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Prova FCC - 2019 - Prefeitura de Recife - PE - Analista de Planejamento, Orçamento e Gestão


ID
2910673
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O futuro de uma desilusão


            A ilusão de que uma metafísica calcada na ciência permitiría banir o mistério do mundo caducou - e agora? O que nos resta fazer? Não se pode esperar da ciência respostas a inquietações que estão constitutivamente além de seu horizonte de possibilidades. A ciência só se coloca problemas que ela é capaz, em princípio, de resolver, ou seja, questões que se prestam a um tratamento empírico-dedutivo e cujas respostas admitem a possibilidade da refutação. 

            Há um equívoco em abordar as extraordinárias conquistas do método científico com o olhar expectante da busca religiosa ou metafísica. Ao mesmo tempo, contudo, parece simplesmente descabida, além de irrealista, a pretensão de se limitar a esfera do que é pertinente inquirir à província da investigação científica, como se a ciência gozasse da prerrogativa de definir ou demarcar o âmbito do que há para ser explicado no mundo. Uma coisa é dizer que o animal humano partilha dos mesmos objetivos básicos - sobreviver e reproduzir - das demais formas de vida; outra, muito distinta, é afirmar que “nenhuma espécie, inclusive a nossa, possui um propósito que vá além dos imperativos criados por sua história genética" e que, portanto, a espécie humana “carece de qualquer objetivo externo à sua própria natureza biológica": pois, ao dar esse passo, saltamos da observação ao decreto e da constatação ao cerceamento da busca. 

            A teima interrogante do saber não admite ser detida e barrada, como contrabando ou imigrante clandestino, pela polícia da fronteira na divisa onde findam os porquês da ciência.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 37-38)

Ao considerar os poderes da ciência, o autor julga que eles

Alternativas
Comentários
  • gab: C

    Afirmam-se em seu campo próprio de investigação, não lhes cabendo responder a todas as questões humanas.

    "Não se pode esperar da ciência respostas a inquietações que estão constitutivamente além de seu horizonte de possibilidades. A ciência só se coloca problemas que ela é capaz, em princípio, de resolver, ou seja, questões que se prestam a um tratamento empírico-dedutivo e cujas respostas admitem a possibilidade da refutação".

    Bons estudos.

  • GAB C

  • Correção profª Flavia Rita. https://www.youtube.com/watch?v=97SrSFP1t_g

  • "Não se pode esperar da ciência respostas a inquietações que estão constitutivamente além de seu horizonte de possibilidades"

  • A. É o contrário, é limitado - A ciência só se coloca problemas que ela é capaz

    B. O texto não fala sobre resultados de pesquisas

    C. Afirmam-se em seu campo próprio de investigação - A ciência só se coloca problemas que ela é capaz, em princípio, de resolver. não lhes cabendo responder a todas as questões humanas - como se a ciência gozasse da prerrogativa de definir ou demarcar o âmbito do que há para ser explicado no mundo.

    D. O texto não fala que são mais produtivos.

    E. O texto não fala em expansão, pelo contrário se limitam ao empírico-dedutivo. A ciência só se coloca problemas que ela é capaz...se prestam a um tratamento empírico-dedutivo

    @naravaipassar


ID
2910676
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O futuro de uma desilusão


            A ilusão de que uma metafísica calcada na ciência permitiría banir o mistério do mundo caducou - e agora? O que nos resta fazer? Não se pode esperar da ciência respostas a inquietações que estão constitutivamente além de seu horizonte de possibilidades. A ciência só se coloca problemas que ela é capaz, em princípio, de resolver, ou seja, questões que se prestam a um tratamento empírico-dedutivo e cujas respostas admitem a possibilidade da refutação. 

            Há um equívoco em abordar as extraordinárias conquistas do método científico com o olhar expectante da busca religiosa ou metafísica. Ao mesmo tempo, contudo, parece simplesmente descabida, além de irrealista, a pretensão de se limitar a esfera do que é pertinente inquirir à província da investigação científica, como se a ciência gozasse da prerrogativa de definir ou demarcar o âmbito do que há para ser explicado no mundo. Uma coisa é dizer que o animal humano partilha dos mesmos objetivos básicos - sobreviver e reproduzir - das demais formas de vida; outra, muito distinta, é afirmar que “nenhuma espécie, inclusive a nossa, possui um propósito que vá além dos imperativos criados por sua história genética" e que, portanto, a espécie humana “carece de qualquer objetivo externo à sua própria natureza biológica": pois, ao dar esse passo, saltamos da observação ao decreto e da constatação ao cerceamento da busca. 

            A teima interrogante do saber não admite ser detida e barrada, como contrabando ou imigrante clandestino, pela polícia da fronteira na divisa onde findam os porquês da ciência.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 37-38)

No segundo parágrafo, o que o autor considera simplesmente descabido é o fato de

Alternativas
Comentários
  • A resposta se encontra aqui:

    Trecho do texto: "Há um equívoco em abordar as extraordinárias conquistas do método científico com o olhar expectante da busca religiosa ou metafísica. Ao mesmo tempo, contudo, parece simplesmente descabida, além de irrealista, a pretensão de se limitar a esfera do que é pertinente inquirir à província da investigação científica"

    GABARITO: LETRA A.

  • CORRETA, A

    ...parece simplesmente descabida, além de irrealista, a pretensão de se limitar a esfera do que é pertinente inquirir à província da investigação científica, como se a ciência gozasse da prerrogativa de definir ou demarcar o âmbito do que há para ser explicado no mundo...

  • Correção profª Flavia Rita. https://www.youtube.com/watch?v=97SrSFP1t_g


ID
2910679
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O futuro de uma desilusão


            A ilusão de que uma metafísica calcada na ciência permitiría banir o mistério do mundo caducou - e agora? O que nos resta fazer? Não se pode esperar da ciência respostas a inquietações que estão constitutivamente além de seu horizonte de possibilidades. A ciência só se coloca problemas que ela é capaz, em princípio, de resolver, ou seja, questões que se prestam a um tratamento empírico-dedutivo e cujas respostas admitem a possibilidade da refutação. 

            Há um equívoco em abordar as extraordinárias conquistas do método científico com o olhar expectante da busca religiosa ou metafísica. Ao mesmo tempo, contudo, parece simplesmente descabida, além de irrealista, a pretensão de se limitar a esfera do que é pertinente inquirir à província da investigação científica, como se a ciência gozasse da prerrogativa de definir ou demarcar o âmbito do que há para ser explicado no mundo. Uma coisa é dizer que o animal humano partilha dos mesmos objetivos básicos - sobreviver e reproduzir - das demais formas de vida; outra, muito distinta, é afirmar que “nenhuma espécie, inclusive a nossa, possui um propósito que vá além dos imperativos criados por sua história genética" e que, portanto, a espécie humana “carece de qualquer objetivo externo à sua própria natureza biológica": pois, ao dar esse passo, saltamos da observação ao decreto e da constatação ao cerceamento da busca. 

            A teima interrogante do saber não admite ser detida e barrada, como contrabando ou imigrante clandestino, pela polícia da fronteira na divisa onde findam os porquês da ciência.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 37-38)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    A mudança não deve prosperar.

    Calcada significa: Retratada a partir de um modelo, padrão

    A alteração proposta altera totalmente o sentido ao utilizar a palavra "adversa".

    LETRA B

    Refutar significa negar, enquanto reiterar significa insistir, repetir, renovar...

    Alternativa errada.

    LETRA C

    Inquirir é questionar, indagar. Refutar é negar. A alteração não comporta coerência.

    LETRA D

    Demarcar significa determinar, definir. Destituir significa invalidar, desapossar. Há alteração no sentido. Alternativa inválida.

    LETRA E

    Obstinação significa teimosia, portanto a alteração é pertinente. Alternativa correta.

  • Correção profª Flavia Rita. https://www.youtube.com/watch?v=97SrSFP1t_g

  • Obstinação: comportamento que denota esse apego; teima, birra.

    Não sabia que obstinação podia ser compreendida como birra. Anotado !

  • SÓ ACERTEI ESSA PORQUE SOU TEIMOSO PRA "SABER" DE TODAS AS MANEIRAS.


ID
2910682
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O futuro de uma desilusão


            A ilusão de que uma metafísica calcada na ciência permitiría banir o mistério do mundo caducou - e agora? O que nos resta fazer? Não se pode esperar da ciência respostas a inquietações que estão constitutivamente além de seu horizonte de possibilidades. A ciência só se coloca problemas que ela é capaz, em princípio, de resolver, ou seja, questões que se prestam a um tratamento empírico-dedutivo e cujas respostas admitem a possibilidade da refutação. 

            Há um equívoco em abordar as extraordinárias conquistas do método científico com o olhar expectante da busca religiosa ou metafísica. Ao mesmo tempo, contudo, parece simplesmente descabida, além de irrealista, a pretensão de se limitar a esfera do que é pertinente inquirir à província da investigação científica, como se a ciência gozasse da prerrogativa de definir ou demarcar o âmbito do que há para ser explicado no mundo. Uma coisa é dizer que o animal humano partilha dos mesmos objetivos básicos - sobreviver e reproduzir - das demais formas de vida; outra, muito distinta, é afirmar que “nenhuma espécie, inclusive a nossa, possui um propósito que vá além dos imperativos criados por sua história genética" e que, portanto, a espécie humana “carece de qualquer objetivo externo à sua própria natureza biológica": pois, ao dar esse passo, saltamos da observação ao decreto e da constatação ao cerceamento da busca. 

            A teima interrogante do saber não admite ser detida e barrada, como contrabando ou imigrante clandestino, pela polícia da fronteira na divisa onde findam os porquês da ciência.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 37-38)

Há presença de forma verbal na voz passiva e pleno atendimento às normas de concordância na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Aos cientistas se reserva a prerrogativa.....

  • São questões que requer toda análise para encontrar a resposta. FCC e VUNESP são as melhores bancas, pois geralmente só passa quem realmente domina kk. Eu errei, então não sei explicar a questão..

    GAB D

  • queria explicação

  • A) reservam-se aos cientistas a prerrogativa de investigar os fenômenos valendo-se do método dedutivo.

    (A prerrogativa SUJEITO, portanto o verbo fica no singular reserva-se )

    B)Haverá de ocorrer, a cada vez que se espera demais da ciência, reações frustradas pela falta de resposta.( O "HAVER" nao esta no sentido de existir, portanto ira variar para concordar com o sujeito.)

    c) Não se deve imaginar, obviamente, que caibam aos métodos científicos atender a inquirições metafísicas. ( Acredito que seja sujeito oracional. Portanto, o verbo "caber" fique no singular)

    d)(GABARITO) e "E" nao sei explicar.

  • alguém sabe explicar? ahha

  • A letra "E" está na voz ativa e a questão pede a opção na voz passiva

  • fiquei entre a letra D e E questão muito boa e exigente.

  • Não estou conseguindo vizualizar a voz na letra D

  • Eu fiz por eliminação, só que eliminei a certa. aql... avante

  • Alternativa E, segue minha humilde resolução:

    e) Os limites que não se admitem impor-se ao conhecimento são por vezes desconsiderados. (errada)

    Não (se)é admitido impor (os)limites ao conhecimento, e isso (que retoma: essa não admissão) é por vezes desconsiderados.

    Primeiramente,

    Quais poderiam serem sujeitos:

    Os limites (os limites admite impor ao conhecimento (objeto direto) o que ?, acho que não cabe essa interpretação equivocada), e;

    Ao conhecimento (está preposicionado)

    Observem que voz é ativa, também, mesmo ordenando diretamente as orações.

    Sujeito oracional: Impor limites ao conhecimento (quando e somente se passarmos para ordem direta) e este tipo de sujeito pede verbo no singular. Logo:

    Ambos os verbos deveriam estar no singular, ficando assim:

    Os limites que não se admite impor-se ao conhecimento é por vezes desconsiderados.

    Caso minha interpretação esteja erronea, aceito correções numa boa.

  • Alternativa E, segue minha humilde resolução:

    e) Os limites que não se admitem impor-se ao conhecimento são por vezes desconsiderados. (errada)

    Não (se)é admitido impor (os)limites ao conhecimento, e isso (que retoma: essa não admissão) é por vezes desconsiderados.

    Primeiramente,

    Quais poderiam serem sujeitos:

    Os limites (os limites admite impor ao conhecimento (objeto direto) o que ?, acho que não cabe essa interpretação equivocada), e;

    Ao conhecimento (está preposicionado)

    Observem que voz é ativa, também, mesmo ordenando diretamente as orações.

    Sujeito oracional: Impor limites ao conhecimento (quando e somente se passarmos para ordem direta) e este tipo de sujeito pede verbo no singular. Logo:

    Ambos os verbos deveriam estar no singular, ficando assim:

    Os limites que não se admite impor-se ao conhecimento é por vezes desconsiderados.

    Caso minha interpretação esteja erronea, aceito correções numa boa.

  • Eu já sabia que a assertiva A) estaria errada, mas eu não sabia qual era a certa

    a) O que se reservava aos cientistas? a prerrogativa de investigar! logo, não há voz passiva.

    d) Nossos objetivos se identificam com os animais.

    Muita gente fala que a cespe é a banca mais casca grossa de todas, mas ultimamente tenho discordado plenamente disso, pois a FCC tem feito umas provas que pelo amor do amor, além de serem cansativas de mais, provas pra nível médio e pra cargos simples estão vindo com uma dificuldade absurda.

  • 1- Voz Passiva Analítica

    Constrói-se da seguinte maneira: Verbo SER + particípio do verbo principal. Por exemplo:

    A escola será pintada.
    O trabalho é feito por ele.

    Obs. : o agente da passiva geralmente é acompanhado da preposição por, mas pode ocorrer a construção com a preposição de. Por exemplo:

    A casa ficou cercada de soldados.

    - Pode acontecer ainda que o agente da passiva não esteja explícito na frase. Por exemplo:

    A exposição será aberta amanhã.

    - A variação temporal é indicada pelo verbo auxiliar (SER), pois o particípio é invariável. Observe a transformação das frases seguintes:

    Ele fez o trabalho. (pretérito perfeito do indicativo)
    O trabalho foi feito por ele. (pretérito perfeito do indicativo)

    Ele faz o trabalho. (presente do indicativo)
    O trabalho é feito por ele. (presente do indicativo)

    Ele fará o trabalho. (futuro do presente)
    O trabalho será feito por ele. (futuro do presente)

    - Nas frases com locuções verbais, o verbo SER assume o mesmo tempo e modo do verbo principal da voz ativa. Observe a transformação da frase seguinte:

    O vento ia levando as folhas. (gerúndio)
    As folhas iam sendo levadas pelo vento. (gerúndio)

    Obs.: é menos frequente a construção da voz passiva analítica com outros verbos que podem eventualmente funcionar como auxiliares. Por exemplo:

    A moça ficou marcada pela doença.

     

    Ao se identificarem nossos objetivos com os dos animais, em nada se reduz a altura da nossa consciência. (não tem nem verbo ser nem particípio alguém explica?)

  • Só para esclarecer, a assertiva E está errada em razão da segunda partícula "se". A VP já está construída com o verbo auxiliar "admitir", logo, é desnecessária seu segundo emprego. Observe como é a oração:

    Não é admitido impor limites ao conhecimento.

    Os limites que não se admitem impor ao conhecimento [...].

  • a) Reservam-se aos cientistas a prerrogativa de investigar os fenômenos valendo-se do método dedutivo.

    A prerrogativa de investigar os fenômenos valendo-se do método dedutivo reserva-se aos cientistas

    b) Haverá de ocorrer, a cada vez que se espera demais da ciência, reações frustradas pela falta de resposta

    Reações frustradas haverão de ocorrer pela falta de resposta

    Verbo haver é auxiliar do verbo ocorrer que não é impessoal

    c) Não se deve imaginar, obviamente, que caibam aos métodos científicos atender a inquirições metafísicas.

    que é conjunção integrante.

    Isso não se deve imaginar (Oração Subordinada Substantiva Subjetiva)

    d) Ao se identificarem nossos objetivos com os dos animais, em nada se reduz a altura da nossa consciência.

    Esse AO não é preposição + artigo é advérbio de tempo

    o verbo identificar é VTDI + se (voz passiva sintética)

    e) Os limites que não se admitem impor-se ao conhecimento são por vezes desconsiderados.

    Colocação pronominal em locuções verbais

    verbo auxiliar + infinitivo

    Os limites que não se admitem impor ao conhecimento são por vezes desconsiderados.

    Os limites que não admitem impor-se ao conhecimento são por vezes desconsiderados

    Espero ter ajudado

  • Gabarito D

    a) errada - (Reservam-se) Reserva-se aos cientistas a prerrogativa de investigar os fenômenos valendo-se do método dedutivo. Sujeito singular = a prerrogativa... portanto o verbo reservar deve concordar com ele.

    b) errada - (Haverá) Haverão de ocorrer, a cada vez que se espera demais da ciência, reações frustradas pela falta de resposta. Sujeito plural = reações... portanto verbo (locução verbal) deve concordar, no caso em tela o verbo Haver não tem sentido de existir portanto deve ir para o plural.

    c) errada - Não se deve imaginar, obviamente, que (caibam) caiba aos métodos científicos atender a inquirições metafísicas. Essa é a mais difícil, mas vamos lá:

    O verbo Caber no sentido usado, geralmente (como é o caso aqui) trás o sujeito posposto, vamos colocar a frase na ordem SVC: Atender as inquirições metafísicas cabe aos métodos científicos. Ainda ficou na dúvida, experimente trocar o sujeito oracional por isso: ISSO cabe aos métodos...

    d) CORRETA - Ao se identificarem nossos objetivos com os dos animais, em nada se reduz a altura

    da nossa consciência.

    e) errada - Os limites que não se (admitem) admite impor se ao conhecimento são por vezes desconsiderados. Aqui admite deve estar no singular pois o sujeito é indeterminado, a partícula SE é índice de indeterminação do sujeito nesse caso.

    Não analisei a questão de voz verbal já que consegui eliminar todas por erro de concordância, contudo a letra E não estou absolutamente convicto, tem mais coisa errada com ctz.

    Corrijam-me caso existam erros, a intenção é sempre ajudar, obrigado.

  • Basicamente, o verbo deve concordar com o sujeito. Em alguns casos, existem duas formas possíveis de concordância: verbo no singular e verbo no plural. Em outros casos, por causa de particularidades do sujeito, o verbo deve permanecer no singular ou no plural.

    Dica básica envolvendo concordância verbal: procurem o sujeito! Sempre façam a pergunta ao verbo para identificar o sujeito.

    Quanto à voz passiva:

      Na VOZ ATIVA, o sujeito PRATICA a ação expressa pelo verbo. Chamamos de sujeito agente.

    Na VOZ PASSIVA, o sujeito RECEBE a ação expressa pelo verbo. Chamamos de sujeito paciente.

    Voz passiva sintética: Verbo transitivo direto ou transitivo direto e indireto + pronome apassivador "SE"

    Voz passiva analítica: verbo auxiliar (ser, estar) + verbo no particípio

     Temos que identificar, nas frases abaixo, a presença de forma verbal na voz passiva e o pleno atendimento às normas de concordância. Vamos lá?

     

    a)  Reservam-se aos cientistas a prerrogativa de investigar os fenômenos valendo-se do método dedutivo.

    Incorreta. O "se" foi empregado como pronome apassivador, formando a voz passiva sintética com o verbo transitivo direto "reservar". Assim, há forma verbal na voz passiva. Vamos à concordância!

    Gente, o que é reservado aos cientistas? A prerrogativa de investigar os fenômenos valendo-se do método dedutivo. O núcleo do sujeito é o termo "prerrogativa", por isso o verbo deve ser empregado no singular, para concordar com o sujeito paciente singular "prerrogativa".

    Correção: Reserva-se aos cientistas a prerrogativa de investigar os fenômenos valendo-se do método dedutivo.

    b)  Haverá de ocorrer, a cada vez que se espera demais da ciência, reações frustradas pela falta de resposta.

    Incorreta. O verbo "haver" impessoal é aquele que possui sentido de "existir"! Nesse caso, o verbo "haver" foi empregado como auxiliar do verbo "ocorrer", portanto ele não é impessoal!

    O verbo auxiliar segue a regra do verbo principal, portanto o verbo "haver" precisa concordar com o sujeito. E quem é o sujeito? O que haverá de ocorrer? Reações frustradas. O núcleo é um termo plural: "reações". Assim, o verbo auxiliar precisa flexionar-se no plural.

    Correção: Haverão de ocorrer, a cada vez que se espera demais da ciência, reações frustradas pela falta de resposta.

  • c)  Não se deve imaginar, obviamente, que caibam aos métodos científicos atender a inquirições metafísicas.

    Incorreta. Qual é o sujeito do verbo "caber"? O que não cabe aos métodos científicos? Atender a inquirições metafísicas.

    O sujeito é oracional, pois tem um verbo como núcleo: "atender". Quando o sujeito for oracional, o verbo deverá ser empregado no singular.

    Correção: Não se deve imaginar, obviamente, que caiba aos métodos científicos atender a inquirições metafísicas.

     Atenção!

    O "se" é pronome apassivador, que forma a voz passiva sintética. Na voz passiva analítica, teríamos: Não deve ser imaginado...

    Veja que o forma verbal auxiliar "deve" está corretamente no singular, já que o sujeito paciente é oracional (representado por uma oração): "que caibam aos métodos...".

     

    d)  Ao se identificarem nossos objetivos com os dos animais, em nada se reduz a altura da nossa consciência.

    Correta. Temos aqui a voz passiva sintética: verbo transitivo direto "identificar" + "se" pronome apassivador. O verbo "identificar" concorda corretamente com o sujeito paciente "nossos objetivos".

    Temos mais uma forma verbal na voz passiva sintética: se reduz. O sujeito "a altura da nossa consciência" sofre a ação de ser reduzido. Veja que o verbo "reduzir" está corretamente no singular, concordando com "altura".

     

    e)  Os limites que não se admitem impor-se ao conhecimento são por vezes desconsiderados.

    Incorreta. Precisamos entender o sentido dessa frase, gente. A ideia é a seguinte:

    1. Os limites são por vezes desconsiderados.

    2. Não é admitido que limites sejam impostos ao conhecimento.

     O que não é admitido? Que os limites sejam impostos ao conhecimento! Analisando a frase original, percebemos que o núcleo do sujeito do verbo "admitir" é também um verbo: "impor". Assim, esse verbo "admitir" precisa ser empregado no singular, já que o sujeito é oracional. A ideia é a seguinte: Isso não se admite / Isso não é admitido.

    E o que é imposto? Os limites! O verbo "impor" refere-se a "Os limites", portanto precisa ser empregado no plural.

    Correção: Os limites que não se admite imporem-se ao conhecimento são por vezes desconsiderados.

    Comentário Denise Carneiro

  • GAB D

  • VERBO NA VOZ ATIVA: Quando o sujeito é agente, ou seja, pratica a ação expressa pelo verbo.

    VERBO NA VOZ PASSIVA: é quando o sujeito é paciente, recebendo a ação expressa pelo verbo.

  • Verbo auxiliar - Ter/Haver - Ser/Estar + Verbo Principal no particípio - ADO/IDO.

    Exemplo: Tinha Comprado uma Pizza. (Voz Ativa)

    Exemplo: Uma pizza havia sido comparada. (Voz Passiva)

  • gostoso demais estar entre os menos de 30 por cento q acertaram. Já estive do outro lado, e te garanto que esse lado é melhor....

  • Erro: A) Reservam-se aos cientistas a prerrogativa de investigar os fenômenos valendo-se do método dedutivo.

    Correto: Aos cientistas é reservada a prerrogativa de investigar os fenômenos valendo-se do método dedutivo.

    Correto: Reserva-se aos cientistas a prerrogativa de investigar os fenômenos valendo-se do método dedutivo.

    Concordância no singular.

  • A autointitulada professora, dona Verônica, cometeu erros grosseiros em seu comentário.

  • Então aponte os erros dela, Enéas!

  • Olá, algum aluno aqui estuda no Gran? Eles estão com planos compartilhados entre dupla ou grupo de 4 alunos, se alguém se interessar em dividir comigo me procure.

  • Deu vontade de chorar com a correção dessa professora, e pior, o comentário com mais curtidas, enfim, tentarei do meu modo:

    A) Reservam-se aos cientistas a prerrogativa de investigar os fenômenos valendo-se do método dedutivo. ERRADO, é um verbo transitivo indireto, o SE é um índice de indeterminação do sujeito, então o verbo fica na terceira pessoa do singular: RESERVA-SE AOS CIENTISTAS (a colocação pronominal enclítica está correta, pois é início de oração), a assertiva pecou na concordância verbal mesmo.

    B) Haverá de ocorrer, a cada vez que se espera demais da ciência, reações frustradas pela falta de resposta. ERRADO, muito gente se confundiu aqui pensando que seria HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR, como verbo impessoal, mas aqui haver está no sentido de ter, ele possui um sujeito, portanto deverá fazer a concordância com ele. Vamos colocar na ordem direta para ficar mais fácil identificá-lo: Reações frustradas, pela falta de resposta, HAVERÃO/TERÃO de ocorrer a cada vez que se espera demais da ciência.

    C) Não se deve imaginar, obviamente, que caibam aos métodos científicos atender a inquirições metafísicas. ERRADO, mais uma vez erro de concordância, não existe sujeito preposicionado, A ASSERTIVA DESLOCOU O SUJEITO PARA O FINAL DA ORAÇÃO PARA CONFUNDIR VOCÊ, caber aqui é um verbo transitivo indireto E TEMOS AQUI UM SUJEITO ORACIONAL, mais uma vez colocaremos na ordem direta (sujeito, verbo, complemento e adjunto adverbial): Atender a inquirições metafísicas -sujeito oracional- ,QUE CAIBA AOS MÉTODOS CIENTÍFICOS (REPARE QUE TEMOS UMA ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA, INTRODUZIDA POR UM PRONOME RELATIVO) não se deve imaginar obviamente.

    D) Ao se identificarem nossos objetivos com os dos animais, em nada se reduz a altura da nossa consciência. NOSSOS OBJETIVOS ao se identificarem com os dos animais (ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONDICIONAL DESLOCADA), repare no sentido: A altura da nossa consciência em nada se reduz QUANDO NOSSOS OBJETIVOS SE IDENTIFICAM COM OS DOS ANIMAIS. EU ACHO QUE PASSA MAIS A IDEIA DE CONDIÇÃO DO QUE DE TEMPO, MAS DE TODO MODO, PERFEITA A ASSERTIVA !!

    E) Os limites que não se admitem impor-se ao conhecimento são por vezes desconsiderados.

    Bem complicada essa, eu até pensei que o SE de impor-se poderia ser uma partícula expletiva, muito estranho esse SE do verbo impor, mas a concordância está perfeita: Os limites que não se admitem impor ao conhecimento são por vezes desconsiderados, a questão é que realmente não é uma voz passiva, eu acho que é um pronome reflexivo, reparem, OS LIMITES QUE ELES MESMOS NÃO SE ADMITEM IMPOR AO CONHECIMENTO SÃO POR VEZES DESCONSIDERADOS.

    Questão nível HARD mesmo, eu acertei, mas aos que erraram, não desistam nunca !!!

  • Dava pra responder analisando só os erros de concordância. Famosa questão pra roubar tempo.

  • Quando o capeta desce em forma de questão.

  • Correção profª Flavia Rita. https://www.youtube.com/watch?v=97SrSFP1t_g

  • Os alunos desta professora Verônica estão fodidos.

    rsrsrsrs

  • Por gentileza, sejam mais objetivos nos comentários...
  • Recomendo ir direto para o comentário da colega "MF". Irá ajudar a resolver a questão rápido ;)
  • Uma coisa que ajuda demais é converter para a voz passiva analítica, se encaixar, encaixou!

    "Ao se identificarem nossos objetivos com os dos animais, em nada se reduz a altura da nossa consciência."

    Nossos objetivos são identificados;

    Em nada a altura da nossa consciência é reduzida.

    Percebam que a concordância é mantida. Como se passou de voz passiva para analítica na conversão (mesma voz), o sentido também é preservado. Por isso a conversão de voz para validação é uma ferramenta poderosa nesses casos.

  • - Ao se identificarem nossos objetivos -  Voz passiva Sintética

    - Ao serem identificados nossos objetivos - Voz passiva Analítica - SER + PARTICÍPIO

     

    Gab. D

  • Noooossa, She-Ra, menos, colega! Aqui não é egômetro, guarde seu ego para você. Estamos todos aprendendo.

  • Letra E não entendi o erro ??

  • A) Reservam-se aos cientistas a prerrogativa de investigar os fenômenos valendo-se do método dedutivo.

    ERRO DE CONCORDANCIA: Reservam-se aos cientistas a prerrogativa de investigar os fenômenos valendo-se do método dedutivo.

    o que é reservado aos cientistas? A prerrogativa (sujeito) portanto é RESERVA

    B) VERBO IMPESSOAL

    C) Não se deve imaginar, obviamente, que caibam aos métodos científicos atender a inquirições metafísicas.

    ERRO DE CONCORDANCIA: O que não cabe aos métodos científicos? Atender a inquirições metafísicas. ATENDER esta no singular, portanto é que CAIBA

    D) Ao se identificarem nossos objetivos com os dos animais, em nada se reduz a altura da nossa consciência.

    Ambos os verbos “se identificarem” e “se reduz” são VTI + SE

    E) Os limites que não se admitem impor-se ao conhecimento são por vezes desconsiderados.

    O QUE É QUE NÃO SE ADMITE? IMPOR-SE impor-se ao conhecimento são por vezes desconsiderados, trata-se de suj oracional, o verbo “se admitem”deve ficar no SINGULAR

    O QUE É QUE IMPÕE-SE?? Os limites, portanto impor fica no plural

    Erros corrijam-se

  • JUSTIFICATIVA: O verbo reservar deve ficar no singular, pois ele deve concordar com o núcleo do sujeito prerrogativa

    JUSTIFICATIVA: O verbo "haver" não é impessoal, pois ele não foi empregado no sentido de existir. Logo, deverá ser flexionado no plural para concordar com o sujeito "reações frustadas...."

    JUSTIFICATIVA: Não sei o motivo. Marquei errada devido à oração estar truncada: troca da posição dos elementos, advérbio no meio da frase, etc.

    JUSTIFICATIVA: Presença clássica da voz passiva sintética: VTD (INDENTIFICAR) + SE (PARTÍCULA APASSIVADORA NA FORMA PROCLÍTICA)

    JUSTIFICATIVA: Ao meu ver o verbo impor deve ser flexionado no plural, uma vez que faz referência a "os limites".

  • obrigada @AndersonGalvão!!!! você me ajudou muito!!! tinha "missisquicido" dessa forma de resolução!! vlw!!!

  • Ao se identificarem nossos objetivos com os dos animais, em nada se reduz a altura da nossa consciência.

    Transpondo para voz passiva: tem que colocar na ordem direta. FCC me obrigou a fazer isso.... kkkkk....aprendi. Não tinha esse hábito, errava muito esse tipo de questão.

    Nossos objetivos são identificados com os dos animais, em nada se reduz a altura da nossa consciência.

  • A letra E estaria correta se estivesse escrito "os limites que não se admite imporem-se".

  • Errei por não atentar ao verbo "impor", puts!

  • O erro da A é porque não está no plural, certo? Aos cientistas são reservadas prerrogativaS...

  • Q852826

    **  NÃO ADMITEM TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA

    VERBOS DE LIGAÇÃO:    ser, estar, ficar, andar, parecer, continuar ...  

      

    VERBOS INTRANSITIVOS: fenômenos NATURAIS caiu, comeu, morreu, chegou, acordou ...APARECEM (NÃO admite complementos)   

    VERBOS IMPESSOAIS:     Exemplo: haver com sentido de existir  

    VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS: NECESSITA, corresponder (exceto OBEDECER  DESOBEDECER).   

      CHEGAR: VTI EXIGE A PROPOSIÇÃO A

            DICA:    Só podem ser transpostos para a VOZ PASSIVA os  VTD e os VTDI.

  • banca do capeta

    quanto mais estuda, mais raiva passa

  • Pesado 

  • Ao se identificarem nossos objetivos - Ao SEREM IDENTIFICADOS nossos objetivos

    Voz passiva

  • TENTE TRANSPOR PARA VOZ PASSIVA ANALÍTICA OBSERVANDO A CONCORDÂNCIA.

    SEJA FELIZ!!!

  • Eu não estou conseguindo visualizar a voz passiva da alternativa D. O pessoal aqui está colocando a frase em outra ordem, mas a proposta da questão é identificarmos a voz passiva na frase tal como ela aparece e eu não consigo visualizar. A partícula apassivadora pode mudar de posição, é isso?

  • Letra D

    (tentei transcrever a explicação do Vídeo) Autora: Ana Machado, Formada em Letras - Português e Literaturas pela UFRRJ, professora de Língua Portuguesa, Redação e Literaturas , de Português

    Letra A - O erro está na concordância. o verbo - RESERVAR - deve concordar com a palavra PRERROGATIVA.

    LETRA B - O erro está no verbo HAVER - No caso, não é impessoal. Para identificar isso é só tocar por existir.

    Termo no plural deve concordar - REAÇÕES FRUSTRADAS

    Letra C - O erro está na verbo - CAIBAM -  deve concordar com o termo oracional - ATENDER - vai para o plural erro de concordância

    Letra D - CERTA - Concordância ok. Verbo IDENTIFICAR concorda com o termo no plural. a voz passiva, identificada por causa do pronome ""se""

    Letra E - O erro está no verbo admitir - impor-se deve concorda com o termo - OS LIMITES - então deve ir para o plural.

  • Muitos marcaram a alternativa A como correta, mas nesse tipo de questão quando for difícil achar a voz passiva tentem pela concordância.

    o sujeito deve concordar com o verbo.. no caso da letra A : "Reservam-se aos cientistas a prerrogativa de investigar os fenômenos valendo-se do método dedutivo."

    o correto seria: RESERVA-SE (...) A PRERROGATIVA...

  • Justificativas:

    A) Incorreta. A oração está na voz passiva sintética (VTDI +SE) mas há erro na concordância. Quem reserva, reserva algo (a prerrogativa) a alguém (aos cientistas). Deste modo, a frase deveria estar escrita assim: Reserva-se a prerrogativa aos cientistas.

    B) Incorreta. O verbo haver, no sentido de existir, é impessoal. Logo, o que vem após ele é complemento verbal.

    C) Incorreta. Há erro de concordância entre o caber e o atender

    D) Correta. Não há erro de concordância e o verbo é VTD+SE

    E) Incorreta. Há erro de concordância verbal.

  • Correção profª Flavia Rita. https://www.youtube.com/watch?v=97SrSFP1t_g

    tempo: 24:35

  • na lebra b, estão corrigindo com HAVERÃO. Uma dúvida: poderia ser HÃO?

  • Essa danada de voz passiva que quando penso que entendi eu logo vejo que não entendi...

  • KKPC - VALEU PELA INDICAÇÃO.

  • Quase cai uma lágrima do meu olho rs

    Fiquei uns 10 minutos analisando a questão, mas acertei.

    (No dia da prova sei que não posso perder tanto tempo, mas no treino pode).

    Questão difícil!!!


ID
2910685
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O futuro de uma desilusão


            A ilusão de que uma metafísica calcada na ciência permitiría banir o mistério do mundo caducou - e agora? O que nos resta fazer? Não se pode esperar da ciência respostas a inquietações que estão constitutivamente além de seu horizonte de possibilidades. A ciência só se coloca problemas que ela é capaz, em princípio, de resolver, ou seja, questões que se prestam a um tratamento empírico-dedutivo e cujas respostas admitem a possibilidade da refutação. 

            Há um equívoco em abordar as extraordinárias conquistas do método científico com o olhar expectante da busca religiosa ou metafísica. Ao mesmo tempo, contudo, parece simplesmente descabida, além de irrealista, a pretensão de se limitar a esfera do que é pertinente inquirir à província da investigação científica, como se a ciência gozasse da prerrogativa de definir ou demarcar o âmbito do que há para ser explicado no mundo. Uma coisa é dizer que o animal humano partilha dos mesmos objetivos básicos - sobreviver e reproduzir - das demais formas de vida; outra, muito distinta, é afirmar que “nenhuma espécie, inclusive a nossa, possui um propósito que vá além dos imperativos criados por sua história genética" e que, portanto, a espécie humana “carece de qualquer objetivo externo à sua própria natureza biológica": pois, ao dar esse passo, saltamos da observação ao decreto e da constatação ao cerceamento da busca. 

            A teima interrogante do saber não admite ser detida e barrada, como contrabando ou imigrante clandestino, pela polícia da fronteira na divisa onde findam os porquês da ciência.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 37-38)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • a) Incorreto. Correção: "para que se mantenha [...] o direito";

    b) Correto;

    c) Incorreto. Correções: "houvesse" e "seria";

    d) Incorreto. Correção: "a";

    e) Incorreto. Correção: "Há cientistas tão assim ciosos de sua competência que eles [...]".

    Letra B

  • Dá um joinha quem respondeu pensando que era interpretação do texto.

  • Em homenagem ao Mestre Arenildo, digo: que coisa podre a seguinte passagem no item "a" [em nós todos]. Deselegante... deveria ser "em todos nós". Geralmente, em reuniões na repartição pública, os comissionados falam assim.   

    Quanto ao item "d", além do erro de crase brilhantemente apontado pelo Sr. Shelking, temos um erro de vírgula, tendo em vista que, após "conhecimento", caberia uma. 

    Não existem fronteiras no caminho do conhecimento, no qual os homens se entregam com vistas a responder as questões que lhes assentam no fundo de seu espírito investigativo. 

  • Errei pensando ser interpretação kkkkkk

  • Não consigo aceitar quem não vai nenhuma vírgula nessa B, texto horrível.

  • Acho que na letra E deveria haver uma vírgula após cientistas.

    Há cientistas, tão assim ciosos de sua competência, que eles não admitem haver conhecimento para além das fronteiras, que já constituíram para nada as ultrapassar.

  • questão pra revelar que é realmente mito aquela história (a partir de 3 palavras é periodo longo) tem que pausar!

    vai pausar é tuas horas bundi e refletir no que aprendeu! pois vc apreendeu errado!.

     

    só tive/assiti aula com um professor que falou que não é verdade, não é assim.

    o restante, inclusive dos grandes cursos, dizem isso! olhe 3 palavras...

     

    gabarito com mais de 15 e não erro! MORRE DIABO

  • Não há nenhum motivo para se empregar vírgula na letra B. Vírgula não é para ser usada à revelia galera.

  • Há cientistas tão assim ciosos de sua competência, que eles não admitem (admite) haver conhecimento para além das fronteiras, que já constituíram para nada as ultrapassar.

    Creio que esse é mais um erro, se eu tiver errada me avisem.

    . (O verbo haver, por ser impessoal, quando empregado com um auxiliar, transmite essa impessoalidade ao auxiliar. (O verbo haver com valor existencial "contamina" o verbo auxiliar, ficando os dois na 3 pessoa do singular)

  • O Qconcursos catalogou essa questão como interpretação de texto AFF

  • Iniciam-se as vendas de materiais, encerram-se os joinhas.

  • Correção profª Flavia Rita. https://www.youtube.com/watch?v=97SrSFP1t_g

  • A) Delimitar o âmbito da ciência(,) julga o autor do texto que é necessário, para que se mantenham em nós todos o direito a cultivar muitos outros âmbitos pensativos.

    → O ERRO ESTÁ NA VÍRGULA

    → JOGANDO NA ORDEM DIRETA

    "o autor do texto julga que é necessário delimitar o âmbito da ciência, para que (...)"

    B) É uma premissa do autor do texto a convicção de que o próprio método utilizado pela ciência já constitui uma delimitação do campo de conhecimento a ser explorado.

    C) Não houvessem outras razões, a existência mesmo das interrogações metafísicas já seriam motivo para investigarmos as coisas de cujos méritos não cabem à ciência atender.

    → CADE A CONJUNÇÃO "SE"

    → QUEM SERIAM MOTIVO PARA INVESTIGAR? - A EXISTÊNCIA

    D) Não existem fronteiras no caminho do conhecimento no qual os homens se entregam com vistas à responder as questões que lhes assentam no fundo de seu espírito investigativo.

    → É PROIBIDO O USO DE CRASE PÓS VERBO

    E) Há cientistas(,) tão assim ciosos de sua competência, que eles não admitem haver conhecimento para além das fronteiras, que já constituíram para nada as ultrapassar.

    → O ÚNICO ERRO É QUE O TERMO "tão assim ciosos de sua competência" DEVERIA VIR INTERCALADO, UMA VEZ QUE FRUSTA A ORDEM DIRETA DA FRASE SEPARANDO O VERBO DE SEU OBJETO

  • O erro pode estar na pontuação, crase, concordância.

  • A. para que se mantenham (VTD) em nós todos o direito a (de) cultivar. Invertendo para a voz passiva (para que seja mantido o direito)

    B. correto

    C. Não houvessem outras razões. Haver com sentido de existir = SINGULAR. / A existência mesmo das interrogações metafísicas já seriam motivo. / de cujos méritos não cabem à ciência atender (Sujeito Oracional). Para saber se é sujeito oracional podemos trocar verbo por " isso" = Atender Isso cabe (VTI) à ciência. Se fizer sentido significa que o verbo é sujeito oracional.

    D. caminho do conhecimento no (ao) qual os homens se entregam (invertendo a ordem= os homens se entregam ao caminho) / com vistas à responder (proibido crase antes de verbo)

    E. Há cientistas tão assim ciosos de sua competência, que eles não admitem haver conhecimento para além das fronteiras, que já constituíram para nada as ultrapassar. O sentido da frase é restritivo por isso não deveria haver vírgula após fronteiras.

    @naravaipassar

  • tenho problema com frase que não tem vírgula, eu desconfio, leio trinta vezes.

  • É Tipico da FCC cobrar questões extensas -_-

  • @persista persista, vai lá responder questão da CESPE ou de 99% de outras bancas, daí quem vai ter que refletir no que aprendeu vai ser você.

  • em relação À letra E:

    e) Errado:

    Há cientistas tão assim ciosos de sua competência, que eles não admitem haver conhecimento para além das fronteiras, que já constituíram para nada as ultrapassar.

     ▻ "que já constituíram para nada as ultrapassar" é uma oração subordinada adjetiva restritiva (pois existem OUTRAS fronteiras que podem ser constituídas, logo, a oração somente pode ser restritiva), portanto, não cabe a vírgula anterior.

  • NINGUÉM EXPLICOU A LETRA E corretamente.

  • Há cientistas tão assim ciosos de sua competência, que eles não admitem haver conhecimento para além das fronteiras, que já constituíram para nada as ultrapassar.

    Verbo haver no sentido de existir contamina o coleguinha (admite haver)

  • Já percebi que a FCC gosta de frases longas e sem vírgula...

  • Correção da Professora Flávia Rita

    https://www.youtube.com/watch?v=97SrSFP1t_g

    Minuto 36:00

  • Precisa de vírgula , a letra b , porém , como falta em todas alternativas , eu deixei isso pra segundo plano. Petição pra diminuir os textos da fcc
  • O Shelking está equivocado.

    *Não há erro no tocante à vírgula, já que o que está introduzindo um oração consecutiva e está na ordem direta.

    Há cientistas tão assim ciosos de sua competência,(vírgula facultativa) que eles não admitem haver conhecimento para além das fronteiras, que já constituíram para nada as ultrapassar.

    O erro é o verbo admitir.


ID
2910688
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O futuro de uma desilusão


            A ilusão de que uma metafísica calcada na ciência permitiría banir o mistério do mundo caducou - e agora? O que nos resta fazer? Não se pode esperar da ciência respostas a inquietações que estão constitutivamente além de seu horizonte de possibilidades. A ciência só se coloca problemas que ela é capaz, em princípio, de resolver, ou seja, questões que se prestam a um tratamento empírico-dedutivo e cujas respostas admitem a possibilidade da refutação. 

            Há um equívoco em abordar as extraordinárias conquistas do método científico com o olhar expectante da busca religiosa ou metafísica. Ao mesmo tempo, contudo, parece simplesmente descabida, além de irrealista, a pretensão de se limitar a esfera do que é pertinente inquirir à província da investigação científica, como se a ciência gozasse da prerrogativa de definir ou demarcar o âmbito do que há para ser explicado no mundo. Uma coisa é dizer que o animal humano partilha dos mesmos objetivos básicos - sobreviver e reproduzir - das demais formas de vida; outra, muito distinta, é afirmar que “nenhuma espécie, inclusive a nossa, possui um propósito que vá além dos imperativos criados por sua história genética" e que, portanto, a espécie humana “carece de qualquer objetivo externo à sua própria natureza biológica": pois, ao dar esse passo, saltamos da observação ao decreto e da constatação ao cerceamento da busca. 

            A teima interrogante do saber não admite ser detida e barrada, como contrabando ou imigrante clandestino, pela polícia da fronteira na divisa onde findam os porquês da ciência.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 37-38)

Um segmento do texto permanecerá correto e manterá seu sentido, caso se substitua o elemento sublinhado pelo que se indica entre parênteses, no seguinte caso:

Alternativas
Comentários
  • (B) Há um equívoco em abordar as extraordinárias conquistas 

    Há um engano em efetuar a abordagem das extraordinárias conquistas

  • Letra B:

    Contudo = adversativa;

    Por conseguinte = conclusiva.

  • A) permitiria banir o mistério (facultaria difundir-lhe o enigma)

    Permitiria = permissão, autorização... Facultaria = opção, faculdade de... ERRADO

    B) Há um equívoco em abordar as  (engano em efetuar a abordagem das)=

    CORRETO. Equívoco = engano

    C) Ao mesmo tempo, contudo, (ainda assim, por conseguinte)

    Contudo = adversativa / Conseguinte = Conclusiva ERRADO

    D) vá além dos imperativos (se dissuada das obrigações)

    Vá além = fazer algo a mais, ir além, fazer mas... / se dissuada = convencer alguém a... ERRADO

    E)  externo à (imune de)

    Externo = por fora, na parte de fora / imune = protegido ERRADO

  • Correção profª Flavia Rita. https://www.youtube.com/watch?v=97SrSFP1t_g

  • COMPLEMENTANDO A LETRA A.

    BANIR = EXCLUIR

    DIFUNDIR = EXPANDIR


ID
2910691
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Envelhecer

            Vá um homem envelhecendo, e caia na tolice de pensar que envelhece por inteiro - famosa tolice. Alguém já notou: envelhecemos nisto, não naquilo; este trecho ainda é verde, aquele outro já quase apodrece; aqui há seiva estuando, além é coisa murcha. 

            A infância não volta, mas não vai - fica recolhida, como se diz de certas doenças. Pode dar um acesso. Outro dia sofri um ataque não de infância, mas de adolescência: precipitei-me célere, árdego*, confuso. Meus olhos estavam úmidos e ardiam; mãos trêmulas; os demônios me apertavam a garganta; eu me sentia inibido, mas agia com estranha velocidade por fora. Exatamente o contrário do que convém a um senhor de minha idade e condição. 

            Pior é o ataque de infância: o respeitável cavalheiro de repente começa a agir como um menino bobo. Será que só eu sou assim, ou os outros disfarçam melhor?

            *árdego: impetuoso. 


(BRAGA, Rubem. Recado de primavera. Rio de Janeiro: Record, 1984, p. 71) 

O segmento que inicia o texto - Vá um homem envelhecendo, e caia na tolice - deve ser entendido como

Alternativas
Comentários
  • Difícil, viu

  • QC, está na hora que de colocar aquelas opções de emotions nos comentários... para podermos colocar aquelas carinhas de espanto (pavor) em determinadas questões!!!

  • FCC sempre tem aquelas questões de português que não tem lógica e sentido NENHUM.

  • Resolvi assim:

    A) Gabarito.

    B) o texto não dá a certeza de que o homem, ao envelhecer, cairá na tolice.

    C) o texto não dá a certeza de que o homem, ao envelhecer, cairá na tolice.

    D) o texto não dá a certeza de que o homem, ao envelhecer, cairá na tolice.

    E) basicamente não fazia sentido algum.

  • Tem que voltar ao texto pra entender a questão...

  • Vá um homem envelhecendo, e caia na tolice.

    a) Aconteça de um homem envelhecer, e cair na tolice.

    → simples reescritura

    → repare nas flexões e formas nominais dos verbos: houve apenas troca, sem alteração de sentido

     

    Ambas expressam condição, alterando o sentido expresso pelo excerto

    b) Se um homem envelhecer, cairá na tolice. (desenvolvida)

    e) Irá envelhecendo um homem, ao cair na tolice. (reduzida de infinitivo)

     

    Ambas expressam concessão, alterando o sentido expresso pelo excerto

    c) Ainda que ocorra de envelhecer, um homem cairá na tolice. (desenvolvida)

    d) Mesmo vindo a envelhecer, cairá um homem na tolice. (reduzida de gerúndio)

  • Quase que não deu pra acertar ¬¬

  • Maldito texto.

  • Resolvi a questão percebendo que os verbos estavam no imperativo. (vá)/(caia) --> (Aconteça)/(cair)

  • O segmento que inicia o texto - Vá um homem envelhecendo, e caia na tolice,

    Por interpretação, conforme conectivos transmite ideia de: adição

    também entendi como causa e consequência, complemento.

    Fui para as alternativas, por eliminação:

    A

    A) aconteça de um homem envelhecer, e cair na tolice.

    B) se um homem envelhecer, cairá na tolice. (Se, transmite a ideia de hipótese, não é esse o contexto da frase dada antes)

    C) ainda que ocorra de envelhecer, um homem cairá na tolice. (Ainda que, transmite a ideia de concessão, não é esse o contexto procurado)

    D) mesmo vindo a envelhecer, cairá um homem na tolice. (Mesmo, também gera a ideia de concessão, não sendo esse o que deve ser entendido)

    E) irá envelhecendo um homem, ao cair na tolice. (essa foi a que eu fiquei em dúvida, acabei eliminando pelo conectivo da alternativa A)

  • O segmento que inicia o texto - Vá um homem envelhecendo, e caia na tolice - deve ser entendido como

    Note que são trechos independentes entre si e que um não depende do outro.

    Seria algo do tipo: "Vá andando pela rua, e caia no buraco pra você ver (...)". É quase um alerta, conselho. 

    Retornando, "Vá envelhecendo, e caia na tolice" com esse exposto já se pode riscar a letra B, C, D. Como se tem a ideia de conselho espera-se que o leitor não caia no tolice, não é uma consequência certa de ocorrer.

    Quanto a letra D "irá envelhecendo um homem, ao cair na tolice.", tem-se uma ideia de tempo constante com o gerúndio (envelhecendo), com início no infinitivo (cair). E como já exposto não há essa relação de dependência.

    a) aconteça de um homem envelhecer, e cair na tolice.

  • Nem sei como acertei isso kkkk

  • Correção profª Flavia Rita. https://www.youtube.com/watch?v=97SrSFP1t_g

  • Gabarite A de Amélia

    Vá um homem envelhecendo, e caia na tolice

    vá (imperativo) vs aconteça (imperativo)

    envelhecendo (gerúndio = forma nominal do verbo) vs envelhecer (infinitivo = forma nominal do verbo)

    (...), e cair na tolice

  • Deveria haver uma sexta alternativa, F, com a respectiva opção:

    F) O homem envelhece e cai na tolice de pensar que envelheceu por inteiro (...)

    Afinal é assim que se deve ENTENDER. Mas a questão perguntou uma coisa e colocou a resposta como sendo uma segunda opção de REESCRITA. FCC tem que se decidir entre a pergunta e resposta. Acertei na lógica, mas está mal elaborada.

  • affffffffffffffffffffffffffffffffffffffff

  • Olá concurseiros. Os comentários quem le procura algo relacionado a questão e a matéria da questão. É inútil ficar comentando que a questao é difícil, reclamar da banca entre outras coisas. Usem outro espaço para expressar suas emoções. Aqui só procuramos aprender mais com as questões. E outra, se vocês têm a intenção de eliminar concorrentes fazendo isso, saibam que é perda de tempo de vocês principalmente.

    E nada de emoticons, coisa mais inútil e perda de tempo. Aqui é objetividade e pronto.

  • Veja a correção da profa. Flávia Rita nos 49 minutos do vídeo:

    https://www.youtube.com/watch?v=97SrSFP1t_g

  • Vá está no presente do subjuntivo e a questão quer outro verbo o mesmo modo e tempo, aconteça tb está no presente do subjuntivo.

  • cai na tolice ! kkkkkk

  • Olha o Flávio Volpato, Magistrado do Qconcurso… ANSAUBHSUHAUSAHUSHUAUHSHUAHUSUHAUHSHUAUSHAHUSAHUSHUAHUSAHUSHAUHSAUHSAHUUAHS

  • Achei que era questão de Raciocínio Lógico! Dorgas só pode rsrsrrs

  • Nesse tipo de questão, não vá na mais lógica kkkkkkkkkk! Fui na E pq pensei que ele envelhece ao cair na tolice

  • vá esta no impetrativo! não no subjuntivo! começa tmb esta no imperativo, como ideia de ordem ou conselho

  • Respondi buscando preservar o sentido dos verbos do trecho.

    Assim,

    O segmento que inicia o texto - Vá um homem envelhecendo, e caia na tolice - deve ser entendido como

    A - aconteça de um homem envelhecer, e cair na tolice.

    Correto, pois preserva a intenção do texto. Ou seja, homem envelhece e cai na tolice, são ações correlacionadas, complementares, adicionais..

    B - se um homem envelhecer, cairá na tolice.

    Errado, relação de condição

    C - ainda que ocorra de envelhecer, um homem cairá na tolice.

    Errado, relação de concessão.

    D - mesmo vindo a envelhecer, cairá um homem na tolice.

    Errado, Sentido de concessão.

    E - irá envelhecendo um homem, ao cair na tolice.

    Errado. Afirmação sentido de conclusão.

  • Pensei que tivesse colocado no filtro a banca FCC, nao a FGV..


ID
2910694
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Envelhecer

            Vá um homem envelhecendo, e caia na tolice de pensar que envelhece por inteiro - famosa tolice. Alguém já notou: envelhecemos nisto, não naquilo; este trecho ainda é verde, aquele outro já quase apodrece; aqui há seiva estuando, além é coisa murcha. 

            A infância não volta, mas não vai - fica recolhida, como se diz de certas doenças. Pode dar um acesso. Outro dia sofri um ataque não de infância, mas de adolescência: precipitei-me célere, árdego*, confuso. Meus olhos estavam úmidos e ardiam; mãos trêmulas; os demônios me apertavam a garganta; eu me sentia inibido, mas agia com estranha velocidade por fora. Exatamente o contrário do que convém a um senhor de minha idade e condição. 

            Pior é o ataque de infância: o respeitável cavalheiro de repente começa a agir como um menino bobo. Será que só eu sou assim, ou os outros disfarçam melhor?

            *árdego: impetuoso. 


(BRAGA, Rubem. Recado de primavera. Rio de Janeiro: Record, 1984, p. 71) 

Em relação à passagem do tempo na vida de cada um, o autor acredita que

Alternativas
Comentários
  •  O envelhecimento se dá de modo irregular: Vá um homem envelhecendo, e caia na tolice de pensar que envelhece por inteiro - famosa tolice. 

    de tal sorte que pode haver mesmo alguns recuos para fases já vividas pela pessoa: A infância não volta, mas não vai - fica recolhida, como se diz de certas doenças. Pode dar um acesso.

  • Alternativa D

    Vá um homem envelhecendo, e caia na tolice de pensar que envelhece por inteiro - famosa tolice. Alguém já notou: envelhecemos nisto, não naquilo; este trecho ainda é verde, aquele outro já quase apodrece; aqui há seiva estuando, além é coisa murcha. 

  • Analisando cada item:

    a) as experiências vividas se tornam progressivamente mais intensas, trazendo com isso acréscimos à maturidade do sujeito.

    Item errado. Não é uma coisa progressiva, conforme passagem do texto: " [...] Alguém já notou: envelhecemos nisto, não naquilo; este trecho ainda é verde, aquele outro já quase apodrece [...] "

    b) o envelhecimento paulatino traz a sensação de que nos tornamos aptos a escolher os momentos que quisermos reviver.'

    Item errado. Não há essa aptidão de escolha, conforme passagem do texto: " [...] Pode dar um acesso [...]. Nesse trecho, o autor quis enfatizar a ideia de que há diversos portais na nossa mente e, repentinamente, pode abrir um acesso que nos faz sentirmos crianças ou jovens novamente, ou seja, não há a possibilidade de escolha.

    c) a velhice atinge as pessoas de tal modo que a partir de certo momento elas se creem inteiramente rejuvenescidas, em sua perturbação.

    Item errado. Aqui houve uma extrapolação, já que o texto não fala da sensação de rejuvenescimento, muito menos da ideia de perturbação. No último parágrafo, há a inferência de que o autor se sente envergonhado pelas suas atitudes e ainda coloca em questionamento se alguém consegue disfarçar esses momentos melhor que ele.

    d) o envelhecimento se dá de modo irregular, de tal sorte que pode haver mesmo alguns recuos para fases já vividas pela pessoa.

    Item correto. Conforme passagens do texto: "[...] Vá um homem envelhecendo, e caia na tolice de pensar que envelhece por inteiro - famosa tolice. [...]" e " [...] A infância não volta, mas não vai - fica recolhida, como se diz de certas doenças. Pode dar um acesso. [...] "

    e) um afortunado acúmulo de experiências provoca em nós incontrolável nostalgia, que aciona nossa mais fértil imaginação.

    Item errado. Na verdade a causa do acionamento da nossa fértil imaginação, conforme o texto, não é o acúmulo de experiências apenas, mas também a sensação de que elas ficam sempre recolhidas e podem vir à tona a qualquer momento, de acordo com a seguinte passagem do texto: "[...] A infância não volta, mas não vai - fica recolhida, como se diz de certas doenças. Pode dar um acesso. [...]". A alternativa está incompleta.

    Gabarito: item "D"

    Espero ter ajudado. :D

  • Correção profª Flavia Rita. https://www.youtube.com/watch?v=97SrSFP1t_g

  • O texto mostra que não é por que a pessoa envelheceu e amadureceu por fora, que também amadureceu por dentro. Há muitos idosos que tem comportamentos infantis e de adolescentes. A maturidade é um prêmio por merecimento, não de tempo vivido.

  • GABARITO D

     

    "Alguém já notou: envelhecemos nisto, não naquilo; este trecho ainda é verde, aquele outro já quase apodrece; aqui há seiva estuando, além é coisa murcha" (o envelhecimento se dá de modo irregular).

     

    "Outro dia sofri um ataque não de infância, mas de adolescência: precipitei-me célere, árdego*, confuso" (pode haver mesmo alguns recuos para fases já vividas pela pessoa).


ID
2910697
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Envelhecer

            Vá um homem envelhecendo, e caia na tolice de pensar que envelhece por inteiro - famosa tolice. Alguém já notou: envelhecemos nisto, não naquilo; este trecho ainda é verde, aquele outro já quase apodrece; aqui há seiva estuando, além é coisa murcha. 

            A infância não volta, mas não vai - fica recolhida, como se diz de certas doenças. Pode dar um acesso. Outro dia sofri um ataque não de infância, mas de adolescência: precipitei-me célere, árdego*, confuso. Meus olhos estavam úmidos e ardiam; mãos trêmulas; os demônios me apertavam a garganta; eu me sentia inibido, mas agia com estranha velocidade por fora. Exatamente o contrário do que convém a um senhor de minha idade e condição. 

            Pior é o ataque de infância: o respeitável cavalheiro de repente começa a agir como um menino bobo. Será que só eu sou assim, ou os outros disfarçam melhor?

            *árdego: impetuoso. 


(BRAGA, Rubem. Recado de primavera. Rio de Janeiro: Record, 1984, p. 71) 

Está plenamente adequada a correlação entre os tempos e os modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  •  Correlação Verbal

    Presente do modo indicativo + pretérito perfeito composto do modo subjuntivo:

    Creio que ela tenha dito tudo a ele.

    * Pretérito imperfeito do modo indicativo + mais-que-perfeito composto do modo subjuntivo:

    Gostaria que ela tivesse dito tudo a ele.  

     Futuro do subjuntivo + futuro do presente do modo indicativo:

    Se você disser tudo a ele eu me sentirei aliviado. 

