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Prova CESPE - 2011 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo - Auditoria Governamental - Específicos


ID
855553
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental

Com relação às características da auditoria governamental e às instituições reguladoras de seu exercício, julgue os itens a seguir.


Segundo o Institute of Internal Auditors (IAA), a atividade de auditoria interna deve ser independente e envolver a consultoria de processos da organização, identificando necessidades de melhorias operacionais e reduzindo as exposições a riscos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Preliminar: CERTO

     

    Justificativa da anulação: A redação do item prejudicou seu julgamento objetivo, motivo suficiente para sua anulação

     

    http://www.cespe.unb.br/concursos/tcu2011/arquivos/TCU_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____ES_DE_GABARITO.PDF

  • Certo

    Segundo o IIA, a auditoria interna é uma atividade independente e objetiva que presta serviços

    de avaliação e de consultoria com o objetivo adicionar valor e melhorar as operações de uma

    organização.


ID
855556
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com relação às características da auditoria governamental e às instituições reguladoras de seu exercício, julgue os itens a seguir.


Com relação à governança corporativa aplicável às empresas estatais, o Código Brasileiro das Melhores Práticas, do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, define três ferramentas — órgãos ou entidades — de governança: o conselho de administração, o conselho fiscal e a auditoria independente.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o IBGC ''A boa Governança proporciona aos proprietários (acionistas ou cotistas) a gestão estratégica de sua empresa e a monitoração da direção executiva. As principais ferramentas que asseguram o controle da propriedade sobre a gestão são o conselho de administração, a auditoria independente e o conselho fiscal.''

    FONTE: 
    http://www.ibgc.org.br/Secao.aspx?CodSecao=18 
  • Perfeito! Empresas estatais, principalmente as listadas em bolsa (como o Banco do brasil e a Petrobrás) também precisam seguir as orientações de governança do setor privado. Como vimos no início da aula, três instâncias importantíssimas de governança no setor privado são o Conselho de administração (que supervisiona a gestão da companhia), o Conselho Fiscal (que fiscaliza a gestão nessa parte financeira) e a auditoria independente.

    Vale mencionar que, além desses, temos outros agentes, como a Auditoria Interna. 

  • Gab. C

    O conselho fiscal é um órgão de fiscalização independente dos administradores para reporte aos acionistas, cujo objetivo é preservar o valor da companhia. Os conselheiros fiscais possuem poder de atuação individual para algumas matérias, apesar do caráter colegiado do órgão. 

    O conselho de administração é o órgão central do sistema de governança corporativa, sendo responsável por exercer o papel de guardião dos princípios, dos valores, do objeto social e do sistema de governança da companhia, prevenir e administrar conflitos de interesses e buscar que cada parte interessada receba benefício apropriado e proporcional ao vínculo que possui com a companhia e ao risco a que está exposta.

    A auditoria independente observa as normas aplicáveis, opina se as demonstrações financeiras preparadas pela administração representam adequadamente, em todos os seus aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da companhia.

    Representação gráfica: pag. 15 do CÓDIGO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA


ID
855559
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental

Com relação às características da auditoria governamental e às instituições reguladoras de seu exercício, julgue os itens a seguir.


De acordo com a abordagem adotada pelo COSO II, no documento conhecido como ERM (Enterprise Risk Management), as estruturas de controles internos tradicionais devem ser substituídas por controles focados nos aspectos financeiros das organizações, dirigidos aos empregados ou servidores, e são de responsabilidade exclusiva dos órgãos de direção e de fiscalização.

Alternativas
Comentários
  • Comentários do prof. Marcelo Aragão do ponto dos concursos: "Existem pelo menos dois erros na questão. O primeiro é quanto à afirmação de que os controles tradicionais devem ser substituídos por controles focados nos aspectos financeiros das organizações. O segundo e principal erro diz respeito a afirmação de que os controles são de responsabilidade exclusiva dos órgãos de direção e de fiscalização. Segundo o Coso, todos os empregados e setores da organização têm responsabilidades perante controles internos. Concordo com o gabarito."
  • O COSO I, lançado em 1992 e atualizado em 2013 trata de controle internto.
    O COSO II, lançado em 2004, não aborda controle interno, mas sim gerenciamento de risco.
    Tal definição sobre quem é responsável, muito bem esclarecida pelo colega acima, é tratada no COSO I.
  • COSO II, Definição Oficial, 2013

    "Definição de controle interno O controle interno é definido da seguinte forma: Controle interno é um processo conduzido pela estrutura de governança, administração e outros profissionais da entidade, e desenvolvido para proporcionar segurança razoável com respeito à realização dos objetivos relacionados a operações, divulgação e conformidade."

    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!
  • QUESTÃO:

    De acordo com a abordagem adotada pelo COSO II, no documento conhecido como ERM (Enterprise Risk Management), as estruturas de controles internos tradicionais devem ser substituídas por controles focados nos aspectos financeiros das organizações, dirigidos aos empregados ou servidores, e são de responsabilidade exclusiva dos órgãos de direção e de fiscalização.

    COMENTÁRIO:

    A primeira versão da estrutura COSO foi publicada no inicio dos anos 90, e com certeza, naquela época, o ambiente corporativo e de negócios era bem diferente do atual ambiente, principalmente quanto aos quesitos relacionados com a globalização, com os sistemas eletrônicos integrados, e com comércio via web, por isso houve a necessidade desta revisão pelo Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission, mais conhecido como COSO.

    Esta versão traz um alinhamento conceitual com a estrutura COSO ERM - Enterprise Risk Management, publicada no ano 2001, demonstrando com isto, que a organização pode ter um bom sistema de controles internos, mesmo que não tenha um processo de gerenciamento de riscos, contudo, o inverso não é uma verdade. Um processo de gerenciamento eficiente de riscos requer um bom sistema de controles internos.

    Vamos ver quais foram as principais mudanças:

    Na primeira versão, o objetivo relacionado com a integridade e consistência das informações estava concentrado somente nas informações financeiras. Nesta nova versão, este objetivo passa a valer para  todas as informações, sejam elas financeiras ou não;

    fonte: http://auditoriainterna.org/xxx1

  • O COSO II NAO VEIO SUBSTITUIR CONTROLES TRADICIONAIS MAIS APERFEIÇOA-LOS

  • primeiramente, o COSO II define gerenciamento de riscos corporativos da seguinte forma:

    “Um processo conduzido em uma organização pelo conselho de administração, diretoria e demais empregados, aplicado no estabelecimento de estratégias, formuladas para identificar em toda a organização eventos em potencial, capazes de afetá-la, e administrar os riscos de modo a mantê-los compatível com o apetite a risco da organização e possibilitar garantia razoável do cumprimento dos seus objetivos.”

    Observem que o gerenciamento de riscos, o qual está incluindo o controle interno, é conduzido por toda a entidade (administração, diretoria e demais empregados), e não são de responsabilidade exclusiva dos órgãos de direção. Segundo o Coso, todos os empregados e setores da organização têm responsabilidades perante controles internos.

       Outro erro é afirmar que as estruturas de controle interno tradicionais devem ser substituídas por controles focados nos aspectos financeiros. Devem ser focados aspectos financeiros e não financeiros.

    Gabarito: ERRADA

  • A característica do COSO II é o gerenciamento do risco como um todo e em toda a organização. Não apenas o risco financeiro. Ademais, a responsabilidade pelo controle interno deve ser de todos, não exclusiva da direção e órgãos de fiscalização.

    Resposta errado

  • Retificando: Agora o período para qualquer categoria de estágio probatório é 3 anos


ID
855562
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com relação às características da auditoria governamental e às instituições reguladoras de seu exercício, julgue os itens a seguir.


De acordo com o Código de Ética para os auditores do setor público, da INTOSAI, o preceito do sigilo profissional, segundo o qual as informações obtidas pelos auditores em razão de suas funções não podem ser reveladas a terceiros, não se aplica aos casos de cumprimento das responsabilidades próprias da respectiva entidade de fiscalização superior.

Alternativas
Comentários
  • Marcelo Aragão, ponto dos concursos: "Certo. Segundo o Código de Ética da Intosai, a informação obtida pelos auditores no processo de auditoria não deverá ser revelada a terceiros, nem oralmente nem por escrito, salvo objetivando cumprir responsabilidades legais ou de outra classe que correspondam à EFS, como parte dos procedimentos normais desta, ou em conformidade com as leis pertinentes." 
  • Ou seja, seguir a legislação vigente a que a instituição se submete.

  • Olá Pessoal.

    Vejamos um exemplo prático do CÓDIGO DE ÉTICA DOS ACE's DO TCDF(que são escritos com base nas diretrizes da INTOSAI), verbis:

    Art. 9º. Parágrafo único. O ACE não pode revelar a terceiros informações obtidas na atividade de fiscalização, oralmente ou por qualquer outro meio, exceto para cumprir determinações constantes de normativos oficiais e de decisões judiciais, ou, ainda, para atender responsabilidades identificadas como parte dos procedimentos normais do Tribunal. 

    Bons Estudos.

  • RESOLUÇÃO: De acordo com o Código de Ética da INTOSAI, a informação obtida no processo de auditoria não deve ser revelada a terceiros, salvo aos responsáveis pelo cumprimento de determinações legais ou outra classe que correspondam às EFSs, como parte dos procedimentos normais desta, ou em conformidade com as leis pertinentes. Aqui, segredo profissional se refere ao sigilo das informações obtidas no exercício de suas atividades profissionais.

    Portanto, a questão está correta ao afirmar que as informações obtidas pode ser reveladas a terceiros para cumprir responsabilidades legais ou de outra classe que correspondam às EFSs, como parte dos procedimentos normais desta, ou ainda em conformidade com as leis pertinentes.

    Gabarito: CORRETO

  • INTOSAI

    "Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores (INTOSAI) é uma organização autónoma, independente e apolítica. É uma organização não-governamental com status consultivo especial no Conselho Económico e Social das Nações Unidas (ECOSOC).

    Trata-se de uma organização para a auditoria externa aos vários governos, aos quais estão associados. Opera como um "guarda-chuva", para os proteger e auxiliar. Em 2014, tem 192 membros titulares e 5 membros autónomos".

    "The International Organization of Supreme Audit Institutions (INTOSAI) operates as an umbrella organization for the external government audit community. It is a non-governmental organization with special consultative status with the Economic and Social Council (ECOSOC) of the United Nations"

  • O princípio da confidencialidade e transparência exige que o auditor proteja a informação, mas que equilibre essa proteção com a necessidade de transparência.

    Dentro do valor da confidencialidade, temos o preceito do sigilo profissional, segundo o qual:

    "O pessoal da EFS não deve divulgar nenhuma informação obtida como resultado do seu trabalho sem a devida e específica autorização, a menos que exista um direito ou dever legal ou profissional para fazê-lo."

    Resposta: Certo


ID
855565
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com relação às características da auditoria governamental e às instituições reguladoras de seu exercício, julgue os itens a seguir.


Para efeito de entendimento da abordagem da auditoria voltada para o setor governamental, deve-se levar em conta uma das características que o diferenciam das entidades do setor privado em geral é a concentração do poder, decorrência natural da heterogeneidade na composição e nas competências dos entes estatais.

Alternativas
Comentários
  • Marcelo Aragão, ponto dos concursos: "Errado. Em uma primeira análise superficial e sem ainda identificar a fonte utilizada pela banca para elaborar a questão, vê-se que há contradição na afirmação de que há concentração de poder no setor governamental em decorrência natural da heterogeneidade na composição dos entes estatais. Justamente a homogeneidade na composição de forças dentro dos entes estatais, prejudicando a adoção de pesos e contrapesos entre os agentes de governança, é que explicam essa concentração de poder e dos riscos que isso representa. Concordo com o gabarito."
  • Alguém localizou a fonte desta questão?
  • Que redação horrível dessa questão...

  • A concentração de poder é mais forte no setor privado do que no setor público, que é composto por várias sedes administrativas descentralizadas.

     

    Resposta: ERRADO.

  • Estranha mesmo errei também.

  • VAMOS PEDIR COMENTÁRIO

  • Sem conhecer o assunto já conseguimos marcar como errada. Concentração em decorrência da heterogeneidade? Afirmação bem contraditória

  • A questão deve ser analisada com base nas diferenças entre o setor governamental e o setor privado. Em termos de concentração de poder, a diferença principal poderia ser a ausência do Conselho de Administração. A inexistência desse órgão, bem como do Conselho Fiscal, que têm representantes dos sócios, inclusive minoritários, leva, em tese, a maior homogeneidade, não heterogeneidade, volto a afirmar, em relação aos entes privados.

    Assim, o erro da questão está no apontamento simultâneo de concentração de poder e heterogeneidade no setor governamental.

    Prof. Osvaldo Perrout


ID
855568
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com relação às tomadas e prestações de contas da administração pública federal, julgue os próximos itens com base na Instrução Normativa n.º 63/2010, do TCU.


Incluem-se entre os responsáveis pela gestão os titulares dos órgãos diretivos colegiados e seus substitutos, durante todo o período dos respectivos mandatos, aí compreendidos diretoria, conselho de administração e conselho fiscal.

Alternativas
Comentários
  • Errado. IN 63/2010 : "Art. 10 Serão considerados responsáveis pela gestão os titulares e seus substitutos que desempenharem, durante o período a que se referirem as contas, as seguintes naturezas de responsabilidade, se houver:" Portanto, ao meu ver, o erro está em afirmar "durante todo o periodo dos mandatos" quando a instrução fala "durante o periodo a que se referirem as contas.
  • Segundo o art. 10 da IN TCU 63/2010, serão considerados responsáveis pela gestão os titulares e seus substitutos que desempenharem, durante o período a que se referirem as contas, as seguintes naturezas de responsabilidade, se houver: a) dirigente máximo da unidade jurisdicionada; b) membro de diretoria; e c) membro de órgão colegiado que, por definição legal, regimental ou estatutária, seja responsável por ato de gestão que possa causar impacto na economicidade, eficiência e eficácia da gestão da unidade.

    O conselho fiscal não entra no rol de responsáveis!
  • Ué, Ítalo... que eu saiba o conselho fiscal pode ser responsabilizado sim. Por exemplo (Lei 6.404/76):

    "Art. 163. Compete ao conselho fiscal:

     I - fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos dos administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários; 

      II - opinar sobre o relatório anual da administração, fazendo constar do seu parecer as informações complementares que julgar necessárias ou úteis à deliberação da assembléia-geral;"


    Adicionalmente:

    "Art. 165. § 3o A responsabilidade dos membros do conselho fiscal por omissão no cumprimento de seus deveres é solidária, mas dela se exime o membro dissidente que fizer consignar sua divergência em ata da reunião do órgão e a comunicar aos órgãos da administração e à assembléia-geral."

  • Tatiana Corrêa, olha só o enunciado da questão: "julgue os próximos itens com base na Instrução Normativa n.º 63/2010, do TCU"

    Pela IN, somente são responsáveis esses que o Ítalo Cavalcante citou. A norma que você colocou é a Lei das S/A.
    Além disso, 
  • - Rol de Responsáveis:

    - Serão considerados responsáveis pela gestão os titulares e seus substitutos que desempenharem, durante o período a que se referirem as contas, as seguintes naturezas de responsabilidade, se houver:

    I. dirigente máximo da unidade jurisdicionada + ocupante de cargo de direção no nível de hierarquia imediatamente inferior e sucessivo ao do dirigente máximo.

     

    II. membro de diretoria;

     

    III. membro de órgão colegiado que seja responsável por ato de gestão que possa causar impacto na economicidade, eficiência e eficácia da gestão da unidade.

  • Conselho de fiscalização e de administração não fazem gestão.

    • Responsáveis pela gestão: titulares dos órgãos diretivos colegiados e seus substitutos; diretoria, ordenadores de despesa.

    • Conselho de administração: controle externo.

    • Conselho de fiscalização: controle interno.


ID
855571
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com relação às tomadas e prestações de contas da administração pública federal, julgue os próximos itens com base na Instrução Normativa n.º 63/2010, do TCU.


Os contratos de gestão constituem referência para o exame do desempenho dos órgãos e entidades auditados. O pressuposto é que a melhoria da eficiência e a obtenção de resultados mais eficazes estejam condicionadas a um grau necessário e suficiente de autonomia e a um adequado sistema de avaliação do desempenho.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, '' as autarquias - bem como as demais entidades da administração indireta, e mesmo os órgãos da administração direta - têm a possibilidade de ampliar sua autonomia gerencial, orçamentária e financeira, mediante a celebração de contrato de gestão com o Poder Público, no termo do § 8º do art. 37 da CF. Esses contratos de gestão têm por objeto a fixação de metas de desempenho para a entidade, a qual se compromete a cumpri-las, nos prazos estipulados, fazendo jus, em contrapartida, à mencionada ampliação de autonomia. O atingimento das metas será aferido pelo Poder Público, segundo critérios objetivos de avaliação de desempenho descritos no próprio contrato de gestão''.

    Segundo o art. 1º,IX, da IN - TCU 63/2010 temos: ''exame do desempenho: é a análise da eficácia, eficiência, efetividade e economicidade da gestão em relação a padrões administrativos e gerenciais expressos em metas e resultados negociados com a administração superior ou definidos nas leis orçamentárias, e da capacidade dos controles internos de minimizar riscos e evitar falhas e irregularidades''

    A questão acabou misturando os conhecimentos de Direito Administrativo e Auditoria Governamental, mas como exposto, está correta.

ID
855574
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com referência ao planejamento e à execução da auditoria, julgue os itens subsequentes.


Considere a seguinte situação hipotética.

Durante a execução de seu trabalho, um auditor constatou que o órgão auditado disponibilizou bens a uma instituição privada por conta da realização de determinado convênio. Por desconfiança em relação à operação, esse auditor resolveu, apropriadamente, efetuar um pedido de confirmação, sem especificar os bens e respectivos valores, mas dos quais julgou não poder abrir mão da confirmação formal. Nessa situação hipotética, a técnica utilizada é denominada confirmação ou circularização positiva em branco.

Alternativas
Comentários
  • A circularização é uma técnica utilizada para se confirmar com terceiros determinadas informações referentes à empresa auditada. Essa confirmação pode ser:
    positiva branca: Necessita de uma confirmação formal, sem fazer menção de bens nem valores. positiva preta: Faz referência a determinada informação e  solicita uma confirmação formal. negativa : Só há necessidade de confirmação se a empresa não concordar com as informações apresentadas pelo auditor.
  • RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.219/09 Aprova a NBC TA 505 – Confirmações Externas


    A5. A solicitação de confirmação externa positiva pede que a parte que confirma, em todos os casos, responda ao auditor seja pela indicação de sua concordância com as informações enviadas ou pelo fornecimento de informações. Normalmente se espera que a resposta a uma solicitação de confirmação positiva forneça evidência de auditoria confiável. Entretanto, existe o risco de que a parte que confirma possa responder à solicitação de confirmação sem verificar se as informações estão corretas. O auditor pode reduzir esse risco usando solicitações de confirmação positiva que não determinam o valor (ou outra informação) na solicitação de confirmação, e pedem à parte que confirma preencher o valor ou fornecer outra informação. Por outro lado, usar esse tipo de solicitação de confirmação “em branco” pode resultar em porcentagens de respostas mais baixas em decorrência do esforço adicional exigido das partes que confirmam. 


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • Embora a questão tenha sido exigida no âmbito da auditoria governamental, o entendimento é doutrinário e aplica-se também à auditoria empresarial.

    A solicitação de confirmação externa pode ser positiva ou negativa:

    Solicitação de confirmação positiva – A parte que confirma responde diretamente ao auditor indicando se concorda ou discorda das informações na solicitação, ou fornece as informações solicitadas. Poderá ser “em branco” ou “em preto”.

    Solicitação de confirmação negativa – A parte que confirma responde diretamente ao auditor somente se discordar das informações fornecidas na solicitação. A confirmação negativa, por sua vez, será “em preto” sempre. Observe que é esse o caso descrito pelo enunciado, bastante para que consigamos responder a letra D como resposta correta.

    Vejamos mais sobre as classificações da circularização:

    Carta de confirmação em branco: os valores não são indicados na solicitação.

    Carta de confirmação em preto: os valores são indicados na solicitação. 

    Resposta certo 


ID
855577
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com referência ao planejamento e à execução da auditoria, julgue os itens subsequentes.


Se a simples verificação de um lançamento contábil não for suficiente para fornecer ao auditor elementos de convicção sobre determinada transação, poderá ele proceder ao exame da documentação correspondente. Atendidos os requisitos formais quanto ao tipo e preenchimento do documento, deverá ele ainda avaliar a pertinência da operação com os objetivos do órgão auditado e a autorização para a sua realização.

Alternativas
Comentários
  • Esta questão faz referência à técnica de auditoria denominada Exame Documental.

    A referida técnica consiste na análise da adequação dos documentos comprobatórios dos fatos auditados, devendo o auditor atentar para a autenticidade, normalidade, aprovação e registro.

            AUTENTICIDADE: constatar se a documentação é fidedigna e merece crédito;
            NORMALIDADE: constatar que a transação refere-se à operação normal de acordo com os objetivos da empresa;
            APROVAÇÃO: verificação de que a operação e os documentos foram aprovados por pessoa autorizada;
            REGISTRO: comprovar que o registro das operações foi adequado, a documentação é hábil e houve correspondência contábil, fiscal, etc.

    Pelo exposto, a questão está correta.

    Fonte (Professor Marcelo Aragão - Ponto dos concursos)
  • A afirmativa está correta quando se trata de auditoria governamental, mas errada quando for auditoria independente. Numa auditoria independente, o auditor dá ênfase à exatidão dos documentos contábeis e não questiona a pertinência das operações. Infelizmente a questão não diz sobre qual dessas duas ela versa e pode induzir o candidato a erro.

  • Alguém explica o final da assertiva "... com os objetivos do órgão auditado e a autorização para a sua realização".

    O que os objetivos do órgão auditado tem a ver com isso?

    O Auditor precisa pedir autorização para realizar este exame de documentos? Não basta ele solicitar os documentos.

  • Resposta a Ewerton:

     

    O que os objetivos do órgão auditado tem a ver com isso? >>> por exemplo, o lançamento contábil pode estar correto, embora tenha sido referente a uma operação ilicita; isso corresponde a um vício que deve ser documentado pelo auditor.

     

    O Auditor precisa pedir autorização para realizar este exame de documentos? A autorização é quanto ao lançamento contábil, ou seja, quem o fez estava autorizado a fazê-lo?

  • A verificação formal de um documento poderá pouco significar diante de determinadas afirmações. Por exemplo: a empresa adquire apenas estoques do tipo “X”. Ao encontrar uma nota fiscal de compra do estoque tipo “Y”, apesar de formalmente correto (nota fiscal correta, autorização da gerência etc.), essa compra poderá ser um indício de fraude ou conluio, uma vez que os estoques do tipo “Y” não possuem qualquer utilidade para a entidade. Nesse caso, o auditor poderia avaliar se está diante de uma compra não efetiva, verdadeira apenas do ponto de vista documental para criar uma realidade fantasiosa e burlar os sistemas de controle.

    A questão nos remete também ao ceticismo profissional. O auditor deve desconfiar sempre que estiver diante de evidências contraditórias.

    Resposta certo 


ID
855580
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com referência ao planejamento e à execução da auditoria, julgue os itens subsequentes.


A avaliação dos controles internos da organização constitui uma etapa preliminar à execução dos trabalhos de auditoria; seus papéis de trabalho servem, entre outras finalidades, para verificar a compatibilização entre as ações realizadas e o que foi previamente definido no planejamento dos trabalhos da auditoria.

Alternativas
Comentários
  • Não há necessidade de conhecimento prévio sobre auditoria para responder esta questão !! É apenas interpretação de texto !!
  • A avaliação dos controles internos da organização é verificada na fase de planejamento, momento em que o auditor interno preliminarmente estuda o objeto a ser auditado, para ter uma visão geral e definir com maior consistência a amplitude e a época da auditoria, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração e metas da organização.

  • Lógico corioliano sobrenome, é só preciso saber ler!

  • Como a Jéssica disse, está na fase de planejamento. Fica na atividade de especificação dos critérios, na fase de exame e avaliação do controle interno. O que fiquei confuso nesta questão é o fato de o examinador dizer que " ... constitui uma etapa preliminar à execução dos trabalhos de auditoria". Se é uma atividade de planejamento, não seria ela preliminar à execução da auditoria?

  • O processo de se efetuar uma auditoria deve contemplar as seguintes fases:

    Planejamento Inicial;

    Análise do risco;

    Execução do trabalho, e

    Resultado final.

  • Difícil entender o que o CESPE quis dizer nessa questão.

  • O erro da questão está na afirmação em relação às finalidades dos papéis de trabalho, que não se prestam ao que foi descrito, mas para permitir que terceiros que tenham acesso à auditoria cheguem à mesma conclusão do relatório final e para servirem como elementos de prova em eventual processo administrativo ou judicial em relação ao auditor.

  • A Avaliação vem depois da Execução!

  • A avaliação dos controles internos da organização constitui uma etapa preliminar à execução dos trabalhos de auditoria; seus papéis de trabalho servem, entre outras finalidades, para verificar a compatibilização entre as ações realizadas e o que foi previamente definido no planejamento dos trabalhos da auditoria.
     

    A questão ficou confusa, porque avaliação de controle interno ocorre na fase de planejamento, na verdade não entendi o que a questão quis dizer de fato.

  • A avaliação dos controles internos da organização constitui uma etapa preliminar à execução dos trabalhos de auditoria; seus papéis de trabalho servem, entre outras finalidades, para verificar a compatibilização entre as ações realizadas e o que foi previamente definido no planejamento dos trabalhos da auditoria.

    A avaliação dos controles internos da organização DE FATO constitui uma etapa preliminar à execução dos trabalhos de auditoria, OU SEJA, NO PLANEJAMENTO. E SERVEM PARA AVALIAR A EFICÁCIA DOS CONTROLES INTERNOS, PARA ENTÃO DEFINIR O TIPO E VOLUME DE PROCEDIMENTOS; E NÃO PARA VERIFICAR COMPATIBILIZAÇÃO ENTRE AÇÕES REALIZADAS, POIS AINDA ESTÁ NO PLANEJAMENTO E NÃO NA FASE DE EXECUÇÃO.

  • "A avaliação dos controles internos da organização constitui uma etapa preliminar à execução dos trabalhos de auditoria" - errado, tal avaliação é uma das tarefas realizadas ao longo da execução da auditora - e não desempenhada antes da execução dos trabalhos de auditoria. Ou ainda, essa avaliação ocorre após a auditoria coletar evidências, comparar com os critérios pré-definidos e gerar os achados - que comporão a opinião do auditor sobre a avaliação dos controles internos da organização.

    Resposta: errado.

  • Outra questão que apresenta uma sutiliza que deixa a questão errada. 

    Está quase tudo certo, exceto a informação sobre a avaliação dos controles internos. Isto porque a fase que apresenta uma etapa preliminar é o Planejamento (e não a Execução). 

    Ou seja, a Execução não apresenta etapa preliminar.

    Resposta: Errado

  • Parte I

    "A avaliação dos controles internos da organização constitui uma etapa preliminar à execução dos trabalhos de auditoria;"

    É difícil saber às vezes se a questao está usando as normas de auditoria independente ou governamental. Existem algumas diferenças.

    Por ex, nas NBC TAs, as atividades preliminares precedem o planejamento. Nelas, sao realizados procedimentos de controle de qualidade, conformidade com os requisitos éticos, entendimento dos termos do trabalho (Item 6 - NBC TA 300 - Planejamento de Auditoria).

    De qualquer forma, em nenhuma delas a "avaliação dos controles internos" é etapa preliminar à execuçao "dos trabalhos". Os trabalhos se iniciam, didaticamente, na fase de planejamento (ou na fase preliminar, na seleçao da auditoria etc). Assim, na fase de planejamento já é feita uma avaliaçao prévia dos controles internos - avaliaçao de riscos (risco de controle). Já os testes de controle sao feitos na fase de execuçao da auditoria (Auditorias Financeiras, nao nas operacionais).

    Fases da Auditoria (Macro)

    0. Atividades Preliminares

    1. Planejamento

    2. Execuçao

    3. Relatório

    4. Monitoramento (Follow up)

    Parte II

    "...seus papéis de trabalho servem, entre outras finalidades, para verificar a compatibilização entre as ações realizadas e o que foi previamente definido no planejamento dos trabalhos da auditoria."

    A definiçao de papéis de trabalho é doutrinária, ampla, abrangente e genérica. Envolve, inclusive, toda a documentaçao de auditoria (planejamento, evidencias, achados, conclusao etc), perpassando todas as suas etapas. Portanto, correta essa parte.


ID
855583
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com referência ao planejamento e à execução da auditoria, julgue os itens subsequentes.


A hipótese de o auditor se equivocar ao manifestar opinião de que as demonstrações contábeis contêm distorção relevante constitui, na acepção das normas brasileiras de contabilidade um tipo de risco considerado insignificante.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a NBC TA 200, item A33, temos que: '' Para fins das NBC TAs, o risco de auditoria não inclui o risco de que o auditor possa  expressar uma opinião de que as demonstrações contábeis contêm distorção relevante quando esse não é o caso. Esse risco geralmente é insignificante.''

    A questão está de acordo com a referida norma, portanto, correta!
  • A questão ficou incompleta, no sentido de que a referida Norma citada pelo colega Paulo é clara em discorrer que "quando esse não é o caso", ou seja, somente não será considerado risco de auditoria, caso, as demonstrações não contenham distorção relevante, sendo assim, não haveria risco em o auditor emitir opinião dizendo que há distorção relevante.

  • Não sei como essa questão não gerou polêmica nos comentários. Só tendo bola de cristal para adivinhar que a questão se referia a norma citada pelo colega paulo ...

  • Só pra constar: o item a que o colega Paulo se refere é, na verdade, o A35 [da NBC TA 200 (R1)].

  • NBC TA 200, item A35:

    Para fins das NBC TAs, o risco de auditoria não inclui o risco de que o auditor possa expressar uma opinião de que as demonstrações contábeis contêm distorção relevante quando esse não é o caso. Esse risco geralmente é insignificante.''

  • As normas se preocupam em tratar o risco de auditoria, que é o risco de o auditor expressar uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis apresentam distorções relevantes. 

    NBC TA, A33

    Para fins das NBC TA’s, o risco de auditoria não inclui o risco de que o auditor possa expressar uma opinião de que as demonstrações contábeis contêm distorção relevante quando esse não é o caso. Esse risco geralmente é insignificante. Além disso, o risco de auditoria é um termo técnico relacionado ao processo de auditoria; ele não se refere aos riscos de negócio do auditor, tais como perda decorrente de litígio, publicidade adversa ou outros eventos surgidos em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis.

    Resposta certo

  • Todas as distorções relevantes devem ser fundamentadas em evidências. Quando não existem evidências suficientes, válidas, confiáveis e relevantes não se pode concluir que existe distorção relevante.

    Entretanto o risco de detecção é um dos riscos de auditoria e é relevante: quando existe distorções e erros que não são detectadas pelo auditor.

  • Quando a questão menciona "A hipótese de o auditor se equivocar ao manifestar opinião" é a substituição do termo "quando esse não é o caso", então sim, a questão está correta, visto que o equivoco foi do auditor, por isso, é insignificante, não sendo, portanto, risco de auditoria ( que é um risco existente) e não equivocado.

  • Pra quem nao ve lógica na afirmaçao (literal da norma), entenda assim:

    À primeira leitura, nao faz muito sentido. Mas pense no contexto da gestao de riscos (Avaliaçao e Resposta aos riscos).

    No cálculo do risco de auditoria (RA), que determina, por exemplo, a profundidade e a natureza dos testes, sao estimadas probabilidades para cada componente (RA=RCxRIxRD). O Risco de detecçao, que é o do auditor, é pensando funçao da resposta aos riscos da auditoria em si (RC e RI).

    A probabilidade de o auditor errar, quando as demonstraçoes estiverem corretas é extramente baixa, insignificante, portanto, desconsiderada para efeitos de cálculo do risco.

  • #Respondi errado!!!


ID
855586
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue os próximos itens, a respeito das normas de auditoria do TCU, da auditoria de regularidade e operacional e dos instrumentos de fiscalização.


A CF, ao conferir ao TCU competência para realizar, inclusive por conta própria, auditorias de natureza operacional, reconheceu que, além de o controle externo ter como balizamento para sua atuação fiscalizadora os aspectos de legalidade, legitimidade e economicidade, deve também contemplar os critérios da eficiência — com status de princípio constitucional da administração pública —, eficácia e efetividade.

Alternativas
Comentários
  • Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;

  • CORRETO

    A questão traz o conceito de auditoria operacional.

    Para fins de concurso público, devemos estar atentos à diferença existente ente auditoria operacional e auditoria de regularidade.

     

    Auditoria operacional: objetiva examinar a economicidade, eficiência, eficáciaefetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de avaliar o seu desempenho e de promover o aperfeiçoamento da gestão pública.

     

    Auditoria de regularidade: objetiva examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos à jurisdição do Tribunal, quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial. Compõem as auditorias de regularidade as auditorias de conformidade e as auditorias contábeis.

     

  • a questão tratou de forma correta o conceito de Auditorias operacionais, que objetivam examinar a economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de avaliar o seu desempenho e de promover o aperfeiçoamento da gestão pública.

    Gabarito: CORRETO

  • Certo

    NAT/TCU: 26. Nos termos fixados no art. 70, da Constituição Federal, a fiscalização exercida mediante controle externo é quanto à legalidade, legitimidade, economicidade e aplicação das subvenções e renúncia de receitas. A eficiência, a eficácia e a efetividade somam-se a esses critérios, dada a competência atribuída ao TCU para realização de auditorias operacionais (art. 71, IV, CF/88), destacando-se a eficiência como princípio erigido à categoria de constitucional da administração pública pela EC 19/98, ao lado dos princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade e da publicidade.

  • Questão tão perfeita que nem tem o que acrescentar...

    Talvez valha a pena lembrar apenas que a competência para o TCU realizar auditorias por conta própria está prevista no art. 71, IV, da CF.

    Resposta: Certo


ID
855589
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue os próximos itens, a respeito das normas de auditoria do TCU, da auditoria de regularidade e operacional e dos instrumentos de fiscalização.


As determinações e recomendações do TCU são monitoradas obrigatoriamente pelos seus ministros e pelas unidades técnicas. Quando as devidas providências forem adotadas, o resultado dos monitoramentos deixará de ser considerado no planejamento dos trabalhos subsequentes.

Alternativas
Comentários
  • Conforme as NATS (PORTARIA-TCU Nº 280, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2010):

    As determinações e recomendações do TCU são monitoradas obrigatoriamente pelos.....(errado)

    MONITORAMENTO DE DELIBERAÇÕES

    167. As deliberações proferidas pelo Tribunal devem ser devidamente acompanhadas quanto ao seu cumprimento ou à sua implementação, observando-se que as determinações endereçadas aos jurisdicionados serão obrigatoriamente monitoradas e as recomendações o serão a critério do Tribunal, do relator ou da unidade técnica.
  • Complementando:

    168.  A proposição de determinações e o seu consequente monitoramento observarão o disposto em padrões e procedimentos estabelecidos para esse fim. Determinações e recomendações anteriores, bem como os resultados de monitoramentos devem ser levados em consideração no planejamento de futuras ações de controle.


  • Já pensou se os ministros fossem monitorar todas as determinações e recomendações? Não tinha mais julgamento de nada..

  • As recomendações não necessariamente são monitoradas. O monitoramento é excepcional. O mesmo não se aplica às determinações.

  • Resumindo os colegas que creio estarem corretos.

    -As determinações terão seu monitoramento obrigatório;

    -As recomendações não são de monitoramento obrigatório, ficando a critério de um dos três: Tribunal, Unid. Técnica ou Relator (ou seja, Ministro, não?!);

     -Os resultados de monitoramentos devem ser levados em consideração no planejamento de futuras ações de controle.

     

    Portanto, questão errada.

  • quanto ao monitoramento, as deliberações proferidas pelo Tribunal devem ser devidamente acompanhadas quanto ao seu cumprimento ou à sua implementação, observando-se que as determinações endereçadas aos jurisdicionados serão obrigatoriamente monitoradas e as recomendações o serão a critério do Tribunal, do relator ou da unidade técnica.

              Resumindo:

              - As determinações terão seu monitoramento obrigatório;

              - As recomendações não são de monitoramento obrigatório, ficando a critério de um dos três: Tribunal, Unidade Técnica ou Relator.

              A proposição de determinações e o seu consequente monitoramento observarão o disposto em padrões e procedimentos estabelecidos para esse fim. Determinações e recomendações anteriores, bem como os resultados de monitoramentos devem ser levados em consideração no planejamento de futuras ações de controle.

    Gabarito: ERRADO

  • Segundo as NAT, as deliberações proferidas pelo Tribunal devem ser devidamente acompanhadas quanto ao seu cumprimento ou à sua implementação, observando-se que as determinações endereçadas aos jurisdicionados serão obrigatoriamente monitoradas e as recomendações o serão a critério do Tribunal, do relator ou da unidade técnica.

    Durante a fase de planejamento, devem ser consideradas as situações verificadas em trabalhos anteriores, tendo sido as providências referentes às recomendações sido adotadas ou não.

    Prof. Rodrigo Fontenelle

  • Ao contrário, as deliberações proferidas pelo Tribunal devem ser devidamente acompanhadas quanto ao seu cumprimento ou à sua implementação, observando-se que as determinações endereçadas aos jurisdicionados serão obrigatoriamente monitoradas e as recomendações o serão a critério do Tribunal, do relator ou da unidade técnica.

    A proposição de determinações e o seu consequente monitoramento observarão o disposto em padrões e procedimentos estabelecidos para esse fim. Determinações e recomendações anteriores, bem como os resultados de monitoramentos devem ser levados em consideração no planejamento de futuras ações de controle.

    Resposta: Errado


ID
855592
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue os próximos itens, a respeito das normas de auditoria do TCU, da auditoria de regularidade e operacional e dos instrumentos de fiscalização.


Durante a fase de execução dos trabalhos de auditoria, a equipe encarregada deve aplicar os procedimentos previstos na matriz de planejamento em busca dos chamados achados. O achado é considerado negativo quando os indícios de impropriedade ou irregularidade não produzem evidências.

Alternativas
Comentários
  • O achado pode ser positivo ou negativo. Positivo quando é encontrado boas práticas de admistração, ou seja, o administrador obedeceu a todas as normas legais (conformidade) e ainda utilizou boas práticas de administração como eficiência, economicidade e efetividade (operacionalidade). O achado negativo é justamente o contrário.

  • Portaria - TCU Nº 280/2010

    99. Achado de auditoria é qualquer fato significativo, digno de relato pelo auditor, constituído de quatro atributos essenciais: situação encontrada, critério, causa e efeito. Decorre da comparação da situação encontrada com o critério e deve ser devidamente comprovado por evidências. O achado pode ser negativo, quando revela impropriedade ou irregularidade, ou positivo, quando aponta boas práticas de gestão.

    A questão define de forma errada oachado negativo, por isso do gabarito ser dado como ERRADO.
  • O achado de auditoria pode ser negativo (quando revela impropriedade ou irregularidade) ou positivo (quando aponta boas práticas de gestão).
    Normalmente, os achados negativos de auditoria se referem a assuntos tais como:
    • práticas antieconômicas;
    • ineficácia
    • desperdícios;
    • uso indevido de recursos;
    • gastos inadequados;
    • descumprimento de leis e outras normas;
    • fraudes.
  • Se é "achado" não pode o enunciado da questão ao final falar em "não produzir evidências".

    Achado é a discrepância das situações encontradas X critérios da Auditoria, enquanto Evidência é a documentação relevante do "achado" que suportará as conclusões e embasará o Relatório do Auditor.

    Bons estudos.

  • Achado de auditoria é qualquer fato significativo, digno de relato pelo auditor, constituído de quatro atributos essenciais: situação encontrada, critério, causa e efeito. Decorre da comparação da situação encontrada com o critério e deve ser devidamente comprovado por evidências. O achado pode ser negativo, quando revela impropriedade ou irregularidade, ou positivo, quando aponta boas práticas de gestão.

    A questão define de forma errada o achado negativo, por isso o gabarito ser dado como ERRADO.

                   

    Gabarito: ERRADO

  • A questão começou muito bem, pois, de fato, durante a fase de execução dos trabalhos de auditoria, a equipe encarregada deve aplicar os procedimentos previstos na matriz de planejamento em busca dos chamados achados.

    Mas o conceito de achado negativo não tem nada a ver. Um achado é a discrepância entre a situação e um critério. Se essa discrepância for negativa, a situação não cumpre o critério e, por isso, temos um achado negativo. Se essa discrepância for positiva, a situação cumpre com excelência o critério, e temos um achado positivo. 

    Ou seja, o achado negativo é um achado no qual a situação não cumpre o critério. Além disso, todo achado, seja ele positivo ou negativo, precisa estar calcado em evidências. 

    Se não há evidência, não há achado.

    Resposta: Errado

  • A primeira parte da questão está correta, mas a segunda está errada.

    Dois erros.

    O primeiro é porque o achado pode ser positivo ou negativo. Um achado positivo ocorre quando a situação encontrada supera com excelência o critério e também é chamado de “boa prática”. Já o achado negativo ocorre quando a situação encontrada não cumpre o critério.

