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Prova Quadrix - 2019 - CREFONO - 9ª Região - Auxiliar Administrativo


ID
3534874
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Nos  itens  que  avaliem  conhecimentos  de  informática,  a  menos  que  seja  explicitamente  informado  o  contrário,  considere que: todos os programas mencionados estejam em  configuração‐padrão,  em  português;  o  mouse  esteja  configurado  para  pessoas  destras;  expressões  como  clicar,  clique  simples  e  clique  duplo  refiram‐se  a  cliques  com  o  botão esquerdo do mouse; e teclar corresponda à operação  de  pressionar  uma  tecla  e,  rapidamente,  liberá‐la,   acionando‐a  apenas  uma  vez.  Considere  também  que  não  haja restrições de proteção, de funcionamento e de uso em  relação  aos  programas,  arquivos,  diretórios,  recursos  e  equipamentos mencionados. 

Julgue o item , relativos à instalação de periféricos, ao editor de texto Word 2013 e ao sistema operacional Windows 8.



Periféricos são todos os dispositivos de hardware conectados ao gabinete do computador, com exceção dos dispositivos sem fios (wireless).

Alternativas
Comentários
  • Quantos e quais são os tipos de periféricos?

    São placas ou aparelhos que recebem ou enviam informações para o computador. Alguns exemplos de periféricos são: Impressoras, Digitalizadores, leitores de CD – DVD, mouses, teclados, câmeras, etc. Existem alguns tipos de periféricos: ... De entrada e saída: São aqueles que enviam e recebem informações para/do computador.

  • MESMO ESTANDO EM WIRELESS (SEM FIO),ESTÃO CONECTADOS AO PC

    EX. MOUSE SEM FIO,ESTÁ CONECTADO AO PC

  • Breno, o gabarito é errado. O mouse sem fio é um exemplo.

  • Errado. Um exemplo é uma impressora wireless

  • O termo Wireless, em tradução livre, sem fio, nada mais é que do que qualquer tipo de conexão para transmissão de informações sem o uso de fios. Deste modo, qualquer comunicação que há sem a existência de um fio ou um cabo caracteriza-se por uma conexão wireless.

  • Gab.: E

    Está conectado ao PC - Periférico (pode ser interno ou externo)

    Externo - mouse via bluetooth, impressora wireless, pendrive, HDD, monitor

  • Bairros periféricos estão longe do centro, mas fazem parte e estão conectados à cidade...

  • Periféricos são equipamentos que realizam a comunicação entre o computador e o mundo exterior. Eles podem ser classificados como:

    -> De ENTRADA: Obtém os dados do usuário e traduzem para a linguagem de máquina. Ex: Mouse, teclado, touchpad...

    -> De SAÍDA: Traduzem a linguagem de máquina para a linguagem humana. Ex: Impressora, monitor...

    -> De Entrada e Saída: Podem tanto pegar os dados como enviá-los. Ex: impressora com scanner, dispositivos de armazenamento (HD, Pen Drive)....

    Ou seja, a definição de periférico não tá relacionada com presença/ausência de fio, mas sim com a capacidade de envio/recebimento de informações entre o computador e o usuário.

    Fonte: minhas anotações.

  • Eles não são conectados ao gabinete são conectados a placa-mãe.

  • PERIFÉRICOS = pode ser INTERNO ou EXTERNO

    se tudo está DIFÍCIL adore ao SENHOR..

  • GAB: ERRADO

    A etimologia da palavra periférico aponta para aquilo que está à periferia de, ou seja, no entorno, ou ainda, fora do computador em si.

    Os periféricos por sua vez são agrupados por finalidade:

    → Entrada;

    São aqueles que nos permitem passar uma informação para dentro do computador

    EX: Teclado, microfone, scanner, mouse, webcam.

    → Saída;

    São os dispositivos que apresentam alguma informação ao usuário

    EX: Monitor, caixa de som, impressora.

    → Entrada/Saída (E/S).

    Também conhecidos como dispositivos híbridos, pois concentram no mesmo equipamento funções de Entrada e Saída de dados

    EX: Impressoras multifuncionais, tela TouchScreen etc

  • a banca generalizou .


ID
3534877
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Nos  itens  que  avaliem  conhecimentos  de  informática,  a  menos  que  seja  explicitamente  informado  o  contrário,  considere que: todos os programas mencionados estejam em  configuração‐padrão,  em  português;  o  mouse  esteja  configurado  para  pessoas  destras;  expressões  como  clicar,  clique  simples  e  clique  duplo  refiram‐se  a  cliques  com  o  botão esquerdo do mouse; e teclar corresponda à operação  de  pressionar  uma  tecla  e,  rapidamente,  liberá‐la,   acionando‐a  apenas  uma  vez.  Considere  também  que  não  haja restrições de proteção, de funcionamento e de uso em  relação  aos  programas,  arquivos,  diretórios,  recursos  e  equipamentos mencionados. 

Julgue o item , relativos à instalação de periféricos, ao editor de texto Word 2013 e ao sistema operacional Windows 8.



Os periféricos mais fáceis de se instalar são os do tipo USB. Não há necessidade de instalá‐los manualmente, tendo em vista que eles são sempre reconhecidos pelo sistema operacional.

Alternativas
Comentários
  • Errado, sempre não.

  • ERRADO, nem todos os sistemas operacionais possuem o sistema plug and play.

  • A questão está incorreta. Tudo vai depender se a sua máquina possui ou não o Driver (Em uma tradução ao pé da letra, “driver” significa motorista — e é essa mesmo a função de um driver em um computador. Ele atua como um verdadeiro controlador, transmitindo e interpretando dados entre o sistema operacional e uma peça de hardware) do dispositivo plugado. Muitos Sistemas Operacionais possuem o mecanismo plug and play, que é basicamente "conecte e use". Ele é responsável por procurar automaticamente o driver do seu dispositivo e instalá-lo. Note que após o primeiro uso do dispositivo, os próximos usos serão mais rápidos, com o reconhecimento do dispositivo instantâneo, pois sua máquina já possui o DRIVER.

  • Quem é nativo digital não sabe o que é jampear uma placa mãe para instalar um mouse. Hehehehe...

  • Sempre se atentem ao SEMPRE.

  • em todos esses anos nessa indústria vital, eu nunca instalei um driver sequer de USB
  • Eu que imaginei que todas as máquinas já vinham com o sistema pronto...

    **Legal a dica do Marco Antônio Júnior!

  • Só quem usa impressora véia de 15 anos que nem eu sabe... kkkkkkkkkkkk

  • Gab.: E

    Pendrive, HDD e celulares geralmente não precisam disso, mas as impressoras precisam, por exemplo, da instalação de um driver para poder configurar o uso da impressora por meio do PC, seja para WIFI ou via cabo USB. Ex.: Impressora EPSON

  • Diferença entre DRIVER E DRIVE:

    Drive é um equipamento físico utilizados para a manipulação de discos removíveis.

     Driver é uma espécie de software utilizado para fazer a interface de comunicação entre um equipamento e o sistema operacional. Quando você compra uma impressora, geralmente você precisa instalar o driver específico dela para que ela funcione. Caso contrário, ela não responderá a comandos!

  • sempre não

  • Sabe a sua impressora? Você deve instalar um driver nela.

  • Bela pegadinha. cai bem bonito. hehe

  • Na questão não diz que é plug and play, sendo assim, está errado.
  • Os periféricos são equipamentos conectados na CPU (Central Processor Unit - Unidade Central de Processamento).

    Poderão ser periféricos de entrada (como teclado e mouse), saída (como impressora ou caixa de som), ou mistos (armazenamento removível e impressoras multifuncionais).

    Os periféricos poderão ser conectados com diferentes padrões, como por exemplo:

    - VGA DB15 para monitor de vídeo.
    - HDMI para monitor de vídeo, SmartTV e projetor multimídia.
    - P2 para headphone (microfone e fone de ouvido).
    - RJ45 para conexão do cabo de rede Ethernet.
    - USB (Universal Serial Bus) para vários tipos de periféricos.

    A maioria dos dispositivos conectados pela porta USB serão reconhecidos e iniciarão a operação imediatamente, caso existam drivers no sistema operacional.

    Entretanto, existem periféricos que poderão exigir a instalação de drivers adicionais e especializados, como as impressoras multifuncionais e as mesas digitalizadoras.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Há periféricos que poderão exigir a instalação de drivers adicionais e especializados, como as impressoras multifuncionais e as mesas digitalizadoras.

    GAB. E

  • Nice try, Cespe. Hoje não.
  • Sempre  q estiver Sempre  nao é Sempre  q estará errada

  • Os periféricos mais fáceis de se instalar são os do tipo USB. Não há necessidade de instalá‐los manualmente, tendo em vista que eles são sempre reconhecidos pelo sistema operacional.

    Existem três possibilidades do seu periférico não ser reconhecido pelo computador.

    1 - Drivers incompatíveis - Periférico muito antigo e contém um driver incompatível com seu S.O atual

    2 - Não conter drivers - Alguns periféricos não são "ativos" e portanto não carregam ou não fornecem drivers para o seu SO

    3 - Falta de Internet - Na falta de drivers, o seu S.O os procurará na internet (Win XP ++). A falta de internet, porém, impossibilitará tal recurso.

  • Nem sempre.


ID
3534880
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Nos  itens  que  avaliem  conhecimentos  de  informática,  a  menos  que  seja  explicitamente  informado  o  contrário,  considere que: todos os programas mencionados estejam em  configuração‐padrão,  em  português;  o  mouse  esteja  configurado  para  pessoas  destras;  expressões  como  clicar,  clique  simples  e  clique  duplo  refiram‐se  a  cliques  com  o  botão esquerdo do mouse; e teclar corresponda à operação  de  pressionar  uma  tecla  e,  rapidamente,  liberá‐la,   acionando‐a  apenas  uma  vez.  Considere  também  que  não  haja restrições de proteção, de funcionamento e de uso em  relação  aos  programas,  arquivos,  diretórios,  recursos  e  equipamentos mencionados. 

Julgue o item , relativos à instalação de periféricos, ao editor de texto Word 2013 e ao sistema operacional Windows 8.



Uma das finalidades da Régua do editor de texto Word 2013 é controlar as margens e as tabulações do texto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO

    régua é um recurso presente nas universais versões do word, tem funções. Tais como: Ver ou definir paradas de tabulações; mover bordas de tabelas; controlar as margens e posições de objetos no documento, etc.

     

  • Apenas acrescento que para ocultá-la no word fazemos isso por meio da guia exibir.

    No Wirter também é na guia exibir ou se vc preferir = Ctrl + Shift = R.

  • CERTO

  • Vamos lá

    1. Guia: Exibir
    2. Grupo: mostrar
    3. Opção: Régua
  • No editor de textos Microsoft Word, a régua é um dos elementos da interface. Ela poderá ser exibida ou ocultada pelo usuário.

    A régua é um elemento visual exibido na tela de edição para orientar o usuário sobre o posicionamento das margens, do texto, recuos dos parágrafos e marcas de tabulação. Ela poderá ser exibida através da opção Régua, do grupo Mostrar, na guia Exibir. Ao marcar o item, a régua é exibida, e ao desmarcar, ela não será mostrada. A régua não é impressa.



    Fonte: cedido pelo professor.

    As margens poderão ser esquerda, direita, superior ou inferior.

    As tabulações poderão ser: Esquerdo, Centralizado, Direito, Decimal, Barra, Recuo de Primeira Linha ou Recuo Deslocado.


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
3534883
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Nos  itens  que  avaliem  conhecimentos  de  informática,  a  menos  que  seja  explicitamente  informado  o  contrário,  considere que: todos os programas mencionados estejam em  configuração‐padrão,  em  português;  o  mouse  esteja  configurado  para  pessoas  destras;  expressões  como  clicar,  clique  simples  e  clique  duplo  refiram‐se  a  cliques  com  o  botão esquerdo do mouse; e teclar corresponda à operação  de  pressionar  uma  tecla  e,  rapidamente,  liberá‐la,   acionando‐a  apenas  uma  vez.  Considere  também  que  não  haja restrições de proteção, de funcionamento e de uso em  relação  aos  programas,  arquivos,  diretórios,  recursos  e  equipamentos mencionados. 

Julgue o item , relativos à instalação de periféricos, ao editor de texto Word 2013 e ao sistema operacional Windows 8.



No Word 2013, não é permitido selecionar um documento inteiro, pois há uma restrição quanto à seleção de textos e parágrafos.

Alternativas
Comentários
  • Errado, é possível sim!

  • Sim é possível. É só utilizar o atalho CTRL+T

  • COMANDOS:

    Selecionar texto usando o teclado. Observação: Para selecionar um documento inteiro, pressione CTRL+A. Pressione SHIFT+SETA PARA A DIREITA. Pressione SHIFT+SETA PARA A ESQUERDA.

  • Uma dica pra galera do bem,COM A TECNOLOGIA DE HOJE, 99,9% É POSSÍVEL! Quase sempre ao falar que não pode , na verdade a questão está errada! (Na informática, claro!).

  • ERRADO

  • CTRL+A

  • Errado.

    Para selecionar um texto completo no Word basta utilizar CRTL + T.

    O mesmo pode ser feito no Writer utilizando CRTL + A.

  • No Microsoft Word, editor de textos do pacote de aplicativos para escritório Microsoft Office, o usuário poderá produzir documentos com aparência profissional.

    Além dos textos, é possível adicionar ao documento elementos gráficos como Tabelas, Imagens, Gráficos, Diagramas (SmartArt) e imagens da tela (Instantâneo).

    Todos os elementos existentes no documento poderão ser selecionados de uma vez pelo atalho de teclado Ctrl+T (Selecionar Tudo).

    Poderá selecionar com o mouse, no ícone Selecionar, do grupo Edição, na guia Página Inicial.



    Fonte: Cedido pelo professor.


    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
3534886
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Nos  itens  que  avaliem  conhecimentos  de  informática,  a  menos  que  seja  explicitamente  informado  o  contrário,  considere que: todos os programas mencionados estejam em  configuração‐padrão,  em  português;  o  mouse  esteja  configurado  para  pessoas  destras;  expressões  como  clicar,  clique  simples  e  clique  duplo  refiram‐se  a  cliques  com  o  botão esquerdo do mouse; e teclar corresponda à operação  de  pressionar  uma  tecla  e,  rapidamente,  liberá‐la,   acionando‐a  apenas  uma  vez.  Considere  também  que  não  haja restrições de proteção, de funcionamento e de uso em  relação  aos  programas,  arquivos,  diretórios,  recursos  e  equipamentos mencionados. 

Julgue o item , relativos à instalação de periféricos, ao editor de texto Word 2013 e ao sistema operacional Windows 8.


No Windows 8, é possível programar o sistema para que o plano de fundo seja alterado de forma automática.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

  • COMANDOS:

    Use os seguintes passos para mudar o fundo da Tela Inicial do Windows 8.1.

    Pressione as teclas do Windows ( ) + C para abrir sua barra Charms., então selecione Configurações.

    Toque ou clique Personalizar.

    Selecione a imagem de fundo, cor e cor de acento

  • Lembro disso desde o Windows XP!

  • A questão pede "de forma automática", sendo assim...quando você escolha a opção para alterar o plano de fundo, deve optar pela biblioteca de imagens.

  • Plano de fundo: papel de parede.

  • lembrando que quando o comando da questão diz que é possível fazer algo, 99% de chances de ela estar correta.

    Sigamos!!

  • e eu achando que era bil gates que ficava mudando kkkk


ID
3534889
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Nos  itens  que  avaliem  conhecimentos  de  informática,  a  menos  que  seja  explicitamente  informado  o  contrário,  considere que: todos os programas mencionados estejam em  configuração‐padrão,  em  português;  o  mouse  esteja  configurado  para  pessoas  destras;  expressões  como  clicar,  clique  simples  e  clique  duplo  refiram‐se  a  cliques  com  o  botão esquerdo do mouse; e teclar corresponda à operação  de  pressionar  uma  tecla  e,  rapidamente,  liberá‐la,   acionando‐a  apenas  uma  vez.  Considere  também  que  não  haja restrições de proteção, de funcionamento e de uso em  relação  aos  programas,  arquivos,  diretórios,  recursos  e  equipamentos mencionados. 

Julgue o item , relativos à instalação de periféricos, ao editor de texto Word 2013 e ao sistema operacional Windows 8.



Uma das grandes desvantagens de se obter o Windows 8 é o fato de que ele não vem pré‐instalado nos computadores, sendo necessário baixar os pacotes de instalação diretamente do site da Microsoft.

Alternativas
Comentários
  • Errado

  • GAB: errado

    Depois do windows 7, os demais podem ser obtidos através de atualizações do próprio windows, ou seja, pré-instalado. (concepção grosseira, mas aceitável.)

  • Uma das grandes desvantagens de se obter o Windows 8 é o fato de que ele não vem pré‐instalado nos computadores, sendo necessário baixar os pacotes de instalação diretamente do site da Microsoft.

    Qualquer Windows pode vir pré-instalado de fábrica, basta a força de vontade (e $) do fabricante.

  • "obter o Windows 8"

    Induziu ao erro, só acertei por causa da negação.

  • Um comentário do professor iria ajudar....

  • quando comprei o pc ele já veio com o windows instalado....

  • O sistema operacional Windows, desde as versões do final dos anos 90, são oferecidas em diferentes formatos.

    O sistema operacional é responsável por gerenciar uma plataforma, uma interface entre o usuário e a máquina, fornecendo drivers (softwares tradutores) para a comunicação com o hardware.

    O sistema operacional é um software básico.

    As formas de distribuição para integradores incluem:

    - versão OEM - sem mídia, instalada diretamente no dispositivo.
    - versão comercial - sem mídia, copiada em uma partição do disco de armazenamento de dados.

    As formas de distribuição para os usuários incluem:

    - mídias físicas magnéticas ou ópticas, como DVDs de instalação.
    - mídias eletrônicas, como pendrives de instalação.
    - download dos arquivos de instalação.

    Portanto, é errado afirmar que os computadores não oferecem o Windows pré-instalado.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Não sabia. Achei que tinha que ir no site da Microsoft e fazer o procedimento.

  • O erro é ter o Win8, que bicheira kkkk

  • Computador que não vem com o Sistema Operacional Instalado nem inicia, se ele nem inicia, não tem como baixar pacotes do site da Microsoft.

    Então quando você compra um computador que venha com qualquer Windows o padrão é já vir instalado.


ID
3534892
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item quanto ao programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais atual, e aos conceitos de organização e de gerenciamento de arquivos e pastas.



Com o navegador Chrome, o usuário pode “clicar e arrastar” um arquivo, após seu download, diretamente do navegador para a Área de trabalho.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Testei aqui no meu computador e realmente é possível. Não sabia dessa funcionalidade.

  • Correto.

    Porém ao testar vi que ele faz uma cópia do arquivo não movendo o mesmo, ficando assim um arquivo na pasta de DOWNLOAD e outro na ÀREA DE TRABALHO.

  • Gab. Certo

    Para minha surpresa!

    Lembrando que ele faz uma cópia.

    Caso o arquivo não exista mais no local original onde ele foi baixado, nada acontece!

  • Essa é surpresa, eu não sabia e nunca vi, um professor comentar sobre esse assunto.

  • fiz o teste,rsrs,nao sabia.

  • Resp. Certa.

    Realmente os professores não comentam a respeito. Acho que eles não sabem disso viu kkk.

  • aqui se estuda para concurso e descobre novas funcionalidades como usuário, não sabia dessa função também!
  • Na informatica pode tudo !!! kkkk

  • NA INFORMÁTICA TUDO PODE! NÃO SABEMOS É O QUE VAI ACONTECER DAÍ EM DIANTE KKKKKKKKK

  • gab: C

    fazendo questões e aprendendo.

  • Novidade nova.

  • Importante gravar que a questão coloca “após o download”
  • A CADA QUESTÃO UM NOVO CONHECIMENTO/FUNCIONALIDADE DO GOOGLE.

  • Questão: A

    Pessoa aleatória: TUDO É POSSÍVEL!!!

  • As questões de informatica da quadrix tem me ensinado cada coisa kkk

  • Testei aqui com uma imagem, além da área de trabalho dá para arrastar ela para outras pastas (também copia) e até para dentro de um documento, bem útil!

    O mesmo vale para o Mozilla, mas quando arrasta para área de trabalho ou alguma pasta ele não copia, ele MOVE o arquivo.

    Bons estudos ;)

  • Pode fazer isso do explorador de arquivos para a área de trabalho também

  • marquei errado mas ever dad

  • Nossa, a filha da cespe tá cada vez com questões mais elaboradas, estou gostando bastante dessa banca de uns tempos pra cá

  • QUADRIX tá em um nível muito bom.

    Isso mostra o quanto a banca busca melhorias para poder atender ao público dos concurseiros que buscam a tão sonhada estabilidade para poder ajudar sua família e necessitados.

  • Pode arrastar para a Área de Trabalho ou para outra pasta tbm. Sei que a questão não restringiu que é só para a área de trabalho, mas é bom ficar atento a essas sutilezas.

  • Pensando bem a Quadrix tá trazendo questões que, realmente, contribuir para o dia a dia do funcionário.


ID
3534895
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item quanto ao programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais atual, e aos conceitos de organização e de gerenciamento de arquivos e pastas.


Com o Google Chrome, o usuário poderá realizar cálculos na barra de endereço. Caso ele digite 2*6, será mostrado o valor 12.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO

  • Correto! Ao digitar 2*6 tanto na caixa de busca, quanto na barra de endereços (CTRL + L), e pressionar ENTER, o resultado 12 aparecerá.

  • Se eu nao me engano ainda ele te da uma calculadora.

  • que loko hein

  • Gabarito CERTO.

    Conforme citou a BRENA PAULA, o Chrome dá uma calculadora sim após digitar 2*6 e clicar enter.

  • Gab C.

    Pois ta aí. Todo dia é dia de aprender algo novo!

  • Aproveitando o ensejo, há três atalhos que retomam a URL, são eles:

    Alt + D;

    Ctrl + L;

    F6.

    Deus é Fiel.

  • Não somente no Chome.

    Em outros navegadores como Internet Explorer, Mozilla, Edge também têm essa função.

  • ISSO TAMBÉM FUNCIONA DO EDGE.

  • Cara... Eu jamais imaginaria isso! kkkkkk

  • vivendo e aprendendo hahahaha
  • marquei errado pq faltou o "pressionar o enter"

    vida q segue

  • Massa!

  • CERTO.

    Isso é possível também em outros navegadores, basta digitar a operação matemática que deseja fazer e o próprio navegador, dentre as sugestões de pesquisa, apresentará o resultado dessa multiplicação. Não é necessário apertar o Enter ou realizar a pesquisa, mas, caso a realize, aparecerá uma calculadora no topo dos resultados apresentados. Isso ocorre tanto nos navegadores Chrome, Firefox, Edge, etc. e também em outros motores de busca como Bing, Yahoo!, Duck Duck Go. Ou seja, não é algo exclusivo do Chrome nem do Google.

  • SÓ VAI SABER NA PRÁTICA.

  • Ñ sabia!

  • Dessa eu não sabia, mas como tudo é POSSÍVEL! haha

  • Essa eu sempre faço kkk!

  • Não vou mais abrir a calculadora.

    Gostei muito de saber! ^^

  • Não subestime o google, ele é capaz de fazer quase tudo, com essa informação da para acertar muitas questões sobre o google.

  • HOJE PODE TUDO, O GOOGLE TEMM TUDOOO! AHSUAHS

  • Nossa essa eu tive que colar pra ver kkkk muito bom saber!

  • Dessa nem eu sabia kkk

  • Então.... não basta digitar 2*6. É preciso apertar o Enter.

    A resposta não aparece na barra e sim numa página do Google, em forma de calculadora.

    Apesar de acertar, eu achei o texto fraco. Porém, nada novo vindo da Quadrix.

  • Essa eu não sabia. Porém, fui pesquisar mais um pouquinho sobre e descobri que esse procedimento serve até com outros navegadores.

  • Certo.

    Isso sim são NOÇÕES DE INFORMÁTICA.

    O Chrome permite que você obtenha os resultados dos cálculos diretamente na barra de endereços. Então, você pode simplesmente digitar 10*5. Essa forma de efetuar a tarefa é limitada a contas simples.

  • Digite e aperte ENTER

  • O navegador Google Chrome é apenas uma das opções disponíveis para o usuário acessar o site da Google.

    O site da Google, famoso pela realização de pesquisas na Internet, oferece além dos resultados de textos, imagens, vídeos e notícias, outros recursos que talvez os usuários não conheçam.

    Um destes recursos é a Calculadora.

    Ao inserir uma expressão matemática, o site calcula e apresenta o resultado, antes dos resultados de uma pesquisa textual pela expressão inserida.

    Outro recurso interessante é o medidor de velocidade de sua conexão de Internet, que informa a taxa de download (recebimento de dados) e a taxa de upload (envio de dados). Ao pesquisar por velocidade internet, o recurso aparecerá no início dos resultados de buscas.

    Os recursos são acessíveis por qualquer navegador de Internet que acesse o site Google.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Eu percebi isso quando ia pesquisar alguma lei, tipo, se eu digitasse apenas 12850/13 ele também me dava o resultado da divisão.

  • Com o Google Chrome, o usuário poderá realizar cálculos na barra de endereço. Caso ele digite 2*6, será mostrado o valor 12. CONCERTEZA !

    #CERTEZA TAMO APROVADO

    #SEREMOS NOMEADO

  • Com o Google Chrome, o usuário poderá realizar cálculos na barra de endereço. Caso ele digite 2*6, será mostrado o valor 12. CONCERTEZA !

    #CERTEZA TAMO APROVADO

    #SEREMOS NOMEADO


ID
3534898
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item quanto ao programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais atual, e aos conceitos de organização e de gerenciamento de arquivos e pastas.



Pastas e arquivos devem, necessariamente, possuir conteúdo para existirem, ou seja, as pastas devem possuir, no mínimo, um arquivo e os arquivos devem possuir informações dentro deles.

Alternativas
Comentários
  • Erro necessariamente, não é necessário possuir conteúdo.

  • Gab (E)

    Não há necessidade de que contenham arquivos para existirem, além disso , tome nota!

    1) Não podem ser utilizados como nomes de pastas: "TRIDENTE BEIJADO DOS DOIS LADOS?"

    " \|/ :* <>?"

    2) Tamanho máximo de caracteres de um arquivo INCLUINDO SEU CAMINHO= 260

    Só o nome = 255.

    Bons estudos!

  • Não existe a necessidade.

    Alis volat propriis. - Voe com tuas próprias asas

  • Falso. Pode haver pasta vazia sim

  • Limitações em informática é 99% da questão está errada

  • FAÇA O TESTE, CRIE UMA PASTA NO SEU DESKTOP. E DEPOIS PREENCHA O ARQUIVO COM UM ARQUIVO DE BLOCO DE NOTAS TAMBEM SEM NADA DENTRO DA PASTA.

    É NECESSÁRIO QUE TENHA, NÃO OBRIGADO A TER.

  • Lendo isso ''Pastas e arquivos devem, necessariamente, possuir conteúdo para existirem'' , já pode parar a leitura e colocar errado.

  • CRIE UMA PASTA E VERIFIQUE SE AO CLICAR EM ENTER ELA IRÁ SUMIR , CLARO QUE NÃO IRÁ SUMIR

  • Não há necessidade da existência de arquivos na pasta para ela existir.

    Gab E


ID
3534904
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Três números inteiros e positivos, X, Y e Z, são tais que: todos são menores que 17; X < Y < Z; X + Y + Z = 33; e o produto entre dois deles é 99.

Com base nesse caso hipotético, julgue o item.


Os números X, Y e Z não são racionais.

Alternativas
Comentários
  • Podemos ter, por exemplo, os números 9, 11 e 13, se enquadraria perfeitamente e são racionais

  • A única multiplicação de números naturais menores que 17 é 11x9

    se a soma dos 3 números é 33 então 9 + 11 + Z = 33 -> Z = 13

    Que são números dentro do conjunto dos números racionais.

  • Para não esquecer!

    O grupo de números naturais (N) estão inseridos dentro do grupo dos números inteiros (Z) que estão inseridos dentro do grupo dos números racionais (Q) que estão inseridos dentro do grupo dos números reais (R). O grupo dos números irracionais (IR) está contido apenas dentro do grupo dos números reais.

  • Gab: errado

    Todo número inteiro é um número racional.

  • Não sei pq o gabarito tá errado se o 9, 11 e 13 são números racionais.

    Será que é por causa que o enunciado fala que são números positivos? Pq se for aí vai ser um erro deles, pq aí tá afirmando que eles são positivos, não perguntando

  • Gabarito ERRADO.

    O gabarito está errado, porque 9, 11 e 13 são números racionais.

    E no item ele diz o contrário: "Os números X, Y e Z não são racionais."

    A multiplicação entre 9 x 11 = 99

    A soma entre 9, 11 e 13 = 33

    O conjunto dos números Naturais está dentro do conjunto dos Números Inteiros que está dentro do Conjunto dos Números Reais. Portanto os números inteiros também fazem parte do grupo dos Números Reais.

  • O pessoal esqueceu as aulas de português. O item afirma que os números NÃO SÃO RACIONAIS, o que torna a questão errada, pois sim, eles SÃO RACIONAIS

  • Gabarito Errado

    (N) Naturais = Inteiros positivos (0,1,2,3...);

    (Z) Inteiros = Inteiros positivos e negativos (-2,-1,0,1,2...);

    (QRacionais = Naturais, inteiros, frações e dízimas periódicas;

    (I) Irracionais = Raízes não inteiras e dízimas não periódicas;

    (R) Reais = Todos os números ↑

  • Gabarito''Errado''.

    O exercício informa que os números são inteiros positivos. Portanto, pertencem ao conjunto dos números inteiros. Porém, o conjunto dos números racionais englobam o conjunto dos números inteiros, ou seja, o conjuntos dos números inteiros é um subconjunto do conjuntos dos números racionais

    Conclui-se, então, que os números X, Y e Z também são racionais.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!


ID
3534907
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Três números inteiros e positivos, X, Y e Z, são tais que: todos são menores que 17; X < Y < Z; X + Y + Z = 33; e o produto entre dois deles é 99.

Com base nesse caso hipotético, julgue o item.


A soma de dois elementos do conjunto {X, Y, Z} sempre é menor que 24.

Alternativas
Comentários
  • X=9

    Y=11

    Z=13

    O resto é com vocês

  • a chave da questão é a multiplicação de 2 deles que é 99. Basta decompor 99 em números primos que é 3, 3 e 11. No caso dois deles é 9 e 11 que multiplicados dá 99. Depois vá para soma deles x + y + z = 33. Ou seja 9 + 11 + z = 33 que dá 13. Você então encontrou os 3 números 9, 11 e 13; respectivamente x, y e z. Como a questão fala que a soma de qualquer um dos dois é menor que 24, basta somar 11 e 13 para invalidar a questão.

  • 1º condição ------> X + Y + Z = 33

    2º condição:

    ------> XY = 99 = 3 x 33 = 3 x 3 x 11 = 9 x 11*******

    ------> XZ = 99 = 3 x 33 = 3 x 3 x 11 = 9 x 11*******

    ------> YZ = 99 = 3 x 33 = 3 x 3 x 11 = 9 x 11******

    A partir daqui estar bem claro q:

    X, Y e Z não podem ser cada 33 pois a soma de x, y e z tem q ser 33

    mas X, Y e Z podem ser 9, 11. pois sem nenhum problema por exemplo

    se eu tiver a multiplicação XY = 2 x 4 posso dizer q X = 2 e Y = 4 como na última igualdade com

    asteriscos.

    Dessa forma digo q X = 9 e Y = 11 e facilmente encontro Z = 33 - 11 - 9 = 13

    Então:

    X = 9, Y = 11 e Z = 13

    e como Y + Z = 11 + 13 > 24, existe uma soma de dois elementos do conjunto {X, Y, Z} q é maior q 24.

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/BkPOAA9AJyc

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

  • Pessoal, a questão menciona: sempre é menor que 24, mas encotramos também uma soma de 2 números que dá exatamente 24, 13 + 11. Acertei a questão com minha primeira análise, pode ser igual a 24. Depois percebi que tinha uma soma a dar mais de 24, e outra também a menos. Podemos nos deparar com situações que requerem minuciosa atenção ao enunciado.

  • MMC de 99

    99 | 3

    33 | 3

    11 | 11

    1

    ---------

    Ele diz no enunciado que o produto de dois deles é 99, e esse dois números deve ser menor que 17. Pelo MMC consigo ver que um dos números é o 11, e logo o segundo será o 9, pq se eu colocar o 3 não dará certo.

    ___ x ___ = 99

    9 X 11 = 99 (OK)

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Já temos dois números o 9 e 11, agora vamos achar o terceiro número por outra afirmação do enunciado

    (X + Y + Z = 33).

    9 + 11 + Z = 33

    Z = 33 - 20

    Z = 13

    .: A soma de dois elementos do conjunto {X, Y, Z} sempre é menor que 24 ?

    x = 9 ; y = 11; z = 13

    9 + 11 = 20 (OK)

    11 + 13 = 24 (ERRADO, a soma de dois do elementos deu igual a 24 e não menor.)

    PORTANTO, ERRADO.

  • Se é númeto inteiro positivo, só existe uma multiplicação entre dois menores que 17 que de 99 :

    A) 11 x 9 = 99

    B) 11 + 9 - 33 = 20

    C) 20 + 11 = 24


ID
3534910
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Três números inteiros e positivos, X, Y e Z, são tais que: todos são menores que 17; X < Y < Z; X + Y + Z = 33; e o produto entre dois deles é 99.

Com base nesse caso hipotético, julgue o item.


O número X é um número primo.

Alternativas
Comentários
  • Se a multiplicação de dois deles é 99, sendo todos menores que 17, estamos falando dos número 9 e 11.

    Somando 9+11= 20. Então, para chegar a 33,o outro número só pode ser 13.

    X > Y > Z, portanto, 9 < 11 < 13.

    O X é 9, portanto não é primo.

    Gabarito: ERRADO

  • Errado.

    São números < 17 = 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16

    X<Y<Z

    X+Y+Z = 33

    Produtor entre dois deles = 99

    -----------------------------

    Testando as possibilidades, vê-se que satisfaz as necessidades da assertiva sendo:

     9<11<13

    9+11+13 = 33

    9.11=99

    ------------------------------

    O X será o 9, que não é número primo.

  • NÚMERO PRIMO= divide por 1 e por ele mesmo

    fé! em DEUS..

  • números primos: 2,3,5,7,11,13,17,19,23,29,31,37,41,43,47,53,59,61,67..


ID
3534913
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Três números inteiros e positivos, X, Y e Z, são tais que: todos são menores que 17; X < Y < Z; X + Y + Z = 33; e o produto entre dois deles é 99.

Com base nesse caso hipotético, julgue o item.


Os números Y e Z são primos.

Alternativas
Comentários
  • Se a multiplicação de dois deles é 99, sendo todos menores que 17, estamos falando dos números 9 e 11.

    Somando 9+11= 20. Então, para chegar a 33, o outro número só pode ser 13.

    X > Y > Z, portanto, 9 < 11 < 13.

    Y e Z são 11 e 13, logo são primos.

    Gabarito:CERTO

  • 99 | 3

    33 | 3

    11 | 11

    0

    9.11 = 99

    9+11=20

    33-20=13

    x=9 | y=11 | z=13

    y e z são primos.

  • São números < 17 = 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16

    X<Y<Z

    X+Y+Z = 33

    Produtor entre dois deles = 99

    -----------------------------

    Testando as possibilidades, vê-se que satisfaz as necessidades da assertiva sendo:

     9<11<13

    9+11+13 = 33

    9.11=99


ID
3534916
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

   Em um pacote de biscoitos, existe a informação de que  a  embalagem  é  nova  e  possui  3  biscoitos  a  mais  que  a  embalagem  anterior.  Sabe‐se  que  a  embalagem  anterior  possuía 18 biscoitos.  

Com base nessa situação hipotética, julgue o item.


Se cada biscoito possui 30 g, então a nova embalagem possui mais de 600 g.

Alternativas
Comentários
  • 21 x 30 = 630g

    Certo

  • Essa foi de graça

  • Tão óbvio que dá até medo, não é, galera?

ID
3534919
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

   Em um pacote de biscoitos, existe a informação de que  a  embalagem  é  nova  e  possui  3  biscoitos  a  mais  que  a  embalagem  anterior.  Sabe‐se  que  a  embalagem  anterior  possuía 18 biscoitos.  

Com base nessa situação hipotética, julgue o item.



Com a mudança de embalagem, o número de biscoitos aumentou mais de 20%.

Alternativas
Comentários
  • 3/18=0,16666 ou seja 16% mais ou menos

    ERRADO

  • Qual explicação para dividir o três pelo 18?! não entendi. Acertei, mas fiz regra de três.

  • gab: Errado

    Regra de três simples :)

    18-------100%

    21--------x%

    21*100= 2100

    2100/18 = 116,66

    100% - 116,66% = 16,66% (esse foi o aumento)

  • Variação percentual = Diferença ÷ Valor Anterior × 100.

    Variação percentual = 3 ÷18 × 100

    Variação percentual = 16,66%

  • Basta testar o aumento que o enunciado sugeriu.

    18 x 1,20 = 21,6. (Excedeu os 21 da nova embalagem, logo a questão está errada.)

  • 10% de 18 = 1,8

    20% de 18 = 3,6

    ERRADA

  • Resolvi da seguinte maneira:

    Embalagem anterior >> 18 biscoitos;

    Embalagem nova >> 21 biscoitos (+3 biscoitos);

    20% de 18 biscoitos >> 3,6 biscoitos.

    Portanto, aumentou menos de 20%, já que a nova embalagem aumentou 3 biscoitos a mais.


ID
3534922
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

   Em um pacote de biscoitos, existe a informação de que  a  embalagem  é  nova  e  possui  3  biscoitos  a  mais  que  a  embalagem  anterior.  Sabe‐se  que  a  embalagem  anterior  possuía 18 biscoitos.  

Com base nessa situação hipotética, julgue o item.


Se a embalagem antiga custava R$ 12,00 e a nova custa R$ 15,00, então o aumento do preço foi proporcionalmente menor que a quantidade de biscoitos.

Alternativas
Comentários
  • Regra de 3 básica:

    Se eu compro 18 bolachas por 12 reais, comprarei 21 bolachas com quantos reais?

    12 --- 18

    X-----21

    18x = 21.12

    x = 252 / 18 = 14

    Ou seja, com 14 reais compro 21 bolachas.

    Concluimos que o aumento de preço foi proporcionalmente MAIOR do que o aumento de bolachas no pacote.

    ERRADO.

  • De 18 biscoitos para 21 biscoitos foi um acréscimo de 16%.

    Enquanto o valor de 12,00 para 15,00 foi um acréscimo de 25%.

    Logo, não houve proporção igual entre os acréscimos

  • Fiz um pouco diferente da galera, então vou botar aqui e explicar. Acho que é interessante mostrar várias formas de resolver, nem todos pensam iguais

    Embalagem Antiga

    18 biscoitos = R$ 12,00

    Biscoito = 12,00/18 = 0,66 o biscoito

    Embalagem nova

    21 biscoitos = R$ 18,00

    Biscoito = 18,00/21 = 0,85 o biscoito

    Logo percebe que o valor do biscoito aumentou.

    Como verificação, multiplica o valor unitário do biscoito antigo, com a quantidade de biscoito na nova embalagem

    21 unidades x 0,66 = R$13,86

    Se fosse proporcional, sem aumento o pacote novo deveria ser R$13,86. Afirmando que teve aumento final no preço também

  • Embalagem nova: 18+3: 21 biscoitos

    Embalagem antiga: 18 biscoitos

    Se a embalagem antiga custava R$ 12,00 e a nova custa R$ 15,00, então o aumento do preço foi proporcionalmente menor que a quantidade de biscoitos.

    Aumentaram 3 biscoitos e consequentemente 3 reais.

    No mínimo a proporção seria igual, o que já torna a questão Errada.

  • Precisou nem de conta nessa, o preço se encontrava numa faixa menor que o numero de biscoitos, então quando ambos foram elevados em 3 já sabemos que o aumento percentual do preço foi bem maior, até porque essa é uma estratégia de algumas empresas, aumentam ou diminuem a embalagem/preço de maneira que a margem de lucro aumenta.

ID
3534925
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A) Todo salva‐vidas é forte. 
B) Nenhum mergulhador é fraco. 
C) Alguns marinheiros são fracos. 
D) Alguns marinheiros são salva‐vidas. 

Considerando as proposições acima, julgue o item.


Toda pessoa forte é salva‐vidas.

Alternativas
Comentários
  • invertendo a resposta, "todo salva-vidas é forte" não tem o mesmo significado da proposição, afinal, nem todos os fortes são salva-vidas...

  • Acredito que o grupo dos fortes contenha todos os outros grupos, com exceção do grupo dos fracos, pois quem é fraco, não é forte. Logo uma pessoa forte poderia fazer parte também dos outros grupos, desde que não seja o fraco.

    http://sketchtoy.com/69235972

    Sou novato, mas acredito que o raciocínio seja parecido com esse.

  • Todo salva-vida é forte e alguns marinheiros também são salva-vidas, logo alguns marinheiros também são fortes.

    Contudo, nada garante que toda pessoa forte é salva-vida, alguns podem ser. Basta fazer o diagrama de Venn passo a passo, desde a primeira informação

  • ERRADO

  • Todo A é B, mas nem todo B é A.

    Gab: E

    Bons Estudos!

  • Quantificadores Universais:

    todo

    nenhum

    algum

    " toda pessoa forte é salva -vidas"> ERRADO, pois alguma pessoa forte não é salva-vidas

    gab: errado

  • Algum marinheiro é forte tbm então não só salva vidas são fortes.


ID
3534928
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A) Todo salva‐vidas é forte. 
B) Nenhum mergulhador é fraco. 
C) Alguns marinheiros são fracos. 
D) Alguns marinheiros são salva‐vidas. 

Considerando as proposições acima, julgue o item.


Algum marinheiro é forte.

Alternativas
Comentários
  • Todo salva‐vidas é forte e Alguns marinheiros são salva‐vidas, logo, Algum marinheiro é forte.

  • CERTO

  • Se algum Marinheiro é salva-vidas, e todo salva-vidas é forte, então algum Marinheiro, por ser salva-vidas, será forte.

    CORRETO

  • salva vidas esta dentro de forte;

    parte de marinheiros está dentro de forte e dentro de salva vidas;

    mergulhador está fora dos conjuntos.

    Logo o que se afirma está CERTO.

  • usando diagrama se resolve


ID
3534931
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A) Todo salva‐vidas é forte. 
B) Nenhum mergulhador é fraco. 
C) Alguns marinheiros são fracos. 
D) Alguns marinheiros são salva‐vidas. 

Considerando as proposições acima, julgue o item.


Algum salva‐vidas é mergulhador.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO,

    uma pena que o qc não da a opção de fazer o diagrama de venn

    Apos fazer o diagrama vc vai perceber que o grupo dos MERGULHADORES fica fora de todos os grupos, não tem nada dentro dele a não ser os próprios mergulhadores.

  • Errado, pois todo o salva-vidas é mergulhador.

  • caro Ricardo Peixoto, o amigo errou. se todo o salva-vidas é mergulhador, então algum também é ..

    NA formação do diagramas lógicos, percebemos que não é possível dizer com certeza se Algum salva‐vidas é mergulhador.

    Resumindo: você somente afirma ou responde o que tem certeza.

  • ERRADO

  • ERRADO. não dá para afirmar isso.

  • Não há elementos suficientes para garantir que "Algum salva-vidas é mergulhador", pois estaríamos extrapolando o que dizem as premissas.

  • Todo salva-vidas é forte

    Nenhum mergulhador é fraco

    Logo, não há como afirmar. ALGUM salva-vidas pode ser mergulhador.

    GAB E

  • SEM LOGICA,PASSÍVEL DE ANULAÇÃO

  • ERRADO, pois não há como afirmar.

  • salva vidas esta dentro de forte;

    parte de marinheiros está dentro de forte e dentro de salva vidas;

    mergulhador está fora dos conjuntos.

    Logo o que se afirma está ERRADO.


ID
3534934
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

 Durante a visita do vice‐presidente Hamilton Mourão  (PRTB), o governo chinês deve deixar claro que faz questão da  participação  do  Brasil  em  sua  “Nova  Rota  da  Seda”.  O  embaixador  chinês  afirmou  que  o  Brasil  “tem  todas  as  condições para ser um participante relevante na extensão da  ‘Nova  Rota  da  Seda’  ao  continente,  uma  vez  que  as  cooperações  sino‐brasileiras  têm alicerce  sólido e potencial  enorme”.  


Internet: <https://noticias.uol.com.br> (com adaptações). 

Tendo o texto apenas como referência inicial, julgue o item .



A visita do vice‐presidente Mourão à China servirá também como preparativo para a viagem do presidente Jair Bolsonaro ao país no segundo semestre, provavelmente em outubro.

Alternativas
Comentários
  • O encontro de Mourão com Xi representa um grande sinal da boa vontade chinesa sobre as relações com o Brasil de Bolsonaro --já este não havia se esforçado tanto: numa atitude não muito bem vista, enquanto era pré-candidato, Bolsonaro visitou Taiwan, ilha considerada rebelde por Pequim. O presidente brasileiro já confirmou que visitará a China no segundo semestre deste ano. O chinês vem ao Brasil em novembro para a cúpula dos Brics (sigla em inglês para o grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). O evento com Xi em Brasília terá ainda a participação de presidentes da América do Sul.... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2019/05/18/mourao-inicia-visita-a-china-governo-bolsonaro.htm?cmpid=copiaecola

  • GAB. Certo

  • Geopolítica é tema complexo e recorrente. Assim deve ser estudado a partir dos conhecimentos da Geografia Escolar e ser constantemente complementado com a observação atenta do noticiário. O texto associado aborda notícia sobre a visita do vice-presidente brasileiro a China.

    Análise do item:

    O vice presidente e posteriormente o próprio presidente e sua comitiva de fato estiveram em uma grande viagem pela Ásia e especificamente visitaram a China com o objetivo de fechar acordos internacionais. No entanto, a questão é anterior ao atual estado de degradação das relações entre os dois países causadas por declarações de membros do governo brasileiro hostis a China e sua condução da crise do Covid19 que foram duramente respondidas pelo embaixador chinês no Brasil causando grande tensão diplomática que resultou inclusive na queda do ministro das relações exteriores brasileiro.  Alternativa correta. 


    Gabarito do professor: Certo.

ID
3534937
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

 Durante a visita do vice‐presidente Hamilton Mourão  (PRTB), o governo chinês deve deixar claro que faz questão da  participação  do  Brasil  em  sua  “Nova  Rota  da  Seda”.  O  embaixador  chinês  afirmou  que  o  Brasil  “tem  todas  as  condições para ser um participante relevante na extensão da  ‘Nova  Rota  da  Seda’  ao  continente,  uma  vez  que  as  cooperações  sino‐brasileiras  têm alicerce  sólido e potencial  enorme”.  


Internet: <https://noticias.uol.com.br> (com adaptações). 

Tendo o texto apenas como referência inicial, julgue o item .


China e EUA são parceiros na área espacial, motivo pelo qual Mourão liberou, para os chineses, o uso da base brasileira de Alcântara, já utilizada pelos americanos.

Alternativas
Comentários
  • GAB: ERRADO

  • Se o espaço é a fronteira final, como anunciava a abertura da clássica série de TV "Jornada nas Estrelas", parece que a Guerra Fria 2.0 entre EUA e China chegou por lá. Um misterioso experimento espacial feito pela China no fim de semana passado, um mês depois de os EUA definirem sua doutrina militar espacial, alimentou especulações acerca das intenções e capacidades de Pequim no campo.

    fonte: https://www.folhape.com.br/noticias/disputa-entre-eua-e-china-avanca-na-militarizacao-do-espaco/154070/

  • Geopolítica é tema complexo e recorrente. Assim deve ser estudado a partir dos conhecimentos da Geografia Escolar e ser constantemente complementado com a observação atenta do noticiário. O texto associado aborda as relações diplomáticas sino-brasileiras.

    Análise do item:

    China e EUA são adversários em diversas áreas, inclusive na espacial, sendo a cessão da base de lançamento de Alcântara ao norte-americanos um acordo amplamente noticiado no Brasil.



    Gabarito do professor: Errado. 

  • Questão ERRADA!!

    Texto nada a ver com nada!

  • Esse não é bem o motivo a parceria China e EUA, e a palavra liberar não é bem o bordão do Mourão.


ID
3534940
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

 Durante a visita do vice‐presidente Hamilton Mourão  (PRTB), o governo chinês deve deixar claro que faz questão da  participação  do  Brasil  em  sua  “Nova  Rota  da  Seda”.  O  embaixador  chinês  afirmou  que  o  Brasil  “tem  todas  as  condições para ser um participante relevante na extensão da  ‘Nova  Rota  da  Seda’  ao  continente,  uma  vez  que  as  cooperações  sino‐brasileiras  têm alicerce  sólido e potencial  enorme”.  


Internet: <https://noticias.uol.com.br> (com adaptações). 

Tendo o texto apenas como referência inicial, julgue o item .



A Comissão Sino‐Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban) é um mecanismo de coordenação das relações entre o Brasil e a China comandado pelos vice‐presidentes dos dois países.

Alternativas
Comentários
  • Instituída em 2004, a Cosban é o principal mecanismo de coordenação da relação bilateral entre o Brasil e a China e é comandada pelos vice-presidentes dos dois países.24 de mai. de 2019

    fonte: agência Brasil

  • Geopolítica é tema complexo e recorrente. Assim deve ser estudado a partir dos conhecimentos da Geografia Escolar e ser constantemente complementado com a observação atenta do noticiário. O texto associado aborda notícia sobre a visita do vice-presidente brasileiro a China.

    Análise do item:

    A comissão existe e nos relembra do histórico de boas relações diplomáticas entre as duas nações que compõem o mesmo bloco geoestratégico do BRICS, sendo esses fatos anteriores ao atual estado de tensão e deterioração nas relações diplomáticas entre os dois países devido a sequência de declarações de membros do governo brasileiro em relação a gestão chinesa da crise da Covid19. Afirmativa correta.


    Gabarito do professor: Certo.


ID
3534943
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

 Durante a visita do vice‐presidente Hamilton Mourão  (PRTB), o governo chinês deve deixar claro que faz questão da  participação  do  Brasil  em  sua  “Nova  Rota  da  Seda”.  O  embaixador  chinês  afirmou  que  o  Brasil  “tem  todas  as  condições para ser um participante relevante na extensão da  ‘Nova  Rota  da  Seda’  ao  continente,  uma  vez  que  as  cooperações  sino‐brasileiras  têm alicerce  sólido e potencial  enorme”.  


Internet: <https://noticias.uol.com.br> (com adaptações). 

Tendo o texto apenas como referência inicial, julgue o item .


A iniciativa chinesa “Um Cinturão, uma Rota”, também chamada de “Nova Rota da Seda”, visa a promover acordos de cooperação militar e a desenvolver projetos de infraestrutura, comércio e cooperação econômica na comunidade internacional.

Alternativas
Comentários
  • A iniciativa Um Cinturão, uma Rota (One Belt, One Road), também chamada de A Nova Rota da Seda, foi lançada em 2013 pelo presidente chinês Xi Jinping e visa promover acordos de cooperação para desenvolver projetos de infraestrutura, comércio e cooperação econômica na comunidade internacional. Acredito que esteja incorreta pq fala em cooperação militar.

  • CADE O PROFESSOR PARA COMENTAR

  • A nova “Rota da Seda",proposta pela China , é um gigantesco projeto de infraestrutura que tem como objetivo reviver antiga ligação da China com a Europa Ocidental . É uma expressão dos objetivos econômicos e geopolíticos do país, entendido como defensor da globalização.
    O projeto “One Belt, one road" – mais conhecido como a nova rota da seda, que foi lançado em 2013 , prevê investimentos de 1,3 trilhão de dólares em projetos de infraestrutura. Assim sendo haverá ligação entre centros industriais chineses aos mercados consumidores na Europa Ocidental por meio de rotas terrestres, marítimas e redes de comunicação.
    O “Belt" do nome oficial do projeto se refere à rota que passa pela Ásia Central, Irã, Turquia e Leste Europeu. Já o “Road" é o caminho marítimo que passa pelo Sudeste Asiático, Sul da Ásia, África e Mediterrâneo. Ambos ligam a China à Europa Ocidental. 
    É um projeto ambicioso, que enfrenta problemas , daí serem líderes europeus um tanto reticentes. Há conflitos nas áreas por onde deve passar a rota – como na Cachemira ( disputada pelo Paquistão e pela Índia), além de questões sociais e ambientais . Muitas áreas serão afetadas e há que tomá-las em consideração. 
    No entanto , não faz parte do projeto qualquer ideia de cooperação militar. É uma proposta de caráter econômico, objetivando o acesso da China a uma maior quantidade de mercados na Ásia central e na Europa 
    A afirmativa está incorreta 

    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Comentário do professor:

    A nova “Rota da Seda",proposta pela China , é um gigantesco projeto de infraestrutura que tem como objetivo reviver antiga ligação da China com a Europa Ocidental . É uma expressão dos objetivos econômicos e geopolíticos do país, entendido como defensor da globalização.

    O projeto “One Belt, one road" – mais conhecido como a nova rota da seda, que foi lançado em 2013 , prevê investimentos de 1,3 trilhão de dólares em projetos de infraestrutura. Assim sendo haverá ligação entre centros industriais chineses aos mercados consumidores na Europa Ocidental por meio de rotas terrestres, marítimas e redes de comunicação.

    O “Belt" do nome oficial do projeto se refere à rota que passa pela Ásia Central, Irã, Turquia e Leste Europeu. Já o “Road" é o caminho marítimo que passa pelo Sudeste Asiático, Sul da Ásia, África e Mediterrâneo. Ambos ligam a China à Europa Ocidental. 