    * Futuro do subjuntivo + futuro do presente composto do indicativo: 

    Quando você disser tudo a ele, ficarei aliviado.    

    * Presente do modo indicativo + presente do modo subjuntivo:

    Quero que você diga tudo a ele.

    * Futuro do subjuntivo + futuro do presente do modo indicativo:

    Quando você disser tudo a ele, eu me sentirei aliviado.

    * Pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo + futuro do pretérito composto do indicativo:

    Se você tivesse dito tudo a ele, eu teria ficado aliviado.

    * Pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo:

    Pedi que ela dissesse tudo a ele.

    * Pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo:

    Se você dissesse tudo a ele, eu me sentiria aliviado. FCC adora.

    Por Vânia Duarte

    Graduada em Letras

    Brasil Escola.

  • a) Caso envelhecêssemos (envelhecessemos) por inteiro, não haveremos (haveríamos) de frequentar sensações já vividas.

    Dica: na maioria das vezes, quando ocorre o Pretérito imperfeito do subjuntivo, (envelhecessemos) o tempo verbal que deve concordar com ele é o Futuro do pretérito (Haveríamos)

    b) Alguém já terá (teria) notado que o que vivemos não pudesse (poderia) retornar senão com o auxílio da nossa imaginação.

    c) Se meus olhos não estivessem úmidos, eu não haverei (haveria) como me dar conta da força daquela emoção.

    d) Gabarito

    e)Pior ataque costumava ser o da infância, quando esta se imporia (impor-se-ia) a mim de modo súbito e intenso.

    Dica: quando houver futuro do pretérito ou futuro do presente, deve-se usar MESÓCLISE.

  • Na alternativa "D",não seira correto "À medida em que?

  • À medida que tem o sentido de à proporção que.

    Ex.: À medida que amadurecemos, entendemos melhor o sofrimento do outro.

     

    Na medida em que indica ideia de causa.

    Ex.: O aluno não foi bem na prova na medida em que não aproveitou bem o tempo de estudo.

    --

    Quanto à alternativa D, o sentido é de proporção. Quanto maior a emoção, maior a inibição.

    Espero ter ajudado.

  • Complementando o comentário de Celso Muniz, de fato a Mesóclise será utilizada quando houver os futuros do indicativo, CONTUDO NÃO SERÁ OBRIGATÓRIA SE NO MESMO CASO PUDER SER UTILIZADA A PRÓCLISE. Próclise prevalece sobre a Mesóclise, nesse caso.

  • MACETE QUE AJUDA A RESOLVER 90% DESSE TIPO DE QUESTÃO

    "SE EU FOSSE, EU FARIA".

  • d)

  • Lucas, as locuções são:

    à medida que - proporção

    na medida em que - causa

  • Com as sugestões de correções.

    a) Caso envelhecêssemos por inteiro, não haveríamos de frequentar sensações já vividas.

    b) Alguém já terá notado que o que vivemos não pode/poderia retornar senão com o auxílio da nossa imaginação.

    c) Se meus olhos não estivessem úmidos, eu não haveria como me dar conta da força daquela emoção.

    d) À medida que as emoções iam tomando conta de mim, maior a inibição que me impedia a fala.

    e) Pior ataque costumava ser o da infância, quando esta se impunha a mim de modo súbito e intenso.

    Gab. D

  • Correção profª Flavia Rita. https://www.youtube.com/watch?v=97SrSFP1t_g

  • MESÓCLISE = deve usar em futuro do pretérito ou futuro do presente.

  • gab. D

  • ALGUÉM SABE COMO FUNCIONA ESSE MACETE QUE CMT Schultz FALOU?

    " MACETE QUE AJUDA A RESOLVER 90% DESSE TIPO DE QUESTÃO

    "SE EU FOSSE, EU FARIA". "

  • "SE EU FOSSE, EU FARIA"

    Pretérito Imperfeito do Subjuntivo (dúvida) combina com futuro do pretérito (incerteza).

    De acordo com https://www.mundograduado.com/correlacao-verbal/ :

    AS CORRELAÇÕES VERBAIS MAIS FREQUENTES:

    Presente do indicativo + presente do subjuntivo: “Quero que você cumpra seu dever”

    Pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo: “Exigi que ele refizesse os cálculos.”

    Presente do indicativo + pretérito perfeito composto do subjuntivo: “Espero que ele tenha compreendido a lição.”

    Futuro do pretérito do indicativo + mais-que-perfeito composto do subjuntivo:‘Gostaria de que ela tivesse comprado o vestido.”

    Futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo:“Se você fizer o dever, eu ficarei feliz.”

    Pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo:“Se você fizesse o dever, eu leria suas respostas.”

    Pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo + futuro do pretérito composto do indicativo:“Se você tivesse comprado o vestido, nós teríamos ido à festa.”

    Futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo:“Quando você tiver paciência, ensinarei a receita.”

    Futuro do subjuntivo + futuro do presente composto do indicativo:“Quando você fizer sua parte, já terei feito a minha.”

  • Questão gostosa de resolver que trás até uma sensação boa.

    GABA "d"

  • À medida que as emoções iam ( pretérito imperfeito do indicativo) tomando conta de mim, maior a inibição que me impedia ( pretérito imperfeito do indicativo) a fala.

    Pretérito imperfeito do indicativo: terminações VA/ IA/ NHA/ ERA

    Correlação com Pretérito imperfeito do indicativo apenas com outro Pretérito imperfeito do indicativo ou Pretérito imperfeito do subjuntivo ( terminação - sse).

  • A - Caso envelhecêssemos por inteiro, não haveremos de frequentar sensações já vividas.

    ERRO = FUTURO NÃO SE CORRELACIONA COM PRETÉRITO

    ______________

    B - Alguém já terá notado que o que vivemos não pudesse retornar senão com o auxílio da nossa imaginação.

    ERRO = PRESENTE NÃO SE CORRELACIONA PRETÉRITO

    ______________

    C - Se meus olhos não estivessem úmidos, eu não haverei como me dar conta da força daquela emoção.

    ERRO = FUTURO NÃO SE CORRELACIONA COM PRETÉRITO

    ______________

    D - À medida que as emoções iam tomando conta de mim, maior a inibição que me impedia a fala.

    CERTO = PRETÉRITO PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO SE CORRELACIONA COM O PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO.

    A BANCA MANTEVE O MESMO TEMPO VERBAL, O QUE MANTÉM A MESMA RELAÇÃO DE SENTIDO

    ______________

    E - Pior ataque costumava ser o da infância, quando esta se imporia a mim de modo súbito e intenso.

    ERRO = PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO SE CORRELACIONA COM O PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

    DICA = MODO INDICATIVO NÃO TEM CONJUNÇÃO, MODO SUBJUNTIVO TEM CONJUNÇÃO. O INDICATIVO SÓ TERÁ CONJUNÇÃO QUANDO TIVER IDEIA DE UM TEMPO DO SUBJUNTIVO.

  • shooow

  • Decorem a estrutura dessa frase aqui:

    "À medida que as emoções iam tomando conta de mim, maior a inibição que me impedia a fala."

    Já vi essa assertiva, exatamente como está aí, cair em mais de 10 concursos diferentes, de inúmeras bancas.

    Todo ano essa mesma frase é cobrada em tudo quanto é concurso pelo Brasil a fora


ID
2910700
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Envelhecer

            Vá um homem envelhecendo, e caia na tolice de pensar que envelhece por inteiro - famosa tolice. Alguém já notou: envelhecemos nisto, não naquilo; este trecho ainda é verde, aquele outro já quase apodrece; aqui há seiva estuando, além é coisa murcha. 

            A infância não volta, mas não vai - fica recolhida, como se diz de certas doenças. Pode dar um acesso. Outro dia sofri um ataque não de infância, mas de adolescência: precipitei-me célere, árdego*, confuso. Meus olhos estavam úmidos e ardiam; mãos trêmulas; os demônios me apertavam a garganta; eu me sentia inibido, mas agia com estranha velocidade por fora. Exatamente o contrário do que convém a um senhor de minha idade e condição. 

            Pior é o ataque de infância: o respeitável cavalheiro de repente começa a agir como um menino bobo. Será que só eu sou assim, ou os outros disfarçam melhor?

            *árdego: impetuoso. 


(BRAGA, Rubem. Recado de primavera. Rio de Janeiro: Record, 1984, p. 71) 

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Não há sujeito preposicionado, portanto alternativa errada.

    Letra B

    O sujeito é o pronome relativo "que", refere-se autor. Alternativa errada.

    Letra C

    Nosso gabarito, o sujeito de "lamentar" é "velho..."

    Letra D

    Não existe sujeito preposicionado . Alternativa errada.

    Letra E

    O sujeito é "imagens de outra época... ". Alternativa errada.

  • Nesse tipo de questão busco primeiro eliminar todas as alternativas que o sujeito indicado seja preposicionado, se não me enganei, só isso já eliminava todas as alternativas menos a C. Quando sobra mais de uma, aí sim busco o sujeito das alternativas ainda em consideração.

  • Eu discordo da análise apresentada nos comentários sobre a alternativa b).

    b) Acredita o autor que (poder) chegar a sucumbir a ataques de infância quem está vivendo muito mal o próprio envelhecimento.

    Pondo na ordem direta, ficaria: O autor acredita (em) isso. Quem acredita, acredita em algo e a preposição em subordinadas substantivas objetivas indiretas e completivas nominais pode ficar elíptica. Para mim, o que é uma conjunção integrante e não um pronome relativo.

    Quem pode chegar a sucumbir? Quem está vivendo muito mal o próprio envelhecimento (sujeito posposto). Logo a concordância deve ser feita com quem, que é o núcleo do sujeito (classificação morfológica de pronome indefinido substantivo).

  • Gabarito letra C -

    "Não se lamenta o velho" - "O velho não se lamente" Há a necessidade de flexionar o verbo para concordar em número com substantivo Velho.

  • entendi foi nada

  • Não se (lamentar) pelos infortúnios dos dias que correm o velho que guarda no tesouro da memória seus momentos de felicidade.

    Transcrevendo a frase para a disposição correta fica mais fácil de entender, pois o sujeito está deslocado.

    Vejamos:

    O velho (sujeito) que guarda no tesouro da memória seus momentos de felicidade não se lamenta pelos infortúnios dos dias que correm.

    Quem não se lamenta? (verbo empregado na terceira pessoa do Indicativo concordando com o "velho")

    Resposta: o velho.

    Portanto velho está concordando com o verbo lamentar.

    GABARITO: C

  • GABARITO: C

    O velho se lamenta pelos infortúnios.

  • Alternativa C é o gabarito.

    Excelente dica do colega Arthur Vezzoni.

    Eu tenho muita dificuldade nesse tipo de questão.

    Vou tentar assim na próxima.

    Valeu! ;)

  • O velho [que guarda no tesouro da memória seus momentos de felicidade] não se lamenta pelos infortúnios dos dias que correm.

  • a) E. Ordem direta: os óbices da velhice a quem preocupar ... O verbo 'preocupar' deve concordar com o termo 'óbices' e não 'velhice', recuperado

    através do pronome 'quem'. 

    b) E. Quem acredita que pode chegar a sucumbur a ataques de infância? O autor. O verbo 'pode' deve concordar com 'autor'.

    c) C. Quem não se lamenta pelos infortúnios dos dias que correm? O velho. O verbo 'lamentar' deve concordar com o termo 'velho'.

    e) E. Vamos organizar na ordem direta: imagens de outra época constumam agregar-se ao envelhecimento feliz ....

    d) E. Quem resta, resta algo a alguém. Resta a quem? Ao idoso. O que? Memória infelizes. Não parece restar ao idoso memórias ...

    O verbo 'parecer' não está concordando com 'idoso' e sim 'memórias infelizes'.

    O verbo deve concordar com o núcleo do sujeito (termo 'imagens' e não 'época'). 

  • Não entendi NADA.

  • NÃO ENTENDI NADA

  • mal elaborada..

  • Muitas pessoas possuem dúvidas quanto à resolução dessa questão, espero esclarecer um pouquinho.

    Pessoal, a banca pede para achar o SUJEITO (palavra sublinhada) do VERBO (palavra em negrito na frase).

    Primeiro ponto importante a ser considerado:

    1) Não existe sujeito preposicionado : elimine todas as alternativas que possuem preposição (sempre tem duas ou mais).

    2) Muitas frases estão na ordem indireta para confundir o candidato. Dessa forma, se possível, tenta colocar na ordem direta (sujeito + verbo + complemento), pois assim a frase fica mais clara.

    3) Treine muuuuitas questões iguais a essa, pois dessa forma você aprende os macetes =)

    Qualquer erro ou complemento me avisem!!!

  • a) A quem preocupam os óbices da velhice se fosse sempre possível reviver algumas de nossas melhores experiências da infância? (Errada)

    B) Acredita o autor que pode chegar a sucumbir a ataques de infância quem está vivendo muito mal o próprio envelhecimento. (Errada)

    C) Não se lamenta pelos infortúnios dos dias que correm o velho que guarda no tesouro da memória seus momentos de felicidade. (Gabarito)

    D) Quando não parecem restar ao idoso desencantado senão memórias infelizes, cumpre-lhe tornar felizes os dias que lhe sobram. (Errada)

    E) Ao envelhecimento feliz costumam agregar-se imagens de outra época em que se foi igualmente feliz, em atração recíproca. (Errada)

  • Não entendi a questão.

  • Não se (lamentar) pelos infortúnios dos dias que correm o velho que guarda no tesouro da memória seus momentos de felicidade.

    O velho que guarda no tesouro da memória seus momentos de felicidade não se lamenta pelos infortúnios dos dias que correm.

    Quem não se lamenta? O velho.

    GABARITO LETRA C

  • C) QUEM Não se lamenta = O velho.

  • Toda vez que vejo essa questão faço assim: Não tento pegar e flexionar nada, apenas pergunto'' o que'' ou ''quem'' ao verbo ( no caso o que está entre parênteses). Assim, verá que apenas uma alternativa será a que o sublinhado será o sujeito do verbo.

  • Muita gente confundindo aí!!!

    Não existe contração diante de núcleo do sujeito preposicionado, in casu, letra “A” - DE + A = DA!

    Preposição antes de sujeito, existe! Ex: A despeito de (preposição essencial) eu (sujeito) treinar, não completei a prova!

  • Não entendi nem como faz a questão que dirá gabaritar...

  • Correção profª Flavia Rita. https://www.youtube.com/watch?v=97SrSFP1t_g

  • Questão só queria o sujeito, rapaziada, mas a banca o fez por tabela kkk. Vão direto pro comentário da Anna Caroline Pacelli

  •  o velho que guarda no tesouro da memória seus momentos de felicidade Não se (lamentar) pelos infortúnios dos dias que correm

  • Para resolver esta questão temos que localizar o sujeito do verbo indicado entre parênteses 

    OBS: Não existe sujeito preposicionado.

  • SEI LÁ

  • Não se (lamentar) pelos infortúnios dos dias que correm o velho que guarda no tesouro da memória seus momentos de felicidade.

    Ordem direta:

    O velho (SUJEITO) que guarda no tesouro da memória seus momentos de felicidade não se lamenta pelos infortúnios dos diasque correm.

    Frase intercalada: Oração S. Adjetiva Restritiva

  • Pessoal, muito cuidado com respostas erradas nos comentários.

    Segue gabarito da Professora Flávia Rita com as concordâncias corretas:

    a) Óbices da velhice

    b) O autor

    c) O velho

    d) Memórias infelizes

    e) Imagens

    Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=97SrSFP1t_g (começa em 54:30)

  • DICA: não existe sujeito preposicionado.

  • gab. C

  • FCC – 2019 – PREFEITURA DE RECIFE – ANALISTA

    COMENTÁRIO: Para esse tipo de questão, o melhor a se fazer é colocar um trecho da frase na ordem direta, a fim de que se identifique melhor o termo a que o verbo se refere, isto é, o seu sujeito.

    O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase:

    A) A quem (preocupar) os óbices da velhice se fosse sempre possível reviver algumas de nossas melhores experiências da infância?

    = os óbices da velhice preocupam a quem… (PREOCUPAM concorda com ÓBICES, que é o núcleo do sujeito.)

    B) Acredita o autor que (poder) chegar a sucumbir a ataques de infância quem está vivendo muito mal o próprio envelhecimento.

    = o autor acredita que pode chegar… (O AUTOR é sujeito do verbo CHEGAR. Já na segunda oração, organizada em torno da locução PODE CHEGAR, o sujeito é elíptico, mas o seu referente é claro e está na oração anterior: O AUTOR. Por isso, o verbo auxiliar PODE concorda o seu referente AUTOR, não com o termo grifado ATAQUES.

    C) Não se (lamentar) pelos infortúnios dos dias que correm o velho que guarda no tesouro da memória seus momentos de felicidade.

    = o velho que guarda no tesouro da memória seus momentos de felicidade não se lamenta pelos infortúnios dos dias que correm. = O VELHO é sujeito do verbo LAMENTA. A identificação foi um pouco dificultada, tendo em vista a ordem invertida da frase, bem como a intercalação de uma longa oração adjetiva restritiva (que guarda no tesouro da memória seus momentos de felicidade) entre o núcleo do sujeito e seu respectivo verbo.

    ALTERNATIVA CORRETA

    D) Quando não (parecer) restar ao idoso desencantado senão memórias infelizes, cumpre-lhe tornar felizes os dias que lhe sobram.

    = memórias infelizes parecem restar ao idoso desencantado… O verbo PARECER deve concordar com seu sujeito MEMÓRIA INFELIZES.

    E) Ao envelhecimento feliz (costumar) agregar-se imagens de outra época em que se foi igualmente feliz, em atração recíproca.

    = imagens de outra época costumam agregar-se ao envelhecimento feliz… O verbo COSTUMAR deve concordar com o núcleo do sujeito IMAGENS.

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  • e aí? halisson trt ou luiza gusmão? discordaram qto a alguns sujeitos? qual está certo :/

  • o que preocupa? os ÓBICES

    a quem pode chegar a sucumbir ataques de infância? a QUEM está vivendo...

    quem não se lamenta pelos infortúnios dos dias que correm? o VELHO

    o que não parecem restar ao idoso desencantado? MEMÓRIAS infelizes

    o que costuma agregar-se ao envelhecimento feliz? IMAGENS

  • Não se (lamentar) pelos infortúnios dos dias que correm o velho

    (ordem direita) = O Velho não se lamenta pelos infortúnios dos dias que correm.

    Apesar de acertar, me quebrei pra resolver a questão justamente porque não consegui primeiramente colocar a alternativa cer na ordem direta, conseguindo o êxito com a eliminação das outras alternativas.

  • Fácil.

    Basta observar que a maioria dos "supostos" sujeitos vem precedido de PREPOSIÇÃO

    Logo, não faz papel de sujeito.

  • Eu odeio esse tipo de questão da FCC! Nunca sei fazer

  • Rayzza,

    Tenho certeza que voce consegue superar essa parte da materia, so depende de voce. Uma dica que dou é tirar esse pensamento negativo quanto a materia, caso contrario sua assimilaçao sera mais dificultosa ainda.

    Bons estudos.

     

  • Cuidado, galera! A letra A e E foram corrigidas de forma errada pela professora. Eis o comentário da professora Denise Carneiro do TEC:

    "a)  A quem (preocupar) os óbices da VELHICE se fosse sempre possível reviver algumas de nossas melhores experiências da infância?

    Incorreta. Gente, para encontrar o sujeito, devemos sempre fazer a pergunta ao verbo. O que preocuparia? O que seria motivo de preocupação? Os óbices da velhice. O verbo deve concordar com o núcleo do sujeito, que é o substantivo "óbices". Assim, o verbo será empregado no plural.

    Correção: A quem preocupariam os óbices da velhice se fosse sempre possível reviver...

     

    Atenção!

    O pronome "quem" não poderia ser o sujeito do verbo "preocupar", já que está preposicionado: A quem. A ideia é a seguinte:

    Os óbices da velhice preocupariam a quem? 

    e)  Ao envelhecimento feliz (costumar) agregar-se imagens de outra ÉPOCA em que se foi igualmente feliz, em atração recíproca.

    Incorreta. O que costumar agregar-se ao envelhecimento feliz?? Imagens de outra época! O verbo "costumar" deve concordar com o núcleo "imagens", e não com "época".

    O elemento "ao envelhecimento feliz" é objeto indireto de "agregar-se".

    Correção: Ao envelhecimento feliz costumam agregar-se imagens de outra época em que se foi igualmente feliz, em atração recíproca.

     

    Colocando na ordem direta:

    → Imagens de outra época em que se foi igualmente feliz costumam agregar-se ao envelhecimento feliz, em atração recíproca."

    Só para o entendimento ficar certinho. Errar é humano. Todos nós temos o dia que não estamos bem. Todos


ID
2910703
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Envelhecer

            Vá um homem envelhecendo, e caia na tolice de pensar que envelhece por inteiro - famosa tolice. Alguém já notou: envelhecemos nisto, não naquilo; este trecho ainda é verde, aquele outro já quase apodrece; aqui há seiva estuando, além é coisa murcha. 

            A infância não volta, mas não vai - fica recolhida, como se diz de certas doenças. Pode dar um acesso. Outro dia sofri um ataque não de infância, mas de adolescência: precipitei-me célere, árdego*, confuso. Meus olhos estavam úmidos e ardiam; mãos trêmulas; os demônios me apertavam a garganta; eu me sentia inibido, mas agia com estranha velocidade por fora. Exatamente o contrário do que convém a um senhor de minha idade e condição. 

            Pior é o ataque de infância: o respeitável cavalheiro de repente começa a agir como um menino bobo. Será que só eu sou assim, ou os outros disfarçam melhor?

            *árdego: impetuoso. 


(BRAGA, Rubem. Recado de primavera. Rio de Janeiro: Record, 1984, p. 71) 

O emprego da pontuação e a observância do sinal de crase estão adequados na frase:

Alternativas
Comentários
  • A - "Quando se está à envelhecer...": Não se usa crase antes de verbo

    B - Acredito que o verbo em questão seja VTDI, então o correto seria: "Não se tribute as nossas experiências desafortunadas à responsabilidade maior de um penoso envelhecimento".

    C - O termo "Em meio" pede a preposição a. Portanto, o correto seria: "Em meio àquelas boas horas da infância..."

    D - "mais retornos imaginários experimentamos à outras idades": Se o a estiver no singular e a palavra seguinte no plural, não se usa crase.

    E - GABARITO. Porque quem volta, volta a algum lugar. Portanto, está correto o uso da crase.

  • Letra B: Não se tribute algo (responsabilidade) a alguma coisa (nossas experiências desafortunadas). A crase é obrigatória antes do "nossas", pois o pronome possessivo encontra-se no plural.

  • Às mais antigas , com crase , alguém explica me por favor.

  • Mimi Silva, entendo que a E está correta pois há preposição e artigo...

    Corresse o tempo de modo uniforme, como alguns acreditam, não voltaríamos às mais antigas sensações.

    Quem volta, volta a algum lugar.... A => preposição

    As mais antigas => AS é artigo feminino.

    A (preposição) + AS (artigo feminino) = ÀS

    Não sou mega em Gramática, apanho bastante, mas esse foi meu entendimento.

    Respondi Gabarito - E

    Se estiver errada, comentem.

    Muito obrigada!

    Sorte a todos!

  • Quanto a "b", Leonardo Reis foi direto ao esclarecimento. De fato, a falta da crase em "as nossas" invalidou o item. Apenas cuida para o fato de que, caso estivesse no singular, a crase seria facultativa. Exemplo de crase facultativa: Refiro-me à minha amiga. Exemplo de crase obrigatória: Refiro-me às minhas amigas.  

  • Mimi Silva

    alternativa E gabarito.

    Não sou boa nessa matéria, mas entendi assim:

    Onde cabe ''aos'' cabe ''ás''

    " Corresse o tempo de modo uniforme, como alguns acreditam, não voltaríamos às mais antigas sensações."

    "mais antigas" complementa sensações = voltaríamos ás sensações

    " Corresse o tempo de modo uniforme, como alguns acreditam, não voltaríamos aos mais antigos pensamentos".

    Note que mais antigas concorda com sensações, tanto que se mudamos para pensamentos novamente concordam com o substantivo = aos mais antigOs pensamentos = voltamos aos pensamentos.

    ''mais antigas'' só está complementando o substantivo ''sensações'', são termos acessórios. A crase vai para o substantivo feminino sensações.

    Termos acessórios: a crase não é para eles!

  • A alternativa "B" também poderia ter sido eliminada pelo uso incorreto da pontuação, NÃO se separa o "verbo" de seus "complementos", no caso: Não se "tribute" as nossas experiências desafortunadas " , "à responsabilidade maior de um penoso envelhecimento. Por isso é importante estar bem não apenas em um ponto especifico como crase, mas em outras áreas porque acaba auxiliando na resolução de outros exercícios.

  • No caso da alternativa B, não se aplica a regra da crase facultativa antes de pronomes possessivos femininos, pois o pronome "nossas" está no plural, ou seja, não se aplica tal regra que incide somente em pronomes no singular!!

  • Só para acrescentar, na segunda oração da letra A, o sujeito está separado do predicado.

  • GABARITO LETRA E

    Crase, ah a crase!

    Antes de verbo não!

    Antes de pronome, crase passa fome!

    Singular e plural, crase passa mal!

    Antes de masculino, foge que é pepino!

    Fui a, volto DA, crase haverá! Fui a, volto DE, crase para quê?

    (Crédito dessa última ao fantástico Noslem, alias quem tem dificuldade em crase procura ele no YT que ajuda, e muuuito!)

    São os caso mais comuns, CLARO que tem mais coisa, mas com isso tu mata de 70 a 80% da bagaça, agarantiu!!

  • Se vc NÂO volta, vc NÂO volta À alguma coisa

  • 4e a) Errado a vírgula está separando sujeito do verbo 

    Diante de ação, crase é marcação

    As nossas sensações boas ou más parecem confundir-se em nosso espírito quando se está a envelhecer

    b) Errado aqui há crase: não se tributam à responsabilidade

    As nossas experiências desafortunadas não se tributem à responsabilidade maior de um penoso envelhecimento

    c) Errado a vírgula está separando o complemento nominal

    E meio a + aquela = àquela

    Sempre havia alguma suspeita de que tudo logo acabaria, em meio àquelas boas horas da infância

    d) Errado 

    Diante de pronome, crase passa fome

    Quem diria, que a proporção que o tempo passa, mais retornos imaginários experimentamos a outras idades?

    e) CORRETA 

    Se o tempo corresse de modo uniforme não voltaríamos às mais antigas sensações

  • GABARITO: LETRA E.

  • Comentário da B:

    Não se tribute as nossas experiências desafortunadas, a responsabilidade maior de um penoso envelhecimento.

    --> quem tributa, tributa algo a alguém ou a alguma coisa.

    --> o uso da crase diante da palavra nossa (pronome possessivo feminino) é facultativo.

    --> a vírgula logo após a palavra desafortunadas é dispensável.

  • Amanda Girotto, cuidado com seu comentário em relação à letra B, está equivocado em minha opinião, Guerreira.

    ''b) Errado aqui há crase: não se tributam à responsabilidade

    As nossas experiências desafortunadas não se tributem à responsabilidade maior de um penoso envelhecimento''

    Você transformou o objeto direto em sujeito, transformando o verbo em transitivo indireto. REPARE QUE VOCÊ MUDOU ATÉ A CONCORDÂNCIA VERBAL.

    TRIBUTAR como verbo bitransitivo, homenagear; fazer uma homenagem a: tributava condecorações aos professores. Tributar algo A ALGUÉM.

    Não se tribute as nossas experiências desafortunadas (objeto direto), à responsabilidade maior de um penoso envelhecimento (objeto indireto). O sujeito está elíptico.

    O erro foi omitir a crase, pois ela liga a preposição do objeto indireto ao artigo definido em ''A'' responsabilidade.

    Finalizando, na minha opinião essa vírgula está errada, pois o verbo e seus respectivos complementos não podem ser separados por vírgula. Assim, mesmo estando o objeto deslocado da oração, que, por sua vez, não é o caso, a vírgula nele não se encontra presente.

    FRASE CORRETA SERIA. B: Não se tribute as nossas experiências desafortunadas à responsabilidade maior de um penoso envelhecimento.

    Se eu me equivoquei, peço humildemente que me corrijam.

  • a) Quando se está a envelhecer, as nossas sensações boas ou más parecem confundir-se em nosso espírito. 

     

    b) Não se tribute às nossas experiências desafortunadas a responsabilidade maior de um penoso envelhecimento. 

     

    c) Em meio àquelas boas horas da infância, sempre havia alguma suspeita de que tudo logo acabaria.

     

    d) Quem diria que, à proporção que o tempo passa, mais retornos imaginários experimentamos a outras idades?

     

    e) Corresse o tempo de modo uniforme, como alguns acreditam, não voltaríamos às mais antigas sensações. 

  • Crase tá mais pra Crise

  • ---> Não se tribute à (responsabilidade maior de um penoso envelhecimento) as nossas experiências desafortunadas.

    1º Verbo tributar, render tributo, nesse caso está sendo BITRANSITIVO. Ele não quer tributar algo a alguém, ou a alguém algo.

    2ª ex: Não se tribute a vergonha ao seu passado.

    -Vergonha= OB.DIRETO

    -Ao seu passado= OB.INDIRETO

    invertendo, temos: Não se tribute ao seu passado a vergonha.

    A letra B está errada porque "A responsabilidade maior de um penoso envelhecimento" é o OBJETO INDIRETO. Temos a fusão do artigo com a preposição, obrigatoriamente necessita da crase.

    GAB E

  • “Não se tribute AOS nossos experimentos...”

  • GABARITO E

     

     

    a) Quando se está à envelhecer, as nossas sensações boas ou más(,) parecem confundir-se em nosso espírito. 

    Quando se está a envelhecer, as nossas sensações, boas ou más, parecem confundir-se em nosso espírito.

     

    b) Não se tribute as nossas experiências desafortunadas(,) a responsabilidade maior de um penoso envelhecimento. 

    Não se tribute às nossas experiências desafortunadas a responsabilidade maior de um penoso envelhecimento.

     

    c) Em meio aquelas boas horas da infância, sempre havia alguma suspeita(,) de que tudo logo acabaria.

    Em meio àquelas boas horas da infância, sempre havia alguma suspeita de que tudo logo acabaria.

     

    d) Quem diria(,) que a proporção que o tempo passa, mais retornos imaginários experimentamos à outras idades?

    Quem diria que, a proporção que o tempo passa, mais retornos imaginários experimentamos a outras idades?

     

    e) Corresse o tempo de modo uniforme, como alguns acreditam, não voltaríamos às mais antigas sensações.

  • não se usa crase antes de verbo (envelhecer)

    antes de pronome possessivo feminino é facultativo (nossas)

    em pronome demonstrativo (aquelas), só se for depois de verbo transitivo indireto

    "à medida que" "à proporção que" levam crase pois exigem preposição, assim como "ao passo que"

  • B) não se tribute as nossas experiências desafortunadas, a responsabilidade maior de um penoso envelhecimento.

    Na ordem direta seria:

    A responsabilidade maior de um penoso envelhecimento não se tribute às nossas experiências desafortunadas

  • Correção profª Flavia Rita. https://www.youtube.com/watch?v=97SrSFP1t_g

  • não entendi essa letra E, esse "mais" não é advérbio? cabe crase diante de advérbio ?

  • E

  • Vamos la,

    Na alternativa A) não se usa crase antes de verbo.

    Na alternativa B) crase antes de pronome possessivo feminino e facultativo, o substantivo Responsabilidade,esta sendo adjetivado (maior) crase obrigatória

    Na alternativa C) aquelas esta sendo adjetivada por boas horas, crase obrigatória

    Na alternativa D) a proporção subentende-se a medida que (Oração subordinada adverbial proporcional) crase obrigatória)

    Na alternativa E) o verbo rege a preposição a, tente colocar no masculino : AOS (preposição mais artigo) mais antigos sentimentos.

    Gabarito letra :E

  • muita polemica quanto a "b", cada comentario, uma sentença...rs

    precisamos pedir para o professor comentar

  • Dr Cooper,vou tentar explicar pelo raciocínio que usei.

    A letra E acho que está correta,pois o verbo é VOLTAR ele pode ser VTD ou VTI, uma vez que;Quem volta,VOLTA A algum lugar ou A ALGO.

    Também locuções adverbiais femininas admitem a crase.

    EXEMPLOS:ás pressas,á direita, às avessas...

    Espero ter ajudado,ser alguém ver algum erro,por favor corrija!;-)

  • o erro na B é que a virgula está separando o objeto o q é proibido, logo verbo e sujeito não pode separar, sujeito e predicado e verbo e seu objeto direto ou indireto

  • O erro da B é que o sujeito está sendo separado do verbo pela vírgula e como o "as" está no plural deve haver o sinal indicativo de crase, porque nesse caso há o "as" (artigo) e o "a" (preposição), apenas seria facultativo o sinal se estivesse no singular. Não se tribute as nossas experiências desafortunadas, a responsabilidade maior de um penoso envelhecimento. Colocando no modo direto: A responsabilidade maior de um penoso envelhecimento não se atribui às nossas experiências desafortunadas.

  • O erro da B é que o sujeito está sendo separado do verbo pela vírgula e como o "as" está no plural deve haver o sinal indicativo de crase, porque nesse caso há o "as" (artigo) e o "a" (preposição), apenas seria facultativo o sinal se estivesse no singular. Não se tribute as nossas experiências desafortunadas, a responsabilidade maior de um penoso envelhecimento. Colocando no modo direto: A responsabilidade maior de um penoso envelhecimento não se atribui às nossas experiências desafortunadas.

  • O comentário mais completo e correto é o do Bruno Mendes. Rafael Tizo e Amanda Girotto, ambos se equivocaram, mas por motivos diferentes. Ao meu ver, a assertiva da Letra "B'" deve ser assim analisada:

    B

    Não se tribute as nossas experiências desafortunadas, a responsabilidade maior de um penoso envelhecimento.

    o verbo tributar, quando empregado nesse contexto, realmente é bitransitivo, como mencionado pelo Rafael, acontece que lhe escapou à análise da partícula "SE", que, nesse período, funciona como pronome apassivador, levando o verbo a concordar com seu sujeito paciente, no caso, representado pelo núcleo "A responsabilidade". A indicação do sujeito emerge da concordância verbal, o verbo tributar fora empregado na terceira pessoa do singular, logo, não lhe poderia servir como sujeito o núcleo "as nossas experiências", cuja função será, necessariamente, de objeto indireto, que exigirá, então, a aposição do sinal indicativo de crase no "às nossa experiências", perceba que houve inversão na ordem do discurso, antecipou-se o objeto indireto; mas o sintagma iniciado por "a responsabilidade", não minha humilde opinião. não se trata de objeto direto, e sim sujeito paciente da passiva sintética.

    acresceria um único reparo no comentário do colega Bruno, quanto à assertiva D:

    d) Quem diria(,) que a proporção que o tempo passa, mais retornos imaginários experimentamos à outras idades?

    Quem diria que, a proporção que o tempo passa, mais retornos imaginários experimentamos a outras idades?

    além da crase equivocada ao final, faltou o emprego da crase na locução conjuntiva "à proporção que".

  • VOLTAR VTI Porque quem volta, volta a algum lugar ou de algum lugar + palavra feminina

    GABARITO E

  • Analisemos as opções;

    ALTERNATIVA A - ERRADA - O primeiro erro está no emprego de crase antes da forma verbal “envelhecer”. O segundo erro decorre da vírgula após “más”, que separa sujeito (as nossas sensações boas ou más) e verbo (parecem confundir-se).

    ALTERNATIVA B - ERRADA - É preciso empregar crase antes de “nossas”, haja vista que ocorre fusão da preposição A - requerida pela regência de “se tribute” - com o artigo AS - facultativo diante do pronome possessivo “nossas”. Além disso, deve-se retirar a vírgula após “desafortunadas”, pois ela isola o predicado (Não se tribute...) do sujeito (a responsabilidade...)

    ALTERNATIVA C - ERRADA - Deve-se empregar o acento indicador de crase em “àquelas”, resultado da fusão da preposição A - requerida pela locução “em meio a” - com o pronome demonstrativo AQUELAS. Uma dica rápida de visualizar essa crase é verificar a equivalência entre ÀQUELAS e a forma A ESTAS, sinalizando que há a presença de preposição e demonstrativo. Além disso, deve-se retirar a vírgula após “suspeita”, pois ela isola nome e complemento por vírgula.

    ALTERNATIVA D - ERRADA - Deve-se retirar a vírgula após “diria”, pois ela isola oração principal “Quem diria” da oração subordinada substantiva objetiva direta “que... mais retornos imaginários...”. Além disso, deve empregar a crase na locução de base feminina “à proporção que...”, assim como isolar por vírgulas a oração adverbial proporcional deslocada “à proporção que o tempo passa”. Por fim, está equivocada a crase singular antes do plural “outras”.

    ALTERNATIVA E - CERTA - A vírgula após “uniforme” isola oração adverbial condicional deslocada. A vírgula após “acreditam” isola oração adverbial conformativa deslocada. Por fim, a crase em “às mais antigas sensações” se deve à fusão da preposição A - requerida pela forma verbal “voltaríamos a” - com o artigo AS - solicitado pelo substantivo “sensações”. Uma dica ligeira para verificar a necessidade da crase é proceder à troca de “sensações” - feminino - por “sentimentos” - masculino. Ao se fazer isso, obtemos: “... voltaríamos AOS mais antigos sentimentos”. É sinal de que, antes do feminino, haverá “ÀS”.

    Resposta: E

  • Crase na frente de mais ?
  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
2910706
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Jurar ou planejar


            Num de seus contos provocadores, Machado de Assis põe em cena um casal de apaixonados que faz um juramento de amor, por conta de uma longa separação que devem cumprir. A jura é quebrada pela moça, que se apaixona por outro, e o narrador faz ver que ela está “muito próxima da Natureza”, ou seja, que ela atende aos movimentos mais naturais da vida.

            Jurar é desafiar o tempo, o destino, o futuro; é afirmar que nada pode ser maior que nosso desejo de agir conforme juramos. Um juramento expõe a beleza da vontade humana, como afirmação nossa, mas sua quebra mostra também nossos limites. 

            Dirão os mais racionalistas: não jure, planeje. Diante do futuro, levante hipóteses de trabalho e as analise, não tome nenhuma como definitiva. Mas o homem insiste em sonhar para além do que é planejável, e o que dá certo nos bons planejamentos acaba tornando-o ainda mais convicto de que sua vontade é tudo, sendo mesmo capaz de jurar por isso.


(Joaquim de Assis Villares, inédito)

A convicção do narrador de Machado de Assis, na frase citada de um conto seu, supõe como argumento o fato de que

Alternativas
Comentários
  • A assertiva correta é a letra A, conforme trecho abaixo:

    Num de seus contos provocadores, Machado de Assis põe em cena um casal de apaixonados que faz um juramento de amor, por conta de uma longa separação que devem cumprir. A jura é quebrada pela moça, que se apaixona por outro, e o narrador faz ver que ela está “muito próxima da Natureza”, ou seja, que ela atende aos movimentos mais naturais da vida.

  • Prova de filosofia amorosa! Tem que viajar... português subjetivo!

  • na letra D: a natureza põe a perder o que há de melhor em nós, pois ela age, sempre metodicamente, na direção contrária à das nossas emoções.

    Comentário: creio que a palavra sempre invalidou a afirmativa.

  • Não achei subjetivo, visto que no primeiro parágrafo fala que a jura de amor foi limitada, quebrada pelos movimentos naturais da vida.

  • Correção profª Flavia Rita. https://www.youtube.com/watch?v=97SrSFP1t_g

  • a. O verbo conformar ali dá uma sensação de estar errado, pois não é utilizado normalmente para dar a ideia de "algo que damos forma", mas está correta, haja vista que o autor já limita a capacidade humana de jurar e oferece uma solução ao final mais razoável.

    A letra C, dá uma sensação de estar certa também, mas não é a ideia principal que o autor que passar. Muito pelo contrário, ele quer minimizar essa capacidade, julgá-la quase impossível.

  • Marcaria a D novamente

  • Tem de se atentar apenas ao primeiro parágrafo.


ID
2910709
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Jurar ou planejar


            Num de seus contos provocadores, Machado de Assis põe em cena um casal de apaixonados que faz um juramento de amor, por conta de uma longa separação que devem cumprir. A jura é quebrada pela moça, que se apaixona por outro, e o narrador faz ver que ela está “muito próxima da Natureza”, ou seja, que ela atende aos movimentos mais naturais da vida.

            Jurar é desafiar o tempo, o destino, o futuro; é afirmar que nada pode ser maior que nosso desejo de agir conforme juramos. Um juramento expõe a beleza da vontade humana, como afirmação nossa, mas sua quebra mostra também nossos limites. 

            Dirão os mais racionalistas: não jure, planeje. Diante do futuro, levante hipóteses de trabalho e as analise, não tome nenhuma como definitiva. Mas o homem insiste em sonhar para além do que é planejável, e o que dá certo nos bons planejamentos acaba tornando-o ainda mais convicto de que sua vontade é tudo, sendo mesmo capaz de jurar por isso.


(Joaquim de Assis Villares, inédito)

Ao se analisar mais de perto a estruturação funcional do texto, pode-se afirmar que o

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    O segundo parágrafo discorre exatamente sobre o significado de "jurar" para o autor, vejam:

    Jurar é desafiar o tempo, o destino, o futuro; é afirmar que nada pode ser maior que nosso desejo de agir conforme juramos. Um juramento expõe a beleza da vontade humana, como afirmação nossa, mas sua quebra mostra também nossos limites. 

  • Gabarito letra B. A análise do referido texto, e seu segundo parágrafo, dispõe sobre a significação de jurar segundo o autor.

  •     Jurar é desafiar o tempo, o destino, o futuro; é afirmar que nada pode ser maior que nosso desejo de agir conforme juramos. Um juramento expõe a beleza da vontade humana, como afirmação nossa, mas sua quebra mostra também nossos limites. 

    Gabarito: B) o 2º parágrafo analisa mais intimamente o que se inclui no ato de jurar e o que ele significa, de fato, como uma específica pretensão humana.

    Seguimos Fortes e Avante!

  • Analisando cada item e grifando, em negrito, os erros de cada um deles:

    a) 1º parágrafo tem como objetivo adiantar-se à tese conclusiva do autor, que é a de mostrar que um planejamento é mais decisivo do que as forças da Natureza.

    Item errado. No 1º parágrafo, o autor ainda não fala da questão do planejamento, apenas discorre acerca do descumprimento do juramento da moça e da consonância desse ato com o curso natural da vida.

    b) 2º parágrafo analisa mais intimamente o que se inclui no ato de jurar e o que ele significa, de fato, como uma específica pretensão humana.

    Item correto. Aqui o autor realmente analisa o que se inclui no ato de jurar e qual significado essa atitude gera, tal como um reflexo do nosso desejo.

    c) 3º parágrafo expõe as razões pelas quais todo juramento acaba correspondendo a uma espécie de planejamento, que se inclui no ato de jurar.

    Item errado. O item extrapolou quando disse que todo juramento acaba correspondendo ao planejamento. Na verdade, essa visão é apenas dos mais racionalistas.

    d) 1º e o 2º parágrafos são contraditórios entre si, ao formularem teses divergentes sobre a função e a força da Natureza no destino dos homens.

    Item errado. Na verdade, os parágrafos não são contraditórios entre si. Um complementa o outro, dando sequenciação e cadência ao texto. No primeiro, o autor mostra a atitude da moça que não cumpriu seu juramento e a proximidade da sua atitude com os limites naturais da vida humana. Já no segundo, há a explicação da atitude dela num contexto geral, além da utopia que é o ato de jurar e suas consequências.

    e) 2º e o 3º parágrafos são acordes ao mostrar que os limites humanos, uma vez admitidos num planejamento nosso, são superados pela mesma vontade de quem jura.

    Item errado. Alternativa confusa, mas totalmente fora do que diz o texto. O autor fala que, mesmo diante da possibilidade de realização de um planejamento e da aceitação dos limites humanos, o ser humano ainda insiste em sonhar e extrapolar além do planejável.

    Gabarito: item "B"

    Qualquer erro me avisem.

    Espero ter ajudado. :D

  • Sem estresse...

  • Correção profª Flavia Rita. https://www.youtube.com/watch?v=97SrSFP1t_g

  • Texto bem curto e fantastico !!

    A FCC sempre trazendo otimas reflexoes..


ID
2910712
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Jurar ou planejar


            Num de seus contos provocadores, Machado de Assis põe em cena um casal de apaixonados que faz um juramento de amor, por conta de uma longa separação que devem cumprir. A jura é quebrada pela moça, que se apaixona por outro, e o narrador faz ver que ela está “muito próxima da Natureza”, ou seja, que ela atende aos movimentos mais naturais da vida.

            Jurar é desafiar o tempo, o destino, o futuro; é afirmar que nada pode ser maior que nosso desejo de agir conforme juramos. Um juramento expõe a beleza da vontade humana, como afirmação nossa, mas sua quebra mostra também nossos limites. 

            Dirão os mais racionalistas: não jure, planeje. Diante do futuro, levante hipóteses de trabalho e as analise, não tome nenhuma como definitiva. Mas o homem insiste em sonhar para além do que é planejável, e o que dá certo nos bons planejamentos acaba tornando-o ainda mais convicto de que sua vontade é tudo, sendo mesmo capaz de jurar por isso.


(Joaquim de Assis Villares, inédito)

Um juramento expõe a beleza da vontade humana, como afirmação nossa, mas sua quebra mostra também nossos limites.


Numa nova e igualmente correta redação da frase acima, iniciada agora pelo segmento A quebra de um juramento mostra nossos limites, pode-se seguir esta coerente complementação:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa "a"

    Pois é uma conjunção subordinativa concessiva :

    São as conjunções que indicam uma oração em que se admite um fato contrário à ação principal, mas incapaz de impedi-la:

    ex: Embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que , apesar de que, nem que, que.

    site: https://www.todamateria.com.br/conjuncoes-subordinativas/

  • Trecho original: "Um juramento expõe a beleza da vontade humana, como afirmação nossa, mas sua quebra mostra também nossos limites."

    Comentário:

    Temos que entender o sentido da frase, depois sim procurar qual conjunção se reflete à ideia exposta no trecho.

    Observe que o juramento expõe 2 coisas:

    1) A beleza da vontade humana; e

    2) Nossos limites.

    Ok, Agora observa a alternativa A:

    "A quebra de um juramento mostra nossos limites, embora não deixe de expor a beleza que está em afirmarmos nossa vontade."

    -> Observe que o sentido concessivo não reflete uma oposição categórica, mas sim uma oposição que não, necessariamente, deixa de ocorrer.

    Com isso, observa-se que o gabarito é a alternativa A.

    --

    GABARITO, PORTANTO: LETRA A.

  • Corroborando!

    Tenha em mente também que a adversidade é “prima” da concessão, ambas tem valor de contraste, oposição. A concessão é uma adversidade que não impede um resultado de se realizar.

    Em muitas questões, vão ser pedidas reescrituras em que uma concessão será substituída por uma adversidade e vice-versa, com as devidas adaptações, já que conjunções concessivas levam o verbo para o subjuntivo: embora/caso eu possa...

    Então, segue uma dica para interpretação:

    Em uma frase que conste uma conjunção adversativa, a informação mais importante é a que vem após a conjunção.

    Ex: Ela grita do nada, mas é gente boa. (Ser gente boa é mais importante do que ela gritar do nada.)

    Seria totalmente diferente de dizer: “Ela é gente boa, mas grita do nada”, pois, nesse segundo caso, o foco estaria no fato de gritar.

    Para escrever essa sentença na forma concessiva equivalente, o foco teria que estar na outra oração, não na concessiva:

    Embora seja gente boa, grita do nada!

    ✓ Portanto, após a conjunção adversativa é que de fato vem a opinião relevante do falante.

    Veremos, adiante, que a conjunção adversativa constitui um operador argumentativo forte, enquanto a concessiva é um operador argumentativo fraco.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • Fcc tem muito amor pelas conjunções concessivas! Hoje eu acertei. Sigo com fé.

  • Mais alguém saturado de ler mensagens motivacionais por aqui?

  • Correção profª Flavia Rita. https://www.youtube.com/watch?v=97SrSFP1t_g

  • Adversativasligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

    Concessivasintroduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc.

  • É questionável a presente questão, visto que, na verdade, é a quebra de juramento que expõe nossos limites, e não o ato de jurar. Na alternativa "A", a mim parece que é a própria quebra do juramento o motivo a ensejar a exposição da beleza de nossa vontade, o que foge da frase mencionada no enunciado, segundo a qual é o próprio juramento - e não sua quebra - que enseja a exposição da beleza de nossa vontade.

  • Sobre a C) Não existe "À medida EM que"

    Apenas temos:

    Na medida em que = Causal

    À medida que = Proporcional. 

  • No trecho original, empregou-se a conjunção adversativa “mas”. Esta é responsável por enfatizar a informação por ela introduzida – sua quebra mostra também nossos limites – e, consequentemente, relativizar a informação anterior – um juramento expõe a beleza...

             

    Ora, uma forma de reescrever essa frase, mantendo seu sentido original, consiste em empregar a conjunção concessiva para introduzir aquela informação relativizada, amenizada.

    Tomando um exemplo mais simples, dizer “Ele é um bom aluno, mas é preguiçoso” equivale a “Embora preguiçoso, ele é um bom aluno.”.

    Isso posto, a opção que satisfaz é a letra A, ao empregar a conjunção subordinativa concessiva “Embora”.


ID
2910715
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Jurar ou planejar


            Num de seus contos provocadores, Machado de Assis põe em cena um casal de apaixonados que faz um juramento de amor, por conta de uma longa separação que devem cumprir. A jura é quebrada pela moça, que se apaixona por outro, e o narrador faz ver que ela está “muito próxima da Natureza”, ou seja, que ela atende aos movimentos mais naturais da vida.

            Jurar é desafiar o tempo, o destino, o futuro; é afirmar que nada pode ser maior que nosso desejo de agir conforme juramos. Um juramento expõe a beleza da vontade humana, como afirmação nossa, mas sua quebra mostra também nossos limites. 

            Dirão os mais racionalistas: não jure, planeje. Diante do futuro, levante hipóteses de trabalho e as analise, não tome nenhuma como definitiva. Mas o homem insiste em sonhar para além do que é planejável, e o que dá certo nos bons planejamentos acaba tornando-o ainda mais convicto de que sua vontade é tudo, sendo mesmo capaz de jurar por isso.


(Joaquim de Assis Villares, inédito)

Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Erros em vermelho e as correções em azul.

    A) Sempre há alguma provocação nos contos machadianos, em cujos (nos quais) encontramos teses das quais (as quais) é difícil rebater.

    B) Um juramento faz crer que é no tempo, onde (em que) podemos confiar, que daremos vazão a (à) força das nossas vontades.

    C) CORRETA.

    D) Alguns sentem aversão de (a) jurar, por isso mostram preferência com os (aos) cuidados de um planejamento.

    E) A natureza guarda em suas leis uma força da qual (à qual) é inútil nos opormos, ainda quando munidos na (da) máxima vontade.

    --------------------------------------------------------

    Se houver algum erro, por favor, corrijam-me. Se necessário, mandem mensagem no privado que eu corrijo o comentário.

  • Sobre a letra D

    A força de um juramento, cuja beleza está na disposição da vontade humana, pode reverter em amarga frustração.

    Avaliar que a palavra 'Cuja' está entre substantivos, logo seu uso como pronome relativo está correto.

    A palavra reverter precisa da preposição 'em' inserida na frase, portanto a frase está totalmente correta.

  • GABARITO: C.

  • a) Sempre há alguma provocação nos contos machadianos, nos quais encontramos teses as quais é difícil rebater;

    b) Um juramento faz crer que é no tempo, no qual podemos confiar, que daremos vazão à força das nossas vontades;

    d) Alguns sentem aversão jurar, por isso mostram preferência aos cuidados de um planejamento. 

    e) A natureza guarda em suas leis uma força à qual é inútil nos opormos, ainda quando munidos de máxima vontade;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • a) E. Quando usamos termo 'cujos', suponhe-se que a próxima palavra está no plural, o que não ocorre aqui. E quanto ao termo 'das quais' está incorreto.

    Quem rebate, rebate algo [as teses]. O correto seria: as quais.

    b) E. 'Onde' indica local. Para verificar se está correto o uso, basta substituir o termo por 'lugar em que' e ver se faz sentido. 

    Ex: Um juramento ... tempo, onde [local em que] podemos confiar .... O termo está correto.

    Quem dá vazão, dá vazão a algo, e a próxima palavra é feminina. Logo é necessário: crase. 

    c) C. O termo 'cujo' indica ideia de posse. E quando a próxima palavra for feminina. usamos o termo 'cuja' e esse é flexionado. Ex:

    O dono do prédio cujo possui o número de apartamento 101, é um caloteiro.

    Ela, Bianca, cuja face parece um anjo, me visitou ontem.

    Dica: Jamais é admitido o uso de artigos depois de cujo ou cuja ... Ex: ... cujo o caderno [incorreto].

    Quando ao verbo 'reverter' (VTDI), uma das possíveis regências é 'em'. Reverter em, para, a ... Ex: Ele revertou o dinheiro em patrimônios.

    Ambos os termos estão corretos.

    d) E. Quem sente aversão, sente aversão a alguma coisa, para ou por. Ex: Ele tem aversão aos médicos. 

    O verbo preferir acompanha dois complementos sendo o objeto indireto introduzido por 'a'. Ex: Ele prefere português a matemática.

    Quanto ao substantivo 'preferência', note que são aceitáveis: de ... a, por ... sobre. Ex: Ele tem preferência de comer muito a treinar.

    Conclusão: ambos os elementos estão incorretos.

    e) E. Quem se opõe, se opõe a algo. Então o correto é: ... leis uma força a qual ... Regência verbo munir: por, de ... Como significado

    está no sentido  'prover(-se) do que é necessário para a realização de algo', pede preposição 'de'.

  • Quem entendeu o comentário do Concurseiro - Kim Jhon un. deixa um like ai.

  • SOCORRO .. ACHO QUE NUNVA VOU APRENDER PORTUGUÊS

  • Concordo com a Socorro..

  • CUJO

    Ideia de posse (de)

    Não troque seu cujo por nada

    Não enfie artigo no seu cujo

    Concorda com o elemento da frente, mas retoma o de trás

    Usa-se quando sentir vontade de falar "que a" / "que o"

  • Parabéns pra quem acertou essa.

  • Correção profª Flavia Rita. https://www.youtube.com/watch?v=97SrSFP1t_g

  • Olá, Amigos!

    A)Sempre há alguma provocação nos contos machadianos, em cujos (NOS QUAIS/ EM QUE) encontramos teses das quais (AS QUAIS) é difícil rebater.

    DICAS PARA SE USAR O PRONOME RELATIVO CUJO:

    SÓ PODE SER USADO ENTRE SUBSTANTIVOS,

    INDICA RELAÇÃO DE POSSE,

    REFERE-SE AO TERMO ANTERIOR, MAS CONCORDA COM O POSTERIOR.

    "NOS CONTOS MACHADIANOS, (NOS QUAIS/ EM QUE) ENCONTRAMOS TESES - ENCONTRAMOS ALGO EM ALGUM LUGAR"

    REBATER - VERBO TRANSITIVO DIRETO: "TESES (AS QUAIS) É DIFÍCIL REBATER - REBATER ALGUMA COISA"

    B) Um juramento faz crer que é no tempo, onde (EM QUE/ NO QUAL) podemos confiar, que daremos vazão (À)força das nossas vontades.

    ONDE - RETOMA IDEIA DE LUGAR.

    "NO TEMPO, (EM QUE/ NO QUAL) PODEMOS CONFIAR - QUEM CONFIA, CONFIA EM.

    "DAREMOS VAZÃO A ALGUMA COISA (A+A FORÇA = À FORÇA)

    C) A força de um juramento, cuja beleza está na disposição da vontade humana, pode reverter em amarga frustração.

    CORRETA

    D) Alguns sentem aversão de (A) jurar, por isso mostram preferência com os (AOS) cuidados de um planejamento.

    AVERSÃO A ALGUMA COISA / PREFERÊNCIA A ALGUMA COISA

    E) A natureza guarda em suas leis uma força da qual (À QUAL/ A QUE) é inútil nos opormos, ainda quando munidos na (DA) máxima vontade.

    QUEM SE OPÕE, SE OPÕE A ALGUMA COISA. / QUEM ESTÁ MUNIDO, ESTÁ MUNIDO DE ALGUMA COISA.

    BONS ESTUDOS!

    VISITE MEU INSTAGRAM DE ESTUDOS: @ALINECONCURSEIRAA

  • Alguem poderia me dizer por que na A usaram é em vez de são?

    Sempre há alguma provocação nos contos machadianos, em cujos (nos quais) encontramos teses das quais (as quais) é difícil rebater.

  • Valeu, Kim..me ajudou pra caramba!!!!

  • Alisson Oliveira,

    Simples, o que é difícil ? Rebater as teses. O "é" concorda com o verbo rebater. Rebater as teses é difícil.

  • Pessoal, acredito que na letra E a correção de muitos aqui esteja em parte errada.

    E) A natureza guarda em suas leis uma força da qual é inútil nos opormos, ainda quando munidos na máxima vontade.

    O da qual realmente está errado mas acho que não tem crase nesse caso, apesar do verbo opor pedir preposição não tem o artigo A mas sim o artigo indefinido UMA. Diante de artigo indefinido não tem crase.

    Correto seria A natureza guarda em suas leis uma força (a qual) é inútil nos opormos...

    Ex: É inútil nos opormos a UMA força...

    Caso algum erro, favor me avisar!

  • Apesar de eu ter acertado essa questão, não garanto a minha resposta:

    a) nos quais / as quais

    b) em que / à

    c) 

    d) a / ?

    e) a qual / da

  • Para quem tem dificuldade em saber quando utilizar corretamente o "CUJO" recomendo este video da Adriana Figueiredo. https://www.youtube.com/watch?v=Ftu0LaFV7mI


ID
2910718
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sejam 3 cidades (X, Y e Z) localizadas em uma determinada região. A cada 25 minutos sai um ônibus de X para Y e a cada 15 minutos sai um ônibus de X para Z. Sabe-se que às 8 horas e 30 minutos saiu um ônibus de X para Y e um ônibus de X para Z. O primeiro horário após o meio-dia em que vai sair um ônibus de X para Y e um ônibus de X para Z será às

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

  • na minhas contas deu 75 minutos, n entendi essa :/

  • Concurseiro Perseverante sua conta está correta:

    75 minutos: 1hora e 15 minutos

    1° horário : 8:30

    2° horário: 9:45

    3° horário: 11:00

    4° horário: 12:15 (primeiro após o meio dia)

    Espero ter ficado claro, abraços

  • Tire o MMC dos dois números:

    25, 15 | 3

    25, 5 | 5

    5, 1 | 5

    1,1 | 5*5*3 =75

    A cada 75 minutos os 2 ônibus partem no mesmo horário.

    75 minutos = 1h15

    8h30

    9h45

    11h00

    12h15

    Gabarito D

  • 75 minutos = 1h15

  • Eu errei porque somei os 75 minutos com 12:00 horas

  • Fiz pelo MDC, no mdc faz a divisao se o numeros forem divisiveis ao mesmo tempo, e foi possivel apenas com o dois.

    primeiro 8hs +4 = 12 meio dia

    segundo 30 min + 15 = 45min

    8,30 |2

    4,15|

  • . O primeiro horário após o meio-dia em que vai sair um ônibus de X para Y e um ônibus de X para Z será às

    Quando encontrar o 75 por MMC, quer dizer que encontrou o ciclo

    de 8:30 para 12:00 são 210 minutos

    Logo, para passar de meio dia, é preciso ser no mínimo 3 CLICOS - 3X75 = 225 minutos

    225 minutos - 210 minutos = 15 minutos

    logo 12:15

  • Também aprendemos muito com os erros. Pois, quando acontece, paramos para analisar melhor a situação. agradeço aos amigos do QC por nos ajudar a caminhar rumo a vitória.

  • Construindo uma linha do tempo com o cálculo do MMC somente para ilustrar que a partida dos 2 ônibus juntos se dá a cada 75 minutos.