    Numa auditoria de conformidade, o achado negativo pode ser uma impropriedade ou uma irregularidade. Mas em uma auditoria operacional, podemos ter um achado de ineficácia, que não se constitua nem em uma irregularidade nem em irregularidade. Este é o primeiro erro.

    O segundo erro é que qualquer achado, seja positivo ou negativo, só existe se houver evidência. Se não há evidências, não há que se falar em achados.

    Portanto, falar que “um achado não produz evidência” é, por si só, uma contradição.

    Resposta: Errado

  • Questão desatualizada. A alteração das NAT, em 2020, excluiu a qualificação dos achados como positivos e negativos

  • Atualização NAT Novembro/2020:

    Item 99

    Alteração promovida: exclui a qualificação dos achados como positivos e negativos.

    Justificativa: Alinhar a conceituação trazida pelas NAT com as demais normas técnicas e profissionais de auditoria do setor público.


ID
855595
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com referência às evidências, à comunicação e ao monitoramento dos resultados do trabalho de auditoria, julgue os itens que se seguem.


Se o auditor, no decorrer de seus exames, tiver constatado que o descumprimento a determinado princípio contábil provocou efeitos relevantes no patrimônio ou nos resultados da entidade, e se a entidade auditada tiver reconhecido e divulgado o fato em nota explicativa, o auditor estará dispensado de mencionar o referido fato em seu parecer, que poderá ser emitido sem ressalva.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o professor Marcelo Aragão (Ponto dos Concursos), '' a divulgação do fato em Nota Explicativa não torna as demonstrações contábeis corretas. O parecer nesse caso será com ressalva ou adverso, dependendo da extensão ou generalização das distorções provocadas pelo descumprimento do princípio contábil.'' Assim, o item está ERRADO.

  • Pois é, fala em efeitos NO PATRIMÔNIO e não nas demonstrações contábeis... Me deixou um pouco em dúvida, mas pareceu que o examinador quis se referir ao Parágrafo de Ênfase.

  • O fato de divulgar em notas explicativas não corrige as demais demonstrações contábeis (Balanço, DRE, DFC etc.). Logo, continuamos com uma distorção relevante presente nas demonstrações contábeis inadequadamente divulgada, e o auditor deve indicar o fato em seu relatório através de uma ressalva, ou opinião adversa conforme sejam as circunstâncias envolvidas.

    Resposta errado

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Guilherme Sant Anna - Estratégia

    Um parecer sem ressalvas acontece quando o auditor está satisfeito com tudo que é essencial, isto é:

    • (a) Se as contas foram elaboradas aplicando-se normas e diretrizes de contabilidade aceitáveis e essa aplicação foi pertinente;
    • (b) Se as contas cumpriram as exigências legais e os regulamentos pertinentes;
    • (c) Se a situação das contas está de acordo com o conhecimento que o auditor tem da entidade fiscalizada;
    • (d) Se existe uma adequada e completa apresentação das questões importantes relacionadas às contas.

    Parecer com ressalvas:

    • Deve emitir-se uma opinião com ressalvas quando o auditor não está de acordo com ou tem dúvidas sobre algum aspecto específico das contas que seja importante, mas não fundamental para a compreensão adequada das mesmas. 

    Parecer adverso:

    • Um parecer adverso é dado quando o auditor é incapaz de formar uma opinião sobre os estados financeiros como um todo, por um desacordo tão fundamental que repercuta na situação apresentada ao ponto em que uma opinião com ressalvas em alguns aspectos não seria adequada.

    Declaração de abstenção de parecer:

    • Quando o auditor não pode apresentar um parecer sobre as contas, consideradas no seu conjunto, devido a alguma dúvida ou restrição de alcance tão fundamentais que um parecer com ressalva não seria adequado, ele deve emitir uma declaração de abstenção de parecer.

ID
855598
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com referência às evidências, à comunicação e ao monitoramento dos resultados do trabalho de auditoria, julgue os itens que se seguem.


No âmbito do sistema de controle interno do Poder Executivo, se o órgão auditado for beneficiário de recursos externos e não fornecer elementos comprobatórios suficientes e adequados que permitam ao auditor formar opinião sobre a regularidade de sua utilização, o exame das contas ficará sobrestado por prazo indeterminado, com emissão de certificado de irregularidade pelo sistema de controle interno.

Alternativas
Comentários
  • Conforme a INSTRUÇÃO NORMATIVA N.º  01, DE 06 DE ABRIL DE 2001 do MF.

    6. Quando  o  Órgão  ou  Unidade    de  Controle  Interno  do  Poder  Executivo  Federal  não  obtiver elementos comprobatórios suficientes e adequados, de tal modo que impeça-o de formar opinião quanto à regularidade da gestão, a opinião decorrente dos exames fica sobrestada, por prazo previamente fixado para  o  cumprimento  de  diligência  pelo  órgão  ou  entidade  examinado,  quando  então,  mediante  novos exames,  o  Sistema  de  Controle  Interno  do  Poder  Executivo  Federal  emitirá  o  competente  Certificado. Neste  caso,  quando  sobrestado  o  exame,  o  órgão  do  Sistema  de  Controle  Interno  do  Poder  Executivo Federal deve dar ciência da ocorrência ao Tribunal de Contas da União.
  • Destacando o erro:

    No âmbito do sistema de controle interno do Poder Executivo, se o órgão auditado for beneficiário de recursos externos e não fornecer elementos comprobatórios suficientes e adequados que permitam ao auditor formar opinião sobre a regularidade de sua utilização, o exame das contas ficará sobrestado por prazo indeterminado, com emissão de certificado de irregularidade pelo sistema de controle interno.
  • O prazo do exame das contas é previamente fixado para cumprimento de nova diligência e o certificado é sobrestado enquanto isso.

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Guilherme Sant Anna - Estratégia 

    Definições dos  Tipos de CERTIFICADOS emitidos pelos auditores governamentais, segundo a Instrução Normativa Nº 01/2001/CGU:

    I.  Certificado de  Regularidade  - será emitido quando o Órgão ou Unidade de Controle Interno formar a opinião de que na gestão dos recursos públicos foram adequadamente observados os princípios da legalidade, legitimidade e economicidade

    II.  Certificado de  Regularidade com Ressalvas - será emitido quando o Órgão ou Unidade de Controle Interno  constatar falhas, omissões ou impropriedades de natureza formal  no cumprimento das normas e diretrizes governamentais,  quanto à legalidade, legitimidade e economicidade e que, pela sua irrelevância ou imaterialidade, não caracterizem irregularidade de atuação dos agentes responsáveis. 

    III. Certificado de Irregularidade - será emitido quando o Órgão ou Unidade de Controle Interno verificar a não observância da aplicação dos princípios de legalidade, legitimidade e economicidade, constatando a existência de desfalque, alcance, desvio de bens ou outra irregularidade de que resulte prejuízo quantificável para a Fazenda Nacional e/ou comprometam, substancialmente, as demonstrações financeiras e a respectiva gestão dos agentes responsáveis, no período ou exercício examinado.


ID
855601
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com referência às evidências, à comunicação e ao monitoramento dos resultados do trabalho de auditoria, julgue os itens que se seguem.


As normas de auditoria da INTOSAI consideram que a supervisão é essencial para garantir a consecução dos objetivos de auditoria e a manutenção da qualidade do trabalho, e deve ser orientada tanto para o conteúdo como para o método de auditoria, o que pressupõe sua realização na conformidade das normas e práticas da entidade de fiscalização superior.

Alternativas
Comentários
  • INTOSAI - Código de Ética e Normas de Auditoria (p. 69 e 70)

    3.2.2 A supervisão é essencial para garantir a consecução dos objetivos da auditoria e a manutenção da qualidade do trabalho. Uma supervisão e um controle adequados são, portanto, sempre necessários, independentemente da competência individual dos auditores.

    3.2.3 A supervisão deve ser orientada, tanto para o conteúdo como para o método de auditoria, e isto implica garantir que:
    (a) os membros da equipe de auditoria tenham uma nítida e sólida compreensão do plano de auditoria;
    (b) a auditoria seja realizada de acordo com as normas e práticas da EFS;
    (c) o plano de auditoria e a estratégia de ação nele especificada sejam seguidos, a menos que alguma alteração seja autorizada;
    (d) os papéis de trabalho contenham informações probatórias que fundamentem adequadamente todas as conclusões, recomendações e pareceres;
    (e) o auditor atinja os objetivos de auditoria estabelecidos; e
    (f) o relatório de auditoria contenha todas as conclusões, recomendações e pareceres pertinentes.
  • RESOLUÇÃO: segundo o Código de Ética da INTOSAI, a supervisão é essencial para garantir a consecução dos objetivos da auditoria e a manutenção da qualidade do trabalho. Uma supervisão e um controle adequados são, portanto, sempre necessários, independentemente da competência individual dos auditores.  A supervisão deve ser orientada, tanto para o conteúdo como para o método de auditoria, e isto implica garantir que:

    (a) os membros da equipe de auditoria tenham uma nítida e sólida compreensão do plano de auditoria;

    (b) a auditoria seja realizada de acordo com as normas e práticas da EFS;

    (c) o plano de auditoria e a estratégia de ação nele especificada sejam seguidos, a menos que alguma alteração seja autorizada;

    (d) os papéis de trabalho contenham informações probatórias que fundamentem adequadamente todas as conclusões, recomendações e pareceres;

    (e) o auditor atinja os objetivos de auditoria estabelecidos; e

    (f) o relatório de auditoria contenha todas as conclusões, recomendações e pareceres pertinentes.

    Gabarito: CORRETO

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: NAG 4000 RELATIVAS AOS TRABALHOS DE AUDITORIA GOVERNAMENTAL

    4501 Os trabalhos de auditoria governamental devem ser supervisionados em todas as suas fases para garantir que os objetivos sejam atingidos, a qualidade seja assegurada e as equipes se desenvolvam.

    4502 A supervisão deve ser orientada tanto para o conteúdo quanto para o método de auditoria governamental.

    4505 Os trabalhos de auditoria governamental devem ser supervisionados e revisados em todas as suas etapas, de modo a garantir aos usuários das informações a certeza razoável de que o exame foi realizado de acordo com as normas e a legislação pertinente.

    4507.3.1 Assegurar que a auditoria governamental seja realizada de acordo com as normas legais e as práticas do TC.


ID
855604
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com referência às evidências, à comunicação e ao monitoramento dos resultados do trabalho de auditoria, julgue os itens que se seguem.


Na classificação das evidências quanto à fonte, considera-se que a evidência externa é mais confiável que o conhecimento profissional direto, enquanto este constitui fonte mais econômica que a evidência interna.

Alternativas
Comentários
  • ''Segundo Peter e Machado em Manual de Auditoria Governamental, da Atlas, o conhecimento profissional direto é normalmente derivado do exame físico do auditor e da observação das atividades e esse tipo de evidência tende a ser mais confiável. Por outro lado, os mesmos autores afirmam que a evidência interna é a forma mais econômica a se obter, apesar de ser a menos confiável. Portanto, existem dois erros no item. ''

    Fonte: Professor Marcelo Aragão - Ponto dos Concursos
  • Evidência obtida diretamente pelo auditor (por exemplo, a observação da aplicação de um controle) é mais confiável que aquela obtida indiretamente ou por inferência (por exemplo, indagação sobre a aplicação de um controle);

    Prof Claudenir Brito

    Estratégia concursos

  • Quanto à confiança podemos fazer as seguintes generalizações:

    Com relação ao custo, a evidência interna é mais econômica por razões óbvias, uma vez que já se encontra em poder da entidade.

    Resposta errado

  • A evidência de auditoria quanto à fonte pode ser classificada em: conhecimento profissional, evidência externa, evidência interna e evidências justapostas. O conhecimento profissional direto é normalmente derivado do exame físico do auditor e da observação das atividades e esse tipo de evidência tende a ser mais confiável. A evidência interna é a forma mais econômica a se obter, apesar de ser a menos confiável. Portanto, existem dois erros no item.

    Professor Marcelo Aragão


ID
855607
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca de aspectos relacionados com as funções de governo, julgue os itens que se seguem.


A adequação entre o montante global de despesas e o volume previsto para a arrecadação não deve ser a única preocupação dos formuladores da política fiscal do governo federal.

Alternativas
Comentários
  • objetivo principal do Estado é promover o bem-comum da coletividade: para alcançar esse objetivo, o equilíbrio fiscal (embora deva ser perseguido) pode ser quebrado, quando for justificável e necessário.
    Outro forte argumento vem da política Keynesiana, que apregoa maiores gastos do Estado na Economia em períodos de recessão, com vistas a promover o crescimento/desenvolvimento econômico - gastos esses que seriam compensados em períodos de crescimento.

    Prof Augustinho Vicente Paludo, http://www.comopassar.com.br/home/index.php/inicio/83-tcu-afo.html


ID
855610
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de aspectos relacionados com as funções de governo, julgue os itens que se seguem.


Bens públicos são aqueles que, embora passíveis de exploração pelo setor privado, têm sua produção assumida pelo Estado, porque constituem uma necessidade coletiva ou estão associados a benefícios sociais importantes.

Alternativas
Comentários
  • O conceito de bem público não possui qualquer relação com o ente que produz o bem. Assim, o fato de tal bem ser produzidos pelo governo não faz dele um bem público, bem como o fato de tal bem ser produzido pela iniciativa privada não exclui a possibilidade de que esse bem seja classificado como bem público. O que se deve observar é a relação com os atributos da não rivalidade e não exclusividade.

    Características de um bem público:

    a) Não há rivalidade no consumo desse bem - o consumo de uma pessoa não impede o consumo de outra para o mesmo bem.
    b) Não há como excluir o consumidor pelo não pagamento
    c) Os benefícios não estão limitados a um consumidor qualquer.

    Pelo exposto, percebe-se que a questão está errada.

    Fonte: Giacomoni, Orçamento Público, 2009
  • Caracteríticas dos bens públicos: indivisibilidade de consumo, uso não rival e princípio da não exclusão,
  • O erro da questão é falar que os "bens públicos têm sua produção assumida pelo Estado, porque constituem uma necessidade coletiva"...
    Sabemos que os bens públicos, embora possam ser oferecidos pela iniciativa privada, são produzidos pelo poder público porque tais bens não interessarem à iniciativa privada, em decorrência da não exclusividade e não rivalidade".

    Tais características impossibilitam as empresas privadas de c

    obrar algum preço pelo uso destes bens.

  • Gabarito E

    COMENTÁRIO: Questão Média/Difícil. Apenas os bens semi-públicos (ou meritórios) é que podem ser explorados pelo setor privado (sem excluir a atuação do Estado). Os bens públicos puros não são passíveis de exploração pelo setor privado, devido suas duas características principais: indivisibilidade e não-exclusão.

    Exemplo, bem público puro “segurança”: é possível dividir a segurança e dar a cada cidadão “um pedaço, uma parte” dela ?; o fato de um cidadão usufruir da segurança impede outros cidadãos de usufruir também ? É claro que não! Assim, os bens públicos puros são oferecidos diretamente pelo Estado, pois, além de sua importância fundamental, não são passíveis de comércio pela iniciativa privada.

    àVocê responderia essa questão mediante leitura/estudo do meu livro, pg.2-3.

    Considerando que o orçamento público se tornou peça fundamental no planejamento da ação dos governos em todo o mundo, particularmente no Brasil, após a promulgação da CF, julgue os itens subsequentes.

    http://www.comopassar.com.br/tcu-2011-provacomentadaorcamentoafolrf/


    Comentários:

    A primeira parte da assertiva é correta, pois os bens públicos são passíveis de exploração pelo setor privado. Na verdade, para o bem ser público, ele tem que ser “não rival” e “não exclusivo”. Veja que em nada tem a ver com o fato de ele ser produzido pelo setor público ou privado.

    É normal que tais bens tenham sua produção assumida pelo governo, exatamente pelas suas características de não rivalidade e não exclusividade. Tais características impossibilitam as empresas privadas de cobrar algum preço pelo uso destes bens. Então, os bens simplesmente podem não ser produzidos pelo setor privado.

    Observe, então, que em regra o Estado assume a produção dos bens públicos pelo fato de tais bens não interessarem à iniciativa privada, em decorrência da não exclusividade e não rivalidade. Assim, a banca considerou a assertiva errada.

    No que tange à parte final da assertiva, devemos ainda ressaltar que os bens que possuem um benefício social importante associado a sua produção geralmente são chamados de bens meritórios, ou semi-públicos.

    GABARITO: ERRADO

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-as-questoes-de-economia-do-tcu-4/


  • Um bem ser público não tem nada a ver com o fato de ele ser ou não ser produzido pelo Estado. Uma viatura de polícia é produzida pela Fiat (ou Ford, ou Chevrolet...), e é bem público mesmo assim.

  • O que a questão falou são bens meritórios.

ID
855613
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considerando que o orçamento público se tornou peça fundamental no planejamento da ação dos governos em todo o mundo, particularmente no Brasil, após a promulgação da CF, julgue os itens subsequentes.


A exigência de compatibilidade entre o PPA e a LOA não se aplica ao primeiro ano de mandato do chefe do Poder Executivo, quando os respectivos projetos são analisados simultaneamente pelo Poder Legislativo.

Alternativas
Comentários
  • A LOA do primeiro ano de mandato do presidente deverá observar o PPA do mandato anterior.
  • Em termos práticos:

    No primeiro ano de mandato da DILMA (2011),  tanto a LOA quanto o PPA era referente ao mandato do LULA. Neste primeiro ano de nossa presidenta, ela elaborou, na data de 31/08/2011, seu PPA e LOA para vigorar no próximo ano a partir de 01/01/2012.
  • Mas a questão está dizendo que não se aplica! Portanto, não deveria está correta?
  • Casimiroe,
    repare no comentário do nosso colega de estudo Italo Cavalcante, ele comenta: "A LOA do primeiro ano de mandato do presidente deverá observar o PPA do MANDATO ANTERIOR".
    Então a questão está ERRADA.
    (questão >> A exigência de compatibilidade entre o PPA e a LOA NÃO SE APLICA AO PRIMEIRO ANO DE MANDATO do chefe do Poder Executivo, quando os respectivos projetos são analisados simultaneamente pelo Poder Legislativo.)

    TENTAREI EXPLICAR DE UMA OUTRA FORMA ABAIXO:
    Plano Plurianual, acompanha o mesmo tempo do período da Presidência => 04 anos
    O PPA, começa no segundo ano do novo governo.

    Mandato Presidencial (1) Mandato Presidencial (2) Mandato Presidencial (3)
    [1] [2] [  3  ] [4]                             [  1  ] [  2  ] [  3  ] [4]                      [  1  ] [2] [3] [4]

    [  2  ] [  3  ] [  4  ]                             [  1  ] PPA do mandato presidencial 1
    [2] [  3  ] [  4  ]                             [  1  ] PPA do mandato presidencial 2


    LDO, começa a ser elaborada no ano 2, para o ano 3
    LOA, começa e valerá no ano 3.
    LDO, começa a ser elaborada no ano 3, para o ano 4
    LOA, começa e valerá no ano 4 e continuação.

    Espero que eu tenha te auxiliado!!
  • A exigência de compatibilidade entre o PPA e a LOA não se aplica ao primeiro ano de mandato do chefe do Poder Executivo, quando os respectivos projetos são analisados simultaneamente pelo Poder Legislativo.

    QUESTÃO: ERRADA!

    O que foi planejado para 4 anos, através da Lei do PPA, deverá ser cumprido passo a passo, ano a ano, através da Lei
    Orçamentária Anual – LOA, ou seja, o PPA e a LOA devem estar coordenados e integrados entre si.

    1º ano de mandato: o Chefe do Executivo governa com a proposta – PPA, de seu antecessor e elabora e encaminha o
    seu PPA para os próximos 4 anos.

    2º ano de mandato: o Chefe do Executivo trabalha com seu PPA aprovado pelo Poder Legislativo. 1º ano de prática de seu planejamento.
     
    3º ano de mandato. Idem ao 2º ano de mandato.
     
    4º ano de mandato. Idem ao 2º ano de mandato.

    Fonte: CURSOS ON-LINE – AFO E CONTABILIDADE PÚBLICA
    PROFESSOR DEUSVALDO CARVALHO
    PONTO DOS CONCURSOS

     
  • Olá, se alguém pode me auxiliar?
     Mas tem alguma hipótese de elas ser incompatíveis??  desculpa se falei bobagem mas agora que estou estudando esta disciplina...Obrigado
  •  Paulo Vargas,

    Caso ela seja INCOMPATÍVEL ela não pode ser aprovada.....!!!!
  • Na verdade o CESPE fez um jogo de palavras e sentidos na questão (coisa não muito comum!).
    O importante é que sempre haverá exigência de compatibilidade entre o PPA e a LOA.

    O que acontece no primeiro ano de mandato Executivo é se governar seguindo o PPA e respectivamente a LOA que foram aprovados durante o mandato de seu antecessor. Nesse primeiro ano o projeto do PPA será analizado sim ao mesmo tempo que o projeto da LOA (sob o PPA vigente do mandato anterior). 
  • Questão incorreta

    É simples, a LOA deverá estar sempre em consonância com o PPA. No entanto, a questão afirma que no primeiro ano do mandato do chefe do Poder Executivo não se aplica a necessidade de compatibilidade entre o PPA e a LOA, o que não é verdade, visto que a LOA do primeiro ano de mandato do presidente deverá observar o PPA do mandato anterior.
  • A LOA tem que ser compatível com a LDO, e esta com o PPA. Desta forma: LOA >> LDO >> PPA.
    Porém, a LDO é encaminhada  antes do PPA (o que geralmente ocorre algumas incompatibilidades). 
    Resutado disso: LOA incompatível com o PPA no 1º ano de mandato. Lógico que depois eles fazem as alterações, mas não podem exigir a compatibilidade por causa dos prazos.
  • O comentário da Suzanne é bem direto e reponde a questão. Simples assim!
  • Olá companheiros!

    Li os comentários, e percebi que alguns não entenderam bem o que a questão quis dizer.

    O que ocorre no primeiro ano de mandato é que o PPA, para o mandato, e a LOA, para o próximo ano, são apreciados no mesmo momento pelo legislativo. A questão fala exatamente sobre esse momento e afirma que pode não haver compatibilidade entre eles.

    Acontece que a LOA em tramitação deverá ser compatível com o PPA também em tramitação.

    No exercício seguinte, ou seja, no segundo ano de mandato, a LOA será executada em perfeita compatibilidade com o PPA do governo eleito.

    Espero ter ajudado!

  • Comentário do eduardo é o único que responde corretamente a questão.

    A questão está falando do projeto de PPA e do projeto de LOA. Não menciona o PPA e LOA em vigência.

  • Pessoal, vamos parar de reclamar da banca e vamos estudar, reclamar não  vai ajudar em nada e a aprovação nunca chegará!!!!!!!


    Nunca desista.


    Foco, fé e disciplina.

  • questão bem direta, não fala em projeto, e sim plano plurianual e lei orçamentária anual. primeiro mandado do executivo vai utilizar o ppa anterior

  • Independente de governo ou do ano do mandato, o PPA, LDO e LOA devem ser compatíveis, uma vez que é uma determinação constitucional essa compatibilidade. A questão tenta confundir e fazer o candidato pensar no período do mandato eletivo.

  • A compatibilidade entre o PPA, LOA e LDO deve existir de forma contínua e permanente, e nada tem a ver com início e/ou fim de mandato.

  • ERRADO.

    A LOA deverá estar sempre em consonância com o PPA.

  • A vigência do PPA é de quatro anos, iniciando-se no segundo exercício financeiro do mandato do chefe do executivo e terminando no primeiro exercício financeiro subsequente.

     

    O PPA não se confunde com o mandato do Chefe do Executivo. Ou seja, o PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano. A partir daí, tem sua vigência até o final do primeiro ano do mandato seguinte. A ideia é manter a continuidade dos programas.


ID
855616
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considerando que o orçamento público se tornou peça fundamental no planejamento da ação dos governos em todo o mundo, particularmente no Brasil, após a promulgação da CF, julgue os itens subsequentes.


A LOA não pode consignar auxílio para investimentos que se devam incorporar ao patrimônio das empresas privadas de qualquer natureza.

Alternativas
Comentários
  • lei 4320

    Art. 21. A Lei de Orçamento não consignará auxílio para investimentos que se devam incorporar ao patrimônio das emprêsas privadas de fins lucrativos.
  • Errado
    Não é de qualquer natureza, somente aqueles com fins lucrativos; é uma maneira de se evitar favorecimentos escusos e corrupção.
  • art 19 da lei 4320/64:
    A lei de orçamento não consignará ajuda  financeira, a qualquer titulo, à empresa de fins lucrativos , salvo quando se tratar de subvenções cuja concessão tenha sido expressamente aprovada em lei especial.
  • Nossa!! Tem que prestar muita atenção e ler devagar, se não passa despercebido!
  • Não seria o caso da LDO que pode consignar auxílio para investimentos que se devam incorporar ao patrimônio das empresas privadas de qualquer natureza?

  • A restrição refere-se somente para empresas PRIVADAS - COM fins Lucrativos, ou seja, no caso de uma empresa Privada SEM fins Lucrativos é permitido à LOA consignar tal auxílio.

  • lei 4320

    Art. 21. A Lei de Orçamento não consignará auxílio para investimentos que se devam incorporar ao patrimônio das empresas privadas de fins lucrativos.

    Trocou "fins lucrativos" por qualquer natureza, essa foi a pegadinha.

  • "...empresas privadas de qualquer natureza" tornou o item errado.

    Lei 101:

    Art. 21. A Lei de Orçamento não consignará auxílio para investimentos que se devam incorporar ao patrimônio das empresas privadas de fins lucrativos.

    Empresas privadas sem fins lucrativos - OK, a LOA poderá consignar auxílio para investimentos que se devam incorporar ao patrimônio dessa organização.

  • Art. 21 4320 - FINS LUCRATIVOS - ok

    Questão - QQ natureza


ID
855619
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considerando que o orçamento público se tornou peça fundamental no planejamento da ação dos governos em todo o mundo, particularmente no Brasil, após a promulgação da CF, julgue os itens subsequentes.


Se a LOA de determinado município previr receitas e fixar despesas no total de R$ 90 milhões, mas a administração pública verificar, no último trimestre do ano, que a arrecadação de receitas somente atingirá R$ 89 milhões, as despesas desse ente federado terão de ser cortadas para que seu montante total corresponda ao da receita.

Alternativas
Comentários
  • A LRF exige equilíbrio entre Receitas e Despesas e veda a inscrição em Restos a Pagar sem que haja suficiente disponibilidade de caixa.
    No entanto, a verificação das despesas para fins de limitação é feita em periodicidade bimestral: assim, nesses 30 dias que separam - o trimestre do bimestre - poderia ser verificado um novo crescimento da arrecadação da ordem de R$ 1 milhão. Nesse caso a arrecadação alcançaria os R$ 90 milhões previstos e assim não haveria necessidade de “cortar” despesas.

    Art. 9o Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.
  • Neste caso caberia abertura de crédio suplementar?

  • Não há necessidade de mais crédito orçamentário. O que precisa é recurso financeiro.
    Além do que o pessoal já comentou acerca da avaliação bimestral e não trimestral, acho que caberia a realização de Operações de Crédito, devidamente autorizadas em lei. Não cabe ARO, pois, pelo enunciado, a dificuldade financeira não é temporária e sim permanente.
  • O Crédito Suplementar complementaria o orçamento. No entanto, o recurso financeiro que acusa falta de 1 milhão poderia ter um déficit ainda maior no caso de ocorrer suplementação orçamentária e esta ser empenhada.
  • A questão apresenta dois erros:

    QUESTÂO: Se a LOA de determinado município previr receitas e fixar despesas no total de R$ 90 milhões, mas a administração pública verificar, no último trimestre do ano, que a arrecadação de receitas somente atingirá R$ 89 milhões, as despesas desse ente federado terão de ser cortadas para que seu montante total corresponda ao da receita.


    Art. 9o Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias
  • @Claudio, @laura Santos e certamente @MALU:

     

    em caso de impossibilidade de arrecadação da receita prevista no exercício deve-se proceder à limitação de empenho e movimentação financeira. 

    Não há espaço legal para nenhuma outra opção, independentemente de crédito adicional, operação de crédito ou qualquer outra forma de crédito.

    Vejam o item C da questão Q44702.

  • Art. 9o. LRF - BIMESTRAL.


ID
855622
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considerando que o orçamento público se tornou peça fundamental no planejamento da ação dos governos em todo o mundo, particularmente no Brasil, após a promulgação da CF, julgue os itens subsequentes.


O poder Legislativo pode alterar a previsão de receita da LOA, se for comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal na proposta encaminhada pelo Poder Executivo. Nesse caso, a diferença apurada poderá ser usada como fonte de receita para a aprovação de emendas de parlamentares.

Alternativas
Comentários
  • A primeira parte da questão está perfeita: segundo artigo 12, § 1º, da LRF, o executivo pode sim alterar a previsão da receita se for comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal.

    Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.

            § 1o Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal.

    O erro da questão está na segunda parte, pois essa diferença a maior da receita não pode ser utilizada como fonte para despesas oriundas de emendas parlamentares; essas emendas somente podem ter como fonte a anulação de outra despesa em valor equivalente

    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.
    § 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:


    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

  • Na verdade, o erro da questão está no fato de as emendas se referirem ao PLOA (PROJETO), e não à LOA, em si, como diz a questão. O Cespe já fez essa diferenciação em questões mais antigas, e sempre pega os melhores candidatos, com isso.
  • Carol Alvarenga, permita-me mas, discordo de voce.
    Veja bem, a questão fala "na proposta encaminhada pelo Poder Executivo". Dessa forma não há como o executivo encaminhar sua proposta sem estar na fase de discussão (PLOA), ou seja , conclui-se que estamos falando da fase de discussão. Essa questão é só mais uma das mal elaboradas pelo CESPE da qual não podemos fazer nada...

  • O Legislativo pode alterar a previsão de receita da LOA se comprovado erro ou omissão, e pode usar a diferença como fonte de receita para aprovar emendas parlamentares contudo deve EXCLUIR as anulações de despesa que incidam sobre dotação de pessoal, serviços da dívida e transferências tributárias constitucionais.Dispositivo:
    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.
    §3º. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso;
    I. Sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
    II. Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:
    a. Dotações para pessoal e seus encargos;
    b. Serviço da dívida;
    c. Transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou
    III. Sejam relacionadas:
    a. Com a correção de erros ou omissões;
    b. Com os dispositivos do texto do projeto de lei.
  • Também achei estranho, mas como estamos falando de dispositivos constitucionais relacionados ao orçamento, para mim, cabe o 166, § 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.
  • admitidos apenas os

    provenientes de anulação de despesa


     a diferença apurada poderá ser usada como fonte de receita. ERRADO.  porque a diferença apurada não pode ser usada como fonte de receita porque justamente tem que haver esse equilibrio entre receitas e despesas por isso esta ferindo o principío do Equilíbrio Orçamentario

  • Achei essa questão de 2009 parecida, a qual o CESPE considerou ERRADO: "A LRF não permite que o produto da reestimativa da receita orçamentária, feita no âmbito do Poder Legislativo, seja utilizado como fonte de recursos para a aprovação de emendas  parlamentares."(Q19126 ). Alguém poderia explicar, contrastando com essa questão de 2011?

  • PLOA pode. LOA não.

  • ERRO:  "diferença apurada poderá ser usada como fonte de receita para a aprovação de emendas de parlamentares"

    Somente podem ser utilizados os recursos provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal;

    Tudo nos termos do art. 166 da CF.

  • Apesar da Cespe não alterar o gabarito e considerar a questão errada, essa questão está certa!!!!!!! Observe o cometário do renomado professor Sergio Mendes: http://www.portaldoorcamento.com.br/2011/11/recurso-de-afo-prova-tcu-2011.html. Observe o q ele diz nos comentários: "Sobre a sua opinião, recebi diversas iguais, por que é a defendida por alguns professores. Há tantas questões mal feitas, que muitas vezes temos que tentar justificar a resposta com base no gabarito (aqui ele está falando que proposta induz a projeto de LOA, então o argumento de que deveria ser PLOA e não LOA não cabe aqui na questão). Não condeno os professores, pois eu também sou forçado a fazer isso algumas vezes, mas nesse caso, não tem como, porque eu trabalho diretamente com o tema. Eu fui da SOF (trabalhando na elaboração da LOA) e agora estou no Senado, na Comissão Mista de Orçamento, e posso garantir que funciona exatamente como está na questão."

    Então as pessoas que colocaram essa resposta como correta considerem que acertaram! CESPE É CESPE!!!!!!

  • Obrigado pelo seu comentário, Elis, mas sabemos que a lei diz uma coisa e que a prática é diferente. 

    Devemos sempre responder como está na lei e nas outras fontes de direito pois teremos como fazer recurso.

    Abraços.

  • Prezados, cuidado! O erro da questão é simples. O poder legislativo não pode alterar a previsão de recita da LOA, apenas o PLOA. Vejam que segundo a CF, art. 166 § 3º, III, "a" ; a LRF, art. 12, § 1º  e a Resolução 01/2006 do Congresso Nacional (Emendas de Apropriação) tanto o poder legislativo poderá alterar a previsão de receita do PLOA quanto poderá usá-la como fonte de receita para a aprovação de emendas parlamentares.

  • § 3o As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem

    somente podem ser aprovadas caso:

    I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes

    de anulação

    de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e o Distrito

    Federal; ou

    III – sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.


  •  Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

  • Questão ultra hard

  • GABARITO ERRADO

     

    A diferença apurada através da análise de erros não pode ser usada como fonte de receita para emendas. Apenas os recursos provenientes de anulação de despesa, com as devidas exceções, são permitidos.

     

    A hipótese colacionada pela colega adriana tem a ver com créditos especiais e suplementares, e não com emendas.

     

    § 3o As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

  • A interpretação isolada do art. 166, §3º, inciso II da C.F/88, pode levar a conclusão precipitada de que só pode ser utilizada como fonte para a proposta de emenda parlamentar aquela decorrente da anulação de despesa. Porém, com a edição da LRF (Lei Complementar nº 101/2000) e da Resolução nº 01/2006 do Congresso Nacional, temos a criação da Reserva de Recursos que é composta dos eventuais recursos provenientes da reestimativa das receitas (2ª fonte). Essa reserva é utilizada como fonte para emendas. Dessa forma, mesmo com a exposição “taxativa” do texto constitucional (“apenas”), temos a conhecida “2ª fonte”, chamada no art. 39 da Resolução nº 01/2006-CN de “Emendas de Apropriação”. Com isso, a questão deveria ter o gabarito CERTO.

    Caso implique em aumento de despesa, a emenda deverá indicar de onde virão os recursos necessários (fontes) para custear tais emendas.São duas as fontes:
     
    1ª Fonte – Anulação de Despesa: é o que está na CF (art. 166, §3º, inciso II da C.F/88);

    2ª Fonte – Erro ou Omissão da Receita: novidade acrescentada pela LRF e pela Resolução nº 1/2006 do CN. Se o legislativo comprovar algum erro no cálculo ou omissão de receita (quando da estimativa feita pelo executivo), poderá se apropriar da diferença e indicar como fonte de recurso para proposição de emenda. São as chamadas "Emendas de Apropriação". Compete ao relator da receita, com o auxílio do Comitê de Avaliação da Receita, avaliar a receita, na busca de erros ou omissões. Essa fonte tem respaldo legal no art. 166, § 3º, III, alínea"a", da CF/88 e art. 12, § 1º, da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, que assim dizem:
     
    § 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: (...)
     
    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões (...)

    § 1º Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal.

  • Só para Acabar com essa teoria ai das pessoas que acham que a questão está certa.

    Q365115 - CESPE

    As emendas dispostas na Carta Magna constituem técnica bastante difundida e amplamente utilizada pelo Poder Legislativo para corrigir erros e omissões que desfiguram o texto da lei orçamentária anual, de responsabilidade do Poder Executivo.

    ERRADO.

    LOA NÃO É ALTERADA. PLOA SIM.

  • Resumindo: se fosse PLOA em vez LOA, estaria correta a questão (Art. 12, §1º, LRF c/c Art. 166, §3º, III, a, CF/88).

  • Se é proveniente de erro ou omissão, não deve ser utilizada.


ID
855625
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Tendo em vista que, para atingir seus objetivos, o orçamento deve recorrer a determinadas técnicas de classificação das receitas e despesas, bem como percorrer um rito de elaboração, discussão, aprovação e execução bem delimitado, julgue os itens seguintes, a respeito desse tema.


A escolha das fontes de recursos que estarão vinculadas a cada programa de trabalho estabelecido no projeto de LOA é feita durante a fase de definição das macrodiretrizes.

Alternativas
Comentários
  • É na fase de elaboração da proposta setorial. MTO, 2012, página 66/68.
    http://www.orcamentofederal.gov.br/informacoes-orcamentarias/manual-tecnico/MTO_2012.pdf
    Gabarito: Errado.
    Fonte: Ponto dos Concursos - Prof Igor Oliveira
  • Gabarito E
    COMENTÁRIO: Questão Média/Difícil. Diretrizes são orientações básicas; são um conjunto de instruções; são linhas norteadoras que orientam o processo de elaboração e execução do orçamento anual - macrodiretrizes são diretrizes num nível mais amplo/geral.
    Portanto, essas macrodiretrizes antecedem o processo de elaboração - enquanto que a vinculação de fontes de recursos aos programas é feita na fase de elaboração da Proposta Orçamentária Anual e continua na fase de execução da despesa orçamentária.

    Prof. Augustinho Vicente Paludo
    http://www.comopassar.com.br/home/index.php/inicio/83-tcu-afo.html
  • A escolha das fontes de recursos que estarão vinculadas a cada programa de trabalho estabelecido no projeto de LOA é feita na fase de elaboração do orçamento anual. É após a definição das macrodiretrizes.

  • Segundo o MTO 2018, os produtos gerados na Definição de Macrodiretrizes (2ª etapa da elaboração da proposta) são: 

     

    - Diretrizes para a elaboração do PLOA: LDO - Parâmetros Macroeconômicos
    - Metas fiscais
    - Riscos fiscais
    - Objetivos das políticas monetária, creditícia e cambial
    - Demonstrativo da estimativa da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado 

     

    Ou seja, não inclui a escolha das fontes de recursos.


ID
855628
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Tendo em vista que, para atingir seus objetivos, o orçamento deve recorrer a determinadas técnicas de classificação das receitas e despesas, bem como percorrer um rito de elaboração, discussão, aprovação e execução bem delimitado, julgue os itens seguintes, a respeito desse tema.


A despesa orçamentária não efetiva é definida como aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo.

Alternativas
Comentários
  • as despesas Não-Efetivas originam apenas fatos contábeis permutativos: constituem simples troca de elementos patrimoniais, sem reduzir a situação líquida

    Exemplo de fato permutativo: aquisição de um veículo novo - diminui o Ativo Circulante pela saída de recursos e aumenta o Ativo Permanente pela entrada do veículo adquirido: houve apenas troca de valores entre elementos patrimoniais, sem qualquer alteração em relação à situação líquida.
  • (questão correta) A despesa orçamentária não efetiva é definida como aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo.

    Despesa Não Efetiva: aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade da entidade e constitui apenas um fato contábil permutativo; Despesa Efetiva: aquela que, no momento da sua realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo diminutivo.
    Fonte: MCASP, 4ª ed., Parte I, pg. 53
  • Afetação patrimonial:

    Despesa Orçamentária Efetiva: aquela que, no momento da sua realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. 

    Despesa Orçamentária Não Efetiva: aquela, que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo. 

    Fonte: Administração Financeira e Orçamentária. Autor: Sérgio Mendes.

  • Já que a questão tocou no assunto, vamos aprofundá-la!

    Quanto a afetação patrimonial: 

    Despesa orçamentária efetiva: 
    Aquela que, no momento da sua realização reduz a situação líquida patrimonial da entidade.
    Exemplo: DESPESAS CORRENTES.
    Exceção: aquisição de materiais para estoque e a despesa com adiantamento que representam fatos permutativos e, portanto, são não efetivas.

    Despesa orçamentária não efetiva:
    Aquela que, no momento da sua realização não reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo.
    Exemplo: DESPESAS DE CAPITAL.
    Exceção: transferências de capital que causam decréscimo patrimonial e, portanto, são efetivas.

    Receita orçamentária efetiva: 
    Contribuem para o aumento do patrimônio líquido, sem correspondência do passivo.
    Exemplo: RECEITAS CORRENTES.
    Exceção: recebimento da dívida ativa, que representa fato permutativo e, assim, é não efetiva.

    Receita orçamentária nao efetiva ou por mutação patrimonial:
    não acrescentam ao patrimônio público, pois se referem as entradas ou alterações compensatórias nos elementos que o compõem.
    Exemplo: RECEITAS DE CAPITAL.
    Exceção recebimento de transferências de capital, que causa acréscimo patrimonial e, portanto, é efetiva.

ID
855631
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue os itens a seguir, a respeito dos sistemas de planejamento e de orçamento federal, de administração financeira federal, de contabilidade federal e de controle interno do Poder Executivo federal.


O órgão central do sistema de contabilidade federal também exerce as funções de órgão central do sistema de administração financeira federal.

Alternativas
Comentários
  • D 3590

     Art. 4o Integram o Sistema de Administração Financeira Federal:

            I - como órgão central, a Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda;

            II - como órgãos setoriais, as unidades de programação financeira dos Ministérios, da Advocacia-Geral da União, da Vice-Presidência e da Casa Civil da Presidência da República.

