízes é vedado:  exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração."


  • Acho que o erro da "A" está na "OU EXONERAçÃO"... se ele for exonerado, não haverá quarentena...

  • Creio que  na questão, de fato há duas alternativas corretas, quais sejam "a" e "c", vejamos como a banca se pronuncia a respeito, já que o texto de ambas refletem o disposto na bíblia política, claro com as devidas adaptações a questão. 

  • Estou resolvendo as questões da FCC do ano de 2015 e tenho percebido que em muitas delas a banca tem pisado na bola com questões contrárias a dispositivos constitucionais ou legais, ou que estejam de acordo com a constituição e a banca tem considerada errada. Não sei o que se passa na cabeça de quem está elaborando estas questões. 

    Na minha opinião, acho que o QC só deveria colocar questões de concursos que já estiverem com o gabarito definitivo, ou seja, após os recursos, com as devidas alterações e anulações. 

    Abraços.

  • se anularem a questão avisem por favor. só acertei a questão pq a letra C era óbvia demais.

  • 10 questões foram anuladas nessa prova. Mas não consegui ter acesso ao caderno de provas para verificar se esta é uma delas, apesar de ser bem provável. 

  • Meus caros, a questão está totalmente errada, pois a letra "A" e a letra "C" consta se verdadeira. É uma questão de lógica conforme o comentário do colega Rafael Alves.

    Se é VEDADO é ANTES de decorridos os 3 anos.
    Se é PERMITIDO é DEPOIS de decorridos os 3 anos.

    Aos juízes é permitido

    • a) exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, após decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.


  • Questão ANULADA! http://www.concursosfcc.com.br/concursos/tcmgo114/edital_resultado_preliminar_controle_externo.pdf


ID
1403764
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Pertence aos Municípios

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Art. 157, I e art. 158, I, CF.

  • Art. 158, CF:

    100% IR

    50% ITR

    50% IPVA

    20% ICMS

  • a- ERRADA. CF Art. 158, inciso IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

    b- CERTA. CF Art. 158, inciso I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem.

    Apesar de não ser mencionada porcentagem, creio que se trata da totalidade do produto da arrecadação.

    c- ERRADA. CF Art. 158, inciso II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados...

    d- ERRADA. CF Art. 158, inciso II c/c art. 153, § 4º, III

    Art. 158, inciso II- cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, III.

    Art. 153, § 4º, III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal.

    e- ERRADA. CF Art. 158, inciso III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios.

  • Acrescento que no comentário do colega Leonardo o correto é 25% do ICMS.

  • CF, Art. 158. Pertencem aos Municípios:

    IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

  • Gabarito B.

    Repasse da União para os estados:

                   100% IRRF

                   20% Impostos Residuais

                   10% IPI

                   30% IOF ouro

                   29% CID-combustível

    Repasse da União para os Municípios:

                   100% IRRF

                    50% ITR ou 100% quando o município fiscaliza e arrecada

                    7,25% CID-combustível

                    70% IOF ouro

    Repasse dos Estados para os Municípios:

                     50% IPVA

                     25% ICMS

                     2,5% IPI (ou 25% dos 10% transferido da União p/ Estados)

  • Complementando, um mnemônico (bizu/macete) que inventei e acredito que pode ajudar a memorizar os valores do repasse da CIDE-combustíveis é:
    "Cida com Vitim noivou no seu estado, mas Vitim se casou no seu município".
     (CIDE-comb)   (29)                    (estados)               (25)                        (municípios)

    Ou seja: CIDE-combustíveis -> 29% estados, mas 25% municípios.

  • Resumo Jedi


    PERTENCE AOS MUNICÍPIOS

    1-  IRRF  :  100 %

    2-  IOF sobre ouro  :  70 %

    3-  Cide-Combustíveis  :  25%

    4-  ITR

    a.  Não fiscaliza:  50%

    b.  Fiscaliza  : 100%

    5-  IPI:  25%

    6-  IPVA:  50%

    7-  ICMS:  25% (3/4 agregado e 1/4 lei estadual)

    8-  FPM IR + IPI:   

    a.  Normal:  22,5%

    b.  Dezembro:   1%

    c.  Julho:   1% 


    PERTENCE AOS ESTADOS

    1-  IRRF  :  100 %

    2-  IOF sobre ouro  :  30 %

    3-  Imposto residual  :  20%

    4-  Cide-Combustíveis  :  29%

    5-  IPI-Exportação  :  10%

    6-  FPE IR + IPI:   

    a.  Normal:  21,5%


    PERTENCE ÀS REGIÔES NORTE, NORDESTE E CENTRO-OESTE

    1-   IR+IPI: 3%

    a.  Do total destinado ao nordeste 50% vai para o semi-árido.


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • FCC costuma repetir a matéria das questões... 
    Tal enunciado foi cobrado já em outro concurso. 

  • 99% das questões da FCC a resposta é a "ovelha Negra".. Quando precisar chutar ou estiver em dúvida, marque ela! 

     

     

    È a fé em Deus que mantém minha esperança viva!! :)

     

  • a) 100% (cem por cento) do produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem. CORRETO – nos termos do art.158, I da CF/88

    CF/88 Art. 158. Pertencem aos Municípios:

    I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;

     

    b) 25% (vinte e cinco por cento) do produto da arrecadação do imposto da União, por ela fiscalizado e cobrado, sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados. INCORRETO - nos termos do art.158, II da CF/88

    CF/88 Art. 158. Pertencem aos Municípios:

    II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, III; 

    c) 50% (cinquenta por cento) do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, na hipótese de Município que opta pela sua fiscalização e cobrança. INCORRETO - nos termos do art.158, II da CF/88

    Na hipótese de fiscalização e cobrança do ITR pelo Município, cabe a totalidade da arrecadação do ITR ao Município

    CF/88 Art. 158. Pertencem aos Municípios:

    II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, III; 

     

    d) 25% (vinte e cinco por cento) do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios. INCORRETO - nos termos do art.158, III da CF/88

    Art. 158. Pertencem aos Municípios:

    III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios;

    e) 50% (cinquenta por cento) do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. INCORRETO - nos termos do art.158, IV da CF/88

    Art. 158. Pertencem aos Municípios:

    IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

     

    Alternativa correta letra “A”.

    Resposta: A

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 158. Pertencem aos Municípios:

     

    I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;


ID
1403767
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Suponha que o Estado de Goiás pretenda contar com a participação de entidades privadas na gestão dos serviços de alguns hospitais da rede pública. De acordo com a legislação federal que rege a matéria, tal participação poderá se dar mediante

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Lei. 9.637/98
    Organizações Sociais são pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos criadas por particulares para a execução de serviços públicos não exclusivos do Estado, previsto em lei. O instrumento para o repasse é o contrato de gestão.

  • CORRETA A 

    as Os organizaçoes sociais sao entidades privadas sem fins lucrativos que por meio de um contrato de gestao possam receber delegaçao do poder publico geralmente, por meio do chefe do ente federativo especifico da area, como no caso é saude, o ministro da saude se for ambito federal.. a OS tem a qualificaçao discrcionaria, mesmo a entidade atendendo todos os pressupostos ela pode nao ser qualificada, diferentemente da OSCIP que é vinculada

  • Organizações sociais --> Contrato de Gestão

    OSCIPs --> Termo de Parceria

    Consórcio --> Contrato de rateio (meio pelo qual o ente consorciado transfere recursos ao consórcio)

                     --> Contrato de programa ( contrato celebrado entre o consórcio ou ente público e outro ente da federação visando a prestação indireta de um serviço público, isto é, por uma pessoa política diversa da que detém capacidade para a sua execução) 


  • Alguém explica por que a C tá errada?

  • Fernanda Valente, a C é uma atividade de apoio que atuam na área de ensino e pesquisa da qual mantem vinculo por meio de convênio, mas no enunciado pede na gestão de hospitais públicos, este que só podem ser por OS - organizações Sociais de acordo com a Letra A.

  • Criada pela lei 9.637/98, organização social é uma qualificação especial outorgada pelo governo federal a entidades da iniciativa privada, sem fins lucrativos, cuja outorga autoriza a fruição de vantagens peculiares, como isenções fiscais, destinação de recursos orçamentários, repasse de bens públicos, bem como empréstimo temporário de servidores governamentais.


    As áreas de atuação das organizações sociais são ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde. Desempenham, portanto, atividades de interesse público, mas que não se caracterizam como serviços públicos stricto sensu.

    Na verdade, as organizações sociais representam uma espécie de parceria entre a Administração e a iniciativa privada, exercendo atividades que, antes EC 19/98, eram desempenhadas por entidades públicas. O instrumento de formalização de tal parceria é o contrato de gestão, cuja aprovação deve ser submetida ao Ministro de Estado ou outra autoridade da área de atuação da entidade.

    (Manual de Direito Administrativo, Alexandre Mazza).
  • Acredito que a C também está correta apesar do gabarito ser a letra A.

    Entidades de Apoio

    → Podem ser associações; cooperativas; ou fundações (Fundações de Apoio).

    → Atuam ao lado de universidades públicas e de hospitais públicos, exercendo as próprias atividades fins dessas entidades. Auxiliando na pesquisa e na extensão dessas entidades. 

    Celebram um “Convênio” que transformam as entidades sem fins lucrativos em entidades de apoio

    → O Convenio também permite a cessão de bens públicos e servidores públicos. 

    → Sujeita ao controle do Tribunal de Contas; tem que respeitar procedimentos seletivos de impessoalidade para contratações e etc.

    (Direito Administrativo - Matheus Carvalho)


  • Assim como o colega Francisco Teixeira, a meu ver, a letra "C" quis se referir às Entidades de Apoio, sendo estas pessoas jurídicas privadas, sem fins lucrativos, que atuam auxilando, por exemplo, hospitais públicos no exercício de suas funções institucionais. Tais entidades celebram com o ente público um convênio, recebendo verbas públicas, cessão de bens e de servidores.Ocorre que o final do item diz "pagamentos do Estado pela execução dos serviços delegados".   Acho que o erro pode estar aí, já que não há delegação de serviços às Entidades de Apoio, visto que estas apenas auxiliam na prestação dos serviços exercidos pelo próprio hospital.

  • Eu acredito que tinha de ter sido mencionado na questão que a entidade privada é sem fins lucrativos, pois só assim poderemos ter uma OS. Afinal, podemos encontrar hospitais particulares com fins lucrativos. O que acham?

  • Mais sobre as organizações sociais: "

    STF - MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE ADI 1923 DF (STF).

     Data de publicação: 20/09/2007.

     Ementa: MEDIDA CAUTELAR EM AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI N. 9.637 , DE 15 DE MAIO DE 1.998. QUALIFICAÇÃO DE ENTIDADES COMO ORGANIZAÇÕES SOCIAIS. INCISO XXIV DO ARTIGO 24 DA LEI N. 8.666 , DE 21 DE JUNHO DE 1.993, COM A REDAÇÃO CONFERIDA PELA LEI N. 9.648 , DE 27 DE MAIO DE 1.998. DISPENSA DE LICITAÇÃO. ALEGAÇÃO DE AFRONTA AO DISPOSTO NOS ARTIGOS 5º; 22; 23; 37; 40; 49; 70; 71; 74, § 1º E 2º; 129; 169, § 1º; 175, CAPUT; 194; 196; 197; 199, § 1º; 205; 206; 208, § 1º E 2º; 211, § 1º; 213; 215, CAPUT; 216; 218, §§ 1º, 2º, 3º E 5º; 225, § 1º, E 209. INDEFERIMENTO DA MEDIDA CAUTELAR EM RAZÃO DE DESCARACTERIZAÇÃO DO PERICULUM IN MORA. 1. Organizações Sociais: pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, direcionadas ao exercício de atividades referentes a ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde. 2. Afastamento, no caso, em sede de medida cautelar, do exame das razões atinentes ao fumus boni iuris. O periculum in mora não resulta no caso caracterizado, seja mercê do transcurso do tempo --- os atos normativos impugnados foram publicados em 1.998 --- seja porque no exame do mérito poder-se-á modular efeitos do que vier a ser decidido, inclusive com a definição de sentença aditiva. 3. Circunstâncias que não justificariam a concessão do pedido liminar. 4. Medida cautelar indeferida."

  • Entendo que a letra C estaria errada pois não se fala em delegação de atividade para as entidades paraestatais do terceiro setor, visto que estas prestam serviços públicos não exclusivos do Estado.

  • ORGANIZAÇÕES SOCIAIS --> Contrato de Gestão --> Ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde.

    OSCIP --> Termo de parceria --> Educação gratuita, desenvolvimento de tecnologias alternativas, conhecimentos técnicos e científicos, cultura, saúde, E OUTROS OBJETOS.

    O Enunciado da questão sugeria que poderia ser contratada OS ou OSCIP porque o OBJETO era SAÚDE, mas como o INSTRUMENTO era GESTÃO, a única opção correta é A.

    Gabarito A

  • VAI CAIR ESTE INFORMATIVO:

    Decisão recente do STF sobre OS (FONTE DIZER O DIREITO)

    Organizações sociais são pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, prestadoras 

    de  atividades  de  interesse  público  e  que,  por  terem  preenchido  determinados  requisitos 

    previstos na Lei 9.637/98, recebem a qualificação de “organização social”.

    A pessoa jurídica, depois de obter esse título de “organização social”, poderá celebrar com o 

    Poder  Público  um  instrumento  chamado  de  “contrato  de  gestão”  por  meio  do  qual  receberá 

    incentivos públicos para continuar realizando suas atividades.

    Foi ajuizada  uma ADI contra diversos dispositivos da Lei  9.637/98  e também contra o art.  24, 

    XXIV,  da  Lei  8.666/93,  que  prevê  a  dispensa  de  licitação  nas  contratações  de  organizações 

    sociais.

    O  Plenário  do  STF  não  declarou  os  dispositivos  inconstitucionais,  mas  deu  interpretação 

    conforme a Constituição para deixar explícitas as seguintes conclusões:

    a)  o  procedimento  de  qualificação  das  organizações  sociais  deve  ser  conduzido  de  forma 

    pública, objetiva e impessoal, com observância dos princípios do “caput” do art. 37  da CF, e de 

    acordo com parâmetros fixados em abstrato segundo o disposto no art. 20 da Lei 9.637/98; 

    b)  a  celebração  do  contrato  de  gestão  deve  ser  conduzida  de  forma  pública,  objetiva  e 

    impessoal, com observância dos princípios do “caput” do art. 37 da CF;  

    c)  as  hipóteses  de  dispensa  de  licitação  para  contratações  (Lei  8.666/1993,  art.  24,  XXIV)  e 

    outorga de permissão de uso de bem público (Lei 9.637/1998, art. 12, § 3º) são válidas, mas 

    devem ser conduzidas de forma pública, objetiva e impessoal, com observância dos princípios 

    do “caput” do art. 37 da CF; 

    d)  a  seleção  de  pessoal  pelas  organizações  sociais  deve  ser  conduzida  de  forma  pública, 

    objetiva e impessoal, com observância dos princípios do “caput” do art. 37 da CF, e nos termos 

    do regulamento próprio a ser editado por cada entidade; e 

    e) qualquer interpretação que restrinja o controle, pelo Ministério Público e pelo Tribunal de 

    Contas da União, da aplicação de verbas públicas deve ser afastada.

    STF. Plenário. ADI 1923/DF, rel. orig. Min. Ayres Britto, red. p/ o acórdão Min. Luiz Fux, julgado em 15 

    e 16/4/2015 (Info 781).



  • Cuidado! Conforme a Lei 13.019/2014, a figura jurídica do CONVÊNIO passou a ser de utilização restrita às parcerias entre ENTES federados, sendo os convênios celebrados anteriormente garantidos até o término dos prazos neles estipulados. 

    Com o advento da referida lei, o instrumento adequado para a vinculação entre a Ad Pública e uma entidade de apoio ( quando não caracterizada como OS ou OSCIP) será o TERMO de COLABORAÇÃO ou FOMENTO.

    Fonte: Livro Direito Administrativo Esquematizado -  2 Edição - Ricardo Açexandre e João de Deus- pág 124

  • Telesmarques, não precisa ser necessariamente na área de ensino e pesquisa, nada impede a criação de entidade de apoio para exercer outros serviços, desde que o serviço prestado seja considerado social e não sejam exclusivos do Estado, como ocrre com serviços de saúde.

    Fonte: Livro de Dir Administrativo Esquematizado, 2 edição, pág 123

  • Entidades de apoio
  • A) Correta: As OS são qualificadas após o recebimento de qualificação por parte do MINISTRO DE ESTADO ou SUPERVISOR da área correspondente, pontanto integrantes do poder executivopor meio da celebração de contrato de gestão.

    B) errada,  Fundação pública não pode ser qualificada como OSCIPs, visto que as OSCIPS são entes de direito privado. Além disso a OSCIP é formada por termo de parceria e não consórcio.

    C) ERRADA. Embora a lei 13.019/ 2014 tenha restringido bastante a possibilidade de o Poder público firmar convênios com entidades privadas sem fins lucrativos, ainda é possível celebrá-los para o desenvolvimento de atividades no âmbito do SUS. O erro do item se dá porque o convênio NÃO é instrumento para delegação de serviços públicos, mas sim para desenvolvimento de atividades de interesse comum entre as partes. Logo, não há que se falar em delegação de serviço público.

    d) ERRADA, as OSCIPS, realizam o chamado termo de parceria e não contrato de programa como diz a questão.

    e) ERRADO. Organização social não pode ter finalidade lucrativa.

     

  • Sempre fico na dúvida quando aparece convênio.

    Convênios são ajustes firmados entre a Administração Pública e entidades que possuam vontades convergentes, mediante a celebração de acordo para melhor execução das atividades de interesse comum dos conveniados. Há prévia aprovação de competente plano de trabalho proposto pela organização interessada.

  • A qualificação depende de aprovação do Poder Executivo, através de Ministro ou titular de órgão supervisor ou regulador da área de atividade correspondente ao seu objeto social.

    G: A 

  • Comentário:

    Vamos analisar cada alternativa:Vamos analisar cada alternativa:

    a) CERTA. As organizações sociais são qualificadas após firmarem contrato de gestão com o Poder Público. A qualificação se dá por ato do Poder Executivo, dependendo ainda de aprovação pelo Ministro de Estado ou titular de órgão supervisor ou regulador da área de atividade correspondente ao objeto social da OS.

    b) ERRADA. Fundações públicas não podem ser qualificadas como OSCIPs, conforme expressamente vedado no art. 2º, XI da Lei 9.790/99.

    c) ERRADA. Embora a Lei 13.019/2014 tenha restringido bastante a possibilidade de o Poder Público firmar convênios com entidades privadas sem fins lucrativos, ainda é possível celebrá-los para o desenvolvimento de atividades no âmbito do sistema único de saúde. O erro do item, contudo, é que o convênio não é instrumento para delegação de serviços públicos, e sim para o desenvolvimento de atividades de interesse comum entre as partes. Logo, não há que se falar em “execução dos serviços delegados”.

    d) ERRADA. O instrumento celebrado com OSCIPs é o termo de parceria, e não o contrato de programa.

    e) ERRADA. As empresas privadas que celebram termo de parceria com o Poder Público recebem a qualificação de OSCIP, e não de organização social.

    Gabarito: alternativa “d” 

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 9637/1998 (DISPÕE SOBRE A QUALIFICAÇÃO DE ENTIDADES COMO ORGANIZAÇÕES SOCIAIS, A CRIAÇÃO DO PROGRAMA NACIONAL DE PUBLICIZAÇÃO, A EXTINÇÃO DOS ÓRGÃOS E ENTIDADES QUE MENCIONA E A ABSORÇÃO DE SUAS ATIVIDADES POR ORGANIZAÇÕES SOCIAIS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 1º O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei.


    ============================================================================

     

    ARTIGO 5º Para os efeitos desta Lei, entende-se por contrato de gestão o instrumento firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como organização social, com vistas à formação de parceria entre as partes para fomento e execução de atividades relativas às áreas relacionadas no art. 1o.


ID
1403770
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinada sociedade de economia mista controlada pelo Estado de Goiás necessita contratar serviços técnicos especializados de auditoria financeira, indispensáveis na estruturação de operação envolvendo a emissão de debêntures, para fins de obtenção de recursos no mercado de capitais necessários à implementação de seu programa de investimentos. De acordo com as disposições da Lei nº 8.666/93, a referida sociedade de economia mista

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Lei, 8.666
    Art. 25, II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

  • empresa mista que presta serviço publico tem que ficar adstrita a licitar, seria diferente se ela explorasse atividade economica


  • Letra B. 

    Na inexigibilidade, a contratação se dá em razão da inviabilidade da competição ou da desnecessidade do procedimento licitatório. Na inexigibilidade, as hipóteses do artigo 25 da Lei 8666 de 1993, autorizam o administrador público, após comprovada a inviabilidade ou desnecessidade de licitação, contratar diretamente o fornecimento do produto ou a execução dos serviços. É importante observar que o rol descrito neste artigo, não abrange todas as hipóteses de inexigibilidade. A licitação poderá ser inexigível quando:

    • Fornecedor Exclusivo: 
    - Exclusividade Comercial: somente um representante ou comerciante tem o bem a ser adquirido, um grande exemplo disto seria medicamentos.
    - Exclusividade Industrial: somente quando um produtor ou indústria se acha em condições materiais e legais de produzir o bem e fornecê-los a Administração
    Aplica-se a inexigibilidade quando comprovada por meio de fornecimento de Atestado de Exclusividade de venda ou fabricação emitido pelo órgão de registro do comércio para o local em que se 
    realizará a licitação.

    Singularidade para contratação de serviços técnicos: Somente poderão ser contratados aqueles enumerados no artigo 13 da Lei 8666/93
    - Estudos Técnicos;
    - Planejamentos e projetos básicos ou executivos;
    - pareceres, perícias e avaliação em geral;
    - acessórias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;
    - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras e serviços;
    - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;
    - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;
    - reatauração de obras de arte e bens de valor histórico.

    • Notória Especialização:
    Contratação de empresa ou pessoa física com notória experiência para execução de serviços técnicos. Este tipo de contratação se alimenta do passado, de desempenhos anteriores, estudos, 
    experiências, publicações, nenhum critério é indicado para orientar ou informar como e de que modo a Administração pode concluir que o trabalho de um profissional ou empresa é o mais adequado
    à plena satisfação do objeto do contrato. 

    • Profissional Artista:
    Contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    Fonte: site licitação.net

  • Caro colega Alexandre,

    creio que seu comentário merece correção, pois o tema já me foi cobrado numa segunda fase e cometi o mesmo erro (e a banca não perdoou...)

    É que os serviços técnicos profissionais especializados previstos no art. 13 da Lei 8.666/93, em regra, são contratados mediante concurso, conforme §1º do mesmo artigo.

    Contudo, quando de forma CONCOMITANTE  (para nunca mais esquecer) se estiver diante de serviço técnico profissional especializado previsto no art. 13, de natureza singular,  prestado por profissional ou empresa de notória especialização, é que a licitação será inexigível.


  • Minha dúvida gira em torno de saber se a referida sociedade de economia mista é prestadora de serviço público ou exploradora de atividade econômica. Esta última me pareceu a mais adequada conforme o enunciado da questão. Gostaria que alguém me explicasse qual dos dois tipos a questão trata. Obrigado

  • Moabe, como a questão não faz diferenciação , nem existe essa ressalva em nenhuma das opções, não podemos inventar ou deduzir pois nos faltam elementos. 

    A questão fala apenas em "sociedade de economia mista" , por isso a melhor alternativa é , de fato, letra A , pois é a regra geral do art. 1º da lei 8666:


    Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.


  • Em meus "cadernos públicos" possuo material organizado por artigos e pela divisão do índice da respectiva Lei. Me sigam para ficar sabendo da criação de novos cadernos bem como do encaixe de novas questões nos já existentes. Bons estudos!!!

  • Letra B


    Lei 8666 - Dos Serviços técnicos profissionais especializados

    Art. 13 

    Inciso III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias.


    Art. 25 - É inexigível a licitação...

    Inciso II - Para contratação de serviços técnicos enumerados no art.13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.

  • Para mim essa questão poderia ser anulada, pois não é o objeto singular, mas sim a natureza do serviço! Objeto é diferente de natureza do serviço.

  • Concordo com o colega Luiz, onde está escrito que o serviço é singular?

  • A questao nao afirma que o objeto é singular, mas a alternativa se refere a possibilidade de o objeto ser singular e a empresa contratada deter notória especialização, assim, neste caso poderá haver dispensa de licitação. Se trata de uma hipótese.

  • Entendo que o gabarito sa questão é equivocado.

     De fato se trata de hipótese de inexigibilidade. No entanto, a razão para isso é a ausência do pressuposto jurídico quanto ao interesse público de uma sociedade de economia mista ter suas atividades fins atreladas ao procedimento licitatório. Sendo assim, entendo que, ainda que não se trate de objeto singular e empresa com notória especialização, seria caso de inexigibilidade de licitação.

  • De acordo com o art. 13, III, da Lei 8.666/93, os serviços de auditoria financeira inserem-se dentre aqueles considerados serviços técnicos especializados, passíveis, pois, de enquadramento no art. 25, II, deste mesmo diploma, como uma das hipóteses de inexigibilidade de licitação. A lei exige, ainda, que se trate de serviços de natureza singular e que a empresa ou profissional contratada ostente notória especialização. Ora, da leitura das alternativas oferecidas, verifica-se que a opção “b" contempla expressamente estes requisitos, de modo que seu conteúdo está inteiramente correto.  


    Resposta: B
  • alternativa "A" está errada, pois só vale se for SEM de atividade econômica. Se for prestadora de serviço público está errado. Logo, como a questão não especifica se a SEM é art 173 CF ou art 175 CF o item está incorreto.

  • Letra B.

    Lei, 8.666
    Art. 25, II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    Objeto da licitação, segundo MEIRELLES (1999, p. 250), “é a obra, o serviço, a compra, a alienação, a concessão, a permissão e a locação que, afinal, será contratada com o particular”.

    Lei, 8.666
    Art. 6o Para os fins desta Lei, considera-se:
    IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação (...)


    O projeto básico também é obrigatório, no que couber, para contratações diretas por dispensa ou inexigibilidade de licitação. (Recomendação do TCU). - http://portal3.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/comunidades/licitacoes_contratos/15%20Fase%20Interna.pdf

    Objeto singular (conforme a questão) . Correto. Objeto da licitação: serviços técnicos especializados de auditoria financeira.

  • ¿Sociedade de Economia Mista que explora atividade econômina pode dispensar licitação para sua atividade fim?

  • Wagner Jr, sim. Pois o BB, por exemplo, não faz licitação para abrir conta-corrente (atividade-fim).

  • GabaritoB

     

     

     

     

    Comentários: Fique atento as hipóteses de inexibilidade e logo em seguida no resto da solução.

     

     

     

     

    As hipóteses de inexigibilidade são previstas de forma exemplificativa no art.25 da Lei 8.666, e visam a um objeto único ou singular:

     

     

                           I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor,

                           empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação

                           de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em

                           que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal,

                           ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

     

     

                           II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular,

                           com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de

                           publicidade e divulgação;

     

     

                           III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário

                           exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

     

     

     

    Perceba que o inciso II autoriza a inexigibilidade para os serviços técnicos do art. 13 da Lei de Licitações, todavia, se singulares e profissionais com  notória especialização.

     

     

     

    Será que o serviço ventilado na questão é considerado técnico especializado?

     

     

    Observe o excerto do art. 13 da Lei:

     

     

     

    Art. 13. Para os fins desta Lei consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

     

    (...)

     

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;

     

     

     

    Dessa forma, a referida sociedade de economia mista poderá sim decretar a inexigibilidade de licitação, como previsto na alternativa B.

     

     

     

  • Não confundir com hipótese de licitação DISPENSADA para VENDA DE AÇÕES EM BOLSA, art. 17, II, c. Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas: (...) II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes casos: (...)c) venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legislação específica;
  • OBS: Se não se tratar de objeto singular ou se a empresa contratada não detiver notória especialização, deverá ser realizada licitação na modalidade CONCURSO (art. 13, §1º).

  • Pessoal, caso o enunciado tivesse mencionado que a empresa desenvolve atividade econômica em sentido estrito, esta questão estaria desatualizada, se considerarmos a lei 13.303/16, a qual trouxe novas regras de licitação para as EP e SEM interventoras na atividade econômica?

    Obrigada
     

  • Comentário:

    A Lei 8.666/93 permite a contratação de serviços técnicos especializados por inexigibilidade de licitação, desde que atendidos os seguintes requisitos:

    § Serviço técnico especializado previsto no art. 13 da Lei 8.666;

    § Natureza singular do serviço, ou seja, não é um serviço comum, rotineiro, que possa ser prestado por qualquer empresa;

    § Notória especialização do contratado;

    § O serviço não é de publicidade ou divulgação.

    No caso da questão, o serviço a ser contratado não é de publicidade ou divulgação e se enquadra na categoria “assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias”, conforme previsto no art. 13, III da Lei 8.666. Logo, a sociedade de economia mista poderá contratar os serviços de auditoria com inexigibilidade de licitação, desde que atendidos os demais requisitos, quais sejam, que se trate de objeto singular e a empresa contratada detenha notória especialização.

    Gabarito: alternativa “b”

  • GABARITO: LETRA B

    De acordo com o art. 13, III, da Lei 8.666/93, os serviços de auditoria financeira inserem-se dentre aqueles considerados serviços técnicos especializados, passíveis, pois, de enquadramento no art. 25, II, deste mesmo diploma, como uma das hipóteses de inexigibilidade de licitação. A lei exige, ainda, que se trate de serviços de natureza singular e que a empresa ou profissional contratada ostente notória especialização. Ora, da leitura das alternativas oferecidas, verifica-se que a opção “b" contempla expressamente estes requisitos, de modo que seu conteúdo está inteiramente correto.  

    FONTE: Rafael Pereira, Juiz Federal - TRF da 2ª Região, de Direito Administrativo, Ética na Administração Pública, Legislação Federal, Legislação Estadual, Direito Ambiental, Direito Urbanístico, Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

     

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;             

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

     

    =================================================================================

     

    ARTIGO 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

     

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

     

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

     

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.


ID
1403773
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Diretor Presidente de uma empresa com participação minoritária do Estado em seu capital social, firmou diversas contratações danosas à empresa, com preços muito acima daqueles praticados pelo mercado, havendo, ainda, indícios de que tenha recebido vantagens pessoais das empresas contratadas. De acordo com a Lei nº 8.429/92, que trata dos atos de improbidade administrativa,

Alternativas
Comentários
  • Gab. C


    Lei. 8429/92
    Art. 1°
    Parágrafo único. 

    Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos. 

  • letra c:

    • c) o Diretor Presidente pode ser sujeito ativo de ato de improbidade, limitada a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre as contribuições dos cofres públicos.

    FONTEhttp://www.oab-sc.org.br/artigos/distincao-entre-os-sujeitos-ativos-e-passivos-lei-improbidade-administrativa/746

    DE ACORDO COM O ART. 1º DA LEI 8429, O sujeito passivo, portanto, abrange todas as pessoas jurídicas públicas políticas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios); os órgãos dos três Poderes do Estado; a administração direta e a indireta; as empresas que, mesmo não integrando a administração indireta e não tendo a qualidade de sociedade de economia mista ou empresa pública, pertencem ao Poder Público e as empresas para cuja criação tenha o Estado concorrido com mais de cinquenta por cento. (DI PIETRO, 2007, p. 754)

    O parágrafo único completa o sentido do artigo 1º estendendo o alcance da Lei de Improbidade Administrativa às pessoas jurídicas de direito iminentemente privado, porém que recebam auxílio, subvenção, benefício fiscal ou custeio por parte do Estado. Neste caso, “[...] a sanção patrimonial (ressarcimento integral do dano ao patrimônio público) limita-se à repercussão negativa do ato ímprobo sobre a contribuição dos cofres públicos que lhes foi repassada”. (PAZZAGLINI FILHO, 2006, p. 24)

    Partindo desse pensamento podemos concluir que as empresas sob controle direto ou indireto do poder público também estão enquadradas como sujeitos passivos dos atos de improbidade, uma vez que o objetivo precípuo da lei é proteger o erário.


     Di Pietro (2007, p. 754) ressalta que podem ser incluídas nessa modalidade as entidades do tipo dos serviços sociais autônomos (Sesi, Senai, Sesc, etc), as chamadas organizações sociais, as organizações de interesse público e qualquer outro tipo de entidade criada ou mantida com recursos públicos.


    Conforme anota Pazzaglini Filho, citando decisão do Egrégio Tribunal de Justiça de São Paulo: “[...] onde houver um único centavo em dinheiro público envolvido, a lei terá incidência, independente de a entidade exercer atividade de natureza pública ou privada”. (PAZZAGLINI FILHO, 2006, p. 24) - LETRA C


  • No caso de enriquecimento ilícito, o pressuposto exigível do tipo é a percepção da vantagem patrimonial ilícita obtida pelo exercício da função pública em geral. Pressuposto dispensável é o dano ao erário. Significa que a conduta de improbidade no caso pode perfazer-se sem que haja lesão aos cofres públicos. É o que ocorre, por exemplo, quando o servidor recebe propina de terceiro para conferir-lhe alguma vantagem.

    Fonte: JSCF

  • Interpretação básica da lei; sem maiores dificuldades. LETRA C.

  • Gabarito: C

    Emerson Garcia defende que as entidades listadas no § 1° do art 1°, L 8429, são aquelas para cuja a criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de 50%. Assim para tais entidades, somente será considerado ato de improbidade se houver dano ao erário (art. 10), não se poderia em tal hipótese falar em improbidade com base no art 9° ou 11.

    Já Rafael Oliveira discorda do argumento acima, pois, o ato de improbidade pode ser qualquer um, mas com relação às sanções que tenham caráter patrimonial devem ficar adstritas ao efetivo prejuízo ao cofre público. Ex: entidade privada que celebra um convênio com a Administração Pública, sendo que o repasse desta correspondem a menos de 50% do seu patrimônio. Se, por exemplo, um dirigente da entidade privada desvia para sua conta particular recursos repassados pela Administração pratica um ato lesivo aos cofres públicos, podendo ser aplicada as sanções previstas. Mas as sanções patrimoniais (ressarcimento ao erário, multa civil) não poderão ultrapassar a efetiva lesão aos cofres públicos. Assim, se o gerente desviou R$ 500.000, a sanção pecuniária não poderá ultrapassar esta quantia.

  • Alternativa a: Incorreta. O terceiro que induz ou concorre para a prática do ato de improbidade, ou dele se beneficia sob qualquer forma direta ou indireta, está sujeito às sanções previstas na LIA (artigo 3º da Lei 8429/92).
    Alternativa b: Incorreta. Os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de 50% do patrimônio estão sujeitos às penalidades previstas na LIA (art. 1º, par. único, da Lei 8.429/92).
    Alternativa C: Correta. Em se tratando de empresa com participação minoritária do Estado em seu capital social, a sanção patrimonial decorrente da prática de ato ímprobo se limita à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos (art. 1º, par. único, in fine).
    Alternativa D: Incorreta. Para configurar a prática da improbidade basta que o terceiro induza, concorra ou se beneficie do ato ímprobo de forma direta ou indireta (art. 3º da Lei 8.429/92).
    Alternativa E: Incorreta. A caracterização da improbidade administrativa e a consequente aplicação das sanções previstas na LIA não depende da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento (art. 21, I, da Lei 8.429/92).


    fonte :https://www.facebook.com/pages/ImProbidade-administrativa/266385696722941#_=_


  • DUAS SITUAÇÕES:

    1) (50%+)empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual: PUNIDOS NA FORMA DESTA LEI.

    2)(50%-)daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual: A PUNIÇÃO LIMITA-SE À REPERCUSSÃO DO ILÍCITO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DOS COFRES PÚBLICOS.


    Bons estudos.

  • Art. 1º caput da Lei n. 8.429/92 diz que poderão punidos na forma desta Lei, ou seja, pode ocorrer: ressarcimento dos danos causados acima da repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos se o Poder Publico concorrer com mais de 50% do patrimônio da entidade. Enquanto que, se o Poder Público concorrer com menos de 50% do patrimônio da entidade o ato de improbidade ficará limitado à contribuição dos cofres públicos.

  • Vale complementar:

    Sujeito ativo da improbidade: é aquele que pratica ou concorre para a prática do ato de improbidade. 

    Sujeito passivo da improbidade: que entidade que sofre o ato de improbidade.

  • Que maravilha!!

    Errei por confundir quem era o sujeito Ativo / Passivo.


ID
1403776
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em um contrato de concessão firmado entre um Município e empresa privada para a exploração de serviços públicos de transporte de passageiros verificou-se o reiterado descumprimento, pela concessionária, de obrigações estabelecidas contratualmente relativas a indicadores de qualidade, conforto e pontualidade do serviço prestado aos usuários. Diante de tal situação, o poder concedente poderá

Alternativas
Comentários
  • Encampação: Retomada do serviço pelo poder concedente antes do término do prazo de concessão, baseada em razões de INTERESSE PÚBLICO, sem que haja qualquer vício na concessão ou qualquer irregularidade na prestação do serviço pela concessionária. Além disso há direito à indenização PRÉVIA pela concessionária. (alternativa A e C são erradas)

    Caducidade: Extinção da concessão por INEXECUÇÃO TOTAL ou PARCIAL do contrato por parte da concessionária. Exige prévio aviso para que a concessionária corrija as falhas e transgressões apontadas, caso não as corrija instaura-se processo administrativo  para a decretação da caducidade.
    Intervenção na Concessão: O poder concedente poderá intervir na concessão: 
    1) com o fim de assegurar a adequação na prestação do serviço
    2) para fiel cumprimento das normas contratuais , regulamentares e legais pertinentes
  • Resp. Letra D

    Art. 38 c/c art. 32  e art. 33 da Lei 8987/95 - A inexecução total ou parcial do contrato, acarretará a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão. (art. 38 da mencionada lei).

    Porém, antes de chegar a tais extremos, segundo o art. 32 da lei, o poder concedente poderá intervir na concessão,  com o fim de assegurar a adequação na prestação do serviço.

    art. 32 p. único -  A intervenção far-se-á por decreto do poder concedente, que conterá a designação do interventor, o prazo da intervenção e os objetivos e limites da medida.

    art. 33  p. 2* -  O procedimento administrativoa que se refere o caput deste artigo deverá ser concluíddo no prazo de até 180 dias, sob pena de considerar-se inválida a intervenção.

     

    Bons estudos.

  • § 4o Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a caducidade será declarada por decreto do poder concedente, independentemente de indenização prévia, calculada no decurso do processo.

  • Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.

  • legal..... GABRIELA...

