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Prova FCC - 2013 - TRT - 15ª Região - Analista Judiciário - Área Administrativa


ID
1053049
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Rafael possui uma coleção de 48 CDs e 31 DVDs, parte dos quais ele destinará para doação. Da coleção ele ficará com 20 CDs e 10 DVDs, destinando o resto para doação. A doação será feita em caixas contendo sempre ao menos 1 CD e 1 DVD, não sendo necessário que o número de CDs de uma caixa seja igual ao de DVDs que ela contenha. Além disso, todas as caixas para doação devem conter, entre si, o mesmo número de CDs e de DVDs. Nas condições descritas, o maior número possível de caixas para doação será igual a

Alternativas
Comentários
  • 48CDs e 31DVDs totais, mas tirando o que vai ficar pro Rafael restará 28CDs e 21DVDs, então usaremos o máximo divisor comum desses números que é o 7, logo 28/7=4 e 21/7=3, aí tenho que ter 4 caixas com 7CDs e 3 caixas com 7 DVDs, totalizando 7 caixas com 7 DVDs e CDs em cada uma.  Assertiva correta b)

  • A conta não é a realizada abaixo, pois o enunciado diz que cada caixa deverá ter, pelo menos, 1 CD e 1 DVD. A conta está certa, mas o raciocínio errado, pois você terá as mesmas 7 caixas mencionadas abaixo, no entanto, cada uma das caixas conterá 4 CDs (7x4=28) e 3 DVDs (7x3=21)

  • http://professorlg.com/2014/01/25/trt-15a-regiao-questao-17/


  • então galera, vamos lá ! 

    Essa é uma questão prática e comum de MMC ! 

    DVD para doação =  48 - 20= 28

    CD para doação= 31-10= 21

    pronto agora é só tirar o MDC de 28 e 21.  que dá 7 ! 

    letra B ! 

  • Eu fiz dessa forma.

    48 Cds - 20 Cds = 28 Cds doados

    31 Dvds - 10 Dvds = 21 Dvds doados

     

    Cds - Dvds doados

    28 - 21 = 7

  • Encontramos o número de CDs e DVDs que serão doados(CDs:48-20=28 ; DVDs:31-10=21).Em seguida procuramos um número comum que divide os dois resultados ao mesmo tempo e não deixe resto(zero),então vai ser número 7.Vemos que 28/7=4 e 21/7=3.Teremos 4 CDs e 3 DVDs em cada caixa.

    Resposta:7 caixas(letra b)

  • Tirei o MDC de 21 e 28 que é: 7

  • PRIMEIRA VEZ NA VIDA QUE FIZ UMA QUESTÃO DE RLM EM SEGUNDOS RSRSRSRS!

  • 48 CDs - 20 = 28

    31 DVDs - 10 = 21

    MDC (28, 21)

    28, 21 | 2

    14, 21 | 2

    7, 21 | 3

    7, 7 | 7 --> 7 é o MDC de 28 e 21, logo, o gab. é a B.

    1, 1

    .

    Embora a questão não tenha perguntado, para saber quantos DVDs e quantos CDs vão em cada caixa, basta fazer:

    = 4 --> 4 DVDs em cada caixa

    3 --> 3 CDs em cada caixa

    .

    Assim, serão 7 caixas, contendo 4 DVDs e 3 CDs cada uma.

  • Eu já fiz várias questões de MDC que o padrão de pensamento seria esse que o Tinaizinho falou, que está errado para essa questão.

    To com dificuldade de entender o raciocínio de ser 7 caixas (grupos) contendo o 2 elementos. Pq a gente aprende que o resultado do MDC é o tamanho do grupo e os restos do lado esquerdo seria a quantidade de grupos.

    E nessa questão o 7 (supostamente que deveria ser o tamanho do grupo), na verdade é a quantidade de grupos (caixas). Alguém pode me dizer como pensar certo nesse tipo de questão e não confundir?


ID
1153003
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos


Figuras históricas perdem seus contornos quando se tornam valores absolutos e até sua própria existência chega a ser posta em dúvida. Caso exemplar é o de William Shakespeare, cuja importância cresceu tanto que, a partir do século XVIII, começou-se a questionar se ele era realmente o autor de seus dramas.

Algo semelhante aconteceu com o Renascimento. De início, o termo indicava a arte produzida na Itália entre os séculos XV e XVI, exemplar para todos os artistas que se seguiram. Em meados do XIX, quando começava a perder força como paradigma estético, assumiu um significado muito mais amplo e indeterminado. Historiadores, como Jules Michelet (1855) e o suíço Jacob Burckhardt (1860), defendem suas teorias, mas a periodização encontra dificuldades. Os limites de um período histórico costumam ser marcados por fatos concretos, de datação consensual. Em arte, as transições são muito mais fluidas. Com Renascimento e renascimentos na arte ocidental (1957) o historiador da arte alemão Erwin Panofsky tentou pôr ordem nessa proliferação de renascenças: o que distingue o Renascimento italiano das retomadas anteriores, segundo ele, é a consciência de que o antigo já não existe, da necessidade de recriá-lo.

Afinal, o que faz da arte italiana dos séculos XV e XVI algo tão especial? Leon Battista Alberti, o teórico mais importante da primeira fase do Renascimento, identifica por nome, no prólogo de seu tratado Da pintura (1436), um grupo bem pequeno de artistas, todos florentinos. Foram eles, segundo o teórico, que fizeram reviver uma arte que, como a antiga, se inspirava diretamente na natureza. Mas, enquanto os antigos tiveram muitos mestres para imitar, eles precisaram reinventar. "Nós", diz Alberti, incluindo-se no grupo, "descobrimos artes e ciências jamais ouvidas e vistas."

Outro teórico define esses inventores como "mestres de artes mistas e de engenho". Artes, na Florença da época, eram as corporações de artesãos e comerciantes que governavam a cidade desde o século XIV. Além delas, com maior prestígio (se não com maior poder) havia as artes liberais, que se aprendiam pelos livros e não pela experiência prática. Os "mestres de artes mistas" não eram uma coisa nem outra. Já não se identificavam com o saber artesanal de pai para filho; tampouco com o saber escolar dos acadêmicos. Buscavam conhecimentos empíricos, quando necessário (engenharia, fundição dos metais, fabricação de cores), embora não se restringissem a nenhuma das profissões tradicionais. Em sua maioria, não liam latim, mas dispunham de tratados de ótica e de geometria traduzidos e consultavam cientistas e matemáticos sempre que fosse preciso. Eram leitores vorazes da nova literatura em vulgar (Dante, Petrarca, Boccaccio) e estudavam história. A cultura deles se definia em função dos projetos em que estavam envolvidos - uma igreja, um monumento, um quadro. Enfim, não eram nem artesãos nem filósofos. Pela primeira vez na história, eram artistas.

Pela primeira vez na história, eram artistas.

A frase final do texto deve ser entendida como

Alternativas
Comentários
  • Bem, meu raciocínio foi o seguinte:

    a) certo, o parágrafo inicia definindo os renascentistas italianos como "mestres de artes mistas e de engenho", pois ao contrário dos "artistas" anteriores, ou seja, os artesãos e filósofos, buscavam "conhecimentos empíricos" (isto é, conhecimentos baseados na experiência e na observação), definiam sua cultura em função dos projetos em que estavam envolvidos. Portanto (ou concluindo, em virtude do que foi dito), eram os verdadeiros artistas;

    b) errado, a frase não é um fato inconteste, é uma tese;

    c) errado, antes a tese se mostra coerente com o seu parágrafo em questão;

    d) errado, a frase não retoma exemplos, mas conclui com base nos fatos apresentados;

    e) errado, não é uma repetição enfática, mas algo novo que o texto permite deduzir.

  • E) primeiro paragrafo:figuras historicas perdem seu contorno,até sua existência ser posta em dúvida. Paragrafo 2: Algo semelhante aconteceu no Renascimento,...Paragrafo 3:Arte italiana renacentista e visão do teórico e no paragrafo 4: segundo teórico da arte renacentista italiano e conclusão.



ID
1153006
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos


Figuras históricas perdem seus contornos quando se tornam valores absolutos e até sua própria existência chega a ser posta em dúvida. Caso exemplar é o de William Shakespeare, cuja importância cresceu tanto que, a partir do século XVIII, começou-se a questionar se ele era realmente o autor de seus dramas.

Algo semelhante aconteceu com o Renascimento. De início, o termo indicava a arte produzida na Itália entre os séculos XV e XVI, exemplar para todos os artistas que se seguiram. Em meados do XIX, quando começava a perder força como paradigma estético, assumiu um significado muito mais amplo e indeterminado. Historiadores, como Jules Michelet (1855) e o suíço Jacob Burckhardt (1860), defendem suas teorias, mas a periodização encontra dificuldades. Os limites de um período histórico costumam ser marcados por fatos concretos, de datação consensual. Em arte, as transições são muito mais fluidas. Com Renascimento e renascimentos na arte ocidental (1957) o historiador da arte alemão Erwin Panofsky tentou pôr ordem nessa proliferação de renascenças: o que distingue o Renascimento italiano das retomadas anteriores, segundo ele, é a consciência de que o antigo já não existe, da necessidade de recriá-lo.

Afinal, o que faz da arte italiana dos séculos XV e XVI algo tão especial? Leon Battista Alberti, o teórico mais importante da primeira fase do Renascimento, identifica por nome, no prólogo de seu tratado Da pintura (1436), um grupo bem pequeno de artistas, todos florentinos. Foram eles, segundo o teórico, que fizeram reviver uma arte que, como a antiga, se inspirava diretamente na natureza. Mas, enquanto os antigos tiveram muitos mestres para imitar, eles precisaram reinventar. "Nós", diz Alberti, incluindo-se no grupo, "descobrimos artes e ciências jamais ouvidas e vistas."

Outro teórico define esses inventores como "mestres de artes mistas e de engenho". Artes, na Florença da época, eram as corporações de artesãos e comerciantes que governavam a cidade desde o século XIV. Além delas, com maior prestígio (se não com maior poder) havia as artes liberais, que se aprendiam pelos livros e não pela experiência prática. Os "mestres de artes mistas" não eram uma coisa nem outra. Já não se identificavam com o saber artesanal de pai para filho; tampouco com o saber escolar dos acadêmicos. Buscavam conhecimentos empíricos, quando necessário (engenharia, fundição dos metais, fabricação de cores), embora não se restringissem a nenhuma das profissões tradicionais. Em sua maioria, não liam latim, mas dispunham de tratados de ótica e de geometria traduzidos e consultavam cientistas e matemáticos sempre que fosse preciso. Eram leitores vorazes da nova literatura em vulgar (Dante, Petrarca, Boccaccio) e estudavam história. A cultura deles se definia em função dos projetos em que estavam envolvidos - uma igreja, um monumento, um quadro. Enfim, não eram nem artesãos nem filósofos. Pela primeira vez na história, eram artistas.

Identifica-se relação de causa e consequência entre os seguintes fatos apontados no texto:

Alternativas
Comentários
  • Macete para relação causa e efeito:
    O FATO DO aumento da importância literária de Shakespeare -> FEZ QUE ocorressem questionamentos a respeito da autoria de suas obras.

  • Trecho para resolução da questão: Figuras históricas perdem seus contornos quando se tornam valores absolutos e até sua própria existência chega a ser posta em dúvida.

    Assim, conforme Shakespeare foi ganhando importância literária e se consolidando como figura histórica nesse meio (causa), seus contornos foram se perdendo e surgiram questionamentos sobre a sua existência (consequência).

     


ID
1153009
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos


Figuras históricas perdem seus contornos quando se tornam valores absolutos e até sua própria existência chega a ser posta em dúvida. Caso exemplar é o de William Shakespeare, cuja importância cresceu tanto que, a partir do século XVIII, começou-se a questionar se ele era realmente o autor de seus dramas.

Algo semelhante aconteceu com o Renascimento. De início, o termo indicava a arte produzida na Itália entre os séculos XV e XVI, exemplar para todos os artistas que se seguiram. Em meados do XIX, quando começava a perder força como paradigma estético, assumiu um significado muito mais amplo e indeterminado. Historiadores, como Jules Michelet (1855) e o suíço Jacob Burckhardt (1860), defendem suas teorias, mas a periodização encontra dificuldades. Os limites de um período histórico costumam ser marcados por fatos concretos, de datação consensual. Em arte, as transições são muito mais fluidas. Com Renascimento e renascimentos na arte ocidental (1957) o historiador da arte alemão Erwin Panofsky tentou pôr ordem nessa proliferação de renascenças: o que distingue o Renascimento italiano das retomadas anteriores, segundo ele, é a consciência de que o antigo já não existe, da necessidade de recriá-lo.

Afinal, o que faz da arte italiana dos séculos XV e XVI algo tão especial? Leon Battista Alberti, o teórico mais importante da primeira fase do Renascimento, identifica por nome, no prólogo de seu tratado Da pintura (1436), um grupo bem pequeno de artistas, todos florentinos. Foram eles, segundo o teórico, que fizeram reviver uma arte que, como a antiga, se inspirava diretamente na natureza. Mas, enquanto os antigos tiveram muitos mestres para imitar, eles precisaram reinventar. "Nós", diz Alberti, incluindo-se no grupo, "descobrimos artes e ciências jamais ouvidas e vistas."

Outro teórico define esses inventores como "mestres de artes mistas e de engenho". Artes, na Florença da época, eram as corporações de artesãos e comerciantes que governavam a cidade desde o século XIV. Além delas, com maior prestígio (se não com maior poder) havia as artes liberais, que se aprendiam pelos livros e não pela experiência prática. Os "mestres de artes mistas" não eram uma coisa nem outra. Já não se identificavam com o saber artesanal de pai para filho; tampouco com o saber escolar dos acadêmicos. Buscavam conhecimentos empíricos, quando necessário (engenharia, fundição dos metais, fabricação de cores), embora não se restringissem a nenhuma das profissões tradicionais. Em sua maioria, não liam latim, mas dispunham de tratados de ótica e de geometria traduzidos e consultavam cientistas e matemáticos sempre que fosse preciso. Eram leitores vorazes da nova literatura em vulgar (Dante, Petrarca, Boccaccio) e estudavam história. A cultura deles se definia em função dos projetos em que estavam envolvidos - uma igreja, um monumento, um quadro. Enfim, não eram nem artesãos nem filósofos. Pela primeira vez na história, eram artistas.

Conclui-se corretamente do texto:

Alternativas
Comentários
  • No período abaixo é possível verificar o gabarito - A:

    "  Algo semelhante aconteceu com o Renascimento. De início, o termo indicava a arte produzida na Itália entre os séculos XV e XVI, exemplar para todos os artistas que se seguiram. Em meados do XIX, quando começava a perder força como paradigma estético, assumiu um significado muito mais amplo e indeterminado. Historiadores, como Jules Michelet (1855) e o suíço Jacob Burckhardt (1860), defendem suas teorias, mas a periodização encontra dificuldades. Os limites de um período histórico COSTUMAM ser marcados por fatos concretos, de datação consensual. Em arte, as transições são muito mais fluidas. Com Renascimento e renascimentos na arte ocidental (1957) o historiador da arte alemão Erwin Panofsky tentou pôr ordem nessa proliferação de renascenças: o que distingue o Renascimento italiano das retomadas anteriores, segundo ele, é a consciência de que o antigo já não existe, da necessidade de recriá-lo. "


ID
1153012
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos


Figuras históricas perdem seus contornos quando se tornam valores absolutos e até sua própria existência chega a ser posta em dúvida. Caso exemplar é o de William Shakespeare, cuja importância cresceu tanto que, a partir do século XVIII, começou-se a questionar se ele era realmente o autor de seus dramas.

Algo semelhante aconteceu com o Renascimento. De início, o termo indicava a arte produzida na Itália entre os séculos XV e XVI, exemplar para todos os artistas que se seguiram. Em meados do XIX, quando começava a perder força como paradigma estético, assumiu um significado muito mais amplo e indeterminado. Historiadores, como Jules Michelet (1855) e o suíço Jacob Burckhardt (1860), defendem suas teorias, mas a periodização encontra dificuldades. Os limites de um período histórico costumam ser marcados por fatos concretos, de datação consensual. Em arte, as transições são muito mais fluidas. Com Renascimento e renascimentos na arte ocidental (1957) o historiador da arte alemão Erwin Panofsky tentou pôr ordem nessa proliferação de renascenças: o que distingue o Renascimento italiano das retomadas anteriores, segundo ele, é a consciência de que o antigo já não existe, da necessidade de recriá-lo.

Afinal, o que faz da arte italiana dos séculos XV e XVI algo tão especial? Leon Battista Alberti, o teórico mais importante da primeira fase do Renascimento, identifica por nome, no prólogo de seu tratado Da pintura (1436), um grupo bem pequeno de artistas, todos florentinos. Foram eles, segundo o teórico, que fizeram reviver uma arte que, como a antiga, se inspirava diretamente na natureza. Mas, enquanto os antigos tiveram muitos mestres para imitar, eles precisaram reinventar. "Nós", diz Alberti, incluindo-se no grupo, "descobrimos artes e ciências jamais ouvidas e vistas."

Outro teórico define esses inventores como "mestres de artes mistas e de engenho". Artes, na Florença da época, eram as corporações de artesãos e comerciantes que governavam a cidade desde o século XIV. Além delas, com maior prestígio (se não com maior poder) havia as artes liberais, que se aprendiam pelos livros e não pela experiência prática. Os "mestres de artes mistas" não eram uma coisa nem outra. Já não se identificavam com o saber artesanal de pai para filho; tampouco com o saber escolar dos acadêmicos. Buscavam conhecimentos empíricos, quando necessário (engenharia, fundição dos metais, fabricação de cores), embora não se restringissem a nenhuma das profissões tradicionais. Em sua maioria, não liam latim, mas dispunham de tratados de ótica e de geometria traduzidos e consultavam cientistas e matemáticos sempre que fosse preciso. Eram leitores vorazes da nova literatura em vulgar (Dante, Petrarca, Boccaccio) e estudavam história. A cultura deles se definia em função dos projetos em que estavam envolvidos - uma igreja, um monumento, um quadro. Enfim, não eram nem artesãos nem filósofos. Pela primeira vez na história, eram artistas.

Quanto ao desenvolvimento textual, afirma-se corretamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Parágrafo 2º: "o que distingue o Renascimento italiano das retomadas anteriores, segundo ele, é a consciência de que o antigo já não existe, da necessidade de recriá-lo." Parágrafo 3º: "Mas, enquanto os antigos tiveram muitos mestres para imitar, eles precisaram reinventar."

ID
1153015
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos


Figuras históricas perdem seus contornos quando se tornam valores absolutos e até sua própria existência chega a ser posta em dúvida. Caso exemplar é o de William Shakespeare, cuja importância cresceu tanto que, a partir do século XVIII, começou-se a questionar se ele era realmente o autor de seus dramas.

Algo semelhante aconteceu com o Renascimento. De início, o termo indicava a arte produzida na Itália entre os séculos XV e XVI, exemplar para todos os artistas que se seguiram. Em meados do XIX, quando começava a perder força como paradigma estético, assumiu um significado muito mais amplo e indeterminado. Historiadores, como Jules Michelet (1855) e o suíço Jacob Burckhardt (1860), defendem suas teorias, mas a periodização encontra dificuldades. Os limites de um período histórico costumam ser marcados por fatos concretos, de datação consensual. Em arte, as transições são muito mais fluidas. Com Renascimento e renascimentos na arte ocidental (1957) o historiador da arte alemão Erwin Panofsky tentou pôr ordem nessa proliferação de renascenças: o que distingue o Renascimento italiano das retomadas anteriores, segundo ele, é a consciência de que o antigo já não existe, da necessidade de recriá-lo.

Afinal, o que faz da arte italiana dos séculos XV e XVI algo tão especial? Leon Battista Alberti, o teórico mais importante da primeira fase do Renascimento, identifica por nome, no prólogo de seu tratado Da pintura (1436), um grupo bem pequeno de artistas, todos florentinos. Foram eles, segundo o teórico, que fizeram reviver uma arte que, como a antiga, se inspirava diretamente na natureza. Mas, enquanto os antigos tiveram muitos mestres para imitar, eles precisaram reinventar. "Nós", diz Alberti, incluindo-se no grupo, "descobrimos artes e ciências jamais ouvidas e vistas."

Outro teórico define esses inventores como "mestres de artes mistas e de engenho". Artes, na Florença da época, eram as corporações de artesãos e comerciantes que governavam a cidade desde o século XIV. Além delas, com maior prestígio (se não com maior poder) havia as artes liberais, que se aprendiam pelos livros e não pela experiência prática. Os "mestres de artes mistas" não eram uma coisa nem outra. Já não se identificavam com o saber artesanal de pai para filho; tampouco com o saber escolar dos acadêmicos. Buscavam conhecimentos empíricos, quando necessário (engenharia, fundição dos metais, fabricação de cores), embora não se restringissem a nenhuma das profissões tradicionais. Em sua maioria, não liam latim, mas dispunham de tratados de ótica e de geometria traduzidos e consultavam cientistas e matemáticos sempre que fosse preciso. Eram leitores vorazes da nova literatura em vulgar (Dante, Petrarca, Boccaccio) e estudavam história. A cultura deles se definia em função dos projetos em que estavam envolvidos - uma igreja, um monumento, um quadro. Enfim, não eram nem artesãos nem filósofos. Pela primeira vez na história, eram artistas.

Artes, na Florença da época, eram as corporações de artesãos e comerciantes que governavam a cidade desde o século XIV. Além delas, com maior prestígio (se não com maior poder) havia as artes liberais, que se aprendiam pelos livros e não pela experiência prática. Os "mestres de artes mistas" não eram uma coisa nem outra. Já não se identificavam com o saber artesanal de pai para filho; tampouco com o saber escolar dos acadêmicos.

Considerando-se o parágrafo acima, o segmento grifado recebe redação alternativa em que se mantêm igualmente o sentido original e a coesão, com a devida correção, em:

Alternativas
Comentários
  • Por questão de lógica: OS é o começo da frase, portanto as outras alternativas ficam sem coêrencia e lógica...

    GAB LETRA D


ID
1153018
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todos os dias, acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viram mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como têm ocorrido nos últimos anos.

Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento global está ocorrendo em função do aumento da emissão de gases poluentes, principalmente derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel etc.) na atmosfera. Esses gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. Esse fenômeno ocorre, porque esses gases absorvem grande parte da radiação infravermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor.

O desmatamento e a queimada de florestas e matas também colaboram para esse processo. Os raios do Sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verificam suas consequências no aquecimento global.

Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global.

Na frase acima, o conectivo como tem o valor de ......, podendo ser substituído sem prejuízo do sentido e da correção por ...... .

As lacunas são completadas corretamente em:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B.

    COMO podendo ser substituído por JÁ QUE ou PORQUE, indica Causa.

  • Dica paradiferenciar a classificação do "COMO" (enão errar jamais):

    três opções. Ou seja, o "como" será uma delas (é só ir substituindo o "como" pelas palavras e ver qual se encaixa no sentido):

    a)Causal------>substitui o "como" por -----> "já que"

    ou

    b)Comparativo--->substitui o "como" por -----> "igual a"

    ou

    c)Conformidade--->substitui o "como" por -----> "conforme"


    Fonte: Comentário do colega "CONSEGUI Santos" na questão Q351004.

  • Para que a conjunção "como" seja classificada como "causal", ela precisa vir no inicio do período e equivaler a "PORQUE, JÁ QUE".

    Abs

  • Belo macete Heloisa.

  • gabarito B



    Valeu Heloisa!!! Me ajudou muiiitooo

  • A aula da professora Duda Nogueira do site EVP dá esta questão como a alternativa: conformidade - por que (aula 8 - Questões da FCC- Duda Nogueira). Fiquei impressionado, pois de cara tinha respondido causa - porque. Mas tudo bem, gosto da professora, mas agora vou ter que ficar de olho nas respostas certas de fato.

  • Luiz Gustavo, a retificação está no site do EUVOUPASSAR há vários meses. Houve troca de gabaritos em um dia exaustivo de gravações.

    Lembre-se de sempre enviar e-mail em caso de dúvidas. :-D

    Abraço

    Duda Nogueira


ID
1153021
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todos os dias, acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viram mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como têm ocorrido nos últimos anos.

Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento global está ocorrendo em função do aumento da emissão de gases poluentes, principalmente derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel etc.) na atmosfera. Esses gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. Esse fenômeno ocorre, porque esses gases absorvem grande parte da radiação infravermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor.

O desmatamento e a queimada de florestas e matas também colaboram para esse processo. Os raios do Sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verificam suas consequências no aquecimento global.

Todos os dias, acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial.

Trocando o verbo acompanhamos por acompanhávamos, a frase acima fica reescrita corretamente na voz passiva analítica em:

Alternativas
Comentários
  • Todos os dias, acompanhávamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estavam ocorrendo, rapidamente, no clima mundial.


    Empregando o mesmo tempo e modo do verbo acompanhávamos (Pretérito Imperfeito do Indicativo) no verbo auxiliar da voz passiva analítica, temos:


    Todos os dias, eram acompanhadas na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estavam ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. 

  • Todos os dias, acompanhamos [...] as catástrofes climáticas [...].

    Todos os dias, eram acompanhadas pela televisão [...]

  • Acompanhávamos: pretérito imperfeito do indicativo(movimento, habitualidade em tempo  passado). Logo a locução verbal que forma a passiva deve esta no mesmo tempo, ou seja, pretérito imperfeito. Dessa maneira, fica eram acompanhadas( dando a ideia de continuidade)

  • Depois que eu marquei que eu entendi o real sentido da questão, rsrs...


  • ERA VA.NHa que IA

  • O examinador de português tava com o demo no corpo quando foi fazer essa prova do trt 15... A de técnico tava cabulosa também...

  • Todos os dias, acompanhávamos na televisão [...] as catástrofes [...]

    Todos os dias, eram acompanhadas pela televisão [...]

  • "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." 

    João 8:32


ID
1153024
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todos os dias, acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viram mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como têm ocorrido nos últimos anos.

Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento global está ocorrendo em função do aumento da emissão de gases poluentes, principalmente derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel etc.) na atmosfera. Esses gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. Esse fenômeno ocorre, porque esses gases absorvem grande parte da radiação infravermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor.

O desmatamento e a queimada de florestas e matas também colaboram para esse processo. Os raios do Sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verificam suas consequências no aquecimento global.

Os raios do Sol podem atingir o solo e irradiar calor na atmosfera, informam os pesquisadores à população.

Reescrevendo a frase e substituindo-se os termos em negrito pelos pronomes pessoais, o correto é:

Alternativas
Comentários
  • Se o verbo pedir objeto direto e terminar em R, S ou Z, suprimem-se estas terminações e usa-se -lo(s), -la(s).  


    Se o verbo pedir objeto indireto, usa-se -lhe. 


    As duas situações acontecem na resposta: Letra C

  • Resposta C (para os que tem acesso limitado)

  • podem atingir o solo:

    o solo - objeto direto - utiliza o (elimina a letra a/d/e)

    podem - verbo auxiliar, se carrega o pronome, o pode ser próclise ou ênclise (letra b, nesse parte, correta)

    atingir - verbo principal no infinitivo - se carrega o pronome só pode ser ênclise (letra c, nessa parte correta)

    informam OD (os pesquisadores) + OI (à população) - VTDI e 

    inicia oração não pode usar próclise (elimina a letra b/d, agora só resta a letra c)

    lhe - objeto indireto (no singular =  à população)


  • Na alternativa "c" o verbo está no tempo verbal diferente: informaram, em vez de informam. Se a questão pede para reescrever corretamente usando os pronomes, este verbo teria que ser conjugado igual à frase original. É a única alternativa com o verbo no passado e não no presente.  Será que foi transcrita errada a alternativa aqui noo site?

  • Demorei um tempo para marcar a C por causa do verbo(informar) está no tempo verbal diferente.Faço a mesma pergunta do amigo, será que houve erro de digitação?

  • Em resposta aos comentários do Concurseiro Operacional e Seu João, informo que errei pelo mesmo motivo mencionado pelos colegas. 

    O problema é que verifiquei que a digitação da questão no site é idêntica ao do PDF da prova. Nessa a FCC sacaneou com a alteração do tempo verbal de "informar".

  • Assim fica difícil não é mesmo, Marlo Oliveira. 

  • Galera, prestem atenção ! Não se trata de tempo verbal esta questão, mas somente substituição dos termos pelos pronomes pessoais, pronomes pessoais obliquios átonos. 

    Colocaram o verbo no pretérito perfeito justamente para confundir a todos, mas a questão permanece correta quando se trata de colocação pronominal.

    Alternativa C 


  • Pessoal, só prestar atenção na regência dos verbos; 

    Verbo atingir neste caso é VTD porque está se referindo a coisa "solo"; 
    E o verbo informar geralmente é utilizado como transitivo direto e indireto. Como o complemento " à população" está preposicionado na junção do artigo a + preposição a, será substituído pelo pronome lhe, já que o complemento "os pesquisadores" exerce função de complemento de objeto direto. 
    Sabendo isso, já eliminaria as alternativas A, D e E. Na letra B a colocação dos pronomes está errado, logo a resposta correta é a letra C. 
    Espero que eu tenha ajudado! Bons estudos! ;-)
  • Eu errei a questão exatamente em razão da mudança do tempo verbal.

    Creio qua única justificativa para o erro da alternativa E seria o uso de próclise após uma vírgula. Porém esse é um caso que deve ser evitado, não é proibido. Assim acho que devemos observar em outras questões se a FCC tem o costume de entender pela proibição da próclise depois de vírgula.  

  • Gabarito letra c).

     

     

    Primeiramente, deve-se separar as orações (DICA: NESSES TIPOS DE QUESTÕES, FAÇA SEMPRE A SEPARAÇÃO).

     

    1°) Os raios do Sol podem atingir o solo (VTD) e irradiar calor na atmosfera...

     

    Nesse caso, é possível tanto a ênclise (atingi-lo) ou a próclise (o atingir), pois não há atrativo e impeditivo.

     

     

    2°) informam os pesquisadores à população (VTI).

     

    Com a separação das orações, percebem-se duas orações distintas. Já que não se pode utilizar próclise para início de oração, o correto é "informaram-lhe".

     

     

    Seguem dois links para complementar: 

     

    http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/colocacao-pronominal-casos-virgula.htm

     

    http://www.lpeu.com.br/q/iphvm

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • MOLE!

  • gab. C

  • B) Os raios do Sol podem o atingir e irradiar calor na atmosfera, lhes informam os pesquisadores.

    Dois ERROS na alternativa.

    Primeiro o pronome após a vírgula , neesse caso ,deveria ser enclise.

    Segundo por estar errado a concordância, visto que LHES é plural e a palavra a ser substítuída era POPULAÇÃO, singular.


ID
1153027
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todos os dias, acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viram mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como têm ocorrido nos últimos anos.

Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento global está ocorrendo em função do aumento da emissão de gases poluentes, principalmente derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel etc.) na atmosfera. Esses gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. Esse fenômeno ocorre, porque esses gases absorvem grande parte da radiação infravermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor.

O desmatamento e a queimada de florestas e matas também colaboram para esse processo. Os raios do Sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verificam suas consequências no aquecimento global.

O aumento da temperatura vem provocando a morte de várias espécies animais e vegetais mas desequilibrando vários ecossistemas. E a isso somarmos o desmatamento onde vem ocorrendo, em florestas de países tropicais, e a tendência é aumentar as regiões desérticas do planeta Terra. Embora não é só isso, esse o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando catástrofes climáticas.

As frases acima encontram-se reescritas com coerência e correção em:

Alternativas
Comentários
  • O aumento da temperatura vem provocando a morte de várias espécies animais e vegetais e desequilibrando vários ecossistemas. Se a isso somarmos o desmatamento que vem ocorrendo em florestas de países tropicais, a tendência é aumentar as regiões desérticas do planeta Terra. Mas não é só isso, esse aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando catástrofes climáticas. Letra D.

  • Questão maliciosa, porque analisando todas as alternativas, o candidato ficaria em dúvida entre as alternativas A e D. 

    A conjunção "contudo" na letra A, se aplicaria da mesma forma, pois assim como a conjunção da questão "embora" é adversativa, mas a banca considerou o "mas" na alternativa D.  

  • Daniele Farias, a alternativa A apresenta erro quando utiliza "ONDE", pois não há ideia de lugar naquele local. 

    Parte da frase: Se a isso somarmos o desmatamento ONDE vem ocorrendo, ....

  • Ah tá... Obrigada Nico! Não tinha conseguido encontrar o erro dessa alternativa. 

    Bons estudos!

  • Eu também nao havia visto o ONDE na a.

  • Letra D CORRETA; 

     OBS.: ONDE deve expressar ideia de lugar!!!

  • Errei essa...

  • Em 26/10/20 às 22:41, você respondeu a opção D.

    Você acertou!

    Em 12/10/20 às 20:08, você respondeu a opção E.

    Você errou!


ID
1153030
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todos os dias, acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viram mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como têm ocorrido nos últimos anos.

Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento global está ocorrendo em função do aumento da emissão de gases poluentes, principalmente derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel etc.) na atmosfera. Esses gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. Esse fenômeno ocorre, porque esses gases absorvem grande parte da radiação infravermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor.

O desmatamento e a queimada de florestas e matas também colaboram para esse processo. Os raios do Sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verificam suas consequências no aquecimento global.

Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento global está ocorrendo em função do aumento da emissão de gases poluentes, principalmente derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel etc.) na atmosfera. Esses gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. Esse fenômeno ocorre, porque esses gases absorvem grande parte da radiação infravermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor.

Esses gases e Esse fenômeno referem-se, respectivamente, a:

Alternativas
Comentários
  • Bicho, a prova de analista estava infinitamente mais fácil do que a de técnico.

  • Sabendo a diferença entre anafórica e catafórica mata numa boa essa questão.

    ESSE -> termo anterior; mais perto do falante.
    ESTE -> termo posterior; mais perto de quem lê.


    Marque sem dó e medo a primeira como gas poluente.

    GAB LETRA B


ID
1153033
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais do Trabalho (TST e TRTs)

Um procedimento correicional pode ser instaurado pelo TRT da 15ªRegião ex officio, a requerimento das partes e de qualquer interessado ou por determinação do Tribunal. É aspecto atinente a esse procedimento

Alternativas
Comentários
  • Art. 39. Não se conformando com a decisão do Corregedor, o corrigente poderá interpor agravo regimental para o Órgão Especial, que o decidirá em última instância. (Alterado pelo Assento Regimental n. 5, de 23 de novembro de 2009) 

  • Complementando o(s) comentário(s) do(s) colega(s)…

     

    Fonte (Comentários Abaixo): Regimento Interno TRT 15ª Região

     

    Alternativa A – CERTA

     

    [Conforme explicado pelo(s) colega(s)]

     

    Alternativa B – ERRADA

     

    Art. 40. Comunicada a decisão ao Juiz de primeiro grau, este deverá dar-lhe imediato cumprimento, se favorável à parte, sob pena de responsabilidade.

     

    Alternativa C – ERRADA

     

    Art. 35. A correição parcial, não havendo recurso específi co, é cabível para corrigir erros, abusos e atos contrários à boa ordem processual, ação ou omissão que importe erro de procedimento. (Alterado pelo Assento Regimental n. 10, de 15 de agosto de 2012, republicado por erro material, sob n. 05, no DEJT de 19 de setembro de 2012)

     

    Alternativa D – ERRADA

     

    [Não encontrei referência a isso no referido Regimento Interno]

     

    Alternativa E – ERRADA

     

    Art. 37. Estando a petição regularmente formulada e instruída, o Corregedor mandará autuá-la, podendo ordenar, desde logo, a suspensão do ato motivador do pedido, quando for relevante o fundamento e se do ato impugnado puder resultar a inefi cácia da medida, caso seja deferida.

  • Creio que a incorreção da alternativa D ocorra em razão do que dispõe o caput do art. 36: "O pedido será formulado pela parte interessada à Corregedoria Regional, por meio de petição que deverá conter:"

  •  a) possibilidade de interposição de agravo regimental pelo corrigente se não conformado com a decisão do Corregedor. CERTO.

    Art. 39. Não se conformando com a decisão do Corregedor, o corrigente poderá interpor agravo regimental para o Órgão Especial, que o decidirá em última instância.

     

     b) obrigatoriedade do cumprimento da decisão do Corregedor pelo Juiz de 1º Grau, sob pena de solidariedade. ERRADO.

    Art. 40. Comunicada a decisão ao Juiz de primeiro grau, este deverá dar-lhe imediato cumprimento, se favorável à parte, SOB PENA DE RESPONSABILIDADE.

     

     c) impossibilidade de realização de correição parcial. ERRADO.

    Art. 35. A correição parcial, não havendo recurso específico, é cabível para corrigir erros, abusos e atos contrários à boa ordem processual, ação ou omissão que importe erro de procedimento.

     

     d) possibilidade do pedido de instauração ser verbal. ERRADO. Tem que ser por meio de petição e se a petição cumprir os requisitos do art. 36 será indeferida liminarmente.

    Art. 36. O pedido será formulado pela parte interessada à Corregedoria Regional, POR MEIO DE PETIÇÃO que deverá conter:

    I - a indicação do Desembargador Corregedor Regional a quem é dirigida;
    II - a qualificação do autor e a indicação da autoridade a que se refere a impugnação;
    III - os fatos e os fundamentos jurídicos do pedido;
    IV - o pedido e suas especificações;
    V - a indicação de eventuais provas necessárias à demonstração dos fatos alegados;
    VI - a data e a assinatura do autor ou do seu representante.