            Parágrafo único.  Os órgãos setoriais ficam sujeitos à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central do Sistema, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem integrados.

  • O Órgão Central de Contabilidade e de Administração Financeira é o mesmo sim: é a STN-Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda. (lei 10180)

    Art. 11. Integram o Sistema de Administração Financeira Federal:

    I - a Secretaria do Tesouro Nacional, como órgão central;

    II - órgãos setoriais.

    § 1o Os órgãos setoriais são as unidades de programação financeira dos Ministérios, da Advocacia-Geral da União, da Vice-Presidência e da Casa Civil da Presidência da República.



    Art. 17. Integram o Sistema de Contabilidade Federal:

    I - a Secretaria do Tesouro Nacional, como órgão central;

    II - órgãos setoriais.

    § 1o Os órgãos setoriais são as unidades de gestão interna dos Ministérios e da Advocacia-Geral da União.

  •                                                                                   ORGÃO CENTRAL                                       ORGÃOS SETORIAIS

    sistema de planejamento e orçamento                               MPOG                                                    AGU/CASA CIVIL/VICE PRESIDENCIA

    sistema de controle interno                                           Sist. Fed. de Controle Interno        AGU/CASA CIVIL/M.DEFESA/MREXTERIORES

    sistema de administração financeira                                STN                                           AGU/CASA CIVIL/MINISTERIOS/VICE PRES.

    sistema de contabilidade                                                STN                                                         AGU/CASA CIVIL/MINISTERIOS

    OBS: AGU E CASA CIVIL estão em todos os sistemas; Vice presidência: nos sistemas de  planejamento e administração; Ministerios nos 2 ultimos sistemas.

     

  • Certo

     

    Secretaria do Tesouro Nacional integra - STN

     >>> SIAFF (Sistema de administração financeira federal)

     >>> SICF (Sistema de contabilidade federal)

  • Eu sempre faço confusão dessa parte, vejamos:

    • Se falar >> Órgão Central do do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal -> Ministério da Economia.

    • Se falar >> Órgão Central do Sistema de Contabilidade/Fiscal/Adm. Financeira -> STN

ID
855634
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue os itens a seguir, a respeito dos sistemas de planejamento e de orçamento federal, de administração financeira federal, de contabilidade federal e de controle interno do Poder Executivo federal.


O sistema de administração financeira federal não tem por objetivo examinar a pertinência dos gastos ou a sua compatibilidade com os objetivos e metas gerais estabelecidos para o governo federal.

Alternativas
Comentários
  • Amigos,
    Dei uma olhada na LEI No 10.180, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2001, que "Organiza e disciplina os Sistemas de Planejamento e de Orçamento Federal, de Administração Financeira Federal, de Contabilidade Federal e de Controle Interno do Poder Executivo Federal, e dá outras providências". E não encontrei a referida finalidade, a que mais se aproxima é:

    TÍTULO V
    DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DO PODER EXECUTIVO FEDERAL
    CAPÍTULO I
    DAS FINALIDADES
    Art. 19. O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal visa à avaliação da ação governamental e da gestão dos administradores públicos federais, por intermédio da fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, e a apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
    Mas, nesse caso, seria o "Sistema de Controle Interno" ao invés do de "Administração Financeira Federal".
  • Examinar a pertinência dos gastos ou a sua compatibilidade com os objetivos e metas gerais estabelecidos para o governo federal.

    É competência do 
    Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal:

    Lei 10180/01


    Art. 24. Compete aos órgãos e às unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal:

    II - fiscalizar e avaliar a execução dos programas de governo, inclusive ações descentralizadas realizadas à conta de recursos oriundos dos Orçamentos da União, quanto ao nível de execução das metas e objetivos estabelecidos e à qualidade do gerenciamento;
  • Gabarito: CERTO

    Lei 10180/01

    Art. 24. Compete aos órgãos e às unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal:


    II - fiscalizar e avaliar a execução dos programas de governo, inclusive ações descentralizadas realizadas à conta de recursos oriundos dos Orçamentos da União, quanto ao nível de execução das metas e objetivos estabelecidos e à qualidade do gerenciamento;

     

  • . Embora o texto induzisse o candidato a considerar errada a afirmação, na verdade, está se falando do Objetivodo sistema de administração financeira, que é, principalmente, zelar pelo equilíbrio financeiro da União - e não “examinar a pertinência dos gastos ou a sua compatibilidade com os objetivos e metas gerais estabelecidos para o governo federal.”
    FONTE: COMENTÁRIO DO PROF. AUGUSTINHO PALUDO
  • A questão está falando do "sistema de administração financeira federal" = "Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal " - É o SIAFI, e não sistema de controle interno.

    ________________________________


    Objetivos


    OSIAFI é o principal instrumento utilizado para registro, acompanhamentoe controle da execução orçamentária, financeira e patrimonial do Governo Federal.

    Desde sua criação, o SIAFI tem alcançado satisfatoriamente seus principais objetivos :

    a) prover mecanismos adequados ao controle diário da execução orçamentária, financeira e patrimonial aos órgãos da Administração Pública;
    b) fornecer meios para agilizar aprogramação financeira, otimizando a utilização dos recursos do Tesouro
    Nacional, através da unificação dos recursos de caixa do Governo Federal;
    c) permitir que a contabilidade pública seja fonte segura e tempestiva de informações gerenciais destinadas a todos os níveis da Administração Pública Federal;
    d) padronizar métodos e rotinas de trabalho relativas à gestão dos recursos públicos, sem
    implicar rigidez ou restrição a essa atividade, uma vez que ele
    permanece sob total controle do ordenador de despesa de cada unidade
    gestora;
    e) permitir o registro contábil dos balancetes dos estados e municípios e de suas supervisionadas;
    f) permitir o controle da dívida interna e externa, bem como o das transferências negociadas; 
    g) integrar e compatibilizar as informações no âmbito do Governo Federal;
    h) permitir o acompanhamento e a avaliação do uso dos recursos públicos; e
    i) proporcionar a transparência dos gastos do Governo Federal.

    Fonte: https://www.tesouro.fazenda.gov.br/pt/objetivos

  • Sistema de adm financeira= programação financeira.


ID
855637
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação às normas gerais estabelecidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal — Lei Complementar n.º 101/2000 —, julgue os itens que se seguem.


Para reduzir a alíquota do imposto sobre produtos industrializados com a finalidade de incentivar determinado setor produtivo, não é necessário que o Poder Executivo observe as regras legais definidas para os casos de concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária.

Alternativas
Comentários
  • Está certo! LRF, artigo 14, parágrafo 3º, I.


    LRF



     Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:

            I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

            II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.



     § 1o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

            § 2o Se o ato de concessão ou ampliação do incentivo ou benefício de que trata o caput deste artigo decorrer da condição contida no inciso II, o benefício só entrará em vigor quando implementadas as medidas referidas no mencionado inciso.

            § 3o O disposto neste artigo não se aplica:

            I - às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos incisos I, II, IV V do art. 153 da Constituição, na forma do seu § 1o;

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
    I - importação de produtos estrangeiros;
    II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;
     IV - produtos industrializados;
    V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;
     

  • Na verdade o enunciado desta questão é absurdo, pois o agente público somente pode agir em conformidade com a lei e a possibilidade de incentivar determinado produto é prerrogativa legal, e mesmo assim o agente público deve seguir todas as suas especificações para que o ato seja válido, além do que o IPI observa o princípio da noventena, conforme previsto na constituição
    "Art. 150 § 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II..."
    Observe: Artigo 153, IV é o IPI que é liberado da necessidade de observar a antecedência do exercício; agora, no caso da antecedência nonagesimal o IPI não está isento.
  • A questão não é absurda, é exatamente o que diz a LRF, impostos parafiscais como II, IE, IPI e IOF tem essa característica diferenciada na majoração ou redução de suas aliquotas, justamente para trabalhar a política fiscal. O colega acima transcreveu certinho o texto da LRF que trata disso.
  • A LRF estabelece regras para a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária (da qual decorra renúncia de receita).
    Dentre elas está à exigência medidas de compensação, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.
    No entanto, o artigo 14, § 3º, da LRF, diz que a regra não se aplica “às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos incisos I, II, IV e V do art. 153 da Constituição, na forma do seu § 1º.” O inciso IV refere-se a “produtos industrializados” e § 1º faculta ao Poder Executivo “alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V”.
    Portanto, no caso de impostos sobre produtos industrializados, não é necessário que o Poder Executivo observe as regras legais definidas para os casos de concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária.
    FONTE: COMENTÁRIO DO PROF: AUGUSTINHO PALUDO
  • ***A não aplicação das condições previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal aos tributos (CRFB/88, Art. 153, I, II, IV, V) decorre do caráter de extrafiscalidade que permeira tais exações.

  • Lembrem- se como exemplo de quando a Dilma reduziu o IPI para ampliar a venda de automóveis, em 2012, para movimentar a economia, sem ter que seguir todos os requisitos da LRF. 

  • Para reduzir a alíquota do imposto sobre produtos industrializados com a finalidade de incentivar determinado setor produtivo, não é necessário que o Poder Executivo observe as regras legais definidas para os casos de concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária. Resposta: Certo.

    LC nº 101/2000, Art. 14 §1º A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado. Portanto, caso fosse para um público específico deveria observar as regras legais.

  • O que me deixa intrigado é o art. 153 da constituição federal em seu parágrafo 1:

    " Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

    .......

    IV - produtos industrializados;

    .......

    § 1o É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V."

  • Gab: CERTO

    Assim como o IIIE e IOF também não.

    concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de...

    As regras do exposto acima NÃO SE APLICAM nos seguintes casos: alterações das ALÍQUOTAS dos impostos: II, IE, IPI e IOF e ao cancelamento de débito cujo valor seja INFERIOR ao custo de cobrança.

    Art. 14, LRF.

  • Correto, fonte: art.14, LRF (idem II, IE, IOF, além do IPI, citado na questão).

    Bons estudos.

  • II, IE, IPI e IOF são impostos extrafiscais, portanto o Governo os utiliza como instrumento de intervenção no mercado, superando a simples arrecadação.


ID
855640
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação às normas gerais estabelecidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal — Lei Complementar n.º 101/2000 —, julgue os itens que se seguem.


O município estará proibido de receber transferências voluntárias da União caso aprove lei que institua isenção integral da taxa de licença para funcionamento de estabelecimento de comércio.

Alternativas
Comentários
  • A proibição de receber transferências voluntárias da União no caso de não arrecadação de tributos vale apenas para os impostos (parágrafo único, artigo 11, LRF)

    LRF

    Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.

            Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos.

  • A integral isenção de taxa não proíbe  o recebimento de transferências voluntárias. Contudo, caso fosse isenção de impostos, aí sim,  seria impedimento. 
  • Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação. Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos.
    Art. 30. Compete aos Municípios:
    III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;

    A questão fala em taxas e não em tributos.
  • Só pro pessoal não aprender errado, porque acredito que o colega aqui em baixo se confundiu ao escrever.

    A responsabilidade na gestão fiscal depende de previsão e arrecadação dos tributos da competência do ente, segundo a LRF.

    O parágrafo único diz que não haverá concessão de transferência voluntária a quem descumprir essa norma, no que diz respeito aos IMPOSTOS.

    Portanto, dizer que a questão não se refere a um tributo está errado, pois as taxas são sim um tipo de tributo, segundo o CTN.

    O erro está no fato de que essa restrição para transf. vol. refere-se aos IMPOSTOS.

  • Simplificando:  trocando a palavra taxa por impostos a questão ficaria certa. artigo 11

  • Dúvida: além da observação de que a questão deveria trazer "impostos" no lugar de taxas, alguém sabe dizer se está correto falar em transferências da União para Municípios? Não seria somente da União para os estados, e dos estados para municípios?

  • De alguma forma é permitida isenção integral de IMPOSTOS ou TAXAS ou CONTRIBUIÇÕES? #EMAINADAHAU
  • A questão possui 2 erros: além do fato de esta vedação ser só para impostos (logo não se aplica para taxas), renúncia de receita precisaria ter um caráter discriminado. Ao dizer "isenção integral", isso não seria configurado como uma renúncia de receita, então, discordando de vários colegas que afirmaram que se trocasse "impostos por taxas" a questão ficaria certa, afirmo que mesmo com esta troca a questão permaneceria errada.

  • ERRADO 

     

    TRANSFERÊNCIA VOLUNTÁRIA 

    É vedado é a realização de transferências voluntárias para o ente que não arrecade de todos os tributos.

    - Essa vedação não alcança as tranferências voluntárias relativas a ações de educação, saúde e assistência social.

     

    VEDADA TRANSFERÊNCIA VOLUNTÁRIA = PARA ENTE QUE NÃO ARRECADAR (TODOS IMPOSTOS)não serve para taxas e contribuições de melhorias = TRIBUTO


ID
855643
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O orçamento público é baseado em conceitos doutrinários próprios e bem distintos dos orçamentos elaborados por instituições privadas. A respeito desse tema, julgue os itens seguintes.


Nem mesmo a lei ordinária poderá autorizar a utilização dos recursos arrecadados por meio das contribuições sociais do empregador incidentes sobre a folha de salários, bem como do trabalhador e demais segurados da previdência social, para um fim diverso do pagamento de benefícios da previdência, ainda que o país esteja em estado de guerra.

Alternativas
Comentários
  • JUSTIFICATIVA PARA ANULAÇÃO:


    A redação do item prejudicou seu julgamento objetivo. Dessa forma, opta-se por sua anulação.


    http://www.questoesdeconcursos.com.br/concurso/justificativa/1562/tcu-2011-auditor-federal-de-controle-externo-justificativa.pdf
  • CF/88 - Art. 167. São vedados:


    VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º;
  • Ano: 2011 Banca: CESPE Órgão:  TCU Prova: AFCE 

    "Nem mesmo a lei ordinária poderá autorizar a utilização dos recursos arrecadados por meio das contribuições sociais do empregador incidentes sobre a folha de salários, bem como do trabalhador e demais segurados da previdência social, para um fim diverso do pagamento de benefícios da previdência, ainda que o país esteja em estado de guerra."

    CF, Art. 167:

    São vedados:

    XI - a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195*, I, a, e II para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201. (EC nº 20/1998)

    * I, a e II contribuições do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada, incidentes sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho (...), bem como do trabalhador e dos demais segurados da previdência social.

    De fato, qualquer lei nesse sentido deveria ter sua inconstitucionalidade declarada, pois a vedação é absoluta não há ressalvas. Entretanto... é complicado afirmar que nem mesmo como o estado de guerra poderia autorizar a transposição desses recursos, uma que, em tese, é possível a suspensão de qualquer direito fundamental.


ID
855646
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O orçamento público é baseado em conceitos doutrinários próprios e bem distintos dos orçamentos elaborados por instituições privadas. A respeito desse tema, julgue os itens seguintes.


Se o governo federal homologar o resultado de determinado concurso público em setembro de determinado ano, prevendo a nomeação dos aprovados para janeiro do ano subsequente, mas descobrir-se depois que os recursos necessários para o pagamento dos salários dos novos servidores não foi previsto na lei orçamentária, o órgão encarregado das nomeações poderá pedir a abertura de um crédito extraordinário.

Alternativas
Comentários
  • crédito extraordinário é concedido para atender despesa urgente e imprevista (guerra, calamidade publica ou comoção interna). Pela sua situação particular, pode ser aberto por meio de Medida Provisória.
  • crédito extraordinário tem sua finalidade expressa no artigo 167, § 3º da CF/88: “A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.”

    No caso da questão, c
    omo se trata de gasto não previsto, o crédito é especial.
  • Créditos Adicionais- são as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Os créditos adicionais classificam-se em:
    • Suplementares e Especiais (PLN)
    • Suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária; encaminhado ao Congresso Nacional pelo Presidente da República através de Projeto de Lei (PLN )
    • Especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica; encaminhado ao Congresso Nacional pelo Presidente da República através de Projeto de Lei (PLN)
    • Extraordinários (MP)
    • Extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública; encaminhado ao Congresso Nacional pelo Presidente da República através de Medida Provisória (MP).
     
     
    www2.camara.leg.br › Atividade LegislativaOrçamento Brasil
     
  • o Governo federal poderá silicitar Creditos adicionais Especiais, que são destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica; encaminhado ao Congresso Nacional pelo Presidente da República através de Projeto de Lei (PLN)
  • Acho que nesse caso seria crédito suplementar, porque já existe em orçamento verba destinada para servidores do orgão mas não tem verba para os novos servidores , então seria necessário suplementar a rubrica.
    Confere???
  •  Diogo do Ybiti,

     Veja bem:

    "o pagamento dos salários dos novos servidores não foi previsto na lei orçamentária".

    Aqui podemos entender que a mesma não encaixa-se na definição de crédito suplementar: " crédito suplementar destina-se ao reforço de dotação já existente, pois são utilizados quando os créditos orçamentários são ou se tornam insuficientes". Ou seja, não havia dotação existente.

    Crédito especial: "o crédito especial ocorre quando não há previsão  de dotação para a realização de determinada despesa", que foi caso da questão. 

    O concurso foi realizado, mas na hora de pagar os servidores não tinha dotação prevista para efetivar a mesma, assim classificado como crédito especial.

    Espero ter ajudado

    Fonte:  http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/comunidades/gestao_orcamentaria/programacao_orcamentaria/Cr%C3%A9dito%20Suplementar%20por%20Lei.doc
  • Pessoal, acho que o ideal é não complicar.
    Como bem colocou o colega Ítalo:
    O crédito extraordinário tem sua finalidade expressa no artigo 167, § 3º da CF/88: “A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.”
    Está claro que a quetão está: ERRADA.


  • "Se o governo federal homologar o resultado de determinado concurso público em setembro de determinado ano, prevendo a nomeação dos aprovados para janeiro do ano subsequente, mas descobrir-se depois que os recursos necessários para o pagamento dos salários dos novos servidores não foi previsto na lei orçamentária, o órgão encarregado das nomeações poderá pedir a abertura de um crédito extraordinário. "


    GAB:E



    CRÉDITOS ESPECIAIS


    FINALIDADE: Destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.



    AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA: Os créditos especiais devem ser autorizados por lei específica (não pode ser a própria LOA). A autorização legislativa é anterior à abertura do crédito.



    ABERTURA: A abertura depende da existência de recursos disponíveis e de exposição que a justifique. Os créditos serão abertos por:
    1) RegraDecreto do Poder Executivo.
    2) Exceção: Se prevista na LDO do ente, a abertura ocorrerá de forma automática, ou seja, logo após a sanção/publicação da lei autorizativa. Exemplos: União e DF.



    VIGÊNCIA: Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites de seus saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente. Nesse caso, a reabertura do crédito é facultativa, limitada ao saldo remanescente, e novo ato da Administração Pública deverá reabrí-lo.
    Obs: para alguns autores, essa possível reabertura constitui exceção ao Princípio da Anualidade(periodicidade).




    Fontes: 


    Prof Sergio Mendes


    Prof. Anderson Ferreira

  • Créditos extraordinários somente são usados nos casos de despesas imprevisíveis e urgentes e despesas decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública.

    CF 88, art. 167, § 3º.

  • Créditos extraordinários somente são usados nos casos de despesas imprevisíveis e urgentes e despesas decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública.

  • Como uma despesa orçamentária de caráter continuado foi constituída se não houve previsão de recurso orçamentário para subsidiá-la?

    Na LRF diz que é obrigatório "demonstrar a origem dos recursos para seu custeio". Então, nesse caso, a conduta do poder público é considerada lesiva e irregular, portanto, nula.

    Creio que nesse caso nem mesmo crédito suplementar - o que dirá crédito extraordinário! - poderá ser utilizado para dar consecução à nomeação dos candidatos.


ID
855649
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O orçamento público é baseado em conceitos doutrinários próprios e bem distintos dos orçamentos elaborados por instituições privadas. A respeito desse tema, julgue os itens seguintes.


Se determinado município precisar urgentemente aprovar a autorização legal para a contratação de determinado empréstimo destinado a reformar as escolas locais antes do início do período letivo, tal autorização não poderá ser incluída na LOA, pois essa lei não pode conter dispositivo estranho à previsão das receitas e à fixação das despesas.

Alternativas
Comentários
  • A autorização, na LOA, para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, é uma exceção ao princípio da exclusividade (art. 165, § 8°, CF/88).

    Assim, se o município for contratar o empréstimo por intermédio de uma operação de crédito, tá valendo.
  • Art.165 §8º: A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão de receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
  • O art. 41 da Lei 4.320/64 prevê os créditos extraordinários para as situações de emergência. Como é o caso da reforma da escola citada no enunciado. Sendo que este artigo é um rol exemplificativo

    LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

           III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

  • Gabarito: ERRADA é possívl contratar operações de crédito sim.

    Art.165 §8º: A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão de receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    Colega Luciana, acho que está ocorrendo um equívoco, pois a questão fala em operação de crédito e não em crédito extraordinário:

  • Nossa, é verdade João!
    Eu fiz confusão com os conceitos. E eu ainda tinha ficado na dúvida, sem entender direito essa questão. Realmente eu troquei as conceitos aqui!
    Muito obrigada pela correção!!
  • A questão não entra no mérito de qual crédito se deve usar, mas sim na possibilidade da inserção de contratações de crédito. Item Errado. 

  • GABARITO: ERRADO

     

    O princípio da exclusividade determina que a lei orçamentária não poderá conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas.


    Exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária.


    Logo, no caso em tela, a autorização legal para a contratação de determinado empréstimo destinado a reformar as escolas locais antes do início do período letivo deverá ser incluída na LOA.

     

     

    Prof. Sérgio Mendes - Estratégia Concursos

  • Princípio da exclusividade: A LOA não conterá dispisitivo (conteúdo) estranho à:

    Previsão das receitas 

    Fixação das despesas 

    Exceção: Autorização na LOA: contratar operações de crédito. Inclusive por ARO e abrir créditos suplementares.

  • ERRADO 

     

    PRINCÍPIO DA EXLCUSIVIDADE - EXCEÇÕES

    - Autorização para abertura de créditos SUPLEMENTARES
    - Contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação da receita (ARO ou outra operação de crédito)

     

    EMPRÉSTIMO = OPERAÇÃO DE CRÉDITO 

     

  • A LOA não pode conter dispositivo estranho à fixação das despesas e à previsão das receitas, ou seja, só pode conter matéria orçamentária. Esse princípio (exclusividade) tem o objetivo de evitar que outros temas tenham tramitação legislativa mais célere, característica das leis orçamentárias. Exceções: autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, mesmo que por antecipação de receita.Resposta: Errada.


ID
855652
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, a respeito dos princípios orçamentários.


O princípio orçamentário da programação não poderia ser observado antes da instituição do conceito de orçamento-programa.

Alternativas
Comentários
  • Certo, pois o princípio da programação vincula as normas orçamentárias à consecução e à finalidade do PPA e aos programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento. Portanto, para o Cespe, antes do orçamento-programa, não pode-se falar em princípio da programação.
  • A evolução havida nas funções do
    orçamento público gerou
    , pelo menos,
    um novo princípio: o da programação
    Às voltas com crescentes encargos e
    com recursos sempre escassos, os
    governos passaram a utilizar o
    orçamento
    , até então instrumento de
    autorização e controle parlamentar,

    como auxiliar efetivo da administração,
    especialmente como técnica de ligação
    entre as funções de planejamento e
    gerência.

    Fonte: Professor Wilson Araújo site: EuvouPassar
  • Segundo o Prof. Sérgio Mendes:

    "O orçamento deve expressar as realizações e objetivos de forma programada, planejada. O princípio da programação decorre da necessidade da estruturação do orçamento em programas, dispondo que o orçamento deva ter o conteúdo e a forma de programação. Assim, alguns autores defendem que o princípio da programação não poderia ser observado antes da instituição do conceito de orçamento-programa."

  • PROGRAMAÇÃO.


    O princípio da programação estabelece que o orçamento deve ser organizado a partir de programas governo, como forma de empregar os recursos públicos com maior racionalidade e eficiência. Este princípio surge COM o orçamento-programa.
  • Segue entendimento do professor Paludo:

    "Questão Difícil. Esta questão certamente confundiu muitos candidatos, e até os mais bem preparados.

    O termo “programação” tem mais de um sentido; quando trata de programação orçamentária ou programação financeira refere-se apenas ao “ato de programar”, no entanto, a questão quer saber o sentido de “programação” como princípio orçamentário, e neste sentido, realmente, sua origem ocorreu a partir da instituição do orçamento-programa."

    Fonte: Augustinho Paludo em http://www.comopassar.com.br/home/index.php/inicio/83-tcu-afo.html



  • GABARITO: CERTO

    O princípio da programação surgiu a partir da instituição do orçamento-programa, e apregoa que o orçamento deve evidenciar os programas de trabalho, servindo como instrumento de administração do Governo, facilitando a fiscalização, gerenciamento e planejamento. Todas as despesas são inseridas no Orçamento sob a forma de programa.


    FONTE: Orçamento Público, AFO e LRF. Augustinho Vicente Paludo. Editora Campus/Elsevier

  • Na vdd ele já era observado, mas só foi realmente posto em pratica por agora... 

  • PRINCÍPIO DA PROGRAMAÇÃO:

     

    o    O princípio da programação decorre da necessidade da estruturação do orçamento em programas, dispondo que o orçamento deva ter o conteúdo e a forma de programação.

     

    o    Não poderia ser observado antes da instituição do conceito de orçamento-programa.

     

    o    O princípio da programação vincula as normas orçamentárias à consecução e à finalidade do plano plurianual e aos programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento.

  • Só há que se falar em princípio da programação se o ente utilizar o orçamento-programa e vice-versa.

  • MACETE pros colegas aqui do Qc:

    Num exemplo pratico que idealizei: quando decidimos viajar pra algum lugar, normalmente nos averiguamos quanto temos no caixa $$$ para realizar a viagem (orçamento-programa). Para, depois, enfim, nos programarmos (daí "programação") para o referido passeio, em função dos diversos lugares que iremos visitar, as atrações, imprevistos, gastos com hospedagem, alimentação etc


ID
855655
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, a respeito dos princípios orçamentários.

Como parte integrante do processo orçamentário, o PPA deve obedecer ao princípio da universalidade.

Alternativas
Comentários
  • O Princípio da Universalidade determina que a Lei Orçamentária deve incorporar todas as receitas e despesas, ou seja, nenhuma despesa pública pode ser executada fora do Orçamento.
    O PPA é um instrumento de planejamento governamental e estabele diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública para um período de 4 anos, organizando as ações do governo em programas que resultem em bens e serviços para a população. Ele não tem natureza financeira/econômica/contábil e, portanto, não fixa despesas ou estima receitas.
  • Estabelecido, de forma expressa, pelo
    caput do art. 2º da Lei nº 4.320, de 1964,
    recepcionado e normatizado pelo § 5º
    do art. 165 da Constituição Federal,

    determina que a Lei Orçamentária Anual
    de cada ente federado deverá conter
    todas as receitas e despesas de todos
    os poderes, órgãos, entidades, fundos e
    fundações instituídas e mantidas pelo
    poder público.
  • Gabarito: Errado

    conforme colega acima:O Princípio da Universalidade está ligado à Lei Orçamentária -  LOA  - que deverá conter todas as receitas e despesas  e


    O PPA é um instrumento de planejamento governamental e estabele diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública para um período de 4 anos, organizando as ações do governo em programas que resultem em bens e serviços para a população. Ele não tem natureza financeira/econômica/contábil e, portanto, não fixa despesas ou estima receitas.


  • O princípio da universalidade está ligado ao orçamento anual apenas.
    Lei 4320/64: 
     
    Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.
    Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Govêrno e da administração centralizada, ou que, por intermédio dêles se devam realizar, observado o disposto no artigo 2°.

    Bons estudos!
  • Valido dizer que o CESPE segue a doutina de que os princípios orçamentários se aplicam somente á LOA.
  • Correta! Para o CESPE, os princípios orçamentários só são aplicados à LOA.

    Aplicada em: 2011

    Banca: CESPE

    Órgão: TCU

    Prova: Auditor Federal de Controle Externo - Auditoria Governamental

    Entre as três leis ordinárias previstas pela CF para dispor sobre orçamento, somente a LOA é obrigada a observar o princípio da especificação.Certa!

  • Não sei quem inventou essa asneira de que o CESPE entende que os princípios orçamentários só se aplicam a LOA. Não existe isso. Os princípios orçamentários aplicam-se no que couber a todas as leis orçamentárias (PPA, LDO e LOA).

    Obviamente, nem todos os princípios são aplicáveis a todas as três. No caso específico do PPA, a exceção é constitucionalmente prevista:


    "A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada". (Art. 165,  § 1º, CF/88). 

    Agora, para quem quiser continuar acreditando nesse "macete" de que para o CESPE os princípios só se aplicam à LOA, boa sorte na hora da prova. Vocês vão precisar.

  • Acho que a questão nao tem a ver com doutrina se é somente aplicavel a LOA ou não. Acredito que o PPA por ser um plano estratégico do que é planejado para o governo investir nos proximos anos, nele nao vai conter todas as receitas e despesas, mas sim a verba necessaria para executar cada um dos planos e dai elencar qual deles vai para a LOA daquele ano.

    Exemplo:

    No PPA tem dizendo que será construido:

    - Hospital Federal em Guaranhuns R$ 100 milhoes

    - Estrada Ferroviaria, Ligando João Pessoa a Recife - R$ 150 milhoes

    - Ampliação e adequação do Aeroporto de Patos - R$ 50 milhões

    Em um determinado ano, o Governo Federal com as previsões de receitas percebe-se que nao da para executar tudo e decide então executar a Estrada Ferroviaria e coloca ela na LOA como previsão de despesa. as outras duas obras ficam para o proximo exercicio.

  • Os princípios orçamentários se aplicam somente a LOA.

  • Como parte integrante do processo orçamentário, o PPA deve obedecer ao princípio da universalidade. Resposta: Errado.

     

    Comentário: os princípios orçamentários se aplicam apenas à LOA e o princípio do equilíbrio à  LDO.

  • Existem princípios básicos que devem ser seguidos para elaboração e controle do orçamento, que estão definidos na Constituição Federal, na , no Plano Plurianual (PPA) e na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A Lei nº 4.320/64 estabelece no seu artigo segundo os fundamentos da transparência orçamentária. 

    Princípio da Unidade: Cada esfera de governo deve possuir apenas um orçamento, fundamentado em uma única política orçamentária e estruturado uniformemente. Assim, existe o orçamento da União, o de cada Estado e o de cada Município. 

    Princípio da Universalidade: A Lei Orçamentária (LOA) deve incorporar todas as receitas e despesas, ou seja, nenhuma instituição pública deve ficar fora do orçamento. 

    Princípio da Anualidade: Estabelece um período limitado de tempo para as estimativas de receita a fixação da despesa, ou seja, o orçamento deve compreender o período de um exercício, que corresponde ao ano fiscal.

  • PPA não prevê receitas vlw flw

  • Pelo que vi com o professor do 3D Concursos, Giovani Pacelli, os únicos princípios gerais, que se aplicam a PPA, LDO e LOA são: legalidade, publicidade e transparência.

    Os demais princípios são focados na LOA.

  • PPA não contempla as despesas da função (28) - Operações Especiais, porém, essas SEMPRE estarão presentes na LOA.

    Bons estudos.

  • já é difícil prever receitas para um ano, avalie pra daqui a 4 anos. A gente num sabe nem se a terra vai continuar existindo rsrsrsrs

  • Basta lembrar que o PPA não engloba as operações especiais - que é uma despesa que não gera contraprestação em bens e serviços; integra somente a LOA. Por conseguinte, o PPA não é atendido pelo princípio da universalidade. 

    Errada. 

  • Realmente não faz nenhum sentido aplicar a universalidade ao PPA, uma vez que o único lugar em que constará o universo de todas as receitas e despesas (orçamentárias, obviamente) é na LOA!


ID
855658
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, a respeito dos princípios orçamentários.


Entre as três leis ordinárias previstas pela CF para dispor sobre orçamento, somente a LOA é obrigada a observar o princípio da especificação.

Alternativas
Comentários
  • Princípio da especificação/especialização/discriminação  Veda as autorizações de despesas globais. As receitas e despesas devem ser discriminadas, demonstrando a origem e a aplicação dos recursos. O §4º do art. 5º da Lei de Responsabilidade Fiscal-LRF estabelece a vedação de consignação de crédito orçamentário com finalidade imprecisa, exigindo a especificação da despesa. As exceções a esse princípio orçamentário são os programas especiais de trabalho  e  a reserva de contingência (art. 5º, III da LRF).
    Portanto, com o uso de lógica podemos responder a essa questão: se somente a LOA fixa despesas e prevê receitas, então, apenas a ela aplica-se tal princípio.

    Vamo que vamo!
  • Questão CORRETA.

    Errei porque a CF/88 não pede lei ordinária, e sim complementar. Art. 165:

    § 9º - Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;

    II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.

     A Lei 4320/64 nasceu como Lei Ordinária, ela somente é usada porque o legislador não fez a lei complementar exigida pela CF, então podeos dizer que ela foi recepcionada pela CF/88 como lei complementar.

    Daí o Cespe afirmar que existem três leis ordinárias previstas na CF é pra %$#@$#.

  • Lei 430/64:

     Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único.

    Bons estudos!
  • CARO DALTRO, A QUESTÃO SE REFERE A ESSA PARTE DA CF/88:

    Seção II
    DOS ORÇAMENTOS

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    AS REFERIDAS LEIS SÃOSIM ORDINÁRIAS.

  • Só pra registrar que errei as últimas 3 questões... sinceramente, ou eu não sei mais nada dessa matéria ou essa prova tá muito tosca. Desculpem, mas os comentários acima não dizem respeito à questão. Quer dizer que a LDO não precisa serguir o princípio da especificação? Pode ela, portanto, tratar de outras matérias que não orçamentárias? Que coisa bizarra...
  • Amigos,

    Os princípios orçamentário só se aplicam à LOA, e não ao LDO e PPA. 

  • Segundo o Prof. Sérgio Mendes:

    "Para o PPA e a LDO não há necessidade de um detalhamento tão grande de receitas e despesas. Isso vai ocorrer posteriormente, pois a LOA é obrigada a seguir o princípio da especificação."


     

  • Klaus, a questão está se referindo ao princípio da especificação, e não da exclusividade. A LOA é o orçamento propriamente dito, nela que devem estar especificadas as receitas e despesas no mínimo por elementos, sendo a lei 4320/64... As outras leis servem mais como planejamento, orientando sua elaboração (Exemplo: A LDO não vai conter discriminação da receita e despesa.. isso é papel da LOA, minha gente)
  • Bom, é mais simples do que parece. É uma questão de saber que a banca CESPE segue a doutrina que entende que os princípios orçamentários se aplicam somente a LOA.
  • Para o PPA e a LDO não há necessidade de um detalhamento tão grande de receitas e despesas. A LOA é obrigada a seguir o princípio da especificação.

  • Especificação - Determina que as receitas e despesas constem na LOA de forma detalhada para evitar dotações orçamentárias.

  • Vamos tomar o cuidado de generalizar muito. Apesar dos princípios orçamentários aplicarem-se à LOA, o princípio do equilíbrio também é observado na LDO.

     

    LC nº 101/00, Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:

     

            I - disporá também sobre:

            a) equilíbrio entre receitas e despesas;

  • cespe e suas questões lixo


ID
855661
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A CF introduziu no ordenamento jurídico brasileiro um documento, a LDO, com características inéditas no mundo, que depois chegou a ser copiado em vários países. Acerca da LDO, julgue os itens subsequentes.


Um tributo pode ser criado, majorado ou diminuído, ainda que sua criação ou alteração não esteja prevista na LDO.

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe o porque está certa?
  • Está na CF88

    Art.153
    § 1 o É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.

    art. 154
    A união poderá instituir:
    I – mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;
    II – na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.

    Portanto, a criação ou alteração de tributo não precisa está prevista na LDO. Nas hipóteses de criação de imposto, necessita somente que exista lei complementar para regulamentar sua elaboração, e segundo o STF, isto é inafastável.
  • dentre as cometências da LDO estão:

    - disporá sobre as alterações na legislação tributária: as receitas tributárias são a principal fonte de financiamento dos gastos públicos. Assim, a criação de novos tributos, o aumento ou a diminuição de alíquotas etc. devem ser consideradas pela LDO
  • Conforme o §2° do art. 165 da CF a LDO disporá sobre as alterações na legislação tributária. Justifica-se sua presença na LDO, pois a LDO orienta a elaboração da LOA, e dessa forma permitirá uma elaboração com as estimativas mais precisas de recursos e, ainda informa aos agentes econômicos as possíveis modificações, a fim de que não ocorram mudanças bruscas fora de suas expectativas (é como se a LDO falasse para a LOA: - LOA, tem um novo tributo sendo discutido para ser aprovado, então conte com ele para aumentar sua receita). 
    Mas a LDO não pode criar, aumentar, suprimir, diminuir ou autorizar tributos, o que deve ser feito por outras leis. A LDO orienta, avisa, alerta.
    Fonte: Administração Financeira e Orçamentária - Sergio Mendes / Notas de aula do prof. Wilson Araujo (EVP)
  • “§ 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.”

    Neste caso o verbo dispor aparece no sentido de "por em ordem"
    . Na prática, a função da LDO em relação às alterações tributárias nada mais é do que fazer um apanhado das modificações realizadas até o momento de sua própria elaboração e expô-las no corpo da lei, com intuito informativo. Não servem portanto, de óbice a que se crie, modifique ou se extingua outros tributos.
  • Pode ser criado, majorado ou diminuído através de lei específica ou prevista na LOA, portanto mesmo que a questão tivesse citado a LOA ainda assim estaria correto.



  • Gabarito: Certo



    Esta liberdade é necessária para fins de controle da economia em momentos de crise interna ou internacional envolvendo importação e exportação, por exemplo.



    Observemos bem, a questão não cita apenas uma possibilidade, criar imposto:

    Um tributo pode ser criado, majorado ou diminuído, ainda que sua criação ou alteração não esteja prevista na LDO.


     
    Artigo 153 do Constituição da Republica Federativa do Brasil 1988

     

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
    I - importação de produtos estrangeiros;
    II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;
    III - renda e proventos de qualquer natureza;
    IV - produtos industrializados;
    V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;
    VI - propriedade territorial rural;
    VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.
    § 1º - É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.

     Bons estudos !!!!

     
  • Senhoras e senhores, embora os comentários postados sobre essa questão tenham me ajudado nos estudos da disciplina de AFO, em especial para essa questão não há uma resposta sartisfatória, espero que alguém me corrija se eu estiver errado. 
    Em regra um tributo não pode ser criado, majorado ou diminuído sem que esteja prevista na LDO. 
    Acontece que pode surgir um tributo que devido a evetuais situações é obrigado a ser instituídos mesmo sem previsão.
    Imaginem que o país entre em Guerra e não há dinheito para comprar armamentos? e o governo institua um determinado tributo? Ou, como o que recentemente aconteceu,sedendo as preçoes, o governo baixou os impostos sobre as tarífas, isso é inteiramente legal em nosso ordenamento.
  • Um tributo pode ser criado, majorado ou diminuído, ainda que/ mesmo que sua criação ou alteração não esteja prevista na LDO.

    A Lei de Diretrizes Orçamentárias SOMENTE DISPÕE sobre alterações na Legislação tributária, ou seja: "Os tributos têm diversas funções. A mais conhecida é a função fiscal, aquela voltada para arrecadação. No entanto, outra importante função é a reguladora em que o governo interfere diretamente na economia por meio dos tributos, incentivando ou desestimulando comportamentos para alcançar os objetivos do Estado. Assim, verifica-se a importância das alterações na legislação tributária e se justifica sua presença na LDO, pois permite a elaboração da LOA com estimativas mais precisas dos recursos... A CF/88 determina que a Lei de Diretrizes Orçamentárias considere as alterações na legislação tributáriamas a LDO NÃO PODE CRIAR, AUMENTAR, SUPRIMIR, DIMINUIR OU AUTORIZAR TRIBUTOS, o que deve ser feito por outras leis. Também NÃO EXISTE REGRA DETERMINANDO QUE TAIS LEIS SEJAM APROVADAS ANTES DA LDO". 

    O art. 150 da CF/88 veda à União, aos Estados, ao DF e aos Municípios: 
    I- exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça. 

    Ou seja, haverá uma lei (pré determinada pela constituição) que disponha 
    especificamente sobre o poder de tributar.

    Fonte: Adm. Financeira e Orçamentária - Sérgio Mendes, Ed. Método.
  • Lei 4320/64

            Art. 51. Nenhum tributo será exigido ou aumentado sem que a lei o estabeleça, nenhum será cobrado em cada exercício sem prévia autorização orçamentária, ressalvados a tarifa aduaneira e o impôsto lançado por motivo de guerra.


  • CERTO

    A CF/1988 determina que a lei de diretrizes orçamentárias considere as alterações na legislação tributária, mas a LDO não pode criar, aumentar, suprimir, diminuir ou autorizar tributos, o que deve ser feito por outras leis. Também não existe regra determinando que tais leis sejam aprovadas antes da LDO.