    É um projeto ambicioso, que enfrenta problemas , daí serem líderes europeus um tanto reticentes. Há conflitos nas áreas por onde deve passar a rota – como na Cachemira ( disputada pelo Paquistão e pela Índia), além de questões sociais e ambientais . Muitas áreas serão afetadas e há que tomá-las em consideração. 

    No entanto , não faz parte do projeto qualquer ideia de cooperação militar. É uma proposta de caráter econômico, objetivando o acesso da China a uma maior quantidade de mercados na Ásia central e na Europa 

    A afirmativa está incorreta 

    Gabarito errado


ID
3534946
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Acerca dos assuntos publicados na imprensa nacional e internacional recentemente, julgue o item.


A renúncia da ex‐primeira ministra britânica Theresa May, ocorrida em maio último, deu-se em decorrência da recusa de seu governo em aderir ao euro, a moeda única europeia.

Alternativas
Comentários
  • A renúncia foi anunciada após a líder do Partido Conservador fracassar na condução do Brexit, processo de saída do Reino Unido da União Europeia.

  • Bom, permitam-me fazer alguns comentários extraídos dos meus resumos.

    Vamos lá:

    A renúncia da primeira ministra britânica Theresa May, deu-se em razão da não aprovação do Brexit.

    • Brexit - É o processo de saída do Reino Unido da união europeia, iniciado em 2017 e com previsão para terminar em 31 de dezembro de 2020.

    Espero ter contribuído com o aprendizado dos senhores.

    "O que é competência do homem papai do céu não move uma palha"

  • Theresa May assumiu o cargo de primeiro ministro quando da renúncia de Cameron. Em julho de 2016 May concorreu à liderança do Partido Conservador, e venceu, com 60% dos votos dos correligionários, tornando-se  assim a segunda mulher a ser Primeira-ministra do Reino Unido. Durante seu período no cargo tomou a frente da negociação do processo de saída da Grã-Bretanha da União Europeia que, aliás, nunca fez parte da zona do euro. A Grã-Bretanha sempre manteve a libra esterlina como moeda.
    As tentativas da primeira-ministra de efetivar o Brexit não foram bem sucedidas, não tendo aprovação do parlamento. Ela recebeu então um voto de não confiança dos parlamentares do seu próprio partido, em dezembro de 2018, e outra moção, desta vez do Parlamento, em janeiro de 2019. No entanto ela sobreviveu no cargo a ambos. 
    Theresa May continuou tentando levar a frente as negociações do Brexit com a União Europeia (UE). Aderiu ao Acordo Chequers, que foi derrotado no Parlamento, em janeiro de 2019. Um novo acordo foi proposto para o Parlamento e foi novamente derrotado, enfraquecendo a posição de May. Em maio de 2019ELA  anunciou sua renúncia como primeira-ministra, sendo efetiva em 7 de junho do mesmo ano. 
    Gabarito do professor: ERRADO
  • Saída da União Europeia

ID
3534949
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Acerca dos assuntos publicados na imprensa nacional e internacional recentemente, julgue o item.



Em maio, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu pela soltura de nove militares do Exército que estavam presos após desferirem centenas de disparos contra um carro, quando morreram duas pessoas, um músico e um catador de papel, no Rio de Janeiro.

Alternativas
Comentários
  • O STM - Superior Tribunal Militar - decidiu nesta quinta-feira, por 12 votos a 2, soltar nove militares do Exército que estavam presos preventivamente desde 8 de abril por terem disparado mais de 240 tiros de fuzil e pistola, aos 62 deles contra o carro em que estava o músico Evaldo Rosa dos Santos, em Guadalupe, na zona oeste do Rio de Janeiro.

  • No dia 24 de maio de 2019 foram liberados de prisão preventiva , efetivada  desde o dia 8 de abril, os 9 militares que dispararam mais de 240 tiros contra um carro que  foi confundido com o de traficantes",  atingindo o músico Evaldo Rosa dos Santos, em Guadalupe, na zona oeste do Rio de Janeiro. Santos, que viajava com a família para um chá de bebê, e  o catador Luciano Macedo, que tentou socorrê-lo, morreram em decorrência do ataque.
    O tribunal que libertou os 9 presos foi o Tribunal Militar Superior, por 12 votos a 2. Os militares continuam sendo réus do crime mas aguardam o julgamento em liberdade. 
    A decisão foi baseada no fato de todos terem residência fixa, não terem antecedentes e não haver nenhuma prova de que poderiam estabelecer algum tipo de obstáculo à investigação. O que está incorreto na afirmativa é o Tribunal que soltou os militares em maio de 2019 

    Gabarito do professor: ERRADO.
  • Detalhes né!

    STJ - STM


ID
3534952
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Acerca dos assuntos publicados na imprensa nacional e internacional recentemente, julgue o item.


Em maio, pela primeira vez desde que assumiu o governo, o presidente Bolsonaro visitou o Nordeste, quando anunciou investimentos em infraestrutura e entregou casas populares a famílias de baixa renda.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Certo, só pra ajudar que não tem acesso.

  • Em agosto de 2020 o site gov.br publicou que o presidente entregou casas em Mossoró, no Rio Grande do Norte, que beneficiam mais de 1,2 mil pessoas de baixa renda, correspondendo a 300 famílias. As informações sobre o tema podem ser conseguidas em periódicos apresentados de forma digital. 
    A construção de mais casas populares foi anunciada por Bolsonaro em sua primeira viagem ao Nordeste desde sua posse, em maio de 2019. Participou, na ocasião, de uma reunião do Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e já fez a entrega de casas. A superintendência foi criada no governo do presidente Juscelino Kubitschek, na década de 1950. 
    Por conseguinte é possível dizer que a afirmativa é verdadeira. 
    Gabarito do professor:CERTO
  • GABARITO CORRETO

    Bolsonaro prepara 'agenda Nordeste' e faz 1ª viagem à região

    20 de mai. de 2019 — Presidente entrega casas populares e anuncia verbas para novas obras; segundo Ibope, região é a mais crítica a governo.

    Fonte: Estadão.


ID
3534955
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Acerca dos assuntos publicados na imprensa nacional e internacional recentemente, julgue o item.


Contrariamente ao que desejava o governo, em maio, a Câmara dos Deputados aprovou a volta do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que, até então, integrava a estrutura do Ministério da Justiça, área da economia.

Alternativas
Comentários
  • gab: E

    Essa pergunta foi difícil de responder pesquisando imagina na hora da prova. Afff

    único erro que eu vi foi que o nome está incompleto, o certo é :Ministério da Justiça e Segurança Pública

    caso, n seja esse me informe p/ poder editar.

    O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 22, por 228 votos a 210, e quatro abstenções, a transferência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça e Segurança Pública para o ministério da Economia. A mudança foi confirmada durante a análise da medida provisória 870, que trata da organização administrativa do governo de Jair Bolsonaro, e foi patrocinada principalmente por partidos do Centrão e da oposição. O placar foi mais apertado do que os líderes do Centrão havia previsto inicialmente.

    O governo defendia a permanência do Coaf na Justiça, mas deputados favoráveis à mudança argumentaram que o órgão é uma unidade de inteligência financeira que investiga crimes no sistema financeiro e, dentre outros, a lavagem de dinheiro. Já os parlamentares que queriam que ele ficasse com Sergio Moro, defenderam que ele é um órgão importante para o combate à corrupção.

    fonte:

    https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2019/05/22/interna_politica,1055903/camara-aprova-mudanca-do-coaf-do-ministerio-da-justica-para-o-da-econo.shtml

    postado em 22/05/2019 20:56 / atualizado em 22/05/2019 21:22


ID
3534958
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na Lei n.º 8.429/1992, julgue o item.



Qualquer pessoa poderá, anonimamente, representar à autoridade competente para instauração de investigação destinada a apurar eventual prática de ato de improbidade.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Do Procedimento Administrativo e do Processo Judicial

    Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

    O ERRO FOI DIZER QUE É POSSÍVEL DE FORMA ANÔNIMA. A LEI NÃO DISPÕE SOBRE ESSA POSSIBILIDADE

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.

  • ERRADO

    Do Procedimento Administrativo e do Processo Judicial

    Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

    § 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento.

    É NECESSÁRIO CONTER A QUALIFICAÇÃO DO REPRESENTANTE, NÃO SENDO POSSÍVEL A FORMA ANÔNIMA. PORÉM, NADA IMPEDE QUE O MP REPRESENTE CASO FALTE AS FORMALIDADES DO PARÁGRAFO PRIMEIRO.

    § 2º A autoridade administrativa rejeitará a representação, em despacho fundamentado, se esta não contiver as formalidades estabelecidas no § 1º deste artigo. A rejeição não impede a representação ao Ministério Público, nos termos do art. 22 desta lei.

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.

  • Qualquer pessoa poderá, anonimamente, representar à autoridade competente para instauração de investigação destinada a apurar eventual prática de ato de improbidade.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 14. § 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento.

  • Qualquer pessoa poderá, anonimamente ERRADO

  • O anonimato é vedado.

  • Qualquer pessoa poderá. Contudo, veda-se o anonimato;

  • ERRADO

  • Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente sobre uma possível prática de ato de improbidade. Entretanto, essa representação deverá seguir as seguintes regras:

    -> Ser escrita ou reduzida a termo e assinada;

    -> Ter a qualificação do representante;

    -> Conter as informações sobre o fato e sua autoria e;

    -> A indicação das provas de que tenha conhecimento.

    Fonte: art.14, §1º da LIA (8.429/92).

  • Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

  • ARTIGO 14 PARAGRAFO 1º

    QUALQUER PESSOA DESDE QUE:

    ESCRITA OU REDUZIDA A TERMO E ASSINADA;

    CONTENDO QUALIFICAÇÃO DO REPRESENTANTE;

    INFORMAÇÕES SOBRE O ATO E A AUTORIA;

    INDICAÇÃO DE PROVAS;

  • Errado

    Lei nº 8.429/92

    Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

  • ERRADO

     Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

    PORÉM, não poderá ser feita anonimamente, pois deverá ser escrita ou reduzida a termo e assinada;

  • A questão exige do candidato conhecimento sobre improbidade administrativa, pedindo ao candidato que julgue o item abaixo:

    Qualquer pessoa poderá, anonimamente, representar à autoridade competente para instauração de investigação destinada a apurar eventual prática de ato de improbidade.

    Antes de adentrar ao tema propriamente dito, vale dizer que a Lei de Improbidade Administrativa se deu em virtude do princípio da moralidade, ao qual exige a observância da boa-fé, da honestidade, lealdade, probidade e padrões éticos no trato da coisa pública e da Administração Pública.

    Pois bem.

    Analisando a assertiva em questão, constata-se que está errada, pois o art. 14, §1º da Lei 8.429/92 determina que a representação deve ser escrita ou reduzida a termo e assinada, com a qualificação do representante.

    Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

    § 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento.

    § 2º A autoridade administrativa rejeitará a representação, em despacho fundamentado, se esta não contiver as formalidades estabelecidas no § 1º deste artigo. A rejeição não impede a representação ao Ministério Público, nos termos do art. 22 desta lei.

    § 3º Atendidos os requisitos da representação, a autoridade determinará a imediata apuração dos fatos que, em se tratando de servidores federais, será processada na forma prevista nos  e, em se tratando de servidor militar, de acordo com os respectivos regulamentos disciplinares.

    Portanto, a assertiva está errada, porque não é possível que a representação seja de maneira anônima.

    Gabarito: Errado.

     

  • Gabarito:"Errado"

    Sem arrodeios, anonimamente NÃO!

    Lei 8.429/92, art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

  • Em se tratando de uma questão pertinente a provas objetivas (certo ou errado), há que se aplicar a letra da lei, que, no caso, vem a ser o art. 14, §2º, da Lei 8.429/92, abaixo transcrito:

    "Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

    § 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento."

    Como daí se vê, a lei exige a qualificação do representante, de maneira que, em regra, o anonimato é vedado.

    É bem verdade que a jurisprudência tem relativizado esta exigência, admitindo as chamadas "denúncias" anônimas, desde que acompanhadas de elementos mínimos capazes de subsidiar o aprofundamento das investigações.

    Nada obstante, insista-se, considerando que a hipótese é de prova objetiva, cumpre acionar a letra da lei, o que deságua na incorreção desta assertiva.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • A representação será escrita e assinada e conterá:

    . Qualificação do denunciante;

    . Fato e autoria;

    . Provas.

  • É... As bancas se copiam mesmo, né? rsrs

    (Q88731) CESPE - 2011 - PC/ES Qualquer pessoa, independentemente de identificação, poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade. → ERRADO.

  • ERRADO

    "Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

    § 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento."

  • dedurou o coleguinha? identifique-se!


ID
3534961
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na Lei n.º 8.429/1992, julgue o item.



Em havendo fundados indícios da prática de ato de improbidade, a comissão administrativa responsável pela investigação do ato de improbidade poderá determinar o sequestro de bens do investigado, de modo a garantir o cumprimento de eventual sanção de multa.

Alternativas
Comentários
  • quem determina o sequestro dos bens , a indisponibilidade, é a justiça. A parte administrativa não pode decretar isso
  • Art.16

  • Errado.

    Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

    § 1º O pedido de seqüestro será processado de acordo com o disposto nos arts. 822 e 825 do Código de Processo Civil.

    § 2° Quando for o caso, o pedido incluirá a investigação, o exame e o bloqueio de bens, contas bancárias e aplicações financeiras mantidas pelo indiciado no exterior, nos termos da lei e dos tratados internacionais.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8429.htm

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

  •  a comissão administrativa ERRADO

    COMISSÃO NENHUMA PODE ADMITIR SEQUESTRO DE BENS

    E SIM AUTORIDADE JUDICIAL COMPETENTE

  • Gab. ERRADO

    Pelo art. 16, a comissão representa ao MP ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo a decretação do sequestro de bens.

    Pelo que entendi, a comissão não pode requerer diretamente ao juiz a decretação, que dirá ela mesmo decretar isso!

  • ERRADO

  • Comissão representa ao -> Ministério Público ou procuradoria do órgão para que -> o Juízo competente declare o sequestro dos bens do agente ou terceiro que enriqueceu ilicitamente ou causou dano ao erário

    Fonte: arts.15 e 16 da LIA (8.429/92)

  • Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

  • ...a comissão administrativa responsável pela investigação do ato de improbidade poderá determinar (requisitar) o sequestro de bens do investigado...

  • "RESERVA DE JURISDIÇÃO"

    somente autoridade judiciária e não adm!

    PERTENCELEMOS!

  • Errado

    Lei nº 8.429/92

    Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do sequestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

    È importante destacar que esta medida exige decisão judicial, não administrativa. 

  • A questão exige do candidato conhecimento sobre improbidade administrativa, pedindo ao candidato que julgue o item abaixo:

    Em havendo fundados indícios da prática de ato de improbidade, a comissão administrativa responsável pela investigação do ato de improbidade poderá determinar o sequestro de bens do investigado, de modo a garantir o cumprimento de eventual sanção de multa.

    Antes de adentrar ao tema propriamente dito, vale dizer que a Lei de Improbidade Administrativa se deu em virtude do princípio da moralidade, ao qual exige a observância da boa-fé, da honestidade, lealdade, probidade e padrões éticos no trato da coisa pública e da Administração Pública.

    No tocante ao item, verifica-se que está errado. Porque, em âmbito administrativo, a comissão deve representar ao Ministério Público ou a Procuradoria do órgão a fim de que estes tomem as medidas cabíveis, por exemplo, requerendo o sequestro de bens ao Poder Judiciário.

    Inteligência do art. 16 da Lei 8.429/92:

    Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do sequestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

    Gabarito: Errado.

  • Gabarito ERRADO.

    Vejam a questão Q1177808:

    A indisponibilidade de bens de suspeito da prática de ato de improbidade é sujeita à reserva jurisdicional, isto é, depende de decisão judicial, não sendo passível de determinação de ofício pela Administração.

    (CERTO).

    Bons estudos.

  • o Erro da questão está em poderá determinar ela pode exigir a justiça que irá fazer

  • Gabarito:"Errado"

    Só o JUIZ!

    Lei 8.429/92, art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do sequestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

  • o juiz que determina.

  • Em havendo fundados indícios da prática de ato de improbidade, a comissão administrativa responsável pela investigação do ato de improbidade poderá representar ao MP para o sequestro de bens do investigado, de modo a garantir o cumprimento de eventual sanção de multa.

  • Errado

    Lei nº 8.429/92

    art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do sequestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

  • O sequestro de bens constitui medida de natureza cautelar, que visa a assegurar a eficácia de futura e eventual sentença condenatória, em sede de ação de improbidade administrativa. Trata-se de matéria, portanto, submetida à denominada reserva de jurisdição, o que significa dizer que somente uma autoridade jurisdicional ostenta competência para sua decretação.

    Neste sentido, é expresso o art. 16, caput, da Lei 8.429/92, assim estabelecer:

    "Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público."

    Logo, incorreta a assertiva ora comentada, ao sustentar que a própria Comissão processante, em sede administrativa, poderia decretar desde logo o sequestro de bens do investigado.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • GABARITO ERRADO

    Lei nº 8.429/92 (Improbidade Administrativa): Art. 16 - Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do sequestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

    Foco na missão, PCDF!

  • Além de tudo oq já foi dito, também não é para cumprimento de eventual sanção de multa e sim para garantir o ressarcimento aos cofres públicos.

  • Sequestro de bens: Reserva jurisdiconal

  • Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

  • Outra questão (Q1177808) da banca que ajuda na atual:

    "A indisponibilidade de bens de suspeito da prática de ato de improbidade é sujeita à reserva jurisdicional, isto é, depende de decisão judicial, não sendo passível de determinação de ofício pela Administração."

    GAB: Verdadeiro

  • Decisão judicial através do MP

  • ERRADO

    "Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público."

  • DEVERIA, mas infelizmente não pode.

  • ERRADO!

    Quem determina é o JUIZ

  • não pode DETERMINAR O SEQUESTRO, pois não tem autoridade pra isso.
  • O sequestro de bens constitui medida de natureza cautelar, que visa a assegurar a eficácia de futura e eventual sentença condenatória, em sede de ação de improbidade administrativa. Trata-se de matéria, portanto, submetida à denominada reserva de jurisdição, o que significa dizer que somente uma autoridade jurisdicional ostenta competência para sua decretação.


ID
3534964
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na Lei n.º 8.429/1992, julgue o item.



A condenação judicial em perda de função pública e em suspensão de direitos políticos admite execução provisória, ou seja, pode sofrer execução antecipada ainda que pendente de julgamento recurso perante tribunal.

Alternativas
Comentários
  • A questão requer conhecimento da Lei de Improbidade Administrativa (LIA) – Lei nº 8429/92.

    Válido registrar que é recorrente a cobrança das bancas quanto ao momento em que é aplicada eventual pena de suspensão dos direitos políticos e perda de função pública.

    A Lei nº 8429/92 trata expressamente do tema, deixando claro que somente se dará após o trânsito em julgado da sentença condenatória, e não antes. Ou seja, não se admite a perda da função pública ou suspensão dos direitos políticos em sede de execução provisória, o que nos leva a concluir que a assertiva está errada.

    Vejamos o que diz o art. 20 da LIA: “Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória. Parágrafo único. A autoridade judicial ou administrativa competente poderá determinar o afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual”.

    DICA: não confundir “perda da função pública após o trânsito em julgado” com o “afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou função”. No primeiro, perde-se o cargo (após o trânsito em julgado) e no segundo, mantém-se o cargo (o agente apenas é afastado para preservar a instrução processual).

    Gabarito: Errado. 

  • Gabarito: Errado

    Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

    Fonte: Lei n° 8.429, de 2 de junho de 1992

  • Só depois do trânsito em julgado da sentença condenatória.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

  • ERRADO

    DEVE SER OBSERVADA O TRANSITO EM JULGADO DA AÇÃO

  • Errada

    Perda da função pública e suspensão dos direitos políticos são somente após o trânsito em julgado da sentença condenatória.

  • Somente se aplicam após o trânsito em julgado da sentença condenatória. Os seus efeitos não são automáticos. Dependem de tal previsão em sentença.

  • ERRADO

    MAPA MENTAL DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA:

    http://gestyy.com/e0PCsM

  • O que pode ocorrer é o afastamento:

    Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

    Parágrafo único. A autoridade judicial ou administrativa competente poderá determinar o afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual.

  • Errado

    Lei nº 8.429/92

    Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

  • A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

  • Gabarito:"Errado"

    Lei nº 8.429/92, art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

  • errado Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória

  • A análise da assertiva ora comentada pressupõe que seja aplicado o teor do art. 20, caput, da Lei 8.429/92, abaixo reproduzido:

    "Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória."

    Como daí se percebe, bem ao contrário do sustentado pela Banca, tanto a perda da função pública quanto a suspensão de direitos políticos não são passíveis de execução provisória, estando, na verdade, condicionadas ao trânsito em julgado de sentença condenatória.

    Logo, equivocada a proposição ora examinada.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • GABARITO: ERRADO.

  • A condenação judicial em perda de função pública e em suspensão de direitos políticos admite execução provisória, ou seja, pode sofrer execução antecipada ainda que pendente de julgamento recurso perante tribunal.

    Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.


ID
3534967
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na Lei n.º 8.429/1992, julgue o item.


As ações de improbidade administrativa que não forem ajuizadas pelo Ministério Público contarão com a sua intervenção na condição de fiscal da ordem jurídica.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Do Procedimento Administrativo e do Processo Judicial

    Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.

    (...)

    § 4º O Ministério Público, se não intervir no processo como parte, atuará obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de nulidade.

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.

  • A questão requer conhecimento da Lei nº 8429/92, também chamada de Lei de Improbidade Administrativa (LIA).

    O art. 17, caput, da LIA, dispõe que “a ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar”. O parágrafo 4º, do mesmo artigo, dispõe que “§ 4º O Ministério Público, se não intervir no processo como parte, atuará obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de nulidade”.

    Ora, temos dois cenários possíveis: (1) Ministério Público propõe a ação (logo, é parte) ou (2) a entidade lesada propõe a ação, e o Ministério Público é obrigado a atuar como fiscal da lei, sob pena de nulidade (por expressa disposição legal). O que nos leva a concluir que o Ministério Público sempre estará presente na ação civil pública de improbidade administrativa, seja como autor ou como fiscal da ordem jurídica. Logo, a assertiva está certa.

    DICA: lembrar que natureza da ação de improbidade é cível, bem como que as instâncias são independentes, podendo o agente ser condenado nas três esferas: cível, administrativa e penal - art. 12, da LIA.

    Gabarito: Certo.

  • O MP deve atuar, como é cediço, sempre que a lei assim o determinar, sendo o grosso de suas atribuições concernentes à função de custos legis, ou seja, fiscal da lei. CERTO

  • Do Procedimento Administrativo e do Processo Judicial

    4º O Ministério Público, se não intervir no processo como parte, atuará obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de nulidade.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 17. § 4º O Ministério Público, se não intervir no processo como parte, atuará obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de nulidade.

  • MP PODE SIM ENTRAR NA FUNÇÃO DE FISCALIZADOR!

  • PODE CABER SIM AO MP A FUNÇÃO DE FISCALIZAR!

  • minha duvida é?

    Se o MP atuar como parte pode ele agir como fiscal também?

  • Eu acertei, mas este termo: " intervenção " como fiscal ficou um pouco estranho, pois o que consta na lei é atuação.

    Art. 17. § 4º O Ministério Público, se não intervir no processo como parte, atuará obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de nulidade.

  • CERTO

    MAPA MENTAL DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA:

    http://gestyy.com/e0PCsM

  • ***** Capítulo V****

    ART .17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo ministéroio público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar

  • Representar: qualquer pessoa interessada art. 14

    Ajuizar: MP ou Pessoa Jurídica interessada art. 17

    art. 17 § 4º O Ministério Público, se não intervir no processo como parte, atuará obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de nulidade.

  • além da exigência legal Da presença do Ministério Público nas ações de improbidade administrativa na área civil processual , também a doutrina mostra o fato de a ação envolver direito público, que não constitui crime necessariamente , mas uma infração político-administrativa. fonte : Direito Administrativo - esquemas e questões . autor : Diego da Rocha Fernandes ,Página 269. ano 2019. Amazon ebook
  • Certo

    Lei nº 8.429/92

    Art. 17, § 4º O Ministério Público, se não intervir no processo como parte, atuará obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de nulidade.

    O MP também poderá ingressar com a ação judicial por improbidade administrativa.

    Mas, caso a ação de improbidade não tenha sido proposta pelo Ministério Público, o MP deverá atuar obrigatoriamente como fiscal da lei (ou custos legis), sob pena de nulidade do processo 

  • Redação estranha!

  • O exame da presente assertiva demanda a aplicação do disposto no art. 17, §4º, da Lei 8.429/92, de seguinte redação:

    "Art. 17 (...)
    § 4º O Ministério Público, se não intervir no processo como parte, atuará obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de nulidade."

    Assim sendo, sem maiores delongas, cumpre reconhecer o acerto da proposição em exame, porquanto devidamente amparada na norma de regência.


    Gabarito do professor: CERTO

  • art. 17 § 4º O Ministério Público, se não intervir no processo como parte, atuará obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de nulidade.

  • É o famoso: "Custos Legis".


ID
3534970
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da Lei n.º 9.784/1999, julgue o item.


A interpretação de norma administrativa posteriormente considerada como mais consentânea com o interesse público alcança os fatos anteriores.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    (...)

    XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

  • consentanea( adequada, apropriada). questão louca... apesar de ser taxativa a não retroatividade, quando ela fala do interesse público, este que se dane ?

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 2º. Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

  • Errado.

    É vedada aplicação retroativa de nova interpretação ocorre em razão da segurança jurídica no processo administrativo.

    Mesmo que a interpretação seja mais consentânea (apropriada) ainda assim não pode retroagir para alcançar fatos anteriores.

  • na doutrina essa proibição de aplicação retroativa de Nova interpretação de lei no processo administrativo decorre do princípio da segurança jurídica. fonte: Direito Administrativo - esquemas e questões ; autor : Diego da Rocha Fernandes ,Página 249 ano 2019 Amazon. e-book.
  • GAB. ERRADO

    LEI 9.784

    ART2º....

    ....

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    ....

    XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

  • parece eu no primeiro semestre do curso de direito.

  • Errado.

    O princípio da segurança jurídica, entre outros, garante que o administrado contemplado anteriormente por um norma não venha a ter seu direito afetado por nova interpretação da mesma no futuro

  • consentânea = ADEQUADA

    Errado! Princípio da irretroatividade da Lei.

  • Dentre os princípios informativos do processo administrativo, insere-se o da segurança jurídica. À luz deste postulado, veda-se a retroatividade de novas interpretações, ainda que sejam consideradas mais condizentes com o interesse público, o que significa dizer que a nova inteligência somente regerá fatos posteriores.

    Neste sentido, confira-se o teor do art. 2º, parágrafo único, XIII, da Lei 9.784/99:

    "Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    (...)

    XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação."

    Nestes termos, está equivocada a assertiva ora comentada, por contrariar frontalmente a norma de  regência da matéria.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • ERRADO - É vedada aplicação retroativa de nova interpretação. (Princípio da Segurança Jurídica)

  • Segurança Jurídica

  • GABARITO: ERRADO.

  • E se for em benefício do réu?

  • Segurança jurídica

  • Cosentânea= adequada / apropriada

ID
3534973
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da Lei n.º 9.784/1999, julgue o item.


A assistência de advogado perante a Administração é, via de regra, uma faculdade do administrado.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    DOS DIREITOS DOS ADMINISTRADOS

    Art. 3º O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

  • A questão requer conhecimento da Lei 9784/99, também denominada Lei do Processo Administrativo, em especial sobre a eventual assistência de advogado no processo administrativo.

    Pois bem, o assunto é abordado no artigo 3º, inciso IV, da referida Lei: “Art. 3 O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: (...) IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei”.

    Como visto, a assertiva está correta, sendo um direito do administrado, não havendo qualquer obrigatoriedade, salvo se previsto em lei.

    Em outras palavras, a constituição obrigatória de advogado só se dará com expressa previsão legal. Não havendo previsão legal, ao administrado é facultado constituir advogado.

    Gabarito: Certo.

  • Gabarito CERTO

    Lei 9784/99

    Art. 3º O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

    sumula vinculantes n. 5 - A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição

    Em frente!!!

  • GABARITO: CERTO

    Art. 3º O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

  • trata-se na doutrina do princípio da representação. Tal princípio diz que o administrado pode escolher alguém para auxiliá-lo ou defendê-lo no processo facultativamente podendo ser um advogado particular ou Defensor Público inclusive através de um perito no caso de uma avaliação técnica . fonte: e book author: Diego da Rocha Fernandes. Direito Administrativo- esquemas e questões Amazon, ano 2019 , página 254.
  • Acerca da necessidade, ou não, de o administrado ser assistido por advogado, no âmbito de processos administrativos, é de se aplicar a regra do art. 3º, IV, da Lei 9.784/99, que assim preceitua:

    "Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    (...)

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei."

    Como daí se depreende, está correto aduzir que, em regra, trata-se apenas de uma faculdade, e não de uma obrigatoriedade, salvo se houver norma legal específica que assim imponha.

    Logo, inexistem equívocos a serem apontados nesta proposição.


    Gabarito do professor: CERTO

  • SV. 5

    A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

    lembrando que será obrigatória a presença do advogado se o processo administrativo tratar-se apuração de falta disciplinar cometida pelo preso.

    PARAMENTE-SE!

  • GABARITO: CERTO.

  • Regra geral é facultado. Somente é obrigatório, quando a lei prevê.


ID
3534976
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da Lei n.º 9.784/1999, julgue o item.


O processo administrativo pode ser iniciado não apenas mediante requerimento do interessado, mas também de ofício pela própria Administração.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    DO INÍCIO DO PROCESSO

    Art. 5º O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

  • Lei n.º 9.784/1999

    Art. 5 O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

  • Gabarito: CERTO

    Lei 9.784/99

    ART. 5º O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

    Diferentemente do que ocorre no poder judiciário, em que o processo só se inicia por provocação (princípio da demanda ou da inércia), na esfera administrativa, a Administração Pública, além de julgadora, é parte do processo, logo, atua conforme o princípio da oficialidade ou do impulso oficial.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 5º O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

  • Certo

    Lei nº 9.784/99

    Do Início do Processo

    Art. 5º O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

  • CERTO

  • Assertiva C

    O processo administrativo pode ser iniciado não apenas mediante requerimento do interessado, mas também de ofício pela própria Administração.

  • GABARITO: CERTO

    DO INÍCIO DO PROCESSO

    Art. 5º O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

    apenas para completar

    Salvo os casos em que for admitido a solicitação oral, deverá ser escrito!

    PERTENCELEMOS!

  • De fato, no âmbito dos processos administrativos, vigora o princípio da oficialidade, em vista do qual a Administração pode iniciá-los de ofício, bem assim determinar a produção de provas, sem a necessidade de provocação. Acerca, especificamente, da instauração do processo, ex officio, eis o teor do art. 5º da Lei 9.784/99:

    "Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado."

    Assim sendo, correta a afirmativa em análise, porquanto devidamente respaldada no texto legal de regência.


    Gabarito do professor: CERTO

  • GABARITO: CERTO.

  • Literalidade 9784/99

    Art. 5º O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.


ID
3534979
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da Lei n.º 9.784/1999, julgue o item.


A bem da eficiência, a Administração deve fazer uso de modelos e documentos padronizados para assuntos que veiculem pretensões idênticas ou equivalentes.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    DO INÍCIO DO PROCESSO

    Art. 8º Quando os pedidos de uma pluralidade de interessados tiverem conteúdo e fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único requerimento, salvo preceito legal em contrário.

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

  • Acrescentando...

    Lei 9.784/1999

    Art. 7°. Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes.

    Gab. Certo

  • Lei n.º 9.784/1999 - Art. 7º. Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 7°. Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes.

  • Certo

    Lei nº 9.784/99 (Processo Administrativo)

    Art. 7º Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes

  • CERTO

    MAPA MENTAL SOBRE PROCESSO ADMINISTRATIVO:

    http://gestyy.com/eqykWK

  • GABARITO: CERTO

    Lei nº 9.784/99 (Processo Administrativo)

    Art. 7°. Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes.

    Art. 8º Quando os pedidos de uma pluralidade de interessados tiverem conteúdo e fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único requerimento, salvo preceito legal em contrário.

    "Pare somente quando terminar aquilo que começou"

    PERTENCELEMOS!

  • a inteligência da lei 9.784 de 1999 realiza o princípio da eficiência na busca de resultados práticos como a produtividade e A economicidade dos recursos públicos a fim de não desperdiçar o dinheiro público e satisfazer as necessidades da coletividade por bem dever da boa administração. Essa é a melhor doutrina objetiva. Fonte: ebook : Direito Administrativo - esquemas e questões , autor Diego da Rocha Fernandes , página 38, Amazon, ano 2019.
  • Correto, a eficiência atinge os meios.

  • Para o exame da presente assertiva, cumpre acionar o teor do art. 7º da Lei 9.784/99, que assim preceitua:

    "Art. 7o Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes."

    Como daí se percebe, a proposição lançada pela Banca se mostra escorreita, eis que afinada com a norma de regência.

    Ademais, este preceito legal homenageia o princípio da eficiência, no que tange à celeridade com que a Administração pode dar vazão a semelhantes pedidos que lhe sejam ofertados, fundados em razões igualmente idênticas, sendo certo que a utilização de modelos e formulários padronizados facilita e agiliza a análise do tema pelos setores competentes, otimizando o tempo de trabalho e, assim, contribuindo para o rendimento funcional. 

    Acertada, pois, a afirmativa em exame.


    Gabarito do professor: CERTO

  • GABARITO: CERTO.


ID
3534982
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No que concerne à Lei n.º 12.527/2011, julgue o item .


As entidades de direito privado que recebam recursos públicos ou subvenções sociais observam dever de transparência e de publicidade não apenas quanto aos valores públicos recebidos, mas também quanto à sua vida financeira de maneira geral.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    Art. 2º Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres.

    Parágrafo único. A publicidade a que estão submetidas as entidades citadas no caput refere-se à parcela dos recursos públicos recebidos e à sua destinação, sem prejuízo das prestações de contas a que estejam legalmente obrigadas.

  • Errado

    PARA ENTIDADES PRIVADAS

    Aplicam-se as disposições desta Lei, NO QUE COUBER

    Às entidades privadas SEM fins lucrativos que RECEBEM, para realização de ações de interesse público, Recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais,

    o  Contrato de gestão,

    o  Termo de parceria,

    o  Convênios,

    o  Acordo,

    o  Ajustes ou outros instrumentos congêneres.

  • GABARITO: ERRADO.

  • Parágrafo único. A publicidade a que estão submetidas as entidades citadas no caput refere-se à parcela dos recursos públicos recebidos e à sua destinação, sem prejuízo das prestações de contas a que estejam legalmente obrigadas.

    OU SEJA, NÃO ENVOLVE A PUBLICIDADE COMO UM TODO.


ID
3534985
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No que concerne à Lei n.º 12.527/2011, julgue o item .


O acesso à informação compreende não apenas a informação em si, mas também o direito à orientação sobre as providências necessárias e o local em que poderá ser obtida a informação desejada.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    DO ACESSO A INFORMAÇÕES E DA SUA DIVULGAÇÃO

    Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:

    I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada;

    LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011.

  • GABARITO: CERTO.


ID
3534988
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No que concerne à Lei n.º 12.527/2011, julgue o item .


A informação parcialmente sigilosa obsta o acesso à sua integralidade.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    DO ACESSO A INFORMAÇÕES E DA SUA DIVULGAÇÃO

    Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:

    (...)

    § 2º Quando não for autorizado acesso integral à informação por ser ela parcialmente sigilosa, é assegurado o acesso à parte não sigilosa por meio de certidão, extrato ou cópia com ocultação da parte sob sigilo.

    LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011.

  • Essa questão é mais de português e lógica do que de direito à informação kkkk

  • Achei complicado esse gabarito.

    "A informação parcialmente sigilosa obsta o acesso à sua integralidade". - Obsta, sim. A pessoa tem direito à parte não sigilosa da informação, não à sua integralidade.

  • Também achei complicado, para mim está correta.

    obstar = impedir/impossibilitar

    A informação parcialmente sigilosa obsta(impede/impossibilita) o acesso à sua integralidade.

    >Acesso parcial ao que não é sigiloso

    Prevê a lei que quando não for autorizado acesso integral à informação por ser ela parcialmente sigilosa, é assegurado o acesso à parte não sigilosa por meio de certidão, extrato ou cópia com ocultação da parte sob sigilo. Bases: art. 5º inciso XXXIII, inciso II do § 3 do art.

  • Integral é diferente de parcial, se a informação é considerada sigilosa, e mesmo assim, pode ser fornecido o acesso a parte NÃO sigilosa, então essa bixiga não permitiu o acesso a INTEGRALIDADE da informação.

    Dá medo de tentar entende o raciocínio dessa banca, às vezes isso pode ser contagiante e a gente acaba esquecendo até o nosso nome! Vai saber!

  • Pra mim o gabarito deveria ser "CERTO", vejo meu raciocínio.

    Ora, se pedaço da informação está como "sigilosa", realmente não tem como ter acesso a sua integralidade, mas somente a sua parte ostensiva¹.

    A informação parcialmente sigilosa obsta o acesso à sua integralidade.

    A informação parcialmente sigilosa impede/frusta/recusa/impossibilita o acesso à sua integralidade.

    ¹ Ostensivo, documento cuja divulgação não prejudica a administração

  • A questão cabe duas interpretações e infelizmente apenas quem pensou o que a banca queria levou esse ponto. Isso é ridículo!! O gabarito poderia ser:

    CERTO, pois se é parcialmente sigilosa não vou ter acesso a ela em sua integralidade, só verei aquilo que não é sigiloso, logo impede o acesso a sua integralidade sim. SÓ VEJO O QUE NÃO É SIGILOSO, NÃO VEJO A INFORMAÇÃO COMO UM TODO, portanto OBSTA/IMPEDE O ACESSO A SUA INTEGRALIDADE. (Foi a interpretação que eu tive logo de cara).

    ou

    ERRADO, pois seria o mesmo que dizer que se tem parte da informação que é sigilosa, então a informação em sua integralidade não poderá ser acessada, sendo que não é verdade, pois impede o acesso apenas a determinada parte da informação, aquela que é sigilosa e não a ela como um todo. É como se a assertiva quisesse dizer: SE PARTE DA INFORMAÇÃO É SIGILOSA, NÃO VEREI NADA DESTA INFORMAÇÃO, SERÁ IMPEDIDO O ACESSO A ELA COMO UM TODO. (Acredito que foi a interpretação adotada pela banca)

  • Significado de integral:

    Que se apresenta na sua totalidade; total, inteiro, completo.

    Integridade de acordo com o decreto 7724/12:

    Qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito e destino;

    Essa questão estaria errada com qualquer uma dessas classificações, se eu recebo acesso à parte não sigilosa, eu não recebo acesso à informação COMPLETA, e sim à versão MODIFICADA.

    Se alguém interpreta de outra maneira, seria interessante a resposta.

  • Gabarito estranho. Obsta sim o direito a sua integralidade (tudo). Não obsta a parte não sigilosa.Examinador quando quer dar uma de inteligente, pelo amor de deus!

  • Apesar de concordar com todos os colegas, entendi (mas não concordo)

    O documento é parcialmente sigiloso. É proibido eu vê-lo por completo? NÃO. Só é proibido a parte sigilosa.

  • GABARITO: ERRADO.

  • Pergunta mal formulada, gerando duplo entendimento! A parte sigilosa não deve constar, então o documento não é informado na íntegra apenas na parte não sigilosa, ou seja, parcialmente!

  • Eu acertei pq li rápido e já respondi com base no artigo que fala sobre a informação parcialmente sigilosa e a possibilidade de acesso à parte não sigilosa. Respondi sem refletir acerca da redação, mas parando para ler o enunciado, eu deveria ter errado e os colegas que marcaram certo deveriam ter acertado.

  • Deveria ter sido anulada!

  • Gabarito lixo, integridade é totalidade... Logo, está correto afirmar que obsta sim!!

  • boa Luana Marins

    se pode ter 2 interpretação , entao deveria ter sido anulada.

  • Questão igual a caçamba de lixo, não vale nada.

  • Essa quadrix é uma brincante

  • Obsta a parte sigilosa, não a informação integralmente.

    Gabarito errado

  • O item está ERRADO.

     

    A redação, a meu ver, é confusa, e merece reparos. Explico.

     

    Vejamos o disposto na lei:

     

     

    Vou transcrever um trecho do §2º. Confira: “é assegurado o acesso à parte não sigilosa...”. Então, vai ter acesso à integralidade? Não! Só uma parte será acessada. Agora, releia o item da banca examinadora: “obsta o acesso à sua integralidade”. Sim, obsta à integralidade, porque só parte pode ser acessada.

     

    Mas, professor, essa é uma das interpretações, certo? Sim, gente! É o problema da língua portuguesa. O examinador pensou assim: o fato de uma parte ser sigilo e outra não, não pode impedir o acesso ao documento comum um todo, só à parte sigilosa.

  • Galera. no Artigo 3, Inciso IX do Decreto fala sobre a Integridade da informação: "qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à origem; trânsito e destino". Creio que a banca se baseou nisso para dar esse Gabarito. Ainda assim tá muito estranha, não entendi bem. MAS INTEGRALIDADE NA LEI NÃO TEM MUITO A VER COM TOTALIDADE, TEM MAIS A VER COM "INFORMAÇÃO NÂO MODIFICADA". Digo isso pq a galera ta se baseando nisso para comentar, sendo que o Decreto explica o conceito de Intregridade
  • Quadrix 2018

    Quando não for autorizado o acesso integral à informação, por ser parcialmente sigilosa, é assegurado o acesso à parte sem sigilo.

  • Reescrevendo a questão: "A informação parcialmente sigilosa IMPEDE o acesso à sua integralidade". CORRETO

    É assegurado o acesso da PARTE não sigilosa, logo, o acesso é PARCIAL.

    (ART 7, § 2º Lei n.º 12.527/2011)

    INTEGRALIDADE = TOTALIDADE


ID
3534991
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No que concerne à Lei n.º 12.527/2011, julgue o item .


É dever dos entes da Administração divulgar, mediante solicitação prévia e fundamentadamente, a informação de interesse coletivo por eles produzida.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    DO ACESSO A INFORMAÇÕES E DA SUA DIVULGAÇÃO

    Art. 8º É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas.

    LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011.

  • Gab. ERRADO

    Art. 8º É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas.

  • Resposta:

    Art. 8º É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas.

    c/c

    Art. 10. [...]

    §3. São vedadas quaisquer exigências relativas ao motivo determinante da solicitação de informações de interesse público.

  • GABARITO: ERRADO.

  • Tem que divulgar, mesmo sem nenhuma solicitação.


ID
3534994
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

À luz do Decreto n.º 7.724/2012, julgue o item .


O Decreto n.º 7.724/2012 regulamenta a Lei de Acesso à Informação no âmbito dos três Poderes e das diferentes instâncias federativas.

Alternativas
Comentários
  • Decreto Federal válido apenas ao Poder Executivo. Gabarito: Errado.
  • Errei legal... mas segue o art 1 da referida lei:

    Art. 1º Este Decreto regulamenta, no âmbito do Poder Executivo federal, os procedimentos para a garantia do acesso à informação e para a classificação de informações sob restrição de acesso, observados grau e prazo de sigilo, conforme o disposto na  Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, que dispõe sobre o acesso a informações previsto no  inciso XXXIII do caput do art. 5º , no  inciso II do § 3º do art. 37 e no  § 2º do art. 216 da Constituição.

    GAB: ERRADO

  • Errado

    LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO DECRETO Nº 12.527 / 2011 

  • GABARITO: ERRADO.

  • O Decreto é restrito ao Poder Executivo Federal, já a Lei é geral.

  • O Decreto é restrito ao Poder Executivo Federal, já a Lei é geral.

    Art. 1º Este Decreto regulamenta, no âmbito do Poder Executivo Federal...

  • Trata-se de questão que exigiu conhecimentos relativos à abrangência do Decreto 7.724/2012, que regulamenta a Lei 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação).

    Diferentemente do que foi sustentado pela Banca, referido decreto não se destina a produzir efeitos em relação a todos os entes federativos, e sim, tão somente, na órbita federal, consoante resta expresso em seus arts. 1º e 5º, caput, que abaixo transcrevo:

    "Art. 1º Este Decreto regulamenta, no âmbito do Poder Executivo federal, os procedimentos para a garantia do acesso à informação e para a classificação de informações sob restrição de acesso, observados grau e prazo de sigilo, conforme o disposto na Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, que dispõe sobre o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do caput do art. 5º , no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição.

    (...)


    Art. 5º Sujeitam-se ao disposto neste Decreto os órgãos da administração direta, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União."

    Assim sendo, conclui-se pelo desacerto da proposição ora examinada.


    Gabarito do professor: ERRADO


ID
3534997
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

À luz do Decreto n.º 7.724/2012, julgue o item .


O pedido de acesso à informação deve conter o nome do interessado, sendo vedado requerimento anônimo ou apócrifo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida.

  • Lembrando que é vedada a exigência de justificativa quanto ao motivo do requerimento da informação. Porém se não houver identificação do requerente, pode ser negado o pedido.

    gabarito. Certo

  • Decreto 7.727 -

    Art. 12. O pedido de acesso à informação deverá conter:

    I - nome do requerente;

    II - número de documento de identificação válido;

    III - especificação, de forma clara e precisa, da informação requerida; e

    IV - endereço físico ou eletrônico do requerente, para recebimento de comunicações ou da informação requerida.

    O que é Apócrifo:

    Expressão usada quando um fato ou uma obra não tem sua autenticidade provada, ou seja, ela tem sua origem suspeita ou duvidosa. Considerando as normas jurídicas, um documento apócrifo é aquele que não tem origem conhecida, que não traz identificação ou assinatura, ou que não está autenticado.

    Fonte: Google

  • GABARITO: CERTO.

  • Apócrifo = não autêntico

  • O que é apócrifo?

  • Nasto, documento apócrito é aquele que não é assinado.


ID
3535000
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

À luz do Decreto n.º 7.724/2012, julgue o item .



A garantia de acesso à informação afasta a possibilidade de cobrança de quaisquer taxas ou despesas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    Art. 12. O serviço de busca e fornecimento da informação é gratuito, salvo nas hipóteses de reprodução de documentos pelo órgão ou entidade pública consultada, situação em que poderá ser cobrado exclusivamente o valor necessário ao ressarcimento do custo dos serviços e dos materiais utilizados.

  • A questão trata do DECRETO 7.724,

    A fundamentação correta para esta questão é o Art. 18 deste decreto:

    Art. 18. Quando o fornecimento da informação implicar reprodução de documentos, o órgão ou entidade, observado o prazo de resposta ao pedido, disponibilizará ao requerente Guia de Recolhimento da União - GRU ou documento equivalente, para pagamento dos custos dos serviços e dos materiais utilizados.

    Em regra, é gratuito, porém caso este serviço gere algum custo para o órgão (como por exemplo, gravar o documento em um CD), poderá ser cobrada uma taxa referente a este custo.

    Vale ressaltar também, que se o solicitante fizer uma declaração de pobreza, ficará isento do pagamento das taxas, conforme o parágrafo único do decreto:

    Parágrafo único. A reprodução de documentos ocorrerá no prazo de dez dias, contado da comprovação do pagamento pelo requerente ou da entrega de declaração de pobreza por ele firmada, nos termos da ressalvadas hipóteses justificadas em que, devido ao volume ou ao estado dos documentos, a reprodução demande prazo superior.

    OBS: A questão poderia ser respondida usando apenas a Lei 12.527, mas tenham cuidado! Este decreto 7.727 tem várias coisas a mais que a lei!

  • GABARITO: ERRADO.


ID
3535003
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere aos atos administrativos, julgue o item .


A bem do princípio da legalidade, a competência para a prática de atos administrativos deve, sempre e necessariamente, decorrer de lei expressa.

Alternativas
Comentários
  • A delegação ocorre por meio de ATO da autoridade delegante, desde que não se enquadre nas proibições estabelecidas no artigo 13 da lei 9.784/1999. Assim, como trata-se também de exercício da competência, acredito que a ressalva da questão seja essa.

  • Há outros exemplos de modificação de competência. A EC nº 45/2004 

    (Reforma do Judiciário), inserindo o inciso XIV no art. 93, da CF, passou a admitir que servidores do Judiciário recebam delegação para a prática de atos de administração e atos de mero expediente sem caráter decisório. 

    Estes, aliás, embora praticados dentro do processo, representam meros atos 

    processuais de administração, razão por que o Constituinte resolveu admitir a delegação com o objetivo de proporcionar maior celeridade dos feitos, retirando do juiz o compromisso de praticar atos de menor relevância e 

    evitando grande perda de tempo nessa função. O art. 103-B, § 4º, III, da Constituição, também introduzido pela EC 

    45/2004, admite expressamente a possibilidade de avocação, pelo 

    Conselho Nacional de Justiça, de processos disciplinares em curso, instaurados contra membros ou órgãos do Poder Judiciário. São exemplos de modificações de competência, como se pode verificar.

    Parece que a Quadrix usou como fonte:

    http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/14308/material/Atos%2520Administrativos.pdf&ved=2ahUKEwiKo9iJkd_pAhVgHrkGHZXTBLIQFjABegQIAxAB&usg=AOvVaw1J5A6l-guGd_GP_JTN3HGN&cshid=1590964819809

  • essa Quadrix...

  • A competência para a realização de atos administrativos pode decorrer de distribuição legal ou administrativa de competências, esta última realizada por meio de ato administrativo. A exemplo da delegação ou avocação, já que nem sempre a exclusividade da competência consta expressamente na lei, tal como aduz a questão.

  • Faço minhas as palavras do grande Lúcio Weber → "Sempre e concurso público não combinam"

    Porém errei a questão xD

  • lucio fazendo discipulos kkkk

  • Quadrix ???

  • Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo escrevem que de fato, a delegação de competência só não pode ser conferida se houver impeditivo legal, ou seja, uma lei que proíba a delegação. Isso, a princípio parece ir de encontro com o Princípio da legalidade estrita que é regra elementar do Direito Administrativo.

    Mas quanto a competência em si, observe o que escrevem os autores:

    "Somente a lei pode estabelecer competências administrativas; por essa razão, seja qual for a natureza do ato administrativo- vinculado ou discricionário- o seu elemento competência é sempre vinculado" (página 534)

    Portanto, tendo em vista essa última observação, o gabarito deveria ser certo.

  • Mas a competência não está associada à titularidade? Delegação e avocação transferem parte da execução e portanto não acredito que sejam a justificativa do gabarito (ou talvez a mais correta).

    Então eu fiquei pensando em alguma maneira de podermos definir competência sem precisar de lei: decretos autônomos pelo Presidente poderiam ser uma maneira de fixar competência na administração federal? Ou uma competência remanescente dada pela CF?

     "Tal espécie normativa, contudo, limita-se às hipóteses de organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos, e de extinção de funções ou cargos públicos, quando vago (art. 84, VI, da Constituição)."

    O que significa esse "organização e funcionamento"? (eu - leigo - penso em colocar as coisas no lugar, falar pra alguém ficar responsável por algo daqui em diante, mudar as coisas de lugar, dividir funções).

    Eu vi que há toda uma discussão dos decretos autônomos terem sua base na CF, logo seria uma maneira de dar competência sem vir de lei (mas direto do texto máximo?)

    Se alguém souber de algo manda aê, por favore!:)

  • Colegas,

    Acredito que não se resolva o item com base em delegação/avocação, pois mesmo nestes casos a competência da autoridade delegante encontra-se expressamente prevista. Mas o erro esta na competência ser sempre em lei expressa. Exemplo: a competência Remanescente/Residual/Reservada dos Estados, prevista na Constituição Federal:

    Art. 25, §1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.

    Trata-se de uma hipótese de previsão de competência, em que não ha previsão expressa de quais situações ocorrerão, mas sim por um critério de exclusão (quando não abrange a competência dos demais entes).

    Espero ter contribuído.

  • O erro da questão ao meu ver está nas palavras "necessariamente" e "sempre", pois o que rege a administração é a lei lato sensu, não somente somente a lei expressa, mas também os princípios do direito como um todo. Sigamos em frente!!!

  • Sobre a questão da competência, não necessariamente vai estar, sempre, prevista na lei e expressamente, a regra é estar na lei, mas pode ser que não esteja previsto, e aí como resolve? No caso de conflito, pode ser resolvido em razão da matéria (exemplo as competências adm. do art 21 da CF), território (ex. zonas de atuação), hierarquia, tempo...

    Além disso, pode ser por decreto também, exemplo: quando um prefeito realiza um decreto modificando as competências internas de uma secretária de planejamento. Perceba que essa competência não decorre de lei (em sentido estrito).

    Outro ponto, que torna a alternativa errada, a delegação de competência (na 9.784/99) não depende de subordinação, logo é um ato discricionário (se fosse vinculado, a lei restringiria de forma expressa), claro, ressalvados os casos de edição de ato normativo, decisão de recursos administrativos, matérias de competência exclusiva.

  • QUADRIX/2018/CRESS-PR

    A lei é a fonte formal a enunciar as competências dos órgãos e entes da Administração, não cabendo falar em estabelecimento de competência para a prática de ato administrativo por ato administrativo normativo.

    Gabarito: errado

  • Deus, Essa banca é louca.. Como assim?

    A doutrina sempre defendeu que a competência deriva da lei..

  • Gabarito Errado.

     

    Vou tentar explicar de maneira clara, primeiro a questão não restringiu que o princípio seria aplicado somente a administração pública, mas mesmo que tivesse colocado de maneira expressa a assertiva estaria errada, pois nem tudo que é legal é moral, logo um ato que seja legal, mas que seja imoral ele se torna nulo. Portanto ambos têm que andar em harmonia, o principio da legalidade e moralidade.

  • Conforme o livro do Prof. Matheus Carvalho - Manual do direito administrativo (2017):

    4.1 - Competência

    "O elemento em exame, a competência, é definido em lei ou atos administrativos gerais, bem como, em algumas situações, decorre de previsão na Constituição Federal e não pode ser alterado por vontade das partes ou do administrador público."