     

    Art. 37, parágrafo único: A petição poderá ser liminarmente indeferida se não preenchidos os requisitos do art. 36 ou se o pedido for manifestamente intempestivo ou descabido.

     

     e) obrigatoriedade da suspensão do ato motivador do pedido. ERRADO. Ele PODE, não é obrigado.

    Art. 37. Estando a petição regularmente formulada e instruída, o Corregedor mandará autuá-la, PODENDO ordenar, desde logo, a suspensão do ato motivador do pedido, quando for relevante o fundamento e se do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja deferida.

     

     

    @academicaconcursando

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  • GABARITO A

     

    Juiz (1ª Instância ou "de piso"): cabe apelação.

     

    Desembargador (2ª Instância): cabe agravo.

     

    Os juízes são inicialmente lotados nas Varas do Trabalho (1ª instância), os Desembargadores no TRT (Tribunal - 2ª instância), Ministros no TST (Última instância do Trabalho).

  • Gabarito: Letra A

    Regimento Interno do TRT-15

    Art. 39. Não se conformando com a decisão do Corregedor, o corrigente poderá interpor agravo regimental para o Órgão Especial, que o decidirá em última instância. (Alterado pelo Assento Regimental n. 5, de 23 de novembro de 2009)

    Fonte: https://trt15.jus.br/sites/portal/files/roles/institucional/estrutura-do-tribunal/RI_01_05_2021_completo.pdf


ID
1153036
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais do Trabalho (TST e TRTs)
Assuntos

Nos termos do Regimento Interno do TRT da 15a Região, é regra atinente à eleição aos cargos de direção do Tribunal.

Alternativas
Comentários
    • Gabarito e) mandatos de 2 anos.

  • Art. 30. O presidente, o Vice presidente e o Corregedor- geral da Justiça do Trabalho serão eleitos por dois anos, mediante escrutínio secreto e pelo voto da maioria absoluta, em sessão extraordinária do Tribunal Pleno, a realiza-se nos sessenta dias antecedentes ao término dos mandatosanteriores, e tomarão posse em sessão solene, na data marcada pelo Tribunal Pleno.

  • A- Vedada a reeleição (art.14 § 5º)

    B- Escrutínio secreto (art.14)

    C - Poderão concorrer a cada cargo os 5 Desembargadores mais antigos e elegíveis (art.14 § 1º)

    D- Presidente, Vice-Presidente Administrativo, Vice- Presidente Judicial, Corregedor Regional e Vice-Corregedor Regional (art.14 § 2º)

    E - correta

  • a) VEDADA reeleição (Art. 14 § 5º)

     

    b)  escrutínio SECRETO (Art. 14) 

     

    c) CINCO Desembargadores mais antigos e elegíveis. (Art. 14, § 1º)

     

    d)  Presidente ->  Vice-Presidente Administrativo-> Vice-Presidente Judicial -> Corregedor Regional ->  Vice-Corregedor Regional (Art. 14, § 2º)

     

    e) CERTO, 2 ANOS (pbs: vedada reeleição)

  • Gabarito: Letra E

    Regimento Interno TRT-15

    Art. 14. A eleição para os cargos de direção do Tribunal far-se-á mediante escrutínio secreto, em sessão ordinária do Tribunal Pleno, a ser realizada na primeira quinta-feira do mês de outubro dos anos pares, tomando posse os eleitos e prestando compromisso perante os demais Desembargadores integrantes da Corte, em sessão plenária reunida, extraordinariamente, no dia 9 de dezembro dos anos pares ou no primeiro dia útil seguinte, se for o caso. (Alterado pelo Assento Regimental n. 5, de 26 de março de 2010)

    § 5º Os mandatos dos cargos previstos no presente artigo serão de dois anos, vedada a reeleição do Presidente do Tribunal, do Vice-Presidente Administrativo, do VicePresidente Judicial, do Corregedor Regional e do Vice-Corregedor regional, com observação da hipótese a que se refere o art. 13. O Desembargador que tiver exercido quaisquer cargos de direção do Tribunal por quatro anos, ou o de Presidente, não figurará entre os elegíveis, até que se esgotem todos os nomes, na ordem de antiguidade. É obrigatória a aceitação do cargo, salvo recusa manifestada e aceita antes da eleição. (Alterado pelo Assento Regimental n. 5, de 23 de novembro de 2009)

    Fonte: https://trt15.jus.br/sites/portal/files/roles/institucional/estrutura-do-tribunal/regimento-interno/RI_04_10_2019_completo.pdf


ID
1153039
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais do Trabalho (TST e TRTs)
Assuntos

A correição das Varas do Trabalho do TRT da 15ª Região, inclusive naquelas de caráter itinerante, nas Diretorias de foro, nos Serviços de distribuição de feitos de 1ª Instância e nas Centrais de Mandados, deve ser feita uma vez por

Alternativas
Comentários
  • Art. 29. Compete ao Corregedor:

     II - exercer, uma vez por ano e sempre que necessário, correição ordinária nas unidades de primeira instância; (Redação dada pelo Assento Regimental n. 5, de 25 de novembro de 2013) 

  • Art. 29. Compete ao Corregedor:

     II - exercer, uma vez por ano e sempre que necessário, correição ordinária nas unidades de primeira instância; (Redação dada pelo Assento Regimental n. 5, de 25 de novembro de 2013) 

  • GABARITO: B

     

    Art. 29. Compete ao Corregedor:

     II - exercer, uma vez por ano e sempre que necessário, correição ordinária nas unidades de primeira instância; (Redação dada pelo Assento Regimental n. 5, de 25 de novembro de 2013) 

  • Gabarito: Letra B

    Regimento Interno TRT-15

    Art. 29. Compete ao Corregedor:

    II - exercer, uma vez por ano e sempre que necessário, correição ordinária nas unidades de primeira instância; (Redação dada pelo Assento Regimental n. 5, de 25 de novembro de 2013)

    Fonte: https://trt15.jus.br/sites/portal/files/roles/institucional/estrutura-do-tribunal/regimento-interno/RI_04_10_2019_completo.pdf


ID
1153042
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais do Trabalho (TST e TRTs)
Assuntos

Os servidores do TRT da 15ª Região têm a sua disposição a Escola Judicial. É elegível para os cargos de Diretor e Vice-Diretor o

Alternativas
Comentários
  • Art. 56 (Regimento Interno).

    Parágrafor 2.


    Alternativa C.

  • Art. 56, § 2º: São elegíveis para os cargos de Diretor e Vice-Diretor todos os Desembargadores do Trabalho, salvo os que se acham no exercício dos cargos de Presidente, Vice-Presidente Administrativo, Vice-Presidente Judicial, Corregedor Regional e Vice-Corregedor Regional (OU SEJA, TODOS QUE EXERCEM CARGOS DE DIREÇÃO, conforme o art. 6º) ou aqueles que os tenham exercido há menos de três anos do término dos respectivos mandatos.

    GABARITO: LETRA C.

     

     

    @academicaconcursando

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  • Gabarito: Letra C

    Regimento Interno do TRT-15

    Art. 56. A Escola Judicial é constituída na forma de seu Estatuto, que se integra a este Regimento, tendo como objetivo o aprimoramento cultural e funcional de Juízes, Desembargadores e servidores. (Alterado pelo Assento Regimental n. 5, de 23 de novembro de 2009)

    § 1º O Diretor e o Vice-Diretor da Escola Judicial serão eleitos em escrutínio secreto pelo Tribunal Pleno, na mesma data em que forem eleitos os dirigentes do Tribunal e, tomarão posse na mesma sessão da Administração do Tribunal. (Alterado pelo Assento Regimental n. 5, de 23 de novembro de 2009)

    § 2º São elegíveis para os cargos de Diretor e Vice-Diretor todos os Desembargadores do Trabalho, salvo os que se acham no exercício dos cargos de Presidente, Vice-Presidente Administrativo, Vice-Presidente Judicial, Corregedor Regional e Vice-Corregedor Regional ou aqueles que os tenham exercido há menos de três anos do término dos respectivos mandatos. (Alterado pelo Assento Regimental n. 9, de 27 de novembro de 2012)

    Fonte: https://trt15.jus.br/sites/portal/files/roles/institucional/estrutura-do-tribunal/RI_01_05_2021_completo.pdf


ID
1153045
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um Tribunal havia um percentual de 30% de funcionários fumantes. Após intensa campanha de conscientização sobre os riscos do tabagismo, 6 em cada 9 fumantes pararam de fumar. Considerando que os funcionários que anteriormente eram não fumantes permaneceram com essa mesma postura, a nova porcentagem de funcionários fumantes desse Tribunal passou a ser de:

Alternativas
Comentários
  • Regra de trêz simples 30=9 ,x=3 cruza os valores 3x30=90 x=9, o que tava multiplicando passa dividindo x=90/9, logo X=10%

    Letra (b)

  • 30% fumantes.

    6/9 pararam de fumar. Logo, 3/9 continuaram (fração restante). 
    Então 3/9*30% = 10%.
  • Regra de três. Se anteriormente o número de fumantes representava 30% e há a menção de que a cada 9, 6 pararam de fumar, entende-se que apenas 3 destes continuam fumando.

    Portanto, temos o seguinte:

    9- 30%

    3- X

     

    9*x= 3*30

    x= 90/9

    x= 10

     

    Letra B

  • 6/9 = 2/3.

    Se 30% fumavam, e 2/3 destes desistiram, restou somente 10%.


ID
1153048
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O terreno de uma casa possui 32 metros de frente. Na planta dessa casa, a frente do terreno tem 8 cm, o que mplica dizer que a escala da planta é de :

Alternativas
Comentários

  • 8cm:32m = 8(1)cm:32(100)cm=8/3200=1/400=1:400


  • 8cm:32m = 8(1)cm:32(100)cm=8/3200=1/400=1:400

  • Comentário dessa questão no Youtube:

     

    TST / Quebrando a Banca FCC: Raciocínio Lógico e Matemática Parte 1
    https://www.youtube.com/watch?v=s32b1DRYjiI

  • 1 -------------------- X 

    8 -------------------- 3.200 

    8 * X = 3.200 * 1 

         X = 400 cm 

    1:400 

    ALTERNAIVA CORRETA LETRA E) 

  • Raciocínio simples:

    Na escala de 1:100, 3m seria 3cm, então 32m seria 32cm. Como o resultado no comando na questão (8cm) é 4x menor que 32cm, o denominador da escala deve ser 4 maior. Logo, 1:400.

  • Alternativa letra E

    32 metros = 3200 centímetros. Isso corresponde ao comprimento real da frente do terreno

    8 centímetros corresponde ao comprimento da frente do terreno na planta

    8/3200 = 1/400

    Ou seja, o comprimento no desenho (= 1) equivale a 400 vezes o comprimento real correspondente

  • Resposta em 13 min e 14 seg: https://www.youtube.com/watch?v=s32b1DRYjiI

    Lembrar que:

    1)Escala= desenho/ real

    2) As unidades de medida tem que ser iguais tanto do desenho quanto do real, ambos em metros, km, cm...


ID
1153051
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Certo número de cestas básicas foram compradas para distribuir para alguns funcionários de uma empresa, sendo que cada funcionário que recebe a cesta receberá uma única cesta. Se as cestas fossem distribuídas para todos os funcionários do setor A, sobrariam 12 cestas. Se elas fossem distribuídas para todos os funcionários do setor B, faltariam 8 cestas. Se fossem distribuídas para todos os funcionários do setor C, não faltariam nem sobrariam cestas básicas. Nas circunstâncias descritas, o total de funcionários dos setores A, B e C dessa empresa, juntos, é igual ao :

Alternativas
Comentários
  • suponhamos que compramos 100 cestas

    A= 88 pessoas
    B= 108 pessoas
    C=100 pessoas
    =296, ou seja, o triplo de cestas compradas, menos 4.
    Resposta c.
  • Equacionando:

    Número de Cestas Básicas = Funcionários = NCB

    Setor A = NCB - 12    

    Setor B = NCB + 8

    Setor C = NCB

    Somando-se os setores (A + B + C) e substituindo, temos:

    NCB - 12 + NCB + 8 + NCB = 3*NCB - 4 (O triplo de cestas básicas menos 4)


  • Muito mais simples do que parece:

    X = A + 12

    X = B  -  8

    X = C


    3X = (A + 12) + (B - 8) + C

    3X = A + B + C + 12 - 8

    3X = A + B + C + 4

    ou seja:

    A + B + C = 3X - 4

  • Inicialmente temos:

                                         A - 12 + B + 8 + C

    Considerando que X = número de funcionários por setor, temos:

                                         X - 12 + X + 8 + X

                                             =  3x - 4            

    Com isso, o total de funcionários dos três setores é o triplo do número de cestas menos 4.

  • Se fossem distribuídas para todos os funcionários do setor C, não faltariam nem sobrariam cestas básicas.

    C

    Se as cestas fossem distribuídas para todos os funcionários do setor A, sobrariam 12 cestas:

    C - 12  (-12 PORQUE SOBRARAM 12 CESTAS)

    Se elas fossem distribuídas para todos os funcionários do setor B, faltariam 8 cestas. 

    C + 8  (+8 PORQUE FALTARAM 8 CESTAS PARA COMPLETAR C)

    -------------------------------------
    C + C - 12 + C + 8 = 3C - 4


ID
1153054
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Renato dividiu dois números inteiros positivos em sua calculadora e obteve como resultado a dízima periódica 0,454545... . Se a divisão tivesse sido feita na outra ordem, ou seja, o maior dos dois números dividido pelo menor deles, o resultado obtido por Renato na calculadora teria sido :

Alternativas
Comentários
  • Os números inteiros são 22 e 10.


    10 / 22 = 0,454545...

    22 / 10 = 2,2

  • gabarito: b   

    Exemplo 1:

    0,555 = 5/9 ► 1 algarismo (se ocorre a repetição de um algarismo na dizima periódica simples, no exemplo foi o 5, o número 9 deve ser acrescido no denominador).

    Exemplo 2:

    0,595959... = 59/99 ► 2 algarismos (se ocorre a repetição de dois algarismos na dízima periódica simples, no exemplo foi o 59,  mais um número 9 deve ser acrescido no denominador ficando então, o 99).

    Exemplo 3: 

    0,557557557... = 557/999 ► 3 algarismos (se ocorre a repetição de três algarismos na dízima periódica simples, no exemplo foi o 557, mais um número 9 deve ser acrescido no denominador ficando então, o 999).

    Sendo assim, na nossa questão:

    0,454545 = 45/99,  no entanto a questão pede para dividir o numero maior pelo menor, ou seja: 99/45= 2,2


  • tenho uma outra forma de fazer esses tipos de questão, vejamos:

    a) o número 0,4545... tem a parte 45 repetindo, então multiplicamos por 100. Ficando as equações seguinte para subtrair:

         100.X = 45,45...

    ---

           X= 0,4545..        

    99X = 45 => X=45/99 

    Depois inverte os dois números, ficando 99/45 = 2,2


  •      x =    0,454545

      10x =   4,545454

    100x = 45,454545  Opa! Dá pra eliminar as casas decimais utilizando  100x - x. 

    Senão, vejamos:

    100x - x = 45,454545 - 0,454545 

    99x = 45

    x = 45/99

    Logo, 99/45 = 2,2

  • Repetição de algarimos

    ex: 0,444444 -> observe que apenas o n° 4 se repete - logo seu denominador será o nº 9.

    ex: 0,454545 -> observe que agora temos dois nºs se repetindo 4 e 5 - logo seu denominador será 99

    ex: 0,456456 -> observe que agora temos três nºs se repetindo 4 , 5 e 6 - logo seu denominador será 999

    na questão aparece 0,454545... -> logo utilizaremos o denominador 99

    Assim: 45/99

    Divindo o n° maior pelo menor: 99/45 = exatamente 2,2

     

     

  • Outra opção para resolução é a seguinte: 

    Divindido dois números inteiros o resultado é 0,454545 assim: X/Y=0,4545 , invertendo os dois números temos: Y/X = 1/(0,454545)

    trazendo o resultado: 2,2

    Resposta B

  • Conjunto dos números Racionais: N(1;2;3...) + Z(-1;1;-2;2;-3;3..) + Q(-1;1;-2;2;-3;3;1/2;1/4...) + Dízimas periódicas(1,664664; 0,12323) -> períodos que se repetem

    Conjunto dos Número Irracionais: Raízes quadradas que não resultam em números racionais + Dízimas NÃO periódicas (0,123456; 1,39501)-> não há períodos


    CÁLCULO DA GERATRIZ (gerar fração de um número decimal) -> Serve apenas para Dízimas periódicas

    Ex1: 0,454545... 

    1) Pega o número que vai até período que se repete SEM VÍRGULAS, ou seja, até o número 045 

    2) Subtrai o período (45) pelo número que vai até a frente do período ( 0,) 

    3) Como há um período de dois algarismos, coloca-se 9 pra cada um, dando 99 no denominador. Ficando assim representado: 45-0 / 99 

    Obs: Se fosse 0,456456 o período seria 456 e seria 999 no denominador

    Ex2: 1,66666..

    1) Escreve o número que vai até o período que se repete sem as vírgulas -> 16

    2) Subtrai o período (6) pelo número que vai até a frente do período (1) -> 16 - 1

    3) Como há um período de APENAS 1 algarismo, coloca-se 9 pra cada um, dando 9 no denominador. Ficando assim representado: 16-1/9 => 15/9

    Obs: Caso o número decimal vir com um número antecedente do período, adiciona-se zero.

    Ex3: 3,15858...

    3158 - 31 / 990 => 3127/990

    Fonte: Professor Sánchez


    Nesta questão, pede-se que o maior seja o numerador, enquanto o menor o denominador. Basta dividir 99 por 45 (ver resolução do Exemplo 1) e o resultado dá 2,2. Letra B. 


ID
1153057
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Segundo Bresser Pereira, a crise enfrentada pela nação brasileira começara nos anos 1980 e decorria, em parte, das distorções que o Estado sofrera nas cinco décadas anteriores. Para o então Ministro, a solução não era “substituir o Estado pelo mercado, mas sim reformar e reconstruir o Estado”. Com base nesse conceito, elabora, em 1995, o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado - PDRAE, que inclui, entre seus objetivos globais,

Alternativas
Comentários
  • Foram definidos quatro objetivos globais do PDRAE para reforma do aparelho do Estado:

    * Aumentar a governança do Estado, ou seja, a capacidade administrativa de governar com efetividade e eficiência, voltando a ação dos serviços do Estado para o atendimento dos cidadãos.

    * Limitar a ação do Estado àquelas funções que lhe são próprias, reservando, em princípio, os serviços não exclusivos para a propriedade pública não estatal, e a produção de bens e serviços para o mercado, para iniciativa privada.

    * Transferir da União para os Estados e Municípios as ações de caráter local: só em casos de emergência cabe ação direta da União.

    * Transferir parcialmente da União para os Estados as ações de caráter regional, de forma a permitir maior parceria entre Estados e União.

    Autor: Agustinho Vicente Paludo, 2011


  • Gab C

    Macete: Se ler com calma e analisar as alternativas, com certeza veremos que a letra C é a correta, até porque fala em cidadãos, eficiência , efetividades esses dois últimos palavras muitos significativa no âmbito da Administração Gerencial, lembrando também que é indispensável a leitura de um bom livro sobre o assunto.



  • Reforma de 95 - Plano Diretor - Plano Bresser:

    - adm Gerencial: foco em resultados e não em processos;

    - publicização (descentralização de serviços públicos;

    - accountability - tranparência

  • a) segregar os serviços públicos não exclusivos do Estado e outorgá-los à iniciativa privada, mediante a ampliação do processo de privatização. ERRADO. Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não estatais e privadas , através de um programa de “publicização”


  • Letra C.

     

    Comentário:

     

    De forma geral, o PDRAE:

     

    A) Errada. O processo em questão é o de publicização ao setor público não estatal.

    B) Errada. A contrário, o PDRAE introduz o conceito de publicização.

    C) Certa. De forma geral, o PDRAE busca melhorar as ações públicas por meio da melhoria da estrutura de governança

    estatal.

    D) Errada. A produção de bens e serviços para o mercado deveria ter propriedade tipicamente privada.

    E) Errada. Não tem a menor relação com o PDRAE.

     

     

     

    GABARITO: C.

     

     

    Prof. Carlos Xavier

  • O próprio enunciado já respondeu a questão...

  • questão gostosinha

  • Pdrae - emerge  na segunda metade do século XX,como resposta deum lado, à expansão das funções econômicas e sociais do Estado. O objetivo era o de reduzir os gastos e aumentar a qualidade dos serviços,tendo o cidadão como beneficiário final.

  • Só no Governo de FHC que o movimento de reforma administrativa voltou a tomar força, sendo a 3º grande tentativa de reforma no Brasil (1º DASP; 2º DL 200/67).

    Foi criado então, o Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE), com o objetivo de enfrentar a baixa eficiência da máquina pública.

    Letra C.


ID
1153060
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Na visão de Idalberto Chiavenato (2006), o planejamento estratégico é um processo organizacional compreensivo de adaptação, através da aprovação, tomada de decisão e avaliação. Procura responder a questões básicas como: porque a organização existe, o que ela faz e como faz. O resultado do processo é um plano que serve para guiar a ação organizacional por um período de tempo. Trata-se de uma metodologia de planejamento gerencial:

Alternativas
Comentários
  • Expondo as doutrinas acerca dos tipos de planejamento:


    De acordo com RENNÓ (2013), A administração (ou gestão) estratégica é um conceito abrangente e novo. De acordo com Pearce e Robinson,  é um processo que consiste no conjunto de decisões e ações que visam proporcionar uma adequação competitivamente superior entre a organização e seu ambiente, de forma a permitir que a organização alcance seus objetivos. 


    De acordo com (CHIAVENATO,2013),  o planejamento estratégico é um processo organizacional compreensivo de adaptação através da aprovação, tomada de decisão e avaliação.  Segundo o autor, este apresenta cinco características fundamentais:

    1) O Planejamento Estratégico é orientado para o futuro.

    2) O Planejamento Estratégico é compreensivo.

    3) O Planejamento Estratégico é um processo de construção de consenso.

    4) O Planejamento Estratégico é uma forma de aprendizagem organizacional

    5) O Planejamento Estratégico se assenta sobre três parâmetros: a visão do futuro, os fatores ambientais externos e os fatores organizacionais internos. 

     


  • O comentário da Colega Vanessa é válido, mas está fora do escopo da questão; pois o comando está pedido a visão do planejamento gerencial (também conhecido como tático).

    Minha dúvida paira, porque todos os ítens da questão apontam características do planejamento estratégico, inclusive o ítem d. Alguém pode auxiliar?

  • A questão se referiu a metodologia de planejamento, enquanto processo gerencial. 

    Existem diversos tipos de planejamento, posicionados em diferentes níveis hierárquicos na organização, que podem ser classificados como estratégico, tático e operacional. E, o planejamento estratégico (enquanto metodologia de planejamento gerencial), por sua vez,é o processo que ocorre no nível estratégico da estrutura da organização e deve nortear as atividades de planejamento nos demais níveis hierárquicos.

    Fonte: FERREIRA, 1997. Gestão empresarial de Taylor aos nossos dias: evolução e tendência da moderna administração de empresas. São Paulo,Pioneira

    CARACTERÍSTICAS DO PLANEJAMENTO NO NÍVEL ESTRATÉGICO:

    PRAZO: longo prazo

    ANÁLISE BÁSICA: Ramo de atividade e mercado de atuação

    RESPONSÁVEIS PELO PROCESSO: Alta administração: diretores, equipes e consultores de administração.

    COMPLEXIDADE: Alta.Existem muitas variáveis, pois analisa o ambiente interno e externo e os pontos fortes e fracos.

    RESULTADOS: Declaração genérica que afirma o propósito básico da organização e define seu ramo de atividade.

    Fonte: MONTANA E CHANOV, 1999. Administração. São Paulo,Saraiva. Pgs. 102-106.


  • a que separa as variáveis internas, ou seja, os valores da organização, e as externas, consistentes nos cenários, sendo as primeiras controláveis e as segundas apenas gerenciáveis. errado. As variáveis internas são as forças e fraquezas da instituição. A construção de cenários é etapa posterior, que reúne informações sobre as variáveis externas e internas. 

    na qual a identificação da visão e dos valores da organização corresponde à fase inicial de análise interna e a identificação de cenários e definição da missão da organização constitui a fase final, dita externa.  errado.  As análises interna e externa, bem como a construção de cenários, fazem parte da segunda etapa do planejamento estratégico: "gestão do conhecimento estratégico". Além disso, a missão é definida na primeira etapa, a "concepção estratégica", junto com visão e valores.

    na qual o processo de definição de visão consiste na análise e revisão dos propósitos atuais da organização para identificar seus valores.  a definição de visão é o ideal desejado pela organização. A definição de visão tem o foco no futuro. 

    que contempla um diagnóstico institucional/estratégico cuja finalidade é identificar os pontos fortes e fracos da organização, e analisar as oportunidades e ameaças com as quais a organização vai ter que lidar no ambiente externo. Certo. 

    que identifica, em primeiro lugar, a missão da organização, ou seja, as crenças, comportamentos e padrões que orientam a sua atuação. errado. a missão é a razão de ser da organização: porque ela existe o que ela faz. É a essência da organização.

  • Questão bagunçada e muito mal formulada. Planejamento gerencial é sinônimo de planejamento tático. Não há como explicar essa questão. Palhaçada. "Trata-se de uma metodologia de PLANEJAMENTO GERENCIAL:"

  • Caros Thiago Lucena e Luis Castro, 

    Acho que vcs estão equivocados, pois o termo Planejamento Gerencial é utilizado naturalmente por Augustinho Paludo na pág. 286 do seu livro Administração Pública 3ª edição onde o mesmo, ao definir Planejamento Estratégico, cita: " é uma metodologia de planejamento gerencial de longo prazo, criada nos EUA em meados de 1960...

  • Essa questão concordo com o colega acima, misturaram alguns conceitos como análise swot com planejamento estratégia e BSC, deveria ser anulada. 

  • Questão confusa, não sei se mal formulada ou porque não mal interpretada por mim. Não marquei o Item "D" porque o mesmo faz menção a SWOT então descartei, achava que estava direcionada ao conceito do autor. Sei mais de nada!

  • Também não marquei letra D porque a assertiva traz a definição do Método SWOT, e esse não fora mencionado no enunciado.
    Algum colega da área de Administração sabe informar se o método SWOT foi concebido por Chiavenato? Grato :)

  • para Djalma de Oliveira o diagnóstico estratégico(institucional) é a primeira etapa na elaboraçãodo planejamento estratégico 

    nesta fase são identificadas:

    a)Identificação da Visão
    b)Identificação dos valores
    c)Análise externa --> busca analisar as oportunidades e ameaças(variáveis não controláveis) com as quais a organização vai ter que lidar no ambiente externo.
    d)Análise interna --> nesta etapa, são identificadas os pontos fortes e fracos e neutros da organização
    e)Análise dos concorrentes

     

    gabarito: "D"

    fontes:

    elisabete abreu, ed juspodim
    chiavenatto, adm geral e pública para concursos

  • Apesar da difusão de conceitos, da divagação de muito colegas, gostaria de saber onde os conceitos de analise SWOT estão restringidos a "guiar a ação organizacional por um período de tempo" como menciona a questão.

  • Letra (d)

     

    Segundo Paludo (2015) “No planejamento estratégico praticamente todas as organizações utilizam como ferramenta a análise SWOT, para construir um mapa situacional, com base na identificação das forças e fraquezas da organização e das oportunidades e ameaças existentes no ambiente. A finalidade do diagnóstico é identificar os pontos fortes e fracos da organização, e analisar as oportunidades e ameaças com as quais a organização vai ter que lidar no ambiente externo”.

  • Questão aparentemente copiada do livro do prof. Augustinho Paludo (2016): 

     

    O planejamento estratégico possui 6 etapas, que não constituem uma série sequencial rígida, mas um processo didático que auxilia a sua compreensão: 

     

    1. Definição da missão, visão e dos valores;

    2. Diagnóstico institucional/estratégico

    3. Definição de questões, objetivos e estratégias;

    4. Desmembramento dos planos;

    5. Implementação;

    6. Avaliação.

     

    (...)

     

    O diagnóstico atual/institucional/estratégico define a realidade existente na organização. Nesse momento, busca-se analisar o ambiente interno da organização, com seus pontos fortes e fracos, e o ambiente externo com suas ameaças e oportunidades. O resultado dessa análise servirá de base para a definição dos objetivos e para a escolha das estratégias que deverão ser seguidas para que a organização alcance esses objetivos. 

    finalidade do diagnóstico é identificar os pontos fortes e fracos da organização, e analisar as oportunidades e ameaças com as quais a organização vai ter que lidar no ambiente externo.

     

  • S.O.W.T

  • Pessoal, para quem tiver duvida, a explicacao da professora esta otima.

    bons estudos!

  • Erro da letra b>Missão não é externa e nem final.Ela é interna(Conforme professora Karen Estefan).

     

  • Concordo em inteiro teor, Luis Filho!

  •  a) que separa as variáveis internas, ou seja, os valores da organização, e as externas, consistentes nos cenários, sendo as primeiras controláveis e as segundas apenas gerenciáveis.

    Eliminei essa porque valores não são variáveis.

  • PERCEBAM:

    Fases para a elaboração e implementação do
    planejamento estratégico:

    Fase I - Diagnóstico estratégico;
    Fase II - Missão da empresa;
    Fase III - Instrumentos prescritivos e quantitativos;
    Fase IV - Controle e avaliação.

     

    Etapas do diagnóstico estratégico:
    a - Identificação da Visão;
    b - Identificação dos Valores;
    c - Análise externa;
    d - Análise interna;
    e - Análise dos concorrentes.

     

    Dentro do diagnóstico estratégico temos a análise SWOT (FOFA), observada nos itens (c) e (d):

    c - Análise externa --> Oportunidades e Ameaças;

    d - Análise interna --> Forças e Fraquezas.

     

    Fiquem com Deus!

    "Nossa vitória não será por acidente".

  • que bacana! a questão pede uma resposta baseada na VISÃO DO CHIAVENATO  e traz uma resposta baseada LITERALMENTE em livro do Paludo.

     

    maravilha. essas questões de amdministração são um VALE TUDO. 

  • PIADA ! 
     QUESTÃO CONFUSA . 
    MAS  ACERTEI, POIS OS CONCEITOS DAS  OUTRAS OPCOES ESTAO TOTALMENTE ERRADOS.

  • Um processo de planejamento estratégico de uma organização, consoante o histórico de cobranças da FCC, segue o seguinte caminho:

    1. deve ser iniciado a partir da declaração de visão e missão do negócio [FCC/TRT - 7ª Região (CE)/2009/Q128163]

    2. deve ser formulado através da análise SWOT e [FCC/TRT - 3ª Região (MG)/2015/Q537488]

    3. deve ser implementado através do BSC. [FCC/TRT - 3ª Região (MG) 2015/Q537488]

     

    Esqueça seus livros de Administração. É isso que a FCC pensa e é isso que você precisa para passar. Depois acredite no que quiser.  


ID
1153063
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Existem vários modelos de Planejamento estratégico de RH, entre os quais se pode citar o Modelo baseado no fluxo de pessoal que :

Alternativas
Comentários
  • Modelo de Planejamento de GP:

    1.  Modelo baseado na procura estimada do produto ou serviço

    2.  Modelo baseado em segmentos de cargos

    3.  Modelo de substituição de postos-chave

    4.  Modelo baseado em fluxo de pessoal – É um modelo que mapeia o fluxo das pessoas para dentro, através e para fora da organização. Trata-se de um modelo vegetativo e conservador, de natureza contábil e quantitativa, adequado para organizações estáveis e sem planos de expansão, nas quais a preocupação é apenas preencher as vagas existentes e dar continuidade ao cotidiano.

    5.  Modelo de planejamento operacional integrado

    Fonte Gestão de Pessoas

    Autor: Idalberto Chiavenato



  • A)   Modelo de planejamento operacional integrado: é um modelo amplo e abrangente, que leva em conta, entre outros aspectos, as condições de oferta e procura no mercado e as perspectivas de expansão. 


    B) Modelo baseado em fluxo de pessoal: é um modelo vegetativo e conservador, de natureza contábil e quantitativa, adequado a organizações estáveis e sem planos de expansão. 


    C) Modelo baseado na procura estimada do produto ou serviço: se fundamenta na procura estimada do produto ou serviço, que traduz, através de modelos matemáticos, as necessidades de pessoal.


    D) Modelo baseado em segmentos de cargos: é restrito ao nível operacional da organização e projeta, com base em dados históricos e extrapolações, a necessidade de força de trabalho para cada unidade. 


    E) Modelo de substituição de postos-chave: atua com base em mapas de substituição ou organogramas de encarreiramento, com base no conceito de postos-chave.

  • Modelo operacional de planejamento de GP

    - BASEADO NO FLUXO DE PESSOAL:  PREENCHE PONTOS EXISTENTES.

  • FUNDAÇÃO COPIA E COLA

    Dessa vez do Livro Gestão de Pessoas do Chiavenato

  • Só para agregar conhecimento, gostaria de compartilhar esta questão que parece ir de encontro ao comentário feito pelo colega Khiel Pontes, letras "C" e "D" (do comentário!).

     

    Q764515 Ano: 2016   Banca: FCC    Órgão: AL-MS    Prova: Agente de Apoio Legislativo

    Existem diferentes modelos de planejamento de RH, entre os quais o modelo baseado na procura estimada do produto ou serviço. Esse modelo, entre outros aspectos, 

     a) baseia-se em mapas de substituição de postos-chave e organogramas de carreiras, voltado, precipuamente, à evolução funcional. 

     b) leva em conta fatores imprevisíveis, estratégia dos concorrentes e situação do mercado de clientes.

     c) alinha-se com o planejamento estratégico da organização e toma por base mudanças tecnológicas que afetam a produtividade. 

     d) mapeia o fluxo de pessoas na organização, caracterizando-se com um modelo vegetativo, que objetiva apenas atender às demandas de reposição de pessoal. 

     e) utiliza previsões e extrapolações de dados históricos e está voltado, predominantemente, para o nível operacional da organização. (CERTO)


ID
1153066
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais do Trabalho (TST e TRTs)
Assuntos

A respeito do Sistema Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho - Pje-JT, na forma regulamentada pela Resolução nº 94, de 23 de março de 2012, do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, é INCORRETO afirmar que o mesmo compreende

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 11.419, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2006.

    Dispõe sobre a informatização do processo judicial; altera a Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil; e dá outras providências.

    O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    CAPÍTULO I

    DA INFORMATIZAÇÃO DO PROCESSO JUDICIAL

    Art. 6o  Observadas as formas e as cautelas do art. 5o desta Lei, as citações, inclusive da Fazenda Pública, excetuadas as dos Direitos Processuais Criminal e Infracional, poderão ser feitas por meio eletrônico, desde que a íntegra dos autos seja acessível ao citando.

  • CAPÍTULO I DO PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO DA JUSTIÇA DO TRABALHO Seção I Das Disposições Gerais Art. 1º A tramitação do processo judicial no âmbito da Justiça do Trabalho, a prática de atos processuais e sua representação por meio eletrônico, nos termos da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006, serão realizadas exclusivamente por intermédio do Sistema Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho - PJe-JT regulamentado por esta Resolução. Parágrafo único. A implantação do sistema mencionado no caput deste artigo ocorrerá de forma gradual, conforme cronograma definido pela Presidência do Conselho Superior da Justiça do Trabalho – CSJT. Art. 2º O PJe-JT compreenderá o controle do sistema judicial trabalhista nos seguintes aspectos: I – o controle da tramitação do processo; II – a padronização de todos os dados e informações compreendidas pelo processo judicial; III – a produção, registro e publicidade dos atos processuais; e IV – o fornecimento de dados essenciais à gestão das informações necessárias aos diversos órgãos de supervisão, controle e uso do sistema judiciário trabalhista.

  • Fonte (Comentário Abaixo): Resolução Federal CSJT 94 / 2014

     

    http://www.tst.jus.br/web/pje-tst/resolucao-94/2012-csjt

     

    Alternativa A – CERTA

     

    Art. 2º O PJe-JT compreenderá o controle do sistema judicial trabalhista nos seguintes aspectos:

     

    IV – o fornecimento de dados essenciais à gestão das informações necessárias aos diversos órgãos de supervisão, controle e uso do sistema judiciário trabalhista.

     

    Alternativa B – CERTA

     

    Art. 2º O PJe-JT compreenderá o controle do sistema judicial trabalhista nos seguintes aspectos:

     

    III – a produção, registro e publicidade dos atos processuais;

     

    Alternativa C – CERTA

     

    Art. 2º O PJe-JT compreenderá o controle do sistema judicial trabalhista nos seguintes aspectos:

     

    I – o controle da tramitação do processo;

     

    Alternativa D – CERTA

     

    Art. 2º O PJe-JT compreenderá o controle do sistema judicial trabalhista nos seguintes aspectos:

     

    II – a padronização de todos os dados e informações compreendidas pelo processo judicial;

     

    Alternativa E – ERRADA

     

    Art.18.No processo eletrônico, todas as citações, intimações e notificações, inclusive da Fazenda Pública, far-se-ão por meio eletrônico.