  • VAMOS DESTRINCHAR:
    OBS: os artigos aqui citados são todos da Lei nº 8.987/95. 
    Em um contrato de concessão firmado entre um Município e empresa privada para a exploração de serviços públicos de transporte de passageiros verificou-se o reiterado descumprimento, pela concessionária, de obrigações estabelecidas contratualmente relativas a indicadores de qualidade, conforto e pontualidade do serviço prestado aos usuários. Diante de tal situação, o poder concedente poderá
    a) aplicar as penalidades previstas contratualmente, culminando com a declaração de encampação, caso não sanados os descumprimentos identificados.
    Assertiva -> Errada. Havendo a possibilidade de intervenção, como no caso em tela, cabe à Administração adentrar com medida menos gravosa, como o é ,a Intervenção do art. 32 ao 34 da Lei. Ademais, na encampação, não há a gradação falada na assertiva, a qual fala que seria declarada a encampação após a aplicação das penalidades previstas no contrato, pois, havendo interesse público a Administração já retoma o serviço, e ainda, por outros motivos que não envolvem na maioria das vezes descumprimento contratual, mas sim um interesse público emergencial.
    Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.
    b) declarar a caducidade da concessão, mediante prévia autorização legislativa.Assertiva -> Errada. O erro da assertiva está em dizer que a declaração da caducidade se daria por prévia autorização legislativa, sendo que é necessário, apenas, um decreto do poder concedente. 
    Art. 38. § 4o Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a caducidade será declarada por decreto do poder concedente, independentemente de indenização prévia, calculada no decurso do processo.
    c) encampar o serviço, hipótese em que a concessionária não terá direito a indenização por investimentos não amortizados.
    Assertiva -> Errada. Como visto no comentário da assertiva "a" , o art. 37 da Lei dispõe que o pagamento da indenização  nos casos de encampação será feito na forma do artigo anterior (artigo 36), o qual menciona que o concessionário será - sim - indenizado pelos investimento ainda não amortizados.
    Art. 36. A reversão no advento do termo contratual far-se-á com a indenização das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido
    Continua...
  • Continua... Não foi possível continuar o comentário da questão, primeiro que na primeira parte fiz uma formatação toda bonitinha e depois quando publiquei ficou isso aí tudo junto, e na segunda parte do comentário quando estava terminado de fazê-lo essa caixa de diálogo aqui deu um bug do milênio e ficou tudo embaralhado. Na assertiva D observem os artigos 32 ao 34...

  • Inexecução total ou parcial do contrato de concessão: Poder concedente escolhe entre:

    a)Aplicar sanções contratuais

    b)intervenção (medida menos extrema),

    c)declarar a caducidade. Poder concedente comunica à concessionária o descumprimento e dá-lhe prazo para corrigir as falhasà Processo Administrativoà caducidade por decreto do poder concedente

    Encampação (interesse público):

    -->Retomada do serviço pelo poder concedente antes do término do prazo de concessão, baseada em razões de INTERESSE PÚBLICO (ato discricionário)

    -->Ausência de qualquer vício na concessão ou qualquer irregularidade na prestação do serviço pela concessionária.

    --> Ausência de qualquer vício na concessão ou qualquer irregularidade na prestação do serviço pela concessionária.

    -->Direito à indenização PRÉVIA por investimentos não amortizados pela concessionária.

    -->Requer lei autorizativa específica

    Caducidade (inexecução pela concessionária):

    -->Extinção da concessão por INEXECUÇÃO TOTAL ou PARCIAL do contrato por parte da concessionária

    -->Exige prévio aviso para que a concessionária corrija as falhas e transgressões apontadas

    -->caso não as corrija instaura-se processo administrativo  para a decretação da caducidade.

    -->processo administrativo que assegure ampla defesa

     -->DECRETO do poder concedente, ao contrário da encampação, não requer autorização legislativa específica.

    Intervenção (inexecução pela concessionária):

    -->Intervenção temporária na concessão. Prazo. Designação de interventor

    -->fim de assegurar a adequação na prestação do serviço e cumprimento de cláusulas contratuais

    -->Se dá mediante DECRETO, assim como a caducidade

    -->Prazo de 30 dias para instaurar procedimento admin

    -->Se declarada nulidade da intervenção: serviço retorna a concessionária + direito à indenização

    -->Processo admin prazo MAX; 180 dias

    -->Prestação de contas do interventor que responde pelos atos de gestão

  • o provinha venenosa

  • Caducidade: o poder concedente retoma o serviço da concessionária , durante o prazo da concessão, em razão de inadimplência por parte da concessionária. Independe de indenização prévia (art. 38, §4º). 

    ATENÇÃO!!! Como a caducidade tem caráter sancionador, essa forma de extinção não pode ser decretada imediatamente após a constatação da inadimplência. A Administração deve, primeiramente, conceder prazo para que a concessionária corrija as falhas e caso não faça, será instaurado o procedimento administrativo e só no fim deste, caso comprovada a inadimplência, a caducidade será decretada (por decreto).

  • Intervençãoè Trata-se de situação em que o Poder Concedente apura eventuais irregularidades cometidas pela concessionária, sendo que designa um interventor para fazer as devidas apurações e zelar pela prestação do serviço público durante o procedimento.

    v  Do Decreto de Intervenção, deve ser instaurado procedimento administrativo no PRAZO DE 30 DIAS e esse procedimento deve durar, no máximo, 180 DIAS. Arts. 32 e 33 da Lei N° 8.987/95.

    v  Constatadas irregularidades, deverão ser adotadas medidas que podem envolver, inclusive, declaração de Caducidade após o regular processo administrativo.

    Não havendo motivo para extinguir a concessão, será devolvida a administração do serviço à concessionária com a prestação de contas do interventor. (Art. 34 da Lei N° 8.987/95).

  • A encampação possui três requisitos, quais sejam: motivo de interesse público, autorização lei específica e prévia indenização. (Art. 37 da Lei 8.987/95). 

    De outro lado, a caducidade ocorre quando em razão de descumprimento contratual, de penalidades ou condições ou inadequada prestação de serviços, bastante processo administrativo para sua declaração por decreto, independentemente de indenização previa. (Art. 38 da Lei n. 8.987/95).

    Partindo destes dois dispositivos legais, passo à análise das alternativas.


    ALTERNATIVA A - "Aplicar as penalidades previstas contratualmente, culminando com a declaração de encampação, caso não sanados os descumprimentos identificados." INCORRETA. O descumprimento contratual não é motivo de encampação.


    ALTERNATIVA B- "Declarar a caducidade da concessão, mediante prévia autorização legislativa." INCORRETA. Não há necessidade de prévia autorização legistativa para a declaração da caducidade da concessão, mas tão-somente de processo administrativo.


    ALTERNATIVA C - "Encampar o serviço, hipótese em que a concessionária não terá direito a indenização por investimentos não amortizados." INCORRETA. A encampação gera direito à indenização prévia.


    ALTERNATIVA D - "Decretar a intervenção no contrato, por decreto, com instauração de procedimento administrativo que deverá ser concluído no prazo máximo de 180 dias." CORRETA. Art. 32 da Lei n. 8.987/95.


    ALTERNATIVA E - "Extinguir o contrato, por ato motivado, mediante prévia indenização à concessionária pelos investimentos não amortizados e lucros cessantes." INCORRETA. As hipóteses de concessão não decorrem de vontade da administração, mas da ocorrência de uma das hipóteses legais (termo contratual, encampação, caducidade, rescisão pela concessionária, anulação e falência - art. 35 da Lei n. 8.987/95).





  • LETRA D

    a)aplicar as penalidades previstas contratualmente, culminando com a declaração de encampação, caso não sanados os descumprimentos identificados. ERRADO, NÃO SE TRATA DE ENCAMPAÇÃO (INTERESSE PUBLICO) E SIM CADUCIDADE (DESCUMPRIMENTO POR PARTE DA CONCESSIONÁRIA)

      b) declarar a caducidade da concessão, mediante prévia autorização legislativa. ERRADO- a caducidade da concessão é declarada pelo chefe do Executivo independentemente de autorização legislativa 

      c) encampar o serviço, hipótese em que a concessionária não terá direito a indenização por investimentos não amortizados. ERRADO- A ENCAMPAÇÃO É OUTRA FORMA DE EXTINÇÃO DO CONTRATO DE CONCESSÃO  E DECORRE DE INTERESSE PUBLICO SUPERVENIENTE E NÃO DE DESCUMPRIMENTO DO CONTRATO POR PARTE DA CONCESSIONÁRIA. 

      d) decretar a intervenção no contrato, por decreto, com instauração de procedimento administrativo que deverá ser concluído no prazo máximo de 180 dias. CORRETO, cabe observar que este prazo não é de duração da intervenção e sim do procedimento administrativo (a lei 8.987 não prevê prazo de duração da invenção da Administração Publica na Concessionária). Quando a Administração Pública intervier na concessão, terá 30 dias para abrir um processo administrativo para que se garanta o contraditório e a ampla defesa da concessionária. 

      e) extinguir o contrato, por ato motivado, mediante prévia indenização à concessionária pelos investimentos não amortizados e lucros cessantes. ERRADO, NÃO EXISTE PRÉVIA INDENIZAÇÃO NA CADUCIDADE APENAS NA ENCAMPAÇÃO. 

    CADUCIDADE- DESCUMPRIMENTO

    ENCAMPAÇÃO - INTERESSE PUBLICO 

  • Art. 32. O poder concedente poderá intervir na concessão, com o fim de assegurar a adequação na prestação do serviço, bem como o fiel cumprimento das normas contratuais, regulamentares e legais pertinentes.

    Parágrafo único. A intervenção far-se-á por decreto do poder concedente, que conterá a designação do interventor, o prazo da intervenção e os objetivos e limites da medida.

    Art. 33. Declarada a intervenção, o poder concedente deverá, no prazo de trinta dias, instaurar procedimento administrativo para comprovar as causas determinantes da medida e apurar responsabilidades, assegurado o direito de ampla defesa.

    § 2o O procedimento administrativo a que se refere o caput deste artigo deverá ser concluído no prazo de até cento e oitenta dias, sob pena de considerar-se inválida a intervenção.


    GAB LETRA D

  • - Decreto de Intervenção - Instauração do Procedimento (30 dias) – Conclusão do Procedimento (180 dias):

  • Decretou a intervenção? Tem 30 dias para instaurar o procedimento administrativo.

     

    Insturou o procedimento administrativo? Tem 180 dias para concluí-lo.

  • Quanto à letra E, poderá sim haver indenização à concessionária pelos investimentos não amortizados, porém ela nunca será PRÉVIA, mas sim POSTERIOR, ocmprovados tais investimentos.

  • Comentário:

    Diante do descumprimento do contrato por parte da concessionária e da prestação inadequada do serviço, o poder concedente poderá intervir na concessão. Segundo o art. parágrafo único do art. 32 da Lei 8.97/95, “a intervenção far-se-á por decreto do poder concedente, que conterá a designação do interventor, o prazo da intervenção e os objetivos e limites da medida”. Ademais, o art. 33 estabelece que:

    Art. 33. Declarada a intervenção, o poder concedente deverá, no prazo de trinta dias, instaurar procedimento administrativo para comprovar as causas determinantes da medida e apurar responsabilidades, assegurado o direito de ampla defesa.

    § 1 Se ficar comprovado que a intervenção não observou os pressupostos legais e regulamentares será declarada sua nulidade, devendo o serviço ser imediatamente devolvido à concessionária, sem prejuízo de seu direito à indenização.

    § 2 O procedimento administrativo a que se refere o caput deste artigo deverá ser concluído no prazo de até cento e oitenta dias, sob pena de considerar-se inválida a intervenção.

    Correta, portanto, a alternativa “d”. Lembrando que, nos termos do art. 34, “cessada a intervenção, se não for extinta a concessão, a administração do serviço será devolvida à concessionária, precedida de prestação de contas pelo interventor, que responderá pelos atos praticados durante a sua gestão”.

    Gabarito: alternativa “d”

  • a intervenção é feita por DECRETO do concedente

    Concedente tem 30 dias para instaurar o procedimento administrativo

    O procedimento administrativo deve ser concluído em 180 dias, sob pena de considerar inválida a intervenção

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8987/1995 (DISPÕE SOBRE O REGIME DE CONCESSÃO E PERMISSÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS PREVISTO NO ART. 175 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 32. O poder concedente poderá intervir na concessão, com o fim de assegurar a adequação na prestação do serviço, bem como o fiel cumprimento das normas contratuais, regulamentares e legais pertinentes.

     

    Parágrafo único. A intervenção far-se-á por decreto do poder concedente, que conterá a designação do interventor, o prazo da intervenção e os objetivos e limites da medida.

     

    ARTIGO 33. Declarada a intervenção, o poder concedente deverá, no prazo de trinta dias, instaurar procedimento administrativo para comprovar as causas determinantes da medida e apurar responsabilidades, assegurado o direito de ampla defesa.

     

    § 2o O procedimento administrativo a que se refere o caput deste artigo deverá ser concluído no prazo de até cento e oitenta dias, sob pena de considerar-se inválida a intervenção.


ID
1403779
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em uma obra de ampliação de rodovia estadual, contratada após regular procedimento licitatório, a Administração contratante identificou a necessidade de alteração do projeto para melhor adequação técnica aos seus objetivos, solicitando, assim, que tais alterações fossem observadas pela empresa contratada. De acordo com as disposições da Lei nº 8.666/93, a

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Art. 65, 

    § 6o Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico ­financeiro inicial. 

  • Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;§ 2o Na hipótese do inciso I deste artigo, as cláusulas econômico-financeiras do contrato deverão ser revistas para que se mantenha o equilíbrio contratual.

    Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;


  • Gabarito E, com fundamento nos seguintes dispositivos da Lei 8.666/93:

     art. 65, I: Os contratos poderão ser alterados unilateralmente pela Administração quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos.

    § 6, do art. 65: Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial. 

  • o provinha venenosa

  • Vale anotar que, apesar da existência de respeitável doutrina em sentido contrário (Maria Sylvia Zanella di Pietro, por exemplo), prevalece o entendimento, no âmbito do STJ e do TCU (TCU, Plenário, Decisão 215/99, Rel. Min. José Antonio B. de Macedo, DO 21.05.1999 e STJ, 2.a Turma, REsp 1.021.851/SP, Rel. Min. Eliana Calmon, DJe 28.11.2008, Informativo de Jurisprudência do STJ n. 363), de que as alterações qualitativas também devem obedecer aos limites previstos no art. 65, § 1º, da Lei nº 8.666/93.

  • GABARITO: LETRA E

    Seção III

    Da Alteração dos Contratos

    Art. 65.   § 6   Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial.

    FONTE:  LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.  

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

     

    I - unilateralmente pela Administração:

     

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

     

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

     

    § 6o  Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial.


ID
1403782
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

O Estatuto da Cidade, diploma legal que estabelece diretrizes gerais da política urbana, contempla instrumentos de regulação do uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental, entre os quais se inclui

Alternativas
Comentários
  • O artigo 32, parágrafo 2º, inciso II,  da Lei n. 10.257/01, assim dispõe: Art. 32.Lei municipal específica, baseada no plano diretor, poderá delimitar área para aplicação de operações consorciadas.

    § 2o Poderão ser previstas nas operações urbanas consorciadas, entre outras medidas:

    II – a regularização de construções, reformas ou ampliações executadas em desacordo com a legislação vigente.

    EU SOU GUERREIRO!!!! AOS ESTUDOS


  • Correta é letra B.


    Fundamentação das questões ERRADAS. Estatuto das Cidades - Lei 10.257/2001


    LETRA “A” - Art. 5oLei municipal específica para área incluída no plano diretor poderá determinar o parcelamento, a edificação ou a utilização compulsórios do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, devendo fixar as condições e os prazos para implementação da referida obrigação. § 4oOs prazos a que se refere o caput não poderão ser inferiores a: II - dois anos, a partir da aprovação do projeto, para iniciar as obras do empreendimento.

    LETRA “C” – Art. 7oEm caso de descumprimento das condições e dos prazos previstos na forma do caput do art. 5odesta Lei, ou não sendo cumpridas as etapas previstas no § 5odo art. 5odesta Lei, o Município procederá à aplicação do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) progressivo no tempo, mediante a majoração da alíquota pelo prazo de cinco anos consecutivos.§ 1oO valor da alíquota a ser aplicado a cada ano será fixado na lei específica a que se refere o caput do art. 5odesta Lei e não excederá a duas vezes o valor referente ao ano anterior, respeitada a alíquota máxima de quinze por cento.

    LETRA “D” - Art. 8oDecorridos cinco anos de cobrança do IPTU progressivo sem que o proprietário tenha cumprido a obrigação de parcelamento, edificação ou utilização, o Município poderá proceder à desapropriação do imóvel, com pagamento em títulos da dívida pública.

    LETRA “E” - Art. 9oAquele que possuir como sua área ou edificação urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

  • Alguém sabe dizer do erro da letra D?

  • Diego, Município não pode simplesmente desapropriar a área por interesse social e pagar com títulos de dívida pública, neste caso teria que aplicar a legislação específica de desapropriação, pagando indenização prévia. 

    O que o município pode fazer é instituir o direito de preempção através do plano diretor em determinadas zonas da cidade justificado pelo interesse social (Art. 26, II). Assim, quando houver alienação de algum imóvel naquela zona o Município terá o direito de preferência na sua aquisição. O alienante deverá informar o município em 30 dias, se não fizer a venda será nula e o município poderá adquirir o imóvel pelo valor venal do IPTU ou do contrato com o terceiro, o que for melhor (Art. 27 e parágrafos).


    Art. 26. O direito de preempção será exercido sempre que o Poder Público necessitar de áreas para: [...]
    II – execução de programas e projetos habitacionais de interesse social;

     Art. 27. O proprietário deverá notificar sua intenção de alienar o imóvel, para que o Município, no prazo máximo de trinta dias, manifeste por escrito seu interesse em comprá-lo. § 1o À notificação mencionada no caput será anexada proposta de compra assinada por terceiro interessado na aquisição do imóvel, da qual constarão preço, condições de pagamento e prazo de validade. § 2o O Município fará publicar, em órgão oficial e em pelo menos um jornal local ou regional de grande circulação, edital de aviso da notificação recebida nos termos do caput e da intenção de aquisição do imóvel nas condições da proposta apresentada. § 3o Transcorrido o prazo mencionado no caput sem manifestação, fica o proprietário autorizado a realizar a alienação para terceiros, nas condições da proposta apresentada. § 4o Concretizada a venda a terceiro, o proprietário fica obrigado a apresentar ao Município, no prazo de trinta dias, cópia do instrumento público de alienação do imóvel. § 5o A alienação processada em condições diversas da proposta apresentada é nula de pleno direito. § 6o Ocorrida a hipótese prevista no § 5o o Município poderá adquirir o imóvel pelo valor da base de cálculo do IPTU ou pelo valor indicado na proposta apresentada, se este for inferior àquele.

  • Bruno, o Município pode sim desapropriar a área  e pagar com títulos de dívida pública (não precisa ser indenização prévia), seguidas as condições: prévia existência de plano diretor especificando a área, lei municipal determinando a utilização, edificação ou parcelamento compulsórios (art. 5º do Estatuto da Cidade), e aplicação do IPTU progressivo por cinco anos (art. 7º do Estatuto), de modo que o imóvel continue sem cumprir sua função social, o que José dos Santos Carvalho Filho (em Comentários ao Estatuto da Cidade) chama de desapropriação-sanção:


    "Assinale-se, por oportuno, que as características básicas da desapropriação comum, por utilidade pública ou interesse social, previstas no art. 5o, XXIV, da CF – pecuniariedade (indenização em dinheiro), precedência (indenização prévia) e justiça (indenização justa) –, não têm inteira aplicação nas modalidades de desapropriações especiais, ressalva, aliás, feita pelo próprio dispositivo constitucional. É o caso da desapropriação urbanística sancionatória: de um lado, a indenização é em títulos, e não em pecúnia; de outro, não é prévia, já que o resgate dos títulos se estende por até dez anos." (p. 109).


    Creio que a alternativa foi considerada errada por dois motivos: primeiro porque a lei não trata do conceito de ocupação, mas de não-edificação, subutilização ou não utilização (o fato de o imóvel não estar ocupado não conduz, necessariamente, ao entendimento de que não cumpre sua função social, embora possa servir de indício). Outro erro foi o de considerar a necessidade de decreto expropriatório (ou seja, que declare o imóvel de interesse público para fins de desapropriação), uma vez que, aparentemente, o examinador se filiou ao entendimento de Carvalho Filho (obra citada, p. 106), que entende inexigível o decreto expropriatório no caso de desapropriação-sanção, pois o art. 182 da CF não exige o mencionado decreto.

  • a) parcelamento, edificação ou utilização compulsórios do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, mediante ato do poder executivo (MUNICIPAL), com prazo não inferior a um ano (DOIS ANOS) para iniciar as obras do empreendimento A PARTIR DA APROVAÇÃO DO PROJETO.

     b) operação urbana consorciada, estabelecida em lei municipal específica, baseada no Plano Diretor, que poderá estabelecer na área delimitada, entre outras medidas, a regularização de construções executadas em desacordo com a legislação vigente. C

     c) Imposto Territorial Urbano progressivo no tempo, aplicável a imóveis não utilizados, mediante majoração da alíquota pelo prazo máximo de 3 (três) (CINCO) anos consecutivos, limitada a 25% (15%) (vinte e cinco por cento).

     d) desapropriação com pagamento em títulos, aplicável ao solo urbano não ocupado (não edificado, subutilizado ou não utilizado), declarado de interesse social pelo poder executivo no âmbito do Plano Diretor.

     e) usucapião especial de imóvel urbano, outorgável àquele que possuir como sua área ou edificação em área urbana de até 500 (quinhentos) (250) metros quadrados, sem oposição, pelo prazo de 10 (dez) (5) anos ininterruptos.


ID
1403785
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado Município comprometeu-se a ampliar a oferta de vagas em creches à população, necessitando construir novas unidade e dotá-las dos serviços necessários. Pretende utilizar, como modalidade contratual para a consecução de tal objeto, a parceria público-privada - PPP, disciplinada pela Lei federal no 11.079/2004. Tal pretensão, do ponto de vista jurídico, se afigura

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C: Lei nº 11.079, art. 2º:

    § 2o Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

    § 4o É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

      I – cujo valor do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais);

      II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou

      III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.


  • Lei 11.079/2004, Art.2º


    § 1o Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

  • Art. 5o As cláusulas dos contratos de parceria público-privada atenderão ao disposto no art. 23 da lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995,  no que couber, devendo também prever:

     I – o prazo de vigência do contrato, compatível com a amortização dos investimentos realizados, não inferior a 5 (cinco), nem superior a 35 (trinta e cinco) anos, incluindo eventual prorrogação;

  • Devemos lembrar que PPP's são contratos de concessão especiais entre o Poder Público e entidades privadas para a execução de serviços públicos com o compartilhamentos de riscos entre eles. Elas são admitidas quando o valor total do contrato for superior a 20 milhões (fato que elimina a alternativa A), pode ser do tipo concessão patrocinada, em que além da contraprestação da AP, o usuário do serviço para uma tarifa, sendo tal tipo associada aos serviços uti singuli, ou pode ser do tipo administrativa, em que a AP remunera integralmente o particular. (fato que afasta a alternativa B, em face da dualidade de modalidades). Vale lembrar que na concessão patrocinada, se a entidade pública contribuir com mais de 70 % ao parceiro privado, faz-se necessário autorização legislativa específica, conforme disposto no artigo 10, §3º, da Lei 11.079/2004. (fato este que afasta a alternativa D). Ao final, no tocante a letra E, tem-se que é vedado a PPP para a execução de obra pública.

  • Honestamente falando não concordo com o gabarito, pois creche é um serviço público essencial, ou serviço público propriamente dito ou originário, razão pela qual o mesmo não é passível de concessão!  Embora tenha esse entendimento, é notavel que a alternativa considerada correta repete o texto da lei das PPP.

  • A alternativa correta é texto da lei, mas é difícil crer que o município vai cobrar tarifa pelo uso da creche!! 

  • A impressão de que tenho a respeito dos dois últimos comentários feitos abaixo é que não haverá cobrança de tarifa na modalidade de Concessão Administrativa aos usuários finais (pais das crianças que usufruírem dos serviços da creche), mas quem efetua o pagamento devido é a administração pela construção e prestação de bens e uso das instalações. Mas neste caso não há pagamento de tarifas por se tratar de um serviço público essencial.

  • Sinceramente, não entendi o porquê do gabarito. Por que será concessão administrativa se será a população a usuária? De fato, o que colocaria a alternativa "d" como equivocada? Caso exceda o percentual de 70%, não será necessária a autorização legislativa específica?

    Desde já agradeço.

  • Leonardo Oliveira, vc pode pensar, assim como eu pensei, que o Município não pode cobrar tarifa aos pais das crianças pelo  uso da creche, é um dever do ente disponibilizar esse serviço à população sem cobrança, por isso, não há como ser concessão patrocinada. Tal porcentagem de 70% não se aplica à concessão administrativa, por isso não tem a necessidade de haver autorização legislativa específica. 

  • A PPP é um tipo de concessão de serviços públicos em que a Administração Pública busca parceiros privados para fazerem o serviço que ela não tem disponibilidade financeira para fazer sozinha. É interesse da Administração e necessário para a população. Nem sempre o Setor Privado tem interesse, pois o retorno econômico não atrai (são as denominadas Falhas de Mercado) Assim, para atrair o Setor Privado a ajudar a Adm Pública, criou-se a PPP, que pode se dar de 2 formas:

    PPP por concessão Administrativa (em que o serviço é prestado para a própria Adm. Publica (ela é a usuária - ex.: concede a exploração de presídio - só nas atividades que não forem da peculiaridade adm., delegáveis - construção, fornecimento de bens, instalações e manutenção do prédio. Mas, toda a parte que decorre da Soberania estatal é indelegável, e continua sendo titularidade exclusiva da Administração, com concursos públicos, poder de polícia, etc.). Neste caso, a própria administração remunera o serviço (afinal, é obrigação do Estado, no exemplo, construir e manter os presídios, ela está remunerando alguém que fez uma parte do trabalho por ela);

    PPP por concessão Patrocinada - o serviço será prestado para toda a comunidade, por isso ela paga divide os custos com a Administração, pagando tarifa. Mas, se a tarifa não for suficiente para cobrir os custos (afinal, deve ser acessível àqueles que necessitam do serviço público, e deve atender à modicidade do preço), a Administração patrocina a outra parte dos custos. A empresa receberá do usuário (tarifa) + Administração. 

     

  • O cerne da questão é identificar que se trata de CONCESSÃO ADMINISTRATIVA (exemplos clássicos = hospitais, escolas públicas, presídios).

  • ATENÇÃO!!!!!! QUESTÃO DESATUALIZADA:

    LEI FEDERAL N. 11.079/2004:

    Art. 2o Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa. [...]

    § 4o É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

    I - cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);                     (Redação dada pela Lei nº 13.529, de 2017)

    II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou

    III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.

     

  • Questão desatualizada.

     

     Art. 2º § 4o É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

     

    I - cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);                     (Redação dada pela Lei nº 13.529, de 2017)

  • Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens. COMENTÁRIO: Entendi que nesse caso pode aplicar concessão administrativa para serviços diretos à população, ou seja, que a Administração Pública não seja usuária direta.

     

     


ID
1403788
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A Constituição Federal atribui competência à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para instituir impostos, taxas e contribuições de melhoria. Essas pessoas jurídicas de direito público também têm competência para instituir contribuições.

De acordo com a Constituição Federal, os Municípios podem instituir contribuições

Alternativas
Comentários
  • CORRETA LETRA "A".


    Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

    § 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

    Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 39, de 2002)


  • A) correta conforme artigo 149 § 1 que determina que os municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em beneficio destes, do regime previdenciário e também o artigo 149-A que determina que os Municípios poderão instituir contribuições para o custeio do serviço de iluminação pública.
    B) errada  conforme artigo 149 caput compete exclusivamente a União instituir contribuições sociais. C  errada conforme artigo 149 caput compete exclusivamente a União instituir contribuições sociais de intervenção no domínio econômico.

    D) errada conforme artigo 149 caput compete exclusivamente a União instituir contribuições socias de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas. E) errada conforme artigo 149 caput compete exclusivamente a União instituir tais contribuições.
  • O erro da letra B é incluir as contribuições sociais, cuja competência éda União.

    O erro da letra C é incluir as contribuições de intervenção no domínio econômico, que compete também à União.O erro da letra D é tudo..rsrrsr: contribuições de intervenção no domínio econômico e contribuições de interesse das categorias profissionais ou econômicas, também é de competência da União.

    E quanto à letra E, também está toda errada, tudo competência da União.
  • Para quem tem acesso limitado, o gabarito é "A".

  • CIDE E CONTRIB. SOCIAIS - SOMENTE A UNIAO

  • Comentário perfeito foi o do "FC L".
    O colega JOSE RAMOS leu o comentário perfeito do "FC L" e ainda deu a dica incompleta. Santa Ignorância.

  • LETRA A

     

    Bastava você saber sobre o art.149 para acertar a questão. Observe que só vai restar uma alternativa, caso você elimine as alternativas que tem contribuições sociais e intervenção no domínio econômico

     

    Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

  • vide comentários.


ID
1403791
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O Código Tributário Nacional, no Capítulo V do Título I do seu Livro II, trata das diversas modalidades de responsabilidade tributária. De acordo com esse código,

Alternativas
Comentários
  • A- errada. Artigo 138 CTN: a responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração , acompanhada, se for o caso, do pagamento, do tributo devido e dos juros de mora, ou depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa , quando o montante do tributo depender de apuração. 

    B - errada. Artigo 134: responsabilidade de terceiros : o enunciado fala sobre responsabilidade por sucessão, o correto seria responsabilidade de terceiros. E essa responsabilidade solidária de tutores e curadores somente quando existe a impossibilidade de exigência de cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte. 


    Letra c - errada. Artigo 132: a pessoa jurídica de direito privado que resultar da fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até a data do ato pelas pessoas jurídicas dee direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas. O enunciado se limitou a estabelecer a responsabilidade é em relação a impostos , mas na verdade, de acordo com a letra de lei , a responsabilidade é em relação a tributos. Outro erro do enunciado diz respeito a expressão : " a partir da data do ato " e o correto seria: " até a data do ato" 

    Letra d- correta. Artigo 131: são pessoalmente responsáveis : I - o adquirente ou remitente , pelos tributos relativos aos bens aduridos ou remidos.

    Letra e- errada. Artigo 137:  A responsabilidade é pessoas do agente : quanto às infrações em cuja definição o dolo específico do agente seja elementar. O enunciado diz dolo genérico , sendo que o certo seria dolo específico. Outro erro está entre parênteses - responsabilidade por sucessao, na verdade é por infração. 

  • a) a responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido, dos juros de mora, de multa de mora e de atualização monetária, calculados até a data do pagamento (“denúncia espontânea ou autodenúncia"). ERRADA (art. 138, CTN)
    b) os tutores e curadores respondem solidariamente pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados, nos atos em que intervierem ou não, ou pelas omissões de que forem responsáveis, independentemente da possibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte (“responsabilidade por sucessão"). ERRADO - tutores e curadores estão no grupo de Responsabilidade de Terceiros.
    c) a pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos impostos devidos a partir da data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas (“responsabilidade aposteriori"). - ERRADA (É até a data do ato - responsabilidade de sucessores)
    d) o adquirente ou remitente é pessoalmente responsável pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos (“responsabilidade por sucessão"). - CORRETA
    e) a responsabilidade é pessoal ao agente quanto às infrações em cuja definição o dolo genérico do agente seja elementar (“responsabilidade por sucessão"). - ERRADA (art. 137, CTN - seria dolo específico e trata-se de responsabilidade por infrações).
  • Só um comentário complementar referente à letra B:


    A alternativa diz: "os tutores e curadores respondem solidariamente pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados, nos atos em que intervierem ou não, ou pelas omissões de que forem responsáveis..."


    A literalidade da lei diz: "Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis: II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados;"


    Pode parecer besteira, mas já matei questões por conta desse detalhe. 

  • Complementando a letra B, já comentada pelos colegas.

    Há 2 erros na alternativa. O primeiro erro é o já comentado pelos colegas: a responsabilidade é de terceiros, e não por sucessão.

    Porém, o outro erro da alternativa está no trecho "independentemente da possibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte". Um dos requisitos para a atribuição de responsabilidade de terceiros é a impossibilidade do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte. A Administração Tributária deve inicialmente cobrar da pessoa legalmente definida como contribuinte. Somente em caso de insucesso, a cobrança pode ser feita contra o responsável.

    Isso está no próprio caput do art. 134, CTN: "Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte..."

  • Na letra A, basta o pagamento do tributo devido e dos juros de mora. O erro está em multa de mora e atualização monetária.

  • Quanto à alternativa "A", que trata da denuncia espontânea, cabe apontar a lição de Sabbag:

    "O fim inspirador da denúncia espontânea é retirar o contribuinte da indesejada via da impontualidade, afastando a aplicação da multa. Assim, não se veda a cobrança dos juros e da correção monetária, até porque esta integra o valor do tributo, enquanto aqueles, despidos de fins punitivos, compõem o traço remuneratório do capital."

    Ou seja, a denuncia espontânea afastará a aplicação da multa, mas permitirá a cobrança dos juros moratórios e da correção monetária.

    Segue julgado do STJ para facilitar o entendimento:

    PROCESSUAL CIVIL - TRIBUTÁRIO – CONFISSÃO DA DÍVIDA – PARCELAMENTO – DENÚNCIA ESPONTÂNEA – NÃO CONFIGURAÇÃO – SÚMULA 208/TFR – - Consoante entendimento sumulado do extinto TFR, “a simples confissão da dívida, acompanhada do pedido de parcelamento, não configura denúncia espontânea." - Para exclusão da responsabilidade pela denúncia espontânea é imprescindível a realização do pagamento do tributo devido, acrescido da correção monetária e juros moratórios; somente o pagamento integral extingue o débito, daí a legalidade da cobrança da multa em face da permanência do devedor em mora. - Entendimento consagrado pela eg. 1ª Seção quando do julgamento do REsp. 284.189/SP. - Os honorários advocatícios, quando vencida a Fazenda Pública, serão fixados de acordo com a apreciação eqüitativa do juiz, nos termos do art. 20, § 4º, do CPC, não se impondo ao ao julgador a observância de limites percentuais mínimos e máximos e nem a base de cálculo. - A configuração do prequestionamento exige a emissão de juízo decisório sobre a questão jurídica controvertida. - Recurso especial conhecido, mas improvido.

    (STJ, Resp 291.953/SP, Relator: Ministro FRANCISCO PEÇANHA MARTINS, Data de Julgamento: 15/12/2005, T2 - SEGUNDA TURMA)



  • Sobre a D:

    Por transferência: no momento do fato gerador existe apenas o contribuinte, o qual fica obrigado. Porém, por um fato posterior definido em lei, outra pessoa ficará responsável pelo pagamento. A responsabilidade por transferência alcança os casos de responsabilidade por sucessão, por solidariedade e de terceiros.Essa transferência de responsabilidade poderá ocorrer do contribuinte para o responsável ou do responsável para o responsável. A responsabilidade por transferência se dá após a ocorrência do fato gerador, em razão de circunstâncias posteriores previstas em lei, provocando uma transferência da responsabilidade para um terceiro, podendo o contribuinte permanecer ou não no pólo passivo da obrigação. Em outras palavras, “o dever jurídico se transfere, migra, total ou parcialmente, da pessoa do contribuinte para o responsável. Há, em verdade, uma subrogação. Essa responsabilidade pode ser:

     i)Por sucessão:

    ii)Por imputação legal:

    Por substituição: a sujeição passiva do responsável tributário surge contemporaneamente à ocorrência do fato gerador. O contribuinte em momento algum será obrigado pelo recolhimento do tributo, e sim uma terceira pessoa designada pela lei. Assim, a fonte pagadora substitui, no polo passivo da obrigação tributária, a pessoa que naturalmente figuraria em tal relação jurídica na condição de contribuinte. Evidentemente que o contribuinte irá arcar com o ônus financeiro do tributo, já que o responsável a ele repassará o valor. Entretanto, isso foge do escopo da relação tributária. Essa responsabilidade pode ser:

    i)Progressiva:

    ii) Regressiva

    Essa divisão entre responsabilidade por transferência e por substituição é uma construção doutrinária, não havendo sua previsão em lei.A lei poderá obrigar o contribuinte pelo pagamento de imposto ou contribuição antes da ocorrência do fato gerador, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga caso ele não se implemente.
  • SOBRE A LETRA "C"

    Há duas correções do erro dessa alternativa. A literal do CTN e a lógica.
    Literal (corresponde ao artigo do CTN de texto quase idêntico): Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.
    Lógica (corresponde à própria alternativa corrigida): a pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é contribuinte pelos impostos devidos a partir da data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.
     

     

  • Por transferência: no momento do fato gerador existe apenas o 

    contribuinte, o qual fica obrigado. Porém, por um fato posterior definido em lei, outra 

    pessoa ficará responsável pelo pagamento. A responsabilidade por transferência 

    alcança os casos de responsabilidade por sucessão, por solidariedade e de 

    terceiros.Essa transferência de responsabilidade poderá ocorrer do 

    contribuinte para o responsável ou do responsável para o responsável.

    responsabilidade por transferência se dá após a ocorrência do fato gerador, em 

    razão de circunstâncias posteriores previstas em lei, provocando uma 

    transferência da responsabilidade para um terceiro, podendo o contribuinte 

    permanecer ou não no pólo passivo da obrigação. Em outras palavras, “o dever 

    jurídico se transfere, migra, total ou parcialmente, da pessoa do contribuinte 

    para o responsável. Há, em verdade, uma subrogação. Essa responsabilidade pode 

    ser:

     i)Por sucessão:

    ii)Por imputação legal:


    Por substituição: a sujeição passiva do responsável 

    tributário surge 

    contemporaneamente à ocorrência do fato gerador. O contribuinte em momento algum 

    será obrigado pelo recolhimento do tributo, e sim uma terceira pessoa 

    designada pela lei. Assim, a fonte pagadora substitui, no polo passivo da 

    obrigação tributária, a pessoa que naturalmente figuraria em tal relação 

    jurídica na condição de contribuinte. Evidentemente que o contribuinte irá 

    arcar com o ônus financeiro do tributo, já que o responsável a ele repassará o 

    valor. Entretanto, isso foge do escopo da relação tributária. Essa 

    responsabilidade pode ser:

    i)Progressiva:

    ii) Regressiva

  • b) os tutores e curadores respondem solidariamente pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados, nos atos em que intervierem ou não, ou pelas omissões de que forem responsáveis, independentemente da possibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte (“responsabilidade por sucessão").

     

    ERRADO - tutores e curadores estão no grupo de Responsabilidade de Terceiros.

    -> A responsabilidade solidária dos tutores e curadores pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados, nos atos em que intervierem ou não, ou pelas omissões de que forem responsáveis, somente haverá nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte.