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS - PROFESSOR SÉRGIO MENDES

  • Realmente não precisa estar previsto na LDO tais criação, majoração ou diminuição de tributos (incluem Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria). São espécies de trunfos que o Governo tem nas mãos para melhorar  e aumentar, por exemplo,  o poder de compra das empresas e das pessoas, de forma precária (encerrada a qualquer tempo). Vamos lembrar do que o Governo fez nos últimos 4 anos, diminuindo os impostos de IPI nos veículos e na linha branca de produtos (máquinas de lavar, geladeiras etc) e da redução de impostos no caminhões e máquinas agrícolas.  

  • Apesar da regra constante no art. 165, § 2º da CF/88, um tributo pode ser criado, majorado ou diminuído, mesmo que a LDO nada disponha sobre isso, uma vez que a alteração de determinado tributo ocorre mediante edição de lei específica e não necessita de autorização na LDO, bastante cuidado com essa regra.

  • Lembrem-se que: para IMPOSTOS e ASSUNTOS REFERENTES À RECEITA FEDERAL, o Estado é Super Eficiente. Ele não ficaria engessado na LDO para criar um imposto. A mesma ideia serve para a receita federal. Já viram no país um sistema mais eficiente que o do imposto de renda?

  • CORRETO, quem cria tributo é o CTN, e a CF-88 trata de suas repartições.

    Bons estudos.


ID
855664
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A CF introduziu no ordenamento jurídico brasileiro um documento, a LDO, com características inéditas no mundo, que depois chegou a ser copiado em vários países. Acerca da LDO, julgue os itens subsequentes.


A LOA é uma lei posterior à LDO e de mesma hierarquia. Apesar disso, a LOA não pode revogar dispositivos da LDO.

Alternativas
Comentários
  • Numa escala temporal, a LDO “nasce” antes que a LOA. OK. Possuem a mesma hierarquia (ambas são leis ordinárias). OK. A LOA não pode revogar dispositivos da LDO, afinal de contas esta orienta aquela. Não faz sentido a orientada influenciar a orientadora.
  • LOA não pode revogar dispositivos da LDO.

    O processo legislativo orçamentário é especial, conforme art. 166, § 7º da CF/88.

    Embora sejam leis ordinárias, PPA, LDO e LOA possuem conteúdos (objetos) distintos. A LOA, por princípio constitucional, não pode ir além da estimativa da receita e da autorização da despesa, com exceção às autorizações para abertura de créditos suplementares (que é uma autorização de despesa) e para a contratação de operações de crédito.

    Assim, não há como colocar na LOA, por absoluta inconstitucionalidade, assunto que pretenda alterar o conteúdo de LDO. Por exemplo: não pode a LOA dispor sobre política de aplicação de recursos fas agências oficiais de fomento. A uma, porque não seria assunto pertinente a estimar receita ou autorizar despesa. A duas, porque esse é assunto reservado constitucionalmente à LDO.

    Abraço.

    Fonte: Professor d'Ávila (fórum concurseiros)
  • a LOA já existia. o que traz de novidade na CF/88 é justamente o PPA e LDO. alguém ai me ajuda ?

  • Amigos, quando ele diz "A LOA é uma lei posterior à LDO" não está dizendo que a LOA foi CRIADA antes da LDO, mas sim que a LDO é feita e com base nela é feita a LOA, entenderam? 

    PPA>>>>LDO>>>>LOA (LOA vem depois da LDO)



  • Possuem a mesma hierarquia (ambas são leis ordinárias). Só para enfatizar!!

  • Na sequência: PPA – LDO – LOA

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    PLANO PLURIANUAL

     

    É o planejamento estratégico de médio prazo da Adm. Pública e tem por finalidade estabelecer de forma regionalizada as Diretrizes, Objetivos e Metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes, e para aquelas relativas aos programas de duração continuada.

     

    >>> plano de médio prazo (04 anos);

    >>> de forma regionalizada;

    >>> DOM: diretrizes, objetivos e metas da adm pública federal;

    >>> para as despesas de capital e outros delas decorrentes;

    >>> para, também, aquelas relativas aos programas de duração continuada.

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    A LDO também surgiu por meio da CF/88, almejando ser o elo entre o planejamento estratégico e o planejamento operacional.

     

    Ou seja, ser o elo entre o PPA e a LOA. Sua relevância reside no fato de ter conseguido diminuir a distância entre o planejamento estratégico (PPA) e o planejamento operacional (LOA).

     

    Segundo a CF/88, a lei de diretrizes orçamentárias (LDO):

    ----> Compreenderá as metas e as prioridades da Administração Pública Federal

    ----> Incluirá as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente

    ----> Orientará a elaboração da LOA

    ----> Disporá sobre as alterações na legislação tributária

    ----> Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

    Orçamento fiscal ---> tem função de reduzir as desigualdades inter-regionais

    Orçamento de investimentos de empresas estatais ---> tem função de reduzir as desigualdades inter-regionais

    Orçamento da seguridade social ---> não tem função de reduzir as desigualdades inter-regionais

  • correto, são formalmente (no que diz respeito ao processo legislativo) equivalente, uma vez que todas as lei orçamentárias são ordinárias. Contudo, em relação ao aspecto material, são hierarquizadas, já que o conteúdo da PPA deve ser respeitado por todas as demais. A questão errou em dois ponto: (a) não especificou qual aspecto, formal ou material, generalizando; e (b) são leis ordinárias que tratam de conteúdos diferentes e que não podem revogar umas as outras.

  • Mais uma questão confusa em sua redação. A LOA já existia antes da LDO.

    -Ah, mas a questão refere-se a elaboração das duas.

    -Em que lugar está escrito isso?

  • CORRETO

    O ENUNCIADO TRAZ UMA AFIRMATIVA PARA CONFUNDIR O CONCURSEIRO.

    EM UM PRIMEIRO MOMENTO, É AFIRMADO QUE A LDO É UMA INOVAÇÃO DA CF/88 (O QUE ESTÁ PLENAMENTE CORRETO).

    EM UM SEGUNDO MOMENTO, FALA-SE DO CICLO DE GESTÃO E INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO, TRAZENDO UMA AFIRMATIVA CORRETA, POIS A LDO ORIENTA A LOA, LOGO AQUELA VEM ANTES DESTA.


ID
855667
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A CF introduziu no ordenamento jurídico brasileiro um documento, a LDO, com características inéditas no mundo, que depois chegou a ser copiado em vários países. Acerca da LDO, julgue os itens subsequentes.


Os critérios para limitação de empenho nos casos em que a realização da receita possa não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal somente são aplicáveis ao Poder Executivo, devendo os órgãos dos demais poderes instituir seus próprios critérios.

Alternativas
Comentários
  •  LRF

    Art. 9o Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.
  • Os critérios para limitação de empenho nos casos em que a realização da receita possa não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal somente são aplicáveis ao Poder Executivo, devendo os órgãos dos demais poderes instituir seus próprios critérios.

    A assertiva está
    errada, pois os critérios são definidos na LDO, segundo o art. 9º da LRF.
  • ERRADA

    A limitação de empenho é uma medida de "cautela" para evitar gastos excessivos. Aplicável em qq dos poderes. Os critérios de limitação de empenho estão previstos na LDO. E funciona da seguinte maneira:

    1. Se ao final de um bimestre se verificar que as receitas "poderão" não comportar o cumprimento das metas (nominais e primárias) ou o AMF, os PODERES e o MP limitarão seus próprios empenhos em 30 dias

    2. Não se aplica às obrigações constitucionais;

    3. Se os poderes e o MP não limitarem o empenho no prazo, o executivo  limitará os valores fixados na LDO;

    4. A medida que as receitas vão sendo estabelecidas, as dotações ($$$) vão sendo liberadas;


  • ANEXO DE METAS FISCAIS

    ▓▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒ (0%) [̲̅$̲̅(̲̅ιοο̲̅)̲̅$̲̅]  
    ▓▓▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒ (10%)[̲̅$̲̅(̲̅ιοο̲̅)̲̅$̲̅]  
    ▓▓▓▒▒▒▒▒▒▒▒▒ (20%)[̲̅$̲̅(̲̅ιοο̲̅)̲̅$̲̅]  
    ▓▓▓▓▒▒▒▒▒▒▒▒ (30%)[̲̅$̲̅(̲̅ιοο̲̅)̲̅$̲̅]  

     

    É  uma projeção de economia que o governo promete fazer para impedir que a dívida pública cresça

     

    Mostra como o governo tem se comportado nos últimos exer. em relação a metas do resultado primário.  (Q380864)

     

    Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:

                  § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

     

    Elaborado com base no exercício de referência e de dois anteriores, por isso:

     

    ➱   O Anexo de Meta Fiscais traz as Memória de cálculo dos 3 exercícios anteriores, é trienal.

    ➱ Ele tbm indica as metas para os dois exercícios seguintes (Q274875), (metas anuais para o exercício que se referirem e para os dois seguintes) ou seja,  deve incluir metas fiscais para os três exercícios subseqüentes ao do ano em que for aprovada. (Q4821)

     

    ex: A LDO aprovada em um ano (por exemplo 2009), deverá incluir metas fiscais para o exercício a que se referir (2010) e para os dois seguintes (2011 e 2012). Logo, para os três exercícios subsequentes ao do ano em que for aprovada:

     

                                                         Aprovada em 2009 Conterá metas de: 2010, 2011 e 2012.

     

    - Conterá:

     

    avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

     

    metas anuais em valores correntes e constantes  ⇁ relativas a

     

    despesa, receita,

    ➱   resultados nominais e primários e

    montante da dívida pública;

    ➱   para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

     

    Obs > Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes (NÃO se limita imediatamente o dispêndio,), limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. Q547887/ Q285220/ Q331161

     

    a evolução do patrimônio líquido  ➱ também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos. 

     

    Avaliação da situação financeira e atuarial: (Q495597)

     

    a. dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do FAT; (Q485861)

     

    b. dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial

     

    demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita

     

    margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado. (Q50353)


ID
855670
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A CF introduziu no ordenamento jurídico brasileiro um documento, a LDO, com características inéditas no mundo, que depois chegou a ser copiado em vários países. Acerca da LDO, julgue os itens subsequentes.


Os parâmetros para os poderes e órgãos destinados a orientar a fixação dos montantes relativos a despesas com pessoal devem incluir os serviços de terceiros.

Alternativas
Comentários
  • Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.

            § 1o Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal".

    Gastos com Serviços de Terceiros são muito mais abrangentes do que terceirização de mão-de-obra, por isso a questão está errada!

  • Os serviços de terceiros são receitas correntes classificados como OUTRAS DESPESAS DE PESSOAL, que estão no grupo OUTRAS DESPESAS CORRENTES e não no grupo DESPESAS COM PESSOAL (LRF, artigo 18, parágrafo 1º e MTO 2012, página 153). 

    Fonte: 
    https://www.pontodosconcursos.com.br/artigos2.asp?art=7452&prof=%20Prof%20Igor%20Oliveira&foto=igor&disc=Contabilidade%20P%FAblica%20e%20Administra%E7%E3o%20Financeira%20e%20Or%E7ament%E1ria
  • Pode incluir no montante das despesas com pessoal os serviços de terceiros que se referem à substituição de mão de obra de servidores ou empregados públicos. 


ID
855673
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com respeito à análise das demonstrações contábeis das empresas, julgue os itens de 141 a 148.


A demonstração financeira do fluxo de caixa elaborada pelo método indireto deve especificar os fluxos das operações nas seguintes classes: juros e impostos pagos, recebimentos de clientes e pagamentos a empregados e fornecedores.

Alternativas
Comentários
  • A demonstração financeira do fluxo de caixa elaborada pelo método indireto deve especificar os fluxos das operações nas seguintes classes: juros e impostos pagos, recebimentos de clientes e pagamentos a empregados e fornecedores. Essa situação seria demonstrada através do método direto e não o indireto

    Portanto, gab: Errado
  • Na DFC pelo método indireto, as atividades operacionais são dispostas a partir do Lucro (ou Prejuízo) do Exercício, e a ele são ajustados os valores correspondentes a operações que não envolveram caixa (como o resultado da equivalência patrimonial e a depreciação por exemplo).
    A assertiva estaria correta se o "método indireto" fosse trocado por "método direto".

    CPC 03 - DFC


    Apresentação dos fluxos de caixa das atividades operacionais
    18. A entidade deve apresentar os fluxos de caixa das atividades operacionais, usando alternativamente:
    (a) o método direto, segundo o qual as principais classes de recebimentos brutos e pagamentos brutos são divulgadas; ou
    (b) o método indireto, segundo o qual o lucro líquido ou o prejuízo é ajustado pelos efeitos de transações que não envolvem caixa, pelos efeitos de quaisquer diferimentos ou apropriações por competência sobre recebimentos de caixa ou pagamentos em caixa operacionais passados ou futuros, e  pelos efeitos de itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de investimento ou de financiamento.

    19. Pelo método direto, as informações sobre as principais classes de recebimentos brutos e de pagamentos brutos podem ser obtidas alternativamente:
    (a) dos registros contábeis da entidade; ou
    (b) pelo ajuste das vendas, dos custos dos produtos, mercadorias ou serviços vendidos (no caso de instituições financeiras, pela receita de juros e similares e despesa de juros e encargos e similares) e outros itens da demonstração do resultado ou do resultado abrangente referentes a:
    (i) variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e a pagar;
    (ii) outros itens que não envolvem caixa; e
    (iii) outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades de investimento e de financiamento.

    20. De acordo com o método indireto, o fluxo de caixa líquido advindo das atividades operacionais é determinado ajustando o lucro líquido ou prejuízo quanto aos efeitos de:
    (a) variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e a pagar;
    (b) itens que não afetam o caixa, tais como depreciação, provisões, tributos diferidos, ganhos e perdas cambiais não realizados e resultado de  equivalência patrimonial quando aplicável; e
    (c) todos os outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividadesde investimento e de financiamento.
     
  • NA DFC PELO MÉTODO INDIRETO, EVIDENCIA-SE EXATAMENTE O CONTRÁRIO DO MÉTODO DIRETO!!
    AO INVÉS DE LISTAR AS CONTAS QUE AFETAM O CAIXA, DESTACAM-SE AS CONTAS QUE NÃO O AFETAM, DEDUZINDO SEUS VALORES DO LUCRO LÍQUIDO!
  • Indireto => Operacional - Investimento - Financiamento


ID
855676
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com respeito à análise das demonstrações contábeis das empresas, julgue os itens de 141 a 148.


As aplicações destinadas a negociação ou disponíveis para venda, feitas em instrumentos financeiros (inclusive derivativos) e em direitos e títulos de crédito (classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo), devem ser avaliadas pelo fair value.

Alternativas
Comentários
  • As aplicações destinadas a negociação ou disponíveis para venda, feitas em instrumentos financeiros (inclusive derivativos) e em direitos e títulos de crédito (classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo), devem ser avaliadas pelo fair value.

    É o que dispõe a legislação 6.404/76 em seu art. 183 que as aplicações destinadas a negociação ou disponiveis para venda deve ser avaliadas pelo valor justo, ou seja, fair value
  • Não dá para entender comentários (inclusive de professores) dando como correta a questão.

    Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:

            I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

            a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

            b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos de crédito(Incluída pela Lei nº 11.638,de 2007)

    Ou seja, "direitos e títulos de crédito" devem ser avaliados pelo "custo de aquisição" e NÃO "valor justo".
    A banca faz uma aberração dessas e todo mundo acha que tá tudo certo.

  • Direto da lei:

    Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:
    I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007):
    a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e (Redação dada pela Medida Provisória nº 449, de 2008)
  • Claudio, permita-me discordar de você.

    A redação é clara. O inciso I do artigo 183 diz que as aplicações em instrumentos financeiros, DIREITOS E TÍTULOS DE CRÉDITO são avaliados pelo valor justo (fair value) quando a entidade classifica-los como destinadas à negociação ou disponíveis para venda.

    Ou seja, trata-se do caso em tela, razão pela qual a afirmativa está correta.

    Abraço

  • Vou colocar de outro modo para termos outra visão da questão:

     

    "As aplicações feitas em instrumentos financeiros (inclusive derivativos) e em direitos e títulos de crédito (classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo), QUANDO DESTINADAS a negociação ou disponíveis para venda, devem ser avaliadas pelo fair value."

    Dessa forma ficou muito claro pra mim, não ensejando qualquer dúvida. Espero que também ajude os colegas!

     

    Abraços

  • kkkkkk 'fair value' 

    Valor justo, mermao!!!

  • Capítulo 5 – Mensuração


    5.1 Mensuração inicial


    5.1.1 Exceto por contas a receber dentro do alcance do item 5.1.3, no reconhecimento inicial, a entidade deve mensurar o ativo financeiro ou o passivo financeiro ao seu valor justo, mais ou menos, no caso de ativo financeiro ou passivo financeiro que não seja ao valor justo por meio do resultado, os custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à aquisição ou à emissão do ativo financeiro ou passivo financeiro.



    VALOR JUSTO = FAIR VALUE



    CPC 48 - PAG 15.

  • Gabarito: Certo

    Corroborando com os comentários dos colegas, fair value é a mesma b0sta que valor justo.

    resuminho sobre avaliação de Instrumentos Financeiros

    Destinados a negociação: Ativo mensurado ao valor justo, por meio do resultado na DRE, se o resultado for (+) receita, se for (-) despesa.

    Disponível para venda: mensurado ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes - lançamento na conta de ajuste de avaliação patrimonial, no PL. Se o resultado for (+) outras receitas abrangentes, se for (-) outras despesas abrangentes.

    Mantido até o vencimento: mensurado ao custo amortizado - custo de aquisição ajustado.

    mastigando ainda mais:

    destinado a negociação: valor justo, vai pro resultado na DRE ( receita ou despesa)

    disponível para venda: valor justo, ajuste de avaliação patrimonial

    mantido até o vencimento: custo amortizado - custo de aquisição ajustado

  • Minha lógica de raciocínio:

    Disponível para venda: acessível ao mercado, valor justo. Se estiver abaixo do preço de mercado, a empresa terá prejuízo (deixará de ter ganho); se estiver acima do preço a empresa não conseguirá liquidar o ativo e isso afetará o resultado (deixará de ter ganho).

  • TCU APROVEITA QUE TEM INGLÊS NA PROVA E SOLTA UNS TERMOS EM OUTRAS MATÉRIAS TAMBÉM. KKK

  • Questão semelhante de 2008.

    O registro das aplicações em instrumentos financeiros derivativos com realização em curto prazo ocorrerá no ativo circulante pelo seu valor justo (fair value), quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda. CERTO.

  • sabe aquela pessoa que não sabe inglês, mas fica metendo umas expressões nada a ver na frase?

    cringe d+


ID
855679
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Com respeito à análise das demonstrações contábeis das empresas, julgue os itens de 141 a 148.


As demonstrações contábeis estão relacionadas à contabilidade financeira e objetivam mensurar e comunicar fenômenos econômicos.

Alternativas
Comentários
  • E aí colega, não acrescentou nada.

  • "As demonstrações contábeis estão relacionadas à contabilidade financeira e objetivam mensurar e comunicar fenômenos econômicos."

    Segundo a wikipedia, "Contabilidade Financeira é uma expressão técnica que sintetiza a aplicação da matéria contábil de conformidade com a proposta teórica e prática de origem anglo-americana (financial accounting) que surgiu em meados do século XX, e que em suma representa uma vertente da Contabilidade que a direciona para a gestão financeira do capital aplicado da entidade e cuida da elaboração das demonstrações financeiras mediante princípíos de contabilidade geralmente aceitos (GAAP's)."

    A mensuração e e comunicação dos fenômenos econômicos é materializada através da DRE (evidencia o resultado econômico da empresa).

    Gabarito: Certo
  • Deliberação CVM n. 675 2011

    Introdução
     
    As demonstrações contábeis são elaboradas e apresentadas para usuários externos em geral, tendo em vista suas finalidades distintas e necessidades diversas. Governos, órgãos reguladores ou autoridades tributárias, por exemplo, podem determinar especificamente exigências para atender a seus próprios interesses. Essas exigências, no entanto, não devem afetar as demonstrações contábeis elaboradas segundo esta Estrutura Conceitual.
     
    Demonstrações contábeis elaboradas dentro do que prescreve esta Estrutura Conceitual objetivam fornecer informações que sejam úteis na tomada de decisões econômicas e avaliações por parte dos usuários em geral, não tendo o propósito de atender finalidade ou necessidade específica de determinados grupos de usuários.
     
    Demonstrações contábeis elaboradas com tal finalidade satisfazem as necessidades comuns da maioria dos seus usuários, uma vez que quase todos eles utilizam essas demonstrações contábeis para a tomada de decisões econômicas, tais como:
     
    (a)    decidir quando comprar, manter ou vender instrumentos patrimoniais;
     
    (b)   avaliar a administração da entidade quanto à responsabilidade que lhe tenha sido conferida e quanto à qualidade de seu desempenho e de sua prestação de contas;
     
    (c)    avaliar a capacidade de a entidade pagar seus empregados e proporcionar-lhes outros benefícios;
     
    (d)   avaliar a segurança quanto à recuperação dos recursos financeiros emprestados à entidade;
     
    (e)    determinar políticas tributárias;
     
    (f)    determinar a distribuição de lucros e dividendos;
     
    (g)   elaborar e usar estatísticas da renda nacional; ou
     
    (h)   regulamentar as atividades das entidades.
     
    As demonstrações contábeis são mais comumente elaboradas segundo modelo baseado no custo histórico recuperável e no conceito da manutenção do capital financeiro nominal. Outros modelos e conceitos podem ser considerados mais apropriados para atingir o objetivo de proporcionar informações que sejam úteis para tomada de decisões econômicas, embora não haja presentemente consenso nesse sentido.
  • Segundo o professor Sérgio Adriano, em seu livro Contabilidade 3D:
    - As demonstrações contábeis, ou relatório contábil-financeiro de propósito geral, têm como objetivo fornecer informações contábil-financeiras acerca da entidade que reporta essa informação que sejam úteis aos investidores, credores por empréstimos e outros.

    Abs.

ID
855682
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Com respeito à análise das demonstrações contábeis das empresas, julgue os itens de 141 a 148.


Uma empresa com estoque igual a R$ 3 milhões e liquidez seca igual a 93,8% não dependerá da venda de seu estoque para realizar o pagamento das suas dívidas de curto prazo.

Alternativas
Comentários
  • Uma empresa com estoque igual a R$ 3 milhões e liquidez seca igual a 93,8% não dependerá da venda de seu estoque para realizar o pagamento das suas dívidas de curto prazo.

    ILS= AC-Est/PC dessa forma a empresa teria R$ 0,93 centavos para pagamento de R$ 1,00 de dívida de curto prazo, assim, ela precisaria de contar com as vendas de seu estoque para liquidar a dívida de curto prazo.
  • Como a liquidez seca encontrada é inferior a um (93,8% = 0,938), significa que essa empresa depende da realização de seus estoques para ampliar sua capacidade de pagamento de curto prazo.
  • liquidez seca= (AC-3MILHÕES)/PC=93,8/100

    SE CONSIDERARMOS PC=100 MILHOES, ENTÃO TERIAMOS UM AC DE 96,8 MILÕES, OU SEJA NEM O AC COMPLETO (INCLUINDO OS ESTOQUES) PAGA TODA A DIVIDA DE CURTO PRAZO, O QUE DIRÁ SE AINDA RETIRAR ALGO( ESTOQUES).


    BONS ESTUDOS
  • Índice de liquidez seca:

     AC - ESTOQUES/PC  = 93,8%,    
         
     pode-se perceber que se não for utilizado os estoques o ativo circulante restante não consegue liquidar 100% das dívidas de curto prazo.
     

  • Os índices de liquidez são razões entre determinadas variáveis contábeis de uma empresa que visam fornecer um indicador da capacidade da empresa de pagar suas dívidas, a partir da comparação entre os direitos realizáveis e as exigibilidades. No geral, a liquidez decorre da capacidade de a empresa ser lucrativa, da administração de seu ciclo financeiro e das suas decisões estratégicas de investimento e financiamento.1 Em outras palavras, o cálculo dos índices de liquidez iniciam com a comparação entre os direitos e as obrigações da empresa, com objetivo de identificar o grau de liquidez empresarial a partir da sua administração (ciclo financeiro e lucratividade).
    Tais índices “são utilizados para avaliar a capacidade de pagamento da empresa, isto é, constitui uma apreciação sobre se a empresa tem capacidade para saldar seus compromissos.
    2
    Essa capacidade de pagamento pode ser avaliada, considerando: longo prazo, curto prazo ou prazo imediato.” Para Matarazzo (2003, p. 163 - 164) “este índice não pode ser confundido com índice de capacidade de pagamento, pois os índices de liquidez não são extraídos do fluxo de caixa que comparam as entradas com as saídas de dinheiro”. Observa-se na apreciação do Matarazzo uma preocupação em esclarecer que os índices de liquidez não podem ser considerados como aqueles que medem a capacidade de pagamento de uma empresa, uma vez que não são extraídos das entradas e saídas de caixa (fluxo de caixa). O autor esclarece que se os índices de liquidez apresentam um resultado bom, isso não pode ser entendido ‘definitivamente’ como uma condição de pagamento, pois é preciso analisar qualitativamente as contas e os ciclos destas para identificar seus prazos, giros e condições. Os índices desse grupo são um sinalizador da sua capacidade de pagamento, demonstrando a situação financeira da empresa. Mostram a relação entre o caixa e outros ativos em comparação com os seus passivos em uma associação lógica.

     

     
    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
  • Liquidez Seca - O índice de liquidez seca objetiva calcular a capacidade de pagamento empresarial desconsiderando os seus estoques. Para Gitman e Madura (2003, p. 195): “O índice seco (quociente ácido) é parecido com o índice de liquidez de curto prazo, exceto por excluir o estoque, em geral é o ativo circulante de menor liquidez.” Entende-se que o índice de Liquidez Seca serve para verificar a tendência financeira da empresa em cumprir, ou não, com as suas obrigações a curto prazo, mas desconsiderando os seus estoques, pois estes podem ser obsoletos e não representar a realidade dos saldos apresentados no Balanço contábil. É importante também observar que se a empresa possui um estoque muito elevado, os analistas ou investidores vão considerar que não existem políticas adequadas de compras e vendas. Segue abaixo a fórmula: AC - Estoques / PC = Índice de Liquidez Seca (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)


    Não vamos precisar dos R$ 3 milhões que ele informou, pois vamos considerar que o ativo circulante seja 11, o estoque seja 2 e o passivo seja 10.
    logo ficaria ILS = (AC-E)/PC  =>  ILS = (11-2)/10  =>
    ILS = 9/10 => 0,9 = 90%. Assim percebemos que o ativo menos o estoque não dá para pagar o passivo. Ou seja, 9 não dá para pagar 10 né.


    Na questão ele fala que o ILS é 93,8%. Só daí já daria para responder a pergunta, pois 93,8% = 938/1000. Ou seja, 938 (que é o AC menos o estoque) não dá para pagar 1000 de obrigação do passivo circulante.

  • Gabarito: Errado.

    Comentário:

    Sabe-se que a Liquidez Seca objetiva mensurar a capacidade que a empresa possui de honrar seus compromissos no curtoprazo sem a necessidade de realizar o seu estoque, ou seja, a grosso modo, a sua capacidade eminentemente financeira, sem contar com o componente estritamente operacional.

    Liquidez Seca é obtida da seguinte fórmula:

    No caso em comento, a liquidez seca é de 93,8% (menor que 100%), ou seja, os recursos do Capital de Giro da empresa (Ativo Circulante), deduzidos dos Estoques de Mercadorias (componente operacional) são menores que as suas dívidas de curto prazo.

    Isto posto, conclui-se que a empresa, nesse momento, é dependente da venda de seu estoque para realizar o pagamento das suas dívidas de curto prazo.

  • Errado

    liquidez seca igual a 93,8% é o mesmo que dizer 0,938 e para quitar as dívidas de curto prazo vai precisar vender os estoques. Caso estivesse acima de 1 não precisaria.


ID
855685
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Com respeito à análise das demonstrações contábeis das empresas, julgue os itens de 141 a 148.


Em uma análise vertical de uma demonstração de resultado de exercício, o retorno operacional é obtido da relação entre o lucro após as deduções, os impostos e as contribuições com as vendas.

Alternativas
Comentários
  • o Retorno operacional é obtido da relação entre o lucro operacional e as vendas líquidas
  • Retorno Operacional sobre os ativos = Lucros anteriores à dedução dos juros e imposto (1 – taxa de imposto) / Ativo Total

  • Questão Q86825

    Na análise vertical da Demonstração do Resultado de Exercício, o valor resultante da relação lucro após deduções, impostos e contribuições sobre as vendas é denominado 

     a) retorno do investimento.

     b) margem líquida.

     c) retorno operacional.

     d) margem operacional.

     e) retorno financeiro.

     

    Resposta Letra b, logo para o Cespe "relação entre o lucro após as deduções, os impostos e as contribuições com as vendas" é sinônimo de Margem Líquida.


ID
855688
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com respeito à análise das demonstrações contábeis das empresas, julgue os itens de 141 a 148.


As demonstrações financeiras devem registrar a destinação dos lucros segundo a proposta do conselho fiscal, no pressuposto de sua aprovação pela assembleia-geral.

Alternativas
Comentários
  • As demonstrações financeiras devem registrar a destinação dos lucros segundo a proposta do conselho fiscal, no pressuposto de sua aprovação pela assembleia-geral.

    S
    eria segundo a proposta do ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO
  • Lei 6404, Art. 176, § 3º As demonstrações financeiras registrarão a destinação dos lucros segundo a proposta dos órgãos da administração, no pressuposto de sua aprovação pela assembléia-geral.

  •  Art 176 da lei 6404/76: As demonstrações financeiras registração a destinação dos lucros segundo a proposta dos orgãos da administração, no pressuposto de sua aprovação pela assembleia-geral.

    A questão só trocou órgãos das administração por conselho fiscal.
  • Só mais uma vez:



     Art 176 da lei 6404/76: As demonstrações financeiras registração a destinação dos lucros segundo a proposta dos orgãos da administração, no pressuposto de sua aprovação pela assembleia-geral.


    --------------



    Galera repete o mesmo comentário 3x.. PQP!!! Bastava o comentário do MOTA.

  • Gabarito: ERRADO

     

    A questão está errada porque as demonstrações financeiras registrarão a destinação dos lucros segundo a proposta dos órgãos da administração, e não do  conselho fiscal, e  sua aprovação será pela assembleia-geral.

     

    O que isso quer dizer?! O lucro ou prejuízo obtido no exercício pela entidade é apurado em uma demonstração conhecida como demonstração do resultado do exercício (a ser estudada oportunamente).

  • Decisão sobre alocação dos lucros: estratégia, administração.

    Conselho fiscal: salvaguarda, legitimidade, conformidade.

  • Já que ninguém disse, ainda:

    -----------------------------------------------------------------------------------

     Art 176 da lei 6404/76: As demonstrações financeiras registrarão a destinação dos lucros segundo a proposta dos órgãos da administração, no pressuposto de sua aprovação pela assembleia-geral.

    -----------------------------------------------------------------------------------

  • As demonstrações financeiras devem registrar a destinação dos lucros segundo a proposta do conselho fiscal, no pressuposto de sua aprovação pela assembleia-geral.(errado)

    Lei 6404, Art. 176, § 3º As demonstrações financeiras registrarão a destinação dos lucros segundo a proposta dos órgãos da administração, no pressuposto de sua aprovação pela assembléia-geral.

    Bendito serás!!


ID
855691
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com respeito à análise das demonstrações contábeis das empresas, julgue os itens de 141 a 148.


As companhias devem avaliar seus investimentos em sociedades coligadas e controladas e elaborar suas demonstrações financeiras de modo consolidado, desde que se trate de investimentos realizados em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou que estejam sob controle comum.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi essa questão.

    Pesquisando na net, achei a seguinte consideração, que aborda que o gab. estaria E:

    Em relação à consolidação, de acordo com o artigo 249 da Lei das S.A., a companhia aberta que tiver mais de 30% (trinta por cento) do valor do seu patrimônio líquido representado por investimentos em sociedades controladas deverá elaborar e divulgar, juntamente com suas demonstrações financeiras, demonstrações consolidadas.

    Ainda de acordo com a Lei das S.A. (parágrafo único do artigo 249), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) poderá expedir normas sobre as sociedades cujas demonstrações devam ser abrangidas na consolidação, e:

    a) determinar a inclusão de sociedades que, embora não controladas, sejam financeira ou administrativamente dependentes da companhia;

    b) autorizar, em casos especiais, a exclusão de uma ou mais sociedades controladas.

    Repare que a Lei das S.A. ainda prevê mais duas hipóteses, que devem ser estabelecidas a partir de normas da CVM.

    Agora, vamos ver o que a Instrução CVM nº 247/96 estabelece em relação à consolidação:

    De acordo com o art. 21, da Instrução CVM no 247/96, todas as sociedades abertas que possuírem investimentos em sociedades controladas deverão efetuar a consolidação das demonstrações contábeis, independentemente do percentual que estes investimentos representarem em relação ao patrimônio líquido da controladora. Vejamos:

    Ao fim de cada exercício social, demonstrações contábeis consolidadas devem ser elaboradas por:

    I - companhia aberta que possuir investimento em sociedades controladas, incluindo as sociedades controladas em conjunto; e

    II - sociedade de comando de grupo de sociedades que inclua companhia aberta.

    Portanto, considerando o item II acima, seria até possível que tivéssemos uma sociedade coligada na consolidação, desde que o grupo de sociedades tivesse uma companhia aberta.

    Contudo, o texto do item não deixa isso claro, pois fala somente em "desde que se trate de investimentos realizados em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou que estejam sob controle comum". Ou seja, não fala especificamente em companhia aberta.


    Além disso, ao que parece, a banca utilizou as possibilidades de equivalência patrimonial previstas na Lei das S.A. (investimentos em coligadas, em controladas e em sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum) para a consolidação de balanços e acabou se enrolando. Entendo que o item estaria errado.

    Este assunto foi tratado na aula 5 (páginas 8 e 31) do curso de Teoria e Exercícios para o TCU.

    Para os demais itens, coloco a referência em relação ao nosso curso de Análise das Demonstrações Contábeis das Empresas - Teoria e Exercícios - para o TCU.

    http://cursos.pontodosconcursos.com.br/artigos3.asp?prof=132&art=7458&idpag=3

  • Outra consideração:

    Recurso: Anulação.
     
    Essa alternativa merece reparos (anulação). Senão vejamos. Inicialmente ela diz: As companhias devem avaliar seus investimentos em sociedades coligadas e controladas. Ok. Mas avaliar como?! Vejam que a frase ficou incompleta. De acordo com o artigo 248 da LSA, estes investimentos são avaliados pelo MEP.

    http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=Zuu3BkBSGPCQH2g8ZlOOxJbvzkNYHpwE3WhtYdl_2lU~

  • CPC 36

    4. A entidade que seja controladora deve apresentar demonstrações consolidadas.

  • GABARITO: C

    Analisando as afirmações individualmente

    As companhias devem...

    .

    (i)...avaliar seus investimentos em sociedades coligadas e controladas

    Correto. Tem que avaliar, oras. Afinal, está no ativo. Qual é o método de tal avaliação é irrelevante, não é avaliado na questão. Julgar o mérito do que não está sendo perguntado é extrapolação.

    .

    (ii) ...elaborar suas demonstrações financeiras de modo consolidado, desde que se trate de investimentos realizados em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou que estejam sob controle comum.

    Correto. Grupo econômico "publicará, além das demonstrações financeiras referentes a cada uma das companhias que o compõem, demonstrações consolidadas". art 275 6404.

    CPC 36 vai no mesmo entendimento.

    ______________

    @Philipe Tomas 11 de Dezembro de 2020 às 08:36

    "(...) Coligada, portanto, não deve participar do processo de consolidação."

    Certo. Mas isso não foi arguido na questão. A questão não fala que coligada deve ter demonstração consolidada. Olhe as duas assertivas presentes na questão, que já expus acima. Quanto à coligada, apenas é afirmado em (i) que os investimentos nelas devem ser avaliados.

    Indo além, caso uma entidade reporte demonstração contábil de uma empresa qualquer e uma coligada, tal demonstração não seria consolidada e nem não consolidada. Seria demonstração combinada. CPC 00 3.12.

  • NÃO concordo com o gabarito.

    O CPC 36 é claro ao afirmar que "demonstrações consolidadas são as demonstrações contábeis de grupo econômico, em que os ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da controladora e de suas controladas são apresentados como se fossem uma única entidade econômica."

    Coligada, portanto, não deve participar do processo de consolidação.

    Abraço!

    FONTE: PROFESSOR IGOR CINTRA.

  • Método de Equivalência Patrimonial: instrumento de consolidação.

    Por força da  Lei 11.638/2007, a partir de 01.01.2008, a obrigatoriedade de avaliar pelo método da equivalência patrimonial atinge os investimentos em coligadas sobre cuja administração tenha influência significativa, ou de que participe com 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante, em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum.

     

    Fonte e mais informações: http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/equivalenciapatrimonial.htm


ID
855697
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue os itens consecutivos, referentes à análise das demonstrações contábeis do setor público.


A contabilidade pública deve permitir o acompanhamento da execução orçamentária, a determinação dos custos industriais, o levantamento das demonstrações contábeis, a análise e interpretação dos resultados econômicos e financeiros, além de evidenciar o montante dos créditos orçamentários vigentes.

Alternativas
Comentários
  • Lei 4320: "Art. 85. Os serviços de contabilidade serão organizados de forma a permitirem o acompanhamento da execução orçamentária, o conhecimento da composição patrimonial, a determinação dos custos dos serviços industriais, o levantamento dos balanços gerais, a análise e a interpretação dos resultados econômicos e financeiros." 
    "Art. 90 A contabilidade deverá evidenciar, em seus registros, o montante dos créditos orçamentários vigentes, a despesa empenhada e a despesa realizada, à conta dos mesmos créditos, e as dotações disponíveis."
  • O objetivo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e suas mutações, em apoio ao processo de tomada de decisão; a adequada prestação de contas; e o necessário suporte para a instrumentalização do controle social.
    Sistema de contabilidade federal
  • Maravilha de comentário Bob. Valeu!

     


ID
855700
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue os itens consecutivos, referentes à análise das demonstrações contábeis do setor público.


O método do balanced scorecard aplicado ao planejamento estratégico de um município visa identificar a missão desse ente federado.

Alternativas
Comentários
  • É um projeto lógico de um sistema de gestão genérico para organizações, onde o administrador de empresas deve definir e implementar (através de um Sistema de informação de gestão, por exemplo) variáveis de controle, metas e interpretações para que a organização apresente desempenho positivo e crescimento ao longo do tempo.
  • O BSC vai monitorar ou medir  o quanto esse ente conseguiu alinhar a visão estratégica (abarcando a missão aqui) com as etapas de execução e controle do processo de gestão governamental. O BSC possibilita uma visão sistêmica dos resultados ao medir o desempenho da empresa desde o nível operacional até o estratégico.
  • O BSC é uma ferramenta que vem após o planejamento estratégico. A missão e a visão são definidas no planejamento estratégico. Portando é ERRADO falar que o BSC visa identificar a missão de uma organização.

  • O BSC É UMA FERRAMENTA DE GESTÃO ESTRATÉGICA QUE PERMITE O MONITORAMENTO DE METAS, ESTRATÉGIAS E OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS COM BASE NA MISSÃO E NA VISÃO DA ORGANIZAÇÃO. 

     

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • ERRADO

    As perspectivas do BSC são:

    *Perspectiva financeira;

    *Aprendizado e crescimento;

    *Processos internos;

    *Clientes.

    Não tem nada a ver com identificar a missão da Organização - ou do ente federado, como tratado na questão.

  • O Balanced Scorecard é um mecanismo para a implementação da estratégia, não para sua formulação.

    Prof. Rodrigo Rennó

  • MISSÃO E VISÃO = serve de BASE para o BSC

    BSC não identifica missão e visão, eles apenas se baseia nelas para alinhar os objetivos e metas estratégicas.


ID
855703
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Julgue os itens consecutivos, referentes à análise das demonstrações contábeis do setor público.


No caso do pagamento de despesa de restos a pagar com inscrição cancelada, o pagamento que vier a ser reclamado poderá ser atendido à conta de dotação destinada a despesas de exercícios anteriores.

Alternativas
Comentários
  • Conforme o Decreto nº 93.872/86:

    Art . 69. Após o cancelamento da inscrição da despesa como Restos a Pagar, o pagamento que vier a ser reclamado poderá ser atendido à conta de dotação destinada a despesas de exercícios anteriores.
  • CERTO - É o que disciplina também o artigo 37 da Lei 4320/64
    Art. 37. As despesas de exercícios encerrados(DEA), para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida(CANCELADOS) e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.
  • "Art . 69. Após o cancelamento da inscrição da despesa como Restos a Pagar, o pagamento que vier a ser reclamado poderá ser atendido à conta de dotação destinada a despesas de exercícios anteriores.

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Gilmar Possati - Estratégia

    O caso exposto na questão (Restos a pagar com prescrição interrompida) está compreendido nas hipóteses que ensejam o pagamento a título de despesas de exercícios anteriores.  

    PRA NÃO ESQUECER!!

    O § 2º do Art. 22 do Decreto n. 93.872/86 explica as hipóteses que ensejam o pagamento a título de despesas de exercícios anteriores, definindo que: 

    Despesas que não se tenham processado na época própria são aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação. 