ID
1153069
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O Balanced Scorecard - BSC é um modelo de planejamento estratégico que possui, como uma de suas características,

Alternativas
Comentários
  • “A metodologia do BSC foi aprimorada mediante a inserção de “mapas estratégicos”, com o objetivo de melhorar “a visualização da estratégia” e “as relações de causa e feito, proporcionando a integração dos objetivos de cada uma delas de acordo com o foco de metas financeira e dos clientes” (Christiane Ogassara, 2009).

    Autor: Agustinho Vicente Paludo, 2011


  • Não entendi bem esta questão. Esta não é uma característica, mas um objetivo. As outras alternativas também estão corretas.

  • As demais opções são perspectivas do BSC e não características.

    •  b) traduzir a estratégia em guias operacionais: cria-se um referencial para a descrição e implementação das estratégias, denominado mapa estratégico, que possibilita demonstrar as relações de causa e efeito entre as medidas adotadas.

  • As pessoas que acertaram essa questão foi no chute mesmo, a meu ver um fio de cabelo separa perspectiva de característica.

  • Eu acertei a questão, e não foi no chute.Foi estudando e relendo a questão minunciosamente, ela mediu sim meu conhecimento... só pq erram ficam denigrindo a questão e quem a respondeu.Não é colocando culpa em outros fatores q se consegue a aprovação.

  • Estou vendo que muitas pessoas estão reclamando dessa questão, mas foi uma questão bem elaborada sim. A gente só precisa ter um pouquinho de paciência e reler com calma cada item. Vamos lá:

    a) Errado. O aprendizado não é uma característica, e sim, uma perspectiva. Sei que é chato ter que diferenciar isso, mas as perspectivas do BSC são os grupos de fatores que serão medidos e avaliados, ou seja, é as perspectivas são os objetos de atuação do BSC, o que se diferencia completamente de característica. 


    b) Correto. Traduzir a estratégia em guias operacionais é uma característica do BSC. O BSC é um mecanismo para implementar estratégias, e não, formular, e essa tradução é feita através de mapas estratégicos que demonstram relação de causa e efeito entre medidas adotadas. 


    c) Errado. Muito cuidado ao se deparar com esse tipo de item. O BSC pode sim, agregar valor para a organização, entretanto, somente se bem aplicado e alinhado com as estratégias da empresa, mas não é uma garantia de sucesso. Não se pode afirmar com certeza que o BSC assegura a perenidade de uma empresa, pois grande parte das organizações privadas ou públicas (principalmente), não utilizam de forma eficiente o BSC

    Ex: A Petrobras possui um BSC, entretanto, o seu BSC não está sendo eficiente para assegurar resultado positivos para acionistas e clientes internos ou externos nos últimos anos.  


    d) Errado. Cuidado também com esse item. A questão pede uma característica. Apesar de uma das perspectivas ser a dos processo internos, e esta agregar valor para clientes internos ou externos, a informação não é uma perspectiva. Portanto, mesmo que se tenha entendido incorretamente que a questão pede uma perspectiva, o item estaria incorreto. 


    e) Errado. Essa foi a grande pegadinha. O pensamento sistêmico envolve não somente um olhar para dentro da organização, mas para toda a cadeia produtiva em que uma organização se insere. O que é uma característica do BSC é a visão holística da ORGANIZAÇÃO, ou seja, um olhar da organização como todo. O conceito de pensamento sistêmico é bem mais abrangente e está relacionado principalmente com a Gestão da Qualidade. 


    Foco, persistência e bons estudos a todos!




  • Alguns pontos dessa materia, administracao publica, parecem discurso de Miss. Sao paginas e mais paginas prolixas de punheta inutil...como por exemplo: Desenvolvimento Organizacional. Conceitos maniqueistas, futilidades afetas a RH , lembrando tecnicas de publicitarios picaretas tentando vender inutilidades para os novos ricos . A inutilidade em seu estado de arte. Querem um exemplo..leia o livro do Chiavenato "Administracao Geral..." tem coisa interessante, e coisas como essa falando de desenvolvimento organizacional e teoria 3d...Multipliquem esse tipo de definicao abaixo por mais uma 200 iguais no livro. É como se vc lesse um livro em coreano de 300 paginas sobre a influencia da cor bege no comportamento do salmao de escama clara....

     

    "4. Conceitos Básicos„ A Teoria 3-D baseia-se em cinco conceitos básicos:12
    a. A mudança organizacional é um processo de reunir gerentes em diferentes
    combinações para que intercambiem idéias sobre temas que devem ser discutidos
    em um clima de confiança e interesse, visando ao alcance da eficá­
    cia. Os executivos - e não os consultores externos - conhecem melhor qual
    a direção para a organização."

     

    ou essa aqui,,,

     

     

    "Diagnóstico. O primeiro passo é o levantamento do defrontamento entre organização e seu ambiente visando às alterações estruturais necessárias. O segundo é o levantamento dos defrontamentos entre grupos, visando às alterações estruturais e comportamentais. O terceiro passo é o levantamento dos defrontamentos entre participantes e a organização, visando às alterações de ordem comportamental. O diagnóstico da situação real e da situação desejada determina a direção para o DO, que deve partir da situa­ ção real para a situação desejada."

  • Os Fundamentos da Gestão Pública Contemporânea do MEGP são:

     

    A) Aprendizado organizacional: Busca contínua e alcance de novos patamares de conhecimento, individuais e coletivos, por meio da percepção, reflexão, avaliação e compartilhamento de informações e experiências.

     

    B) Gabarito - único que se refere ao BSC

     

    15.3.1. Processo de elaboração do BSC
    O processo de elaboração do Balanced Scorecard descrito por Christiane Ogassawara (2009) possui cinco princípios:


    • Traduzir a estratégia em guias operacionais: cria-se um referencial para a descrição e implementação das estratégias: o mapa estratégico. Esse mapa descreve a estratégia e fornece os fundamentos que guiarão o projeto de um BSC.

     

     

    C) Geração de Valor: Alcance de resultados consistentes, assegurando o aumento de valor tangível e intangível de forma sustentada para todas as partes interessadas.

     

    D) Orientação por processos e informações: Compreensão e segmentação do conjunto das atividades e processos da organização que agreguem valor para as partes interessadas, sendo que a tomada de decisões e a execução de ações devem ter como base a medição e a análise do desempenho, levando em consideração as informações disponíveis.

     

    E) Pensamento sistêmico: Entendimento das relações de interdependência entre os diversos componentes de uma organização, bem como entre a organização e o ambiente externo, com foco na sociedade.

     

    Fonte: Administração Pública - Augustino Paludo - 2016

  • Melhor comentário foi o do Beto 11.

  • Mapa estratégico

    Descreve a estratégia da empresa através de objetivos relacionados entre si e distribuídos nas quatro dimensões (perspectivas).

    Objetivo estratégico

    O que deve ser alcançado e o que é crítico para o sucesso da organização.

    Indicador

    Como será medido e acompanhado o sucesso do alcance do objetivo. Qualquer indicador deve cumprir os seguintes requisitos:

    Ser claro, transmitir informação clara e confiável sobre o evento a analisar;

    Fácil de obter, mediante o acesso intuitivo a uma aplicação informática;

    Coerente com os fins estabelecidos, com a Visão e Missão da organização, medindo e controlando os resultados alcançados;

    Adequado e oportuno, estando disponível para a tomada de decisão;

    Ter a sua unidade de medida corretamente identificada: números absolutos (n.º), percentagens (taxas de crescimento, pesos) (%), dias, horas, valores ...;

    Ter um responsável designado capaz de atuar sobre os indicadores.

    Deixar as  estratégias claras a toda a empresa.[5]

    Alinhar as metas interdepartamentais e pessoais à estratégia.[6] como fonte de vantagem competitiva para as organizações: uma revisão bibliográfica. In: Ensino de Engenharia de Produção: Desafios, Tendências e Perspectiva, 12., 2006, São Paulo. Anais....São Paulo: SIMPEP, 2006.

    Ligar os  objetivos estratégicos com as metas alcançadas de longo prazo e os orçamentos anuais.[7]

    Meta

    Se referem ao nível de desempenho ou a taxa de melhorias que tem que ser realizadas para que os objetivos sejam alcançados.

    Planos de ação

    Relatam as ações práticas necessárias para que se alcancem os objetivos estratégicos organizacionais

  • A pessoa pode acertar e ainda assim recohecer que a questão é horrível. O modelo tem uma vertente específica para processos internos e aprendizado, sendo que esse é um grande diferencial. Aí a banca consegue afirmar que o "aprendizado organizacional" não é uma de suas características!! Por mais que o pessoal consiga acertar, não dá pra ficar justificando essas cespices.

     

  •  a) aprendizado organizacional: busca o alcance de um novo patamar de conhecimento para a organização por meio de percepção, reflexão, avaliação e compartilhamento de experiências. ERRADA. A descrição é do fundamento de excelência do MEG-FNQ/2013.

     

     b) traduzir a estratégia em guias operacionais: cria-se um referencial para a descrição e implementação das estratégias, denominado mapa estratégico, que possibilita demonstrar as relações de causa e efeito entre as medidas adotadas. CORRETA. O BSC busca alinhar a gestão estratégica com a parte operacional.

     

     c) geração de valor: alcance de resultados consistentes, assegurando a perenidade da organização pelo aumento de valores tangíveis e intangíveis. ERRADA. Geração de valor é fundamento do MEG-FNQ/2013.

     

     d) orientação por processos e informações: compreensão e segmentação do conjunto das atividades e processos que agreguem valor para as partes interessadas. ERRADA. Orientação por processos é fundamento do MEG-FNQ/2013.

     

     e) pensamento sistêmico: entendimento das relações de interdependência entre os diversos componentes de uma organização, bem como entre a organização e o ambiente externo. ERRADA. Pensamento sistêmico é fundamento do MEG-FNQ/2013.

  • Falou mapa estrategico, llembre logo de Balanced Scorecard – BSC.

     

    GABARITO ''B''

  • Dá um joinha pra vc que colocou alternativa e, errou e não se conforma

  • Galera todas as alternativas exceto a (B) são fundamentos do MEG  (Modelo de Excelência de gestão proposto pela FNQ). O examinador colocou 4 fundamentos da excelência que o FNQ propõe e colocou só 1 alternativa que falava realmente do BSC.

     

    O que realmente causou dúvidas: Por mais que o examinador tenha pego esses fundamentos de um material qualquer , ele nem deve ter se preocupado em pensar se faria sentido com o BSC ou não. Acredito que a perspectiva de aprendizado organizacional também se aplique ao BSC:

     

    Processos gerenciais para implementar o BSC (Kaplan e Norton)

     

    1- Tradução da visão: O processo de tradução da visão ajuda a construir um consenso em torno da visão e da estratégia da organização. Os autores advertem que devem ser evitadas declarações vagas como "o melhor da classe", pois o processo deve conduzir a definição das medidas de desempenho. O resultado deste processo é a tradução da estratégia em termos operacionais, ou seja, o desenho dos mapas estratégicos, BSCs.

    (...)

    4-  Feedback e Aprendizado: O processo de feedback e aprendizado visa dar à organização a capacidade de aprendizado estratégico, ou seja, fazer da gestão estratégica um processo contínuo. Com o BSC, uma organização pode monitorar seus resultados de curto prazo nas quatro perspectivas, permitindo a modificação das estratégias em curso e refletindo o aprendizado organizacional.

     

    Sobre o mapa em si:

    "Kaplan e Norton propuseram a utilização do mapa estratégico do BSC para explicitar a estratégia, demonstrando como os diferentes indicadores se alinham em cadeias lógicas de causa e efeito, conectando-se aos resultados projetados."

  • Gabarito B

    O Processo de elaboração do BSC descrito por Christiane Ogassawara (2009) possui 5 (cinco) princípios:

    1 – Traduzir a estratégia em guias operacionais: cria-se um referencial para a descrição e implementação das estratégias: o mapa estratégico. Esse mapa descreve a estratégia e fornece os fundamentos que guiarão o projeto de um BSC.

    2 – Alinhar a organização à estratégia: as áreas ou unidades de negócios se ligam a estratégia corportaiva.

    3 – Transformar a estratégia em tarefa de todos: essa transformação ocorre por meio de comunicação da estratégia (de cima para baixo), que deve ser traduzida em linguajar claro para que todos os colaboradores da organização a emendem e direcionem sua atuação para ela. São necessários treinamentos para transmitir aos funcionários conceitos estratégicos e demais informações relacionadas à remuneração por incentivos e ao trabalho em conjunto para a execução da estratégia.

    4 – Converter a estratégia em processo contínuo: na implementação do processo de gerenciamento da estratégia de gerenciamento nas empresas três passos foram identificados: a conexão da estratégia ao processo orçamentário objetivando conciliar as iniciativas de longo prazo com o desempenho esperado no curto prazo; e o aprendizado organizacional, com adaptação da estratégia.

    5 – Mobilizar a mudança por meio da liderança executiva: a implementação da estratégia demanda trabalho contínuo e em equipe. Caso a alta direção da organização não se envolva ou atue com pouca dedicação, a estratégia não será implementada. Esse princípio contempla a mobilização para a mudança organizacional (esclarecimento sobre a importância da mudança), e definição do processo de governança que orientará e direcionará as mudanças (há um rompimento da estrutura tradicional de poder).

  • Balanced Scorecard - BSC ;

    Traduz a Estratégia em termos operacionais= não é possível implementar a estratégia sem descrevê-la.Deve-se identificar os objetivos centrais a serem perseguidos,evidenciar as relações de causa e efeito de forma compreensível, definir indicadores ,metas e iniciativas .

     

    Gab ''B''

  • As demais alternativas são afirmações vinculadas ao tema Gestão da Qualidade, mais precisamente a fundamentos do modelo de excelência gerencial!


ID
1153072
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Duas características básicas encontram-se presentes na educação à distância: a separação física entre o professor e o aluno e a utilização de meios técnicos para a comunicação. Considere as seguintes características adicionais:

I. Interatividade: qualquer processo que permite a participação do usuário.

II. Disponibilidade: os conteúdos disponíveis onde e quando solicitados.

III. Individualização do estudo: respeito ao ritmo do aluno, com possibilidade de interromper a atividade ou repeti-la.

Aplicam-se à educação à distância:

Alternativas
Comentários
  • a) I, II e III. 

  •  Educação a Distância
    2.4 Características da EAD

    Seus princípios didáticos são:

    Autonomia; Aprendizagem colaborativa e cooperativa; Interação e interatividade; Avaliação contínua e diagnóstica.

    AUTONOMIA

    Os estudantes são compreendidos como seres autônomos, gestores de seu processo de aprendizagem, capazes de se autodirigir e autoregular.

    Interdependência

    Compartilhamento

    Responsabilidade

    Aprender a aprender

    No entanto, mais do que o sujeito "autônomo", "autodidata", a sociedade atual requerpessoas que saibam contribuir para o aprendizado do grupo ao qualpertence, ensinando, mobilizando, respondendo, perguntando.É a inteligência coletiva do grupo que se deseja por em funcionamento.

    APRENDIZAGEM COLABORATIVA E COOPERATIVA

    É a relação compartilhada que se estabelece entre os participantespara realização de atividades de interesse comum.



ID
1153075
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A gestão por competências toma como referência a estratégia da organização e direciona as suas ações de recrutamento e seleção, treinamento, avaliação, remuneração e gestão de carreiras para atingir seus objetivos. Uma das etapas desse processo é o denominado mapeamento de competências que :

Alternativas
Comentários
  •  d) identifica a lacuna existente entre as competências já disponíveis na organização e aquelas necessárias para o alcance do desempenho esperado.

  • Fases do mapeamento de competência:

    - Identificação das competências necessárias para que a organização atinja seus objetivos estratégicos;

    - Inventário das competências já existentes

    - Planejamento do desenvolvimento e captação das competências

    "O segundo passo do mapeamento de competências é o inventário das competências já existentes na organização, que normalmente se utiliza dos instrumentos de avaliação do desempenho da organização (instrumentos como a avaliação 360º ou o Balanced Scorecard, por exemplo) para que se possa então medir a distância entre as competências necessárias e as existentes atualmente na organização."

    Portanto, letra D.

    Retirado do livro Administração Geral para concursos, de Rodrigo Rennó.



  • mapeamento de competências: Competências ATUAIS - Cometências NECESSÁRIAS = GAP (lacuna).

    Lu lu, a alternativa "E" está errada porque fala só das competências que a organização já possui, não abordando a identificação das competências necessáras para alcançar o resultado organizacional esperado...

  • O mapeamento de competências é uma forma de identificar as competências técnicas e comportamentais necessárias em cada cargo ou área, para que, assim, todos possam atingir as metas e estratégias da empresa.

    A partir do mapeamento, é possível aproximar e investir nos talentos da organização. Esta é uma forma benéfica de manter colaboradores que trabalham pelo mesmo objetivo da organização, mas que exige que todos tenham o perfil necessário para o desempenho de suas atividades.

     

    http://www.ibccoaching.com.br/portal/rh-gestao-pessoas/confira-o-que-e-um-mapeamento-de-competencias/

  • Outras questões ajudam a compreender melhor!

    Q840491/2017/FCC/Órgão: DPE-RS/Prova: Analista - Administração

    As organizações que aplicam o conceito de gestão de pessoas por competências devem, como premissa para a utilização de tal método, realizar o denominado mapeamento de competências, que corresponde à identificação do perfil técnico e comportamental necessário para cada função na organização.

     

    Q701822/2016/FCC/Órgão: Prefeitura de Teresina – PI/Prova: Técnico Administrador

    Uma das etapas relevantes da Gestão Estratégica de Pessoas por Competências consiste no mapeamento de competências, cujo escopo é identificar o perfil técnico e comportamental requerido para cada cargo ou função.

     

    Q583908/2015/Banca: FCC/Órgão: TRE-PB/Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa

    A gestão por competência toma como referência a estratégia da organização e direciona as suas ações de recrutamento e seleção, treinamento e avaliação para a captação e o desenvolvimento das competências necessárias para atingir seus objetivos. Um de seus principais instrumentos é o mapeamento de competências cuja função é: a identificação do perfil comportamental e técnico ideal para cada cargo ou função.

     

    Q584160/2015/FCC/Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR)/Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa

    Suponha que determinada organização pretenda aplicar, em seu processo seletivo para contratação de pessoal, os conceitos de Gestão por Competências, utilizando-se das ferramentas pertinentes. Em tal cenário, afigura-se relevante a identificar as competências necessárias para os cargos correspondentes, e verificar as que não estão presentes dentro da própria organização.

     

    Q384356/2013/FCC/Órgão: TRT - 15ª Região/Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa

    A gestão por competências toma como referência a estratégia da organização e direciona as suas ações de recrutamento e seleção, treinamento, avaliação, remuneração e gestão de carreiras para atingir seus objetivos. Uma das etapas desse processo é o denominado mapeamento de competências que : identifica a lacuna existente entre as competências já disponíveis na organização e aquelas necessárias para o alcance do desempenho esperado.

  • Mapeamento de competências: consiste em avaliar as competências existentes e as necessárias, bem como o GAP (lacuna) entre elas a fim de minimizá-lo. Identificar o perfil técnico e comportamental requerido para cada cargo ou função.

     

    - Instrumentos para o mapeamento de competências:

    >  Análise documental;

    >  Entrevista;

    >  Grupo focal;

    >  Observação;

    >  Questionário.

     

    - Instrumentos para suprir o GAP:

    >avaliação de desempenho por competências;

    >recrutamento e seleção por competências;

    >certificação p/ comp.;

    >definição de cargos p/ comp.;

    >remuneração p/ competências...

  • Mapeamento de competências -> por meio de diversas técnicas quantitativas e qualitativas, identifica-se as competências necessárias e as existentes na organização.

    É a base de toda a gestão por competências. Por meio das atividades que o cargo executa no dia a dia, é realizado o mapeamento das competências técnicas e comportamentais (CHA) para cada uma das atividades. Depois é feito a mensuração do grau ideal para o cargo, isto é, quanto o cargo precisa de cada uma das competências para atingir os objetivos.

    O resultado = identificação do perfil comportamental e técnico ideal para cada cargo ou função.

     

    GAB LETRA D

  • MAPEAMENTO DE COMPETÊNCIA: IDENTIFICAR LACUNA, IDENTIFICAR COMPETÊNCIA.

     


ID
1153078
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O orçamento do TRT da 15ª Região previu dotações globais para custear programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não podem ser cumpridas subordinadamente às normas gerais da execução da despesa. Esse fato representa exceção ao princípio orçamentário da :

Alternativas
Comentários
  • Art. 20 da Lei 4.320/1964 


    Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital.

  • Existem duas exceções ao princípio da especificação/discriminação: Programação especial de trabalho; e Reservas de contingência.

  • Gabarito D.



    Princípio da Especificação (Especialização ou Discriminação) = É um princípio que não está na CF/88. Determina que o orçamento deve discriminar as receitas e despesas. Vedado dotações globais, EXCETO: 

    - reserva de contingência

    - Programas especiais de trabalhos (PET)

  • PRINCÍPIO DA ESPECIFICAÇÃO


    O princípio da especificação determina que, na LOA, as receitas e despesas devam ser discriminadas, demonstrando a origem e a aplicação dos recursos. Tem o objetivo de facilitar a função de acompanhamento e controle do gasto público, evitando a chamada "ação guarda-chuva", que é aquela ação genérica, mal especificada, com demasiada flexibilidade.


    Obs: Para o PPA e a LDO, não há necessidade de um detalhamento tão grande de receitas e despesas. Isso só vai acontecer posteriormente, pois a LOA é obrigada a seguir ao Princípio da Especificação.



    O Princípio veda as autorizações de despesas globais. Atualmente, o princípio da especificação não tem status constitucional (não tem previsão constitucional), porém está em pleno vigor  por estar amparado pela Lei. 4.320/64, que em seu ar. 5º dispõe:

    "Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único."



    Porém, este princípio tem 2 exceções, conforme abaixo:

    1) Programas Especiais de Trabalho (Art. 20, L4.320/64) - São despesas que não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa, pois se tivesse especificação detalhada perderiam sua finalidade.

    Ex: Programas de proteção à testemunha.


    2) Reserva de Contingência (§ 4º, art. 5º da LRF e DL 200/67).

    DL 200/67, "Art. 91.Sob a denominação de Reserva de Contingência, o orçamento anual poderá conter dotação global não especificamente destinada a determinado órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria econômica, cujos recursos serão utilizados para abertura de créditos adicionais."


    Fonte: Prof. Sergio Mendes

    Bons estudos

  • Dotações globais (aquelas que não são especificadas) ferem ao princípio da especificidade, e há duas exceções: reserva de contingência e programa especial de trabalho. Não confundir com princípio da exclusividade, no tal não se aceita dispositivos estranhos à previsão de receitas e fixação de despesas. 

  • leu "dotações globais" já marca especificação ou especialização!

  • Exceções> reserva de continência + programas especiais de trabalho

  • LETRA D

     

    Falou em dotaÇÃO global ->  especificaÇÃO

  • EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA ESPECIFICAÇÃO:

     

    1) RESERVA DE CONTINGÊNCIA (É UMA DE ANULAÇÃO DE DOTAÇÃO, E CONSISTE EM UMA RESERVA SEM DESTINAÇÃO ESPECÍFICA, JÁ QUE É DESTINADA A QUALQUER SITUAÇÃO DE ANORMALIDADE, COMO CALAMIDADES PÚB, COMOÇÕES, GUERRAS..)

     

    2) PROGRMAS ESPECIAIS DE TRABALHO (PROGRAMA DE PROTEÇÃO A TESTEMUNHA, NÃO SE PODE ESPECIFICAR PARA ONDE VAI O RECURSO, SENÃO PERDERIA A FINALIDADE DO PROGRAMA, QUE É JUSTAMENTE ESCONDER A TESTEMUNHA)

     

    OBS(1): SINÔNIMO = P. DA TOTALIDADE

     

    GAB D

     

  • Especificação, Especificidade, Especialização, Discriminação.

    A lei de orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesa de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, exceto as ressalvadas.

    Prof Marcelo Adriano Ferreira.

  • A alternativa A) está errada. O princípio da unidade estabelece que o orçamento é UNO.

    A alternativa B) também está errada. O princípio da universalidade dispõe que a LOA deve conter todas as receitas e todas as despesas.

    A alternativa C) está errada. Na verdade, o princípio da exclusividade estabelece que o orçamento anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    Por fim, a alternativa D) está certa. O princípio da especificação veda a concessão de créditos globais, ou seja, genéricos, e ilimitados. Porém a Lei nº 4.320/1964 estabelece justamente a exceção mencionada no comando da questão. Vejamos:

    Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único. (princípio da especificação)

    [...]

    Art. 20, Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital. (exceção ao princípio da especificação).

    A alternativa E) está errada. O princípio da periodicidade é o mesmo da anualidade e estabelece que o exercício financeiro coincide com o ano civil.

    Gabarito: LETRA D


ID
1153081
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei de Diretrizes Orçamentárias da União é o instrumento de planejamento que deverá dispor sobre os critérios e forma de limitação de empenho. Essa medida de controle, que deverá ser adotada pelo Poder Judiciário, afetando o TRT da 15ª Região, deverá ser empregada se, ao final de um bimestre, for verificada que a realização da receita da União poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado nominal e primário estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais. Caso haja a necessidade da implantação dessa medida, deverá ocorrer nos :

Alternativas
Comentários
  • LRF:  Art. 9oSe verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

  • Complementando:   

     § 3o No caso de os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público não promoverem a limitação no prazo estabelecido no caput, é o Poder Executivo autorizado a limitar os valores financeiros segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

     


ID
1153084
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Nos termos da Lei nº 4.320/64, classificam-se como inves- timentos as dotações para o planejamento e execução de obras, como as destinadas à construções de fóruns para o TRT da 15ªRegião. No caso, é vedado consignar dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro que não esteja previsto ;

Alternativas
Comentários
  • Lei 101/2000, Art. 5º, § 5o A lei orçamentária não consignará dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão.

  • A questão pede "nos termos da Lei nº 4.320/64", mas as respostas têm como base a CF que trata do PPA que não existia na époda da Lei nº 4.320/64.

  • uma questão falando sobre a lei 4320 e a resposta está na lei 101.. dificil isso hein!

  • Art. 167 CF §1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

  • ISQUEMA:

     

     

                                                                                         -sim: exigido prévia inclusão no PPA ou em Lei que autorize a inclusão

             - Investimento ultrapassa o exercício financeiro??

                                                                                         -nãonão é exigido que esteja no PPA.

     

     

     

    GAB E


ID
1153087
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O TRT da 15ª Região adquiriu imóveis para a instalação de unidades de atendimento em vários municípios de sua área de atuação. Essas aquisições foram suportadas por dotações na Lei Orçamentária Anual que representam:

Alternativas
Comentários

  • Lei 4.320/64: Art. 12,   § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

      I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

      II - aquisição de títulos representativos do capital de emprêsas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;

      III - constituição ou aumento do capital de entidades ou emprêsas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

     

  • Transferências Correntes: são provenientes do recebimento de recursos financeiros de outras pessoas de direito público ou privado destinados a atender despesas de manutenção ou funcionamento que não impliquem contraprestação direta em bens e serviços a quem efetuou essa transferência. Por outro lado, a utilização dos recursos recebidos vincula-se à determinação constitucional ou legal, ou ao objeto pactuado. Tais transferências ocorrem entre entidades públicas de diferentes esferas ou entre entidades públicas e instituições privadas. 

    Inversões Financeiras: Despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo. 

    Subvenções Econômicas: Despesas orçamentárias com o pagamento de subvenções econômicas, a qualquer título, autorizadas em leis específicas, tais como: ajuda financeira a entidades privadas com fins lucrativos; concessão de bonificações a produtores, distribuidores e vendedores; cobertura, direta ou indireta, de parcela de encargos de empréstimos e financiamentos e dos custos de aquisição, de produção, de escoamento, de distribuição, de venda e de manutenção de bens, produtos e serviços em geral; e, ainda, outras operações com características semelhantes. 

    Transferências de Capital: recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado e destinados a atender despesas com investimentos ou inversões financeiras, independentemente da contraprestação direta a quem efetuou essa transferência. Por outro lado, a utilização dos recursos recebidos vincula-se ao objeto pactuado. Tais transferências ocorrem entre entidades públicas de diferentes esferas ou entre entidades públicas e instituições privadas. 

    MTO 2015.

  • Mas onde tá falando no enunciado que os imóveis estavam sendo utilizados? 


  • Discordo desse gabarito. :P


    Se comprou imóvel para instalação de unidades de atendimentos = DESPESA DE CAPITAL DE INVESTIMENTO (AGREGA PIB)

    Na aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização = INVERSÃO FINANCEIRA (TROCA DE MOEDA)


    Onde esta dizendo que o bem estava em utilização?

    Veja: Se a compra for de um terreno, e não vai fazer nada = Inversão financeira

             Se a compra for de um terreno que é um estacionamento em funcionamento= Inversão financeira

             Se a compra for de um terreno para construir uma  secretaria = Investimento


  • Realmente, se tivesse a opção de "Investimentos", teria marcado com certeza. Mas, como não tinha, deu para acertar por eliminação.

  • Questão mal feita.

  • Galera, errei essa questão e também fiquei indignado como a maioria aqui. Entretanto, fui observar o texto da lei e dou-me por convencido do gabarito da questão. Vejamos o texto da lei 4.320:

    "§ 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de emprêsas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

     § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;"

    Diante do exposto, cheguei às seguintes conclusões (se erroneamente, por gentileza, solicito que me corrijam):

    1 - É considerada investimento a aquisição de imóveis necessários à realização de obras;

    2 - No inciso I do §5º, a inserção da vírgula logo após "imóveis" faz com que o termo "em utilização" seja complemento tão somente dos bens de capital.

  • Inversões Financeiras (aquisição já em utilização; aquisições já constituídas)  


ID
1153090
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os instrumentos de planejamento orçamentário são aditáveis. A previsão de abertura de créditos suplementares até determinada importância poderá integrar ;

Alternativas
Comentários
  • CF: Art. 165,

    § 8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.


  • lei orçamentária anual poderá conter autorização ao Poder Executivo para abertura de créditos suplementares até determinada importância ou percentual, sem a necessidade de submissão do crédito ao Poder Legislativo.

  • Essa abertura constitui uma exceção ao princípio da exclusividade. Único crédito autorizado a constar na LOA.

  • Gabarito: Letra E

     

    Em regra, a Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão de receita ou fixação de despesas.

    Esse dispositivo é a manifestação do princípio da exclusividade.

     

    No entanto, a regra comporta duas exceções:

    1) abertura de créditos suplementares

    2) contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita , nos termos da lei

     

  • Letra (e)

     

    A lei orçamentária deverá conter apenas matéria orçamentária ou financeira. Ou seja, dela deve ser excluído qualquer dispositivo estranha à estimativa de receita e à fixação de despesa. O objetivo deste princípio é evitar a presença de "caldas e rabilongos"

     

    Não se inclui na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita.

     

    Este princípio encontra-se expresso no art. 165, § 8º da CF de 88: "A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa ..."

     

     

    Fonte: http://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios.html

  • O Princípio da Exclusividade diz que só  conterá  na LOA: Receitas e despesas

     

    Exceções ao Princípio da exclusividade:

     

    Autorização  para abertura de créditos suplementares 

     

    Contratação de Operações de Créditos, ainda que por antecipação de receita.

     


ID
1153093
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Uma das grandes inovações da Lei de Responsabilidade Fiscal foi o estabelecimento de obrigações não só aos entes federativos, mas também a cada Poder. Assim, os Presidentes de Tribunais deverão elaborar, quadrimestralmente, o:

Alternativas
Comentários
  • Relatório de Gestão Fiscal - Até 30 dias após cada QUADRIMESTRE

    Relatório Resumido de Execução Orçamentária - Até 30 dias após cada BIMESTRE

  • LC 101/2000


     Art. 54.Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal.


    Art. 63.É facultado aos Municípios com população inferior a cinqüenta mil habitantes optar por:

    II - divulgar semestralmente


    Art. 55 § 2o O relatório será publicado até trinta dias após o encerramento do período a que corresponder, com amplo acesso ao público, inclusive por meio eletrônico.

  • Dica para não esquecer esses dois:

    É só lembrar que é QUADRIMESTRE ou BIMESTRE, tanto o RGF como o RREO serão 30 dias após.

    RREO como o próprio nome diz é RESUMIDO, logo ficará com o menor prazo. BIMESTRE.
    E o RGF, como é gestão fiscal precisa-se de mais tempo, logo ficará com o maior prazo. QUADRIMESTRE.

    Obs: Isso é só uma dica associativa, de acordo com os nomes de cada, já que as bancas sempre adoram misturar para pegar o candidato. 

  • Quem são os "titulares" dos Poderes e Órgãos do art. 20?

  • RESUMINDO:

     

    Esses 2 relatórios fazem parte da LDO:

     

    - Relatório de Gestão Fiscal - RGF – Quadrimestralmente

     

    - Relatório Resumido da Execução Orçamentária - RREO – Bimestralmente

     

     

     

    GABARITO E

  • Fonte (Comentário Abaixo): Lei Complementar Nacional 101 / 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal)

     

    Alternativa A – ERRADA

     

      Art. 52. O relatório a que se refere o § 3o do art. 165 da Constituição abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre e composto de:

     

    {Constituição Nacional

     

    Art. 65 § 3º O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.}

     

    Alternativa B – ERRADA

     

     Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

     

     - conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do documento de que trata o § 1o do art. 4o;

     

    {Lei Complementar Nacional 101 / 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal)

     

    Art. 4  § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. }

     

    Alternativa C – ERRADA

     

    Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

     

    I - será acompanhado do documento a que se refere o § 6o do art. 165 da Constituição, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado;

     

    {Constituição Nacional

     

    Art. 165 § 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia. }

     

    Alternativa D – ERRADA

     

    Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

     

      III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao: (...)

     

    Alternativa E – CERTA

     

     Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo: (...)


ID
1153096
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Lei estadual que versasse sobre proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência:

Alternativas
Comentários
  • CF,

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    XIV – proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

    Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

    § 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

  • Complementando: 

    Erro A: a questão versa sobre matéria concorrente entre União, Estados e DF (art. 24, XIV), município não tem essa competência. Ademais, não depende de normas gerais para que a União, Estados e DF possam legislar.

    B CORRETA: art. 24, parágrafo 4º, CF. A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

    Erro C: não se trata de competência legislativa privativa da União e sim concorrente entre União, Estados e DF (art. 24, XIV).

    Erro D: por se tratar de legislação concorrente, não é necessário que haja lei complementar para que o Estado possa legislar. O examinador quis confundir-nos com matéria privativa da união, a qual dependerá de lei complementar para que os estados possam legislar.

    Erro E: legislar sobre interesse local é competência suplementar dos municípios (art. 30, I e II). Como já referido, o caso versa sobre o art. 24, XIV. Creio que o examinador quis confundir-nos com o que se trata no art. 23, II, CF: é competência comum da União, Estados, DF e municípios - II cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência.

  • ART. 24 - § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

  • De fato o examinador na alternativa E quis nos confundir, conforme aponta a colega Luisa abaixo. Para não confundirmos, tanto, é legal pensar q. o art.21 trata da competência material, o art.22 da competência legislativa, o art.23 material novamente e o art.24 legislativa. A primeira legislativa, art.22, trata da competência privativa da União e, a segunda competência legislativa trata da compet. concorrente entre União, Estados e DF. Qdo o examinador quiser falar de competência legislativa do município ele vai se ater, acredito, ao art.30, incisos I e II, da CF e não se utilizar do art.23, competência comum da União, Estados, DF e Municípios.

  • Essa questão é muito boa para um revisão, vamos acabar com as dúvidas

     (COM RELAÇÃO À COMPETÊNCIA PRIVATIVA) : Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo - artigo referente apenas às competências privativas.

    (COM RELAÇÃO À COMPETÊNCIA COMUM) : Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional. 

    (COM RELAÇÃO À COMPETÊNCIA CONCORRENTE) : § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

    OBS: o Município pode legislar acerca do tema (concorrente) apenas de modo suplementar, caso demonstre a existência de interesse local. Retirei esta observação de uma questão da FCC (concurso do TRT - Analista), com certeza, deve ser em obediência ao art. 30: 

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;



  • COMPETÊNCIA LEGISLATIVA CONCORRENTE ENTRE UNIÃO, ESTADOS E DF:

    - TRIBUTÁRIO, FINANCEIRO, PENITENCIÁRIO, ECONÔMICO E URBANÍSTICO.

    - ORÇAMENTO.

    - JUNTAS COMERCIAIS.

    - CUSTAS DOS SERVIÇOS FORENSES.

    - PRODUÇÃO E CONSUMO. - OBS - PROPAGANDA COMERCIAL É PRIVATIVA DA UNIÃO.

    - FLORESTA, CAÇA, PESCA, FAUNA, CONSERVAÇÃO DA NATUREZA, DEFESA DO SOLO E DOS RECURSOS NATURAIS, PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE E CONTROLE DA POLUIÇÃO.

    - PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO CULTURAL, ARTÍSTICO, TURÍSTICO E PAISAGÍSTICO.

    - RESPONSABILIDADE POR DANOS AO MEIO AMBIENTE, AO CONSUMIDOR, A BENS E DIREITOS DE VALOR ARTÍSTICO, ESTÉTICO, HISTÓRICO, TURÍSTICO E PAISAGÍSTICO.