  • GABARITO LETRA D 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 131. São pessoalmente responsáveis:

     

    I - o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos;     

     

    II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da meação;

     

    III - o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão.

  • Essa questão foi bem do tipo "Copia e Cola" :)


ID
1403794
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, é vedado aos Municípios instituir

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
    VI - instituir IMPOSTO sobre:

    A) Cuidado que o art.150 da CF só expressa a vedação contra imposto, logo pode ser cobrado contribuições
        c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei

    B) Assim como no item anterior, a vedação não alcança as Taxas.
        a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros

    C) CERTO:e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser

    D) Tributo é gênero, enquanto que imposto, taxa, contribuição de melhoria, empréstimo compulsórios e contribuições são espécies de tributos, o erro está em dizer "tributo" quando na verdade é somente "imposto"
        b) templos de qualquer culto

    E) d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão

    bons estudos

  • Imunidade Musical


  • III - cobrar tributos:


    e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 75, de 15.10.2013)


  • Sobre a letra "E", vejo que a FCC colocou uma baita de uma pegadinha.

    Veja que no enunciado da questão a banca quer saber o entendimento consoante a CF.

    De fato, o art. 150, VI, d da CF dispõe literalmente: d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.

    Só por isso já estaria errada a assertiva.

    Entretanto, considerando o entendimento proferido por uma das turmas do STF e em julgamento bem apertado (3x2), foi considerado que chapas de impressão offset para jornais (INSUMOS) estariam abrangidos pela imunidade constitucional. RE 202.149 / RS

    fica o alerta!


  • "É vedado aos Municípios instituir:"

    Antes de se desesperar para resolver a questão, lembre-se que o art. 150 da CF dispõe que (...), é vedado à U, E, DF e Municípios instituir (...)", ou seja, caso o questionamento fosse "É vedado ao Estado instituir" ou "É vedado ao Distrito Federal instituir" a resposta se embasaria no mesmo dispositivo legal.

    "A - Impostos e CONTRIBUIÇÕES sobre patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, especificamente naquilo que se relaciona com as finalidades essenciais dessas entidades." ALTERNATIVA INCORRETA - O inciso VI do art. 150 da CF veda apenas a instituição de impostos, não de contribuições.

    "B- Impostos e TAXAS sobre patrimônio, renda ou serviços, da União, dos Estados e do Distrito Federal e de outros Municípios." ALTERNATIVA INCORRETA - O inciso VI do art. 150 da CF veda apenas a instituição de impostos, não de taxas.

    "C - Impostos sobre fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros." ALTERNATIVA CORRETA - Imunidade musical prevista no art. 150, VI, e, da CF. 

    "D- TRIBUTOS sobre templos de qualquer culto, no que diz respeito ao patrimônio, renda e serviços, relacionados ou não com as suas finalidades essenciais." ALTERNATIVA INCORRETA - O inciso VI do art. 150 da CF veda apenas a instituição de impostos (espécie), não de tributos (gênero).

    "E- Impostos sobre livros, jornais, periódicos, papel, TINTA E DEMAIS INSUMOS EMPREGADOS NA SUA IMPRESSÃO." ALTERNATIVA INCORRETA - O inciso VI do art. 150 da CF veda apenas os impostos sobre livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão, nada deliberando sobre a tinta e os demais insumos utilizados.

    Espero ter ajudado.

  • Fiquem atentos, pois o colega João Miranda postou um comentário muito pertinente à época, porém o STF no dia 17/04/2015 reformou a decisão que garantia imunidade tributária a chapas de impressão para jornais, conforme o exposto abaixo. 


    Com base em jurisprudência dominante no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Celso de Mello admitiu e julgou embargos de divergência para adotar entendimento restritivo quanto à imunidade tributária assegurada a livros, jornais e periódicos. A decisão foi tomada no Recurso Extraordinário (RE) 202149, no qual, em julgamento anterior, a Primeira Turma do STF fixara entendimento de que a imunidade tributária seria ampla, de modo a abranger produtos, maquinários e insumos (no caso concreto, tratava-se de chapas de impressão e peças sobressalentes), o que favorecia um grupo editorial do Rio Grande do Sul.

    A União apresentou embargos de divergência alegando dissenso entre o acórdão recorrido – da Primeira Turma – e a jurisprudência consagrada na Súmula 657 do STF. Citando diversas decisões de ambas as Turmas da Corte, o ministro Celso de Mello reconheceu que o STF firmou orientação relativa ao caso, no sentido de excluir do âmbito da imunidade tributária itens ou insumos outros que não os expressamente referidos pelo artigo 150, inciso VI, alínea “d”, da Constituição Federal – livros, jornais, periódicos e seu papel de impressão.  

  • A CF imuniza somente ''impostos". Nessa questão temos que ter cuidado para não confundir ''tributos", "impostos" e "contribuições"

  • Imunidade somente para os impostos. 

  • Em relação a alternativa E, deve-se ficar atento, pois:

    - a decisão afastando a imunidade foi tomada em decisão monocrática em embargos de divergência no RE 202149.

    - ainda pende agravo regimental sobre essa decisão;

    - o ministro celso de mello fundamenta sua decisão com base no princípio da colegialidade, tendo em vista o entendimento consolidado da corte expresso na súmula 657, tendo o mesmo ressalvado seu entendimento pessoal quanto a extensão da imunidade para máquinas e outros insumos, evidenciando o caráter exemplificativo da menção ao papel destinado a impressão no art. 150, VI, "d".

    http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?incidente=1642487


    Devemos acompanhar atento esse processo.

    Paz

  • Comentário da Bruna Vieira está perfeito.

  • Bruna Vieira  superou o Renato hoje. comentário perfeito.

  • "É vedado aos Municípios instituir:"

    Antes de se desesperar para resolver a questão, lembre-se que o art. 150 da CF dispõe que (...), é vedado à U, E, DF e Municípios instituir (...)", ou seja, caso o questionamento fosse "É vedado ao Estado instituir" ou "É vedado ao Distrito Federal instituir" a resposta se embasaria no mesmo dispositivo legal.

    "A - Impostos e CONTRIBUIÇÕES sobre patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, especificamente naquilo que se relaciona com as finalidades essenciais dessas entidades." ALTERNATIVA INCORRETA - O inciso VI do art. 150 da CF veda apenas a instituição de impostos, não de contribuições.

    "B- Impostos e TAXAS sobre patrimônio, renda ou serviços, da União, dos Estados e do Distrito Federal e de outros Municípios." ALTERNATIVA INCORRETA - O inciso VI do art. 150 da CF veda apenas a instituição de impostos, não de taxas.

    "C - Impostos sobre fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros." ALTERNATIVA CORRETA - Imunidade musical prevista no art. 150, VI, e, da CF. 

    "D- TRIBUTOS sobre templos de qualquer culto, no que diz respeito ao patrimônio, renda e serviços, relacionados ou não com as suas finalidades essenciais." ALTERNATIVA INCORRETA - O inciso VI do art. 150 da CF veda apenas a instituição de impostos (espécie), não de tributos (gênero).

    "E- Impostos sobre livros, jornais, periódicos, papel, TINTA E DEMAIS INSUMOS EMPREGADOS NA SUA IMPRESSÃO." ALTERNATIVA INCORRETA - O inciso VI do art. 150 da CF veda apenas os impostos sobre livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão, nada deliberando sobre a tinta e os demais insumos utilizados.

    Espero ter ajudado. comentário de Bruna Vieira.

  • Complementando...


    Alternativa E:


    O maquinário p/ impressão de livros não goza de imunidade tributária

    STF. 1º Turma. ARE 1100204 AgR. Relator: Min. Marco Aurelio, Relator(a) p/ Acórdão: Min. Alexandre de Moraes, julgado em 29/05/2018.

  • GABARITO LETRA C 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

     

    VI - instituir impostos sobre:

     

    e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Fábio Dutra - Estratégia

    Alternativa A: Alternativa errada

    • A imunidade dos partidos políticos abrange apenas os impostos sobre seu patrimônio, renda ou serviços.

    Alternativa B: Alternativa errada

    • A imunidade recíproca abrange apenas os impostos, não alcançando as taxas. sobre patrimônio, renda ou serviços. 

    Alternativa C: Alternativa correta. 

    • De fato, o texto constitucional impede a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios de instituírem impostos sobre fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros.

    Alternativa D: Alternativa errada

    • A imunidade religiosa somente alcança os impostos e, ainda, apenas no que se refere ao patrimônio, renda e serviços, relacionados com as suas finalidades essenciais. 

    Alternativa E: Alternativa errada.

    • A imunidade cultural abrange apenas os impostos sobre livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão, e materiais assimiláveis ao papel, porém não de forma ampla, alcançando todo e qualquer insumo. 


ID
1403797
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A renúncia de receita a que se refere a Lei Complementar nº 101/2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal, compreende

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Art. 14 da LRF, 

    § 1o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado. 

  • ATENÇÃO!


    A concessão de isenção só é considerada renúncia de receita quando em caráter NÃO geral.


    Quem se ligou nisso logo eliminou 3 alternativas e ficou fácil de acertar. 

  • DISCURSIVA

    Suponha que o presidente de determinada autarquiaencaminhe oficio ao Banco central do Brasil, explicando a impossibilidade dereformar o seu gabinete com os recursos orçamentários disponíveis e pedindo umempréstimo no valor de R$ 5.000.00 reais. Nessa situação, é possível aconcessão do empréstimo? Justifique sua resposta.

    Resposta: Nocaso em questão, não será possível o empréstimo, haja vista, que esbarra com a vedaçãodo art.164 paragrafo 1º da Carta magna. Ademais, o Banco central só poderá fazerempréstimos a instituições financeiras; senão vejamos:

    § 1º - É vedado ao banco central conceder, diretaou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ouentidade que não seja instituição financeira.

    JOELSON SILVA SANTOS

    PINHEIROS ES


  • DISCURSIVA:

    Disciplina: Orçamento - Assunto: Créditos Adicionais -

    São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Como classificam-se os créditos adicionais? Explicar cada um deles.
     

    - Resposta: Lei 4320/64 - Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em: I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária; II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica; III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    JOELSON SILVA SANTOS

    PINHEIROS ES

  • A renúncia de receita compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

  • Questão Letra de Lei. Art. 14, §1º da Lei 101/00, conforme observa-se:

    Ar. 14.(...)

    § 1o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

  • RENUNCIA DE RECEITA: Lembro do Mussum falando "caracs"

    CONCESSÃO DE ISENÇÃO - NÃO GERAL
    ANISTIA
    REMISSÃO
    ALTERAÇÃO DE ALIQUOTA/BASE DE CALCULO - Implique redução DISCRIMINADA de tributos/contribuições
    CRÉDITO PRESUMIDO
    SUBSIDIO

    Há os q não gostem de mnemonicos, mas pra mim é igual aprender matematica de ensino medio: primeiro decoramos formulas, depois de tanto exercicio "entra" ... rsrs!

    =] 
    .

  • Resp: A

     

     

    Gostaria de contribuir com outro mnemônico para a renúncia de receita:  C A R   M A S I 

     

     

     Crédito presumido

     Anistia

     Remissão

     Modificação da Base de cálculo que implique redução de tributos ou contribuições e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado

     Alteração de alíquota

     Subsídio

     Isenção em caráter NÃO geral

     

     

    Analisando as alternativas, podemos eliminar as letras "b", "d" , "e" porque falam em isenção em caráter geral ou não, quando, na verdade, é só em caráter não geral.

     

     

    A letra "c" diz apenas a anistia e a remissão. Está incorreto.

     

     

    Com isso, sobra a letra "a" que está totalmente correta.

     

     

     

    Espero ter ajudado. Sorte e sucesso!

     

  • Gabarito: Alternativa A

     

    Nos termos da LRF:

     

    Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:      

    [...]

    § 1o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

  • Aqui você tinha que conhecer o seguinte dispositivo:

    Art. 14, § 1 o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido,

    concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base

    de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros

    benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

    Vejamos as alternativas:

    a) Correta. Está tudo lá no artigo 14 da LRF.

    b) Errada. Somente é considerada renúncia de receita a concessão de isenção em caráter não

    geral. A concessão de isenção em caráter geral não é considerada renúncia de receita.

    c) Errada. A renúncia de receita não compreende apenas a anistia e a remissão. Observe o

    artigo 14, § 1º.

    d) Errada. De novo a pegadinha da concessão de isenção em caráter geral. A renúncia de

    receita compreende somente concessão de isenção em caráter não geral.

    e) Errada. Mesma pegadinha...

    Gabarito: A


ID
1403800
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, a atribuição para
I. estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada, bem como
II. fixar as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientar a elaboração da lei orçamentária anual, dispor sobre as alterações na legislação tributária e estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento

São, respectivamente, da

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    I - PPA (DOM)
    Art. 165 § 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada

    II - LDO (MP)
    Art. 165 § 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento

    Bons estudos

  • DISCURSIVA:

    Orçamento Público - Discorra, fundamentadamente, sobre os elementos político, econômico e jurídico do orçamento público.
     

     - Resposta: - Político: A abordagem deverá destacar o seguinte: 1- que o elemento político se traduz numa forma de controle da administração pública, que por intermédio do orçamento fica vinculada à execução das despesas nos períodos e nos limites fixados pelo Legislativo; 2- o elemento atina com o relacionamento entre os Poderes e embora a lei orçamentária seja de iniciativa do Executivo, o Legislativo tem sua coparticipação – destacar o papel da Comissão Mista Permanente de Senadores e Deputados; 3- abordar a prerrogativa do Legislativo quanto à apresentação de emendas às leis orçamentárias e suas restrições (3,0 pontos); 4- mencionar o poder/dever de fiscalização do orçamento por parte do Legislativo; 5- apontar as duas formas de controle (interno e externo) (2,0 pontos). –

    Econômico – a abordagem deverá conter o seguinte: 1- que o elemento econômico se relaciona com as duas vertentes do orçamento: as receitas e as despesas; 2- a importância do elemento econômico como instrumento de atuação do Estado no domínio econômico através de aumento ou diminuição do gasto público; 3- que os teóricos do orçamento clássico jamais aceitaram a ideia do orçamento deficitário, sempre impuseram a existência do equilíbrio orçamentário; 4- que o elemento econômico deve ser avaliado atrelado às conjuntas econômicas mundiais (2.0 pontos); 5- destacar as ideias que passaram a defender a existência dos orçamentos deficitários, quais os seus fundamentos e os motivos da derrocada deste pensamento; 6- mencionar o fator decisivo para a volta à exigência do equilíbrio orçamentário é tratada no Brasil (2.0 pontos) –

    Jurídico: a resposta deverá abordar o seguinte: 1- o orçamento no nosso sistema jurídico é viabilizado por meio de lei ordinária do Poder Executivo, cujo conteúdo e processo legislativo encontram-se regrados pela Constituição Federal (2.0 pontos); 2- a lei orçamentária deverá observar os seguintes princípios: a- da unidade; b- legalidade; c- universalidade; d- anualidade; e- exclusividade; f- especificação; g- não afetação da despesa; e h- precedência (3.0 pontos)

    JOELSON SILVA SANTOS

    PINHEIROS ES


  • Se eu vejo uma questão assim numa prova fico meia hora procurando o pega-ratão.

  • PPA - DOM (diretrizes, objetivos e metas)

    LDO - MP (metas e prioridades)

  • Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I – o plano plurianual;

    II – as diretrizes orçamentárias;

    III – os orçamentos anuais.

    § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração conti­nuada.

    § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

  • GABARITO: D

    A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada (art.165, § 1º, da CF/1988)

    lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agência financeiras oficiais de fomento (art. 165, § 2º, da CF/1988)


ID
1403803
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

De acordo com o que estabelece a Lei nº 4.320/1964 a respeito da despesa orçamentária, considere as assertivas.
I. É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.
II. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.
III. Por motivos de conveniência e oportunidade, ainda que sem previsão na legislação específica, os agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos, poderão deixar de emitir a nota de empenho.
IV. Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar.
V. O empenho da despesa poderá exceder, em 2,5% (dois e meio por cento), no máximo, o limite dos créditos concedidos.
VI. Para cada empenho será extraído um documento denominado “nota de empenho” que indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa, bem como a dedução desta do saldo da dotação própria.
VII. É permitida, no caso de força maior ou de fato superveniente, a realização de despesa sem prévio empenho, observada a necessidade de recomposição da conta, até o final do exercício.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gab. C


    I. É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento. Correto, Art. 60, 1°

    II. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Correto, Art. 58

    III. Por motivos de conveniência e oportunidade, ainda que sem previsão na legislação específica, os agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos, poderão deixar de emitir a nota de empenho. Errada, Art. 60

    IV. Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar. Correto, Art. 60, 2°

    V. O empenho da despesa poderá exceder, em 2,5% (dois e meio por cento), no máximo, o limite dos créditos concedidos. Errada, Art. 59

    VI. Para cada empenho será extraído um documento denominado “nota de empenho” que indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa, bem como a dedução desta do saldo da dotação própria. Correto, Art. 61.

    VII. É permitida, no caso de força maior ou de fato superveniente, a realização de despesa sem prévio empenho, observada a necessidade de recomposição da conta, até o final do exercício. Errada. Art. 60.

  • Olá, pessoal! A Fcc, como de costume, baseou-se na literalidade de dispositivos legais. É preciso tomar cuidado, porém, com o que diz o art. 58 da Lei n. 4.320, pois o empenho não cria obrigação; o que obriga a Adm, na verdade, é o contrato (vide apostila do Procurador João Paulo Lordelo sobre despesas públicas http://www.joaolordelo.com/#!Material-de-apoio-Direito-Financeiro-3-Despesa-pública/c193z/5502396e0cf2458597b35710).

  • A III está errada porque fala "Por motivos de conveniência e oportunidade, ainda que sem previsão na legislação específica (...)". Quando, na verdade, em alguns casos PREVISTOS EM LEI, poderá ser dispensada a emissão de nota de empenho, porém jamais o empenho.A VII está errada porque a lei veda a realização de despesa sem prévio empenho, ou seja, em qualquer situação o empenho deverá ser prévio.

    Espero ter ajudado ;)
  • III. Pode não existir Nota de Empenho, mas não por mera liberalidade do administrador.

    V. O empenho de despesa não pode exceder o limite dos créditos concedidos, visto que o empenho nunca poderá ser superior ao montante do crédito orçamentário.

  • Sobre a V - qual o erro?

    ela diz que V. O empenho da despesa poderá exceder, em 2,5% (dois e meio por cento), no máximo, o limite dos créditos concedidos.

    O erro é que:

    lei 4320 - Art. 59 - O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos


ID
1403806
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

O controle da execução do orçamento, de acordo com a Lei nº 4.320/1964, compreenderá,

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    TÍTULO VIII
    Do Contrôle da Execução Orçamentária CAPÍTULO I
    Disposições Gerais

    Art. 75. O contrôle da execução orçamentária compreenderá:

    I - a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;

    II - a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos;

    III - o cumprimento do programa de trabalho expresso em têrmos monetários e em têrmos de realização de obras e prestação de serviços. 


  • Complementando a resposta do colega:

    Art. 76. O Poder Executivo exercerá os três tipos de contrôle a que se refere o artigo 75, sem prejuízo das
    atribuições do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.
  • Correta: e) Entre outros procedimentos legais, a análise do cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de realização de obras e prestação de serviços, e será exercido, internamente, pelo Poder Executivo
    O controle interno é exercido pelo Poder Executivo e o externo pelo Poder Legislativo com o auxílio do Tribunal de Contas.

  • O poder executivo conforme Lei 4.320 só exercerá três tipos de controle Interno: 

    I - a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;

    II - a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos;

    III - o cumprimento do programa de trabalho expresso em têrmos monetários e em têrmos de realização de obras e prestação de serviços. 

    No demais conforme CF

    DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.



  • Lei 4320/1964

     

    Artigo 75. O Contrôle da Execução oçamentária compreenderá:

     

    I - a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;

    II - a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos;

    III - o cumprimento do programa de trabalho expresso em têrmos monetários e em têrmos de realização de obras e prestação de serviços

     

    CAPÍTULO II 

     

    DO CONTROLE INTERNO

     

    Artigo 76. O Poder Executivo exercerá os três tipos de contrôle a que se refere o artigo 75, sem prejuízo das atribuições do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.

     

    Ou seja, o Controle interno da legalidade dos atos, fidelidade funcional dos agentes da administração, cumprimento do programa de trabalho expresso será feito pelo Poder Executivo

  • Quem clicou na C por preguiça e vacilo dá-me um joinha! kkk


ID
1403809
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

No tocante ao salário-família, considere:
I. O aposentado por invalidez terá direito ao salário- família, pago juntamente com a aposentadoria.
II. O valor da cota do salário-família é paga por filho ou equiparado de qualquer condição, até quinze anos de idade ou inválido de qualquer idade.
III. A cota do salário-família é incorporada ao salário ou ao benefício para efeito de pagamento de 13º salário.

De acordo com a Lei nº 8.213/1991, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • . O aposentado por invalidez terá direito ao salário- família, pago juntamente com a aposentadoria.
    Ok.
    II. O valor da cota do salário-família é paga por filho ou equiparado de qualquer condição, até quinze anos de idade ou inválido de qualquer idade.
    O erro está em até quinze anos o correto seria ,14 anos
    III. A cota do salário-família é incorporada ao salário ou ao benefício para efeito de pagamento de 13º salário.
    Errada. As cotas do salário-família não serão incorporadas para qualquer efeito, ao salário ou benefício
    De acordo com a Lei nº 8.213/1991, está correto o que se afirma APENAS em

  • Salário-família 

    I. O aposentado por invalidez terá direito ao salário- família, pago juntamente com a aposentadoria.  (CORRETO)
    II. O valor da cota do salário-família é paga por filho ou equiparado de qualquer condição, até quinze anos de idade ou inválido de qualquer idade.  (ATÉ 14 ANOS - ERRADO)
    III. A cota do salário-família é incorporada ao salário ou ao benefício para efeito de pagamento de 13º salário. (errado)

    RESPOSTA LETRA A



    Salário-família é o benefício pago na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados de qualquer condição até a idade de 14 anos ou inválido de qualquer idade, independente de carência e desde que o salário-de-contribuição seja inferior ou igual ao limite máximo permitido. (ITEM II . ERRADO) 

    São equiparados aos filhos os enteados e os tutelados, desde que não possuam bens suficientes para o próprio sustento, devendo a dependência econômica de ambos serem comprovada.

    De acordo com a Portaria Interministerial MPS/MF nº 13, de 9 janeiro de 2015, valor do salário-família será de R$ 37,18, por filho de até 14 anos incompletos ou inválido, para quem ganhar até R$ 725,02. Já para o trabalhador que receber de R$ 725,02 até R$1.089,72, o valor do salário-família por filho de até 14 anos de idade ou inválido de qualquer idade será de R$ 26,20.

    Quem tem direito ao benefício:

    a) empregado e o trabalhador avulso que estejam em atividade;

    b) empregado e o trabalhador avulso aposentados por invalidez, por idade ou em gozo de auxílio-doença;

    c) trabalhador rural (empregado rural ou trabalhador avulso) que tenha se aposentado por idade aos 60 anos, se homem, ou 55 anos, se mulher;

    d) demais aposentados, quando completarem 65 anos (homem) ou 60 anos (mulher);

    e) quando o pai e a mãe são segurados empregados ou trabalhadores avulsos, ambos têm direito ao salário-família.

    Atenção!

    Para a concessão do salário-família, a Previdência Social não exige tempo mínimo de contribuição.

    Os desempregados, contribuintes individuais, facultativos e segurados especiais não possuem direito ao benefício.

    O benefício será encerrado quando o(a) filho(a) completar 14 anos, em caso de falecimento do filho, por ocasião de desemprego do segurado e, no caso do filho inválido, quando da cessação da incapacidade.

    FONTE:http://agencia.previdencia.gov.br/e-aps/servico/376

  • Questão muito boa para cair no INSS quando sair o concurso, a Banca FCC é realmente Copia e Cola, ou seja, ela trabalha com a Literalidade da Lei.

    É preciso muita atenção as duas segundas assertivas são muitos detalhistas quem tem costume de ler a Lei 8213/91 e a 8212/91 reconhece as pegadinhas.

    I. O aposentado por invalidez terá direito ao salário- família, pago juntamente com a aposentadoria. (CORRETA)

    II. O valor da cota do salário-família é paga por filho ou equiparado de qualquer condição, até quinze anos de idade ou inválido de qualquer idade. (INCORRETA)
    III. A cota do salário-família é incorporada ao salário ou ao benefício para efeito de pagamento de 13º salário.(INCORRETA)

    Assertivas Incorretas porque a II é ate quatorze anos e não 15 como mencionado, na Assertiva III - As cotas do salário-família não serão incorporadas para qualquer efeito, ao salário ou benefício De acordo com o Decreto 3048/99.

  • Lei nº 8.213

    Assertiva I, CORRETA. Fundamentação: Art. 65. Parágrafo único. O aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com 65 anos ou mais de idade, se do sexo masculino, ou 60 anos ou mais, se do feminino, terão direito ao salário-família, pago juntamente com a aposentadoria.

    Assertiva II, Incorreta. Fundamentação: Art. 66. O valor da cota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos de idade ou inválido de qualquer idade é de:

    Assertiva III, Incorreta. Fundamentação: Art. 70. A cota do salário-família não será incorporada, para qualquer efeito, ao salário ou ao benefício.


    Gabarito (A)

  • GABARITO: A 

    ALTERNATIVA I CORRETA  Parágrafo único. O aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais de idade, se do sexo masculino, ou 60 (sessenta) anos ou mais, se do feminino, terão direito ao salário-família, pago juntamente com a aposentadoria.

    ALTERNATIVA II ERRADA   Art. 66. O valor da cota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 (quatorze) anos de idade ou inválido de qualquer idade.

    ALTERNATIVA III ERRADA Art. 70. A cota do salário-família não será incorporada, para qualquer efeito, ao salário ou ao benefício.

    FUNDAMENTAÇÃO LEI 8213/90

  • Lei 8213

     I-  Art 65 Parágrafo único. O aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais de idade, se do sexo masculino, ou 60 (sessenta) anos ou mais, se do feminino, terão direito ao salário-família, pago juntamente com a aposentadoria.
    II-Art. 66. O valor da cota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 (quatorze) anos de idade ou inválido de qualquer idade 
    III-Art. 70. A cota do salário-família não será incorporada, para qualquer efeito, ao salário ou ao benefício.
    Valores atualizados para 2015

    Até R$ 725,02                                                R$ 37,18

    De R$ 725,03 até R$ 1.089,72                         R$ 26,20


  • No tocante ao salário-família, considere: 
    I. O aposentado por invalidez terá direito ao salário- família, pago juntamente com a aposentadoria. 

    Correto

    * Ressalva: Não serão todos os segurados que farão jus ao salário-família, mas apenas o empregado(exceto o doméstico), o trabalhador avulso, o aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com 65 anos ou mais de idade, se do sexo masculino, ou com 60 anos ou mais, se do sexo feminino.


    II. O valor da cota do salário-família é paga por filho ou equiparado de qualquer condição, até quinze anos de idade ou inválido de qualquer idade. 

    Errado, o correto seria: O valor da cota do salário-família é paga por filho ou equiparado de qualquer condição, até quatorze anos de idade ou inválido de qualquer idade.

    * Vale ressaltar que, em decorrência de filho ou equiparado invalido, deve ser feita uma pericia a cargo da Previdência Social.


    III. A cota do salário-família é incorporada ao salário ou ao benefício para efeito de pagamento de 13º salário. 

    Errado: As cotas do salário-família não serão incorporadas, para qualquer efeito, ao salário ou ao benefício, dado seu caráter provisório.

    De acordo com a Lei nº 8.213/1991, está correto o que se afirma APENAS em:

    GAB: A


  • Têm direito ao salário-família trabalhadores empregados e avulsos (trabalhadores vinculados à entidade de classe e que prestam serviços a inúmeras empresas) que possuem filhos, enteados ou tutelados com até 14 anos de idade incompletos. Para a concessão do salário-família, a Previdência Social não exige tempo mínimo de contribuição.

    Não recebem salário-família empregados domésticos, contribuintes individuais, segurados especiais e facultativos. As mulheres aposentadas, a partir dos 60 anos, e os homens aposentados, a partir dos 65 anos, que possuem filhos, enteados e tutelados com até 14 anos também têm direito ao salário família. No caso de aposentadoria por invalidez, a pessoa pode receber o benefício independente de sua idade. Trabalhadores rurais aposentados também recebem o benefício, desde que comprovem ter dependentes com menos de 14 anos.

  • A) CORRETA


    B) ERRADA - Até 14 anos

    C) ERRADA - Não se incorpora ao 13 salário.
  • apenas o EMPREGADO e o TRABALHADOR AVULSO aposentados por invalidez fazem jus ao salário família,assim como o segurado especial aposentado por idade. questão mal formulada.

  • fica fácil entender corrigindo assim:


    B - é até 14 anos;

    C - não se incorpora ao 13.º salário.

  • Gabarito: A

    I. O aposentado por invalidez terá direito ao salário- família, pago juntamente com a aposentadoria.

    CORRETO!

    De acordo com o art. 65, parágrafo único da Lei 8.213/91:  O aposentado por invalidez (...) terá direito ao salário-família, pago juntamente com a aposentadoria.

    II. O valor da cota do salário-família é paga por filho ou equiparado de qualquer condição, até quinze anos de idade ou inválido de qualquer idade.

    ERRADO!

    É até 14 anos de idade e NÃO 15 anos!

    De acordo com o art. 66 da Lei 8.213/91:  O valor da cota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 ANOS DE IDADE ou inválido de qualquer idade (...)

    III. A cota do salário-família é incorporada ao salário ou ao benefício para efeito de pagamento de 13º salário.
    ERRADO!

    De acordo com o art. 70 da Lei 8.213/91:  A cota do salário-família NÃO SERÁ INCORPORADA, para qualquer efeito, ao salário ou ao benefício.

  • Parágrafo único do Art.  65 da Lei 8.213/91


  • I.As mulheres aposentadas, a partir dos 60 anos, e os homens aposentados, a partir dos 65 anos, que possuem filhos, enteados e tutelados com até 14 anos têm direito ao salário família pago junto com a aposentadoria. (CERTO)


    II. ATÉ os 14 anos incompletos (ERRADO)


    III. NÃO incorpora (ERRADO)

  • O "exceto o empregado doméstico" escafedeusse como dizia o Mussum, pois com a aprovação da LC 150 em 01/06/2015 esta categoria passou a ter direito ao salário família nos mesmos moldes que os segurados empregados e trabalhador avulso.

    “Art. 65.  O salário-família será devido, mensalmente, ao segurado empregado, inclusive o doméstico, e ao segurado trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados  nos  termos  do  § 2o do art. 16 desta Lei, observado o disposto no art. 66.

  • IMPORTANTE ATENTAR PARA AS MUDANÇAS DA LEI 8213/91

            Art. 65.  O salário-família será devido, mensalmente, ao segurado empregado, inclusive o doméstico, e ao segurado trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados  nos  termos  do  § 2o do art. 16 desta Lei, observado o disposto no art. 66. (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015)

           Parágrafo único.  O empregado doméstico deve apresentar apenas a certidão de nascimento referida no caput. (Incluído pela Lei Complementar nº 150, de 2015)

    § 1o  A empresa ou o empregador doméstico conservarão durante 10 (dez) anos os comprovantes de pagamento e as cópias das certidões correspondentes, para fiscalização da Previdência Social. (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015)

    ÊXITO A TODOS.
  • É isso aí Kelfson temos que nos ajudarmos! Parabéns pela iniciativa de destacar a recente alteração na legislação previdenciária!  

  • PARA QUEM FICOU NA DUVIDA IGUAL EU... 


    I) O aposentado por invalidez terá direito ao salário- família, pago juntamente com a aposentadoria. 

    PAGO JUNTAMENTE PODE, O QUE NÃO PODE É INCORPORADO AO SALARIO OU BENEFICIO.


    GABARITO "A"
  • GABARITO: LETRA "A"



    Cuidado! muitos comentários já estão DESATUALIZADOS.



    Mudanças importantes ocorreram. Lembre-se que agora o doméstico é o "cara" da vez.



    Art. 65 (8.213) - O salário família será devido, mensalmente, ao segurado empregado, *inclusive o doméstico... 

    (Redação dada pela lei complementar nº 150, de 2015)

  • O empregado e o trabalhador avulso aposentados por invalidez ou em gozo de auxílio-doença receberão o SF juntamente com a aposentadoria, pagos pelo INSS. Não ficou claro com a LC 150 se os domésticos também tem direito, meu professor disse que subentende-se que sim...

  • Ana Bilbao, a LC 150/15 alterou o art. 65 da lei 8213/91 que passou a vigorar com a seguinte redação:

    Art. 65.  O salário-família será devido, mensalmente, ao segurado empregado, inclusive o doméstico, e ao segurado trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados  nos  termos  do  § 2o do art. 16 desta Lei, observado o disposto no art. 66. (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015)

    Assim, fica claro que o empregado doméstico possui direito ao salário família.

    Complementa ainda que a o benefício é pago pelo empregador doméstico junto com o salário e que será feita a compensação no recolhimento das contribuições.

    Art. 68.  As cotas do salário-família serão pagas pela empresa ou pelo empregador doméstico, mensalmente, junto com o salário, efetivando-se a compensação quando do recolhimento das contribuições, conforme dispuser o Regulamento. (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015)

  • I. CORRETO - O aposentado por invalidez terá direito ao salário- família, pago juntamente com a aposentadoria. 

    II. ERRADO - O valor da cota do salário-família é paga por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 ANOS DE IDADE ou inválido de qualquer idade. 

    III. ERRADO - A cota do salário-família NÃÃÃO é incorporada ao salário ou ao benefício para efeito de pagamento de 13º salário. 




    GABARITO ''A''
  • Gente, o valor da aposentadoria também precisa ser de baixa renda para fazer jus ao salário família?

  • Louriana, creio que sim, acho que a aposentadoria não poderá ter valor superior a RS 1089, 72. 

    Tenho uma dúvida ainda, caso o segurado seja aposentado pelo RGPS e RPPS, para que tenha direito ao Sal Fam, soma-se o valor das duas aposentadorias? Se alguém puder ajudar...

  • LEI 8213/91 Art. 65.  O salário-família será devido, mensalmente, ao segurado empregado, inclusive o doméstico, e ao segurado trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados  nos  termos  do  § 2o do art. 16 desta Lei, observado o disposto no art. 66. (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015)

      Parágrafo único. O aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais de idade, se do sexo masculino, ou 60 (sessenta) anos ou mais, se do feminino, terão direito ao salário-família, pago juntamente com a aposentadoria.

  • Art. 18

    § 2º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social–RGPS que permanecer em atividade sujeita a este Regime, ou a ele retornar, não fará jus a prestação alguma da Previdência Social em decorrência do exercício dessa atividade, exceto ao salário-família e à reabilitação profissional, quando empregado.


    Gabarito A

    Fonte: Lei 8.213/1991

  • Lembrando que o Salário Família é o único benefício que não paga 13º .

  • Vou destacar os erros.


    O valor da cota do salário-família é paga por filho ou equiparado de qualquer condição, até quinze anos de idade ou inválido de qualquer idade.


    A cota do salário-família é incorporada ao salário ou ao benefício para efeito de pagamento de 13º salário.

  • (I) CORRETA.

    (II) Até 14 anos de idade.

    (III) A cota do salário-família não será  incorporada ao salário ou ao benefício para qualquer efeito.

    GABARITO:
    A)

  • Olá, bom dia!

    Respondendo à colega Louriana:

    Atualmente (12/2015), o valor limite da remuneração do segurado, para que seja considerado de baixa renda, é de R$ 1.089,72 (PORTARIA INTERMINISTERIAL MPS/MF Nº 13, DE 09 DE JANEIRO DE 2015 - DOU DE 12/01/2015, art. 4º). Assim, os segurados empregados (inclusive o doméstico) ou trabalhadores avulsos em atividade que não recebam salários maiores do que o limite, ou os aposentados por idade e por invalidez cujo benefício seja inferior ao valor estabelecido, e que possuam filhos menores de 14 anos (ou maiores inválidos), receberão o salário-família, cumpridas as demais condições impostas pela legislação.

    Muito obrigada, bons estudos, Natália.

  • I - item incompleto (para ser generoso).

    O aposentado por invalidez deve , necessariamente, ter sido: ou empregado (trabalhador rural ou urbano), ou trabalhador avulso, ou ainda, empregado doméstico; e também, de baixa renda. 

    II - errado: o limite etário dos filhos é de 14 anos incompletos. Completados os 14 anos, no mês seguinte e nos demais, é claro, não haverá mais direito de receber - ressalve-se os casos de filho inválido: nesse caso, a subsistência da invalidez é um dos requisitos para a concessão.

    III - errado: o salário-família possui caráter complementar...complementar AO SALÁRIO. E, tecnicamente, 13 o não é salário, mas sim, gratificação natalina. Ainda que fosse salário, jamais deveria deixar-se incorporar pelo salário-família. Salário-família não se incorpora, pois é apenas um complemento.

    Talvez, a nomenclatura imprópria deste benefício (já que não se trata de salário) induza os desavisados a fantasiarem sobre cifras relativamente consideráveis, como, por exemplo, um salário mínimo. Triste realidade: 26 reais com alguns centavos; ou 37 reais com alguns centavos, a depender do SC do mês - melhor catar latinha na rua ou ser professor...nãããão...prefiro catar latinha. 

    Provavelmente, o legislador, ao denominar este benefício de salário-família, assim o fez para relacionar ao fato de que tal benefício seja pago pelo empregador, com posterior reembolso quando do recolhimento das contribuições previdenciárias, tal qual ocorre com o salario-maternidade. 

    A rigor, não existe alternativa correta, pois todos os itens estão incorretos. Entretando, como não há nenhuma alternativa com a frase "todos estão incorretos", só resta marcar a menos incorreta, qual seja:

    GABARITO (a).


  • I - Correto
    II - Até 14 anos, salvo se inválido.
    III - as cotas do salário família NÃÃÃOOO serão incorporadas, para QUALQUER EFEITO ao Salário ou ao benefício devido ao segurado.

    Gabarito: A

  • Atualizando o comentário de alguns que disseram que o salario família não sera dado ao segurado doméstico.

    Com a aprovação da Lei Complementar nº 150, de 2015, que regulamentou a Emenda Constitucional n° 72, os empregados domésticos passaram a gozar de novos direitos. Alguns desses novos direitos passaram a ser usufruídos logo após a edição da lei, como por exemplo, o adicional noturno, intervalos para descanso e alimentação etc. Outros direitos só passaram a ser usufruídos pelos empregados domésticos a partir de outubro de 2015: FGTS, seguro-desemprego, salário família.
  • Art. 70. A cota do salário-família não será incorporada, para qualquer efeito, ao salário ou ao benefício.