    Restos a pagar com prescrição interrompida correspondem à despesa cuja inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor. 

    Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício são obrigações decorrentes de lei, em que o direito do credor somente foi reconhecido após o encerramento do exercício. 

    A doutrina destaca, ainda, outra hipótese a ensejar o pagamento a título de despesas de exercícios anteriores, qual seja: 

    Quando o valor inscrito em restos a pagar for menor que o valor real a ser pago. A diferença deve ser empenhada como despesa de exercícios anteriores. 

    ========

    Leitura da lei!!

    As Despesas de Exercícios Anteriores (DEA) estão previstas no art. 37, da Lei n. 4.320/64, assim como no art. 22 do Decreto n. 93.872/1986: 

    Lei n. 4.320/64, Art. 37As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagas à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elemento, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica. 

    Decreto n. 93.872/86, Art. 22. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida, e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagos à conta de dotação destinada a atender despesas de exercícios anteriores, respeitada a categoria econômica própria. 


ID
855706
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue os itens consecutivos, referentes à análise das demonstrações contábeis do setor público.


O regime contábil da contabilidade pública no Brasil adota a competência para as receitas e o regime de caixa para despesas.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.
    O regime contábil da contabilidade pública no Brasil adota a competência para as
     receitas e para as depsesas.
  • Na contabilidade pública utiliza-se o Regime MISTO: As receitas são contabilizadas pelo regime de caixa, ou seja, na ocorrência do efetivo pagamento ou recebimento - independentemente do momento do fato gerador.
    Já em relação as despesas a contabilização se dá na ocorrência do fato gerador - ainda que outro seja o momento do pagamento ou recebimento de numerários. O que caracteriza o regime de competência.  
  • Errado. Regime Orçamentário:  O regime para reconhecimento das receitas e despesas orçamentárias, adotado no Brasil, para a Contabilidade Pública é o regime misto, isto é, adota-se ao mesmo tempo o regime de caixa e o de competência. O regime misto é consagrado em nossa legislação que trata de Direito Financeiro pelo art. 35 da Lei n° 4.320/64, que dispõe:
    “Art. 35 – Pertencem ao exercício financeiro: I – as receitas nele arrecadadas; e II – as despesas nele legalmente empenhadas.”
    Pela compreensão do conteúdo, pode-se concluir que é adotado o regime de caixa na contabilização da receita orçamentária e o regime de competência na contabilização da despesa orçamentária, caracterizando o denominado “regime misto”. Na realidade, é melhor caracterizar o regime da receita como regime orçamentário de caixa (arrecadação), enquanto o da despesa, como regime orçamentário de competência (empenho). Com relação à receita orçamentária, no que diz respeito ao momento do reconhecimento, é importante destacar que o estágio da arrecadação não representa a disponibilização dos recursos fi nanceiros, pois nessa etapa eles ainda podem se encontrar em poder da rede bancária arrecadadora. Somente no estágio do recolhimento, quando os agentes arrecadadores transferem os recursos fi nanceiros para o Tesouro, é que ocorre o efetivo ingresso do numerário nos cofres públicos.
  • O regime misto é um regime contábil que mescla o regime de caixa e o regimede competência. No Brasil é definido na Lei nº 4.320, que estatui normas de finanças e contabilidade pública. Esse regime adota a competência para a despesa e o regime de caixa para as receitas.

    Regime misto – Wikipédia, a enciclopédia livre

  • Justamente o contrário!

     

    CAIXA para RECEITAS

    COMPETÊNCIA para DESPESAS 

  • ERRADO

    REGIME CONTÁBIL/PATRIMONIAL:   Adota o regime de competência, tanto para as receitas, quanto para as despesas. 

     

    REGIME ORÇAMENTÁRIO: Regime misto ( Caixa para as receitas e competência para as despesas) 


ID
855709
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Julgue os itens consecutivos, referentes à análise das demonstrações contábeis do setor público.


As despesas que se revistam de simples transitoriedade e, em algum momento, constituíram receitas extraorçamentárias podem ser tratadas como despesas extraorçamentárias.

Alternativas
Comentários
  • Certo. Poder, pode. Na verdade, essa é a definição de despesa extraorçamentária adotada pela doutrina segundo o critério de forma de ingresso. São as despesas não consignadas no orçamento ou nas leis de créditos adicionais. Correspoendem à devolução de recursos transitórios que foram obtidos como receitas extraorçamentárias, ou seja, pertecem a terceiros e não aos órgãos públicos, como as restituições de cauções, pagamentos de restos a pagar, resgate de operações de crédito por antecipação de receita, etc.
  • CERTO.

    As receitas orçamentárias são os créditos que financiarão as despesas orçamentárias constantes no orçamento. As receitas orçamentárias são aquelas que o ente público tem o domínio sobre elas, em regra, são efetivas, pois alteram a situação patrimonial do ente. Enquanto as receitas extraorçamentárias são ingressos de recursos de terceiros e o ente público funciona apenas como um depositário. Desta forma, posteriormente o ente público deverá devolver este recurso que não é seu, assim, para anular os efeitos de uma receita "indevida" deve-se realizar uma despesa com a mesma classificação, ou seja, extraorçamentária. Além disso, entende-se por despesas extraorçamentárias aquelas em que não estavam previstas no orçamento.
  • Esta é uma daquelas questões chatíssimas da CESPE, que acaba prejudicando aqueles que sabem. Na minha opinião, questão horrível, muito mal elaborada, pois "as despesas que se revistam de simples transitoriedade e, em algum momento, constituíram receitas extraorçamentárias DEVEM ser tratadas como despesas extraorçamentárias".

ID
855712
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue os itens consecutivos, referentes à análise das demonstrações contábeis do setor público.


As alterações da situação líquida patrimonial, que abrangem os resultados da execução orçamentária, bem como as variações independentes dessa execução e as superveniências ativas e passivas, constituirão elementos da conta patrimonial. Os resultados gerais do exercício deverão ser demonstrados no balanço orçamentário, no balanço financeiro, no balanço patrimonial e na demonstração das variações patrimoniais.

Alternativas
Comentários
  • Lei 4320. "Art. 100 As alterações da situação líquida patrimonial, que abrangem os resultados da execução orçamentária, bem como as variações independentes dessa execução e as superveniências e insubsistência ativas e passivas, constituirão elementos da conta patrimonial."  
    "Art. 101. Os resultados gerais do exercício serão demonstrados no Balanço Orçamentário, no Balanço Financeiro, no Balanço Patrimonial, na Demonstração das Variações Patrimoniais, segundo os Anexos números 12, 13, 14 e 15 e os quadros demonstrativos constantes dos Anexos números 1, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 16 e 17."
  • Está certo porque copiaram a letra da lei.

    Balanço Patrimonial não traz resultado patrimonial, mas saldo patrimonial. Quem demonstra o resultado patrimonial e á DVP.

    Mas, quando for a letra da lei, marquem sempre CERTO.

  • Certo

    Parte V – Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP) do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) tem como objetivo padronizar a estrutura e as definições dos elementos que compõem as DCASP.

    A Parte V do MCASP foi elaborada com base na NBC TSP 11 – Apresentação das Demonstrações Contábeis

    O item 21 da NBC TSP 11 prevê quais as demonstrações que compõem o conjunto completo de demonstrações contábeis e esclarece que tais demonstrações podem ter outras nomenclaturas definidas conforme normas específicas ou de acordo com a legislação aplicável, desde que evidenciem as informações conforme seus dispositivos e das demais NBC TSP. É o caso, por exemplo, da Demonstração do Resultado e da Demonstração de Informações Orçamentárias, as quais, em decorrência da legislação brasileira são denominadas Demonstração das Variações Patrimoniais e Balanço Orçamentário, respectivamente.

    Lei nº 4.320/1964

    Art. 101. Os resultados gerais do exercício serão demonstrados no Balanço Orçamentário, no Balanço Financeiro, no Balanço Patrimonial, na Demonstração das Variações Patrimoniais, segundo os Anexos números 12, 13, 14 e 15 e os quadros demonstrativos constantes dos Anexos números 1, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 16 e 17.

    NBC TSP 11 – Apresentação das Demonstrações Contábeis

    21. O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:

    (a) balanço patrimonial;

    (b) demonstração do resultado;

    (c) demonstração das mutações do patrimônio líquido;

    (d) demonstração dos fluxos de caixa;

    (e) quando a entidade divulga publicamente seu orçamento aprovado, comparação entre o orçamento e os valores realizados, quer seja como demonstração contábil adicional (demonstração de informações orçamentárias) ou como coluna para o orçamento nas demonstrações contábeis;

    (f) notas explicativas, compreendendo a descrição sucinta das principais políticas contábeis e outras informações elucidativas; e

    (g) informação comparativa com o período anterior, conforme especificado nos itens 53 e 53A

    Mcasp


ID
855715
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com respeito a administração pública, julgue os itens a seguir.


Processos de accountability, tanto política quanto democrática, são formas escolhidas pelos governos eleitos para estruturar o Poder Executivo.

Alternativas
Comentários
  • Questão errada. Accountability é uma forma de responsabilização do administrador público, em que este deve fornecer informações sobre o que faz com os recursos públicos, justificar sua atitudes e se responsabilizar por problemas que ocorram em decorrência de suas obrigações e competências. (conceito dado por mim... estou  fazendo treino para questão discursiva, hehe). Trata-se de uma prestação de contas para o cidadão, que tem o direito de saber com o que é gasto seu dinheiro.
    Tal conceito não se relaciona com a estruturação do Poder Executivo, dois conceitos que mais se aproximam disso é "governabilidade" e  "governança" e acredito que o intuito da questão seria criar uma confusão, porque muitas vezes se estuda estes três termos juntos. 
  • A accountability política está atrelada à responsividade dos políticos perante a sociedade. Segundo Andrew Arato: "a accountability política é uma avaliação retrospectiva, principalmente quando se trata de representantes eleitos que não podem ser forçados a cumprir as promessas e programas enquanto estiverem no cargo, mas podem ser punidos por seus atos e omissões nas próximas eleições"
    Do conceito acima devemos destacar a forma de punição que tais governantes podem sofrer: não reeleição.
    A accountability democrática, conceito que veio à tona no bojo das reformas administrativas, caminha no mesmo sentido. Alguns autores utilizam o conceito de accountability democrática no lugar da política. 
    Para Marco Aurélio Pereira: "A existência de uma Accountability democrática é uma conquista da sociedade, não uma concessão da classe governante, pois ela representa a efetiva capacidade de controle da sociedade sobre as atitudes de seus representantes e governantes". 
    Seja como for, a questão está bem distante dos conceitos propostos, pois não faz sentido afirmar que a accountability é uma forma de estruturar o poder executivo.
  • Só complementando...
    Não se trata, portanto, apenas de prestar contas em termos quantitativos mas de auto-avaliar a obra feita, de dar a conhecer o que se conseguiu e de justificar aquilo em que se falhou.
  • Só para acescentar, o Accountability pode ser de três tipos:

    - Horizontal: Ocorre em decorrência do Sistema de Freios e Contrapesos, onde os Poderes fiscalizam e controlam os atos uns dos outros. Ocorre também no controle realizado pelo TCU, CGU, MP...

    - Vertical: Relaciona-se diretamente com o controle exercido pelos cidadãos por meio de referendos, plebiscitos e das eleições.

    - Societal: Este é realizado pelas entidades sociais, tais como associações, sindicaos, imprensa (jornais, revistas), etc.
  • ENTENDI QUE: Accountability NÃO É UMA ESCOLHA, E SIM, UM DEVER QUE PERSISTE PARA QUALQUER GOVERNO EM QUALQUER ESFERA.

    POR ISSO DO ERRO.

  • Questão Errada.
    A accountability política está atrelada à responsividade dos políticos perante a sociedade. Segundo Andrew Arato: "a accountability política é uma avaliação retrospectiva, principalmente quando se trata de representantes eleitos que não podem ser forçados a cumprir as promessas e programas enquanto estiverem no cargo, mas podem ser punidos por seus atos e omissões nas próximas eleições"
    Do conceito acima devemos destacar a forma de punição que tais governantes podem sofrer: não reeleição.
    A accountability democrática, conceito que veio à tona no bojo das reformas administrativas, caminha no mesmo sentido. Alguns autores utilizam o conceito de accountability democrática no lugar da política. 
    Para Marco Aurélio Pereira: "A existência de uma Accountability democrática é uma conquista da sociedade, não uma concessão da classe governante, pois ela representa a efetiva capacidade de controle da sociedade sobre as atitudes de seus representantes e governantes". 
    Seja como for, a questão está bem distante dos conceitos propostos, pois não faz sentido afirmar que a accountability é uma forma de estruturar o poder executivo.
    Dica de leitura:
    "O novo paradigma da gestão pública e a busca da accountability democrática". Disponível em: http://www.enap.gov.br/index.php?opt..._view&gid=2712

    Fonte: http://www.forumconcurseiros.com/forum/forum/disciplinas/administra%C3%A7%C3%A3o-p%C3%BAblica/95217-tcu-2011-accountability

  • Accountability é um dever, e não uma faculdade.

    Errado.

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Rodrigo Rennó - Estratégia

    Esta frase não faz o menor sentido. A Accountability significa a necessidade dos agentes públicos de prestar contas aos cidadãos, de serem responsivos (focados nas reais necessidades e desejos do povo) e transparentes no trato dos recursos públicos.  

    a estrutura do Poder Executivo está mais ligada a outro conceito, de governança. Desta forma, a estrutura deste poder deve estar adequada aos seus objetivos, de modo que os recursos financeiros, materiais e de pessoal sejam bem aproveitados.

  • Accountability não tem nada a ver com estruturas


ID
855718
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com respeito a administração pública, julgue os itens a seguir.


O governo eletrônico provoca uma integração daqueles que possuem mais recursos, deixando de fora parte considerável da população.

Alternativas
Comentários
  • De início a CESPE considerou esta questão correta, posteriormente optou por sua alteração para ERRADA. 
    Justificativa da banca:
    Não se pode afirmar, de maneira categórica, que o governo eletrônico provoca uma integração daqueles que possuem mais recursos, deixando  de fora parte considerável da população. Por esse motivo, opta-se pela alteração do gabarito.

    Fonte: http://www.cespe.unb.br/concursos/tcu2011/arquivos/TCU_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____ES_DE_GABARITO.PDF
    Questão 156.

    Bons estudos!
  • isso que dá fazer essas questões subjetivas demais. concurseiro não perdoa na recurso haha
  • Conheça o Programa de Governo Eletrônico Brasileiro

    O desenvolvimento de programas de Governo Eletrônico tem como princípio a utilização das modernas tecnologias de informação e comunicação (TICs) para democratizar o acesso à informação, ampliar discussões e dinamizar a prestação de serviços públicos com foco na eficiência e efetividade das funções governamentais.

    No Brasil, a política de Governo Eletrônico segue um conjunto de diretrizes que atuam em três frentes fundamentais:

    1. Junto ao cidadão;
    2. Na melhoria da sua própria gestão interna;
    3. Na integração com parceiros e fornecedores.

    O que se pretende com o Programa de Governo Eletrônico brasileiro é a transformação das relações do Governo com os cidadãos, empresas e também entre os órgãos do próprio governo de forma a aprimorar a qualidade dos serviços prestados; promover a interação com empresas e indústrias; e fortalecer a participação cidadã por meio do acesso a informação e a uma administração mais eficiente.


  • A inclusão digital deve ser tratada como um elemento constituinte da política de governo eletrônico, para que esta possa configurar-se como política universal. Esta visão funda-se no entendimento da inclusão digital como direito a cidadania e promoção a todos.

  • Pelo contrário! O governo eletrônico busca maior participação popular, maior oferta de serviços aos cidadãos, maior transparência e tem seu principal objetivo na CIDADANIA.

  • Hoje em dia o acesso a internet abrange a todas as classes sociais, a diferença consiste no interesse diverso de cada classe em relação ao conteúdo acessado.  Gabarito errado.

  • O Comitê Executivo de Governo Eletrônico – CEGE elegeu como princípios de sua atuação, dentre outros:

     

    --> a indissociabilidade entre inclusão digital e o governo eletrônico;

     

     

    Inclusão digital - abrange iniciativas de cunho social, de forma a possibilitar que pessoas mais necessitadas não fiquem alijadas dos conhecimentos e instrumentos necessários para que participem da internet e do governo eletrônico.

  • Essa questão merecia ser anulada, haja visto que possui dupla interpretação: na teoria, esse governo busca a participação geral, principalmente, a inclusão do governo eletrônico nas camadas menos favorecidas da sociedade, na prática ocorre que grande parcela da sociedade não tem acesso a esse tipo de informação.

  • O governo eletrônico não faz discriminação entre pessoas ricas ou pobres. Os serviços são disponibilizados a todos por meio das tecnologias da informação. 

    Para, de fato, ser inclusivo o governo eletrônico adota como uma de suas diretrizes a inclusão digital. Afinal, não basta disponibilizar os serviços por meio da internet se a população não tiver acesso à internet.

    Gabarito: ERRADO 

  • Levei em consideração o ano da questão e errei, estaria certa em 2011. Porém em 2021 realmente não é mais, já que praticamante todos tem um celular à mão.

  • o e-gov tem como diretriz a inclusão digital que não é somente ter em mãos um celular, e sim um processo de alfabetização tecnológica que está longe de acontecer

    ex: por mais que boa parte da população tenha certo nível de conhecimento e acesso à internet, existem dados do governo em relação a orçamentos, licitações, dívida pública, ... coisas que o cidadão comum não sabe "chegar lá" e muito menos entender o que está acontecendo -> o que é contrário ao pleno controle social e participação do cidadão


ID
855721
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com respeito a administração pública, julgue os itens a seguir.


O sistema econômico racional depende de mercados regulados e da presença do Estado para garantir a implementação do bem-estar material coletivo.

Alternativas
Comentários
  • "Sistema econômico: é a forma como está estruturada a produção, a distribuição e o consumo de bens e serviços de uma determinada economia. Envolve um conjunto de pessoas, empresas, recursos produtivos (como recursos naturais, por exemplo) etc. Um exemplo de sistema econômico é o sistema capitalista.

    Bem-estar material: conceito econômico ligado ao direcionamento dos recursos materiais de uma determinada economia para a produção de bem-estar social.

    Além dos citados pelo item, vamos a outro conceito importante para entender a questão:

    Falhas de mercado: fenômeno que ocorre quando mecanismos de mercado (geralmente não regulados pelo Estado) dão origem a resultados indesejáveis do ponto de vista social. 

    Bem, expostos inicialmente esses conceitos, vamos juntá-los agora para explicar a questão. As falhas de mercado ocorrem quando a atividade econômica não é regulada. Assim, um sistema econômico racional necessita da presença do estado (como agente regulador) para reduzir a incidência de falhas de mercado e, dessa forma, implementar o bem-estar coletivo. 

    O Estado regulador pode intervir na economia de diversas maneiras, com o objetivo de reduzir as falhas de mercado: buscando garantir a livre concorrência, reduzindo as externalidades (majorando impostos de uma atividade altamente poluente, por exemplo), atuando na adoção de uma política tarifária justa tanto para concessionários como para usuários de um determinado serviço público etc. 

    Sem essas intervenções, a atividade econômica correria “ao sabor” do mercado. As falhas de mercado seriam geradas, o que reduziria o bem-estar social. Assim, a questão é Certa."

    Fonte: Prof. Marco Aurélio Corrêa, Ponto dos Concursos: http://www.pontodosconcursos.com.br/cursosforumdemo.asp?idAula=35475&idTurma=3818

  • Só complementando o comentario da colega acima,pois ela explica o que é bem estar social material mas não explica a que é bem estar social.
    Bem estar social é:

    Estado de bem-estar social  ou Estado-providência  ou Estado social é um tipo de organização política e econômica que coloca o Estado como agente da promoção (protetor e defensor) social e organizador da economia. Nesta orientação, o Estado é o agente regulamentador de toda vida e saúde social, política e econômica do país em parceria com sindicatos e empresas privadas, em níveis diferentes, de acordo com o país em questão. Cabe ao Estado do bem-estar social garantir serviços públicos e proteção à população.

  • Correto, o Estado de Bem-estar só funciona se tiver a intervenção do governo, visto que o mesmo buscar priorizar classes que, sem essa intervenção, estariam à margem dos benefícios oferecidos pelas políticas públicas. Um das formas básicas de garantir o estado de bem-estar é a função distributiva, em que o governo transfere renda de uma classe com mais condições para outras, de menores condições.

  • obrigado pessoal, os comentários dos colegas são verdadeiras aulas. parabéns à todos vocês.

ID
855724
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com respeito a administração pública, julgue os itens a seguir.


Com o objetivo de controlar e fiscalizar os gastos públicos, a Controladoria-Geral da União desenvolve e mantém operativo o Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais (SIASG), que cadastra e controla todos os fornecedores do governo federal.

Alternativas
Comentários
  • O Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais – Siasg, instituído pelo Decreto nº 1.094, de 23 de março de 1994, é o sistema informatizado de apoio às atividades operacionais do Sistema de Serviços Gerais – Sisg. Sua finalidade é integrar os órgãos da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional.

    O Siasg é o sistema onde são realizadas as operações das compras governamentais dos órgãos integrantes do Sisg (Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional). O Sistema inclui a divulgação e a realização das licitações, a emissão de notas de empenho, o registro dos contratos administrativos, a catalogação de materiais e serviços e o cadastro de fornecedores.

    Os órgãos que não integram o Sisg podem utilizar o Siasg, integralmente ou em módulos específicos, por meio de adesão formal para uso do sistema, mediante assinatura de termo de adesão.

    Fonte: http://www.governoeletronico.gov.br/acoes-e-projetos/compras-eletronicas/sistema-integrado-de-administracao-de-servicos-gerais-2013-siasg


    A página mantida pela CGU-Controladoria Geral da União chama-se Portal da Transparência. OSIASG foi criado e é de responsabilidade do MPOG-Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. 


    Bons estudos!

  • Programa criado pela CGU foi o SIAFI (RESTRITO A ADM PÚBLICA - logo, não proporciona transparênci).
  • SICAF

  • O orgão responsável pelo SIASG é a SLTI/MPOG.

  • O SICAF é o subsistema do Siasg que tem por finalidade cadastrar e habilitar pessoas físicas ou jurídicas interessadas em participar de licitações promovidas por órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional.       O cadastramento no Sicaf dispensa a reapresentação da documentação encaminhada pelo fornecedor para renovação de cadastro, e permite atestar, por meio de consulta on-line automática, as certidões de regularidade fiscal e de seguridade social, que são condições para a participação nas licitações, isto torna desnecessária a comprovação da documentação em papel.

    Fonte: http://www.governoeletronico.gov.br/acoes-e-projetos/compras-governamentais/fornecedores/sistema-de-cadastramento-unificado-de-fornecedores-2013-sicaf
  • Quem criou o SIAFI foi a STN em conjunto com o SERPRO.

  • Com o objetivo de controlar e fiscalizar os gastos públicos, a Controladoria-Geral da União desenvolve e mantém operativo o Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais (SIASG), que cadastra e controla todos os fornecedores do governo federal. O SIASG INTEGRA os órgãos e não controla TODOS  os fornecedores do governo federal.  .


ID
855727
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com respeito a administração pública, julgue os itens a seguir.


O Estado se distingue de outras instituições sociais porque, ao ofertar serviços, realiza direitos.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO CORRETA.
    objetivo primordial do Estado é promover o bem de todos, o bem-estar da coletividade. Para isso, o Estado intervém e atua de diversas formas. Uma delas, é a tributação e arrecadação de recursos com vistas a assegurar/realizar direitos e satisfazer necessidades públicas básicas inseridas na ordem jurídico-constitucional - mediante a prestação de serviços públicos, a intervenção no domínio econômico, o exercício regular do poder de polícia e atividades de fomento.
    Assim, fica claro que o Estado se distingue de outras instituições sociais, porque, em regra, atua para satisfazer direitos assegurados pelo regime jurídico constitucional/legal vigente.

    Bons estudos!!!
  • O objetivo primordial do Estado é promover o bem de todos, o bem-estar da coletividade.

    Para isso, o Estado intervém e atua de diversas formas. Uma delas, é a tributação e arrecadação de recursos comvistas a assegurar/realizar direitos e satisfazer necessidades públicas básicas inseridas na ordem jurídico-constitucional - mediante a prestação de serviços públicos, a intervenção no domínio econômico, o exercício regular do poder de polícia e atividades de fomento.Assim, fica claro que o Estado se distingue de outras instituições sociais, porque, em regra, atua para satisfazer direitos assegurados pelo regime jurídico constitucional/legal vigente.




    Fonte: http://www.comopassar.com.br/home/index.php/inicio/82-tcu-2011.html

    Prova comentada pelo Prof. Augustinho Vicente Paludo
  • pelo amor de deus vamos ler os comentarios antes de postar outros novos, pois os dois comentarios são IDENTICOS...
    Obrigada!
  • Minha análise...

    De forma sucinta, uma instituição social nasce da necessidade de se ajustar certos "desequilíbrios" encontrados na sociedade. São exemplos de instituições sociais as de cunho religioso, assistencial, educacional, familiar, etc. Nesse sentido, o Estado é considerado uma instituição social, porém, diferente das outras, com poderes para regular sua sociedade (como "Estado de direito").

    Se estiver errado, corrija-me

    Bons estudos!

  • O Estado é o ente intangível que tem por objetivo atender o bem comum. Em outras palavras, o Estado foi criado com a finalidade de atender aos anseios da sociedade.

    Nesse sentido, enquanto instituições privadas podem ofertar serviços de interesse público de maneira voluntária, o Estado deve ofertá-los à medida que está apenas realizando os direitos positivados no ordenamento jurídico.

    Podemos dizer ainda que o enunciado está em linha com as ideias do modelo gerencial de Administração Pública. Ao prestar os serviços públicos o Estado não está fazendo um favor ou concedendo uma benesse, mas realizando direitos assegurados aos cidadãos.

    Gabarito: Certo

  • Achei a questão dúbia. As organizações sociais agem onde o Estado não alcança. Em última instância buscam assegurar direitos básicos....

  • Instituições sociais ao ofertarem serviços em suas respectivas áreas de atuação também estão realizando direitos constitucionais. Então o Estado não se distingue delas por isso.

    Duro aceitar esse gabarito.

    Mas examinador fez control C do livro do Paludo.


ID
855730
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com respeito a administração pública, julgue os itens a seguir.


O Estado patrimonialista é aquele em que a propriedade individual é concedida pelo Estado.

Alternativas
Comentários
  • A redação do item pode ter induzido o candidato ao erro. Dessa forma, opta-se por sua anulação.

ID
855733
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com respeito a administração pública, julgue os itens a seguir.


O modelo burocrático de administração separa o político e o administrativo.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO CORRETA.

    "A burocracia Weberiana surgiu, em meados do séc. XIX, como ferramenta indispensável dos estados Capitalistas. Teve por propósito intensificar a atividade de controle, de tal sorte a combater os despautérios do período pretérito (do patriarcalismo, do patrimonialismo, do feudalismo, enquanto formas de dominação tradicional.) A burocracia tem, ainda, como características a impessoalidade, a hierarquia e o formalismo.
    Na gramática patrimonialista, nao havia separação entre o público e o privado, entre o administrativo e o político [havia é arranjos políticos]. Com a burocracia, houve uma maior tendência de separação do patrimônio privado do público e da organização administrativa (mais técnica) da política, tornando a Administração mais profissional e impessoal."

    Fonte: Prof. Cionyl da Cunha Borges, tec concursos. http://www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/48604?orgao=tcu&cargo=auditor-federal-de-controle-externo&ano=2011

    Bons estudos! 
  • Quem tem atribuições políticas é o alto escalão do governo, como a Presidência da República, o Congresso, Ministros, juízes, cuja capacidade política deriva da própria CF.
    Quem tem atribuições administrativas é geralmente orgão subalterno de escalão mais baixo, que deve implementar as decisões tomadas por aqueles que tem a função política. 

    Isso ocorre porque há uma hierarquia bem definida pelo modelo burocrático. 
  • Gabarito C

    COMENTÁRIO:  Sim, a administração Burocrática emerge em meados do século dezenove para combater as práticas patrimonialistas e, entre outras, estabelece regras claras para as organizações, entre elas a separação clara entre o público e o privado e entre o político e o administrativo.

    No modelo patrimonialista de administração era onde não havia separação entre o público e privado, e não havia distinção entre o político e o administrativo, visto que tudo era centralizado na pessoa do Soberano/Príncipe/Rei.


    Fonte: http://www.comopassar.com.br/home/index.php/inicio/82-tcu-2011.html

    Prova comentada pelo Prof. Augustinho Vicente Paludo
  • Apenas para complementar, outra questão ajudaria a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - ANAC - Analista Administrativo - Área 2Disciplina: Administração Pública | Assuntos: Modelos teóricos de Administração Pública: patrimonialista, burocrático e gerencial; 

    A administração pública burocrática representou uma tentativa de substituição das práticas patrimonialistas, originárias das monarquias absolutistas, em que inexistia clara distinção entre a res pública e a res privada.

    GABARITO: CERTA.

  • Uma das características da burocracia é a PROFISSIONALIZAÇÃO! O gestor público deixa de ser um político comissionado para ser um profissional de carreira. Assim, ocorre a distinção entre o político e o administrador.

  • profissionalismo, uma caracteristica da burocracia.

  • A organização na burocracia segue o modelo racional-legal, ou seja, deve funcionar com base em normasleis e regulamentos, independentemente das vontades pessoais dos agentes. Entre as principais características do modelo burocrático estão o profissionalismo, a impessoalidade e o formalismo

    profissionalismo está ligado com a meritocracia e a instituição de planos de carreira. A impessoalidadesignifica que o agente não pode utilizar seu entendimento pessoal para exercer suas funções dentro da organização, mas deve seguir as normas e procedimentos. Além disso, as relações organizacionais ocorrem em termos de cargos e funções e não em termos de pessoas envolvidas. O formalismo diz respeito à utilização de formulários, rotinas padronizadas e comunicações por escrito. 

    Todo este aparato burocrático surgiu com o intuito de aumentar a eficiência organizacional (diferente do que comumente se pensa, a ideia de eficiência foi introduzida na burocracia, não no modelo gerencial). O controle na burocracia era a priori e focado nos procedimentos. Ou seja, sob esta ótica, se uma instituição está seguindo as normas estabelecidas, então a eficiência está garantida.

  • Em tese, sim.

  • Para Weber, as decisões sobre o que deve ser feito deveriam ser tomadas pela cúpula da organização. No caso do setor público, este papel seria ocupado pelos políticos eleitos.

    Assim, caberia aos administradores apenas um papel secundário, de execução do que já tinha sido definido pelos políticos previamente.

    GAB: CERTO

    Fonte: Prof Rodrigo Rennó - Estratégia Concursos


ID
855736
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, acerca de governabilidade, governança e mudanças institucionais.


Governança trata do aperfeiçoamento dos conflitos de interesses presentes em determinada sociedade quando se trata de defender interesses.

Alternativas
Comentários
  • Governança: É a capacidade financeira e administrativa em sentido amplo de uma organização de implementar sua políticas.

    Governabilidade: É a capacidade política de governar ou governabilidade derivada da relação de legitimidade do Estado e do seu governo com a sociedade.
  • "O conflito de interesses é inerente a Governabilidade e não a Governança. Recortes extraído diretamente do livro Administração Pública.
    Governança pública é compreendida como a capacidade de governar, capacidade de decidir e implementar políticas públicas que atendam as necessidades da população”.
    “Fica claro, portanto, que o desafio da governabilidade consiste em conciliar os muitos interesses desses atores (na maioria divergentes) e reuni-los num objetivo comum a ser perseguido por todos (ou vários objetivos comuns). Assim, a capacidade de articular-se em alianças políticas e pactos sociais constitui-se em fator crítico para viabilização dos objetivos do Estado. Essa tentativa de articulação, que a governabilidade procura, é uma forma de intermediação de interesses; entre eles inclui-se o clientelismo e o corporativismo. Nos dois casos o que se procura é conciliar interesses, reduzir atritos e aumentar a governabilidade”."

    Fonte: Professor Augustinho Vicente Paludo.
  • Questão mal-redigida, mas fui pela mesma lógica dos colegas abaixo e marquei ERRADO. Ê, Cespe!

  • Questão difícil! Acertei, mas demorei uns 3 min. 

    Governança: capacidade fianceira e administrativa.

    Governabilidade: capacidade política pela legitimidade do Estado e do Governo com a Sociedade.

    Gab: E

  • Se considerar que o cidadão (de vários setores da sociedade e com interesses diversos) participa do processo de formulação de políticas públicas. E Governança também pode ser entendida (a grosso modo) como a capacidade do Estado de implementar essas políticas públicas. A governança também tratar do conflito de interesses presente em diferentes setores da sociedade não seria uma afirmação absurda. Eu considerei a afirmativa correta e errei. Mas interpretei dessa forma.

  • Acertei, mas demorei uns 3 min. 2#

  • Se for considerar a essência do conceito de Governança dado pelo IBFC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) creio que a questão poderia ser considerada correta:

    Governança Corporativa é o sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo as práticas e os relacionamentos entre proprietários, conselho de administração diretoria e órgãos de controle. As boas práticas de Governança Corporativa convertem princípios em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor da organização, facilitando seu acesso ao capital e contribuindo para a sua longevidade"

    Lembrando que a Governança surgiu como meio de evitar o conflito de interesses entre agente-principal tanto no meio privado quanto no público. No âmbito público, o agente é o administrador público e o principal é o cidadão. 

  • Eu julguei errado a questão pois fui pela lógica de que, na GOVERNABILIDADE é preciso construir ALIANÇAS POLÍTICAS para atingir o objetivo. E para tanto é preciso resolver os conflitos de interesses desses grupos.

  • Essa definição é de governabilidade.

  • >> A questão está ERRADA, pois se refere à GOVERNABILIDADE. 

    ---

    De acordo com o professor Adriel Sá:

    GOVERNABILIDADE: Envolve o sistema de INTERMEDIAÇÃO de interesses, as características do sistema político, a forma de governo e as relações entre os Poderes. >> meio que viabiliza as ações. 
    GOVERNANÇA: Mecanismos formais e informais para OPERACIONALIZAR as políticas públicas. >> meio que EXECUTA as ações.

    ---

    Bons estudos!

  • Galera muito cuidado com as afirmações genéricas. Resolver conflitos de interesse pode ser tanto governabilidade como governança.

     

    No caso em tela , estamos tratando de conflitos de interesse presentes NA sociedade , isto é , entendemos ser um conflito de diversos interesses diferentes , cada um inerente a um estrato social particular.  

    Por exemplo: No Brasil , temos diversos interesses sociais distintos de acordo com diferentes classes - empresários defendem uma política mais voltada para o econômico , os trabalhadores se voltam um pouco para o lado social , etc.

    > Quem trata de "uniformizar" todos esses anseios sociais e tomar decisão políticas em nome de toda sociedade é a GOVERNABILIDADE - que é justamente a legitimidade de tomar decisões políticas em nome da sociedade.

     

    Agora que vem o erro da generalização: quando estamos querendo resolver conflitos de interesse na relação principal x agente , isso é governança.

    Na seara pública: o principal é a sociedade , que tem seus interesses , e que busca vê-los atendidos por meio do agente , que é todo o aparato público.

    > Quem trata de (pelo menos na teoria) fazer com que o agente atue REALMENTE segundo os interesses do principal (sociedade) são so mecanismos de governança que o Estado possui.

     

    Resumo da ópera:

    > Conflitos de interesses dentro das diversas camadas sociais - governabilidade

    > Conflitos de interesses na relação principal x agente - governança 

  • frase linda, mas nao tem nada a ver com governança....

    cespe adora fazer isso nessas questoes com assuntos que ninguem sabe a definição ao certo

  • o aperfeiçoamento do conflito de interesses entre grupos divergentes está mais relacionado com
    o conceito de governabilidade. Este segundo conceito trata das condições políticas para governar.

  • O conceito de Governança não se confunde com o de Governabilidade.

    A Governança refere-se à capacidade de implementar, operacionalizar as políticas públicas, sendo mais afeta aos mecanismos institucionais a cargo do Estado para atender aos anseios da população.

    A Governabilidade, por sua vez, para Alcindo Gonçalves, refere-se mais à dimensão estatal do exercício do poder. Diz respeito às condições sistêmicas e institucionais sob as quais se dá o exercício do poder, tais como as características do sistema político, a forma de governo, as relações entre os Poderes, o sistema de intermediação de interesses.

    Então, encontrou o erro?

    Isso mesmo. Os conflitos de interesse são aspectos da Governabilidade.

    Por exemplo: o Poder Executivo precisa formar coalizões no interior do Legislativo para implementar suas políticas públicas. Assim, ainda que haja condições administrativas (governança), se os conflitos de interesse não forem resolvidos (governabilidade), as necessidades da população podem não ser atingidas a contento.

  • GOVERNANÇA----->CAPACIDADE DE GERIR OS RECURSOS PÚBLICOS.

    GOVERNABILIDADE---->CAPACIDADE POLÍTICA DE GOVERNAR.

  • Os conflitos de interesses que surgem dentro do espaço público compõe aspectos relacionados à governabilidade e não à governança. Além disso, o que se pretende é agregar os diferentes interesses e não aperfeiçoar ou intensificar os conflitos.

    Gabarito: Errado

  • Governança tem sim a ver com conflito:

    QUESTÃO CERTA: A governança pública é um mecanismo para evitar conflitos de agência entre cidadãos (principais) e servidores públicos (agentes).

    Fonte: qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/289d2918-b1

    O erro da questão que debatemos reside em afirmar que se trata do aperfeiçoamento dos conflitos, quando, em verdade, se trata do gerenciamento deles.

    Resposta: errado.

  • Gab: ERRADO

    GOVERNABILIDADE, legitimidade, poder para governar.

    GOVERNANÇA, execução de políticas públicas, gestão.

    E eles não são sinônimos, leve para a prova !!

  • ◙ O conceito de governança não se confunde com governabilidade;

    Governabilidade: legitimidade, poder para governar; capacidade política de governar; é a capacidade política financeira e administrativa em sentido amplo de uma organização de implementar suas políticas;

    Governança: execução de políticas públicas, gestão; capacidade de gerir os recursos públicos; é a capacidade financeira e administrativa em sentido amplo de uma organização de implementar suas políticas;

    Governança: refere-se à capacidade de implementar, operacionalizar as políticas públicas, sendo mais afeta aos mecanismos institucionais a cargo do Estado para atender aos anseios da população;

    Governabilidade: refere-se mais à dimensão estatal do exercício do poder; diz respeito às condições sistêmicas e institucionais sob as quais se dá o exercício do poder, tais como as características do sistema político, a forma de governo, as relações entre os Poderes, o sistema de intermediação de interesses;

    ◙ Os conflitos de interesses são aspectos da governabilidade:

    Exemplo:

    ► O Poder Executivo precisa formar coalizões no interior do Legislativo para implementar suas políticas públicas;

    ► Assim, ainda que haja condições administrativas (governança), se os conflitos de interesse não forem resolvidos (governabilidade), as necessidades da população podem não ser atingidas a contento;

    A governança pública é um mecanismo para evitar conflitos de agência entre cidadãos (principais) e servidores públicos (agentes);

    =========================

    Fonte: Cyonil Borges, TEC; Comentários, QC;

    • Governança trata do aperfeiçoamento dos conflitos de interesses presentes em determinada sociedade quando se trata de defender interesses. QUESTÃO ERRADA!

    • Os conflitos de interesses surgem no âmbito da GOVERNABILIDADE;
    • Ademais, a governabilidade AGREGARÁ,UNIRÁ muitos múltiplos interesses - para buscar objetivos em comuns! Portanto, NÃO aperfeiçoará conflito algum.


ID
855739
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, acerca de governabilidade, governança e mudanças institucionais.


No Brasil, a instituição de conselhos gestores é uma inovação introduzida na última década do século passado, com o intuito de fortalecer a participação social e a representação popular nas ações governamentais.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito preliminar: Certo
    A redação do item pode ter induzido o candidato ao erro. Dessa forma, opta-se por sua anulação
  • Sucintamente, os conselhos são “canais de participação que articulam representantes da população e membros do poder público estatal em práticas que dizem respeito à gestão de bens públicos”.

    Acabou prevalecendo a visão do conselho como “uma das formas de participação visando a mudanças na gestão pública e na elaboração de políticas, tendo em vista sua democratização e transparência, portanto, como canal de relação entre Estado e sociedade, espaço de administração de conflitos”; uma forma distinta dos dois modelos, comunitário e popular, até então experimentados. 

    http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/Arquivos/seges/EPPGG/producaoAcademica/dissertacao_EduardoGranha.pdf


ID
855742
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, acerca de governabilidade, governança e mudanças institucionais.


Entre outros aspectos, a governança trata das condições sistêmicas sob as quais se dá o exercício de poder em determinada sociedade.

Alternativas
Comentários
  • Governança: É a capacidade financeira e administrativa em sentido amplo de uma organização de implementar sua políticas.