    Ônibus de X para Y: 0---------------------------25---------------------------50---------------------------75...

    Ônibus de X para Z: 0---------------15---------------30---------------45---------------60---------------75...

    Então, somando reiteradamente 75 minutos às 8h:30min da primeira viagem, teremos que depois do meio dia, a próxima viagem sairá às 12h:15min.

  • MMC de 25,15=75 ou seja 1h e 15minu

    Partem 
      8:30 +1h e 15minu 

    2° 9:45+1h e 15minu 

    3° 11:00+1h e 15minu 

    Chegando no final após 12h em  12:15  após o meio dia


    Sê humilde quando a sorte te bafeja, e paciente quando te despreza.

  • Por que devemos usar o MMC? A questão abordou que:

    - De tanto em tanto tempo ocorre uma situação

    - Aconteceria para os casos dados um instante juntos

    - E qual seria a próxima vez que esse instante juntos vai existir

    Encontrou isso = MMC.

  • Resolvi assim:

    3 cidades (X, Y e Z)

    X para Y = 25 min

    X para Z = 15 min

    8:30 = X para Y e X para Z.

    O primeiro horário após o 12:00 = X para Y e um ônibus de X para Z?

    De 8:30 para 12:00 falta = 3:30 h = 210 min

    Se contar 25 min até dar 210 min ou mais = 9 ônibus = 225 min = 3:45 h = 8:30 + 3:45 = 12:15

    Se contar 15 min até dar 210 min ou mais = 14 ônibus = 210 min = 3:30 h = 8:30 + 3:30 = 12:00 ==> Como a questão quer após às 12:00, então precisa acrescentar mais um ônibus = 12:00 + 00:15 = 12:15

    GABARITO: D

  • cidades x y z

    cada (min)

    x para y 25

    x para z 15

    8h30 partida

    MMC

    25 15 5

    5 3 5

    1 3 3

    75

    1 2 3 3,5

    8h30 - 9h30 - 10h30 - 11h30 - 12h00

    210 minutos

    12h15 resposta D

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/0KNHl9ca4Rg

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

  • Tá na dúvida, soma cada tempo separado. Até coincidir o mesmo horário.

  • Tirando o MMC (25,15) = 75 minutos, ou seja, 1 hora e 15 minutos.

    No enunciado contem a frase "apos o meio-dia" isso não significa que é depois do meio dia ?

    12 h + 75 min = 13:15

    onde que eu estou errando ?

  • PARA DESCOBRIR DE QUANTO EM QUANTO TEMPO ELES SAEM JUNTOS TEMOS QUE ACHAR O MMC.

    MMC(25,15) = 75

    LOGO A CADA 75 MINUTOS ELES SAEM JUNTOS

    SABENDO QUE ELES SAÍRAM JUNTOS ÀS 8H30MIN:

    8H30MIN +75 MIN =9H45MIN + 75 = 11H + 75 =12H15MIN.

  • 1)MMC(25,15) = 75 min = 1h15

    2) A partir de 8h30 começamos a calcular o proximo encontro apos 12h

    3) 8h30 + 1h15min = 9h45min

    4) 9h45min+ 1h15min= 10h60 min = 11h

    5) 11h + 1h15min = 12h 15min( resposta da questão)


ID
2910721
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma sala se encontra em reunião um grupo de pessoas formado por homens e mulheres. Em um determinado momento, 20% das mulheres deixaram o recinto e o número de mulheres ficou igual a 3/5 do número de homens. Se o total do grupo passou a ser de 32 pessoas, então a porcentagem de homens na sala passou a ser de

Alternativas
Comentários
  • Homem = y

    Mulher = x

    O número de mulheres que ficaram na sala corresponde à: x = 3/5 y

    Total de pessoas que ficaram na sala x + y = 32

    Substituir o x na equação acima, então: 3/5y + y = 32 (m.m.c) 3y + 5y/5 = 32 8y = 5 . 32 y = 160/8 y=20

    20 homens - 32 = 12 mulheres.

    Regra de três:

    32 ---------100%

    20 --------- x %

    32 x = 2000

    x = 62,5 %

    Gabarito: B

  • Forma rápida:

    3/5 H + H = 32

    H = 20

    % de H = 20/32 = 62,5 %

  • se o total de mulher é 3/5 que é igual a 6/10 ou 60/100 no caso 60% é o restante é homem, não seria 40% de homem não ?

  • 3/5 era a proporção de mulheres e homens. Ou seja, para cada 3 mulheres tinham 5 homens.

    Eu fui multiplicando até a soma de mulheres e homens dar 32, pois eu aí saberia de fato quantos homens tinham no total de 32 pessoas:

    3/5 . 2 = 6/10 (para cada 6 mulheres tinham 10 homens)

    6/10 . 2 = 12/20 (para cada 12 mulheres tinham 20 homens) [12 + 20 = 32]

    32--------100%

    20---------x

    X = 62,5%

    Gabarito: letra B

  • Resolvi da seguinte forma:

    O total do grupo são 32 pessoas, logo.: 32 equivale à 100%.

    20% das mulheres, quem são? então é meu X, logo.:

    32 = 100 (*corta um 0 pra facilitar na hora de multiplicar)

    20 X

    32X = 20

    X= 20 = 62,50

    32

  • Os 20% foi só para confundir

  • Soluções em vídeo:

    -mais rápida:

    https://youtu.be/s5bTv6cPT-o

    -mais completa:

    https://youtu.be/3BpnMgELEy8

  • 0,6x + x = 32

    1,6x = 32 

    x = 20

     

    20 homens + 16 mulheres = 32 pessoas

     

    20 homens / 32 pessoas = 62,5% de homens.

  • Por favor, postem mais links no YouTube com resoluções, pois o prof. é sofrível!

  • Para cada 3 mulheres tem 5 homens.

    3/5 = 0,6

    Então,

    0,6x + x =32

    1,6x=32

    X=20 homens

    Se temos 20 homens, então 12 são mulheres = 32 pessoas na sala.

    20/32 = 62,5% de homens na sala

    12/32 = 37,5% de mulheres na sala

  • Fiz assim:

    Se a relação entre mulheres e homens é de 3/5, logo, podemos concluir que o grupo total equivale à soma da relação entre os homens (5) e as mulheres (3) ---> 3+5 = 8.

    Agora basta fazer regra de três para descobrir a quantidade de Homens:

    8-----100%

    5------x %

    8x=500

    x=500/8

    x=62,5

    Gabarito B)62,5%

  • Resolvi de acordo com a divisão proporcional:

    Número de mulheres = 3/5 do número de homens

    Total do grupo = 32 pessoas

    Logo, o divide-se 32 por 8 (que é a soma das 2 divisões) = 4

    Então, Mulheres = 4x3=12

    Homens = 4x5=20

    12 Mulheres e 20 Homens

    Para encontrar a porcentagem de homens, faz uma fração com homens no numerador e o total de pessoas no denominador = 20/32 = 0,625 = 62,5%

    GABARITO = B

  • Usei a constante "K"

    5K + 3K= 32

    8K= 32

    K= 32/8

    K=4

    4.5=20, 4.3=12

    20+12=32

    20 homens / 32 pessoas= 62,5%

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/5dBMkjFETT8

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

  • 0,8M=3/5H

    0,8M + H=32

    M=3/4H

    0,8(3/4H)= 2,4H/4

    2,4H/4 + H = 32.....H= 20

    32----100 %

    20-----X=62,5


ID
2910724
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Seja a seguinte proposição: “Se um profissional é formado em Administração, então ele está apto a realizar determinado trabalho.” Pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Mane

    mantém e nega !

    GAB D!

  • basta existir 1 que não seja.

    gabarito D

  • Resposta: D

    No uso da implicação, cujo símbolo é ---->

    costumo avaliar que a informação mais a esquerda é a condição suficiente e a informação à direita é necessária, assim:

    Ex.: Se sou curitibano, então sou paranaense C--->P. a partir deste pressuposto percebe-se que a inversão da informação seria errada, pois, nem todo paranaense é curitibano.

    Com esse exemplo, mesmo não sendo a mesma implicação citada no enunciado, dá para avaliar as três primeiras propostas e eliminá-las.

  • Gabarito letra D para os não assinantes.

    Resolvi por meio dos conjuntos. Segue o desenho:

    http://sketchtoy.com/68897780

    Desculpem a coordenação da pessoa.

  • É só não extrapolar a premissa...

  • Danielle muito bom. Obrigada!

  • Pessoal essa questão não se resolve por equivalência de condicional, mas por conjuntos.

    1 - FAÇA um circulo grande das pessoas que realizam determinado trabalho.

    2 - DENTRO DO CÍRCULO GRANDE faça outro círculo das pessoas formadas em administração.

    NÃO ULTRAPASSE A PREMISSA DADA PELO ENUNCIADO.

    SE UM PROFISSIONAL É FORMADO EM ADMINISTRAÇÃO, ENTÃO ELE ESTÁ A´TO A REALIZAR DETERMINADO TRABALHO.

    A - somente quem é formado em Administração está apto a realizar determinado trabalho.

    ERRADA - Não ultrapasse a premissa dada pelo enunciado, no enunciado disse que os formados em administração estão aptos para realizar determinado trabalho, logo não afirmou que somente eles estão aptos.

    B - a maioria dos profissionais que estão aptos a realizar determinado trabalho são formados em Administração.

    ERRADA - Pelo enunciado, não podemos afirmar seguramente essa informação.

    C - se Roberto está apto a realizar determinado trabalho, conclui-se que ele é formado em Administração.

    ERRADA - Pelo enunciado, não podemos afirmar seguramente essa informação.

    D - é possível que exista um profissional que está apto a realizar determinado trabalho e não seja formado em Administração.

    CORRETO - O enunciado simplesmente afirmou que os formados em administração são aptos, não excluiu a possibilidade de formados em outros cursos serem aptos, logo é possível que exista.

    E - se Miguel não é formado em Administração, conclui-se que ele não está apto a realizar determinado trabalho.

    ERRADO - Não podemos afirmar seguramente essa informação.

  • Os comentários aqui estão bem melhores que o do professor

  • 1º) transformar a condicional em conjunto onde a primeira proposição está contida dentro da segunda:

    Se um profissional é formado em Adm., então ele está apto a realizar determinado trabalho.

    Todo profissional formado em Adm. está apto a realizar determinado trabalho.

    2º) inverter a ordem das proposições, trocando o Todo por Algum e negar a segunda (Silogismo de conjuntos - Todo A é B. / Algum B não é A)

    Todo profissional formado em Adm. está apto a realizar determinado trabalho.

    Algum profissional apto a realizar determinado trabalho não é formado em Adm.

  • Duas regras de equivalência de condicional:

    1ª- Inverte e nega. Ex. ~B-->~A

    2ª- Nega a 1ª, troca o conectivo pela disjunção "ou (v)" e mantém a 2ª. Ex. ~A v B

  • GABARITO = D

    Quando o enunciado diz uma preposição e que ela e verdadeira ele quer saber a equivalência ~q->^p

  • gente, que professor é esse!!! precisamos de professor urgente!!!!!  Qconcurso, tá de sacanagem ,né?

  • Pelo amor de DEUS que explicação horrível

  • Pqp que professor péssimo

  • questão mal feita, faltam elementos para afirmar univocamente a letra D, mas ela é a menor pior...

  • O professor não explicou a questão...

  • hehehe

  • genteeeee... esse professor nao consegue nem explicar os conectivos lógicos.

    VOLTA PROFESSOR RENATO

  • Concordo com a Juliana. Esse professor se atém a ler a questão e dar resposta. Assim, até eu leciono RLM, já que os gabaritos foram fornecidos pelas bancas.

  • O professor só faz a leitura das alternativas kkk

  • acho essas questões muito ruins pois não diz claramente o q quer, apenas vc tem q descobrir q precisa fazer a equivalência e se ainda não bastasse ainda assim precisa fazer a negação pra achar a resposta, eu acho muito dificil essas questões de rlm, pior que na vida prática não serve de nada apenas pra derrubar candidato, que saco!!!!

  • A questão não deixa claro que se pede, isso é fato e concordo com os demais. Esse "pode-se afirmar que" complica por que não é possível determinar se quer uma negação ou equivalência.

    “Se um profissional é formado em Administração (A), então ele - o profissional - está apto a realizar determinado trabalho. (B)

    Para negação da condicional, seria: A e ~B (removendo o 'se').

    A) Não da para resolver com NEGAÇÃO e EQUIVALÊNCIA LÓGICA. Também é possível inferir uma opção imperativa.

    B) Imperativo: Quem escreveu a questão impõe para a gente com toda certeza o que tem na alternativa, então está dando uma ordem. Além de se aplicar aqui o comentário da alternativa A

    C) B e A (não nega uma condicional nesse formato e não se aplica equivalência)

    D) B e ~A (ainda assim não é a negação como conheço da condicional, mas é a mais próxima)

    E) ~A e ~B (não nega uma condicional nesse formato e não se aplica equivalência)

    O professor quis dizer em seu discurso (de forma MUITO INDIRETA) que a letra D era uma negação, mas não podemos afirmar por conta da estrutura de negação tradicional A e ~B (sem o 'se').

    Espero que meu comentário ajude-os.

    Alguém concorda ou discorda aí? Se sim, complementa para a gente chegar a um entendimento comum, abraço.

    Fortuna Audaces Sequitur.

  • Gente, esta questão não é de equivalência ou negação, mas de Diagramas Lógicos, ou seja, vc deve usar os quantificadores para resolve-la.

    Lembrando que o "Se...então" equivale ao "Todo A é B".

  • CAMPANHA VOLTA TIO RENATO

  • Eu preferi resolver a questão por diagramas, fica da seguinte forma:

    Pega a segunda parte que vai ser o conjunto maior, ou seja, estar apto para realizar determinado trabalho. Dentro deste conjunto estão os formados em administração (todos eles), faz uma bola menor dentro do outro conjunto.

    Ai parte pras alternativas, fica mais fácil

  • Professor não explica, resolve pra ele mesmo.

  • Gente!!!!!

    Eu queria pedir, encarecidamente, mais uma vez....

    Não sabe a questão, não entendeu, errou????

    Não fica falando mal da banca, reclamando ou escrevendo qualquer outra besteira desnecessária...

    Pq eu leio os comentários, e devido a vários comentários "idiotas", perco meu tempo lendo.

    Se a banca fosse tão ruim assim ou desonesta!!! Não seria a mais requisitada do país.

    Seu comentário não irá agregar sobre a matéria: NÃO COMENTE!

  • professor PÉSSIMO!!!! não explicada nada

    acho que esqueceram de avisá-lo que somos alfabetizados 

  • A resposta é a negação da condicional.

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/iiVTwqzqWjo

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

  • Gabarito = D

    A questão versa sobre diagrama lógico da Argumentação.

    Ocorre que, como o enunciado não deixa claro o questionamento, é preciso avaliar as hipóteses de negação ou de equivalência.

    NEGAÇÃO DA CONDICIONAL

    Inexiste possibilidade de questionamento sobre negação, uma vez que o enunciado não trouxe proposições contrárias.

    Portanto, avalia-se essa hipótese como inviável, sequer havendo necessidade de procurá-la dentre as alternativas.

    Ainda que fosse avaliada a possibilidade de negação da condicional, a alternativa D, que é o gabarito da questão, seria eliminada.

    Isso porque a condição suficiente (primeira parte da condicional que tem a oração subordinada condicional) não foi mantida, mas sim negada.

    EQUIVALÊNCIA DA CONDICIONAL

    O enunciado trouxe o vocábulo "afirmar" para solicitar a resposta.

    Por isso, é plausível avaliar a existência de equivalência nas alternativas.

    A EQUIVALÊNCIA da condicional pode ser escrita de duas formas: DISJUNÇÃO EQUIVALENTE ou CONTRAPOSITIVA.

    A partir da condicional se origina uma DISJUNÇÃO EQUIVALENTE, se a primeira parte for negada e a segunda parte for mantida (NE + MA):

    NÃO É FORMADO OU ESTÁ APTO.

    A partr da condicional se origina uma CONTRAPOSITIVA, se ambas as partes forem negadas e invertidas (NE + NE + TROCADO):

    SE NÃO ESTÁ APTO, ENTÃO NÃO É FORMADO.

    Portanto, as equivalências possíveis da condicional não satisfazem as alternativas "C" e "E".

    DIAGRAMA LÓGICO DA ARGUMENTAÇÃO.

    Na lógica da ARGUMENTAÇÃO, existem duas formas de extrair a conclusão das premissas: RESOLUÇÃO POR DIAGRAMA ou RESOLUÇÃO POR ÁLGEBRA.

    Como não há resposta dentro da algebra das proposições, o que resta é o diagrama lógico que se faz por meio de conjuntos.

    A condicional é representada por um conjunto dentro de outro, porque é equivalente ao quantificador TODO.

    No caso, o conjunto de profissionais aptos é o mais externo e o conjunto de profissionais formados é o mais interno.

    A partir disso, é necessário avaliar alternativa por alternativa para verificar a viabilidade no mundo real.

    A - ERRADO. Dentro do conjunto dos aptos, existem outras pessoas que podem não ser formadas em Administração.

    B - ERRADO. Não posso concluir pela maioria.

    C - ERRADO . Pode existir outras pessoas que também são aptas e não são formados.

    D - CERTO. Apesar da resposta não consistir em negação da condicional, pode-se concluir que se trata de uma negação do quantificador universal positivo (TODO) para o quantificador particular (PELO MENOS UM, EXISTE UM, ALGUM).

    E - ERRADO. Idem C.

  • assiste por favor a explicação do professor.. POR FAVOR, ASSISTE 

    huahuahuaauhahuahuahuaauhahuahuahuaauhahuahuahuaauhahuahuahuaauhahuahuahuaauhahuahuahuaauhahuahuahuaauhahuahuahuaauha

    O CARA SO PODE ESTAR ZOANDO FULL!!! huahuahuaauhahuahuahuaauhahuahuahuaauhahuahuahuaauhahuahuahuaauhahuahuahuaauhahuahuahuaauhahuahuahuaauhahuahuahuaauhahuahuahuaauhahuahuahuaauhahuahuahuaauhahuahuahuaauhahuahuahuaauhahuahuahuaauha

     

  • kkkkkk a questão é tranquila pra quem já estuda a matéria há um tempo, mas tenho até pena de quem não sabe a matéria e recorre aos vídeos de resolução do "professor" Thiago Nunes do QC, tenho pena mesmo, kkkkkkk, o cara leu a questão e marcou o gabarito, não fez nada além disso, quer dizer, ele de fato não resolveu a questão, ele leu, fez careta pras alternativas erradas e abriu sorriso pra alternativa certa, quer dizer, em que mundo esse cara vive pra pensar que isso é resolver uma questão?? kkkkk galera, vcs que são iniciantes, vejam a resolução do professor Chagas, ele dá o que promete , os vídeos dele são didáticos, não percam tempo com esse cara, Thiago Nunes, do QC, o cara é pééééééééééééééésimo, e falo isso não só com base nessa questão, mas em muitas.

  • Caso você tenha tido dúvidas na questão, não abra a explicação do professor.

  • A minha dúvida sobre essa questão é genérica sobre tantas outras.... Qual a malícia pra entender quando uma questão se resolve por conjuntos e quando se resolver pela equivalência da condicional?

  • Professor muito ruim.


ID
2910730
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma população é formada pelos salários dos empregados de uma empresa. Decide-se dar um aumento de 10% sobre todos os salários mais um adicional fixo de R$ 500,00 para todos os salários. Com relação às medidas de tendência central e de dispersão é correto afirmar que a nova população formada terá

Alternativas
Comentários
  • Pessoal não entendi porque multiplica por dois na explicação do professor...

  • O vídeo do professor explicando essa questão pode ser resumido da seguinte forma:

    "A resposta é a letra E

    Por que? Porque sim!"

    Palhaçada ...

  • A letra A esta errada porque as somas e as diminuições não alteram as medidas de dispersao. E a variancia alterada ao quadrado

  • Tomando uma situação hipotética na qual a empresa é composta por três funcionários com os seguintes salários (em R$) 100; 200; 300, e efetuando os devidos cálculos, temos:

    Medidas de tendência central da situação inicial:

    Média = 200

    Mediana = 200

    Moda = -

    Medidas de dispersão da situação inicial

    Variância = 6666,67

    Desvio-Padrão = 81,65

    Para a situação após o aumento dos salários, temos que os respectivos salários serão:

    I) 100x1,1 + 500 = 610

    II) 200x1,1 + 500 = 720

    III) 300x1,1 + 500 = 830

    Logo, temos que:

    Medidas de tendência central após o aumento

    Média = 720

    Mediana = 720

    Moda = -

    Medidas de dispersão após o aumento

    Variância = 8066,67

    Desvio-Padrão = 89,81

    Fazendo uma comparação entre os dados, eliminamos os itens a, b, c, d e confirmamos o item E como correto, visto que

    DP2 = 1,1XDP1

    E, consequentemente, como a variância é igual ao desvio padrão ao quadrado, a relação entre a segunda e a primeira será dada da seguinte forma

    VAR2 = 1,21xVAR1

  • Pessoal, para resolver esse tipo de questão é necessário saber o seguinte:

    Propriedades das medidas de tendência central:

    Somando ou subtraindo por uma constante: média, moda, mediana ficam somados ou divididos pelo mesmo valor.

    Multiplicando ou dividindo por uma constante: média, moda, mediana ficam multiplicadas ou divididos pelo mesmo valor.

    Propriedades das medidas de dispersão:

    +/- não interferem

    ×/÷ o desvio-padrão, o desvio médio e a amplitude sofrem a mesma alteração;

    *variância²

    • Somas e subtrações não interferem nas medidas de dispersão absolutas (amplitude, desvio médio, variância e desvio padrão).

    • Se multiplicarmos ou dividirmos cada valor da sequência de dados por uma constante positiva, o desvio-padrão, o desvio médio e a amplitude sofrem a mesma alteração.

    * A variância sofre a alteração ao quadrado.

  • Olá!!

    Segue uma solução demorada, mas didática.

    Link do vídeo:

    https://youtu.be/k8cfz6T1mCY

  • Aumento de 10% significa multiplicar o valor original por 1,10

    Na multiplicação:

    Média = Média * 1,10

    DP = DP * 1,10

    Var = Var * 1,10^2 (1,21)

    Aumento Fixo de 500,00

    Média = Média + 500

    DP e Var não se alteram.

    Gabarito E.

  • Propriedades das medidas de dispersão:

    Somando/Subtraindo uma constante:

    Média> Soma-se a mesma constante

    Variância> INALTERADA

    Desvio Padrão> INALTERADO

    Multiplicando/Dividindo por uma constante:

    Média> Multiplica-se pela mesma constante

    Variância> Multiplica-se pelo quadrado da constante (se a constante for 2, passa a ser 2² = 4)

    Desvio Padrão> Multiplica-se pelo módulo da constante (se a constante for -1, passa a ser |-1| = 1)

  • Deveria ser um crime fazer o que esse professor descarado fez nessa explicação. Finge que tá explicando, quando na verdade não tem a mínima ideia do que está falando. Essa é a educação brasileira...


ID
2910733
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um levantamento é realizado em um clube que oferece aos seus associados somente três modalidades de esporte: Futebol, Basquete e Vôlei. Verificou-se que 70% dos sócios gostam de Futebol, 65% gostam de Basquete, 38% gostam de Vôlei, 10% gostam das três modalidades oferecidas e 2% não gostam de qualquer modalidade oferecida pelo clube. Escolhendo aleatoriamente um sócio do clube, a probabilidade de ele gostar de duas e somente duas das modalidades oferecidas é de

Alternativas
Comentários
  • 100% - 2% Que não gosta de nenhum = 98%

    98% - 10% Que gosta das três modalidades, fica 88%.

    Logo:

    60% - x + x - x + 55% + x - x + 28% + x - x = 88%

    -x +60% + 55% + 28% = 98%

    -x + 143% = 88%

    -x = 88% - 143%

    -x= -55%

    Logo; x = 55%

  • Se fizermos o diagrama de venn, veremos que a soma dos valores é de 155%, ou seja, ultrapassou 55%, valor a ser inserido na interseção de duas modalidades

  • Supondo um conjunto universo de 100 pessoas

    2 não gostam de nenhum esporte, logo 100 - 2 = 98

    10 pessoas gostam dos 3 esportes, então estão dentro da intersecção dos 3 ao mesmo tempo.

    Então temos que pegar cada Espote e subtrair o valor da intersecção dos 3 ao mesmo tempo

    Ficando assim:

    Futebol = 70 - 10 = 60

    Basquete = 65 - 10 = 55

    Vólei = 38 - 10 = 28

    Fazemos assim para sabermos o valor de elementos que ESTÃO na intersecção de 2 elementos e os que estão sozinhos; daí fazemos a soma: 60 + 55 + 28 = 143

    Sabemos que 100 - 2 = 98

    98 - 10 (intersecção dos 3 ao mesmo tempo) = 88

    143 - 88 = 55 (valor da intersecção dos 2 ao mesmo tempo)

  • FORMULA O número de elementos é a soma n(A) + n(B) + n(C) subtraindo-se as intersecções entre 2 e somando-se a intersecção entre 3

    n(AUBUC) = n(A futebol) + n(B basquete) + n(C voley) - n(A∩B) - n(A∩C)- n (B∩C) + n (A∩B∩C os 3 esportes)

    O que esta sendo pedido são as intersecções, a parte sublinhada se desenhar três circulos com uma area comum entre eles no centro, sendo que a area comum entre os 3 tem valor de 10 e as areas comuns entre 2 são X, Y e Z teremos:

    n(AUBUC)= 100-2 = 98 --> supondo que são 100 e subtraindo os 2 que não gostam das modalidades

    98=70+65+38-(10+X)-(10+Z)-(10+Y)+10

    98=70+65+38-10-X-10-Z-10-Y+10

    98=153-X-Z-Y,   O pedido é X+Y+Z=55% --> alternativa C

  • Letra (c)

    Excelente comentário do Rodrigo Raymo.

  • ai você acerta a questão e não sabe somar hahaha

  • Poderiam me ajudar a apontar se há erro no meu raciocínio, por favor, tenho dificuldade em fórmulas matemáticas. Cheguei no resultado da seguinte forma:

    Somei as modalidades de maior preferência: 70 - 12 =58; 65 - 12 = 53; 58+53=111/2=55 (deixando o resto).

  • Solução em vídeo:

    https://youtu.be/XIlmiyuTsLY

  • pegar os 3 valores 70 65 38 retira os 10 de cada um = 60+55+28 depois soma tudo 60+55+28+10+2=155

    155%= total de pessoas

    diminui por 100% = 55%

  • Fiz por diagrama de Venn e achei mais facil de resolver.

    Supondo que o Total seja 100

    Futebol = 70

    Basquete = 65

    Volei = 38

    Gostam dos tres modalidades ao mesmo tempo = 10

    Não gostam de nenhuma das modalidades = 2

    Montamos os tres conjuntos com suas intersecções, como sabemos que 10 gostam das tres modalidades, na intersecção onde os tres conjuntos se encontram colocamos 10.

    Nas intersecções de somente dois conjuntos(que é o que o exercício pede) atribuimos letras, assim oh:

    Futebol Volei = x

    Futebol Basquete = y

    Basquete Volei = z

    Agora os que gostam somente de uma modalidade:

    Somente Futebol = 70-10-x-y => 60-10-x-y

    Somente Basquete = 65-10-y-z => 55-x-z

    Somente Volei = 38-10-x-z => 28-x-z

    Como supomos que o total é 100, a soma de todos os conjuntos deve dar 100, correto?

    Então vamos lá

    100 = (60-x-y)+y+10+x+z+(55-y-z)+(28-x-z)+2

    100 = 60+10+55+28+2-y-x-z

    100 = 155-y-x-z

    100-155 = -y-x-z

    -55 = -y-x-z (trocando de lado letras e números)

    y+x+z = 55

    Portanto, os que gostam somente de duas modalidades ao mesmo tempo, são 55%.

    Estou a disposição em caso de erros.

  • O comentário do prof. do QC está fantástico! Vale a pena!

  • Legal é quando tu faz todo o raciocínio certo,

    mas erra a conta de 143 - 88.

    BACANA, RAQUEL.

    Vai chegar muito longe assim.

  • 2 não gostam de nenhum = 98 gostam de B/F/V

    10 gostam de B/F/V

    F=70-10=60

    B=65-10=55

    V=38-10=28

    60+55+28=143

    98 (TOTAL QUE GOSTA DE ALGO) - 143(TOTAL QUE GOSTA DE 1 OU DE 3 ESPORTES) = 55 QUE GOSTA DE 2 ESPORTES

  • Esse professor explica pra ele kkk

  • Diagrama de Vernn: cada circulo ( são 3 círculos intercalados)representa uma modalidade, ou seja, futebol, basquete e vôlei. Assim cada circulo representa respectivamente 70% , 65%, 38%. De acordo com enunciado essas porcentagens representam todos que gostam do respetivo esporte, mas a, também, estão incluídas pessoas que gostam somente de um esporte, de dois e dos 3 ao mesmo tempo (é só interpretar o texto rsrsr)!

    10 % gostam dos 3 esportes ( eles se encontram no meio do diagrama)

    70- 10 = 60 % ( todos que gostam só de futebol e td que gostam desse esporte e de vôlei ou basquete!

    65-10 =55 % ( Todos que gostam só de basquete e de futebol ou vôlei, também ==> esses se localizam na interseção de dois círculos.

    38-10= 28 ( Todos que gostam só de vôlei e também de futebol ou basquete ==> esses se localizam na interseção de dois círculos.

    100 -2 %( dos que não gostam de nada) - 10 ( os que gostam das 3) = 88%

    60 +55 +28 = 143 ( aqui estão incluídos todos os que gostam somente de um esporte e que gostam de dois esportes. Só que nesse caso as pessoas que gostam de dois esportes foram contabilizadas 2 vezes. Por isso, ao descontarmos 143 - 88 estaremos eliminando os que gostam somente de um esporte e também um número de cada um dos que gostam de dois esportes!

    143 - 88 = 55 ..... ou seja, sobram todos os que gostam de dois esportes ( sem serem contados repetidamente )

  • A questão pede a intercessão dos conjuntos Futebol e Basquete, Basquete e Vôlei e Vôlei e Futebol.

    A intercessão dos que gostam dos três esportes é 10%. Com isso retiramos 10% dos percentuais de cada modalidade de esporte:

    Futebol 70%-10%: 60%

    Basquete 65%-10%: 55%

    Vôlei: 38%-10%: 28%

    No entanto, ainda não sabemos as intercessões dos que gostam somente de duas modalidades. Agora basta fazermos a conta de quantos % temos até o momento:

    60%+55%+28%+10%+2%: 155%, sobra 55%, o que dá a entender que a soma das intercessões dos que gostam somente de duas modalidades de esporte é 55%.

    É mais fácil visualizar quando monta o diagrama de Venn.

  • n(A U B U C) = n(A) + n(B) + n(C) - n(A ∩ B) - n(A ∩ C) - n(B ∩ C) + n(A ∩ B ∩ C)

    98 = 70 + 65 + 38 - [ n(A ∩ B) + n(A ∩ C) + n(B ∩ C) ] + 10

    [ n(A ∩ B) + n(A ∩ C) + n(B ∩ C) ] = 98 - 70 - 65 - 38 -10

    [ n(A ∩ B) + n(A ∩ C) + n(B ∩ C) ] = 85

    A interseção dos 3 eventos não interessa e deve ser subtraída multiplicada por 3, pois foi contada 3 vezes nas interseções dos eventos tomados dois a dois.

    85 - 30 = 55

  • Roberto West mais didático

  • Fiz assim:

    TOTAL = 100%

    F= 70%

    B= 65%

    V= 38%

    F, B e V = 10 %

    Não gosta de F, B e V = 2 %

    A soma do conjunto de F, B e V tem que dar 98 %, porém ta dando 143 %.

    Então 143 - 98 = 45

    45 + 10 da intersecção = 55 % gostam de 2 e somente 2 modalidades.

  • Fiz a partir do diagrama de Venn forçando as porcentagens para atingir as divisões que o enunciado dita e realocando os números como suposição. Se alguém tiver dúvida pode mandar por inbox.

    OBS: F = futebol; B = Basquete; Vo = Volei.

    https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Venn_diagram_qconcurso.jpg

  • Ao menos uma destas fórmulas serve bem para qualuer questão do tipo.

    1- O total da amostra é igual a soma dos conjuntos menos a soma das intercções duplas mais a intersecção tripla.

    2- A região das intersecções é igual a soma das intersecções duplas menos duas vezes a intersecção tripla.

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/_8WRmmCLdEE

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

  • A maneira que o Ayslan fez é mais rápido e mais simples de se enetendewr. ganhar tempo numa prova com RLM é essencial 

  • Em conjuntos onde "A" é o total e "a" é "somente a".

    A(a) B(b) C(c)

    Se você somar as grandes áreas totais (e se necessário o que estiver fora), sempre terá:

    (No caso de 3 conjuntos)

    Soma Total de A+B+C = a + b + c + 2x Intersecção dupla + 3x Intersecção tripla

    A + B + C = a + b + c + 2x(Qtd ab,ac,bc) + 3x (Qtd abc)

    (Neste caso, o que está fora não entra)

    O Total de elementos é:

    T = a + b + c + (Qtd ab,ac,bc) + (Qtd abc) + (o que está fora)

    ou

    T = (A + B + C) - 1x(Qtd ab,ac,bc) - 2x (Qtd abc) + (o que está fora)

    Em caso de %:

    100% = (A + B + C) - 1x(Qtd ab,ac,bc) - 2x (Qtd abc) + (o que está fora)

    Resolvendo o exercício:

    100% = (70% + 38% + 65%) - 1x(Intersecção dupla) - 2x(10%) + 2%

    100% = 173% - (Intersecção dupla) - 20% + 2%

    100% = 155% - (Intersecção dupla)

    Intersecção dupla = 55%

    A chance de pegar 1 pessoa na Intersecção dupla é de 55%

  • 100% - 2% = 98% total

    70% - 10% = 60% Futebol

    65% - 10% = 55% Basquete

    38% - 10% = 28% Volei

    10% dos 3 esportes

    Soma: 153%

    153% - 98% = 55%


ID
2910736
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Uma população de tamanho 1.600 é dividida em 80 subpopulações distintas. Por meio de um sorteio, 20 subpopulações são selecionadas e todos os elementos nas subpopulações selecionadas são observados. Este tipo de amostragem é denominado de Amostragem

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

    A amostra por conglomerados é uma técnica que explora existência de grupos (clusters) na população. Esses grupos representam adequadamente a população total em relação a característica que queremos medir. Em outras palavras, estes grupos contêm variabilidade da população inteira.

    Fonte: https://www.netquest.com/blog/br/blog/br/amostra-conglomerados

  • GABARITO: LETRA A

     Quando a população apresenta uma subdivisão em pequenos grupos/subpopulações, chamados conglomerados, é possível – e, muitas vezes, conveniente – fazer a amostragem por meio desses conglomerados, sorteando-os em número suficiente para constituir a amostra. Ou seja, as unidades de amostragem, sobre as quais é feito o sorteio, passam a ser os conglomerados e não mais os elementos individuais da população.

    VANTAGEM: Esse tipo de amostragem é adotado por motivos de ordem prática e econômica.

  • Uma solução:

    https://youtu.be/-FAzaDb6SmE

  • Por Conglomerados e depois aleatória simples

  • Diferença entre amostragem por conglomerados e amostragem por estratificação:

    na amostragem por estratos, em cada grupo, é selecionada uma amostra de elementos; na amostragem por conglomerados, é feita uma amostra dos grupos e, em cada grupo, TODOS os elementos são observados.

  • GAB: Letra A

    Resuminho das técnicas de amostragem:

     

    Amostragem aleatória simples - É o processo mais elementar. Não há critério algum para a escolha dos elementos. Todos os elementos da população possuem a MESMA probabilidade de serem incluídos na amostra.

    Ex: sorteio da mega sena. Todos os números possuem mesma chance de serem retirados.

     

    Amostragem estratificada - Consiste em dividir a população em subgrupos mais homogêneos (ESTRATOS), de tal forma que haja uma homogeneidade DENTRO dos estratos e uma heterogeneidade ENTRE os estratos.

     

    De forma mais simplificada: TODA a população é selecionada em subgrupos (estratos), TODOS os estratos são selecionados e DENTRO de cada grupo extrai-se uma amostra.

    Observe que aqui eu utilizo TODOS os grupos da população, fazendo, via de regra, uma seleção aleatória simples DENTRO de cada estrato para retirar minha amostra.

     

    É subdividida em:

     

    Amostragem por conglomerados - Os elementos da população são divididos em grupos distintos denominados conglomerados. Extrai-se então um amostra aleatória simples dos conglomerados. Todos os elementos contidos em casa conglomerado amostrado formam a amostra.

     

    De forma simplificada: Separa a população em vários grupos (conglomerados) e seleciona-se ALEATORIAMENTE ALGUNS GRUPOS do total de grupos e DENTRO de cada grupo SELECIONADO analisa-se TODOS os elementos.

    Observe que aqui, ao contrario da amostra estratificada, eu não utilizo todos os grupos possíveis. A seleção aleatória ocorre para escolher o GRUPO que, depois de escolhido, ai sim serão analisados TODOS os seus elementos.

     

    Amostragem sistemática - Cria-se um intervalo de seleção (Razão); escolhe-se o 1º elemento e os demais serão escolhidos adicionando o intervalo.

    Ex: mega sena (intervalo de 10). Como serão sorteados 6 números, note que faz sentido ser escolhido um intervalo de 10 em 10. Supondo que o primeiro elemento escolhido entre 1-60 foi o número 7, os demais serão: 17, 27, 37, 47 e 57.

     

    A população deve ser ordenada de forma que os elementos sejam identificados pela posição. É considerada a técnica mais eficiente devido ao baixo custo e por ser a mais rápida. 

  • GAB LETRA A.

    Amostragem por estratos: A população é dividida em estratos(Subconjuntos). Em seguida, é selecionada uma amostragem aleatória simples de cada subgrupo.

    Amostragem por conglomerados: A população também é dividida em subconjuntos, mas é feita uma amostra dos grupos e em cada grupo TODOS os elementos são observados.


ID
2910739
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere as seguintes atribuições dos órgãos do poder, no sistema constitucional vigente:

I. Tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa.

II. Fixação do subsídio dos Ministros de Estado.

III. Aprovação, por maioria absoluta e por voto secreto, da exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato.

IV. Extinção de cargos públicos vagos da administração federal.


De acordo com a Constituição Federal, trata-se de atribuições, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • I. Tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa. CÂMARA DOS DEPUTADOS

    - Art. 51, II da CF. Compete PRIVATIVAMENTE à Câmara dos Deputados proceder à tomada de contas do PR, quando não apresentadas ao CN dentro de 60 dias após a abertura da sessão legislativa.

    II. Fixação do subsídio dos Ministros de Estado. CONGRESSO NACIONAL

    - Art. 49, VIII da CF. É da competência exclusiva do Congresso Nacional a fixação dos subsídios do PRESIDENTE e do VICE-PRESIDENTE da República e dos MINISTROS DE ESTADOS...

    III. Aprovação, por maioria absoluta e por voto secreto, da exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato. SENADO FEDERAL

    - Art. 52, XI da CF. Compete privativamente ao Senado Federal aprovar, por maioria absoluta e por VOTO SECRETO, a exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato;

    IV. Extinção de cargos públicos vagos da administração federal. PRESIDENTE DA REPÚBLICA

    - Art. 84, VI, “b” da CF. Compete PRIVATIVAMENTE ao Presidente da República dispor mediante decreto sobre a extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.

    - Importante lembrar que essa atribuição disposta no art. 84, VI da CF pode ser delegada aos Ministros de Estado, PGR e AGU.

    Assertiva correta letra "A"

  • Que questão legal hein FCC :)

  • DICA RAPIDINHA PARA ELIMINAR ALGUMAS ALTERNATIVAS

    As competências do CN com sanção presidencial são legislativas, logo: substantivos

    As competências do CN SEM sanção são ações, logo: verbos

  • Pra respoder e acertar essa fui eliminando de tras p frente rsr

  • 1- JULGAR AS CONTAS DO PR = CONGRESSO NACIONAL , ART 49, IX

    2- APRECIAR AS CONTAS DO PR = TRIBUNAL DE CONTAS, ART 71, I

    3- PROCEDER A TOMADA DE CONTAS DO PR QUANDO NÃO APRESENTADAS AO CN = CÂMARA DOS DEPUTADOS, ART 51, II

     

     

    Fixação de subsídios pelo CN:

    COM sanção: Ministros STF.
    SEM Sanção: Deputados Federais, Senadores, Presidente e Vice-Presidente da República, e Ministros de Estado;

  • DICA: AS BANCAS ADORAM MISTURAR PRA INDUZIR A ERRO, A RESPEITO DOS...

    SUBSÍDIOS:

    > Presidente da República, Vice-Presidente e Ministros de Estado: fixado por DECRETO Legislativo do Congresso Nacional;

    > Governador, Vice-Governador e Secretários Estaduais: fixado por LEI de iniciativa da Assembléia Legislativa.

    AVANTE!!

  • I. Tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa. CÂMARA DOS DEPUTADOS

    II. Fixação do subsídio dos Ministros de Estado. DO CONGRESSO NACIONAL, INDEPENDENTEMENTE DE SANÇÃO DO PRESIDENTE DA REPUBLICA.

    III. Aprovação, por maioria absoluta e por voto secreto, da exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato. DO SENADO FEDERAL

    IV. Extinção de cargos públicos vagos da administração federal. DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA.

  • I. Tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa. CÂMARA DOS DEPUTADOS

    II. Fixação do subsídio dos Ministros de Estado. DO CONGRESSO NACIONAL, INDEPENDENTEMENTE DE SANÇÃO DO PRESIDENTE DA REPUBLICA.

    III. Aprovação, por maioria absoluta e por voto secreto, da exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato. DO SENADO FEDERAL

    IV. Extinção de cargos públicos vagos da administração federal. DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA.

  • I. Tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa. CÂMARA DOS DEPUTADOS

    II. Fixação do subsídio dos Ministros de Estado. DO CONGRESSO NACIONAL, INDEPENDENTEMENTE DE SANÇÃO DO PRESIDENTE DA REPUBLICA.

    III. Aprovação, por maioria absoluta e por voto secreto, da exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato. DO SENADO FEDERAL

    IV. Extinção de cargos públicos vagos da administração federal. DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA.

  • I. Tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa. CÂMARA DOS DEPUTADOS

    II. Fixação do subsídio dos Ministros de Estado. DO CONGRESSO NACIONAL, INDEPENDENTEMENTE DE SANÇÃO DO PRESIDENTE DA REPUBLICA.

    III. Aprovação, por maioria absoluta e por voto secreto, da exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato. DO SENADO FEDERAL

    IV. Extinção de cargos públicos vagos da administração federal. DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA.

  • Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

    I. Tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa.

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    II. Fixação do subsídio dos Ministros de Estado.

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    III. Aprovação, por maioria absoluta e por voto secreto, da exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato.

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

    IV.  Extinção de cargos públicos vagos da administração federal.

  • Questão de análise de assertivas sobre competência, toda em letra de lei, para chegar na alternativa correta. Assim sendo:

    I - É letra de lei do art. 51, I da Constituição. Sendo competência privativa da Câmara dos deputados.

    II -  Letra de lei do art.49, VIII, a fixação dos subsídios do Presidente e seu Vice, como dos Ministros de Estado, cabe ao Congresso nacional de forma exclusiva.

    III -  Art.52, XI, letra de lei. Cabe ao Senado.

    IV - Conforme art. 84, VI, b), cabe ao Presidente da República.


    ALTERNATIVA CORRETA: A)
  • Para fixar o que estudei

    1 Prestação de contas do Presidente da República: Congresso Nacional, dentro de 60 dias após a abertura da sessão legislativa (art. 84, XXIV, CF);

    2 Se não prestar contas, a Câmara dos Deputadas procede à tomada de contas (art. 51, II, CF);

    3 Em qualquer das hipóteses anteriores: O TCU aprecia e o Congresso Nacional julga referidas contas (art. 71, I, c/c 49, IX, todos da CF).

  • GAB A com o excelente comentário da LILLIC CONCURSEIRA

  • Acertei por eliminação!

  • Quem toma as contas é : Câmara dos Deps. Exoneração de pessoal : Senado Federal... Acertei apenas com isso rsrs
  • Fixação de subsídios:

    • Min. do STF: CN, por lei, com sanção do Pres. da República.

    • Min. de Estado: CN, por decreto legislativo, Logo, não sanção do Pres. da República.

    • Pres. da República: CN, por decreto legislativo. Logo, não sanção do Pres. da República.

    • Governador do Estado: Assembleia Legislativa, por lei, com sanção.

  • I. Tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa. CÂMARA DOS DEPUTADOS

    Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

    II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

    II. Fixação do subsídio dos Ministros de Estado. DO CONGRESSO NACIONAL, INDEPENDENTEMENTE DE SANÇÃO DO PRESIDENTE DA REPUBLICA.

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    VIII - fixar os subsídios do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos Ministros de Estado, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;

    III. Aprovação, por maioria absoluta e por voto secreto, da exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato. DO SENADO FEDERAL

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    XI - aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato;

    IV. Extinção de cargos públicos vagos da administração federal. DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA.

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI - dispor, mediante decreto, sobre:  

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos

  • Considere as seguintes atribuições dos órgãos do poder, no sistema constitucional vigente:

    I. Tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa.

    Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

    II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

    II. Fixação do subsídio dos Ministros de Estado.

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    VIII - fixar os subsídios do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos Ministros de Estado, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;          

    III. Aprovação, por maioria absoluta e por voto secreto, da exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato.

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    XI - aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato;

    IV. Extinção de cargos públicos vagos da administração federal.

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:                 

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;                    

    De acordo com a Constituição Federal, trata-se de atribuições, respectivamente,

    Gabarito A

    I - da Câmara dos Deputados

    II - do Congresso Nacional, independentemente de sanção do Presidente da República

    III - do Senado Federal

    IV - do Presidente da República

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  • Acertei a FC Capetônica =)

  • I. Tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa. CÂMARA DOS DEPUTADOS

    II. Fixação do subsídio dos Ministros de Estado. DO CONGRESSO NACIONAL, INDEPENDENTEMENTE DE SANÇÃO DO PRESIDENTE DA REPUBLICA.

    III. Aprovação, por maioria absoluta e por voto secreto, da exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato. DO SENADO FEDERAL

    IV. Extinção de cargos públicos vagos da administração federal. DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA.

  • A primeira assertiva reproduz uma atribuição da Câmara dos Deputados.

    O art. 51, II, da Carta Magna determina que compete privativamente à Câmara dos Deputados proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa.

    A segunda assertiva reproduz uma atribuição do Congresso Nacional, que independe de sanção do

    Presidente da República.

    Segundo o art. 49, VIII, da Constituição, é da competência exclusiva do Congresso Nacional fixar os subsídios do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos Ministros de Estado

    A terceira assertiva reproduz uma atribuição do Senado Federal.

    Nos termos do art. 52, XI, da Constituição, compete privativamente ao Senado Federal aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato

    A quarta assertiva reproduz uma atribuição da Presidência da República.

    O art. 84, VI, “b”, da Carta Magna, prevê a competência do Presidente para extinguir cargos públicos vagos da administração federal mediante decreto

    O gabarito é a letra A.

  • Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    VIII - fixar os subsídios do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos Ministros de Estado

  • Aquela questão que você tem que decorar as atribuições de todo mundo. rsrs

    Que Deus tenha misericórdia de nós. rsrs

  • Sobre o item II e a fixação de subsídios na CF...

    1) DEPUTADOS ESTADUAIS, GOVERNADOR, VICE-GOVERNADOR E SECRETÁRIOS DE ESTADO - LEI DE INICIATIVA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA. 

    CF, ART. 27 § 2º O subsídio dos Deputados Estaduais será fixado por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa, na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento daquele estabelecido, em espécie, para os Deputados Federais, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º, 57, § 7º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.

    ART. 28 § 2º Os subsídios do Governador, do Vice-Governador e dos Secretários de Estado serão fixados por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.

    2) SUBSÍDIO PRESIDENTE, VICE-PRESIDENTE, MINISTROS DE ESTADOS E PARLAMENTARES - DECRETO LEGISLATIVO 

    Art. 49 da CRFB. É da competência exclusiva (DECRETO LEGISLATIVO) do Congresso Nacional:

    VII - fixar idêntico subsídio para os Deputados Federais e os Senadores, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;     

    VIII - fixar os subsídios do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos Ministros de Estado, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; 

    3) SUBSÍDIO MINISTROS DO STF - LEI DE INICIATIVA DO STF

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    XV - fixação do subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º; 150, II; 153, III; e 153, § 2º, I.

    4) SUBSÍDIO PREFEITO, VICE-PREFEITO E SECRETÁRIOS MUNICIPAIS - LEI DE INICIATIVA DA CÂMARA MUNICIPAL

     Art. 29. V - subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais fixados por lei de iniciativa da Câmara Municipal, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; 

    5) SUBSÍDIO VEREADORES - FIXADO PELAS CÂMARAS MUNICIPAIS

    Art. 29. VI - o subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais em cada legislatura para a subsequente, observado o que dispõe esta Constituição, observados os critérios estabelecidos na respectiva Lei Orgânica e os seguintes limites máximos:

  • Gabarito:A

    Principais Dicas de Poder Executivo:

    • O Brasil exerce o estado monocrático. Presidente é chefe de estado (internacional) e governo (nacional).
    • Duração do Mandato de 4 anos podendo se reeleger 1 vez por igual período.
    • Só existem COMPETÊNCIA PRIVATIVAS DO PRESIDENTE. Os principais incisos cobrados que eu já vi em questões são (ART 84): 3,4,5, 6 (delegável), 7,8, 12(delegável),13, 14, 18, 25 (delegável a parte da criação).
    • Mandato Tampão: Se o presida e o vice falecerem, será feito o seguinte - novas eleições em 90 dias e o povo elege (2 primeiros anos de mandato) e novas eleições em 30 dias e o congresso nacional elege (2 últimos anos de mandato).
    • Art 85 (Crimes de Responsabilidade).
    • Em caso de crime comum e de responsabilidade, como ocorrerá o procedimento? Crime Comum (Após queixa do STF o presidente é afastado. 2/3 da câmara dos deputados autoriza a instalação do processo. Presida do STF quem irá comandar a sessão do julgamento e STF quem julga) e Crime de Responsabilidade (Após a instauração do processo pelo senado federal. 2/3 da câmara dos deputados autoriza a instalação do processo. Presida do STF quem irá comandar a sessão do julgamento e senado federal quem julga). Vale ressaltar, averiguei em apenas 1 questão: Durante o prazo de vigência, o presidente não poderá ser culpado por crime comum, isto é, se o presidente matar alguém (isso é FORA DA SUA FUNÇÃO), ele só vai ser julgado pós mandato pela justiça comum.

     

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ID
2910742
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Será compatível com a disciplina das finanças públicas na Constituição Federal a hipótese em que

Alternativas
Comentários
  • CF/88 Art 167 § 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo

  • CORRETA LETRA C - questãozinha beeeeem puxada para Direito financeiro.

    Erros em vermelho.

    a) a União deixe de efetuar ao Município transferência relativa à execução de programação orçamentária proveniente da aprovação de emenda parlamentar individual ao projeto de lei orçamentária federal, por estar o Município em situação de inadimplência.

    b)o Município considere, como integrante da base de cálculo da receita corrente líquida para fins de aplicação do limite de despesa de pessoal fixado em lei complementar, a transferência da União relativa à execução de programação orçamentária proveniente da aprovação de emenda parlamentar individual ao projeto de lei orçamentária federal.

    art. 166. § 13. Quando a transferência obrigatória da União, para a execução da programação prevista no §11 deste artigo, for destinada a Estados, ao Distrito Federal e a Municípios, independerá da adimplência do ente federativo destinatário e não integrará a base de cálculo da receita corrente líquida para fins de aplicação dos limites de despesa de pessoal de que trata o caput do art. 169. 

    c)haja o remanejamento de recursos de uma categoria de programação para outra, mediante ato do Poder Executivo, independentemente de prévia autorização legislativa, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de realizar projeto restrito a uma dessas funções.

    Art 167 § 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo.

    d)haja vinculação de receitas geradas pelo produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores pertencente ao Município para o fim de pagamento de débitos do Município para com o próprio Estado.

    IMPOSTO é trituto não-vinculadooo! Não pode haver vinculação de IMPOSTO fora das exceções previstas na própria CF;

    e)o servidor público municipal não estável seja exonerado, a fim de o Município cumprir limite de despesa com pessoal estabelecido em lei complementar, mediante indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.

    Quem recebe indenização é o somente o servidor ESTÁVEL! O não estável se lasca mesmo!

  • Gabarito C

    Quanto à letra D: A banca tentou confundir a nossa cabeça por causa da previsão do art. 160, P.U. da CF

    "A vedação prevista neste artigo não impede a União e os Estados de condicionarem a entrega dos recursos:

    I - ao pagamento de seus créditos, inclusive de suas autarquias;"

    O ente credor não pode vincular esses recursos, não pode dizer "já que tu tá me devendo, vou descontar logo aqui a minha parte do dinheiro...". Só pode segurar o repasse: "não repasso até tu me pagar o que deve"

    No mais, a questão foi violenta e eu errei.

  • Respeitosamente, eu penso que "restrito a essas funções" é bem diferente de "restrito a uma dessas funções".

    Marquei a C por eliminação, mas lamento tal redação. Gente boa pode ter deixado de marcar por julgar o texto restritivo, tornando-o errado.

  • Adequação da despesa com pessoal ativo e inativo:

    1 - Redução em, pelo menos, 20% dos cargos comissionados/ função de confiança;

    2 - Exoneração de servidores não estáveis (sem direito a indenização);

    3 - Exoneração de servidores efetivos ( com indenização - um mês para cada ano de serviço);

  • Art. 167 § 5º C.F.88

    T. I. C.

    Ato do Poder Executivo SEM PRÉVIA AUTORIZAÇÃO do Legislativo:

    Remanejamento/transferência(poderão ser admitidos) de recursos de uma categoria de programação para outra:

    TECNOLOGIA

    INOVAÇÃO

    CIÊNCIA

    Objetivo: viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções.

  • Atenção: na verdade, na alternativa D, a banca queria verificar se o candidato estava atento ao art. 167, § 4º, CF. A vinculação é permitida, mas o dispositivo só permite para garantia e pagamento à UNIÃO. A alternativa D fala em estado.

  • Parem de usar o Questoes como psicologia. Limitem-se a comentar questões.

  • Complementando os comentários anteriores:

    d) haja vinculação de receitas geradas pelo produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores pertencentes ao Município para o fim de pagamento de débitos do Município para com o próprio Estado.

    ERRADO

    Art. 167. São vedados:

    [...]

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;

    __________________________________________________________________________

    e) o servidor público municipal não estável seja exonerado, a fim de o Município cumprir limite de despesa com pessoal estabelecido em lei complementar, mediante indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.

    ERRADO

    Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.

    [...]

    § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:  

    I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;

    II - exoneração dos servidores não estáveis.

    § 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal.

    § 5º O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus a indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.

  • a) a União deixe de efetuar ao Município transferência relativa à execução de programação orçamentária proveniente da aprovação de emenda parlamentar individual ao projeto de lei orçamentária federal, por estar o Município em situação de inadimplência.

    Art. 166. § 13. Quando a transferência obrigatória da União, para a execução da programação prevista no §11 deste artigo, for destinada a Estados, ao Distrito Federal e a Municípios, independerá da adimplência do ente federativo destinatário e não integrará a base de cálculo da receita corrente líquida para fins de aplicação dos limites de despesa de pessoal de que trata o caput do art. 169.

    b) o Município considere, como integrante da base de cálculo da receita corrente líquida para fins de aplicação do limite de despesa de pessoal fixado em lei complementar, a transferência da União relativa à execução de programação orçamentária proveniente da aprovação de emenda parlamentar individual ao projeto de lei orçamentária federal.

    Art. 166, § 13. Quando a transferência obrigatória da União, para a execução da programação prevista no §11 deste artigo, for destinada a Estados, ao Distrito Federal e a Municípios, independerá da adimplência do ente federativo destinatário e não integrará a base de cálculo da receita corrente líquida para fins de aplicação dos limites de despesa de pessoal de que trata o caput do art. 169.

    c) haja o remanejamento de recursos de uma categoria de programação para outra, mediante ato do Poder Executivo, independentemente de prévia autorização legislativa, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de realizar projeto restrito a uma dessas funções.

    Art. 167. § 5º, CF

    d) haja vinculação de receitas geradas pelo produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores pertencente ao Município para o fim de pagamento de débitos do Município para com o próprio Estado.

    Art. 167. São vedados:

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas [...]

    e) o servidor público municipal não estável seja exonerado, a fim de o Município cumprir limite de despesa com pessoal estabelecido em lei complementar, mediante indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.

    Art. 169. § 4º [...], o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal.

    § 5º O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus a indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.

  • A) a União deixe de efetuar ao Município transferência relativa à execução de programação orçamentária proveniente da aprovação de emenda parlamentar individual ao projeto de lei orçamentária federal, por estar o Município em situação de inadimplência.

    § 13. As programações orçamentárias previstas nos §§ 11 e 12 deste artigo não serão de execução obrigatória nos casos dos impedimentos de ordem técnica.      

    A União pode deixar de efetuar essa transferência em caso de impedimento de ordem técnica e não em razão de inadimplência

    B) o Município considere, como integrante da base de cálculo da receita corrente líquida para fins de aplicação do limite de despesa de pessoal fixado em lei complementar, a transferência da União relativa à execução de programação orçamentária proveniente da aprovação de emenda parlamentar individual ao projeto de lei orçamentária federal.

    § 16. Quando a transferência obrigatória da União para a execução da programação prevista nos §§ 11 e 12 deste artigo for destinada a Estados, ao Distrito Federal e a Municípios, independerá da adimplência do ente federativo destinatário e não integrará a base de cálculo da receita corrente líquida para fins de aplicação dos limites de despesa de pessoal de que trata o caput do art. 169.    

    C) haja o remanejamento de recursos de uma categoria de programação para outra, mediante ato do Poder Executivo, independentemente de prévia autorização legislativa, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de realizar projeto restrito a uma dessas funções.

    § 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo.  (Incluído pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)

    D) haja vinculação de receitas geradas pelo produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores pertencente ao Município para o fim de pagamento de débitos do Município para com o próprio Estado.

    Em regra não poderá haver essa vinculação de receitas dos impostos...

    Art. 167. São vedados:

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, (...).

    E) o servidor público municipal não estável seja exonerado, a fim de o Município cumprir limite de despesa com pessoal estabelecido em lei complementar, mediante indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.

    O servidor público não estável não terá direito a essa indenização1

  • ATUALIZAÇÃO, DE ACORDO COM A EC Nº 100/2019: Esta EC mudou dezenas de dispositivos dos arts. 165 e 166

    a)ERRADO Art. 166. § 16. Quando a transferência obrigatória da União para a execução da programação prevista nos §§ 11 e 12 deste artigo for destinada a Estados, ao Distrito Federal e a Municípios, independerá da adimplência do ente federativo destinatário e não integrará a base de cálculo da receita corrente líquida para fins de aplicação dos limites de despesa de pessoal de que trata o caput do art. 169.  

    b)ERRADO Art. 166, § 16. Quando a transferência obrigatória da União para a execução da programação prevista nos §§ 11 e 12 deste artigo for destinada a Estados, ao Distrito Federal e a Municípios, independerá da adimplência do ente federativo destinatário e não integrará a base de cálculo da receita corrente líquida para fins de aplicação dos limites de despesa de pessoal de que trata o caput do art. 169.  

    c)CORRETO Art. 167. § 5º, CF estabelece exceção à vedação do art. 167, VI, que diz que essas operações devem ter autorização legislativa

    d)ERRADO Art. 167. São vedados: IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas [...]

    e)ERRADO Art. 169. § 4º [...], o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal.

    § 5º O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus a indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.