  • Gledim Cavalcanti , parabenizo você pelos comentários que tem muito contribuido para nossos estudos. Só faça uma correção no seu comentário, pois os Empregados Domésticos também tem direito ao Salário Família.

    Lei 8.213/91

    Art. 65.  O salário-família será devido, mensalmente, ao segurado empregado, inclusive o doméstico, e ao segurado trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados  nos  termos  do  § 2odo art. 16 desta Lei, observado o disposto no art. 66.

  • na inha opiniao ficou muito aberta a questao porque se for no cespe por exemplo, o aposentado por invalidez tera direito ao salario familia sim mas tem que ser de baixa renda

  • Salário-família é o benefício devido ao segurado empregado, ao empregado doméstico e ao trabalhador avulso de baixa renda, na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados, menores de 14 anos ou inválidos de qualquer idade.

     

    O aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com 65 anos de idade ou mais, se do sexo masculino, ou 60 anos, se do feminino, terão direito ao salário-família, pago juntamente com a aposentadoria.

  • Letra A

     

     

    Vamos lá, um passo de cada vez não é DIFÍCIL;

     

    I. O aposentado por invalidez terá direito ao salário- família, pago juntamente com a aposentadoria. CORRETO

     

    Parágrafo único. O aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com 65 anos ou mais de idade, se do sexo masculino, ou 60 anos ou mais, se do feminino, terão direito ao salário família, pago juntamente com a aposentadoria.

     

    II.Valor da cota do salário-família é paga por filho ou equiparado de qualquer condição, até quinze anos de idade ou inválido de qualquer idade.  ERRADO

     

    Art. 66. O valor da cota do salário família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos de idade ou inválido de qualquer idade é de:

     

    I - R$ 41,37 para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 806,80, e;

     

    II - R$ 29,16 para o segurado com remuneração mensal superior a R$ 806,80 e igual ou inferior a R$ 1.212,64.

     

     

    III. A cota do salário-família é incorporada ao salário ou ao benefício para efeito de pagamento de 13º salário. ERRADO

     

     

    Art. 70. A cota do salário família não será incorporada, para qualquer efeito, ao salário ou ao benefício.

     

     

    '' Nada está acabado até que eu vença.'' Fiquem com Deus!!!

  • II-->ATÉ 14 ANOS

    III-->NÃO INCORPORA

  • O SALÁRIO FAMÍLIA: Não será incorporado para qualquer efeito. ao salario ou Benefício; 

  • Uma correção ao comentário do colega Gledim Cavalcante:

    têm direito ao salário-família o empregado, inclusive o doméstico, e o trabalhador avulso, conforme o art. 65, lei 8.213.

  • LEMBREM - A LC 150/2015 incluiu o doméstico como um dos beneficiários do salario família:

     

         Lei 8213   Art. 65.  O salário-família será devido, mensalmente, ao segurado empregado, inclusive o doméstico, e ao segurado trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados  nos  termos  do  § 2o do art. 16 desta Lei, observado o disposto no art. 66.        

     

  • Essa questão é ridicula porque não e todos os aposentados com 60 anos ou 65 anos que teram direito ao salário familia, tem que ter filhos menores de 14anos ser baixa renda é tudo mais que precisa ser comprovado,como vem trazendo o art 65 ate o art 67 da lei 8213/91.

  • Apenas o CI NÃO tem direito ao salário - família.

  • O salário familia é o UNICO beneficio que não recebe o abono anual ("13º salário"). O limite de idade do filho/equiparado para recebimento do salário família é 14 anos. 

  • Gabarito: a

    --

    Benefícios que podem ser acumulados ( Decreto 3048, art. 167 ):

    Pensão por morte:

    auxílio-acidente;

    salário-maternidade;

    pensão por morte ( RPPS );

    seguro desemprego;

    aposentadoria em geral.

    Salário-maternidade:

    auxílio-acidente;

    aposentadoria em geral;

    salário-família;

    pensão por morte.

    Salário-família:

    aposentadoria em geral; ( CASO DA QUESTÃO )

    auxílio-acidente.

    Auxílio-acidente:

    seguro desemprego;

    auxílio doença.

  • Bom dia, pessoal!! Atualização de entendimento!!

    Na verdade o salário-família é pago ao segurado-empregado e esse entendimento foi incluído com base na LC 150/2015 (que caminhou junto com a PEC das domésticas, de certa forma). Assim, a redação atual do artigo 65 da Lei 8213/91 é:

    "Art. 65. O salário-família será devido, mensalmente, ao segurado empregado, inclusive o doméstico, e ao segurado trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados nos termos do § 2 do art. 16 desta Lei, observado o disposto no art. 66."

    Espero ter ajudado!

    Bons estudos!

    Você vai dar conta! Fé!

  • GABARITO: LETRA A

    Do Salário-Família

            Art. 65. Parágrafo único. O aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais de idade, se do sexo masculino, ou 60 (sessenta) anos ou mais, se do feminino, terão direito ao salário-família, pago juntamente com a aposentadoria.

    FONTE: LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991.  


ID
1403812
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.212/1991, as propostas orçamentárias anuais ou plurianuais da Seguridade Social serão elaboradas por Comissão integrada por

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Art. 8° - As propostas orçamentárias anuais ou plurianuais da Seguridade Social serão elaboradas por comissão integrada por 3 (três) representantes, sendo 1 da área da saúde, 1 da área da previdência social e 1 da área da assistência social.

  • Mias uma Questão copia e cola da FCC, De acordo com a Lei 8212/91  Art. 8° - As propostas orçamentárias anuais ou plurianuais da Seguridade Social serão elaboradas por comissão integrada por 3 (três) representantes, sendo 1 da área da saúde, 1 da área da previdência social e 1 da área da assistência social.

    Alfartanos Força!!!

  • Lei 8.212/91 - Título V que dispõe sobre a organização da seguridade social: Art. 8º As propostas orçamentárias anuais ou plurianuais da Seguridade Social serão elaboradas por Comissão integrada por 3 (três) representantes, sendo 1 (um) da área da saúde, 1 (um) da área da previdência social e 1 (um) da área de assistência social.

  • Gabarito: B


    Mnemônico: tecla SAP


    A seguridade social assegura os direitos relativos à:

    S aúde

    A ssistência social

    P revidência social


    E as propostas orçamentárias anuais ou plurianuais da Seguridade Social? Tecla SAP!

    (Lei 8212/91 - Art. 8°)

    Serão elaboradas por Comissão integrada por 3 representantes, sendo 1 da área da:

    S aúde (1)

    A ssistência social (1)

    P revidência social (1)


  • Art. 8º As propostas orçamentárias anuais ou plurianuais da Seguridade Social serão elaboradas por Comissão integrada por 3 (três) representantes, sendo 1 (um) da área da saúde, 1 (um) da área da previdência social e 1 (um) da área de assistência social.

    GABARITO: B 
    LETRA DA LEI.
  • De acordo com o artigo 195, §2°, da Lei Maior, “a proposta de orçamento da

    seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela

    saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades

    estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de

    seus recursos”.

    Em regulamentação, dispõe o artigo 8°, da Lei 8.212/91, que “as propostas

    orçamentárias anuais ou plurianuais da Seguridade Social serão elaboradas por Comissão

    integrada por 3 (três) representantes, sendo 1 (um) da área da saúde, 1 (um)

    da área da previdência social e 1 (um) da área de assistência social”.

    DIREITO E PROCESSO PREVIDENCIÁRIO






  • As propostas são representadas por 1 de cada segmento da seguridade social. 1 da assistencia social, 1 da saúde e 1 da previdencia social

  • Art. 8º As propostas orçamentárias anuais ou plurianuais da Seguridade Social serão elaboradas por Comissão integrada por 3 (três) representantes, sendo 1 (um) da área da saúde, 1 (um) da área da previdência social e 1 (um) da área de assistência social.

  • Art. 8º - da Lei 8.212/91

    As propostas orçamentárias anuais ou plurianuais da Seguridade Social serão elaboradas por Comissão integrada por 3 (três) representantes, sendo 1 (um) da área da saúde, 1 (um) da área da previdência social e 1 (um) da área de assistência social.

  • Alternativa: b

    Art. 8º As propostas orçamentárias anuais ou plurianuais da Seguridade Social serão elaboradas por Comissão integrada por 3 (três) representantes, sendo 1 (um) da área da saúde, 1 (um) da área da previdência social e 1 (um) da área de assistência social.

  • Lei 8212/91 - Art. 8º As propostas orçamentárias anuais ou plurianuais da Seguridade Social serão elaboradas por Comissão integrada por 3 (três) representantes, sendo 1 (um) da área da saúde, 1 (um) da área da previdência social e 1 (um) da área de assistência social.
    Resposta: B.
  • Proposta orçamentárias ou plurianuais da Seguridade Social: São APENAS 03 representantes, um de cada (01 da Ass. Social; 01 da Prev. e outro da Saúde).


  • LETRA B CORRETA 

    LEI 8212/91

    Art. 8º As propostas orçamentárias anuais ou plurianuais da Seguridade Social serão elaboradas por Comissão integrada por 3 (três) representantes, sendo 1 (um) da área da saúde, 1 (um) da área da previdência social e 1 (um) da área de assistência social.

  • Gabarito: B

    8212

    Artigo 8º As propostas orçamentárias anuais ou plurianuais da Seguridade Social serão elaboradas por Comissão integrada por 3 (três) representantes, sendo 1 (um) da área da saúde, 1 (um) da área da previdência social e 1 (um) da área de assistência social.

    Deus é bom!

  • Saber o número de representantes pegou pesado kkk

ID
1403815
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Considere:
I. Servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com autarquia Federal.
II. Servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com Fundação Pública Federal.
III. Exercente de mandato eletivo estadual não vinculado a regime próprio de previdência social.
IV. Estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior.

De acordo com a Lei nº 8.212/1991 são segurados obrigatórios da Previdência Social como empregado os indicados em

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Todos são segurados obrigatórios da Previdência Social.
    I. Servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com autarquia Federal. Art. 12, g)

    II. Servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com Fundação Pública Federal. Art. 12, g)

    III. Exercente de mandato eletivo estadual não vinculado a regime próprio de previdência social. Art. 12, j)

    IV. Estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior. Art. 12, c)

  • o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais; (Alínea acrescentada pela Lei n° 8.647, de 13.4.93).

     o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social; (Incluído pela Lei nº 10.887, de 2004).

     o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior;

  • g)  o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo

    com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Pú­

    blicas Federais;”

    Este dispositivo está em consonância com o artigo 40, §13, da CRFB, inserido 

    pela EC 20/1998,  que enquadrou  os  servidores  titulares  de cargos  em  comissão, 

    empregos públicos ou outros vínculos temporários como segurados obrigatórios do 

    RGPS.

    Nesse rol estão insertos os ministros e secretários sem vínculo efetivo com a Ad­

    ministração Pública, na forma do artigo 12, §6°, da Lei 8.212/91.

    Note-se que este dispositivo, posto pela Lei 8.647/93, só se refere aos titulares 

    de cargos em comissão federais, razão pela qual os estaduais, distritais e municipais 

    somente restaram vinculados ao RGPS com o advento da EC 20/1998, mesmo que 

    suas respectivas entidades políticas tenham instituído RPPS.

  • As alternativas 1 e 2 está dizendo que ele não tem vinculo com autarquia federal e Fundação Pública Federal mais ele poderia ter vinculo  com a Administração direta  que tem rpps.

  • REALMENTE SAMPAIO.... QUANDO A RESOLVI FIQUEI COM MEDO... POIS A CESPE CONSIDERA O ITEM 'I' e 'II' COMO ERRADAS... É MUITO IMPORTANTE FICAR ATENTO A ISTO!...


    mas como é fcc, GABARITO ''E''

  • Gabarito E

    Verdade se a cespe, ai ai ai!

  • Gabarito E

    Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    I - como empregado:

    c) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior;

    g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais; (Alínea acrescentada pela Lei n° 8.647, de 13.4.93)

    j) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social; (Incluído pela Lei nº 10.887, de 2004).

  • Concordo com o colega Silva, se as assertivas I e II estão incompletas, ao meu ver, estão erradas. Se a Lei diz que são segurados empregados os ocupantes de cargos em comissão e que não são vinculados à União, fundação pública ou autarquia e a questão deixa incompleta esta informação, para mim está errada. Mas como informou o colega Pedro, há uma distinção na forma de interpretação da lei pelas bancas, esse é um ponto para estarmos atentos tb.

  • GAB:E

    Mas a o gabarito deveria ser a letra "D".

    para quem achava que os elaboradores da CESPE fazia cagada... eis que o elaborador da FCC OU não leu a lei OU não entende nadica de nada.

  • É como diz meu professor: " Não sejamos mais espertos que a prova". Hehe 

  • aff que questão ridícula, incompleta !

  • Acho muito interessante vocês criticam a questão como os colegas abaixo vejam:

    aff que questão ridícula, incompleta !

    GAB:E

    Mas a o gabarito deveria ser a letra "D".

    para quem achava que os elaboradores da CESPE fazia cagada... eis que o elaborador da FCC OU não leu a lei OU não entende nadica de nada.

    Concordo com o colega Silva, se as assertivas I e II estão incompletas, ao meu ver, estão erradas. Se a Lei diz que são segurados empregados os ocupantes de cargos em comissão e que não são vinculados à União, fundação pública ou autarquia e a questão deixa incompleta esta informação, para mim está errada. Mas como informou o colega Pedro, há uma distinção na forma de interpretação da lei pelas bancas, esse é um ponto para estarmos atentos tb

    Engraçado criticam a questão que está  incorreta e respondem, se tá certa tá certa poxa!!!

  • Questão perfeita pra pegar os desprevenidos. CARGOS EM COMISSÃO.... A QUESTÃO SE REFERE APENAS AO CARGO EM COMISSÃO. MESMO SEJA SERVIDOR ORIUNDO DE RPPS, O RECOLHIMENTO DESSE CARGO COMISSIONADO SERÁ PRO PGPS, ASSIM COMO O MANDATO.


  • Aos que de verdade não prestam atenção é que acertaram a questão. A lei diz que aquele que exerce, exclusivamente, cargo de livre nomeação e exoneração.

    Então já serve de experiência pra uma próxima prova da FCC. Essa mesma questão , e existe quase idêntica, se fosse o CESPE seria  considerada errada.

  • Todos considerados EMPREGADOS


  • É importante ressaltar que o item I e II diz sem vínculo efetivo, portanto se trata de cargo de livre nomeação e exoneração e não de cargo efetivo.

  • CARGO EM COMISSAO SEM VINCULO EFETIVO É RGPS, LOGO, EMPREGADO. CORRETA .

  • A letra a e b estão erradas, não? Em nem um momento a banca diz que eles exercer exclusivamente essa função e nem defini que eles exercem essas funções, na autarquia letra "a" e fundação "b".

  • Alexandre, perceba que a banca menciona SEM VÍNCULO EFETIVO em todas as alternativas, logo, se não há vínculo efetivo com o órgão em questão, obviamente o servidor não está vinculado ao respectivo RPPS e portanto será amparado pelo RGPS. Se ele ocupasse concomitantemente um cargo efetivo e outro em comissão, salvo alguns municípios que não tem RPPS, ele seria vinculado de forma compulsória ao respectivo RPPS e não ao RGPS. Espero ter ajudado.

  • Gente, vamos nos ligar! O gabarito é a letra "E" mesmo estando incompleta. Notem que a questão diz que são ocupantes de cargo em comissão SEM VINCULO EFETIVO, ou seja, se não tem vínculo efetivo eles devem OBRIGATORIAMENTE ser amparados pelo RGPS.

  • Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:  
     I - como empregado: 
    a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado;
     b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em legislação específica, presta serviço para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordi nário de serviços de outras empresas; c) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agên cia de empresa nacional no exterior;
     d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a ór gãos a ela subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência per manente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;
    e) o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da le gislação vigente do país do domicílio;
     f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domicilia da no exterior, cuja maioria do capital votante pertença a empresa brasileira de capital nacional;
     g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais; (Alínea acrescentada pela Lei No 8.647, de 13.4.93) ;
    h) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previ dência social; (Alínea acrescentada pela Lei No 9.506, de 30.10.97).

  • Questão mal elaborada, pois para ser correta as alternativas I e II, deveriam citar : em vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais

    Na I ele fala sem vínculo efetivo com Autarquia Federal, sim mas isso não exclui o vinculo com outros órgãos do governo (União, Estados, Fundações...) o mesmo raciocínio segue com a II....

  • Além de estudarmos temos que adivinhar até que parte do texto da lei será exigido. A questão está incompleta!!! Sacanagem ter que imaginar o que passa pela mente do elaborador das questões. NÃO SE ILUDAM A CESPE TB ESTÁ FAZENDO ISSO!

  • não exerce cargo efetivo federal, mas se ele for ocupante de cargo efetivo estadual ou municipal,então não pode ser segurado empregado. questão confusa...

  • Ha essa tão clara para mim!

  • Uma questão dessas não ter sido anulada é um absurdo!

  • TEM QUE DANÇAR DE ACORDO COM A MÚSICA.

  • Rubens Frota,

    Não concordo quando diz que somente quem não prestou atenção acertou a questão.

    Vejamos:

    I Servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com autarquia Federal. ( CORRETA) , uma vez que LEI 8213 art 11 g afirma : O servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial e fundações públicas Federais.Veja que a lei separa muito bem a questão dos cargos comissionados, pois sabemos conforme a lei 8112, que cargo em comissão pode ser ocupado tanto por servidor efetivo( ocupante de função de confiança), como por servidor não efetivo.. é o que trata a LEI 8213, seria os servidores não efetivos, sem nenhum vínculo com a união e essas entidades citadas). ESTES seriam amparados pelo RGPS. Em relação à função de confiança, a Emenda Constitucional nº 19/98, dispôs que esta deverá recair, obrigatoriamente, sobre servidor ocupante de cargo efetivo. Diante disso, o que resta evidente é que não pode se falar em livre designação para função de confiança, contudo, a autoridade competente, poderá dispensar o servidor ocupante desta função de forma livre, a seu próprio critério.
    Tanto em relação às funções de confiança quanto aos cargos comissionados, a referida Emenda Constitucional introduziu a regra de que os servidores ocupantes destas funções ou cargos destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

    Agora observe, que o DECRETO 3048 (RPS) é muiiito mais detalhado que a lei 8213, tanto que temos neste DECRETO um detalhamento melhor de segurado contribuinte individual e trabalhador avulso. Na lei 8213 não temos. Portanto no RPS em seu art 9 i dispõe: o servidor da União, Estado, Distrito Federal ou Munícipio, incluídas suas autarquias e fundações, ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração). 

    Portanto não está incorreta a questão por não citar o que está no DECRETO 3048. A questão somente pegou o que dispõe na lei 8213.. se estivesse o que dispõe o DECRETO estaria correta também!II. Servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com Fundação Pública Federal. ( CORRETA), confirma acima!
    III. Exercente de mandato eletivo estadual não vinculado a regime próprio de previdência social. ( CORRETA) . ART 11 da lei 8213 j : O exercente de mandato eletivo federal, estadual OU,(OUUUUU) municipal, desde que não vinculado a regime próprio da previdência social. PERCEBEM o "OUUUUUUUU".
    IV. Estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior. ( CORRETO). ART 11 da lei 8213 C: O Brasileiro OUUUU ( OUUU) o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa NACIONAL no exterior. Percebem que a LEI previdenciária quer amparar o estrangeiro nesta situação, bem como em outras arroladas neste art, tais como nos F e I

  • VOCÊ ESTÁ ESTUDANDO PARA QUAL BANCA?...

    PARA A FCC:  GABARITO ''E''
    PARA A CESPE:  GABARITO ''D''


    Boa sorte e bons estudos...
  • Pedro Matos,

    Porque a CESPE não considera os itens I e II como Servidores Públicos?


    Grata desde já.

  • Tem que se virar nos 30! CESPE: 'D'
                                              FCC: 'E'

  • Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: I - como empregado: a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado; b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em legislação específica, presta serviço para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordiná- rio de serviços de outras empresas; c) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior; d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a ela subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular; e) o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio; f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante perten- ça a empresa brasileira de capital nacional; g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais; h) (Vide Resolução do Senado Federal nº 26, de 2005) i) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social; (Incluído pela Lei nº 9.876, de 1999). j) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social; (Incluído pela Lei nº 10.887, de 2004). II - como empregado doméstico: aquele que presta serviço de natureza contínua a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividades sem fins lucrativos; IV - (Revogado pela Lei nº 9.876, de 1999). a) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego; b) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não; V - como contribuinte individual: a) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a qualquer título, em caráter permanen

  • - FCC continue assim , que eu vou gabaritar direito previdenciario... ( SE DEUS QUISER ) KKKK

    Gabarito letra ''e''

  • Estudo para a cespe.

  • Discordo do gabarito.
    Pense comigo:

    I. Servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com autarquia Federal. (O VÍNCULO EFETIVO É RESTRITO A AUTARQUIA FEDERAL?) Isto é, posso ter vínculo efetivo e estar vinculado ao RPPS sem que este seja com uma autarquia federal. 
    O mesmo se aplica a segunda opção pois posso estar vinculado ao RPPS sem pertencer a alguma Fundação Pública Federal.
    II. Servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com Fundação Pública Federal. Art. 12, g)

    Resposta (D)

  • Questão ruim. Só isso a dizer.

  • (PROCURADOR AGU )CESPE  , relativos à seguridade social.

     Julgue os itens de 86 a 90, relativos à seguridade social.

    O servidor público federal ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, autarquias ou fundações públicas federais, é segurado obrigatório do RGPS na condição de empregado. QUESTÃO ERRADA   ,nota que o termo ¨servidor publico federal¨  se relacionar com união,autarquias e fundações publicas federais,existindo a logica de que o servidor é segurado(RPPS)

  • GALERA, PAREM DE CONDICIONAR, NÃO HÁ UM GABARITO PARA CADA BANCA, E SIM UM SÓ: LETRA D!!!

    LEI 8.213/91, ART 11, g: " o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a união, autarquias, inclusive em regime especial, e fundações públicas federais".

    RESUMO:

    -Empregado público: RGPS

    -Servidor que ocupe exclusivamente cargo em comissão:  RGPS

    -Servidor que ocupe qualquer cargo temporário:  RGPS

    -Servidor público efetivo: RPPS, com uma exceção: o único caso em que servidor público efetivo entra como segurado empregado obrigatório do RGPS: Cargo de servidor público efetivo municipal, quando seu município não criou um regime próprio de previdência social por ser pequeno, até que seu município crie regime próprio. Isso ocorre apenas em municípios, pois a união, os estados e o DF possuem seus RPPS's, mas nem todos municípios criaram ainda!


    Espero ser útil!

  • Questão ruim demais, deveria ter sido anulada

  • Vale lembrar que os cargos eletivos - inclusive o de presidente do Brasil - também, serão vinculados ao RGPS desde que estes não estejam vinculados a outro Regime de Previdência, nesse caso servidores públicos que estejam em mandato eletivo. Corrijam-me se estiver faltando algo por favor.

  • I - Servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com autarquia Federal

    Não é possível inferir que o servidor não tenha outro vínculo efetivo com a administração pública. Vamos colocar esse item em um caso prático.

    I - Joaquim técnico em informática em autarquia municipal(como o item não trouxe a palavra EXCLUSIVAMENTE, não tem como ter certeza) e ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com autarquia Federal. 

  • Questão nojenta... Zero pra quem formulou.


  • FFC  ta colocando os elaboradores de questões antes de faze-las fumar uma maconha questão dada ^^ até entendo que as assertivas estão incompleta mais se de fatos as opções de marca são amplas então era só considerar as incompletas 

  • A- OCUPANTE DE CARGO EM COMISSÃO É OBRIGADO, MESMO NÃO SENDO EFETIVO  ELE É EMPREGADO - CERTO

    B- REFERE-SE A MESMA COISA DA LETRA- A -CERTO

    C- VEREADO, PREFEITO OU DEPUTADO, SENÃO TIVER CONCURSO PUBLICO FEDERAL, ESSES FILHO DA UM PUTA TEM QUE CONTRIBUIR. OU SE FOR CONCURSADO PARA CARGO EFETIVO DO ESTADO MESMO SENDO ELEITO PARA CARGO POLITICO, CONTINUA  CONTRIBUINDO PARA OS SEUS RESPECTIVOS REGIMES PRÓPRIOS. CERTO 

    D-  SE FOR CONTRATO NO BRASIL PARA TRABALHAR NO EXTERIOR  É EMPREGADO- CERTO

    ALTERNATIVA- E


  • I. Servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com autarquia Federal. ( e quem garante que ele nao tem vinculo efetivo em autarquia estadual, municipal ou qualquer outra coisa? )
    II. Servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com Fundação Pública Federal. ( certo,,, federal.... e as outras???  e mesmo sem vinculo efetivo com fundação publica federal esse servidor tiver vinculo de regime proprio qualquer que seja? )

    Questao mal formulada, desmerecendo totalmente as pessoas que estudam e dominam o conteudo de verdade.

    Esse é o problema do nosso país, isso é uma visão distorcida da banca. Pelo fato de o concurso ser concorrido não significa dizer que quem vai passar tem que ter mais sorte......tem que passar o que está mais preparado.... e questões como essas só demonstram que por mais que voce esteja preparado, tem que jogar buzios pra poder acertar......

     

  • CARA EU NUNCA VI UMA QUETÃO MAIS TOSCA DO QUE ESSA.

    NÃO IA NEM COMENTAR, MAS SÓ PRA REITERAR O QUE FOI DITO, QUEM GARANTE QUE O SERVIDOR QUE NÃO TEM VINCULO EFETIVO COM AUTARQUIA OU FUNDAÇÃO PÚBLICA É EMPREGADO????

    E O ESTADO? E O MUNICÍPIO? NÃO HÁ NENHUMA POSSIBILIDADE DE TEREM RPPS??

  • Tá uma bosta mesmo a formulação da questão, pois : " Art. 12, É segurado obrigatório ... g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a UNIÃO, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais. " Logo, ser servidor sem vínculo efetivo com autarquia ou fundação não significa que tenha de ser segurado obrigatório do RGPS, já que a Administração Pública abrange muito mais do que as Autarquias e Fundações. 

     

  • O enunciado pede p responder nos termos da Lei 8212. A cara da FCC cobrar a letra fria da lei...

    Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    I - como empregado:

    c) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior; (IV - CORRETA)

    g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais; (I e II - CORRETAS)

    j) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social; (III - CORRETA)

  • Agora pouco fiz uma questão de verdadeiro/falso que tinha uma redação muito semelhante às alternativas "I" e "II" onde tratava apenas dos cargos em comissão em âmbito federal, excluindo os dizeres da lei sobre estados e municípios. Considerei aquela questão como correta e errei justamente por que a questão mencionava apenas o âmbito federal... Aí aqui fiz a questão "ligado pegadinha" e considerei a número "I" e a número "II" como erradas... KKkkk essas bancas não se decidem nunca sobre o entendimento

  • GABARITO: LETRA E

    Dos Segurados

    Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    I - como empregado:

    c) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior;

    g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais; 

    j) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social;   

    FONTE:  LEI Nº 8.212, DE 24 DE JULHO DE 1991.  

  • I. Servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com autarquia Federal = Empregado

    II. Servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com Fundação Pública Federal = Empregado

    Os itens I e II são justificados pelo mesmo dispositivo legal, observe:

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: (Redação dada pela Lei nº 8.647, de 1993)

    I - como empregado: 

    [...]

    g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais.

    III. Exercente de mandato eletivo estadual não vinculado a regime próprio de previdência social = Empregado

    O item III se enquadra no art. 11, inciso I, alínea h.

    h) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social;

    IV. Estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior = Empregado

    Por fim, a situação narrada pelo item IV é respaldada pelo art. 11, inciso I, alínea c.

    c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior;

    De acordo com a Lei nº 8.212/1991 são segurados obrigatórios da Previdência Social como empregado os indicados em E) I, II, III e IV.

    Resposta: E) I, II, III e IV.

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre os segurados no âmbito do Regime Geral de Previdência Social.

     

    I- É segurado obrigatório como empregado, nos termos do art. 11, inciso I, alínea g da Lei 8.213/1991.

     

    II- É segurado obrigatório como empregado, nos termos do art. 11, inciso I, alínea g da Lei 8.213/1991.

     

    III- É segurado obrigatório como empregado, nos termos do art. 11, inciso I, alínea h da Lei 8.213/1991.

     

    IV- É segurado obrigatório como empregado, nos termos do art. 11, inciso I, alínea c da Lei 8.213/1991.

     

    Dito isso, são segurados obrigatórios da Previdência Social como empregado os indicados em I, II, III e IV.

     

    Gabarito do Professor: E


ID
1403818
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Considere:
I. Realização de avaliação atuarial inicial e em cada balanço utilizando-se parâmetros gerais, para a organização e revisão do plano de custeio e benefícios.
II. Cobertura exclusiva a servidores públicos titulares de cargos efetivos e a militares, e a seus respectivos dependentes, de cada ente estatal, permitido o pagamento de benefícios, mediante convênios ou consórcios entre Estados, entre Estados e Municípios e entre Municípios.
III. Registro contábil individualizado das contribuições de cada servidor e dos entes estatais, conforme diretrizes gerais.
IV. Sujeição às inspeções e auditorias de natureza atuarial, contábil, financeira, orçamentária e patrimonial dos órgãos de controle interno e externo.

De acordo com a Lei Federal nº 9.717/1998 os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal deverão ser organizados, baseados em normas gerais de contabilidade e atuária, de modo a garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial, observados, dentre outros, os critérios indicados APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Art. 1º Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal deverão ser organizados, baseados em normas gerais de contabilidade e atuária, de modo a garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial, observados os seguintes critérios:

    I - realização de avaliação atuarial inicial e em cada balanço utilizando-se parâmetros gerais, para a organização e revisão do plano de custeio e benefícios;  (ITEM I - CORRETO)

    II - financiamento mediante recursos provenientes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e das contribuições do pessoal civil e militar, ativo, inativo e dos pensionistas, para os seus respectivos regimes;

    III - as contribuições e os recursos vinculados ao Fundo Previdenciário da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e as contribuições do pessoal civil e militar, ativo, inativo, e dos pensionistas, somente poderão ser utilizadas para pagamento de benefícios previdenciários dos respectivos regimes, ressalvadas as despesas administrativas estabelecidas no art. 6º, inciso VIII, desta Lei, observado os limites de gastos estabelecidos em parâmetros gerais;

    IV - cobertura de um número mínimo de segurados, de modo que os regimes possam garantir diretamente a totalidade dos riscos cobertos no plano de benefícios, preservando o equilíbrio atuarial sem necessidade de resseguro, conforme parâmetros gerais;

    V - cobertura exclusiva a servidores públicos titulares de cargos efetivos e a militares, e a seus respectivos dependentes, de cada ente estatal, vedado o pagamento de benefícios, mediante convênios ou consórcios entre Estados, entre Estados e Municípios e entre Municípios; ( ITEM II - ERRADO)

    VI - pleno acesso dos segurados às informações relativas à gestão do regime e participação de representantes dos servidores públicos e dos militares, ativos e inativos, nos colegiados e instâncias de decisão em que os seus interesses sejam objeto de discussão e deliberação;

    VII - registro contábil individualizado das contribuições de cada servidor e dos entes estatais, conforme diretrizes gerais; (ITEM III - CORRETO)

    VIII - identificação e consolidação em demonstrativos financeiros e orçamentários de todas as despesas fixas e variáveis com pessoal inativo civil, militar e pensionistas, bem como dos encargos incidentes sobre os proventos e pensões pagos;

    IX - sujeição às inspeções e auditorias de natureza atuarial, contábil, financeira, orçamentária e patrimonial dos órgãos de controle interno e externo.(ITEM IV - CORRETO)

    FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9717compilado.htm


  • I. Realização de avaliação atuarial inicial e em cada balanço utilizando-se parâmetros gerais, para a organização e revisão do plano de custeio e benefícios.

    Correto

    _____________________________________________________________________________________________________
    II. Cobertura exclusiva a servidores públicos titulares de cargos efetivos e a militares, e a seus respectivos dependentes, de cada ente estatal, permitido o pagamento de benefícios, mediante convênios ou consórcios entre Estados, entre Estados e Municípios e entre Municípios.


    Errado, o correto seria: II. Cobertura exclusiva a servidores públicos titulares de cargos efetivos e a militares, e a seus respectivos dependentes, de cada ente estatal, vedado  o pagamento de benefícios, mediante convênios ou consórcios entre Estados, entre Estados e Municípios e entre Municípios.

    _____________________________________________________________________________________________________
    III. Registro contábil individualizado das contribuições de cada servidor e dos entes estatais, conforme diretrizes gerais.

    Correto

    _____________________________________________________________________________________________________
    IV. Sujeição às inspeções e auditorias de natureza atuarial, contábil, financeira, orçamentária e patrimonial dos órgãos de controle interno e externo. 

    Correto


ID
1403821
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

De acordo com a Lei Federal nº 9.717/1998, que estabelece as Regras Gerais para a organização e o funcionamento dos Regimes Próprios de Previdência Social dos servidores públicos - RPPS, o servidor público titular de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios ou o militar dos Estados e do Distrito Federal filiado a regime próprio de previdência social, quando cedido a órgão ou entidade de outro ente da federação,

Alternativas
Comentários
  • Art. 1o-A. O servidor público titular de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios ou o militar dos Estados e do Distrito Federal filiado a regime próprio de previdência social, quando cedido a órgão ou entidade de outro ente da federação, com ou sem ônus para o cessionário, permanecerá vinculado ao regime de origem.

    Fonte:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9717.htm

  • Com ou sem ônus do pagamento da remuneração ao cessionário , o servidor cedido continuará vinculado ao regime de origem 

  • De acordo com o art. 1º-A, da Lei 9.717/98, o servidor publico titular de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios ou o militar dos Estados e do Distrito Federal filiado a regime próprio de previdência social, quando cedido a órgão ou entidade de outro ente da federação, com ou sem ônus para o cessionário, permanecerá vinculado ao regime de origem.

  • apenas , toda vez, sempre e nunca <<< estão quase sempre erradas

  • Merece destaque a situação do servidor titular de cargo efetivo, filiado a RPPS, quando cedido, com ou sem ônus para o cessionário, a órgão ou entidade da administração direta ou indireta de outro ente federativo. Neste caso, o servidor permanecerá vinculado e contribuindo para o regime próprio de origem, não cabendo contribuição para nenhum outro regime.

    Fonte: Manual de Direito Previdenciário 9° edição, Hugo de Medeiros Goes 

  • O servidor sempre contribuirá para o Regime Próprio do seu cargo original.

  • GAB. (B)

  • Enunciado: De acordo com a Lei Federal nº 9.717/1998, que estabelece as Regras Gerais para a organização e o funcionamento dos Regimes Próprios de Previdência Social dos servidores públicos - RPPS, o servidor público titular de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios ou o militar dos Estados e do Distrito Federal filiado a regime próprio de previdência social, quando cedido a órgão ou entidade de outro ente da federação, B) permanecerá vinculado ao regime de origem, quando a cessão ocorrer com ou sem ônus para o cessionário.

    A alternativa B é o gabarito da questão.

    A cessão pode ocorrer com ou sem ônus para o cessionário, não importa. O servidor permanecerá vinculado ao regime de origem.

    O tema em questão está previsto no art. 1º-A, da Lei nº 9.717/98. Observe:

    Art. 1º-A. O servidor público titular de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios ou o militar dos Estados e do Distrito Federal filiado a regime próprio de previdência social, quando cedido a órgão ou entidade de outro ente da federação, com ou sem ônus para o cessionário, permanecerá vinculado ao regime de origem. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.187-13, de 2001)

    Erros das demais alternativas:

    A) permanecerá vinculado ao regime de origem, pelo prazo mínimo de um ano, apenas quando a cessão ocorrer com ônus para o cessionário. ERRADO

    Não existe prazo mínimo para a vinculação do servidor ao regime de origem.

    Ademais, não se esqueça de que o fato de a cessão ocorrer com ou sem ônus para o cessionário não influencia na regra do art. 1º-A, da Lei nº 9.717/98.

    C) não permanecerá vinculado ao regime de origem, independentemente da cessão ocorrer com ou sem ônus para o cessionário. ERRADO

    No caso apresentado pela questão, o servidor permanecerá vinculado ao regime de origem, independentemente da cessão ocorrer com ou sem ônus para o cessionário.

    D) permanecerá vinculado ao regime de origem, apenas quando a cessão ocorrer sem ônus para o cessionário. ERRADO

    O servidor permanecerá vinculado ao regime de origem, quando a cessão ocorrer COM ou SEM ônus para o cessionário.

    E) permanecerá vinculado ao regime de origem, pelo prazo mínimo de dois anos, apenas quando a cessão ocorrer com ônus para o cessionário. ERRADO

    Não existe prazo mínimo para que o servidor permaneça vinculado ao regime de origem.

    Ressalto, novamente, que não importa se a cessão ocorreu COM ou SEM ônus para o cessionário.

    Resposta: B


ID
1403824
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

No tocante ao inadimplemento das obrigações, considere:
I. Nas obrigações negativas o devedor é havido por inadimplente desde o dia em que executou o ato de que se devia abster.
II. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, em nenhuma hipótese.
III. Inadimplida a obrigação, o devedor responde por perdas e danos, bem como por juros e atualização monetária, segundo os índices oficiais regularmente estabelecidos e honorários advocatícios.
IV. O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, em seu termo, constitui o devedor em mora após sua interpelação judicial ou extrajudicial.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: “B” (estão corretos os itens I e III).

    O item I está correto nos exatos termos do art. 390, CC.

    O item II está errado, pois dispõe o art. 393, CC que o devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado.

    O item III está correto nos exatos termos do art. 389, CC.

    O item IV está errado. O inadimplemento (não cumprimento) de obrigação positiva (dar ou fazer) e líquida em seu termo (ou seja, no dia do seu vencimento) constitui de pleno direito em mora o devedor (art. 397, CC), não sendo necessária qualquer providência do credor em relação ao devedor. No entanto, se não houver um prazo determinado para o dia do vencimento é necessária uma interpelação judicial ou extrajudicial (art. 397, parágrafo único, CC).


  • CORRETA B

    o erro II - se o devedor estiver em mora de entregar o objeto, ele responde pelos riscos da coisa, até mesmo força maior e caso fortuito.

    IV - esta errada, porque a mora ex re ela se perfaz automaticamente dado ao um termo ou data de pagamento,a mora ex persona precisa de interpelaçao 

  • letra b, artigos 390 e 395 cc

  • correta b 

    falsa II - respondera porque forca maior e caso fortuiro se ele esta em mora.

