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Prova FGV - 2010 - Prefeitura de Angra dos Reis - RJ - Auditor Fiscal da Receita Municipal


ID
1710877
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Com relação aos diversos sistemas de amortização, analise as afirmativas a seguir:

I. No Sistema Francês de Amortização as prestações são constantes, com amortização crescente.

II. No Sistema de Amortização Constante, a segunda prestação anual, para um empréstimo de R$ 80.000, a ser amortizado em 5 anos, com uma taxa de juros de 20% ao ano, é de R$ 28.800,00.

III. O Sistema Americano de Amortização se caracteriza por ser um sistema de pagamentos em que são pagos somente os juros devidos, com o principal da dívida mantendo-se constante.

Assinale

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    todas corretas:

    I - Sistema Francês de Amortização: prestações constantes, com amortização crescente, juros decrescentes
    Sistema de amortização constante: prestação decrescente, amortização constante, juros decrescentes

    II - ele quer a segunda prestação, vejamos:
    A = SD/n
    A = 80.000/5  =>  A=16.000

    amortiza pela primeira prestação: 80.000 - 16.000 = 64.000

    Achar a segunda prestação: 64.000 x 0,2 = 12.800 (é o juros)
    P = A + J
    P = 16.000 + 12.800
    P = 28.800

    III - O Sistema Americano de Amortização é um tipo de quitação de empréstimo que favorece aqueles que desejam pagar o valor principal através de uma única parcela, porém os juros devem ser pagos periodicamente ou, dependendo do contrato firmado entre as partes, os juros são capitalizados e pagos junto ao valor principal

    bons estudos

  • A Dívida no Sistema Americano se mantém constante ATÉ QUANDO???

     

    O item III não especifica que a dívida e paga no final, portanto está incompleta e errada. E o gabarito correto deveria ser letra A

     

    Questão PORCA! Vai se lascar, FGV! É impossível saber o que vocês querem que o candidato responda!!!


ID
1710880
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um indivíduo recebeu como herança um título perpétuo que paga R$ 2.000 por trimestre. Esse indivíduo quer vender o título. Sabendo que a taxa de juros semestral, juros compostos, é de 44%, o valor presente de venda desse título é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Uma perpetuidade é um fluxo de caixa constante em intervalos regulares para sempre. O valor presente de uma perpetuidade pode ser escrito como: VP = A/i
    A = valor da perpetuidade

    Devemos calcular a taxa trimestral equivalente à taxa semestral de 44%. Lembrando que um semestre é composto por 2 trimestres,
    (1 + i)² = (1 + i)¹
    (1 + i)² = 1,44
    1+i = 1,2
    i = 20% ao trimestre.

    VP = 20.000/0,2 = 10.000


    bons estudos

  • Apenas um detalhe: VP = 2.000/0,2 = 10.000


ID
1710883
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um título com o valor de R$ 50.000 e 2 anos para o vencimento é descontado, no regime de juros compostos, com uma taxa de desconto comercial de 20% ao ano. O valor do desconto composto é, então,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Se o desconto foi comercial, então usa-se o sinal negativo na equação ( - )

    VN = 50.000
    t = 2 anos
    i = 20% a.a
    d = ??

    VA = VN x (1-i)^t
    VA = 50.000 x (0,8)²
    VA = 50.000 x 0,64
    VA = 32.000

    Desconto foi de 18.000 reais

    bons estudos

  • Questão comentada em http://tudomastigadinho.com.br/3q-desconto-composto

  • N= 50000

    t= 2

    i= 20%

    i=0,2

    d=n.{1-(1-i)^t

    d=50000.{1-(1-0,2)^2}

    d=50000.{1-(0,8)^2}

    d=50000.{1-0,64}

    d=50000. 0,36

    d= 18000

    desconto de 18000,00 reais


ID
1710886
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

14 Um empréstimo pós-fixado foi pago com uma taxa aparente de 23,20%. Sabendo-se que a taxa de inflação no período do empréstimo foi de 10%, a taxa de juros real foi de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Equação dos juros

    1+ia = (1+ir) x (1+ii)

    a = aparente
    r = real
    i = inflação

    1,232 = (1+ir) x 1,1
    1+ir = 1,232/1,1
    1+ir = 1,12
    Ir = 12%


    bons estudos


ID
1710889
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um montante de R$ 1 000 foi aplicado durante 6 meses em um banco à taxa de 21% ao ano, juros compostos e, a seguir, o montante resultante foi colocado em outro banco a juros de 20% ao ano, durante mais 1 ano. A taxa anual que faria com que o montante final fosse equivalente ao montante encontrado é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Vamos achar esse montante final

    M = C x (1+i)^t
    M = 1000 x (1+21)^0,5 x (1+0,2)¹
    M = 1320


    agora acharemos o valor da taxa anual
    1320 = 1000 x (1+i)^1,5
    (1+i)^1,5 = 1,32
    1+i = 1,2033 ou 20,33%


    bons estudos

  • sinceramente não fiz conta nenhuma. Parte do fluxo e 20% e outra e 21 % logo só pode ser uma taxa entre essas 2, o que somente aparece na opção C. 

  • A resolução do Renato está perfeita, porém tá pra existir o ser humano capaz de resolver essa raiz sem calculadora. rsrsrs

  • Neste caso podemos fazer por média ponderada

    *Considerando 6 meses como 1 periodo para facilitar as contas temos:

    (21*1 + 20*2 /3) = 20,3333


ID
1710892
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Abaixo encontram-se valores de uma tabela de fator de valor presente de séries uniformes de pagamento, na qual n é o número de prestações mensais e i a taxa de juros.

                    n/i       1%          2%         3%         4%         5%          6%        7% 

                     1     0,9901   0,9804   0,9709   0,9615   0,9524   0,9434   0,9346

                     2     1,9704   1,9416   1,9135   1,8861   1,8594   1,8334   1,8080

                     3     2,9410   2,8839   2,8286   2,7751   2,7232   2,6730   2,6243

                     4     3,9020   3,8077   3,7171   3,6299   3,5460   3,4651   3,3872

                     5     4,8534   4,7135   4,5797   4,4518   4,3295   4,2124   4,1002 

Um indivíduo comprou uma geladeira em 4 prestações mensais, sucessivas e uniformes, no valor de R$ 500 cada, com a 1ª prestação a ser paga no ato, formando uma série uniforme de pagamentos antecipada. Sabendo-se que a taxa de juros é de 3% ao mês, o valor presente da geladeira é 


Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Como ele quer o valor presente da geladeira, deve-se projetar para o presente apenas as três últimas prestações, pois a primeira já se encontra na data 0 (1ª paga no ato)..
    OBS: quando se diz que a primeira prestação foi paga no ato, isso quer dizer que não incidiu juros = (1+i)^0

    X = 500 + 500 An¬i
    X = 500 + 500 A3¬3
    X = 500 + 500 x 2,8286  
    X = 1.914,30


    bons estudos


ID
1710895
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

A taxa de juros compostos anual equivalente à taxa de 30% ao quadrimestre é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Sabendo que o quadrimestre é um período de 4 meses e que 1 ano é composto por 3 quadrimestres. Assim

    (1 + i)¹ = (1 + ib)³
    1+i = (1+0,3)³
    1+i = 2,197
    i = 1,197 ou 119,7%


    bons estudos

  • i= taxa

    q= quadrimestre

    a= ano

    1+i quero =1+i tenho

    O expoente estará associado ao membro da igualdade de menor unidade de tempo, logo como um ano corresponde a 3 quadrimestres, o expoente fica no quadrimestre. Portanto,

    1+ia=(1+0,3)³

    1+ia=2,197

    ia= 2,197 - 1

    ia= 1,197 ou 119,7%

    Gabarito: e


ID
1710898
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um investidor deseja depositar uma determinada quantia em um banco, para ter o direito de retirar R$ 22.000,00 no prazo de cinco meses e R$ 30.000,00 no prazo de dez meses. Sabendo-se que o banco remunera seus depósitos com uma taxa de juros simples de 2% ao mês, o menor valor a ser depositado por esse investidor é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Capital depositado: X
    Montante resgatado em t=5 :22.000
    Montante resgatado em t=10 : 30.000
    i = 2% a.m.

    M = C x (1+it)
    30.000 = C x (1+0,02x10)
    C = 25.000

    22.000 = C x (1+0,02x5)
    C = 20.000

    Total = 20.000+25.000 = 45.000

    bons estudos

  • Ficou 1 pouco confuso esse enunciado.

    Parece que ele queria que depositasse um montante X, em 5 meses tirasse 22.000 e o restante rendesse +5 meses, retirando 30.000.
    Fiz os cálculos e o Montante de depósito deveria ser 44.800... O valor maior que ele, e mais próximo, deu 45.000, mas deu muito mais trabalho, rs
    Eu entendi errado o enunciado??
  • i = 2% ao mes = 0,02

    t= 05 meses

    M = 22 000

    Primeira parte da questao:

    a) J = C.i.t

    J= C. 0,02 . 5

    J= C. 0,1

    J = 0,1 c

    Encontramos os Juros, agora vamos substituir na fómula : M= C+J

    M= C+J

    22 000 = C + 0,01 C

    22 000 = 1,1 C

    C = 20 000

     

    Segunda parte da questao..

    M= 30 000

    t= 10 meses

    i = 2% = 0,02 

    J = C.i.t

    J= C. 0,02. 10

    J= 0,2C

     

    M = C+J

    30 000 = C + 0,2 C

    C= 30 000 / 1,2

    C= 25 000

     

    somando 20 mil + 25 mil = 45 mil 

  • Enunciado confuso como bem destacou o colega, podemos tirar no minímo três interpretações.


ID
1710901
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Com relação aos conceitos de desconto bancário e comercial, nos regimes de juros simples e compostos, analise as afirmativas a seguir:

I. A fórmula do Desconto Racional, no regime de juros simples, é dada por: Desconto = VF/ni  , em que VF é o valor futuro, n é o número de períodos e i a taxa de juros. 

A relação entre a taxa de desconto racional (i) e a taxa de desconto comercial (d), ambas no regime de juros simples, é  expressa por: d = i/1 + in, em que n é o número de períodos.

III. A relação entre Valor Presente (VP) e Valor Futuro (VF), no regime de juros compostos e usando-se a taxa de desconto comercial (d), é expressa por:  VP =VF(1- d)n , em que n é o número de períodos.

Assinale


Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    I - ERRADO: A operação de desconto racional simples, por definição, é equivalente a uma operação de juros simples.
    Enquanto que na operação de juros simples, o nosso objetivo é projetar um valor presente para o futuro, na operação de desconto racional
    simples teremos como objetivo projetar o Valor Nominal para a data atual.

    O desconto simples por dentro ou desconto simples racional é obtido aplicando-se a taxa de desconto ao valor atual do título, ou seja, corresponde ao juro simples sobre o valor atual durante o tempo que falta para o vencimento do título.

      *O valor atual do desconto racional simples corresponde ao capital inicial da operação de juros simples.
      *O valor nominal do desconto racional simples corresponde ao montante da operação de juros simples.
      *O desconto da operação de desconto racional simples corresponde ao juro da operação de juros simples.

    Podemos dizer que o valor nominal é o montante do valor atual em uma operação de juros simples em que o juro é igual ao desconto racional simples!!

    II - CERTO: Para fazermos uma comparação entre as taxas, devemos ter o mesmo valor atual e o mesmo valor nominal. Dessa forma, os descontos também são iguais.

    III - CERTO: A taxa de desconto comercial composto é aplicada no valor nominal (valor futuro).

    fonte: Gilherme Neves

    bons estudos

  • Não entendi como essa letra II pode estar certa, nem esta explicação. Para mim a relação entre os descontos é 

    DC = DR (1+in)
    como isso chegou naquela fórmula da opção II ?????????????????????????
  • Compartilho do mesmo raciocinio do colega Nei. Talvez o Renato pudesse nos ajudar com mais detalhes.

  • Comentários ao item II:


    Análise do Desconto Comercial ==> Vpc = Vf.(1-dn)... observar que a questão utilizou "d" para o desconto comercial e "i" para o desconto racional. Vpc é o Valor Presente do Desconto Comercial.


    Análise do Desconto Racional ==> Vpr = Vf/(1+in). Vpr é o Valor Presente do Desconto Racional.

    Põe duas equações em função de "Vf" ==>Vf = Vpc/(1-dn);   Vf = Vpr.(1+in)Igualando os dois "vf", temos ==> Vpc/(1-dn) = Vpr.(1+in)...


    Nessa parte da resolução, entendi que os dois Vp's deveriam ser iguais para demonstrar a relação entre as duas taxas ao chegar num mesmo resultado. Fazendo isso, temos: Vp/(1-dn) = Vp.(1+in) ==> 1/(1-dn) = 1+in ==> 1 = (1-dn).(1+in) ==> 1 = 1-dn+in-di(n^2) ==> dn+di(n^2) = in ==> dn(1+in) = in ==> d(1+in) = i ==> d = i/(1+in)...


    Questão realmente difícil.


    Espero ter ajudado.

  • Isso mesmo. Por essa razão, 45 seria um outlier, não a média.

  • ITEM II CORRETO

    SEGUE A FORMULA:

    1/if - 1/id = t

    if = desconto por fora = comercial = bancário

    id = desconto por dentro = racional

    t = período

    assim:

    1/d - 1/i = n

    1/d = n + 1/i

    1/d = (ni +1)/i

    logo:

    d = i / (1 +in)


ID
1710904
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

O valor de um investimento de R$ 20 000,00, a uma taxa de juros compostos de 50% ao ano, ao final de dois anos é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    C = 20.000
    i = 50% a.a
    t = 2 anos
    M  = ???

    M = C x (1+i)^t

    M = 20.000 x (1+0,5)²
    M = 20.000 x 2,25
    M = 45.000


    bons estudos


ID
1710907
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere os seguintes dados de receita de um ente hipotético da administração pública estadual: um demonstrativo financeiro hipotético conforme a seguir descrito: IPVA = R$ 230.773,00; ICMS = R$ 500.323,00; Operação de crédito = R$ 710.543,10; Alienação de bens = R$ 4.222,00; Juros = R$ 47.888,00; Aluguéis = R$ 20.000,00; Amortização = R$ 18.555,00; e Receita industrial = R$ 900,00.

Com base nesses dados, qual é o valor total das receitas correntes desse ente? 

Alternativas
Comentários
  • Primeiro, precisamos dividir mentalmente quais números ali integram o rol das receitas correntes: 

    IPVA = R$ 230.773,00; ICMS = R$ 500.323,00; Juros = R$ 47.888,00; Aluguéis = R$ 20.000,00;Receita industrial = R$ 900,00. 

    Pronto, podemos somar tudo. Dá o gabarito D.


  • • Código 1900.00.00 – Receita Corrente – Outras Receitas Correntes

    Neste título, inserem-se multas e juros de mora, indenizações e restituições, receitas da dívida ativa e as

    outras receitas não classificadas nas receitas correntes anteriores.

  • Letra D.

     

    Comentário:

     

    CATEGORIAS DAS RECEITAS ARRECADADAS

     

    RECEITAS CORRENTES
    IPVA = R$ 230.773,00
    ICMS = R$ 500.323,00
    Juros = R$ 47.888,00
    Aluguéis = R$ 20.000,00
    Receita industrial = R$ 900,00

    Total = R$ 799.884,00

     

    RECEITAS DE CAPITAL

    Operação de crédito = R$ 710.543,10
    Alienação de bens = R$ 4.222,00
    Amortização = R$ 18.555,00
     

    Total = R$ 733.320,10
     

     

     

     

    Resposta: Letra D

     

     

    Prof. Sérgio Mendes

  • RECEITAS CORRENTES: 

    (TRIBUTA COM PAIS TR ORC) TRIBUTÁRIAS, CONTRIBUIÇÕES,PATRIMONIAIS,INDUSTRIAIS,SERVIÇOS,TRANSFERÊNCIAS CORRENTES E OUTRAS RECEITAS CORRENTES.

     

    RECEITAS DE CAPITAL:

    OPERA ALI AMOR TC ORC (OPERAÇÃO DE CRÉDITO, ALIENAÇÕES DE BENS, AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS(CONCEDIDOS), TRANSFERÊNCIA DE CAPITAL E OUTRAS RECEITAS

    RECEITAS CORRENTES
    IPVA = R$ 230.773,00
    ICMS = R$ 500.323,00
    Juros = R$ 47.888,00
    Aluguéis = R$ 20.000,00
    Receita industrial = R$ 900,00

    Total = R$ 799.884,00

     

    RECEITAS DE CAPITAL

    Operação de crédito = R$ 710.543,10
    Alienação de bens = R$ 4.222,00
    Amortização = R$ 18.555,00
     

    Total = R$ 733.320,10


ID
1710910
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O modelo gerencial de administração pública prevê algumas modalidades de atuação do Estado. Nesse sentido, existem atividades exclusivas e não exclusivas consideradas como setores. Com base nisso, analise as afirmativas a seguir:

I. As agências reguladoras são atividades pertencem ao setor não exclusivo.

II. As atividades de pesquisas científicas pertencem ao setor não exclusivo.

III. As agências de financiamento pertencem ao setor exclusivo.

Assinale 

Alternativas
Comentários
  • I. As agências reguladoras são atividades pertencem ao setor não exclusivo.

    ERRADA. Fundamentação:

    "Um dos princípios fundamentais da Reforma de 1995 é o de que o Estado, embora conservando e se possível ampliando sua ação na área social, só deve executar diretamente as tarefas que são exclusivas de Estado, que envolvem o emprego do poder de Estado, ou que apliquem os recursos do Estado. Entre as tarefas exclusivas de Estado devem-se distinguir as tarefas centralizadas de formulação e controle das políticas públicas e da lei, a serem executadas por secretarias ou departamentos do Estado, das tarefas de execução, que devem ser descentralizadas para agências executivas e agências reguladoras autônomas." --> setor exclusivo

    Fonte: Bresser-Pereira

    II. As atividades de pesquisas científicas pertencem ao setor não exclusivo.

    CERTO.

    "Os serviços sociais e científicos, para os quais os respectivos mercados são particularmente imperfeitos, já que neles impera a assimetria de informações, devem ser contratados com organizações públicas não-estatais de serviço, as ‘organizações sociais’" --> setor não exclusivo

    Fonte: Bresser-Pereira

    III. As agências de financiamento pertencem ao setor exclusivo.

    CERTO. Entidades da administração pública indireta, como as fundações de amparo à pesquisa.

  • I. As agências reguladoras são atividades pertencem ao setor não exclusivo.