    ...

    "Por fim, ressalte-se que, não obstante a regra defina que a competência resulta diretamente da lei, ou do próprio texto constitucional (decorrente da Carta Magna de forma direta) - quando se tratar de agentes de hierarquia elevada, em determinadas atribuições, (quando, então, será denominada de competência primária), em alguns casos admite-se a fixação de competências por meio de ato administrativo geral."

    "Com efeito, para órgãos de menor hierarquia, é possível que a competência esteja disciplinada nos atos administrativos gerais e abstratos, com função de organização da estrutura interna do Estado, sendo que esta disposição tem base originária na lei. Então, pode-se falar em competência administrativa secundária."

    Gab.: Errado

  • Os princípios do D. Adm. não são absolutos. Todos comportam um certo grau de relatividade para determinados assuntos. O próprio ministro Celso de Mello afirma que há exceções (princípio da legalidade) para usar atos administrativos, como as Medidas Provisórias em casos de necessidade e urgência e nos casos de Estado de Sítio ou de Defesa, quando há anormalidade no Estado. Outro exemplo é o sobre o princípio da impessoalidade: a solicitação de concurso público respeita esse princípio, mas quando se trata de cargo de comissão, por exemplo, há pessoalidade para a escolha de alguém para ocupar àquela vaga.

  • Tanto que nasceu da legalidade o princípio da juridicidade, já que não dá para prever só o que está na lei.

  • Pode isso, Arnaldo?

    e ainda vou fazer uma prova dessa banca maldita, rs

  • GABARITO SE TORNA ERRADO QUANDO DIZ SEMPRE E NECESSARIAMENTE " LEI EXPRESSA",OQUE NÃO É VERDADE, POIS A LEGALIDADE DEVE RESPEITAR TAMBÉM OS PRINCÍPIOS JURÍDICOS E A TODO ORDENAMENTO JURÍDICO. ADEMAIS A ADMINISTRAÇÃO ESTA SUJEITA AOS SEUS PRÓPRIOS ATOS NORMATIVOS.

    OU SEJA O AGENTE PUBLICO ESTA OBRIGADO A RESPEITAR NÃO SÓ A LEI E PRINCÍPIOS JURÍDICOS, MAS TAMBÉM DECRETOS REGULAMENTARES , INSTRUÇÕES NORMATIVAS, PARECERES NORMATIVOS...ETC.

    FONTE: DIR. ADM. DESCOMPLICADO

    MARCELO E VICENTE

  • Talvez a questão tenha tratado sobre a possibilidade da prática de ato discricionário. Apesar de obediência à legalidade, o agente público opta por conduta em razão da margem de apreciação, quanto à conveniência e à oportunidade.

  • Respeito a Leis e direito: Jurisprudência e Doutrina.

  • A bem do princípio da legalidade, a competência para a prática de atos administrativos deve, sempre e necessariamente, decorrer de lei expressa.

    Estaria correto se:

    A bem do princípio da legalidade, a competência para a prática de atos administrativos deve decorrer de aparato normativo vigente.

    O problema do item está no sempre e necessariamente. Não apenas a lei, mas outros aparatos normativos e jurisprudências podem ser consultados para a consecução de atos administrativos.

  • Algumas competências podem ser estabelecidas através de Decreto, ou seja, não oriundas da Lei Expressa, muito embora toda competência é decorrente de Lei. Assim, a Lei pode outorgar a definição de competência através de atos infrealegais.

     

    Exemplo: art. 84, VI, da CF/88.

  • O princípio da legalidade administrativa, previsto no artigo 37 da Constituição Federal (LIMPE), estabelece que toda e qualquer atividade da Administração Pública deve ser autorizada por lei. A expressão "lei" é usada no sentido amplo (lato sensu), ou seja, abrange não apenas à lei formal, mas a todo o ordenamento jurídico. Assim, decretos, portarias, instruções normativas, princípios e medidas provisórias também devem ser observados pelo administrador, a fim de garantir a observância do princípio da legalidade.


    A competência para a prática de atos administrativos não foge à essa regra. Como exemplo, temos o art. 84, inciso VI, da CF/88.

     Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI - dispor, mediante decreto, sobre:         

    a)      organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    Assim, o erro da questão está nos termos “sempre e necessariamente".



    Resposta: ERRADO

  • Não vi lógica, mas desconfiei pelo "SEMPRE".

  • Aquela questão que você pensa "vou colocar certo mas tenho certeza que vou errar", pois pronto, errei. xD

  • Acertei a questão com o seguinte pensamento;

    O agente de Fato/Necessário atua em situações excepcionais que devido a extrema urgencia age em nome do Estado sem nenhuma vinculação/ autorização legal expressa.

    Não sei se o fundamento correto é este, mas nessa questão funcionou.

  • SÓ ACERTEI A QUESTÃO PORQUE LEMBREI DOS PARTICULARES

  • Tive o mesmo raciocínio que o colega Futuro APF.

    Vou tomar a liberdade de copiar aqui sua releitura da questão, alguém mais pensou assim?

    "Vou tentar explicar de maneira clara, primeiro a questão não restringiu que o princípio seria aplicado somente a administração pública, mas mesmo que tivesse colocado de maneira expressa a assertiva estaria errada, pois nem tudo que é legal é moral, logo um ato que seja legal, mas que seja imoral ele se torna nulo. Portanto ambos têm que andar em harmonia, o principio da legalidade e moralidade."

  • Sinceramente eu acertei pq lembrei q competência é um vício sanável, mas acho que o certo mesmo a ideia de delegar competência

  • VOU ATÉ SALVAR NA FORÇA DO ÓDIO ESSA MULESTA

  • A controvérsia dessa questão é tão grande que atualmente 64 Porcento das Pessoas erraram a questão.
  • O principio da legalidade não está fundamentado apenas em lei, também existem códigos, decretos, jurisprudências, entre outra fontes do direito que esse princípio tem como base, logo gabarito ERRADO.

  • Errado, não necessariamente e sempre deve vir expresso numa Lei para praticar atos administrativos. Existem decretos, portarias..

  • ERRADO

    A competência, em linhas gerais, decorre de “lei”. Nesse caso, entenda lei como ato normativo primário, como a Constituição e as leis propriamente ditas. Nesse tipo de situação, diz-se que a competência é “primária”. Por exemplo: as atribuições do Presidente da República, constantes no art. 84 da Constituição Federal, são competências primárias.

    Porém, muitas vezes, as CF e as leis atribuem competências a entidades e órgãos públicos que, por sua vez, fazem distribuições internas de competências (entre secretários, diretores, coordenadores, chefes, etc.). Nessa situação, a competência do agente público constará em outros atos normativos, como resoluções e regulamentos. Nesse caso, a competência será conhecida como “competência secundária”. Por exemplo: uma resolução poderá tratar das competências dos “diretores”, “secretários” e “coordenadores” que ocupam atribuições de chefia na estrutura interna de um órgão público." 


ID
3535006
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere aos atos administrativos, julgue o item .


A definição da competência administrativa observa critérios como matéria, hierarquia, lugar e tempo.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    A distribuição de competência pode se dar por: tempo, território, matéria e grau hierárquico

    .

    A competência serve para delimitar atribuições dos agentes e é estabelecida por lei.

    O vício na competência pode ser sanado, desde que não se trate de competência exclusiva ou competência quanto à matéria.

    Vício quanto à matéria - não pode haver convalidação. Ex: Um órgão público pratica ato de competência de outro

  • Sobre o assunto leciona Carvalho Filho>

    A definição da competência, assim, decorre dos critérios em razão

    da matéria, da hierarquia, do lugar e do tempo.

    O critério relativo à matéria envolve a especificidade da função para

    sua melhor execução. Esse é o critério que preside à criação de diversos

    Ministérios e Secretarias Estaduais ou Municipais. Em relação

    à hierarquia, o critério encerra a atribuição de funções mais complexas ou

    de maior responsabilidade aos agentes situados em plano hierárquico mais

    elevado.

    Um exemplo seriam as competências que não podem ser delegadas conforme o art. 13 da lei 9.784./99

    O critério de lugar inspira-se na necessidade de descentralização

    territorial das atividades administrativas. É o que sucede com as

    circunscrições territoriais de certos órgãos, como as delegacias regionais de

    algum órgão federal. Por fim, pode a norma conferir a certo órgão

    competência por período determinado.

    É o critério em razão do tempo,

    adotado, por exemplo, em ocasiões de calamidade pública.

    Acesse o conteúdo na íntegra: http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/14308/material/Atos%20Administrativos.pdf

  • Como se define a competência? A competência e definida por lei, segundo alguns critérios de distribuição e organização como:

    >> Matéria: de acordo com a função a ser desempenhada.

    >> Lugar: de acordo com o local a ser desempenhado.

    >> Tempo: de acordo com um período de tempo, como por exemplo, da investidura a aposentadoria do agente.

    >> Hierarquia: de acordo com o escalonamento dos níveis de complexidade e responsabilidade.

    YouTube: Direito Administrativo SOS saber

  • A questão exige do candidato conhecimento sobre poderes administrativo, pedindo ao candidato que julgue o item abaixo:

    A definição da competência administrativa observa critérios como matéria, hierarquia, lugar e tempo.

    Primeiramente, vale expor que o tema "poderes-deveres" é a prerrogativa que a Administração Pública possui para o cumprimento de suas competências. "Poderes-deveres" é gênero, do qual é espécie o Poder Hierárquico, que é a competência que possui o Poder Executivo para ordenar e coordenar as funções de seus órgãos e de seus agentes públicos.

    Por meio do poder hierárquico é possível a:

    a) delegação da competência, ou seja, a transferência de competência administrativa de seu titular para outro agente público subordinado à autoridade delegante ou outro órgão (delegação vertical) ou fora da linha hierárquica (delegação horizontal), por tempo determinado; ou,

    b) avocação da competência, que por motivo temporário e excepcional, a autoridade superior chama para ela a competência de um órgão ou agente subordinado.

    Desta feita, analisando a assertiva constata-se que está correta. Isso porque a delegação de competência observa critérios como matéria (há três competências que são indelegáveis, conforme art. 13, da Lei 9.784/99, abaixo), hierarquia (a delegação pode ser vertical ou horizontal, como dito acima), lugar (critério de descentralização territorial das atividades administrativas) e tempo (determinado).

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

     I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    Gabarito: Certo.

  • A competência pode ser distribuída em razão:

    MATÉRIA

    TERRITÓRIO

    HIERARQUIA

    TEMPO

    FRACIONAMENTO

  • Critérios definidores da competência: Matéria, Hierarquia, Lugar, Tempo e Fracionamento:

    GAB == CERTO

  • Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

     I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

  • Trata-se de questão que demandou conhecimentos acerca dos critérios definidores da competência administrativa, sendo certo que a assertiva lançada pela Banca se mostra em perfeita conformidade com os ensinamentos doutrinários, de que constitui exemplo a lição ofertada por José dos Santos Carvalho Filho:

    "A norma que define a competência recebe o influxo de diversos fatores: são os critérios definidores da competência. Tais critérios constituem fatores necessários à consecução do fim último do instituto - a organização e a distribuição de tarefas.
    A definição da competência, assim, decorre dos critérios em razão da matéria, da hierarquia, do lugar e do tempo."

    Do exposto, acertada a proposição ora comentada.


    Gabarito do professor: CERTO

    Referências Bibliográficas:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 108.

  • COMPETÊNCIA =

    Minha -> Matéria

    Honra é -> Hierarquia

    Lu Tar! -> Lugar e Tempo

  • GABARITO: CERTO.

  • CERTO

    A distribuição de competência pode levar em conta vários critérios:

    1. em razão da matéria, a competência se distribui entre os Ministérios (na esfera federal) e entre as Secretarias (nos âmbitos estadual e municipal);

    2. em razão do território, distribui-se por zonas de atuação;

    3. em razão do grau hierárquico, as atribuições são conferidas segundo o maior ou menor grau de complexidade e responsabilidade;

    4. em razão do tempo, determinadas atribuições têm que ser exercidas em períodos determinados, como ocorre quando a lei fixa prazo para a prática de certos atos; também pode ocorrer a proibição de certos atos em períodos definidos pela lei, como de nomear ou exonerar servidores em período eleitoral;

    5. em razão do fracionamento, a competência pode ser distribuída por órgãos diversos, quando se trata de procedimento ou de atos complexos, com a participação de vários órgãos ou agentes.

    Di Pietro, Maria Sylvia Zanella, Direito administrativo / Maria Sylvia Zanella Di Pietro. – 30.ed. Rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2017, Pág. 223.


ID
3535009
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere aos atos administrativos, julgue o item .


A delegação de competência implica renúncia para a autoridade delegante, que fica esvaziada da competência delegada.

Alternativas
Comentários
  • A titularidade da competência permanece com a autoridade delegante, podendo, inclusive, revogá-la a qualquer tempo. :)

  • Por favor, podem postar mais fundamentos sobre essa tema.

    obrigada!

  • Gabarito: ERRADO

    Conforme Edmir Netto de Araújo, a competência é de exercício obrigatório, sendo irrenunciável, como decorrência do princípio da indisponibilidade do interesse público. No entanto, a irrenunciabilidade não impede que a Administração Pública transfira a execução de uma tarefa, isto é, o exercício da competência para fazer algo. Transfere-se o exercício, mas a titularidade da competência continua a pertencer a seu “proprietário”. 

  • DELEGAÇÃO: é apenas a transferência da EXECUÇÃO do serviço entre orgãos/agentes, havendo hierarquia (ato unilateral) ou não (ato bilateral). É um ato de exceção, restrito e revogável a qualquer tempo.

    A TITULARIDADE permanece sempre com o delegante.

  • Errado.

    A delegação não gera renúncia. A competência permanece sendo de titularidade da autoridade delegante, que pode revogar essa delegação, a qualquer tempo.

    O que acontece é uma mera transferência temporária da competência do titular, por exemplo, para a autoridade delegada (quem recebe a competência) realizar uma atividade em que a autoridade delegante (quem transfere a competência) seria originariamente competente para realizar.

    Não há renúncia uma vez que é característica da competência ser irrenunciável (art. 11, lei nº 9.784/99)

    .

    A competência é estabelecida por lei e seu exercício é obrigatório.

    A competência é irrenunciável; intransferível; imodificável; imprescritível; pode ser objeto de avocação e delegação; improrrogável e; inderrogável.

  • Galera, não tem enrolação!

    A competência é irrenunciável, leia-se; não há que se falar em sendo delegação hipóteses de renúncia.

    São características da competência:

    a) natureza de ordem pública: pois sua definição é estabelecida pela lei, estando sua alteração

    fora do alcance das partes;

    b) não se presume: porque o agente somente terá as competências expressamente outorgadas

    pela legislação;

    c) improrrogabilidade: diante da falta de uso, a competência não se transfere a outro agente;

    d) inderrogabilidade ou irrenunciabilidade: a Administração não pode abrir mão de suas

    competências porque são conferidas em benefício do interesse público;

    e) obrigatoriedade: o exercício da competência administrativa é um dever para o agente

    público;

    f) incaducabilidade ou imprescritibilidade: a competência administrativa não se extingue,

    exceto por vontade legal;

    g) delegabilidade: em regra, a competência administrativa pode ser transferida temporariamente

    mediante delegação ou avocação.

    Mazza, 2018.

    Bons estudos!

  • A questão exige do candidato conhecimento sobre poderes administrativo, pedindo ao candidato que julgue o item abaixo:

    A delegação de competência implica renúncia para a autoridade delegante, que fica esvaziada da competência delegada.

    Primeiramente, vale expor que o tema "poderes-deveres" é a prerrogativa que a Administração Pública possui para o cumprimento de suas competências. "Poderes-deveres" é gênero, do qual é espécie o Poder Hierárquico, que é a competência que possui o Poder Executivo para ordenar e coordenar as funções de seus órgãos e de seus agentes públicos.

    Por meio do poder hierárquico é possível a:

    a) delegação da competência, ou seja, a transferência de competência administrativa de seu titular para outro agente público subordinado à autoridade delegante ou outro órgão (delegação vertical) ou fora da linha hierárquica (delegação horizontal), por tempo determinado; ou,

    b) avocação da competência, que por motivo temporário e excepcional, a autoridade superior chama para ela a competência de um órgão ou agente subordinado.

    Desta feita, analisando a assertiva constata-se que está errada. Isso porque a competência é irrenunciável, ou seja, a titularidade da competência continua com a autoridade delegante, podendo revogá-lá a qualquer tempo, conforme arts. 11 e 13, §2º, da Lei 9.784/99:

    Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

    Art. 13. § 2O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.

    Portanto, a delegação de competência não implica em renúncia da competência da autoridade que delegou a função.

    Gabarito: Errado.

  • Características da competência:

    -Irrenunciável;

    -Imodificável;

    -Imprescritível;

    -Intransferível (a titularidade) -> A execução do serviço é transferível por delegação ou avocação;

    -Improrrogável.

  • São características da competência, independentemente de delegação:

    IRRENUNCIÁVEL

    INTRANSFERÍVEL

    IMODIFICÁVEL

    IMPRESCRITÍVEL

    IMPRORROGÁVEL

  • DELEGAÇÃO NÃO TRANSFERE TITULARIDADE

    DELEGAÇÃO NÃO TRANSFERE TITULARIDADE

    DELEGAÇÃO NÃO TRANSFERE TITULARIDADE

    DELEGAÇÃO NÃO TRANSFERE TITULARIDADE

    DELEGAÇÃO NÃO TRANSFERE TITULARIDADE

    DELEGAÇÃO NÃO TRANSFERE TITULARIDADE

    DELEGAÇÃO NÃO TRANSFERE TITULARIDADE

    DELEGAÇÃO NÃO TRANSFERE TITULARIDADE

    DELEGAÇÃO NÃO TRANSFERE TITULARIDADE

  • ERRADA

    A competência é um poder-dever, portanto é irrenunciável, embora possa ser delegada ou avocada, nos termos da lei

  • O conceito de renúncia traz em seu bojo um aspecto de definitividade, vale dizer, consubstancia ato permanente, do qual não se pode voltar atrás. Não é o caso da delegação de competência. Bem ao contrário, a competência, na medida em que definida por lei, não pode ser renunciada pelo agente à qual foi atribuída. Seu exercício é impositivo, por constituir poder-dever de agir, nos casos em que a lei assim determinar.

    A delegação de competência, portanto, não implica genuína renúncia, mas sim, quando muito, um afastamento transitório, revogável a qualquer tempo, inclusive, podendo, ainda, a autoridade delegante manter-se competente durante o período de delegação.

    Neste sentido, confira-se o art. 14, §§1º e 2º, da Lei 9.784/99:

    "Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.

    § 1o O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada.

    § 2o O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante."

    Acerca do tema, José dos Santos Carvalho Filho assinala:

    "Observe-se, todavia, que o ato de delegação não retira a competência da autoridade delegante, que continua competente cumulativamente com a autoridade delegada, conforme bem assinala MARCELO CAETANO."

    Incorreto afirmar, portanto, que delegação de competência equivalha a uma renúncia, tal como defendido pela Banca, nesta proposição.


    Gabarito do professor: ERRADO

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 109.

  • GABARITO: ERRADO.

  • A competência é irrenunciável.

  • Gabarito: E.

    Competência (Vinculado)

    Sem liberdade de escolha

    "Poder legal conferido ao agente público para o desempenho de suas funções "

    Características:

    • Irrenunciabilidade: o agente não pode abrir mão de suas finalidades, o exercício da competência é um dever.

    • Delegabilidade: em regra, a competência pode ser transferida temporariamente por delegação ou avocação ( Poder Hierárquico ).

    • Imprescritibilidade: a competência não se extingue, exato por lei. (Sujeito Competente)

    • Improrrogável: não pode ser prorrogada atribuição do servidor (estendida). Esta atribuição só pode ser concedida pela lei.

    • Inderrogável: não se transfere pela vontade das partes. Atribuições só podem ser delegadas por meio de lei. 


ID
3535012
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere aos atos administrativos, julgue o item .



A possibilidade de delegação é, a bem da eficiência, a regra geral, figura corriqueira e de ampla e total possibilidade no âmbito da Administração.

Alternativas
Comentários
  • É exceção e restrita.
  • Lei 9.784/1999 - Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal

    Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos. (Exceção)

    Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.

    Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de competência dos órgãos colegiados aos respectivos presidentes.

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

    I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.

    § 1 O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada.

    § 2 O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.

    § 3 As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado.

  • Gabarito ERRADO.

    Não pode haver delegação de todo o exercício da competência. Admite-se a delegação de parte do exercício da competência. 

  • "amplo e total " não combina com concurso publico.

  • Delegação é a EXCEÇÃO!!!

    Não se pode delegar a CE NO RA:

    Competência Exclusiva;

    Atos de caráter NOrmativos;

    Recursos Administrativos.

  • A questão exige do candidato conhecimento sobre poderes administrativo, pedindo ao candidato que julgue o item abaixo:

    A possibilidade de delegação é, a bem da eficiência, a regra geral, figura corriqueira e de ampla e total possibilidade no âmbito da Administração.

    Primeiramente, vale expor que o tema "poderes-deveres" é a prerrogativa que a Administração Pública possui para o cumprimento de suas competências. "Poderes-deveres" é gênero, do qual é espécie o Poder Hierárquico, que é a competência que possui o Poder Executivo para ordenar e coordenar as funções de seus órgãos e de seus agentes públicos.

    Por meio do poder hierárquico é possível a:

    a) delegação da competência, ou seja, a transferência de competência administrativa de seu titular para outro agente público subordinado à autoridade delegante ou outro órgão (delegação vertical) ou fora da linha hierárquica (delegação horizontal), por tempo determinado; ou,

    b) avocação da competência, que por motivo temporário e excepcional, a autoridade superior chama para ela a competência de um órgão ou agente subordinado.

    Desta feita, analisando a assertiva constata-se que está errada. Isso porque, embora a delegação seja a regra geral, há três competências que não podem ser delegadas, conforme art. 13, da Lei 9.784/99:

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

    I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    Portanto, o item torna-se errado quando diz que "a delegação é (...) figura de ampla e total possibilidade no âmbito da Administração."

    Gabarito: Errado.

  • Não cabe delegação:

    edição de atos normativos

    decisão de recurso administrativo

    matéria exclusiva (diferente de privativa)

    DELEGAÇÃO: medida excepcional, deve ser justificada e é temporária.

  • ERRADA

    Delegação é parcial e temporária

  • Lei 9784/99:

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

          

    I - a edição de atos de caráter NOrmativo

    II - a decisão de REcursos administrativos;    

    III - as matérias de competência EXclusiva do órgão ou autoridade.

  • "ampla e total possibilidade"

    Banca: Quadrix

    Desconfie...

    Gabarito: Errado.

  • A possibilidade de delegação é, a bem da eficiência, a regra geral, figura corriqueira e de ampla e total possibilidade no âmbito da Administração.

    Estaria correto se:

    A possibilidade de delegação é, a bem da eficiência, uma regra excepcional, temporária, limitada e que deve ser justiticada.

    Dispositivo legal que sustenta o item:

    Lei 9.784/99:

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

    I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

  • regra geral?... delegar sempre é exceção!

    Não tem lógica criar um cargo e colocar funções para ele delegar para outra pessoa...iria chover pedidos na justiça para equiparação salarial...algo q já acontece muito.

  • A questão trata sobre atos administrativos. De forma específica, trata sobre características da delegação desses atos.

    Primeiramente, vamos conceituar o que é delegação:

    Segundo os professores Ricardo Alexandre e João de Deus, a delegação de competência é o processo pelo qual um órgão ou um agente público transfere a outros órgãos ou agentes públicos a execução de parte de suas funções.

    Além disso, a resolução dessa questão demanda a leitura do art. 12 da Lei 9.784/99 (Lei de processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal):
    "Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial".

    Após essa introdução, podemos analisar a assertiva.

    No âmbito da Administração Pública, a delegação tem realmente relação com a eficiência na prestação do serviço público e, dependendo do órgão, é sim uma figura corriqueira. No entanto, a assertiva erra ao dizer que, em regra, a delegação é figura de  ampla  e  total  possibilidade. Como percebemos no art. 12 da Lei 9784, trata-se de um processo deve ocorrer em casos específicos, parcialmente e dentro dos limites legais. Por isso, é incorreta afirmar que a delegação é ampla e total.

    Fonte: ALEXANDRE, Ricardo; DEUS, João de. Direito administrativo. 4ª edição. Rio de Janeiro: Método, 2018.

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO
  • GABARITO: ERRADO.

  • Errado.

    Delegação é a exceção, devendo ser fundamentada e motivada.

  • Acredito que delegação como regra sempre é possível, exceto quando a lei proibir. Avocação é a exceção, só possível quando a lei autorizar. Logo, acredito que o erro da questão está em afirmar "figura corriqueira e de ampla e total possibilidade ", pois sabemos que competência exclusiva, atos de caráter normativos e recursos administrativos não é possível delegação.

  • Acredito que o erro esteja em falar que é de ampla e total possibilidade , visto que há competências que não podem ser delegadas( CENORA). A delegação, é de fato, a regra. O que é a exceção é a avocação.

  • Nem tudo pode ser delegado. Exemplo: CE NO RA (competencia exclusiva, atos normativos e recursos administrativos).


ID
3535015
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere aos atos administrativos, julgue o item .



A forma é elemento indispensável para que o ato complete seu caminho rumo à existência.

Alternativas
Comentários
  • São requisitos indispensáveis do ato administrativo:

    Competência/sujeito

    Finalidade

    Forma

    Motivo

    Objeto

  • Gabarito: Certo.

    Os ELEMENTOS ESSENCIAIS à formação do ato administrativo, constituem a sua infra-estrututa, daí serem reconhecidos como REQUISITOS DE VALIDADE. As letras iniciais formam a palavra COM FI FOR M OB.

    COM PETÊNCIA

    FI   NALIDADE

    FOR MA       

    M   OTIVO

    OB  JETO

    Dica : COM FI FOR M OB

    Fonte: tudosobreconcursos

  • OBS: apenas os vícios de forma e competência, se não for exclusiva, podem ser convalidados.

  • Os elementos do ato administrativo são:

    Competência

    Finalidade

    Forma

    Motivo

    Objeto

    Minemonico: Com Fi Fo Mo Ob

    É como o sujeito manifesta a vontade unilateral da Administração. É preciso averiguar se haverá ou não solenidade, se o ato será escrito, verbal ou por sinais.

    Fonte: Professora Suzele Veloso.

  • Gabarito: CERTO.

    A FORMA é a "embalagem" do ato, o modo pelo qual ele é apresentado ao mundo.

    É, ao lado da COMpetência, OBjeto, FInalidade e MOtivo, um elemento essencial do ato administrativo, ou seja, o ato para se completar, para se tornar perfeito, cumprir o seu ciclo de formação, precisa, necessariamente, ter uma FOrma.

    BIZU: COMFIFOMOOB

  • GABARITO: CERTO

    Mnemônico: COMO FIOFO

    São os requisitos ou elementos dos Atos Administrativos:

    CO = Competência.

    MO = Motivo.

    FI = Finalidade.

    O = Objeto.

    FO = Forma

  • Sendo bem objetivo: O ato administrativo está sujeito a três planos lógicos distintos>

    Perfeição Ou Existência / Validade / Eficácia.

    Para que um ato administrativo possa ser perfeito ele precisa de todos os elementos de sua definição legal , leia-se:cumprimento do ciclo de formação do ato.. Competência , finalidade, forma (..)

    Logo, a presença dos elementos é indispensável.

    Matheusão, o que é perfeição ou existência , validade, eficácia?

    Perfeição : A perfeição consiste no cumprimento do ciclo de formação do ato.

    Validade: conformidade com os requisitos estabelecidos pelo ordenamento jurídico para a correta prática do ato administrativo. 

    Eficácia: aptidão do ato para produzir efeitos jurídicos. (Mazza)

    O ato administrativo pode ser, portanto;

    existente, válido e eficaz;

    existente, inválido e eficaz

    existente, válido e ineficaz

     existente, inválido e ineficaz;

    Bons estudos!

  • A questão exige do candidato conhecimento sobre atos administrativos, pedindo ao candidato que julgue o item abaixo:

    A forma é elemento indispensável para que o ato complete seu caminho rumo à existência.

    Correto.

    Pontes de Miranda elaborou a teoria tripartide ou pontesiana, a qual defende que, como todo ato jurídico, o ato administrativo está sujeito a três planos lógicos: a) existência; b) validade; c) eficácia.

    O plano da existência diz respeito à formação do ato, os quais os elementos são conteúdo e forma.

    Para o plano da validade, que investiga se o ato administrativo está em conformidade, há cinco requisitos: competência, objeto, forma, motivo e finalidade.

    Com relação ao plano da eficácia, que analisa a aptidão do ato administrativo para produzir efeitos jurídicos, a doutrina divide seus efeitos em três espécies: a) efeitos típicos; b) efeitos atípicos prodrômicos; e, c)efeitos atípicos reflexos.

    Por isto, ante o exposto, a assertiva é correta, na medida em que, de fato, a forma é elemento indispensável para que o ato complete seu caminho rumo à existência.

    Gabarito: Certo.

  • ELEMENTOS OU REQUISITOSCOFIFOMOOB

    COMPETÊNCIA

    > Quem é competente para pratica do ato, quem esta legalmente autorizado a pratica-lo

    VÍCIO NA COMPETÊNCIA --> Sujeito que pratica o ato sem estar legalmente autorizado.

    FINALIDADE

    > Sempre o interesse público

    > VÍCIO DE FINALIDADE --> Ato praticado que não alcance interesse público; Ex: ato Interesse particular

    FORMA

    > Forma de exteriorização do ato

    MOTIVO

    > É a causa imediata do ato administrativo. É a situação de fato e de direito que determina ou autoriza a prática do ato, ou, em outras palavras, o pressuposto fático e jurídico (ou normativo) que enseja a prática do ato”.

    > Motivo é diferente de motivação

    OBJETO

    > É o conteúdo do ato; é a própria alteração na ordem jurídica; é aquilo que o ato dispõe. Pode ser VINCULADO ou DISCRICIONÁRIO

  • Todo concurseiro que se preze conhece o COM-FI-FOR-M-OB. Se você não conhece, tenho uma péssima notícia pra te dar...

  • sera que so eu me apeguei a palavra "indispensavel"? nao consegui entender, se a forma fosse indispesanvel, se houvesse algum erro nela nao seria possivel a convalidacao.... mas como é possivel a convalidacao se houver erro de forma, conclui que a forma é dispensavel, ja que se houver um erro sanavel nela, vc pode dispensa-la, corrigindo a forma, para convalidar o ato. (não sei se me fiz entender)

  • Realmente, para que o ato adquira existência no mundo jurídico, necessário se faz que apresente alguma forma, seja a escrita, seja a verbal, seja por meio de gestos. Na ausência absoluta de forma, pode haver apenas uma simples intenção da prática do ato, mas este ainda não existe, não tendo completado o seu ciclo de formação.

    A este respeito, é esclarecedora a lição oferecida por José dos Santos Carvalho Filho:

    "A forma é o meio pelo qual se exterioriza a vontade. A vontade, tomada de modo isolado, reside na mente como elemento de caráter meramente psíquico, interno. Quando se projeta, é necessário que o faça através da forma. Por isso mesmo é que a forma é elemento que integra a própria formação do ato. Sem sua presença, o ato (diga-se, qualquer ato que vise a produção de efeitos) sequer completa o ciclo de existência."

    Desta forma, escorreita se mostra a assertiva ora comentada.


    Gabarito do professor: CERTO

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 111.

  • BEM COMO À COMPETENCIA, FINALIDADE,MOTIVO E OBJETO

  • Wellington Rodrigues, eu sabia da existência do COM FI IFOR MO OB, porém errei a questão por ter tido o mesmo raciocínio que vc teve.

  • quadrix eu rio tanto kkkkkkkkk


ID
3535018
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item a respeito dos poderes administrativos.


Na medida em que exigem espécie legislativa anterior a ser regulamentada, os atos praticados sob o exercício do poder regulamentar possuem natureza secundária.

Alternativas
Comentários
  • Salvar

  • O Estado tem a capacidade de produzir normas que obrigam as pessoas ao seu cumprimento. Com efeito,

    algumas normas decorrem diretamente do texto constitucional, são normas primárias, e por esse motivo

    podem inovar na ordem jurídica, ou seja, podem criar direitos e obrigações.

    Abaixo das normas primárias, encontramos as normas derivadas ou secundárias, editadas para disciplinar

    uma situação já prevista em lei. Essas normas são editadas pela Administração Pública, por meio de atos

    administrativos normativos (decretos, regulamentos, resoluções), objetivando regulamentar uma

    disposição legal. As normas secundárias, portanto, não podem inovar na ordem jurídica, dado o seu caráter

    infralegal.

    ESTRATÉGIA CONCURSO.

  • O poder regulamentar é de natureza derivada (ou secundária): somente é exercido à luz de lei existente. Já as leis constituem atos de natureza originária (ou primária), emanando diretamente da CF

    A formalização do Poder Regulamentar se processa, principalmente, por meio de decretos. Nesse sentido é que o art. 84, IV, da CF dispõe que ao Presidente da República compete expedir decretos e regulamentos para a fiel execução das leis. Pelo princípio da simetria constitucional, o mesmo poder é conferido a outros chefes do Poder Executivo para os mesmos objetivos.

  • Gabarito: CERTO

    O Poder Regulamentar é função típica do Poder Executivo, conferida com exclusividade ao chefe do referido poder. É um poder de caráter derivado ou secundário, pois decorre da existência da Lei.

  • O poder regulamentar expressa a competência normativa da administração pública. Em regra, ele se manifesta na forma de Decretos, emitidos pelo Chefe do Poder Executivo naquela esfera de governo (ou seja, pelo Presidente da República, Governador ou Prefeito). 

    Espécies do Poder Regulamentar:

    Decreto Regulamentar ou de Execução

    • objetivo: permitir a fiel execução da lei

    •regulamentação de disposições legais

    • ato normativo secundário

    • competência indelegável

    Decreto Autônomo

    • objetivo: organizar a Administração ou extinguir cargos/funções

    • não requer a edição de lei

    • ato normativo primário

    • competência delegável

    Fonte: Estratégia Concursos

  • Até fiquei em dúvida nessa. Mas lembrei que, quando um superior regulamenta algo em relação aos seus subordinados, está valendo-se do poder hierárquico, ainda que o poder regulamentar sirva como ferramenta para tanto. Tem que cuidar pra não errar por bobeira!

    Avante!

  • GABARITO: CERTO

    O poder regulamentar é de natureza derivada (ou secundária): somente é exercido à luz de lei existente. Já as leis constituem atos de natureza originária (ou primária), emanando diretamente da Constituição.

  • 1)     Normativo/Regulamentar: faculdade privada que o Chefe do Poder Executivo tem para expedir atos normativos gerais e abstratos que são os decretos de execução/regulamentares (ato normativo secundário que não inova a lei, visa complementar/facilitar a fiel aplicação da lei administrativa).

    OBS: decretos autônomos: atos primários. No ordenamento só se admite nas hipóteses do art. 84, IV; para extinguir cargos/funções públicas quando vagos e para organização e funcionamento da Adm. Federal quando não implique em aumento de despesas, nem criação ou extinção de órgãos.

    OBS: regulamentos autorizados/delegados atos administrativos secundários que complementam disposição de lei com determinação nela contida pelo Poder Legislativo para que o Poder Executivo possa executá-la.

    OBS: a competência para editar decretos autônomos pode ser delegada, para decretos de execução não.

    OBS: caso o Poder Executivo extrapole os limites do poder regulamentar, o Legislativo irá sustar tais atos. 

    CESPE: No exercício do poder regulamentar, o Poder Executivo pode editar regulamentos autônomos de organização administrativa, desde que esses não impliquem aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos. (CERTO)

    A cespe complica... pois no caso de decretos autônomos, os atos são primários.

  • GABARITO CORRETO

    DO PODER REGULAMENTAR:

    1.      Trata-se do poder conferido para regulamentar atos normativos gerais e abstratos. Seu alcance é apenas de norma complementar à lei. Caso haja fora dos limites de complementariedade, estará no incurso de abuso de poder regulamentar, pois invadirá a competência do Poder Legislativo. Ou seja, permite-se que a Administração Pública complemente as lacunas legais intencionalmente deixadas pelo legislador, nada mais além disso. Sendo assim:

    a.      Leis – constituem atos de natureza originária/primária, pois derivam diretamente da Constituição;

    b.     Poder regulamentar – é de natureza derivada/secundária, pois somente é exercido à luz de lei já existente.

    2.      O Congresso Nacional pode sustar os atos normativos que exorbitem o poder regulamentar. Trata-se de sustação, não anulação ou revogação. Quem tem o poder para anular é o judiciário e para revogar, o próprio Poder Executivo. No mais, anulação e revogação são formas de extinção do ato, sustação não, pois tem natureza meramente cautelar.

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

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  • E o decreto autônomo?

  • colegas, sendo bem objetivo.. basta saber a classificação de atos normativos primários e secundários:

    atos normativos primários são espécies normativas que se fundamentam diretamente na constituição federal, os quais possuem poder de inovar no ordenamento jurídico brasileiro.

    Exemplos de Ato Normativo Primários Lei Ordinária;

    Lei Complementar;

    Medida Provisória;

    Decreto Legislativo;

    (..) 

    atos normativos secundários são espécies normativas que possuem generalidade e abstração, os quais competem ao poder executivo a sua expedição. 

    Decretos;

    Resoluções;

    Instruções Normativas;

    (..)

  • A questão pede a regra. Decretos autônomos são exceções!

  • A questão exige do candidato conhecimento sobre atos administrativo, pedindo ao candidato que julgue o item abaixo:

    Na medida em que exigem espécie legislativa anterior a ser regulamentada, os atos praticados sob o exercício do poder regulamentar possuem natureza secundária.

    Assertiva Correta.

    Primeiramente, vale expor que o tema "poderes-deveres" é a prerrogativa que a Administração Pública possui para o cumprimento de suas competências. "Poderes-deveres" é gênero, do qual uma das espécies é o poder regulamentar.

    O Poder Regulamentar, resultado do poder hierárquico, é a competência que os chefes do Poder Executivo possuem para editarem atos administrativos, com o intuito de dar execução à lei. Por isto, fala-se que este poder é de natureza secundária ou derivada, porque somente é exercido caso já exista uma lei.

    Deste modo, o item mostra-se correto ao afirmar que os atos praticados sob o exercício do poder regulamentar possuem natureza secundária.

    Gabarito: Certo.

  • Gab C .

    Poder regulamentar serve para suplementar a lei!

  • Gab: C

    PODER NORMATICO E REGULAMENTAR

    >> Competência exclusiva dos chefes do poder executivo;

    >> Permite a administração produzir ator que explicam, completam, facilitam a execução das leis;

    >> supre as eventuais lacunas da lei;

    >> O poder regulamentar é de natureza derivada (ou secundária): somente é exercido à luz de lei existente. Já as leis constituem atos de natureza originária (ou primária), emanando diretamente da Constituição.>> Não autoriza inovação na lei >> os atos normativos não podem ser ultra legem ou contra legem;

    >> é legítima a fixação de obrigações subsidiárias (ou derivadas) pelo poder regulamentar >> José dos santos carvalho filho;

    >> devendo se limitar a: esclarecer a lei; complementar a finalidade legal com detalhamento de procedimentos; facilitar a execução para o administrado; orientar o administrado quanto ao cumprimento de condições e forma para exercício de eventual direito; definir prazos quando expressamente delegado; fixar as condições que a lei tenha eventualmente determinado que fizesse; entre outros.

  • Na medida em que exigem espécie legislativa anterior a ser regulamentada, os atos praticados sob o exercício do poder regulamentar possuem natureza secundária.

    Está correto porque o Poder Regulamentar é produto do poder hierárquico. Por essa razão ele é considerado de natureza secundária ou derivada.

  • A característica segundo a qual um dado ato normativo é primário ou secundário está ligada à sua capacidade inovar na ordem jurídica, seja para atribuir direitos, seja para constituir obrigações. Firmada esta premissa, realmente, o exercício do poder regulamentar rende ensejo à pratica de atos meramente secundários, porquanto se destinam a propiciar a fiel execução das leis, estas sim, com efeito, de caráter primário.

    Tal circunstância é extraída da norma vazada no art. 84, IV, da CRFB/88:

    "Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    (...)

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;"

    Neste sentido, confira-se a lição oferecida por Maria Sylvia Di Pietro, citando Miguel Reale:

    "Segundo a lição de Miguel Reale, podem-se dividir os atos normativos em originários e derivados. "Originários se dizem os emanados de um órgão estatal em virtude de competência própria, outorgada imediata e diretamente pela Constituição, para edição de regras instituidoras de direito novo'; compreende os atos emanados do Legislativo. Já os atos normativos derivados têm por objetivo a 'explicitação ou especificação de um conteúdo normativo preexistente, visando à sua execução no plano da praxis'; o ato normativo derivado, por excelência, é o regulamento.
    Acrescenta o mesmo autor que 'os atos legislativos não diferem dos regulamentos ou de certas sentenças por sua natureza normativa, mas sim pela originariedade com que instauram situações jurídicas novas, pondo o direito e, ao mesmo tempo, os limites de sua vigência e eficácia, ao passo que os demais atos normativos explicitam ou complementam as leis, sem ultrapassar os horizontes da legalidade".

    Desta forma, acertada se revela a afirmativa ora analisada.


    Gabarito do professor: CERTO

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 91.

  • correto!

    natureza secundária/derivada

    • Primeiro vem a lei
    • Segundo vem o decreto pra regulamentar a lei

ID
3535021
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item a respeito dos poderes administrativos.


Em sentido lato ou amplo, o poder de polícia significa atividade administrativa que resulta em prerrogativas para os agentes da Administração, preponderando, no seu exercício, o Poder Executivo.

Alternativas
Comentários
  • Salvar

  • Errado.

    Em sentido ESTRITO, o poder de polícia significa atividade administrativa que resulta em prerrogativas para os agentes da Administração, preponderando, no seu exercício, o Poder Executivo.

    .

    Poder de polícia (sentido amplo): relação com atos legislativos e administrativos que condicionam as liberdades individuais para ajustar aos interesses coletivos.

    Poder de polícia (sentido estrito): relação com a atividade administrativa. Ocorre uma atuação abstrata ou concreta, específica ou geral.

    O sentido estrito traz uma maior aproximação com o poder de polícia administrativo. Há uma relação com as intervenções do Executivo que servem para obstar atividades particulares contrastantes com o interesse público.

  • PODER DE POLÍCIA

    A incidência de taxa pelo exercício de poder de polícia pressupõe ao menos (1) competência para fiscalizar a atividade e (2) a existência de órgão ou aparato aptos a exercer a fiscalização.

    O exercício do poder de polícia não é necessariamente presencial, pois pode ocorrer a partir de local remoto, com o auxílio de instrumentos e técnicas que permitam à administração examinar a conduta do agente

    É a prerrogativa que tem o Estado de restringir, frenar, limitar a atuação do particular em razão do interesse público. É fruto da compatibilização do interesse público em face do privado.

    ·        Poder de polícia em sentido amplo – qualquer ato de qualquer dos poderes que limite direito individual (lei, por exemplo).

    ·        Poder de polícia em sentido estrito – somente atividade administrativa.

    Não devemos confundir os conceitos de polícia-administrativa (polícia-função) com polícia-corporação. Esta indica uma unidade administrativa (um órgão administrativo), decorrente do processo de descentralização, vinculada ao sistema de segurança pública, cuja função típica é a prevenção de delitos, de condutas ofensivas à ordem pública, sendo atividade preponderantemente repressiva; aquela (polícia-função) traduz a ideia de atividade administrativa, sendo exercida por diversos órgãos, além da polícia-corporação, cuja principal função é a prevenção da perturbação do interesse público, a exemplo da proteção ao patrimônio público.

  •  

    ITEM - ERRADO

     

    Poder de polícia: sentido amplo e sentido estrito

    A doutrina costuma tratar do conceito de poder de polícia empregando a expressão em duas acepções distintas: 

     

    a) poder de polícia em sentido amplo: inclui qualquer limitação estatal à liberdade e propriedade privadas, englobando restrições legislativas e limitações administrativas.

     

    Assim, por exemplo, as disposições do Estatuto da Cidade (Lei n. 10.257/2001), que condicionam o uso regular da propriedade urbana ao cumprimento da sua função social, constituem poder de polícia em sentido amplo. Porém, a excessiva amplitude desse conceito reduz sua utilidade prática, não havendo registro de sua utilização em concursos públicos;

     

     b) poder de polícia em sentido estrito: mais usado pela doutrina, o conceito de poder de polícia em sentido estrito inclui somente as limitações administrativas à liberdade e propriedade privadas, deixando de fora as restrições impostas por dispositivos legais. Exemplos: vigilância sanitária 177 e polícia de trânsito. Basicamente, a noção estrita de poder de polícia envolve atividades administrativas de FISCALIZAÇÃO e CONDICIONAMENTO da esfera privada de interesse, em favor da coletividade.

     

    FONTE: Manual de direito administrativo / Alexandre Mazza. – 9. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2019. 1. Direito administrativo 2. Direito administrativo - Brasil I. Título.

  • GABARITO: ERRADO

    O denominado “poder de polícia”, em sentido amplo, corresponde à atividade estatal de restringir e condicionar a liberdade e a propriedade dos cidadãos ajustando-as aos interesses coletivos, abrangendo, assim, atos tanto do Legislativo quanto do Executivo.

    No sentido estrito do termo, o poder de polícia configura atividade tipicamente administrativa e, como tal, subjacente à lei, de forma que esta já preexiste quando os administradores impõem a disciplina e as restrições aos direitos.

  • Podemos fazer a distinção entre Poder de Polícia no sentido amplo e em sentido estrito. O primeiro corresponde a toda e qualquer atuação restritiva do Estado, abrangendo tanto os atos do Poder Executivo, como também do Legislativo onde se condiciona a liberdade e propriedade em prol dos cidadãos; e o segundo seria o que denominamos Polícia Administrativa. Em sentido estrito, somente se admite a atuação concreta da Administração Pública que condiciona direitos.

    FONTE: CARVALHO, Matheus. Manual do direito administrativo. 5 ed. Salvador: JusPODIVM, 2018.

  • 1)     Poder de Polícia/Polícia Administrativa: é a atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público. Pode se manifestar, em regra, em atos preventivos (nos casos de anuência prévia, por ex., por licença e autorização) ou, como exceção, em atos repressivos (sanções), assim como atos gerais ou individuais. 

    Pode ser entendido em sentido amplo: atividade estatal de restringir/condicionar a liberdade e a propriedade dos cidadãos, ajustando-as aos interesses coletivos, abrangendo atos tanto do Legislativo quanto do Executivo; em sentido estrito: é a atividade administrativa do poder de polícia no caso concreto e sujeita à preexistência de lei.

    Ele pode ser originário (adm. Direta) ou derivado (adm. Indireta). 

  • GABARITO ERRADO

    Do poder de polícia em sentido amplo e estrito:

    1.      Em sentido amplo – compreende tanto os atos do Poder Legislativo como os do Executivo. Reporta-se, em especial, por ocasião das normas legislativas em que o Estado regula direitos privados.

    2.      Em sentido estrito – compreende intervenções, gerais ou abstratas, como os regulamentos, ou concretas e específicas, como autorizações e licenças, emanadas pelo Poder Executivo. Excluem-se as atividades abstratas que decorram da função legislativa.

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

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  • ACEPÇÃO AMPLA de poder de polícia, abrangendo não só as atividades exercidas pela administração pública, de execução e de regulamentação das leis em que ele se fundamenta, mas também a própria atividade de edição dessas leis, desempenhada pelo poder legislativo.

    .

    SENTIDO RESTRITO o poder de polícia não inclui a atividade legislativa, mas, tão somente, as atividades administrativas de regulamentação e de execução das leis que estabelecem normas primárias de polícia.

    .

    Gab E

  • Se vc não entendeu.. vamos na simplicidade>

    Poder de polícia pode ser Amplo:  abrange tanto atos do Legislativo quanto do Executivo. Normalmente trata de uma ação no nível dos cidadãos que possui o propósito de favorecer os interesses coletivos.

    No sentido estrito o poder de polícia relaciona-se com as intervenções, tanto gerais e abstratas (como os regulamentos), quanto específicas (como as autorizações, as licenças, as injunções) do Poder Executivo.

    Além disso, são classificações que podem aparecer na prova:

    Positivo: obrigação de fazer consistente no dever de utilização da propriedade. 

    Negativo: limitações impostas ao exercício da propriedade, que é a segurança, saúde, economia popular, proteção ao meio ambiente, ao patrimônio histórico e artístico nacional; inclui ainda as obrigações de não fazer e mesmo as obrigações de fazer, impostas como condições para o exercício de determinados direitos, como por exemplo, a obrigação de adotar medidas de segurança contra incêndios como condição do direito de construir.

    Originário: o poder de polícia que abrange leis e atos administrativos provenientes de pessoas políticas da Federação.

    Ou se vc preferir o exercido pela administração direta.

    Delegado: O exercido pela indireta.

    Bons estudos!

  • A questão exige do candidato conhecimento sobre atos administrativo, pedindo ao candidato que julgue o item abaixo:

    Em sentido lato ou amplo, o poder de polícia significa atividade administrativa que resulta em prerrogativas para os agentes da Administração, preponderando, no seu exercício, o Poder Executivo.

    Assertiva Errada.

    Primeiramente, vale expor que o tema "poderes-deveres" é a prerrogativa que a Administração Pública possui para o cumprimento de suas competências. "Poderes-deveres" é gênero, do qual uma das espécies é o poder de polícia.

    A doutrina costuma empregar duas acepções distintas do poder de polícia:

    a) Poder de Polícia em sentido amplo: "inclui qualquer limitação estatal à liberdade e propriedade privadas, englobando restrições legislativas e limitações administrativas"

    b) Poder de Polícia em sentido estrito: "inclui somente as limitações administrativas à liberdade e propriedades privadas. (...) Basicamente, a noção estrita envolve atividades administrativas de fiscalização e condicionamento da esfera privada de interesse, em favor da coletividade." (MAZZA, 2015)

    Portanto, o item está errado, pois colocou o conceito de sentido lato de poder de polícia, quando, na verdade, deveria ser o sentido estrito. Desta forma, para que a frase ficasse correta, deveria ficar da seguinte maneira: Em sentido estrito, o poder de polícia significa atividade administrativa que resulta em prerrogativas para os agentes da Administração, preponderando, no seu exercício, o Poder Executivo.

    Gabarito: Errado.

  • Em sentido ESTRITO, o poder de polícia significa atividade administrativa que resulta em prerrogativas para os agentes da Administração, preponderando, no seu exercício, o Poder Executivo.

    .

    Poder de polícia (sentido amplo): relação com atos legislativos e administrativos que condicionam as liberdades individuais para ajustar aos interesses coletivos.

    Poder de polícia (sentido estrito): relação com a atividade administrativa. Ocorre uma atuação abstrata ou concreta, específica ou geral.

    O sentido estrito traz uma maior aproximação com o poder de polícia administrativo. Há uma relação com as intervenções do Executivo que servem para obstar atividades particulares contrastantes com o interesse público .

    GAB: E

  • Gabarito Errado.

     

    Redação Original.

    Em  sentido  lato  ou amplo,  o  poder  de  polícia  significa  atividade  administrativa  que  resulta  em  prerrogativas  para  os agentes  da Administração,  preponderando,  no  seu exercício, o Poder Executivo.   ERRADA.

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------

    Redação Retificada. 

    stricto sensu ou sentido Estrito  o  poder  de  polícia  significa  atividade  administrativa  que  resulta  em  prerrogativas  para  os agentes  da Administração,  preponderando,  no  seu exercício, o Poder Executivo.  CERTO.

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Poder de polícia

     

    * Conceito

    ▪ lato sensu ou sentido Amplo: atividade legislativa e administrativa de restrição de direitos.

    ▪ stricto sensu ou sentido Estrito: atividade normativa e concreta da Administração Pública para condicionamento e restrição de direitos em prol da coletividade.

  • Poder de polícia em sentido AMPLO: engloba ordem, consentimento, fiscalização e sanção.

    Já em sentido ESTRITO, engloba tão somente: consentimento, fiscalização e sanção.

    Fonte: Eduardo Tanaka.

  • Em sentido lato ou amplo, o poder de polícia significa atividade administrativa que resulta em prerrogativas para os agentes da Administração, preponderando, no seu exercício, o Poder Executivo.

    Estaria correto se:

    Em sentido estrito (strictu sensu), o poder de polícia significa atividade administrativa que resulta em prerrogativas para os agentes da Administração, preponderando, no seu exercício, o Poder Executivo.

  • Cuida-se de questão que aborda o tema atinente ao conceito de poder de polícia, tomado em sua concepção ampla.

    Neste sentido mais abrangente, o poder de polícia abraça competências tanto do Executivo como do Legislativo, este último ao produzir as leis que limitam ou condicionam o exercício de direitos e liberdades individuais, em prol do interesse público. São as denominadas limitações administrativas. Ao Executivo, de seu turno, incumbe a tarefa de regulamentar estas normas primárias, bem assim fiscalizar sua execução e, ainda, sancionar eventuais descumprimentos pelos respectivos destinatários.

    A propósito deste assunto, Maria Sylvia Di Pietro, referindo-se à lição de Celso Antônio Bandeira de Mello, assim enuncia:

    "Em razão dessa bipartição do exercício do poder de polícia, Celso Antônio Bandeira de Mello dá os dois conceitos de poder de polícia:
    1. em sentido amplo, corresponde à 'atividade estatal de condicionar a liberdade e a propriedade ajustando-as aos interesses coletivos'; abrange atos do Legislativo e do Executivo;"

    Como daí se percebe, a definição lançada pela Banca não corresponde ao conceito amplo de poder de polícia, tal como defendida pela doutrina, mas sim ao restrito, onde preponderam, realmente, os atos do Executivo.


    Gabarito do professor: ERRADO

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 123.

  • GABARITO: ERRADO.

  • Prerrogativas não, limitações. Além disso, o item coloca a forma ampla (lato) somente no Executivo, outro erro.