    IV - porque é ex re a mora, quando tem termo

  • Essa foi para ninguém zerar a prova, bastaria saber que o item II está errado. E, nesse sentido, dispõe o artigo 393 do CC que o devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado. 

  • I. Nas obrigações negativas o devedor é havido por inadimplente desde o dia em que executou o ato de que se devia abster. 

    Código Civil:

    Art. 390. Nas obrigações negativas o devedor é havido por inadimplente desde o dia em que executou o ato de que se devia abster.

    Correta proposição I.



    II. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, em nenhuma hipótese. 

    Código Civil:

    Art. 393. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado.

    O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior se expressamente não se houver por eles responsabilizado.

    Incorreta proposição II.

    III. Inadimplida a obrigação, o devedor responde por perdas e danos, bem como por juros e atualização monetária, segundo os índices oficiais regularmente estabelecidos e honorários advocatícios. 

    Código Civil:

    Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.
    Correta proposição III.

    IV. O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, em seu termo, constitui o devedor em mora após sua interpelação judicial ou extrajudicial. 

    Código Civil:

    Art. 397. O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu termo, constitui de pleno direito em mora o devedor.        

    Parágrafo único. Não havendo termo, a mora se constitui mediante interpelação judicial ou extrajudicial.

    O inadimplemento da obrigação positiva e líquida, em seu termo, constitui o devedor em mora, sem interpelação judicial ou extrajudicial. 

    A mora pode ser:

    A mora ex re se constitui de pleno direito com o inadimplemento, visto que o prazo interpela pelo devedor.

    A mora ex persona necessita de interpelação judicial ou extrajudicial.

    Incorreta proposição IV.



    Está correto o que se afirma em


    Letra “A” - I, II e IV, apenas.

    Letra “B” - I e III, apenas. Correta letra “B”. Gabarito da questão.

    Letra “C” - II e IV, apenas.

    Letra “D” - I, II, III e IV.

    Letra “E” - II, III e IV, apenas.

  • I. Nas obrigações negativas o devedor é havido por inadimplente desde o dia em que executou o ato de que se devia abster. --> Correto: art. 390 do CC  Nas obrigações negativas o devedor é havido por inadimplente desde o dia em que executou o ato de que se devia abster.
    II. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, em nenhuma hipótese. --> errado: Art. 393. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado.
    III. Inadimplida a obrigação, o devedor responde por perdas e danos, bem como por juros e atualização monetária, segundo os índices oficiais regularmente estabelecidos e honorários advocatícios. --> Correto: Art. 390 do CC
    IV. O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, em seu termo, constitui o devedor em mora após sua interpelação judicial ou extrajudicial. --> errado: Art. 397. O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu termo, constitui de pleno direito em mora o devedor.

    Mora "ex re": mora do devedor que decorre de lei, resultando do próprio fato do descumprimento da obrigação, independendo de provocação do credor, ante a aplicação da regra dies interpellat pro homine (o termo interpela em lugar do credor).

  • Só saber que a II é falsa.

  • Obrigação com termo: mora é constituída de pleno direito

    Obrigação sem termo: depende de interpelação (pode ser judicial ou extrajudicial)

  • Viu ''em nenhuma hipótese'', pense 1 milhão de vezes se vc quiser marcar como correta kkkkkk

  • RESOLUÇÃO:

    I. Nas obrigações negativas o devedor é havido por inadimplente desde o dia em que executou o ato de que se devia abster. à CORRETA!

    II. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, em nenhuma hipótese. à INCORRETA: o devedor pode responder até mesmo por caso fortuito ou força maior, como nos casos em que celebra contrato assumindo essa responsabilidade (CC, art. 393).

    III. Inadimplida a obrigação, o devedor responde por perdas e danos, bem como por juros e atualização monetária, segundo os índices oficiais regularmente estabelecidos e honorários advocatícios. à CORRETA!

    IV. O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, em seu termo, constitui o devedor em mora após sua interpelação judicial ou extrajudicial. à INCORRETA: nesse caso, a mora é automática.

    Resposta: B

  • Responsabilidade do devedor x CFFM

    REGRA (393): devedor não responde por prejuízos resultantes de CFFM.

    mas excepcionalmente RESPONDE

    EXCEÇÃO 1 (393e): se houver se responsabilizado expressamente.

    EXCEÇÃO 2 (399): se estiver em MORA e ocorrer durante o atraso

                                 

      Exceções da Exceção 2 (399): (cai na regra que...) não responde por CFFM mesmo em mora

    a)     Isenção de culpa na mora (credor se recusou a receber a TV)

    b)     Dano sobreviria mesmo que cumprida a tempo (TV queimou, mas ambos moravam no mesmo prédio, queimaria de qq jeito)


ID
1403827
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

No tocante à Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, é correto afirmar que a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: “C”.

    A letra “a” está errada, pois segundo o art. 2°, §2°, LINDB, nesse caso não há revogação.

    A letra “b” está errada, pois o desconhecimento da lei não escusa o seu cumprimento (art. 3°, LINDB).

    A letra “c” está correta. O Juiz não pode deixar de julgar um caso alegando lacuna, obscuridade ou contradição da lei, em respeito ao princípio da obrigatoriedade da jurisdição a ser prestada ou princípio da indeclinabilidade da jurisdição. O Juiz tem o dever de decidir todas as controvérsias que lhe forem apresentadas, ainda que não haja lei expressa sobre determinada matéria. Trata-se de um imperativo, sendo proibido o chamado non liquet (significa “não-claro”: expressão latina que se aplicava a casos em que o Juiz se eximia da obrigação de julgar os casos nos quais a resposta jurídica não era nítida, líquida, clara). O art. 126 do Código de Processo Civil prevê que“o juiz não se exime de sentenciar ou despachar alegando lacuna ou obscuridade da lei. No julgamento da lide caber-lhe-á aplicar as normais legais; não as havendo, recorrerá à analogia,aos costumes e aos princípios gerais de direito”. No mesmo sentido, o art. 4°, LINDB prevê: “quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito”.

    A letra “d” está errada. A revogação pode ser expressa (via direta), quando a lei nova taxativamente declara revogada a lei anterior ou aponta os dispositivos que pretende suprimir (art. 2°, §1°, primeira parte, da LINDB) ou tácita (indireta ou oblíqua) quando a lei posterior é incompatível com a anterior e não há disposição expressa no texto novo indicando a lei que foi revogada. Dispõe o art. 2°, §1°, segunda parte, da LINDB, que ocorre a revogação tácita quando seja com ela incompatível (revogação tácita por incompatibilidade) ou quando regule inteiramente a matéria que tratava a lei anterior (revogação tácita global ou por substituição).

    Aletra “e” está errada. Segundo o art. 6°, LINDB, a lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. Assim, a regra no Brasil é a irretroatividade das leis. Ocorre que essa irretroatividade convive com outro preceito de direito intertemporal, que é o da eficácia imediata e geral da lei nova. Isto quer dizer que a lei nova atinge os casos pendentes e futuros que se realizarem já sob sua vigência, não abrangendo os fatos pretéritos (como mencionado na questão). Aplica-se o brocardo tempus regit actum (o tempo rege o ato). Ou seja, a lei que incide sobre um determinado ato é a do tempo em que este ato se realizou.


  • Trata-se do princípio do non liquet, o qual diz que o juiz não pode deixar de despachar/sentenciar alegando lacuna na lei. 

  • a) ERRADA. Conforme o artigo 2,§2, § 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. Na referida assertiva consta que quando a lei nova estabelece disposições gerais ou especiais a par das já existentes, a mesma revoga parcial, o que é FALSO, pois a promulgação de uma lei nova não revoga nem modifica uma lei anterior.

    b) ERRADO. Conforme o artigo 3 da LICC, ninguém pode escusar o cumprimento da lei alegando que não a conhece, conforme Maria Helena Diniz ninguém pode alegar o cumprimento da lei para furtar-se dos seus efeitos.

    d) ERRADO.

    e) art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada:  ERRADO, pois a lei nova como regra geral não retroage para atingir os efeitos de situações pretéritas consumadas, salvo nos casos de direito adquirido, coisa julgada

  • Letra “A” - lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, revoga parcial ou totalmente a lei anterior.

    LINDB, Art. 2º, §2º:

    § 2o  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    Não revoga nem modifica a lei anterior.

    Incorreta letra “A”.

    Letra “B” - alegação de desconhecimento da lei escusa o seu cumprimento, como regra geral.

    LINDB, Art. 3º:

    Art. 3o  Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.

    Alegação de desconhecimento da lei não escusa o seu cumprimento.

    Incorreta letra “B”.  

    Letra “C” - jurisdição é obrigatória e deverá ser prestada, pelo juiz, mesmo que não haja lei expressa sobre determinada matéria.

    LINDB, Art. 4º:

    Art. 4o  Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

    A jurisdição é obrigatória e deverá ser prestada, mesmo que não haja lei expressa sobre determinante matéria. O juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

    Complementando – inafastabilidade da jurisdição (a questão pediu em relação a LINDB)

    Código de Processo Civil:

    Art. 126. O juiz não se exime de sentenciar ou despachar alegando lacuna ou obscuridade da lei. No julgamento da lide caber-lhe-á aplicar as normas legais; não as havendo, recorrerá à analogia, aos costumes e aos princípios gerais de direito

    Correta letra “C”. Gabarito da questão.

    Letra “D” - lei só poderá ser revogada expressamente por outra lei, inexistindo revogação normativa tácita.

    LINDB, Art. 2º, §1º:

    § 1o  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    Revogação tácita – quando a lei posterior é incompatível com a anterior ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    Incorreta letra “D”.

     

    Letra “E” - lei em vigor terá efeito imediato e geral, significando que, em regra, retroage para alcançar os fatos pretéritos e os efeitos produzidos desses fatos.

    LINDB, Art. 6º:

    Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.

    A lei não retroage para alcançar fatos pretéritos e os efeitos produzidos desses fatos. A irretroatividade da lei é a regra. A retroatividade, exceção.

     

    Incorreta letra “E”.

  • Gabarito: "C".

    LINDB - Art. 4o  Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

    CPC - Art. 126. O juiz não se exime de sentenciar ou despachar alegando lacuna ou obscuridade da lei. No julgamento da lide caber-lhe-á aplicar as normas legais; não as havendo, recorrerá à analogia, aos costumes e aos princípios gerais de direito. 

    Bons estudos!

  • "A par" = ao lado de

  • EM REGRA NAO RETROAGE

  • art. 140 do novo CPC c/c art. 4 da LINDB.

  • C - princípio do "non liquet".

  • Princípio da indeclinabilidade
  • GABARITO: C

    Art. 4o  Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

  • ► Estabelecer disposições gerais ou especiais → NÃO REVOGA (Art. 2º, § 2o)

    ► Regular inteiramente a matéria → REVOGA (Art. 2º, § 1º)

  • a) lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, revoga parcial ou totalmente a lei anterior. → INCORRETA: Se a lei nova estabelece disposições gerais ou especiais fora do âmbito de disciplina da legislação anterior, ela não revoga nem modifica a lei anterior.

    b) alegação de desconhecimento o da lei escusa o seu cumprimento, como regra geral. → INCORRETA: em regra, não se pode alegar o desconhecimento da lei para justificar o seu descumprimento.

    c) jurisdição é obrigatória e deverá ser prestada, pelo juiz, mesmo que não haja lei expressa sobre determinada matéria. → CORRETA: o juiz não pode se furtar a decidir e, se a lei é omissa, deve aplicar um dos meios de integração do Direito previstos na LINDB.

    d) lei só poderá ser revogada expressamente por outra lei, inexistindo revogação normativa tácita. → INCORRETA: A revogação pode ser expressa ou tácita.

    e) lei em vigor terá efeito imediato e geral, significando que, em regra, retroage para alcançar os fatos pretéritos e os efeitos produzidos desses fatos. → INCORRETA: A lei, em regra, não retroage e, mesmo que o faça, terá que respeitar o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.

    Resposta: C.

  • GABARITO LETRA C

     

    DECRETO-LEI Nº 4657/1942 (LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO - LINDB)

     

    ARTIGO 4º Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.


ID
1403830
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

No direito brasileiro, a responsabilidade civil é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: “D”.

    O atual Código Civil adotou, como regra, a Teoria da Responsabilidade Subjetiva, prevendo em seu art. 186, CC: Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito .Elementos da responsabilidade subjetiva: a) conduta positiva (ação) ou negativa (omissão); b) dano patrimonial ou moral (extrapatrimonial); c) nexo causal (relação de causalidade) entre a conduta e o dano; d) elemento subjetivo (culpa em sentido amplo, abrangendo a culpa em sentido estrito e/ou o dolo). No entanto trata-se apenas de uma regra que admite inúmeras exceções. O próprio Código Civil (ex.: parágrafo único do art. 927) admite em algumas hipóteses a aplicação da responsabilidade objetiva, impondo a obrigação de reparar o dano independentemente de culpa. 


  • Alternativa CORRETA letra "D"

                        No tocante a alternativa "A" parece-me que o erro está na responsabilidade civil dos profissionais liberais, pois tratando-se de obrigação de meio, a RESPONSABILIDADE CIVIL será SUBJETIVA

                        A responsabilidade civil do profissional liberal só será OBJETIVA quando versar sobre obrigação de resultado.  

    Bons Estudos!

                        Deus seja conosco.

  • Coloquei o item c por causa do disposto no artigo:

    Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

    Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.


  • Coloquei a alternativa C pelo mesmo pensamento da Van essa, fiquei confusa agora.

  • Em regra, a responsabilidade civil é subjetiva, ao contrário do da responsabilidade dos entes estatais, o paragráfo único do artigo 927 é a exceção e não a regra desse tipo de responsabilidade

  •  c- objetiva, em regra, na modalidade de risco atividade, configurando-se independentemente de culpa.

    ========

    Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

    Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

    ========

    Acredito que o erro da alternativa C é a expressão "em regra", pois na modalidade de risco atividade a responsabilidade será sempre

    objetiva, e não em regra.



  • Por que a "a" está errada?


  • Luis!!! Ao meu ver a alternativa "a" esta errada, por ter colocada o profissional liberal de um modo muito amplo, por exemplo, um advogado se cometer um erro, não pode alegar que esse erro seja referente a uma responsabilidade civil objetiva, então se o advogado errar a conduta dele independe de culpa? Me baseei nesse raciocínio para a acertar a questão, fiquei da duvida entra as alternativas "a" e "d".

  • A questão "a" que em regra a responsabilidade do profissional liberal, por exemplo no CDC, é subjetiva.

  • Complementando, os fornecedores de produtos e serviços respondem objetivamente:

    Art. 931. Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e as empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação.

  • ALTERNATIVA D

    ESTÁ INCOMPLETA, pois omitiu A AMPLITUDE DA CULPA.

    Se considerar que a culpa ali consignada é ampla (dolo e culpa em sentido estrito), está correta. Se considerar que a culpa é em sentido estrito, o dolo não está incluído, tornando a alternativa errada. 


    Nem queira argumentar que, no silêncio, deve-se considerar culpa em sentido amplo.

    Porém, considerando que todas as outras estão certamente incorretas. Deve-se considerar que a culpa da alternativa D é culpa em sentido amplo, tornando-a a única correta.


    Na alternativa C, o erro está na expresso "em regra".

    Na alternativa A, a responsabilidade dos profissionais liberais não é objetiva.

  • Código Civil:

    Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

    São quatro os elementos que compõe a responsabilidade civil: Conduta humana, nexo de causalidade, dano e culpa.

    A responsabilidade subjetiva constitui regra geral em nosso ordenamento jurídico, baseada na teoria da culpa. Dessa forma, para que o agente indenize, ou seja, para que responda civilmente, é necessária a comprovação da sua culpa genérica, que inclui o dolo (intenção de prejudicar) e a culpa em sentido restrito (imprudência, negligência ou imperícia).

    O Código Civil admite expressamente a responsabilidade objetiv, pela regra constante do art. 927, parágrafo único, in verbis:

    Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.

    Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem".

    Quanto ao Brasil, a responsabilidade objetiva independe de culpa e é fundada na teoria do risco, em uma de suas modalidades, sendo, porém, a responsabilidade objetiva, exceção e sempre nos casos previstos em lei.

    Enunciado n. 38. Art. 927: a responsabilidade fundada no risco da atividade, como prevista na segunda parte do parágrafo único do art. 927 do novo Código Civil, configura-se quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano causar a pessoa determinada um ônus maior do que aos demais membros da coletividade.

    No direito brasileiro, a responsabilidade civil é

    Letra “A" - tanto subjetiva como objetiva, nesse último caso enquadrando-se a responsabilidade do profissional liberal e dos fornecedores de produtos e serviços.

    A responsabilidade civil pode ser tanto subjetiva quanto objetiva, enquadrando-se a responsabilidade do profissional liberal na modalidade subjetiva e a dos fornecedores de produtos e serviços, na modalidade objetiva.

    CDC, art. 14:

    Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

     § 4° A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.

    Incorreta letra “A".

    Letra “B" - sempre subjetiva, com a necessidade de comprovação de imprudência, negligência ou imperícia, além do nexo causal e dano.

    A responsabilidade civil pode ser tanto subjetiva quanto objetiva. Na modalidade subjetiva é necessário comprovar a ação ou omissão voluntária, imprudência, negligencia ou imperícia, além do nexo causal e dano.

    Incorreta letra “B".

    Letra “C" - objetiva, em regra, na modalidade de risco atividade, configurando-se independentemente de culpa.

    A responsabilidade civil pode ser tanto subjetiva quanto objetiva. A regra é a responsabilidade subjetiva.

    A responsabilidade civil objetiva, adota a teoria do risco, configurando-se independentemente de culpa, nos casos previstos em lei.

    Incorreta letra “C".

     

    Letra “D" - subjetiva, em regra, implicando a necessidade de prova da ação ou omissão voluntária, nexo causal, culpa e dano.

    A responsabilidade civil pode ser tanto subjetiva quanto objetiva. A regra é a responsabilidade subjetiva.

    Na modalidade subjetiva é necessário comprovar a ação ou omissão voluntária, nexo causal, culpa e dano.

    Correta letra “D". Gabarito da questão.

    Letra “E" - é sempre objetiva, na modalidade de risco criado ou risco atividade, sem necessidade de demonstração de imprudência, negligência ou imperícia.

    A responsabilidade civil pode ser tanto subjetiva quanto objetiva. A regra é a responsabilidade subjetiva.

    A responsabilidade objetiva, adota a teoria do risco, configurando-se independentemente de culpa, nos casos previstos em lei.

    Incorreta letra “E".

     

    Gabarito D.
  • DIFERENÇA DE RESP. SUBJETIVA E OBJETIVA: Enquanto na responsabilidade civil subjetiva se exprime do fato danoso a culpa, com pressupostos de: ação ou omissão, culpa ou dolo, nexo de causalidade e dano efetivo, com a necessidade de comprovação da culpa, na responsabilidade civil objetiva não se necessita de culpa, ou seja, ela não precisa ser comprovada, devido a adoção da teoria do risco, onde se tem somente o nexo de causalidade entre a ação ou omissão e o dano, sem se importar com a culpa.
  • O Professor deu uma verdadeira aula nos comentários dessa questão! Tá de parabéns!

  • Discussão intensa na doutrina, uma vez que ao prever a resp. objetiva em relação a atividades que envolvam risco, o NCC parece ter tornado equivalentes as regras de resp. objetiva e subjetiva. Mas seguinte a literalidade (caput), de fato a regra parece continuar sendo a resp. subjetiva.

  • A letra A está errada porque, de acordo com o CDC, no § 4º, do art. 14, a responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa, sendo, portanto, subjetiva.

  • Gabarito: “D”

     

    DIFERENÇA DE RESP. SUBJETIVA E OBJETIVA: Enquanto na responsabilidade civil subjetiva se exprime do fato danoso a culpa, com pressupostos de: ação ou omissão, culpa ou dolo, nexo de causalidade e dano efetivo, com a necessidade de comprovação da culpa, na responsabilidade civil objetiva não se necessita de culpa, ou seja, ela não precisa ser comprovada, devido a adoção da teoria do risco, onde se tem somente o nexo de causalidade entre a ação ou omissão e o dano, sem se importar com a culpa.

     

    O atual Código Civil adotou, como regra, a Teoria da Responsabilidade Subjetiva, prevendo em seu art. 186, CC: Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito .Elementos da responsabilidade subjetiva: a) conduta positiva (ação) ou negativa (omissão); b) dano patrimonial ou moral (extrapatrimonial); c) nexo causal (relação de causalidade) entre a conduta e o dano; d) elemento subjetivo (culpa em sentido amplo, abrangendo a culpa em sentido estrito e/ou o dolo). No entanto trata-se apenas de uma regra que admite inúmeras exceções. O próprio Código Civil (ex.: parágrafo único do art. 927) admite em algumas hipóteses a aplicação da responsabilidade objetiva, impondo a obrigação de reparar o dano independentemente de culpa. 

  •  

    subjetiva, em regra, implicando a necessidade de prova da:

     

    CULPA

    AÇÃO

    NEXO CAUSAL

    OMISSÃO VOLUNTÁRIA 

    DANO 

     

  • Sew versar sobre obrigação de resultado aí sim será OBJETIVA

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

     

    Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.


ID
1403833
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973

No tocante às condições da ação e aos pressupostos processuais,

Alternativas
Comentários
  • Resp: Letra B.


    Tanto as condições da ação quanto os pressupostos processuais devem ser analisados antes do mérito e se não tiverem preenchidos devem ser extintos SEM resolução do mérito.

  • Muita atenção a teoria da asserção, a qual reza que " o juiz deve levar em conta fatos supervenientes no processo, de modo que, não havendo o preenchimento das condições da ação no momento da propositura da demanda, pode-se deixar de extinguir o processo sem resolução do mérito, caso sobrevenha tal preenchimento no curso do processo". Já caiu em prova PGE!!

  • De acordo com a teoria da asserção as condições da ação (Possibilidade jurídica do pedido; Interesse de agir e a Legitimidade ad causam- PIL) devem ser analisadas com base nas afirmações (asserções) feitas pelas partes, antes da análise do mérito.

    Já os pressupostos processuais podem ser de existência ou de validade.

     Os de existência subdivide-se em subjetivo (existência de um órgão jurisdicional e a capacidade de ser parte); e objetivo (a existencia da própria demanda, provadora do ´órgão jurisdicional).

    Por seu turno, os pressupostos de validade também podem ser objetivos e subjetivos: 

    Subjetivos = dizem respeito ao juiz e às partes. 

    e os objetivos de validade podem ser extrinsecos ou intrínsecos: aqueles refletem um regular andamento do processo com respeito aos atos processuais; e esses são, na verdade, um pressuposto negativo, ou seja, para que seja válido o processo, algum fato não pode existir, como a coisa julgada por exemplo.

    Por fim, a inobservância das condições da ação como dos pressupostos processuais, levam a extinção do processo SEM resolução do mérito (Art. 267 CPC). Afinal, como ja dito, essa analise perfunctória é feita com base nas assertivas das partes, sem uma verdadeira análise do mérito.

    abraços

  • No meu perfil em "cadernos públicos" tenho questões do CPC organizados por artigos e pelo índice do respectivo Código. Bem como há milhares outros organizados da mesma forma de outras Leis e Códigos. Me sigam para ficarem sabendo da criação de novos bem como do encaixe de questões nos que já existem.

  • Resposta: B

    Artigo 267: Extingue-se o processo, SEM resolução de mérito: (...) - isto é, o processo será extinto antes mesmo da análise de mérito, o qual não será julgado. Em consequência, a ação poderá ser proposta novamente:

    IV. quando se verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo; - os pressupostos processuais.

    (...)

    VI. quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica do pedido, a legitimidade das partes e o interesse processual;

    (...)

    §3º O juiz conhecerá de ofício, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não proferida a sentença de mérito, da matéria constante dos ns. IV, V e VI; (...)

    Artigo 268. Salvo o disposto no art. 267, V, a extinção do processo não obsta a que o autor intente de novo a ação.A petição inicial, todavia, nãoserá despachada sem a prova do pagamento ou do depósito das custas e dos honorários deadvogado.

  • Sao condicoes da acao: (LIP)
    legitimidade p agir,  interesse e possibilidade jurídica do pedido .
    Pressupostos processuais tem haver com a CAPACIDADE . Sao três:
    Capacidade de ser parte ( comum a todos os sujeitos de direito, mas nao somente a eles, pois  envolve também entes despersonalizados, como massa falida, heranca jacente, espólio....)
    Capacidade processual: poder atuar no processo por si, pessoalmente, capacidade de fato (civil). 
    Capacidade postulatória: é a representacao por meio de advogado habilitado.
     Quando houver ausência desses pressupostos processuais, haverá a extincao do processo sem julgamento do mérito se for imputável ao autor, mas se a ausência desses pressupostos se imputar ao réu, ocorrerá  os efeitos da revelia.
  • As Ausências das Condições da Ação, bem como, dos Pressupostos Processuais, Extinguem a Ação sem Resolução do Mérito, art. 267, IV e VI, CPC.

  • Pessoal, fiquei com uma dúvida: pressupostos processuais podem ser regularizados (exemplo art.13, CPC), mas as condições da ação não. É isso?

  • As condições da ação são os elementos mínimos para que o PROCESSO SEJA INSTAURADO e atinja uma sentença final, DE MÉRITO, analisando o direito trazido ao caso concreto. A ausência de uma delas acarreta a extinção do processo sem resolução do mérito.

    Os pressupostos processuais, por sua vez, são conceituados pela doutrina como “aquelas exigências legais sem cujo atendimento o processo, como relação jurídica, NÃO SE DESENVOLVE VALIDAMENTE. E, em conseqüência, não atinge a sentença que deveria apreciar o MÉRITO da causa.

    Tanto as condições da ação como os pressupostos processuais são causas de extinção do processo SEM resolução do mérito, tanto que o próprio CPC os prevê expressamente em seu artigo 267:

    Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito:  (...)

    IV - quando se verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;

    (...)

    Vl - quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse processual;



  • Pressupostos de existência

    Órgão jurisdicional- jurisdição é atividade pública, é prestada no processo.

    Partes- a jurisdição não pode ser prestada de ofício.

    Demanda- provocação do Estado-juiz

    Pressupostos de validade

    Critério subjetivo: juiz seja imparcial

    Critério objetivo: juiz (órgão) competente

    Capacidade processual

      - capacidade de ser parte;

      - capacidade de estar em juízo;

      - capacidade postulatória.

    Demanda Regular- provocação deve ser pautada de acordo com o que a lei prever.


  • Alternativa A) Ao contrário do que se afirma, a extinção do processo pelo reconhecimento da ausência de uma das condições da ação ou de um dos pressupostos processuais prejudica a análise do mérito, não havendo óbice, como regra geral, a que a demanda seja novamente ajuizada (art. 267, VI e IV, c/c art. 268, CPC/73). Assertiva incorreta.
    Alternativa B) De fato, a análise das condições da ação e dos pressupostos processuais devem anteceder a análise do mérito, restando este prejudicado diante da ausência de qualquer deles (art. 267, VI e IV, CPC/73). Assertiva correta.
    Alternativa C) Ao contrário do que se afirma, a análise do mérito depende de prévia perquirição tanto dos pressupostos processuais, quanto das condições da ação, restando ela prejudicada diante da ausência de quaisquer destes (art. 267, VI e IV, CPC/73). Assertiva incorreta.
    Alternativa D) Vide comentário sobre a alternativa C. Assertiva incorreta.
    Alternativa E) Ao contrário do que se afirma, o reconhecimento da ausência de uma das condições da ação ou de um dos pressupostos processuais implica, de plano, a extinção do processo sem resolução do mérito, e não a emenda da petição inicial (art. 267, VI e IV, CPC/73). Assertiva incorreta.
  • Torben Maia pois a alternativa "e" diz a carência de ação como vício sanável, o que está incorreto; gera resolução sem resolução de merito imediato. Já quanto aos pressupostos processuais o juiz pode dar um prazo para sanar o vício;se não obedecido o prazo, aí sim gera a resolução sem julgamento de mérito

  • Gente, só um detalhe! Ambos os vícios levam à extinção sem resolução do mérito (art. 267, IV e VI). Até aí, ok e já dava pra matar a questão! Contudo, atentem-se que apenas os vícios dos PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS podem ser sanados, exemplo temos o artigo 13 do CPC. A carência da ação (vícios da condição) em regra não pode ser sanada, salvo no litisconsórcio necessário. A letra E está errada pois afirma-se que a carência pode ser sanada normalmente (sempre). Errado, só na exceção acima e que não é o caso.

    Abraços a todos
  • Alternativa E:

    Questão Preliminar: impede o conhecimento do mérito (p.ex. falta de condição da ação)

    Questão Prejudicial: NÃO impede o conhecimento do mérito, mas determina o modo como o mérito será resolvido -improcedência ou procedência (p.ex. a decisão sobre a paternidade é prejudicial à decisão sobre alimentos)


ID
1403836
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Deve haver correlação entre pedido e sentença, sendo defeso ao juiz decidir aquém, fora ou além do que foi pedido, se para isto a lei exigir a iniciativa da parte. Este enunciado refere-se ao princípio

Alternativas
Comentários
  • Previsto nos artigos 126 e 460 do cpc

  • Dava pra fazer por eliminação.

     

     

    Princípio da congruência ou adstrição refere-se à necessidade do magistrado decidir a lide dentro dos limites objetivados pelas partes, não podendo proferir sentença de forma extra ultra ou infra petita .

    Esse princípio está previsto no art. 141 do NCPC, nos seguintes termos:

    Art. 141.  O juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes, sendo-lhe vedado conhecer de questões não suscitadas a cujo respeito a lei exige iniciativa da parte.

     

     

     

  • Alternativa CORRETA letra "D".

                      No tocante ao principio da eventualidade, Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery: Sustentam que "o réu deve alegar, na contestação, todas as defesas que tiver contra o pedido do autor, ainda que sejam incompatíveis entre si, pois na eventualidade de o juiz não acolher uma delas passa a examinar a outra. Caso o réu não alegue, na contestação, tudo o que poderia, terá havido preclusão consumativa, estando impedido de deduzir qualquer outra matéria de defesa depois da contestação, salvo o disposto no CPC 303. A oportunidade, o evento processual para que ele possa se defender é a contestação".

    BONS ESTUDOS

                    DEUS SEJA CONOSCO!


  •                             Para PONTES DE MIRANDA , o princípio persuasão racional é aquele que dá ao juiz apreciar as provas livremente, a fim de se convencer da verdade ou falsidade, ou inexatidão parcial, das afirmações sobre os fatos da causa”.
                                Segundo este princípio, “não se confere ao juiz liberdade absoluta mas não lhe impõe critérios rígidos e inflexíveis (valores tarifados) na apreciação da prova” .

    BONS ESTUDOS!

                               DEUS SEJA CONOSCO.

     

  • O princípio da adstrição ou congruência ensina que deve haver correlação entre o que se pede e o que se dá. Se é pedido uva não pode ser dado maça. Em outras palavras, o juiz está adstrito ao pedido das partes, de modo que se ele fugir do que se pediu acabará por proferir sentença fora do pedido, além do pedido ou aquém do pedido. 

  • Princípio da congruência ou adstrição refere-se à necessidade do magistrado decidir a lide dentro dos limites objetivados pelas partes, não podendo proferir sentença de forma extra ultra ou infra petita .

    Esse princípio está previsto no art. 460 do CPC, nos seguintes termos:

    É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da pedida, bem como condenar o réu em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.

    Conforme classificado pela doutrina, decisão extra petita é aquela proferida fora dos pedidos ou autor, ou seja, que concede algo além do rol postulado, enquanto a decisão ultra petita é aquela que aprecia o pedido e lhe atribui uma extensão maior do que a pretendida pela parte. Já a decisão infra petita , também conhecida como citra petita , deixa de apreciar pedido formulado pelo autor.



  • Sendo defeso, significa PROIBIDO, VEDADO!

  • O princípio da persuasão racional, também chamada de livre convencimento do juiz está determinada no artigo 131, do Código de Processo Civil e nos deixa claro que o juiz terá direito de decidir a lide conforme bem lhe parecer. Mesmo após analisar as provas juntadas as autos, delas pode não se valer, julgando o processo de forma divergente, desde que fundamente sua decisão e informe quais os motivos que o levaram a esse entendimento.

    Já o princípio da identidade física do juiz, detido no artigo 132 do mesmo diploma supracitado, vem a nos ensinar que o juiz que presidiu e concluiu a instrução probatória fica vinculado ao processo, devendo ser o mesmo que julgará a lide, pois se entende que ele é mais capacitado para tanto, uma vez que teve mais contato com o processo.

    Quanto ao princípio da eventualidade, podemos dizer que é pertinente ao réu, quando este deverá, na contestação, refutar tudo que lhe foi imputado na inicial, sob pena de as alegações feitas serem reputadas por verdadeiras, bem como de prescrever seu direito caso não as conteste no primeiro momento, conforme artigo 302 do mesmo Codex.

    Entende-se por princípio da adstrição ou congruência , o fato de o juiz decidir a lide dentro dos parâmetros requeridos na lide pelas partes, não podendo ultrapassar o pedido (ultra petita), julgá-lo a menor (citra petita), ou julgar diferente do pedido (extra petita).

    Dessa forma devemos considerar a alternativa “d” como a correta em relação à questão que nos foi trazida à lume.

  • A correlação entre o pedido e a sentença é regra processual derivada do princípio da adstrição ou da congruência, prevista no art. 128, do CPC/73. Determina o referido princípio que o juiz deve responder a demanda nos exatos termos em que for formulada, não lhe sendo permitido não se manifestar sobre algum pedido formulado, conceder tutela diversa da postulada e, tampouco, outorgar prestação jurisdicional além do que foi requerido, sob pena de tornar o julgamento viciado por seu pronunciamento citraextra ou ultra petita, respectivamente.

    Resposta: Letra D.
  • a) Princípio da persuasão racional: o juiz não fica adstrito ao formalismo da lei, devendo fundamentar suas decisões com base também nas provas presentes no autos e em sua convicção nelas motivada;

    b) Princípio da identidade física do juiz: está previsto no art. 132 do CPC, e diz que determina que o juiz que presidiu e concluiu a instrução probatória fica vinculado ao processo, devendo, assim, ser o prolator da sentença;

    c) Princípio da eventualidade: também conhecido como Princípio da Concentração, prega que, em regra, todas as provas devem ser oferecidas em um único momento, por exemplo, na audiência de instrução e julgamento;

    d) Princípio da adstrição ou congruência: refere-se à necessidade do magistrado decidir a lide dentro dos limites objetivados pelas partes, não podendo proferir sentença de forma extra ultra ou infra petita.

    e) Princípio do livre convencimento judicial: abordado por Cintra, Grinover e Dinamarco como sinônimo de "Princípio da persuasão racional".

  • Princípio da adstrição ou congruência :

    Art 460, Antigo CPC --> É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da pedida, bem como condenar o réu em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.


    Art. 492, Novo CPC -->   É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem como condenar a parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.

  • Autor: Denise Rodriguez , Advogada, Mestre em Direito Processual Civil (UERJ)

     

    A correlação entre o pedido e a sentença é regra processual derivada do princípio da adstrição ou da congruência, prevista no art. 128, do CPC/73. Determina o referido princípio que o juiz deve responder a demanda nos exatos termos em que for formulada, não lhe sendo permitido não se manifestar sobre algum pedido formulado, conceder tutela diversa da postulada e, tampouco, outorgar prestação jurisdicional além do que foi requerido, sob pena de tornar o julgamento viciado por seu pronunciamento citraextra ou ultra petita, respectivamente.

     

    Resposta: Letra D.

  • Art. 141. O juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes, sendo-lhe vedado conhecer de questões não suscitadas a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte.NCPC. 

  • Alternativa D

    Dispositivo do CPC/2015:

    Art. 492.  É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem como condenar a parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.

    Parágrafo único.  A decisão deve ser certa, ainda que resolva relação jurídica condicional.

     

    O princípio da congruência trata de uma proibição ao magistrado.

    Não poderá o juiz conceder nada a mais (ultra petita) ou diferente do que foi pedido (extra petita).

    Assim, como não poderá fundamentar-se em causa de pedir diferente da narrada pelo autor; caso não seja observado esse princípio a sentença será considerada nula.

    Existem exceções, previstas em Lei, ao princípio da congruência.

    1) Pedidos implícitos: o magistrado poderá conceder o que não foi demando pelo autor.

    2) Fungibilidade: o magistrado poderá conceder tutela diferente da requerida nas ações possessórias e cautelares.

    3) Demandas cujo objetivo é uma obrigação de fazer ou não fazer: o magistrado poderá conceder tutela diversa.

    4) O Supremo Tribunal Federal também admite o afastamento do princípio da congruência ao declarar inconstitucionalidade de uma norma, em atenção a pedido formulado pelo autor, todavia, utilizando-se de fundamentos diferentes daqueles que foram suscitados.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/principio-da-congruencia-4/


ID
1403839
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

No tocante à competência,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    LETRA A) Art. 106. Correndo em separado ações conexas perante juízes que têm a mesma competência territorial, considera-se prevento aquele que despachou em primeiro lugar.

    LETRA B) Art. 105. Havendo conexão ou continência, o juiz, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, pode ordenar a reunião de ações propostas em separado, a fim de que sejam decididas simultaneamente.

    LETRA C) Art. 100. É competente o foro:

    II - do domicílio ou da residência do alimentando, para a ação em que se pedem alimentos;

    LETRA D) Art. 102. A competência, em razão do valor e do território, poderá modificar-se pela conexão ou continência, observado o disposto nos artigos seguintes.

    LETRA E) Art. 100 Parágrafo único. Nas ações de reparação do dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, será competente o foro do domicílio do autor ou do local do fato.

  • questão discursiva

    Emrazão de indeferimento de inscrição em concurso publico, caio impetrou mandadode segurança, com pedido liminar, contra a autoridade publica federal responsávelpelo ato administrativo de indeferimento. A justiça federal concedeu a liminar,assegurando a caio o direito de participar do certame. Posteriormente, túlio,cuja inscrição fora indeferida por motivo semelhante ao do indeferimento da inscriçãode caio, solicitou, com o objetivo de ser, também, beneficiado pela liminar concedida, o ingresso no processo, na condiçãode litisconsorte ativo superveniente.

    Nessasituação hipotética, que decisão deve ser tomada pelo juiz diante da solicitaçãode túlio? Justifique sua resposta.

    No caso em questão, Se se tratasse, na hipótese, delitisconsórcio necessário, a resposta é afirmativa. É de sua essência, para quea sentença tenha eficácia, em razão de disposição de lei ou pela natureza darelação jurídica, que a causa seja decidida de maneira uniforme para todos oslitisconsortes. Daí porque, não só se faculta ao litisconsorte seu ingresso narelação jurídica, mas deve o juiz determinar que a parte promova a citaçãodaquele que, a princípio, não acionou a jurisdição, sob pena de extinção doprocesso (v. art. 47 e parágrafo único, CPC).