    - EDUCAÇÃO, CULTURA, ENSINO E DESPORTO. - OBS - DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL É PRIVATIVA DA UNIÃO.

    - CRIAÇÃO, FUNCIONAMENTO E PROCESSO DO JUIZADO DE PEQUENAS CAUSAS.

    - PROCEDIMENTO EM MATÉRIA PROCESSUAL. - OBS - DIREITO PROCESSUAL É PRIVATIVA DA UNIÃO

    - PREVIDÊNCIA SOCIAL, PROTEÇÃO E DEFESA DA SAÚDE. - OBS - SEGURIDADE SOCIAL É PROVATIVA DA UNIÃO

    - ASSISTÊNCIA JURÍDICA E DEFENSORIA PÚBLICA.

    - PROTEÇÃO E INTEGRAÇÃO SOCIAL DAS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA.

    - PROTEÇÃO DA INFÂNCIA E À JUVENTUDE.

    - ORGANIZAÇÃO, GARANTIAS, DIREITOS E DEVERES DAS POLÍCIAS CIVIS.

  • Vale lembrar:

    Art. 22 - Competência Privativa - apenas lei COMPLEMENTAR autoriza os Estados legislar sobre questões específicas (parágrafo único).

    Art. 24 - Competência Concorrente - a superveniencia lei FEDERAL sobre normas gerais suspende eficácia da lei estadual no que lhe for contrário.

  • A questão aborda a temática relacionada à organização do Estado, em especial no que tange à repartição constitucional de competências. Tendo em vista a disciplina constitucional sobre o assunto, é correto afirmar que Lei estadual que versasse sobre proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência teria sua eficácia suspensa na hipótese de superveniência de lei federal sobre normas gerais, naquilo que lhe fosse contrária, caso houvesse o Estado exercido competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. Nesse sentido, conforme a CF/88:

    Art. 24 – “Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: [...] XIV – proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência; § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário”.

     

    Gabarito do professor: letra b.


  • A alternativa A está incorreta. De acordo com o art . 24, da CF/ 88, compete à
    União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar para atender a suas
    peculiaridades, o município não tem essa competência. Além disso, para que a
    União, os Estados e o DF possam legislar, não dependem de normas gerais.


    A alternativa B está correta e é o gabarito da questão, pois é o que dispõe o
    §4º , do art . 24, da referida Lei:

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual,
    no que lhe for contrário.

     

    A alternativa C está incorreta. Trata-se de uma competência concorrente entre
    a União, os Estados e o DF, e não de uma competência legislativa privativa.


    A alternativa D está incorreta. Não é necessário que haja lei complementar para
    que o Estado possa legislar, por se tratar de uma legislação concorrente.


    A alternativa E está incorreta. Segundo o art . 30, I , da Constituição
    Federal, compete aos Municípios legislarem sobre assuntos de interesse local.

  • Gab - B

     

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

     

    XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;

     

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

     

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

  • Gabarito B

     

                               ( não é necessário lei complementar autorizando os Estados a legislar, pois a competência é concorrente )

     

     

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:           (não entra município)

     

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

     

    II - orçamento;

     

    III -  Juntas  Comerciais;

     

    IV -  Custas dos serviços forenses;

     

    V -  Produção  e Consumo;

     

    VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

     

    VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;

     

    VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

     

    IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação;  

    (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)

     

    X - criação, funcionamento e processo do juizado de Pequenas Causas;

     

    XI - Procedimentos em matéria processual;            ( se fosse Direito Processual - >> privativa da União )

     

    XII -  Previdência Social,  proteção e defesa da saúde;

     

    XIII -  Assistência jurídica  e Defensoria pública;

     

    XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;

     

    XV - proteção à infância e à juventude;

     

    XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.

     

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

     

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

     

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

     

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais SUSPENDE a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. 

     

     

     

    .       

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

     

    XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;

     

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.     

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.     


ID
1153099
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No exercício de suas atribuições regulares, servidores responsáveis pelo controle interno de órgão da Adminis- tração direta federal deparam-se com ilegalidade na contratação de serviços de limpeza mediante dispensa de licitação. Nesta hipótese, considerada a disciplina constitucional da matéria,

I. Os responsáveis pelo controle interno deverão dar ciência da ilegalidade ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

II. Compete ao Tribunal de Contas da União, uma vez cientificado, assinar prazo para que o órgão adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei e, se não atendido, determinar a sustação da execução contratual.

III. Quando do julgamento respectivo, o Tribunal de Contas da União poderá aplicar aos responsáveis pela contratação considerada irregular as sanções previstas em lei, inclusive multa proporcional ao dano causado ao erário.

Está correto o que se afirma APENAS em :

Alternativas
Comentários
  • CF

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: 

    VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário; 

    IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade; 

    § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis. 

    § 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito. 

    Art. 74. [...]

    § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária. 
  • Cuidado para não cair nessa pegadinha do TCU:


    - TCU tem competência para sustar ATOS administrativos.

    CF, 71, X: sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;

    - Congresso Nacional é o competente para sustar CONTRATOS administrativos.

    CF, 71, § 1º: No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.


  • TCU susta atos administrativos, Congresso susta Contratos administrativos.

  • GABARITO: LETRA A.

    ITEM I - CF/88: Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

    ...

    ITEM III - CF/88: 

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;

  • Fiquei com a seguinte dúvida:
    Blz. A sustação de contratos é feita pelo Congresso Nacional. Até aí ok.
    Agora, mesmo que a sustação seja feita pelo Congresso, vai ser o TCU que vai julgar e aplicar a multa?

  • Uma vez vi uma macete aqui no QC, mas agora não me recordo quem era o autor pra atribuir os créditos.

    Sustação de ATo - Tribunal de Contas da União

    Sustação de CoNtrato - Congresso Nacional.


    Com relação ao item III também havia ficado com dúvida, mas segue fundamentação:

    Art. 71, VIII - O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;

  • onde está escrito "quando do julgamento" na CF?

  • Douglas e Mateus Souza, 

    Eu entendo assim: tratando-se de contrato, o CN é quem aplicará a sustação do ato (art.71, §1º), agora, se ele ou o Poder Executivo não o fizer no prazo de 90 dias, o TCU é quem fará (art.71,§2º), por isso a locução na alternativa III "Qdo do julgamento..." Sendo o TCU o aplica-se o inciso VIII do mesmo art.71 da CF.
  • O que me atrapalhou foi "quando do julgamento", não se fala em julgamento na literalidade do inciso.

  • Esse "quando do julgamento" é para derrubar, pois o TCU não julga, mas poderá aplicar as sanções. FCC e suas lambanças!

  • Letra A Correta:

    - Importante ressaltar a eficácia de título executivo extrajudicial, que possuem as decisões do TCU de multas ou imputação de débito;

    * Art. 71, XI, Par.3° da CF.

    - aTos = Tcu; 

    - CoNtrato = CN;

    * Art. 71, X da CF.

    - Pena de responsabilidade solidária, que não se presume, decorre da lei ou da vontade das partes;

    * Art. 74, Par. 1° da CF

     

  • Sustar CONtratos é com o CONgresso.

  • Cuidado! A regra é a de que o TCU não pode sustar contrato, mas o mesmo, diante da inércia daqueles que são responsáveis por sustá-lo (a saber o Executivo quando solicitado pelo CN), pode "DECIDIR A RESPEITO" decorridos 90 dias de sua orientação ao Congresso Nacional para sustação do contrato (Art 71 § 2º).  Segundo decisão do STF no MS 23.550/DF, a expressão "decidir a respeito"  expressa no § 2º do art. 71 - diante da omissão do Congresso Nacional e do Poder Executivo -, significa determinar à autoridade administrativa a anulação do contrato

  • -
    questão boa, errei por falta de atenção!
     

  • Susta:

     

    aTo -> Tcu

    CoNtrato - > CN

     

    gab A

  • É FUNÇÃO PRECÍPUA E DIRETA DO CONGRESSO NACIONAL REALIZAR A SUSTAÇÃO DOS CONTRATOS!

  • A questão aborda a temática geral da fiscalização contábil, financeira e orçamentária do Estado. Tendo em vista o caso hipotético narrado e as normas constitucionais sobre o assunto, analisemos as assertivas:

    Assertiva I: está correta. Conforme art. 71, CF/88 – “O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: [...] VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário”.

    Assertiva II: está incorreta. Segundo art. 71, CF/88 – “O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: [...] IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade; § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.  § 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito”.

    Assertiva III: está correta. Conforme art. 71, CF/88 – “O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: [...] VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário”.

    Portanto, estão corretas as assertivas I e III.

    Gabarito do professor: letra a.


  • GABARITO A)

    CONgresso susta CONtrato

     

  • Item I (Correto). Os responsáveis pelo controle interno deverão dar ciência da ilegalidade ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária. 

    CF, 74 § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

    Item II (INCORRETO). Compete ao Tribunal de Contas da União, uma vez cientificado, assinar prazo para que o órgão adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei e, se não atendido, determinar a sustação da execução contratual. 

    CF, 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;

    § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.
     

    Item III (Correto). Quando do julgamento respectivo, o Tribunal de Contas da União poderá aplicar aos responsáveis pela contratação considerada irregular as sanções previstas em lei, inclusive multa proporcional ao dano causado ao erário. 

    CF, 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;

  • Gab - A

     

    II - Errado, Art. 71 da Cf de 88 

    § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

    § 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.


ID
1153102
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assim como para juízes, a Constituição da República estabelece, em relação aos membros do Ministério Público,

Alternativas
Comentários
  • CF

    Art. 128. [...]

    § 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros

    I - as seguintes garantias:

    a) vitaliciedade, após dois anos de exercícionão podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado

    b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa; 

    c) irredutibilidade de subsídio; 

    II - as seguintes vedações: 

    a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais;

    b) exercer a advocacia; 

    c) participar de sociedade comercial, na formada lei; 

    d) exercer, ainda que em disponibilidade,qualquer outra função pública, salvo uma de magistério;

    e) exercer atividade político-partidária;

    f) receber, a qualquer título ou pretexto,auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas,ressalvadas as exceções previstas em lei. 

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias

    I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado; 

    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse públicona forma do art. 93, VIII (ou seja, fundada “em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa”)

    III - irredutibilidade de subsídio; 

    Parágrafo único. Aos juízes é vedado: 

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério; 

    II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo; 

    III - dedicar-se à atividade político-partidária. 

    IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;

    V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. 

    Portanto, a resposta certa é a "a", pois os juízes, no primeiro grau, embora cheguem a adquirir vitaliciedade também após dois anos de exercício, durante esse período, a perda do cargo depende de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado. Já os membros do MP, e também o advogado ou o promotor que deixa suas atividades e inicia nova carreira já como desembargador ou ministro pelo mecanismo do quinto constitucionalsó perdem o cargo por sentença judicial transitada em julgado, por mais que não tenham ainda adquirido a vitaliciedade.

    ... 

    P.S.: Pessoal, tanto o colega Leonardo Oliveira quanto a colega Bárbara estão corretos ao me contestarem no que diz respeito à garantia de vitaliciedade aos membros do MP, ou seja, quando se diz que “não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado” considera-se que já se tenha passado o período de 2 anos e que, por conseguinte, tais membros já tenham adquirido a vitaliciedade. Portanto,o que tornaria a alternativa “a” mais adequada do que a “d” seria justamente o que a amiga Bárbara principiou: o fato de que – ao contrário dos membros não vitalícios do MP, que podem perder o cargo por penalidade disciplinar – os juízes não vitalícios não perderão o cargo diretamente sem que haja “deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado”. Valeu a discussão. 

  • Perdão, Valter, mas creio que a vitaliciedade dos desembargadores que advém do quinto constitucional lhes é assegurada desde o momento da posse. Este é o motivo pelo qual só perderão o cargo por sentença judicial transitada em julgado. Também acertei a questão, porém, tive dúvida entre as alternativas "a" e "d". Penso que a alternativa correta se justifica pelo simples fato de que a garantia da vitaliciedade para os magistrados fazer menção ao período do estágio de vitaliciamento, enquanto a garantia dos membros do MP ser omissa em relação a dito lapso temporal. Este é o motivo pelo qual o enunciado da questão ser: "Assim como para juízes..."

     Por favor, comentem. 

  • Questão passível de anulação, ao meu ver. 

  • Acredito que o erro esteja justamente no fato de que para os magistrados, além da garantia da vitaliciedade, há também a garantia de, no estágio de vitaliciamento, só poderem perder o cargo por deliberação do tribunal a que estiverem vinculados. 

    Me pareceu esse o entendimento do colega Leonardo de Oliveira também.



  • Também fiquei entre a A e a D. Seguindo o Leonardo e a Juliana, também não concordo com a interpretação do Valter, por isso vou comentar como interpreto esses dispositivos.


    Com relação à assertiva A:

    QUESTÃO: garantia de inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa

    MP: Art. 128, §5º, I, b: inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa. CORRETO.

    JUIZ: Art. 95, II: inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII; (ou seja, mediante decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa). ERRADO, pois, apesar de também ser por voto da maioria absoluta, não é mediante decisão do órgão colegiado, e sim do respectivo tribunal ou do CNJ.


    Com relação à assertiva D:

    QUESTÃO: garantia de vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado.

    MP: Art. 128, §5º, I, a: vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado. CORRETO.

    JUIZ: Art. 95, I: vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado. ERRADO, uma vez que, no caso do MP, apesar de também adquirir a vitaliciedade após 2 anos de exercício, tão somente a partir de então terão garantia quanto a perder o cargo. No caso dos juízes há essa garantia desde antes de completados os 2 anos de exercício, mudando, contudo, a forma mediante a qual poderá perdê-lo. Isso porque, "nesse período" significa "enquanto espera completar os 2 anos para ser vitalício", então "nesse período", naquele anterior aos 2 anos, o juiz apenas poderá perder o cargo, apesar de ainda não ter adquirido a vitaliciedade, por deliberação do tribunal a que está vinculado. Já nos "demais casos", ou seja, a partir dos 2 anos, momento no qual já possui a garantia da vitaliciedade, poderá perder o cargo tão somente mediante sentença judicial transitada em julgado. Assim, para o MP é prevista vitaliciedade a partir de 2 anos de exercício, assim como também o é para juízes, no entanto, para estes previu-se, também, uma garantia para o período de exercício anterior aos 2 anos.

  • Aparentemente ninguém atentou para o enunciado:

    "Assim como para juízes..."


    A questão está fazendo uma comparação entre os Juízes e o MP, é só comparar os dois e ver se cada alternativa se adequa aos dois casos, Artigos 93, 95, 128 e 129


    Me divirto com os que pensão que sabem muito e vivem criticando as bancas.

  • Comparando os dispositivos da Constituição brasileira que tratam das garantias e impedimentos previstos para os juízes (arts. 93, 95 e 96) e membros do Ministério (art. 128, 129), podemos perceber que:

    A inamovibilidade tanto para magistrados quanto para membros do MP só pode ser restringida por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente (Tribunal ou CNJ no caso de juízes e órgão colegiado competente do Ministério Público), pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa. Portanto, correta a alternativa A.


    Os concursos públicos para ingresso na magistratura e no Ministério Público exigem o mínimo de três anos de atividade jurídica e não dois. Incorreta a alternativa B.


    Tanto juízes quanto membros do Ministério Público não podem exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública. Contudo, o magistério constitui uma exceção para ambos. Incorreta a alternativa C.


    Os membros do Ministério Público e os juízes têm garantia de vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado. Antes desse período, no entanto, a Constituição prevê para os juízes a exigência de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado. Não há tal previsão constitucional para membros do Ministério Público. Incorreta a alternativa D.


    Os membros do Ministério Público e os juízes não podem exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos (e não dois anos como afirmar a alternativa E) do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. Incorreta a alternativa E.


    RESPOSTA:
    Letra A



  • Caí nessa falta de atenção, edisonn.

  • Pelo amor de deus ....alguém poderia me explicar qual o erro da letra "D".?!?!?!!?

  • Katianne Assunção, as questões são elaboradas por pessoas. Todos somos pessoas e erramos. No entanto, algumas pessoas não admitem o erro. Outras ficam querendo justificar o erro das outras. O fato é que não há erro na letra "d". A "a" também está certa. A questão deveria ser anulada. Simplesmente isso. Mas a FCC, como outras bancas, e como outras pessoas, às vezes, prefere não admitir. Aí perdemos um tempão tentando descobrir pelo em ovos. O erro é da FCC. Sobre o mérito das discussões abaixo. Nos dois anos iniciais, tanto membros do MP como os juízes podem perder o cargo administrativamente. Quem toma a decisão, no caso dos juízes, é o respectivo tribunal, ao qual seja vinculado ou o CNJ. Repiso, em decisão administrativa, não judicial, mesmo quando for um tribunal. No caso do MP, quem decide é o colegiado respectivo, da lei respectiva, mas pode ser o CNMP também. Saudações!

  • Gabarito A

    Erros das outras questões: 

    B)São exigidos 3 anos de atividade jurídica

    C) Pode exercer cargo de magistério

    D) art 17, I da LC75: Acredito que consideraram errado por causa da falta da palavra "efetivo". 

           I - vitaliciedade, após dois anos de efetivo exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;


    E)Essa vedação está na CF, art 95 § único, mas é só para juízes.

  • Eu custei para entender o erro da letra "D" mas lembrei dos juízes que entram nos Tribunais Regionais pelo quinto constitucional (advogados e membros do MP) que adquirirem vitaliciedade no momento da posse no tribunal, ou seja, eles não precisam esperar por dois anos para se tornarem vitalícios como precisam os juízes de primeiro grau.


  • Vitaliciedade:

    AQUISIÇÃO: No 1º grau : O juiz adquire a vitaliciedade após 2 anos de efetivo exercício

                           Nos tribunais: O juiz adquire a vitaliciedade com a posse

  • A questao foi muito capciosa. Parece me bem interessante o raciocinio do colegaquanto a uma vitaliciedade relativa dos magistrados nos dois anos iniciais, a qual nao gozam os membros do MP.

  • Em relação a letra E, diferentemente do que foi dito pela colega Gata Tiara, a vedação do art. 95, V, aplica-se aos membros do MP, conforme previsto no par. 6o. do art. 128 da CF (§ 6º Aplica-se aos membros do Ministério Público o disposto no art. 95, parágrafo único, V. ). O Erro dessa alternativa é o período, pois são três anos e não dois, como enunciado na alternativa.

  • Gabarito letra A

    A letra D está errada porque no período inicial de 2 anos, o juiz poderá perder o cargo mediante deliberação do tribunal a que estiver vinculado. O enredo da assertiva fornece entendimento de que, em qualquer período, seria somente por sentença transitada em julgado, e isso, de acordo com Art.95 - I - da carta magna não é verdade.

    Bons estudos!
  • Mas o membro do MP não vitalicio tbm pode perder o cargo!! Não?

  • A)Art. 128 § 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:

    b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa;  CORRETA

    B) exigindo-se no mínimo 3 anos de atividade jurídica ERRADO

    C) pode exercer função de magistério ERRADO

    D)custei a entender, mas vejamos aos juízes que são nomeados e entram pelo quinto constitucional  já adquirem a vitaliciedade no ato da POSSE. E também no estágio de vitaliciamento -ou seja, probatório,  antes dos 2 anos-,  só poderem perder o cargo por deliberação do tribunal a que estiverem vinculados. ERRADA Seria isso?? 

    E) são 3 anos ERRADO 

  • Interessante!

  • Com todo respeito a quem pense o contrário, mas para mim já que a alternativa D é considerada errada pois antes dos dois anos a forma de perda do cargo entre magistrados e membros do MP é diferente e portanto foi considerada errada, mesmo que após os dois anos ambos tenham a perda somente por sentença judicial transitada em julgado. A letra "A" também deveria ser já que a inamovibilidade tem a ressalva por maioria absoluta do Tribunal e dos membros do MP é maioria absoluta do órgão colegiado. 

  • Questão pra interpretar... é exatamente isso, hoje em dia que elimina candidatos!!! 

  • Questão extremamente capciosa! O TRT15 entrou para a história mesmo! Eu até lembrei deste detalhe da vitaliciedade dos juízes, mas pensei que com os membros do MP seria a mesma coisa, mas não é! Além disso tinha-me esquecido do lance da maioria absoluta no caso da Inamovibilidade, por isso pensei que o erro estivesse ali! Típica questão para eliminar quem decora a letra da lei sem interpretar o contexto nela inserido! A galera pede questões de prestigiem o raciocínio, mas estão tão habituados a decorarem a letra da lei, por culpa da própria FCC, que quando caem, reclamam! kkkkkk

  • Pessoal, me ajudem !!!

    Acho que até a letra A também está incorreta, pelo fato de que, no caso dos juízes, a decisão sobre a inamovibilidade cabe ao respectivo tribunal ou ao CNJ e, no caso dos promotores, a decisão cabe apenas ao órgão colegiado. 

    PROCEDE OU ESTOU FICANDO LOUCA?????

    Art. 95, Os juízes gozam das seguintes garantias:

    II - Inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art 93 III

    Art. 93 .Lei complementar, de iniciativa do STF, disporá sobre o estatuto da magistratura, observados os seguintes princípios:

    III - o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão do voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA, assegurada a ampla defesa.

    Já no caso dos membros do MP não menciona do CNJ.

    Art 128

    I - as seguintes garantias:

    b) inamovibilidade, salvo por interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do MINISTÉRIO PÚBLICO, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada a ampla defesa.



  • No nervosismo do momento da prova,  o caboco  que acertar uma questão dessa merece umas férias no caribe tudo free por conta do fcc.

  • Galera, tribunais e CNJ SÃO órgãos colegiados, viu!!! 

  • Aí aparece essa questão da FCC pedindo a resposta incorreta e claro que a D foi considerada correta.

    Quanto ao tratamento reservado ao Ministério Público na Constituição Federal, assinale a assertiva INCORRETA.

    a)Dentre as atribuições do Conselho Nacional do Ministério Público está a de rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano.

    b)O Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, oficiará junto ao Conselho Nacional do Ministério Público.

    c)A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização da maioria aboluta do Congresso Nacional.

    d)A vitaliciedade de membro do Ministério Público se dará após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado.

    e)Dentre seus membros, o Conselho Nacional do Ministério Público contará com dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal. Direito Administrativo

  • Comentário do QC:

    Os membros do Ministério Público e os juízes têm garantia de vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado. Antes desse período, no entanto, a Constituição prevê para os juízes a exigência de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado. Não há tal previsão constitucional para membros do Ministério Público. Incorreta a alternativa D.

    Então pq a alternativa D está errada? 

  • Lívia, tenho um questionamento parecido com o seu.

  • Realmente fiquei, como muitos, entre a A e a D. Pra mim as duas estão incompletas, porém ao ler os comentários concordei com a Caroline, Tribunais e CNJ são considerados órgãos colegiados para este fim. Na hora da prova quero veeer interpretar dessa forma.

  • Excelente comentário Lívia Braga!

    Edisonn também me divirto com os que "pensão" dessa forma! rs

  • sinceramente? apesar dos ótimos comentários e do comentário do professor...eu como alguns colegas não consigo entender o erro da letra D e pior ainda consigo uma safadeza sem tamanho da banca. uma escrotidão sem mim, uma canalhice! ¬¬

  • a) CERTA. Art. 95 CF/88: Os juízes gozam das seguintes garantias:

    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;

    Art. 128 CF/88: O Ministério Público abrange: 

    I - as seguintes garantias:

    b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa;


    b) ERRADA. Art. 93 CF/88: Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    I - ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz substituto, mediante concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classificação;

    Art. 129, §3º CF/88: O ingresso na carreira do Ministério Público far-se-á mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realização, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e observando-se, nas nomeações, a ordem de classificação.


    c) ERRADA. Art. 95, § Único CF/88: Aos juízes é vedado:

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

    Art. 128 CF/88: O Ministério Público abrange: 

    II - as seguintes vedações:

    d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério;


    d) ERRADA. A vitaliciedade ocorre após os dois anos de exercício somente aos juízes de 1º grau, já a vitaliciedade dos juízes de Tribunais ocorre com a posse.

    Art. 95 CF/88: Os juízes gozam das seguintes garantias:

    I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;

    Art. 128 CF/88: O Ministério Público abrange: 

    I - as seguintes garantias:

    a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;


    e) ERRADA. Art. 95, § Único CF/88: Aos juízes é vedado:

    V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.

    Art. 128, §6º CF/88: Aplica-se aos membros do Ministério Público o disposto no art. 95, parágrafo único, V.

  • A letra A esta incorreta. A questao pede de acordo com a cf. Ou seja, os juizes podem ser movidos por interesse publico, por meio da maioria absoluta do TRIBUNAL ou do CNJ. Ja o povo do MP, seria por meio dos seus orgaos colegiados. Se as duas coisas fossem a mesma coisa, o legislador colocaria "orgaos colegiados" no lugar do " tribunal ou cnj" no caso dos juizes
  • Bom, para aqueles que estão vendo esta questão pela primeira vez e nao estão compreendendo aonde está o erro da letra D (e querem fugir da discussão explicitada pelos colegas), é bem simples:

    O ENUNCIADO da questão pede "Assim como para os juízes", ou seja, as garantias devem se dar da mesma forma tanto para os membros do MP como para os juízes.

    A letra A, apesar do "texto diferente" no art. 95, I (juízes) e art. 128, I,a (Membros MP), traz em sua essência a mesma garantia e nos mesmos moldes. Isto é, após 2 anos de exercício a perda do cargo se dá atraves de sentença judicial transitada em julgado.

    Já a Letra D, existe uma diferença que para muitos passou despercebida: A inamovibilidade dos membros do MP poderá se dar, cumulativamente: 1.por interesse público

    2. por decisão do orgão colegiado competente do MP

    3. Voto da maioria absoluta de seus membros

    4. Assegurada a ampla defesa.

    Já para os juízes, podera ocorrer: 

    1, Por interesse público

    2. Na forma do art. 93, VII, isto é "...decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do CNJ, assegurada a ampla defesa".

    Portanto, a forma como poderá ocorrer a remoção dos membros do MP e dos juízes ocorrem de maneiras diferentes, daí o erro da letra D.

    Vale frisar novamente que o grande X da questão encontra-se no enunciado.

     

  • Gente, alguém sabe explicar de forma clara, direta e embasada qual o erro da letra "d"??

  • Então Daniela e demais guerreiros, a D se torna errada quando você se atenta para o enunciado. 

    ele começa dizendo: "assim como para juízes (...)"

    então tu tem que cravar a resposta cuja disposição é identica tanto pro juiz quanto pro promotor. 

    No caso dos juízes, eles perdem a vitaliciedade:

    antes de completar os 2 anos: por deliberação do tribunal;

    após 2 anos, nos termos da CF: "nos demais casos": por sentença.

    são 2 possibilidades de perda da vitaliciedade pro juiz e só 1 pro promotor. 

    espero ter ajudado. 

  • Aquele momento em que os comentários te deixam mais confusos que a questão!

    Já deu!

  • Comentários da letra D:

    Talvez o erro seja porque no MP o ingresso é exclusivo por concurso público, logo todos os membos devem adquirir a vitaliciedade após 2 anos de exercício. Já a magistratura tem provimento por concurso público no "primeiro grau" e tem o quinto constitucional nos tribunais, cabendo a vitaliciedade "após o decurso de 2 anos" apenas no primeiro caso, ou seja, apenas para os juízes de carreira. 

  • Qual o erro da letra D? NÃO VISLUMBRO ERRO NELA.. Me acordem quando acharem o erro de fato e de direito :#
  • Comentarios do prof. , ajudaar quem nao tem acesso!!

    Comparando os dispositivos da Constituição brasileira que tratam das garantias e impedimentos previstos para os juízes (arts. 93, 95 e 96) e membros do Ministério (art. 128, 129), podemos perceber que: 
     

    A inamovibilidade tanto para magistrados quanto para membros do MP só pode ser restringida por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente (Tribunal ou CNJ no caso de juízes e órgão colegiado competente do Ministério Público), pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa. Portanto, correta a alternativa A.


    Os concursos públicos para ingresso na magistratura e no Ministério Público exigem o mínimo de três anos de atividade jurídica e não dois. Incorreta a alternativa B.


    Tanto juízes quanto membros do Ministério Público não podem exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública. Contudo, o magistério constitui uma exceção para ambos. Incorreta a alternativa C.


    Os membros do Ministério Público e os juízes têm garantia de vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado. Antes desse período, no entanto, a Constituição prevê para os juízes a exigência de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado. Não há tal previsão constitucional para membros do Ministério Público. Incorreta a alternativa D.


    Os membros do Ministério Público e os juízes não podem exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos (e não dois anos como afirmar a alternativa E) do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. Incorreta a alternativa E.


    RESPOSTA: Letra A

     

     

     

  • Sobre o erro da D:

    Art.129, § 4º -  Aplica-se ao Ministério Público, no que couber, o disposto no art. 93.

    Art.93, IV - previsão de cursos oficiais de preparação, aperfeiçoamento e promoção de magistrados, constituindo etapa obrigatória do processo de vitaliciamento a participação em curso oficial ou reconhecido por escola nacional de formação e aperfeiçoamento de magistrados;

    Ou seja, a letra D fala que a garantia de vitaliciedade é dada após 2 anos de efetivo exercício. Na verdade, esta afirmação está incompleta, pois além dos 2 anos de efetivo exercício, também é necessário cumprir os cursos oficiais para magistrados (conforme art.93, IV) para  poder adquirir a garantia de vitaliciedade.

    Então, garantia de vitaliciedade = 2 anos de efetivo exercício + cursos oficiais. Nesta questão, teríamos que escolher a alternativa mais completa, que no caso é a A.

  • Senhor, livrai-me desse tipo de questão nas provas de concursos, em nome de JESUS, AMÉM !!!.

  • Acredito que o que pode tornar a letra D errada é que a vitaliciedade, no caso do quinto constitucional para os magistrados, é adquirida na posse. Isto é, seria quase uma "exceção" à regra de 02 anos, que não atinge ao MP de forma alguma. Mais alguém concorda?

  • Tanta questão inteligente e difícil para formular e eles apelam para um absurdo desses....

  • Todos os quoruns previstos na Seção relativa ao MP da Constituição são de maioria absoluta.

  • GABARITO LETRA A

     

    CF

     

    A)CERTA.Art. 128. § 5º I - as seguintes garantias: b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa;

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias: II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;

    Art. 93-VIII o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;

     

    B)ERRADA.Art. 129 § 3º O ingresso na carreira do Ministério Público far-se-á mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realização, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e observando-se, nas nomeações, a ordem de classificação.

     

    Art. 93.I - ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz substituto, mediante concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classificação;

     

    C)ERRADA.Art. 95.Parágrafo único. Aos juízes é vedado: I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, SALVO uma de magistério;

    Art. 128. § 5º  II - as seguintes vedações: d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, SALVO uma de magistério;

     

    D)ERRADA. Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de DELIBERAÇÃO DO TRIBUNAL  a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;

     

    Art. 128. § 5º I - as seguintes garantias: a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;

     

     

    E)ERRADA. Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

     Parágrafo único. Aos juízes é vedado V- exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos TRÊS ANOS do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.

     

    Art. 128. § 6º Aplica-se aos membros do Ministério Público o disposto no art. 95, parágrafo único, V. 

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAM!! VALEEEU

  • Apesar da questão apenas mencionar a CF, conhecendo a Lei 75 - Dispõe sobre a organização, as atribuições e o estatuto do Ministério Público da União - dava para matar a questão, pois há previsão legal de perda do cargo por não cumprimento do estágio probatório, condição para adquirir a vitaliciedade.


    Art. 57. Compete ao Conselho Superior do Ministério Público Federal:

    XVIII - decidir sobre o cumprimento do estágio probatório por membro do Ministério Público Federal , encaminhando cópia da decisão ao Procurador-Geral da República, quando for o caso, para ser efetivada sua exoneração;

     

    LETRA D, PORTANTO ERRADA
     

  • Fuleiragem essa questão, viu. 

  • Esse erro apontado na D não colou, pra mim. A questão fala depois da vitaliciedade (após dois anos de exercício), não antes. Se for ver bem a A está mais errada, pois não há previsão de remoção de membros do MP por deliberação do CNJ, para os juízes há essa possibilidade, expressa na CF. Logo, a semelhança é maior na alternativa D que na A. Pessoal parece que fica cego ao tentar justificar os gabaritos da banca. Infelizmente toda prova tem dessas questões ridículas que acabam mudando o rumo da vida de muitas pessoas, é uma fatalidade. Pelo menos, na minha opinião, isso acontece com menos intensidade com a FCC que com o CESPE, por exemplo.

  • Merda de questão de uma banca de merda.

  • Acho que a Letra D ficou errada, pois não mencionou "efetivo exercício". No entanto, já vi questões que não mencionavam e consideraram correta. Mas é aquele detalhe: tá em dúvida entre duas alternativas que você tem certeza que estão corretas? Pense mais um pouco e veja se lembra detalhes das palavras do texto da lei seca para marcar a "mais correta". 

  • A - Certa.

     

    B - Errada, exige-se 3 anos de atividade jurídica, DETALHE>> não se conta tempo de estágio.

     

    C - Errada, pode sim UMA DE MAGISTÉRIO

     

    D - Errada, Lembremos do quinto Constitucional.

     

    E - Errada,o tempo é de 3 anos.

  • MP 1

    JUIZ 2

    VITALICIEDADE

    APÓS 2 ANOS DE EXERCICIO 1

    1º GRAU: APÓS 2 ANOS DE EXERCICIO. 2

    QUANDO ENTRA PELO 1/5 CONSTITUCIONAL: DESDE O INICIO. 2

    INAMOVIBILIDADE

    EXCEÇÃO: INTERESSE PÚBLICO. MEDIANTE DECISÃO DO ÓRGÃO COLEGIADO DO MP PELO VOTO DA MAIORIA ABSOLUTA DE SEUS MEMBROS. 1

    EXCEÇÃO: INTERESSE PÚBLICO. MEDIANTE DECISÃO DA MAIORIA ABSOLUTA DO TRIBUNAL, AO QUAL ESTIVER VINCULADO OU DO CNJ. 2

    PERDA DO CARGO

    SOMENTE COM SENTENÇA TRANSITADA EM JULGADO EM QUALQUER HIPÓTESE 1

    ANTES DE VITALICIO: PELA DELIBERAÇÃO POR MAIORIA ABSOLUTA DO TRIBUNAL, AO QUAL ESTIVER VINCULADO. 2

    DEPOIS DE VITALICIO: SENTENÇA TRANSITADA EM JULGADO. 2

  • Fui na A por absoluta certeza, mas parem de justificar a D com o artigo 95, inciso l !

    A letra D está extremamente correta também de acordo com o artigo 128, parágrafo 5°, inciso l, está igual até na vírgula rsrsrs!

    Com certeza essa daí deve ter sido anula à época!

    Corretas letra A e D!

    Abraços!

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 128. O Ministério Público abrange:

     

    § 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:

     

    I - as seguintes garantias:

     

    a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;

     

    b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa;      

      

    c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º, e ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I; 

  • Gente ainda não entendi o erro da D, alguém pode comentar?

  • COM RELAÇÃO A ALTERNATIVA "D"

    ART 95 CF/88. OS JUIZES GOZAM DA SEGUINTES GARANTIAS:

    I - VITALICIEDADE, QUE, NO PRIMEIRO, GRAU, SÓ SERÁ ADQUIRIDA APÓS DOIS ANOS DE EXERCÍCIO, DEPENDENDO A PERDA DO CARGO, NESSE PERÍODO, DE DELIBERAÇÃO DO TRIBUNAL A QUE O JUIZ ESTIVER VINCULADO, E, NOS DEMAIS CASOS, DE SENTENÇA JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO.

    NO CASO DAQUELES QUE INGRESSAREM NA CARREIRA DA MAGISTRATURA MEDIANTE NOMEAÇÃO DIRETA, COMO NO CASO DO QUINTO CONSTITUCIONAL, DE NOMEAÇÃO DE MINISTRO DO STF OU DOS MINISTROS E CONSELHEIROS DOS TRIBUNAIS DE CONTAS, A VITALICIEDADE SERÁ CONCEDIDA IMEDIATAMENTE APÓS A POSSE.

    ART 128. §5° CF/88 Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:

    A) VITALICIEDADE, APÓS DOIS ANOS DE EXERCÍCIO, NÃO PODENDO PERDER O CARGO SENÃO POR SENTENÇA JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO.


ID
1153105
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sindicato de empregados de determinado setor industrial, com base territorial municipal, pretende promover, em juízo, a defesa de direito líquido e certo de seus filiados, lesado por ato de autoridade da administração fazendária federal. Nesta hipótese, considerada a disciplina constitucional da matéria, o sindicato em questão :

Alternativas
Comentários
  • Mandado de segurança coletivo: conceder-se-á mandado de segurança, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público. Pode ser impetrado por: partido político com representação no Congresso Nacional; organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associado.

     Ação popular: visa a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, bem como a condenação por perdas e danos dos responsáveis pela lesão, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência. Ação privativa de qualquer cidadão.

    Ação civil pública: postula judicialmente a defesa do patrimônio público e social, do meio ambiente, do consumidor, de interesses difusos e coletivos. É taxativo o rol das entidades que têm legitimidade para propor a ação civil pública: Ministério Público; Defensoria Pública; União, Estados, Distrito Federal e Municípios; autarquias [...]; associações que, concomitantemente, estejam constituídas há pelo menos 1 ano nos termos da lei civil e incluam, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica... 