    ERRADA. Fundamentação:

    "Um dos princípios fundamentais da Reforma de 1995 é o de que o Estado, embora conservando e se possível ampliando sua ação na área social, só deve executar diretamente as tarefas que são exclusivas de Estado, que envolvem o emprego do poder de Estado, ou que apliquem os recursos do Estado. Entre as tarefas exclusivas de Estado devem-se distinguir as tarefas centralizadas de formulação e controle das políticas públicas e da lei, a serem executadas por secretarias ou departamentos do Estado, das tarefas de execução, que devem ser descentralizadas para agências executivas e agências reguladoras autônomas." --> setor exclusivo

    Fonte: Bresser-Pereira

    II. As atividades de pesquisas científicas pertencem ao setor não exclusivo.

    CERTO.

    "Os serviços sociais e científicos, para os quais os respectivos mercados são particularmente imperfeitos, já que neles impera a assimetria de informações, devem ser contratados com organizações públicas não-estatais de serviço, as ‘organizações sociais’" --> setor não exclusivo

    Fonte: Bresser-Pereira

    III. As agências de financiamento pertencem ao setor exclusivo.

    CERTO. Entidades da administração pública indireta, como as fundações de amparo à pesquisa.

  • Complementando:

    Setor

    Núcleo estratégico: define as leis e políticas públicas; poderes Legislativo, Judiciário, ministros e Presidente da República;

    Atividades exclusivas: somente o Estado pode realizar; poder extroverso; atividades de fiscalização, regulamentação e fomento; prevalecem os órgãos públicos e as agências autônomas(agências reguladoras); objetivos transformar as autarquias e fundações que possuem poder de Estado em agências autônomas, substituir a Administração burocrática pela gerencial;

    I. As agências reguladoras são atividades pertencem ao setor não exclusivo. (atividade exclusiva)

    III. As agências de financiamento pertencem ao setor exclusivo.

    Serviços não-exclusivos: o Estado atua simulatneamente com outras organizações públicas não-estatais e privadas; maior autonomia; aumentar a eficiência; publicização;melhorar a qualidade dos serviços; maior controle social e flexibilidade de gestão; Exemplos: as universidades, os hospitais, os centros de pesquisa e os museus.

    II. As atividades de pesquisas científicas pertencem ao setor não exclusivo.

    Produção de bens e serviços para o mercado: atuação das empresas; atividades econômicas voltadas para o lucro; privatização.

    Gabarito: letra b

    Fonte: material do Estratégia Concursos


ID
1710913
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Os indicadores de produtividade devem respeitar certos atributos para aplicação correta. Nesse sentido, um determinado indicador ineficaz, ou seja, que não capte as etapas mais significativas de um processo, desobedece ao atributo da

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA "A" : REPRESENTATIVIDADE

    Para que os indicadores se tornem viáveis e práticos, devem possuir alguns atributos especiais.

    • Adaptabilidade – capacidade de resposta às mudanças de comportamento e exigências dos clientes. Os indicadores podem tornar-se desnecessários ao longo do tempo e devem ser imediatamente eliminados ou substituídos por outros de maior utilidade.
    • Representatividadecaptação das etapas mais importantes e críticas dos processos, no local certo, para que seja suficientemente representativo e abrangente. Dados desnecessários ou inexistentes não devem ser coletados. Em contrapartida, dados importantes devem ser precisos, atender aos objetivos e ser buscados na fonte correta. Este atributo merece certa atenção, pois indicadores muito representativos tendem a ser mais difíceis de ser obtidos. Deve-se, portanto, haver um certo equilíbrio entre a representatividade e a disponibilidade para coleta.
    • Rastreabilidade – facilidade para identificação da origem dos dados, seu registro e manutenção. Sempre que possível, deve-se transformar os resultados em gráficos para um acompanhamento mais preciso, o que permite a comparação com desempenhos anteriores.
    • Disponibilidade – facilidade de acesso para coleta, estando disponível a tempo, para as pessoas certas e sem distorções, servindo de base para que decisões sejam tomadas. De nada adiantaria informações atrasadas e desatualizadas, embora corretas, ou informações atuais e corretas, mas para a pessoa errada.
    • Praticidade – garantia de que realmente funciona na prática e permite a tomada de decisões gerenciais. Para isso, deve ser testado no campo e, se necessário, modificado ou excluído.

    Fonte : http://www.administracaoegestao.com.br/planejamento-estrategico/elaborando-indicadores-principais-atributos-dos-indicadores/
  • Definimos dado como uma seqüência de símbolos quantificados ou quantificáveis. Portanto, um texto é um dado. De fato, as letras são símbolos quantificados, já que o alfabeto por si só constitui uma base numérica. Também são dados imagens, sons e animação, pois todos podem ser quantificados a ponto de alguém que entra em contato com eles ter eventualmente dificuldade de distinguir a sua reprodução, a partir da representação quantificada, com o original. É muito importante notar-se que qualquer texto constitui um dado ou uma seqüência de dados, mesmo que ele seja ininteligível para o leitor. Isso ficará mais claro no próximo item.

    Fonte: https://www.ime.usp.br/~vwsetzer/datagrama.html


ID
1710919
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Uma característica marcante dos sistemas operacionais WindowsXP/Vista/7 em microcomputadores dotados de uma CPU diz respeito ao suporte que oferecem à multitarefa preemptiva, definida como um mecanismo que permite

Alternativas
Comentários
  • -Em computação, preemptividade (algumas vezes preempção) é o ato de interromper temporariamente uma tarefa sendo resolvida por um sistema computacional, sem precisar de sua cooperação, e com a intenção de retomar a tarefa depois. Tal mudança é conhecida como uma troca de contexto. É normalmente resolvida por uma tarefa privilegiada ou parte de um sistema conhecido como uma agenda preemptiva, que tem o poder de preeminar, ou interromper, e depois retomar, outras tarefas no sistema.[1]


  • Gab. D

    Multitarefa preemptiva significa que se pode executar várias tarefas ao mesmo tempo, graças a recursos inteligentes do miniprocessador (não servidor). Na característica preemptiva as operações não acontecem ao mesmo tempo, mas cada programa requisita seu direito de executar uma tarefa, cabendo ao Windows decidir se autoriza ou não.

    Fonte: meus PDFs


ID
1710922
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nas alternativas a seguir, as afirmativas são corretas e a segunda vincula-se à primeira, À EXCEÇÃO DE UMA. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) Os Estados Federados poderão instituir regiões metropolitanas e microrregiões: Art. 25 § 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum
    As regiões metropolitanas são dotadas de personalidade enquanto as microrregiões são órgãos: ERRADO: Região metropolitana, aglomerações urbanas e microrregiões não são dotadas de personalidade, não são pessoas políticas nem administrativas. Não são centros personalizados. Não são organismos, contudo, são órgãos. Com este dizer fica afastada a ideia de governo próprio ou, mesmo, de administração própria.


    B) Os Municípios dispõem de competência privativa sobre os temas de interesse local: Art. 30. Compete aos Municípios: I - legislar sobre assuntos de interesse local
    É hostil à Constituição a lei do Estado que fixa o tempo de espera em fila de banco: Súmula 19 STJ: A fixação do horário bancário, para atendimento ao publico, e da competência da união

    C) A competência suplementar dos Municípios se exerce para regulamentar as normas legislativas federais e estaduais: Art. 30. Compete aos Municípios: II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber
    A superveniência de lei federal ou estadual contrária à municipal suspende a eficácia desta: Art. 24 § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário

    D) Não existe superioridade hierárquica das leis federais sobre as leis estaduais: o que há, nesse caso, são reserva de competência por matéria a cada lei.
    Há inconstitucionalidade tanto na invasão de competência da União pelo Estado-membro como na hipótese inversa: certo, isso se extrai da reserva de competência conferida a cada tipo de lei atribuía a um ente da federação.

    E) Não há hierarquia entre os entes que compõem a Federação: isso decorre da autonomia conferida aos entes no art. 18 da CF. Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição
    Mas pode-se falar em hierarquia de interesses, em que os mais amplos (da União) devem preferir aos mais restritos (dos Estados): Segundo o princípio da predominância do interesse, a União cuidará das matérias de predominância do interesse geral (nacional); aos Estados, caberão as matérias de interesse regional; e aos Municípios, caberão as matérias de interesse local.


    bons estudos
  • A letra C não faltou o "no que lhe for contrário"? Pra mim tá errado também.

  • Isso é questão de português...
    Como afirma a questão, todas as afirmativas tão certas. Na letra A não existe vinculação entre a segunda e a primeira.

  • Apenas fazendo um adendo ao comentário de Renato, já que a competência de fixar tempo de espera em fila de banco é de fato do município.

    "Legislação sobre outros aspectos relacionados com os serviços bancários disponibilizados aos clientes. Vale ressaltar, por fim, que os Municípios podem legislar sobre medidas que propiciem segurança, conforto e rapidez aos usuários de serviços bancários (STF ARE 691591 AgR/RS, julgado em 18/12/2012). Exs: tempo máximo de espera na fila (“Lei das Filas”), instalação de banheiros e bebedouros nas agências, colocação de cadeiras de espera para idosos, disponibilização de cadeiras de rodas, medidas para segurança dos clientes etc.Tais assuntos, apesar de envolverem bancos, são considerados de interesse locale podem ser tratados por lei municipal."

     

    https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2015/03/info-777-stf.pdf

  • Pois é, o comentário do Renato, em relação à letra B, está equivocado. A Súmula 19 refere-se ao horário de atendimento bancário para o público, não refere-se ao tempo de espera na fila do banco

  • Acredito que a C esteja errada, pois o município não possui competência concorrente para que uma lei superveniente possa provocar a suspensão da eficácia da anterior.

  • Município possui competência privativa? Isso não está errado? Não seria Competência suplementar?

  • Agamenon Fernandes muitos doutrinadores consideram a competência suplementar equivalente a concorrente, pois assim como esta garante aos Estados e DF legislar conforme suas especificidades e legislar plenamente na falta de norma geral, aquela igualmente o faz em relação aos Municípios.

  • A competência concorrente dos Estados relaciona-se a suplementar as normas gerais da União. Entretanto, os municípios também possuem competência suplementar quando a Constituição assim dispuser. A exemplo do art. 30, II da CRFB/88:

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

    (...)

  • Gab A

    Personalidade ? nunca ouvi falar!

  • Via de regra, região metropolitana congrega um determinado número de Municípios (todos autônomos e com Personalidade jurídica), desta feita, classificá-los como órgãos está errado.

    Bons estudos.

  • Como a questão pede para nos atentarmos ao erro, devemos marcar a letra A. Por quê? Bem, segundo a Constituição Federal vigente, microrregião é um agrupamento de municípios limítrofes (e não um órgão). Tendo por finalidade integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum, definidas por lei complementar.

    b) Nesse caso, destaca-se os artigos 23 e 30 da CRFB/88, os quais dispõem que os Municípios podem legislar sobre assuntos de interesse local, contanto que não contrariem as regras válidas para todo o território nacional da União e/ou não vá de encontroas competências exclusivas desta (da União) ou em normas já editadas do estado. Em relação a espera em fila de banco e se os estados podem ou não regulamentar lei acerca desse tema, a resposta é sim, o (s) estado(s) podem regulamentar leis sobre o tema sem estar ferindo a competência de legislar da União, a exemplo disso, Lei Estadual 7.878/99.

    c) Sim, conforme art. 30: Compete aos Municípios: II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber (...).

    Em se tratando da superveniência de leis sobre a lei municipal, a questão diz claramente contrária, isto é, contrária na totalidade, portanto, nos termos do artigo 2º, §1º, da LINDB, "...a lei terá vigor até que outra a modifique ou a revogue;

    § 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    d) Não existe hierarquias entre as leis federais, estaduais, distritais ou municipais. Ocorrendo eventuais conflitos, estes devem ser resolvidos pelo critério da competência para propor a matéria. No mais, cita-se o art.18, da CRFB/88:

    18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição. § 1º Brasília é a Capital Federal.


ID
1710925
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O poder de reformar a Constituição está sujeito, conforme a Constituição Federal de 1988

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) As limitações temporais ocorrem quando o Poder Constituinte Originário estabelece um prazo durante o qual não pode haver modificações ao texto da Constituição. Nesse período, a Constituição é imutável.
    A CF/88 não apresenta esse tipo de limitação. Desde sua vigência, não houve a previsão de um período em que não pudesse ter seu texto alterado. Como dissemos, o processo de reforma é permanente, podendo ser exercido a qualquer momento.

    B) Só há iniciativa popular para projetos de lei, e não para emenda constitucional.

    C) CERTO: Art. 60 § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros

    D) Art. 60 § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa

    E) Na verdade não se limita apenas a essas 3 hipóteses, nas limitações materiais, ocorre quando a Constituição estabelece que determinadas matérias não poderão ser abolidas por meio de emenda. Isso porque elas são o núcleo material da Constituição, representando sua própria identidade. Exemplo: Art. 60 §4 e art. 150, III, “a” CF.

    bons estudos

  • Letra (c)


    “A Constituição Federal de 1988 não fixou um intervalo temporal mínimo entre os dois turnos de votação para fins de aprovação de emendas à Constituição (CF, art. 60, § 2º), de sorte que inexiste parâmetro objetivo que oriente o exame judicial do grau de solidez da vontade política de reformar a Lei Maior. A interferência judicial no âmago do processo político, verdadeiro locus da atuação típica dos agentes do Poder Legislativo, tem de gozar de lastro forte e categórico no que prevê o texto da CF.” (ADI 4.425, rel. p/ o ac. min. Luiz Fux, julgamento em 14-3-2013, Plenário, DJE de 19-12-2013.)


    Para melhor elucidação - Q574333

  • Resuminho...

    Poder Constituinte ORIGINÁRIO é ILIMITADO, INCONDICIONADO, INAUGURAL E NÃO ESTÁ ADSTRITO A NADA.

    Poder Constituinte DERIVADO DECORRENTE é o poder que os Estados possuem para elaborar suas próprias constituições estaduais com observância da Constituição Federal de 1988.

    Poder Constituinte DERIVADO REFORMADOR é manifestado através das EMENDAS CONSTITUCIONAIS.

    Bons estudos!

  • Na Q577385, a FGV deu como errado a alternativa "não há limites de ordem temporal para a aprovação de emendas à Constituição"


ID
1710928
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Da disciplina constitucional sobre o Poder Legislativo, seus membros e suas comissões, infere-se que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) Art. 58 § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores

    B) Errado, no caso de imunidade material, esta só abrange a circunscrição do município.
    Art. 29 VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município

    C) CERTO: Senador, deputado federal e estadual possuem imunidades materiais e formais, já o vereador só possui imunidade material e limitada à circunscrição do Município.

    D) Vereador não possui imunidade em sentido formal ou processual.

    E) Nos termos do Art. 58, as CPIs terão prazo determinado.

    bons estudos

  • Letra (c)


    Imunidade material (real ou substantiva):


    Os Deputados Federais e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer opiniões, palavras e votos (art. 53 da CF).


    Não haverá responsabilização penal, civil, disciplinar ou política pelas opiniões, palavras e votos desde que decorram da função, assim não se exige que tenham sido emitidas no Plenário ou nas Comissões.


    A imunidade material possui eficácia permanente, assim mesmo após o fim da legislatura, o parlamentar não poderá ser incriminado.


    Para Nelson Hungria e José Afonso da Silva, a imunidade parlamentar tem a natureza jurídica de causa excludente do crime (fato atípico). Para Damásio de Jesus é causa funcional de exclusão ou isenção de pena.


    Campo estadual: Os Deputados Estaduais também têm imunidade material, visto que o artigo 27, §1º da CF manda aplicar as regras da Constituição federal sobre imunidades.


    Art. 27, § 1º Será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando- sê-lhes as regras desta Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas.


    Campo municipal: Os vereadores têm imunidade material na circunscrição do Município em que se elegeram (art. 29, VIII da CF).


    Art. 29, VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município;

  •  A imunidade material diz respeito à liberdade que o parlamentar possui de se expressar por meio de suas opiniões, palavras e votos, estando prevista no artigo 53 da Constituição Federal. A imunidade em questão abrange a responsabilidade penal, civil, disciplinar ou política do parlamentar.

     

    A imunidade formal é analisada sob dois ângulos: a processual e a prisional. A imunidade processual, após a Emenda Constitucional nº 35/01, consiste na viabilidade de a Casa da qual o parlamentar faça parte sustar, em qualquer fase antes da decisão final do Poder Judiciário, o prosseguimento da ação penal, intentada contra o parlamentar por crimes cometidos após a diplomação.

    Já a imunidade prisional consta no artigo 53, parágrafo 2º da Constituição Federal, que dispõe: “Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão”.

     

    https://acasadoconcurseiro.com.br/blog/imunidades-parlamentares-formal-e-material/

  • A) ERRADA. As CPIS possuem poderes próprios das autoridades judiciárias e não policiais. Por exemplo, a CPI não pode determinar a busca e apreensão.

    B) ERRADA. Embora tanto o Deputado quanto o Vereador detenham imunidade material, a esse último a imunidade limita-se à circunscrição do município.

    C) CORRETA. 

    D) ERRADA. Como dito, a imundidade formal é ampla e a material é limitada.

    E) ERRADA. As CPIS são criadas para apurar fato determinado de relevância nacional e por prazo certo.

  • Os vereadores receberam tratamento diferenciado quando comparados com os demais parlamentares. A Constituição Federal não lhes deu foro especial ou imunidade formal. Apenas gozam de imunidade material, que se restringe ao território do município.

    Imunidade Material: Também chamada de imunidade real, substantiva ou inviolabilidade, essa imunidade garante que não há responsabilidade penal ou civil em relação às opiniões, palavras e votos dos parlamentares.

    Imunidade Formal: Também chamada de imunidade processual ou adjetiva, é responsável por definir as regras sobre prisão dos parlamentares, bem como ao processo instaurado contra eles.

    Fonte: Aragonê Fernandes

  • Efetuar a prisão de vereadores nos interiores dos Estados é comédia demais viu rs

  • Imunidade Material: voz e voto Imunidade Formal pode ser processual ou prisional processual: Processo suspenso pela Casa Legislativa. prisional: Não pode ser preso.

ID
1710931
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A proteção constitucional dos direitos humanos decorre do respeito à dignidade humana e preleciona que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) Errado, os princípios constitucionais podem ser limitados em face das circunstâncias do fato concreto, o que ocorreria nesse caso seria a preponderância de um sobre o outro, mas não a sua inaplicabilidade.

    B) Nenhum direito fundamental é absoluto

    C) os direitos humanos são INsuscetíveis de renúncia plena e limitação temporária.

