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Prova CESPE - 2009 - ANTAQ - Analista Administrativo - Ciências Contábeis


ID
54622
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Nos Estados Unidos da América (EUA), desemprego e
fome se espalham. Índice de desocupados chega a 22,6% em
alguns casos. Insegurança alimentar atinge uma em cada 9 casas.
A primeira reação costuma ser de espanto, e é seguida de uma
pergunta: como é que os cidadãos do país mais rico do mundo
podem chegar a um nível financeiro tão desesperador? Em
seguida, surge entre eles próprios a segunda reação: lamentar-se,
com uma dose de constrangimento misturada a outra de vergonha.
Isso é perceptível até mesmo no jargão oficial do
governo. Suas estatísticas mostram que, hoje, uma em cada nove
residências é habitada por pessoas com "insegurança alimentar".
Esse passou a ser o termo usado para se admitir, de forma menos
chocante, que se trata de famílias que chegam a passar fome.
O Globo, 15/2/2009, p. 34 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando
a abrangência do tema por ele focalizado,
julgue os itens de 11 a 20.

O cenário de crise, embora de extrema gravidade, parece não ter influído no recente processo eleitoral norte-americano, pois o governo Bush conseguiu eleger o candidato de seu partido, o republicano Barack Obama.

Alternativas
Comentários
  • John McAin = Republicano Barak Obama = Democrata
  • BArack Hussein Obama foi o candidato do partido democrata à presidencia norte-americana, nas eleições de 2008. Após vencer sua correligionária Hillary Clinton nas prévias do PD, Obama concorreu com o republicano Jonh MacCain, apoiado pelo então presidente Bush filho.
  • bastava ir ao final da questao pra responder, e nem precisava ter lido o texto, a unica informaçao que precisei foi que o Barack Obama nao é republicano, e sim democrata. 


ID
54625
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Nos Estados Unidos da América (EUA), desemprego e
fome se espalham. Índice de desocupados chega a 22,6% em
alguns casos. Insegurança alimentar atinge uma em cada 9 casas.
A primeira reação costuma ser de espanto, e é seguida de uma
pergunta: como é que os cidadãos do país mais rico do mundo
podem chegar a um nível financeiro tão desesperador? Em
seguida, surge entre eles próprios a segunda reação: lamentar-se,
com uma dose de constrangimento misturada a outra de vergonha.
Isso é perceptível até mesmo no jargão oficial do
governo. Suas estatísticas mostram que, hoje, uma em cada nove
residências é habitada por pessoas com "insegurança alimentar".
Esse passou a ser o termo usado para se admitir, de forma menos
chocante, que se trata de famílias que chegam a passar fome.
O Globo, 15/2/2009, p. 34 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando
a abrangência do tema por ele focalizado,
julgue os itens de 11 a 20.

A atual crise econômica global, iniciada nos EUA, no segundo semestre de 2008, apresenta uma característica marcante, isto é, diferentemente do que ocorre em geral, desta vez os mercados financeiros é que contaminaram a economia real.

Alternativas

ID
54628
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Nos Estados Unidos da América (EUA), desemprego e
fome se espalham. Índice de desocupados chega a 22,6% em
alguns casos. Insegurança alimentar atinge uma em cada 9 casas.
A primeira reação costuma ser de espanto, e é seguida de uma
pergunta: como é que os cidadãos do país mais rico do mundo
podem chegar a um nível financeiro tão desesperador? Em
seguida, surge entre eles próprios a segunda reação: lamentar-se,
com uma dose de constrangimento misturada a outra de vergonha.
Isso é perceptível até mesmo no jargão oficial do
governo. Suas estatísticas mostram que, hoje, uma em cada nove
residências é habitada por pessoas com "insegurança alimentar".
Esse passou a ser o termo usado para se admitir, de forma menos
chocante, que se trata de famílias que chegam a passar fome.
O Globo, 15/2/2009, p. 34 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando
a abrangência do tema por ele focalizado,
julgue os itens de 11 a 20.

A origem da mencionada crise está ligada a problemas verificados no setor de crédito imobiliário, que arrasta instituições financeiras e, no desdobramento, atinge áreas diversas do sistema produtivo.

Alternativas
Comentários
  • A atual crise econômica mundial teve início em setembro de 2008, com o estouro da bolha imobiliária nos Estados Unidos. Sua origem foi o farto crédito imobiliário oferecido nos anos anteriores. Com as taxas de juros norte- americanas num patamar muito baixo, os bancos fizeram empréstimos de longo prazo a clientes sem boa avaliação como pagadores – chamados de subprime.

    O crédito fácil intensificou a procura por imóveis, que tiveram os preços elevados. Mais tarde, o governo norte-americano subiu os juros para combater a inflação. Com isso, as prestações dos financiamentos ficaram mais caras e muitos compradores pararam de pagar.

    Os imóveis (garantias dos empréstimos) foram retomados pelos bancos, que os colocavam à venda, para cobrir os empréstimos não pagos. O aumento da oferta fez os preços dos imóveis caírem. Mesmo com a venda, os bancos não conseguiam recuperar o prejuízo. A quebra do banco Lehman Brothers, marco da crise, provocou um efeito dominó no mercado financeiro mundial.

    No seu desdobramento, a crise atingiu diversas áreas do sistema produtivo e se espalhou pelo mundo.

    Gabarito: Certo

    Prof. Leandro Signori


ID
54634
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Nos Estados Unidos da América (EUA), desemprego e
fome se espalham. Índice de desocupados chega a 22,6% em
alguns casos. Insegurança alimentar atinge uma em cada 9 casas.
A primeira reação costuma ser de espanto, e é seguida de uma
pergunta: como é que os cidadãos do país mais rico do mundo
podem chegar a um nível financeiro tão desesperador? Em
seguida, surge entre eles próprios a segunda reação: lamentar-se,
com uma dose de constrangimento misturada a outra de vergonha.
Isso é perceptível até mesmo no jargão oficial do
governo. Suas estatísticas mostram que, hoje, uma em cada nove
residências é habitada por pessoas com "insegurança alimentar".
Esse passou a ser o termo usado para se admitir, de forma menos
chocante, que se trata de famílias que chegam a passar fome.
O Globo, 15/2/2009, p. 34 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando
a abrangência do tema por ele focalizado,
julgue os itens de 11 a 20.

Blocos econômicos, como a União Europeia e o MERCOSUL, compõem o panorama do que se convencionou chamar de globalização e derivam, entre outras razões, da necessidade de se posicionar bem no competitivo mercado mundial.

Alternativas
Comentários
  • Os blocos comerciais, ou blocos econômicos, são agrupamentos de países que têm como objetivo a integração econômica e/ou social. Podem ser classificados em quatro categorias distintas: Áreas ou Zonas de Livre Comércio, Uniões Aduaneiras (MERCOSUL), Mercados Comuns e Uniões Econômicas e Monetárias (União Europeia).http://pt.wikipedia.org/wiki/Blocos_Econ%C3%B4micos
  • O processo de globalização da economia

    Globalização é o processo de constituição de uma economia-mundo através da integração dos mercados nacionais e do aprofundamento da divisão internacional do trabalho. Os agentes da globalização são os fluxos de mercadorias, capitais e informações que atravessam as fronteiras nacionais e criam um espaço mundial de transações.

    No século XlX, a divisão internacional do trabalho refletia a força do intercâmbio de mercadorias e dos investimentos gerados pelo capitalismo industrial. No século XX, a emergência das empresas transnacionais correspondeu a um salto na integração dos mercados e a uma reorganização produtiva baseada na difusão da indústria para os países subdesenvolvidos. A centralização de capitais proporcionada pelas fusões entre transnacionais gera gigantes econômicos e capazes de atuar, efetivamente, em escala planetária.

    A etapa atual da globalização fundamenta-se na redução generalizada das barreiras entre os mercados nacionais. O comércio internacional cresce a taxas mais rápidas que as do crescimento da produção, ampliando o peso do mercado externo na dinâmica das economias nacionais. Os fluxos de capitais - tanto de investimentos produtivos como de financeiros - experimentam uma expansão inédita e desenvolvem-se em velocidade espantosa. Os fluxos de informações, estruturados por redes públicas e privadas, criam espaços virtuais que ignoram as fronteiras políticas.

    Ao mesmo tempo, emergem blocos econômicos supranacionais que, por meio de tratados diplomáticos ou pela própria dinâmica dos fluxos econômicos, facilitam a circulação de mercadorias e capitais e configuram mercados interiores. Essa tendência, de regionalização, manifesta-se com toda sua profundidade na União Européia, mas aprece, sob formas diferentes, na América e na macrorregião da Ásia-Pacífico.

    As tendências de globalização e regionalização parecem contraditórias ou excludentes, mas na realidade se complementam. Os megablocos regionais oferecem às corporações transnacionais vastos mercados interiores unificados, ampliando a escala das atividades econômicas e facilitando a centralização de capitais. Desse modo, a regionalização funciona, em grande medida, como um patamar da globalização.
    (http://pessoal.educacional.com.br/up/4770001/1306260/t134.asp)
     

  • questão não deixa de estar correta. mas o mercosul não é um bloco econômico e sim uma união aduaneira. 
  • Com o avanço dos meios de informação e transporte, a globalização transformou o mundo em um lugar muito mais interligado. O estreitamento das relações entre os mercados trouxe benefícios e problemas. Nesse âmbito,a formação de blocos econômicos supranacionais visa atender tanto os interesses de corporações transnacionais, que almejam a eliminação das barreiras alfandegárias, quanto dos Estados Nacionais que tentam garantir vantagens políticas e, sobretudo, econômicas no cenário internacional.
    A resposta está correta.


ID
54637
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Nos Estados Unidos da América (EUA), desemprego e
fome se espalham. Índice de desocupados chega a 22,6% em
alguns casos. Insegurança alimentar atinge uma em cada 9 casas.
A primeira reação costuma ser de espanto, e é seguida de uma
pergunta: como é que os cidadãos do país mais rico do mundo
podem chegar a um nível financeiro tão desesperador? Em
seguida, surge entre eles próprios a segunda reação: lamentar-se,
com uma dose de constrangimento misturada a outra de vergonha.
Isso é perceptível até mesmo no jargão oficial do
governo. Suas estatísticas mostram que, hoje, uma em cada nove
residências é habitada por pessoas com "insegurança alimentar".
Esse passou a ser o termo usado para se admitir, de forma menos
chocante, que se trata de famílias que chegam a passar fome.
O Globo, 15/2/2009, p. 34 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando
a abrangência do tema por ele focalizado,
julgue os itens de 11 a 20.

O que mais chama a atenção na presente crise econômico-financeira é o caráter de ineditismo de que se reveste, já que, pelo menos no século XX, nada parecido ou de grande magnitude chegou a abalar o capitalismo mundial.

Alternativas
Comentários
  • Crack da Bolsa de Nova York em 1929 teve consequencias devastadoras e vem a quebrar à afirmação feita na questão!!
  • Pra responder essa basta assistir Titanic . kkkk :)
  •  nada parecido ou de grande magnitude chegou a abalar o capitalismo mundial no século XX???? A segunda guerra mundial, a guerra fria, a crise da bolsa de NY, NADA ABALOU.... TÁ TUDO TRANQUILO, TRANQUILO...

  • ERRADO.

    Basta pensar na Grande Depressão, a crise de 1929.

  •  A atual crise econômica não é inédita na sua magnitude. Também não é a maior. Os especialistas informam ser esta, a maior crise do capitalismo, desde a Grande Depressão de 1929. Essa crise se iniciou com a quebra da mais poderosa Bolsa de Valores do mundo, a de Nova Iorque, e se espalhou pelo mundo.

    Gabarito: Errado

    Prof. Leandro Signori


ID
54640
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Nos Estados Unidos da América (EUA), desemprego e
fome se espalham. Índice de desocupados chega a 22,6% em
alguns casos. Insegurança alimentar atinge uma em cada 9 casas.
A primeira reação costuma ser de espanto, e é seguida de uma
pergunta: como é que os cidadãos do país mais rico do mundo
podem chegar a um nível financeiro tão desesperador? Em
seguida, surge entre eles próprios a segunda reação: lamentar-se,
com uma dose de constrangimento misturada a outra de vergonha.
Isso é perceptível até mesmo no jargão oficial do
governo. Suas estatísticas mostram que, hoje, uma em cada nove
residências é habitada por pessoas com "insegurança alimentar".
Esse passou a ser o termo usado para se admitir, de forma menos
chocante, que se trata de famílias que chegam a passar fome.
O Globo, 15/2/2009, p. 34 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando
a abrangência do tema por ele focalizado,
julgue os itens de 11 a 20.

A disseminação mundial da crise foi facilitada pela própria natureza da economia contemporânea, a globalização, caracterizada pela vigorosa interdependência entre os mais diversos setores da economia e as distintas regiões do planeta.

Alternativas
Comentários
  • A rápida disseminação mundial da crise foi facilitada pela natureza da economia contemporânea. A globalização se caracteriza pela vigorosa interdependência econômica dos países, do sistema financeiro, das empresas e dos negócios, nos mais diversos setores da economia e nas distintas regiões do planeta.

    Gabarito: Certo

    Prof. Leandro Signori

  • A rápida disseminação mundial da crise foi facilitada pela natureza da economia contemporânea. A globalização se caracteriza pela vigorosa interdependência econômica dos países, do sistema financeiro, das empresas e dos negócios, nos mais diversos setores da economia e nas distintas regiões do planeta.

    Gabarito: Certo

    Prof. Leandro Signori


ID
54643
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Nos Estados Unidos da América (EUA), desemprego e
fome se espalham. Índice de desocupados chega a 22,6% em
alguns casos. Insegurança alimentar atinge uma em cada 9 casas.
A primeira reação costuma ser de espanto, e é seguida de uma
pergunta: como é que os cidadãos do país mais rico do mundo
podem chegar a um nível financeiro tão desesperador? Em
seguida, surge entre eles próprios a segunda reação: lamentar-se,
com uma dose de constrangimento misturada a outra de vergonha.
Isso é perceptível até mesmo no jargão oficial do
governo. Suas estatísticas mostram que, hoje, uma em cada nove
residências é habitada por pessoas com "insegurança alimentar".
Esse passou a ser o termo usado para se admitir, de forma menos
chocante, que se trata de famílias que chegam a passar fome.
O Globo, 15/2/2009, p. 34 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando
a abrangência do tema por ele focalizado,
julgue os itens de 11 a 20.

Aproveitando a experiência do passado, os países recusam-se, com essa crise, a tomar medidas de cunho protecionista, para não agravar uma situação que atinge a todos.

Alternativas
Comentários
  • Estado Unidos por exemplo, aderiram ao protecionismo para melhorar sua situação financeira interna. Apesar que isso não é legal pela OMC, mas este o fizeram.
  • Esta doutrina visa proteger o mercado interno através da criação de mecanismos que dificultam a entrada no país de mercadorias importadas, reduzem a competição externa e assim permitem o livre desenvolvimento das atividades econômicas internas. A teoria contrária ao protecionismo  é o livre-comércio. Através desta linha de atuação, garante-se a independência de um país, enquanto ao se optar pelo caminho inverso, atinge-se o estágio da interdependência entre Estados concorrentes.


ID
54646
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Nos Estados Unidos da América (EUA), desemprego e
fome se espalham. Índice de desocupados chega a 22,6% em
alguns casos. Insegurança alimentar atinge uma em cada 9 casas.
A primeira reação costuma ser de espanto, e é seguida de uma
pergunta: como é que os cidadãos do país mais rico do mundo
podem chegar a um nível financeiro tão desesperador? Em
seguida, surge entre eles próprios a segunda reação: lamentar-se,
com uma dose de constrangimento misturada a outra de vergonha.
Isso é perceptível até mesmo no jargão oficial do
governo. Suas estatísticas mostram que, hoje, uma em cada nove
residências é habitada por pessoas com "insegurança alimentar".
Esse passou a ser o termo usado para se admitir, de forma menos
chocante, que se trata de famílias que chegam a passar fome.
O Globo, 15/2/2009, p. 34 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando
a abrangência do tema por ele focalizado,
julgue os itens de 11 a 20.

Tal como ocorre no presente, o desemprego costuma ser um dos mais elevados custos sociais que uma crise econômica de grandes proporções acarreta.

Alternativas
Comentários
  • O contingente de pessoas desempregadas e que não estão procurando emprego (inativos no mercado de trabalho) aumentou em fevereiro no Brasil. A principal causa está ligada à baixa atividade econômica provocada pela crise mundial.

  • Numa economia em crise, os negócios diminuem, as pessoas estão com menos dinheiro, com menos ou sem crédito para consumirem. A diminuição do consumo leva a uma diminuição da produção. Com uma produção menor, passa a haver mão de obra ociosa nas empresas, que começam a demitir, pois não terão dinheiro para pagar os salários de todos os trabalhadores.

    Vale o ditado popular: Em uma crise econômica, quem mais sofre são os trabalhadores, pois os empregos diminuem e os salários são arrochados.

    Gabarito: Certo

    Prof. Leandro Signori


ID
54682
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere a situação de um empregado público de empresa
pública federal, prestadora de serviços públicos, que tenha sido
demitido por justa causa e, por discordar do fundamento da
demissão, tenha ingressado na justiça do trabalho com reclamação
trabalhista, pleiteando verbas rescisórias, já que estaria submetido
ao regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Com
relação a essa situação e acerca da organização administrativa da
União e da sua administração indireta, julgue os itens seguintes.

A referida reclamação trabalhista deverá ser julgada pela justiça federal, e não pela justiça do trabalho.

Alternativas
Comentários
  • Somente os ESTATUTÁRIOS são julgados na justiça comum.
  • Como o enunciado do texto diz ele e regido pela CLT!!
  • O inciso I, art. 114, da CF aplica-se ao caso apresentado, vez que não se trata de apreciação de causas que sejam instauradas entre Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo.Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:I - as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;* Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004** O STF, na ADIn 3.395-6 (DJU 04.02.2005), concedeu liminar com efeito “ex tunc”, suspendendo “ad referendum” “... toda e qualquer interpretação dada ao inciso I do art. 144 da CF, na redação dada pela EC 45/2004, que inclua na competência da Justiça do Trabalho, a ‘... apreciação... de causas que... sejam instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo’”. A liminar concedida foi referendada pelo Tribunal (DJU 10.11.2006).
  • Acho que também se justifica pelo art. 109, I, da CF:Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:I - as causas em que a União, entidade autárquica ou EMPRESA PÚBLICA FEDERAL forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, EXCETO as de falência, as de acidentes de trabalho e as SUJEITAS à Justiça Eleitoral e à JUSTIÇA DO TRABALHO.
  • INCONSTITUCIONALIDADE. Ação direta. Competência. Justiça do Trabalho. Incompetência reconhecida. Causas entre o Poder Público e seus servidores estatutários. Ações que não se reputam oriundas de relação de trabalho. Conceito estrito desta relação. Feitos da competência da Justiça Comum. Interpretação do art. 114, inc. I, da CF, introduzido pela EC 45/2004. Precedentes. Liminar deferida para excluir outra interpretação. O disposto no art. 114, I, da Constituição da República, não abrange as causas instauradas entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária. (grifos nossos)
  • venho defendendo a tese de que se o empregado é regido pela CLT a competencia é da justiça laboral. se é servidor, estaturaio, entao se submete à justiça comum, no caso a federal.me parce q o enunciado é muito pobre e pouco elucidativo, além de se contradizer, leva o concurseiro ao erro.... observe que o mesmo é empregado público, se é empregado nao é servidor.... ao meu humilde ver. além disso não pode ser demitido, salvo falta grave estabelecida em lei.resumo, a questao tem que ser levado a termo na justiça federal.
  • "O STF já manifestou que a competência é da justiça comum para o julgamento de pretensões sobre o vínculo estatuído pelo referido artigo. Diante desse  fato, entende-se que a Justiça do Trabalho é incompetente para analisar pretensões advindas de qualquer relação de emprego público, ainda que tal relação se desse por meio de concurso público (art. 37, II, CF/88), pois se para aqueles que foram contratados de forma temporária (art. 37, IX, CF/88) a Suprema Corte já firmou entendimento que a competência é da justiça comum, mais evidente que a competência também seja deste juízo quando se tratar de emprego público provido por concurso.
    Conforme a  ADIN nº 694-1 salienta ser de competência da Justiça Comum a discussão acerca do regime jurídico próprio dos servidores admitidos em caráter temporário, dado o caráter indisponível (e administrativo) da contratação, bem como determinam a incompetência da Justiça Trabalhista para o seu julgamento – matéria de Direito Administrativo a ser discutida na Justiça Estadual.

    Então, a conclusão é lógica: tanto os servidores detentores de cargo, como aqueles que detêm empregos públicos (com ingresso mediante contrato temporário, por concurso ou estabilizados) são regidos por um vínculo de direito administrativo, ou seja, pelos arts. 37 e 38, da CF, não se aplicando o art. 114, CF/88. E a competência para conhecer demandas que tenham por objeto este vínculo é da justiça comum, estadual ou federal."

    Trecho retirado do artigo disponível em http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=12936.

    Colegas, Bons estudos!

     

     

  • Justiça do Trabalho é competente para examinar estabilidade de celetista. Logo, é errado a afirmativa acima.

  • As causas em que as empresas públicas federais forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou opoentes, EXCETO as de falência, as de acidente de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à  JUSTIÇA DO TRABALHO, serão processadas e julgadas pela Justiça Federal (CF, art. 109, I)

    As sociedades de economia mista federais não foram comtempladas com o foro processuais da Justiça Federal, sendo suas causas processadas e julgadas na Justiça Estadual (Súmula 556 do STF)

    Obs. "As sociedades de ecomonia mista só têm foro na Justiça Federal, quando a União intervém como assistente ou opoente". (Súmula 517 do STF)
  • CF:
    Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

    § 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    II - disponham sobre:

    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;

  • Ora! Se é servidor público federal regido pela CLT = quem é regido pela CLT é submetido a jurisdição da Justiça do trabalho.

    Direito administrativo esquematizado.

  • Empregado público - CLT - JUSTIÇA DO TRABALHO

    Servidor público - ESTATUTÁRIO - Pode ser Justiça federal ou estadual a depender da entidade.

    Ex.: conflitos funcionais de um empregado público contra autarquia federal - justiça do trabalho

    Conflitos funcionais de um servidor público contra autarquia federal - justiça federal

    Conflitos funcionais de um servidor público contra autarquia estadual - justiça estadual comum

    Conflitos funcionais de um empregado público contra empresa pública federal - justiça do trabalho

  • As causas em que as empresas públicas federais forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou opoentes, EXCETO as de falência, as de acidente de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à  JUSTIÇA DO TRABALHO, serão processadas e julgadas pela Justiça Federal (CF, art. 109, I)

  • Foro: Empresas públicas - justiça federal exceto causas trabalhistas, acidentárias e eleitorais (justiça comum). Sociedades de economia mista - justiça estadual sempre.
  • EP - justiça federal, exceção: causas trabalhistas, acidentárias e eleitorais.

    SEM - justiça estadual


ID
54685
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere a situação de um empregado público de empresa
pública federal, prestadora de serviços públicos, que tenha sido
demitido por justa causa e, por discordar do fundamento da
demissão, tenha ingressado na justiça do trabalho com reclamação
trabalhista, pleiteando verbas rescisórias, já que estaria submetido
ao regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Com
relação a essa situação e acerca da organização administrativa da
União e da sua administração indireta, julgue os itens seguintes.

Os salários dos empregados das empresas públicas federais são fixados por meio de lei ordinária federal.

Alternativas
Comentários
  • Os salários dos empregados das empresas públicas federais, assim como os das sociedades de economia mista, são fixados por meio de acordo ou convenção coletiva, e não por lei.
  • Juliana, qual o fundamento para a resposta?Abraço.
  • O salario tem que ser ganho na base das greves ..... rsrss
  • o que? acordo coletivo com a Adm Pública? coisa de louco, olhem o Godinho ai!além do que fere o Princípio da legalidade estrita que Adm está vinculada.
  • Qual a base legal para que eu possa entender essa questão?Obrigada
  • A política salarial dessas empresas obedecem ao regramento do mercado de trabalho....Normalmete possuem Planos de Carreira, Cargos e Salários disciplinando mínimamente a ascenção funcional.Poderá haver composição entre os Diretores e Administradores com os funcionarios da empresa, podendo inclusive ter a participação de sindicatos de classe.
  • ESTATUTO = LEI = Decisão unilateralCLT = CONTRATO = Decisão Bilateral
  • Em que pese não ser regulamentado por lei os salarios das empresas publicas...entretanto deverão observar o TETO MÁXIMO dos servidores em geral..
  • Caros colegas, acredito que o embasamento legal dessa questão encontra-se no art. 169 CF:"A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público,só poderão ser feitas:I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;II - se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.O que vocês acham?
  • EMENTA

    EMPRESA PÚBLICA. ACORDO COLETIVO DE TRABALHO. ACORDO COLETIVO DE TRABALHO FIRMADO POR EMPRESA PÚBLICA. POSSIBILIDADE. OS INSTRUMENTOS COLETIVOS TÊM A SUA VALIDADE RECONHECIDA PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL (ART. 7º, XXVI) E FORÇA DE LEI ENTRE AS PARTES - PACTA SUNT SERVANDA. O ACORDO COLETIVO DE TRABALHO E A CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO POSSUEM NATUREZA JURÍDICA DE NEG?"CIOS JURÍDICOS, OU SEJA, SÃO CONTRATOS CRIADORES DE NORMAS JURÍDICAS ENTRE AS PARTES CONTRATANTES. AS SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA E AS EMPRESAS PÚBLICAS ESTÃO SUBMETIDAS AO MESMO REGIME JURÍDICO PR?"PRIO DAS EMPRESAS PRIVADAS, INCLUSIVE QUANTO AOS DIREITOS E OBRIGAÇ÷ES TRABALHISTAS (ART. 173, § 1º, INC. II, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL), PORTANTO, DEVEM CUMPRIR OS REAJUSTES ESTABELECIDOS NOS INSTRUMENTOS COLETIVOS DE TRABALHO POR ELAS FIRMADAS

    Constituição Federal, 173, § 1º, II,
    as empresas públicas e as sociedades de economia mista devem sujeitar-se ao regime próprio das empresas privadas
  • A Corte Especial do STJ assentou que não se admite qualquer equiparação presumida entre empregado de sociedade de econômia mista (ou empresa pública) e servidor público estatutário vinculado a autarquia ou fundação pública.
    (CC nº 68.777-DF, rel. Min. Aldir Passarinho Junior, Corte Especial do STJ, DJU de 11.12.2006, p.293).

    Assim sendo, os salários dos empregados, p.ex., são fixados e alterados pela diretoria da entidade, na forma de contrato de trabalho e nas normas salarias comuns respeitados eventuais limites constitucionais e as normas da CLT.
  • Como eles são celetistas o salário é nacionalmente unificado. Há diferença entre federal e nacional.

  • o comentário do Marcelo mata a questão...tá expresso na CF
  • LEI Nº 8.852, DE 4 DE FEVEREIRO DE 1994.

     

    Dispõe sobre a aplicação dos arts. 37, incisos XI e XII, e 39, § 1º, da Constituição Federal, e dá outras providências.



    Art. 1º Para os efeitos desta Lei, a retribuição pecuniária devida na administração pública direta, indireta e fundacional de qualquer dos Poderes da União compreende:

          I - como vencimento básico:

            c) o salário básico estipulado em planos ou tabelas de retribuição ou nos contratos de trabalho, convenções, acordos ou dissídios coletivos, para os empregados de empresas públicas, de sociedades de economia mista, de suas subsidiárias, controladas ou coligadas, ou de quaisquer empresas ou entidades de cujo capital ou patrimônio o poder público tenha o controle direto ou indireto, inclusive em virtude de incorporação ao patrimônio público;
  • lei complementar!!
  • Acredito que o erro da questão dá-se por conta de a mesma referir-se expressamente a Lei ORDINÁRIA FEDERAL, ja que basta observarmos o artigo 37, X, da CF, para percebermos que na verdade o constituinte dispõe que a remuneração dos servidores públicos deve ser fixada por LEI ESPECIFICA.

    Desta forma, quando o examinador disse que seria por meio de Lei Ordinária Federal ele foi além da previsão constitucional.

    Sendo assim, trata-se apenas de uma contradição entre a resposta do examinador, e a literalidade do texto constitucional.

    Acho que é isso. Abraço.


     

  • LEI Nº 8.852, DE 4 DE FEVEREIRO DE 1994 

    Art. 1º Para os efeitos desta Lei, a retribuição pecuniária devida na administração pública direta, indireta e fundacional de qualquer dos Poderes da União compreende:

            I - como vencimento básico:

    c) o salário básico estipulado em planos ou tabelas de retribuição ou nos contratos de trabalho, convenções, acordos ou dissídios coletivos, para os empregados de empresas públicas, de sociedades de economia mista, de suas subsidiárias, controladas ou coligadas, ou de quaisquer empresas ou entidades de cujo capital ou patrimônio o poder público tenha o controle direto ou indireto, inclusive em virtude de incorporação ao patrimônio público

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8852.htm

  • Para resolver esta questão, basta lembrar que os empregados da CEF entram em greve todo ano, já previamente agendada, com a finalidade de rediscutir suas cláusulas contratuais, a exemplo do salário percebido, entre outras vantagens.