    A jurisprudência do STJ é pacífica no sentido de que o sindicato é considerado associação civil, para fins de legitimidade ativa para Ação Civil Pública. Assim, uma entidade sindical pode propor uma ação civil pública sem a necessidade de autorização especial para a defesa de interesse da classe

    As entidades associativas devidamente constituídas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente, possuindo legitimidade ad causam (legitimidade para a causa, isto é, qualidade para agir numa demanda judicial) para, em substituição processual, defender em juízo direitos de seus associados, sendo desnecessária a expressa e específica autorização de cada um de seus integrantes

    O Plenário do STF deu interpretação ao art. 8º, III, da Constituição e decidiu que os sindicatos têm legitimidade processual para atuar na defesa de todos e quaisquer direitos subjetivos individuais e coletivos dos integrantes da categoria por ele representada.

    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas.


  • CF:

    Art. 5º,

     LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

    a) partido político com representação no Congresso Nacional;

    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

     

  • Gente, fiquei com 2 dúvidas... Alguém poderia me ajudar por favor???

    1) O sindicato tem que ter ao menos 1 ano de funcionamento né? Não fala na questão que ele tem...

    2) Não precisa da autorização dos filiados? A letra c também estaria correta então...

    Obrigada!

  • Respondendo a dúvida -

    1) quem necessita de pelo menos um ano de funcionamento são as associações.


    2) 

    1° a questão fala de MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO

    2° a questão fala de "Organização Sindical (Sindicato)" a qual não há necessidade de expressa autorização de seus filiados, desde que haja previsão expressa no estatuto social

    3° Ainda sim se fosse alguma ASSOCIAÇÃO não dependeriam de autorização de seus filiados para IMPETRAR MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO, desde que haja previsão expressa no estatuto social.

    Você está confundindo com o que está expresso no inciso XXI - "as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;"

    Porém, mesmo não havendo expressa autorização dos seus filiados, as associações poderão impetrar mandando de segurança coletivo, logo esta atuação em específico não esta condicionada a autorização expressa.


    Você pode usar como base o que esta escrito na Súmula 629 STF "A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe da autorização destes."

    E também o art. 21 da lei 12.016 " O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido político com representação no Congresso Nacional, na defesa de seus interesses legítimos relativos a seus integrantes ou à finalidade partidária, ou por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há, pelo menos, 1 (um) ano, em defesa de direitos líquidos e certos da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou associados, na forma dos seus estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial. "


  • Gab. D

    a) Errada conforme art. 5 XXI CF

    b) Errada. O sindicato poderá impetrar mandado de segurança coletivo em defesa de seus filiados (art. 5º, LXX, “b”, CF).

    c) Errada. No caso do mandado de segurança coletivo impetrado por sindicato na defesa de seus filiados, não há necessidade de autorização expressa destes. Trata-se de substituição processual.

    e) Errada. Somente cidadão pode promover Ação Popular.

    Fonte: Site Estratégia Concurso - prof Nádia

  • Esclarecido! :) Muitoo obrigada Leanderson!


  • SÚMULA 629 STF

    A IMPETRAÇÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO POR ENTIDADE DE CLASSE EM FAVOR DOS ASSOCIADOS INDEPENDE DA AUTORIZAÇÃO DESTES.

  • Para acrescentar :

    As associações precisarão de autorização quando houver representação processual. Pq vão atuar em nome do representado.


    Neste caso em questão, temos a substituição processual. Atua-se em nome próprio para defender interesse alheio. 


    Direitos adquiridos dos filiados = direitos coletivos tutelados pelo mandado de segurança coletivo 



  • Em regra, segundo o entendimento do STF, é preciso que haja autorização expressa sim, mediante ato individual ou assembleia geral. 

     

    Ocorre que a questão é malvadinha e pede a exceção da regra, que está, justamente, no caso do mandado de segurança ("direito líquido e certo").

     

    Com efeito, no caso de mandado de segurança não é preciso a autorização expressa dos associados, nos termos da Súmula 629 do STF: "A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe da autorização destes."

     

    Bons estudos!

     

  • A questão exige conhecimento relacionado às ações ou remédios constitucionais. Tendo em vista o caso hipotético narrado e considerando o que diz a Constituição Federal sobre o assunto, é correto afirmar que o sindicato em questão estará legitimado para impetrar mandado de segurança coletivo. Conforme CF/88:

    Art. 5º, LXX, – “o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: a) partido político com representação no Congresso Nacional; b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados”.

    Em se tratando da impetração de mandado de segurança coletivo, conforme entende o STF, é suficiente a autorização genérica prevista no estatuto da associação. Dispensa-se, portanto, a autorização específica por parte de seus sócios para a impetração do remédio em juízo. De acordo com a Súmula 629, STF, in verbis: "A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe da autorização destes”.

    Gabarito do professor: letra d.


  • Mandado de segurança - é cabível quando a ilegalidade ou abuso de poder provem de uma autoridade PÚBLICA ( art.5°LXIX)

    Mandado de segurança: "individual" e coletivo. 
    o COLETIVO pode ser impetrado por organização sindical (art 5° LXX, b)

    Art. 8° ,III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da carreira...

  • Gab -  D

     

    LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

     

    a) partido político com representação no Congresso Nacional;

     

    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

     

    a) partido político com representação no Congresso Nacional;

     

    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;


ID
1153108
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Aos servidores ocupantes de cargos públicos, aplica-se à norma constitucional que estabelece.

Alternativas
Comentários
  • Bem, meu raciocínio:

    a) errado, norma constitucional para trabalhadores urbanos e rurais, mas não servidores públicos (ver CF, art. 39, § 3º);

    b) errado, participação na gestão da empresa pública é o absurdo, além de não referir-se aos servidores públicos;

    c) errado, norma constitucional para trabalhadores urbanos e rurais, mas não servidores públicos;

    d) certo, exatamente como está.

    e) errado, a duração é 120 dias.

  • CF, 39, § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.


    Art. 7º, XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

  • A letra "A" está errada porque não vem nada na CF falando sobre isso, mas sim nas normas infraconstitucionais? (lei 8.112 por exemplo)

  • Gente, um comentário não pertinente à questão, mas que me dá maior alegria: encontrar erro gramatical cometido pela própria examinadora não tem preço.

    Enunciado da questão: Aos servidores ocupantes de cargos públicos, aplica-se À norma constitucional que estabelece.

    Eles também erram \o/

  • São direitos dos servidores públicos de acordo com o art. 7º da CF:

    1) Salário mínimo;

    2) Garantia do salário, nunca inferior ao mínimo;

    3) 13º salário;

    4) Adicional Noturno;

    5) Salário família, para o trabalhador de baixa renda;

    6) Jornada máxima de 8 h diárias e 44 h semanais;

    7) Repouso semanal remunerado;

    8) Horas extras com remuneração superior no mínimo 50%;

    9) Férias anuais com 1/3;

    10) Licença gestante de 120 dias;

    11) Licença paternidade;

    12) Proteção do trabalho da mulher, com incentivos legais específicos;

    13) Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por normas de saúde, higiene e segurança;

    14) Proibição de diferença de salários, funções ou admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil. 

  • Gisele, 

    Concordo com vc, em alguns casos tbém já encontrei erros 

    grosseiros de português; mas neste caso não há erro, o acento 

    grave em questão, não está relacionado ao verbo,

    e sim, ao fato de a palavra ser um advérbio feminino.

    CRASE OBRIGATÓRIA:

    Nas espressões adverbiais femininas;

    Exs; à noite, à procura, à direita, à tarde, etc...


  • Gisele, 

    A crase neste caso não existe. O verbo aplicar, de fato é VTDI, e a preposição está corretamente colocada lá atrás (aplica a norma AOS servidores). A banca não cometeu nenhum erro de português. "A norma" é sujeito.

  • É assegurada a participação nos lucros ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei.

  • Aproveitando o gancho para rever português....srsrs
    Acredito que haja erro no enunciado, pois se colocássemos a frase na ordem direta teríamos:
    A norma constitucional que estabelece aplica-se aos servidores ocupantes de cargos públicos.

    Pelo menos foi o que entendi.
    :)
  • galera fiz um mnemônico, tenho dificuldades com essa parte que relaciona os Direitos Sociais com os Servidores Públicos. Espero que ajude! Coloquei "mulher", pois tem também a Proteção do trabalho da mulher, assim facilita a lembrar deste inciso. E relacionei a palavra "lipro" com "lipo". 

    Há questões que consideram como um direito também aplicado ao Servidor Público a "Irredutibilidade do Salário", embora não esteja no rol. Vou colocar aqui no mnemônico para ajudar.


    MULHER com 5 SALários., faz 2x LIPRO ,se FERE e HAJa REPOUSO.

    5 SAL

    Salário mínimo;

    Salário, nunca inferior ao mínimo;

    Salário – 13º;

    Salário família, para o trabalhador de baixa renda;

    Salário Irredutível


    2 LIPROs e FERE

    Licença gestante de 120 dias;

    Licença paternidade;

    Proteção do trabalho da mulher, com incentivos legais específicos;

    Proibição de diferença de salários, funções ou admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.

    rias anuais com 1/3;

    Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por normas de saúde, higiene e segurança;



    HAJA REPOUSO

    Horas extras com remuneração superior no mínimo 50%;

    Adicional Noturno;

    Jornada máxima de 8 horas diárias e 44 horas semanais;

    Repouso semanal remunerado;


    Espero que ajude! Força!

  • A crase está errada.

    Aos servidores aplica-se a norma constitucional.

  • Thiago Brito, seu mnemônico possui um pequeno erro, pois em relação aos direitos sociais o inciso VI do art. 7º (irredutibilidade de salários) não é extensivo aos servidores públicos. Sabe-se que a irredutibilidade dos vencimentos dos servidores públicos é garantida pelo Art. 38 - XV e não pelo Art. 7º - VI. Esse pequeno detalhe é tudo o que a FCC precisa para derrubar-te do cavalo kkk

  • Questão lixo! Verificar em qual diploma legal está a referida norma...

  • A letra A somente esta errada pois o enunciado diz constitucional pois a lei 8112 assegura aos servidores adicional de insalubridade periculosidade e penosidade, alias servidor tem regulamentado nessa lei o adicional de penosidade e os trabalhadores urbanos e rurais ainda carecem de lei regulamentando a penosidade!

  •  vai vai vai vai pensando na lei 8112. Mesmo sabendo da D certa. 

  • Agora não são 180 dias a licença gestante??

  • eu acho mais fácil guardar o que NÃO SE APLICA AOS SERVIDORES PÚBLICOS: 

    - ad. insabubridade, perigosidade, penosidade

    - PISO SALARIAL

    - SEG. DESEMPREGO

    - D. CRECHES FILHOS ATÉ 5 ANOS....

    - participação nos lucros

    - acordo coletivo(servidor é regido por LEI)

    - seguro contra acidentes de trabalho

    - jornada de 6 hrs turno ininterrupto de revezamento

    - irredutibilidade SALARIAL( servidor tem vencimento, não salário)

     

  • XVIII - LICENÇA À GESTANTE, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;

     

    A prorrogação de que trata o Decreto 6.690/2008 será garantida à servidora pública que requeira o benefício até o final do primeiro mês após o parto e terá duração de 60 (sessenta) dias, iniciando-se no dia subsequente ao término da vigência da licença.

     

    No caso de Adoção

    No entanto, o STF entende que essas diferenças são inconstitucionais, de tal forma que o prazo para as licenças será o mesmo, independente da idade da criança adotada (RE 778.889).

     

    De acordo com o Ofício Circular nº 14/2017-MP, de 03 de Fevereiro de 2017 (PARECER nº 003/2016/CGU/AGU, de 30 de novembro de 2016): “Os prazos da licença adotante não podem ser inferiores aos prazos da licença gestante, o mesmo valendo para as respectivas prorrogações. Em relação à licença adotante, não é possível fixar prazos diversos em função da idade da criança adotada”.

     

    STF: mesmo prazo que a licença à gestante (120 + 60).

     

    A duração da referida Licença é de 120 (cento e vinte) dias consecutivos, independentemente da idade da criança.

     

    A prorrogação da Licença à Adotante será garantida à servidora que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança e, que requeira o benefício até o final do primeiro mês após a adoção e terá duração de 60 (sessenta) dias, iniciando-se no dia subsequente ao término da vigência da licença.

     

    A concessão de licença-adotante não é exclusiva para mulheres, sendo um direito assegurado também a servidores do sexo masculino, não importando se solteiros, casados, em relação heterossexual ou homoafetiva.

     

    O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90) estabelece em seu art. 1º que criança é a pessoa com até 12 (doze) anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

     

    A licença à adotante é considerada como de efetivo exercício para todos os fins e efeitos.

    Ao pai adotante será concedida licença paternidade de 5 (cinco) dias.

     

    Previsão legal:

    Art. 208 e 210 da Lei nº 8.112/1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm

    Decreto nº 6.690/2008. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6690.htm

    Lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm

    Orientações Normativas 76 (D.O.U. 01/02/91) e 85/91 (D.O.U. 06/03/91) – DRH/SAF.

    Parecer DRH/SAF 392/91.

    Ofício Circular nº 14/2017-MP, de 03 de Fevereiro de 2017. Disponível em: https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=13126

    PARECER N. 003/2016/CGU/AGU. Disponível em: https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/pesquisaTextual/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=13128&tipoUrl=link

    http://www.planejamento.gov.br/noticias/servidores-do-executivo-federal-que-adotam-filhos-ganham-direito-a-120-dias-de-licenca

  • A questão aborda a temática dos direitos fundamentais sociais, em especial no que diz respeito aos direitos dos trabalhadores e também a temática dos servidores públicos (art. 39 e seguintes). Dentre as várias garantias que estão contidas no artigo 7º da CF/88, a única correta é a contida na alternativa “d”. Nesse sentido:

    Art. 7º, CF/88 – “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: [...]XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil”.

    Art. 39, § 3º - “Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigi”.

    Gabarito do professor: letra d.                            


  • Gab - D

     

    Bizu que aprendi aqui no QC, tudo que esta sendo citado na frase é direito dos servidores publicos.

     

    PAI com LICENÇA PATERNIDADE NOS TERMOS DA LEI dá PROTEÇÃO DA MULHER com LICENÇA GESTANTE POR 120 DIAS, durante OITO HORAS POR DIA,com TRABALHO NOTURNO SUPERIOR AO DIURNO,inclusive nas FÉRIAS,mas com REPOUSO SEMANAL PREFERENCIALMENTE AOS DOMINGOS, com REDUÇÃO DOS RISCOS INERENTES AO SEU TRABALHO, PROIBIDO A DIFERENÇA DO SALÁRIO DA FUNÇÃO POR MOTIVO DE SEXO, IDADE, COR OU ESTADO CIVIL.

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

     

    XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

     

    ===================================================================

     

    ARTIGO 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas.   

     

    § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.    


ID
1153111
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os atos administrativos gozam de atributos específicos, dos quais não dispõem os atos praticados sob a égide do regime jurídico de direito privado. Dentre eles, a :

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    Fonte Livro de Alexrndre mazza de Dir Administrativo encontramos essa resposta no capitulo de Atos administrativos

  • a) e b) Não existe presunção de exigibilidade - existe presunção de veracidade - ato é presumido verdadeiro e presunção de legitimidade - ato presume-se de acordo com a lei.

    c) Não existe presunção de validade.

    d) O que garante a execução material do ato independentemente de intervenção do judiciário é o atributo ou característica do ato administrativo reconhecida como auto-executoriedade e não exigibilidade conforme exposto.

    e) Correta.



  • Os atributos dos atos administrativos descritos pelos principais autores são:

    1. Presunção de legitimidade;

    2. Imperatividade;

    3. Autoexecutoriedade;

    4. Tipicidade.

    A presunção de legitimidade ou presunção de legalidade ou até mesmo veracidade, é um atributo presente em todos os atos administrativos, seja ele para impor obrigações ou para reconhecer e conferir direitos aos administrados.

    A presunção de legitimidade é a presunção de que os atos administrativos são validos, isto é, de acordo com a lei, até que pro o contrário. Trata-se de uma presunção relativa. EX: certidão de óbito tem a presunção de validade até que se prove que o “de cujus” está vivo.

    A imperatividade é o poder que os atos administrativos possuem de impor obrigações unilateralmente aos administrados, independentemente da concordância deste. Em outras palavras imperatividade traduz a possibilidade de a administração pública, unilateralmente, criar obrigações para os administrados, ou impor-lhes restrições. EX: A luz vermelha no farol é um ato administrativo que obriga unilateralmente o motorista a parar, mesmo que não concorde.

    A autoexecutoriedade é o poder que os atos administrativos têm de serem executados pela própria Administração independentemente de qualquer solicitação a poder judiciário, desta forma, é algo que vai além da imperatividade.

    Segundo, Maria Sylvia Di Pietro, tipicidade “é o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados”.

    Por tipicidade entende que a atuação da administração pública somente se dá nos termos do tipo legal, como decorrência do principio da legalidade.

    Para Maria Sylvia Di Pietro, esse atributo, corolário do principio da legalidade, teria o condão de afastar a possibilidade de a administração praticar atos inominados. Teoricamente, para cada finalidade que a administração pretenda alcançar deve existir um ato típico definido em lei.

    Fonte: http://www.viajus.com.br/viajus.php?pagina=artigos&id=4878&idAreaSel=1&seeArt=yes




  • Para mim sempre funcionou: 

    Presunção de legitimidade/veracidade

    Auto-executoriedade

    Imperatividade 

    T ipicidade --> Di Pietro

    Lembrando que a auto-executoriedade divide-se em exigibilidade e executoriedade. A primeira ligados a meios indiretos de coerção (multa) e a segunda a meios executórios diretos (guincho). 

  • Qual o erro da letra D?

    O que seria exigibilidade então?

  • O que me estranha nessa alternativa "e" é o emprego do termo "terceiros". Os particulares podem ser considerados terceiros na sua relação com a administração ? 

    Quanto à letra "d", Caroline, penso que é o caso de auto-executoriedade e não exigibilidade.
  • LETRA E

    A pergunta é: O que a Adm pode fazer, que nos caso de direitos privados não é possível?

    Resposta: IMPERATIVIDADE.

    Demais assertivas podem estar presentes no direito privado. (validade, exigibilidade)

  • Para decorar os atributos dos atos administrativos, só lembrar o nome de mulher: PATI

    Presunção de Legitimidade 

    Autoexecutoriedade 

    Tipicidade 

    Imperatividade"

    “A fé na vitória tem que ser inabalável..."


  • Égide é de ca...

  • caroline, 


    Uma das características dos atos é a Autoexecutoriedade que se divide em: 

    - Exegibilidade: aplicar sanções administrativas sem necessidade de ordem judicial. É uma coação indireta, pois não desfaz materialmente a irregularidade. Ex.: Multa de trânsito - o carro continuará no local proibido;

    - Executoriedade: execução material do ato administrativo (permitindo o uso da força), dispensando ordem judicial, sendo uma coação direta já que pune e desfaz concretamente a situação ilegal. Ex.: Guinchar carro para ficarmos no mesmo âmbito do ex. anterior.


    Na letra D consta que a exigibilidade garante a execução material dos atos administrativos, independentemente de intervenção judicial. Note que está sendo abordado a executoriedade e não a exigibilidade.


    Que a força esteja com você.

  • Complementando o comentário do colega abaixo (sobre a assertiva D)

     

    "Para finalizar, é relevante observar que o Professor Celso Antônio Bandeira de Mello aponta, como figuras distintas, atributos que ele denomina exigibilidade e executoriedade (o autor não utiliza a expressão autoexecutoriedade). Para o mestre, a exigibilidade seria caracterizada pela obrigação que o administrado tem de cumprir o ato, ao passo que a executoriedade seria a possibilidade de a administração, ela própria, praticar o ato, ou compelir direta e materialmente o administrado a praticá-lo (coação material)." (Direito Administrativo Descomplicado, 2015)

     

    Bons estudos!

  • Quanto aos atributos dos atos administrativos:

    - Presunção de legitimidade/legalidade/veracidade: os atos administrativos são considerados legítimos, legais ou verdadeiros, cabendo, todavia, prova em contrário.

    - Autoexecutoriedade: o ato administrativo pode ser executado pela própria Administração, sem necessidade de prévia autorização do Poder Judiciário.

    - Tipicidade: os atos administrativos devem ser editados nos termos estabelecidos em lei.

    - Imperatividade: A Administração Pública tem o poder de fazer valer seus atos administrativos  a todos os seus administrados, independentemente da vontade destes.

    Desta forma, somente a alternativa E se coaduna com os atributos elencados acima. 

    Gabarito do professor: letra E.
  • Gabarito E

    Torna-se importante destacar que o atributo coercibilidade (imperatividade) não está presente em todos os atos.

  • O atributo exigibilidade é mediato, indireto, ex: multa. Para que a administração cobre a multa deverá ingressar no PJ.

  • Entendi nem a pergunta kkkkk


ID
1153114
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre os poderes disciplinar, hierárquico e regulamentar, suas características, alcance e elementos, é correto afirmar que o poder:

Alternativas
Comentários
  • Bem, meu raciocínio:

    a) errado, regulamentar não é poder de fiscalização, mas de caráter normativo;

    b) errado, disciplinar não é decorrente de subordinação;

    c) errado, disciplinar não possui alcance geral;

    d) errado, poder hierárquico não atinge "todas" as relações jurídicas, mas as de subordinação;

    e) certo, exatamente como está.

  • Marquei E

    Questão muito bem elaborada.

    Fonte: Para essa questão indicaria o livro de Alexandre mazza Dir Administrativo

  • Marquei letra "b". Alguém poderia comentar mais detalhadamente esta questão? Entendo que o poder disciplinar está sim associado à hierarquia, pois o poder disciplinar não é justamente a possibilidade de aplicar sanções administrativas aos subordinados? A letra "e" não estaria se referindo ao Poder de Polícia?

  • O poder disciplinar se aplica a todos que estão sujeitos à disciplina da administração, - ainda que inexista hierarquia -, e não somente aos servidores que cometem infrações funcionais. Conforme o caso, a punição decorre ou não, mediatamente, do poder hierárquico.

    Nesse sentido, Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo ensinam:

    "Note-se que, quando a administração aplica uma sanção disciplinar a um agente público, essa atuação decorre imediatamente do poder disciplinar e mediatamente do poder hierárquico. Entretanto, quando a administração pública aplica uma sanção administrativa a alguém que descumpriu um contrato administrativo, há exercício do poder disciplinar, mas não existe liame hierárquico. Nesses casos, o poder disciplinar não está relacionado ao poder hierárquico". 

  • RWerneck, eu também errei essa questão, marcando a letra B, porém, pesquisando, encontrei boas respostas às minhas dúvidas.


    A parte final da questão diz: "...enquanto o poder disciplinar também abrange relações travadas sem vínculo daquela natureza." 


    De fato, pelo que eu entendi, a relação de subordinação não é um requisito determinante para que o Poder Disciplinar seja exercido, mas sim o vínculo


    Explico: não só os servidores públicos, como também todos os administrados que possuem algum tipo de vínculo com a Administração Pública, estarão sujeitos as sanções impostas por ela; como, por exemplo, um estudante que toma emprestado algum livro na Biblioteca Pública e devolve com atraso, um particular que descumpre alguma norma de seu contrato com a administração pública, etc...


    Já o poder de polícia administrativa atua de modo geral, tendo o administrado vínculo ou não. 


    Portanto, tente gravar esta palavra - vínculo - para o caso. Confunde menos. 

  • Errei a questão e não havia entendido. Analisando o comentário do colega RENATO, percebi que realmente é LETRA E.

    O meu erro foi ao analisar a última parte da letra E, onde fala que o Poder Disciplinar "abrange relações travadas sem vínculo daquela natureza (subordinação)". Não havia me dado conta de que realmente NÃO SE FAZ NECESSÁRIA a subordinação para que haja um vínculo especial entre o particular ou órgão com a adm. pública.

    Vale lembrar que o Poder disciplinar decorre: 

    a) Da HIERARQUIA; 

    b) Dos CONTRATOS ADMINISTRATIVOS. 

    No momento que temos uma relação contratual de um particular com a administração pública, esta, no descumprimento do contrato por aquele, tem autonomia para aplicar sanções ao contratado. Em que pese os contratos celebrados com a adm. pública sejam sempre de adesão, não há subordinação das partes contratantes. 

    Diante disso, a Letra E está correta. 


    Bons estudos a todos. 

  • poder disciplinar decorre da hierarquia. simples assim, e não da subordinação (resposta a letra b)

  • RESUMINHO SOBRE OS PODERES:

    1- poder normativo (gênero) – restrito aos chefes do executivo – não é poder legislativo, expedição de atos administrativos obedientes a lei

    Regulamento/decretos (espécie) à ato privativo do chefe do executivo

    ·  Executivos – dar fiel execução da lei

    ·  Autônomos – substituem o texto legal (admitido única e exclusivamente no caso do art.84, VI CF – cargo público vago e matéria de organização administrativa, desde que não gere despesa, nem extingua órgão* não é pacífico)

    Acerca do poder normativo da Administração Pública, é correto afirmaque nem toda lei depende de regulamento para ser executada, mas toda e qualquer lei pode ser regulamentada se o Executivo julgar conveniente fazê-lo. – QUESTÃO DE PROVA

    2- poder hierárquico (só se manifesta internamente)

    Quando a Administração pública edita atos normativos que se prestam a orientar e disciplinar a atuação de seus órgãos subordinados, diz-se que atuação é expressão de seu poder HIERÁRQUICO, traduzindo a competência de ordenar a atuação dos órgãos que integram sua estrutura. – QUESTÃO DE PROVA

    3 - poder disciplinar (aplicar sanções àqueles que detêm vinculo especial com o estado – agente público*)

    O poder disciplinar atribuído à Administração pública, considerando o disposto na Lei nº 8.112/90,abrange discricionariedade onde não houver disposição expressa de lei, tal como considerar a natureza e a gravidade da infração na aplicação da pena. – QUESTÃO DE PROVA

    4- poder de polícia* administrativa - art.78 CTN

    4.1 - imperatividade

    4.2 – coercibilidade – meios indiretos de coerção

    4.3 – autoexecutoriedade – meios diretos de execução (decorre de lei/ugência)

    4.4 - discricionariedade* - não é absoluta (exemplo: licença é ato vinculado)


  • GABARITO ''E''


    QUANDO A ADMINISTRAÇÃO - MEDIANTE O PODER DISCIPLINAR - APLICA SANÇÃO A UM PARTICULAR COM O QUAL POSSUI UM VÍNCULO ESPECÍFICO, ELA NÃO ESTÁ LIGADA AO PODER HIERÁRQUICO. DIFERENTEMENTE SERIA SE - COMO DESTINATÁRIO - FOSSE UM SERVIDOR PÚBLICO.
  • A relação de subordinação NÃO é requisito determinante para que o poder disciplinar seja exercido, mas sim a existência de um VÍNCULO. 

    Por exemplo: não só os servidores públicos, como também todos os administrados que possuem algum tipo de vínculo com a Administração Pública (como um estudante de uma escola pública ou o usuário de uma biblioteca pública), estarão sujeitos às sanções impostas por ela.

    O poder disciplinar é a prerrogativa pela qual a Administração apura as infrações e aplica as penalidades ao infrator.

  • Poderia se dizer que a letra B está errada também por dizer que o poder regulamentar é autônomo?

  • A questão versa sobre o alcance do poder disciplinar da A.P. Nesse sentido, o exercício do poder disciplinar da A.P. não pressupõe a existência de uma relação de subordinação. A Administração Púbica pode, por exemplo, aplicar punição à concessionária que descumpre uma previsão contratual. Tal punição é decorrência do poder disciplinar.

  • Na realidade eu descordo (em parte )do gabarito ,pois revisão é característica do poder de auto-tutela da adm.pública ou seja pode revisar seus atos e assim dispor deles  para convergir com a finalidade e legalidade pública,o que não é atributo do poder hierarquico. Já a fiscalização é comum notar nos atos de poder de polícia e não no âmbito do poder de polícia.

  • O que foi cobrado de vocês nessa questão é > 

    >Poder disciplinar se dividi em 

    1) funcional  (sanção disciplinar de agente público) decorrete diretamente do poder disciplinar e indiretamente do poder hierárquico.

    2) contratutal ou administrativo (sanção por descumprimento de contrato administrativo atinge, por exemplo, concessões de serviço público) > diretamente do poder disciplinar e não há relação de hierárquia. 

     

    #fé!

     

     

  • Questão muito top!

  • Poder Disciplinar: Depende do caso, ora será decorrente da hierárquia, ora não será:

    b)
    O poder disciplinar pressupõe alcance específico, decorrente de subordinação. Há possibilidade de ocorrer o poder disciplinar sem que digamos que haja "hierarquia" com a ADM Púb. como nos casos de Descentralização por Delegação: (Permissionárias, Concessonárias e Autorizatários). É justamente o que está escrito na alternativa e)

    Portanto na b) a FCC generalizou enquanto na e) específicou.
    #Dica pra concurso: marque a mais específica.

    Gab. E

  • a) errado, regulamentar não é poder de fiscalização, mas de caráter normativo; quem tem poder de fiscalização é o de polícia.

    b) errado, disciplinar não é decorrente de subordinação. Basta lembrar dos alunos de escolas/universidades públicas, que não são subordinados, mas podem sofrer punições disciplinares.

    c) errado, disciplinar não possui alcance geral;

    d) errado, poder hierárquico não atinge "todas" as relações jurídicas. Basta pensar nos orgãos de consultoria.

    e) certo, exatamente como está.

  • Ao meu ver, a letra E é a menos errada. Porque ela não diz claramente que o poder disciplinar abrange as relações cont​ratuais, só diz que abrange todas as outras relações que não sejam de subordinação, o que é extremamente vago. 

  • Não há poder hierarquico entre a Administração direta e indireta, o que existe é supervisão/vinculação/controle finalístico = poder de tutela, pois entre as duas carece o requisito de subordinação. 

  • Entendi nada nessa E após a vírgula kkkkk

  • A questão versa sobre os Poderes da Administração Pública.

    Segundo o Professor José dos Santos Carvalho Filho poderes administrativos é “o conjunto de prerrogativas de direito público que a ordem jurídica confere aos agentes administrativos para o fim de permitir que o Estado alcance seus fins"

    Segundo doutrina, são poderes da administração, vinculado, discricionário, hierárquico, disciplinar e de polícia.

    Em apertada síntese, o poder vinculado é aquele que é exercido diante de atos que não deixam margem para conveniência e oportunidade. Parte da doutrina entende sobre a inexistência de um “poder", mas, sim, um dever da administração pública.

    Poder discricionário, é aquele que o agente possui liberdade de atuação, lastreado na conveniência e oportunidade (mérito administrativo), escolhendo, dentre os limites da lei, o seu conteúdo.

    Poder hierárquico, caracteriza-se pela subordinação entre os servidores público dentro de uma mesma pessoa jurídica ou órgão.

    Poder disciplinar, caracteriza-se pela aplicação da punição a agentes e pessoas que possuem vinculo jurídico específico com a administração pública.

    Poder regulamentar, caracteriza-se pela edição e decretos e regulamentos destinados a dar fiel execução ás leis, pelo Chefe do Poder Executivo, tem natureza geral e abstrata.

    Poder de Polícia, segundo Hely Lopes Meirelles “poder de polícia é a faculdade de que dispõe a administração pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado".

    Realizado um breve introito, passemos as análises das alternativas:

    A – ERRADO – A fiscalização decorre do Poder de Polícia e também do Poder hierárquico.

    B – ERRADO – É o poder hierárquico que decorre da subordinação

    C – ERRADO – É o poder regulamentar que possui alcance geral e abstrato

    D – ERRADO – O poder hierárquico não atinge todas as relações jurídicas da Administração Pública, mas, somente, aquelas de âmbito interno. Se tratando de relação jurídica de âmbito externo o termo correto é vinculação.

    E – CORRETA – Poder hierárquico pressupõe subordinação e tem como consectário a possibilidade de revisão dos atos administrativos (autotutela). Já o Poder Disciplinar alcança também relações com ausência de subordinação, a exemplo de pessoas com vínculo jurídico especifico, como por exemplo, punição pela administração de um particular que com ela tenha celebrado um contrato administrativo e descumpra as obrigações contratuais. Perceba que, nesta hipótese, não há hierarquia, pois a relação jurídica é externa.


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E.

ID
1153117
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração pública precisa contratar o desenvolvimento, instalação e manutenção de um sistema de controle de processos judiciais, que também permita a integração com outros sistemas operados por entes públicos. Para tanto, pode;

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

    Fonte Lei 8666-93

    Art. 22. São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

    § 1o Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.


  • § 12.  Nas contratações destinadas à implantação, manutenção e ao aperfeiçoamento dos sistemas de tecnologia de informação e comunicação, considerados estratégicos em ato do Poder Executivo federal, a licitação poderá ser restrita a bens e serviços com tecnologia desenvolvida no País e produzidos de acordo com o processo produtivo básico de que trata a Lei no 10.176, de 11 de janeiro de 2001. (


  • De cara, elimina-se as alternativas B, D e E. b) instaurar licitação sob a modalidade concorrência, desde que o limite da contratação não exceda o limite legal. Errada. Na concorrência, não há um limite máximo, somente mínimo (serviços de engenharia de mais de 1,5 milhão e bens acima de 650 mil). d) instaurar licitação, sob a modalidade pregão, desde que o valor da contratação não exceda o limite legal. Errada. No pregão, não há limite de valor. e) promover contratação direta, mediante dispensa de licitação, sob o fundamento de personalização do objeto, o que impede prévia especificação objetiva. Errada. Os casos de contratação direta, mediante dispensa de licitação estão previstos na lei. Pode ocorrer a licitação dispensada, em que a lei determina a não realização da licitação, não havendo escolha ao administrador, e a licitação dispensável, em que a lei faculta ao administrador realizar ou não a licitação nos casos discriminados na lei. E na há dispensa de licitação pelo motivo aludido na questão. A dúvida seria quanto à alternativa A e C: a) instaurar licitação, sob a modalidade concorrência, inserindo exigências pertinentes à capacitação para execução do objeto da contratação na fase de habilitação técnica.  c) instaurar licitação, sob a modalidade de pregão, que permite a personalização casuística do produto objeto da aquisição, mediante especificidades técnicas e de qualidade.  A concorrência, tomada de preços e convite são modalidades de licitação definidas em razão do seu valor. Sendo que a concorrência é utilizada para os valores maiores, porém, pode ser utilizada para qualquer valor, pois o q não se admite é o uso de modalidade prevista para valor inferior ser usada para contratação de valor superior.  Já o pregão, não é definido em razão do seu valor, mas pelo seu objeto, que deve er bem ou serviço comum, independente do valor. Assim, se se tratar de bem ou serviço comum, pode ser usado o pregão. Bens e serviços comuns são aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos em edital, por meio de especificações usuais de mercado. Na prática, todo bem é comum. Portanto, acredito que a alternativa C também estaria correta. Alguém concorda comigo ou estou viajando muito?

  • Mara lima,

    Acredito que se vai haver especifidades técnicas (como mencionado na letra c) ou se vai haver capacitação, o tipo de licitação pode ser de técnica e preço. No caso do pregão admite-se apenas o tipo de menor preço. Dessa forma, acredito que a correta seria a letra (a) mesmo.

  • Cara Mara, são bens e serviços comuns/usuais e não casuísticos...

  • Creio que o que invalida a assertativa "c" é o casuísmo do objeto, que nao se coadnuna com a mairo objetivade do pregao, quando é utilizado para aquisicao de bens e servicos comuns.

  • Em relação à alternativa C

    CASUÍSTICO - Excessivamente minucioso 

    O art. 1º, par. ún., Lei 10.520, exige que sejam bens e serviços COMUNS.

  • Ouso discordar do gabarito. Como é possível admitir que tais exigências, referidas na alternativa "a" (tida como a correta pela banca), sejam feitas na fase de habilitação técnica se o §1º do artigo 22, ao definir a modalidade CONCORRÊNCIA, diz que "... na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto."? Estou a questionar o fato de que, na redação da alternativa, a banca deixou a entender que aludidas exigências seriam feitas na própria fase de habilitação técnica, ou seja, como se manifestasse um efeito surpresa (ausente, a priori, no edital da concorrência). Não sei se alguém mais interpretou assim, mas creio não ser possível promover as mencionadas inserções em momento superveniente, como o descrito no enunciado da assertiva. 


    Bons estudos a todos!

  • Pregão: SEMPRE do tipo menor preço! 

    Aquisição de bens e serviços comuns. Só isso já mata a letra C. 

  • Como já disse um professor ..

    vamos passar primeiro, depois a gente briga com a banca!

  • Significado de Casuístico

    adj. Que se refere ao casuísmo ou à casuística.
    Com excesso de minúcia; minucioso.
    (Etm. casuíst(a) + ico)

  • Axo que o portugueis me matou nessa questaum. Se eu soubesse o que era casuístico, tinha acertado.

    Mas também, considerei a A incorreta porque disse " inserindo exigências (...) na fase de habilitação técnica."

    Pra mim, qualquer exigência, na concorrência, deve ser inserida apenas no EDITAL, jamais em outras fases!

    Alguém pra ajudar? Valeu.