    Ocorre que, Diferente é o caminho que deve serseguido pelo magistrado por se tratar de litisconsórcio facultativo. Neste,diferentemente daquele, não obstante a comunhão de direitos ou obrigaçõesrelativamente à lide inexiste obrigatoriedade na sua formação.

    Assim é que, por exemplo, se a pretensão de váriaspessoas derivarem do mesmo fundamento de fato ou de direito, possível é aformação do litisconsórcio que, no entanto, deve acontecer, necessariamente, nomomento do ajuizamento da ação, não se admitindo sua composição superveniente, porofensa ao princípio do juiz natural;Tomando de assalto toda a sistemáticaprocessual e entrando em rota de colisão com os direitos fundamentais insertosnos artigos 5º XXXVII e LIII como corolário do regime democrático de direito.

    Portanto, deve o magistrado indeferir o pedido de túlio,mantendo a higidez do principio do juiz natural, e seu apêndices quais sejam: neutralidadee independência do órgão julgador; necessidade de prévia individualização,através de leis gerais, do juízo competente; aplicação de regras específicaspara determinação do juiz da causa; observância do procedimento referente àdistribuição dos processos.

    Joelson silva santos

    pinheiros ES

  • Para quem tem acesso limitado, o gabarito é "E".

  • E eu sabia a resposta, mas confundi alimentando com alimentante

  • a) F - ocorrendo em separado ações conexas perante juízes que têm a mesma competência territorial, considera-se prevento aquele que despachou o feito em primeiro lugar. = art. 106


      b) F -  a conexão de causas é matéria de ordem pública, e pode ser conhecida de ofício pelo juiz, ou a também a requerimento da parte.


      c) F - para a ação em que se pedem alimentos, é competente o foro do domicílio ou da residência do alimentando. = art. 100, II


      d) F - competência em razão da matéria não pode ser modificada por conexão ou continência


      e) CERTO - como regra normativa, nas ações de reparação do dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, será competente o foro do domicílio do autor ou do local do fato. = art. 100, V, p.único


  • *Informativo STJ nº 532. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. FORO COMPETENTE PARA APRECIAR COBRANÇA DE INDENIZAÇÃO DECORRENTE DE SEGURO DPVAT. RECURSO REPETITIVO (ART. 543-C DO CPC E RES. 8/2008-STJ). Em ação de cobrança objetivando indenização decorrente de Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres – DPVAT, constitui faculdade do autor escolher entre os seguintes foros para ajuizamento da ação: o do local do acidente ou o do seu domicílio (parágrafo único do art. 100 do Código de Processo Civil) e, ainda, o do domicílio do réu (art. 94 do mesmo diploma). De fato, a regra geral de competência territorial encontra-se insculpida no art. 94, caput, do CPC e indica o foro do domicílio do réu como competente para as demandas que envolvam direito pessoal, quer de natureza patrimonial quer extrapatrimonial, e para as que tratem de direito real sobre bens móveis. Nada obstante, o art. 100, excepcionando o dispositivo mencionado, prescreve foros especiais em diversas situações, as quais, quando configuradas, possuem o condão de afastar o comando geral ou relegá-lo à aplicação subsidiária. Em princípio, a norma contida no art. 100, parágrafo único, do CPC revela elementos que permitem classificá-la como específica em relação à do art. 94 do mesmo diploma, o que, em um exame superficial, desafiaria a solução da conhecida regra de hermenêutica encartada no princípio da especialidade (lex specialis derrogat generalis). A situação em análise, contudo, não permite esse tipo de técnica interpretativa. Na hipótese, a regra específica, contida no art. 100, parágrafo único, não contrasta com a genérica, inserta no art. 94. Na verdade, ambas se completam. Com efeito, a demanda objetivando o recebimento do seguro obrigatório DPVAT é de natureza pessoal, implicando a competência do foro do domicílio do réu (art. 94, caput, do CPC). O art. 100, parágrafo único, do CPC, por sua vez, dispõe que, “nas ações de reparação do dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, será competente o foro do domicílio do autor ou do local do fato". Nesse contexto, a regra prevista no art. 100, parágrafo único, do CPC cuida de faculdade que visa facilitar o acesso à justiça ao jurisdicionado, vítima do acidente; não impede, contudo, que o beneficiário da norma especial "abra mão" dessa prerrogativa, ajuizando a ação no foro domicílio do réu (art. 94 do CPC). Assim, trata-se de hipótese de competência concorrente, ou seja, como o seguro DPVAT ancora-se em finalidade eminentemente social, qual seja, a de garantir, inequivocamente, que os danos pessoais sofridos por vítimas de veículos automotores sejam compensados ao menos parcialmente, torna-se imprescindível garantir à vítima do acidente amplo acesso ao Poder Judiciário em busca do direito tutelado em lei. Precedente citado: AgRg no REsp 1.240.981-RS, Terceira Turma, DJe 5/10/2012. REsp 1.357.813-RJ, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 11/9/2013.

  • Apesar de a questão cobrar a literalidade dos artigos, registro que a letra "c" também se encontra correta. Isso porque os foros trazidos no artigo 100, CPC são os chamados de especiais, mas isso não significa que são obrigatórios. Assim, é competente o foro do alimentando na ação de alimentos, conforme o artigo 100, II, CPC, mas se a parte quiser pode ajuizar a ação no foro do alimentante. Se a parte elegesse o foro do alimentante, estaria se utilizando da regra geral de competência trazida pelo CPC que é o domicílio do réu.

  • Questão desatualizada! Com a edição da Sumula 540 do STJ, de junho de 2015, a letra E passa a ser errada, pois incluiu o domicílio do réu. 

    Súmula 540-STJ: Na ação de cobrança do seguro DPVAT, constitui faculdade do autor escolher entre os foros do seu domicílio, do local do acidente ou ainda do domicílio do réu.

    STJ. 3ª Seção. Aprovada em 10/06/2015, Dje 15/06/2015.

  • Camila, a questão não está desatualizada, uma vez que o item E pediu a regra normativa, ou seja, de acordo com o CPC. Dessa forma, inclusive, continua correto o item de acordo com o novo CPC, senão vejamos:


    Art. 53.  É competente o foro:

    V - de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves.

  •  a)ocorrendo em separado ações conexas perante juízes que têm a mesma competência territorial, considera-se prevento aquele que saneou o feito em primeiro lugar.

     

     b)a conexão de causas é matéria de ordem privada, dependendo de requerimento da parte para ser conhecida pelo juiz.

     

     c)para a ação em que se pedem alimentos, é competente o foro do domicílio ou da residência do alimentante.

     

     d)quando decorrer da matéria e do território poderá modificar-se pela conexão ou continência.

     

     e)como regra normativa, nas ações de reparação do dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, será competente o foro do domicílio do autor ou do local do fato. (art. 53, V, NCPC)


ID
1403842
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

No que se refere aos deveres das partes e seus procuradores, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra E.


    CPC, Art. 15. É defeso às partes e seus advogados empregar expressões injuriosas nos escritos apresentados no processo, cabendo ao juiz, de ofício ou a requerimento do ofendido, mandar riscá-las.



  • Esta letra d eu acho errada....alguém mais?

  • Questão escorregadia
    CORRETÍSSIMA a letra D.

    Observem que o art. 14 caput do CPC, ao tratar dos deveres, amplia seu alcance para além das partes. Vejamos:

                                                                                         Dos Deveres

    Art. 14. São deveres das partes e de todos aqueles que de qualquer forma participam do processo:(ou seja: terceiros)
    Portanto, conforme enunciado da assertiva: Quanto aos deveres processuais, o termo "parte" deve ser entendido em seu sentido amplo, significando todo aquele que participa do processo, inclusive os terceiros intervenientes e assistentes.
  • Completando...

    Se as expressões injuriosas forem proferidas em defesa oral, o juiz advertirá o advogado para não usá-las, sob

    pena de lhe ser cassada a palavra.

    :p

  • Achei estranho a letra "a": no que se refere a "...fugindo a probidade processual...". É isso mesmo? a parte que pleiteia o seu direito deve "fugir à probidade processual"... ? Não entendi!!! Alguém pode tecer algum comentário sobre isso?

  • Sobre a dúvida: "Achei estranho a letra "a": no que se refere a "...fugindo a probidade processual...". É isso mesmo? a parte que pleiteia o seu direito deve "fugir à probidade processual"... ? Não entendi!!! Alguém pode tecer algum comentário sobre isso?" 
    Luciana, o que foge à probidade processual é "produzir provas ou praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou defesa desse direito". O dever da parte é "pleitear apenas provas pertinentes à demonstração de seu direito". Espero ter ajudado.

  • a) A parte deverá pleitear apenas provas pertinentes à demonstração de seu direito, fugindo à probidade processual produzir provas ou praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou defesa desse direito. CERTO

    Art. 14. São deveres das partes e de todos aqueles que de qualquer forma participam do processo: 

    IV - não produzir provas, nem praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou defesa do direito.

    "Fugindo à probidade processual", quer dizer que é fugir do que seja correto processualmente, praticar os atos acima.

    b) É dever processual da parte não formular pretensões, nem alegar defesa, ciente de que são destituídas de fundamento. CERTO

    Art. 14. São deveres das partes e de todos aqueles que de qualquer forma participam do processo: 

    III - não formular pretensões, nem alegar defesa, cientes de que são destituídas de fundamento;

    c) É dever da parte cumprir com exatidão os provimentos mandamentais e não criar embaraços à efetivação de provimentos judiciais, de natureza antecipatória ou final. CERTO

    Art. 14. São deveres das partes e de todos aqueles que de qualquer forma participam do processo:

    V - cumprir com exatidão os provimentos mandamentais e não criar embaraços à efetivação de provimentos judiciais, de natureza antecipatória ou final. 

    d)  Quanto aos deveres processuais, o termo "parte" deve ser entendido em seu sentido amplo, significando todo aquele que participa do processo, inclusive os terceiros intervenientes e assistentes. CERTO

    Art. 14. São deveres das partes e de todos aqueles que de qualquer forma participam do processo:

    e) É defeso às partes e a seus advogados empregar expressões injuriosas nos escritos apresentados no processo, cabendo ao juiz, somente se requerido pela parte ofendida, mandar riscá-las, por se tratar de direito personalíssimo do réu. ERRADA

    Art. 15. É defeso às partes e seus advogados empregar expressões injuriosas nos escritos apresentados no processo, cabendo ao juiz, de ofício ou a requerimento do ofendido, mandar riscá-las.


    Sucesso a todos!


  • Alternativa A) De fato, a regra contida na afirmativa está relacionada ao princípio da boa-fé (probidade) processual. Ela está prevista expressamente no art. 14, IV, do CPC/73, senão vejamos: “Art. 14. São deveres das partes e de todos aqueles que de qualquer forma participam do processo: IV - não produzir provas, nem praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou defesa do direito". Assertiva correta.
    Alternativa B) A regra contida na afirmativa está expressa no art. 14, III, do CPC/73, nos exatos termos em que disposta. Assertiva correta.
    Alternativa C) A regra contida na afirmativa está expressa no art. 14, V, do CPC/73, nos exatos termos em que disposta. Assertiva correta.
    Alternativa D) Embora a precisão terminológica não seja uma preocupação da afirmativa, a interpretação nela contida foi retirada do caput do art. 14, do CPC/73, que elenca os deveres “das partes e de todos aqueles que de qualquer forma participam do processo". Assertiva correta.
    Alternativa E) Caso as partes ou os seus advogados empreguem expressões injuriosas nos escritos apresentados no processo, o juiz podendo o juiz mandar riscá-las de ofício, ainda que não haja requerimento da parte ofendida (art. 15, caput, CPC/73). Assertiva incorreta.

    Resposta: Letra E.
  • Discordo da letra D tambem.

  • Considero a alternativa D incorreta (e portanto, gabarito da questão). Discordo da colocação do colega Adolpho Costa, uma vez que, se o CPC considerasse que qualquer terceiro é considerado parte, não teria feito distinção no art. 14, ou seja, teria se referido apenas à "parte". De qualquer forma, a alternativa E é "mais errada". Infelizmente errei a questão por assinalar a D antes de terminar de ler a questão. Bons estudos a todos.

  • lembrando que é bom tomar cuidado com questões que apareçam as expressões "somente", "nunca", "sempre"

  • Fujamos um pouco da letra da lei e partamos para a semântica da questão.

    Quando a letra D fala em "sentido amplo" para o entendimento da palavra parte,  ela entende que o terceiro participante do processo NÃO é parte, mas, no que DIZ RESPEITO AOS DEVERES PROCESSUAIS, ele PODE SER ENTENDIDO como parte.

    Simples, doutores.

  • Art. 14. São deveres das partes e de todos aqueles que de qualquer forma participam do processo: (letra D)

    [...]

    III - não formular pretensões, nem alegar defesa, cientes de que são destituídas de fundamento; (letra B)

    IV - não produzir provas, nem praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou defesa do direito. (letra A)

    V - cumprir com exatidão os provimentos mandamentais e não criar embaraços à efetivação de provimentos judiciais, de natureza antecipatória ou final. (letra C)


    Art. 15. É defeso às partes e seus advogados empregar expressões injuriosas nos escritos apresentados no processo, cabendo ao juiz, de ofício ou a requerimento do ofendido, mandar riscá-las. (Daí o erro da letra E).

  • Muito forçoso esse argumento de deveres processuais, não convence colocar uma questão mal elaborada como essa e esse item D como correto, o terceiro não é parte, auxilia o processo mas não é parte, nem se interpretar como sendo auxiliar, só acertei porque a letra E está escancaradamente errada quando afirma que  "ao juiz, somente se requerido pela parte ofendida, mandar riscá-las, por se tratar de direito personalíssimo do réu.  

    Basta lembrar que no processo o unico limite que o juiz encontra é a Lei, no velho ditado Juiz pode tudo, imagina se o Juiz não poderia riscar dos autos o que ele quisesse.
  • Considerando que o NCPC já está em vigor, segue a fundamentação:

    Art. 78.  É vedado às partes, a seus procuradores, aos juízes, aos membros do Ministério Público e da Defensoria Pública e a qualquer pessoa que participe do processo empregar expressões ofensivas nos escritos apresentados.

    § 1o Quando expressões ou condutas ofensivas forem manifestadas oral ou presencialmente, o juiz advertirá o ofensor de que não as deve usar ou repetir, sob pena de lhe ser cassada a palavra.

    § 2o De ofício ou a requerimento do ofendido, o juiz determinará que as expressões ofensivas sejam riscadas e, a requerimento do ofendido, determinará a expedição de certidão com inteiro teor das expressões ofensivas e a colocará à disposição da parte interessada.

  • Art. 15, CPC/73. É defeso às partes e seus advogados empregar expressões injuriosas nos escritos apresentados no processo, cabendo ao juiz, de ofício ou a requerimento do ofendido, mandar riscá-las.

    Parágrafo único. Quando as expressões injuriosas forem proferidas em defesa oral, o juiz advertirá o advogado que não as use, sob pena de lhe ser cassada a palavra.

     

     

    Art. 78, CPC/15. É vedado às partes, a seus procuradores, aos juízes, aos membros do Ministério Público e da Defensoria Pública e a qualquer pessoa que participe do processo empregar expressões ofensivas nos escritos apresentados.

    § 1º Quando expressões ou condutas ofensivas forem manifestadas oral ou presencialmente, o juiz advertirá o ofensor de que não as deve usar ou repetir, sob pena de lhe ser cassada a palavra.

    § 2º De ofício ou a requerimento do ofendido, o juiz determinará que as expressões ofensivas sejam riscadas e, a requerimento do ofendido, determinará a expedição de certidão com inteiro teor das expressões ofensivas e a colocará à disposição da parte interessada.

  • Art. 77.  Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer forma participem do processo: (D)

    I - expor os fatos em juízo conforme a verdade;

    II - não formular pretensão ou de apresentar defesa quando cientes de que são destituídas de fundamento; (B)

    III - não produzir provas e não praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou à defesa do direito; (A)

    IV - cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e não criar embaraços à sua efetivação; (C)

    V - declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial ou profissional onde receberão intimações, atualizando essa informação sempre que ocorrer qualquer modificação temporária ou definitiva;

    VI - não praticar inovação ilegal no estado de fato de bem ou direito litigioso.

    Art. 78.  É vedado às partes, a seus procuradores, aos juízes, aos membros do Ministério Público e da Defensoria Pública e a qualquer pessoa que participe do processo empregar expressões ofensivas nos escritos apresentados.

    § 1o Quando expressões ou condutas ofensivas forem manifestadas oral ou presencialmente, o juiz advertirá o ofensor de que não as deve usar ou repetir, sob pena de lhe ser cassada a palavra.

    § 2o De ofício ou a requerimento do ofendido, o juiz determinará que as expressões ofensivas sejam riscadas e, a requerimento do ofendido, determinará a expedição de certidão com inteiro teor das expressões ofensivas e a colocará à disposição da parte interessada. (E)

  • Art. 78, CPC/15. É vedado às partes, a seus procuradores, aos juízes, aos membros do Ministério Público e da Defensoria Pública e a qualquer pessoa que participe do processo empregar expressões ofensivas nos escritos apresentados.

    § 1º Quando expressões ou condutas ofensivas forem manifestadas oral ou presencialmente, o juiz advertirá o ofensor de que não as deve usar ou

    repetir, sob pena de lhe ser cassada a palavra.

     

    § 2º De ofício ou a requerimento do ofendido, o juiz determinará que as expressões ofensivas sejam riscadas e, a requerimento do ofendido, determinará

    a expedição de certidão com inteiro teor das expressões ofensivas e a colocará à disposição da parte interessada.

  • Pessoal o comentário da Diana TRT  é o mais correto, dem likeeeessss

  • Gabarito E.

     

    Complementando os estudos, conforme o art. 78, §2º, do NCPC, o juiz determinará:

     

    1) de ofício OU a requerimento do ofendido: que as expressões ofensivas sejam riscadas.

     

    2) a requerimento do ofendido: a expedição de certidão com inteiro teor das expressões ofensivas.


ID
1403845
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Quanto à capacidade processual e postulatória,

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra A.


    CPC, Art. 7º Toda pessoa que se acha no exercício dos seus direitos tem capacidade para estar em juízo.

  • Gab. A.

    Existem três espécies de capacidade:

    1) Capacidade de ser parte: Capacidade para ser sujeito de direitos e obrigações (personalidade jurídica).

    2) Capacidade processual: Aptidão para o exercício de faculdades e ônus processuais independentemente de representação.

    3) Capacidade postulatória: Capacidade para peticionar em juízo, atribuída, em regra, aos advogados e membros do MP.

  • Geovana, só fazendo uma pequena correção, esse artigo que você citou é referente à capacidade de estar no processo e não na capacidade de ser parte. É bem sutil a diferença, porque nem todo mundo que tem capacidade de ser parte, necessariamente tem a capacidade processual de estar em juízo (ou no processo), ou seja, essas pessoas precisam de representantes. O artigo 7 do CPC está ligada à capacidade civil e à capacidade processual, como a colega Bianca disse acima. 

  • a) Art. 1o Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil. (Código Civil)

    b) Art. 13. Verificando a incapacidade processual ou a irregularidade da representação das partes, o juiz, suspendendo o processo, marcará prazo razoável para ser sanado o defeito. CPC

    c) Art. 12. Serão representados em juízo, ativa e passivamente: 

    III - a massa falida, pelo síndico; IV - a herança jacente ou vacante, por seu curador; V - o espólio, pelo inventariante; VII - as sociedades sem personalidade jurídica, pela pessoa a quem couber a administração dos seus bens; IX - o condomínio, pelo administrador ou pelo síndico. "A lei não confere personalidade jurídica à massa falida, ao espólio, à herança jacente ou vacante e ao condomínio. Mas a doutrina e a jurisprudência têm admitido a legitimidade de tais “patrimônios” para atuar em juízo, embora desprovidos de personalidade. Denominam-se “pessoas formais” ou “judiciárias”, que compreendem inclusive as pessoas jurídicas em formação, as pessoas jurídicas em liquidação e até mesmo o condomínio irregular.

    d) Art. 12. § 2º - As sociedades sem personalidade jurídica, quando demandadas, não poderão opor a irregularidade de sua constituição.

    e) Art. 37. Sem instrumento de mandato, o advogado não será admitido a procurar em juízo. Poderá, todavia, em nome da parte, intentar ação, a fim de evitar decadência ou prescrição, bem como intervir, no processo, para praticar atos reputados urgentes. Nestes casos, o advogado se obrigará, independentemente de caução, a exibir o instrumento de mandato no prazo de 15 (quinze) dias, prorrogável até outros 15 (quinze), por despacho do juiz. Parágrafo único. Os atos, não ratificados no prazo, serão havidos por inexistentes, respondendo o advogado por despesas e perdas e danos.

  • Segundo Daniel Amorim Assumpção, advogado que atua de maneira irregular no processo exerce ato ineficaz, enquanto que, pessoa que se passa por advogado e exerce atos processuais "representando" uma parte, tem seus atos como atos nulos.
    Espero ter contribuído!

  • A capacidade de ser parte (ou personalidade judiciária) se trata de pressuposto processual de existência do processo. Segundo Fredie Didier Jr, "todas  as  pessoas  têm  capacidade  de  ser  parte:  os  seres  humanos  e  as  pessoas jurídicas,  bem  como  o  condomínio,  a  massa  falida,  uma  tribo,  o  espólio,  a herança  jacente,  o  nondum  conceptus (ou  prole  eventual),  as  quais  não  são pessoas e têm capacidade de ser parte. Há mais de quem possa ser parte do que pessoas neste mundo".

  • Como diz Fred Didier: "Há no mundo mais sujeitos de direito do que pessoas"

  • E - FALSA 

    Art. 37. Sem instrumento de mandato, o advogado não será admitido a procurar em juízo. Poderá, todavia, em nome da parte, intentar ação, a fim de evitar decadência ou prescrição, bem como intervir, no processo, para praticar atos reputados urgentes. Nestes casos, o advogado se obrigará, independentemente de caução, a exibir o instrumento de mandato no prazo de 15 (quinze) dias, prorrogável até outros 15 (quinze), por despacho do juiz.


    D - FALSA

    Art. 12. § 2º - As sociedades sem personalidade jurídica, quando demandadas, não poderão opor a irregularidade de sua constituição.


    C - FALSA

    Ainda que sejam despersonalizadas, exemplo: Art. 12. IV - a herança jacente ou vacante, por seu curador.


    B - FALSA


    Art. 37. Parágrafo único. Os atos, não ratificados no prazo, serão havidos por inexistentes, respondendo o advogado por despesas e perdas e danos.


    A - CORRETA

    Art. 7º Toda pessoa que se acha no exercício dos seus direitos tem capacidade para estar em juízo.



  • A questão possuí condão doutrinário, ou seja, a capacidade à qual se refere a alternativa "A" é a capacidade de Direito, que todos possuem indistintamente, o que difere da capacidade de Fato, a qual apenas algumas pessoas possuem, quando não,   faz-se necessária a assistência ou representação.

  • Conforme citado pela colega:

    "Existem três espécies de capacidade:

    1) Capacidade de ser parte: Capacidade para ser sujeito de direitos e obrigações (personalidade jurídica).

    2) Capacidade processual: Aptidão para o exercício de faculdades e ônus processuais independentemente de representação.

    3) Capacidade postulatória: Capacidade para peticionar em juízo, atribuída, em regra, aos advogados e membros do MP"

    Não obstante, a FCC traz o enunciado referindo-se à capacidade processual e postulatória ("Quanto à capacidade processual e postulatória...") e cobra capacidade de ser parte.


  • Por favor, me ajudem, os atos inexistentes não podem ser considerados anuláveis?


    Obrigada!

  • Natália, os atos inexistentes não são passíveis de anulação e nem mesmo de declaração de nulidade, pois não respeitaram certos pressupostos jurídicos para que pudessem existir. Também não podem se convalidar pela inércia da parte. Na verdade são um nada jurídico, não podem produzir quaisquer efeitos, também não sendo necessária ação desconstitutiva. No caso da alternativa B, basta a pessoa alegar que o ato foi praticado por advogado em situação irregular que o juiz declarará isso e os atos não terão qualquer efeito.

  • O Novo CPC contemplou a crítica da doutrina majoritária, no que se refere à hipótese do advogado que pratica atos processuais, que não são ratificados pelas partes. No atual contexto, a sanção processual é a declaração de inexistência do ato, conforme art. 37. O Novo CPC afirma expressamente que os atos não ratificados serão ineficazes, a ver:


    Art. 104.  O advogado não será admitido a postular em juízo sem procuração, salvo para evitar preclusão, decadência ou prescrição, ou para praticar ato considerado urgente.

    (...)

    § 2o O ato não ratificado será considerado ineficaz relativamente àquele em cujo nome foi praticado, respondendo o advogado pelas despesas e por perdas e danos.

  • Bem galera! Acho que essa questão deveria ser anulada.

    Existe uma diferença bem grande entre fazer PARTE  no processo e capacadiade de estar em JUÍZO.

     

  • Errei porque pensei na letra A quanto aos entes depersonalizados...

  • Anulabilidade não... ineficácia.

    Art. 104.  O advogado não será admitido a postular em juízo sem procuração, salvo para evitar preclusão, decadência ou prescrição, ou para praticar ato considerado urgente.§ 2o O ato não ratificado será considerado ineficaz relativamente àquele em cujo nome foi praticado, respondendo o advogado pelas despesas e por perdas e danos.

  • Merece ser anulada, pois a letra A menciona todas as pessoas, sem exceção , e considera ter capacidade de ser parte, mesmo os incapazes.

  • NCPC, letra C

     

    Art. 75.  Serão representados em juízo, ativa e passivamente:

    V - a massa falida, pelo administrador judicial;

    VI - a herança jacente ou vacante, por seu curador;

    VII - o espólio, pelo inventariante;

    IX - a sociedade e a associação irregulares e outros entes organizados SEM PERSONALIDADE jurídica, pela pessoa a quem couber a administração de seus bens;

  • RESPOSTAS DE ACORDO COM NCPC

    a) todas as pessoas, sem exceção, físicas ou jurídicas, têm a capacidade de ser parte, porque são titulares de direitos e obrigações na ordem civil.

    CERTO. Pode ser parte todo aquele que tiver capacidade de direito (artigos 1º e 2º do Código Civil). Já a capacidade processual é a aptidão para agir em juízo.

    b) os atos praticados por advogado em situação irregular serão tidos por anuláveis, a requerimento da parte adversa, respondendo o advogado por despesas e perdas e danos.

    ERRADO, os atos ineficazes. Art. 104. O advogado não será admitido a postular em juízo sem procuração, salvo para evitar preclusão, decadência ou prescrição, ou para praticar ato considerado urgente. § 1o Nas hipóteses previstas no caput, o advogado deverá, independentemente de caução, exibir a procuração no prazo de 15 (quinze) dias, prorrogável por igual período por despacho do juiz. § 2o O ato não ratificado será considerado ineficaz relativamente àquele em cujo nome foi praticado, respondendo o advogado pelas despesas e por perdas e danos.

    c) a capacidade de ser parte é exclusiva dos entes personalizados, isto é, das pessoas físicas ou jurídicas que tenham personalidade civil.

    ERRADO, entes despersonalizados podem ser parte em processo. Segundo Nelson Nery Júnior e Rosa Maria Nery que “algunsentes despersonalizados é reconhecida a capacidade para estar em juízo, como é o caso do espólio.

    Art. 600.  A ação pode ser proposta:

    I - pelo espólio do sócio falecido, quando a totalidade dos sucessores não ingressar na sociedade;

    d) se forem demandadas, as sociedades sem personalidade jurídica poderão opor como defesa a irregularidade de sua constituição.

    ERRADO, as sociedade sem personalidade juridica NÃO podem alegar irregularidade. Art. 75 § 2o A sociedade ou associação sem personalidade jurídica não poderá opor a irregularidade de sua constituição quando demandada.

    e) sem instrumento de mandato, o advogado não será admitido a postular em juízo, em nenhuma hipótese.

    ERRADO, existem hipóteses de urgência que advogado pode postular sem instrumento de mandato. 

    Art. 104.  O advogado não será admitido a postular em juízo sem procuração, salvo para evitar preclusão, decadência ou prescrição, ou para praticar ato considerado urgente.


ID
1403848
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

No tocante à citação processual,

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta letra C.

    CPP, Art. 357. São requisitos da citação por mandado:

    I - leitura do mandado ao citando pelo oficial e entrega da contrafé, na qual se mencionarão dia e hora da citação;

    II - declaração do oficial, na certidão, da entrega da contrafé, e sua aceitação ou recusa.O oficial de justiça deve ler o teor do mandado de citaçao, certificando-se plenamente, de que o acusado passou a conhecer os termos da acusaçao.


    O OJ deve ler o teor do mandado de citação, certificando-se plenamente, de que o acusado passou a conhecer os termos da acusação.

  • Sobre o gabarito (letra C), vejam o seguinte julgado: 
    Ementa: PROCESSO CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CITAÇÃO. PESSOA FÍSICA. NULIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. CITAÇÃO PELO CORREIO. CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA POR OUTREM. CIÊNCIA DO CITANDO A RESPEITO DA AÇÃO. COMPROVAÇÃO. Não ocorre nulidade da citação se o citando, embora não tenha recebido pessoalmente a citação e não tenha assinado o aviso de recebimento, venha a tomar ciência inequívoca da ação que lhe é movida contra si. Recurso improvido.

     AgRg nos EDcl no Ag 795944 PB 2006/0174269-1 (STJ)

  • Sinceramente, eu achei que essa questão não tem resposta, pois como fica a questão da citação por edital? 

    Segundo Daniel Assumpção Neves: "Citação por edital - trata-se de típica citação ficta, considerando-se que nessa modalidade de citação a presunção de que o réu efetivamente tenha conhecimento da existência da demanda".

    Esse "inequívoca" da alternativa me pareceu deslocado tendo em vista que na citação por edital há uma presunção e, ao meu ver, não é inequívoca.

    Então, se alguém puder me explicar eu ficaria agradecida.

  • Essa questão não tem resposta.

    Há as citações fictas (edital e hora certa), que são plenamente eficazes e acarretam todos os efeitos da citação pessoal (art. 219 do CPC), malgrado o réu não tenha tido ciência inequívoca da ação proposta.

    Não há alternativa correta.

  • Eu fui na menos errada, mas concordo com os colegas que da forma como a questão foi feita, não há uma resposta certa para ela.
    Espero ter contribuído!!!

  • Letra A) 

    Art. 227. Quando, por três vezes, o oficial de justiça houver procurado o réu em seu domicílio ou residência, sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar a qualquer pessoa da família, ou em sua falta a qualquer vizinho, que, no dia imediato, voltará, a fim de efetuar a citação, na hora que designar.

    Art. 228. No dia e hora designados, o oficial de justiça, independentemente de novo despacho, comparecerá ao domicílio ou residência do citando, a fim de realizar a diligência.

    § 1o Se o citando não estiver presente, o oficial de justiça procurará informar-se das razões da ausência, dando por feita a citação, ainda que o citando se tenha ocultado em outra comarca.

    § 2o Da certidão da ocorrência, o oficial de justiça deixará contrafé com pessoa da família ou com qualquer vizinho, conforme o caso, declarando-lhe o nome.

    Art. 229. Feita a citação com hora certa, o escrivão enviará ao réu carta, telegrama ou radiograma, dando-lhe de tudo ciência.

    letra B 

    Art. 214. Para a validade do processo é indispensável a citação inicial do réu.

    § 1o O comparecimento espontâneo do réu supre, entretanto, a falta de citação.

    § 2o Comparecendo o réu apenas para argüir a nulidade e sendo esta decretada, considerar-se-á feita a citação na data em que ele ou seu advogado for intimado da decisão.

    Letra D) 

    Art. 216 A citação efetuar-se-á em qualquer lugar em que se encontre o réu.

    Ademais a citação não será sempre Pessoal.


    Letra E) A regra é que a citação seja feita pelo correio >>

    Art. 221. A citação far-se-á:

    I - pelo correio;

    II - por oficial de justiça;

    III - por edital.

    IV - por meio eletrônico, conforme regulado em lei própria.

    Art. 222. A citação será feita pelo correio, para qualquer comarca do País, exceto:

    a) nas ações de estado;

    b) quando for ré pessoa incapaz; 

    c) quando for ré pessoa de direito público;

    d) nos processos de execução;

    e) quando o réu residir em local não atendido pela entrega domiciliar de correspondência;

    f) quando o autor a requerer de outra forma.

  • Acredito que a alternativa “C”  apenas listou a hipótese de se ter considerado como citado o réu a partir do momento em que ele teve ciência inequívoca da existência da ação. Como exemplo, a retirada dos autos em carga, nesse sentido:


    PROCESSUAL CIVIL. CITAÇÃO. PRAZO PARA CONTESTAÇÃO. RETIRADA DOS AUTOS DO CARTÓRIO ANTES DA JUNTADA AOS AUTOS DO MANDADO DE CITAÇÃO. CIÊNCIA INEQUÍVOCA. CONTAGEM DO PRAZO. 1. A retirada dos autos de cartório pela parte ré, evidencia ciência inequívoca da ação a ser contestada, revelando-se irrelevante a formalização da providência processual prevista no art. 241, II, do CPC para fins de início do prazo para defesa, qual seja, a juntada aos autos do mandado de citação. Precedentes: (Segunda Turma, REsp n. 235.823/CE, relator João Otávio de Noronha, DJ de 01/07/2005); (Terceira Turma, REsp n. 254.553/MG, relator Ministro Antônio de Pádua Ribeiro, DJ de 12/5/2003); (Resp 88.509/SP, Rel. Ministro COSTA LEITE, DJU, 05/08/1996). 2. A regra do art. 241 do Código Adjetivo Civil que estabelece o prazo para contestar inicia-se da juntada aos autos do mandado cumprido, devendo ser interpretada cum granu salis, porquanto há hipóteses em que a contagem do prazo pode iniciar-se antes do ato processual descrito na norma. 3. A regra geral do artigo 241 do CPC não exclui, mas ao revés, convive, com outras hipóteses especiais em que se considera efetivada a intimação. Nesse sentido, enquadra-se a teoria de 'ciência inequívoca'. Assim, inicia-se o prazo da ciência inequívoca que o advogado tenha do ato, decisão ou sentença, como, v.g., a retirada dos autos do cartório, o pedido de restituição do prazo, etc". (FUX, Luiz. Curso de Direito Processual Civil, 2ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2004). 4. Consectariamente, retirado os autos do cartório pelo patrono do recorrente após sua citação, mantendo o processo em seu poder por aproximadamente 10 (dez) dias, torna-se inequívoca a ciência do ato pelo advogado, iniciando-se, a partir daí, o termo para resposta. 5. Recurso especial improvido. (REsp 698.073/SE, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 17/11/2005, DJ 28/11/2005, p. 210)

  • Não concordo com o gabarito na medida em que a citação não implica necessariamente em ciência inequívoca do réu, como no caso da citação por edital, por exemplo, em que a ciência é meramente presumida

  • Realmente, o gabarito está equivocado: além do exemplo citado pelo colega Célem, podemos citar o caso de uma pessoa que toma conhecimento do processo ANTES da citacao, vg, coloca seu nome no site do TJ e vê que é réu, mas ainda nao foi citado. Isso acontece muito. Não adianta a pessoa saber que é ré se ainda nao foi citada. 

  • Citação por "ciência inequívoca"?! Essa é nova... Não basta todo o sistema processual sobre comunicação dos atos do processo...

  • Alternativa A) Se o oficial de justiça procurar o réu por três vezes em seu domicílio e não o encontrar, suspeitando de sua ocultação, deverá intimar a qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho, de que no dia imediato voltará para efetuar a sua citação na hora designada. A consequência da suspeita, pelo oficial de justiça, de ocultação do réu é a sua intimação com hora certa, e não a sua citação por edital. Assertiva incorreta.
    Alternativa B) Determina o art. 214, §2º, do CPC/73, que “comparecendo o réu apenas para arguir a nulidade e sendo esta decretada, considerar-se-á feita a citação na data em que ele ou seu advogado for intimado da decisão". Assertiva incorreta.
    Alternativa C) De fato, o réu é considerado citado no momento em que tem ciência inequívoca da ação proposta, a exemplo de quando é citado por oficial de justiça. Assertiva correta. Embora tenha sido este o gabarito da banca, importa lembrar que o ordenamento jurídico também prevê hipóteses de citação ficta, a exemplo da citação por edital, em que não se pode afirmar que o réu tenha ciência inequívoca da ação proposta contra ele, ainda que seja ele considerado citado.
    Alternativa D) A citação pessoal não é a única forma de citação. O ordenamento jurídico também prevê a citação por edital, pelo correio e por meio eletrônico (art. 221, CPC/73). Além disso, a citação pessoal pode ser realizada, em regra, em qualquer lugar em que o réu for encontrado, e não somente em seu domicílio ou local de trabalho (art. 216, caput, CPC/73). Assertiva incorreta.
    Alternativa E) Ao contrário do que dispõe a afirmativa, como regra geral, a citação será feita pelo correio, constituindo a citação por oficial de justiça uma exceção (art. 222, CPC/73). Assertiva incorreta.

  • Ciência Inequívoca?  Meu erro foi esquecer que as bancas hoje em dia possuem poder de legislar e criar novas figuras jurídicas. 

  • Em que pese os colegas descordarem do gabarito, vejam o que reza o artigo abaixo: 

    Art. 214. Para a validade do processo é indispensável a citação inicial do réu.

    § 1º O comparecimento espontâneo do réu supre, entretanto, a falta de citação.

    Por, óbvio,  a ciência é gênero, sendo inequívoca sua espécie.. tomou conhecimento é válida a citação. Ademais a resposta da colega Pópis assevera o artigo supra. Não é presunção, é certeza do conhecimento, seja por via testemunhal pela recusa, seja pela ocultação inequívoca, sempre atestado por testemunhas. 


  • Depois de ler e reler essa questão e ainda ir no site da FCC para saber se ela tinha sido anulada (não foi), acho que percebi a pegadinha da questão. Percebam o detalhe:


    C - No tocante à citação processual, considera-se que tenha ocorrido a partir do momento em que o réu tem ciência inequívoca da ação proposta. CERTO.


    C - No tocante à citação processual, APENAS considera-se que tenha ocorrido a partir do momento em que o réu tem ciência inequívoca da ação proposta. ERRADO.


    O fato desta alternativa estar incompleta não a torna errada. Estaria errada apenas se a banca generalizasse, dizendo que para haver citação processual válida o réu NECESSARIAMENTE deveria ter ciência inequívoca da ação proposta. Não foi isso que a banca disse...

    Sim... eu sei... aí é f@d@, mas fomos nós que escolhemos o mundo dos concursos... próxima por favor!

  • A Fcc fcczou

  •  c)

    considera-se que tenha ocorrido a partir do momento em que o réu tem ciência inequívoca da ação proposta.

