SóProvas



Prova FGV - 2014 - AL-BA - Auditor


ID
1272193
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Sai a energia limpa, entra o pré-sal 


     Vivemos um tempo em que o fantasma do apagão assombra o já inseguro, pouco competitivo e bamboleante setor industrial brasileiro. Pouco a pouco esse fantasma começa também a assustar os incautos cidadãos comuns de nosso país.

     Por um lado, o Brasil possui uma das matrizes elétricas consideradas uma das mais limpas do mundo. Entre 80% e 90%da nossa geração elétrica vêm de fontes renováveis. Segundo o Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil – da Agência Nacional de Águas – o país tem cerca de mil empreendimentos hidrelétricos, sendo que mais de 400 deles são pequenas centrais hidrelétricas.

     Por outro lado, se olharmos nossa matriz energética como um todo, veremos que estamos muito longe de sermos exemplo na área de energias limpas.Mais de 52% da energia que move o Brasil vêm do petróleo e seus derivados, empurrando a energia hidrelétrica para um modesto terceiro lugar, com apenas 13% do total, ficando também atrás da energia gerada através da cana (álcool +biomassa, com 19,3%).

     Se você vivia no país antes de 2007, deve ter lido ou ouvido falar que o Estado brasileiro estava investindo pesadamente em biocombustíveis e em fontes energéticas renováveis e limpas.Pelo discurso oficial, o Brasil se tornaria a potência energética limpa do terceiro milênio e um país exportador dessas tecnologias.

     Mas em 2007, Deus – talvez por ser brasileiro – resolveu dar uma mãozinha e nos deu de presente o pré‐sal, rapidamente vendido (sem trocadilhos) como a redenção de todos os nossos problemas. O que se viu a partir daí foi uma verdadeira batalha política entre os estados “com pré‐sal” e os estados “sem pré‐sal”pelos royalties do tesouro recém‐descoberto.

     A face menos perceptível desse fenômeno foi que, como mágica, sumiram os projetos de desenvolvimento tecnológico e de inovação para aprimoramento e popularização de fontes energéticas limpas.

     (....) É muito triste constatar que vivemos em um país de discursos, sem nenhum planejamento estratégico para a área de energia e, pior, que o Brasil fez uma clara opção pelo caminho da poluição e da ineficiência energética.

     Quanto ao fantasma do apagão, justiça seja feita, o Estado brasileiro tem feito sua parte para espantá‐lo definitivamente.Mas, como não há planejamento, faz isso como pode, rezando todos os dias – e com muita fé – para que São Pedro mande o único antídoto que pode, de fato, impedir que esse espectro da falta de planejamento provoque um colapso energético no país: a chuva.

          

                             (José Roberto Borghetti Antonio OstrenskyO Globo, 27/03/2014) 

Vivemos um tempo em que o fantasma do apagão assombra o já inseguro, pouco competitivo e bamboleante setor industrial brasileiro. Pouco a pouco esse fantasma começa também a assustar os incautos cidadãos comuns de nosso país”.

Compreendemos, por esse segmento do texto, que

Alternativas
Comentários
  • Pq não pode ser a E??

  • ''esse  fantasma  começa  também  a  assustar os incautos cidadãos comuns de nosso país''

    Ou seja, eles não eram amedrontados, e sim esse fantasma vai começar a amedrontá-los, assustá-los.

    e) os  nossos  cidadãos  comuns,    amedrontados ... 


  • "fantasma do apagão assombra o já  inseguro,  pouco  competitivo  e  bamboleante  setor  industrial  brasileiro." Aqui está a resposta: o setor industrial está inseguro (por está amedrontado) e pouco competitivo (ou seja, o momento delicado em que está vivendo acaba limitando a sua competição no mercado). 

    Segui essa linha de raciocínio.

  • Gab.: C -> p/ qm não é assinante.

  • Por que não pode ser a letra a?

  • A expressão "Fantasma do apagão" faz referência ao blackout de 2001, ou seja, quando se fala em 'fantasma' no segundo período, automaticamente se remete a uma experiência grave já vivida pelos brasileiros num passado recente, pois nós sabemos o que pode acontecer no Brasil quando há falta geral de energia. Quando se fala "começa também" é por que o setor industrial brasileiro já está assustado com o fantasma e o próximo a ser "amedrontado" pelo velho conhecido é o cidadão comum. Portanto, gabarito moral letra E.

    Agora o erro do gabarito oficial: o enunciado diz "compreendemos", portanto, teoricamente, a resposta está no próprio texto. Segundo a letra C: "o  fantasma  da  crise  de  energia  amedronta  o  nosso  setor  industrial, por ele já estar em momento delicado.". EM NENHUM MOMENTO O AUTOR AFIRMA QUE A CRISE AMEDRONTA O SETOR POR ELE JÁ ESTAR EM MOMENTO DELICADO, COMO SE SÓ A CRISE NÃO FOSSE SUFICIENTE PARA TAL.

    É a mesma coisa que um homem recém-divorciado (analogia com o mau desempenho da indústria) depois de uns dias ser demitido (analogia com o fantasma do apagão) e cometer suicídio chegando em casa (analogia com os grandes prejuízos da indústria) e alguém AFIRMAR que o sujeito se matou não só por ter sido demitido, mas também por estar fragilizado emocionalmente em decorrência da separação.


    Enfim, este sou eu postando um comentário inútil no meio da madrugada.

  • Não marquei a letra C pois na passagem do texto cita-se os cidadãos comuns. Notamos que na resposta não se encontra nada  sobre "assustar os incautos cidadãos comuns de nosso país."

  • a) Não existe relação de causa entre os efeitos negativos da falta da energia na indústria e os cidadãos.
    b) ...o JÁ  inseguro,  pouco  competitivo  e  bamboleante...
    c) ...ASSOMBRA o já  inseguro,  pouco  competitivo  e  bamboleante  setor  industrial  brasileiro.(gabarito)
    d) idem à letra b
    e) ...COMEÇA  também  a  ASSUSTAR os incautos cidadãos comuns de nosso país.

  • c) o  fantasma  da  crise  de  energia  amedronta  o  nosso  setor  industrial, por ele já estar em momento delicado (NÃO É SÓ POR ISSO). 

    Onde está a parte em que se pode afeir que por causa do momento delicado é que o setor industrial fica amendrontado???

    Com a FGV fico mais burro a cada dia.

    FGV viajando demais na subjetividade, banca sem critérios! (depende da questão ela cobra qualquer mudança de sentido, nesse caso claramente muda o sentido, mas ela não está nem aí)!


ID
1272196
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Sai a energia limpa, entra o pré-sal 


     Vivemos um tempo em que o fantasma do apagão assombra o já inseguro, pouco competitivo e bamboleante setor industrial brasileiro. Pouco a pouco esse fantasma começa também a assustar os incautos cidadãos comuns de nosso país.

     Por um lado, o Brasil possui uma das matrizes elétricas consideradas uma das mais limpas do mundo. Entre 80% e 90%da nossa geração elétrica vêm de fontes renováveis. Segundo o Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil – da Agência Nacional de Águas – o país tem cerca de mil empreendimentos hidrelétricos, sendo que mais de 400 deles são pequenas centrais hidrelétricas.

     Por outro lado, se olharmos nossa matriz energética como um todo, veremos que estamos muito longe de sermos exemplo na área de energias limpas.Mais de 52% da energia que move o Brasil vêm do petróleo e seus derivados, empurrando a energia hidrelétrica para um modesto terceiro lugar, com apenas 13% do total, ficando também atrás da energia gerada através da cana (álcool +biomassa, com 19,3%).

     Se você vivia no país antes de 2007, deve ter lido ou ouvido falar que o Estado brasileiro estava investindo pesadamente em biocombustíveis e em fontes energéticas renováveis e limpas.Pelo discurso oficial, o Brasil se tornaria a potência energética limpa do terceiro milênio e um país exportador dessas tecnologias.

     Mas em 2007, Deus – talvez por ser brasileiro – resolveu dar uma mãozinha e nos deu de presente o pré‐sal, rapidamente vendido (sem trocadilhos) como a redenção de todos os nossos problemas. O que se viu a partir daí foi uma verdadeira batalha política entre os estados “com pré‐sal” e os estados “sem pré‐sal”pelos royalties do tesouro recém‐descoberto.

     A face menos perceptível desse fenômeno foi que, como mágica, sumiram os projetos de desenvolvimento tecnológico e de inovação para aprimoramento e popularização de fontes energéticas limpas.

     (....) É muito triste constatar que vivemos em um país de discursos, sem nenhum planejamento estratégico para a área de energia e, pior, que o Brasil fez uma clara opção pelo caminho da poluição e da ineficiência energética.

     Quanto ao fantasma do apagão, justiça seja feita, o Estado brasileiro tem feito sua parte para espantá‐lo definitivamente.Mas, como não há planejamento, faz isso como pode, rezando todos os dias – e com muita fé – para que São Pedro mande o único antídoto que pode, de fato, impedir que esse espectro da falta de planejamento provoque um colapso energético no país: a chuva.

          

                             (José Roberto Borghetti Antonio OstrenskyO Globo, 27/03/2014) 

Sobre as indicações de quantidade presentes no texto, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Porque não a C ?

  • Gab.: A -. P/ qm não é assinante.

  • a) Entre  80%  e  90%  da  nossa  geração  elétrica”  /  indica  qualquer valor entre 80% (inclusive) e 90% (inclusive)

    Correta. Poderia ser 80% da energia elétrica, 90% da energia elétrica ou algum valor entre os dois.


    b) “...o país tem cerca de mil empreendimentos...” / indicação de  uma quantidade precisa

    o ''cerca'' diz tudo, né?


    c) “...sendo que mais de  400 deles...”  /  indica uma quantidade  qualquer superior a 400
    Não, pelo próprio texto dá para ver. Ele fala que o país tem CERCA DE MIL empreendimentos ''...sendo que mais de 400 deles...'' blá blá. Tem como ser 1.000.000? Não. Então não é uma quantidade qualquer superior a 400. Na verdade nem precisava ler o texto para isso, mas a resposta tá lá.


    d) “Mais de 52% da energia que move o Brasil...”  /  indica uma  quantidade maior que 52% e menor que 100% 

    ACHO, apenas acho, que o erro dessa assertiva foi o ''menor que 100%'' porque hipoteticamente 100% da energia do Brasil poderia vir do petróleo e seus derivados e esse valor seria maior que 52%. Não necessariamente seria menor que 100%, não é algo que a assertiva INDICA. Mas posso estar errada, não sei.


    e) “...com  apenas  13%  do  total...”  /  indica  uma  quantidade  reduzida, representada de forma grosseiramente aproximada 

    grosseiramente aproximada? não.


    gabarito - letra A

  • Eu fui na D, mas pensando agora acho que ela está errada porque fala  em uma quantidade maior de 52% e menor que 100% (ou seja, 99%), e poderia, sim, ser 100%.

  • Acredito que o erro da D seja meramente de interpretação: qual o sentido de o valor ser, hipoteticamente, próximo de 100% sendo que a porcentagem referencial é de 52%? O mais lógico é que o dado esteja na casa dos 50 pontos percentuais.

  • Quanto a D, é a mesma coisa que falar mais 400. Se entender que é 400 e pouco, e não 800. Ao se falar maior de 52% se entende que é um valor próximo ali a 52: 53, 54, 58! Mas não 100%, nem 99%.

  • Não pode ser a letra C porque "empreendimentos hidrelétricos/centrais hidrelétricas" em número maior que 400 é contado em unidades, portanto é um número inteiro, na assertiva ele fala "...quantidade qualquer superior a 400", o que nos leva a concluir que não existe 400,2 ou 700,34 hidrelétricas.

  • a) qualquer valor entre 80% e 90% (gabarito)
    b) cerca de - quantidade aproximada
    c) quantidade aproximada superior a 400 e inferior a 500
    d) quantidade aproximada superior a 52% e inferior a 60%
    e) quantidade precisa

  • a)  “Entre  80%  e  90%  da  nossa  geração  elétrica”  /  indica  qualquer valor entre 80% (inclusive) e 90% (inclusive) CORRETA

    b)  “...o país tem cerca de mil empreendimentos...” / indicação de  uma quantidade precisa (CERCA DE = IMPRECISO)

    c)  “...sendo que mais de  400 deles...”  /  indica uma quantidade  qualquer superior a 400 (NÃO QUALQUER, POIS FICA ENTRE "CERCA DE 1000", CONFORME O TEXTO)

    d)  “Mais de 52% da energia que move o Brasil...”  /  indica uma  quantidade maior que 52% e menor que 100%  (PODE SER IGUAL A 100% - acerdito que deveria dizer inclusive, conforme a alternativa A)

    e)  “...com  apenas  13%  do  total...”  /  indica  uma  quantidade  reduzida, representada de forma grosseiramente aproximada (NÃO É GOROSSEIRAMENTE APROXIMADO, pois ele indica quantidade exata, baseado na ANA, parágrafo anterior)

    Acredito que seja isso, QUALQUER ERRO, CORRIJAM-ME!

    Bons estudos!


ID
1272199
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Sai a energia limpa, entra o pré-sal 


     Vivemos um tempo em que o fantasma do apagão assombra o já inseguro, pouco competitivo e bamboleante setor industrial brasileiro. Pouco a pouco esse fantasma começa também a assustar os incautos cidadãos comuns de nosso país.

     Por um lado, o Brasil possui uma das matrizes elétricas consideradas uma das mais limpas do mundo. Entre 80% e 90%da nossa geração elétrica vêm de fontes renováveis. Segundo o Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil – da Agência Nacional de Águas – o país tem cerca de mil empreendimentos hidrelétricos, sendo que mais de 400 deles são pequenas centrais hidrelétricas.

     Por outro lado, se olharmos nossa matriz energética como um todo, veremos que estamos muito longe de sermos exemplo na área de energias limpas.Mais de 52% da energia que move o Brasil vêm do petróleo e seus derivados, empurrando a energia hidrelétrica para um modesto terceiro lugar, com apenas 13% do total, ficando também atrás da energia gerada através da cana (álcool +biomassa, com 19,3%).

     Se você vivia no país antes de 2007, deve ter lido ou ouvido falar que o Estado brasileiro estava investindo pesadamente em biocombustíveis e em fontes energéticas renováveis e limpas.Pelo discurso oficial, o Brasil se tornaria a potência energética limpa do terceiro milênio e um país exportador dessas tecnologias.

     Mas em 2007, Deus – talvez por ser brasileiro – resolveu dar uma mãozinha e nos deu de presente o pré‐sal, rapidamente vendido (sem trocadilhos) como a redenção de todos os nossos problemas. O que se viu a partir daí foi uma verdadeira batalha política entre os estados “com pré‐sal” e os estados “sem pré‐sal”pelos royalties do tesouro recém‐descoberto.

     A face menos perceptível desse fenômeno foi que, como mágica, sumiram os projetos de desenvolvimento tecnológico e de inovação para aprimoramento e popularização de fontes energéticas limpas.

     (....) É muito triste constatar que vivemos em um país de discursos, sem nenhum planejamento estratégico para a área de energia e, pior, que o Brasil fez uma clara opção pelo caminho da poluição e da ineficiência energética.

     Quanto ao fantasma do apagão, justiça seja feita, o Estado brasileiro tem feito sua parte para espantá‐lo definitivamente.Mas, como não há planejamento, faz isso como pode, rezando todos os dias – e com muita fé – para que São Pedro mande o único antídoto que pode, de fato, impedir que esse espectro da falta de planejamento provoque um colapso energético no país: a chuva.

          

                             (José Roberto Borghetti Antonio OstrenskyO Globo, 27/03/2014) 

Entre 80% e 90% da nossa energia vêm de fontes renováveis”. Nessa frase a concordância verbal é feita no plural, por fazer concordar o verbo (vêm) com o número da porcentagem.
Assinale a opção que indica a frase em que a concordância está incorreta.

Alternativas
Comentários
  • A assertiva A por apresentar determinante- brasileiros- no plural o verbo não deveriam concordar com o mesmo?

  • Quando o número for inferior a 2%, o verbo fica no singular, mesmo que o número venha acompanhado de nome plural:

    “1,97% dos clientes ganha acima de 30 salários mínimos”;

    “1% dos proprietários rurais, no Brasil, controla 48% do nosso território”;

    “Só 0,3% das empresas está habilitado a exportar”

    Fonte: Em dia com a língua - um jeito fácil de aprender português, de Laércio Lutibergue

  • Verbo não pode concordar com termos preposicionados! (dos brasileiros; da população; dos cariocas; do povo e do consumo)

    EX: É como se a frase da letra" A" fosse: "1% não acredita no governo."

  • A concordância verbal que envolve porcentagem deixa muitas pessoas em dúvida. Para ilustrar isso, o "Nossa Língua Portuguesa" foi às ruas e formulou algumas perguntas ao público.

    Como se deve dizer: "Pedro ou Paulo será o próximo presidente da República" ou "Pedro ou Paulo serão o próximo Presidente da República"?

    A maioria das pessoas acertou. "Pedro ou Paulo será ...". Somente um dos dois será o próximo presidente da República. O "ou" que aparece na oração é excludente, indica a exclusão de Pedro ou de Paulo da cadeira de Presidente da República. Logo, o verbo fica no singular.

    Contudo, se alguém perguntar sobre sua preferência musical, a resposta poderá ser: "Tom ou Caetano me agradam". O "ou" presente nessa oração não é excludente; logo o verbo assume o plural.

      Outra pergunta: 

      "40% dos eleitores preferiram" ou "40% dos eleitores preferiu"?

      A expressão que determina o percentual está no plural ( "eleitores" ) e então não há outra opção. O determinante também pode estar no singular, como na questão seguinte proposta aos telespectadores:

      "40% do eleitorado preferiu" ou "40% do eleitorado preferiram"?

      Muitos acertaram. O termo que se segue ao percentual é singular; logo o verbo também permanece no singular. A forma correta é "40% do eleitorado preferiu". Mas e se não houver determinante acompanhando a porcentagem? 

      "40% preferiu" ou "40% preferiram"?

      Como não há nada após a expressão percentual, vale o número 40, que é plural. Se fosse um número inferior a 2, então o verbo ficaria no singular.

      40% preferiram
      1% preferiu
      1,8% preferiu


  • Alguem poderia comentar a letra B?

    O Tem não teria que estar no plural ( Têm ) concordando com 5%.

  • Alguém pode comentar a B?

  • Comentando a alternativa B):


    5% da população tem medo do apagão.

    5% das populações têm medo do apagão.

  • Revendo a gramática de Mauro Ferreira (que por sinal é ótima) diz o seguinte:

    Nesse caso acima o verbo pode concorda ou com o número ou com o substantivo que se segue. Na letra A) o verbo concorda com o número, nas letras B), C) e E) com o substantivo. Na letra D) o número é "1" o que pede verbo no singular, mesmo estando com vírgula não passa o verbo para o plural, ele ainda é menor que 2, e o substantivo também esta no singular, por isso não tem como o verbo ir para o plural. 

    Obs: Eu também errei a questão marcando letra B

  • Segundo Nílson Teixeira de Almeida - Gramática da Língua Portuguesa para Concursos, vestibulares... (2009, p.393):


    "Quando o sujeito é representado por expressão indicativa de porcentagem, o verbo pode concordar com o NUMERAL ou com o SUBSTANTIVO a que se refere a porcentagem:


    Ex:

    35% da população apoiam essas medidas. (REGRA DA ALTERNATIVA "A" E "C" DA QUESTÃO)

    35% da população apoia essas medidas. (REGRA DA ALTERNATIVA "B" E "E" DA QUESTÃO)

    35% dos entrevistados apoiam essas medidas. (REGRA DA ALTERNATIVA "C" DA QUESTÃO)


    *OBSERVAÇÕES:

    1ª) O PLURAL será OBRIGATÓRIO se o numeral vier com determinantes no plural:

    Ex:

    Os 35% da população apoiam essas medidas.

    Os citados 15% da produção permanecerão no mercado interno.


    2ª) O verbo concordará com o numeral quando vier ANTEPOSTO à expressão de porcentagem:

    Ex:

    Serão exportados 60% da produção de café.

    Não compareceram à eleição 10% do eleitorado.


    3ª) Com 1%, deixe o verbo sempre no SINGULAR:

    Ex:

    1% dos candidatos não compareceu à prova. (ERRO DA ALTERNATIVA "D", O VERBO DEVERIA FICAR NO SINGULAR OU ENTÃO CONCORDAR COM O "DO POVO" FICANDO NO SINGULAR)"


    Espero ter ajudado. Bons estudos!

  • para quem está acompanhando pelo material da professora Isabel, ela explica essa regra no vídeo 2, a partir dos 18 minutos.

  • Quando o sujeito é formado por expressões que indicam porcentagem ou fração, o verbo concorda com o numeral que acompanha essas expressões. 

    ex. Apenas um por cento votou nesse candidato. (frações menores que 2 (ex. 1%, 1,8%) o verbo sempre ficará no singular)

    ex. Um quinto do eleitorado não soube usar as urnas. 

    OBS: quando a expressão que indica porcentagem ou fração vem especificada (adjunto adnominal), o verbo concorda com o numeral ou com a especificação.

    ex. Apenas um por cento DOS ELEITORES anulou (anularam) o voto.  

  • alex marcal jonas dantas de medeiros junior @rodolfosouza1 Meirinho/Analista

    É o seguinte... A concordância pode se dar em relação à porcentagem, ou ao adjunto adnominal. As opções, então, são estas:

    5% da população têm medo do apagão

    5% da população tem medo do apagão

    Em suma, nesse caso, ambas as opções estão corretas. 

    Gabarito: d

     

  • menor que 2% use verbo no singular! Gab. "d"

  • Concorda sempre com o numerador.. :P

  • Gabarito D de  te Desejo sucesso

    Vou me atrever a comentar essa (mas incoerências, me comuniquem): A banca deseja a INCORRETA.

    a)1% dos brasileiros não acredita no governo. Comentário: está correta porque o verbo concorda com 1%. Mas também estaria correta se o verbo concordasse com "dos brasileiros": 1% dos brasileiros não acreditam no governo. Por que? O verbo também concorda com o especificador.


    b) b) 5% da população tem medo do apagão. Comentário: Correta. "Por que?" Igual ao caso anterior, porém diferente,rs. Ao invés do verbo concordar com "5%" , que o levaria para  o plural (5% da população têm medo...) o verbo concorda com o especificador: da população.

    c)12% dos cariocas apreciam futebol. Comentário:Como diz meu avô,essa questão está certa "indo e voltando."

    d) d) 1,7% do povo aceitam a Copa do Mundo no Brasil. Comentário: como a banca deseja a alternativa errada, aqui está ela. COmo já falei anteriormente a questão estiria correta caso o verbo estivesse no singular para concordar com o numerador de 1,7% ,ou o especificador "do povo" estivesse no plural: "...dos povos aceitam..."


    e)32% do consumo se dirige a supérfluos.  Comentário: ...como outrora... está correta porque o verbo está concordando com o especificador.


    Gabarito D de  te Desejo sucesso.


    Treine com exaustão até a perfeição.

  • tratando-se de sujeitos numerais, percentuais e fracionários com expressões partitivas: o verbo concordará tanto com os numerais, percentuais e frações quanto com as expressões partitivas.

  • menor que 2% sempre singular - regra!

    5% da população sing. (tem)  ou plural (têm) -  exceção!

    Atenção!

    Resposta D.


  • Questão de concordância

    Quando o sujeito é constituido de numeral percentual (80% e 90%) + especificador (da nossa energia), o verbo pode ficar concordar com o numeral ou com o núcleo do especificador. Logo, a única frase errada é a D, devendo ser "1,7% do povo aceita a Copa do Mundo no Brasil". Nesse caso, concorda-se com o número inteiro (antes da vírgula).

    Gabarito D.

  • Regra : Expressões partitivas

    Ou o verbo concorda com o número ou com o especificador

    1% dos brasileiros = acredita - OK - Concordou com 1%

    5% da população = tem - OK - Concordou com população

    12% dos cariocas = apreciam - OK - Concordou com ambos

    1,7 do povo = aceitam - ERRADO - Povo está no singular e 1,7 é menor que 2,então é singular tb.

    32% do consumo = dirige - OK - Concordou com consumo


    Gabarito : D

  • 1,7% DO POVO ACEITA A COPA DO IMUNDO.

  • a) 1% dos brasileiros não acredita no governo. (somente no singular, verbo concordando com a porcentagem 1%) 

     b) 5% da população tem (ou têm) medo do apagão. ==> as duas formas estão corretas (tem e têm)

     c) 12% dos cariocas apreciam futebol. (verbo concordando com 12% e carioca)

     d) 1,7% do povo aceitam a Copa do Mundo no Brasil. (concordância tem que está no singular concordando com 1 e não com o 7 e também concordando com ''povo" que está no singular)

     e) 32% do consumo se dirige a supérfluos. (caberia as duas concordâncias: "se dirige" concordando com "32%" e "com consumo" que está no singular)

  • A alternativa (D) é a que apresenta erro, pois ambas as expressões (“1,7%” e “do povo”) encontram-se no singular, e o verbo não pode se flexionar no plural.


ID
1272202
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Sai a energia limpa, entra o pré-sal 


     Vivemos um tempo em que o fantasma do apagão assombra o já inseguro, pouco competitivo e bamboleante setor industrial brasileiro. Pouco a pouco esse fantasma começa também a assustar os incautos cidadãos comuns de nosso país.

     Por um lado, o Brasil possui uma das matrizes elétricas consideradas uma das mais limpas do mundo. Entre 80% e 90%da nossa geração elétrica vêm de fontes renováveis. Segundo o Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil – da Agência Nacional de Águas – o país tem cerca de mil empreendimentos hidrelétricos, sendo que mais de 400 deles são pequenas centrais hidrelétricas.

     Por outro lado, se olharmos nossa matriz energética como um todo, veremos que estamos muito longe de sermos exemplo na área de energias limpas.Mais de 52% da energia que move o Brasil vêm do petróleo e seus derivados, empurrando a energia hidrelétrica para um modesto terceiro lugar, com apenas 13% do total, ficando também atrás da energia gerada através da cana (álcool +biomassa, com 19,3%).

     Se você vivia no país antes de 2007, deve ter lido ou ouvido falar que o Estado brasileiro estava investindo pesadamente em biocombustíveis e em fontes energéticas renováveis e limpas.Pelo discurso oficial, o Brasil se tornaria a potência energética limpa do terceiro milênio e um país exportador dessas tecnologias.

     Mas em 2007, Deus – talvez por ser brasileiro – resolveu dar uma mãozinha e nos deu de presente o pré‐sal, rapidamente vendido (sem trocadilhos) como a redenção de todos os nossos problemas. O que se viu a partir daí foi uma verdadeira batalha política entre os estados “com pré‐sal” e os estados “sem pré‐sal”pelos royalties do tesouro recém‐descoberto.

     A face menos perceptível desse fenômeno foi que, como mágica, sumiram os projetos de desenvolvimento tecnológico e de inovação para aprimoramento e popularização de fontes energéticas limpas.

     (....) É muito triste constatar que vivemos em um país de discursos, sem nenhum planejamento estratégico para a área de energia e, pior, que o Brasil fez uma clara opção pelo caminho da poluição e da ineficiência energética.

     Quanto ao fantasma do apagão, justiça seja feita, o Estado brasileiro tem feito sua parte para espantá‐lo definitivamente.Mas, como não há planejamento, faz isso como pode, rezando todos os dias – e com muita fé – para que São Pedro mande o único antídoto que pode, de fato, impedir que esse espectro da falta de planejamento provoque um colapso energético no país: a chuva.

          

                             (José Roberto Borghetti Antonio OstrenskyO Globo, 27/03/2014) 

Assinale a opção em que os prefixos dos vocábulos possuem o mesmo valor semântico.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA E


    Ineficiência e inseguro possuem o prefix "in" que expressa uma ideia de negação:

    Ineficiência: não eficiência

    Inseguro: não seguro

  • Incauto: Aquele que age sem cautela.

  • (A) O "in" de inovação não é prefixo, é apenas uma parte do radical do verbo "inovar"+ "ção" = inovação. Logo, não dá nem para analisar  segundo o pedido do enunciado, tornando a opção incorreta.

    (B) O "in" de inovação não é prefixo, é apenas uma parte do radical do verbo "inovar"+ "ção" = inovação. Logo, não dá nem para analisar  segundo o pedido do enunciado, tornando a opção incorreta.

    (C)O "in" de industrial não é prefixo, é apenas uma parte do radical do verbo "industria" + "al" = industria. 

    Logo, não dá nem para analisar  segundo o pedido do enunciado, tornando a opção incorreta.

    (D) O "in" de industrial não é prefixo, é apenas uma parte do radical do verbo "industria" + "al" = industria. 

    Logo, não dá nem para analisar  segundo o pedido do enunciado, tornando a opção incorreta.

    (E) Em ambas as palavras, o prefixo "in" indica "ausência".

    Gabarito: E.

  • GABARITO LETRA E

    (IN)EFICIÊNCIA - NÃO EFICIENTE

    (IN)SEGURO - NÃO SEGURO


ID
1272205
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Sai a energia limpa, entra o pré-sal 


     Vivemos um tempo em que o fantasma do apagão assombra o já inseguro, pouco competitivo e bamboleante setor industrial brasileiro. Pouco a pouco esse fantasma começa também a assustar os incautos cidadãos comuns de nosso país.

     Por um lado, o Brasil possui uma das matrizes elétricas consideradas uma das mais limpas do mundo. Entre 80% e 90%da nossa geração elétrica vêm de fontes renováveis. Segundo o Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil – da Agência Nacional de Águas – o país tem cerca de mil empreendimentos hidrelétricos, sendo que mais de 400 deles são pequenas centrais hidrelétricas.

     Por outro lado, se olharmos nossa matriz energética como um todo, veremos que estamos muito longe de sermos exemplo na área de energias limpas.Mais de 52% da energia que move o Brasil vêm do petróleo e seus derivados, empurrando a energia hidrelétrica para um modesto terceiro lugar, com apenas 13% do total, ficando também atrás da energia gerada através da cana (álcool +biomassa, com 19,3%).

     Se você vivia no país antes de 2007, deve ter lido ou ouvido falar que o Estado brasileiro estava investindo pesadamente em biocombustíveis e em fontes energéticas renováveis e limpas.Pelo discurso oficial, o Brasil se tornaria a potência energética limpa do terceiro milênio e um país exportador dessas tecnologias.

     Mas em 2007, Deus – talvez por ser brasileiro – resolveu dar uma mãozinha e nos deu de presente o pré‐sal, rapidamente vendido (sem trocadilhos) como a redenção de todos os nossos problemas. O que se viu a partir daí foi uma verdadeira batalha política entre os estados “com pré‐sal” e os estados “sem pré‐sal”pelos royalties do tesouro recém‐descoberto.

     A face menos perceptível desse fenômeno foi que, como mágica, sumiram os projetos de desenvolvimento tecnológico e de inovação para aprimoramento e popularização de fontes energéticas limpas.

     (....) É muito triste constatar que vivemos em um país de discursos, sem nenhum planejamento estratégico para a área de energia e, pior, que o Brasil fez uma clara opção pelo caminho da poluição e da ineficiência energética.

     Quanto ao fantasma do apagão, justiça seja feita, o Estado brasileiro tem feito sua parte para espantá‐lo definitivamente.Mas, como não há planejamento, faz isso como pode, rezando todos os dias – e com muita fé – para que São Pedro mande o único antídoto que pode, de fato, impedir que esse espectro da falta de planejamento provoque um colapso energético no país: a chuva.

          

                             (José Roberto Borghetti Antonio OstrenskyO Globo, 27/03/2014) 

Por um lado, o Brasil possui uma das matrizes elétricas consideradas uma das mais limpas do mundo. Entre 80% e 90% da nossa geração elétrica vêm de fontes renováveis”.
O conectivo que poderia ligar esses dois períodos do texto de forma adequada é

Alternativas
Comentários
  • Caros colegas,

    na minha opinião - que não sei se está correta -, a análise da questão deve ser feita da seguinte forma:

    - Os termos "logo" e "assim" são conjunções conclusivas.

    - "Ou seja" e "isto é" são expressões explicativas. De modo que teria que explicar a oração anterior e de fato não é isso que acontece. 

    - O "pois" - anteposto ao verbo - é uma conjunção explicativa.

    Gabarito: Letra "E".

    Bons estudos!!

  • O comando da questão fala em 'conectivo' , nada falou de expressão.

  • Gabarito letra E. Esse pois é conjunção causal e não explicativo. 

    Meu professor me ensinou uma boa maneira de se descobrir se uma conjunção será causal ou explicativa:

    À segunda frase, que será iniciada pela conjunção, você deve perguntar se ela pode ser causa da primeira: "...nossa geração elétrica vêm de fontes renováveis" ..nossa geração elétrica de fontes renováveis PODE SER CAUSA de o Brasil possuir uma das matrizes elétricas mais limpa do mundo?? ("o  Brasil  possui  uma  das  matrizes  elétricas  consideradas uma das mais  limpas do mundo")

    SIM. A causa do Brasil possuir matrizes elétricas limpas é por que nossa geração elétrica vem de fontes renováveis. 

    Ou seja, esse pois é causal. Outra forma de identificar é: a primeira oração (ou a oração que não vier iniciada pela conjunção) sempre será um FATO e não uma hipótese. Um fato que será seguido de uma oração iniciada por uma conjunção causal, que conterá a CAUSA do fato da primeira oração. EXISTE UMA RELAÇÃO DE CAUSA E CONSEQUÊNCIA, DIFERENTE DA CONSECUTIVA. NA CAUSAL A CONJUNÇÃO INICIA A CAUSA E NA CONSECUTIVA A CONJUNÇÃO INICIA A CONSEQUÊNCIA. 


    A conjunção explicativa é diferente: A primeira oração (ou a oração que não vier iniciada por conjunção) é uma HIPÓTESE e não um fato. Uma hipótese que contém uma TESE que será defendida na oração seguinte. Ou seja, a conjunção será explicativa para demonstrar por que a sua TESE está correta. A segunda oração não será a CAUSA da primeira oração. 

    Um exemplo: Choveu, //porque as ruas estão molhadas.   Pergunta-se: As ruas estarem molhadas é CAUSA de ter chovido?? Ou seja, Chover tem como causa as ruas estarem molhadas??? NÃO. Perceba que quando ele fala que choveu porque as ruas estão molhadas ele está SUPONDO que choveu porque as ruas estão molhadas. Isso é uma TESE, uma HIPÓTESE, e não um FATO. Como ele viu as ruas molhadas ele supôs que choveu. 


    Entendi a questão assim em razão dessa explicação dada pelo meu professor. De toda forma chegaríamos ao "pois", mas acho importante saber o que a conjunção inicia, ou seja, uma explicação ou uma causa. Se alguém discordar, por favor avise na minha página. É muito importante a discussão do assunto para não ficar dúvidas. 

  • Questão de coesão e coerência

    A relação de sentido que existe entre as ideias do período 1 e do período 2 é de causa e consequência:

    o Brasil possui uma das matrizes elétricas consideradas uma das mais limpas do mundo (consequência), POIS entre 80% e 90% da nossa geração elétrica vem de fontes renováveis (causa)

    Gabarito: E.

  • Temos uma relação de explicação:

    O Brasil possui uma matriz elétrica limpa PORQUE entre 80% e 90% da geração elétrica vêm de fontes renováveis.

    Portanto, devemos usar um conectivo explicativo (pois). Gabarito letra E.

    Logo e Assim possuem valor conclusivo. Ou seja e isto é têm sentido de esclarecimento de algo que foi dito antes, algo que está sendo dito novamente de forma mais bem elaborada; são explicativas, mas não funcionam como conjunções.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas


ID
1272208
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Sai a energia limpa, entra o pré-sal 


     Vivemos um tempo em que o fantasma do apagão assombra o já inseguro, pouco competitivo e bamboleante setor industrial brasileiro. Pouco a pouco esse fantasma começa também a assustar os incautos cidadãos comuns de nosso país.

     Por um lado, o Brasil possui uma das matrizes elétricas consideradas uma das mais limpas do mundo. Entre 80% e 90%da nossa geração elétrica vêm de fontes renováveis. Segundo o Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil – da Agência Nacional de Águas – o país tem cerca de mil empreendimentos hidrelétricos, sendo que mais de 400 deles são pequenas centrais hidrelétricas.

     Por outro lado, se olharmos nossa matriz energética como um todo, veremos que estamos muito longe de sermos exemplo na área de energias limpas.Mais de 52% da energia que move o Brasil vêm do petróleo e seus derivados, empurrando a energia hidrelétrica para um modesto terceiro lugar, com apenas 13% do total, ficando também atrás da energia gerada através da cana (álcool +biomassa, com 19,3%).

     Se você vivia no país antes de 2007, deve ter lido ou ouvido falar que o Estado brasileiro estava investindo pesadamente em biocombustíveis e em fontes energéticas renováveis e limpas.Pelo discurso oficial, o Brasil se tornaria a potência energética limpa do terceiro milênio e um país exportador dessas tecnologias.

     Mas em 2007, Deus – talvez por ser brasileiro – resolveu dar uma mãozinha e nos deu de presente o pré‐sal, rapidamente vendido (sem trocadilhos) como a redenção de todos os nossos problemas. O que se viu a partir daí foi uma verdadeira batalha política entre os estados “com pré‐sal” e os estados “sem pré‐sal”pelos royalties do tesouro recém‐descoberto.

     A face menos perceptível desse fenômeno foi que, como mágica, sumiram os projetos de desenvolvimento tecnológico e de inovação para aprimoramento e popularização de fontes energéticas limpas.

     (....) É muito triste constatar que vivemos em um país de discursos, sem nenhum planejamento estratégico para a área de energia e, pior, que o Brasil fez uma clara opção pelo caminho da poluição e da ineficiência energética.

     Quanto ao fantasma do apagão, justiça seja feita, o Estado brasileiro tem feito sua parte para espantá‐lo definitivamente.Mas, como não há planejamento, faz isso como pode, rezando todos os dias – e com muita fé – para que São Pedro mande o único antídoto que pode, de fato, impedir que esse espectro da falta de planejamento provoque um colapso energético no país: a chuva.