  • Mara Lima, muito bom o seu comentário. Em relação à sua pergunta, creio que não poderia ser a alternativa "C". Vou explicar complementando o que a Flávia disse: O pregão só é realizado pelo tipo de licitação menor preço uma vez que se destina justamente a aquisição de produtos comuns, e pelo que diz a alternativa "C" seria necessário que ela fosse realizada pela modalidade melhor técnica ou ainda técnica e preço, uma vez que seriam inseridas especificidades "técnicas e de qualidade". Logo é possível também eliminar a alternativa "C" independentemente de se conhecer ou não o sentido da palavra "causísticas" .

  • Vejamos cada opção, separadamente:  

    a) Certo: de fato, a modalidade concorrência seria cabível, na espécie, bem como poder-se-ia introduzir exigências relativas à capacitação para realização do objeto, a serem comprovadas na fase de habilitação técnica, o que se extrai, em suma, do teor do art. 30, II, Lei 8.666/93.  

    b) Errado: embora a concorrência seja, de fato, modalidade cabível na hipótese, a condição apresentada está incorreta, porquanto inexiste limite máximo de valor para a referida modalidade, o que se depreende do art. 23, II, "c", segundo o qual, para compras e outros serviços, que não os de engenharia (como seria o caso), a concorrência deve ser aplicada para contratações acima de R$ 650.000,00, não havendo "teto", a partir daí. E, de maneira ainda mais explícita, o §4º revela que a concorrência pode ser utilizada em licitações de qualquer valor.  

    c) Errado: o pregão é modalidade cabível para aquisição de bens e serviços comuns, o que a própria lei define como "aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado." (art. 1º, caput e parágrafo único, Lei 10.520/2002). Obviamente, essa fórmula legal não se coaduna com a " personalização casuística do produto objeto da aquisição, mediante especificidades técnicas e de qualidade", conforme consta deste item.  

    d) Errado: aqui podem ser apontados dois erros graves. Primeiro, o pregão não seria cabível, pelas razões mencionadas no item "c". Segundo, porque o pregão não possui limite máximo legal (Decreto 3.555, art. 1º, caput).  

    e) Errado: as hipóteses de licitação dispensável constituem numerus clausus, ou seja, são taxativas. E, como não há previsão legal de dispensa em caso semelhante ao narrado no enunciado da presente questão, está errado afirmar que poderia ser feita uma contratação direta.  

    Resposta: A 
  • explicando a alternativa c) ''instaurar licitação, sob a modalidade de pregão, que permite a personalização casuística do produto objeto da aquisição, mediante especificidades técnicas e de qualidade''.

     

     

    O pregão não é definido em razão do seu valor, mas pelo seu objeto, que deve ser bem ou serviço comum, independente do valor, ou seja, (( aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado -art. 1º, caput e parágrafo único, Lei 10.520/2002-)) , porém, a questão menciona ''mediante especificidades técnicas e de qualidade'', ou seja, não é um ''bem ou serviço COMUM''.

    por isso está errada.

  • Embora, a rigor, talvez o serviço descrito pelo enunciado não se enquadre como "serviços de informática", a banca poderia exigir o conhecimento do seguinte dispositivo, em questão semelhante:

     

    Lei 8.666

     

    Art. 24.  É dispensável a licitação:  

    XVI - para a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso da administração, e de edições técnicas oficiais, bem como para prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno, por órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico;

  • Não pode inserir exigências na fase de habilitação e sim na fase interna da elaboração do edital. Parece que a banca faz uma alternativa com redação dúbia justamente para confundir.

  • Art. 3°, II - "A definição do objeto deverá ser precisa, suficiente e clara, vedadas especificações que, por excessivas, irrelevantes ou desnecesárias, limitem a competição".
    Logo, levando em conta a definição de "casuística", letra C errada.

  • Thaisa Marques,

    a alternativa "A" é o gabarito.

  • Vejamos cada opção, separadamente:   

    a) Certo: de fato, a modalidade concorrência seria cabível, na espécie, bem como poder-se-ia introduzir exigências relativas à capacitação para realização do objeto, a serem comprovadas na fase de habilitação técnica, o que se extrai, em suma, do teor do art. 30, II, Lei 8.666/93.   

    b) Errado: embora a concorrência seja, de fato, modalidade cabível na hipótese, a condição apresentada está incorreta, porquanto inexiste limite máximo de valor para a referida modalidade, o que se depreende do art. 23, II, "c", segundo o qual, para compras e outros serviços, que não os de engenharia (como seria o caso), a concorrência deve ser aplicada para contratações acima de R$ 650.000,00, não havendo "teto", a partir daí. E, de maneira ainda mais explícita, o §4º revela que a concorrência pode ser utilizada em licitações de qualquer valor.   

    c) Errado: o pregão é modalidade cabível para aquisição de bens e serviços comuns, o que a própria lei define como "aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado." (art. 1º, caput e parágrafo único, Lei 10.520/2002). Obviamente, essa fórmula legal não se coaduna com a " personalização casuística do produto objeto da aquisição, mediante especificidades técnicas e de qualidade", conforme consta deste item.   

    d) Errado: aqui podem ser apontados dois erros graves. Primeiro, o pregão não seria cabível, pelas razões mencionadas no item "c". Segundo, porque o pregão não possui limite máximo legal (Decreto 3.555, art. 1º, caput).   

    e) Errado: as hipóteses de licitação dispensável constituem numerus clausus, ou seja, são taxativas. E, como não há previsão legal de dispensa em caso semelhante ao narrado no enunciado da presente questão, está errado afirmar que poderia ser feita uma contratação direta.   

    Resposta: A 

    Professor Rafael Pereira do QConcursos


ID
1153120
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A discricionariedade pode ser qualificada como atributo dos atos administrativos em geral. Quando se fala que determinado ato tem essa caractertística significa que :

Alternativas
Comentários
  • Bem, meu raciocínio:

    a) erradoo administrador deve manisfestar a vontade da lei, que reflete o interesse público não a sua vontade;

    b) erradoúnica decisão passível de ser tomada diz respeito ao ato vinculado; 

    c) certo, no entanto a questão até esse momento está considerada errada, mas a FCC alterou o gabarito para a letra "c". Já informei ao QC. 

    d) errado, não inova a ordem jurídica (discricionariedade não é decreto) nem possibilita a autoexecutoriedade (execução forçada) de seu conteúdo;

    e) errado, quando um ato é proferido em estrito cumprimento de disposição legal ele é um ato vinculado.

  • O GABARITO DO QC CONSTA COMO LETRA "b".  TEM QUE ACERTAR.

  • Gabarito C. O ato discricionário permite margem de escolha sempre dentro dos limites expressamente estabelecidos em lei.

  • Por favor, alguém poderia comentar mais detalhadamente, e com fundamentos, a alternativa correta? Agradeço desde já.

  • Alternativa correta: letra "c".

    A discricionariedade é a opção, a escolha entre duas ou mais alternativas válidas perante o direito (e não somente perante a lei), entre várias hipóteses legais e constitucionalmente possíveis ao caso concreto. Essa escolha se faz segundo critérios próprios como oportunidade, conveniência, justiça, equidade, razoabilidade, interesse público, sintetizados no chamado mérito do ato administrativo.

    Fonte: Apostilas Opção

  • Obrigado, Roberto Salgado, agora conseguir compreender.

  • Quando se trata de Ato Discricionário, o administrador tem a possibilidade de escolher dentre as opções que a lei elenca, optando por aquela que lhe for mais conveniente e oportuna. Contudo, não significa que ele escolhe a que ele "bem entender", mas baseando sempre na conveniência e oportunidadePor outro lado, existe o Ato Vinculado que é o caso em que a lei determina a forma de execução - não há mais de uma possibilidade.
  • Poder Discricionário

    No Poder Discricionário, o administrador também está subordinado à lei, porém, há

    situações nas quais o próprio texto legal confere margem de opção ao administrador e este tem

    o encargo de identificar, diante do caso concreto, a solução mais adequada. Nesses casos, o

    texto legal confere poder de escolha do agente para atuar com liberdade, exercendo o juízo de

    conveniência e oportunidade, dentro dos limites postos em lei, na busca pelo interesse público.

    Maria Sylvia Zanella di Pietro define que ''a atuação é discricionária quando a Administração,

    diante do caso concreto, tem a possibilidade de apreciá-lo segundo critérios de oportunidade e

    conveniência e escolher uma dentre duas ou mais soluções, todas válidas para o direito".

    O que se denomina mérito administrativo, nada mais é do que o poder de escolha."O

    mérito do ato é esfera decisória privativa do administrador" no dizer de Celso Antônio Bandeira

    de Melo. Dentro dos limites da lei, o administrador deve eleger entre algumas condutas a

    que melhor se adeque ao caso concreto. Desde que restrito aos limites estipulados legalmente,

    a atuação será lícita. Assim, o administrador deverá buscar a solução mais oportuna

    e conveniente ao interesse público. Segundo José dos Santos Carvalho Filho, "Conveniência

    e oportunidade são elementos nucleares do poder discricionário':

    Por exemplo, a lei 8666/93 prevê que a Administração Pública pode alienar bem imóvel

    que tenha sido adquirido pelo Estado por meio de decisão judicial ou dação em pagamento,

    através de licitação na modalidade concorrência ou leilão. Cabe ao administrador, no caso  

    concreto, analisar e se valer do instrumento mais oportuno à alienação do bem, sendo que,

    desde que opte por uma das duas modalidades autorizadas legalmente, sua conduta será válida.

    Ocorre que, como toda conduta administrativa, a atuação discricionária encontra limites no

    próprio texto legal, sendo inválida, por exemplo, a alienação destes bens mediante licitação

    na modalidade tomada de preços. Com efeito, a lei estipula os limites do chamado mérito

    administrativo e o agente estatal tem um poder de escolha, somente, nos limites da lei. Daí,

    dizer-se que a discricionariedade não se confunde com a arbitrariedade e não confere ao agente

    público uma ilimitada margem de escolha em relação à atuação do Estado.

    Professor Matheus Carvalho,CERS.

  • Na aula de direito Administrativo do estratégia cujo professor é o Daniel Mesquita, consta que o item correto da questão é a alternativa B.

    Então qual é o item certo? B ou C?

  • vi essa questão no material do estratégia e o gabarito era o item B


  • Pessoal, cuidado às vezes o professor se equivocou,  afinal todos erram. Mas um erro desse, no referido material pode confundir e muito os colegas certeza mesmo que era essa questão e esse gaba??? Tentem mencionar o professor, alertá-lo sobre isso. Quanto à  "B" nada tem a ver com o conceito de discricionariedade.

    Atos discriscionários são aqueles que a administração pode praticar com certa liberdade de escolha, nos termos e limites da lei, quanto ao seu conteúdo, seu modo de realização, sua oportunidade e sua conveniência. Ex: licença para tratar de assuntos pessoais, a critério da administração 

    A) previsão na lei

    B) poder vinculado

    D)Não inova no ordenamento jurídico 

    e) nada tem a ver

    GAB LETRA C

  • A letra B trata de ato vinculado, pois não tem o administrador possibilidade de escolha.

  • Eu fiz esta prova, coloquei a alternativa C na ocasião e errei :(

  • ENUNCIADO:  A discricionariedade pode ser qualificada como atributo dos atos administrativos em geral. Quando se fala que determinado ato tem essa caractertística, OU SEJA, CARACTERÍSTICA DISCRICIONÁRIA significa que:



    A - ERRADO - A DECISÃO DA ADMINISTRAÇÃO, ASSIM COM QUALQUER ATUAÇÃO, DEVE SER PAUTADA PELA ESTRITA FINALIDADE DE BEM ATENDER AO INTERESSE PÚÚBLICO!... QUANTO À MANIFESTAÇÃO ESTAR OU NÃO PREVISTA EM LEI, TEMOS AS SEGUINTES POSSIBILIDADES:

     INDETERMINAÇÃO: Denominada também como área de incerteza ou zona de penumbra, quando uma situação concreta estiver enquadrada na zona de indeterminação de um conceito jurídico indeterminado, não será possível estabelecer uma única atuação juridicamente válida. Ou seja, quando o caso concreto escapa às áreas de certezas positiva e negativa de um conceito jurídico indeterminado, a administração tem discricionariedade para decidir acerca do enquadramento, ou não, da situação na norma legal.

    - ZONA DE CERTEZA POSITIVA: Abrange todas as situações fáticas que, com certeza, se enquadram no conceito.

    - ZONA DE CERTEZA NEGATIVA: Abrange todas as situações fáticas que, com certeza, não se enquadram no conceito.

    - ZONA DE INDETERMINAÇÃO / ÁREA DE INCERTEZA / ZONA DE PENUMBRA: Na qual reside a discricionariedade.



    B - ERRADO - SE A LEI NÃO DÁ MARGEM ALGUMA DE LIBERDADE PARA QUE O ADMINISTRADOR POSSA AUTUAR, OU SEJA, A LEI TRAZ O QUE ELE DEVE EXATAMENTE FAZER, ENTÃO TRATA-SE DE ATO VINCULADO E NÃÃO DISCRICIONÁRIO.


    C - GABARITO.

    D - ERRADO -
    SE A CONDUTA INOVOU NO ORDENAMENTO JURÍDICO, LOGO FOI PRATICADA ALÉM DOS LIMITES LEGAIS.

    E - ERRADO - EM ESTRITO CUMPRIMENTO, OU SEJA, EM UM PRECISO CUMPRIMENTO É CONSIDERADO ATO VINCULADO E NÃO DISCRICIONÁRIO. LEMBRANDO QUE A FINALIDADE É O INTERESSE PÚBLICO E NÃO INDIVIDUAL.
  • Para quem esta com dúvida quanto ao gabarito, ele foi alterado, está correta a C. 

    https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/fcc-2013-trt-15-regiao-analista-judiciario-area-judiciaria

  • Quanto à discricionariedade dos atos administrativos:

    a) INCORRETA. O ato só é discricionário quando for previsto em lei e dentro das alternativas permitidas.

    b) INCORRETA. Neste caso, trata-se de um ato vinculado.

    c) CORRETA. O administrador pode escolher dentre alternativas previstas em lei, portanto não está vinculado a determinada conduta, considerando os critérios de conveniência e oportunidade.

    d) INCORRETA. Na edição do ato administrativo discricionário, observa-se a conveniência e oportunidade, no entanto não é capaz de inovar no mundo jurídico, pois que deve observar o disposto na lei.

    e) INCORRETA. Neste caso seria um ato vinculado, mas não pode, nem este e nem o discricionário, exteriorizar direito subjetivo, tendo sempre que respeitar o interesse público.

    Gabarito do professor: letra C.
  • Os atos discricionários podem ser praticados com certa liberdade, ou seja, não é uma liberdade total, pois a própria LEI limita a discricionariedade do ato em questão.


ID
1153123
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei nº 8.112/90 estabelece uma série de deveres e proibições aos servidores públicos. Também estabelece o rol de penalidades aplicáveis, para cuja aplicação.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8112/90, 

    Art. 128. Na aplicação das penalidades serão consideradas (1) a natureza e a gravidade da infração cometida, (2) os danos que dela provierem para o serviço público, (3) as circunstâncias agravantes ou atenuantes e (4) os antecedentes funcionais.

    São circunstâncias agravantes: mau comportamento; reincidência; resistência às apurações; dolo; lesão ao erário público. 

    São circunstâncias atenuantes: bom comportamento; primariedade; pouca experiência no serviço; confissão espontânea; contribuição na investigação da falta; reparação do dano; ter sido cometida a falta em obediência à ordem de superior; ter sido cometida a falta por relevante valor social ou sob violenta emoção.

    São antecedentes funcionais: advertência, suspensão, processos administrativos.

  • Gabarito. A.

    Art.128. Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.

  • GRANADA : GRAVIDADE - ATENUANTES - NATUREZA - AGRAVANTES - DANOS - ANTECEDENTES

  • SOPESAR = Ponderar, levar em conta, considerar o prejuízo que a conduta ocasionou.

  •  Caro Matheus Almeida, para trabalhar em um tribunal é essencial ter o domínio da língua pátria! 

  • Concordo Carlos!!!


  • Para mim este "mas" da alternativa "a)" gerou um erro semântico na frase... O negócio é lapidar português kkk

  • Por que a letra E está errada ??

  • Lei 8.112:

    Art. 128.  Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.

    COMENTÁRIO:

    Portanto, a aplicação da penalidade levará em consideração:

    A) a natureza e a gravidade da infração cometida;

    B) os danos que provierem para o serviço público;

    C) as circunstâncias AGRAVANTES e ATENUANTES;

    D) os antecedentes funcionais.

    Nota-se que os antecedentes funcionais são as advertências, suspensão e processos disciplinares que constam no assentamento do servidor.

  • Quanto ao regime disciplinar dos servidores públicos civis federais, nos termos da Lei 8.112/1990:

    a) CORRETA. Art. 128, caput - Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.

    b) INCORRETA. Os antecedentes funcionais são as penalidades que já foram aplicadas ao servidor, tais como a advertência, a suspensão e a demissão.

    c) INCORRETA. Conforme art. 128, caput, consideram-se as circunstâncias atenuantes ou agravantes.

    d) e e) INCORRETAS. Somente se consideram o disposto no art. 128, caput.

    Gabarito do professor: letra A.

  • Art. 128 da Lei nº 8.112/90: Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.

     

    Parágrafo único. O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa da sanção disciplinar.

     

     

    ▪ O ato de aplicação da pena deve ser justificado, pois “mencionará sempre o fundamento legal e a causa da sanção disciplinar”. Além disso, deverá levar em consideração:

     

    - a natureza e a gravidade da infração cometida;

     

    - os danos que dela provierem para o serviço público;

     

    - as circunstâncias agravantes ou atenuantes; e

     

    - os antecedentes funcionais.

  • Fui seco na E

  • Art. 128.  Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.

    Parágrafo único.  O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa da sanção disciplinar. 


ID
1153126
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A mutabilidade é característica inerente ao contrato administrativo, podendo ser evidenciada pela :

Alternativas
Comentários
  • Bem, meu raciocínio:

    a) erradolei 8.666/93, art. 65, I e § 6o: os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados (e não substituídos), nos seguintes casos: unilateralmente pela Administração: quando necessária a modificação (e não substituição) do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa (e não substituição) de seu objeto. Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial.  b) errado, como prevê o art. 65 acima, é possível a modificação quantitativa e qualitativa;  c) errado, não confere às partes, mas somente à Administração Pública;  d) certo.  e) errado, somente a Administração Pública pode fazer alterações unilaterais.
  • Letra D

    Pessoal quando se tem alternativas que contém a palavra " interesse público" temos que ler atentamente, fiz essa questão com base nisso, claro que é indispensável a leitura de um bom livro de Dir Administrativo



  • Não pode haver mudança do objeto, mas sim aspectos do objeto: Projeto e Valor (25% para + ou para menos em obras e 50% em reforma).

  • Alguém pra explanar melhor sobre o tema?

  • Gabarito: LETRA D.

    Quanto ao erro das demais:

    A mutabilidade é característica inerente ao contrato administrativo, podendo ser evidenciada pela :

    a) possibilidade de substituição do objeto contratual, diante de alteração das necessidades da Administração pública e desde que mantido o equilíbrio econômico-financeiro do contrato. 

    É possível a alteração em termos de quantidade e valor, mas não a substituição do objeto, pois seria fraude à licitação. Ex.: realizo procedimento licitatório para fornecimento de cadeiras, findo o procedimento posso requerer o fornecimento de mais ou menos cadeiras (dentro dos limites legais), mas não o fornecimento de mesas. 

    b) possibilidade de rescisão unilateral do contrato por parte da Administração pública, descabida, no entanto, modificação quantitativa e qualitativa.

    É cabível modificação quantitativa ou qualitativa, nos termos do art. 65, §1º, Lei 8.666/93.

    c) presença das cláusulas exorbitantes, por meio das quais se confere às partes a possibilidade de alteração unilateral do contrato, inclusive para rescindi-lo. 

    As cláusulas exorbitantes são prerrogativas conferidas à Administração Pública (contratante) e não ao particular (contratado). Por isso afirmar que é conferida às "partes", sem especificar, está incorreto.

    d) presença das cláusulas exorbitantes, que compatibilizam a possibilidade de adequação da relação contratual à dinâmica do interesse público, que pode variar ao longo da relação contratual. 

    CORRETO, a razão de ser das cláusulas exorbitantes é justamente garantir a preservação do interesse público, que pode variar ao longo do tempo (ou seja, dinâmico, o contrário de estático).

    e) necessidade de manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, mesmo diante de alterações unilaterais levadas a efeito pelas partes.

    A possibilidade de alteração unilateral é prerrogativa do contratante e não do contratado, logo, incorreto dizer "pelas partes".

    Bons estudos!


  • Mutabilidade que não existe direito adquirido sobre o regime juridico, podendo a administração altera-la

    a) possibilidade de substituição do objeto contratual, diante de alteração das necessidades da Administração pública e desde que mantido o equilíbrio econômico-financeiro do contrato. Errado, nã o é possivel a bubstituição do objeto.

     

     b) possibilidade de rescisão unilateral do contrato por parte da Administração pública, descabida, no entanto, modificação quantitativa e qualitativa.Errado, é possivel sim a modificação da quantitativa e qualitativa, conforme o art 65.

     

     c) presença das cláusulas exorbitantes, por meio das quais se confere às partes a possibilidade de alteração unilateral do contrato, inclusive para rescindi-lo. Errado, não confere as partes, mas apenas a administração.

     

     d) presença das cláusulas exorbitantes, que compatibilizam a possibilidade de adequação da relação contratual à dinâmica do interesse público, que pode variar ao longo da relação contratual. Correta

     

     e) necessidade de manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, mesmo diante de alterações unilaterais levadas a efeito pelas partes.Errado,somente a administração pode fazer essas alterações.

  • Apenas para demonstrar que as alterações podem ser qualitativas ou quantitativas:

     

    Lei 8.666

     

    Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

  •  mutabilidade – a característica de mutabilidade do contrato administrativo pode decorrer tanto de cláusulas exorbitantes que conferem à Administração o poder de alterar ou rescindir unilateralmente o contrato quanto de outras circunstâncias que possibilitam a aplicação das teorias da imprevisão e do fato do príncipe;

     

  • Quanto aos contratos administrativos, a questão aborda a característica da mutabilidade.

    A mutabilidade decorre das cláusulas exorbitantes, que são prerrogativas que a Administração possui quando celebram contratos com particulares. O contrato pode ser alterado unilateralmente pela Administração Pública, por motivo de interesse público. Desta forma:

    a) INCORRETA. Conforme art. 65, I, da Lei 8.666/1993, o contrato pode ser alterado unilateralmente pela Administração quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor técnica de seus objetivos; e quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta mesma lei.

    b) INCORRETA. Conforme art. 65, é possível alteração quantitativa e qualitativa.

    c) INCORRETA. Unilateralmente significa dizer uma só parte, no caso, somente a parte da Administração Pública.

    d) CORRETA. Conforme o conceito disposto acima.

    e) INCORRETA. A alteração só pode ser feita pela Administração, por isso é uma alteração unilateral.

    Gabarito do professor: letra D.
  • A) O regime de direito público aplicável aos contratos administrativos é caracterizado pela existência de prerrogativas especiais para a Administração, as ditas cláusulas exorbitantes, que são indispensáveis para assegurar a posição de supremacia do Poder Público sobre o contratado e a prevalência do interesse público sobre o particular.

     

    B) Art. 58 da Lei nº 8.666/93: O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

     

    I - modificá-los, unilateralmente [sem a concordância do contratado], para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

     

    A mutabilidade, ou instabilidade, é uma das características do contrato administrativo e significa que a Administração Pública tem a prerrogativa de alterar as cláusulas contratuais unilateralmente.

     

    Essa prerrogativa é inerente ao princípio da supremacia do interesse público, e, desse modo, o particular não pode alterar o contrato da mesma maneira. Somente a Administração pode fazê-lo. Obviamente, por acordo, o contrato também pode ser alterado.

     

    C) A possibilidade de alteração unilateral é prerrogativa do contratante e não do contratado, logo, incorreto dizer "pelas partes".

     

    D e E) A lei prevê duas modalidades de alteração unilateral:

     

    (i) qualitativa, que ocorre quando há necessidade de alterar o próprio projeto ou as suas especificações, mantendo inalterado o objeto, em natureza e dimensão; e

     

    (ii) quantitativa, que envolve acréscimo ou diminuição do valor contratual em razão de alterações na dimensão ou quantidade do objeto.

     

    ▪ A possibilidade de alteração unilateral do contrato pela Administração abrange apenas as chamadas cláusulas regulamentares, de execução ou de serviço, que são aquelas que dispõem sobre o objeto do contrato e seu modo de execução, isto é, sobre como o contrato será executado (ex: quantidades contratadas, tipo de serviço a ser desempenhado). A Administração não poderá, por exemplo, alterar unilateralmente o regime de execução da obra ou do serviço contratado.

  • HIPÓTESES DE ALTERAÇÃO DE CONTRATO EM VIRTUDE DE ACORDO ENTRE AS PARTES:

    >>> Quando conveniente à substituição da garantia de execução;

    >>> Quando necessária à modificação do regime de execução;

    >>> Quando necessária à modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes;

    >>> Quando necessária à manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato.

    ALTERAÇÃO UNILATERAL EM TERMOS QUANTITATIVOS

    Em regra, o contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% do valor inicial do contrato.

    Já no caso particular de reforma de edifício ou equipamento, o limite é até 50% somente para acréscimos.

    Art. 58, §1   As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado.


ID
1153129
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Simone e Flaviana são empregadas da empresa “MNL Ltda” e possuem jornada de trabalho de oito horas diárias. De acordo com os cartões de ponto das empregadas, ontem, Simone chegou à empresa cinco minutos adiantada e deixou a empresa quinze minutos além de sua jornada de trabalho. Flaviana, por sua vez, chegou à empresa cinco minutos adiantada e deixou a empresa quatro minutos após o término da sua jornada de trabalho. Nestes casos,

Alternativas
Comentários
  • Resposta item c.

    Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite.

      § 1o Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários.

    SIMONE ultrapassou 20 minutos da jornada normal (5min antes mais 15 min após expediente)


  • SUM 366 TST

    Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário do registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. Se ultrapassado esse limite, será considerada como extra a totalidade do tempo que exceder a jornada normal. 

  • Art.58 § 1o Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários.     

    Essa tolerância foi limitada a cinco minutos na entrada e cinco na saída  (limite global de 10 minutos diários), tempo sendo considerado suficiente,  para que todos os empregados registrem o ponto e assumam seus postosde trabalho. Excedido o tempo residual previsto (cinco minutos) , todo o tempo será considerado como hora extraordinária, inclusive os cinco minutos inicialmente irrelevantes. 

    Ex: entrou às 7h55 saiu às 17h05 (jornada normal)

    entrou às 8h05 saiu às 16h55 (jornada normal)

    entrou às 7h52 saiu às 17h04 (12min horas extras)

    entrou às 8h06 saiu às 16h55 (11min descontados)

    GAB LETRA C

  • SUM-366 CARTÃO DE PONTO. REGISTRO. HORAS EXTRAS. MINUTOS QUE ANTECEDEM E SUCEDEM A JORNADA DE TRABALHO (nova redação) - Res. 197/2015, DEJT divulgado em 14, 15 e 18.05.2015 Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as varia- ções de horário do registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. Se ultrapassado esse limite, será considerada como extra a totalidade do tempo que exceder a jornada normal, pois configurado tempo à disposição do empregador, não importando as atividades desenvolvidas pelo empregado ao longo do tempo residual (troca de uniforme, lanche, higiene pessoal, etc). Histórico: Redação original - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 Nº 366 - CARTÃO DE PONTO. REGISTRO. HORAS EXTRAS. MINUTOS QUE ANTECEDEM E SUCEDEM A JORNADA DE TRABALHO(conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 23 e 326 da SBDI-1)

  • GABARITO ITEM C

     

    SÓ LEMBRAR:

    -5 MIN ANTES E 5 MIN DEPOIS

    -10 MINUTOS DIÁRIOS

    SE ULTRAPASSAR,CONTA COMO HORAS EXTRAS

  • A resolução da questão pede o conhecimento do art. 58 da CLT c/c a Súmula 366 do TST (enxugei a redação). Vejamos:

     

    Art. 58 da CLT - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite.

     

    § 1o Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários.

     

    Súmula nº 366 do TST. CARTÃO DE PONTO. REGISTRO. HORAS EXTRAS. MINUTOS QUE ANTECEDEM E SUCEDEM A JORNADA DE TRABALHO  (nova redação) - Res. 197/2015 - DEJT divulgado em 14, 15 e 18.05.2015

    Se ultrapassado esse limite (10 minutos diários), será considerada como extra a totalidade do tempo que exceder a jornada normal, pois configurado tempo à disposição do empregador.

     

    Vida longa e próspera, Concurseiro Humano.

     

  • Aos caros colegas, a fim de aprofundar um pouco mais o tema:

     

    I) No caso de o empregado chegar (bater o ponto) com 02 (dois) minutos de antecedência e sair (bater o ponto) 09 (nove) minutos após o término da jornada de trabalho (ex: entrou 07:58h e saiu 18:09h), haverá incidência de horas extras?

    Minha dúvida é porque o artigo e a súmula já citada por vocês diz "não excedentes a 05 minutos, observado o limite máximo de 10 minutos diários".

    O fato de a antecedência ser inferior a 05 minutos a faz ser desconsiderada para fins de computação de horas extras? Ou haverá incidência por conta que a totalidade ultrapassou os 10 minutos? Qual opinião ou ensinamento que tiveram?

     

    II) No caso de o empregado chegar (bater o ponto) na hora correta e sair (bater o ponto) 09 (nove) minutos após o término da jornada de trabalho (ex: entrou 08:00h e saiu 18:09h), haverá incidência de horas extras?

    Nesse caso, o limite total de 10 minutos foi respeitado, mas foi ultrapassado o limite de 05 minutos. Isso, por si só, dará ensejo às horas extras? 

     

    Bons estudos a todos!

  • Gustavo JT, até onde sei... Nas entradas e saidas não podem extrapolar 5 minutos,

    e na soma dessa ''estrapolação'' não pode exceder 10 minutos no dia, que NÃO sera quantificado na jornada de trabalho!

    EX:

    ENTRADA: 07:58 /  SAÍDA 18:04 (ESTA NO LIMITE, NÃO COMPUTA NA JORNADA DE TRABALHO)

    -------------------------------------------------------------------------------------------------

    ENTRADA 07:54 (EXTRAPOLOU 1 MINUTO INDEPENDETE DOS 10 MINUTOS DIÁRIOS)

    ENTRADA 07:56 ALMOÇO 4 MINUTOS SAÍDA 18:04 (EXTRAPOLOU 2 MINUTOS DIÁRIOS)

    (SÃO DUAS REGRAS)

    ABRAÇO VIDA LONGA!

     

  • A questão é bem simples.

     

    Simone = 20 minutos a mais

    Fabiana = 9 minutos a mais

     

    Art. 58, § 1o Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários

  • Em meus "cadernos públicos" a questão encontra-se inserida nos cadernos "Trabalho (CLT) - artigo 058" e "Trabalho (CLT) - Tít.II - Cap.II - Seç.II".

     

    Me sigam para tomarem conhecimento da criação de novos cadernos, bem como do encaixe de questões nos existentes.

     

    Bons estudos!!!

  • A disciplina dos minutos residuais (de tolerância) permanece inalterada, na forma do art. 58, §1 da CLT:

     

    Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite.

    § 1o Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários.

     

    Apenas complementando com as disposições introduzidas pela reforma trabalhista, no §2º do art. 4º da CLT, quanto à possibilidade de ultrapassar a permanência na empresa do limite legal de 5 minutos, sem considerar jornada:

     

    Art. 4º - Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consignada.

    ...
    § 2o  Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será computado como período extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o limite de cinco minutos previsto no § 1o do art. 58 desta Consolidação, quando o empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades particulares, entre outras:                (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)

    I - práticas religiosas;                (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)

    II - descanso;               (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)

    III - lazer;               (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)

    IV - estudo;               (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)

    V - alimentação;               (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)

    VI - atividades de relacionamento social;                (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)

    VII - higiene pessoal;                (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)

    VIII - troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar a troca na empresa.              (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)

     

  • Súmula 449 do TST

     

    A partir da vigência da Lei nº 10.243, de 19.06.2001, que acrescentou o § 1º ao art. 58 da CLT, não mais prevalece cláusula prevista em convenção ou acordo coletivo que elastece o limite de 5 minutos que antecedem e sucedem a jornada de trabalho para fins de apuração das horas extras.


ID
1153132
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

O cemitério particular PAZ ETERNA, em razão dos horários de enterros e velórios, possui diversos empregados tendo celebrado com cada empregado acordo escrito para aumentar o intervalo para repouso e alimentação de uma hora para uma hora e quarenta e cinco minutos. Neste caso, os referidos acordos são;

Alternativas
Comentários
  • Resposta item D.

    Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.

      § 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.

      § 2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho.


  • Acordo escrito? 

  • Importante cuidar que esse tema NÃO fala em Acordo Coletivo NEM Convenção Coletiva.

    Fala em Acordo ESCRITO e CONTRATO Coletivo. A gente precisa cuidar porque na hora da prova é fácil de confundir.
    Espero ter ajudado ! Bons estudos!
  • Mas nesse caso ele nem precisava de acordo escrito, correto ? Pois não extrapolou 2horas.

  • MENOS DE 1 HORA== SÓ O MTE PODE DOMINUIR

  • De acordo com art.71 CLT: Se a jornada excede a 6h/d tem direito intervalo mín 1horas e não pode exceder a 2horas, salvo acordo escrito ou contrato coletivo.

     

    e se a questão não fala, considera trabalhador com jornada normal.

  • CLT Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.

    § 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.

    § 2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho.

    § 3º O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação de Previdência Social, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios, e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.

    § 4º - Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto neste artigo, não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no mínimo 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.       (Incluído pela Lei nº 8.923, de 27.7.1994)

     

    #quediaéhoje?quehorasão? 

  • AUMENTAR REPOUSO : ACORDO ESCRITO OU NEGOCIAÇÃO COLETIVA. 

    DIMINUIR REPOUSO :

    CLT ULTRAPASSADO, MAS PODE CAIR LITERALIDADE DA LEI : AUTORIZAÇÃO MTE + REFEITÓRIO + NÃO FAZER HORA EXTRA.

    SUMULA VIGENTE ATUAL : NÃO PODE REDUZIR DE 1 HORA. (SUMULA 437)

     

  • De acordo com a Reforma Trabalhista (Lei 13.467/2017):

    a) inválidos porque o intervalo intrajornada somente poderá ser estendido por quinze minutos.
    Pode ser estendido de 1h (extensão original) até 2h, mediante acordo escrito. Mediante ACT ou CCT, pode ser expandido para além de 2h ou comprimido para até 30 minutos, em jornadas maiores que 6h.

    b) inválidos porque a Consolidação das Leis do Trabalho e a Constituição Federal vedam, em qualquer hipótese, o aumento do intervalo intrajornada para prevenção da saúde do trabalhador.
    CF, Art. 7, inc. XIII: duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.

    c) inválidos porque o intervalo intrajornada somente poderá ser estendido mediante Convenção Coletiva de Trabalho.
    Pode ser estendido de 1h (extensão original) até 2h, mediante acordo escrito. Mediante ACT ou CCT, pode ser expandido para além de 2h ou comprimido para até 30 minutos, em jornadas maiores que 6h.

    d) válidos porque respeitam a Consolidação das Leis do Trabalho. Certo.

    e) inválidos porque o intervalo intrajornada somente poderá ser estendido por trinta minutos.
    Pode ser estendido de 1h (extensão original) até 2h, mediante acordo escrito. Mediante ACT ou CCT, pode ser expandido para além de 2h ou comprimido para até 30 minutos, em jornadas maiores que 6h.

    Quaisquer erros, me deixem saber! Abraço e FOCA!

  • De acordo com o Art 71 da CLT a concessão de horario de descanso/almoço entre 1h e 2h não precisa de acordo algum, mas se passar de 2h terá que ter acordo escrito ou contrato coletivo. Logo na questão não precisaria de acordo. Portanto a letra "d" parece a menos errada.

  • Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.

    4o  A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.                   (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)

     

    Art. 611-A.  A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho, observados os incisos III e VI do caput do art. 8º da Constituição, têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre:                     (Redação dada pela Medida Provisória nº 808, de 2017)

    I - pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais;                     (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

    II - banco de horas anual;                           (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

    III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas;                          (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

    ....

     

    ...

     

     

     

  • MACETE DO NOSSO AMIGO MURILO TRT

     

    INTERVALOS PARA DESCANSO INTRA JORNADA 

     

    ATÉ 4 H ---> NADA

     

    + 4H ATÉ 6 H --> 15 MINUTOS

     

     

    +6H ---> MÍNIMO 1 H E MÁXIMO 2H

  • Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 horas.

    Gabarito: Letra D


ID
1153135
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Helena é empregada da empresa “ZZZ Ltda” e, na última segunda-feira, descobriu que está grávida. Para ter conhecimento de seus direitos, procurou sua amiga Natália, advogada recém-formada. Natália lhe informou que, dentre outros, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, Helena terá direito;

Alternativas
Comentários
  • Resposta item D.

    Art. 392, CLT. A empregada gestante tem direito à licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário.