    D) CERTO: O espaço de autonomia privada garantido pela Constituição às associações não está imune à incidência dos princípios constitucionais que asseguram o respeito aos direitos fundamentais de seus associados. A autonomia privada não pode ser exercida em detrimento ou com desrespeito aos direitos e garantias de terceiros, especialmente aqueles positivados em sede constitucional (Princípio da dignidade humana ), pois a autonomia da vontade não confere aos particulares o poder de transgredir ou de ignorar as restrições postas e definidas pela própria Constituição, cuja eficácia e força normativa também se impõem, aos particulares, no âmbito de suas relações privadas, em tema de liberdades fundamentais.

    E) Art. 60 § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    IV - os direitos e garantias individuais


    Art. 5 XLVII - não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;


    bons estudos
  • Renato, vc arrebenta! Parabéns!!! : )

  • Olhem essa outra resposta do Prof° Emerson Bruno amiguinhos,

     

    "A dignidade da pessoa humana constitui um dos fundamento mais importantes do texto constitucional. Dessa forma, o direito de uma associação em representar os interesses de seus respectivos associados está condicionado à uma representação digna. Uma associação não poderá desrespeitar os direitos humanos de seus associados sob a alegação de ter autonomia relativa a sua gestão ou administração. O direito fundamental relativo a sua autonomia insculpido no art. 5º, XVIII (XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento) não é um direito absoluto ou incondicionado. Assim, o Poder Público estaria obrigado a interferir na associação, caso esta esteja desrespeitando os direitos humanos de seus associados." Att. Prof. Emerson Bruno

     

    Fonte: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdr5IwMcFofWqPVFXZSpHZ2KLwYIxDlM-hPxRsNoeeV7DiWvg/viewscore?viewscore=AE0zAgAWTStohsWD6S0gHqiVaeMCAI8Jr9lSIGf6tASjZt1Snai4O3zYpMCL

     

    Fiquem bém, meus amiguinhos!

  • As anotações do Renato são excelentes! Obrigado por compartilhar seu conhecimento conosco.

  • D. a autonomia privada das associações não está imune à incidência dos princípios constitucionais que asseguram o respeito aos direitos humanos de seus associados. correta


ID
1710934
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere as afirmativas abaixo:

I. Admite-se mandado de segurança contra leis que concedem isenções fiscais, mas não contra os decretos que fixam tarifas.

II. Tratando-se de caso de urgência, é permitido impetrar mandado de segurança por telegrama ou outro meio eletrônico de autenticidade comprovada, desde que observados os requisitos legais.

III. Não é cabível mandado de segurança contra lei ou ato normativo em tese, admitindo-se, todavia, que seja impetrado contra lei ou decreto de efeitos concretos.

IV. O mandado de segurança abrange todo e qualquer direito subjetivo público sem proteção específica, ou seja, não amparado por habeas corpus ou mandado de injunção.

V. O mandado de segurança não pode ser impetrado para a defesa de interesses não caracterizáveis como direito subjetivo.

Estão corretas somente as afirmativas 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    I - Súmula 266 STF: Não cabe MS contra lei em tese

    II - CERTO: Lei 12016 Art. 4o  Em caso de urgência, é permitido, observados os requisitos legais, impetrar mandado de segurança por telegrama, radiograma, fax ou outro meio eletrônico de autenticidade comprovada

    III - CERTO: Se o decreto é, materialmente, ato administrativo, assim de efeitos concretos, cabe contra ele mandado de segurança (STF MS 21.274-DF)

    IV - CF Art. 5 LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público

    v - CERTO: O mandado de segurança pode ser impetrado por pessoas naturais ou jurídicas, privadas ou públicas, em defesa de direitos individuais. Nesse caso, a jurisprudência é bastante estrita, recusando a possibilidade de impetração do mandado de segurança para defesa de interesses outros não caracterizáveis como direito subjetivo (STF MS 20.936/DF)

    bons estudos

  • d)

    II, III e V.

  • Complementando: isenções fiscais (lei em tese)- ato normativo genérico e abstrato.


ID
1710937
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) Existe sim a possibilidade de alegação da prescrição em qualquer grau de jurisdição (art. 193 do CC), entretanto, não é aplicável esta possibilidade em sede de recursos extraordinário e especial. Isso porque, seu conhecimento pelos Tribunais superiores exigirá a ocorrência do prévio prequestionamento.
    Ou seja, quando se tratar de recurso extraordinário ou especial para os ttribunais superiores a alegação da prescrição depende de prequestionamento

    B) A decadência convencional não é reconhecida ex-ofíccio
    Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação

    C) Errado, A decadência convencional não pode ser alegada de ofício pelo juiz, ainda que se trate de fazenda pública.

    D) CERTO: Art. 196. A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor

    Art. 198. Também não corre a prescrição:

          I - contra os incapazes de que trata o art. 3o;

          II - contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos Municípios;

          III - contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, em tempo de guerra


    E) Houve inversão dos conceitos:
    A decadência diz respeito aos direitos potestativos que, por essência, não possuem pretensão, já que não podem ser objeto de violação.
    A Prescrição refere-se aos direitos subjetivos patrimoniais, aqueles que trazem consigo a possibilidade de que o seu titular exija determinado comportamento de alguém

    bons estudos
  • Acrescento, ainda, ao comentário do colega Renato relativamente à alternativa A que a prescrição não será alegada de ofício pelo juiz, mas sim reconhecida.

  • Art. 197.           NÃO CORRE A PRESCRIÇÃO:

     

    I -    entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal;

     

    II -        entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar;

     

    III - entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou curatela.

     

    Art. 198.     Também não corre a prescrição:

    I - contra os incapazes de que trata o art. 3o;

    II - contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos Municípios;

    III - contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, em tempo de guerra.

     

    Art. 199. Não corre igualmente a prescrição:

    I - pendendo condição suspensiva;

    II - não estando vencido o prazo;

    III - pendendo ação de evicção.

    Art. 200. Quando a ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo criminal, não correrá a prescrição antes da respectiva sentença definitiva.

    Art. 201. Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se a obrigação for indivisível.

     

     

    VIDE    Q515193       Q570310

     

    PRESCRIÇÃO DO HERDEIRO:     

     

    Art. 196. A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor.

    Sucessão do prazo prescricional. O herdeiro do falecido disporá apenas do prazo faltante para exercer a ação, quando este prazo se iniciou com o autor da herança.

  • Renato sempre maestral em seus comentários... Obrigada por nos ajudar!

  • decadência diz respeito aos direitos potestativos que, por essência, não possuem pretensão, já que não podem ser objeto de violação. 
    Prescrição refere-se aos direitos subjetivos patrimoniais, aqueles que trazem consigo a possibilidade de que o seu titular exija determinado comportamento de alguém

  • Houve inversão dos conceitos:

    decadência diz respeito aos direitos potestativos que, por essência, não possuem pretensão, já que não podem ser objeto de violação. 

    Prescrição refere-se aos direitos subjetivos patrimoniais, aqueles que trazem consigo a possibilidade de que o seu titular exija determinado comportamento de alguém

  • Art. 196. A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor.

    Sucessão do prazo prescricional. O herdeiro do falecido disporá apenas do prazo faltante para exercer a ação, quando este prazo se iniciou com o autor da herança.

  • Art. 197.          NÃO CORRE A PRESCRIÇÃO: 

    I -   entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal;

    II -       entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar;

    III - entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou curatela.

     

    Art. 198.    Também não corre a prescrição:

    I - contra os incapazes de que trata o art. 3o;

    II - contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos Municípios;

    III - contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, em tempo de guerra.

     

    Art. 199. Não corre igualmente a prescrição:

    I - pendendo condição suspensiva;

    II - não estando vencido o prazo;

    III - pendendo ação de evicção.

    Art. 200. Quando a ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo criminal, não correrá a prescrição antes da respectiva sentença definitiva.

    Art. 201. Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se a obrigação for indivisível.

  • Pessoal, alguém sabe comentar o erro da letra a)?? Obrigado!!!

  • Erro da A)

    STJ - Ainda que a prescrição seja matéria de ordem pública, o seu conhecimento em sede de recurso especial exigeprequestionamento da matéria pela Corte de origem.

    Ou seja, não pode ser alegada "em qualquer grau de jurisdição, independentemente de seu prequestionamento"

  • RESOLUÇÃO:

    a) A prescrição pode ser alegada de ofício pelo juiz, ou também pela parte a quem aproveita, em qualquer grau de jurisdição, independentemente de seu prequestionamento. à INCORRETA: o prequestionamento, quando exigido por lei, deve ser observado mesmo que se trate de matéria conhecível de ofício. O prequestionamento é instituto estudado pelo Direito Processual e constitui em requisito para a interposição de alguns recursos.

    b) A decadência pode ser legal ou convencional, sendo que ambas podem ser conhecidas de ofício pelo juiz. O mesmo ocorre com a prescrição, que também pode ser conhecida ex officio pelo magistrado. à INCORRETA: apenas a prescrição e a decadência legal podem ser conhecidas de ofício pelo juiz.

    c) Em face do princípio da supremacia do interesse público, caso a prescrição ou a decadência convencional beneficiem a Fazenda Pública, o juiz pode conhecê-las de ofício. à INCORRETA: a decadência convencional não pode ser conhecida de ofício pelo juiz.

    d) A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor, exceto se este for absolutamente incapaz, ou estiver ausente do País a serviço dos entes federativos, ou se achar a serviço das Forças Armadas em tempo de guerra. à CORRETA: exato! É o que consta do Código Civil.

    e) A prescrição diz respeito aos direitos potestativos que, por essência, não possuem pretensão, já que não podem ser objeto de violação. A decadência, por sua vez, refere-se aos direitos subjetivos patrimoniais, aqueles que trazem consigo a possibilidade de que o seu titular exija determinado comportamento de alguém. à INCORRETA: a decadência é que diz respeito aos direitos potestativos, que seriam direitos invioláveis. Já a prescrição se refere a direitos subjetivos patrimoniais, aqueles que trazem a possibilidade de se exigir uma prestação de alguém.

    Resposta: D


ID
1710940
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A mora ex re vem regulada pelo caput do art. 397 do Código Civil, o qual dispões que “O inadimplemento da obrigação positiva e líquida, no seu termo, constitui de pleno direito em mora o devedor.”

    Ao contrário da mora ex re, a mora ex persona não se verifica nas obrigações líquidas e certas, reduzidas à termo, mas sim, naquelas em que não há prazo determinado para o seu cumprimento pelo devedor.

    A mora ex persona é prevista no parágrafo único do art. 397 do Código Civil, o qual versa que “não havendo termo, a mora se constitui mediante interpelação judicial ou extrajudicial”.

    Desta forma, sempre que estivermos diante de uma obrigação com prazo indeterminado, o devedor deverá ser constituído em mora mediante interpelação judicial ou extrajudicial.

    http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI209313,21048-Acerca+da+inexecucao+das+obrigacoes
  • Art. 400. A mora do credor subtrai o devedor isento de dolo à responsabilidade pela conservação da coisa, obriga o credor a ressarcir as despesas empregadas em conservá-la, e sujeita-o a recebê-la pela estimação mais favorável ao devedor, se o seu valor oscilar entre o dia estabelecido para o pagamento e o da sua efetivação.

    Art. 397. O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu termo, constitui de pleno direito em mora o devedor.

    Parágrafo único. Não havendo termo, a mora se constitui mediante interpelação judicial ou extrajudicial.

    Art. 396. Não havendo fato ou omissão imputável ao devedor, não incorre este em mora.

    Art. 397. O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu termo, constitui de pleno direito em mora o devedor.

    Parágrafo único. Não havendo termo, a mora se constitui mediante interpelação judicial ou extrajudicial.


  • Letra E: errada.

    A regra nas obrigações alternativas é a escolha pelo devedor. Assim....Art. 253. Se uma das duas prestações não puder ser objeto de obrigação ou se tornada inexeqüível, subsistirá o débito quanto à outra.

    Apenas quando a escolha for do credor (expressa determinação) é que havérá a possibilidade deste pleitear perdas e danos. Veja:

    Art. 255. Quando a escolha couber ao credor e uma das prestações tornar-se impossível por culpa do devedor, o credor terá direito de exigir a prestação subsistente ou o valor da outra, com perdas e danos;

    Conclusão: configurando a impossibilidade de uma das prestações, nem sempre haverá perdas e danos.

  • A justificativa do Marco Jr para o erro da alternativa E está equivocada.

    Não há nada referente a obrigação alternativa, mas sim a aplicação do parágrafo único do art. 395:

    Se a prestação, devido à mora, se tornar inútil ao credor, este poderá enjeitá-la (ou seja, REGEITÁ-LA), e exigir a satisfação das perdas e danos.

    O erro consiste na afirmação de que pode exigir prestação alternativa, quando na verdade pode pedir apenas perdas e danos.

     

    Já o erro da alternativa D é que os juros, em que pese anterior interpelação, contam-se apenas a partir da citação do devedor, conforme art. 405.

     

  • CORRETA "A"- A mora ex re deriva de inadimplemento de obrigação, positiva e líquida, para cujo pagamento se estabeleceu prazo certo. Neste caso, a constituição da mora é automática, sem necessidade de interpelação judicial ou extrajudicial do credor. pelo caput do art. 397 do Código Civil.

  • RESOLUÇÃO:

    a) A mora ex re deriva de inadimplemento de obrigação, positiva e líquida, para cujo pagamento se estabeleceu prazo certo. Neste caso, a constituição da mora é automática, sem necessidade de interpelação judicial ou extrajudicial do credor. à CORRETA!

    b) O devedor em mora sempre responde pela impossibilidade da prestação, ainda que esta decorra de caso fortuito ou força maior. à INCORRETA: O devedor em mora não responde pelo caso fortuito e força maior se provar isenção de culpa ou que o dano sobreviria ainda quando a obrigação fosse oportunamente desempenhada.

    c) A mora do credor possui o condão de afastar do devedor a responsabilidade pela conservação da coisa, mesmo que este último atue dolosamente. à INCORRETA: Apenas o devedor isento de dolo deixa de responder pela conservação da coisa, no caso de mora do credor.

    d) Os juros de mora são contados desde a constituição do devedor em mora, no caso da mora ex persona. à INCORRETA: a mora ex re é a mora automática e, nesse caso, os juros de mora contam desde a constituição do devedor em mora. Já a mora ex persona é a que depende de interpelação judicial ou extrajudicial e, por isso, os juros de mora são contados da citação em juízo ou da notificação extrajudicial.

    e) O credor, quando a prestação devida tornar-se inútil por mora do devedor, pode exigir deste a satisfação das perdas e danos cumulada com a prestação de obrigação alternativa. à INCORRETA: não é possível exigir obrigação alternativa apenas em razão do inadimplemento. A obrigação alternativa é sempre fruto de convenção das partes.

    Resposta: A

  • a) CORRETA.

    Mora ex re = o mero vencimento da obrigação constitui o devedor em mora, dispensando interpelação judicial ou extrajudicial.

    Art. 397 caput. O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu termo, constitui de pleno direito em mora o devedor.

    b) ERRADA. 

    Art. 399 O devedor em mora responde pela impossibilidade da prestação, embora essa possibilidade resulte de caso fortuito ou de força maior SE estes ocorrerem durante o atraso, salvo se provar isenção de culpa ou que o dano sobreviria ainda quando a obrigação fosse oportunamente desempenhada.

    c) ERRADA 

    Art. 400 A mora do credor subtrai o devedor ISENTO DE DOLO pela conservação da coisa (...)

    d) ERRADA

    Art. 397, parágrafo único. Não havendo termo (mora ex persona), a mora se constitui mediante interpelação judicial ou extajudicial.

    e) ERRADA

    Art. 395, parágrafo único. Se a prestação devido à mora, se tornar inútil ao credor, este poderá enjeitá-la, e exigir satisfação das perdas e danos.

  • Então na mora ex persona o termo inicial dos juros moratórios conta a partir da interpelação? É isso?

  • Gente, qual o erro da D?


ID
1710943
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em sede de responsabilidade civil e de acordo com o Código Civil vigente, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A) Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz

    B) Foi adotada a teoria do risco quando determina a responsabilidade civil independentemente de culpa daquele que causar danos em decorrência de atividade normalmente desenvolvida que implique, por sua natureza, risco para os direitos de outrem (Art. 927 §único).

    C) Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito
    Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo

    I Jornada de direito Civil, Enunciado 37 – Art. 187: A responsabilidade civil decorrente do abuso do direito independe de culpa e fundamenta-se somente no critério objetivo-finalístico.

    D) Art. 935. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal
    OBS: improcedência da ação penal por insuficiência probatória não interfere na responsabilização civil.

    E) CERTO: O princípio da Restitutio in Integrum, norteador da responsabilidade civil, a pessoa lesada por um ato ilícito de outrem deve ter o dano sofrido reparado por toda a extensão. Tal princípio é retratado pelo caput do art. 944, do Código Civil
    Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano

    bons estudos

  • Erro da Letra B) -> No Brasil admite-se a Teoria do Risco Integral somente nos casos de responsabilidade civil por danos ao meio ambiente e nos casos de Dano nuclear.

  • Não consigo entender porque a B está incorreta. Vejam:

    b) foi adotada a teoria do risco integral quando determina a responsabilidade civil independentemente de culpa daquele que causar danos em decorrência de atividade normalmente desenvolvida que implique, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

    Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

    Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.


ID
1710946
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Considere as afirmativas abaixo:

I. Considera-se fiduciária a propriedade resolúvel de coisa móvel ou imóvel infungível que o devedor, com escopo de garantia, transfere ao credor.

II. A ocupação de terreno não aforado, em faixa de marinha, que, por não criar direito real, será insuscetível de registro.

III. São direitos reais a propriedade, a superfície, o direito do promitente comprador do imóvel, o penhor e a anticrese.

IV. É nula a cláusula que autoriza o credor pignoratício, anticrético ou hipotecário a ficar com o objeto da garantia, se a dívida não for paga no vencimento, sendo, contudo, tolerado que, após o vencimento, possa o devedor dar a coisa em pagamento da dívida.

V. A ocupação de bem público gera a posse tolerada e garante àqueles que exercem os atos possessórios a indenização pelas benfeitorias necessárias feitas no imóvel, assim como o consequente direito de retenção.

Estão corretas somente as afirmativas 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    I-errada: CC, Art. 1.361. Considera-se fiduciária a propriedade resolúvel de coisa móvel infungível que o devedor, com escopo de garantia, transfere ao credor.

    II-correta.