  • NCPC

     

    A) CITAÇÃO POR CERTA

    Art. 252.  Quando, por 2 (duas) vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em seu domicílio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho de que, no dia útil imediato, voltará a fim de efetuar a citação, na hora que designar.

     

    B) Art. 239.  Para a validade do processo é indispensável a citação do réu ou do executado, ressalvadas as hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido.

    § 1o O comparecimento espontâneo do réu ou do executado supre a falta ou a nulidade da citação, fluindo a partir desta data o prazo para apresentação de contestação ou de embargos à execução.

     

    C) Art. 238.  Citação é o ato pelo qual são convocados o réu, o executado ou o interessado para integrar a relação processual.

     

    D) Art. 242.  A citação será pessoal, podendo, no entanto, ser feita na pessoa do representante legal ou do procurador do réu, do executado ou do interessado.

    § 1o Na ausência do citando, a citação será feita na pessoa de seu mandatário, administrador, preposto ou gerente, quando a ação se originar de atos por eles praticados.

    § 2o O locador que se ausentar do Brasil sem cientificar o locatário de que deixou, na localidade onde estiver situado o imóvel, procurador com poderes para receber citação será citado na pessoa do administrador do imóvel encarregado do recebimento dos aluguéis, que será considerado habilitado para representar o locador em juízo.

    § 3o A citação da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de suas respectivas autarquias e fundações de direito público será realizada perante o órgão de Advocacia Pública responsável por sua representação judicial.

    Art. 243.  A citação poderá ser feita em qualquer lugar em que se encontre o réu, o executado ou o interessado.

    Parágrafo único.  O militar em serviço ativo será citado na unidade em que estiver servindo, se não for conhecida sua residência ou nela não for encontrado.

     

    E) Art. 246.  A citação será feita:

    I - pelo correio;

    II - por oficial de justiça;

    III - pelo escrivão ou chefe de secretaria, se o citando comparecer em cartório;

    IV - por edital;

    V - por meio eletrônico, conforme regulado em lei.

  • Só uma correção. Está no artigo 27.


ID
1403851
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Nos recursos,

Alternativas
Comentários
  • Questão correta Letra E


  • TJ-DF - Agravo de Instrumento AGI 20130020306087 DF 0031562-07.2013.8.07.0000 (TJ-DF)

    Data de publicação: 19/03/2014

    .......O PRINCIPIO DASINGULARIDADE, TAMBÉM É CONHECIDO COMO PRINCÍPIO DA UNIRRECORRIBILIDADE OU DA UNICIDADE. "POR ELE SE VEDA, EM REGRA A INTERPOSIÇÃO SIMULTÂNEA OU CUMULATIVA, PELA MESMA PARTE, DE MAIS DE UM RECURSO CONTRA A MESMA DECISÃO. PARA CADA DECISÃO JUDICIAL RECORRÍVEL HÁ UM ÚNICO RECURSO PREVISTO EM LEI, SENDO PROIBIDA A INTERPOSIÇÃO SIMULTÂNEA OU CUMULATIVA DE OUTRO. DERIVA O PRINCIPIO DA SINGULARIDADE DA CORRESPONDÊNCIA RECURSAL ESTABELECIDA PELO LEGISLADOR QUE, PARA CADA DECISÃO, PREVIU DETERMINADO RECURSO. SE INTERPOSTOS, CUMULATIVAMENTE, DOIS RECURSOS CONTRA A MESMA DECISÃO JUDICIAL, APENAS ENSEJA A PRECLUSÃO CONSUMATIVA QUANTO AO SEGUNDO, QUE NÃO SERÁ CONHECIDO" (IN FUNDAMENTOS DO PROCEDIMENTO ORDINÁRIO, MÁRIO MACHADO, GUERRA EDITORA, 2011, P.663/664) 1.1 LOGO, NÃO SE CONHECE DO RECURSO INTERPOSTO POR DANIEL, POR JÁ HAVER EXERCIDO O DIREITO AO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO AO INTERPOR O AGRAVO DE INSTRUMENTO 2013 00 2 017343-0, DISTRIBUÍDO A ESTA RELATORIA E QUE TEVE O SEU SEGUIMENTO NEGADO. 2. NOS TERMOS DÓI DISPOSTO NO ARTIGO 186 DO CÓDIGO CIVIL...


  • Entende-se por efeito translativo a capacidade que tem o tribunal de avaliar matérias que não tenham sido objeto do conteúdo do recurso, por se tratar de assunto que se encontra superior à vontade das partes. Em outras palavras, o efeito translativo independe da manifestação da parte, eis que a matéria tratada vai além da vontade do particular, por ser de ordem pública.


    Fonte: Jusbrasil

  • A questão não é clara, pois é possível que sobre uma mesma decisão caiba Embargos de Declaração e agravo ou Apelação, enfim.

  • E no caso da decisão que admite a interposição de RE e REsp?

    Súmula 126/STJ - É inadmissível recurso especial, quando o acórdão recorrido assenta em fundamentos constitucional e infraconstitucional, qualquer deles suficiente, por si só, para mantê-lo, e a parte vencida não manifesta recurso extraordinário.

  • A interposição de RE e REsp é uma mitigação do princípio da singularidade. Contudo, para melhor entender o princípio da singularidade ou da unirecorribilidade, deve-se atentar ao fato de que cada recurso tem uma função própria dentro do processo e por isso, é cabível um único recurso para cada decisão. Nesse sentido Marioni “compreendendo que o princípio da unicidade preconiza que, para certa finalidade, contra certo ato judicial deve ser cabível apenas uma modalidade recursal, parece ser correto concluir que o princípio tem plena aceitação no direito brasileiro” (MARINONI, ARENHART, 2005, p. 511).

    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/23976/teoria-geral-dos-recursos-enfocada-pelos-pressupostos-de-admissibilidade-efeitos-e-principios-recursais/2#ixzz3SQkJyvCo

  • Não concordo com a segunda pate da questão, uma vez que é possível que sobre uma mesma decisão, caiba Embargos de Declaração e agravo ou Apelação, desde que sejam respeitadas e analisadas as admissibilidades (prazo, preparo...) 

  • e) ocorre o princípio da singularidade, pelo qual para cada decisão judicial recorrível é cabível um único tipo de recurso, vedado à parte ou interessado interpor mais de um tipo de recurso contra a mesma decisão. CORRETA!

    o que a FCC cobrou foi a REGRA desse Principio implícito do Sistema. 

    A REGRA é essa --> Princípio da singularidade/unirrecorribilidade: a parte somente pode se valer de um recurso por vez para atingir o seu objetivo; a parte não pode impugnar a mesma decisão com 2 recursos ao mesmo tempo.

    o que ocorre nos casos das mitigacoes (SAO EXCECOES) ela nao pediu (como o caso do RESP E REXTR). Entao nao há que viajar muito nessa discussao!  

  • Sobre o efeito translativo:

    CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL. EMBARGOS INFRINGENTES. ÂMBITO DE COGNIÇÃO. VOTO VENCIDO. EFEITO TRANSLATIVO DO RECURSO. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. POSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. - A jurisprudência deste Tribunal tem se posicionado no sentido de que as matérias de ordem pública podem ser conhecidas mesmo no julgamento dos embargos infringentes, por força do efeito translativo desse recurso. - In casu, o Tribunal de origem, no julgamento dos embargos infringentes, adotou o entendimento de que deveria prevalecer o voto vencido, com exceção da parte que determinou o regular prosseguimento da execução do valor remanescente. A referida observação foi tomada com base no reconhecimento de questão de ordem, qual seja, a de que a matéria pertinente ao pagamento da quantia achada nos cálculos da União não foi devolvida para apreciação do Tribunal, não podendo ser objeto de condenação da União. Agravo regimental desprovido. (STJ - AgRg no AgRg nos EDcl nos EDcl no REsp: 1258627 PE 2011/0126133-7, Relator: Ministra MARILZA MAYNARD (DESEMBARGADORA CONVOCADA DO TJ/SE), Data de Julgamento: 03/06/2014, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJe 27/06/2014)


  • a questão não esta querendo dizer que pra uma decisão apenas é cabivel um recurso. O sentido é que, para cada decisão, mesmo cabendo varios recursos, deve ser escolhido um deles!!! por exemplo, se uma sentença estiver com obscuridade, o recorrente deve propor embargos de declaração e não apelação. Só depois de julgados os embargos é que, se quiser, poderá propor a apelação, mas nunca os embargos e a apelação juntos.

    Acho que é isso!!!

  • Alternativa A) Ao contrário do que se afirma, é o julgamento do tribunal que substitui a sentença ou a decisão recorrida naquilo que tiver sido objeto de recurso (art. 512, CPC/73). Afirmativa incorreta.
    Alternativa B) O juízo de admissibilidade do recurso, em regra, é realizado tanto pelo juiz quanto pelo relator do recurso, razão pela qual a tempestividade é analisada duas vezes, tanto pelo primeiro quanto pelo segundo grau de jurisdição. Afirmativa incorreta.
    Alternativa C) É certo que a regra geral do sistema recursal é a devolução ao tribunal somente das questões já apreciadas pelo juízo a quo, a fim de que a reapreciação recaia somente sobre a matéria impugnada (efeito devolutivo dos recursos). Ocorre que, excepcionalmente, em alguns casos, principalmente no que se refere às matérias de ordem pública, admite-se que o tribunal adentre em questões não apreciadas pelo juízo a quo, proferindo sobre elas julgamento, tendo havido ou não manifestação do recorrente sobre elas (efeito translativo dos recursos). Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) Ao contrário do que se afirma, em que pese o fato do princípio da fungibilidade recursal derivar de construção doutrinária e de não estar expressamente previsto em lei, sua aplicação é perfeitamente admitida pela doutrina e pela jurisprudência, estando em consonância com o princípio da instrumentalidade das formas, positivado no art. 154, caput, do CPC/73, e com o princípio da duração razoável do processo, elevado à categoria de direito fundamental pelo art. 5º, LXXVIII, da CF. Afirmativa incorreta.
    Alternativa E) A afirmativa traz, de forma sucinta, a definição do princípio da singularidade ou da unirrecorribilidade recursal, segundo o qual, para cada tipo de decisão tem cabimento apenas um tipo de recurso. Afirmativa correta.
  • Se o autor fez 2 pedidos na inicial e a sentença se omitiu quanto a um deles e indeferiu o outro, o autor pode, a seu critério:

    1-interpor direto uma apelação para reverter a decisão quanto ao pedido indeferido, se o autor achar uma bobagem insistir naquele pedido sobre o qual o juiz se omitiu; ou

    2-interpor embargos de declaração para que o juiz decida sobre o pedido não decidido e esperar o julgamento desses embargos para só então interpor a apelação; ou ainda

    3-se o autor estiver com medo de seus embargos de declaração serem considerados protelatórios (nesse caso eles não teriam o efeito interruptivo p opor outros recursos), ele interpõe os embargos de declaração junto com a apelação. Se os embargos forem considerados protelatórios, sua apelação será considerada tempestiva; se os embargos forem julgados cabíveis e a apelação for julgada incabível justamente devido ao princípio da unirrecorribilidade, o autor simplesmente apresentará novamente a apelação contando o prazo de interposição a partir da intimação desse julgamento dos embargos. Enfim, parece bem conveniente ao autor interpor simultaneamente ambos os recursos qdo houver dúvida qto ao cabimento dos embargos de declaração.


    Resumindo, não importa o que acontece em cada caso prático específico (o qual definirá se um princípio recursal será aplicado ou não). O que precisamos é ter bem decoradinha a doutrina majoritária que diz que o princípio da unirecorribilidade/singularidade se aplica no Brasil.

  • questao desatualizada. Hoje, o juizo de admissibilidade é feito pelo tribunal e não mais pelo juizo a quo


ID
1403854
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Fernando deu início à execução de um delito material, praticando atos capazes de produzir o resultado lesivo. Todavia, aliou-se à sua ação uma concausa
I. preexistente, absolutamente independente em relação à conduta do agente que, por si só, produziu o resultado.
II. concomitante, absolutamente independente em relação à conduta do agente que, por si só, produziu o resultado.
III. superveniente, relativamente independente em relação à conduta do agente, situada na mesma linha de desdobramento físico da conduta do agente, concorrendo para a produção do resultado.
IV. superveniente, relativamente independente em relação à conduta do agente, sem guardar posição de homogeneidade em relação à conduta do agente e que, por si só, produziu o resultado.

O resultado lesivo NÃO será imputado a Fernando, que responderá apenas pelos atos praticados, nas situações indicadas em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "A".

    Causas absolutamente independentes são aquelas que não se originam da conduta do agente, isto é, são absolutamente desvinculadas da sua ação ou omissão ilícita. E, por serem independentes, produzem por si sós o resultado naturalístico. Constituem a chamada “causalidade antecipadora”, pois rompem o nexo causal. 

    Dividem-se em preexistentes ou estado anterior – aquelas que existem anteriormente à prática da conduta. O resultado naturalístico teria ocorrido da mesma forma, mesmo sem o comportamento ilícito do agente

    Concomitantes – as que incidem simultaneamente à prática da conduta. Surgem no  mesmo instante em que o agente realiza seu comportamento criminoso; 

    Supervenientes – as que se concretizam posteriormente à conduta praticada pelo agente. 

    Em todas as modalidades o resultado naturalístico ocorre independentemente da conduta do agente. As causas surgem de forma autônoma, ou seja, não se ligam ao comportamento criminoso do agente, e produzem por si sós o resultado material. Por corolário, devem ser imputados ao agente somente os atos praticados, e não o resultado naturalístico, em face da quebra da relação de causalidade. De fato, suprimindo mentalmente sua conduta, ainda assim o resultado teria ocorrido como ocorreu. Respeita-se a teoria da equivalência dos antecedentes ou conditio sine qua non, adotada pelo art. 13, caput, in fine, do CP.

    Causas supervenientes relativamente independentes: Em face da regra prevista no art. 13, § 1º, do CP, as causas supervenientes relativamente independentes podem ser divididas em dois grupos: 1) as que produzem por si sós o resultado; e 2) as que não produzem por si sós o resultado. Quanto ao segundo grupo, incide a teoria da equivalência dos antecedentes ou da conditio sine qua non, adotada como regra geral no tocante à relação de causalidade (CP, art. 13, caput, in fine). O agente responde pelo resultado naturalístico, pois, suprimindo-se mentalmente a sua conduta, o resultado não teria ocorrido como e quando ocorreu.

    FONTE: Cleber Masson.


  • CP:

    Relação de causalidade(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

        Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

      Superveniência de causa independente(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

      § 1º- A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou

  • I. preexistente, absolutamente independente em relação à conduta do agente que, por si só, produziu o resultado. 
    Fernando não responderá além dos atos por ele praticados, pois a causa efetiva que ocasionou o resultado antecede o comportamento concorrente.

    II. concomitante, absolutamente independente em relação à conduta do agente que, por si só, produziu o resultado.
    Fernando não responderá além dos atos por ele praticados, pois a causa efetiva que ocasionou o resultado é simultânea ao comportamento concorrente.
    III. superveniente, relativamente independente em relação à conduta do agente, situada na mesma linha de desdobramento físico da conduta do agente, concorrendo para a produção do resultado. 
    Fernando responderá pelo resultado advindo da concausa relativamente independente, uma vez que sua conduta encontra-se na mesma linha de desdobramento causal. Trata-se de evento previsível.
    IV. superveniente, relativamente independente em relação à conduta do agente, sem guardar posição de homogeneidade em relação à conduta do agente e que, por si só, produziu o resultado. 

    Fernando não responderá além dos atos por ele praticados, uma vez que a causa efetiva do resultado é considerada um evento imprevisível, que sai da linha do desdobramento causal entao existente. Inaugura um novo curso causal, dando ao acontecimento uma nova direção.
    R: A - I, II e IV.
  • Esquece toda a teoria, só se ligue na frase "POR SI SÓ PRODUZIU O RESULTADO", PRONTO!!!!! daí você mata a questão, se a causa por si só produz o resultado então ela é a causa. Quem praticou o ato em concurso responde pelos atos praticados, não importa se é superveniente, concomitante ou preexistente.

  • Concausa: é todo acontecimento externo à conduta do agente que contribui para a ocorrência do resultado lesivo.

    I. preexistente, absolutamente independente em relação à conduta do agente que, por si só, produziu o resultado.

    Independente: quando a concausa, por si só, é capaz de produzir o resultado; Absolutamente: não se origina da conduta do agente; Preexistente: a concausa ocorre antes da conduta do agente. Aqui, aplica-se a teoria da equivalência dos antecedentes, excluindo-se o nexo causal. 
    II. concomitante, absolutamente independente em relação à conduta do agente que, por si só, produziu o resultado.

    Independente: quando a concausa, por si só, é capaz de produzir o resultado; Absolutamente: não se origina da conduta do agente; Concomitante: a concausa ocorre simultaneamente com a conduta do agente. Aqui, aplica-se a teoria da equivalência dos antecedentes, excluindo-se o nexo causal. 

    III. superveniente, relativamente independente em relação à conduta do agente, situada na mesma linha de desdobramento físico da conduta do agente, concorrendo para a produção do resultado. 

    Independente: quando a concausa, por si só, é capaz de produzir o resultado; Relativamente: origina-se da conduta do agente; Superveniente: a concausa ocorre após a conduta do agente, mas ela por si só não gerou o resultado. Aqui, aplica-se a teoria da equivalência dos antecedentes, mantendo-se o nexo causal. Ex.: vítima baleada que morre em razão de uma infecção hospitalar. 

    IV. superveniente, relativamente independente em relação à conduta do agente, sem guardar posição de homogeneidade em relação à conduta do agente e que, por si só, produziu o resultado.

    Independente: quando a concausa, por si só, é capaz de produzir o resultado; Relativamente: origina-se da conduta do agente; Superveniente: a concausa ocorre após a conduta do agente, e ela por si só gerou o resultado. Aqui, aplica-se a teoria da causalidade adequada (exceção - art. 13),  excluindo o nexo causal. Ex.: ambulância que despenca da ribanceira. 

    Bons estudos!! :D

  • Quanto ao item III, também se aplica a teoria da causalidade adequada, de modo que, se a concausa está  situada na mesma linha de desdobramento físico da conduta do agente, este responde pelo resultado. 

  • Muito bom comentário Ana Silva.

  • Ana Silva, comentário nota 1000!

  • Concausa relativamente independente superveniente (causalidade adequada):

    -que por si só produziu o resultado(imprevisível): o agente responde por tentativa (Ex:ambulância que capota com a vítima matando-a ou a queda do teto da UTI sobre a vítima)

    -que não por si só produziu o resultado (previsível): responde pelo crime (Ex: A vítima que estava na UTI morre por erro médico ou infecção hospitalar)
  • Causas absolutamente independentes ( preexistente, concomitante, superviniente) : rompem totalmente o nexo causal e o agente só responde pelos atos até então praticados. 


    Causas relativamente independentes ( preexistentes e concomitantes): agente responderá pelo resultado, exceto se não tenha concorrido para este com dolo ou culpa. 


    Causas relativamente independentes supervenientes: agente não responde pelo resultado, somente pela tentativa por força do art. 13 parágrafo 1. 

  •  RESUMINDO O NEXO DE CAUSALIDADE

    Artigo 13, § 1º - "A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou."

     

    1 - PREEXISTENTE e 2 - CONCOMITANTE: Responde por dolo/vontade. Preexistente: ex: o agente que dispara arma de fogo contra a vítima, causando-lhe ferimentos não fatais. Porém, ela vem a falecer em virtude do agravamento das lesões pela hemofilia (uma doença que já tinha).

    Concomitante: o agente que dispara arma de fogo contra a vítima, que foge correndo em via pública e morre atropelada por algum veículo que ali trafegava. Se quis matar responde por homicídio consumado, responde pelo dolo que tiver. Responde por dolo/vontade.

     

    3 - SUPERVENIENTE, que POR SI SÓ produziu o resultado: Ex: "A" atira em "B" com animus necandi, que vai pra ambulância e morre no acidente da ambulância, "B" morreu por causa do acidente, e relativamente por causa do tiro, porque se não tivesse levado o tiro não teria entrado na ambulância. Exclui a imputação, o agente responde pelos atos praticados. O CP penal adorou a teoria da causalidade adequada,"o resultado só é imputado a quem lhe deu causa", portanto, se a causa superveniente produziu o resultado POR SI SÓ, como no caso da ambulância, o agente responderá apenas por tentativa. E não por homicídio consumado. O acidente de ambulância não está na linha de desdobramento natural do tiro, não se espera um acidente após um tiro. Responde apenas pelos atos praticados, causalidade adequada.

     

    4 - SUPERVENIENTE, que NÃO POR SI SÓ, produzui o resultado: Ex: vc dá uma facada em alguém, e por causa da facada essa pessoa pega uma infecção e morre. Está sim na linha de desdobramento natural da facada, pois faz sentido pegar uma infecção no corte, é plenamente comum. Se quis matar responde por homicídio sim, depende do dolo. Então nesse caso responde por dolo/vontade. (causalidade adequada).

     

    A causa absolutamente independente (concomitante, superveniente ou preexiste) sempre responde pelos atos praticados, apenas.

  • " Tudo que for RELATIVAMENTE INDEPENDENTE irá potencializar a conduta do agente ".

    Porém observemos o item IV:

     

    IV. superveniente (situação posterior ), relativamente independente em relação à conduta do agente, sem guardar posição de homogeneidade em relação à conduta do agente e que, por si só, produziu o resultado. 

    O termo o qual diz  " sem guardar posição de homogeneidade em relação à conduta do agente "​ retira o nexo causalidade da conduta com causa.

  • Pra reforçar:

     

    Concausa: é todo acontecimento externo à conduta do agente que contribui para a ocorrência do resultado lesivo. 

    I. preexistente, absolutamente independente em relação à conduta do agente que, por si só, produziu o resultado.

    Independente: quando a concausa, por si só, é capaz de produzir o resultado; Absolutamente: não se origina da conduta do agente; Preexistente: a concausa ocorre antes da conduta do agente. Aqui, aplica-se a teoria da equivalência dos antecedentes, excluindo-se o nexo causal.  
    II. concomitante, absolutamente independente em relação à conduta do agente que, por si só, produziu o resultado.

    Independente: quando a concausa, por si só, é capaz de produzir o resultado; Absolutamente: não se origina da conduta do agente; Concomitante: a concausa ocorre simultaneamente com a conduta do agente. Aqui, aplica-se a teoria da equivalência dos antecedentes, excluindo-se o nexo causal.  

    III. superveniente, relativamente independente em relação à conduta do agente, situada na mesma linha de desdobramento físico da conduta do agente, concorrendo para a produção do resultado. 

    Independente: quando a concausa, por si só, é capaz de produzir o resultado; Relativamente: origina-se da conduta do agente; Superveniente: a concausa ocorre após a conduta do agente, mas ela por si só não gerou o resultado. Aqui, aplica-se a teoria da equivalência dos antecedentes, mantendo-se o nexo causal. Ex.: vítima baleada que morre em razão de uma infecção hospitalar.  

    IV. superveniente, relativamente independente em relação à conduta do agente, sem guardar posição de homogeneidade em relação à conduta do agente e que, por si só, produziu o resultado. 

    Independente: quando a concausa, por si só, é capaz de produzir o resultado; Relativamente: origina-se da conduta do agente; Superveniente: a concausa ocorre após a conduta do agente, e ela por si só gerou o resultado. Aqui, aplica-se a teoria da causalidade adequada (exceção - art. 13),  excluindo o nexo causal. Ex.: ambulância que despenca da ribanceira. 

     

    ----//----

     

    Causas absolutamente independentes ( preexistente, concomitante, superviniente) : rompem totalmente o nexo causal e o agente só responde pelos atos até então praticados. 

     

    Causas relativamente independentes ( preexistentes e concomitantes): agente responderá pelo resultado, exceto se não tenha concorrido para este com dolo ou culpa. 

     

    Causas relativamente independentes supervenientes: agente não responde pelo resultado, somente pela tentativa por força do art. 13 parágrafo 1. 

  • Lê errado o enunciado, lê :/

    Acertei várias vezes e li errado hj de novo, 1 ano depois... sfd

  • RESUMINDO O NEXO DE CAUSALIDADE

    Artigo 13, § 1º - "A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou".

    A causa absolutamente independente (concomitante, superveniente ou preexiste) sempre responde pelos atos praticados, apenas.

  • Com vistas à resolver a presente questão há de se analisar cada um dos itens apresentados, o que será feito na sequência não sem antes traçar algumas linhas acerca da teoria da equivalência dos antecedentes causais, adotada pelo nosso Código Penal. 
    Assim, de acordo com a mencionada teoria, considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teoria ocorrido. A exceção a essa regra encontra-se no §1º do mencionado dispositivo legal, que exclui o nexo causal quando se apresenta "superveniência de causa relativamente independente". Todavia, se a concausa interferir no resultado, por se encontrar na linha natural de desdobramento causal da conduta, será considerada causa do resultado e estará inserida no nexo causal. A título de exemplo, será considerada causa, não se afastando o nexo causal, e será imputada à conduta do agente, a infecção hospitalar decorrente de ferimento provocado por projétil de arma de fogo. 
    Passemos à analise dos itens subsequentes.

    Item (I) - Na hipótese descrita neste item, a causa do resultado foi uma causa preexistente absolutamente independente da conduta do agente, que, com efeito, só responderá por sua conduta e não pelo resultado.  
    Item (II) - A hipótese constante deste item trata de concausa concomitante, absolutamente independente e que, por si só, produziu o resultado. Sendo assim, o agente só responde por sua conduta e não pelo resultado. 
    Item (III) - No caso descrito neste item, a concausa foi superveniente e relativamente independente à conduta do agente. Além disso, o resultado decorreu da mesma linha de desdobramento físico da conduta do agente, ou seja, não houve quebra do nexo causal entre a conduta do e o resultado. Sendo assim, o agente deve responder pelo resultado.
    Item (IV) - Na hipótese narrada neste item, a concausa foi superveniente e relativamente independente em relação à conduta do agente. Conforme consta, a concausa não guardou posição de homogeneidade em relação à conduta do agente, e, por si só, produziu o resultado. Pelos dados apresentados, houve rompimento do nexo de causalidade entre a conduta  e o resultado produzido, o que implica a responsabilização do agente apenas pelos atos praticado e não pelo resultado.
    Com efeito, o agente só responderá pelo resultado na hipótese constante do item (III).
    Gabarito do professor: (A)
  • Com vistas à resolver a presente questão há de se analisar cada um dos itens apresentados, o que será feito na sequência não sem antes traçar algumas linhas acerca da teoria da equivalência dos antecedentes causais, adotada pelo nosso Código Penal. 
    Assim, de acordo com a mencionada teoria, considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teoria ocorrido. A exceção a essa regra encontra-se no §1º do mencionado dispositivo legal, que exclui o nexo causal quando se apresenta "superveniência de causa relativamente independente". Todavia, se a concausa interferir no resultado, por se encontrar na linha de desdobramento causal da conduta, será considerada causa do resultado e estará inserida no nexo causal. A título de exemplo, será considerada causa, não se afastando o nexo causal, e será imputada à conduta do agente, a infecção hospitalar decorrente do ferimento provocado por projétil de arma de fogo. 
    Item (I) - Na hipótese descrita neste item a causa do resultado foi uma causa preexistente absolutamente independente da conduta do agente, que, com efeito só responderá por sua conduta e não pelo resultado.  
    Item (II) - A hipótese constante deste item trata concausa concomitante, absolutamente independente e que  por si só, produziu o resultado. Sendo assim, o agente só responde por sua conduta e não pelo resultado. 
    Item (III) - No caso descrito neste item, a concausa foi superveniente e relativamente independente à conduta do agente. Além disso, o resultado decorreu da mesma linha de desdobramento físico da conduta do agente, ou seja, não houve quebra do nexo causal entre a conduta do agente e o resultado. Sendo assim, o agente deve responder pelo resultado.
    Item (IV) Na hipótese narrada neste item a concausa foi superveniente e relativamente independente em relação à conduta do agente. Conforme consta, a concausa não guardou posição de homogeneidade em relação à conduta do agente, e, por si só, produziu o resultado. Pelos dados apresentados, houve rompimento do nexo de causalidade entre a conduta do agente e o resultado produzido, o que implica na responsabilização do agente apenas pelos atos praticado e não pelo resultado.
    Com efeito, o agente só responderá pelo resultado na hipótese constante do item (III).
    Gabarito do professor: (A)
  • A ERREI

  • Quando a concausa é absolutamente independente, o agente responderá apenas pelos atos já praticados.(a imputação do agente é excluída).

    O agente só será punido nos casos de:

    Concausas preexistentes relativamente independentes: SE O AGENTE SABIA DA CONDIÇÃO subjetiva que será trazida no caso em questão.

    Concausas concomitantes relativamente independentes: o resultado é imputado ao agente de acordo com o seu dolo.

    Concausas supervenientes relativamente independentes que não por si só produziria o resultado: Além de haver a previsibilidade do resultado, a causa efetiva encontra-se na mesma linha de desdobramento causal da causa concorrente, logo, NÃO HAVERÁ A QUEBRA DO NEXO DE CAUSALIDADE (Causalidade simples).

  • Rapaz!!! Questão bem difícil essa heim!

  • Havendo nexo de causalidade entre a conduta do agente e o resultado, a regra é que ele responda (tendo dolo ou culpa) pelo respectivo resultado (teoria da equivalência dos antecedentes causais). Ou seja, tudo aquilo que mantém dependência entre conduta e resultado traz imputação. A exceção é a causa que guarda relação de dependência entre o resultado e a conduta, porém, que surge posteriormente (se for anterior, ou concomitante, não exclui a imputação, uma vez que é dependente) e que, por si só, produz o resultado. Assim, apesar de existir nexo causal, a causa que sozinha produz o resultado exlui a imputação do agente.

    Por favor, colegas, podem me corrigir.

  • GABARITO A

    Essa questão se resolve facilmente da seguinte forma: As concausas ABSOLUTAMENTE independentes (I e II) NUNCA geram a imputação do resultado ao agente (a conduta do agente não é causa, pois pode ser suprimida mentalmente sem afetar o resultado).

    As concausas RELATIVAMENTE independentes, preexistentes ou concomitantes, não excluem a imputação do resultado ao agente, pois há uma soma de “esforços” entre a concausa e a conduta do agente (a conduta do agente é causa, pois NÃO pode ser suprimida mentalmente sem afetar o resultado).

    Assim, podemos verificar que somente na afirmativa III o agente responderá pelo resultado, por se tratar de concausa superveniente, relativamente independente que SE AGREGOU à conduta do agente para, conjuntamente, produzirem o resultado.

  • Errei por filosofar muito, prova da FCC se eu me atentar demais, erro!

    Vou dizer o que errei e que possa ajudar outras pessoas

    Sim, eu sei "por sí só"... mas eu me atentei em outra parte da redação que me fora estranha.

    IV. superveniente, relativamente independente em relação à conduta do agente, sem guardar posição de homogeneidade em relação à conduta do agente e que, por si só, produziu o resultado. 

    eu entendi que:

    "sem guardar posição de homogeneidade" = sem asseverar que a conduta fora igual, tão logo, a conduta foi DIFERENTE para o resultado = ok, quebra o nexo

    "e que por sí só, produziu resultado" = ok, todos já sabemos de cór e salteado.. e quebra o nexo

    = O que entendi da frase = "se isso já é isso, não é necessário isso de novo" = "como pastel na feira e na feira como pastel"

    Ué, pq repetir, daí comecei a filosofar.

    FCC = já peguei umas questões óbvias e dessa forma, repetindo, pedante, prolixo... mas que no fim, é a mesma coisa, bem, fica a dica!


ID
1403857
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Rodrigo praticou no exterior crime sujeito à lei brasileira e foi condenado a 1 ano de reclusão no exterior e a 2 anos de reclusão no Brasil. Cumpriu a pena no exterior e voltou ao Brasil, tendo sido preso em razão do mandado de prisão expedido pela justiça brasileira. Nesse caso, a pena cumprida no exterior

Alternativas
Comentários
  • CORRETA LETRA D. 

    Pena cumprida no estrangeiro

      CP, Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.


  • Gabarito Letra D

    A pena do exterior será atenuada (dimunída) pelo mesmo quantum cumprido no exterior em razão da aplicação do art. 8:

    Pena cumprida no estrangeiro Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas
    CI AD
    Computa --> idênticas
    Atenua --> Diversas

    Bons estudos

  • Na verdade questão passível de anulação!

    O art. 8º do CP só se aplica no caso do crime praticado no exterior se submeter à regra da extraterritorialidade incondicionada, o que não foi informado pela questão. 

    Portanto, para que o condenado no exterior e pelo mesmo crime aqui no Brasil tenha que cumprir pena duas vezes pelo mesmo fato, o tipo penal precisar estar elencado nas hipotéses previstas no art 7º, I do CP:

    Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)

      I - os crimes: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

      a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

      b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

      c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

      d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    O Princípio do No bis in idem possui três desdobramentos, na seara Processual, Material e Execucional, a saber:

    a) PROCESSUAL – ninguém pode ser processado duas vezes pelo mesmo crime; 

    b) MATERIAL – ninguém pode ser condenado pela segunda vez em razão do mesmo fato; 

    c) EXECUCIONAL – ninguém pode ser executado duas vezes por condenações relacionadas ao mesmo fato. 

    *Há uma EXCEÇÃO ao princípio da vedação do bis in idem que é a EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA – com o fito de fazer valer a nossa soberania.O legislador ameniza essa situação descrita no art. 7º, inciso I, do CP, afirmando que “a pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada.

  • Hudson, acredito que você está confundindo as coisas. Apesar de haver as hipóteses de extraterritorialidade, na questão em análise o examinador não quis abordar o Art. 7 do CP, mas sim o instituto da DETRAÇÃO. A Detração poderá ocorrer em outros crimes que não os elencados no Art. 7, CP, desde que seja crime no Brasil o fato praticado no estrangeiro. Computa-se a pena no estrangeiro e o que o autor do crime já tiver cumprido lá fora será subtraído do que faltaria para a pena no Brasil. 

  • Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro

    II - os crimes:

    b) praticados por brasileiro;

     § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições:

    d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;


    Sendo assim, porquê a resposta correta não é a alternativa "c"? Ou seja, não ficará sujeito à lei brasileira, pois o condenado já cumpriu pena no estrangeiro, não se enquadrando na condição imposta pelo art. 7, §2º, d) do CP.

  • acredito que a C esteja correta, devido ao próprio comentário já proposto pelo leonardo

  • Não poderia ser a letra B?

  • Seria o caso de não aplicação da lei brasileira SE soubéssemos que o crime é condicionado (inciso II). A questão não diz isso, não diz qual o crime praticado.

    Em relação à letra "b", não poderá ser atenuante por se tratar de pena idêntica (privação da liberdade).
  • Questão passível de anulação. Se a lei falasse que o crime foi aqueles descritos na extraterritorialidade incondicionada aí sim seria possível descontar. Mas para os outros crimes  de extraterritorialidade condicionada (art.7ª, II) não é possível essa regra, pois para que o agente cumpra pena no Brasil são necessários 5 requisitos simultaneamente: 

      a) entrar o agente no território nacional>ok( e voltou ao Brasil )

      b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; > ok ( se ele foi condenado a 1 ano de reclusão no exterior então o fato é punível no país onde foi praticado)

      c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; ( a questão omitiu essa informação)

      d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;  (Cumpriu a pena no exterior) Porra mano! Ele cumpriu a pena no exterior desta forma mesmo que ele tenha cometido um crime de extraterritorialidade condicionada ele não poderá ser punido no Brasil e muito menos ter pena atenuada ou computada. O cara para todos os efeitos penais está isento de pena.

      e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável. (informação omitida)
    Em resumo: atenuar ou computar só se refere ao inciso I do art. 7º,já que no caso do inciso II para ser julgado no Brasil depende do agente não ter sido condenado ou absolvido no estrangeiro. 

  • Letra C - Porquanto a pena já foi cumprida. Bis in idem! Passível de anulação! Vejam a questão Q350419

  • Letra da Lei


    Pena cumprida no estrangeiro

     Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.


  • Cuidado, pois não se deve confundir o "quantum" da pena, com a modalidade da pena (Detenção,Reclusão...)

    Na questão a pena aplicada em ambos os casos foi de RECLUSÂO, e quando essas forem idênticas,o que é o caso da questão serão computadas. Logo computa-se o ano cumprido no exterior na pena a ser cumprida no Brasil, desconta-se esse ano cumprido na pena a ele aplicada no Brasil.

    A outra hipótese seria se Rodrigo tivesse sido condenado a pena de Detenção no estrangeiro e no Brasil a uma pena de Reclusão, ambas pelo cometimento do mesmo crime, estaríamos diante de hipótese de Atenuante, pois a pena é diversa.


    Artigo 8º do CP.


  • Isso ai galera, vamos aguardar, muito provavelmente essa questão será anulada, justamente pelos motivos citados pelos colegas. 


    Abraço. 

  • Colegas, se ele já foi condenado no Brasil, é porque preencheu as condições do par. 2, do art. 7 do CP. Portanto e considerando o artigo 8, a letra d está correta.

  • Sobre o tema, há muita polêmica, mas devo corrigir a maioria dos colegas. O gabarito para a FCC é a LETRA D. Vejamos porquê:

    Primeiramente, só aplicamos o art. 8º do CP quando estivermos diante da extraterritorialidade incondicionada (art. 7º, §1º, CP) cujos exemplos estão positivados no art. 7º, I, do mesmo diploma legal.

    A divergência reside no art. 8º do CP quanto a palavra "pena". Certos autores (como Greco e Nucci) a entendem como "espécies de pena", ou seja, privativa de liberdade vs privativa de liberdade (idênticas, logo computa, ou seja, subtrai uma da outra) e multa x privativa de liberdade (são diversas, logo atenua-se a segunda). Outros vão ainda mais longe e subdividem as espécies de pena para fazer a análise, como por exemplo, reclusão vs detenção (nesse contexto são diversas, logo atenuaria). Mas, devemos ter em mente que o Código não faz essa subdivisão, com efeito, são espécies de penas apenas as três previstas pelo art. 32 do CP (privativa de liberdade, restritivas de direito e de multa). Como se não bastasse, há autores que entende a palavra "pena" como "quantum da pena", ou seja, meramente quantitativo, assim, 8 anos de reclusão vs 10 anos de reclusão (diversas) e 2 anos de detenção vs 2 anos de detenção (idênticas).


    Diga-se de passagem que "atenuar" significa reduzir a pena em 1/6 (um sexto) e "computar" implica na operação matemática de subtração (primeira menos a segunda).

    Percebam que sobre o assunto temos 3 posições distintas, então vamos ver na prática:

    • Q350419 • Prova(s): CESPE - 2013 - PC-DF - Escrivão de Polícia

    Julgue os itens seguintes, relativos à teoria da norma penal, sua aplicação temporal e espacial, ao conflito aparente de normas e à pena cumprida no estrangeiro. 

