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Prova FCC - 2019 - Prefeitura de Manaus - AM - Auditor Fiscal de Tributos Municipais


ID
3066985
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder a questão.

         O brasileiro gosta de pensar que o Brasil é uma nação acolhedora, que recebe imigrantes de braços abertos. Em termos de dados históricos e estatísticos, não é bem assim. Apesar da imigração maciça promovida por sucessivos governos durante o Império e o primeiro período republicano, sempre houve debates sobre o tipo de imigrante que seria mais desejável, passando pela rejeição explícita a determinados grupos. Na década de 1860, a questão da imigração de chineses atingiu proporções de grande controvérsia e chegou a ser debatida no parlamento. O consenso era de que devia ser impedida para evitar o suposto risco de degeneração racial. Pelo mesmo motivo, a pseudociência da época desaconselhava a entrada de mais africanos, para além dos milhões que já haviam ingressado escravizados no país. Em 1890, já sob a República, a entrada de asiáticos foi efetivamente barrada por decreto. [...]
        O imigrante ideal, para as autoridades brasileiras daquele tempo, era branco e católico. De preferência, com experiência em agricultura e disposto a se fixar nas zonas rurais. Braços para a lavoura, era o que se dizia, e uma injeção de material genético selecionado com o intuito de “melhorar a raça”. [...]. A preferência por imigrantes católicos seguia a premissa de que seriam de assimilação fácil e não ameaçariam a composição cultural da jovem nação. Aqueles no poder queriam que o brasileiro continuasse do jeitinho que era, só que mais branco. Seguindo as premissas eugênicas então em voga, acreditava-se que o sangue europeu, tido como mais forte, venceria o sangue africano e ameríndio, eliminando-os paulatinamente. Essa política de branqueamento já foi documentada, ad nauseam, por nossa historiografia. Ela é o pano de fundo ideológico para o crescimento da cidade de São Paulo, onde a porcentagem de italianos ficou acima de 30% entre as décadas de 1890 e 1910, período em que a população aumentou quase dez vezes.
         Os doutores daquela época não conseguiram o que almejavam, por três motivos. O primeiro, concreto, é que as doutrinas científicas em que acreditavam eram falsas. Não existe raça pura, em termos biológicos, muito menos a superioridade de uma sobre outra. O segundo, circunstancial, é que a fonte de imigrantes na Europa foi secando antes que a demanda por trabalhadores no Brasil se esgotasse. Quando o navio Kasato Maru atracou no porto de Santos em junho de 1908, com 165 famílias japonesas a bordo, era o reconhecimento implícito de que os interesses econômicos iriam prevalecer sobre a ideologia eugenista. A imigração em massa de japoneses para o Brasil, ao longo do século 20, não somente descarrilou o projeto de branqueamento como também quebrou o paradigma de que não católicos eram inassimiláveis. Os japoneses ficaram e se fixaram. Seus descendentes tornaram-se brasileiros, a despeito de muito preconceito e até perseguição. Conseguiram essa proeza, de início, porque se mantiveram isolados no interior do país. Longe da vista, como fizeram meus avós e bisavós.
         O terceiro motivo do fracasso do modelo de assimilabilidade católica é conceitual. Seus defensores partiam de um pressuposto falso: o de que a população brasileira era homogênea em termos de religião. [...] o mito do bom imigrante católico ignorava estrategicamente a presença de judeus, muçulmanos e protestantes no Brasil. Os três grupos estiveram presentes desde a época colonial e, cada um a seu modo, contribuíram para a formação do país.
(CARDOSO, Rafael. O Brasil é dos brasileiros. Revista Serrote, nº 27, pp. 45 e 47, 2018) 

O desenvolvimento do texto evidencia que o autor tem como prioridade:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → "O consenso era de que devia ser impedida para evitar o suposto risco de degeneração racial".

    → "O imigrante ideal, para as autoridades brasileiras daquele tempo, era branco e católico. De preferência, com experiência em agricultura e disposto a se fixar nas zonas rurais". 

    → temos, de acordo com os trechos acima, a justificativa de ser a letra "e".

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • O mais difícil foi ler um texto desse tamanho kkkkk

  • o erro da letra A é: contrapor dados históricos e estatísticos a decisões autocráticas de governos brasileiros do Império e do primeiro período republicano acerca do acolhimento de mão de obra estrangeira.

    comentario: No texto é visível que foi no período republicano que tomaram medidas mais enérgicas quanto a seletividade de estrangeiros: "Em 1890, já sob a República, a entrada de asiáticos foi efetivamente barrada por decreto. [...]"

  • Quanto à C), segundo o Felipe Lucas, prof. do estratégia: (link )

    Alternativa perigosa: de fato alguns conceitos científicos equivocados, como a da raça pura, contribuíram para o preconceito. Contudo, a diversidade religiosa é um outro fator, não relacionado à questão científica. Negar a diversidade religiosa não foi um efeito dos conceitos científicos como a alternativa fez parecer.

  • Meu jesus! Que prova foi essa?

  • Para responder a esta questão, é preciso compreender o texto e inferir a partir de evidências a intencionalidade discursiva do autor.


    ALTERNATIVA (A) INCORRETA - O autor até contrapõe dados históricos e estatísticos para mencionar o acolhimento de imigrantes, mas não é essa a prioridade do autor para dar desenvolvimento ao texto.


    ALTERNATIVA (B) INCORRETA - Esta afirmação não confere porque os imigrantes que vieram para o Brasil durante o Império e o primeiro período republicano não receberam apoio das autoridades brasileiras, aqueles que detinham o poder.


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA - O autor sinaliza a questão da diversidade religiosa no Brasil por conta da imigração, menciona também o fracasso das autoridades em querer manter uma religião única e não reconhecer essa diversidade, porém é apenas uma informação, a intencionalidade discursiva não está em apenas destacar isso.


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA - A xenofobia não era uma característica encoberta, ao contrário, a rejeição a determinados grupos era explícita durante o Império e o primeiro período republicano no Brasil. Tal afirmação pode ser comprovada  no 1º parágrafo.


    ALTERNATIVA (E) CORRETA - A prioridade do autor é realmente destacar as condições de como viviam os imigrantes e sua subordinação às autoridades da época, pois para estas, o imigrante ideal era aquele que não ameaçasse a cultura brasileira.


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (E)

  • O que torna a questão de um nivel um pouco mais elevado é o fato do texto ser muito extenso, tendo muita informaçao a ser levada em conta do começo ao fim.

    Mas fazendo uma leitura bem atenta e critica das alternativas, voce consegue chegar ao gabarito.

    Pois, em todo o texto, fica clara a ideia de que so iam aceitar estrangeiros se fossem de "qualidade boa".


ID
3066988
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder a questão.

         O brasileiro gosta de pensar que o Brasil é uma nação acolhedora, que recebe imigrantes de braços abertos. Em termos de dados históricos e estatísticos, não é bem assim. Apesar da imigração maciça promovida por sucessivos governos durante o Império e o primeiro período republicano, sempre houve debates sobre o tipo de imigrante que seria mais desejável, passando pela rejeição explícita a determinados grupos. Na década de 1860, a questão da imigração de chineses atingiu proporções de grande controvérsia e chegou a ser debatida no parlamento. O consenso era de que devia ser impedida para evitar o suposto risco de degeneração racial. Pelo mesmo motivo, a pseudociência da época desaconselhava a entrada de mais africanos, para além dos milhões que já haviam ingressado escravizados no país. Em 1890, já sob a República, a entrada de asiáticos foi efetivamente barrada por decreto. [...]
        O imigrante ideal, para as autoridades brasileiras daquele tempo, era branco e católico. De preferência, com experiência em agricultura e disposto a se fixar nas zonas rurais. Braços para a lavoura, era o que se dizia, e uma injeção de material genético selecionado com o intuito de “melhorar a raça”. [...]. A preferência por imigrantes católicos seguia a premissa de que seriam de assimilação fácil e não ameaçariam a composição cultural da jovem nação. Aqueles no poder queriam que o brasileiro continuasse do jeitinho que era, só que mais branco. Seguindo as premissas eugênicas então em voga, acreditava-se que o sangue europeu, tido como mais forte, venceria o sangue africano e ameríndio, eliminando-os paulatinamente. Essa política de branqueamento já foi documentada, ad nauseam, por nossa historiografia. Ela é o pano de fundo ideológico para o crescimento da cidade de São Paulo, onde a porcentagem de italianos ficou acima de 30% entre as décadas de 1890 e 1910, período em que a população aumentou quase dez vezes.
         Os doutores daquela época não conseguiram o que almejavam, por três motivos. O primeiro, concreto, é que as doutrinas científicas em que acreditavam eram falsas. Não existe raça pura, em termos biológicos, muito menos a superioridade de uma sobre outra. O segundo, circunstancial, é que a fonte de imigrantes na Europa foi secando antes que a demanda por trabalhadores no Brasil se esgotasse. Quando o navio Kasato Maru atracou no porto de Santos em junho de 1908, com 165 famílias japonesas a bordo, era o reconhecimento implícito de que os interesses econômicos iriam prevalecer sobre a ideologia eugenista. A imigração em massa de japoneses para o Brasil, ao longo do século 20, não somente descarrilou o projeto de branqueamento como também quebrou o paradigma de que não católicos eram inassimiláveis. Os japoneses ficaram e se fixaram. Seus descendentes tornaram-se brasileiros, a despeito de muito preconceito e até perseguição. Conseguiram essa proeza, de início, porque se mantiveram isolados no interior do país. Longe da vista, como fizeram meus avós e bisavós.
         O terceiro motivo do fracasso do modelo de assimilabilidade católica é conceitual. Seus defensores partiam de um pressuposto falso: o de que a população brasileira era homogênea em termos de religião. [...] o mito do bom imigrante católico ignorava estrategicamente a presença de judeus, muçulmanos e protestantes no Brasil. Os três grupos estiveram presentes desde a época colonial e, cada um a seu modo, contribuíram para a formação do país.
(CARDOSO, Rafael. O Brasil é dos brasileiros. Revista Serrote, nº 27, pp. 45 e 47, 2018) 

Rafael Cardoso, quando menciona

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D!

    A) (parágrafo 1) os milhões [de africanos] que já haviam ingressado escravizados no país, critica, de modo subliminar, a política oficial de imigração, na época citada, por ter ela privilegiado consensualmente a entrada de africanos. Incorreto. A escravatura não foi um regime oficial de imigração, também nunca foi consenso privilegiar africanos. A política oficial era privilegiar europeus católicos.

    B) (parágrafo 1) já sob a República, manifesta acreditar que a nova forma de governo contribuiu para maior efetividade das políticas públicas sobre o controle de imigração, tendo em vista a possibilidade de debates mais democráticos. Incorreto. Apenas registra que naquele momento o governo já tinha mudado, não disse de forma alguma que esse governo era mais eficiente em controlar a imigração.

    C) (parágrafo 2) o crescimento da cidade de São Paulo, apresenta o único argumento a favor das imigrações ocorridas no período citado, no caso, imigração de italianos, entendendo que ela vinha embasada em consistente ideologia. Incorreto. Não é o único argumento favorável nem se restringe aos italianos: judeus, muçulmanos e protestantes no Brasil. Os três grupos estiveram presentes desde a época colonial e, cada um a seu modo, contribuíram para a formação do país.

    D) (parágrafos 3 e 4) os três motivos, os dispõe em categorias e tece considerações com que justifica a terminologia adotada e fundamenta seu ponto de vista sobre o fracasso do ideal das autoridades brasileiras acerca do tipo de imigrante desejável no período citado. Correto. O autor divide a causa em três componentes, categorizados como “concreto”, “circunstancial” e “conceitual”. Depois explica o motivo de ter usado cada categoria:

    O primeiro é concreto porque as doutrinas eugenistas estavam equivocadas, não há concretamente uma raça pura.

    O segundo é circunstancial porque houve uma discrepância entre oferta de imigrantes e demanda de trabalhadores, algo ligado àquele momento específico, àquela circunstância histórica.

    O terceiro é conceitual porque parte de um conceito que fundamentava o mito do bom católico era falso: havia outras religiões.

    E) (parágrafo 4) um pressuposto falso, demonstra entender que mesmo os católicos, quando em situação de imigrantes na referida época, no Brasil, eram capazes de, estrategicamente, ignorar a presença de outras religiões.Incorreto. Quem ignorava não eram os imigrantes, mas sim os defensores do “modelo de assimilabilidade católica”

    PROF FELIPE LUCCAS - ESTRATÉGIA CONCURSOS (https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/iss-manaus-portugues-prova-comentada/)

  • A questão requer compreensão e interpretação de texto.


    ALTERNATIVA (A) INCORRETA - O autor não critica a entrada de africanos, mas a crítica que ele faz à política oficial de imigração é, se o consenso é impedir a entrada dos chineses a fim de evitar uma degeneração racial, então por que permitir a entrada de africanos escravizados se haveria de qualquer forma a degeneração racial.


    ALTERNATIVA (B) INCORRETA - (parágrafo 1) já sob a República, o autor salienta que, mesmo passado algumas décadas, de 1860 a 1890, a questão do impedimento dos imigrantes chineses ao Brasil foi de fato decretado, então não houve uma contribuição do novo governo em relação à política de imigração.


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA - O autor não emite sua opinião, apenas relata os motivos sobre a preferência das autoridades da época pelos imigrantes italianos.


    ALTERNATIVA (D) CORRETA - O autor explica cada motivo e ainda defende sua tese com argumentos válidos expondo o porquê das autoridades da época terem fracassado em relação ao tipo de imigrante desejável na época citada.


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA - O erro está na palavra “estrategicamente", pois não era uma estratégia ignorar a diversidade religiosa, era o que de fato se achava: que a população brasileira era homogênea em termos de religião.


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (D)

  • Em questões longas como essa da FCC geralmente a resposta certa está entre as últimas alternativas.Cuidado,nem sempre isso acontece, mas é preferível que comecem pelo fim ,ou seja,da E.

    As bancas querem nos pegar pela exaustão!.

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Os únicos limites da sua mente são aqueles que você acreditar ter!

  • Gabarito D:

    O primeiro, concreto,....

    O segundo, circunstancial, ....

    O terceiro motivo do fracasso do modelo de assimilabilidade católica é conceitual. ....

    Os 3 motivos dispostos em categorias


ID
3066991
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder a questão.

         O brasileiro gosta de pensar que o Brasil é uma nação acolhedora, que recebe imigrantes de braços abertos. Em termos de dados históricos e estatísticos, não é bem assim. Apesar da imigração maciça promovida por sucessivos governos durante o Império e o primeiro período republicano, sempre houve debates sobre o tipo de imigrante que seria mais desejável, passando pela rejeição explícita a determinados grupos. Na década de 1860, a questão da imigração de chineses atingiu proporções de grande controvérsia e chegou a ser debatida no parlamento. O consenso era de que devia ser impedida para evitar o suposto risco de degeneração racial. Pelo mesmo motivo, a pseudociência da época desaconselhava a entrada de mais africanos, para além dos milhões que já haviam ingressado escravizados no país. Em 1890, já sob a República, a entrada de asiáticos foi efetivamente barrada por decreto. [...]
        O imigrante ideal, para as autoridades brasileiras daquele tempo, era branco e católico. De preferência, com experiência em agricultura e disposto a se fixar nas zonas rurais. Braços para a lavoura, era o que se dizia, e uma injeção de material genético selecionado com o intuito de “melhorar a raça”. [...]. A preferência por imigrantes católicos seguia a premissa de que seriam de assimilação fácil e não ameaçariam a composição cultural da jovem nação. Aqueles no poder queriam que o brasileiro continuasse do jeitinho que era, só que mais branco. Seguindo as premissas eugênicas então em voga, acreditava-se que o sangue europeu, tido como mais forte, venceria o sangue africano e ameríndio, eliminando-os paulatinamente. Essa política de branqueamento já foi documentada, ad nauseam, por nossa historiografia. Ela é o pano de fundo ideológico para o crescimento da cidade de São Paulo, onde a porcentagem de italianos ficou acima de 30% entre as décadas de 1890 e 1910, período em que a população aumentou quase dez vezes.
         Os doutores daquela época não conseguiram o que almejavam, por três motivos. O primeiro, concreto, é que as doutrinas científicas em que acreditavam eram falsas. Não existe raça pura, em termos biológicos, muito menos a superioridade de uma sobre outra. O segundo, circunstancial, é que a fonte de imigrantes na Europa foi secando antes que a demanda por trabalhadores no Brasil se esgotasse. Quando o navio Kasato Maru atracou no porto de Santos em junho de 1908, com 165 famílias japonesas a bordo, era o reconhecimento implícito de que os interesses econômicos iriam prevalecer sobre a ideologia eugenista. A imigração em massa de japoneses para o Brasil, ao longo do século 20, não somente descarrilou o projeto de branqueamento como também quebrou o paradigma de que não católicos eram inassimiláveis. Os japoneses ficaram e se fixaram. Seus descendentes tornaram-se brasileiros, a despeito de muito preconceito e até perseguição. Conseguiram essa proeza, de início, porque se mantiveram isolados no interior do país. Longe da vista, como fizeram meus avós e bisavós.
         O terceiro motivo do fracasso do modelo de assimilabilidade católica é conceitual. Seus defensores partiam de um pressuposto falso: o de que a população brasileira era homogênea em termos de religião. [...] o mito do bom imigrante católico ignorava estrategicamente a presença de judeus, muçulmanos e protestantes no Brasil. Os três grupos estiveram presentes desde a época colonial e, cada um a seu modo, contribuíram para a formação do país.
(CARDOSO, Rafael. O Brasil é dos brasileiros. Revista Serrote, nº 27, pp. 45 e 47, 2018) 

A frase em que o emprego de uma específica palavra indica que o autor do texto desconfia da veracidade de uma ideia tomada por verdadeira por outros é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → O consenso era de que devia ser impedida para evitar o suposto risco de degeneração racial.

    → pergunta complicada, temos uma marcação de desconfiança através do verbo "devia", acertei através disso, mas complicada a questão.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Alternativa B: O consenso era de que devia ser impedida para evitar o SUPOSTO risco de degeneração racial.

    A palavra "SUPOSTO" indica desconfiança da veracidade de uma ideia tomada por verdadeira por outros.

  • Suposto - Juizo de valor.

  • Na minha prova não cai uma dessa neh, FCC fdp

  • A questão requer compreensão e interpretação textual.

    A única frase em que há uma palavra indicando que o autor do texto desconfia da veracidade de uma ideia tomada por verdadeira por outros é a alternativa (B). O vocábulo o qual traz essa desconfiança por parte do autor é “consenso". A partir da leitura do primeiro parágrafo, nota-se que havia uma rejeição aos imigrantes chineses por parte das autoridades brasileiras da época, ou seja, aqueles que detinham o poder. Essa rejeição era por conta da indesejável degeneração racial porque havia um interesse das autoridades em manter a raça brasileira pura.

    Como o interesse de impedir a entrada dos imigrantes chineses era só das autoridades, então, não se pode afirmar categoricamente que se trata de um consenso, haja vista o texto não mencionar o interesse do povo.


    *consenso = concordância de opiniões; aprovação geral.

    Não há nenhuma palavra nas outras alternativas que demonstre a desconfiança do autor sobre a veracidade dos fatos.

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (B)


ID
3066994
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder a questão.

         O brasileiro gosta de pensar que o Brasil é uma nação acolhedora, que recebe imigrantes de braços abertos. Em termos de dados históricos e estatísticos, não é bem assim. Apesar da imigração maciça promovida por sucessivos governos durante o Império e o primeiro período republicano, sempre houve debates sobre o tipo de imigrante que seria mais desejável, passando pela rejeição explícita a determinados grupos. Na década de 1860, a questão da imigração de chineses atingiu proporções de grande controvérsia e chegou a ser debatida no parlamento. O consenso era de que devia ser impedida para evitar o suposto risco de degeneração racial. Pelo mesmo motivo, a pseudociência da época desaconselhava a entrada de mais africanos, para além dos milhões que já haviam ingressado escravizados no país. Em 1890, já sob a República, a entrada de asiáticos foi efetivamente barrada por decreto. [...]
        O imigrante ideal, para as autoridades brasileiras daquele tempo, era branco e católico. De preferência, com experiência em agricultura e disposto a se fixar nas zonas rurais. Braços para a lavoura, era o que se dizia, e uma injeção de material genético selecionado com o intuito de “melhorar a raça”. [...]. A preferência por imigrantes católicos seguia a premissa de que seriam de assimilação fácil e não ameaçariam a composição cultural da jovem nação. Aqueles no poder queriam que o brasileiro continuasse do jeitinho que era, só que mais branco. Seguindo as premissas eugênicas então em voga, acreditava-se que o sangue europeu, tido como mais forte, venceria o sangue africano e ameríndio, eliminando-os paulatinamente. Essa política de branqueamento já foi documentada, ad nauseam, por nossa historiografia. Ela é o pano de fundo ideológico para o crescimento da cidade de São Paulo, onde a porcentagem de italianos ficou acima de 30% entre as décadas de 1890 e 1910, período em que a população aumentou quase dez vezes.
         Os doutores daquela época não conseguiram o que almejavam, por três motivos. O primeiro, concreto, é que as doutrinas científicas em que acreditavam eram falsas. Não existe raça pura, em termos biológicos, muito menos a superioridade de uma sobre outra. O segundo, circunstancial, é que a fonte de imigrantes na Europa foi secando antes que a demanda por trabalhadores no Brasil se esgotasse. Quando o navio Kasato Maru atracou no porto de Santos em junho de 1908, com 165 famílias japonesas a bordo, era o reconhecimento implícito de que os interesses econômicos iriam prevalecer sobre a ideologia eugenista. A imigração em massa de japoneses para o Brasil, ao longo do século 20, não somente descarrilou o projeto de branqueamento como também quebrou o paradigma de que não católicos eram inassimiláveis. Os japoneses ficaram e se fixaram. Seus descendentes tornaram-se brasileiros, a despeito de muito preconceito e até perseguição. Conseguiram essa proeza, de início, porque se mantiveram isolados no interior do país. Longe da vista, como fizeram meus avós e bisavós.
         O terceiro motivo do fracasso do modelo de assimilabilidade católica é conceitual. Seus defensores partiam de um pressuposto falso: o de que a população brasileira era homogênea em termos de religião. [...] o mito do bom imigrante católico ignorava estrategicamente a presença de judeus, muçulmanos e protestantes no Brasil. Os três grupos estiveram presentes desde a época colonial e, cada um a seu modo, contribuíram para a formação do país.
(CARDOSO, Rafael. O Brasil é dos brasileiros. Revista Serrote, nº 27, pp. 45 e 47, 2018) 

Segmentos do texto receberam redação alternativa. A que − estando clara e correta, segundo a norma-padrão da língua − não prejudica o sentido original é:

Alternativas
Comentários
  • Nesse tipo de questão, devemos procurar ou um erro gramatical crasso, ou uma mudança brusca de sentido, aí eliminamos a alternativa e seguimos:

    a) Apesar da imigração maciça […], sempre houve debates sobre o tipo de imigrante que seria mais desejável… / Ainda que tenha havido imigração maciça […], sempre ocorreram debates sobre que traços fundamentais deveria um imigrante exibir para que fosse considerado o tipo mais desejável.

    Esse é nosso gabarito. “Apesar da” e “Ainda que” são conectivos concessivos e podem ser substituídos, levando em conta a adaptação no verbo, que foi feita corretamente na alternativa. “Houve” e “ocorreram” são sinônimos, apenas a concordância foi ajustada, porque “Haver” é impessoal e “Ocorrer” não é…

    b) Braços para a lavoura, era o que se dizia, e uma injeção de material genético selecionado com o intuito de “melhorar a raça”. Se dizia que era “Braços para a lavoura” e uma injeção de material genético selecionado com a intensão de “melhorar a raça”.

    A grafia correta é “intenção”, bastava isso para eliminar o item.

    c) Seguindo as premissas eugênicas então em voga, acreditava-se que o sangue europeu, tido como mais forte, venceria o sangue africano e ameríndio, eliminando-os paulatinamente. Em concordância com as teorias eugênicas então em vigor, havia a crença que o sangue europeu, comprovadamente mais forte, chegaria a vencer o sangue africano e ameríndio, eliminados que seriam fatalmente.

    Há vários problemas: “tido como mais forte” dá ideia de uma opinião— considerado mais forte; já “comprovadamente mais forte” traz o fato como verdade absoluta. Além disso, faltou a preposição obrigatória na oração completiva nominal: “crença DE que o sangue europeu…”; por fim, “paulatinamente” é gradativamente, não é sinônimo de “fatalmente”.

    d) O segundo, circunstancial, é que a fonte de imigrantes na Europa foi secando antes que a demanda por trabalhadores no Brasil se esgotasse. O segundo foi fruto de uma circunstância: o Brasil teve necessidade de trabalhadores e a Europa secara a fonte de imigrantes. 

    “foi secando” é diferente de “secara”; o primeiro traz ideia progressiva; o segundo, ideia de fato já concluído num passado anterior a outro.

    e) Seus descendentes tornaram-se brasileiros, a despeito de muito preconceito e até perseguição. / Seus descendentes converteram-se em brasileiros, despertando muito preconceito, incluído até a perseguição.

    “a despeito de” tem sentido de concessão, sem qualquer relação com “despertar”; pronto, vamos para a próxima.

    Fonte: Estratégia Concursos - Felipe lucas

  • GABARITO: LETRA A

    A) Apesar da imigração maciça [...], sempre houve debates sobre o tipo de imigrante que seria mais desejável... / Ainda que tenha havido imigração maciça [...], sempre ocorreram debates sobre que traços fundamentais deveria um imigrante exibir para que fosse considerado o tipo mais desejável. → ambos termos em destaque são conjunções subordinativas concessivas, os trechos mantêm o sentido sem qualquer alteração.

    B) Braços para a lavoura, era o que se dizia, e uma injeção de material genético selecionado com o intuito de “melhorar a raça”. Se dizia que era “Braços para a lavoura” e uma injeção de material genético selecionado com a intensão de “melhorar a raça”. → o correto seria "intenção".

    C) Seguindo as premissas eugênicas então em voga, acreditava-se que o sangue europeu, tido como mais forte, venceria o sangue africano e ameríndio, eliminando-os paulatinamente. Em concordância com as teorias eugênicas então em vigor, havia a crença que o sangue europeu, comprovadamente mais forte, chegaria a vencer o sangue africano e ameríndio, eliminados que seriam fatalmente. → quem tem crença, tem crença DE alguma coisa: crença DE que...

    D) O segundo, circunstancial, é que a fonte de imigrantes na Europa foi secando antes que a demanda por trabalhadores no Brasil se esgotasse. O segundo foi fruto de uma circunstância: o Brasil teve necessidade de trabalhadores e a Europa secara a fonte de imigrantes. → temos correlações verbais diferentes, ocasionando erro.

    E) Seus descendentes tornaram-se brasileiros, a despeito de muito preconceito e até perseguição. / Seus descendentes converteram-se em brasileiros, despertando muito preconceito, incluído até a perseguição. → sentido completamente diferente.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Mais um erro da letra B:  "de era o que se dizia" para "se dizia que eram braços para a lavoura".

  • Acertei, mas confesso que dei uma demorada hem kkk

  • A questão requer conhecimentos das regras gramaticais, tais como regência, emprego da preposição, concordância, uso dos tempos verbais, ortografia. Requer também conhecimento dos aspectos semânticos das palavras: sinonímia.

    ALTERNATIVA (A) CORRETA – A locução conjuntiva “ainda que" tem o mesmo valor semântico da locução prepositiva “apesar de" – de concessão. O verbo “haver", na frase original, tem o sentido de “ocorrer", sendo que este é pessoal, ao passo que aquele é impessoal. Por isso, o verbo “ocorrer" está no plural porque está concordando com o sujeito “debates". O restante da frase mantém o sentido original.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – Seguindo as recomendações da norma-padrão da língua portuguesa, não se começa frase com pronome átono. No caso da reescrita, a frase começou com o pronome átono “se". Além disso, há erro gráfico na palavra intensão, o correto é intenção.

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA –Seguindo as regras de regência nominal, faltou a preposição de após o substantivo “crença". Em tido como mais forte, no trecho original, é a opinião defendida pelo enunciador da frase; já em comprovadamente mais forte, na reescrita, o termo “comprovadamente" destaca uma verdade indiscutível. Além disso, o último trecho mudou totalmente o sentido, pois as palavras paulatinamente e fatalmente não têm o mesmo sentido.


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA –  A frase reescrita não mantém o sentido original simplesmente pelo fato de ter havido a troca de tempos verbais. Na frase original foi empregada a locução verbal “foi secando" em que o verbo principal está no gerúndio; esta forma nominal (gerúndio) representa uma ação não concluída, uma ação ainda em curso, ao passo que o pretérito mais que perfeito em “a Europa secara" exprime um fato passado antes de outro também passado, mas que foi concluído. Logo, percebe-se, que o sentido original não foi mantido.

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA –  Na reescrita, o verbo “converter-se" substitui adequadamente o verbo “tornar-se", pois ambos têm o sentido de transformar-se, passar de um estado ou condição a outro. A inadequação ocorre com a substituição da locução prepositiva “a despeito de", que exprime ideia concessiva, pelo verbo “despertando", não há nenhuma relação de sentido entre ambos os termos.

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (A)

  • mas essa foi f***

  • Intensão me pareceu correto HUSAHSUAHSUHAUSHAUSHA


ID
3066997
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder a questão.

         O brasileiro gosta de pensar que o Brasil é uma nação acolhedora, que recebe imigrantes de braços abertos. Em termos de dados históricos e estatísticos, não é bem assim. Apesar da imigração maciça promovida por sucessivos governos durante o Império e o primeiro período republicano, sempre houve debates sobre o tipo de imigrante que seria mais desejável, passando pela rejeição explícita a determinados grupos. Na década de 1860, a questão da imigração de chineses atingiu proporções de grande controvérsia e chegou a ser debatida no parlamento. O consenso era de que devia ser impedida para evitar o suposto risco de degeneração racial. Pelo mesmo motivo, a pseudociência da época desaconselhava a entrada de mais africanos, para além dos milhões que já haviam ingressado escravizados no país. Em 1890, já sob a República, a entrada de asiáticos foi efetivamente barrada por decreto. [...]
        O imigrante ideal, para as autoridades brasileiras daquele tempo, era branco e católico. De preferência, com experiência em agricultura e disposto a se fixar nas zonas rurais. Braços para a lavoura, era o que se dizia, e uma injeção de material genético selecionado com o intuito de “melhorar a raça”. [...]. A preferência por imigrantes católicos seguia a premissa de que seriam de assimilação fácil e não ameaçariam a composição cultural da jovem nação. Aqueles no poder queriam que o brasileiro continuasse do jeitinho que era, só que mais branco. Seguindo as premissas eugênicas então em voga, acreditava-se que o sangue europeu, tido como mais forte, venceria o sangue africano e ameríndio, eliminando-os paulatinamente. Essa política de branqueamento já foi documentada, ad nauseam, por nossa historiografia. Ela é o pano de fundo ideológico para o crescimento da cidade de São Paulo, onde a porcentagem de italianos ficou acima de 30% entre as décadas de 1890 e 1910, período em que a população aumentou quase dez vezes.
         Os doutores daquela época não conseguiram o que almejavam, por três motivos. O primeiro, concreto, é que as doutrinas científicas em que acreditavam eram falsas. Não existe raça pura, em termos biológicos, muito menos a superioridade de uma sobre outra. O segundo, circunstancial, é que a fonte de imigrantes na Europa foi secando antes que a demanda por trabalhadores no Brasil se esgotasse. Quando o navio Kasato Maru atracou no porto de Santos em junho de 1908, com 165 famílias japonesas a bordo, era o reconhecimento implícito de que os interesses econômicos iriam prevalecer sobre a ideologia eugenista. A imigração em massa de japoneses para o Brasil, ao longo do século 20, não somente descarrilou o projeto de branqueamento como também quebrou o paradigma de que não católicos eram inassimiláveis. Os japoneses ficaram e se fixaram. Seus descendentes tornaram-se brasileiros, a despeito de muito preconceito e até perseguição. Conseguiram essa proeza, de início, porque se mantiveram isolados no interior do país. Longe da vista, como fizeram meus avós e bisavós.
         O terceiro motivo do fracasso do modelo de assimilabilidade católica é conceitual. Seus defensores partiam de um pressuposto falso: o de que a população brasileira era homogênea em termos de religião. [...] o mito do bom imigrante católico ignorava estrategicamente a presença de judeus, muçulmanos e protestantes no Brasil. Os três grupos estiveram presentes desde a época colonial e, cada um a seu modo, contribuíram para a formação do país.
(CARDOSO, Rafael. O Brasil é dos brasileiros. Revista Serrote, nº 27, pp. 45 e 47, 2018) 

Afirma-se com correção:

Alternativas
Comentários
  • a) (parágrafo 1) A frase Pelo mesmo motivo, a pseudociência da época desaconselhava a entrada de mais africanos, para além dos milhões que já haviam ingressado escravizados no país exemplifica enunciado em que as formas verbais denotam que as ações ocorrem em simultaneidade.

    Incorreto. A locução “haviam ingressado” está no pretérito mais-que-perfeito e indica uma ação passada anterior a outra também passada, não há simultaneidade.

    b) (parágrafo 2) À oração inicial do período Seguindo as premissas eugênicas então em voga, acreditava-se que o sangue europeu, tido como mais forte, venceria o sangue africano e ameríndio, eliminando-os paulatinamente, deve ser atribuído o sentido temporal, sem outra possibilidade de valor.

    Incorreto. É possível, por exemplo, atribuir valor de causa: Porque seguiam-se…

    c) (parágrafo 2) Em Seguindo as premissas eugênicas então em voga, acreditava-se que o sangue europeu, tido como mais forte, venceria o sangue africano e ameríndio, eliminando-os paulatinamente, a forma grifada é semanticamente equivalente a “para eliminar”.

    Incorreto. A forma “para eliminar” indica finalidade, o sentido original é de consequência.

    d) (parágrafo 2) A transposição da frase Essa política de branqueamento já foi documentada, ad nauseam, por nossa historiografia para a voz ativa gerará a forma “tinha documentado”.

    Incorreto. Geraria a forma “documentaram”; como o agente da passiva não aparece, na voz ativa não saberemos quem é o sujeito, então ficará em forma de sujeito indeterminado: “documentaram”. 

    e) (parágrafo 3) Nas orações Conseguiram essa proeza, de início, porque se mantiveram isolados no interior do país. Longe da vista, como fizeram meus avós e bisavós, o pronome destacado tem valor reflexivo e ao segmento sublinhado é possível atribuir-se o valor causal.

    Correto. “Mantiveram-se”= mantiveram a si mesmos…

    Em “Longe da vista”, pode-se subentender valor causal: Porque ficaram longe, porque se esconderam…

    Fonte: Estratégia Concursos - Felipe lucas

  • GABARITO: LETRA E

    → acrescentando ao comentário do colega, já que essa questão é uma das mais difíceis que já vi da FCC:

    → (parágrafo 3) Nas orações Conseguiram essa proeza, de início, porque se mantiveram isolados no interior do país. Longe da vista, como fizeram meus avós e bisavós, o pronome destacado tem valor reflexivo e ao segmento sublinhado é possível atribuir-se o valor causal. → mantiveram a si mesmos (temos o "se" sendo um pronome reflexivo; longe da vista (já que estava longe da vista, visto que estava longe da vista → o melhor jeito é tentar fazer essas substituições).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • BIZARRO esse LONGE DA VISTA ser causal, pois está deslocado em outra sentença. Vejamos:

    A FCC interpretou o "Longe da vista" no outro período como continuidade da oração anterior e equivalente à expressão "se mantiveram isolados".

    Os japoneses conseguiram ficar (consequência) no Brasil porque se maniveram isolados, ou seja, longe da vista (causa).

    Entenderam? Ademais, a FCC sempre nos presenteia com temáticas louváveis e necessárias. Um salve à diversidade. Abraço e bons estudos, povo.

  • Dicas para questões longas em que devemos fazer assim no "rengue-rengue": Geralmente a resposta está na E, pq eles querem vc gaste mais tempo e chegue nela cansado e cheio pé atrás com as outras alternativas.

  • pra mim tem valor comparativo eles se mantiveram isolados como fizeram os avós...
  • Concurseiro Metaleiro,

    voce está parecendo aqueles "sensitarios", nao invente moda nao.

    :D

  • OLHA O TAMANHO DO TEXTO!

    AS ALTERNATIVAS SÃO MAIORES AINDA, PERDE NO MÍNIMO UNS 3 MINUTOS PARA LER O TEXTO E UNS 10 PARA RESPONDER A QUESTÃO

    NESSA SITUAÇÃO DEIXA POR ÚLTIMO E SE NÃO DER TEMPO VAI NA "MINHA MÃE MANDOU"

  • A alternativa E, realmente tem sentido causal, mas sentido reflexivo nuuuuuuunnnnnnnnnnnnnnca.

  • A questão requer conhecimentos gramaticais, tais como: tempos verbais, vozes verbais e valor semântico das conjunções e preposições.

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – As ações não ocorrem em simultaneidade porque a ação para além dos milhões que já haviam ingressado escravizados no país ocorreu antes da ação a pseudociência da época desaconselhava a entrada de mais africanos.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – A oração inicial do período Seguindo as premissas eugênicas então em voga, apresenta apenas o valor de conformidade, a ação presente na outra oração acontece porque está de acordo com as ideias da primeira. Poder-se-ia, inclusive, substituir o verbo “seguindo" pela conjunção conformativa “segundo" ou “conforme".

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – A forma grifada (verbo na sua forma nominal gerúndio) seguida do advérbio de modo “paulatinamente" indica o modo como a ação vai ocorrer, já a expressão “para eliminar" (com verbo no infinitivo) acompanhado da preposição “para" indica uma finalidade.

    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – Para a voz ativa gerar a forma “tinha documentado", a voz passiva analítica precisaria ter a seguinte locução verbal: “Essa política de branqueamento já tinha sido documentada, ad nauseam, por nossa historiografia".

    ALTERNATIVA (E) CORRETA – A palavra destacada “se" é classificada como pronome reflexivo e refere-se aos descendentes dos japoneses (3º parágrafo), é reflexivo porque a ação reflete no próprio sujeito (= mantiveram a si mesmos). A expressão sublinhada “longe da vista" exprime um dos motivos de os descendentes dos japoneses não terem sofrido preconceito e perseguição. Para corroborar tal afirmação, poder-se-ia pôr uma conjunção causal ou uma preposição de causa antes da expressão sublinhada. Por exemplo: “Eles não sofreram preconceito e perseguição porque estavam / devido estarem / por estarem longe da vista".

     

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (E)

  • A questão fala ....segmento sublinhado é possível atribuir-se o valor causal.

    Longe da vista ....??? está em outra frase.

    não entendi..

  • Deus me proteja das questões fáceis da FCC e das ruins também

  • Dre parker , “ longe de vista “ bizarro ser causal

ID
3067000
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder a questão.

         O brasileiro gosta de pensar que o Brasil é uma nação acolhedora, que recebe imigrantes de braços abertos. Em termos de dados históricos e estatísticos, não é bem assim. Apesar da imigração maciça promovida por sucessivos governos durante o Império e o primeiro período republicano, sempre houve debates sobre o tipo de imigrante que seria mais desejável, passando pela rejeição explícita a determinados grupos. Na década de 1860, a questão da imigração de chineses atingiu proporções de grande controvérsia e chegou a ser debatida no parlamento. O consenso era de que devia ser impedida para evitar o suposto risco de degeneração racial. Pelo mesmo motivo, a pseudociência da época desaconselhava a entrada de mais africanos, para além dos milhões que já haviam ingressado escravizados no país. Em 1890, já sob a República, a entrada de asiáticos foi efetivamente barrada por decreto. [...]
        O imigrante ideal, para as autoridades brasileiras daquele tempo, era branco e católico. De preferência, com experiência em agricultura e disposto a se fixar nas zonas rurais. Braços para a lavoura, era o que se dizia, e uma injeção de material genético selecionado com o intuito de “melhorar a raça”. [...]. A preferência por imigrantes católicos seguia a premissa de que seriam de assimilação fácil e não ameaçariam a composição cultural da jovem nação. Aqueles no poder queriam que o brasileiro continuasse do jeitinho que era, só que mais branco. Seguindo as premissas eugênicas então em voga, acreditava-se que o sangue europeu, tido como mais forte, venceria o sangue africano e ameríndio, eliminando-os paulatinamente. Essa política de branqueamento já foi documentada, ad nauseam, por nossa historiografia. Ela é o pano de fundo ideológico para o crescimento da cidade de São Paulo, onde a porcentagem de italianos ficou acima de 30% entre as décadas de 1890 e 1910, período em que a população aumentou quase dez vezes.
         Os doutores daquela época não conseguiram o que almejavam, por três motivos. O primeiro, concreto, é que as doutrinas científicas em que acreditavam eram falsas. Não existe raça pura, em termos biológicos, muito menos a superioridade de uma sobre outra. O segundo, circunstancial, é que a fonte de imigrantes na Europa foi secando antes que a demanda por trabalhadores no Brasil se esgotasse. Quando o navio Kasato Maru atracou no porto de Santos em junho de 1908, com 165 famílias japonesas a bordo, era o reconhecimento implícito de que os interesses econômicos iriam prevalecer sobre a ideologia eugenista. A imigração em massa de japoneses para o Brasil, ao longo do século 20, não somente descarrilou o projeto de branqueamento como também quebrou o paradigma de que não católicos eram inassimiláveis. Os japoneses ficaram e se fixaram. Seus descendentes tornaram-se brasileiros, a despeito de muito preconceito e até perseguição. Conseguiram essa proeza, de início, porque se mantiveram isolados no interior do país. Longe da vista, como fizeram meus avós e bisavós.
         O terceiro motivo do fracasso do modelo de assimilabilidade católica é conceitual. Seus defensores partiam de um pressuposto falso: o de que a população brasileira era homogênea em termos de religião. [...] o mito do bom imigrante católico ignorava estrategicamente a presença de judeus, muçulmanos e protestantes no Brasil. Os três grupos estiveram presentes desde a época colonial e, cada um a seu modo, contribuíram para a formação do país.
(CARDOSO, Rafael. O Brasil é dos brasileiros. Revista Serrote, nº 27, pp. 45 e 47, 2018) 

Está correto o seguinte comentário:

Alternativas
Comentários
  • a) Incorreto. As aspas dão sim destaque expressivo à expressão.

    b) Correto. Temos uma expressão adverbial restritiva, particularizante, como se fosse: historicamente e estatisticamente, do ponto de vista restrito da história e da estatística, considerando estritamente essas esferas e excluindo as outras.

    c) Incorreto. O primeiro “assim” é advérbio de modo; o segundo é conectivo conclusivo, equivalente a “portanto”:

    “Vou para o mesmo lado que você, portanto, podemos ir juntos”.

    d) Incorreto. O contexto não elimina a possibilidade, podemos encarar como conjunção integrante:

    O brasileiro gosta de pensar [que recebe imigrantes de braços abertos]

    O brasileiro gosta de pensar [ISTO]

    Ou como pronome relativo, retomando “uma nação acolhedora”:

    uma nação acolhedora, que recebe imigrantes de braços abertos

    e) Incorreto. Haveria desrespeito à concordância: consideravam críveis…

    Fonte: Estratégia Concursos - Felipe lucas

  • Bate uma alegria ao acertar esse tipo de questão...duro é fazer isso em questão de minuto no dia da prova kkkkkkkkkkkkkk, ainda mais prova com redação! Acho que deveria ser pelo menos umas 5 horas de prova e não 4:30

  • Medo de olhar na correção dos comentários e ver o Arthur Carvalho ahuhuahuau

  • Uma questão dessa vc ja perde 1 hora na prova e o medo de errar na hora da prova é barril kkkkkk

    A fcc nem colocou as linhas, cara

  • Eu resolvi olhando apenas as alternativas, nao estava muito "dificil". Na prova, todavia, há diversos quesitos que tornam essa questão bem dificil, como, por exemplo, o tempo e o nervosismo que sabota demais nossa capacidade.

    Com muito treino, chegaremos lá.

     

  • Justificativas

    A) Incorreta. As aspas possuem a função de destacar termos que soem irônicos, palavras que são usadas com um significado diferente do habitual, para fins de destaque. Por mais que essa seja mesmo uma expressão relativamente difundida, o uso das aspas, no contexto desse texto, teve sim a finalidade de destacar o trecho.

    B) Correto. Essa oração é uma oração que equivale a um adjetivo e que tem função de adjunto adnominal: no contexto, a frase "não é bem assim" poderia ser usada de modo isolado sem perda de sentido. Como ela visa embasar um fato citado pelo autor, ela restringe seu significado. Isso faz com que essa oração seja aubordinada adjetiva.

    C) Incorreta. O primeiro assim age como advérbio de modo, um "circunstanciador" do verbo. Já o segundo assim pode ser substituída por portanto, deste modo, sendo uma conjunção conclusiva.

    D) Incorreta. O primeiro que é uma conjunção integrante, introduzindo uma oração subordinada substantiva objetiva direta. Já o segundo "que" funciona como um pronome relativo, visto que pode ser substituído por "a qual";

    E) Incorreta. Ocorre erro de concordância.

  • A questão requer conhecimentos gramaticais, tais como: conjunções, pronomes relativos, concordância, pontuação, orações subordinadas adjetivas restritivas e explicativas e análise sintática.

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – As aspas em “melhorar a raça" (2º parágrafo) indicam que o autor está citando expressão difundida por outros, e que também deseja marcar o segmento com particular tom expressivo.


    ALTERNATIVA (B) CORRETA – “Em termos de dados históricos e estatísticos" (1º parágrafo) restringe, delimita os dados, não são quaisquer dados, apenas os históricos e estatísticos.


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – Na primeira ocorrência, o termo “assim" exerce a função sintática de adjunto adverbial de modo (= desse modo); na segunda ocorrência, tem valor de conjunção coordenativa conclusiva (= portanto).

     

    Lembrando que conjunção não tem função sintática.

     

    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – O primeiro “que" destacado é conjunção integrante, podendo, inclusive, substituir seu segmento por ISSO; o segundo “que" destacado é pronome relativo, podendo ser substituído por A QUAL.