    III-correta: CC, Art. 1.225. São direitos reais: I - a propriedade; II - a superfície; III - as servidões; IV - o usufruto; V - o uso; VI - a habitação; VII - o direito do promitente comprador do imóvel; VIII - o penhor; IX - a hipoteca; X - a anticrese. XI - a concessão de uso especial para fins de moradia; (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007)XII - a concessão de direito real de uso. (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007)

    IV -correta: CC, Art. 1.428. É nula a cláusula que autoriza o credor pignoratício, anticrético ou hipotecário a ficar com o objeto da garantia, se a dívida não for paga no vencimento.

    V-errada: "Se o indivíduo ocupou irregularmente um bem público, ele terá que ser retirado do local e não receberá indenização pelas acessões feitas nem terá direito à retenção pelas benfeitorias realizadas, mesmo que ele estivesse de boa-fé. Isso porque a ocupação irregular de bem público não pode ser classificada como posse. Trata-se de mera detenção, possuindo, portanto, natureza precária, não sendo protegida juridicamente.

    Desse modo, quando irregularmente ocupado o bem público, não há que se falar em direito de retenção pelas benfeitorias realizadas, tampouco em direito a indenização pelas acessões, ainda que as benfeitorias tenham sido realizadas de boa-fé. Ex: pessoa que construiu um bar na beira da praia (bem da União).

    STJ. 2ª Turma. AgRg no REsp 1.470.182-RN, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 4/11/2014 (Info 551)". Extraído do site: http://www.dizerodireito.com.br/2015/01/inexistencia-de-direito-indenizacao-e.html

  • RESPOSTA: D

     

    Comentário quanto ao item IV: é vedado o PACTO COMISSÓRIO.

  • A assertiva II pode ser encontrada do livro "Lei dos Registros Públicos Comentada, 19ª edição, Saraiva, pág. 385 de Walter Ceneviva:

    "412. Mera ocupação não dá direito ao registro – A ocupação de um imóvel, não aforado, em faixa de marinha, não gera direito real, sendo insuscetível de registro. Estando, porém, sob o regime de aforamento, o ingresso do respectivo título no registro imobiliário é obrigatório. Decorria antes do art. 116 do Decreto-Lei n. 9.760/46. A Lei n. 9.636/98 dispôs sobre regularização, administração, aforamento e alienação de imóveis do domínio da União e deu outras providências. Seus arts. 6º a 10 tratam do cadastramento das ocupações, incidindo em vedação às previstas no art. 9º e permitindo o cancelamento de inscrições efetuadas (art. 10)."

  • A A tbm está certa. Lei 9.514. A questão deveria especificar se é de acordo com o CC e não fez.

  • IV-

    CC/02

    Art. 1.428. É nula a cláusula que autoriza o credor pignoratício, anticrético ou hipotecário a ficar com o objeto da garantia, se a dívida não for paga no vencimento.

    Parágrafo único. Após o vencimento, poderá o devedor dar a coisa em pagamento da dívida.


ID
1710949
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em relação aos contratos, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A. na onerosidade excessiva, o interesse judiciário é pela revisão, e não sendo possível, conceder a resolução;

    B. Correta.
    C.Nos contratos de consumo o fornecedor responde objetivamente;
    D.Na evicção por aquisição onerosa só se abre a mão das custas acidentais para defender a propriedade, jamais da repetição do valor do bem, pois do contrário haveria locupletamento por parte do vendedor do bem evicto.
    E.A exceção à regra é se o aderente apôs clausulas essenciais, e não cláusula qualquer.
  • Letra D

    Há paridade das partes,mas se as partes pode estipular expressamente que não há responsabilidade sobre a evicção se o evicto sabia e assumiu a responsabilidade. No caso, apenas havia uma cláusula de exclusão que não demonstra ciência do evicto ou assunção dos riscos automaticamente.

    CC:

    Art. 448. Podem as partes, por cláusula expressa, reforçar, diminuir ou excluir a responsabilidade pela evicção.

    Art. 449. Não obstante a cláusula que exclui a garantia contra a evicção, se esta se der, tem direito o evicto a receber o preço que pagou pela coisa evicta, se não soube do risco da evicção, ou, dele informado, não o assumiu.


  • FONTE (DIZER O DIREITO): Como visto no art. 448 do CC, as partes podem estipular uma cláusula no contrato segundo a qual o alienante expressamente afirma que não irá se responsabilizar caso o adquirente sofra uma evicção, ou seja, perca a coisa alienada.

    Para evitar que houvesse um prejuízo muito grande ao adquirente, o CC estabelece algumas exigências para que esta cláusula de irresponsabilidade pela evicção tenha plena eficácia.

    Assim, para que o alienante fique totalmente isento de responsabilidade, é necessário o preenchimento dos seguintes requisitos cumulativos:

     Deverá haver cláusula expressa excluindo a responsabilidade do alienante pela evicção;

     O adquirente deverá ser informado que existe risco de evicção;

     O adquirente deverá declarar expressamente que aceita correr o risco da evicção que lhe foi informado.

    CONCLUSÃO PESSOAL: diferente do colega Lucas, considero que com a exclusão da responsabilidade por evicção, preenchido todos os requisitos acima, o alienante não irá responder nem mesmo pelo repetição do valor do bem. 

  • B - Correta

     

     

    Art. 497. Sob pena de nulidade, não podem ser comprados, ainda que em hasta pública:

    I - pelos tutores, curadores, testamenteiros e administradores, os bens confiados à sua guarda ou administração;

    II pelos servidores públicos, em geral, os bens ou direitos da pessoa jurídica a que servirem, ou que estejam sob sua administração direta ou indireta;

    III - pelos juízes, secretários de tribunais, arbitradores, peritos e outros serventuários ou auxiliares da justiça, os bens ou direitos sobre que se litigar em tribunal, juízo ou conselho, no lugar onde servirem, ou a que se estender a sua autoridade;

    IV - pelos leiloeiros e seus prepostos, os bens de cuja venda estejam encarregados.

    Parágrafo único. As proibições deste artigo estendem-se à cessão de crédito.

     

     

    >>> Bons estudos! =] <<<

  • A - INCORRETA - Art. 478 do CC - (resolução ou revisão do contrato).

    Enunciado 440 "Art. 478: É possível a revisão ou resolução por excessiva onerosidade em contratos aleatórios, desde que o evento superveniente, extraordinário e imprevisível não se relacione com a álea assumida no contrato."

     

    B - CORRETA - Art. 497, II, do CC.

    Art. 497. Sob pena de nulidade, não podem ser comprados, ainda que em hasta pública: II - pelos servidores públicos, em geral, os bens ou direitos da pessoa jurídica a que servirem, ou que estejam sob sua administração direta ou indireta;

     

    C - INCORRETA - Art. 14 do CDC.

    Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

     

    D - INCORRETA - Arts. 448 e 449 do CC.

     

    E - INCORRETA - Art. 423 do CC.

  • RESOLUÇÃO:

    a) nos casos de onerosidade excessiva superveniente, à parte prejudicada cabe a possibilidade de resolver o contrato judicialmente, mas não de pleitear a sua revisão. à INCORRETA: admite-se o pedido de revisão por onerosidade excessiva.

    b) há limitações legais ao princípio da liberdade de contratar em razão do princípio da moralidade. Como exemplo, temos a nulidade da compra, por servidores públicos, em geral, de bens e direitos da pessoa jurídica a que servirem, ou que estejam sob sua administração direta ou indireta, mesmo que a alienação ocorra em hasta pública. à CORRETA!

    c) nos contratos de consumo, o produtor responde objetivamente pelos produtos postos em circulação, mas o fornecedor de serviços responde sempre que verificada a existência da sua culpa. à INCORRETA: o fornecedor também responde objetivamente, no contrato de consumo.

    d) na evicção, em contrato paritário, as partes podem acordar, expressamente, a exclusão da responsabilidade pela evicção. A consequência desta cláusula é a assunção integral do risco da evicção pelo evicto, que abre mão do direito de receber o preço que pagou pela coisa evicta. à INCORRETA: Não obstante a cláusula que exclui a garantia contra a evicção, se esta se der, tem direito o evicto a receber o preço que pagou pela coisa evicta, se não soube do risco da evicção, ou, dele informado, não o assumiu.

    e) na ambiguidade ou contradição das cláusulas de contrato de adesão, a interpretação adotada será favorável ao aderente, exceto se este apôs qualquer cláusula no contrato em questão. à INCORRETA: se o contrato é de adesão, de fato, a cláusula que gerar dúvidas deve ser interpretada em proveito do aderente. Se o contrato é paritário, a cláusula que gera dúvidas é interpretada em proveito da parte que não a redigiu.

    Resposta: B

  • Dona FGV poderia ter sido mais específica na letra D, né?

    Fórmula criada por Washington de Barros Monteiro:

    → Cláusula expressa de exclusão da garantia + conhecimento do risco específico da evicção pelo evicto = isenção de toda e qualquer responsabilidade por parte do alienante.

    → Cláusula expressa de exclusão da garantia – ciência específica de risco por parte do adquirente = responsabilidade do alienante apenas pelo preço pago pelo adquirente pela coisa evicta.

    Ainda há quem faça a divisão entre cláusula de exoneração genérica e específica.

    Na primeira, a cláusula é geral, não fazendo qualquer alusão a uma situação concreta que possa por ventura causar a evicção; haverá obrigação de restituir o que foi pago.

    Na segunda, são especificados os riscos incidentes na situação fática; o contrato passa a ser aleatório quanto a essa situação fática, de modo que o alienante não é responsável pela devolução ou indenização de qualquer quantia.

  • Alguém mais pensou no artigo 479 do cc que diz " a resolução poderá ser evitada, oferecendo-se o réu a modificar equitativa mente as condições do contrato" ? Ou seja, de que na hipótese de onerosidade excessiva caberia apenas a parte que aufere a vantagem optar pela revisão do contrato, de outro lado a parte prejudicada caberia a resolução do contrato nos termos do artigo 478cc. Inclusive essa é uma crítica da doutrina referente ao artigo.

  • Acredito que o erro da alternativa D seja de ter imposto como consequência da existência da cláusula a "assunção integral do risco pela eviccção", visto que são coisas diversas.

    A existência da cláusula é possível, contudo, o evicto somente perderá o direito de receber o preço que pagou pela coisa evicta se '' se não soube do risco da evicção, ou, dele informado, não o assumiu", segundo dicção expressa do artigo 449, do CC.


ID
1710952
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos princípios básicos da Administração Pública, considera-se que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) O regime jurídico administrativo tem o condão de limitar a discricionariedade administrativa, e não somente o princípio da eficiência

    B) CERTO: Legalidade para o administrador públic0 autoriza só agir quando a lei permitir, já para o particular autoriza agir em tudo aquilo que a lei não proibir.

    C) o princípio da eficiência determina a Administração Pública que realize policiamento dos atos administrativos que pratica

    D) Princípios não precisam de lei para que norteiem a atividade pública, vide, por exemplo, o princípio implícito da supremacia do interesse público sobre o privado.

    E) a possibilidade de revogar os atos administrativos por razões de conveniência e oportunidade é manifestação do princípio da eficiência.

    bons estudos

  • Só uma correção: na letra E, a possibilidade de revogar os atos administrativos por razões de conveniência e oportunidade é manifestação do princípio da autotutela e não, do princípio da eficiência.

    Bons estudos a todos!! :)
  • q redação na B hein. acertei mas até doeu ! 

     

  • Gabarito B

    Troque as negações da alternativa.

     

    O princípio da legalidade autoriza o gestor público a, no exercício de suas atribuições, praticar todos os atos que estejam permitidos em lei.

     

    Administração - pratica atos permitidos em lei.

    Particular - pratica atos que a lei não proíba.

  • Taí uma questão boa pra RLM...

  • Galera comecei a estudar agora pelo site, mas não consigo ver como certa esta questão. Pois trocando as negações pelos seus sinônimos:

    O princípio da legalidade proíbe o gestor público a, no exercício de suas atribuições, praticar todos os atos que estejam permitidos em lei.

    não autoriza = proíbe

    que não estejam proibidos = que estejam permitidos

     

    Caso venhamos tirar somente as negações:

    O princípio da legalidade autoriza o gestor público a, no exercício de suas atribuições, praticar todos os atos que estejam proibidos em lei.

     

     

    Portanto questão errada. Deveria ser anulada.

  • Leandro Prata,

    Veja o que leciona Hely Lopes Meirelles 

    “Na Administração Pública não há liberdade nem vontade pessoal. Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza.

    (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo: Malheiros, 2004, página 88)

     

  • isso é questão de lógica rs

  • Disciplina do princípio da legalidade no âmbito da Administração Pública: em sentido estrito, ou seja, somente estará autorizada a atuar quando houver disposição legal nesse sentido, diferentemente da legalidade em sentido amplo, estudada no campo do Direito Privado (Código Civil e afins), no sentido de que vige a autonomia da vontade, podendo o particular atuar desde que não haja expressa vedação legal.

  • Gabarito B.O princípio da Legalidade não autoriza o gestor a praticar o que a lei não proíbe, pois o gestor só poderá praticar o que a lei permite.

  • Para resolver essa questão temos que ter ciência de que na administração privada o administrador pode fazer tudo aquilo que a lei não proíbe, enquanto na administração pública o gestor deve executar AQUILO QUE A LEI DETERMINA. Eis o princípio da legalidade. #rumoanovavida

  • Diz-se, portanto, que a Administração não pode atuar contra a lei (contra legem) nem além da

    lei (praeter legem), podendo atuar somente segundo a lei (secundum legem).

    os administrados podem atuar segundo a lei (secundum legem) e além da lei (praeter legem),

    não podem atuar contra a lei (contra legem).

    Ou seja, a diferença é que a ADMINISTRAÇÃO não pode atuar além da lei e os ADMINISTRADORES podem.


ID
1710955
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere as afirmativas abaixo:

I. Em decorrência do poder de polícia, a Administração Pública pode condicionar e restringir o uso e o gozo de bens, atividades e direitos individuais.

II. O poder regulamentar, como regra, autoriza que o Poder Executivo discipline as matérias que ainda não foram objeto de lei.

III. O poder discricionário atribui ao administrador a prerrogativa de afastar o princípio da legalidade, o que fará sempre que julgar conveniente e oportuno.

IV. Diante da natureza restritiva dos atos praticados na atuação do poder de polícia administrativa, estes são estritamente vinculados.

V. O exercício do poder regulamentar somente pode dar-se em conformidade com o conteúdo da lei e nos limites que esta impuser.

Estão corretas somente as afirmativas 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    I - CERTO: Tal princípio, além de justificar a concessão à Administração de um conjunto de prerrogativas que verticalizam suas relações com os administrados, permite ao Estado restringir o exercício de direitos e garantias individuais em benefício de interesses da coletividade.

    II - Errado, como o poder regulamentar visa detalhar as leis, possibilitando a sua fiel execução, é necessário que haja lei anterior.

    III - Errado, conforme a lição de Hely Lopes Meirelles, “a discricionariedade é sempre relativa e parcial, porque, quanto à competência, à forma e à finalidade do ato, a autoridade está subordinada ao que a lei dispõe, como para qualquer ato vinculado”.

    IV - Errado, dentre as características do poder de polícia, destaca-se o atributo da discricionariedade, bem como o da autoexecutoriedade e coercibilidade.

    V - CERTO: O exercício do poder regulamentar encontra fundamento no art. 84, IV, da Constituição Federal, consistindo na competência atribuída aos Chefes de Poder Executivo para que editem normas gerais e abstratas destinadas a detalhar as leis, possibilitando a sua fiel execução (regulamentos).

    bons estudos

  • Sobre o item II;

    Poder regulamentar, portanto, é a prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos gerais para complementar as leis e permitir a sua efetiva aplicação. A prerrogativa, registre-se, é apenas para complementar a lei; não pode, pois, a Administração alterá-la a pretexto de estar regulamentando. Se o fizer, cometerá abuso de poder regulamentar, invadindo a competência do Legislativo. Por essa razão, o art. 49, V, da CF, autoriza o Congresso Nacional a sustar atos normativos que extrapolem os limites do poder de regulamentação.(J. dos Santos C. Filho, manual de direito administrativo)

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!


ID
1710958
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a disciplina dos atos administrativos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: isso acontece porque a remoção não é meio de punição, portanto o ato de remoção com essa finalidade acarretaria em abuso de poder da autoridade pública, na modalidade desvio de finalidade.

    B) Nos atos administrativos discricionários o mérito nem sempre está previsto em lei, pois é ele que permite o administrador agir de acordo com o interesse público. (mérito = motivo e objeto).

    C) Há vício de motivo, ou inexistência dos motivos, quando a matéria, de fato ou de direito, em que se fundamenta o ato administrativo é materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado obtido

    D) Tratando-se de vício relativo ao sujeito, quando o agente público extrapola os limites de sua competência, ocorre o EXCESSO de poder, que é espécie do gênero abuso de poder, vício de finalidade ocorre no desvio de poder.

    E) Quando discricionários, os atos administrativos têm como limite a lei.

    bons estudos

  • E o Renato segue salvando vidas!!!!

  •  a)

    Será inválido o ato de remoção praticado como meio de punição ao servidor, ainda que haja necessidade de pessoal no local para onde ele foi removido.

  • Para servidor NÃO pode ter remoção como punição!


ID
1710961
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nas alternativas a seguir, as afirmativas são corretas e a segunda vincula-se à primeira, À EXCEÇÃO DE UMA. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Todas as outras alternativas estão corretas, o erro da alternativa E reside no respeito aos direitos adquiridos, já que, conforme a súmula 473 STF, de atos ilegais não se originam direitos.

    Súmula 473 STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial

    bons estudos

  •  e)

    A administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornem ilegais. / Na anulação, deve-se sempre respeitar os direitos adquiridos.

  • GABARITO LETRA E

     

    SÚMULA Nº 473 - STF (PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA) 

     

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • A doutrina constitucionalista é unânime quando se confronta direito adquirido contra a Constituição, chegando a ser pacífico que “não há direito adquirido contra a Constituição, porque todas as normas a ela se subordinam, sem condição” (SILVA, 2000, p. 180), existe, porém, com a Constituição e em razão dela.