ID
54688
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere a situação de um empregado público de empresa
pública federal, prestadora de serviços públicos, que tenha sido
demitido por justa causa e, por discordar do fundamento da
demissão, tenha ingressado na justiça do trabalho com reclamação
trabalhista, pleiteando verbas rescisórias, já que estaria submetido
ao regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Com
relação a essa situação e acerca da organização administrativa da
União e da sua administração indireta, julgue os itens seguintes.

Julgada procedente a reclamação trabalhista descrita acima, os bens da referida empresa pública, mesmo aqueles destinados à sua atividade fim, poderão ser penhorados.

Alternativas
Comentários
  • A impenhorabilidade é característica dos bens públicos.
  • Os bens públicos são impenhoráveis, ainda mais em se tatando de atividade fim da empresa , que deve ser respeitado o princípio da continuidade do serviço público.
  • Discordo. O art. 98 do CC/2002 diz o seguinte: "Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem."A empresa pública federal é pessoa jurídica de direito privado. Logo, seus bens não são públicos. Admite-se a impenhorabilidade apenas na hipótese da empresa pública prestar serviço público. Do contrário, se apenas explora atividade econômica como forma de intervenção do Estado no domínio econômico, pode, sim, ter seus bens penhorados, cfe. interpretação do art. 173, II, da CF/88, independentemente da sua atividade-fim.SMJ
  • Felipe,Esse é justamente o "x" da questão, ou seja, o enunciado diz claramente que a empresa pública é PRESTADORA DE SERVIÇO PÚBLICO, portanto, neste caso, seus bens são impenhoráveis.
  • STF - RE 220.906

    "À empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, pessoa jurídica equiparada à Fazenda Pública, é aplicável o privilégio da impenhorabilidade de seus bens, rendas e serviços. Recepção do artigo 12 do Decreto-lei nº 509/69 e não-incidência da restrição contida no artigo 173, § 1º, da Constituição Federal, que submete a empresa pública, a sociedade de economia mista e outras entidades que explorem atividade econômica ao regime próprio das empresas privadas, inclusive quanto às obrigações trabalhistas e tributárias. 2. Empresa pública que não exerce atividade econômica e presta serviço público da competência da União Federal e por ela mantido. Execução. 1)Observância ao regime de precatório, sob pena de vulneração do disposto no artigo 100 da Constituição Federal. Recurso extraordinário conhecido e provido."

  • os Bens da EP e SM que prestam serviço público sao impenhoravéis. Os Bens da EP e SM de atividade economia podem ser penhoraveis.

  • Quando se tratar de EP e SEM, seus bens não se enquadram como bens públicos. E se forem prestadoras de serviços públicos seus bens também não enquadram como bens públicos. Mas os que forem diretamente empregados na prestação de serviço público podem sujeitar-se a restrições próprias dos bens públicos. É sensato lembrar do princípio da continuidade do serviço público.
  • BENS DAS EP E SEM.
                  Com efeito, no caso específico das empresas públicas e das sociedades de economia mista prestadoras de serviços públicos, os bens que estejam sendo diretamente empregados na prestação do serviço público sofrem restrinções, a ex. da impenhorabilidade, impostas em atenção ao princípio da continuidade dos serviços públicos. Note-se que não é a natureza do bem em si que é levada em consideração; o regime jurídico assemelhado ao dos bens públicos é conferido em função, exclusivamente, da destinação específica do bem, e só existe enquanto esta durar, vale dizer, enquanto o bem estiver sendo diretamente empregado na prestação de serviço público. 

                      Vale ressaltar, que os bens das EP e SEM, independente do objeto da entidade, não são bens públicos, regra geral, quando não prestarem serviços públicos. Portanto, não estão sujeitos, em princípio, ao regime jurídico dos bens públicos, traduzido essencialmente na exigência da autorização legal para sua alienação (quando imóveis), na impenhorabilidade, na impossibilidade de serem usucapidos e na vedação de que sejam gravados com ônus reais.   
  • Salve nação...

                          Em regra seguem o regime privado os bens das empresas estatais, ou seja, em regra são penhoráveis, alienáveis. De outra face, e apenas  excepcionalmente, seguirão o regime público aqueles bens diretamente  relacionados à prestação do serviço público (diretamente ligados – o fundamento é o princípio da continuidade)."No caso específico das empresas públicas e sociedades de economia mista prestadoras de serviços públicos, os bens que estejam sendo diretamente empregados na prestação do serviço público sofrem restrições, a exemplo da impenhorabilidade, impostas em atenção ao princípio da continuidade dos serviços públicos. Note-se que não é a natureza do bem em si que é levada em consideração; o regime jurídico assemelhado ao dos bens públicos é conferido em função, exclusivamente, da destinação específica do bem, e so existe enquanto esta durar, vale dizer, enquanto o bem estiver sendo diretamente empregado na prestação do serviço público"

    Obs.: A EBCT tem um tratamento diferenciado em razão da exclusividade do serviço prestado, pois tem um tratamento de fazenda pública, embora seja empresa pública (ADPF 46). Assim os bens da EBCT são impenhoráveis, possuem o tratamento bem próximo de autarquias.Está sujeita ao regime de precatórios.


    Continueee....
  • Sociedade de Economia Mista e Empresa Pública EXPLORADORAS DE ATIVIDADE ECONÔMICA
    - seu pessoal é regido pelo CLT; deve haver concurso público; não poderam cumular cargo ou emprego público;
    - seus bens são penhoráveis;
    - não há imunidade tributária recíproca;
    - os contratos relativos a sua atividade devem obedecer ao regime privado;
    - não possuem privilégios processuais
    - devem realizar licitação.

    Sociedade de Economia Mista e Empresa Pública PRESTADORAS DE SERVIÇO PÚBLICO
    - são consideradas concessionárias de serviço público integrantes da administração indereta;
    - personalidade juridica de direito privado;
    - regime jurídico híbrido (privado + público - com prevalência das normas de direito público);
    - possuem imunidade tributária recíproca;
    -
    os bens necessários a prestação do serviço são impenhoráveis, em face do princípio da continuidade do serviço público (posição STF)

    fonte: Bortoleto, Leandro. Direito Administrativo. Ed. Jus Podivm. 2012. pg. 91/92.
  • Empresas públicas prestadoras de serviço público tem seus bens impenhorados.

  • BENS empregados diretamente na prestação de serviço público não podem ser penhorados. Note que não são bens públicos, como os das autarquias e fundações públicas, que serão sempre impenhoráveis.
  • Os bens das empresas publicas e sociedades de economia mista  são considerados bens privados. Em consequência, a princípio, não possuem as prerrogativas próprias de bens públicos, como a impenhorabilidade, A doutrina, porém, faz distinção a depender se a estatal é exploradora de atividade econômica ou prestadora de serviços públicos. No primeiro caso, o regime jurídico dos bens seria indiscutivelmente o de bens privados. Porém, se prestadoras de serviços públicos, o regime jurídico de bens seria diferenciado, ou seja, os bens afetados diretamente à prestação dos serviços – e somente esses! -, embora de natureza privada, contariam com a proteção própria dos bens públicos como a  impenhorabilidade, imposta em atenção ao princípio da continuidade dos serviços públicos. Note-se que não é a natureza do bem em si que é levada em consideração; o regime jurídico assemelhado ao dos bens públicos é conferido em função, exclusivamente, da destinação específica do bem, e só existe enquanto esta durar, vale dizer, enquanto o bem estiver sendo diretamente empregado na prestação do serviço público.

    Fonte: Erick Alves + Marcelo Alexandrino e Vicente de Paulo

     

    ESQUEMA: 

    E.P e SEM prestadoras de serviço público OU exploradoras de atividade econômica = BENS PRIVADOS

    E.P e SEM exploradora de atividade econômica BENS PENHORÁVEIS.

    E.P e SEM prestadoras de serviçõs públicos = BENS IMPENHORAVEIS EM RAZÃO DO PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DOS SEVIÇOS PÚBLICOS.

     

     

    GABARITO: ERRADO

  • Gabarito: errado

    --

    Empresa estatal que presta serviço público -> bens impenhoráveis;

    Empresa estatal que presta atividade econômica -> bens penhoráveis.

  • GABARITO: ERRADO

    Bem de Pessoa Jurídica de Direito Público também é Público!

    Bem de Pessoa Jurídica de Direito Privado é Privado, EXCETO se for Prestadora de Serviço Público e se os bens forem da atividade fim. É o caso da questão!

    Nesta exceção, os bens voltarão a ser considerados públicos, ou seja, imprescritíveis, impenhoráveis e inalienáveis.


ID
54691
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere que a ANTAQ tenha editado resolução que exija, como
requisito para obtenção de autorização para o afretamento de
embarcações estrangeiras, a prévia consulta sobre a
disponibilidade de embarcações nacionais que possam fazer a
navegação de cabotagem. Acerca dessa situação hipotética e dos
atos administrativos a ela relacionados, julgue os itens que se
seguem.

Resoluções como a mencionada são classificadas como atos administrativos compostos, já que são formadas pela vontade de mais de um agente público.

Alternativas
Comentários
  • Atos compostos são aqueles praticados por um órgão, mas exigem a aprovação de outro.A resposta certa seria ATO SIMPLES, pois resulta da vontade de apenas um órgão.
  • A questão ficou confusa, porém pelo enunciado seria na verdade um ato COMPLEXO pela conjugação de vontade de MAIS de UM órgão para formação de um único ATO.
  • • ATO SIMPLES: é o que decorre da declaração de vontade de um único órgão, seja ele singular ou colegiado, ou seja, não importando se esse órgão se manifesta por uma única pessoa ou por várias pessoas. São exemplos a emissão de carteira de motorista (manifestação do DETRAN, por meio de seu presidente) e a deliberação de um Conselho de Contribuintes (manifestação do Conselho, pela sua maioria). • ATO COMPLEXO: é o que resulta da manifestação de dois (ou mais) órgãos para a formação de um ato único. O decreto presidencial é um exemplo, uma vez que é assinado pelo Presidente da República e referendado pelo Ministro, contando assim com dois órgãos (Presidência e Ministério) que editam um único decreto. • ATO COMPOSTO: de acordo com Maria Sylvia Zanella Di Pietro: é o que resulta da manifestação de dois (ou mais) órgãos, em que a vontade de um é instrumental em relação a de outro, que edita o ato principal. Enquanto no ato complexo fundem-se vontades para praticar um ato só, no ato composto, praticam-se dois atos, um principal e outro acessório.   

     

    Pessoal... como houveram dúvidas, vou editar a explicação: Prestem atenção no texto.

    Considere que a ANTAQ tenha editado resolução que exija, como
    requisito para obtenção de autorização
    para o afretamento de
    embarcações estrangeiras, a prévia consulta sobre a
    disponibilidade de embarcações nacionais que possam fazer a
    navegação de cabotagem.

    Portanto... claramente é um  ATO SIMPLES: é o que decorre da declaração de vontade de um único órgão (ANTAQ), seja ele singular ou colegiado, ou seja, não importando se esse órgão se manifesta por uma única pessoa ou por várias pessoas (PRÉVIA CONSULTA).

  • Concordo com Adson Lima. Acredito que se trata de um ato complexo.
  • Concordo com Vítor, o referido ato é um ato simples, foi editado por um único órgão.
  • CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS QUANTO A FORMAÇÃO DA VONTADE:Atos Simples: 1 único ato produzido por um único orgão ( unipessoal ou colegiado)Atos Complexos: 1 único ato produzido por orgão distintos.Atos Compostos: 2 Atos produzidos por orgãos distintos. Neste caso, um orgão edita um ato administrativo, mas para que este ato possa adquirir exequibilidade necessita da confirmação (aprovaçaõ, homologação) de outro orgão.Nesta questão a definição apresentada no enunciado refere-se ao regramento dos ATOS COMPLEXOS.
  • É ATO SIMPLES, vejam a questãoConsidere que a ANTAQ tenha editado resolução que exija, comorequisito para obtenção ...Somente a ANTAQ editou a resolução, não precisou de outro órgão editar ou normatizar este.
  • Comentário do Prof. Edson Marques - pontodosconcursos:

    O ato composto é formado por dois atos distintos. Um principal e outro acessório, que é instrumental ao principal.
    Resolução é ato administrativo normativo, oriundo do poder normativo das agências que decorrem de delegação técnica.
    Assim, as resoluções da ANTAQ, muito embora digam respeito de atividades complexas, é considerado ato simples, porém de natureza geral.

    Gabarito: errado.

  • ERRADO!

    Ato complexo: duas vontades

    Ato composto: uma vontade e uma concordancia

  •   Bom, no meu ponto de vista, este ato (resolução) é simples, e a confusão se deu por conta do objeto da resolução (autorização), que exige prévia consulta.
      Como a assertiva sustentou que a RESOLUÇÃO é ato composto está errado, se tivesse sustentado que o ato disciplinado pela resolução
    é um ato composto, estaria certo.
      Percebam que são dois atos distintos: A RESOLUÇÃO X AUTORIZAÇÃO PARA O AFRETAMENTO.

    Considere que a ANTAQ tenha editado resolução que exija, como
    requisito para obtenção de autorização para o afretamento de
    embarcações estrangeiras, a prévia consulta sobre a
    disponibilidade de embarcações nacionais que possam fazer a
    navegação de cabotagem. Acerca dessa situação hipotética e dos
    atos administrativos a ela relacionados, julgue os itens que se
    seguem.
  • ERRADO . 


    FAÇA A ANALOGIA ASSIM : 

    A) SIMPLES -> 1 VONTADE 1 ÓRGÃO ( PESSOA SOLTEIRA)
    B) COMPOSTO --> MAIS DE 1 VONTADE , 1 ÓRGÃO ( NAMORO)
    C) COMPLEXO --> MAIS DE 1 VONTADE E MAIS DE 1 ÓRGÃO ( PROBLEMA rsrs)

    ABRAÇOS  ' 
  • Segundo o professor Vandré Amorim:

    " Quanto à formação do ato:....
       
     Ato
     Simples: manifestação de vontade de um único órgão, unipessoal ou colegiado 

     Ato Complexo: conjugação de vontades de mais de um órgão administrativo.
      Ato Composto: vontade única de um órgão, mas depende da verificação de um outro, para se tornar exequível....

    Enquanto no ato complexo fundem-se vontades para praticar um ato só, no composto, praticam-se dois atos, um principal e outro acessório."

     

    Exemplo de ato composto

    Autorização que dependa de visto da autoridade superior. (o visto é uma atividade acessória à principal, que é a autorização. Ele apenas a complementa, sem fazer parte dela)

    Também cabe acrescentar que o ato composto e o simples partem da vontade de um só órgão, mas o composto ainda precisa ser verificado por outro órgão, como no caso mencionado.

     

  • Resoluções como a mencionada são classificadas como atos administrativos compostos (OK), já que são formadas pela vontade de mais de um agente público (ERRADO).

    No caso em tela, trata-se realmente de um ato composto, mas o ato composto não é aquele que é formado pela vontade de mais de um agente público como sugere a questão. Ato composto é aquele formado pela manifestação de um só órgão ou agente, mas que depende um segundo ato, meramente intrumentário.
  • C U I D A D O...


    RESOLUÇÃO ato administrativo da espécie normativa usado para disciplinar a matéria de sua competência é classificada como ato SIMPLES.


    1º ERRO - É DIZER QUE RESOLUÇÃO É ATO COMPOSTO. POIS É ATO SIMPLES.
    2º ERRO - É DIZER QUE ATO COMPOSTO É MANIFESTAÇÃO DE AGENTES. POIS É MANIFESTAÇÃO DE UM ÚNICO ÓRGÃO, MAS PARA SE TORNAR EXEQUÍVEL PRECISA DE OUTRO ÓRGÃO.





    GABARITO ERRADO
  • Atos normativos

       Os atos normativos (também chamados de atos gerais) são aqueles cujo fim imediato é detalhar os procedimentos e comportamentos conducentes à fiel execução da lei. As regras veiculadas por tais atos são gerais (não possuem destinatários específicos e determinados) e abstratas (versam sobre hipóteses, e não sobre casos concretos).

       Quanto à forma jurídica adotada, os atos normativos são os seguintes:

    e) Resolução – em sentido estrito é o ato administrativo expedido por autoridades, como os auxiliares diretos do Poder Executivo (Ministros, Secretários de Estado, Secretários Municipais) ou por órgãos colegiados como os Conselhos Nacionais de Justiça e do Ministério Público, visando a estabelecer normas gerais ou adotar providências individuais no âmbito da competência exclusiva dessas autoridades e órgãos. Não editam resoluções os chefes de Executivo, pois eles têm no Decreto seu ato formal típico, conforme já estudado. Em sentido amplo, a expressão “resolução” compreende também as resoluções editadas pelas casas legislativas, configurando atos que integram o processo legislativo brasileiro (CF, art. 59, VII), tendo força de lei, não podendo ser equiparadas, ao menos no que concerne ao aspecto formal, a atos administrativos.

    Direito administrativo esquematizado Ricardo Alexandre 2015 EPUB página 378.

  • Ato simples

  • Cuidado com a resolução de questões antigas!


ID
54694
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere que a ANTAQ tenha editado resolução que exija, como
requisito para obtenção de autorização para o afretamento de
embarcações estrangeiras, a prévia consulta sobre a
disponibilidade de embarcações nacionais que possam fazer a
navegação de cabotagem. Acerca dessa situação hipotética e dos
atos administrativos a ela relacionados, julgue os itens que se
seguem.

As resoluções editadas pelas agências reguladoras com vistas a regular o serviço público concedido, quando dotadas de características de abstração e generalidade, como no caso apresentado, não poderão ser impugnadas diretamente por meio de mandado de segurança, mesmo que haja direito líquido e certo.

Alternativas
Comentários
  • BASTA LEMBRAR QUE HAVIA UMA SÚMULA DO STJ QUE VEDAVA MS FACE A LEI EM TESE, E COM A NOVA LEI DO MS ESTÁ LEGALIZADO ESTA VEDAÇÃO E A RESOLUÇÃO POR SER ABSTRATA E GERAL É LEI EM TESE.
  • nao cabe ms face a lei em tese, tem s. STJ e está na nova lei do MS.
  • Apenas complementando os comentários dos colegas: devemos ficar atentos aos enunciadosdas questões porque, caso estejamos diante de lei de efeito concreto será cabível o MS, pois nesse caso estaremos de lei apenas no sentido formal, que será, materialmente, ato administrativo.
  • Súmula 266 STF:NÃO CABE MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA LEI EM TESE.
  • As resoluções editadas pelas agências reguladoras, quando dotadas de características de abstração e generalidade, são consideradas atos gerais, portanto não podem ser diretamente atacadas mediante ação judicial.Conforme Maria Sylvia di Pietro..."Um ato geral não pode ser diretamente atacado, mediante ação judicial, pela pessoa a quem o ato tenha sido aplicado, isto é, não será acolhida a ação judicial em que o autor apresente como pedido a anulação de um ato geral. O autor pode pedir a anulação de um ato individual, praticado em cumprimento a um ato geral, alegando, em sua petição, a ilegalidade ou inconstitucionalidade do ato geral, e pedindo, incidentalmente, o afastamento da aplicação do ato geral ao seu caso concreto. O que não é possível é ajuizar uma ação em que o pedido seja diretamente, a anulação de um ato geral.""Caso se tratasse de um ato individual(destinatário determinado, produzindo diretamente efeitos concretos) caberia impugnação direta por meio de recursos administrativos, bem como de ações judiciais, tais quais o MS, a ação popular, ações ordinárias etc."
  • CORRETO!

    STF, Sumula 266:

    "Não cabe Mandado de Segurança contra lei em tese"

  • Um cidadão não tem legitimidade para propor ADIN. O que a pessoa poderia fazer é tentar anular os efeitos que resolução tem sobre si. Jamais sobre o geral.

  • Não é bem a resposta da questão, mas é importante não confundir:

    Lei 12.016/ 2009 - Disciplina o Mandado de Segurança Individual e Coletivo.

    Art. 1o  Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça. 

    § 2o  Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público. 

    Obs.:
    § 1o  Equiparam-se às autoridades, para os efeitos desta Lei, os representantes ou órgãos de partidos políticos e os administradores de entidades autárquicas, bem como os dirigentes de pessoas jurídicas ou as pessoas naturais no exercício de atribuições do poder público, somente no que disser respeito a essas atribuições. 
  • Onde estão essas pessoas que julgaram os comentários expostos como "ruim" ou "regular"?

    Se os julgam assim, devem saber a explicação da resposta e poderiam, então, compartilhar conosco aqui!
  • Resposta: (Certo)
    O agravo regimental do STJ e a súmula do STF esclarecem o assunto.
    STJ - AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA : AgRg no RMS 18406 CE 2004/0076641-0  Dados GeraisProcesso: AgRg no RMS 18406 CE 2004/0076641-0
    Relator(a): Ministro HERMAN BENJAMIN
    Julgamento: 06/08/2009
    Órgão Julgador: T2 - SEGUNDA TURMA
    Publicação: DJe 25/08/2009
    EmentaPROCESSUAL CIVIL. RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA. LEI EM TESE. SÚMULA 266/STF. INTUITO DE DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DE NORMA. INVIABILIDADE.
    1. Inviável Mandado de Segurança contra lei em tese (Súmula 266/STF) e com o evidente intento de declarar inconstitucionalidade de norma.
    2. Hipótese em que o principal objetivo do presente mandamus é a declaração de inconstitucionalidade da Lei 12.568/1996, do Estado do Ceará, que conferiu passe livre em transporte coletivo às pessoas portadoras de necessidades especiais, ato de natureza normativa sem efeito concreto imediato, haja vista suas características de generalidade e abstração.
    3. Agravo Regimental não provido.
     
     
    STF - Súmula 266 - NÃO CABE MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA LEI EM TESE.

    Fontes: Basta clicar nos links (textos) em azul logo acima.
  • O MS só deve ser impetrado contra um ato concreto de natureza pública, independentemente do revestimento formal sob o qual se apresenta.

  • Não cabe MS contra atos gerais ou normativos, uma vez que não incidem diretamente sobre o indivíduo.

  • Por exemplo, um edital de concurso com cláusulas ilegais, o que pode ser feito? MS não tem validade para anular o ato administrativo de uma organizadora baseado em um edital cheio de vício?

  • Então...

    Além da Súmula 266 do STJ, já bem explicada pelos colegas abaixo, cabe acrescentar que para que seja cabível o MS deve também o ato DIRECIONADO conter alguma ilegalidade ou abuso de poder. Uma vez que a defesa a essas "agressões" é a finalidade precípua do MS.

     

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

  • Gabarito: Certo.

    Não cabe Medida de Segurança (MS) contra "Atos de Efeitos Genéricos, Normativos." Exemplo: Lei, Regulamento, Medida Provisória, Decreto, etc.

    Súm. 266, STF.

  • CERTO! MS só para atos CONCRETOS de natureza pública. - S.266 STF: não cabe MS contra lei em tese.

ID
54697
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que a ANTAQ tenha editado resolução que exija, como
requisito para obtenção de autorização para o afretamento de
embarcações estrangeiras, a prévia consulta sobre a
disponibilidade de embarcações nacionais que possam fazer a
navegação de cabotagem. Acerca dessa situação hipotética e dos
atos administrativos a ela relacionados, julgue os itens que se
seguem.

Por serem consideradas atos normativos primários, resoluções como a descrita poderão ser objeto de controle concentrado de constitucionalidade.

Alternativas
Comentários
  • ATOS NORMATIVOS PRIMÁRIOS: São todos aqueles que têm fundamento no próprio texto constitucional, ou seja, no processo legislativo inserido na Constituição. Tais atos criam, modificam e revogam relações jurídicas, obedecendo apenas aos princípios constitucionais que norteiam a sua elaboração.Segundo a doutrina, esses atos, ao ferirem a Constituição, podem ser objeto, portanto, de uma ação direta de inconstitucionalidade.Exemplos de atos normativos primários: Emendas à Constituição, leis complementares, as leis ordinárias, as leis delegadas, as medidas provisórias, os decretos legislativos, as resoluções legislativas, os tratados internacionais e os atos normativos dotados de certa autonomia (que não meramente regulamentares como, por exemplo, os regimentos dos tribunais).ATOS NORMATIVOS NÃO-PRIMÁRIOS: NÃO podem ser objeto de fiscalização abstrata de constitucionalidade. Estão inseridos nessa categoria todos os demais atos que derivam do poder de regulamentar ínsito ao Chefe do Poder Executivo e utilizado para suprir lacunas da lei na sua aplicação no caso concreto. É de competência exclusiva do Congresso Nacional sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder de regulamentar ou dos limites da delegação legislativa (art. 49, V da CF/88).Exemplos: Decretos meramente regulamentadores, as portarias, os autos de infração, os atos normativos estrangeiros, os regulamentos, as convenções coletivas.Atenção! Se o examinador apresentar em uma questão um desses atos normativos não-primários e indagar que tipo de conflito existe ali, a resposta correta é ILEGALIDADE. Isto porque o direito brasileiro não admite inconstitucionalidade por derivação, e toda a jurisprudência do STF inclina-se nesse sentido. Apenas as normas constitucionais derivadas e os atos normativos primários têm aptidão para justificar o acionamento do controle abstrato.Fonte: http://www.vemconcursos.com/opiniao/index.phtml?page_id=17
  • Excelente comentário abaixo, mais ainda fiquei na dúvida se o citado ato é do tipo primário ou do tipo não-primário.
  • Estranho. A doutrina (vide Vicente Paulo) fala diversas vezes que as agências reguladoras não editam atos normativos primários, que esses são exclusivos do Legislativo.
  • QUESTÂO CORRETA. A resolução em questão é ato materialmente primário, pois emana preceitos gerais e abstratos. Segundo Marcelo Alexandrino atos normativos de Pessoa Jurídica de Direito Público da União e dos Estados, tais como aqueles emanados de Autarquiase e Fundações são objeto para a ADI.
  • Vejam o que encontrei no FORUM CONCURSEIROS..."Encontrei esse comentário de José dos Santos carvalho Filho, um dos preferidos do Cespe nas provas de direito administrativo, e mais abaixo o comentário de um professor do ponto, talvez seja por aí. É bom ficar de olho."Modernamente, contudo, em virtude da crescente complexidade das atividades da Administração, passou a aceitar-se nos sistemas normativos, originariamente na França, o fenômeno da deslegalização, pelo qual a competência para regular certas matérias se transfere da lei (ou ato análogo) para outras fontes normativas por autorização do próprio legislador: a normatização sai do domínio da lei (domaine de la loi) para o domínio do ato regulamentar (domaine de l’ordonnance). O fundamento não é difícil de conceber: incapaz de criar a regulamentação sobre algumas matérias de alta complexidade técnica, o próprio Legislativo delega ao órgão ou à pessoa administrativa a função específica de instituí-la, valendo-se dos especialistas e técnicos que melhor podem dispor sobre tais assuntos.Não obstante, é importante ressaltar que referida delegação não é completa e integral. Ao contrário, sujeita-se a limites. Ao exercê-la, o legislador reserva para si a competência para o regramento básico, calcado nos critérios políticos e administrativos, transferindo tão somente a competência para a regulamentação técnica mediante parâmetros previamente enunciados na lei. É o que no Direito americano se denomina delegação com parâmetros (delegation with standards). Daí poder afirmar-se que a delegação só pode conter a discricionariedade técnica.”Os atos normativos mencionados pelo Professor na sua exposição nada mais são que os regulamentos autorizados, atos gerais e abstratos que não se limitam a complementar alguma lei, mas vão além, estabelecendo direito novo. O melhor exemplo de aplicação dos decretos autorizados indiscutivelmente são as agências reguladoras;" Porém, a reserva legal na CF é impeditiva...
  • Parabenizo o excelente comentário da colega Isabella. Somente gostaria de citar o seguinte dispositivo da Constituição:Art. 178. ... "Parágrafo único. Na ordenação do transporte aquático, a lei estabelecerá as condições em que o transporte de mercadorias na cabotagem e a navegação interior poderão ser feitos por embarcações estrangeiras".Para mim, agora ficou claro a razão da questão estar certa.
  • Mas essas resoluções do art. 59 da constituição não dizem respeito apenas às resoluções do senado e da câmara? Porque esses sim seguem o processo legislativo constitucional para serem criados, uma resolução de agência reguladora não. Aliás, esses são atos administrativos, que baseam sua legitimidade na lei, não na constituição. Alguém concorda?
  • Acho que a resposta se deve ao artigo 178 citado mesmo. Se a resolução invade competência de lei, viola diretamente a Constituição, admitindo-se, excepcionalmente controle concentrado/abstrato. Nesse sentido:

    EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. REGULAMENTO. NOTÁRIOS.CONTROLE CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDADE: IMPOSSIBILIDADE.Resolução nº 350/99 e Editais 001/99 e 002/99 do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais.I. - Ato regulamentar não está sujeitoao controle de constitucionalidade, dado que se vai ele além doconteúdo da lei, pratica ilegalidade e não inconstitucionalidade.Somente na hipótese de não existir lei que preceda o atoregulamentar, é que poderia este ser acoimado de inconstitucional,assim sujeito ao controle de constitucionalidade. Precedentes doSupremo Tribunal Federal.II. - No caso, têm-se atos regulamentares da Lei 12.919/98, do Estado de Minas Gerais.III. - Agravoregimental não provido.
  • a banca considera que as resoluções editadas pelas Agências Reguladoras ( ANCINE,ANTAQ, ANAC e etc) são atos primários.