  • - Art. 167, IV Esse dispositivo estabelece o princípio orçamentário da não vinculação (ou da não afetação) da receita de impostos. Há, entretanto, seis exceções a esse princípio, isto é, situações em que a Constituição autoriza a vinculação da receita de impostos, quais sejam:

    a) as repartições constitucionais do produto da arrecadação de impostos previstas nos arts. 158 e 159;

    b) a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde (CF, art. 198, § 2.º);

    c) a destinação de recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino (CF, art. 212);

    d) a destinação de recursos para realização de atividades da administração tributária (CF, art. 37, XXII);

    e) para a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita - ARO (CF, art. 165, § 8.º);

    f) para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta.

    Art. 167, VI No âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser realizados por ato do Poder Executivo - ou seja, não é necessária a prévia autorização legislativa, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade de prévia autorização legislativa (167, § 5º).

  • Constituição Federal:

    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    § 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:

    I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República;

    II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas, criadas de acordo com o art. 58.

    § 2º As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.

    § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

    § 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias NÃO poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.

  • Cristo rei abençoa creindeuzpai

  • Sei nem o que eu respondi. Socorro!

  • a) Art. 166 §13. Quando a transferencia obrigatória da União, para a execução de programação prevista no §11 deste artigo, for destinada a Estados, ao Distrito Federal e a Municípios, independerá da adimplência do ente federativo e não integrará a base de cálculo da receita corrente liquida para fins de aplicação dos limites de despesa de pessoal de que trata o Caputo do art. 169

    b) a) Art. 166 §13. Quando a transferencia obrigatória da União, para a execução de programação prevista no §11 deste artigo, for destinada a Estados, ao Distrito Federal e a Municípios, independerá da adimplência do ente federativo e não integrará a base de cálculo da receita corrente liquida para fins de aplicação dos limites de despesa de pessoal de que trata o Caputo do art. 169

    c) Art 167. §5. A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do poder executivo, sem necessidade de prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo.

    d) Art. 167. São vedados: IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa ressalvadas...

    e) Art. 169. §4. Se as medidas adotadas com base no paragrafo anterior não forem suficiente para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal.

    Art. 169 §5. O servidor que perder o cargo na forma do paragrafo anterior para jus a indenização correspondente a um mês de remuneração

    Gabarito: Letra C

  • Eu só acertei porque a alternativa correta era uma das poucas coisas que eu realmente fixei nos estudos. kkkkk

    Deus é mais!

  • Questão bem elaborada. Alto nível. Vejamos:

    a) Errada. Essa situação não é compatível com a disciplina das finanças públicas na

    Constituição Federal, porque, mesmo que o ente federativo destinatário esteja inadimplente, ele

    tem direito a receber a transferência obrigatória da União para executar a programação prevista

    nos §§ 11 e 12 do artigo 166, da CF/88 (emendas parlamentares individuais e emendas

    parlamentares de bancada). Em outras palavras: caso a execução obrigatória dependa de

    transferência obrigatória da União, não importa se o ente federativo se encontra inadimplente.

    Confira:

    Art. 166, § 13. Quando a transferência obrigatória da União, para a execução da

    programação prevista no §11 deste artigo, for destinada a Estados, ao Distrito Federal e a

    Municípios, independerá da adimplência do ente federativo destinatário e não integrará a

    base de cálculo da receita corrente líquida para fins de aplicação dos limites de despesa de

    pessoal de que trata o caput do art. 169.

    b) Errada. O município não pode considerar essa transferência da União relativa à execução

    de programação orçamentária como integrante da base de cálculo da receita corrente líquida

    para fins de aplicação do limite de despesa de pessoal fixado em lei complementar. Vamos conferir

    (CF/88):

    Art. 166, § 16. Quando a transferência obrigatória da União para a execução da

    programação prevista nos §§ 11 e 12 deste artigo for destinada a Estados, ao Distrito Federal

    e a Municípios, independerá da adimplência do ente federativo destinatário e não

    integrará a base de cálculo da receita corrente líquida para fins de aplicação dos limites de

    despesa de pessoal de que trata o caput do art. 169.

    c) Correta. Normalmente, o gestor público não pode transpor, remanejar ou transferir

    recursos sem autorização legislativa, do contrário toda a finalidade do orçamento público e do

    princípio da legalidade estariam em risco.

    Art. 167. São vedados:

    VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de

    programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

    Esse é o princípio da proibição do estorno.

    Porém, há uma exceção: no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, e com o

    objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, a transposição, o remanejamento

    ou a transferência pode ser feita sem necessidade da prévia autorização legislativa.

    É isso que a regra constitucional nos diz:

    Art. 167, § 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma

    categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de

    ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos

    restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia

    autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo.

    Lembre-se: ciência, tecnologia e inovação: sem necessidade de prévia autorização (até

    rima ).

    d) Errada. O que está acontecendo aqui? O que está acontecendo é que o Estado está

    vinculando receitas provenientes do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).

    Um imposto estadual.

    E aí? Pode vincular essas receitas?

    NÃO! Não pode. Por conta do princípio da não vinculação (não afetação) da receita de

    impostos.

    “Mas e as exceções a esse princípio, professores?”

    A Lady Gaga está rezando por você para lhe ajudar com isso. Mas veja que nenhuma das

    exceções fala sobre a vinculação proposta na alternativa:

    Repartição constitucional do produto da arrecadação dos impostos;

    Destinação de recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino;

    Destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde;

    Destinação de recursos para a realização de atividades da administração tributária;

    Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita (ARO);

    Prestação de garantia ou contragarantia à União e pagamento de débitos para com

    esta.

    e) Errada. O servidor público não estável que for exonerado para o cumprimento dos limites des

    despesas com pessoal não fará jus a indenização. Quem fará jus a indenização é o servidor público

    estável. O não estável só recebe mesmo um tapinha nas costas de consolo...

    Gabarito: C

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 167. São vedados:

     

    § 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo.  


ID
2910745
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

À luz da Constituição Federal, é permitido ao Município, na implementação de políticas públicas voltadas à educação, à cultura e ao desporto,

Alternativas
Comentários
  • e o Hino Nacional também.

  • a) art. 213. Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei, que:

    I - comprovem finalidade não-lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educação;

    II - assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades.

    § 1º - Os recursos de que trata este artigo poderão ser destinados a bolsas de estudo para o ensino fundamental e médio, na forma da lei, para os que demonstrarem insuficiência de recursos, quando houver falta de vagas e cursos regulares da rede pública na localidade da residência do educando, ficando o Poder Público obrigado a investir prioritariamente na expansão de sua rede na localidade.

    b) art. 216.

    § 6º É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a fundo estadual de fomento à cultura até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, para o financiamento de programas e projetos culturais, vedada a aplicação desses recursos no pagamento de: (...)

    c) art. 216-A.

    § 4º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão seus respectivos sistemas de cultura em leis próprias.

    d) art. 217. É dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não-formais, como direito de cada um, observados:

    II - a destinação de recursos públicos para a promoção prioritária do desporto educacional e, em casos específicos, para a do desporto de alto rendimento;

    e) art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.

    § 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

    § 2º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.

  • Resposta = E

    CF

    Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.

    § 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

    § 2º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.

  • Ninguém ler a constituição depois do artigo 200 kkkk

  • Não entendi a letra "C".

    Então os municípios não podem destinar recursos públicos para fomentar o desporto?

    Agradeço quem puder ajudar.

  •                                                                                  DA EDUCAÇÃO= Art 205

     

    -Direito de Todos e dever do Estado e da Família

    -Promovida e incentivada com a colaboração da sociedade

     

    _____>Princípios/Art 206

     

    I-Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

    II- Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar 

    III - Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

    IV - Gratuidade do ensino público 

    V - valorização dos profissionais da educação escolar

    VI - Gestão democrática do ensino público

    VII - garantia de padrão de qualidade

    VIII - piso salarial/profissionais da educação 

     

     

    ___>Universalidade/Gozam de Autonomia:

     

    I-Didático-científica

    II-Administrativa

    III-Gestão financeira e patrimonial,

     

    ___>Obedecerão ao princípio de Indissociabilidade entre:

     

    I-Ensino

    II-Pesquisa

    III-Extensão.

     

    * Podem admitir professores, técnicos e cientistas estrangeiros

     

    __>Art. 210/CF

     

    § 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

    § 2º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.

     

    Letra:E

    Bons Estudos ;)

  • Na prática, não existe aplicabilidade para este artigo da CF.

  • A constituição não cita que é o municipio o dever de oferecer o ensino religioso

  • Trata-se de questão onde se deve analisar as alternativas, sendo majoritariamente sobre letra de lei:
    a) Segundo o art. 213, §1º da CF/88, poderá destinar recursos quando houve falta de vagas nos cursos regulares ofericidos pela rede pública e não como alternativa.
    b) Como pode ser notado na redação do art. 216, §6º da Constituição, tal vinculação cabe aos Estados e ao Distrito Federal, e não aos Municípios, cabendo salientar que, mesmos esses, só podem até cinco décimos da receita tributária líquida. 
    c) De acordo com o art. 216-A, §4º, o município organizará o sistema de cultura respectivo em lei própria, errando a alternativa quando cita que será por meio de decreto.
    d) Segundo o art.217, II, a prioridade de promoção é do desporto educacional, restando ao desporto de alto rendimento, recursos públicos em casos específicos. 
    ALTERNATIVA CORRETA: E) oferecer ensino religioso, de matrícula facultativa, como disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental e assegurar às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem. 
    Letra de lei, art. 210, §1º e §2º da Constituição Federal.
  • ART. 211. § 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil.

    Art. 210. § 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

    § 2º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem

  • GAB.: E

    APLICAÇÃO DE RECURSOS PREVISTOS NA CONSTITUIÇÃO PARA A ORDEM SOCIAL:

    CULTURA: 0.5% da receita tributária líquida pelos Estados/DF [facultativo] - art. 216, p.6º, CF;

    ASSISTÊNCIA SOCIAL (inclusão e promoção social): 0.5% da receita tributária líquida pelos Estados/DF [facultativo] - art. 204, p. único, CF;

    MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO: 18% da receita de impostos pela União e 25% da receita dos impostos pelos Estados, DF e municípios [obrigatório] - art. 212 CF/88

    SAÚDE: 15% da Receita corrente líquida pela União e percentual definido em LC para Estados, DF e municípios [obrigatório] - art. 198, p. 2º e 3º, CF.

    CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO: CF, Art. 218. § 5º É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular parcela de sua receita orçamentária a entidades públicas de fomento ao ensino e à pesquisa científica e tecnológica.

    ÍNDIOS: Posse permanente das terras ocupadas e USUFRUTO EXCLUSIVO das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes [obrigatório]. CF, Art. 231, § 2º As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.

    Bons estudos.

  • Letra A Errada

    Art. 213. Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei, que:

    § 1º Os recursos de que trata este artigo poderão ser destinados a bolsas de estudo para o ensino fundamental e médio, na forma da lei, para os que demonstrarem insuficiência de recursos, quando houver falta de vagas e cursos regulares da rede pública na localidade da residência do educando, ficando o Poder Público obrigado a investir prioritariamente na expansão de sua rede na localidade

    Letra B Errada

    Art. 216. § 6 º É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a fundo estadual de fomento à cultura até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, para o financiamento de programas e projetos culturais, vedada a aplicação desses recursos no pagamento de:

    I - despesas com pessoal e encargos sociais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de

    II - serviço da dívida; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

    III - qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamente aos investimentos ou ações apoiados.

    Letra C Errada

    Art. 216-A. O Sistema Nacional de Cultura, organizado em regime de colaboração, de forma descentralizada e participativa, institui um processo de gestão e promoção conjunta de políticas públicas de cultura, democráticas e permanentes, pactuadas entre os entes da Federação e a sociedade, tendo por objetivo promover o desenvolvimento humano, social e econômico com pleno exercício dos direitos culturais. (Incluído pela Emenda

    § 1º O Sistema Nacional de Cultura fundamenta-se na política nacional de cultura e nas suas diretrizes, estabelecidas no Plano Nacional de Cultura, e rege-se pelos seguintes princípios:

    Letra D Errada

    Art. 217. É dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não-formais, como direito de cada um, observados:

    I - a autonomia das entidades desportivas dirigentes e associações, quanto a sua organização e funcionamento;

    II - a destinação de recursos públicos para a promoção prioritária do desporto educacional e, em casos específicos, para a do desporto de alto rendimento;

    III - o tratamento diferenciado para o desporto profissional e o não- profissional;

    IV - a proteção e o incentivo às manifestações desportivas de criação nacional.

  • Quem pretende fazer concurso para a área da educação é obrigatório saber sobre os artigos do 205 ao 214 da CF.

  • Engraçado que o enunciado fala em "é permitido" como se fosse uma faculdade e a banca traz como resposta um item que configura uma obrigação "serão fixados..". Vida que segue

  • Exatamente Flávio Barreto Feres. Eu errei por causa desse "É permitido". Essa letra E, é uma obrigação, mas enfim.

  • Pode assinalar a letra ‘e’ como correta. Conforme prevê o art. 210, §§ 1º e 2º, CF/88, o ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental. Ademais, o ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.

     

    § 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

     

    § 2º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.

  • Letra C

    “O Sistema Nacional de Cultura - SNC é o instrumento que reúne os entes federados e a sociedade civil com o objetivo de fortalecer institucionalmente as políticas públicas culturais do país. A Secretaria da Economia Criativa e Diversidade Cultural - SECULT/MTUR tem como foco o desenvolvimento contínuo do Sistema Nacional de Cultura (SNC), previsto no artigo 216-A da Constituição Federal. Sua implementação vem sendo dada por meio de assinatura do Acordo Cooperação Federativa - ato bilateral formalizado entre Governo Federal, Estados e Municípios - visando ao desenvolvimento do SNC. Desde então, 100% dos estados e o Distrito Federal, bem como 50% (2.787) dos municípios assinaram o referido instrumento.” fonte: "https://www.gov.br/turismo/pt-br/secretaria-especial-da-cultura/sistema-nacional-de-cultural-se-consolida-como-ferramenta-de-monitoramento-para-execucao-de-politicas-publicas-culturais-no-brasil"


ID
2910748
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O exercício do poder normativo pelos entes públicos configura

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

    -> O Poder Regulamentar é frequentemente considerado como o mesmo Poder Normativo.

    -> O Poder Regulamentar, na sua concepção tradicional, é considerado uma prerrogativa do chefe do Executvo

    -> Os Decretos Regulamentares, expedidos pelo chefe do Executivo, não podem inovar e nem alterar o ordenamento jurídico

    -> Contudo, constitucionalmente previsto, o decreto autônomo é capaz de inovar em determinadas matérias delimitadas pela constituição.

  • GABARITO: A

     

    O Poder Executivo exerce o poder normativo por meio de decretos regulamentares e decretos autônomos.

    Os decretos regulamentares são utilizados, como o próprio nome diz, para regulamentar uma lei, mas sem a possibilidade de criar uma inovação no ordenamento jurídico. Já os decretos auônomos, em contrapartida, podem criar uma nova stuação jurídica, mas apenas nos casos previstos em lei.

     

    ------------------------------------------------------

     

    A CF prevê a possibilidade de o Presidente da República editar decretos regulamentares e autônomos, vejam:

     

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos (decretos regulamentares) e regulamentos para sua fiel execução;

     

    VI – dispor, mediante decreto, sobre: (decreto autônomo, somente nesses casos)
    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 
    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

  • GABARITO LETRA A

    PODER REGULAMENTAR

    -Poder da Administração de editar normas, desde que não usurpe a competência do Legislativo.

    -Toda Lei pode ser regulamentada.

    -Quando o que está se regulamentando é um lei (emanada do legislativo), o chefe do poder executivo exerce seu poder regulamentar, devendo este regulamento ser obedecido por todos os poderes.

    -Contudo, alguns atos, apesar de seu caráter normativo, não estão regulamentando lei preexistente, tendo sua origem no poder hierárquico. Ex.: Regimento Interno (produto do poder hierárquico).

    Espécies de Decreto:

    a) Decreto Regulamentar ou de Execução: Explica como se dará a fiel execução da lei.

    b) Decreto Autorizado (Delegado): É quando a lei autoriza a Administração Pública a editar regulamentos que disciplinam questões não previstas em lei. Jamais pode versar sobre matéria reservada por lei. Assim, a lei define os contornos e o executivo terá competência para editar regulamentos de ordem técnica (operacional). Ex: Agências Reguladoras (Anatel, ANP) - a lei define os limites e condições e autoriza a Anatel a possibilidade de editar regulamentos de ordem técnica (que tipo de equipamento, que tipo de sinal, etc). STF: Essa delegação não pode implicar em uma delegação da função legislativa, nomeada de delegação em branco.

    c) Decreto Autônomo: Decreto que trata de matéria de lei.

    Art. 84, VI/CF: dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos

    Obs.: Reserva de Administração/Reserva de Regulamento: Espaços de atuação que o legislador constituinte outorgou para regulamentação pela Administração Pública, nos quais é vedada a intromissão do Poder Legislativo, sob pena de inconstitucionalidade.

  • Letra (a)

    O Poder Normativo se traduz no poder conferido à Administração Pública de expedir normas gerais, ou seja, atos administrativos gerais e abstratos com efeitos erga omnes. Não se trata de poder para a edição de leis, mas apenas um mecanismo para a edição de normas complementares à lei.

    Regulamento e Decreto são referências ao mesmo ato normativo. Isso porque o Regulamento é o ato normativo privativo do chefe do Poder Executivo e Decreto é a sua forma.

    Fonte: meus resumos.

  • GABARITO: LETRA A

  • DÁ ATÉ PREGUIÇA DE LER UMA QUESTÃO GIGANTE DESSAS! Xd

  • Ouvi tanto professor Thallius falar disso que vai por osmose ...

    Gabarito A

  • QUAL O ERRO D LETRA '"d"? O REFERIDO PODER NÃO DECORRE DO PRINCIPIO DA LEGALIDADE?

  • GABARITO = LETRA A

    ---------------------------------------------------------

    A = CERTO.

    Com base na Teoria dos Poderes Implícitos (segundo a qual a Constituição, ao atribuir competência para o exercício de determinada atividade, implicitamente outorga os poderes a tanto necessário), Alexandre Santos de Aragão conclui pela possibilidade de órgãos integrantes da estrutura do Poder Executivo editar regulamentos autônomos.

     

    ---------------------------------------------------------

    B= ERRADO 

    Se existe uma omissão, logo não há lei. Não havendo lei, não há o que se regulamentar. Caso se regulamente sem lei, ocorrerá inovação na ordem jurídica. Assim, o item está errado, pois o Poder Regulamentar serve apenas para explicar, comentar ou complementar à lei.

    ---------------------------------------------------------

    C= ERRADO 

    O exercício do poder normativo pelos entes públicos configura corolário do princípio da legalidade, pois encontra fundamento direto na CF.

    ---------------------------------------------------------

    D= ERRADO 

    Sim, é manifestação do princípio da legalidade. Contudo, ao mencionar "para suprir lacunas da lei", o item ficou maculado. Ao colocar isso, o item afirma que haverá uma inovação na ordem jurídica, ou seja, que à lei tem uma lacuna e o decreto irá preencher. O decreto executivo ocorre com a edição de atos secundários.

    ---------------------------------------------------------

    E= ERRADO 

    Como dito na "c", é expressão do princípio da legalidade. Outro erro: não é para veicular soluções para casos concretos, mas sim, ser um ato geral, de caráter abstrato.

    ---------------------------------------------------------

     

     

  • Os poderes administrativos são os que estão na administração pública, como o de polícia, o regulamentar, o disciplinar, o hierárquico etc.

    São instrumentos colocados nas mãos dos administradores para a execução de suas atividades.

    PODER REGULAMENTAR/NORMATIVO

    Hely Lopes Meirelles estabelecia que o poder regulamentar era competência do Chefe do Poder Executivo para fazer decretos, uma competência privativa. No entanto, atualmente, existem outros atos normativos que possuem essa

    função, como resolução, portaria, instrução normativa etc.

    A autora Maria Sylvia Zanella Di Pietro defende que a expressão “poder regulamentar” não resume toda a competência normativa da administração pública e dispõe que a expressão atual é “poder normativo”. O “poder normativo” seria, então,

    competência de toda administração pública para fazer atos normativos visando à correta aplicação da lei, como resoluções de agências reguladoras, instruções normativas de ministros ou outras autoridades e decretos dos Chefes do Poder Executivo. Logo, o “poder regulamentar” estaria dentro do “poder normativo”.

  • Os poderes administrativos são os que estão na administração pública, como o de polícia, o regulamentar, o disciplinar, o hierárquico etc.

    São instrumentos colocados nas mãos dos administradores para a execução de suas atividades.

    PODER REGULAMENTAR/NORMATIVO

    Hely Lopes Meirelles estabelecia que o poder regulamentar era competência do Chefe do Poder Executivo para fazer decretos, uma competência privativa. No entanto, atualmente, existem outros atos normativos que possuem essa

    função, como resolução, portaria, instrução normativa etc.

    A autora Maria Sylvia Zanella Di Pietro defende que a expressão “poder regulamentar” não resume toda a competência normativa da administração pública e dispõe que a expressão atual é “poder normativo”. O “poder normativo” seria, então,

    competência de toda administração pública para fazer atos normativos visando à correta aplicação da lei, como resoluções de agências reguladoras, instruções normativas de ministros ou outras autoridades e decretos dos Chefes do Poder Executivo. Logo, o “poder regulamentar” estaria dentro do “poder normativo”.

  • Em regra, o Poder Regulamentar não pode inovar na ordem jurídica. Porém há exceções em que é permitido ao Presidente da República a edição de decretos autônomos, conforme disciplina o seguinte artigo da CF:

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: [...]

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

  • Pedro TRT, a letra D tá errada pq o conceito de decreto autônomo tá errado.

    d) manifestação do princípio da legalidade, tendo em vista que a edição de decretos pelo Executivo se dá tanto pela edição de decretos regulamentares quanto para a edição de decretos autônomos (o correto seria decreto regulamentar), de caráter geral e abstrato, para suprir lacunas da lei.

  • A questão aborta o assunto poder normativo. Vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa "a": Correta. O poder normativo consiste no mecanismo que possui a Administração Pública para a edição de normas complementares à lei. No ordenamento jurídico pátrio, os decretos autônomos só são admissíveis em duas situações expressamente previstas no art. 84, VI da Constituição Federal, quais sejam, organização da administração federal quando não implicar aumento de despesa e extinção de função ou cargo público quando vagos.

    Alternativa "b": Errada. Somente a lei é capaz de inovar o ordenamento jurídico. Os regulamentos são editados para a fiel execução da lei, não podendo inovar o ordenamento jurídico, sob pena de violação ao princípio da legalidade. Conforme já mencionado no comentário da assertiva anterior, no Brasil só são admissíveis duas espécies de regulamentos autônomos.

    Alternativa "c": Errada. O poder regulamentar é subjacente à lei e tem como finalidade a viabilização e efetiva execução das leis. Aliás, visando impedir a indevida extensão do poder regulamentar, o art. 49, V, da Constituição Federal prevê a competência do Senado Federal sustar os atos normativos do Poder executivo que exorbitem o poder regulamentar.

    Alternativa "d": Errada. Consoante já mencionado, o poder regulamentar permite que o chefe do Executivo possa expedir decretos viabilizando a efetiva execução da lei, não podendo criar direitos ou impor obrigações aos indivíduos. No nosso ordenamento jurídico, como exceção, há apenas duas hipóteses de regulamentos autônomos previstos no art. 84, VI, da Constituição Federal.

    Alternativa "e": Errada. O poder regulamentar não pode ser usado para a edição de leis. Somente a lei é capaz de inovar no ordenamento jurídico, criando ou extinguindo obrigações ou direitos. Tal fato tem base no art. 5º, II da Constituição Federal: "ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei".

    Gabarito do Professor: A
  • Modernamente, não se concebe o poder regulamentar como sinônimo de poder normativo, tratando-se aquele, na verdade, de uma espécie deste último. Isto porque, além da edição de regulamentos, o Poder Normativo abarca a edição de outros tipos de atos normativos, a exemplo das deliberações, instruções e resoluções. Assim, diz-se que o Poder Regulamentar (espécie) é uma atribuição típica e exclusiva do chefe do Poder Executivo (em todas as esferas de Poder), enquanto que o Poder Normativo (gênero) é o poder geral conferido às autoridades públicas de editarem normas gerais e abstratas, nos limites da lei.

  • Quanto à alternativa "D", para complementar: O instrumento que pode suprir lacunas de lei e inovar na ordem jurídica em situações técnicas, desde que o legislador tenha estabelecido diretrizes gerais e autorizado a regulamentação, é o Regulamento Autorizado.

    Os decretos autônomos e regulamentares não suprem lacuna de lei. Decreto autônomo pode inovar, são atos normativos primários, ao contrário do decreto regulamentar que não pode fazer nada além de regulamentar outro instrumento normativo.

  • A Atuação que abrange a edição de decretos regulamentares sem inovação de mérito em face da lei regulamentada, embora também permita a edição de decretos autônomos em situações expressamente previstas.

    CORRETO: Via de regra o poder normativo é direcionado à edição de decretos regulamentares (atos gerais e abstratos) de efeito erga omnes, facilitando a compreensão do texto legal e não inovando no ordenamento jurídico. No ordenamento jurídico existem vários atos normativos, como deliberações, instruções normativas e regulamentos. Frequentemente tal poder é confundido com o poder regulamentar, entretanto, cabe ressaltar que regulamento é uma espécie de ato normativo privativo do chefe do executivo, expedido na forma de decreto. Os regulamentos podem ser executivos (para fiel execucão das leis - INDELEGÁVEIS) e autônomos (única exceção prevista no art 84 da CF/88, capaz de inovar no ordenamento jurídico - DELEGÁVEIS AO PGR, AGU e Ministros de Estado)

    B expressão do princípio da supremacia do interesse público, pois admite que o Executivo possa editar atos normativos quando houver omissão, voluntária ou involuntária, da legislação. Se há omissão, logo não há lei. ERRADO: Se editar um ato normativo sem que haja lei, ocorrerá inovação no ordenamento jurídico, e poder normativo tem por regra a "explicação da lei".

    C corolário do princípio da eficiência, tendo em vista que a agilidade da atuação do Executivo permite a edição de decretos para disciplinar a situação dos administrados de forma mais aderente à efetiva necessidade dos mesmos. ERRADO: Corolário do princípio da legalidade

    D manifestação do princípio da legalidade, tendo em vista que a edição de decretos pelo Executivo se dá tanto pela edição de decretos regulamentares quanto para a edição de decretos autônomos, de caráter geral e abstrato, para suprir a lacuna das leis ERRADO: decretos autônomos não suprem as lacunas da lei.Eles atuam substituindo as leis e assim inovando o ordenamento jurídico.

    E expressão dos princípios da celeridade e da eficiência, pois tem lugar para viabilizar a edição de decretos que veiculem soluções para casos concretos, diante da inexistência de previsão legal a respeito. Corolário do princípio da legalidade, e via de regra o poder normativo é utilizado para expedição de atos gerais e abstratos, e não para solução de casos concretos

  • MISERICÓRDIA

  • Gab.: Alternativa A

    PODER REGULAMENTAR: Faculdade de que dispõem os CHEFES DO EXECUTIVO (Pres da República, Gov e Prefeitos) de EXPLICAR A LEI para sua correta execução, OU DE EXPEDIR DECRETOS AUTÔNOMOS sobre matéria de sua competência ainda não disciplinada em lei. 

    Não pode RESTRINGIR, ALTERAR e nem AMPLIAR a lei.

    DECRETO REGULAMENTAR:

    Não INOVA o direito.

    NÃO CRIA direitos/obrigações que não estejam previstos em lei.

    DECRETO AUTÔNOMO:

    Editado diretamente do texto CONSTITUCIONAL

    INOVA o direito.

    Só é possível em uma situação: Art 84, VI, CF:

    1.1 - Org. e funcionamento da Adm Federal quando NÃO IMPLICAR AUMENTO DE DESPESAS NEM CRIAÇÃO OU EXTINÇÃO DE ÓRGÃOS PÚBLICOS.

    1.2 - Extinção de funções/cargos QUANDO VAGOS

    Governadores e Prefeitos também podem editar DECRETOS AUTÔNOMOS, desde que previstos nas Constituições Estaduais e Lei Orgânicas, respectivamente (Princípio da simetria)

  • Gab A

    DECRETO NÃO INOVA NO ORDENAMENTO JURÍDICO !

  • Gabarito: Letra A.

     

    O poder normativo é um gênero, e o regulamentar é uma das espécies, como também é espécie a expedição de decretos independentes ou autônomos. Os regulamentares, também chamados de executivos, são expedidos para dar fiel cumprimento às leis, ou seja, não são atos primários, destinam-se a melhorar a aplicação das leis (são atos secundários, portanto). Já os decretos autônomos fazem o papel de verdadeiras leis, isso porque inovam no ordenamento jurídico.

     

    Os autônomos devem ser expedidos em apenas duas hipóteses constitucionais. Para extinção de cargos ou funções, quando vagos. E para a organização e funcionamento da Administração, desde que não crie ou extinga órgãos ou implique aumento de despesas. É o que prevê o inc. VI do art. 84 da CF.

     

    A seguir, os erros:

     

    Na letra B, o poder regulamentar, de certa forma, até pode ser uma decorrência da supremacia do interesse público, isso porque os particulares devem observar os seus comandos, desde que o decreto, claro, esteja adstrito ao comando da lei. Mas esses atos normativos não se destinam a suprir omissões. As involuntárias são os esquecimentos do legislador, enfim, o legislador disse menos que gostaria de dizer. Mas, nem por isso, fica o chefe do Executivo a suprir essa lacuna.

     

    Na letra C, o poder normativo como decorrência da eficiência? Até pode ser, isso porque, com o decreto, a lei é tornada mais prática e de mais fácil aplicação, o que acelera a atuação dos administradores. Porém, não é para disciplinar a situação dos administrados. Não é com essa finalidade. É para dar fiel aplicação às leis, e estas podem ou não se referir diretamente à atuação dos administrados.

     

    Na letra D, suprir lacunas da lei? Esse não é o papel do regulamentar ou sequer do autônomo. O executivo é para melhorar a aplicação das leis, ou seja, para traçar regras dentro do que o legislador previamente estabeleceu. Já os autônomos podem ou não ser genéricos e abstratos, e não suprem lacunas. Por exemplo, o independente pode ser para extinguir cargos ou funções, quando vagos, e não é genérico.

     

    Na letra E, diante da previsão legal? Não é isso. O regulamentar é para dar fiel execução às leis. E os decretos não se destinam a soluções em casos concretos.

    FONTE: TEC COCNURSOS

  • Detalhe da Letra D

    O decreto regulamentar realmente complementa uma lei, não podendo inovar na ordem jurídica. Contudo, o decreto autônomo INDEPENDE de lei, pois retira sua validade da própria Constituição. O erro do Item é dizer que o decreto autônomo irá "suprir lacunas da lei", já que, como visto, ele independe dela.

  • B, C e E) Expressão do princípio da legalidade.

    D) O decreto regulamentar deve respeitar os limites legais. O decreto autônomo, por retirar sua validade diretamente da Constituição, inova o ordenamento jurídico.

  • DIREITO ADMINISTRATIVO: MATÉRIA ABENÇOADA.. sqn Uahuahuahuahuahauahuahauahauhaua 

  • O que me confundiu na A foi que sendo o poder normativo gênero, do qual o poder regulamentar é espécie, o normativo pode ser exercido por diversas autoridades, porém o regulamentar, em especial no decreto autônomo, é privativo do presidente (e por simetria por demais chefes do executivo). Logo como estaria correto dizer que o poder normativo exercido por ente público (não político) abrange decreto autônomo?

  • Ora consideram Poder Normativo e Poder Regulamentar a mesma coisa, ora não consideram... aí é só Deus na causa
  • GABARITO: A

    O Poder Normativo, assim denominado por Maria Sylvia Zanella Di Pietro, ou também conhecido como Poder Regulamentar, qualifica-se como o poder que a Administração possui de editar atos para complementar a lei, buscando sua fiel execução. O Poder Regulamentar se formaliza por Decreto, nos termos do art. 84, inc. IV da Constituição Federal.

  • Conceito identico ao de Poder regulamentar 

  • A FCC em suas questões considera o poder regulamentar um "braço" do poder normativo (e de fato ele é), porém não deixa muito explicito qual devemos abordar, por isso é importante memorizar as diferenças entre eles e seus conceitos.

    Exemplos:

    *Casos e hipóteses exclusivas do uso do Decreto Autonomo

    *P. Regulamentar > EXCLUSIVO do Executivo

    *P. Normativo > Pode ser delegado (Adm. Indireta > Orgao regulatorios, etc)

    *Vedado inovar ordenamento juridico, salvo Decretos Autónomos (nos casos específicos)

    Enfim, é um dos temas mais interpretativos do conteúdo. Por isso, não se prendam em definições objetivas pois a FCC gosta de aprofundar os conceitos e relacionar tanto com normativo quanto regulamentar.

    GABARITO: A

  • Essa questão traz a diferença de Poder regulamentar AUTÔNOMO e Poder regulamentar EXECUTIVO.

    O Poder regulamentar AUTÔNOMO - configura-se na edição dos decretos autônomos, capazes de INOVAR NA ORDEM JURÍDICA.

    Já o Poder regulamentar EXECUTIVO - dar fiel execução às leis. São atos infralegais, secundários e, por isso, NÃO INOVA NO ORDENAMENTO JURÍDICO

    Então, a assertiva: atuação que abrange a edição de decretos regulamentares sem inovação de mérito em face da lei regulamentada (PODER REGULAMENTAR EXECUTIVO), embora também permita a edição de decretos autônomos em situações expressamente previstas ( PODER REGULAMENTAR AUTÔNOMO) está correta

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução; (=DECRETO REGULAMENTAR EXECUTIVO - DRE = NÃO INOVA NO ORDENAMENTO JURÍDICO)

     

    VI – dispor, mediante decreto, sobre: (=DECRETO REGULAMENTAR AUTÔNOMO - DRA = INOVA NO ORDENAMENTO JURÍDICO)    

          

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;             

     

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;     

  • Edição de decretos não é poder regulamentar??
  • O Poder Normativo : refere-se à toda a capacidade normativa da Administração

    Pública, envolvendo não só a competência do Chefe do Poder Executivo para editar decretos

    regulamentares, mas também a competência das demais autoridades administrativas para a

    edição dos mais diversos tipos de normas administrativas.

    Gabarito A


ID
2910751
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Durante a execução de uma obra de construção de rodovia que contempla a implantação de um acesso para um bairro vizinho, considerado estratégico em razão da interligação com a zona industrial do município, algumas casas da região foram interditadas em razão do surgimento de rachaduras internas e externas, que demonstram danos estruturais nos imóveis. A empresa responsável pela execução das obras e pela posterior exploração da mesma é uma empresa pública estadual, que afirma não ter havido qualquer ação de seus funcionários que pudesse ter causado os danos verificados. Diante desse cenário,

Alternativas
Comentários
  • “A responsabilidade civil é a aplicação de medidas que obriguem alguém a reparar dano moral ou patrimonial causado a terceiros em razão de ato do próprio imputado, de pessoa por quem ele responde, ou de fato de coisa ou animal sob sua guarda (responsabilidade subjetiva), ou, ainda, de simples imposição legal (responsabilidade objetiva).” (Maria Helena Diniz 2003).

    “O conceito de nexo causal, nexo etimológico ou relação de causalidade deriva das leis naturais. É o liame que une a conduta do agente ao dano. É por meio do exame da relação causal que concluímos quem foi o causador do dano. Trata-se de elemento indispensável. A responsabilidade objetiva dispensa a culpa, mas nunca dispensará o nexo causal. Se a vítima, que experimentou um dano, não identificar o nexo causal que leva o ato danoso ao responsável, não há como ser ressarcida”.(Silvio de Salvo Venosa 2003).

  • Gabarito: E

    A Execução da obra pode ser direta, quando é feita pelo Estado; ou indireta, quando é feita por um particular. Se a execução for direta, a responsabilidade será objetiva e do próprio Estado. Se for indireta, será subjetiva e do particular.

    Fonte: Anotações da aula do professor Gustavo Scatolino.

  • Gabarito letra E

    -> Observe esta assertiva considerada correta pela FCC em outra questão:

    (FCC) Uma sociedade de economia mista prestadora de serviços públicos de abastecimento de água à população submete-se à responsabilidade extracontratual nos mesmos moldes da Administração direta, em razão do seu escopo de atuação, respondendo objetivamente pelos danos causados por seus agentes no exercício de suas atividades.

    -> Além disso, vale dizer que o nexo de causalidade é elemento indispensável para legitimar a responsabilidade civil. Imagine um policial que dispara um tiro na perna de um assaltante e este, em fuga, acaba, por si só, caindo em um rio, morrendo afogado. Qual é o nexo de causalidade entre o tiro do policial e a morte do assaltante?

  • Na responsabilidade civil do estado, deve existir: Ação =>Dano => Nexo Causal.

    Responsabilidade do Estado é objetiva.

    Responsabilidade do agente subjetiva, sendo necessária a comprovação de dolo ou culpa.

    No caso de omissão do Estado, é necessária a comprovação do dolo também.

    Ex. árvore cai em cima de seu carro. Para acionar o Estado será necessário comprovar evidência de que a arvore estava podre e que a Prefeitura, apesar de acionada várias vezes, não foi retirá-la. Isto é, comprovar a omissão do Estado. Nesse caso teríamos Ação =>Dano => Dolo => Nexo Causal.

    Na alternativa E - Gabarito

    indispensável demonstrar o nexo de causalidade entre os danos concretos sofridos pelos moradores e a ação ou omissão dos agentes públicos, para responsabilização da empresa pública. "

    Veja que o Nexo Causal sempre estará presente, na responsabilidade objetiva e na subjetiva.

    Fonte; meus resumos....

    Espero haver ajudado.

    Sorte a todos!

  • Discordo do gabarito. No caso descrito o dano ocorreu pelo só FATO DA OBRA. Nesses casos, não havendo culpa/dolo da pessoa jurídica de direito privado que a realizou, não há que se falar em responsabilização da mesma. Quem responde nesses casos é o Estado, de maneira objetiva.

  • GABARITO E

    Um pouquinho sobre RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO:

    Responsabilidade do Estado é objetiva: basta ser comprovado a existência do ato e o nexo (lícito ou ilícito);

    _______________________________________________________

    Risco Integral: nos casos de acidentes nucleares, ao meio ambiente e terrorismo;

    _______________________________________________________

    Risco Administrativo: caso fortuito ou força maior, culpa exclusiva da vitima e ato de terceiro, funcionam como causa excludente do dever de indenizar;

    _______________________________________________________

    Omissão Estatal: subjetiva, há a necessidade de comprovação de dolo ou culpa;

    1) ATOS OMISSIVOS = RESPONSANBILIDADE SUBJETIVA ( tem que comprovar culpa); 

    2) ATOS OMISSIVOS ESPECÍFICOS = RESPONSABILIDADE OBJETIVA ( Aqui o Estado ATUA no posição de agente GARANTIDOR, ou seja, é responsável pela INTEGRIDADE FÍSICA daqueles que estão sob sua custódia.)

    Ex: Detentos que morrem dentro da penitenciária= Estado RESPONDE OBJETIVAMENTE pela OMISSÃO ESPECÍFICA EM CUIDAR DOS QUE ESTÃO SOB SUA CUSTÓDIA.

    bons estudos

  • além do mais, na C existe um outro erro grosseiro: os funcionários da EMPRESA PÚBLICA não são detentores de vínculo estatutário, estão regidos, pois, pelas normas celetistas.

    bons estudos

  • Pensei que a empresa não tinha responsabilidade objetiva, já que no enunciado consta que ela vai explorar posteriormente a obra. Não seria empresa pública exploradora de atividade econômica, não? Alguém poderia esclarecer esse ponto?

  • Gabarito: E

    É muito importante e bastante cobrado pelas bancas a diferenciação da responsabilidade das estatais:

    1- Se forem prestadoras de serviços públicos: responsabilidade OBJETIVA.

    2- Se explorarem atividade econômica: responsabilidade SUBJETIVA.

     

    Como a empresa estadual é responsável pela execução das obras e pela posterior exploração da mesma, fica claro que explora atividade econômica e terá responsabilidade SUBJETIVA, sendo indispensável demonstrar o nexo de causalidade entre os danos concretos sofridos pelos moradores e a ação ou omissão dos agentes públicos, para sua responsabilização.

     

    Vejam as questões 967590-Vunesp e da Cespe: 911393, 321351, 315560 e 842190.

     

    Leia mais em: https://jus.com.br/artigos/29470/a-responsabilidade-civil-das-empresas-estatais

    MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 35. ed. São Paulo: Malheiros, 2009.

  • O nexo de causalidade é INPRESCINDÍVEL no caso de responsabilização objetiva e subjetiva!

  • Senhores, chamo atenção a um detalhe nesta questão:

    "A empresa responsável pela execução das obras e pela posterior exploração da mesma é uma empresa pública estadual, que afirma não ter havido qualquer ação de seus funcionários que pudesse ter causado os danos verificados."

    Nas lições de Marcelo Alexandrino e Vicente de paulo

    temos:

    "São dois aspectos a se observar nessa modalidade de responsabilidade:

    se o dano foi causado pelo denominado só fato da obra, ou se foi causado por má execução da obra; e b) se a obra está sendo executada diretamente pela administração pública ou se a execução está a cargo de um particular que tenha celebrado com o poder público um contrato administrativo com esse objeto (execução da obra).

    Na hipótese de ser o dano causado pelo só fato da obra, a responsabilidade extracontratual da administração pública é do tipo objetiva, na modalidade do "risco administrativo", independentemente de quem esteja executando a obra (se é a administração, diretamente, ou se a execução da obra foi confiada a um particular contratado).

    Em má execução é importante ver quem realiza.. se é particular ou a própria administração"...

    veja o exemplo descrito " pode ocorrer de, numa obra de perfuração e aberta de galerias para ampliação do metrô de. São Paulo” explosões. necessárias, a despeito de todas as precauções e comandos técnicos, provocar; rachaduras nas paredes das casas próximas. Nesse caso, os danos a essas casas ocasionados pelo só fato da obra, sem que haja culpa de alguém: quem responde pelo dano é a administração pública (responsabilidade civil objetiva), mesmo que a obra esteja sendo executada por um particular por ela contratado.

    (pág-934)

    #Nãodesista!

  • Gabarito: LETRA E

    Responsabilidade do Estado: É objetiva, mas é imprescindível demonstrar que houve conduta do agente público, dano e nexo de causalidade. Assim:

    Conduta: A conduta deve ser de determinado agente público que atue na qualidade de agente, ou que atue se aproveitando da qualidade de agente;

    Dano: Para que haja o dever de indenizar, é indispensável que haja um dano (jurídico), ou seja, um dano a bem tutelado pelo direito;

    Nexo de causalidade: O Estado se responsabiliza pelo dano, desde que a conduta que o causou tenha sido praticado por um agente.

    A doutrina ainda destaca duas formas de responsabilidade por obra pública:

    1º Responsabilidade decorrente de má execução da obra:

    -> caso a obra tenha sido executada pelo Estado: Responsabilidade objetiva;

    -> caso tenha sido executada por empreiteiro: Responsabilidade subjetiva.

    Obs.:José dos Santos entende que neste caso a responsabilidade do Estado será subjetiva, desde que se demonstre a não fiscalização do contrato por parte do ente público contratante.

    2º Responsabilidade pelo simples fato da obra:

    -> nesta situação, independentemente se a obra foi executada pelo Estado ou por empreiteiro, a responsabilidade será objetiva.

    Qualquer erro é só avisar!

  • Complementação acerca do tema

    TEORIA REGALISTA

    Regalista, ou Regaliana, a teoria que não admite a responsabilização civil do Estado por seus atos. A teoria da irresponsabilidade patrimonial, como é mais conhecida, proclama que o Estado, por defender o interesse da coletividade, não estaria obrigado a reparar os danos que causasse aos particulares.

    ]

    fonte

  • Alguém sabe por que a A está errada?

  • Não importa se é empresa pública ou privada.

    A única coisa que importa para acertar a questão é saber que o dano foi causado pelo SÓ FATO DA OBRA. Significa que não foi um dano por má execução da obra.

    "A empresa responsável pela execução das obras e pela posterior exploração da mesma é uma empresa pública estadual, que afirma não ter havido qualquer ação de seus funcionários que pudesse ter causado os danos verificados".

    Nesse tipo de dano a responsabilidade é OBJETIVA (risco administrativo), independentemente de quem está realizando a obra.

    Assim, basta demonstrar o nexo de causalidade + dano.

  • RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO POR OBRA PÚBLICA

    Aqui não há uma prestação de serviço público por não ser contínua.

    Responsabilidade pela má execução da obra:

    1)Caso a obra seja realizada pelo estado, este responde objetivamente;

    2)Caso a obra seja realizada por empreiteira, a responsabilidade será subjetiva e poderá existir a responsabilidade por omissão (resp. subjetiva) do estado nos casos em que ele não fiscaliza;

    Responsabilidade pelo simples fato da obra

    O estado responde objetivamente

    OBS: Responsabilidade Objetiva imprescinde (precisa) da comprovação: conduta - nexo – dano

  • Bruno Ferre Pro , a letra A está errada pois independe de demonstração de dolo ou de culpa. Elementos que são indispensáveis: conduta + dano + nexo de causalidade.

  • A questão trata de responsabilidade por obra pública, que tem regramento diferenciado.

    Se o dano decorre da (má) execução da obra, a responsabilidade poderá será:

    Se o fato decorre da simples existência da obra, a responsabilidade é do "dono" ou "encomendador" dela, no caso, o Estado, sendo, assim, de natureza objetiva.

    Ex. de fonte:

    Dessa forma, como o enunciado não diferenciou a origem do dano, se pela execução ou pela simples existência, não dá para julgá-la seguramente.

  • Gabarito, letra E.

    No meu entendimento, a responsabilidade objetiva da empresa em questão não advém do artigo 37, § 6º, da Constituição, por duas razões:

    (i) a empresa pública é pessoa jurídica de direito privado que se submete ao mesmo regramento a que se submetem as demais pessoas jurídicas de direito privado exploradoras de atividade econômica (ver artigo 173, da Constituição);

    (ii) a empresa pública em questão não é uma prestadora de serviço público (se fosse, estaria submetida ao artigo 37, § 6º), mas de atividade econômica.

    Há responsabilidade objetiva no caso, contudo, por força do Código Civil, que dispõe:

    "Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

    Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem".

    A atividade desenvolvida pela empresa traz, naturalmente, riscos para os direitos de terceiros, de modo que ela responderá objetivamente. Em que pese haja, então, responsabilidade objetiva, com fulcro no Código Civil, é imprescindível que se demonstre nexo de causalidade entre os danos concretos sofridos pelos moradores e a ação ou omissão da empresa, por meio de seus agentes.

  • Galera, tomem cuidado com os comentários da Paula Bizama, que diz que em caso de omissão é necessário dolo da administração (na verdade basta culpa em sentido estrito), e do Danilo, que afirma que a responsabilidade é subjetiva nesse caso (continua sendo objetiva: Estado construindo rodovia -> dano -> responsabilidade objetiva)

  • Vejo gente comentando de forma errada essa questão.

    A responsabilidade alegada no caso é pela má execução de obra pública.

    Quando isso acontece, é preciso atentar para quem está executando o serviço:

    Se for o Estado, a responsabilidade é objetiva.

    Se for um particular, por meio de contrato administrativo, a responsabilidade é subjetiva. (Se for o fato de exploração de atividade econômica e não de serviço público que, no caso, seria objetiva).

  • Tanto a responsabilidade objetiva quanto a responsabilidade subjetiva deve comprovar:

    dano

    nexo

    conduta 

  • LETRA E

  • No caso retratado no enunciado da questão:
    Durante a execução de uma obra de construção de rodovia, algumas casas da região foram interditadas em razão do surgimento de rachaduras internas e externas, que demonstram danos estruturais nos imóveis. No caso em tela, há informação de que a empresa responsável pela execução das obras e pela posterior exploração da mesma é uma empresa pública estadual e que a mesma afirma não ter havido qualquer ação de seus funcionários que pudesse ter causado os danos verificados. Ressalte-se que o gabarito da questão foi elaborado considerando que a referida empresa pública é prestadora de serviço público, acarretando a aplicação do art. 37, §6º da Constituição Federal, com a regulamentação de responsabilidade objetiva.

    Diante desse cenário, vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa "a": Errada. Ao contrário do que afirma a assertiva, a empresa pública poderá ser responsabilizada desde que demonstrado o nexo de causalidade entre os danos sofridos pelos moradores e a ação/omissão dos agentes públicos.

    Alternativa "b": Errada. Em que pese a possibilidade de responsabilização da empresa pública pelos danos causados aos imóveis que apresentaram rachaduras, tal responsabilização depende de demonstração do nexo de causalidade e da ação/ omissão dos agentes.

    Alternativa "c": Errada. A responsabilização da empresa pública não está condicionada ao vínculo que mantém com seus agentes. Aliás, os agentes públicos que atuam na estrutura das empresas estatais são classificados como empregados públicos, regidos pela CLT.

    Alternativa "d": Errada. Em sentido oposto ao contido na assertiva, para que ocorra a responsabilização da empresa pública é necessário que seja demonstrado o nexo de causalidade.

    Alternativa "e": Correta. A empresa pública será responsabilizada pelos danos desde que demonstrado o nexo de causalidade e a ação/ omissão dos agentes.

    Gabarito do Professor: E
  • Teoria do risco administrativo: a responsabilidade é objetiva, mas admite causa excludente de responsabilidade. Logo, se o Estado provar que não foi ele o causador do dano, ele não responde. 

    A lei ou a Constituição estabelece como requisitos para a caracterização da responsabilidade do Estado a conduta, o nexo e o dano (a causa excludente pode excluir o nexo).

    Teoria do risco integral: não admite causa excludente de responsabilidade. O Estado será sempre responsável (não interessa se teve culpa ou não, se a vítima incorreu em culpa ou não). ex.: dano nuclear, DPVAT, dano ambiental.

    Quanto às obras públicas:

    Lei n. 8.666/93, art. 6º “Para os fins desta Lei, considera-se:

    I - Obra - toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta;"

    Aqui temos duas hipóteses:

    I - Se o dano decorre da própria obra: aplicação da CF, art. 37, § 6º (RE n. 113.587). Ex.: desvalorização imobiliária decorrente da construção de um viaduto próximo a uma residência (lembre que aquele que se considere lesado deverá reclamar e comprovar a existência do dano).

    II - Se o dano decorre da execução da obra – exemplo: tijolo atinge um pedestre. Hipóteses: 

    a) Obra executada por pessoa jurídica de direito público: responsabilidade civil objetiva.

    b) Obra executada por pessoa jurídica de direito privado: responsabilidade civil subjetiva: Lei n. 8.666/93, art. 70: “O contratado é responsável pelos danos causados diretamente à Administração ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento pelo órgão interessado”. 

  • prescinde = dispensar

  • A) a empresa estatal não poderá ser responsabilizada, salvo se comprovada culpa de seus funcionários, já que não se submete à modalidade objetiva de responsabilidade. ERRADO. As empresas públicas prestadoras de serviços públicos (como é o caso da empresa que executou a obra pública) também se submetem à responsabilidade civil OBJETIVA do Estado.

    B) cabe à empresa estatal o integral ressarcimento dos danos causados às residências, seja em função do vínculo estatutário, seja porque a responsabilidade objetiva prescinde de demonstração de nexo causal e culpa dos agentes. ERRADO. Quem trabalha em empresa pública é empregado público, que, em regra, se submete a regime CELETISTA, e não ESTATUTÁRIO, como afirmou o item.

    C) deverá a empresa estatal responder objetivamente pelos danos causados, desde que fique demonstrado que foi um de seus funcionários públicos, detentores de vínculo estatutário, que deu causa aos danos. ERRADO. A responsabilidade objetiva prescinde da demonstração de culpa do agente público que praticou a conduta lesiva.

    D) não é necessária a comprovação de culpa ou de nexo de causalidade, desde que concretamente comprovados os danos, para que a empresa seja responsabilizada objetivamente. ERRADO. A responsabilidade objetiva é reconhecida mediante comprovação de: a) conduta; b) dano; e c) nexo de causalidade entre a conduta do agente público e o dano causado.

    C) é indispensável demonstrar o nexo de causalidade entre os danos concretos sofridos pelos moradores e a ação ou omissão dos agentes públicos, para responsabilização da empresa pública.a empresa estatal não poderá ser responsabilizada, salvo se comprovada culpa de seus funcionários, já que não se submete à modalidade objetiva de responsabilidade. CERTO.

  • Gabarito: E

    EP e SEM prestadora de serviço púb --> responsabilidade objetiva --> dano, nexo, conduta

    EP e SEM atividade econômica --> responsabilidade subjetiva --> dano, nexo, conduta, dolo/culpa

  • Na teoria do risco administrativo é necessário o ADN (ação - dano - nexo) para ser caracterizada a responsabilidade objetiva do Estado e isso independe de dolo ou culpa do agente. Todavia, agindo o agente com dolo ou culpa o Estado entrará com uma ação de regresso.

    Vale ressaltar que a teoria dos riscos administrativos comporta os excludentes e os atenuantes da responsabilidade objetiva do Estado

    Excludentes

    . Caso fortuito ou força maior

    . Culpa exclusiva da vitima

    Atenuantes

    . Cupa concorrente da vítima

    Bons estudos

  • GAB.: E

    DICA: Independentemente da responsabilidade ser objetiva ou subjetiva, não há imputação sem nexo causal. O nexo é indispensável para atribuir determinada conduta a determinado ente, ainda que não se discuta o vínculo subjetivo.

  • Gabarito E.

    Entendo que essa questão refere-se a dano pelo simples fato da obra. Então,

    Da Responsabilidade pelo simples fato da obra

    Neste caso, a obra causa o dano sem que tenha havido culpa de alguém, ou seja, o dano não decorre de sua má execução, mas sim da existência da obra. Com efeito, o simples fato de a obra existir poderá vir a causar um dano ao particular. Assim, é irrelevante saber quem está executando a obra. Ocorrendo o prejuízo, ter-se-á a responsabilidade objetiva do Estado (ente Estatal).

    Fonte: jusbrasil

  • No caso retratado no enunciado da questão:

    Durante a execução de uma obra de construção de rodovia, algumas casas da região foram interditadas em razão do surgimento de rachaduras internas e externas, que demonstram danos estruturais nos imóveis. No caso em tela, há informação de que a empresa responsável pela execução das obras e pela posterior exploração da mesma é uma empresa pública estadual e que a mesma afirma não ter havido qualquer ação de seus funcionários que pudesse ter causado os danos verificados. Ressalte-se que o gabarito da questão foi elaborado considerando que a referida empresa pública é prestadora de serviço público, acarretando a aplicação do art. 37, §6º da Constituição Federal, com a regulamentação de responsabilidade objetiva.

    Diante desse cenário, vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa "a": Errada. Ao contrário do que afirma a assertiva, a empresa pública poderá ser responsabilizada desde que demonstrado o nexo de causalidade entre os danos sofridos pelos moradores e a ação/omissão dos agentes públicos.

    Alternativa "b": Errada. Em que pese a possibilidade de responsabilização da empresa pública pelos danos causados aos imóveis que apresentaram rachaduras, tal responsabilização depende de demonstração do nexo de causalidade e da ação/ omissão dos agentes.

    Alternativa "c": Errada. A responsabilização da empresa pública não está condicionada ao vínculo que mantém com seus agentes. Aliás, os agentes públicos que atuam na estrutura das empresas estatais são classificados como empregados públicos, regidos pela CLT.

    Alternativa "d": Errada. Em sentido oposto ao contido na assertiva, para que ocorra a responsabilização da empresa pública é necessário que seja demonstrado o nexo de causalidade.

    Alternativa "e": Correta. A empresa pública será responsabilizada pelos danos desde que demonstrado o nexo de causalidade e a ação/ omissão dos agentes.

    Gabarito do Professor: E

  • GABARITO: E

    No Brasil, vigora a responsabilidade objetiva do Estado, na modalidade risco administrativo, nos termos do art. 37, §6° da CF. Para que gere a responsabilidade civil do Estado, é exigido a presença dos seguintes requisitos: conduta, dano e nexo causal. Dessa maneira, caso alguém deseje obter o ressarcimento por algum dano causado pelo Estado, em decorrência de uma ação comissiva, deverá comprovar que existiu a conduta de um agente público agindo nessa qualidade; que ocorreu um dano e que existe nexo de causalidade entre a conduta do agente público e o dano sofrido, ou seja, que foi aquela conduta do agente estatal que gerou o dano.

    Ademais, é admitido o abrandamento ou até mesmo a exclusão da responsabilidade objetiva se coexistirem atenuantes ou excludentes que atuem sobre o nexo de causalidade.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • Tem uma obra acontecendo do lado da sua casa, nos termos propostos pela questão. Sua casa começa a apresentar rachaduras. Você tem que provar a CULPA de algum pedreiro, construtor? Jamais. Esse posicionamento vem da falta de uma visão integrada do direito civil e do direito administrativo. Dizer que o agente é PJ de direito privado que atua exercendo atividade econômica não significa responsabilidade subjetiva, MAS que ele responde nos termos em que os demais concorrentes do setor privado responderiam. Agora pergunto: como uma EMPRESA COMUM responderia? Teoria do risco/proveito, meus caros. É CLARO que a responsabilidade seria objetiva: a prova é a do nexo causal. A mesma coisa acontece com os bancos (CEF/BB), que saem da responsabilidade objetiva no contexto administrativo para responder objetivamente com respaldo no CDC.

  • Para haver responsabilidade civil, há que haver DANAÇÃO!

    DAno

    Nexo de causalidade

    AÇÃO ou omissão

  • Seja responder objetiva ou subjetivamente, tem que ter a linha do nexo causal! O que adianta , por ex, ter culpa um servidor, se a conduta dele não foi a que , efetivamente, causou aquele resultado?!

  • Li os comentários e continuei sem entender o erro da C. Alguém me ajuda?

  • Alguem achou o erro da C ?

  • Yuri e Karine, a empresa responde objetivamente, como se o Estado fosse! Portanto, não há que se falar em demonstração de culpa de funcionário, que só é verificada quando a empresa for demandá-lo de forma regressiva.

    Quanto a vínculo estatuário, nada a ver isso!

  • Karina Borba, acredito que o erro da alternativa C está que a empresa pública pode ter servidor contratado por meio da CLT. Se tiver servidor contratado por meio da CLT e estatutário ambos serão servidores, e não apenas estatutários.

    FCC sempre com questões maliciosas.

    Importante destacar que tanto a responsabilidade objetiva como a subjetiva dependem do nexo de causalidade e ação ou omissão da administração pública por meio dos seus funcionários. Se a omissão for específica, será o caso de responsabilidade objetiva.

    Espero te ajudado.

  • Dano decorrente da Obra em si - ex desvalorização dos imóveis - Resp Objetiva

    Dano Decorrente na execução da OBRA - Ex: tijolo na cabeça do pedestre - Resp Subjetiva

  •  

    Responsabilidade objetiva: Conduta + Dano + Nexo causal

    Responsabilidade SUBJETIVA: Conduta + Dano + Nexo causal + DOLO ou CULPA

     

    Em um fórum no interior do Estado do Ceará, no horário de expediente, o cidadão e jurisdicionado João, que possui mobilidade reduzida, em razão de acidente, descia com sua cadeira de rodas, pela rampa de entrada que garante acessibilidade à pessoa com deficiência, quando foi atingido por um carrinho cheio de autos de processos que era empurrado pelo técnico judiciário José, que se distraiu quando seu celular tocou. João foi arremessado ao chão, sofrendo lesões em sua perna que geraram a necessidade de intervenção cirúrgica.

    incide a responsabilidade civil objetiva, por parte do Estado do Ceará, e é desnecessária a comprovação do DOLO OU CULPA de agente público;

     

     

    A incorreta manutenção no sistema de esgoto de determinado município causou o rompimento da tubulação e vazamento de efluentes, que avançaram para as instalações de um estabelecimento comercial, ensejando a necessidade de interdição para descontaminação. O Poder Público, se demandado a indenizar os prejuízos verificados, estará sujeito à responsabilidade

    objetiva, sendo necessário, contudo, que o autor da ação demonstre a ocorrência de danos concretos e do nexo de causalidade com o evento.