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – O adjetivo crível não está concordando em número com o substantivo doutrinas, logo a correção da frase, segundo a norma-padrão da língua, não foi preservada. O correto seria: “...consideravam críveis as doutrinas científicas..."

     

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (B)

  • acertei uma questao de auditor fiscal vou dormir feliz kkk

  • Eu, sinceramente, achei bem difícil eliminar a alternativa A com 100% certeza. As C, D e E são elimináveis com gramática. O problema está em "tom expressivo" do item A. Como se identifica um "tom expressivo" apenas lendo um pedaço do texto?

    Uma tarefa extremamente árdua, já que "expressão" vai além da escrita: tem entonação da voz, gesticulação etc. Não é algo facilmente de se quantificar.

    Como o texto estava se referenciando a uma época de 1890, eu pensei que tais autoridades e pessoas locais não se usariam de conceitos como material genético e raça (apesar de na época terem se iniciados alguns estudos na área, o conhecimento não era difundido como hoje em dia).

    "Braços para a lavoura, era o que se dizia, ///// e uma injeção de material genético selecionado com o intuito de “melhorar a raça”. [...]"

    Sendo assim, eliminei o item A pelo fato de que talvez as pessoas não se usariam desses conceitos como apontado pela alternativa, mas não afirmando com toda certeza que "melhorar raça" é tom expressivo.

    Questão muito difícil, parabéns aos colegas que resolveram no dia da prova.


ID
3067003
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder a questão.

         O brasileiro gosta de pensar que o Brasil é uma nação acolhedora, que recebe imigrantes de braços abertos. Em termos de dados históricos e estatísticos, não é bem assim. Apesar da imigração maciça promovida por sucessivos governos durante o Império e o primeiro período republicano, sempre houve debates sobre o tipo de imigrante que seria mais desejável, passando pela rejeição explícita a determinados grupos. Na década de 1860, a questão da imigração de chineses atingiu proporções de grande controvérsia e chegou a ser debatida no parlamento. O consenso era de que devia ser impedida para evitar o suposto risco de degeneração racial. Pelo mesmo motivo, a pseudociência da época desaconselhava a entrada de mais africanos, para além dos milhões que já haviam ingressado escravizados no país. Em 1890, já sob a República, a entrada de asiáticos foi efetivamente barrada por decreto. [...]
        O imigrante ideal, para as autoridades brasileiras daquele tempo, era branco e católico. De preferência, com experiência em agricultura e disposto a se fixar nas zonas rurais. Braços para a lavoura, era o que se dizia, e uma injeção de material genético selecionado com o intuito de “melhorar a raça”. [...]. A preferência por imigrantes católicos seguia a premissa de que seriam de assimilação fácil e não ameaçariam a composição cultural da jovem nação. Aqueles no poder queriam que o brasileiro continuasse do jeitinho que era, só que mais branco. Seguindo as premissas eugênicas então em voga, acreditava-se que o sangue europeu, tido como mais forte, venceria o sangue africano e ameríndio, eliminando-os paulatinamente. Essa política de branqueamento já foi documentada, ad nauseam, por nossa historiografia. Ela é o pano de fundo ideológico para o crescimento da cidade de São Paulo, onde a porcentagem de italianos ficou acima de 30% entre as décadas de 1890 e 1910, período em que a população aumentou quase dez vezes.
         Os doutores daquela época não conseguiram o que almejavam, por três motivos. O primeiro, concreto, é que as doutrinas científicas em que acreditavam eram falsas. Não existe raça pura, em termos biológicos, muito menos a superioridade de uma sobre outra. O segundo, circunstancial, é que a fonte de imigrantes na Europa foi secando antes que a demanda por trabalhadores no Brasil se esgotasse. Quando o navio Kasato Maru atracou no porto de Santos em junho de 1908, com 165 famílias japonesas a bordo, era o reconhecimento implícito de que os interesses econômicos iriam prevalecer sobre a ideologia eugenista. A imigração em massa de japoneses para o Brasil, ao longo do século 20, não somente descarrilou o projeto de branqueamento como também quebrou o paradigma de que não católicos eram inassimiláveis. Os japoneses ficaram e se fixaram. Seus descendentes tornaram-se brasileiros, a despeito de muito preconceito e até perseguição. Conseguiram essa proeza, de início, porque se mantiveram isolados no interior do país. Longe da vista, como fizeram meus avós e bisavós.
         O terceiro motivo do fracasso do modelo de assimilabilidade católica é conceitual. Seus defensores partiam de um pressuposto falso: o de que a população brasileira era homogênea em termos de religião. [...] o mito do bom imigrante católico ignorava estrategicamente a presença de judeus, muçulmanos e protestantes no Brasil. Os três grupos estiveram presentes desde a época colonial e, cada um a seu modo, contribuíram para a formação do país.
(CARDOSO, Rafael. O Brasil é dos brasileiros. Revista Serrote, nº 27, pp. 45 e 47, 2018) 

Leia com atenção os trechos que vêm a seguir. Cada um deles apresenta segmento em destaque, que pode, ou não, estar presente como relevante argumento a favor da ideia expressa no trecho em que está inserido.

I. Apesar da imigração maciça promovida por sucessivos governos durante o Império e o primeiro período republicano, sempre houve debates sobre o tipo de imigrante que seria mais desejável, passando pela rejeição explícita a determinados grupos.
II Quando o navio Kasato Maru atracou no porto de Santos em junho de 1908, com 165 famílias japonesas a bordo, era o reconhecimento implícito de que os interesses econômicos iriam prevalecer sobre a ideologia eugenista.
III. Essa política de branqueamento já foi documentada, ad nauseam, por nossa historiografia.
IV. Ela é o pano de fundo ideológico para o crescimento da cidade de São Paulo, onde a porcentagem de italianos ficou acima de 30% entre as décadas de 1890 e 1910, período em que a população aumentou quase dez vezes.

É correto afirmar que se trata de relevante argumento, como caracterizado acima, o que se lê APENAS em:

Alternativas
Comentários
  • Modelo confuso de questão. Basicamente, teríamos que buscar a alternativa em que o termo sublinhado não contribuísse para o tema do parágrafo. Isso ocorre apenas em II, pois esse “a bordo” é totalmente dispensável ao parágrafo. Se as famílias estavam no navio, é evidente que estavam “a bordo”, de modo que essa expressão é dispensável argumentativamente.

    Em I, é informação essencial o fato de que as discussões sobre imigrantes chegaram ao ponto de xenofobia explícita.

    Em III, é essencial mencionar que a historiografia documentou a política de branqueamento exaustivamente, ad nauseam, até enjoar, pois isso fortalece a tese de que há histórico de xenofobia no Brasil, ao contrário da visão geral.

    Em IV, é essencial dizer que a porcentagem é de italianos, pois se está falando de um grupo imigrante europeu que se tornou muito numeroso, incentivado pelo Estado.

    Gabarito letra D.

    Fonte: Estratégia Concursos - Felipe Lucas

  • GABARITO: LETRA C

    → A questão pede as alternativas em que os segmentos em destaque, que podem, ou não, estar presentes como relevante argumento a favor da ideia expressa no trecho em que está inserido.

    I. Apesar da imigração maciça promovida por sucessivos governos durante o Império e o primeiro período republicano, sempre houve debates sobre o tipo de imigrante que seria mais desejável, passando pela rejeição explícita a determinados grupos. ===> (temos aqui uma informação indispensável, um argumento relevante para o entendimento do trecho).

    II. Quando o navio Kasato Maru atracou no porto de Santos em junho de 1908, com 165 famílias japonesas a bordo, era o reconhecimento implícito de que os interesses econômicos iriam prevalecer sobre a ideologia eugenista. ===> (a informação somente reforça, mais é um argumento dispensável, percebemos se retirar da frase que o sentido permanece o mesmo e o entendimento que as famílias estavam a bordo é mantido).

    III . Essa política de branqueamento já foi documentada, ad nauseam, por nossa historiografia. ===> (temos aqui uma expressão que significa: até provocar náusea. É um argumento embasado que é indispensável para o valor textual).

    IV. Ela é o pano de fundo ideológico para o crescimento da cidade de São Paulo, onde a porcentagem de italianos ficou acima de 30% entre as décadas de 1890 e 1910, período em que a população aumentou quase dez vezes. ===> temos um termo especificador, que é um argumento relevante e indispensável para a compreensão do trecho.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Entendi nem o que queria...

  • Chutou e é gol!

  • Nunca vi um modelo de questão deste tipo nas provas da FCC. Essa prova inteira tá com modelos de questão diferente. Pelo visto a FCC tá querendo mudar a maneira de cobrar português. Só espero que não vire uma FGV da vida com questões que ninguém entende poha nenhuma do que a banca quer :/

  • GABARITO CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC

  • Não entendi como a "I" pode estar correta.

    No enunciado ele fala de relevante argumento A FAVOR da idéia expressa.

  • Pra quem viajou: a questão quer saber se vc sabe o que são "modalizadores". A FCC sempre cobra modalizadores, mas normalmente de outro jeito. Enfim, modalizadores são palavras que modelam a opinião de quem fala por meio de advérbios e adjetivos.

    Nos items I e III, é clara a opinião do autor: "rejeição explícita"; ad nauseam.

    No item IV, "italiano" não é uma opinião, mas é um modalizador pq exprime uma qualidade.

    Questão de difícil enunciado, mas depois que vc sabe o que quer, dá pra matá-la rapidamente.

  • A questão requer interpretação textual em que o leitor a partir da leitura do texto possa absorver, compreender as ideias implícitas contidas nele. Em outras palavras, interpretar um texto é ler nas entrelinhas, ler, muitas vezes, aquilo que não está escrito.

    Para responder a esta questão, é preciso entender o que vem a ser um argumento.

    Argumento é a ideia que justifica o objetivo do texto e é com ele que o autor defende sua tese, isto é, seu ponto de vista.

    ITEM I – Pode-se dizer que o segmento destacado é um importante argumento o qual justifica a intenção do autor porque, com este argumento, ele demonstra a validade dos fatos, ele comprova sobre a questão do preconceito contra alguns tipos de imigrante.

    ITEM II – O segmento destacado apenas aponta o lugar onde as famílias japonesas estavam, não é um argumento.

    ITEM III – A expressão latina ad nauseam significa argumentação por repetição. Isso significa que o autor pretende defender sua tese pela repetição dos argumentos. Metaforicamente falando, é como se quisesse conquistar algo pela insistência até levar o outro à “náusea”, ou seja, fazer com que este enjoe de ouvir aquilo sempre; em outras palavras, “é ganhar pelo cansaço”.

    ITEM IV – O termo sublinhado corrobora o argumento de que mantendo a política de branqueamento, o índice de imigrantes italianos nas décadas de 1890 e 1910 teve um aumento considerável na cidade de São Paulo.

    Com isso, chega-se à conclusão de que os itens que têm um relevante argumento a favor da ideia expressa no trecho são I, III e IV.

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (C)


ID
3067006
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder a questão.

         O brasileiro gosta de pensar que o Brasil é uma nação acolhedora, que recebe imigrantes de braços abertos. Em termos de dados históricos e estatísticos, não é bem assim. Apesar da imigração maciça promovida por sucessivos governos durante o Império e o primeiro período republicano, sempre houve debates sobre o tipo de imigrante que seria mais desejável, passando pela rejeição explícita a determinados grupos. Na década de 1860, a questão da imigração de chineses atingiu proporções de grande controvérsia e chegou a ser debatida no parlamento. O consenso era de que devia ser impedida para evitar o suposto risco de degeneração racial. Pelo mesmo motivo, a pseudociência da época desaconselhava a entrada de mais africanos, para além dos milhões que já haviam ingressado escravizados no país. Em 1890, já sob a República, a entrada de asiáticos foi efetivamente barrada por decreto. [...]
        O imigrante ideal, para as autoridades brasileiras daquele tempo, era branco e católico. De preferência, com experiência em agricultura e disposto a se fixar nas zonas rurais. Braços para a lavoura, era o que se dizia, e uma injeção de material genético selecionado com o intuito de “melhorar a raça”. [...]. A preferência por imigrantes católicos seguia a premissa de que seriam de assimilação fácil e não ameaçariam a composição cultural da jovem nação. Aqueles no poder queriam que o brasileiro continuasse do jeitinho que era, só que mais branco. Seguindo as premissas eugênicas então em voga, acreditava-se que o sangue europeu, tido como mais forte, venceria o sangue africano e ameríndio, eliminando-os paulatinamente. Essa política de branqueamento já foi documentada, ad nauseam, por nossa historiografia. Ela é o pano de fundo ideológico para o crescimento da cidade de São Paulo, onde a porcentagem de italianos ficou acima de 30% entre as décadas de 1890 e 1910, período em que a população aumentou quase dez vezes.
         Os doutores daquela época não conseguiram o que almejavam, por três motivos. O primeiro, concreto, é que as doutrinas científicas em que acreditavam eram falsas. Não existe raça pura, em termos biológicos, muito menos a superioridade de uma sobre outra. O segundo, circunstancial, é que a fonte de imigrantes na Europa foi secando antes que a demanda por trabalhadores no Brasil se esgotasse. Quando o navio Kasato Maru atracou no porto de Santos em junho de 1908, com 165 famílias japonesas a bordo, era o reconhecimento implícito de que os interesses econômicos iriam prevalecer sobre a ideologia eugenista. A imigração em massa de japoneses para o Brasil, ao longo do século 20, não somente descarrilou o projeto de branqueamento como também quebrou o paradigma de que não católicos eram inassimiláveis. Os japoneses ficaram e se fixaram. Seus descendentes tornaram-se brasileiros, a despeito de muito preconceito e até perseguição. Conseguiram essa proeza, de início, porque se mantiveram isolados no interior do país. Longe da vista, como fizeram meus avós e bisavós.
         O terceiro motivo do fracasso do modelo de assimilabilidade católica é conceitual. Seus defensores partiam de um pressuposto falso: o de que a população brasileira era homogênea em termos de religião. [...] o mito do bom imigrante católico ignorava estrategicamente a presença de judeus, muçulmanos e protestantes no Brasil. Os três grupos estiveram presentes desde a época colonial e, cada um a seu modo, contribuíram para a formação do país.
(CARDOSO, Rafael. O Brasil é dos brasileiros. Revista Serrote, nº 27, pp. 45 e 47, 2018) 

O terceiro motivo do fracasso do modelo de assimilabilidade católica é conceitual. Seus defensores partiam de um pressuposto falso: o de que a população brasileira era homogênea em termos de religião. [...] o mito do bom imigrante católico ignorava estrategicamente a presença de judeus, muçulmanos e protestantes no Brasil. Os três grupos estiveram presentes desde a época colonial e, cada um a seu modo, contribuíram para a formação do país.

Considerado o trecho reproduzido, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) Redação alternativa à acima transcrita, que reúna os dois períodos iniciais num só e não prejudique o sentido original, deve valer-se da locução coesiva “à medida que”. → incorreto, eu vejo um valor causal entre os dois períodos e não proporcional, não tenho certeza dessa: O terceiro motivo do fracasso do modelo de assimilabilidade católica é conceitual, já que seus defensores partiam de um pressuposto falso

    B) O segundo período manteria a correção com o segmento alternativo “partiam de um pressuposto falso, qual seja, este de que a população brasileira era homogênea em termos de religião”. → correto.

    C) Se o segmento um pressuposto falso fosse alterado para “uma ideia falsa”, a frase manteria sua correção sem que houvesse necessidade de outra modificação no período. → incorreto, haveria outra alteração: Seus defensores partiam de UMA IDEIA FALSA: a de que [...].

    D) Os dois-pontos estão empregados pelo mesmo motivo que se nota em “Curioso, perguntou: − Quem lhe deu esse belo presente?”, exigidos por verbo dicendi. → incorreto, no item está certo, temos um verbo de dizer (dicendi, representa um verbo que marca uma citação direta, um discurso direto → perguntou), na parte do texto: Seus defensores partiam de um pressuposto falso: o de que a população brasileira era homogênea em termos de religião (temos uma oração apositiva, valor de aposto, traz uma explicação acerca de qual pressuposto falso é esse).

    E) No último período, a retirada da vírgula após a conjunção não prejudica a correção original da frase, visto que seu emprego é facultativo. → incorreto, prejudicaria, o sujeito ficaria separado de seu verbo, não tendo mais um termo intercalado: Os três grupos estiveram presentes desde a época colonial e cada um a seu modo, contribuíram para a formação do país.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Depois de acertar essa, vou até abrir uma cerveja hahahahahaha

  • "Na medida em que" indica causa

    "À medida que indica" proporção

    O terceiro motivo do fracasso do modelo de assimilabilidade católica é conceitual, na medida em que seus defensores partiam de um pressuposto falso

  • "Este de que"?????? Esse trosso tá certo? Soou-me muito estranho.

  • "Os três grupos estiveram presentes desde a época colonial e, cada um a seu modo, contribuíram para a formação do país."

    O emprego da pontuação ajuda na concordância.

    “Cada um a seu modo” – é um termo intercalado.

  • O "este" fica correto quando é utilizado para introduzir algo novo; o "esse" faz referência a uma palavra já mencionada. Inverter, trocar um pelo outro é um erro.

    Domingos é estudioso. Esse rapaz passará em um concurso. ("esse" fazendo referência a algo já dito)

    Domingos é estudioso. Esta banca famosa, FCC, será a responsável pelo próximo concurso. ("esta" fazendo referência a algo que ainda será dito)

  • A expressão dicendi vem do latim e significa “dizer”. É por isso que aqueles verbos empregados com esse sentido também são conhecidos como verbos de elocução/de declaração, ou seja, verbos que apresentam a maneira pela qual alguém se expressa.

    Ex: perguntou (indagar, interrogar)

    USO DOS DOIS PONTOS:

    A) Anteceder uma citação ou fala de alguém = Curioso, perguntou: − Quem lhe deu esse belo presente?

    B) Iniciar uma enumeração.

    C) Introduzir um esclarecimento ou explicação a respeito de algo já mencionado anteriormente.

    D) Introduzir um exemplo, uma observação, uma nota ou informação importante = Seus defensores partiam de um pressuposto falso: o de que a população brasileira era homogênea em termos de religião.

  • Relativamente ao uso do "de + que":

    Verifique a transitividade (predicação) do verbo, ou seja, se ele exige ou não preposição para o seu complemento.

    ---> Transitividade: como se dá a relação entre o verbo e o seu complemento.

    ---> Quem parte....parte DE algum ponto/algum ;D pressuposto/algum lugar

    Obs.: o verbo partir com sentido de quebrar não exige essa preposição.

    Exemplo 1: Ela partiu (do pressuposto) de que eramos ingênuos. Ela partiu disso. Ela partiu de isso.

    Exemplo 2: Ela partiu meu coração.

  • Acertei, mas esse tipo de questão é bem chatinha...Olha texto, olha alternativa, olha texto...Af kkk

  • Qual o uso correto da expressão a medida queà medida quea medida em que ou à medida em que?

    Somente o à medida que está correto. É uma locução conjuntiva proporcional.

    Fonte: site milhagas.

  • A questão requer conhecimentos sobre o uso dos sinais de pontuação; valor semântico das conjunções e concordância nominal.

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – O segundo período mantém uma relação de explicação em relação ao primeiro período; então, a locução coesiva “à medida que" tornaria a ideia incoerente, já que tal locução expressa um sentido de proporção.

    ALTERNATIVA (B) CORRETA – Os dois-pontos, geralmente, introduzem uma explicação, é o caso da oração após este sinal no trecho original. Na reescrita, o que foi feito foi eliminar os dois-pontos e trazer um termo o qual explicasse a ideia contida na oração anterior.

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – Se o segmento um pressuposto falso fosse alterado para “uma ideia falsa", a correção a ser feita seria apenas de ordem gramatical por ter trocado uma palavra masculina por outra feminina; nesse caso, os determinantes concordariam com o núcleo do sintagma nominal (ideia), além de mudar o pronome demonstrativo masculino o para a na Oração Subordinada Substantiva Apositiva.

    Veja! “Seus defensores partiam de uma ideia falsa: a de que a população brasileira era homogênea em termos de religião".

    Em se tratando de semântica, ambas as palavras (pressuposto e ideia) têm um mesmo significado.

     

    *Pressuposto = uma ideia suposta antecipadamente.

     

    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – Os dois-pontos não foram utilizados pelo mesmo motivo. No trecho retirado do texto, eles foram usados para introduzir uma explicação. No período: “Curioso, perguntou: − Quem lhe deu esse belo presente?", eles foram usados antes de uma pergunta no discurso direto, exigidos pelo verbo dicendi “perguntar".

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – Prejudica a correção porque se trata de uma frase intercalada, também chamada de interferente. Nesse caso, ela fica, obrigatoriamente, entre vírgulas. O que poderia ser retirado do período sem prejudicar o sentido é a frase intercalada por ser acessória.

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (B)

  • à medida que não indica CAUSA, e sim PROPORÇÃO.

    NA MEDIDA QUE seria o correto.


ID
3067009
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder a questão.

         O brasileiro gosta de pensar que o Brasil é uma nação acolhedora, que recebe imigrantes de braços abertos. Em termos de dados históricos e estatísticos, não é bem assim. Apesar da imigração maciça promovida por sucessivos governos durante o Império e o primeiro período republicano, sempre houve debates sobre o tipo de imigrante que seria mais desejável, passando pela rejeição explícita a determinados grupos. Na década de 1860, a questão da imigração de chineses atingiu proporções de grande controvérsia e chegou a ser debatida no parlamento. O consenso era de que devia ser impedida para evitar o suposto risco de degeneração racial. Pelo mesmo motivo, a pseudociência da época desaconselhava a entrada de mais africanos, para além dos milhões que já haviam ingressado escravizados no país. Em 1890, já sob a República, a entrada de asiáticos foi efetivamente barrada por decreto. [...]
        O imigrante ideal, para as autoridades brasileiras daquele tempo, era branco e católico. De preferência, com experiência em agricultura e disposto a se fixar nas zonas rurais. Braços para a lavoura, era o que se dizia, e uma injeção de material genético selecionado com o intuito de “melhorar a raça”. [...]. A preferência por imigrantes católicos seguia a premissa de que seriam de assimilação fácil e não ameaçariam a composição cultural da jovem nação. Aqueles no poder queriam que o brasileiro continuasse do jeitinho que era, só que mais branco. Seguindo as premissas eugênicas então em voga, acreditava-se que o sangue europeu, tido como mais forte, venceria o sangue africano e ameríndio, eliminando-os paulatinamente. Essa política de branqueamento já foi documentada, ad nauseam, por nossa historiografia. Ela é o pano de fundo ideológico para o crescimento da cidade de São Paulo, onde a porcentagem de italianos ficou acima de 30% entre as décadas de 1890 e 1910, período em que a população aumentou quase dez vezes.
         Os doutores daquela época não conseguiram o que almejavam, por três motivos. O primeiro, concreto, é que as doutrinas científicas em que acreditavam eram falsas. Não existe raça pura, em termos biológicos, muito menos a superioridade de uma sobre outra. O segundo, circunstancial, é que a fonte de imigrantes na Europa foi secando antes que a demanda por trabalhadores no Brasil se esgotasse. Quando o navio Kasato Maru atracou no porto de Santos em junho de 1908, com 165 famílias japonesas a bordo, era o reconhecimento implícito de que os interesses econômicos iriam prevalecer sobre a ideologia eugenista. A imigração em massa de japoneses para o Brasil, ao longo do século 20, não somente descarrilou o projeto de branqueamento como também quebrou o paradigma de que não católicos eram inassimiláveis. Os japoneses ficaram e se fixaram. Seus descendentes tornaram-se brasileiros, a despeito de muito preconceito e até perseguição. Conseguiram essa proeza, de início, porque se mantiveram isolados no interior do país. Longe da vista, como fizeram meus avós e bisavós.
         O terceiro motivo do fracasso do modelo de assimilabilidade católica é conceitual. Seus defensores partiam de um pressuposto falso: o de que a população brasileira era homogênea em termos de religião. [...] o mito do bom imigrante católico ignorava estrategicamente a presença de judeus, muçulmanos e protestantes no Brasil. Os três grupos estiveram presentes desde a época colonial e, cada um a seu modo, contribuíram para a formação do país.
(CARDOSO, Rafael. O Brasil é dos brasileiros. Revista Serrote, nº 27, pp. 45 e 47, 2018) 

Palavras destacadas nos segmentos do texto que vêm a seguir estão empregadas em consonância com a norma-padrão da língua. Essas palavras motivaram a criação de outras frases, vistas ao lado do segmento original, devendo ser consideradas independentes dele. A frase proposta que está correta, mantido o padrão citado, é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Apesar da imigração maciça promovida por sucessivos governos [...] sempre houve debates sobre o tipo de imigrante que seria desejável / Apesar de a imigração maciça ter sido promovida por sucessivos governos, sempre houve rejeição a determinados grupos.

    → a mudança considerável foi o desmembramento do artigo definido "a" e a preposição "de", as duas construções estão corretas, apontando que há divergência gramatical acerca do sujeito: de a imigração ou da imigração; em uma prova eu consideraria como incorreto o termo que não esteja desmembrado, mas vai de banca para banca.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A) Gabarito

    Apesar da imigração maciça promovida por sucessivos governos [...] sempre houve debates sobre o tipo de imigrante que seria desejável / Apesar de a imigração maciça ter sido promovida por sucessivos governos, sempre houve rejeição a determinados grupos.

    B

    era o reconhecimento implícito de que os interesses econômicos iriam prevalecer sobre a ideologia eugenista / Aquele era o empreendimento de que muitos esperavam com ganância.

    Não há necessidade da preposição DE, nenhum termo pede

    C

    O consenso era de que devia ser impedida / Foram advertidos de que os recém-chegados deveriam, o mais rapidamente possível, serem encaminhados aos respectivos alojamentos.

    [..]os recém-chegados deveriam SER encaminhados[..]

    D

    sempre houve debates sobre o tipo de imigrante que seria mais desejável / Devem ter havido mesmo, no período em questão, debates intensos sobre imigração.

    DEVE ter havido...

    Haver com o sentido de existir

    E

    Os japoneses ficaram e se fixaram / Eles se fixaram aonde pudessem ficar isolados.

    Acho que Fixar não rege, nesse caso, a preposição A.

    Qualquer erro, mandem msg!!!

  • Não entendi nem a pergunta, quanto mais a resposta.

  • Entendi foi poha nenhuma

  • Misericórdia. Custava a banca enunciar com clareza o que deseja questionar?

  • "li, li e re li, ai pensei, pensei, chutei e errei"

  • Gabarito: A

    A) Correto. Apenas houve uma transformação em oração explícita, com o sujeito claro e “imigração” e a locução passiva: “ter sido promovida”.

    B) Incorreto. “Esperar” não pede preposição “de”: Aquele era o empreendimento que muitos esperavam com ganância.

    C) Incorreto. Na locução verbal, apenas o verbo auxiliar se flexiona: deveriam SER.

    D) Incorreto. Quando temos verbo haver impessoal como principal de uma locução verbal, o verbo auxiliar também fica no singular: deve ter havido debates.

    E) Incorreto. Só se usa “aonde” se um termo seguinte exigir preposição “a”, o que não ocorre aqui.

    (Fonte: Estratégia)

  • FCC sempre inovando no quesito de "Fazer o comando da questão de modo a ninguém entender p.o.r.r.a. nenhuma !"

  • Amigos, esclarecendo o enunciado:

    Eles fizeram é uma pegadinha para quem está acostumado com português da FCC.

    A gente sabe que toda prova tem aquela substituição por sinônimos, que são questões do capiroto. Só que, dessa vez, o enunciado disse: "Essas palavras motivaram a criação de outras frases, vistas ao lado do segmento original, devendo ser consideradas independentes dele".

    No entanto, o pedido da questão é esse: "A frase proposta que está correta, mantido o padrão citado, é". Logo, ela só quer uma frase sem erros. Apenas isso.

    Remeto-me, de resto, aos comentários de Hugo Freitas.

  • LETRA B

    era o reconhecimento implícito de que os interesses econômicos iriam prevalecer sobre a ideologia eugenista / Aquele era o empreendimento POR que muitos esperavam com ganância. (=PELO QUAL)

    ESPERAVAM POR

  • Achei que tivesse colocado FCC no filtro, e nao FGV

     

  • Esse Qc poderia ajudar com os comentários dos professores e trocar alguns que não sabe o que está faz.

  • A questão requer conhecimentos das normas gramaticais, tais como: flexão verbal, concordância e regência.

    ALTERNATIVA (A) CORRETA – A frase proposta obedece às regras gramaticais. Vejamos por quê:

    1º. Segundo a norma-culta, preposição seguida de substantivo ou pronome pessoal + verbo no infinitivo, não se contrai. Por exemplo: “Apesar de a imigração maciça ter..." A norma-culta condena a contração, como, por exemplo, apesar da imigração ter...

    2º A mudança de promovida para a locução verbal ter sido promovida na voz passiva analítica está correta e coerente.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – A frase proposta não obedece às regras de regência verbal, pois o verbo “esperar" é transitivo direto. Então a preposição de em “de que muitos esperavam" está inadequada devido a regência do verbo.

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – A frase proposta apresenta inadequação na flexão verbal, pois o verbo auxiliar ser está flexionado em “deveriam, o mais rapidamente possível, serem encaminhados...", os verbos auxiliares são: deveriam e ser, e o verbo principal, encaminhados. Somente o verbo principal deve ser flexionado.

    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – A frase proposta não segue as regras de concordância verbal. O verbo “haver" no sentido de existir, acontecer, ocorrer ou indicar tempo passado, é impessoal, ou seja, não apresenta sujeito, devendo este verbo ficar na 3ª pessoa do singular. Isso vale também para a locução verbal quando ele for o verbo principal, em que o auxiliar também ficará na 3ª pessoa do singular. O correto seria: “Deve ter havido mesmo, no período em questão, debates intensos sobre imigração."

     ALTERNATIVA (E) INCORRETA – Segundo a norma-padrão da língua portuguesa, usa-se “aonde" para verbos que dão ideia de movimento. Na frase proposta, o verbo “fixaram" é estático, então dispensa a preposição a. O correto seria: “Eles se fixaram onde pudessem ficar isolados".

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (A)  


ID
3067012
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase que está clara e adequada à norma-padrão da língua é:

Alternativas
Comentários
  • a)Entre todos os funcionários, um dos poucos que primavam pela descrição com que conduzia seu trabalho, foi exatamente o que recebeu reprimenda do diretor, fato este que o fez receber manifestação de apoio de alguns funcionários e gerentes. 

     

    O contexto enseja o uso do termo "DIScrição", e não "descrição". O primeiro, é qualidade de discreto. O segundo, uma enumeração das características próprias dos seres, coisas, cenários, ambientes, costumes, impressões etc. Ademais, faltou uma vírgula após "trabalho", a fim de isolar a estrutura da oração subordinada adjetiva explicativa intercalada. 

     

    b)Esforçando-se por manter os seus projetos de renovação o mais transparente possíveis, chegou a cometer tanto excesso em detalhamentos de planilhas, que acarretaram mal-estar em todos do departamento de controle.

     

    Erro clássico que a FCC adora: coloca o sujeito no plural "projetos", e, em seguida, o predicado no singular. Deve ser "possível".  Nesse inteirim, ela, geralmente, coloca uma estrutura intercalada de grande extenção para nublar o pensamento do candidato. Veja também "excesso", adiante, temos "acarretaram". Está errado. Deve ser acarretou, para concordar com excesso. 

     

    c)Estava bastante fragilizado pelos reveses que vinha sofrendo na sua sessão, departamento em que se processavam as conferências de dados, mas quando conhecidos lhe encontravam no refeitório da empresa, tentava mostrar-se a vontade, com o intuito de evitar constrangimentos. 

    A grafia correta é revezes. 

    Não é sessão, mas "seção." A primeira supõe uma reunião de pessoas (sessão de cinema, sessão espírita, sessão da assembleia...). A segunda, supõe uma divisão, uma repartição (seção de compras, seção de vendas...).

    Já mais adiante, "processavam" é errado. O certo é "processava", para se harmonizar com "departamento", que está no singular.

    Também, que "processa", "processa alguém." É VTD. Logo, a preposição "em", antes do "que", não está autorizada.

    Faltou uma vírgula após "mas" e "conhecidos".  

    Já em "conhecidos", temos um VTD. Logo, o uso do "lhe" não é autorizado.

    Enfim, esse item está repleto de erros.

    “À vontade” carece de crase.

     

    d)Antes de virem a receber a homenagem do público que presenciava a corrida, algumas testemunhas, todos esportistas, que ajudaram o ciclista e depuseram a seu favor, serão apresentadas àqueles dois jornalistas que farão a cobertura do acidente. 

     

    Fiquei meio "cabrero" com o "todos" esportistas, em função de "testemunhas." Contudo, penso "testemunhas" ser sobrecomum. Logo, a forma "todos" ou "todas" são acertadas.

     

    e)Alguns não crêem no que tem sido propagado, mas concordo em que ações ante-democracia constróem o caminho para que futuras gerações conheçam dores que aquele que viveu períodos ditatoriais busca esquecer a todo custo. 

     

    Acentuação equivocada em "creem”.

    FCC explorou erroneamente o hífen em “antidemocracia”. Também “constroem” não é acentuado.

  • GABARITO: LETRA D

    A) Entre todos os funcionários, um dos poucos que primavam pela descrição com que conduzia seu trabalho foi exatamente o que recebeu reprimenda do diretor, fato este que o fez receber manifestação de apoio de alguns funcionários e gerentes. → o correto seria  “discrição”, qualidade de quem é discreto, reservado.

    B) Esforçando-se por manter os seus projetos de renovação o mais transparente possíveis, chegou a cometer tanto excesso em detalhamentos de planilhas, que acarretaram mal-estar em todos do departamento de controle. → na correlação superlativa "o mais... possível" (tendo o artigo, o termo "possível" fica invariável).

    C) Estava bastante fragilizado pelos reveses que vinha sofrendo na sua sessão, departamento em que se processavam as conferências de dados, mas quando conhecidos lhe encontravam no refeitório da empresa, tentava mostrar-se a vontade, com o intuito de evitar constrangimentos. → o correto seria "seção" (representando departamento) e além disso o correto seria usar o pronome "o", visto que o verbo "encontrar" não exige complemento preposicionado.

    D) Antes de virem a receber a homenagem do público que presenciava a corrida, algumas testemunhas, todos esportistas, que ajudaram o ciclista e depuseram a seu favor, serão apresentadas àqueles dois jornalistas que farão a cobertura do acidente. → CORRETO.

    E) Alguns não crêem no que tem sido propagado, mas concordo em que ações ante-democracia constróem o caminho para que futuras gerações conheçam dores que aquele que viveu períodos ditatoriais busca esquecer a todo custo. → vogais duplas "ee" e "oo" não há mais acento: voo, leem, creem, veem, abençoo...; além disso o correto seria: constroem (sem acento).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Para essa questão, não esqueçam de ativar o modo ''olhos de águia''

  • Letra E - É antidemocracia.

  • Crêem ou Creem?

    1) Uma leitora pergunta qual a forma correta de grafia após o Acordo Ortográfico: crêem ou creem?

    2) Antes da recente reforma, os verbos crer, dar, ler e ver (e seus compostos, como descrer, redar, tresler e antever) tinham, na primeira letra do encontro ee, um acento circunflexo: crêem, dêem, lêem, vêem.

    3) Agora, o Acordo Ortográfico passou a determinar: "Não se emprega o acento circunflexo nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos crer, dar, ler, ver e seus derivados".

    4) Desse modo, as formas corretas passaram a ser creem, deem, leem e veem.

     

    https://www.migalhas.com.br/coluna/gramatigalhas/127404/creem-ou-creem

  • A questão requer conhecimentos sobre aspectos semânticos das palavras: paronímia e homonímia; ortografia; acentuação gráfica; concordância nominal, regência e crase.

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – Há uma inadequação vocabular, visto que uma palavra foi usada no lugar de outra por serem parônimas. Foi empregado o vocábulo “descrição" em vez de “discrição".

    Descrição = ato de descrever, detalhar.

    Discrição = ato de ser discreto.


    Paronímia – palavras parônimas são parecidas na pronúncia e na grafia, mas com significados diferentes.


    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – Há uma inadequação quanto à concordância nominal. O adjetivo “possível" concorda sempre com o artigo definido o em expressões do tipo: o mais, o menos, o pior, o melhor ou se estiver acompanhando quanto. O correto seria: “Esforçando-se por manter os seus projetos de renovação o mais transparente possível".


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – Há três inadequações gramaticais. Vejamos!


    1ª. Inadequação na grafia em “sessão". Como se refere a um departamento de uma empresa, a grafia adequada é “seção".


    Sessão = reunião; assembleia; exposição.

    Seção = divisão; parte; cada uma das divisões correspondentes a determinado serviço público ou privado.


    2ª. O pronome oblíquo “lhe" como complemento verbal, só exerce a função de objeto indireto. Equivale a ele(a). O verbo “encontrar" é transitivo direto, logo o pronome oblíquo a ser usado deve ser “o" (objeto direto).


    3ª. A locução adjetiva “à vontade" deve vir com acento indicativo de crase.


     Locuções formadas por palavras femininas sempre levam crase.


    ALTERNATIVA (D) CORRETA – Frase totalmente adequada à norma-padrão. A razão do acento de crase em “àqueles" se deve ao fato da regência do verbo “apresentar" exigir a preposição a.


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – “Alguns não crêem no que tem sido propagado, mas concordo em que ações ante-democracia constróem o caminho para que futuras gerações conheçam dores que aquele que viveu períodos ditatoriais busca esquecer a todo custo".

    Há alguns desvios gramaticais. Vejamos!


    1º. "Creem" não recebe acento porque, de acordo com a Reforma Ortográfica, não se acentuam palavras que tenham hiato com duas vogais idênticas. 


    2º. Há desvio gráfico em “ante-democracia". A palavra não recebe hífen porque o prefixo termina com vogal e a palavra seguinte começa com consoante. Além disso, prefixo adequado é anti e não ante.


    Ante = anterioridade

    Anti = oposição


    3º. “Constroem" não recebe acento por ser paroxítona terminada em -em.


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (D)


ID
3067015
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Uma repartição pública analisou metade de um lote de processos ao ritmo de 40 processos por dia e, com a equipe de funcionários reforçada, a outra metade a um ritmo de 360 processos por dia. O ritmo médio de análise dos processos constantes desse lote foi de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Para calcular vou imaginar um número x de processos = 720 (dobro de 360 para facilitar)

    equipe 1 40p/dia

    equipe 2 360p/dia

    equipe 1

    360/40 = 9 dias

    equipe 2

    360/360 = 1 dia

    total de dias 9+1=10

    720p/ 10d = 72 processos por dia

    :) bons estudos

  • Toda a bagunça começa por não sabermos o total de dias nem o tamanho do lote!

    Então vamos lá:

    Vamos considerar o lote total como 2x.

    Portanto, cada lote será x.

    A primeira parte do lote contendo x processos foi analisada na velocidade 40/dia

    Então x = 40.d1 (sendo x a quantidade de processos e d1 a quantidade dias que levou no total)

    Dessa forma, d1 = x/40

    A segunda parte do lote contendo x processos foi analisada na velocidade 360/dia

    Então x = 40.d2 (sendo x a quantidade de processos e d2 a quantidade dias que levou no total)

    Dessa forma, d2 = x/360

    x/40 + x/360 = total de dias

     O ritmo médio de análise será quantidade de processos dividido por total de dias.

    2x/ (x/40 + x/360) = ritmo médio de análise

    (aí tira o mmc)

    Ficará 2x divido por 10x/360.

    Divisão por fração, mantém a primeira parte e multiplica pelo inverso

    2X . 360/10X =

    Simplifica x com x. ficará 720/10. Nosso ritmo médio de análise é 72.

    Tentei explicar minuciosamente para todo mundo entender.

    Dicas na preparação para concursos: @gaubertcarolina


ID
3067018
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Sérgio recebeu um adiantamento e negociou que a devolução seria paga em duas parcelas iguais de R$ 1.210,00, a primeira, um mês após o recebimento do adiantamento, e a segunda, um mês depois do pagamento da primeira parcela. Sabendo que foram cobrados juros compostos de 10% ao mês, o valor que Sérgio recebeu pelo adiantamento foi de

Alternativas
Comentários
  • Adiantamento (atual) | 1210 (período 1 mês após o adiantamento) | 1210 (2 meses após o ad.)

    VPL = VF/(1+i)^t

    Adiantamento = 1210/(1+0,1)^1 + 1210/(1+0,1)^2

    Adiantamento = 1210/1,1 + 1210/1,21

    Adiantamento = 1100 + 1000 = R$2100

    Gab. C

  • Gabarito: C

    Trazendo as duas parcelas de 1.210 para o valor presente, usando a taxa de 10%am, temos:

    VP = 1210/(1+10%) + 1210/(1+10%)

    VP = 1210/1,10 + 1210 / 1,21

    VP = 1100 + 1000

    VP= R$ 2100

  • Dados da questão:
    i = 10% a.m. = 0,1
    n = 2 prestações
    PMT1 = PMT2 = 1.210,00
    Precisamos trazer a valor presente o valor das prestações, assim:
    C = PMT1/(1 + i) + PMT2/(1 + i)^2
    C = 1.210/(1 + 0,1) + 1.210/(1 + 0,1)^2
    C = 1.210/(1,1) + 1.210/(1,1)^2
    C = 1.100 + 1.210/1,21
    C = 1.100 + 1.000
    C = 2.100,00

    Gabarito: Letra “C".



  • Questão de equivalência de capitais composto!

    Traz as parcelas para a data focal, que, neste caso, foi a do adiantamento.

  • Fiz dois cálculos separados para cada parcela e somei os capitais depois . Gab C
  • A questão foi boazinha em não ter uma opção de resposta R$2.000,00


ID
3067021
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Para José, uma caixa de ferramentas é boa se, e somente se, para todo parafuso que houver na caixa, houver, também, uma chave que encaixa nele. Assim, se uma caixa de ferramentas não é boa para José, então, nela:

Alternativas
Comentários
  • Associando o enunciado para variáveis:

    p: a caixa de ferramentas é boa para José

    q: há chave na caixa

    r: todo parafuso se encaixa em alguma chave

    Traduzindo o enunciado para operadores lógicos:

    (1) p <-> (q -> r) (a caixa de ferramentas é boa se, e somente se, [se há chave na caixa, então todo parafuso se encaixa em alguma chave)

    (2) ~p (a caixa de ferramentas não é boa)

    Considerando que ~p em (2) é verdadeiro, então p é falso. Queremos que o bicondicional em (1) seja também verdadeiro. Para isso, ambos os lados do operador devem assumir os valores V/V ou F/F. Sabendo que p é F, então o condicional (q -> r) também deve assumir o valor F, ou seja, q só pode ser V e r só pode ser F.

    Portanto, há chave na caixa e algum parafuso não se encaixa em chave alguma (existe pelo menos um que não se encaixa).

    Resposta letra C.


ID
3067024
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Há sete cidades, chamadas A, B, C, D, E, F e G, ao longo de uma estrada que corre em direção norte-sul. Essas cidades se localizam uma em relação a outra de acordo com os seguintes dados:

− Há exatamente 3 cidades ao sul de A.
− D está ao norte de F, mas não é a cidade mais ao norte de todas, e F não é a cidade mais ao sul de todas.
− A primeira cidade ao norte de C é E.
− Dentre as cidades que se encontram entre D e C está B.
− Não há cidades entre F e E.


Então,

Alternativas
Comentários
  • G

    D

    B

    A

    F

    E

    C

  • Para a questão ficar fácil comece pelo A que é a quarta cidade ( a cidade do meio). Depois vai e análise F que é ao sul e que está próxima de E. Depois análise C. Após isso , análise D. E por fim vc encontrará as demais .
  • www.youtube.com/watch?v=zfNOaCSKW5U

  • G - D - B - A - F - E - C

  • Gente, o ideal nessas questões de localização é colocar a disposição dos itens no papel. Facilita muito a visualização.

  • Professor Ivan Chagas.

    Rápido, simples e direto ao assunto.

    https://www.youtube.com/watch?v=zfNOaCSKW5U


ID
3067027
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se 3 painéis solares fotovoltaicos produzem 70 kWh de energia em 50 dias, o número de painéis solares que produzem 112 kWh de energia em 15 dias é

Alternativas
Comentários
  • resolução 70kwh/50 dias =1,4 kwh/ dia 1,4kwh/dia /3 painéis =0,4666kwh/dia/painel logo temos um painel produz por dia 0,466 kwh Portanto 0,466x 15 dias temos 7 kwh por cada painel logo 112 kwh total / 7kwh por painel é igual a quantidade de painéis 16.
  • x = 3 x 112/70 x 50/15

    x = 16800 / 1050

    x = 16

  • O que se deve ser feito na questão é separar os processos dos produtos.finais. Tudo o que é processo se refere às placas solares e os dias, pois não se processa tais elementos. Já o produto são os kwh produzidos pelas placas solares.

    O cálculo será: x . 15 . 70 = 3 . 50 . 112

    x = 16800 / 1050

    x = 16.

    Esta é uma técnica ensinada pelo professor Ferreto.

    https://www.youtube.com/watch?v=buYey1YGJhA&t=342s


ID
3067030
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Dois técnicos de um departamento de uma empresa receberam uma mesma cópia do relatório técnico para revisar independentemente. O relatório foi elaborado no Microsoft Word 10, em sua configuração padrão na língua portuguesa. Posteriormente cada um encaminhou a sua revisão para o chefe do departamento. Para facilitar a avaliação que os dois técnicos fizeram sobre o documento, o Microsoft Word 10 permite que os documentos sejam

Alternativas
Comentários
  • gab: A

    Clique em Revisão > Comparar > Combinar

    Uma janela pop-up permite escolher o documento original e o documento revisado.

    Em documento original, clique na seta para baixo e escolha o documento que você enviou para revisão. Se precisar navegar até o local do arquivo, clique no ícone de pasta. Lembre-se de que esse é o documento original no qual você trabalhou sem alterações ou modificações.