    No sentido etimológico, a palavra ‘adquirido’ é derivada de acquisitus, do verbo latino acquirere (adquirir, alcançar, obter). Adquirido quer dizer obtido, já conseguido, incorporado. Por essa forma, direito adquirido quer significar o direito que já incorporou ao patrimônio da pessoa, já é de sua propriedade, já constitui um bem, que deve ser juridicamente protegido contra qualquer ataque exterior, que ouse ofendê-lo ou turbá-lo. Mas, para que se considere direito adquirido, é necessário que:

    a) sucedido o fato jurídico, de que se originou o direito, nos termos da lei, tenha sido integrado no patrimônio de quem o adquiriu;

     b) resultando de um fato idôneo, que o tenha produzido em face de lei vigente ao tempo, em que tal fato se realizou, embora não se tenha apresentado ensejo para fazê-lo valer, antes da atuação de uma lei nova sobre o mesmo fato jurídico, já sucedido.”

     É necessário esclarecer que não se deve confundir, entre si, direito adquirido, direito consumado, expectativa de direito e simples faculdades legais, posto haver significativas e expressivas diferenças, veja-se de forma basilar, no ensino do jurista Antônio Henrique Lindemberg Baltazar (2005):

    Direito adquirido é a conseqüência de fato aquisitivo realizado por inteiro;

    Direito consumado é aquele que já produziu todos seus efeitos concretos;

    Expectativa de direito é a simples esperança, resultante de fato aquisitivo incompleto; e,

    Meras faculdades legais são poderes concedidos aos indivíduos, dos quais eles não fazem nenhum uso.” 

    A doutrina fixa como limite a aplicação do princípio do direito adquirido o interesse coletivo. Não ocorrendo, destarte, direito adquirido contra o interesse coletivo.

  • Se exite anulação não tem direito adquirido, logo foi identificado a ilegalidade.

    Ex Tunc Prazo 5 Anos.

  • complementando "E" ...Não há direito adquiridos nessa hipótese, salvo direito de terceiro com boa-fé.


ID
1710964
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Infere-se do regime jurídico dos contratos administrativos que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A) a Cláusula exorbitante é uma das características que distinguem dos contratos de direito privado.
    Art. 54. Os contratos administrativos de que trata esta Lei regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado

    B) Não é ilimitado, deve ser limitado, em regra a 25% do valor do contrato.

    Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado

    C) Art. 60 Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantam

    D) Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de
    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei

    E) CERTO: Art. 78 Parágrafo único. Os casos de rescisão contratual serão formalmente motivados nos autos do processo, assegurado o contraditório e a ampla defesa

    bons estudos

  • LETRA E

    ASSEGURANDO AO CONTRATADO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA.

    DEUS É BOM! =)

  • Alternativa A. Errado. As disposições de direito privado podem ser aplicadas de forma supletiva, nos termos do Art.54. Além disso, os contratos administrativos caracterizam-se pela presença de cláusulas exorbitantes.

    Art. 54. Os contratos administrativos de que trata esta Lei regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado.

    Alternativa B. Errado. As alterações unilaterais podem ser realizadas nos limites estabelecidos na lei.

    Alternativa C. Errado. Excepcionalmente, é possível a adoção de contratos verbais para compras de pronto pagamento e de pequeno vulto.

    Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento.

    Alternativa D. Errado. A Administração pública pode anular seu próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, nos termos da Súmula 473 do STF.

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    Alternativa E. Certo. A administração pública, respeitado o direito de contraditório e ampla defesa, pode aplicar sanções, nos termos e condições previstas no contrato administrativo.

    Gabarito: E


ID
1710967
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Em relação às sociedades empresárias, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra A: ( errada ) Art. 1.008. c/c  É nula a estipulação contratual que exclua qualquer sócio de participar dos lucros e das perdas.

    Letra B: ( Correta ) 

    Letra C ( errada ) Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais.

    Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.

    Letra D ( errada ) Art. 985. A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição, no registro próprio e na forma da lei, dos seus atos constitutivos (arts. 45 e 1.150).

    Letra E ( errada ) Art. 1.024. Os bens particulares dos sócios não podem ser executados por dívidas da sociedade, senão depois de executados os bens sociais.

  • Gabarito: B! Fundamento: Art. 1.039 do CC:

    Art. 1.039. Somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome coletivo, respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais.

    Parágrafo único. Sem prejuízo da responsabilidade perante terceiros, podem os sócios, no ato constitutivo, ou por unânime convenção posterior, limitar entre si a responsabilidade de cada um.


ID
1710970
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

No processo falimentar da empresa Rios de Dinheiro, habilitaram-se como credores da massa falida: Joana Silva, credora trabalhista com crédito de 250 salários mínimos; Papéis e Tintas Ltda.; e o Município de Angra dos Reis, com créditos tributários referentes ao ISS. A classificação dos créditos, neste caso específico, obedece à seguinte ordem ditada pela Lei 11.101/2005, que regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária:

Alternativas

ID
1710973
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Em relação aos títulos de crédito, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Letra A : ( errada ) Pois contraria o parágrafo único do art. 905 do CC

    Art. 905. O possuidor de título ao portador tem direito à prestação nele indicada, mediante a sua simples apresentação ao devedor.

    Parágrafo único. A prestação é devida ainda que o título tenha entrado em circulação contra a vontade do emitente.

    Letra D: Art. 926. Qualquer negócio ou medida judicial, que tenha por objeto o título, só produz efeito perante o emitente ou terceiros, uma vez feita a competente averbação no registro do emitente. 

    Obs: A letra D merece reparos porque trata-se de títulos nominativos e não pra todo e qualquer titulo de credito.  



ID
1710976
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Financeiro

A Lei Antitruste brasileira foi criada para atender o mandamento constitucional da regulamentação da atividade econômica e financeira, no que se refere à repressão do abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros. Nesse sentido, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • qual o erro da B?

  • ALTERNATIVA A: é título executivo extrajudicial (art. 93), não judicial.

     

    ALTERNATIVA B: em regra, o CADE dever vedar realmente (art. 88, §5º), mas há possibilidade de autorizar em caso de externalinalidades positivas, como é o caso da mencionada na alternativa (art. 88, §6º).

     

    ALTERNATIVA C (CORRETA): trazendo os princípios do art. 1º da Lei Antitruste.

     

    ALTERNATIVA D: o art. 31 autoriza a aplicação às pessoas jurídicas de direito público.

     

    ALTERNATIVA E: no caso de reincidência, a multa será aplicada até o dobro (art. 37, §1º).


ID
1710979
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Em relação aos direitos e obrigações relativos à propriedade industrial, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 9.279, DE 14 DE MAIO DE 1996. 
    Art. 56. A ação de nulidade poderá ser proposta a qualquer tempo da vigência da patente, pelo INPI ou por qualquer pessoa com legítimo interesse.
    § 1º A nulidade da patente poderá ser argüida, a qualquer tempo, como matéria de defesa.
    § 2º O juiz poderá, preventiva ou incidentalmente, determinar a suspensão dos efeitos da patente, atendidos os requisitos processuais próprios.

  •  

    Quais são os tipos de patentes e prazo de validade?

    Patente de Invenção (PI) - Produtos ou processos que atendam aos requisitos de atividade inventiva, novidade e aplicação industrial. Sua validade é de 20 anos a partir da data do depósito.

    Patente de Modelo de Utilidade (MU) - Objeto de uso prático, ou parte deste, suscetível de aplicação industrial, que apresente nova forma ou disposição, envolvendo ato inventivo, que resulte em melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação. Sua validade é de 15 anos a partir da data do depósito. Site: ministério da economia

    In V enção. V inte anos.

  • Questão E) A extinção da patente faz com que seu objeto caia em domínio público.

    Advém do parágrafo único do art. 78 da Lei nro 9279/96, confira-se:

    "Art. 78. A patente extingue-se:

            I - pela expiração do prazo de vigência;

            II - pela renúncia de seu titular, ressalvado o direito de terceiros;

            III - pela caducidade;

            IV - pela falta de pagamento da retribuição anual, nos prazos previstos no § 2º do art. 84 e no art. 87; e

            V - pela inobservância do disposto no art. 217.

            Parágrafo único. Extinta a patente, o seu objeto cai em domínio público."

  • Gabarito D

    A) Os direitos de propriedade industrial são considerados bens móveis. CORRETA

    Art. 5º Consideram-se bens móveis, para os efeitos legais, os direitos de propriedade industrial. 

    B) Para que uma invenção seja patenteável, é necessário que ela atenda aos requisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação industrial. CORRETA

    Art. 8º É patenteável a invenção que atenda aos requisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação industrial.  

    C) A vigência da patente de invenção perdura por 20 (vinte) anos, contados da data de depósito, ao passo que a patente de modelo de utilidade vigora por 15 (quinze) anos, igualmente contados da data de depósito. CORRETA

     Art. 40. A patente de invenção vigorará pelo prazo de 20 (vinte) anos e a de modelo de utilidade pelo prazo 15 (quinze) anos contados da data de depósito.

    Parágrafo único. O prazo de vigência não será inferior a 10 (dez) anos para a patente de invenção e a 7 (sete) anos para a patente de modelo de utilidade, a contar da data de concessão, ressalvada a hipótese de o INPI estar impedido de proceder ao exame de mérito do pedido, por pendência judicial comprovada ou por motivo de força maior.

    D) O prazo para a propositura de ação de nulidade da patente é de 2 (dois) anos após o início da vigência da patente. INCORRETA

     Art. 56. A ação de nulidade poderá ser proposta a qualquer tempo da vigência da patente, pelo INPI ou por qualquer pessoa com legítimo interesse.

    § 1º A nulidade da patente poderá ser argüida, a qualquer tempo, como matéria de defesa.

    § 2º O juiz poderá, preventiva ou incidentalmente, determinar a suspensão dos efeitos da patente, atendidos os requisitos processuais próprios.

    E) A extinção da patente faz com que seu objeto caia em domínio público. CORRETA

    Art. 78. A patente extingue-se:

      I - pela expiração do prazo de vigência;

      II - pela renúncia de seu titular, ressalvado o direito de terceiros;

      III - pela caducidade;

      IV - pela falta de pagamento da retribuição anual, nos prazos previstos no § 2º do art. 84 e no art. 87; e

      V - pela inobservância do disposto no art. 217.

      Parágrafo único. Extinta a patente, o seu objeto cai em domínio público."

  • PF aplicar uma multa de transito em um particular quando na verdade só a PRF pode fazer. No CP não há nenhum artigo que tipifique essa conduta como crime. portanto é abuso de poder na modalidade excesso de poder(excedeu a competência)


ID
1710982
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário

Quando o tributo onera determinada atividade, empresa, ou grupo empresarial, interferindo no regime de competição estará

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    O Princípio da Neutralidade estabelece que a tributação deve ser otimizada de forma a interferir o mínimo possível na alocação de recursos da economia, visto que quaisquer alterações nos preços relativos de bens e serviços provocadas por modificações da tributação poderiam causar uma redução do bem-estar (não pode causar uma ineficiência do sistema econômico).

    bons estudos

  • A Emenda Constitucional 42, que incluiu o art. 146-A, introduziu de forma explícita na Constituição Federal o princípio da neutralidade tributária, prevendo a possibilidade do legislador complementar editar lei nacional de normas gerais, sem prejuízo de lei ordinária das ordens parciais, que possibilite ao poder público estabelecer regimes especiais de tributação, que visem o reequilíbrio da concorrência, ou seja, neutralidade tributária deve ser a tônica, podendo ser obtida de forma afirmativa ou repressiva.

  • Eis aí o artigo na íntegra: Art. 146-A. Lei complementar poderá estabelecer critérios especiais de tributação, com o objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência, sem prejuízo da competência de a União, por lei, estabelecer normas de igual objetivo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

  • O objetivo do princípio da neutralidade é interferir o mínimo possível na atividade econômica. A questão informa que a tributação está interferindo na atividade econômica. De que forma isso pode se caracterizar como meio de "atingir o princípio da neutralidade"? Ele está violando o princípio da neutralidade, isso sim!

    obs- escrevendo agora, percebi que o termo "atingir" foi colocado no sentido de "violar", e não "alcançar", como eu li inicialmente. Que sacanagem...


ID
1710985
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário

Autarquia Federal ingressa com executivo fiscal (Lei 6830/80) em face da Municipalidade Delta, por serviços prestados no montante de R$ 80 mil, comprovados pela respectiva Nota Fiscal. Essa pretensão

Alternativas
Comentários
  • Entendi nada...

  • Só consigo imaginar que é possível (letra "E"), porque a questão não determina qual o tributo cobrado. 

    Por exemplo, não há imunidade recíproca para taxas. 

    Ok.

    Entretanto, no enunciado a questão refere-se a serviços... ...

    Achei confusa.

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;


  • algumas vezes a questão se faz pela técnica do "diferente", a unica que destoava era a que dizia ser juridicamente possível era a alternativa E, reiterando que não concordo com o gabarito mas algumas vezes temos q tomar "burrol" pra responder certas questões


  • Lei 6830

     

            Art. 17 - Recebidos os embargos, o Juiz mandará intimar a Fazenda, para impugná-los no prazo de 30 (trinta) dias, designando, em seguida, audiência de instrução e julgamento.

     

            Parágrafo Único - Não se realizará audiência, se os embargos versarem sobre matéria de direito, ou, sendo de direito e de fato, a prova for exclusivamente documental, caso em que o Juiz proferirá a sentença no prazo de 30 (trinta) dias.

  • Art. 39 - A Fazenda Pública não está sujeita ao pagamento de custas e emolumentos. A prática dos atos judiciais de seu interesse independerá de preparo ou de prévio depósito.

    Parágrafo Único - Se vencida, a Fazenda Pública ressarcirá o valor das despesas feitas pela parte contrária.

  • Só uma pergunta? Cade o Título Executivo judicial ou extrajudicial??? seria a NF?

    Aff

  • "Por fim, é preciso observar que a execução fiscal proposta em face de um ente

    público não segue o rito da Lei n° 6.830/80, pois o bem público não é penhorável.

    Caso um ente público possua um crédito inscrito em dívida ativa contra outro

    ente, deve ser proposta ação de execução pelo rito do artigo 910 do CPC."

    Poder Público em Juízo - Guilherme Freire

  • A execução fiscal proposta em face de um ente público não segue o rito da Lei 6830/80, pois o bem público não é penhorável. Caso um ente público possua um crédito inscrito em dívida ativa contra outro ente, deve ser proposta ação de execução pelo rito do artigo 910 do NCPC.

     

    Art. 910. Na execução fundada em título extrajudicial, a Fazenda Pública será citada para opor embargos em 30 dias.

     

    § 1º Não opostos embargos ou transitada em julgado a decisão que os rejeitar, expedir-se-á precatório ou requisição de pequeno valor em favor do exequente, observando-se o disposto no art. 100 da Constituição Federal.

    § 2º Nos embargos, a Fazenda Pública poderá alegar qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir como defesa no processo de conhecimento.

  • no caso, a nota fiscal seria uma duplicata de prestação de serviços e , tão logo, seria um título executivo extrajudicial...é muito comum empresas ajuizarem execução de título executivo extrajudicial tendo por base uma fatura ou duplicata de serviços..A novidade na questão seria a autarquia federal cobrar um título extrajudicial por meio do rito da Lei de Execução Fiscal (Lei 6830/80).


ID
1710988
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário

A empresa Tecnomecânica Ltda. pretende obter, em 2006, Certidão Negativa de Débito (IPTU) cuja emissão foi obstada em razão da existência de crédito tributário relativo a esse tributo, exercícios 2004 e 2005, relativo ao lote, de 220 m2 , localizado no Delta-AA, que foi cedido à impetrante, para fins de construir sua sede comercial com incentivos fiscais do Pró- AA, por meio de Contrato de Concessão de Direito Real de Uso com opção de compra, em que há cláusula registrando que a empresa arcaria com todos os débitos que recaíssem sobre o terreno, inclusive tributários, desde a assinatura do contrato, que ocorreu em janeiro de 2003. Sabe-se que tal contrato foi suspenso por força de liminar, em sede de Ação Civil Pública, em que o pactuado se discute. Tal fato ocorreu antes que a Tecnomecânica Ltda. tomasse posse da área. Dessa forma,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    De acordo com o CTN:

    Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário
    V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial

    bons estudos

  • A título de informação, é importanto pontuar que nesses casos (concessão de direito real de uso), o STJ tem entendimento que não incide IPTU em razão da ausência de fato gerador:

    "Não incide IPTU sobre imóveis objeto de contrato de concessão de direito real de uso em razão da ausência do fato gerador do tributo. Foi o que decidiu a Segunda Turma, no julgamento de um recurso da Sociedade Civil Vale das Araucárias. Os ministros entenderam que a incidência do tributo deve ser afastada nos casos em que a posse é exercida precariamente, bem como nas demais situações que não estejam diretamente relacionadas com a aquisição do bem.

    O debate girou em torno da possibilidade ou não de incidência no imposto sobre bens públicos (ruas e áreas verdes) cedidos com base em concessão de direito real de uso a condomínio fechado. A Turma entendeu que não é possível.

    O relator, ministro Castro Meira, citou a definição de contribuinte prevista no artigo 34 do CTN e o artigo 156 daConstituição Federal, segundo o qual cabe ao município instituir o imposto sobre propriedade predial e territorial urbana. Nesse contexto, o STJ tem entendido que a posse apta a gerar a obrigação tributária é aquela qualificada peloanimus domini , ou seja, a que efetivamente esteja em vias de ser transformada em propriedade, seja por promessa de compra e venda ou por usucapião, afirmou o ministro.

    No caso julgado, os ministros consideraram que o contrato de concessão de direito real de uso não proporciona ao condomínio a aquisição da propriedade concedida. Nessa situação, a posse não viabiliza ao concessionário tornar-se proprietário do bem público.

    Quanto à inserção de cláusula contratual prevendo a responsabilidade do concessionário por todos os encargos civis, administrativos e tributários que possam incidir sobre o imóvel, a Turma decidiu que não há repercussão sobre a esfera tributária, pois um contrato não pode alterar as hipóteses de incidência previstas em lei (REsp 1.091.198)."

  • GABARITO LETRA D 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

     

    I - moratória;

    II - o depósito do seu montante integral;

    III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;

    IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.

    V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;           

    VI – o parcelamento.   


ID
1710991
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário

(I) A tributação pode ser usada com fim fiscal e extrafiscal, (II) sendo que nesta segunda hipótese o princípio da capacidade contributiva não tem aplicação, (III) uma vez que reflete a capacidade econômica dos contribuintes.

Considerando as três informações acima e sendo V = verdadeiro e F = falso, assinale a alternativa que apresente corretamente seu julgamento, na ordem em que aparecem. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    I   V) O tributo fiscal tem como objetivo exclusivo a arrecadação de recursos financeiros para o Estado. São exemplos: o IR, o IPVA e o IPTU.