    A responsabilização civil dos agentes públicos exige, necessariamente, independentemente de outros requisitos, a

    demonstração do nexo de causalidade entre a CONDUTA DOS AGENTES e os danos causados ao erário ou a terceiros.

     

     

     

    Q311820

    A omissão na prestação do serviço tem levado à aplicação da teoria da culpa do serviço público, por uma CULPA ANÔNIMA, não individualizada, e por um dano que decorreu da omissão do poder público. Assinale a alternativa que traduz uma hipótese de culpa do serviço, que gera responsabilidade civil do Estado.

    CULPA ANÔNIMA          ***  DEMONSTRAR  a  CULPA +  DANO + NEXO DE CAUSALIDADE

     

    Danos causados por enchentes, demonstrando-se que os serviços de limpeza dos rios ou dos bueiros teriam sido suficientes para impedir a enchente.

    SUBJETIVA (omissão, COMPROVAR SERVIÇO intempestivo, inadequado)

    Culpa Administrativa = Teoria Subjetiva, basta o mau funcionamento, inexistência ou retardamento do serviço.

  • O erro da assertiva "C" consiste em mencionar que empresa estatal tem servidor público de vínculo estatutário.

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:   

     

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa

     

    1) EMPRESA PÚBLICA E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA PRESTADORA DE SERVIÇO PÚBLICO: RESPONSABILIDADE OBJETIVA - DANO, NEXO DE CAUSALIDADE & CONDUTA 


    2) EMPRESA PÚBLICA E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA PRESTADORA DE SERVIÇO PÚBLICO QUE PRESTA ATIVIDADE ECONÔMICA: RESPONSABILIDADE SUBJETIVA - DANO, NEXO DE CAUSALIDADE, CONDUTA & DOLO-CULPA 

  • Precisamos da ação, do dano e do nexo de casualidade entre as duas coisas para responsabilizar objetivamente o estado. Posso está errada.

  • A responsabilidade civil do Estado é CON DANONE.

    Conduta

    Dano

    Nexo Causal

  • Gabarito: E

    RESUMO sobre  RESPONSABILIDADE ADMIN. DO ESTADO.

    A TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO o Estado, em regra, responde objetivamente pelos danos que seus agentes causarem a terceiros. É um "tripé" onde deve haver: CONDUTA, DANO E NEXO DE CAUSALIDADE.

    "Art. 37 - {...} § 6o As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    embora o texto constitucional traga apenas menção a terceiros, a doutrina majoritária defender que sejam terceiros

    há fatores que podem excluir essa responsabilidade ou atenuar.

    CASO FORTUITO

    FORÇA MAIOR

    CULPA DE TERCEIROS (se divide em duas)

    culpa exclusiva -----> vai excluir a responsabilidade do Estado

    culpa concorrente---> vai atenuar a responsabilidade do Estado

  • (CERTO) Há duas formas de ver essa questão:

    1)     Considerar que a empresa é mera contratada para execução da obra: nesse caso o dano poderia decorrer de má execução ou simples fato da obra

    a.      Má execução: já que a obra está sendo feita pela empresa (execução indireta), a própria empresa responderia (só que subjetivamente e com responsabilidade subsidiária do Estado)

    b.      Fato da obra: o próprio Estado responde objetivamente

    Nesse cenário, uma vez que a questão não falou nada sobre má execução, seria possível entender pela responsabilidade do Estado pelo simples fato da obra, mas essa opção não está entre as alternativas.

     

    2)     Considerar que a empresa é uma concessionária contratada para executar a obra e explorar o serviço: por ser concessionária, ela responderia de forma objetiva (art. 2º, III, Lei 8.987/95 c/c art. 37, §6º, CF)

    Aqui reside a resposta correta para a questão.


ID
2910754
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quando um agente público comete ato de improbidade, sabe-se que

Alternativas
Comentários
  • a) se trata de servidor público estatutário ou celetista, admitidos mediante concurso público, não sendo indispensável a comprovação de conduta dolosa para aquela configuração. mentira! pode ser particular, mesário, o diabo... se for artigo 10 cabe culpa, logo dispensável o dolo! 

     b) o terceiro que tiver participado, induzido ou concorrido para a prática do ato poderá sofrer as sanções previstas na mesma lei. verdade menino!

     c) para sua condenação é indispensável a comprovação de dolo, independentemente da modalidade... é só o artigo 10, que cabe culpa!

     d) agiu com a reprovável quebra de confiança, configurando dolo presumido... olhe o entendimento dos tios do STJ, dizem que ñ há ato/responsabilidade objetiva na lei de improbidade! (tem que ter o dolo ou a culpa).

     e) sua conduta culposa é suficiente para aplicação de algumas penalidades acessórias, mas não admite a tipificação como uma modalidade individualizada de ato de improbidade. olhe a miseria do  artigo 10 de novo, que cabe culpa!

  • GABARITO: B

     

    Lei 8.429/92

     

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

     

    ----------------------------------------------------

     

    Para a caracterização do ato de improbidadade:

     

    Enriquecimento ilícito ---> DOLO

    Prejuízo ao Erário ---> DOLO ou CULPA

    Atenta contra os princípios ---> DOLO

  • Gabarito - B

     

    a) Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

     

    b) Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

     

    c) Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1o desta lei, e notadamente:

     

    d) Não existe essa de dolo presumido, vez que a responsabilidade dos agentes ou particulares enquadrados na LIA é sempre subjetiva por necessitar da comprovação dolo ou da culpa.

     

    e) Vide (C).

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • MODALIDADES DA IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

     

     

    ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

    • Elemento subjetivo - Dolo.

    • Quem é beneficiado é o próprio indivíduo que pratica o ato, logo, traz o benefício para si.

    •  Verbos com sentido de posse - Receber / Perceber / Adquirir / Incorporar / Aceitar / Utilizar bem público para fim particular.

     

    LESÃO AO ERÁRIO

    • Elemento subjetivo - Dolo ou culpa.

    • Quem é beneficiado é outro indivíduo, logo, traz o benefício para outrem.

    • Atos - Facilitar / Permitir / Doar / Frustrar licitação / Frustrar processo seletivo.

     

    ATENTAR CONTRA PRINCÍPIOS

    • Elemento subjetivo - Dolo.

    •  Ninguém é beneficiado de maneira direta, mas a Administração Pública resta prejudicada em razão dos atos desta natureza.

    • Atos que atentam contra princípios  ↓

    → Fuga de competência 

    → Retardar ou deixar de praticar ato de ofício

    → Quebra de sigilo.

    → Negar publicidade.

    → Frustar concurso público.

    → Deixar de prestar contas.

    → Deixar de cumprir requisitos de acessibilidade.

  • GABARITO: B.

  • A lei é clara: as figuras para terceiros circunscrevem-se a duas ações: "induzir" ou "concorrer". Indução é o ato de persuadir, seduzir. Concorrência é o ato de cooperar, contribuir.

  • Um dos erros da letra A é que nem sempre o agente público será admitido por concurso, como, por exemplo, quando contratado por processo seletivo, ou cargo em commissão. Mesmo nestas hipóteses, responderá por improbidade.

  • Ato de improbidade

    a)     Os agentes públicos –

    -Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior

     

    b)     Terceiros que mesmo não sendo agente público , induzam ou concorram para pratica do ato de improbidade administrativa ou dele se beneficiem sob qualquer forma direta ou indireta .

     

    É inviável a propositura de ação civil de improbidade administrativa “exclusivamente” contra particular , sem a concomitante presença de agente publico no dolo passivo da demanda.

    Para que terceiro seja responsabilizado pelas sanções da lei 8.429 é indispensável que seja identificado algum agente publico como autor do ato de improbidade .

    Assim , não é possível a propositura de ação de improbidade exclusivamente contra o particular , sem concomitante presença de agente publico no dolo passivo .

  • essa aí é pra pegar quem decorou o macete BEIÇO e julgou errada

  • Quando um agente público comete ato de improbidade, sabe-se que

    SÃO ADMINITIDOS AGENTES PÚBLICOS, SERVIDOR OU NÃO, DE MANEIRA TRANSITÓRIA OU ATÉ SEM REMUNERAÇÃO. OS AGENTES PÚBLICOS SÃO OS ESTATUTÁRIOS, EMPREGADOS PÚBLICOS, AGENTES POLÍTICOS CONTRATADOS TEMPORARIAMENTE (MESÁRIO) E PARTICULARES EM COLABORAÇÃO COM A ADM.

    NÃO SÃO TODAS AS MODALIDADES QUE SÃO SOMENTE DOLOSAS.

    ATOS QUE CAUSEM ENRIQUECIMENTO ILÍCITO: DOLOSO

    ATOS QUE CAUSEM RESSARCIMENTO AO ERÁRIO: DOLOSO E CULPOSO

    ATOS QUE ATENTAM CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADM. PÚBLICA: DOLOSO E CULPOSO.

    NÃO EXISTE DOLO PRESUMIDO . NÃO HÁ NECESSIDADE OBJETIVA NA LEI DE IMPROBIDADE (STJ 414.697)

    ADMITE TIPIFICAÇÃO DE MODALIDADE INDIVIDUALIZADA. ADMITINDO FORMA CULPOSA E DOLOSA

  • Classificação dos atos de improbidade..  

     Enriquecimento ilícito:

       ⮩ Conduta dolosa.

       ⮩ Perda da função pública.

       ⮩ Deve perder os bens ilícitos.

       ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos.

       ⮩ Multa de até 3X o valor do acréscimo patrimonial.

       ⮩ Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 10 anos.

       Prejuízo ao erário:

       ⮩ Conduta dolosa ou culposa.

       ⮩ Perda da função pública.

       ⮩ Pode perder os bens ilícitos.

       ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.

       ⮩ Multa de até 2X o valor do dano.

       ⮩ Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 5 anos.

       Atentam contra os princípios administração:

       ⮩ Conduta dolosa.    

       ⮩ Perda da função pública.

       ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos.

       ⮩ Multa de até 100X a remuneração do agente.

       ⮩ Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 3 anos.

       Concessão ou Aplicação Indevida de BFT (Benefício Financeiro ou Tributário) (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016):   

        ⮩ Conduta dolosa 

        ⮩ Perda da função pública.

        ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.

        ⮩ Multa de até 3X o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.

  • Sobre a alternativa A, vale lembrar que duas negações equivalem a uma afirmação:

    se trata de servidor público estatutário ou celetista, admitidos mediante concurso público, não sendo indispensável a comprovação de conduta dolosa para aquela configuração.

    não sendo indispensável = sendo dispensável

    então fica: ... sendo dispensável a comprovação de conduta dolosa ...

    Errado, pois nos casos de violção dos principios e enriquecimento ilícito deve haver dolo.

  • A questão se relaciona com o assunto "sujeito ativo" do ato de improbidade administrativa. Vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa "a": Errada. O art. 1°, caput, da Lei 8.429/92 afirma que a improbidade administrativa pode ser praticada por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta, fundacional ou autárquica  de qualquer dos Poderes da União, Estados ou Municípios e de empresas incorporadas ao patrimônio público.  O art. 2° da mesma lei estabelece que "Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior".

    Alternativa "b": Correta. Conforme previsto art. 3° da Lei 8.429/92, além dos agentes públicos, particulares também podem responder por ato de improbidade administrativa, desde que se beneficiem ou concorram para a prática do ato.

    Alternativa "c": Errada. A Lei 8.429/92 estabelece três espécies de atos de improbidade: atos que geram enriquecimento ilícito, atos que causam danos ao erário e atos que atentam contra os princípios da administração pública. Tais atos estão previstos nos artigos 9°, 10 e 11 da referida lei, respectivamente. Ressalte-se os atos de improbidade que causam lesão ao erário podem ser sancionados a título de dolo ou culpa, sendo que os demais somente admitem a modalidade dolosa.

    Alternativa "d": Errada. Conforme mencionado no comentário da assertiva anterior, os atos de improbidade administrativa previstos no art. 10 da Lei 8.429/92 podem ser sancionados a título de dolo ou culpa. Os demais atos de improbidade exigem a comprovação de má-fé do agente, ou seja, a atuação dolosa.

    Alternativa "e": Errada. Somente os atos de improbidade administrativa que causam lesão ao erário, previstos no art. 10 da Lei de Improbidade Administrativa, admitem a modalidade culposa. Para a aplicação de sanções para os demais atos de improbidade, exige-se a comprovação de dolo.

    Gabarito do Professor: B
  • GABARITO: B

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

  • Sujeito ativo: Agente publico/ Particular beneficiado (Concorra/ Induza/ Beneficie)

  •  Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    G: B

  • Enriquecimento ilícito ---> DOLO

    Prejuízo ao Erário ---> DOLO ou CULPA

    Atenta contra os princípios ---> DOLO

    Atos de concessão indevida de benefícios financeiros ou tributários ---> DOLO

  • a questão tem como base a o artigo:

     

     Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

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  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.
     

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 3º  As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    FONTE:  LEI Nº 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992.

  • Sujeito ativo

    --> agente público (sentido amplo)

    --> terceiro

    Espécies

    --> enriquecimento ilícito (dolo)

    --> lesão ao erário (dolo/culpa)

    --> concessão de benefício financeiro/tributário (dolo)

    --> atentam contra princípio (dolo)

    Prescrição ação ressarcimento

    --> dolo: inprescritivel

    --> culpa: prescritivel

    Gaba b

  • quem me dera uma questão assim

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 3º  As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

  • Gabarito: B

    Principais Regras da Lei de Improbidade com base nas questões que já respondi:

    Denunciação Caluniosa: Todos aqueles que querem denunciar o agente público por achar que ele está comentando ato de improbidade, a estas pessoas terão: Detenção de 6 a 10 meses e multa.

    Sujeito Ativo: Aquele que pratica ou vai responder pelo ato de improbidade. São eles: Agente público (até o estagiário responde – basta você ter um pedacinho do seu dedo dentro da administração pública), os herdeiros até o limite da herança e o particular (Lembre-se, o particular sozinho não responde, ele tem que ter coagido alguém do serviço público ou ter um mínimo de vínculo com a administração)

    Atos de Improbidade: Art 9 (Enriquecimento Ilícito), Art 10 (Dano ao Erário) e Art 11 (Ferir os princípios da administração pública). Lembre-se, todos eles podem ser dolosos, exceto o dano ao erário que pode ser doloso ou culposo. Em relação aos artigos, não decorem, pois, as bancas colocam exemplos do dia a dia para vocês interpretarem. Geralmente os casos são: Art 9 (Você usar/utilizar/perceber vantagem econômica), Art 10 (Fraudes em licitações, vender imóvel abaixo do valor de mercado ou alugar acima do valor e permitir outra pessoa que se enriqueça ilicitamente) e Art 11 (Fraudes em concursos públicos, falta de prestação de contas, desrespeito a lei de acessibilidade etc).

    Penas dos Atos de Improbidade: Existe um joguinho que eu sempre faço e vocês podem encontrar na internet, ou se preferir, eu posso encaminhar (basta falar comigo no privado no perfil). Mas os principais que vocês devem lembrar são: Suspensão dos Direitos Públicos (8 a 10, 5 a 8 e 3 a 5 para cada artigo 9,10 e 11) e Multas (Até 3x, Até 2x e Até 100x), que são os mais cobrados.

    Declaração de Bens: Deve ser mantida atualizada. Declara-se tudo, exceto utensílios domésticos, como talheres. A não declaração ou falsa declaração implica em demissão a bem do serviço público (Não é exoneração).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português e direito constitucional. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • A questão C, nos dias atuais, estaria correta ante à mudança na Lei de Improbidade Administrativa promovida pela Lei 14.230/2021, considerando que somente será caracterizado ato de improbidade aqueles que estiverem eivados de dolo (específico):

    Art. 1º O sistema de responsabilização por atos de improbidade administrativa tutelará a probidade na organização do Estado e no exercício de suas funções, como forma de assegurar a integridade do patrimônio público e social, nos termos desta Lei.     

    Parágrafo único. .       

    § 1º Consideram-se atos de improbidade administrativa as condutas dolosas tipificadas nos arts. 9º, 10 e 11 desta Lei, ressalvados tipos previstos em leis especiais.      

    § 2º Considera-se dolo a vontade livre e consciente de alcançar o resultado ilícito tipificado nos arts. 9º, 10 e 11 desta Lei, não bastando a voluntariedade do agente.       


ID
2910757
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Suponha que o Município tenha se defrontado com situação de calamidade pública, em função de fortes chuvas na região metropolitana, necessitando realizar obras emergenciais de contenção. Ocorre que a Lei Orçamentária Anual (LOA) vigente não contempla dotações orçamentárias específicas para suportar as despesas correspondentes. Diante desse cenário e de acordo com as disposições constitucionais e legais pertinentes,

Alternativas
Comentários
  • Isso acontece direto em Santos -SP e também em São Vicente -SP. Não combatem a causa do problema, são reativos. Possivelmente para imbutir nos créditos extraordinários valores para outros fins.Basta chover um pouquinho, e a entrada da cidade de Santos está alagada. Tá achando que lá só é orla e fogos de ano novo? Vá lá em dia de fortes chuvas ou dê uma caminhadinha no centro da cidade para observar o extraordinário número de pessoas em situação de risco (nome bonito né? para não dizer moradores de rua). Tem que andar com cuidado em Santos para não pisar em alguém deitado na rua.

     

     

    Gabarito = Letra A

  • Gab. A

    Os créditos extraordinários são usados para atender a despesas urgentes e imprevisíveis, é o caso da questão. Por ser uma situação urgente, o gasto pode ser realizado sem que haja autoriação legislativa prévia e indicação de recursos. Contudo, o executivo deve dar imediato conhecimento da sua realização ao poder legislativo.

     

    Os créditos adicionais e especiais, por outro lado, exigem autorização legislativa e indicação de recursos para que sejam aprovados. Sendo a diferença entre eles:
    >> Os créditos suplementares reforçam uma dotação já existente, mas que foi insufuciente. Os especiais são usados para cobrir despesas que não têm dotação específica.

  • Se é para calamidade pública, o nome já tá dizendo em que situação a cidade está!

    a) cabe a abertura de crédito adicional extraordinário, independentemente de autorização legislativa.

    para calamidade pública, situações emergenciais. é extraordinário, tá no nome! depois o chefe do executivo dará imediato conhecimento ao legislativo.

     

    quem se amarra é os tios prefeitos! é um sonho... 

     

  • CRÉDITOS ADICIONAIS(GÊNERO)

    ESPÉCIES:

    A)SUPLEMENTAR(reforça dotação existente, precisa de autorização legislativa)

    B)ESPECIAL(cria dotação nova com autorização legislativa)

    C)EXTRAORDINÁRIO(situações atípicas, emergenciais, prescinde autorização legislativa)

  • Gabarito: A

    É importante memorizar que a abertura dos créditos extraordinários, ao contrário dos suplementares e especiais, não precisam de autorização legislativa, pois direcionam-se justamente para despesas imprevisíveis e urgentes, podendo serem abertos por decreto do chefe do Poder Executivo.

     

    CF, Art. 167. São vedados: (...)

    V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;

     

    Lei 4.320, Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    Art. 44. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que deles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo.

  • Art. 167

    § 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.

  • CF, 167, §3º:

    § 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.

    Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.

    § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:

    d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º;

  • Suponha que o Município tenha se defrontado com situação de calamidade pública, em função de fortes chuvas na região metropolitana, necessitando realizar obras emergenciais de contenção. Ocorre que a Lei Orçamentária Anual (LOA) vigente não contempla dotações orçamentárias específicas para suportar as despesas correspondentes. Diante desse cenário e de acordo com as disposições constitucionais e legais pertinentes,

    A) cabe a abertura de crédito adicional extraordinário para dar suporte às referidas despesas, independentemente de autorização legislativa.

    Em princípio é proibido abertura dos créditos adicionais sem prévia autorização legislativa. Essa regra tem exceção, que são os casos dos créditos adicionais extraordinários. Esse último será utilizado em caso de despesas urgentes e imprevistas, guerra, comoção interna ou calamidade pública (que é o caso da questão).

    Portanto, os créditos adicionais extraordinário não necessitam de autorização legislativa prévia e serão abertos por decreto do executivo com conhecimento imediato ao PL.

    Art. 167. São vedados:

    V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    Art. 44. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que dêles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo.

  • Créditos Adicionais - são as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Os créditos adicionais classificam-se em:

     (PLN)

     (MP)

  • Créditos suplementares: visam a reforçar a dotação autorizada na LOA, i.é, situações em que a despesa já está autorizada na LOA, mas o quantitativo de crédito previsto se mostra insuficiente.

    Deve ser autorizadas por lei e abertas por decreto executivo. Necessita, ainda, da existência de recursos disponíveis para suportar suas despesas, e sua abertura deve ser precedida de exposição justificada.

    Créditos especiais: se destinam a despesas não previstas no orçamento, i.é, despesas para as quais não haja categoria de programação orçamentária específica.

    Deve ser autorizadas por lei e abertas por decreto executivo. Necessita, ainda, da existência de recursos disponíveis para suportar suas despesas, e sua abertura deve ser precedida de exposição justificada.

    Créditos extraordinários: somente podem ser abertos para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública (CF, art. 167, § 3.º).

    Por se tratar de situações imprevisíveis e urgentes, a abertura de crédito extraordinário não exige prévia autorização legal. Sua abertura deverá se dar por medida provisória, naqueles entes federados que possuam essa espécie normativa. No Distrito Federal, nos estados e municípios que não tenham adotado essa espécie normativa (em suas Constituições ou Leis Orgânicas), a abertura de crédito extraordinário se dá por decreto executivo.

    A abertura de créditos extraordinários não exige a indicação de disponibilidade de recursos.

  • Constituição Federal:

    Art. 167. São vedados:

    I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;

    II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;

    III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;     

    V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;

    VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

    VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados;

    VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º;

    IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.

    X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    XI - a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195, I, a, e II, para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201.

  • Antes de partir para as alternativas, analise a situação: fortes chuvas, obras emergenciais de

    contenção, não havia dotação orçamentária específica na LOA...

    Está sentindo o cheiro de créditos extraordinários?

    É! Porque os créditos extraordinários são destinados a despesas imprevisíveis e urgentes,

    como as decorrentes de calamidade pública. E aí? Essas obras emergenciais de contenção são ou

    não despesas imprevisíveis e urgentes?

    São sim!

    Só para confirmar, dê uma olhadinha aqui no texto constitucional:

    Art. 167, § 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a

    despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou

    calamidade pública, observado o disposto no art. 62.”

    Então, pronto! Agora que você sabe que se trata da abertura de créditos extraordinários, você já

    chega no gabarito: alternativa A. Mas nós vamos pegar a banca na mentira, em todas as alternativas.

    Vamos lá!

    a) Correta. A situação pede mesmo a abertura de crédito adicional extraordinário para dar

    suporte às referidas despesas, e este independe de autorização legislativa, afinal estamos diante

    de uma calamidade pública! Primeiro resolvemos a urgência e depois nos preocupamos em

    conseguir os recursos e a autorização legislativa.

    Veja que a CF/88 somente vedou a abertura de crédito suplementar e especial sem prévia

    autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes. Só para esses dois tipos de

    créditos adicionais. Os créditos extraordinários não entram nessa regra.

    Art. 167. São vedados:

    V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e

    sem indicação dos recursos correspondentes;

    b) Errada. Créditos suplementares não. Eles são destinados a reforço de dotação

    orçamentária (uma dotação que já existe). A questão nos falou que não havia dotação específica na

    LOA.

    c) Errada. Remanejamento independentemente de previsão legal? Você acha que agora o

    Poder Executivo pode mudar o orçamento sem passar pelo crivo do Poder Legislativo (do povo, o

    dono do dinheiro)? Claro que não pode! Se pudesse fazer esse remanejamento sem autorização

    legislativa, de que adiantaria o povo discutir e aprovar o orçamento se depois o Poder Executivo

    pudesse alterá-lo de acordo com a sua discricionariedade?

    Portanto (CF/88):

    Art. 167. São vedados:

    VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de

    programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

    E outra: a questão ainda falou “categoria econômica”. Observe que o dispositivo constitucional

    fala em categoria de programação.

    d) Errada. Já vimos que a situação pede a abertura de créditos extraordinários e não especiais.

    e) Errada. Especiais não. Só extraordinários. Os créditos especiais são destinados a

    despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica, mas os créditos adicionais

    adequados para situações como guerra, comoção intestina e calamidade pública são os créditos

    extraordinários.

    Além disso, somente os créditos extraordinários independem de autorização legislativa, de

    acordo com a CF/88, art. 167, V (que vimos no comentário da alternativa A).

    Gabarito: A

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 167. São vedados:

     

    § 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.

  • CRÉDITOS ADICIONAIS:

    Credito suplementar - há previsão orçamentária já autorizada mas insuficiente - autorização legislativa

    crédito especial - nova dotação - autorização legislativa

    cŕedito extraordinário - despesas imprevisíveis e urgentes - MP ou decreto com imediato envio ao parlamento

  • Gabarito A

    Créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública.

    A abertura de tais créditos é independente de autorização legislativa.


ID
2910760
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Considere que, no primeiro ano do seu mandato, mais precisamente no mês de março, o Chefe do Executivo do Município tenha se defrontado com forte frustração da arrecadação da receita prevista na Lei Orçamentária Anual vigente gerando insuficiência de caixa e dificultando o cumprimento das obrigações correntes do Município. Diante de tal cenário, aventou a possibilidade de realização de operação de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO). De acordo com as disposições da Lei de Responsabilidade Fiscal, tal alternativa afigura-se juridicamente

Alternativas
Comentários
  • Gab.A

                                                OPERAÇÕES DE CRÉDITO POR ANTECIPSÇÃO DE RECEITA

            I - realizar-se-á somente a partir do décimo dia do início do exercício;
            II - deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro de cada ano;

            IV - estará proibida:
            a) enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente resgatada;

    Fonte: LRF, art 38

          

  • A C está errada, porque não se aplica o limite fixado no inciso III do art. 167 da Constituição da República por expressa previsão legal.

    Lei 4.320/1964, Art. 38. § 1o As operações de que trata este artigo não serão computadas para efeito do que dispõe o inciso III do art. 167 da Constituição [operações de crédito não podem exceder o montante de despesas de capital], desde que liquidadas no prazo definido no inciso II do caput.

  • GAB- A - viável, desde que conte com autorização legislativa e observados requisitos legais específicos, devendo ser liquidada até o dia 10 de dezembro do exercício em curso, não sendo possível, contudo, se houver operação anterior da mesma natureza não integralmente resgatada.

    Art. 32. O Ministério da Fazenda verificará o cumprimento dos limites e condições relativos à realização de operações de crédito de cada ente da Federação, inclusive das empresas por eles controladas, direta ou indiretamente.

            § 1 O ente interessado formalizará seu pleito fundamentando-o em parecer de seus órgãos técnicos e jurídicos, demonstrando a relação custo-benefício, o interesse econômico e social da operação e o atendimento das seguintes condições:

            I - existência de prévia e expressa autorização para a contratação, no texto da lei orçamentária, em créditos adicionais ou lei específica;

     Art. 38. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências mencionadas no art. 32 e mais as seguintes:

            I - realizar-se-á somente a partir do décimo dia do início do exercício;

            II - deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro de cada ano;

            III - não será autorizada se forem cobrados outros encargos que não a taxa de juros da operação, obrigatoriamente prefixada ou indexada à taxa básica financeira, ou à que vier a esta substituir;

            IV - estará proibida:

            a) enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente resgatada;

            b) no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.

  • Como que esse estudante solidário consegue achar tanta frase assim? #chocada

  • Operações de crédito por antecipação de receita (ARO) destinam-se a atender uma insuficiência de caixa durante o exercício financeiro (LRF, art. 38). Costuma ocorrer logo no início do exercício financeiro ou quando há uma queda momentânea na arrecadação. O ente federativo antecipa, junto às instituições financeiras, parte da arrecadação que foi prevista, mas ainda não foi arrecadada.

    O art. 38 da LRF apresenta alguns requisitos para concessão da ARO:

    LRF, Art. 38. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências mencionadas no art. 32 e mais as seguintes:
    I - realizar-se-á somente a partir do décimo dia do início do exercício;
    II - deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro de cada ano;
    III - não será autorizada se forem cobrados outros encargos que não a taxa de juros da operação, obrigatoriamente prefixada ou indexada à taxa básica financeira, ou à que vier a esta substituir;
    IV - estará proibida:
    a) enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente resgatada;
    b) no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.


    Por sua vez, o art. 32, a que se faz referência no caput, dispõe:

    LRF, Art. 32. § 1º O ente interessado formalizará seu pleito fundamentando-o em parecer de seus órgãos técnicos e jurídicos, demonstrando a relação custo-benefício, o interesse econômico e social da operação e o atendimento das seguintes condições:
    I - existência de prévia e expressa autorização para a contratação, no texto da lei orçamentária, em créditos adicionais ou lei específica;
    II - inclusão no orçamento ou em créditos adicionais dos recursos provenientes da operação, exceto no caso de operações por antecipação de receita;
    III - observância dos limites e condições fixados pelo Senado Federal;
    IV - autorização específica do Senado Federal, quando se tratar de operação de crédito externo;
    V - atendimento do disposto no inciso III do art. 167 da Constituição;
    VI - observância das demais restrições estabelecidas nesta Lei Complementar.

    Passemos à análise das alternativas.

    A) CERTO. Todos os requisitos constantes na alternativa correspondem, de fato, a exigências para autorização da ARO.

    B) ERRADO. Ao contrário do que consta na alternativa, a ARO não poderá ocorrer no último ano do mandato do Chefe do Executivo.

    C) ERRADO. O prazo para liquidação da ARO não é o final do mandato. Elas devem ser liquidadas até o dia 10 de dezembro de cada ano.

    D) ERRADO. A operação de crédito por antecipação de receitas é citada na CF/88 e a LRF não a veda, ao contrário, a regulamenta.

    E) ERRADO. O prazo inicial para realização da ARO inicia-se no décimo dia do início do exercício (10 de janeiro, já que o exercício financeiro coincide com o ano civil), e não no último quadrimestre do ano.

    Gabarito do Professor: A


ID
2910763
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A coordenação é uma das atividades próprias do administrador no âmbito da estrutura organizacional. Nesse contexto, o fenômeno denominado “ajuste espontâneo”

Alternativas
Comentários
  • esse item "c" distorce completamente o conceito.

  • Q917620

    Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: TRT - 2ª REGIÃO (SP) Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa

     

    Entre as atividades inerentes à atuação do administrador, insere-se a de direção ou coordenação, que envolve, necessariamente, a comunicação. Nesse contexto, o mecanismo que constitui uma forma simples para coordenar as atividades da organização, podendo ser formal ou informal, pautado pela comunicação entre os responsáveis pelas atividades para obter o equilíbrio entre as quantidades, tempos de produção e direções a serem seguidas, denomina-se 

     

    a)ajuste espontâneo.   (GABARITO)

  • Ajuste espontâneo: coordenação voluntária – mecanismo mais simples –, comunicações entre os que são responsáveis pelas atividades para obter o equilíbrio das quantidades, das velocidades ou tempos de produção e das direções a serem seguidas.

    Quando falar em "comunicação formal ou informal, entre os que são responsáveis", você liga sua caneta "MODO TURBO POWER RANGER" e marca AJUSTE ESPONTÂNEO.

  • d)ajuste espontâneo - se dá pela comunicação formal ou informal.

  • na boa, não aguento mais "estudante solitário" com essas mensagens de motivação. A gente pensa que vem um comentário de uma questão...e lá vem essas mensagens bestas.

  • GAB: D.

    AJUSTE ESPONTÂNEO

    >> Novo vício da FCC.

    >> O que precisamos saber?

    1) Coordenação voluntária entre os membros da organização. (FCC 2017 - TRT RN - TJAA).

    2) Insere-se na atuação relativa à coordenação(FCC 2018 - DPE AM - ATA).

    3) Constitui uma forma simples para coordenar as atividades da organização, podendo ser formal ou informal, pautado pela comunicação entre os responsáveis pelas atividades para obter o equilíbrio entre as quantidades, tempos de produção e direções a serem seguidas.(FCC 2018 - TRT SP - TJAA).

    4) Coordenação, a qual apresenta, como um de seus mecanismos, o denominado ajuste espontâneo, que se opera a partir de comunicações entre os que são responsáveis por determinadas atividades, sem envolver, necessariamente, subordinação. (FCC 2019 - Prefeitura Recife PE - AGA).

    5) A coordenação é uma das atividades próprias do administrador no âmbito da estrutura organizacional. Nesse contexto, o fenômeno denominado “ajuste espontâneo” se dá pela comunicação formal ou informal, entre os que são responsáveis pelas atividades na organização, situando-se no âmbito da contribuição voluntária entre eles. (FCC 2019 - Prefeitura Recife PE - APOG).

    @adm.mapeada

    Mapeando os principais temas de Administração abordados em Concursos Públicos.

    Sigam e aproveitem!

  • AJUSTE MÚTUO

     É a forma mais "intuitiva" de coordenação. Ocorre através das relações informais, ou seja, da comunicação direta e informal entre as partes que devem ser coordenadas. Lembra-se daquele ditado: " é conversando que a gente se entende?". Esse é o "fundamento" dessa estratégia. Dessa maneira, os representantes das áreas envolvidas em um problema podem marcar uma reunião para "acertar os ponteiros". Com isso, os trabalhos podem ser feitos de modo a maximizar os resultados e minimizar os problemas.

    Fonte: Rodrigo Rennó

    GABA "a"

  • A) Pode estar presente em qualquer tipo de organização; é obtido por meio de, entre outros, direção e comunicação.

    B) É próprio das atividades de controle e coordenação.

    C) A coordenação é uma das formas de exercício da direção; aproxima direção e comunicação.

    E) Não é uma atribuição exclusiva dos gestores.

  • Ajuste espontâneo (formal ou informal): coordenação voluntária – mecanismo mais simples – é a comunicação entre os que são responsáveis pelas atividades para obter o equilíbrio das quantidades, das velocidades ou tempos de produção e das direções a serem seguidas.


ID
2910766
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Considere que uma determinada organização tenha adotado, como modelo de estrutura organizacional, uma estrutura matricial. Isso significa que, entre outras características, tal organização

Alternativas
Comentários
  • Gabarito = Letra B

     

     

     

    FCC CÂMARA LEGISLATIVA DO DF 2018 Q941467

    Entre os diferentes tipos de estruturas organizacionais abordados pela literatura, a denominada estrutura matricial diverge da estrutura divisional em alguns aspectos, entre os quais, notadamente, pela existência de

    e) órgãos vinculados a projetos, órgãos estes com duração limitada à finalização dos projetos correspondentes.

  • A estrutura matricial, também chamada de mista ou híbrida é a combinação de duas formas de departamentalização a funcional com a departamentalização de produto ou projeto - na mesma estrutura organizacional.

    Possui um esquema participativo e flexível, pois depende da colaboração das pessoas envolvidas e enfatiza o interrelacionamento de especialidades. A estrutura funcional enfatiza a especialização, mas não enfatiza o negócio, enquanto a estrutura de produto/projeto enfatiza o negócio, mas não enfatiza a especialização de funções.

    O desenho matricial permite satisfazer duas necessidades da organização: especialização e coordenação.

    Nas palavras de Vasconcellos (1989, p. 51) quando duas ou mais formas de estrutura são utilizadas simultaneamente sobre os membros de uma organização, a estrutura resultante chama-se matricial. Um aspecto particular da estrutura matricial é a dupla ou múltipla subordinação. Um determinado especialista responde simultaneamente a um gerente funcional e a um gerente de projetos, por exemplo.

    Já Maximiano (1986, p. 168), neste modelo ideal, o especialista tem compromissos funcionais em seu departamento e ao mesmo tempo está envolvido em um ou mais projetos, ou seja, cada departamento oferece, por meio de seus especialistas, determinada contribuição técnica para a realização dos projetos. Estes especialistas, portanto, ficam numa posição de dupla subordinação: estão subordinados ao gerente de seu departamento e, simultaneamente, ao coordenador do projeto.

    Para Cury (2010)as características da estrutura matricial são: ser multidimensional; permanente; adaptativa, portanto, flexível; resultado da combinação da clássica estrutura vertical funcional tradicional com uma estrutura horizontal de coordenadores de projetos/produtos; e trata de maximizar as virtudes e minimizar os defeitos das estruturas anteriores. 

    Fonte. Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC - Vol.03

  • A) Estrutura divisional.

    C) Departamentalização geográfica.

    D) Departamentalização por processos.

    E) Estrutura linear.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Letra B.

    Estrutura Matricial

    Características

    - envolve um pouco da estrutura funcional (chefe do departamento) e um pouco da divisional (chefe do projeto).

    - cada departamento possui dupla subordinação: o princípio de comando deixa de existir.

    - interdependência entre as áreas: ambientes + complexos

    - proposta de satisfazer ambas as necessidades: de coordenação e de especialização

    Vantagens

    - ambiente mais participativo, pois depende da colaboração de muitas pessoas diferentes.

    - Colaboradores têm mais participação ao tomar decisões nos níveis mais baixos da hierarquia.

    - Interdependência entre os departamentos, proporcionando oportunidades de delegação, maior contribuição pessoal e participação na tomada de decisão nos níveis mais baixos da hierarquia

    - Mais facilidade em controlar os resultados

    Desvantagens

    ·    A dupla subordinação (chefes funcionais e divisionais) pode criar conflito de interesses.

    ·    Rixas entre chefes de departamentos.

    ·    Dificuldade de adaptação por parte de alguns funcionários.

  • Estrutura Matricial- departamentalização funcional + departamentalização por projetos, processos ou produtos.

  • A a Estrutura Matricial envolve um pouco da estrutura funcional (chefe do departamento) e um pouco da divisional (chefe do projeto).

    B) Possui centros de resultados ou órgãos vinculados a projetos, com duração limitada à duração de tais projetos, e outros órgãos de apoio, estes últimos de natureza permanente.

    Quando a estrutura organizacional comportar mais de um elemento já vem logo à cabeça a figura da matriz(matricial).

  • A estrutura matricial (também chamada de organização em grade) combina dois tipos de departamentalização, sendo normalmente a funcional com projeto, processos ou produtos. Além dessas possibilidades, toda estrutura que combinar dois tipos de departamentalização em um só poderá ser chamada de matricial.
    É uma excelente alternativa de estruturação para as organizações que desenvolvem projetos, pois as equipes passam a se compor por especialistas de cada função em cada um dos projetos. Assim, é uma estrutura que permite uma melhor coesão do grupo de trabalho, permitindo que haja uma boa comunicação do líder do projeto/produto com sua equipe, uma vez que a equipe está também estruturada por projeto/produto.
    As principais desvantagens desse tipo de estrutura incluem a dificuldade que surge devido à dupla subordinação dos membros da equipe de trabalho e do baixo nível de autoridade sentido pelo líder do projeto/produto.

     

    Carlos Xavier

  • ESTRUTURA MATRICIAL 

    É um modelo misto, que comporta ao mesmo tempo uma ESTRUTURA FUNCIONAL COM UMA ESTRUTURA HORIZONTAL, que normalmente se refere aUM PROJETO, UMA DIVISÃO ESPECÍFICA OU UM PRODUTO.

    Junção de duas estruturas (funcional e por projeto)

    GABA "b"

  • Estrutura Matricial

    Estas estruturas são um modelo híbrido, que conjuga duas estruturas em uma só. Normalmente, é um somatório de uma estrutura funcional com outra estrutura horizontal, temporária, focada em projetos. As empresas que atuam com esta estrutura buscam associar as vantagens das duas estruturas, juntando os especialistas funcionais nos projetos mais estratégicos, sempre que necessário. Ela é chamada de matricial porque seu aspecto é parecido com o de uma matriz. Sua criação foi uma tentativa de conciliar em uma estrutura rígida e hierárquica a flexibilidade de uma estrutura temporária.

    Possui centros de resultados ou órgãos vinculados a projetos, com duração limitada à duração de tais projetos, e outros órgãos de apoio, estes últimos de natureza permanente.

    Vantagens

    Máximo aproveitamento de pessoal; redução de custos; flexibilidade para aumento e redução de quadro organizacional; facilidade de apuração de resultado e controle de prazos e custos por projeto; maior ganho de experiência prática do pessoal; comunicação e coordenação intradepartamental boa.

    Desvantagens

    Menor lealdade à instituição; possibilidade de falta de contato entre elementos da mesma especialidade que trabalham em projetos diferentes; responsabilidade parcial; comunicação e coordenação interdepartamental péssima.

    Gabarito: B

  • Gabarito B

    Estrutura matricial

    Trata-se de um tipo híbrido que mistura “FUNCIONAL+ PROJETOS”.

     Estrutura baseada em projetos: temporária/foco no projeto

     Estrutura baseada em funções:áreas especializadas/ permanente/apoio

    Fonte: Prof. Rafael Barbosa- Administração Geral

  • Junção de 2 tipos de departamentalização em uma só = Estrutura Matricial ou em Grade

  • Estrutura Matricial/ Matricial-funcional

     

    Funcional + Projeto/ Cliente/Produto/ Processo/Geográfica

    Dupla subordinação

    Aproveita a especialização dos gestores

    CENTRO DE RESULTADOS

    ÓRGÃOS COM DURAÇÃO LIMITADA

    Atende melhor o prazo do projeto/

    A necessidade do cliente

     

    Atenção:

    Matricial e Divisional: ambas são desenhos de estruturas organizacionais (NÃO É DEPARTAMENTALIZAÇÃO).

    A Matricial é orgânica e não há unidade de comando. Pode ser um mix de função com produto/projeto.

    A Divisional é mecanicista e se divide em unidades estratégica de negócios.

    Meus resumos + comentários dos colegas do Qc.

  • Normalmente, a estrutura matricial é decorrência da fusão da estrutura baseada em funções – estrutura de apoio “permanente” – com a estrutura baseada em projetos ou produtos – estrutura “temporária” (limitada à duração dos projetos). 

    O gabarito é a letra B.

    Estrategia Concursos

  • Gabarito: B

    A questão cobra conhecimentos sobre a Estrutura Matricial, que é híbrida e combina a departamentalização funcional com projetos ou produtos ou processo.

     

    Dentre suas vantagens estão: uso eficiente dos recursos, especialização nas atividades, coordenação entre setores, maior flexibilidade e visão total do projeto.

    As desvantagens dessa estrutura são: comunicação precária, ausência de unidade de comando, aumento de custos pelas duplicidades de atividade, conflitos de interesse e decisões centralizadas.

     

    É recorrente a banca afirmar que a Estrutura Matricial é um centro de resultados dos projetos em andamento.

    @adm.semduvida

  • GABARITO B

    Estrutura Matricial

    - Baseada na departamentalização matricial;

    - Normalmente é decorrência da fusão da estrutura baseada em funções – estrutura de apoio “permanente”, vertical – com a estrutura baseada em projetos ou produtos – estrutura “temporária”, horizontal;

    - Objetivo é aproveitar a especialização dos funcionários (estrutura funcional), em produtos ou projetos estratégicos.


ID
2910769
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O modelo burocrático de Administração pública costuma ser criticado pelo excesso de rigidez; contudo, um outro aspecto deste que costuma ser ressaltado pela literatura consiste na

Alternativas
Comentários
  • LETRA C, OS OUTROS MODELOS SÃO CARACTERÍSTICA DO MODELO GERENCIAL.

  • A) Administração gerencial.

    B) A administração gerencial não gosta muito da atuação direta do Estado na economia.

    D) Administração gerencial.

    E) Administração gerencial, ligada essencialmente ao conceito de accountability.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  •  FORMALISMO - É o estabelecimento das regras e normas para o uso do dinheiro publico

    PROFISSIONALISMO- (MERITOCRACIA) - Contratação com base na competência

     IMPESSOALIDADE- Distinguir bem publico e privado

  • 1. Caráter legal das normas e regulamentos.

    2. Caráter formal das comunicações.

    3. Caráter racional e divisão do trabalho.

    4. Impessoalidade nas relações.

    5. Hierarquia de autoridade.

    6. Rotinas e procedimentos padronizados.

    7. Competência técnica e meritocracia.

    8. Especialização da administração.

    9. Profissionalização dos participantes.

    10. Completa previsibilidade do funcionamento.

  • GABARITO: LETRA C

    A teoria da Burocracia apresenta algumas características um delas é:

    Competência técnica e meritocracia: profissionalização das relações de trabalho, visando à garantia da igualdade de tratamento perante regras e à redução do clientelismo. Da mesma forma, a escolha da pessoa (seleção, transferência, promoção etc.) para exercer uma função é feita de forma técnica e baseada no mérito e na qualificação profissional. Somente o chefe supremo da organização ocupa sua posição de autoridade em virtude de apropriação, eleição ou designação para a sucessão, mas mesmo sua autoridade consiste num âmbito de competência legal.

  • Alternativa A. Errado. Na burocracia os controles são a priori e formais.

    Alternativa B. Errado. Há uma inversão. Apenas no modelo gerencial é que se inicia uma resistência à atuação direta do Estado na exploração de atividades econômicas.

    Alternativa C. Certo. Um dos principais valores da burocracia é a meritocracia e a profissionalização dos servidores.

    Alternativa D. Errado. Profissionalização, de fato, é uma característica do modelo burocrático. Contudo, o controle de desempenho e uma remuneração baseados nos resultados obtidos é uma vertente que só surge com o modelo gerencial. No modelo burocrático os controles são formais e prévios.

    Alternativa E. Errado. A preocupação com a participação cidadã, transparência e accountability surgem com o modelo gerencial.

    Gabarito: C

  • Gabarito C

    MODELO BUROCRÁTICO

    -Separação entre o público e o privado;

    -Combate à corrupção ;

    -Meritocracia:

    ·        Critério exclusivo de seleção de pessoas;

    ·        Impessoal;

    ·        Profissionalização>>criação de carreiras administrativas.

    ·        Separação entre pessoas e cargos

    ·        Os cargos deixam de ser vistos como bens pessoais.

    -Combate ao nepotismo;

    -Padronização >>formalismo.


ID
2910772
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O modelo de excelência desenvolvido pela Fundação Nacional de Qualidade (FNQ) apresenta critérios de excelência tendo como referência organizações de destaque em nível mundial, cuja funcionalidade consiste

Alternativas
Comentários
  • gabarito = letra C

     

     

     

     

    Ano: 2019

    Banca: FCC

    Órgão: Prefeitura de Recife - PE

    Prova: Assistente de Gestão Pública

     

    De acordo com os conceitos de excelência predicados pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), bem como as metodologias e ferramentas por ela disponibilizadas, 

     a)o denominado pensamento sistêmico constitui um macroprincípio de excelência sustentado pela FNQ, a partir do qual são construídos os demais fundamentos aplicáveis às entidades patrocinadas pela Fundação.

     b)os fundamentos de excelência sustentados pela FQN são revistos periodicamente, ao menos a cada 2 anos, de forma a manter sua atualidade e aderência ao estágio das organizações patrocinadoras. 

     c)a aferição do estágio da organização em termos de excelência e de boas práticas de qualidade em gestão depende de um procedimento de certificação efetuado pela FNQ.

     d)os critérios de excelência da Fundação, divididos em subitens, oferecem uma pontuação que permite que as organizações públicas ou privadas avaliem, elas próprias, seu grau de excelência.

     e)apenas entidades credenciadas pela FNQ possuem autorização para implementar, no âmbito de organizações públicas e privadas, o programa de compliance certificado pela Fundação. 

  • O trabalho da FNQ é baseado no Modelo de Excelência da Gestão® (MEG), uma metodologia de avaliação, autoavaliação e reconhecimento das boas práticas de gestão. Estruturado em oito Fundamentos, o Modelo define uma base teórica e prática para a busca da excelência, dentro dos modernos princípios da identidade empresarial e do atual cenário do mercado.

    fonte: www.fnq.org.br/sobre-a-fnq

  • caramba, mas essa banca está falando em critérios até hoje?

  • [...] ainda em 1991, foi criada a Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade. A primeira premiação privada ocorreu já em 1992, mas a premiação pública somente foi instituída em 1998. Atualmente, a Fundação Nacional da qualidade - FNQ -( de Direito Privado) tem como missão "disseminar os fundamentos da Excelência em gestão para o aumento de competitividade das organizações e do Brasil." A FNQ é um órgão brasileiro, sem fins lucrativos, de estudos sobre excelência organizacional. Foi instituída em 11 de outubro de 1991, por 39 organizações privadas e públicas. A Fundação recebe contribuições anuais de empresas que são classificadas em membros beneméritos e mantenedores.

    Fonte: administração pública

    3° edição

    Augustinho Paludo

    Gaba c

  • A Fundação Nacional da Qualidade gerou um modelo de gestão da qualidade. A FNQ é uma

    instituição que promove o desenvolvimento das organizações por meio da geração e da

    disseminação de conhecimento na área da gestão no Brasil (pública e privada) e estimula a busca

    por uma gestão de excelência.

    Como excelência, a FNQ busca o alcance de resultados para todas as partes interessadas

    (stakeholders), criando valor sustentável.

    A sua utilização permite sim às organizações avaliarem o seu grau de excelência atingido, a partir da

    utilização de um sistema de pontuação apresentado com base nos critérios de excelência da FNQ. O

    gabarito é a letra C.

    Gabarito: letra C

  • GABARITO: LETRA C

    COMPLEMENTANDO:

    Critérios do Modelo de Excelência da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ)

    1 - Liderança

    2 - Estratégia e Planos

    3 - Clientes

    4 - Sociedade

    5 - Informações e Conhecimento

    6 - Pessoas

    7 - Processos

    8 - Resultados


ID
2910775
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considere que determinado cidadão tenha se dirigido a um órgão da Administração pública federal, solicitando a expedição de certidão de tempo de serviço prestado naquele âmbito, necessária para ingressar com seu pedido de aposentadoria junto ao órgão previdenciário municipal. De acordo com as disposições do Decreto Federal no 9.094, de 17 de julho de 2017, que disciplina a simplificação e racionalização de serviços públicos, o órgão federal

Alternativas
Comentários
  • Letra E

     

    Decreto Federal no 9.094Art. 9º  Exceto se existir dúvida fundada quanto à autenticidade ou previsão legal, fica dispensado o reconhecimento de firma e a autenticação de cópia dos documentos expedidos no País e destinados a fazer prova junto a órgãos e entidades do Poder Executivo federal.

  • Alternativa A. Errado. Não são necessárias cópias autenticadas tampouco reconhecimento de firma, exceto se existir dúvida fundada quanto à autenticidade ou previsão legal nesse sentido.

    Alternativa B. Errado. Decreto nº.9.094/2017 não estipula um prazo máximo para expedição de certidão. Esse normativo, na verdade, apresenta apenas dois prazos: a) prazo de 5 dias para que o órgão público dê conhecimento à autoridade competente quando constatar falsificação de firma ou de documento; b) o prazo de 180 que a CGU teve para disponibilizar os meios de acesso à solicitação de simplificação.

    Alternativa C. Errado. Não são necessárias cópias autenticadas tampouco reconhecimento de firma, exceto se existir dúvida fundada quanto à autenticidade ou previsão legal nesse sentido.

    Alternativa D. Errado. É assegurada a gratuidade dos atos necessários ao exercício da cidadania (Art.5, I,).

    Alternativa E. Correto. 

    Gabarito: E

  • LETRA E (sobre a letra B: o prazo de 5 dias diz respeito as falsificações. o servidor tem 5 dias úteis para dar conhecimento a autoridade competente para que sejam adotadas as medidas administrativas, civis e penais cabíveis)
  • Art. 9º Exceto se existir dúvida fundada quanto à autenticidade ou previsão legal, fica dispensado o reconhecimento de firma e a autenticação de cópia dos documentos expedidos no País e destinados a fazer prova junto a órgãos e entidades do Poder Executivo federal.

    Art. 10. A apresentação de documentos por usuários dos serviços públicos poderá ser feita por meio de cópia autenticada, dispensada nova conferência com o documento original.

    § 1º A autenticação de cópia de documentos poderá ser feita, por meio de cotejo da cópia com o documento original, pelo servidor público a quem o documento deva ser apresentado.

    § 2º Constatada, a qualquer tempo, a falsificação de firma ou de cópia de documento público ou particular, o órgão ou a entidade do Poder Executivo Federal considerará não satisfeita a exigência documental respectiva e, no prazo de até cinco dias, dará conhecimento do fato à autoridade competente para adoção das providências administrativas, civis e penais cabíveis.


ID
2910778
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A gestão do desempenho organizacional é uma atividade desafiadora, que exige dos gestores preparo e comprometimento, além do alinhamento aos objetivos institucionais. A etapa de avaliação de desempenho apresenta desafios adicionais, especialmente para evitar excesso de subjetividade, vícios e desvios que possam comprometer os resultados apresentados. Um dos desvios mais comuns apontados pela literatura é denominado efeito halo, que está diretamente relacionado com

Alternativas
Comentários
  • GAB = B

     

    "efeito Halo" é a tendência em estender uma avaliação positiva de uma pessoa para todos os itens da avaliação, sem fazer uma análise adequada de cada um dos fatores separadamente. VEJAM: 

    Q969273

    Q968765

  • GABARITO: B

     

    Algumas questões diferenciam efeito Halo e efeito Horn.

     

    • Efeito Halo:

    É a tendência em estender uma avaliação positiva de uma pessoa para todos os itens da avaliação, sem fazer uma análise adequada de cada um dos fatores separadamente. Se ele é bom em algo, automaticamente torna-se bom em tudo. Ou seja tende a beneficiar, favorecendo o avaliado, agindo com pessoalidade. Exemplificando, se conheço o avaliado existirá uma tendência de protegê-lo.

     

    • Efeito Horn:

    É a tendência em estender uma avaliação negativa de uma pessoa para todos os itens da avaliação, sem fazer uma análise adequada de cada um dos fatores separadamente. Se ele é ruim em algo, automaticamente torna-se ruim em tudo. Tende a prejudicar o avaliado, agindo com pessoalidade. Se existir uma inimizade com o avaliado consequentemente tenderá a prejudica-lo.

     

    Fonte:  http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/7-erros-mais-frequentes-nas-avaliacoes-de-desempenho/88296/

  • EFEITO HALO: Lembre-se a "Parte" pelo "Todo"

  • Eu confundia muito Halo com Leniência por ter feito uma questão que apontava significados parecidos,enfim,acho importante enfatizar.

      Erro de leniência é generalizar desempenho para a equipe, dar a mesma nota para todos.

    Halo, é generalizar uma impressão negativa ou positiva para o desempenho total DAQUELE funcionário.

    Fonte: Prof.Katia Lima (gran cursos)

  • Efeito Halo = Generalizações positivas.

    Efeito Horn = Generalizações negativas.

    Cuidado: Tem Banca que não faz essa distinção. Considera o Efeito Halo tanto para generalizações positivas, quanto para generalizações negativas.

  • GABARITO: B

    E) Efeito Recenticidade: Acontece quando o avaliador analisa as ações mais recentes e não aquelas de todo o período correspondente à avaliação.

  • Efeito Halo: tendência a generalizações por parte do avaliador, que acaba por estender o resultado de uma das características avaliada para todos os demais aspectos da avaliação do indivíduo.

  • GAB B

    O efeito HALO é basicamente o seguinte: Na avaliação de desempenho o avaliador pode se concentrar em apenas um aspecto do funcionário e esquecer dos outros que estão em analise. Um cara pode ser extremamente motivador e o avaliador pode esquecer demais itens como pontualidade, produtividade, disciplina etc.

    Hoje em dia tem muito colaborador assim, chega cedo todo dia, ou seja pontual, porém organização zero.

  • Efeito HALO= generalizações positivas

    Efeito HORN= generalizações negativas

    Gabarito, B.

  • Gab B

    Efeito Halo

    É a tendência que uma pessoa pode ter de generalizar avaliações positivas com base em poucos fatores observados.

    Atenção! Obs. a banca...

    Há autores que dizem que é o "efeito Halo" generaliza avaliações positivas ou negativas, desconsiderando o Efeito Horn.

    Efeito Horn-É a tendência que uma pessoa pode ter de generalizar avaliações negativas com base em poucos fatores observados.

  • GABARITO: LETRA B

    Efeito Halo é um termo que significa o hábito de julgar e tirar conclusões a partir de uma única característica, formulando um esteriótipo global sobre as pessoas.

    FONTE: https://www.jrmcoaching.com.br/blog/entenda-o-que-e-o-efeito-halo-na-avaliacao-desempenho/

  • Erros no processo de avaliação de desempenho:

    EFEITO HALO - É a tendência que uma pessoa pode ter de generalizar avaliações positivas com base em poucos fatores observados (um critério ser contaminado por outro).

    EFEITO HORN - É a tendência que uma pessoa pode ter de generalizar avaliações negativas com base em poucos fatores observados.

    ERRO DA TENDÊNCIA CENTRAL - É a tendência que a pessoa pode ter a não atribuir notas nem muito altas nem muito baixas para um candidato, tendendo sempre a mantê-lo na média.

    RECENTICIDADE - É o erro que decorre do fato de que as pessoas se lembram mais dos fatos recentes.

    LENIÊNCIA - Esse erro decorre da dificuldade do avaliador de observar diferenças entre os candidatos, tendendo a realizar uma avaliação positiva.

    SEVERIDADE - É o reverso da moeda da leniência. Aqui o avaliador não consegue ver diferenças entre os candidatos, tendendo a caracterizá-los negativamente.

    CONTRASTE - É quando o avaliador erra por se tomar como referência de comparação. Busca características que possui e que o candidato não possui.

    SIMILARIDADE - É o parecido com o contraste. O examinador continua se tendo por referência, mas busca características similares a si próprio no candidato.

    TENDENCIOSIDADE - Trata-se do erro que decorre da avaliação com base em preconceitos ou tendências pessoais do avaliador.

    ERRO DE CANSAÇO - O avaliador, quando cansado pela rotina, pode começar a errar na avaliação.

    FALSIDADE - O avaliador pode, conscientemente, ocultar ou distorcer informações para prejudicar ou beneficiar o avaliado.

    CRITÉRIO ÚNICO - É a avaliação feita com base em apenas um critério, que não considera o desempenho como um todo.

    UNILATERALIDADE - Neste erro, o avaliador valoriza aspectos que ele, unilateralmente, julga importantes, mesmo que eles não o sejam para a organização ou para o trabalho realizado pelo avaliado.

    FORÇA DO HÁBITO - É o julgamento do avaliado com base em avaliações anteriores que foram feitas. Por força do hábito, as avaliações atuais terminam sendo baseadas no passado.

    NÃO COMPREENSÃO DOS FATORES AVALIADOS - Se o avaliador não conhecer claramente os fatores de avaliação, poderá avaliá-los de forma incorreta com base apenas em seu bom senso, gerando distorções no processo por não discernir informações importantes das irrelevantes.

    Fonte: Carlos Xavier (2020)

  • Gabarito B

    Efeito Halo (generalização)

    • Tendência de nivelar o julgamento de uma pessoa por cima ou por baixo.
    • O avaliador generaliza um aspecto do desempenho, bom ou ruim, e aplica para todos os quesitos.
    • Julga o indivíduo a partir de um único traço de personalidade que se destaca e generaliza essa característica contaminando a avaliação positiva ou negativamente.

    Questão relacionada Q970257

    Efeito Horn

    • É a tendência que uma pessoa pode ter de generalizar avaliações negativas com base em poucos fatores observados.

    Questões relacionadas Q969273/ Q968765


ID
2910781
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Considere que determinada entidade integrante da Administração indireta esteja iniciando um procedimento de avaliação de desempenho de seus colaboradores e, para tanto, tenha optado por aplicar a metodologia conhecida como Avaliação 360º ou circular. Nesse contexto, de acordo com a referida metodologia, a avaliação deverá

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

     

    Cada servidor promova uma autoavaliação e que também seja avaliado por todos os demais agentes com os quais se relaciona, e não apenas por seus superiores.

     

    Na avaliação 360°, ou circular, o funcionário recebe feedbacks (retornos) de todas as pessoas com as quais se relaciona e não apenas de seus superiores.

     

    Avaliação 360 contempla a auto-avaliação e também permita que o avaliado receba feedbacks (retornos) de todas as pessoas com as quais se relaciona.