          

                             (José Roberto Borghetti Antonio OstrenskyO Globo, 27/03/2014) 

Quanto ao fantasma do apagão, justiça seja feita, o Estado brasileiro tem feito sua parte para espantá-lo definitivamente”.

Nesse segmento do último parágrafo do texto, o trecho sublinhado indica

Alternativas
Comentários
  • Leia das linhas 40, 41 e 42. O autor expõe sobre o apagão e em seguida demonstra ironia - na linha 42- quando ele usa "Mas, como não há planejamento". Ele quer dizer que o governo está lutando contra o apagão, fazendo sua parte, MAS, PORÉM, TODAVIA, ele (governo) não faz planejamento.

  • Nas questoes da FGV quando eles citarem um trecho, nunca se atenha só a ele. Sempre volte ao texto e leia ao menos uma frase antes e depois, que a resposta está normalmente ali. Só com o trecho fica impossível responder ;)

  • Gabarito: D


    O Estado faz a sua parte, mas rezando para que São Pedro mande a chuva. Ou seja, não há planejamento, o Estado está fazendo a sua parte, mas de modo incompleto. Por essa razão, inclusive, o gabarito não pode ser a letra A, já que não há um real reconhecimento do esforço do Governo; ao contrário, há pura ironia diante do que é apresentado logo em seguida. 

    Vejamos:


    "Quanto ao fantasma do apagão, justiça seja feita, o Estado brasileiro tem feito sua parte para espantá‐lo definitivamente.Mas, como não há planejamento, faz isso como pode, rezando todos os dias – e com muita fé – para que São Pedro mande o único antídoto que pode, de fato, impedir que esse espectro da falta de planejamento provoque um colapso energético no país: a chuva."

  • O autor utiliza o tom altamente debochado e altamente ironico.

    Quanto ao fantasma do apagão, justiça seja feita, o Estado brasileiro tem feito sua parte para espantá‐lo definitivamente. Mas, (observe a partir de agora o deboche) como não há planejamento, faz isso como pode, rezando todos os dias – e com muita fé – para que São Pedro mande o único antídoto que pode, de fato, impedir que esse espectro da falta de planejamento provoque um colapso energético no país: a chuva.
    Gabarito D.
  • Na minha opinião o trecho sublinhado não é de ironia, mas sim o reconhecimento. A ironia vem apenas depois quando se trata da falta de planejamento. Logo o gabarito está errado.

  • N vi tom ironico.

  • d) uma ironia diante da realidade apresentada a seguir

    A ironia está no fato de o autor dizer que o Estado está rezando para resolver o problema do apagão, pois não tem planejamento algum, está apenas rezando para São pedro e esperando a chuva.

    Bons estudos!


ID
1272211
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Sai a energia limpa, entra o pré-sal 


     Vivemos um tempo em que o fantasma do apagão assombra o já inseguro, pouco competitivo e bamboleante setor industrial brasileiro. Pouco a pouco esse fantasma começa também a assustar os incautos cidadãos comuns de nosso país.

     Por um lado, o Brasil possui uma das matrizes elétricas consideradas uma das mais limpas do mundo. Entre 80% e 90%da nossa geração elétrica vêm de fontes renováveis. Segundo o Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil – da Agência Nacional de Águas – o país tem cerca de mil empreendimentos hidrelétricos, sendo que mais de 400 deles são pequenas centrais hidrelétricas.

     Por outro lado, se olharmos nossa matriz energética como um todo, veremos que estamos muito longe de sermos exemplo na área de energias limpas.Mais de 52% da energia que move o Brasil vêm do petróleo e seus derivados, empurrando a energia hidrelétrica para um modesto terceiro lugar, com apenas 13% do total, ficando também atrás da energia gerada através da cana (álcool +biomassa, com 19,3%).

     Se você vivia no país antes de 2007, deve ter lido ou ouvido falar que o Estado brasileiro estava investindo pesadamente em biocombustíveis e em fontes energéticas renováveis e limpas.Pelo discurso oficial, o Brasil se tornaria a potência energética limpa do terceiro milênio e um país exportador dessas tecnologias.

     Mas em 2007, Deus – talvez por ser brasileiro – resolveu dar uma mãozinha e nos deu de presente o pré‐sal, rapidamente vendido (sem trocadilhos) como a redenção de todos os nossos problemas. O que se viu a partir daí foi uma verdadeira batalha política entre os estados “com pré‐sal” e os estados “sem pré‐sal”pelos royalties do tesouro recém‐descoberto.

     A face menos perceptível desse fenômeno foi que, como mágica, sumiram os projetos de desenvolvimento tecnológico e de inovação para aprimoramento e popularização de fontes energéticas limpas.

     (....) É muito triste constatar que vivemos em um país de discursos, sem nenhum planejamento estratégico para a área de energia e, pior, que o Brasil fez uma clara opção pelo caminho da poluição e da ineficiência energética.

     Quanto ao fantasma do apagão, justiça seja feita, o Estado brasileiro tem feito sua parte para espantá‐lo definitivamente.Mas, como não há planejamento, faz isso como pode, rezando todos os dias – e com muita fé – para que São Pedro mande o único antídoto que pode, de fato, impedir que esse espectro da falta de planejamento provoque um colapso energético no país: a chuva.

          

                             (José Roberto Borghetti Antonio OstrenskyO Globo, 27/03/2014) 

Pelo discurso oficial, o Brasil se tornaria a potência energética limpa do terceiro milênio”; “É muito triste constatar que vivemos em um país de discursos”.

Nesses dois segmentos do texto, está presente a palavra “discurso”.
Sobre essas ocorrências, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Abstração = distração; alheamento; coisa irreal; devaneio.

  • Achei que a abstração estava na segunda frase e não na primeira. A primeira realmente se refere a um discurso oficial específico! Não entendi =/! Se alguém puder ajudar... 

  • palavras  em  solenidades,  normalmente  vazias???

    Que solenidade? Encarei o segundo discurso como "falácias", nada de solene... solene pra mim é o primeiro...


  • Fui na "E"
    Tb fiquei com a mesma dúvida sobre a "b"

  • Acredito que esta questão deveria ser anulada, pois ao meu humilde conhecimento a alternativa B, estaria invertida quanto ao sentido da frase, uma vez que a segunda aparição da palavra discurso retrata, ao meu ver, um sentido conotativo e irônico combinando com o sentido do texto.

    Dito isso, a resposta mais plausível seria a letra E. Fica aqui minha interpretação sobre a questão, alguém pensa da mesma forma???  
  • Não entendi nada nesta questão, numa boa. rs

  • sinceramente, eu não consigo entender as questões de interpretação da fgv.

  • Sinto-me jogando na Mega Sena nas provas da FGV, as questões são sempre dúbias e deixam margens largas de entendimento. Gostaria de saber como questões assim avaliam o conhecimento do candidato? E pelos comentários não só sou eu que penso neste sentido. 

  • O primeiro "discurso" remete ao que se propaga por aí, ao que é dito por aí - por isso abstração.

    O segundo "discurso" é literal, são as promessas feitas  e não cumpridas - por isso solenidades (pensei em discurso de político mesmo).

  • É só ver a estatística de acertos (ou, nesse caso, de erros) que se percebe que algo não está coerente.

  • interpretação na FGV -> procure a menos errada, pq certa nunca tem!


  • Fui por eliminação e acertei, mas também questiono essa assertiva. Tentando entender ao máximo o que a banca quis dizer, acredito que "pelo discurso oficial" não seria um discurso formal, mas o que se falou diversas vezes que iria ser feito, e a segunda aparição da palavra "discursos" refere-se mesmo aos discursos feitos de tempos em tempos pelas autoridades. Forçando bem a barra... ; )

  • A FGV é bem ruim de questão de português. Questões enunciados confusos, gabaritos questionáveis, minha nossa! Quem vai fazer TJ-BA que se prepare...

  • fiquei mais aliviada. pensei que só fosse eu que não conseguia entender as questões de interpretação da FGV. Essa fiquei entre a E e a B, acabei marcando a errada (E).

  • concordo com você viu Guilherme!


  • Essa banca maldita deveria ser proibida de realizar provas com questões ambíguas desse modo! Infelizmente, não existe Justiça com J maiúsculo nesse país...


  • Todas as opções apresentam afirmações incoerentes, e não corroboradas pelas ideias contidas na palavra "discurso" e "discursos", que, respectivamente, significam: 1) texto falado ou escrito que apresenta determinada pretensão e 2) palavras ao vento, retórica vazia, promessas infundadas e mentirosas. 

    a letra B é a opção que mais se aproxima dessa interpretação.

  • Quando se erra uma questão e, depois da explicação, compreende-se ou verifica-se um conceito aplicado ou ainda que errou-se por alta de atenção, há valor no estudo. Gostaria bastante de ter esse sentimento nesta questão.. A explicação do professor passa batida pelas demais alternativas dizendo que é "podre" ou que não tem nada a ver... às vezes a gente fica viajando para tentar entrar na mente do cara que a fez.. Eu consigo visualizar causa efeito sim (letra C) ora, “Pelo  discurso  oficial, (não concretizado) - CAUSA; “É muito triste constatar que vivemos  em um país de discursos”. -CONSEQUENCIA. É mais verossímil enxergar isso que a letra B, corrija-me, por favor.

  • Não vejo abstração no trecho "pelo discurso oficial" porque foi algo que aconteceu, é fato concreto. Mas o segundo trecho "país de discursos" aqui entendo que há abstração, pois não está se referindo a um discurso em particular.

     

     


ID
1272214
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Sai a energia limpa, entra o pré-sal 


     Vivemos um tempo em que o fantasma do apagão assombra o já inseguro, pouco competitivo e bamboleante setor industrial brasileiro. Pouco a pouco esse fantasma começa também a assustar os incautos cidadãos comuns de nosso país.

     Por um lado, o Brasil possui uma das matrizes elétricas consideradas uma das mais limpas do mundo. Entre 80% e 90%da nossa geração elétrica vêm de fontes renováveis. Segundo o Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil – da Agência Nacional de Águas – o país tem cerca de mil empreendimentos hidrelétricos, sendo que mais de 400 deles são pequenas centrais hidrelétricas.

     Por outro lado, se olharmos nossa matriz energética como um todo, veremos que estamos muito longe de sermos exemplo na área de energias limpas.Mais de 52% da energia que move o Brasil vêm do petróleo e seus derivados, empurrando a energia hidrelétrica para um modesto terceiro lugar, com apenas 13% do total, ficando também atrás da energia gerada através da cana (álcool +biomassa, com 19,3%).

     Se você vivia no país antes de 2007, deve ter lido ou ouvido falar que o Estado brasileiro estava investindo pesadamente em biocombustíveis e em fontes energéticas renováveis e limpas.Pelo discurso oficial, o Brasil se tornaria a potência energética limpa do terceiro milênio e um país exportador dessas tecnologias.

     Mas em 2007, Deus – talvez por ser brasileiro – resolveu dar uma mãozinha e nos deu de presente o pré‐sal, rapidamente vendido (sem trocadilhos) como a redenção de todos os nossos problemas. O que se viu a partir daí foi uma verdadeira batalha política entre os estados “com pré‐sal” e os estados “sem pré‐sal”pelos royalties do tesouro recém‐descoberto.

     A face menos perceptível desse fenômeno foi que, como mágica, sumiram os projetos de desenvolvimento tecnológico e de inovação para aprimoramento e popularização de fontes energéticas limpas.

     (....) É muito triste constatar que vivemos em um país de discursos, sem nenhum planejamento estratégico para a área de energia e, pior, que o Brasil fez uma clara opção pelo caminho da poluição e da ineficiência energética.

     Quanto ao fantasma do apagão, justiça seja feita, o Estado brasileiro tem feito sua parte para espantá‐lo definitivamente.Mas, como não há planejamento, faz isso como pode, rezando todos os dias – e com muita fé – para que São Pedro mande o único antídoto que pode, de fato, impedir que esse espectro da falta de planejamento provoque um colapso energético no país: a chuva.

          

                             (José Roberto Borghetti Antonio OstrenskyO Globo, 27/03/2014) 

Pela estrutura da frase que compõe o título dado ao texto, vê-se que

Alternativas
Comentários
  • Antítese  é uma figura de linguagem  que consiste na exposição de ideias opostas. Ocorre quando há uma aproximação de palavras ou expressões de sentidos opostos.

  • GABARITO: B 
    Sai a energia limpa, entra o pré-sal 

                 ENERGIA LIMPA X PETRÓLEO.
  • A estrutura da frase é de antítese porque sai a energia limpa e entra a energia "suja" (=pré-sal =petróleo).

  • Antitese eh uma figura de ênfase estilística que consiste em aproximar palavras ou expressões de sentido contrário: punem-se os inocentes e premiam-se os culpados.

  • As ideias de "sair" e "entrar", "energia limpa" e "pré-sal" são bem antônimas, ou seja, são ideias em oposição. O objetivo do texto é mostrar que o governo ignorou a energia limpa depois que descobriu o pré-sal: Sai a energia limpa, entra o pré-sal.

    Gabarito B.


ID
1272217
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Sai a energia limpa, entra o pré-sal 


     Vivemos um tempo em que o fantasma do apagão assombra o já inseguro, pouco competitivo e bamboleante setor industrial brasileiro. Pouco a pouco esse fantasma começa também a assustar os incautos cidadãos comuns de nosso país.

     Por um lado, o Brasil possui uma das matrizes elétricas consideradas uma das mais limpas do mundo. Entre 80% e 90%da nossa geração elétrica vêm de fontes renováveis. Segundo o Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil – da Agência Nacional de Águas – o país tem cerca de mil empreendimentos hidrelétricos, sendo que mais de 400 deles são pequenas centrais hidrelétricas.

     Por outro lado, se olharmos nossa matriz energética como um todo, veremos que estamos muito longe de sermos exemplo na área de energias limpas.Mais de 52% da energia que move o Brasil vêm do petróleo e seus derivados, empurrando a energia hidrelétrica para um modesto terceiro lugar, com apenas 13% do total, ficando também atrás da energia gerada através da cana (álcool +biomassa, com 19,3%).

     Se você vivia no país antes de 2007, deve ter lido ou ouvido falar que o Estado brasileiro estava investindo pesadamente em biocombustíveis e em fontes energéticas renováveis e limpas.Pelo discurso oficial, o Brasil se tornaria a potência energética limpa do terceiro milênio e um país exportador dessas tecnologias.

     Mas em 2007, Deus – talvez por ser brasileiro – resolveu dar uma mãozinha e nos deu de presente o pré‐sal, rapidamente vendido (sem trocadilhos) como a redenção de todos os nossos problemas. O que se viu a partir daí foi uma verdadeira batalha política entre os estados “com pré‐sal” e os estados “sem pré‐sal”pelos royalties do tesouro recém‐descoberto.

     A face menos perceptível desse fenômeno foi que, como mágica, sumiram os projetos de desenvolvimento tecnológico e de inovação para aprimoramento e popularização de fontes energéticas limpas.

     (....) É muito triste constatar que vivemos em um país de discursos, sem nenhum planejamento estratégico para a área de energia e, pior, que o Brasil fez uma clara opção pelo caminho da poluição e da ineficiência energética.

     Quanto ao fantasma do apagão, justiça seja feita, o Estado brasileiro tem feito sua parte para espantá‐lo definitivamente.Mas, como não há planejamento, faz isso como pode, rezando todos os dias – e com muita fé – para que São Pedro mande o único antídoto que pode, de fato, impedir que esse espectro da falta de planejamento provoque um colapso energético no país: a chuva.

          

                             (José Roberto Borghetti Antonio OstrenskyO Globo, 27/03/2014) 

Mas em 2007, Deus – talvez por ser brasileiro – resolveu dar uma mãozinha e nos deu de presente o pré-sal, rapidamente vendido (sem trocadilhos) como a redenção de todos os nossos problemas”.

Sobre os componentes desse segmento do texto, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra C-  ERRADA -  Correto seria RATIFICAR, e não RETIFICAR.


  • Ratificar: confirmar, reafirmar, comprovar, validar

    Retificar: Corrigir, emendar

  • Gab.: A -> p/ qm não é assinante.

  • (A) Certamente há ironia na expressão, pois se pode interpretar que os brasileiros são conhecidos por serem corruptos, darem um jeitinho e acharem que Deus está sempre do lado deles (não é por nada que existe a expressão "Deus é brasileiro".

    (B) Trata-se de uma expressão bem coloquial.
    (C)O objetivo dos parênteses é apenas marcar uma expressão, um comentário extra, uma ironia ao que se dizia.
    (D) Só os vocábulos Deus e redenção fazem parte do campo semântico religioso.
    (E) Mesmo que a afirmação dessa alternativa estivesse certa, ainda assim ela não poderia ser o gabarito, pois o enunciado pede que se analise apenas o que está no segmento retirado do texto, sem levar em conta o contexto de onde tal segmento foi retirado. Por isso, tal opção não poderia ser o gabarito.
    Gabarito A.
  • Paródia - É a intertextualidade em que se subverte ou se distorce a ideologia do texto original, normalmente com objetivo irônico:

    É uma reescrita de um trecho da bíblia: Deus deu seu Filho, vendido por algumas moedas, para redenção de todos nossos pecados.

    Gabarito A

    Até onde eu saiba a expressão "Deus é brasileiro" está ligado a diversos elementos socioculturais do Brasil, como o Cristo Redentor, belezas naturais do Rio, e também às mazelas da violência, por isso o filme Cidade de Deus. É a primeira vez que vejo alguém o associando à corrupção dos brasileiros.↓


ID
1272220
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Sai a energia limpa, entra o pré-sal 


     Vivemos um tempo em que o fantasma do apagão assombra o já inseguro, pouco competitivo e bamboleante setor industrial brasileiro. Pouco a pouco esse fantasma começa também a assustar os incautos cidadãos comuns de nosso país.

     Por um lado, o Brasil possui uma das matrizes elétricas consideradas uma das mais limpas do mundo. Entre 80% e 90%da nossa geração elétrica vêm de fontes renováveis. Segundo o Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil – da Agência Nacional de Águas – o país tem cerca de mil empreendimentos hidrelétricos, sendo que mais de 400 deles são pequenas centrais hidrelétricas.

     Por outro lado, se olharmos nossa matriz energética como um todo, veremos que estamos muito longe de sermos exemplo na área de energias limpas.Mais de 52% da energia que move o Brasil vêm do petróleo e seus derivados, empurrando a energia hidrelétrica para um modesto terceiro lugar, com apenas 13% do total, ficando também atrás da energia gerada através da cana (álcool +biomassa, com 19,3%).

     Se você vivia no país antes de 2007, deve ter lido ou ouvido falar que o Estado brasileiro estava investindo pesadamente em biocombustíveis e em fontes energéticas renováveis e limpas.Pelo discurso oficial, o Brasil se tornaria a potência energética limpa do terceiro milênio e um país exportador dessas tecnologias.

     Mas em 2007, Deus – talvez por ser brasileiro – resolveu dar uma mãozinha e nos deu de presente o pré‐sal, rapidamente vendido (sem trocadilhos) como a redenção de todos os nossos problemas. O que se viu a partir daí foi uma verdadeira batalha política entre os estados “com pré‐sal” e os estados “sem pré‐sal”pelos royalties do tesouro recém‐descoberto.

     A face menos perceptível desse fenômeno foi que, como mágica, sumiram os projetos de desenvolvimento tecnológico e de inovação para aprimoramento e popularização de fontes energéticas limpas.

     (....) É muito triste constatar que vivemos em um país de discursos, sem nenhum planejamento estratégico para a área de energia e, pior, que o Brasil fez uma clara opção pelo caminho da poluição e da ineficiência energética.

     Quanto ao fantasma do apagão, justiça seja feita, o Estado brasileiro tem feito sua parte para espantá‐lo definitivamente.Mas, como não há planejamento, faz isso como pode, rezando todos os dias – e com muita fé – para que São Pedro mande o único antídoto que pode, de fato, impedir que esse espectro da falta de planejamento provoque um colapso energético no país: a chuva.

          

                             (José Roberto Borghetti Antonio OstrenskyO Globo, 27/03/2014) 

Segundo o texto, a consequência negativa mais importante do surgimento do pré-sal foi

Alternativas
Comentários
  • Sai a energia limpa, entra o pré-sal (substituição da matriz energética)

  • Se observamos bem e, talvez até relermos o texto, veremos que se trata de um texto confuso. O pré sal não substituirá a matriz energética. Substituiria se a energia gerada pelas hidrelétricas se tornasse menor frente a queima de combustíveis fósseis. Se a luz de nossas casas fosse graças a queima de petróleo. O texto confunde matriz energética - toda energia disponibilizada para uma nação - com outras fontes de energia que faz parte dessa matriz. 
    O texto é confuso, o que faz com que essa questão seja confusa. 

  • A FGV é a banca mais mala que existe no Brasil! O texto deixa explícito no que tange a discussão política interna quando diz: " O que se viu a partir daí foi uma verdadeira batalha política entre os estados". Essa banca quer pegar você meu camarada e quebrar suas pernas...

  • No parágrafo  sétimo (das linhas 32 até 35), o autor demonstra que desse fenômeno (a descoberta do pré-sal) surgirão consequências negativas, não tão aparentes num primeiro olhar, que são: o não investimento  em projetos tecnológicos e a inovação em fontes energéticas renováveis, limpas.

  • Por outro lado, se olharmos nossa matriz energética como

    um todo, veremos que estamos muito longe de sermos exemplo

    na área de energias limpas.

    Mais de 52% da energia que move o Brasil vêm do petróleo e

    seus derivados, empurrando a energia hidrelétrica para um

    modesto terceiro lugar, com apenas 13% do total, ficando

    também atrás da energia gerada através da cana (álcool +

    biomassa, com 19,3%)


    Se mais da metade da matriz já era composta por petróleo e o pré-sal também é para exploração de petróleo, que substituição é essa?


    Como sempre as questões da FGV são muito capciosas. 

  • Conjugando estes trechos do texto, dá para entender o gabarito: C.


    Se você vivia no país antes de 2007, deve ter lido ou ouvido falar que o Estado brasileiro estava investindo pesadamente em biocombustíveis e em fontes energéticas renováveis e limpas.


    Mas em 2007, Deus – talvez por ser brasileiro – resolveu dar uma mãozinha e nos deu de presente o présal, rapidamente vendido (sem trocadilhos) como a redenção de todos os nossos problemas. 


    A face menos perceptível desse fenômeno foi que, como mágica, sumiram os projetos de desenvolvimento tecnológico e de inovação para aprimoramento e popularização de fontes energéticas limpas.


    Ou seja, com isso, houve uma substituição da matriz energética.

  • Segundo o próprio título do texto, a consequência negativa mais importante do surgimento de pré-sal foi a substituição da matriz energética: Sai a energia limpa, entra o pré-sal.

    Gabarito C.
  • O gabarito não faz sentido. 

    A matriz energética nunca foi substituída. Isso está no próprio texto. A alternativa C estaria correta se estivesse escrito: "evitou que a matriz energética fosse finalmente substituída". 

    Aí sim.

    Como não foi isso que foi escrito, a alternativa correta é a E. A descoberta do pré-sal só deixou claro que os discursos sobre biocombustíveis eram só discursos, papo para boi dormir.

  • Concordo com o João. A matriz energética nunca foi substituída. A energia limpa a que se refere o título, era apenas um projeto do governo, que, como fora descoberto o pré-sal, foi abandonado.
    A matriz continua a mesma, nada foi mudado, apenas os projetos e os "mal planejamentos" para o futuro, ao invés de investir em energias limpas, vamos investir na energia suja, pré-sal.

    Das alternativas, a única que pode ser uma resposta é a b). Não que esse tenha sido o maior problema causado, porém é o único problema em si, relacionado nas alternativas.
    Fgv...

  • O pessoal fragmentando o texto pra forçar a C como certa, sendo que tem dois parágrafos (7 e 8) que dão na cara de que o descaso com os biocombustíveis foi a consequência mais negativa.

    A face menos perceptível desse fenômeno foi que, como mágica, sumiram os projetos de desenvolvimento tecnológico e de inovação para aprimoramento e popularização de fontes energéticas limpas.

         (....) É muito triste constatar que vivemos em um país de discursos, sem nenhum planejamento estratégico para a área de energia e, pior, que o Brasil fez uma clara opção pelo caminho da poluição e da ineficiência energética.

    sumiram os projetos = descaso
    fontes energéticas limpas = biocombustíveis

  • Colegas, a banca FGV sempre dá enfase nos juizos de valores (quando o autor expressa sua opinião por meio de adjetivos de cunho opinativo como 'bonito' ou 'feio').

    O autor ao expressar na frase "A face menos preceptível (aqui entra o juizo de valor) desse fenômeno foi que, como mágica, sumiram os projetos de desenvolvimento tecnológico e de inovação para aprimoramento e popularização de fontes energéticas limpas." 
    Eu também assinalei a alternativa errada (a discussão da política interna), pois acreditei que "O que se viu a partir daí foi uma verdadeira batalha política entre os estados “com pré‐sal” e os estados “sem pré‐sal”pelos royalties do tesouro recém‐descoberto." era a consequência negativa MAIS importante, porém ao reler, percebe-se que de fato se trata de uma das consequências, mas não é a MAIS IMPORTANTE.
  • Mais de 52% da energia que move o Brasil vêm do petróleo e seus derivados, empurrando a energia hidrelétrica para um modesto terceiro lugar, com apenas 13% do total, ficando também atrás da energia gerada através da cana (álcool +biomassa, com 19,3%).


    Onde há substituição de matriz energética se a prioridade sempre foi e continuou sendo o petróleo?! Não há justificativa que me faça mudar de opinião e achar essa resposta uma bela sacanagem. Anular seria o mínimo.
  • Não tem como nós inferirmos que houve substituição da matriz energética. Note o segundo e o último parágrafo.

    -

    Por um lado, o Brasil possui uma das matrizes elétricas consideradas uma das mais limpas do mundo. Entre 80% e 90%da nossa geração elétrica vêm de fontes renováveis. Segundo o Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil – da Agência Nacional de Águas – o país tem cerca de mil empreendimentos hidrelétricos, sendo que mais de 400 deles são pequenas centrais hidrelétricas.

    -

    Quanto ao fantasma do apagão, justiça seja feita, o Estado brasileiro tem feito sua parte para espantá‐lo definitivamente. Mas, como não há planejamento, faz isso como pode, rezando todos os dias – e com muita fé – para que São Pedro mande o único antídoto que pode, de fato, impedir que esse espectro da falta de planejamento provoque um colapso energético no país: a chuva.

     

  • Matriz Energética é diferente de Biocombustível.

    Matriz Energética # Biocombustível

    O biocombustível é um derivado de uma matriz energética. Acredito que a casca de banana da letra E está exatamente aí, tornando a letra C a mais correta.

    Título do texto: "Sai energia limpa, entra pré-sal". Sugere uma substituição também.


ID
1272223
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sobre  três  grandezas  X,  Y  e  Z,  sabe-se  que  Z  é  diretamente  proporcional  ao  quadrado  de  X  e  que  X  é  inversamente  proporcional a Y. 

Sabe-se  ainda que quando X é  igual  a  10,  Z  é  igual  a  300  e  Y  é  igual a 9.  


Quando Z é igual a 243, tem-se

Alternativas
Comentários
  • z=ax^2               a=300/10^2=3      x^2=243/3        x=9

    x=k/y                  k=10x9=90           y=k/x=90/9      y=10         

  • Gente, eu não entendi a explição de cima. Não entendo a simbologia =( 
    Alguma boa e eficiente alma poderia explicar por menos simbologias kkkkk Grta!

  • vejamos:

    z= 300

    x=10

    y=9

    z diretamente proporcional a x, logo:

    10ao quadrado---300

    x2-------------------243

    x = 24300/300

    x2= 81

    x = raiz de 81

    x = 9.

    vamos agora para o y.

    se y é inversamente proporcional a z então também é inversamente proporcional a x ,neste caso, logo fica asim:

    x=9

    y=?

    x y

    10------9 (inicialmente)

    9-------?

    invertendo fica:

    10--------?

    9----------9

    ? = 90/9

    ? = 10

    então y será igual a 10. letra C.

  • O enunciado informa que Z é diretamente proporcional ao quadrado de X e que X é inversamente

    proporcional a Y. Temos duas equações.

    Z1 / X1^2 = Z2 / X2^2 (Z um dividido por X um ao quadrado é igual a Z dois dividido por X dois ao quadrado)

    e

    X1*Y1 = X2*Y2 (X um vezes Y um é igual a X dois vezes Y dois)

    Na primeira situação, X é igual a 10, Z é igual a 300. Na segunda situação, Z é 243. Vamos utilizar a primeira equação para encontrar X2.

    300/10^2 = 243/X2^2

    3=243/X2^2

    3*X2^2=243

    X2^2=81

    X2 = 9 ou X2 = -9 (ao extrair a raiz dos dois lados da equação encontramos 9 e -9)

    Observe que as alternativas trazem apenas valores positivos. Vamos utilizar X2 = 9.

    Vamos agora utilizar a segunda equação.

    X1 * Y1 = X2 * Y2

    10*9 = 9*Y2

    Y2=10

    LETRA: C

    (FONTE: Professor Guilherme Neves - Estratégia Concursos)


ID
1272226
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

O  pai  de  José  e  de  Marlene  deixou  uma  herança  de   R$ 2.988.000,00 para ser repartida entre os dois. 
Entretanto,  determinou,  em  seu  testamento,  que  a  parte  que  caberia a cada um deveria ser diretamente proporcional à  idade  dele na data de sua morte e também diretamente proporcional à  sobrevida de cada um na mesma data.  As idades e sobrevidas de José e de Marlene na data da morte do  pai são apresentadas na tabela a seguir:

                    
                          Idade      Sobrevida
          José            50               21
          Marlene      48              30

Marlene recebeu de herança a quantia de

Alternativas
Comentários
  • Considerar k como constante:


    (50 x 21 x k) + ( 48 x 30 x k)=  2.988.000

    k = 1.200

    (48 x 30 x 1.200) = 1.728.000

    Letra "A".


  • "que  a  parte  que  caberia a cada um deveria ser diretamente proporcional à  idade  dele na data de sua morte" Estranha essa parte. Não deveria ser proporcional a idade DELES? Ficou parecendo que era proporcional a idade do pai.  

  • Que constante seria essa? Não entendi! Vamos indicar para comentário do professor, pessoal!

  • Eu considerei que isso era uma média ponderada, então multipliquei os fatores

    jose = 50 * 21 = 1050  e  Marlene = 48 * 30 = 1440  ja a herança total e soma dos 2 = 1050 + 1440 = 2490


    A parte da Marlene é 1440 / 2490 = que da próximo a 57 % 


    Arredondei essa herança para 3 milhões ai de cabeça calculei 60 % = 1,8 milhões e aí deduzi a letra A que é o valor mais próximo :-)

  • Como as duas grandezas são diretamente proporcionais, temos:

    A parte de José (J) é diretamente proporcional à idade, 50, e diretamente proporcional à sobrevida, 21. Portanto, a proporção ficará: J/50*21.·  A parte de Marlene (M) é diretamente proporcional à idade, 48, e diretamente proporcional à sobrevida, 30. Portanto, a proporção ficará: M/48*30.

    Igualamos as proporções e aplicamos a propriedade de somas das proporções, logo:

    J/50*21 = M/48*30 = J+M/ [50*21 + 48*30]

    J/1.050 = M/1.440 = J+M/2.490

    Como J+M = R$ 2.988.000,00, então, temos:

    J/1.050 = M/1.440 = 2.988.000/2.490

    J/1.050 = M/1.440 = 1.200

    Neste caso, nem precisávamos equacionar a proporção de José, pois a questão pede a quantia de herança que Marlene recebeu, logo:

    M/1.440 = 1.200

    M = R$ 1.728.000,00

    Gabarito: Letra “A"

  • HERANÇA: 2.988.000

    José / (50 x 21)  =   Marlene / ( 48 x 30)

    José = 1050 p          Marlene = 1440 p

    P = parte na herança

     

    José + Marlene = Herança

    1050 p + 1440 p = 2.988.000

    2490 p = 2.988.000

    p = 2.988.000 / 2490

    p = 1200 

     

    José = 1050 p   --> José = 1050 x 1200 = 1.260.000

    Marlene = 1440 p --> 1440 x 1200 = 1.728.000 (GAB. A)

  • jose = 50 x 21 = 1050

    marlene = 48 x 30 = 1440

    somando : 1050 + 1440 = 2490

     

    2988000 / 2490 = 1200

     

    marlene: 1440 x 1200 = 1728000

  • J/50*21

    M/48*30

    SIMPLIFICAMOS DOS DOIS LADOS PARA A CONTA FICAR MENOR!!!! FICA:

    J/35 partes

    M/48 parte

    J+M= 83 partes....................... 

     

    83 partes=2.988.000...... partes= 2.988.000/83= 36.000

    agora é so substituir nas partes que couberão a M, que é marlene

    M=48 PARTES..... E A PARTE JÁ DESCOBRIMOS QUE VALE 36.000... ENTÃO;

    M=48* 36.000= 1.728.000    LETRA ;A

     

     

  • Eu não entendi essa história de sobrevida?!

     

    Alguém pode me ajudar?

  • J/50x21 = M/48x30

    simplifica 21-30 por três e 50-48 por 2 

    J/25x7= M24x10  

    J/175 = M/240

     

    J=175p 

    M=250p

     

    J+M=2988000

    175p+240p=2988000

    415p=2988000

    P=2988000/415

    P=7200

     

    M=240p

    M=240×7200

    M=172800,00

     

    Resposta letra A.

  • Pula para a explicação do Rafael.

ID
1272229
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Para comprar uma casa, Marcos faz um financiamento, sem entrada, no valor de R$ 180.000,00, que será pago em 100 prestações, no Sistema de Amortização Constante (SAC), com taxa de juros de 1% ao mês.
O valor da 3ª parcela a ser paga é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    Para entendermos melhor o SAC (amortização constante) vamos construir uma tabela detalhada.

    Calculando o valor das amortizações:
    180 000 / 100 = 1 800

    Juros de 1% am calculado sobre o saldo devedor.

    o valor da prestação = amortização + juros.

    MESES  SALDO DEVEDOR        AMORTIZAÇÃO            JUROS            PRESTAÇÃO 

     0                 180.000,00                    -                            -                   -  

     1                 178.200,00                1.800,00                1.800,00            3.600,00 

     2                  176.400,00               1.800,00                1.782,00            3.582,00 

     3                  174.600,00               1.800,00                1.764,00            3.564,00  

  • A=S/n=180.000/100=1.800

    S(2ª prest)=S-2A=180.000-3.600=176.400

    J(3ª prest)=S(2ª prest )x i = 176.000 x 0,01 = 1.764

    P(3ª prest)= A + J(3ª prest) = 1.800 + 1.764 = 3.564

  • RESOLUÇÃO PRÁTICA: NA TERCEIRA PRESTAÇÃO O SALDO DEVEDOR JÁ TERÁ AMORTIZADO 20%. OU SEJA,3600 SALDO DEVEDOR DE 180.000-3.600=176.400 A TERCEIRA PRESTAÇÃO SERÁ 1% SOBRE ELE(JUROS)+1800(AMORT)=3564

  • Dados da questão:

    C = 180.000,00

    i = 1%a.m. = 0,01

    n = 100 prestações

    PMT3 = ?

    Para calcular a terceira parcela, vamos determinar o valor da amortização e os juros aplicados sobre cada parcela.

    Amort. = SD/n (SD = Saldo devedor)

    Amort. = 180.000/100

    Amort. = 1.800,00

    Calculamos os juros em cada parcela da seguinte forma:

    Jj = SDj*i (J = juros) (1≤j≤100)

    J1 = 180.000*0,01

    J1 = 1.800,00

     Assim, as parcelas serão calculadas da seguinte forma:

    PMTj = Amort. + Jj (1≤j≤100)

    PMT1 = 1.800 + 1.800 = 3.600,00

    SD2 = 180.000 – 1.800

    SD2 = 178.200,00

    J2 = SD2*i

    J2 = 178.200*0,01

    J2 = 1.782,00

    PMT2 = 1.800 + 1782

    PMT2 =3.582,00

    SD3 = 178.200 – 1.800

    SD3 = 176.400,00

    J3 = 176.400*0,01

    J3 = 1.764,00

    PMT3 = 1.800 + 1.764

    PMT3 = 3.564,00

    Portanto, o valor da terceira parcela é R$ 3.564,00.



    Gabarito: Letra “E"

  • Galera, só para ajudar a resolver de forma mais rápida, a razão dos juros incidentes entre uma prestação e outra é:

    R = - i . A

    Em que, i (taxa) e A (amortização)

    No caso, nossa razão é - 18 (o que significa que a cada prestação os juros caem em 18 reais). Veja:

    R = - 0,01 . 1800 = - 18

    1ª parcela = 1800 + 1800 = 3600

    2ª parcela = 1800 + 1782 = 3582

    3ª parcela = 1800 + 1764 = 3564

    Letra E.


ID
1272235
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

A média das idades de um grupo de 4 amigos é de 36 anos, e o desvio padrão é igual a 2. Daqui a cinco anos, a média e a variância das idades desse grupo serão iguais a:

Alternativas
Comentários
  • A média das idades de um grupo de 4 amigos é de 36 anos. Ou seja, M = A1 + A2 + A3 + A4 / 4 = 36 

    Daqui a 5 anos, cada um terá um aumento de 5 anos em sua idade. 
    5 * 4 = 20 
    Dividindo esse valor por 4, 20/4 =5 
    Ou seja, um aumento de 5 anos na média. 
    36+5 = 41 
  • Desvio padrão é a raiz da variância. Se o desvio padrão é 2, a variância é 4.

  • Tanto o desvio padrão quanto a variância não são alterados se uma constante K for somada ou subtraída de todos os elementos de um conjunto. Logo, o desvio padrão não se altera. Como a variância é o desvio padrão ao quadrado, basta elevar 2 ao quadrado.

    Variância = desvio padrão^2

    Variância = 2^2

    Variância = 4

    Se uma constante K for somada ou subtraída de todos os elementos de um conjunto, a média resta somada ou subtraída por essa constante. Assim, basta adicionar 5 (constante) no valor da média original.