    O tributo extrafiscal tem como função principal a interferência no domínio econômico, buscando um efeito diverso da exclusiva arrecadação de recursos financeiros, podendo ter como função o desenvolvimento de determinadas atividades ou setores específicos da economia. São exemplos: o II, o IE, o IPI, o IOF e a CIDE

    II  F) Errado, pois tem aplicação, a capacidade econômica do contribuinte ou capacidade contributiva é o princípio pelo qual cada pessoa deve participar nas despesas da coletividade de acordo com sua aptidão econômica; paga mais quem ganha mais, paga menos quem ganha menos.

    III V) Como a capacidade contributiva é observada pelos tributos extrafiscais, essa também está correta, veja que capacidade econômica do contribuinte = capacidade contributiva.

    bons estudos


ID
1710994
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Iniciada a execução, não encontrados os bens do devedor, se o processo permanece paralisado, por mais de 5 anos, pela inércia do Fisco, terá ocorrido

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    LEI Nº 6.830/80

    Art. 40 - O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o devedor ou encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora, e, nesses casos, não correrá o prazo de prescrição

    § 2º - Decorrido o prazo máximo de 1 (um) ano, sem que seja localizado o devedor ou encontrados bens penhoráveis, o Juiz ordenará o arquivamento dos autos

    § 4o Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo prescricional, o juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato

    Súmula 314 STJ: Em execução fiscal, não localizados bens penhoráveis, suspende-se o processo por um ano, findo o qual se inicia o prazo da prescrição quinquenal intercorrente.


    Jurisprudência STJ: o Art. 140 da Lei de Execuções Fiscais não possui prevalência sobre o Art. 174 CTN, logo, é viável a caracterização da prescrição intercorrente em execução fiscal (STJ REsp 754309 MG)

    bons estudos

  • prescriçao intercorrente é aquela que ocorre já dentro da ação de execução fiscal


ID
1710997
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A possibilidade de instituir uma taxa está diretamente vinculada

Alternativas
Comentários
  • Taxas são tributos vinculados, ou seja, têm uma contraprestação específica, logo não entendi o porquê de ser a letra "C" e não a "B".

    Não é a toa que 80% DAS PESSOAS ERRARAM, acho que essa questão é passível de recurso.

  • Gabarito Letra A

    A) Todos os entes podem instituir taxas.

    B) Nem toda taxa tem contraprestação específica. Algumas são instituídas apenas em função da utilização potencial de serviços.

    C) CERTO: A taxa é instituída em função de atividades do ente federativo, seja o poder de polícia ou a disponibilização de serviços. Tais atividades devem estar relacionadas às competências do Ente.

    D) Taxa não tem relação alguma com divisão de poder.

    E) As taxas devem ser instituídas dentro do princípio da legalidade, assim como os demais tributos

    bons estudos

  • A letra B também está correta. Vejamos: 
    "A criação das taxas de serviço só é possível mediante a disponibilização de serviços públicos que se caracterizem pela divisibilidade e especificidade. Segundo o Código Tributário Nacional, os serviços são específicos quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de utilidade ou de necessidade públicas; são divisíveis quando suscetíveis de utilização, separadamente,por parte de cada um dos seus usuários (art. 79, II e III)."

     

    Fonte: Direito Tributário Esquematizado, Ricardo Alexandre, 9a Edição

  • A meu entender, a letra B não está correta pois a palavra "contraprestação" restringe a cobrança de taxas à utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis. No entanto, as taxas também podem ser instituídas em razão do poder de polícia, conforme dicção do art. 145 da CF88.

  • A taxa pode ser criada por qualquer ente federativo, pois é um tributo de competência tributária comum!.

    No entanto, atente-se para o fato de que há doutrina que defende que a taxa é tributo de competência privativa de cada ente tributante, em observância à delimitação constitucional quanto à competência administrativa de cada ente federativo.

    Nesse sentido, como os estados-membros têm competência residual para tratar dos assuntos que não foram constitucionalmente atribuídos diretamente aos entes federativos, há quem afirme que eles têm competência tributária residual para instituição de taxas, já que são tributos vinculados à ação estatal.

    A) Errada, pois as taxas não se vinculam às competências exclusivas dos Estados, visto que União e Municípios podem instituí-las também.

    B) Errada, incorre em erro ao tratar apenas das taxas de serviço. Não existe contraprestação no exercício do poder de polícia, por exemplo.

    C) Correta, em que pese seja uma resposta incomum, está adequada à ideia da instituição de taxas.

    D) Errada, peca em tratar apenas de divisão de poder e não de divisão de competências.

    E) Errada, incorre em erro ao trazer a questão da discricionariedade para a sua instituição. E, além do mais, limita a possibilidade à Administração Fiscal.

  • Uma questão de interpretação, a alternativa B não está dizendo a respeito da taxa como tributo vinculado.

    A caráter vinculatório da taxa trata da necessidade de uma ação estatal genérica, ou seja, efetiva ou potencial. Logo, não necessariamente o estado deve prestar um serviço de modo específico e individualizado, que é o caso do poder de polícia, para que a taxa possa ser instituída.


ID
1711000
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Em determinado Estado da Federação foi editada lei que dispõe em seu artigo Y que X% do valor dos emolumentos relativos aos atos praticados pelos cartórios de notas serão destinados à Caixa de Assistência dos Advogados do Estado e XX% à Associação dos Magistrados do Estado. Essa lei é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    As custas, a taxa judiciária e os emolumentos constituem espécie tributária, são taxas, segundo a jurisprudência iterativa do Supremo Tribunal Federal. (...) Impossibilidade da destinação do produto da arrecadação, ou de parte deste, a instituições privadas, entidades de classe e Caixa de Assistência dos Advogados. Permiti-lo, importaria ofensa ao princípio da igualdade. Precedentes do STF.” (STF ADI 1.145)

    bons estudos

  • Emolumentos são taxas cobradas com o objetivo de remunerar o custo de serviços prestados por órgãos de registro. 

    O STF entende que "esses montantes tem como destinação única e exclusiva o financiamento “o aperfeiçoamento da administração da Justiça”. 

    CF - Art. 98, § 2º As custas e emolumentos serão destinados exclusivamente ao custeio dos serviços afetos às atividades específicas da Justiça.

  • LETRA E

    Questão que leva em consideração a jurisprudência do STF, delimitada na ADI 1145, a qual reconhece a natureza de taxa das custas e dos emolumentos e assenta a inconstitucionalidade de normas que destinam receitas oriundas de tais recolhimentos a pessoas de direito privado. Veja o julgado abaixo.

    • EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. CUSTAS E EMOLUMENTOS: NATUREZA JURÍDICA: TAXA. DESTINAÇÃO DE PARTE DO PRODUTO DE SUA ARRECADAÇÃO A ENTIDADE DE CLASSE: CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS ADVOGADOS: INCONSTITUCIONALIDADE. Lei 5.672, de 1992, do Estado da Paraíba. I. - As custas, a taxa judiciária e os emolumentos constituem espécie tributária, são taxas, segundo a jurisprudência iterativa do Supremo Tribunal Federal. Precedentes do STF. II. - A Constituição, art. 167, IV, não se refere a tributos, mas a impostos. Sua inaplicabilidade às taxas. III. - Impossibilidade da destinação do produto da arrecadação, ou de parte deste, a instituições privadas, entidades de classe e Caixa de Assistência dos Advogados. Permiti-lo, importaria ofensa ao princípio da igualdade. Precedentes do Supremo Tribunal Federal. IV. - Ação direta de inconstitucionalidade julgada procedente. (ADI 1145, Relator(a): Min. CARLOS VELLOSO, Tribunal Pleno, julgado em 03/10/2002, DJ 08-11-2002 PP-00020 EMENT VOL-02090-01 PP-00214 RTJ VOL-00191-02 PP-00421)

  • Não confundir com o recente julgado do STF:

    São constitucionais as normas estaduais que destinam parte da arrecadação obtida com os emolumentos cobrados pelos notários e registradores para os fundos de financiamento da estrutura do Poder Judiciário ou de órgãos e funções essenciais à Justiça, como, por exemplo, o Ministério Público, a Defensoria Pública e a Advocacia Pública. STF. Plenário. ADI 3704/RJ, Rel. Min. Marco Aurélio, redator do acórdão Min. Gilmar Mendes, julgado em 26/4/2021 (Info 1014).

    Nesse caso a destinação dos emolumentos é a fundos relacionados com a estruturação de órgãos públicos e não de entidades privadas, como associações.


ID
1711003
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com relação respectivamente à isenção, imunidade e à não incidência, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) Imunidade não vem da lei, mas sim da própria constituição

    B) creio que todos materializem o princípio da legalidade, na medida em que a isenção interpreta-se a lei infraconstitucional, na imunidade interpreta-se a lei constitucional, e a não incidência interpreta-se pela sua ausência da lei.

    C) A imunidade não é tácita, mas expressa na CF.

    D) CERTO: isenção requer interpretação literal (CTN Art. 111, II), a imunidade advém da CF, e a não incidência, como são fatos que ainda não foram tributados por vontade do legislador, dispensa norma expressa, haja vista não possuírem previsão expressa em lei.

    E) a não incidência não possui previsão legal ; a imunidade e a isenção são expressas.

    bons estudos


ID
1711006
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Alice Maria pretende ver reconhecido seu alegado direito à isenção do IPI, por ser portadora de deficiência auditiva (surdez bilateral). Fundamenta seu alegado direito na Lei 8989/95 e alterações posteriores, que dispõe: As pessoas portadoras de deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou autistas, ainda que menores de 18 (dezoito) anos, poderão adquirir, diretamente ou por intermédio de seu representante legal, com isenção do IPI, automóvel de passageiros... A pretensão de Alice

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre 
    II - outorga de isenção

    Como ela é deficiente auditiva, ela tem direito à isenção, portanto A, B e E erradas.

    Contudo, como a isenção é interpretada literalmente, de acordo com o CTN, não obstante a previsão do STJ em dar interpretação mais ampla à isenção em casos excepcionais (STJ REsp 192.531), não se admite, em regra, a interpretação ampliativa (até pq não houve nesse caso) desse modo sobrando somente a alternativa C.

    bons estudos

  • A isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de automóveis deve ser estendido aos deficientes auditivos. Esse é o entendimento do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao questionar o inciso IV do artigo 1º da Lei 8.989/1995. A norma, ao especificar o rol de deficientes contemplados pelo benefício fiscal – portadores de deficiência física, visual, mental severa ou profunda ou autistas, diretamente ou por intermédio de seu representante legal -, não incluiu as pessoas com deficiência auditiva.

    Para Janot, não há razão para a discriminação. Segundo ele, a exclusão configura omissão parcial inconstitucional e afronta os princípios da dignidade da pessoa humana e da isonomia (artigos 1º, inciso III, e 5º, caput). Por essa razão, ajuizou a Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão Parcial (ADO 30), ratificada em parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 16 de junho.

    De acordo com a ação, “apesar do esforço da Lei Federal 8.989/95 em garantir a isonomia material entre as pessoas com deficiência e as pessoas sem deficiência, a ausência dos deficientes auditivos no corpo da norma estabeleceu distinção desarrazoada entre pessoas que sem encontram na mesma situação”.

  • As pessoas portadoras de deficiência física! Audição é deficiência física!. Questão dificil

  • GABARITO LETRA C  

     

    LEI Nº 8989/1995 (DISPÕE SOBRE A ISENÇÃO DO IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - IPI, NA AQUISIÇÃO DE AUTOMÓVEIS PARA UTILIZAÇÃO NO TRANSPORTE AUTÔNOMO DE PASSAGEIROS, BEM COMO POR PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA FÍSICA, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 1º  Ficam isentos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) os automóveis de passageiros de fabricação nacional, equipados com motor de cilindrada não superior a 2.000 cm³ (dois mil centímetros cúbicos), de, no mínimo, 4 (quatro) portas, inclusive a de acesso ao bagageiro, movidos a combustível de origem renovável, sistema reversível de combustão ou híbrido e elétricos, quando adquiridos por:   

     

    IV – pessoas portadoras de deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou autistas, diretamente ou por intermédio de seu representante legal;  


ID
1711009
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário

Lei de determinado estado da Federação estabelece base de cálculo reduzida para produtos que compõem a cesta básica. A lei foi regulamentada por ato normativo do Executivo que subordinou a aplicação da base legalmente reduzida ao cumprimento, pelo contribuinte, das obrigações acessórias. A regulamentação da lei

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    De acordo com o STJ, “a validade das instruções normativas (atos normativos secundários) pressupõe a estrita observância dos limites impostos pelos atos normativos primários a que se subordinam (leis, tratados, convenções internacionais, etc.), sendo certo que, se vierem a positivar em seu texto uma exegese que possa irromper a hierarquia normativa sobrejacente, viciar-se-ão de ilegalidade e não de inconstitucionalidade”.

    Por conseguinte, o STJ constatou a ilegalidade da instrução normativa que “extrapolou os limites fixados pela Lei 9.363⁄96, ao excluir, da base de cálculo do benefício do crédito presumido do IPI, as aquisições (relativamente aos produtos oriundos de atividade rural) de matéria-prima e de insumos de fornecedores não sujeito à tributação pelo PIS⁄PASEP e pela COFINS”. (STJ REsp 993.164/MG).


    Na questão, a hipótese é similar a decisão do STJ estudada, pois a aplicação da lei ficou restringida e subordinada a obrigação estabelecida em regulamento.

    Portanto, o caso é de ilegalidade, uma vez que a regulamentação por ato normativo do Executivo nãoserviu para a fiel execução da lei, mas sim extrapolou os limites legais

    bons estudos

ID
1711012
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação à competência suplementar do Estado, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A) competência suplementar do Estado estão positivadas nos art. 24, e não se restringem a somente questão tributárias e orçamentárias.

    B) A característica residual é inerente aos Estados, e nem sempre será dessa forma, conforme dita a CF:
    Art. 25 § 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.

    § 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação


    C) Art. 24 § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário

    D) Será plena somente se não houver lei federal sobre normas gerais
    Art. 24 § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades

    E) CERTO: Art. 24 § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades

    bons estudos
  • GABARITO LETRA E 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 24 § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

  • E) CHUPA FGV


ID
1711015
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário

Cássio Túlio e Virgilio Arantes foram denunciados com base no artigo 1º da Lei 8137/90, havendo indícios de fraude (omissão de operação econômica) no cometimento da conduta delituosa praticada. Entretanto, foi constatado que não houve a constituição definitiva do crédito tributário pela Fazenda, no processo administrativo fiscal. Dessa forma,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Súmula Vinculante 24: Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo.

    Embora não condicionada a denúncia à representação da autoridade fiscal (ADInMC 1571), falta justa causa para a ação penal pela prática do crime tipificado no art. 1º da L. 8137/90 - que é material ou de resultado -, enquanto não haja decisão definitiva do processo administrativo de lançamento, quer se considere o lançamento definitivo uma condição objetiva de punibilidade ou um elemento normativo de tipo (STF HC 81611).

    bons estudos

  • Mas, se são partícipes, então está errada a II, pois esta fala que é coautoria.

  • Mas, se são partícipes, então está errada a II, pois esta fala que é coautoria.

  • errei justamente por isso, achei que os outros seriam partícipes

  • Nos termos do art. 235,§2 anulado por qualquer motivo o primeiro casamento... Como Claudia é do primeiro casamento, não seria o caso de tornar inexistente o crime de bigamia?


ID
1711018
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando o ISS e as assertivas a seguir, assinale a sequencia correta para V = verdadeiro e F = falso.

( ) O critério de territorialidade do imposto é misto, ora sendo considerado o local do tomador do serviço, ora do prestador.

( ) O critério material do imposto adota uma tributação em bases universais, com a incidência sobre serviços prestados no estrangeiro.

( ) Prevalece o entendimento, quanto ao critério pessoal, da permanência no ordenamento do artigo 9º do Decreto-lei 406/68.

( ) A hipótese de substituição tributária do artigo 6º da LC 116/03 só cabe se houver relação com os elementos que norteiam a tributação do contribuinte.


Alternativas
Comentários
  • O critério é sempre o local do tomador, que onde ocorre o fato gerador. Por isto as duas primeiras estão erras (na segunda, se a prestação foi fora do país, foi fora de qualquer municipio que pudesse cobrá-lo).

    As hipóteses de substituição são no interesse da administração, no caso da ultima afirmação é falsa porque  não é necessária relação pessoal do substituto com o FG. Até porque na substituição progressiva o FG sequer ocorreu ainda, e não haveria como ter esta relação.

  • "(...) A Constituição Federal fixou que os Municípios são entes autônomos e detentores de competência para, instituindo o ISS, tributarem todos os serviços – exceto os de transporte interestadual e intermunicipal ou de comunicação – que forem prestados nos respectivos limites territoriais.

    A instituição do ISS é de competência exclusiva dos Municípios, decorrendo detalhadamente da Constituição Federal, cujo teor não deixou margem para o surgimento de conflitos, sendo desnecessária qualquer legislação complementar com finalidade de evitá-los. A instituição do ISS nos trilhos do que foi previsto pelo Texto Supremo não enseja o surgimento de conflitos.

           O artigo 12, a, do Decreto-lei n° 406/68, ao dispor que o serviço é considerado prestado no território do Município em que o prestador de serviços possui seu estabelecimento, ou domicílio, criou uma ficção jurídica que entra em choque com o norte traçado pela Carta Constitucional, acarretando sua inconstitucionalidade.

           Somente o Município em cujo território se deu a prestação do serviço está legitimado a exigir o respectivo imposto, ainda que de forma contrária estabeleça o art. 12, a, do Decreto-lei n°. 406/68, pois sua competência não decorre deste, mas sim da Constituição Federal."

    "(...) A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça, julgando os Embargos de Divergência n.º 168.023/CE, pacificou seu entendimento no sentido de que o montante referente ao Imposto Sobre Serviços deve ser recolhido aos cofres do município em que é materializada a prestação do serviço, pouco importando a localidade do estabelecimento:

    “TRIBUTÁRIO. ISS. FATO GERADOR. MUNICÍPIO. COMPETÊNCIA PARA EXIGIR O TRIBUTO.

    1. O município competente para exigir o ISS é aquele onde o serviço é prestado.

    2. Precedentes.

    3. Recurso conhecido e rejeitado.”[13]

     

    Quando do julgamento dos Embargos de Divergência n° 130.792/CE, o posicionamento supra foi reiterado, verbis:

     

    “Embargos de Divergência. ISS. Competência. Local da Prestação de Serviço. Precedentes.