    Em documento revisado, escolha o documento que você deseja mesclar.

    Na caixa rótulo de alterações desmarcadas com , digite um nome ou uma frase para que você saiba quem sugeriu as alterações. Clique em mais para obter mais opções para combinar os documentos.

    Em Mostrar alterações em, clique em novo documento. Clique em OK.

    O Word abre um novo documento que combina o documento original e a cópia mesclada com ele. A tela é dividida em três seções. Uma seção mostra as revisões feitasa seção do meio mostra o documento combinado e a terceira seção, que é dividida em dois, exibe o documento original e o documento revisado.

    Fonte: https://support.office.com/pt-br/article/combinar-revisões-do-documento-f8f07f09-4461-4376-b041-89ad67412cfe

  • Gab - A

    Aba REVISÃO > grupo COMPARAR > botão COMPARAR...

    *****************

    Há duas opções nesse botão

    Comparar

    Compara duas versões de um documento

    Combinar -GABARITO-

    Combine revisões de vários autores em um único documento.

  • Ferramenta top para auxiliar professores na tentativa de encontrar possíveis plágios em trabalhos acadêmicos.


ID
3067033
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um técnico pretende calcular a média de horas paradas de alguns microcomputadores de um departamento da empresa. Para tanto utilizou o Microsoft Excel 2010, em sua configuração padrão na língua portuguesa, e colocou as horas paradas dos computadores de números 1 a 10 em uma coluna, utilizando as células de A1 a A10, respectivamente. Caso a célula B11 receba a fórmula: =MÉDIA(A1:A4;A6;A10), será calculada a média relativa às horas paradas dos computadores

Alternativas
Comentários
  • : - Até

    ; - E.

    ******************

    Função Média retorna a média (média aritmética) dos números indicados.

    Não confundir nunca com a função MED a qual retorna a mediana dos números indicados. 

    ******************

    A1:A4;A6;A10 Média dos valores de A1,A2,A3,A4, A6 e A10.

  • Gabarito letra D para os não assinantes.

    O uso dos DOIS PONTOS : em planilhas eletrônicas equivale ao intervalo de um número a outro.

    EX: =SOMA( A4:A9)

    Com essa fórmula dizemos para a planilha que efetue a soma dos valores contidos no intervalo entre as células A4 e A9.

    já o PONTO E VIRGULA ; trata de dizer para a planilha que deve ser somado os números, e somente eles, contidos nas respectivas células citadas:

    EX: =SOMA(A4; A9)

  • Assertiva D

    1, 2, 3, 4, 6, 10.

  • Prova para AUDITOR???


ID
3067036
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Um técnico de manutenção de microcomputadores de uma empresa precisa substituir o seu disco rígido (HD) com padrão SATA e capacidade de armazenamento de 1 TB, que apresenta defeito. O computador faz o uso intenso desse disco e permanece em operação continuamente (24 horas, todos os dias). Esse técnico cogita substituir esse HD por uma unidade de estado sólido (SSD) com a mesma capacidade de armazenamento. Sobre essa substituição, é correto afirmar que o SSD

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    Os discos SSD podem ser utilizados no local de um HD convencional; consomem menos energia; são mais caros, dada uma mesma capacidade de armazenamento; e não possui partes eletromecânicas. Porém, possuem uma vida útil um pouco menor, pois as células de armazenamento dos dados são “gastas” à medida que gravam/regravam dados. Por isso nós dizemos que não se recomenda desfragmentar discos SSD, pois reduzem a vida útil do mesmo.

     

  • desconhecia essa desvantagem do SSD. bom saber

ID
3067039
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na ferramenta Documentos Google Online é possível fazer download do documento em diversos formatos, como .docx e .pdf. A opção para realizar essa tarefa está no menu

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    Para fazer o download de seu documento para abri-lo em outros programas, clique em Arquivo > Fazer o download como e escolha um dos seguintes formatos:

     

    - Microsoft Word (.docx)

    - OpenDocument Format (.odt)

    - Rich Text Format (.rtf)

    - Documento PDF (.pdf)

    - Texto simples (.txt)

    - Página da Web (.html, zipada)

     

  • Questão bem maliciosa, mas pense assim, um menu é onde tem um conjunto de opções. Já viu um menu "baixar" e com opções dentro? Normalmente quando tem baixar, é apenas um botão ou link, não um menu.

  • GAB: B

    Repitam comigo, TÉCNICA.

    -TÉCNICA.

    De novo.

    -TÉCNICA.

    Muito bom, é pura técnica mesmo. Não tem como saber cada detalhe de cada navegador, a não ser que a pessoa seja o rei dos paranauêis da informática.

    CRESCENDO AOS POUCOS.

  • Todo recurso relativo ao salvamento ou download de um arquivo encontra-se na Guia Arquivo.

  • Baixar faz todo sentido, mas está errada. :P

  • GABARITO LETRA B

    Na ferramenta Documentos Google Online é possível fazer download do documento em diversos formatos, como .docx e .pdf. A opção para realizar essa tarefa está no menu ARQUIVO


ID
3067042
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um dos efeitos mais nocivos dos Malwares que atacam os computadores é o que faz a captura do que é digitado no teclado do computador. Esse tipo de Malware é conhecido como

Alternativas
Comentários
  • Mais especificamente, keylogger ou keyware (key = tecla/teclado)

  • GABARITO: C

     Segundo a Cartilha Cert [https://cartilha.cert.br/malware/], Spyware é um gênero, do qual são espécies o Keylogger, o Screenlogger e o Adware.

  • É um spyware,do tipo "keylogger".

  •  

    Spyware: é um programa cuja finalidade é monitorar as atividades de um determinado sistema e enviar as informações coletadas para terceiros. Pode ser usado com fins legítimos ou maliciosos.

    Tipos de Spyware

    Keylogger

    capturar e armazenar as teclas digitadas pelo usuário no teclado de um computador.

    Screenlogger

    armazena a tela apresentada pelo monitor de vídeo.

    Adware

    projetado para apresentar propagandas (com fins legítimos ou maliciosos).

    GAB - C

  • cabe recurso eu acho já que os spyware não são tão nocivos assim, podem capturar senhas de bancos e dados financeiros.

  • GABARITO LETRA=C

    ''SPYWARE''--espião

    <<<captura informação do computar e passa para terceiros(criando\indicator)

    <<<precisa ser executado

    ==tipos de spyware

    <<keylogger>>

    --capturar informação do teclado\HARDWARE

    <<screelogger>>

    --capturar informações a cada clique do mouse.

    --capturar informações do teclado\VIRTUAL

  • Cespe adota esse posicionamento? de que o Spyware é gênero que comporta: Keylogger, Screenlogger e Adware?

  • O malware que faz a captura de dados em tela é o keylogger, que é um tipo de spyware. Como não existe alternativa com keylogger e temos spyware entre as alternativas, vamos de c).
  • O malware que faz a captura de dados em tela é o keylogger, que é um tipo de spyware. Como não existe alternativa com keylogger e temos spyware entre as alternativas, vamos de c).
  • Bizu que criei

    Spywares - SPY já lembra espião

    São espiões, o objetivo é coletar informações sobre atividades realizadas no computador do usuário.

    Os espiões podem ser do bem ( TRÊS ESPIÃS DEMAIS - quem lembra do desenho? rsrs) empresas que de forma legal coletam dados dos usuários.

    ou

    Os espiões podem ser do mal ( TRÊS ESPIÃS DO MAL )

    1- Keyloggers: armazem as teclas digitadas

    2 - Screenloggers: capturam a tela ( eu sempre lembro da pasta de print que fica salva no celular - ela tem esse nome)

    3 - Adwares - propagandas não autorizadas

  • A) Bot.

    refere-se a um tipo de programa que permite automatizar tarefas

    – pode ser usado para fins:

    legítimos: por exemplo, um assistente pessoal, ou

    maliciosos: por exemplo, um malware que infecta equipamentos e faz com que

    participem de ataques

    B) Adware.

    software indesejado projetado para jogar anúncios em sua tela, na maioria das vezes dentro de um navegador da Web. 

    C) Spyware.

    Spyware é um software espião de computador, que tem o objetivo de observar e roubar informações pessoais do usuário que utiliza o PC em que o programa está instalado

    D) Backdoor.

    programa malicioso usado para providenciar ao agressor remoto acesso não autorizado a um sistema 

    E) Trojan

    programa malicioso que pode entrar em um computador disfarçados como um programa comum e legítimo. 

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • GABARITO C

    TRATE SPYWARE COMO GÊNERO QUE COMPORTA OS KEYLOGGERS

    BONS ESTUDOS.

  • Spyware:

    > Keyloggers: armazenam as teclas digitadas.

    Gab. C.

  • Informação:

    Trojan Clicker--->redireciona a navegação do usuário para sites específicos, com o objetivo de aumentar a quantidade de acessos a estes sites ou apresentar propagandas.

  • haha e eu caçando o Keylogger;

    SPYWARE = espião

  • SPYWARE

    COMO FUNCIONA? Rouba ou monitora informações no computador da vítima

    TIPOS SPYWARE I- KEYLLOG/SCREENLOG: KEYLLOG: Roubo de Teclado SCREENLOG: Roubo de Tela

    II- HIJACKES: Realizam mudanças no browser do usuário sem sua autorização

    Estou comercializando meus mapas mentais de Engenharia Civil! São materiais feitos com os melhores materiais do Estratégia + lei seca + 29 mil questões resolvidas.

    Tenho sobre diversas matérias como:

    ·        Conhecimento sobre sistema operacional Windows

    ·        Internet e Intranet

    ·        Navegadores internet

    ·        Correio eletrônico

    ·        Word

    ·        Excel

    ·        Power point

    ·        Princípios informática

    ·        Malware (vírus, worms e pragas virtuais)

    ·        Ataques

    ·        Ferramentas segurança

    ·        Configuração impressora

    ·        Periféricos

    ·        Dispositivo de armazemaneto

    O preço é camarada, apenas R$20 por matéria.

    Interessados entrem em contato por e-mail:consultoriaconcursos.wesley@gmail.com ou pelo bate-papo do qconcursos.

    Os arquivos estão em PDF, caso haja interesse na compra, eu disponibilizo o programa que realiza a criação e edição. Vc poderá alterar da forma que quiser e até mesmo fazer os seus próprios

    Dou consultoria de estudo focada no concurso que estão estudando.

  • Complementando:

    Quanto a alternativa E

    Programas classificados como Trojan-Clicker são projetados para acessar recursos da Internet (geralmente páginas da Web). Isso é feito enviando comandos apropriados ao navegador ou substituindo arquivos de sistema que fornecem endereços “padrão” para recursos da Internet (como o arquivo de hosts do Windows). Um usuário mal-intencionado pode usar programas do tipo Trojan-Clicker para: aumentar o número de visitas a determinados sites para aumentar o número de acessos de anúncios on-line, fazer um ataque DoS (Denial of Service) em um determinado servidor levar vítimas em potencial a vírus ou cavalos de Troia .

  • SPYWARE

    É um programa projetado para monitorar as atividades de um sistema e enviar as informações coletadas para terceiros.

    [...]

    1} Keylogger: capaz de capturar e armazenar as teclas digitadas pelo usuário no teclado do computador;

    2} Screenlogger: similar ao keylogger, capaz de armazenar a posição do cursor e a tela apresentada no monitor, nos momentos em que o mouse é clicado, ou a região que circunda a posição onde o mouse é clicado;

    3} Adware: projetado especificamente para apresentar propagandas.

    • Invade os sistemas com um único objetivo: publicidade.

    [...]

    Importante! ☛ O spyware não tem como objetivo dominar ou destruir o sistema do usuário - assim como objetiva os vírus e trojans - ele apenas serve para recolher informações sobre o usuário.

    [...]

    OBSERVAÇÕES:

    Para que seja instalado em um computador, é necessário que o spyware seja explicitamente executado pelo usuário.

    O uso de um programa do tipo keylogger permite a captura e o armazenamento de teclas digitadas pelo usuário no teclado do computador, bem como a captura de senhas bancárias ou números de cartões de crédito e a recuperação de informações, em caso de perda de energia elétrica.

    • De fato, pois quando um keylogger está instalado e executado no pc, tudo que é digitado é salvo AUTOMATICAMENTE, sendo assim, diante de perdas de energias, é suficiente verificar o software para recuperar as informações digitadas que foram perdidas.

    [...]

    Questão:

    Embora sejam considerados programas espiões, os spywares também são desenvolvidos por empresas com o objetivo de coletar legalmente informações acessíveis de usuários. CERTO ☑

    [...]

    RESUMO

    Programa projetado para monitorar atividades;

    Envia informações para terceiros que tenham interesse;

    Só é instalado se for explicitamente executado pelo usuário;

    É classificado em adware, monitores de sistema, cookies e trojans;

    Sua principal função é espionar as ações do usuário.

    Spyware --> MONITORA atividades --> depois ENVIA

    [...]

    ____________

    Fontes: Techtudo; Cartilha de Segurança; Alunos e Professores do Projetos Missão; Questões da CESPE; Colegas do QC.

  • Gabarito C

    É uma das formas como o spyware captura as informações.

    Registro de toques nas teclas >>>Chamados de “keyloggers”, esse tipo de spyware é usado para coletar senhas e rastrear comunicações em que o teclado é utilizado.

  • Keylogger é um subtipo de spyware

  • Gabarito:C

    Dicas de Segurança da Informação:

    1- Princípios (DICAN): Disponibilidade (o arquivo sempre deve está disponível a pessoas autorizadas), Integridade (o arquivo não pode ser alterado), Confidencialidade (o arquivo deve está disponível as pessoas autorizadas), Autenticidade e Não Repúdio.

    2- Principais Malwares: Vírus (Progama ou parte do programa que insere copias de si mesmo para danificar o computador e que só ocasionará dano se for executado); Phishing (Lembra de "pescar", vou "pescar" suas informações, roubá-las através da criação de sites falsos); Ransoware (Torna inacessíveis os dados do seu computador e você terá que pagar uma quantia); Worm (Programa auto replicante que se executa a partir das falhas do sistema e pode ser propagado pela rede); Spyware (Espião. Monitoro suas atividades e mando a terceiro de 3 formas: keyloggers - tudo que você digita eu irei ver, screenlogger - tudo que você ver eu iria ver e adware - tudo que você pesquisa eu iria ver. Ex: As propagandas que aparecem no celular).

    3- Defesa dos Malwares: Firewall (Parede de fogo. Hardware ou Software. Filtra todos os pacotes que passam da internet para o computador e bloqueiam aqueles maliciosos, como a invasão de um ataque de worm, vírus e hackers. Não bloqueia se o vírus já estiver no seu computador e se você desabilitar o firewall); Antivírus (Detectar e eliminar os malwares do pc. Trabalha de 3 formas: Método de assinatura - irá procurar uma parte do vírus que não é alterada, caracterizando-o como vírus, Busca algorítmica - verificar os algoritmos que criaram aquele vírus no banco de dados, Sensoriamento Heurístico - irei verificar a execução e os registros do programa para assim definir se é um malware).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • SPYWARE é um programa para monitorar as atividades de um sistema e enviar as informações coletadas para terceiros.

  • Nesse caso é o Spyware Keylogger


ID
3067045
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Acerca da NBC PA 11, que regula a “revisão externa de qualidade pelos pares”, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Acerca da NBC PA 11, que regula a “revisão externa de qualidade pelos pares”, é correto afirmar que:

    a) Aplica-se exclusivamente ao auditor com registro na CVM.CERTO.

    Alcance

    4. Esta norma aplica-se, exclusivamente, ao auditor com registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

    b) O revisado é o auditor contratado para realização dos trabalhos de revisão. ERRADO – “Revisor é o auditor contratado pelo Revisado para a realização do trabalho de Revisão pelos Pares. ”

    c) São estimuladas as revisões recíprocas entre auditores independentes (pessoas físicas e jurídicas). ERRADO.

    São vedadas as revisões recíprocas entre auditores independentes (pessoas físicas e jurídicas)

    d) O auditor pode atuar como revisor caso não tenha executado trabalhos de auditoria independente nos últimos 2 anos anteriores ao da revisão que pretende fazer. ERRADO.

    O auditor não pode atuar como Revisor nas seguintes hipóteses:

    Quando, nos últimos dois anos anteriores ao da revisão que pretenda fazer, não tenha executado ao menos um trabalho de auditoria independente.

    e) É ao revisor comunicar e discutir os resultados da revisão com a administração do revisado. ERRADO.

    O Revisor tem as seguintes responsabilidades:

    (c) comunicar e discutir os resultados da revisão com a administração do Revisado;

  • A revisão externa de qualidade pelos pares aplica-se exclusivamente ao auditor com registro na CVM. O registro na CVM e importante para a fidedignidade da revisão externa pelos pares.

  • Qual o erro da D? Não entendi.

  • Mariana, o erro da D é: Pra ele tá apto pra ser REVISOR, ele deve ter executado pelo menos um trabalho de auditoria independente nos dois últimos anos.

  • A revisão pelos pares consiste em revisão efetuada por outro auditor (outra firma). É uma exigência no âmbito das S/A (CVM).

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO:

    https://www.youtube.com/watch?v=lH1zalTinvM

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1dT9rKrZ0UCPjauL-P6u8gVaIxOZHNOwW/view?usp=sharing

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC PA 11 - Revisão Externa de Qualidade pelos Pares, do Conselho Federal de Contabilidade.

    Vejamos as alternativas:

    A) Aplica-se exclusivamente ao auditor com registro na CVM. 

    Certa. A norma aplica-se, exclusivamente, aos auditores com registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e/ou no Cadastro Nacional dos Auditores Independentes de Pessoas Jurídicas (CNAI-PJ).

    B) O revisado é o auditor contratado para realização dos trabalhos de revisão. 

    Errada. O revisado é o auditor independente (firma de auditoria ou auditor pessoa física) que deve se submeter ao Programa de Revisão Externa de Qualidade.

    C) São estimuladas as revisões recíprocas entre auditores independentes (pessoas físicas e jurídicas).

    ErradaSão vedadas as revisões recíprocas entre auditores independentes (pessoas físicas e jurídicas).

    D) O auditor somente pode atuar como revisor caso não tenha executado trabalhos de auditoria independente nos últimos 2 anos anteriores ao da revisão que pretende fazer.

    ErradaO auditor não pode atuar como Revisor quando, nos últimos dois anos anteriores ao da revisão que pretenda fazer, não tenha executado ao menos um trabalho de auditoria independente.

    E) É vedado ao revisor comunicar e discutir os resultados da revisão com a administração do revisado.

    Errada. O Revisor tem a responsabilidade de comunicar e discutir os resultados da revisão com a administração do Revisado.

     
    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
3067048
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O Código de Conduta Profissional (Code of Professional Conduct) do Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados (AICPA), em seu item 1.240.010.03, estabelece que:

Se um sócio ou funcionário da firma, ou sua família imediata, ou qualquer grupo de tais pessoas, reunir mais de 5% dos interesses patrimoniais ou outras participações de um cliente de auditoria durante o período de contratação, a ameaça de interesse próprio à conformidade com a "Regra de Independência" [1.200.001] alcançaria um nível inaceitável que não poderia ser reduzido pela aplicação de salvaguardas. Dessa forma, a independência estaria comprometida.
(American Institute of Certified Public Accountants. Code of Professional Conduct. Disponível em: https://pub.aicpa.org/codeof conduct/ethicsresources/et-cod.pdf , p. 56. Tradução nossa)

No tocante à normatização em âmbito nacional, o assunto

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    NBC PA 290:

    Ameaças à independência:

    (a) ameaça de interesse próprio é a ameaça de que interesse financeiro ou outro interesse influenciará de forma não apropriada o julgamento ou o comportamento do auditor

    Na mesma norma tem um tópico que fala só sobre interesses financeiros e repete várias vezes a expressão "interesse financeiro direto ou interesse financeiro indireto relevante ".

  • GABARITO E.

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC PA 290 (R2) – INDEPENDÊNCIA – TRABAHOS DE AUDITORIA E REVISÃO, do Conselho Federal de Contabilidade. Ressalta-se, entretanto, que a norma foi revogada em 2020 pela NBC PA 400 - INDEPENDÊNCIA PARA TRABALHO DE AUDITORIA E REVISÃO.

    Vejamos as alternativas:

    A) não é regulado, não havendo qualquer limitação similar.  
    Errado. Era regulado pela NBC PA 290 (R2) – INDEPENDÊNCIA – TRABAHOS DE AUDITORIA E REVISÃO

    B) é regulado pela NBC PA 290, que, no entanto, não relaciona a independência do Auditor com a materialidade de eventuais interesses financeiros. 

    Errado. A NBC PA 290 (R2) relacionava a independência do auditor com a materialidade de eventuais interesses financeiros. 

    C) apesar de não ser regulado diretamente em normativos do Conselho Federal de Contabilidade, a NBC PA 290 exige a independência de pensamento, mesmo que à custa da aparência de independência. 

    Errado. A NBC PA 290 (R2) era regulada pelo CFC e exigia independência de pensamento, assim como aparência de independência.

    D) apesar de não ser regulado diretamente em normativos do Conselho Federal de Contabilidade, constitui uma regra costumeira na Auditoria brasileira, com percentual equivalente a 10% da participação. 

    Errado. A NBC PA 290 (R2) era regulada pelo CFC e não definia percentual de participação.

    E) é regulado pela NBC PA 290, que, entretanto, deixa de consignar o percentual específico de 5%, empregando a expressão interesse financeiro direto ou indireto “relevante".

    Correto. A NBC PA 290 (R2) não definia percentual específico, destacando apenas a questão do interesse financeiro. Esta redação permaneceu na NBC PA 400.

     

    Resposta E

  • GABARITO: LETRA E

    NBC PA 290 R2

    ITEM 104: Se um membro da equipe de auditoria, um familiar imediato dessa pessoa, ou uma firma tiver interesse financeiro direto ou interesse financeiro indireto relevante no cliente de auditoria, a ameaça de interesse próprio criada seria tão significativa que nenhuma salvaguarda poderia reduzir a ameaça a um nível aceitável. Portanto, nenhuma das pessoas relacionadas a seguir deve ter interesse financeiro direto ou interesse financeiro indireto relevante no cliente: membro da equipe de auditoria, familiar imediato dessa pessoa, ou a firma

  • 3309 – Está impedido de executar trabalho de auditoria o pro- fissional de auditoria governamental que tenha tido, em relação ao ente auditado:

    3309.1 – Vínculo conjugal ou de parentesco consanguíneo em linha reta, sem limites de grau, em linha colateral até o 4º grau e por afinidade até o 3º grau, com administradores, gestores, membros de conselho, assessores, consultores, procuradores, acionistas, diretores, sócios ou com empregados que tenham ingerência na administração ou sejam responsáveis pela contabilidade, finanças ou demais áreas de decisão.

    3309.2 – Relação de trabalho como servidor estatutário, contratado, empregado, administrador, diretor, membro de conselho, comissionado, função temporária, consultor ou colaborador as- salariado, ainda que esta relação seja indireta, nos cinco últimos anos.

    3309.3 – Participação direta ou indireta como acionista ou sócio, inclusive como investidor em fundos cujo ente público seja majoritário na composição da respectiva carteira.

    3309.4 – Interesse financeiro ou operacional direto, imediato ou mediato, ou substancial interesse financeiro ou operacional indireto, compreendida a intermediação de negócios de qualquer tipo e a realização de empreendimentos conjuntos, inclusive gestão de coisa pública.

    3309.5 – Litígio contra a entidade auditada.

    3309.6 – Função ou cargo incompatível com a atividade de auditoria governamental.

    3309.7 – Qualquer outra situação de conflito de interesses no exercício da auditoria governamental, na forma definida pelos TC.


ID
3067051
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Um sujeito cético é aquele com disposição para duvidar de tudo. Mantém-se incrédulo, em estado de descrença quanto a tudo que está à sua frente. O auditor deve agir sempre com ceticismo em relação a tudo que analisa durante a realização dos trabalhos de auditoria, isto é, sempre deve refletir, desconfiar e estar alerta para a existência de condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude.
(FAVERO, Fabrício. Responsabilidade Civil dos Auditores Independentes. Uma análise da sua função e critérios para sua responsabilização. São Paulo: Almedina, 2018, p. 146)

O conceito tratado no excerto acima, ditado pela NBC TA 200, é conhecido como

Alternativas
Comentários
  • GAB: A

    NBC TA 200

    Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das evidências de auditoria.

  • Só para não zerar a prova.

  • Trata-se do ceticismo profissional corretamente definido na letra A.

    Na letra C, define-se o julgamento profissional, apesar de citar o ceticismo.

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO:

    https://www.youtube.com/watch?v=7KRdS0AEfeY

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/19KLydxxUYhTfgII8U24LpSI4BsaAYdhs/view?usp=sharing


ID
3067054
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Quanto à interação constitucionalmente determinada entre controle externo e controle interno,

Alternativas
Comentários
  • CF - Gabarito letra B

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento dos artigos 70 a 75 da Seção IX, do Capítulo I, do Título IV da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (CF/88).

    Analisando as alternativas tem-se:

    A) há subordinação hierárquica entre controle interno e controle externo. 
    Errado. A CF/88 não prevê nem vinculação, nem subordinação hierárquica entre controle interno e controle externo.

    B) é dever do controle interno apoiar a missão institucional do controle externo. 
    Correto. Previsto no inciso IV do artigo 74 da CF/88.

    C) o controle de metas previstas no plano plurianual é reservado ao controle externo. 
    Errado. Tal atividade é do controle interno, conforme inciso I do artigo 74 da CF/88.

    D) o recebimento de denúncias de qualquer cidadão sobre irregularidades é reservado ao controle interno. 
    Errado. “Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União." (§ 2º do artigo 74 da CF/88)

    E) o controle externo funciona como órgão recursal para decisões adotadas no exercício do controle interno. 

    Errado. A CF/88 não prevê nem vinculação, nem subordinação hierárquica entre controle interno e controle externo.

    Resposta B

  • Quanto à interação constitucionalmente determinada entre controle externo e controle interno, é dever do controle interno apoiar a missão institucional do controle externo.

    Foram criados dois tipos de mecanismos devidamente açambarcados pela CF/88: o Controle Interno, realizado pelos próprios órgãos do Estado, e o Controle Externo, realizado pelo Poder Legislativo que é auxiliado pelas Cortes de Contas. O controle interno, todavia, será mantido pelos Poderes de Estado no âmbito de suas estruturas orgânicas. O controle social é realizado pelos cidadãos e demais interessados. Os controles se interagem e são classificados em três sistemas: interno, externo e social. https://www.jurisway.org.br/


ID
3067057
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Neste trabalho estabeleceu-se uma proposta de um prazo “ótimo” para o regime de rodízio mandatório de firmas de auditoria no Brasil. Esta é uma questão de especial interesse para reguladores de mercado, dada a escassez de estudos nessa linha, além de ter impactos sobre toda discussão acerca da adoção da regra (...).

Através da aplicação empírica de um modelo que incorpora os principais pressupostos acerca do impacto do tempo de relacionamento auditor-auditado (tenure) na qualidade de auditoria, estimou-se que o prazo “ótimo” para o rodízio de firmas de auditoria no Brasil é 5,7 anos (...).
(ALMEIDA, Patrícia Romualdo de; CARVALHO, Luis Nelson Guedes de; BRAUNBECK, Guilhermo Oscar. Um Prazo Ótimo para Rodízio de Firmas de Auditoria no Brasil. In: XVIII Usp International Conference in Accounting, 2018, São Paulo. Anais. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2018. Disponível: https://congressousp.fipecafi.org/anais/Anais2018/apresentacao.html. Acesso: 20/03/2019. Com adaptações.)

A regulação posta pela NBC PA 01 − Controle de Qualidade para Firmas (Pessoas Jurídicas e Físicas) de Auditores Independentes

Alternativas
Comentários
  • GAB: E

    NBC PA 01 − Controle de Qualidade para Firmas

    25. A firma deve estabelecer políticas e procedimentos para:

     (a) especificar critérios para determinar a necessidade de salvaguardas para reduzir a ameaça de familiaridade a um nível aceitável ao usar o mesmo pessoal sênior em trabalho de asseguração por um período de tempo prolongado; e

     (b) requerer o rodízio do sócio encarregado do trabalho e das pessoas responsáveis pela revisão do controle de qualidade do trabalho, e, quando aplicável, de outras pessoas sujeitas a exigências de rodízio, após o período de 5 anos.

  • A opção certa não é nem a mais votada, enquanto o comum aqui no Q-C é que a correta tenha mais de 50%, muitas vezes mais de 60%.

  • Gabarito: E

    Questão trata de aspecto específico do controle de qualidade para Firmas de Auditoria em relação ao rodízio, segundo a NBC PA 01. Veja como a norma supracitada aborda o tema:

    25. A firma deve estabelecer políticas e procedimentos para:

    - especificar critérios para determinar a necessidade de salvaguardas para reduzir a ameaça de familiaridade a um nível aceitável ao usar o mesmo pessoal sênior em trabalho de asseguração por um período de tempo prolongado; e

    - requerer o rodízio do sócio encarregado do trabalho e das pessoas responsáveis pela revisão do controle de qualidade do trabalho, e, quando aplicável, de outras pessoas sujeitas a exigências de rodízio, após o período de 5 anos (ver itens A10, A12 a A17).[grifos não constantes no original]

    Dessa forma, a norma supracitada só prevê RODÍZIO do sócio encarregado do trabalho e das pessoas responsáveis pela revisão do controle de qualidade do trabalho, mas não prevê o rodízio da firma de auditoria.

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO:

    https://www.youtube.com/watch?v=xkp9NDdL9gs

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1ZFmxkzYp5ncGHVBM79Pu8-iSmYmiyY44/view?usp=sharing


ID
3067060
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O auditor independente responsável por auditoria de demonstrações contábeis:

Alternativas
Comentários
  • GAB: D

    NBC TA 720 - RESPONSABILIDADES DO AUDITOR EM RELAÇÃO A OUTRAS INFORMAÇÕES 

    16. Se o auditor identificar que parece existir inconsistência relevante (ou tomar conhecimento de que as outras informações parecem apresentar distorção relevante), o auditor deve discutir a questão com a administração e, se necessário, realizar outros procedimentos para concluir se (ver itens A39 a A43):

    (a) existe distorção relevante nas outras informações;

    (b) existe distorção relevante nas demonstrações contábeis; ou

    (c) o entendimento do auditor sobre a entidade e seu ambiente precisa ser atualizado.

  • A20. O auditor não está impedido de datar ou emitir o seu relatório, se ele não tiver obtido algumas das outras informações ou todas elas. 

    A21. Quando as outras informações são obtidas após a data do seu relatório, de acordo com os itens 6 e 7 da NBC TA 560 – Eventos Subsequentes, o auditor não tem que atualizar os procedimentos realizados.

    NBC TA 560: Não se espera, contudo, que o auditor execute procedimentos adicionais de auditoria para assuntos para os quais os procedimentos de auditoria anteriormente aplicados forneceram conclusões satisfatórias (ver item A6). 

    Mas é importante comparar com esse trecho da NBC TA 720:

    19. Se o auditor concluir que existe distorção relevante nas outras informações obtidas após a data do seu relatório, ele deve: 

    (a) executar procedimentos necessários às circunstâncias, se as outras informações tiverem sido corrigidas (ver item A48); ou 

    (b) tomar ação apropriada considerando os seus direitos e obrigações, para, apropriadamente, levar ao conhecimento dos usuários do seu relatório, se as outras informações não tiverem sido corrigidas após a comunicação aos responsáveis pela governança (ver itens A49 e A50). 

    Matéria gostosa essa tal de Auditoria...

    Não.

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=HUjLU89gxtE

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1JN6Ops8eXrfpf37hq9fTRNIIOhgUGNfp/view?usp=sharing


ID
3067063
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Na avaliação de materialidade, é razoável que o auditor assuma que os usuários de demonstrações financeiras

Alternativas
Comentários
  • "A materialidade está relacionada ao tamanho do item, devendo ser levados em consideração o peso que este item tem dentro do patrimônio da entidade e as consequências de sua omissão ou de erro em seu lançamento."

    Acredito que a questão tenha mesclado o conceito de materialidade com o de compreensibilidade, que se trata de uma característica qualitativa de melhoria das informações contábeis.

    Segundo a compreensibilidade, as informações veiculadas devem ser passíveis de compreensão por parte dos usuários, tomando como base que o usuário tenha o mínimo de conhecimento acerca da contabilidade e/ou que contará com algum profissional habilitado para o auxiliar.

    Ainda, ressalta-se que as informações complexas não deverão ser excluídas das demonstrações contábeis para fins de facilitar a compreensão, mas devem ser elaboradas de maneira a auxiliar a identificação e compreensibilidade dos usuários, utilizando-se, se for o caso, de complementos, notas, dentre outros.

  • Questão aborda aspecto específico da materialidade. Segundo a NBC TA 320(R1)a determinação de materialidade pelo auditor é uma questão de julgamento profissional e é afetada pela percepção do auditor das necessidades de informações financeiras dos usuários das demonstrações contábeis. Neste contexto, é razoável que o auditor assuma que os usuários:

    (a) possuem conhecimento razoável de negócios, atividades econômicas, de contabilidade e a disposição de estudar as informações das demonstrações contábeis com razoável diligência;

    (b) entendem que as demonstrações contábeis são elaboradas, apresentadas e auditadas considerando níveis de materialidade;

    (c) reconhecem as incertezas inerentes à mensuração de valores baseados no uso de estimativas, julgamento e a consideração sobre eventos futuros; e

    (d) tomam decisões econômicas razoáveis com base nas informações das demonstrações contábeis.

    Questão extraída literalmente da norma supracitada. Portanto, alternativa correta é D.

     Comentário das demais alternativas:

    (A) conhecimento “razoável” (ao invés de “aprofundado”) das atividades econômicas.

    (B) conhecimento “razoável” (ao invés de “aprofundado”) de economia.

    (C) “entendem” (ao invés de “não sabem”) que as demonstrações contábeis são auditadas considerando níveis de materialidade.

    (E) como tomam decisões econômicas razoáveis com base nas informações das demonstrações contábeis, então devem possuir disposição para estudar as informações contábeis com diligência.

    por Tonyvan de Carvalho (Tec Concursos).

  • Me parece que as alternativas foram alteradas... resumindo:

    A) possuem aprofundado conhecimento de economia. (CONHECIMENTO RAZOÁVEL)

    B) não sabem que as demonstrações contábeis são auditadas considerando níveis de materialidade. (ENTENDEM)

    C) possuem conhecimento razoável de contabilidade. (GABARITO)

    D) não possuem disposição para estudar as informações contábeis com diligência. (POSSUEM SIM...)

    E) possuem aprofundado conhecimento das atividades econômicas. (CONHECIMENTO RAZOÁVEL)

    Espero ter ajudado.


ID
3067066
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A suficiência da evidência de auditoria

Alternativas
Comentários
  • GAB: D

     NBC TA 500 - Evidência de Auditoria.

    Suficiência da evidência de auditoria é a medida da quantidade da evidência de auditoria. A quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela qualidade da evidência de auditoria.

  • Quanto maior a qualidade (adequação) menor a quantidade (suficiência) de evidências.

    Quanto maior a avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante maior a quantidade (suficiência) de eveidências necessárias.

    Gabarito D. É afetada por ambos.

  • A evidência é persuasiva, logo dependerá sempre do julgamento do auditor.

    É possível, ainda, fazer certas generalizações: com evidência de melhor qualidade, teoricamente se necessita de menos quantidade.

    Se o risco é alto, teoricamente se necessita de mais evidência.

    Logo, tudo está interligado.

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=Ma2CNitTp_Q

    MATERIAL COM A RESOLUÇÃO DA QUESTÃO: https://drive.google.com/file/d/1OfDIvXvelv-l9I9-1Vm4nqBaZ4dShBCD/view?usp=sharing


ID
3067069
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Considere a situação hipotética abaixo.

Executando amostragem em teste de evidência de autorização, o auditor escolhe um cheque cancelado, e, inspecionando-o, conclui que foi apropriado o cancelamento, de modo que não houve, naquele caso, desvio.

O regulamento do CFC aplicável à amostragem estabelece que

Alternativas
Comentários
  • Alguém? :)

  • GAB: B

    Primeiro vamos nos ater a alguns pontos importantes da norma para depois irmos para as alternativas

    NBC TA 530 - AMOSTRAGEM

    Amostragem: Amostragem é a utilização de um processo para obtenção de dados aplicáveis a um conjunto, denominado universo ou população, por meio do exame de uma parte deste conjunto denominada amostra.

    De acordo com a NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria, o Objetivo do Auditor ao utilizar a amostragem em auditoria é o de proporcional uma base razoável para o auditor concluir quanto à população da qual a amostra é selecionada.

    De acordo com a mesma NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria, ao definir qual amostra o auditor irá selecionar, deve levar em consideração quais os objetivos que pretende alcançar e quais os procedimentos de auditoria utilizados para atingir esses objetivos. Então, é importante para o auditor ter bem claro os objetivos e meios que utilizará para alcançá-los quando for selecionar a amostra a ser testada nos trabalhos.

    (a) e (e) é vedada a escolha de outro cheque cancelado para examinar, o que é referido na norma como “procedimento em item perdido”.

    O erro está em dizer que é vedado ele utilizar outro chequedentro da amostragem que ele está auditando. Ora se ele se deparar com uma amostra de um caso com características parecidas ou iguais ao cancelamento desse mesmo cheque, mas cancelado de modo fraudulento ou diferente, pode seruma evidencia.

    (c) é obrigatória a escolha de outro cheque cancelado para examinar, o que é referido na norma como “procedimento alternativo adequado”. Não será obrigatória a escolha, fica a critério de julgamento do auditor

    (d)é recomendável a escolha de outro cheque cancelado para examinar, o que é referido na norma como “procedimento impossível”.

  • NBC TA 530

    A14. Um exemplo de quando é necessário executar o procedimento em item de substituição é quando um cheque cancelado é selecionado durante teste de evidência de autorização de pagamento. Se o auditor estiver satisfeito que o cheque foi cancelado de forma apropriada de modo a não constituir desvio, um item escolhido de maneira apropriada para substituí-lo é examinado.

  • Gabarito "D"

    Segundo a NBC TA 530, o auditor deve executar os procedimentos de auditoria apropriados à finalidade para cada item selecionado. Se o procedimento de auditoria não for aplicável ao item selecionado, o auditor deve executar o procedimento em um item que substitua o anteriormente selecionado. A norma supracitada cita um exemplo de uma aplicação dessa situação, que coincide com a questão em comento:

    A14. Um exemplo de quando é necessário executar o procedimento em item de substituição é quando um cheque cancelado é selecionado durante teste de evidência de autorização de pagamento. Se o auditor estiver satisfeito que o cheque foi cancelado de forma apropriada de modo a não constituir desvio, um item escolhido de maneira apropriada para substituí-lo é examinado.

    No caso em tela, como não houve desvio, então o procedimento de cancelamento foi apropriado/adequado. Dessa forma, o auditor deve (= obrigado) executar o procedimento em um item que substitua o anteriormente selecionado (selecionar outro cheque cancelado).

    Fonte: Tonyvan de Carvalho Oliveira - Estrategia Concursos

  • Resolução:

    Pessoal, eu tenho ficado um pouco mais burro ao responder certas provas de auditoria. Percebe-se que quem elabora algumas questões  não conhece auditoria. Apenas copia uns trechos de norma. Quando isso acontece, a pessoa se perde por não conhecer a integralidade da auditoria, mas apenas aqueles trechinhos da norma que utilizou para elaborar a questão.

    Nessa questão a banca tentou copiar o exemplo que a norma apresenta e se enrolou um pouco, ainda assim dava para responder à questão tranquilamente escolhendo a “menos errada”.

    A ideia do item em substituição é, basicamente, substitui-lo quando não é pertinente ao caso. É como se estivéssemos examinando “bananas” e de repente uma “maçã” aparece na amostra. Nesse caso, desconsideraríamos a “maçã” e selecionaríamos outro item, no caso uma banana, pois é isso que estamos avaliando. Não posso chegar à conclusão sobre “bananas” se na minha amostra tem “maçãs “ misturadas com “bananas”.

    Ao avaliar se um cheque cancelado teve autorização, o normal é desconsiderá-lo e substitui-lo por um cheque efetivamente emitido.

    Veja a lógica: se o cheque foi cancelado, é porque tem algum erro, até mesmo a falta de autorização. Assim, para sanar o vício na emissão do cheque, o responsável fez cancelamento. Assim, o fato de cancelar o cheque não é um problema, mas a própria solução.

    Se quero testar autorizações para emissão de cheques, tenho que verificar cheques que foram efetivamente emitidos e não os cancelados previamente por algum vício.

    Em síntese: ao analisar as autorizações dos cheques emitidos, encontrando um cheque cancelado, significa que o cancelamento pode ter ocorrido até mesmo pela própria falta de autorização ou outra falha. Assim, devo trocar este cheque por outro que permita testar o que me propus: a autorização de emissão de cheques.

    Se assim não fizesse, é como se estivesse auditando “rascunhos”, “minutas” etc. Afinal, um cheque cancelado não passa de um “rascunho”.

    Assim, diante de itens desta natureza ( que não se adequam à finalidade do teste), é possível substitui-lo por outro. O esperado seria selecionar outro cheque para testar (não necessariamente outro cheque cancelado). Assim, vamos de letra B, mas saiba que selecionar um cheque cancelado atrás de outro seguidamente não faz sentido, pois não serviria para testar a “autorização”.

    Assim, a finalidade do procedimento é inaplicável ao item cheque cancelado. Precisamos de cheque emitido para validar a autorização. Lembra das maçãs e bananas? Devo substituir a “maçã” por uma “banana”. Se eu trocar a maçã por outra maçã será impossível concluir sobre bananas e não saímos do lugar.

    É como se o avaliador aplicasse a nota da sua prova discursiva com base no rascunho da redação e não no texto passado a limpo entregue oficialmente. O “rascunho” não vale.

    Para facilitar na resposta, poderíamos eliminar aquelas que afirmam que é “obrigatório” ou “vedado” selecionar “alguma coisa”, pois isso é questão de julgamento profissional. O auditor que decide se seleciona “muito”, “pouco”, se faz abordagem substantiva, se opta por mais testes de controle, se quer mais evidência ou menos etc. Assim, já reduziríamos as opções.

    Resposta: B ( com ressalvas)

  • Ao ler o enunciado é possível identificar que a Banca pretende saber se o candidato conhece as características dos procedimentos de auditoria.


    Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria, do Conselho Federal de Contabilidade. 


    Vejamos as alternativas:


    A) É vedada a escolha de outro cheque cancelado para examinar, o que é referido na norma como “procedimento em item perdido". 

    Errado. O auditor pode escolher outro cheque cancelado para examinar.

    B) É possível a escolha de outro cheque cancelado para examinar, o que é referido na norma como “procedimento em item de substituição".

    Certo. De acordo com a norma,se o auditor estiver satisfeito que o cheque foi cancelado de forma apropriada de modo a não constituir desvio, um item escolhido de maneira apropriada para substituí-lo é examinado.".

    C) É obrigatória a escolha de outro cheque cancelado para examinar, o que é referido na norma como “procedimento alternativo adequado".

    Errado. A escolha de outro cheque não é obrigatória.

    D) É recomendável a escolha de outro cheque cancelado para examinar, o que é referido na norma como “procedimento impossível".  

    Errado. Não há este tipo de recomendação na norma, nem mesmo este tipo de procedimento.

    E) É vedada a análise de outro cheque cancelado para examinar, o que é referido na norma como “procedimento alternativo inadequado". 

    Errado. O auditor pode escolher outro cheque cancelado para examinar.


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • E muito nbc tá kkkk

ID
3067072
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A equipe técnica incumbida de realizar trabalho de perícia contábil

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

    NBC TP 01 – Perícia Contábil. 

    Equipe técnica 

    38.        Quando a perícia exigir a necessidade de utilização de trabalho de terceiros (equipe de apoio, trabalho de especialistas ou profissionais de outras áreas de conhecimento), o planejamento deve prever a orientação e a supervisão do perito, que responderá pelos trabalhos executados, exclusivamente, por sua equipe de apoio.

  • Segundo a NBC PP 01, o perito é responsável pelo trabalho de sua equipe técnica, a qual compreende os auxiliares para execução do trabalho complementar do laudo pericial contábil e/ou parecer técnico-contábil.

    Portanto, a execução da perícia, quando incluir a utilização de equipe técnica, deve ser realizada sob a orientação e supervisão do perito do juízo, que assume a responsabilidade pelos trabalhos, devendo assegurar-se de que as pessoas contratadas sejam profissionais e legalmente capacitadas à execução.

    Segundo a NBC TP 01, quando a perícia exigir a necessidade de utilização de trabalho de terceiros (equipe de apoio, trabalho de especialistas ou profissionais de outras áreas de conhecimento), o planejamento deve prever a orientação e a supervisão do perito, que responderá pelos trabalhos executados, exclusivamente, por sua equipe de apoio.

    Gabarito: alternativa C.

  • Pode empregar o trabalho de terceiro , que devem ser supervisionados e orientados pelo perito , que se responsabiliza pela parcela do trabalho que produziram.

  • Resolução:

    É possível a utilização do trabalho de terceiros ou equipe nos trabalhos de perícia. Entretanto, a responsabilidade será sempre do perito. Isso significa que se um perito utiliza, por exemplo, um cálculo feito por um calculista para fundamentar sua perícia, ele assume responsabilidade por esses dados. O perito não poderá alegar, por exemplo, que a sua perícia “deu errado” por conta do cálculo feito por terceiro.