    Média = 36 + 5

    Média = 41


ID
1272238
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Os  dados  a  seguir  são  uma  amostra  de  11  salários  mensais  (aproximados) em reais: 

          2.080  1.830  2.480  3.010  1.450  1.650 
          2.500  1.740  3.600  1.900  2.840 

A mediana desses salários, em reais, é

Alternativas
Comentários
  • 1.450  1.650  1.740 1.830 1.900 2.080  2.480  2.500  2.840 3.010 3.600

    OBS: repare que tem a mesma quantidade de número tanto para a esquerda como para a direita.
                    

  • A mediana é uma medida de tendência central. Ela indica exatamente o valor central de uma amostra de dados.

    Agrupando os valores do menor para o maior. O valor que fica no centro, é o valor da mediana. Como exposto acima: R$ 2080,00

  • 1.450  1.650  1.740 1.830 1.900 2.080  2.480  2.500  2.840 3.010 3.600

    Agrupando os valores do menor para o maior, o valor que fica no centro, é o valor da mediana assim como mostra acima em negrito: R$ 2080,00
    Ela indica exatamente o valor central de uma amostra de dados, mesma quantidade de número tanto para a esquerda como para a direita.

    GABARITO: B

  • Vamos colocar os salários na ordem crescente:

    1.450 1.650 1.740 1.830 1.900 2.080 2.480 2.500 2.840 3.010 3.600

    Como são 11 salários, o termo central será (11 + 1)/2 = 6º termo. Logo, a mediana será 2.080 reais.

    Resposta: B

  • Minha contribuição.

    Vamos colocar os salários na ordem crescente:

    1.450 1.650 1.740 1.830 1.900 2.080 2.480 2.500 2.840 3.010 3.600

    Como são 11 salários, o termo central será (11 + 1)/2 = 6° termo. Logo, a mediana será 2.080 reais.

    Resposta: B

    Fonte: Direção

    Abraço!!!


ID
1272241
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

A  tabela  a  seguir mostra média  e  desvio  padrão  das  notas  dos  alunos em um exame nacional em cinco estados diferentes:

                         

                              Média  Desvio padrão

          Estado I         500            100

          Estado II        600            120 

          Estado III       500            140 

          Estado IV       450            120 

          Estado V        600            100


Assinale  a  opção  que  indica  o  Estado  que  apresentou  o menor  coeficiente de variação das notas.

Alternativas
Comentários
  •                                Média    Desvio padrão   Coeficiente de variação

              Estado I        500             100                   100/500 = 0,2

              Estado II        600             120                   120/600 = 0,2

              Estado III       500             140                    140/500  

              Estado IV       450             120                    120/450 = 0,26

              Estado V        600             100                    100/600 = 0,16


    Gabarito: E

     

  • CV = S/M Coeficiente de variação é igual a desvio padrão sobre a média. Resposta LETRA E
  • Não precisa nem fazer contas. Basta observar que a opção V (alternativa E) é a que apresenta o menor numerador e o maior denominador, logo, o resultado da conta será também o menor número dentre todas as opções.

    Obs: só percebi isso depois que eu fiz as contas rs.


ID
1272247
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal tem sofrido diversas emendas tendentes a atualizá‐la de acordo com os novos parâmetros que surgem deforma frequente e que atingem a forma de tributação das atividades econômicas.

Uma dessas novas perspectivas estabeleceu a possibilidade detributação diferenciada, cujos critérios devem ser estipulados emlei complementar para

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C

    EMENDA CONSTITUCIONAL 42 inseriu na CF:

    "Art. 146-A. Lei complementar poderá estabelecer critérios especiais de tributação, com o objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência, sem prejuízo da competência de a União, por lei, estabelecer normas de igual objetivo."

  •    Faço também das palavras da amiga Barbara Miqueline, as minhas.

       Fonte: Vademecum - 800 em 1 - Nelson Nery Jr.
  • A questão aborda a temática relacionada à disciplina constitucional acerca do Sistema Tributário Nacional.  Conforme novidade trazida pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003:

    Art. 146-A, CF/88 - Lei complementar poderá estabelecer critérios especiais de tributação, com o objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência, sem prejuízo da competência de a União, por lei, estabelecer normas de igual objetivo.    

    Portanto, tal novidade estabeleceu a possibilidade de tributação diferenciada, cujos critérios devem ser estipulados em lei complementar para prevenir desequilíbrios da concorrência.     

    Gabarito do professor: letra c.  



ID
1272250
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

As limitações constitucionais ao poder de tributar constituem um grande avanço na proteção dos direitos do contribuinte,estabelecendo regras que devem ser rigorosamente seguidas pelo ente tributante sob pena de invalidar a instituição do tributo ou a majoração da alíquota.

A Constituição Federal veda à União, aos Estados, ao DistritoFederal e aos Municípios a instituição de impostos sobre

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B

    CF:

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

    b) templos de qualquer culto;

    c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

    d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.

  • Só pra complementar... cuidado com a emenda n°75 que acrescentou uma alínea nova ao inciso VI do art. 150:

    "e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser"

  • RESPOSTA LETRA B CONFORME A CF/88 

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

    b) templos de qualquer culto;

    c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

    d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.

    e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 75, de 15.10.2013)


  • A questão aborda a temática relacionada à disciplina constitucional acerca das Limitações ao Poder de Tributar. Tendo em vista a disciplina sobre o assunto, é correto afirmar que a Constituição Federal veda à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios a instituição de impostos sobre livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão. Nesse sentido:

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

    b) templos de qualquer culto;

    c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

    d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.

    e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.

    Atenção para o fato de que a CF/88 institui isenção para videofonogramas produzidos por autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros. A alternativa “a” fala em videofonogramas musicais de artista estrangeiro.

    Gabarito do professor: letra b.


  • GABARITO: LETRA B

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    A questão aborda a temática relacionada à disciplina constitucional acerca das Limitações ao Poder de Tributar. Tendo em vista a disciplina sobre o assunto, é correto afirmar que a Constituição Federal veda à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios a instituição de impostos sobre livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão. Nesse sentido:

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

    b) templos de qualquer culto;

    c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

    d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.

    e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.

    Atenção para o fato de que a CF/88 institui isenção para videofonogramas produzidos por autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros. A alternativa “a” fala em videofonogramas musicais de artista estrangeiro.

    FONTE: Bruno Farage , Mestre em Teoria e Filosofia do Direito - UERJ


ID
1272253
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Na busca do equilíbrio orçamentário, os governos estabelecem restrição aos gastos correntes e buscam majorar os tributos existentes, bem como melhorar o nível de fiscalização. Um dos tributos que sofrem essas interferências é qualificado como intervenção no domínio econômico.
Tendo por base o faturamento, nos termos da Constituição Federal, essas contribuições poderão ter alíquotas

Alternativas
Comentários
  • art. 149, paragrafo ,2 ,inciso, III, alínea, a 

     Ad Valorem.

  • CF/88

    art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais,de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais oueconômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado odisposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, §6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo

    §2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo:

    III- poderão ter alíquotas:

    a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no caso de importação o valor aduaneiro;

    b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada.




  • impostoad valorem (expressão latina que significa "conforme o valor") é um tributo baseado em um percentual sobre o valor de um bem móvel ou imóvel. (Wikipédia)


    CF/88
    art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais,de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais oueconômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado odisposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, §6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo

    §2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo:

    III- poderão ter alíquotas:

    a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no caso de importação o valor aduaneiro;

        b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada.


  • A questão exige conhecimento relacionado à disciplina constitucional acerca da Tributação e do Orçamento, em especial no que diz respeito ao sistema tributário nacional e seus princípios gerais. Tendo em vista o que diz a CF/88 acerca do assunto, é correto afirmar que um dos  tributos  que  sofrem  essas  interferências (restrições que buscam o equilíbrio orçamentário)  é  qualificado  como  intervenção no domínio econômico.  Essas contribuições poderão ter alíquotas ad valorem. Nesse sentido:

    Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

    § 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo:

    III - poderão ter alíquotas:

    a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no caso de importação, o valor aduaneiro.

    Gabarito do professor: letra e.


  • CF/88

    art. 149

    a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no caso de importação o valor aduaneiro;

  • §2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo:

    III- poderão ter alíquotas:

    a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no caso de importação o valor aduaneiro;

      b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada.


ID
1272256
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Na partilha de competências tributárias, existem impostos que somente podem ser instituídos pela União, mas podem ser conferidas ao município a fiscalização e a cobrança, se assim optar, na forma da lei, desde que não implique a redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal.
Nos termos da Constituição Federal, assinale a opção que indica tal tributo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C

    CF

    Art. 153

    § 4º O imposto previsto no inciso VI (imposto sobre a propriedade territorial rural) do caput:

    III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal.

  • ART.153 CF/88

    IR

    - criterios generalidade, universalidade e progressividade


    ITR

    -PROGRESSIVO e terá suas aliquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de atividade improdutiva.

    -Não incidirá sobre GLEBAS RURAIS quando explore o proprietario e não tenha outro imovel.

    - Será fiscalizado e cobrado pelos MUNICIPIOS QUE OPTAREM na forma da lei, desde que não implique redução dos impostos ou qualquer outra forma de renuncia fiscal.


    IPI

    - SELETIVO em função da essencialidade do produto

    - NÃO CUMULATIVO

    - NÃO incidirá sobre produtor industrializados destinados ao EXTERIOR.

  • A questão exige conhecimento relacionado à disciplina constitucional acerca da Tributação e do Orçamento, em especial no que diz respeito aos Impostos da União. Tendo em vista o tributo descrito no enunciado da questão, é correto afirmar que a alternativa que se enquadra em tal tributo é a letra “c”: imposto sobre a propriedade territorial rural. Nesse sentido, conforme a CF/88:

    Art. 153 - Compete à União instituir impostos sobre: I - importação de produtos estrangeiros; II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; III - renda e proventos de qualquer natureza; IV - produtos industrializados; V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; VI - propriedade territorial rural; VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar. § 4º O imposto previsto no inciso VI do caput: [...] III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal.

    Gabarito do professor: letra c.


  • Os impostos federais, estaduais e municipais são destinados a manter as suas respectivas máquinas públicas funcionando. 

    Impostos federais: são responsáveis por cerca de 60% (sessenta por cento) do total das arrecadações de impostos no país, sendo os que existem em maior quantidade e também são os mais reconhecidos por suas siglas. Em geral seu destino é a manutenção do Governo Federal. 

    • II: Imposto sobre importação, para mercadorias vindas de fora do país. 
    • IOF: Imposto sobre operações financeiras, para empréstimos, ações e demais ações financeiras
    • IPI: Imposto sobre produtos industrializados, para a indústria
    • IRPF: Imposto de Renda Pessoa Física, sobre a renda do cidadão 
    • : Imposto de Renda Pessoa Jurídica, sobre a renda de CNPJs
    • Cofins: Contribuição de financiamento da seguridade social
    • PIS: Programa de Integração Social
    • CSLL: Contribuição social sobre lucro líquido
    • INSS: Instituto Nacional do Seguro Social

    Impostos estaduais: são destinados a manutenção da administração do Governo Estadual, bem como a financiamento de serviços públicos do estado e investimentos em infraestrutura a nível estadual (escolas e faculdades estaduais, rodovias estaduais, etc). São responsáveis por cerca de 28% (vinte e oito por cento) da arrecadação total.

    • ICMS: Impostos sobre circulação de mercadorias e serviços
    • IPVA: Imposto sobre a propriedade de motores automotores
    • ITCMD: Imposto de transmissão causa mortis e doação

    Impostos municipais: são de ordem do município e destinados a manutenção da administração pública local, serviços, investimentos e manutenções locais. São destinados para escolas municipais, unidades de pronto atendimento, etc. São responsáveis por cerca de 5,5% (cinco e meio por cento) da arrecadação total do país.

    • IPTU: Imposto sobre propriedade territorial urbana
    • ISS: Imposto sobre serviços
    • ITBI: Imposto de transmissão de bens imóveis

ID
1272259
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos termos da normativa imposta pela Constituição Federal, que estabelece os impostos que podem ser instituídos pelos Estados como medida limitadora, impõe-se a fixação de alíquota máxima pelo Senado Federal.
Trata-se do imposto sobre

Alternativas
Comentários
  • Letra "D"

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

    I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;

    § 1.º O imposto previsto no inciso I:

    IV - terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal;

  • NÃO CONFUNDIR COM O IMPOSTO QUE TERÁ ALÍQUOTA MÍNIMA DEFINIDA PELO SENADO: IPVA.

    TRABALHE E CONFIE.

  • Lembrando também que o Senado Federal estabelecerá obrigatoriamente a alíquota interestadual do ICMS e, facultativamente, as alíquotas mínimas e máximas internas.

    Operações interestaduais/alíquota única --> Iniciativa do Presidente da República ou um terço do SF --> Aprovação com maioria absoluta;

    Operações internas/Alíquota mínima --> Iniciativa de um terço do SF --> Aprovação com a maioria absoluta;

    Operações internas/Alíquota máxima --> Iniciativa da maioria absoluta do SF --> Aprovação com dois terços do SF;

    Art. 155.(...)

    VI - salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do disposto no inciso XII, "g", as alíquotas internas, nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, não poderão ser inferiores às previstas para as operações interestaduais;

  • A questão exige conhecimento relacionado à disciplina constitucional acerca da Tributação e do Orçamento, em especial no que diz respeito aos Impostos dos Estados e do Distrito Federal. Conforme a CF/88, um dos impostos que podem ser instituídos pelos Estados como medida limitadora, ao qual impõe-se a fixação de alíquota máxima pelo Senado Federal, é o imposto de transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos. Nesse sentido:

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:  I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos. § 1º O imposto previsto no inciso I: [...] IV - terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal.

     

    Gabarito do professor: letra d.


  • Nos impostos estaduais, temos a atuação do Senado, resumidamente:

    ALÍQUTOS MÁXIMAS do ITCMD (pensar que é para evitar abusos nessa cobrança, portanto máxima)

    ALÍQUOTAS MÍNIMAS DO IPVA (pensar que isso tem como foco evitar alíquotas mto menores de modo a atrair o registro de veículos em determinado estado)

    No ICMS: fixação das alíquotas nas operações interestaduais --------------------- iniciativa do Pres. da República ou 1/3 do SF e aprovação da maioria absoluta do SF

    fixação FACULTATIVA das alíquotas mínimas e máximas do ICMS nas operações internas.

    Nas MÍNIMAS ------iniciativa de 1/3 do SF e aprovação da maioria absoluta do SF

    Nas MÁXIMAS -----iniciativa da maioria absoluta e aprovação de 2/3 do SF

  • Para facilitar, pense assim:

    Morreu foi pro céu - alíquota máxima ITCMD

    Carro está no chão - alíquota mínima IPVA


ID
1272262
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A associação de empregados do ramo especial, entidade não financeira, apresenta projeto que objetiva o desenvolvimento regional, com perspectivas de geração de renda e emprego para profissionais com média habilitação.Para desenvolver o seu projeto, apresenta pedido de empréstimo ao Banco Central do Brasil.
Nos termos da Constituição Federal, o Banco Central do Brasil pode conceder empréstimo

Alternativas
Comentários
  • Letra "C"

    Art. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo banco central.

    § 1º - É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.

    § 2º - O banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros.

    § 3º - As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.

  • parece um mantra...

     

     Banco central só emprestarás a instituição financeira!

  • A questão exige conhecimento relacionado à disciplina constitucional acerca das Finanças Públicas. Em especial, por meio de caso hipotético, o enunciado exige que o candidato saiba as possibilidades de empréstimo realizado pelo Banco Central do Brasil. Tal possibilidade, conforme a CF/88, restringe-se às instituições financeiras. Qualquer outra entidade, portanto, fica impossibilitada de receber empréstimos do BC. Nesse sentido:

    Art. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo banco central. § 1º É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.

    Gabarito do professor: letra c.



ID
1272265
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos termos da Constituição Federal, a ordem econômica atua sob a premissa de determinados princípios, dentre os quais podemos  destacar o relacionado

Alternativas
Comentários
  • Correta: Letra D

    Art. 170 CF: A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre-iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, OBSERVADOS OS SEGUINTES PRINCÍPIOS:

    I-SOBERANIA NACIONAL;

    II- PROPRIEDADE PRIVADA (e não Coletiva conforme a letra "a");

    III-FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE;

    IV- LIVRE CONCORRÊNCIA;

    V- DEFESA DO CONSUMIDOR;

    VI- DEFESA DO MEIO AMBIENTE;

    VII- REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES REGIONAIS E SOCIAIS;

    VIII- BUSCA DO PLENO EMPREGO;

    IX - TRATAMENTO FAVORECIDO PARA AS EMPRESAS DE PEQUENO PORTE (SOMENTE A ESTAS) CONSTITUÍDAS SOB AS LEIS BRASILEIRAS E  QUE TENHAM SUA SEDE E ADMINISTRAÇÃO NO PAÍS. 

  • A questão aborda a temática relacionada à disciplina constitucional acerca da Ordem Econômica e Financeira, em especial sobre os princípios gerais da atividade econômica. Conforme a CF/88, temos que:

    Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: I - soberania nacional; II - propriedade privada; III - função social da propriedade; IV - livre concorrência; V - defesa do consumidor; VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação;  VII - redução das desigualdades regionais e sociais; VIII - busca do pleno emprego; IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.

    Portanto, destaca-se enquanto princípio geral da atividade econômica a redução das desigualdades regionais e sociais.

    Gabarito do professor: letra d.


  • GABARITO: LETRA D

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    A questão aborda a temática relacionada à disciplina constitucional acerca da Ordem Econômica e Financeira, em especial sobre os princípios gerais da atividade econômica. Conforme a CF/88, temos que:

    Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: I - soberania nacional; II - propriedade privada; III - função social da propriedade; IV - livre concorrência; V - defesa do consumidor; VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação;  VII - redução das desigualdades regionais e sociais; VIII - busca do pleno emprego; IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.

    Portanto, destaca-se enquanto princípio geral da atividade econômica a redução das desigualdades regionais e sociais.

    FONTE:  Bruno Farage , Mestre em Teoria e Filosofia do Direito - UERJ


ID
1272268
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal privilegia a atuação da iniciativa privada na atividade econômica, podendo estabelecer, em determinadas situações, regime de concessões e de permissões.
Salvo as situações expressamente previstas na Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando

Alternativas
Comentários
  • Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.


  • Gabarito: B.

    CF/88.
    "Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei."

    Portanto, lembrar que "relevante interesse coletivo" também autoriza a atividade econômica direta pelo Estado.

  • A questão aborda a temática relacionada à disciplina constitucional acerca da Ordem Econômica e Financeira, em especial sobre o regime de concessões e de permissões em privilegio da atuação da iniciativa privada. Conforme a CF/88, salvo as situações expressamente previstas na Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional. Nesse sentido:

    Art. 173 - Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

     

    Gabarito do professor: letra b.


  • Art. 173 - Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

  • De todas as alternativas apresentadas, apenas a da letra ‘b’ merece ser marcada como nossa resposta correta. Conforme dispõe o art. 173, CF/88, ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.


ID
1272271
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo a Constituição do Estado da Bahia, pertencem aos municípios, além dos tributos de sua competência,

Alternativas
Comentários
  • Lei complementar n 63/1990

    Parágrafo único. As parcelas de que trata o caput deste artigo compreendem os juros, a multa moratória e a correção monetária, quando arrecadados como acréscimos dos impostos nele referidos.

    Art. 2º 50% (cinqüenta por cento) do produto da arrecadação do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores licenciados no território de cada Município serão imediatamente creditados a este, através do próprio documento de arrecadação, no montante em que esta estiver sendo realizada.

  • CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DA BAHIA, Art. 153 - Pertencem aos Municípios, além dos tributos de sua competência:

    I - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios, inclusive as multas, juros e correções incidentes sobre o referido imposto;


ID
1272274
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Regimento Interno

Segundo o Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia, as Comissões da Assembleia podem ser permanentes ou temporárias.
A esse respeito, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • As comissões são órgãos integrados por deputados, com composição partidária proporcional à da Câmara, que podem ter caráter permanente ou temporário. A comissão é permanente quando integra a estrutura institucional da Casa, e temporária quando criada para apreciar um projeto específico, para investigação ou para missão oficial.

  • Comissões temporárias são REI:

    R epresentação

    E speciais

    I nquérito


ID
1272277
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

A Lei Estadual nº 8.971/2004 dispõe sobre o plano de carreira, cargos, vencimentos básicos e o quadro de pessoal dos servidores da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia.
Para os efeitos dessa Lei,

I. Carreira é a evolução em cargo na mesma categoria funcional, de acordo com o merecimento e a antiguidade do servidor;
II. Categoria Funcional é a posição estabelecida para o ocupante do cargo dentro da respectiva classe, de acordo com os critérios de ingresso, enquadramento e promoção;
III. Quadro de pessoal é o conjunto de cargos ordenados segundo os diversos grupos ocupacionais e as categorias funcionais correspondentes.
Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Art. 2º - Para os efeitos desta Lei: I - Servidor público - é a pessoa legalmente investida em cargo público; II - Cargo público - é o conjunto de atribuições e responsabilidades designadas a um servidor com as características essenciais de criação por lei, denominação e vencimento básico próprios e pagamento pelos cofres públicos, para provimento em caráter permanente ou temporário; III - Quadro de pessoal - é o conjunto de cargos de provimento permanente e de provimento temporário que integram este Poder; IV - Grupo Ocupacional - é o conjunto de cargos identificados pela similaridade de área de conhecimento ou de atuação, assim como pela natureza dos respectivos trabalhos; V - Categoria Funcional - é o agrupamento de cargos classificados segundo o grau de conhecimentos ou habilidades exigidos; VI - Carreira - é a evolução em cargo na mesma categoria funcional, de acordo com o merecimento e antigüidade do servidor; VII - Estrutura de Cargos - é o conjunto de cargos ordenados segundo os diversos grupos ocupacionais e categorias funcionais correspondentes; VIII - Classe - é a posição hierarquizada de cargos da mesma denominação dentro da categoria funcional; IX - Nível - é a posição estabelecida para o ocupante do cargo dentro da respectiva classe de acordo com os critérios de ingresso, enquadramento e promoção;

  • Art. 2º - Para os efeitos desta Lei:

    I - Servidor público - é a pessoa legalmente investida em cargo público;

    II - Cargo público - é o conjunto de atribuições e responsabilidades designadas a um servidor com as características essenciais de criação por lei, denominação e vencimento básico próprios e pagamento pelos cofres públicos, para provimento em caráter permanente ou temporário;

    III - Quadro de pessoal - é o conjunto de cargos de provimento permanente e de provimento temporário que integram este Poder;

    IV - Grupo Ocupacional - é o conjunto de cargos identificados pela similaridade de área de conhecimento ou de atuação, assim como pela natureza dos respectivos trabalhos;

    V - Categoria Funcional - é o agrupamento de cargos classificados segundo o grau de conhecimentos ou habilidades exigidos;

    VI - Carreira - é a evolução em cargo na mesma categoria funcional, de acordo com o merecimento e antigüidade do servidor;

    VII - Estrutura de Cargos - é o conjunto de cargos ordenados segundo os diversos grupos ocupacionais e categorias funcionais correspondentes;

    VIII - Classe - é a posição hierarquizada de cargos da mesma denominação dentro da categoria funcional;

    IX - Nível - é a posição estabelecida para o ocupante do cargo dentro da respectiva classe de acordo com os critérios de ingresso, enquadramento e promoção;

     

    P.S.: Copiado do LUCAS GRAWER.


ID
1272280
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

A Lei Estadual nº 2.322/66 estabelece normas para ordenar, disciplinar e controlar a administração financeira, patrimonial e de material do Estado.
As opções a seguir representam comandos dessa lei, à exceção de uma.
Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Letra D é a incorreta

    Todavia, cabe esclarecer que, embora seja o orçamento uma peça rígida, não é imutável, e poderá sofrer alterações. Dessa forma, a Lei 4.320 de 1964, embora preveja que o empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos, dispõe, em seu artigo 40, que o orçamento poderá sofrer alterações no decorrer do exercício financeiro, mediante a criação de créditos adicionais. De forma análoga, os empenhos que não forem liquidados durante o exercício em que foram criados poderão ser inscritos em uma conta denominada Restos a Pagar, para que sejam liquidados no exercício subseqüente. Todavia, essas são exceções a regra, motivo pelo qual somente são possíveis diante das hipóteses legais, e sob o crivo de decisões devidamente motivadas.

  • Letra D. Lei 4320:

          Art. 59 - O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos.



ID
1272283
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

Sobre as competências da Procuradoria Geral, órgão de consultoria e assessoramento jurídico e representação judicial vinculado à Presidência, segundo a Lei Estadual nº 8.902/2003, analise as afirmativas a seguir.

I. Deve prestar assessoramento jurídico à Mesa Diretora, às Comissões e aos órgãos administrativos.
II. Deve elaborar minutas de contratos, convênios e outros instrumentos jurídicos de que a Assembleia seja parte.
III. Deve promover meios para tornar eficaz o controle da fiscalização financeira e orçamentária do Estado, exercida pela Assembleia.
Assinale:

Alternativas
Comentários
  • TEXTO DE LEI:

    Art. 5º - Compete à Procuradoria Geral, órgão de consultoria e assessoramento jurídico e representação judicial, vinculada a Presidência:


    I - Representar a Assembléia Legislativa em juízo ou fora dele;

    II - Prestar assessoramento jurídico à Mesa Diretora, Comissões e Órgãos Administrativos;

    III - Elaborar minutas de contratos, convênios e outros instrumentos jurídicos de que a Assembléia seja parte;

    II - Emitir pareceres quanto a interpretação de questões constitucionais legais ou regimentais, relativas ao

    funcionamento do Poder e em assuntos de interesse da Administração;

    V - Representar ao Presidente sobre providências reclamadas e pela aplicação das Leis vigentes;

    V - Elaborar informações em mandados de segurança e representações por inconstitucionalidade, submetendo-as à

    apreciação da Presidência;

    VII - Desempenhar outras atividades de caráter jurídico que lhe forem expressamente cometidas pela Presidência.



ID
1272286
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Dispõe o Estatuto dos Servidores Públicos da Bahia que, sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar‐se do serviço


I.  por 1 (um) dia, para doação de sangue. 
II.  por 1 (um) dia, para alistamento eleitoral. 
III.  por 8 (oito) dias consecutivos, por motivo de casamento.
 
Está(ão) correto(s):

Alternativas
Comentários
  •                                                                           

                                                                               LEI Nº 6.677 de 26 de setembro de 1994

    Das Concessões  

    Art. 113 - Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço: 

    I - por 1 (um) dia, para doação de sangue; 

    II - por 2 (dois) dias, para alistamento eleitoral;

     III - por 8 (oito) dias consecutivos, por motivo de:

               a) casamento; 

               b) falecimento de cônjuge, companheiro, pais, padrasto ou madrasta, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos, desde que comprovados com atestado de óbito.

     IV - até 15 (quinze) dias, por período de trânsito, compreendido como o tempo gasto pelo servidor que mudar de sede, contados da data do desligamento. 

  • gabarito: I e III corretas

  • A questão apresenta hipóteses em que o servidor pode se ausentar do trabalho sem nenhum prejuízo na contagem do tempo de serviço e da remuneração, hipóteses previstas no artigo 113 do Estatuto. As alternativas I e III estão corretas, em caso de doação de sangue a concessão é de 1 dia, e no caso de casamento, o período é de 8 dias. A assertiva II está INCORRETA, pois para o alistamento eleitoral, a concessão é de 2 dias.

    Gabarito: B

  • Assertiva B

    Art. 113 - Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço: 

    I - por 1 (um) dia, para doação de sangue;

    II - por 2 (dois) dias, para alistamento eleitoral;

    III - por 8 (oito) dias consecutivos, por motivo de: a) casamento; b) falecimento de cônjuge, companheiro, pais, padrasto ou madrasta, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos, desde que comprovados com atestado de óbito.

    IV - até 15 (quinze) dias, por período de trânsito, compreendido como o tempo gasto pelo servidor que mudar de sede, contados da data do desligamento.

  • Fedatária: A testemunha fedatária (ou imprópria ou instrumentária) "é a testemunha que depõe sobre a regularidade de um ato, ou seja, são as testemunhas que confirmam a autenticidade de um ato processual realizado. 


ID
1272289
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No  que  concerne  ao  princípio  da  autotutela,  analise  as  afirmativas a seguir.  


I.  A  autotutela  poderá  envolver  o  reexame  de mérito  de  atos  administrativos. 
II.  A autotutela poderá envolver a revisão de atos ilegais. 
III.  A  autotutela  tem  um  de  seus  limites  no  instituto  da  decadência.  

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A - TODAS ESTÃO CORRETAS

    De acordo com o princípio da autotutela, a Administração Pública exerce controle sobre seus próprios atos, tendo a possibilidade de anular os ilegais e de revogar os inoportunos. Isso ocorre, pois a Administração está vinculada à lei, podendo exercer o controle da legalidade de seus atos.

    Nesse sentido, dispõe a Súmula 346, do Supremo Tribunal Federal: "a administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos".

    No mesmo rumo é a Súmula 473, também da Suprema Corte, "a administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial".

    Regra geral, a Administração tem o prazo decadencial de 5 anos para rever os próprios atos.


  • O princípio da autotutela administrativa significa que a Administração Pública possui o poder-dever de rever os seus próprios atos, seja para anulá-los o por vício de legalidade, seja para revogá-los por questões de conveniência e de oportunidade, conforme previsão contida nas Súmulas 346 3 473 do STF, bem como no artigo 53 da Lei 9.784/99 que regula o processo administrativo em âmbito federal.

  • Creio que interpretei mal a questão II. Que a Adm pode anular um ato isso é incontestável, mas vejam:

    II.  A autotutela poderá envolver a revisão de atos ilegais.

    Eu entendi que ela "revisaria" um ato já manifestamente ilegal, ou seja "rever" a ilegalidade, o que não é possível.

  • Eu fiz a mesma interpretação que você, Willian, eu pensei que "rever um ato ilegal" estaria equivocado. E que o certo seria: "anular um ato ilegal. 

  • Eu também me confundi com o verbo que a banca usou, pois, revisão do ato não é anulação, mas, pelo entendimento de algumas definições, inclusive uma que copiei abaixo, deixa claro que a Adm Pública vai primeiro revisar o ato sim para depois decidir pela revogação ou anulação. Muito capcioso o organizador colocar um verbo que ele sabia que os candidatos ficariam confusos para analisar a questão que, na verdade, é simples, porém, um pequeno verbo faz-nos ficar confusos.

    Segundo Odete Medauar, em virtude do princípio da autotutela administrativa, “a Administração deve zelar pela legalidade de seus atos e condutas e pela adequação dos mesmos ao interesse público. Se a Administração verificar que atos e medidas contêm ilegalidades, poderá anulá-los por si própria; se concluir no sentido da inoportunidade e inconveniência, poderá revogá-los” (Medauar, 2008, p. 130). A ADM PÚBLICA poderá, após análise do ato que contém ilegalidade, revogá-lo ou anulá-lo.











  • I - a autotutela abrange a possibilidade da Administração revogar atos administrativos discricionários, por conveniência e oportunidade. O mérito do ato adm é encontrado justamente nos atos discricionários, no que diz respeito aos elementos motivo e objeto. Portanto, se a autotutela abrange a possibilidade de revogação dos atos discricionários, envolve a possibilidade de reexame do mérito do ato, a fim de que a Administração se decida ou não por sua revogação.

    II -  Com o instituto da convalidação, atualmente é aceito pela maior parte da doutrina que nem sempre os atos ilegais implicarão a nulidade do ato adm. Caso a ilegalidade decorra de vício sanável, é possível que haja a sua convalidação. Por isso, a questão afirma que  a autotutela envolve a revisão dos atos ilegais e não simplesmente a anulação de tais atos, pois caso o ato ilegal apresente um vício sanável, que não implique lesão ao interesse público ou prejuízo terceiro, a Administração poderá optar por sua anulação ou convalidação.

    III - Afirmativa relacionada a impossibilidade da Administração em anular atos que impliquem efeitos favoráveis aos destinatários de boa-fé, após determinado lapso temporal (vide art. 54 Lei nº 9.784). Se, uma vez passado este tempo, a Administração não pode anular o ato, uma das possibilidade conferidas pela autotutela não poderá ser exercida, apresentando-se como uma limitação a tal princípio. 

  • Num sei não!

    "revisão de atos ilegais"!?!?

    Quando a Adm. Pública reconhece um ato ilegal, ele DEVE ser anulado. Mas, "revisado", é a primeira vez que vejo isso.

    Mas quando há um ato Legal que também seja de oportunidade para a Adm. Pública, aí sim, o ato pode ser revogado.


  • Achei essa questão estranha, realmente a administração anula os atos ilegais, ela não vai revê-los pois eles tem um vício insanável

  • Acredito  colega de estudo Gabriel, no que se refere a revisão e tão somente na pratica do ato, 

    pois após feita a revisão e confirmado os atos ilegais, então se deve 'ANULAR'... 

    Vejamos o que diz a sumula  

    473 do STF, a qual, pode-se dizer, constitui um dos marcos do direito administrativo, Conforme o enunciado da súmula:

    "A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que o tornam 

    ilegais, porque deles não se originam direitos, ou revogá-los, por motivo de conveniência 

    ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial."

  • Realmente, questão confusa. O administrador deveria "anular" o ato eivado de vício de legalidade e não revê-lo. Creio que a banca usou o verbo "rever" em sentido amplo, não-jurídico. Logo, rever implicaria reapreciação lato sensu do ato, que poderia resultar em anulação ou convalidação.

  • A autotutela "poderá" envolver a revisão de atos ilegais.

    Ocorre quando os prejuízos da anulação forem maiores que o da manutenção e há situações que não pode anular atos administrativos favoráveis aos administrados.

  • Galera, eu fiz uma outra interpretação da questão da 'revisão do ato ilegal'.

    Para respaldar meu raciocínio fui ao dicionário e peguei a definição de revisão que resume meu pensamento: "Nova análise de uma lei, decreto ou processo, ou da constituição de Estado, para .retificar ou anular."

    Sabemos que atos ilegais devem ser anulados. Mas quando ele fala de "revisão", na minha concepção, é pegar o ato e analisá-lo para, então,poder anula-lo.


    "revisão", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/DLPO/revis%C3%A3o [consultado em 04-11-2014].

    Gabarito: Letra "A". 

    Bons estudos.

  • I.  A  autotutela  poderá  envolver  o  reexame  de mérito  de  atos  administrativos. 
    II.  A autotutela poderá envolver a revisão de atos ilegais. 
    III.  A  autotutela  tem  um  de  seus  limites  no  instituto  da  decadência. 

    Todas as alternativas corretas.

    Segundo o doutrinador José dos Santos Carvalho Filho (Manual de Direito Administrativo, editora Atlas, 27ª edição, 2014):

    I- "(...) é possível que a Administração reveja seus próprios atos, podendo a revisão ser ampla, para alcançar aspectos de legalidade e de mérito. (...)", pág 161.

    II- a regra é que a Administração Pública anule os atos ilegais em respeito ao princípio da Legalidade, no entanto, como exceção, alguns atos inválidos permanecerão produzindo seus efeitos. Este é um caso em que não há outra alternativa para a Administração senão manter o ato inválido. (pág. 160).

    III- Trata-se do princípio da estabilidade das relações jurídicas (resguardado pela prescrição e decadência), onde o ato, ainda que inválido, ultrapassado o prazo adequado para sua invalidação, permanecerá produzindo seus efeitos. Neste caso, atender-se-á mais o princípio do interesse público do que o princípio da legalidade. (pág. 160).

    Abraços,

  • O princípio da autotutela implica a possibilidade, de que desfruta a Administração Pública, de rever seus próprios atos, seja quando eivados de vícios que os tornem ilegais (controle de legalidade), seja para fins de revogar aqueles atos que tenham deixado de atender ao interesse público, tornado-se inconvenientes ou inoportunos (controle de mérito). As Súmulas 346 e 473 do STF bem resumem este mesmo conteúdo. Daí já se extrai que as duas primeiras afirmativas estão corretas. Quanto à terceira, também não contém equívocos. De fato, o princípio da segurança jurídica impõe que o poder de rever seus próprios atos não seja eterno, sobremodo em se tratando de atos dos decorram efeitos favoráveis a terceiros. Disto deriva o instituto da decadência, previsto, em âmbito federal, no art. 54 da Lei 9.784/99, e que prevê prazo de 5 anos para a anulação de tais atos, contados de sua prática, salvo comprovada má-fé.


    Gabarito: A





  • COMENTARIO RETIRADO DA APOSTILA PONTO DO CONCURSO

    Item I - A autotutela, uma decorrência do princípio constitucional da

    legalidade, é o controle que a administração exerce sobre os seus próprios atos,

    o que lhe confere a prerrogativa de anulá-los ou revogá-los (reexaminar o

    mérito), sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário. Assertiva correta.

    Item II – Decorre do princípio da autotutela a prerrogativa assegurada à

    Administração Pública de anular os seus próprios atos administrativos, quando

    ilegais, mediante provocação de terceiros ou de ofício. Assertiva correta.

    Item III – O art. 54 da Lei 9.784∕1999 dispõe que “o direito da

    Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos

    favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em

    que foram praticados, salvo comprovada má-fé”. Assertiva correta.

    Gabarito: Letra a.


  • Letra A

    I.  A  autotutela  poderá  envolver  o  reexame  de mérito  de  atos  administrativos. Reexaminar o mérito dos atos é nada mais que procurar em atos executados qualquer vicio de legalidade ou até mesmo a oportunidade e conveniência da existência do ato.

    II.  A autotutela poderá envolver a revisão de atos ilegais. Como mencionado anteriormente um ato que foi executado em desconformidade com a lei, ao ser revisado pode ser anulado e o erro sanado.