     

    Obs.: todos conceitos extraídos de questões FCC

  • Gab. D 

    Na avaliação 360° a pessoa é avaliada por todos com quem possui algum relacionamento, e se autoavalia também.

                                                           "Avaliado por todos e por ele mesmo."

  • A) Ela não é limitada ao período de 1 ano.

    B) Envolve todas as pessoas que se relacionam com o funcionário.

    C) Não há, necessariamente, um avaliador externo.

    E) A auto-avaliação está inserida. Mas não é exclusiva.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Avaliação 360º: deverá contemplar a avaliação por aqueles que se relacionam com o avaliado e não apenas por seus superiores.

  • GAB D

    Avaliação 360ºnesse tipo de avaliação, o funcionário recebe uma avaliação de todas as áreas

    e pessoas com quem tem contato no contexto da organização. Dessa forma, os chefes, os

    colegas de trabalho, os clientes internos e externos, fornecedores e subordinados avaliam,

    cada um de sua forma, o trabalho do funcionário. Assim sendo, a avaliação fica muito mais completa, pois o funcionário é analisado em relação a todas as demandas que enfrenta dentro da empresa.

  • GABARITO: LETRA D

    Avaliação 360º – nesse tipo de avaliação, o funcionário recebe uma avaliação de todas as áreas e pessoas com quem tem contato no contexto da organização. Dessa forma, os chefes, os colegas de trabalho, os clientes internos e externos, fornecedores e subordinados avaliam, cada um de sua forma, o trabalho do funcionário. Assim sendo, a avaliação fica muito mais completa, pois o funcionário é analisado em relação a todas as demandas que enfrenta dentro da empresa.

    FONTE: Série Provas & Concursos - Administração Geral Para Concursos RENNÓ,RODRIGO.

  • GABARITO D

    Avaliação 360º

    >Todas as pessoas que orbitam em torno do profissional avaliado podem participar da avaliação de desempenho. Incluindo seu superior, seus colegas de trabalho, os fornecedores e cliente internos e externos com quem o profissional se relaciona, e até mesmo o próprio avaliado (através de uma autoavaliação), além de outras pessoas com quem ele tenha contato no exercício de suas atividades.

  • GABARITO D

    360 graus ou circular

    A avaliação 360 graus é uma forma contemporânea de avaliação que está diretamente ligada à visão estratégica, em que a preocupação é com o desempenho e o atendimento das necessidades dos stakeholders (agentes relacionados com a organização).

    Nesse método, o avaliado recebe feedbacks (retornos) de todas as pessoas com quem se relaciona e, nesse caso, o critério para escolha dos avaliadores é a proximidade com o avaliado.

    VANTAGENS:

    • A redução do efeito Halo, 
    • A facilidade de compreensão do processo
    • A possibilidade de obtenção de diversas perspectivas sobre o desempenho do avaliado.
    • A utilização de procedimentos estatísticos e a identificação de tendências também são exemplos de salvaguardas para que qualidade, aceitação e efetividade da avaliação 360 graus sejam asseguradas nas organizações.

    DESVANTAGENS

    • Pode apresentar problemas de autoridade.
    • Exige investimento em tecnologia e treinamento para funcionar. 
    • O retorno pode intimidar e provocar ressentimentos no avaliado.
    • O sistema é administrativamente complexo para combinar todas as avaliações.
    • A retroação pode intimidar e provocar ressentimentos no avaliado.
    • Pode envolver avaliações conflitivas sob diferentes pontos de vista (cultura, poder, recursos, pesquisas, desenvolvimento etc.).
    • O sistema requer treinamento dos avaliadores para funcionar bem.
    • As pessoas podem fazer conluio ou jogo para dar avaliação inválida para as outras.
    • Outro ponto delicado está no fato de que, para implementação da avaliação 360 graus, é necessário que os envolvidos no processo apresentem bastante maturidade.

    Questões relacionadas Q969218/ Q968766

    Fonte: meus resumos + comentários do Qc.


ID
2910784
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Suponha que uma entidade integrante da Administração indireta do Município (sociedade de economia mista municipal) pretenda aplicar a metodologia Balanced Scorecard (BSC) no âmbito de seu planejamento estratégico. Nesse contexto, a utilização dos denominados mapas estratégicos

Alternativas
Comentários
  • Gabarito = Letra E

     

     

    esqueça tudo, falou em mapas estratégicos já vá no item que tenha relações de causa e efeito (vê se não confunde com a espinha de peixe de Ishikawa)

     

     

     

     

    Ano: 2018

    Banca: FCC

    Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC)

    Prova: Analista Judiciário - Estatística Q925633

    A aplicação do Balanced Scorecard (BSC), como metodologia no planejamento estratégico das organizações, contempla os mapas estratégicos, os quais têm por escopo precípuo a

    a)definição da missão da organização, ou seja, da forma como pretende ser vista no futuro, bem como da sua visão e dos seus valores, que são a essência ou razão de ser da organização.

    b)visualização das relações de causa e efeito entre os objetivos estratégicos da organização e as perspectivas do BSC (financeira, dos clientes, dos processos internos e do aprendizado).

    c)análise do ambiente interno e externo da organização, com a projeção de diferentes cenários para identificação das estratégias de atuação e ações correspondentes.

    d)identificação das forças e fraquezas existentes na organização e dos desafios e oportunidades que a ela se apresentam, representadas em uma matriz específica na forma de mapa.

    e)definição das metas de curto, médio e longo prazo da organização e dos indicadores de desempenho que poderão aferir o atingimento das mesmas

  • Bem complexa.

  • Beneficios de um mapa estrategico

    #01 – Apresentam uma representação visual clara, simples e fácil de entender. 

    #02 – Unificam todos os objetivos em uma única estratégia. Muitas vezes, as organizações têm ideias vagas sobre a estratégia da empresa. Colocando todos esses conceitos num Mapa Estratégico, os membros de cada equipe conseguirão interpretar melhor e direcionar seus esforços a fim de atingir o objetivo da organização.

    #03 – Fazem com que colaboradores trabalhem com um mesmo objetivo em mente. Com Mapas Estratégicos a estratégia organizacional é de conhecimento de todos, não apenas da liderança. Desse modo, todos se sentem parte da empresa.

    #04 – Ajudam na identificação de objetivos chave. Quando existe a decisão de criar um Mapa Estratégico, pensa-se em metas principais, que se desdobrarão em secundárias.

    #05 – Permitem um melhor entendimento de quais fatores estratégicos precisam ser trabalhados. Quando todos os objetivos estão expostos de maneira clara, é mais fácil perceber e avaliar aqueles que precisam de melhorias.

    #06 – Ajudam a mostrar como os objetivos se relacionam (relações de causa e efeito)

  • Gabarito letra E

    -> O Mapa Estratégico, como muito bem esclarecido pela colega Camila Ribeiro, é um facilitador organizacional.

    -> Facilitador porque ele faz com que os colaboradores tenham uma visão mais clara dos objetivos da organização

    -> A ferramenta é uma representação visual do planejamento estratégico da empresa. Nesse sentido, ele faz uma tradução, por meio de mapas; da missão, visão e estratégia conjugados com os objetivos.

    -> Imagine um líder que tem a missão de iniciar uma tarefa demasiadamente complexa com um grupo de novatos. Como você acha que ele irá passar aos colaboradores todos os objetivos, perspectivas financeiras, de crescimento, aprendizagem, dos clientes, dos processos..? O Mapa está ai para facilitar.

  • Os principais elementos do BSC são:

    1) Mapa estratégico: descreve a estratégica através dos objetivos relacionados entre si é a relação de causa e efeito entre as quatro perspectivas (financeira, clientes, processos internos e aprendizagem e crescimento);

    2) Objetivos estratégicos: define o que a organização deseja alcançar;

    3) Indicadores: buscam medir e acompanhar o sucesso da estratégia organizacional;

    4) Metas: é um desdobramento dos objetivos estratégicos, se referem ao nível de desempenho ou a taxa de melhorias que tem que ser realizadas para que os objetivos sejam alcançados;

    5) Planos de ação: refletem as práticas necessárias para que se alcance os objetivos estratégicos.

    Fonte: aulas do professor Carlos Xavier

  • GABARITO: "E".

    Os mapas estratégicos são ferramentas que auxiliam na comunicação e visualização das estratégias gerenciadas pelo Balanced Scorecard. Através do mapa estratégico, conseguimos “resumir” graficamente a missão, a visão, os principais objetivos estratégicos e os indicadores envolvidos.

    A visualização e a comunicação das principais “diretrizes” da estratégia da instituição são fundamentais para que as pessoas compreendam qual é o “caminho” a seguir e consigam “alinhar” suas ações e atividades para que os objetivos sejam atingidos.

    Assim, o mapa estratégico assume esse papel de facilitar a comunicação da estratégia. Sem ele, ficaria mais “árida” e textual a tarefa de comunicar.

    (RENNÓ, 2013)

  • GAB: E.

    Mapa Estratégico - Traduz a estratégia através de um processo de criação de valor através das relações de causa e efeito entre os objetivos estratégicos da organização e as perspectivas do BSC.

    @adm.mapeada

    Mapeando os principais temas de Administração abordados em Concursos Públicos.

    Sigam e aproveitem!

  • A) Mapeamento de processos.

    B) Pode ser a análise de posição de Porter.

    C) Estratégia.

    D) Planejamento estratégico.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • O MAPA ESTRATÉGICO 

    Busca estabelecer uma relação de causa e efeito que conecta os resultados desejados com os seus vetores, impulsionadores, ou temas que podem levar ao resultado pretendido.

    Estas relações buscam tornar claros os vínculos mais significativos das relações estabelecidas entre os objetos centrais localizados em cada perspectiva do BSC. As relações de causa e efeito podem ser claramente identificadas pelas setas do mapa.

    GABA "e"

  • MAPA serve pra que?

    pra permitir visualizar algo e chegar a algum lugar que nesse caso é : As relações de causa e efeito entre as perspectivas estratégicas e os objetivos da organização.

    "estou na perspectiva e quero chegar no objetivo

  • Comentários

    O Balanced Scorecard é uma ferramenta utilizada para traduzir a estratégia e a visão em objetivos, metas, medidas e iniciativas claras e bem definidas. Assim, o BSC envolve um conjunto de indicadores financeiros e não financeiros para demonstrar como a organização está em relação aos seus objetivos principais. Serve como instrumento de alinhamento entre o planejamento estratégico e o operacional.

    Kaplan e Norton desenvolveram uma ferramenta, chamada de mapa estratégico, que serve como referencial geral para a implementação da estratégia. Os mapas estratégicos são ferramentas que auxiliam na comunicação e visualização das estratégias gerenciadas pelo Balanced Scorecard. A utilização dos mapas estratégicos possibilita a visualização das relações de causa e efeito entre as perspectivas estratégicas e os objetivos da organização.

    Gabarito: E

  • Letra E

    Mapa Estratégico

    • O mapa estratégico é uma ferramenta faz parte da metodologia do Balanced Scorecard (BSC) e é responsável por explicitar, de forma resumida, as importantes medidas de desempenho de uma organização

  • Falou em BSC? Procure CAUSA X EFEITO

    Q969282

    Q995246

    Q970259

  • BSC? Mapa estratégico? Causa x Efeito! Bem simples.

  • Mapa estratégico é o diagrama que demonstra as relações de causa e efeito que existem entre as perspectivas do BSC. A alternativa que traz essa ideia é a alternativa “E”.

    Alternativa A. Errado. Representação do fluxo de atividades é denominada de fluxograma.

    Alternativa B. Errado. Descreve o benchmarking.

    Alternativa C. Errado. Descreve a função administrativa de planejamento: definir objetivos e meios para alcançá-los.

    Alternativa D. Errado. Descreve, em linhas gerais, aspectos do planejamento estratégico. O enunciado, no entanto, pede o conceito de mapa estratégico.

    Gabarito: E

  • Pegou a questão e viu mapa estratégico, lembre- se que é um diagrama que estabelece as relações de causa e efeito entre os objetivos estratégicos e as 4 perspectivas do BSC - financeiro, clientes, processos internos e aprendizagem/ crescimento.

  • Gabarito E

    Mapa Estratégico

    Representação gráfica que permite a visualização das relações de causa e efeito entre as perspectivas estratégicas (Financeira, Cliente, Processos Internos e Aprendizado e Crescimento) e os objetivos estratégicos da organização.

    Fonte: Prof. Stefan Fantini

  • Mapa Estratégico

    “Representação gráfica” que permite a visualização das relações de causa e efeito entre as perspectivas estratégicas (Financeira, Cliente, Processos Internos e Aprendizado e Crescimento) e os objetivos estratégicos da organização.

     

    Princípios que norteiam o mapa estratégico:

    A estratégia equilibra forças contraditórias;

    A estratégia baseia‐se em proposição de valor diferenciada para os clientes;

    O valor é criado por meio dos processos internos;

    A estratégia é composta por temas complementares e simultâneos;

    O alinhamento estratégico determina o valor dos ativos intangíveis.

    Fonte: PDF do estratégia + comentários dos colegas do Qc.

  • O mapa estratégico permite a visualização das relações de causa e efeito entre as perspectivas estratégicas (Financeira, Cliente, Processos Internos e Aprendizado e Crescimento) e os objetivos estratégicos da organização.

    Fonte pdf do estratégia

  • O mapa estratégico permite a visualização das relações de causa e efeito entre as perspectivas

    estratégicas (Financeira, Cliente, Processos Internos e Aprendizado e Crescimento) e os objetivos

    estratégicos da organização.

    O gabarito é a letra E.


ID
2910787
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O conceito de accountability aplicado ao setor público, entre uma de suas acepções correntes, corresponde à

Alternativas
Comentários
  • a=governabilidade

    b= governança

    c= gabarito

    d= benchmarking

    e= contrato de gestão

  • Accountability inclui a obrigação de prestar contas, a utilização de boas práticas de gestão e as responsabilizações pelos atos e resultados decorrentes da utilização dos recursos públicos. Existem três tipos de accountability: o horizontal, vertical e o social.

    gab. C

  • ◼ COUNTABILLITY: PRESTAÇÃO DE CONTAS E RESPONSABILIZAÇÃO

    Podendo ser:

    VERTICAL: Controle exercido pela população sobre os políticos e os governos.

    HORIZONTAL: Controle exercido por um poder ou órgão sobre outro.

    SOCIETAL: Exercido pela sociedade civil por meio de ONGs, sindicatos, associações, mídia. etc.

  • Gabarito letra C

    -> Esquema com palavras-chave que sempre aparecem em questões:

    ACCOUNTABILITY ---> prestação de contas; responsabilização dos agentes públicos; transparência; controle.

    GOVERNANÇA ---> capacidade de implementar as políticas públicas; instrumental; braço direito da governabilidade, porém mais amplo que o conceito de governabilidade.

    GOVERNABILIDADE ---> legitimidade e capacidade política do Estado; modo de articulação política; reconhecimento pela população.

  • Accountability

    - Prestação de contas;

    - Recursos (fiscalização);

    - Responsividade.

    GABA "c"

  • Accountability inclui a obrigação de prestar contas, a utilização de boas práticas de gestão, e a responsabilização dos agentes públicos pelos atos e resultados decorrentes da utilização dos recursos públicos. Existem três tipos de accountability: o horizontal, o vertical e o societal.

    Accountability Vertical é o controle exercido pela população sobre os políticos e os governos. Accountability Horizontal é o controle exercido por um poder ou órgão sobre outro. Já Accountability Societal é aquele exercido pela sociedade civil por meio de ONGs, sindicatos, associações, mídia. etc.

    Governança é capacidade de governar, capacidade de decidir e implementar políticas públicas que atendam às necessidades da população, preservando o equilíbrio de poder e interesses entre governo, administração pública e sociedade/cidadãos.

    Governabilidade é a legitimidade e capacidade política do Estado. É o modo de articulação política. Trata-se de uma capacidade política de governar derivada da relação de legitimidade do Estado e do seu governo com a sociedade.

    Gabarito: C

  • Accountability: prestar contas + responsabilidade.

    3 tipos: V O S.

    a) Vertical: pelo Voto e eleição.

    b) hOrizontal: pelos Órgãos de controle e agências estatais.

    c) Social: pela Sociedade civil: Sindicatos, aSSociações, mídia, etc.

    [Comentário da Sheyla R² em outra questão.]

  • GABARITO: LETRA C

    ACCOUNTABILITY

    Accontbility é um conceito que pode ser bem traduzido como “responsabilização dos governantes”.

    A accontability transparece três dimensão:

    - Informação;

    - Justificação; e

    - Punição.

    O objetivo é evitar e corrigir os abusos de modo geral.

  • Toda vez que vir o conceito de accountability quero que se lembre de três valores: a) transparência; b) dever de prestar contas; c) responsabilização dos gestores. Lembrando disso você conseguirá resolver as questões acerta desse tema.

    Vamos analisar as alternativas:

    Alternativa A. Errado. Conceito de governabilidade.

    Alternativa B. Errado. Conceito de governança.

    Alternativa C. Certo.

    Alternativa D. Errado. Nenhuma relação com o conceito de accountability.

    Alternativa E. Errado. O orçamento por resultados é um exemplo de prática da gestão para resultados.

    Gabarito: C


ID
2910790
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Modelagem de Processos de Negócio (BPM)
Assuntos

As organizações públicas ou privadas podem ser avaliadas sob a perspectiva do grau de maturidade na gestão/gerenciamento de seus processos. Para tanto, diferentes metodologias se apresentam, entre as quais a predicada pela Society for Design and Process Science (SDPS), segundo a qual a maturidade dos processos

Alternativas
Comentários
  • Gabarito = Letra A

     

    TEORIA

    NÍVEIS DE MATURIDADE DOS PROCESSOS

    Níveis de maturidade dos processos

    SDPS:  (MSEEI)

    1º Modelados

    2º Simulados

    3º Emulados

    4º Encenados

    5º Interoperados (integração com outras organizações)

     

     

     

     

     

    ****

     

    CBOK :  (IGPPO)

    1º Inicial (Ad Hoc)

    2º Gerenciado (diferentes procedimentos)

    3º Padronizado (integra departamentos diferentes)

    4º Previsível (pode prevê os resultados do processo ainda nos estágios intermediários)

    5º Otimizado (maturidade mais avançada)

  • Complementando o comentário do Hallyson TRT:

    Maturidade de Processos segundo o CBOK: existe um ciclo de vida de um processo que se inicia na sua descoberta, indo até a implementação. O modelo de maturidade de processos de negócio chamado “Bussiness Process Maturity Model” divide-se em cinco níveis. Vamos conhecer:

    • Inicial: execução de modo ad hoc (aqui e agora). Resultados não são fáceis de serem previstos. Gerenciamento não é consistente.

    • Gerenciado: aqui existe um equilíbrio de esforços nas unidades de trabalho, existe um procedimento a ser repetido. Há compromissos primários dos grupos de trabalho. Apesar disso, é possível que diferentes unidades executem tarefas similares de maneiras distintas.

    • Padronizado: padrões são consolidados tendo como base as melhores práticas. Os processos padronizados geram economia de escala e base para o aprendizado.

    • Previsível: desempenho dos processos é gerenciado estatisticamente durante todo o fluxo de trabalho. As variações são controladas para se prever os resultados inclusive em estados intermediários.

    • Otimizado: melhorias proativas e oportunistas buscam inovação para resolver lacunas entre a capacidade requerida e a atual.

    Maturidade de Processos segundo SDPS: os níveis do ciclo dizem respeito às diferentes etapas do conhecimento das equipes envolvidas:

    • Processos modelados: identificação dos processos se dá pelos seus valores, impactos, motivações, características, papéis, das sincronias e de seus efeitos colaterais.

    • Processos simulados: ocorre a simulação dos processos por meio da introdução de dados estimados, gerando cenários distintos. Os riscos da implantação são diminuídos.

    • Processos emulados: a emulação ocorrer a partir de dados da realidade junto a dados estimados, com um melhor refinamento dos cenários e seus impactos.

    • Processos encenados: realização dos processos conforme o modelo. As observações geram adequações.

    • Processos interoperados: execução de processos ocorre além das fronteiras organizacionais, gerando cadeias de valor.

    Fonte: Aula de Gestão de Processos - Prof. Vinicius Ribeiro - Grancursos

  • Letra (a)

    Dentro de algumas classificações de maturidade de processos, temos a visão Society for Design and Process Science - SDPS:

    Nível 1- Processos modelados - Os processos são identificados a partir de seus valores, de seus impactos, motivações, características, de seus papéis (valor adicionado, insumo, referência, infraestrutura), das sincronias envolvidas (critérios, condições, ações, atividades) e de seus efeitos colaterais.

    Nível 2 - Processos simulados - Os processos são simulados a partir da introdução de dados estimados (quantidades, filas, tempos de espera, tempos de transformação, distribuições estatísticas, valores máximos, mínimos e médios, etc.) que nos permitem a criação e a análise de cenários distintos, reduzindo os riscos da implantação e induzindo, quando necessário, mudanças nos modelos de processos.

    Nível 3 - Processos emulados - Os processos são emulados a partir da coexistência de dados da realidade junto aos dados estimados, permitindo um maior refinamento dos cenários e dos possíveis impactos e, novamente, minimizando a possibilidade de efeitos indesejados.

    Nível 4 - Processos encenados - Os processos são realizados conforme os modelos desenhados, simulados e emulados, e a observação das novas condições exigidas pela realidade induz a permanente adequações dos requisitos de processo.

    Nível 5 - Processos interoperados - Os processos são executados e geridos além das fronteiras organizacionais, promovendo cadeias de valor entre instituições, como por exemplo, no caso da execução de políticas públicas.

  • FCC ama isso

    2016

    Suponha que determinada organização pretenda avaliar o grau de maturidade de seus processos repetitivos e, para tanto, tenha utilizado os conceitos estabelecidos pela Society of Design Process Science – SDPS. Avaliando o conhecimento das equipes envolvidas e o grau de minimização de riscos e efeitos indesejados, chegou-se à conclusão que os processos da organização se caracterizam como processos modelados, o que equivale dizer que correspondem, em termos de maturidade, ao

     a) nível mais avançado, quando são executados e geridos além das fronteiras organizacionais.

     b) nível 1, identificados a partir de seus papéis, das sincronias envolvidas e de seus efeitos colaterais.

     c) menor grau de fragilidade, com resultados adequados e riscos devidamente controlados.

     d) nível intermediário, com etapas bem definidas, mas ainda com riscos de efeitos indesejados não totalmente monitorados.

     e) nível 4, avançado no que diz respeito à identificação das etapas e agentes, e intermediário quanto ao controle de riscos.

    2016

    O grau de maturidade na gestão de processos é definido a partir de níveis, que medem a evolução da organização quanto às práticas de gerenciamento de processos. Um dos modelos a partir do qual é possível descrever o grau de maturidade de um processo é o preconizado pela Society for Design and Process Science − SDPS, que aponta, como o nível mais avançado, o correspondente aos processos

     a) gerenciados.

     b) padronizados.

     c) otimizados.

     d) modelados.

     e) interoperados.

  • A questão cobra conhecimento sobre a maturidade de processos na visão da Society for Design and Process Science (SDPS).

    Na visão da SDPS, os 5 níveis de maturidade de processos “dizem respeito a cada uma das etapas do conhecimento das equipes envolvidas e da minimização dos riscos de efeitos indesejado" [1], conforme a seguir:

    · Nível 1 – Processos modelados: “processos são identificados a partir de seus valores, de seus impactos, motivações, características, de seus papéis (valor adicionado, insumo, referência, infraestrutura), das sincronias envolvidas (critérios, condições, ações, atividades) e de seus efeitos colaterais" [1].

    · Nível 2 – Processos simulados: “processos são simulados a partir da introdução de dados estimados (quantidades, filas, tempos de espera, tempos de transformação, distribuições estatísticas, valores máximo / mínimo / médio, etc) que nos permitem a criação e a análise de cenários distintos, reduzindo os riscos da implantação e induzindo, quando necessário, mudanças nos modelos de processos" [1].

    · Nível 3 – Processos emulados: “processos são emulados a partir da coexistência de dados da realidade junto aos dados estimados, permitindo um maior refinamento dos cenários e dos possíveis impactos e, novamente, minimizando a possibilidade de efeitos indesejáveis" [1].

    · Nível 4 – Processos encenados: “processos são realizados conforme os modelos desenhados, simulados e emulados, e a observação das novas condições exigidas pela realidade induz a permanentes adequações dos requisitos de processo" [1].

    · Nível 5 – Processos interoperados: “processos são executados e geridos além das fronteiras organizacionais, promovendo cadeias de valor entre instituições como, por exemplo, no caso da execução de políticas públicas" [1].


    Diante disso, analisemos as alternativas:


    A) CERTA. Exatamente conforme exposto anteriormente.

    B) ERRADA. Os processos emulados correspondem ao nível 3 de maturidade e, portanto, não são os mais precários.

    C) ERRADA. Essas ferramentas são usadas intensamente em um contexto de gerenciamento de projetos.  Conforme o PMBOK, a estrutura analítica dos riscos é uma “representação hierárquica de potenciais fontes de risco" [2], enquanto o gerenciamento de escopo é uma área de conhecimento.

    D) ERRADA. O Workflow (fluxo de trabalho) é “o agrupamento de atividades funcionais que trata o movimento de informação ou materiais entre elas. As atividades no fluxo de trabalho são mostradas como um fluxo (rota) que descreve a relação de cada atividade com as demais realizadas no agrupamento" [3]. Ou seja, o workflow, manual ou automatizado, trata do fluxo de execução das atividades, podendo ser uma ferramenta de modelagem, e não tem relação direta com a aferição de maturidade  do SDPS.

    E) ERRADA. Os processos interoperados estão no nível mais alto de maturidade do modelo e promovem cadeia de valor entre instituições.


    Gabarito da professora: LETRA A.



    [1] Guia de Gestão de Processos de Governo - Áreas de Integração para Governo Eletrônico - Arquitetura e-PING de Interoperabilidade. Maio, 2011. Serpro, Ministério da Fazenda, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

    [2] Guia PMBOK 6ª Edição (Um Guia do Conjunto de Conhecimentos de Gerenciamento de Projetos (PMBOK® Guide) - 6ª edição, Project Management Institute, Inc., 2017).

    [3] BPM CBOK V.3.0 (Guia para Gerenciamento de Processos de Negócio - Corpo Comum de Conhecimentos ABPMP BPM CBOK V.3.0, 2013.

ID
2910793
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Considere que a área de suprimentos de determinada entidade integrante da Administração municipal aplique, para fins de administração de materiais, a ferramenta conhecida como Curva ABC, o que significa que enfatiza

Alternativas
Comentários
  • Gabarito = Letra A

     

    Ano: 2019

    Banca: FCC

    Órgão: AFAP

    Prova: Assistente Administrativo de Fomento

    Resolvi certo

    Entre as metodologias aplicáveis para a gestão de materiais nas organizações, aquela que classifica os materiais de acordo com seu grau de importância, geralmente financeira, exercendo sobre tais itens uma gestão mais refinada, denomina-se

     a)Curva ABC.

     b)Diagrama de Ishikawa.

     c)Ciclo PDCA. 

     d)Matriz SWOT.

     e)Downsizing. 

     

    Ano: 2019

    Banca: FCC

    Órgão: Prefeitura de Recife - PE

    Prova: Analista de Gestão Administrativa

    Resolvi certo

    Considere que o setor responsável pela gestão de suprimentos de um órgão municipal pretenda implementar método de controle de materiais focado na importância relativa dos itens dando especial atenção àqueles de maior relevância econômica. Para tal escopo, afigura-se adequada a aplicação

     a)do sistema just in time, que considera que os itens de maior perecibilidade são os que apresentam maior relevância econômica em face do elevado risco de perda.

     b)do método XYZ, sendo classificados na categoria X os materiais que apresentam o maior custo de reposição e demandam, assim, estoques reduzidos. 

     c)o Diagrama de Pareto, que estabelece uma estratificação de materiais em 10 faixas de valor relativo, predicando uma gradação de reposição em ordem decrescente.

     d)o método Kanban, que predica a manutenção de estoques apenas para os itens de maior custo e a reposição dos demais apenas por ocasião da produção efetiva. 

     e)da curva ABC, sendo classificados na classe A os materiais com maior valor de demanda e que merecem uma gestão mais refinada. 

  • Gab. A

                                                                                              Curva A B C 

                     Objetiva identificar quais são os itens de maior valor de demanda/ consumo, representados do seguinte modo:

           A---> Maior valor ====> 20% dos itens correspondem a 80% do valor de demanda.

           B---> Médio valor  ===> 30% da quantidade estocada equivale a 15% do valor.

           C---> Baixo valor ===> 50% dos estoques representam 5% do valor.

  • Curva ABC: está ligada à valores

    Classificação XYZ: está ligada à produção

    gab. A

  • Gab: A

    Palavras-chave...

    Curva ABC ---> Importância Financeira; Importância por Valor Econômico. $$

    Classificação XYZ ---> Grau de Criticidade; Importância Operacional. :@

  • Os itens A são os com maior valor financeiro. Mas, são também os itens que têm maior demanda?

  • ABC --> Valor econômico

    YXZ --> Importância Operacional (criticidade)

    GABA A

  • Valor de demanda = Quantidade de itens

    Importância financeira = Valor financeiro em estoque

    A relação entre a quantidade e o valor dos estoques é identificada pela curva ABC.

    Letra A.

  • GABARITO: LETRA A

    A curva ABC é um importante instrumento para o administrador; ela permite identificar aqueles itens que justificam atenção e tratamento adequados quanto à sua administração. Obtém-se a curva ABC através da ordenação dos itens conforme a sua importância relativa. Verifica-se, portanto, que, uma vez obtida a seqüência dos itens e sua classificação ABC, disso resulta imediatamente a aplicação preferencial das técnicas de gestão administrativa, conforme a importância dos itens.

    A curva ABC tem sido usada para a administração de estoques, para a definição de políticas de vendas, para o estabelecimento de prioridades, para a programação da produção e uma série de outros problemas usuais nas empresas. Após os itens terem sido ordenados pela importância relativa, as classes da curva ABC podem ser definidas das seguintes maneiras:

    Classe A: Grupo de itens mais importantes que devem ser tratados com uma atenção bem especial pela administração.

    Classe B: Grupo de itens em situação intermediária entre as classes A e C.

    Classe C: Grupo de itens menos importantes que justificam pouca atenção por parte da administração.

    FONTE: Administração de Materiais - Uma Abordagem Logística - Marco Aurélio P. Dias.

  • Gabarito: A

    Nesse método (também conhecido como curva ABC, princípio de Pareto ou curva 80-20), os materiais em estoque são classificados de acordo com a sua importância para a organização. De forma geral, utiliza-se como critério de importância o valor investido do material, porém pode ser utilizados outros critérios. No método ABC, os itens são classificados da seguinte forma:

     Classe A: itens de maior valor da demanda, em determinado período

     Classe B: itens de valor de demanda intermediário

     Classe C: itens de menor valor de demanda  


ID
2910796
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Um dos principais diferenciais apresentado pelo método de controle e gestão de estoques conhecido como Kanban em relação ao sistema tradicional de abastecimento das organizações consiste

Alternativas
Comentários
  • Gabarito = Letra C

     

    Just In Time (JIT) --> O QUE É NECESSÁRIO, QUANDO NECESSÁRIO E SE NECESSÁRIO.

    -> Objetiva o estoque nulo.

    -> Quando precisar produzir, puxa o estoque.

     

    KANBAN -----> Ferramenta de controle de estoques.

    -> Consiste em indicar (sinalizam), por meio de um cartão, informações importantes em relação ao sistema de reposição de estoques, indicando: o que, quando, quantos, com qual qualidade.

    Kanban = cartaz ou cartão

    esse cara explica bem sobre o Kanban: https://www.youtube.com/watch?v=Ym4mIgxJegs

  • Gab. C

    Just In Time + Kanban: PUXA A PRODUÇÃO --> foca em manter um estoque reduzido ou nulo.

    Just In Case: EMPURRA A PRODUÇÃO --> deve-se manter o máximo de produtos armazenados.

  • GABARITO: "C".

    Kanban é um termo japonês que significa cartão e é utilizado para indicar um momento de atenção para a reposição de estoque. O Kanban funciona como um subsistema do Just in Time, mas os termos não são sinônimos.

    Mas, e como isto funciona? Ora, o Kanban é muito simples. Cada posto de trabalho funciona com uma placa ou cartela. Assim que esse posto fica sem material para trabalhar (insumos), é levantada uma placa por algum funcionário do posto indicando que esse posto precisa ser reabastecido.

    (RENNÓ, 2014).

  • Gabarito Letra C

    Kanban (cartão) é uma ferramenta de controle de estoque, inserida na “filosofia” do Just in Time. Por meio dele, os estoques intermediários são minimizados, provendo – se um controle por meio de quadros e cartões.

    ----

    Just in Time/Kaban (quando for necessário, estará pronto) é uma filosofia de gestão de estoques que apresenta como características:

    - Estoque de produtos nulo;

    - Redução de desperdícios;

    - Aquisição/entrega/produção de materiais apenas quando necessários;

    - Necessidade de maior agilidade no ressuprimento;

    - Ciclos curtos e ágeis de produção;

    - Foco: Demanda Efetiva;

    - Sistema de Produção Puxada;

    - Associada à redução do estoque;

    - Assemelhada à ideia de ir ao mercado apenas quando a dispensa estiver vazia ou ficando vazia.

    ----

    Just in Case (caso for necessário, estará pronto) é uma filosofia de gestão de estoques que apresenta como características:

    - Máxima capacidade de produção dos recursos, antecipando a demanda futura sob a forma de estoques;

    - Inventário consideravelmente mais alto que o necessário;

    - Foco: Previsão da Demanda;

    - Sistema de Produção Empurrada;

    - Associada ao aumento de estoque

    - Assemelhada à ideia de ir ao mercado toda a semana reabastecer a dispensa a fim de que ela fique cheia e não falte nada.  

  • Pra não esquecer!!!

    Just in time ---> Só é produzido o que já tem demanda certa.

    Kanban ---> Informa para todos os postos de trabalho o que deve ser fornecido, quando deve ser fornecido e quantas unidades deve fornecer e produzir.

    GABA A

  • GABARITO: LETRA C

    Just in Time é uma filosofia de gestão de estoque que defende a minimização dos níveis estocados como forma de redução de desperdícios.Dentro do JIT encontramos a ferramenta de controle de estoque chamada de Kanban que, para Shingo (1996), significa “abastecer a unidade fabril, de acordo com os itens necessários, nas quantidades necessárias, no momento necessário, com a qualidade necessária para suprir a linha de montagem final sem perdas e geração de estoques”. Assim, ao passo que o Just in Time é uma abordagem metodológica de trabalho, o Kanban é uma ferramenta de controle de estoque, inserida na “filosofia” do Just in Time. O Just-in-Time/Kanban trouxe uma quebra de paradigma com relação ao chamado Sistema Tradicional de Abastecimento.

    FONTE: Gestão de Materiais Renato Ribeiro Fenili.


ID
2910799
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Considere que determinada empresa municipal encarregada do desenvolvimento e acompanhamento de projetos estratégicos no âmbito do Município pretenda aprimorar a gestão de tais projetos utilizando ferramentas de gerenciamento consagradas. Nesse sentido, contratou consultoria especializada, a qual apontou duas possíveis ferramentas para atingir os fins pretendidos: Program Evaluation and Review Technique (PERT) e Critical Path Method (CPM). Uma das principais diferenças entre tais métodos consiste 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito = Letra C

     

    A diferença determinante entre essas duas ferramentas de Gestão de Projetos é:

     

     

    CPM>   é DETERMINISTA: vai te dar uma data específica de quando o projeto vai terminar. No CPM serão identificadas as atividades da sequência lógico-evolutiva de cada projeto que não podem sofrer atrasos, integrantes do denominado caminho crítico, sob pena de comprometer o prazo de conclusão do projeto. 

     

     

    PERT> é PROBABILÍSTICO: vai te dar alguns cenários (otimista, pessimista e realista) em relação ao tempo de conclusão do projeto. Haverá uma análise probabilística para a conclusão do projeto, sopesando as diferentes variáveis do cenário interno e externo que impactam o cronograma de execução, gerando um resultado estatístico. O foco do monitoramento de cada projeto será o gerenciamento de riscos, com a adoção de uma matriz de probabilidades denominadO PERT.

  • Letra (c)

    PERT (Program Evaluation and Review Tecnique) - calcula o tempo de execução a partir da média ponderada das estimativas otimistapessimista e a mais provável.

    CPM (Critical Path Method) – todas as atividades com tempo estimado. Caminho crítico é o mais longo. Valores determinísticos.

  • Gab. C

    Macete:

    CPM ----> valores deterMinístico

    PERT ----> valores Probabilístico

    Bons estudos.


ID
2910802
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O denominado Ciclo PDCA constitui uma ferramenta/metodologia amplamente aplicada na gestão de processos nas organizações, focado na melhoria contínua, contemplando as etapas de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito = E

     

    O ciclo PDCA compreende as seguintes etapas : Plan ( planejar ) , Do ( executar ) , Check ( Verificar ) , Act ( agir ).
     

  • Gab. E

    PLAN - Planejamento: Ocorre a definição de metas e o estabelecimeto de métodos para alcançar as metas.

    DO - ExecuçãoConsistem em pôr em prática o que foi planejado.

    CHECK - Verificar: Observa quais foram os resultados alcançados,além de medir e monitorar a execução dos processos.

    ACT- Agir: Tomar ações corretivas para minimizar as eventuais falhas nos resultados.

     

  • Ciclo PDCA — também chamado de Ciclo de Deming ou Ciclo de Shewhart — é uma ferramenta de gestão que tem como objetivo promover a melhoria contínua dos processos por meio de um circuito de quatro ações: planejar (plan), fazer (do), checar (check) e agir (act)

  • PLAN,DO,CHECK,ACTION------> CICLO PDCA, O FERA!

  • A última é "avaliação"??? Pra mim tá mais correta a letra A.
  • A = Agir, ação. Não "avaliação"!

  • Quer dizer então que avaliar é a mesma coisa que agir corretivamente? "Tá serto!"

  • Acho engraçado esse pessoal que (parece que) acerta e vem colocar uma explanação do que é PDCA. Todo mundo já sabe o que é PDCA pessoal. Quero ver é alguém explicar a porra do "avaliação" no final... 

  • Gab. Letra E.

    Planejamento, execução, controle e avaliação = Ciclo PDCA.

  • Não se aprende com os acertos e sim com os erros, erre o quanto for necessário pra atingir os objetivos !
  • Parabéns pelo comentário Clenilson Queiroz quem já percebeu isso andou mais passos na fila e todo dia a gnt tem que lembrar que a sacada está nos erros e nos recomeços...abç
  • Gabarito''E''.

    >O Ciclo PDCA — também chamado de Ciclo de Deming ou Ciclo de Shewhart — é uma ferramenta de gestão que tem como objetivo promover a melhoria contínua dos processos por meio de um circuito de quatro ações: planejar (plan), fazer (do), checar (check) e agir (act).

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • qual a diferença de "Fazer" e "Agir" do PCDA?
  • O estudante solidário é leitor de André Luís.

  • planejamento; execução; controle; avaliação. 

  • GABARITO: LETRA E

    As etapas do PDCA são as seguintes:

      Plan (planejar) – nesta etapa devem-se estabelecer os objetivos e as metas, de forma que seja estabelecido quais serão as ações e métodos para que os objetivos sejam alcançados.

       Do (executar) – nesta fase o que foi planejado será executado, ou seja, entrará em ação. Além disso, nesta fase deverão ser coletados os dados para que possamos analisar os dados na próxima fase. Além desse fato, nesta fase devem-se treinar os funcionários nas atividades e tarefas específicas que devem executar.

      Check (verificar) – nesta etapa existe a verificação dos resultados das ações implementadas na fase anterior. Para isso, será utilizada uma série de ferramentas para a tomada de decisão, como histogramas, diagramas de Ishikawa, cartas de controle, entre outras.

      Act (agir de forma corretiva) – nesta etapa podem ocorrer duas coisas distintas. Se os resultados forem bons, deve existir um esforço de padronização das ações e dos planejamentos adotados, já que alcançaram o objetivo. Entretanto, se os resultados forem ruins, devem-se buscar as razões para as falhas, de modo a revisar o processo e evitar que os problemas voltem a acontecer.

    FONTE: Administração Geral para Concursos – Rodrigo Rennó, 2013

  • Q88960 O denominado Ciclo PDCA, também conhecido como Ciclo da Melhoria Contínua, consiste em uma ferramenta utilizada em processos de trabalho, apresentando, como etapas finais, ações avaliativas e corretivas.


ID
2910805
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Suponha que determinado cidadão tenha protocolado pedido de informação, invocando a Lei de Acesso à Informação (Lei n2 12.527, de 18 de novembro de 2011), perante autarquia municipal, solicitando informações sobre os projetos constantes em seu planejamento estratégico, bem como sobre os indicadores estabelecidos para aferição das metas e resultados estabelecidos. A referida autarquia, contudo, negou acesso à referida informação. À luz da legislação aplicável, tal conduta afigura-se juridicamente legítima

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    LEI 12.527

    Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:

    § 1º O acesso à informação previsto no caput não compreende as informações referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

  • Seguem os artigos que justificam as outras alternativas como erradas:

    A) Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:

    VII - informação relativa:

    a) à implementação, acompanhamento e resultado dos programas, projetos e ações dos órgãos e entidades públicas, bem como metas e indicadores propostos;

    C) A lei não faz distinção das autarquias.

    Art. 1º. Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei:

    II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

    D) Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida.

    § 3º SÃO VEDADAS QUAISQUER EXIGÊNCIAS RELATIVAS AOS MOTIVOS DETERMINANTES DA SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES DE INTERESSE PÚBLICO.

    E) Sempre cabe recurso caso a informação solicitada seja negada.

    Art. 15. No caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões da negativa do acesso, poderá o interessado interpor recurso contra a decisão no prazo de 10 dias a contar da sua ciência.

    Além disso:

    Art. 14. É direito do requerente obter o inteiro teor de decisão de negativa de acesso, por certidão ou cópia.

  • Art. 7 O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter: 

    I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada; 

    II - informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos; 

    III - informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de qualquer vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha cessado; 

    IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada; 

    V - informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua política, organização e serviços; 

    VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos; e 

    VII - informação relativa:


ID
2910808
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Modelagem de Processos de Negócio (BPM)
Assuntos

Na BPMN 2 os gateways representam uma divisão ou convergência no gráfico do processo. Os gateways

Alternativas
Comentários
  • GATEWAY EXCLUSIVO: Ao dividir o fluxo, ele encaminha a sequência exatamente para um dos ramos de saída. Embora seja prática comum fazer a convergência, ela é opcional para o Exclusivo e segundo o guia de estilo de modelagem de Bruce Silver deve ser evitado.

    GATEWAY INCLUSIVO: Ao dividir, um ou mais ramos são ativados dependendo de uma fórmula configurada em cada fluxo de sequencia. Todos os ramos de entrada ativos devem se completar antes de convergir em outro gateway.

    GATEWAY PARALELO: Quando usado para dividir o fluxo de sequência, todos os ramos de saída são ativados simultaneamente. Ao convergir ramos paralelos, ele espera que todos os ramos de entrada se completem, antes de iniciar o fluxo de saída. 

    GATEWAY COMPLEXO: O gateway complexo representa desvios e convergências que não podem ser representadas usando os demais gateways. Esta “complexidade” é implementada por meio de uma regra definida no próprio gateway, que permite maior flexibilidade no controle do fluxo.

    GATEWAY BASEADO EM EVENTOS: É sempre seguido por um evento intermediário ou tarefa de recebimento de mensagem. A sequência do fluxo é encaminhada para o evento ou tarefa seguinte que ocorrer primeiro. Normalmente usamos quando o desvio é provocado por um participante externo.

    ____*

    Povo, criei uma conta no IG para compartilhar conhecimentos, rotinas e macetes desta concursada e concurseira em busca do cargo dos sonhos na área de Administração. 

    Se tiver interesse, acessa lá e segue o @mapasdaadm. 

  • Gateway Paralelos

    2018

    No fluxo de processos na notação BPMN, o ponto de ramificação mostrado na seguinte figura indica que todos os fluxos de saída são ativados simultaneamente.

    certa

    Gateway baseado em eventos

    2015

    O analista de TI Matheus, do TRT da 3ª Região, durante o desenho de um processo utilizando a BPMN, deparou-se com a seguinte situação: em um ponto do processo em que a decisão seria tomada com base em um evento existiam dois possíveis eventos: (I) que o cliente entregasse os documentos no prazo estabelecido ou (II) que não os entregasse e o prazo de 5 dias expiraria. O primeiro evento que ocorresse determinaria o caminho do fluxo. No seu desenho ele utilizou, corretamente, o objeto BPMN Gataway

    a) Exclusivo baseado em Eventos.

    b) Paralelo.

    c) Exclusivo baseado em Dados.

    d) Inclusivo com Eventos.

    e) Exclusivo Paralelo.

    2018

    indica um desvio exclusivo baseado em eventos, de modo que cada ocorrência de um dos eventos subsequentes inicia uma nova instância do processo

    certa

    Gateway exclusivo

    2015

    Na figura abaixo usando a notação BPMN apresenta-se um gateway exclusivo. Esse tipo de notação serve para:

    a) O primeiro fluxo alternativo nunca será executado.

     b) Serve para demonstrar que ocorreram três fluxos em paralelo ao fluxo principal.

     c) Indicar que o fluxo de processo seguirá somente um dos caminhos alternativos. Cada caminho tem que ter uma condição e isso determina que os fluxos sejam mutuamente excludentes.

     d) Se a condição for atendida durante o fluxo, o X indica que nenhum fluxo alternativo será executado.

    Gateway inclusivo

    2018

    Considere hipoteticamente que uma equipe de policiais está investigando um crime e, baseado no conjunto de indícios que receber, poderá seguir uma ou mais linhas de investigação que podem ocorrer paralelamente ou não. Todas as condições para decidir a linha de investigação a seguir serão avaliadas e todas as combinações possíveis de linhas de investigação poderão ser seguidas. Pelo menos uma linha de investigação padrão será escolhida.

    Se considerarmos a modelagem deste processo de investigação com BPMN, será necessário usar um gateway

  • Na BPMN 2 os gateways representam uma divisão ou convergência no gráfico do processo. Os gateways, baseados em evento (event-based gateways) podem indicar que a continuação do processo depende de mais dados, de aguardar algum tempo ou ainda de atender outra condição.

    O gateway baseado em eventos representa um ponto de ramificação no processo em que os caminhos alternativos que seguem o gateway são baseados em eventos que ocorrem, em vez da avaliação de expressões usando dados do processo (como em um gateway exclusivo ou inclusivo).

    Um evento específico, geralmente o recebimento de uma Mensagem, determina o caminho que será tomado. Um dos eventos de mensagem ou de tempo precisa ocorrer pra que o processo seja continuado. Quando esse evento ocorre os demais são desabilitados, ou seja, não são mais observados (condição de corrida).

  • O gabarito foi entregue em:

    baseados em evento (event-based gateways) podem indicar que a continuação do processo depende de mais dados, de aguardar algum tempo ou ainda de atender outra condição.

  • Gateways Exclusivos: são os gateways baseados em dados.

    Agora, Gateways Exclusivos baseados em Eventos: são os gateways que aguardam eventos e não dados, como descrito na alternativa considerada como correta.

    Alguém sabe a fonte de onde foi tirada essa afirmação?


ID
2910811
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Modelagem de Processos de Negócio (BPM)
Assuntos

Um Analista de Planejamento, Orçamento e Gestão foi encarregado de implementar o Gerenciamento de Processos de Negócio (Business Process Management - BPM) em uma organização. Seguindo o guia CBOK 3.0, ele corretamente

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: A.

    Em BPM, tecnologia é um facilitador, não um líder.

  • Alternativas A e E estão corretas... aí é uma questão de avaliar qual é mais correta...

    Tentado enxergar uma maneira de tornar algum dos dois itens como errado, a Alternativa A se sai melhor:

    Alternativa A:

    "orientou a área de tecnologia para desempenhar um papel de apoio e não de liderança no processo de implementação do BPM." Existe algum cenário em que essa afirmação esteja incorreta? Talvez em uma organização com foco em TI, a área de tecnologia deveria desempenhar um papel de liderança... mas mesmo nesse cenário, a área responsável pelo BPM deveria ser uma área diretiva, com visão do negócio como um todo, e não uma área meio, como a tecnologia.

    Alternativa E:

    "argumentou que a implementação do BPM baseada em um método sólido, mas sem suporte de tecnologia, jamais será bem-sucedida." Pois bem, é possível imaginar algum cenário em que essa afirmação esteja incorreta? Talvez em uma organização bem pequena seja possível implementar o BPM sem apoio de tecnologia. É um cenário um pouco forçado, mas considerando que existe outro item na mesma questão que está "mais correto", acredito que faça sentido considerar a letra E como errada.

    Por fim, Alternativa C está errada porque quando se fala em gerenciamento de processos de negócio, envolve a instituição como um todo, não apenas áreas específicas.

  • Letra (a)

    “A verdadeira transformação por meio de processos de negócio, alterando o foco da organização de ações isoladas em BPM e projetos de melhoria incremental para um programa de transformação de processos de negócio que contemple toda a organização com apoio da liderança executiva.”

    BPM CBOK 3.0

    São conceitos importantes que devem ser conhecidos a respeito da gestão de processos de negócio e que são listados no BPM CBOK:

    12.A tecnologia desempenha papel de apoio e não de liderança na implementação de BPM

  • BPM CBOK ------> É um guia de melhores práticas a serem adotadas na gestão ou no gerenciamento de processos de negócios. O gerenciamento de processos, na Administração Pública brasileira, utiliza as boas práticas previstas no guia Business Process Management Common Book Of Knowledge (BPM CBOK) – cujo nome pode ser traduzido como Guia para o Corpo Comum de Conhecimentos sobre Gerenciamento de Processos de Negócio.

    ATENÇÃO: Trata-se de um guia de melhores práticas, e não de uma metodologia. Não possui caráter normativo!

    BPM CBOK – Áreas de conhecimento:

    • Perspectiva organizacional (conjunto):

    – Gerenciamento Corporativo de Processos;

    – Organização do Gerenciamento de Processos.

    • Perspectiva de processo:

    – Gerenciamento de Processos de Negócio;

    – Modelagem de Processos;

    – Análise de Processos; (situação atual - "As is")

    – Desenho de Processos; (situação futura - "To be")

    – Gerenciamento de Desempenho de Processos;

    – Transformação de Processos;

    – Tecnologias de BPM.

    O CBOK estabelece que todo processo de negócio exige uma visão de “fora para dentro”, uma preocupação com o usuário final, o cliente.

    ATENÇÃO 2: CBOK ≠ PMBOK

    CBOK --> Processos

    PMBOK --> Projetos

    Processo é uma ação continuada em que há um conjunto de insumos sendo processados para se gerar um resultado, ou seja, é uma operação, uma ação contínua.

    O projeto é uma ação limitada no tempo.

    FONTE: Gran cursos.

  • Analisando os itens:

    a) Correto! A TI deve facilitar o BPM, e não assumir a liderança do processo;

    b) Implementar a BPM é uma decisão estratégia, fruto do esforço e recursos necessários para fazê-lo;

    c) O BPM é um projeto de negócio que conta com o apoio da TI. Não é um projeto de TI.

    d) Implementar a BPM é uma decisão estratégica, cujo operacional passará desde a liderança executiva até as áreas funcionais. Requer amplo envolvimento de toda a organização.

    e) É possível implementar a BPM sem suporte de Ti, desde que haja um método sólido. Porém, o contrário não é viável (implementar o BPM com base na tecnologia mas sem metodologia).

    Resposta certa, alternativa a).

  • Conforme o BPM CBOK, o “Gerenciamento de Processos de Negócio (BPM – Business Process Management) é uma disciplina gerencial que integra estratégias e objetivos de uma organização com expectativas e necessidades de clientes, por meio do foco em processos ponta a ponta" [1].

    Nessa linha, assume-se que os objetivos organizacionais podem ser alcançados por meio da definição, desenho, controle e transformação contínua dos processos de negócio.

    Para entender o real significado do BPM, para além dessa definição inicial, é necessário observar vários conceitos fundamentais positivados no CBOK, são eles:
    1.       BPM é uma disciplina gerencial;
    2.       BPM não é uma prescrição de estrutura de trabalho, metodologia ou conjunto de ferramentas;
    3.       BPM é uma capacidade básica interna;
    4.       BPM visa entregar valor para o cliente;
    5.       BPM trata o trabalho ponta a ponta e a orquestração das atividades ao longo das funções de negócio;
    6.       BPM trata O QUE, ONDE, QUANDO, POR QUE, COMO e POR QUEM o trabalho é realizado;
    7.       Os meios pelos quais os processos de negócio são definidos e representados devem ser adequados à finalidade e aptos para uso;
    8.       Processos de negócio devem ser gerenciados em um ciclo contínuo para manter sua integridade e permitir a transformação;
    9.       BPM requer investimento nas capacidades de negócio
    10.   As capacidades são desenvolvidas ao longo de uma curva de maturidade em processos;
    11.   A implementação de BPM requer novos papéis e responsabilidades;
    12.   A tecnologia desempenha papel de apoio e não de liderança na implementação de BPM;
    13.   Implementação de BPM é uma decisão estratégica e requer patrocínio da liderança executiva;
    14.   Processos de negócio intensivos em conhecimento devem ser identificados e tratados adequadamente.

    Diante disso, analisemos as alternativas:


    A)      CERTA.  Exatamente como exposto no conceito fundamental nº 12. Antes de utilizar o apoio da tecnologia, é necessário aderir ao BPM por meio de um método sólido de arquitetura de processos de negócio, utilizando-se diversas abordagens que resultem na melhoria do desempenho do negócio. A tecnologia entraria para maximizar os benefícios de implementações BPM já bem-sucedidas, sempre avaliando as necessidades do negócio e o custo-benefício de utilizá-la.


    B)      ERRADA. A conduta exposta nessa alternativa é oposta ao preconizado pelo BPM  no conceito fundamental nº 13. A implementação do BPM, frequentemente, requer novas capacidades, processos, papéis e tecnologias que alteram o modo de funcionamento da organização, principalmente na forma de tomada de decisões e de alocação de recursos. Dessa forma, a implementação de forma ampla requer um movimento estratégico com comprometimento de todos os níveis organizacionais, sendo a liderança executiva fundamental para fornecer os recursos e o direcionamento necessário.


    C)      ERRADA. A conduta exposta nessa alternativa é oposta ao preconizado pelo BPM  no conceito fundamental nº 12. O BPM CBOK deixa explícito a seguinte declaração “A implementação de BPM não é um projeto de tecnologia da informação, mas uma aplicação coordenada de práticas de gerenciamento de processos que podem ser habilitadas por tecnologia" [1].


    D)       ERRADA. A conduta exposta nessa alternativa é oposta ao preconizado pelo BPM  no conceito fundamental nº 13.O BPM CBOK assinala que, apesar de ser comum as organizações tentaram implementar BPM a partir de determinada área operacional, é improvável obter a prática e os benefícios do BPM sem um amplo comprometimento organizacional uma vez que pode envolver mudanças na organização, inclusive culturais.


    E)      ERRADA. A conduta exposta nessa alternativa é oposta ao preconizado pelo BPM  no conceito fundamental nº 12. Mais uma vez, a tecnologia atua como uma facilitação a partir do momento que consegue otimizar a execução dos processos com automações e aplicações. Porém, a ausência do suporte da tecnologia não necessariamente levará a um fracasso da iniciativa. O BPM CBOK deixa explícito a seguinte declaração “Embora a prática de BPM baseada em um método sólido, mas sem suporte de tecnologia, possa ser bem-sucedida, um esforço de BPM baseado em tecnologia, mas sem método, está fadado ao fracasso" [1].

    Gabarito da professora: Letra A.

    Referência:
    [1] BPM CBOK V.3.0 (Guia para Gerenciamento de Processos de Negócio - Corpo Comum de Conhecimentos ABPMP BPM CBOK V.3.0, 2013).

ID
2910814
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Um Analista de Planejamento, Orçamento e Gestão sentia dificuldades na gestão de documentos em papel, pois passava horas tentando localizar documentos mal arquivados e/ou extraviados, o que muitas vezes exigia deslocamentos demorados a uma instalação de armazenagem exterior à organização. Para evitar essa situação, a organização adotou o gerenciamento eletrônico de documentos. Para fins de recuperação após desastre, uma alternativa adequada é replicar os registros dos documentos em

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

    Servidor de nuvem - nada mais é que a possibilidade de acessar programas ou dados específicos em qualquer lugar, desde que esteja conectado a internet, sem a necessidade de ter capacidade de processamento própria ou armazenar dados.

  • Alternativa correta: A.

    .

    .

    Isso é uma boa prática para backups: nunca guarde a cópia no mesmo lugar que a original. Se algo ocorrer no local do original, a cópia também será perdida. Backup tem sempre que ficar armazenado em localidade remota.

    .

    Isso elimina todas exceto a A.

  • Assertiva A

    um servidor na nuvem (cloud).


ID
2910817
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Um Analista de Planejamento, Orçamento e Gestão está desenvolvendo o cronograma de um projeto seguindo as recomendações do guia PMBOK® 6ª edição. Para estimar a duração mínima do projeto e determinar o grau de flexibilidade nas sequências lógicas das atividades da rede, dentro do modelo do cronograma, ele deverá utilizar

Alternativas
Comentários
  • Gabarito = Letra C

     

     

    CPM>   é DETERMINISTA: vai te dar uma data específica de quando o projeto vai terminar.

    PERT> é PROBABILÍSTICO: vai te dar alguns cenários (otimista, pessimista e realista) em relação ao tempo de conclusão do projeto

  • .: Comprensão do cronograma: reduz o cronograma sem mudar o escopo do projeto.

     

    .: Método do caminho crítico: técnica de análise de rede do cronograma. Calcula as datas de início e término mais cedo, e de início e término mais tarde das atividades do cronograma. Não considera limitações de recursos;

     

    .: Simulação de Monte Carlo: técnica usada para quantificar os riscos do cronograma ou dos custos;

    .

    At.te

    Foco na missão 

  • Letra (c)

    Conforme o PMBOK, temos:

    O método do caminho crítico é usado para estimar a duração mínima do projeto e determinar o grau de flexibilidade nos caminhos lógicos da rede dentro do modelo de cronograma.

    Para internalizar o conhecimento:

    Caminho crítico - O caminho crítico é a sequência de atividades que representa o caminho mais longo de um projeto, que determina a menor duração possível do mesmo. O caminho mais longo tem a menor folga total - geralmente zero.

    Caminho Crítico:

    -> Maior dos caminhos;

    -> Menor folga;

    -> Determina a duração do projeto;

    -> Adiciona tempo = aumenta a sua duração.

  • Gabarito: C

    "Método do caminho crítico (CPM) / Critical Path Method (CPM): Um método usado para estimar a duração

    mínima do projeto e determinar o grau de flexibilidade nos caminhos lógicos da rede dentro do modelo do

    cronograma."

    PMBOK, 5ª ed., 552 p.

  • Variação de prazos. Variação de prazos (VPR) é uma medida de desempenho do cronograma expressa como

    a diferença entre o valor agregado e o valor planejado. É a quantidade de adiantamento ou atraso do projeto

    quanto à data de entrega planejada, em um determinado momento. É uma medida de desempenho do

    cronograma de um projeto. É igual ao valor agregado (VA) menos o valor planejado (VP). A variação de prazos

    da AVA é uma métrica útil, pois pode indicar que um projeto está atrasado ou adiantado em relação à linha

    de base do cronograma. A variação de prazos da AVA será igual a zero quando o projeto terminar, pois todos

    os valores planejados terão sido agregados. A variação de prazos é melhor utilizada em conjunto com a

    programação via método do caminho crítico (MCC) e o gerenciamento dos riscos. Equação: VPR = VA – VP.