    Considere a seguinte situação hipotética. 
    Jurandir, cidadão brasileiro, foi processado e condenado no exterior por ter praticado tráfico internacional de drogas, e ali cumpriu seis anos de pena privativa de liberdade. Pelo mesmo crime, também foi condenado, no Brasil, a pena privativa de liberdade igual a dez anos e dois meses. 
    Nessa situação hipotética, de acordo com o Código Penal, a pena privativa de liberdade a ser cumprida por Jurandir, no Brasil, não poderá ser maior que quatro anos e dois meses.

    Gabarito: ERRADO.

    Vejam que nosso "amado" CESPE usa o critério "quantitativo", pois considera as penas como diversas (6 anos vs 10 anos e 2 meses), logo deve haver a atenuação e não computação; já a FCC usou o critério da "espécie de pena".

    Resumindo: como demostrei, há muita divergência de posicionamento, portanto, devemos estudar conforme os posicionamentos da banca examinadora referente ao teu concurso. Esse é apenas um dos exemplos dessas divergências entre as bancas.

    O texto ficou enorme, mas espero ter esclarecido tuas dúvidas.

  • concordo com alguns colegas no sentido de que ocorreu o "bis in idem", pois ele já cumpriu a pena no exterior, sendo essa uma das condições exigida para que a pena seja aplicada no Brasil de acordo com a letra "d" do inciso I do art. 07º do  CP.

  • Questão está equivocada!

    o artigo 8° só se aplica no caso do inciso I do artigo 7°(hipóteses  EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA),no qual o agente só teria a sua pena atenuada , caso o crime praticado fosse:

    a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;

    b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público; 

    c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço;

    d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil.

    Portanto a questão omite essas informações. 



    (QUESTÃO PASSÍVEL DE ANULAÇÃO)


  • Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas. 

  • Se o agente estava preso no exterior, ele foi condenado no Brasil mesmo não tendo adentrado território nacional. Ou seja, trata-se de extraterritorialidade incondicionada, sendo um dos crimes do CP Art. 7°, I. Temos o CP Art. 8°, que afirma que a pena CUMPRIDA no exterior atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas,.... No caso concreto hipotético da questão, o agente CUMPRIU pena no exterior, o que não o exime de cumprir a pena imposta pelo Brasil de forma atenuada pelo tempo restante.

  • No meu entender, a questão deveria ser anulada, visto que o crime refere-se à situação de extraterritorialidade condicionada às circunstâncias do art. 7º, §2º cp. 

    Conforme a alínea "d" do referido dispositivo, o agente somente poderia cumprir pena no Brasil, caso já não tivesse cumprido a pena no estrangeiro. 

    Portanto, o correto seria a letra C.

  • ART. 8º/CP

  • Penas DIVERSAS --> ATENUA

    Penas IDÊNTICAS --> COMPUTA, ou seja, COMPENSA.

    Então, se o enunciado diz que a pena é de reclusão no exterior e de reclusão no Brasil, elas são IDÊNTICAS, motivo pelo qual, o 1 ano cumprido no exterior deve ser diminuído da pena de 2 anos a que foi condenado no Brasil. Portanto, resta a Rodrigo cumprir mais 1 ano de reclusão.

  • De forma simples e resumida explicada pelo professor Estefam

    Nos casos de extraterritorialidade condicionada o CP reconhece que, ao fato praticado no exterior, se houver sentença condenatória, absolutória ou se o agente cumpriu pena fora, não responderá no Brasil.

    Difere dos casos da extraterritorialidade incondicionada, em que tais situações são indiferentes. Assim, para evitar bis in idem, o artigo 8º dispõe que a pena cumprida no exterior atenua a pena imposta no Brasil quando de naturezas diversas e, quando idênticas, nela é computada (detração).

  • uma dúvida o artigo 8º aplica-se tanto na extraterritorialidade condicionada quanto na incondicionada?

  • Questão mal elaborada!

    Acho que a questão quis insinuar que em virtude de a condenação ter acontecido sem o agente estar no Brasil, ou seja, enquanto preso no exterior, o crime seria de extraterritorialidade incondicionada, visto que não é requisito a entrada da pessoa no território para a lei brasileira ser alcançada/aplicada. Se foi esse o raciocínio da banca a questão, teoricamente, estaria certa.
    acho!!!!!!!!!!
  • CORRETA.

    a questão fala que o crime é sujeito a lei brasileira - Logo se trata de EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA, e sendo o crime com as penas iguais ( RECLUSÃO) será computada.

    joão - somente nas incondicionadas ok. 

  • Tanto a extraterritorialidade condicionada e a incondicionada, aplica-se a lei brasileira, porém a atenuacao e a computacao apenas na incondicionada, o que implicaria na mudança do gabarito. Houve uma omissao de informacao para essa identificacao, acredito que seja passivel de recurso.

  • Letra D.

    Art. 8º: A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.
  • Não se trata de extraterritorialidade condicionada, pois a questão afirma que "o crime se sujeita à lei brasileira". Essa que é a pegadinha da questão. 

  • Estão todos se esquecendo que, nos termos do art. 7º, §2º, d, não haverá cumprimento de pena no Brasil caso o agente tenha cumprido a pena no exterior (em sua totalidade). A resposta correta é a C.

  • Considerando que a questão quis trazer a ideia de territorialidade condicionada:

    concordo com os colegas que alegam ser a alternativa C a correta. Ora, ele cumpriu a integralidade da pena na pena no estrangeiro, logo estará extinta a punibilidade. Diferentemente seria se a questão omitisse o artigo definido "a", o que daria a ideia de cumprimento parcial da pena.
    Assim, para se evitar o bis in idem, ainda que seja não tecnicamente correto dizer "exaurimento da sanção penal", a alternativa C é a menos errada. O que importa dizer é que, de maneira alguma, ele terá que cumprir mais 01 ano de pena no Brasil.

  • Pessoal, vamos fazer o raciocínio inverso. Se o gabarito é letra D, é porque a banca estava convencida de que o enunciado falava a respeito de extraterritorialidade incondicionada - CP,art.7º,§1 (Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro).

    Segundo o enunciado, "Rodrigo praticou no exterior crime sujeito à lei brasileira e ...". Não poderia haver uma expressão mais ambígua que "crime sujeito à lei brasileira". A banca entendeu estar aí inequívoca a ideia de extraterritorialidade incondicionada. Mas, cá entre nós, um crime no cometido no exterior que preencha todas as condições do CP,art.7º,II e §2 (extraterritorialidade condicionada) é um 'crime sujeito à lei brasileira', não? Concordo assim com a revolta dos colegas.

    A única coisa que poderia pesar a favor do entendimento da banca é o fato de ela ter afirmado que "e foi condenado a 1 ano de reclusão no exterior e a 2 anos de reclusão no Brasil. Cumpriu a pena no exterior e ...". Se o sujeito cumpriu a pena no exterior e o crime continuou a ser um "crime sujeito à lei brasileira", então de fato não podia se tratar de territorialidade condicionada, pois o CP,art.7º,§2 (Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições: ... d- não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena) seria incompatível com essa situação.

    Mudando de assunto: o CP,art.8º não declara ser aplicável somente à extraterritorialidade incondicionada. O sujeito enquadrado na hipótese de territorialidade condicionada que cumpriu apenas parte da pena imposta no estrangeiro e fugiu para o Brasil: pq não estaria sujeito ao CP,art.8º?

  • LETRA D CORRETA    Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.

  • Aparenta ser uma extraterritorialidade incondicionada, c/c com o art. 8 CP, não tem pra onde correr. se tratando de condenado a 1 ano de reclusão no exterior e a 2 anos de reclusão no Brasil.

  • Computa se idêntica 

    Atenua se diversas 



    CIDA



    A C está incorreta pois o examinador não definiu a natureza do crime, visto que em caso de crime abrangido pelo princípio da Defesa (inciso I do Art.7 do CP) o cumprimento da pena no exterior é irrelevante.

  • art. 7º, §2º, d, não haverá cumprimento de pena no Brasil caso o agente tenha cumprido a pena no exterior (em sua totalidade).

    Opção C. 

  • A resposta correta é a alternativa D, conforme artigo 8º do Código Penal:

    Pena cumprida no estrangeiro (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)


    RESPOSTA: ALTERNATIVA D.

  • Um fato importante é que no art 7,par 2º, d, não existe julgado brasileiro, logo não a qualquer possibilidade dele cumprir a pena no brasil se já cumpriu no exterior( falta condição de procedibilidade), no art 8, não , existe julgamento no exterior e no Brasil, logo deve ser realizada a detração internacional, conforme comentários acima. atenção neste tipo de questão,deve ser se o agente foi ou não julgado no brasil? se reposta positiva, vale a regra do art8, se negativa vale art 7,paragrafo 2, d.

  • GABARITO: LETRA D

    Pena igual (reclusão) no estrangeiro, é computada na pena aplicável no Brasil. Então: 2-1: 1 ano a ser cumprido de reclusão. 

    Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.
  • "D" - galera questão foi clara. Crime sujeito a lei brasileira, portanto incondicionada, nesse caso há abatimento de pena.

  •         Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas – instituto da detração penal.

  • Pessoal, a questao diz que :  foi condenado a 1 ano de reclusão no exterior e a 2 anos de reclusão no Brasil. Os casos art 7,par 2º, so ocorrem quando exite falha na aplicacao da lei exrtangeira, esse e o modivo de ser condicionada. Assim se ja foi condenado a 2 anos no Brasil antes de se observarem as codições, trata-se de um caso de Incondicionada. Portanto certo letra: D

  • DETRAÇÃO PENAL !!

  • Tem gente bastante equivocada nos comentários. Melhor rever algumas postagens.

     

  • Compartilho dos colegas que pensam na anulação da questão.

    A questão não informa se o crime refere-se a extraterritorialidade condicionada ou incondicionada.

    Pois se condicionada não é possível a aplicação de pena ao agente, conforme segue:

    Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro

    II - os crimes:

    b) praticados por brasileiro;

     § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições:

    e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.

     

    A questão menciona o seguinte: "Cumpriu a pena no exterior e voltou ao Brasil" - APARENTEMENTE está extinta a punibilidade, SEGUNDO A LEI MAIS FAVORÁVEL.

    A alternativa C é tão certa quanto a D, devido à inexatidão dos dados fornecidos ao candidato.

  • Muito fácil apontar o artigo conforme o gabarito da questão. Questão claramente passível de anulação!

  •  

    BO@ NOIT:) , coleguinha@s!

     

     A questão deveria ter sido anulada. Isso porque, se estivermos diante de crime sujeito à extraterritorialidade condicionada, ele não deverá cumprir pena alguma no Brasil, nos termos do art. 7º, II e §2º do CP: Extraterritorialidade (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)

    Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)

    (...)

    II - os crimes: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    b) praticados por brasileiro; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam

    julgados. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    (...)

    § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições: (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    a) entrar o agente no território nacional; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável. (Incluído pela Lei

    nº 7.209, de 1984)

    Vemos assim que, se estivermos diante de um crime de extraterritorialidade condicionada, o agente não poderá ser punido pela Lei Brasileira, pois um dos pressupostos é o fato de não ter o agente cumprido a pena no estrangeiro.

    No caso de se tratar de um crime sujeito à extraterritorialidade incondicionada, o agente poderá cumprir a pena imposta no Brasil.

    Entretanto, a pena cumprida no estrangeiro irá ser computada para fins de abatimento da pena aqui imposta, por serem da mesma natureza (privativas de liberdade). Vejamos:

    Pena cumprida no estrangeiro (Redação dada pela Lei nº 7.209, de

    11.7.1984)

    Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.

    (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Assim, a questão estaria correta se se referisse expressamente à hipótese de extraterritorialidade incondicionada, e por isso Banca deu como correta a letra D. Porém, como não fez a ressalva necessária, deveria ter sido anulada.

    Portanto, A QUESTÃO DEVERIA TER SIDO ANULADA.

     

    Créditos professor Renan Araújo – Estratégia Concursos

  • Comentário excelente da colega Juliana Sampaio Candido. Vale a pena ler !
  • Na minha opnião a questão está completamente equivocada no sentido que em seu enunciado a mesma não traz a exceção (extraterritorialidade incondicionada), sendo assim a lógica que se trata da REGRA.... o qual seria crime comum o qual o agente ja cumpriu a pena no exterior , o mesmo não pode ser punido aqui no brasil. questão AO MEU VER muito confusa. mas de qualquer forma ESTUDAR E FICAR ATENTO kkkkkk.

  • QUESTÃO TINHA QUE SER ANULADA 

    NÃO TEM COMO EU SABER QUAL CRIME RODRIGO PRATICOU NO EXTERIOR. 

    SE FOR DE AÇÃO PÉNAL PÚBLICA INCONDICIONADA ART.7ª, INCISO I. CP.  BLZ A QUESTÃO ESTA CORRETA, MAIS NÃO TEMOS COMO ADIVINHAR PELO ENUNCIADO. 

     

    AGORA NO CASO DO ART. 7ª. § 2º. D. CP.

    d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; 

    CASO O AGENTE TENHA CUMPRIDO PENA NO ESTRANGEIRO ELE NÃO RESPONDERÁ MAIS NO BRASIL.

    POR SER CRIME DE AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA. 

     

    OLHEM ESSA QUESTÃO DA PCDF ESCRIVÃO 2013 ENUNCIADO BEM MAIS ESCLARECEDOR.  

    (Q350419) Considere a seguinte situação hipotética. 
    Jurandir, cidadão brasileiro, foi processado e condenado no exterior por ter praticado tráfico internacional de drogas, e ali cumpriu seis anos de pena privativa de liberdade. Pelo mesmo crime, também foi condenado, no Brasil, a pena privativa de liberdade igual a dez anos e dois meses. 
    Nessa situação hipotética, de acordo com o Código Penal, a pena privativa de liberdade a ser cumprida por Jurandir, no Brasil, não poderá ser maior que quatro anos e dois meses. 

    GABARITO ERRADO. 

  • Só faltou dizer que era o  mesmo crime!

  • O art.8º somente se aplica a extraterritorialidade INCONDICIONADA. No caso, a questão nada mencionou sobre isso, de modo que, conforme o art.7º, §2º, 'd', estaria exaurida a sanção penal cabível a Rodrigo.

     "Art.7º, §2º d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)".

    Rodrigo cumpriu a pena INTEGRALMENTE no exterior, assim, falta uma condição para a aplicação da Lei Penal Brasileira.

    O gabarito deveria ser a letra "c".

  • C.P. Art. 42 - Detração

     

    Gab. D

  • No Brasil é considerado crime e no exterior também, lá o agente cumpre a pena imposta, voltando para o Brasil  e aqui a pena é uma periodo maior, esta pena sera dimiuida da pena paga no exterior e o que faltar para o Brasil, será app.

    Cana nele.

  • A questão deveria ter sido anulada. Isso porque, se estivermos diante de crime sujeito à extraterritorialidade condicionada,
    ele não deverá cumprir pena alguma no Brasil, nos termos do art. 7º, II e §2º do CP:


    Extraterritorialidade (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)

     

    Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)


    (...)


    II - os crimes: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
    a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
    b) praticados por brasileiro; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
    c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam
    julgados. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)


    (...)


    § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições: (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
    a) entrar o agente no território nacional; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
    b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
    c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
    d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
    e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

     

    Vemos assim que, se estivermos diante de um crime de extraterritorialidade condicionada, o agente não poderá ser punido pela Lei Brasileira, pois um dos pressupostos é o fato de não ter o agente cumprido a pena no estrangeiro. No caso de se tratar de um crime sujeito à extraterritorialidade
    incondicionada, o agente poderá cumprir a pena imposta no Brasil. Entretanto, a pena cumprida no estrangeiro irá ser computada para fins de abatimento da pena aqui imposta, por serem da mesma natureza (privativas de liberdade). Vejamos:


    Pena cumprida no estrangeiro (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
    Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)


    Assim, a questão estaria correta se se referisse expressamente à hipótese de extraterritorialidade incondicionada, e por isso Banca deu como correta a letra D. Porém, como não fez a ressalva necessária, deveria ter sido anulada.

  • Einstein Concurseiro! Seu comentário é exelente e muito correto.

     

    Porém meu professor sempre diz: não erre questão por preciosismo (saber demais e errar por exceção). Quando a banca cobrar a extraterritorialidade condicionada isso ficará bem visível na questão! 

    no mais, devemos ir pela regra geral. Abraço! 

     

  • Decorem essa bagaça: CIDA

     

    Computa quando Idênticas,

    quando Diversas, Atenua.

     

     

     

    Abtaço e bons estudos.

  • complementando: 

    Pena cumprida no estrangeiro

    CP, Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.

    ATENua ----- DIversas (ex. Multa nos EUA e PPL no Brasil)

    COMputada ---- IDênticas (ex. PPL nos EUA e PPL no Bra.)

    gab. D

  • PESSOAL, NÃO VIAJEM NA MAIONESE!!!

    Se o enunciado diz que o cara já foi processado e julgado pela lei brasileira, é óbvio que se trata de crime cuja extraterritorialidade é incondicionada. Assim, tranquila e serena a aplicação do art. 8º do CP!! Simples assim!!

  • Gente, o que é esse comentário preguiçoso dessa professora do QC?! Com todo respeito, mas um monte de gente com dúvida, 60 comentários na questão e ela simplesmente copia e cola a letra da lei?! Se for pra copiar e colar a letra da lei aqui, eu mesma faço e sem receber por isso. Obg aos colegas por darem respostas muito melhores e sem receber nada por isso. Obg e bons estudos.

  • Alguém ai ja ouviu falar na tia CIDA. hehehehe

    A pena no estrangeiro é a tia CIDA.

    Computa - Indenticas

    Atenua - Diversas

     

    Repare que as penas são identicas (reclusão), logo será computada. Ou, como o enunciado diz: será descontado da pena do Brasil.

  • GABARITO D 

    Para Guilherme Nucci, a regra do art. 8º é inconstitucional, por violar o princípio do ne bis in idem, uma vez que, se o agente foi punido no estrangeiro, “falece interesse estatal no Brasil para qualquer medida penal” (Princípios constitucionais penais e processuais penais, p. 221). Ousamos divergir do renomado autor. O art. 8º refere­-se aos casos de extraterritorialidade incondicionada, os quais justificam que a pena criminal, aplicada segundo os critérios político­-criminais eleitos pelo legislador brasileiro, subsista sempre que mais branda a sanção imposta pela lei estrangeira. Não fosse assim, um apenamento irrisório embasado em sistema criminal completamente distinto do brasileiro poderia anular, por completo, uma grave sanção imposta segundo a lei nacional. Pensamos, portanto, que inexiste mencionada inconstitucionalidade. Direito penal esquematizado: parte geral / André Estefam e Victor Eduardo Rios Gonçalves; coordenador Pedro Lenza. – 5. ed. – São Paulo: Saraiva, 2016.

  • Pena cumprida no estrangeiro (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)


    RESPOSTA: ALTERNATIVA D.

  • Qual é o erro da B, para desencargo de consciência!

  • A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.

  • Espero sinceramente que a professora que comentou a questão melhore..

  • O Rodrigo. explicou certinho!!

    Eu fiquei na dúvida pois em uma questão semelhante da CESPE, dizia que o agente não cumpriria pena alguma no Brasil, pois já havia cumprido no estrangeiro!

    Só que neste caso era um crime de extraterritorialidade condicionada...

    Explicando:

    Extraterritorialidade condicionada: se já cumpriu pena no estrangeiro, não cumprirá mais aqui, mesmo que as penas sejam diversas.

    Extraterritorialidade incondicionada: aí entra em vigor o enunciado do Art. 8 - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas. 

    A questão deveria ter sido mais enfática quanto a condição do crime.. mas como disse o Rodrigo . , no enunciado foi dito que foi preso e processado aqui no Brasil.. então se isso ocorreu, trata-se de extraterritorialidade incondicionada...

    PS: Qconcursos me contrata ai pra comentar as questões... copiar e colar letra de lei qq um faz.

  • GABARITO: D

    Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.

  • eu acertei mas estou junto com vcs, amigos. questão mal formulada

  • ATENCÃO!!!!!!MACETE PARA O ARTIGO 8º O CP

    A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no brasil pelo mesmo crime quando diversas, ou nela é computada quando idênticas.

    TIA CIDA!

    Computada

    Idênticas

    Diversas

    Atenuada.

  • Na situação hipotética, a pena é idêntica: reclusão . Logo, isso já é suficiente para que haja o cômputo, ou seja, a detração, conforme o art. 8º do CP. Em razão disso, não precisva a questão falar que os crimes foram idênticos. 

  • Essa parada de CIDA não explica NADA dessa questão.

    Quero saber porque a questão tratou como se fosse enquadrada como incondicionada e não condicionada a extraterritoriedade

  • Letra D.

    d) Certo. Trata-se da aplicação da regra estabelecida no art. 8º do Código Penal.

     Questão comentada pelo Prof. Paulo Igor

  • Bom, eu errei pois entendi que como ele havia cumprido toda a pena imposta no outro país e o crime não era de territorialidade incondicionada, cumprida a pena no exterior ele estaria "em dia". Meu raciocínio foi no sentido de que quando o agente é absolvido no exterior a pena está extinta e como ele cumpriu a pena exigida no exterior a pena também estaria extinta pelo cumprimento.

    Sempre bom fazer as questões para levar para a prova o REAL entendimento da lei.

  • questão mal elaborada, pois a extraterritorialidade condicionada também há aplicação da lei brasileira, mas exige alguns requisitos. no texto não está explícito a extraterritorialidade condicionada e incondicionada, só diz sujeito as leis brasileiras, ambas tem requisito para tal fato.

  • Pena cumprida no estrangeiro

    CP, Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.

    >>> Atenua quando diversas;

    >>> Computa quando idênticas.

  • GABARITO LETRA D

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Pena cumprida no estrangeiro       

    ARTIGO 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas

  • Aos não assinantes, letra D.

    Eu criei um mnemônico para nunca mais esquecer. E tem dado certo para mim. Nunca mais errei uma dessa.

    hehe

    Bom estudo , colegas!

    PC-CE!

  • GAB: D

    #PMPA2021

  • Essa questão não está mal feita por nao dizer no enunciado que o crime era de extraterritorialidade incondicionada? pq como a questão nao diz, eu poderia entender que pode ser condicionada e a pena cumprida lá já é suficiente e ele nao cumpriria mais nada aqui

  • GRUPO WHATS ESTUDANTES CARREIRAS POLICIAIS CHAMA NO 84 992317866

  • questão mal feita n foi informado sobre a natureza do crime condicionada ou incondicionada , pelo pouco tempo de prisão leva a crer que seja condicionada , mas ai na resposta vem e considera sendo incondicionada , recurso aceito com sucesso facil facil

  • Questão polêmica! Isso porque falta uma informação importante no enunciado da questão. Caso

    estejamos diante de um crime submetido à extraterritorialidade incondicionada (art. 7º, I do CP),

    a alternativa correta será a letra D (gabarito dado pela Banca), eis que será aplicável o art. 8º do

    CP:

    Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo

    mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas. (Redação

    dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Isto ocorre porque, em se tratando de hipótese de extraterritorialidade incondicionada, será

    aplicável a lei brasileira ainda que o agente tenha sido absolvido ou condenado no estrangeiro

    (aplicando-se a detração do art. 8º, caso lá tenha cumprido pena).

    Contudo, a questão não trouxe esta informação. Caso estejamos diante de uma hipótese de

    extraterritorialidade CONDICIONADA, prevista no art. 7º, II do CP (também há aplicação da lei

    brasileira, mas há alguns outros requisitos), a alternativa correta será a letra C, pois o agente não

    poderia cumprir pena novamente no Brasil, nos termos do art. 7º, §2º, “d” do CP.

  • reclusão computa (ou desconta) em reclusão

    agora se fosse detenção (ou outra pena) e reclusão, aí era atenuada - novo calculo.


ID
1403860
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Paulo e Pedro, valendo-se da qualidade de funcionários públicos lotados em uma Delegacia de Polícia, cogitaram subtrair uma motocicleta aprendida que se encontrava no pátio de estacionamento. Reuniram-se e traçaram os planos de ação. No dia combinado, Paulo distraiu os policiais que ali trabalhavam, enquanto Pedro retirou o veículo do local. No dia seguinte, a motocicleta foi desmontada e as peças vendidas, tendo ambos rateado o valor recebido. Nesse caso, o crime de peculato doloso consumou-se no momento em que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Questão cobra o conhecimento do "iter criminis"

    O iter criminis se divide em:
    1) Fase Interna (não punível)
    2) Fase Externa
       a) atos preparatórios (não punível, em regra)
       b) atos de execução (punível) Art. 14 II
       c) consumação (punível) Art. 14 I

    Agora basta saber quando o crime de peculato doloso foi consumado, ou seja, reuniu todos os elementos de sua definição legal: "Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio"

    1º cogitaram subtrair uma motocicleta (Fase interna)
    2º Reuniram-se e traçaram os planos de ação (Atos preparatórios)
    3º Paulo distraiu os policiais que ali trabalhavam, enquanto Pedro retirou o veículo do local (Ato de execução ocorrendo a respectiva consumação com a "posse do bem móvel apropriando-se em razão do cargo")

    os atos posteriores o peculato ja se encontra consumado e só foi inserido na questão para fazer o candidato errar

    bons estudos

  • Parabéns Renato pela explanação e que Deus o abençoe.

  • Apenas complementando a excelente explicação do colega Renato, cito Rogério Sanches:

    "O crime de peculato próprio, na sua primeira modalidade (apropriação) se consuma no momento em que o funcionário se apropria do dinheiro, valor ou bem móvel de que tem posse em razão do cargo, dispondo do objeto material como se dono fosse, por exemplo, vendendo, alienando. Pouco importa se a vantagem visada é conseguida ou não."


  • Trata-se de peculato-furto (art. 312, §1º, CP), portanto, pode-se afirmar que o momento da consumação é o mesmo momento adotado para a consumação do furto (art. 155). Nessa esteira, o STJ já se posicionou, dentre as diversas teoria de consumação, pela adoção da teoria da apprehensio (ou amotio), ou seja, consuma-se o delito quando há mera inversão da posse, não necessitando esta ser mansa ou pacífica.


    ITER CRIMINIS

    1ª) Fase da cogitação - (impunível)

    2ª) Fase da preparação - (impunível)

    3ª) Fase da execução - (punível)

    4ª) Fase da consumação - (punível)


    a) Paulo distraiu os policiais e Pedro retirou a motocicleta da Delegacia.(correta).

    b) as peças foram vendidas e o valor recebido foi rateado entre Paulo e Pedro.(mero exaurimento)

    c) Paulo e Pedro cogitaram subtrair a motocicleta.(não se pune cogitação)

    d) Paulo e Pedro reuniram-se e traçaram os planos de ação. (não se pune cogitação)

    e) a motocicleta foi desmontada.(consumação já ocorreu com a posse da motocicleta).

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do momento da consumação do crime de peculato. 

    Cleber Masson determina que "a consumação reclama a efetiva subtração da coisa móvel, com a consequente inversão da posse do bem, que sai da esfera de vigilância do Administração Pública e ingressa na livre disponibilidade do agente, ainda que por breve período". 

    Assim, a posterior venda e rateio do produto do ilícito é mero exaurimento do crime.  

    Vale destacar que para o STF é prescindível o lucro efetivo por parte do agente. E para o STJ, inexiste a obrigatoriedade da indicação dos beneficiários da vantagem e/ou destinatários do dinheiro ou qualquer outro bem móvel.

  • Uma dúvida: no momento em que eles retiram a motocicleta do pátio da Delegacia não poderia se tratar apenas de peculato de uso? Marquei a resposta B por isso.

  • O peculato-desvio é CRIME MATERIAL e a consumação ocorre com o EFETIVO DESVIO do bem. Segue INFO 526/STJ sobre o tema:

    DIREITO PROCESSUAL PENAL. COMPETÊNCIA PARA PROCESSAR E JULGAR O CRIME DE PECULATO-DESVIO.

    Compete ao foro do local onde efetivamente ocorrer o desvio de verba pública - e não ao do lugar para o qual os valores foram destinados - o processamento e julgamento da ação penal referente ao crime de peculato-desvio (art. 312, "caput", segunda parte, do CP)Isso porque a consumação do referido delito ocorre quando o funcionário público efetivamente desvia o dinheiro, valor ou outro bem móvel. De fato, o resultado naturalístico é exigido para a consumação do crime, por se tratar o peculato-desvio de delito material. Ocorre que o resultado que se exige nesse delito não é a vantagem obtida com o desvio do dinheiro, mas sim o efetivo desvio do valor. Dessa forma, o foro do local do desvio deve ser considerado o competente, tendo em vista que o art. 70 do CPP estabelece que a competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração. CC 119.819-DF, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, julgado em 14/8/2013.

  • Leticia, o peculato de uso é ATÍPICO, em regra. Segue INFO 712/STF sobre o tema:

    Peculato de uso e tipicidade
    É atípica a conduta de peculato de uso. Com base nesse entendimento, a 1ª Turma deu provimento a agravo regimental para conceder a ordem de ofício. Observou-se que tramitaria no Parlamento projeto de lei para criminalizar essa conduta.
    HC 108433 AgR/MG, rel. Min. Luiz Fux, 25.6.2013. (HC-108433)

     

    Entretando, o Decreto-lei 201/67, ao elencar os crimes de responsabilidade cometidos por Prefeitos, tipifica o USO de bens, rendas ou serviços públicos.

  • Curiosidade, no common law (Ramificação do direito adotada nos EUA) o crime teria sido consumado no momento que eles começaram a planejar o crime.

  • Não seria caso de peculato Furto?

  • Pensem assim:

    Paulo e Pedro, valendo-se da qualidade de funcionários públicos lotados em uma Delegacia de Polícia, cogitaram {COGITAR NÃO É CRIME IMAGINE ASSIM "João quer matar maria, ele apenas pensou/cogitou "pensar não é crime"} subtrair uma motocicleta aprendida que se encontrava no pátio de estacionamento. Reuniram se e traçaram os planos de ação {traçar planos não é crime ainda, pode-se por exemplo fazer mapa, planejar, mas se não colocar em prática não há crime}. No dia combinado, Paulo distraiu os policiais{A PARTIR DAQUI JÁ É O CRIME, POIS COLOCOU-SE EM EXECUÇÃO OS PLANOS, caso por exemplo desse errado, responderia no mínimo pela tentativa} que ali trabalhavam, enquanto Pedro retirou o veículo do local. No dia seguinte, a motocicleta foi desmontada e as peças vendidas, tendo ambos rateado o valor recebido.

    OBS... Peço que avisem no chat, se houver erro no comentário e/ou mudança no da lei e/ou jurisprudência, para que eu possa corrigir.

  • A questão cobrou os conhecimentos sobre os crimes praticados por funcionário público contra a Administração em geral (art. 312 a 326 do Código Penal). Especificamente sobre o crime de peculato, previsto nos art. 312 e 313 do Código Penal.

    Os crimes praticados por funcionário público contra a Administração tâm uma característica importante, conforme ensina Cleber Masson, “são cometidos pelo funcionário público no exercício da função pública ou em razão dela" (grifei e negritei).

    O peculato está descrito no art. 312 do Código penal com a seguinte redação:

    Peculato

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

     Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

    Peculato culposo

    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

    Assim, percebe-se que a conduta de Paulo e Pedro, que valendo-se da condição de funcionários públicos  subtraíram um veículo do pátio da delegacia onde são lotados configura o crime de peculato, previsto no art. 312 § 1° do Código Penal (Peculato – furto).

    A – Correta. Conforme ensina Luiz Regis Prado: "Peculato-furto se dá quando o funcionário público, embora não dispondo da posse do dinheiro, valor ou qualquer bem móvel pertencente à Administração Pública ou a particular, o subtrai, ou concorre para que outrem pratique a subtração, visando a proveito próprio ou alheio, e valendo-se, para tanto, da facilidade propiciada pela condição de funcionário". O crime de peculato-furto é crime material, ou seja, consuma-se com a subtração da coisa móvel que pertence ou está na posse da Administração pública.

    B – Errada. (vide comentários da letra A)

    C – Errada.  O iter criminis/caminho do crime são as fases que o agente criminoso precisa percorrer para cometer o delito. Este caminho do crime é divido da seguinte forma:

    1° - cogitação (fase interna);

    2° - Preparação (fase externa);

    3º - Execução (fase externa);

    4° Consumação (fase externa).

    A cogitação, fase interna, é a idealização do crime na cabeça do agente, ou seja, é meramente uma ideia aprisionada no claustro psíquico do agente sem potencialidade lesiva. Desta forma, a mera cogitação do crime não é punida pelo direito penal brasileiro.

    D - Errada. (vide comentários da letra C);

    E – Errada. O crime de peculato furto é crime material, ou seja, consuma-se com a subtração da coisa móvel que pertence ou está na posse da Administração pública.  O desmonte e a venda das peças da motocicleta subtraída são mero exaurimento do crime (pós fato impunível).

    Gabarito, Letra A

    Referências Bibliográficas:

    MASSON, cleber. Direito Penal: parte especial: arts. 213º a 359-h. 8. Ed.  São Paulo: Forense: Método, 2018

    Prado, Luiz Régis. Curso de Direito Penal Brasileiro, Volume 3: parte especial: arts. 250 a 359-H. 6ª ed. ver., atual. e ampl. ¿ São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2010

  • no momento que se apropriou, gabarito: a

    peculato

  • O crime de peculato-furto é crime material, ou seja, consuma-se com a subtração da coisa móvel que pertence ou está na posse da Administração pública.

  • GABARITO LETRA A

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Peculato

    ARTIGO 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário. (=PECULATO-FURTO)


ID
1403863
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Cláudio, agente fiscal de rendas, constatou sonegação de impostos por parte da empresa Alpha. No entanto, deixou de autuá-la, retardando a prática do ato de ofício, por ser amigo do sócio administrador da empresa. Porém, outro fiscal, sabendo do ocorrido, foi até a empresa e lavrou o auto de infração. Nesse caso, Cláudio

Alternativas
Comentários
  • CORRETA LETRA C.

    Prevaricação

      Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

      Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.


  • Gabarito Letra C

    Quanto ao ato de deixar de praticar ato de ofício, poderíamos confundir com prevaricação ou corrupção passiva com aumento de pena (Art. 317 §1) mas como não existe essa alternativa já podíamos marcar prevaricação, ou ainda:
    Observar que o ato não praticado de ofício por cláudio teve como "animus" ou seja, como motivo o "amigo do sócio administrador da empresa", logo, foi para "satisfazer interesse ou sentimento pessoal"

    Quanto à sua consumação, temos que o crime de prevaricação é um crime formal, ou seja, um crime que se consuma independentemente de resultado naturalístico, para que haja a consumação, basta que houvesse o retardo do ato de ofício por cláudio necessariamente com o "interesse ou sentimento pessoal"

    Prevaricação  Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Não confundir com:

    Excesso de exação Art. 316  § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza: 


    Bons estudos

  • No caso em tela o agente fiscal constatou uma irregularidade, ou seja, deveria ter praticado o ato de seu ofício (lavrar auto de infração), entretanto observa-se a amizade com o sócio da referida empresa (aqui fica claro seu sentimento se sobrepondo aos seus deveres no exercício de sua função) que o fez retarda o ato de seu ofício, sendo assim está configurada o crime de prevaricação.

    Prevaricação

      Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Observa-se, no tocante a sua forma tentada ou consumada, que o tipo penal é RETARDA ou DEIXAR DE PRATICAR, sendo assim o simples fato de não praticar ato de ofício já configura tal crime, sendo o resultado mero exaurimento.

    Valeu Pessoal, espero ter contribuído de alguma forma.


  • Além da prevaricação ser um crime formal em todas as suas modalidades, a tentativa somente é cabível na conduta comissiva, qual seja, "praticá-lo contra disposição expressa de lei", porquanto as outras duas modalidades são omissivas próprias ("retardar" e "deixar de praticar"), impossível, portanto, o fracionamento do iter criminis.

  • Pessoal, também não poderia caber corrupção passiva privilegiada?

  • Trata-se de crime omissivo puro, de mera conduta, não cabe tentativa.

  • Bruno Vasconcelos, você deve se atentar para o fato de que na Corrupção Passiva Privilegiada deve haver pedido ou influência de outrem, o que não ocorreu. 

  • Para que fosse corrupção passiva, mesmo que na forma privilegiada (art. 317, § 2º), a lei fala em: "Solicitar ou receber..., vantagem indevida..."

    O fato é que, no caso da questão, não houve solicitação de vantagem indevida, nem recebimento de vantagem, o que descaracteriza a corrupção passiva. O crime da questão é de prevaricação.

  • Como disseram os amigos abaixo,

    A Prevaricação é quando você retarda ou deixa de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou pratica contra disposição expressa em lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

    Ninguém pagou nada, tão pouco ele solicitou alguma vantagem. 

  • Lucax Mito, mas nesse caso não houve inflûencia do indivíduo por ele ser amigo de Cláudio? Uma vez que Claudio se manteve inerte devido a sua amizade com o sócio administrador da empresa. Enfim, ao meu ver, houve uma influencia que determinou a sua conduta.

  • A questão caracteriza crime consumado, isto é, os elementos da questão caracterizou corretamente a prevaricação.


    Fortuna audaces sequitur!

  • GABARITO: C

    Prevaricação

           Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

  • Corrupção passiva

           Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

    Corrupção ativa

           Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    Concussão

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

           Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    Excesso de exação

           § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:

        Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

    Prevaricação

           Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

  • Bruno Vasconcelos, acredito que não seja corrupção passiva privilegiada pois não houve "pedido ou influência de outrem".

  • A questão cobrou o conhecimento sobre os crimes praticados por funcionário público contra a Administração em geral (art. 312 a 326 do Código Penal). Especificamente sobre o crime de prevaricação previsto no art. 319 do Código Penal.

    A – Errada. Corrupção passiva consiste em “Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem" (art. 317 do CP);

    B – Errada. Prevaricação consiste em “Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal" (art. 319 do CP) e, não admite tentativa nas condutas de retardar ou deixar de praticar, pois nestas condutas não é possível o fracionamento do iter criminis (caminho do crime). Entretanto, admite tentativa na conduta de “pratica-lo contra disposição  expressa de lei". Assim, a alternativa está errada por afirmar que o delito de prevaricação foi tentado, quando na verdade foi consumado.

    C – Correta. (vide comentários da letra B).

    D – Errada. O crime de prevaricação é crime formal, ou seja, consuma-se com a ação ou omissão, independente do resultado. Assim, a conduta do servidor de deixar de autuar a empresa por ser amigo do sócio (satisfação de interesse pessoal) já consumou o crime, mesmo que outro fiscal tenha feito a autuação posteriormente.

    Gabarito, letra C

  • GABARITO LETRA C

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Prevaricação

    ARTIGO 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.