    III.  A  autotutela  tem  um  de  seus  limites  no  instituto  da  decadência.  O art. 54 da Lei nº 9.784/1999 dispõe sobre o prazo decadencial para a Administração Pública anular os seus atos, explicitando que: “O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé”

  • Olhem o comentário do professor sobre a III:

    "De fato, o princípio da segurança jurídica impõe que o poder de rever seus próprios atos não seja eterno, sobremodo em se tratando de atos dos decorram efeitos favoráveis a terceiros. Disto deriva o instituto da decadência, previsto, em âmbito federal, no art. 54 da Lei 9.784/99, e que prevê prazo de 5 anos para a anulação de tais atos, contados de sua prática, salvo comprovada má-fé."

  • "O poder-dever da Administração de invalidar seus próprios atos sujeita-se ao limite temporal delimitado pelo princípio da segurança jurídica, pois os administrados não podem ficar indefinidamente sujeitos à instabilidade decorrente da autotutela estatal e à convalidação dos efeitos produzidos, quando, em razão de suas consequências jurídicas, a manutenção do ato servir mais ao interesse público do que sua invalidação. Da mesma forma, a exigibilidade da pretensão da Administração de apurar e punir irregularidades cometidas por seus agentes não é absoluta, encontrando limite temporal no princípio da segurança jurídica, de hierarquia constitucional, não se admitindo que os administrados fiquem indefinidamente sujeitos à instabilidade do poder sancionador do Estado. (STJ. AgRg no RMS44657/RS, DJe 10/12/2014)" 

  • Nobres colegas,

    Apenas para aprofundar o debate, cabe ressaltar que o prazo decadencial de 5 anos refere-se tão somente a revogação dos atos "legais", que se tornaram inoportunos ou incovenientes após o juízo de mérito da administração sobre estes atos. Isto significa que, para aqueles atos eivados com vícios de ilegalidade, não há que se falar em prazo decadencial, estes podendo ser anulados a qualquer tempo, tanto pela própria administração pública (derivado do princípio da autotutela) ou pelo poder judíciario quando provocado.

  • A II deveria estar errada. A Adm pode rever qualquer ato. Mas se sabe que o ato é ilegal, o que cabe é a anulação.
  • A questão deveria ser classificada em PORTUGUÊS, porque a "Revisão" derrubou todo mundo. =/

  • Verdade Jones
  • Ela ñ poderá, pois ñ é faculdade. ELA DEVERÁ, pois é um dever. 

  • O princípio da autotutela implica a possibilidade, de que desfruta a Administração Pública, de rever seus próprios atos, seja quando eivados de vícios que os tornem ilegais (controle de legalidade), seja para fins de revogar aqueles atos que tenham deixado de atender ao interesse público, tornado-se inconvenientes ou inoportunos (controle de mérito). As Súmulas 346 e 473 do STF bem resumem este mesmo conteúdo. Daí já se extrai que as duas primeiras afirmativas estão corretas. Quanto à terceira, também não contém equívocos. De fato, o princípio da segurança jurídica impõe que o poder de rever seus próprios atos não seja eterno, sobremodo em se tratando de atos dos decorram efeitos favoráveis a terceiros. Disto deriva o instituto da decadência, previsto, em âmbito federal, no art. 54 da Lei 9.784/99, e que prevê prazo de 5 anos para a anulação de tais atos, contados de sua prática, salvo comprovada má-fé.

     

    Gabarito: A

  • Informação adicional - entendimentos recentes

    Enunciado 20 da I Jornada de Direito Administrativo CJF/STJ: O exercício da autotutela administrativa, para o desfazimento do ato administrativo que produza efeitos concretos favoráveis aos seus destinatários, está condicionado à prévia intimação e oportunidade de contraditório aos beneficiários do ato.

    __________

    Mesmo depois de terem-se passado mais de 5 anos, a Administração Pública pode anular a anistia política concedida quando se comprovar a ausência de perseguição política, desde que respeitado o devido processo legal e assegurada a não devolução das verbas já recebidas

    No exercício do seu poder de autotutela, poderá a Administração Pública rever os atos de concessão de anistia a cabos da Aeronáutica com fundamento na Portaria 1.104/1964, quando se comprovar a ausência de ato com motivação exclusivamente política, assegurando-se ao anistiado, em procedimento administrativo, o devido processo legal e a não devolução das verbas já recebidas. Ex: 2003, João, ex-militar da Aeronáutica, recebeu anistia política, concedida por meio de portaria do Ministro da Justiça. Em 2006, a AGU emitiu nota técnica fazendo alguns questionamentos sobre a forma indevida pela qual estavam sendo concedidas anistias políticas, dentre elas a que foi outorgada a João. Em 2011, o Ministro da Justiça determinou que fossem revistas as concessões de anistia de inúmeros militares, inclusive a de João. Em 2012, foi aberto processo administrativo para examinar a situação de João e, ao final, determinou-se a anulação da anistia política. Mesmo tendo-se passado mais de 5 anos, a anulação do ato foi possível, seja por força da parte final do art. 54 da Lei nº 9.784/99, seja porque o prazo decadencial do art. 54 da Lei nº 9.784/99 não se aplica quando o ato a ser anulado afronta diretamente a Constituição Federal. STF. Plenário. RE 817338/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 16/10/2019 (repercussão geral – Tema 839) (Info 956). É possível a anulação do ato de anistia pela Administração Pública, evidenciada a violação direta do art. 8º do ADCT, mesmo quando decorrido o prazo decadencial contido na Lei nº 9.784/99. STJ. 1ª Seção. MS 19070-DF, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Rel. Acd. Min. Og Fernandes, julgado em 12/02/2020 (Info 668).

    Fonte: Buscador Dizer o Direito.


ID
1272292
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A  respeito da Administração Pública Direta e  Indireta, analise as  afirmativas a seguir. 

 
I  Entre  um  Estado-membro  e  uma  autarquia  a  ele  vinculada  existe hierarquia. 
II  Entre  um  Estado-membro  e  uma  empresa  pública  a  ele  vinculada existe tutela. 
III  Entre  um  Estado-membro  e  uma  sociedade  de  economia  mista a ele vinculada existe controle. 
 
Assinale:

Alternativas
Comentários
  • A descentralização realiza-se por pessoas diversas, físicas ou jurídicas, e não há vinculo hierárquico entre a Administração Central e a pessoa estatal descentralizada, existindo apenas um poder de controle, de fiscalização. 

    Tutela é o poder de controle dos atos das entidades da Administração Indireta pelos órgãos centrais da Administração Direta. O pode de tutela sempre foi denominado de supervisão ministerial e abrange o controle finalístico dos atos da Administração Indireta. 

    Controle representa o poder que a Administração Central exerce sobre a pessoa descentralizada, sendo o oposto à hierarquia, visto que, nesse caso, não há qualquer relação de subordinação; há somente uma relação de fiscalização quanto ao cumprimento da lei, obediência às suas finalidades preestabelecidas e a busca do interesse público. depende de previsão legal, logo, diferentemente da hierarquia, não se presume e se manifesta tão só nos aspectos autorizados por lei. 

    MARINELA, Fernanda, Direito Administrativo, 6ª edição, Ed. Impetus. 

  • TUTELA = CONTROLE

  • Em nenhuma forma de descentralização ha hierarquia. O que existe eh Vinculo. A adm. direta exerce sobre a adm. indireta controle finalístico, tutela administrativa e supervisão.

    M.A e V.P
  • Mas não especifica a espécie de controle. Poderia ser controle finalístico (o que tornaria a assertiva correta) ou controle Hierárquico (tornando-a errada). E ai? =/ Fui inocente demais?

  • Alberto, voce foi inocente não, como disse em seu comentário.

    Mas no contexto da questão a palavra controle quer dizer tutela. Nem sempre deve-se buscar ir além do que diz a questão para não se confundir. Por exemplo nesta questão, a II sabemos que com certeza está certo, porem não tem nenhuma alternativa só com a II, sendo assim, mesmo se não soubesse acertaria, marcado a opção que tem a II e a III...


    Boa sorte e força sempre que chegaremos lá...

  • I - Errada, Não existe hierarquia

    II - Certa, Existe tutela administrativa, também conhecida como controle finalístico

    III - Certa, Assim como a assertiva anterior, existe tutela administrativa, também conhecida como controle finalístico

    Resposta: Letra E

  • Em relação à existência de hierarquia e subordinação na esfera da Administração Pública, a regra primacial a ser conhecida consiste em que somente existe poder genuinamente hierárquico no âmbito de uma mesma pessoa jurídica.

    Fora daí, podem existir outros mecanismos de controle, mas não com apoio em autêntica relação de hierarquia e subordinação.

    À luz destas noções teóricas, vejamos as afirmativas lançadas pela Banca:

    I- Errado:

    É fato que o Estado-membro constitui pessoa jurídica autônoma, o mesmo podendo se afirmar das autarquias, as quais têm personalidade jurídica própria, como se depreende do art. 41, incisos II e IV, do Código Civil:

    "Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

    (...)

    II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;

    (...)

    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;"

    Em se tratando, pois, de pessoas jurídicas distintas, pode-se afirmar que inexiste relação de hierarquia e subordinação entre um Estado-membro e uma autarquia a ele vinculada. A relação aí existente, na realidade, é mera vinculação ou tutela.

    II- Certo:

    Realmente, a denominada "tutela" consiste na forma de controle existente entre a administração direta, centralizada, e as entidades que compõem sua administração indireta. Trata-se de espécie de controle que ostenta contornos bem mais restritos, se comparada ao controle derivado de uma relação verdadeiramente hierárquica. Isto porque, na tutela, o controle deve se ater aos precisos termos previstos em lei, limitando-se, em suma, a averiguar se a entidade encontra-se atendendo às suas finalidades institucionais.

    A propósito do tema, assim leciona MARIA SYLVIA DI PIETRO:

    "Para assegurar que as entidades da Administração Indireta observem o princípio da especialidade, elaborou-se outro princípio: o do controle ou tutela, em consonância com o qual a Administração Pública direta fiscaliza as atividades dos referidos entes, com o objetivo de garantir a observância de suas finalidades institucionais.
    (...)
    A regra é a autonomia; a exceção é o controle; este não se presume; só pode ser exercido nos limites definidos em lei."


    Acertada, pois, a presente proposição oferecida pela Banca.

    III- Certo:

    De fato, como já havíamos comentados nos itens anteriores, apesar de não existir hierarquia entre um Estado-membro e uma sociedade de economia mista a ele vinculada, por serem pessoas jurídicas diferentes, isto não significa que inexista qualquer espécie de controle sobre a referida entidade administrativa.

    Com efeito, existe, sim, controle, embora em bases mais restritas, visando a avaliar se a entidade encontra-se em atendimento às suas finalidades institucionais. Trata-se, como pontuado acima, no instituto da tutela, também chamado, vale acrescentar, de supervisão ministerial (notadamente em âmbito federal).


    Gabarito do professor: E

    Bibliografia:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013.

  • GABARITO: LETRA E

  • Gabarito: e

    --

    Tutela = Controle finalístico = supervisão ministerial.


ID
1272295
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que concerne à doutrina dos atos administrativos, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A invalidação ocorre quando a administração pública retira  um ato administrativo por afrontar o ordenamento jurídico, assim ao desconstitúí-lo a administração pública pretende retirar o seu efeito até o momento da invalidação, tendo efeito é ex tunc.

    Já a revogação é o ato pelo qual a administração pública retira definitivamente um ato administrativo, por razões de mérito - conveniência e oportunidade, seu efeito será ex nunc.

    na convalidação a administração procura validar um ato administrativo com efeito ex tunc, tornando-o perfeito. Assim, só poderá ocorrer o fenômeno da convalidação se o ato tiver a possibilidade de ser produzido de forma válida no presente.

  • Em relação a alternativa  (d) e (e) estarem erradas, é pelo fato da banca considerar a Invalidação, como sendo ´gênero´ e que possui duas espécies a Anulação que gera efeitos ex tunc; e a revogação que gera efeitos ex nunc. Ou seja, a invalidação pode gerar efeitos ex tunc, como tambem, ex nun

  • De maneira bem resumida:

    - Convalidação = "conserta-se" o ato desde a origem, logo é ex tunc. 


    - Revogação = o ato que era oportuno e conveniente o deixa de ser, logo efeitos ex nunc


    - Invalidação/anulação = o ato é ilegal e não deveria produzir efeitos, então os efeitos serão ex tunc. 

  • Como a desconformidade com a lei atinge o ato em sua própria origem, a anulação produz efeitos retroativos à data em que foi emitido (efeitos ex tunc, ou seja, a partir do momento de sua edição).[2]

    "ex tunc", significa que seus efeitos são retroativos à época da origem dos fatos a ele relacionados:

    ex nunc",  significa que seus efeitos não retroagem, valendo somente a partir da data da decisão tomada:

  • http://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?pagina=1&idarea=27&idmodelo=26359 

    Resposta letra C

  • Quanto à letra "d", acredito que além da questão terminológica apontada pelo colega (invalidação como gênero para anulação e convalidação), pode-se dizer que nem sempre a invalidação (como sinônimo de anulação) produzirá efeitos ex tunc, tendo em vista a possibilidade manutenção dos efeitos do ato produzidos em relação ao terceiro de boa-fé. O ato poderá ser anulado, no entanto, nesses casos específicos, esses efeitos são mantidos.


  • Macete do tapão no coleguinha: 

    - ex Nunc, tapão na NUCA, vai para frente, não vai para trás (não retroage). 

    - ex Tunc, tapão na TESTA, vai para trás, retroage.


    Sobre a questão: A invalidação (sinônimo de anulação) é EM REGRA ex tunc. Contudo, ela pode não retroagir quando, por exemplo, os efeitos forem negativos e onerosos (quando a emenda sai pior que o soneto, entendeu?), ou para não prejudicar terceiros de boa-fé. A revogação é SEMPRE ex nunc, ou seja, como é de acordo com a conveniência e oportunidade e não por ilegalidade não se pode acabar com os direitos adquiridos.


    Fonte macete: Prof. Paulo (vulgo papai noel) - Uniceub

    Fonte extinção atos: Prof. Emerson Caetano - Vestcon

  • Alguém saberia me dizer se a cassação tem efeitos Ex Tunc ou Ex Nunc? Se ambos, quais seriam os critérios para enquadramento em cada situação? Agradeço a quem puder me ajudar com esse esclarecimento, pois já pesquisei e continuo na dúvida.

  • Gabriela, a Cassação é o desfazimento do ato como sanção ao particular que, após a sua produção, passou a descumprir os requisitos para a manutenção de seus efeitos. Os efeitos da cassação são ex nunc, da data em diante.


    http://dirtribra.blogspot.com.br/2008/07/sinopse_2522.html

    e também no livro de Direito administrativo do Gustavo Barchet

  • Muito obrigada, Cíntia!!!

  • Daniel esse macete da testa e nuca não esquecerei jamais. O que seria de nós concurseiros se não fossem os macetes? rsrsrs

  • A - ERRADO - A invalidação, ou seja, ANULAÇÃO em regra gera efeitos EX TUNC.

    B - ERRADO - A convalidação em regra gera efeito EX TUNC.

    C - CORRETO - A revogação sempre gera efeito ex nunc.

    D - ERRADO - A invalidação, ou seja, ANULAÇÃO gera efeito ex tunc. SAAALVO PARA O TERCEIRO DE BOA-FÉ (sempre o cacete).

    E - ERRADO - A invalidação, ou seja, ANULAÇÃO nunca gera efeito ex nunc.  PARA O TERCEIRO DE BOA-FÉ GERA (nunca o cacete).



    GABARITO ''C''
  • A anulação, EM REGRA, produz efeitos ex-tunc, atingindo o ato ilegal desde o seu nascedouro (resposta de provas objetivas). Entretanto, para Celso Antonio  Bandeira de Melo, se a anulação for benéfica ao beneficiário, ela retroage; caso contrário, ela não retroagirá. Vamos ao exemplos para melhor ilustrar:

    1. Uma gratificação deferida a um servidor de boa fé, mas que depois é constatada a ilegalidade dessa concessão. O ato que anula essa gratificação retroagindo, obriga o servidor, além de deixar de receber tal benesse, a devolver todas as parcelas já recebidas. Porém, caso não retroaja, o servidor apenas não terá mas o direito a gratificação. Portanto, SE A ANULAÇÃO É RESTRITIVA DE DIREITOS DE BENEFICIÁRIOS DE BOA FÉ, ELA NÃO RETROAGE (ex nunc).

    2. Indeferimento de uma gratificação que posteriormente é constatada ser ilegal sendo devido o pagamento do benefício. Um segundo ato que anula este primeiro ilegal, caso não retroaja, apenas gera o direito daí em diante; retroagindo, o beneficiário passaria a ter direito à gratificação daí em diante, além de receber os valores retroativos. Portanto, SE A ANULAÇÃO É AMPLIATIVA DE DIREITOS, ELA RETROAGE (ex tunc).

    Então, para CABM, é importante analisar o efeito da anulação:

    1. se benéfica - retroage

    2. se maléfica - não retroage

    Obs.: considerem beneficiários de BOA FÉ.

  • Eis os comentários pertinentes a cada assertiva:

    a) Errado:

    A invalidação dos atos administrativos faz com que, ao menos como regra geral, sejam retirados todos os efeitos por ele gerados desde a sua edição. Cuida-se, portanto, de instituto que ostenta efeitos retroativos, isto é, ex tunc.

    Logo, incorreta esta opção, na medida que sustentou que a anulação geraria, em regra, efeitos ex nunc (prospectivos), o que não é verdade.

    b) Errado:

    A convalidação, a exemplo da invalidação, também produz efeitos ex tunc, vale dizer, efeitos retroativos. Isto porque o saneamento do ato inválido é feito desde sua origem, de modo a preservar todos os efeitos por ele inicialmente produzidos.

    Neste sentido, ilustrativamente, confira-se a definição proposta por Rafael Oliveira:

    "A convalidação ou sanatória é o salvamento do ato administrativo que apresenta vícios sanáveis. O ato de convalidação produz efeitos retroativos (ex tunc), preservando o ato ilegal anteriormente editado."

    Do exposto, incorreta esta alternativa.

    c) Certo:

    Realmente, o ato de revogação consiste na retirada de ato válido anterior, por conta deste não mais atender ao interesse público. Cuida-se de um reexame do mérito administrativo, à luz de critérios de conveniência e oportunidade.

    Justamente porque o ato anterior, a ser revogado, foi praticado validamente, livre de quaisquer vícios, todos os efeitos por ele gerados foram igualmente válidos. Assim sendo, por óbvio, a revogação jamais poderia implicar a retirada dos efeitos até então produzidos.

    Eis aí, pois, a razão pela qual a revogação, de fato, produz efeitos meramente prospectivos, isto é, ex nunc.

    d) Errado:

    Embora, como regra geral, a anulação ocasione, realmente, efeitos ex tunc, mostra-se viável que a Administração, em homenagem ao princípio da segurança jurídica, e como forma de evitar prejuízos ainda maiores ao interesse público, module os efeitos da declaração de invalidade, aplicando-se analogicamente o disposto no art. 27 da Lei 9.868/99, que disciplina as ações direta de inconstitucionalidade e declaratória de constitucionalidade.

    Confira-se:

    "Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado."

    Na linha do exposto, quanto à possibilidade de modulação temporal dos efeitos da invalidação de ato administrativo, cito, uma vez mais, a doutrina de Rafael Oliveira:

    "No controle de legalidade do ato administrativo, a Administração Pública pode modular os efeitos da invalidação do ato ilegal, de forma análoga à modulação de efeitos no controle de constitucionalidade (art. 27 da Lei 9.868/1999)."

    De tal maneira, a palavra "sempre" compromete o acerto da afirmativa ora analisada.

    e) Errado:

    Justamente em vista da possibilidade de modulação de efeitos, acima esposada nos comentários anteriores, é de se admitir, sim, que, excepcionalmente, a anulação produz efeitos tão somente prospectivos, ex nunc.


    Gabarito do professor: C

    Bibliografia:

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. São Paulo: Método, 2017.

  • É uma questão de Raciocínio Lógico dentro de D. admin...

  • EXTINÇÃO: as formas de extinção mais relevantes para fins de prova são denominadas de “retirada”, e se subdividem em: caducidade; contraposição; cassação; anulação; e revogação.

    A anulação é o desfazimento do ato administrativo ilegal (viciado), gerando efeitos retroativos (ex tunc), que pode ser realizada pela administração, por meio da autotutela (de ofício ou por provocação), ou pelo Poder Judiciário, desde que provocado. A anulação, EM REGRA, produz efeitos ex-tunc, atingindo o ato ilegal desde o seu nascedouro (resposta de provas objetivas). Entretanto, para Celso Antonio Bandeira de Melo, se a anulação for benéfica ao beneficiário, ela retroage; caso contrário, ela não retroagirá.

    A revogação é o desfazimento de um ato válido, eficaz e discricionário, realizado somente pela administração, que em virtude de exame de mérito deixou de ser conveniente e oportuno para o interesse público, gerando efeitos prospectivos (ex nunc, o que significa dizer que a eficácia do ato revogado é retirada dali para frente. Os efeitos do ato revogado, até então produzidos, são preservados)

    A revogação opera sobre atos administrativos válidos e, por isso, acaba possuindo vários limites. Um dos limites é justamente o ato vinculado. Como a revogação é um juízo de conveniência e oportunidade, não cabe tal instrumento diante dos atos vinculados

    OBS: numa sequência de três atos administrativos, em que o segundo revoga o primeiro, e o terceiro revoga o segundo, inexiste, a priori, restauração imediata do ato precursor, o primeiro que foi revogado. Para tanto, será necessário que a Administração assim se pronuncie expressamente.

    Caducidade: consiste na extinção do ato administrativo em consequência da sobrevinda de norma legal, proibindo situação que o ato autorizava. Assim, funciona como uma anulação por causa superveniente.

    Cassação: é a forma de extinção de um ato válido em virtude de descumprimento pelo beneficiário das condições que ele deveria manter para continuar gozando do ato.

    EX TUNC = reTroativos X EX NUNC = NÃO retroativos

    CONVALIDAÇÃO: Representa a possibilidade de “corrigir” ou “regularizar” um ato administrativo, tem por objetivo manter os efeitos já produzidos pelo ato e permitir que ele permaneça no mundo jurídico. A convalidação não é uma forma de desfazimento dos atos administrativos. Pelo contrário, convalidar é “corrigir” ou “regularizar” um ato administrativo. 

    Espécies de convalidação: que pode ser reforma, quando exclui apenas a parte inválida do ato anterior, permanecendo a sua parte válida; ratificação, o novo ato supre vício de competência; e conversão, quando o ato é totalmente alterado, mantendo a parte válida do ato anterior e substituindo a parte inválida por outra parte.

    Ratificar------->Competência e forma

    Reformar------>Ato - vício

    Conversão---->Ato - Vício + Novo Ato

  • Me confundi, me perdi... ÇOCORRO.


ID
1272298
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a natureza jurídica dos instrumentos de delegação da prestação de serviços públicos, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • lei 8987:

     Art. 4o A concessão de serviço público, precedida ou não da execução de obra pública, será formalizada mediante contrato, que deverá observar os termos desta Lei, das normas pertinentes e do edital de licitação.

  • CONCESSÃO - Contrato Administrativo

    PERMISSÃO -  Contrato de adesão

  • A alternativa (E) está absolutamente correta, porém a alternativa (C) também está correta. Vejamos:

    O título da questão fala em "prestação de serviços públicos", logo, em se tratando de permissão esta deverá ocorrer por meio de contrato. Não se admitindo qualquer dúvida em relação a modalidade via ato administrativo.

    Assim, a doutrina fala que o contrato de permissão, cujo objeto é prestação de serviços públicos terá caráter de (adesão), peculiaridade que não retira a qualidade de contrato administrativo, situação que já foi julgada pelo STF na ADI 1.491-DF, que transcrevo parte importante:

    "o art. 175, parágrafo único, I da CF ("A lei disporá sobre: I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão.") afastou qualquer distinção conceitual entre permissão e concessão, ao conferir àquela o caráter contratual próprio desta."

    Lembrando que o contrato de adesão se justifica pela precariedade da contratação, não tendo relação com o forma/instrumento (contrato administrativo).

    Portanto, creio haver duas respostas corretas. 

    Colegas, discordem ou concordem, o espaço é para isso!

  • "...embora a Lei 8.987/1995 tenha tido a preocupação de expressamente afirmar que o contrato de permissão de serviços públicos é um "contrato de adesão", a verdade é que, incontroversamente, todo e qualquer contrato administrativo propriamente dito é um contrato de adesão, porque as cláusulas do contrato são redigidas pela administração pública, sem possibilidade de "negociação" dessas cláusulas pelo particular contratante (se isso fosse possível, ocorreria verdadeira fraude à licitação, uma vez que já no edital da licitação deve constar a minuta do futuro contrato a ser firmado, justamente para que possam os particulares, com precisão, saber se têm ou não interesse em participar do certame )."  

    Direito Administrativo Descomplicado - 22ª edição - página 740 

  • Há quem defenda que concessão é contrato administrativo (bilateral) enquanto a permissão é ato administrativo (unilateral). Por isso a letra C não está correta. 

  • Ok, eu marquei a E por achar mais coerente.

    Porém não sei explicar porque a A é incorreta, um contrato não é um ato adm?
  • Como bem lembrou o colega Geraldo "Há quem defenda que concessão é contrato administrativo (bilateral) enquanto a permissão é ato administrativo (unilateral). Por isso a letra C não está correta. "

    Essa questão não deveria ser passível de anulação?

  • Embora a E seja inegavelmente certa, a permissão é feita por contrato.. Logo, achei a questão meio ambígua.

  • Concessão = contrato adm

    Permissão = contrato de adesão = titulo precário

  • isemos as alternativas oferecidas, devendo-se ficar claro, desde logo, que a questão versa sobre os instrumentos para a delegação de serviços públicos, tão somente. Isto é, descabe cogitar de concessão ou permissão de uso de bem público, por exemplo, o que implicaria desatender ao enunciado.

    Disto isto, analisemos as opções propostas:

    a) Errado:

    Nos termos do art. 175, caput e parágrafo único, I, da CRFB/88, tanto a concessão quanto a permissão de serviços públicos devem ser formalizadas através de contrato, eliminando-se, assim, a distinção que se costumava fazer anteriormente, na linha de que a permissão seria passível de ocorrer por meio de ato administrativo, o que não mais se mostra viável, à luz do atual ordenamento jurídico.

    No ponto, eis o teor do citado preceito constitucional:

    "Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    Parágrafo único. A lei disporá sobre:

    I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;"

    Em cumprimento a este dispositivo da Constituição, foi editada a Lei 8.987/95, que, no tocante especificamente à concessão de serviços públicos, assim estabeleceu:

    "Art. 4o A concessão de serviço público, precedida ou não da execução de obra pública, será formalizada mediante contrato, que deverá observar os termos desta Lei, das normas pertinentes e do edital de licitação."

    Por fim, refira-se que o contrato de concessão de serviços públicos é um contrato administrativo por excelência, porquanto a Administração dispõe de prerrogativas de direito público (cláusulas exorbitantes) que lhe conferem certa supremacia em relação ao delegatário do serviço.

    Logo, incorreta esta opção.

    b) Errado:

    A autorização de serviço público constitui instituto que abriga acirrado debate doutrinário, havendo forte corrente de acordo com a qual, a rigor, não se mostra viável a delegação de serviços públicos através de autorização, e sim, tão somente, por meio de concessão ou permissão.

    Sem embargo, para a corrente que a admite, como instrumento de delegação de serviços públicos, a hipótese é inegavelmente de ato administrativo, submetido, portanto, às características de precariedade e discricionariedade.

    Na linha do exposto, por exemplo, a doutrina de Maria Sylvia Di Pietro:

    "Na terceira acepção autorização é ato administrativo unilateral e discricionário pelo qual o Poder Público delega ao particular a exploração de serviço público, a título precário. Trata-se da autorização de serviço público."

    De tal forma, equivocada esta opção, ao atribuir à autorização de serviço público a natureza de contrato administrativo, o que não é verdade.

    c) Foi considerada ERRADA pela Banca. No entanto, não concordo com o entendimento oficial adotado, o que afirmo pelas razões abaixo:

    Conforme demonstrado nos comentários à opção "a", tanto a concessão como a permissão de serviço público receberam o mesmo tratamento constitucional, vale dizer: a natureza de contrato. Em assim sendo, e considerando que a hipótese é de delegação de serviços públicos, o contrato daí derivado é tipicamente administrativo, porquanto revestido das cláusulas exorbitantes que o diferem dos ajustes próprios da esfera privada.

    Talvez, a Banca tenha pretendido se agarrar à "distinção" contida no texto da Lei 8.987/95, em vista da qual a permissão de serviços públicos seria um "contrato de adesão". No ponto, eis o teor do art. 40 de tal diploma:

    "Art. 40. A permissão de serviço público será formalizada mediante contrato de adesão, que observará os termos desta Lei, das demais normas pertinentes e do edital de licitação, inclusive quanto à precariedade e à revogabilidade unilateral do contrato pelo poder concedente.

    Parágrafo único. Aplica-se às permissões o disposto nesta Lei."

    Ora, o fato de a lei ter se referido à permissão como contrato de adesão não retira, absolutamente, a natureza de contrato administrativo desta espécie de delegação de serviços públicos. Mesmo porque, dizer que se trata de contrato de adesão somente significa que as cláusulas são previamente confeccionadas pela Administração, cabendo ao particular simplesmente a elas aderir, se desejar. Inexiste, com efeito, a possibilidade de discussão prévia das cláusulas, antes da celebração do ajuste. A autonomia de vontade do particular resume-se a aceitar ou não as condições ali estabelecidas antecipadamente pelo poder concedente.

    Ocorre que estas mesmas características também existem no contrato de concessão de serviços públicos. Vale dizer: também se trata de contrato administrativo e de adesão. Uma coisa não exclui a outra. A rigor, são classificações que convivem perfeitamente, porquanto querem sinalizar aspectos diferentes de um mesmo contrato, ou seja (cláusulas exorbitantes e aderência de uma das partes às cláusulas previamente redigidas).

    Por todas as razões acima, tenho por correta a presente opção "c".

    d) Errada:

    Uma vez estabelecido que a concessão é contrato administrativo, é de se convir que se cuida de instrumento bilateral, e não unilateral, conforme equivocadamente sustentado na presente alternativa. Em não sendo assim, contrato não seria, por expressa definição deste instituto, o qual pressupõe ajuste bilateral das partes envolvidas.

    e) Certo:

    Reporto-me aqui aos comentários elaborados quanto à opção "a", no bojo dos quais demonstrou-se que a concessão de serviços públicos constitui contrato administrativo.

    Acertada, pois, esta alternativa.


    Gabarito do professor: questão passível de anulação por conter duas respostas certas ("c" e "e").

    Gabarito oficial: E

    Bibliografia:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013.

  • GABARITO: E 

    Art. 4o A concessão de serviço público, precedida ou não da execução de obra pública, será formalizada

    mediante contrato, que deverá observar os termos desta Lei, das normas pertinentes e do edital de licitação.

  • CONcessão = CONtrato = CONcorrência

  • Concordo com as críticas feitas pelos colegas e pelo professor. A alternativa C) é realmente polêmica...

    ENTRETANTO, se a questão te dá as opções:

    1) A permissão é sempre contrato administrativo

    2) A concessão é sempre contrato administrativo.

    MARCA a "CONCESSÃO" (2) e PRONTO, ou entre com recurso e fique discutindo com a banca HAHHAHAHA

  • CRFB/1988. Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    Em cumprimento a este dispositivo da Constituição, foi editada a Lei n. 8.987/1995, que, no tocante especificamente à concessão de serviços públicos, assim estabeleceu:

    Art. 4° A concessão de serviço público, precedida ou não da execução de obra pública, será formalizada mediante contrato, que deverá observar os termos desta Lei, das normas pertinentes e do edital de licitação.

    Art. 40. A permissão de serviço público será formalizada mediante contrato de adesão, que observará os termos desta Lei, das demais normas pertinentes e do edital de licitação, inclusive quanto à precariedade e à revogabilidade unilateral do contrato pelo poder concedente.

    A autorização de serviço público constitui ato administrativo, e não contrato.


ID
1272301
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dentre as pessoas jurídicas listadas a seguir, assinale aquela que não se enquadra na disciplina da responsabilidade civil veiculada no artigo 37, § 6º, da CRFB/88.

Alternativas
Comentários
  • Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  

    § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.


  • Corporação pública ?????????? kkkkkkkkkkkkk

  • FGV Cespiando e criando entidade agora? Djiabeisso de corporação publica?

  • No tocante às empresas públicas e sociedades de economia mista, é oportuno lembrar que tais entidades podem prestar serviços públicos ou atividades econômicas. A distinção quanto ao objeto da estatal é importante para fins de responsabilidade: no primeiro caso (estatais que prestam serviços públicos), a responsabilidade é objetiva, na forma do art. 37, § 6.o , da CRFB; no segundo caso (estatais econômicas), a responsabilidade, em regra, será subjetiva, pois, além de não ser aplicável o art. 37, § 6.o , da CRFB, deve ser observado o mesmo regime jurídico aplicável às empresas privadas em geral (art. 173, § 1.o , II, da CRFB).

    Rafael Oliveira - Curso de Direito Adm.

  • Verdade... Também gostaria de saber o que é "corporação pública".....???????????????????????/

  • FGV = ferrei geral voces

  • A pessoas jurídicas de direito privado, prestadoras de serviço público, estão também sob a responsabilidade do risco administrativo. Porém as pessoas jurídicas de direito privado, exploradoras de atividade econômica não estão, onde o agente responderá subjetivamente, na modalidade do código civil.

  • Questão Excelente. Pegadinha clássica!

    Gabarito letra a)

    O Art. 37, 6° CRFB versa sob a responsabilidade de civil objetiva de PESSOA JURIDICA DE DIREITO PÚBLICO ou PESSOA JURIDICA DE DIREITO PROVADO  prestadoras de SERVIÇO PÚBLICO.  Empresa Pública é de Direito PRIVADO, portanto a responsabilidade é subjetiva disciplinado pelo Código Civil; somente seria Responsabilidade Objetiva se essa Empresa Pública fosse prestadora de serviços público, no entanto a letra a) descarta essa possi

  • No setor privado, corporação é sinônimo de empresa. Desse modo, corporação pública aqui é empresa pública no sentido lato. 

  • Corporação pública é um devaneio do elaborador da questão que resolve doutrinar simplesmente para satisfazer o seu ego gigantesco.

  • Ah vai toma no ...

  • Não estão abrangidas pelo art. 37 6o as empresas públicas e sociedade de economia mista exploradoras de atividade econômica. Essas respondem sem quaisquer peculiaridades pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, isto é,  respondem da mesma forma que as demais pessoas privadas, regidas pelo direiro civil ou pelo direiro comercial. 

    Fonte: Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino

    Ri também de "corporação publica", mas pensei nas corporações de polícias,  rsss. 


    GAB LETRA A

  • minha mente ignorou o "NÃO" da letra A e foi direito em corporação pública. rsrs

  • Elaborador = Doutrinador 

  • Juro que voltei para saber se era questão da Cespe ou da FGV! Corporação Pública ? kkkkk

  • Nada a ver com doutrina, basta pensar numa PJ administrada pelo Poder Público e que exerça atividade econômica ;p

  • Eu vi no próprio site da FGV que Corporação Pública é uma espécie de Autarquia. Link: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rda/article/view/33387
  • O art. 37, §6º da CRFB/88 consagra o princípio da responsabilidade civil objetiva do Estado, em nosso ordenamento jurídico. Este dispositivo constitucional, com efeito, abarca as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos, como abaixo se percebe de sua leitura:

    "§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    Estabelecida a premissa acima, vejamos as opções oferecidas:

    a) Certo:

    Realmente, em se tratando de empresa pública não prestadora de serviços públicos, vale dizer, que explora atividade econômica, em regime de competição com a iniciativa privada, esta não se encontra abrangida pelo §6º do art. 37 da Constituição.

    Logo, aqui está a resposta correta.

    b) Errado:

    Autarquias são pessoas jurídicas de direito público, na forma do art. 41, IV, do Código Civil, que abaixo transcrevo:

    "Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

    (...)

    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;"

    Assim, submetem-se à regra da responsabilidade objetiva, nos termos do citado preceito constitucional.

    c) Errado:

    A expressão "corporação pública" não é usual em textos doutrinários tampouco no âmbito legislativo. Presume-se, todavia, que o sentido adotado é o de associações públicas, as quais, como se extrai do próprio inciso IV do art. 41 da CC/2002, acima transcrito, têm personalidade jurídica de direito público, sendo espécie de autarquias.

    Do exposto, a elas se aplica o art. 37, §6º, da CRFB/88.

    d) Errado:

    As agências reguladoras têm sido criadas sob a forma de autarquias de regime especial. São, pois, pessoas jurídicas de direito público e, com isso, também submetem-se à norma da responsabilidade civil objetiva do Estado.

    e) Errado:

    O concessionário de serviço público é, por óbvio, uma pessoa prestadora de serviços públicos, de maneira que, expressamente, encontra-se abarcado pela regra do art. 37, §6º, da CRFB/88.


    Gabarito do professor: A
  • Empresa pública não prestadora de serviço público

  • GABARITO: A

    Art. 37. § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • Olá pessoal. Também fiquei em dúvida quando me deparei com a Corporação Pública, pois até então era desconhecido para mim.

    Em síntese é espécie de autarquia, criada por lei, e conta com prerrogativas públicas semelhantes às das autarquias.

    Para quem quiser se aprofundar, achei a definição no seguinte artigo "REGIME JURÍDICO DAS CORPORAÇÕES PÚBLICAS NO BRASIL" de J. CRETELA JÚNIOR.