    Governabilidade: É a capacidade política de governar ou governabilidade derivada da relação de legitimidade do Estado e do seu governo com a sociedade.
  • Errado. O cespe, na verdade, define o conceito de governabilidade: "A governabilidade refere-se mais à dimensão estatal do exercício do poder. Diz respeito às “condições sistêmicas e institucionais sob as quais se dá o exercício do poder, tais como as características do sistema político, a forma de governo, as relações entre os Poderes, o sistema de intermediação de interesses” (Santos, 1997, p. 342). Ainda segundo Luciano Martins, o termo governabilidade referese à arquitetura institucional, distinto, portanto de governança, basicamente ligada à performance dos atores e sua capacidade no exercício da autoridade política (apud Santos, 1997, p. 342). A governabilidade está situada no plano do Estado. Ela representa um conjunto de atributos essencial ao exercício do governo, sem os quais nenhum poder será exercido. Já a governança tem um caráter mais amplo. Pode englobar dimensões presentes na governabilidade, mas vai além. Veja-se, por exemplo, a definição de Melo (apud Santos, 1997, p. 341): “refere-se ao modus operandi das políticas governamentais – que inclui, dentre outras, questões ligadas ao formato políticoinstitucional do processo decisório, à definição do mix apropriado de financiamento de políticas e ao alcance geral dos programas”. Como bem salienta Santos (1997, p. 341) “o conceito (de governança) não se restringe, contudo, aos aspectos gerenciais e administrativos do Estado, tampouco ao funcionamento eficaz do aparelho de Estado”. Dessa forma, a governança referese a “padrões de articulação e cooperação entre atores sociais e políticos e arranjos institucionais que coordenam e regulam transações dentro e através das fronteiras do sistema econômico”, incluindo-se aí “não apenas os mecanismos tradicionais de agregação e articulação de interesses, tais como os partidos políticos e grupos de pressão, como também redes sociais informais (de fornecedores, famílias, gerentes), hierarquias e associações de diversos tipos” (Santos, 1997, p. 342). Ou seja, enquanto a governabilidade tem uma dimensão essencialmente estatal, vinculada ao sistema político-institucional, a governança opera num plano mais amplo, englobando a sociedade como um todo.
  • "Quando se quer reformar o Estado, o objetivo é melhorar a governabilidade; quando se quer reformar o aparelho do Estado, o objetivo é melhorar a governança.
    A governabilidade pode ser entendida como a capacidade de governar, envolve o relacionamento do Estado com a sociedade, su legitimidade. Já a governança pode ser entendida como a capacidade de gestão, a capacidade técnica, financeira e gerencial de implementar políticas públicas
  • acredito que o Breno inverteu os conceitos
  • Esse conceito é o de governabilidade. A governança não está relacionada às condições sistemas relacionadas ao poder, mas a capacidade de governar: administrativa, gerencial e técnica.
    http://www.comopassar.com.br/home/index.php/inicio/82-tcu-2011.html
  • Novamente essa questão.

    Governança: capacidade fianceira e administrativa.

    Governabilidade: capacidade política pela legitimidade do Estado e do Governo com a Sociedade.

    Veja a questão: Q285243. Mesmo conceito.

    Gab: E

  • De forma objetiva, a questão fez uso do conceito da autora Eli Diniz Professora Titular de Administração da UFRJ, para quem a governabilidade refere-se às ''condições sistêmicas do exercício de poder por parte do Estado em uma determinada sociedade, seria uma somatória dos instrumentos institucionais, financeiros e meios políticos de execução das metas definidas.'' 

    Fonte: Eli Diniz - Governabilidade, Democracia e Reforma do Estado

    Bons Estudos Amigos.

  • questão tratou de Governabilidade,

     

    portanto gabarito errado.

  • O conceito tratado na questão é o de Governabilidade e não o de governança. Governança refere-se à capacidade administrativa e financeira de governar.

  • ERRADO

     

    CONCEITO DO AUTOR ELI DINIZ

    GOVERNABILIDADE = Refere-se às condições sistêmicas de exercício do poder, por parte do Estado, em uma determinada sociedade, como a somatória dos instrumentos institucionais, recursos financeiros e meios políticos de execução das metas definidas. 

     

  • Gabarito: errado.


    Resposta em outra questão do CESPE.

    Ano: 2008     Banca: CESPE     Órgão: TCU     Prova: Analista de Controle Externo - Planejamento e Gestão

    A governabilidade diz respeito às condições sistêmicas e institucionais sob as quais se dá o exercício do poder, tais como as características do sistema político, a forma de governo, as relações entre os poderes e o sistema de intermediação de interesses.

    Gabarito: certo.

  •  

    Rodrigo Rodriguez

     

    Mesma questão, para o MESMO orgão, com intervalo de apenas 3 anos... 

    preguiça do examinador hein..pqp

  • Gab: ERRADO

    Gravei assim:

    Governança --> gestão;

    Governabilidade --> poder.

  • “Condições sistêmicas”, “exercício do poder em determinada sociedade” são exatamente os termos que Matias-Pereira utiliza para se referir à governabilidade.

    Perceba que para saber se uma alternativa ou enunciado está correto, o que temos que fazer na maioria das vezes é associar os conceitos com suas respectivas palavras-chave.

    Gabarito: Errado


ID
855745
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Em relação às políticas públicas, julgue os itens subsequentes.


Quanto aos seus impactos sobre as relações sociais, as políticas públicas podem ser classificadas como distributivas, redistributivas ou regulatórias.

Alternativas
Comentários
  • Questão CORRETA.
    "(...)Portanto, percebemos que a política pública pode ser resumida ao campo de conhecimento que busca colocar o governo em ação e analisá-la. Dentro desse campo, surgiram vários modelos que buscaram compreender melhor como e por que o governo realiza ou deixa de realizar alguma ação. A tipologia mais conhecida de políticas públicas foi desenvolvida por Theodor Lowi citado por Frey (2000, p. 223), o qual afirma que cada tipo de política pública encontra diferentes tipos de apoio e rejeição. Assim sendo, as políticas públicas podem ser divididas em quatro grupos: políticas distributivas, regulatórias, redistributivas e constitutivas. As políticas distributivas geram impactos mais pontuais do que gerais. São caracterizadas por um baixo grau de conflito dos processos políticos, tendo-se em vista que parecem somente distribuir vantagens e não acarretam custos, pelo menos perceptíveis, para outros grupos. Em geral, políticas distributivas beneficiam um grande número de destinatários, porém em escala relativamente pequena (FREY, 2000).
    As políticas regulatórias envolvem burocracia, políticos e grupos de interesse e buscam definir ordens e proibições, decretos e portarias. Os efeitos em termos de custos e benefícios não são determinados previamente. Esses podem ser distribuídos de forma igual e equilibrada entre os grupos e setores da sociedade, do mesmo modo como as políticas públicas podem atender a interesses particulares e restritos (FREY, 2000). Já as políticas redistributivas atingem um número maior de pessoas e são as que possuem um processo de definição e aprovação mais complexo. O objetivo destas é o deslocamento de recursos financeiros direitos ou outros valores entre grupos da sociedade. Esse processo político costuma ser polarizado e repleto de conflitos (FREY, 2000).
    Finalmente, as políticas constitutivas são as que lidam com procedimentos e que determinam as regras do jogo. Ou seja, definem as condições gerais sob as quais são negociadas as políticas distributivas, redistributivas e regulatórias (FREY, 2000).Cada uma dessas políticas públicas gera pontos ou grupos de veto e de apoio diferentes e, por isso, se processam em sistemas políticos diferentes."

    Fonte: http://metaavaliacao.cesgranrio.org.br/index.php/metaavaliacao/article/.../pdf

    B
    ons estudos!
  • No texto: “O Papel das Políticas Públicas no Desenvolvimento Local e na Transformação da Realidade”, de Elenaldo Celso  Teixeira, disponível em: http://www.fit.br/home/link/texto/politicas_publicas.pdf 

    As políticas públicas podem ser classificadas:
    Quanto aos impactos que podem causar aos beneficiários, ou ao seu papel nas relações sociais:    a) distributivas – visam distribuir benefícios individuais; costumam ser instrumentalizadas pelo clientelismo;  b) redistributivas – visam redistribuir recursos entre os grupos sociais: buscando creta eqüidade, retiram recursos de um grupo para beneficiar outros, o que provoca conflitos;  c) regulatória – visam definir regras e procedimentos que regulem comportamento dos atores para atender interesses gerais da sociedade; não visariam benefícios imediatos para qualquer grupo
     
  • Trata-se de uma questão sobre o modelo da "policy arena". Refere-se, portanto, aos processos de conflito e de consenso dentro das diversas áreas de política, as quais podem ser distinguidas de acordo com seu caráter distributivo, redistributivo, regulatório e constitutivo.

    (Prof. Leonardo Albernaz)


    A questão do CESPE não citou o item "constitutivo", mas afirmou que os outros três itens (distributivo, redistributivo e regulatório) podem ser classificações das políticas públicas. Logo, a questão está CERTA.

  • redistributivas ou regulatórias NÃO - redistributivas e regulatórias. Cabe recurso!

  • Não sei mais o que fazer com relação ao Cespe...se coloco certo ou errado para uma questão incompleta.

    Resolvi colocar errada nesta por não constar a Constitutiva e ... errei.

  • Fabiana, ele está citando as opções, se a conjunção utilizada fosse um "e" ele estaria afirmando que só seriam essas 3 opções. Como ele usou "ou" o item se torna certo, porque ele está apenas citando. Não é o caso de redistributivas e regulatórias terem o mesmo nome. Deveria ser lido assim:

    ...distributivas ou redistributivas ou regulatórias...

    Quanto a questão eu não acho que esteja errada, pois a constitutiva não causa impacto sobre as relações sociais, elas lidam com os procedimentos e determinam a regra do jogo, elas influenciam a forma como as outras serão utilizadas, ou seja, serão discutidas pelas partes interessadas. 

  • ED Lima, concordo com você. Existem diversas questões como essa que a CESPE considerou errada por não citar todas as características. Dessa vez ela deixou a finalidade "consitutiva" de fora, mas considerou correta. QUESTÃO CORINGA, qualquer gabarito vale.

  • Políticas Distributivas:

    Aquelas que alocam bens ou serviços a frações específicas da sociedade (categorias de pessoas, localidades, regiões, grupos sociais, etc.) mediante recursos provenientes da coletividade como um todo. Podem relacionar-se ao exercício de direitos, ou não. Podem ser assistencialistas, ou não. Podem ser clientelistas, ou não. Ex.: implementação de hospitais e escolas, construção de pontes e estradas, revitalização de áreas urbanas, salário-desemprego, benefícios de prestação continuada, programas de renda mínima, subsídios a empreendimentos econômicos, etc.;

     

    Políticas Redistributivas:

    Aquelas que distribuem bens ou serviços a segmentos particularizados da população por intermédio de recursos oriundos de outros grupos específicos. São conflituosas e nem sempre virtuosas. Ex.: reforma agrária, distribuição de royalties do petróleo, política de transferência de recursos inter-regionais, política tributária, etc.;

     

    Políticas Regulatórias:

    Aquelas que estabelecem imperativos (obrigatoriedades), interdições e condições por meio das quais podem e devem ser realizadas determinadas atividades ou admitidos certos comportamentos. Seus custos e benefícios podem ser disseminados equilibradamente ou podem privilegiar interesses restritos, a depender dos recursos de poder dos atores abarcados. Elas podem variar de regulamentações simples e operacionais a regulações complexas, de grande abrangência. Ex.: Código de Trânsito, Lei de Eficiência Energética, Código Florestal, Legislação Trabalhista, etc.;

     

    Políticas Constitutivas ou Estruturadoras:

    Aquelas que consolidam as regras do jogo político. São as normas e os procedimentos sobre as quais devem ser formuladas e implementadas as demais políticas públicas. Ex.: regras constitucionais diversas, regimentos das Casas Legislativas e do Congresso Nacional, etc.

     

    Fonte:http://igepp.com.br/uploads/ebook/para_aprender_politicas_publicas_-_unidade_04.pdf

  • as políticas públicas, quanto à sua finalidade e/ou impacto, podem ser classificadas em constitutivas (tratar determinados problemas), distributivas (meios para distribuir recursos), redistributivas (alterar o nível de concentração de recursos) e regulatórias (viabilizam controle do Estado sobre a utilização de recursos).

  • Gab. Correto

    Natureza - grave intervenção

    - Estrutural (renda, emprego, propriedade)

    - Conjuntural/ emergencial (amenizar situação)

    Abrangencia - possiveis benéficios

    - Universais (para todos)

    - Segmentais (dividida por segmentos)

    - Fragmentárias (grupos sociais)

  • Tipologia de Lowi:

    - Políticas Distributivas;

    - Políticas Redistributivas;

    - Políticas Regulatórias;

    - Políticas Constitutivas.

  • DIstributivo, REdistributivo, REgulatório e COnstitutivo

    DI RE RE CO = Classificação das políticas públicas

  • Note que o enunciado foi construído a partir da classificação de Theodore Lowi. Na classificação desse autor temos: políticas distributivas, redistributivas, regulatórias e estruturadoras.

    Considerando que as políticas estruturadoras não produzem impacto direto nas relações sociais, apenas atuam de forma indireta ao estabelecer as regras do jogo político, o enunciado foi considerado correto.

    Gabarito: CERTO

  • O Cespe considerou a Classificações de Teixeira e não a de Lowi.

    Classificações de Teixeira:

    Distributivas

    Redistributivas

    Regulatórias

    Classificações de Lowi:

    Distributivas

    Redistributivas

    Regulatórias

    Constitutivas

  • CORRETO!

    Essa é a classificação de TEIXEIRA, que desconsidera as políticas constitutivas de LOWI!


ID
855748
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Em relação às políticas públicas, julgue os itens subsequentes.


Quanto à sua natureza, as políticas públicas podem ser estruturais, conjunturais ou emergenciais.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito preliminar: Certo
    O assunto tratado no item é controverso na literatura especializada.Por esse motivo, opta-sepor sua anulação.
  • Existem alguns critérios que podem ser utilizados para definir o tipo de atuação das políticas públicas, destacando-se, segundo Teixeira (2002, p.3), os seguintes:

    1) Quanto à natureza ou grau de intervenção:

    a) Estruturais

    b) Conjunturais ou emergenciais

    2) Quanto à abrangência dos possíveis benefícios:

    a) Universais

    b) Segmentais

    c) Fragmentadas

    3) Quanto aos impactos que podem causar aos beneficiários:

    a) Distributivas

    b) Redistributivas

    c) Regulatória

    1) Quanto à natureza ou grau ou grau de intervenção:

    a) Estruturais:buscam interferir em relações estruturais como renda, emprego, produtividade etc.Ex: a definição do salário mínimo, a geração de empregos e a criação de apoio governamental para aumentar a produtividade industrial do país. Ou ainda, para acabar com a pobreza é preciso uma política estrutural rigorosamente articulada com as demais políticas sociais e econômicas de um país.

    b) Conjunturais ou emergenciais:[...] têm o objetivo de amainar uma situação temporária [...].Ex.O Programa Fome Zero, na sua condução até o momento pelo Governo Federal. É como acabar com a febre antes de atacar as causas de uma infecção. O Fome Zero é exemplo de política conjuntural enquanto tiver um caráter assistencialista, dando comida, mas sem atacar as causas da fome.

    http://www.egem.org.br/arquivosbd/basico/0.131488001256814614_2._politicas_publicas.pdf






ID
855751
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Em relação às políticas públicas, julgue os itens subsequentes.


Quanto à abrangência dos seus possíveis resultados, as políticas públicas podem ser universais, segmentais, fragmentadas e focais.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito preliminar: Errado
    O assunto tratado no item é controverso na literatura especializada.Por esse motiivo, opta-se por sua anulação.
  • 2) Quanto à abrangência dos possíveis benefícios:

    a) Universais:para todos os cidadãos.Ex.O Sistema Único de Saúde (SUS), uma vez que tem a universalidade do acesso de toda a população aos seus serviços como sua principal diretriz na atualidade (mesmo sabendo-se que a qualidade ou falta dos serviços necessários pode estar excluindo segmentos da população da cobertura oferecida por essa política pública).

    b) Segmentais: [...] caracterizando um fator determinado (idade, condição física, gênero etc.).Ex. a educação fundamental obrigatória para toda a população em idade escolar.

    c) Fragmentadas:destinadas a grupos sociais dentro de cada segmento.Ex.O Programa Bolsa-Escola é a expressão de uma política fragmentada, por estar direcionado à população mais pobre, articulada a uma motivação para atender a obrigatoriedade do ensino fundamental.

    http://www.egem.org.br/arquivosbd/basico/0.131488001256814614_2._politicas_publicas.pdf




  • Políticas universais e políticas focalizadas


    Adotando a classificação de Meny e Thoenig (1992), as políticas poderiam ser também classificadas de acordo com o grau de universalidade (situações mais gerais) ou grau de particularismo (multiplicação de situações particulares). Em outras palavras e usando expressões correntes, com as políticas públicas de caráter neoliberal passou-se a diferenciar e contrapor as políticas mais universais das chamadas políticas focalizadas. As universais são encaradas como direitos da população e abrangem o conjunto das pessoas. Quanto às focalizadas, elas envolvem somente alguns grupos e, geralmente, assumem um caráter assistencialista. Esta distinção, foi analisada dentre outros por Salama e Valier (1997). No Brasil e de forma crítica, podem ser citados, dentre os inúmeros, os textos de Pereira (1998) e Soares (2003).

     

    Cronos, Natal-RN, v.11,n.3,187, jul/ago 187

    https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/download/1695/1167


ID
855754
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Em relação às políticas públicas, julgue os itens subsequentes.


As políticas públicas são implementadas por governos, em parceria ou não com outras instituições sociais, com objetivo de realizar ações socialmente relevantes e economicamente viáveis.

Alternativas
Comentários
  • Inicialmente, a questão foi dada como errada, mas, após os recursos, a banca optou pela anulação, apresentando a seguinte justificativa: “O assunto tratado no item é controverso na literatura especializada. Por esse motivo, opta-se por sua anulação”. Infelizmente, essa justificativa genérica nos impede de estabelecer qual o ponto da questão que a banca entendeu controverso.

  • http://www.forumconcurseiros.com/forum/forum/concursos/concursos-finalizados/tcu-2011-2012-recursos/recursos-auditoria-governamental/p2-conchecimentos-espec%C3%ADficos-aa/92435-167-as-pol%C3%ADticas-p%C3%BAblicas-s%C3%A3o-implementadas

     

    Segundo o comentário do professor Rafael Encinas no link acima, o erro está em "economicamente viáveis". Essa questão provavelmente foi tirada da definição de Maria Paula Dallari Bucci, segundo a qual as políticas públicas são "programas de ação governamental visando coordenar os meios à disposição do Estado e as atividades privadas, para a realização de objetivos socialmente relevantes e politicamente determinados". 

    Uma política pública não precisa ser economicamente viável para ser implementada. Por exemplo, algumas doenças raras que atingem apenas 200 pessoas no país todo chegam a custar mais de R$ 100 milhões por ano. Se esse recurso fosse aplicado em outra coisa, poderia salvar mais vidas, mas foi politicamente determinado que o Estado fizesse essa política pública. Portanto, mesmo que não seja economicamente viável, desde que a sociedade deseje, e expresse isso por meio de seus representantes eleitos, a política pública será implementada.

     

    Pelo menos dá para "tentar" entender o que a banca estava querendo dizer (pensando).


ID
855757
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca do planejamento das políticas públicas sob a perspectiva neoliberal, julgue os itens consecutivos.


O capitalismo competitivo exercita a liberdade econômica e atribui ao Estado o papel promotor de condições adequadas à competitividade individual, apontando os riscos decorrentes da intervenção estatal nas esferas coletivas.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO CORRETA.

    Friedman, especialmente em Capitalismo e liberdade, focaliza o capitalismo competitivo ¾ organizado através de empresas privadas, em regime de livre mercado ¾ como um sistema que exercita a liberdade econômica. Atribui ao Estado o papel de promotor de condições positivas à competitividade individual e aos contratos privados, chamando atenção para os riscos decorrentes da intervenção estatal nas esferas da vida em sociedade:

    (...) só há dois meios de coordenar as atividades de milhões. Um é a direção central, utilizando a coerção ¾ a técnica do Exército e do Estado totalitário moderno. O outro é a cooperação voluntária dos indivíduos ¾ a técnica de mercado. (p. 87)

    Para os neoliberais, as políticas (públicas) sociais ¾ ações do Estado na tentativa de regular os desequilíbrios gerados pelo desenvolvimento da acumulação capitalista ¾ são consideradas um dos maiores entraves a este mesmo desenvolvimento e responsáveis, em grande medida, pela crise que atravessa a sociedade. A intervenção do Estado constituiria uma ameaça aos interesses e liberdades individuais, inibindo a livre iniciativa, a concorrência privada, e podendo bloquear os mecanismos que o próprio mercado é capaz de gerar com vistas a restabelecer o seu equilíbrio. Uma vez mais , o livre mercado é apontado pelos neoliberais como o grande equalizador das relações entre os indivíduos e das oportunidades na estrutura ocupacional da sociedade."

    Bons estudos!

    Fonte: 
    http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0101-32622001000300003&script=sci_arttext
     

  • ​COMENTÁRIO: Questão Difícil. Na visão Neoliberal, o Estado afasta-se da produção direta de bens e serviços e passa a atuar como regulador e controlador. No entanto, a questão do Estado atuar para promover a competitividade dos bens e serviços nacionais, isto sim deveria ser fortalecido.

    Veja esse recorte de meu livro Administração Pública.

    "Há muito os Estados ultrapassaram suas funções tradicionais de garantir a justiça e a propriedade. Os governos devem preocupar-se com a competitividade dos produtos nacionais em face da economia globalizada – devem indicar o caminho do desenvolvimento nacional, e através de parcerias estratégicas e empreendedorismo devem investir e fomentar a inovação tecnológica, criar condições de infra-estrutura e linhas de crédito em nível suficiente para que as empresas nacionais ousem investir mais, inovar mais, criar mais e expandir seus mercados nacional e internacionalmente, – gerando divisas, aumentando a arrecadação de impostos, o nível de emprego e de renda e – gerando finalmente não só o crescimento, mas também o desenvolvimento econômico que proporcione aumento de bem-estar geral a toda sociedade".

    http://www.comopassar.com.br/tcu-2011-provacomentadaadm-publica/​

  • Questão que na hora da prova fica em branco.

  • Atente para o trecho antes do enunciado “sob a perspectiva neoliberal”. Assim, percebemos que o enunciado está perfeito, posto que a partir de uma perspectiva neoliberal, o que se espera é um Estado regulador que atue no mercado apenas de forma indireta para corrigir eventuais falhas e distorções e que garanta o protagonismo ao mercado por meio da livre-concorrência.

    Gabarito: CERTO


ID
855760
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca do planejamento das políticas públicas sob a perspectiva neoliberal, julgue os itens consecutivos.


A abordagem do planejamento das políticas públicas sob a perspectiva neoliberal considera o respeito ao homem como indivíduo que possui gostos e opiniões supremos da esfera do individualismo.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO CERTA.
    "O modelo neoliberal deriva de uma forma ou de outra, do liberalismo econômico, político e social, que é um sistema de crenças e convicções aceitas sem
    discussões, que formam um corpo de sua doutrina ou corpo de idéias nas quais ele se fundamenta, constituindo uma ideologia (Cunha, 1979).
    Dentre os princípios defendidos pelo liberalismo temos: o individualismo, a liberdade e a propriedade.
    No que diz respeito ao princípio do individualismo, dentro da concepção liberal, o indivíduo constitui a molécula social do sistema econômico:
    O respeito pelo homem individual na sua qualidade de homem, isto é, a aceitação de seus gostos e opiniões como sendo supremos dentro de sua esfera, por mais estreitamente que isto possa circunscrever e a convicção de que é desejável o desenvolvimento dos dotes e inclinações individuais por parte de cada um (Hayek apud. Bianchetti, 1999:72).
    Ou seja, a conduta não deve obedecer mais à rígida normatividade derivada da inclusão nos coletivos exclusivistas, mas a um código individual. Dentro desta ótica, se crer ter o indivíduo diferentes atributos, de acordo com os quais atinge uma posição social vantajosa ou não. Por outro lado, o indivíduo não sendo limitado por uma autoridade (o Governo, p.ex.), mas sendo incentivado a desenvolver todas as suas capacidades, torna-se o único responsável pelo seu sucesso ou fracasso social. Fica claro que com essa visão de indivíduo, o liberalismo institui o indivíduo como preponderante em relação à coletividade, ou comunidade da qual faz parte."

    Fonte: http://www.ccae.ufpb.br/public/studia_arquivos/arquivos_01/marcio_javan_01.pdf
    P
    ág, 45.

    Bons estudos!
  • Na visão Neoliberal, o Estado afasta-se da produção direta de bens e serviços e passa a atuar como regulador e controlador. No entanto, a questão do Estado atuar para promover a competitividade dos bens e serviços nacionais, isto sim deveria ser fortalecido.Veja esse recorte de meu livro Administração Pública.
    “Há muito os Estados ultrapassaram suas funções tradicionais de garantir a justiça e a propriedade. Os governos devem preocupar-se com a competitividade dos produtos nacionais em face da economia globalizada - devem indicar o caminho do desenvolvimento nacional, e através de parcerias estratégicas e empreendedorismo devem investir e fomentar a inovação tecnológica, criar condições de infra-estrutura e linhas de crédito em nível suficiente para que as empresas nacionais ousem investir mais, inovar mais, criar mais e expandir seus mercados nacional e internacionalmente, - gerando divisas, aumentando a arrecadação de impostos, o nível de emprego e de renda e – gerando finalmente não só o crescimento, mas também o desenvolvimento econômico que proporcione aumento de bem-estar geral a toda sociedade”.
    Fonte: http://www.comopassar.com.br/home/index.php/inicio/82-tcu-2011.html
  • Como o próprio nome indica, o modelo neoliberal deriva, de uma forma ou de outra, do liberalismo econômico, político e social, o qual pode ser definido como um sistema de crenças e convicções aceitas sem discussões, as quais formam um corpo de doutrina ou corpo de ideias nas quais se fundamenta, assim constituindo uma ideologia (CUNHA, 1979). Dentro dos princípios que regem as concepções neoliberais há que destacar três: o individualismo, a liberdade e a propriedade. No que diz respeito ao princípio do individualismo, este se assenta no primado de que o indivíduo constitui a molécula social do sistema econômico e, nessa linha, privilegia o homem como ser singular e suas particularidades únicas:

     

    O respeito pelo homem individual na sua qualidade de homem, isto é, a aceitação de seus gostos e opiniões como sendo supremos dentro de sua esfera, por mais estreitamente que isto possa circunscrever e a convicção de que é desejável o desenvolvimento dos dotes e inclinações individuais por parte de cada um (HAYEK, 1990, p.72).

     

    Ou seja, a conduta não deve obedecer à rígida normatividade derivada da inclusão nos coletivos exclusivistas, mas preferencialmente a um código individual. Dentro desta ótica, se crê que o indivíduo apresenta e desenvolve diferentes atributos, de acordo com os quais ele pode promover sua ascensão social. Por outro lado, o agente econômico, não sendo limitado por uma autoridade (e.g. o Governo), mas incentivado a desenvolver todas as suas capacidades e potencialidades, tornasse por consequência o único responsável pelo seu sucesso ou fracasso social. Através dessa visão, o liberalismo institui o indivíduo como preponderante em relação à coletividade, ou comunidade, da qual faz parte.

     

    A docência universitária como estratégia de ascensão: um estudo com a Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

  • Enunciado que mistura assuntos: evolução do papel do Estado com o planejamento de políticas públicas.

    O neoliberalismo corresponde a doutrina que defende a liberdade individual frente ao Estado. No campo econômico, propõe um Estado menor que esteja focado na regulação e que deixe espaço para que o mercado tenha protagonismo. O modelo gerencial de Administração Pública está fortemente fundado nas ideias neoliberais.

    Assim, uma política pública que respeita o individualismo (liberdade individual) está condizente com a perspectiva neoliberal.

    Gabarito: CERTO


ID
855763
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da descentralização de atividades no âmbito do poder público, julgue os itens seguintes.


Na descentralização por colaboração, configurada por intermédio de contrato ou ato unilateral, há a transferência de titularidade e de execução de determinado serviço público.

Alternativas
Comentários
  • A questão refere-se aos SERVIÇOS DELEGADOS. Neste caso há apenas transferência da prestação do serviço e não transferência de titularidade. Esta ocorre somente quando a Adm Direta descentraliza seus serviços para a Adm Indireta.
  • QUESTÃO ERRADA.
    "O Estado pode tanto criar uma entidade para a execução de determinada atividade (p. ex.: para a prestação de serviços públicos,Infraero e ECT), bem como pode delegar a prestação do serviço público a um particular (p. ex.: concessionárias e permissionárias).Em ambos os casos, teremos uma forma de descentralização administrativa: POR SERVIÇOS, no primeiro caso (o Estado cria a entidade); POR COLABORAÇÃO, no segundo caso, em que o Estado delega a um particular a execução do serviço público.
    descentralização por delegação ou por colaboração ocorre por ato ou contrato. E mais: na descentralização por colaboração, o Estado não cria ninguém, simplesmente repassa APENAS a execução da atividade a particular (pessoa física ou jurídica) já existente. Daí, inclusive, a incorreção do quesito."
    POR SERVIÇOS (outorga) POR COLABORAÇÃO (delegação) O Estado cria a entidade O Estado, em regra, não cria a entidade que executará a atividade Ocorre a transferência de TITULARIDADE e EXECUÇÃO da atividade objeto da descentralização Ocorre a transferência da EXECUÇÃO da atividade, mas não da titularidade da atividade. Descentralização ocorre mediante LEI Descentralização ocorre mediante CONTRATO ou ATO administrativo  
     Fonte: Prof. Cyonil Borges; estratégia concursos.
  • - DESCENTRALIZAÇÃO POR OUTORGA--> transfere a TITULARIDADE e a EXECUÇÃO.  E EM REGRA: PRAZO INDETERMINADO;

    - DESCENTRALIZAÇÃO POR COLABORAÇÃO--> transfere SOMENTE A EXECUÇÃO.  E EM REGRA: PRAZO DETERMINADO.

    GABARITO> ERRADO 
  • ERRADO

     

    Nem é ato, nem transfere titularidade

  • A permissão só vai ser ATO ADM. quando for para utilização de bem público , quando ela ocorrer em fato de prestação de serviço público sempre será contrato.

  • Na descentralização por colaboração NÃO HÁ TRANSFERÊCIA DA TITULARIDADE DO SERVIÇO. O PODER CONCEDENTE TRANSFERE APENAS A EXECUÇÃO DO SERVIÇO AO DELEGATÁRIO POR MEIO DE ATO OU CONTRATO, MANTENDO A TITULARIDADE DO SERVIÇO.  

     

    descentralização é a “distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica”, e pode ser através de outorga, quando há a transferência da titularidade e da execução do serviço público, ou por meio de delegação, que é a mera transferência da execução destes serviços. Na descentralização não há hierarquia.

     

    Há duas formas de DESCENTRALIZAÇÃO:

    DESCENTRALIZAÇÃO POR SERVIÇO/OUTORGA/TÉCNICA/FUNCIONAL: 
      -> Estado cria a entidade administrativa;
      -> Transfere a titularidade e execução;
      -> Mediante lei.

    DESCENTRALIZAÇÃO POR COLABORAÇÃO/DELEGAÇÃO:
      -> Estado não cria entidade;
      -> Transfere somente a execução da atividade (titularidade não);
      -> Mediante contrato administrativo por PRAZO DETERMINADO.


    (Fonte: Direito Administrativo Descomplicado, MA e VP)

     

    GABARITO: ERRADO

  • Há dois erros na assertiva.

    1- a descentralização por colaboração opera-se por contrato, e jamais por ato unilateral

    2- não há transferência da titularidade do serviço para o ente contratado, mas apenas sua execução

  • Transfere-se somente a execução, sendo a titularidade remanescente ao órgão que delegou.


ID
855766
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da descentralização de atividades no âmbito do poder público, julgue os itens seguintes.


A denominada descentralização por serviços, funcional ou técnica, por meio da qual o poder público cria uma pessoa jurídica de direito público ou privado, atribuindo-lhe a titularidade e a execução de determinado serviço público, somente pode-se configurar por meio de lei.

Alternativas
Comentários
  • Correta.

    Somente por meio de outorga (lei) é que a Administração Indireta, que é a descentralização, pode ser instituída. É importante ressaltar que as Pessoas Jurídicas de Direto PÚBLICO (autarquias e fundações públicas) são CRIADAS POR LEI. Já as Pessoas Jurídicas de Direito PRIVADO (Socied. de Econ. Mista, Empr Pública e fundações públicas de direito privado) são AUTORIZADAS POR LEI, ou seja, a lei apenas AUTORIZA a sua instituição e não as cria, como no primeiro caso.

    Portanto, em ambos os casos, essa transferência de titularidade e a execução de determinado serviço público somente podem configurar-se por meio de LEI.
  • QUESTÃO CORRETA.
    "Quatro são as espécies do gênero descentralização administrativa, a saber: territorial; por colaboração; funcional, técnica, ou por serviços, e a social. 
    Na Descentralização Territorial uma entidade local, geograficamente delimitada, é dotada de personalidade jurídica própria, de DireitoPúblico, com
    capacidade administrativa ampla. Este tipo de descentralização administrativa é vista, com frequência, nos Estados Unitários impuros (p.ex.: França, Portugal e Espanha).

    No Brasil, são incluídos nessa modalidade de descentralização os territórios federais, os quais não integram a federação , mas têm personalidade de direito público e possuem capacidade administrativa genérica (não gozam de capacidade política!). Na atual Constituição Federal, os territórios são mencionados, por exemplo,no §2º do art. 18: Os Territórios Federais integram a União, e sua criação,transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

    Já a Descentralização por Colaboração se verifica quando a execução de um serviço público é transferida à pessoa jurídica de direito privado,ou mesmo à pessoa física, por meio de contrato ou ato administrativo, conservando o poder público a titularidade do serviço.É o que ocorre, por exemplo, na concessão ou permissão de serviços públicos (formas de delegação de serviço público), cujo regramento geral é encontrado na Lei 8.987/1995, lei geral para concessões e permissões de serviços públicos.

    Descentralização funcional é também denominada de descentralização por serviços ou técnica. É aquela em que o Poder Público cria uma pessoa jurídica de direito público ou privado,atribuindo-lhe, além da execução, a titularidade de determinado serviço público, sempre por meio de lei. Donde decorre, inclusive, acorreção do quesito.


    No Brasil, essa criação SOMENTE se dá em virtude de lei. Por vezes, a lei, diretamente,cria a entidade, correspondendo à figura das autarquias e das fundações públicas de direito público. Por outras,a lei autoriza a instituição, correspondendo às fundações públicas dedireito privado; sociedades de economia mista, e empresas públicas.

     
    FONTE: Prof. Cyonil Borges; estratégia concursos.
     
     
     

     
  • Concordo com a Maria: "(...) poder público CRIA(?) uma pessoa jurídica de direito público ou privado(...)". 
    O poder público cria ou AUTORIZA a criação de pessoa jurídica de direito privado? O gabarito não deveria ser errado?  


  • O poder publico nao cria entidade de direito privado e sim autoriza pelo menos foi o que aprendi. 

  • Ué... e a ADI 4029, em que o STF admite que seja criada autarquia por MP, desde que atendidos os requisitos do art. 62 da CF?

  • Questão cabulosa! É majoritário o entendimento de que no caso de PJ de Direito Privado o Poder Público não transfere a titularidade do serviço público. Portanto, passível de anulação! Cespe sendo Cespe! Triste!

  • Segundo a doutrina, a outorga (descentralização por serviço) é conferida somente a pessoas jurídicas de direito público. Não entendi porque essa questão está correta, já que fala em "PJ de direito público -- ou privado --".

  • Descentralização territorial - O Estado cria uma pessoa jurídica de direito público, a ela atribui capacidade administrativa genérica, ou seja, pode fazer tudo o que estado faria no exercício da função administrativa, como exercício de poder de polícia, porém o Estado restringe a atuação dessa pessoa jurídica a um território.

    Descentralização técnica, funcional ou por serviços (outorga) - O estado cria uma pessoa jurídica de Direito Público ou Privado e atribui a ela capacidade administrativa especifica (só pode fazer o que a lei determina), ou seja, a pessoa criada pode desempenhar tão somente a atividade que ensejo a sua criação, tendo ela a titularidade e a execução da atividade.

    Descentralização por colaboração ou delegação. - O Estado não cria ninguém, apenas transfere para alguém que já existe apenas a execução da atividade administrativa. Essa transferência se dá por contrato administrativo ou ato administrativo unilateral.

  • Banca CESPE é uma Mãe....

  • Quem realmente estuda.. fica prejudicado
  • Só que a Fund, SEM e EP são autorizadas por lei..

  • CERTO

    Descentralização técnica, funcional ou por serviços (outorga) - O estado cria uma pessoa jurídica de Direito Público ou Privado e atribui a ela capacidade administrativa especifica (só pode fazer o que a lei determina).

  • Correta - Para QUALQUER entidade da administração da administração indireta vai SEMPRE precisar de lei, a diferença é a seguinte:

    -Lei CRIA autarquia;

    -Lei AUTORIZA a criação de EP/SEM/FP.

    OBSERVAÇÃO: FP também pode ser criada por lei. Nesse caso, terá natureza autárquica (direito público).

    Em nenhum momento a questão falou que a lei "cria", mas que "apenas somente pode-se configurar por meio de lei".

  • Lei cria

    Lei autoriza

  • CERTO

    A denominada descentralização por serviços, funcional ou técnica, por meio da qual o poder público cria uma pessoa jurídica de direito público ou privado, atribuindo-lhe a titularidade e a execução de determinado serviço público, somente pode-se configurar por meio de lei.

    Administração Direta

    União, Estados, DF e Municípios

    Administração Indireta (Uso da Descentralização)

    Autarquias --> Lei para a criação, independe de registro. Direito Público.

    Fundações Públicas --> Lei para a autorização, depende de registro. Direito Privado, exceto Fundações Autárquicas (Autarquias Fundacionais);

    Empresas Públicas --> Lei para a autorização, depende de registro. Direito Privado;

    Soc. Econ. Mista --> Lei para a autorização, depende de registro. Direito Privado.

    "Disciplina é a maior tutora do sonhador, pois transforma o sonho em realidade"

  • CERTA

    DESCENTRALIZAÇÃO 

    Por OUTORGA/SERVIÇO/FUNCIONAL: 

    A entidade política (U, E, M e DF) transfere, por meio de LEI, a TITULARIDADE e a EXECUÇÃO do serviço público por prazo indeterminado. 

    Por DELEGAÇÃO/COLABORAÇÃO: 

    A entidade política (U, E, M e DF) transfere, por meio de ATO ou CONTRATOapenas a EXECUÇÃO por prazo determinado. 

    MAIS UMA:

    (MEC/2014) Caracteriza-se a descentralização por serviços, funcional ou técnica, quando o Estado, por meio de ato administrativo, atribui a pessoa jurídica de direito público a titularidade e a execução de serviço público. ERRADA

    (Policia Federal-ADM-14) A transferência, mediante ato administrativo, da execução de determinado serviço público a uma autarquia configura descentralização administrativa por outorga. ERRADA

  • A respeito da descentralização de atividades no âmbito do poder público, é correto afirmar que: A denominada descentralização por serviços, funcional ou técnica, por meio da qual o poder público cria uma pessoa jurídica de direito público ou privado, atribuindo-lhe a titularidade e a execução de determinado serviço público, somente pode-se configurar por meio de lei.

  • GAB CERTO- Descentralização técnica, por serviços ou funcional- por outoga

    Na descentralização técnica, por serviços ou funcional, o Estado cria pessoa jurídica para quem pretende descentralizar.

    A pessoa jurídica criada pode ser de direito público (quando a atividade exigir prerrogativas públicas para ser executada)

    ou de direito privado (quando a atividade a ser exercida não exigir prerrogativas públicas para ser executada).

    O Estado transfere à pessoa jurídica criada a titularidade e a execução da atividade administrativa, com capacidade

    administrativa específica, isto é, exercício da atividade especificada na lei.

    Capacidade administrativa específica corresponde ao princípio da especialidade. A descentralização por serviços, também denominada de descentralização funcional

    ou técnica, é aquela em que o Poder Público cria uma pessoa jurídica de Direito Público ou Privado, atribuindo-lhe, além da execução, a titularidade de determinado serviço público.

    Ex.: criada a pessoa jurídica para o exercício do serviço postal e correio aéreo nacional, nenhuma outra atividade pode ser

    exercida.

    Obs. 1: A criação das pessoas jurídicas da Administração Pública indireta se encaixa nessa forma de descentralização.

    Obs. 2: Essa forma de descentralização se aproxima do conceito de outorga.

    Obs. 3:

    • Outorga: o Estado transfere titularidade e execução.

    • Delegação: o Estado só transfere a execução.

    Obs. 4: José dos Santos Carvalho Filho entende que o Estado, quando descentraliza, nunca transfere a titularidade. Isso,

    segundo o autor, ocorre porque o Estado tem competência para acompanhar e fiscalizar a atividade. Para o autor, a única

    forma de descentralizar, portanto, é delegar.

    A delegação, segundo ele, pode ser feita por lei ou por contrato

    Obs. 5: Maria Sylvia Zanella Di Pietro afirma que, enquanto a pessoa criada existir, ela detém a titularidade. No momento

    em que a pessoa for extinta, o Estado retoma a titularidade da atividade.