    Não adianta brigar!!!!!!!!!

  • Errei essa questão também...

    Assim como alguns colegas que comentaram a questão, imaginei que essa tal resolução não viria diretamente da constituição (assim, não poderia sofre o controle mencionado). Imaginei que essa capacidade de regular as matérias atinentes a suas atividades viriam da lei de criação da Antaq.

    Mas enfim... se o Cespe disse que é, então é né!!!!

  • Se o CESPE falo, tá falido!!!
  • Só reforçando o comentário da Isabela e destacando o trecho que acredito tornar a questão correta.

    ATOS NORMATIVOS PRIMÁRIOS: São todos aqueles que têm fundamento no próprio texto constitucional, ou seja, no processo legislativo inserido na Constituição. Tais atos criam, modificam e revogam relações jurídicas, obedecendo apenas aos princípios constitucionais que norteiam a sua elaboração. 
    Segundo a doutrina, esses atos, ao ferirem a Constituição, podem ser objeto, portanto, de uma ação direta de inconstitucionalidade. 
    Exemplos de atos normativos primários: Emendas à Constituição, leis complementares, as leis ordinárias, as leis delegadas, as medidas provisórias, os decretos legislativos, as resoluções legislativas, os tratados internacionais e os atos normativos dotados de certa autonomia (que não meramente regulamentares como, por exemplo, os regimentos dos tribunais).
  • essa questão está errada, o gabarito está errado.

    essa resolução decorre de lei, a lei 10.233/2001, conforme se constata do seu art. 27, IV:

    Art. 27. Cabe à ANTAQ, em sua esfera de atuação:
    (...)
    IV – elaborar e editar normas e regulamentos relativos à prestação de serviços de transporte e à exploração da infra-estrutura aquaviária e portuária, garantindo isonomia no seu acesso e uso, assegurando os direitos dos usuários e fomentando a competição entre os operadores;
    logo ela nao pode ser objeto de controle concetrado de constitucionalidade, e sim mera ilegalidade.

  • ato normativo primário decorre da CF. Resolução apenas do Senado e da Camara, previstos no artigo 59 da CF. Foi assim que aprendi em variada doutrina...até fazer essa questão. hehehe.

     

     

  • O Prof. Gilmar Mendes aponta que também podem ser objeto de ADI: i) os atos normativos editados por pessoas jurídicas de direito público (ex: uma resolução editada por Agência Reguladora), desde que fique configurado seu caráter autônomo; ii) outros atos do Poder Executivo com força normativa, como os pareceres da Consultoria-Geral da República, aprovados pelo Presidente; iii) Resolução do TSE; iv) Resoluções de tribunais que deferem reajuste de vencimentos.

    Na ADI nº 3.202/RN, o STF declarou a inconstitucionalidade de um ato administrativo do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte que concedia gratificações a servidores públicos. O STF examinou a constitucionalidade desse ato em virtude de ele ser dotado de generalidade e abstração, ou seja, ter caráter autônomo.

    Na ADI nº 5104 / DF, o STF decidiu que Resolução do TSE pode ser impugnada por ADI, desde que, a pretexto de regulamentar dispositivos legais, assuma caráter autônomo e inovador.

    fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/20490633/-08-constitucional/11

  • GABARITO: CERTO

    Questão:

    Por serem consideradas atos normativos primários, resoluções como a descrita poderão ser objeto de controle concentrado de constitucionalidade.

    Observe que o enunciado informa que HÁ POSSIBILIDADE de resoluções como a descrita serem objeto de controle concentrado.

    Conforme advertem David Araujo e Serrano Nunes, “nem toda resolução ou decreto legislativo podem ser objeto de controle concentrado, já que podem não constituir atos normativos.

    Ou seja, NEM TODA resolução pode ser objeto de controle concentrado, porém há aquelas que podem. Portanto, questão certa.

  • Não sabia que resolução era ato normativo primário...


ID
54700
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere a situação de uma usuária de serviço público concedido
que não se conforma em pagar quantia fixa mensal a título de
disponibilização do serviço ofertado pela concessionária mesmo
quando não utiliza esse serviço. Insatisfeita com a situação, a
usuária faz uma reclamação à agência reguladora, a qual decide
que, de fato, a referida tarifa não é devida. Com relação a essa
situação hipotética e aos contratos administrativos, julgue os itens
de 37 a 39

O valor cobrado na hipótese pela concessionária não será devido, mesmo que a sua cobrança esteja autorizada no contrato de concessão firmado entre a concessionária e o poder concedente, já que os contratos administrativos não podem gerar efeitos em face dos usuários dos serviços públicos que não participaram do contrato.

Alternativas
Comentários
  • O maior direito das distribuidoras é a garantia de equilíbrio econômico-financeiro do contrato. A Administração Pública pode alterar unilateralmente, observadas as condições e limites fixados legalmente, qualquer cláusula relativa à prestação do serviço em si, mas jamais poderá afetar com isso a equação econômico-financeira estabelecida no momento de execução do contrato. Ressalta Lucas Rocha Furtado que “a Administração somente poderá promover a alteração unilateral das cláusulas de serviço (...); se alguma alteração unilateral, ou mesmo bilateral, afetar o equilíbrio econômico-financeiro do contrato, será obrigatória a adoção de medidas que visem à preservação desse equilíbrio” (FURTADO, 2001, p. 270-271) Todo contrato de concessão é celebrado entre o poder concedente e o concessionário. Entretanto, seus efeitos não se restringem a essas duas partes, afetando também terceiros estranhos à celebração da avença, que são os usuários ou utentes do serviço público prestado. Por isso se diz que a concessão gera efeitos trilaterais. No caso da distribuição de energia elétrica, os usuários do serviço são os consumidores de eletricidade.
  • A Grande questão esta que a referida consumidora é usuária de serviço público concedido, ou seja, se a mesma aceitou os termos do contrato de prestação de serviço, ela não pode se recusar a pagar.

    Diferentemente da taxa de lixo de algumas cidades, por ventura um dia, um proprietário recebe a taxa de lixo, e procura a Administração para informar que a taxa é indevida, pois o imóvel em questão é um terreno, porém se fosse imóvel residencial / comercial mesmo não produzindo lixo, o mesmo estaria obrigado a pagar a tal taxa.

  • É só pensar que existem quantias mínimas a serem pagas pelo fornecimento de energia em nossas casas.

  • Uma das características do contrato de concessão de serviço público é produzir efeitos trilaterais, isso quer dizer que: embora celebrado apenas entre o poder concedente e o concessionário, os seus efeitos alcançam terceiros estranhos à celebração do ajuste (=usuários do serviço concedido). 

    Fonte: Professor Fernando Graeff - Ponto dos Concursos

    COMENTÁRIO DA COLEGA Fabiane Kunrath Siemionko


ID
54703
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere a situação de uma usuária de serviço público concedido
que não se conforma em pagar quantia fixa mensal a título de
disponibilização do serviço ofertado pela concessionária mesmo
quando não utiliza esse serviço. Insatisfeita com a situação, a
usuária faz uma reclamação à agência reguladora, a qual decide
que, de fato, a referida tarifa não é devida. Com relação a essa
situação hipotética e aos contratos administrativos, julgue os itens
de 37 a 39

O litígio travado entre a concessionária de serviço público e o poder concedente, diante do contrato de concessão, decorrente, por exemplo, de situações como a descrita, poderá ser solucionado por meio da arbitragem.

Alternativas
Comentários
  • Ainda, é importante destacar a lição de Eduardo Talamini de que arbitragem não suprime o processo administrativo, quando este for cabível, sendo que poderá ser instaurado antes ou concomitantemente com a arbitragem, a critério do administrado, tendo em vista que não há, desde o advento da Constituição de 1988, a necessidade de prévio esgotamento da via administrativa para o direito deação, sendo que as únicas exceções estão prevista no próprio texto constitucional. Por fim, é consenso que para que a arbitragem nas PPP's tenha bom êxito cumpre haver por parte de ambos os contratantes um comprometimento com o princípio da boa-fé e seus desdobramentos, como a proibição do comportamento contraditório e a proteção da confiança legítima. Ainda, este mesmo princípio da boa-fé, além de princípio geral dos contratos, é inerente à obrigatoriedade constitucional de moralidade administrativa.
  • Errei a questão, mas o art. 23-A da Lei 8987/1995 assim dispõe:"Art. 23-A. O contrato de concessão poderá prever o emprego de mecanismos privados para resolução de disputas decorrentes ou relacionadas ao contrato, inclusive a ARBITRAGEM, a ser realizada no Brasil e em língua portuguesa, nos termos da Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996." (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005)
  • Errei a questão, mas o art. 23-A da Lei 8987/1995 assim dispõe:"Art. 23-A. O contrato de concessão poderá prever o emprego de mecanismos privados para resolução de disputas decorrentes ou relacionadas ao contrato, inclusive a ARBITRAGEM, a ser realizada no Brasil e em língua portuguesa, nos termos da Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996." (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005)Da mesma forma, assim também prevê o art. 11, III, da Lei n. 11-079/2004 (PPP): "Art. 11. O instrumento convocatório conterá minuta do contrato, indicará expressamente a submissão da licitação às normas desta Lei e observará, no que couber, os §§ 3o e 4o do art. 15, os arts. 18, 19 e 21 da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, podendo ainda prever: I – exigência de garantia de proposta do licitante, observado o limite do inciso III do art. 31 da Lei no 8.666 , de 21 de junho de 1993; II – (VETADO) III – o emprego dos mecanismos privados de resolução de disputas, inclusive a ARBITRAGEM, a ser realizada no Brasil e em língua portuguesa, nos termos da Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996, para dirimir conflitos decorrentes ou relacionados ao contrato."
  • CERTO!O edital de licitação conterá minuta do futuro contrato, podendo prever o emprego dos mecanismos privados de resolução de disputas, inclusive a ARBITRAGEM, a ser realizada no Brasil, nos termos da lei 9307/1996 (LEI ARBITRAGEM), para dirimir conflitos decorrentes ou relacionados ao contrato.

ID
54706
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere a situação de uma usuária de serviço público concedido
que não se conforma em pagar quantia fixa mensal a título de
disponibilização do serviço ofertado pela concessionária mesmo
quando não utiliza esse serviço. Insatisfeita com a situação, a
usuária faz uma reclamação à agência reguladora, a qual decide
que, de fato, a referida tarifa não é devida. Com relação a essa
situação hipotética e aos contratos administrativos, julgue os itens
de 37 a 39

Resolvida a questão perante o órgão regulador, o poder concedente tem competência para determinar que a concessionária deixe de cobrar a referida tarifa, sob pena de rescisão do contrato de concessão.

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 9.472, DE 16 DE JULHO DE 1997.Art. 112. A concessão extinguir-se-á por advento do termo contratual, encampação, caducidade, rescisão e anulação. Parágrafo único. A extinção devolve à União os direitos e deveres relativos à prestação do serviço.Art. 115. A concessionária terá direito à rescisão quando, por ação ou omissão do Poder Público, a execução do contrato se tornar excessivamente onerosa. Parágrafo único. A rescisão poderá ser realizada amigável ou judicialmente. Art. 116. A anulação será decretada pela Agência em caso de irregularidade insanável e grave do contrato de concessão. Art. 117. Extinta a concessão antes do termo contratual, a Agência, sem prejuízo de outras medidas cabíveis, poderá: I - ocupar, provisoriamente, bens móveis e imóveis e valer-se de pessoal empregado na prestação dos serviços, necessários a sua continuidade; II - manter contratos firmados pela concessionária com terceiros, com fundamento nos incisos I e II do art. 94 desta Lei, pelo prazo e nas condições inicialmente ajustadas. Parágrafo único. Na hipótese do inciso II deste artigo, os terceiros que não cumprirem com as obrigações assumidas responderão pelo inadimplemento.
  • Desculpe, mas continuo sem entender. Alguém mais se habilita?
  • Art. 29. Incumbe ao poder concedente: I - regulamentar o serviço concedido e fiscalizar permanentemente a sua prestação; II - aplicar as penalidades regulamentares e contratuais; III - intervir na prestação do serviço, nos casos e condições previstos em lei; IV - extinguir a concessão, nos casos previstos nesta Lei e na forma prevista no contrato; V - homologar reajustes e proceder à revisão das tarifas na forma desta Lei, das normas pertinentes e do contrato; VI - cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares do serviço e as cláusulas contratuais da concessão; VII - zelar pela boa qualidade do serviço, receber, apurar e solucionar queixas e reclamações dos usuários, que serão cientificados, em até trinta dias, das providências tomadas; VIII - declarar de utilidade pública os bens necessários à execução do serviço ou obra pública, promovendo as desapropriações, diretamente ou mediante outorga de poderes à concessionária, caso em que será desta a responsabilidade pelas indenizações cabíveis; IX - declarar de necessidade ou utilidade pública, para fins de instituição de servidão administrativa, os bens necessários à execução de serviço ou obra pública, promovendo-a diretamente ou mediante outorga de poderes à concessionária, caso em que será desta a responsabilidade pelas indenizações cabíveis; X - estimular o aumento da qualidade, produtividade, preservação do meio-ambiente e conservação; XI - incentivar a competitividade; e XII - estimular a formação de associações de usuários para defesa de interesses relativos ao serviço.
  • Recisão sempre é a concessionária quem pede, nunca a Adm pode impor. Essa só pode os demais, por exemplo a Encampação.
  • O Estatuto das Concessões, porém, ao se referir à RESCISÃO,considerou-a como de INICIATIVA DO CONCESSIONÁRIO, reservando nomeclatura própria (CADUCIDADE)para a rescisão deflagrada pelo concedente.Resulta daí, portanto, que, nos termos da lei vigente, a rescisão é a forma de extinção cuja atividade deflagadora é atribuída ao concessionário.
  • Data vênia as explicações acima, entendo particularmente que o erro encontra fundamento na teoria do contrato administrativo, como dito pela propria questão, vejamos:

    "Com relação a essa situação hipotética e aos contratos administrativos, julgue os itens de 37 a 39".
    Resolvida a questão perante o órgão regulador, o poder concedente tem competência para determinar que a concessionária deixe de cobrar a referida tarifa, sob pena de rescisão do contrato de concessão.

    Resposta: O poder concedente não pode "determinar" que valor previamente previsto em contrato (o cálculo da tarifa é parte integrante de edital de concessão) seja sumariamente retirado. Em verdade, tal atitude fere a base objetiva do contrato, gerando prejuízos ao contratante, uma espécie de "fato do príncipe". Assim sendo, cabe ao poder público resilir o contrato, indenizando inclusive o empresário considerando seus lucros cessantes.

    Não bastasse, e sem adentrar ao mérito da questão, temos que a cobrança de forma compulsória por seviço potencialmente utilizável caracteriza-se como TAXA e não tarifa, a qual, como dito linhas acima, tem natureza essencialmente contratual.

    O Supremo Tribunal Federal, ao julgar o RE 576.189, Rel. Min.Ricardo Lewandowsky, submetido ao regime da repercussão geral,decidiu que a cobrança de preço público (tarifa) não tem carátercompulsório, mas, sim, contratual, pressupondo, em sua essência, aliberdade do administrado de poder escolher alternativa de nãoutilizar determinado serviço público, ante a possibilidade de acessoa essa mesma prestação por outros meios.

    Esse é o entendimento s.m.j
  • É CASO DE CADUCIDADE E NÃO RESCISÃO.


    CADUCIDADE: Inadimplência da Concessionária.
    RESCISÃO: Inadimplência do Poder Concedente.


    Lembrando que na caducidade tem toodo um procedimento administrativo: abre prazo para regularizar senão instaurado processo administrativo (garantia do contraditório e ampla defesa)...




    GABARITO ERRADO
  • Pedro Matos desconfio estar trocados os conceitos no seu TEXTO

  • Esse abuso de nomenclatura é uma dor de cabeça...

    Sei que rescisão é feita somente pela concessionária (de forma judicial)

    mas pq o termo "rescisão unilateral" (que é feito pelo concedente) Está correto? Sendo que só rescindi o concessionário.

    As vezes a banca usa "rescisão como uma palavra genérica pra acabar com o contrato e as vezes usa com seu real sentido.

    Enfim....

    Esse termo "rescisão unilateral" deveria ser abolido pra acabar de vez com essa put@ria


ID
54709
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma agência reguladora emitiu ato autorizativo precário.
Três anos depois de editado o referido ato, verificou-se que o
mesmo teria sido dado de forma ilegal. Imediatamente, o órgão
competente determinou a instauração de processo administrativo
visando a cassar esse ato, assegurando-se ao seu destinatário o
direito de ampla defesa e o contraditório. O processo só foi
finalizado mais de 5 anos depois da edição do ato - tendo-se
concluído que o mesmo tinha sido editado de forma ilegal -,
quando foi então concluso para julgamento por parte da
autoridade competente.

Com relação a essa situação hipotética e ao processo
administrativo, na forma da Lei n.º 9.784/1999, julgue os itens
subsequentes

Como já foi ultrapassado o prazo de 5 anos, a contar da data da edição do ato autorizativo, operou-se a decadência do direito de cassar o referido ato.

Alternativas
Comentários
  • O art. 54 da Lei nº 9.784/99 estabelece o prazo decadencial de 5 anos incidente sobre o direito de a Administração anular os atos administrativos de que decorrem efeitos favoráveis para os destinatários, salvo comprovada má-fé.
  • O prazo prescricional não foi ultrapassado, uma vez que a instauração de processo administrativo visando a cassar esse ato foi realizada apenas 3 anos após a edição do ato.Como a prescrição se dá em 5 anos, o direito de cassar o referido ato não sofreu decadência.
  • A instauração de processo de pela Agência importa exercício do direito de anular o ato, o que impede a fluência do prazo decadencial. Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.§ 2o Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à validade do ato.
  • Creio que desde a instauração do PAD o prazo foi interrompido, so voltando a correr após a decisão da Autoridade Julgadora.

    § 3o  A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente.

  • A meu ver, o comentário que está de acordo com a questão é o de Isabela.

    Ex: ato praticado em 2000.

    Três anos depois de editado o referido ato (2003)  verificou-se que o
    mesmo teria sido dado de forma ilegal. Imediatamente, o órgão
    instaurou o processo administrativo.

    O processo só foi finalizado mais de 5 anos depois da edição do ato, ou seja, em  2005.

    Não prescreveu, não decaiu.

     

     

  • Assertiva errada. Realmente, o comentário da Isabela, assim como o do Davi, fundamentam a questão. A instauração do processo administrativo visando cassar o ato é considerado exercício do direito de anular, conforme o disposto no §2º, art. 53, da Lei 9.784, razão pela qual não se operou a decadência.


  • Quando se instala o processo administrativo o prazo para de contar até a decisão da sentença! Por esse fato, a "demora" de 5 anos para ser declarada a sentença não se confunde com o prazo prescricional.

  • Prazo prescricional é uma coisa e prazo decadencial é outra totalmente diferente, a galera tá fazendo uma confusão danada.

    O prazo prescricional é de ordem pública, pode ser suspenso ou interrompido, a contrário sensu, pela via oposta, o prazo decadencial não se suspende nem se interrompe, e o prazo é de 5 anos, esse prazo é dacadencial. A instauração de processo administrativo interrompe a prescrição, mas não interrompe a decadência.

  • O prazo de 5 anos para a Administração anular seus atos é decadencial, não se interrompe ou se suspende.

    Por isso concordo com os colegas YANNA NOVAES e Atreyu, o erro da questão está quando se fala que a contagem do prazo inicia-se "da data da edição do ato", enquanto a lei fala "da data em que foram praticados". Conforme o art. 54 da Lei nº 9.784/1999, já citado.

  • Eu peco venia para discordar dos comentarios anteriores em desacordo com o meu ponto de vista, mas, indo ao encontro ao ja exposto pelo colega Davi Jones, aponto que o erro da questao estar eem dizer que o direito de anular o ato decaiu, o que nao eh verdade, pois como a admin. impugnou o ato 3 anos apos a sua pratica, nao houve decadencia:

    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    § 2o Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à validade do ato.
  • Na minha opiniao o erro esta no fato de ser um ato autorizativo precario, logo, nao ha que se falar em decadencia ou prescricao. A Administracao pode revoga-lo ou anula-lo a qualquer momento, nao havendo que se falar em direito adquirido do administrado.


  • Questão "ERRADA".

    Até bem simples, pois pede apenas o claro entendimento do artigo 54 da Lei 9.784-99, que traz...

    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.
    § 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á dapercepção do primeiro pagamento.
    § 2o Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à validade do ato.

    O problema que acredito ter atingido a muitos usuarios do QC, inclusive eu, foi o de ler e interpretar a questão sem se utilizar (nem mesmo abrir) o "texto associado à questão".

    Eu aprendi a lição.
    Bons estudos a todos.
     

  • Ao meu ver essa questão deveria ter sido anulada. Ela tratou como sinônimos cassação e anulação, confundindo o candidato já no enunciado. O prazo de 5 anos da lei 9.784 refere-se à anulação e não à cassação. A cassação é, segundo Marcelo Alexandrino: "extinção do ato administrativo quando o seu beneficiário deixa de cumprir os requisitos que deveria permanecer atendendo, como exigência para manutenção do ato e seus efeitos" e "a cassação funciona como uma sanção". Neste caso o beneficiário não deixa de cumprir requisitos, mas constata-se que a autorização foi dada de forma ilegal, cabendo aqui não a cassação, mas sim a anulação do ato. Esta sim tem o prazo decadencial de 5 anos.

  • A ILEGALIDADE RECAIU SOBRE A AUTORIZAÇÃO E NÃÃO SOBRE O DESCUMPRIMENTO DE UMA EXIGÊNCIA A QUE O DESTINATÁRIO ESTAVA OBRIGADO. LOGO, NÃO HÁ QUE SE FALAR EM CASSAÇÃO.



    GABARITO ERRADO

  • Amigos, trata-se de ato autorizativo precário. Vejam o comentário do SIMPRONIO

  • Instituto correto, se houver, é ANULAÇÃO ou REVOGAÇÃO, e NÃO CASSAÇÃO como dito na assertiva.

    Bons estudos.

  • NÃO É DA DATA DE EDIÇÃO DO ATO, mas sim da data DA PRATICA DO ATO, conforme se pode ler expressamente no caput do artigo 54 da Lei 9.784/99

    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.


ID
54712
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma agência reguladora emitiu ato autorizativo precário.
Três anos depois de editado o referido ato, verificou-se que o
mesmo teria sido dado de forma ilegal. Imediatamente, o órgão
competente determinou a instauração de processo administrativo
visando a cassar esse ato, assegurando-se ao seu destinatário o
direito de ampla defesa e o contraditório. O processo só foi
finalizado mais de 5 anos depois da edição do ato - tendo-se
concluído que o mesmo tinha sido editado de forma ilegal -,
quando foi então concluso para julgamento por parte da
autoridade competente.

Com relação a essa situação hipotética e ao processo
administrativo, na forma da Lei n.º 9.784/1999, julgue os itens
subsequentes

Na situação apresentada, a autoridade competente poderá delegar poderes para que outra autoridade a ela subordinada decida a respeito do referido processo.

Alternativas
Comentários
  • Lei 9.784/99Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar PARTE da sua competência a outros órgãos ou titulares, AINDA QUE ESTES NÃO LHE SEJAM HIERARQUICAMENTE SUBORDINADOS, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.
  • LEI Nº 9.784/99. Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: I - a edição de atos de caráter normativo; II - a decisão de recursos administrativos; III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.
  • O prazo decaiu:Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.
  • Sammya,O prazo NÃO decaiu. No texto associado à questão, diz que "Três anos depois de editado o referido ato... Imediatamente, o órgão competente determinou a instauração de processo administrativo visando a cassar esse ato". Nesse caso houve a interrupção do prazo decadencial.
  • Sinceramente pra mim ainda não está claro. Não consigo enxergar nenhuma das 3 possibilidades de impedimento de delegação. Alguém pode me esclarecer qual das 3 seria?
  • A questão está errada... Ninguém delega poderes para decidir UM processo, delaga, sim, para decidir todos os processos relativos à DETERMINADA MATÉRIA. A delegação não é in causu, tipo "dicida este processo aí pra mim... Os outros correlatos? Deixa comigo!!!" Não, não é assim que funciona... Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial. § 1o O ato de delegação especificará as MATÉRIAS e poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada.
  • Lei 9.784/99:

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
    (...)
    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    Entendo que a questão está errada por conta do inciso III. Como o processo já havia sido instruído e encaminhado para a "autoridade competente", a questão quis manifestar que a competência da referida autoridade seria exclusiva, caso contrário, a própria autoridade que instruiu poderia julgar/despachar o caso.

  • ERRADO!

    Lembre-se da regra do REN:

    Lei 9.784/99:

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

    I - a edição de atos de caráter Normativo;

    II - a decisão de Recursos administrativos;

    III - as matérias de competência Exclusiva do órgão ou autoridade.

     

  • Delega-se parte da COMPETÊNCIA e não PODERES investidos a autoridade como no caso:

     

    I - Decidir sobre recursos administrativos.

  • Na situação apresentada, a autoridade competente poderá delegar poderes (A delegação é de competência e não de poderes) para que outra autoridade a ela subordinada decida a respeito do referido processo( Não se delega competência para julgamento de apenas um processo, mas sim a competência para julgamento de todos os processos, caso contrário, se caracterizaria como tribunal de exceção, vedado pela nossa CF).

    Quem está fundamentando pela vedação de delegação de competência recursal está errado pois a questão não fala de decisão em sede de recurso e sim ainda no primeiro plano administrativo.
  • concluso 
    con.clu.so 
    adj (lat conclusuDir Diz-se do processo entregue ao juiz para despacho ou sentença.

    Daí percebe-se que se a competência de dar a sentença (anulação por vício de ilegalidade do ato) for do juiz (a autoridade competente no caso), conclui-se que a questão está errada pelo art 13 da lei 9784_99:


    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
    I - a edição de atos de caráter normativo;
    II - a decisão de recursos administrativos;
    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.
  • gente, o caso em questão não seria uma impossibilidade de delegação devido a ser, pela agencia reguladora, uma edição de atos normativos? agencias reguladoras possuem poder normativo, e a questão traz um exemplo de uso desse poder e, sendo assim, um dos casos em que não se é possível haver a delegação? pensei assim depois de analisar a questão e os comentários.

  • Questão errada, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2009 - TRT - 17ª Região (ES) - Analista Judiciário - Área AdministrativaDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Atos administrativos; Regime jurídico administrativo; Poderes da Administração; 

    Em algumas circunstâncias, pode um agente transferir a outro funções que originariamente lhe são atribuídas, fato esse denominado delegação de competência. Entretanto, não se admite delegar a edição de atos de caráter normativo, a decisão de recursos administrativos e as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    GABARITO: CERTA.




    Um minemônico pode ajudar a memorizar as competências que não podem ser objeto de delegação:
    Invocáveis/ Indelegáveis = NOREX

    NO Edição de atos normativos
    Decisão de recurso administrativo
    EX Competência exclusiva


  • Quem melhor explicou foi Tiago K.

  • SITUAÇÃO: Uma agência reguladora emitiu ato autorizativo precário.
    Três anos depois de editado o referido ato, verificou-se que o
    mesmo teria sido dado de forma ilegal. Imediatamente, o órgão
    competente determinou a instauração de processo administrativo
    visando a cassar esse ato, assegurando-se ao seu destinatário o
    direito de ampla defesa e o contraditório. O processo só foi
    finalizado mais de 5 anos depois da edição do ato - tendo-se
    concluído que o mesmo tinha sido editado de forma ilegal -,
    quando foi então concluso para julgamento por parte da
    autoridade competente.