  •  Sentido amplo:

    corresponde à atividade estatal de condicionar a liberdade e a propriedade ajustando-as aos interesses coletivos. Abrange atos do Legislativo e do Executivo.

  • Em sentido amplo: atividade legislativa e atividades administrativas de restrição e condicionamento.

    Em sentido estrito: apenas atividades administrativas.

  • Não cria prerrogativas aos agentes públicos, mas sim limitações aos particulares

  • Em razão dessa bipartição do exercício do poder de polícia, Celso Antônio Bandeira de Mello (2008:809) dá dois conceitos de poder de polícia:

    1. em sentido amplo, corresponde à “atividade estatal de condicionar a liberdade e a propriedade ajustando-as aos interesses coletivos”; abrange atos do Legislativo e do Executivo;

    2. em sentido restrito, abrange “as intervenções, quer gerais e abstratas, como os regulamentos, quer concretas e específicas (tais como as autorizações, as licenças, as injunções) do Poder Executivo, destinadas a alcançar o mesmo fim de prevenir e obstar ao desenvolvimento de atividades particulares contrastantes com os interesses sociais”; compreende apenas atos do Poder Executivo.

    Direito Administrativo, Di Pietro. (2017)


ID
3535024
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item a respeito dos poderes administrativos.


A competência para o exercício do poder de polícia é verticalizada, alcançando todos os entes federativos, que deverão zelar, reciprocamente, pela observância das competências constitucionais uns dos outros.

Alternativas
Comentários
  • GAB - ERRADO

    A competência para o exercício do poder de polícia é verticalizada, alcançando todos os entes federativos, que deverão zelar, reciprocamente, pela observância das competências constitucionais uns dos outros.

    UNIÃO - ESTADOS, DF - MUNICÍPIOS : Cada um no seu quadrado, nenhum manda no outro.

  • Errado! Porém há uma observação onde vale a citação do doutrinador Rafael Carvalho Rezende de Oliveira (2015), in verbis: “deve ser admitido, também, o denominado “poder de polícia interfederativo”, ou seja, aquele que é exercido entre os Entes federados. Em que pese a ausência de hierarquia entre as pessoas federativas, certo é que deve haver respeito em relação ao exercício das competências previstas na Constituição para cada uma delas. Não se trata, portanto, de hierarquia, mas, sim, de submissão à repartição de competências constitucionais. Por essa razão, as pessoas federadas podem instituir e cobrar taxas uma das outras, em virtude do exercício do poder de polícia, salvo as isenções legais.”

  • O que a questão fala não seria do poder Hierárquico???

  • Gab.: E

    Poder de polícia -> Destinado a controlar atividades de particulares

    Poder hierárquico -> Destinado a controlar atividades dos subordinados

    Poder disciplinar -> Destinado a controlar atividades de pessoas que possuem algum vínculo (especial ou funcional) com a administração

    Lembrar: Não há relação hierárquica entre os entes federativos (União, Estados, DF e municípios) e nem entre as entidades da administração indireta (Fundações, autarquias, SEM e EPs).

  • Ao citar o interfederativo, fez me lembrar da divisão:

    Poder de polícia originário : Exercido pela administração direta

    Delegado: Exercido pela administração indireta ( consentimento / fiscalização)

  • A ideia de "verticalidade", no âmbito da Administração Pública, traz ínsita a noção de hierarquia, de uma estrutura escalonada, o que, todavia, inexiste em se tratando das relações entre diferentes pessoas federativas. Dito de outro modo, não há vínculo de hierarquia e subordinação entre os diferentes entes federativos, vale dizer, União, Estados, DF e Municípios.

    De fato, existe uma repartição constitucional de competências. Todavia, a proposição somente estaria correta acaso se referisse a uma distribuição horizontal de competências para o exercício do poder de polícia entre as pessoas políticas integrantes da Federação, mas não de maneira verticalizada, hierarquizada, tal como aduzido, incorretamente, pois.

    Equivocada, assim, a afirmativa ora analisada.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • Ciclo do poder de polícia:

    1ª: Ordem de Polícia: limites e restrições impostos para o exercício de bens e direitos. Ex.: regras de alvará.

    2ª Consentimento de Polícia: autorização adm. pública para que esses direitos sejam exercidos. Podem ser delegadas para PJ de direito privado e particulares.

    3ª Fiscalização de Polícia: verificação do cumprimento das exigências. Podem ser delegadas para PJ de direito privado e particulares.

    4ª Sanção de Polícia: aplicação da sanção prevista em lei. É indelegável.

  • ERRADO!

    OBS: a competência para o exercício do poder de polícia é horizontal, alcançando todos os entes federativos, que deverão zelar, reciprocamente, pela observância das competências constitucionais uns dos outros. É o denominado “PODER DE POLÍCIA INTERFEDERATIVO”, exercido entre os entes federados. Em que pese a ausência de hierarquia entre as pessoas federativas, certo é que deve haver respeito em relação ao exercício das competências previstas na Constituição para cada uma delas. Não se trata, portanto, de hierarquia, mas, sim, de submissão à repartição de competências constitucionais. Ex: a CF ressalva que, entre as entidades políticas, exista a cobrança de impostos entre si. É o que se reconhece como imunidade tributária incondicionada. No entanto, a imunidade é restrita a impostos, e, ainda assim, sobre o patrimônio, renda e serviços. Logo, não há obstáculo para a cobrança de taxas. As taxas têm a hipótese de incidência, quanto ao exercício regular do poder de polícia. Ex: se o Município executa um trabalho fiscalizatório, na área de vigilância sanitária, poderá ordinariamente cobrar taxas da União

  • GABARITO: ERRADO.

  • horizontal

  • Distribuição horizontal de competências.

  • Verticalizada é a Hierarquia presente no Poder Hierárquico!

    Horizontalidade é a forma que esta presente no exercício do poder de polícia!

    ________

    Bons Estudos.

  • Complementando...

    PODER DE POLÍCIA

    Pune externamente. É a faculdade que dispõe a Administração Pública para:

     Condicionar;

    ↳ Restringir o uso;

     O gozo de bens, atividades e direitos individuais.

    Obs: Tudo isso em benefício da coletividade ou do próprio Estado.

    ➥ Ou seja, a administração pública pode criar obrigações aos particulares.

    Ele é um PRF!

    • Preventivo
    • Repressivo
    • Fiscalizatório

    [...]

    LIMITAÇÕES ADMINISTRATIVAS

     O poder de polícia reparte-se entre Legislativo e Executivo. O Poder Legislativo, no exercício do poder de polícia que incumbe ao Estado, cria, por lei, as chamadas limitações administrativas ao exercício das liberdades públicas.

    [...]

    ☛ QUESTÕES PRA FIXAR!

    ✓ O exercício do poder de polícia reflete o sentido objetivo da administração pública, o qual se refere à própria atividade administrativa exercida pelo Estado.

    ✓ A restrição oriunda do exercício do poder de polícia também encontra restrições, notadamente por parte dos direitos e das garantias individuais.

    ✓ Os poderes‐deveres conferidos à Administração Pública são importantes instrumentos conferidos aos agentes públicos para a defesa do interesse público.

    [...]

    ► CARACTERÍSTICAS:

    • Coercibilidade;
    • Discricionariedade; e
    • Autoexecutoriedade.

    _____

    DISCRICIONARIEDADE

    ➥ Significa que a Administração terá certa liberdade de atuação do poder de polícia, podendo valorar a oportunidade e conveniência da prática do ato e da graduação das sanções aplicáveis.

    • Atenção!  Nem sempre o poder de polícia será discricionário, mas, em regra, possui essa discricionariedade.

    AUTOEXECUTORIEDADE

    ➥ Prerrogativa da administração pública executar diretamente suas próprias decisões sem necessidade de se socorrer do poder judiciário.

    • Está presente quando a lei determine ou quando for medida urgente;
    • O ato pode ser executado de oficio e imediatamente pela administração pública sem necessidade de autorização do poder judiciário;
    • Garante celeridade e eficiência na atuação administrativa para atingir a finalidade pública; e
    • Presentes apenas naqueles autorizados por leis ou urgentes.

    COERCIBILIDADE

    ➥ Caracteriza-se pela imposição coativa das medidas adotadas pela Administração, que, diante de eventuais resistências dos administrados, pode se valer, inclusive, da força pública para garantir o seu cumprimento.

    [...]

    POLÍCIA ADMINISTRATIVA

    ➥ Atua sobre atividades privadas, bens ou direitos, visa evitar a prática de infrações administrativas; tem natureza preventiva, entretanto, em alguns casos ela pode ser repressiva.

    ↳ Órgãos Administrativos de caráter mais fiscalizador - incide basicamente sobre atividades dos indivíduos.

    • E,

    POLÍCIA JUDICIÁRIA

    ➥ Atua sobre as pessoas, visa reprimir a infração criminal; tem natureza repressiva, mas, em alguns casos, pode ser preventiva.

    [...]

    ____________

    Fontes: Questões da CESPE; Colegas do QC; Maria Sylvia Di Pietro.


ID
3535027
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item a respeito dos poderes administrativos.


Basicamente qualquer atividade que contemple indivíduos é capaz de atrair o exercício do poder de polícia.

Alternativas
Comentários
  •  

    Hely Lopes Meirelles sobre poder de policia, ela afirma que este é uma “faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado”

     

    José dos Santos Carvalho Filho conceitua poder de polícia como “a prerrogativa de direito público que, calcada na lei, autoriza a Administração Pública a restringir o uso e o gozo da liberdade e da propriedade em favor do interesse da coletividade

  • Questão muito boa ESSA gostei muito

  • Gabarito Correto.

    A partir do momento que qualquer atividade desenvolvida por indivíduos que abrange mais de uma pessoa podem sofrer limitações do poder de polícia, pois este está calcado no interesse publico sobrepondo aos interesses particular.

    PODER DE POLÍCIA.

    *Prerrogativa de condicionar e restringir o exercício de atividades privadas.

    > Tudo com vistas a proteger os interesses gerais da coletividade.

  • (C)

    Recai sobre as atividades, liberdades públicas ..Só tome cuidado para não dizer que recai sobre pessoas ( Polícia judiciária)

    Segundo a  lição de MEIRELLES (2002, p. 128), incide o poder de polícia, nos casos de intervenção estatal á segurança, á higiene, à ordem, aos costumes, á disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

    MEIRELLES, H. L.  Direito Administrativo Brasileiro .

  • A questão foi tão genérica que achei que estava errada.

  • Poder de polícia é mal, é BAD ele recai, restringindo, condicionando, limitando ou cerceando:

    Bens

    Atividades

    Direitos

    pense em um atividade que envolva indivíduos e não envolva Bens ou Direitos.....

    PERTENCELEMOS!

  • "Qualquer atividade", me veio na cabeça eu estudando aqui, será que recai poder de Policia sobre mim kk? ou será que seria "Qualquer atividade ilícita ou que causa dano ao interesse coletivo"?
  • De acordo com elementares ensinamentos doutrinários, o poder de polícia é aquele em vista do qual o Estado restringe, limita e/ou condiciona o exercício de direitos e liberdades individuais em prol do interesse público.

    O objeto sobre o qual recai o poder de polícia, portanto, são as atividades desempenhadas pelos indivíduos, as quais podem merecer os devidos controle e regulamentação, por parte do Poder Público, acaso se revelem potencialmente lesivas à coletividade, em sendo exercidas de maneira descontrolada, desmedida, ilimitada.

    À luz destas premissas básicas de raciocínio, não é equivocado sustentar que qualquer atividade a contemplar indivíduos possa, em tese, vir a atrair o exercício do poder de polícia, desde que se revele perigosa para o bem-estar da coletividade, acaso inexistam limitações devidamente estabelecidas.


    Gabarito do professor: CERTO

  • O Poder de Polícia é colocado à disposição do Estado para condicionar, limitar restringir o uso de bensatividades e direitos individuais, em benefício do coletivo e do próprio Estado.

    Exemploo Corpo de Bombeiros, quando interdita um bar por falta de condições adequadas para a evacuação em caso de incêndio. Embora o proprietário do bar tenha direito ao bem, e de exercer seu trabalho, isso é restrito em benefício da coletividade.

    → Decorre da supremacia do interesse público

    → Não exige vínculo especial

    → Polícia judiciária 1 x Polícia administrativa 2

    POLÍCIA ADM X POLÍCIA JUDICIÁRIA

    Polícia ADM é B.A.D → Bens, Atividades, Direitos.

    - preventiva 

    - contra ilícitos administrativos

    - exercido por PJ de Direito Público (fases de consentimento/fiscalização = PJ Dir. Privado

    Polícia Judiciária → Pessoas, Repressiva, Direito penal e processual penal.

    - delitos penais

    - repressiva

    - exercido pelas Polícias Federal e Civil

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Será atividade de polícia administrativa a que incida na seara das infrações administrativas e a atividade de polícia judiciária a concernente ao ilícito de natureza penal. 

    - A polícia administrativa é exercida sobre atividades privadas, bens ou direitos. Ela desempenhada por órgãos administrativos de caráter fiscalizador, integrantes dos mais diversos setores de toda a administração pública,

    - A polícia judiciária incide diretamente sobre pessoas, é executada por corporações específicas (a polícia civil e a Polícia Federal e ainda, em alguns casos, a polícia militar, sendo que esta última exerce também a função de polícia administrativa).

  • PODER DE POLÍCIA INCIDE SOBRE=== "BAD"

    B-bens

    A-atividades

    D-direitos

  • GABARITO: CERTO.

  • PODER DE POLÍCIA

    ➥ Pune externamente. É a faculdade que dispõe a Administração Pública para:

    1} Condicionar;

    2} Restringir o uso;

    3} O gozo de bens, atividades e direitos individuais.

    Obs: Tudo isso em benefício da coletividade ou do próprio Estado.

    ➥ Ou seja, a administração pública pode criar obrigações aos particulares.

    Ele é um PRF!

    • Preventivo
    • Repressivo
    • Fiscalizatório

    [...]

    ☛ QUESTÕES PRA FIXAR!

    ✓ O exercício do poder de polícia reflete o sentido objetivo da administração pública, o qual se refere à própria atividade administrativa exercida pelo Estado.

    ✓ O poder de polícia autoriza a Administração Pública a condicionar ou restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais em benefício da coletividade.

    ✓ A restrição oriunda do exercício do poder de polícia também encontra restrições, notadamente por parte dos direitos e das garantias individuais.

    ✓ Os poderes‐deveres conferidos à Administração Pública são importantes instrumentos conferidos aos agentes públicos para a defesa do interesse público.

     A limitação administrativa, mesmo que advinda de normas gerais e abstratas, decorre do poder de polícia propriamente dito.

    [...]

    ► CARACTERÍSTICAS:

    • Coercibilidade;
    • Discricionariedade; e
    • Autoexecutoriedade.

    _____

    DISCRICIONARIEDADE

    ➥ Significa que a Administração terá certa liberdade de atuação do poder de polícia, podendo valorar a oportunidade e conveniência da prática do ato e da graduação das sanções aplicáveis.

    • Atenção!  Nem sempre o poder de polícia será discricionário, mas, em regra, possui essa discricionariedade.

    AUTOEXECUTORIEDADE

    ➥ Prerrogativa da administração pública executar diretamente suas próprias decisões sem necessidade de se socorrer do poder judiciário.

    • Está presente quando a lei determine ou quando for medida urgente;
    • O ato pode ser executado de oficio e imediatamente pela administração pública sem necessidade de autorização do poder judiciário;
    • Garante celeridade e eficiência na atuação administrativa para atingir a finalidade pública; e
    • Presentes apenas naqueles autorizados por leis ou urgentes.

    COERCIBILIDADE

    ➥ Caracteriza-se pela imposição coativa das medidas adotadas pela Administração, que, diante de eventuais resistências dos administrados, pode se valer, inclusive, da força pública para garantir o seu cumprimento.

    [...]

    POLÍCIA ADMINISTRATIVA

    ➥ Atua sobre atividades privadas, bens ou direitos, visa evitar a prática de infrações administrativas; tem natureza preventiva, entretanto, em alguns casos ela pode ser repressiva.

    • E,

    POLÍCIA JUDICIÁRIA

    ➥ Atua sobre as pessoas, visa reprimir a infração criminal; tem natureza repressiva, mas, em alguns casos, pode ser preventiva.

    [...]

    ☛ BIZU!

    VÍNCULO GERAL -- Abrange qualquer pessoa - PODER DE POLÍCIA

    VÍNCULO ESPECÍFICO -- Abrange seus servidores e contratados - PODER DISCIPLINAR

    ____________

    Fontes: Questões da CESPE; Colegas do QC; Maria Sylvia Di Pietro.

  • Essa quadrix é uma banca meia boca da poxa.

  • deixou em aberto a questão. nao marcaria de jeito nenhum certo

  • questão com uma redação muito peculiar, muito diferente das da cespe..

  • muito genérica
  • Vaga vaga mds

  • Eu hein

  • Se não houvesse o "basicamente", não marcaria. kkkkk
  • Fiquei com medo de marcar "Errado". Mas sempre q estou com essa dúvida eu lembro q é Quadrix e ela gosta muito de confundir e levar o candidato ao erro. Ah, lembrei tbm q no meu resumo a polícia judiciária incide sobre PESSOAS, então fui no CERTO msm. Mas generalizou muito

ID
3535030
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item a respeito dos poderes administrativos.


A restrição oriunda do exercício do poder de polícia também encontra restrições, notadamente por parte dos direitos e das garantias individuais.

Alternativas
Comentários
  • O poder de polícia encontra limites fundamentais: os direitos dos cidadãos, as prerrogativas individuais dos cidadãos e as liberdades públicas. Mas por outro lado é o poder de polícia que contém e evita os abusos do direito individual.

    (Apostila TRF 2.º região 2016; página 25 de Direito Administrativo - Editora Solução)

  • Certo

    Poder de Polícia: condicionar ou restringir os direitos individuais em prol do interesse público.

    o  Características:

    § Discricionário;

    § limita-se aos direitos fundamentais;

    § Coercitivo;

    § Autoexecutoriedade;

    § viés preventivo;

    o  Ciclos do Poder de Polícia STJ:

    § Normatização (ordem) ....... INDELEGÁVEL (Império)

    § Sanção ................................ INDELEGÁVEL (Império)

    § Consentimento ................... DELEGÁVEL (Gestão)

    § Fiscalização ......................... DELEGÁVEL (Gestão)

    MACETE: Só a CF delega - NÃO possui poderes para aplicação de sanções pecuniárias só GESTÃO.

  • O poder de polícia alcança liberdades individuais, propriedade.

    "poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado". ( Helly Lopes M. )

  • "A restrição... encontra restrições..."

    Fiquei meio confuso no início, mas depois de ler 5x eu consegui entender e acertei a questão.

  • O exercício dos poderes administrativos, em geral, encontra fundamento no princípio da supremacia do interesse público sobre o privado, sendo certo que, em relação ao poder de polícia, este também é o fundamento principiológico que o emabasa, que lhe serve de sustentação.

    Ocorre que o princípio da supremacia não deve ser visto de maneira absoluta. Pelo contrário, encontra limites na necessidade de que o Estado respeito os direitos e garantias fundamentais dos cidadãos, bem como no próprio princípio da legalidade.

    Acerca deste ponto, são valiosas as lições abaixo colacionadas, da lavra de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:

    "O Estado, portanto, embora tenha assegurada pela ordem constitucional a prevalência dos interesses em nome dos quais atua, está adstrito aos princípios constitucionais que determinam a forma e os limites de sua atuação, como o princípio do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, da proporcionalidade, dentre outros. Conforme se constata, assim como ocorre com todos os princípios jurídicos, o postulado da supremacia do interesse público não tem caráter absoluto."

    Sob este enfoque, o exercício do poder de polícia, de fato, deve ser exercido com a devida temperança, comedimento, em especial com vistas à observância do princípio da proporcionalidade, em seu aspecto de vedação ao excesso. Em síntese: as restrições e condicionamentos a serem estabelecidos pelo Poder Público não podem ir além do estritamente necessário à preservação do interesse público, sem esvaziar, de modo excessivo, os direitos e liberdades individuais.

    À luz deste raciocínio, está correta a proposição lançada pela Banca.


    Gabarito do professor: CERTO

    ALEXANDRINO, Marcelo. PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 20ª ed. São Paulo: Método, 2012, p. 186.

  • Teoria dos limites dos limites. É um controle do poder de polícia.

  • GABARITO: CERTO.

  • SEM RESTRIÇÕES, SEM NEGAÇÃO. PRA CIMAAA

  • CERTO.

    ► O exercício do poder de polícia reflete o sentido objetivo da administração pública, o qual se refere à própria atividade administrativa exercida pelo Estado, respeitados os direitos e garantias fundamentais presentes no art. 5 da CF.

    ______

    Bons Estudos.

  • Você não pode, por exemplo, ao exercer o poder de polícia, colocar fogo no mercadinho que vende carne podre...é a restrição da restrição.

  • se você é um fiscal sanitário e vai a um frigorífico que vende carne estragada,você pode impor restrições àquele estabelecimento como o fechamento imediato,multas e entre outras.

    Porém,você deve agir com proporcionalidade e razoabilidade,sem ferir os direitos constitucionais,como bater no açougueiro, quebrar o estabelecimento.Aí está a restrição da restrição, você pode aplicar as restrições cabíveis, mas em decoro com a lei.


ID
3535033
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto ao controle judicial do Estado e da atividade administrativa, julgue o item .


O sistema do contencioso administrativo, ou da dualidade de jurisdição, estabelece uma justiça administrativa a quem incumbirá julgar invalidação e interpretação de atos administrativos.


Alternativas
Comentários
  • Certo.

    A questão é baseada na doutrina de José dos Santos Carvalho Filho

    "O sistema do contencioso administrativo, também denominado de sistema de dualidade de jurisdição ou sistema francês, se caracteriza pelo fato de que, ao lado da Justiça do Poder Judiciário, o ordenamento contempla uma Justiça Administrativa. [...] Compete-lhe julgar causas que visem à invalidação e à interpretação de atos administrativos e aquelas em que o interessado requer a restauração da legalidade quando teve direito seu ofendido por conduta administrativa."

  • ·      Sistema Francês ou do Contencioso Administrativo:dualidade de jurisdição. A própria administração resolve seus conflitos, com seus tribunais administrativos, que possuem plena jurisdição em matéria administrativa – tais tribunais decidem com força definitiva (não há possibilidade de recorrer).

    No Brasil, adotamos o sistema da unidade da jurisdição (Sistema Inglês).

    Certa

  • Sistema Francês - ou de Dualidade de Jurisdição , ou sistema do contencioso administrativo - Poderá ter decisão no âmbito administrativo e no âmbito judicial. Contudo, a decisão de no âmbito administrativo tem STATUS de definitividade, visto que não poderá ser apreciado pelo PODER JUDICIÁRIO, uma vez que ambos os tribunais fazem coisa julgada.

  • Para complementar:

    Por sua vez, o sistema inglês ou sistema de jurisdição única, também designado de sistema de unicidade de jurisdição, é aquele no qual todos os litígios, sejam eles administrativos ou privados, podem ser levados à justiça comum,ou seja, ao Poder Judiciário, único com competência para dizer o direito aplicável aos casos litigiosos, de forma definitiva, com força de coisa julgada material. Nesse sentido, pode-se estabelecer que somente ao Poder Judiciário é atribuída jurisdição, em sentido próprio.

    É importante observar que a adoção do sistema de jurisdição única não implica a vedação à existência de solução de litígios na esfera administrativa. Ao contrário, a Administração Pública tem poder para efetivar a revisão acerca dos seus atos, independentemente de provocação de qualquer interessado. Ocorre que a decisão administrativa não impede que a matéria seja levada à apreciação do Poder Judiciário.

    (Manual de Direito Administrativo - Matheus Carvalho, ano 2019, pg. 46)

  • Gabarito certo.

    QUESTÃO BEM ELABORA, EM MOMENTO ALGUM ELA SE REFERE QUAL É O USADO NO BRASIL, APENAS DANDO UMA AUTOEXPLICAÇÃO SOBRE O SISTEMA FRANCÊS.

    LEMBRANDO QUE NO BRASIL VIGORA O Sistema inglês ou de jurisdição única

    ---------------------------

    *Sistemas Administrativos

     * Sistemas administrativos: forma adotada pelo Estado para solucionar os litígios decorrentes da sua atuação.

    --- > Sistema francês ou do contencioso administrativo:

    >dualidade de jurisdição;

     > o Poder Judiciário não pode intervir nas funções administrativas;

     > a própria Administração resolve as lides administrativas.

    --- > Sistema inglês ou de jurisdição única: todos os litígios podem ser levados ao Judiciário, que é o único competente para proferir decisões com autoridade final e conclusiva, com força de coisa julgada. [é o que vigora no Brasil]

  • FICA ALERTA:

    CONTENCIOSO / FRANCÊS( sistema da dualidade de jurisdição ou contencioso):

    funcionamento independe da atividade da Justiça do Poder Judiciário

    INGLÊS / sistema do monopólio de jurisdição e sistema da unidade de jurisdição:

    todos os litígios são sujeitos à apreciação e à decisão do Poder Judiciário, titular da função jurisdicional.

    Consagra o que chamamos no Brasil de Inafastabilidade de Jurisdição. Art. 5º,  XXXV.

    Bons estudos!

  • Complementando:

    Adotado pelo Brasil

    Administração -> atividade não contenciosa.

    Poder judiciário -> atividade contenciosa.

    Sistema Inglês ou da unicidade de jurisdição: somente o Poder Judiciário tem o poder de proferir decisão definitiva – todos os conflitos existentes no âmbito administrativo podem ser revistos pelo poder Judiciário. Adotado pelo Brasil.

    A lei não afastará da apreciação do poder judiciário lesão ou ameaça a direito.

    Não é necessário esgotar o âmbito administrativo.

  • Certo

    SISTEMAS ADMINISTRATIVOS

    (Mecanismos de Controle)

    SISTEMA DE CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO (ou Sistema Francês):

    ·       Praticado um ato administrativo, a REVISÃO desse ato vai ser feita pela própria Administração.

    ·       Excepcionalmente, o Poder Judiciário pode revisar.

    SISTEMA DE JURISDIÇÃO ÚNICA (ou Sistema Inglês)

    ·       É o sistema adotado pelo Brasil.

    ·       Quem decide, quem dá a última palavra, é o Poder Judiciário.

    ·       A administração pode até fazer o controle, mas o Poder Judiciário pode rever.

    Regra: controle pelo Poder Judiciário.

  • Lembrando que adotamos o sistema único ou inglês===em que há possibilidade do controle ser realizado pelo poder judiciário.

  • ►Sistemas administrativos

    ->Francês (não adotado no Brasil)

     *determina que as lides administrativas podem transitar em julgado, ou seja, têm força de trânsito em julgado.

     *contencioso administrativo

    ->Inglês (adotado no Brasil)

    *determina que somente o judiciário detém o poder de tomar decisões sobre a legalidade administrativa com caráter de coisa julgada.

    *não contencioso administrativo

  • CERTO

    Isso proveniente do Sistema Francês.

    O Brasil adota o Sistema Inglês, pelo qual, a qualquer tempo, com algumas exceções, o Poder Judiciário poderá ser acionado a fim de dirimir conflitos, tudo isso em decorrência do Princípio da Inafastabilidade da Jurisdição.

  • A presente questão exigiu conhecimentos acerca do conceito relativo ao sistema do contencioso administrativo, também chamado de sistema da dualidade de jurisdição, de origem francesa.

    De fato, referido sistema caracteriza-se pela existência, em paralelo, de duas ordens jurisdicionais independentes, ambas capazes de prolatar decisões com definitividade, isto é, que fazem coisa julgada material. Uma, ordinária ou comum, competente para processar e julgar conflitos entre os particulares em geral. Outra, administrativa, com atribuição para dirimir as controvérsias que envolvam a atividade administrativa.

    Desta feita, a proposição ora comentada se mostra consentânea com os ensinamentos doutrinários acerca do tema.


    Gabarito do professor: CERTO

  • GABARITO: CERTO.

  • GAB CERTO- SISTEMAS ADMINISTRATIVOS

    a) Conceito: são mecanismos de controle judicial dos atos do poder público.

    O Estado de Direito funda-se em duas premissas:

    a da Legalidade (a administração está

    limitada ao cumprimento da lei) e do Controle Judicial (de nada adiantar submeter a administração à Lei, se não existe fiscalização).

    A ideia central é a de JURISDIÇÃO, uma das funções do Estado. Na jurisdição, o Estado, mediante provocação, aplica a lei ao caso concreto, com a finalidade de resolver conflitos sociais (contencioso), com definitividade (força de coisa julgada).

    b) Modalidades

    1º - Sistema Francês ou Sistema do Contencioso Administrativo - Neste sistema, existem duas jurisdições:

    uma jurisdição

    comum, que resolve conflitos sociais de forma definitiva;

    e um órgão judicial, que exerce jurisdição administrativa (aplica

    o Direito Público com força de coisa julgada).

    Neste sistema, cabe à jurisdição administrativa o controle judicial dos atos da administração.

    - Sistema Inglês ou Sistema Judiciário:

    Neste sistema, existe apenas um órgão que monopoliza a jurisdição.

    OBS: Brasil - Art. 5º, XXXV 4da CF/88.

    Todas as constituições brasileiras positivaram o controle judicial da Administração pelo Poder Judiciário. Em suma, o Brasil

    positivou o sistema inglês, ou sistema da unicidade da jurisdição.

    Neste sistema, o Poder Judiciário monopoliza a jurisdição, vigora no Brasil. Contudo, nada impede que a administração controle seus próprios atos.

  • O sistema do contencioso administrativo ou da dualidade de jurisdição: estabelece uma justiça administrativa a quem incumbirá julgar invalidação e interpretação de atos administrativos.

  • SISTEMA FRANCÊS:

    *Dualidade da jurisdição

    *Contencioso administrativo

    TRATA DA APRECIAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

    TRIBUNAIS ADMINISTRATIVOS(NÃO CABE AO PODER JUDICIÁRIO)

    ALTERNATIVA CERTA

  • Vale ressaltar que não é o SISTEMA CONTENCIOSO adotado pelo Brasil, e sim o SISTEMA NÃO CONTENCIOSO (SISTEMA INGLÊS) de uma única jurisdição.

  • Gabarito CERTO.

    .

    .

    Sistemas de controle da Atuação Administrativa:

    • Sistema francês ou do contencioso administrativo: analisa com exclusividade os atos administrativos, excluindo-os da apreciação judicial.
    • Sistema inglês, sistema judiciário, jurisdição una ou do controle judicial: todos os litígios podem ser resolvidos pelo Poder Judiciário, único com força de coisa julgada (adotado pelo Brasil).
  • Contencioso administrativo, também chamado de sistema francês ou da dualidade de jurisdição, decorre da separação absoluta dos poderes. Assim, serão vedados ao Poder Judiciário o conhecimento e a análise dos atos praticados pela Administração Pública.

    Dessa forma, existirão dois tribunais, um de natureza judiciária e o outro de cunho administrativo. A este caberão o processamento e julgamento dos ilícitos administrativos e àquele as ações que não envolvam a Administração.

    Esse sistema é o adotado na França até hoje. Lá, têm-se, de um lado, o Poder Judiciário e, de outro, o Conselho de Estado, sendo este o órgão administrativo responsável pelas decisões definitivas que envolvam questionamentos acerca da atuação da Administração.

    Cláudia, CAMPOS, A. Direito Administrativo Facilitado. Grupo GEN, 2018

  • Isso porque trata-se apenas de uma questão de nível médio!

    Quadrix quer selecionar os melhores auxiliares administrativos ou os mais frustrados?

  • O Brasil adota o sistema Inglês. l


ID
3535036
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto ao controle judicial do Estado e da atividade administrativa, julgue o item .


O controle judicial alcança não apenas aspectos vinculados dos atos administrativos, mas também seu mérito.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    A regra é que o controle judicial não pode analisar o mérito do ato (conveniência e oportunidade), mas apenas a legalidade.

    No entanto, poderá analisar o mérito, se tiver como parâmetro a legalidade do ato.

  • *CONTROLE JUDICIAL: controla a Legalidade e Legitimidade e a Moralidade (não analisando o mérito - conveniência e oportunidade). Somente ocorre quando provocado (não anula de ofício). Poderá tal controle ser Prévio (exceção) ou Posterior (regra), incide sobre a Legalidade sobre TODOS os outros poderes. Será sempre provocado, sendo inafastável o direito de jurisdição (poderá apenas ANULAR, mas não revogar). Assim, ato discricionário pode ser apreciado pelo Judiciário, o que não se analisa é o mérito. Como regra não é exigido o esgotamento da via administrativa, salvo no caso da Justiça Desportiva e Reclamação Constitucional de Ato administrativo;

  • O controle judicial alcança não apenas aspectos vinculados dos atos administrativos, mas também seu mérito.

    O controle judicial pode alcançar a LEGALIDADE do mérito.

  • Gabarito errado.

    -- >A revogação é ato privativo da administração que praticou o ato a ser revogado. O judiciário na função de jurisdição, não tem legitimidade para revogar atos administrativos de outros poderes, (só pode anulá-los, em caso de ilegalidade). Porém o judiciário pode revogar seus atos quando atua atipicamente na função administrativa.

    DICA!

    --- >mérito administrativo(oportunidade e conveniência): o judiciário não pode analisar.

    --- > ato discricionário: o judiciário pode analisar a legalidade.

  • Direto> O mérito administrativo é privativo da administração pública. Se por acaso... o poder judiciário adentrasse ao mérito de um ato administrativo estaria usurpando o lugar do administrador público. Noutras palavras : A revogação recai sobre a administração pública e não sobre o judiciário.

  • Errado

    O Poder Judiciário não poderá adentrar no mérito da decisão, ou seja, em nenhuma hipótese o controle judicial adentrará no juízo de conveniência e oportunidade da autoridade administrativa que editou o ato, pois a esse Poder só cabe avaliar a legalidade e legitimidade, mas não o mérito.

    Fonte: PDF Estratégia Concursos -Prof. Herbert Almeida

  • Errado.

    Não se deve confundir mérito com discricionariedade.

    De fato, o Judiciário pode, em casos excepcionais, analisar a discricionariedade do ato administrativo no tocante aos limites dessa discricionariedade, ou seja, a sua legalidade.

    Entretanto, o mérito, entendido como o juízo de conveniência e oportunidade que o Administrador lança sobre sua atuação, não pode ser invadido pelo Judiciário.

  • O mérito do ato administrativo, em nenhuma hipótese, pode ser alvo de controle do Poder Judiciário. O que pode ocorrer é que o PJ, frente a uma ilegalidade, controla um ato discricionário.

    Observem que analisar a legalidade de um ato discricionário é MUITO distinto de adentrar no mérito administrativo.

    Ex: STF considerou ilegal a nomeação de um ministro porque ele se portava contrariamente ao ministério que iria gerir. Nesse caso, o STF não afirmou que a nomeação era inconveniente ou inoportuna, mas deixou claro que era ilegal porque ofendia à moralidade administrativa.

  • A questão trata sobre controle da administração pública. De forma mais específica, trata sobre controle judicial.

    Primeiramente, precisamos compreender o conceito de controle judicial. Segundo os professores Ricardo Alexandre e João de Deus, ele se refere ao controle da Administração Pública exercido pelo Poder Judiciário, no exercício da função jurisdicional, sobre os atos administrativos do Poder Executivo, do Poder Legislativo e do próprio Poder Judiciário.

    Com outras palavras, a questão trata sobre controle da administração pública quanto à natureza do órgão controlador. Segundo os professores Ricardo Alexandre e João de Deus, por esse critério, classifica-se o controle em administrativo, legislativo e judicial. O controle administrativo se refere ao exercido pela própria Administração Pública sobre os seus próprios atos. Já o controle legislativo se refere ao desempenhado pelo Poder Legislativo sobre as autoridades e os órgãos dos outros poderes no desempenho de atividades administrativas. Por sua vez, o controle judicial se refere aquele em que o Poder Judiciário analisa a legalidade da conduta administrativa.

    Nesse tema, devemos atentar que os atos administrativos não admitem controle judicial no que se refere à conveniência e oportunidade da administração pública de implementar seus atos administrativos.
    O Poder Judiciário só pode anular tais atos quando eles apresentam vício de legalidade.

    Logo, a assertiva está incorreta, pois o controle  judicial  não alcança o  mérito (conveniência e oportunidade) dos atos administrativos.

    Atentem que, segundo os professores Ricardo Alexandre e João de Deus, o ato administrativo vinculado é aquele em que o agente público que o executa não possui liberdade de ação, uma vez que a lei já estabeleceu os requisitos e condições para sua realização. Logo, nesses atos, o controle judicial realmente os alcança.

    Fonte: ALEXANDRE, Ricardo; DEUS, João de. Direito administrativo. 4ª edição. Rio de Janeiro: Método, 2018.

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO
  • RESUMO SOBRE A TEMÁTICA: material MATHEUS CARVALHO, ESTRATÉGIA e questões.

    Quanto aos atos discricionários, não cabe ao Poder Judiciário apreciar os aspectos relativos ao mérito (conveniência e oportunidade), mas pode apreciar os motivos, ou seja, os fatos que precedem a elaboração do ato; pois a ausência ou falsidade do motivo caracteriza ilegalidade, suscetível de invalidação pelo Poder Judiciário.

    NÃO ADMITE REVISÃO JUDICIAL SOBRE O MÉRITO dos atos discricionários, observa-se uma tendência à aceitação do controle exercido pelo Poder Judiciário sobre a DISCRICIONARIEDADE especialmente quanto a três aspectos fundamentais:

    a)      Razoabilidade/proporcionalidade da decisão;

    b)     Teoria dos motivos determinantes: se o ato atendeu aos pressupostos fáticos ensejadores da sua prática;

    c)      Ausência de desvio de finalidade: se o ato foi praticado visando atender ao interesse público geral.

    Ao Poder Judiciário não cabe substituir o administrador público. Assim, quando da anulação do ato discricionário, o juiz não deve resolver como o interesse público será atendido no caso concreto, mas devolver a questão ao administrador competente para que este adote nova decisão.

    OBS: o Judiciário faz controle de mérito na sua função atípica em seus próprios atos. 

  • Em momento algum o Judiciário poderá apreciar os aspectos de oportunidade e conveniência reservados à Administração Pública. O Judiciário pode controlar (não apreciar) esses critérios a partir dos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, não adentrando na conveniência ou oportunidade de determinado ato.

     

    Proporcionalidade e razoabilidade se inserem no âmbito da legalidade, na medida em que uma decisão desproporcional fere a legalidade, não se limitando a mera discricionariedade, sob pena de se configurar verdadeira arbitrariedade, vedada em nosso ordenamento. Logo, cabível a intervenção do Judiciário !

  • Atos discricionários podem sem analisados no aspecto da legalidade e proporcionalidade (é um princípio do Direito Administrativo), mas não no mérito.

  • GABARITO: ERRADO.

  • Questão errada!

    Quanto ao controle judicial em relação aos atos administrativos discricionários:

    Cabe ao Poder Judiciário efetuar a análise, diante do caso concreto, da possibilidade ou não de ser exercido tal controle, que, a rigor, não deve ter o objetivo de corrigir a decisão administrativa, TODAVIA, analisar se tal decisão se encontra dentro da finalidade das normas e dos princípios constitucionais e legais da Administração.

    Fonte: Direito administrativo(sinopses p/concursos),10ª ed., Fernando F. e Ronny C., 2020, pág. 637.

  • Em regra o poder judiciário não exerce controle de mérito dos atos. Exceção: Quando o ato ferir princípios da adm. pública. Fonte: professor Luciano Franco do Focus Concursos.
  • Gabarito duvidoso

    Não é possível generalizar indicando que o Poder Judiciário não pode analisar o mérito administrativo. A regra geral é da impossibilidade dessa análise puramente meritória, entretanto, caberá ao Poder Judiciário realizar tal apreciação quando o mérito administrativo estiver maculado de vício de ilegalidade.

    Ademais, é considerado vício de legalidade quando o ato praticado, ainda que político, for desproporcional e/ou irrazoável.

    Devemos, ainda, ter em mente que o vigora em nosso ordenamento jurídico o princípio constitucional da inafastabilidade jurisdicional.

    Dica: ignorem a questão e partam pra outra.

  • Nesse tema, devemos atentar que os atos administrativos não admitem controle judicial no que se refere à conveniência e oportunidade da administração pública de implementar seus atos administrativos. O Poder Judiciário só pode anular tais atos quando eles apresentam vício de legalidade.

    Logo, a assertiva está incorreta, pois o controle judicial não alcança o mérito (conveniência e oportunidade) dos atos administrativos.

    Atentem que, segundo os professores Ricardo Alexandre e João de Deus, o ato administrativo vinculado é aquele em que o agente público que o executa não possui liberdade de ação, uma vez que a lei já estabeleceu os requisitos e condições para sua realização. Logo, nesses atos, o controle judicial realmente os alcança.

    Fonte: ALEXANDRE, Ricardo; DEUS, João de. Direito administrativo. 4ª edição. Rio de Janeiro: Método, 2018.

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO

  • NAO ESQUEÇA: Os atos administrativos não admitem controle judicial no que se refere à conveniência e oportunidade (MÉTIRO ADM) da administração pública de implementar seus atos administrativos. O Poder Judiciário só pode anular tais atos quando eles apresentam vício de legalidade.

    Logo, a assertiva está incorreta, pois o controle judicial não alcança o mérito (conveniência e oportunidade) dos atos administrativos.

  • O controle judicial só controla a legalidade, não podendo controlar o mérito.


ID
3535039
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto ao controle judicial do Estado e da atividade administrativa, julgue o item .


Os atos políticos são imunes ao controle judicial como forma de se evitar uma judicialização da política e uma ofensa à separação de poderes.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    ''Atos políticos praticados dentro da legalidade não estão sujeitos ao controle judicial. Porém, se um ato político causar lesão a direitos individuais ou coletivos, poderá ser considerado um ato ilegal e nesse caso seria sujeito ao controle judicial.''

    Fonte: Estratégia Concursos.

     (2017/TCE-PE/CESPE) Atos políticos que causem lesão a direitos individuais ou coletivos estão sujeitos ao controle judicial. 

    Certo.

  • Nítido exemplo, atualmente, do STF legislando em causa própria e interferindo em atos políticos realizado pelo Poder Executivo.

  • Gabarito errado.

    * De acordo com Maria Sylvia Zanela di Pietro - Com relação aos atos políticos, é possível também a sua apreciação pelo Poder Judiciário, desde que causem lesão a direitos individuais ou coletivos.

  • Para todos os feitos é bom ter claro na sua mente que estamos falando de uma das espécies de ato da administração.

    Atos da administração ( GÊNERO) que se divide ::

    Atos políticos, privados, materiais, administrativos.

  • Art. 5°, XXXV da CF/88 "a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;".
  • Oi, pessoal. Gabarito: Assertiva considerada INCORRETA pela banca.

    Segundo Di Pietro (2017, p. 763):

    Com relação aos atos políticos, é possível também a sua apreciação pelo Poder Judiciário, desde que causem lesão a direitos individuais ou coletivos. [...] Pela atual Constituição, existe mais uma razão para admitir-se o controle judicial dos atos políticos; é que o artigo 5º, inciso XXXV, proíbe seja excluída da apreciação judicial a lesão ou ameaça a direito, sem distinguir se ele é individual ou coletivo; previu, ainda, além da ação popular, outras medidas judiciais cabíveis para defesa dos direitos e interesses coletivos, como a ação civil pública e o mandado de segurança coletivo. Com isso, ampliou também a possibilidade de apreciação judicial dos atos exclusivamente políticos.

    Fonte: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 30.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017.

  • Errado

    Pelo princípio dos freios e contrapesos, os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário SE CONTROLAM, nos limites estabelecidos pela constituição, sem que isso se caracterize uma ofensa ao princípio da separação dos poderes

  • Errada, por força do princípio da inafastabilidade da jurisdição e do sistema dos freios e contrapesos.

  • Em nosso ordenamento jurídico, vigora o princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional, também chamado de princípio do acesso à Justiça, com sede no art. 5º, XXXV, da CRFB/88, segundo o qual a lei não pode excluir da apreciação do Poder Judiciário nenhuma lesão ou ameaça a direitos.

    Firmada esta premissa, mesmo os atos do Poder Público que puderem ser qualificados como "políticos", se ocasionarem lesão ou ameaça a direitos, serão suscetíveis de controle jurisdicional, como adverte, por exemplo, Maria Sylvia Di Pietro:

    "Com relação aos atos políticos, é possível também a sua apreciação pelo Poder Judiciário, desde que causem lesão a direitos individuais ou coletivos. Houve um período no direito brasileiro, na vigência da Constituição de 1937, em que os atos políticos eram insuscetíveis de apreciação judicial, por força de seu artigo 94. Essa norma ligava-se à concepção do ato político como sendo aquele que diz respeito a interesses superiores da nação, não afetando direitos individuais, como o exercício do direito de ação estava condicionado à existência de um direito individual lesado, não ocorrendo essa lesão, faltava o interesse de agir para o recurso às vias judiciais.
    (...)
    Pela atual Constituição, existe mais uma razão para admitir-se o controle judicial dos atos políticos; é que o artigo 5º, inciso XXXV, proíbe seja excluída da apreciação judicial a lesão ou ameaça a direito, sem distinguir se ele é individual ou coletivo; previu, ainda, além da ação popular, outras medidas judiciais cabíveis para a defesa dos direitos e interesses coletivos, como a ação civil pública e o mandado de segurança coletivo. Com isso, ampliou também a possibilidade de apreciação judicial dos atos exclusivamente políticos."

    Desta forma, está errada a assertiva em exame, porquanto os atos políticos são passíveis de serem submetidos ao crivo do Poder Judiciário, acaso lesionem ou ameacem direitos.


    Gabarito do professor: ERRADO

    Referências Bibliográficas:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 818.

  • Os atos políticos, apesar de não se incluírem entre os atos administrativos propriamente ditos, são suscetíveis ao controle judicial, diante do princípio da inafastabilidade da jurisdição.

    É certo que há dificuldade do controle judicial de ato político devido a sua maior discricionariedade (lembre-se que o Poder Judiciário está adstrito aos aspectos de legalidade), mas nem por isso se afasta a possibilidade de apreciação dos atos políticos por órgãos jurisdicionais, sobretudo quando lesam direitos individuais ou patrimônio público.

    Gabarito: Errado.

  • Basta pensar nos recentes atos políticos emanados pelo Presidente da República (nomeação de ministros) que são apreciados e indeferidos pelo Supremo.

  • GABARITO: ERRADO.

  • Complementando com minhas anotações...

    Atenção!

    O STF decidiu pela legitimidade do controle judicial de ato parlamentar (político), na hipótese de ofensa a direito público subjetivo previsto na CF, razão pela qual tal controle não se caracterizaria como interferência na esfera de outro poder.

  • Princípio da sindicabilidade

  • XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;


ID
3535042
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto ao controle judicial do Estado e da atividade administrativa, julgue o item .


São instrumentos capazes de acionar o controle judicial os meios inespecíficos (ações judiciais de que qualquer um pode se valer e que não exigem a participação do Estado) e os meios específicos (que exigem a presença de pessoa administrativa ou de seus agentes).

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    Meios específicos: ações que exigem a presença no processo das pessoas administrativas ou de seus agentes. Ex: mandado de segurança, ação popular, habeas data e mandado de injunção.

    Meios inespecíficos: ações que não exijam necessariamente a presença do Estado em qualquer dos polos da relação processual. Ex: ações ordinárias, a ação penal, os interditos possessórios, a nunciação de obra nova, a consignação em pagamento

    .

    Fonte: Q386417 (A. O.)

  • São meios inespecificos de controle judicial aqueles em que não é necessário que haja gente administrativo em um dos polos da ação. Os específicos há o agente administrativo em uma das partes do processo e que são: habeas corpus, habeas data, mandado de segurança, mandado de injunção, ação popular e ação civil pública. 

  • A assertiva aqui comentada explora os mecanismos disponibilizados no ordenamento para o controle judicial, tendo base expressa na doutrina de José dos Santos Carvalho Filho, como se depreende das passagens abaixo colacionadas:

    "Meios inespecíficos de controle são os representados por aquelas ações judiciais que todas as pessoas se podem socorrer, ou, em outras palavras, por aquelas ações que não exijam necessariamente a presença do Estado em qualquer dos polos da relação processual."

    Aqui se insere, por exemplo, o ajuizamento de "ação ordinária".

    De outro lado, quanto aos meios específicos, são assim definidos pelo citado autor:

    "(...) são aquelas ações que exigem a presença no processo das pessoas administrativas ou de seus agentes. Tais meios se caracterizam pelo fato de que foram instituídos visando exatamente à tutela de direitos individuais ou coletivos contra atos de autoridade, comissivos ou omissivos."

    Do exposto, integramente acertada a presente afirmativa, porquanto afinado com os ensinamentos doutrinários respectivos.


    Gabarito do professor: CERTO

    Referências Bibliográficas:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 1022.

  • GABARITO: CERTO.

  • INSTRUMENTOS QUE ACIONAM CONTROLE JUDICIAL

    1) iNEsPEcíficos - ações judiciais / qualquer um pode se valer / Não Exigem a Participação do Estado

    2) Específicos - Exigem a presença de pessoa administrativa ou de seus agentes


ID
3535045
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto ao controle judicial do Estado e da atividade administrativa, julgue o item .


Na medida em que ataca ilegalidade ou abuso de poder, o mandado de segurança, meio específico de controle, somente se limita a condutas comissivas.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    O mandado de segurança é cabível contra ato de autoridade, seja ele uma ação ou omissão.

    Complementando com a súmula 429 do STF: A existência de recurso administrativo com efeito suspensivo não impede o uso do mandado de segurança contra omissão da autoridade.

  • Gaba: ERRADO

    Segundo a constitucionalista Flávia Bahia, o ato coator seria aquela ação ou omissão de autoridade pública (ato praticado ou omitido por pessoa investida de parcela de poder público), eivado de ilegalidade ou abuso de poder.

    CRFB, Art. 5º, LXIX conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

    O art. 5º da Lei 12.016/2009 prevê algumas hipóteses de não cabimento do mandado de segurança, sendo:

    Art. 5 Não se concederá mandado de segurança quando se tratar: 

    I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução; 

    II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo; 

    III - de decisão judicial transitada em julgado. 

    (fonte: www.aurum.com.br/blog/mandado-de-seguranca/)

    Bons estudos!!

  • Para que o Mandado de Segurança seja concedido é necessário que exista uma conduta omissiva ou comissiva de autoridade pública. Tal conduta deve estar viciada de ilegalidade ou abuso de poder. 

    Gabarito: Errado.

  • Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:

    "O bem jurídico tutelado a ser protegido por meio do mandado de segurança é o próprio direito subjetivo líquido e certo que esteja sendo violado ou ameaçado de lesão por um ato (ou omissão) de autoridade praticado com ilegalidade."

  • Gabarito: ERRADO.

     

    Para solucionar a questão, bastaria o candidato saber que o mandado de segurança náo se limita somente a condutas comissivas. Vejamos os ensinamentos de Alexandre de Moraes:

    ´´Trata-se de uma ação constitucional civil, cujo objeto é a proteção de direito líquido e certo, lesado ou ameaçado de lesão, por ato ou omissão de autoridade Pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público``

    Por exemplo, o não fornecimento de uma certidão a qual o cidadão possuí o direito liquido e certo de receber, é uma atitude omissiva.

    (Moraes, Alexandre/ Direito Constitucional. 2002, p.164).

     

    Diante do exposto, conclui-se que a assertiva está ERRADA.

     

  • A questão trata sobre controle da administração pública. De forma mais específica, trata sobre controle judicial.

    Primeiramente, precisamos compreender o conceito de controle judicial. Segundo os professores Ricardo Alexandre e João de Deus, ele se refere ao controle da Administração Pública exercido pelo Poder Judiciário, no exercício da função jurisdicional, sobre os atos administrativos do Poder Executivo, do Poder Legislativo e do próprio Poder Judiciário.

    Esses professores destacam que o controle judicial foi expandido na Constituição Federal de 1988. Com isso, o rol de instrumentos de controle administrativo por via judicial é amplo, abarcando o mandado de segurança, o mandado de injunção, o habeas data, o direito de petição e a ação popular.

    O que seria o mandado de segurança? Segundo o Art. 5º, LXIX, da CF, é o remédio concedido “para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público".

    Após a compreensão desses conceitos, vamos à análise da assertiva. Na medida em que ataca ilegalidade ou abuso de poder, o mandado de segurança, meio específico de controle, NÃO somente se limita a condutas comissivas. Ele é aplicado também a condutas omissivas. Por isso, a assertiva está errada.

    Fonte: ALEXANDRE, Ricardo; DEUS, João de. Direito administrativo. 4ª edição. Rio de Janeiro: Método, 2018.

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO
  • GABARITO: ERRADO.

  • Errado.

    Diante de ato ilegal que viola direito líquido e certo de particular, é possível requerer, mediante a impetração de Mandado de Segurança, que se declare a nulidade desta conduta. O mesmo ocorre em caso de atos omissivos, situações nas quais o Mandado de Segurança ensejará obrigação de fazer ao poder público. Exemplo: Caso um candidato em concurso público seja aprovado no número de vagas previsto no edital e a Administração deixe de convocá-lo para assumir o cargo, poderá, mediante a impetração de MS, determinar que a nomeação seja efetivada. (Manual de Direito Administrativo - Matheus Carvalho)

  • E também para omissões. Por exemplo, quando o Estado não nomeia um candidato aprovado dentro do número de vagas, há uma omissão e, mesmo assim, é cabível um MS.

  • Na medida em que ataca ilegalidade ou abuso de poder, o mandado de segurança, meio específico de controle, somente se limita a condutas comissivas.

    COMISSIVAS E OMISSIVAS


ID
3535048
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação aos princípios que regem a Administração Pública, julgue o item.


O princípio da legalidade na Administração Pública está ligado ao princípio da autonomia da vontade, ou seja, a Administração pode fazer tudo o que a lei não proíbe.