     § 2o Os períodos de repouso, antes e depois do parto, poderão ser aumentados de 2 (duas) semanas cada um, mediante atestado médico.

     § 3o Em caso de parto antecipado, a mulher terá direito aos 120 (cento e vinte) dias previstos neste artigo.

    § 4o É garantido à empregada, durante a gravidez, sem prejuízo do salário e demais direitos:

      I - transferência de função, quando as condições de saúde o exigirem, assegurada a retomada da função anteriormente exercida, logo após o retorno ao trabalho;

      II - dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, seis consultas médicas e demais exames complementares.


  • Quanto a alternativa E o erro se encontra no prazo de três semanas, pois conforme o art. 392 § 2º o prazo é de duas semanas.


  • Art. 396, CLT. Para amamentar o próprio filho, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais, de meia hora cada um. 

  • Alguém mais reparou no erro de colocação pronominal?

    "Natália lhe informou que ..."

  • a) a deixar o serviço quinze minutos antes do término da jornada de trabalho, sem prejuízo do salário, nas três primeiras semanas após o retorno da licença- maternidade. NÃO HÁ ESSA DISPOSIÇÃO.

     

    b) a iniciar sua jornada de trabalho trinta minutos antes do horário previsto, sem prejuízo do salário, nas duas primeiras semanas após o retorno da licença- maternidade. NÃO HÁ ESSA DISPOSIÇÃO.

     

    c) a licença-maternidade de cento e oitenta dias corridos. 120 DIAS, ART 392

     

    d) a dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, seis consultas médicas e demais exames complementares. ART 393

     

    e) ao aumento do período de repouso, antes e depois do parto de três semanas cada um, mediante atestado médico. DUAS SEMANAS ART 392, § 2

  • a dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, seis consultas médicas e demais exames complementares ---> é a realização do pré natal

  • informou-lhe que, caso de próclise atrativa, por causa do pronome que, mas é português...

    avante

  • LICENÇA-MATERNIDADE É CLÁUSULAS-PÉTRIAS.

  • REFORMA TRABALHISTA

    Revogado art. 384;

    Art. 384 - Em caso de prorrogação do horário normal, será obrigatório um descanso de 15 (quinze) minutos no mínimo, antes do início do período extraordinário do trabalho.

  • GABARITO LETRA (D)

     

      a) a deixar o serviço quinze minutos antes do término da jornada de trabalho, sem prejuízo do salário, nas três primeiras semanas após o retorno da licença- maternidade. Não existe nada previsto nesse sentido.
      b) a iniciar sua jornada de trabalho trinta minutos antes do horário previsto, sem prejuízo do salário, nas duas primeiras semanas após o retorno da licença- maternidade. Não existe nada previsto nesse sentido.
      c) a licença-maternidade de cento e oitenta dias corridos. 120 dias
      d) a dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, seis consultas médicas e demais exames complementares. 
      e) ao aumento do período de repouso, antes e depois do parto de três semanas cada um, mediante atestado médico. 2 semanas

  • A – Errada. Não há previsão legal para saídas antecipadas após o retorno da licença- maternidade.

    B – Errada. Não há previsão legal para entradas antecipadas após o retorno da licença- maternidade.

    C – Errada. Via de regra, a licença-maternidade é de 120 dias.

    Art. 392. A empregada gestante tem direito à licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário.    

    D – Correta. A empregada tem direito a ser dispensada para realizar, no mínimo, 6 consultas médicas e demais exames complementares.

    Art. 392, § 4o - É garantido à empregada, durante a gravidez, sem prejuízo do salário e demais direitos:  

    I - transferência de função, quando as condições de saúde o exigirem, assegurada a retomada da função anteriormente exercida, logo após o retorno ao trabalho;

    II - dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, seis consultas médicas e demais exames complementares. 

    E – Errada. Os repousos poderão ser aumentados de 2 semanas cada.

    Art. 392, § 2o - Os períodos de repouso, antes e depois do parto, poderão ser aumentados de 2 (duas) semanas cada um, mediante atestado médico.

    Gabarito: D


ID
1153138
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Doralice é empregada da Faculdade “XZ” exercendo a função de auxiliar administrativo. Além do salário mensal de Doralice a faculdade lhe dá como utilidade o curso de Administração de Empresas, fornecendo matrícula, as mensalidades, bem como livros e material didático. Neste caso,

Alternativas
Comentários
  • Conforme a CLT:


    CAPÍTULO II

    DA REMUNERAÇÃO


    Art.458


    § 2o Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas como salário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador:(Redação dada pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)


    I – vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local de trabalho, para a prestação do serviço; (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)


    II – educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático; (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)


    III – transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não por transporte público; (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)


    IV – assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-saúde; (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)


    V – seguros de vida e de acidentes pessoais; (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)


    VI – previdência privada; (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)


    VII – (VETADO) (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)


    VIII - o valor correspondente ao vale-cultura. (Incluído pela Lei nº 12.761, de 2012)



    Gabarito: alternativa B

  • Não serão consideradas como salário: 
    (P A S T E V V )
    P  revidência...
    A ssistência médica ... S eguro de vida... T ransporte... E ducação ... V estuários ... V ale cultura...
  • GABARITO LETRA B

     

    CLT

     

    Art. 458 § 2° II – educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático;

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAM!! VALEEU

  • GAB. B

  • PARCELAS SALARIAIS

    *SALÁRIO BÁSICO

    * ADICIONAIS

    * GRATIFICAÇÕES LEGAIS

    * 13º SALÁRIO

    * COMISSÕES

    * Percentagens

    * SALÁRIO IN NATURA – EM UTILIDADE (ALIMENTAÇÃO, HABITAÇÃO,VESTUÁRIOS)

     

    PARCELAS NÃO SALARIAIS

    *PRÊMIOS

    *INTERVALOS NÃO CONCEDIDOS

    *AUXILIO ALIMENTAÇÃO (VEDADO PAGAMENTO EM DINHEIRO)

    *ABONOS

    *AJUDA DE CUSTO

    *DIÁRIAS PARA VIAGEM

    *PLR 

    *GORJETAS

    *GUEITAS

    *VERBAS DE REPRESENTAÇÃO

    *OUTRAS PARCELAS INDENIZATÓRIAS

     

    UTILIDADE NÃO SALARIAIS

    *VALE-CULTURA

    *PREVIDÊNCIA PRIVADA

    *SEGUROS DE VIDA E DE ACIDENTES PESSOAIS

    *ASSISTÊNCIA MÉDICA, HOSPITALAR E ONDONTOLÓGICA

    *TRANSPORTE DESTINADO AO DESLOCAMENTO PARA O TRABALHO

    *EDUCAÇÃO ( matrícula, mensalidade, anuidade, livros e materiais didático) 

    *VESTUÁRIOS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA A PRESTAÇÃO DO SERVIÇO (UNIFORMES)

    *HABILITAÇÃO, ENERGIA ELÉTRICA E VEÍCULO, DESDE QUE INDISPENSÁVEIS PARA O TRABALHO. (quando indispensáveis para a realização do trabalho, NÃO TÊM NATUREZA SALARIAL, ainda que, no caso de veículo, seja ele utilizado pelo empregado também em atividades particulares. )

  • Macete que vi aqui no QC

     

    Não é considerado salário: (PASTEVV)

     

    Previdência privada;

     

    Assistência médica, hospitalar e odontológica; (é o caso da empresa "D")

     

    Seguro de vida e de acidentes pessoais; ( é o caso da empresa "C")

     

    Transporte; (é o caso da empresa "A" e "B")

     

    Educação;

     

    Vestuários, equipamentos e outros acessórios;

     

    Vale-cultura.


ID
1153141
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Manoela, Minerva e Carolina são empregadas da empresa “FGH Ltda”. Manoela possui vinte anos de idade, não é estudante e possui três filhos. Minerva possui vinte e cinco anos de idade, não possui filhos e é estudante de arquitetura. Carolina possui cinquenta e cinco anos de idade, é mãe e avó, mas não estuda somente frequenta alguns cursos esporádicos. Nestes casos, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, as férias serão sempre concedidas de uma só vez;

Alternativas
Comentários
  • Conforme a CLT:


    SEÇÃO II

    DA CONCESSÃO E DA ÉPOCA DAS FÉRIAS
    (Redação dada pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)


    Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)


    § 1º - Somente em casos excepcionais serão as férias concedidas em 2 (dois) períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos. (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)


    § 2º - Aos menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de 50 (cinqüenta) anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma só vez. (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)



    Gabarito: alternativa C

  • Complementando.

    O estudante, para poder coincidir o período de férias laborais com as férias escolares, deve possuir idade inferior a 18 anos. "Art. 136 - A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador. § 2º - O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares."

  •                                                    FÉRIAS CONCEDIDAS DE UMA SÓ VEZ ( art. 134 § 2º CLT) 

    -> menos de 18 anos 
    -> maiores de 50 anos

                                         FÉRIAS COINCIDIRÃO COM AS FÉRIAS ESCOLARES ( art. 136. § 2º CLT) :

    -> menores de 18 anos, estudante.  


    Você so fará um bom comentario nas questões, quando este teu comentario te ajudar!
    GABARITO "C"

  • apenas CAROLINA

  • REFORMA TRABALHISTA

    (REVOGADO) Art. 134. §2º - Aos menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de 50 (cinquenta) anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma só vez.

  • FÉRIAS

    Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.                     (Redação dada pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)

     

    § 2º - Aos menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de 50 (cinqüenta) anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma só vez.                   REVOGADO

     

    BONS ESTUDOS

  • Desatualizada 

  • Art. 134. [...]

    § 1o - Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um. 

    § 2o - Aos menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de 50 (cinqüenta) anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma só vez. Revogado!

    § 3o - É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado.

    Cuidado com os trechos em azul, que foram adicionados com a REFORMA TRABALHISTA, e com o trecho em vermelho que foi revogado com a REFORMA TRABALHISTA.

    Simples mnemônico pra lembrar das férias:
    F3R145. 3 períodos, um de pelo menos 14 dias e outros de pelo menos 5 dias.

    BONS ESTUDOS E FOCA!!

  • A Lei 13.467, que trata da Reforma Trabalhista, alterou entendimento acerca dessa questão.

     

    Abaixo, os principais pontos relacionados ao instituto de férias que sofreram alterações:

     

     

    Antes da Reforma

     

    * As férias podiam ser parceladas em dois perídos, de pelo menos 10 dias cada.

    * Os menores de 18 anos e maiores de 50 anos não tinham direito ao parcelamento de férias.

    * Aos trabalhadores em regime parcial era vedado a conversão de férias em abono pecuniário

     

     

    Após a Reforma

     

    * As férias podiam ser parceladas em três perídos, de pelo menos 14 dias, 5 dias e 5 dias..

    * É permitido aos menores de 18 anos e maiores de 50 anos o parcelamento das férias

    * Aos trabalhadores em regime parcial passou a ser permitida a conversão de férias em abono pecuniário

    * É vedado o ínicio de férias em dois dias que antecedem o feriado ou o repouso semanal remunerado

     

     

     

  • FÉRIAS com a REFORMA TRABALHISTA:

     

     

    FÉRIAS NORMAIS (regra geral: 30 dias corridos // COM CONCORDÂNCIA DO EMPREGADO (não é mais apenas em casos excepcionais), divisão em 3 períodos sendo que um dos quais não pode ser inferior a 14 dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a 5 dias corridos.)

     

    FÉRIAS COLETIVAS (pode ser em 2 períodos desde que nenhum dos dois períodos seja inferior a 10 dias)

     

    FÉRIAS DE MENORES DE 18 OU MAIORES DE 50 - NÃO PROÍBE MAIS O FRACIONAMENTO! 

     

    FÉRIAS DE EMPREGADOS DOMÉSTICOS  (cabe parcelamento a critério do empregador em dois períodos sendo que um dos dois não pode ser inferior a 14 dias.)

     

    Obs.: Com a Lei nº 13.467/2017, a CLT passou a prever proibição do início das férias no período de dois dias que antecede o feriado ou dia de repouso semanal remunerado. (Art. 134, § 3º)

     

     

     

     

    GABARITO LETRA C


ID
1153144
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Liliana, Sheila e Ana são empregadas da empresa “CCC Ltda”. Na última semana Liliana se ausentou de seu serviço por um dia para prestar exame de vestibular para ingresso na Faculdade “A”; Sheila está ausente há cinco dias, tendo em vista que participa na qualidade de jurada de julgamento perante o Tribunal do Júri de São Paulo. Hoje Ana está gozando de seu intervalo semanal remunerado. Nestes casos, ocorreu a :

Alternativas
Comentários
  • Suspensão - sem trabalho, sem salário e em regra sem contribuição para o FGTS.

    Interrupção - sem trabalho, com salário e com contribuição para o FGTS.


    Que DEUS nos abençoe. Amem.

  • Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:

    I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica; 

    II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;

    III - por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana; 

    IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada; 

    V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos têrmos da lei respectiva. 

    VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar).

    VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior.

    VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo.

    IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro.

  • Só pra deixar ainda mais claro.

    Ficou subentendido que a Faculdade A era de nível superior.

  • Fiquei pensando,mas cadê o ensino superior, ora faculdade que eu saiba é para ensino superior. Logo mata-se a charada facilmente!!



  • Só uma correção ao comentário do jameshetfield:

    A licença paternidade é de 05 dias, conforme Art. 10, §1º do ADCT.

    O Inciso III do Art. 473 da CLT não foi recepcionado pela CF/88.

  • GABARITO: E

    Liliana: art. 473, VII
    Sheila: art. 473, VIII
    Ana: Art. 7º, XV - CF e  lei 605/49
  • Colegas, o caso de Sheila não é decorrente do art 473, VIII. Este inciso trata dos casos em que o empregado deve comparecer em juízo, não como jurado, mas como uma das partes. 

    Sendo jurado, é o caso de encargo público. Embora não receba remuneração, há contagem do tempo de afastamento para efetivo exercício. 

    E o que seriam encargos públicos? São deveres do cidadão de prestar alguns serviços para o Estado: mesário (caso de Claúdia), jurado, curador, tutor, advogado dativo etc.

  • INTERRUPÇÃO.SEM TRABALHO COM SALÁRIO.(SEM.COM.)

  • Pessoal se liguem nestas duas novas situações de interrupção do CT que podem ser cobradas em nossas provas.

     

    Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: (Redação dada pelo  Decreto-lei nº 229, de 28-02-67, DOU 28-02-67)

     

    X - até 2 (dois) dias para acompanhar consultas médicas e exames complementares durante o período de gravidez de sua esposa ou companheira; (Acrescentado pelaLei nº 13.257, de 08.03.2016, DOU 09.03.2016)

    XI - por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6 (seis) anos em consulta médica. (Acrescentado pela Lei nº 13.257, de 08.03.2016, DOU 09.03.2016)

     

    TMJ até a posse e o exercício!

     

     

  • Interrupção: descanso semanal remunerado (DSR).

    Suspensão: intervalo interjornada e intervalos para refeição e descanso.

     

    Se, na hora da prova não se lembrar, ao ver a palavra remunerado, ligue a interrução.


ID
1153147
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Considere as seguintes verbas:

I. Férias proporcionais acrescida do terço constitucional.

II. 13º salário proporcional acrescido do terço constitucional.

III. Liberação do formulário para saque do FGTS.

IV. Multa de 40% sobre o saldo para fins rescisórios do FGTS.

Em regra, na rescisão indireta do contrato de trabalho, dentre outras, o empregado terá direito a receber as verbas indicadas em :

Alternativas
Comentários
  • Questão anulada.

    Houve atribuição de pontos em relação à questão, possivelmente, pelo equívoco do item II, pois não há terço constitucional para o 13º. Assim, estão corretos apenas os itens I, III e IV. Portanto, não havia opção de marcação pelas alternativas apresentadas.

  • RESCISÃO INDIRETA:

    Cada vez mais utilizada pelos trabalhadores quando os empregadores descumprem o contrato de trabalho, a rescisão indireta já foi chamada de "justa causa patronal" pelo ministro Renato de Lacerda Paiva (foto), do Tribunal Superior do Trabalho (TST).  Para ser reconhecida em juízo, a rescisão indireta deve se encaixar em algumas das situações listadas pelo artigo 483 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

    Reconhecida a rescisão indireta, o empregador tem que pagar ao ex-funcionário todas as verbas rescisórias, da mesma forma como se o tivesse demitido imotivadamente, inclusive a indenização de 40% sobre o FGTS. Isso porque a rescisão teve origem em uma quebra de contrato por parte do empregador.

    Artigo 483 da CLT:

    A rescisão indireta tem como base esse artigo da CLT. Ele prevê que o empregado pode considerar rescindido o contrato e pleitear indenização quando forem exigidos serviços superiores às suas forças, proibidos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato; for tratado pelo empregador ou superiores hierárquicos com rigor excessivo; e correr perigo evidente de mal considerável.

    Além disso, o mesmo ocorre se o empregador não cumprir as obrigações do contrato; reduzir o seu trabalho, realizado por peça ou tarefa, reduzindo salário; ou ele ou seus prepostos praticarem ato lesivo da honra e boa fama contra o empregado ou pessoas de sua família ou ofenderem-no fisicamente, exceto em legítima defesa ou de outra pessoa.


    FONTE: http://www.tst.jus.br/noticias/-/asset_publisher/89Dk/content/rescisao-indireta-e-um-trunfo-do-empregado-contra-o-mau-empregador
  • para efeito de verbas trabalhistas:

     

    RESCISÃO INDIRETA = RESCISÃO SEM JUSTA CAUSA.

     

    GABARITO ''ANULADA''.


ID
1153150
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Dorival, empregado da empresa “AAA Ltda”, recebeu ordens de seu superior hierárquico, para retornar ao cargo efetivo anteriormente ocupado, deixando o exercício da função de confiança, que estava exercendo. Neste caso, esta modificação unilateral do contrato de trabalho é ;

Alternativas
Comentários
  • ASSERTIVA "B" CORRETA

    Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.

     Parágrafo único - Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança.

  • Apenas complementando, considero importante a seguinte súmula, que trata do assunto:


    Súmula nº 372 do TST: GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO. SUPRESSÃO OU REDUÇÃO. LIMITES

    I - Percebida a gratificação de função por 10 ou mais anos pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo, NÃO poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da estabilidade financeira.

    II - Mantido o empregado no exercício da função comissionada, NÃO pode o empregador reduzir o valor da gratificação.


  • Jus variandi = extraordinário

  • Todavia, FCC, isso não é alteração unilateral, conforme art.468 da CLT. 

  • ... Neste caso, esta modificação unilateral do contrato de trabalho é:

     

    Não é alteração unilateral, FCC.

  • Banca custosa como a FCC, que sempre cobra a literalidade de lei, cometendo o descuido de considerar como modificação unilateral algo que a própria lei desqualifica como tal...

     

     Art. 468, Parágrafo único, CLT. Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança.

  • Meu pai amado... o próprio artigo da CLT diz que "não se considera alteração unilateral", vai a FCC e coloca no ENUNCIADO "esta modificação unilateral...". Aí é demais...

  • É gente...Cadê o Gilmar Mendes? 

    Só de raiva vai mandar soltar mais um. hahahahah

    Enunciado feito nas coxas mesmo.

     

    GABARITO B. 

  • Gabarito preliminar (B). Posteriormente anulada pela Banca.


    Caso um empregado ocupe cargo de confiança (com poderes e parcela salarial
    diferenciada), a permanência dele nesta condição é prerrogativa do empregador,
    que pode, a qualquer tempo (por meio de seu jus variandi) decidir por retirá-lo
    (destituí-lo) do exercício do cargo ou função de confiança.


    Neste caso (do empregado deixar de ocupar cargo de confiança por decisão do
    empregador) estamos diante de uma alteração de função legítima - chamada de
    reversão -, que, inclusive, encontra respaldo na CLT:


    CLT, art. 468, §1º - Não se considera alteração unilateral a determinação
    do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo,
    anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança.


    De fato, como citado na alternativa B da questão, é possível (e lícita) tal
    destituição da função de confiança. Entretanto, em decorrência da literalidade do
    dispositivo transcrito, não se pode considerar que isto seja uma ‘modificação
    unilateral do contrato’, como citado no enunciado.


    De qualquer maneira, é importante observarem que, ainda assim, a alternativa
    ‘mais correta’ seria a letra B.

    Prof. Antonio Daud Jr

  • Isso não é alteração unilateral. Me respeita, FCC.


ID
1153153
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Considere as seguintes hipóteses:

I. Na reclamação trabalhista “A”, proposta por Felícia em face da empresa “RRR Ltda”, foi proferida decisão em recurso ordinário pelo Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região que deu ao mesmo dispositivo de lei federal interpretação diversa da que lhe foi dada por Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região.

II. Na reclamação trabalhista “B”, proposta por Benício em face da empresa “SSS Ltda”, foi proferida decisão em recurso ordinário pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região que deu ao mesmo dispositivo de lei estadual, interpretação divergente, da que lhe foi dada por Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região.

III. Na reclamação trabalhista “C”, proposta por Paloma em face da empresa “TTT Ltda”, foi proferida decisão com violação literal de disposição de lei federal.

IV. Na reclamação trabalhista “C”, proposta por Paloma em face da empresa “TTT Ltda”, foi proferida decisão que afrontou direta e literal à Constituição Federal.

De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, ca- berá recurso de revista nas hipóteses;

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

    Art. 896 da CLT - Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pelos Tribunais Regionais do Trabalho, quando:

    I) Correta.  TRT 15ª x Turma do TRT 2ª por divergência acerca de lei federal. "Art. 896 - a) derem ao mesmo dispositivo de lei federal interpretação diversa da que lhe houver dado outro Tribunal Regional, no seu Pleno ou Turma, ou a Seção de Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho, ou a Súmula de Jurisprudência Uniforme dessa Corte".

    II) Correta. TRT 2ª x Turma do TRT 15ª por divergência acerca de lei estadual "Art. 896 - b) derem ao mesmo dispositivo de lei estadual, Convenção Coletiva de Trabalho, Acordo Coletivo, sentença normativa ou regulamento empresarial de observância obrigatória em área territorial que exceda a jurisdição do Tribunal Regional prolator da decisão recorrida, interpretação divergente, na forma da alínea a".

    III) Correta. Decisão com violação à lei federal "Art. 896 - c) proferidas com violação literal de disposição de lei federal ou afronta direta e literal à Constituição Federal."

    IV) Correta. Decisão com afronta à CR. "Art. 896 - c) proferidas com violação literal de disposição de lei federal ou afronta direta e literal à Constituição Federal."

  • Discordo do gabarito pois na III e na IV não diz se a decisão é de  TRT , pois pode ser uma decisão de primeira instância.

    Art. 896 - Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pelos Tribunais Regionais do Trabalho, quando:    

  • Pedido de ajuda.

    Dúvida?

    Sobre o item II,

    Quando a alínea b, Art. 896 da CLT fala em “de observância obrigatória em área territorial que exceda a jurisdição do Tribunal Regional prolator da decisão recorrida” está se referindo a toda a alínea ou apenas ao regulamento de empresa?

    Art. 896 - Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pelos Tribunais Regionais do Trabalho, quando: 

     b) derem ao mesmo dispositivo de lei estadual, Convenção Coletiva de Trabalho, Acordo Coletivo, sentença normativa ou regulamento empresarial de observância obrigatória em área territorial que exceda a jurisdição do Tribunal Regional prolator da decisão recorrida, interpretação divergente, na forma da alínea a; 

  • Marcio, a norma se refere a toda a alínea.

  • o fato da questão omitir a "observância obrigatória" contida no art. 896, b não tornaria a opção II errada? Ou seja, para que caiba RR em face de lei estadual, sentença normativa, ACT. CCT e regulamento de empresa, estes não devem ser de observância obrigatória em área territorial que exceda a jurisdição do Tribunal prolatador da decisão recorrida?

  • Galera,

    Atentar para as o item I do artigo 896 que passou a admitir confronto entre a interpretação de dispositivo de lei federal dada pelo TRT e aquela dada por súmula vinculante do STF. Além disso, é sempre bom lembrar que esse inciso não engloba o confronto com interpretação proveniente de TURMA DO TST, mas apenas de  SESSÕES DE DISSÍDIOS INDIVIDUAIS DO TST. 

    #OBS# Pelo que estudei, as TURMAS DO TST não entram no rol do inciso I do 896 da CLT, uma vez que, o recurso cabível do confronto de interpretações dadas por diferentes turmas do TST é o recurso de EMBARGOS (894, II, CLT).

    Quanto ao inciso II do referido artigo, lembrem, ele enumera as seguintes possibilidades: dispositivo de lei estadual, Convenção Coletiva de Trabalho, Acordo Coletivo, sentença normativa ou regulamento empresarial.

    Outras duas observações importantes são com relação às possibilidade de RECURSO DE REVISTA em PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO e em EXECUÇÃO.

    - SUMARÍSSIMO - Apenas cabe recurso acaso ocorra contrariedade com SÚMULA DO TST (não cabe de OJ) e SÚMULA VINCULANTE DO STF e violação da CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

    - EXECUÇÃO - Apenas quando houver violação direta e literal da CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

    Até mais e sucesso a todxs!

  • Não entendi pq os itens III e IV estão corretos. A decisão n deveria ser em sede de recurso ordinário?

  • Concordo cecília, não entendi como essa questão não foi anulada!! Muito mal formulada, para considerar os itens III e IV como corretos.

  • Diane,


    Observei que a assertiva II traz decisão divergente entre TRT2 e TRT15 no tocante a dispositivo de lei estadual.

    Nesta condições, considerando que ambos TRT têm jurisdição no estado de São Paulo, resta configurada a hipótese da Alínea "b" do Art. 896 da CLT.


    Art. 896 - Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pelos Tribunais Regionais do Trabalho, quando: 


    b) derem ao mesmo dispositivo de lei estadual, Convenção Coletiva de Trabalho, Acordo Coletivo, sentença normativa ou regulamento empresarial de observância obrigatória em área territorial que exceda a jurisdição do Tribunal Regional prolator da decisão recorrida, interpretação divergente, na forma da alínea a;

    Um abraço.

  • A questão deveria trazer a informação de qual seria o procedimento adotado, ordinário ou sumaríssimo, chutei e acertei crendo que tratava-se de procedimento ordinário pois no caso do sumaríssimo, lei federal não se aplica para interposição de recurso de revista.

  • LETRA A

     

    Cabe RECURSO DE REVISTA quando houver violação/divergência entre:

    TRT X TRT

    TRT X SDI , CCT, ACT , Sentença Normativa , Regulamento Empresarial ( que EXCEDAM a jurisdição do TRT) , Lei Estadual , Lei Federal , CF

    TRT X Súmulas/ OJs do TST ou Súmula Vinculante

     

     NÃO cabe em :

    -> Dissídio COLETIVO (só cabe em SDI)

    Divergências internas de um TRT  ( só cabe entre TRT's.)

  • Atentem, pessoal, que essa é a regra, mas na fase de execução é permitido recurso de revista em ofensa à lei federal e por divergência jurisprudencial quando for execução fiscal e quando a fase de execução envolver Certidão Negativa de Créditos Trabalhistas (CNDT), conforme art. 896, §10, da CLT, sendo portanto exceções da regra de que RR na execução só quando ofender a Constituição!

  • E o grau de recurso ordinário das outras alternativas, cadê?

  • Pessoal, qual é o procedimento regra na JT? é o ordinário, obviamente. Se não diz que é sumaríssimo só pode ser ordinário.


ID
1153156
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Gabriela é advogada de Bruna na reclamação trabalhista que esta ajuizou em face da empresa “ZZZ Ltda”. No dia 18 de Novembro de 2013, uma segunda-feira, Gabriela saiu intimada da sentença de improcedência da ação proferida em audiência. Gabriela pretende opor Embargos de Declaração, neste caso, o prazo para a referida oposição encerra-se no dia;

Alternativas
Comentários
  • Conforme a CLT:


    Art. 897-A Caberão embargos de declaração da sentença ou acórdão, no prazo de cinco dias, devendo seu julgamento ocorrer na primeira audiência ou sessão subseqüente a sua apresentação, registrado na certidão, admitido efeito modificativo da decisão nos casos de omissão e contradição no julgado e manifesto equívoco no exame dos pressupostos extrínsecos do recurso. (Incluído pela Lei nº 9.957, de 12.1.2000)


    Art. 775 - Os prazos estabelecidos neste Título contam-se com exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento, e são contínuos e irreleváveis, podendo, entretanto, ser prorrogados pelo tempo estritamente necessário pelo juiz ou tribunal, ou em virtude de força maior, devidamente comprovada.(Redação dada pelo Decreto-lei nº 8.737, de 19.1.1946)

      Parágrafo único - Os prazos que se vencerem em sábado, domingo ou dia feriado, terminarão no primeiro dia útil seguinte.(Redação dada pelo Decreto-lei nº 8.737, de 19.1.1946)


    Gabarito: letra C.

  • ED = 5 dias

    S             T        Q    Q       S      S     D

    X        19       20     21     22    23    24

    25 ( 1º dia útil)

  • Parágrafo único - Os prazos que se vencerem em sábado, domingo ou dia feriado, terminarão no primeiro dia útil seguinte.(Redação dada pelo Decreto-lei nº 8.737, de 19.1.1946)

    Juro que não entendi....Se venceu no sábado então o prazo não seria a segunda ( proximo dia útil)???

  • Exclui-se o dia do início e inclui-se o dia do término.

    ta perfeito o quadro da colega Lucy Castro

    S  T   Q   Q    S   S    D

    X  19  20  21  22  23  24

    25 ( 1º dia útil)

  • 18/11 (segunda-feira)- realização do ato. Considerado no mesmo dia, já que é dia útil.
    19/11 (terça-feira) 1º dia da contagem
    20/11 (quarta-feira) - 2º dia da contagem
    21/11 (quinta-feira) - 3º dia da contagem
    22/11 (sexta-feira) - 4º dia da contagem
    23/11 (sábado) - 5º dia da contagem. O último dia não pode ser sábado, devendo ser prorrogado para o primeiro dia útil
    24/11  (domingo)
    25/11 - último dia do prazo, tendo em vista o vencimento e dia não útil
  • Sim, Márcia, o vencimento se deu na segunda-feira, dia 25/11, que foi o primeiro dia útil !!!

  • Como diz a regra, na contagem do prazo, exclui-se o dia de começo e inclui-se o do vencimento (775, caput e parágrafo único, CLT). Como ela se considera intimada na audiência do dia 18, esse dia é o dia de começo (242, § 1º, CPC), sendo excluído da contagem, ou seja, o prazo recursal de 5 dias (897-A, CLT) só inicia no dia seguinte (19), sendo que, como finalizaria no sábado, fica prorrogado para o dia útil seguinte, dia 25, segunda-feira.

    OBS - Têm algumas questões que, mesmo havendo feriado no dia que iniciaria ou finalizaria o prazo, implicando na prorrogação do mesmo, não indicam expressamente no enunciado que é feriado em tal dia, sendo necessário saber alguns FERIADOS NACIONAIS: 01/01, 21/04, 01/05, 07/09, 02/11, 15/11 e 25/12.


    Abraço!

  • Com a Reforma os prazos agora são contados em dias úteis (art. 775 CLT)
    De qualquer jeito, o gabarito continua o mesmo. Pois o 5 dia do prazo caírá na segunda, dia 25

  • REFORMA TRAB

     

     

    Art. 775.  Os prazos estabelecidos neste Título serão contados em dias úteis, com exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento.

     

    § 1º  Os prazos podem ser prorrogados, pelo tempo estritamente necessário, nas seguintes hipóteses:

    I - quando o juízo entender necessário;

    II - em virtude de força maior, devidamente comprovada.

     

    § 2º  Ao juízo incumbe dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela do direito.” (NR)

  • Gabarito: Letra B

     

    Os prazos antes da Reforma Trabalhista eram contínuos e passaram a ser contabilizados em dias úteis após a Reforma.

    Excluindo-se o dia de começo e incluindo o dia de vencimento.

     

    SEG TER QUA QUI SEX SAB DOM SEG

      18  19   20    21   22   23  24   25

       X   01   02    03   04   --  --    05

     

    No que se refere a Lei 13.467/2017, que trata da Reforma Trabalhista, tem-se agora o seguinte entendimento

     

    Custas em dissídios individuais e coletivos:

    Base: 2%

     

    Observado os seguintes limites:

     

    Mínimo : R$ 10,64

    Máximo: 4 vezes limite do RGPS (limite estabelecido pelo texto da Reforma)

     

     

    instagram: concursos_em_mapas_mentais

  • A alienada aqui achando que 20 de novembro era feriado no país todo [pois na minha cidade e vizinhas é]. Lição aprendida!


ID
1153159
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Em regra, o Recurso Ordinário;

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe dizer qual autor fala a respeito de efeito diferido e regressivo? Nunca ouvi falar... Desde já agradeço :)

  • Regressivo -----> Juízo de retratação. Exemplo: agravo de instrumento

    Diferido ------> Interposição de um recurso depende do conhecimento do outro. Exemplo: recurso adesivo

  • Fernanda, vários autores mencionam o efeito regressivo, tanto de processo civil, como Marcus Vinicius, Diddier, etc, como em processo do trabalho.  Agora, quanto ao efeito diferido, confesso que,salvo engano, é a primeira vez que ouço falar nele.

  • Regressivo significa possibilidade do magistrado voltar atrás e se retratar de sua decisão anterior. Diferido faz sentido quando se fala em recurso adesivo. Para quem o considera um recurso independente, se aplica a ele o efeito diferido, pois o adesivo depende do conhecimento do recurso principal. Para quem não o considera um recurso independente, entendo que não se pode falar em efeito diferido, mas sim apenas em efeito do recurso principal.

  • Apenas a título de observação, já que a colega Fernanda disse nunca ter ouvido falar em efeito diferido dos recursos (o que já foi explicado pelos colegas): há uma OJ, Fernanda, que traz essa expressão em seu texto. É a OJ 92 da SDI-II do TST: "MANDADO DE SEGURANÇA. EXISTÊNCIA DE RECURSO PRÓPRIO (inserida em 27.05.2002)
    Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial passível de reforma mediante recurso próprio, ainda que com efeito diferido." (sublinhei).


  • Art. 899 - Os recursos serão interpostos por simples petição e terão efeito meramente devolutivo, salvo as exceções previstas neste Título, permitida a execução provisória até a penhora.

  • Erro da letra B: o RO é interposto perante o magistrado prolator da sentença recorrida, para oportunizar o juízo de retratação, conforme andamento abaixo (Curso de direito processual do trabalho / Renato Saraiva e Aryanna Manfredini. – 11. ed. rev., e atual. – Rio de Janeiro : Forense ; São Paulo : MÉTODO, 2014.)
    Interposto o recurso ordinário, o magistrado verificará a presença ou não dos

    pressupostos recursais (cabimento, adequação, tempestividade, preparo etc.);

    • Conhecido o recurso, o juiz concederá prazo de oito dias para o recorrido apresentar

    contrarrazões, caso deseje;

    • Após as contrarrazões, ou findo o prazo para tanto sem manifestação do recorrido, o

    juiz poderá reconsiderar ou não a decisão que admitiu o recurso (uma vez que as razões

    de contrariedade podem trazer elementos que convençam o magistrado pelo não

    conhecimento do apelo). Ressalte-se que a Lei 11.276/2006 acrescentou o § 2.º ao art.

    518 do CPC, que permite ao juiz, apresentadas as contrarrazões ao recurso de

    apelação, reexaminar os pressupostos de admissibilidade do recurso. Logo,

    entendemos que tal dispositivo tem aplicação subsidiária ao processo do trabalho,

    permitindo-se ao magistrado trabalhista, após a apresentação da resposta pelo

    recorrido, reexaminar os pressupostos de admissibilidade recursal do recurso ordinário;

    • Mantida a decisão que admitiu o recurso, o magistrado remeterá os autos ao tribunal

    para julgamento do apelo;


  • Para elucidar:

    Efeito regressivo: ocorre o reexame pelo próprio julgador que emitiu o provimento.

    Efeito diferido: ocorre quando para a apreciação de um recurso for necessário o recebimento de outro. Ex.: recurso adesivo.


    Espero ter ajudado!

    Bons estudos!

  • Gabarito E( pra quem tem acesso limitado a 10 questões)

  • GAB E

     

    SÓ O RECURSO ORDINÁRIO NÃO. TODOS OS RECURSO DA JT, A REGRA É APENAS PRODUÇÃO DE EF. DEVOLUTIVO. 

  • gab - E

     

    Art. 899 - Os recursos serão interpostos por simples petição e terão efeito meramente devolutivo, salvo as exceções previstas neste Título, permitida a execução provisória até a penhora.


ID
1153162
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Considere:

I. Ações declaratórias de vínculo jurídico e sindical entre sindicato e federação.

II. Ação de cobrança executiva envolvendo a contribuição sindical.

III. Ação regressiva ajuizada pelo INSS em face de empregador que tenha causado acidente de trabalho ante a sua negligência no cumprimento das normas de segurança e saúde do trabalho.

IV. Ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho.

Compete a Justiça do Trabalho processar e julgar as demandas ;

Alternativas
Comentários
  • Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:

       I -  as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

       II -  as ações que envolvam exercício do direito de greve;

       III -  as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores;

       IV -  os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição;

       V -  os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o;

       VI -  as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho;

       VII -  as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho;

       VIII -  a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir;

       IX -  outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei.

     § 1º Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros.