     

    Achei quatros pontos em que houve erros:

     

    Se a questão tivesse falado de ANULAÇÂO do ato, até então não caberia a decadência do mesmo, devido a decadência da anulação só ser válida depois dos 5 anos, e já que o processo adm. foi instaurado imediatamente antes do prazo decadencial, dentro dos 3 anos, não caberia, portanto, a decadência desse ato,

     

     mas a questão nem falou em ANULAÇÃO, e sim em CASSAÇÃO, o que neste caso nem entra no rol de decadência do ato,

    SOMENTE ANULAÇÃO que entra,

     

     Se delega é a competência, e não o poder,

     

    4º e a autoridade competente que instaurou o processo é que deveria decidir a respeito do mesmo, já que ela era a parte interessada.

  • Mnemônico para ajudar a memorizar: CE-NO-RA !

    CE Competência exclusiva

    NO Edição de atos normativos

    R ADecisão de recurso administrativo

  • PAF - famoso "CE.NO.RA" = (C)ompet. (E)xclusiva, edição de atos (NO)rmativos, decisão de (R)ecursos (A)dministrativos = INDELEGÁVEIS.

    Bons estudos.

  • A CE NO RA é indelegavel!!

    CE-NO-RA !

    CE Competência exclusiva

    NO Edição de atos normativos

    R ADecisão de recurso administrativo


ID
54715
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação
hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada, tendo como
base o regime jurídico estatutário dos servidores públicos
federais.

Um servidor público federal pediu exoneração do seu cargo antes da abertura de processo administrativo disciplinar contra si. Concluiu-se, ao final, que esse servidor praticou infração administrativa para a qual a pena prevista é a de demissão. Nessa situação, a referida penalidade não poderá ser aplicada caso o acusado não seja mais servidor público na data da decisão do processo.

Alternativas
Comentários
  • Art. 172. O servidor que responder a processo disciplinar só poderá ser exonerado a pedido, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada. Parágrafo único. Ocorrida a exoneração de que trata o parágrafo único, inciso I do art. 34, o ato será convertido em demissão, se for o caso.
  • Questão mal formulada, pois se a exoneração foi antes do processo a administração não teria como prever os fatos, por isso a exoneração aconteceria como normal. Alguém tem uma explicação?
  • A questão foi mal formulada sim, pois fala no servidor que ANTES de iniciado o processo administrativo pediu a exoneração. Assim, não se aplica o art. 172 da lei 8.112 vez que este artigo se refere ao servidor que RESPONDENDO processo administrativo requer a exoneração. E mais, não se aplica ainda o art. 34, inciso I do mesmo diploma legal haja vista que o tal dispositivo aplica-se aos servidores não aprovados em estágio provatório. Portanto, no caso em comento a questão deveria ser anulada ou estar como errada pois não há possibilidade de em demissão pelos motivos acima expostos, salvo melhor juízo.
  • "Um servidor público federal pediu exoneração do seu cargo antes da abertura de processo administrativo disciplinar contra si. Concluiu-se, ao final, que esse servidor praticou infração administrativa para a qual a pena prevista é a de demissão. Nessa situação, a referida penalidade não poderá ser aplicada caso o acusado não seja mais servidor público na data da decisão do processo."A resposta está errada porque a penalidade de demissão pode ocorrer em até cinco anos, que é o tempo previsto para a prescrição.Art. 142. A ação disciplinar prescreverá: I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão; II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão; III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto á advertência.
  • Já ví outras questões como essa que, ao meu ver, estão erradas pois teoricamente outras sanções são adicionadas quando é proferida a sentença. Por exemplo ele fica com a "ficha suja" e não pode ingressar em outro cargo público. Por isso cabe a aplicação da pena.
  • A questão está errada porque o STJ entende que PODE converter EXONERAÇÃO em DEMISSÃO. Como o CESPE não é só letra de lei, acho que eles queriam saber o entendimento abaixoSTJ - RECURSO ORDINARIO EM MANDADO DE SEGURANÇA: RMS 1505 SP 1992/0001520-4Relator(a): Ministro ANTÔNIO DE PÁDUA RIBEIROJulgamento: 25/08/1993Administrativo. Processo Administrativo Contra Servidor Exonerado. Possibilidade.EmentaADMINISTRATIVO. PROCESSO ADMINISTRATIVO CONTRA SERVIDOR EXONERADO. POSSIBILIDADE.I - EXISTE INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO EM INSTAURAR PROCESSO ADMINISTRATIVO PARA APLICAR NO SERVIDOR EXONERADO PENA DE DEMISSÃO, INCLUSIVE A BEM DO SERVIÇO PUBLICO, CASSANDO O SEU ATO DE EXONERAÇÃO, SE FICAR DEFINIDO QUE O PEDIDO DESTA VISAVA AFASTAR A APLICAÇÃO DA CITADA PENA. TAL PROVIDENCIA INSERE-SE NO LEGITIMO PODER DA ADMINISTRAÇÃO DE REVER OS SEUS PROPRIOS ATOS.II - RECURSO DESPROVIDO.
  • ERRADA.O servidor pede exoneração do cargo no momento em que quiser e pelo motivo que lhe for cabido. Após isso, a administração pública tomou conhecimento do fato irregular e ABRIU (instaurou) PAD contra ele. É dever dela fazê-lo.Quanto à penalidade de DEMISSÃO ser aplicada, tem todo fundamento uma vez que a demissão é a punição (a exoneração não) e traz consigo a cassação da aposentadoria (que o citado servidor poderia já estar gozando ou iria gozar) ou a disponibilidade do inativo. (art 134, 8112/90)Ir contra esse entendimento, é atentar contra o interesse público. Pagaríamos proventos a aposentados que cometeram atos ilegais mas não tiveram suas aposentadorias cassadas porque pediram exoneração antes de serem condenados.
  • A resposta ao meu ver é óbia por que fosse assim quando um servidor soubesse que fez uma coisa errada no serviço, e que sabe que seu ato é passivel de demissão, ele antes da referida penalidade pediria exoneração e sairia limpo do serviço, ja que a exoneração não tem carater de punição. Inclusive ele poderia até prestar outros concursos e entrar novamente no serviço público. A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NÃO É BURRA!!

  • Contudo, no livro de José dos SANTOS, PG. 734, ELE AFIRMA QUE O stj DECIDIU DE FORMA DIVERSA E CITA UM JULGADO: RMS 11056-GO - 6ª TURMA/STJ.

  • Olá, pessoal!

    A banca manteve a resposta como "E", mesmo após a divulgação do edital de Alteração de Gabaritos, postado no site.

    Bons estudos!

  • Essa é da jurisprudência do STCespe, só pode!

  • Não entendi a polêmica. Para mim a conclusão é simples. Vejamos:

    A questão afirma: a referida penalidade não poderá ser aplicada caso o acusado não seja mais servidor público na data da decisão do processo.

    Resposta: ERRADO, pois a exoneração pode ser convertida em demissão.

  • Colegas,

    Imaginemos, por exemplo, que determinado servidor tenha praticado a infração improbidade administrativa(se condenado pela prática desta infrção o condenado fica impedido de retornar ao serviço público) em 2000 e que no ano de 2002 o mesmo solicita a sua exoneração. Suponha-mos também que no ano de 2004 a administração pública tome conhecimento do fato e instaure PAD contra o servidor, até então exonerado, e após o devido processo considere culpado o mesmo. Neste caso a penalidade aplicada ao servidor deverá ser de demissão. É evidente que os efeitos desta ainda atigirão o servidor, pois o mesmo será também impedo de retornar ao serviço público em decorrencia da infração práticada quando em exercício do cargo. De outra maneira, qualquer um poderia requerer exoneração como forma de escapar da incompatibilidade(situação em que a pessoa se torna impossibilitada de retornar ao serviço público)
    .
  • O servidor JÁ EXONERADO A PEDIDO pode, sim, ser DEMITIDO. Como foi dito pelos(as) colegas, é uma forma de a ADMINISTRAÇÃO rever seus atos, pois o SERVIDOR pode muito bem ter pedido sua EXONERAÇÃO para tentar escapar da incompatibilidade de retornar ao serviço público (por 5 anos ou definitivamente).

    Bons estudos.

  • Também fiquei encasquetado com a resposta. Fui procurar outro julgado e de fato a CESPE tem razão, só formulou a questão de acordo com os julgados da Corte Suprema, vejamos:

    REsp 1186908 / SP
    RECURSO ESPECIAL
    2010/0056256-2

    EMENTA:ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. PROCESSO ADMINISTRATIVODISCIPLINAR.  OPERAÇÃO TÊMIS. PEDIDO DE EXONERAÇÃO PELO SERVIDOR.IMPOSSIBILIDADE.1. Hipótese em que a recorrente, Analista Tributária da Secretariada Receita Federal do Brasil, encontra-se respondendo a ProcessoAdministrativo Disciplinar, em razão de suposto envolvimento com asirregularidades investigadas pela "Operação Têmis", deflagrada pelaPolícia Federal em conjunto com o Ministério Público Federal no anode 2007.2. Cinge-se a controvérsia à possibilidade de deferir pedido deexoneração de servidor público quando em curso processoadministrativo disciplinar.3. Ainda que a finalidade específica de aplicação de penalidadepossa resultar prejudicada pelo afastamento voluntário do servidor(pedido de exoneração), restam outros fins a serem alcançados pelainvestigação na esfera administrava, qual seja, a possibilidade deconversão da exoneração em demissão por interesse público,impossibilitando a impetrante de nova investidura em cargo públicofederal pelo prazo de cinco anos, nos moldes do art. 137 da Lei n.8.112/90.Recurso especial improvido.

    Vlw.

  • No assentamento dele vai ser trocado a exoneração pela demissão. Digamos que vai constar que ele foi demitido e não exonerado. ;)

  • MOLE, MOLE, GALERA!!!

     


    Primeiro, um esclarecimento:
    Se a questão traz que o servidor pediu demissão ANTES da abertura do processo administrativo, então já não há que se falar em art. 172, que trata do pedido de exoneração APÓS a conclusão do processo.

    Agora, sim, respondendo à questão:
    Se o servidor que cometeu a infração punível com demissão for:
    1) ocupante de cargo em comissão, a exoneração "será convertida em destituição de cargo em comissão" (art. 135, § único);
    2) efetivo, a exoneração será convertida em demissão (STF).

    Resumindo: não tem por onde o cara escapar.

     


    GABARITO: ERRADO.


    Abçs.

  • Enunciado-CGU/CCC 2, de 04/05/2011: “Ex-servidor. Apuração. A aposentadoria, a demissão, a exoneração de cargo efetivo ou em comissão e a destituição do cargo em comissão não obstam a instauração de procedimento disciplinar visando à apuração de irregularidade verificada quando do exercício da função ou cargo público.”

    Ademais, a exoneração pode ser convertida em demissão, no caso de servidor efetivo, ou em destituição de cargo em comissão, no caso de servidor ocupante de cargo puramente comissionado, razão pela qual, sempre há interesse na instauração do Processo Administrativo Disciplinar, pois a exoneração ou a aposentadoria não afasta a indisponibilidade dos bens, o ressarcimento ao erário, a proibição de investidura em cargo público federal pelo prazo de 05 (cinco) anos e a proibição de retorno ao serviço público federal, a depender da adequação do caso concreto às hipóteses dos artigos 136 e 137, caput e parágrafo único, todos da Lei 8.112/90.

    O Egrégio Superior Tribunal de Justiça já manifestou no mesmo sentido:

    ADMINISTRATIVO. PROCESSO ADMINISTRATIVO CONTRA SERVIDOR EXONERADO.
    POSSIBILIDADE.
    I - EXISTE INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO EM INSTAURAR PROCESSO ADMINISTRATIVO PARA APLICAR NO SERVIDOR EXONERADO PENA DE DEMISSÃO, INCLUSIVE A BEM DO SERVIÇO PUBLICO, CASSANDO O SEU ATO DE EXONERAÇÃO, SE FICAR DEFINIDO QUE O PEDIDO DESTA VISAVA AFASTAR A APLICAÇÃO DA CITADA PENA. TAL PROVIDENCIA INSERE-SE NO LEGITIMO PODER DA ADMINISTRAÇÃO DE REVER OS SEUS PRÓPRIOS ATOS.

    Portanto, viável a instauração de processo disciplinar contra ex-servidor, exonerado a pedido ou aposentado voluntariamente. No tocante as penas administrativas passíveis de aplicação após a conclusão do processo, devem ser anotadas nos assentos funcionais do servidor, de modo que no caso de reingresso no serviço público, não estando extinta a punibilidade pelo decurso do tempo, a punição deve ser aplicada. 

    Fonte: ConJur.


  • ERRADA.

    Converte a exoneração em demissão!

  • Converte a exoneração em demissão.

  • Vamos pela lógica, se podem aabrir um procedimento disciplinar depois da exoneração dele, pq não pode aplicar alguma sanção?


    Resposta: Errado. Converte a exoneração em Demissão.


  • Pela lógica, basta lembrar que há atos ilegais que podem ocasionar não somente a demissão, mas também o impedimento para nova investidura em cargo público federal.

  • O servidor que responder a processo disciplinar só poderá ser exonerado a pedido, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade. Ocorrida a exoneração, o ato será convertido em demissão.

  • (CESPE: ERRADO)”Um servidor público federal pediu exoneração do seu cargo antes da abertura de processo administrativo disciplinar contra si. Concluiu-se, ao final, que esse servidor praticou infração administrativa para a qual a pena prevista é a de demissão. Nessa situação, a referida penalidade (ERRADO! A exoneração pode ser convertida em demissão)poderá ser aplicada caso o acusado não seja mais servidor público na data da decisão do processo.”

  • Se o servidor que cometeu a infração punível com demissão for:

    1) ocupante de cargo em comissão, a exoneração "será convertida em destituição de cargo em comissão" (art. 135, § único);

    2) efetivo, a exoneração será convertida em demissão (STF).

  • Tem um casalzim ali, que estão falando que fizeram isso. ¬¬

  • nada a ve a questao!!!


ID
54718
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação
hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada, tendo como
base o regime jurídico estatutário dos servidores públicos
federais.

Pedro, servidor público federal, é casado com Maria, servidora pública do estado de Minas Gerais. Maria foi deslocada, no interesse da administração, para trabalhar em outro município. Nesse caso hipotético, Pedro poderá, independentemente do interesse da administração federal, ser removido para o mesmo município do deslocamento de Maria, com o objetivo de acompanhá-la.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.112/90Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:I - de ofício, no interesse da Administração;II - a pedido, a critério da Administração;III - A PEDIDO, PARA OUTRA LOCALIDADE, INDEPENDENTEMENTE DO INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO:a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração;
  • Lei 8112/90Art. 84. Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo. § 1o A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração. § 2o No deslocamento de servidor cujo cônjuge ou companheiro também seja servidor público, civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, poderá haver exercício provisório em órgão ou entidade da Administração Federal direta, autárquica ou fundacional, desde que para o exercício de atividade compatível com o seu cargo. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
  • Creio que a fundamentação legal esteja, como a colega mencionou, no art. 36, parágrafo único, inciso I, pois se trata de REMOÇÃO e não de licença.
  • LEI Nº. 8.112/90

    ART. 36 - III - A PEDIDO, PARA OUTRA LOCALIDADE, INDEPENDENTEMENTE DO INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO:

    A) PARA ACOMPANHAR CÔNJUGE OU COMPANHEIRO, TAMBÉM SERVIDOR PÚBLICO CIVIL OU MILITAR, DE QUALQUER DOS PODERES DA UNIÃO DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS, QUE FOI DESLOCADO NO INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO.

  • Só complementando os comentários dos colegas, que já citaram o dispositivo legal para resolver esta questão, não importa que sejam entes diferentes que o casal sirva, se um deles for removido no interesse da administração, o outro poderá solicitar a remoção para acompanha-lo.
  • MOLE, MOLE, GALERA!!!


    *O negócio é o seguinte:
    trata-se da Lei 8.112/90, art. 36, III, a. Essa remoção bem que poderia ser chamada de "remoção do amor": onde a vaca vai, o boi vai atrás.
    E tem que ser assim, porque se o boi não correr atrás, a vaca vai pro brejo. (kkk)

    *Como funciona?
    1) Se o boi for servidor público federal e
    2) a vaquinha, na condição de servidora civil ou militar -
    3) independente de qual esfera seja (feredral, estadual, distrital ou municipal) -
    4) for removida no interesse da Administração,
    5) o boi tem direito de ir atrás da vaca, independente do interesse da Administração federal.


    Aliás, não é só isso! EMPREGADOS PÚBLICOS, embora não contemplados pela referida lei, também têm o direito da remoção, caso o cônjuge, na condição de servidor público federal, for removido de ofício. Esse é o entendimento do STF à luz da CF. Confira:
    1) a questão 81139;
    2) o mandado de segurança deferido pelo STF: (MS 23058, Relator(a):  Min. CARLOS BRITTO, Tribunal Pleno, julgado em 18/09/2008, DJe-216 DIVULG 13-11-2008 PUBLIC 14-11-2008 EMENT VOL-02341-02 PP-00194 RTJ VOL-00208-03 PP-01070)
    FONTE: http://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/14718193/mandado-de-seguranca-ms-23058-df


    Éh... galera... como já disse alguém em alguma página desse site: "O que Deus uniu, a Lei 8.112/90, art. 36, III, a, não separa.
    E se separar, o STF junta de novo.


    Abçs.
  • O que Deus uniu a administração pública não separa.

     

    Fonte: Autor desconhecido aqui no QC.

  • Gabarito: CERTO

  • Vai gostar desse inciso lá na prova do TRE-TO cespe kkkkkkkk 

  • Certo. STJ: O servidor público federal somente tem o direito à remoção previsto no art. 36, parágrafo único, III, ‘’a’’, da lei 8112, na hipótese em que o cônjuge companheiro, também servidor, tenha sido deslocado de ofício, para atender ao interesse da administração. (Informativo n• 617).

ID
54721
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere que a União, por meio de dispensa de licitação, tenha
firmado contrato de prestação de serviços de forma continuada
com determinada empresa. Firmado o contrato, o órgão da União
responsável pelo contrato passou a exigir da referida empresa a
comprovação do recolhimento das contribuições previdenciárias
incidentes sobre o contrato. Diante dessa situação hipotética e
acerca da licitação pública, na forma da Lei n.º 8.666/1993, julgue
os itens seguintes.

Se a administração pública não fizer a referida exigência ao longo da execução do contrato administrativo, a União poderá ser responsabilizada, de forma solidária, pelas respectivas contribuições devidas.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.666/93Art. 71. O contratado é responsável pelo encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato.§ 2°. A Administração Pública responde SOLIDARIAMENTE com o contratado pelos encargos PREVIDENCIÁRIOS resultantes da execução do contrato, nos termos do art. 31 da Lei n. 8.112, de 24 de julho de 1991.
  • A lei constante do no § 2º do art. 71 da 8666/93 é a Lei 8.212.
  • Art. 71. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato. § 1o A inadimplência do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis. § 2o A Administração Pública responde solidariamente com o contratado pelos encargos previdenciários resultantes da execução do contrato, nos termos do art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, vide abaixo:"Art. 31. A empresa contratante de serviços executados mediante cessão de mão de obra, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter 11% (onze por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher, em nome da empresa cedente da mão de obra, a importância retida até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da emissão da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia útil imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia, observado o disposto no § 5o do art. 33 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.933, de 2009). (Produção de efeitos)."
  • Todo o passivo trabalhista, previdenciário, fiscal e comercialé de responsabilidade do contratado.
  • Questão passível de anulação, já que a Lei 8666 não impõe nenhuma condição para a adm púb ser solidária com o concessionário no caso de inadimplência das contribuições previdenciárias. A Lei 8666 apenas prevê que caso o concessionário não recolher corretamente as contribuições previdenciárias devidas, ela será solidária com este.

    No caso, a questão diz "se a adm púb não fizer a referida exigência", dando uma idéia de causa e efeito, o que não é correto. A adm púb será solidária com as contribuições previdenciárias mesmo se não exigi-las do concessionário.

    Se alguém souber de alguma lei ou decisão dos tribunais superiores a respeito do assunto (que somente será solidária se não exigir a comprovação das contrinuições previdenciárias), por favor, poste aqui e me avise (rsrs...)

  • A Administração Pública responde solidariamente com o contratado pelos encargos previdenciários resultantes da execução do contrato.

  • Art. 71. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato.

  • OU SEJA, ELA EXIGE PARA QUE NÃO SOBRE PARA ELA ARCAR. 

     

    A RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA CARACTERIZA-SE PELO FATO DE NÃO HAVER ENTRE O RESPONSÁVEL E O CONTRIBUINTE QUALQUER DESNIVELAMENTO EM RELAÇÃO À EXIGÊNCIA DA DÍVIDA. QUALQUER UM DELES, INDISTINTAMENTE, PODE SER COBRADO, SEM QUE A FAZENDA CREDORA TENHA QUE SEGUIR QUALQUER ORDEM. O PATRIMÔNIO ATINGIDO SERÁ PROVAVELMENTE AQUELE QUE SE MOSTRA MAIS ACESSÍVEL.

     

     

     

     

    GABARITO CERTO


ID
54724
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere que a União, por meio de dispensa de licitação, tenha
firmado contrato de prestação de serviços de forma continuada
com determinada empresa. Firmado o contrato, o órgão da União
responsável pelo contrato passou a exigir da referida empresa a
comprovação do recolhimento das contribuições previdenciárias
incidentes sobre o contrato. Diante dessa situação hipotética e
acerca da licitação pública, na forma da Lei n.º 8.666/1993, julgue
os itens seguintes.

A exigência de regularidade fiscal, caso ocorra na fase de habilitação, é ilegal, pois se trata de contrato firmado por dispensa de licitação.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8666/93Art. 27. Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dosinteressados, exclusivamente, documentação relativa a:I - habilitação jurídica;II - qualificação técnica; -III - qualificação econômico-financeira;IV - regularidade fiscal.Art. 29. A documentação relativa à regularidade fiscal,conforme o caso, consistirá em:I - prova de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas(CPF) ou no Cadastro Geral de Contribuintes (CGC);II - prova de inscrição no cadastro de contribuintesestadual ou municipal, se houver, relativo ao domicílio ousede do licitante, pertinente ao seu ramo de atividade ecompatível com o objeto contratual;III - prova de regularidade para com a Fazenda Federal,Estadual e Municipal do domicílio ou sede do licitante, ououtra equivalente, na forma da lei;IV - prova de regularidade relativa à Seguridade Social,demonstrando situação regular no cumprimento dosencargos sociais instituídos por lei.
  • Lei 8666/93Art. 32. Os documentos necessários à habilitação poderão ser apresentados em original, por qualquer processo de cópia autenticada por cartório competente ou por servidor da administração ou publicação em órgão da imprensa oficial.§1o A documentação de que tratam os arts. 28 a 31 desta Lei poderá ser dispensada, no todo ou em parte, nos casos de convite, concurso, fornecimento de bens para pronta entrega e leilão.
  • ART. 195, § 3 da CR/88: a pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, não poderá contratar com o poder público nem dele receber incentivos ou incentivos fiscais ou creditícios.
  • Considerar-se-á habilitado o participante que comprovarhabilitação jurídica, qualificação técnica e econômico-financeirae possuir situação regular com o fisco.
  • Atenção para o acréscimo da regularidade trabalhista nos artigos 27 e 29
    Art. 27.  IV – regularidade fiscal e trabalhista;     (Redação dada pela Lei nº 12.440, de 2011)
    Art. 29.  A documentação relativa à regularidade fiscal e trabalhista, conforme o caso, consistirá em:      
    (Redação dada pela Lei nº 12.440, de 2011)  (Vigência) 
    V – prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho, mediante a apresentação de certidão negativa, nos termos do Título VII-A da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943.      (Incluído pela Lei nº 12.440, de 2011)
  • GAB ::E

    Art. 27. Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos interessados, exclusivamente, documentação relativa a:

    IV – regularidade fiscal e trabalhista;


ID
54727
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue os itens que se seguem com relação ao regime
constitucional da regulação de transportes.

Considere que a União pretenda comprar petróleo bruto do Canadá com vistas a regular o preço dos seus derivados no mercado interno. Nesse caso, o transporte desse petróleo da origem para o Brasil deverá ser feito em regime de monopólio pela União.

Alternativas
Comentários
  • Parece-me ser esta a resposta:Art. 177. Constituem monopólio da União:IV - o transporte marítimo do petróleo bruto de ORIGEM NACIONAL ou de derivados básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem;
  • Completando...CF Mesmo artigo mas no §1º§ 1º A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das atividades previstas nos incisos I a IV deste artigo observadas as condições estabelecidas em lei.
  • ERRADA

    A  CF, no TÍTULO VII, CAPÍTULO I, dispõe sobre os PRINCÍPIOS GERAIS DA ATIVIDADE ECONÔMICA, e de acordo com o art 177, a União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização do transporte do petróleo bruto de qualquer origem.

    Art. 177. Constituem monopólio da União:

    I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos;

    II - a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro;

    III - a importação e exportação dos produtos e derivados básicos resultantes das atividades previstas nos incisos anteriores;

    IV - o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem;

    (...)
    § 1º A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das atividades previstas nos incisos I a IV deste artigo observadas as condições estabelecidas em lei
     
    Bons estudos!

  • É monopólio da União:
    O transporte de petróleo:
    1. Marítimo de origem nacional.
    2. Por conduto (oleoduto) de qualquer origem.
  • mas o monopólio não é da União. pq a questão esta errada?

  • Alternativa: ERRADA


    Só há monopólio da União para o transporte de petróleo bruto se este for de ORIGEM NACIONAL.

    CF/88 - Art. 177. Constituem monopólio da União:

    IV - o transporte marítimo do petróleo bruto de ORIGEM NACIONAL ou de derivados básicos de petróleo PRODUZIDOS NO PAÍS, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem;

  • Resumindo: se o transporte fosse marítimo o monopólio não seria da União.


ID
54730
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue os itens que se seguem com relação ao regime
constitucional da regulação de transportes.

Suponha que uma empresa estrangeira de transporte aquaviário pretenda desenvolver o transporte de cabotagem de passageiros no Brasil. Nesse caso, sendo essa empresa estrangeira, estará vedada a sua atuação em águas brasileiras.

Alternativas
Comentários
  • CF, Art. 178. A lei disporá sobre a ordenação dos transportes aéreo, aquático e terrestre, devendo, quanto à ordenação do transporte internacional, observar os acordos firmados pela União, atendido o princípio da reciprocidade. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 7, de 1995) Parágrafo único. Na ordenação do transporte aquático, a lei estabelecerá as condições em que o transporte de mercadorias na cabotagem e a navegação interior poderão ser feitos por embarcações estrangeiras. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 7, de 1995)
  • Cabotagem é a navegação realizada entre portos interiores do país pelo litoral ou por vias fluviais. A cabotagem se contrapõe à navegação de longo curso, ou seja, aquela realizada entre portos de diferentes nações.
  • art. 21. Compete a União XII - explorar, diretamente OU MEDIANTE AUTORIZAÇÃO, CONCESSÃO OU PERMISSÃO d) os serviços de transporte ferroriávio e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Territorio.
  • Art. 178. A lei disporá sobre a ordenação dos transportes aéreo, aquático e terrestre, devendo, quanto à ordenação do transporte internacional, observar os acordos firmados pela União, atendido o princípio da reciprocidade.

     Parágrafo único. Na ordenação do transporte aquático, a lei estabelecerá as condições em que o transporte de mercadorias na cabotagem e a navegação interior poderão ser feitos por embarcações estrangeiras.

  • Em regra é efetuado po EBN ( cabotagem)

    Excecao- Quando os paises tiverem acordo reciprocidade, podera ter Empresas de navegacao estrangeira realizando a cabotagem.

  • Art. 178. A lei disporá sobre a ordenação dos transportes aéreo, aquático e terrestre, devendo, quanto à ordenação do transporte internacional, observar os acordos firmados pela União, atendido o princípio da reciprocidade. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 7, de 1995)

    Parágrafo único. Na ordenação do transporte aquático, a lei estabelecerá as condições em que o transporte de mercadorias na cabotagem e a navegação interior poderão ser feitos por embarcações estrangeiras. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 7, de 1995)

     

    GABARITO: ERRADO

  • ERRADO

    Art. 178, Parágrafo único. Na ordenação do transporte aquático, a lei estabelecerá as condições em que o transporte de mercadorias na cabotagem e a navegação interior poderão ser feitos por embarcações estrangeiras. 


ID
54733
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que um estado da federação, que não possui fronteira
com outros países, pretenda explorar, diretamente, a atividade de
transporte aquaviário de passageiros entre portos localizados em
seu território, bem como prestar melhor atendimento às demandas
por estrutura portuária. Com respeito a essa situação e à
organização do Estado, na forma da Constituição Federal (CF),
julgue os itens subsequentes.

Depende de autorização a construção e a exploração de instalação portuária pública de pequeno porte.