Alternativas
Comentários
  • Para resolver a questão, exige-se conhecimento dos princípios que regem a Administração Pública.

    O princípio da legalidade (art. 37, da Constituição Federal) dispõe que a Administração Pública só pode fazer o que a lei autoriza ou determina (legalidade estrita).

    Pode haver confusão com o princípio da autonomia da vontade (ou princípio da legalidade na esfera privada), que nos diz que ao particular é permitido fazer o que a lei não proíbe (autonomia privada – art. 5º, II, da Constituição Federal).

    Logo, o item está errado, pois não há ligação com o princípio da autonomia da vontade.

    DICA: princípios administrativos expressos no art. 37, caput, da Constituição Federal de 1988:

    MNEMÔNICO LIMPE”Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.

    Gabarito: Errado.

  • Autonomia da vontade está relacionada a legalidade em relação aos particulares.

  • Gabarito: ERRADO.

    Na Administração Pública vigora a indisponibilidade do interesse público.

    Agente público: não pode fazer tudo o que não seja proibido em lei, mas apenas o que a norma autoriza ou determina. 

    Particular: o princípio da legalidade terá caráter mais restritivo que impositivo: não sendo proibido em norma, é possível ao particular fazer.

  • Gab: Errado

    Segundo Hely Lopes Meirelles: “a legalidade, como princípio de administração, significa que o administrador público está, em toda sua atividade funcional, sujeito aos mandamentos da lei, e às exigências do bem comum, e deles não se pode afastar ou desviar, sob pena de praticar ato inválido e expor-se à responsabilidade disciplinar, civil e criminal, conforme o caso”.

    >> Em resumo: a administração pública só pode fazer aquilo que a lei manda.

  • GABARITO: ERRADO

    Princípio da legalidade administrativa: Representa a subordinação da Administração Pública à vontade popular, isto é, o exercício da função administrativa não pode ser pautado pela vontade da Administração ou dos agentes públicos, a Administração Pública só pode praticar as condutas autorizadas em lei. Portanto, é o mais importante princípio específico do Direito Administrativo. Dele derivam vários outros, como finalidade, razoabilidade, isonomia e proporcionalidade.

  • Errado.

    Ao contrário, o princípio da legalidade no âmbito da Administração Pública veda a autonomia da vontade.

    · A Administração Pública deve seguir exatamente o que a lei define, só faz o que a lei permite.

    · Não pode ir contra ou além da lei, sua atuação deve estar em conformidade com esta.

    Para particulares vigora a autonomia da vontade - o indivíduo pode fazer algo desde que a lei não proíba

  • OBS>>> A administração pública só pode fazer o que a lei manda ou autoriza.

    Já o particular só pode fazer o que a lei não proíbe.

  • Analisando a questão:

    Bora reescrever:O princípio da legalidade na Administração Pública está ligado ao princípio da autonomia da vontade, ou seja, o particular pode fazer tudo o que a lei não proíbe.

    Bora reescrever:O princípio da legalidade na Administração Pública não está ligado ao princípio da autonomia da vontade, ou seja, a Administração não pode fazer tudo sem uma lei que autorize .

    Gabarito:ERRADO

  • Princípio da legalidade: a Administração Pública somente poderá agir quando houver lei determinando ou autorizando a sua atuação. O princípio envolve qualquer tipo de norma, incluindo atos secundários como os decretos e instruções normativas. No entanto, os atos secundários não podem criar direito e obrigações.

    Princípio da autonomia da vontade: significa que os administrados (particulares) podem fazer tudo que não estiver proibido em lei.

  • Legalidade em Lato Sensu diz que: ao particular é facultado fazer tudo que a lei não proíba, enquanto a legalidade em Stricto Senso diz que o adm e a adm só pode fazer aquilo que a lei autorize.

  • PRINCIPIO DA LEGALIDADE PARA O SERVIDOR PÚBLICO

    O servidor publico só pode fazer aquilo que a lei autoriza.

    PRINCIPIO DA LEGALIDADE PARA O PARTICULAR

    O particular pode fazer tudo o que a lei não proíbe.

  • A assertiva aborda a vertente da legalidade comum, ou seja, uma vinculação negativa à lei, destinada aos particulares, segundo que é juridicamente permitido o que a legislação não proíbe.

  •  Administração Pública só pode fazer o que a lei autoriza ou determina (legalidade estrita).

  • Repita comigo:

    A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SÓ PODE FAZER O QUE A LEI AUTORIZA

    A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SÓ PODE FAZER O QUE A LEI AUTORIZA

    A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SÓ PODE FAZER O QUE A LEI AUTORIZA

    A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SÓ PODE FAZER O QUE A LEI AUTORIZA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SÓ PODE FAZER O QUE A LEI AUTORIZA

  • O princípio da legalidade apresenta diferentes acepções quando analisada em relação à Administração Pública ou quanto aos particulares. Em relação a estes últimos, de fato, prevalece a ideia de autonomia da vontade, em vista da qual tudo o que não for expressamente vedado é, por conseguinte, permitido. Esta noção conceitual é retirada do teor do art. 5º, II, da CRFB/88, segundo o qual ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.

    Diversamente, quando examinado no tocante à Administração, o princípio da legalidade ganha contornos diversos, a começar pela sua sede normativa, que passa a ser o art. 37, caput, da CRFB. Neste âmbito, o postulado em tela passa a significar que os entes públicos somente podem realizar aquilo que a lei lhes permite ou determina. Daí se afirmar que a vontade da Administração deve coincidir com a vontade da lei. É a lei, portanto, que serve de sustentação e, ao mesmo tempo, de limite para o agir administrativo. Diante da anomia (ausência de norma), o comportamento administrativo é vedado.

    Firmadas as premissas teóricas acima, conclui-se pela incorreção da presente assertiva, porquanto afirma que a autonomia da vontade aplica-se à Administração Pública, o que não é verdadeiro.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • GABARITO: ERRADO.

  • ADM = somente o que a lei permite.

    Particular = tudo que a lei não proibe.

  • De acordo com o princípio da legalidade, a ação do governo depende da existência de lei anterior que trate do assunto.

  • O que a lei permite.

  • O particular tem autonomia : ele pode fazer tudo que a lei não proibi.

    A administração fica vinculada aquilo que a lei expressa.


ID
3535051
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação aos princípios que regem a Administração Pública, julgue o item.


O princípio da moralidade proíbe que constem nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos em publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas de órgãos públicos.

Alternativas
Comentários
  • por que foi anulada ? ta errada, este é o conceito de impessoalidade.

  • Também não entendi o ,motivo da anulação.

  • Acredito que possa ter sido anulado pois a questão trata tanto do princípio da moralidade quanto da impessoalidade, portanto temos duplo gabarito.

ID
3535054
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação aos princípios que regem a Administração Pública, julgue o item.


Em decorrência do princípio da supremacia do interesse público, as pessoas administrativas não têm disponibilidade sobre os interesses públicos confiados à sua guarda e realização.

Alternativas
Comentários
  • Não seria indisponibilidade do interesse público?

  • Ao meu ver, a questão está errada, o princípio em questão seria o da indisponibilidade do interesse público

  • Entendi sob esse viés:

    A Indisponibilidade do interesse público é consequência da própria supremacia do interesse púbico.

  • Que questão mais louca!

  • indisponibilidade = não tem disponibilidade

  • Ao que eu pude interpretar dessa louca questão, a Adm nao disponibilizaria do interesse privado em detrimento do interesse publico ao realizar um ato. Marquei C e confirmei o gabarito!! Sempre em frente, sempre enfrente!!

  • Então o que seria a Indisponibilidade do Interesse Público?

  • Quadrix = Imitação ching ling do CESPE

  • QUESTÃO LIXO , DEVERIA SER ANULADA ESSA QUADRIX QUE INVENTA MODA

    VAZAAAA !

  • O Jônatas B. da Silva falou por mim.

  • as pessoas administrativas (AQUELE FUNCIONÁRIO QUE ESTÁ EM PODER DE ALGO OU DETERMINA SERVIÇOS) não têm disponibilidade (NÃO PODERÁ FAZER USO PRÓPRIO PARA SI)sobre os interesses públicos confiados à sua guarda e realização.

  • Tenso interpretar essa questão '-'

  • A questão exige conhecimento sobre princípios administrativos, pedindo ao candidato que julgue o item abaixo:

    Em decorrência do princípio da supremacia do interesse público, as pessoas administrativas não têm disponibilidade sobre os interesses públicos confiados à sua guarda e realização.

    Antes de adentrar ao tema, necessário se faz a exposição da dificuldade de interpretação do item.

    O que seriam pessoas administrativas? Após muito ler e reler, subentende-se que seria a própria Administração Pública. Veja como fica melhor:

    Em decorrência do princípio da supremacia do interesse público, a Administração Pública não tem disponibilidade sobre os interesses públicos confiados à sua guarda e realização.

    Assim, feito este importante parênteses, a afirmativa está correta, na medida em que a Administração Pública, embora defenda o interesse público, não pode dispor deste como bem entender. Ou seja, no trato da coisa pública deve atender os interesses da coletividade e não em razão de interesses individuais.

    Gabarito: Certo.

  • Toda questão da Quadrix é uma nova aventura!

  • Essa banca é muito chatinha!!!

  • Analisando a questão:

    Em decorrência do princípio da supremacia do interesse público, as pessoas administrativas não têm disponibilidade sobre os interesses públicos confiados à sua guarda e realização.a questão está correta, sendo que as pessoas administrativas são apenas gestores da coisa pública, e como tal deve tomar as decisões que melhor atenda o interesse público.

    Gabarito:certo

  • Questão que você erra e "DESPREZA" o gabarito da BANCA.

    Totalmente errada, trata-se o PCP da INDISPONIBILIDADE. senão vejamos:

    PRINCÍPIOS CENTRAIS QUE NORTEIAM A ATUAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO:

    - SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PRIVADO;

    O princípio da supremacia do interesse público, traz a ideia que a coletividade deve prevalecer ao interesse particular. Em nome da supremacia do interesse público, o Poder Público pode fazer quase tudo. Ele só não pode deixar de lado o interesse público em suas decisões, em obediência ao princípio da indisponibilidade do interesse público.

    - INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO:

    O princípio da indisponibilidade serve como limitador do princípio da supremacia, apresenta-se como a medida do princípio da supremacia do interesse público. A Administração Pública não pode dispor de algo que interessa a coletividade, pois é o interesse do povo quem prevalece. O princípio da indisponibilidade do interesse público vem firmar a ideia de que o interesse público não se encontra à disposição do administrador ou de quem quer que seja.

    ATENÇÃO! Já caiu em prova:  as "pedras de toque" do regime jurídico-administrativo são: R= a supremacia do interesse público sobre o interesse privado e a indisponibilidade do interesse público.

    “Quem Não Ler Com Paciência Não Decide Com Precisão”.

    FOCO, FORÇA e FÉ!

    DELTA ATÉ PASSAR!

  • QUESTÃO COM CARIMBO WEINTRAUB DE QUALIDADE !

  • A indisponibilidade do interesse público decorre justamente da supremacia deste.

  • GABARITO CORRETO

    1.      O que a questão quis dizer é que os responsáveis pela gestão pública não podem, em seus atos, dispensar/dispor/não utilizar, da supremacia do interesse público, haja vista este ser indispensável/obrigatório/fundamental.

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

    WhatsApp: (061) 99125-8039

    Instagram: CVFVitório

  • Depois de reler umas 4 vezes, tive o mesmo entendimento que a Malu Ueda.

  • questão de d. adm ou rlm?

  • QUADRIX PADRÃO DILMA!!

  • Gabarito fora da realidade, as pedras de toque do Direito Administrativo são Supremacia do Interesse Público e Indisponibilidade do Interesse Público. O primeiro ensina que o interesse da coletividade em regra geral, se sobressai quando deparado com o do particular. Já o segundo e esse sim o nosso gabarito, aponta que o interesse da coletividade é indisponível, ou seja, a administração pública não pode dispor daquilo que é público.

    Banca Quadrix errou rude nesse gabarito aí.

  • Indisponibilidade do interesse público

  • O interesse público é indisponível também para os agentes públicos, logo, não é disponível.

    Questão correta.

  • Esse banca é muito fraca, ou então sou eu que não sei nada quando faço suas questões. Isto aí é indisponibilidade de bens e não supremacia do interesse; este último revela que o interesse público está acima do particular; a questão não pediu isso. viajou este examinador. Mais legal é ver argumento tentando salvar a questão. Faz parte.

  • A jurisprudência divide as pessoas administrativas e pessoas políticas. Conforme a doutrina consagrada, as pessoas administrativas são formadas por autarquias, empresas públicas, sociedade de economia mista e fundações públicas. Já as pessoas políticas são União, Estados, Municípios e DF, assim como está previsto no artigo 18 da Constituição Federal".

  • Não mesmo..use a teoria a , b , c se vc quiser, mas a assertiva não é adequada, pois é entendimento unânime que um dos desdobramentos da indisponibilidade do interesse público é não dispor sobre o que foi confiado à sua guarda e realização.

    Carvalho.

  • questão coringa, pode dar o gabarito que quiser.

  • Entendi foi nada

  • Deus me livre essa banca.

  • Questão correta.

  • Se Você errou, você está no Caminho Certo.

    Essa QUADRIX é o GILMAR MENDES das BANCAS de CONCURSO, como, muito bem, conceituou Luiz Barroso: "Uma Banca horrível, uma mistura do mal com atraso e pitadas de psicopatia".

    Foco, Força e Fé

    Delta Até Passar.

  • Conceito na prática:

    O interesse público da incolumidade pública e segurança, assegurado por servidores públicos da área policial que protegem a sociedade, é sim indisponível a pessoa administrativa que exerce tal função. A pessoa é transitória e o interesse público é permanente.

  • não tem disponibilidade = indisponibilidade

  • GABARITO: CERTO.

    Em decorrência do princípio da supremacia do interesse público, as pessoas administrativas não têm disponibilidade sobre os interesses públicos confiados à sua guarda e realização.

    Muita calma nessa hora pessoal! Respiremos fundo! Realmente, não são raras as vezes que nos deparamos com questões de teor incompreensível e gabaritos questionáveis. Mas, não foi dessa vez. Não, neste caso. O que o examinador quer dizer é que os agentes públicos não tem como deixar os interesses públicos de lado a fim de atender o interesse particular. Os interesses públicos são indisponíveis, inegociáveis, cabendo, portanto, aos agentes públicos tão somente a sua guarda e devida aplicação. Os agentes públicos ou pessoas administrativas, portanto, não tem disponibilidade sobre os interesses públicos, ou seja, não podem negociá-los, relativizá-los ou suprimi-los. Em outras palavras, de acordo com Cretella Jr: “O interesse público não fica à mercê do agente público. Tem regras que o restringem. É intangível e indisponível. O administrador não é dono. É guarda ou fiscal da coisa pública. Sua vontade não conta”.

  • é de lascar.

  • Lamentamos divergir, respeitosamente, do gabarito adotado pela Banca. Digamos o porquê:

    Ao se referir à impossibilidade de pessoas administrativas disporem sobre os interesses públicos confiados à sua guarda e realização, o postulado aí encarecido, na verdade, vem a ser o da indisponibilidade do interesse público, e não o da supremacia do interesse público, tal como sustentado pela Banca, ao considerar correta a assertiva.

    O princípio da supremacia do interesse público tem como essência a ideia de que, no conflito entre interesses de toda a coletividade e interesses puramente particulares, são aqueles, e não estes últimos, que, em regra, devem prevalecer.

    Por sua vez, é o princípio da indisponibilidade do interesse público que reflete a noção básica segundo a qual os administradores não têm livre disposição da coisa pública, justamente porque não são seus "donos", e sim meros gestores, devendo, portanto, sempre curá-las em prol da satisfação coletiva. O correto, pois, seria atribuir a este postulado, e não ao da supremacia do interesse público, a consequência citada no enunciado da questão (pessoas administrativas não terem disponibilidade sobre os interesses públicos confiados à  sua guarda e realização).

    Firme nestas razões, entendo por incorreta a assertiva lançada pela Banca.


    Gabarito do professor: ERRADO

    Gabarito oficial: CERTO


  • A banca definiu o conceito de indisponibilidade do interesse público, o qual não tem nada a ver com a supremacia do interesse público. Não se preocupem no próximo concurso a banca vai colocar a mesma questão e o gabarito vai ser ERRADO.

  • O gabarito do professor diverge do gabarito da banca.

    Resumo:

    Supremacia: o interessa público está acima do interesse privado.

    Indisponibilidade: os administradores não têm livre disposição da coisa pública.

  • Quem acertou errou e vice-versa :D

  • GABARITO: CERTO.

  • Lamentamos divergir, respeitosamente, do gabarito adotado pela Banca. Digamos o porquê:

    Ao se referir à impossibilidade de pessoas administrativas disporem sobre os interesses públicos confiados à sua guarda e realização, o postulado aí encarecido, na verdade, vem a ser o da indisponibilidade do interesse público, e não o da supremacia do interesse público, tal como sustentado pela Banca, ao considerar correta a assertiva.

    O princípio da supremacia do interesse público tem como essência a ideia de que, no conflito entre interesses de toda a coletividade e interesses puramente particulares, são aqueles, e não estes últimos, que, em regra, devem prevalecer.

    Por sua vez, é o princípio da indisponibilidade do interesse público que reflete a noção básica segundo a qual os administradores não têm livre disposição da coisa pública, justamente porque não são seus "donos", e sim meros gestores, devendo, portanto, sempre curá-las em prol da satisfação coletiva. O correto, pois, seria atribuir a este postulado, e não ao da supremacia do interesse público, a consequência citada no enunciado da questão (pessoas administrativas não terem disponibilidade sobre os interesses públicos confiados à sua guarda e realização).

    Firme nestas razões, entendo por incorreta a assertiva lançada pela Banca.

    Gabarito do professor: ERRADO

    Gabarito oficial: CERTO

    (comentário do professor do qc)

  • Certo - "Em decorrência do ..."

    indisponibilidade do interesse público apresenta-se como a medida do princípio da supremacia do interesse público. Explica-se. Sendo a supremacia do interesse público a consagração de que os interesses coletivos devem prevalecer sobre o interesse do administrador ou da Administração Pública, o princípio da indisponibilidade do interesse público vem firmar a ideia de que o interesse público não se encontra à disposição do administrador ou de quem quer que seja.

  • oxee ...

    Eu acertei mas errei...

  • em decorrencia sim

  • Meus parabéns ao comentário do professor referente ao gabarito da banca.

  • Quem acertou essa precisa estudar mais!

  • ainda bem que errei.

  • E reforçando meu comentário. se fosse a mesma coisa não teria nomes e conceitos diferentes.

    Pra finalizar, quadrix vive num mundo invertido. onde aprendemos uma coisa e ela inverte o conceito..

    Quadrix, se numa raridade vc aparecer aqui, quero que saiba que vc é uma piada, daquelas bem sem graça.

  • A questão é incorreto por que as pessoas administrativas são donos da verdade e a banca quer ser, tem que fazer tudo em prol da coletividade e do interesse público.

  • Outra questão da banca sobre o mesmo assunto:

    (Q1755444) O princípio da indisponibilidade do interesse público confere à Administração Pública prerrogativas que a colocam em um patamar de superioridade com relação ao administrado, exigindo-lhe, contudo, que tais faculdades, além de visar ao interesse público, sejam impessoais e lastreadas na lei. (gabarito errado)

  • Pra mim é só questão de interpretação:

    "as pessoas administrativas não têm disponibilidade" é basicamente a indisponibilidade do interesse público.

    Dispor de algo.

    Seria errado se dissesse que pessoas administrativas podem ter disponibilidade.

  • Ligado a esse princípio de supremacia do interesse público – também chamado de princípio da finalidade pública – está o da indisponibilidade do interesse público que, segundo Celso Antônio Bandeira de Mello (2004:69), “significa que sendo interesses qualificados como próprios da coletividade – internos ao setor público – não se encontram à livre disposição de quem quer que seja, por inapropriáveis. O próprio órgão administrativo que os representa não tem disponibilidade sobre eles, no sentido de que lhe incumbe apenas curá-los – o que é também um dever – na estrita conformidade do que dispuser a intentio legis”. Mais além, diz que “as pessoas administrativas não têm portanto disponibilidade sobre os interesses públicos confiados à sua guarda e realização. Esta disponibilidade está permanentemente retida nas mãos do Estado (e de outras pessoas políticas, cada qual na própria esfera) em sua manifestação legislativa. Por isso, a Administração e a pessoa administrativa, autarquia, têm caráter instrumental”.

    Direito Administrativo, Di Pietro. 2017.


ID
3535057
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação aos princípios que regem a Administração Pública, julgue o item.



O princípio da publicidade preconiza a ampla divulgação dos atos praticados pela Administração Pública, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas em lei.


Alternativas
Comentários
  • Gab. CERTO

    Ato que tiver em seu conteúdo uma informação SIGILOSA ou relativa à intimidade da pessoa, deve-se RESGUARDAR O DEVIDO SIGILO.

  • A questão requer conhecimento dos princípios que regem a Administração Pública.

    DICA: princípios administrativos expressos no art. 37, caput, da CF/88:

    MNEMÔNICO LIMPE”Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.

    Previsto expressamente no art. 37, da CF/88, o princípio da publicidade nos diz que, em regra, são públicos e devem ser divulgados os atos praticados pela Administração – o que comporta exceção, desde que devidamente fundamentado e previsto em lei.

    Nesse sentido, importante destacar a Lei de Acesso à Informação – Lei nº 12527/11, que regula o assunto e traz situações em que a publicidade pode ser afastada: “Art. 23. São consideradas imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado e, portanto, passíveis de classificação as informações cuja divulgação ou acesso irrestrito possam(...)".

    Portanto, a assertiva está certa.

    Gabarito: Certo.

  • Gabarito: Certo.

    Princípio da publicidade

    ❏ O princípio da publicidade se traduz no dever conferido à Administração de manter plena transparência de todos os seus comportamentos, incluindo-se aqui, como regra geral, a obrigação de oferecer, desde que solicitadas, todas as informações que estejam armazenadas em seus bancos de dados.

    Logico com exceções à publicidade:

    Ex: sigilo das informações sobre o interior de usina nuclear para evitar atentados terroristas,  informações militares.

  • Gab: Certo

    O princípio da publicidade engloba dois subprincípios:

    a) princípio da transparência: abriga o dever de prestar informações de interesse dos cidadãos e de não praticar condutas sigilosas;

    b) princípio da divulgação oficial: exige a publicação do conteúdo dos atos praticados atentando-se para o meio de publicidade definido pelo ordenamento ou consagrado pela prática administrativa.

    No entanto, vale ressaltar que essa publicidade não é absoluta e comporta exceções, é o que traz a lei de acesso à informação Lei 12.527/11 em seu artigo Art. 3º , I, I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;

  • GABARITO: CERTO

    O princípio da publicidade vem do dever de divulgação oficial dos atos administrativos. Encarta­-se, pois, no livre acesso dos indivíduos a informações de seu interesse e de transparência na atuação administrativa.

  • Só não esqueça que a publicidade exigida é a formal e não a material. isso já foi alvo de questões dessa banca veja:

    Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREF - 20ª Região (SE) Prova: Quadrix - 2019 - CREF - 20ª Região (SE) - Agente de Orientação e Fiscalização

    Acerca da administração pública na Constituição Federal de 1988, julgue o item.

    A publicidade exigida constitucionalmente é material ou real, ao contrário de meramente formal, ou seja, impõe‐se ao administrador que garanta o efetivo conhecimento, pelos interessados, dos atos estatais que lhes digam respeito.

    ()certo (x) errado

  • Código Civil:

    Da Escusa dos Tutores

    Art. 1.736. Podem escusar-se da tutela:

    I - mulheres casadas;

    II - maiores de sessenta anos;

    III - aqueles que tiverem sob sua autoridade mais de três filhos;

    IV - os impossibilitados por enfermidade;

    V - aqueles que habitarem longe do lugar onde se haja de exercer a tutela;

    VI - aqueles que já exercerem tutela ou curatela;

    VII - militares em serviço.

    Art. 1.737. Quem não for parente do menor não poderá ser obrigado a aceitar a tutela, se houver no lugar parente idôneo, consangüíneo ou afim, em condições de exercê-la.

    Art. 1.738. A escusa apresentar-se-á nos dez dias subseqüentes à designação, sob pena de entender-se renunciado o direito de alegá-la; se o motivo escusatório ocorrer depois de aceita a tutela, os dez dias contar-se-ão do em que ele sobrevier.

    Art. 1.739. Se o juiz não admitir a escusa, exercerá o nomeado a tutela, enquanto o recurso interposto não tiver provimento, e responderá desde logo pelas perdas e danos que o menor venha a sofrer.

  • Realmente, à luz do princípio da publicidade, a Administração deve, como regra geral, adotar o máximo de transparência em seus atos e decisões. Cuida-se de postulado expresso no art. 37, caput, da CRFB/88.

    A publicidade é fundamental como instrumento de controle dos atos do Poder Público, seja pelos órgãos e entidades competentes para tanto, seja pelos próprios cidadãos. Afinal, para se fiscalizar, é preciso, antes de mais nada, conhecer, estar a par, ter ciência do que está sendo feito. Pode-se, assim, dizer que o princípio da publicidade constitui uma consequência do princípio republicano (CRFB/88, art. 1º, caput)

    Deveras, a publicidade também constitui requisito ligado à aquisição de eficácia dos atos administrativos, no sentido de proporcionar-lhes a aptidão para produzirem efeitos. Novamente, sem que haja publicidade, os destinatários do ato não têm como conhecê-los, de maneira que não poderão cumpri-lo.

    Por fim, é de se registrar que, embora constitua uma regra geral, a  publicidade admite exceções, consoante também pontuado no próprio texto constitucional, em seu art. 5º, XXXIII, da CRFB/88, que abaixo colaciono:

    "Art. 5º (...)
    XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;"   

    Do exposto, inteiramente acertada a proposição aqui examinada.


    Gabarito do professor: CERTO

  • CERTO.

    Ressalva alguns atos que são protegidos pelo sigilo: a segurança da sociedade e do Estado como também a defesa da intimidade ou interesse social

  • GABARITO: CERTO.

  • Preconizar: Recomendar/ aconselhar

  • É certo que a conduta da Administração deve ser pública, transparente. Todavia, a Constituição ressalva alguns atos que são protegidos pelo sigilo,eis que necessários aos imperativos de segurança nacional ou que digam respeito à intimidade ou vida privada. Art. 5, XXXIII CF/88


ID
3535060
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação aos princípios que regem a Administração Pública, julgue o item.


De acordo com o princípio da eficiência, a Administração Pública deve se pautar em sua atuação apenas para o cumprimento dos objetivos de suas ações, sem se preocupar com os meios empregados para seu alcance.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:"Errado"

    Atuação pautada em LEI.

    CF, art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte;

  • Gabarito : ERRADO

    De forma bem objetiva:

    Pelo princípio da eficiência, a administração pública deve atuar de maneira a buscar resultados e não simplesmente agir. Isto é, a atuação administrativa deve buscar a melhor relação custo-benefício, deve ser feita a otimização dos recursos, o devido planejamento e estabelecimento de metas e a fiscalização do efetivo cumprimento do que fora planejado.

    (Direito Administrativo para concursos de analistas dos tribunais - Leandro Bortoleto - 2016)

    Bons estudos :)

  • Gabarito: Errado.

    ❏ Hely Lopes Meirelles (2003:102) fala na eficiência como um dos deveres da Administração Pública, definindo-o como “o que se impõe a todo agente público de realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcional.

    ❏ O princípio da eficiência apresenta, na realidade, dois aspectos: pode ser considerado em relação ao modo de atuação do agente público, do qual se espera o melhor desempenho possível de suas atribuições, para lograr os melhores resultados; e em relação ao modo de organizar, estruturar, disciplinar a Administração Pública, também com o mesmo objetivo de alcançar os melhores resultados na prestação do serviço público.

    Fonte: Direito administrativo / Maria Sylvia Zanella Di Pietro. – 32. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2019.

  • Complementando

    "Desse modo, o ato administrativo pode ser considerado, em última análise, uma forma de limitação do poder estatal, já que deve sempre guardar relação de conformidade com o ordenamento jurídico."

    fonte: Sobral, Renata Samura. disponível em: https://renatasobral.jusbrasil.com.br/artigos/376283200/os-elementos-do-ato-administrativo-e-as-hipoteses-de-convalidacao. Acesso em: 03 de junho de 2020

  • GABARITO: ERRADO

    O princípio da eficiência é o que se impõe a todo o agente público de realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento profissional. É o mais moderno princípio da função administrativa, que já não se contenta em ser desempenhada apenas com legalidade, exigindo resultados positivos para o serviço público e satisfatório atendimento das necessidades da comunidade e de seus membros. O dever da eficiência corresponde ao dever da boa administração.

  • A questão exige conhecimento sobre princípios administrativos, pedindo ao candidato que julgue o item abaixo:

    De acordo com o princípio da eficiência, a Administração Pública deve se pautar em sua atuação apenas para o cumprimento dos objetivos de suas ações, sem se preocupar com os meios empregados para seu alcance.

    Errado.

    Com previsão no art. 37, caput, da Constituição Federal, o princípio da eficiência objetiva o controle de resultados na Administração Pública. Neste princípio se encontra os seguintes valores: qualidade, economicidade, produtividade, redução de desperdícios etc. Desta forma, o princípio da eficiência visa a maior produtividade com menos gasto possível.

    Gabarito: Errado.

  • Gabarito: E

    Eficiência= economicidade, custo benefício.

  • A eficácia é que nao se preocupa com os meios, só visa os resultados.

  • A eficácia é que nao se preocupa com os meios, só visa os resultados.

  • Mais objetivo ainda.. Segundo A professora M. Z. D. Pietro, Podemos definir eficiência em 3 pilares

    Celeridade- Economicidade- Qualidade

    Leia-se: Fazer rápido- gastando menos - Com qualidade, Logo é incorreto afirmar que não vai se preocupar com os meios.

    Bons estudos!

  • O princípio da eficiência é aquele em vista do qual a Administração deve adotar, em seus atos e comportamentos, o máximo de rendimento funcional. Metas de desempenho devem ser estabelecidas e perseguidas pelos agentes, órgãos e entidades públicas. A este postulado também podem ser associadas ideiais como a da busca pela celeridade de processos, a desburocratização da máquina pública, a redução/eliminação de desperdícios de recursos, a instituição de mecanismos de controle de resultados etc.

    Não é verdade, todavia, que a Administração deva preconizar o cumprimento de objetivos, sem se preocupar com os meios empregados para seu alcance. Isto porque a eficiência deve estar em sintonia com a legalidade, princípio este igualmente informativo da Administração. E é a lei que estabelece os meios pelos quais o Poder Público irá perseguir e alcançar seus resultados. Fora da lei, o comportamento administrativo será inválido, pouco importando que se revele dotado de máxima eficiência. Em síntese, os fins não justificam a utilização de meios desprovidos de amparo no ordenamento jurídico, mercê de se configurar uma ilegalidade na atuação administrativa.

    Do exposto, incorreta a proposição em análise.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • GABARITO: ERRADO.

  • Ano: 2012 Banca:  Órgão:  Prova: 

    No âmbito da administração pública, a correlação entre meios e fins é uma expressão cujos sentido e alcance costumam ser diretamente associados ao princípio da eficiência.

  • ........................................................................................Em suma:.......................................................................................

    • Fazer mais (+)

    • Gastar menos (-)

    PORÉM TEM QUE SER COM QUALIDADE. NÃO ADIANTA GASTAR MENOS E O SERVIÇO SER DE MÁ QUALIDADE.

  • Segundo José Afonso da Silva, o princípio da eficiência “orienta a atividade administrativa no sentido de conseguir os melhores resultados com os meios escassos de que dispõe e a menor custo”, “consiste na organização racional dos meios e recursos humanos, materiais e institucionais para a prestação de serviços públicos de qualidade com razoável rapidez”(art.5º,LXXVIII)


ID
3535063
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação aos princípios que regem a Administração Pública, julgue o item.


Segundo o princípio da presunção de legitimidade, todos os atos da Administração Pública são verdadeiros e praticados com observância das normas legais pertinentes, até prova em contrário.

Alternativas
Comentários
  • A questão requer conhecimento dos princípios norteadores do direito administrativo.

    O princípio da presunção de legitimidade (por vezes utilizado como sinônimo, ou em conjunto com o princípio da presunção de veracidade) nos diz que o ato foi editado (pela Administração) conforme o ordenamento jurídico vigente. O princípio da presunção de veracidade, por sua vez, diz que se presume verdadeiro o fato em que se baseou a administração pública para a prática do ato.

    Tais presunções são relativas (ou juris tantum), o que significa que admite prova em contrário e eventual apreciação pelo judiciário depende de provocação da parte interessada.

    A presunção de legitimidade/veracidade também está presente nos atributos do ato administrativo, que é uma criação doutrinária, e não afasta sua aplicação/caracterização como “princípio” (em vez de "atributo"). Logo, a assertiva está certa.

    Gabarito: Certo.

  • Gabarito: CERTO

    Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro, a presunção de legitimidade engloba dois aspectos

    1- a presunção de verdade (veracidade), que diz respeito à certeza dos fatos;

    2-  a presunção da legalidade, pois, se a Administração Pública se submete à lei, presume-se, até prova em contrário, que todos os seus atos sejam verdadeiros e praticados com observância das normas legais pertinentes.

  • A questão requer conhecimento dos princípios norteadores do direito administrativo.

    princípio da presunção de legitimidade (por vezes utilizado como sinônimo, ou em conjunto com o princípio da presunção de veracidade) nos diz que o ato foi editado (pela Administração) conforme o ordenamento jurídico vigente. O princípio da presunção de veracidade, por sua vez, diz que se presume verdadeiro o fato em que se baseou a administração pública para a prática do ato.

    Tais presunções são relativas (ou juris tantum), o que significa que admite prova em contrário e eventual apreciação pelo judiciário depende de provocação da parte interessada.

    A presunção de legitimidade/veracidade também está presente nos atributos do ato administrativo, que é uma criação doutrinária, e não afasta sua aplicação/caracterização como “princípio” (em vez de "atributo"). Logo, a assertiva está certa.

    Gab: C

  • Gabarito: Certo.

    Princípio da presunção de legitimidade

    ❏ Como são praticados exclusivamente com a finalidade de aplicação da lei, os atos administrativos beneficiam-se da legitimação democrática conferida pelo processo legislativo.

    Até prova em contrário, os atos administrativos são considerados válidos para o Direito, cabendo ao particular o ônus de provar eventual ilegalidade na sua prática.

    Fonte: Mazza / 2019

  • GABARITO: CERTO

    Presunção de legitimidade é a presunção de que os atos praticados pela Administração Pública, até prova em contrário, são emitidos em conformidade com a lei.

  • presunção de legitimidade: (Alegação de direitos)

    Os atos são praticados em conformidade com a lei.

    Presunção de veracidade: (Alegação de fatos)

    Os atos são verdadeiros até a prova em contrário.

    Bons estudos!

  • DÚVIDA??

    Não seria Presunção de legitimidade, os atos serem LEGÍTIMOS??

    e a Presunção de Veracidade os fatos serem verdadeiros??

  • De fato, a presunção de legitimidade, aqui tratada como princípio, mas também considerada pela doutrina como um atributo dos atos administrativos, estabelece que os atos do Poder Público são presumivelmente praticados em conformidade com o ordenamento jurídico (presunção de legalidade), bem assim que os fatos com base nos quais são editados presumem-se verdadeiros (presunção de veracidade).

    Cuida-se, todavia, de presunção relativa (iuris tantum), admitindo, pois, prova em contrário, cujo ônus recai sobre aquele que invoca a eventual invalidade do ato. Até que esta invalidade porventura venha a ser reconhecida, seja pela própria Administração, com base em seu poder de autotutela, seja pelo Judiciário, o ato permanece produzindo seus efeitos.

    Do exposto, escorreita a proposição ora examinada.


    Gabarito do professor: CERTO

  • Possuem presunção Juris Tantum, ou seja relativa.

  • GABARITO: CERTO.

  • Certo.

    (2010/CESPE/DPE-BA/Defensor) A presunção de legitimidade de que gozam os atos administrativos constitui presunção iuris tantum, que pode ceder à prova em contrário. Certo.

    (2017/CESPE/SEDF/Básicos) Presunção de legitimidade é atributo universal aplicável a todo ato administrativo. Certo.

  • Lendo os comentários dos concurseiros, chega dá uma vontade de chorar.

    Se esse povo for fazer a mesma prova que eu, já sei que vou disputar o ultimo lugar. talvez meu nome não sai nem na lista do povo que fez a prova. Jesus.

    Esse povo que comenta essas questões é inteligente demais. Acho que são CONCURSADOS, TIRANDO ONDA COM CONCURSEIRO. Só pode ser !

    Se alguém mais sente-se assim, conte ai nos comentários seu sofrimento. Pode contar, essa plataforma quem paga é nós, logo é para digitar e desabafar, mesmo.

  • Buguei : Legitimidade = Legitimo , Veracidade = Verdadeiro


ID
3535066
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação aos princípios que regem a Administração Pública, julgue o item.


O ato administrativo legal cuja finalidade não atenda ao interesse público não poderá ser impugnado em função do princípio da moralidade.

Alternativas
Comentários
  • O ato administrativo cuja finalidade não atenda o interesse público deve ser declarado nulo

  • a função aqui é do princípio da legalidade e não da moralidade. claro que há imoralidade também, no entanto o desvio de finalidade torna o ato mais ilegal que imoral... eu recorreria até o fim contra essa questão...

  • Eu entendi que mesmo o ato sendo legal (válido) ele pode ser impugnado por não atingir o interesse público. Um exemplo disso é que os vereadores poderiam editar "leis municipais" que aumentassem seus salários... Isso é legal? eles têm competência para isso? TEM! Mas é imoral! Logo, a questão estaria errada por dizer que não seria possível anular o ato pelo princípio da moralidade. Espero ter ajudado! :)

  • Gabarito: ERRADO

    O princípio da moralidade determina ao administrador de acordo com os preceitos éticos. Apesar do conteúdo da moralidade ser diverso do da legalidade, é possível que a imoralidade consista na violação direta da lei.

    Bons estudos :)

  • Belíssimo comentário da Daysianne Braga !!!

  • Errado.

    Um ato pode ser legal e ao mesmo tempo imoral.

    E sendo assim, ainda que uma situação seja legal, o ato pode ser considerado viciado pela falta de moralidade acarretando na consequente nulidade do mesmo.

  • Pode ser impugnado sim pelo princípio da moralidade administrativa, pois este impõe ao agente administrativo a observância dos princípios éticos, da boa-fé e da lealdade, e não apenas a conformidade com a norma jurídica.

    Fonte: Estratégia Concursos.

  • A questão exige conhecimento sobre princípios administrativos, pedindo ao candidato que julgue o item abaixo:

    O ato administrativo legal cuja finalidade não atenda ao interesse público não poderá ser impugnado em função do princípio da moralidade.

    Errado.

    O princípio da moralidade exige a observância da boa-fé, da honestidade, lealdade, probidade e padrões éticos no trato da coisa pública e da Administração Pública. Desta forma, quando o ato administrativo atender a finalidade que não seja o interesse público, o ato será nulo por desvio de finalidade.

    Ex.: Quando há licitação para a Prefeitura adquirir veículos luxuosos e importados. O ato é legal? Sim, porque respeitou o procedimento licitatório previsto na Lei 8.666/93. Porém, é moral? Não, pois veículos mais simples podem, perfeitamente, satisfazer o interesse da Prefeitura, isto é, de locomoção.

    Gabarito: Errado.

  • O ato administrativo legal cuja finalidade não atenda ao interesse público não poderá ser impugnado em função do princípio da moralidade....PRINCIPIO DO INTERESSE PUBLICO.

  • entendo que a imoralidade ocorre indiretamente; a meu ver, diretamente, o princípio violado é da impessoalidade, já que viola o interesse público)

  • PRINCÍPIO DA MORALIDADE:

    Previsto de forma expressa no caput do art. 37 da CF;

    > Dever de atuação ética do agente público;

    > Concretização dos valores consagrados na lei;

    > Observância dos bons costumes administrativos;

    Sempre que em matéria administrativa se verificar que o comportamento da Administração ou do administrado que com ela se relaciona juridicamente, embora em consonância com a lei, ofende a moral, os bons costumes, as regras de boa administração, os princípios de justiça e de equidade, a ideia de honestidade, haverá ofensa ao princípio da moralidade administrativa (2013, Di Pietro).

    FONTE: QC

  • Ato legal não pode ser anulado. Ato ilegal = anulado. Ato legal = revogado.

    Agora se o ato não atende mais ao interesse público, ele é inoportuno, que é uma vertente que deve ser observada quando consideramos o princípio da moralidade (justo/injusto, honesto/desonesto, oportuno/inoportuno etc.). Portanto, a questão está errada.

  • Impugnar = Contestar.

    Gabarito letra E errado. Atos que a finalidade não ATENDA ao interesse público. Não se trata de desagradar o povo, mas sim ser contra os interesses do mesmo.

    Poderá sim ser contestando via ação popular que é definida como o processo que busca o interesse coletivo face um ato administrativo, teoricamente legal mas que é lesivo ao patrimônio público, à moralidade administrativa, ao meio ambiente em geral ou ao patrimônio, seja ele histórico ou cultural.

  • Gabarito Errado.

     PELO CONTRÁRIO ELE DEVERÁ É SER IMPUGNADO JUSTAMENTE POR FERIR O PRINCÍPIO DA MORALIDADE, NÃO É PORQUE O ATO É LEGAL QUE ELE SERÁ MORAL, ALÉM DO MAIS ESTÁ FERINDO TAMBÉM O PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE, COM DESVÍO DE FINALIDADE.

    *Principio da Moralidade

    -- > Princípio da moralidade impõe a necessidade de atuação ética dos agentes públicos, traduzida na capacidade de distinguir entre o que é honesto e que é desonesto.

    >Liga-se à ideia de probidade e de boa-fé e legalidade.

    O princípio da moralidade corresponde à noção debom administrador”, que não somente deve ser conhecedor da lei, mas também dos princípios éticos regentes da função administrativa, porque, como já diziam os romanos, nem tudo que é legal é honesto.

  • Uma vez estabelecida a premissa de que o ato não atendeu à finalidade pública, pode-se dizer que a hipótese consiste na prática de ato mediante desvio de poder (ou de finalidade), que constitui vício insanável dos atos administrativos, de sorte que sequer são passíveis de convalidação. É dizer: embora o ato ostente uma aparência de legalidade, a intenção do agente competente não coincide com aquela desejada pela lei, qual seja, atender ao interesse coletivo, mas sim voltou-se a satisfazer interesses particulares.

    A prática de ato com desvio de finalidade viola, a um só tempo, os princípios da impessoalidade, pela mácula à finalidade pública, e da moralidade administrativa, porquanto a conduta revela um comportamento impregnado de desonestidade, de falta de ética, de deslealdade às instituições, ao se produzir ato que sabidamente destoa do interesse público.

    De tal forma, ao contrário do sustentado pela Banca, trata-se de ato que pode, sim, ser impugnado com base na violação ao postulado da moralidade administrativa.

    Equivocada, portanto, a afirmativa em comento.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • GABARITO: ERRADO.

  • Eu marquei errado, pois pra mim se trata do princípio implícito da Supremacia do Interesse Público...

  • nem todo ato legal é moral

  • impugnar = se opor, contestar a validade de


ID
3535069
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação aos princípios que regem a Administração Pública, julgue o item.


O princípio da impessoalidade estabelece que a Administração Pública não pode atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    Pelo princípio da impessoalidade, a Administração Pública não pode privilegiar ou prejudicar ninguém em específico.

    Administração Pública não pode se vincular a ninguém, deve ser imparcial.

    Administração Pública deve estar numa posição de neutralidade, ou seja, deve ser dirigida a todos.

  • Gab: certo

    O princípio da impessoalidade busca garantir que a atuação da Administração Pública ocorra de forma isonômica a todos os administrados, devendo o administrador ao praticá-los visar o interesse de todos, uma vez que os bens geridos por ele são públicos e não particulares.

    Celso Antônio Bandeira de Mello conceitua de forma precisa o princípio da impessoalidade:

    "Nele se traduz a ideia de que a administração tem que tratar a todos os administrados sem discriminações, benéficas ou detrimentosas. Nem favoritismo nem perseguições são toleráveis. Simpatias ou animosidades pessoais, políticas ou ideológicas não podem interferir na atuação administrativa e muito menos interesses sectários, de facções ou grupos de qualquer espécie. O princípio em causa é senão o próprio princípio da igualdade ou isonomia "(2014, p. 114).

    O princípio da impessoalidade deve ser visto sob dois principais pontos, o primeiro diz respeito à finalidade do ato que ao ser exercido deve visar sempre à satisfação da coletividade, e, o segundo trata da vedação da promoção pessoal do administrador à custa das realizações da Administração Pública (ALEXANDRINO; PAULO, 2012).

  • Gabarito Correto.

    *A atuação, dos agentes públicos, é imputada ao Estado, significando um agir impessoal da Administração.

    > Assim, as realizações não devem ser atribuídas à pessoa física do agente público, mas a pessoa jurídica estatal a que estiver ligado.

    >Em regra, a responsabilidade pela reparação de danos causados no exercício regular da função administrativa é do Estado, e não do agente que realizou a conduta.

    * A impessoalidade busca os seguintes caminhos.

    > finalidade: busca sempre o interesse publico.

    > vedação a promoção pessoal: não constar nomes em obras publica.

    > isonomia: todos são iguais perante a lei.

    > vedação do nepotismo: exigência de concurso público.

    >licitação: previa regime dos precatórios:

    > atos praticados por agente público: são imputados aos órgãos ou entidades.

  • Simplicidade:

    Há uma vedação no âmbito da administração pública para que condutas não sejam praticadas para beneficiar ou maleficiar pessoas de modo indiscriminado.

    A isso chamamos de impessoalidade.

    Bons estudos!

  • De acordo com o princípio da impessoalidade, a Administração deve, sempre, pautar sua conduta pela satisfação do interesse público e, para tanto, jamais poderá agir de modo a conferir benefícios ou promover perseguições indevidas a quem quer que seja. A ideia é que, ao se comportar voltada ao atendimento do interesse público, o órgão ou entidade estará agindo de maneira impessoal.

    Nesta  linha, a doutrina de Maria Sylvia Di Pietro, ao comentar o princípio da impessoalidade:

    "No primeiro sentido, o princípio estaria relacionado com a finalidade pública que deve nortear toda a atividade administrativa. Significa que a Administração não pode atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, uma vez que é sempre o interesse público que tem que nortear o seu comportamento."

    Logo, acertada a proposição aqui examinada.


    Gabarito do professor: CERTO

    Referências Bibliográficas:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. Atlas, 2013, p. 68.

  • CERTO

    PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE

    Possui vertentes:

    a)      Relação aos particulares: impede que a Administração atue de forma discriminatória, ou seja, que favoreça ou prejudique alguém por critérios pessoais, devendo atuar de forma isonômica (princípio da isonomia);

    b)     Relação à própria adm: a Administração não buscará promoção pessoal, mas sim a consecução do interesse coletivo, de maneira que é vedada a utilização de propagandas, publicidades etc, para promoção pessoal;

    c)      Finalidade: a administração só deve buscar o fim que está na lei, ou seja, interesse público geral e impessoal.

    OBS: institutos do impedimento e da suspeição no âmbito do direito administrativo são importantes corolários do princípio da impessoalidade.

    OBS: HELY LOPES MEIRELLES, o princípio da impessoalidade nada mais é que o clássico princípio da finalidade, o qual impõe ao administrador público que só pratique o ato para atingir o objetivo indicado expressa ou virtualmente pela norma de direito, de forma impessoal.

  • GABARITO: CERTO.


ID
3535072
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação aos princípios que regem a Administração Pública, julgue o item.


O princípio da motivação exige que a Administração Pública indique os fundamentos de fato e de direito de suas decisões.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    O princípio da motivação traz a ideia que deve ocorrer a demonstração, por escrito, dos motivos, os pressupostos de fato e de direito, que levaram o administrador a praticar o ato administrativo.

    Regra: todo ato administrativo deve ser motivado, pois é uma formalidade necessária para permitir o controle de legalidade.

    Exceção do princípio: exoneração ad nutum (ocupante do cargo em comissão) - não precisa motivar.

  • Fundamentos de fato e de direito não seria princípio do MOTIVO?

    Pois o princípio da MOTIVAÇÃO seria a forma como será a exteriorização/justificativa dos motivos(no papel por exemplo)

    Não é diferente princípio do motivo com princípio da motivação?

  • Gab. "C"

    Não confundir o MOTIVO, que é um dos elementos do Ato administrativo;

    Com o Princípio da Motivação, o qual preconiza que a autoridade administrativa deve apresentar as razões que a levaram a tomar uma decisão. Aqui estamos diante da explicitação do MOTIVO no ato, de sorte que, estando o ato motivado, a motivação irá vinculá-lo.

  • Gabarito correto.

    Lei 9784

    Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando [PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO]

    DICA!

    --- > Motivação aliunde= faz referência a um parecer. já foi cobrado em provas.

  • Clássico...

    Motivo - São as razões de fato e de direito.

    O pressuposto de fato é o que ocorreu no mundo concreto, ao passo que o pressuposto de direito é o que o ordenamento jurídico prevê para aquela situação.

    Motivação/ Ato escrito.. as exposições das razões de fato e de direito. A justificativa das razões de fato e de direito.

    Bons estudos!

  • Realmente, à luz do princípio da motivação, os órgãos e entidades públicos devem fundamentar, sob os ângulos de fato e de direito, as razões pelas quais praticaram um dado ato administrativo. Assim sendo, a assertiva ora lançada pela Banca se mostra afinada com o que preceitua a doutrina, como se depreende, por exemplo, da posição externada por Maria Sylvia Di Pietro:

    "O princípio da motivação exige que a Administração Pública indique os fundamentos de fato e de direito de suas decisões."

    Do exposto, sem maiores delongas, cumpre reconhecer o acerto da proposição ora analisada.


    Gabarito do professor: CERTO

    Referências Bibliográficas:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 82.

  • GABARITO: CERTO.

  • Princípio da motivação

    Princípio implícito do direito administrativo

    Determina que a administração deverá justificar seus atos, apresentando as razões que o fizeram decidir sobre os fatos com a observância da legalidade. Os atos administrativos precisam ser motivados, levando as razões de direito que levaram a administração a proceder daquele modo.

    A administração deve indicar os fatos e os fundamentos de direito

  • Esta banca é noiada


ID
3535075
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação aos princípios que regem a Administração Pública, julgue o item.


Pelo princípio da autotutela, a Administração exerce controle sobre outra pessoa jurídica por ela mesma instituída para anular os atos ilegais e revogar os atos inconvenientes ou inoportunos.

Alternativas
Comentários
  • Questão errada, o erro está em falar que exerce controle sobre outra pessoa.

    De acordo com o princípio da autotutela, a Administração Pública exerce controle sobre seus próprios atos, tendo a possibilidade de anular os ilegais e de revogar os inoportunos. Isso ocorre pois a Administração está vinculada à lei, podendo exercer o controle da legalidade de seus atos.

  • Errado.

    A questão misturou os conceitos de tutela e autotutela.

    Princípio da Tutela (Controle ou Supervisão Ministerial)

    A Administração Direta controla e fiscaliza as atividades das entidades da Administração Indireta para verificar se estão cumprindo as finalidades para as quais foram criadas – não há subordinação entre elas, apenas controle.

    .

    Princípio da Autotutela

    O princípio deriva do poder hierárquico e diz que a Administração Pública tem o controle dos seus próprios atos no que diz respeito a legalidade e o mérito, independentemente de recurso ao Judiciário.

    Súmula 473 do STF: “A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vício que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivos de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.

  • Gabarito Errado.

    AUTOTUTELA

    A QUESTÃO PECA AO DIZER QUE A AUTOTUTELA IRÁ ANALISAR OUTRA PESSOA JURIDICA NESSE CASO SERIA O PRINCIPIO DA TUTELA ADMINISTRATIVA.

    *Súmula do STF 473: A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.  

    * O controle de legalidade efetuado pela Administração sobre seus próprios atos não exclui a possibilidade de apreciação desses mesmos atos pelo Poder Judiciário.

  • No início da jornada ajudava bastante:

    Auto= Interno - Autotutela ( Ou sindicabilidade para alguns)

    Tutela= Externo /controle finalística ou supervisão ministerial.

    Bons estudos!

  • O princípio da autotutela é aquele por meio do qual a Administração exerce crivo sobre seus próprios atos, seja para anular os ilegais, seja para revogar os atos válidos, porém que tenham deixado de atender ao interesse público. A autotutela é exercitada no âmbito de uma mesma pessoa jurídica, por meio dos diferentes graus de hierarquia com que se organiza a estrutura administrativa.

    Diversamente, a hipótese em que a Administração central controla outra pessoa jurídica, integrante de sua Administração indireta, na verdade, corresponde à figura da tutela, também chamada de supervisão ministerial. Trata-se de mecanismo de controle bem mais restrito, porquanto limitado aos casos e termos da lei.

    Assim sendo, incorreta a presente assertiva, na medida em que pretendeu conceituar a autotutela, mas inseriu na definição elementos da tutela (controle sobre outra pessoa jurídica), o que é equivocado.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • GABARITO: ERRADO.

  • Ano: 2020 Banca:  Órgão:  Provas:  

    Atos administrativos são atos jurídicos que constituem manifestações unilaterais de vontade. A respeito dos atos administrativos, julgue o item.

    A possibilidade de a Administração rever seus próprios atos, por razões de oportunidade e conveniência, consiste em expressão do princípio da autotutela.

  • autotutela, a Administração exerce controle sobre outra pessoa jurídica...(parei aqui - ERRADO)

  • Quadrix 2019

    Pelo princípio da autotutela, a Administração exerce controle sobre os próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário.

    Quadrix 2020

    A possibilidade de a Administração rever seus próprios atos, por razões de oportunidade e conveniência, consiste em expressão do princípio da autotutela.