    Link: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rda/article/view/33387/32190

    "Os pontos fundamentais, que matizam o regime jurídico das corporações públicas, entre nós, podem ser assim enumerados:

    a) Natureza jurídica - A corporação pública é uma pessoa jurídica de direito público interno, espécie do gênero autarquia, como já dissemos. É um conjunto de pessoas físicas, personalizado, convergindo atividades que se orientam para fins públicos. As pessoas físicas não se confundem com a pessoa jurídica formada, que é a síntese, não a soma de cada uma das pessoas físicas, seus membros. A corporação pública personaliza-se ao ser criada, por lei, ao contrário da associação privada que se personaliza ao ser registrada. [...]

    b) Criação - A corporação pública entra para o mundo do direito através da lei, que resume a vontade do Estado; [...]

    c) Prerrogativas de potestade pública - [...] As prerrogativas de potestade pública derivam do poder de império que o Estado reconhece nas entidades dotadas de personalidade jurídica pública. [...]

    d) Privilégios - As corporações públicas fruem certos privilégios, em virtude de sua condição de pessoa jurídica pública, apontando os autores entre eles prazos maiores em juízo, subvenções e benefícios fiscais e tributários.

    e) Vinculação tutelar - Ao contrário da corporação privada, submetida à fiscalização negativa do Estado, a corporação pública está subordinada à fiscalização positiva mediante o conhecido instituto da tutela administrativa [...].

    f) Finalidades não lucrativas - Ao passo que a corporação privada, em muitos casos, tem por finalidade a obtenção de lucros, a corporação pública, ao contrário, é criada para fins não lucrativos.

    g) Finalidades públicas - Quer se trate de corporações públicas territoriais ou não territoriais, o fim ou os fins a atender serão sempre públicos [...].

    i) Inalienabilidade patrimonial - Os bens que constituem o patrimônio das corporações públicas são bens do Estado. Como tais, se caracterizam pelo traço da inalienabilidade. Para que se concretize qualquer modalidade de alienação é necessária prévia autorização legislativa, procedendo-se mediante concorrência pública."

  • Comentário:

    O art. 37, §6º da CRFB/88 consagra o princípio da responsabilidade civil objetiva do Estado, em nosso ordenamento jurídico. Este dispositivo constitucional, com efeito, abarca as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos. Vejamos:

    "Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    Agora vamos analisar cada uma das alternativas.

    a) CORRETA. Realmente A empresa pública não prestadora de serviços públicos, ou seja, exploradora de atividade econômica, em regime de competição com a iniciativa privada, não se encontra abrangida pelo §6º do art. 37 da Constituição.

    b) ERRADA. Autarquias são pessoas jurídicas de direito público, na forma do art. 41, IV, do Código Civil:

    "Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;"

    Dessa forma, submetem-se à regra da responsabilidade objetiva, nos termos do citado preceito constitucional.

    c) ERRADA. A expressão "corporação pública" não é usual em textos doutrinários tampouco no âmbito legislativo. Presume-se, todavia, que o sentido adotado é o de associações públicas, as quais, como se extrai do próprio inciso IV do art. 41 da CC/2002, acima transcrito, têm personalidade jurídica de direito público, sendo espécie de autarquias. Do exposto, a elas se aplica o art. 37, §6º, da CRFB/88.

    d) ERRADA. As agências reguladoras têm sido criadas sob a forma de autarquias em regime especial. São, pois, pessoas jurídicas de direito público e, com isso, também submetem-se à norma da responsabilidade civil objetiva do Estado.

    e) ERRADA. O concessionário de serviço público é, por óbvio, uma pessoa prestadora de serviços públicos, de maneira que, expressamente, encontra-se abarcado pela regra do art. 37, §6º, da CRFB/88.

    Gabarito: alternativa “a”.


ID
1272304
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir concernentes ao controle sobre a administração pública.
I. O Tribunal de Contas exerce controle sobre as contas do Poder Executivo; tal fato não implica violação à separação de Poderes.
II. Cabe ao Poder Legislativo a palavra final sobre as contas do Chefe do Executivo e não ao Tribunal de Contas.
III. O Tribunal de Contas auxilia o Poder Legislativo no exercício do controle externo dos órgãos da Administração Pública.
Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Para quem não é assinante da página, o gabarito é letra "E".

  • Errei, por achar que o controle das contas do Poder Executivo era exercido pelo Congresso Nacional, com auxílio do TC, nos moldes do art.71, da CRFB/88: "O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;"

  • Não entendi por que todas as assertivas estão corretas. Se o controle externo é exercido pelo Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União, como é que o TCU exerce controle sobre as contas do Executivo? Ele não seria órgão auxiliar?

  • MAS ESSA A ALTERNATIVA I tá me cheirando a um recurso usado para burlar a questão — TCC, Dissertação e Doutorado. 

  • Errei a questão porque...


    Poder Legislativo é DIFERENTE de Congresso Nacional.


    MUITA MAL FEITA A QUESTÃO!!

  • Tribunal de Contas

    Tribunal de Contas é um órgão autônomo, que auxilia o Poder Legislativo a exercer o controle externo, fiscalizando os gastos dos Poderes Executivo, Judiciário e do próprio Legislativo. Além de estar sujeito ao controle externo, cada Poder tem a responsabilidade de manter um sistema de controle interno. E, por sua vez, apesar de ser um tribunal, o Tribunal de Contas não faz parte do Poder Judiciário.


  • Concordo que a  assertiva I esta equivocada. O controle externo cabe ao Poder Legislativo e não ao TC...

  • Vi colegas reclamando por terem errado a questão em virtude de ser o TCU "apenas" um órgão auxiliar do Poder Legislativo e ainda assim "exercer controle sobre as contas do poder executivo". O fato é que, a palavra "auxiliar" não torna o TCU hierarquicamente inferior ou subalterno ao Poder Legislativo,visto que é um órgão independente e fiscalizador. A diferença entre um e outro é que enquanto o Legislativo pode julgar as contas do executivo; ao TCU cabe apenas emitir parecer.

  • Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

    X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta



  • Gab. E (questionável) - Auditor na Bahia..

    Item I - Errado

    A fiscalização realizada pelo Tribunal é chamada de controle externo. Cabe ao Poder Legislativo (Senado e Câmara dos Deputados, Assembléias Legislativas e Câmaras de Vereadores) exercer esse controle junto aos Poderes Executivo (Governos Federal, Estaduais e Prefeituras Municipais) e Judiciário (Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça, Tribunais Regionais Federais, Eleitorais, Tribunais de Justiça dos Estados).

    Assim, o Tribunal de Contas é um órgão autônomo, que auxilia o Poder Legislativo a exercer o controle externo, fiscalizando os gastos dos Poderes Executivo, Judiciário e do próprio Legislativo. Além de estar sujeito ao controle externo, cada Poder tem a responsabilidade de manter um sistema de controle interno. E, por sua vez, apesar de ser um tribunal, o Tribunal de Contas não faz parte do Poder Judiciário.

    fonte: www . controlepublico.org.br

  •  art.71, da CRFB/88: "O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União..." Ora, se o tribunal de contas auxilia, ou seja, participa, logo ele também exerce o controle externo. A questão estaria errada se tivesse coisas do tipo " é exercida exclusivamente pelo tribunal de contas...e etc ". Enfim, assertiva corretíssima!!

  • A segunda afirmação é parte de episódio recente na política brasileira, onde o TCU julgou as contas da presidente Dilma e tal julgamento, embora tenha sido feito corretamente, de forma técnica e dentro da lei, só servirá de base para o Congresso Nacional, que detém a palavra final.

    (Opinião pessoal: o impechment não é golpe - é um remédio LEGAL - não fazê-lo após o julgamento das contas pelo TCU (e eventual julgumento pelo CN) ter deixado CLARA as irregularidades é uma AFRONTA aos princípios do estado democrático de direito, MESMO que as contas de outros presidentes tenham sido aprovadas com irregularidades em mandatos passados. O fato de um crime no passado não ter sido julgado corretamente não afasta a necessidade de crimes atuais o serem... na prática, todos devem ser julgados - mesmo os antigos - mas principalmente aqueles que afetam nosso presente e futuro)

  • Gabarito E


    União: Controle Interno – Poder Executivo, Legislativo, Judiciário / Controle Externo – Congresso Nacional com auxílio do TCU

    CF Art. 70, 71, 74.


    Estados: Controle Interno - Poder Executivo, Legislativo, Judiciário / Controle Externo – Assembléia Legislativa com auxílio do TCE

    CERJ Art. 122, 123 e 129


    DF: Controle Interno - Poder Executivo, Legislativo, Judiciário / Controle Externo – Senado Federal com auxílio do TCDF (enquanto não tiver Câmara Legislativa)

    ADCT – Art. 16.


    Municípios: Controle Interno – Poder Executivo / Controle Externo – Câmara Legislativa com auxílio do TCE / TCM / Conselhos

    CERJ Art. 124 e 129; CF art. 31, §1.


  • Julguemos as proposições oferecidas pela Banca:

    I- Certo:

    De fato, o Tribunal de Contas da União realiza controle sobre as contas do Poder Executivo, o que decorre da norma expressa no art. 71, II, da CRFB/88, que abaixo transcrevo:

    "Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    (...)

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;"

    Não cabe cogitar de violação ao princípio da separação de poderes, encartado no art. 2º da Lei Maior, uma vez que se a regra geral - que é, de fato, a separação de poderes - está prevista no texto constitucional, a própria Constituição pode excepcionar esta mesma regra. E é exatamente isso que se verifica no caso do art. 71, II.

    Trata-se de hipótese de controle externo, de um Poder da República sobre outro, à luz do sistema de freios e contrapesos.

    Acertada, portanto, esta primeira assertiva.

    II- Certo:

    Escorreita a presente afirmativa, porquanto, no tocante às contas da Chefia do Executivo, a competência do TCU não consiste em julgá-las, mas sim, tão somente, em apreciá-las, mediante parecer a ser submetido ao Poder Legislativo. No ponto, confira-se:

    "Art. 71 (...)
    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;"

    A competência para julgamento de tais contas, por seu turno, pertence ao Congresso Nacional, na forma do art. 49, IX, da CRFB/88.

    "Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    (...)

    IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;"

    Assim sendo, a palavra final sobre as contas do Presidente da República, realmente, cabe ao Legislativo, e não ao TCU.

    III- Certo:

    Esta afirmativa, por fim, encontra amparo expresso na regra do art. 71, caput, da Constituição de 1988, que abaixo me permito transcrever novamente, para maior comodidade do leitor:

    "Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:"

    Do exposto, todas as afirmativas revelam-se corretas.


    Gabarito do professor: E
  • Se o Tribunal de Contas é um órgão de auxílio, como a palavra final será dele?

    #ficaopensamento

    Gabarito: E


ID
1272307
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre o poder de polícia, analise as afirmativas a seguir.  


I.  A  polícia  administrativa  tem  sua  atuação  voltada  predominantemente para pessoas, e não para atividades das  pessoas. 
II.  A  polícia  administrativa  tem  caráter  eminentemente  preventivo. 
III.  Uma  das  funções  primordiais  da  polícia  administrativa,  ao  contrário da polícia  judiciária, é a de  subsidiar  a atuação do  Ministério Público. 
 
Assinale:

Alternativas
Comentários
  • 1) Errada.A polícia administrativa tem sua atuação sobre bens, direitos e atividades. Quem tem atuação sobre pessoas é a polícia judiciária.2) Certo. A polícia atua de forma preventiva.3) Errada. É a polícia judiciária ( civil e federal) que fornece suporte as atividades do MP.Item A é o correto.
  • O poder de polícia é exteriorizado por meio das seguintes fases: ordem de polícia (leis e atos normativos); consentimento de polícia (licenças, autorizações etc.), fiscalização de polícia e sanção de polícia (multas, apreensão de mercadorias, demolição de obra irregular etc.). Essas fases compõem o chamado ciclo de polícia.

      As três primeiras fases possuem caráter preventivo, para evitar que ocorra o ilícito. A última, cunho repressivo, para reparar ou compensar a irregularidade gerada com o descumprimento da ordem de polícia.

    Não estaria errado dizer que  o poder de polícia é preventivo? quando ele também é Repressivo?

  • De fato, eminentemente não quer dizer totalmente. Se três dos quatro tipos de atuação do poder de polícia administrativa: ordem, consentimento, fiscalização de polícia, exclusive sanção de polícia, são preventivos, podemos afirmar sem medo que a atuação desse poder é eminentemente preventivo.

  • Poder de polícia é o poder conferido à Administração, para restringir, frenar, condicionar, limitar o exercício de direitos e atividades econômicas dos PARTICULARES para preservar os interesses da coletividade. Encontra fundamento na supremacia do interesse público sobre o particular. Assim, o condicionamento de direitos só será possível com base na supremacia do interesse público.

    Definição legal (art. 145, II da CF): Considera-se poder de polícia a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

    O poder de polícia pode se apresentar através de atos gerais ou específicos (concretos). Ex: Portaria proibindo venda de bebidas alcoólicas a menores (gerais); Decreto que estabelece cor padronizada aos táxis (gerais); Embargo de uma obra por estar sendo construía de forma irregular (específico); Embargo por não haver recuo mínimo de calçada (específico); Interdição de restaurante por falta de higiene (específico).

  • Boa noite

    Acredito que a questão esteja errada, sendo passível a anulação, haja vista o caráter repressivo na atuação da Administração Pública quando da apreensão da mercadorias deterioradas, interdição de atividades, interdição de pessoas com doenças contagiosas, com a finalidade de coagir o infrator a cumprir a lei.

  • Fabio Mello, estás confundindo polícia administrativa com poder de polícia...

  • A polícia administrativa incide sobre bens, direitos e atividades. A polícia administrativa é exercida por órgãos administrativos de caráter fiscalizador


    A polícia judiciária atua sobre as pessoas, individualmente ou indiscriminadamente. É exercida pela polícia civil ou militar,  em razão de preparar a atuação da função jurisdicional penal.


    Porém, ambas exercem função administrativa, ou seja, atividade que buscam o interesse público.

    fonte: http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1067421/qual-a-diferenca-entre-policia-administrativa-e-policia-judiciaria

  • Companheiros, só vamos dizer o que temos certeza. caso contrário o colega lê e pega aquilo pensando que tá certo e leva uma coisa errada para prova. na dúvida usem o raio do recurso INDICAR PARA COMENTÁRIO!! me desculpem o desabafo...mas eu vivo pedindo nos comentários para usarem esse recurso. ele tá lá justamente para tirarmos nossas dúvidas. não adianta ficar escrevendo coisas erradas, melhor ter o professor para responder corretamente.

  • Pessoal, o item correto fala em eminentemente, que quer dizer em "alto grau, acima de tudo", logo, o poder de policia tem sua atuação de forma preventiva e repressiva, mas acima de tudo, ou seja, mais intensificado de forma preventiva.

  • Alguém tem algum comentário sobre a policia administrativa subsidiar a atuação do MP?

  • POLÍCIA ADMINISTRATIVA - EXERCIDA SOBRE ATIVIDADES PRIVADAS

     

    POLÍCIA JUDICIÁRIA - INCIDE DIRETAMENTE SOBRE AS PESSOAS

     

    EXERCÍCIO PREVENTIVO DO PODER DE POLÍCIA - O PODER PÚBLICO ESTABELECE NORMAS QUE LIMITAM OU CONDICIONAM  A UTILIZAÇÃO DE BENS (PÚBLICOS OU PRIVADOS) OU O EXERCÍCIO DE ATIVIDADES PRIVADAS QUE POSSAM AFETAR A COLETIVIDADE.

     

    EXERCÍCIO REPRESSIVO DO PODER DE POLÍCIA - É CONSUBSTANCIADA NA APLICAÇÃO DE SANÇÕES ADMINISTRATIVAS COMO CONSEQUÊNCIA DA PRÁTICA DE INFRAÇÕES A NORMAS DE POLÍCIA PELOS PARTICULARES A ELA SUJEITOS.

     

     

    Direito Administrativo Descomplicado

  • POLÍCIA ADMINISTRATIVA

    – incide sobre bens, direitos ou atividades;                           

    – é inerente e se difunde por toda a Administração;                   

    – age predominantemente de forma preventiva, mas também pode atuar de maneira repressiva;

    – atua na área do ilícito administrativo.

    -

    POLÍCIA JUDICIÁRIA 

    – atua apenas sobre as pessoas;

    – é privativa de órgãos especializados (Polícia Civil, Policia Militar ou Polícia Federal);

    – age predominantemente de maneira repressiva, mas pode atuar de maneira preventiva;

    – atua no caso de ilícitos penais.


     

  • Acho que o erro do item III está nesse pequeno detalhe

     III.  Uma  das  funções  primordiais  da  polícia  administrativa,  ao  contrário da polícia  judiciária, é a de  subsidiar  a atuação do  Ministério Público. 

    Creio eu que, tanto a polícia administrativa quanto a polícia judiciária servem para subsidiar a atuação do Ministério Público.

  • a)

    II.  A  polícia  administrativa  tem  caráter  eminentemente  preventivo.  

  • Diogo de Figueiredo Moreira Neto afirma que a polícia judiciária tem uma atuação voltada às pessoas, enquanto que a polícia administrativa relaciona-se mais com a atividade das pessoas.

  • Vejamos as assertivas, uma a uma:

    I- Errado:

    Na realidade, a polícia administrativa caracteriza-se por ter como objeto, precipuamente, as atividades desenvolvidas pelas pessoas, e não as pessoas, em si mesmas.

    A propósito, por exemplo, confira-se a doutrina de Rafael Oliveira:

    "(...)a polícia administrativa, por uma lado, incide sobre atividades, bens e direitos dos indivíduos; a judiciária sobre os próprios indivíduos (aqueles a quem se atribui o ilícito penal);"

    Incorreta, pois, esta primeira afirmativa.

    II- Certo:

    Muito embora a polícia administrativa também apresente diversos exemplos de atos repressivos, isto é, dotados de natureza sancionatória, a doutrina, de fato, aponta esta característica, vale dizer, na linha de que o poder de polícia administrativa tem um caráter eminentemente preventivo, ao passo que a polícia judiciária seria, de forma predominante, uma atividade repressiva.

    No ponto, uma vez mais, a posição de Rafael Oliveira:

    "(...)a polícia administrativa tem caráter eminentemente preventivo; já a judiciária é predominantemente repressiva."

    Logo, escorreita esta proposição.

    III- Errado:

    Na verdade, a função de municiar o Ministério Público, por meio de provas e indícios que esclareçam autoria e materialidade das infrações penais, pertence à polícia judiciária. Daí se afirmar, inclusive, que a polícia judiciária é preparatória do exercício da função jurisdicional, enquanto a polícia administrativa constitui um fim em si mesma.

    Do exposto, apenas a assertiva II está correta.


    Gabarito do professor: A

    Bibliografia:

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. São Paulo: Método, 2017.


ID
1272310
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que tange ao conceito e à abrangência do Direito Administrativo, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A violação dos direitos fundamentais não ocorre somente nas relações entre Estado e indivíduos, mas também nas relações jurídicas entre particulares, pessoa versus pessoa, seja ela natural ou jurídica. Essa teoria é chamada de eficácia horizontal dos direito fundamentais ou Drittwirkung, como preferem os alemães.

    fonte .: http://ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9856&revista_caderno=9
  • - relação vertical descendente = quando praticado por um superior hierárquico.

    - relação vertical ascendente = quando surge de um grupo de subordinados em relação ao seu superior direto

    - relaçãohorizontal = quando ocorre entre sujeitos de igual hierarquia.


  • A) Disciplina,  predominantemente,  relações  jurídicas  horizontais. 

    Errada. Quando falamos em Direito Administrativo, automaticamente estamos nos referindo ao regime jurídico administrativo, regido pelas normas e princípios do Direito Público. Sendo assim a Administração Pública é dotada de prerrogativas que a põe em uma posição de superioridade em relação ao particular ( relação vertical). Existem sim, relações horizontais, por exemplo, contrato de aluguel celebrado pela Administração com o particular.


    B)Tem como objeto de estudo o aparato estatal de execução de  políticas públicas.  


    Correta. Esse é o conceito de Administração Pública em sentido estrito, compreendo entidades administrativas que executam as políticas públicas dos programas do governo.


    C)Tem  como  um  de  seus  objetos  principais  o  estudo  do  exercício da função política.  


    Errado. O direito Administrativo estuda o exercício da função administrativa. Que pode ser exercido concomitantemente pelos três poderes ( Executivo, Legislativo, Judiciário).


    D)Volta-se  exclusivamente  para  o  estudo  do  Poder  Executivo,  uma  vez  que  é  esse  poder  que  exerce,  com  exclusividade,  função administrativa. 


    Errado. O poder Executivo exerce preponderantemente a função administrativa, que podem ser exercidas atipicamente pelos Poderes Legislativo e Judiciário. Instituto da separação flexível dos poderes.


    E) Estuda apenas as pessoas jurídicas de direito público. 

    Errado. Para dar um exemplo bem simples, lembremos da descentralização política criando pessoas jurídicas de Direito Privado(Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista).

  • Vamos ao exame de cada alternativa:

    a) Errado: o Direito Administrativo disciplina, em caráter predominante, as relações jurídicas verticais, e não as horizontais. Isto porque, na maior parte das situações tratadas no âmbito do Direito Administrativo, o Estado se coloca em posição jurídica de superioridade em relação aos particulares, assim entendida a existência de prerrogativas de ordem pública, derivadas do princípio da supremacia do interesse público (ex: exercício do poder de polícia, cláusulas exorbitantes dos contratos administrativos, modalidades de intervenção do Estado na propriedade privada, notadamente a desapropriação, entre outras).

    b) Certo: ao se falar em execução de políticas públicas, está-se a tratar da noção de Administração Pública em sentido estrito, cuja função precípua é exatamente esta, executar as diretrizes básicas anteriormente definidas pelas autoridades constitucionais competentes (Chefes do Poder Executivo, Ministros, Secretários e Parlamentares). Já a fixação de políticas públicas constitui atividade própria do Governo, que não é objeto de estudo do Direito Administrativo (Assim, por todos: Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, Direito Administrativo Descomplicado, 20ª edição, 2012, p. 5).

    c) Errado: o exercício da função política consiste, precisamente, na atividade desempenhada pelo Governo, o qual, como acima afirmado, não é objeto de estudo pelo Direito Administrativo.

    d) Errado: a função administrativa não é exclusividade do Poder Executivo, embora, de maneira preponderante, seja mesmo cometida a este Poder. Todavia, o Legislativo e o Judiciário também exercem tal função, de forma atípica, como na realização de concursos públicos e licitações, nas relações mantidas com seus próprios servidores públicos, na gestão de seus bens, entre outras hipóteses.

    e) Errado: pessoas jurídicas de direito privado também integram o estudo do Direito Administrativo, notadamente as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as fundações públicas de direito privado.


    Gabarito: B





  • O estudo do  exercício da função política está afeto ao direito constitucional, e não ao direito administrativo. 

  • c) Tem  como  um  de  seus  objetos  principais  o estudo  do  exercício da função política. 

    ERRADA. Devemos excluir do objeto do Direito Administrativo a função política ou de governo e o desempenho das competências típicas dos Poderes Legislativo e Judiciário (função normativa e função jurisdicional).
    d) Volta-se  exclusivamente  para  o  estudo  do  Poder  Executivo,  uma  vez  que  é  esse  poder  que  exerce,  com  exclusividade,  função administrativa.
    ERRADA. Mesmo que a atividade administrativa seja atribuição típica do Poder Executivo, ela não se resume a ele. Dessa forma, também está dentro do objeto do Direito Administrativo o exercício da função administrativa nos Poderes Legislativo e Judiciário.
  • Atenção às palavras restritivas, geralmente tornam a assertiva incorreta.


    a) Disciplina,  PREDOMINANTEMENTE relações  jurídicas  horizontais.


    b) Tem como objeto de estudo o aparato estatal de execução de  políticas públicas. 


    c) Tem  como  um  de  seus  objetos  PRINCIPAIS o  estudo  do  exercício da função política. 


    d) Volta-se  EXCLUSIVAMENTE para  o  estudo  do  Poder  Executivo,  uma  vez  que  é  esse  poder  que  exerce,  com  EXCLUSIVIDADE função administrativa.


    e) Estuda APENAS as pessoas jurídicas de direito público. 

  • a) Disciplina,  predominantemente,  relações  jurídicas  horizontais. 

    ERRADA, o direito administrativo estuda tanto as relações jurídicas horizontais (como quando a administração realiza um contrato de aluguel com o particular, se igualando a este) quanto relações jurídicas verticais (que evidenciam a supremacia do interesse público sobre o particular), sendo predominantemente o estudo das relações jurídicas verticais.

     b) Tem como objeto de estudo o aparato estatal de execução de  políticas públicas. 

    CERTO, enquanto o direito administrativo estuda as funções administrativas (ou seja, como ocorre a execução das atividades), a função política é a de determinar as diretrizes estatais.

     c) Tem  como  um  de  seus  objetos  principais  o  estudo  do  exercício da função política. 

    ERRADO, o Direito Administrativo estuda a função administrativa. Função administrativa não se confunde com função política (ou de governo). De forma simplificada, a função política cria as diretrizes que a administração deve seguir e a função administrativa as executa.

     d) Volta-se  exclusivamente  para  o  estudo  do  Poder  Executivo,  uma  vez  que  é  esse  poder  que  exerce,  com  exclusividade,  função administrativa.

    ERRADO, existem as chamadas funções atipicas de cada poder. O Judiciário, por exemplo, exerce função administrativa quando realiza concurso público para provimento de seus cargos vagos ou quando cria regulamento interno. 

     e) Estuda apenas as pessoas jurídicas de direito público. 

    ERRADO, estudo tanto pessoas jurídicas de direitos público (como autarquia e fundação) quanto as de direito privado (como sociedades de economia mista e empresas públicas).

  • O objeto de estudo da Administração Pública lato sensu no sentido objetivo é a função política e a função administrativa.

     

    Então não seria errado dizer "Tem  como  um  de  seus  objetos  principais  o  estudo  do  exercício da função política".

     

     

  • Vamos ao exame de cada alternativa:

    a) Errado: o Direito Administrativo disciplina, em caráter predominante, as relações jurídicas verticais, e não as horizontais. Isto porque, na maior parte das situações tratadas no âmbito do Direito Administrativo, o Estado se coloca em posição jurídica de superioridade em relação aos particulares, assim entendida a existência de prerrogativas de ordem pública, derivadas do princípio da supremacia do interesse público (ex: exercício do poder de polícia, cláusulas exorbitantes dos contratos administrativos, modalidades de intervenção do Estado na propriedade privada, notadamente a desapropriação, entre outras).

    b) Certo: ao se falar em execução de políticas públicas, está-se a tratar da noção de Administração Pública em sentido estrito, cuja função precípua é exatamente esta, executar as diretrizes básicas anteriormente definidas pelas autoridades constitucionais competentes (Chefes do Poder Executivo, Ministros, Secretários e Parlamentares). Já a fixação de políticas públicas constitui atividade própria do Governo, que não é objeto de estudo do Direito Administrativo (Assim, por todos: Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, Direito Administrativo Descomplicado, 20ª edição, 2012, p. 5).

    c) Errado: o exercício da função política consiste, precisamente, na atividade desempenhada pelo Governo, o qual, como acima afirmado, não é objeto de estudo pelo Direito Administrativo.

    d) Errado: a função administrativa não é exclusividade do Poder Executivo, embora, de maneira preponderante, seja mesmo cometida a este Poder. Todavia, o Legislativo e o Judiciário também exercem tal função, de forma atípica, como na realização de concursos públicos e licitações, nas relações mantidas com seus próprios servidores públicos, na gestão de seus bens, entre outras hipóteses.

    e) Errado: pessoas jurídicas de direito privado também integram o estudo do Direito Administrativo, notadamente as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as fundações públicas de direito privado.

     

    Gabarito: B

  • Vamos lá, alternativa por alternativa na visão de quem não é formada em direito, mas que tem que aprender isso para ser auditora rs

     a) Disciplina,  predominantemente,  relações  jurídicas  horizontais.  -> errada, a relação é vertical, e ainda assim, o conceito ficaria raso.

     b) Tem como objeto de estudo o aparato estatal de execução de  políticas públicas. -> certa. Veja que é a "execução" das políticas e não a elaboração, o pensar nas políticas. É a mais completa e aceita para o conceito.

     c) Tem  como  um  de  seus  objetos  principais  o  estudo  do  exercício da função política. -> aqui sim é a gestão política,  que também muito raso para conceituar adm pública.

     d) Volta-se  exclusivamente  para  o  estudo  do  Poder  Executivo,  uma  vez  que  é  esse  poder  que  exerce,  com  exclusividade,  função administrativa. -> esse  conceito teve origem na Itália e pensa nas atividades desempenhadas só pelo poder executivo, muito raso, já que a adm pública é muito mais que o P executivo quando falamos amplamente.

     e) Estuda apenas as pessoas jurídicas de direito público. -> relações jurídicas, que tb acontece por exemplo no direito penal (indivído X estado) e em outros direitos que tem relações jurídicas, ou seja, mais um conceito raso de adm pública.

  • As únicas opções possíveis se verificam na b) e na e), porém se verifica erro na última alternativa, pois não se trata apenas das pessoas jurídicas de direito público, mas sim as pessoas jurídicas que executam as políticas públicas, podendo ser de direito público ou privado, por mais que em sua maioria sejam de direito público.
  • a letra C pode não estar errada, pois a administração pública em sentido amplo tem como objeto de estudo as funções políticas pelos órgãos governamentais.


    https://www.algosobre.com.br/direito-administrativo/sentidos-da-administracao-publica.html

  • Relações juridicas VERTICAIS!! Nunca mais esqueço rs

  • conceito e à abrangência do Direito Administrativo (dica: eu sempre me lebro que se trata da relação pública)

    Disciplina, predominantemente, relações jurídicas horizontais.

    CORRETA - Tem como objeto de estudo o aparato estatal de execução de políticas públicas.

    Tem como um de seus objetos principais o estudo do exercício da função política.

    Volta-se exclusivamente para o estudo do Poder Executivo, uma vez que é esse poder que exerce, com exclusividade, função administrativa.

    Estuda apenas as pessoas jurídicas de direito público.

  • a) Errado: o Direito Administrativo disciplina, em caráter predominante, as relações jurídicas verticais, e não as horizontais. Isto porque, na maior parte das situações tratadas no âmbito do Direito Administrativo, o Estado se coloca em posição jurídica de superioridade em relação aos particulares, assim entendida a existência de prerrogativas de ordem pública, derivadas do princípio da supremacia do interesse público (ex: exercício do poder de polícia, cláusulas exorbitantes dos contratos administrativos, modalidades de intervenção do Estado na propriedade privada, notadamente a desapropriação, entre outras).

    b) Certo: ao se falar em execução de políticas públicas, está-se a tratar da noção de Administração Pública em sentido estrito, cuja função precípua é exatamente esta, executar as diretrizes básicas anteriormente definidas pelas autoridades constitucionais competentes (Chefes do Poder Executivo, Ministros, Secretários e Parlamentares). Já a fixação de políticas públicas constitui atividade própria do Governo, que não é objeto de estudo do Direito Administrativo (Assim, por todos: Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, Direito Administrativo Descomplicado, 20ª edição, 2012, p. 5).

    c) Errado: o exercício da função política consiste, precisamente, na atividade desempenhada pelo Governo, o qual, como acima afirmado, não é objeto de estudo pelo Direito Administrativo.

    d) Errado: a função administrativa não é exclusividade do Poder Executivo, embora, de maneira preponderante, seja mesmo cometida a este Poder. Todavia, o Legislativo e o Judiciário também exercem tal função, de forma atípica, como na realização de concursos públicos e licitações, nas relações mantidas com seus próprios servidores públicos, na gestão de seus bens, entre outras hipóteses.

    e) Errado: pessoas jurídicas de direito privado também integram o estudo do Direito Administrativo, notadamente as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as fundações públicas de direito privado.

  • Sobre a C, a respeito da função política, segue parte de outra questão da FGV que explica bem:

    I. As funções de governo estão mais próximas ao objeto do direito constitucional, enquanto a função administrativa é objeto do direito administrativo. C

    II. A função de governo tem como um de seus objetivos estabelecer diretrizes políticas, enquanto a função administrativa se volta para a tarefa de executar essas diretrizes. C

    III. A expressão administração pública, quando tomada em sentido amplo, engloba as funções administrativas e as funções de governo. C

  • Gabarito : B. Tem como objeto e estudo o aparato estatal de execução de políticas públicas. bons estudos!
  • b) CORRETA – De fato, o direito administrativo estuda a função administrativa, a qual se volta para a tarefa de executar as diretrizes e políticas públicas fixadas pelo Estado.

    Não há dúvida de que o Direito Administrativo é ramo do Direito Público na medida em que seus princípios e normas regulam o exercício de atividades estatais, especialmente a função administrativa.

    Fonte: Reta Final do Direito Simples e Objetivo


ID
1272313
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Cartório de Notas do Município Delta insurge-se em face da exigência feita pelo Fisco Municipal, que o autuou pelo não recolhimento do ISS. Refere que o ISSQN – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza tem como fato gerador a prestação de serviços de natureza negocial, sob regime jurídico privado, não podendo incidir sobre atividade estatal, cuja remuneração se dá mediante taxa, tributo vinculado.
A oposição do cartório à exigência do Fisco Municipal está

Alternativas
Comentários

  • Sexta-feira, 29 de novembro de 2013

    Reafirmada constitucionalidade da incidência de ISS sobre serviços cartorários

    O Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de deliberação do Plenário Virtual, reconheceu a repercussão geral em matéria sobre a cobrança do Imposto Sobre Serviços (ISS) incidente sobre as atividades de cartórios, notários e serviços de registro público. O Tribunal também reafirmou jurisprudência consolidada no sentido da constitucionalidade da incidência do tributo, ao prover o Recurso Extraordinário (RE) 756915. (...)

    Ficou fixada a posição segundo a qual a atividade em questão não se enquadra na imunidade recíproca entre os entes federativos prevista no artigo 150, inciso VI, alínea “a”, da Constituição Federal . “Ainda que os serviços notariais e de registro sejam prestados, na forma do artigo 236 da Constituição, por delegação do poder público, essa condição não é suficiente para resguardá-los da possibilidade de sofrer tributação”, afirmou.

    Segundo a decisão do STF na ADI 3089, a atividade notarial, cartorial e de registros é tributável porque, ainda que exercida por delegação, tem caráter lucrativo. Conforme consta do acórdão daquele julgamento, “a imunidade recíproca é uma garantia ou prerrogativa imediata de entidades políticas federativas, e não de particulares que executem, com inequívoco intuito lucrativo, serviços públicos mediante concessão ou delegação, devidamente remunerados”.

  • 8) ISS e serviços notariais e registrais

    Os “serviços de registros públicos, cartorários e notariais” não gozam de imunidade tributária, devendo pagar, portanto, o ISS.

    A regra geral é que a base de cálculo do ISS é o preço do serviço (art. 7º, LC 116/2003).

    O § 1º do art. 9º do DL n.° 406/68 traz uma exceção a essa regra e prevê que os contribuintes que prestam serviço sob a forma de trabalho pessoal (pessoas físicas) têm direito ao regime do chamado “ISSQN Fixo”, segundo o qual é fixada uma alíquota sem relação com o preço do serviço.

    Para o STJ, NÃO SE APLICA à prestação de serviços de registros públicos cartorários e notariais a sistemática de recolhimento de ISS prevista no § 1º do art. 9º do DL 406/68.

    Desse modo, os serviços notariais e registrais sofrem a incidência do ISS e a base de cálculo do imposto é o preço do serviço, ou seja, o valor dos emolumentos.

    STJ. 1ª Seção. REsp 1.328.384-RS, Rel. originário Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Rel. para acórdão Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 4/2/2013.



    Por que a B está errada?

  • gabarito item "d'' segundo a lei complemento 116/2003.

    Art. 1o O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.

    De acordo lista de serviços anexa à Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003.

    21.01 - Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.


  • http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=7473


    Foi considerada inconstitucional a cobrança do ISSQN:

    s serviços notariais e de registro são os de organização técnica e administrativa destinados a garantir a publicidade, autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos, conforme estabelece o artigo 1º da Lei dos Notários e Registradores (Lei n. 8.935/94).

    A referida lei, em seu artigo 3º, define que Notário, ou tabelião, e oficial de registro, ou registrador, são profissionais do direito, dotados de fé pública, a quem é delegado o exercício da atividade notarial e de registro.

    Verifica-se, portanto, que os serviços notariais e de registro são considerados serviços públicos exercidos em caráter privado através de delegação pelo Poder Público, de acordo com o que estabelece o artigo 236, caput da Carta Magna.

    Para a realização dos atos efetuados pelos tabeliães e registradores, os interessados ao ato têm que pagar os emolumentos, e não a impostos sobre serviço. Os emolumentos possuem natureza de taxa. E esta, por força do artigo 145, § 2º não pode ter base de cálculo própria de imposto, e este não pode ter base de cálculo de taxa. A cobrança, neste caso, configura bis in idem tributário, uma vez que os serviços prestados pelas serventias notariais e de registro já são tributados mediante taxa.

    Ademais, a imunidade recíproca, estabelecida no art. 150, VI, “a”, da Constituição Federal, veda à União, aos Estados, aos Municípios e ao Distrito Federal instituir e cobrar impostos sobre o patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros.

    Outrossim, considerando a natureza jurídica do Imposto Sobre Serviços – ISS, que atua fundamentalmente nas relações de direito privado, tal imposto não pode ser aplicado sobre um serviço público, mesmo que esse serviço seja exercido por um particular por delegação do Poder Público, pois não será descaracterizada a sua natureza de atividade pública, pois são vinculados e específicos.

    Portanto, conclui-se que os itens 21 e 21.1 da lista de serviços anexa à Lei complementar n. 116/03 são inconstitucionais por evidente violação aos art. 145, II e § 2º, 150, VI, “a” e 236, caput, da Carta Magna.





  • Sexta-feira, 29 de novembro de 2013

    Reafirmada constitucionalidade da incidência de ISS sobre serviços cartorários

    O Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de deliberação do Plenário Virtual, reconheceu a repercussão geral em matéria sobre a cobrança do Imposto Sobre Serviços (ISS) incidente sobre as atividades de cartórios, notários e serviços de registro público. O Tribunal também reafirmou jurisprudência consolidada no sentido da constitucionalidade da incidência do tributo, ao prover o Recurso Extraordinário (RE) 756915, no qual o município de Guaporé (RS) questionava decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) que havia declarado inconstitucionais dispositivos de lei daquela municipalidade sobre o tema.