ID
2910820
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Modelagem de Processos de Negócio (BPM)
Assuntos

O processo de implantação de sistemas envolve um conjunto de etapas objetivando atender as necessidades operacionais do cliente e concluir a implantação no menor prazo e com a maior economia de recursos materiais e humanos possível. Na etapa de

Alternativas
Comentários
  • Planejamento e Cronograma - Elaboração do plano de trabalho detalhado da implantação etapa por etapa, deveres e obrigação de todas as pessoas envolvidas: consultor de implantação, diretoria, gerência e usuários. O objetivo é definir o cronograma de execução cada fase do trabalho e o responsável pela realização da tarefa.

  • A questão cobra conhecimento sobre o processo de implantação de sistemas.

    Conforme Sommerville, o processo de implantação de sistemas é aquele responsável por “tornar o sistema disponível para os usuários, transferir dados dos sistemas existentes e estabelecer comunicações com outros sistemas no ambiente" [1].

    Nesse contexto, a questão utilizou como referência etapas do processo de implantação de um sistema de mercado pré desenvolvido (a exemplo dos sistemas de gestão integrada):


    1. Diagnóstico: “diagnóstico completo sobre a empresa, ramo de atividade, peculiaridades operacionais, cultura e estrutura organizacional, além de mapeamento dos processos operacionais para configurar os sistemas aos “modus operandi" da empresa. O objetivo do diagnóstico é ajudar na estimativa de prazo de implantação realístico, de acordo com o nível gerencial e organizacional da empresa" [2].


    2. Mapeamento de Dados e Processos: “levantamento detalhado de informações, processos e necessidades operacionais de cada departamento. O objetivo deste trabalho é a manutenção integral das informações, verificar a aderência do sistema, sugerir melhorias e verificar a necessidade de implementar customizações" [2].


    3. Customizações do Sistema: “detalhamento e especificação das customizações necessárias para atender uma demanda específica da atividade empresarial ou regulamentação do setor" [2].


    4. Planejamento e Cronograma: “elaboração do plano de trabalho detalhado da implantação etapa por etapa, deveres e obrigação de todas as pessoas envolvidas: consultor de implantação, diretoria, gerência e usuários. O objetivo é definir o cronograma de execução cada fase do trabalho e o responsável pela realização da tarefa" [2].


    5. Homologação e Treinamento: “configuração dos sistemas de acordo com as características operacionais da empresa, alimentação dos dados básicos para criação de um ambiente para testes dos sistemas. O objetivo é simular um ambiente operacional, testar os sistemas, realizar ajustes nas configurações e treinar os usuários dentro de um ambiente real de operação" [2].


    6. Ambiente de Produção: “após a aprovação do sistema no ambiente de teste, usuários treinados, os sistemas serão liberados para o ambiente de produção. É o término do projeto de implantação" [2].



    Diante disso, analisemos as alternativas:


    A) ERRADA. O diagnóstico tem como cerne o conhecimento dos processos operacionais a fim de implantar um sistema que seja adequado à realidade da empresa.

    B) CERTA. Exatamente conforme definido anteriormente, um planejamento adequado de atividades, prazos e responsáveis é essencial para o sucesso de um projeto de implantação.

    C) ERRADA. As customizações abarcam tanto as necessidades de negócio específicas da empresa como as necessidades de conformidade regulatória. Por exemplo, pode ser necessário adaptar o sistema para atender à legislação tributária de determinado Estado em que está a empresa.

    D) ERRADA. O mapeamento engloba um levantamento detalhado dos processos operacionais, que será utilizado como insumo para eventuais necessidades de customização do sistema.

    E) ERRADA. A homologação trata da realização de testes a fim de validar o adequado funcionamento do sistema.



    Gabarito da professora: LETRA B.




    Referências:

    [1] Engenharia de Software, Ian Sommerville; tradução Ivan Bosnic e Kalinka G. de O. Gonçalves; revisão técnica Kechi Hirama. — 9. ed. — São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.

    [2] Metodologia de Implantação de Sistemas. OTK Sistemas. Disponível no site oficial da empresa.


ID
2910823
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Para gerenciar os recursos do projeto é recomendável planejar o gerenciamento dos recursos, processo que envolve definir, adquirir, gerenciar e utilizar recursos físicos e de equipe. Nessa etapa, o Guia PMBOK 6ª edição recomenda, como uma das ferramentas,

Alternativas
Comentários
  • A matriz RACI é um instrumento gráfico que apresenta o responsável ( RESPONSABLE ) pela execução da tarefa, quem é o responsável pela aprovação e responde pelos seus resultados( ACCOUNTABLE), quem é consultado  ( CONSULTED )e quem é informado( INFORMED).

  • Alternativa correta: E.

    As ferramentas e técnicas recomendadas pelo PMBOK6 para o processo Planejar o Gerenciamento dos Recursos são:

    >opinião especializada

    >representação de dados

    >teoria organizacional

    Dentro de "representação de dados" tem-se:

    >gráficos hierárquicos

    >matriz de responsabilidade

    >formatos de texto

    Sim, a questão cobrou algo super específico de um guia que tem 762 páginas. Totalmente desproporcional exigir esse nível de decoreba de um candidato. Mas fazer o quê?

    Fonte: guia PMBOK6 (pt-br), página 315 em diante.

  • Letra (e)

    Matriz RACI / RACI Chart. - Um tipo comum de matriz de alocação de responsabilidades que indica os papéis Responsável pela execução, responsável pela Aprovação, deve ser Consultado e deve ser Informado para definir o tipo de envolvimento das partes interessadas nas atividades do projeto.

    Responsible;

    Accountable;

    Consulted; e

    Informed

  • A Matriz de responsabilidades RACI (responsável pela execução, responsável pela aprovação, é consultado e informado) é uma ferramenta útil que garante divisões claras de papeis e expectativas.

    Pertence ao processo Planejar o Gerenciamento dos Recursos Humanos.

  • atenção pessoal... no pmbok6 não existe mais o processo de planejar o gerenciamento dos recursos humanos.

    existe, sim, o planejar o gerenciamento dos recursos.

  • A) Não é uma ferramenta e sim uma atividade no encerramento do projeto

    B) Refere-se a EAP: Estrutura Analítica do Projeto 

    C) Processo do Grupo Monitoramento e Controle

    D) Existe a Estimativa dos Três Pontos ou Ferramenta PERT

    E) Ferramentas do PMBOK: 

    MATRIZ RACI

    As 7 sete ferramentas de Qualidade 

    Estrutura Analítica do Projeto 

    PERT ou Estimativa dos Três Pontos 

    Método do Caminho Crítico (CPM) 

    Valor Agregado 

    Gráfico de Gantt

  • Conforme o colega Luis Henrique Forchesatto citou abaixo, o examinador copiou e colou! Decoreba pura!

    A questão pede uma ferramenta para planejar o gerenciamento dos recursos, ou seja, a única ferramenta que se encaixa para determinado fim é MATRIZ RACI. validando a alternativa E como gabarito.

    A colega Murielle cita PERT na alternativa D, sendo que está totalmente equivocada! Existe a estimativa paramétrica e seu conceito está perfeitamente citado na questão, o que inválida a alternativa D é que estimativa paramétrica é uma ferramenta para estimar os recursos da atividade e não para planejar o gerenciamento dos recursos

  • Decorar as besteiras do PMBOK 5 já não era ruim o suficiente, agora tem que saber do 6 também

  • Gabarito: E

    "O gráfico RACI é uma ferramenta útil quando a equipe tem recursos internos e externos, para

    garantir divisões claras de papéis e expectativas."

    PMBOK, 5ª ed., 262 p.

  • Sendo mais preciso, o aconselhamento da utilização da matriz RACI se encontra dentro da técnica "representação de dados".


ID
2910826
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Um Analista de Planejamento, Orçamento e Gestão está trabalhando na criação da Matriz de Responsabilidades (Responsible, Accountable, Consulted, Informed - RACI) de um projeto de desenvolvimento de software, considerando, corretamente, que

Alternativas
Comentários
  • Tomara que não caia na minha prova de Gestão Pública.

  • GABARITO: B

    ____________________________________________________________________

    a) toda atividade precisa ter um Responsible, mas não necessita de um Accountable. 

    Para cada demanda, devem existir, pelo menos, um responsável por realizá-la e uma autoridade. Ou seja: você precisa sinalizar ao menos uma pessoa como “A” e outra como “R”

    b) não pode existir mais de um Accountable para uma mesma atividade.

    Não deve existir mais de uma autoridade (A) para uma atividade.

    c) todas as tarefas precisam ter pelo menos um Consulted e um Informed.

    Algumas tarefas não precisam ter pessoas a serem consultadas (C) ou informadas (I), pois podem ser apenas de interesse interno da equipe. Exemplo disso é a criação de novos campos em um formulário a ser utilizado futuramente no sistema.

    d) não é permitido, na prática cotidiana da gestão de projetos, adaptar a matriz incluindo novos papéis.

    É comum ver novas funções e adaptações da matriz RACI original. A exemplo de MBNO (Manager, Backup, Notify, Originator).

    e) cada atividade pode ter somente um Responsible, porém, permite vários Informed. 

    Cada atividade pode ter mais de um Responsible, porém, permite vários Informed. 

    ______________________________________________________________________

    Um exemplo de definição de papéis nos principais entregáveis de uma integração de software e sistema seria:

    R (Responsible) — equipe de desenvolvedores e programadores que farão as integrações;

    A (Accountable) — gerente do projeto, responsável por validar e aceitar a entrega;

    C (Consulted) — usuários-chave dos sistemas a serem integrados, profissionais com mais experiência nesse tipo de projeto e patrocinadores que possam apoiar os desenvolvedores e programadores;

    I (Informed) — usuários finais de sistemas impactados pela inclusão ou exclusão de novas funcionalidades.

  • O modelo RACI é uma boa maneira de esclarecer o papel de cada membro da equipe. Não importa quão grande seja um projeto, as tarefas precisam ser claramente definidas.

    Responsável (R) - Quem encomendou para completar a tarefa. (responsável)

    Responsável (A) - Quem toma as decisões e medidas dentro do projeto. (responsável)

    Consultado (C) - Quem está sendo consultado sobre decisões. (consultado)

    Informado (I) - Quem é mantido informado sobre decisões e ações durante o projeto. (informado)

  • LETRA B

    Porém, a letra E também está certa!

  • A sigla RACI é um acrônimo dos termos em inglês:

    Explicando cada um, temos:

    R – Quem é o responsável pela execução efetiva de uma atividade, ou seja, quem é o profissional que se responsabiliza pelo trabalho em um elemento particular dentro de um projeto ou processo.

    A – Quem tem autoridade para aprovar de maneira formal uma tarefa ou produto entregue. Esse é o responsável por solucionar possíveis problemas em um processo e tem autoridade final sobre um projeto.

    C – Quem precisa ser consultado caso haja dúvidas ou problemas em um processo, além de necessidade de mudanças. A comunicação com essa pessoa é feita em duas vias, com consulta e resposta.

    I – Quem precisa ser informado sobre ações tomadas, mudanças e resultados de um projeto, mesmo que essa pessoa não esteja envolvida no processo de tomada de decisão. A comunicação é feita em apenas um sentido, somente informação, sem necessidade de resposta.

    fonte :

  • Existem 2 regras principais para o bom uso desta ferramenta, são elas:

    1. Para toda atividade, deve existir pelo menos 01 um responsável em executá-la (R) e um aprovador (A);

    2. Não pode existir mais de um aprovador para uma mesma atividade (A).

  • Gabarito Letra B

    R (Responsible): O grupo de pessoas, ou o indivíduo, responsável pela execução, pelo desenvolvimento, pela conclusão e pela entrega da atividade.

    ----

    A (Accountable): Corresponde à parte que tem autoridade para organizar a tarefa, acompanhar seu desenvolvimento e aceitar ou recusar formalmente uma entrega. O papel do Accountable é o do aprovador, que será cobrado caso algo se desvie do esperado.

    *Só deve haver uma autoridade por tarefa e, mesmo se essa pessoa delegar a responsabilidade pela aprovação de um entregável para outra, será ela quem responderá pelo aceite daquela entrega.

    ----

    C (Consulted): São todos aqueles que podem dar dicas, opiniões e sugestões para melhorar o desenvolvimento da atividade ou aperfeiçoar o entregável.

    ----

    I (Informed): São todas as pessoas que precisam receber a informação sobre a conclusão e o início de uma atividade que gere uma mudança impactante em seu cotidiano. Neste grupo, estão: usuários-chave, colegas de projeto, gestor ou interessados diretamente no projeto.

    ----

    IMPORTANTE:

    - Para cada demanda, devem existir, pelo menos um R e um A;

    - Não deve existir mais de uma autoridade A para uma atividade;

    - Algumas tarefas não precisam ter pessoas a serem consultadas C ou informadas I, pois podem ser apenas de interesse interno da equipe.

  • EU acho que a letra E também está certa, já que o"pode" é uma possibilidade. Posso ter projetos com apenas um Responsável, como também com mais de um.

  • responsável (R) sem autoridade de decisão final e aprovação; Aprova(a) sendo único que pode aprovar; Consultado (C), é consultado e responde sobre; Informado(I), é informado sobre apenas.

  • Responsible >= 1

    Accountable = 1

    Consulted + Informed >= 0

    Pelo menos 1 R

    1 A

    C e I pode ser 1 pessoa com os dois papeis,


ID
2910829
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No contexto das funções de bem-estar social, a perspectiva rawlsiana afirma que

Alternativas
Comentários
  • Rawls coloca os indivíduos sobre o véu da ignorância, para que eles não possam saber sobre situções que teriam vantagens ou desvantagens. Dessa forma, os indivíduos não tem informação sobre sua riqueza, sua capacidade mental e nem do outro. Para que se faá um justiça equitatitva.  Com isso, a locação mais equitativa maximiza a utilidade do indivíduo de menor poder aquisitivo da sociedade, segundo a sua obra Teoria da Justiça. Gabarito letra C.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área para comentar esta questão sobre o bem-estar social segundo a perspectiva rawlsiana

    A perspectiva rawlsiana derivou dos estudos de John Rawls, professor de filosofia política na Universidade de Harvard, em contraponto a teoria utilitarista do bem-estar social.

    Bom, tanto Rawls quanto os utilitaristas usaram aplicações da teoria do consumidor para estudarem os bem-estar social. A curva de indiferença social, por exemplo, representa a combinação de utilidades entre dois indivíduos pela qual a sociedade é indiferente. Ou seja,  da mesma forma que um consumidor extrai o seu nível de utilidade dos bens que consome, a sociedade extrai o seu bem-estar do nível de utilidade usufruído por seus membros. Assim, a curva de indiferença social é o conjunto de combinações de utilidade de diferentes indivíduos que retorna o mesmo nível de bem-estar para a sociedade.

    Além disso, da mesma forma que um consumidor deve escolher a curva de indiferença mais alta, uma sociedade deveria escolher a curva de indiferença social mais alta, pois esta representaria maior nível de bem-estar social.

    No entanto, para os utilitaristas, a função do bem-estar social é simplesmente a soma das utilidades dos indivíduos da sociedade, sendo que cada indivíduo possui a mesma importância para a sociedade. Ou seja, para os utilitaristas, as utilidades de todos os indivíduos são iguais. Se houver um indivíduo rico receber um bem a mais ou se um pobre receber um bem a mais, tanto faz: os indivíduos são iguais e o que conta é apenas a utilidade total.

    Já os rawlsianos pensam diferente. Eles argumentam que o bem-estar da sociedade depende exclusivamente do bem-estar do indivíduo em pior situação: a sociedade melhorará apenas se o indivíduo de pior situação tiver mais utilidade, mas não ganhará nada se aumentar o bem-estar dos outros indivíduos. Na visão dos rawlsianos, se um indivíduo rico receber um bem a mais, a sociedade não se beneficia, pois este benefício só aconteceria se o indivíduo pobre é que fosse o beneficiado.

    Assim, nenhum aumento de utilidade do indivíduo rico pode compensar a sociedade por uma diminuição na utilidade do indivíduo mais pobre: a sociedade deve buscar, sempre, o aumento da utilidade dos mais pobres, mesmo que isso não seja eficiente economicamente.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2910832
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Ao analisar os conceitos microeconômicos de “falha de mercado” e de “informação assimétrica” conclui-se que

Alternativas
Comentários
  • Podemos enumerar as seguintes falhas de mercado:

    a) Externalidades,

    b) Existência de bens públicos,

    c) Falhas de informação (ou assimetria de informações),

    d) Mercados incompletos,

    e) Riscos pesados,

    f) Falhas na competição (poder de mercado) e

    g) Existência de desemprego e inflação.

    Outro ponto - falhas de mercado são ineficiências econômicas

  • Bom, vamos lá...

    Segundo a Revista ANTT (2011) "A sinalização (signaling) se refere à emissão de sinais e fornecimento de informações por parte do agente que a detém, ou seja, o agente que está recebendo a informação deve confiar na sinalização do outro agente." Ainda, de acordo com a ANTT (2011) "Na varredura (screening) a parte interessada fornece incentivos para a revelação da informação assimétrica pelos agentes que possuem a informação desejada (os que desejam informações fornecem incentivos de modo a atrair apenas aqueles que as possuem)."

    Partindo desse principio, vemos que a alternativa c é a correta, pois uma falha de sinalização - que se refere a empresa comprovar e convencer, por exemplo, que o preço de seu produto em relação ao de seus concorrentes, é mais vantajoso, em decorrencia, por exemplo, de qualidade - é uma das vertentes da assimetria da informação - que é uma falha de mercado.

    PS: ocorre a assimetria de informações quando dois ou mais agentes econômicos estabelecem entre si uma transação econômica com uma das partes envolvidas detendo informações qualitativa ou quantitativamente superiores às da outra parte.

  • a) É o contrário: informação assimétrica é uma das espécies de falha de mercado. Bens públicos são outra espécie, externalidades são outra e assim vai.

    b) Errado! Pode afetar o do produtor também, claro! Imagine um problema de seleção adversa que culmine na eliminação de um mercado. Isso vai também “levar embora” todo o excedente do produtor daquele mercado que ruiu, já que os produtores não terão mais mercado para ofertar seus produtos.

    c) É isso! Se temos uma falha de mercado, significa que o sistema de preços não está captando todos os custos e/ou benefícios que aquela transação gera.

    d) Errado! Externalidades, positivas ou negativas, são falha de mercado. Se a externalidade é positiva, o benefício social da ação supera o benefício privado, o que faz com que ela aconteça num nível inferior ao nível socialmente ótimo e, por isso, ela é tão ineficiente quanto uma externalidade negativa.

    e) Podem sim! Vários deles! O simples fato de empresas serem obrigadas a colocar os ingredientes que compõem o alimento ou a bebida no rótulo destes já é uma medida que elimina ou reduz muito a assimetria de informação, por exemplo, já que os consumidores poderão saber exatamente o que estão comprando.

    Resposta: C

  • Fala pessoal! Beleza? Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre falhas de mercado. 

    Falhas de mercado são situações que impedem o mercado de atingir a eficiência, por escaparem ao sistema de preços. Ao combater essas falhas por meio da função alocativa, o governo incrementa a eficiência do mercado. 

    Podemos ter diversos tipos de falhas de mercado: bens públicos, externalidades, mercados incompletos e informação assimétrica. Vale ressaltar que assimetrias de informação ocorrem quando uma parte possui mais informação que a outra em uma negociação. Essa assimetria pode gerar seleção adversa (problema pré-contratual), risco moral (problema pós-contratual) ou comportamento de manada.

    Vamos às alternativas:

    a) Incorreta. É o contrário: informação assimétrica é um caso particular de falha de mercado.

    b) Incorreta. Nos casos de seleção adversa, o excedente do consumidor é afetado, pois ele não sabe que bem está comprando (o exemplo clássico da economia é o mercado de carros usados: o vendedor sabe qual carro usado é bom e qual não é, mas o consumidor não sabe. Então, o consumidor é prejudicado e o seu excedente é diminuído).

    No entanto, no caso de risco moral, é o contrário: o excedente do produtor é que é o afetado. O caso clássico é o da seguradora: ela oferece o serviço sem saber se o seu consumidor se comportará da forma prevista em contrato ou não. Neste caso, o excedente da seguradora (produtora) é que é reduzido.

    c) Correta. Definição precisa de falhas de mercado. Vale lembrar que as falhas impedem que o mercado alcance a eficiência econômica.

    d) Incorreta. Externalidades são ações de um indivíduo/empresa que tem impactos sobre terceiros. Elas são falhas de mercado porque escapam ao sistema de preços. As externalidades podem ser positivas ou negativas. As positivas tem tendência a suboferta (são ofertadas em quantidade MENOR que o eficiente. Daí a falha de mercado). Já as negativas tem tendência a superoferta (são ofertadas em quantidade MAIOR que o eficiente). Portanto, ambas são ineficientes: a positiva porque é subofertada e a negativa porque é superofertada.

    e) Incorreta. Pelo contrário! Em problemas de assimetria de informação, o governo pode institui mecanismos de transparência, por exemplo, que estimulam os agentes econômicos a publicarem dados, informações, etc, o que contribui para reduzir a assimetria de informações existente.


    Gabarito do Professor: Letra C.
    • Falha de mercado: está relacionada à falha do sistema de preços, sempre.
    • Externalidade positiva: tb é considerada falha de mercado.

ID
2910835
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um dos efeitos econômicos observados na economia brasileira, no período 1956-1960, a partir da adoção do Plano de Metas, foi

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO:

    É fato que houve deterioração do saldo em transações correntes nos anos de JK.

    Portanto, o nosso gabarito é a “D” mesmo. O saldo da balança comercial foi piorando até se tornar negativo

    no último ano do governo JK.

    Mas note que mesmo que não tivéssemos certeza sobre isso, ainda assim poderíamos “matar” a questão.

    Isso porque as outras 4 alternativas estão claramente erradas.

    Os anos JK tiveram elevação da inflação e, também por isso, queda do salário real em determinados

    momentos. (Então, A e B erradas)

    A dívida externa subiu bem, principalmente porque compunha a estratégia atrair capital estrangeiro para

    ajudar no crescimento de “50 anos em 5”.

    Por fim, o plano visou sobretudo a expansão industrial, foi um plano de desenvolvimento industrial. A

    agricultura perdeu participação no PIB, claro.

    Resposta: D

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Economia Brasileira. 

    O Plano de Metas foi o programa adotado pelo Governo Juscelino Kubitschek que tinha como lema "crescer 50 anos em 5". No primeiro ano, não houve crescimento expressivo, mas, nos anos posteriores, a economia cresceu acima de 7,5%

    Era um plano desenvolvimentista que tinha no Estado o responsável por desenvolver o país, na linha dos governos anteriores, por meio do endividamento público, interno e externo. Neste período, a inflação aumentou, pois era a expansão monetária que financiava o gasto público e o aumento do crédito. Com a inflação maior, não houve crescimento do salário mínimo real.

    A política cambial continuou a adotar o sistema de taxas múltiplas de câmbio, com o objetivo de permitir a substituição de importações.

    Essas combinações resultaram num aumento expressivo da indústria no PIB nacional (subindo de 6% para 12% do PIB), queda nas exportações (como a de café, que caiu de 4% para 2%) e uma piora no saldo de Transações Correntes, pela queda de exportações e pelo aumento da absorção interna.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2910838
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A derrocada do “milagre econômico" brasileiro, em meados dos anos 1970 está associada

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    O fim do milagre

     

    O crescimento econômico brasileiro começou a diminuir a partir de 1974 com uma crise mundial provocada pelo “choque do petróleo”. O elevado aumento do petróleo no mercado mundial afetou diretamente a economia brasileira. Os combustíveis derivados do petróleo aumentaram muito, elevando ainda mais a inflação.

    A balança comercial brasileira ficou com déficit elevado em função da importação de petróleo a preços exorbitantes.

    Os investimentos externos e internos diminuíram significativamente, prejudicando o avanço da economia nos níveis anteriores. Entre os anos de 1974 e 1979, o PIB brasileiro passou a crescer na média de 6,5%, diminuindo a geração de empregos e a massa salarial. Este fato fez com que houvesse uma significativa diminuição do consumo interno, prejudicando as empresas nacionais voltadas para o mercado nacional.

    fonte: https://www.suapesquisa.com/ditadura/milagre_economico.htm

  • Fala pessoal! Beleza? Professor Jetro Coutinho, para comentar esta questão de Economia Brasileira. 

    Durante o período do Milagre Econômico, o Brasil cresceu a 11% ao ano em média, com uma queda da taxa de inflação e um balanço de pagamentos superavitários, derivados de superávits comerciais e crescimento das reservas internacionais do país.

    No campo da política fiscal, houve redução do déficit público e políticas salariais austeras. Houve também o fortalecimento das empresas privadas e a ampliação do mercado interno.

    A "festa" acabou quando houve a primeira crise do petróleo, pois o petróleo representava mais de 40% das nossas fontes de energia primária e nós importávamos 80% do que consumíamos de petróleo.

    Derivado da crise do petróleo, o preço do combustível chegou a quadruplicar, o que representaram um baque na nossa capacidade de importação do produto e, por decorrência, do nosso crescimento econômico.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -As pessoas costumam dizer que a motivação não dura sempre. Bem, nem o efeito do banho, por isso recomenda-se diariamente. – Zig Ziglar


ID
2910841
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Durante o governo Collor (1990-1992) foram adotados dois planos econômicos que tinham como objetivo principal o combate à inflação. Comparando-se o conteúdo e as conjunturas desses dois planos tem-se que

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Plano Collor 1:

    Poupança retida para quem tivesse depósitos acima de 50.000 cruzeiros novos (atualmente, 5000 a 8000 reais); os preços deveriam voltar aos valores de 12 de março; mudança da moeda: de cruzados novos para cruzeiros, sem alterações de zeros; início do processo de privatização de estatais; reforma administrativa com o fechamento de ministérios, autarquias e empresas públicas; demissão de funcionários públicos; abertura do mercado brasileiro ao exterior com a extinção de subsídios do governo; flutuação cambial sob controle do governo.

    Plano Collor 2:

    Aumento de tarifas públicas para os Correios, energia e transporte ferroviário; fim do overnight e criação do Fundo de Aplicações Financeiras (FAF); criação Taxa de Referência de Juros (TR).

    fonte: https://www.todamateria.com.br/plano-collor/

  • RESOLUÇÃO:

    a) Não mesmo! O Plano Collor II tinha um grande enfoque na questão fiscal. Aliás, o ajuste fiscal era seu principal

    instrumento. Ele propunha que o ajuste seria seguido por revisão das expectativas, que propiciariam novo ajuste

    e assim sucessivamente. Inclusive, essa estratégia ficou conhecida como neogradualismo.

    b) Verdade! Vimos bem isso na aula! A virada dos anos 80 para os anos 90 marca uma guinada liberal no contexto

    internacional, com ideias de desestatização e maior rigor fiscal, com o marco do Consenso de Washington.

    c) É exatamente o contrário! O “sequestro” foi no Collor I e o ajuste fiscal como política central foi no II.

    d) Eita! Muito longe disso! Na virada para os anos 1990, vínhamos de uma década muito ruim, com as contas

    públicas em "frangalhos" e endividamento público em alta.

    e) Errado. O Plano Collor II TAMBÉM teve congelamento de preços. É claro que a essa altura, depois de tantos,

    congelamentos, essas medidas já não gozavam de qualquer credibilidade junto ao público. Por isso, isso pouco

    marcou o plano.

    Resposta: B

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre Economia Brasileira!

    As décadas anteriores foram marcadas por um modelo de desenvolvimento baseado naquelas ideias defendidas pela CEPAL, com ênfase no Processo de Substituição de Importações.

    Esse modelo consistia na participação direta do Estado na oferta da infraestrutura econômica e em alguns setores considerados estratégicos, na elevada proteção à indústria nacional, seja com tarifas, seja com várias barreiras não tarifárias e na concessão de crédito em condições bastante favoráveis. Ocorre que os anos 1980 marcam o esgotamento deste modelo. Na década de 80, nosso PIB per capita encolheu, ficamos tecnologicamente para trás e especialmente nossa produção de bens de capital caiu.

    O Governo Collor marca o início de uma mudança de rumo, sobretudo no que diz respeito a privatizações e abertura comercial, adotando o liberalismo econômico. A ideia era estimular a competição e a competitividade da indústria nacional e, ao mesmo tempo, reduzir o elevado déficit público.

    Vamos às alternativas:

    a) Incorreta. De fato, o Plano Collor I buscava romper a indexação da economia (aliás, não só o I, como o Plano Collor II também). No entanto, tanto o Collor I quanto o Collor II tinham alta carga fiscal, com privatizações, redução do déficit público, demissão de servidores, aumento de tributos, extinção de autarquias e fundações, etc.

    b) Correta. A década de 80 foi um década marcada pela ampliação das ideias liberais ao redor do mundo, principalmente pela liderança de Margareth Thatcher, na Inglaterra, e de Ronald Reagan, nos Estados Unidos. Essas ideias se espalharam globalmente até chegarem ao Brasil na década de 90 e encontrarem eco em Fernando Collor que introduziu parte da agente liberal no Brasil, a exemplo das privatizações e da abertura comercial.

    c) Incorreta. De fato, o Plano Collor I teve forte ajuste fiscal, mas o "sequestro dos ativos financeiros " (popularmente conhecido como "confisco da poupança) ocorreu no Collor I e não o Plano Collor II, como afirmou a questão.

    d) Incorreta. Pelo contrário. Os planos Collor I e Collor II foram instituídos em um cenário de alto déficit público brasileiro. Daí a ideia do Governo de privatizações para redução de gastos.

    e) Incorreta. "Plano Brasil Novo" é o nome oficial do Plano Collor I, que visava desindexar a economia pelo choque de liquidez (tanto é que houve confisco da poupança). No entanto, tanto o plano Collor I quanto o Collor II se basearam no congelamento de preços e salários.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2910844
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à crise econômica mundial instaurada em 2008, afirma-se:

I. O processo doméstico americano de desregulamentação financeira, ao final do século XX , foi acompanhado por um processo de desregulamentação do movimento internacional de capitais, eliminando também as restrições ao fluxo externo de capital financeiro.

II. A expansão do mercado de títulos públicos tem forte ligação com o déficit gêmeo americano, que se aprofunda durante a década de 1980.

III . A desintermediação financeira foi um fator fundamental para a proliferação da alavancagem de crédito por meio de papéis emitidos pelas próprias empresas.

IV. Na década de 1990, o mercado subprime apresentou-se como muito atrativo por ser um mercado potencial de grande porte e por apresentar uma lucratividade mais elevada que o mercado prime.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre crise internacional. 

    Vamos aos itens:

    I - Correto. Durante o século XX, o mercado americano sofreu uma desregulamentação financeira, que permitiu aos agentes financeiros tomarem mais risco do que o sistema poderia aguentar. Essa desregulamentação favoreceu o movimento de capital internacional, que fluía mais facilmente de uma região para outra, o que ajudou a agravar os efeitos da crise, pela rápida disseminação desta.

    II - Correto. Por meio da emissão de títulos públicos, o governo americano aumentou em muito o seu endividamento. Durante a década de 90, o déficit do governo americano subiu de 60 bilhões de dólares para mais de 220 bilhões de dólares, quase quatro vezes mais.

    III - Correto. A intermediação financeira ocorre principalmente por bancos. Quando há intermediação, o intermediário faz sua própria análise de risco antes de repassá-la aos clientes, o que pode ajudar o sistema financeiro a manter os riscos controlados. No processo que culminou na crise de 2008, grande parte dos títulos podres adveio de emissão direta das empresas, sem nenhum intermediário. Tal situação impõe aos consumidores realizar a análise de risco, mas nem sempre os consumidores de varejo conhecem os riscos envolvidos no processo. Essa "popularização" do crédito fez com que os houvesse assunção de riscos de forma não cautelosa por parte dos investidores.

    IV - Correto. O mercado subprime é um mercado de pessoas que representam maior risco de inadimplência e, justamente por isso, a taxa de juros cobrada é maior, o que permite extrair deste mercado maiores ganhos. Diferentemente, o mercado prime é um mercado de pessoas com capacidade de pagamento de empréstimos/financiamento, o que diminui a atratividade para os emprestadores de dinheiro. Tomados pela possibilidade de altos ganhos no mercado subprime, houve aumento expressivo no crédito, até o sistema ruir, por não haver quem garantisse os empréstimos não quitados.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • Parabéns pela educação em auxiliar o colega... tem gente que faz cada comentário grosseiro, chega a dar vergonha... avante, PRF 2021.

  • Parabéns pela educação em auxiliar o colega... tem gente que faz cada comentário grosseiro, chega a dar vergonha... avante, PRF 2021.


ID
2910847
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Observando as taxas de desemprego no Brasil, ao longo do século XXI, nota-se

Alternativas
Comentários
  • http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/13971

  • GABARITO D

    que, após exacerbação em 2003, reduzem-se até 2012.

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre o desemprego no Brasil. 

    De forma geral, há uma ligação entre desemprego e crescimento econômico. Assim, quanto maior o crescimento econômico, menor o desemprego. 

    Quando a crescimento econômico, a Economia está produzindo mais, o que significa que as pessoas estão empregadas e, portanto, o desemprego é menor. Mais crescimento, menos desemprego. 

    Aqui no Brasil, os anos de 2000 a 2003 foram de baixo crescimento econômico, o que eleva o desemprego. De 2004 até 2014, mais ou menos, tivemos alto crescimento econômico, o que reduziu o desemprego. Destaque para o ano de 2008, no qual, mesmo com a crise global, o nível de desemprego não subiu. 

    De 2015 para cá, o Brasil teve anos de recessão combinados com anos de baixo crescimento econômico, o que fez com que o desemprego se mantivesse relativamente alto. 

    Assim, das alternativas apresentadas, a única verdadeira é a letra D.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2910850
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração pública refere-se ao aparelho estatal, ou seja, ao conjunto formado por um governo e seus agentes administrativos, regulado por um ordenamento jurídico, que consiste no conjunto das normas, leis e funções existentes para organizar a Administração do Estado em todas as suas instâncias e tem como principal objetivo o interesse público, seguindo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito = letra B

     

    o velho limpe, é igual ao opala, nunca perde a elegância:

     

    CF88, Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

  • A FCC faz um rodeio pra perguntar sobre o LIMPE.

  • GABARITO LETRA B

     

    CF/1988

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  

  • Já estamos em 2019 e ainda fazem questões assim.

  • Essa foi pro cabra não zerar! :D

  • Questão mamão com açúcar! Letra B :)

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

    FONTE: CF 1988

  • @Will Santos, sempre tem gente iniciando os estudos...

  • tão fácil que a gente fica procurando pegadinhas que não existem.

  • cadê o Ivo Holanda? kk

  • Um jeito mais elaborado de cobrar o velho LIMPE

  • ASSUNTO - PRINCÍPIOS DA ADM PÚBLICA

    A os atributos da universalidade, da transparência ou visibilidade social, do controle social, da cultura cívica e da sustentabilidade.

    Errado - tratam de temas diversos sobre a administração pública. No entanto, a alternativa mais direta e que não gera interpretações é a que diz respeito aos princípios explícitos que norteiam a administração pública.

    B

    os princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

    Correto - conforme o art 37 da CF

    Pelo princípio da legalidade, a administração pública somente pode fazer aquilo que está expresso na lei, diferente do particular, em que este pode fazer aquilo que não é proibido pela lei.

    Com relação ao princípio da impessoalidade, o administrador público é vedado se promover as custas da administração, ele deve ser impessoal, voltado aos fins do interesse público.

    Já com relação à moralidade, o atuar da administração deve ser no sentido da ética e boa-fé, além se agir conforme a lei, deve-se buscar o sentido ético para a aplicação da lei.

    No que se refere à publicidade, esta se aplica principalmente para haver a transparência e controle dos atos da administração ou muitas vezes é utilizada para dar eficácia a lei quando houver efeitos externos.

    E por fim, a eficiência, mais novo princípio deste artigo, a administração deve pautar-se em realizar os seua atos em menor tempo e com menos custo possível, sem deixar, é claro, de observar outros princípios.

    C

    as concepções da universalidade, da uniformidade e da equivalência, da irredutabilidade, da diversidade e do caráter democrático e descentralizado.

    Errado - tratam de temas diversos sobre a administração pública. No entanto, a alternativa mais direta e que não gera interpretações é a que diz respeito aos princípios explícitos que norteiam a administração pública.

    D

    os fundamentos da finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade e ampla defesa.

    Errado - tratam de temas diversos sobre a administração pública. No entanto, a alternativa mais direta e que não gera interpretações é a que diz respeito aos princípios explícitos que norteiam a administração pública.

    E

    os conceitos do contraditório, da segurança jurídica, do interesse público, da legalidade e da impessoalidade.

    Errado - tratam de temas diversos sobre a administração pública. No entanto, a alternativa mais direta e que não gera interpretações é a que diz respeito aos princípios explícitos que norteiam a administração pública.

  • LIMPE - (Art. 37, CF)

    Quanto aos demais atributos e concepções, embora se apliquem no ordenamento, não têm a força de diretriz essencial e primordial como tem o LIMPE, que são princípios constitucionais, e demais princípios.


ID
2910853
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Para que as políticas públicas alcancem seus objetivos em uma sociedade é preciso: sujeitos políticos com capacidade para diagnosticar e analisar a realidade social, econômica e política em que vivem, além de negociar de forma democrática com os diferentes sujeitos envolvidos no processo. Envolve habilidades para gerenciar complexidades e conseguir colaboração de todos os que estão envolvidos na implementação de determinadas ações de governo. Nesse sentido, a eficácia das políticas públicas depende

Alternativas
Comentários
  • eficácia depende de eficiência? Entendo que não.

  • Letra E.

    A FCC pegou pesado nessas questões. Até fiz essa prova, mas não foi dessa vez.

  • Questão retirada de um livro de políticas públicas!

  • Acho que a 'C' tem muito mais a ver...

  • Questão dificil....Mas o gatilho da questão está em analisar a competência dos sujeitos políticos, os quais são citados no início do enunciado. Portanto a eficácia das políticas públicas depende do grau de eficiência desses gestores em exercer seu ofício público.

  • GAB E Atenção: A questão analisa o conceito de eficiência e eficácia sobre uma visão da gestão pública reportando-se sobre como isso ocorre é fundamental... complementar: o resultado depende de “fazer certo as coisas certas”. O princípio da eficiência exige que a atividade administrativa seja exercida com presteza, perfeição e rendimento funcional, para obtenção de resultados positivos para o serviço público e atendimento das necessidades da comunidade e de seus membros. Peter Drucker afirmar: eficiência é fazer as coisa de maneira corretas, eficácia são as coisas certas...uma organização ideal seria ao mesmo tempo eficácia e eficiente, de modo que as suas ações (métodos procedimentos) aplicado aos recursos (matérias e intelectuais) obtenham o máximo de aproveitamento eficiente. Na gestão pública eficiência e eficácia com vetor de desenvolvimento está relacionada ao impacto social que procura identifica os efeitos produzidos sobre uma população-alvo de programas sociais desenvolvidos pelos os governos estaduais, municipais. A eficácia por sua vez, propicia que as instituições avaliadas respondam ás pressões por transparência, demonstrando que resultados estão sendo alcançados. https://googleweblight.com/i?u=https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/a-importancia-da-eficiencia-e-eficacia-na-gestao-publica/55602&hl=pt-BR Ou seja, cuidado nas questões porque sob esse ponto de vista pode sim haver essa relação de dependencia mesmo a gente sabendo que esses indicadores em tese apenas se complementam. Forte abç e sigamos em frente..
  • a eficiência é pré requisito para ocorrer a eficácia?
  • Me pegou na responsabilização política da gestão, que me fez crer que a E tinha problemas.

    Alguém saberia me indicar o que há de incorreto na C?

  • A eficiência não é pré-requisito para ocorrer a eficácia. Pode-se muito bem ser eficaz (cumprir o objetivo) sem ser eficiente (fazer mais com menos). Minha humilde opinião sobre o assunto e a questão.

  • Vou de C . Letra E liga eficiência a eficácia , drogas pesadíssimas .

ID
2910856
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O Estado Moderno resulta de um processo histórico de concentração de poder que ocorreu na Europa, entre o final da Idade Mé-dia e os primeiros séculos da Idade Moderna. As transformações históricas acarretaram a organização burocrática do Estado e o reordenamento jurídico da sociedade com o reconhecimento, por parte do Estado, dos direitos dos cidadãos. Isso significa dizer que dessas transformações nasceram

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

    -> Esta parte do comando da questão é a chave: "As transformações históricas acarretaram a organização burocrática do Estado e o reordenamento jurídico da sociedade"

    -> Respectivamente, conceitos relacionados à Administração Pública e ao Estado de Direito.

    Objetivamente.

  • Administração pública ? escrita desta maneira?

  • Questão retirada de um livro de políticas públicas!

  • Tá com cara de prova de História

  • Resposta na própria questão, interpretação de texto.

  • Gabarito: A

    Art37 CF. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. “

  • leia com calma e manda bala

    acarretaram a organização burocrática do Estado e o reordenamento jurídico da sociedade com o reconhecimento, por parte do Estado

  • Parte Histórica:

    Feudalismo => Absolutismo => Estado de Direito

  • "... por parte do Estado, dos direitos dos cidadãos..." esse trecho também evidencia o cerne da questão: existência de um Estado (=Administração Pública) e direitos dos cidadãos (=Estado de Direito)

  • Organização burocrática e nasceram = separação do público do privado ( adm pública ) e surgimento de direitos ( estado de direito )
  • Bom... pensei assim...

    "Organização burocrática do Estado e o reordenamento jurídico da sociedade"

    A - a Administração pública e o Estado de direito.

    Gabarito!

    B - a governança e a governabilidade.

    Errado > Relacionadas ao gerencialismo e não pertencem ao movimento burocrático ocorrido na Adm Pública,

    Governança x Governabilidade

    Governabilidade = legitimidade de estar no poder (ordenamento jurídico).

    Governança = A governança pública é o conjunto de ações que visa tornar o Estado eficiente. O conceito de forma ampla abrange os projetos e programas de governo, a gestão, o controle sobre a gestão, o controle social e demais ações executadas para que o Estado atinja o seu objetivo que é atender o seu cliente, o cidadão. Relaciona-se com a capacidade de governar, de obter resultados, capacidade financeira, gerencial, técnica e administrativa.

    A governança, no âmbito da administração pública, está relacionada com a gestão das políticas governamentais, o exercício de poder, o controle na sua aplicação e a modernização do Estado.

    C - a descentralização e a intersetorialidade.

    Errado >

    Descentralização - entendo que esteja mais ligada à Reforma Milittar.

    1967: Reforma Militar (DEC. LEI 200/67) Instituição dos princípios do planejamento, coordenação, descentralização, delegação de competência e controle;

    Decreto lei 200/67 Art. 10. A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente descentralizada.

           § 1º A descentralização será posta em prática em três planos principais 

           a) dentro dos quadros da Administração Federal, distinguindo-se claramente o nível de direção do de execução;

           b) da Administração Federal para a das unidades federadas, quando estejam devidamente aparelhadas e mediante convênio;

           c) da Administração Federal para a órbita privada, mediante contratos ou concessões.

    intersetorialidade trata-se de mecanismos de gestão e integração de ações, saberes e esforços de diferentes setores da política pública, com o objetivo de construir objetos comuns de intervenção entre eles, para o enfrentamento mais articulado dos problemas sociais.

    D a máquina pública e o governo.

    Errado > Termos muito vagos para definição de "organização burocrática do Estado e o reordenamento jurídico da sociedade"

    E as instituições públicas e as organizações da sociedade civil.

    Errado >As Instituições públicas existem antes da era burocrática e as organizações da sociedade civil não representam a totalidade do Estado Jurídico de Direito.

    Espero ter ajudado!

    Bons Estudos.


ID
2910859
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A partir do século XV I , a Europa Ocidental sofreu diversas transformações que promoveram o crescimento das cidades, das atividades comerciais e da ciência. Foi em meio a essas mudanças que as Monarquias Nacionais surgiram, contribuindo para o fortalecimento do poder real e acarretando no desaparecimento gradual da servidão e no declínio do mundo feudal. O Estado Nacional Moderno consistiu em um conjunto de práticas envolvendo questões de ordem econômica, social e política. Assim, o símbolo da formação dos Estados Modernos na Europa deu-se com

Alternativas
Comentários
  • "O ESTADO SOU EU"

    A frase, atribuída ao rei francês Luís XVI , reposta letra B

  • Gabarito: Item B

    Características do Estado Moderno:

    Um só poder

    Um só exército

    Autoridade soberana do rei para todo o território

    Administração unificada;

    Criação do sistema burocrático.

    Bons Estudos!

  • Alto padrão entre os servidores da prefeitura do Recife. Parabéns.

  • O absolutismo é a primeira forma de Estado Moderno. A formação dos Estados absolutistas não teve o mesmo percurso em todos os países europeus, pois houve conflitos entre os países, como também entre o Estado e a Sociedade Civil na qual marca a formação do mercado capitalista. O principal símbolo do absolutismo na Europa foi a centralização do poder real.

  • Gente, me pareceu que a resposta tá no próprio no enunciado da questão.

  • L'etat cest moi... E eu errei... :(

  • A questão é meio lógica, fala do surgimento de Monarquias e fortalecimento do poder real.

    Questão correta: B - o processo de centralização política nas mãos do rei.

  • Somos tão complexos, que, quando não temos problemas, nós os criamos. Augusto Cury

  • O enunciado da próxima questão da mesma prova responde essa, é mole ? "...O Estado Moderno resulta de um processo histórico de concentração de poder que ocorreu na Europa..." , ou seja, o  processo de centralização política nas mãos do rei Letra B

  • Características do Poder Absolutista

    1) Fortalecimento do Poder Real;

    2) Mercantilista e colonialista;

    3) Atuação direta do Estado na economia;

    4) Estado Patrimonial;

    5) Centralizador.

    Fonte: Livro de Administração Geral e Pública para concursos (Moreira, 2019).


ID
2910862
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Nos debates entre as concepções sobre governabilidade e governança, presentes na atualidade, marque 1 para a assertiva que define governabilidade, e, 2 para a assertiva que traz a definição sobre governança.


( ) Diz respeito à capacidade governativa em sentido amplo.

( ) Capacidade de ação estatal na implementação das políticas e na consecução de metas coletivas.

( ) Refere-se às condições sistêmicas mais gerais sob as quais se dá o exercício do poder em uma sociedade.

( ) Exercício da capacidade alargada de gestão das politicas públicas e do controle social sobre seus efeitos.

( ) Compreende a forma de governo, as relações entre os poderes, o sistema partidário e o equilíbrio entre as forças políticas de oposição e situação.


Preenche corretamente as lacunas acima, de cima para baixo,

Alternativas
Comentários
  • Governabilidade A governabilidade da administração pública tem forte relação com a afinidade de legitimidade do gestor público em relação à sociedade. Sem legitimidade não há como se falar em governabilidade. Diz respeito a uma capacidade política do Estado, refletindo na credibilidade e imagem pública da burocracia.  

    Governança A governança possui um caráter mais amplo que a governabilidade e refere-se a uma capacidade administrativa de executar as políticas públicas. Pereira (1997) explica que um governo pode ter governabilidade, na medida em que seus dirigentes contem com os necessários apoios políticos para governar, e no entanto pode governar mal por lhe faltar a capacidade da governança.  

  • GAB: D.

    GOVERNANÇA:

    >> Diz respeito à capacidade governativa em sentido amplo.

    >> Capacidade de ação estatal na implementação das políticas e na consecução de metas coletivas.

    >> Exercício da capacidade alargada de gestão das politicas públicas e do controle social sobre seus efeitos.

    GOVERNABILDIADE:

    >> Refere-se às condições sistêmicas mais gerais sob as quais se dá o exercício do poder em uma sociedade.

    >> Compreende a forma de governo, as relações entre os poderes, o sistema partidário e o equilíbrio entre as forças políticas de oposição e situação.

    @adm.mapeada

    Mapeando os principais temas de Administração abordados em Concursos Públicos.

    Sigam e aproveitem!

  • A definição de capacidade governativa com que me proponho a trabalhar não escapa a essas mesmas observações. Senão, vejamos. Em primeiro lugar, vamos pensar, com Malloy (1993), em governabilidade (ou capacidade governativa) como a capacidade de um sistema político de produzir políticas públicas que resolvam os problemas da sociedade, ou, dizendo de outra forma, de converter o potencial político de um dado conjunto de instituições e práticas políticas em capacidade de definir, implementar e sustentar políticas.

    Governabilidade, Governança e Democracia: Criação de Capacidade Governativa e Relações Executivo-Legislativo no Brasil Pós-Constituinte

     Maria Helena de Castro Santos

    Daria resposta C, mas fazer o que? Eles escolhem o autor e nós temos que ter um pouco de sorte

  • Pra mim que em sentido amplo seria governabilidade.

  • Gabarito: D

    Palavras-chave que já matam muitas questões:

     

    Governança: implantação/gestão

    Governabilidade: legitimidade

    Accountability: responsabilização

    _____________________________________________________________________________________________________________

    governabilidade diz respeito a uma capacidade política do Estado; 

    governança, que refere-se à capacidade da administração de executar as políticas públicas; e

    accountability, que corresponde principalmente à prestação de contas da administração para a sociedade, mas não fica limitada a isto.

    _____________________________________________________________________________________________________________

    Accountability consiste no dever de prestação de contas pela Administração Pública, gerando a responsabilização pelo atos derivados da utilização de recursos públicos.

     Governança, segundo Paludo (2016), é capacidade de governar, capacidade de decidir e implementar políticas públicas que atendam às necessidades da população, preservando o equilíbrio de poder e interesses entre governo, administração pública e sociedade/cidadãos. 

    Governabilidade, segundo Bresser-Pereira (1998), é uma capacidade política de governar derivada da relação de legitimidade do Estado e do seu governo com a sociedade.

    Fonte: Comentários de alunos em questões anteriores no QC.

  • Já errei 2x essa p....!!!!

  • Concordo com você tayana prado. Pra mim seriaa alternativa "c''

  • Em 11/07/19 às 21:13, você respondeu a opção C

    Em 13/06/19 às 22:13, você respondeu a opção C.

    Você errou!

  • Capacidade de governar em sentido amplo é governança, ou seja, capacidade de gerir politicas publicas, aplica-las. É fazer a máquina pública andar, fazer com que a Empresa Brasil funcione em todos os aspectos e processo. Governabilidade por sua vez se liga com poder, legitimidade e política.

    ( ) "Diz respeito à capacidade governativa (administrativa) em sentido amplo."

  • Capacidade de governar em sentido amplo é governança, ou seja, capacidade de gerir politicas publicas, aplica-las. É fazer a máquina pública andar, fazer com que a Empresa Brasil funcione em todos os aspectos e processo. Governabilidade por sua vez se liga com poder, legitimidade e política.

    ( ) "Diz respeito à capacidade governativa (administrativa) em sentido amplo."

  • Governança é a capacidade financeira e administrativa em sentido amplo de um governo implementar políticas públicas - qconcurso

  • GAB D

     

    1 = GOVERNABILIDADE / 2 = GOVERNANÇA    2 - 2 - 1 - 2 - 1

     

    (GOVERNANÇA) Diz respeito à capacidade governativa em sentido amplo.

    Outra questão que ajuda a associar "capacidade governativa" = Governança:

    [Analista TCE / AC 2006] Aumetar a governança do Estado significa aumentar sua capacidade administrativa de gerenciar com efetividade e eficiência, voltando-se a ação dos serviços do Estado para o atendimento ao cidadão.

    PALAVRA - CHAVE P/ GOVERNANÇA = CAPACIDADE.

     

    (GOVERNANÇA) Capacidade de ação estatal na implementação das políticas e na consecução de metas coletivas.

    Comentário:  Enquanto a Governabilidade expressa a possibilidade em abstrato de realizar políticas públicas, a governança faz justamente essa IMPLEMENTAÇÃO, pois Governança é a competência do governo de PRATICAR as decisões tomadas ou, em outras palavras, a capacidade de governo do Estado.

     

    (GOVERNABILIDADE) Refere-se às condições sistêmicas mais gerais sob as quais se dá o exercício do poder em uma sociedade.

    Comentário: outra que pode ajudar...

    [Ténico do INSS 2008] Um aspecto importante para dar seguimento à reforma do Estado é a existência de Governabilidade, conceito que descreve as condições sistêmicas de exercício do poder em um sistema político. Desse modo, é correto afirmar que uma nação é governável quando oferece aos seus representantes as circunstâncias necessárias para o tranquilo desempenho de suas funções.

    PALAVRA - CHAVE P/ GOVERNABILIDADE = CONDIÇÕES SISTÊMICAS.

     

    (GOVERNANÇA) Exercício da capacidade alargada de gestão das politicas públicas e do controle social sobre seus efeitos.

    FALOU EM CAPACIDADE + POLÍTICAS PÚBLICAS = GOVERNANÇA.

     

    (GOVERNABILIDADE) Compreende a forma de governo, as relações entre os poderes, o sistema partidário e o equilíbrio entre as forças políticas de oposição e situação.

    FALOU EM GOVERNO + PODERES + SISTEMA PARTIDÁRIO = GOVERNABILIDADE

     

     

    Fonte: Prof Top do Ênfase Online Rodrigo Borges 

    Na humilde, a sua vitória você mesmo é quem faz, abç.

    O mundo dá voltas, com suas virtudes, defeitos, forças e fraquezas..tua persistência já te faz vencedor :)

  • Questão muito boa para revisar o conteúdo, mas confesso que dá um nó na cabeça msm. A banca sempre mistura os conceitos e vc tem que ir nas palavras chave, conforme os colegas disseram.

  • Questão clássica! Aborda a diferença entre os conceitos de governança e governabilidade. Associe governança à capacidade instrumento de um governo de implantar as políticas públicas (braço operacional da governabilidade). A governabilidade, por outro lado, quero que você lembre de legitimidade, de poder político. Tudo bem?

    Vamos analisar cada uma das alternativas:

    (2) Diz respeito à capacidade governativa em sentido amplo.

    Refere-se à capacidade de gestão, governança

    (2) Capacidade de ação estatal na implementação das políticas e na consecução de metas coletivas.

    Capacidade implantar políticas públicas = governança

    (1) Refere-se às condições sistêmicas mais gerais sob as quais se dá o exercício do poder em uma sociedade.

    Condições sistêmicas mais gerais bob as quais se dá o exercício do poder = governabilidade

    (2) Exercício da capacidade alargada de gestão das politicas públicas e do controle social sobre seus efeitos.

    Capacidade de gestão de políticas públicas = governança

    (1) Compreende a forma de governo, as relações entre os poderes, o sistema partidário e o equilíbrio entre as forças políticas de oposição e situação.

    Formas e instrumentos do exercício do poder político = governabilidade

    Gabarito: D

  • livro de MATIAS-PEREIRA.

    (...) O termo GOVERNABILIDADE se refere as CONDIÇÕES SISTÊMICAS MAIS GERAIS, por meio das quais se dá o exercício do poder em dada sociedade, como forma de governo, a relação entre os poderes, os sistemas partidários e etc. Por sua vez, GOVERNANÇA refere-se a CAPACIDADE GOVERNATIVA, EM SENTIDO MAIS AMPLO, ENVOLVENDO A CAPACIDADE DA AÇÃO ESTATAL DE IMPLANTAÇÃO DAS POLÍTICAS E NAS CONSECUÇÃO DAS METAS COLETIVAS...

    Livro: CURSO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - 2014 - MATIAS-PEREIRA - PÁG. 84.

  • Gabarito D

    GOVERNANÇA - GESTÃO          

    • Capacidade de administrar;

    • Eficiência;

    • Eficácia;

    • Efetividade;

    • Capacidade de implementar de uma maneira eficiente, eficaz, efetiva as politicas públicas.

     GOVERNABILIDADE - RECONHECIMENTO - PODER 

    • Capacidade de tomar decisões;

    • Legitimidade - direito de mandar;

    • Representar os interesses da sociedade; 

    • Reconhecimento de ocupar o cargo representando a população.

    É possível ter governabilidade sem governança? SIM

    É impossível ter governança (administrar bem) sem governabilidade. 

    Fonte: meus resumos + comentários do Qc.

  • Vejamos cada uma das assertivas:

    (2) Diz respeito à capacidade governativa em sentido amplo. A Governança refere-se à capacidade governativa, em sentido mais amplo, envolvendo a capacidade da ação estatal de implantação das políticas e na consecução das metas coletivas.

    (2) Capacidade de ação estatal na implementação das políticas e na consecução de metas coletivas. Mais uma vez, é a Governança que se refere à capacidade governativa, em sentido mais amplo, envolvendo a capacidade da ação estatal de implantação das políticas e na consecução das metas coletivas.

    (1) Refere-se às condições sistêmicas mais gerais sob as quais se dá o exercício do poder em uma sociedade. A governabilidade se refere às condições sistêmicas mais gerais, por meio das quais se dá o exercício do poder em dada sociedade.

    (2) Exercício da capacidade alargada de gestão das políticas públicas e do controle social sobre seus efeitos. É a governança que está relacionada à capacidade de gestão das políticas publicas. (1) Compreende a forma de governo, as relações entre os poderes, o sistema partidário e o equilíbrio entre as forças políticas de oposição e situação. É a governabilidade que se refere às condições sistêmicas mais gerais, por meio das quais se dá o exercício do poder em dada sociedade, como a forma de governo, as relações entre os poderes, os sistemas partidários etc. O gabarito é a letra D. 

    Estratégia C.

  • por governança ser uma capacidade "técnica" não pensei que se encaixava como sentido amplo...

  • I. É o conjunto de condições necessárias ao exercício do poder.(GOVERNABILIDADE)

    II. É a capacidade do governo de implementar as decisões tomadas.(GOVERNANÇA)

    III. Compreende a forma de governo, relações entre os poderes, sistema partidário e equilíbrio entre as forças políticas de oposição e situação.(GOVERNABILIDADE) - O clientelismo (duas pessoas em que se troca benefícios por apoio político) e o corporativismo (entidades representativas de interesses das categorias profissionais) são os meios utilizados pelos governos para obtenção de apoio, com vistas a aumentar sua legitimidade e fortalecer a governabilidade.

    IV. Diz respeito à capacidade de decidir.(GOVERNABILIDADE)

    V. Envolve arranjos institucionais pelos quais a autoridade é exercida de modo a viabilizar as condições financeiras e administrativas indispensáveis à execução das decisões que o governo toma. (GOVERNANÇA)

  • "Diz respeito à capacidade governativa em sentido amplo."

    Sentido amplo governança??

    Difícil engolir isso.

  • Capacidade Governativa em sentido amplo - Governabilidade.

  • Primeiramente, vamos fazer as devidas conceituações:

    Governança: é a capacidade de governar e implementar as políticas públicas de forma eficiente alcançando as metas do Governo.

    Governabilidade: se refere poder para governar, sua legitimidade democrática e apoio da sociedade civil.

    Agora podemos relacionar os itens aos conceitos de governança e governabilidade.

    Capacidade governativa = Governança 2

    Capacidade de implementar políticas públicas = Governança 2

    Exercício de poder em uma sociedade = Governabilidade 1

    Gestão das políticas públicas = Governança 2

    Forma de governo e relações entre os poderes = Governabilidade 1.

    Portanto, Alternativa correta é a letra D.


ID
2910865
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O ciclo de desenvolvimento de políticas públicas é um esquema de visualização e interpretação que organiza a vida de uma política pública em fases sequenciais e interdependentes. Assim, no que tange especificamente à constituição desse ciclo, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • CICLO DE POLÍTICAS PÚB:

    1- IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA

    2- FORMAÇÃO DA AGENDA ( SELEÇÃO DE PRIORIDADES)

    3- FORMULAÇÃO DE POLÍTICAS ( APRESENTAÇÃO DE SOLUÇÕES OU ALTERNATIVAS)

    4- PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO ( ESCOLHA DAS AÇÕES )

    5- IMPLEMENTAÇÃO ( OU EXECUÇÃO DAS AÇÕES )

    6- EXTINÇÃO ( PROBLEMA RESOLVIDO , PROGRAMA NÃO EFICAZ, PROBLEMA NÃO RESOLVIDO)

    FONTE: INTRODUÇÃO À GESTÃO PÚB. ( CLEZIO SALDANHA DOS SANTOS)

  • Gab: C

    A fase de implementação é aquela em que regras, rotinas e processos sociais são convertidos de intenções em ações

  • É a quarta fase do ciclo sendo o momento em que o planejamento e a escolha são transformados em atos. É quando se parte para a prática. O planejamento ligado à organização é transformado em ação. São direcionados recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos para executar a política.