  • Outorga é lei

    Delegação ato ou contrato

  • Não entendi esse "Cria" ai. Que eu saiba, PJ Privada é autorizada e as PJ publico que são criadas

  • Correto! Lei cria e Lei autoriza... Simples!


ID
855769
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

No que se refere à atuação do Estado no domínio econômico, julgue o próximo item.


É de competência exclusiva da União a instituição de contribuições de intervenção no domínio econômico, as quais não possuem natureza jurídica tributária, apesar da denominação que recebem.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO, pois possue sim natureza tributária. 
    TÍTULO VI
    Da Tributação e do Orçamento

    CAPÍTULO I
    DO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
    Seção I
    DOS PRINCÍPIOS GERAIS

    CF/88. Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.
  • QUESTÃO ERRADA.
    " Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts.146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º,relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. § 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40 cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União.
    Perceba que o §1º do artigo abre uma exceção, mas quanto à instituição de contribuições sociais. Assim, a primeira parte do quesito está perfeita.
    A controvérsia sobre a classificação dos tributos em espécies fez com que surgissem quatro principais correntes. A primeira é a dualista, para quem apenas os impostos e as taxas são tributos.A segunda é a tripartida, adotada pelo Código Tributário Nacional (CTN)em seu art. 5°, sendo espécies tributárias: taxas, contribuição de melhoria e impostos.A terceira é a pentapartida, que, segundo o posicionamento do SupremoTribunal Federal (STF), ao lado dos tributos já previstos no CTN,acrescentam-se as contribuições especiais e os empréstimos compulsórios.
    Por fim, a quarta corrente, a quadripartida, que simplesmente junta todas as contribuições num só grupo, apontando para a existência dos seguintes tributos: impostos, taxas, contribuições e empréstimos compulsórios.Assim, indiscutivelmente, conclui-se que a CIDE, segundo o STF, é uma das espécies tributárias previstas no texto constitucional.
    Daí a incorreção do quesito."

    Professor: Cyonil Borges; estratégia concursos.
     
     

ID
855772
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, acerca do programa nacional de desestatização e das agências reguladoras.


As agências reguladoras, no que se refere à concessão, permissão e autorização de serviço público, não possuem a atribuição de definir o valor da tarifa, por se tratar de matéria adstrita à atuação do próprio poder concedente.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO ERRADA.
    "Com a política de transferência para o setor particular da execução dos serviços públicos, as atividades de regulação, de controle e de fiscalização
    ficaram reservadas à Administração. Nesse contexto, houve a necessidade de criação de entidades para a promoção, com eficiência, dessas atividades: as Agências Reguladoras. Tais Agências são criadas diretamente por lei específica com a natureza jurídica de autarquias sob o regime especial, portanto, integrantes da Administração Pública Indireta, sendo-lhes conferidas maiores prerrogativas comparativamente às autarquias comuns.
    Diante da realidade em que a autonomia e a independência são condições indispensáveis à atividade reguladora, há prerrogativas e características especiais para garantir a eficácia da atividade de fiscalização pelas Agências, são exemplos: a independência administrativa, a especialização técnica, e o poder normativo.
    Em termos de independência técnica, as agências podem rever tarifas eaté fixá-las. Abaixo, transcreve o inc. VII do art. 19 da Lei 9.742, de1997, que trata da organização dos serviços de telecomunicações:
    Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e especialmente:VII - controlar, acompanhar e proceder à revisão de tarifas dos serviços prestados no regime público, podendo fixá-las nas condições previstas nesta Lei, bem como homologar reajustes."

    Fonte: Prof. Cyonil Borges; estratégias concursos.
     
     
     
     
  • Apesar da perfeita explanação da colega acima, tenho que discordar, pois o que vemos aqui é uma exceção e não a regra. Primeiramente foi utilizada uma lei específica que compreende os sistemas de telecomunicações, mas não estou certo se essa premissa pode ser estendida a outros setores regulados da economia. A regra, ao meu ver, é a fixação das tarifas pelo poder concedente durante o próprio período da licitação das concessões e permissões de serviços públicos, cabendo, de regra, às agências reguladoras fiscalizar sua aplicação e monitorar eventuais reajustes que se façam, levando-se em conta as particularidades do contrato e eventuais alterações nos preços de modo a preservar o equilíbrio econômico da relação com o concessionário.
    Portanto, a regra é a fixação dos preços pelo poder concedente e não pelas agências reguladoras, pois a estas cabem a fiscalização para evitar abusos nas cobranças, muito embora a lei de telecomunicações preveja a fixação de tarifas pela Anatel como afirmado acima, porém isso é uma exceção ao meu ver.
  • Errei a questão porque pensei tanto na empresas de luz, pedágios e das empresas de ônibus.

    Todas aumentam os preços dos serviços ano após ano, justificando que a inflação, gasolina, reajuste de salário são alguns dos motivos para aumentarem o preço das tarifas absurdas que já são.

    Diante de tanto aumento, as agências reguladoras na maioria das vezes não fazem nada. Na maioria das vezes as agências ratificam e concordam com as justificativas das empresas pelos aumentos.

    Quem paga pelo aumento somos nós. :/

  • Klaus, a Lorrayne está certa - a afirmação - As agências reguladoras, no que se refere à concessão, permissão e autorização de serviço público, NÃO possuem a atribuição de definir o valor da tarifa, POR SE TRATAR DE MATÉRIA ADSTRITA à atuação do próprio poder concedente É FALSA porque as agências `tomara o lugar do poder concedente` e possuem, sim, a prerrogativa de definir o valor das tarifas, a ANATEL não é exceção, somente um exemplo.

  • Segundo ensina Maria Sylvia Di Pietro, “as atribuições das agências reguladoras, no que diz respeito à concessão, permissão e autorização de serviço público resumem-se ou deveriam resumir-se às funções que o poder concedente exerce nesses tipos de contratos ou atos de delegação: regulamentar os serviços que constituem objeto da delegação, realizar o procedimento licitatório para escolha do concessionário, permissionário ou autorizatário, celebrar o contrato de concessão ou permissão ou praticar ato unilateral de outorga da autorização, definir o valor da tarifa e da sua revisão ou reajuste, controlar a execução dos serviços, aplicar sanções, encampar, decretar a caducidade, intervir, fazer a rescisão amigável, fazer a reversão de bens ao término da concessão, exercer o papel de ouvidor de denúncias e reclamações dos usuários, enfim, exercer todas as prerrogativas que a lei outorga ao Poder Público na concessão, permissão e autorização”.

     

    Fonte: encontrei na internet como comentário do professor Erick Alves do Estratégia

  • Errado. As agências reguladoras que atuam no controle e fiscalização das concessões, permissões e autorizações de serviços públicos possuem atribuição de definir o valor da tarifa cobrada dos consumidores.

  • Comentário:

     O item está errado. As agências reguladoras que atuam no controle e fiscalização das concessões, permissões e autorizações de serviços públicos possuem sim atribuição de definir o valor da tarifa cobrada dos consumidores.

    Segundo ensina Maria Sylvia Di Pietro, “as atribuições das agências reguladoras, no que diz respeito à concessão, permissão e autorização de serviço público resumem-se ou deveriam resumir-se às funções que o poder concedente exerce nesses tipos de contratos ou atos de delegação: regulamentar os serviços que constituem objeto da delegação, realizar o procedimento licitatório para escolha do concessionário, permissionário ou autorizatário, celebrar o contrato de concessão ou permissão ou praticar ato unilateral de outorga da autorização, definir o valor da tarifa e da sua revisão ou reajuste, controlar a execução dos serviços, aplicar sanções, encampar, decretar a caducidade, intervir, fazer a rescisão amigável, fazer a reversão de bens ao término da concessão, exercer o papel de ouvidor de denúncias e reclamações dos usuários, enfim, exercer todas as prerrogativas que a lei outorga ao Poder Público na concessão, permissão e autorização”.

    Veja, por exemplo, competência atribuída à ANATEL pela Lei 9.742/1997 na regulação dos serviços de telecomunicações:

    Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e especialmente:

    VII - controlar, acompanhar e proceder à revisão de tarifas dos serviços prestados no regime público, podendo fixá-las nas condições previstas nesta Lei, bem como homologar reajustes;

    Art. 103. Compete à Agência estabelecer a estrutura tarifária para cada modalidade de serviço.

    § 1° A fixação, o reajuste e a revisão das tarifas poderão basear-se em valor que corresponda à média ponderada dos valores dos itens tarifários.

    § 2° São vedados os subsídios entre modalidades de serviços e segmentos de usuários, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 81 desta Lei.

    § 3° As tarifas serão fixadas no contrato de concessão, consoante edital ou proposta apresentada na licitação.

     § 4° Em caso de outorga sem licitação, as tarifas serão fixadas pela Agência e constarão do contrato de concessão.

    Quanto às agências que atuam no exercício de poder de polícia (ex: ANVISA e ANS), as atribuições são aqueles inerentes a esse poder, tais como as de normatizar as atividades (nos limites legais), fiscalizar o cumprimento das normas e aplicar sanções.

    Gabarito: Errado


ID
855775
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, acerca do programa nacional de desestatização e das agências reguladoras.


As decisões definitivas das agências, em regra, não são passíveis de apreciação por outros órgãos ou entidades da administração pública.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO CORRETA.
    "As agências reguladoras foram criadas, na esfera federal, sob a configuração autárquica. De fato, gozam de regime especial diferenciado quando comparado com o regime comum das demais autarquias, porém, na qualidade de autarquias, são integrantes da Administração Indireta.
    Sabemos as entidades da Administração Indireta sujeitam-se à supervisão Ministerial, o chamado controle finalístico, por vinculação ou tutela administrativa . Por inexistir hierarquia administrativa entre as Administrações Centralizada e Descentralizada,as decisões da Indireta não se acham sujeitas à revisão pela Direta via recurso hierárquico. 

    No caso das agências reguladoras ainda com mais razão, em razão da maior independência administrativa conferida pelo ordenamento. Apesar disso, há parte da doutrina que sustenta que, excepcionalmente , a decisão possa ser reapreciada pela Direta, o chamado RECURSO HIERÁRQUICO IMPRÓPRIO. Neste caso, só será viável referido instrumento se a lei for EXPRESSA!"

    Fonte: Prof. Cyonil Borges; estratégia concursos.

    Bons estudos!
     
  • -  CERTA - 


    Alguns trechos devem ser analisados com mais atenção:

    As decisões definitivas das agências, em regra, não são passíveis de apreciação por outros órgãos ou entidades da administração pública.

    Esse "em regra" poderia gerar dúvida, pois a regra é não caber recurso. Mas o trecho destacado no final nos leva para entendimento de que esse recurso é menos viável ainda, já que estamos diante da função administrativa do Estado e as agências possuem elevada autonomia.

    Fonte: Prof. Herbert Almeida


  • A palavra em "regra" no Direito, significa que há exceções. Questão correta.
  • O item está correto. Em regra, as decisões definitivas das agências nas matérias de sua competência constituem a última instância de natureza administrativa, tanto pela natureza jurídica das agências, quanto pela alta complexidade das matérias que geram os conflitos solucionados pelas agências reguladoras. Apesar disso, existe a figura do recurso hierárquico impróprio, situação em que as decisões das agências reguladoras podem ser reapreciadas pela Administração Direta (leia-se: Ministério supervisor), especialmente nas hipóteses em que a agência pratica atos ilegais. Daí o “em regra” do enunciado.

    Gabarito: certo

  • E o judiciário?


ID
855778
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, acerca do programa nacional de desestatização e das agências reguladoras.


As instituições financeiras controladas direta ou indiretamente pela União podem ser objeto de desestatização. Nesse caso, o presidente do Banco Central do Brasil deverá participar das reuniões do Conselho Nacional de Desestatização para deliberação sobre a desestatização, com direito a voto.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o art. 2º da Lei 9.491/97 poderão ser desestatizados:

    I - empresas, inclusive instituições financeiras, controladas direta ou indiretamente pela União, instituídas por lei ou ato do Poder Executivo;

    II - empresas criadas pelo setor privado e que, por qualquer motivo, passaram ao controle direto ou indireto da União;

    III - serviços públicos objeto de concessão, permissão ou autorização;

    IV - instituições financeiras públicas estaduais que tenham tido as ações de seu capital social desapropriadas, na forma do Decreto-Lei nº 2.321, de 25 de fevereiro de 1987;

    V – bens móveis e imóveis da União. (Inciso acrescentado pela Medida Provisória nº 2.161-35, de 23.08.2001, DOU 24.08.2001, em vigor conforme o art. 2º da EC nº 32/2001)

    o Conselho Nacional de Desestatização, composto, em caráter permanente, por quatro ministros de Estado (antes eram cinco) [48], sob a presidência do Ministro do Planejamento e Orçamento.

    Com direito a voto: a) o titular do Ministério ao qual a empresa ou serviço se vincule. b) quando se tratar de desestatização de instituições financeiras, o Presidente do Banco Central do Brasil. Sem direito a voto, um representante do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES (que funciona como agente "gestor" operacional do PND, salvo a competência do BACEN. São admissíveis, a convite do Presidente do Conselho, a presença de outros Ministros de Estado, bem como representantes de entidades públicas ou privadas, para participar das reuniões, sem direito a voto, entretanto.

    A Lei 9.491/97 também estabelece restrições, como, por exemplo, ficando excluídos da desestatização o Banco do Brasil S.A., a Caixa Econômica Federal, e a empresas públicas ou sociedades de economia mista que exerçam atividades de competência exclusiva da União, de que tratam os incisos XI e XXIII do artigo 21 e a alínea c do inciso I do artigo 159 e o artigo 177 da Constituição Federal (não se aplicando a vedação aqui prevista às participações acionárias detidas por essas entidades, desde que não incida restrição legal à alienação das referidas participações – vide Lei nº 10.568, de 19.11.2002, DOU 20.11.2002, que exclui da vedação prevista no artigo 3º, as ações detidas pela União no capital do Banco do Brasil S.A.).

    Leia mais: http://jus.com.br/revista/texto/12228/o-processo-de-privatizacao-e-desestatizacao-do-estado-brasileiro/2#ixzz2SRzJPrJw

  • Reduzir o controle do Estado significa "Desestatização".

    Bons estudos.

  • Acredito que essa questão possa ser alvo de recursos tendo em vista que não podem ser desestatizados o Banco do Brasil e Caixa econômica, conforme estabelece o art. 3º da lei 9.491

    Art. 3º Não se aplicam os dispositivos desta Lei ao Banco do Brasil S.A., à Caixa Econômica Federal, e a empresas públicas ou sociedades de economia mista que exerçam atividades de competência exclusiva da União, de que tratam os incisos XI e XXIII do art. 21 e a alínea "c" do inciso I do art. 159 e o art. 177 da Constituição Federal, não se aplicando a vedação aqui prevista às participações acionárias detidas por essas entidades, desde que não incida restrição legal à alienação das referidas participações.
  • Que bom que não pretendo fazer prova pra auditor federal


ID
855781
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da delegação de serviço público e do instituto da licitação para a correspondente outorga, julgue os itens subsequentes.


Embora o instituto da permissão exija a realização de prévio procedimento licitatório, a legislação de regência não estabelece, nesse caso, a concorrência como a modalidade obrigatória, ao contrário do que prescreve para a concessão de serviço público.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO. CONCESSÃO - SEMPRE MEDIANTE LICITAÇÃO NA MODALIDADE CONCORRÊNCIA.
    PERMISSÃO - SEMPRE MEDIANTE LICITAÇÃO EM QUALQUER MODALIDADE.
    LEI Nº 8.987, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1995. Art. 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:
    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado.
    IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.
  • QUESTÃO CORRETA.

      serviços públicos   CONCESSÃO PERMISSÃO AUTORIZAÇÃO NATUREZA contrato administrativo contrato administrativo (de adesão) ato administrativo LICITAÇÃO (MODALIDADE) sempre exigida (concorrência)  sempre exigida (depende do valor) dispensada VÍNCULO definitividade precariedade e revogabilidade precariedade e revogabilidade PARTES ENVOLVIDAS pessoas juridias ou consórcios de empresas ** pessoas juíridicas ou físicas pessoas jurídicas ou físicas
    **A concessão não pode ser formalizada com pessoa natural (física),no entanto, pode ser celebrado com ente despersonalizado, isso mesmo,os
    consórcios de empresas não têm personalidade jurídica. Ressalto que a Lei da Parceria Público-Privada exige a constituição de pessoa jurídica antes da celebração do contrato (sociedade depropósito específico). Já a Lei 8.987/1995 apenas faculta aconstituição.
    Perceba que, para a permissão, a Lei 8.987, de 1995, não estabelece,expressamente, a modalidade de licitação , distintamente do que o fez para as concessões de serviços públicos, daí a correção do quesito.


    Fonte: Prof. Cyonil Borges, estratégia concursos.
     
     
  • Tanto as concessões como as permissões de serviços públicos exigem a realização de prévio procedimento licitatório. A diferença é que, nos termos da Lei 8.987/1995, as concessões são sempre realizadas na modalidade concorrência, enquanto as permissões não requerem modalidade específica, ou seja, outras modalidades podem ser adotadas, dependendo do valor e das características do contrato a ser celebrado.

     

     

      Foco e fé

  • Regra: 
    Permissão= qualquer modalidade
    Concessão=concorrência
    Exceção:
    Concessão=leilão

  • Como eu resumi as diferenças na minha cabeça. CPA (sempre lembro de um teste chamado cpa10 para bancários, enfim, cada um lembra como quer)

    CONcessão: CONcorrência, contrato, bilateral, tempo determinado, pessoa jurídica.

    Permissão: tem R, então é discricionário, unilateral, precário, prévia licitação (qualquer modalidade), pessoa física ou jurídica.

    Autorização: tem R, então é discrionário, unilateral, não precisa de licitação, precário.

    Só com isso acerto várias questões, espero que ajude você também =)

  • Gabarito: CERTO.

     

    LEI 8.987/95

     

     

    Art. 2° Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

     

    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado.

     

    IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

     

     

    ESQUEMATIZANDO:

     

    CONCESSÃO -> LICITAÇÃO + OBRIGATÓRIA A MODALIDADE CONCORRÊNCIA + FEITA A PESSOA JURÍDICA OU CONSÓRCIO DE EMPRESAS.

     

    PERMISSÃO -> LICITAÇÃO + NÃO É OBRIGATÓRIA A MODALIDADE CONCORRÊNCIA + FEITA A PESSOA JURÍDICA OU PESSOA FÍSICA.

     

     

    ** Tanto na concessão quanto na permissão de serviço público, a titularidade do serviço público permanece com o Poder Público e somente a prestação do serviço é delegada ao particular (concessionária ou permissionária). 

     

    Fonte: https://camilabertolinifick.jusbrasil.com.br/artigos/382434044/delegacao-ao-servico-publico

     

     

     

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  • Tanto as concessões como as permissões de serviços públicos exigem a realização de prévio procedimento licitatório. A diferença é que, nos termos da Lei 8.987/1995, as concessões são sempre realizadas nas modalidades concorrência ou diálogo competitivo, enquanto as permissões não requerem modalidade específica, ou seja, outras modalidades podem ser adotadas, dependendo do valor e das características do contrato a ser celebrado.

    Gabarito: Certo

  • Gabarito: CERTO

    BIZU

    PERMISSÃO = PODE TUDO!

    CONCESSÃO = CONCORRÊNCIA

  • A respeito da delegação de serviço público e do instituto da licitação para a correspondente outorga, é correto afirmar que: Embora o instituto da permissão exija a realização de prévio procedimento licitatório, a legislação de regência não estabelece, nesse caso, a concorrência como a modalidade obrigatória, ao contrário do que prescreve para a concessão de serviço público.


ID
855784
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da delegação de serviço público e do instituto da licitação para a correspondente outorga, julgue os itens subsequentes.


Se o poder público delegar, mediante autorização, a implantação de usina termelétrica de potência superior a 5.000 kW, destinada a uso exclusivo do autoprodutor, estará agindo em desacordo com a lei, visto que a autorização não constitui o instrumento adequado para essa hipótese.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO. O PODER PÚBLICO PODE DELEGAR MEDIANTE AUTORIZAÇÃO, CONCESSÃO OU PERMISSÃO DE ACORDO COM A CF/88. Art. 21. Compete à União: XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão: b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos;
    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: IV - águas,
    energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;
  • Lei 9.074

    Art. 7 São objeto de autorização:

    I - a implantação de usinas termelétricas, de potência superior a 5.000 kW, destinada a uso exclusivo do autoprodutor;


  • LEI Nº 9.074Art. 7o São objeto de autorização:

      I - a implantação de usinas termelétricas, de potência superior a 5.000 kW, destinada a uso exclusivo do autoprodutor;

    II - o aproveitamento de potenciais hidráulicos, de potência superior a 3.000 kW (três mil quilowatts) e igual ou inferior a 10.000 kW (dez mil quilowatts), destinados a uso exclusivo do autoprodutor. (Redação dada pela Lei nº 13.097, de 2015)

      Parágrafo único. As usinas termelétricas referidas neste e nos arts. 5º e 6º não compreendem aquelas cuja fonte primária de energia é a nuclear.

  • Item INCORRETO.

     

    A situação específica retratada no quesito está prevista na Lei 9.074/95, que “estabelece normas para outorga e prorrogações das concessões e permissões de serviço públicos e dá outas providências”.

     

    Lei 9.074/95:

    Art. 7o São objeto de autorização:

    I - a implantação de usinas termelétricas, de potência superior a 5.000 kW, destinada a uso exclusivo do autoprodutor;

    II - o aproveitamento de potenciais hidráulicos, de potência superior a 3.000 kW (três mil quilowatts) e igual ou inferior a 10.000 kW (dez mil quilowatts), destinados a uso exclusivo do autoprodutor. (Redação dada pela Lei nº 13.097, de 2015)

    Parágrafo único. As usinas termelétricas referidas neste e nos arts. 5º e 6º não compreendem aquelas cuja fonte primária de energia é a nuclear.

     

    Portanto está INCORRETO porque não há previsão em lei.

     

    A título de conhecimento, vale saber que, segundo a referida lei, também podem ser objeto de autorização:

     

    Lei 9.074/95:

    Art. 6º As usinas termelétricas destinadas à produção independente poderão ser objeto de concessão mediante licitação ou autorização.

         

    Art. 8o - O aproveitamento de potenciais hidráulicos iguais ou inferiores a 3.000 kW (três mil quilowatts) e a implantação de usinas termoelétricas de potência igual ou inferior a 5.000 kW (cinco mil quilowatts) estão dispensadas de concessão, permissão ou autorização, devendo apenas ser comunicados ao poder concedente. (Redação dada pela Lei nº 13.097, de 2015)

    § 1o  - Não poderão ser implantados aproveitamentos hidráulicos descritos no caput que estejam localizados em trechos de rios em que outro interessado detenha Registro Ativo para desenvolvimento de Projeto Básico ou Estudo de Viabilidade no âmbito da Aneel, ou ainda em que já haja aproveitamento outorgado. (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)

    § 2o  - No caso de empreendimento hidrelétrico igual ou inferior a 3.000 kW (três mil quilowatts), construído em rio sem inventário aprovado pela Aneel, na eventualidade do mesmo ser afetado por aproveitamento ótimo do curso d’água, não caberá qualquer ônus ao poder concedente ou a Aneel. (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)

     

    Fonte: Direito Administrativo (Estratégia Concursos) - Erick Alves

  • Se o poder público delegar, mediante autorização, a implantação de usina termelétrica de potência superior a 5.000 kW, destinada a uso exclusivo do autoprodutor, estará agindo em desacordo com a lei, visto que a autorização não constitui o instrumento adequado para essa hipótese. ERRADO

    ___________________________________________________________________________________________

    LEI Nº 9.074, DE 7 DE JULHO DE 1995.

    Art. 7o São objeto de autorização:

    I - a implantação de usinas termoelétricas de potência superior a 5.000 kW (cinco mil quilowatts) destinadas a uso exclusivo do autoprodutor e a produção independente de energia; (Redação dada pela Lei nº 13.360, de 2016)

    II - o aproveitamento de potenciais hidráulicos de potência superior a 5.000 kW (cinco mil quilowatts) e igual ou inferior a 50.000 kW (cinquenta mil quilowatts) destinados a uso exclusivo do autoprodutor e a produção independente de energia. (Redação dada pela Lei nº 13.360, de 2016)

    Parágrafo único. As usinas termelétricas referidas neste e nos arts. 5º e 6º não compreendem aquelas cuja fonte primária de energia é a nuclear.

  • Comentário:

    A situação específica retratada no quesito está prevista na Lei 9.074/1995, que “estabelece normas para outorga e prorrogações das concessões e permissões de serviços públicos e dá outras providências”. O art. 7º da lei dispõe:

    Art. 7o São objeto de autorização:

    I - a implantação de usinas termoelétricas de potência superior a 5.000 kW (cinco mil quilowatts) destinadas a uso exclusivo do autoprodutor e a produção independente de energia;

    II - o aproveitamento de potenciais hidráulicos de potência superior a 5.000 kW (cinco mil quilowatts) e igual ou inferior a 50.000 kW (cinquenta mil quilowatts) destinados a uso exclusivo do autoprodutor e a produção independente de energia.

    Portanto, a questão está errada, pois existe previsão em lei.

    A título de conhecimento, vale saber que, segundo a referida lei, também podem ser objeto de autorização:

    Art. 6º As usinas termelétricas destinadas à produção independente poderão ser objeto de concessão mediante licitação ou autorização.

    Art. 8  O aproveitamento de potenciais hidráulicos e a implantação de usinas termoelétricas de potência igual ou inferior a 5.000 kW (cinco mil quilowatts) estão dispensados de concessão, permissão ou autorização, devendo apenas ser comunicados ao poder concedente.

    Gabarito: Errado

  • superior a 5.000 KW, destinados a uso exclusivo do autoprodutor = DEPENDE de concessão por LICITAÇÃO ou AUTORIZAÇÃO

    igual ou inferior a 5.000 KW = INDEPENDE de concessão, permissão ou autorização. Deve apenas comunicar ao poder concedente


ID
855787
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da delegação de serviço público e do instituto da licitação para a correspondente outorga, julgue os itens subsequentes.


Tanto a concessão quanto a permissão de serviço público serão feitas pelo poder concedente a pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para desempenho, por sua conta e risco.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO. SOMENTE A PERMISSÃO SERÁ FEITA PELO PODER CONCEDENTE À PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA.
    A CONCESSÃO SERÁ PARA PESSOA JURÍDICA OU CONSÓRCIO DE EMPRESAS.
    Art. 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:
    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado; 
    IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.
  • QUESTÃO ERRADA.

     
    "A concessão não pode ser formalizada com pessoa natural (física). No entanto, pode ser celebrada com ente despersonalizado, os consórcios de empresas não têm personalidade jurídica. Ressalto que a Lei da Parceria Público-Privada exige a constituiçãode pessoa jurídica antes da celebração do contrato (sociedade depropósito específico). Já a Lei 8.987/1995 apenas faculta a constituição."

    Fonte: Professor Cyonil Borges, estratégia concursos.
     
     
     
  • Simplificando:

     

    Concessão: Celebração com pessoa jurídica ou consórcio de empresas, mas não com pessoa física.

     

    Permissão: Celebração com pessoa física ou jurídica, mas não com consórcio de empresas.

     

     

      Foco e fé

  • Permissão: PF PJ - Pessoa física e Pessoa jurídica
    Concessão: PJ CE - Pessoa jurídica e Consórcio de empresa

  • ERRADA!

     

    OUTRAS QUE AJUDAM A RESPONDER:

     

    (CESPE - 2008 - PC-PB)

    A permissão de serviço público é definida pela lei geral de concessões como a delegação, a título precário, mediante licitação,

    da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho,

    por sua conta e risco.

    GABARITO: CERTA.

     

     

    (CESPE - 2009 - TCE-RN)

    Considera-se concessão de serviço público a delegação, a título precário, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente,

    a pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco,

    GABARITO: ERRADA.

     

     

  • Comentário: O contrato de concessão pode ser celebrado com pessoas jurídicas ou consórcio de empresas, mas não com pessoa física; já o contrato de permissão pode ser celebrado com pessoas físicas ou jurídicas, mas não com consórcios.


    FONTE:  Professor Erick Alves - ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • Gabarito: ERRADO.

     

    LEI 8.987/95

     

     

    Art. 2° Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

     

    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado.

     

    IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

     

     

    ESQUEMATIZANDO:

     

    CONCESSÃO -> LICITAÇÃO + OBRIGATÓRIA A MODALIDADE CONCORRÊNCIA + FEITA A PESSOA JURÍDICA OU CONSÓRCIO DE EMPRESAS.

     

    PERMISSÃO -> LICITAÇÃO + NÃO É OBRIGATÓRIA A MODALIDADE CONCORRÊNCIA + FEITA A PESSOA JURÍDICA OU PESSOA FÍSICA.

     

     

    ** Tanto na concessão quanto na permissão de serviço público, a titularidade do serviço público permanece com o Poder Público e somente a prestação do serviço é delegada ao particular (concessionária ou permissionária). 

     

    Fonte: https://camilabertolinifick.jusbrasil.com.br/artigos/382434044/delegacao-ao-servico-publico

     

     

     

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  • Comentário:

    O contrato de concessão pode ser celebrado com pessoas jurídicas ou consórcio de empresas, mas não com pessoa física; já o contrato de permissão pode ser celebrado com pessoas físicas ou jurídicas, mas não com consórcios.

    Gabarito: Errado

  • Gabarito: ERRADO

    CONCESSÃO: apenas PESSOA JURÍDICA ou CONSÓRCIO DE EMPRESAS.

    PERMISSÃO: tanto PESSOA FÍSICA, quanto PESSOA JURÍDICA.

  • Concessão > PJ / Consórcio de empresas

    Permissão > PJ / PF

    Autorização > PJ / PF

  • GAB E

    CONCESSÃO:

    ---------------------> Prazo Certo

    ---------------------> Licitação Concorrência

    ---------------------> Consórcio de Empresa ou Pessoa Jurídica

    ---------------------> Obra e Serviço ou serviço 


ID
855790
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de contrato de concessão de serviço público, julgue os itens que se seguem.


Se a prestação do serviço público vier a ser interrompida pela empresa concessionária por motivo de ordem técnica, o usuário terá o direito de exigir, judicialmente, o cumprimento da obrigação, visto que a interrupção motivada por motivo de ordem técnica caracteriza efetiva descontinuidade do serviço.

Alternativas
Comentários
  • Questão ERRADA.
    Lei 8987/95. § 3o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:

            I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,

            II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.



    BONS ESTUDOS.

  • ERRADO.

    Não há dúvida de que o princípio da continuidade deve ser observado na prestação dos serviços públicos. Contudo, existem situações excepcionais em que Lei 8.987 admite a interrupção do serviço. Vamos ver o Art. 6o Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.


    § 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.
    § 2o A atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço.
    § 3o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:
    I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,
    II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.
    Portanto, a interrupção por motivo de ordem técnica, desde que comunicada previamente, não caracteriza descontinuidade do serviço, de modo que o usuário não terá o direito de exigir judicialmente o cumprimento da obrigação.

    Fonte: Estratégia Concursos

  • Exceções à Continuidade do serviço público: 1- razões de ordem técnica; 2- situações de urgência; 3- inadimplemento do usuário, desde que haja um prévio aviso.
  • Lei 8987/95. § 3o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:

            I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,

            II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.

    Portanto, a interrupção por motivo de ordem técnica, desde que comunicada previamente, não caracteriza descontinuidade do serviço, de modo que o usuário não terá o direito de exigir judicialmente o cumprimento da obrigação.

    Fonte: Estratégia Concursos

    As colocações estão corretas, só não encontrei essa comunicação prévia na questão.

    Porque pela letra da lei esse prévio aviso é condição nescessária, para a interrupção motivada por motivo de ordem técnica, não seja caracterizada como descontinuidade do serviço público.

  • [....]

    A segunda situação que não caracteriza descontinuidade do serviço é a decorrente de razões de ordem técnica ou de segurança das instalações. É o que se verifica quando as companhias fornecedoras de energia elétrica precisam realizar procedimentos de manutenção da rede, hipóteses nas quais é legalmente exigida a comunicação prévia aos usuários, o que é costumeiramente operacionalizado mediante comunicação nos órgãos de imprensa. RICARDO ALEXANDRE

  • ERRADO

     

    Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:

     

    - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,

    - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.

  • Comentário:

    Não há dúvida de que o princípio da continuidade deve ser observado na prestação dos serviços públicos. Contudo, existem situações excepcionais em que Lei 8.987 admite a interrupção do serviço. Vamos ver o que diz a lei:

    Art. 6o Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.

    § 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.

    § 2o A atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço.

    § 3o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:

    I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,

    II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.

     Portanto, a interrupção por motivo de ordem técnica, desde que comunicada previamente, não caracteriza descontinuidade do serviço, de modo que o usuário não terá o direito de exigir judicialmente o cumprimento da obrigação.

    Gabarito: Errado

  • LEI Nº 8.987, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1995

     § 3 Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:

           I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,

           II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.

           § 4º A interrupção do serviço na hipótese prevista no inciso II do § 3º deste artigo não poderá iniciar-se na sexta-feira, no sábado ou no domingo, nem em feriado ou no dia anterior a feriado.   (Incluído pela Lei nº 14015, de 2020)

  • A questão deixa lacunas...pois a interrupção do serviço por razões de ordem técnica não caracteriza descontinuidade en caso de EMERGÊNCIA.


ID
855793
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de contrato de concessão de serviço público, julgue os itens que se seguem.


Se, na execução do serviço público, a concessionária causar prejuízo a terceiros, o poder concedente deverá responder objetivamente pelo dano, ressarcindo integralmente o lesado.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO ERRADA.
    Lei 8987/95

    Art. 25. Incumbe à concessionária a execução do serviço concedido, cabendo-lhe responder por todos os prejuízos causados ao poder concedente, aos usuários ou a terceiros, sem que a fiscalização exercida pelo órgão competente exclua ou atenue essa responsabilidade.


    (Isso mesmo. Ainda que, eventualmente, o Estado não tenha fiscalizado a execução da concessão, isso, isoladamente, não terá o efeito de inverter a responsabilidade da concessionária, enfim, a prestadora dos serviços continua diretamente responsável junto aos usuários e a terceiros.)


    Bons Estudos!
  • Se, na execução do serviço público, a concessionária causar prejuízo a terceiros, o poder concedente deverá responder objetivamente pelo dano, ressarcindo integralmente o lesado.
    Para mim o erro da questão esta relacionada a palavra objetivamente ,pois apesar da responsabilidade do estado ser em regra objetiva neste caso seria subjetiva der só uma olhada.

     

    Responsabilidade Objetiva e Subjetiva do Estado.

    A doutrina e a jurisprudência vêm entendendo que a responsabilidade objetiva do Estado (que é independente da existência de dolo ou culpa) só existe diante de uma conduta comissiva (ação) praticada pelo agente público. Desse modo, no exemplo da perseguição policial, onde o tiro do policial acerta um particular, teremos a responsabilidade objetiva do Estado, uma vez que estamos diante de uma conduta comissiva (ação).

    Por outro lado, quando estivermos diante de uma omissão do Estado a responsabilidade deixa de ser objetiva e passa a ser subjetiva, ou seja, o particular lesado deverá demonstrar o dolo ou a culpa da Administração, em qualquer de suas modalidades: negligência, imprudência e imperícia. Ex: fortes chuvas causaram enchentes e um particular teve sua casa alagada. Nesse caso, não bastará a comprovação do dano sofrido pela inundação, sendo imprescindível demonstrar também o dolo ou a culpa do Estado em não limpar os bueiros e as “bocas de lobo” para facilitar o escoamento das águas, evitando-se, assim, os prejuízos causados pelas enchentes.

  •  Errei a questão por ler rapidamente. Não é o poder concedente que responde objetivamente, é a concessionária!
  • A concessionária atua por sua conta e risco sendo dela a responsabilidade de indenizar um terceiro usuário ou não do serviço. Todavia, sendo ela incapaz de atender a essa demanda, o poder público poderá ser acionado a indenizar esse terceiro.

  • Ninguém explicou nada direito. 1) A responsabilidade se divide em objetiva e subjetiva. A responsabilidade do Estado, em relação as prestadoras de Serviço Público é OBJETIVA. 37 §6º da C.F. 2) A responsabilidade se divide em solidária e subsidiária. No caso a responsabilidade do Estado é SUBSIDIÁRIA: primeiro esgota o patrimonio da prestadora de serviço público e somente após comprovada a impossibilidade de ressarcimento é que o Estado será responsabilizado. PELO AMOR DE DEUS, SÓ POSTEM O QUE VCS SABEM, TEM CERTEZA, AQUI NÃO É LUGAR PARA PALPITEZINHOS BASEADOS NO "ACHO QUE É ASSIM". TNC


  • Gab: E

    Seria como se a Caesb (empresa de água e esgoto de Brasília) tivesse de abrir um buraco na sua calçada e a Administração Regional /Prefeitura tivesse de consertar.

  • A responsabilidade primária pelos prejuízos causados a terceiros na execução do serviço público é da própria concessionária, e não do poder concedente. Assim, a concessionária é que deverá responder objetivamente pelo dano, independentemente de dolo ou culpa, ressarcindo integralmente o lesado.

     

     

    Adendo: A responsabilidade objetiva é aquela que independe de demonstração de dolo ou culpa. Para configurar a responsabilidade objetiva, é suficiente demonstrar o nexo de causalidade entre o ato administrativo e o dano causado (ou seja, mostrar que foi o ato que causou o dano), sendo desnecessário avaliar a intenção do agente.

     

     

      Foco e fé

  • RE 591.874/MS:


    I – A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito
    privado prestadoras de serviço público é objetiva relativamente a
    terceiros usuários e não-usuários do serviço, segundo decorre do
    art. 37, § 6º, da Constituição Federal.
    II – A inequívoca presença do nexo de causalidade entre o ato
    administrativo e o dano causado ao terceiro não-usuário do serviço
    público, é condição suficiente para estabelecer a responsabilidade
    objetiva da pessoa jurídica de direito privado.
    III – Recurso extraordinário desprovido.”

  • Se, na execução do serviço público, a concessionária causar prejuízo a terceiros, o poder concedente deverá responder objetivamente pelo dano, ressarcindo integralmente o lesado.

    Concessionária responderá de forma objetiva com relação ao usuário e terceiros;

    O Poder Concedente responderá subsidiariamente.

  • Concessionária de Serviço Público: Responsabilidade Objetiva.

    Gabarito, errado.

  • Comentário:

    A responsabilidade primária pelos prejuízos causados a terceiros na execução do serviço público é da própria concessionária, e não do poder concedente. Assim, a concessionária é que deverá responder objetivamente pelo dano, independentemente de dolo ou culpa, ressarcindo integralmente o lesado.

    Gabarito: Errado

  • Gabarito: ERRADO

    CORRIGINDO:

    Se, na execução do serviço público, a concessionária causar prejuízo a terceiros, o poder concedente deverá responder subsidiariamente pelo dano, ressarcindo integralmente o lesado.

  • Errado

    Execução da obra

    DIRETA= Responsabilidade do Estado

    INDIRETA = Responsabilidade do contratado - Subjetiva

  • GABARITO: ERRADO

    DECISÃO DO CASO DE UM CONCURSO DA PRF CANCELADO QUE AJUDA A RESOLVER A QUESTÃO

    "No entanto, no caso de concursos públicos em que o Estado contrata uma empresa privada para organizar as provas, Fux afirmou que a pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público responde diretamente por danos causados a terceiros, visto possuir personalidade jurídica, patrimônio e capacidade próprios. Essas entidades, segundo o ministro, são distintas do Estado e agem por sua conta e risco, devendo arcar com suas próprias obrigações."

    "O ente estatal (PODER CONCEDENTE), nessas hipóteses, responderá apenas de forma subsidiária, quando a entidade de direito privado se torna insolvente. "Decerto, não se deve penalizar diretamente o Poder Público por fraude em certame organizado por pessoa jurídica de direito privado, que, por cláusula contratual, estava obrigada a preservar o conteúdo dos exames aplicados", afirmou Fux.

    MAIS INFORMAÇÕES SOBRE A NOTÍCIA PRA QUEM QUISER:

    "No caso dos autos, o concurso para cargos da PRF foi cancelado devido ao vazamento de informações decorrente da conduta da instituição organizadora do certame, "que teria descumprido seu dever de manter e exigir sigilo de seus funcionários, envolvidos na elaboração e aplicação da prova". Assim, com a aplicação da tese, o ministro entendeu que a União Federal responde subsidiariamente apenas no caso de insolvência da entidade organizadora do concurso."

    FONTE: Site Consultor Jurídico

  • putz achei que poder concedente tava se referindo a concessionária..
  • GABARITO : FALSO

     

    JUSTIFICATIVA

    CF Art. 37:

    §6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos

    responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

    Portanto, a abrangência alcança:

    a) a administração direta, as autarquias e as fundações públicas de direito público, independentemente das atividades que realizam;

    b) as empresas públicas, as sociedades de economia mista, quando forem prestadoras de serviços públicos;

    c) as delegatárias de serviço público (pessoas privadas que prestam serviço público por delegação do Estado - concessão, permissão ou autorização de serviço público).