    Pelo princípio da autotutela, a Administração exerce controle sobre os próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário.

  • Controle finalístico, supervisão ministerial ou tutela administrativa

    Ocorre quando a administração pública direta controla os atos praticados pela administração pública indireta para examinar se as finalidades previstas estão sendo cumpridas

    Não existe hierarquia e subordinação entre a administração pública direta e indireta

    Princípio da autotutela

    Concede a administração pública a prerrogativa de controlar os seus próprios atos

    Anulando os ilegais

    Revogando os inconveniente e inoportunos


ID
3535078
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto à administração direta e indireta, à estruturação e às características das entidades e dos órgãos públicos, julgue o item.


A Administração Pública é composta por órgãos, autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista, todos eles dotados de personalidade jurídica própria.

Alternativas
Comentários
  • Órgão não possui personalidade jurídica!

  • A administração pública é composta pela administração direta e indireta, logo os ORGÃOS não têm personalidade jurídica própria. Já os entes possuem sim.

    Gabarito errado!

  • Errado.

    O órgão não tem personalidade jurídica, faz parte de uma pessoa jurídica.

    É criado e extinto por lei, sendo o resultado da desconcentração.

    .

    As entidades citadas (autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista) detém personalidade jurídica e fazem parte Administração Indireta.

    As entidades são resultado da descentralização por outorga (por serviços, técnica ou funcional)

  • GAB ERRADO

    LEMBRE-SE DO ORGÃO,CAI MUITO !

  • O que orgão esta fazendo no meio ai gente? kkkkkkk passou despercebido. Errei!!!

  • A Administração Pública é composta por órgãos, autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista, todos eles dotados de personalidade jurídica própria.

    ÓRGÃOS PÚBLICOS NÃO POSSUEM PERSONALIDADE JURÍDICA!!!

  • Órgãos - Óbitos - sem vida, sem personalidade jurídica

  • ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA

    UNIÃO

    ESTADOS

    DF

    MUNICÍPIOS

    CENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

    Consiste na prestação dos serviços públicos diretamente na mão da união,estados,DF e municípios.

    ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA

    FUNDAÇÕES PÚBLICAS

    Destinada a prestação de serviços públicos

    Personalidade jurídica de direito privado podendo ser de direito público.

    Autorizadas por lei específica

    Lei complementar que define suas áreas de atuação

    Sem fins lucrativos

    Regime estatutário

    AUTARQUIAS- comum / conselho profissional /autarquia de regime especial-agências reguladoras

    Destinadas a prestação de serviços públicos/ executar atividades típicas do estado.

    Personalidade jurídica de direito público

    Criada somente por lei específica

    Sem fins lucrativos

    Regime estatutário

    SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

    Personalidade jurídica de direito privado.

    Autorizada por lei específica

    Somente na ação de sociedade anônima

    Prestação de serviço público ou prestação de atividade econômica.

    Capital misto sendo 50% público e 50%privado

    Regime CLT

    EMPRESAS PÚBLICAS

    Personalidade jurídica de direito privado.

    Autorizada por lei específica

    Prestação de serviço público ou prestação de atividade econômica.

    Capital 100% público

    Regime CLT

    DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

    A criação de entidades da Administração indireta e a transferência, a estas, de atividades e competências originalmente atribuídas a órgãos da administração direta.

    DESCENTRALIZAÇÃO POR SERVIÇO / OUTORGA

    É quando o ente federativo transfere a TITULARIDADE e o EXERCÍCIO de determinada competência.

    DESCENTRALIZAÇÃO POR DELEGAÇÃO OU COLABORAÇÃO

    É quando o ente federativo transfere APENAS o EXERCÍCIO a outra entidade, MANTENDO a TITULARIDADE com o ente federativo.

    DESCONCENTRAÇÃO ADMINISTRATIVA

    Consiste na criação de órgão públicos destinado a divisão interna das competências dentro de uma mesma pessoa jurídica que se sujeita a hierarquia e subordinação.

    ÓRGÃOS PÚBLICOS / DESPERSONALIZADO

    Centro de competências

    Criado e extinto por lei

    Não possui personalidade jurídica própria

    Não possui patrimônio próprio

    Não possui capacidade postulatória

    Está sujeito a hierarquia e subordinação

    Pode se constituir na administração pública direta e indireta

    exemplos: secretárias,ministérios,departamentos e etc.

    CONTROLE FINALÍSTICO / SUPERVISÃO MINISTERIAL / TUTELA ADMINISTRATIVA

    A administração pública direta exercer a tutela administrativa sob a administração pública indireta ou seja vai fiscalizar e observar se as finalidades para qual a criação das entidades administrativas está sendo executada.

    OBSERVAÇÃO

    Não existe hierarquia e nem subordinação entre a administração pública direta e indireta.

    CF

    XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;    

  • Órgãos - Óbitos - sem vida, sem personalidade jurídica.

    FONTE: Carlos Francisco QC

  • Errado.

    Órgão não possui nem vida, imagine personalidade jurídica...

  • Em relação às entidades integrantes da Administração indireta, vale dizer, autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista, é induvidoso que ostentam personalidade jurídica própria, o que tem embasamento legal na norma do art. 4º, II, do Decreto-lei 200/67, abaixo transcrito:

    "Art. 4° A Administração Federal compreende:

    (...)

    II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas."

    Nada obstante, está errado aduzir que os órgãos públicos também possuem personalidade jurídica. Em rigor, órgãos públicos são meros centros de competências, desprovidos de personalidade jurídicas. Não são pessoas jurídicas. Não têm aptidão para adquirirem direitos e contraírem obrigações em nome próprio.

    Logo, equivocada a assertiva em exame.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • CARACTERÍSTICAS DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS:

    Não possuem: personalidade jurídica própria

    Não possuem: patrimônio próprio

    Não possuem: capacidade processual

    ATENÇÃO: órgãos Independentes e Autônomos possuem capacidade processual para impetra mandado de

    segurança em defesa de suas prerrogativas.

    Decreto-Lei N° 200/67

    Art. 4° A Administração Federal compreende:

    II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Empresas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas.

    Gabarito: ERRADO

  • GABARITO: ERRADO.

  • Órgão não possui personalidade jurídica própria!

    Órgão não possui personalidade jurídica própria!

    Órgão não possui personalidade jurídica própria!

  • Exemplos de ADM's Diretas:

    Ex¹: A União exerce funções administrativas na área da saúde por meio de um órgão conhecido como Ministério da Saúde; e

    Ex²: As secretarias, dentro da administração direta, executam suas tarefas de forma centralizada.

    Os órgãos públicos são entes despersonalizados.

    [...]

    Bons Estudos!

  • A Administração Pública é composta por órgãos, autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista, todos eles dotados de personalidade jurídica própria.

    Órgãos não possuem personalidade jurídica própria - Gabarito Errado.


ID
3535081
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto à administração direta e indireta, à estruturação e às características das entidades e dos órgãos públicos, julgue o item.


A descentralização administrativa consiste na distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica.

Alternativas
Comentários
  • Desconcentração é distribuição de competência dentro da mesma pessoa jurídica ( Há subordinação)

    Descentralização é distribuição que ocorre de um ente para outro( Há vinculação entre as pessoas jurídicas)

  • Descentralização: pessoa física ou jurídica

    Pode ocorrer por meio de outorga (ex.: criação de uma autarquia), ou pode ocorrer por delegação (delegar o serviço a uma pessoa física, por meio de um contrato, ou uma pessoa jurídica).

    Desconcentração: repartição de competências internamente

    Não possui personalidade jurídica. Aqui estamos diante de uma técnica onde a ADM pública reparte suas competências internamente, criando, por exemplo, órgãos públicos. São exemplos: independentes, autônomos, superiores etc.

  • ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA

    UNIÃO

    ESTADOS

    DF

    MUNICÍPIOS

    CENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

    Consiste na prestação dos serviços públicos diretamente na mão da união,estados,DF e municípios.

    ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA

    FUNDAÇÕES PÚBLICAS

    Destinada a prestação de serviços públicos

    Personalidade jurídica de direito privado podendo ser de direito público.

    Autorizadas por lei específica

    Lei complementar que define suas áreas de atuação

    Sem fins lucrativos

    Regime estatutário

    AUTARQUIAS- comum / conselho profissional /autarquia de regime especial-agências reguladoras

    Destinadas a prestação de serviços públicos/ executar atividades típicas do estado.

    Personalidade jurídica de direito público

    Criada somente por lei específica

    Sem fins lucrativos

    Regime estatutário

    SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

    Personalidade jurídica de direito privado.

    Autorizada por lei específica

    Somente na ação de sociedade anônima

    Prestação de serviço público ou prestação de atividade econômica.

    Capital misto sendo 50% público e 50%privado

    Regime CLT

    EMPRESAS PÚBLICAS

    Personalidade jurídica de direito privado.

    Autorizada por lei específica

    Prestação de serviço público ou prestação de atividade econômica.

    Capital 100% público

    Regime CLT

    DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

    A criação de entidades da Administração indireta e a transferência, a estas, de atividades e competências originalmente atribuídas a órgãos da administração direta.

    DESCENTRALIZAÇÃO POR SERVIÇO / OUTORGA

    É quando o ente federativo transfere a TITULARIDADE e o EXERCÍCIO de determinada competência.

    DESCENTRALIZAÇÃO POR DELEGAÇÃO OU COLABORAÇÃO

    É quando o ente federativo transfere APENAS o EXERCÍCIO a outra entidade, MANTENDO a TITULARIDADE com o ente federativo.

    DESCONCENTRAÇÃO ADMINISTRATIVA

    Consiste na criação de órgão públicos destinado a divisão interna das competências dentro de uma mesma pessoa jurídica que se sujeita a hierarquia e subordinação.

    ÓRGÃOS PÚBLICOS / DESPERSONALIZADO

    Centro de competências

    Criado por lei

    Não possui personalidade jurídica própria

    Não possui patrimônio próprio

    Não possui capacidade postulatória

    Está sujeito a hierarquia e subordinação

    Pode se constituir na administração pública direta e indireta

    exemplos: secretárias,ministérios,departamentos e etc.

    CONTROLE FINALÍSTICO / SUPERVISÃO MINISTERIAL / TUTELA ADMINISTRATIVA

    A administração pública direta exercer a tutela administrativa sob a administração pública indireta ou seja vai fiscalizar e observar se as finalidades para qual a criação das entidades administrativas está sendo executada.

    OBSERVAÇÃO

    Não existe hierarquia e nem subordinação entre a administração pública direta e indireta.

    CF

    XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;   

  • A Descentralização pode ocorrer por Outorga (cria pessoas jurídicas - Administração Indireta - transfere a titularidade e a execução) ou por Delegação (transfere a execução para pessoas físicas ou jurídicas).

    Gab. Correto

  • "A descentralização administrativa ocorre quando o Estado não executa o serviço por meio de sua Administração direta. Envolve, portanto, duas pessoas distintas: o Estado – União, estados, Distrito Federal e municípios – e a pessoa que executará o serviço, uma vez que recebeu essa atribuição do Estado. "

    Alexandrino e Paulo, 2011, p. 23

  • De fato, a descentralização administrativa constitui técnica de organização da Administração Pública, por meio da qual um ente federativo se vale de outra pessoa (física ou, em regra, jurídica) para transferir parcela de suas competências (ou apenas a sua execução) por meio de lei ou contrato.

    Esta técnica apresenta duas principais espécies, quais sejam:

    a) descentralização por outorga legal (ou por serviços): o ente central cria pessoa jurídica e lhe transfere a titularidade de competências, para que passa a desempenhá-las em nome próprio; e

    b) descentralização por colaboração (ou contratual): o ente central se aproveita de pessoa física ou jurídica previamente existentes e lhe transfere, via contrato, apenas a execução de parcela de suas competências, mantendo a respectiva titularidade. Ao final do prazo contratual, se não houver nova contratação, a execução da competência retorna para o ente federativo.

    Forte nas premissas teóricas acima estabelecidas, percebe-se que na descentralização administrativa, realmente, a Administração centralizada se vale de outra pessoa para o desempenho de parcela de competências que, originariamente, lhe pertenciam.

    Correta, pois, a proposição ora analisada.


    Gabarito do professor: CERTO

  • A Administração Pública pode atuar de forma:

    Centralizada - qd o Estado executa suas tarefas diretamente (União, Estados, DF e Municípios)

    Desconcentrada - qd há uma distribuição interna de competência através de órgãos públicos, da mesma pessoa jurídica, uns subordinados aos outros, há hierarquia. (Adm. Direta)

    Descentralizada - desempenho indireto de atividade públicas, por meio de outra Pessoa Jurídica. Na desc. adm pode ser classificado:

    Desc. por serviços, funcional, técnica ou por outorga: onde atribui sua titularidade e execução a outra PJ de dir. púb ou priv. por prazo indeterminado.

    Desc. por colaboração ou delegação: onde atribui a outra PJ apenas a execução do serv. público, mediante contrato (prazo determinado), ou por ato unilateral (prazo indeterminado)

    Desc. territorial ou geográfica: quando criado um Territorio Federal, mediante lei complementar (espécia de Autarquia territorial).

    ________________________

    Descentralização por outorga ou serviço → Transfere a titularidade do serviço público. Criação de uma nova PJ (princípio da especialidade).   ouTorga → Titularidade

                        ≠ 

    Descentralização por delegação, colaboração ou negocial → O estado, conservando a titularidade de um serviço público, opta por transferir tão somente a sua execução, e o faz por meio de um contrato, a uma pessoa jurídica de direito privado. (Concessionárias, permissionárias, de serviço público).  delegação → execução

    Gostei

    (2)

    Respostas

    (0)

  • Na descentralização, as competências administrativas são exercidas por pessoas jurídicas autônomas, criadas pelo Estado para tal finalidade.

    Alexandre Mazza

  • Transtornada com a questão... eu me achaniiii, achando que já sabia de descentralização... Aí me deparo com "pessoa física".

    Pra nunca mais errar:

    LEGAL/POR SERVIÇOS/FUNCIONAL/TÉCNICA/POR OUTORGA: O Poder Público cria uma pessoa jurídica de direito público/privado e a ela atribui a titularidade e a execução de determinado serviço público.

    OBS: a qualificação de um bem econômico como serviço público não implica a sua prestação estatal direta, pois pode haver prestação indireta por empresa contratada.

    NEGOCIAL/CONTRATUAL/POR COLABORAÇÃO/CONCESSÃO/PERMISSÃO/AUTORIZAÇÃO/DELEGAÇÃO: Por meio de contrato (tempo determinado) ou ato administrativo unilateral (indeterminado), se transfere a execução de determinado serviço público à PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO, não integrante da Adm. Indireta e previamente existente. Conservando o Poder Público a titularidade do serviço. Ex: sistema s, os, oscip, oscis;

  • GABARITO: CERTO.

  • para pessoa física não seria delegação???

  • DESCENTRALIZAÇÃO

    ➥ Quando a atividade é exercida por pessoa ou pessoas distintas do Estado. Portanto, ao outorgar determinada atribuição a pessoa não integrante de sua administração direta, o Estado serve-se da denominada descentralização administrativa.

    OUTORGA: ENTIDADE POLÍTICA transfere mediante LEI a TITULARIDADE e a EXECUÇÃO do serviço público para a ENTIDADE ADMINISTRATIVA, por PRAZO INDETERMINADO.

    DELEGAÇÃO: ENTIDADE POLÍTICA transfere mediante ATO/CONTRATO apenas a EXECUÇÃO do serviço público para o PARTICULAR, por PRAZO DETERMINADO.

    [...]

    RESUMINDO

     Estado atua indiretamente através de outras pessoas. Ou seja, seres juridicamente distintos dele;

     Pressupõe a criação de entidades com personalidade jurídica própria para o exercício de funções tipicamente estatais;

     Há uma ruptura do vínculo hierárquico.

    OuTorga = Titularidade e execução

    DElEgação = Execução somente

    [...]

    BENEFÍCIOS

     A descentralização administrativa ocorrida com a divisão da administração pública em direta e indireta possibilitou avanços na gestão pública do país e foi responsável por diminuir o controle federal sobre estados e municípios. 

    [...]

    ADMINISTRAÇÃO FEDERAL

     Aqui, a descentralização poderá ocorrer por meio de duas modalidades:

    1- Por CONVÊNIO, que neste caso será realizado com os ENTES FEDERADOS.

    2- Por CONCESSÃO, que será feita com as EMPRESAS PRIVADAS.

    [...]

    QUESTÕES DE FIXAÇÃO

    A descentralização por colaboração ocorre, por exemplo, quando a administração pública, por meio de ato administrativo, transfere a execução de um serviço a uma pessoa jurídica, mas mantém a titularidade do serviço. CERTO ☑

    É possível descentralizar atividades da administração federal para empresas privadas. CERTO ☑

    A descentralização administrativa pressupõe a transferência, pelo Estado, da execução de atividades administrativas a determinada pessoa, sempre que o justificar o princípio da eficiência. CERTO ☑

    A criação de uma sociedade de economia mista por uma unidade da Federação é exemplo de descentralização por serviços. CERTO ☑

    A descentralização administrativa efetiva-se por meio de outorga quando o Estado cria uma entidade e a ela transfere, por lei, determinado serviço público. CERTO ☑

    [...]

    ☛ PRA FIXAR!

    DescEntralização -> Ente (lembra de PJ)

    DescEntralização cria EntidadesADMIndireta

    - Autarquia.

    - Fundação Pública.

    - Sociedade de Economia Mista.

    - Empresa Pública.

    [...]

    ____________

    Fontes: Questões da CESPE; Colegas do QC.

  • O que me derrubou foi o "Pessoa Física".

  • SIM, PARA PESSOA FÍSICA TAMBÉM, SÃO OS CHAMADOS DELEGATÁRIOS.

  • quem souber exemplo de pessoa física como permissionária, me fala por favor. não consigo imaginar.

  • "Pessoa física" deu uma rasteira kkkkkkk

  • Quando a banca quer, ela te derruba e pronto!

ID
3535084
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto à administração direta e indireta, à estruturação e às características das entidades e dos órgãos públicos, julgue o item.

As autarquias são pessoas jurídicas de direito público criadas por lei, com capacidade de autoadministração, para o desempenho de serviço público.

Alternativas
Comentários
  • Autarquia é criada por lei específica;

    Integra a Administração indireta;

    Presta serviços públicos típicos essenciais.

    Obs: Autarquias não possuem autonomia política.

  • Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    São pessoas jurídicas de direito público que exercem atividades típicas de Estado.

    As autarquias detêm autonomia administrativa e financeira entretanto não possuem autonomia política para a criação de leis. Essas são entidades meramente administrativas, não possuem natureza política. 

    O seu caráter exclusivamente administrativo é que a distingue dos entes federados, das chamadas pessoas políticas (União, estados, DF e municípios), dotados de autonomia política: poder de auto-organização (edição da respectiva Constituição ou Lei Orgânica) e capacidade de legislar, de criar, de forma inaugural, o próprio direito, dentro das competências que lhes foram outorgadas pela Constituição da República. (Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo)

  • GAB C

    ATIVIDADE TÍPICA DA ADM PÚBLICA-----EX,INSS

  • Trata-se de uma questão sobre características das autarquias.

    Primeiramente, o que é uma autarquia? Segundo os professores Ricardo Alexandre e João de Deus, elas são “pessoas jurídicas de direito público, integrantes da Administração Indireta, criadas por lei específica, que possuem capacidade de autoadministração, sendo encarregadas do desempenho descentralizado de atividades administrativas típicas do Poder Público, sujeitando-se a controle pelo ente criador".

    A legislação também conceitua o que são autarquias no art. 5º, I, do Decreto-Lei nº 200/67:
    “Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se: I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada".

    Logo, a assertiva está correta. Realmente, as  autarquias  são  pessoas  jurídicas  de  direito  público  criadas  por  lei,  com  capacidade  de autoadministração,  para o desempenho de serviço público.

    Fonte: ALEXANDRE, Ricardo; DEUS, João de. Direito administrativo. 4ª edição. Rio de Janeiro: Método, 2018.
     
    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO
  • Já vi questão falando 'direito social'...ai fica dificil

  • GABARITO: CERTO.

  • Certo.

    --

    Características:

    PJ de Direito Público;

    Destinadas a atribuições estatais específicas;

    Possuem autonomia administrativa e financeira.

    [...]

    Ressalvas:

    Uma mesma lei NÃO poderá criar uma autarquia e dispor acerca de matéria não-relacionada à criação dessa entidade

    Nunca exercem atividade econômica

    A criação de autarquia federal NÃO depende de edição de lei complementar

    [...]

    RESUMO

    São imunes a impostos.

    Os servidores das autarquias sujeitam-se ao regime jurídico único da entidade-matriz.

    Pode firmar contrato com o poder público pra ampliar sua autonomia financeira/gerencial.

    PJ de direito público, criada por lei e tem capacidade de autoadministração.

    Não são subordinadas a órgãos estatais.

    Se enquadra na ADM Indireta.

    [...]

    Questões Cespianas:

    1} As autarquias são pessoas jurídicas criadas por lei e possuem liberdade administrativa, não sendo subordinadas a órgãos estatais. (CERTO)

    2} A definição da missão, da visão de futuro e das diretrizes de atuação sé requisito para que uma autarquia seja qualificada como agência executiva, de acordo com o Decreto n.º 487/1998. (CERTO)

    3} As autarquias sempre devem desenvolver atividades que sejam típicas do Estado. (CERTO)

    [...]

    ____________

    Fontes: Questões da CESPE; Colegas do QC.

  • GAB: CERTO

    AUTARQUIAS:

    • Criadas por lei

    • Serviço autônomo

    • Tem personalidade jurídica

    • Patrimônio e receita próprios

    • Executa atividades típicas da Administração Pública
  • Autoadministração = autonomia administrativa


ID
3535087
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto à administração direta e indireta, à estruturação e às características das entidades e dos órgãos públicos, julgue o item.



As autarquias, por desempenharem serviço público descentralizado, fazem parte da Administração Pública direta.

Alternativas
Comentários
  • Ela faz parte da administração indireta.

    Questão errada!

  • Errado.

    As autarquias são expressão da descentralização por serem uma espécie de entidade da Administração Indireta.

    O processo de descentralização que gera as autarquias é chamado de descentralização por outorga, técnica, serviços ou funcional.

  • Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    São pessoas jurídicas de direito público que exercem atividades típicas de Estado.

    As autarquias detêm autonomia administrativa e financeira entretanto não possuem autonomia política para a criação de leis. Essas são entidades meramente administrativas, não possuem natureza política. 

    O seu caráter exclusivamente administrativo é que a distingue dos entes federados, das chamadas pessoas políticas (União, estados, DF e municípios), dotados de autonomia política: poder de auto-organização (edição da respectiva Constituição ou Lei Orgânica) e capacidade de legislar, de criar, de forma inaugural, o próprio direito, dentro das competências que lhes foram outorgadas pela Constituição da República. (Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo)

  • GABARITO: ERRADO

    AS AUTARQUIAS SÃO ENTES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA, CRIADOS ATRAVÉS DA DESCENTRALIZAÇÃO PELA ADMINISTRAÇÃO DIRETA...

    #ESTUDAQUEAVIDAMUDA

  • Adm. Indireta ~> FASE

    -Fundação Púb

    - Autarquia

    - S.E.M

    - Empresa Púb

  • A questão trata sobre administração autarquias. Por isso, vamos primeiramente conceituar autarquia e administração direta e indireta.

    Segundo os professores Ricardo Alexandre e João de Deus, as autarquias são “pessoas jurídicas de direito público, integrantes da Administração Indireta, criadas por lei específica, que possuem capacidade de autoadministração, sendo encarregadas do desempenho descentralizado de atividades administrativas típicas do Poder Público, sujeitando-se a controle pelo ente criador".

    Segundo os professores Ricardo Alexandre e João de Deus, a administração direta compreende os órgãos que integram a estrutura das pessoas políticas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) que exercem a atividade administrativa de forma centralizada. Com outras palavras, a administração direta se refere às próprias pessoas políticas executando suas atribuições através de seus órgãos.

    Por sua vez, ainda segundo esses professores, a administração indireta corresponde às pessoas jurídicas criadas pelos entes federados para desempenhar funções administrativas de forma descentralizada. Com outras palavras, as pessoas jurídicas que compõem a Administração Indireta são as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas e as sociedades de economia mista.

    Logo, a assertiva está incorreta, pois as autarquias, por desempenharem serviço público descentralizado, fazem parte da Administração Pública  INDIRETA.

    Fonte: ALEXANDRE, Ricardo; DEUS, João de. Direito administrativo. 4ª edição. Rio de Janeiro: Método, 2018.

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO
  • GABARITO: ERRADO.

  •  C.A.F.E.S

     Consórcios Públicos de Direito Público;

    Autarquias;

    Fundações Públicas;

     Empresas Públicas;

    Sociedades de Economia Mista.

  • AUTARQUIAS

    Tipo de entidade da administração pública indireta, criados por lei específica, com personalidade jurídica de direito público interno, patrimônio próprio e atribuições estatais específicas.

    • Gozam de autonomia administrativa e financeira;
    • Por isso possuem patrimônio e receita própria

    [...]

    Características:

    PJ de Direito Público;

    Destinadas a atribuições estatais específicas;

    Possuem autonomia administrativa e financeira.

    [...]

    Ressalvas:

    Uma mesma lei NÃO poderá criar uma autarquia e dispor acerca de matéria não-relacionada à criação dessa entidade

    Nunca exercem atividade econômica

    A criação de autarquia federal NÃO depende de edição de lei complementar

    [...]

    RESUMO

    São imunes a impostos.

    Os servidores das autarquias sujeitam-se ao regime jurídico único da entidade-matriz.

    Pode firmar contrato com o poder público pra ampliar sua autonomia financeira/gerencial.

    PJ de direito público, criada por lei e tem capacidade de autoadministração.

    Não são subordinadas a órgãos estatais.

    Se enquadra na ADM Indireta.

    [...]

    Questões Cespianas:

    1} As autarquias são pessoas jurídicas criadas por lei e possuem liberdade administrativa, não sendo subordinadas a órgãos estatais. (CERTO)

    2} A definição da missão, da visão de futuro e das diretrizes de atuação sé requisito para que uma autarquia seja qualificada como agência executiva, de acordo com o Decreto n.º 487/1998. (CERTO)

    3} As autarquias sempre devem desenvolver atividades que sejam típicas do Estado. (CERTO)

    [...]

    ____________

    Fontes: Questões da CESPE; Colegas do QC.

  • ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA

    [CENTRALIZAÇÃO, ENTES PÚBLICOS, FEDERADOS] → É constituída de Órgãos!

    • União;
    • Estados;
    • Distrito Federal (DF); e
    • Municípios.

    Obs: Centralizada/Centralização -> SINÔNIMO DE ADM. DIRETA: ocorre quando a entidade política exerce suas funções administrativas por meio de seus órgãos.

    [...]

    CONTROLE FINALÍSTICO/TUTELA ADMINISTRATIVA

    A Administração Pública Direta, desde o momento em que se cria a administração pública indireta, vai exercer sob ela uma fiscalização relacionada a prestação dos serviços para qual foi criada.

    [...]

    Exemplos de ADM's Diretas:

    Ex¹: A União exerce funções administrativas na área da saúde por meio de um órgão conhecido como Ministério da Saúde; e

    Ex²: As secretarias, dentro da administração direta, executam suas tarefas de forma centralizada.

    Os órgãos públicos são entes despersonalizados.

    [...]

    Questões Cespianas:

    1} A administração pública direta reflete uma administração centralizada, enquanto a administração indireta reflete uma administração descentralizada. (CERTO)

    2} A Administração Pública Direta é também chamada de Administração centralizada, uma vez que exercem atividades típicas de Estado através de Órgãos Públicos. (CERTO)

    [...]

    ____________

    Fonte: Colegas do QC; Questões da CESPE.

  • ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA

    ↳ [DESCENTRALIZAÇÃO, ENTIDADES ADMINISTRATIVAS] → É constituída de Entidades!

    • Autarquias;
    • Regime comum;
    • Regime profissional ou corporativa;
    • Regime especial.

    [...]

    Características:

    Personalidade Jurídica de direito público;

    Destinada a prestação de serviços públicos;

    Sem fins lucrativos;

    Criada somente por Lei específica;

    Autonomia administrativa, técnica e financeira;

    Patrimônio impróprio;

    Receita própria;

    Regime pessoal Estatutário.

    [...]

    O que as Entidades NÃO possuem:

    ❌ Capacidade Política

    ❌ Capacidade Legislativa

    [...]

    ATENÇÃO!

    Não Há que se falar em HIERARQUIA/SUBORDINAÇÃO entre Entes da administração direta e indireta, pois o que há é uma relação de vinculação, controle finalístico, supervisão ministerial, tutela administrativa.

    [...]

    Questões Cespianas:

    1} A Administração Pública Indireta é descentralizada, uma vez que exercem atividades típicas e atípicas de Estado através de Entidades Administrativas. (CERTO)

    2} Criação por lei específica, personalidade jurídica própria e patrimônio próprio constituem os pontos em comum de todas as pessoas jurídicas que integram a administração indireta da União. (CERTO)

    3} A administração pública direta reflete uma administração centralizada, enquanto a administração indireta reflete uma administração descentralizada. (CERTO)

    4} A administração direta é constituída de órgãos, ao passo que a administração indireta é composta por entidades dotadas de personalidade jurídica própria, como as autarquias, que são destinadas a executar serviços públicos de natureza social e atividades administrativas. (CERTO)

    5} Todas as entidades criadas pela Administração Pública para prestação descentralizada dos serviços devem gozar de personalidade jurídica. Dessa forma, a personalidade jurídica é comum a todos os entes da administração indireta. (CERTO)

    [...]

    ____________

    Fonte: Colegas do QC; Questões da CESPE.

  • As autarquias, por desempenharem serviço público descentralizado, fazem parte da Administração Pública direta.

    Lembrem do macete F.A.S.E:

    F - Fundações Públicas.

    A - Autarquias.

    S - Sociedades de Economia Mista.

    E - Empresa Pública.


ID
3535090
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Quanto à administração direta e indireta, à estruturação e às características das entidades e dos órgãos públicos, julgue o item.


Inexigibilidade de inscrição de seus atos constitutivos no Registro Civil das Pessoas Jurídicas, não submissão à fiscalização do MinistérioPúblico, impenhorabilidade de seus bens e sujeição ao processo especial de execução por precatórios são prerrogativas das fundações de direito público.

Alternativas

ID
3535093
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto à administração direta e indireta, à estruturação e às características das entidades e dos órgãos públicos, julgue o item.


As sociedades de economia mista distinguem‐se das empresas públicas quanto à sua forma de organização, que deve ser como sociedade anônima, e quanto à organização do capital, que admite a participação de terceiros, desde que o acionista majoritário seja o ente federativo que o controle.

Alternativas
Comentários
  • A questão requer conhecimento da Organização Administrativa do Estado, especificamente no que se refere às sociedades de economia mista e empresas públicas.

    As empresas estatais (enquanto gênero) subdividem-se em sociedades de economia mista e empresas públicas. Ambas fazem parte da Administração Pública Indireta (assim como as fundações públicas e as autarquias). Abaixo, algumas características que as distinguem:

    As sociedades de economia mista possuem capital misto, com a maioria do capital votante pertencente ao poder público (ex: Banco do Brasil)Quanto à forma societária, necessitam ser constituídas pela forma de Sociedade Anônima (S/A), por expressa disposição legal (art. 5º, III, do Decreto Lei 200/67). Eventual litígio compete à justiça estadual (salvo se a União atuar como assistente/opoente, ou se a matéria exigir o deslocamento da competência, nos termos do art. 109, I, da Constituição Federal/1988).

    As empresas públicas possuem capital integralmente público (ex: Caixa Econômica Federal). Quanto à forma societária: qualquer forma admitida em direito (art. 5º, II, do Decreto Lei 200/67). Eventual litígio compete à justiça federal, nos termos do art. 109, I, da Constituição Federal/1988.

    Por tais razões, a assertiva está certa.

    Gabarito: Certo.

  • Gabarito: Certo.

    Descentralização, as competências administrativas são distribuídas a pessoas jurídicas autônomas, criadas pelo Estado para tal finalidade.

    Exemplos: autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista.

    Sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado, criadas mediante autorização legislativa, com maioria de capital público e organizadas obrigatoriamente como sociedades anônimas. 

    ❏ O conceito legal de sociedade de economia mista está previsto no art. 5º, III, do Decreto-Lei n. 200/67: “a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou à entidade da Administração Indireta”.

    Exemplos: Petrobras, Banco do Brasil.

    Características

    ◪ a) criação autorizada por lei:

    ◪ b) a maioria do capital é público:

    ◪ c) forma de sociedade anônima:

    ◪ d) demandas são julgadas na justiça comum estadual:

    Art. 5º Para os fins dessa lei considera-se: (...) III — sociedade de economia mista — entidade dotada de personalidade jurídica de Direito privado, criado por lei para exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto, pertençam, em sua maioria, a união ou a entidade da administração indireta. 

    Fonte: Manual de direito administrativo / Alexandre Mazza / Decreto-lei n. 200/67

  • Empresa Publica tem forma livre de constituição . Limitada, S/A.....ou outra forma.

    Sociedade de Economia Mista apenas S/A.

  • GABARITO: CERTO

    Enquanto uma Empresa Pública é constituída por recursos oriundos de pessoas de Direito Público ou de entidades de suas Administrações indiretas, onde o capital está 100% nas mãos do poder público, a Sociedade de Economia Mista aceita a conjugação de recursos particulares com recursos provenientes de pessoas de Direito Público ou de entidades de suas Administrações indiretas, com prevalência, na prática, do capital público. O Supremo Tribunal Federal entende que apesar da Sociedade de Economia Mista ser pessoa jurídica de direito privado, pode ter participação na capital social de uma Empresa Pública.

    Conforme dito no início, as Empresas Públicas podem adotar qualquer forma societária dentre as admitidas em Direito, enquanto as Sociedades de Economia Mista são obrigatoriamente sociedades anônimas.

  • São semelhanças entre empresas públicas (E.MP) X sociedades de economia Mista (S.E.M)

    ☛ Personalidade jurídica de direito privado

    São autorizadas por lei

    Não gozam dos mesmos privilégios extensíveis ao setor privado

    Precisam de autorização (em regra) para criação de subsidiárias

    São distinções entre E.M.P X S.E.M

    I) E.M.P = Possuem capital 100% público

    S.E.M = Possuem capital Misto.

    II) E.M.P = Causas na justiça federal

    S..E.M = Causas na justiça Estadual

    E.M.P - Qualquer forma de regime inclusive S.A

    S..E.M = Somente S.A

    últimas atualizações>

    I) A venda de subsidiárias = Independe de lei, exceto quando envolver o controle acionário.

    Bons estudos!

  • Sobre as S.E.M :

    "o controle acionário da entidade deve permanecer com o ente instituidor, logo a maioria do capital votante

    sempre pertencerá ao ente que instituiu a entidade. Nesses termos, a Lei 13.303/2016 dispõe que,

    nas sociedades de economia mista, as ações com direito a voto devem pertencer em sua maioria à

    União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta."

    Sobre as empresa públicas:

    "Por outro lado, as empresas públicas são formadas com capital totalmente público. Não é

    necessário que o capital pertença a uma única pessoa política ou administrativa, o que se exige é

    que o ente político que as instituiu possua a maioria do capital votante. Dessa forma, uma empresa

    pública federal pode ser formada com capital da União, de algum estado-membro, de autarquias e

    até mesmo de sociedades de economia mista."

    Fonte: Estratégia

  • O gabarito deveria ser INCORRETO, uma vez que, nas SEMs, inexiste necessidade de que "o acionista majoritário seja o ente federativo que o controle."

    Conforme o Estatuto das Estatais (Lei 13.303/2016):

    Art. 4º Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta.

  • Gab: Correto

    Sociedade de economia mista:

    >> Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado;

    >> Exploração de atividade econômica;

    >> Sob a forma de sociedade anônima;

    >> Maioria das ações com direito a voto pertencem à união, estado, df, municípios ou a entidade da administração indireta;

    Empresa pública:

    >> direito privado;

    >> Autorizada por lei;

    >> Lei complementar define sua área de atuação;

    >> Patrimônio próprio;

    >> Capital exclusivo da união;

    >> Exploração de atividade econômica que o governo seja levado a exercer por força de contingencia ou de conveniência administrativa;

    >> Pode se revestir de qualquer forma admitida em direito;

  • "As sociedades de economia mista distinguem‐se das empresas públicas quanto à sua forma de organização, que deve ser como sociedade anônima, e quanto à organização do capital, que admite a participação de terceiros, desde que o acionista majoritário seja o ente federativo que o controle."

    Quando você percebe que o examinador não entende de direito administrativo.

    Tanto as sociedades de economia mista quanto as empresas públicas admitem a participação de terceiros no capital social.

    A diferença na verdade é que na Sociedade de economia mista se admite a participação de pessoas de direito privado que não pertençam a administração pública na formação do capital social.

    O capital da EMPRESA PÚBLICA permite a participação de terceiros que não sejam o ente controlador. Podem participar do capital social da empresa pública toda a administração indireta, inclusive a de personalidade privada, conforme dicção do art. 3º, parágrafo único da Lei 13.303/16.

    Parágrafo único. Desde que a maioria do capital votante permaneça em propriedade da União, do Estado, do Distrito Federal ou do Município, será admitida, no capital da empresa pública, a participação de outras pessoas[ou seja, TERCEIROS] jurídicas de direito público interno, bem como de entidades da administração indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios

    Além disso, como salientou o colega em comentário anterior, não existe necessidade que a SEM seja de controle acionário de ENTE FEDERATIVO, podendo ser controlada também por ente da ADMINISTRAÇÃO INDIRETA.

  • Essa questão deveria ser anulada, as Empresas Públicas possuem liberdade para se organizar inclusive sob a forma de Sociedade Anônima, diferente da Sociedade de Economia Mista, que não possuem essa discricionariedade.

  • No meu humilde entendimento essa questão estaria ERRADA onde a questão diz:

    As sociedades de economia mista distinguem‐se das empresas públicas quanto à sua forma de organização, que deve ser como sociedade anônima

    não existe essa distinção entre a S.E.M e a E.P; pois a Empresa Pública também pode ser formada como sociedade anônima, a S.E.M. que não pode ser formada por outro modelo Ex: Limitada

    ALGUÉM DISCORDA?

  • Acertei, mas olha a maldade na ambiguidade

  • Então a EP não pode ser uma S/A...

    Gabarito errado

  • Analisemos, por partes, a assertiva lançada pela Banca.

    Na primeira passagem, relativa à forma da pessoa jurídica, penso que a proposição está correta, uma vez que, realmente, as sociedades de economia mista devem ser criadas sob a forma de sociedades anônimas, o que não ocorre com as empresas públicas, que admitem instituição sob qualquer forma existente em direito.

    Quanto à segunda passagem, contudo, parece-me que há uma inconsistência importante na afirmativa. É que, por expresso permissivo legal, as sociedades de economia mista não precisam que o acionista majoritário seja o ente federativo que a criou, podendo, também, tal controle recair sobre outra entidade da administração indireta como, por exemplo, uma autarquia ou uma empresa pública.

    A propósito, eis a definição legal vazada no art. 4º da Lei 13.303/2016:

    Art. 4º Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta."

    Esta mesma característica, aliás, já constava do art. 5º, III, do Decreto-lei 200/67, que a seguir reproduzo:

    "Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    (...)

    III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta."

    Desta forma, tendo em conta a taxatividade do conceito proposto pela Banca, que desconsiderou esta última possibilidade expressamente prevista na legislação de regência, convenho como equivocada a assertiva, a despeito de a Banca tê-la tido como acertada.


    Gabarito do professor: ERRADO

    Gabarito oficial: CERTO

  • GAB: C

    EMPRESAS PÚBLICAS (AUTORIZADA POR LEI REGISTO)

      personalidade jurídica: Direito Privado.

      finalidade: explorar atividade econômica ou prestar serviço público.

      regime jurídico: híbrido = Direito Público + Direito Privado.

      responsabilidade civil

           * se prestadora de serviço público = resp. civil OBJETIVA;

           * se exploradora de atividade econômica = resp. civil SUBJETIVA.

      regime pessoal: CLT.

      capital: 100% Público.

      constituição: qualquer forma admitida em direito.

      competência judicial: Justiça Federal e Estadual.

    __________________________________

    SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA (AUTORIZADA POR LEI REGISTO)

      personalidade jurídica: Direito Privado.

      finalidade: explorar atividade econômica ou prestar serviço público.

      regime jurídico: híbrido = Direito Público + Direito Privado.

      responsabilidade civil:

           * se prestadora de serviço público = resp. civil OBJETIVA;

           * se exploradora de atividade econômica = resp. civil SUBJETIVA.

      regime pessoalCLT.

      capital: 50% + 1% é público.

      constituição: sociedade anônima (obrigatoriamente)

      competência judicial: somente Justiça Estadual.

  • GABARITO: CERTO.

  • CERTO

    As sociedades de economia mista, por sua vez, são constituídas obrigatoriamente com capital formado por recursos públicos e privados (daí a existência da expressão “mista” de seus nomes).

    Ressalta-se, no entanto, que a maioria do capital social deverá, necessariamente, ser constituído de recursos públicos, garantindo ao Poder Público, desta forma, o controle da sociedade.

    Só vence quem não desiste!

  • Principal diferença entre Empresas Públicas (EP) e Sociedade de Economia Mista (SEM) é a seguinte:

    EP:

    > 100% Capital público

    > Qualquer forma jurídica

    > Justiça comum será federal se a EP for federal.

    > Justiça comum será Estadual se a EP for Estadual/municipal

    SEM:

    > Capital público & privado. Mas a maioria tem de ser público

    > Forma jurídica somente S/A (Sociedade anônima) aquelas lá que estão na bolsa de valores

    > Justiça comum será sempre estadual, ainda que for estadual/federal/municipal

    # Os dois se vincula ao mesmo controle. Controle finalístico#

    Ai você pode se perguntar: Uai, se a SEM é de competência somente estadual, por que a polícia federal investigou a petrobras? Porque teve repercussão internacional

  • GAB: CERTO

    • Empresa Pública conta com Capital 100% Público. Já a Sociedade de Economia Mista conta com o Capital Misto, sendo Público e Privado.

    • Empresa Pública pode ser constituída por qualquer forma admitida no direito, enquanto Sociedade de Economia Mista pode ser constituída apenas sob a forma de Sociedade Anônima (S/A).

    • Nas Empresas Públicas, os processos correm na Justiça Comum de seu “Ente Criador”. Já nas Sociedades de Economia Mista, a competência para apreciar suas ações será sempre da Justiça Estadual nas ações sujeitas à Justiça Comum.

  • AS S.E.M SÓ PODEM SER CONSTITUÍDAS PELA FORMA SOCIETÁRIA DE S/A, ENQUANTO QUE AS EMPRESAS PÚBLICAS PODEM SER ORGANIZAR EM QUALQUER FORMA ADMITIDA EM DIREITO. OUTRA DISTINÇÃO ENTRE ELAS DIZ RESPEITO AO CAPITAL SOCIETÁRIO, POIS NA S.E.M ESSE CAPITAL É MISTO, PORÉM COM CONTROLE ACIONÁRIO DO PODER PÚBLICO, ENQUANTO QUE NA EMPRESA PÚBLICA O CAPITAL É 100% PÚBLICO.


ID
3535096
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto à administração direta e indireta, à estruturação e às características das entidades e dos órgãos públicos, julgue o item.


O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.

Alternativas
Comentários
  • Salvar

  • Lei nº 11.107

    (Dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos e dá outras providências.)

    Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

    § 1º O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.

  • Só para complementar o comentário acima!

    Consórcio público: pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da Federação, na forma da Lei nº 11.107, de 2005, para estabelecer relações de cooperação federativa, inclusive a realização de objetivos de interesse comum, constituída como associação pública, com personalidade jurídica de direito público e natureza autárquica, ou como pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos.” (art. 2º,  

  • Isso já apareceu em prova de duas maneiras veja:

    I) Os consórcios públicos são classificados como autarquias quanto ao objeto como autarquias Associativas.

    Ano: 2020 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Câmara de Patrocínio - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2020 - Câmara de Patrocínio - MG - Advogado

    Com relação às autarquias, pessoas jurídicas de Direito Público integrantes da Administração Indireta, assinale a alternativa

    D) Autarquias associativas são as denominadas associações públicas, ou seja, aquelas que resultam de associação com fins de mútua cooperação entre entidades públicas, formalizada pela instituição de consórcios públicos.

    Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRO-GO Provas: Quadrix - 2019 - CRO-GO - Fiscal Regional

    Julgue o item, relativo a autarquias.

    As autarquias associativas são aquelas originadas de ajustes entre entes federativos e pessoas jurídicas de direito privado.

    () certo (x) errado

    Bons estudos!

  • GAB: C

    Consórcios Públicos entre Entes Federativos

    PJ de direito público

    --> Associação Pública: Natureza autárquica;

    --> Administração Indireta dos Entes consorciados;

    --> CLT

    PJ de direito privado

    --> Associação Civil;

    --> Não faz parte da Administração Indireta;

    --> CLT.

    Comentário atualizado com a participação do @Ruan Soares.

    Após a alteração promovida na Lei 11.107 em maio de 2019.

    Agora, seja consórcio público com personalidade jurídica de direito público ou de direito privado, o pessoal será regido pela CLT:

    Lei 11.107/2005, art. 6º, § 2º O consórcio público, com personalidade jurídica de direito público ou privado, observará as normas de direito público no que concerne à realização de licitação, à celebração de contratos, à prestação de contas e à admissão de pessoal, que será regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943.

  • A questão exige conhecimento da Organização Administrativa, em especial sobre a Lei 11107/05, que “dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos e dá outras providências”.

    O artigo 6º, da Lei 11105/05 trata expressamente sobre a personalidade jurídica do consórcio público, vejamos:

    "Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica: I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções; II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil. § 1º O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados. § 2º O consórcio público, com personalidade jurídica de direito público ou privado, observará as normas de direito público no que concerne à realização de licitação, à celebração de contratos, à prestação de contas e à admissão de pessoal, que será regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943".

    Logo, podemos concluir que a assertiva está certa, uma vez que “o consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os Entes consorciados”.

    No mesmo sentido, o Código Civil, em seu art. 41: “Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno: (...) IV - as autarquias, inclusive as associações públicas”.

    Resumo: Consórcio Público constituído como pessoa jurídica de direito público – associação pública integrante da Administração Indireta dos Entes consorciados (goza dos privilégios tributários e processuais + submete-se às restrições impostas à Administração, em razão da indisponibilidade do interesse público)..

    Consórcio Público constituído como pessoa jurídica de direito privado – associação civil não integrante da Administração Indireta (não goza das prerrogativas estatais, mas está sujeita às restrições decorrentes dos princípios administrativos).

    Gabarito: Certo.

  • Já caiu questão assim e o argumento é que o rol da adm indireta é a f.a.s.e. rol taxativo,blablabla e a questão seria errada

  • CONSÓRCIOS PÚBLICOS; LEI 11.107/2005

    Art.6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

    >>> DE DIREITO PÚBLICO, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções;

    >>> DE DIREITO PRIVADO, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.

    Art. 6º, §1º O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.

    Art. 2º, §1º Para cumprimento de seus objetivos, o consórcio poderá:

    III - ser contratado pela Adm direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, dispensada a licitação.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    PARA CRIAÇÃO DE CONSÓRCIO PÚBLICO

    Art. 5º O contrato de consórcio público será celebrado com ratificação, mediante lei, do protocolo de intenções.

    PARA ALTERAÇÃO OU EXTINÇÃO DE CONSÓRCIO PÚBLICO

    Art. 12º A alteração ou extinção de contrato de consórcio público dependerá de instrumento aprovado pela assembleia geral, ratificado mediante lei por todos os entes consorciados.

  • ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA- CENTRALIZAÇÃO/ENTES POLÍTICOS/ ENTES FEDERADOS

    UNIÃO

    ESTADOS

    DF

    MUNICÍPIOS

    CONTROLE FINALÍSTICO / SUPERVISÃO MINISTERIAL / TUTELA ADMINISTRATIVA

    A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA DESDE DO MOMENTO EM QUE SE CRIA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA VAI EXERCER SOB ELA UMA FISCALIZAÇÃO RELACIONADA A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS PARA QUAL FOI CRIADA.

    ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA- DESCENTRALIZAÇÃO / ENTIDADES ADMINISTRATIVAS

    AUTARQUIAS

    REGIME COMUM

    REGIME PROFISSIONAL OU CORPORATIVA

    REGIME ESPECIAL- AGÊNCIAS REGULADORAS,CONSÓRCIOS PÚBLICOS E ETC

    CARACTERÍSTICAS

    PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO

    DESTINADA SOMENTE A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS

    SEM FINS LUCRATIVOS / NÃO EXERCE ATIVIDADE ECONÔMICA

    CRIADAS E EXTINTAS SOMENTE POR LEI ESPECÍFICA

    AUTONOMIA ADMINISTRATIVA,TÉCNICA E FINANCEIRA (NÃO POSSUI AUTONOMIA POLÍTICA)

    PATRIMÔNIO PRÓPRIO

    RECEITA PRÓPRIA

    REGIME PESSOAL ESTATUTÁRIO (CONCURSO PÚBLICO)

    FUNDAÇÕES PÚBLICAS

    PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO E PODENDO SER DE DIREITO PÚBLICO

    DESTINADA SOMENTE A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS

    SEM FINS LUCRATIVOS / NÃO EXERCE ATIVIDADE ECONÔMICA

    LEI COMPLEMENTAR QUE DEFINE SUAS ÁREAS DE ATUAÇÃO

    PATRIMÔNIO PRÓPRIO

    RECEITA PRÓPRIA

    REGIME PESSOAL ESTATUTÁRIO (CONCURSO PÚBLICO)

    FUNDAÇÕES PÚBLICAS DE DIREITO PRIVADO- CRIADA POR AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

    FUNDAÇÕES PÚBLICAS DE DIREITO PÚBLICO- CRIADA POR LEI ESPECÍFICA IGUAL AS AUTARQUIAS

    EMPRESAS PÚBLICAS

    PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO

    DESTINADA A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS OU ATIVIDADE ECONÔMICA

    CRIADA E EXTINTA POR AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

    INSTITUÍDA SOB QUALQUER FORMA SOCIETÁRIA

    PATRIMÔNIO PRÓPRIO

    CAPITAL 100% PÚBLICO

    REGIME PESSOAL CLT

    EMPRESAS PÚBLICAS UNIPESSOAIS- são aquelas em que o capital pertence a uma só pessoa pública.

    EMPRESAS PÚBLICAS PLURIPESSOAIS- são aquelas em que o capital pertence a várias pessoas públicas.

    SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

    PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO

    DESTINADA A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS OU ATIVIDADE ECONÔMICA

    CRIADA E EXTINTA POR AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

    INSTITUÍDA SOMENTE SOB FORMA DE SOCIEDADE ANÔNIMA (SA)

    PATRIMÔNIO PRÓPRIO

    CAPITAL 50% PRIVADO E 50% PÚBLICO + 1 AÇÃO

    REGIME PESSOAL CLT

    CF

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;            

  • CONSÓRCIOS PÚBLICOS

    PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO OU PRIVADO

    PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO ELE INTEGRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA

    AUTARQUIA ASSOCIATIVA

    DIREITO PÚBLICO- ASSOCIAÇÃO PÚBLICA

    DIREITO PRIVADO- ASSOCIAÇÃO CIVIL

    DESTINADOS A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS

  • À luz da legislação que disciplina os consórcios públicos, estes podem adquirir tanto personalidade de direito público quanto de direito privado. Naquele primeiro caso, de fato, por expressa imposição legal, os consórcios públicos passam a integrar as administrações indiretas dos respectivos entes consorciados.

    Na linha do exposto, confira-se o teor do art. 6º, §1º, da Lei 11.107/2005:

    "Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

    I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções;

    II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.

    § 1º O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados."

    Assim sendo, correta a assertiva em exame, eis que devidamente respaldada na norma de regência da matéria.


    Gabarito do professor: CERTO

  • GABARITO: CERTO.

  • CONSÓRCIO PÚBLICO

    → É uma associação formada exclusivamente por entes da federação para estabelecer relações de cooperação

    → São pessoas jurídicas de direito público ou privado

    DIREITO PÚBLICO: associação pública = integra a Administração Indireta dos entes

    DIREITO PRIVADO: associação civil = não integra a Administração Indireta dos entes

    → Somente entregarão recursos mediante contrato de rateio

  • PERFEITO!


ID
3535099
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto à administração direta e indireta, à estruturação e às características das entidades e dos órgãos públicos, julgue o item.


As empresas públicas e as sociedades de economia mista possuem as seguintes características comuns: criação e extinção autorizadas por lei; personalidade jurídica de direito público; não sujeição ao controle estatal; e desempenho de atividade de natureza econômica.

Alternativas
Comentários
  • Características comuns:

    → a criação e extinção autorizadas por lei.

    → a personalidade jurídica de direito privado.

    → a sujeição ao controle estatal; derrogação parcial do regime de direito privado por normas de direito público

    vinculação aos fins definidos na lei instituidora, bem como o desempenho de atividade de natureza econômica.

    Fonte: https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/36486/empresas-publicas-e-sociedades-de-economia-mista

    gab. E

    Bons Estudos

  • Gabarito Errado

    não são pessoas jurídicas de direito público, mas sim de direito privado.

    se sujeitam ao controle finalístico do Estado

    excepcionalmente explorarão atividade econômica

    Em frente!!!

  • Gabarito: Errado.