Alternativas
Comentários
  • Art. 14-III -C-c) a construção e operação de terminais portuários de uso privativo conforme disposto na Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993;* Alínea c com redação dada pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 04/09/2001.
  • Lei 10233/01Art. 14 - O disposto no art. 13 (concessão, permissão e autorização na descentralização das ações) aplica-se segundo as diretrizes:III – depende de autorização:c) a construção e operação de terminais de uso privativo, conforme disposto na Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993;
  • Desculpa, mas nenhuma das respostas abaixo resolve a questão. Na questão diz instalação PÚBLICA
  • A resposta desta questão pode ser encontrada na lei 8630/93.O QUE É INSTALAÇÃO PORTUÁRIA PÚBLICA DE PEQUENO PORTE:Art. 1° Cabe à União explorar, diretamente ou mediante concessão, o porto organizado. § 1° Para os efeitos desta lei, consideram-se: VII - Instalação Portuária Pública de Pequeno Porte: a destinada às operações portuárias de movimentação de passageiros, de mercadorias ou ambas, destinados ou provenientes do transporte de navegação interior.RESPOSTA DA QUESTÃO:Art. 4° Fica assegurado ao interessado o direito de construir, reformar, ampliar, melhorar, arrendar e explorar instalação portuária, dependendo: II - de autorização do órgão competente, quando se tratar de Instalação Portuária Pública de Pequeno Porte, de Estação de Transbordo de Cargas ou de terminal de uso privativo, desde que fora da área do porto organizado, ou quando o interessado for titular do domínio útil do terreno, mesmo que situado dentro da área do porto organizado.Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L8630.htm
  • Pessoal, a resposta está na própria CF:art. 21. Compete exclusivamente à União:XII – explorar, diretamente ou mediante AUTORIZAÇÃO, concessão ou permissão: os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens; os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos; a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária; os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de estado ou Território; os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros; OS PORTOS MARÍTIMOS, FLUVIAIS E LACUSTRES.
  • Ajudem-me a compreender esse gabarito!

    Vejam:

    A questão fala que depende de AUTORIZAÇÃO, mas segundo a CF (Art 21, f) a exploração pode ser feita de forma DIRETA OU MEDIANTE AUTORIZAÇÃO. Outra coisa, tal artigo relaciona as competências EXCLUSIVAS da União e a questão fala de um ESTADO da federação. Logo, o gabarito deveria estar errado.

    Se alguém puder ajudar, agradeço.

    Valeu!

     

  •  

    Macosvalério.
    A CF prevê a exploração direta pela UNIÃO, certo??
    No caso em tela é um estado da Federação que pretende explorar a atividade, por isso, é necessário a autorização. Assim, a União pode explorar diretamente (competência exclusiva) ou mediante AUTORIZAÇÃO (caso da questão).

    espero ter ajudado.

  •  A afirmativa está CERTA. De acordo com Lei Ordinária 8.630 de 25 de fevereiro de 1993 que dispõe sobre o regime jurídico da exploração dos portos organizados e das instalações portuárias e dá outras providências. (LEI DOS PORTOS). Orienta em seu Artigo 1º: “Cabe à União explorar, diretamenteou mediante concessão, o porto organizado”. Segundo o Artigo 4º caput e inciso II que diz:   Art. 4°Fica assegurado ao interessado o direito de construir, reformar, ampliar, melhorar, arrendar e explorar instalação portuária, dependendo:

    (Regulamento- DECRETO Nº 4.391, DE 26 DE SETEMBRO DE 2002.Dispõe sobre arrendamento de áreas e instalações portuárias de que trata a Lei no 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, cria o Programa Nacional de Arrendamento de Áreas e Instalações Portuárias, estabelece a competência para a realização dos certames licitatórios e a celebração dos contratos de arrendamento respectivos no âmbito do porto organizado, e dá outras providências.

    Art. 1º Este Decreto regulamenta os arrendamentos de áreas e instalações portuárias, de que tratam os artigos 4º e 34 da Lei no 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, cuja aplicação estende-se inclusive aos portos delegados com base na Lei no 9.277, de 10 de maio de 1996. ).


    II- de autorização do órgão competente, quando se tratar de Instalação Portuária Pública de Pequeno Porte, de Estação de Transbordo de Cargas ou de terminal de uso privativo, desde que fora da área do porto organizado, ou quando o interessado for titular do domínio útil do terreno, mesmo que situado dentro da área do porto organizado. (Redação dada pela Lei nº 11.518, de 2007)”.
     

    Modalidades de Delegação de Serviços Públicos:

    Autorização: Os serviços públicos autorizados estão sujeitos, em regra, a modificação ou revogação discricionária do ato de delegação – denominado termo de autorização -  Sendo um Ato Administrativo discricionário e precário, em que a Administração Pública autoriza e pode revogar. Dispensa Licitação. (Previstas nos incisos XI e XII do Art. 21 da CF/1988)
    Permissão : Pode ser feita mediante contrato com Pessoa Física ou Jurídica, esse contrato é dado por um termo de adesão, portanto trata-se de um contrato de adesão, em que este não pode dispor, discorrer , nem pleitear em relação às cláusulas estabelecidas. Apesar de ser um contrato administrativo, não admite que se mantenha a mesma estabilidade das concessões pois a Administração Pública pode revogá-los unilateralmente, pois mantém o caráter de precariedade. Exige-se licitação, mas pode ser feita em qualquer modalidade.(Art. 175 da CF/1988).
    Concessão : Contrato Administrativo feito com Pessoas Jurídicas ou Consórcios delas exige-se licitação na Modalidade Concorrência. Sempre por prazo determinado. Forma de Extinção: Reversão, Anulação, Caducidade, Encampação, Rescisão, e Falecimento ou Falência.(Art. 175 da CF/1988).
  • É CURIOSO NOTAR QUE OUTRA QUESTÃO DESSA PROVA ( Q18245 ) PERGUNTOU TB SOBRE A EXPLORAÇÃO DE SERVIÇO AQUAVIÁRIO E QUE A RESPOSTA CORRETA ERA QUE A EXPLORAÇÃO SE DARIA POR CONCESSÃO. A ÚNICA COISA QUE MUDOU NESSA QUESTÃO FOI QUE A INSTALAÇÃO PORTUÁRIA SERIA DE PEQUENO PORTE. ORA, A ESTRUTURA DAS BARCAS S/A ( NO RIO DE JANEIRO ) SERIA CONSIDERADA DE PEQUENO PORTE, MAS DEVE SER EXPLORADA POR MEIO DE CONCESSÃO.
    QUEM FEZ TODAS AS QUESTÕES DESSA PROVA DVE TER NOTADO QUE AS QUESTÕES PARECEM SE CONTRADIZER A TODO MOMENTO.
    POSSO ESTAR ERRADO!

    POR FAVOR, AJUDEM !
  • Pessoal, a Lei nº 8.630/1993 foi revogada pela Medida Provisória nº 595/2012, que agora dispõe:

    Art. 8o  Serão exploradas mediante autorização, precedida de chamada e processo seletivo públicos, as instalações portuárias localizadas fora da área do porto organizado, compreendendo as seguintes modalidades:
    (...)
    III - instalação portuária pública de pequeno porte; (...)



    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Mpv/595.htm#art62
  • • União → diretamente ou por autorização, permissão e concessão; • Municípios → diretamente ou por permissão e concessão; • Estados → diretamente ou apenas por concessão.
  • Galera,
    o comando da questão diz, na parte final:
    “Com respeito a essa situação e à organização do Estado, na forma da Constituição Federal (CF), julgue...”.
    Então, como o comando pede que o julgamento do candidato seja feito em observância ao que está “na forma da Constituição Federal (CF)”, não valem as explicações que invocam qualquer lei ou regulamento; só valem as explicações baseadas na Constituição. Desta maneira, é o comentário acima feito pela companheira Luciana Rogalski (classificado como “Ruim” até este momento em que escrevo) que resolve a questão, não deixando nenhuma dúvida a respeito do gabarito, com o qual concordo.
    Essa é a minha visão.
    Espero ter contribuído.
    Bons estudos e sucesso!
  • CERTA


ID
54736
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que um estado da federação, que não possui fronteira
com outros países, pretenda explorar, diretamente, a atividade de
transporte aquaviário de passageiros entre portos localizados em
seu território, bem como prestar melhor atendimento às demandas
por estrutura portuária. Com respeito a essa situação e à
organização do Estado, na forma da Constituição Federal (CF),
julgue os itens subsequentes.

Nesse caso, conforme a CF/1988, a atividade de transporte aquaviário é privativa da União, não podendo os estados membros exercerem essa atividade.

Alternativas
Comentários
  • Art. 21,XII, d)compete à União explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território.
  • Ou seja, como não transpõe os limites do território do estado em questão (ver texto), não se encaixa na previsão da competência da União.
  • A competência não é privativa e sim EXCLUSIVA da União.Lembre-se que o art.21 refere-se a COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DA UNIÃO e o art.22 refere-se a competência privativa da União.art.21 CFXII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:d) os serviços de transporte ferroviário e AQUAVIÁRIO entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;
  • Mesmo que houvesse a transposição do estado poderia a união poderia delegar a execução indireta do respectivo serviço.pois, delegação de execução não se confunde com delegação de competência, aquela está contida nesta sendo de exclusividade da União, não podendo sequer ser autorizado por lei complementar como podemos depreender da parte final do artigo 22 da cf/88.
  • O texto associado à questão diz:"Considere que um estado da federação, que NÃO possui FRONTEIRAcom OUTROS PAÍSES, pretenda explorar, diretamente, a atividade detransporte aquaviário de passageiros entre portos localizados emSEU território (...)"É tudo dentro da área de competência dele (seu próprio território), não transpôs limites.Caso em que COMPETIRIA À UNIÃO:Art. 21 XII d) CF - compete à União explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos BRASILEIROS E FRONTEIRAS NACIONAIS, ou que TRANSPONHAM OS LIMITES DE ESTADO ou Território.
  • Como compete à União somente a exploração dos serviços de transporte aquaviário que transponham os limites de Estado ou Território e esta competência é considerada MATERIAL (relativa a serviço público dado o fato de encontrar-se no art. 21 da CF). Bem, podemos concluir que cabe as Estados Membros esta mesma exploração no caso de não ser a competência reservada à União. Devemos lembrar que cabe aos Estados e ao DF a competência material residual. Aliás, o enunciado da questão deixa bem claro que o Estado da Federação não tem fronteiras com outros portos e, ainda, que o transporte será entre portos localizados entre seu território.
  • CF art. 21. Compete EXCLUSIVAMENTE à União:XII – explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão: os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens; os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos; a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária; OS SERVIÇOS DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO E AQUAVIÁRIO ENTRE PORTOS BRASILEIROS E FRONTEIRAS NACIONAIS, OU QUE TRANSPONHAM OS LIMITES DE ESTADO OU TERRITÓRIO; os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros; os portos marítimos, fluviais e lacustres. Não há previsão constitucional para que a União delegue o exercício de sua COMPETÊNCIA EXCLUSIVA aos estados, ao DF ou aos municípios. Os demais entes federativos não poderão, tampouco, atuar no âmbito das respectivas matérias no caso de omissão da União.Fonte: livro Direito Constitucional Descomplicado, Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, 4ª edição, páginas 312 e 313.
  • Vi muito comentário dizendo que a afirmativa é errada porque o Estado mencionado não faz fronteira com qualquer outro país. Acredito que a razão está com Daniel e Luciana que deixaram claro que o erro está tão somente na palavra privativa, quando deveria ser exclusiva. A competência privativa é a legislativa e a exclusiva é administrativa!!
    Quando a CF/88 diz no art. 21, XII, d diz "entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território" não significa que se o serviço ocorrer somente dentro do próprio Estado a atividade será de sua competência, senão a parte final ficaria sem sentido, ou seja, "entre portos brasileiros" pode ser portos dentro do mesmo Estado.
  • Pessoal, palavras do professor Victor Cruz(Vampiro)

     

    ERRADO

    Pois, os Estados podem sim prestar o serviço, desde que não se ultrapasse os limites de seu território...

    A Constituição ao longo de seu texto sempre trouxe o mandamento de atribuir-se a União, coisas que ultrapassam limites territoriais - Transporte interestadual, rios que banham mais de um Estado... etc. etc. etc...

    Praticamente, sempre que falamos de coisas internas, compete ao próprio ente.

    vejamos o mandameno:

    Compete a União - os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;

    Destrinchando:

    Compete a Uniào:

    os serviços de transporte aquaviário entre:

    portos brasileiros X fronteiras nacionais;
    Portos brasileiros X os que transponham os limites de seu Estado ou Território;

    Logo, em se tratando de portos dentro de um mesmo estado, a MINHA OPNIÃO, é de não ser vedado.
     

  • ERRADO

    Existem DOIS erros, a saber:

     - Trata-se de competência EXCLUSIVA da União e não privativa, como dispõe a questão:

    Art. 21. Compete à União: (Competência Exclusiva)

    (...)

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

    (...)

    d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;


     - Por se tratar de transporte dentro do seu estado, sem transpô-lo, pode sim o estado realizá-lo.
  • A questão podia ser resolvida pelo macete de competência exclusiva e privativa da União.

    O art. 21 trata das competências Administrativas Exclusivas e portanto Indelegáveis (são verbos que designam gestão, atividade, administração, não tem nada a ver com legislar sobre...) = somente vogais - AEI

    Já o art. 22 trata da competência Legislativa Privativa e portanto Delegável = somente consoantes LPD


  • Pessoal,

    QUESTÃO ERRADA

    Os cometários são todos pertinentes.

    Embora gostaria de contribuir com uma outra visão. Em uma prova de concurso não podemos perder tempo.

    Esta questão se resolveria pelo simples raciocínio:

    COMPETÊNCIA PRIVATIVA = Art. 22 = Lei complementar pode autorizar os Estados  a legislar sobre questões específicas

    Ou seja, a questão já estaria ERRADA


    "...a atividade de transporte aquaviário é privativa da União, NÃO podendo os ESTADOS MEMBROS exercerem essa atividade.(NA COMPETÊNCIA PRIVATIVA PODE)".

    É isso!!! Bons estudos e aproveitem o final de semana!!!
  • Direto ao ponto?

         Quando a competencia for da Uniao, ou seja, no caso de ultrapassar os limites territoriais de um estado da federacao ou fronteira do pais, esta competencia sera exclusiva. Caso nao seja este o caso, a competencia sera dos estados - competencia remanescente. Portanto, a assertiva contem 2 erros: 1) a Uniao nao detem competencia privativa com relacao a atividade de transporte aquaviario, e sim exclusiva (quando for o caso); 2) Os estados membros podem exercer a atividade de transporte aquaviario quando nao for competencia exclusiva da uniao.

  • Art.21. Compete a União:

    XII - explorar, diretamente ou mediante a autorização, concessão ou permissão:

    f) os portos marítimos, fluviais e lacustres.

  • A questão está incorreta por afirmar e os estados-membros não podem exercer a atividade de transporte aquaviário,

    Na verdade os estados-membros Podem sim desde que essa atividade não transponha os limites do Estado ou do território do país

  • Exclusiva e não Privativa.

  • SSAx Itaparica

  • ERRADO

    Porque a questão diz (...)  atividade de transporte aquaviário de passageiros entre portos localizados em

    seu território....

    Então os estados não estão proibidos de atuar.....VEJAMOS:

    Art. 21. Compete à União:

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

    d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território.

  • Art. 21. Compete à União:

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

    c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária;

    d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território.


ID
54739
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que um estado da federação, que não possui fronteira
com outros países, pretenda explorar, diretamente, a atividade de
transporte aquaviário de passageiros entre portos localizados em
seu território, bem como prestar melhor atendimento às demandas
por estrutura portuária. Com respeito a essa situação e à
organização do Estado, na forma da Constituição Federal (CF),
julgue os itens subsequentes.

O serviço público de infraestrutura aeroportuária é de competência comum entre a União, os estados membros, o Distrito Federal e os municípios, não sendo esse serviço monopólio da União.

Alternativas
Comentários
  • Art. 21. Compete à União:XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária;
  • Art. 21. Compete à União:XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária; OBS:-Órgãos competentes: A navegação aérea e aeroespacial é competência que a União realiza por meio do Ministério da Defesa.A infra-estrutura aeroespacial é atribuição da Infraero.
  • CF art. 21. Compete EXCLUSIVAMENTE à União:XII – explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão: os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens; os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos; a navegação aérea, aeroespacial e a INFRA-ESTRUTURA AEROPORTUÁRIA; os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de estado ou território; os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros; os portos marítimos, fluviais e lacustres.
  • completando o comentário abaixo:As expressões "exclusiva" e "privativa" parecem traduzir, à primeira vista, situações idênticas, mas que pela Constituição Federal de 1988 tornam-se diversas. A competência exclusiva legislativa da União está retratada no artigo 21 e a competência legislativa privativa encontra-se no artigo 22 da Carta Magna. Uma das diferenças é que a competência exclusiva (art. 21) não pode ser delegada (indelegável) e a competência privativa, ao contrário, poderá ser delegada, por exemplo, para os Estados, quando estes poderão elaborar lei específica sobre matérias que seriam de competência única da União. Um exemplo a ser citado é a elaboração de uma lei estadual versando sobre direito do trabalho.
  • Questão Errada

    Questãozinha safada da CESPE. No texto inteiro é falado sobre estrutura portuária e na questão é perguntado sobre infraestrutura AEROportuária. Pegadinha maldita.

  • Pessoal,


    QUESTÃO ERRADA

    Acredito que a melhor forma de consolidar o conhecimento sobre as competências não seja a DECOREBA (em algumas situações sou amplamente a favor).

    Veja no caso desta questão, este tema INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA não poderia ser COMPETÊNCIA COMUM. Pelo fato de envolver um CARÁTER NACIONAL (impacta vários municípios e estados) e a natureza estratégica para o desenvolvimento do país, não pode ser COMUM ENTRE UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS.

    É isso!!! Bons estudos e aproveitem o final de semana!!!
  • Pessoal, para responder essa questão basta lembrar que a INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA é administrada pela INFRAERO ( Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), que é uma EMPRESA PÚBLICA, cuja totalidade do  CAPITAL pertence à UNIÃO e está vinculada à Secretaria de Aviação Civil.

    Fonte: http://www.infraero.gov.br/index.php/br/institucional/a-infraero.html

    Espero ter ajudado..A dificuldade é para todos...

  • O aeroporto Internacional de Brasília, o aeroporto de Vira Copos (SP) e outros aeroportos são administrados atualmete por empresas privadas, alguém saberia dar mais informações?
    agradeço se me mandar por mensagem!
  • Isabela, conforme a CF:
     
    Art. 21. Compete à União:
    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:
    c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária;
     
    Ou seja, a União pode autorizar, conceder ou permitir que empresa privada explore o serviço.
    Nos aeroportos que você citou, a união deve ter delegado a alguma empresa a exploração.
  • Art. 21. Compete à União:

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão: c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária;  

  • nenhuma empresa pode construir aeroporto, só a união........

  • Art. 21. Compete à União:

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

    c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária;

  • pqp!

    Eu li portuária.

    vou da uma pausa. bons estudos para vcs.

  • CF/88:

    Art. 21. Compete à União:

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

    c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária;


ID
54742
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que um estado da federação, que não possui fronteira
com outros países, pretenda explorar, diretamente, a atividade de
transporte aquaviário de passageiros entre portos localizados em
seu território, bem como prestar melhor atendimento às demandas
por estrutura portuária. Com respeito a essa situação e à
organização do Estado, na forma da Constituição Federal (CF),
julgue os itens subsequentes.

Se a exploração de infraestrutura de transporte for associada à prestação de serviços de transporte, a outorga adequada será a concessão, e não a permissão ou a autorização.

Alternativas
Comentários
  • Casos de concessão do Estado para empresas, geralmente incluem uma grande variedade de temas, desde a exploração de recursos naturais como petróleo, minérios, florestas e água, passando pelo uso do espectro eletromagnético por empresas de comunicação, até certos tipos de atividades comerciais (importação e exportação), e a prestação de serviços de utilidade pública. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Concess%C3%A3o
  • Concessao apenas, devido a complexidade do serviço prestado e sua natureza ser contratual. Já autorizaçao e permissao sao considerados atos precarios e ambos nao possuem natureza contratual.
  • Beleza, a permissão e a autorização são precárias. Mas e o art. 21??Art. 21 - Compete à União:...XII - explorar diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:...d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;
  • Concordo com o Marcelo. As explicações dadas vêm de encontro ao artigo 21 da Constituição. A dúvida permanece.
  • Gente, o que a questão na verdade quer saber é qual modalidade será usada, dentre as permitidas no art. 21: autorizaçao, permissão ou concessão. Como é prestação de serviço público, e nao uso de bem público, o correto é a concessão, como a colega Eliane já explicou abaixo.
  • Pessoal, para mim essa questão está ERRADA, pois desde quando concessão é feita através de OUTORGA ? O certo seria:  a DELEGAÇÃO adequada....

    OUTORGA é a transferência da própria titularidade do serviço da pessoa política para a pessoa administrativa. Realiza-se através de lei e somente por lei poderá ser mudada ou retirada.

    DELEGAÇÃO implica na mera transferência da execução do serviço. Realiza-se através de ato (permissão) ou contrato administrativo( permissão ou concessão). 

  • Corrijam-me se estiver errado.

    OUTORGA é transferência de titularidade.

    O certo seria DELEGAÇÃO.

    Há um erro de terminologia.
  • CONCESSÃO PERMISSÃO AUTORIZAÇÃO Caráter mais estável Caráter mais precário Caráter Muito Precário Exige Autorização legislativa Em Regra, Não Exige Autorização legislativa Em Regra, Não Exige Autorização legislativa Licitação só por Concorrência Licitação por qualquer modalidade Licitação dispensada e Inexigível Formalização por Contrato Formalização por Contrato de Adesão Formalização por Contrato de Adesão Prazo determinado Prazo determinado ou indeterminado Prazo determinado Apenas PJ PJ ou PF PJ ou PF Ato bilateral Ato Unilateral Ato Unilateral
  • Lei 10.233/01

    Art. 13. As outorgas a que se refere o inciso I do art. 12 serão realizadas sob a forma de:

    I – concessão, quando se tratar de exploração de infra-estrutura de transporte público, precedida ou não de obra pública, e de prestação de serviços de transporte associados à exploração da infra-estrutura;

    II – (VETADO)

    III – (VETADO)

    IV - permissão, quando se tratar de prestação regular de serviços de transporte terrestre coletivo de passageiros desvinculados da exploração da infra-estrutura;(Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

            V - autorização, quando se tratar de prestação não regular de serviços de transporte terrestre coletivo de passageiros, de prestação de serviço de transporte aquaviário, ou de exploração de infra-estrutura de uso privativo. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

  • Lembrando que a questão é de Constitucional..
  • Exemplo Prático:

    DECRETO No 85.442, DE 2 DE DEZEMBRO DE 1980.

       

    Outorga concessão à TELEVISÃO CACHOEIRA DO SUL LTDA, para estabelecer uma estação de radiodifusão de sons e imagens (televisão), na cidade de Cachoeira do Sul, Estado do Rio Grande do Sul.
  • Não posso deixar de corroborar com os colegas, Luciana e Johnson, há um erro de terminologia na expressão Outorga, o comentário dos colegas ta corretinho. Para uma banca que tem tanto preciosismo no uso das palavras é um erro que não poderia vigorar!
  • TRANSPORTE INTERNACIONAL/ INTERESTADUAL = UNIÃO (art. 21, XII, d : por autorização, permissão ou concessão)
    TRANSPORTE INTERMUNICIPAL (caso da questão: "entre portos localizados em seu território") = ESTADOS ( art. 25, §2º : concessão)
    TRANSPORTE MUNICIPAL = MUNICÍPIO (art. 30, V: concessão ou permissão)
    Gente, eu decorei assim e sempre funcionou: Se aparecer:
    autorização, permissão ou concessão= UNIÃO 
    concessão= ESTADO
    permissão ou concessão= MUNICÍPIO
  • O art. 25, § 2º, citado pela colega acima, trata da competência dos Estados para a exploração, mediante concessão, de gás canalizado e não sobre transporte entro portos como citado.

    Art, 25, § 2º - Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 5, de 1995)
  • Além da questão do erro de outorga x delegação, temos outra coisa: o comando da questão diz que o Estado pretende explorar DIRETAMENTE o serviço de transporte.
    Aí, sem mais nem menos, o Estado vai explorar INDIRETAMENTE  o serviço (?).
    O que foi que eu perdi no meio do caminho?!?
  • Eu matei assim a questão, os Estados só podem usar o serviço diretamente ou por meio de concessão. A a concessão pode ser utilizada por todos entes federativos, então está correta.

    Só um lembrete tirado do livro do Vampiro, ter isso em mente vai ajudar em várias questões. 

    Estados: Diretamente ou Concessão.
    Municípios: Diretamente, Concessão e Permissão.
    União: Diretamente, Concessão, Permissão ou Autorização.

  • Qc vamos colocar filtros por ano da prova. E filtros para as questoes que eu marquei errado!

  • MNEMÔNICO PARA CONCESSÃO, AUTORIZAÇÃO E PERMISSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS

                  

                  

    Com Aquele Pé Chutei Com Precisão

     


    (1) União: Concessão, Autorização e Permissão [3]

     

    (2) Estados: Concessão [1]

     

    (3) Municípios: Concessão e Permissão [2]

     

     

    GABARITO: CERTO

  • Essa CESP é riducula... Pra ferrar o candidato ela muda conceitos básicos... Só de falar em outorga já estaria errada a questão...

  • Se a exploração de infraestrutura de transporte for associada à prestação de serviços de transporte, a outorga adequada será a concessão, e não a permissão ou a autorização.

     

     

    AUTORIZAÇÃO

    É um ato administrativo por meio do qual a administração pública possibilita ao particular a realização de alguma atividade de predominante interesse deste, ou a utilização de um bem público. - Ou seja, INTERESSES INDÍVIDUAIS

     

    PERMISSÃO

    É ato administrativo discricionário e precário mediante o qual é consentida ao particular alguma conduta em que exista interesse predominante da coletividade. A Adm. Pub. consente ao Particular que se utilize de Bem pub, para interesse PRÓPRIO ou COLETIVO,

     

    CONCESSÃO

    É o contrato entre a Administração Pública e uma empresa particular, pelo qual o governo transfere ao segundo a execução de um serviço público, para que este o exerça em seu próprio nome e por sua conta e risco, mediante tarifa paga pelo usuário, em regime de monopólio ou não.

  • Considere que um estado da federação, que não possui fronteira com outros países, pretenda explorar, diretamente, a atividade de transporte aquaviário de passageiros entre portos localizados em seu território, bem como prestar melhor atendimento às demandas por estrutura portuária. Com respeito a essa situação e à organização do Estado, na forma da Constituição Federal (CF), é correto afirmar que:  Se a exploração de infraestrutura de transporte for associada à prestação de serviços de transporte, a outorga adequada será a concessão, e não a permissão ou a autorização.

  • MACETE:

    União: Concessão, Permissão e Autorização

    Estado: Concessão

    Município: Concessão e Permissão


ID
54745
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os próximos itens relativos à organização do poderes.

O Poder Judiciário não pode anular ato de nomeação dos diretores das agências reguladoras

Alternativas
Comentários
  • suponhamos que para ser nomeado ao cargo de diretor da anatel seja necessaria a provação do senado, e o presidente da republica nomeie o diretor sem a aprovação do senado. Nesse caso, e em alguns outros, o judiciario podera declarara a anulaçao do ato(nunca a revogação).
  • Qualquer ato administrativo está sujeito a ANULAÇÃO pelo poder judiciário se ficarem judicialmente demonstradas irregularidades para tanto(nulidades) - como no exemplo hipotético do Paull Raphael, abaixo.O que o judiciário NUNCA pode fazer é REVOGAR o ato administrativo, pois isso implica em um juízo de oportunidade e conveniência, que é exclusivo do administrador.
  • ANULAÇÃO - Administração Pública e Judiciário, pois será analisado a ilegalidade, a moralidade e a proporcionalidade do ato.REVOGAÇÃO - EM REGRA, só a Administração Pública, porque se analisa o mérito Administrativo (conveniência e oportunidade), o Judiciário só irá revogar atos administrativos emanados do próprio Poder Judiciário em sua função atípica, mas na questão essa exceção deverá estar explícita.
  • Esta questão trata especificamente dos requisitos para nomeação. No caso em tela, a nomeação dos diretores não é discricionária, é VINCULADA, pois depende de aprovação no Senado. Portanto, se o ato violar esse requisito, deverá ser anulado.
  • Ele pode anular por questão de ilegalidade, mas nunca revogar ( o qual envolve o mérito, oportunidade e convebiência do ato)

  • Os atos administrativos são submetidos à apreciação do Poder Judiciário, que por sua vez observará os aspectos de legalidade do ato. Caso o ato seja ilegal poderá anula-lo.
  • Princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional.
  • O Judiciário pode ANULAR os atos de nomeação dos diretores das agências reguladoras desde que EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNEM ILEGAIS. O que o Judiciário não pode é REVOGAR os atos de nomeação dos diretores das agências reguladoras, pois assim estaria invadido o MÉRITO ADMINISTRATIVO do Poder Executivo

  • Anular: Pode


    Revogar: Não pode

  • Apenas se for provocado
  • IMPORTANTES INSTRUMENTOS LEGAIS UTILIZADOS COM O FIM DE AMPLIAR A AUTONOMIA ADMINISTRATIVA DAS AGÊNCIAS REGULADORAS:

     

     

    A) NOMEAÇÃO DE SEUS DIRIGENTE SUJEITA A APROVAÇÃO LEGISLATIVA PRÉVIA

     

    B) NOMEAÇÃO DE SEUS DIRIGENTES PARA O EXERCÍCIO DE MANDATOS FIXOS (EM REGRA, SOMENTE PERDERÃO O MANDATO EM CASO DE RENÚNCIA, DE CONDENAÇÃO JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO OU DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR)

     

    C) SEUS DIRIGENTES SUJEITAM-SE A "QUARENTENA" QUANDO DEIXAM SEUS CARGOS, SIGNIFICA DIZER, OS EX-DIRIGENTES SÃO PROIBIDOS, DURANTE CERTO PRAZO, DE EXERCER ATIVIDADES EM EMRPESAS PRIVADAS QUE ATUEM NO SETOR REGULADO PELA AGÊNCIA QUE TRABALHAVAM

     

     

     

     

     

     

    Direito Administrativo Descomplicado

  • Só lembrar de lula impedido de ser ministro


  • Claro que o poder judiciário PODE ANULAR, logo a questão está errada!!!