     

    Lei 8987

    Art. 25. Incumbe à concessionária a execução do serviço concedido, cabendo-lhe responder por todos os prejuízos causados ao poder concedente, aos usuários ou a terceiros, sem que a fiscalização exercida pelo órgão competente exclua ou atenue essa responsabilidade.

     

    Fonte:

    Almeida, Herbert.

    Direito Administrativo.

     

  • Gab e!

    Concessionária de serviço público respondem de forma objetiva, conforme artigo 37.

    Havendo impedimento dela arcar com o prejuízo, o Estado atua com responsabilidade subsidiária sobre o prejudicado.

    Havendo dano causado Pela concessionária para com o poder concedente (Estado), A concessionária responde de forma Não subjetiva, assumindo o problema, conforme questão abaixo.

    Ano: 2016 Banca:  Órgão:  Provas:  

    Com base na doutrina e nas normas de direito administrativo, julgue o item que se segue.

    A concessionária de serviço público responde objetivamente pelos prejuízos causados aos usuários ou terceiros e subjetivamente pelos prejuízos causados ao poder concedente. (gab e)

    JUSTIFICATIVA COM BASE NA LEI :

    Lei 8987

    Art. 25. Incumbe à concessionária a execução do serviço concedido, cabendo-lhe responder por todos os prejuízos causados ao poder concedente, aos usuários ou a terceiros, sem que a fiscalização exercida pelo órgão competente exclua ou atenue essa responsabilidade.

  • é a concessionária que responde

    o ente instituidor responde apenas de forma subsidiária

    #vapo

    #corterapido


ID
855796
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de contrato de concessão de serviço público, julgue os itens que se seguem.


Na referida espécie de contrato, a tarifa deve ser fixada de modo a assegurar ao concessionário a justa remuneração do capital e o equilíbrio econômico e financeiro, uma vez que a lei não admite a fixação de outras fontes financeiras no contrato.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO ERRADA. 
    Lei 8987/95

    Art. 11. No atendimento às peculiaridades de cada serviço público, poderá o poder concedente prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, com ou sem exclusividade, com vistas a favorecer a modicidade das tarifas, observado o disposto no art. 17 desta Lei.


    O que são receitas alternativas? Bom, ninguém duvida que a prestação dos serviços públicos seja pautada na modicidade da tarifa, isto é, as tarifas devem ser módicas o suficiente para permitir a inclusão de um maior número de usuários quanto à utilização do serviço concedido. Mas o que isso tem a ver com receita alternativaTudo, respondemos. Para o cálculo das tarifas devem se consideradas, ainda, outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados que poderão ser gerados com a concessão (art. 11). Quem nunca percebeu, por exemplo, ao longo das estradas tarifadas (Via Dutra ou Carvalho Pinto ou Bandeirantes ou qualquer rodovia tarifada), terrenos públicos sendo explorados por particulares? Isso mesmo, são ou podem ser as receitas alternativas, utilizadas com a finalidade de ajudar no custo do serviço, revertendo em redução da tarifa para o usuário. (fonte: estratégia concursos). 

    Bons estudos!
  • Gabarito: Errado

    Com vistas a favorecer a modicidade das tarifas cobradas dos usuários, o edital de licitação e o contrato poderão permitir que o concessionário explore fontes alternativas de receita, como propagandas em outdoors e aluguel de espaços. Em outras palavras, a justa remuneração do investimento feito pela concessionária e o equilíbrio econômico-financeiro do contrato não precisam advir apenas da cobrança de tarifas, fato que
    certamente contribui para a redução destas. Sobre o assunto, vamos ver o que diz a Lei 8.987/1995:


    Art. 11. No atendimento às peculiaridades de cada serviço público, poderá o poder concedente prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, com ou sem exclusividade, com vistas a favorecer a modicidade das tarifas, observado o disposto no art. 17 desta Lei.
    (...)
    Art. 23. São cláusulas essenciais do contrato de concessão as relativas:
    (...)
    VI - as possíveis fontes de receitas alternativas, complementares ou acessórias, bem como as provenientes de projetos associados;

  • Errado!

     

     

    Temos, como exemplo, a publicidade posta nas laterais dos ônibus coletivos..

  • Prof. Erick Alves

    Comentário: Com vistas a favorecer a modicidade das tarifas cobradas
    dos usuários, o edital de licitação e o contrato poderão permitir que o
    concessionário explore fontes alternativas de receita, como propagandas em
    outdoors e aluguel de espaços. Em outras palavras, a justa remuneração do
    investimento feito pela concessionária e o equilíbrio econômico-financeiro do
    contrato não precisam advir apenas da cobrança de tarifas, fato que
    certamente contribui para a redução destas. Sobre o assunto, vamos ver o
    que diz a Lei 8.987/1995:
    Art. 11. No atendimento às peculiaridades de cada serviço público, poderá o poder
    concedente prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade
    de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares,
    acessórias ou de projetos associados, com ou sem exclusividade, com vistas a
    favorecer a modicidade das tarifas, observado o disposto no art. 17 desta Lei.
    (...)
    Art. 23. São cláusulas essenciais do contrato de concessão as relativas:
    (...)
    VI - as possíveis fontes de receitas alternativas, complementares ou acessórias,
    bem como as provenientes de projetos associados;
    Gabarito: Errado

  • ERRADO

     

    Dica: Na 8666 não permite, na concessão permite

  • Comentário:

    Com vistas a favorecer a modicidade das tarifas cobradas dos usuários, o edital de licitação e o contrato poderão permitir que o concessionário explore fontes alternativas de receita, como propagandas em outdoors e aluguel de espaços. Em outras palavras, a justa remuneração do investimento feito pela concessionária e o equilíbrio econômico-financeiro do contrato não precisam advir apenas da cobrança de tarifas, fato que certamente contribui para a redução destas.

    Sobre o assunto, vamos ver o que diz a Lei 8.987/1995:

    Art. 11. No atendimento às peculiaridades de cada serviço público, poderá o poder concedente prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, com ou sem exclusividade, com vistas a favorecer a modicidade das tarifas, observado o disposto no art. 17 desta Lei.

    (...)

    Art. 23. São cláusulas essenciais do contrato de concessão as relativas:

    (...)

    VI - as possíveis fontes de receitas alternativas, complementares ou acessórias, bem como as provenientes de projetos associados;

    Gabarito: Errado

  • ERRADO.

    Admite UAI.

    EX: propagandas no fundo do busão.

    EX: rodoviadas em que a concessinária aluga os espaçoes de outddor de propagandas.

    EX: exemplo de concessionárias que inclusive nem recebem tarifas. Emissoras de TV, recebem de propagandas.

  • Fontes alternativas para concessionária, é só lembrar das propagandas em empresa de transporte público. É um exemplo de fonte alternativa.

  • modicidade tarifária... bj cespe


ID
855799
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito das PPPs, julgue o item a seguir.


Suponha que, após a realização de procedimento licitatório, na modalidade de concorrência, tenha sido firmada uma PPP com o objetivo único de executar obra pública e que as obrigações pecuniárias assumidas pela administração pública tenham sido oferecidas mediante garantia prestada por organismos internacionais. Considerando-se essa situação, é correto afirmar que há ofensa à legislação de regência, visto que é vedada a celebração de contrato de PPP que tenha por único objeto a execução de obra pública, embora a garantia prestada por organismo internacional seja admitida pela lei como garantia das obrigações pecuniárias assumidas pela administração pública.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO CERTA.

    O nome da Lei é Parceria Público-Privada, ou seja, existe uma repartição objetiva de riscos entre o Público e o Privado, enfim, além do dinheiro público, deve haver a entrada de recursos privados, a título de financiamento do projeto.



    No entanto, para conseguir atrair investidores para o financiamento de tamanho empreendimento, a Lei enumera algumas garantias prestadas pelo Poder Público, no caso de haver frustração da contraprestação,entre as quais (art. 8º da Lei):I vinculação de receitas, observado o disposto no inciso IV doart. 167 da Constituição Federal; II instituição ou utilização de fundos especiais previstos em lei; III contratação de seguro-garantia com as companhias seguradoras que não sejam controladas pelo Poder Público;IV garantia prestada por organismos internacionais ou instituições financeiras que não sejam controladas pelo Poder Público;V garantias prestadas por fundo garantidor ou empresa estatal criada para essa finalidade;VI outros
    mecanismos admitidos em lei.
    Portanto, de fato, não há qualquer erro na garantia prestado pororganismos internacionais.
    Vamos, agora, as vedações para a celebração das PPPs, a seguir: 
    Fonte: Professor Cyonil Borges; estratégia concursos.
     

    Bons estudos!
  • § 4o É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

     III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.

    Art. 8o As obrigações pecuniárias contraídas pela Administração Pública em contrato de parceria público-privada poderão ser garantidas mediante:

    IV – garantia prestada por organismos internacionais ou instituições financeiras que não sejam controladas pelo Poder Público;

  • Suponha que, após a realização de procedimento licitatório, na modalidade de concorrência, tenha sido firmada uma PPP com o objetivo único de executar obra pública e que as obrigações pecuniárias assumidas pela administração pública tenham sido oferecidas mediante garantia prestada por organismos internacionais. Considerando-se essa situação, é correto afirmar que há ofensa à legislação de regência, visto que é vedada a celebração de contrato de PPP que tenha por único objeto a execução de obra pública (CERTA), embora a garantia prestada por organismo internacional seja admitida pela lei como garantia das obrigações pecuniárias assumidas pela administração pública.(CERTA)

  • A principal característica de uma PPP é ter a participação do poder público como parceiro-financiador da empresa concessionária. Assim, a concessão comum que não envolva contraprestação pecuniária do poder público não se caracterizará uma PPP

    (lei 11.079/04) Art. 2, ss4: É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

    III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.


    Além disso, é permitida, pela referente lei, a prestação por organismos internacionais ou instituições financeiras que não sejam controladas pelo Poder Público de obrigações pecuniárias contraídas pela Administração Pública em contrato de parceria público-privada.

  • Certo.

    Cespe cespiando.
    Quase marquei errado por que entendo que a lei permite a  garantia prestada por organismos internacionais ou instituições financeiras que não sejam controladas pelo Poder Público.
    #revolt
  • O quesito está perfeito. Eis os dispositivos da Lei 11.079/2004 que amparam o gabarito:

    Art. 2º (...)

    § 4o É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

    I – cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);

    II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou

     III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.

    Art. 8o As obrigações pecuniárias contraídas pela Administração Pública em contrato de parceria público-privada poderão ser garantidas mediante:

    I – vinculação de receitas, observado o disposto no inciso IV do art. 167 da Constituição Federal;

    II – instituição ou utilização de fundos especiais previstos em lei;

    III – contratação de seguro-garantia com as companhias seguradoras que não sejam controladas pelo Poder Público;

    IV – garantia prestada por organismos internacionais ou instituições financeiras que não sejam controladas pelo Poder Público;

    V – garantias prestadas por fundo garantidor ou empresa estatal criada para essa finalidade;

    VI – outros mecanismos admitidos em lei.

    Gabarito: Certo


ID
855802
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue o próximo item, relativo ao controle externo de desestatização.


O TCU exerce o controle sobre os processos de desestatização, sendo de competência do gestor do Fundo Nacional de Desestatização a preparação dos documentos dos processos de desestatização para apreciação por essa corte de contas.

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 9.491, DE 9 DE SETEMBRO DE 1997.
    Art. 18. Compete ao Gestor do Fundo Nacional de Desestatização:

    VIII - preparar a documentação dos processos de desestatização, para apreciação do Tribunal de Contas da União;

    GABARITO: CORRETO
  • Complementando


    Desestatização = Reduzir o controle do Estado.

  • Uma lógica de raciocínio é lembrar que os processos de desestatização foram implementados no final da década de 1990, a partir da reforma do aparelho do Estado, em que o objetivo era ganhar eficiência e economicidade. Uma das funções dos TCs é contribuir para o aperfeiçoamento da gestão dos recursos públicos e sua correta aplicação, de forma a entregar mais valor para a sociedade (governança). Com essas ideias em mente, a solução da questão fica mais fácil. Gabarito correto.


ID
855805
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A essência da regulação é a substituição explícita da competição por normas governamentais como o principal instrumento institucional para assegurar o bom desempenho.

Alfred E. Kahn, 1970 (com adaptações).


Com relação a esse tema, julgue os itens que se seguem.


O livre acesso a infraestruturas essenciais é condição necessária para introduzir a competição em indústrias de rede.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO CORRETA.
    "Em indústrias de rede, geralmente, existe uma empresa que é dona de uma “rede”, ou uma infraestrutura essencial para a prestação de algum serviço. Por exemplo, em um serviço de telefonia, existe uma empresa que é dona do cabeamento e possui as instalações responsáveis pela distribuição de toda a comunicação do sistema. Ela será, portanto, a dona da rede.

    Tem sido praxe no setor os órgãos de regulação permitirem o acesso de empresas entrantes na rede, de tal forma que estas aluguem ou paguem tarifas de interconexão à empresa dona da rede (denominada “incumbente”). Isto é tido como uma atitude benéfica, pois melhora a competição no mercado, uma vez que mais empresas passam a oferecer variados serviços, dentro da mesma rede.

    A banca considerou a assertiva correta, tendo em vista que o acesso à rede em regra é permitido. No entanto, a assertiva admite alguma refutação, já que existem vários pré-requisitos para a empresa entrante utilizar a rede, dentre os quais destacamos a assunção de pesados compromissos no que tange à qualidade e abrangência mínima dos serviços, pagamento de tarifas de acesso e interconexão, etc. O fato é que, como dissemos em nosso curso, assertivas excessivamente genéricas são consideradas certas pela banca."

    Fonte: Heber Carvalho; Estratégia Concursos.
  • Se há uma indústria que é dona da rede, ela tem um alto poder de monopólio, pois, por possuir a rede, ela pode impedir que outras empresas tenham acesso à rede ou, então, cobrar uma alta quantia para fornecer acesso a sua rede.

              Se o governo quiser fazer com haja competição nessa indústria, ele precisará fazer com que todos os participantes do mercado tenham acesso a rede. Se ele conseguir fazer isso, ele diminui a barreira de entrada da empresa dona da rede e, fazendo isso, consegue introduzir mais competição no mercado.

    Resposta: C


ID
855808
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A essência da regulação é a substituição explícita da competição por normas governamentais como o principal instrumento institucional para assegurar o bom desempenho.
Alfred E. Kahn, 1970 (com adaptações).


Com relação a esse tema, julgue os itens que se seguem.


A prescrição regulatória para mercados monopolísticos consiste na equalização entre receita marginal e custo marginal, sem prejuízo do bem-estar social.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO ERRADA.

    "Em monopólios, a boa solução regulatória é aquela que aproxima os preços cobrados dos custos médios. A equalização entre receita e custo marginal significa a maximização de lucros do monopolista, com prejuízo do bem estar social. É justamente esse prejuízo do bem estar social que deve ser atenuado pelo órgão regulador."

    Fonte: Heber Carvalho; estratégia concursos.
  • MONOPÓLIO (REGULAÇÃO PARA) ==> PREÇO = CUSTO MÉDIO.

    Bons estudos.


ID
855811
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens a seguir, a respeito de regimes tarifários.


No regime de serviço pelo custo, observa-se o efeito Averch-Johnson quando a concessionária registra excesso de investimentos em atividades cuja taxa de retorno permitida pelo regulador é menor que o custo de capital vigente no mercado.

Alternativas
Comentários
  • "A primeira parte da assertiva é correta, uma vez que no regime tarifário da taxa interna de retorno (tarifação pelo custo do serviço), observa-se uma tendência à sobrecapitalização (excesso de investimentos, ou excesso de quantidade de estoque de capital), o que é chamado de efeito Averch-Johnson.

    No entanto, a assertiva tem uma pegadinha na parte final, que a torna incorreta. Só haverá excesso de investimentos em atividades cuja taxa de retorno permitida pelo regulador seja maior que o custo de capital vigente no mercado. Se a taxa de retorno for menor que o custo de capital, não valerá a pena para a firma se sobrecapitalizar, pois o custo dos investimentos não será compensado pela taxa de retorno permitida pelo regulador.

    A regra geral é que, no regime de serviço pelo custo, a taxa de retorno seja maior (ou no mínimo igual) ao custo do capital. Se a taxa de retorno for menor que o custo do capital, simplesmente, não será viável para a indústria regulada entrar no mercado, ou então, será arriscado demais." 

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/artigo/comentarios-as-questoes-de-economia-do-tcu;jsessionid=ADBF6CEFCF6BDA55434BB2BF619580A8 
  • Gab. E

    O efeito Averch-Johnson é resultado da determinação de uma taxa de retorno aos investimentos superior ao custo de oportunidade do mercado. Nesta lógica, o custo de oportunidade do capital torna-se menor do que o incorrido nos demais investimentos dada a vantagem da remuneração garantida.

    Assim, a firma assume estratégias de expansão produtiva que seriam superintensivas em capital, ainda que a planta correspondente não seja ótima. Este critério de remuneração do empreendimento incentiva a firma a aumentar seus investimentos e a operar com custos mais altos que o necessário.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Tarifação pela Taxa de Retorno

    Este foi o regime regulatório de preço tradicionalmente adotado para a determinação tarifária em monopólios naturais. Sob seu critério, o preço deve remunerar os custos totais de produção e embutir uma margem de lucro tal, que garanta atratividade ao setor. O principal conceito econômico por trás deste regime é que o preço praticado assegure uma taxa de remuneração mínima aos altos investimentos exigidos inicialmente pelos custos fixos. Por este motivo, este regime também é conhecido como tarifação pelo custo do serviço (PICCINNI, 2005). 

  • A primeira parte da assertiva é correta, uma vez que no regime tarifário da taxa interna de retorno (tarifação pelo custo do serviço), observa-se uma tendência à sobrecapitalização (excesso de investimentos, ou excesso de quantidade de estoque de capital), o que é chamado de efeito Averch-Johnson.

    No entanto, a assertiva tem uma pegadinha na parte final, que a torna incorreta. Só haverá excesso de investimentos em atividades cuja taxa de retorno permitida pelo regulador seja maior que o custo de capital vigente no mercado. Se a taxa de retorno for menor que o custo de capital, não valerá a pena para a firma se sobrecapitalizar, pois o custo dos investimentos não será compensado pela taxa de retorno permitida pelo regulador.

    A regra geral é que, no regime de serviço pelo custo, a taxa de retorno seja maior (ou no mínimo igual) ao custo do capital. Se a taxa de retorno for menor que o custo do capital, simplesmente, não será viável para a indústria regulada entrar no mercado, ou então, será arriscado demais.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-as-questoes-de-economia-do-tcu-4/

    Gab. E


ID
855814
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens a seguir, a respeito de regimes tarifários.


No método de tarifação pelo custo do serviço, os custos operacionais eficientes de uma empresa de referência são utilizados no cálculo da taxa de retorno regulatória a ser aplicada à base de remuneração da concessionária.

Alternativas
Comentários
  • "Neste método, não existe a previsão de utilização de dados de empresas de referência para calcular a taxa de retorno a ser aplicada à base de remuneração da concessionária. A assertiva é, portanto, incorreta.

    Os dados de empresas de referência são geralmente utilizados em métodos de tarifação por incentivos (Yardstick regulation, performance standards, price cap)."

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/artigo/comentarios-as-questoes-de-economia-do-tcu;jsessionid=ADBF6CEFCF6BDA55434BB2BF619580A8 
  • No TIR, o regulador precisa calcular todos os parâmetros, inclusive os custos da empresa regulada, previsão da demanda, etc.

    Isso torna tal método complexo que exige bastante conhecimento do mercado.

  • No método de tarifação pelo custo do serviço, os custos operacionais eficientes de uma empresa de referência são utilizados no cálculo da taxa de retorno regulatória a ser aplicada à base de remuneração da concessionária. (Errada)

    • A regulação pelo custo do serviço, os custos utilizados para a TIR são os custos da própria empresa.

    No setor de distribuição de eletricidade no Brasil, o componente de eficiência das revisões tarifárias associado ao método do preço-teto (price-caps) baseia-se nos custos de uma empresa de referência, definida pela ANEEL. (Certa)

    • Na regulação por preço-teto baseia-se nos custos de uma empresa de referência.


ID
855817
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens a seguir, a respeito de regimes tarifários.


No regime de tarifação por preço teto, o órgão regulador pode construir uma fronteira de eficiência utilizando dados de empresas comparáveis com o objetivo de avaliar a adequação dos custos incorridos pelos concessionários.

Alternativas
Comentários
  • No regime de tarifação por preço teto, o órgão regulador pode construir uma fronteira de eficiência utilizando dados de empresas comparáveis com o objetivo de avaliar a adequação dos custos incorridos pelos concessionários.

    Comentários:

    No regime do price cap (preço teto), é utilizado um “fator X”, que define os ganhos de produtividade previstos para a indústria regulada. Esse fator X prevê a redução de custos da indústria regulada ao longo do tempo, e esta redução de custos será repassada aos preços das tarifas.

    Pois bem… a definição deste parâmetro de redução de custos geralmente é feita a partir de comparações internacionais (aula 10, página 06). Assim, uma coisa que o órgão regulador pode fazer é construir uma fronteira (uma meta, um objetivo) de eficiência, a partir de empresas comparáveis.

    Desta forma, a assertiva está correta.

    Destaco ainda que isto que foi descrito nem sempre é feito no price cap, mas como a banca utilizou a expressão “órgão regulador pode construir”, então, não há possibilidade não considerarmos esta questão correta.

    GABARITO: CERTO

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-as-questoes-de-economia-do-tcu-3/

  • Olá Pessoal.

    De modo típico, o método de COMPARAÇÃO é utilizado no micro sistema de YARDSTICK REGULATION, que, apesar de também ser um método de incentivo, tem uma linha diferenciada de aplicação do sistema de PRICE CAP.

    Assim, tem-se que:

    PRICE CAP - Estabelecimento de um teto de Preços à concessionária, combinando incentivos e baixos custos buscados pela empresa.

    YARDSTICK REGULATION - Método de comparação entre empresas do mesmo setor. Ex. Companhia Energética de Brasília e Companhia Energética de Sergipe, caso esta esteja oferecendo um serviço equivalente à primeira a um preço menor, o órgão regulador(neste caso a ANEEL) buscará pressionar a Companhia Energética de Brasília a baixar os preços.

    Traçadas tais premissas, o que confirma a validade do gabarito é o fato de que É PERMITIDA A COMBINAÇÃO ENTRE POLÍTICAS REGULATÓRIAS DE INCENTIVO. Então, é possível que a política de PRICE CAP se utilize de métodos de COMPARAÇÃO, mesmo não sendo esta a sua "função típica".

    Bons Estudos.


ID
855820
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens a seguir, a respeito de regimes tarifários.


No regime de regulação por incentivo, o órgão regulador deve estabelecer padrões de qualidade do serviço, com o objetivo de monitorar o nível de investimentos da concessionária.

Alternativas
Comentários
  • "No regime de regulação por incentivo, o órgão regulador estabelece incentivos para indústria regulada, se houver ganhos de produtividade, redução de custos, etc.

    Neste tipo de regulação, o objetivo precípuo não é monitorar a quantidade de estoque de capital ou o nível de investimentos da indústria regulada, mas sim incentivá-la a ter ganhos de produtividade. Estas incentivos podem acontecer mediante compartilhamento de lucros (sliding scale plane), regulação por comparação (Yardstick regulation), regulação por padrão de qualidade (performance standards) ou ainda o price cap (preço teto). Em todos estes regimes, se a indústria regulada conseguir obter ganhos acima do estipulado pelo regulador, ela poderá se apropriar dos lucros sobressalentes, o que configura o incentivo."

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/artigo/comentarios-as-questoes-de-economia-do-tcu;jsessionid=ADBF6CEFCF6BDA55434BB2BF619580A8 
  • De uma forma bem simples: o que interessa na regulação por qualidade é medir a eficiência da prestadora do serviço,  não importando, de forma direta, apurar o nível de seu investimento.

  • Quando há regulação por incentivos, é importante estabelecer realmente critérios de qualidade. Caso não ocorra, a apropriação dos resultados pode ser conseguida em detrimento da qualidade. Cenário esse certamente não desejado pelo regulador.

  • O objetivo dessa metodologia é ELIMINAR os riscos e custos da ação reguladora, dispensando, entre outras coisas, controles que necessitem de informações custosas, como no caso do critério pela taxa interna de retorno.


ID
855823
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com referência à teoria econômica de indústrias reguladas, julgue os itens que se seguem.


A regra de Ramsey, quando utilizada para definir a tarifa de acesso em indústrias de rede, implica repartir os custos fixos entre todos os consumidores e cobrar mais de quem é mais sensível a variações de preço.

Alternativas
Comentários
  • item errado.
    A regra de Ramsey diz que, quanto menor for a sensibilidade (variação das qtdes demandadas de determinados bens/serviços devido ao aumento de preço) do consumidor em relação ao preço ou tarifa, maior deve ser a tributação deste bem ou serviço. Resumindo: se o consumidor é insensível à variação do preço, maior deve ser a carga tributária deste bem ou serviço.
  • Seria o caso da conta de luz, em que notamos que as pessoas mais abastadas não se preocupam com variações no preço do kWh...


ID
855826
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com referência à teoria econômica de indústrias reguladas, julgue os itens que se seguem.


O perigo moral, no contexto de uma atividade regulada, pode ser controlado sem a necessidade de recompensas, desde que seja possível estabelecer e aplicar penalidades por insuficiência de desempenho.

Alternativas
Comentários
  • O perigo moral ocorre quando uma industria regulada passa a adotar procedimentos que visem apenas os seus interesses, em desacordo com o regulador.  Esse problema pode ser combatido tanto por meio de recompenças como de punições.

    Gabarito: certo
  • Questão bastante genérica.

    No contexto de uma atividade regulada, pode existir o problema do perigo moral (moral hazard). Acontece, por exemplo, quando uma indústria regulada, depois de definidas as regras a serem seguidas, começa a adotar procedimentos que visem somente a seus interesses, em desacordo com o que foi definido pelo órgão regulador. Como é um problema pós-contratual, podemos definir o que acontece neste exemplo como risco/perigo moral.

    Este tipo de problema geralmente pode ser combatido mediante recompensas. A agência reguladora, por exemplo, pode oferecer a garantia de que haverá apropriação dos lucros decorrentes dos ganhos de produtividade.

    Por outro lado, o problema também pode ser contornado mediante a aplicação de penalidades. O órgão regulador, por exemplo, pode punir práticas que estejam em desacordo com o que foi estabelecido.

    Assim, observe que o problema do risco moral pode ser contornado tanto por meio de recompensas como por meio da aplicação de penalidades. A assertiva, portanto, está correta.

    O que será feito em cada caso depende dos custos de cada medida e da expectativa de darem certo (geralmente, a adoção de recompensas ou incentivos têm dado mais certo).

    GABARITO: CERTO

     

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-as-questoes-de-economia-do-tcu-4/


ID
855829
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com referência à teoria econômica de indústrias reguladas, julgue os itens que se seguem.


A atividade monopolística estável pressupõe a existência de custos afundados e subaditivos.

Alternativas
Comentários
  • Questão comentada pelo Professor Heber Carvalho

    A estabilidade do monopólio é explicada basicamente pelas barreiras à entrada, que são:

    - Recursos de monopólio;
    - Regulamentações do governo (monopólio legal);
    - Processo de produção (economias de escala);
    - Tradição no mercado.

    A assertiva fala somente em custos afundados e subaditivos. Os custos afundados são os custos realizados no início do projeto e que não poderão ser recuperados. Em processos de produção com economias de escala (indústrias de infraestrutura, por exemplo), é observada a existência de custos afundados.

    Agora, vou extrair de uma de nossas aulas a conceituação de subaditividade de custos (aula 12, parte I, questão comentada 22):

    “Em um monopólio natural com um único produto, os custos são menores se a produção for realizada em uma úniica firma. 0 conceito fundamental adotado é de subaditividade da função de custo. Assim, pode ser observado algebricamente:

     

    Ca(x*) < Cb(x1) + Cc(x2)

    onde, C representa a função de custo e a, b e c, três empresas distintas e x1 e x2 são quantidades de produção. Dessa forma, analisa-se que é menos dispendioso produzir apenas na firma A do que distribuir essa produção entre as firmas B e C.

     

    A condição necessária e suficiente para que a proposição de subaditividade seja verdadeira é que haja economias de escala em toda a amplitude relevante de produção.”

    Então, veja que os conceitos de custos afundados, subaditividade de custos e economias de escala estão intimamente relacionados, e se referem à existência de monopólios naturais, que são monopólios que surgem como decorrência de um processo de produção especial, que naturalmente provoca a ausência de competição no mercado.

    Por tal motivo, a assertiva foi considerada correta, pois os conceitos colocados realmente funcionam como barreira à entrada, o que explica a estabilidade de um monopólio. No entanto, a assertiva admite alguma refutação e até mesmo a impetração de recurso, pois a estabilidade do monopólio também pode ser explicada pelos recursos de monopólio, pelas regulamentações do governo e pela tradição no mercado.

    No entanto, como eu disse, assertivas genéricas e incompletas são consideradas corretas pela banca. Assim, não acredito muito no sucesso de um eventual recurso.

    GABARITO: CERTO

    Fonte: 
    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-as-questoes-de-economia-do-tcu-4/


ID
855832
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com referência à teoria econômica de indústrias reguladas, julgue os itens que se seguem.


Se o custo de produção de dois produtos por uma única empresa é menor que o custo de produção desses mesmos dois produtos por empresas distintas, o processo produtivo apresenta economias de escala.

Alternativas
Comentários
  •  

    Esta é a definição de economia de escopo e não de economia e escala como trata a assertiva.
     

     


     

  • A assertiva está errada, pois trata do conceito de economias de escopo, e não do conceito de economias de escala. Segue a conceituação, retirada de nosso curso ministrado aqui no Estratégia (aula 04, página 27, último parágrafo):

    “Nesse rumo, “economias de escopo” também poderia ser conceituada como a situação em que o custo (total ou médio) de produzir os bens por uma única empresa seria menor do que aquele caso houvesse mais de uma empresa produzindo. Deseconomias de escopo seria a situação em que o custo de produzir os bens por mais empresas seria menor do aquele verificado caso somente uma firma os produzissem.”

    GABARITO: ERRADO

     

     

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-as-questoes-de-economia-do-tcu-4/

  • Não confunda!

              Aqui haveria economias de ESCOPO.

              É esse o conceito que diz respeito a juntar ou não as produções de duas ou mais fábricas.

              Economias ou deseconomias de escala tem a ver com o nível de produção e sua relação com o custo médio. Se a produção aumenta e o Custo médio cai, temos economias de escala. Se a produção aumenta e o custo médio é o mesmo, temos retornos constantes de escala. Se a produção aumenta e o custo médio aumenta, temos deseconomias de escala.

    Resposta: E

  • Gab. E

    Economias de escala ---> Situação em que a produção pode ser dobrada quando o custo não chega a dobrar.

    Economias de escopo ---> Ocorrem quando a produção conjunta de uma única empresa é maior do que aquilo que poderia ser produzido por duas empresas diferentes, cada uma das quais produzindo um único produto.

  • .

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    31/03/2020 às 17:23

    Não confunda!

              Aqui haveria economias de ESCOPO.

              É esse o conceito que diz respeito a juntar ou não as produções de duas ou mais fábricas.

              Economias ou deseconomias de escala tem a ver com o nível de produção e sua relação com o custo médio. Se a produção aumenta e o Custo médio cai, temos economias de escala. Se a produção aumenta e o custo médio é o mesmo, temos retornos constantes de escala. Se a produção aumenta e o custo médio aumenta, temos deseconomias de escala.

    Resposta: E


ID
855835
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Julgue os próximos itens, que tratam de estrutura de capital.


No modelo CAPM, o mercado em equilíbrio pressupõe simetria de informações entre os agentes, racionalidade econômica, expectativas heterogêneas quanto à distribuição conjunta dos retornos e custo de transação igual a zero.

Alternativas
Comentários
  • Para matar a questão, o erro está na palavra heterogêneas. Transcrevemos o pressuposto 4 (P4) do modelo CAPM:
    P4 – As expectativas dos agentes são homogêneas: eles calculam as mesmas probabilidades futuras para taxas de retorno dos mesmos ativos.

    Só por isso, o item já está errado. Mas vamos analisar os outros pontos da afirmação.

    --> simetria de informações entre os agentes
    Correto: é o que diz o P2:
    P2 – Os mercados são eficientes. Isso quer dizer que todas as informações referentes aos ativos são de domínio de todos os agentes do mercado e estão refletidas nos preços dos ativos.

    --> racionalidade econômica
    Correto: apesar de não constar explicitamente dos postulados do modelo, o CAPM (poderia arriscar falar que qualquer modelo econômico) pressupõe racionalidade dos agentes. Só para ilustrar, se o comportamento desses agentes fosse imprevisível, eles não calculariam as probabilidades dos retornos, bem como suas variâncias e covariâncias, da mesma forma, o que afrontaria o P2.

    -->custo de transação igual a zero
    É o que diz o P7
    P7 – Não há impostos ou qualquer custo para negociar ativos.

    GABARITO: ERRADO
  • A questão aparentemente exige que o candidato esteja a par das premissas que circundam o modelo CAPM (Capital Asset Pricing Model). De fato, o mercado em equilíbrio (eficiente) pressupõe simetria de informações entre os agentes (mesmas informações e expectativas a respeito dos títulos), racionalidade econômica (é intuitivo, já que na ausência de racionalidade não haveria como parâmetros únicos de decisão o valor esperado e o desvio padrão), e custo de transação igual a zero (é uma premissa explícita do modelo).

    Todavia, as expectativas devem ser homogêneas quanto à distribuição conjunta dos retornos, ou seja, as percepções com relação ao desempenho dos ativos são iguais, diferentemente do que afirma o item.

    Gabarito: Errado.


ID
855838
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Julgue os próximos itens, que tratam de estrutura de capital.


Para determinar o custo do capital pelo método do WACC, é necessário conhecer a estrutura de capital da empresa, os custos de capital próprio e de terceiros e as alíquotas dos tributos sobre a renda.

Alternativas
Comentários
  • Certo!


    Para determinar o WACC, é necessário saber:


    -Estrutura de capital da empresa - ex: 60% de capital próprio, e 40% de capital de terceiros;

    -Custos de capital próprio e de terceiros - ex: capital próprio exige 10% de remuneração (retorno sobre o investimento), e capital de terceiros exige 12%;

    -Alíquota do IR.


    Bons estudos!

  • Outra questão que ajuda a responder 

    CESPE - 2015 - TCE-RN - Auditor

    Julgue o próximo item, relativo ao retorno sobre o capital investido.

    O valor econômico agregado, que representa o lucro residual de uma empresa, apresentará valor positivo quando o lucro operacional líquido depois dos impostos for maior que o custo médio ponderado de capital.(CERTO)

    O WACC  (Custo Médio Ponderado de Capital ou  Weighted   Average   Capital  Cost ) ele denota o retorno mínimo que a empresa espera obter considerando a captação por capital próprio e de terceiros líquido de impostos.

    Fonte: Minhas anotações e material Direção - Prof. Daniel Negreiros

    GAB. CERTO


ID
855841
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Julgue os próximos itens, que tratam de estrutura de capital.


Na ausência de imperfeições de mercado, o valor de uma empresa independe de sua estrutura de capital.

Alternativas
Comentários
  • item certo.
    Primeiro, este item pertence à disciplina Administração Financeira.
    É exatamente o que diz o teorema de Modigliani & Miller (ou modelo pizza), que parte do pressuposto que o mercado é perfeito e ideal (sem imperfeições). Nessas condições, a estrutura de capital (alavancada ou não-alavancada) de uma empresa não interfere no tamanho do ativo gerado.

ID
855844
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca de fluxo de caixa, julgue os itens subsequentes.


De acordo com o método do fluxo de caixa descontado, o valor de uma empresa é determinado pelo valor presente dos fluxos de caixa projetados, descontados por uma taxa que reflita o risco associado ao negócio.

Alternativas
Comentários
  •  

    O Fluxo de Caixa Descontado (FCD) ou do inglês DCF – Discount Cash Flow – é uma ferramenta de grande utilidade na avaliação de negócios, para avaliar uma empresa, para analisar um novo investimento ou para avaliar investimentos em títulos ou ações. O grande mérito desse método é a possibilidade de fazer comparações de valores futuros, no presente, considerando taxas de desconto apropriadas para cada caso. http://arquivos.unama.br/professores/iuvb/contabilidade/MF/aula10.pdf

     

     
  • Certo.

    O método do fluxo de caixa descontado consiste em trazer a valor presente, mediante uma taxa de desconto, o fluxo de caixa futuro da companhia.

  • Taxa de interesse ou de risco?

  • Precificação de ativos pelo Capital Asset Pricing Model (CAPM) tem como objetivo encontrar o retorno esperado de um empreendimento levando-se em consideração o risco e a rentabilidade. E(R) = Taxa livre de risco + β(Taxa do mercado - Taxa livre de risco). β é o índice beta de risco associado ao investimento. β = ΔTaxa de risco do ativo / ΔTaxa de risco do mercado. β > 1, ativo é de alto risco; β < 1, ativo de baixo risco; β = 0 ativo possui rentabilidade igual a do mercado;  β < 0, ativo com comportamento oposto ao do mercado, rentabilidade em sentido contrário ao do mercado

    Quando a participação de terceiros no capital é igual a 0, o CAPM é a medida adequada para o custo do capital. Entretanto, quando há participação relevante de terceiros, utiliza-se o Custo Médio Ponderado do Capital (CMPC ou WACC). WACC = [Capital de Terceiros/Ativo Total . Kt] + [Capital Próprio/Ativo Total . Kp].  Custo do capital próprio (Kp = Dividendos / Capital próprio). Custo do capital de outros (Kt = Juros pagos aos terceiros / Capital de terceiros). A estrutura de capital - percentual próprio e de terceiros - é ótima quando o custo do capital é mínimo (Alavancagem ou Leverage).

    Fonte: resumos próprios.

    Recomendação de material para finanças e contabilidade: Khan Academy.

    Vídeo sobre CAPM: https://www.youtube.com/watch?v=fDz_DgDJD5g

  • No meu entendimento a taxa de desconto do fluxo de caixa futuro tinha o objetivo de refletir o custo de capital, não o risco do negócio. Alguém saberia dizer de qual doutrina foi retirada essa referência expressa ao risco na taxa de desconto?

    Abs e bons estudos!

  • Questão "PARECIDA" na Prova CESPE-TCE.RJ/2021 (CPC.12 AVP)

    Bons estudos.


ID
855847
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca de fluxo de caixa, julgue os itens subsequentes.


O fluxo de caixa livre não é afetado pela estrutura de financiamento da empresa e corresponde ao fluxo de caixa do acionista, em empresas não alavancadas.

Alternativas
Comentários
  • Solução
    O fluxo de caixa livre é o fluxo de caixa de todos aqueles que financiam a empresa, ou seja, acionistas e credores. Em uma empresa não alavancada, ou seja, sem dívidas/credores, o fluxo de caixa livre é igual ao fluxo de caixa do acionista. 

    GABARITO: CERTO
  • Estruturação textual ambígua. Não se sabe se o Fluxo não é afetado sempre ou só quando as empresas não são alavancadas.


    A banca tiraria 0 em clareza na sua própria prova de Português.

  • Empresas não alavancadas: não existe participação de terceiros na composição do patrimônio.

    Quando a participação de terceiros no capital é igual a 0, o CAPM (valor presente descontado por taxa de juros calculada considerando o risco) é a medida adequada para o custo do capital. Entretanto, quando há participação relevante de terceiros, utiliza-se o Custo Médio Ponderado do Capital (CMPC ou WACC).


ID
855850
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca de fluxo de caixa, julgue os itens subsequentes.


A demonstração dos fluxos de caixa, prevista na Lei n. o 6.404/1976, compreende as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, restringindo-se a segregação dessas alterações aos fluxos de investimentos e de financiamentos.

Alternativas
Comentários
  • A demonstração do fluxo de caixa foi inserida pela lei 11.638/07 em substituição a uma outra demonstração a DOAR. A DFC tem como objetivo fornecer informações a respeito da variação do caixa e equivalentes de caixa de uma empresa em um determinado período. Sendo que essa demonstrações pode ser apresentado pelo método direto ou o indireto dividido em no mínimo três fluxos: OPERACIONAIS, INVESTIMENTOS E FINANCIAMENTOS
  •         Art. 188, I – demonstração dos fluxos de caixa – as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, 3 (três) fluxos: 

      a) das operações; 

      b) dos financiamentos; e 

      c) dos investimentos;

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Lei nº 6.404/76

    Assertiva -> A demonstração dos fluxos de caixa, prevista na Lei n. o 6.404/1976, compreende as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, restringindo-se a segregação dessas alterações aos fluxos de investimentos e de financiamentos. Faltou OPERAÇÕES

    Art. 188. As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 desta Lei indicarão, no mínimo:

    I – demonstração dos fluxos de caixa – as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, 3 (três) fluxos:

    a) das operações;

    b) dos financiamentos; e

    c) dos investimentos;

  • ERRADO

    Fluxos de caixa = FIO

    Financiamento

    Investimento

    Operacional

  • (...) RESTRINGINDO-SE (ERRADO) , CORRETO: No MÍNIMO 3 FLuxos - FAO, FAI, FAF.

    Bons estudos.