    Segundo o relator do RE, ministro Gilmar Mendes, o assunto já foi objeto de diversos julgados no STF, tanto em controle concentrado, na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 3089, como em recursos extraordinários. Ficou fixada a posição segundo a qual a atividade em questão não se enquadra na imunidade recíproca entre os entes federativos prevista no artigo 150, inciso VI, alínea “a”, da Constituição Federal . “Ainda que os serviços notariais e de registro sejam prestados, na forma do artigo 236 da Constituição, por delegação do poder público, essa condição não é suficiente para resguardá-los da possibilidade de sofrer tributação”, afirmou.

    Segundo a decisão do STF na ADI 3089, a atividade notarial, cartorial e de registros é tributável porque, ainda que exercida por delegação, tem caráter lucrativo. Conforme consta do acórdão daquele julgamento, “a imunidade recíproca é uma garantia ou prerrogativa imediata de entidades políticas federativas, e não de particulares que executem, com inequívoco intuito lucrativo, serviços públicos mediante concessão ou delegação, devidamente remunerados”.

    O ministro Gilmar Mendes afirmou que a mesma posição firmada pela jurisprudência deve ser aplicada ao recurso do município de Guaporé, a fim de assentar a constitucionalidade da incidência do ISS sobre serviços de registros públicos, cartorários e notariais.

    A manifestação do relator quanto ao reconhecimento da repercussão foi seguida por unanimidade. Quanto ao mérito, no sentido de reafirmar a jurisprudência, a decisão do Plenário Virtual foi por maioria, vencidos os ministros Marco Aurélio e o presidente da Corte, Joaquim Barbosa.

    Mérito

    De acordo com o artigo 323-A do Regimento Interno do STF (atualizado com a introdução da Emenda Regimental 42/2010), o julgamento de mérito de questões com repercussão geral, nos casos de reafirmação de jurisprudência dominante da Corte, também pode ser realizado por meio eletrônico.

    FT/AD


    Tenham cuidado com os comentarios. A cobrança é constitucional.

  • Lista de serviços anexa à Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003. :

     

    21 – Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.

    21.01 - Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.

    bons estudos!

  • GABARITO LETRA D 

     

    LEI COMPLEMENTAR Nº 116/2003 (DISPÕE SOBRE O IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA, DE COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS E DO DISTRITO FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 1o O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.

     

    LISTA DE SERVIÇOS ANEXA À LEI COMPLEMENTAR Nº 116, DE 31 DE JULHO DE 2003.

     

    21 – Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.

    21.01 - Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.

  • Ok, mas porque não por emolumentos? Letra B?


ID
1272316
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com referência à competência tributária, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 154. A União poderá instituir:

    I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;

    II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.

  • Referente ao artigo 154 CF/ 88

  • Competência legislativa plena é o poder de legislar sobre todos os aspectos do tributo, tais como fato gerador, base de cálculo, alíquota, contribuintes etc., consoante disposto no art. 6º do Código Tributário Nacional – CTN (status de LC ), observando-se as normas gerais de direito tributário.

    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/2621/competencia-tributaria#ixzz3ETl6ocSA

  • Pelos meus estudos isso não fez muito sentido, até porque essa afirmativa não está expressa em nenhum art, nem da CF, tão pouco do CTN. Ademais, acredito ser claro quanto a competência concorrente acerca da matéria tributária.

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;


  • Entendo que competência plena é a que a União tem para elaborar normas gerais. 

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
    ...
    § 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
    § 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.


    A competencia do ser. 154 , que foi apontada pelos colegas, data vênia , trata-se se competencia residual:


    Competência residual, também chamada de remanescente, é dada a União para instituir outros impostos além dos expressamente previstos na Constituição. Assim, além dos impostos de sua competência privativa e dos de competência extraordinária, a União pode instituir outros, desde que não se confundam com os impostos privativos, vale dizer que não tenham fato gerador idêntico aos dos demais impostos previstos.


    fonte:http://ww3.lfg.com.br/public_html/article.php?story=2011071117041275&mode=print


    Assim, a União tem competência plena - pois ela deve elaborar as normas gerais de direito tributário. 

  • Essa é daquelas questões que vc tem que descobrir primeiramente o que o examinador que. Só depois se resolve a questão.


  • Não é pra dizer nada não mas... se fosse plena poderia instituir contribuição sobre iluminação pública. 

  • FGV tentando ser Cespe dá nisso!!


  • estranho...

  • Nada com nada essa Questão !!!


  • Letra C.

    Em primeiro lugar, faz-se necessário diferenciar a competência para legislar sobre direito tributário da competência tributária.

    Competência para legislar sobre direito tributário é o poder constitucionalmente atribuído para editar leis que versem sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes. Trata-se de uma competência genérica para traçar regras sobre o exercício do poder de tributar.

    Em contrapartida, competência tributária é o poder constitucionalmente atribuído de editar leis que instituam tributos.

    Os constitucionalistas, ao estudarem as técnicas de repartição constitucional de competências legislativas, falam em repartição horizontal e repartição vertical de competências.

     Assim, no que concerne à matéria tributária, compete à União editar normas gerais de observância obrigatória para todos os entes tributantes, restando aos Estados e ao Distrito Federal a competência suplementar.

     Se a União não editar as normas gerais, os Estados e o Distrito Federal exercerão a competência legislativa plena para atender as suas peculiaridades.


    Direito Tributário Esquematizado - Ricardo Alexandre - Cap.3 (9ª ed.)



  • Não entendi essa questão. Marquei letra A, mesmo assim. Baseei-me no :

    CTN Art. 6º A atribuição constitucional de competência tributária compreende a competência legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto nesta Lei.

  • Gente, em relação à letra "c", já vi outras questões da FGV no mesmo sentido.

    Não sei se vai ajudar, mas adotei o seguinte raciocínio: acredito que quando a banca fala em "competência tributária plena da União", utiliza a expressão como sinônimo de competência tributária absoluta e, de fato, segundo Ricardo Alexandre, somente a União detém competência tributária absoluta, por conta do art. 154, II, da CF, que a autoriza a instituir impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, ou seja, pode utilizar das mesmas bases econômicas atribuídas aos demais entes.

    Evidentemente não posso afirmar estar correto este pensamento, mas achei coerente com a questão. Espero que possa ajudar.

    Bons estudos!

  • vejam como a FGV abordou a competência na Q473244 (questão de 2014 ISS Recife):

    Com relação à competência tributária, assinale a afirmativa correta.

    a) Permite que uma pessoa jurídica de direito público delegue a outra a atribuição de executar leis em matéria tributária, conforme a legislação. 

    b) Significa que todos os entes políticos que compõem a Federação estão dotados de competência legislativa plena=>FALSO

  • A justificativa para o erro da letra B foi o art. 6º CTN:

    Art. 6º A atribuição constitucional de competência tributária compreende a competência legislativa plenaressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto nesta Lei.

    Já nessa questão, a FGV não considera o CTN e as limitações da CF/88 como limitadores para competência da União ... 

    Penso que é uma questão ERRADA, daquela que permanecem pq é "dona da bola". 

    PS: compreendo como correto a letra A, caso alguem saiba em que ponto ela está falha, por favor me informar (obrigado).

  • Eu considerei "plena" como a competência tanto para delinear normas gerais como para instituir normas específicas, tomando por base a afirmação de que "é plena a competência tributária dos Estados-membros quando não há lei de normas gerais federal". Dessa forma, de regra, só a União teria a competência tributária plena, em relação aos seus tributos, tendo competência para delinear normas gerais nos demais. Assim, a letra a estaria errada, e a c correta.
  • Discordo, isto porque, muito embora a União possa ter um campo legislativo mais amplo, ainda assim ele está limitado pela CF, limitado pelas limitações do Poder de Tributar, por exemplo.

  • A competência residual da União, dá competência legislativa plena a tal ente?

    Abraço

  • c ) No que concerne à matéria tríbutária, compete à União editar normas
    gerais de observância obrigatória para todos os entes tributantes, restando
    aos Estados e ao Distrito Federal a competência suplementar.
    Se a União não editar as normas gerais, os Estados e o Distrito Federal
    exercerão a competência legislativa plena para atender as suas peculiaridades.
    (Ricardo Alexandre)

  • Alternativa C: De acordo com o art. 6º, do CTN, a competência tributária compreende a competência legislativa plena. Assim sendo, a princípio, todos os entes possuem a competência legislativa plena. Contudo, a FGV associou competência legislativa plena ao fato de o ente poder disciplinar normas gerais em matéria tributária, conforme estabelece o art. 24, § 3º, da CF/88, bem como dispor sobre os tributos de sua competência. Logo, apenas a União detém a competência legislativa plena. Alternativa correta.


    Prof. Fábio Dutra

  • A questão não diferencia a competência legislativa da competência para instituir tributos. Por exemplo: a competência residual legislativa é dos Estados e a residual para instituir tributos é da União.

  • GABARITO LETRA C 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 6º A atribuição constitucional de competência tributária compreende a competência legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto nesta Lei.

  • Questão bem interessante! Primeiro ponto interessante é que o examinador não soube distinguir competência tributária de competência para legislar sobre direito tributário. Segundo ponto é que a questão aborda algo que não está explícito na Constituição!

    Vamos analisar cada item!

    a) ERRADO. A competência não é plena para todos os entes políticos. A União estabelece normas gerais para os demais entes. Além disso, a competência tributária não se limita à esfera legislativa, visto que há diversas atividades administrativas realizadas pelos entes federativos no âmbito da competência tributária

    b) ERRADO. Conforme comentado na alternativa (a), a competência não é plena para todos os entes políticos.

    c) CORRETO. Essa é a nossa alternativa correta e a mais interessante por tratar de algo implícito. Lembre-se que cada ente detém a competência tributária para instituir seus tributos. No entanto, devem seguir as normas gerais estabelecidas pela União. Dessa forma, perceba que a União estabelece normas gerais para todos os entes (incluindo a própria União) e institui seus tributos. Logo, ela detém uma competência tributária plena. Os Estados e Municípios detêm competência tributária para instituir seus tributos, mas devem obedecer às normas gerais estabelecidas pela União. Logo, eles possuem limitações.

    d) ERRADO. A União detém a competência tributária para instituir seus tributos e para estabelecer normas gerais em matérias de direito tributário.

    e)ERRADO. Os Estados e os Municípios não detêm competência plena na esfera legislativa. Eles estão sujeitos às normas gerais estabelecidas pela União.

    Resposta: C

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Prof. Fábio Dutra

    Alternativa  A: Alternativa errada

    • Não  obstante  o  fato  de  o  art.  6º,  do  CTN  ter  dito  apenas  que  a  competência tributária  compreende  a  competência  legislativa,  entendemos  que  a  administração  do  tributo decorre  do  exercício  da  competência  tributária.  Da  mesma  forma,  também  decorre  da competência tributária o julgamento no âmbito administrativo das lides instauradas entre o sujeito passivo  e  a  Fazenda  Pública.  Mas,  de  qualquer  modo,  não  se  trata  de  competência  plena  para todos os entes políticos.

    Alternativa  B: Alternativa errada.

    • Não  se  pode  cogitar  competência  tributária  plena  nas  esferas  legislativa, administrativa e de julgar para todos os entes políticos

    Alternativa  C: Alternativa correta.

    • De  acordo  com  o  art.  6º,  do  CTN,  a  competência  tributária  compreende  a competência legislativa plena. Assim sendo, a princípio, todos os entes possuem a competência legislativa plena. Contudo, a FGV associou competência legislativa plena ao fato de o ente poder disciplinar normas gerais em matéria tributária, conforme estabelece o art. 24, § 3º, da CF/88, bem como dispor sobre os tributos de sua competência. Logo, apenas a União detém a competência legislativa plena

    Alternativa D: Alternativa errada. 

    • Além de a União ser competente para editar normas gerais de direito tributário, detém competência legislativa para instituir e dispor sobre os tributos que lhe foram atribuídos constitucionalmente

    Alternativa  E: Alternativa errada.

    • Os  Estados  e  Municípios  não  possuem  competência  plena  na  esfera  legislativa, conforme os argumentos já mencionados nas alternativas anteriores

  • Baita redação estranha, o enunciado diz à respeito de :

    Competência para instituir tributos, ou a competência para legislar sobre tributos ?

    Se for para instituir tributos, uma coisa. Para legislar sobre tributos, outra.

  • À União cabe a competência tributária plena, sendo limitada para Estados e Municípios.

  • Questão bem estranha, mas vamos lá!

    Indubitavelmente há distinção entre os conceitos de competência tributária (refere-se ao poder outorgado pela CF para que a União, Estados, DF e Municípios instituam tributos) e competência legislativa (refere-se à competência concorrente da União, Estados e DF para legislar sobre matéria de direito tributário). Lembrando que a competência tributária compreende a competência legislativa, isto é, para exercer a competência tributária (instituir tributos) é necessário legislar sobre o exercício de tal competência.

    Com relação à competência legislativa da União, sabe-se que está limitada à legislar sobre normas gerais. Caso a União não trace normas gerais, cabe aos Estados e DF exercer a competência legislativa Plena.

    Problema que a Letra C fala sobre competência tributária Plena, o que causa estranheza. Contudo, vale destacar que a União, de fato, pode instituir todos os tributos (claro que de forma excepcional). Vejamos:

    Nos casos de impostos extraordinários de guerra a união pode instituir impostos de competência dos outros entes políticos. Além disso, nos Territórios, a União pode instituir tributos de competência dos Estado e dos Municípios (casos o território não seja subdividido em municípios).

    Diante disso, alguns juristas defendem que a União teria competência tributária plena.

    Peço perdão por não ter colocado os dispositivos legais que sustentam o meu comentário.

    Bons estudos!!


ID
1272319
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com referência às taxas, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • CORETTA Alt. E.

    Art. 145, CF: “A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão
    instituir os seguintes tributos”.

    (II) “taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição”



     

     
     


     
     


     
     


     
     


     

    Taxa


     
     

    Tarifa (preço
      público)


     
     

    Relação de imposição
      entre Estado e Particular


     
     

    Relação de
      Coordenação entre Estado e Particular.


     
     

    Não há autonomia do
      particular (relação vertical entre Estado e Particular)


     
     

    Há autonomia do
      particular (relação horizontal entre Estado e Particular)


     
     

    É Tributo. Está
      sujeita ao sistema constitucional tributário (princípios tributários).


     
     

    Não é tributo. É
      contraprestação que decorre da autonomia do particular (regime de direito
      privado).


     
     

    Receita
      Derivada
    : Sempre decorre da
      relação de imposição entre Estado e Particular.


     
     

    Receita
      Originária
    : Decorre das
      atividades do Estado no âmbito do direito privado.


     



     

  • letra E

    A taxa é um tributo vinculado a uma atividade estatal anterior e serve de contraprestação a esta. - Ricardo Alexandre: Direito tributário esquematizado, 2014, pg. 30. 

  • Eu entendo que a questão c), também está correta, porque a taxa tem natureza contra prestacional, sendo assim deve ter equilibrio no valor cobrado e no serviço prestado. 

  • Filipe, o que pega na C é quando fala da efetiva utilização pelo particular. Pode ser potencial...

  • Pessoal, entendo que a referida questão não oferece resposta correta. A letra E apontada como correta giza que a base de cálculo está vinculada a uma atuação estatal, enquanto eu acredito que o fato gerador de tal tributo é que esteja vinculado a uma atuação estatal, posto que a cobrança de taxa exige essa contraprestação. Me corrijam se eu estiver errado.


  • Pra que ficou na dúvida:

    Serviços Gerais ou “uti universi” - são aqueles que a Administração presta sem Ter usuários determinados, para atender à coletividade no seu todo. Ex.: polícia, iluminação pública, calçamento. Daí por que, normalmente, os serviços uti universi devem ser mantidos por imposto (tributo geral), e não por taxa ou tarifa, que é remuneração mensurável e proporcional ao uso individual do serviço.

    Fonte: http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/direito-administrativo/classificacao-dos-servicos-publicos


  • Imposto = não vinculado a uma atividade estatal. Tem como fato gerador uma atividade do contribuinte (ex.: possuir carro, vender imóvel).

    Taxa = vinculada a uma atividade estatal (serviço público ou exercício do poder de polícia). Caráter retributivo.

  • A letra "E" é uma questão nebulosa na doutrina.

    Eu havia marcado como errada, por acreditar que o correto seria "o fato gerador, e não a base de cálculo, vincular a uma atuação estatal."

    Contudo, pesquisando no livro do Sabbag, ele diz que a base imponível se mostra como ordem de medida dimensional do aspecto material da hipótese de incidência, vale dizer, do próprio fato gerador, dando-lhe a exata expressão econômica.

    Em suma, o próprio fato gerador é a base de cálculo da taxa, que vincula uma atuação estatal. 


  • "Enfim, se o tributo é vinculado, sua base de cálculo está ligada ao valor da atividade
    anteriormente exercida pelo Estado, sendo idealmente a mensuração econômica dessa atividade; se é
    não vinculado, a base de cálculo é uma grandeza econômica desvinculada de qualquer atividade
    estatal." - Ricardo Alexandre: Direito tributário esquematizado.

  • Sobre a letra B, a taxa remunera os serviços públicos específicos e divisíveis ( " uti singuli")

    Os serviços " uti universi" , serviços públicos gerais, devem ser financiados com a arrecadação de impostos.

  • Questão vagabunda...

    Qual é o erro da Letra A?

  • Marcello Pereira, a taxa atende ao interesse público, pois visa remunerar uma atuação estatal.

    Vc deve ter pensado que o poder de polícia (ex: fiscalização) ou a prestação serviço de utilização potencial ou efetiva seriam de interesse do particular, pode até ser, mas a taxa (q é a cobrança dessas atividades) é de interesse público, pois o poder público tem interesse em arrecadar esses valores para remunerar a atividade prestada ao contribuinte.

    Acho q é isso. :)

  • A "C" não está errada, mas incompleta. haja vista que a taxa pode ser cobrada em função de uma prestação em potencial tambem.

    Acredito que a "E" estaria mais correta se fosse escrita da seguinte forma: "Sua cobrança está vinculada a uma atuação estatal."

  • LETRA E

    A) Errada. Não podemos dizer que as taxas atendem precipuamente ao interesse privado do usuário em serviços, pois existem serviços remunerados por meio de taxa que são de utilização compulsória, como a taxa de lixo, por exemplo. A ideia básica da taxa é remunerar o serviço público e atender ao interesse coletivo.

    B) Errada, pois afirma que taxas remuneram serviço uti universi, quando em verdade só se justifica a cobrança da taxa em serviços uti singuli.

    C) Errada, em afirmar que é necessária a efetiva utilização do serviço para a cobrança da taxa, sendo que o CTN afirma que existem serviços que poderão ser remunerados por taxa mesmo com utilização potencial.

    D) Errada, pois a fonte da taxa é a lei e não a vontade da pessoa.

    E) Correta. A base de cálculo é uma grandeza que reflete o caráter quantitativo do tributo. A taxa é um tributo vinculado a uma ação estatal, ação essa que se reflete na base de cálculo do tributo.


ID
1272322
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com referência à competência para exigir o pagamento do imposto causa mortis e doação, analise as afirmativas a seguir.

I. Tratando-se de bens imóveis e respectivos direitos, o Estado competente para exigir o imposto será o da situação do bem ou do Distrito Federal.
II. Se a mutação patrimonial envolver sucessão aberta no exterior, a competência transmuda-se para o local do óbito.
III. Com relação a títulos, competente será o Estado onde o inventário ou o arrolamento se processar.
IV. No que diz respeito aos bens móveis, a competência, no caso de doação, é do domicílio do donatário, mesmo se residente no exterior.
Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal
    instituir impostos sobre:

    I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens
    ou direitos;
    § 1.º O imposto previsto no inciso I:
    I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal

    II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver
    domicílio o doador, ou ao Distrito Federal;

    III - terá competência para sua instituição regulada por lei complementar:

    a) se o doador tiver domicilio ou residência no exterior;

    b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário processado no exterior;

    IV - terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal;


     

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Prof. Fábio Dutra

    Item I: correta. 

    • Em se tratando de bens imóveis e seus respectivos direitos, o Estado  competente para exigir o ITCMD será o da situação do bem  ou do Distrito Federal.  

    Item II: errada.

    • Neste caso, cabe à lei complementar regular a incidência do ITCMD. 

    Item III: correta.

    • Quanto aos títulos, o ITCMD caberá ao Estado  onde  o  inventário ou o arrolamento se processar.  

    Item  IV:  errada. 

    • No  caso  de  doação  de  bens  móveis,  títulos  e  créditos,  compete  ao  Estado  onde  se processar  o  inventário  ou  arrolamento,  ou  tiver  domicílio  o  doador,  ou  ao  Distrito  Federal.

  • redação horrível essa do item I


ID
1272325
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A Prefeitura do Município Beta pretende cobrar contribuição de melhoria pela obra que realizou e que veio a valorizar os imóveis situados no município vizinho, limítrofe ao Município Beta.

Neste caso, é

Alternativas
Comentários
  • A contribuição de melhoria é um tributo de competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    No entanto, essa competência apenas pode ser exercida no âmbito de suas respectivas atribuições (CTN, art. 81), que estão abrangidas pelas Constituições Federal e Estaduais, bem como pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios.

    Isso significa que a competência administrativa para executar a obra pública precede à competência tributária para instituição da contribuição de melhoria, de tal forma que é competente para instituir o tributo o ente público que tiver a atribuição administrativa para executar a obra pública.

    Assim, o ente público que instituir a contribuição de melhoria apenas poderá exigi-la em decorrência de obras públicas por ele executadas e que valorizem imóveis situados no seu território, nunca em território de outro ente político



    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/22144/a-contribuicao-de-melhoria-no-direito-brasileiro-a-teoria-de-seu-posicionamento-no-sistema-tributario-nacional#ixzz3E49y2neq

  • Sobre o assunto, Sabbag ensina:

    "Por fim, é importante apresentar uma curiosa situação: obras realizadas por Estados ou Municípios, em um complexo interestadual ou intermunicipal, gerando valorização de imóveis situados em mais de um Município ou Estado­-membro.Não se pode cobrar tributo fora da área territorial de competência da pessoa política, independentemente da zona de influência. A exigência deve se limitar ao território da entidade tributante, sob pena de se veicular uma extraterritorialidade, somente admissível por lei complementar ou convênio, conforme o art. 102 do CTN".

    Art. 102. A legislação tributária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios vigora, no País, fora dos respectivos territórios, nos limites em que lhe reconheçam extraterritorialidade os convênios de que participem, ou do que disponham esta ou outras leis de normas gerais expedidas pela União

  • Cada Ente Político tem competência tributária sobre o seu território, assim, a extraterritorialidade das leis tributarias precisa ser reconhecida entre os envolvidos para que suas leis alcancem fatos que ultrapassam o seu "quintal" (art. 102 CTN). A questão não fala em acordo firmado entre os Municípios, tão pouco em formação de consórcio, ..., ou seja nada que configure uma possível extraterritorialidade tributária, logo é incabível a cobrança. 

  • Deve-se respeitar a ZONA DE INFLUÊNCIA para aplicação do Tributo.

  • GABARITO LETRA D 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

  • RESOLUÇÃO

    Como vimos, a contribuição de melhoria deve ser instituída e cobrada pelo ente que detém a competência administrativa para a realização da obra.

    A – A existência da obra pública e a valorização imobiliária impõem a cobrança de contribuição de melhoria pelo ente que efetuou a obra dentro de seu território.

    B – Assertiva que, por trazer alguma lógica, confundiu muitos candidatos. Entretanto, não existe essa hipótese. 

    C – A cobrança é incabível, mas não por esse fundamento. 

    D – Gabarito! O ente público que instituir a contribuição de melhoria apenas poderá exigi-la em decorrência de obras públicas por ele executadas e que valorizem imóveis situados dentro de seu território, nunca em território de outro ente político, ainda que vizinho, conforme tentou insinuar a questão.

    E – Outra possibilidade inexistente.

     

    Gabarito D

  • “Não se pode cobrar tributo fora da área territorial de competência da pessoa política, independentemente da zona de influência. A exigência deve se limitar ao território da entidade tributante, sob pena de se veicular uma extraterritorialidade, somente admissível por lei complementar ou convênio, conforme o art. 102 do CTN.”

    Até poderia ser cobrado do outro munícipio, desde que o imóvel desse outro munícipio, estivesse localizado dentro do território do munícipio que efetuou a obra.

  • Gostaria apenas de complementar as informações dos colegas. Segundo o Decreto-Lei 195/67:

    Art. 3º A Contribuição de Melhoria a ser exigida pela União, Estado, Distrito Federal e Municípios para fazer face ao custo das obras públicas, será cobrada pela Unidade Administrativa que as realizar, adotando-se como critério o benefício resultante da obra, calculado através de índices cadastrais das respectivas zonas de influência, a serem fixados em regulamentação dêste Decreto-lei.

    § 3º A Contribuição de Melhoria será cobrada dos proprietário de imóveis do domínio privado, situados nas áreas direta e indiretamente beneficiadas pela obra.

    Um forte abraço e bons estudos!!!


ID
1272328
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Uma lei de determinado estado da Federação estabelece base de cálculo reduzida para produtos que compõem a cesta básica. A lei foi regulamentada por ato normativo do Executivo, que subordinou a aplicação da base legalmente reduzida ao cumprimento, pelo contribuinte, das obrigações acessórias.

A regulamentação da lei

Alternativas
Comentários
  • ACHO que essa regulação por lei complementar do artigo 155, par. 2, XII, (g) da CR é aquela do ICMS-guerra fiscal.

    Lei Complementar 24/75 (y)



  • Art. 150, § 6.º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2.º, XII, g. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) 



  • Art. 150, § 6.º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2.º, XII, g. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) 



  • Art. 150, § 6.º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2.º, XII, g. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) 



  • Todos sabemos que o decreto regulamentador não pode inovar criando direitos ou obrigações não previstas na lei. Claro que o decreto não virá apenas para repetir o que está previsto em lei, assim, na prática, é comum ocorrer uma relativa invasão de matéria sujeita à reserva legal em sentido estrito.

    Voltando ao enunciado, temos que o decreto subordinou a aplicação do beneplácito ao cumprimento de obrigações acessórias, ou seja extrapolou os limites da mera regulação.


    Lembrando que a deliberação entre os estados para concessão de benefício fiscal cuja matéria é reservada à lei complementar, ocorre no tocante ao ICMS. 

  • Talvez não seja relevante para resolver a questão, mas eu fiquei em dúvida sobre se o princípio da legalidade abrange também obrigações acessórias... Eu achava que não, por causa da redação do CTN art. 113 § 2º ("a obrigação acessória decorre da legislação tributária..."). Conforme explica o Manual do Alexandre Mazza:


    “Nos termos o art. 96 do CTN, a expressão “legislação tributária” compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes. Desse modo, nada impede que obrigação tributária acessória tenha previsão em atos administrativos (decretos), tratados internacionais e até normas complementares (atos normativos, decisões de órgãos do Fisco, convênios e práticas reiteradas da autoridade ou costumes).”


    Contudo, numa rápida pesquisa, também encontrei posicionamentos contrários... Por exemplo, essa palestra (http://www.ibet.com.br/hotsiteXI/hotpos/Apresenta/Eduardo_Jardim.pdf), na qual o palestrante cita precedentes e conclui: 


    "Síntese Conclusiva: As hipóteses de atos administrativos instituindo obrigações acessórias traduzem inegável usurpação de função legislativa, o que atrita o primado de estrita legalidade tributária." 

    “Tributário. IPI. Mandado de segurança. Nulidade do auto de infração. Obrigação acessória. Decs.70.162/72 e 83.263/79. Violação ao princípio da legalidade tributária. Lei 4.502/64. I – Os arts. 169, §§ 3o e 5o, do Dec.70.162/72 e 266,§§3o e 5o, e 397 do Dec. 83.263/79, ao regulamentarem a Lei 4.502/64, determinando a classificação fiscal dos produtos e a correção do imposto lançado, assim como a cominação da mesma penalidade imposta ao industrial ou remetente, pela falta apurada, extrapolaram a disposição legal, criando obrigação não imposta por lei, ferindo o princípio da legalidade tributária, a teor do art. 97 do CTN. II – Recurso improvido” (STJ,1a Turma, REsp 552479/RJ, Relator Ministro Francisco Falcão, DJU 19.12.2005, p.215)."


  • A alternativa a) está ERRADA.

    O ato normativo em apreço é nitidamente ILEGAL.

    É pacífico na doutrina tributária que a obrigação acessória é autônoma em relação à obrigação principal, entendimento reiterado pela regra do

    art. 175, § único do CTN.

    O caráter de acessoriedade reside na feição desta espécie de obrigação como uma ferramenta, a serviço do fisco, para melhor investigar o

    devido cumprimento da obrigação principal pelos contribuintes.

    Portanto, não pode o fisco condicionar o gozo desse incentivo fiscal (cesta básica) ao cumprimento das obrigações acessórias.

    A alternativa b) está CERTA.

    Como vimos acima, o ato normativo em apreço é nitidamente ILEGAL, eis que a obrigação acessória é autônoma em relação à obrigação

    principal. Portanto, não pode o fisco condicionar o gozo desse incentivo fiscal (cesta básica) ao cumprimento das obrigações acessórias.

    A alternativa c) está ERRADA.

    Como vimos acima, o ato normativo em apreço é nitidamente ILEGAL, eis que a obrigação acessória é autônoma em relação à obrigação

    principal. Portanto, não pode o fisco condicionar o gozo desse incentivo fiscal (cesta básica) ao cumprimento das obrigações acessórias.

    A alternativa d) está ERRADA.

    Nada a ver.

    O ato normativo é ILEGAL sim. No entanto, o motivo é outro: a obrigação acessória é autônoma em relação à obrigação principal, entendimento

    reiterado pela regra do art. 175, § único do CTN.

    A alternativa e) está ERRADA.

    O ato normativo em apreço é nitidamente ILEGAL.

    É pacífico na doutrina tributária que a obrigação acessória é autônoma em relação à obrigação principal, entendimento reiterado pela regra do

    art. 175, § único do CTN.

    O caráter de acessoriedade reside na feição desta espécie de obrigação como uma ferramenta, a serviço do fisco, para melhor investigar o

    devido cumprimento da obrigação principal pelos contribuintes.

    Portanto, não pode o fisco condicionar o gozo desse incentivo fiscal (cesta básica) ao cumprimento das obrigações acessórias.

    (Rafael Lapa - Tec Concursos)

    Grande abraço e que Deus abençoe !!!


  • Concordo com o gabarito B, mas ..... E a alternativa D? Qual o erro? Alguém poderia me auxiliar? Obrigada,

  • Também achei essa questão muito esquisita. Ao meu ver a B e a D estão corretas alguém poderia explicar qual erro da D.
  • Colega Paulo, a letra D está errada pq a CF/88 exige lei especifica, que pode ser através de lei ordinária ou complementar, para conceder renúncia de receita.


    art. 150, § 6º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2.º, XII, g.

  • Entendi o seguinte: obrigação acessória pode ser regulada pela Legislação Tributária (art. 113, p. 2º CTN) que abrange a Lei em sentido amplo (decretos, etc...), logo o instrumento utilizado foi o adequado; entretanto no caso apresentado, essa obrigação acessória criada por decreto condicionou a fruição do benefício fiscal, daí houve uma inovação na Lei instituidora do benefício - a questão nada fala.

  • A questão é simples, ela não chega a tanto a ponto de questionar se pode ou não impor obrigações acessórias mediante normas infralegais. A banca não estava se referindo à questão de criação de obrigação acessória, mas tão somente da abrangência do decreto regulamentar. A gente percebe isso ao ler as alternativas, em nenhuma delas existe a abordagem ao assunto de criação das obrigações acessórias. Quanto à ilegalidade do decreto, ela  é perceptível já que condiciona uma benesse fiscal ao cumprimento de uma obrigação acessória por parte do contribuinte. A lei originária nada fala a respeito desta possibilidade. O Chefe do Poder Executivo cometeu sim extrapolação material com o seu decreto administrativo.

  • A obrigação principal é INDEPENDENTE da obrigação acessória.

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

     

    § 6º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2.º, XII, g. 


    ============================================================


    ARTIGO 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 


    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; (ICMS)

     

    § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: 

     

    XII - cabe à lei complementar:

     

    g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.


ID
1272331
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A empresa Alpha Ltda. encerrou suas atividades sem proceder à devida baixa nos órgãos competentes. À época, exerciam a gerência da firma os irmãos Marcos e André Vale. Eram também sócias, sem poder de gerência, Silvia e Cristiane Moreira. Havia dívidas fiscais não quitadas. A Fazenda Nacional, que havia ingressado com execução fiscal em face da empresa, requereu o redirecionamento da execução, para que no polo passivo passassem a constar todos os ex-sócios, cujos nomes já estão na Certidão da Dívida Ativa.
Neste caso,

Alternativas
Comentários
  • O redirecionamento da execução contra os sócios-gerentes não ocorre com o mero adimplemento. Essa é a regra constante no verbete sumular nº 430 do STJ, que reza: "O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade solidária do sócio-gerente." Como no Direito há sempre exceção à regra, no caso de ausência de funcionamento da empresa em seu domicílio fiscal, presume-se que a mesma foi dissolvida irregularmente, legitimando o redirecionamento da execução fiscal em desfavor do sócio-gerente. É exatamente o que consta na Súmula 435 do STJ (exceção à regra contida no 430): "Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente".

  • Na minha opinião, essa questão pode ser discutida, principalmente por se tratar de uma prova de Auditor, onde se deve adotar uma posição pró-Fisco.

    Como cediço, a Dívida Ativa regularmente inscrita goza de presunção de certeza e liquidez (art. 3º da LEF), o que se dá em função da presunção da legitimidade dos atos administrativos.

    Ora, já estando o nome de TODOS os sócios na Certidão, não vejo como, pelo menos aprioristicamente, falar que a execução só pode ser redirecionada contra os dois gerentes, à luz do artigo supracitado. Nesse sentido, já se posicionou o Egrégio STJ:

    "Esta Corte tem entendimento pacífico no sentido de que não se pode, diante da presunção de certeza e liquidez da Certidão de Dívida Ativa, inverter o ônus probatório para a exclusão dos sócios na execução fiscal. Se o nome do sócio consta da CDA, não há que se falar em violação a o art. 135 do CTN, porquanto a sua responsabilidade se presume, incumbindo-lhe fazer prova em contrário por meio de embargos à execução” (STJ, REsp 731308/MG, Rel. Min. Castro Meira, 2ª Turma, jul. 19.04.2005, DJ 06.06.2005, p. 313).

    É óbvio que as duas sócias, valendo-se dos instrumentos cabíveis, podem tentar ilidir a pretensão da Fazenda, e provavelmente teriam sucesso em tal empreitada, mas, para tanto, conforme bem apontado no aresto colacionado, teriam que se desincumbir do seu ônus probatório.

  • Gab. C. 

    Duas súmulas do STJ respondem a questão:

    Súmula430:O inadimplementoda obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, aresponsabilidade solidária do sócio-gerente.

    Súmula 435-STJ: Presume-se dissolvidairregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu domicíliofiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamentoda execução fiscal para o sócio-gerente.


  • Resposta pelo CTN:

    Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:

    VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.

    Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos:

    III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.

    Ora, a empresa contribuinte foi liquidada irregularmente (art. 134), o fisco não sabe se o sócio gerente não pagou o tributo e não liquidou a empresa corretamente por convenção dos sócios ou por vontade própria (art. 135), assim, ela procedeu da melhor forma para si: "colocou no pau" todos os sócios, legalmente baseado nos artigos 134 e 135, ficando assegurado o contraditório e a ampla defesa (afastar a cobrança da multa demonstrando a responsabilidade pessoal do sócio-gerente, contudo, a dívida do tributo é respondida solidariamente entre todos os sócios - limitado ao valor do capital integralizado - no casos de insuficiência de recursos da PJ para extinguir integralmente do crédito tributário - responsabilidade subsidiária dos sócios), pois a presunção de certeza e liquidez CDA pode ser afastada mediante prova em contrário, e ficou livre do risco de anulação da inscrição e do processo de execução e ter que substituir a CDA por não ter incluído algum co-responsável (art. 203) que possa vir a "contribuir" com a causa

    A máxima é válida: A casa nunca pode perde!

    Atenção: a sumula 430 é pertinente quando a PJ continua funcionando, pois o fisco tem de quem cobrar.

  • ·         2ª Turma AgInt na PET no AREsp 741233 STJ 2016 (...).  A  Segunda  Turma  do  STJ  passou a decidir que, se o motivo da responsabilidade  tributária é a infração à lei consubstanciada pela dissolução   irregular  da  empresa  (art.  135,  III,  do  CTN),  é irrelevante  para  efeito  de redirecionamento da Execução Fiscal ao sócio-gerente  ou  ao  administrador  o  fato  de ele não integrar a sociedade  quando  do  fato  gerador  do  crédito  tributário (...).

     

    ·         1ª Turma AgInt no REsp 1569844 STJ 2016 (...). A  jurisprudência  do  Superior  Tribunal  de Justiça definiu as seguintes  orientações:  a) o redirecionamento da execução fiscal ao sócio,  em  razão  de  dissolução  irregular da empresa, pressupõe a respectiva  permanência no quadro societário ao tempo da dissolução; e  b)  o  redirecionamento não pode alcançar os créditos cujos fatos geradores são anteriores ao ingresso do sócio na sociedade. 2.  Na  situação em que fundamentado o pedido de redirecionamento da execução  fiscal  na  dissolução  irregular  da empresa executada, é imprescindível  que o sócio contra o qual se pretende redirecionar o feito  tenha  exercido  a  função  de  gerência no momento dos fatos geradores  e da dissolução irregular da sociedade (...).

  • (...) A pessoa que exerce a gerência no momento da dissolução irregular da sociedade é responsável pelos tributos eventualmente devidos, mesmo quando não esteve no exercício da gerência no momento da ocorrência do fato gerador ou na data do vencimento dos créditos tributários não adimplidos.  (ALEXANDRE, 2016, p. 353)

  • Imperioso destacar que o STJ julgará o tema sob a sistemática de recurso repetitivo (tema 981).