  • Gab ERRADO.

    Claro que pode, se for ilegal.

    #PERTENCEREMOS

    Insta: @_concurseiroprf

  • GABARITO ERRADO

    PODE, DESDE QUE PROVOCADO

  • O PODER JUDICIÁRIO PODE SE METER EM PRATICAMENTE TUDO. PROVOCADO OU NÃO.


ID
54751
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue os próximos itens relativos à organização do poderes.

As agências reguladoras federais possuem elevado grau de independência em face do poder central, razão pela qual não estão submetidas ao controle por parte do Tribunal de Contas da União, no que se refere aos aspectos de eficiência do serviço público concedido, fiscalizado pelas agências.

Alternativas
Comentários
  • Como fazem parte da Adm. Indireta se sujeitam a fiscalização do Tribunal de Contas da União como ratifica o art. 70 da CR/88.Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
  • Agencias reguladoras,, geralmente, sao autaquias e sao descentralizada...
  • Qualquer um que movimente, guarde....dinheiro público sujeita-se à fiscalização do TCU. Pois a CF conferiu ao Tribunal de Contas da União a tarefa de julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta da União.

  • O normal é pensarmos que o TCU só fiscaliza a questão financeira, no entanto esta questão diz  "no que se refere aos aspectos de eficiência do serviço público concedido", portanto, operacional.

     Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial...

     

  • Que questãozinha mal escrita..
  • muito interessante!!

    segue texto retirado do site do TCU:
    A atuação do Tribunal de Contas da União - TCU no controle externo das agências reguladoras fundamenta-se  em competência definida pela Constituição Federal nos artigos 70 e 71, especialmente no que se refere à realização  de auditorias operacionais e à prestação de contas de pessoas que gerenciem bens e valores públicos pelos quais a União responda.
     
    O controle externo sobre a atuação das agênicas reguladoras é realizado para verificar a legalidade, a eficiência,  a transparência e a melhoria da gestão do setor de infraestrutura federal, principalmente quando decorre da atuação das agências reguladoras e dos entes responsáveis pela formulação de políticas públicas e pelo planejamento da  expansão e da operação dos serviços.  Para fiscalizar e acompanhar o desempenho dos entes que atuam na regulação dos setores de energia elétrica; petróleo, gás e biocombustíveis; transporte terrestre; transporte aquaviário; telecomunicações; aviação civil e saúde suplementar, o TCU possui duas Secretarias de Fiscalização de Desestatização e Regulação – Sefid 1 e Sefid 2.

    As Sefid-1 e 2 têm como áreas específicas de atuação a fiscalização e a avaliação da outorga de obras e  serviços públicos e de atividades econômicas dos setores de infraestrutura, de logística e de saúde suplementar, da execução dos respectivos contratos, da regulação setorial, da atuação dos entes reguladores e das privatizações de empresas estatais (art. 43 da Resolução TCU nº 240/2010). Nos processos de outorga do serviço público a ser concedido, a atuação do TCU é concomitante e preventiva, com foco na legalidade e regularidade do processo, bem como na análise da exatidão e consistência dos estudos econômico-financeiros e ambientais, do fluxo de caixa do projeto e do edital.

    No acompanhamento da execução contratual são analisados o valor das tarifas, a qualidade e a cobertura dos serviços prestados. O TCU avalia o desempenho do regulador quanto a aspectos institucionais, de gestão e ao exercício de sua atividade. O TCU faz determinações aos órgãos quando constata a existência de ato ilegal, irregular ou antieconômico ou recomendações em situações em que há possibilidade de contribuir para o aperfeiçoamento do processo regulatório.
  • As agências reguladoras federais possuem elevado grau de independência em face do poder central, razão pela qual não estão submetidas ao controle por parte do Tribunal de Contas da União, no que se refere aos aspectos de eficiência do serviço público concedido, fiscalizado pelas agências.

    ps: integrantes da Administração Pública Indireta

    Art 70 já quebra esse item. cf88

    outra rs

    Julgue os itens a seguir, acerca do papel constitucional do Tribunal de

    Contas da União (TCU).

    Qualquer pessoa, física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária está obrigada constitucionalmente a prestar contas ao TCU. certo

  • Gabarito "E"

    Bizu...Teve dinherio Público? Sim, o TCU põe a mão!


ID
54754
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que determinado navio petroleiro, ao fazer a
aproximação no porto de Santos, no estado de São Paulo, tenha
colidido com outra embarcação, causando significativo dano
ambiental nas praias daquele estado. Com relação a esse caso
hipotético, julgue os itens a seguir, acerca da organização do
Poder Judiciário e do Ministério Público

Caberá à justiça federal da seção judiciária de Santos julgar tanto a ação civil quanto a ação penal em face do acidente em tela.

Alternativas
Comentários
  • As praias marítimas constituem bens da União de uso comum do povo, conforme art. 20, IV, CRFB e art. 99, I, CC. Portanto, havendo interesse da União, a ação civil deve ser processada e julgada perante a Justiça Federal, observando-se o art. 109, I, CRFB.O mesmo deve ser aplicado em relação à ação penal. O art. 109, IV, CRFB, preceitua que compete aos juízes federais processar e julgar as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral.__________P.S.: há um FAIL na afirmação a ser valorada pelo candidato. A cidade de Santos não pode, nas atuais condições, sediar uma seção judiciária. Em verdade, ela pode ter uma SUBSEÇÃO ou, simplesmente, uma VARA FEDERAL. Isso porque somente as Capitais dos Estados e o Distrito Federal podem sediar seções judiciárias (art. 110, CRFB).
  • Uma vez tendo o MP ofertado a denúncia pelo dano ambiental, a competência será determinada pela matéria e pelo local do evento.

    Assim, seria a Justiça Federal da seção judiciária de Santos, tanto pela Ação Civil, quanto pela Ação Penal.

    De acordo com a CF/88:

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    § 1º - As causas em que a União for autora serão aforadas na seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte.

    § 2º - As causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção judiciária em que for domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no Distrito Federal.

  • CORRETO.

    Ficando caracterizado interesse da União, esta será avocada para integrar a lide, competindo ao juiz federal da seção judiciária de Santos, por questões de economia processual, julgar tanto a ação civil quanto a ação penal em face do acidente em tela. Conforme dispõe o art. 2º da lei 7347/85 (Ação Civil Pública), “as ações previstas nesta Lei serão propostas no foro do local onde ocorrer o dano, cujo juízo terá competência funcional para processar e julgar a causa”.

  • Mas em nenhum momento da questão observa-se que a União tem interesse na lide. Não deveria ser de competência estadual?

  • Art. 109 CF - Aos juízes federais compete processar e julgar: 
    IX. Os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da 
    Justiça Militar;

  • CRIMES NAVIOS E AERONAVES (NÃO IMPORTA ONDE ESTEJA) --> SE NÃO FOR MILITAR --> COMPETÊNCIA DA JF

    CRIME SE FOR MILITAR --> JUSTIÇA MILITAR

     

    NÃO É O CASO EM PAUTA MAS, PENSE EM UMA AERONAVE  VOANDO E ACONTECE UM HOMICÍDIO A BORDO (SEM QUEDA DA MESMA). FICA DIFÍCIL DETERMINAR O ESTADO ONDE OCORREU O CRIME. ASSIM FICA CLARO A COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL PARA JULGAR, DEVIDO SER DIFÍCIL DETERMINAR A JURISDIÇÃO.

     

    PROF. ÉMERSON BRUNO - EDITORA ATUALIZAR 

  • Gabarito:"Certo"

    CF,Art. 109 - Aos juízes federais compete processar e julgar: IX. Os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar;

  • Considere que determinado navio petroleiro, ao fazer a aproximação no porto de Santos, no estado de São Paulo, tenha colidido com outra embarcação, causando significativo dano ambiental nas praias daquele estado. Com relação a esse caso hipotético, julgue os itens a seguir, acerca da organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, é correto afirmar que: Caberá à justiça federal da seção judiciária de Santos julgar tanto a ação civil quanto a ação penal em face do acidente em tela.

  • a ação civil é da justiça federal também? alguém sabe me dizer o motivo?

  • CF-88; Art. 109 CF - Aos juízes federais compete processar e julgar: 

    IX. Os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da 

    Justiça Militar;


ID
54757
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que determinado navio petroleiro, ao fazer a
aproximação no porto de Santos, no estado de São Paulo, tenha
colidido com outra embarcação, causando significativo dano
ambiental nas praias daquele estado. Com relação a esse caso
hipotético, julgue os itens a seguir, acerca da organização do
Poder Judiciário e do Ministério Público

Nesse caso, caberá exclusivamente ao Ministério Público do estado de São Paulo propor a devida ação penal

Alternativas
Comentários
  • Competencia do ministerio publico federal.
  • Além da hipótese de ser proposta ação penal privada subsidiária da pública...
  • Aquestão está errada quando diz EXCLUSIVAMENTE... não que não seja atribuição do MP..
  • Competência EXCLUSIVA DO MPF."Art.20 São bens da União:VI- o mar territorial"O mar territorial é a faixa até 12 milhas náuticas. Abrange, portanto, as praias da questão. Então o dano foi causado a bem da União.Conforme o art. 109, IV: "Aos juizes federais compete processar e julgar:IV - os crimes políticos e as INFRAÇÕES PENAIS praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Estadual.Portanto, não é só quanto ao "exclusivamente ao Ministério Público do Estado de São Paulo" que a questão é errada. A competência para propor a devida ação penal é exclusiva, sim, mas do MPF.

    A questão é para apuração da INFRAÇÃO PENAL contrária à União.
  • Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:....III - promover o inquérito CIVIL e a ação CIVIL pública, para a proteção do patrimônio público e social, do MEIO AMBIENTE e de outros interesses difusos e coletivos;
  • CF Art.23. É competência comum da União, dos Estados, do DF e dos municípios:

    VI- proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas.

    Logo, não só o MP de São Paulo como, também, o MPU pode propor a ação PENAL pública.

  • A assertiva compreende conhecimentos relacionados ao art. 23, VI, da CF/88 o qual estabelece que é de competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas.

    Além disso, o art. 129, I , estabelece que uma das funções institucionais do Ministério Público é promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei.

    Assim, nada impede nem limita, que só MPE-SP possa atuar nessa situação. Ao contrário, é salutar que haja intercâmbio com a União para se conduzir melhor o problema.

  • Na minha humilde opinião..a questão não tem haver com competência dos entes (União, Estados e Municípios)...nada a ver..com todo o respeito.

    Não é pq o dano foi no Estado de São Paulo, que apenas o MP do Estado de São Paulo pode entrar com a devida ação..

    Apenas isso..creio eu.

     

  • INCORRETO.

    Proteger o meio ambiente é uma competência comum da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Por esse motivo a propositura da ação penal no caso em tela pode ser proferida pelo Ministério Público da Federal ou pelo Ministério Público do Estado de São Paulo.

    CF Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
    VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;

    CF Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:
    I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

  • Muitos comentários errados.

    Só estão certos o primeiro (Paullo Raphael) e a Juliana.

    É competência do MPF. Artigos 20 e 109, IV da CF.

    Bons estudos.
  • Gente, em INFRAÇÕES PENAIS, se o bem é da União, afasta a competência comum.
    Localidade   Brasil Adicionar
      Autoridade   Superior Tribunal de Justiça. 3ª Seção  
      Título   CC 33333 / SC  
      Data   18/02/2002  
      Ementa   CRIMINAL. CONFLITO DE COMPETÊNCIA. PESCA PREDATÓRIA EM MAR TERRITORIAL BRASILEIRO. POSSÍVEL CRIME AMBIENTAL. LESÃO A BENS, SERVIÇOS OU INTERESSES DA UNIÃO EVIDENCIADA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. De regra, compete à Justiça Estadual o processo e julgamento de feitos que visam à apuração de crimes ambientais. Tratando-se de possível pesca predatória em mar territorial, evidencia-se situação excepcional indicativa da existência de eventual lesão a bens, serviços ou interesses da União, a ensejar a competência da Justiça Federal. Conflito conhecido para declarar a competência do Juízo Federal da 1ª Vara de Criciúma-SC, o Suscitante. Decisão Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da TERCEIRA SEÇÃO do Superior Tribunal de Justiça, Seção, por unanimidade, conheceu do conflito e declarou competente o Suscitante, Juízo Federal da 1ª Vara de Criciúma - SJ/SC, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator.Votaram com o Relator os Srs. Ministros Jorge Scartezzini, Vicente Leal, Fernando Gonçalves e Felix Fischer. Ausentes, justificadamente, os Srs. Ministros Hamilton Carvalhido e Edson Vidigal. Ausentes, ocasionalmente, os Srs. Ministros Paulo Gallotti e Fontes de Alencar.  
      URN   urn:lex:br:superior.tribunal.justica;secao.3:acordao;cc:2002-02-18;33333-424369  
      Assuntos  
    COMPETENCIA JURISDICIONAL, JUSTIÇA FEDERAL, JULGAMENTO,... mais
  • Até mesmo em ação civil pública:
      Localidade   Brasil Adicionar
      Autoridade   Superior Tribunal de Justiça. 1ª Seção  
      Título   CC 16863 / SP  
      Data   26/06/1996  
      Ementa   CONFLITO DE COMPETENCIA. AÇÃO CIVIL PUBLICA. VAZAMENTO DE OLEO DE "BANKER". DANO AMBIENTAL. INTERESSE DA UNIÃO. CONVENÇÃO INTERNACIONAL. COMPETENCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. COMPETE A JUSTIÇA FEDERAL PROCESSAR E JULGAR A AÇÃO CIVIL PUBLICA MOVIDA COM A FINALIDADE DE REPARAR OS DANOS AO MEIO AMBIENTE OCASIONADOS PELO VAZAMENTO DE OLEO NO MAR TERRITORIAL, BEM DE PROPRIEDADE DA UNIÃO. CONSOLIDA-SE AINDA A COMPETENCIA DO JUIZO FEDERAL POR TRATAR-SE DE CAUSA FUNDADA EM CONVENÇÃO INTERNACIONAL. CONHECIDO O CONFLITO, PARA DECLARAR COMPETENTE O JUIZO FEDERAL, PRIMEIRO SUSCITADO. DECISÃO UNANIME. Decisão POR UNANIMIDADE, CONHECER DO CONFLITO E DECLARAR COMPETENTE O JUIZO FEDERAL DA 1A. VARA DE SANTOS-SJ/SP, PRIMEIRO SUSCITADO.  
      URN   urn:lex:br:superior.tribunal.justica;secao.1:acordao;cc:1996-06-26;16863-127207  
      Assuntos  
    COMPETENCIA JURISDICIONAL, JUSTIÇA FEDERAL, JULGAMENTO... mais
  • Localidade   Brasil Adicionar
      Autoridade   Superior Tribunal de Justiça. 5ª Turma  
      Título   REsp 905864 / SC  
      Data   11/03/2008  
      Ementa   RECURSO ESPECIAL. PENAL. CRIME AMBIENTAL. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL NÃO COMPROVADA. RESERVA BIOLÓGICA MARINHA. UNIDADE DE CONSERVAÇÃO FEDERAL. MAR TERRITORIAL. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL.
  • Se permitem meu humilde comentário:

    A Ação Civil Pública é de competência concorrente do Ministério Público juntamente com as entidades da Administração Direta e Indireta, bem como as associções constituídas a mais de 1 ano e que cuja finalidade esteja voltada para o interesse específico da ação.

    O inquérito civil é de competência exclusiva do Ministério Público.

    A Ação Penal é privativa do Ministério Público.

    Observem a diferença entre a competência EXCLUSIVA e a competência PRIVATIVA:

    A competência EXCLUSIVA não admite ação subsidiária. No caso do inquérito civil é da competência do Ministério Público e de ninguém mais.

    Já a competência PRIVATIVA admite ação subsidiária caso não seja apresentada em tempo hábil. Temos aí o caso da ação penal pública, que caberá ação penal privada se esgotado tempo legal para apresentação.
  • LC 75
     Art. 5º São funções institucionais do Ministério Público da União:

    III - a defesa dos seguintes bens e interesses:   

    a) o patrimônio nacional;
    b) o patrimônio público e social;
    c) o patrimônio cultural brasileiro;
    d) o meio ambiente;
    e) os direitos e interesses coletivos, especialmente das comunidades indígenas, da família, da criança, do adolescente e do idoso;
     

    Art. 37. O Ministério Público Federal exercerá as suas funções:

    I - nas causas de competência do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça, dos Tribunais Regionais Federais e dos Juízes Federais, e dos Tribunais e Juízes Eleitorais;
    II - nas causas de competência de quaisquer juízes e tribunais, para defesa de direitos e interesses dos índios e das populações indígenas, do meio ambiente, de bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico, integrantes do patrimônio nacional;

  • ERRADO.
    O erro da questão está apenas em dizer que "caberá exclusivamente ao PME de SP propor a ação". Na realidade poderá caber tanto ao MPE quanto ao MPU.
    Abraço!
  • Errado.
    Art. 21. Compete à União:
    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:
    f) os portos marítimos, fluviais e lacustres;

  • Ação Penal --------------------> Privativa

    Ação Civil Publica -----------> Concorrente 

    InquErito –---------------------> Exclusiva

     

     A competência exclusiva não pode ser delegada (indelegável) e a competência privativa, ao contrário, poderá ser delegada.

  • Gabarito: Errado.

    Caba tanto para MPE quanto para o MPU.

    Força foco e fé.

  • A ação penal pública é privativa do MP e não exclusiva

  • Ação Penal --------------------> Privativa

    Ação Civil Publica -----------> Concorrente 

    InquErito –---------------------> Exclusiva

     

     A competência exclusiva não pode ser delegada (indelegável) e a competência privativa, ao contrário, poderá ser delegada.

    Crime Ambiental - Lei 9.605 de 1998

    Da Poluição e outros Crimes Ambientais

    Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    § 1º Se o crime é culposo:

    Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.

    § 2º Se o crime:

    I - tornar uma área, urbana ou rural, imprópria para a ocupação humana;

    II - causar poluição atmosférica que provoque a retirada, ainda que momentânea, dos habitantes das áreas afetadas, ou que cause danos diretos à saúde da população;

    III - causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção do abastecimento público de água de uma comunidade;

    IV - dificultar ou impedir o uso público das praias;

    V - ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos, óleos ou substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos.

    § 3º Incorre nas mesmas penas previstas no parágrafo anterior quem deixar de adotar, quando assim o exigir a autoridade competente, medidas de precaução em caso de risco de dano ambiental grave ou irreversível.


ID
54760
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que determinado navio petroleiro, ao fazer a
aproximação no porto de Santos, no estado de São Paulo, tenha
colidido com outra embarcação, causando significativo dano
ambiental nas praias daquele estado. Com relação a esse caso
hipotético, julgue os itens a seguir, acerca da organização do
Poder Judiciário e do Ministério Público

A ação judicial de reparação de danos ambientais não será de competência privativa do Ministério Público.

Alternativas
Comentários
  • Art 5°, LXXIII da CF:"Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência";
  • Cabe ação popular pois lesou o meio ambiente
  • Errei a questão por falta de atenção e achei a resposta no camando de outra. Na Constituição Federal, o Ministério Público recebeu legitimação para promover o inquérito civil e a ação pública. No exercício dessas funções, a legitimação é privativa, no primeiro caso, e concorrente, no segundo.
  • Todos nós sabemos que o cespe adora novaidades e dessa vez não foi diferente... Bem, com o advento da Lei 11448 de 2007, a Defensoria Pública tornou-se um dos legitimados para a propositura da Ação Civil Pública, previstos no rol do artigo 5º da Lei 7347/85. Levando em consideranção que um dos objetivos que são colimados pela Ação Civil Pública é a tutela do meio ambiente, conclui-se que ESSA AÇÃO JUDICIAL DE REPARAÇÃO DOS DANOS AMBIENTAIS NÃO É COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO.
  • CERTA.
    A ação cabível no presente caso é a ação civil pública para a reparção dos danos ambientais. Conforme artigo 129, III da  CF/88, a compentência não é privativa do Ministério Público.
    Vale lembrar, que a competência será privativa do MP, para promover a ação penal pública.
    portanto, a alternativa está inteiramente correta, conforme o artigo constitucional ora citado.
  • Comentário abaixo esta perfeito...a competência não é privativa..

  • CORRETO.

    Apesar da Constituição Federal, em seu artigo 129, instituir ao Ministério Público como função institucional a promoção privativa da ação penal pública, o parágrafo 1º do mesmo dispositivo legitima terceiros a promover a ação penal pública.

    CF Art 129 § 1º - A legitimação do Ministério Público para as ações civis previstas neste artigo não impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo o disposto nesta Constituição e na lei.

  • Somente uma observação em relação ao comentario do colega Paulo Jose , que acredito ter sido um erro de digitação.

    "Apesar da Constituição Federal, em seu artigo 129, instituir ao Ministério Público como função institucional a promoção privativa da ação penal pública, o parágrafo 1º do mesmo dispositivo legitima terceiros a promover a ação CIVIL pública."

    Fundamentação:

    Ao MP compete promover, CONCORRENTEMENTE, a ação civil pública
    CF: Art. 129, I - promover, privativamente, a ação PENAL pública, na forma da lei;
    CF: Art. 129, III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;
     

  • Dica

    AÇÃO CIVIL PÚBLICA : COMPETÊNCIA CONCORRENTE DO MP
    AÇÃO PENAL PÚBLICA: COMPETÊNCIA PRIVATIVA
    INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO: COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO MP
  • Como alguns disseram, cabe ação popular na hipótese descrita na questão, razão pela qual ela está errada.


    Art 5°, LXXIII da CF: Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

  • - INQUÉRITO CIVIL - COMPETÊNCIA EXCLUSIVA (MP) 
    - AÇÃO CIVIL PÚBLICA - COMPETÊNCIA CONCORRENTE - Pode 3ª ajuizar, mesmo que MP puder PROPOR. 
    - AÇÃO PENAL PÚBLICA - PRIVATIVA (MP) 

     

    Compete ao Ministério Público estadual instaurar inquérito civil público para apurar irregularidades em contratos firmados por sociedade de economia mista de capital majoritário da União, desde que não se trate de hipótese de defesa do patrimônio nacional ou dos direitos dos cidadãos. CORRETA -Q17274 (STJ Súmula nº 42) 

     

  • CERTO!

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  • III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

    inquÉrito  ====> Exclusiva

    aCp         ====> Concorrente

  • Em Direito Ambiental, a competência é concorrente.

  • Ação Penal --------------------> Privativa

    Ação Civil Publica -----------> Concorrente 

    InquErito –---------------------> Exclusiva

     

     Obs.: A competência exclusiva não pode ser delegada (indelegável) e a competência privativa, ao contrário, poderá ser delegada.

    Qual o crime comtetido?

    Crime Ambiental - Lei 9.605 de 1998

    Da Poluição e outros Crimes Ambientais

    Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    § 1º Se o crime é culposo:

    Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.

    § 2º Se o crime:

    I - tornar uma área, urbana ou rural, imprópria para a ocupação humana;

    II - causar poluição atmosférica que provoque a retirada, ainda que momentânea, dos habitantes das áreas afetadas, ou que cause danos diretos à saúde da população;

    III - causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção do abastecimento público de água de uma comunidade;

    IV - dificultar ou impedir o uso público das praias;

    V - ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos, óleos ou substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos.

    § 3º Incorre nas mesmas penas previstas no parágrafo anterior quem deixar de adotar, quando assim o exigir a autoridade competente, medidas de precaução em caso de risco de dano ambiental grave ou irreversível.


ID
54763
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação à ordem econômica, julgue os itens que se seguem.

Suponha que, por meio de lei, a União tenha instituído contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados. Nesse caso, os recursos arrecadados serão destinados obrigatoriamente ao financiamento de programas de infraestrutura de transportes.

Alternativas
Comentários
  • Serão destinados obrigatoriamente ao financiamento de programas de infraestrutura de transportes?"Art. 177. Constituem monopólio da União:(...)§ 4º A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível deverá atender aos seguintes requisitos: I – ...II - os recursos arrecadados serão destinados: a) ao pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, gás natural e seus derivados e derivados de petróleo; b) ao financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e do gás; c) ao financiamento de programas de infra-estrutura de transportes."O texto sugere que os recursos arrecadados serão destinados exclusivamente ao financiamento de programas de infra-estrutura de transportes, o que não é verdade. Há previsão de destinação nas hipóteses das alíneas "a" e "b", não apenas da alínea "c".De qualquer forma, aparentemente, não houve mudança no gabarito oficial que continuou a apontar como correata a assertiva.O que se pode fazer? "Eles passarão, eu passarinho".
  • Marcus, eu concordo plenamente. Acho que dava pra anular.Mas talvez a lógica deles tenha sido que o obrigatóriamente não implicava em 'exclusivamente', do que eu discordo completamente, se for o caso.
  • Infelizmente meus caros colegas, vocês estão errados, hehehe. A questão não pode ser anulada. Vejam o art. 159, III da CF/88Art. 159 - A União entregará:III - do produto da arrecadação da contribuição de intervenção no domínio econômico prevista no art. 177, § 4º, 29% (vinte e nove por cento) para os Estados e o Distrito Federal, distribuídos na forma da lei, observada a destinação a que se refere o inciso II, c, do referido parágrafo.Ou seja, a única alinea que possui previsão legal de obrigatoriedade de aplicação dos recursos da contribuição de intervenção no domínio econômico é a que trata dos financiamento de programas de infra-estrutura de transportes.
  • Marcus, o texto não sugere exclusivamente. O texto diz bem claro: obrigatoriamente. E o financiamento de infra-estrutura de transportes é uma das causas compulsórias de aplicação da CIDE, conforme vc mesmo demonstrou no art. 177, § 4º, II, c.
  • O colega Darth Vader matou a questão. Contudo, considero que a redação da mesma mereceria mais atenção por parte da banca, porque afirma que "os recursos arrecadados serão destinados obrigatoriamente ao financiamento de programas de infraestrutura de transportes", o que permite interpretar a expressão "os recursos" como sinônimo de "100% dos recursos", ou "todo o recurso" - o que tornaria a assertiva errada, haja vista que o correto, na forma da lei, é que 29% dos recursos arrecadados pela CIDE-Combustíveis são, de fato, destinados obrigatoriamente ao financiamento de programas de infraestrutura de transportes.

    Para evitar polêmica, a parte da questão que trata da destinação arrecadatória da contribuição poderia ter sido assim redigida: "Nesse caso, recursos arrecadados serão destinados obrigatoriamente ao financiamento de programas de infraestrutura de transportes.".

    "Lei da CIDE-Combustíveis": Lei 10.336 / 2001.

    Vamo nessa!
  • O artigo 177, parágrafo 4o , II, c da CF/88 é pontual. Afirma que o resultado da arrecadaçao da CIDE relativa à importação/comercialização de petróleo e derivados será destinado ao financimento de programas de infra-estrutura de transportes.

    Art. 177, § 4º  A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível deverá atender aos seguintes requisitos: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

    I - a alíquota da contribuição poderá ser: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

    a) diferenciada por produto ou uso; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

    b) reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando (anterioridade anual) o disposto no art. 150,III, b; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

    II - os recursos arrecadados serão (obrigatoriedade) destinados: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

    a) ao pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, gás natural e seus derivados e derivados de petróleo; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

    b) ao financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e do gás; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

    c) ao financiamento de programas de infra-estrutura de transportes. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

    Gabarito: CERTO

  • Essa questão dá margem para duas interpretações. Deveria ser anulada. Aí na próxima questão aparece obrigatoriamente como errada, e vão falar o que? Parem de forçar o gabarito.