    Resposta: C

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=2DUuO2eEc8E

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1haWcoLucda5m4uqPU0LdNamTa2S-HAmb/view?usp=sharing


ID
3067078
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Em uma empresa, o número de empregados que são mulheres está para o número de empregados que são homens assim como 2 está para 3. Decide-se extrair uma amostra aleatória de 4 empregados desta empresa, com reposição. A probabilidade de que nesta amostra haja no máximo 2 homens é de

Alternativas
Comentários
  • Diante de uma regra de proporcionalidade entre Homens e Mulheres de um grupo, estimei 100 funcionários, e como para cada 3 homens existem 2 mulheres:

    100 /3 + 2=20

    20 x 2=40 Mulheres

    20 x 3=60 Homens

    Ele pede a probabilidade de no máximo 2 Homens: então podem haver 2 homens, apenas um homem ou nenhum homem. Vamos aos cálculos de probabilidade:

    1ª POSSIBILIDADE: MMMM

    0,4 x 0,4 x 0,4 x 0,4 = 0,0256

    2ª POSSIBILIDADE: HMMM, MHMM, MMHM, MMMH

    4 x (0,6 x 0,4 x 0,4 x 0,4)= 4 x 0,0384 = 0,1536

    3ª POSSIBILIDADE: HHMM, HMHM, HMMH, MMHH, MHMH, MHHM

    6 x (0,6 x 0,6 x 0,4 x 0,4)=6 x 0,0576 = 0,3456

    Soma das possibilidades: 0,0256 + 0,1536 + 0,3456 = 0,5248 ou 52,48%

  • FCC não gosta de extremos. Muito raramente a alternativa correta será a de maior valor ou a de menor valor.

  • Para cada 2 mulheres existem 3 homens

    Probabilidade de ser homem 3/5=0,6

    Probabilidade de ser mulher 2/5=0,4

    O enunciado pede a seleção de 4 elementos com reposição que seja no máximo 2 homens

    Então ele pede probabilidade de 0 homem, probabilidade de 1 homem e probabilidade de 2 homens

    • P(0)= ser todas mulheres (0 homem)

    P(0)=0,4*0,4*0,4*0,4=0,0256 ou 2,56%

    • P(1)=ter 1 homem e 3 mulheres

    P(1)=0,6*0,4*0,4*0,4* permutação com repetição (P4!=P4!/P3!) eles podem mudar de lugar

    P(1)=0,0384* 4 (P4!=4*3*2/3*2)

    P(1)= 0,1536 ou 15,36%

    • P(2)=ter 2 homens e 2 mulheres

    P(2)=0,6*0,6*0,4*0,4* permutação com repetição (P4!=P4!/P2!*P2!) eles podem mudar de lugar

    P(2)=0,0576* 6 (P4!=P4!/P2!*P2!)

    P(2)= 0,3456 ou 34,56%

    P(0)+P(1)+P(2)=2,56%+15,36%+34,56%=52,48% D

  • Da para resolver por distribuição binomial:

    Se o nº de mulheres está para o nº de homens assim como 2 está para 3, ou seja, a cada 5 pessoas, 2 são mulheres e 3 são homens, logo a probabilidade será: Mulheres: 2/5 = 0,4 e Homens = 3/5 = 0,6

    Primeira situação: 0 homens

    P(x = 0) = C4,0×(0,6)^0×(0,4)^4 = 0,0256

    Segunda situação: 1 homem

    P(x = 1) = C4,1×(0,6)^1×(0,4)^3 = 0,1536

    Terceira situação: 2 homens

    P(x = 2) = C4,2×(0,6)^2×(0,4)^2 = 0,3456

    Somando tudo: 0,0256 + 0,1536 + 0,3456 = 0,5248 = 52,48%


ID
3067084
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

De um estudo, obtiveram-se informações de uma amostra aleatória extraída de uma população. Em um teste de hipóteses, foram formuladas as hipóteses H0 (hipótese nula) e H1 (hipótese alternativa) para analisar um parâmetro da população com base nos dados da amostra. O nível de significância deste teste corresponde à probabilidade de

Alternativas
Comentários
  • Nível de Significância = Erro do tipo 01

    Erro do Tipo 01: Hipótese nula é VERDADEIRA mas, é REJEITADA

    Gabarito: Altenativa C

    Rejeitar H0, dado que H0 é verdadeira.

  • De forma simplificada:

    • α (alfa): probabilidade de ocorrer erro do tipo I (Rejeita-se Ho quando ela é verdadeira)
    • β (beta): probabilidade de ocorrer erro do tipo II (Aceita-se Ho quando ela é falsa)

    • (1 - β) : probabilidade de não ocorrer erro do tipo II, ou seja, rejeitar Ho dado que ela é falsa.

    • α é o Nível de Significância
    • (1 - β) é  o poder (ou potência) do teste


ID
3067090
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No dia 31/10/2018 a empresa Tecnologia de Revenda S.A. adquiriu mercadorias para revenda, tendo pago os seguintes valores:

− Fornecedor: R$109.500,00
− Frete para transporte das mercadorias até a empresa: R$ 2.500,00
No valor pago ao fornecedor estavam incluídos tributos recuperáveis no valor de R$ 11.500,00 e tributos não recuperáveis no valor de R$ 8.000,00.

Todas estas mercadorias foram negociadas em 18/12/2018 pelo valor de R$ 225.000,00, mas foram vendidas com um desconto comercial de 10% em função da quantidade. A empresa pagou R$ 2.250,00 de comissão para os vendedores e R$ 3.500,00 de frete para entrega das mercadorias vendidas. O lucro bruto apurado pela empresa Tecnologia de Revenda S.A., especificamente em relação à compra e venda das mercadorias, foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Primeiramente calculamos o Custo da Mercadoria:

    R$ 109.500,00

    + R$ 2.500,00 (frete)

    - R$ 11.500,00 (tributos recuperáveis).

    = R$ 100.500,00 (CM)

    Após, calculamos o Resultado Líquido das vendas:

    R$ 225.000,00 (valor total obtido com referidas vendas)

    - R$ 22.500,00 (10% de desconto comercial ou incondicional)

    = R$ 202.500,00 (Resultado Líquido).

    Do Resultado Líquido retiramos o CM anteriormente obtido:

    R$ 202.500,00

    - R$ 100.500 (CM)

    = R$ 102.000,00.

    Obs.: As comissões não entram nas reduções do Resultado Bruto, vez que se tratam de despesas operacionais a serem contabilizadas sobre a Receita Bruta!

  • CPC 16 ESTOQUES

    11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

  • Errei pois interpretei que esse custo sera condicional. "em função da quantidade". Alguém mais pensou nisso tb?

  • e onde entra o valor do frete?

  • CMV = 109.500 + 2500 - 11.500

    CMV = 100.500

    Receita ---------------225.000

    (-)Desc inc ----------(22.500)

    (=) Rec liq------------202.500

    (-) CMV --------------(100.500)

    (=)Lucro bruto-------102.000

    (-) Desp operac

    comissão--------(2.250)

    frete --------------(3.500)

    (=) LL-----------------96.250

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO:

    https://www.youtube.com/watch?v=H6KiiaBJGtM

     

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1JyPFXhdP2fMSvwO2luOHfWDbanOd8ld2/view?usp=sharing

  • No dia 31/10/2018 (COMPRAS)

    AQUISIÇÃO..............................109.500,00

    FRETES........................................2.500,00

    TRIBUTOS RECUPERÁVEIS....(11.500,00)

    COMPRAS LÍQUIDAS........100.500,00

    Observe: No valor pago ao fornecedor estavam incluídos tributos não recuperáveis no valor de R$ 8.000,00, ENTÃO, NÃO ENTRA NO CÁLCULO.

    Em 18/12/2018 (VENDAS) 

    VENDAS..............................................225.000,00

    DESCONTO COMERCIAL............................x 10%

    VENDAS LÍQUIDAS...................202.500,00

    Observe:

    -FRETES (NA COMPRA) -> CUSTO

    -FRETES (NA VENDA) -> DESPESA, então não entra no cáculo do do LUCRO BRUTO.

    -Comissão para os vendedores -> DESPESA, também não entra no cálculo do LUCRO BRUTO.

    VENDAS LÍQUIDAS.............................202.500,00

    COMPRAS LÍQUIDAS(CMV)...............(100.500,00)

    LUCRO BRUTO...................................102.000,00 GABARITO B

  • Observações: No valor pago ao fornecedor estavam incluídos tributos recuperáveis no valor de R$ 11.500,00 e tributos não recuperáveis no valor de R$ 8.000,00.

    Não é necessário somar o saldo dos tributos NÃO recuperáveis ao custo do estoque, pois no valor total pago já estão incluídos esses tributos. 


ID
3067096
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Os valores relacionados com as compras de mercadorias, por uma empresa, ocorridas durante o ano de 2018, foram os seguintes:
− Pagamento efetuado para o fornecedor das mercadorias: R$ 431.250,00.
− Pagamento de seguro para cobertura de riscos até a mercadoria chegar à sede da empresa: R$ 30.000,00
− Valor do frete pago para transportar as mercadorias até a empresa: R$ 20.250,00.

Nos diversos valores pagos pela empresa, estão incluídos tributos recuperáveis no valor de R$ 33.750,00 e tributos não recuperáveis no valor de R$ 24.000,00.
A empresa conseguiu negociar no ano abatimentos sobre as diversas compras efetuadas no valor de R$ 45.000,00. O estoque inicial de mercadorias estava registrado pelo valor de R$ 150.000,00 e no final do período o saldo apresentado era R$ 112.500,00.

O custo das mercadorias vendidas (CMV) evidenciado no resultado do ano de 2018 foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.

    O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. (Alterado pela Revisão CPC 01)

    − Pagamento efetuado para o fornecedor das mercadorias: R$ 431.250,00.

    − Pagamento de seguro para cobertura de riscos até a mercadoria chegar à sede da empresa: R$ 30.000,00

    − Valor do frete pago para transportar as mercadorias até a empresa: R$ 20.250,00.

    Do valor os tributos recuperáveis serão descontados já que não fazem parte do custo das mercadorias.

    A empresa também conseguiu abatimentos sobre as compras no valor de 45000.

    Compras = 431250 + 30000 + 20250 - 33750 -45000 = 402750

    Custos das mercadorias vendidas = Estoque inicial + Compras - Estoque final

    CMV = 150000 + 402750 - 112500

    CMV = 440250

    Gabarito letra E

  • Alguém poderia explicar o motivo dos tributos não recuperáveis não serem considerados no cálculo do custo de aquisição? Por acaso é porque a questão menciona que os tributos não recuperáveis já estão inclusos nos valores pagos pela empresa? Então, os 24.000 já estariam embutidos no preço de 431.250?

  • Isso mesmo Pedro Henrique, nesse tipo de questão a única coisa que você deve fazer é diminuir do custo de aquisição o valor dos tributos RECUPERÁVEIS. Os tributos não recuperáveis já estão inclusos.

  • A banca cobra conhecimento do CPC, mas escorrega no uso das terminologias contábeis. Quando se utiliza a expressão "pagamento", entende-se que é o momento posterior à "aquisição" das mercadorias, e o valor desembolsado já é líquido do abatimento concedido pelo vendedor.

  • "A empresa conseguiu negociar NO ANO abatimentos sobre as diversas compras efetuadas "

    Entendi esse desconto como condicional. Até pq o incondicional é dado no ato da compra, antes do pagamento. Não negociado ao longo do ano. Acabei não contabilizando!

  • CMV = EI + COMPlíquidas - EF

    COMPRAS:

    + COMPRAS-----------------------------------431.250

    + SEGURO -------------------------------------30.000

    + FRETE ----------------------------------------20.250

    (-) TRIBUTOS RECUPERÁVEIS*--------(33.750)

    (-) ABATIMENTO SOBRE COMPRAS---(45.000)

    COMPRAS LÍQUIDAS-----------------------402.750

    CMV = 150.000 + 402.750 - 112.500

    CMV = 440.250

    *O CPC 16(R1) Estoques

    11 O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais

    e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

    -Quando a questão fala que os TRIBUTOS recuperáveis estão INCLUÍDOS na compra, tem que tirá-los.

    -Quando a questão fala que os TRIBUTOS recuperáveis NÃO estão INCLUÍDOS na compra, nada se faz.

    -Quando a questão fala que os TRIBUTOS NÃO RECUPERÁVEIS estão INCLUÍDOS na compra, nada se faz.

    -Quando a questão fala que os TRIBUTOS NÃO RECUPERÁVEIS NÃO estão INCLUÍDOS na compra, tem que ADICIONÁ-LOS.

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO: 

    https://www.youtube.com/watch?v=YejB0JeOei4

     

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1vbdqeUeRMry0ei9JTFZomEOJS7tgqOi2/view?usp=sharing


ID
3067099
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Quase Tudo S.A. apresentava, em determinada data, o valor de R$ 120.000.000,00 para o Patrimônio Líquido contabilizado. A empresa Totalmente S.A. adquiriu, nessa data, 60% das ações da empresa Quase Tudo S.A., pagando o valor de R$ 110.000.000,00, e passando a deter o seu controle. O valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da empresa Quase Tudo S.A. era R$ 150.000.000,00 nessa data e a participação dos não controladores é mensurada pela parte que lhes cabe no valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis.

O valor reconhecido, na data da aquisição, no grupo Investimentos do balanço individual da empresa Totalmente S.A. foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Valor Patrimonial = 120000000 X 0,6 = 72000000

    Valor Pago = 110000000

    Valor Justo = 150000000X 0,6 = 90000000

    Mais Valia = Valor justo - Valor patrimonial = 18000000

    Goodwill = Valor pago - Valor justo = 110000000-90000000 = 2000000

    D - Investimentos 110000000

    PL 72000000

    Goodwill 20000000

    Mais valia 18000000

    C - Caixa 110000000

    Gabarito letra C

  • O Investimento em Coligada, seguindo o Método da Equivalência Patrimonial, é contabilizado inicialmente pelo custo, no caso R$ 110.000.000,00. A partir daí, será ajustado para refletir a alteração pós-aquisição na participação do investidor sobre os ativos líquidos da investida.

  • D - AÇÕES ---------------------------72.000.000 (120.000.000x60%)

    D - ÁGIO MAIS VALIA-------------18.000.000 (150mi-120mi=130mix60%=18mi)

    D - GOODWILL----------------------20.000.000

    C - BANCO---------------------------110.000.000 (valor pago inicialmente)

  • A questão aborda a aquisição de ações permanentes de outras Cias.

    A banca pede que seja assinalada a opção que representa o valor do investimento. Este valor é formado pelo somatório de participação societária + mais valia – menos valia + goodwill.

    Resolução:

    Parte 1: Cálculo da participação societária.

    Neste cálculo, multiplicamos o valor do patrimônio líquido da investida pela percentagem que a investidora adquiriu da investida.

    Patrimônio líquido da empresa Quase Tudo S.A.                                            120.000.000

    (x) Percentagem de participação adquirida                                                                   60%

    (=) Valor da participação societária                                                              72.000.000

    Parte 2: Cálculo da mais valia ou menos valia.

    Estes elementos surgem em função da diferença do patrimônio líquido da investida a valor justo (valor justo de ativos e passivos identificáveis) e a valor contábil. Caso esta diferença seja positiva, irá gerar a mais valia, se negativa, menos valia.

    Diferença entre patrimônios líquidos:

    Patrimônio líquido a valor justo                                                                          150.000.000

    (-) Patrimônio líquido a valor contábil                                                                (120.000.000)

    (=) Diferença                                                                                                       30.000.000

    Neste caso, haverá mais valia. O valor desta será a diferença encontrada multiplicada pela percentagem de participação da investida na investidora.

    Cálculo da mais valia.

    Diferença entre patrimônios líquidos                                                                    30.000.000

    (x) Percentagem de participação na investida                                                                   60%

    (=) Mais valia                                                                                                         18.00.000

    Parte 3: Cálculo do goodwill ou da compra vantajosa.

    Este valor será encontrado pela diferença entre o valor pago e a soma de participação societária com a mais valia. Se diferença positiva goodwill, se negativa, ganho por compra vantajosa.

    Valor pago pela investidora                                                                                      110.000.000

    (-) Soma de participação societária com mais valia                                                   (90.000.000)

    (=) Goodwill                                                                                                               20.000.000

    Parte 4: Cálculo do valor do investimento.

    Como dito no início da resolução, o valor do investimento será a soma de participação societária + mais valia – menos valia + goodwill.

    Participação societária                                                                                                  72.000.000

    (+) mais valia                                                                                                                 18.000.000

    (+) goodwill                                                                                                                    20.000.000

    (=) Valor do investimento                                                                                        110.000.000


    Resposta: C
  • VALOR RETIRADO DO CAIXA PARA PAGAMENTO É IGUAL ao valor patrimonial + mais valia + good will.

    Ou seja, o valor pago é o valor que será contabilizado.

    Esse valor poderia vir separado (valor do investimento (patrimonial proporcional); valor da mais valia; valor do goodwill), ou então vir junto, como é o caso (110000000).

    Só aí já mata a questão.


ID
3067102
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa adquiriu, à vista, um equipamento por R$ 8.000.000,00. A compra ocorreu em 30/06/2015. A empresa definiu a vida útil do equipamento em 8 anos e estimou o valor residual esperado para sua venda no final do prazo de vida útil em R$ 1.280.000,00. A empresa vendeu o equipamento em 31/12/2017 por R$ 5.960.000,00, valor este que foi recebido à vista. Sabendo que a empresa adota o método das quotas constantes para determinar a despesa de depreciação, o resultado apurado na venda do equipamento evidenciado na Demonstração do Resultado de 2017 foi:

Alternativas
Comentários
  • CUSTO DE AQUIS - V.RESIDUAL = 8000 - 1280 = 6720

    6720 / VIDA ÚTIL = 6720 / 8 ANOS = 840

    840 X TEMPO DE UTILIZAÇÃO ( 31/06/2015 ATÉ 31/12/2017 = 2 ANOS E MEIO) = 840 X 2,5 = 2100

    VALOR CONTÁBIL EM 31/12/2017 = 8000 - 2100 = 5900

    VALOR DE VENDA - VALOR CONTÁBIL = 5960 - 5900 = +60 

    OU SEJA, LUCRO DE 60.

  • GAB: (D

    Valor da Depreciação = ( 8 000 000 - 1 280 000)/ 8 = 6 720 000/8 = 840 000 (depreciação anual)

    Depreciação do Período = 840 000 x 2,5 ( 2 anos e 6 meses)= 2 100 000

    CA 8 000 000

    (-) Deprec Acum. 2 100 000

    ___________________________

    5 900 000 (valor contábil em 31/12/2017)

    [Resultado = Preço da venda - Valor Contábil] = 5 960 000 - 5 900 000 = Lucro de 60 000

  • Quando a questão pedir o resultado apurado na venda do equipamento temos que comparar o valor de venda com o valor contábil (na data da venda). Assim, inicialmente vamos calcular o valor da despesa anual de depreciação do item.

    Considerando que a compra ocorreu em 30/06/2015, o valor contábil do equipamento em 31/12/2017, será de:

                Custo            R$ 8.000.000

    ( – )    Depreciação Acumulada           (R$ 2.000.000)           →  ref. a 2,5 anos

    ( = )    Valor Contábil           R$ 5.900.000

    Segundo o enunciado a empresa vendeu o equipamento em 31/12/2017 por R$ 5.960.000,00. Conclui-se, portanto, que houve um lucro na operação de R$ 60.000, conforme destacado abaixo.

                Valor de Venda            R$ 5.960.000

    ( – )    Valor Contábil            (R$ 5.900.000)           

    ( = )    Resultado           R$ 60.000

    Com isso, correta a alternativa D.

  • (+) Aquisição do equipamento .....................R$ 8.000.000,00

    (-) Valor residual...........................................R$ 1.280.000,00

    (=) Valor a ser depreciado ...........................R$ 6.720.000,00

    Período contábil de apuração: 2,5 anos(30/06/2015 a 31/12/2017)

    Depreciação acumulada = R$ 6.720.000,00 / 8 = 840.000,00 / ano 

    Valor total depreciado ....................................R$ 840.000,00 * 2,5 = R$ 2.100.000,00

    Valor contábil = R$ 8.000.000,00 - R$ 2.100.000,00 = R$ 5.900.000,00

    ARE = Venda - Valor contábil = R$ 5.960.000,00 - R$ 5.900.000,00 = R$ 60.000,00 (Lucro)

    Alternativa D

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO:

    https://www.youtube.com/watch?v=TtPK9-JCrS4

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1GD_2fb16pVR6rr20wYTVPC0GHZzwfoWm/view?usp=sharing

  • Questão sobre a contabilização da depreciação e da venda de ativos.

    Nas definições do CPC 27, temos que depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. O valor depreciável é um valor que será perdido de um ativo, seja por desgaste, uso, ação da natureza ou obsolescência.

    Para calcularmos o resultado apurado na venda do equipamento precisamos comparar seu valor contábil em 31/12/2017 com o valor de venda (R$ 5.960.000,00). Vamos começar calculando a depreciação acumulada com base no método das quotas constantes.

    Dica! Esse método é comumente chamado de depreciação linear, ou linha reta. Consiste em tomar o valor de um bem do Ativo, dividir esse valor pelo tempo de sua vida útil e obter o que chamamos de quota de depreciação, que constitui o valor que será lançado como despesa a cada exercício.

    Feita essa introdução, podemos começar os cálculos:

    [1] Organizando os dados da questão, teremos:

    Valor contábil do ativo em 30/06/2015: R$ 8.000.000,00
    Vida útil: 96 meses (8 anos)
    Vida útil utilizada até 31/12/2017: 30 meses (2,5 anos)
    Valor residual: R$ 1.280.000,00
    Valor depreciável = (8.000.000 - 1.280.000) = R$ 6.720.000

    [2] Calculando a depreciação acumulada em 31/12/2017 (depois de 30 meses):

    Depreciação acumulada = Valor depreciável/(vida útil utilizada/vida útil total)
    Depreciação acumulada = 6.720.000,00 x (30/96)
    Depreciação acumulada = R$ 2.100.000,00

    [3] Calculando o valor contábil em 31/12/2017 e o resultado da venda na DRE em 2017:

    Valor contábil 31/12/2017 = Valor contábil em 30/06/2015 (-) Depreciação acumulada
    Valor contábil 31/12/2017 = R$ 8.000.000,00. (-) R$ 2.100.000,00
    Valor contábil 31/12/2017 = R$ 5.900.000,00

    Resultado = Valor de venda (-) Valor contábil em 31/12/2017
    Resultado = R$ 5.960.000,00 (-) R$ 5.900.000,00
    Resultado = + R$ 60.000,00

    Logo, o resultado apurado na venda do equipamento evidenciado na Demonstração do Resultado de 2017 foi: Lucro no valor de R$ 60.000,00.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
3067105
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Só Dívida obteve um empréstimo no valor de R$ 30.000.000,00, em 01/12/2018. Tanto o principal quanto os juros serão pagos em 01/12/2025 e a taxa de juros compostos negociada foi 2% ao mês. Na data da obtenção do empréstimo, a empresa pagou R$ 800.000,00 referentes aos custos de transação e a taxa de custo efetivo da operação foi 2,033% ao mês.

É correto afirmar que a Cia. Só Dívida reconheceu

Alternativas
Comentários
  • Vlr Empréstimo R$ 30.000.000,00 em 01/12/2018

    Custo de transação (R$ 800.000,00)

    --------------------------

    R$ 29.200.000,00

    Taxa de juros efetiva = 2,033% ao mês

    A despesa financeira em 31/12/2018 = R$ 593.636,00 ( R$ 29.200.000,00 x 0,02033 )

    Correta letra E

  • D - BANCO --------------------29.000.000 (X Taxa efetiva 2,033% = R$ 593.636)

    D - CUSTO DE TRANSAÇÃO-----800.000

    D - EMPRÉSTIMO-------------30.000.000

  • O valor dos encargos financeiros será calculado multiplicando o valor da captação líquida pela taxa efetiva de juros,

    de 2,033%. Vamos, então, calcular o valor de captação líquida do empréstimo!

    Valor de Captação Líquida = Valor do Empréstimo – Custos de Transação

    Valor de Captação Líquida = R$ 30.000.000,00 – R$ 800.000,00

    Valor de Captação Líquida = R$ 29. 200. 000

    Então o registro contábil no momento da captação dos recursos será:

    D – Caixa R$ 29.200.000,00 (pela Captação Líquida)

    D – Custos a Amortizar R$ 800.000,00 (Retificadora do Passivo)

    C – Empréstimos a Pagar R$ 30.000.000,00 (Passivo Exigível)

    Com isso podemos calcular os encargos financeiros, que é dado por:

    Encargos Financeiros = Valor de Captação Líquida × Taxa de Juros Efetiva

    Encargos Financeiros = R$ 29.200.000 × 2,033% = R$ 593. 636

    Com isso, correta a alternativa E

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO:

    https://www.youtube.com/watch?v=GjJ5J_Lw2J8

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1PLfPzxKceu9Wg9rcPY8Q-TkAbJhL9VPs/view?usp=sharing

  • Questão padrão da FCC:

    1º Passo - Subtraia o valor dos encargos e custos de transação do valor da operação (esse valor será o reconhecido inicialmente no passivo e no ativo)

    2º Passo - Do valor encontrado multiplique pela taxa de custo efetivo da operação (geralmente a FCC pede o de 1 mês)


ID
3067114
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Um contrato de arrendamento foi realizado por uma empresa para a utilização de um equipamento industrial. O contrato será pago em 36 parcelas mensais de R$ 32.135,00 e uma parcela adicional no valor de R$ 100.000,00 que deverá ser paga juntamente com a 36ª parcela mensal. As demais informações sobre o contrato são as seguintes:

− Data do contrato: 01/12/2018
− Taxa implícita de juros do contrato: 1,2% ao mês
− Valor presente das parcelas em 01/12/2018: R$ 1.000.000,00
− Vida útil do equipamento para a empresa: 7 anos
− Valor residual esperado de venda do equipamento pela empresa: R$ 328.000,00

O valor total das despesas que afetaram o resultado de dezembro de 2018, decorrentes do contrato de arrendamento citado foi, em reais:

Alternativas
Comentários
  • Despesa Financeira = 1,2% x 1.000.000 = 12.000

    Despesa Depreciação = (1.000.000 - 328.000) / 7 / 12 = 8.000

    Despesas 2018 referentes ao arrendamento = 20.000

    Obrigado, Jeferson, pela observação! Abraço!

  • Comentário do Zé Richard ta perfeito, mas tem um erro de digitação, faltou descontar o valor residual:

    Despesa Financeira = 1,2% x 1.000.000 = 12.000

    Despesa Depreciação = (1.000.000 - 328.000) / 7 / 12 = 8.000

    Despesas 2018 referentes ao arrendamento = 20.000

  • https://youtu.be/-Xz4i99LJ_s?t=4489

    Nesse vídeo tem uma questão bem parecida com essa.

    Mas resumindo,

    Basta entender que no arrendamento mercantil (na mensuração subsequente) há dois custos, a depreciação e despesas financeiras.

    No calculo da depreciação = o valor presente- valor residual/ vida útil

    No calculo das despesas financeiras = valor presente x taxa

    Basta somar e teremos o valor das despesas. O calculo já foi feito pelos colegas.

  • eu pensei que tivesse que trazer a valor presente o valor da parcela paga mensalmente

    que seria o valor de: 32.135,00 e trazer a valor presente esse valor

  • A contabilização deste contrato de arrendamento mercantil será realizada da seguinte forma:

    Na data do contrato, em 01/12/2018:

    D – Equipamentos                                   1.000.000

    D- Juros a transcorrer                                256.860 (1.256.860 – 1.000.000)

    C – Arrendamento mercantil a pagar       1.256.860 ( 36 x 32135 + 100.000)

    No final do exercício, a empresa deverá reconhecer a despesa de juros e a despesa de depreciação relativas ao mês de dezembro/2018.

    Calculando os juros do mês de dezembro

    Baseado no fato de que o valor presente da dívida, em 01/12/2018, é a diferença matemática entre o valor da conta arrendamento mercantil a pagar e a conta juros a transcorrer, conclui-se que esta possui o valor de R$ 1.000.000. Sobre este valor, será aplicada a taxa de juros. Sendo assim, teremos:

    Valor da dívida, em 01/12/2018    1.000.000
    Taxa de juros                                    x   1,2%
    Despesa de juros                          12.000

    Agora vamos calcular a depreciação do mês de dezembro:

    Custo de aquisição                      1.000.000
    (-) Valor residual                           (328.000)
    (=) valor depreciável                      672.000
    (÷) Vida útil                                            ÷ 7
    (=) Depreciação anual                     96.000
    (÷) meses do ano                                ÷ 12
    (=) Depreciação de dezembro       8.000

    Total das despesas:

    Juros                                               12.000
    (+) Depreciação                          +    8.000
    (=) Total                                        20.000


    Gabarito do Professor: Letra C.

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO:

    https://www.youtube.com/watch?v=zRgv86n3Upg

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1s3WYsUa3WEQ5PGNvg3mWhm8t0vsNbVNw/view?usp=sharing

  • As despesas que afetaram o resultado foram:

    Despesa Financeira: 1.000.000,00 x 1,2% = 12.000,00

    Despesa de Depreciação (1.000.000,00 – 328.000,00)/7 anos = 96.000,00 (depreciação anual)

    Logo, a depreciação mensal fica: 96.000,00/12 meses = 8.000,00

    Despesa total no mês de dezembro = 12.000,00 + 8.000,00 >> 20.000,00

    Gabarito: C


ID
3067117
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

As contas do Patrimônio Líquido de uma empresa em 31/12/2017 apresentavam os seguintes saldos:

Capital Social ................................................................................................................................. R$ 250.000,00

Reservas de Capital ....................................................................................................................... R$ 25.000,00

Reservas de Lucros ....................................................................................................................... R$ 150.000,00

Ações em Tesouraria ..................................................................................................................... R$ 50.000,00


Os seguintes fatos, relacionados com a atividade da empresa, ocorreram durante ano de 2018:

− Em junho de 2018, foi recebido em doação um terreno no valor de R$ 30.000,00, sem quaisquer restrições a serem cumpridas pela empresa.

− O lucro líquido apurado em 2018 foi R$ 90.000,00.

− Foram propostos dividendos mínimos obrigatórios no valor de R$ 22.500,00.

− Foi constituída Reserva de Incentivos Fiscais no valor de R$ 15.000,00.

− As Ações em Tesouraria foram totalmente vendidas por R$ 60.000,00.


O valor do Patrimônio Líquido da empresa, em 31/12/2018, era, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Capital Social ................................................................................................................................. R$ 250.000,00

    Reservas de Capital ....................................................................................................................... R$ 25.000,00

    Reservas de Lucros ....................................................................................................................... R$ 150.000,00

    Ações em Tesouraria ..................................................................................................................... R$ 50.000,00

    TOTAL DO PL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 375.000

    **As ações em tesouraria é conta redutora do PL, tem efeito negativo

    − Em junho de 2018, foi recebido em doação um terreno no valor de R$ 30.000,00, sem quaisquer restrições a serem cumpridas pela empresa.

    − O lucro líquido apurado em 2018 foi R$ 90.000,00.

    − Foram propostos dividendos mínimos obrigatórios no valor de R$ 22.500,00.

    − Foi constituída Reserva de Incentivos Fiscais no valor de R$ 15.000,00.

    − As Ações em Tesouraria foram totalmente vendidas por R$ 60.000,00.

    TOTAL DO PL ANTIGO : 375.000

    LL 90.000

    DIVIDENDOS -22.500

    GANHO COM VENDA DAS ACOES EM TESOURARIA : 10.000

    REVERSÃO DO SALDO NEGATIVO DAS ACOES : 50.000

    TOTAL PL ATUAL : 502.500

    1: o terreno recebido em doação sem restrições pode ser apropriado no resultado do exercício, pois a empresa não tem q atender nenhuma condição para apropriar essa receita.

    2 : Como a empresa apropriou o valor de 30 mil do terreno em junho de 2018, então esse valor já está incluso nos 90 mil de lucro liquido apurados no final do período.

    3 : Os dividendos irão diminuir o valor do lucro liquido que será transferido para o PL.

    4 : A reserva de incentivo fiscais não influenciará, pois a transferencia do valor do lucro liquido para as reservas é fato permutativo.

    5 : Veja, tinhamos um valor negativo de 50 mil, nas ações em tesouraria, e a empresa conseguiu vende-las por 60 mil, ou seja, além de reverter esse saldo negativo, ainda ganhou 10 mil na transação.

  • errei por cair na pegadinha do terreno que já estava no LLE de 2018. Putz

  • ATENÇÃO!

    O terreno transitou pelo resultado e já estava no LLE.

    Lembrar que as ações em tesouraria são contas REDUTORAS DO PL.

    Como a questão já nos deu o valor dos dividendos não precisamos fazer o lucro ajustado.

  • Saldo PL : 375.000

    (+) Lucro Liquido: 90.000

    (-) Dividendos 22.500

    (+) Venda de Ações 60.000

    (=) Saldo PL Atualizado: 502.500

    Obs:

    1) O Terreno já esta incluso no lucro liquido.

    3) Reserva de Incentivos Fiscais (permutativo dentro do PL)

    2) As ações além de serem recuperadas houve lucro de 10.000

    G: A

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO: Sq_hscD-v1Y

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/17z5mDrFC4Y2MH_iYGreCgbd6s-16y4z1/view?usp=sharing

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=Sq_hscD-v1Y

     

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/17z5mDrFC4Y2MH_iYGreCgbd6s-16y4z1/view?usp=sharing

  • Como o terreno foi doado sem quaisquer restrições a serem cumpridas, ele deverá ser contabilizado pelo valor justo a crédito de receita no resultado do período. De outro modo, o terreno deveria ser reconhecido em receita diferida se houvesse obrigações a cumprir ou se fosse bens depreciáveis (Não há efeito no PL, pois, enquanto a empresa não cumprir as condições impostas, ela deve registrar um Passivo).

    Por fim, ressalto que não foi adicionada a receita decorrente da doação de terreno pois a FCC considerou que esse valor já está incluso no lucro líquido fornecido no 2º fato contábil. Pegadinha...

     

    Comentário do professor Renato Valente.


ID
3067123
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Utilizando os dados do Balanço Patrimonial de uma empresa em 31/12/2016, foram obtidas as seguintes informações:
− Ativo Não Circulante = R$ 2.100.000,00
− Passivo Circulante = R$ 800.000,00
− Índice de liquidez corrente = 1,5
− Concentração da dívida no curto prazo = 40%

Em 31/12/2015, o valor total do Patrimônio Líquido da empresa era R$ 1.160.000,00. Sabe-se que durante o ano 2016 não houve aumento de Capital nem proposta de distribuição de dividendos. Se ainda não foi realizada a distribuição do resultado obtido em 2016, o resultado Líquido obtido pela empresa neste período foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante

    1,5 = AC/800000

    Ativo Circulante = 1200000

    Concentração da dívida no curto prazo = 40%

    Esse é o Passivo Circulante, e ele corresponde há 40% do passivo.

    40% = Passivo Circulante / (Passivo Circulante + Passivo não Circulante)

    40% = 800000/(800000+PNC)

    PNC = 1200000

    PL = Ativo - Passivo

    PL = 1200000+2100000 - 800000 - 12000000

    PL = 1300000

    O PL de 2016 é de 1300000, e do ano passado foi de 1160000, sendo assim o PL aumentou devido ao lucro de 140000.

    Gabarito letra A

  • A questão exige atenção na execução dos cálculos. Antes de iniciarmos a parte de cálculo, vamos recordar os conceitos e fórmulas de cada informação dada na questão:

    1. Ativo Circulante (AC): são as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte;

    2. Ativo Não Circulante (ANC): são registrados todos os bens de permanência duradoura, destinados ao funcionamento normal da entidade e do seu empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa finalidade;

    3. Passivo Circulante (PC): são obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não circulante, que vencerão no exercício seguinte;

    4. Passivo Não Circulante (PNC): são obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não circulante, que vencerão em prazo maior que o exercício seguinte;

    5. Liquidez corrente (LC): O índice de liquidez corrente é um indicador utilizado para medir a capacidade que uma empresa tem de honrar com as suas obrigações de curto prazo. Para calcular o índice de liquidez geral, utilizaremos a seguinte fórmula: LC = Ativo Circulante / Passivo Circulante;

    6. Composição do endividamento (CE): O endividamento de curto prazo da empresa pode ser obtido por meio da seguinte fórmula: CE = Passivo Circulante (PC) / Passivo Total (Passivo Não Circulante + Passivo Circulante);

    7. Patrimônio Líquido (PL): É o valor residual após a dedução de todos os passivos da empresa. A equação do PL é: PL = (AC+ANC) – (PC+PNC).

    Disto, passaremos a solução do problema.

    Dados do Balanço Patrimonial de uma empresa em 31/12/2016
    LC = AC / PC
    1,5 = AC / 800000
    AC = 1.200.000
    CE = PC / PC + PNC
    40% = 800000 / 800000+PNC
    (800000 + PNC) = 2000000
    PNC = 2000000-800000 = 1.200.000
    PL = (AC+ANC) – (PC+PNC)
    PL = 1.200.000+2.100.000-1.200.000-800.000 = 1.300.000

    A questão informou que o PL em 31/12/2015 era igual a R$ 1.160.000. Sabe-se que durante o ano 2016 não houve aumento de Capital nem proposta de distribuição de dividendos. Se ainda não foi realizada a distribuição do resultado obtido em 2016, o resultado Líquido obtido pela empresa neste período foi: 1.300.000 – 1.160.000 = R$ 140.000,00 de lucro.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Concentração da dívida no curto prazo:

    Composição do Endividamento = PC /(PC + PÑC)


ID
3067126
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere as informações abaixo referentes à aquisição e à distribuição de 220 mochilas escolares em uma determinada entidade pública municipal.
25/01/2019: empenho da despesa no valor de R$ 11.000,00 referente à aquisição de 220 mochilas escolares.
05/02/2019: o fornecedor entregou as 220 mochilas escolares e, nesta mesma data, a despesa foi liquidada pelo valor total do empenho.
19/02/2019: pagamento da despesa referente à aquisição das 220 mochilas escolares pelo valor total do empenho.
04/03/2019: distribuição das 220 mochilas escolares aos alunos do ensino fundamental de uma escola municipal.

De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, o resultado de execução orçamentária, apurado conforme a Lei nº 4.320/1964, e o resultado patrimonial da entidade pública municipal foram impactados, respectivamente, em

Alternativas
Comentários
  • Com relação ao resultado da execução orçamentária

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nêle arrecadadas;

    II - as despesas nêle legalmente empenhadas.

    Afetará o resultado no dia do empenho que foi no dia 25/01/2019.

    Com relação ao resultado patrimonial, só será reconhecida a despesas a partir do momento da distribuição das mochilas que foi no dia 04/03/2019. Pra facilitar é só pensar que as mochilas serão como um estoque, que ficará guardado até o seu consumo e aí sim será reconhecida a despesa.

    No MCASP tem um exemplo:

    e. No momento do reconhecimento da variação patrimonial diminutiva por competência (no momento da saída do estoque):

    Natureza da informação: patrimonial

    D 3.3.1.1.1.xx.xx Consumo de Material – Consolidação (VPD)

    C 1.1.5.6.x.xx.xx Estoques – Almoxarifado (P)

    Gabarito dia 25/01/201 e 04/03/2019

    Letra B

    Espero ter ajudado. Qualquer coisa me avisem.

  • Resultado orçamentário (Lei 4320/64 art. 35 = Receitas arrecadadas X Despesas empenhadas) = Empenho 25/01/2019

    Resultado Patrimonial --> obtido na DVP (VPA x VPD) impactam o PL. Neste caso, VPD afetou o PL, quando da BAIXA do Estoque (distribuição das mochilas), portanto: 04/03/2019.

    Bons estudos.

  • Prezados, quando as mochilas entram no estoque, em 05/02/2019, não há um impacto patrimonial?

  • Anderson Santin, o que ocorre quando as mochilas entram no estoque é apenas uma variação qualitativa. No caso será debitado estoques em uma conta de ativo, e creditada a conta fornecedores em uma conta de passivo.

    O que impacta o Resultado Patrimonial, conforme solicitado pela questão, é a variação quantitativa. Isso ocorre no momento de distribuição das mochilas, ocasionando um reconhecimento de uma VPD, em contrapartida a conta de estoques.

  • se alguém puder sanar a dúvida. Discordo do gabarito no que diz respeito ao empenho impactar o resultado patrimonial. O resultado patrimonial sofre influência das variações patrimoniais quantitativas reconhecidas, em regra, no momento da liquidação. No caso de material para estoque, a baixa como VPD é considerada no momento da sua utilização, portanto marcaria como correto a data 04/03. Contudo, considerar a data 25/01?? O efeito é orçamentário e não patrimonial...

  • Côrte de Contas/RN

    Concordo com seu questionamento, porém a questão pediu o resultado de execução orçamentária apurado conforme a Lei nº 4.320/1964, E o resultado patrimonial.

    Tornando assim a questão correta, já que para a lei 4.320 o impacto orçamentário ocorre no momento do Empenho (25/01), e no aspecto patrimonial em relação aos estoques a VPD ocorre no momento da utilização (04/03), como você mesmo citou. 

  • Questão sobre a contabilização da despesa pública.

    Vamos começar revisando as etapas da execução da despesa orçamentária, pois em cada um desses momentos, devemos fazer lançamentos contábeis específicos, conforme o MCASP:

    - Empenho: segundo o art. 58 da Lei n.º 4.320/1964, é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico.

    - Liquidação: Conforme dispõe o art. 63 da Lei n.º 4.320/1964, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem por objetivo apurar:

    - Pagamento: consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa.

    Na Contabilidade Pública, temos que considerar receitas e despesas segundo dois enfoques: orçamentário e patrimonial. Diferentemente do enfoque orçamentário que consideramos as despesas realizadas no momento do empenho, por força do art. 35 da lei n.º 4.320/64, no enfoque patrimonial, contabilizamos a despesa no momento da ocorrência de seu fato gerador, registrando uma variação patrimonial diminutiva (VPD), conforme NBC TSP – Estrutura Conceitual.

    Atenção! Como vimos, registramos contabilmente a despesa do ponto de vista patrimonial, no momento do fato gerador (FG). Mas é importante saber que este pode ocorrer antes, concomitantemente, ou após a liquidação da despesa orçamentária. Exemplos:

    - FG antes da liquidação: apropriação mensal do 13º salário.
    - FG concomitante a liquidação: fornecimento de prestação de serviço de limpeza e conservação.
    - FG após a liquidação: suprimento de fundos.

    Feita toda a revisão, agora já podemos analisar cada um dos eventos segundo seu impacto no resultado da execução orçamentária (registro da despesa orçamentária) e resultado patrimonial (registro da VPD).

    Dica! Perceba que para um evento causar impacto no resultado patrimonial é necessário que ele represente uma despesa, um fato contábil modificativo, uma VPD. Caso configure um fato permutativo, ele apenas causará impacto no patrimônio público qualitativamente, mas não gerará mudança no resultado.

    25/01/2019: empenho da despesa no valor de R$ 11.000,00 referente à aquisição de 220 mochilas escolares.

    No momento do empenho registramos a despesa orçamentária, que impacta no resultado orçamentário. Do ponto de vista patrimonial, não temos lançamentos aqui.

    05/02/2019: o fornecedor entregou as 220 mochilas escolares e, nesta mesma data, a despesa foi liquidada pelo valor total do empenho.

    A liquidação não afeta o resultado orçamentário, que já foi impactado pelo empenho anterior. A entrega das mochilas gera entrada no ativo (estoque) em contrapartida do registro de um passivo (fornecedores a pagar), ou seja, é um fato permutativo. Por isso, não impacta o resultado patrimonial da entidade.   

    19/02/2019: pagamento da despesa referente à aquisição das 220 mochilas escolares pelo valor total do empenho.

    O pagamento não afeta o resultado orçamentário, que já foi impactado pelo empenho anterior. Do ponto de vista patrimonial, ocorre a diminuição do ativo (caixa ou bancos) em contrapartida da baixa da obrigação a pagar, ou seja, outro fato permutativo. Por isso, não impacta o resultado patrimonial da entidade.   

    04/03/2019: distribuição das 220 mochilas escolares aos alunos do ensino fundamental de uma escola municipal.

    Aqui não há lançamentos orçamentários. Mas do ponto de vista patrimonial, registramos a VPD em função do fato gerador (distribuição) em contrapartida da baixa do ativo, impactando o resultado patrimonial. O MCASP dá um exemplo do consumo de material de almoxarifado que segue a mesma lógica das mochilas:

    "e. No momento do reconhecimento da variação patrimonial diminutiva por competência (no momento da saída do estoque):

    Natureza da informação: patrimonial

    D 3.3.1.1.1.xx.xx Consumo de Material – Consolidação (VPD)
    C 1.1.5.6.x.xx.xx Estoques – Almoxarifado (P)"

    Resumindo, só teremos impacto no resultado de execução orçamentária e no resultado patrimonial, respectivamente, em 25/01/2019 e 04/03/2019. 


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
3067129
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a NBC TSP 04, o estoque de

Alternativas
Comentários
  • medicamentos a ser distribuído gratuitamente à população carente por um ente público deve ser mensurado pelo valor de custo ou pelo custo que o referido ente incorreria para adquirir o mesmo ativo na data da demonstração contábil, dos dois o menor.

  • MCASP - Letra D

    Os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo histórico ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor, exceto:

    a. Os estoques adquiridos por meio de transação sem contraprestação, que devem ser mensurados pelo seu valor justo na data da aquisição;

    b. Os bens de almoxarifado, que devem ser mensurados pelo preço médio ponderado das compras, em conformidade com o inciso III do art. 106 da Lei 4.320/1964.

    Devem ser mensurados pelo custo histórico ou pelo custo corrente de reposição, dos dois o menor, os estoques mantidos para:

    a. Distribuição gratuita ou por valor irrisório;

    Exemplo: produtos a serem distribuídos por meio de cesta básica

    b. Consumo no processo de produção de mercadorias a serem distribuídas gratuitamente ou por valor irrisório.

    Exemplo: estoque para merenda escolar (quando a entidade possui merendeira que prepara a comida).

    A parte do MCASP que fala de estoques é baseada na NBC TSP 04.

  • Me incomodei bastante com a falta de concordância nas opções.

  • Questão sobre a NBC TSP 04, que estabelece o tratamento contábil para estoques no setor público.

    Um dos aspectos do tratamento contábil descritos na norma é a mensuração dos estoques, conforme a famosa regra geral estabelecida no item 15:

    "15. Os estoques objeto desta norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor, exceto quando o disposto nos itens 16 ou 17, se aplicar."