  • GABARITO LETRA C 

     

    SÚMULA Nº 435 - STJ 

     

    PRESUME-SE DISSOLVIDA IRREGULARMENTE A EMPRESA QUE DEIXAR DE FUNCIONAR NO SEU DOMICÍLIO FISCAL, SEM COMUNICAÇÃO AOS ÓRGÃOS COMPETENTES, LEGITIMANDO O REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO FISCAL PARA O SÓCIO-GERENTE. 


ID
1272334
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A empresa Ômega Ltda. declarou, em documento fiscal próprio,  a existência de débito tributário de R$ 100.000,00, tendo feito o recolhimento equivalente. Entretanto, o Fisco entende que o valor declarado e pago foi a menor, e se recusa a emitir certidão negativa de débitos ou certidão positiva com efeito de negativa.

A conduta do Fisco

Alternativas
Comentários
  • CTN

    Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:

    V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte;


    Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.

    § 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação ao lançamento.

    § 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito.

    § 3º Os atos a que se refere o parágrafo anterior serão, porém, considerados na apuração do saldo porventura devido e, sendo o caso, na imposição de penalidade, ou sua graduação.

    § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.


  • Só eu que acho essas questões super esquisitas ou vocês também? Sempre me parece que falta uma informação....

  • Pelo que eu pesquisei, quando o contribuinte declara um valor e paga valor inferior ou então nem paga nada, a Fazenda Pública não é obrigada a fornecer certidão negativa ou positiva com efeito de negativa. 
    Como na questão diz que ele declarou 100 mil de débito e quitou esses 100 mil, ainda que a Fazenda entenda que o valor declarado e pago tenha sido a menor, deve ela, a contrário sensu do que foi dito acima, fornecer a certidão até que determine qual o valor remanescente a ser pago.
    Entenderam?
    FOi o que eu entendi da questão. Por isso, alternativa correta é a letra E. 
    Espero ter contribuído!

  • Só acrescentando...

    Súmula 446, STJ: "Declarado e não pago o débito tributário pelo contribuinte, é legítima a recusa de expedição de certidão negativa ou positiva com efeito de negativa".


  • Também pensei num primeiro momento que seria o caso de dar a certidao negativa, porém acredito que a banca estava se referindo a possibilidade de o contribuinte constituir o credito tributario, o que sabemos nao acorre, no caso ele faz o pagamento antecipado e nesse caso, então seria necessária a homologação do poder publico e assim a expedição da Declaração.

  • A questão não mencionou se o fisco realizou o lançamento complementar do saldo remanescente, dessa forma considerando que embora houvesse a certeza do pagamento a menor, como não foi formalizado o lançamento do remanescente, a situação do contribuinte ainda é regular, daí a obrigação de fornecer a certidão negativa.

  • Penalista em Direito Tribtuário se lasca...


ID
1272337
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Dentre os demonstrativos e relatórios que as empresas brasileiras devem produzir, segundo o marco regulatório vigente, o balanço patrimonial se caracteriza como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E.


    Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade.

    No balanço patrimonial, as contas deverão ser classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da empresa.

    De acordo com o § 1º do artigo 176 da Lei 6.404/76, as demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício anterior, para fins de comparação.

    COMPOSIÇÃO

    O Balanço Patrimonial é constituído pelo:

     - Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos.

     - Passivo compreende as origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua liquidação.

     - Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da Entidade, e seu valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo.



    FONTE: PORTAL DA CONTABILIDADE

  • Gabarito E

     

    Questão de Contabilidade cobrada na parte de Administração Geral, mas como o cargo era de Auditor não chega a ser uma 

    inconveniência por parte da banca.

  • Boa noite.
    Questao de Contabilidade Geral pelo fato de ser mencionada a empresa.
    Obrigado pela colaboração 
    Bons es

ID
1272340
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O planejamento de uma organização abrange o estabelecimento de objetivos e a forma de alcançá-los, por meio dos planos. Esses planos, principalmente em organizações maiores e mais estruturadas, costumam ser classificados em três tipos: estratégicos, táticos e operacionais. Esses planos abrangem diferentes questões e são de coordenação e responsabilidade de níveis hierárquicos distintos na empresa.
Assinale a opção que indica uma situação que deve ser abordada no nível tático.

Alternativas
Comentários
  • C) 


    O planejamento tático deve observar as diretrizes gerais estipuladas no planejamento estratégico e determinar os objetivos específicos de cada unidade ou departamento.

      Dessa forma, os gerentes devem detalhar os objetivos de cada setor (Gerência de Finanças, por exemplo) para que os objetivos estratégicos da empresa se realizem. Um planejamento tático costuma ser focado no médio prazo


    RENNÓ

  • e a letra D? alguem sabe quem ficaria responsavel pela definição da quantidade de compra? seria o operacional? so consigo enxergar isso tambem no tatico. obg!

  • Sim, a letra D se enquadra no planejamento operacional.

    • GABARITO: Letra C

    • a) Definição da missão da organização.  Planejamento Estratégico

    • b) Definição de um cronograma para um projeto. Pensei ser tático...não sei o q a FGV pensa!!!...rsrsr...acho que estratégico...se alguém souber, coloca aí

    • c) Definição do orçamento disponibilizado ao marketing. Planejamento Tático

    • d) Definição da quantidade de compra de determinada matéria- prima. Planejamento Operacional

    • e) Definição de como a empresa almeja ser no futuro. Planejamento Estratégico


  • Nas questões deste tipo, o planejamento tático sempre vai conter o nome de algum departamento. Por exemplo: marketing, finanças, produção. Reparem que a alternativa correta é a única que fala em um departamento exclusivo (marketing).

    Espero ter ajudado! Bons estudos pessoal!

  • Guta,

    A letra B faz parte do planejamento operacional: ao realizar o cronograma de um projeto, o gestor descreve cada passo do projeto e quando ele deve ocorrer, ou seja, está abordando as tarefas necessárias para a realização do projeto, o que caracteriza uma ação operacional.

  • Letra C.

     

    Comentário:

     

    Mais uma questão sobre níveis administrativos de planejamento.

     

    Vejamos em que nível está cada planejamento previsto nas alternativas:

     

    A) A missão é definida no nível estratégico.

     

    B) Um cronograma é um plano operacional.

     

    C) Um orçamento é tipicamente um plano operacional. Apesar disso, a questão diz que é um orçamento para um

    departamento. Por isso, é de se supor que os recursos disponibilizados para esse orçamento foi definido pela cúpula

    da organização no planejamento estratégico interdepartamental. Apesar disso a banca considerou essa alternativa como

    relacionada ao nível tático.
    Como poderia o próprio departamento dizer qual a quantidade de recursos que ele terá disponível para o seu orçamento?

    Não faz sentido! Ainda assim, fica a dica: as provas costumam relacionar o nível tático a algum departamento, sem
    pegadinhas.

     

    D) A quantidade de matéria prima é específica para alguma linha de produção, por isso é operacional.

     

    E) A visão de futuro é definida no nível estratégico.

     

    O que se percebe é que, por mal formulada, a questão deveria ter sido anulada.

     

     

     

    GABARITO considerado: C.Comentário:
     

     

     

    Prof. Carlos Xavier

  • Gabarito C

     

    No nível tático há a divisão por departamentos, com essa premissa ajuda a chegar no gabarito.

  • O prof. Fred Alvim do QC, diferentemente do prof. Carlos Xavier, disse que a B (cronograma) é nível estratégico. E AGORA?

  • Questão sobre os tipos de planejamento. O nível organizacional estratégico produz um planejamento estratégico. O nível organizacional tático produz um planejamento tático (também conhecimento como planejamento administrativo ou funcional) e, por fim, o nível organizacional operacional produz o planejamento operacional.

    Vamos analisar as alternativas.

    Alternativa A. Errado. Definir os referenciais estratégicos (missão, visão e valores) corresponde ao planejamento estratégico.

    Alternativa B. Errado. Cronogramas são planos operacionais relacionados com o tempo.

    Alternativa C. Certo. Orçamento é um plano operacional, entretanto, a alternativa direciona o orçamento para um departamento (marketing), caracterizando o planejamento tático.

    Alternativa D. Errado. A definição da quantidade de matéria prima é definida no planejamento operacional.

    Alternativa E. Errado. A definição de como a empresa quer ser no futuro, ou seja, a visão, é definida no planejamento estratégico.

    Gabarito: C

  • Planos não se confundem com Planejamento e podem ser:

    Planos estratégicos, que definem a missão, o futuro e as formas de atuar no ambiente, bem como os objetivos de longo prazo.

    Planos funcionais ou administrativos, que definem os objetivos e cursos de ação das áreas funcionais para realizar os planos estratégicos.

    Planos operacionais, que definem atividades, recursos e formas de controles necessários para realizar os cursos de ação escolhidos

  • Questão sobre os tipos de planejamento. O nível organizacional estratégico produz um planejamento estratégico. O nível organizacional tático produz um planejamento tático (também conhecimento como planejamento administrativo ou funcional) e, por fim, o nível organizacional operacional produz o planejamento operacional.

    Vamos analisar as alternativas.

    Alternativa A. Errado. Definir os referenciais estratégicos (missão, visão e valores) corresponde ao planejamento estratégico.

    Alternativa B. Errado. Cronogramas são planos operacionais relacionados com o tempo.

    Alternativa C. Certo. Orçamento é um plano operacional, entretanto, a alternativa direciona o orçamento para um departamento (marketing), caracterizando o planejamento tático.

    Alternativa D. Errado. A definição da quantidade de matéria prima é definida no planejamento operacional.

    Alternativa E. Errado. A definição de como a empresa quer ser no futuro, ou seja, a visão, é definida no planejamento estratégico.

    Gabarito: C


ID
1272343
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Na década de 1990, ao passo que ocorria um aumento da globalização e da intensidade da competição, as empresas buscavam reduzir seus custos e melhorar suas vantagens competitivas, para lidar com a crescente concorrência. Diversas técnicas e métodos específicos de gestão surgiram nessa década para tornar as empresas mais competitivas, dentre elas, a reengenharia que se caracteriza por

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.                  Reengenharia significa fazer uma nova engenharia da estrutura organizacional. Representa uma reconstrução e não simplesmente uma reforma total ou parcial da empresa. Não se trata de fazer reparos rápidos ou mudanças cosméticas na engenharia atual, mas de fazer um desenho organizacional totalmente novo e diferente. A reengenharia se baseia nos processos empresariais e considera que eles é que devem fundamentar o formato organizacional. Não se pretende melhorar os processos já existentes, mas a sua total substituição por processos inteiramente novos. Nem se pretende automatizar os processos já existentes. Isso seria o mesmo que sofisticar aquilo que é ineficiente ou buscar uma forma ineficiente de fazer as coisas erradas. Nada de pavimentar estradas tortuosas, que continuam tortas apesar de aparentemente novas, mas construir novas estradas modernas e totalmente remodeladas. A reengenharia não se confunde com a melhoria contínua: pretende criar um processo inteiramente novo e baseado na Tí e não o aperfeiçoamento gradativo e lento do processo atual. 

    A reengenharia se fundamenta em quatro palavras-chave:17

    1. Fundamental. Busca reduzir a organização ao essencial e fundamental. As questões: por que fazemos o que fazemos? E por que fazemos dessa maneira?

    2. Radical. Impõe uma renovação radical, desconsiderando as estruturas e os procedimentos atuais para inventar novas maneiras de fazer o trabalho. 

    3. Drástica. A reengenharia joga fora tudo o que existe atualmente na empresa. Destrói o antigo e busca sua substituição por algo inteiramente novo. Não aproveita nada do que existe.

    4. Processos. A reengenharia reorienta o foco para os processos e não mais para as tarefas ou serviços, nem para pessoas ou para a estrutura organizacional. Busca entender o “quê” e o “porquê” e não o “como” do processo.


    CHIAVENATO (2009)

  • Falou em mudança RADICAL ou DRÁSTICA, pode marcar: REENGENHARIA. 


  • Precisamos fazer uma reengenharia no governo.

  • A

    Já dá para acertar logo de cara, é o objetivo da reengenharia.

  • A letra "A" é a melhor respostas em detrimento das demais, pois é a que mais se aproxima da realidade.

  • a) Reengenharia

    b) Não é conceito de Reengenharia

    c) Downsizing

    d) Benchmarking

    e) ?

  • O conceito da Reengenharia está associado com mudanças drásticas no modo de se fazer as coisas dentro de uma organização. A questão nos apresenta logo a letra A, que menciona uma reestruturação radical e está correta.

    A letra B trata de mudanças incrementais e, portanto, está errada. A letra C está relacionada com o downsizing, uma desvirtuação do processo de Reengenharia, com cortes de pessoal. A Reengenharia não envolve, necessariamente, corte de pessoal.

    A letra D descreve o benchmarking. Finalmente, a letra E menciona mudanças de leiaute e instalações físicas. A Reengenharia está focada nos processos de trabalho.

    Gabarito: letra A

    Fonte: Rodrigo Rennó

  • O enunciado pede para assinalarmos a resposta que trata sobre reengenharia. Assim, devemos procurar por palavras-chaves como: mudanças drásticas, mudanças radicais, foco nos processos empresariais (de negócios, com foco no cliente), destruir para construir...

    Vamos analisar cada uma das alternativas:

    Alternativa A. Correto. A alternativa apresenta corretamente diversas características da reengenharia.

    Alternativa B. Errado. Mudanças incrementais é o oposto da reengenharia. Na reengenharia temos mudanças radicais.

    Alternativa C. Errado. Enxugar a organização e terceirizar as atividades corresponde, respectivamente, às técnicas de downsizing e outsourcing.

    Alternativa D. Errado. A alternativa descreve o conceito de benchmarking.

    Alternativa E. Errado. Reengenharia não significa, necessariamente, um rearranjo físico. Trata-se, na verdade, de começar tudo do zero, o que pode ou não envolver mudanças de máquinas e equipamentos.

    Gabarito: A

  • Reengenharia: reestruturar radicalmente os processos de negócio, priorizando atividades que agregam valor e oferecendo os bens e os serviços que os clientes desejam.


ID
1272346
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Dentre as teorias administrativas, uma delas se mostrou inovadora pelo fato de ter trazido à tona a ideia de que o ambiente externo possui influência direta no ambiente organizacional. Com isso, abandonou-se o antigo conceito de que a organização era um ambiente à parte do contexto social e que, apenas um aprimoramento dos processos internos garantiria o sucesso da empresa.
Essa teoria ficou conhecida como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito c)

    SEGUNDO CHIAVENATO (2009): 

    A TGS fundamenta-se em três premissas básicas,22 a saber:

    a. Os sistemas existem dentro de sistemas. Cada sistema é constituído de subsistemas e, ao mesmo tempo, faz parte de um sistema maior, o supra-sistema. Cada subsistema pode ser detalhado em seus subsistemas componentes, e assim por diante. Também o supra-sistema faz parte de um supra-sistema maior. Esse encadeamento parece ser infinito. As moléculas existem dentro de células, que existem dentro de tecidos, que compõem os órgãos, que compõem os organismos, e assim por diante.

    b. Os sistemas são abertos. É uma decorrência da premissa anterior. Cada sistema existe dentro de um meio ambiente constituído por outros sistemas. Os sistemas abertos são caracterizados por um processo infinito de intercâmbio com o seu ambiente para trocar energia e informação. 

    c. As junções de um sistema dependem de sua estrutura. Cada sistema tem um objetivo ou finalidade que constitui seu papel no intercâmbio com outros sistemas dentro do meio ambiente. 


  • A visão organizacional a partir de SISTEMAS é que a organização é um sistema berto, que interage com o ambiente para recer insumos e fornecer produtos como resultado de seu processamento interno. 

  • Teoria dos Sistemas: Estuda de modo interdisciplinar, a organização abstrata de fenômenos, independente de sua formação e configuração presente. Investiga todos os princípios comuns a todas as entidades complexas, e modelos que podem ser utilizados para a sua descrição.

     

    Fonte: https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/teorias-administrativas-resumo-bizu

  • Alguém comenta a letra  d ?

  • “a ideia de que o ambiente externo possui influência direta no ambiente organizacional.”

    Segundo a teoria geral dos sistemas, os sistemas não podem ser compreendidos pela análise separada e exclusiva de cada parte, pelo contrário, pressupõe-se que haja a compreensão da dependência recíproca de todos os sistemas, bem como sua forma de integração. Assim, para entender uma organização (um sistema) é preciso avaliar a relação de interdependência e reciprocidade que existe entre esse sistema e os demais (outras organizações, governo, clientes, fornecedores, países, etc). A fim de analisar todas essas relações, a Administração aproxima-se ainda mais de outras ciências como Psicologia, Contabilidade, Economia, Sociologia, etc.

    Dessa forma, quando a questão falar sobre comunicação com o ambiente externo, já sabemos que estará falando sobre a teoria de sistemas. Outro aspecto importante abordado por algumas questões é sobre a diferença entre visão contingencial e visão sistêmica uma vez que as duas estão voltadas para o ambiente. A principal distinção é que a visão contingencial representa um passo além da visão sistêmica. Não se limita apenas a reconhecer a influência entre os sistemas e subsistemas, mas procura analisar as relações dentro e entre os subsistemas a fim de definir as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos da organização.

    Conforme exposto, podemos marcar com segurança a alternativa C.

    GABARITO: C


ID
1272349
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

As opções a seguir apresentam finalidades da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal na Administração Pública Federal, Direta, autárquica e fundacional.
à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia comentar sobre a letra B, pois não entendi o termo permanente empregado junto ao desenvolvimento, uma vez que em gestão de pessoal, o conhecimento tem sempre que ser renovado, reciclado, que é contrária a idéia de um desenvolvimento permanente.

  • O erro da alternativa D é afirmar que a referência é o orçamento anual, quando o correto seria o Plano Plurianual (planejamento estratégico)


    Lpcsilva, acredito que o termo desenvolvimento permanente dá uma ideia de continuidade, ou seja, o desenvolvimento deve ser contínuo e permanente ou algo do gênero...

  • DECRETO Nº 5.707, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2006.

     

    Art. 1o  Fica instituída a Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal, a ser implementada pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, com as seguintes finalidades:

    I - melhoria da eficiência, eficácia e qualidade dos serviços públicos prestados ao cidadão;

    II - desenvolvimento permanente do servidor público;

    III - adequação das competências requeridas dos servidores aos objetivos das instituições, tendo como referência o plano plurianual;

    IV - divulgação e gerenciamento das ações de capacitação; e

    V - racionalização e efetividade dos gastos com capacitação.

     

    Gabarito: letra D

  • DECRETO Nº 5.707, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2006.

    GAB D

    Art. 1o  Fica instituída a Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal, a ser implementada pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, com as seguintes finalidades:

    I - melhoria da eficiência, eficácia e qualidade dos serviços públicos prestados ao cidadão;

    II - desenvolvimento permanente do servidor público;

    III - adequação das competências requeridas dos servidores aos objetivos das instituições, tendo como referência o plano plurianual;

    IV - divulgação e gerenciamento das ações de capacitação;

    V - racionalização e efetividade dos gastos com capacitação.


ID
1272352
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito das compras no setor público, avalie as regras a seguir.  


I.  Deve ser apresentada a especificação completa do bem a ser  adquirido, sem indicação da marca. 
II.  Deve  ser  definida  a  unidade  e  as  quantidades  a  serem  adquiridas em função do consumo e da utilização prováveis. 
III.  Deve ser definida a condição de guarda e armazenamento, de  modo a não permitir a deterioração do material. 
IV.  Deve  ser  estabelecida  a  forma  de  pagamento,  atendendo   às exigências do modelo de registro de preços.  

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • No artigo 15 da Lei 8666/93, ao dispor sobre as compras, tem-se que:

    § 7o Nas compras deverão ser observadas, ainda:

    I - a especificação completa do bem a ser adquirido sem indicação de marca;

    II - a definição das unidades e das quantidades a serem adquiridas em função do consumo e utilização prováveis, cuja estimativa será obtida, sempre que possível, mediante adequadas técnicas quantitativas de estimação;

    III - as condições de guarda e armazenamento que não permitam a deterioração do material.


  • Por que estaria incorreta a opçao III entao? Está em conformidade com o que consta no referido acima.

  • 8666/93


    Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão:    

    II - ser processadas através de sistema de registro de preços;

    § 7o Nas compras deverão ser observadas, ainda:

    I - a especificação completa do bem a ser adquirido sem indicação de marca;

    II - a definição das unidades e das quantidades a serem adquiridas em função do consumo e utilização prováveis, cuja estimativa será obtida, sempre que possível, mediante adequadas técnicas quantitativas de estimação;

    III - as condições de guarda e armazenamento que não permitam a deterioração do material.

  • A III não está errada Matheus, apenas não há combinação entre as alternativas que a encaixe. A FGV e outras bancas menores gostam disso. 

    Thiago a IV está errada porque é sempre que possível e a questão nos fala como se fosse obrigatoriamente. Lembrando que na Adm Pública o orgão ou entidade pode optar por fazer licitação ou usar as empresas já registradas no registro de preço.

    Espero ter ajudado =)

     

  • Atenção ao comentário da Débora que é muito esclarecedor.

  •  a) se apenas I e II estiverem corretas. 

    Pra mim, se diz apenas I e II é apenas I e II, o que não é verdade.

     

  • Muito obrigado, Débora Freitas! Explicação útil, realmente. 

     

    Mas ainda acho que nós passamos meses estudando e teorizando, enquanto os examinadores bem pagos lêem os recursos e pensam "poxa, errei de novo... nem tinha reparado! paciência, da próxima vez talvez melhore...".

  • Todas estão corretas.

  • Letra B e Letra E estão iguais?

  • A única diferença que eu pude notar entre a lei e o item III da questão é o verbo "definir".

    A lei diz que devem ser "observadas" as condições de guarda e armazenamento, enquanto o item III fala que deve ser "definida" condição de guarda e armazenamento.

  • O erro do item III parece estar no verbo definir, pois na frase isso induz a pensar em algo a ser feito no futuro, quando na verdade as condições de guarda e armazenamento devem ser observadas desde o início do processo de compra, ou seja, já se deve ter o local adequado para a guarda do material. A interpretação aqui me parece forçada, mas não vislumbro outra justificativa.


ID
1272355
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos contratos administrativos, analise as afirmativas a seguir.

I. Os contratos poderão ser alterados, unilateralmente, com as devidas justificativas, pela administração, quando conveniente a substituição da garantia de execução.
II. A prorrogação de prazo de contrato deverá ser justificada por escrito e previamente autorizada pela autoridade competente, exceto nos casos emergenciais.
III. A duração dos contratos pode ser superior à vigência dos créditos orçamentários, quando relativos a projetos que estiverem contemplados no plano plurianual.
Assinale:

Alternativas
Comentários
  • > O erro erro da alternativa I está em afirmar que os contratos poderão ser alterados unilateralmente pela administração sendo que no caso citado deve ser feito por acordo entre as as partes conforme o artigo abaixo da 8666/93:


    "Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    II - por acordo das partes:

    a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;"



    > O erro erro da alternativa II está em citar uma exceção não existente na Lei 8666/93.


    "Art. 57, § 2º Toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e previamente autorizada pela autoridade competente para celebrar o contrato."

  • GABARITO: C

     

    Lei 8.666/93:

    Art. 57.  A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;

  • Alteração para substituir a garantia de execução  - ALTERAÇÃO POR ACORDO DAS PARTES.

    Art. 57, § 2º Toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e previamente autorizada pela autoridade competente para celebrar o contrato. NÃO HÁ EXCEÇÃO NA LEI.

  • Vamos ao exame individualizado de cada assertiva:

    I- Errado:

    Ao contrário do sustentado na presente afirmativa, a alteração da garantia de execução não constitui uma das hipóteses legitimadoras da alteração do contrato, unilateralmente, pela Administração, conforme se depreende do teor do art. 65, I, da Lei 8.666/93, que a seguir reproduzo:

    "Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;"

    Em complemento, é de se registrar que a escolha da espécie de garantia, dentre as previstas em lei, recai sobre o contratado, e não sobre a Administração, como se extrai da norma do art. 56, §1º, da Lei 8.666/93, in verbis:

    "Art. 56.  A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

    § 1o  Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia:

    I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda;

    II - seguro-garantia;

    III - fiança bancária."

    Ora, se a lei atribui ao contratado a possibilidade de escolha da modalidade de garantia, seria absolutamente contraditório que esta mesma lei permitisse à Administração modificar, unilateralmente, a referida garantia, baseada em conveniência e oportunidade.

    Logo, incorreta esta primeira proposição.

    II- Errado:

    Na realidade, a teor do art. 57, §2º, da Lei 8.666/93, inexiste a ressalva inserida na assertiva ora comentada, vale dizer, no sentido de que, em casos emergenciais, não seria necessária a autorização prévia da autoridade competente, bem assim a justificativa por escrito, para que a prorrogação do ajuste seja efetivada.

    A propósito, confira-se:

    "Art. 57 (...)
    § 2o  Toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e previamente autorizada pela autoridade competente para celebrar o contrato."

    Equivocada, portanto, esta afirmativa.

    III- Certo:

    A presente assertiva tem amparo expresso na regra contida no art. 57, I, da Lei 8.666/93, de seguinte redação:

    "Art. 57.  A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;"

    Com isso, apenas a afirmativa III se mostra correta.


    Gabarito do professor: C

ID
1272358
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A administração, ao realizar uma despesa com a compra de equipamentos de informática para modernizar a administração tributária, que não estava prevista no orçamento e, consequentemente, não pode ser empenhada, incorre no descumprimento do princípio da

Alternativas
Comentários
  • A administração está obrigada, em sua atuação, à observância não apenas do disposto nas leis, mas também dos princípios jurídicos, do ordenamento jurídico como um todo ("atuação conforme a lei e o Direito", na feliz redação da Lei 9.784/1999). Ademais, a administração está sujeita a seus próprios atos normativos, expedidos para assegurar o fiel cumprimento das leis, nos termos do art. 84, IV, da Constituição. Assim, na prática de um ato individual, o agente público está obrigado a observar anão só a lei e os princípios jurídicos, mas também, os decretos, as portarias, as instruções normativas, os pareceres normativos, em suma, os atos administrativos gerais que sejam pertinentes àquela situação concreta com que ele se depara.

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado

  • Eu visualizo dois erros:


    1) não está prevista no orçamento

    2) não pode ser empenhada



  • Entendo da seguinte maneira:

    Se o orçamento brasileiro é disposto em forma de lei, logo, algo realizado sem previsão no orçamento ou em outro dispositivo legal, tem vício de legalidade, ou seja, fere prioritariamente este princípio.
  • eu entendo como improbidade

  • Orçamento é lei, caso a despesa não esteja prevista, ocorre descumprimento do princípio da Legalidade. Agora pra quem estuda AFO da um nó na cabeça 

  • É simples!  se não estava PREVISTO NO ORÇAMENTO (ex. Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964 - Lei do Orçamento), NÃO PODE SER FEITOpois a administração só faz ou deixa de fazer o que está na Lei ==>  Art. 5º, inciso II, CF que expõe “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.” ESTÁ CLARO QUE O PRINCÍCIPIO AFETADO FOI O DA LEGALIDADE.

  • Ailton lino,

     

    só que o inciso da CF que você citou é aplicável aos particulares e não a Administração Pública, tanto que ele esta no capítulo dos Direitos Individuais da Constituição. Baseado no que diz esse inciso, o particular pode fazer tudo que está na lei e também tudo aquilo que não está previsto lei, ele só não pode fazer aquilo que vai contra a lei.

     

    Já a Administração pública segue o princípio da legalidade previsto no artigo 37 da CF. Baseado nesse princípio ela só pode fazer aquilo que está previsto em lei, não pode fazer o que não está previsto em lei nem o que vai contra a lei.

     

    Perceba que o particular pode fazer o que não está previsto em lei mas a Administração Pública não.

     

    Bons Estudos!

  • O "Pulo do gato" é não estava prevista no orçamento.


ID
1272361
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um potencial criminoso considera tanto os benefícios como os custos esperados da atividade ilegal para tomar a decisão de cometê-la ou não.
Com base no exposto acima, assinale a opção que reduz o custo de oportunidade do crime.

Alternativas
Comentários
  • Custo de Oportunidade: é o grau de sacrifício que se faz ao optar pela produção de um bem, em termos da produção alternativa sacrificada. Também chamado de custo alternativo ou custo implícito (por não envolver desembolso monetário).

    (Vasconcellos, 1993)


  • O colega definiu bem o que é custo de oportunidade.

    Custo de oportunidade representa o que abrimos mão de fazer para executar outras tarefas que possam nos trazer alguns benefícios.

    Não concordo com o gabarito A, pois se reduz o custo de oportunidade do crime, isto é, estou cada vez mais disposto em abrir mão de roubar, logo  prefiro trabalhar, por um aumento salarial.  (acho que o gabarito deveria ser o B). 

    à disposição


  • Considerei o seguinte:

    a) Aumento da taxa de desemprego do seu grupo demográfico

    As oportunidades de trabalho foram reduzidas, o que reduz o custo de oportunidade de realizar uma atividade ilegal. Pois o custo de oportunidade é o custo implícito de uma escolha. Logo, para ele, compensa cometer um crime, haja vista que existem menos oportunidades de trabalho do que antes.

  • Com base no exposto acima, assinale a opção que reduz o custo  de oportunidade do crime.

     

    a) Aumento da taxa de desemprego do seu grupo demográfico. 

     

    CENÁRIO 1: existência de empregos

    Ganhos com emprego: 10

    Ganhos com crime: 5

    Custo de oportunidade com crime = 10 / 5 = 2

     

    CENÁRIO 2: desemprego

    Ganhos com emprego: 8

    Ganhos com crime: 5

    Custo de oportunidade com crime = 8 / 5 = 1,6

     

    Ou seja, o custo de oportunidade em cometer crimes diminuiu face ao aumento do desemprego formal. Alternativa correta.

  • A questão perguntou a opção que reduz o custo de oportunidade do crime.

    Inicialmente pensei que fosse a letra B: Aumento do salário oferecido para seu perfil, no mercado de trabalho.

    Mas podemos notar que neste caso há um aumento do custo de oportunidade para cometer crimes, já que o salário será bem atrativo e cometer crime exigirá mais do individuo.

    Portanto a letra A é a correta: Aumento da taxa de desemprego do seu grupo demográfico.

    Neste caso há uma redução do custo de oportunidade de cometer crime, pois as maiores taxas de desemprego não serão atrativas para deixar de cometer crime.

  • GAB: LETRA A

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Complementando!

    Muito cuidado! Algo que reduz o custo de oportunidade de escolher a opção “A” é algo que torna essa opção mais atrativa (ou torna a opção “B” menos atrativa”). Afinal, você escolheria a opção “A” com mais tranquilidade se o custo de oportunidade for menor.

    No caso desta questão, é algo que torna escolher a atividade criminosa mais interessante (e o trabalho honesto menos interessante).

    O aumento da taxa de desemprego certamente se enquadra nessa categoria, dado que o indivíduo desempregado, e com dificuldade em obter colocação no mercado de trabalho, tem menos incentivos para se manter longe de atividades criminosas. Por isso, a alternativa “a” é nosso gabarito.

    A alternativa “b” torna o trabalho honesto mais atrativo e, portanto, aumenta o custo de oportunidade em escolher o crime.

    Em “c”, é o crime que fica menos atraente, diante do aumento da pena de prisão. Novamente, há aumento no custo de oportunidade por escolher o crime.

    Acredito que a alternativa “d” também poderia ser um gabarito... mas algumas vezes, infelizmente, é assim mesmo.

    Por fim, a alternativa “e” tende a reduzir o custo de escolher a vida honesta, aumentando, portanto, o custo de oportunidade de escolher o crime.

  • Ao pensar em custo de oportunidade tem que vim logo à sua cabeça a outra opção que não escolheu, então vamos supor que temos a opção do crime, e a opção do emprego, ao falar em reduzir o custo de oportunidade do crime, tem que está presente na sua cabeça a redução da sua vontade em querer a segunda opção que nesse caso é o emprego, então, reduzir o custo de oportunidade do crime, é reduzir a vontade dessa outra opção que é o emprego, logo a única alternativa em que isso se encaixa é o aumento da taxa de desemprego para o grupo em que o criminoso está encaixado, porque isso não incentiva ele a ir atrás de empregos pelo desemprego está em alta

  • Pensa o seguinte:

    o delinquente pratica crime para obter $$.

    a outra opção que ele tem é trabalhar:

    →se há muito emprego, o salário é maior, suponhamos, R$ 10mil

    Nesse cenário o custo de oportunidade de praticar crime é o salário que obteria com o trabalho: R$ 10mil

    →agora, vamos pensar que o país está em recessão e há pouco emprego. Neste cenário, o salário vai cair, pois há mais pessoas procurando emprego do que vagas de empregos disponíveis. Suponhamos que o salário será R$ 7mil

    Logo, o advento de MAIOR DESEMPREGO reduziu o custo de oportunidade de praticar crime.

  • A Letra D tambem está certa

  • Algo que reduz o custo de oportunidade de escolher a opção “A” é algo que torna essa opção mais atrativa (ou torna a opção “B” menos atrativa”).

    No caso desta questão, é algo que torna escolher a atividade criminosa mais interessante (e o trabalho honesto menos interessante).


ID
1272364
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em geral, as empresas devem decidir o número de trabalhadores a serem contratados e a quantidade de capital físico a ser adquirido para obter-se um determinado nível de produção. No entanto, o capital tende a ser um insumo fixo no curto prazo, ao contrário do trabalho. No longo prazo, ambos são flexíveis.
Assim, a oferta de produto da empresa é

Alternativas
Comentários
  • No curto prazo, pelo menos 1 dos fatores é fixo (em geral é o capital físico). Ou seja, a depender dele, a curva de oferta seria inelástica (não variaria a quantidade, ou seja, a curva seria algo como uma reta vertical).

     

    No longo prazo, todos os fatores podem ser modificados, ou seja, são variáveis. Isso significa que a curva de oferta admite tudo que é quantidade para se produzir conforme os preços para cada q. A curva de oferta deixa de ser vertical e passa a ser horizontal (para abranger o maior número de possibilidades de quantidade q possíveis).

     

    Falando mais objetivamente:

    No curto prazo: só há uma quantidade de oferta (curva vertical num q dado);

    No longo prazo: há infinitas quantidades de oferta (curva horizontal para todos os qs).

     

    GABARITO: D

     

    Bons estudos!


ID
1272367
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No  mercado  de  trabalho,  a  oferta  é  determinada  pelos  trabalhadores que oferecem a sua força de trabalho em troca de  um  salário.  Por  sua  vez,  a  demanda  é  determinada  pelas  empresas que desejam adquirir  essa  força de  trabalho pagando  um  salário.  Assim,  o  produto  oferecido  neste  mercado  é  o  trabalho,  e  o  seu  preço  é  o  salário.  Considere  que  oferta  e  demanda não são perfeitamente elásticas e inelásticas.  


A  partir  do  texto  acima  assinale  a  opção  que  completa  corretamente o fragmento a seguir. 

Em  uma  situação  de  equilíbrio  de  oferta  e  demanda,  quando  o  governo fixa um salário mínimo _____

Alternativas
Comentários
  • O efeito sobre o excedente dos trabalhadores é ambíguo, porque embora para alguns haja aumento de renda, no geral há queda no nível de emprego, e como cai o excedente das empresas, não há estimulo para o aumento da oferta. Se a demanda sobe e a oferta não acompanha, o resultado é a pura inflação, corroendo um eventual ganho dos trabalhadores.


ID
1272370
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com o avanço da tecnologia, supermercados usam indicadores digitais de preço nas prateleiras dos respectivos produtos. Esses indicadores estão ligados a um sistema informatizado do supermercado. Com isso, a alteração dos preços por meio dessa tecnologia se torna menos custosa, pois

Alternativas
Comentários
  • a - Custos de sola de sapato são os custos de fazer mais viagens ao banco na presença da inflação. Refletem um aumento no custo de oportunidade de reter moeda. - fonte capítulo 25  - Política monetária: um resumo - Olivier Blanchard b- CUSTOS DE MENU -  Para modificar seus preços, uma empresa pode precisar enviar novos catálogos aos clientes, distribuir novas listas de preços. Para modificar seus preços à equipe de vendas , ou, no caso de um restaurante, imprimir novos menus. Esses custos de ajuste de preços, chamados custos de menu. http://www.contabilidade-financeira.com/2012/05/custos-de-menu.html Se o sistema é informatizado haverá redução dos custos de menu. 


ID
1272373
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Recentemente, a margem de lucro das empresas tem diminuído, mas os subsídios concedidos pelo governo têm crescido. Mantido tudo o mais constante, o efeito combinado dessas duas variáveis é (PIB = Produto Interno Bruto e PNB = Produto Nacional Bruto)

Alternativas
Comentários
  • O aumento dos subsidios reduz o pib a preço de mercados, pois o subsidio reduz os preços. Já a queda das margens de lucro indica queda no preço a custo de fatores, pois indica queda na rentabilidade do capital investido. O efeito da queda na margem de lucro é análogo ao aumento da taxa de depreciação de capital (embora não seja esse o assunto da questão), pois a longo prazo derruba a capacidade do capital fixo de gerar riqueza.

  • Comentário objetivo:

    PIBpm = [ PIBcf ] + ii - sub

    PIBpm = [ PILcf + d ] + ii - sub

    PIBpm = [ PNLcf - RLRE + d ] + ii - sub

    PIBpm = [ salários + juros + lucros + aluguéis - RLRE + d ] + ii - sub

    PIBpm = [ 0 + 0 + lucros (-) + 0 - 0 + 0 ] + 0 - sub (+)

    PIBpm = + lucros (-) - sub (+)

    >>> menos lucros reduz PIBpm, e mais subsídios igualmente reduz PIBpm.

    Gabarito: A

    Lembrando que as equações acima são simplificações das originais, quais sejam:

    PNLcf = juros + salários + lucros + aluguéis

    PILcf = PNLcf - RLRE

    PIBcf = PILcf + d

    PIBpm = PILcf + ii - sub

    Bons estudos!