    I – Para fins de incidência do ISS – Imposto sobre Serviços – importa o local onde foi concretizado o fato gerador, como critério de fixação de competência do Município arrecadador e exigibilidade do crédito tributário, ainda que se revele o teor do art. 12, alínea ‘a’ do Decreto-Lei nº 406/68.

    II – Embargos rejeitados.” [14]

     



    Leia mais: http://carlosrossi.adv.br/publica%C3%A7%C3%B5es/isscres/

  • I) Item falso.

    Lei Complementar 116.  

     Art. 3º O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXII, quando o imposto será devido no local: [...]

    II) Item falso.

    O ISSQN não incidirá sobre as exportações de serviços, conforme previsão do art. 2º, inc. I da LC 116/2003.

    III) Item verdadeiro.

    O art. 9º do Decreto-Lei n.º 406/1968 estabelece que a base de cálculo do tributo é o preço do serviço. Por sua vez, o parágrafo primeiro estabelece que o caráter pessoal da prestação de serviço:

    Art 9º. A base de cálculo do imposto é o preço do serviço.

    § 1º Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, o imposto será calculado, por meio de alíquotas fixas ou variáveis, em função da natureza do serviço ou de outros fatores pertinentes, nestes não compreendida a importância paga a título de remuneração do próprio trabalho.

    IV) Incerteza.

    O art. 6º da LC 116/2003 impõe a necessidade de que o terceiro esteja vinculado ao fato gerador. O item iv, porém, diz que a responsabilidade "só cabe se houver relação com os elementos que norteiam a tributação do contribuinte". O item não estaria correto? Segue o texto da LC 116:

     Art. 6o Os Municípios e o Distrito Federal, mediante lei, poderão atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação, inclusive no que se refere à multa e aos acréscimos legais.

  • RESOLUÇÃO:

    1ª – Muita atenção aqui! A regra geral é o principio da territorialidade. A aplicação dela no âmbito do ISS implica a tributação no Município do estabelecimento prestador. O fato de haver exceções a essa regra não significa dizer que o sistema é misto.

    2ª – Alternativa tenta induzir a erro.

    Caso o serviço seja proveniente do exterior ou lá tenha se iniciado, aí sim incide o ISS.

    Entretanto, se o serviço for exportado, sendo prestado no estrangeiro, aí não incide.

    Logo, não se pode afirmar que incide o ISS sobre serviços prestados no estrangeiro.

    3ª – O referido artigo versa sobre o critério pessoal em seu parágrafo 1º. Plenamente vigente conforme a jurisprudência:

     EMENTA TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. ISS. ATIVIDADE NOTARIAL E DE

    REGISTRO PÚBLICO. REGIME DE TRIBUTAÇÃO FIXA. ARTIGO 9º, § 1º, DO

    DECRETO-LEI N. 406/68. AUSÊNCIA DE PESSOALIDADE NA ATIVIDADE.

    INAPLICABILIDADE.

    1. A controvérsia do recurso especial cinge-se ao enquadramento dos cartórios no regime de

    tributação fixa, conforme disposição do artigo 9º, § 1º, do Decreto-Lei 406/68, cuja vigência é

    reconhecida pela jurisprudência deste Tribunal Superior. Precedentes: REsp 1.016.688/RS,

    Primeira Turma, Rel. Min. José Delgado, DJe de 5.6.2008; REsp 897.471/ES, Segunda

    Turma, Rel. Min. Humberto Martins, DJ de 30.3.2007

    4ª – O substituto tributário deve guardar relação com o fato gerador:

    Art. 6º Os Municípios e o Distrito Federal, mediante lei, poderão atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação, inclusive no que se refere à multa e aos acréscimos legais

    Gabarito B


ID
1711021
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário

Nas alternativas a seguir, as afirmativas são corretas e a segunda vincula-se à primeira, À EXCEÇÃO DE UMA. Assinale-a

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA LETRA C.

    A relação da política pública e orçamento é técnica, o orçamento prevê despesas, autorizando-as, / sem previamente estar direcionado a esta ou aquela política pública.

  • Tendi nadaaaa

  • Basta lembrar dos propósitos do ORÇAMENTO-PROGRAMA e da nova fase da Adm.Pública (GERENCIAL), em especial a partir de 1995 (PDRAE - FHC / Ministro Bressr Pereira), no qual o foco maior da prestação dos serviços públicos passou a ser os fins (resultados) e não os meios. Cidadão é o alvo das políticas públicas governamentais.

    E, mais, na assertiva ERRADA da letra C, falou-se em "prevê" despesas, quando o correto é FIXAR despesas.

    Bons estudos.


ID
1711024
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com relação à micro e pequena empresas, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) Art. 179. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei

    B) é quantitativo o critério para sua caracterização
    LC123 Art. 3 I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais);

    C) Errado, sofrem tributação simplificada, em alíquotas variáveis.

    D) CERTO: Art. 146. Cabe à lei complementar:
    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:
    d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art. 239

    E) Art. 146 Parágrafo único. A lei complementar de que trata o inciso III, d, também poderá instituir um regime único de arrecadação dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, observado que:

    I - será opcional para o contribuinte


    bons estudos

  • Renato, parabéns pelo brilhante comentário!

  • GABARITO LETRA D 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 146. Cabe à lei complementar:

     

    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

     

    d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art. 239. 

  • concordo com você

  • concordo com você

  • se o cara é embaixador do Brasil e está na França dá a entender que está a serviço. parem procurar pelo em saco!

  • se o cara é embaixador do Brasil e está na França dá a entender que está a serviço. parem procurar pelo em saco!

  • Errei a questão também, mas raciocinando bem, a galera tá esquecendo que Paris é capital da França. Estão tratando esses lugares como se fossem diferentes. Ou seja, o filho nasceu na França, e o pai estava aonde ? NA FRANÇA ! Claro, mesmo assim a questão continua dúbia, em nenhum momento se menciona que ele estava a serviço do país. Entendi a visão (HORRÍVEL E MAU FORMULADA) do examinador.

  • Ele só está na França pelo fato de ser embaixador do Brasil ou vc acha q ele está lá pq é embaixor do Brasil e deu vontade de morar lá na França?


ID
1711027
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

São políticas prioritárias para aplicação dos recursos do Fundo Estadual do RJ de Combate à Pobreza, EXCETO 

Alternativas

ID
1711030
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As receitas não tributárias do Estado do Rio de Janeiro, decorrentes da exploração de recursos hídricos e minerais, inclusive petróleo e gás natural, por concessão, permissão, cessão e outras modalidades administrativas podem ser classificadas como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C) Receita Originária Rendimentos que os governos auferem, utilizando os seus próprios recursos patrimoniais industriais e outros, não entendidos como tributos. As receitas originárias correspondem às rendas, como os foros, laudêmios, aluguéis, dividendos, participações (se patrimoniais) e em tarifas (quando se tratar de rendas industriais)

  • GAB C

    Contribuindo com os estudos...

    Receita originária: Receita obtida através do usufruto do bem público.

     

    Receita derivada: receita obtida através do usufruto do bem do particular. Ex: tributos.

     

    A exploração petrolífera é classificada como receita originária, lembrando que o subsolo é bem da União (Art. 20 IX CF).

    Deus no Comando. Fé e Foco.


ID
1711033
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

São elementos de prévia e obrigatória análise, antes da autorização de uso da Nota Fiscal Eletrônica,

Alternativas
Comentários
  • Para emissão da NF-e o contribuinte deve estar credenciado previamente na unidade federada em cujo cadastro de contribuinte do ICMS estiver inscrito. O credenciamento pode ser voluntário ou de ofício.

    Autorização de uso é um evento posterior, pressupõe-se que o contribuinte já está credenciado.

    Ajuste SINEF 02/05

    Cláusula sexta. Previamente à concessão da Autorização de Uso da NF-e, a administração tributária da unidade federada do contribuinte analisará, no mínimo, os seguintes elementos:

    I - a regularidade fiscal do emitente;

    II - o credenciamento do emitente, para emissão de NF-e;

    III - a autoria da assinatura do arquivo digital da NF-e;

    IV - a integridade do arquivo digital da NF-e;

    V - a observância ao leiaute do arquivo estabelecido no MOC;

    VI - a numeração do documento.

     

    Resposta: D


ID
1711036
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Com referência aos tributos de competência do Município de Angra dos Reis, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Conforme dispõe a CF:

    Art. 182§ 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento,   sob pena, sucessivamente, de
    [...]
    :II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo

    bons estudos


ID
1711039
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

O planejamento municipal do Município de Angra dos Reis obedecerá às diretrizes fixadas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.


    § 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana


    bons estudos

  • QUESTÃO :

    O PLANEJAMENTO MUNICIPAL do Município de Angra dos Reis obedecerá às DIRETRIZES = NORMAS fixadas :

    GABARITO : E ) PELO PLANO DIRETOR MUNICIPAL .

    PLANEJAR = O PLANO .

    DIRETRIZES / NORMAS = DIRETOR .


ID
1711042
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em fevereiro de 2010 a Cia Aérea EL AL vendeu duas passagens São Paulo – Tel Aviv por R$ 5.000. O pagamento foi feito pelo cliente mediante cartão de crédito, em 5 parcelas iguais. Assinale a afirmativa correta, conforme o Pressuposto do Regime de Competência.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: e

    Deve ser reconhecida quando ocorrer a efetiva prestação do serviço, ou seja, quando o sujeito usufruir do serviço = momento da viagem

  • Alternativa letra E

    Regime de competência: na data que ocorre o fato gerador (na questão, foi a viagem)

    Regime de caixa: no pagamento/recebimento

  • ATENÇÃO, comentário desatualizado! Atualmente o STF entende que é facultativa a transcrição.

    Fonte: https://www.conjur.com.br/2019-fev-06/stf-torna-facultativa-transcricao-integral-grampos-telefonicos


ID
1711045
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 1º de dezembro de 2008, a Cia. CMS tinha em seu estoque 20 unidades da mercadoria B. O estoque era avaliado por R$ 160.

Durante o mês de dezembro de 2008, a Cia. CMS realizou as seguintes operações:

1. Compra de 50 unidades de B por R$ 600. O frete de R$ 100 é pago pelo comprador.

2. Compra de 40 unidades de B por R$ 440. O frete de R$ 80 é pago pelo fornecedor.

3. Venda de 90 unidades de B por R$ 16 cada.

4. Compra de 30 unidades de B por R$ 420. O frete de R$ 30 é pago pelo comprador.

5. Venda de 40 unidades de B por R$ 20 cada.

Qual é o valor do custo de mercadorias vendidas apurado pela Cia. CMS em 31 de dezembro de 2008 pelo PEPS e pelo Custo médio ponderado móvel, respectivamente? 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    frete pelo comprador = seu custo, logo incorpora ao valor do estoque
    frete pelo fornecedor = custo dele, então é problema dele!

    PEPS = primeiro que entra é o primeiro que sai.
    0    EI    : 20 unidades, 160 total
    1 compra: 50 unidades, 700 total
    2 compra: 40 unidades, 440 total
    3 Venda: 90 unidades
    (-)20 unidades 160 reais
    (-)50 unidades 700 reais
    (-)20 unidades 220 reais  CMV = 1080
    4 compra: 30 unidades, 450 total
    5 venda: 40 unidades
    (-)20 unidades 220 reais
    (-)20 unidades 300 reais  CMV = 520

    CMV TOTAL = 1600

     Custo médio ponderado móvel
    QNT       PU        PT
    20                     160
    50                     700
    40                      440
    110                    1300
    (90)                  (1063)
    20                       237
    30                       450
    50                       687
    (40)                 (549,6)

    10                     137,7

    CMV TOTAL = 1612,6 Aproximadamente 1613.


    bons estudos

  • Renato please,  me explica essa questão... Não estou entendendo...

    1ª dúvida: Quando diz-se na questão ¨ 20 unidades da mercadoria B por 160,00". Esse valor é o valor unitário da mecadoria? Por que parece ser o valor total do estoque.

    2ª dúvida: Porque vc deu saída em em 20 unidades a $ 220,00, se o valor da mercadoria era de $ 440,00?

    3ª dúvida: Porque vc deu saída em em 20 unidades a $ 300,00, se o valor da mercadoria era de $ 450,00?

  • Oi sarah, é simples, bora ver:

    1) é o valor total mesmo, como escrevi no primeiro comentario, e não unitário

    2) veja que o método que tou usando é o PEPS, ou seja, os primeiros que entraram serão os primeiros a saírem, nesse caso esses "20" são das primeiras mercadorias em estoque, ou seja, é o "Estoque Inicial" mencionado no início da questão, eles que irão sair primeiro antes das compras realizadas no mês

    3) a mesma explicação do item 2 se aplica nessa sua 3ª duvida, a diferença é que iremos usar o que restou dos estoque após a primeira venda, ou seja, 20 unidades da 2ª compra (R$ 220) e 20 unidades da 4ª compra (R$ 300), perfazendo os 40 itens exigidos para a venda.

    Epero ter ajudado, abs!


ID
1711048
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. MRS apresentou os seguintes saldos relativos ao ano de 2009:

Vendas: R$ 800.000; Adiantamento de clientes: R$ 2.000; Custo das Mercadorias Vendidas: R$ 360.000; Despesas comerciais: R$ 50.000; Despesa de depreciação dos móveis da loja: R$ 30.000; Receitas financeiras: R$ 28.000; Lucros Acumulados: R$ 40.000; Dividendos: R$18.000.

Qual é o Resultado Operacional apurado pela Cia. MRS referente ao ano de 2009?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    DRE simplificada

    Vendas:                                                           R$ 800.000
    Custo das Mercadorias Vendidas:                  (R$ 360.000)
    Despesas comerciais:                                     (R$ 50.000)
    Despesa de depreciação dos móveis da loja: (R$ 30.000)
    Receitas financeiras:                                       R$ 28.000
    Lucro operacional                                           R$ 388.000

    Adiantamento de clientes e Lucros Acumulados = contas patrimoniais, logo não entram na DRE, mas sim no balanço.
    Dividendos: conta redutora do lucro líquido, a questão pediu o lucro oepracional.

    bons estudos


ID
1711051
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 1º de dezembro de 2009, a empresa MMS vendeu ações em tesouraria por um valor superior ao do respectivo custo de aquisição. Onde essa diferença deve ser apresentada nas Demonstrações Contábeis da empresa MMS em 31 de dezembro de 2009?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    DEMONSTRAÇÃO DE MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (DMPL):
    Fornece a movimentação ocorrida durante os exercícios nas contas componentes do Patrimônio Líquido, faz clara indicação do fluxo de uma conta para outra além de indicar a origem de cada acréscimo ou diminuição no PL

    Lei 6.404

    Art. 182 § 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:

    a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias


    bons estudos

  • AÇÕES EM TESOURARIA


    São títulos patrimoniais de emissão da companhia que ela própria adquiriu. Isso torna a sociedade acionista de si mesma. Ao julgar que suas ações valem mais do que o ofertado no mercado, a companhia pode, por exemplo, aproveitar a baixa cotação para comprar seus títulos. Isso tende a ser visto com bons olhos pelo mercado, pois gera presunção de que a empresa está confiante em seu futuro. Outro objetivo poderia ser aumentar o volume de negócios com as ações.


    O resultado líquido proveniente da alienação de ações em tesouraria é contabilizado:

    1) Se positivo, como reserva de capital, a crédito de conta específica.

    2) Se negativo, a débito das contas de reservas ou lucros que registrem a origem dos recursos aplicados em sua aquisição.


    Exemplo de alienação com lucro:

    D – Caixa

    C – Ações em Tesouraria

    C – Reserva de Capital – Lucro na Alienação.


    Fonte: Ricardo J. Ferreira, p.1179, Contabilidade Básica

  • A alienação de ações em tesouraria pode gerar lucro ou prejuízo para a empresa. Tais operações não representam receitas nem despesas, não integrando a Demonstração do Resultado do Exercício.

    No caso de haver lucro na alienação de ações em tesouraria a empresa deve creditar o valor em Reserva de Capital, de forma similar ao ágio obtido na emissão de ações.

    Caso ocorra prejuízo, a empresa deverá registrá-lo a débito em Reserva de Capital, caso existam lucros anteriores de vendas de ações em tesouraria, até o limite existente. O excesso, caso ocorra, será registrado a débito na reserva que deu origem aos recursos para aquisição das ações em tesouraria. 

    O enunciado afirma que houve lucro na alienação das ações em tesouraria. Assim, tal ágio será destinado para Reserva de Capital, sendo evidenciada na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.

  • A alienação de ações em tesouraria pode gerar lucro ou prejuízo para a empresa. Tais operações não representam receitas nem despesas, não integrando a Demonstração do Resultado do Exercício.

    No caso de haver lucro na alienação de ações em tesouraria a empresa deve creditar o valor em Reserva de Capital, de forma similar ao ágio obtido na emissão de ações.

    Caso ocorra prejuízo, a empresa deverá registrá-lo a débito em Reserva de Capital, caso existam lucros anteriores de vendas de ações em tesouraria, até o limite existente. O excesso, caso ocorra, será registrado a débito na reserva que deu origem aos recursos para aquisição das ações em tesouraria. 

    O enunciado afirma que houve lucro na alienação das ações em tesouraria. Assim, tal ágio será destinado para Reserva de Capital, sendo evidenciada na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.

    gabarito letra a


ID
1711054
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Qual das atividades abaixo representa um Fluxo de Caixa consumido pela atividade de Investimento?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Essa questão resolvi da seguinte maneira: atividade de investimento em sua maioria acontece no ativo não circulante da empresa, e, de acordo com a lei 6.404:

    Art. 179 II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia

    ou seja, a operação de "Concessão de empréstimo a outra empresa" é classificada como ARLP, portanto ficaria no ANC e seria atv de investimento, agora de acordo com o CPC 03:

    item 18. Exemplos de fluxos de caixa decorrentes das atividades de investimento são:
    (e) adiantamentos de caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira);


    Demais itens:
    A) Pagamento de juros de empréstimo possui classificação encorajada como atividade operacional. A classificação alternativa seria financiamento.

    C) O pagamento do principal do empréstimo é classificado como atividade de financiamento.

    D) O pagamento de dividendos possui classificação encorajada como atividade de financiamento, podendo ser classificada como atividade operacional(devido a captação de recursos para atividades da empresa).

    E) O resgate de aplicações financeiras não consideradas equivalentes de caixa (Ou seja, investimentos) é considerada uma atividade de investimentos. Outro ponto a ser observado, o resgate gera caixa e não o consome, conforme pedido pelo comando da questão.
    bons estudos

  • Eu também

  • Não, você tem que ter é medo do azar, já vi incompleta como errada kkkk não tem como entender isso!