    Características - Sociedades de Economia Mista 

    ❏ a) criação autorizada por lei:

    ❏ b) a maioria do capital é público:

    ❏ c) forma de sociedade anônima:

    ❏ d) demandas são julgadas na justiça comum estadual:

    Características dos serviços sociais autônomos

    ❏ i) estão sujeitos a controle estatal, inclusive por meio dos Tribunais de

    Contas

  • As empresas públicas e as sociedades de economia mista possuem as seguintes características comuns: criação e extinção autorizadas por lei; personalidade jurídica de direito público; não sujeição ao controle estatal; e desempenho de atividade de natureza econômica. (ERRADA)

    S.E.M. e E.P.:

    - Criação = Autorizadas por lei + Registro dos atos constitutivos em cartório;

    - Extinção = por Lei específica (IMPOSSIBILIDADE DE FALÊNCIA);

    - Personalidade Jurídica de direito privado (mas possui algumas normas de direito público ->HÍBRIDO);

    - Controle finalístico do Estado (supervisão ministerial).

  • GABARITO: ERRADO

    São traços comuns às empresas públicas e sociedades de economia mista a criação e extinção por lei; a personalidade jurídica de direito privado; a sujeição ao controle estatal; derrogação parcial do regime de direito privado por normas de direito público; vinculação aos fins definidos na lei instituidora, bem como o desempenho de atividade de natureza econômica. Contudo, duas são as principais diferenças entre sociedade de economia mista e empresa pública, qual seja, a forma de organização e a composição do capital.

  • São semelhanças entre empresas públicas (E.MP) X sociedades de economia Mista (S.E.M)

    Personalidade jurídica de direito privado

    São autorizadas por lei

    Não gozam dos mesmos privilégios extensíveis ao setor privado

    Precisam de autorização (em regra) para criação de subsidiárias

    São distinções entre E.M.P X S.E.M

    I) E.M.P = Possuem capital 100% público

    S.E.M = Possuem capital Misto.

    II) E.M.P = Causas na justiça federal

    S..E.M = Causas na justiça Estadual

    E.M.P - Qualquer forma de regime inclusive S.A

    S..E.M = Somente S.A

    últimas atualizações>

    I) A venda de subsidiárias = Independe de lei, exceto quando envolver o controle acionário.

    Bons estudos!

  • Acrescento:

    Ambas (E.P. e S.E.M) possuem a CLT como Regime de Pessoal. Com exceção dos seus dirigentes, que possuem cargo em comissão - estatutário.

  • ERRADO

    PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO.

  • Todas as entidades integrantes da Administração Pública Indireta estarão sujeitas à supervisão ministerial (controle finalístico) que será exercida pelos órgãos aos quais as entidades estejam vinculadas.

  • Gabarito Errado.

    Empresas estatais é gênero que comporta as espécies: empresa pública e sociedade de economia mista, ambas são pessoas jurídicas de direito privado autorizadas por lei para prestar serviço público ou explorar atividade econômica.

  • A questão exige conhecimento da Organização Administrativa, especificamente no que se refere às sociedades de economia mista e as empresas públicas.

    As empresas estatais (enquanto gênero) subdividem-se em sociedades de economia mista e empresas públicas. Ambas fazem parte da Administração Pública Indireta (assim como as fundações públicas e as autarquias), possuem personalidade jurídica de direito privado (1º equívoco da assertiva), estão sujeitas ao controle finalístico do Estado (2º equívoco da assertiva), são criadas/extintas por força de autorização legal, para exploração de atividade econômica ou prestação de serviço público.

    Aproveitando o tema, algumas características que as distinguem:

    As sociedades de economia mista possuem capital misto, com a maioria do capital votante pertencente ao poder público (ex: Banco do Brasil). Quanto à forma societária, necessitam ser constituídas pela forma de Sociedade Anônima (S/A), por expressa disposição legal (art. 5º, III, do Decreto Lei 200/67). Eventual litígio compete à justiça estadual (salvo se a União atuar como assistente/opoente, ou se a matéria exigir o deslocamento da competência, nos termos do art. 109, I, da Constituição Federal/1988).

    As empresas públicas possuem capital integralmente público (ex: Caixa Econômica Federal). Quanto à forma societária: qualquer forma admitida em direito (art. 5º, II, do Decreto Lei 200/67). Eventual litígio compete à justiça federal, nos termos do art. 109, I, da Constituição Federal/1988.

    Dito isto, podemos considerar a assertiva errada, uma vez que ambas possuem personalidade jurídica de direito privado (e não público) e estão sujeitas ao controle finalístico pelo Estado.

    Gabarito: Errado.

  • GAB ERRADO

    DIREITO PRIVADO---EMPRESA PUBLICA,SOCIEDADE ECONOMIA MISTA E FUNDAÇOES PUBLICAS(TANTO PRIVADO OU PUBLICO)

    O ESTADO EXERCE SIM UM CONTROLE FISCALIZADOR, REGULADOR

  • Em regra, entidade pública que possui personalidade jurídica de direito privado terá criação autorizada por lei.

  • As empresas públicas e as sociedades de economia mista possuem as seguintes características comuns: criação e extinção autorizadas por lei; personalidade jurídica de direito público; não sujeição ao controle estatal; e desempenho de atividade de natureza econômica.

    Estaria correto se:

    As empresas públicas e as sociedades de economia mista possuem as seguintes características comuns: criação e extinção autorizadas por lei; personalidade jurídica de direito privado; sujeição ao controle estatal; e desempenho de atividade de natureza econômica.

    Aparato normativo:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    [...]

    XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.

    Ainda sobre as empresas públicas e as sociedades de economia mista, Lei nº 13.303/2016:

    http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13303.htm

    e ainda, o Decreto-Lei 200/1967:

    http://www.planalto.gov.br/ccIVIL_03/Decreto-Lei/Del0200.htm

  • Está correto sustentar que as empresas públicas e as sociedades de economia mista têm a sua criação e extinção dependentes de autorização legal, na forma do art. 37, XIX, da CRFB/88.

    Todavia, não é verdade que tenham personalidade de direito público, quando, na realidade, são pessoas jurídicas de direito privado, consoante definições legais estabelecidas nos artigos 3º e 4º da Lei 13.303/2016, in verbis:

    "Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios.

    (...)

    Art. 4º Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta."

    Ademais, igualmente equivocado aduzir que não se sujeitam a controle estatal. No ponto, todas as entidades da administração indireta estão submetidas ao controle denominado como supervisão ministerial ou tutela, que tem por objetivo precípuo aferir se a entidade encontra-se cumprindo seus objetivos institucionais, bem como se esta alinhada com as políticas públicas definidas pela ente central.

    Quanto ao desempenho de atividade econômica, está correto, muito embora as empresas estatais também possam ser prestadoras de serviços públicos. Logo, o objeto citado pela Banca não é o único possível.

    Do exposto, equivocada a assertiva em exame.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • Lembrando: As estatais possuem um regime hibrido, se aproximando de um ou de outro de acordo com a atividade que desempenham.

    Se prestam serviços públicos, regem-se por regras de D. público; Se exploram atividade econômica, regem-se por regras do D.privado.

  • GABARITO: ERRADO.

  • A PERSONALIDADE DE AMBAS É DE DIREITO PRIVADO.

  • Parei de ler no direito público. ERRADO.


ID
3535102
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No que se refere aos ministérios e às respectivas áreas de competência, julgue o item .


As políticas sobre drogas, quanto à educação, à informação e à capacitação para a ação efetiva para a redução do uso indevido de drogas lícitas e ilícitas, estão a cargo do Ministério da Justiça.

Alternativas
Comentários
  • errado, é uma secretaria ligada ao ministerio da cidadania

    A Secretaria Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas (Senapred) é responsável por ações de prevenção ao uso de drogas e atenção e reinserção social dos usuários. Compete ainda à Senapred coordenar as atividades de capacitação e treinamento dos agentes que integram o Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas, entre eles, as comunidades terapêuticas. A secretaria foi criada em 2 de janeiro de 2019, por meio do Decreto nº 9.674.

    Principais ações

    - Promover a educação e capacitação para a efetiva redução do uso indevido de drogas lícitas e ilícitas;

    - Realizar campanhas de prevenção ao uso indevido de drogas lícitas e ilícitas;

    - Implantar a rede integrada para pessoas com transtornos decorrentes do consumo de substâncias psicoativas;

    - Avaliar e acompanhar tratamentos e iniciativas terapêuticas;

    - Reduzir as consequências sociais e de saúde decorrente do uso indevido de drogas lícitas e ilícitas; 

    - Manter e atualizar o Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas.

  • GABARITO: ERRADO.

  • LEI Nº 13.844, DE 18 DE JUNHO DE 2019

    Seção III

    Do Ministério da Cidadania

    Art. 23. Constituem áreas de competência do Ministério da Cidadania:

    V - políticas sobre drogas, relativas a:

    • a) educação, informação e capacitação para ação efetiva com vistas à redução do uso indevido de drogas lícitas e ilícitas;
    • b) realização de campanhas de prevenção do uso indevido de drogas lícitas e ilícitas;
    • c) implantação e implementação de rede integrada para pessoas com transtornos decorrentes do consumo de substâncias psicoativas;
    • d) avaliação e acompanhamento de tratamentos e de iniciativas terapêuticas;
    • e) redução das consequências sociais e de saúde decorrentes do uso indevido de drogas lícitas e ilícitas; e
    • f) manutenção e atualização do Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas;

ID
3535105
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No que se refere aos ministérios e às respectivas áreas de competência, julgue o item .


A regulação profissional e a fiscalização do trabalho estão a cargo do Ministério da Economia.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO.

  • lei 13.844/2019 art.31

    XXXII - fiscalização do trabalho, inclusive do trabalho portuário, e aplicação das sanções previstas em normas legais ou coletivas;

    XXXVI - regulação profissional;

  • Inciso vedado pela MPV1.058


ID
3535108
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos poderes e dos deveres do administrador público, julgue o item.


Se o administrador público possui a competência para praticar determinado ato, ele tem o dever de agir quando for instado a exercer suas atribuições.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    A competência é de exercício obrigatório para órgãos e agentes públicos.

    Além disso, a competência é irrenunciável, intransferível, imodificável, imprescritível e improrrogável.

  • Gabarito correto

    Uma das características da competência é a obrigatoriedade.

  • Instado ? Ai ai...

  • GABARITO: CERTO.

    Nos termos do art. 11 da Lei n. 9.784/99, a competência administrativa é irrenunciável e deve ser exercida pelo órgão legalmente habilitado para seu cumprimento: Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

  • Acrescento ainda mais aos seus estudos:

    Quando se fala em exercício de competência, Ela torna-se ao agente obrigatória. Caso o agente público deixe de atuar quando solicitado uma de suas violações é ao princípio da indisponibilidade do interesse público.

    Carvalho (2018)  o agente estatal não pode deixar de atuar, quando as necessidades da coletividade assim exigirem, uma vez que suas atividades são necessárias à satisfação dos interesses do povo. 

    Bons estudos!

  • CERTO

    A competência tem como característica a obrigatoriedade, tanto para agentes públicos quanto para órgãos

    INSTADO: Solicitado, requisitado, pedido.

    Bons estudos!

  • **INSTADO = Solicitado, requisitado, pedido.

  • A COMPETÊNCIA É:

    INRRE

    INTRA

    IMO

    IMPRE

    IMPRO

  • Realmente, os poderes administrativos são conferidos aos agentes públicos, por meio de lei, para serem exercitados no interesse da coletividade. Assim sendo, mais do que simples poderes, são, na verdade, poderes-deveres, no sentido de que seu exercício, diante das hipóteses fáticas que as justificam, é impositivo, sob pena de o agente público omitir-se ilegalmente, o que lhe coloca sujeito a infrações disciplinares, no mínimo.

    Exemplo clássico: diante da constatação de uma infração cometida por particular, o agente público competente não tem a faculdade de lavrar, ou não, o auto de infração. Deve, necessariamente, assim proceder, sob pena de omissão ilícita de sua parte, a configurar violação de dever funcional e, em tese, até mesmo o crime de prevaricação (CP, art. 319).

    Logo, acertada a proposição em exame.


    Gabarito do professor: CERTO

  • Chamado poder-dever.

  • GABARITO: CERTO.

  • com grandes poderes vem grandes responsabilidades
  • CERTO!

    Dever-Poder...

  • Instado >> solicitado.

  • Gabarito: Certo.

    Os poderes administrativos são prerrogativas instrumentais conferidas aos agentes públicos para que, no desempenho de suas atividades, alcancem o interesse público. Trata-se do poder-dever conferido ao agente público.

    Bons estudos!


ID
3535111
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos poderes e dos deveres do administrador público, julgue o item.



O administrador público pode, a depender da situação, se afastar dos limites ou dos fins legais, sem que isso resulte, em consequência, na nulidade do ato praticado.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    A atuação da Administração Pública é adstrita ao princípio da legalidade e sendo assim, não vigora autonomia da vontade.

    A Administração Pública, em razão do princípio da legalidade, só pode fazer o que a lei permite.

    Além disso, caso se afaste dos limites ou dos fins legais poderá haver desvio de poder (de finalidade) e isso irá gerar a nulidade do ato.

  • Caí nessa pegadinha malandra...

  • Pode não, meu fi. Ajoelhou, tem que rezar.

  • GABARITO ERRADO

    TODO ATO PRATICADO PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA TEM DE SER PRATICADO SEMPRE BUSCANDO A LEGALIDADE DESSE ATO DE ACORDO COM A LEI.

    NÃO PODE SE EXCEDER = SENÃO GERA EXCESSO DE PODER ( VÍCIO COMPETÊNCIA)

    NÃO PODE SE DESVIAR = SENÃO O BICHO VAI PEGAR rs ( TEM DE TER SEMPRE O INTERESSE PÚBLICO COMO FINALIDADE, CASO CONTRÁRIO, VÍCIO DE FINALIDADE ,OU MELHOR, DESVIO DE PODER)

  • É o entendimento clássico:

    Legalidade para o particular : Pode fazer tudo aquilo que não for proibido.

    Legalidade para administração: Só pode fazer o que está previsto.

    Além disso, deve obediência a finalidade.

    Bons estudos!

  • A questão indicada está relacionada com os poderes da administração.

    • Atos administrativos:

    Segundo Di Pietro (2018) o ato administrativo pode ser entendido como "a declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com a observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeita a controle pelo Poder Judiciário". 
    • Poderes da Administração:

    - Poder Normativo: 

    O Poder Normativo ou Poder Regulamentar é o poder conferido ao Chefe do Poder Executivo da União, dos Estados e dos Municípios de editar normas complementares à lei, para a sua fiel execução (DI PIETRO, 2018).
    - Poder Disciplinar:

    O Poder Disciplinar pode ser entendido como o poder que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicas e aos indivíduos sujeitos à disciplina administrativa, como estudantes de escola pública (DI PIETRO, 2018). 
    - Poderes decorrentes da hierarquia:

    Conforme indicado por Di Pietro (2018) a organização administrativa se baseia em dois pressupostos: a distribuição de competências e e a hierarquia. 

    O Poder Hierárquico pode ser entendido como um instrumento para que as atividades sejam realizadas de maneira coordenada e eficiente. 
    • Uso e abuso de poder:

    De acordo com Carvalho Filho (2018) nem sempre o poder é utilizado de maneira adequada pelos administradores públicos. A atuação dos administradores públicos deve estar sujeita a parâmetros legais e a conduta abusiva não pode ser aceita no mundo jurídico, deve ser corrigida na via administrativa ou judicial. 
    Formas de abuso de poder: Desvio de poder e excesso de poder. 
     
    Excesso de poder: quando o agente atua fora dos limites de sua competência;
    Desvio de poder: acontece quando o agente, embora dentro de sua competência, afasta-se do interesse público, que deve nortear a atividade administrativa. 
    - Finalidade: é o resultado que a Administração Pública deseja alcançar com a prática do ato. Caso seja infringida a finalidade legal do ato - sentido estrito - desatendendo o fim de interesse público - sentido amplo -, o ato será considerado ilegal, por desvio de poder (DI PIETRO, 2018).
    Gabarito: ERRADO. O administrativo está vinculado ao princípio da legalidade e não pode se afastar dos limites e dos fins legais. Caso atue fora dos limites legais ou se afaste do interesse público está incorrendo em abuso de poder. 
    Referências:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018. 
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 

  • GABARITO: ERRADO.

  • Gabarito:"Errado"

    A conduta do administrador sempre estará pautada em lei. Não se pode imaginar um afastamento da legislação pelo administrador.

    CF, art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

  • ☠️ GABARITO E ☠️

    ➥Direto ao ponto:

    Se acontecer do agente sair das atribuições legais, incorrerá em ABUSO DE PODER!

    Quando o exercício do poder ultrapassa o caráter da instrumentalidade, ou seja, caso sejam utilizados fora do limite da busca do interesse público.

    Em outras palavas, é quando o órgão ou o agente público extrapola os limites legais de sua atuação na prática de determinado ato administrativo.

    __________

    Bons Estudos.

  • Já imaginou JÕAO DÓRIA com esse poder !?

    Já imaginou, Dilma, Lula, PT. Com esse poder ?! Pois é, o trem ficava louco.

  • Riscando "ou dos fins", a questão fica certa porque alguns excessos de poder são convalidáveis — e alguns bastam por causa de "a depender da situação".

  • e a tredestinaçao lícita?

ID
3535114
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos poderes e dos deveres do administrador público, julgue o item.


Se, diante de determinadas circunstâncias, a lei permite que o administrador defina algum aspecto do conteúdo ou do objeto do ato em razão de seu juízo de conveniência ou de oportunidade, é observado o exercício do poder vinculado.

Alternativas
Comentários
  • Poder Discricionário: É aquele conferido por lei ao administrador público para que, nos limites nela previstos e com certa parcela de liberdade, adote, no caso concreto, a solução mais adequada satisfazer o interesse público.

     

    Poder vinculado: Há atividades administrativas cuja execução fica inteiramente definida em lei, que dispõe esta sobre todos os elementos do ato a ser praticado pelo agente.

  • sem margem de escolha: PODER VINCULADO

    com margem de escolha: PODER DISCRICIONÁRIO

    vale lembrar da SUMULA 473 DO STF

    SÚMULA 473

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque dêles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    PERTENCELEMOS!

  • CORRETO - Se, diante de determinadas circunstâncias, a lei permite que o administrador defina algum aspecto do conteúdo ou do objeto do ato em razão de seu juízo de conveniência ou de oportunidade, é observado o exercício do poder discricionário

  • O PODER VINCULADO apenas possibilita à administração executar o ato vinculado nas estritas hipóteses legais, observando o conteúdo rigidamente estabelecido na lei.

    Não cabe à administração tecer considerações de oportunidade e conveniência, nem escolher seu conteúdo. (Alexandrino/Vicente Paulo)

  • A questão trata sobre conceito e classificação dos atos administrativos. De forma específica, trata sobre ato vinculado e ato discricionário. Primeiramente, vamos compreender esses dois conceitos.

    Segundo os professores Ricardo Alexandre e João de Deus, o ato administrativo vinculado é aquele em que o agente público que o executa não possui liberdade de ação, uma vez que a lei já estabeleceu os requisitos e condições para sua realização. Exemplo: licença para construção de imóvel. Nesse caso, se o requerente comprovar a satisfação de todos os requisitos legais, a autoridade competente só pode expedir o respectivo alvará de construção.

    Por sua vez, segundo esses autores, o ato administrativo discricionário é aquele em que a Administração Pública tem certa margem de liberdade para valoração dos motivos e/ou para a escolha do objeto do ato segundo os critérios de conveniência e oportunidade.

    Resumindo, no ato administrativo vinculado, o agente apenas segue o determina a lei, não tem liberdade de atuação. No ato administrativo discricionário, existe uma margem de atuação do agente segundo critérios de conveniência e oportunidade.

    Logo, a assertiva está errada. Se, diante de determinadas circunstâncias, a lei permite  que o administrador defina algum aspecto do conteúdo  ou  do  objeto  do  ato  em  razão  de  seu  juízo  de  conveniência  ou  de  oportunidade,  é  observado  o  exercício do poder DISCRICIONÁRIO. Não são características do ato vinculado como afirma a assertiva.


    Fonte: ALEXANDRE, Ricardo; DEUS, João de. Direito administrativo. 4ª edição. Rio de Janeiro: Método, 2018.

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO
  • É a velha máxima:

    " Com ou sem margem de escolha ou Liberdade"..

    Agindo sem - Vinculado

    Agindo com - Discricionário

  • GABARITO: ERRADO.

  • Discricionário

  • Poder discricionário

  • Se, diante de determinadas circunstâncias, a lei permite que o administrador defina algum aspecto do conteúdo ou do objeto do ato em razão de seu juízo de conveniência ou de oportunidade, é observado o exercício do poder DISCRICIONÁRIO.


ID
3535117
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos poderes e dos deveres do administrador público, julgue o item.


Por meio do poder hierárquico, são definidas as atribuições e as funções dos órgãos públicos e dadas as ordens aos subordinados.

Alternativas
Comentários
  • Poder hierárquico é o de que dispõe o Executivo para organizar e distribuir as funções de seus órgãos, estabelecendo a relação de subordinação entre o servidores do seu quadro de pessoal.

    Fonte: https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-administrativo/poderes-da-administracao-hierarquico-disciplinar-regulamentar-e-de-policia-poder-de-policia-conceito-policia-judiciaria-e-policia-administrativa/

    gab. C

    Bons Estudos

  • O enunciado falou em subordinação, é quase que certo que a questão envolve poder hierarquico

  • Poder Hierárquico: aquele pelo qual a Administração distribuiu e escalona funções dos órgãos, ordenar e rever a atuação dos agentes, estabelecendo relação de subordinação entre os servidores (diferente de controle ou tutela).

    A hierarquia confere amplos poderes ao órgão superior, ao passo que o controle somente permite que a entidade controladora fiscalize a controlada no que a lei dispuser e quanto a possíveis desvios de finalidade da entidade. A delegação e avocação são institutos intimamente ligados ao respectivo poder.

  • Gab: C

    PODER HIERÁRQUICO

     

    >> É por ele que a administração realiza a distribuição e o escalonamento de seu órgãos, funções e agentes;

    >> Dele decorre a forma piramidal da administração;

    >> Não há hierarquia entre funções típicas do poder legislativo e poder judiciário;

    >> ordenar as atividades da Administração, repartindo e escalonando as funções públicas entre os agentes do Poder, de modo que cada um possa exercer eficientemente seu encargo;

    >> controlar o cumprimento da lei e instruções, acompanhando a conduta e o rendimento de cada servidor;

    Dele decorrem as seguintes prerrogativas:

    >> Prerrogativa de dar ordens, delegar e avocar atribuições;

    >> Dever do superior hierárquico de fiscalizar e rever as atividades executadas por seus subordinados;

    >> Dever de obediência do subordinado em cumprir as ordens de seus superiores hierárquicos, exceto se manifestamente ilegais;

    >> Dever se obediência do subordinado às ordens não manifestamente ilegais de seu superior;

  • gabarito =certo

    -->>> Poder Hierárquico

    __Distribuir e escalar as funções

    __Poder interno Superior-->>Subordinado

    __Poder permanente

    __não se aplica ao particular

    ->ordens

    ->Fiscalizar

    ->Organizar

    ->Revisar

    ->Avocar

    ->normas<efeitos internos

  • GABARITO: CERTO

    Poder hierárquico é o de que dispõe o Executivo para organizar e distribuir as funções de seus órgãos, estabelecendo a relação de subordinação entre o servidores do seu quadro de pessoal.

  • São palavras-chave: Distribuir , escalonar competências internamente.

    Outro ponto que a banca sempre aborda:

    A delegação pode ser vertical ou horizontal

    A avocação somente vertical.

    Bons estudos!

  • A questão exige do candidato conhecimento sobre atos administrativo, pedindo ao candidato que julgue o item abaixo:

    Por meio do poder hierárquico, são definidas as atribuições e as funções dos órgãos públicos e dadas as ordens aos subordinados.

    Assertiva Correta.

    Primeiramente, vale expor que o tema "poderes-deveres" é a prerrogativa que a Administração Pública possui para o cumprimento de suas competências. "Poderes-deveres" é gênero, dos quais são espécies:

    a. Poder Vinculado: A Lei determina tudo o que dever ser feito, sem margem de liberdade.

    b. Poder Discricionário: Aqui, o agente público possui uma margem de liberdade para optar dentre várias alternativas previstas em lei aquela que se mostra como mais adequada, diante do caso em concreto. Palavras-chaves: oportunidade e conveniência.

    c. Poder Disciplinar: É o poder-dever que a Administração possui para sancionar os agentes públicos que cometeram infrações funcionais, bem como às demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa;

    d. Poder Hierárquico: É a competência que o Poder Executivo possui para ordenar e coordenar as funções de seus órgãos e de seus agentes públicos.

    e. Poder Regulamentar: Resultado do poder hierárquico, é a competência que os chefes do Poder Executivo possuem para editarem atos administrativos, com o intuito de dar execução à lei.

    f. Poder de Polícia: Com fundamento na lei e na supremacia do interesse público, a Administração Publica limita à liberdade e propriedade de particulares, quer controlando a prática do ato, quer impedindo de fato.

    Portanto, o item está correto porque trouxe o conceito exato do poder hierárquico.

    Gabarito: Certo.

  • Realmente, o poder hierárquico é aquele com base no qual a Administração se organiza, de forma verticalmente escalonada, distribuindo competências aos órgãos e agentes que a compõe. É, também, por meio do poder hierárquico que os superiores expedem ordens, escritas ou verbais, a seus subordinados, daí resultando o dever de obediência, salvo se forem manifestamente ilegais. A prerrogativa de expedição de ordens, por parte dos superiores, constitui o chamado o poder de comando, um dos importantes aspectos inerentes ao poder hierárquico.

    A este respeito, eis a seguinte passagem da obra de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:

    "A prerrogativa de dar ordens, também referida como poder de comando, permite que o superior hierárquico assegure o adequado funcionamento dos serviços sob sua responsabilidade. Para tanto, não só dá ordens diretas, verbais ou escritas, a subordinados determinados, como também edita os assim chamados atos administrativos ordinatórios (por exemplo, ordens de serviço, portarias, instruções, circulares internas etc.), que obrigam indistintamente todos os agentes subordinados que devam executar as tarefas neles disciplinadas."

    Do exposto, inexistem equívocos na assertiva ora comentada, porquanto em perfeita conformidade com os ensinamentos doutrinários acerca do tema.


    Gabarito do professor: CERTO

    Referências Bibliográficas:

    ALEXANDRINO, Marcelo. PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 20ª ed. São Paulo: Método, 2012, p. 223.
     
  • duas coisas são certas nessa vida:

    cobrar PODERES quando a prova vem com direito administrativo e a segunda é Bruna Tamara copiando e colando comentário dos Qcolegas para encher a página de comentários que seriam para trocarmos conhecimento para ficar famosa e ganhar gostei(Comentário dela é idêntico ao Tersando) LAMENTÁVEL! VIROU REDE SOCIAL!

    bizu da questão que é pra isso que serve essa parte......

    PODER HIERÁRQUICO É FOCADAS

     

    Fiscalizar

    Ordenar

    Consentir

    Avocar

    Delegar

    Aplicar Sanção

    PERTENCELEMOS!

  • PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    PODER VINCULADO OU PODER REGRADO 

    *NÃO ATRIBUI MARGEM DE LIBERDADE PARA O SERVIDOR ESCOLHER A MELHOR FORMA DE AGIR

    *VINCULADO ESTRITAMENTE A LEI

    *A LEI DETERMINA COMO E QUANDO DEVE SER FEITO E PRONTO ACABO

    PODER DISCRICIONÁRIO

    *ATRIBUI MARGEM DE LIBERDADE PARA O SERVIDOR ESCOLHER A MELHOR FORMA DE AGIR

    *O SERVIDOR VAI ATUAR DE ACORDO COM A LEI PORÉM COM UMA CERTA LIBERDADE DE ATUAÇÃO NA ESCOLHA DA MELHOR FORMA DE AGIR DENTRE AS HIPÓTESES PREVISTAS.

    PODER DISCIPLINAR

    *VINCULADO QUANTO AO DEVER DE PUNIR E DISCRICIONÁRIO QUANTO A ESCOLHA DA PENALIDADE A SER APLICADA.

    *APURAR INFRAÇÕES FUNCIONAIS

    *APLICAR SANÇÕES E PENALIDADES AOS SEUS SERVIDORES E PARTICULARES QUE TENHA VÍNCULO COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    PODER HIERÁRQUICO

    *INTERNO

    *DISTRIBUIR E ESCALONAR AS FUNÇÕES DE SEUS ÓRGÃOS

    *ORDENAR E REVER A ATUAÇÃO DE SEUS AGENTES

    *DELEGAR E AVOCAR COMPETÊNCIAS

    *DEFINIR QUEM MANDA E QUEM OBEDECE

    *ORDENAR E FISCALIZAR SEUS SUBORDINADOS

    PODER REGULAMENTAR OU PODER NORMATIVO

    *EDITAR NORMAS COMPLEMENTARES A LEI PARA A SUA FIEL EXECUÇÃO

    *PODER DE CARÁTER DERIVADO OU SECUNDÁRIO

    *DECORRE DA EXISTÊNCIA DA LEI

    *NÃO VAI CRIAR LEI / NÃO VAI ALTERAR LEI / NÃO VAI EXTINGUIR A LEI

    *NÃO PODE INOVAR NO ORDENAMENTO JURÍDICO

    PODER DE POLÍCIA (GÊNERO)

    *CONDICIONAR,RESTRINGIR E LIMITAR O EXERCÍCIO DE ATIVIDADES INDIVIDUAIS EM PROL DA PROTEÇÃO DO INTERESSE PÚBLICO

    *DECORRE DO PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO

    *MEDIANTE AÇÕES PREVENTIVAS E REPREENSIVAS

    *LIMITADO POR LEI

    PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVA

    *EXERCIDO POR VÁRIOS ÓRGÃOS E INCLUSIVE POR PARTICULARES

    *REGE PELO DIREITO ADMINISTRATIVO

    *INCIDE SOBRE BENS,DIREITOS E ATIVIDADES

    *CARÁTER EMINENTEMENTE PREVENTIVO

    *NÃO ATINGE A PESSOA DO INDIVÍDUO

    PODER DE POLÍCIA JUDICIÁRIA

    *EXERCIDO POR ÓRGÃOS CORPORATIVOS ESPECIALIZADOS

    *REGE PELO DIREITO PROCESSUAL PENAL

    *INCIDE SOBRE PESSOAS

    EXEMPLO:

    A PF NO ÂMBITO FEDERAL

    A PC NO ÂMBITO ESTADUAL

    A PM NOS CASOS DE CRIMES PROPRIAMENTE MILITAR QUE COMPETE A JUSTIÇA CASTRENSE PROCESSAR E JULGAR.

    *CARÁTER EMINENTEMENTE REPREENSIVO

    *ATINGE A PESSOA DO INDIVÍDUO

    ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA

    DISCRICIONARIEDADE

    MARGEM DE LIBERDADE QUE POSSUI O SERVIDOR NA ESCOLHA DA MELHOR FORMA DE AGIR.

    AUTOEXECUTORIEDADE

    *EXECUTAR IMEDIATAMENTE OS SEUS ATOS INDEPENDENTEMENTE DA ANUÊNCIA DO PODER JUDICIÁRIO

    *NÃO NECESSITA DE INTERVENÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO

    COERCIBILIDADE

    O USO DA FORÇA PARA ASSEGURAR O CUMPRIMENTO DE SEUS ATOS.

    EXIGIBILIDADE

    EXIGIR DE TERCEIROS O CUMPRIMENTO DE CERTAS OBRIGAÇÕES

    DELEGABILIDADE

    POSSIBILIDADE DE TRANSFERÊNCIA PARA OUTROS ÓRGÃOS

  • GABARITO: CERTO.

  • É o Poder Hierárquico que dá a prerrogativa aos superiores hierárquicos em dar ordens aos seus subordinados.

    Também decorre do Poder Hierárquico a possibilidade de fiscalizar, controlar, aplicar sanções, delegar competências e avocar (trazer para si) competências

  • GAB C

    Poder de estabelecer hierarquia entre os órgãos e agentes públicos.

    ATENÇÃO !

    Não há hierarquia:

    • Adm. Direta – Indireta;

    • entre as pessoas políticas;

    • entre os três Poderes;

    • nas funções típicas do PL e PE.

  • achei que a lei que definia atribuiçoes de orgaos

  • Gab. Certo.

    O poder Hierárquico atinge aqueles que possuem grau de subordinação.

  • Poder Hierárquico: é o escalonamento do plano vertical dos órgãos e agentes da administração.

    • É a prerrogativa que a administração tem de :organizar, estruturar, escalonar, ordenar e disciplinar o funcionamento da atividade administrativa do estado, além disso, permite revisar, controlar, anular ou invalidar seus próprios atos.
    • Compreende as relações de subordinação e coordenação.
    1. delegação de competência
    2. avocação = chamar para si a competência de um inferior;

    Consequências:

    Poder de comando -  dar ordens;

    Poder de fiscalização ( revogação / anulação)

    Poder de revisão

    Poder de delegar e avocar

    Poder de punir

    Não há hierarquia entre a :

    Adm. direta e indireta

    Poderes do Estado

    Entes Federativos

    Funções típicas do Legislativo e Judiciário


ID
3535120
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos poderes e dos deveres do administrador público, julgue o item.


O poder de polícia relaciona‐se às atividades desenvolvidas pelos particulares que necessitam de ordenação, de planificação, de limitação e de controle, a fim de evitar que os abusos cometidos atentem contra os interesses da própria sociedade.

Alternativas
Comentários
  • O poder de polícia destina-se assegurar o bem estar geral, impedindo, através de ordens, proibições e apreensões, o exercício anti-social dos direitos individuais, o uso abusivo da propriedade, ou a prática de atividades prejudiciais à coletividade.

    Fonte: https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2634/O-poder-de-policia

    gab. C

    Bons Estudos

  • Incide, mitiga, frena bens, direitos, atividades em prol da coletividade.

  • Gabarito: Certo.

    O poder de polícia, pelo contrário, representa uma atividade estatal restritiva dos interesses privados, limitando a liberdade e a propriedade individual em favor do interesse público.

    ❏ José dos Santos Carvalho Filho: “prerrogativa de direito público que, calcada na lei, autoriza a Administração Pública a restringir o uso e o gozo da liberdade e da propriedade em favor do interesse da coletividade

    ❏ Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público

  • Correta

    Poder de Polícia = Aplicado aos particulares.

    Poder Disciplinar = Aplicado aos servidores públicos ou aos particulares que estejam ligados por algum vínculo jurídico específico à administração.

    Erros? Mandem msg. Bons estudos :)

  • O poder de polícia relaciona‐se às atividades desenvolvidas pelos particulares...?

    Que questão mal redigida essa!

  • Questão desgraçada

  • GABARITO: CERTO

    Poder de Policia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em beneficio da coletividade ou do próprio Estado.

  • Eu errei porquê deu a entender que o poder de polícia é exercido pelos particulares, e não aplicado à estes.

  • "O poder de polícia relaciona‐se às atividades desenvolvidas pelos particulares..." Redação sofrivel. Um sujeito que redige um texto desses não passa em concurso!

  • desenvolvida por particulares??? Li 30x, não quis acreditar que a banca cometeria um erra crasso desse nível. Tudo serve de liçao, sei agora que pode se esperar de tudo da QUADRIX, o que era duvida virou certeza

  • A pior banca entre todas.

    O verbo relacionar quando bitransitivo pronominal (relacionar-se às) tem o sentido de estabelecer relação com alguém ou algo. Então a redação passa a fazer mais sentido da seguinte maneira (...)

    O poder de polícia estabelece relação com as atividades desenvolvidas pelos particulares que necessitam de ordenação, de planificação, de limitação e de controle, a fim de evitar que os abusos cometidos atentem contra os interesses da própria sociedade.

    Questão correta

    Qualquer erro, por favor, avisar!

  • Os particulares desenvolvem o poder de polícia? Como assim?

  • O problema não é a questão..infelizmente é de interpretação..

    ao dizer: " O poder de polícia relaciona‐se às atividades desenvolvidas pelos particulares "

    Não se diz: é exercido por particulares, mas está relacionada às atividades , leia-se: tem relação com elas e não é errado pensar assim, pois é literalmente isso que acontece.. sempre uso esse exemplo: Imagine o fiscal da vigilância sanitária que em sua atividade de rotina fecha um estabelecimento comercial.

    Conceito legal: Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.   

  • A questão deu a entender que o poder de polícia foi criado por particulares e esses fazem o seu uso. Ou estou com sério problema de interpretação textual ou o examinador jogou sujo.

  • Essa banca é um lixo! Examinador ordinário, questão mal formulada
  • Banca quadrix é um lixo

  • AS PIORES QUESTÕES QUE JÁ FIZ, VEM DESSA BANCA. MAL FORMULADAS DEMAIS!

  • Redação horrorosa essa!

  • gabarito : CERTO

    A questão não está dizendo que o Poder de Polícia é exercido por particulares, e sim que ele está relacionado às atuações desses particulares, afinal de contas o Poder de Polícia tem o intuito de limitar suas ações para que não prejudiquem o interesse público. Desta forma, o Poder de Polícia está sim relacionado às atividades desenvolvidas pelos particulares.

    citando por exemplo, o Poder Disciplinar está relacionado às infrações dos agentes vinculados à Administração Pública. Não que o Poder seja as infrações, mas que sua atuação recai sobre os atos infracionais de seus agentes.

    Espero ter ajuda

    A questão não trás conceito e sim interpretação textual

  • Não sabia que o particular tinha poder de policia.

  • A questão não diz que o poder de polícia é conferido aos particulares, mas que relaciona-se às atividades desenvolvidas por estes que carecem de ordenação, planificação, limitação. Ou seja, a questão é meramente interpretativa, meus caros.

  • O Poder de Polícia é colocado à disposição do Estado para condicionar, limitar restringir o uso de bensatividades e direitos individuais, em benefício do coletivo e do próprio Estado.

  • A assertiva ora analisada abordou o tema do poder de polícia, propondo-se a oferecer uma definição básica do objeto sobre o qual incide tal poder administrativo.

    E, neste sentido, a conceituação ofertada pela Banca se revela escorreita, sem inexatidões.

    De fato, o poder de polícia recai sobre atividades realizadas pelas pessoas em geral, atividades estas que se mostram ao menos potencialmente lesivas ou perigosas, razão por que necessitam ser controladas, regulamentadas, fiscalizadas e, em caso de eventual infração, sancionadas pelo Poder Público.

    A ideia em tela consta, no plano normativo, do teor da definição legal de poder de polícia, vazada no art. 78 do CTN, in verbis:

    "Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

    Do exposto, correta a proposição em exame.


    Gabarito do professor: CERTO
  • PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    PODER VINCULADO OU PODER REGRADO 

    *NÃO ATRIBUI MARGEM DE LIBERDADE PARA O SERVIDOR ESCOLHER A MELHOR FORMA DE AGIR

    *VINCULADO ESTRITAMENTE A LEI

    *A LEI DETERMINA COMO E QUANDO DEVE SER FEITO E PRONTO ACABO

    PODER DISCRICIONÁRIO

    *ATRIBUI MARGEM DE LIBERDADE PARA O SERVIDOR ESCOLHER A MELHOR FORMA DE AGIR

    *O SERVIDOR VAI ATUAR DE ACORDO COM A LEI PORÉM COM UMA CERTA LIBERDADE DE ATUAÇÃO NA ESCOLHA DA MELHOR FORMA DE AGIR DENTRE AS HIPÓTESES PREVISTAS.

    PODER DISCIPLINAR

    *VINCULADO QUANTO AO DEVER DE PUNIR E DISCRICIONÁRIO QUANTO A ESCOLHA DA PENALIDADE A SER APLICADA.

    *APURAR INFRAÇÕES FUNCIONAIS

    *APLICAR SANÇÕES E PENALIDADES AOS SEUS SERVIDORES E PARTICULARES QUE TENHA VÍNCULO COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    PODER HIERÁRQUICO

    *INTERNO

    *DISTRIBUIR E ESCALONAR AS FUNÇÕES DE SEUS ÓRGÃOS

    *ORDENAR E REVER A ATUAÇÃO DE SEUS AGENTES

    *DELEGAR E AVOCAR COMPETÊNCIAS

    *DEFINIR QUEM MANDA E QUEM OBEDECE

    *ORDENAR E FISCALIZAR SEUS SUBORDINADOS

    PODER REGULAMENTAR OU PODER NORMATIVO

    *EDITAR NORMAS COMPLEMENTARES A LEI PARA A SUA FIEL EXECUÇÃO

    *PODER DE CARÁTER DERIVADO OU SECUNDÁRIO

    *DECORRE DA EXISTÊNCIA DA LEI

    *NÃO VAI CRIAR LEI / NÃO VAI ALTERAR LEI / NÃO VAI EXTINGUIR A LEI

    *NÃO PODE INOVAR NO ORDENAMENTO JURÍDICO

    PODER DE POLÍCIA (GÊNERO)

    *CONDICIONAR,RESTRINGIR E LIMITAR O EXERCÍCIO DE ATIVIDADES INDIVIDUAIS EM PROL DA PROTEÇÃO DO INTERESSE PÚBLICO

    *DECORRE DO PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO

    *MEDIANTE AÇÕES PREVENTIVAS E REPREENSIVAS

    *LIMITADO POR LEI

    PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVA

    *EXERCIDO POR VÁRIOS ÓRGÃOS E INCLUSIVE POR PARTICULARES

    *REGE PELO DIREITO ADMINISTRATIVO

    *INCIDE SOBRE BENS,DIREITOS E ATIVIDADES

    *CARÁTER EMINENTEMENTE PREVENTIVO

    *NÃO ATINGE A PESSOA DO INDIVÍDUO

    PODER DE POLÍCIA JUDICIÁRIA

    *EXERCIDO POR ÓRGÃOS CORPORATIVOS ESPECIALIZADOS

    *REGE PELO DIREITO PROCESSUAL PENAL

    *INCIDE SOBRE PESSOAS

    EXEMPLO:

    A PF NO ÂMBITO FEDERAL

    A PC NO ÂMBITO ESTADUAL

    A PM NOS CASOS DE CRIMES PROPRIAMENTE MILITAR QUE COMPETE A JUSTIÇA CASTRENSE PROCESSAR E JULGAR.

    *CARÁTER EMINENTEMENTE REPREENSIVO

    *ATINGE A PESSOA DO INDIVÍDUO

    ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA

    DISCRICIONARIEDADE

    MARGEM DE LIBERDADE QUE POSSUI O SERVIDOR NA ESCOLHA DA MELHOR FORMA DE AGIR.

    AUTOEXECUTORIEDADE

    *EXECUTAR IMEDIATAMENTE OS SEUS ATOS INDEPENDENTEMENTE DA ANUÊNCIA DO PODER JUDICIÁRIO

    *NÃO NECESSITA DE INTERVENÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO

    COERCIBILIDADE

    O USO DA FORÇA PARA ASSEGURAR O CUMPRIMENTO DE SEUS ATOS.

    EXIGIBILIDADE

    EXIGIR DE TERCEIROS O CUMPRIMENTO DE CERTAS OBRIGAÇÕES

    DELEGABILIDADE

    POSSIBILIDADE DE TRANSFERÊNCIA PARA OUTROS ÓRGÃOS

  • GABARITO: CERTO.

  • Poder de polícia é a faculdade que tem o Estado de limitar, condicionar o exercício dos direitos individuais, a liberdade, a propriedade, por exemplo, tendo como objetivo a instauração do bem-estar coletivo, do interesse pubrico  

  • Questão duvidosa...

    "O poder de polícia relaciona‐se às atividades desenvolvidas pelos particulares [...]."

    Não seria "AOS" ao invés de "PELOS"...

  • ainda bem que não estava louco quando errei essa **** ...

  • Bom, para acertar essa tu tem que saber português e saber interpretar esse sinal indicativo de crase.

  • Quadrix: você até sabe do assunto, o ruim é interpretar o que ela pede.

  • Essa quadrix viaja.
  • O poder de polícia se relaciona (tem ligação) com as atividades dos particulares que necessitam de controle. A questão não fala que o poder de policia é feito pelos particulares.

  • O poder de polícia se relaciona (tem ligação) com as atividades dos particulares que necessitam de controle. A questão não fala que o poder de policia é feito pelos particulares.


ID
3535123
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue o item , relativos aos tipos de estrutura organizacional.


A centralização das decisões é uma característica da organização linear.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO

    A organização linear é a mais antiga estudada pela administração. Sua característica principal é a linearidade existente entre subordinados e chefias. Além disso, essa é uma estrutura centralizadora da autoridade e responsabilidade pela tomada de decisões.

  • A centralização das decisões são realizadas no topo.
  • **** Centralização- Ocorre quando uma organização decide que a maioria das decisões deve ser tomada pelos ocupantes dos cargos no topo


ID
3535126
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue o item , relativos aos tipos de estrutura organizacional.


As linhas formais de comunicação são características da organização funcional.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    *Linear: Trata-se do tipo de estrutura organizacional baseado na organização militar dos antigos exércitos. À vista disso, também é conhecida como “estrutura militar”.

    Algumas características da estrutura linear são: ser única; possuir linhas formais de comunicação; possuir centralização das decisões; e ter um aspecto piramidal.

  • Gabarito: ERRADO

    A Organização Funcional, base-se que cada funcionário pode ter vários chefes. Logo as linha de comunicação das são INFORMAIS.

  • Gabarito: ERRADO

    A Organização Funcional, base-se que cada funcionário pode ter vários chefes. Logo as linha de comunicação das são INFORMAIS.

  • Estrutura linear - linhas formais de comunicação.

    Estrutura funcional - linhas diretas de comunicação

  • Gab. E

    >>> Organização Funcional ---> linhas de comunicação direta

    >>> Organização Linear ---> linhas formais de comunicação.

    Segundo ensinamento de Chiavenato:

    Características da organização funcional

    b. Linhas diretas de comunicação. As comunicações entre os órgãos ou cargos na organização são efetuadas diretamente, sem necessidade de intermediação. A organização funcional busca a maior rapidez possível nas comunicações entre os diferentes níveis.

    Características da organização linear

    b. Linhas formais de comunicação. As comunicações entre os órgãos ou cargos na organização são feitas unicamente através das linhas existentes no organograma. Todo órgão ou cargo (com exceção daqueles situados no topo e no rodapé do organograma) possui dois terminais de comunicação: um orientado para cima e que o liga exclusivamente ao órgão ou cargo superior (representando sua responsabilidade) e outro orientado para baixo e que o liga exclusivamente aos órgãos ou cargos diretamente subordinados (representando sua autoridade). As comunicações são, portanto, lineares e formais, isto é, limitadas exclusivamente às relações formais descritas no organograma.

    ---------------------------------

    Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREA-TO Prova: Quadrix - 2019 - CREA-TO - Analista Administrativo

    Na organização funcional, as comunicações entre os órgãos ou cargos são efetuadas diretamente, sem necessidade de intermediação. Resp.: Certo.

  • essa aí é perigoooosa


ID
3535129
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue o item , relativos aos tipos de estrutura organizacional.


As atividades de planejamento e controle são incumbências da equipe de linha em uma organização do tipo linha‐staff.

Alternativas
Comentários
  • resposta: ERRADO

  • Gab.: ERRADO

    A organização linha-staff é o resultado da combinação dos tipos de organização linear e funcional, isto é, constituída pela combinação de características dos tipos de organização linear e funcional, criada como intuito de unir as vantagens de dados estilos organizacionais.

    A estrutura da organização linha-staff permite a integração de todos os trabalhadores na realização do trabalho. Enquanto alguns são responsáveis pela execução direta, outros são encarregados da estratégia.

    Possibilitar melhor controle de qualidade e da quantidade.

    CHIAVENATO, Idalberto.

    Este modelo de organização tem como elemento identificador a existência de funções exclusivas para execução de pesquisa e planejamento. A linha-staff é voltada para o pensamento e constitui o guia orientador dos executores, de modo a facilitar a cooperação, a coordenação e o controle.

    MIRANDA, Mac-Dowell dos Passos.

  • organização linha-staff é o resultado da combinação dos tipos de organização linear e funcional, isto é, constituída pela combinação de características dos tipos de organização linear e funcional, criada como intuito de unir as vantagens de dados estilos organizacionais.

    A estrutura da organização linha-staff permite a integração de todos os trabalhadores na realização do trabalho. Enquanto alguns são responsáveis pela execução direta, outros são encarregados da estratégia.

    Possibilitar melhor controle de qualidade e da quantidade.

    CHIAVENATO, Idalberto.

    Este modelo de organização tem como elemento identificador a existência de funções exclusivas para execução de pesquisa e planejamento. A linha-staff é voltada para o pensamento e constitui o guia orientador dos executores, de modo a facilitar a cooperação, a coordenação e o controle.

    MIRANDA, Mac-Dowell dos Passos.

  • As atividades de linha são diretamente ligadas aos objetivos básicos da empresa já as atividades de staff possuem um papel indireto.

    Então, as atividades-fim pertencem à linha, enquanto os demais órgãos são complementares e representam as atividades-meio. Por isso, as atividades de Planejamento e Controle são, na verdade, atividades-meio, atividades necessárias mas que dão suporte às atividades-fim.

    Linha - atividades-fim

    Staff - atividades-meio - planejamento e controle

  • Na Organização linha-staff os órgãos de linha responsabilizam-se pela execução das atividades básicas da organização (como produzir e vender), enquanto os órgãos de staff responsabilizam-se pela execução de serviços especializados (como financiar, comprar, gerir recursos humanos, e controlar planejar).

  • A estrutura linha-staff se orienta da seguinte forma:

    1) Equipes / Órgãos de Linha --> aqueles que executam as atividades concretas da organização. No topo fica o Diretor / Presidente exercendo a Unidade de Comando.

    2) Staff --> aqueles que além de planejarem e controlam as atividades, também aconselham ou assessoram as equipes de linha.

    Gab. ERRADO

    Os Staffs trabalham com o Planejamento da organização.

  • Fugindo do tema da questão, mas a respeito de um assunto importante que é a reforma administrativa, uma breve análise técnica, sem levar para o lado político. Vejam alguns pontos importantes da PEC 32:

    1- Estabilidade somente para as carreiras de Estado, uma lei complementar definirá quais serão as carreiras de Estado.

    2- Carreiras com vínculo indeterminado: segundo a PEC 32 os servidores destas careiras não poderão perder o cargo por motivação político-partidária, mas poderá ser declarada a perda do cargo se este for considerado como desnecessário.

    3- Haverá um vínculo de experiência (treinee) por no lugar do estágio probatório, após o vínculo de experiência de no mínimo 1 ano ( p/ as carreiras de Estado o mínimo será de 2 anos). No final do vínculo de experiência, apenas os candidatos com os melhores desempenho serão empossados no cargo público, os demais serão dispensados.

    4- Está sendo proposta a inclusão do artigo 37-A no texto constitucional. Tal artigo abre margem às terceirizações de diversas atividades. As carreiras de Estado não poderão ser terceirizadas. Ou seja, menos vagas de concursos.

    5- Extinção de órgãos por decerto. Segundo a PEC 32, instituições como IBAMA, FUNAI, ICM-BIO, FUNAI, IBGE, INPE e Agências Reguladoras poderão ser extintas por uma "canetada", conforme possíveis alterações no artigo 84 da CF.

    Leia a PEC-32 (proposta de reforma) e confirmem.

    Mandem mensagens aos parlamentares de seus Estados

    Participem da enquete no site da Câmara: forms.camara.leg.br/ex/enquetes/2262083/resultado

  • Outra questão da QUADRIX pra ajudar na fixação:

    No que se refere aos conceitos básicos de administração, aos tipos de organização, a estruturas organizacionais, à departamentalização, a organogramas e a fluxogramas, julgue o item.

    Na organização linha‐staff, a equipe de staff é responsável pelas atividades de apoio e suporte da organização.

    Gabarito: Certo

  • Essa questão é um absurdo. Vejam a explicação do professor. É exatamente porque planejamento e controle só são possíveis na estrutura de linha que a incumbência dessas atividades é exclusiva da equipe de linha, ainda que seja numa organização do tipo linha-staff.

  • Planejamento e controle: quase sempre as atividades de planejamento e controle estão delegadas aos órgãos de staff . Assim, planejamento e controle financeiro ou orçamentário, planejamento e controle de produção, planejamento e controle de manutenção de máquinas e equipamentos, controle de qualidade, etc. são atividades desenvolvidas pelo staff . Chiavenato, TGA, 9 edição, pág. 200

  • Q1176692 - Na organização em linha‐staff, as equipes de staff envolvem serviços especializados, prestação de consultoria e assessoria e funções de planejamento, controle e monitoramento. GABARITO: CERTO

  • Comentário que vi de outro colega, em outra questão ()

    STAFF - PLANEJAMENTO E CONTROLE

    LINHA - EXECUÇÃO E LIDERANÇA

    Gabarito: ERRADO


ID
3535132
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

No que se refere a arquivamento e a procedimentos administrativos, julgue o item.


A desclassificação é o ato em que a autoridade competente libera para consulta documentos que eram classificados como sigilosos.

Alternativas
Comentários
  • Art . 2º 

    V - desclassificação: atividade pela qual a autoridade responsável pela classificação dos documentos sigilosos os torna ostensivos e acessíveis à consulta pública

  • Art. 2 °

    V - desclassificação: atividade pela qual a autoridade responsável pela classificação dos documentos sigilosos os torna ostensivos e acessíveis à consulta pública;

    VI - documento ostensivo: documento cujo acesso é irrestrito;

    VII - documento sigiloso: documento que contém assunto classificado como sigiloso e que, portanto, requer medidas especiais de acesso;

    VIII - grau de sigilo: gradação atribuída à classificação de um documento sigiloso, de acordo com a natureza de seu conteúdo e tendo em vista a conveniência de limitar sua divulgação às pessoas que têm necessidade de conhecê-lo

  • Esta questão não está na LAI (12.527/2011), mas sim no Decreto N° 2.134/1997 e já foi Revogado pelo Decreto N° 7.845/2012.