ID
1272376
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Relacione  as  funções,  características ou  tipos de moeda  às  suas  respectivas descrições ou propriedades:  


1.  Reserva de Valor            ( ) Facilidade para converter em meio de troca. 
2.  Liquidez                         ( ) Utilizado para compra de mercadorias. 
3.  Meio de Troca                ( ) Transfere poder de compra do presente para o futuro. 
4.  Moeda-mercadoria        ( ) Apresenta valor intrínseco.  


Assinale a alternativa que mostra a relação correta, de cima para  baixo.

Alternativas
Comentários
  • 1.      Reserva de Valor: Utilizado para compra de mercadorias. 

    2.      Liquidez: Facilidade para converter em meio de troca.            

    3.      Meio de Troca: Apresenta valor intrínseco

    4.      Moeda-mercadoria: Transfere poder de compra do presente para o futuro. 

  • Teve uma atriz famosa que fez essa prova e foi aprovada, a Jessica AL-BA


ID
1272379
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à situação de mercado competitivo, assinale V para a  afirmativa verdadeira e F para a falsa. 

(   ) A empresa, no  longo prazo, decide  sair do mercado em que  atua, se o preço for menor do que seu custo total médio. 
(   ) A empresa calcula seu lucro por meio da expressão (P – CT) Q,  em que P é o preço, CT, o  custo  total e Q, a quantidade de  produto vendida. 
(   ) No longo prazo, os lucros se exaurem, e o preço, que é fixado  igual ao custo marginal, minimiza o custo total médio.  
As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • I: No longo prazo, todos os custos são variáveis! Portanto, o custo total médio é igual ao custo variável médio. 

    II:  O correto seria: Lucro = P.Q – CT.

    III:  No longo prazo, o lucro econômico é zero. Preço e custo marginal são iguais ao custo médio.

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    (V) A empresa, no longo prazo, decide sair do mercado em que atua, se o preço for menor do que seu custo total médio. 

    • Isso está certo. Eu sei, eu sei... eu disse que a empresa encerra suas atividades se o preço for inferior ao custo variável médio, né? Mas acontece que, no longo prazo, todos os custos são variáveis! Portanto, o custo total médio é igual ao custo variável médio. Isso torna a afirmação verdadeira. 

    (F) A empresa calcula seu lucro por meio da expressão (P – CT) Q, em que P é o preço, CT, o custo total e Q, a quantidade de produto vendida. 

    • A expressão (P-CT)Q, ao aplicarmos a distributiva, torna-se “P.Q – CT.Q”. Ora, o custo total (CT) já está contabilizando todos os custos, não faz sentido multiplicar de novo pela quantidade. Isso torna a afirmação falsa. O correto seria: Lucro = P.Q – CT

    (V) No longo prazo, os lucros se exaurem, e o preço, que é fixado igual ao custo marginal, minimiza o custo total médio. 

    • Está perfeita. No longo prazo, o lucro econômico é zero. Além disso, preço e custo marginal são iguais ao custo médio, que se encontra em seu ponto mínimo. 

  • (V) Correto! No longo prazo, todos os custos são variáveis, de maneira que a empresa pode perfeitamente comparar receita diretamente com custo total. Se o preço (receita média) for inferior ao custo total médio, operar neste mercado gerará prejuízo e, portanto, a empresa sairá.

    (F) Falso. Note que o preço é a receita média, a receita individual de uma unidade. Já o “CT” é o custo total, ou seja, o custo de todas as unidades produzidas. Assim, ao multiplicá-lo por Q, temos a quantidade total considerada duas vezes na conta. Não faz sentido medir a diferença entre a receita MÉDIA e o CUSTO TOTAL. Comparamos total com total ou média com média.

    (V) Perfeito! O equilíbrio de longo prazo em concorrência perfeita leva a uma igualdade entre preço, custo médio e custo marginal, o que, claro, resultado em lucro econômico nulo.

    Resposta: B


ID
1272382
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assinale a opção que explica corretamente a estática comparativa de aumento da oferta de moeda sobre a economia.

Alternativas
Comentários
  • Aumento da oferta de dinheiro = politica monetária expansiva (elimina alternativa B, que seria o caso da politica ser fiscal). Há o deslocamento da curva LM do modelo ISLM para a direita, reduzindo a taxa de juros (elimina alternativas A, D e E). Quanto à elevação da demanda, é o movimento natural de curto prazo do sistema keynesiano.

  • teve uma atriz que passou nessa prova, a Jessica AL-BA.


ID
1272385
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma associação, que até dezembro de 2013 possuía 50 associados, cobrava uma taxa anual de R$ 600,00. Em janeiro de 2014, além da presença dos associados antigos, que já haviam feito o pagamento no ano anterior, a associação recebeu a ficha de inscrição de mais 23 sócios. Destes, 10 pagaram a anuidade em janeiro, 5 em fevereiro e 8 em março.

O associado passa a usufruir dos benefícios da associação somente a partir do mês seguinte do pagamento da taxa.

De acordo com o Regime de Competência, a receita reconhecida pela associação nos meses de janeiro, fevereiro e março, em relação a esses fatos foi, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Conforme preceitua o CPC 2012, considera ocorrido o fato gerador de receitas e despesas ao período de sua realização, independentemente do efetivo recebimento das receitas ou do pagamento das despesas.

    Então:

    600/12 = R$ 50,00/mês 

    Mês Janeiro : 50 x R$ 50,00 = R$ 2.500 (pagamento realizado ano anterior, contudo para o Regime de competência a realização do fato gerador  - usufruir dos benefícios de associados - só ocorre mês seguinte ao pagamento);

    Mês Fevereiro: 50 x R$ 50,00 = R$ 2.500,00  + 10 x R$ 50,00 = 500,00  (pago em janeiro. Fato Gerador em Fevereiro)- TOTAL : R$ 3.000,00;

    Mês Março: 50 x R$ 50,00 = R$ 2.500,00 + 10 x R$ 50,00 = 500,00  + 5 x R$ 50,00 = R$ 250,00 (pago em Fevereiro. Fato Gerador em Março)- TOTAL : R$ 3.250,00;

    Gab: C





ID
1272388
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. K foi acionada na justiça pelo descumprimento de um acordo com um cliente. A empresa efetuou um depósito judicial no valor de R$ 200.000,00, o que, para ela, é considerado material. Os consultores jurídicos da Cia. K consideram que o risco de perda da causa na justiça é remoto.
De acordo com o Comitê dos Pronunciamentos Contábeis, a Cia. K

Alternativas
Comentários
  • CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes

    16. Em quase todos os casos será claro se um evento passado deu origem a uma obrigação presente. Em casos raros – como em um processo judicial, por exemplo –, pode-se discutir tanto se certos eventos ocorreram quanto se esses eventos resultaram em uma obrigação presente. Nesse caso, a entidade deve determinar se a obrigação presente existe na data do balanço ao considerar toda a evidência disponível incluindo, por exemplo, a opinião de peritos. A evidência considerada inclui qualquer evidência adicional proporcionada por eventos após a data do balanço. Com base em tal evidência:
    (a) quando for mais provável que sim do que não que existe uma obrigação presente na data do balanço, a entidade deve reconhecer a provisão (se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos); e
    (b) quando for mais provável que não existe uma obrigação presente na data do balanço, a entidade divulga um passivo contingente, a menos que seja remota a possibilidade de uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos (ver item 86).

     


ID
1272391
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O Princípio da Oportunidade tem como objetivo a produção de informações íntegras e tempestivas.
A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda da seguinte característica qualitativa:

Alternativas
Comentários
  • (Características qualitativas de melhoria CPC 00) Tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de poder influenciá-los em suas decisões. (Não tem nas alternativas )

    Informação contábil-financeira RELEVANTE é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários. 

    Gabarito: A.

    Complemento,

    • b) representação fidedigna. Representar com fidedignidade o fenômeno que se propõe representar. Atributos: Completa + neutra + livre de erros. (Característica qualitativa fundamental)
    • c) compreensibilidade. Classificar, caracterizar e apresentar a informação com clareza e concisão 

    • torna-a compreensível. (Características qualitativas de melhoria)

    • d) verificabilidade. A verificabilidade ajuda a assegurar aos usuários que a informação representa fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe representar. (Características qualitativas de melhoria)
    • e) comparabilidade. Comparabilidade é a característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles. (Características qualitativas de melhoria)

    Fonte: CPC 00.

  • RESOLUÇÃO CFC 750/93

    Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.

     

    Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)


    Gab: A



ID
1272394
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. W, em 31/12/2013, apresentou as informações a seguir: 


Financiamentos                                                         R$    12.000,00

Dividendos a pagar                                                   R$      3.000,00

Fornecedores                                                             R$     7.000,00

Máquinas                                                                   R$ 100.000,00

Depreciação acumulada                                            R$   30.000,00

Provisão para perda dos estoques                            R$     3.000,00

Marcas                                                                       R$   30.000,00

Caixa e equivalentes de caixa                                   R$    10.000,00

Aplicações financeiras                                              R$    20.000,00

Salários a pagar                                                         R$    15.000,00

Estoques                                                                    R$    35.000,00

Clientes                                                                     R$     40.000,00

Provisão para créditos de liquidação duvidosa         R$      2.000,00

Passivos contingentes                                               R$    17.000,00

Devoluções sobre vendas                                          R$   23.000,00

Obrigações fiscais                                                     R$    23.000,00


Considerando apenas essas informações, o Patrimônio Líquido da  Cia. W, em 31/12/2013, era de

Alternativas
Comentários
  • Observações: Passivos contingentes só são reconhecidos se for provável sua saida. Como a questão não afirma nada, não reconhece.

    Desta forma meu ativo teve os seguintes valores= 35000 -(3000)+10000+20000+40000-(2000) +100000-(30000)+30000 = 200.000

    Passivo = 12000+3000+7000+15000+23000 = 60.000

    A-P = PL = 200-60 = 140.000

    As obrigações fiscais = Impostos a pagar = Passivo 

    Não descrevi as contas nos cálculos, mas acho que através dos valores, quem tiver duvida consegue entender.


  • A Cia. W, em 31/12/2013, apresentou as informações a seguir: 

    ATIVO

    ATIVOCIRCULANTE R$ 100.000,00

    Caixa e equivalentes de caixa R$    10.000,00

    Aplicações financeiras                                            R$    20.000,00

    Estoques                                                                 R$    35.000,00

    Provisão para perda dos estoques                           R$ ( 3.000,00)

    Clientes                                                                  R$     40.000,00

    Provisão para créditos de liquidação duvidosa        R$ ( 2.000,00)

    ATIVO NÃOCIRCULANTE R$ 100.000,00

    Máquinas                                                                R$ 100.000,00

    Depreciação acumulada                                          R$ (30.000,00)

    Marcas                                                                    R$   30.000,00


    PASSIVOCIRCULANTE  R$ 60.000,00

    Fornecedores                                                          R$     7.000,00

    Dividendos a pagar                                                 R$     3.000,00

    Salários a pagar                                                      R$    15.000,00

    Financiamentos                                                      R$    12.000,00

    Obrigações fiscais                                                   R$   23.000,00

    PASSIVO NÃOCIRCULANTE R$0,00 

    PATRIMÔNIO LÍQUIDO

    ATIVO(A) = PASSIVO(P) + PATRIMÔNIO LÍQUIDO(PL)

    PL = A - P => PL = 200.000,00 - 60.000,00 = 140.000,00


  • Diego onde Devoluções sobre vendas se encaixa?

  • Sobre o item devolução de vendas só foi colocado na questão para confundir, pois a mesma é conta de Resultado!

  • Ativo => 200

    Caixa             10

    APL FIN           20

    Clientes          40

    (-)EPCLD          -2

    Estoques          35

    (-)Prov Est       -3

    Máquinas         100

    (-)Depreci       -30

    Marcas            30


    Passivo => 60

    Financeiamentos   12 

    Dividendos a pg    3 

    Fornecedores       7 

    Salários          15 

    Obrigações fisc   23 


    Contas para errar

    Dev sobre vendas 23

    Passivo contingente 17


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Gilmar Possati - Estratégia

    Observações:  

    a) Os passivos contingentes somente serão reconhecidos no balanço patrimonial caso a saída for provável. Como a questão nada informa não reconhecemos; 

    b) Obrigações fiscais é sinônimo de impostos a pagar e, portanto, devem ser reconhecidos no passivo

    c) A conta “devoluções de vendas” é uma conta de resultado e, portanto, não deve ser evidenciada no balanço patrimonial. 

    Classificando as contas, temos: 

    Ativo Circulante ----------------------------------------------------------------------------------- R$ 100.000,00 

    Caixa e equivalentes de caixa ---------------------------------------------------------------- R$ 10.000,00 

    Aplicações financeiras -------------------------------------------------------------------------- R$ 20.000,00 

    Estoques -------------------------------------------------------------------------------------------- R$ 35.000,00 

    Provisão para perda dos estoques ----------------------------------------------------------- R$ (3.000,00) 

    Clientes ---------------------------------------------------------------------------------------------- R$ 40.000,00 

    Provisão para créditos de liquidação duvidosa -------------------------------------------- R$ (2.000,00) 

    Ativo Não Circulante  ----------------------------------------------------------------------------- R$ 100.000,00 

    Máquinas -------------------------------------------------------------------------------------------- R$ 100.000,00 

    Depreciação acumulada ------------------------------------------------------------------------- R$ (30.000,00) 

    Marcas ------------------------------------------------------------------------------------------------ R$ 30.000,00 

    Passivo Circulante --------------------------------------------------------------------------------- R$ 60.000,00 

    Fornecedores ---------------------------------------------------------------------------------------- R$ 7.000,00 

    Dividendos a pagar --------------------------------------------------------------------------------- R$ 3.000,00 

    Salários a pagar ------------------------------------------------------------------------------------- R$ 15.000,00 

    Financiamentos -------------------------------------------------------------------------------------- R$ 12.000,00 

    Obrigações fiscais ----------------------------------------------------------------------------------- R$ 23.000,00 

    Passivo Não Circulante ------------------------------------------------------------------------------ Não há 

    Para encontrarmos o Patrimônio Líquido, basta utilizarmos a equação patrimonial: A = P + PL. 

    PL = A – P 

    PL = 200.000,0060.000,00 = 140.000,00 

  • QUESTÃO TOOOOP!!!

    Tirando os itens mais tradicionais, devemos nos atentar para o seguinte:

    a)Devolução de mercadoria: é um fato permutativo que não impacta o PL - D-Estoque a C-Caixa.

    b)Passivos Contingentes: não se contabiliza! No máximo, seria evidenciado em notas explicativas.


ID
1272397
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação à avaliação e à mensuração de estoques em entidades do setor público, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Análise conforme a NBC T 16.10:

    a) Para  mensuração  e  avaliação  das  saídas  dos  estoques,  pode-se escolher entre o custo médio ponderado ou o PEPS. 

    "16.   O método para mensuração e avaliação das saídas do almoxarifado é o custo médio ponderado. (Redação dada pela Resolução CFC n.º 1.437/13)

    16A. Quando não for viável a identificação de custos específicos dos estoques, deve ser utilizado o custo médio ponderado. (Incluído pela Resolução CFC n.º 1.437/13)"


    b) Os  estoques  são  mensurados  ou  avaliados  com  base  nos  valores de aquisição, de produção ou de construção. Se eles  forem  superiores  ao  valor  de  mercado,  este  deverá  ser  utilizado. - GABARITO

    c) Os resíduos devem ser mensurados, na  falta de critério mais  adequado, pelo custo histórico

    "18.   Os resíduos e os refugos devem ser mensurados, na falta de critério mais adequado, pelo valor realizável líquido."


     d) Os estoques de animais e de produtos agrícolas e extrativos  em atividades primárias devem ser mensurados ou avaliados  pelo  valor  de  aquisição,  de  produção  ou  de  construção  quando  o  custo  de  produção  é  de  difícil  determinação  ou  custoso. 

    "20.   Os estoques de animais e de produtos agrícolas e extrativos devem ser mensurados ao valor justo menos a despesa de venda no momento do reconhecimento inicial e no final de cada período de competência (na data das demonstrações contábeis), exceto quando o valor justo não puder ser mensurado de forma confiável. (Redação dada pela Resolução CFC n.º 1.437/13)"


    e) Os  gastos  de  distribuição  devem  ser  considerados  como  ativos e amortizados

    "14.  Os gastos de distribuição, de administração geral e financeiros são considerados como despesas do período em que ocorrerem."


    Cristo os abençoe! Bons estudos!


  • Os estoques não devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor???? Diferem da alternativa B.

  • Geralmente, valor de mercado é usado com o sinônimo de valor justo.


    Nessa questão, a FGV considerou valor de mercado como valor realizável líquido.
  • Gabarito B. "Os estoques são mensurados ou avaliados com base no valor de aquisição / produção / construção ou valor realizável líquido, dos dois o menor." MCASP, 6ª Edição, página 143

  • Hoje, 22/4/2017 estaria errada:

    MCASP 2017: Os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo histórico ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor

  • Discordo parcialmente do colega Ewerton.

    Deve-se atentar se a questão solicita o conhecimento conforme a NBC 16.10 ou o MCASP. Não podemos afirmar que HOJE a questão estaria errada sem essa distinção no enunciado.

    O que podemos questionar é o fato do enunciado não deixar claro a base teórica solicitada para a mensuração dos estoques.

    Essa é a MINHA opinião, aceito questionamentos contrários ;)


ID
1272403
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Segundo a NBC 16.1, as entidades abrangidas pelo campo de aplicação das Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao setor público devem observar as normas e as técnicas próprias da Contabilidade Aplicada ao Setor Público, considerando o seguinte escopo:

Alternativas
Comentários
  • Conforme texto da NBC T 16.1:

    "8.  As entidades abrangidas pelo campo de aplicação devem observar as normas e as técnicas próprias da Contabilidade Aplicada ao Setor Público, considerando-se o seguinte escopo:

    (a)  integralmente, as entidades governamentais, os serviços sociais e os conselhos profissionais;

    (b)  parcialmente, as demais entidades do setor público, para garantir procedimentos suficientes de prestação de contas e instrumentalização do controle social."


    gab. C

  • Bom, agora a resposta é outra né! Serviço Social por exemplo é facultativo!

  • QUESTÃO DESATUALIZADA.

    Há interpretação o no sentido de que na qualidade de autarquias, os conselhos profissionais estariam dentro do escopo obrigatório. No entanto, segundo o MCASP os conselhos profissionais aplicam facultativamente as normas aplicáveis ao setor público.

    Os Serviços Sociais Autônomos - SISTEMA S NÃO SÃO OBRIGADOS a aplicar as normas aplicáveis ao setor público. Por serem entidades sem fins lucrativos, aplica-se a essas entidades a ITG 2002 (R1) - Entidades Sem Finalidade de Lucros.

    ALERTA. Agora o cenário mudou e o SISTEMA S está dentro do escopo facultativo. Logo, apenas por opção da entidade ou por determinação de órgão fiscalizador/regulador é que as normas aplicáveis ao setor público serão aplicadas.

    FONTE: POSSATI. Estratégia Concursos.


ID
1272406
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Nas entidades do setor público, estão sujeitos a depreciação

Alternativas
Comentários
  • Conforme entendimento da NBC T 16.9:

    "12.   Não estão sujeitos ao regime de depreciação:

    (a)  bens móveis de natureza cultural, tais como obras de artes, antigüidades, documentos, bens com interesse histórico, bens integrados em coleções, entre outros;

    (b)  bens de uso comum que absorveram ou absorvem recursos públicos, considerados tecnicamente, de vida útil indeterminada;

    (c)  animais que se destinam à exposição e à preservação;

    (d)  terrenos rurais e urbanos."


    Por exclusão, gabarito letra "d".


    Fé em Cristo! Bons estudos!



ID
1272409
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem realizados pelos membros da equipe de trabalho são elementos que fazem parte

Alternativas
Comentários
  • O plano de auditoria é mais detalhado que a estratégia global de auditoria visto que inclui a

    natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem realizados pelos

    membros da equipe de trabalho. O planejamento desses procedimentos de auditoria ocorre no

    decurso da auditoria, à medida que o plano de auditoria para o trabalho é desenvolvido. Por

    exemplo, o planejamento dos procedimentos de avaliação de riscos ocorre na fase inicial de

    auditoria. Entretanto, o planejamento da natureza, da época e da extensão de procedimentos

    específicos adicionais de auditoria depende do resultado dessa avaliação de riscos. Além

    disso, o auditor pode iniciar a execução de procedimentos adicionais de auditoria para alguns

    tipos de operação, saldos de conta e divulgação antes de planejar todos os procedimentos

    adicionais de auditoria.

  • Complementando...


    NBC TA 300

    ITEM 9.  O auditor deve desenvolver o PLANO DE AUDITORIA, que deve incluir a descrição de:

    (a)   a natureza, a época e a extensão dos procedimentos planejados de avaliação de risco, conforme estabelecido na NBC TA 315.



    Planejamento = estratégia global + plano de auditoria

                       Estratégia global: definir o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano. 

                       Plano de Auditoria: descrição da natureza, época e extensão:



  • Resolução 1211/09 que aprovou a NBC TA 300.Na estratégia global

    (a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance;

    (b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas;

    (c) considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho;

    (d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria e, quando aplicável, se é relevante o conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho para a entidade; e

    (e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho (ver itens A8 a A11).


    No plano de auditoria

    (a) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos planejados de avaliação de risco, conforme estabelecido na NBC TA 315 – Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio do Entendimento da Entidade e de seu Ambiente;

    (b) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria planejados no nível de afirmação, conforme previsto na NBC TA 330 – Resposta do Auditor aos Riscos Avaliados;

    (c) outros procedimentos de auditoria planejados e necessários para que o trabalho esteja em conformidade com as normas de auditoria (ver item A12).



    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!


  • Na Estratégia Global define-se a natureza, época e extensão dos recursos necessários para a auditoria. Já no Plano de Auditoria define-se a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria4 a serem aplicados. 

    Fonte: Prof. Rodrigo Fontenelle - Estratégia.

     

     

  • Letra E.

     

    Comentários:

     

    De acordo com a NBC TA 300, o auditor deve desenvolver o plano de auditoria, que deve incluir a descrição de:

     

    (a) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos planejados de avaliação de risco;
    (b) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria planejados no nível de afirmação;
    (c) outros procedimentos de auditoria planejados e necessários para que o trabalho esteja em conformidade com as

    normas de auditoria.

     

     

     

    Gabarito: E

     

    Prof. Claudenir Brito

  • Estratégia global: a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho.


    Plano de auditoria: a natureza, a época e a extensão dos procedimentos planejados de avaliação de risco.

  • Os dois documentos gerados no planejamento são a estratégia global de auditoria e o plano ou programa de auditoria. Assim, já poderíamos eliminar as letras A, C e D, pois são “invenções” do examinador.

    Agora precisamos diferenciar os dois níveis de planejamento, que constam nas assertivas B e E para encontrar nossa resposta.

    A estratégia global é generalista, trata da visão macro: recursos humanos, tempo etc.

     

    O plano é detalhista, chega ao nível dos procedimentos. Por exemplo: no plano encontraremos comandos como “revisar o saldo da conta x”.

    Assim, já podemos concluir que o documento que trata dos procedimentos é o plano (letra E).

    Vejamos a fundamentação com base na norma atual:

    NBC TA 300 (2016), 9

    O auditor deve desenvolver o plano de auditoria, que deve incluir a descrição de:

    (a) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos planejados de avaliação de risco, conforme estabelecido na NBC TA 315 – Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio do Entendimento da Entidade e de seu Ambiente;

    (b) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria planejados no nível de afirmação, conforme previsto na NBC TA 330 – Resposta do Auditor aos Riscos Avaliados;

    (c) outros procedimentos de auditoria planejados e necessários para que o trabalho esteja em conformidade com as normas de auditoria (ver item A12).

    Resposta E

  • Natureza, a época/oportunidade e a extensão (NAOPEX):

    Dos recursos: estratégia global de auditoria

    Dos procedimentos: plano de auditoria


ID
1272412
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O requisito ético relacionado à auditoria das demonstrações contábeis que exigem do auditor o reconhecimento de que podem existir circunstâncias que causarão distorções relevantes nas demonstrações contábeis é

Alternativas
Comentários
  • Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições

    que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das

    evidências de auditoria.

  • NBC TA 200 - ITEM 15

    Ceticismo profissional

    15. O auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo profissional, reconhecendo que podem existir circunstâncias que causam distorção relevante nas demonstrações contábeis


  • Ceticismo quanto aos fatos.

    Julgamento é para selação dos meios de condução do trabalho.

  • Ceticismo profissional é: o requisito ético relacionado à auditoria das demonstrações contábeis que exigem do auditor o reconhecimento de que podem existir circunstâncias que causarão distorções relevantes nas demonstrações contábeis. 

  • Uma atitude de ceticismo profissional significa que o auditor faz uma avaliação crítica, com postura questionadora, da validade da evidência obtida e está atento às evidências que contradizem ou colocam em dúvida a confiabilidade dos documentos ou representações da administração da entidade.

    O ceticismo profissional é a postura que inclui estar alerta a, por exemplo:

    (a) evidência inconsistente com outras evidências obtidas;

    (b) informações que geram dúvidas quanto à confiabilidade de documentos e respostas a indagações que serão usadas como evidências;

    (c) circunstâncias que sugerem a necessidade de procedimentos adicionais àqueles requeridos pelas normas de asseguração; e

    (d) condições que podem indicar distorções.

    Resposta B  


ID
1272415
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O teste executado para evitar, detectar e corrigir uma distorção relevante em uma afirmação é conhecido como

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 330

    Teste de controle é o procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividade

    operacional dos controles na prevenção ou detecção e correção de distorções relevantes no

    nível de afirmações.

  • Que questãozinha má formulada, a finalidade propriamente dita do teste de controle é avaliar o controle interno, não fazer a tarefa que é própria do mesmo... Só mesmo por exclusão para resolver essa.

  • Acompanho o voto do relator LUCAS GRAWER. Questaozinha chifrin.

    Quem faz a eventual detecção é o CONTROLE EM SI, não o TESTE de controle. Teste de controle serve pra testar a qualidade do controle...

  • Segundo material do Professor Rodrigo Fontenelle, temos:

     

    "PROCEDIMENTO SUBSTANTIVO (ou teste substantivo) é o procedimento de auditoria planejado para detectar distorções relevantes no nível das afirmações. Os procedimentos substantivos incluem:

     

    a) Testes de Detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de divulgações; e

     

    b) Procedimentos Analíticos Substantivos (ou Revisão Analítica)"

    -----------------------------------------

     

    Logo, ao meu ver, esta questão não tem resposta. Alguém pode ajudar mais?

  • Questão péssima, mal formulada, o que se espera da FGV. 

  • Os controles internos atuam na prevenção, detecção e correção dos riscos que podem resultar em distorções. A redação da questão não ajuda na interpretação, uma vez que não é o “teste” que ajuda a evitar distorções, mas os próprios controles. Assim, com algum jogo de cintura respondemos à questão tomando por base o item A20, da NBC TA 330:

    NBC TA 330, A20.

    Os testes de controles são executados somente para aqueles controles que o auditor determinou serem devidamente planejados para evitar, detectar e corrigir uma distorção relevante em uma afirmação. Se controles substancialmente diferentes foram usados em épocas diferentes durante o período de auditoria, cada um é considerado separadamente.

    Resposta A


ID
1272418
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O auditor, ao julgar se um risco é significativo, deve considerar os aspectos a seguir.
à exceção de um. Assinale-o.

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 315

    28. Ao exercer o julgamento quanto a quais riscos são significativos, o auditor deve considerar

    pelo menos o seguinte:

    (a) se o risco é um risco de fraude;

    (b) se o risco está relacionado com desenvolvimentos significativos recentes, econômicos,

    contábeis ou de outro tipo, e que, portanto, exijam atenção específica;

    (c) a complexidade das transações

    (d) se o risco envolve transações significativas com partes relacionadas;

    (e) o grau de subjetividade na mensuração das informações contábeis relacionadas ao risco,

    especialmente as mensurações que envolvam uma vasta gama de incerteza de

    mensuração; e

    (f) se o risco envolve transações significativas que estejam fora do curso normal do negócio

    para a entidade ou que de outra forma pareçam não usual (ver itens A119 a A123).


  • NBC TA 315 (2016),28

    Ao exercer o julgamento quanto a quais riscos são significativos, o auditor deve considerar pelo menos o seguinte:

    (a) se o risco é um risco de fraude;

    (b) se o risco está relacionado com recentes e significativos eventos de natureza econômica, contábil ou de outro tipo, e que, portanto, exijam atenção específica;

    (c) a complexidade das transações;

    (d) se o risco envolve transações significativas com partes relacionadas;

    (e) o grau de subjetividade na mensuração das informações contábeis relacionadas ao risco, especialmente as mensurações que envolvam uma vasta gama de incerteza de mensuração; e

    (f) se o risco envolve transações significativas que estejam fora do curso normal do negócio para a entidade ou que de outra forma pareçam não usual (ver itens A141 a A145).

    Resposta E


ID
1272421
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Os procedimentos de controle que visam à identificação, concomitantemente ou a posteriori, de erros, omissões, inadequações e intempestividade da informação contábil são conhecidos como procedimentos de

Alternativas
Comentários
  • Esta resposta esta na NBC T16, item b: "(b)  procedimentos de detecção – medidas que visem à identificação, concomitante ou a posteriori, de erros, omissões, inadequações e intempestividade da informação contábil"

  • NBC T 16.8 Controle Interno


    10.  Procedimentos de controle são medidas e ações estabelecidas para prevenir ou detectar os riscos inerentes ou potenciais à tempestividade, à fidedignidade e à precisão da informação contábil, classificando-se em:

    (a)  procedimentos de prevenção – medidas que antecedem o processamento de um ato ou um fato, para prevenir a ocorrência de omissões, inadequações e intempestividade da informação contábil;

    (b)  procedimentos de detecção – medidas que visem à identificação, concomitante ou a posteriori, de erros, omissões, inadequações e intempestividade da informação contábil.


ID
1272424
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Uma seleção da amostra em que a quantidade de unidades de amostragem na população é dividida pelo tamanho da amostra, para dar um intervalo de amostragem, é conhecida como seleção

Alternativas
Comentários
  • Seleção sistemática, em que a quantidade de unidades de amostragem na população é dividida

    pelo tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem como, por exemplo, 50, e após

    determinar um ponto de início dentro das primeiras 50, toda 50ª unidade de amostragem

    seguinte é selecionada. Embora o ponto de início possa ser determinado ao acaso, é mais

    provável que a amostra seja realmente aleatória se ela for determinada pelo uso de um gerador

    computadorizado de números aleatórios ou de tabelas de números aleatórios. Ao usar uma

    seleção sistemática, o auditor precisaria determinar que as unidades de amostragem da

    população não estão estruturadas de modo que o intervalo de amostragem corresponda a um

    padrão em particular da população.

  • Gabarito Letra C

    NBC TA 530 - Amostragem de auditoria

     

    Métodos de seleção da amostra

     

    Existem muitos métodos para selecionar amostras. Os principais são os seguintes:

     

    (a)      Seleção aleatória (aplicada por meio de geradores de números aleatórios como, por exemplo, tabelas de números aleatórios).

     

    (b)     Seleção sistemática, em que a quantidade de unidades de amostragem na população é dividida pelo tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem como, por exemplo, 50, e após determinar um ponto de início dentro das primeiras 50, toda 50ª unidade de amostragem seguinte é selecionada. Embora o ponto de início possa ser determinado ao acaso, é mais provável que a amostra seja realmente aleatória se ela for determinada pelo uso de um gerador computadorizado de números aleatórios ou de tabelas de números aleatórios. Ao usar uma seleção sistemática, o auditor precisaria determinar que as unidades de amostragem da população não estão estruturadas de modo que o intervalo de amostragem corresponda a um padrão em particular da população.

     

    (c)      Amostragem de unidade monetária é um tipo de seleção com base em valores (conforme descrito no Apêndice 1), na qual o tamanho, a seleção e a avaliação da amostra resultam em uma conclusão em valores monetários.

     

    (d)     Seleção ao acaso, na qual o auditor seleciona a amostra sem seguir uma técnica estruturada. Embora nenhuma técnica estruturada seja usada, o auditor, ainda assim, evitaria qualquer tendenciosidade ou previsibilidade consciente (por exemplo, evitar itens difíceis de localizar ou escolher ou evitar sempre os primeiros ou os últimos lançamentos de uma página) e, desse modo, procuraria se assegurar de que todos os itens da população têm uma mesma chance de seleção. A seleção ao acaso não é apropriada quando se usar a amostragem estatística.

     

    (e)      Seleção de bloco envolve a seleção de um ou mais blocos de itens contíguos da população. A seleção de bloco geralmente não pode ser usada em amostragem de auditoria porque a maioria das populações está estruturada de modo que esses itens em sequência podem ter características semelhantes entre si, mas características diferentes de outros itens de outros lugares da população. Embora, em algumas circunstâncias, possa ser apropriado que um procedimento de auditoria examine um bloco de itens, ela raramente seria uma técnica de seleção de amostra apropriada quando o auditor pretende obter inferências válidas sobre toda a população com base na amostra.

    bons estudos

  • Seleção sistemática, em que a quantidade de unidades de amostragem na população é dividida pelo tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem como, por exemplo, 50, e após determinar um ponto de início dentro das primeiras 50, toda 50ª unidade de amostragem seguinte é selecionada. Embora o ponto de início possa ser determinado ao acaso, é mais provável que a amostra seja realmente aleatória se ela for determinada pelo uso de um gerador computadorizado de números aleatórios ou de tabelas de números aleatórios. Ao usar uma seleção sistemática, o auditor precisaria determinar que as unidades de amostragem da população não estão estruturadas de modo que o intervalo de amostragem corresponda a um padrão em particular da população.

    Resposta C

  • seleção de amostra sistematica - intervalo


ID
1272427
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O controle interno relacionado às ações que propiciam o alcance dos objetivos da entidade é classificado como controle

Alternativas
Comentários
  • NBC T 16.8 – CONTROLE INTERNO

    CLASSIFICAÇÃO

    4.   O controle interno é classificado nas seguintes categorias:

    (a)  operacional – relacionado às ações que propiciam o alcance dos objetivos da entidade;

    (b)  contábil – relacionado à veracidade e à fidedignidade dos registros e das demonstrações contábeis;

    (c)  normativo – relacionado à observância da regulamentação pertinente.



ID
1272430
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Os trabalhos de auditoria interna, que podem ser utilizados pelo auditor independente, estão listados a seguir, à exceção de um.
Assinale-o.

Alternativas
Comentários
  • NBC TI 01 - Da Auditoria Interna


    12.2.3 – Procedimentos da Auditoria Interna

    12.2.3.1 – Os procedimentos da Auditoria Interna constituem exames e investigações, incluindo testes de observância e testes substantivos (Letra B correta), que permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da entidade.


    12.2.3.2 – Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento( Letra A correta), inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos:


    a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis;


    b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução ( LETRA C correta); e


    c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade.


    12.2.3.3 – Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade (Letra E Correta).



    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • Não é o caso de usar a NBC TI 01, porque a pergunta pede sobre o que o  Auditor independente pode aproveitar do que o controle interno já levantou. A norma então é a NBC TA 610 - UTILIZAÇÃO DO TRABALHO DE AUDITORIA INTERNA:

    A16.  Os exemplos de trabalho da auditoria interna que podem ser utilizados pelo auditor independente incluem:

    ·  testes da eficácia operacional dos controles;

    ·  procedimentos substantivos envolvendo menor grau de julgamento;

    ·  observação das contagens do estoque;

    ·  rastreamento de transações pelo sistema de informações aplicável para as demonstrações contábeis;

    ·  testes sobre a observância dos requisitos de regulamentação; e

    ·  emalgumas circunstâncias, as auditorias ou revisões das informações financeiras das controladas que não sejam componentes significativos para o grupo (onde isso não conflita com os requisitos da NBC TA600).


  • Tudo que envolver subjetividade, avaliação profissional do auditor interno, não pode ser usada como fundamentação para o auditor externo. Na assertiva D, fala-se em testes objetivos operações subjetivas em que a avaliação é feita pelo auditor interno, tornando inutilizável pelo auditor independe.

    Força, foco, FE!

  • Apareceu a palavra "subjetividade" é eliminada para auditoria. Nada pode ser subjetivo!

     

    Fica a dica   :p

  • Aos não assinantes,

    GABARITO: D

  • Auditores independentes ODEIAM subjetividades

  • GABARITO D

     

    Também marquei pq era a que falava em subjetividade.

  • NBC TA 610.

    A16. Os exemplos de trabalho da auditoria interna que podem ser utilizados pelo auditor independente incluem:

     testes da eficácia operacional dos controles;

     procedimentos substantivos envolvendo menor grau de julgamento;

     observação das contagens do estoque;

     rastreamento de transações pelo sistema de informações aplicável para as demonstrações contábeis;

     testes sobre a observância dos requisitos de regulamentação; e

     em algumas circunstâncias, as auditorias ou revisões das informações financeiras das controladas que não sejam componentes significativos para o grupo (onde isso não conflita com os requisitos da NBC TA 600).

  • O auditor independente deve determinar se os exames da auditoria interna são relevantes para a auditoria. Para tanto, no mínimo, devem ser estruturados em boa técnica, objetividade e conformidade com as normas de auditoria. 

    NBC TA 610, A16

    Os exemplos de trabalho da auditoria interna que podem ser utilizados pelo auditor independente incluem:

    testes da eficácia operacional dos controles;

    procedimentos substantivos envolvendo menor grau de julgamento;

    observação das contagens do estoque;

    rastreamento de transações pelo sistema de informações aplicável para as demonstrações contábeis;

    testes sobre a observância dos requisitos de regulamentação; e

    em algumas circunstâncias, as auditorias ou revisões das informações financeiras das controladas que não sejam componentes significativos para o grupo (onde isso não conflita com os requisitos da NBC TA 600).

    Resposta D