    Entretanto, no setor público, temos uma particularidade em relação a contabilidade privada: constante presença de estoques de distribuição gratuita ou por valor irrisório. Exemplos: produtos a serem distribuídos por meio de cesta básica ou medicamentos a serem distribuídos em regiões carentes.

    Nesse tipo de caso específico, a norma traz uma regra específica de mensuração:

    "17. Estoques devem ser mensurados pelo menor valor entre o custo e o custo corrente de reposição quando são mantidos para:

    (a) distribuição gratuita ou por valor irrisório;
    (b) consumo no processo de produção de bens a serem distribuídos gratuitamente ou por valor irrisório."

    Atenção! Repare que nem faria sentido utilizarmos o valor realizável líquido (preço estimado de venda menos custos), pois o estoque é mantido com o objetivo de distribuição gratuita.

    Além da regra geral, e da regra específica para bens gratuitos, temos ainda dois outros casos específicos que caem um pouco menos em prova, conforme MCASP:

    a. Os estoques adquiridos por meio de transação sem contraprestação, que devem ser mensurados pelo seu valor justo na data da aquisição;
    b. Os bens de almoxarifado, que devem ser mensurados pelo preço médio ponderado das compras, em conformidade com o inciso III do art. 106 da Lei n.º 4.320/1964.

    Dica! Para facilitar, vou deixar um resumo das bases de mensuração com palavras-chave para vocês:

    (1) Regra: menor valor entre custo histórico e valor realizável líquido.
    (2) Distribuição gratuita ou valor irrisório: menor valor entre custo histórico e custo corrente de reposição.
    (3) Transação sem contraprestação: valor justo na data de aquisição.
    (4) Almoxarifado: preço médio ponderado das compras.

    Feita toda a revisão, já podemos analisar cada uma das alternativas:

    A) Errado, a NBC TSP 04 nem se aplica a produtos agrícolas e outros ativos biológicos:

    "2. A entidade que elabora e apresenta as suas demonstrações contábeis no regime de competência deve aplicar esta norma na contabilização de todos os estoques, com exceção dos seguintes:
    (...)
    (c) ativos biológicos relacionados com a atividade agrícola e o produto agrícola no ponto da colheita;"


    B) Errado, alimento que será utilizado para a preparação da merenda a ser distribuída gratuitamente em uma escola municipal deve ser mensurado pelo custo histórico ou pelo custo de reposição na data da demonstração contábil, dos dois o menor.

    C) Errado, produto a ser distribuído por meio de cesta básica por valor irrisório diretamente cobrado do beneficiário deve ser mensurado pelo custo histórico ou pelo custo de reposição na data da demonstração contábil, dos dois o menor.

    D) Certo, produtos a serem distribuídos gratuitamente (como os medicamentes da alternativa), devem ser mensurados pelo custo histórico ou pelo custo de reposição - custo que a entidade incorreria para adquirir o mesmo ativo na data da demonstração contábil, conforme o MCASP.

    E) Errado, material de serviço postal mantido para venda a preços praticados no mercado deve ser mensurado pelo custo ou valor realizável líquido (regra geral), dos dois o menor.


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -É praticando que se aprende e a prática leva á aprovação.


ID
3067138
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que se refere às demonstrações contábeis de um determinado ente público, o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público determina que o valor

Alternativas
Comentários
  • Lei 4.320/64

    Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.

    Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

  • #Análise das alternativas com os erros marcados em negrito:

    A) do passivo mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado deve ser classificado como passivo não circulante no Balanço Financeiro do referido ente.

    Incorreta. Os passivos mantidos para negociação devem ser classificado no passivo circulante do Balanço Patrimonial.

    B) da obtenção de uma operação de crédito por antecipação da receita orçamentária deve ser evidenciado como receita de capital arrecadada no Balanço Orçamentário do referido ente.

    Incorreta. Operação de crédito por antecipação da receita é considerado um ingresso extraorçamentário e deve ser evidenciado no Balanço Financeiro.

    C) da inscrição em restos a pagar processados deve ser evidenciado em ingressos extraorçamentários no Balanço Financeiro do referido ente.

    Correta. Inscrição de RP processados realmente é incluída na parte de "Ingressos extraorçamentários" do Balanço Financeiro.

    D) da despesa empenhada com a aquisição de material de limpeza deve ser evidenciado como variação patrimonial diminutiva na Demonstração do Resultado do Exercício do referido ente.

    Incorreta. Não ocorre VPD no momento da aquisição de material de limpeza, a VPD só ocorrerá no momento do consumo pelo órgão. Dessa forma, o material de limpeza ficará registrado no ativo, não afetando o resultado do exercício.

    E) dos passivos contingentes deve ser reconhecido no passivo circulante do Balanço Patrimonial do referido ente.

    Incorreta. Passivos contingentes não são reconhecidos no passivo, apenas evidenciados em notas explicativas.

    Espero ter ajudado. :D

    Gabarito: item "C"

  • Questão sobre as Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP), conforme o MCASP.

    O MCASP trata desse assunto em sua Parte V, que tem como objetivo padronizar a estrutura e as definições dos elementos que compõem as DCASP. O manual utiliza como fundamento os dispositivos da Lei n.º 4.320/1964, a LRF e as NBC TSP, consolidando todas as disposições relevantes.

    Nesse contexto, iremos analisar cada alternativa tendo em mente as regras trazidas pelo MCASP:

    A) Errado, o valor do passivo mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado deve ser classificado como passivo circulante no Balanço Patrimonial do referido ente, conforme MCASP:

    Passivo Circulante

    Compreende os passivos que atendem aos critérios estabelecidos no item 4.2.1.2.

    Compreende as obrigações conhecidas e estimadas que atendam a qualquer um dos seguintes critérios: tenham prazos estabelecidos ou esperados dentro do ciclo operacional da entidade; sejam mantidos primariamente para negociação; tenham prazos estabelecidos ou esperados no curto prazo; sejam valores de terceiros ou retenções em nome deles, quando a entidade do setor público for fiel depositária, independentemente do prazo de exigibilidade.

    B) Errado, o valor da obtenção de uma operação de crédito por antecipação da receita orçamentária não deve ser evidenciado no Balanço Orçamentário do referido ente, afinal trata-se de um ingresso extraorçamentário, segundo o MCASP:

    Ingressos Extraorçamentários

    Ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis, os ingressos extraorçamentários, em geral, não têm reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade.

    São exemplos de ingressos extraorçamentários: os depósitos em caução, as fianças, as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO), a emissão de moeda, e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

    C) Certo, tanto restos a pagar processados quanto não processados são evidenciados como ingressos extraorçamentários no BF, para compensar sua inclusão na despesa orçamentária (art. 103 da Lei n.º 4.320/64). Veja a disposição do MCASP que faz referência a estrutura do BF:

    Recebimentos Extraorçamentários

    Compreendem os ingressos não previstos no orçamento, por exemplo:

    a. ingressos de recursos relativos a consignações em folha de pagamento, fianças, cauções, dentre outros; e
    b. inscrição de restos a pagar.

    D) Errado, o valor da despesa empenhada com a aquisição de material de limpeza não deve ser evidenciado como variação patrimonial diminutiva, pois representa um fato meramente orçamentário, sem efeitos patrimoniais. Além disso, o registro não seria realizado na DRE do referido ente e sim na DVP.

    E) Errado, dos passivos contingentes não deve ser reconhecido no passivo circulante do Balanço Patrimonial do referido ente, deverão ser registrados em contas de controle e divulgados em NEs, conforme o MCASP:

    Os passivos contingentes não devem ser reconhecidos em contas patrimoniais. No entanto, deverão ser registrados em contas de controle do PCASP e divulgados em notas explicativas. A divulgação só é dispensada nos casos em que a saída de recursos for considerada remota.


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • Olá!

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -As pessoas costumam dizer que a motivação não dura sempre. Bem, nem o efeito do banho, por isso recomenda-se diariamente. – Zig Ziglar


ID
3067141
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Um processo judicial foi instaurado contra determinado ente público municipal em 21/11/2017. Nesta mesma data, o departamento jurídico classificou como provável a probabilidade de saída de recursos para liquidar a obrigação, cujo valor foi estimado em R$ 550.000,00. Em 09/10/2018, após decisão judicial referente ao processo instaurado em 21/11/2017, o referido ente público ficou obrigado a liquidar a obrigação em 18/01/2019, entretanto, o valor total a ser pago foi fixado em R$ 570.000,00. Desse modo, de acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, em 09/10/2018, a decisão judicial deu origem a uma variação patrimonial diminutiva no valor de, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Natureza da informação: patrimonial

    D 3.9.7.x.x.xx.xx VPD de Constituição de Provisões

    C 2.x.7.x.x.xx.xx Provisões (PASSIVO PERMANENTE)

  • Quando o enunciado disse "Provável" em R$ 550mil, este foi reconhecido/contabilizado no BP (P.circulante) da entidade, e quando foi ratificado o total da dívida em R$ 570mil, restou reconhecer/contabilizar TAMBÉM no Passivo/BP o restante de R$ 20mil

    Gabarito Letra (E)

    Bons estudos.

  • Gente, o provisionamento foi inferior à obrigação, sendo essa diferença uma VPD. As classes de conta de natureza patrimonial são:

    1. ativo;

    2. passivo;

    3. VPD

    4. VPA.

    Pra quem quiser saber o lançamento:

    D - Provisão (550)

    D - VPD (20)

    C - Obrigação a pagar (570).

    Note que vc não precisaria de saber o lançamento para responder ao item: bastaria saber em que tipo de conta a classe VPD se encaixa.

  • Essa questão versa sobre escrituração contábil.

    Primeiramente, vamos relembrar as classes de contas e as respectivas naturezas de informação contábil associadas:



    Fonte: Elaboração própria baseada no MCASP, 8ª ed.


    Agora vamos analisar os lançamentos contábeis descritos na questão. Primeiramente, em 21/11/2017, uma vez que a obrigação era provável, registrou-se um passivo (2.1.7.x.x.xx.xx - Provisões a curto prazo) no valor de R$ 550.000,00. Como não houve contrapartida no ativo, tem-se que a contrapartida foi uma VPD de mesmo valor. Posteriormente, em 09/10/2018 (data que nos interessa para fins de resolução da questão), houve um aumento do valor da obrigação, decorrente de decisão do processo judicial, o que ocasionou um aumento do passivo sem contrapartida no ativo, logo, temos uma VPD, de R$ 20.000,00.

    Além disso, pelo quadro acima, temos que a classe de contas 3 - VPD possui natureza de informação contábil patrimonial. Portanto, a única alternativa que corresponde a esses dois fatos é a letra E.


    Gabarito do Professor: Letra E.

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -Todo progresso acontece fora da zona de conforto. – Michael John Bobak


ID
3067144
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No Plano de Contas Aplicado ao Setor Público de um determinado ente público, as contas “Execução dos Atos Potenciais Ativos”, “Execução da Receita” e “Adiantamentos a Fornecedores” pertencem, respectivamente, às classes

Alternativas
Comentários
  • MCASP - Letra D

    8 – Controles Credores

    8.1 - Execução dos Atos Potenciais

    8.2 - Execução da Administração Financeira

    8.3 - Execução da Dívida Ativa

    8.4 - Execução dos Riscos Fiscais

    8.5 - Execução dos Consórcios Públicos

    8.8 - Apuração de Custos

    8.9 - Outros Controles

    8.1.1.0.0.00.00 Execução dos Atos Potenciais Ativos

    6 – Controles da Execução do Planejamento e Orçamento

    6.1 - Execução do Planejamento

    6.2 - Execução do Orçamento

    6.3 - Execução de Restos a Pagar

    6.2.1.0.0.00.00 Execução da Receita

    Adiantamentos a fornecedores são um direito e ficam no ativo

    1 – Ativo

    1.1 - Ativo Circulante

    1.2 - Ativo Não Circulante

  • “Execução dos Atos Potenciais Ativos” - Controles Credores

    “Execução da Receita” - Controles da Execução do Planejamento e Orçamento

    “Adiantamentos a Fornecedores” -  Ativo

    Gabarito D - 8, 6 e 1.

    O PCASP é dividido em 8 classes, sendo as contas contábeis classificadas segundo a natureza das informações que evidenciam.

    Lançamentos patrimoniais: debitam e creditam contas das classes 1, 2, 3 e 4.

    1 – Ativo

    2 – Passivo/PL

    3 – VPD

    4 – VPA

    Lançamentos orçamentários: debitam e creditam contas das classes 5 e 6.

    5 – Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento

    6 – Controles da Execução do Planejamento e Orçamento

    Lançamentos de controle: debitam e creditam contas das classes 7 e 8.

    7 – Controles devedores

    8 – Controles Credores

  • Esqueminha que fiz pra não confundir essas contas com EXECUÇÃO no nome:

    6.Controle de EXECUÇÃO do planejamento e orçamento

    6.1. EXECUÇÃO do Planejamento

    6.2. EXECUÇÃO do Orçamento

    6.3. EXECUÇÃO do Restos a Pagar

    6 Executa o POR

    8 Executa os demais

    Todas as demais Execuções estão na conta 8. Controle Credores, a saber:

    8 – Controles Credores

    8.1 - Execução dos Atos Potenciais

    8.2 - Execução da Administração Financeira

    8.3 - Execução da Dívida Ativa

    8.4 - Execução dos Riscos Fiscais

    8.8 - Apuração de Custos

    8.9 - Outros Controles

  • A estrutura do Plano de Contas (PCASP):

    *Adiantamento a fornecedores: constitui um direito de recebimento da mercadoria, pois houve pagamento antecipado. Classifica-se no "ATIVO".

    Então:

    “Execução dos Atos Potenciais Ativos” (8)

    “Execução da Receita” (6)

    “Adiantamentos a Fornecedores” (1)

  • Essa questão exige conhecimentos do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP. 

    Vamos relembrar as suas classes de contas.



    De posse dessas informações, podemos aduzir que:

    Execução dos Atos Potenciais Ativos: uma vez que estamos falando de atos potenciais, tem-se essa conta deve integrar a classe 7 ou 8. Além disso, como se trata da execução de atos potenciais ativos, conclui-se que a classe correta é a 8 - Controles Credores (conta contábil: 8.1.1.0.0.00.00).

    Execução da Receita: conta relativa à classe 6 - Controles da Execução do Planejamento e Orçamento (conta contábil: 6.2.1.0.0.00.00).

    Adiantamentos a Fornecedores: uma vez que o adiantamento é um direito, tem-se que essa conta integra a classe 1 - Ativo (conta contábil 1.1.3.1.1.04.00).

    A alternativa que corresponde a essas classes é a letra D.


    Gabarito do Professor: Letra D.


ID
3067147
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a NBC TSP 12, os fluxos de caixa decorrentes das atividades operacionais são basicamente derivados

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP 12 - Gabario letra A

    Os fluxos de caixa decorrentes das atividades operacionais são basicamente derivados das principais atividades geradoras de caixa da entidade. São exemplos de fluxos de caixa relacionados às atividades operacionais:

    (a) recebimentos de caixa decorrentes de impostos, taxas, contribuições e multas;

    (b) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços;

    (c) recebimentos de caixa de concessões ou transferências e outras dotações ou autorizações orçamentárias realizadas pelo governo central e subnacionais ou outras entidades do setor público;

    (d) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas;

    (e) pagamentos em caixa a outras entidades do setor público para financiar suas operações (não inclui empréstimo);

    (f) pagamentos em caixa a fornecedores de mercadorias e serviços;

    (g) pagamentos em caixa a empregados ou em nome de empregados;

    (h) recebimentos de caixa de sinistros e outros benefícios da apólice; e pagamentos em caixa de prêmios, anuidades, em transações com seguradora;

    (i) pagamentos em caixa de tributos sobre o patrimônio ou a renda (quando aplicável) em relação a atividades operacionais;

    (j) recebimentos e pagamentos em caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou disponíveis para venda;

    (k) recebimentos ou pagamentos em caixa decorrentes de operações descontinuadas; e

    (l) recebimentos ou pagamentos em caixa decorrentes da solução de litígios.

  • MUITO resumidamente:

    Atividades operacionais: são receitas e despesas efetivas (lembrando que juros são atividades operacionais);

    Atividades de investimento: receitas e despesas não efetivas que impactam o ATIVO não circulante.

    Atividades de financiamento: receitas e despesas não efetivas que impactam o PASSIVO não circulante.

    Qualquer erro mandem mensagem, por gentileza.

  • Esta questão versa sobre a Demonstração dos Fluxos de Caixa, que é regida tanto MCASP quanto pela NBC TSP 12.


    Vamos analisar as alternativas:


    A) Essa alternativa está certa, pois consta do rol de fluxos de caixa de atividades operacionais (NBC TSP 12, item 22 e MCASP, 8ª ed., pg. 449).


    B) Essa alternativa está errada, pois essa atividade se inclui nos fluxos de caixa de atividades investimento (NBC TSP 12, item 25 e MCASP, 8ª ed., pg. 449).

    C) Essa alternativa está errada, pois essa atividade se inclui nos fluxos de caixa de atividades de financiamento (NBC TSP 12, item 26 e MCASP, 8ª ed., pg. 450).

    D) Essa alternativa está errada, pois essa atividade se inclui nos fluxos de caixa de atividades de financiamento (NBC TSP 12, item 26 e MCASP, 8ª ed., pg. 450).


    E) Essa alternativa está errada, pois essa atividade se inclui nos fluxos de caixa de atividades investimento (NBC TSP 12, item 25 e MCASP, 8ª ed., pg. 449).



    Gabarito do Professor: Letra A.

  • Olá!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Os únicos limites da sua mente são aqueles que você acreditar ter!


ID
3067153
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A Cia. Gira Gira, ao analisar o processo de produção e venda de seu único produto no mês de abril de 2019, obteve as seguintes informações:

Custos fixos: R$ 650.000,00
Custos variáveis: R$ 50,00 por unidade
Despesas fixas: R$ 100.000,00
Despesas variáveis: R$ 25,00 por unidade
Preço bruto de venda: R$ 200,00 por unidade
Comissões de venda: 5% do preço bruto de venda
Impostos sobre a Venda: 10% da receita bruta de vendas

Sabendo que não havia estoques no início de abril de 2019, que a Cia. Gira Gira produziu integralmente 5.000 unidades nesse mês e utiliza o método de custeio por absorção, o custo unitário da produção de abril de 2019 foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

    Custo por Absorção: Consiste na apropriação de todos os custos (diretos e indiretos, fixos e variáveis) causados pelo uso de recursos da produção aos bens elaborados, e só os de produção, isto dentro do ciclo operacional interno. Todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos. 

    Dito isso, fica claro que as despesas fixas e variáveis não entram no nosso custo unitário, vão diretamente pra despesa no resultado do exercício

    Custo Unitario: (650.000,00 / 5.000,00) + 50,00 = 180,00

  • Colocaram informações demais para confundir.
  • Questão sobre métodos de custeio e apuração de custos.

    Os métodos de custeio ou sistemas de custeamento, são métodos de apropriação dos custos. O mais utilizado pelas entidades e aceito pela legislação para fins tributários é o custeio por absorção. Nesse método, são apropriados custos fixos e variáveis ao estoque, que depois viram custo do produto vendido. Logo, se o estoque não é vendido totalmente, o que sobrar, deixa custo fixo retido no Estoque final – não é lançado no resultado nesse período.

    Para calcularmos o custo unitário da produção no mês de abril, considerando que a empresa utiliza o custeio por absorção, podemos apurar os custos totais (fixos e variáveis) e dividir pela quantidade produzida (5.000) ou somar o custo fixo unitário com o custo variável unitário. 

    Nesse contexto, é fundamental entendermos a diferença conceitual entre gastos, custos (apropriados aos produtos), despesas (lançadas no resultado). Conforme Martins¹, teremos:

    a) Gasto — Compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).

    Exemplos: Gasto com mão-de-obra, com aquisição de mercadorias para revenda, com energia elétrica, com aluguel, etc.

    b) Custo — Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.

    Exemplos: Matéria-Prima utilizada no processo produtivo, combustíveis e lubrificantes usados nas máquinas de uma fábrica, salário dos seguranças em uma empresa de vigilância, etc.

    c) Despesa — Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas.

    Exemplos: Salários e encargos sociais do pessoal de vendas; Salários e encargos sociais do pessoal do escritório de administração, energia elétrica consumida no escritório, etc.

    Atenção! Perceba que a questão trouxe várias informações que não interessam para resolvermos a questão. Despesas (comissões de venda e impostos) e o preço de venda não impactam no custo unitário.

    Feita toda a revisão, agora já podemos calcular o custo unitário, somando os custos fixos e variáveis unitários:

    Custo total unitário = custo fixo unitário + custo variável unitário
    Custo total unitário = (650.000/5.000) + 50
    Custo total unitário = 130 + 50
    Custo total unitário = R$ 180, 00


    Fonte:

    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9ª ed. - São Paulo : Atlas, 2003 pág. 17.


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • Oi!

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -O resultado da sua aprovação é construído todos os dias.


ID
3067156
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A indústria Só Batuque, para produzir seu único produto, incorreu nos seguintes gastos:

Custos fixos: R$ 175.000,00

Custos variáveis:

Matéria-prima: R$ 12,00/unidade

Mão de obra direta: R$ 3,00/unidade

Despesas fixas: R$ 25.000,00

Despesas variáveis: R$ 3,00/unidade

Comissões de venda: 5% do preço de venda

Informações adicionais:

Preço de venda: R$ 80,00/unidade

Impostos sobre a Venda: 10% da receita de vendas


Com base nestas informações e sabendo que a empresa deseja obter um lucro de R$ 100.000,00 e que adota o custeio por absorção, o ponto de equilíbrio econômico da indústria Só Batuque, em unidades, é

Alternativas
Comentários
  • GAB: A

    Primeiro vamos tirar o valor das comissões e impostos do preço de venda.

    80 x 5% (0,05) = 4,00     80 x 10% (0,10)  = 8,00

    MC: 80 - ( 12,00+3,00+4,00+8,00) = 50mc

    Feito isso, a questão pede o ponto de equilibrio economico.

    No ponto de equilíbrio econômico bastava lembrar, pra matar a questão, somar o valor que a empresa deseja obter como lucro, que no caso é os 100.000 com o valor dos custos fixos e das despesas fixas depois divide pela MC.

    (175.000+25.000+100.000) / 50 = 6.000

     

  • Bom dia!

    MC: 80 - ( 12,00+3,00+4,00+8,00) = 53mc

    Portanto,

    (175.000+25.000+100.000) / 53 = 5.660

    Ou estou equivocada?

  • @Gizele Fernanda Margem de Contribuição (MC) é a diferença entre o valor da venda e os Custos e Despesas Variáveis. No seu calculo você não considerou a despesa variável de 3,00

  • O Ponto de Equilíbrio Econômico (QeE) sinaliza que a empresa é capaz de produzir e vender Qe unidades suficientes para cobrir todos os custos e despesas suportados pela empresa e, ainda, proporcionar uma Margem de Lucro (ML) “custo de oportunidade” a seus proprietários, de forma a remunerá-los pelo capital investido na empresa. Assim, o QeE pode ser representado pela seguinte equação:

    QEE = CDF + Lucro / MCunit

    Vamos começar calculando a Margem de contribuição unitária

    MCUnit = RVUnit - CDVUnit

    CDVUnit = Matéria-prima + Mão de obra direta + Despesas variáveis + Comissões de venda – impostos sobre vendas

    CDVUnit = 12 + 3 + 3 + 4 + 8

    CDVUnit = 30

    MCUnit = 80 – 30

    MCUnit = R$ 50,00

    CDF = 175.000 + 25.000 = R$ 200.000

    QEE = (200.000 + 100.000) / 50

    QEE = 6.000 unidades

    Gabarito: A

    exponencialconcursos.com.br/prova-comentada-de-contabilidade-de-custos-iss-manaus

  • Questão sobre o ponto de equilíbrio (PE).

    Conforme Martins¹, esse termo técnico nasce da conjugação dos custos e despesas totais com as receitas totais. Até esse ponto, a empresa está tendo mais custos e despesas do que receitas, encontrando-se, por isso, na faixa do prejuízo; acima, entra na faixa do lucro. Em outras palavras, o PE é o ponto (de quantidade ou de valor) no qual o resultado apurado seja zero, conforme a seguinte imagem ilustrativa:



    Já a Margem de Contribuição Unitária (MCu) representa o quanto a produção e venda de uma unidade adicional de um produto resulta em recursos monetários para a empresa, para que esta possa amortizar seus custos fixos e obter lucro. Ou seja:

    MCu = Preço de venda un (–) custos e despesas variáveis un

    Tendo em mente esses dois conceitos básicos, podemos calcular o PE, com a seguinte fórmula:

    PE = (custos e despesas fixas)/ MCu

    Dica! Esse é o PE padrão, também chamado de ponto de equilíbrio contábil, ou de vendas. Embora esse PE seja o mais comum, dependendo de como tratamos os custos e despesas, podemos calcular diferentes PEs, alguns exemplos são: econômico, operacional, financeiro, etc.

    Atenção! Como a questão pede o ponto de equilíbrio econômico (PEE), além dos custos e despesas fixas, devemos considerar o lucro que a empresa deseja obter, como se fosse um “custo de oportunidade" da empresa. Sabendo que no PEE o lucro econômico é zero, podemos representar essa relação com a seguinte fórmula:

    PEE = (custos e despesas fixas + lucro desejável) / MCu 

    Feita toda revisão, já podemos inicial os cálculos:

    [1] Calculando a MCu:

    MCu = Preço de venda un (-) custo e despesas variáveis un
    MCu = 80 (-) (12+3+3+4+8)

    Atenção! Perceba que é preciso considerar as duas despesas variáveis que estão em percentagem: R$ 4,00 por unidade de comissões de venda (0,05x80) e R$ 8,00 por unidade de impostos sobre a venda (0,1x80).

    MCu = 80 (-) 30
    MCu = R$ 50,00

    [2] Calculando o PE:

    PEE = (custos e despesas fixas + lucro desejável) / MCu
    PE = (175.000+25.000+100.000)/50
    PE = 6.000 unidades.

    Sabendo que a empresa deseja obter um lucro de R$ 100.000,00 e que adota o custeio por absorção, o ponto de equilíbrio econômico da indústria Só Batuque, em unidades, é 6.000.


    Fonte:
    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9ª ed. - São Paulo : Atlas, 2003. p. 186.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Questão sobre o ponto de equilíbrio (PE).

    Conforme Martins¹, esse termo técnico nasce da conjugação dos custos e despesas totais com as receitas totais. Até esse ponto, a empresa está tendo mais custos e despesas do que receitas, encontrando-se, por isso, na faixa do prejuízo; acima, entra na faixa do lucro. Em outras palavras, o PE é o ponto (de quantidade ou de valor) no qual o resultado apurado seja zero, conforme a seguinte imagem ilustrativa:

    Já a Margem de Contribuição Unitária (MCu) representa o quanto a produção e venda de uma unidade adicional de um produto resulta em recursos monetários para a empresa, para que esta possa amortizar seus custos fixos e obter lucro. Ou seja:

    MCu = Preço de venda un (–) custos e despesas variáveis un

    Tendo em mente esses dois conceitos básicos, podemos calcular o PE, com a seguinte fórmula:

    PE = (custos e despesas fixas)/ MCu

    Dica! Esse é o PE padrão, também chamado de ponto de equilíbrio contábil, ou de vendas. Embora esse PE seja o mais comum, dependendo de como tratamos os custos e despesas, podemos calcular diferentes PEs, alguns exemplos são: econômico, operacional, financeiro, etc.

    Atenção! Como a questão pede o ponto de equilíbrio econômico (PEE), além do custos e despesas fixas, devemos considerar o lucro que a empresa deseja obter, como se fosse um “custo de oportunidade” da empresa. Sabendo que no PEE o lucro econômico é zero, podemos representar essa relação com a seguinte fórmula:

    PEE = (custos e despesas fixas + lucro desejável) / MCu

     Feita toda revisão, já podemos inicial os cálculos:

    [1] Calculando a MCu

    MCu = Preço de venda un (-) custo e despesas variáveis un

    MCu = 80 (-) (12+3+3+4+8)

    Atenção! Perceba que é preciso considerar as duas despesas variáveis que estão em percentagem: R$ 4,00 por unidade de comissões de venda (0,05x80) e R$ 8,00 por unidade de impostos sobre a venda (0,1x80).

    MCu = 80 (-) 30

    MCu = R$ 50,00

    [2] Calculando o PE

    PEE = (custos e despesas fixas + lucro desejável) / MCu

    PE = (175.000+25.000+100.000)/50

    PE = 6.000 unidades.

    Sabendo que a empresa deseja obter um lucro de R$ 100.000,00 e que adota o custeio por absorção, o ponto de equilíbrio econômico da indústria Só Batuque, em unidades, é 6.000.

    Gabarito do Professor: Letra A

    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003. p. 186.


ID
3067165
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A licitação para contratação de concessão de serviço público regida pela Lei no 8.987/1995 é precedida, dentre outros requisitos, de

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 8.987/95

    Art. 5 O poder concedente publicará, previamente ao edital de licitação, ato justificando a conveniência da outorga de concessão ou permissão, caracterizando seu objeto, área e prazo.

  • Gabarito: B

    publicação de ato do poder concedente, veiculando as razões que justificam a outorga, sob o prisma da conveniência e oportunidade.

    Lei nº 8.987/95

    Art. 5 - O poder concedente publicará, previamente ao edital de licitação, ato justificando a conveniência da outorga de concessão ou permissão, caracterizando seu objeto, área e prazo.

  • o termo outorga deveria ter sido substituido por delegação na Lei... confundi mtoooo...

  • Lei 8987/95

     Art. 5o O poder concedente publicará, previamente ao edital de licitação, ato justificando a conveniência da outorga de concessão ou permissão, caracterizando seu objeto, área e prazo.

    @aconcurseiratrs

  • O legislador foi muito infeliz ao utilizar o termo outorga, pois tecnicamente a outorga ocorre apenas quando o poder público transfere não somente a execução de serviço público como também a titularidade dessa prestação, como é o caso dos Correios, por exemplo. Nesse caso, apesar do serviço ser prestado pela administração indireta, a prestação é considerada como direta pelo poder público.

    No entanto, em se tratando de concessão ou permissão, que obrigam a realização de prévia licitação, apenas a execução ou prestação do serviço é transferida à instituição vencedora do certame, permanecendo o poder público como o titular do serviço. Nesse caso, ocorre a delegação da prestação do serviço a particular.

  • A questão exige conhecimento do teor do art. 5 da Lei 8.987/95. Vejamos:

            Art. 5o O poder concedente publicará, previamente ao edital de licitação, ato justificando a conveniência da outorga de concessão ou permissão, caracterizando seu objeto, área e prazo.


    A partir da leitura do dispositivo legal transcrito acima, conclui-se que a licitação para contratação de concessão de serviço público regida pela Lei no 8.987/1995 é precedida, dentre outros requisitos, de publicação de ato do poder concedente, veiculando as razões que justificam a outorga, sob o prisma da conveniência e oportunidade.

    Gabarito do Professor: B


  • Errei por ter lido o termo OUTORGA! ERRO GROSSEIRO NA LEGISLAÇÃO!

  • confundi tdooooooo

  • OUTORGA (transferência da titularidade do serviço e de sua execução, realizada somente por lei).

    X

    DELEGAÇÃO (transferência apenas da execução dos serviços, realizado por lei, contrato ou ato administrativo).

    -Concessão;

    -Permissão;

    -Autorização.

    A alternativa "B" está correta pela literalidade da lei, que se equivocou ao tratar a outorga como delegação.

    Lei nº 8.987/95

    Art. 5 O poder concedente publicará, previamente ao edital de licitação, ato justificando a conveniência da outorga de concessão ou permissão, caracterizando seu objeto, área e prazo.

  • Não é outorga é delegação. Errei por isto.

  • Gab. B

    A) edição de lei que autoriza a outorga e aprova o regulamento do contrato, incluindo prazo de vigência, tarifa a ser praticada e taxa interna de retorno.

    Alternativa ERRADA, uma vez que não é necessário autorização legislativa para delegação de serviço público. A Constituição Federal (art. 175) e a Lei n° 8.987/95 (art. 6°) estabelece apenas que a prestação de serviços públicos, sob regime de concessão ou permissão (formas de delegação), devem observar os termos da lei.

    Segundo o doutrinador Rafael Carvalho: "A exigência de autorização legislativa específica para delegação do serviço público é inconstitucional, uma vez que a competência para prestar serviços públicos é do Poder Executivo, inserindo-se no seu poder decisório a escolha pela prestação direta ou sobre regime de delegação. A interferência prévia do Poder Legislativo nos atos de gestão do Poder Executivo, sem expressa previsão constitucional,viola o princípio da separação de poderes."

    B) publicação de ato do poder concedente, veiculando as razões que justificam a outorga, sob o prisma da conveniência e oportunidade.

    Alternativa CORRETA, consoante art. 5° da Lei 8.987/95: "O poder concedente publicará, previamente ao edital de licitação, ato justificando a conveniência da outorga de concessão ou permissão, caracterizando seu objeto, área e prazo.

    OBS: É importante levar em consideração que a literalidade da lei está equivocada, uma vez que utilizou o termo outorga, mas na verdade trata-se de uma delegação.

    C) promulgação de lei autorizativa da contratação, cabendo ao poder concedente a edição de ato vinculado para a definição do objeto, condições da prestação dos serviços e hipóteses de extinção.

    Alternativa ERRADA, conforme justificativa dada na alternativa A.

    Além disso, não é por meio da edição de ato vinculado do poder concedente que se define o objeto, as condições da prestação dos serviços e as hipóteses de extinção.

    D) edição de ato administrativo de natureza vinculada, reconhecendo ser a concessão a única alternativa possível para a prestação dos serviços.

    Alternativa ERRADA, o ato não é de natureza vinculada, mas sim de natureza discricionária - justificada por razões de conveniência e oportunidade do poder concedente.

    E) emissão de ato justificando a conveniência e oportunidade do contrato para os casos em que a execução dos serviços também envolva obra pública, com valor mínimo de investimentos de R$ 10.000.000,00.

    Alternativa ERRADA, não há um valor mínimo de investimentos.

  • Alguns autores, como Hely Lopes, mencionam duas formas de descentralização:

    a)     Outorga – a descentralização seria instrumentalizada por meio de lei e a entidade recebe a titularidade e execução da atividade. Entidades da administração pública indireta (Autarquias, empresas pública e sociedade de economia mista).

    Confira-se a lição de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo: "A descentralização será efetivada mediante outorga quanto o Estado cria uma entidade (pessoa jurídica) e a ela transfere determinado serviço público. A outorga pressupõe obrigatoriamente a edição de uma lei que institua a entidade, ou autorize a sua criação, e normalmente seu prazo é indeterminado." (Direito Administrativo Descomplicado, 20ª edição, 2012, p. 24).

    b)     Delegação – a formalização da descentralização ocorreria por contrato ou ato administrativo e a pessoa receberia apenas execução da atividade administrativa. Ex: concessionarias de serviços públicos.

    Porém, Rafael Oliveira critica tal distinção pois não é possível delegar o que foi atribuído pela constituição. Para o autor, a descentralização só pode abranger a execução de atividades. Indo mais longe, afirma que a responsabilidade subsidiaria dos entes federados demonstram que a titularidade do serviço permanece com o estado. Dessa forma, o autor classifica a descentralização da execução da atividade em duas formas:

    a) legal (realizada por lei para entidades da administração indireta);

    b) negocial (realizada com as concessionárias e permissionárias de serviço público). 

    Com base na doutrina tradicional, o legislador andou mal (normal) ao tratar da transferência da execução do serviço público de "outorga". No entanto, para Rafael Oliveira tal distinção não traz qualquer relevância prática.

  • Quanto à letra "e) emissão de ato justificando a conveniência e oportunidade do contrato para os casos em que a execução dos serviços também envolva obra pública, com valor mínimo de investimentos de R$ 10.000.000,00.":

    O art. 2º, §4º, da Lei 11.079/04 estabelece que é vedada a contratação de parceria público-privada cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais). Frise-se que tal vedação legal atinge a concessão administrativa e a concessão patrocinada,  NÃO abrangendo  a concessão comum (seja ela precedida ou não de obra pública), regida pela Lei 8.987/95

  • Jusbrasil -  

    Na outorga ocorre a transferência, por lei, da titularidade e da execução do serviço público, razão pela qual só é possível transferir para a Administração Indireta, e mais especificamente às autarquias e fundações públicas... MAIS O ENUCIADO FOI CLARO DE ACORDO COM A Lei nº 8.987/95

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8987/1995 (DISPÕE SOBRE O REGIME DE CONCESSÃO E PERMISSÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS PREVISTO NO ART. 175 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 5º O poder concedente publicará, previamente ao edital de licitação, ato justificando a conveniência da outorga de concessão ou permissão, caracterizando seu objeto, área e prazo.

  • OBS: É importante levar em consideração que a literalidade da lei está equivocada, uma vez que utilizou o termo outorga, mas na verdade trata-se de uma delegação.

    Questão que, se errar, acerta.... Sigamos!

  • A) edição de lei que autoriza a outorga e aprova o regulamento do contrato, incluindo prazo de vigência, tarifa a ser praticada e taxa interna de retorno.

    De fato é necessário a edição de uma lei que autorize e fixe os termos da concessão e da permissão de serviços públicos (art. 2°, da Lei 9.074/95). Acredito que o erro da questão esteja em afirmar que essa lei irá aprovar o regulamento do contrato e estabelecer o prazo de vigência, pois penso que esses elementos (contrato e prazo) serão estabelecidos pelo edital e pelo contrato obedecidos os limites da lei autorizadora.

    Lei 9.074/95: Art. 2  É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios executarem obras e serviços públicos por meio de concessão e permissão de serviço público, sem lei que lhes autorize e fixe os termos, dispensada a lei autorizativa nos casos de saneamento básico e limpeza urbana e nos já referidos na Constituição Federal, nas Constituições Estaduais e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e Municípios, observado, em qualquer caso, os termos da Lei n  8.987, de 1995 .


ID
3067168
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um particular apresentou requerimento a determinado órgão da administração estadual. Passados 60 dias sem que a Administração pública tenha emitido decisão a respeito, o requerente

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    a) Não é toda vez que o Judiciário poderá suprir a ausência de manifestação da Administração Pública... Se for o caso de um ato discricionário, por exemplo, não poderá o Judiciário invadir o Mérito Administrativo.

    b) O silêncio da Administração Pública não significa deferimento.

    c) Correto, pois o Judiciário poderá analisar a legalidade do ato.

    d) O Judiciário poderá sim suprir a ausência de manifestação, se disser respeito à legalidade do ato.

    e) A decisão judicial pode substituir a administrativa se disser respeito a legalidade do ato.

    Corrijam, por favor, se houver algum erro!

  • Sendo objetivo:

    O silêncio da administração em regra não produz efeitos jurídicos , salvo quando a lei determinar.

    Sendo a hipótese de ato vinculado: O juiz pode substituir o administrador e conceder o ato.

    Sendo ato discricionário: O juiz não pode substituir o administrador, pois estaria valorando o mérito, nesse caso existe a possibilidade de fixação de prazo para manifestação sob pena de multa.

    A) Depende da natureza do que se pede sendo ato vinculado pode o judiciário intervir.

    B) O silêncio da administração não produz efeitos jurídicos nem significa aceitação ou rejeição.

    C) Sendo a hipótese de ato vinculado: O juiz pode substituir o administrador e conceder o ato.

    D) O silêncio da administração não significa aceitação ou rejeição. Sendo ato vinculado pode o juiz substituir o administrador.

    E) A assertiva não especifica se é ato discricionário ou não.

    Equívocos? Dúvidas? Mande msg.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Um dos pressupostos básicos para a existência de um determinado ato administrativo é a exteriorização da vontade em uma forma especificada na legislação atinente à matéria, razão pela qual se pode considerar que a ausência de conduta não configura ato administrativo, mas tão somente FATO DA ADMINISTRAÇÃO, apto a produzir efeitos, em determinadas situações, mediante previsão de lei.

    Portanto, o silêncio da Administração Pública, diante de determinada situação, não produz qualquer efeito, ressalvadas as hipóteses em que o próprio texto legal determinar o dever de agir do poder público, definindo que a ausência de conduta ensejará a aceitação tácita de determinado fato ou até mesmo a negativa pelo decurso do tempo. Ex: Habeas Data, onde a Lei 9.507 determina, por exemplo, que "a petição inicial deverá ser instruída com prova da recusa ao acesso às informações ou do decurso de mais de dez dias sem decisão". Nesse caso, o silêncio da administração implica em ato administrativo.

    Nesse sentido, “nas situações de silêncio administrativo, duas soluções podem ser adotadas na esfera do direito administrativo. A primeira está atrelada ao que a lei determina em caso de ato de conteúdo VINCULADO. A segunda, por sua vez, ocorre no caso de ato de caráter DISCRICIONÁRIO, em que o interessado tem o direito de pleitear em juízo que se encerre a omissão ou que o juiz fixe prazo para a administração se pronunciar, evitando, dessa forma, a omissão da administração” (ABIN/2018 - CESPE). Em outras palavras, se for ato VINCULADO, caso o particular tenha acionado o Judiciário e este tenha concedido seu direito, o juiz deve determinar que se cumpra o previsto em lei; caso seja ato DISCRICIONÁRIO, o juiz deve fixar prazo para que o administrador se pronuncie e cesse a omissão.

    De fato, neste último caso, é vedado ao Judiciário expedir o ato administrativo, substituindo-se à Administração omissa, sob pena de, ao assim agir, ferir o princípio da separação de poderes. Assim, o magistrado deve exigir que a Administração Pública manifeste a sua vontade (positiva: consentimento ou negativa: denegatória), dentro do prazo fixado na decisão judicial, sob pena de sanções (ex.: multa diária).

    Nesse sentido, por exemplo, o STJ reconheceu a impossibilidade de intromissão do Judiciário na decisão final quanto à emissão pela ANATEL de autorização para funcionamento de rádio comunitária, tendo em vista o princípio da separação de poderes. Todavia, em razão de demora desproporcional na análise do requerimento feito por entidade privada, o Tribunal assinalou prazo para que a Agência resolvesse o requerimento de autorização para funcionamento da emissora, em razão dos princípios da eficiência e da moralidade. STJ, 1ª Seção, EREsp 1.100.057/RS, Rel. Min. Eliana Calmon, DJe 10.11.2009 (Info 413).

  • COMPLEMENTANDO:

    SILÊNCIO ADMINISTRATIVO

    Em regra: não produz qualquer efeito.

    Configura-se um fato administrativo. Um dos pressupostos básicos para a existência de um ato administrativo é a exteriorização da vontade em uma forma especificada na legislação atinente à matéria.

    Exemplos: art. 25 do Estatuto da Cidade.

    A inércia administrativa se apresenta como ilicitude sanável por meio de provocação ao Poder Judiciário.

    Nesses casos:

    a)     a própria lei define prazo para atuação do agente; após isso, poderá haver provocação do Poder Judiciário. Exemplo disso está prevista na Lei 8.112/1990.

    b)     não há definição legal para manifestação do Poder Público.

    Conforme o magistério da professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro, o silêncio administrativo PODE significar um ato administrativo caso seja previsto em lei "até mesmo o silêncio pode significar forma de manifestação da vontade, quando a lei assim o prevê; normalmente ocorre quando a lei fixa um prazo, findo o qual o silêncio da Administração significa concordância ou discordância.

    "O silêncio é considerado um ato administrativo? Pode ser, desde que a lei o preveja. (entendimento majoritário) Ex: É entregue ao governador uma lista de nomeação do chefe do MP, se ele não se manifesta, assume o cargo o mais votado da lista.

  • Posição minoritária: Celso Antônio Bandeira de Melo.

    A doutrina majoritária entende que, quando a Administração pública é provocada e esta

    permanece em silêncio, o Poder Judiciário ao intervir não pode editar ato administrativo

    visando suprir esse silêncio, visto ferir o princípio da separação dos poderes. O que ele

    poderia fazer é declarar a mora do órgão público, estipular um prazo para resposta e se

    necessário, estabelecer sanções.

    Mas, porém, entretanto o bonitão do CABM pensa diferente...

    CABM entende que se o ato for vinculado o poder judiciário pode praticar o ato e atender ao administrado no luga do administrador ...

  • A questão Q874000, considerada como verdadeira na prova para Agente de Inteligência (Cespe),

    explica bem a diferença das medidas que devem ser tomadas em caso de silêncio administrativo:

    Nas situações de silêncio administrativo, duas soluções podem ser adotadas na esfera do direito administrativo. A primeira está atrelada ao que a lei determina em caso de ato de conteúdo vinculado. A segunda, por sua vez, ocorre no caso de ato de caráter discricionário, em que o interessado tem o direito de pleitear em juízo que se encerre a omissão ou que o juiz fixe prazo para a administração se pronunciar, evitando, dessa forma, a omissão da administração.

    OBS: lembrando ainda que, por força do art. 49, da Lei 9.784/99, no âmbito do Processo Adm Federal, o prazo para a Adm proferir decisão, é de 30 dias.

  • gab C

    vinculado = juiz interfere

  • ERREI – 05/10/2019

  • Bom dia pessoal, eu entendi o porque da letra C ser o gabarito correto da questão mas, por gentileza, alguem pode me explicar o erro da letra E? Grato desde já.

  • Ação judicial que vise a suprir o silêncio da Administração:

    - ato discricionário, o Judiciário irá determinar que a Administração se manifeste.

    - ato vinculado, o próprio Judiciário poderá suprir a omissão e emitir o ato no lugar da Administração, se verificar que estão presentes todos os requisitos previstos em lei para a prática do ato.

  • Material do Estratégia Concursos - ALAP

    Nesse caso, tratando-se de ato vinculado o Poder Judiciário fixará um prazo para que a Administração conceda o pedido, nos termos definidos na lei, ou ainda poderá deferir diretamente o pedido.

    Por outro lado, tratando-se de ato discricionário, o juiz não poderá deferir o pedido, mas poderá determinar que a Administração adote uma decisão motivada para o caso. Isso porque, ainda que o resultado seja o indeferimento, o particular tem direito a uma decisão motivada do Poder Público.