ID
54766
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação à ordem econômica, julgue os itens que se seguem.

A exploração de atividade econômica diretamente pelo Estado será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que a resposta esteja neste artigo da CF:"Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei."
  • Apenas para lembrar que, em regra, esta intervenção acontecerá através de empresas públicas ou sociedades de economia mista instituídas para esta finalidade, possuindo natureza jurídica de direito privado.
  • Certo
    Há um sutil detalhe nessa questão. Vejamos o item e o artigo que o responde:
    A exploração de atividade econômica diretamente pelo Estado será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo.
    Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
    Ou seja, há ressalvas apontadas no caput do artigo, mas o item não se utilizou da expressão "só será permitida", ele apenas comentou que "será permitida (...)", deixando a assertiva, portanto, certa.

ID
54769
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação à ordem econômica, julgue os itens que se seguem.

As empresas estatais, no que se refere à constituição e ao funcionamento dos respectivos conselhos de administração e fiscal, deverão contar com a efetiva participação de acionistas minoritários.

Alternativas
Comentários
  • art. 173, CF/88IV - a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a participação de acionistas minoritários;
  • Esta questão é interessante por trazer o termo "empresa estatal", não especificando de que tipo. 
    De fato, sociedades de economia mista têm acionistas e são estatais. Empresas públicas (100% do capital pertencente ao Estado, como a Caixa Econômica Federal) não têm acionistas.
    O Art. 173, contudo, explicita essa diferença: "§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços"
  • CRFB

    Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

    § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre:
    IV - a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a participação de acionistas minoritários;
  • Errei essa questão pois entendi que dentro do conceito de empresas estatais estão as empresas públicas e as sociedades de economia mista. As Empresas Públicas são formadas por capital 100%, não existindo participação de acionistas minoritários.
    Pensei dessa forma, estou certo ou errado?
  • André, pensei a mesma coisa e concordo contigo. A assertiva distorceu a letra da lei, para mim está totalmente errado, já que diz que todas as empresas estatais deverão contar com a participação de acionistas minoritários. A CF só diz que o estatuto deverá dispor sobre o assunto. Deve ter faltado um recurso bem feito para anular essa...


ID
140758
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Sharks in the water

In the last year, Somalia's pirates have attacked 120 vessels in the Gulf of Aden, choking commerce in a critical shipping lane (the transit route for 20 percent of the world's oil), blocking aid supplies and driving up transport costs.
The last few weeks have shown how hard it will be to defeat the pirates on the high seas, which seems like the international community's approach. When British Marines tried to board a captured fishing dhow on Nov. 11, they had to go in with guns blazing and killed one possible hostage in the process. A week later, an Indian warship opened fire on what it thought was a pirate mother ship. But the target turned out to be a Thai fishing vessel. When pirates seized their most valuable prize ever on Nov. 15 - the Sirius Star supertanker holding 2 million barrels of Saudi crude - everyone kept their distance.
As this suggests, Somalia's seaborne bandits are making a mockery of all efforts to stop them. Pirates have only increased their efforts, ranging across an area bigger than the Mediterranean. The Sirius Star was taken 450 nautical miles southeast of Kenya, and with it, the Somalis now hold 300 hostages and 15 ships.
The Somalia's internationally recognized transitional government has invited foreign navies to do what's necessary to stop the pirates, even attacking them ashore if need be. The Security Council has affirmed that option. Moreover, nearly all of Somalia's pirates come from one region (Puntland), live in a single town (Boosaaso) and stash captured vessels in one of three ports (Eyl, Hobyo or Haradhere) - making interdiction that much easier. Andrew Linington of Nautilus UK, a seaman's union that has had many of its members taken hostage, says the international community "knows where the pirates are, they know the ports they use, they know the mother ships. Stopping them could be done," he says. But that would be expensive at a time when U.S. resources are tied up in Afghanistan and Iraq.

Rod Nordlant. Sharks in the water. Internet: (adapted).

According to the text, it is correct to affirm that

Judge the following items according to the text.

The efforts to stop the attacks have forced the pirates to shrink the area of their activities.

Alternativas
Comentários
  • The question is wrong because of the word ... "shrink" which means ... grow smaller; shrivel; flinch; make smaller, make shriveled.
  • A assertiva afirma que os esforços para deter os ataques obrigaram os piratas a REDUZIREM a área de suas atividades. Isso certamente não é verdade, pois, conforme o texto, os piratas zombam de todos os esforços para detê-los porque só fazem aumentar sua área de controle.Vejamos o texto:As this suggests, Somalia’s seaborne bandits are making a mockery of all efforts to stop them. Pirates have only increased their efforts, ranging across an area bigger than the Mediterranean.
  • Inexact-Pirates have only increased their efforts, ranging across an area bigger than the Mediterranean.
    errado- informacao nao-existente no texto; na realidade eles aumentaram, e nao diminuiram.
  • Errado.

    Texto As this suggests, Somalia’s seaborne bandits are making a mockery of all efforts to stop them. Pirates have only increased their efforts, ranging across an area bigger than the Mediterranean. 

    Questão The efforts to stop the attacks have forced the pirates to shrink the area of their activities.

    De acordo com o texto, os piratas simplesmente aumentaram seus esforços, estendendo-se a uma área maior do que a do Mediterrâneo. 

    Obs..:

    • shrink: encolher

    • As this suggests: como isso sugere

    • Somalia’s seaborne bandits: bandidos do mar da Somália

    • mock: zombar

    Questão comentada pelo Prof.  Alexandre Hartmann


ID
140761
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Sharks in the water

In the last year, Somalia's pirates have attacked 120 vessels in the Gulf of Aden, choking commerce in a critical shipping lane (the transit route for 20 percent of the world's oil), blocking aid supplies and driving up transport costs.
The last few weeks have shown how hard it will be to defeat the pirates on the high seas, which seems like the international community's approach. When British Marines tried to board a captured fishing dhow on Nov. 11, they had to go in with guns blazing and killed one possible hostage in the process. A week later, an Indian warship opened fire on what it thought was a pirate mother ship. But the target turned out to be a Thai fishing vessel. When pirates seized their most valuable prize ever on Nov. 15 - the Sirius Star supertanker holding 2 million barrels of Saudi crude - everyone kept their distance.
As this suggests, Somalia's seaborne bandits are making a mockery of all efforts to stop them. Pirates have only increased their efforts, ranging across an area bigger than the Mediterranean. The Sirius Star was taken 450 nautical miles southeast of Kenya, and with it, the Somalis now hold 300 hostages and 15 ships.
The Somalia's internationally recognized transitional government has invited foreign navies to do what's necessary to stop the pirates, even attacking them ashore if need be. The Security Council has affirmed that option. Moreover, nearly all of Somalia's pirates come from one region (Puntland), live in a single town (Boosaaso) and stash captured vessels in one of three ports (Eyl, Hobyo or Haradhere) - making interdiction that much easier. Andrew Linington of Nautilus UK, a seaman's union that has had many of its members taken hostage, says the international community "knows where the pirates are, they know the ports they use, they know the mother ships. Stopping them could be done," he says. But that would be expensive at a time when U.S. resources are tied up in Afghanistan and Iraq.

Rod Nordlant. Sharks in the water. Internet: (adapted).

According to the text, it is correct to affirm that

Judge the following items according to the text.

Although the international community may know where the pirates are or the ports they use, interdicting them would be quite expensive for the U.S. at this moment.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO!Embora a comunidade internacional pode saber onde estão os piratas ou as portas que eles usam, seria muito caro para os E.U.A. neste momento.(justamente pelo fato dos recursos estarem voltados para o Afeganistão e o Iraque).Vejamos o texto:Andrew Linington of Nautilus UK, a seaman’s union that has had many of its members taken hostage, says the international community “knows where the pirates are, they know the ports they use, they know the mother ships. Stopping them could be done,” he says. But that would be expensive at a time when U.S. resources are tied up in Afghanistan and Iraq.
  • CERTO: Stopping them could be done," he says. But that would be expensive at a time when U.S. resources are tied up in Afghanistan and Iraq"

  • This question, to me, is quite dubious because it is not so clear if it would be expensive for international community or only to the USA, as it is said in the assertion...

  • c-

    A questao basicamente repete o ultimo periodo do texto: But that would be expensive at a time when U.S. resources are tied up in Afghanistan and Iraq.

  • Certo.

    Texto Andrew Linington of Nautilus UK, a seaman’s union that has had many of its members taken hostage, says the international community “knows where the pirates are, they know the ports they use, they know the mother ships. Stopping them could be done,” he says. But that would be expensive at a time when U.S. resources are tied up in Afghanistan and Iraq. 

    Questão Although the international community may know where the pirates are or the ports they use, interdicting them would be quite expensive for the U.S. at this moment. 

    De acordo com o texto, Andrew Linington afirma que a comunidade internacional “sabe onde os piratas estão e os portos que usam”. Além disso, as expressões interdicting e stopping são sinônimas no contexto. 

    Obs..:

    • Although: embora, apesar de

    • quite: bastante

    Questão comentada pelo Prof.  Alexandre Hartmann


ID
151009
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à legislação societária, julgue os itens a seguir.

As ações ordinárias das companhias fechadas poderão ser de diferentes classes, tendo como critérios a prioridade na distribuição de dividendos, a exigência de dispersão da propriedade e o direito de voto em separado para determinadas decisões.

Alternativas
Comentários
  • As ações ordinárias das companhias fechadas poderão ser de diferentes classes (CERTO), tendo como critérios a prioridade na distribuição de dividendos (ERRADO - é uma característica das ações privilegiadas), a exigência de dispersão da propriedade (ERRADO - Não há previsão legal) e o direito de voto em separado para determinadas decisões (CERTO).
  •  Lei 6.404/76:

    6. As ações ordinárias de companhia fechada poderão ser de classes diversas, em função de:

                I - conversibilidade em ações preferenciais; 

                II - exigência de nacionalidade brasileira do acionista; ou 

                III - direito de voto em separado para o preenchimento de determinados cargos de órgãos administrativos. 

     

    Item Errado

  • Essa questão está mal classificada, não tem nada há ver com a  Lei nº 4.320-1964
  • Quem possui prioridade na distribuição de dividendos são as ações preferenciais.

ID
151012
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à legislação societária, julgue os itens a seguir.

A operação de reembolso das ações poderá ser efetuada diretamente, mediante redução do capital, ou à conta de lucros ou reservas - exceto a legal -, caso em que as ações ficarão em tesouraria, para recolocação, no prazo máximo de 120 dias.

Alternativas
Comentários
  •  Lei 6404/76:

    Art. 45.

    § 5º O valor de reembolso poderá ser pago à conta de lucros ou reservas, exceto a legal, e nesse caso as ações reembolsadas ficarão em tesouraria. 

    § 6º Se, no prazo de cento e vinte dias, a contar da publicação da ata da assembléia, não forem substituídos os acionistas cujas ações tenham sido reembolsadas à conta do capital social, este considerar-se-á reduzido no montante correspondente, cumprindo aos órgãos da administração convocar a assembléia-geral, dentro de cinco dias, para tomar conhecimento daquela redução. 

     

    Item Correto.

  • Essa questão está mal classificada, não tem nada há ver com a  Lei nº 4.320-1964
  • Questão diz sobre Contabilidade Privada e Não Pública.

    ÓTIMA RESSALVA DO COLEGA ACIMA....

ID
151015
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à legislação societária, julgue os itens a seguir.

Com as modificações promovidas recentemente na legislação societária, substituiu-se a demonstração das origens e aplicações de recursos (DOAR) pela demonstração dos fluxos de disponibilidades, mas esta é obrigatória somente para as companhias abertas com patrimônio líquido superior a R$ 2 milhões na data do balanço.

Alternativas
Comentários
  • Estão dispensadas de apresentar a DFC:

    Companhias Fechadas com PL inferior a R$2 milhões.

  • § 6o  A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
  • A questão também erra ao dizer "Demonstração de Fluxos de Disponibilidades".
    Pois só interessa à DFC os recursos da conta caixa. A conta BCM, que tbm é disponibilidade, não entra na demonstração.
  • disponibilidades, lê-se, caixa E equivalentes caixa, confere?

  • GABARITO ERRADO!

    .

    .

    DFC

    Obrigatória para as companhias abertas;

    dispensada para as companhias fechadas com patrimônio líquido igual ou inferior a 2 mi.

  • Errado

    Companhias abertas de capital fechado cujo patrimônio líquido seja inferior a R$ 2.000.000 são dispensadas da elaboração das Demonstrações de Fluxo de Caixa.

    A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 não será obrigada à elaborar e publicar a DFC.

    Obs: A DFC é obrigatória para todas as sociedades anônimas de capital aberto.


ID
151018
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

Com referência aos registros e demonstrações da contabilidade
pública, julgue os itens que se seguem.

O registro de descentralização externa de crédito será efetuado, na unidade gestora concedente, por meio do seguinte lançamento:

D - crédito disponível

C - provisão concedida

Alternativas
Comentários
  •   • Descentralização Interna de Crédito ou Provisão: é a transferência de

    créditos entre unidades gestoras de um mesmo órgão ou entidade; e


    Descentralização Externa de Crédito ou Destaque: é a transferência de

    créditos entre unidades gestoras de órgãos de estruturas administrativas

    diferentes, de um órgão para outro.

    UG CONCEDENTE:

    Credito Disponivel
    Descentralização de Créditos

    UG RECEBEDORA

    Descentralização de Créditos
    Crédito Disponivel


  • A provisão está relacionada com a descentralização interna de créditos.
  • Descentralização Externa de "Créditos" --- destaque
    Na UG Concedente
    D - crédito disponivel
    C- destaque concedido
  • De acordo com o MCASP volume IV página 247, explica direitinho o lançamento da concedente

    D- 6.2.2.1.x.xx.xx Crédito orçamentário disponivel

    C- 6.2.2.2.x.xx.xx Destaque concedida

    Já na unidade beneficiada

    D- 5.2.2.2.x.xx.xx Destaque recebida

    C- 6.2.2.1.x.xx.xx Crédito orçamentário disponível

  • Descentralização Orçamentária - Créditos

    Dotação - autorização

    Destaque - descentralização Externa

    Provisão - descentralização Interna


ID
151021
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

Com referência aos registros e demonstrações da contabilidade
pública, julgue os itens que se seguem.

Suponha que, em determinado ente, se tenha verificado, ao final do exercício, insuficiência de arrecadação de R$ 1.350.000,00 e economia de despesas de R$ 800.000,00. Nesse caso, é correto afirmar que houve deficit na execução orçamentária de R$ 550.000,00.

Alternativas
Comentários
  • saldo da arrecadação = receita realizada - receita prevista, caso a receita realizada seja menor do que a receita prevista temos uma insuficiencia de arreacadação, que na questão apresentada foi de 1.350.000, ou seja, faltou 1.350.000 a ser arrecadado para chegar ao valor previsto.economia de despesas de 800.000 quer dizer que do valor fixado para as despesas não foram gastos 800.000.para o calculo do saldo da execução orçamentaria temos que considerar que o orçamento foi aprovado em condição de equilibrio (em questões de concurso, quando o examinador não citar desequilibrio na aprovação do orçamanto devemos considerar a situação de equilibrio, receita prevista = despesa fixada),logo:receita prevista = despesa fixada que chamaremos de "x" para fins didáticox = xexecução orçamentaria:"faltou 1.350.000 para totalizar a receita prevista", então receita prevista = receita realizada + 1.350.000 ... receita realizada = receita prevista - 1.350.000"o ente gastou 800.000 a menos do que estava fixado", então despesa fixada = despesa empenhada + 800.000 ... despesa empenhada = despesa fixada - 800.000saldo da execução orçamentária = receita realizada - despesa empenhadasaldo da execução orçamentária = receita prevista(x) - 1.350.000 - (despesa fixada(x) - 800.000saldo da execução orçamentária = x - 1.350.000 - x + 800.000saldo da execução orçamentaria = - 550.000, por ser negativo, ocorreu um deficit na execução orçamentária!!!! questão corretabons estudos!
  • I – Receita Realizada – Receita Prevista = -1.350.000  II – Despesa Realizada – Despesa Fixada = -800.000  I – II = RR – DR – RP + DF = - 550.000 = RR – DP – (RP – DF) = - 550.000.  Para  encontrarmos  o  resultado,  temos  que  supor  que  o  orçamento  foi  aprovado  com  equilíbrio => RP – DF = zero.  RR – DF = - 550.000. 
  • Pois é Leonardo, eu errei essa questão justamente por supor que não necessariamente as receitas previstas deveriam ser iguais as despesas fixadas.
    Muita coisa pode acontecer e existe a possibilidade de receita fica sem despesa, sendo inclusive fonte para créditos.
    Poderia ainda haver Superávit financeiro de exercício anterior.
    Mas olhando melhor, de fato, o item apenas fala que houve déficit na execução.
    E também trata-se do Balanço Orçamentário e neste calculamos o resultado orçamentário do exercício e realmente sobre esse prisma, houve défit.

  • Se houve insuficiência de arrecadação, é porque as receitas arrecadadas foram menores que as

    receitas previstas. Assim, temos:

    Insuficiência de Arrecadação = Receitas Previstas – Receitas Arrecadadas

    1.350.000,00 = Receitas Previstas – Receitas Arrecadadas

    Receitas arrecadadas = Receitas Previstas – 1.350.000,00 (I)

    Se houve economia de despesa é porque as despesas executadas foram menores que as despesas

    fixadas. Assim, temos:

    Economia de despesa = despesa fixada – despesa executada

    800.000,00 = despesa fixada – despesa executada

    Despesa Executada = despesa fixada – 800.000,00 (II)

    Além disso, sabemos que a Receita Prevista é igual à Despesa Fixada

    Receita Prevista = Despesa Fixada (III)

    Logo, o Resultado Orçamentário pode ser assim calculado:

    RO = (Receitas Previstas – 1.350.000,00) – (Despesa Fixada – 800.000)

    RO = - 1.350.000,00 + 800.000,00 + receitas previstas - despesas fixadas

    Como receitas previstas = despesas fixadas, temos:

    RO = - 1.350.000,00 + 800.000,00 + 0 ( zero, pois receitas previstas e desp. fixadas têm o mesmo valor)

    RO = - 550.000,00 (déficit)

    Gabarito: Certo

    fonte: ESTRATÉGIA- PROF GILMAR POSSATI

  • Valores hipotéticos:

    Receita Prevista Arrecadada Dif.

    2.000 650 (1.350)

    Despesa Fixada Empenhada Dif.

    2.000 1.200 + 800

    ------------------------------------------------------------------------------------

    Execução/Déficit (550)

    Bons estudos.

  • RA - RP = -1.350.000 (1)

    DE - DF = -800.000 (2)

    (1) - (2) = RA - DE - RP + DF = -550.000

    Mas pelo equilíbrio orçamentário, RP = DF, logo:

    RA - DE = -550.000 (Resultado Orçamentário)

    Legenda:

    RA: receita arrecadada

    RP: receita prevista

    DE: despesa empenhada

    DF: despesa fixada

  • Sugestão - Colocar valores Hipotéticos

    Receita

    Prevista Arrecadada Diferença

    2.350.000 1.000.000 (1.350.000) (dado na questão)

    Despesa

    Fixada Empenhada Diferença

    2.350.000 1.550.000 + 800.000 (dado na questão)

    Result. Orçamentário = Rec. arrecadada 1.000.000 (-) desp. Empenhada (1.550.000) = Deficit Orç. (550.000)

    Bons estudos.


ID
151024
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

Com referência aos registros e demonstrações da contabilidade
pública, julgue os itens que se seguem.

Sabendo-se que o saldo final das disponibilidades, no balanço financeiro de uma determinada empresa, foi de R$ 650.000,00; o saldo das receitas e despesas orçamentárias, de R$ 300.000,00; e o das receitas e despesas extraorçamentárias, negativo em R$ 150.000,00, conclui-se que o saldo inicial era de R$ 500.000,00.

Alternativas
Comentários
  • Saldo Receita e despesa orçamentária = 300 mil, ou seja, as receitas orçamentárias forma maior em 300 mil logo Despesa orçamentaria = X , Receita Orçamentária = X + 300.

    Saldo Receita e despesa extraorçamentária = -150 mil, ou seja, as despesas extraorçamentárias forma maior em 150mil Logo Receita extraorçamentaria  = Y, despesa extraorçamentária = Y + 150

    Saldo final balaço financeiro = 650 mil
    Saldo inicial = ?

    Balanço Financeiro
    Receita orçamentaria + receita extraorçamentaria + Saldo inicial = despesa orçamentaria + despesa extraorçamentaria + saldo final

    X + 300 + Y + Saldo inicial = X + Y + 150 + 650 ( corta o X e o Y)
    300 + saldo inicial = 800
    saldo inicial = 500 mil
  • Questão muito mal formulada, o correto seria, "Saldo ENTRE as receitas e despesas orçamentárias"
  • CERTO

  • Certo.


    RO                 600               DO          300    ( saldo 600 - 300 =   300) Positivo
    REO              300               DEO        450    ( saldo 300 - 450 = -150)  Negativo
    SI                   500               SF            650

    Total           1.400              Total      1.400

    SI= 1400 - 600 - 300
    SI= 500
  • Cada explicação mais confusa que a outra.

    É mais prático pegar o saldo das receitas e despesas orçamentárias e abater do saldo das receitas e despesas extraorçamentárias, posteriormente, subtrair o saldo final das disponibilidades por essa diferença.


    A- saldo das receitas e despesas orçamentárias--------- R$ 300.000,00

    B- saldo das receitas e despesas extraorçamentárias---( R$ 150.000,00)

    Diferença entre(A e B)-------------------------------------------------------- R$ 150.000,00



    saldo final das disponibilidades ---------------------------R$ 650.000,00

    Diferença entre(A e B) ------------------------------------- R$ (150.000,00)

    Saldo inicial----------------------------------------------------R$ 500.000,00



  • Perfeito o comentário do Thiago Rangel.

  • Saldo Inicial + RO + REO - DO - DEO = Saldo Final

    Saldo Inicial + (RO - DO) + (REO - REO) = 650.000

    Saldo Inicial + (300.00) + ( -150.00) = 650.000

    Saldo Inicial = 500.000


ID
151027
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

Com referência aos registros e demonstrações da contabilidade
pública, julgue os itens que se seguem.

Sabendo-se que o superavit financeiro no balanço patrimonial de um determinado ente foi de R$ 180.000,00; o passivo permanente era de R$ 320.000,00; e o passivo real descoberto, de R$ 110.000,00, conclui-se que o ativo permanente desse ente é de R$ 250.000,00.

Alternativas
Comentários
  • Sp=AF+AP-PP-PFSP=AF-PF+AP-PP-110=180+AP-320AP=30LOGO A QUESTAO ESTÁ INCORRETA
  • Descordo do colega abaixo.Basta utilizarmos a formula:PRD = (PF + PP) - ( AF + AP)Sendo:PRD= PASSIVO REAL DESCOBERTOPF= PASSIVO FINANCEIROPP= PASSIVO PERMANENTEAF= ATIVO FINANCEIROAP= ATIVO PERMANENTEAplicando a formula verificaremos que o ATIVO PERMANENTE É R$40.000,00
  • PASSIVO REAL A DESCOBERTO ou PATRIMONIO LIQUIDO NEGATIVO, decorrente da diferença a menor entre o Ativo Real e o Passivo Real. ATIVO REAL representa a soma do Ativo Financeiro e do Ativo Não Financeiro. PASSIVO REAL - E a soma do Passivo Financeiro e do Passivo Não Financeiro.
  • PASSIVO REAL A DESCOBERTO ou PATRIMONIO LIQUIDO NEGATIVO, decorrente da diferença a menor entre o Ativo Real e o Passivo Real. ATIVO REAL representa a soma do Ativo Financeiro e do Ativo Não Financeiro. PASSIVO REAL - E a soma do Passivo Financeiro e do Passivo Não Financeiro.
  • APLICANDO A FORMULA; A=P X+180+X+110=X+320 2X+290=X+320 X=320-290= 30 SUBSTITUINDO A FORMULA BALANÇO PATRIMONIAL AF X+180=210 PF X=30AP X = 30 PP 320AR 240 PR 350PRD 110 TOTAL 350 TOTAL 350
  • AF + AP + Passivo Real descoberto = PF + PP logo => AF - PF + AP + passivo real descoberto = PPdados: AF - PF = 180.000PP = 320.000Passivol real descoberto = 110.000usando a formulaAF - PF + AP + passivo real descoberto = PP180.000 + AP + 110.000 = 320.000AP = 320.000 - 190.000AP = 30.000 --- resposta
  • Bem, apenas dedução:

    Considerando que no lado do Passivo já tenhamos 320 (PP)  o Ativo teria que completar a contrapartida do Passivo (Saldo do Financeiro: 180 + PRD 110 = 290); logo, para completar a contrapartida em partidas dobradas, o AP somente poderia ser 30.

  • Ativo                                                         
    AF - financeiro   - ?                                         
    AP - permanente - ?
    PRD - passivo real descoberto - 110
     

    Passivo
    PF - financeiro - ?
    PP - permanente - 320
     

    ATIVO = PASSIVO:

    AF  +  AP  +  PRD  =    PF  +  PP
    AF  +  AP  +  110  =     PF  +  320
    AF  –  PF  +  AP  +  110   =   320  -> (AF - PF = superavit financeiro = 180)
    180  + AP  +  110   =   320
    AP   =   30
     

    Questão errada...

  • Como o total do ativo sempre será igual ao total do passivo e o total do ativo compensado, também será igual ao total do passivo compensado e lembrando que o superavit financeiro corresponde à demonstração contábil: BALANÇO PATRIMONIAL, temos:
    AT FIN + AT N FIN + AT COMP + PASS REAL A DESC = PASS FIN + PASS N FIN + PASS COMP...
    AT FIN - PASS FIN + AT N FIN + PASS REAL A DESC = PASS N FIN...
    180.000 + AT N FIN + 110.000 = 320.000...
    AT N FIN = 320.000 - 290.000 = 30.000
  • Sabendo-se que o superavit financeiro no balanço patrimonial de um determinado ente foi de R$ 180.000,00; o passivo permanente era de R$ 320.000,00; e o passivo real descoberto, de R$ 110.000,00, conclui-se que o ativo permanente desse ente é de R$ 250.000,00.
    AF+AP+PRD=PF+PP

    AP=-AF+PF-PRD+PP
    AP=-180,000-110,000+320,000=30,000
    ERRADA

    CURSO ON-LINE – CONTABILIDADE PÚBLICA – ANALISTA LEGISLATIVO SENADO

    PROFESSOR: IGOR N OLIVEIRA


  • A questão queria que colocássemos o passivo real a descoberto com valor positivo. Não caiam nesse pega.

  • (AF + AP) = (PF + PP)

    (180 + ? ) = (0 + 320) - passivo a descoberto (110)

    180 + ? = 210

    AP = 210 - 180

    AP = 30

    Bons estudos.


ID
151030
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação aos princípios fundamentais da contabilidade e às
demonstrações contábeis das sociedades comerciais, julgue os
itens seguintes.

O aumento de capital nas companhias, com aproveitamento de lucros ou reservas, poderá ocorrer sem aumento do número de ações, com distribuição de ações novas ou com alteração do valor nominal das ações.

Alternativas
Comentários
  • Bem nessa questão achei mais difícil  entender se não há contradição entre " sem aumento do número de ações" e o trecho seguinte "com distribuição de ações novas" ,afinal, criar e distribuir novas ações equivale a aumentar o numero de ações . Fiz uma análise e concluí que:

    1- poderá (verbo auxiliar) ocorrer (verbo Principal intransitivo) = Locução verbal intransitiva

    2 - sem aumento do número de ações = locução com valor de adjunto adverbial de modo que se refere à locução verbal intransitiva

    3- com distribuição de ações novas ou com alteração do valor nominal das ações = Aposto explicativo, cuja função copia a do termo antecedente, logo, é uma locução com valor adverbial também que igualmente se refere à locução verbal intransitiva.

    separando as locuções adverbiais fica mais fácil de entender a questão :

    • O aumento do capital..., com aproveitamento de lucros e reservas, poderá ocorrer com a distribuição de ações novas ou com alteração do valor nominal das ações?  VERDADE, art.169, caput, lei 6404.
    • O aumento do capital..., com aproveitamento de lucros e reservas, poderá ocorrer sem aumento do número de ações ? VERDADE, se aumentar o valor nominal das ações a quantidade delas permanece.

    Afirmativa VERDADEIRA, acho que que esta é a justificativa, qualquer coisa me corrijam

  • Entendo ser suficiente a leitura do art. 169 caput e seu parágrafo primeiro.