  • 2013 e o pessoal já falava isso


ID
1711057
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A afirmação de que as demonstrações contábeis são normalmente preparadas partindo da ideia de que a entidade se manterá em operação no futuro previsível está vinculado com qual conceito da contabilidade?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Resolução 750 CFC

    Art. 5º. O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância

    bons estudos

  • A afirmação de que as demonstrações contábeis são normalmente preparadas partindo da ideia de que a entidade se manterá em operação no futuro previsível está vinculado com qual conceito da contabilidade?



    C) Pressuposto da Continuidade.


    CERTA.



    Princípio contábil da continuidade


    O Princípio Contábil da Continuidade está contido na Resolução CFC nº 750/1993 em seu art. 5º.


    A continuidade significa que a Contabilidade efetua a avaliação do patrimônio e o registro das suas mutações considerando que a entidade, até evidências em contrário, terá sua vida continuada ao longo do tempo, ou seja, é a hipótese básica de que a entidade cujo patrimônio está sendo contabilizado não está destinada a liquidação ou a qualquer forma de extinção, mas, sim, a continuar operando por tempo indeterminado.



    @juniortelesoficial


ID
1711060
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta um Ativo Circulante.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Vejamos a lei 6.404

    Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo
    II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término doexercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos asociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantesno lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objetoda companhia.

    Nas alternativas A, B e C houve operações que não constituem explicitamente o objeto de negocio e exploração da companhia, protanto eles seriam classificados como ANC ARLP independente do prazo estabelecido a este empréstimo.

    A alternativa E trata-se de um ativo imobilizado

    A correta, a alternativa D, trata-se de uma empresa cujo objeto de exploração envolve empréstimos (instituição financeira), protanto, como seu prazo é inferior a 1 ano, este será classificado como AC.

    bons estudos

  • Não entendi a letra C)  Adiantamento a diretor de empresa financeira, com vencimento em 150 dias. Pela lei, ela também deveria entrar na regra que torna a alternativa D certa, pois diretor de empresa financeira o emprestimo faz parte da atividade normal da companhia.

  • Claudio, fiquei com a mesma dúvida que você. Indiquei a questão para comentário do professor. Faça o mesmo! Vamos ver se conseguimos essa resposta...

  • Diretores, membros de conselho... não podem obter empréstimo na própria instituição financeira em que trabalham. O adiantamento tratado na letra C seria o direito de participação que o diretor teria no futuro e não um empréstimo usual da instituição que é oferecido ao público.

  • Ane, poderia por favor indicar a fonte dessa informação que diretores, membros de conselho... não podem obter empréstimo na própria instituição financeira em que trabalham?


ID
1711063
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A empresa RSD produz e vende unicamente o produto H. A margem de contribuição unitária de H sofreu uma diminuição do primeiro semestre para o segundo semestre de 2009. O que pode ter acontecido, mantendo-se constantes todas as outras variáveis?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Primeiro temos que saber a fórmula da margem de contribuição, segue abaixo:

    Margem de Contribuição = Preço de vendas – (custos variáveis + despesas variáveis).


    Portanto, com base na formula acima, podemos concluir que, para diminuir a margem de contribuição, poderia ter acontecido uma das possibilidades abaixo:
    1) Redução do preço de venda
    2) Aumento de custos variáveis
    3) Aumento de despesas variáveis

    Única que se amoldou a uma das premissas acima foi a alternativa A.

    bons estudos


ID
1711066
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia DL produz e vende um único produto. A empresa tinha em 1º de dezembro de 2009 um estoque inicial no valor de R$ 100.000. Em dezembro de 2009, a empresa DL vendeu 70% de seu estoque por R$ 150.000. Ainda em dezembro de 2009, ocorreram os seguintes eventos:

Abatimentos sobre vendas R$ 2.000; Devoluções de vendas: R$ 5.000; Descontos financeiros concedidos: R$ 8.000; Despesa com provisão para créditos de liquidação duvidosa: R$ 4.500; Comissão de vendas: R$ 7.500.

O valor do Lucro Bruto da DL em 31 de dezembro de 2009 foi 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    CMV = EI + Compras - EF
    CMV = 100.000 + 0 - 30.000
    CMV = 70.000

    DRE
    Vendas                               R$ 150.000
    Abatimentos sobre vendas (R$ 2.000)
    Devoluções de vendas:      (R$ 5.000)
    CMV                                   (R$ 70.000)

    lucro Bruto                          R$ 73.000

    OBS: Descontos financeiros concedidos = descontos condicionais concedidos, não entra como dedução da RB, mas sim do LB.

    bons estudos

  • A questão está errada. Quando ocorre devolução de vendas, o CMV e os estoques também devem ser ajustados!

  • RV 150.000

    (-) descontos (5.000)

    (-) abatimentos (2.000)

    ---------------------------------

    (=) RLiq. 143.000

    (-) CMV (EI 100.000 x 70% venda) = (70.000)

    ---------------------------------------------------------------

    (=) LB + 73.000

    Bons estudos.


ID
1711069
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis estão implícitos no Código de Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que trata do controle de qualidade. Esses princípios estão em linha com os princípios do Código de Ética do IFAC, cujo cumprimento é exigido dos auditores e encontram-se listados a seguir, À EXCEÇÃO DE UM. Assinale-o.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B


    O princípio é o da objetividade e não subjetividade.
  • Um dos princípios fundamentais de ética profissional do auditor é o princípio da objetividade, que em auditoria está relacionado à impessoalidade, ou seja, o auditor deve conduzir seu trabalho com vistas ao cumprimento dos “objetivos” propostos no planejamento.


    Assim, a alternativa B está incorreta, ao citar a subjetividade como princípio de ética profissional. As demais alternativas estão corretas.


    Prof. Claudenir Brito

  • A NBC PG 100 estabelece os seguintes princípios éticos que o auditor independente é requerido a cumprir:

    (a) integridade;

    (b) objetividade;

    (c) competência e zelo profissionais;

    (d) sigilo profissional; e

    (e) comportamento profissional.

    Resposta B

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: NBC TA 200(R1) 

    A17. Os princípios fundamentais de ética profissional  relevantes para o auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis estão implícitos no Código de Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que trata do controle de qualidade. Esses princípios estão em linha com os princípios do Código de Ética do IFAC, cujo cumprimento é exigido dos auditores. Esses princípios são: 

    (a) Integridade; 

    (b) Objetividade; 

    (c) Competência e zelo profissional; 

    (d) Confidencialidade; e 

    (e) Comportamento (ou conduta) profissional.


ID
1711072
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

No que diz respeito à finalidade da auditoria, a NBC TA 200, publicada no final do ano de 2009, com eficácia para os exercícios iniciados a partir de 01/01/10, explicita que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    NBC TA 200 - OBJETIVOS GERAIS DO AUDITOR INDEPENDENTE E A CONDUÇÃO DA AUDITORIA EM CONFORMIDADE COM NORMAS DE AUDITORIA

     

    Auditoria de demonstrações contábeis
     

    3. O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. No caso da maioria das estruturas conceituais para fins gerais, essa opinião expressa se as demonstrações contábeis estão apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro. A auditoria conduzida em conformidade com as normas de auditoria e exigências éticas relevantes capacita o auditor a formar essa opinião (ver item A1).

    bons estudos

  • Letra A- verdadeiro.

    Letra B- Falso. A regra continua sendo o sigilo, entretanto a lei pode determinar situações que devem ser comunicadas a órgãos fiscalizadores. São situações especiais.

    Letra C-Falso. A finalidade é emitir uma opinião sobre a presença de distorções relevantes e aumentar a confiança dos usuários destas DC’s. O auditor não é um investigador de fraudes.

    Letra D-Falso. Haveria perda de independência.

    Letra E- O CI é significativo, pois a sua efetividade será fundamental para o auditor programar os seus testes. Quando o CI é bom, em geral, poderemos fazer menos testes. 

    A amostragem é questão de julgamento profissional. Caberá ao auditor decidir quando utilizá-la. Dificilmente teremos uma auditoria sem a utilização da amostragem, pois há limitações de custo, de tempo etc. que inviabilizam um exame de 100% das transações de uma entidade. Ademais, a amostragem permite mensurar e avaliar os riscos, sendo possível projetar os resultados da amostra na população com bons níveis de confiança.

    Resposta A


ID
1711075
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Estrutura de relatório financeiro aplicável, nos termos da TA 200, é a estrutura de relatório financeiro adotada pela administração e, quando apropriado, pelos responsáveis pela governança na elaboração das demonstrações contábeis, que é aceitável em vista da natureza da entidade e do objetivo das demonstrações contábeis ou que seja exigida por lei ou regulamento.

É utilizada para se referir a uma estrutura de relatório financeiro que exige conformidade com as exigências dessa estrutura e 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    NBC TA 200 - OBJETIVOS GERAIS DO AUDITOR INDEPENDENTE E A CONDUÇÃO DA AUDITORIA EM CONFORMIDADE COM NORMAS DE AUDITORIA

    13. Para fins das NBC TAs, os seguintes termos possuem os significados atribuídos a seguir:
     

    A expressão "estrutura de apresentação adequada" é utilizada para se referir a uma estrutura de relatório financeiro que exige conformidade com as exigências dessa estrutura e:

    (i) reconhece explícita ou implicitamente que, para conseguir a apresentação adequada das demonstrações contábeis, pode ser necessário que a administração forneça divulgações além das especificamente exigidas pela estrutura; ou

    (ii) reconhece explicitamente que pode ser necessário que a administração se desvie de uma exigência da estrutura para conseguir a apresentação adequada das demonstrações contábeis. Espera-se que tais desvios sejam necessários apenas em circunstâncias extremamente raras.

    bons estudos

  • NBC TA 200, 13

    Para fins das NBC TAs, os seguintes termos possuem os significados atribuídos a seguir:

    Estrutura de relatório financeiro aplicável é a estrutura de relatório financeiro adotada pela administração e, quando apropriado, pelos responsáveis pela governança na elaboração das demonstrações contábeis, que é aceitável em vista da natureza da entidade e do objetivo das demonstrações contábeis ou que seja exigida por lei ou regulamento.

    A expressão “estrutura de apresentação adequada” é utilizada para se referir a uma estrutura de relatório financeiro que exige conformidade com as exigências dessa estrutura e:

    (i) reconhece explícita ou implicitamente que, para conseguir a apresentação adequada das demonstrações contábeis, pode ser necessário que a administração forneça divulgações além das especificamente exigidas pela estrutura; ou

    (ii) reconhece explicitamente que pode ser necessário que a administração se desvie de uma exigência da estrutura para conseguir a apresentação adequada das demonstrações contábeis. Espera-se que tais desvios sejam necessários apenas em circunstâncias extremamente raras.

    Resposta B


ID
1711078
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O ceticismo profissional é necessário para a avaliação crítica das evidências de auditoria. Isso inclui questionar evidências de auditoria contraditórias e a confiabilidade dos documentos e respostas a indagações e outras informações obtidas junto à administração e aos responsáveis pela governança. Também inclui a consideração da suficiência e adequação das evidências de auditoria obtidas considerando as circunstâncias, por exemplo, no caso de existência de fatores de risco de fraude e um documento individual, de natureza suscetível de fraude, for a única evidência que corrobore um valor relevante da demonstração contábil.

O ceticismo profissional inclui estar alerta, por exemplo, considerando o disposto na TA 200 e correlatas o indicado nas alternativas a seguir, À EXCEÇÃO DE UMA. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 200 - Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria

     

    Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das evidências de auditoria.

     

    A18. O ceticismo profissional inclui estar alerta, por exemplo, a:

    - evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas;

    - informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos documentos e respostas a indagações a serem usadas como evidências de auditoria;

    - condições que possam indicar possível fraude;

    - circunstâncias que sugiram a necessidade de procedimentos de auditoria além dos exigidos pelas NBC TAs.

     

    gab: E

  • O ceticismo é manter a “chama da dúvida” acesa. Sempre que houver situações que não se “encaixam bem” ou que não são corroboradas por outras informações e dados o auditor deve ficar atento.

    A letra E está errada porque, por si só, não é nada “estranho” ocorrer transações rotineiras. Seria “estranho” se mencionasse transações “atípicas”, “extemporâneas”, “não rotineiras”, pois aí seria o cenário mais propício para introduzir fatores de fraudes e distorções.

    Resposta E

  • Letra (E) é a exceção.


ID
1711081
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O julgamento profissional é essencial para a condução apropriada da auditoria. A característica que distingue o julgamento profissional esperado do auditor é que esse julgamento seja exercido por auditor, cujo treinamento, conhecimento e experiência tenham ajudado no desenvolvimento das competências necessárias para estabelecer julgamentos razoáveis. Isso porque a interpretação das exigências éticas e profissionais relevantes, das normas de auditoria e as decisões informadas requeridas ao longo de toda a auditoria não podem ser feitas sem a aplicação do conhecimento e experiência relevantes para os fatos e circunstâncias. Cumpre destacar que ele não deve ser usado como justificativa para decisões que, de outra forma, não são sustentados pelos fatos e circunstâncias do trabalho nem por evidência de auditoria apropriada e suficiente.

O julgamento profissional NÃO é necessário, em particular, nas decisões sobre 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B
     

    Segundo a NBC TA 200, o julgamento profissional é necessário, em particular, nas decisões sobre:

    - materialidade e risco de auditoria; (A)

    - a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria aplicados para o cumprimento das exigências das normas de auditoria e a coleta de evidências de auditoria; (B)

    - avaliar se foi obtida evidência de auditoria suficiente e apropriada e se algo mais precisa ser feito para que sejam cumpridos os objetivos das NBC TAs e, com isso, os objetivos gerais do auditor; (C)

    - avaliação das opiniões da administração na aplicação da estrutura de relatório financeiro aplicável da entidade; (D)

    - extração de conclusões baseadas nas evidências de auditoria obtidas, por exemplo, pela avaliação da razoabilidade das estimativas feitas pela administração na elaboração das demonstrações contábeis (E - INCORRETA)

    bons estudos

  • Apenas corrigindo o colega Renato que sempre nos soma muito nos estudos trazendo respostas muito bem elaboras. Apesar de na explicação estar explícito mas o GABARITO da questão é a letra E (para os não assinanates).

     

    Bons Estudos!

  • O Auditor trabalha com evidências, logo se a conclusão não se baseia em evidência, não há se falar em julgamento profissional.

     

    Gabarito E

  • As alternativas A, B, C e D são a transcrição literal do Item A 25 da NBC TA 200 e correspondem a situações em que se requer julgamento profissional. O julgamento profissional requer que os fatos sejam do conhecimento do auditor para que ele possa “julgar”. Na letra E, a adição do “não”, tornou a assertiva imprópria para a aplicação do julgamento profissional. Interessante é que o próprio enunciado da questão já nos oferece a resposta, observe:” Cumpre destacar que ele não deve ser usado como justificativa para decisões que, de outra forma, não são sustentados pelos fatos e circunstâncias do trabalho nem por evidência de auditoria apropriada e suficiente. Resposta E

  • O julgamento profissional é necessário, particularmente, para decisões sobre:

    • A MATERIALIDADE E O RISCO do trabalho;

    • A natureza, a época e a extensão dos PROCEDIMENTOS usados para atender aos requerimentos das Normas de Asseguração relevantes e obter evidências;

    • Avaliar se foram obtidas as evidências APROPRIADAS E SUFICIENTES e se algo mais precisa ser feito para alcançar os objetivos das Normas de Asseguração aplicáveis. Especificamente, no caso de trabalho de asseguração limitada, o julgamento profissional é requerido ao avaliar se um nível significativo de asseguração foi obtido;

    • Avaliação das OPINIÕES DA ADMINISTRAÇÃO na aplicação da estrutura de relatório financeiro aplicável;

    • Extração de CONCLUSÕES APROPRIADAS com base nas evidências obtidas, por exemplo, pela avaliação da razoabilidade das estimativas feitas pela administração na elaboração das demonstrações contábeis. 


ID
1711084
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A NBC TA 240 explicita que muitas vezes as informações contábeis fraudulentas envolvem a burla pela administração de controles que aparentemente estão funcionando com eficácia. A administração pode perpetrar fraude burlando controles por meio de técnicas como as indicadas nas alternativas a seguir, À EXCEÇÃO DE UMA. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Normas Técnicas de Auditoria - NBC TA


    A4. Muitas vezes as informações contábeis fraudulentas envolvem a burla pela administração de controles que aparentemente estão funcionando com eficácia. A administração pode perpetrar fraude burlando controles por meio de técnicas como:


    Registrar lançamentos fictícios no livro diário, em especial no final do período contábil, de forma a manipular resultados operacionais ou alcançar outros objetivos.


    Ajustar indevidamente as premissas e alterar os julgamentos utilizados para estimar saldos contábeis. (Letra B)


    Omitir, antecipar ou atrasar o reconhecimento, nas demonstrações contábeis, de eventos e operações que tenham ocorrido durante o período das demonstrações contábeis que estão sendo apresentadas.


    Ocultar ou não divulgar fatos que possam afetar os valores registrados nas demonstrações contábeis.


    Contratar operações complexas, que são estruturadas para refletir erroneamente a situação patrimonial ou o desempenho da entidade.


    Alterar registros e condições relacionados a operações significativas e não usuais.

  • Gabarito Letra B
     

    NBC TA 240 Responsabilidade do Auditor em Relação a Fraude, no Contexto da Auditoria de Demonstrações Contábeis

     

    A4. Muitas vezes as informações contábeis fraudulentas envolvem a burla pela administração de controles que aparentemente estão funcionando com eficácia. A administração pode perpetrar fraude burlando controles por meio de técnicas como:
     

    • Registrar lançamentos fictícios no livro diário, em especial no final do período contábil, de forma a manipular resultados operacionais ou alcançar outros objetivos.

     

    • Ajustar INdevidamente as premissas e alterar os julgamentos utilizados para estimar saldos contábeis.

    • Omitir, antecipar ou atrasar o reconhecimento, nas demonstrações contábeis, de eventos e operações que tenham ocorrido durante o período das demonstrações contábeis que estão sendo apresentadas.

    • Ocultar ou não divulgar fatos que possam afetar os valores registrados nas demonstrações contábeis.

    • Contratar operações complexas, que são estruturadas para refletir erroneamente a situação patrimonial ou o desempenho da entidade.

    • Alterar registros e condições relacionados a operações significativas e não usuais


    bons estudos

  • Conforme visto acima.

    Resposta: B

  • Essa fica fácil de resolver pelas palavras em cada assertiva, a única que não apresenta uma palavra negativa é a letra B, que é o gabarito.