  • (…) na hipótese de ação judicial que vise a suprir o silêncio da Administração, o Poder Judiciário pode adotar soluções distintas, a depender da natureza do ato que a Administração deixou de emitir. Caso se trate de ato discricionário, o Judiciário irá determinar que a Administração se manifeste. (…) Por outro lado, caso se trate de ato vinculado, o próprio Judiciário poderá suprir a omissão e emitir o ato no lugar da Administração, se verificar que estão presentes todos os requisitos previstos em lei para a prática do ato. Afinal, nos atos vinculados, o papel da Administração é simplesmente verificar o atendimento dos requisitos previstos na lei e praticar o ato tal qual determinado na norma, sem margem de liberdade (…)

     

     

  • GABARITO QUESTIONÁVEL

    Se o ato for discricionário, o Poder Judiciário pode compelir a Administração Pública para que ela se manifeste a respeito do pedido requerido pelo particular, não adentrando, em regra, na análise da oportunidade e conveniência da decisão administrativa referente à vertente solicitação.

    Não vejo, aparentemente, erro nesse enunciado. Se eu estiver errado, por favor, me corrijam.

    Da mesma forma, a letra "C", dada como alternativa correta, não apresenta nenhum erro, portanto, acredito que a questão apresenta duas alternativas corretas: letra "C" e "E".

  • Concordo contigo, Klaus.

    Até porque eu fui seco na letra E rsrs

  • Complementando..

    Silêncio pode ser manifestação de vontade?

    Di Pietro: Sim, se expresso em lei.

    JSCF: O silêncio não revela a prática de ato administrativo, eis que inexiste manifestação formal de vontade. Ocorre, isto sim, um fato administrativo que há de produzir efeitos na ordem jurídica.

  • No caso retratado no enunciado da questão, um particular apresentou requerimento a determinado órgão da administração estadual e, mesmo transcorridos 60 dias, não houve decisão a respeito de tal requerimento.

    Inicialmente, cabe ressaltar que os particulares têm direito de peticionar  aos órgãos públicos e obterem respostas às suas solicitações, conforme prevê o art. 5º, XXXIV, da Constituição Federal: "são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas, o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder".

    Diante da inércia da Administração Pública, é possível que o particular acione o Poder Judiciário como forma de sanar a omissão estatal. Na hipótese em que a própria lei define o prazo para a prática do ato administrativo, é possível que o particular provoque o Poder Judiciário para que este determine a prática do ato. É possível, inclusive, a impetração de Mandado de Segurança.

    Quando não há prazo previsto em lei para a prática do ato, é possível que o particular acione o Poder Judiciário, com base no princípio da razoabilidade, requerendo que seja estabelecido um prazo razoável para a atuação estatal.

    Sobre o assunto, é importante destacar que, em regra, o Poder Judiciário não poderá substituir o agente público na prática do ato administrativo, sob pena de invadir a análise de mérito conferida ao Administrador, o que ofenderia o princípio da separação de poderes. Entretanto, é possível que o Poder Judiciário supra a omissão administrativa quando o ato a ser praticado tiver natureza vinculada.

    Gabarito do Professor: C


  • Adotou uma posição minoritária (Celso Antonio Bandeira de Melo). É FOGO

  • Gabarito C

  • Para mim o erro da E está em dizer que não é permitida a substituição da decisão administrativa. Essa substituição não pode ocorrer em se tratando de ato discricionário, o que, ao meu ver, não é o caso do enunciado. Portanto, somente a Letra C estaria correta....

  • Gab: Letra C

    Pode requerer ao Poder Judiciário o suprimento da decisão administrativa em sendo vinculada a natureza do ato administrativo pleiteado, assim ele analisará a legalidade do ato!

  • A) ERRADO. O JUDICIÁRIO NÃO PODE SUPRIMIR QUALQUER ATO ADMINISTRATIVO, COMO POR EXEMPLO O DISCRICIONÁRIO.

    B) ERRADO. MESMA EXPLICAÇÃO ACIMA.

    C) CORRETO. O ATO VINCULADO OS REQUISITOS ESTÃO SOMENTE PREVISTO NA LEI, SEM NECESSIDADE DE VALORAÇÃO DE CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE.

    D) ERRADO. PODE SUBSTITUIR A DECISÃO ADMINISTRATIVA, QUANDO ATO VINCULADO.

  • Silêncio administrativo não produz efeito, salvo quando a lei mencionar expressamente sua finalidade. Assim, se determinado ato for vinculado, por lei, a uma finalidade específica; o judiciário por ser acionado para interferir no caso.

  • A letra E está errada.

    “pode requerer ao Poder Judiciário que imponha à Administração pública o dever de praticar o ato, não sendo permitindo que decisão judicial substitua a decisão administrativa” Sendo o requerimento um ato vinculado, o juiz pode substituir o administrador e conceder o ato.  

  • Resposta C

    Supondo que você não sabe nada sobre o silêncio administrativo, é possível resolver pela lógica.

    Particular apresentou pedido, mas administração não deu resposta. Sendo um ato vinculado, que a lei obriga, a pessoa tem direito líquido e certo. Então poderia entrar com MS, caso em que o Poder Judiciário supre a falta administrativa.

  • ERRADO

    a) Não é toda vez que o Judiciário poderá suprir a ausência de manifestação da Administração Pública... Se for o caso de um ato discricionário, por exemplo, não poderá o Judiciário invadir o Mérito Administrativo.

    ERRADO

    b) O silêncio da Administração Pública não significa deferimento.

    CERTO

    c) Correto, pois o Judiciário poderá analisar a legalidade do ato.

    ERRADO

    d) O Judiciário poderá sim suprir a ausência de manifestação, se disser respeito à legalidade do ato.

    ERRADO

    e) A decisão judicial pode substituir a administrativa se disser respeito a legalidade do ato.

  • LETRA (C)

  • Tratando-se de ato vinculado o Poder Judiciário fixará um prazo para que a Administração conceda o pedido, nos termos definidos na lei, ou ainda poderá deferir diretamente o pedido.

    Por outro lado, tratando-se de ato discricionário, o juiz não poderá deferir o pedido, mas poderá determinar que a Administração adote uma decisão motivada para o caso. Isso porque, ainda que o resultado seja o indeferimento, o particular tem direito a uma decisão motivada do Poder Público.

    Fonte: Estratégia Concursos.

  • A letra "A" já começou errado com "Deve". O administrado, se preferir, pode continuar esperando a manifestação da Administração Estadual, ou seja, ele não é obrigado a provocar o Judiciário.

  • Questão de interpretação para aqueles que sabiam que o silêncio da Adm não produziria efeito. Logo, na alternativa C a interpretação textual deveria ser assim: pode ( pq não há obrigatoriedade) requerer ao Poder Judiciário o suprimento da decisão administrativa CASO (conjunção condicional) vinculada a natureza do ato administrativo pleiteado. Agora inverte pra ficar mais bonito... CASO (conjunção condicional) vinculada a natureza do ato administrativo pleiteado, pode ser requerido ao Poder Judiciário o suprimento da decisão administrativa.

    Aprendemos mais com os erros que com os acertos. Desencana!!!

  • Regra: o judiciário não pode intervir em caso de omissão administrativa.

    Exceção: quando a decisão tiver natureza vinculada.

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

     

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;

  • E eu pensando "requerimento tem R então é discricionário" e indo seco na E

    Gab. C de Cavalo, com V de vinculado

  • Item correto C

    Se administração silencia sobre o pedido, isso não significa que o servidor automaticamente terá o pedido deferido ou indeferido, uma vez que, o silêncio administrativo não produz efeitos jurídicos. A solução para o interessado é exigir, na via judicial, que o juiz determine à autoridade omissa que se manifeste sobre o requerimento. Veja que o judiciário não irá substituir a Administração e praticar o ato no lugar. A decisão judicial se restringe a ordenar o administrador omisso a tomar uma decisão, ou seja, praticar o ato administrativo.

  • gabarito complicado....posição do CABM. Na minha opinião a questão seria passível de anulação.

  • A. deve pleitear ao Judiciário provimento jurisdicional que supra a ausência de manifestação da Administração pública.

    (ERRADO) O Poder Judiciário somente pode suprir a ausência do ato caso se trate de ato vinculado.

    B. pode considerar deferido seu pedido, independentemente da natureza do ato administrativo pleiteado.

    (ERRADO) O silêncio não importa indeferimento e nem deferimento.

    C. pode requerer ao Poder Judiciário o suprimento da decisão administrativa em sendo vinculada a natureza do ato administrativo pleiteado.

    (CORRETO) Vide Letra A e E.

    D. deve considerar indeferido seu pedido, não sendo possível ao Judiciário suprir a ausência de decisão administrativa.

    (ERRADO) O silêncio não importa indeferimento e nem deferimento.

    E. pode requerer ao Poder Judiciário que imponha à Administração pública o dever de praticar o ato, não sendo permitindo que decisão judicial substitua a decisão administrativa.

    (ERRADO) Pois se o ato for vinculado, o Judiciário poderá suprir a ausência do ato.


ID
3067171
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando as hipóteses de contratação direta passíveis de serem adotadas pela Administração pública, a licitação pode ser

Alternativas
Comentários
  • Ambas são casos em que pode ocorrer contratação direta, mas o fundamento é diferente:

    Licitação dispensada: não há possibilidade de licitação por vedação legal. Ato vinculado. Proibida a licitação.

    Licitação dispensável: é plenamente possível competir, mas a LEI diz que é dispensável. Ato discricionário.

    Licitação inexigível: sempre que a competição for impossível; inviável a realização de competição entre interessados. Impossibilidade fática. Rol exemplificativo. Ato discricionário.

    A) dispensada ou dispensável, quando o substrato fático demonstrar que o certame poderia ser realizado, mas a lei expressamente autoriza que não seja feito.

    Comentário: No caso de dispensa, a lei veda que seja feito. "Autoriza que não seja feito" faz alusão à discricionariedade.

    B) dispensável ou inexigível, somente quando não se concretizar hipótese de competição possível para a execução do objeto que se pretende contratar.

    Comentário: quando é dispensável é possível a competição.

    C) dispensável, quando a lei expressamente autoriza a não realização de licitação que, em verdade, não seria exitosa diante da impossibilidade de competição.

    Comentário: caso de inexigibilidade.

    D) dispensada, quando em verdade não configura a possibilidade de licitação, ainda que a hipótese fática tenha sido listada como tal.

    E) inexigível, que sempre se coloca diante da identificação de um único fornecedor capaz da execução do objeto.

    Comentário: demais hipóteses do art. 25, Lei 8.666 (além de outras possível, pois rol exemplificativo).

    Acredito que seja isso. Me comuniquem eventuais erros.

  • Mas a regra geral na 8666 para a inexigibilidade não é a falta de competição? Se eu tenho somente 01 fornecedor, eu não tenho competição. Então a licitação será sempre inexigível se eu não tiver competição. Por que a E está errada então?? Se a letra E falasse UNICAMENTE, até concordo que estaria errada mesmo. Mas não dá pra aceitar esse gabarito escrito dessa forma...

  • Questão duvidosa em minha opinião. Letra E induz ao pensamento de que diante de situações de inviabilidade de competição por fornecedor exclusivo, será sempre hipótese de inexigibilidade (o que de fato, é verdade!).

  • Ian Torres e Alfred the Great. A letra "E" está incorreta porque restringe as hipóteses de inexigibilidade de licitação à identificação de um único fornecedor capaz da execução do objeto. Veja que a assertiva fala: "inexigível, que sempre se coloca...", como se não existissem outras opções, o que não é verdade. Sabe-se que a lei 8666/96 traz de forma exemplificativa algumas possibilidades de inexigibilidade de licitação, e não só quando há um único fornecedor, algumas vezes pode haver vários fornecedores, mas um determinado fornecedor possui notória especialização, por exemplo.

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

  • Que redação horrorosa desses itens

  • 40% E

    25% D

    kkkk ta loco

  • As licitações DISPENSADAS não são relacionadas a alienação? Art. 17, 8666/93.

    Quando o enunciado fala em "hipóteses de contratação direta passíveis", logo não se enquadra nesta categoria.

    Alguém pode me ajudar nisso???

  • tem que ir na menos errada

  • - Quando é que diante de um único fornecedor capaz de realizar o objeto a licitação será dispensável? Hein?

    Gab. Anulável.

    Questão que mais atrapalha do que ajuda. Pulem.

  • Marquei E saporra. E continuo sem entender o erro da assertiva.

  • Quando é que diante de um único fornecedor capaz de realizar o objeto a licitação será dispensável? Hein? - Será inexigibilidade, mas há várias hipóteses de inexigibilidade. O erro é a palavra SEMPRE

    As licitações DISPENSADAS não são relacionadas a alienação? Art. 17, 8666/93.

    Quando o enunciado fala em "hipóteses de contratação direta passíveis", logo não se enquadra nesta categoria. Verdade, as hipóteses de DISPENSADAS são as relacionadas à alienação. E as dispensadas são contratações diretas. não entendi sua dúvida.

    As hipóteses de licitação dispensada são OBRIGATÓRIAS. Por isso, não há possibilidade de escolha.

    Espero ter ajudado.

  • A - ❌dispensada❌ ou ✔️dispensável, quando o substrato fático demonstrar que o certame poderia ser realizado, mas a lei expressamente autoriza que não seja feito✔️.

    COMENTÁRIO: 

    DISPENSADA: a lei, diretamente, dispensa a licitação. Na licitação dispensada, não haverá licitação, porque a própria lei dispensou.

    DISPENSÁVEL: Quando a lei autoriza a administração a, discricionariamente, deixar de realizar a licitação

    ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

    B - ❌dispensável ou❌ ✔️inexigível, somente quando não se concretizar hipótese de competição possível para a execução do objeto que se pretende contratar✔️.

    COMENTÁRIO: 

    INEXIGÍVEL: quando a licitação é juridicamente impossível. A impossibilidade jurídica de licitar decorre da impossibilidade de competição, em razão da inexistência de pluralidade de potenciais proponentes.

    DISPENSÁVEL: (ver acima)

    ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

    C - ✔️dispensável, quando a lei expressamente autoriza a não realização de licitação✔️(até aqui tava tudo certo) que, ❌em verdade, não seria exitosa diante da impossibilidade de competição❌ (essa é a justificativa para inexigibilidade).

    ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

    D - dispensada, quando em verdade não configura a possibilidade de licitação, ainda que a hipótese fática tenha sido listada como tal ✔️.

    COMENTÁRIO: sinceramente não encontrei justificativa para essa resposta. Fui por eliminação das outras questões.

    ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

    E - inexigível, que sempre se coloca diante da identificação de um único fornecedor capaz da execução do objeto.

    COMENTÁRIO: ela não é inexigível apenas porque sempre se coloca diante da identificação de um único fornecedor. As hipóteses de inexigibilidade são mais abrangentes do que isso.

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

  • A FCC, como sempre, tenta confundir o candidato com a redação da questão e, mais uma vez, comete falhas.

    A quem defende que o gabarito esteja correto, recomendo uma melhor interpretação do texto. O item não restringe a inexigibilidade apenas ao caso de fornecedor exclusivo e sim diz que sempre que for o caso de fornecedor exclusivo será inexigível a licitação. Ora, querer defender o gabarito é concordar com a subjetividade com que a banca elabora questões objetivas.

  • ACERTEI – 05/10/2019

  • questão assim é pra deixar a gente com duvida se estamos estudando certo.

  • O erro da letra E, para mim, é dizer que é inexigível,  que sempre se coloca diante da identificação de um único fornecedor capaz da execução do objeto. A inexigibilidade não é sempre diante dessa situação. Existem outras situações, como explicita o art. 25:

     É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

  • Gabarito:D

    pura interpretação. Mas a mais completa é a letra D

  • Breno, querido, o erro da questão E não é porque deveria ser dispensável. único fornecedor sempre será inexigibilidade, mas não é apenas quando existe um único fornecedor que será inexigível, existem outras possibilidades de inviabilidade de competição. Não existem só fornecedores de produtos/materiais. Existem artistas, palestrantes, personalidades, profissionais técnicos especializados. Veja que enquadrar todos na categoria de fornecedor limita ao inciso I do art. 25 da lei de licitações. E existem 3 incisos.

    Vejam, colegas, se a questão mudasse apenas o "que" de lugar estaria certa:

    Errada: inexigível, que sempre se coloca diante da identificação de um único fornecedor capaz da execução do objeto.

    Correta: inexigível, sempre que se coloca diante da identificação de um único fornecedor capaz da execução do objeto.

  • e) Inexigível, que sempre se coloca diante da identificação de um único fornecedor capaz da execução do objeto.

    Em outras palavras: A inexigibilidade de licitação sempre se coloca diante da identificação de um único fornecedor capaz da execução do objeto.

    --> Errado, não é sempre que haverá apenas um único fornecedor, essa é uma das possibilidades de inexigibilidade (fornecedor exclusivo), no entanto, pode ser que existam outros, mas que pela natureza do serviço não seja possível competir (dizer que fulano é melhor que ciclano).

    Ex: A adm. pública contratou o Wesley Safadão para cantar em uma festa popular (existem vários outros cantores no país e não tem como dizer que a música dele é a melhor, é questão de gosto), mas a adm o contratou porque ele é consagrado.

    INEXIGIBILIDADE

    ▪ Inviabilidade de competição

    ▪ Rol exemplificativo

    ▪ Exemplos (art. 25):

    ▪ Exclusividade de fornecedor

    ▪ Serviços técnicos (art. 13), natureza singular, notória especialização (não pode publicidade e divulgação)

    ▪ Artista consagrado.

  • Letra D

    Licitação Dispensada, o administrador não pode licitar, visto que já se tem a definição da Pessoa (Física ou Jurídica), com se firmará o contrato.

    Assim, na licitação dispensada não existe a faculdade para se fazer a análise do caso concreto, inclusive com relação ao custo-benefício desse procedimento e a bem do interesse público, levando-se em conta o princípio da eficiência, pois, em certas hipóteses, licitar pode não representar a melhor alternativa.

    As hipóteses de ocorrência de licitação dispensada estão dispostas in verbis no art. 17, incs. I e II da Lei nº. 8.666/93, que se apresentam por meio de uma lista que possui caráter exaustivo

  • A - dispensada ou dispensável, quando o substrato fático demonstrar que o certame poderia ser realizado, mas a lei expressamente autoriza que não seja feito.

    Errada: Poder ou não poder licitar refere-se somente à Dispensável.

    Dispensada = Lei determina a Não realização da licitação (Não deve licitar)

    Dispensável = Lei autoriza a não realização (pode ou não licitar)

    B - dispensável ou inexigível, somente quando não se concretizar hipótese de competição possível para a execução do objeto que se pretende contratar.

    Errada: quando não há possibilidade de competição temos a Inexigibilidade somente.

    C - dispensável, quando a lei expressamente autoriza a não realização de licitação que, em verdade, não seria exitosa diante da impossibilidade de competição.

    Errada: quando não há possibilidade de competição temos a Inexigibilidade.

    D - dispensada, quando em verdade não configura a possibilidade de licitação, ainda que a hipótese fática tenha sido listada como tal.

    Certo > Por eliminação, infelizmente. O texto está meio confuso, e não consegui encontrar trecho na Lei que justificasse a assertiva. Dá a entender que o fato permite que a licitação ocorra, mas a lei não. Estranho não...Que situação seria essa?... Assim, como nas demais eu consegui encontrar o erro, deixei esta como a certa.

    E- inexigível, que sempre se coloca diante da identificação de um único fornecedor capaz da execução do objeto.

    Errado: Nem sempre refere-se ao fato de haver somente 1 fornecedor. Pode ser inexigível, por exemplo, quando se tratar de contratação de profissional de qualquer setor artístico, desde que consagrado peça crítica especializada ou pela opinião pública.

    Sorte pessoal!

  • É impressão minha, ou as alternativas da FCC sobre licitações dispensadas, dispensáveis e inexigíveis sempre vêm bem confusas?

  • "Lei Mandada - Dispensada".

    Dispensável - Autorizável.

    O Impossível é inexigível".

  • A questão aborda as hipóteses de contratação direta previstas na Lei 8.666/93.

    Sobre o assunto, cabe destacar que uma das hipóteses de contratação direta é a denominada inexigibilidade de licitação, que está disciplinada no art. 25 da Lei 8.666/93 e decorre da inviabilidade de competição. Tal dispositivo legal possui três incisos de cunho exemplificativo. 

    Outra hipótese de contratação direta é a dispensa de licitaçãoque se verifica em situações em que, embora viável a competição, ela é inconveniente ao interesse público. As hipóteses de dispensa de licitação previstas na Lei 8.666/93 são taxativas. O art. 17 estabelece um rol de licitação dispensada, em que é imperativa a contratação direta por determinação legal. O art. 24 traz um rol de licitação dispensável, em que se permite a celebração de contratos pelo Poder Público sem a necessidade de procedimento licitatório, sendo uma atuação discricionária do administrador.

    Agora vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa "a": Errada. A licitação pode ser dispensável, quando o substrato fático demonstrar que o certame poderia ser realizado, mas a lei expressamente autoriza que não seja feito. De modo diverso, na licitação dispensada ocorre a contração direta por imposição legal, não havendo opção para o administrador.

    Alternativa "b": Errada. A inviabilidade de competição é hipótese de inexigibilidade de licitação, conforme estabelece o art. 25 da Lei 8.666/93.

    Alternativa "c": Errada. Conforme mencionado no comentário da alternativa anterior, a inviabilidade de competição é hipótese de inexigibilidade de licitação. Na licitação dispensável, o Poder Público está diante de uma situação em que é possível a realização do procedimento licitatório mediante a competição, entretanto, a lei permite a contratação direta porque o procedimento licitatório seria inconveniente ao interesse público.

    Alternativa "d": Correta. As hipóteses de licitação dispensada estão listadas no art. 17 da Lei de Licitação e não cabe ao administrador emitir qualquer juízo de valor. Em tais hipóteses, a contratação direta é uma determinação legal.

    Alternativa "e": Errada. Não é sempre que a hipótese de de fornecedor exclusivo leva à inexigibilidade de licitação. Aliás, o art. 25, I , da Lei 8.666/93 determina que deve  ser feita a comprovação de exclusividade através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes.

    Gabarito do Professor: D
  • De fato está bem confusa, mas dá para entender que a alternativa discorre sobre a impossibilidade de licitar, pois é vedado nesses casos licitação (Art.17), apesar da regra ser licitar.

  • Letra E fiquei na duvida, mas pela redação da lei errei.

    A licitação será inexigível:

    a) para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    b) para a contratação de serviços técnicos, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    c) para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    Decorar a lei apenas.......

    Não cabe interpretação se quiser passar da primeira fase. Nas provas abertas de segunda fase podemos desenvolver o assunto.

  • Deslike pra FCC

  • GABARITO D

    Achei a redação das assertivas muito confusas e de difícil entendimento. Dá margem a mais de uma interpretação. Se o intuito era dificultar e tornar complexo o que era simples, conseguiu! :(

  • A fundação copia e cola fazendo das suas...

  • A FCC é muito ruim em administrativo

  • Gab. D

    *Num Show comemorativo do aniversário da Cidade, o Prefeito pode contratar por inexibilidade cantor consagrado pela opinião pública. Porém, não podemos afirmar que o referido cantor é o único sujeito, e exclusivo, capaz de executar o Show (objeto contrato); caso seja impossível a contratação do cantor, a prefeitura pode contatar outros (fornecedores-cantores).

    Em suma: pode haver vários fornecedores potências, mas a licitação se torna inviável competitivamente porque dificilmente um cantor-de-esquina se apresentará tão competitivo, quanto, digamos, ao _________ (nome do seu cantor favorito consagrado pela opinião pública).

    ------------------------

    "Em relação à “licitação inexigível”, informa o art. 25 da Lei nº 8.666/93 que esta ocorrerá sempre que houver inviabilidade de competição. Entretanto, o conceito de viabilidade da competição não é simplisticamente reconduzível à mera existência de uma pluralidade de sujeitos em condições de executar uma certa atividade. Existem inúmeras situações em que a competição é inviável não obstante existirem inúmeros particulares habilitados a executar a atividade objeto da contratação. Isso se passa inclusive nos casos em que realizar a licitação acarretaria solução objetivamente incompatível com o interesse público, conforme será visto a seguir."

    fonte: https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-administrativo/dispensa-e-inexigibilidade-de-licitacao-uma-visao-geral/

  • A FCC ATÉ QUER ELABORAR UMAS PEGADINHAS BEM FEITAS, PORÉM PRECISA DE MAIS UMAS AULAS COM A CESPE.

  • Em 21/05/20 às 19:38, você respondeu a opção E.

    Em 25/10/19 às 19:46, você respondeu a opção E.

    Em 23/10/19 às 13:22, você respondeu a opção E.

    Pelo visto, sempre vou entender do jeito que o Ian Torres falou

  • A) Incorreta. Licitação dispensada é aquela cujo caso está expressamente prevista em lei (casos referentes à alienação de bens). Não cabe juízo de valor;

    B) Incorreta. Hipótese de competição se refere somente à inexigibilidade, não às licitações dispensáveis. Nas inexigibilidades não cabe juízo de valor, ou seja: são atos normativos

    C) Incorreta. Impossibilidade de competição caracteriza a inexigibilidade;

    D) Correta. São casos onde a licitação não cabe

    E) Incorreta. Este não é o único caso que caracteriza a inexigibilidade (aquele "sempre" na alternativa é a pegadinha).

  • Gabarito Letra "D"

    Erro da alternativa "E".

    Não é sempre que a inexigibilidade pode ser adotada diante da identificação de um único fornecedor capaz da execução do objeto. Com efeito, a lei também impõe como requisito que haja a comprovação de exclusividade através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes (Lei 8.666/93, art. 25, I). Em outras palavras, não basta a identificação do fornecedor exclusivo pela Administração: a exclusividade deve ser atestada pelos órgãos especializados do ramo.

    (comentário do Profº Erick Alves - Direção Concurso)

  • Em regra, o procedimento licitatório é exigido antes da Celebração do Contrato Administrativo pela Administração Pública. Só cabe a Contratação Direta (sem necessidade de LICITAÇÃO PRÉVIA) em três situações. 1) licitação Dispensada pela lei - Vedação jurídico-legal. Ato vinculado. Rol taxativo (art.17 L. 8.866/93). Não cabe juízo de mérito Administrativo (conveniência e oportunidade). Não deve licitar. 2 - Licitação Dispensável pela Lei, mas a critério do Administrador Público. Ato Discricionário. Rol taxativo (art. 24 L. 8.666/93). Depende do mérito Administrativo (conveniência e oportunidade). Pode licitar ou não. 3- Licitação Inexigível legal. Vedação fático. Impossibilidade factual de realizar a competição. Inviabilidade técnico-factual de competição. Ato vinculado. Rol taxativo. Não cabe juízo de mérito Administrativo (art. 25 da L. 8.666/93). Ex.:Fornecedor Único ou Exclusivo. Serviço Técnico Notória Especialização. Trabalho Artístico reconhecido pela Crítica e Público.
  • Alternativa "a": Errada. A licitação pode ser dispensável, quando o substrato fático demonstrar que o certame poderia ser realizado, mas a lei expressamente autoriza que não seja feito. De modo diverso, na licitação dispensada ocorre a contração direta por imposição legal, não havendo opção para o administrador.

    Alternativa "b": Errada. A inviabilidade de competição é hipótese de inexigibilidade de licitação, conforme estabelece o art. 25 da Lei 8.666/93.

    Alternativa "c": Errada. Conforme mencionado no comentário da alternativa anterior, a inviabilidade de competição é hipótese de inexigibilidade de licitação. Na licitação dispensável, o Poder Público está diante de uma situação em que é possível a realização do procedimento licitatório mediante a competição, entretanto, a lei permite a contratação direta porque o procedimento licitatório seria inconveniente ao interesse público.

    Alternativa "d": Correta. As hipóteses de licitação dispensada estão listadas no art. 17 da Lei de Licitação e não cabe ao administrador emitir qualquer juízo de valor. Em tais hipóteses, a contratação direta é uma determinação legal.

    Alternativa "e": Errada. Não é sempre que a hipótese de de fornecedor exclusivo leva à inexigibilidade de licitação. Aliás, o art. 25, I , da Lei 8.666/93 determina que deve ser feita a comprovação de exclusividade através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes.

    Gabarito do Professor: D

  • E) inexigível, que sempre se coloca diante da identificação de um único fornecedor capaz da execução do objeto.

    Uma interpretação de texto simples permite concluir que a hipótese de fornecedor exclusivo sempre é caso de inexigibilidade de licitação. A assertiva claramente diz que a inexigibilidade de licitação sempre se coloca quando há único fornecedor, o que é verdade. Ela não diz que é a única hipótese.

    Questão passível de anulação.

  • Ué, qual o problema da E?

  • Apesar de não parecer, essa questão é bem difícil!

  • GAB D

    ESQUEMA:

    1. LICITAÇÃO DISPENSADA: (art. 17) não há discricionariedade, a lei simplesmente afirma que nesses casos a licitação não será realizada.
    2. LICITAÇÃO DISPENSÁVEL: (art. 24) a lei permite que não se realize a licitação, há discricionariedade.  
    3. LICITAÇÃO INEXIGÍVEL: (art. 25)  é inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição (não há como se realizar uma licitação nesse caso).

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
3067174
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O reequilíbrio econômico-financeiro de determinado contrato pode

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Lei 8666, Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    II: por acordo das partes:

    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.            

    § 6  Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial.

  • Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro,

     

    Fato da Administração = se relaciona diretamente com o contrato, ou seja, compreende qualquer conduta ou comportamento da Administração que, como parte contratual, pode tornar impossível a execução do contrato ou provocar seu desequilíbrio econômico.

     

    Fato do Príncipe = é praticado pela autoridade, não como "parte" no contrato, mas como autoridade pública que, como tal, acaba por praticar um ato que, reflexamente repercute sobre o contrato.

     

    Teoria da Imprevisão = É todo acontecimento externo ao contrato, estranho à vontade das partes, imprevisível e inevitável, que causa um desequilíbrio muito grande, tornando a execução do contrato excessivamente onerosa para o contratado.

  • ser exigido pelo contratado, sempre que o fundamento do pleito seja atuação da Administração pública, salvo quando se tratar de contrato sob regime exclusivo da Lei nº 8.666/1993.

    ser disciplinado na matriz de risco do contrato, possibilitando a repactuação das condições contratadas sempre que as partes pretenderem introduzir alterações no objeto.

    se tornar necessário, por exemplo, em virtude de fatos imprevisíveis, sejam externos ao contrato regido pela Lei nº 8.666/93 ou decorrentes de intervenções da Administração pública que onerem demasiadamente a execução contratual.

    constituir importante ferramenta para introdução de novas obrigações no objeto contratual, tendo em vista que sempre que houver alguma modificação nas condições da prestação do serviço, caberá ao poder público promover as correções necessárias ao valor de remuneração.

    ser negado pela Administração pública, por razões de conveniência e oportunidade, quando seu deferimento puder implicar acréscimo de despesa não prevista no orçamento.

  • Gab 'C'

    Equilíbrio econômico-financeiro

    1 - Correção Monetária;

    2 - Reajustamento de preços; e

    3 - Recomposição de preços ou revisão de preços.

    3 - Recomposição de preços ou revisão de preços:

    3.1 - Teoria da Imprevisão:

    3.1.1 - Caso Fortuito e Força Maior - imprevisíveis e invitáveis. Decorrem tanto de fatos humanos (sem dependência entre as partes) quanto pela natureza. Ex.: chuva muito forte e destrói uma obra.

    3.1.2 - Interferências Imprevistas - situações preexistentes à celebração, mas que só vêm à tona durante sua execução. Ex.: construção em terreno pantanoso. Ao executar a obra é descoberto que o terreno é pantanoso.

    3.1.3 - Fato da Administração - causada pela própria administração. como a morosidade em expedir documentos e ordens de serviço.

    3.1.4 - Fato do Príncipe - causado, também, pelo poder público. Ocorrência extracontratual. Ex.: aumento de alíquotas de tributos.

    Audaces Fortuna Juvat

  • Alguém pode comentar a alternativa D ?

  • Em relação ao item D:

    A administração não pode utilizar o reequilíbrio econômico-financeiro para "introdução de novas obrigações no objeto contratual", posto que, deve obedecer ao edital licitatório por força do artigo 41 da Lei de Licitações (8.666/93): "a Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada"

    É o princípio da vinculação ao instrumento convocatório. Dessa forma, o edital constitui a lei interna da licitação, ao qual estão vinculados a entidade licitante e todos os concorrentes.

    Fonte: Direito Administrativo. Estratégia Concursos e Lei 8666/93

  • ACERTEI – 05/10/2019

  • As relações e os negócios jurídicos realizados pela administração pública garantem a outra parte a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, quando celebrados por meio de contratos administrativos.

    LEI 8.666/93

    Artigos 58 + 65

  • A questão aborda o reequilíbrio econômico financeiro do contrato administrativo. Vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa "a": Errada. O particular contratado possui a garantia de manutenção da margem de lucro inicialmente pactuada. Assim, para a manutenção desse equilíbrio é possível a revisão de preços pactuados e de prazos inicialmente estabelecidos. A necessidade de revisão contratual pode decorrer de alterações do contrato determinadas pela Administração, por alterações bilaterais do contrato que modifique o regime de execução  ou por situações inesperadas não previamente definidas no contrato.

    Alternativa "b": Errada. A necessidade de revisão contratual surge quando a alteração das cláusulas de execução afeta a equação econômica original ou quando algum evento, mesmo que externo ao contrato, modifica extraordinariamente os custos de sua execução.

    Alternativa "c": Correta. O art. 65, II, d, da Lei 8.666/93 estabelece que os contratos administrativos podem ser alterados por acordo das partes "para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de consequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual".

    Alternativa "d": Errada. A revisão contratual não pode inserir novas obrigações no objeto do contrato, na verdade, é usada para o restabelecimento do equilíbrio econômico financeiro do contrato.

    Alternativa "e": Errada. O reequilíbrio econômico-financeiro do contrato é um direito do particular contratado  e, como tal, não pode ser negado pela Administração por razões de conveniência e oportunidade. Aliás, o art. 65, §6º, da Lei 8.666/93 menciona que “havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial".

    Gabarito do Professor: C
  • Saudade dos comentários que justificavam a correção de cada assertiva. :'(

  • Art. 65 - II: por acordo das partes:

    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.            

    Art. 58 §1 As clausulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não podem ser alteradas sem previa concordância do contratada

    Art 58 §2 Na hipotese do inciso I deste artigo, as clausulas econômico-financeiras do contrato deverão ser revistas para que se mantenha o equilíbrio contratual (Alteração UNILATERAL)

    Art. 58 - § 6  Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial.

    Gabarito: Letra C

  • Os casos de Reequilíbrio econômico-financeiro na 8.666, são:

    Art. 57, §1 - Prorrogação de contrato

    Artigo 58, §§ 1º e 2º - modificação unilateral de contrato pela Administração;

    e alínea d, inciso II, artigo 65, e §§ 5º e 6º - fatos imprevisíveis ou previsíveis, mas de consequências incalculáveis.

    Obs.: § 1  As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado.

  • matriz de risco só existe na lei 13.303/2016

  • @Leonardo França, realmente esses comentários que explicam cada alternativa são bons, porém da um trabalho meio grande rsrsr.

    Às vezes perde muito tempo, tem vez que eu faço, mas geralmente quando há poucos comentários. Quando vejo que tem muita gente comentando nem faço.

  • Fato do Príncipe!

    Abraços!

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

     

    II - por acordo das partes:

     

    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.        

  • A questão aborda o reequilíbrio econômico financeiro do contrato administrativo. Vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa "a": Errada. O particular contratado possui a garantia de manutenção da margem de lucro inicialmente pactuada. Assim, para a manutenção desse equilíbrio é possível a revisão de preços pactuados e de prazos inicialmente estabelecidos. A necessidade de revisão contratual pode decorrer de alterações do contrato determinadas pela Administração, por alterações bilaterais do contrato que modifique o regime de execução ou por situações inesperadas não previamente definidas no contrato.

    Alternativa "b": Errada. A necessidade de revisão contratual surge quando a alteração das cláusulas de execução afeta a equação econômica original ou quando algum evento, mesmo que externo ao contrato, modifica extraordinariamente os custos de sua execução.

    Alternativa "c": Correta. O art. 65, II, d, da Lei 8.666/93 estabelece que os contratos administrativos podem ser alterados por acordo das partes "para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de consequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual".

    Alternativa "d": Errada. A revisão contratual não pode inserir novas obrigações no objeto do contrato, na verdade, é usada para o restabelecimento do equilíbrio econômico financeiro do contrato.

    Alternativa "e": Errada. O reequilíbrio econômico-financeiro do contrato é um direito do particular contratado e, como tal, não pode ser negado pela Administração por razões de conveniência e oportunidade. Aliás, o art. 65, §6º, da Lei 8.666/93 menciona que “havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial".

    Gabarito do Professor: C

  •  https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-iss-manaus-direito-administrativo/

    Erro da D

    constituir importante ferramenta para introdução de novo objeto contratual, tendo em vista que sempre que houver alguma modificação nas condições da prestação do serviço, caberá ao poder público promover as correções necessárias ao valor de remuneração.

    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.


ID
3067177
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As decisões proferidas em processo administrativo que: (I) tenham se baseado em fatos ou motivos inexistentes; (II) tenham sido proferidas por autoridade incompetente; (III) não tenham sido motivadas; ou (IV) se destinem a finalidade distinta daquela indicada:

Alternativas
Comentários
  • Acho que a Súmula 473 ajuda a responder:

    Súmula 473

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • Gabarito E

    A existência de vício em qualquer dos elementos do ato administrativo (competência, finalidade, forma, motivo e objeto) induz à sua ilegalidade. Nesse sentido, dispõe o art 53 da lei 9784: "A administracao publica deve anular seus proprios atos, quando enviados de vicio de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniencia e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

    Para tanto, o prazo decadencial deve ser respeitado, sendo ele de 5 anos (art 54 da referida lei).

    Se forem sanaveis e não gerarem lesão ao interesse público ou prejuízo a terceiros, poderão ser convalidados (art 55).

  • Só um adendo: vício na forma e/ou na competência podem ser convalidados.

    O restante DEVE ser anulado.

  • Gabarito: E

    (I) tenham se baseado em fatos ou motivos inexistentes - ATO ILEGAL - NÃO CONVALIDA;

    (II) tenham sido proferidas por autoridade incompetente - PODE CONVALIDAR SE A COMPETÊNCIA NÃO FOR EXCLUSIVA;

    (III) não tenham sido motivadas - PODE CONVALIDAR SE A MOTIVAÇÃO NÃO ERA REQUISITO EXPRESSO NA LEI (lembrar que motivação faz parte do requisito FORMA do ato adm.);

    (IV) se destinem a finalidade distinta daquela indicada - ATO ILEGAL - NÃO CONVALIDA.

    -

    Lei 9.784/99:

    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

  • LEI 9.784/99

    Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

    GABARITO LETRA (E)

  • Acredito que os erros das outras letras sejam estes:

    a. decisões da Adm Pú não transitam em julgado

    b. vício de legalidade deve ser ANULADO e não revogado

    c. a natureza discricionária ou vinculada não interfere na possibilidade da Adm Pú ou Judiciário ANULAR o ato que tiver vício de ilegalidade

    d. tribunal de contas não tem poder de ANULAR ato adm

    (se tiver erros me avisem :) )

  • Apenas um adendo, considerando as lições de Carvalho Filho e que, vez ou outra, costuma aparecer em provas:

     

    Caso o Objeto seja PLÚRIMO também será passível de Convalidação.

  • E

  • Esses são os erros, agora e com vocês!

  • mas o certo não seria podem?

  • Convalidação ou saneamento é o ato administrativo pelo qual é suprido o vício existente em um ato ilegal, com efeitos retroativos à data em que este foi praticado.

    Ela é feita, em regra, pela Administração, mas eventualmente poderá ser feita pelo administrado, quando a edição do ato dependia da manifestação de sua vontade e a exigência não foi observada. Este pode emiti-la posteriormente, convalidando o ato.

    [...]

    Quanto ao motivo e à finalidade, nunca é possível a convalidação. No que se refere ao motivo, isto ocorre porque ele corresponde a situação de fato que ou ocorreu ou não ocorreu; não há como alterar, com efeito retroativo, uma situação de fato.

    Referência: Maria Sylvia Zanella Di Pietro

    .--> Vícios passíveis de convalidação = FOCO na CONVALIDAÇÃO => FOrma, desde que não inerente ao ato e COmpetência, desde que não exclusiva.

  • (I) tenham se baseado em fatos ou motivos inexistentes - Teoria dos motivos determinantes

    (II) tenham sido proferidas por autoridade incompetente - Cabe a convalidação, desde que não seja competencia exclusiva

    (III) não tenham sido motivadas - O STJ tem entendido que aqui cabe a convalidação

    (IV) se destinem a finalidade distinta daquela indicada - No elemento finalidade a convalidação é VEDADA.

     

    Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

     

    Em outras palavras, o Superior Tribunal de Justiça afirmou que se no momento da edição do ato administrativo não ocorreu a sua respectiva motivação, maculando-o de invalidade, nada impede que a Administração Pública a apresente posteriormente, quando provocada, convalidando o vício até então existente no ato.

    Para tanto, faz-se necessário que a Administração Pública demonstre os seguintes requisitos:

    I - que o motivo extemporaneamente alegado preexistia;

    II – que era idôneo para justificar o ato

    III - que tal motivo foi a razão determinante da prática do ato.

     

    https://www.pontodosconcursos.com.br/artigo/10783/fabiano-pereira/stj-motivacao-a-posteriori-de-ato-administrativo

     

    e) Devem ser anuladas pela própria Administração, observado o prazo decadencial previsto na legislação e considerando que não sejam sanáveis os vícios identificados. 

     

  • Gab.: E

    (I) tenham se baseado em fatos ou motivos inexistentes - Aqui o ato é ilegal, não pode ser convalidado. Tem que ser ANULADO

    (II) tenham sido proferidas por autoridade incompetente - Como o vício é de competência, se ela não for exclusiva, o ato pode ser convalidado

    (III) não tenham sido motivadas - Poderia ser convalidada se a motivação não fosse requisito expresso na lei, caso contrário o ato deverá ser ANULADO.

    (IV) se destinem a finalidade distinta daquela indicada - Desvio de finalidade, ato deve ser ANULADO.

    A) ERRADA. De acordo com o artº 65, os processos que resultem sanções poderão ser revistos a QUALQUER TEMPO.

    B) ERRADA. Os atos tem vícios de LEGALIDADE, devem ser ANULADOS e não revogados

    C) ERRADA. Atos discricionários/vinculados podem ser anulados

    D) ERRADA. TC não tem poder jurisdicional, não pode anular ao de outro tribunal.

    E) CORRETA.

    Súmula 473 A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • Decidi que não fico mais reprovada por causa de Direito Administrativo. Acabei de assistir as aulas do Dênis França!

  • FO.CO convalida se não for De.Nor.Ex:

  • "FO CO na convalidação"

    FORMA e COMPETÊNCIA/SUJEITO podem ser convalidados

  • E

    Devem ser anuladas pela própria Administração, observado o prazo decadencial previsto na legislação e considerando que não sejam sanáveis os vícios identificados.

  • Dica de "português" que nesse caso eliminaria três logo de cara.

    Pode Anular

    Deve Revogar

    Anular é ato vinculado, não há no que pensar; logo, deve-se fazer algo...

    Revogar é discricionário, aí já podemos pensar; logo, pode-se fazer algo...

    Assim ficaremos com as seguintes orações:

    Pode Revogar

    Deve Anular

  • O enunciado da questão faz referência a decisões proferidas em processo administrativo. Vamos analisar cada delas:

    (I) tenham se baseado em fatos ou motivos inexistentes
    Os motivos expostos no ato administrativo devem corresponder à realidade, sob pena de nulidade do ato. Assim, as decisões proferidas em processo administrativo que tenha se baseado em fatos ou motivo inexistentes devem ser anuladas.

    (II) tenham sido proferidas por autoridade incompetente
    O ato administrativo deve ser praticado por um agente público com capacidade para tanto. Nas decisões proferidas por autoridade incompetente há vício no elemento competência do ato administrativo, que poderá ser anulado. Todavia, tal ato pode ser convalidado pela autoridade competente, por meio de ratificação do ato viciado.

    (III) não tenham sido motivadas
    A decisão em proferida em processo administrativo deveria ter sido motivada, sob pena de nulidade.  Aliás, a doutrina majoritária se posiciona no sentido de que a motivação é obrigatória para todos os atos administrativos, configurando um princípio implícito na Constituição Federal.

    (IV) se destinem a finalidade distinta daquela indicada
    A atuação estatal que se destina a finalidade diversa da indicada no ato administrativo é viciada e configura abuso de poder, da espécie desvio de finalidade e enseja a nulidade da conduta viciada.

    Portanto, todas as decisões indicadas no enunciado da questão devem ser anuladas pela própria Administração Pública, conforme estabelece a Súmula 473 do Supremo Tribunal Federal: "A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial".

    No âmbito federal, o art. 54 da Lei 9.784/99 indica que a Administração Pública possui o prazo decadencial de 5 anos para anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    Por fim, ressalte-se que a decisão proferida por autoridade incompetente possui um vício sanável e, portanto, pode ser convalidada se a autoridade competente proceder a ratificação do ato.

    Gabarito do Professor: E
  • A alternativa "E" estaria incorreta se estivesse dispondo apenas que "Devem ser anuladas pela própria Administração, observado o prazo decadencial previsto na legislação".

    Entretanto, a assertiva se assegura, suplementando "e considerando que não sejam sanáveis os vícios identificados".

    Isso porque os vícios de competência e forma podem ser convalidados, a não ser que se trate de ocasião cujo vício não possa ser sanado.

  • Sobre a letra A

    O tema gerou durante muito tempo grande controvérsia na doutrina e jurisprudência pátria, entretanto, restou consolidado, em consonância com nossa Carta Política de 1988, que não existe coisa julgada em seu aspecto técnico na esfera do direito administrativo, mas somente na órbita do Poder Judiciário.