    Segundo o Decreto N° 2.134/1997

    Art . 2º Para os fins deste Decreto, considera-se:

    I - acesso: possibilidade de consulta aos documentos de arquivo;

    II - classificação: atribuição de grau de sigilo a documentos;

    III - credencial de segurança: certificado concedido por autoridade competente, que habilita uma pessoa a ter acesso a documento sigiloso;

    IV - custódia: responsabilidade pela guarda de documentos;

    V - desclassificação: atividade pela qual a autoridade responsável pela classificação dos documentos sigilosos os torna ostensivos e acessíveis à consulta pública;

    VI - documento ostensivo: documento cujo acesso é irrestrito;

    VII - documento sigiloso: documento que contém assunto classificado como sigiloso e que, portanto, requer medidas especiais de acesso;

    VIII - grau de sigilo: gradação atribuída à classificação de um documento sigiloso, de acordo com a natureza de seu conteúdo e tendo em vista a conveniência de limitar sua divulgação às pessoas que têm necessidade de conhecê-lo;

    IX - reclassificação: atividade pela qual a autoridade responsável pela classificação dos documentos altera a sua classificação.

    Gab. Certo

  • Faz o seguinte... Já que essa questão não está na Lei 12.527, pega a tua lei 12.527 vai na

    seção IV - DOS PROCEDIMENTOS DE CLASSIFICAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO E DESCLASSIFIÇÃO.

    Puxa uma seta aí em desclassificação e anota essa questão...

  • No edital da CREFONO 9a Região foi cobrado o tema: Acesso à Informação: Lei nº 12.527/2011; Decreto nº 7.724/2011.

    Vejamos o Art. 35 do Decreto nº 7.724/2011:

    Art. 35. A classificação das informações será reavaliada pela autoridade classificadora ou por autoridade hierarquicamente superior, mediante provocação ou de ofício, para desclassificação ou redução do prazo de sigilo.

    Gab. Correto


ID
3535135
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

No que se refere a arquivamento e a procedimentos administrativos, julgue o item.


O recolhimento acontece quando um documento passa do arquivo intermediário para o corrente.

Alternativas
Comentários
  • TRANSFERÊNCIA.

  • Transferência e recolhimento

    • quando um documento passa do arquivo corrente para o intermediário, dizemos que houve uma transferência de documentos.

    • quando um documento passa do arquivo intermediário para o permanente, dizemos que houve um recolhimento de documentos.

  • Transferência----Do arquivo corrente para o intermediário.

    Recolhimento------Do intermediário para o permanente

  • Trannferência = Arquivo Corrente ------> Arquivo Intermediário

    Recolhimento = Arquivo Corrente ou Intermediário ------> Arquivo Permanente

    Obs: Documentos do arquivo corrente não podem retornar para os arquivos corrente ou intermediários.

  • Gabarito ERRADO

    Vamos analisar e reescrever corretamente:

    O recolhimento acontece quando um documento passa do arquivo intermediário para o permanente .

  • GAB. ERRADO

    Entende-se por transferência a passagem de documentos do arquivo corrente para o arquivo intermediário, enquanto recolhimento é a operação pela qual um conjunto de documentos se transfere do arquivo intermediário para o arquivo permanente. Cabe ressaltar que alguns documentos não necessitam passar pelo arquivo intermediário, podendo ser recolhidos, diretamente, do arquivo corrente para o permanente.

    Gestão de Documentos, 2ª Ed.

  • A movimentação dos documentos de arquivo dentro do ciclo vital dos documentos (arquivo corrente, intermediário e permanente) ocorre de duas maneiras: por transferência ou recolhimento.

    A transferência é a passagem dos documentos do arquivo corrente para o arquivo intermediário.

    O recolhimento é a passagem dos documentos do arquivo corrente para o permanente e do arquivo intermediário para o permanente.

    Dica: sempre que o destino é o arquivo permanente, temos o recolhimento.

    Não existe a movimentação do arquivo intermediário para o corrente. Os arquivos correntes podem consultar os documentos do arquivo intermediário, mas é um acesso, uma consulta, e não uma movimentação definitiva.

    Gabarito do Professor: errada
  • Errado

    A transferência é a passagem dos documentos do arquivo corrente para o arquivo intermediário.

    O recolhimento é a passagem dos documentos do arquivo corrente para o permanente e do arquivo intermediário para o permanente.

    Dica: sempre que o destino é o arquivo permanente, temos o recolhimento.

  • Resolução:

    A movimentação dos documentos de arquivo dentro do ciclo vital dos documentos (arquivo corrente, intermediário e permanente) ocorre de duas maneiras: por transferência ou recolhimento.

    A transferência é a passagem dos documentos do arquivo corrente para o arquivo intermediário.

    O recolhimento é a passagem dos documentos do arquivo corrente para o permanente e do arquivo intermediário para o permanente.

    Dica: sempre que o destino é o arquivo permanente, temos o recolhimento.

    Não existe a movimentação do arquivo intermediário para o corrente. Os arquivos correntes podem consultar os documentos do arquivo intermediário, mas é um acesso, uma consulta, e não uma movimentação definitiva.

    Resposta: errada

  • Item errado. O recolhimento acontece quando o documento sai do arquivo intermediário para o permanente.

  • Recolhimento - corrente ou intermediário para permanente

    GABARITO - ERRADO!


ID
3535138
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

No que se refere a arquivamento e a procedimentos administrativos, julgue o item.


No arquivamento vertical, os documentos são colocados uns ao lado dos outros ou atrás, de modo a agilizar a consulta.

Alternativas
Comentários
  • Vertical os documentos são colocados uns ao lado dos outros (lateral) ou atrás (frontal), possibilitando uma consulta mais ágil, sem precisar retirar outros documentos. Os documentos são armazenados, geralmente, em arquivos de aço. Nos arquivos correntes este tipo de arquivamento é o mais utilizado nos dias de hoje, por ser fácil de ser executado, conservado e atualizado. Além disso, são mais econômicos e ocupam menor espaço.

  • Os tipos de arquivamento fazem referência à disposição dos documentos físicos nos seus locais de armazenamento. 

    No tipo vertical, os documentos ou fichas são dispostos uns atrás dos outros, permitindo uma consulta rápida, sem necessidade de manipular ou remover outras fichas ou documentos.

    No tipo horizontal, os documentos ou fichas são colocados uns sobre os outros e arquivados em caixas, escaninhos ou estantes. Esse tipo de arquivamento é muito usado para desenhos, mapas, plantas, assim como nos arquivos permanentes.

    Gabarito do Professor: certa
  • CERTO

    Tipos de Arquivamentos:

    Horizontaldocumentos uns sobre os outros (mapas, plantas)

    Verticaldocumentos um do lado do outro (lateral) (consulta mais rápida)

  • Resolução: os tipos de arquivamento fazem referência à disposição dos documentos físicos nos seus locais de armazenamento. 

    No tipo vertical, os documentos ou fichas são dispostos uns atrás dos outros, permitindo uma consulta rápida, sem necessidade de manipular ou remover outras fichas ou documentos.

    No tipo horizontal, os documentos ou fichas são colocados uns sobre os outros e arquivados em caixas, escaninhos ou estantes. Esse tipo de arquivamento é muito usado para desenhos, mapas, plantas, assim como nos arquivos permanentes.

    Resposta: certa

  • CERTO

    Horizontal VS Vertical

    • Horizontal → Documentos e fichas colocados uns sobre os outros, indicado para arquivos permanentes e de grandes dimensões (plantas, mapas e desenhos).
    • Vertical → Documentos uns atrás dos outros, indicado para arquivos correntes (de alta frequência de uso).

  • É o contrário da lógica.

  • lembrando que a posição vertical ou horizontal é em relação ao documento. por tanto, basta imaginar um folha de papel na vertical ou horizontal.


ID
3535141
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

No que se refere a arquivamento e a procedimentos administrativos, julgue o item.


No método de arquivamento numérico, não é necessário recorrer a um índice alfabético remissivo a fim de localizar um documento.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    O arquivamento numérico consiste em um método de arquivamento indireto, ou seja, é necessário recorrer a um índice remissivo para localizar o documento. O método direto, por sua vez, consiste em um método em que se localiza o documento diretamente no local de arquivamento, nem necessitar de consulta a índices remissivos.

    Métodos diretos: Alfabético e Geográfico.

    Métodos indiretos: Numérico e Ideográfico.

    Método semi-direto: Alfanumerico

    Bons estudos.

  • Sistema indireto

    Para recuperar o documento é necessário recorrer a um índice alfabético remissivo ou a um determinado código.

    Ex.: métodos numéricos.

  • Precisa, pois é um método indireto.

  • O método de arquivamento numérico é o que se utiliza dos números de identificação que compõem o documento para estabelecer um parâmetro de guarda dos mesmos. Como esse parâmetro segue uma ordem lógica e objetiva, sua aplicação pode ser realizada por qualquer profissional.

    O método numérico se utiliza dos números do documento de três formas: simples (utiliza os números como se apresentam), cronológico (utiliza as datas do documento) e dígito-terminal (faz uma combinação específica dos números do documento).

    Como os números são o elemento principal que orienta o critério de guarda, é necessário que os profissionais elaborem uma ferramenta auxiliar para a identificação, guarda, localização e recuperação dos documentos (tabela, índice, guia ou outro similar).

    Por exemplo, se em um sistema numérico há a identificação da prateleira ou gaveta número 03, deve haver alguma ferramenta indicando quais documentos estão nesta gaveta ou prateleira, e porque eles estão lá.

    Sendo assim, o método numérico de arquivamento necessita de uma ferramenta auxiliar para proceder à recuperação dos documentos, e por isso ele pertence ao sistema indireto de arquivamento. No caso desta questão, o examinador citou um "índice alfabético remissivo", mas a verdade é que o nome da ferramenta pouco importa, contanto que exista alguma.

    Gabarito do professor: Errado
  • O método de arquivamento numérico é o que se utiliza dos números de identificação que compõem o documento para estabelecer um parâmetro de guarda dos mesmos. Como esse parâmetro segue uma ordem lógica e objetiva, sua aplicação pode ser realizada por qualquer profissional.

    O método numérico se utiliza dos números do documento de três formas: simples (utiliza os números como se apresentam), cronológico (utiliza as datas do documento) e dígito-terminal (faz uma combinação específica dos números do documento).

    Como os números são o elemento principal que orienta o critério de guarda, é necessário que os profissionais elaborem uma ferramenta auxiliar para na identificação. guarda, localização e recuperação dos documentos (tabela, índice, guia ou outro similar).

    Por exemplo, se em um sistema numérico há a identificação da prateleira ou gaveta número 03, deve haver alguma ferramenta indicando quais documentos estão nesta gaveta ou prateleira, e por que eles estão lá.

    Sendo assim, o método numérico de arquivamento necessita de uma ferramenta auxiliar para proceder à recuperação dos documentos, e por isso ele pertence ao sistema indireto de arquivamento. No caso desta questão, o examinador citou um "índice alfabético remissivo", mas a verdade é que o nome da ferramenta pouco importa, contanto que exista alguma.

    Gabarito do professor: Errado
  • Gab. E

    Sem surpresas, a resposta pode ser encontrada no livro de Marilena Paes.

    Métodos numéricos. Quando o principal elemento a ser considerado em um documento é o NÚMERO, a escolha deve recair sobre um dos seguintes métodos: simples, cronológico ou dígito-terminal. 

    Tais métodos são indiretos, uma vez que, para se localizar um documento ou pasta, há que se recorrer a um índice alfabético (em fichas), que fornecerá o número sob o qual o documento ou pasta foram arquivados. 

  • Direto ao Ponto!

    No método de arquivamento numérico, não é necessário recorrer a um índice alfabético remissivo a fim de localizar um documento.

    Justificativa: é um método indireto, logo, precisa de um índice.

    DIGA: direto = GEOGRÁFICO + ALFABÉTICO (NÃO índice)

    INI: indireto = NUMÉRICO + IDEOGRÁFICO (ÍNDICE)

    GABARITO: ERRADO

    Olá, estou corrigindo redações para concurso, para mais informações envie email para fuvio10@outlook.com ou chame aqui! Experiência comprovada, por meio de provas corrigidas por bancas.


ID
3535144
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

No que diz respeito às relações humanas, ao desempenho profissional e ao desenvolvimento de equipes de trabalho, julgue o item .


De acordo com a teoria Y, o homem médio aprende, sob certas condições, a aceitar e a procurar responsabilidade.

Alternativas
Comentários
  • A teoria X, também são chamada de "Hipótese da mediocridade das massas", diz que os funcionários possuem aversão ao trabalho e encaram como um mal necessário para ganhar dinheiro. Artifícios como punição, elogios, dinheiro e coação seriam fundamentais, pois o funcionário evita responsabilidades, deseja ser dirigido e ter estabilidade/segurança.

    A teoria Y diz que os funcionários encaram o trabalho como algo natural como se estivesse fazendo uma atividade de lazer. Por exemplo, as pessoas são esforçadas e gostam de ter o que fazer. Parte do pressuposto que o ser humano não é preguiçoso; a empresa tem que dar as condições necessárias para o funcionário trabalhar plenamente.

  • "sob certas condições" essa parte achei que deixou assertiva errada.


ID
3535147
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que diz respeito às relações humanas, ao desempenho profissional e ao desenvolvimento de equipes de trabalho, julgue o item .


Segundo a teoria dos dois fatores de Herzberg, os fatores higiênicos são externos ao controle das pessoas e apenas evitam a insatisfação dos empregados.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO

    Fatores motivacionais"/ INTRÍNSECOS (que levam a satisfação):

    São fatores que estão sob o controle dos indivíduos, pois estão relacionados com aquilo que ele faz e desempenha. Envolvem sentimentos de crescimento individual, reconhecimento profissional e auto-realização;

    ---

    Fatores higiênicos"/ EXTRÍNSECOS (evitam a insatisfação):

    São fatores administrados e decididos pela empresa, estão fora do controle das pessoas. Os principais fatores são: salário, tipos de supervisão, condições físicas e ambientais de trabalho, políticas e diretrizes da empresa, regulamento interno, , etc.

  • Para a Teoria dos dois Fatores, também conhecida como Teoria Higiene-Motivação, os fatores que levam à satisfação (fatores motivacionais) são diferentes dos fatores que levam à insatisfação (fatores higiênicos).

    Em outras palavras, para Herzberg, a motivação das pessoas depende de dois fatores que estão intimamente relacionados:

    -Fatores Motivacionais (satisfacientes): São fatores relacionados ao trabalho em si, tais como: o conteúdo do cargo, as atividades e tarefas desempenhadas, o crescimento profissional e pessoal, a presença de metas desafiadoras, o reconhecimento pelo trabalho executado, a responsabilidade do cargo, o desenvolvimento pessoal e profissional, etc. Estão relacionados com as necessidades secundárias do indivíduo. São fatores internos do indivíduo, que conduzem a sentimentos de autorrealização e satisfação. À vista disso, também são chamados de fatores intrínsecos. Para Herzberg, se esses fatores motivacionais estão presentes, eles geram altos níveis de satisfação (sentimentos positivos) nas pessoas (geram motivação). Por outro lado, quando esses fatores não estão presentes, surge um estado de nãosatisfação, ou seja, as pessoas ficam “neutras” em relação à motivação (em outras palavras, não gera motivação e nem desmotivação).

    -Fatores Higiênicos (insatisfacientes): São fatores relacionados ao ambiente de trabalho, tais como: salário, políticas da empresa, relacionamentos interpessoais, benefícios sociais, segurança do ambiente de trabalho, qualidade da supervisão, condições físicas do ambiente de trabalho, relação com supervisores e subordinados, status, etc. Estão relacionados com as necessidades primárias do indivíduo. São fatores externos ao indivíduo, que o “rodeiam” enquanto ele trabalha. À vista disso, também são chamados de fatores extrínsecos. Esses fatores apenas têm um caráter preventivo e profilático. Nesse sentido, para Herzberg, quando esses fatores higiênicos estão presentes, eles apenas evitam a insatisfação (mas não geram satisfação), em outras palavras, gera um estado de não-insatisfação. Por outro lado, quando esses fatores não estão presentes, eles podem gerar insatisfação (sentimentos negativos).

    Fonte: Stefan Fantini (Estratégia)


ID
3535150
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

No que diz respeito às relações humanas, ao desempenho profissional e ao desenvolvimento de equipes de trabalho, julgue o item .


De acordo com a pirâmide de Maslow, as necessidades de segurança são o nível mais baixo de todas as necessidades humanas e estão ligadas à estabilidade, à busca de proteção contra ameaças ou à privação e à fuga do perigo.

Alternativas
Comentários
  • Errada

    As necessidades fisiológicas se encontram NA BASE.

    Teoria das necessidades de Maslow: O comportamento do ser humano é motivado por diversos estímulos internos ou necessidades.

    Necessidades de baixo para cima seguem a ordem = fisiológicas, segurança, sociais, estima e auto-realização.

    Erros? Só avisar :)

  • As necessidades fisiológicas são as mais básicas de todas, ficam na parte mais baixa da pirâmide.

    Ex. Alimentação, higiene pessoal, sexo,sono etc.

    As necessidades de segurança estão no segundo nível da hierarquia das necessidades.A segunda parte do enunciado está correta, tais necessidades estão ligadas à estabilidade, à busca de proteção contra ameaças ou à privação e à fuga do perigo.

    Ex. Proteção à saúde, à propriedade, ao corpo, ao emprego, etc.

    3ª Nível: sociais. Ex. amizade, família, amor, etc.

    4º Nível: estima. Ex. confiança, conquista, respeito, etc.

    5º Nível: autorrealização. Ex. criatividade, espontaneidade, solução de problemas, ausência de preconceitos, etc.


ID
3535153
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca dos princípios orçamentários, julgue o item .


O princípio da unidade veda que dotações globais sejam consignadas para o atendimento de despesas diversas.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    2.2.1.UNIDADE OU TOTALIDADE

    De acordo com este princípio, o orçamento deve ser uno, ou seja, cada ente governamental deve elaborar um único orçamento. Este princípio é mencionado no caput do art. 2º da Lei nº 4.320, de 1964, e visa evitar múltiplos orçamentos dentro da mesma pessoa política. Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada nível federativo: LOA. Cada ente da Federação elaborará a sua própria LOA.

    (MTO 2020)

  • Gabarito: E

    O princípio da unidade veda que dotações globais sejam consignadas para o atendimento de despesas diversas.

    Errado. O correto é Princípio Orçamentário da Especificação ou Especialização.

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.

  • ERRADO

  • ERRADO

    QUADRIX/CRB-6/2019 - O princípio da especialização ou discriminação veda que dotações globais sejam consignadas para o atendimento de despesas diversas. CERTO

  • PRINCÍPIO DA ESPECIFICAÇÃO: As receitas e as despesas devem ser evidenciadas na lei orçamentária de forma discriminada, de tal forma que se possa saber, pormenorizadamente, as origens dos recursos e sua aplicação. A regra objetiva facilitar a função do controle político do gasto público, pois inibe autorizações (dotações) genéricas, com finalidade aberta, e que propiciam demasiada flexibilidade e arbítrio ao Poder Executivo. Desse modo, ao se exigir especificação do gasto, permite-se mais transparência ao contribuinte.

    A Lei nº 4.320/64 incorpora o princípio no seu art. 5º:

    L4320, ART. 5º. A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único.

    L4320, Art. 20. Os investimentos serão discriminados na Lei de Orçamento segundo os projetos de obras e de outras aplicações. Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital.

  • Well, well, well... mais uma questão de princípios orçamentários. Pode parecer trivial, mas nós temos que tomar cuidado e resolvê-las com a mesma atenção com a qual resolvemos outras questões.

    Então vamos lá!

    De acordo com o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno. Cada ente federativo, em cada exercício financeiro, deverá ter somente um único orçamento.

    “Espera aí, professor. Isso não tem nada a ver com a questão afirmou!"

    Exatamente, por isso que ela está errada!

    “Então que princípio é esse que está na questão?"

    É o princípio da especificação (especialização ou discriminação), pois é ele que determina que, na LOA, as receitas e despesas devam ser discriminadas (detalhadas). E ele está presente no artigo 5º da Lei 4.320/64, olha só:

    Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único.

    Portanto, é o princípio da especificação que veda que dotações globais sejam consignadas para o atendimento de despesas diversas.

    Gabarito do professor: ERRADO.

  • PRINCÍPIO DA ESPECIFICAÇÃO.

  • Nao é princípio da UNIDADE. É princípio da ESPECIALIZAÇÃO. Lembre-se que uma exceção ao princípio da especialização é a reserva de contingência que é uma dotação global para casos imprevistos.

    Q1176722

  • O princípio da especificação/especialização/discriminação veda que dotações globais sejam consignadas para o atendimento de despesas diversas.

    Exceções: reserva de contingência e programas especiais de trabalho


ID
3535156
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca dos princípios orçamentários, julgue o item .


O princípio do orçamento bruto prevê que as cotas de receita que uma entidade pública transfira a outra devem ser tratadas como despesa na entidade transferidora e como receita orçamentária na entidade recebedora.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Orçamento Bruto

    Este princípio clássico surgiu juntamente com o da universalidade, visando ao mesmo objetivo. Todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de dedução.

    A intenção é a de impedir a inclusão de valores líquidos ou de saldos resultantes do confronto entre receitas e as despesas de determinado serviço público.

    Lei 4.320/64 consagra este princípio em seu art. 6º: "Todas as receitas e despesas constarão da Lei do Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções. Reforçando este princípio, o § 1º do mesmo artigo estabelece o mecanismo de transferência entre unidades governamentais "

    Dessa forma, as cotas de receita que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada à transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber.

    Princípios Orçamentários. Disponível em: <https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios>

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.

  • errado, diria que errado já que o princípio não prevê isso. Prevê, na verdade, que as receitas e despesas serão incluídas no orçamento pelos seus valores totais e sem deduções.

    As cotas de receitas a transferir na forma de despesa, é resultado desse princípio.

  • CERTO

  • Eu tbm diria - e disse, errei a questão kk - q está errado. É uma pena q a 4320 diz outra coisa

    Lei 4.320/1964:

    Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas

    quaisquer deduções.

    § 1º As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como

    despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que

    as deva receber.

  • A questão trata de PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS, especificamente o Princípio do Orçamento Bruto.

    Observe o item 2.5, pág. 29 do MCASP:

    2.5. ORÇAMENTO BRUTO

    Previsto pelo art. 6º da Lei no 4.320/ 1964, obriga registrarem-se receitas e despesas na LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções".

    Segue art. 6, Lei nº 4.320/64:

    Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

    § 1º As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber".

    Portanto, a banca cobrou a literalidade da norma.

    Gabarito do professor: CERTO.

  • Lei 4.320/1964:

    § 1º As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como

    despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber.

  • Orçamento Bruto

    Este princípio clássico surgiu juntamente com o da universalidade, visando ao mesmo objetivo. Todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de dedução.

    A intenção é a de impedir a inclusão de valores líquidos ou de saldos resultantes do confronto entre receitas e as despesas de determinado serviço público.

    Lei 4.320/64 consagra este princípio em seu art. 6º: "Todas as receitas e despesas constarão da Lei do Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções. Reforçando este princípio, o § 1º do mesmo artigo estabelece o mecanismo de transferência entre unidades governamentais "

    Dessa forma, as cotas de receita que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada à transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber.

    FONTE: https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios


ID
3535159
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca dos princípios orçamentários, julgue o item .



O princípio da anualidade ou periodicidade veda a existência de normas orçamentárias que ultrapassem o exercício financeiro de um ano.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    O princípio da anualidade ou periodicidade não veda a existência de normas orçamentárias que ultrapassem o exercício financeiro de um ano, apenas diz que o exercício financeiro coincidirá com o ano civil (1º de janeiro a 31 de dezembro).

  • ERRADO

  • Este princípio nada diz em relação a normas orçamentárias.

    Princípio da anualidade (ou periodicidade): O orçamento autoriza a realização das despesas por um período correspondente ao exercício financeiro (ano civil, 01 de jan a 31 de dez). Os créditos orçamentários têm vigência durante o período fixado. é elaborado para o período de um ano, que obrigatoriamente deverá coincidir com o ano civil.

  • Errado

    O orçamento deve ser elaborado e autorizado para o período de um ano, o exercício financeiro. A exceção, na qual os saldos serão incorporados ao orçamento do exercício subsequente, se dá nos créditos especiais e extraordinário autorizados nos últimos quatro meses do exercício, que serão reabertos nos limites de seus saldos.

    *Esse princípio nada articula sobre normas constitucionais.

  • O princípio da anualidade ou periodicidade não veda a existência de normas orçamentárias que ultrapassem o exercício financeiro de um ano, apenas diz que o exercício financeiro coincidirá com o ano civil (1º de janeiro a 31 de dezembro).

  • Basta lembrar da LDO

  • Basta lembrar da LDO que pode ultrapassar um ano, mas isso não significa que o principio da anualidade não seja trabalhado em nosso Brasil.

  • Em primeiro lugar, de acordo com o princípio da anualidade (ou periodicidade), o orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período de tempo, geralmente de 12 meses, chamado de exercício financeiro.

    No entanto, “como todo bom princípio", o princípio da anualidade comporta exceções.

    Sim!

    É o seguinte: os créditos orçamentários podem ser iniciais ou adicionais. 

    Os créditos adicionais, por sua vez, classificam-se em:

    ·  Suplementares;

    ·  Especiais; e 

    ·  Extraordinários.

    Muito bem!

    As exceções ao princípio da anualidade são os créditos especiais e extraordinários. Mas não todos eles. Somente os créditos especiais e extraordinários abertos nos últimos quatro meses de um exercício, pois eles poderão ser reabertos no exercício seguinte e viger até o final desse exercício.

    Observe a regra que está na CF/88:

    Art. 167, § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.

    Por exemplo: em outubro de 2018, foi aberto um crédito especial, mas até o final de 2018 não se utilizou toda a sua dotação. Se for preciso, é possível reabrir esses mesmos créditos especiais em janeiro (ou em qualquer mês) de 2019 e usá-los até o final de 2019, mas somente no limite de seus saldos. 

    Perceba que o crédito acabou vigendo por mais 12 meses e ele não ficou limitado àquele exercício financeiro, contrariando o princípio da anualidade.

    É por isso que o princípio da anualidade ou periodicidade não veda a existência de normas orçamentárias que ultrapassem o exercício financeiro de um ano, ao contrário do que afirmou a questão.

    Gabarito do professor: ERRADO.

  • Se assim fosse, estaria proibida a prorrogação, nos últimos 4 meses, os créditos suplementares adicionais e especiais para o próximo ano.


ID
3535162
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca dos princípios orçamentários, julgue o item .


O princípio da não afetação de receitas veda a vinculação de impostos ou taxas a órgão ou à despesa, mas permite a vinculação de contribuições sociais, tais como as vinculadas à saúde.

Alternativas
Comentários
  • só imposto

  • Gabarito: E

    A vedação é apenas para os impostos. Vale lembrar que a própria Constituição trouxe algumas exceções. Segundo a CF/88:

    Art. 167. São vedados:

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

    Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.

  • Princípio da não afetação da receita, veda a vinculação de imposto e pronto.

  • Principio da NÃO AFETAÇÃO : Proibe a vinculação de receita de IMPOSTOS a órgão,fundo ou despesa

    EXCETO :

    REPARTIÇÃO de IMPOSTOS

    Recursos de SAÚDE,EDUCAÇÃO

    Recursos para atividade de ADM TRIBUTÁRIA

    Prestação para garantia as operações de ARO

  • A questão trata de PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS, especificamente o Princípio da Não Vinculação ou Não Afetação da Receita de Impostos.


    Observe o item 2.9, pág. 30 do MCASP:

    “O inciso IV do art. 167 da CF/1988 veda vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela própria Constituição Federal, in verbis:

    Art. 167. São vedados: [...]

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, §2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, §8o, bem como o disposto no §4o deste artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003); [...]

    §4º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contra garantia à União e para pagamento de débitos para com esta. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993).

    São exemplos de ressalvas estabelecidas pela própria Constituição as relacionadas à repartição do produto da arrecadação dos impostos aos Fundos de Participação dos Estados (FPE) e Fundos de Participação dos Municípios (FPM), Fundos de Desenvolvimento das Regiões Norte (FNO), Nordeste (FNE) e Centro-Oeste (FCO), bem como à destinação de recursos para as áreas de saúde e educação, além do oferecimento de garantias às operações de crédito por antecipação de receitas. Ressalta-se, que há diversas receitas que são excetuadas à regra constitucional, e que não foram citadas neste capítulo".

    Cabe ressaltar que para fins orçamentários, Tributos são Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria, conforme disposto no art. 11, §4º, Lei nº 4.320/64, a saber:

    “A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema:

    Receitas CorrentesReceita Tributária (Impostos. Taxas. Contribuições de Melhoria), Receita de Contribuições, Receita Patrimonial, Receita Agropecuária, Receita Industrial, Receita de Serviços, Transferências Correntes e Outras Receitas Correntes.

    Receitas de Capital: Operação de Crédito, Alienação de Bens, Amortização de Empréstimos, Transferências de Capital e Outras Receitas de Capital".

    De acordo com o item 3.4.4 - CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS, do Manual Técnico do Orçamento (MTO):

    “Classificada como espécie de contribuição, por força da Lei nº 4.320, de 1964, a contribuição social é tributo vinculado a uma atividade estatal que visa atender aos direitos sociais previstos na CF, tais como a saúde, a previdência, a assistência social e a educação". Então, as contribuições sociais são consideradas vinculadas.

    Portanto, o princípio proíbe a vinculação da receita de IMPOSTOS, com as exceções previstas na própria CF/88. Porém, as taxas podem ser vinculadas.


    Gabarito do professor: ERRADO.

  • só impostos e não taxas!

  • Boa questão.

  • Veda apenas impostos

  • Errado. A arrecadação das taxas é vinculada aos custos da execução do serviço.


ID
3535165
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Acerca dos princípios orçamentários, julgue o item .


Na lei orçamentária anual, a permissão para que se contrate operação de crédito é exceção legítima ao princípio orçamentário da exclusividade.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    O princípio da exclusividade ou pureza orçamentária tem como exceções: autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária.

    Art. 165, §8º. A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

  • O princípio da exclusividade proíbe, como regra, que a LOA contenha disposições estranhas à previsão da receita e à fixação da despesa, estando previsto no art. 165, § 8º da CF:

    CF, Art. 165, § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

     Perceba que o próprio texto constitucional é expresso por não incluir na proibição (excepcionar) a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.


    Gabarito do Professor: CERTO

  • Não se incluem na proibição:

    (1) Operação de Crédito

    (2) ARO

    (3) Créditos suplementares


ID
3535168
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Quanto à administração financeira e à execução orçamentária, julgue o item .


O empenho global é utilizado para despesas cujo valor não se pode precisar exatamente, como é o caso de despesas com energia elétrica.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva INCORRETA!

    Na verdade, Empenho Global é a modalidade de empenho da despesa destinado a atender despesa com finalidade determinada e quantificada, mas cuja liquidação e pagamento deva ocorrer em várias parcelas no decorrer do exercício à medida em que partes ou etapas pré-definidas da obrigação sejam cumpridas. É uma modalidade excepcional prevista no artigo 60, § 3º, da Lei Federal nº. 4.320, de 17 de março de 1964.

    A questão conceitua o empenho por estimativa, que é próprio para os casos de despesas cujo valor não se possa estipular antecipadamente com exatidão

  • Seria o empenho estimado.

    Existe três tipos de empenho, o global(contrato) estimado(energia elétrica e água) e o ordinário(um único pagamento).

  • MCASP - Gabarito Errado

    Os empenhos podem ser classificados em:

    a. Ordinário: é o tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez;

    b. Estimativo: é o tipo de empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; e

    c. Global: é o tipo de empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis.

  • A questão trata de ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA, conforme Lei nº 4.320/64.

    Observe o art. 58 da Lei nº 4.320/1964:

    “O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição".

    Agora, segue o art. 60, da Lei nº 4.320/1964:

    “É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

    § 1º - Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho.

    § 2º - Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar.

    § 3º -É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento".

    A Lei nº 4.320/64 não menciona a outra modalidade do empenho: ordinário. Então, conforme entendimentos, empenho ordinário é utilizado quando for destinado a atender a despesa de valor fixo (conhecido) e determinado previamente, cujo pagamento se processe de uma só vez, como por exemplo a compra de um veículo à vista.

    As modalidades do empenho cumprem requisitos formais de importante relevância, inclusive previstos em legislações específicas de cada ente.

    Portanto, o empenho para despesas cujo montante não se possa determinar deve ser realizado mediante empenho POR ESTIMATIVA, como no caso das despesas de energia elétrica. O empenho global é utilizado, por exemplo, nos casos de despesas contratuais ou compromissos decorrentes de aluguéis (sujeitas a parcelamento).


    Gabarito do professor: ERRADO.

  • ERRADO

    São modalidades de empenho:

    Ordinário pagamento ocorre de uma única só vez (me paga AGORA seu ORDINÁRIO)

    Por Estimativa montante não se pode determinar (Ex.: conta de água)

    Global montante definido, mas permitida para despesas contratuais e outras sujeitas a parcelamento.

    Reformulando a questão:

    O empenho Por Estimativa é utilizado para despesas cujo valor não se pode precisar exatamente, como é o caso de despesas com energia elétrica.

  • Por Estimativa.


ID
3535171
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Quanto à administração financeira e à execução orçamentária, julgue o item .


Não há qualquer exceção que permita o pagamento de despesas previamente à sua liquidação.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva CORRETA!

    De acordo com a Lei nº 4.320/1964, o pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação. Assim, a liquidação da despesa é uma condição essencial para que a despesa seja paga.

    Importante relembrar que liquidação é a verificação do direito adquirido do credor, mediante a análise dos documentos.

  • Conforme informativo do TCU, tem-se que: "no âmbito dos contratos administrativos, é defeso realizar pagamentos anteriores à prestação dos serviços sem que tal procedimento seja tecnicamente justificável e que esteja previsto no instrumento convocatório, nos termos do art. 38 do Decreto n.o 93.872/86, c/c os arts. 62 e 63 da Lei n.o 4.320/64 e art. 65, II, “c”, da Lei n.o8.666/93". Dessa forma, mesmo que não haja na lei 4320/64 exceção expressa, há exceções no nosso ordenamento jurídico, reconhecidas pela própria Corte de Contas Federal. Acredito que o gabarito deveria ser ERRADA !!!

  • A questão trata de ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA, conforme Lei nº 4.320/64.

    Conforme com o item 4.4.2 - Execução (pág. 98) do MCASP:

    “A execução da despesa orçamentária se dá em três estágios, na forma prevista na Lei nº 4.320/1964: empenho, liquidação e pagamento".

    De acordo com a doutrina, são estágios da execução da despesa na forma prevista na Lei nº 4.320/1964:

    EMPENHO

    Art. 58 da Lei nº 4.320/1964: “O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição".


    LIQUIDAÇÃO

    Art. 63 da Lei nº 4.320/1964: “A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito".


    PAGAMENTO

    Art. 62 da Lei nº 4.320/1964: “. O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação".

    Art. 64 da Lei nº 4.320/1964: “A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga".

    Portanto, o pagamento só será efetuado após o estágio da liquidação (que é o implemento da condição), de acordo com a mencionada lei. Deverá ter disponibilidade de caixa, mas somente depois de ocorrer a entrega da mercadoria ou a efetiva prestação do serviço (liquidação), de acordo com o art. 63, Lei nº 4.320/64. NÃO há exceção prevista na mencionada lei.


    Gabarito do professor: CERTO.

  • Concordo com TCEzeiro, pois, há exceções. A questão trouxe que na ADM Financeira e Execução orçamentária, ou seja, não especificou na L4.320/64, generalizando o questionamento que tem sim exceções. Podemos observar às compras dos respiradores para a FRAUDEMIA, essas aquisições foram pagas antes de receber o bem.

    Qualquer equívoco me avise, por favor.

  • Ainda que em tempos de pandemia, embora não passe pelo crivo da licitação (sendo dispensável) o pagamento da despesa continua sendo possível após a regular liquidação da Despesa. (lei 4.320). Há o empenho, a liquidação (com recebimento provisório e posterior recebimento definitivo) e pagamento via SIAFI.

    Gabarito: CERTO


ID
3535174
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Quanto à administração financeira e à execução orçamentária, julgue o item .


O recolhimento de todas as receitas far‐se‐á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, independentemente de se tratar de receitas vinculadas ou não vinculadas.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA..

    De acordo com o Manual de Procedimentos da Receita Pública, recolhimento é a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira, observando o Princípio da Unidade de Caixa, representado pelo controle centralizado dos recursos arrecadados em cada ente.

    FONTE;AUGUSTINHO PALUDO

  • A questão trata de ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA, conforme Lei nº 4.320/64.

    Os estágios ou etapas da receita orçamentária podem ser resumidos em: previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento.

    Observe o art. 56, Lei nº 4.320/64: “O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais". Esse recolhimento é realizado independentemente de se tratar de receitas vinculadas ou não vinculadas.


    Segue, também, o item 3.5.1 – Recolhimento, pág. 55 do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP):

    “É a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira, observando-se o princípio da unidade de tesouraria ou de caixa, conforme determina o art. 56 da Lei no 4.320, de 1964".



    Portanto, a banca cobrou a literalidade da norma.



    Gabarito do professor: CERTO.

  • GABARITO: CERTO

    Lembrando que há relação de sinonímia entre unidade de CAIXA e unidade de TESOURARIA:

    Lei 4320/64: Art. 56. O recolhimento de tôdas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.

    Decreto 93872/86: Art. 1º A realização da receita e da despesa da União far-se-á por via bancária, em estrita observância ao princípio de unidade de caixa.

  • Lei 4320/64: Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.

  • O recolhimento de todas as receitas far‐se‐á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, independentemente de se tratar de receitas vinculadas ou não vinculadas.

    CERTA!


ID
3535177
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Quanto à administração financeira e à execução orçamentária, julgue o item .


A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

  • CERTO

    Liquidação:

    verificação do direito adquirido → tendo com base os documentos comprobatórios

    Liquidação tem por finalidade apurar:

    → a origem é o objeto que se deve pagar

    → a importância exata a ser paga

    → a quem se deve pagar para extinguir a obrigação

    Nenhuma despesa poderá ser paga sem estar devidamente Liquidada.

  • A questão trata de ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA, conforme Lei nº 4.320/64.

    Conforme com o item 4.4.2 - Execução (pág. 98) do MCASP:

    “A execução da despesa orçamentária se dá em três estágios, na forma prevista na Lei nº 4.320/1964: empenho, liquidação e pagamento". Nessa ordem.


    Segue art. 63 da Lei nº 4.320/1964:

    “Art. 63 - A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

    § 1° - Essa verificação tem por fim apurar:

    I - a origem e o objeto do que se deve pagar;

    II - a importância exata a pagar;

    III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

    § 2º - A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base:

    I - o contrato, ajuste ou acordo respectivo;

    II - a nota de empenho;

    III - os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço".


    Portanto, a banca cobrou a literalidade da norma.


    Gabarito do professor: CERTO.


ID
3535180
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Quanto à administração financeira e à execução orçamentária, julgue o item .


Consideram‐se como restos a pagar processados as despesas empenhadas, mas não liquidadas, até 31 de dezembro do exercício.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Art. 36, Lei 4.320. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

  • ERRADO

    Restos a Pagar ou resíduos passivos são as despesas empenhadas, mas não pagar dentro do exercício financeiro (até 31 de dezembro).

    Eles podem ser:

    1. Processadas → empenhadas, liquidadas, e não pagas.
    2. Não Processadas → empenhadas, não liquidadas, e não pagas.
  • A questão trata de RESTOS A PAGAR. Esse assunto se encontra no contexto da DESPESA PÚBLICA. Está disciplinada na Lei nº 4.320/64, que dispõe sobre normas gerais de Direito Financeiro, e no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP).


    Os Restos a Pagar (RP) estão dispostos no art. 36 da Lei nº 4.320/64, como segue:

    “Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas".


    É importante ter conhecimento de quais são os estágios da execução da despesa, pois a banca costuma “misturar" o entendimento desses estágios. Conforme item 4.4.2, pág. 98, do MCASP, a execução da despesa orçamentária se dá em três estágios, na forma prevista na Lei nº 4.320/1964: empenho, liquidação e pagamento. Nessa ordem.


    Observe o item 4.7, da pág. 121 do MCASP:

    4.7. RESTOS A PAGAR

    São Restos a Pagar todas as despesas regularmente empenhadas, do exercício atual ou anterior, mas não pagas ou canceladas até 31 de dezembro do exercício financeiro vigente. Distingue-se dois tipos de restos a pagar: os processados (despesas já liquidadas); e os não processados (despesas a liquidar ou em liquidação)".

    Entende-se que restos a pagar não processados (RPNP) são despesas que foram empenhadas, mas não foram liquidadas e não pagas no exercício.

    Os restos a pagar processados (RPP) são despesas que foram liquidadas, mas não foram pagas no exercício.

    Portanto, os RPP são inscritos decorrentes de despesas liquidadas e NÃO pagas até 31 de dezembro. Quando a inscrição é de despesas empenhadas e não liquidadas, refere-se aos RPNP.


    Gabarito do professor: ERRADO.

  • Consideram‐se como restos a pagar processados as despesas empenhadas, mas não liquidadas, até 31 de dezembro do exercício. ERRADO

    As despesas empenhadas, mas não liquidadas, são inscritas como restos a pagar não processados.

  • As despesas empenhadas, mas não liquidadas, são inscritas como restos a pagar não processados.

  • ERRADO

    Elas (despesas empenhadas) são inscritas como restos a pagar, distinguindo-se as processadas das não processados.


ID
3535183
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Quanto à administração financeira e à execução orçamentária, julgue o item .


O Poder Executivo tem até trinta dias após a publicação dos orçamentos para estabelecer a programação financeira e o cronograma mensal de desembolsos.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    Art. 8º, LRF. Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4o, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.

  • A questão trata do PROGRAMAÇÃO E CRONOGRAMA MENSAL, especificamente na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF – LC n° 101/2000).


    Observe o art. 8, LRF: “Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4º, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso".

    Portanto, a banca cobrou a literalidade da norma.



    Gabarito do professor: CERTO.

  • Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.

  • Eu marquei (Certo) porque é bem semelhante ao § 3º do art. 165 " O Poder Executivo publicará, até dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária" famoso RREO rsrs

ID
3535186
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Quanto à administração financeira e à execução orçamentária, julgue o item .


A frustração na realização das receitas que inviabilize o cumprimento das metas fiscais pode ensejar a limitação de empenhos e de movimentação financeira até que eventualmente as receitas se restabeleçam.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    Segundo a LRF..

    Art. 9 Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

  • Segundo a LRF..

    Art. 9 Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

  • CERTO

  • Se não tem financeiro, tenho que limitar meus gastos, até porque se gastar mais do que tenho, e preciso se socorrer no mercado financeiro através de empréstimos, o que acarretaria em juros elevados, onerando assim ainda mais minha situação.

    Gabarito CERTO

  • Bom, nem sempre as coisas acontecem do jeito que a gente gostaria, não é mesmo? Nem sempre a execução do plano corre exatamente como planejado.

    Então me diga uma coisa: se você planejou gastar R$ 1.000,00 no mês, porque esperava ganhar exatamente R$ 1.000,00, mas algum imprevisto fez com que você ganhasse somente R$ 600, você ainda gastaria os R$ 1.000,00? Ou você limitaria os seus gastos?

    Bom, a coisa mais prudente e responsável a se fazer é limitar os seus gastos diante dessa frustração de receita. E é justamente isso que prevê o artigo 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Observe:

    Art. 9º Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

    Portanto, se ao final de um bimestre, for verificado que a frustração na realização das receitas poderá inviabilizar o cumprimento das metas fiscais, isso definitivamente pode (e até deve) ensejar a limitação de empenhos e movimentação financeira até que eventualmente as receitas se restabeleçam.

    Gabarito do professor: CERTO.

  • Art. 9 Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

  • Lembrando que a Limitação do Empenho pode ser justificada por frustação da receita, mas não por excesso de despesa.


ID
3535189
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Quanto à administração financeira e à execução orçamentária, julgue o item .


As metas fiscais anuais são definidas na lei orçamentária anual.

Alternativas
Comentários
  • Errada!

    Transcrição da assertiva: "As metas fiscais anuais são definidas na lei orçamentária anual."

    Justificativa: Assim dispõe o art. 4º da Lei Complementar nº 101/2000, apelidada de de Lei de Responsabilidade Fiscal:

    Art. 4 A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no  e: (...) § 1 Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    Explicação: como visto no paragrafo primeiro do art. 4º da LRF, as metas fiscais compõem um Anexo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), e não da Lei Orçamentária Anual (LOA), o que torna a questão incorreta.

  • Metas fiscais é na LDO.

  • ERRADO

  • Metas Fiscais definidas na LDO no anexo de metas fiscais,

  • Anexo de Metas Fiscais -> LDO

  • Metas fiscais são definidas na LDO.

  • Antes de mais nada, meta fiscal é um programa elaborado pelo governo que define as expectativas de receita menos despesas, no período de um exercício financeiro (que, no Brasil, coincide com ano civil, por força do artigo 34 da Lei 4.320/64).

    Segundo: você lembra do princípio da exclusividade? 

    Só para refrescar a sua memória, aqui está ele, estampado na CF/88:

    Art. 165, § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    Ou seja: basicamente, a LOA não conterá matéria estranha à previsão da receita e à fixação da despesa. É só isso que deve estar na LOA (além das duas exceções que estão no dispositivo acima, claro).

    Então será mesmo que as metas fiscais estariam na LOA?

    Pois é... não estão! As metas fiscais estão na LDO. Olha só, na LRF (LC 101/00):

    Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e:

    § 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.


    Gabarito do professor: ERRADO.

  • GABARITO:ERRADO

    A LDO (e não a LOA) contém dois anexos: metas fiscais e riscos fiscais.

  • Retificando:

    As metas fiscais anuais são definidas na LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

  • Anexo de Metas Fiscais e Anexo de Riscos Fiscais foram integrados à LDO com o advento da Lei Complementar nº 101/2000, mais conhecida como LRF.

    Anexo de Metas Fiscais: contém os valores dos resultados fiscais e o montante da dívida pública, etc.

    Anexo de Riscos Fiscais: apresenta a avaliação de possíveis dívidas que poderão afetar as contas públicas.

    Portanto, assertiva ERRADA.

  • LOA é operacional. Deve ser definido antes, na LDO.

  • na LDO.

  • Errado

    A LDO é quem direciona, a LOA faz .... simples assim pra guardar...

  • Gabarito Errado

    a LDO será acompanhado de 2 anexos: de metas fiscais e de riscos fiscais. O anexo específico não integra a LDO, apenas acompanha a mensagem que encaminha a PLDO.

  • A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) incluiu mais 3 questões na LDO:

    • Metas Fiscais (anexo)
    • Riscos Fiscais (Anexo)
    • Disposições sobre o equilíbrio entre Receitas e Despesas

    Essas 03 questões somam-se aos demais temas da LDO:

    • Metas
    • Prioridades
    • (...) Incluindo as despesas de capital para o exercício seguinte
    • Considerações sobre as alterações na legislação tributária
    • Orientações para elaboração da LOA
    • Política de aplicação das agências oficiais de fomento
  • CF 88 art. 165

    § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    LDO = metas e prioridades = diretrizes


ID
3535192
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Quanto à administração financeira e à execução orçamentária, julgue o item .


É vedada a realização de despesas sem prévia emissão de nota de empenho.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva ERRADA!

    Transcrição da assertiva: "É vedada a realização de despesas sem prévia emissão de nota de empenho."

    Justificativa: Conforme a lei nº 4.320/1964, que estatui normas gerais de Direito Financeiro:

    Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

    § 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho.

    Explicação: conforme a letra da lei, podemos concluir que toda despesa deve ser antecedida de empenho. Porém, a nota de empenho é dispensável em alguns casos especiais previstos na legislação específica.

    Complemento: não devemos perder de vista que empenho é um ato da autoridade competente que cria para o estado uma obrigação de pagamento. Em suma, empenhar é reservar o valor, criando para o estado a obrigação de pagar. Conforme o art. 61 da lei nº 4.320/1964, a nota de empenho é um documento que indica o nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução desta do saldo da dotação própria. Como regra geral, para cada empenho deve ser emitida a nota de empenho, exceto nos casos especiais previstos na legislação específica. Assim,ao contrário do que afirma a questão, é permitida a realização de despesa sem emissão da nota de empenho, quando a lei assim autorizar.

  • ERRADO

  • Decreto 93872/86 e MCASP nos ensinam:

    É vedada a realização de despesa sem prévio empenho (Lei nº 4.320/64, art. 60).

    Em caso de urgência caracterizada na legislação em vigor, admitir-se-á que o ato do empenho seja contemporâneo à realização da despesa.

    Embora o art. 61 da Lei nº 4.320/1964 estabeleça a obrigatoriedade do nome do credor no documento Nota de Empenho, em alguns casos, como na Folha de Pagamento, torna-se impraticável a emissão de um empenho para cada credor, tendo em vista o número excessivo de credores (servidores).

    Caso não seja necessária a impressão do documento “Nota de Empenho”, o empenho ficará arquivado em banco de dados, em tela com formatação própria e modelo oficial, a ser elaborado por cada ente da Federação em atendimento às suas peculiaridades.

    Gabarito ERRADO

  • A questão trouxe a regra ou a exceção?

  • LEI 4320, Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

    § 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho.

    OBS.: NOTA DE EMPENHO É UM PAPEL, COM A DESCRIÇÃO DA DESPESA, QUE FORMALIZA O EMPENHO.

    ***O QUE É DISPENSÁVEL É A NOTA DE EMPENHO, NÃO O EMPENHO.***

  • A questão trouxe a regra ou a exceção? (2)

  • A questão trata de ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA, conforme Lei nº 4.320/64.

    Observe o art. 58 da Lei nº 4.320/1964:

    “O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição".

    Agora, segue o art. 60, da Lei nº 4.320/1964:

    “É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

    § 1º - Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho".

    Agora, segue o art. 61, da Lei nº 4.320/1964:

    “Para cada empenho será extraído um documento denominado "nota de empenho" que indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução desta do saldo da dotação própria".

    A despesa orçamentária, para ser realizada, necessita percorrer o estágio do EMPENHO. De acordo com o art. 58, Lei nº 4.320/64, empenho é quando se assume a obrigação de pagamento, comprometendo o crédito orçamentário. Já a Nota de Empenho (NE) é a formalização do empenho.

    Portanto, é proibido realizar despesa sem prévio EMPENHO. A Nota de Empenho pode ser dispensada, conforme art. 60, §1º, da mencionada lei.

    Gabarito do professor: ERRADO.

  • ERRADO

    Lei 4.320

    Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

    § 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho.

  • Retificando:

    É permitida a realização de despesas sem prévia emissão de nota de empenho, quando a lei assim autorizar.

  • quando a lei assim autorizar é permitido sim.

  • Errada.

    Sobre o EMPENHO:

    -1° estágio da execução da despesa.

    -Na lei 4.320/64, cria obrigação de pagamento.

    -O empenho reserva dotação(crédito) para garantir um pagamento.

    -Sua NOTA PODE ser dispensada em casos especiais.

    -Tipos de empenho = Global, ordinário, por estimativa.

    Fonte: Prof: Anderson Ferreira, Gran Cursos. Erros? Só avisar!!

  • Errado

    L4320

    Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

     § 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho.

  • É vedada a realização de despesa sem prévio EMPENHO. A nota de empenho pode ser dispensada em alguns casos, logo não é imprescindível.


ID
3535195
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 9ª Região
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Quanto à administração financeira e à execução orçamentária, julgue o item .


Pertencem ao exercício financeiro as despesas nele legalmente pagas.


Alternativas
Comentários
  • Assertiva ERRADA!

    Transcrição da assertiva: "Pertencem ao exercício financeiro as despesas nele legalmente pagas."

    Justificativa: Conforme a lei nº 4.320/1964, que estatui normas gerais de Direito Financeiro:

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nele arrecadadas;

    II - as despesas nele legalmente empenhadas.

    Complemento: o empenho é um ato da autoridade competente que cria para o estado uma obrigação de pagamento. Em suma, empenhar é reservar o valor, criando para o estado a obrigação de pagar. O pagamento propriamente dito pode ser no exercício financeiro subsequente, mediante os institutos Restos A Pagar ou Despesas de Exercícios Anteriores.

  • A QUESTÃO NÃO ESPECIFICOU SE FOI EMPENHADA NO MESMO EXERCICIO.

    POIS SE TIVESSE SIDO, PERTENCERIA SIM.

    A RESPOSTA ESTÁ NO ACHISMO.==== ACHO QUE ERA ISSO.

    ENTÃO TALVEZ TA CERTO.!!!!!!

  • Digamos que você contratou um serviço em dezembro em de 20x1, mas só realizou o pagamento em janeiro de 20x2.

    Como toda pessoa organizada, você tem um orçamento. 

    Então eu lhe pergunto: essa despesa entra no orçamento de 20x1, quando você contratou o serviço, ou no orçamento de 20x2, quando você pagou pelo serviço?

    A Administração Pública já se deparou com esse mesmo problema, porque nem sempre o pagamento é feito no mesmo momento da contratação, do empenho ou da liquidação.

    Então, qual foi a solução encontrada pela Administração?

    Colocar o seguinte dispositivo na Lei 4.320/64:

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nele arrecadadas;

    II - as despesas nele legalmente 
    empenhadas.

    Portanto, se uma despesa foi empenhada em 20x1, ela pertence ao exercício financeiro de 20x1, mesmo que ela seja paga em 20x2 ou em 20x3. É isso que o artigo 35 da Lei 4.320/64 nos diz.

    E repare que ele é bem parecido com o texto da questão, não é mesmo? A questão somente trocou a palavra “empenhadas" por “pagas".

    Por último, quero só lhe recordar o que é o empenho:

    Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.

    Gabarito do professor: ERRADO.

  • Sem paranóia,

    Letra da lei 4.320

    Pertencem ao exercício financeiro:

    II - as despesas nele legalmente empenhadas.

  • RADEM= RECEITAS ARRECADADAS/DESPESAS EMPENHADAS.

  • Retificando:

    Pertencem ao exercício financeiro as despesas nele legalmente EMPENHADAS

  • Lei 4.320/64:

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nele arrecadadas;

    II - as despesas nele legalmente empenhadas.

  • as despesas nele legalmente empenhadas.