  • Marquei a alternativa (C) pois foi a única que eu entendi

  • GABARITO: Letra C

    A) A definição de agenda (Formulação de alternativas) estabelece-se com o suporte de três técnicas - projeções, predições e conjecturas.

    B) O momento em que os interesses dos atores são equacionados e as intenções (objetivos e métodos) de enfrentamento de um problema público são explicitadas correspondem a fase de formulação de alternativas (Tomada de Decisão).

    C) A fase de implementação é aquela em que regras, rotinas e processos sociais são convertidos de intenções em ações. CERTO

    D) A avaliação (Implementação) ocorre nos modelos top-down e bottom-up, estando sempre presente no processo de julgamentos deliberados sobre a validade de propostas para a ação pública.

    E) O exercício da capacidade da gestão e do controle social sobre seus efeitos, constitui na fase de tomada de decisão. (Avaliação)

    @conteudodeadm

  • A fase de implementação é aquela em que regras, rotinas e processos sociais são convertidos de intenções em ações.

  • GABARITO: C

    A propósito, essa é a mesma definição que o CESPE vem adotando nas provas de 2019/2020. Segue conceito mais completo da banca:

    “A fase de implementação é aquela na qual regras, rotinas e processos sociais são convertidos de intenções em ações; é a fase de execução das políticas públicas, não sendo um processo meramente técnico, dado seu caráter conflitivo, sua dimensão política. A implementação é um processo de interação entre a definição de objetivos e as ações a serem empreendidas para alcançá-las. Dada a grande quantidade de órgãos da administração pública, níveis de governo e grupos afetados que estão imersos em todo processo de implementação de um programa, não se pode chegar aos resultados projetados sem assentimento e colaboração” (Justificativa de item - CESPE)

  • Achei estranha a C falar em processos sociais, não seriam projetos?


ID
2910868
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A formulação e implementação de políticas públicas exige uma nova arquitetura na gestão pública. Essa nova arquitetura está fundamentada

Alternativas
Comentários
  • A implementação das políticas exige uma nova arquitetura na gestão pública. São novos os valores sociopolíticos que pressionam gestores públicos a inovar arranjos e desenhos da política e programas sociais:

    Uma arquitetura fundamentada na lógica da cidadania que promova ações integradoras em torno do cidadão e do território como eixos de um desenvolvimento sustentável.

    • O cidadão já não quer ser reconhecido como um somatório de necessidades e direitos; deseja atenções integrais (integralizadas).

    • Quer-se foco no território e em suas populações como portadoras de identidades, saberes, experiências e projetos de futuro que precisam ser reconhecidos no fazer dos serviços. Os cidadãos querem dos serviços públicos abertura para sua participação.

    Fonte: https://www.pucsp.br/cedepe/download/enapeg13-18-012-13.pdf

  • Essa questão está classificada como dificuldade média! 35% de acertos!!

  • Opa , accountability é só na governança.

    .

    .

    POrtal TCU:

    A transparência pública, além de possuir um papel fundamental no combate à corrupção, viabiliza a contribuição tempestiva da sociedade e dos órgãos de controle, no fornecimento de elementos para que o Estado se torne cada vez mais eficiente e efetivo. Ademais, estimula o desenvolvimento de uma cultura de integridade na gestão dos negócios públicos e incentiva o esforço por melhores políticas e programas de governo.

    Com o intuito de avaliar o nível de transparência na gestão pública federal, o Tribunal realizou, nos últimos anos, diversos trabalhos que permitiram identificar não só irregularidades e danos expressivos ao erário, como também boas práticas, merecedoras de disseminação nos demais órgãos e nas entidades da Administração Pública.

     

    Esta publicação, que é uma análise integrada de ações recentes do TCU, possibilita verificar alguns aspectos relevantes que foram apontados em fiscalizações, tais como: falhas nos arranjos internos de governança das organizações públicas, que prejudicaram a integridade e eficiência das ações de governo; e problemas relativos à classificação de documentos quanto ao sigilo, o que vai de encontro ao princípio expresso na Constituição Federal de que a publicidade deve ser um preceito geral e o sigilo, uma exceção.

  • Até que foi fácil só precisei ler todas as alternativas 35 vezes para acertar kkkkkk

  • qual erro da letra D?

  • Achei um tanto quanto subjetiva ela mas... Errando e aprendendo.

  • Muito dificil estudar Politicas Publicas, os DPFs dos cursinhos falam uma coisa, as video aulas outra e as questoes outra.

    Tem que responder no ''feeling"

  • achei uma questão de entendimento subjetivo, ficando na dúvida entre a alternativa A e D. Fui de D, e conclui que tenho muito o que aprender!

  • Administração Pública não foi desenvolvida para qualquer pessoa entender, se fosse, o país seria um lugar bem melhor de se viver.

  • Apenas consegui acertar essa questão da segunda vez que tentei respondê-la.

    Alternativa correta A.

    Posso estar errado, mas acredito que o erro da letra D está em "governabilidade", pois o conceito de governabilidade se refere aos meios necessários para que os governantes cheguem e se mantenham no poder e possam fazer valer suas decisões, não ao processo de gestão em políticas públicas em si. Assim como aparece na alternativa: no papel da sociedade civil na governança e na governabilidade das políticas públicas, destacando a sua relevância no processo de accountability.

    Isso foi o que considerei errado de acordo com meus conhecimentos sobre o assunto.

  • Governabilidade tem a ver com política pública ? Acho que é esse o erro

ID
2910871
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Os últimos anos do século passado marcam a transição do modelo de gestão pública burocrática para a Administração pública gerencial. Essa transição não significa negação aos princípios da burocracia clássica, mas a flexibilização de tais procedimentos e a adoção de novos instrumentos de controle do ato administrativo,

Alternativas
Comentários
  • Resposta: D, para os não assinantes

  • Qual a fonte de pesquisa da FCC?

    As alternativas B e D me pareceram assertivas quando à descrição de tais instrumentos de controle administrativo.

  • Rossini Neto, acho que a fonte foi este artigo do advogado Israel Quirino. Dê uma olhada no resumo.

    Obs: comentário editado, pois não sabia que o QC não deixava colar links. O artigo se chama "o controle da administração pública"

  • como diz o Prof. Rafael Barbosa, questões como estas você deve escolher a mais certa e torcer para que a BANCA também há considere a mais certa. Difícil trabalhar questões assim, venho estudando já um bom tempo para concursos e sinceramente não sei se realmente as bancas, em alguns casos, estão preocupadas em encontrar pessoas que realmente tenha conhecimento e domínio de conteúdo.

  • A reforma administrativa preconizada a partir do PDRAE deve ser interpretada com ênfase em 5 princípios (diretrizes):

    ·       Institucionalização, considera que a reforma só pode ser concretizada com a alteração da base legal, a partir da reforma da própria Constituição;

    ·       Racionalização, que busca aumentar a eficiência, por meio de cortes de gastos, sem perda de "produção", fazendo a mesma quantidade de bens ou serviços (ou até mesmo mais) com o mesmo volume de recursos;

    ·       Flexibilização, que pretende oferecer maior autonomia aos gestores públicos na administração dos recursos humanos, materiais e financeiros colocados à sua disposição, estabelecendo o controle e cobrança a posteriori dos resultados;

    ·       Publicização, que constitui uma flexibilização baseada nas transferências das organizações públicas não-estatais de atividades não exclusivas do Estado (devolution), sobretudo nas áreas de saúde, educação, cultura, ciência e tecnologia e meio ambiente;

    ·       Desestatização, que compreende a privatização, a terceirização e a desregulamentação.

    No entanto, de acordo com Bresser-Pereira, a reforma administrativa tinha como um dos objetivos principais a garantia da responsabilização (accountability) através da administração por objetivos, da elaboração dos quase-mercados, e de vários mecanismos de democracia direta ou de controle social, no qual quando combinados ao aumento da transparência no serviço público, reduzindo-se ao mesmo tempo o papel da definição detalhada de procedimentos e da auditoria ou controle interno os controles clássicos da administração pública burocrática que devem ter um peso menor.

  • Resposta nível Jedi

  • Resposta nível Jedi

  • CORRETA: D

    Questão difícil.

    Olhando bem as alternativas consegui identificar a correta, porém não achei os erros da.

    B, C e E

    É F@#$$

  • dá para eliminar as alternativas por palavras que não se enquadram no modelo gerencial.

  • MALUCO TEM QUE LER OS PORMENORES DA QUESTÃO

    Os últimos anos do século passado marcam a transição do modelo de gestão pública burocrática para a Administração pública gerencial. Essa transição não significa negação aos princípios da burocracia clássica, mas a flexibilização de tais procedimentos e a adoção de novos instrumentos de controle do ato administrativo,

    PRONTO A RESPOSTA FALARÁ EM CONTROLE E FLEXIBILIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS .

    gabarito d

    destacando-se a transparência como mecanismo de acessibilidade às informações gerenciais dos governos ao mesmo tempo em que fortalece a democracia participativa em governos cooperativos e gestão compartilhada dos interesses coletivos.

  • a questão usou  Israel Quirino, publicado com o título: "O controle da Administração Pública"

  • Essa pergunta segue a mesma regra das que falam sobre coisas politicamente correta, marque a que mais fale bem sobre o assunto, sei lá o erro de algumas aí, só sei que a que foi mais prestigiada, cheio de fofurinhas e enfeites foi a D, então a marquei.

  • Tive que ler uma 4 vezes para marcar a resposta certa. Muito boa a questão.

  • eu pensei se modelo gerencial então accontability, logo a que tinha transparência era a correta.


ID
2910874
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Um dos princípios que informam a elaboração do orçamento público é o da discriminação, o qual

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

                                                          Princípio da Especificação, Especialização ou Discriminação

    As receitas e as despesas  devem aparecer de forma discriminada, de tal forma que se possa saber, pormenorizadamente, as origens dos recursos e sua aplicação.

    A Lei nº 4.320/64 incorpora o princípio no seu art. 5º: "A Lei de Orçamento não consignará dotações globais para atender indiferentemente as despesas...., "

    O art. 15 da referida Lei exige também um nível mínimo de detalhamento: "...a discriminação da despesa far-se-á, no mínimo, por elementos".

     

    https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios.html

  • Princípio da especificação - as receitas e as despesas devem aparecer no orçamento de maneira discriminada, de tal forma que se possa saber, pormenorizadamente, a origem dos recursos e sua aplicação. 

    Lei 4320

    art. 5 - vedação de dotações globais; e

    art. 15 - discriminação da despesa no mínimo por elemento.

  • Gabarito: A

    PRINCIPIO DA ESPECIFICAÇÃO, ESPECILAIZAÇÃO, DISCRIMINAÇÃO-  Estabelece que as RECEITAS e DESPESAS devem está discriminadas na LOA, essa discriminação deve constar ainda,no mínimo por  ELEMENTOS. Ocorre que este princípio comporta EXCEÇÕES: 

    1- Programas Especiais do Trabalho- ( Art.20 Paragrafo único- Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital.

    2-Reserva de Contigência- ( Art.5º  reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao: b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.  Se é imprevisto não como discriminar . ATENÇÃO: NÃO CONFUNDI DOTAÇÃO GLOBAL X DOTACÃO ILIMITADA. 

    Mesmo que essa R/D não possam ser discriminadas, em razão de sua natureza, elas DEVEM ter um valor LIMITADO.

    Bons estudos.

     

     

     

     

     

  • Essa regra opõe-se à inclusão de valores globais, de forma genérica, ilimitados e sem discriminação, e ainda, o início de programas ou projetos não incluídos na LOA; e exige o detalhamento das projeções de receitas e despesas. Esse princípio está consagrado no§ Iº do art. 15 da Lei nº 4.320/1964:

    "Na lei de orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos;

    § 1 Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a Administração Pública para consecução dos seus fins".

    Também encontra amparo legal no art. 5º da Lei nº 4.320/1964:

    "A lei de orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no art. 20 e seu parágrafo único".

    Fonte: Prof. Leandro Ravyelle

    ---

    Bons estudos!

  • Letra A

    Complementando os excelentes comentários, existem duas exceções ao princípio do detalhamento:

    Programas Especiais de Trabalho (Art. 20, p. único, Lei 4320); e

    → Reserva de Contingência (Art. 5º, §4º da LRF) - Para situações emergenciais

  • 2 exceções ao princípio da discriminação (especificação): Reserva de contingência e Programas Especiais de Trabalho (PETs).

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • ✿ PRINCÍPIO DA ESPECIFICAÇÃO OU DISCRIMINAÇÃO OU ESPECIALIZAÇÃO

    O princípio da especificação ou discriminação (ou ainda, especialização) determina que, na Lei Orçamentária Anual, as receitas e despesas devam ser discriminadas, demonstrando a origem e a aplicação dos recursos. Tem o objetivo de facilitar a função de acompanhamento e controle do gasto público por toda a sociedade, evitando a chamada “ação guarda-chuva”, que é aquela ação genérica, mal especificada, com demasiada flexibilidade.

    Para o PPA e a LDO, não há necessidade de um detalhamento tão grande de receitas e despesas. Isso vai ocorrer posteriormente, pois a LOA é obrigada a seguir o princípio da especificação. O princípio veda as autorizações de despesas globais. Atualmente, o princípio da especificação não tem status constitucional (não tem previsão constitucional), porém está em pleno vigor por estar amparado pela legislação infraconstitucional, como na Lei 4.320/1964, que em seu art. 5º dispõe:

    Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único.

    As exceções do art. 20 se referem aos programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa, como os programas de proteção à testemunha que, se tivessem especificação detalhada, perderiam sua finalidade. Tais despesas são classificadas como despesas de capital e também chamadas de investimentos em regime de execução especial. O referido art. 20 ainda determina que os investimentos sejam discriminados na Lei de Orçamento segundo os projetos de obras e de outras aplicações.

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes – Estratégia Concursos

  • Gabarito A

    Princípio da Discriminação/Especificação/Especialização: A LOA não consignará dotações globais, salvo: a) programas especiais de trabalho ou em regime de execução especial e b) Reserva de contingência.

  • gente qual é o erro das outras alternativas?

  • Gab: A

    Principio da especificação: as receitas e despesas devem ser discriminadas, demonstrando a origem e aplicação dos recursos. Tem o objetivo de facilitar a função de acompanhamento e controle do gasto público por toda a sociedade, evitando a chamada “ação guarda-chuva”, que e aquela ação genérica, mal especificada, com demasiada flexibilidade.

    > PPA e LDO não tem necessidade de tanto detalhamento;

    > LOA sim.

  • Princípio da especificação: 

    Art.15 Na lei de orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo,por elementos.

    $1° Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração pública para consecução de seus fins.

    $2° Para efeito de classificação de despesa, considera-se material permanente o de duração superior a dois anos.

  • Princípio da Especificação, Especialização ou Discriminação: 

    A LOA não consignará dotações globais, ou seja, as receitas e as despesas devem aparecer de forma discriminada no orçamento. Excepciona-se nesses casos a possibilidade de consignação de dotações globais para programas especiais de trabalho e a reserva de contingência.


ID
2910877
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

O processo de discussão e aprovação da proposta de Lei Orçamentária Anual no âmbito do poder legislativo, na forma prevista na Constituição Federal,

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

                                                              EMENDAS À PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA

    Para que sejam aprovadas dependem de:
     I - COMPATIBILIDADE COM PPA E LDO;
     II -
    Relação com correção de erros ou omissões; ou com dispositivos de projetos de texto de lei;
     III - devem indicar os recursos necessários, admitindo-se apenas os provenientes de anulação de despesa, salvo as que incidem sobre: serviços da dívida, dotação para pagamento despesas com pessoal e transferências tributárias aos demais entes. 

  • O processo de discussão e aprovação da proposta de Lei Orçamentária Anual no âmbito do poder legislativo, na forma prevista na Constituição Federal:

    B. Admite a apresentação de emendas parlamentares, tendo como uma de suas condicionantes a compatibilidade com a Lei de Diretrizes Orçamentárias e com o Plano Plurianual.

    § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

  • O processo de discussão e aprovação da proposta de Lei Orçamentária Anual no âmbito do poder legislativo, na forma prevista na Constituição Federal,

    a) não comporta alterações por parte dos parlamentares, aos quais cabe apenas a aprovação ou rejeição, total ou parcial, da proposta apresentada pelo Chefe do Executivo. ERRADA - há as emendas (comuns e parlamentares) a fim de alterar a LOA ou LDO.

    b) admite a apresentação de emendas parlamentares, tendo como uma de suas condicionantes a compatibilidade com a Lei de Diretrizes Orçamentárias e com o Plano Plurianual. CERTA - Art. 166, p. 3º, I "As emendas ao PLOA ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com o PPA e com a LDO."

    c) admite alterações no âmbito do legislativo exclusivamente para correções de erros materiais e para adequação aos limites fixados na Constituição para destinação de recursos às áreas da Saúde e Educação. ERRADA - Art. 166, p. 3º, III "As emendas ao PLOA ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam relacionadas com a correção de erros ou omissões ou com os dispositivos do texto do projeto de lei."

    d) comporta alterações, mediante emendas parlamentares, exclusivamente no que concerne à estimativa de receita apresentada, que poderá ser ampliada ou reduzida com base em índices de órgãos oficiais. ERRADA - Art. 166, p. 17: " Se for verificado que a reestimativa da receita e da despesa poderá resultar no não cumprimento da meta de resultado fiscal estabelecida na LDO, o montante previsto no p. 11 [1,2% da RCL] deste artigo poderá ser reduzido em até a mesma proporção da limitação incidente sobre o conjunto das despesas discricionárias".

    e) admite modificação, tanto em relação às despesas como às receitas, mediante emendas parlamentares, as quais são de execução obrigatória em face do princípio do orçamento impositivo. ERRADA - Art. 166, p. 12: "As programações orçamentárias previstas no p. 9º [emendas parlamentares em 1,2% da RCL] deste artigo não serão de execução obrigatória nos casos dos impedimentos de ordem técnica."

  • GABARITO: LETRA B

    a)ERRADA. O PLOA está sujeito a emendas parlamentares ( Emenda Individual do Parlamentar, Emenda de Comissão, Emenda de Bancada;

    b)CERTA. Art. 166, § 3º, I "As emendas ao PLOA ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com o PPA e com a LDO."

    c) ERRADA- Art. 166, § 3º As emendas ao PLOA ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam relacionadas com a correção de erros ou omissões OU com os dispositivos do texto do projeto de lei."

    d) ERRADA.As alterações podem por emendas que tratem tanto de REESTIMATIVA DE RECEITA QUANTO emendas que indiquem recursos provenientes de ANULAÇÃO DE DESPESA.

    Art. 12 § 1o- LRF Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal.

    Art. 166 § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    e)ERRADA- As Emendas Parlamentares Individuais em regra serão de execução obrigatórias

    Exceção: não serão de execução obrigatória quando houver impedimentos de ordem técnica

  • CF, Art. 166 

    § 2º As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.

    § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

    § 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.

  • Gente, só lembrando para que fiquem atentos: o parlamentar pode sim APRESENTAR uma emenda contrária ao PPA e à LDO, esta emenda apenas não poderá ser APROVADA.

    No caso a B está certa, mas é bom que fiquem atentos!

  • As emendas parlamentares são admitidas APENAS para anular despesas, no entanto é vedado anular despesas com:

    I- dotações para pessoal e seus encargos;

    II- serviço da dívida;

    III- transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal

    A emenda parlamentar tem que ser compatível com o PPA e a LDO

    Relacionadas a:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 166. § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    FONTE: CF 1988


ID
2910880
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Entre os itens que, obrigatoriamente, devem compor o Anexo de Metas Fiscais que integra a Lei de Diretrizes Orçamentárias se

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

     O Anexo conterá de metas fiscais ainda:

     V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

    Fonte: LRF, Art. 4°, § 2°, V

  • § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

     

            § 2o O Anexo conterá, ainda:

     

            I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

     

           II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;

     

            III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

     

            IV - avaliação da situação financeira e atuarial:

            a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;

            b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;

     

            V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

  • Anexo de Metas Fiscais

    1 Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

            § 2 O Anexo conterá, ainda:

         V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

  • a) é a LRF que fixa

    b) correto

    c) é a LRF que fixa

    d) não sei dizer

    e) é a LRF que fixa

  • O artigo 4º da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000 trata sobre a LDO. Vejamos o seu teor:

    Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e: 
    ...
    § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.
    § 2o O Anexo conterá, ainda:
    I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior; 
    II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional; 
    III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;
    IV - avaliação da situação financeira e atuarial: 
    a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador; 
    b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial; 
    V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.
    Trecho importante da LRF pro estudante de AFO, e que precisa ser revisado com frequência quase que "religiosa".

    Gabarito: Item B.
  • Questão sobre o AMF. Vejamos o que diz na nossa querida LRF:

    § 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que

    serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas,

    despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a

    que se referirem e para os dois seguintes. (x + 2)

    § 2 o O Anexo conterá, ainda:

    I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior (x - 1);

    II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que

    justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios

    anteriores (x - 3), e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da

    política econômica nacional;

    III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios (x -3), destacando

    a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

    IV - avaliação da situação financeira e atuarial:

    a) dos regimes geral de previdência social (RGPS) e próprio (RPPS) dos servidores

    públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT);

    b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;

    V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de

    expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado (DOCC).

    “Caramba, professor. É muita coisa, né?”

    É mesmo! Mas o mnemônico está aqui para lhe ajudar:

    Ou então você guarda essa tabelinha aqui com carinho (ela é boa, porque já faz a comparação

    com o ARF, e assim você evita cair em pegadinhas):

    Finalmente, vamos dar uma olhadinha nas alternativas:

    a) Errada. Na verdade, o AMF não contém esses indicadores. E também não é somente para

    os dois exercícios subsequentes. É para os o exercício a que as metas se referirem e para os dois

    seguintes. (x + 2)

    b) Correta. Isso realmente está no AMF. Ele conterá demonstrativo da estimativa e

    compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de

    caráter continuado (DOCC).

    c) Errada. O limite máximo de despesas com pessoal é estabelecido na própria LRF, nos

    artigos 19 e 20, e não no AMF, que integra a LDO.

    d) Errada. Nada a ver. Isso não está no AMF. Talvez a banca tenha tentado lhe confundir com o

    demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita.

    e) Errada. Isso também não está no AMF.

    Gabarito: B

  • Difícil. A assertiva correta obteve menos de 50% dos votos. Rachou bastante com a assertiva A.

  • O Anexo de Metas Fiscais, que consta na LDO, deve dispor sobre:

    Metas anuais sobre receita e despesa, resultado nominal e primário, montante da dívida

    Cumprimento das Metas Anteriores

    Evolução do Patrimônio Líquido

    Origem/ Aplicação dos recursos de alienação

    Situação financeira e atuarial da Previdência

    Demonstrativo da estimativa e compensação p/ renúncia de receitas

    Expansao das despesas obrigatórias de caráter continuado

  • GAB: B

    CONTERÁ NO AMF - Anexo de Metas Fiscais

    ->Avaliação do cumprimento das metas relativas ao ANO ANTERIOR

    ->Demonstrativo das metas anuais.

    *instruído c/ memória e metodologia de cálculo

    *comparação com as fixadas nos TRÊS EXERCÍCIOS ANTERIORES

    *Evidenciação da consistências das metas com as premissas e os objetivos da POLÍTICA ECONÔMICA NACIONAL

    ->Evolução do PATRIMÔNIO LÍQUIDO

    *Nos últimos TRÊS EXERCÍCIOS

    *Destaque da ORIGEM e a APLICAÇÃO dos recursos obtidos com a ALIENAÇÃO DE ATIVOS

    ->Avaliação da situação FINANCEIRA e ATUARIAL

    *Dos RGPS e RPPS e do FAT.

    *Dos demais FP (fundos públicos) e PROGRAMAS ESTATAIS de NATUREZA ATUARIAL

    ->Demonstrativo da ESTIMATIVA e COMPENSAÇÃO da RENÚNCIA de RECEITA e da MARGEM de EXPANSÃO das DOCC. despesas obrigatórias de caráter continuado.

  • B - Demonstrativo(LDO não insere... mas é a menos errada... já na LOA tem "Medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado;")

    → Anexo de Metas Fiscais: metas anuais relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. Conterá, ainda:

    1.     Avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

    2.     Demonstrativo das metas anuais, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;

    3.     Evolução do PL, dos últimos 3 exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

    4.     Avaliação da situação financeira e atuarial: a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador; e demais fundos;

    5.     Demonstrativo das da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

  • LETRA B

    margem de expansão? anexo de metas fiscais!

  • → Anexo de Metas Fiscais: metas anuais relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. Conterá, ainda:

    1.     Avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

    2.     Demonstrativo das metas anuais, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;

    3.     Evolução do PL, dos últimos 3 exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

    4.     Avaliação da situação financeira e atuarial: a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador; e demais fundos;

    5.     Demonstrativo das da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

    → Anexo de Riscos Fiscais: onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos, as providências a serem tomadas.

    A mensagem que encaminhar o projeto da União apresentará, em anexo específico, os objetivos das políticas monetária, creditícia e cambial, bem como os parâmetros e as projeções para suas principais variáveis, e ainda as metas de inflação, para o exercício subsequente.


ID
2910883
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Suponha que o Município pretenda instituir um Fundo Especial para destinar recursos provenientes de taxa pelo exercício de poder de polícia ao suporte das atividades de fiscalização desempenhadas pelo órgão administrativo competente. De acordo com as disposições da Constituição Federal e da Lei nº 4.320/1964, tal pretensão afigura-se juridicamente

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    CF, Art. 167, São vedados:
    IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    L4320, Art. 71. Constitui fundo especial o produto de receitas especificadas que por lei se vinculam à realização de determinados objetivos ou serviços, facultada a adoção de normas peculiares de aplicação.

  • Repare que é uma taxa. O que não pode ser vinculado é o imposto (salvo as 347 exceções).

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Princípio da não- afetação: é vedada a vinculação de impostos à órgão, fundo ou despesa. Exceções: saúde, ensino, atividades da administração tributária, garantias de operação de crédito por antecipação de receitas (AROS).

    Lembrando que a Receita Tributária é composta por:

    ·        Impostos (não se pode vincular, exceto mencionado acima)

    ·        Taxas – podem ser vinculadas

    ·        Tarifas – podem ser vinculadas.

    Ex. Se um Prefeito criar um imposto para pavimentar as vias públicas, ele feriu um dispositivo constitucional.

    Na questão, é mencionada taxa como fonte de recurso para constituição do Fundo. Taxa, pode. Não poderia Imposto. Gabarito = D

    Espero ter ajudado!

    Sorte a Todos!

  • Gabarito D

     

    pág 15

    MAPAs https://drive.google.com/open?id=16xrfxhsqSwB2nCRT160SRzU6oQkPo4Xj

  • Também chamado de Princípio da Não-Vinculação. É vedada a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa.

  • Tarifa não é receita tributária. Cuidado com o comentário da paula.

  • Importante atentar para a Lei 4.320/64

    TÍTULO VII

    Dos Fundos Especiais

    Art. 71. Constitui fundo especial o produto de receitas especificadas que por lei se vinculam à realização de determinados objetivos ou serviços, facultada a adoção de normas peculiares de aplicação.

    Art. 72. A aplicação das receitas orçamentárias vinculadas a fundos especiais far-se-á através de dotação consignada na Lei de Orçamento ou em créditos adicionais.

    Art. 73. Salvo determinação em contrário da lei que o instituiu, o saldo positivo do fundo especial apurado em balanço será transferido para o exercício seguinte, a crédito do mesmo fundo.

    Art. 74. A lei que instituir fundo especial poderá determinar normas peculiares de contrôle, prestação e tomada de contas, sem de qualquer modo, elidir a competência específica do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.


ID
2910886
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei de Responsabilidade Fiscal, além de contemplar a fixação de limites máximos de comprometimento da receita com despesas de pessoal, estabelece vedações específicas, pautadas pelo conceito de gestão fiscal responsável, entre as quais, a

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Art 21, Parágrafo único. Também é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20.

  • C. vedação, sob pena de nulidade, a expedição de atos que gerem aumento de despesa com pessoal nos 180 dias que antecedem o final do mandato do titular do poder ou órgão referidos no mesmo diploma. CORRETO.

    LRF - art. 21, § único

    Proibição de aumento de despesa com pessoal nos 180 dias anteriores ao final do mandato do titular de Poder ou órgão.

    Complementando:

    LRF - art. 42

    Proibição ao titular de Poder ou órgão de contrair obrigação de despesa, nos 02 últimos quadrimestres do seu mandato, que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no execício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa.

    Art. 69. O ente da Federação que mantiver ou vier a instituir regime próprio de previdência social para seus servidores conferir-lhe-á caráter contributivo e o organizará com base em normas de contabilidade e atuária que preservem seu equilíbrio financeiro e atuarial.

  • LRF:   Art. 21. É nulo de pleno direito o ato que provoque aumento da despesa com pessoal e não atenda:

        II - o limite legal de comprometimento aplicado às despesas com pessoal inativo.

            Parágrafo único. Também é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20.

  • Pessoal, quanto ao que é dito no art.22 da LRF?

    Art.22, LRF. " (...)

    Parágrafo único. Se a despesa total com pessoal exceder a 95% (noventa e cinco por cento) do limite, são vedados ao Poder ou órgão referido no art. 20 que houver incorrido no excesso:

    (...)

    V - provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer título, ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e segurança;"

  • Tinha entendido que a vedação era no último quadrimestre apenas, ou seja, nos últimos 120 dias. Vivendo e aprendendo kk


ID
2910889
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Suponha que o Município tenha contratado serviços de recapeamento de vias públicas e, ao final do exercício, tendo ocorrido o empenho dos recursos destinados às despesas correspondentes bem como a medição e atestação dos serviços realizados, não logrou efetuar o pagamento devido ao contratado pelos serviços efetivamente realizados. Considerando o regime constitucional e legal vigente para execução das despesas públicas, o Município deverá

Alternativas
Comentários
  • Gab. C
    O município empenhou a despesa, mas não pagou. Portanto, o ente deve inscrever a dívida em restos a pagar.

    RESTOS A PAGAR = Despesas empenhadas, mas não pagas até o fim do exercício financeiro - 31/12. Deve-se diferenciar osPRs processados dos não processados.

    --> Empenhou, mas não pagou a despesa? Inscreve em restos a pagar não processados.

    --> Empenhou, liquidou, mas ainda não pagou? manda para os restos a pagar processados.

  • Se empenhou e liquidou, torna-se-á restos a pagar processados.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Esse é o famoso devo, não nego pago quando puder! kkkkkkkk

  • Serão inscritas em restos a pagar não processados as despesas não liquidadas =

    Não Processados = Não Liquidado.

    Serão inscritas em restos a pagar processados as despesas liquidadas e não pagas no exercício financeiro,

    Processados = Liquidados e não pagos no exercício financeiro

  • Gabarito: C

    4.7. RESTOS A PAGAR

    São Restos a Pagar todas as despesas regularmente empenhadas, do exercício atual ou anterior,

    mas não pagas ou canceladas até 31 de dezembro do exercício financeiro vigente. Distingue-se dois

    tipos de restos a pagar: os processados (despesas já liquidadas); e os não processados (despesas a

    liquidar ou em liquidação).

    A continuidade dos estágios de execução dessas despesas ocorrerá no próximo exercício,

    devendo ser controlados em contas de natureza de informação orçamentária específicas.

    [...]

    4.7.1. Inscrição dos Restos a Pagar

    No fim do exercício, as despesas orçamentárias empenhadas e não pagas serão inscritas em restos

    a pagar.

    ---------------------------------------------

    FONTE: MCASP, pág 121. 8ª ed

  • RP = E - P.

  • almir santos tá com uma preguiça eih kkk

  • Resposta: Certa

    Os restos a pagar são as despesas empenhadas, mas não pagas dentro do exercício financeiro. No caso em

    apreço, houve a execução da obra e foi realizada a liquidação da despesa, porém ela não foi paga. Assim, o

    município deverá inscrever tais despesas, que pertencem ao exercício findo, em restos a pagar.

    Estratégia Concursos- Sérgio Mendes


ID
2910892
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As receitas públicas denominadas extraorçamentárias correspondem

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

                                    RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS:

    São aquelas que não fazem parte do orçamento público, sua arrecadação não depende de autorização legislativa e sua realização não se vincula à execução do orçamento.

    O Estado é apenas depositário de tais valores. Essas receitas somam-se às disponibilidades financeiras do Estado, mas em contrapartida o Estado passa a ter uma obrigação financeira - uma despesa extraorçamentária.

     

  • Elas não são contabilizadas como receitas do ente.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Receitas de Capital: aumentam as disponibilidades financeiras do Estado. Porém, de forma diversa das Receitas
    Correntes, as Receitas de Capital não provocam efeito sobre o Patrimônio Líquido.
    De acordo com o § 2º do art. 11 da Lei nº 4.320, de 1964, com redação dada peloDecreto-Lei nº 1.939 , de 20 de maio
    de 1982, Receitas de Capital são as provenientes de: realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas;
    conversão, em espécie, de bens e direitos; recebimento de recursos de outras pessoas de direito público ou privado, quando
    destinados a atender Despesas de Capital; e, superávit do Orçamento Corrente.
     

    MTO2019

  • GABARITO: "E".

    INGRESSOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS:

    Recursos financeiros que apresentam caráter temporário e não integram a LOA. O Estado é mero depositário desses recursos, que constituem passivos exigíveis e cujas restituições não se sujeitam à autorização legislativa. Exemplos: Depósitos em Caução, Fianças, Operações de Crédito por ARO, emissão de moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

    OBS: Segundo Paludo (2013), para fins de concurso público, as bancas não estão diferenciando ingressos extraorçamentários e receitas extraorçamentárias. Os dois são tratados igualmente como ingressos extraorçamentários (recursos de caráter devolutivo).

    Fontes: MTO (2019) e PALUDO (2013).

  • Receitas Extraorçamentárias não integram o orçamento público, constituem passivos exigíveis do ente, de tal forma que o seu pagamento não está sujeito a autorização legislativa. Isso ocorre porque possuem caráter temporário, não se incorporando ao patrimônio público.Exemplos: depósito em caução, antecipação de receitas orçamentárias, ARO, consignações diversas, emissão de moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

    Sergio Mendes - Estratégia

  • Receitas extraorçamentárias

    • Possuem caráter temporário
    • Não integram o orçamento público
    • Constituem passíveis exigíveis do ente
    • Seu pagamento não está sujeito à autorização legislativa
    • O ente é apenas depositário
    • Gera uma disponibilidade financeira em contrapartida a uma obrigação financeira

    Exemplos: Depósito em caução, ARO, emissão de moeda.

    É possível que uma receita extraorçamentária se torne orçamentária

    Gabarito: Letra E


ID
2910895
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Considere que o Município, buscando maior eficiência na arrecadação de tributos, tenha decidido cancelar débitos tributários cujo valor se mostre inferior aos respectivos custos de cobrança. De acordo com as disposições da Lei de Responsabilidade Fiscal, tal ação

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    As disposições do art. 14 da LRF- requisitos para renúcia de receitas - não se aplicam ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança, de acordo com o § 3°, II da referida lei.

     

  • Art. 14, §3 ,II, LRF. Sua resposta está aqui.

  • GABARITO: "E".

    Os requisitos exigidos para a renúncia de receita tributária não se aplicam no caso de cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança. Essa exceção atende ao Princípio de Tributação da Simplicidade, o qual expressa que o custo de cobrança não pode ser maior que o seu benefício (arrecadação).

    LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL:

    Art. 14, § 3o. O disposto neste artigo não se aplica:

    II – ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.

    Fonte: Sávio Nascimento (2013)

  •  Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:            

    >> Apenas os apectos importantes <<  

            I - renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária e não afetará as metas de resultados fiscais da LDO;

            II - estar acompanhada de medidas de compensação (majoração ou criação de tributo)

          

            § 3 O disposto neste artigo não se aplica:

    I - às alterações do II, IE, IPI, IOF;

     II - ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.

  • GAB: E.

    O disposto sobre renúncia de receitas (art. 14, LRF) não se aplica às alterações das alíquotas dos impostos de importação de produtos estrangeiros (II), de exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados (IE), de produtos industrializados (IPI), de operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF) e ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.

  • Enunciado:

    Considere que o Município, buscando maior eficiência na arrecadação de tributos, tenha decidido cancelar débitos tributários cujo valor se mostre inferior aos respectivos custos de cobrança. De acordo com as disposições da Lei de Responsabilidade Fiscal, tal ação 

     

    Pra quem não entendeu o enunciado vou dar um  exemplo

     

    Meu amigo tá me devendo 100 reais, só que ele mora em outra cidade, e eu vou gastar 300 reais pra ir lá pegar essa grana. Melhor é esquecer esses 100 do que gastar mais indo cobrar

  • Custo arrecadação > Benefício: Não se considera renúncia de receita.


ID
2910898
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que concerne ao planejamento no âmbito das organizações, em suas diferentes vertentes, tem-se que o planejamento operacional

Alternativas
Comentários
  • a) errado: item se refere ao planejamento estratégico

    b) certo: prévoyance, termo francês, significa previdência. Segundo Fayol, são funções do administrador: 1 – Previsão;2 – Organização;3 – Comando;4 – Coordenação;5 – Controle.
    c) errado: a) errado: item se refere ao planejamento estratégico

    d) 2 erros. 1: quem é representado por programa, planos e cronogramas é o planejamento estratégico; 2: é lógico que contempla previsão de ações concretas. Ações concretas são a essência do planejamento operacional.

    e) errado: nos 2 níveis (operacional e tático) há sim a adstrição (verticalização) ao planejamento estratégico  

     

  • Gabarito letra B

    -> Apesar de ser operacional, característica que nos leva a pensar na execução a curto prazo das tarefas de operários no chão de fábrica, trata-se de um planejamento, o que não desnatura a ideia de previsão organizacional, como foi apontado pela questão.

  • A) Planejamento estratégico.

    C) Planejamento estratégico.

    D) Dos 3, é o que mais contempla ações concretas.

    E) Está adstrito (ligado) ao planejamento estratégico.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Questão desse tipo tem que ser respondida por eliminação!

  • GAB: B.

    O Planejamento Operacional é uma função gerencial de acordo com a concepção de Fayol, e as principais decisões a seu respeito são inerentes à atividade de administrar de cada um dos chefes das unidades organizacionais. O termo original empregado por Fayol foi prévoyance, que significa literalmente a capacidade de prever o que deve ocorrer. Fayol incluía nessa função gerencial, não só a capacidade de prever, como a de agir no sentido de influenciar nessas previsões

    Fonte: Teoria Geral da Administração, Francisco Lacombe.

    @adm.mapeada

    Mapeando os principais temas de Administração abordados em Concursos Públicos.

    Sigam e aproveitem!

  • Hallyson TRT. Concordo com seu comentário em praticamente tudo, porém discordo em uma parte e vou justificar.

    Na alternativa D, Programas, Planos e Cronogramas não fazem parte do planejamento estratégico e sim do Operacional. Aprendi isso estudando pelo Material do Estratégia Concursos, conforme descrevo abaixo:

    Planejamento Operacional (PROP)

    P rocedimentos

    R egulamentos

    O rçamentos

    P rogramas ( envolve também cronogramas como gráfico PERT, GANT etc...)

    Não encontrei Planos no meu material, mas acredito que o planejamento operacional também faça planos, mas de curto prazo.

    Caso discorde ou tenha outra fundamentação, estou aberto a discussão para evoluirmos

    Vlw, Abraços =)

  • Comentários

    O planejamento operacional é focalizado para o curto prazo e abrange cada uma das tarefas ou operações individualmente. Como está inserido na lógica de sistema fechado, o planejamento operacional está voltado para a otimização e maximização de resultados. É constituído de uma infinidade de planos operacionais que proliferam nas diversas áreas e funções dentro da organização. Apesar de serem heterogêneos e diversificados, os planos operacionais podem ser classificados em quatro tipos, a saber: procedimentos, orçamentos, programas (ou programações) e regulamentos.

    Gabarito: B 

  • Errei!

  • Consegui eliminar C, D e E, e marquei a A :(

  • Planejamento operacional = planejamento focado no curto prazo, analítico e detalhado.

    Alternativa A. Errado. Planejamento estratégico.

    Alternativa B. Certo. Todos os tipos de planejamento (estratégico, tático e operacional) relacionam-se com a função administrativa de planejar, a qual era descrita na lição clássica de Henri Fayol como função de prever.

    Alternativa C. Errado. Características do planejamento estratégico.

    Alternativa D. Errado. O planejamento operacional é mais detalhado e analítico tipo de planejamento, logo é o formato que mais prevê ações concretas.

    Alternativa E. Errado. Existe um alinhamento entre os planejamentos. O planejamento estratégico é desdobrado em planejamento tático e, por fim, operacional. Assim, erra a alternativa ao afirmar que o planejamento operacional não está adstrito (ligado) ao planejamento estratégico.

    Gabarito: B

  • To vendo que não tem jeito essa matéria. Não sei muito sobre adm, mas pelo que estudei essa letra b não é planejamento operacional. Tá mais pra tático.

  • Podem falar o que for, não vejo lógica na letra B. A letra E seria a mais coerente.

  • Planejamento operacional = planejamento focado no curto prazo, analítico e detalhado.

    Alternativa A. Errado. Planejamento estratégico.

    Alternativa B. Certo. Todos os tipos de planejamento (estratégico, tático e operacional) relacionam-se com a função administrativa de planejar, a qual era descrita na lição clássica de Henri Fayol como função de prever.

    Alternativa C. Errado. Características do planejamento estratégico.

    Alternativa D. Errado. O planejamento operacional é mais detalhado e analítico tipo de planejamento, logo é o formato que mais prevê ações concretas.

    Alternativa E. Errado. Existe um alinhamento entre os planejamentos. O planejamento estratégico é desdobrado em planejamento tático e, por fim, operacional. Assim, erra a alternativa ao afirmar que o planejamento operacional não está adstrito (ligado) ao planejamento estratégico.

    Gabarito: B

    Fonte: Prof. Marcelo Soares| Direção Concursos

  • Gabarito: B

    a) errado. O planejamento operacional se dá no nível operacional.

    b) perfeito. O planejamento operacional realmente é uma função gerencial típica da administração (na verdade, todo planeamento é), e está ligado a Fayol, que originalmente utilizou o termo “prévoyance”.

    c) errado. A análise de cenários só tem papel importante no planejamento estratégico.

    d) errado. O planejamento operacional contempla ações concretas.

    e) errado. O planejamento operacional também se atém ao planejamento estratégico da organização

    Bons estudos!

    ==============

    Materiais Gratuitos: portalp7.com/materiais

    Mapas Mentais: portalp7.com/mapas

    Organize-se: portalp7.com/planilha

    Bizu: portalp7.com/bizu

  • senhoRRRR! prever o que deve ocorrer não é ESTRATÉGICO?

  • olha, gostei de saber disso. muito difícil essa questão para um assunto bem fácil e acessível. Nível hard

  • OPERACIONAL REPRESENTA UMA FUNÇÃO GERENCIAL ..????? SENHOR


ID
2910901
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A Matriz GUT, desenvolvida a partir dos estudos de Kepner e Tregoe, especialistas na resolução de questões organizacionais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito = Letra A

     

     

    Ano: 2010

    Banca: FCC

    Órgão: TRE-AC

    Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa

    Q74829

    A matriz GUT é uma ferramenta utilizada para

     a)verificar o treinamento e conhecimento do pessoal.

     b)analisar o grau técnico e único de pessoal.

     c)análise das priorizações na empresa.

     d)comparar e garantir a agilidade nos trâmites processuais e administrativos.

     e)analisar os resultados projetados com os resultados obtidos.

     

    b=errado: o item trata da análise SWOT (ou FOFA).

    c=errado: o item trata do Benchmarking

    d=errado: o item trata do pdca

    e=errado: esse item é aquele que o examinador mistura várias coisas diferentes sem nenhum sentido: a matriz GUT, dentre outras diferenças, se diferencia da swot  por ter menos uma variável e não mais como diz o item. Ademais, a matriz gut não guarda relação com maturidade, ela é objetiva, é uma ferramenta de gestão de  processos. Maturidade é sobre tipo de liderança, no caso, a de Hersey e Blanchard. 

     

  • Gab. A

    MATRIZ GUT ---> ferramenta que auxilia na priorização de resolução de problemas.

    Objetiva classificar cada problema de acordo com a Gravidade, Urgência e Tendência, em que:

    --> Gravidade : trata do impacto que o problema gerará nos envolvidos, caso não seja resolvido, acarretará em médio e longo prazo.

    --> Urgência : é o prazo, ou o tempo disponível para a resolução do problema, quanto menor o tempo, mais urgente será o problema que deverá ser resolvido. 

    --> Tendência: trata da probabilidade (ou do potencial) que o problema tem de crescer com o passar do tempo. Aqui é feita uma previsão da evolução do problema. 

     

    Fonte: https://www.treasy.com.br/blog/matriz-gut/

  • Charles H. Kepner ► Matriz de Priorização de GUT (Gravidade x Urgência x Tendência)

  • B) Análise SWOT.

    C) Benchmarking.

    D) Não é possível cravar qual é a ferramenta a partir das informações da alternativa.

    E) Maconha estragada.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • A Matriz GUT é uma ferramenta muito importante para a gestão de problemas dentro de uma empresa, e mostra-se bastante eficaz, apesar da simplicidade no desenvolvimento e manutenção. Ela é utilizada na identificação de problemas prioritários, enquadrando-os de acordo com gravidade, urgência e tendência. A grande vantagem em se utilizar a Matriz GUT é que ela auxilia o gestor a avaliar de forma quantitativa os problemas da empresa, tornando possível priorizar as ações corretivas e preventivas para o extermínio total ou parcial do problema.

    Gabarito: A

  • ANÁLISE SWOT:

    • Ferramenta de diagnóstico estratégico criada pela Escola do Design de Planejamento.

    • Por meio dela, realiza-se a auditoria de posição, que analisa as forças e fraquezas do ambiente interno, bem como as fraquezas e ameaças do ambiente externo.

    • Relaciona os fatores internos da empresa, ou seja, suas competências e deficiências versus fatores que são de mercado, como ambiente político, economia, aspectos sociais e tecnológicos.

    • Sua importância no apoio à formulação de estratégias deriva de sua capacidade de promover um confronto entre as variáveis externas e internas, facilitando a geração de alternativas de escolhas estratégicas e de possíveis linhas de ação. 

    FONTE: Gran cursos.

  • GABARITO A

    No vídeo, há a resolução da questão.

    Assistir a partir de 03:25:37

    https://www.youtube.com/watch?v=7CshwH6VBWI

    fonte: 1ª Overdose de Questões TRF3 - Estratégia Concursos - Prof. Rodrigo Rennó

  • Estou aos gritos com o comentário de Guilherme Nunes. Gabarito letra A. Que venha uma dessas no TRF3! Amém

  • Alternativa A. Certo. A alternativa apresenta exatamente a finalidade da Matriz GUT.

    Alternativa B. Errado. Descreve características da Matriz SWOT.

    Alternativa C. Errado. Descreve o conceito de benchmarking

    Alternativa D. Errado. Nenhuma relação com a Matriz GUT.

    Alternativa E. Errado. A Matriz SWOT é utilizada para o diagnóstico estratégico, finalidade totalmente diferente da Matriz GUT.

    Gabarito: A

  • Letra A

    Matriz GUT:

    Gravidade

    Urgência

    Tendência

    -Gestores utilizam para PRIORIZAR PROBLEMAS.

    -Eventos não quantificáveis.

    -Nenhum dos 03 aspectos é mais importante do que o outro.

    Fonte: Prof: Rafael Barbosa.

  • Gabarito: A

    A questão cobra conhecimentos sobre a Matriz GUT, uma ferramenta importante para a gestão de problemas organizacionais. 

    Essa matriz auxilia o gestor a avaliar de modo quantitativo os problemas, sendo possível priorizar as ações corretivas e preventivas.

    Os itens a serem pontuados são:

    1) Gravidade - impacto do problema, efeitos a médio e longo prazo;

    2) Urgência - representa o prazo para resolver o problema;

    3) Tendência - representa o papel do crescimento do problema, probabilidade de o problema ser maior com o passar do tempo.

    @adm.semduvida

  •  

    Alternativa A. Certo. A alternativa apresenta exatamente a finalidade da Matriz GUT.

    Alternativa B. Errado. Descreve características da Matriz SWOT.

    Alternativa C. Errado. Descreve o conceito de benchmarking

    Alternativa D. Errado. Nenhuma relação com a Matriz GUT.

    Alternativa E. Errado. A Matriz SWOT é utilizada para o diagnóstico estratégico, finalidade totalmente diferente da Matriz GUT.

    Gabarito: A

    Fonte: Prof. Marcelo Soares| Direção Concursos 


ID
2910904
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Os indicadores de desempenho aplicáveis às organizações podem estar relacionados ao atingimento de seus objetivos estratégicos, ou também ao desempenho de seus processos. Para essa última abordagem podem ser utilizados os indicadores chave conhecidos como Key Performance Indicators (KPIs), entre os quais pode-se citar o indicador de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito = Letra C

     

    Key Performance Indicators (KPIs) é uma ferramenta de mensuração de desempenho dos processos.

    KPI vem da sigla em inglês para Key Performance Indicator, ou seja, Indicador-chave de Performance. É uma forma de medir se uma ação ou um conjunto de iniciativas estão efetivamente atendendo aos objetivos propostos pela organização.

     

    a=errado: trata da eficiência

    b=errado: trata da eficácia. outro erro: tem relação sim com os recursos e insumos aplicados.

    d= errado: a capacidade não deriva da produtividade, é o contrário

    e=errado: independentemente das desconformidades verificadas nos produtos ou saídas. 

  • GAB C

     

    7 indicadores que toda empresa deve adotar

     

    1 - Indicadores estratégicos

     

    Ajudam a avaliar a performance de todos os fatores considerados críticos para concretizar a visão e a missão da empresa, de modo a obter os objetivos maiores traçados no planejamento.

     

    2 - Indicadores de produtividade

     

    Estabelecem a relação entre os recursos utilizados na produção e os resultados obtidos por um determinado processo. Quanto menos recursos forem necessários e mais significativos forem os resultados, maior a produtividade (eficiência).

     

    3 - Indicadores de lucratividade

     

    Fornecem a relação direta entre faturamento e lucro. 

     

    4 - Indicadores de qualidade

     

    Permitem avaliar o grau de satisfação dos clientes em relação aos produtos e serviços oferecidos, mediante os padrões definidos pela empresa. 

     

    5 - Indicadores de competitividade

     

    São capazes de revelar a posição que a empresa ocupa em relação à concorrência, por meio do percentual que ela detém de um mercado específico (market share)

     

    6 - Indicadores de capacidade produtiva

     

    Relação entre o volume produzido e o tempo necessário para alcançá-lo. Produzir mais unidades de um determinado item em menor tempo indica que o processo é melhor, na comparação com outro que é mais lento, por exemplo.

     

    7 - Indicadores de efetividade

     

    Corresponde à junção do conceito de eficácia (alcançar o resultado) com a ideia de eficiência (levar menos tempo e gastar menos recursos para chegar a um resultado melhor). 

     

    https://googleweblight.com/i?u=https://www.mega.com.br/blog/7-indicadores-que-voce-precisa-colocar-em-sua-empresa!-1929/&hl=pt-BR

     

     

  • A) A eficácia afere o grau de atingimento dos objetivos traçados.

    B) A eficiência afere o grau de adequação no uso dos insumos.

    D) Os Indicadores da Capacidade medem a capacidade de resposta de um processo por meio da relação entre as saídas produzidas por unidade de tempo.

    E) A qualidade depende da conformidade.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Gabarito Letra C

    Indicadores de Capacidade: Relação entre a quantidade que se pode produzir e o tempo para que isso ocorra. Erro da letra D.

     ----------------

    Indicadores de Produtividade: Relação entre as saídas geradas por um trabalho e os recursos utilizados para isso.

     ----------------

    Indicadores de Qualidade: Relação entre as saídas totais, (tudo que foi produzido) e as saídas adequadas ao uso, isto é, sem defeitos ou inconformidades. Erro da letra E.

      ----------------

    Indicadores de Lucratividade: Relação percentual entre o lucro e as vendas totais.

      ----------------

    Indicadores de Rentabilidade: Relação percentual entre o lucro e o investimento feito na empresa.

      ----------------

    Indicadores de Competitividade: Relação da empresa com a concorrência. O market share pode ser usado para isso.Market Share é a fatia de mercado que uma empresa, produto ou serviço possui. Letra C

      ----------------

    Indicador de Eficácia: Tem foco no produto, no resultado obtido, podendo trazer como benefício um lucro maior. Erro da letra A.

      ----------------

    Indicador de Eficiência: É ser eficaz usando o mínimo possível de recursos, tem foco no processo e nos recursos aplicados, visando, por exemplo, reduzir custos. Erro da letra B.

      ----------------

    Indicadores de Efetividade: Efetividade é a conjugação da eficácia com a eficiência.

      ----------------

    Indicadores de Valor: Relação entre o valor percebido ao se receber algo (um produto, por exemplo) e o valor efetivamente despendido para a obtenção do que se recebeu.

  • GAB C – aspecto geral, observando o desempenho de toda a organização e de como ela é vista pelo consumidor, capcidade competitiva e projeção e estatístico sobre a fatia de mercado 

     Baseado na explicação do prof. do QC

    Key Performance - avaliação generalista e feedback para os funcionários, não pode ser confundido com os indicadores de desempenho mais específicos como eficiência eficácia e efetividade. 

    A – indicador específico e conceito de eficácia errada, avalia se a meta foi atingida no tempo e conforme proposta 

    B – indicador específico e conceito de eficiência errada, é a maneira como as atividades são desenvolvidas para alcançar as metas 

    D – capacidade é o quanto pode usar os recursos e não representa a relação entre o lucro e o investimento realizado. 

    E – Qualidade é verificada na satisfação, expectativa, conceito errado e não corresponde ao KPIs 

  • Cabe recurso. O comando pede abordagem por processo, que não envolve competitividade.

  • Eficácia = Uso racional dos recursos / economia dos meios / relaciona-se aos meios.

    Eficácia = Grau de atingimento das metas / relaciona-se com os fins

    Efetividade = Relaciona-se ao impacto causado pela eficácia. / satisfação do cliente / geração de valor.

  • Eficácia = Uso racional dos recursos / economia dos meios / relaciona-se aos meios.

    Eficácia = Grau de atingimento das metas / relaciona-se com os fins

    Efetividade = Relaciona-se ao impacto causado pela eficácia. / satisfação do cliente / geração de valor.

  • Concordo com Enrico Lazaroni. Cabe recurso nessa questão pois o comando pede abordagem por processo, que não envolve competitividade.


ID
2910907
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O denominado Diagrama de Pareto constitui uma ferramenta que

Alternativas
Comentários
  • a) errado: o item se refere ao PDCA

    b) errado: o item se refere ao Diagrama de Ishikawa outro erro: são 6m e não 4

    c) errado: conceito em tela não guarda relação com o Diagrama de Pareto

    d) errado: conceito em tela não guarda relação com o Diagrama de Pareto

    e) certo:  

    Ano: 2014

    Banca: FCC

    Órgão: SABESP

    Prova: Técnico em Gestão

    Q873246

    De acordo com o Princípio de Pareto, que correlaciona à administração da qualidade e é utilizado para definir prioridades na correção de defeitos, 

    b)20% das causas significantes geram 80% dos efeitos.

  • Gab. E

                                                                             DIAGRAMA DE PARETO OU 80/20

    80% das consequências decorrem de 20% das causas enfrentados pela organização. Dessa forma, a instituição deve dar maior atenção aos 20% que causam 80% das consequências sofridas pela organização.

  • Pareto disse que 80% da renda concentrava-se em 20% da população. Extrapole essa ideia para qualquer outra área de conhecimento e teremos a regra 80-20. Exemplo: 80% dos problemas são gerados por 20% de causas.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • E)Certo.

  • Distinguir, entre os fatores, os essenciais e os secundários, também conhecido como "80/20".

    gab. E

  • Pareto descobriu que normalmente 20% dos itens geram 80% dos resultados (portanto, são muito importantes) e os outros 80% dos itens geram apenas 20% dos resultados – por isso o nome da regra dos “80/20” !

    O diagrama de pareto busca apontar exatamente quais são os principais fatores em um determinado problema ou processo. É uma ferramenta que nos proporciona uma noção de quais são os aspectos que devem ser analisados com maior cuidado, pois geram a maior parte dos impactos.

    GABA "e"

    Siga-me no instagram: @_Rosyane_Nunes_concurseira

    Sonhe,lute,realize!!!!

  • O Diagrama de Pareto é uma ferramenta da qualidade que se baseia no princípio de Pareto, ou seja, baseia-se na ideia de que 80% das consequências/problemas decorrem de 20% das causas.

    A alternativa que descreve corretamente essa ferramenta é a alternativa “E”.


ID
2910910
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Um dos conceitos contemporâneos ligados à gestão de riscos no âmbito das organizações públicas e privadas é o de compliance, que significa

Alternativas
Comentários
  • Gab.D

    Compliance é um conjunto de disciplinas para fazer cumprir as normas legais e regulamentares, as políticas e as diretrizes estabelecidas para o negócio e para as atividades da instituição, assim como evitar, detectar e tratar qualquer desvios ou inconformidades que possam ocorrer.

  • Letra D

    compliance

    conformidade, observância, complacência.

    complacência

    Disposição habitual para corresponder aos desejos ou gostos de outrem com a intenção de ser-lhe agradável.

  • Compliance é o dever de estar em conformidade com atos, normas e leis, para seu efetivo cumprimento.

  • QUESTÃO: Mecanismo de aplicação de sanções aos responsáveis por condutas antiéticas e responsabilização judicial.

    Alguém pode apontar oerro da letra "A"

  • Acredito que a letra A se relacione ao Accountability.

  • Eu diria que a letra "A" está incorreta porque ela traz a definição de sanção: Algo posterior a uma fraude/ilitude

    Já compliance se relaciona com o antecessor da fraude: a prevenção. Pois compliance é estar em conformidade com a legalidade/ éticas, funcionando como uma garantia de transparência

  • GAB D O termo compliance tem origem no verbo em inglês to comply, que significa agir de acordo com uma regra, uma instrução interna, um comando ou um pedido, ou seja, estar em “compliance” é estar em conformidade com leis e regulamentos externos e internos. https://www.google.com/url?q=https://googleweblight.com/i%3Fu%3Dhttps://michaellira.jusbrasil.com.br/artigos/112396364/o-que-e-compliance-e-como-o-profissional-da-area-deve-atuar%26grqid%3DQHX2e3TF%26s%3D1%26hl%3Dpt-BR&sa=U&ved=2ahUKEwiuwfyds8vkAhW8IrkGHXMxA1YQFnoECAsQBA&usg=AOvVaw2dZsc8PCU3zvJzuElIgEbn
  • Acertei no chute.kkk

  • Questão Q969617 FCC - 2019 - BANRISUL - Escriturário

    Compliance é uma noção largamente utilizada no campo da ética empresarial e está associada à ideia, em sua concepção mais ampla, de que as empresas devem se empenhar em cumprir e fazer cumprir as regras internas e externas que regem suas atividades, incluindo as regras destinadas a prevenir e reprimir a corrupção.

    Correta

  • Compliance--> fazer o que está na lei! Na legislação! Fazer o que e correto e moralmemte aceito.

  • Compliance significa “conformidade no cumprimento de normas reguladoras, expressas nos estatutos sociais, nos regimentos internos e nas instituições legais do país.”. A alternativa que melhor descreve esse conceito é a alternativa D.

    Para recordar de forma simplificada:

    Compliance = Conformidade + Conduta ética/Íntegra

    Gabarito: D

  • Gabarito: D

    Compliance significa agir de acordo com as regras e normas. Ou seja, obedecer e fazer cumprir as regras e as normas. Nesse sentido, “estar em compliance” significa estar em conformidade com as regras e as normas (tanto internas, quanto externas). Busca-se, assim, evitar desvios de condutas, ilícitos ou fraudes.

    Fonte: Estratégia Concursos

  • Minha época de banco ,era recorrente este termo nos treinamentos.