    A coisa julgada administrativa, desse modo, na esteira do eminente doutrinador José dos Santos Carvalho Filho, significa tão-somente que determinado assunto foi decidido definitivamente na via administrativa, embora possa sê-lo na via judicial.

    [...]

  • perfeito comentario de diego markes

  • GABARITO: LETRA E

    Autor: Fernanda Baumgratz, Advogada, Especialista em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora, de Direito Administrativo, Legislação Estadual

    O enunciado da questão faz referência a decisões proferidas em processo administrativo. Vamos analisar cada delas:

    (I) tenham se baseado em fatos ou motivos inexistentes

    Os motivos expostos no ato administrativo devem corresponder à realidade, sob pena de nulidade do ato. Assim, as decisões proferidas em processo administrativo que tenha se baseado em fatos ou motivo inexistentes devem ser anuladas.

    (II) tenham sido proferidas por autoridade incompetente

    O ato administrativo deve ser praticado por um agente público com capacidade para tanto. Nas decisões proferidas por autoridade incompetente há vício no elemento competência do ato administrativo, que poderá ser anulado. Todavia, tal ato pode ser convalidado pela autoridade competente, por meio de ratificação do ato viciado.

    (III) não tenham sido motivadas

    A decisão em proferida em processo administrativo deveria ter sido motivada, sob pena de nulidade. Aliás, a doutrina majoritária se posiciona no sentido de que a motivação é obrigatória para todos os atos administrativos, configurando um princípio implícito na Constituição Federal.

    (IV) se destinem a finalidade distinta daquela indicada

    A atuação estatal que se destina a finalidade diversa da indicada no ato administrativo é viciada e configura abuso de poder, da espécie desvio de finalidade e enseja a nulidade da conduta viciada.

    Portanto, todas as decisões indicadas no enunciado da questão devem ser anuladas pela própria Administração Pública, conforme estabelece a Súmula 473 do Supremo Tribunal Federal: "A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial".

    No âmbito federal, o art. 54 da Lei 9.784/99 indica que a Administração Pública possui o prazo decadencial de 5 anos para anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    Por fim, ressalte-se que a decisão proferida por autoridade incompetente possui um vício sanável e, portanto, pode ser convalidada se a autoridade competente proceder a ratificação do ato.

  • DEVE SER ANULADO

    São NULOS os atos nos casos de:

    a) incompetência;

    b) vício de forma;

    c) ilegalidade do objeto;

    d) inexistência dos motivos;

    e) desvio de finalidade.

    Obs.: Nem cabe convalidação diante dos fatos apresentados na questão, muito menos revogação.

  • Mas vício de competência e forma podem ser convalidados. Não?! ¯\_(ツ)_/¯

  • I- Fatos ou motivos inexistentes: nulidade não convalidavel. II- Autoridade Incompetente: poderá ser anulado porém pode haver ratificação do ato viciado. III- Motivação é obrigatória, sob pena de nulidade, porem pode ser convalidado, ao contrário do motivo. IV- A atuação estatal que se destina a finalidade diversa da indicada no ato administrativo é viciada e configura abuso de poder, da espécie desvio de finalidade e enseja a nulidade da conduta viciada. V-Administração Pública possui o prazo decadencial de 5 anos para anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

  • a alternativa "e" fala que os defeitos NÃO SÃO sanáveis, então nesse caso não há convalidação!!!

    Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 9784/1999 (REGULA O PROCESSO ADMINISTRATIVO NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL)

     

    ARTIGO 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

     

    ARTIGO 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

     

    ARTIGO 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

  • LETRA E

    (I) tenham se baseado em fatos ou motivos inexistentes

    Os motivos expostos no ato administrativo devem corresponder à realidade, sob pena de nulidade do ato. Assim, as decisões proferidas em processo administrativo que tenha se baseado em fatos ou motivo inexistentes devem ser anuladas.

    (II) tenham sido proferidas por autoridade incompetente

    O ato administrativo deve ser praticado por um agente público com capacidade para tanto. Nas decisões proferidas por autoridade incompetente há vício no elemento competência do ato administrativo, que poderá ser anulado. Todavia, tal ato pode ser convalidado pela autoridade competente, por meio de ratificação do ato viciado.

    (III) não tenham sido motivadas

    A decisão em proferida em processo administrativo deveria ter sido motivada, sob pena de nulidade. Aliás, a doutrina majoritária se posiciona no sentido de que a motivação é obrigatória para todos os atos administrativos, configurando um princípio implícito na Constituição Federal.

    (IV) se destinem a finalidade distinta daquela indicada

    A atuação estatal que se destina a finalidade diversa da indicada no ato administrativo é viciada e configura abuso de poder, da espécie desvio de finalidade e enseja a nulidade da conduta viciada.

    Portanto, todas as decisões indicadas no enunciado da questão devem ser anuladas pela própria Administração Pública.

    No âmbito federal, o art. 54 da Lei 9.784/99 indica que a Administração Pública possui o prazo decadencial de 5 anos para anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.


ID
3067180
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A celebração de parcerias entre o poder público e organizações da sociedade civil implica assunção de direitos e obrigações para consecução de projetos de interesse público. A Lei nº 13.019/2014 estabeleceu algumas vedações à celebração das modalidades de parceria que instituiu, como forma de prezar pela lisura das relações firmadas pela Administração pública. Ficam impedidas de firmar parcerias nos moldes da legislação mencionada, as organizações da sociedade civil

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    Art. 39. Ficará impedida de celebrar qualquer modalidade de parceria prevista nesta Lei a organização da sociedade civil que:

    VI - tenha tido contas de parceria julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou Conselho de Contas de qualquer esfera da Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos;

  • LETRA - D

    Impedimentos

    Ficará impedida de celebrar qualquer modalidade de parceria prevista na Lei n. 13.019/2014 a organização da sociedade civil que:

    I - não esteja regularmente constituída ou, se estrangeira, não esteja autorizada a funcionar no território nacional; II - esteja omissa no dever de prestar contas de parceria anteriormente celebrada;

    III - tenha como dirigente agente político de Poder ou do Ministério Público, dirigente de órgão ou entidade da administração pública de qualquer esfera governamental, ou respectivo cônjuge ou companheiro, bem como parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau;

    IV - tenha tido as contas rejeitadas pela administração pública nos últimos 5 anos, enquanto não for sanada a irregularidade que motivou a rejeição e não forem quitados os débitos que lhe foram eventualmente imputados, ou for reconsiderada ou revista a decisão pela rejeição;

    V - tenha sido punida com sanções administrativas, pelo período que durar a penalidade;

    VI - tenha tido contas de parceria julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal de Contas, em decisão irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos;

    VII - tenha entre seus dirigentes pessoa condenada pelo Tribunal de Contas, punida por infração administrativa grave ou condenada por ato de improbidade administrativa, enquanto durarem os efeitos das sanções impostas. 

     

    Em qualquer das hipóteses acima previstas, persiste o impedimento para celebrar parceria enquanto não houver o ressarcimento do dano ao erário, pelo qual seja responsável a organização da sociedade civil ou seu dirigente. 

     

  • Oi!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Os únicos limites da sua mente são aqueles que você acreditar ter!


ID
3067183
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma autarquia municipal desprovida de receitas próprias, porque atuante essencialmente no setor fiscalizatório, é proprietária de dois imóveis. Em um dos imóveis funciona a sede da autarquia; o outro está locado para um estacionamento, a fim de gerar receitas para investimento. Um credor da autarquia pleiteou judicialmente a penhora do imóvel onde funciona o estacionamento, sob o fundamento de que não estaria afetado a serviço público nenhum. O pedido

Alternativas
Comentários
  • Gabarito c

    O artigo 833 do CPC aduz que são impenhoráveis os bens inalienáveis. Os bens publicos de uso comum do povo e de uso especial sao inalienáveis (artigo 100 do cc), nao restando duvidas, portanto, de que sao impenhoraveis. Ja os bens dominicais podem ser alienados (art 101, cc) o que poderia gerar duvidas sobre sua impenhorabilidade. Contudo, os bens dominicais estao sujeitos ao regime de precatórios (art 100, Cf), obedecendo ao processo especial de execução contra a Fazenda pública, o que resulta em impenhorabilidade, assim como todos os bens públicos.

  • Gabarito: C

    As Autarquias possuem BENS PÚBLICOS sujeitos ao regime jurídico de direito público, logo, esses bens são

    IMPRESCRITÍVEIS (não podem ser adquiridos por usucapião)

    IMPENHORÁVEIS (a execução judicial contra autarquias está sujeita ao regime de precatórios).

    Assim, mesmo não estando afetado ao serviço público o bem da autarquia obedece ao regime jurídico de direito público. Portanto, é impenhorável.

    Fonte: Direito Adm Descomplicado - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo.

  • não pode ser deferido, pois a destinação para o estacionamento configura afetação a serviço público, ainda que em sentido amplo.

    pode ser deferido, considerando que o imóvel não se presta ao atendimento do escopo institucional da autarquia.

    não pode ser deferido, tendo em vista que os bens públicos das autarquias são protegidos pelo regime de bens públicos, sendo impenhoráveis, ainda que os de natureza dominical.

    pode ser deferido, pois o imóvel penhorado não configura bem público de uso comum do povo, sendo que os de uso especial, natureza do bem, não são protegidos pela impenhorabilidade.

    não deve ser deferido, por razões de isonomia em relação aos demais credores, tendo em vista que a autarquia é proprietária de apenas um imóvel passível de garantir dívidas assumidas.

  • A letra A está errada pois, mesmo que estivesse desafetado, o imóvel seria impenhorável.

  • ACERTEI – 05/10/2019

  • No caso retratado no enunciado da questão, uma autarquia municipal desprovida de receitas próprias, porque atuante essencialmente no setor fiscalizatório, é proprietária de dois imóveis. Em um dos imóveis funciona a sede da autarquia; o outro está locado para um estacionamento, a fim de gerar receitas para investimento. Um credor da autarquia pleiteou judicialmente a penhora do imóvel onde funciona o estacionamento, sob o fundamento de que não estaria afetado a serviço público nenhum. 

    O art. 98 do Código Civil estabelece que "São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem". Assim, os bens pertencentes à autarquia (pessoa jurídica de direito público) são bens públicos e, portanto, protegidos pelo regime aplicável a tais bens.

    Uma das garantias aplicáveis aos bens públicos é a impenhorabilidade, o que impede que tais bens sejam penhorados em processo judicial. Ressalte-se que a impenhorabilidade atinge todos os bens da autarquia, sejam eles de uso especial ou dominicais.

    Por oportuno, cabe destacar que além da impenhorabilidade, os bens públicos possuem outras prerrogativas. Os bens públicos não podem ser adquiridos por usucapião (imprescritibilidade) e possuem alienabilidade condicionada.

    Portanto, o pedido do credor não pode ser deferido, tendo em vista que os bens públicos das autarquias são protegidos pelo regime de bens públicos, sendo impenhoráveis, ainda que de natureza dominical.

     Gabarito do Professor: C
  • Os bens públicos das autarquias são impenhoráveis. Entendo que a banca buscou confundir o candidato, já que existe uma exceção quanto a natureza dominical que é a possibilidade de seus bens serem alienados, observados os requisitos legais.

  • Uma dúvida: O estacionamento configura bem de uso especial ou dominical ?

  • Letra C

    Além da impenhorabilidade, os bens públicos possuem outras prerrogativas.

    Os bens públicos não podem ser adquiridos por usucapião (imprescritibilidade) e possuem alienabilidade condicionada.

    Portanto, o pedido do credor NÃO pode ser deferido, tendo em vista que os bens públicos das autarquias são protegidos pelo regime de bens públicos, sendo impenhoráveis, ainda que de natureza dominical.

  • Se está usando para obter $$ não é dominial. A assertiva conta um caso e pede a aplicação ao caso.

  • Os bens das Autarquias não podem ser penhorados e pronto... Não caia no blá blá do enunciado.

  • GABARITO LETRA C

     

    DECRETO-LEI Nº 200/1967 (DISPÕE SÔBRE A ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL, ESTABELECE DIRETRIZES PARA A REFORMA ADMINISTRATIVA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 4° A Administração Federal compreende:

     

    I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

    II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

     

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas.     

     

    ARTIGO 5º Para os fins desta lei, considera-se:

     

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

     

    II - Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.   

     

    III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.      

     

    IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.   

     

    ============================================================================

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.

     

    PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO: 1) INTERNO (UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E OS TERRITÓRIOS, E OS MUNICÍPIOS; AUTARQUIAS, INCLUSIVE AS ASSOCIAÇÕES PÚBLICAS; DEMAIS ENTIDADES DE CARÁTER PÚBLICO CRIADAS POR LEI)

     

    PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO: 2) EXTERNO (ESTADOS ESTRANGEIROS & TODAS AS PESSOAS QUE FOREM REGIDAS PELO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO)

     

    PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO: AS ASSOCIAÇÕES; AS SOCIEDADES; AS FUNDAÇÕES; AS ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS; OS PARTIDOS POLÍTICOS; AS EMPRESAS INDIVIDUAIS DE RESPONSABILIDADE LIMITADA

  • A impenhorabilidade dos bens públicos se justifica pela necessidade de cumprimento:

    a) dos requisitos legais para alienação;

    b) do princípio da continuidade do serviço público;

    c) e, no caso específico das pessoas de direito público, como as autarquias, pelo procedimento constitucional especial exigido para pagamento dos débitos oriundos de decisão judicial transitada em julgado - precatórios e requisição de pequeno valor - RPV.


ID
3067186
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma empresa pública pretende se desfazer de bens públicos adquiridos enquanto prestava serviço público regular e formalmente por delegação do poder concedente cuja organização administrativa integra. Para tanto,

Alternativas
Comentários
  • ART. 22, 8.666/93:

    (...)

    § 5º  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

  • poderá demonstrar já ter havido amortização dos investimentos para aquisição do bem, bem como que este não está mais afetado ao serviço público, sendo, assim, inservível e passível de alienação.

    deverá promover prévia alienação ao poder concedente e, este, por meio de decisão discricionária, decide pela alienação onerosa ou não do bem.

    pode promover alienação direta, na forma da lei, não sendo necessária prévia submissão a certame de nenhuma natureza.

    poderá realizar licitação, com fundamento na Lei nº 8.666/1993, cabendo a escolha da modalidade com base no valor do bem a ser alienado.

    caberá alienar o bem ao poder concedente, ao qual pertencem os bens afetados ao serviço público, ainda que essa condição fática não mais proceda.

  • a) CERTA. Se o bem não está mais afetado à prestação do serviço público, então é passível de alienação, pois trata-se de bem dominical.

    b) ERRADA. Não há essa previsão. Na verdade, a própria concessionária poderia alienar o bem diretamente, desde que não estivesse mais afetado ao serviço público.

    c) ERRADA. Como se trata de bem pertencente a empresa pública, a alienação do bem depende de prévia licitação, nos termos do art. 28 da Lei 13.303/2016.

    d) ERRADA. Como se trata de bem pertencente a empresa pública, a licitação para alienação do bem deverá ser realizada com base na Lei 13.303/2016, e não na Lei 8.666/1993.

    e) ERRADA. Os bens afetados ao serviço públicos, como regra, constituem os chamados bens reversíveis que, ao final do contrato de concessão, devem passar à propriedade do poder concedente para que se dê continuidade à prestação do serviço, evitando a sua interrupção. O erro do item é que os bens reversíveis passam para o poder concedente mediante previsão no contrato de concessão e indenização dos investimentos ainda não amortizados (e não por alienação). Outro erro é que, se os bens não estiverem mais afetados ao serviço público, não faz sentido reverterem ao poder concedente, pois a reversão visa à continuidade da prestação do serviço.

    Fonte: Direção Concursos - Prof. Erick Alves

  • Bacana, mas onde está o fundamento legal dessa parte de amortização dos investimentos?

  • No caso retratado no enunciado da questão, uma empresa pública pretende se desfazer de bens públicos adquiridos enquanto prestava serviço público regular e formalmente por delegação do poder concedente cuja organização administrativa integra.

    Inicialmente, cabe destacar que, apesar de existir divergência doutrinária, a doutrina majoritária é no sentido de que os bens pertencentes às empresas públicas não ostentam a qualidade de bens públicos. Isto porque o art. 98 do Código Civil define que somente serão considerados bens públicos aqueles pertencentes às pessoas jurídicas de direito público.

    Para Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, "Especificamente no caso das empresas públicas e sociedades de economia mista prestadoras de serviços públicos, os bens que estejam sendo diretamente empregados na prestação do serviço público sujeitam-se a restrições similares às que decorrem do regime jurídico dos bens públicos. Tais restrições têm fundamento no princípio da continuidade dos serviços públicos, e não na natureza do bem em si mesmo considerado".

    Diante dessas informações, vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa "a": Correta. Conforme mencionado acima, os bens da empresa pública não são considerados bens públicos e podem ser alienados desde que não estejam sendo empregados na prestação de serviço público.

    Alternativa "b": Errada. Caso os bens não estejam sendo utilizados diretamente na prestação do serviço público, podem ser alienados na forma do art. 28 da Lei 13.303/16. Ressalte-se que não há previsão legal de alienação ao poder concedente.

    Alternativa "c": Errada. Como os bens pertencem a empresa pública, a alienação depende de realização de prévia licitação, conforme prevê o art. 28 da Lei 13.303/16. Assim, a licitação não terá como fundamento a Lei 8.666/93.

    Alternativa "d": Errada. Conforme mencionado no comentário da assertiva anterior, a licitação para alienação do bem deverá ser realizada com base na Lei 13.303/2016.

    Alternativa "e": Errada. A empresa pública poderia alienar o bem diretamente seguindo o procedimento da Lei 13.303/16, desde que tal bem não esteja empregado na prestação de serviço público.

    Gabarito do Professor: A

    ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. São Paulo: Método, 2013 (p. 97).
  • Letra A.

    Com bola de cristal para entender.......

    Os bens da empresa pública não são considerados bens públicos e podem ser alienados desde que não estejam sendo empregados na prestação de serviço público. Vejam o art 98 do CC

  • Art. 17 A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidade autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência [...]

    A autorização legislativa é a desafetação do bem

  • De acordo com o DECRETO Nº 9.373, DE 11 DE MAIO DE 2018 :

    Art. 3º Para que seja considerado inservível, o bem será classificado como:

    I - ocioso - bem móvel que se encontra em perfeitas condições de uso, mas não é aproveitado;

    II - recuperável - bem móvel que não se encontra em condições de uso e cujo custo da recuperação seja de até cinquenta por cento do seu valor de mercado ou cuja análise de custo e benefício demonstre ser justificável a sua recuperação;

    III - antieconômico - bem móvel cuja manutenção seja onerosa ou cujo rendimento seja precário, em virtude de uso prolongado, desgaste prematuro ou obsoletismo; ou

    IV - irrecuperável - bem móvel que não pode ser utilizado para o fim a que se destina devido à perda de suas características ou em razão de ser o seu custo de recuperação mais de cinquenta por cento do seu valor de mercado ou de a análise do seu custo e benefício demonstrar ser injustificável a sua recuperação.


ID
3067189
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O regular exercício de poder de polícia pela Administração pública

Alternativas
Comentários
  • Podem ser delegadas as funções consentimento e fiscalização para pessoas do direito privado. Ordem e sanção são indelegáveis.

  • Gab. E

    O poder de polícia é parcialmente delegável e dividem-se em 4 ciclos:

    1º- ORDEM DE POLÍCIA;

    2º CONSENTIMENTO DE POLÍCIA; (delegável)

    3º FISCALIZAÇÃO DE POLÍCIA; (delegável)

    4º SANÇÃO DE POLÍCIA.

    A DOUTRINA majoritária considera a impossibilidade da delegação do poder de polícia propriamente dito, inclusive para pessoas jurídicas de direito privado da administração indireta. Nesses casos, é possível transferir a esses entes somente o poder de fiscalizar e de emanar atos de consentimentos (como carteiras de habilitação), não podendo legislar acerca da matéria ou aplicar sanções a particulares.

    Parte da doutrina admite delegação em situações especiais. Certos atos materiais que precedem a atos jurídicos de polícia podem ser praticados por particulares, por delegação simples ou contrato de prestação de serviços. Nesses casos, não seriam delegados os atos de policia em si, mas tão somente atividade materiais de execução, não se transferindo ao particular contratado qualquer prerrogativa para emissão de atos decisórios ou atos que gozem de fé pública, mas tão somente a execução material das ordens pela a Administração do ato.

    A doutrina entende ser possível a delegação dessas atividades de mera execução do poder de polícia. São chamados aspectos materiais do poder de polícia que podem ser delegados a particulares. Ex. colocação de radares e encaminhamento de multas ao ente público não configuram atos de poder de polícia propriamente ditos.

    fonte: Mateus Carvalho Dir. Adm 4ªed.

  • Resumidamente, já houve no STJ decisão de que as fases de consentimento e fiscalização do poder de polícia podem ser delegadas à administração indireta de direito privado (empresas estatais).

    Porém, a doutrina majoritária e o STF entendem que não é possível, pois o poder de polícia tem fundamento no poder de império do Estado, só podendo ser exercido por PJ de direito público.

    É possível, todavia, a mera atribuição operacional de equipamentos em atividades de fiscalização, a exemplo do raio X das malas em aeroportos, pois não importa em transferência de titularidade do poder de polícia, sendo mera atividade meio.

    Fonte: Estratégia Concursos

  • Com o devido respeito aos colegas, creio que o erro das letras B e C sejam outros.

    B- implica instituição de obrigações aos administrados para melhor atendimento do interesse público, vedada a imposição de proibições sem previsão expressa em lei, dado o princípio da livre iniciativa. (errado) ''dado o princípio da legalidade.

    ''O Poder de Polícia reparte-se entre o Legislativo e Executivo, com base no princípio da legalidade, que impede que a Administração imponha obrigações ou proibições sem lei que as preveja, trata-se, portanto, de limites de atuação.''

    O agente não pode, no exercício do poder de polícia, impor obrigações, com base em sua discricionariedade, que não estão previstas em Lei. Isso é abuso de poder, arbitrariedade, inclusive.

    C- insere-se dentre as funções típicas executivas, com a possibilidade de, nessa matéria, edição de atos administrativos e normativos de natureza originária.

    SINCERAMENTE, NÃO SEI SE A ASSERTIVA DIZ FUNÇÕES TÍPICAS EXECUTIVAS (DE EXECUÇÃO) OU FUNÇÃO TÍPICA DO PODER EXECUTIVO. Eu não diria função típica do Poder Executivo, mas sim função típica de Estado. Ademais:

    EDIÇÃO DE ATOS DE CARÁTER NORMATIVOS DERIVADOS- PODER REGULAMENTAR.

    Poder regulamentar é a prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos gerais para complementar as leis e possibilitar sua efetiva aplicação. Seu alcance é apenas de norma complementar à lei; não pode, pois, a Administração, alterá-la a pretexto de estar regulamentando-a. Se o fizer, cometerá abuso de poder regulamentar, invadindo a competência do Legislativo.

    O poder regulamentar é de natureza derivada (ou secundária): somente é exercido à luz de lei existente. Já as leis constituem atos de natureza originária (ou primária), emanando diretamente da Constituição.

    Peço que me corrijam, caso haja equívocos.

  • Iniciativa privada é bem diferente de entidades públicas de direito privado

  • iniciativa privada ficou forçado ein...

  • pessoa jurídica de direito privado é diferente de iniciativa privada (particular)

  • Gabarito: E.

    Sobre o assunto...

    O poder de polícia delegado: é aquele executado pelas pessoas administrativas do Estado, isto é, pelas entidades integrantes da administração indireta.

    A doutrina consagrou a expressão "poder de polícia delegado", muito embora o emprego do vocábulo "delegado" possa causar alguma confusão.

    Com efeito, a hipótese aqui tratada é de descentralização por colaboração. Esta última implica transferir a particulares - não mediante lei, e sim, em regra, por meio de contrato administrativo - a execução de determinado serviço público. Nada tem a ver com o poder de polícia.

    (...)

    O assunto "delegação do poder de polícia" gera algumas controvérsias importantes entre administrativistas e mesmo na jurisprudência.

    Na verdade, segundo pensamos, a polêmica realmente acirrada reside na questão acerca da possibilidade de pessoas jurídicas de direito privado integrantes da administração pública - a saber, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as fundações públicas instituídas com personalidade jurídica de direito privado - receberam da lei atribuições cujo exercício tenha fundamento no poder de polícia.

    **Quanto à delegação de poder de polícia a pessoas privadas, instituídas pela iniciativa privada - portanto, não integrantes da administração pública em acepção formal -, é francamente minoritária a corrente que a considera válida, ainda que efetuada por meio de lei. A grande maioria da doutrina, baseada no entendimento de que o poder de império (jus imperii) é próprio e privativo do Estado, não se admite a delegação de poder de polícia a pessoas de iniciativa privada, ainda que se trate de uma delegatária de serviço público.

    **Vide ADI 1.717/DF**

    Fonte: Direito administrativo descomplicado, 25a edição, 2017.

  • Foi só por eliminação

  • O CESPE fala que não se pode delegar funções do poder de polícia, segundo intendimento do STF.

    A Fundação Copia e Cola vai no entendimento do STJ, o qual admite a delegação de parte da competência do poder de polícia, qual seja: a de fiscalização e a de consentimento.

  • Gabarito: Alternativa E

    O Poder de Polícia possui quatro fases:

    a) Ordem (legislação)

    b) Consentimento (o particular precisa de anuência da Adm. Pública para exercer determinada atividade. Controle Prévio. Nem sempre existe essa fase)

    c) Fiscalização (Verificar se as normas estão sendo cumpridas)

    d) Sanção (Aplicada quando há descumprimento da norma. Nem sempre existe essa fase)

    As fases de Consentimento e Fiscalização podem ser delegadas à Pessoa Jurídica de Direito Privado -> Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista e Particulares.

  • Delegar Fiscalização e Consentimento de Polícia pra Pessoa Jurídica de Direito Privado é uma coisa. Delegar pra iniciativa privada, segundo algumas resoluções de questões e grande parte da doutrina, jamais.

  • Tem muita gente bancando de professor e ainda sendo seguido...

    b) ERRADA. Onde se lê "livre iniciativa" leia-se "autonomia da vontade"

  • Um exemplo da alternativa E seria uma empresa privada instalar os radares de velocidade em rodovias, e o poder público aplicar multas.

  • comentário do coleguinha RAC CORREA na Q548092 (adaptado por mim)

    Para o STF: não pode delegar para pessoas jurídicas de direito privado;

    Para o STJ: pode delegar apenas consentimento e fiscalização SE SE TRATAR DE PESSOA JURIDICA DE DIREITO PRIVADO QUE FAÇA PARTE DA ADM PUBLICA (ou seja: empresa pública e sociedade de economia mista). Legislação e sanção não podem a entidades privadas de qualquer espécie.

    NÃO MENCIONOU A JURISPRUDÊNCIA DESSES TRIBUNAIS: então não pode (consenso)

    Por oportuno, é bom lembrar que: a questão concernente à possibilidade de serem delegados atos de polícia de fiscalização e de sanção a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Adm Pública já teve sua REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA PELO STF (RE 633.782/MG) E DEVERÁ SER PACIFICADA AINDA.

    Tema 532 - Aplicação de multa de trânsito por sociedade de economia mista

  • Sobre a C: Poder de polícia pode editar atos normativos, mas jamais de maneira originária 

  • A questão aborda o exercício do poder de polícia pela Administração Pública. Vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa "a": Errada. Ao contrário do que afirma a assertiva, o poder de polícia não depende de ratificação pelo Poder Judiciário. Em razão do atributo da autoexecutoriedade, a Administração pode executar suas próprias decisões sem a interferência do Poder Judiciário.

    Alternativa "b": Errada. O art. 78 do CTN define o poder de polícia como "atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos". Tais limitações não podem ser impostas ao particular sem que exista previsão legal, em razão do princípio da legalidade.

    Alternativa "c": Errada. No exercício do poder de polícia, é possível que a Administração Pública edite ato normativo, entretanto, este deve estar limitado à lei. Ressalte-se que somente a lei é capaz de inovar no ordenamento jurídico.

    Alternativa "d": Errada. Ao contrário do que afirma a assertiva, não há sujeição a controle repressivo por parte do Judiciário ou Legislativo como forma caracterizar um dano no exercício do poder de polícia. É possível que a própria Administração, diante do caso concreto, anule ou revogue o ato administrativo decorrente do poder de polícia que houver causado o dano.

    Alternativa "e": Correta. O poder de polícia não pode ser delegado à iniciativa privada. Contudo, alguns atos materiais que precedem a atos jurídicos de polícia podem ser praticados por particulares. Ressalte-se que não seriam delegados os atos de polícia em si, mas somente atividades materiais de execução. Exemplo:  colocação de radares e encaminhamentos das multas de trânsito ao ente público não configuram exercício de poder de polícia.

    Gabarito do Professor: E
  • Acredito que as atividades meio as quais se refere a questão sejam as atividades de fiscalização, sendo possível a delegação via contrato administrativo ou ato administrativo.

    Redação bem elaborada pra confundir a gente.

  • Delegação do Poder de Polícia

    O Poder de Polícia é considerado atividade típica de Estado e, portanto, somente pode ser exercido pelas pessoas jurídicas de direitos público componentes da Administração Direta ou da Administração Indireta.

    No que tange à possibilidade de delegação, o Supremo Tribunal Federal, ao julgar a Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 1717, que analisava a constitucionalidade do art. 58 da lei 9649/98, declarou que os conselhos reguladores de profissão têm natureza jurídica de autarquia, uma vez que atuam no exercício do poder de polícia, ao estabelecer restrições ao exercício da liberdade profissional e que tal poder é indelegável a particulares.

    Cumpre salientar que as atividades materiais (Atividades de execução) “aspectos materiais” podem ser delegados. Admitem delegação. Não se admite porém a delegação dos atos próprios do Poder de Polícia.

    CICLOS

    1º Ordem de polícia; 2º Consentimento de polícia; 3º Fiscalização de Polícia; 4º Sanção de polícia. Os ciclos não são todos eles obrigatórios em um só ato do poder de polícia.

    Os ciclos 2 e 3 admitiriam delegação, consistente na execução material.

  • Delegação dos atos de polícia

    A expressão delegação, nesse caso, é usada em sentido impróprio, representando a transferência da atividade para outra entidade.

    Nesse contexto, é possível a delegação a entidades administrativas de direito público (autarquias e fundações públicas).

    Por outro lado, em relação à delegação para entidades de direito privado, há bastante discussão. Tratando-se de entidades administrativas de direito privado (empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações de direito privado), há os seguintes entendimentos:

     para a doutrina majoritária: não pode;

     para o STJ: pode, mas somente as atividades de consentimento e de fiscalização;

     para o STF: não pode.

    Por outro lado, há consenso de que não é possível a delegação do poder de polícia para particulares. Nesse caso, é possível delegar apenas atividades materiais (ex.: demolição) e preparatórias (ex.: instalação de equipamentos), mediante contratos administrativos)

  • Gabarito: E

  • Podem ser delegados para Adm indireta por meio de lei especifica.

  • a) ERRADA. um dos atributos do poder de polícia é a autoexecutoriedade, o qual permite que as decisões da Administração sejam postas em execução independentemente de autorização do Poder Judiciário.

    b) ERRADA. De fato, o poder de polícia implica instituição de obrigações aos administrados para melhor atendimento do interesse público, como limites de velocidade, regras de condutas, padrões de construção, requisitos de higiene, respeito ao meio-ambiente, dentre outros. Essas obrigações, segundo a doutrina, devem ser impostas por lei, não podendo a Administração cria-las mediante atos administrativos. Assim, também é correta a frase “vedada a imposição de proibições sem previsão expressa em lei”. Todavia, o princípio que fundamenta esse postulado não é o da livre iniciativa, e sim o princípio da legalidade. O princípio da livre iniciativa, por outro lado, é o que assegura à iniciativa privada o papel principal na atividade econômica, cabendo ao Estado uma atuação apenas supletiva.

    c) ERRADA. No exercício do poder de polícia, a Administração até podem editar atos normativos, mas jamais de maneira originária, e sim sempre com subordinação à lei.

    d) ERRADA. Não há necessidade de uma atuação do Poder Legislativo ou Judiciário para caracterizar um dano causado no exercício do poder de polícia. A própria Administração, com base no princípio da autotutela, pode reconhecer o abuso e reparar o prejuízo.

    e) CERTA. É pacífico que a Administração pode contratar particulares para exercerem atividades acessórias ao poder de polícia, de caráter meramente operacional, como a instalação e a manutenção de radares de trânsito, a inspeção de veículos para emplacamento e a inspeção de passageiros nos aeroportos. Não há, a rigor, uma delegação do poder de polícia para a iniciativa privada, porque os particulares, como dito, exercem apenas atividades acessórias e operacionais, que não afetam direitos diretamente. Ainda assim, o item pode ser considerado o gabarito, pois é o mais correto da questão.

    Erick Alves, Direção Concursos

  •  

     

    A doutrina de Direito Administrativo divide a atividade do poder de polícia em quatro ciclos, sendo o último conhecido como sanção de polícia. Tal sanção decorre da aplicação de penalidades quando o particular descumpre uma norma imposta pelo poder público, como ocorre nas multas e embargos de obras.

     

    De acordo com a doutrina, esse último momento, chamado de SANÇÃO DE POLÍCIA, é:

    INDELEGÁVEL à pessoa jurídica de direito privado, por retratar atividade de império;

    Ciclos do Poder de Polícia STJ:

              NESSA ORDEM

    1º   NO- rmatização ------ INDELEGÁVEL     (IMPÉRIO)

    2º    CON- sentimento ---- DELEGÁVEL      ( Gestão)

    3º    FISCA-lização ------- DELEGÁVEL      (Gestão)

    4º  SA - nção -------------- INDELEGÁVEL  (IMPÉRIO)

     

  • Por mais comentários igual ao do Guilherme Nunes!

  • Quanto à letra "d", acredito que o erro seja afirmar que o Legislativo pode fazer controle repressivo, o que, salvo melhor juízo, não é possível, sob pena de violação à separação dos poderes.

  • Quanto à letra "d", acredito que o erro seja afirmar que o Legislativo pode fazer controle repressivo, o que, salvo melhor juízo, não é possível, sob pena de violação à separação dos poderes.

  • Obs: iniciativa privada não se confunde com entidades de direito privado (empresas estatais ou governamentais).

  • Aparentemente, a FCC não sabe a diferença entre Pessoa Jurídica de Direito Privado integrante da Administração Pública e iniciativa privada. Não obstante a prova ter sido aplicada em 2019, é interessante saber que o STF fixou tese, com repercussão geral, sobre a possibilidade de delegação do poder de polícia em 26/10/2020. "É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial".
  • Atualmente, conforme o informativo de jurisprudência 996 do STF:

    É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito 

    privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente 

    público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em 

    regime não concorrencial. 

    STF. Plenário. RE 633782/MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 23/10/2020 (Repercussão Geral – Tema 

    532) (Info 996).  

    Fonte: Dizer o Direito

  • tema 532 STF (julgamento virtual de 16 a 23/10/2020): É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.

    Sobre o tema é possível a delegação à iniciativa privada de atividades meio (terceirização de uma atividade preparatória, p.ex: a contratação de uma empresa para instalar equipamento de fiscalização de velocidade) de atuação dos entes públicos.

  • Atualmente, após o RE 633782, o consentimento, a fiscalização e a sanção podem ser delegados para entidades administrativas de direito privado de capital social majoritariamente público e em regime não concorrencial.

    Poder de Polícia se divide em ordem de polícia, consentimento, fiscalização e sanção.


ID
3067192
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A natureza do contrato administrativo que se pretende celebrar pode interferir na escolha da modalidade de licitação cabível, a exemplo

Alternativas
Comentários
  • a) CERTA. Conforme o art. 7º do Decreto 7.892/2013, “a licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado”. Como se nota, nesse caso, o que define a modalidade da licitação é a natureza do contrato que irá ser celebrado (registro de preços).

    b) ERRADA. As licitações para celebração dos contratos disciplinados pelo regime diferenciado de contratações (RDC) são conduzidas com base na própria lei que disciplina o RDC. O RDC, inclusive, dependendo do ponto de vista, pode ser considerado uma modalidade de licitação.

    c) ERRADA. Não é possível utilizar o pregão nas licitações para celebração de contratos de parcerias público-privadas.

    d) ERRADA. Não é necessário realizar licitação para a celebração de contratos de consórcios públicos, tendo em vista que as partes são exclusivamente entes federados.

    e)  ERRADA. Não há previsão de que prestadores de serviços terceirizados se submetam às mesmas normas disciplinadoras das relações funcionais dos servidores públicos. Os terceirizados devem atuar em conformidade com as cláusulas do contrato firmado pelos seus empregadores com a Administração, bem assim com as diretrizes do contrato de trabalho que formaliza seu vínculo empregatício, regulado pela CLT.

    Gabarito: alternativa A

    Fonte: Direção Concursos

  • Gabarito: A

    Primeiramente, tem-se a Lei 8.666/93, que prevê em seu art.15, § 3: 

    - O sistema de registro de preços será regulamentado por decreto, atendidas as peculiaridades regionais, observadas as seguintes condições:

    I - seleção feita mediante concorrência;

    Posteriormente, admitiu-se que a seleção do SRP seja feita pelo pregão, de acordo com o art. 11 da Lei 10.520/2002:

    -  As compras e contratações de bens e serviços comuns, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, quando efetuadas pelo sistema de registro de preços previsto no  , poderão adotar a modalidade de pregão, conforme regulamento específico.

    Assim, atualmente, admite-se a CONCORRÊNCIA e o PREGÃO para o Sistema de Registro de Preços.

  • Sobre a D:

    Lei 11.107/05 , Art. 2º, § 1º Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:

    [...] III – SER CONTRATADO pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, dispensada a licitação.

    Acredito que o erro da assertiva seja ter dito "contratar ou ser contratado", de forma irrestrita.

    A dispensa é apenas para quando um ente federado contrata o consórcio do qual ele mesmo faz parte.

  • GABA a)

    sistema de registro de preços

    concorncia e pregão

  • Alternativa B - ERRADA

    O que a Lei do RDC admite é a combinação dos modos de disputa, Aberto e Fechado:

    Art. 16. Nas licitações, poderão ser adotados os modos de disputa aberto e fechado, que poderão ser combinados na forma do regulamento.

  • Diferença de consórcio público, convênio público e consórcio administrativo: uma das primeiras diferenças entre consórcio e convênio é quanto à natureza jurídica: os consórcios públicos podem ser de pessoa jurídica de direito público ou privado. Quando são de direito público, os consórcios formam associações públicas e passam por uma confirmação, através de um protocolo de intenções. Um consórcio público com personalidade jurídica de direito público faz parte da Administração Indireta. Quando são de direito privado, os consórcios são controlados exclusivamente pelo direito privado, mas ainda assim são obrigados a cumprir as normas do direito público em relação à licitação, contratos, admissão de pessoal, prestação de contas. Os convênios, por sua vez, não possuem personalidade jurídica, dependendo da vontade de cada uma das partes envolvidas — não conduzem, portanto, a obrigações legais, nem exigem licitações. O consórcio público exige lei de cada ente participante, ratificando o protocolo de intenções, para celebração de contrato de programa disciplinando as obrigações de cada ente no consórcio, inclusive se haverá contrato de rateio para repasse de recursos à pessoa jurídica criada. Doutrinariamente, consórcio administrativo é o acordo de vontades entre duas ou mais pessoas jurídicas públicas da mesma natureza e mesmo nível de governo ou entre entidades da administração indireta para a consecução de objetivos comuns. Os consórcios administrativos são acordos firmados entre entidades estatais, autárquicas, fundacionais ou paraestatais, sempre da mesma espécie, para realização de objetivos de interesse comum dos partícipes.

  • Registro de preços -> concorrência ou pregão

  • Estou fazendo a minha parte e denunciando pessoas que usem essa plataforma para propaganda comercial, se todos fizerem o mesmo manteremos a qualidade do site e foco naquilo que nos interessa.

  • Letra A

    Conforme o art. 7º do Decreto 7.892/2013, “a licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado”. Como se nota, nesse caso, o que define a modalidade da licitação é a natureza do contrato que irá ser celebrado (registro de preços).

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-iss-manaus-direito-administrativo/

  • Vamos analisar cada uma das assertivas propostas pela banca examinadora: 

    Alternativa "a": Correta. O art. 7º do Decreto 7.892/13 estabelece que "A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado".

    Alternativa "b": Errada. Os contratos disciplinados pelo regime diferenciado de contratações devem seguir o procedimento específico de licitação disciplinado na Lei 12.462/11.

    Alternativa "c": Errada. O art. 10 da Lei 11.079/04 prevê que "A contratação de parceria público-privada será precedida de licitação na modalidade de concorrência". Frise-se que não há previsão legal de utilização do pregão.

    Alternativa "d": Errada. Os consórcios públicos foram criados pela Lei 11.107/05 e consistem na gestão associada de entes federativos com objetivo de prestarem serviços de interesse comum a todos os entes. Ressalte-se que para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, dispensada a licitação. Entretanto, os consórcios públicos se submetem à licitação para contratar.

    Alternativa "e": Errada. A contratação de prestadores de serviços devem seguir os termos do contrato celebrado, não havendo previsão legal para que esses prestadores de serviços sejam submetidos subsidiariamente às normas disciplinadoras das relações funcionais dos servidores públicos.

    Gabarito do Professor: A
  • Letra A

    Características do Registro de Preços:

    -Existência do registro não obriga a administração a contratar

    -Registro deve ser precedido de ampla pesquisa de mercado.

    -Preços devem ser registrados TRIMESTRALMENTE.

    -Validade do registro é de 01 ano.

    -Regulamentação por meio de decreto, não por lei.

    -Modalidade PREGÃO OU CONCORRÊNCIA

    -Sem necessidade de indicar dotação orçamentária.

    Fonte: Estratégia Concursos.

  • Como enquadrar Sociedade de Economia Mista que é de DIREITO PRIVADO na alínea VIII do art. 24, que trata de "pessoa jurídica de direito público interno"?

  • GABARITO LETRA A

     

    DECRETO Nº 7892/2013 (REGULAMENTA O SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS PREVISTO NO ART. 15 DA LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993)

     

    ARTIGO 7º A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado.

  • Macete que vi aqui no QC:

    Registro de PREÇO ---> PREgão ou COncorrência

  • A. das contratações efetuadas pelo sistema de registro de preços, cujas licitações antes eram restritas à modalidade de concorrência, posteriormente também permitidas por meio de pregão.

    (CERTO) Sistema de registro de preços admite tanto a concorrência (art. 7º Decreto 7.892/13) quanto o pregão (art. 11 Lei 10.520/02).

    B. dos contratos disciplinados pelo regime diferenciado de contratações, que admitem a combinação das modalidades de concorrência e leilão para agilização do resultado.

    (ERRADO) O RDC não restringe qual a modalidade de licitação poderá ser utilizada para as contratações objeto daquela lei.

    C. das parcerias público-privadas, restritas à modalidade concorrência, salvo se referente à licitação de outro objeto idêntico, quando o pregão passa a ser uma alternativa.

    (ERRADO) São admitidas duas modalidades de licitação nas PPPs: concorrência e diálogo competitivo (art. 10 Lei 11.079/04).

    D. dos consórcios públicos, desde que constituídos por entes federados, que não se submetem à licitação para contratar ou para serem contratados.

    (ERRADO) Consórcios públicos podem ser contratados sem necessidade de licitação (art. 2º, §1º, III, Lei 11.107/05).

    E. da contratação de prestadores de serviços, que se submetem subsidiariamente às normas disciplinadoras das relações funcionais dos servidores públicos.

    (ERRADO) A contratação de terceiros nos contratos administrativos não gera vinculação desses “subcontratados” com o contratante principal (a Administração) (art. 48 Lei 14.133/21).


ID
3067195
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, com a Lei Complementar nº 87/1996 e com a Lei Complementar nº 116/2003, a prestação, não onerosa, de serviços de comunicação

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    LC 87/96, Art. 2° O imposto [ICMS] incide sobre:

    I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;

    II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;

    III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;

    IV - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios;

    V - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual.

  • Quanto ao ICMS, a resposta está na Carta Magna:

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

    (...)

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;

    (...)

    § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

    (...)

    X - não incidirá:

    (...)

    d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita;

    Já quanto ao ISS, não pode haver cobrança sobre item que não consta da lista anexa à LCp 116/2003.

  • Quanto ao ISSQN

    LC 116

    Art. 7  A base de cálculo do imposto é o preço do serviço.

    Se não há preço, não há base de cálculo.

    Abraços


ID
3067198
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

João conheceu Joaquina em um cruzeiro que fizeram pelo Rio Amazonas. Em razão da amizade que travaram, João, domiciliado no Município de Itacoatiara/AM, vendeu para Joaquina, domiciliada em Belém/PA, um apartamento localizado em bairro nobre do Município de Manaus/AM, dando ensejo, com isso, à incidência do ITBI. A escritura de venda e compra foi firmada em cartório localizado no Município de Santarém/PA. De acordo com a Constituição Federal, o imposto devido em razão desta venda poderá ser lançado e cobrado pelo Município de

Alternativas
Comentários
  • Constituição Federal, art. 156, II e §2º, II:

    Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;

    § 2º O imposto previsto no inciso II:

    II - compete ao Município da situação do bem.

  • GABARITO LETRA E 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

     

    II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; (ITBI)

     

    § 2º O imposto previsto no inciso II:

     

    II - compete ao Município da situação do bem.

  • CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL:

    Art. 127. Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da legislação aplicável, considera-se como tal:

    I – quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade;

    II – quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, o lugar da sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento;

    III – quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no território da entidade tributante.

    § 1º Quando não couber a aplicação das regras fixadas em qualquer dos incisos deste artigo, considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação.

    § 2º A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo, aplicando-se então a regra do parágrafo anterior.

  • GABARITO LETRA "E"

    CF - ARTIGO 156: Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

     

    II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; (ITBI)

     

    § 2º O imposto previsto no inciso II:

     

    II - compete ao Município da situação do bem.