     § 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente.

     § 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito.


    http://www.senado.gov.br/legislacao/const/con1988/CON1988_04.02.2010/art_114_.shtm

  • I -  Ok
    II - Ok
    III - ?
    IV - Ok


    Por que III nao!?

  • Leandro, a competência é da Justiça Federal por força do art. 109, I, C.F. Perceba que ação não vai tratar do acidente de trabalho em si, mas de indenização por parte do empregador negligente.

  • Segundo minhas anotações das aulas do Professor Rogério Renzetti, do Eu Vou Passar, as ações regressivas do INSS contra empregador são de competência da Justiça Federal, o que torna o item III falso!

  • Fundamentação do item III está no art. 109, da CF/88.

  • GABARITO: C

    III. Ação regressiva ajuizada pelo INSS em face de empregador que tenha causado acidente de trabalho ante a sua negligência no cumprimento das normas de segurança e saúde do trabalho. COMPETÊNCIA: JUSTIÇA FEDERAL


    Base legal: Constituição Federal de 1988, art.109:

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    I - as causas em que a União, entidade autárquica (INSS) ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho; Grifos meus.


  • II. Ação de cobrança executiva envolvendo a contribuição sindical.  (CORRETO)


    Bezerra Leite (p. 261, edição 2013) "Por força da EC 45/2004, que acrescentou o inciso III ao art. 114 da CF, a competência para contribuição sindical passou a ser da Justiça do Trabalho. Na verdade, está-se, aqui, diante da competência em razão das pessoas, e não em razão da matéria, pois basta o sindicato figurar como autor ou réu em qualquer demanda em face de outras entidades sindicais ou de trabalhadores ou empregadores para fixar a competência da Justiça do Trabalho." 
  • Pessoal, penso que a resposta, ao contrário do que alguns estão dizendo, não está, simplesmente, no art. 109, I, da Constituição. Vejam seu texto:

     

     

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;

     

    A competência da Justiça Federal, pelo menos a descrita neste inciso, é residual, ou seja, se não for de competência da Justiça do Trabalho (nem da Justiça Eleitoral, ou relativa a falência ou acidente do trabalho), será de competência da Justiça Federal.

     

    Para responder à questão, precisamos saber porque é que esta causa não está sujeita à Justiça do Trabalho, e a resposta está no fato de que a relação entre INSS e empregador não é trabalhista. Portanto, não está contemplada nos incisos do art. 114 e, por exclusão, será de competência da Justiça Federal.

     

    Quanto à parte em que o art. 109 excepciona, separadamente, as ações de acidente do trabalho, note que a redação é anterior à EC 45-2004, época em que as ações de acidente do trabalho eram de competência da Justiça Comum Estadual, o que não mais subsiste. Essa exeção em separado, portanto, não faz sentido atualmente, já que ações de acidente do trabalho estão incluídas na competência da JT.

     

    Noutro passo, apenas complementando, a ação regressiva do INSS contra o empregador negligente está prevista na Lei 8.213:

     

    Lei 8.213, Art. 120. Nos casos de negligência quanto às normas padrão de segurança e higiene do trabalho indicados para a proteção individual e coletiva, a Previdência Social proporá ação regressiva contra os responsáveis.

     

  • Acidente de trabalho

    Empregado x Empregador: JT

    Empregado x INSS: Justiça Estadual 

    INSS x Empregador: Justiça Federal (ação regressiva)

  • I - A EC n.º 45/04 ampliou a competência da Justiça do Trabalho para dirimir questões envolvendo direito sindical. Ex: ação declaratória de vínculo jurídico e sindical entre sindicato e federação; ações envolvendo direito de filiação e desfiliação; ações envolvendo eleição de dirigentes sindicais, ações de cobrança de contribuições, etc

  • Sobre o item I, conforme professor Élisson Miessa, embora o art.114, III da CF utilize apenas a palavra "sindicatos", ela deve ser interpretado extensivamente, INCLUINDO, assim, as federações e as confederações.

  • Gabarito C.

    Item III. Competência da ação regressiva do INSS em desfavor do empregador será da JUSTIÇA COMUM ESTADUAL quando se tratar de acidente de trabalho
    Leia-se o dispositivo constitucional.

    "Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;"

    Observação. Destaca-se que a matéria é controvertida na jurisprudência. Contudo, para a feitura de provas da FCC basta a literalidade da norma.


    Bons estudos!



  • ITEM III – ERRADA – O professor Renato Manfredini ( in Curso de Direito Processual do Trabalho. 11ª Edição. 2015. Página 190), discorre:


    Objetivando facilitar o estudo do leitor, segue, abaixo, o quadro das ações que poderão ser propostas em decorrência do acidente de trabalho, e respectiva competência de julgamento:


    ·  AÇÃO: Ações acidentárias (lides previdenciárias) derivadas de acidente de trabalho promovidas pelo trabalhador segurado em face da seguradora INSS
    --------------------- COMPETÊNCIA: JUSTIÇA COMUM (Varas de Acidente de Trabalho);


    ·  AÇÃO: Ações promovidas pelo empregado em face do empregador postulando indenização pelos danos morais e materiais sofridos em decorrência do acidente de trabalho
    ------------------COMPETÊNCIA: JUSTIÇA DO TRABALHO;


    ·  AÇÃO:Ação regressiva ajuizada pelo INSS em face de empregador causador do acidente de trabalho que tenha agido de forma negligente no cumprimento das normas de segurança e saúde no trabalho indicadas para a proteção individual e coletiva dos segurados ------------------------COMPETÊNCIA: JUSTIÇA FEDERAL.

  • ITENS I E II – CORRETOS - O professor Renato Manfredini ( in Curso de Direito Processual do Trabalho. 11ª Edição. 2015. Páginas 171 à 173), discorre:

    No entanto, com a nova redação do art. 114, III, da Carta Maior, outras matérias conexas envolvendo direito sindical poderão ser objeto de ações propostas perante a Justiça do Trabalho, tais como:

    •  Ações declaratórias de vínculo jurídico e sindical entre sindicato e federação;

    •  Ações envolvendo o direito à filiação ou desfiliação;

    •  Ações concernentes à eleição de dirigente sindical e ao respectivo processo eleitoral;

    •  Ações dirigidas à proteção do sindicato contra atos atentatórios à liberdade sindical ou condutas antissindicais;

    •  Ações envolvendo direitos trabalhistas propostas por dirigente sindical licenciado em face do seu próprio sindicato – utilizadas nos casos em que o contrato de trabalho do dirigente sindical permanece suspenso durante o exercício do mandato, em que o sindicato obreiro, muitas vezes, compromete-se a arcar com as verbas trabalhistas devidas ao trabalhador durante o seu licenciamento da empresa (férias, 13.° salário, salário etc.);”

    “•  Ações envolvendo contribuição assistencial, confederativa etc., sejam propostas entre sindicato profissional e empregador, entre sindicato profissional e associado, ou mesmo entre sindicato da categoria econômica e membro da mesma categoria, mesmo que não previstos em instrumento normativo, mas apenas fixados em assembleia-geral da categoria;

    •  Ações de cobrança executiva envolvendo a contribuição sindical promovidas pelas entidades sindicais em face do empregador;

    •  Ações de consignação de pagamento de contribuição sindical intentadas pelo empregador, quando há disputa entre dois sindicatos por base territorial, havendo dúvida sobre a quem efetuar o recolhimento do tributo.”(Grifamos).

  • Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    I - as causas em que a União, entidade autárquica (INSS) ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;


  • importante lembrar que Justiça do Trabalho não tem competência para julgar mandado de injunção!

  • Sobre o item III: 

    CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO REGRESSIVA. INSS. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. CERCEAMENTO DE DEFESA. INOCORRÊNCIA. RESPONSABILIDADE CIVIL. ACIDENTE DE TRABALHO. MORTE DE TRABALHADOR. NEGLIGÊNCIA DO EMPREGADOR.  [...] II. Ressalte-se a competência da Justiça Federal, eis que esta demanda não tem como causa de pedir o acidente de trabalho, nem busca a reparação civil dos danos causados pelo empregador. Na verdade, o fundamento jurídico da ação regressiva proposta pelo INSS é o art. 121, da Lei nº. 8.213/911, que objetiva o ressarcimento do benefício previdenciário concedido pela Previdência Social, direito de natureza eminentemente civil. Por conta disso, deve ser aplicada a regra do art. 109, da Constituição, que atribui à Justiça Federal a competência para o julgamento das causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes. [...]

    (TRF-2 - AC: 201050010085672, Relator: Desembargador Federal REIS FRIEDE, Data de Julgamen-to: 30/05/2012, SÉTIMA TURMA ESPECIALIZADA, Data de Publicação: 08/06/2012)         

     Fonte: http://trf-2.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/23476551/ac-apelacao-civel-ac-201050010085672-trf2

  • Competência das ações versando sobre ACIDENTE DE TRABALHO:

     

    1) Empregado x Empregador: Justiça do Trabalho;

     

    2) Empregado x INSS: Justiça Estadual;

     

    3) INSS x Empregador: Justiça Federal.

     

    Caraca, esse bizu é muito importante. Então, vou repeti-lo.

  • Prezado Nícola H, me permita discordar do seu comentário! Embora em seu art. 114 a CF não preveja expressamente a competência da JT para o julgamento de Mandado de Injunção, da interpretação do art. 105, I, h, extrai-se a possibilidade de impetração de MI na JT. Senão vejamos. “Compete ao STJ processar e julgar originariamente: h) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentações for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, EXCETUADOS os casos de competência do STF e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da JUSTIÇA DO TRABALHO e da Justiça Federal.” Espero ter acrescentado aos estudos de todos e, por favor, corrijam-me se eu estiver equivocada!

ID
1153165
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

A capacidade, a legitimidade e o interesse são pressupostos recursais;

Alternativas
Comentários
  • B) Intrínsecos - também chamados de subjetivos porque relacionados ao sujeito, à pessoa do recorrente e são ligados à própria existência do poder de recorrer: legitimidade, interesse recursal, capacidade e inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer. 

    Diferente dos pressupostos extrínsecos ou objetivos, que dizem respeito ao próprio recurso e ao modo de exercer o poder de recorrer: tempestividade, preparo, adequação e representação processual regular. 

  • De acordo com a Profª. Aryanna Manfredini do CERS, trata-se de pressupostos EXTRÍNSECOS subjetivos! E os INTRÍNSECOS são aqueles relacionados à particularidades de cada recurso, como é o caso da divergência jurisprudência no Recurso de Revista, por exemplo! Com cada um falando uma coisa, fica difícil de estudar!

  • GABARITO: B

    Pressupostos recursais INTRÍNSECOS (subjetivos):

    Capacidade

    Interesse

    Legitimidade


    O famoso mnemônico: C-I-L

  • Ótimo comentário e dica, Luisa e Cristiane, respectivamente.

    >> OBS.: 

    - Pressupostos Intrísecos = Pressupostos subjetivos ( Relativos aos sujeitos, partes); EX: CIL (Capacidade, interesse, legitimidade)

    - Pressupostos Extrínsecos = Pressupostos objetivos (Relativos aos recurso);  EX: Tempestividade, preparo, adequação...

  • GABARITO ITEM B

     

     BIZU :       ''CIL''

     

    CAPACIDADE

    INTERESSE

    LEGITIMIDADE

     

  • O meu é: CALEI

  • Intrínsecos = SUbjetivos = são os SUjeitos > está relacionado às partes 

    CAPACIDADE

    INTERESSE

    LEGITIMIDADE

     

    Extrínsecos = Objetivos > estão ligados ao recurso em si e não aos recorrentes

  • Pressupostos:

    EXTRÍNSECOS/OBJETIVOS

    Recorribilidade do ato

    Adequação

    Tempestividade

    Preparo

    Regularidade de representação

    INTRÍNSECO/SUBJETIVO

    Legitimidade

    Capacidade

    Interesse

  • IntrÌnsecos  e  extrÌnsecos:  os  primeiros  est„o  ligados  ‡  existÍncia  do  direito 
    de  recorrer,  isto  È,  atravÈs  da  an·lise  desses  requisitos,  verifica-se  se  a  parte 
    pode  interpor  ou  n„o  recurso.  Como  exemplos,  tÍm-se:  cabimento, 
    legitimidade,  interesse  recursal,  inexistÍncia  de  fato  impeditivo  ou  extintivo  do 
    poder de recorrer, enquanto os demais est„o relacionados ao modo de exercer 
    o direito de recorrer, sendo a tempestividade, regularidade formal e o preparo.  

    Fonte. estrategia concursos

  • complementando a colega deborah: CIL TRAP

     

    INTRÍNSECO/SUBJETIVO CIL

    Legitimidade

    Capacidade

    Interesse

     

    EXTRÍNSECOS/OBJETIVOS TRAP

    Adequação

    Tempestividade

    Preparo

    Regularidade de representação e Recorribilidade

     

    A força da insistência é um dom.

  • Fundamente meu povo!

  • CIL (pressupostos subjetivos) e TREPAR (pressupostos objetivos).

     

    Capacidade; Interesse; e Legitimidade;

     

    Tempestividade; REcorribilidade do ato; Preparo; Adequação; e Representação.


ID
1153168
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Com relação aos atos processuais, a penhora ;

Alternativas
Comentários
  • CLT; Art. 770, Parágrafo único - A penhora poderá realizar-se em domingo ou dia feriado, mediante autorização expressa do juiz ou presidente.


  • Tendo em vista que o caput do 770 apenas utiliza a expressão "dias úteis" e que a exceção de seu parágrafo único somente engloba os domingos e feriados, como ficaria a questão do sábado? Ele é dia útil ou entraria, por uma interpretação extensiva, na exceção do parágrafo único? Seria necessária autorização judicial para realizar atos processuais nesse dia?

    Abraço!

  • O sábado é dia útil para a realização de atos processuais, como a penhora, mas dia inútil para o início de contagem de prazos.


  • Artigo 770, CLT.

    Os atos processuais serão públicos salvo quando o contrário determinar o interesse social, e realizar-se-ão nos dias úteis das 6 às 20 horas.

    §ú. A penhora poderá realizar-se em domingos ou dia feriado, mediante autorização expressa do juiz ou presidente.

  • A - Depende de autorização expressa do juiz ou presidente

    B - É permitido com autorização expressa do juiz ou presidente

    C - É permitido no domingo e feriados autorização expressa do juiz ou presidente

    D - CORRETA

    E - Horário é de 6h as 20h e permitido no domingo e feriado com autorização expressa do juiz ou presidente

  • Pessoal, como fica o artigo 770 e parágrafo único da CLT, diante da nova redação do artigo 212 e parágrafo 2º do novo CPC?

     

    § 2o Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal.

  • GABARITO ITEM D

     

    PENHORA:

     

    PROCESSO CIVIL:

     

    DOMINGO OU FERIADO---> INDEPENDE AUTORIZ. JUIZ

     

     

     

    PROCESSO TRABALHO:

     

    DOMINGO OU FERIADO---> DEPENDE AUTORIZ. JUIZ

  • Leiliane, o art mencionado ficará da mesma forma, pois o CPC só se aplica nos casos omissos, não tendo incompatibilidade, isto é, a CLT já trata sobre tal assunto, então não será aplicado o CPC nesse caso específico.

  • Art. 770 - Os atos processuais serão públicos salvo quando o contrário determinar o interesse social, e realizar-se-ão nos dias úteis das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

            Parágrafo único - A penhora poderá realizar-se em domingo ou dia feriado, mediante autorização expressa do juiz ou presidente.

  • Gab - D

     

     

    Atos processuais

     

    6 as 20

     

    Penhora: pode no Domingo ou Feriado Depende do Juiz ou Presidente


     

    Atos da Audiência

     

    8 as 18

     

    Até 5 horas seguidas, salvo quando houver matéria urgente.

  • Prazos importantes (execução)

    48 horas:

    Mandado de citação do executado

    P/ o executado pagar quantia em dinheiro ou garantir a execução

    Sob pena de penhora.

    2 vezes em 48 horas:

    O executado será procurado p/ ser citado.

    05 dias:

    P/ apresentar embargos à execução.

    Igual prazo p/ impugnação do exequente.

    30 dias:

    Fazenda apresentar embargos à execução.

    05 dias:

    P/ a realização da audiência, se houver testemunhas.

    05 dias para o juiz proferir decisão, se NÃO houver testemunhas.

    08 dias:

    P/ impugnar o cálculo de liquidação da sentença

    10 dias:

    P/ a União se manifestar sobre a conta de liquidação da sentença

    10 dias:

    P/ avaliação dos bens penhorados

    20 dias:

    De antecedência p/ o anúncio da arrematação.

    20% de sinal p/ o arrematante garantir o lance.

    24 hrs p/ o arrematante pagar, sob pena de perder o sinal.


ID
1153171
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

A Consolidação das Leis do Trabalho, no seu Título I - Introdução, prevê expressamente no art. 8o , algumas modalidades de fontes do Direito do Trabalho, como por exemplo a analogia. O dispositivo legal NÃO relaciona.

Alternativas
Comentários
  • CLT:

    Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.

    Gabarito - A

  • Macete para decorar o art. 8, da CLT.   (Aprendi com o comentário de algum colega daqui.)

                                                     JÁ É PUC Direito

    Jurisprudência

    Analogia


    Equidade


    Princípios e normas gerais de dto

    Usos

    Costumes


    Direito comparado

    Bons estudos!!!

  • Complementando: Presunção jurídica existe na teoria das provas no processo do trbalho, pode ser absoluta ou relativa, além de eventualmente inverter o ônus da prova. Não se encontra enumerada no art 8. da CLT.

  • P/ NÃO ASSINANTES: GABARITO A

  • Mas, diferente do que dispõe o enunciado da questão, isso não é fonte, é método de integração da norma.

  • O art. 8 da CLT assim dispõe:

    "Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.

    Parágrafo único - O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho, naquilo em que não for incompatível com os princípios fundamentais deste".

    Por não abranger a presunção jurídica, item "a" INCORRETO.

  • Ano: 2010Banca: TRT 3RÓrgão: TRT - 3ª Região (MG)Prova: Juiz do Trabalho

    A analogia não constituem uma fonte de direito, mas apenas uma tecnica de integração e interpretação e aplicação de uma norma jurídica já existente no ordenamento jurídico

     

    Gabarito CERTO

     

    A FCC, em outra ocasião, chamou-a de fonte supletiva. Então, fiquemos atentos!

     

  • Mnemônico: PAJÉ COMUM.

     

    Princípios e normas gerais de direito.

    Analogia

    Jurisprudência

    Equidade

    Direito Comum

     

     

    CLT, art. 8° -  As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.

  • Também chamadas de fontes supletivas, subsidiárias ou integradoras do Direito do Trabalho.

  • Consolidação das Leis Trabalhistas: 

    Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumeso direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.

    Alternativa Correta: Letra A

  • FONTES SUPLETIVAS.

  • Direito comparado é a analogia 

  • ----> O ART 8° DA CLT relata fontes SUPLETIVAS no ambito trabalhista.

    Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumeso direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.

     

     

  • Resumo que eu fiz para revisão do assunto.

     

    GABARITO: A

     

    FONTES DO DIREITO DO TRABALHO

     

    - A fonte do Direito do Trabalho é o meio pelo qual nasce a norma jurídica. Algumas fontes são obrigatórias e outras não são obrigatórias e atuam na fase preliminar das normas obrigatórias.

     

    Essas são divididas em:

     

    1 – Fontes Materiais (não obrigatórias): fatores e acontecimentos sociais, econômicos e filosóficos que inspiram o legislador (deputados e senadores) na elaboração das leis.

     

    2 – Fontes Formais (obrigatórias): Exteriorização das normas jurídicas. Podem ser elaboradas pelo Estado ou pelos próprios destinatários da norma, sem a participação do Estado. São divididas em Formais autônomas e Formais heterônomas.

     

          2.1 – Fontes Formais Autônomas: são discutidas e confeccionadas pelas partes diretamente interessadas pela norma. Ex: Convenção e acordo coletivo, Costumes;

     

          2.2 – Fontes Formais Heterônomas: não há participação direta dos destinatários, ou seja, essas fontes possuem origem estatal (Legislativo, Executivo e Judiciário). Exemplos: Constituição Federal, Tratados e Convenções Internacionais, Leis, Medida Provisória, Decretos, Sentenças Normativas, Súmulas Vinculantes, Recurso de Revista Repetitivo.

     

             2.2.1 - Hierarquia das fontes formais: prevalece o Princípio da norma mais favorável;

     

    A aplicação do princípio da norma mais favorável no conflito entre as fontes continua sendo a regra no Direito do Trabalho. Mas a Reforma Trabalhista alterou a redação do artigo 620 da CLT para prever que o acordo coletivo de trabalho SEMPRE prevalecerá sobre a convenção coletiva de trabalho. Antes da Reforma era o oposto, sendo que a Convenção prevalecia sobre o acordo coletivo.

     

    Dessa forma, mesmo que as normas contidas no acordo coletivo sejam prejudiciais aos trabalhadores, deverão prevalecer sobre as disposições contidas em convenção coletiva, caso haja conflito entre as duas normas. Essa alteração, sem dúvida, será prejudicial aos trabalhadores.

     

              2.2.2 – Conflito entre as fontes formais: Após a promulgação da Lei 13.467/2017, a resposta dependerá das fontes que estiverem em conflito:

                     1) Conflito entre convenção coletiva e acordo coletivo: prevalecerá o disposto no artigo 620 da CLT, ou seja, o acordo coletivo.

                     2) Conflito entre instrumento coletivo de trabalho e a lei: vai depender do assunto tratado. Caso o assunto esteja dentro do artigo 611-A, inserido pela Lei 13.467/2017, o instrumento coletivo prevalecerá sobre a lei.

                     3) Demais conflitos entre fontes formais do Direito do Trabalho: existem três teorias a respeito, sendo a do conglobamento (aplicação de apenas uma fonte em sua totalidade), a da acumulação (aplica todas as fontes) e a do conglobamento mitigado (verificação da norma mais favorável ocorre sobre um conjunto de normas de determinado assunto);

     

    Fonte: Livro Direito do Trabalho, Henrique Correia, Editora, Juspodivm, 2018.

     

    Bons estudos...

     

  • Mnemonico que peguei aqui no QC:

    Fontes: PED JUDA (pede ajuda)

    Principios e nomas gerais do direito

    Equidade

    Direito do Trabalho

     

    Jurisprudência

    Usos e costumes

    Direito Comparado

    Analogia

  • CLT, art. 8º As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por equidade e outros princípios e normas gerais do direito – principalmente do direito do trabalho – e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.

    Dito de outro modo:

    PAJÉ USA E COSTUMA COMPARAR NORMAS GERAIS DO DIREITO

    >>> Princípios

    >>> Analogia

    >>> Jurisprudência;

    >>> Equidade;

    >>> Usos e costumes;

    >>> Direito comparado;

    >>> Normas gerais do direito

    §1º O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho.

  • RESOLUÇÃO:

    Quando a questão menciona expressamente o artigo 8º da CLT, é preciso lembrar da dica “JADE PUC” (Jurisprudência, Analogia, Direito comparado, Equidade, Princípios, Usos, Costumes). Note que não há “presunção jurídica” nesse rol.

    Gabarito: A


ID
1153174
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Marlene, trabalhou na qualidade de empregada da empresa “ZAZ Ltda.” por quinze meses e foi dispensada sem justa causa e pretende ajuizar reclamação trabalhista para obter seus direitos trabalhistas que lhe foram negados durante o contrato de trabalho. Marlene consultou advogado e indagou quanto o mesmo cobraria a título de honorários advocatícios. Diante do valor dos honorários, Marlene decidiu ajuizar sozinha a reclamação. Assim, apresentou reclamação trabalhista verbal. De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, a reclamação trabalhista verbal;

Alternativas
Comentários
  • Art. 786 CLT.

    Art. 786. A reclamação verbal será distribuída antes de sua redução a termo.

    Parágrafo único. Distribuída a reclamação verbal, o reclamante deverá, salvo motivo de força maior, apresentar-se no prazo de 5 (cinco) dias, ao cartório ou à secretaria, para reduzi-la a termo, sob a pena estabelecida no art. 731.

  • De que adiantaria a CLT prever a possibilidade de se ajuizar reclamação verbal, mas condicionar sua distribuição à redução a termo? Qual seria propósito da norma.


    Fica a reflexão

    Abraço!

  • importante lembrar que se o reclamante não comparece em cinco dias para reduzir sua reclamação a termo, ele ficará privado de ajuizar demanda perante a Justiça Trabalhista por seis meses. A mesma pena do reclamante que falta injustificadamente à audiência.

    Art. 731 - Aquele que, tendo apresentado ao distribuidor reclamação verbal, não se apresentar, no prazo estabelecido no parágrafo único do art. 786, à Junta ou Juízo para fazê-lo tomar por termo, incorrerá na pena de perda, pelo prazo de 6 (seis) meses, do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho.

    Art. 732 - Na mesma pena do artigo anterior incorrerá o reclamante que, por 2 (duas) vezes seguidas, der causa ao arquivamento de que trata o art. 844.


  • Primeiro e distribuída depois reduzida a termo

  • Art. 786, CLT: regras procedimentais. A RT verbal será distribuída antes de sua redução a termo. Após  esse procedimento, será aberto prazo de 5 dias (salvo motivo de força maior – art. 501 e ss, CLT) para  que o reclamante compareça na Secretaria da Vara e promova a respectiva redução a termo. 

    OBS: Não confundir com o prazo de notificação postal presumidamente recebido pelo reclamado, que é de 48 horas.  

    Caso  o  autor  não observe  esse  prazo,  teremos  o  fenômeno  da  PEREMPÇÃO  TRABALHISTA (provisória ou temporária), prevista nos artigos 731, 732, 786 e 844, da CLT.

  • Gabarito: E


    Complementando... No inquérito para apuração de falta grave e nodissídio coletivo, obrigatoriamente, a reclamação será escrita (CLT, arts. 853 e 856).


  • Lucas, me parece que o objetivo da norma é permitir às pessoas com menos conhecimento técnico (ou mesmo analfabetas) o ajuizamento de reclamação através do jus postulandi, atribuindo a servidor qualificado a redação da reclamação. Como se conduziria um processo sem atos escritos?..

  • GAB E

     

     

    SOB PENA DE LE  PEREMPÇON PROVISOIRÉ

  • LEMBRANDO QUE ELA PODE SOFRER A CHAMADA PRECLUSÃO DO DIREITO, SEM PODER PROPOR AÇÃO POR 6 MESES CASO ELA NÃO SE APRESENTE.

  • Complementando o comentário dos colegas (e para quem não tem assinatura), a Professor faz um comentário interessante que fez com que eu entendesse a lei (que, a princípio, como leigo que sou, parecia sem lógica pra mim)

     

    _ _ _Reclamação Verbal

    _ _ _ _ _ _Passos

    _ _ _ _ _ _ _ _Início:

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Procedimento

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Autor

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _1º Passo

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Vai

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Justiça do Trabalho

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Setor de Distribuição

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _2º Passo

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Faz

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Reclamação Verbal

    _ _ _ _ _ _ _ _Protocolo

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Procedimento

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _3º Passo

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Autor

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Recebe

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _4º Passo

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Justiça do Trabalho

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Distribui

    _ _ _ _ _ _ _ _Notificação

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Procedimento

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _5º Passo

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Justiça do Trabalho

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Entrega

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _6º Passo

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Autor

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Recebe

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Objetivo:

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Redução

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _De

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Reclamação Verbal

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _a

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Termo

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Prazo (em)

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _5 Dias

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Início da Contagem (Contados do)

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Recebimento da Notificação

    _ _ _ _ _ _ _ _Termo

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Procedimento

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _7º Passos

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Redução

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _De

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Reclamação Verbal

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _a

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Termo

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Observação

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Condição

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Não Apareceu e

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Sem Justificativa Relevante

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Consequência

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Não pode reclamar

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _por 6 meses

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _perante Justiça do Trabalho


ID
2313208
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais do Trabalho (TST e TRTs)
Assuntos

As Seções Especializadas do TRT da 15ª Região serão compostas pelos Desembargadores do Trabalho. A SDC − Seção de Dissídios Coletivos é constituída pelo Presidente do Tribunal e pelo Vice-Presidente Judicial, a 1ª SDI − Seção de Dissídios Coletivos pelo Corregedor-Geral, a 2ª SDI − Seção de Dissídios Coletivos pelo Vice-Corregedor Regional, a 3ª SDI − Seção de Dissídios Coletivos pelo Vice-Presidente Administrativo, além de, respectivamente, 

Alternativas
Comentários
  • SDI é Sessão de Dissídios Individuais. Acho que houve erro do QC ao transcrever a questão para o site.

    A minha tática para responder a essa questão foi: São 55 desembargadores, o enunciado já apresenta 5 deles, que são os diretores. Restando 50 para serem divididos entre as 4 sessões. A divisão mais "igualitária" seria dois grupos com 12 e dois grupos com 13 desembargadores. A única alternativa que tem essa divisão é a A. Talvez não ajude muito, afinal foi um raciocínio utilizado para um chute, mas deu certo. Caso houvesse mais alguma alternativa com esses mesmos números ordenados de outra forma, eu não saberia qual escolher...
  • Art. 46. A Seção de Dissídios Coletivos (SDC) é constituída pelo Presidente do Tribunal, Vice-Presidente Judicial e por treze Desembargadores.

    Art. 48. A 1ª Seção de Dissídios Individuais (1ª SDI) será constituída pelo Desembargador Corregedor Regional e por doze Desembargadores.

    Art. 49-A. A 2ª Seção de Dissídios Individuais (2ª SDI) será constituída pelo Desembargador Vice-Corregedor Regional e por doze Desembargadores.

    Art. 50. A 3ª Seção de Dissídios Individuais (3ª SDI) será constituída pelo Desembargador Vice-Presidente Administrativo e por 13 (treze) Desembargadores.

  • Questão Desatualizada

     

    Fonte (Comentário Abaixo): Regimento Interno 15ª Região (http://portal.trt15.jus.br/documents/835066/1049064/RI_10_10_2017_completo2.pdf/6fecd5c7-0d57-4f0c-91f5-c731fad5c8df)

     

    Art. 46. A Seção de Dissídios Coletivos (SDC) é constituída de 15 (quinze) Desembargadores e será dirigida pelo Presidente do Tribunal, a quem incumbirá conciliar e instruir os dissídios originários e de revisão, ou, na sua ausência, pelo Vice-Presidente Judicial, substituídos pelo Desembargador mais antigo da Seção quando ambos estiverem ausentes. (Redação dada pelo Assento Regimental n. 2, de 2 de outubro de 2017)

     

    Art. 48. A 1ª Seção de Dissídios Individuais (1ª SDI) será constituída de 13 (treze) Desembargadores, dentre eles, o seu Presidente. (Redação dada pelo Assento Regimental n. 2, de 2 de outubro de 2017)

     

    Art. 49-A. A 2ª Seção de Dissídios Individuais (2ª SDI) será constituída de 13 (treze) Desembargadores, dentre eles, o seu Presidente. (Redação dada pelo Assento Regimental n. 2, de 2 de outubro de 2017)

     

    Art. 50. A 3ª Seção de Dissídios Individuais (3ª SDI) será constituída de 14 (catorze) Desembargadores, dentre eles, o seu Presidente. (Redação dada pelo Assento Regimental n. 2, de 2 de outubro de 2017)

     

    A propósito, colega Tayse CA, segundo o link abaixo, o erro que de transcrição que você falou está na prova

    https://www.qconcursos.com/arquivos/prova/arquivo_prova/35031/fcc-2013-trt-15-regiao-analista-judiciario-area-administrativa-prova.pdf

  • Esta questão está desatualizada!

    Decore como telefone dos dissídios: 1513-1314 hehe

  • São, 15 13 13 14, respectivamente.

    CUIDADO QUESTÃO DESATUALIZADA!!!

  • Questão desatualizada ... As SDIs não são mais presididas por elementos que ocupam cargo de direção. Esta questão é de 2013, a alteração veio em 2017. Contudo, mesmo após a alteração, a quantidade de elementos (desembargadores) dentro de cada Seção não se alterou, segue a mesma quantidade prevista. 

  • SDC = 15 desembargadores, sendo o Presid do Tribunal + Vice- Presid Jud. + 13 desembargadores

    SDI-1 = 13 desembargadores

    SDI-2 = 13 desembargadores

    SDI-3 = 14 desembargadores

    Art. 46. A Seção de Dissídios Coletivos (SDC) é constituída de 15 (quinze) Desembargadores e será dirigida pelo Presidente do Tribunal, a quem incumbirá conciliar e instruir os dissídios originários e de revisão, ou, na sua ausência, pelo Vice-Presidente Judicial, substituí- dos pelo Desembargador mais antigo da Seção quando ambos estiverem ausentes.
    (Redação dada pelo Assento Regimental n. 2, de 2 de outubro de 2017)

    Art. 48. A 1ª Seção de Dissídios Individuais (1ª SDI) será constituída de 13 (treze)
    Desembargadores, dentre eles, o seu Presidente. (Redação dada pelo Assento Regimental n. 2, de
    2 de outubro de 2017)

    Art. 49-A. A 2ª Seção de Dissídios Individuais (2ª SDI) será constituída de 13 (treze)
    Desembargadores, dentre eles, o seu Presidente. (Redação dada pelo Assento Regimental n. 2, de
    2 de outubro de 2017)

    Art. 50. A 3ª Seção de Dissídios Individuais (3ª SDI) será constituída de 14 (catorze)
    Desembargadores, dentre eles, o seu Presidente. (Redação dada pelo Assento Regimental n. 2, de
    2 de outubro de 2017)

  • CORRETA É LETRA A:

     

     

    - SDC: Presidente do Tribunal e pelo Vice-Presidente Judicial + 13 Desembargadores = 15 membros

    - SDI1: Corregedor-Geral + 12 Desembargadores = 13 membros

    - SDI2: Vice-Corregedor Regional + 12 Desembargadores = 13 membros

    - SDI3: Vice-Presidente Administrativo + 13 Desembargadores = 14 membros

    SDC = 15 desembargadores, sendo o Presid do Tribunal + Vice- Presid Jud. + 13 desembargadores

    SDI-1 = 13 desembargadores

    SDI-2 = 13 desembargadores

    SDI-3 = 14 desembargadores

    Art. 46. A Seção de Dissídios Coletivos (SDC) é constituída de 15 (quinze) Desembargadores e será dirigida pelo Presidente do Tribunal, a quem incumbirá conciliar e instruir os dissídios originários e de revisão, ou, na sua ausência, pelo Vice-Presidente Judicial, substituí- dos pelo Desembargador mais antigo da Seção quando ambos estiverem ausentes.
    (Redação dada pelo Assento Regimental n. 2, de 2 de outubro de 2017)

    Art. 48. A 1ª Seção de Dissídios Individuais (1ª SDI) será constituída de 13 (treze) Desembargadores, dentre eles, o seu Presidente. (Redação dada pelo Assento Regimental n. 2, de 2 de outubro de 2017)

    Art. 49-A. A 2ª Seção de Dissídios Individuais (2ª SDI) será constituída de 13 (treze) Desembargadores, dentre eles, o seu Presidente. (Redação dada pelo Assento Regimental n. 2, de 2 de outubro de 2017)

    Art. 50. A 3ª Seção de Dissídios Individuais (3ª SDI) será constituída de 14 (catorze) Desembargadores, dentre eles, o seu Presidente. (Redação dada pelo Assento Regimental n. 2, de 2 de outubro de 2017)

  • Acho que está desatualizada

  • A questão não está desatualizada pela quantidade de membros dos órgãos, uma vez que no comando da questão o examinador já citou 2 integrantes da SDC, por exemplo, e pedia quantos eram os demais, portando, 13, formando um total de 15 membros. Ficou assim:

     

    A SDC −  é constituída pelo Presidente do Tribunal (1) e pelo Vice-Presidente Judicial (2); -> demais: 13 (formando um total de 15)

    A 1ª SDI − pelo Corregedor-Geral (1); -> demais: 12 (formando um total de 13)

    A 2ª SDI − pelo Vice-Corregedor Regional (1); -> demais: 12 (formando um total de 13)

    A 3ª SDI − pelo Vice-Presidente Administrativo (1). -> demais: 13 (formando um total de 14)

     

    No entanto, o que deixa a questão desatualizada é dizer que na 1º SDI integra o Corregedor-Geral, na 2º o Vice-Corregedor Regional e na 3º o Vice-Presidente Administrativo, uma vez que agora o Regimento fala apenas do número de integrantes.

  • Gabarito: Letra A (Essa é a questão número 12 da prova)

    Observação: Quanto aos números de desembargadores a questão ainda encontra-se perfeita nos dias de hoje. No entanto pecam no complemento. Veja:

    Regimento Interno do TRT-15

    SDC - Art. 46: Será dirigida pelo Presidente, ou na sua ausência pelo Vice-Presidente, e este último ainda poderá ser substituído pelo Desembargador mais antigo;

    1º SDI - Art. 48: Não é mais pelo "Corregedor Geral" e sim pelo "Presidente";

    2º SDI - Art. 49-A: Não é mais pelo "Vice Corregedor Geral" e sim pelo "Presidente";

    3º SDI - Art. 50: Não é mais pelo "Vice Presidente Administrativo" e sim pelo "Presidente".

    Fonte: https://trt15.jus.br/sites/portal/files/roles/institucional/estrutura-do-tribunal/regimento-interno/RI_04_10_2019_completo.pdf