  • Se envolver imóvel e você não souber a competência, sempre chutem o lugar da localização (não só para tributário).

  • Gente, o problema está em não saber se é um domicílio habitual, e, por isso, não posso considerar o domicílio da adquirente?

    Segue abaixo o meu raciocínio:

    Art. 127. Na falta de eleição, ( 1. beleza, não houve eleição!!!)pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da legislação aplicável, considera-se como tal:

    I - quanto às pessoas naturais (2. entram nesse grupo) , a sua residência habitual (aqui estáo problema de não ser considerado o domicílio da adquirente? ), ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade;

    II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, o lugar da sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento;

    III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no território da entidade tributante.

    § 1o Quando não couber a aplicação das regras fixadas em qualquer dos incisos deste artigo, considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens (3. Por não ser habitual e não estar inserido no restante dos rols dos incisos, entra nessa situação?) ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação. 

  • E) Manaus, por ser o Município de localização do imóvel.

  • GABARITO: E

    Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    I - propriedade predial e territorial urbana;

    -> ITBI:

    II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;

    III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.

    § 2º O imposto previsto no inciso II:

    II - compete ao Município da situação do bem.

  • Minha contribuição:

    Permuta de imóveis incide ITBI (troca de direitos reais sobre imóveis)

     

    São 3 as hipóteses de incidência do ITBI:

    1) Transmissão do imóvel (clássica compra e venda);

    2) Transmissão de direitos reais sobre imóveis (salvo os de garantia);

    3) Cessão de direitos de aquisição (de direitos reais sobre imóveis).

    ITBI não incide sobre a transmissão de bens imóveis quando efetuada sua incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital. Da mesma forma quando da transmissão aos mesmos alienantes dos bens e direitos, em decorrência da sua desincorporação do patrimônio da PJ a que foram conferidos.

    ITBI: imposto municipal, está sujeito aos princípios da anterioridade de exercício, da anterioridade nonagesimal (noventena) e da irretroatividade.

    @estudaforrestestuda

  • Nesse tipo de questão, na dúvida, sempre marque onde está a coisa!


ID
3067201
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O Código Tributário Nacional estabelece que o crédito não integralmente pago no vencimento é acrescido de juros de mora, seja qual for o motivo determinante da falta, sem prejuízo da imposição das penalidades cabíveis e da aplicação de quaisquer medidas de garantia previstas nesta Lei ou em lei tributária. De acordo com o referido Código, os juros de mora são calculados

Alternativas
Comentários
  • CTN:

    Art. 161. O crédito não integralmente pago no vencimento é acrescido de juros de mora, seja qual for o motivo determinante da falta, sem prejuízo da imposição das penalidades cabíveis e da aplicação de quaisquer medidas de garantia previstas nesta Lei ou em lei tributária.

    § 1º Se a lei não dispuser de modo diverso, os juros de mora são calculados à taxa de um por cento ao mês.

    § 2º O disposto neste artigo não se aplica na pendência de consulta formulada pelo devedor dentro do prazo legal para pagamento do crédito.

  • GABARITO LETRA C


    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 161. O crédito não integralmente pago no vencimento é acrescido de juros de mora, seja qual for o motivo determinante da falta, sem prejuízo da imposição das penalidades cabíveis e da aplicação de quaisquer medidas de garantia previstas nesta Lei ou em lei tributária.

     

    § 1º Se a lei não dispuser de modo diverso, os juros de mora são calculados à taxa de um por cento ao mês.

     

    § 2º O disposto neste artigo não se aplica na pendência de consulta formulada pelo devedor dentro do prazo legal para pagamento do crédito.

  • Se a legislação tributária não fixar o tempo do pagamento: 30 dias (contados desde a notificação do sujeito passivo)

    Se a lei não dispuser de modo diverso, os juros de mora: 1% ao mês

    Gabarito C

  • Processo administrativo de consulta – A regra refere-se a possibilidade de o sujeito passivo consultar a administração tributária no caso de dúvida razoável, decorrente de omissão, obscuridade ou contradição na legislação tributária, que repercuta na impossibilidade de certeza sobre o correto adimplemento da obrigação a que se refira. Neste caso, enquanto a dúvida não for sanada, ao sujeito passivo não poderão se impostos os efeitos da mora, pois não se trata de inadimplemento, mas sim de impossibilidade de cumprimento decorrente da imperfeição da legislação aplicável.

    Atenção: Não se trata de causa suspensiva da exigibilidade do crédito tributário (já que o rol do art. 151 é exaustivo), somente de causa que impede a fluência de juros de mora e a aplicação da multa de mora, enquanto pendente a solução. 

  • Quando é cobrada a taxa Selic?

  • Cybele Moraes, a SELIC é utilizada nos tributos de competência da União, por previsão expressa de lei federal.

    Em relação aos demais entes, deve haver lei específica, podendo fazer uso da SELIC, desde que não cumulada com outros índices. Caso o ente não possua lei específica, utiliza-se o 1% previsto no CTN.

    A correção monetária e a taxa de juros de mora incidentes na repetição de indébitos tributários devem corresponder às utilizadas na cobrança de tributo pago em atraso.

    Não havendo disposição legal específica, os juros de mora são calculados à taxa de 1% ao mês (art. 161, § 1º, do CTN).

    Observada a regra isonômica e havendo previsão na legislação da entidade tributante, é legítima a utilização da taxa Selic, sendo vedada sua cumulação com quaisquer outros índices. 

    STJ. 1ª Seção. REsp 1.495.146-MG, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 22/02/2018 (recurso repetitivo) (Info 620).

  • ART. 161, PARÁGRAFO 1º, CTN:

    SE A LEI NÃO DISPUSER DE MODO DIVERSO, OS JUROS DE MORA SÃO CALCULADOS À TAXA DE 1% (UM POR CENTO) AO MÊS.

    PARÁGRAFO 2º:

    O DISPOSTO NESTE ARTIGO NÃO SE APLICA NA PENDÊNCIA DE CONSULTA FORMULADA PELO DEVEDOR DENTRO DO PRAZO LEGAL PARA PAGAMENTO DO CRÉDITO.

  • kramba, a vunesp cobrou uma idêntica, não parecida, idêntica.

  • kramba, a vunesp cobrou uma idêntica, não parecida, idêntica.


ID
3067204
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o Código Tributário Nacional, a decadência e a prescrição tributárias ocasionam a extinção do crédito tributário. De outro lado, a Lei Orgânica do Município de Manaus atribui responsabilidade pessoal aos responsáveis pela ocorrência dessas duas causas extintivas do crédito tributário. De acordo com a referida Lei Orgânica, ocorrendo a decadência do direito de constituir o crédito tributário, ou a prescrição da ação de cobrá-lo,

Alternativas
Comentários
  • abrir-se-á processo administrativo disciplinar para apurar as responsabilidades, na forma da lei, sendo que a autoridade municipal responsável pela ocorrência da decadência ou da prescrição responderá, civil, criminal e administrativamente por essa ocorrência, cumprindo-lhe indenizar o Município do valor dos créditos prescritos ou não lançados.

  • Art. 137. Ocorrendo a decadência do direito de constituir o crédito tributário, ou a

    prescrição da ação de cobrá-lo, abrir-se-á processo administrativo disciplinar para apurar

    as responsabilidades, na forma da lei.

    Parágrafo único. A autoridade municipal, qualquer que seja seu cargo, emprego ou

    função, e independentemente do vínculo que possuir com o Município, responderá, civil,

    criminal e administrativamente, pela prescrição ou decadência ocorrida sob sua

    responsabilidade, cumprindo-lhe indenizar o Município do valor dos créditos prescritos ou

    não-lançados.


ID
3067207
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O Código Tributário do Município de Manaus estabelece que a contribuição de melhoria terá, como limite total, a despesa realizada. Para efeito de determinação deste limite total, o referido Código estabeleceu, textualmente, que serão computadas, dentre outras, as despesas

Alternativas

ID
3067210
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o Decreto municipal nº 681, de 11 de julho de 1991, que regulamenta o Processo Administrativo Fiscal do Município de Manaus,

Alternativas

ID
3067213
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei municipal nº 2.385, de 27 de dezembro de 2018, que institui o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais do Município de Manaus (CARF-M), estabelece que

Alternativas
Comentários
  • Institui o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais do Município (CARF-M) e dá outras providências.

    Art. 6º As Câmaras Julgadoras reunir-se-ão ordinariamente quatro vezes ao mês e, extraordinariamente, quantas vezes forem necessárias, conforme convocação da Presidência.

    Art. 7º O Tribunal Pleno reunir-se-á ordinariamente uma vez ao mês, e, extraordinariamente, quantas vezes forem necessárias, conforme convocação da Presidência.


ID
3067216
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O Decreto municipal nº 681, de 11 de julho de 1991, contempla diversas regras atinentes à consulta em matéria tributária, que pode ser formulada pelo interessado, relativamente aos tributos que podem ser instituídos pelo Município de Manaus. De acordo com esse Decreto, a consulta NÃO produzirá efeito quando

Alternativas

ID
3067219
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com o Código Tributário Nacional, a anistia

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    A) Art. 181. A anistia pode ser concedida: I – em caráter geral;

    B) Art. 180. A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede, não se aplicando: I – aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele;

    C) é hipótese de exclusão do crédito tributário, e não extinção.

    D) Art. 180. A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede (...)

    E) Art. 97. Somente a lei pode estabelecer: VI – as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades.

  • Complementando...

    E) pode ser concedida por meio de lei ou de decreto. (Errado)

    Art. 182. A anistia, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com a qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei para sua concessão

  • Exclusão do crédito tributário: ANIS = ANISTIA e ISENÇÃO

    Suspensão do crédito tributário: MODERECOPA = MORATÓRIA, DEPÓSITO DO MONTANTE INTEGRAL, RECLAMAÇÕES E RECURSOS, CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR EM MS OU ANTECIPAÇÃO DE TUTELA EM OUTRAS AÇÕES e PARCELAMENTO

    Extinção do crédito tributário: RT 3P 3C 4D = REMISSÃO, TRANSAÇÃO, PAGAMENTO, PAGAMENTO ANTECIPADO, PRESCRIÇÃO, COMPENSAÇÃO, CONVERSÃO EM RENDA, CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO, DECADÊNCIA, DECISÃO ADMINISTRATIVA, DECISÃO JUDICIAL e DAÇÃO EM PAGAMENTO

  • A) deve ser concedida necessariamente em caráter limitado, vedada sua concessão em caráter geral.

    B) não se aplica aos atos que sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo.

    C) é uma forma de extinção do crédito tributário.

    D) abrange exclusivamente as infrações cometidas posteriormente à vigência da lei que a concede.

    E) só pode ser concedida por meio de lei ou de decreto.

  • Anistia - Fatos cometidos antes;

    Isenção- Fatos cometidos após

  • ANistia = ANtes

  • Anistia é uma palavra oriunda do grego “amnestia” e quer dizer esquecimento.

    Sinônimo de Amnêsia.

    E quem tem amnêsia esquece o que já aconteceu.

  • ANISTIA - PERDÃO DE MULTAS/PENALIDADES/.

    ISENÇÃO - PERDÃO DE TRIBUTOS.

  • não consigo usar esses mnemônicos malucos. O tempo que se gasta pra decorar tanta coisa sem nexo é maior do que se gasta pra entender a lógica do assunto.

  • Conforme previsão no CTN.

    Art. 180. A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede, não se aplicando:

    I - aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele;

    Alternativa B é a correta.

  • a) ERRADA. A anistia pode ser concedida em caráter limitado e em caráter geral.

    b) CERTA. De fato, a anistia não se aplica aos atos que sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo.

    Conforme art. 180, do CTN, a anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede, não se aplicando:

    I - aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele;

    II - salvo disposição em contrário, às infrações resultantes de conluio entre duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas.

    c) ERRADA. A anistia é uma forma de exclusão do crédito tributário.

    d) ERRADA. A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede.

    e) ERRADA. A anistia só pode ser concedida por meio de lei. Não há possibilidade de concessão de anistia por meio de decreto.

    Resposta: Letra B

  • Gabarito: LETRA B)

    CTN -  Art. 180. A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede, não se aplicando:

           I - aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele;


ID
3067222
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Uma farmácia localizada no Município de Manaus tem 80% de seu faturamento representado pela comercialização de mercadorias, e os restantes 20% provenientes da prestação de serviços farmacêuticos. Sua atividade preponderante é, especificamente, o comércio de medicamentos. De acordo com a Lei municipal nº 2.251, de 02 de outubro de 2017, que dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) no Município de Manaus, quando esta farmácia prestar serviço farmacêutico de aplicação de injeção em cliente seu,

Alternativas

ID
3067225
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o Decreto municipal nº 681, de 11 de julho de 1991, que regulamenta o Processo Administrativo Fiscal no Município de Manaus e disciplina a produção e a análise das provas no âmbito do referido processo,

Alternativas

ID
3067228
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei municipal nº 2.383, de 27 de dezembro de 2018, que dispõe sobre as Taxas de Licença de Localização (TL) e de Verificação de Funcionamento (TVF) no Município de Manaus, estão desobrigados de inscrever-se na repartição fiscal competente municipal, antes do início de suas atividades,

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: E

    DISPÕE sobre as Taxas de Licença de Localização (TL) e de Verificação de Funcionamento (TVF) no município de Manaus e dá outras providências.

    Art. 4º Toda pessoa física e jurídica contribuinte de tributos municipais deverá inscrever-se na repartição fiscal competente antes do início de suas atividades, conforme disposições regulamentares.

    § 1º A obrigação disposta no caput deste artigo aplicar-se-á a:

    I - instituições imunes a impostos nos termos da Constituição Federal não sujeitas à TL e TVF;

    II - pessoas que possuam estabelecimentos, unidades de produção ou auxiliares que estejam fora do campo de incidência ou sejam isentas da TL e TVF;

    III - aqueles que, embora não estabelecidos no Município, exerçam no território deste, em caráter temporário, habitual ou permanente, atividade sujeita à tributação municipal;

    IV - estabelecimentos ou unidades de produção ou auxiliares de pessoas sujeitas à autorização municipal;

    V - outras pessoas obrigadas, nos termos da legislação municipal.


ID
3067231
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Abigail, senhora idosa, residente em Manaus, sem herdeiros necessários, estabeleceu, por meio de testamento, o seguinte: Evelyn receberá um terreno localizado na cidade do Rio de Janeiro/RJ; Saulo receberá um sítio no interior do Estado do Amazonas; Adelina receberá um sobrado em Manaus/AM. Na mesma ocasião em que fez o referido testamento, Abigail decidiu, por meio de dois contratos onerosos distintos, fazer o seguinte: primeiramente, instituir Victor usufrutuário vitalício dos cinco veículos de passeio de propriedade dela e, em segundo lugar, instituir Rodrigo usufrutuário de um prédio de apartamentos de sua propriedade, localizado no centro da cidade de Manaus.

De acordo com a Lei municipal manauara nº 459, de 30 de dezembro de 1998, o ITBI incidirá sobre a

Alternativas
Comentários
  • O ITBI é o Imposto de Transmissão de Bens IMÓVEIS por ATO ONEROSO, portanto, os bens transmitidos por meio de testamento (morte) submetem-se ao ITCMD (atos NÃO onerosos por morte ou doação), elimine-se, assim, as letras A, B e D.

    Quanto às alternativas restantes (C e E), o ITBI, novamente, é por ATO ONEROSO sobre bens IMÓVEIS, assim elimina-se a letra E (veículos de passeio), marcando-se corretamente a letra C (apartamentos/IMÓVEIS).


ID
3067234
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei municipal nº 1.697, de 20 de dezembro de 1983, que dispõe sobre o Código Tributário do Município de Manaus, o contribuinte da

I. Taxa de Serviços em Cemitérios é o espólio da pessoa a ser ali sepultada.
II. Taxa de Vistoria é o beneficiário dos serviços, desde que se trate de pessoa jurídica, sendo ele o requerente ou não dos serviços.
III. Taxa de Resíduos Sólidos Domiciliares (TRSD) é o proprietário de bem imóvel situado em local onde o Município disponibilize a coleta dos resíduos sólidos domiciliares.
IV. Taxa de Expediente é o requerente do serviço.

Está correto o que se afirma em

Alternativas

ID
3067237
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Determinado Município constitui o crédito tributário relativo ao ITBI por meio de lançamento de ofício. A Fazenda Pública desse Município, por meio de autoridade fiscal municipal, constatou que certo contribuinte do ITBI, pessoa legalmente obrigada a prestar declaração para fins de lançamento do imposto, fê-lo no prazo e na forma da legislação tributária. Instado pela referida autoridade a prestar esclarecimentos a respeito das informações constantes da referida declaração, o contribuinte as prestou de forma insatisfatória, no entender da citada autoridade fiscal. De acordo com o Código Tributário Nacional, a referida autoridade fiscal

Alternativas
Comentários
  • ........"o contribuinte as prestou de forma insatisfatória"...

    Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:

    III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;

    GAB A

  • Gabarito letra A

    art. 149, III, CTN

  • Lançamento de ofício: 1 - por imposição legal; 2 - suprir omissão, corrigir erro do sujeito passivo.

  • Apesar do gabarito, o correto seria "DEVERÁ lançar o tributo de ofício", pois, trata-se de atividade administrativa plenamente vinculada. O enunciado deixa claro que a informação não foi prestada de forma satisfatória, fato que consubstancia a obrigação do lançamento de ofício nos termos do CTN.

    Dito isso, a autoridade administrativa teria incorrido em improbidade administrativa com fundamento no art. 3° da LC de normas gerais tirbutárias.

  • O ITBI é lançado por declaração, não sendo satisfatória se lança de ofício

  • Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:

           I - quando a lei assim o determine;

           II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária;

           III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;

           IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;

           V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte;

           VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que lugar à aplicação de penalidade pecuniária;

           VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;

           VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior;

           IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial.

           Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.

  • O fato de o enunciado começar com "Determinado Município constitui o crédito tributário relativo ao ITBI por meio de lançamento de ofício." me fez entender que o crédito já tinha sido lançado.. fiquei confusa com a redação. Alguém mais?

  • Se fundamenta no art. 149. Mas veja bem, o ITBI não necessariamente precisa ser lançado por declaração, como foi o caso. Depende de cada município.

  • A) CORRETA

    Autoridade fazendária lança direto caso contribuinte não preste o esclarecimento

    Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:

    III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;


ID
3067240
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei municipal nº 1.628, de 30 de dezembro de 2011, fica isento do IPTU o imóvel

Alternativas
Comentários
  • Com a vigência da Lei 6.250/2017 estão isentos do IPTU as unidades residenciais com valor venal de até R$ 58.802,00. Estes imóveis também tem direito a redução de 30% na Taxa de Coleta Domiciliar de Lixo (TCL). Estão previstas também isenções de cobrança de IPTU para os imóveis não residenciais com valor venal de até R$ 25.660,00 e territoriais com valor venal de até R$ 39.558,00.

  • Gabarito Letra C.

    Art. 43 Ficam isentos do IPTU os imóveis pertencentes aos portadores de doenças crônicas terminais

    Fonte Lei municipal nº 1.628.

  • No município de Teresina PI é isento , o imóvel: 

    C) residencial de propriedade de portador de câncer ou AIDS, cuja base de cálculo, obedecidos aos critérios 

    de avaliação imobiliária da Secretaria Municipal de Finanças, não ultrapasse o valor venal de R$ 93.355,50. 


ID
3067243
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O aparelho de televisão de Fabiano não está funcionando. Em razão disso, ele o levou, em seu próprio veículo, à empresa “Só Consertos Ltda.”, localizada em Manaus, para que ela efetuasse os reparos necessários. Depois de examinar o aparelho, a citada empresa chegou à conclusão de que não tinha condições técnicas de efetuá-los e indagou o cliente se ele gostaria que o aparelho fosse remetido à empresa “Super Consertos Ltda.”, localizada em Manaus, única empresa com condições técnicas de realizar o conserto daquele aparelho. O cliente concordou.
Em razão disso, e com a anuência do cliente, a empresa “Só Consertos Ltda.” contratou, em seu próprio nome, e ainda pagou à transportadora “Manauara Transportes Ltda.” para retirar o aparelho de seu estabelecimento e o levar até o estabelecimento da empresa “Super Consertos Ltda.”.

Com base na Lei municipal nº 2.251, de 02 de outubro de 2017,

Alternativas

ID
3067246
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei municipal nº 2.385, de 27 de dezembro de 2018, que institui o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais do Município de Manaus (CARF-M), o

Alternativas

ID
3067249
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A Lei Complementar nº 123/2006 estabelece que o Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, de diversos impostos e contribuições de competência dos Municípios, dos Estados e da União. Os impostos de competência municipal sujeitos a esta forma de recolhimento mensal são

Alternativas
Comentários
  • LC 123/06

    Art. 13. O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes impostos e contribuições:

    I - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ;

    II - Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, observado o disposto no inciso XII do § 1 deste artigo;

    III - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL;

    IV - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, observado o disposto no inciso XII do § 1 deste artigo;

    V - Contribuição para o PIS/Pasep, observado o disposto no inciso XII do § 1 deste artigo;

    VI - Contribuição Patronal Previdenciária - CPP para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata o , exceto no caso da microempresa e da empresa de pequeno porte que se dedique às atividades de prestação de serviços referidas no § 5º-C do art. 18 desta Lei Complementar; 

    VII - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS;

    VIII - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS.

    § 1 O recolhimento na forma deste artigo não exclui a incidência dos seguintes impostos ou contribuições, devidos na qualidade de contribuinte ou responsável, em relação aos quais será observada a legislação aplicável às demais pessoas jurídicas:

    (...)

    XIV - ISS devido:

    a) em relação aos serviços sujeitos à substituição tributária ou retenção na fonte;

    b) na importação de serviços;

    (...)

  • O simples nacional-SN não inclui a retenção na fonte de tributos, não inclui aqueles de perfil aduaneiro, nem a substituição tributária, ainda que incluam o tributo na sua forma “normal”. Por exemplo: o SN inclui o ISS, mas não inclui o ISS importação. Inclui o IR, mas não inclui o IR na fonte, inclui o ICMS, mas não ICMS-ST etc.

  • O recolhimento na forma deste artigo não exclui a incidência dos seguintes impostos ou contribuições, devidos na qualidade de contribuinte ou responsável, em relação aos quais

    será observada a legislação aplicável às demais pessoas jurídicas

  • Art. 13. O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes impostos e contribuições:

    I - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ;

    II - Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, observado o disposto no inciso XII do § 1 deste artigo;

    III - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL;

    IV - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, observado o disposto no inciso XII do § 1 deste artigo;

    V - Contribuição para o PIS/Pasep, observado o disposto no inciso XII do § 1 deste artigo;

    VI - Contribuição Patronal Previdenciária - CPP para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata o , exceto no caso da microempresa e da empresa de pequeno porte que se dedique às atividades de prestação de serviços referidas no § 5º-C do art. 18 desta Lei Complementar; 

    VII - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS;

    VIII - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS.

    § 1 O recolhimento na forma deste artigo não exclui a incidência dos seguintes impostos ou contribuições, devidos na qualidade de contribuinte ou responsável, em relação aos quais será observada a legislação aplicável às demais pessoas jurídicas:

    (...)

    XIV - ISS devido:

    a) em relação aos serviços sujeitos à substituição tributária ou retenção na fonte;

    b) na importação de serviços;

    (...)

  • A letra C é a mais completa, mas errada a letra D não está.

    § 1 O recolhimento na forma deste artigo não exclui a incidência dos seguintes impostos ou contribuições, devidos na qualidade de contribuinte ou responsável, em relação aos quais será observada a legislação aplicável às demais pessoas jurídicas:

    (...)

    XIV - ISS devido:

    (...)

    b) na importação de serviços;

  • Queria entender essa treta de fazer questão incompleta , desnecessário isso .
  • letra C incorreta, conforme a letra da lei, NÃO EXCLUI A INCIDÊNCIA


ID
3067252
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Não são raros os conflitos de competência entre o ISSQN e o ICMS, no que diz respeito à inclusão de serviços no campo de incidência do ICMS e à inclusão de mercadorias no campo de incidência do ISSQN. Do mesmo modo, com alguma frequência, verificam-se conflitos entre o ITCMD e o ITBI, no tocante à incidência destes impostos em relação a determinadas transmissões. De acordo com a Constituição Federal, dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios é matéria que cabe

Alternativas
Comentários
  • Art. 146. da Constituição Federal _ (EC nº 42/2003)

    Gabarito: D

  • Gab.: D

    CF: Art. 146. Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

  • CONFLITO

    COMPETÊNCIA

    COMPLEMENTAR

  • Lembra das primeiras palavras que fica fácil:

    DISPOR

    REGULAR

    ESTABELECER

    Art. 146. Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

    II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;

    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

  • O artigo 146, I da Constituição diz que:

    CF/88. Art. 146. Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

    Resposta: D

  • CF: Art. 146. Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

    CONFLITO

    COMPETÊNCIA

    COMPLEMENTAR

    Gabarito: D


ID
3067255
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Autoridade tributária municipal constatou que o contribuinte “Lavanderia Roupa Limpa Ltda.” efetivamente infringiu a legislação tributária municipal do ISSQN. Não obstante isso, a referida autoridade, mesmo depois de ter analisado detidamente a lei tributária que define infrações e comina penalidades para os fatos comprovadamente praticados pelo contribuinte, continuava em dúvida quanto à natureza da penalidade aplicável e, também, quanto à graduação dessa penalidade. De acordo com o Código Tributário Nacional, aquela autoridade deveria interpretar a mencionada lei tributária municipal

Alternativas
Comentários
  • Gab.: B

    CTN: Art. 112. A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto:

    I - à capitulação legal do fato;

    II - à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos seus efeitos;

    III - à autoria, imputabilidade, ou punibilidade;

    IV - à natureza da penalidade aplicável, ou à sua graduação.

  • A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto:

    I - à capitulação legal do fato;

    II - à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos seus efeitos;

    III - à autoria, imputabilidade, ou punibilidade;

    IV - à natureza da penalidade aplicável, ou à sua graduação. -> GABARITO.

  • Questão de direito tributário, não de ISS.

  • o art. 120 do CTN é a versão tributária do "in dubio pro reo".

  • O prof. Ricardo Alexande ensina no seu livro (14ªed, pág. 324) que "mesmo em se tratando de Direito Tributário Penal, a interpretação benéfica só é aplicável em caso de dúvida" e traz precedentes do STJ no mesmo sentido de que "não havendo divergência acerca da interpretação da lei, o art. 112 do CTN não pode ser aplicado".


ID
3067258
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei nº 2.251, de 02 de outubro de 2017, do Município de Manaus, que dispõe sobre o ISSQN e sua base de cálculo

Alternativas
Comentários
  • Ellen, acho que vc está fazendo confusão entre as alternativas.

  • A) não se inclui na base de cálculo do ISSQN o valor referente às subempreitadas já tributadas pelo imposto.

    ( Lei nº 2.251) § 3.° Não se incluem na base de cálculo do ISSQN o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços previstos nos subitens 7.02 e 7.05 da lista de serviços constante no Anexo I desta Lei e as subempreitadas já tributadas pelo imposto.

    B) a base de cálculo do imposto, nas exportações de serviços para o exterior do país, é o preço do serviço. Não consegui achar na Lei nº 2.251, mas pelo CTN a BC é "especifica e Advalorem".

    C) admite-se o arbitramento da base de cálculo do imposto, nas situações tipificadas na legislação municipal, mesmo que disso [NÃO] resulte, em qualquer caso, carga tributária menor que a decorrente da aplicação da alíquota mínima estabelecida na lei complementar federal que rege a matéria.

    D) é vedada a estimativa da base de cálculo do imposto. Art. 7 § 1.° Admite-se o arbitramento e estimativa da base de cálculo do imposto, nas situações tipificadas na legislação municipa [...]

    E) não se inclui na base de cálculo do ISSQN o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços de engenharia, arquitetura, geologia e congêneres. -> serviços de engenharia, arquitetura, geologia e congêneres são considerado no item 7, e não nos itens destacados pelo art. 7 § 3.° 7.02 e 7.05 .

    Gab Letra A

  • Apenas esclarecendo o comentário do colega sobre a letra B, não há definição da base de cálculo, pois não há incidência do ISS nas prestações de serviços para o exterior, conforme estabelece a CF 1988 e a LC 116/2003:

    CF 1988 - Art. 156, §3º, inciso II:

    Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar:         

     excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior.

    LC 116/2003 - Art. 2, inciso I:

    O imposto não incide sobre:

    as exportações de serviços para o exterior do País

  • ATENÇÃO! Possibilidade da dedução da base de cálculo do ISS dos materiais empregados na construção civil.

    O fato gerador do ISS - a prestação de serviços - tem matriz constitucional no art. 156, III (serviços de qualquer natureza definidos em lei complementar), não sendo possível entender o ato de subempreitar como sendo um serviço passível de tributação. O imposto não grava o ato de subempreitar, nem a subempreitada em si, mas, unicamente, a prestação do serviço pela subempreiteira. Ora, o serviço executado pela subempreiteira é exatamente aquele que a empreiteira deixou de executar. Portanto, a empreiteira só pode se sujeitar à tributação na parte do serviço que ela executou. A dedução de subempreitada já tributada foi a técnica encontrada pelo legislador para conferir praticidade ao cálculo do imposto devido pela empreiteira. Não permitir a dedução seria o mesmo que exigir o imposto sem prestação de serviço, ou seja, sem que houvesse ocorrência do fato gerador, o que conduz à inconstitucionalidade gritante. Se o fisco recebe duas vezes por um determinado serviço prestado resta claro que um deles (o recebimento) é ilegítimo e inconstitucional. Por isso, o STF, ao contrário do STJ, vem considerando inconstitucional a tributação da subempreitada já tributada. (STF. RE 603.497).

  • Atendo-se à legislação Federal também seria possível responder:

    A) Decreto-Lei 406/68 - Art 9º A base de cálculo do impôsto é o preço do serviço. - § 2º Na prestação dos serviços a que se referem os itens 19 e 20 da lista anexa o impôsto será calculado sôbre o preço deduzido das parcelas correspondentes: - b) ao valor das subempreitadas já tributadas pelo impôsto. 

    B) LC 116/2003 - Art. 2 O imposto não incide sobre: I – as exportações de serviços para o exterior do País;

    C) LC 116/2003 - Art. 8-A. A alíquota mínima do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza é de 2% (dois por cento) - § 1  O imposto não será objeto de concessão de isenções, incentivos ou benefícios tributários ou financeiros, inclusive de redução de base de cálculo ou de crédito presumido ou outorgado, ou sob qualquer outra forma que resulte, direta ou indiretamente, em carga tributária menor que a decorrente da aplicação da alíquota mínima estabelecida no caput;

    D) Essa não dava pra responder eliminar com a legislação federal.

    E) LC 116/2003 - art. 7º - § 2 Não se incluem na base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza: I - o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços previstos nos itens 7.02 e 7.05 da lista de serviços anexa a esta Lei Complementar; 7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS). 7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).


ID
3067261
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Escrituração Fiscal Digital, conhecida pela sigla EFD, é

Alternativas
Comentários
  • http://www.sped.fazenda.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=3 Gabarito letra E

    O que é:

    A Escrituração Fiscal Digital - EFD é um arquivo digital, que se constitui de um conjunto de escriturações de documentos fiscais e de outras informações de interesse dos fiscos das unidades federadas e da Receita Federal do Brasil, bem como de registros de apuração de impostos referentes às operações e prestações praticadas pelo contribuinte. Este arquivo deverá ser assinado digitalmente e transmitido, via Internet, ao ambiente Sped.

  • Letra A – Errada. A certificação é digital (não é biométrica); os arquivos são digitais, embora seja possível “imprimir” documentos auxiliares, não há documento físico, como a nota fiscal em “papel”; e há interesse do município também.

    Letra B – Errada. Blá blá blá inútil. São arquivos no formato “XML”; não se restringem às notas fiscais; e também tem o interesse municipal.

    Letra C – Errada. O SPED/EFD não possui módulo específico de apuração do ISS (apenas o DF possui); não substitui o lançamento de ofício, não substitui o rito processual etc. Para inscrição em dívida ativa, o crédito precisa estar constituído.

    Letra D – Errada. Embora seja possível fazer a escrituração do IRPJ e do ICMS através de módulos específicos da ECF como a ECD e a EFD ICMS/IPI respectivamente, a escrituração fiscal digital não se resume a isso.

    Letra E - Certo


ID
3067264
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei municipal nº 2.385, de 27 de dezembro de 2018, que institui o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais do Município de Manaus (CARF-M), contempla regra relacionada ao exercício da Representação Fiscal do CARF-M. De acordo com a referida Lei, esta Representação será exercida

Alternativas
Comentários
  • por 2 membros titulares e 2 suplentes, que serão indicados pelo Procurador-Geral do Município dentre os Procuradores do Município de Manaus, em efetivo exercício na carreira há pelo menos 5 anos.


ID
3067267
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A Constituição Federal estabelece diversas limitações ao Poder de Tributar. De acordo com estas limitações, os Municípios podem alterar a

Alternativas
Comentários
  • Art. 150, §1º (parte final) - CF

  • GABARITO: LETRA B!

    CF, art. 150, § 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I.

    CF, art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao DF e aos Municípios: [...] III - cobrar tributos: [...] c) antes de decorridos 90 dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b;

    CF, Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: I - propriedade predial e territorial urbana [IPTU];

    DECOREM:

    Exceção à anterioridade ordinária E nonagesimal:

    - II, IE, IOF, EC CALAMIDADE/GUERRA, IEXTRAORDINÁRIO/GUERRA;

    Exceção somente à anterioridade ordinária:

    - IPI, CS, CIDE/ICMS COMBUSTÍVEIS;

    Exceção somente à anterioridade nonagesimal:

    - IR, BASE DE CÁLCULO DE: IPVA/IPTU.

    Qualquer erro me enviem pvt!

  • Não se sujeitam à anterioridade anual:

    -Empréstimos compulsórios para atender despesas extraordinárias;

    -Imposto de exportação;

    -Imposto de Importação de Produtos Estrangeiros;

    -IPI;

    -IOF;

    -Imposto Extraordinário de Guerra;

    -Contribuições Sociais (art. 195, § 6º)

    Não se sujeitam à anterioridade nonagesimal (90 dias)

    -Empréstimos compulsórios para atender despesas extraordinárias;

    -Imposto de Exportação;

    -Imposto de Renda;

    -Importação de produtos estrangeiros;

    -IOF;

    -Imposto Extraordinário de Guerra.

    -Alteração de Base de Cálculo do IPVA e do IPTU.

    Logo, os tributos constantes nesse rol e que não se sujeitam a ambas limitações temporais, podem ser cobrados imediatamente. Ou seja, somente o IR, IPI, Contribuições Sociais e a Alteração de Base de Calculo deverão se sujeitar as suas respectivas limitações temporais. Os demais tributos poderão incidir imediatamente.

  • Gabarito: B

    A competência dos Municípios* para instituir IMPOSTOS abrange:

    - IPTU;

    - ITBI;

    - ISS.

    O ITBI e o ISS devem obedecer aos princípios da anterioridade de exercício e anterioridade nonagesimal por completo, ou seja, qualquer alteração de alíquota e/ou base de cálculo só podem vir a ser aplicadas no exercício seguinte ao que foram determinadas, se tendo decorrido 90 dias.

    Obs.: Tal regra não se aplica para a simples atualização da base de cálculo nos índices inflacionários!

    No que tange o IPTU, entretanto, apesar de respeitar inteiramente o princípio da anterioridade de exercício, a sua base de cálculo**, não respeita ao princípio da anterioridade nonagesimal. Portanto, alterações na respectiva base, surtem efeito no 1° dia do exercício seguinte, não tendo que respeitar o intervalo mínimo de 90 dias.

    Assim, caso a alteração da base de cálculo se dê em 30/12/X1, poderá ser cobrada normalmente em 01/01/X2!

    * Tais impostos também são de competência do Distrito Federal, em decorrência de sua competência cumulativa.

    ** Frisa-se que a regra é cabível somente para alterações da base de cálculo. Caso seja alterada a alíquota, essa deverá respeitar a anterioridade de exercício E nonagesimal! Muitas questões tentam confundir o candidato nesse ponto.

  • Gabarito B. Base de Cálculo do IPTU é excessão ao princípio da noventena (anterioridade nonagesimal)

  • Então, recapitulando, a BC do IPTU e do IPVA é exceção à ant. nonagesimal, mas se sujeita à anterioridade anual.

  • Exceção à anterioridade:

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------

    - ANUAL:

    Contribuição da Seguridade Social

    IPI

    CIDE Combustíveis*

    ICMS Combustíveis*

    *Somente para redução e restabelecimento de alíquota

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------

    - NONAGESINAL ("Casa, Carro e Dinheiro"):

    IR

    IPTU*

    IPVA*

    *Para fixação de base de cálculo

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------

    - ANUAL E NONAGESINAL:

    II

    IE

    IOF

    IEG

    EC*

    *Somente para guerra e calamidade

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------

    GAB. LETRA "B"

  • comentário do saudoso Renato

    Não respeita nada (Nem a anterioridade nem a noventena)

    1- II

    2- IE

    3- IOF

    4- Guerra e calamidade: Empréstimo Compulsório e Imposto extraordinário

     

    Não respeita anterioridade, mas respeita 90 dias (noventena)

    1- ICMS combustíveis

    2- CIDE combustíveis

    3- IPI

    4- Contribuição social

     

    Não respeita noventena, mas respeita a anterioridade

    1- IR

    2- IPVA base de calculo

    3- IPTU base de calculo

     

    Não respeita a legalidade

    1- Atualização monetária

    2- Obrigação acessória

    3- Mudança de vencimento

    4- II

    5- IE

    6- IPI

    7- IOF

    8- ICMS monofásico (combustíveis) - alíquota CONFAZ

    9- CIDE combustíveis - Restabelecimento de alíquota

  • GABARITO B

    DAS EXCEÇÕES AOS PRINCÍPIOS DA ANTERIORIDADE GERAL E NONAGESIMAL:

    1.      Não respeita nada (nem a Anterioridade, nem a Noventena):

    a.      II;

    b.     IE;

    c.      IOF

    d.     Empréstimo Compulsório e Imposto Extraordinário.

    2.      Não respeita a Anterioridade, mas sim a Noventena:

    a.      ICM combustíveis;

    b.     CIDE combustíveis;

    c.      IPI;

    d.     Contribuição Social (saúde, previdência e assistência social).

    3.      Não respeita a Noventena, mas respeita a Anterioridade:

    a.      IR;

    b.     IPVA (fixação da base de cálculo, não seu aumento);

    c.      IPTU (fixação da base de cálculo, não seu aumento).

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

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  • Exceção à anterioridade ordinária E nonagesimal:

    - II, IE, IOF, EC CALAMIDADE/GUERRA, IEXTRAORDINÁRIO/GUERRA;

    Exceção somente à anterioridade ordinária:

    - IPI, CS, CIDE/ICMS COMBUSTÍVEIS;

    Exceção somente à anterioridade nonagesimal:

    - IR, BASE DE CÁLCULO DE: IPVA/IPTU.

  • noventena/

    1- ICMS combustíveis

    2- CIDE combustíveis

    3- IPI

    4- Contribuição social

    anterioridade

    1- IR

    2- IPVA base de calculo

    3- IPTU base de calculo

  • Se a vigência e a partir de 01/06/X1, poderá ser cobrada em 02/09/X1?? O que a resposta afirma e que isso seria possível,o que não é verdade. Deverá atender ao princípio da Anterioridade Anual, mas não o P. da Noventa.

  • Lembrem-se bc de IPTU e IPVA não seguem a noventena , só anterioridade anual . São regras diferenciadas , pois geralmente acontece isso cima alíquota . A alíquota nós dois impostos segue anterioridade e noventena
  • Questão da que você vai na menos errada, já que se ela respeita a anualidade, então não pode ser cobrada antes de 90 dias, salvo se já tivesse lá pro fim do ano.


ID
3067270
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei municipal nº 1.697, de 20 de dezembro de 1983, que dispõe sobre o Código Tributário do Município de Manaus, o exercício do poder de polícia do Município relativo à segurança, higiene, saúde, ordem e tranquilidade públicas, propriedade, localização e ao funcionamento de estabelecimentos e atividades será custeado em função da cobrança de diversas taxas, dentre as quais se encontra a

Alternativas

ID
3067273
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Pedro, domiciliado em Belo Horizonte/MG, é arrendatário de uma aeronave de propriedade da empresa “Planalto Aeronaves Ltda.”, localizada em Campo Grande/MS, sendo que esta aeronave é utilizada apenas nos dias úteis, para transportar Pedro a várias localidades do Brasil. A manutenção da aeronave é feita no Rio de Janeiro/RJ e, quando não está em uso, é estacionada e guardada em estabelecimento de empresa localizada em Guarulhos/SP, que mantém hangares destinados a isso. De acordo com a Lei Complementar nº 116/2003, o serviço de guarda desta aeronave é considerado prestado e o imposto devido

Alternativas
Comentários
  • Art. 3 O serviço considera-se prestado, e o imposto, devido, no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXV, quando o imposto será devido no local:

    Lista de serviços anexa à Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003.

    1 – Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e congêneres.

    11.01 – Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores, de aeronaves e de embarcações.

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  • GABARITO: LETRA D

    O imposto devido a Guarulhos, Município em que a aeronave é guardada.

    Lista de serviços anexa à Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003.

    11 – Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e congêneres.

    11.01 – Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores, de aeronaves e de embarcações.


ID
3067276
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O Decreto municipal nº 681, de 11 de julho de 1991, do Município de Manaus, contempla diversas regras atinentes à consulta em matéria tributária. De acordo com este Decreto,

Alternativas

ID
3067279
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei municipal nº 1.628, de 30 de dezembro de 2011, do Município de Manaus, estabelece que o lançamento do IPTU será efetuado para cada imóvel, com base nas informações existentes no Cadastro Imobiliário Municipal, o qual poderá vir a ser impugnado. De acordo com a referida Lei,
I. A impugnação poderá ser feita pelo contribuinte, pelo responsável solidário ou por representante legal.
II. A impugnação deverá ser feita no prazo máximo de 15 dias, contado da data do vencimento da terceira e última parcela.
III. A impugnação exclui a exigibilidade do crédito tributário até a decisão definitiva na esfera administrativa.
IV. No caso de pagamento realizado antes da decisão administrativa da impugnação apresentada, a quantia recolhida será aproveitada para a quitação definitiva do débito, de acordo com o julgamento de procedência, improcedência ou de procedência parcial da impugnação.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Welder, ainda não entendi o erro da III. Consegue me explicar, por favor?

  • A impugnação é causa de SUSPENSÃO da exigibilidade do crédito tributário


ID
3067282
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O Município de “Nova Esperança” (Município fictício) resultou do desmembramento territorial do Município de “Todos os Santos” (Município fictício), que perdeu parte de seu território. No tocante, por exemplo, ao IPTU incidente sobre os imóveis localizados no território que passou a constituir o novo Município, o Código Tributário Nacional estabelece que o Município de

Alternativas
Comentários
  • CTN, Art. 120. Salvo disposição de lei em contrário, a pessoa jurídica de direito público, que se constituir pelo desmembramento territorial de outra, subroga-se nos direitos desta, cuja legislação tributária aplicará até que entre em vigor a sua própria.

  • É a chamada extraterritorialidade da lei tributária.

  • GABARITO LETRA A


    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 120. Salvo disposição de lei em contrário, a pessoa jurídica de direito público, que se constituir pelo desmembramento territorial de outra, subroga-se nos direitos desta, cuja legislação tributária aplicará até que entre em vigor a sua própria.

  • Essa questão cobrou mais português e lógica do que direito tributário.

  • Nova Esperança é um município do estado brasileiro do Paraná, conhecida como a "capital da seda", sua população é de pouco mais de 27 mil habitantes!

  • Gabarito A

    Alguém pode me dizer se minha interpretação do CTN, art. 120 está correta? Tipo... a cobrança do IPTU ou outros tributos terá como aplicação a legislação tributária do município ao qual o desmembrado era vinculado até que a lei deste seja instituída? :/ Tributário é meu calo. :( Mas irei aprender.

    Bons estudos!!

  • @debora América, o seu raciocínio a respeito da interpretação do artigo está correto.

  • Entender o enunciado foi a parte mais difícil rs.

  • ARTIGO 120. Salvo disposição de lei em contrário, a pessoa jurídica de direito público, que se constituir pelo desmembramento territorial de outra, subroga-se nos direitos desta, cuja legislação tributária aplicará até que entre em vigor a sua própria.

  • O art. 120, do CTN, nos leva a alternativa A. A sutil diferença para a C é que na alternativa em questão parece que a sucessão tributária é uma exceção, e não regra.

    Art. 120. Salvo disposição de lei em contrário, a pessoa jurídica de direito público, que se constituir pelo desmembramento territorial de outra, subroga-se nos direitos desta, cuja legislação tributária aplicará até que entre em vigor a sua própria.

  • É um caso de inovação subjetiva do sujeito ativo do imposto em comento.

  • Vale lembrar que, no ordenamento jurídico brasileiro, apenas os Estados e Municípios podem desmembrar-se, sendo vedado o secessionismo da União (que é indissolúvel) e o desmembramento do Distrito Federal em Municípios (art. 32, caput, CF/88).

  • CTN, Art. 120. Salvo disposição de lei em contrário, a pessoa jurídica de direito público, que se constituir pelo desmembramento territorial de outra, subroga-se nos direitos desta, cuja legislação tributária aplicará até que entre em vigor a sua própria.

  • Conforme disposição do CTN, Art. 120. Salvo disposição de lei em contrário, a pessoa jurídica de direito público, que se constituir pelo desmembramento territorial de outra, subroga-se nos direitos desta, cuja legislação tributária aplicará até que entre em vigor a sua própria.

    Gabarito: A

  • Gab.: A

    Ou seja: nesse meio tmepo que a legislação tributária do novo município não existe, este obedecerá a legistação tributária do território de onde saiu, SALVO, disposição de lei em contrário.

    Bons estudos!

  • Extraterritorialidade da lei tributária.