    Mas é correto também a interpretação do colega... em concurso público vale qualquer coisa, o negócio é marcar a correta.

    SMJ

    Sérgio
  • Concordo com os nobres colegas e adeno ao 1º comentário que tal situação poderá ocorrer sim!!! Quando art. 169, § 1º daLei 6.404/76, informa que Na companhia com ações sem valor nominal, a capitalização de lucros, ou de reservas poderá ser efetivada sem modificação do número de ações.

ID
151036
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Com relação aos princípios fundamentais da contabilidade e às
demonstrações contábeis das sociedades comerciais, julgue os
itens seguintes.

As obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, existentes à época do balanço, deverão ser mantidas pelo seu valor em moeda nacional à época da contratação da operação ou da última avaliação, se tiver havido valorização cambial no período, em consonância com o princípio da prudência.

Alternativas
Comentários
  • Errado. As obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, existentes à época do balanço, deverão ser mantidas pelo seu valor em moeda nacional "na data do balanço" não na época da contração da operação ou da última avaliaçao.
  • Outro erro da questão é afirmar que se trata do princípio da Prudência, o que é errado, corrigindo a questão ficaria "em consonância com o princípio do registro pelo valor original".
    Conforme Resolução CFC 750/93
    Art. 7° Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o
    mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das variações
    patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior da ENTIDADE.
  • Concordo com o comentário da Ana.
  • Questão literal da Lei no 6.404/76 (Lei da S.A.). A referida Lei, em seu artigo 184, trata dos critérios de avaliação do passivo. Um desses critérios específicos será utilizado para resolver a questão. Veja:
    No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes critérios:
    (...)
    II - as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do  balanço;
    Ou seja, as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor quando? Atenção, pois é na data do balanço e não na época da contratação ou última avaliação.
    Item Errado.

    Fonte: Curso Online – Noções de Contabilidade Geral – Teoria e Exercícios - Agente da Polícia Federal - Prof. Moraes Junior.
  • A questão está errada porque, no enunciado, diz-se que a obrigação pode ser considerada pelo seu valor da época da contratação da operação ou da sua última avaliação. Devemos considerar sempre a data de fechamento que é a da última avaliação.

  • Existência de variação cambial. 


ID
151039
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

Com relação aos princípios fundamentais da contabilidade e às
demonstrações contábeis das sociedades comerciais, julgue os
itens seguintes.

Os ajustes e as eliminações decorrentes de processo de consolidação das demonstrações contábeis no setor público devem ser registrados no sistema de compensação.

Alternativas
Comentários
  • Os ajustes e as eliminações decorrentes do processo de consolidação devem ser realizados em documentos auxiliares, não originando nenhum tipo de

    lançamento na escrituração das entidades que formam a unidade contábil.

  • RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.134/08

    PROCEDIMENTOS PARA CONSOLIDAÇÃO
    No processo de consolidação de demonstrações contábeis devem ser consideradas as relações de dependência entre as entidades do setor público.
    As demonstrações consolidadas devem abranger as transações contábeis de todas as unidades contábeis incluídas na consolidação.
    Os ajustes e as eliminações decorrentes do processo de consolidação devem ser realizados em documentos auxiliares, não originando nenhum tipo de lançamento na escrituração das entidades que formam a unidade contábil.

     

     

  • Conforme a mesma Resolução em pauta, claramente afirma que deverão constar em notas explicativas.

    8       As demonstrações contábeis consolidadas devem ser complementadas por notas explicativas que contenham, pelo menos, as seguintes informações:

    (a)   identificação e características das entidades do setor público incluídas na consolidação;

    (b)   procedimentos adotados na consolidação;

    (c)   razões pelas quais os componentes patrimoniais de uma ou mais entidades do setor público não foram avaliados pelos mesmos critérios, quando for o caso;

    (d)  natureza e montantes dos ajustes efetuados;
    (e)   eventos subseqüentes à data de encerramento do exercício que possam ter efeito relevante sobre as demonstrações contábeis consolidadas. 

  • A fim de possibilitar a consolidação das contas públicas nos diversos níveis de governo, foi criado no Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) um mecanismo para a segregação dos valores das transações que serão incluídas ou excluídas na consolidação. Este mecanismo consiste na utilização do 5º nível (Subtítulo) das classes 1, 2, 3 e 4 do PCASP para identificar os saldos recíprocos nas contas de natureza patrimonial. Também se considera as classes de contas 5, 6, 7 e 8 do PCASP para elaboração de informações orçamentárias e quadros anexos do Balanço Patrimonial.
    O PCASP indica as contas obrigatórias e o nível de detalhamento mínimo a ser utilizado pelos entes da Federação, a fim garantir a consolidação das contas nacionais.

    Fonte: MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
    7ª Edição (Válido a partir do exercício de 2017)

  • PCASP Natureza da informação Classes Patrimonial 1. Ativo 2. Passivo 3. Variações Patrimoniais Diminutivas 4. Variações Patrimoniais Aumentativas Orçamentária 5. Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento 6. Controles da Execução do Planejamento e Orçamento Controle 7. Controles Devedores 8. Controles Credores.

     

    Não é só no sistema de compensação - CONTROLES DEVEDORES E CONTROLES CREDORES.

  • NBC T 16.7 – CONSOLIDAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

     

    Procedimentos para consolidação

     

    6. Os ajustes e as eliminações decorrentes do processo de consolidação devem ser realizados em documentos auxiliares, não originando nenhum tipo de lançamento na escrituração das entidades que formam a unidade contábil.


ID
151045
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Com base nos conceitos e aplicações da análise econômicofinanceira,
julgue os seguintes itens.

Sabendo-se que o lucro operacional de uma empresa antes das despesas financeiras de juros e dos tributos sobre o resultado foi de R$ 4.570.000,00 e que as referidas despesas de juros atingiram R$ 190.000,00, conclui-se que, pelo índice de cobertura de juros, o lucro operacional cobre as despesas financeiras por 25 exercícios sociais.

Alternativas
Comentários
  • O índice de cobertura de juros (ICJ) mede a capacidade da empresa de efetuar pagamentos de juros previstos em contratos. Ele é obtido por meio da razão entre o lucro antes de impostos e juros (EBIT [1]) e o valor dos juros (J). Vale destacar que o valor EBIT corresponde ao resultado operacional apresentado no Demonstrativo de Resultados.

    ICJ = LAJIR ( Lucro antes do juros e imposto de renda)/ despesas financeiras

    ICJ = 4.570.000 / 190.000

    ICJ = 24

     


ID
151048
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Com base nos conceitos e aplicações da análise econômicofinanceira,
julgue os seguintes itens.

A conta duplicatas descontadas é usualmente reclassificada para o passivo, na análise econômico-financeira, o que permite conhecer melhor a empresa no que se refere ao seu grau de dependência de recursos de curto prazo provenientes de instituições financeiras.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO....
    As contas retificadoras funcionam de forma inversa ao funcionamento das contas ao grupo a que pertencem. Assim, as contas retificadoras do ativo são de natureza credora, devendo ser creditadas, quando aumentam seu saldo, e debitadas quando se extinguem ou diminuem seu saldo.
    De modo contrário, as contas retificadoras do passivo e do patrimônio líquido são de natureza devedora, devendo ser debitadas, quando aumentam seu saldo, e creditadas quando se extinguem ou diminuem seu saldo. 
     
    Devido a essa inversão, em uma análise econômico-financeira, todas as contas patrimoniais de natureza credora devem ficar juntas; ou seja, são contas que registram valores que diminuem o capital próprio da empresa.
  • Já achei a resposta do Prof. Kazuo...

    algumas contas devem ser reclassificadas, apenas para efetuar a análise das demonstrações financeiras. A conta “Duplicatas Descontadas” , no Balanço Patrimonial, é classificada como retificadora do Ativo. Mas, para análise de balanço, deve ser reclassificada para o Passivo. (Esta reclassificação não altera a contabilidade oficial, é apenas para fins de análise).

    Outras contas que devem ser reclassificadas :

    Despesa antecipadas e Ativo diferido : Representam gastos que a empresa já efetuou, e que serão transformados em despesas (a sua realização será na forma de despesas), portanto, para os índices de liquidez, não devem ser considerado. Para outros índices, devem reduzir o Patrimônio Líquido.

    Resultado de exercício futuro : Deve ser somado ao Patrimônio líquido.

    OBS : A MP 449 acabou com o diferido, mas as empresas poderão optar por manter o saldo já existente e realizá-lo conforme o prazo original. Além disso, as questões antigas ainda mencionam tal grupo.

    Vale a mesma observação da questão anterior, não são todas as bancas que aceitam tal reclassificação. Resolva exercícios da banca para ver sua posição.

    Quanto aos livros, procure em livro de análise de balanço. Ed Luiz Ferrari, no livro “Análise de Balanços”, menciona algo sobre reclassificação na pg. 63.
  • CORRETO.


    Complementando o belíssimo esclarecimento acima, o profº Marcondes Fortaleza do EVP também ensina que duplicatas descontadas são classificadas como dedutoras do Ativo, mas para fins de análise de balanço, como bem destacado entre vírgulas na questão, considera-se como conta do Passivo.
  • Acredito que esta questão esteja desatualizada. A conta duplicatas descontadas, hoje em dia, é registrada diretamente no passivo circulante, não necessitando de qualquer reclassificação para análise econômico-financeira.


ID
151051
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito de matéria orçamentária pública, julgue os itens
de 75 a 83.

A necessidade de acompanhamento e controle públicos do orçamento de investimento das empresas estatais decorre não só do volume e da natureza de suas aplicações, no contexto da programação governamental, como também da origem de seus recursos, entre os quais dividendos retidos, aumento de capital pelo poder público, transferências orçamentárias, financiamentos e avais obtidos por meio do Estado.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Correto

    LOA comtempla 3 esferas { Orç. Fical / Orç. de Seguridade Social / Orç. de investimento das Estatais}

    Na Esfera de Investimento das Estatais devem ser contempladas apenas os Gastos com ativos imobilizados e os Recursos destinados ao seu financiamento ( Recursos Próprios, Recursos vindos de Empréstimos ou de aumento de participação acionária, como também Rec. vindos de dividendos retidos, aumento de capital pelo poder público, transferências orçamentárias, financiamentos e avais obtidos por meio do Estado.

ID
151054
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito de matéria orçamentária pública, julgue os itens
de 75 a 83.

Considere a seguinte situação hipotética. Em meados de dezembro, ao se constatar, em determinado ente, a necessidade de suplementação para a conclusão de um programa, verificou-se que a arrecadação desse ente havia ultrapassado, em R$ 450.000,00, a previsão inicial, que havia um saldo de dotações de R$ 380.000,00, que não seria utilizado e um crédito especial de R$ 270.000,00, aberto em outubro, que provavelmente só seria usado no exercício seguinte. Nessas condições, concluiu-se haver disponibilidade para a abertura de crédito suplementar no valor de R$ 1.100.000,00.

Alternativas
Comentários
  • Para resolução desta questão é necessário ter conhecimento das fontes que podem ser utilizadas para abertura de créditos adicionais.

    De acordo com a lei 4320, LDO/LOA e com a LRF, podem ser utilizadas as seguintes fontes:

    1- Superávit financeiro;
    2- EXCESSO DE ARRECADAÇÃO
    3- ANULAÇÃO PARCIAL OU TOTAL DE DOTAÇÃO OU CREDITOS ADICIONAIS;
    4- Operações de créditos autorizadas;
    5- Reservas de contingência;
    6- Recursos que ficarem sem despesas correspondentes devido a veto, emenda ou rejeição da LOA.

    De acordo com os dados da questão a administração teve um excesso de arrecadação de R$450 mil e tem uma dotação no valor de R$ 380 mil que não será utilzada, sendo portanto anulada, gerando para a administração uma disponibilidade de R$830 mil para a abertura de créditos adicionais.
  • Complementando o colega a não utilização de um crédito especial de R$ 270.000,00, aberto em outubro, que provavelmente só seria usado no exercício seguinte não é fonte para abertura de crédito suplementar.
  • De acordo com os dados da questão a administração teve um excesso de arrecadação de R$450 mil e tem uma dotação no valor de R$ 380 mil que não será utilzada, sendo portanto anulada, gerando para a administração uma disponibilidade de R$830 mil para a abertura de créditos adicionais. Logo , a 450+380=830 abre-se um credito especial 270, sendo 830-270=560 é o valor disponível para a nova abertura de credito.

  • ...e um crédito especial de R$ 270.000,00, aberto em outubro, que provavelmente só seria usado no exercício seguinte. Nessas condições, concluiu-se haver disponibilidade para a abertura de crédito suplementar no valor de R$ 1.100.000,00.

    O crédito só poderia passar para o exercicio sequinte se atender a condição constitucional, que é ser promulgado nos últimos 4 meses daquele exercicio(1º stembro).97
  • Para achar o valor que eu posso utilizar para abrir CRÉDITO ADICIONAL (SUPLEMENTAR E ESPECIAL) eu:
    Excesso de Arrecadação eu SOMO
    Crédito Adicional eu SUBTRAIO
    Anulação de Despesa eu SOMO

    Considere a seguinte situação hipotética. Em meados de dezembro, ao se constatar, em determinado ente, a necessidade de suplementação para a conclusão de um programa, verificou-se que a arrecadação desse ente havia ultrapassado, em (+)R$ 450.000,00, a previsão inicial, que havia um saldo de dotações de (+)R$ 380.000,00, que não seria utilizado e um crédito especial de (-)R$ 270.000,00, aberto em outubro, que provavelmente só seria usado no exercício seguinte. Nessas condições, concluiu-se haver disponibilidade para a abertura de crédito suplementar no valor de R$ 1.100.000,00.= 830.000,00
  • Iram,
    Muito obrigada pela explicação, de maneira simples vc finalmente me fez entender como é feito o cálculo.
    Show de bola!
  • O item não menciona que os créditos não utilizados já estariam cancelados, portanto acredito que não devemos considerar este valor. Sendo assim, ficarão disponíveis 450mil - 270mil = 180mil.
  • Único comentário correto e completo é o da Eliane.

  • Comentários sobre a utilização de créditos suplementares como parte dos recursos utilizáveis:

    "(CESPE/CONTADOR/DPU/2010) Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-á a importância dos créditos suplementares abertos no exercício." 

    A questão está ERRADA (gabarito cespe). São os créditos extraordinários os que têm seu valor deduzido do excesso de arrecadação, para efeito de cálculo do montante disponível de recursos utilizáveis.

  • EXISTEM MUITOS COMENTARIOS DIVERGENTES, SUGIRO INDICAR PARA RESOLUCAO DE ALGUM PROFESSOR

  • R$ 560 mil, concordo com a Eliane Franklin

  • GABARITO: ERRADO

    Excesso de Arrecadação $ 450.000

    Anulação de Dotação $ 380.000

    (-) Abertura de Crédito Especial ($ 270.000)

    (=) Disponível Abertura de Crédito Suplementar $ 560.000

    Notas:

    1) Por que o crédito especial de R$ 270.000,00 deve ser subtraído? Porque, no restrito contexto orçamentário em que a questão se apresenta, só há duas fontes de abertura de créditos adicionais: excesso de arrecadação e anulação de dotação. Nesse sentido, devemos supor, para fins de resolução dessa questão específica, que a abertura do crédito especial decorreu de uma dessas duas fontes (ou de um pouco de cada...). Se a questão afirmasse que o crédito adicional teve como fonte o superávit financeiro (exercício anterior), não precisaríamos subtrai-lo, de modo que o valor disponível para abertura de crédito suplementar seria $ 830.000.

    2) Anulação de crédito especial é, sim, fonte para abertura de crédito suplementar. No entanto, não temos elementos suficientes para afirmar que ele será anulado. A única informação trazida pela questão é que o crédito 'provavelmente só seria usado no exercício seguinte'. Ora, se ele não será utilizado no exercício corrente, nem anulado, ele será, então, transferido para o exercício financeiro seguinte, impactando negativamente a disponibilidade para abertura, no exercício seguinte, de novos créditos especiais e/ou suplementares, com base no superávit financeiro.

  • 450 + 380 - 270 = + 560.

    Bons estudos.

  • A questão diz que as fontes citadas (excesso de arrecadação e anulação de dotação) foram verificadas em dezembro. Essas serviriam como fonte para um novo crédito suplementar. Ademais, a questão informa que o crédito especial foi aberto em outubro. Se ele foi aberto antes, já teve lastro de outra fonte de abertura (senão ele nem teria sido aberto), a qual a questão não informa. Portanto, ele não deveria ser deduzido.


ID
151057
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito de matéria orçamentária pública, julgue os itens
de 75 a 83.

Os programas de duração continuada, constantes dos planos plurianuais (PPAs), compreendem despesas de capital destinadas tipicamente à realização das atividades-meio dos órgãos e entidades integrantes do orçamento público.

Alternativas
Comentários
  • Plano Plurinual - PPA
    Conteúdo principal:  fixa, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas do Governo para: 
      -  as despesas de capital (ex: construção de escolas e hospitais);
      - as despesas correntes derivadas das despesas de capital (ex: contratação de pessoal necesário ao funcionamento das escolas e hospitais);
      - os programas de duração continuada (despesas vinculaas a programas com duração superior a um exercício financeiro - como o 'programa de bolsa-escola', por exemplo).
  • Os programas de duração continuada correspondem às ações que resultem em bens e serviços que atendam as deandas da sociedade.
  • De acordo com um artigo no TCE/SP tentei achar a melhor explicação para esta questão.

    Despesa obrigatória de caráter continuado nos termos do artigo 17 é a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.
    Programa de duração continuada é o conjunto de ações voltadas à solução ou minimização de problemas conjunturais ou específicos da sociedade cujo lapso temporal ultrapasse um exercício financeiro.

    bons estudos
  • O programa de duração continuada é aquele com duração superior a um exercício financeiro e que deverá estar previsto no plano plurianual de ação governamental.

  • Colegas,

    Em minha opinião, o que está errado nessa questão é a parte que diz "...destinadas tipicamente à realização das atividades-meio...". 

    As ações do governo são tipicamente voltadas a realização da sua atividade fim, ou seja, a realização de suas políticas e a prestação dos serviços públicos.
  • Na verdade, o erro está na parte que diz despesas de capital. 

    Na CF art. 165, § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizadas, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    Segundo o professor Sérgio Mendes, as despesas de capital são aquelas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital, como, por exemplo, a pavimentação de uma rodovia. O termo “e outras delas decorrentes” se relaciona às despesas correntes que esta mesma despesa de capital irá gerar após sua realização. Despesas correntes são as que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital, como as despesas com pessoal, encargos sociais, custeio, manutenção, etc.

    Os programas de duração continuada compreendem despesas correntes destinadas tipicamente à realização das atividades-meio dos órgãos e entidades integrantes do orçamento público. 
     
  • Comentado por Rodrigo Azevedo há aproximadamente 1 ano.

    Colegas,

     
    Em minha opinião, o que está errado nessa questão é a parte que diz "...destinadas tipicamente à realização das atividades-meio...". 
     
    As ações do governo são tipicamente voltadas a realização da sua atividade fim, ou seja, a realização de suas políticas e a prestação dos serviços públicos.
    _______________________________________________________________________________________________________

    matou a pau!
  • ART. 167 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL:
    § 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. 
  • O erro da questão está em dizer que: "compreendem despesas de capital destinadas tipicamente à realização das atividades-meio".

    Pois os programas de duração continuada são aqueles que se destinam a uma prestação de serviço à sociedade, por isso se destinam a realização das atividades-fim da administração pública. 
  • ATIVIDADES MEIOS: Orçamento Tradicional.

    ATIVIDADES FINS: Orçamento programa.

  • Avaliando atentamente cada parte do item de prova:
    "Os programas de duração continuada, constantes dos planos plurianuais (PPAs)..."
    Perfeito! de acordo com a definição do PPA no art. 165 § 1º - "A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada."

    "..compreendem despesas de capital.." Casca de banana! Segundo a LRF no Art. 17. Considera-se (despesa) obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixe para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.
    "..destinadas tipicamente à realização das atividades-meio dos órgãos e entidades integrantes do orçamento público."

    Segundo Giacomoni, os“programas de duração continuada”, na esfera federal, são programas de natureza finalística, que correspondem à prestação de serviços à comunidade. 

  • ATIVIDADE-FIM

  • Atividade-meio ou atividade-fim? Decidam-se, caceta! Ler os comentários as vezes é complicado. 

  • Agostinho Paludo (Orçamento Público, AFO e LRF edição 2016), Página 99:

    PROGRAMAS DE DURAÇÃO CONTINUADA: De acordo com a LRF, são despesas que ultrapassam DOIS exercícios financeiros. Referem-se à manutenção dos órgãos e entidades e aos recursos necessários à oferta de bens e serviços no período de vigência do PPA por meio de programas continuados de educação, saúde, segurança, lazer, etc. 

     

    SITE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS: 

    "A terceira questão refere-se ao termo "programa de duração continuada". O que seria isso? Não existe ainda nenhum delineamento satisfatório para este conceito. Sua definição, apesar do destaque constitucional, não consta nem mesmo dos projetos orçamentários apresentados.

    Um passo paralelo foi dado pela LRF:

    Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixe para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios." 
     

    http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/orcamentobrasil/cidadao/entenda/cursopo/planejamento.html
     

    Será que isso ajuda? Pô, cada um diz uma coisa... Em vez de ajudar só confunde mais. 

  • Os programas de duração continuada, constantes dos planos plurianuais (PPAs), compreendem despesas de capital destinadas tipicamente à realização das atividades-meio dos órgãos e entidades integrantes do orçamento público.

     

    Os programas de duração continuada, que também devem fazer parte do PPA, são caracterizados pela doutrina como programas de oferecimento de bens e serviços diretamente à população, ou seja, trata-se de iniciativas de caráter finalístico.

     

    Fonte: 1001 Questões de Concursos - Cespe - AFO

  • Gab: ERRADO

    DOCC é despesa CORRENTE e não de capital.

  • programas de duração continuada = ATIVIDADE FIM (não "MEIO" como dito na questão).

    Fonte - Livro Contab. 3D - pág. 198 - Prof. Giovanni Pacelli.

    Bons estudos.


ID
151060
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito de matéria orçamentária pública, julgue os itens
de 75 a 83.

Antes mesmo da vigência da Constituição de 1988 e da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a legislação orçamentária - Lei n.º 4.320, de 1964 - já restringia a admissibilidade de emendas ao projeto de lei orçamentária, de forma até mais rigorosa, como, por exemplo, no caso de alteração de dotação para investimento, ressalvada a hipótese de comprovação de inexatidão da proposta.

Alternativas
Comentários
  • o Art. 33 da Lei 4320 dispõe o seguinte em sua alínea "a":

    a) alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando provada, nesse ponto a inexatidão da proposta
  • Tanto a lei 4320/64 quanto a CF88 admitem possibilidades de emendas ao projeto de lei orçamentaria.

    A lei 4320 no seu artigo 33 prevê esta possibilidade e Constituição no seu artigo 166 idem.

    Estas emendas podem ser de três tipos:

    - REMANEJAMENTO: propõe acréscimo ou inclusão de dotação através da anulação equivalente de outras dotações.

    - APROPIAÇÃO: Propõe acréscimo ou inclusão de dotações utilizando recursos da RESERVA DE CONTIGÊNCIA.

    - CANCELAMENTO: Apenas propõe o cancelamento de uma dotação no projeto de lei orçamentaria.

  • Lembrando que é no máx 20 emendas por deputado.
  • Primeiro erro: As restrições às emendas ao projeto de lei orçamentária são mais rigorosas nas constituição.

    Segundo erro: A lei 4.320/64 restringe as emendas no caso de dotação para despesas de custeio e não para investimentos como consta na questão. 

     Art. 33. Não se admitirão emendas ao projeto de Lei de Orçamento que visem a:
            a) alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando provada, nesse ponto a inexatidão da proposta;
            b) conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado pelos órgãos competentes;
            c) conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não esteja anteriormente criado;
            d) conceder dotação superior aos quantitativos prèviamente fixados em resolução do Poder Legislativo para concessão de auxílios e subvenções.
  • Corrigindo o colega Diego....

    De acordo com a Resolução 1/06 do Congresso Nacional, cada parlamentar pode apresentar até 25 emendas individuais.

  • Gabarito: ERRADO
  • Antes mesmo da vigência da Constituição de 1988 e da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a legislação orçamentária - Lei n.º 4.320, de 1964 - já restringia a admissibilidade de emendas ao projeto de lei orçamentária, de forma até mais rigorosa, como, por exemplo, no caso de alteração de dotação para investimento, ressalvada a hipótese de comprovação de inexatidão da proposta. Resposta: Errado.


ID
151063
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito de matéria orçamentária pública, julgue os itens
de 75 a 83.

Suponha que a lei orçamentária tenha autorizado o Poder Executivo a abrir créditos suplementares em favor das agências reguladoras, no limite das suas necessidades, a serem cobertos, ainda que parcialmente, com o excesso de arrecadação de receitas próprias e vinculadas, independentemente de sua destinação. Nesse caso, foram infringidos pelo menos dois princípios orçamentários: anualidade e exclusividade.

Alternativas
Comentários
  • A autorização na LOA para a abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receitas, correspondem às execeções que não infringem o Princípio da Exclusividade.CF 88:"Art. 165§ 8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei."Já no caso do Princípio da Anualidade também não há desrespeito, pois os créditos suplementares terão vigência no exercício financeiro da LOA em que os mesmos foram aprovados.
  • ...  A respeito ao princípio da anualidade, venho ressaltar que os créditos adicionais especiais e extraordinários podem ser exceções a esse princípio; ambos quando autorizados no últimos 4 MESES do exercício financeiro, poderão serem reabertos no exercício subsequente.

  •  

    Princípio da Exclusividade:segundo esse princípio, a lei orçamentária não conterá dispositivos estranhos à previsão da receita e à fixação da despesa (art. 165, § 8º, CF). Isso significa que as leis orçamentárias não podem conter dispositivos estranhos, não relacionados às finanças públicas.

    Há duas exceções expressamente previstas no texto constitucional, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita. Em verdade, em tais casos, não há que se falar em exceções haja vista que tanto os créditos suplementares, quanto as operações de crédito tem natureza orçamentária.

     Princípio da Anualidade: o orçamento público é lei com prazo determinado de vigência. Cumpre os requisitos formais de qualquer lei, mas apresenta peculiaridades quanto à sua duração no tempo e à contínua necessidade de renovação mediante autorização do Parlamento.

    Diverge a doutrina  quanto ao fato da exigência da anualidade ser um princípio financeiro, sendo, antes, periodicidade do orçamento que –, como veículo que reúne os gastos e receitas públicas, as metas e programas governamentais – necessita ser atualizado a cada certo intervalo de tempo, o qual, normalmente, tem sido estabelecido em um ano na maioria das legislações estrangeiras e é adotado no Brasil desde a Constituição do Império.

    A lei orçamentária anual, prevista no art. 165, III e § 5º tem a vigência de um ano a partir do ano subseqüente à sua aprovação, coincidindo, no caso brasileiro, ao ano civil já que o exercício financeiro vai de 1º de janeiro a 31 de dezembro conforme a lei 4.320/64.

     ERRADO

  •  errado

    pois não foi infringido nem um dos dois princípios citados.

  • Informações adicionais.

    Os princípios infringidos não foram os da Anualidade e Exclusividade.

    mas sim:

    1. Feriu o Princípio da Especificação / Especialização / Discriminação

    • Art. 167, Inciso VVII, da CF 88. 

    São vedados(...)

    VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados; e

    • Art. 5º § 4º da Lei de Responsabilidade Fiscal

    § 4º É vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada.

    E a questão falou que iria conceder os créditos, e o limite seria as necessidades dessa agência reguladora. Ou seja, até quanto ela quiser.

    2. Feriu o Princípio da Não Vinculação / Não Afetação

    • Art. 8º Parágrafo Único da Lei de Responsabilidade Fiscal

    Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.

    Disse a questão: "ainda que parcialmente, com o excesso de arrecadação de receitas próprias e vinculadas, independentemente de sua destinação."

  • Créditos suplementares têm vigência anual (princípio da anualidade) e podem ter sua abertura autorizada na LOA (princípio da exclusividade).

    No caso em questão, foi quebrado o princípio da não vinculação de receitas (art. 167, CF/88), quando ele fala em "receitas próprias e vinculadas, independentemente de sua destinação".

    Outro princípio foi o da especificação (vedação de dotações globais na lei de orçamento - art. 5º, Lei 4320/64), pois ele fala que os créditos suplementares serão abertos "no limite de suas necessidades", dando a entender que, sempre que for preciso / houver necessidade, o Poder Executivo abrirá um crédito suplementar autorizado pela LOA.
  • Não foi infringido o princípio orçamentário da anualidade, que dispõe que o orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período de um ano; tampouco o da exclusividade, pois a autorização para a abertura de créditos suplementares é uma de suas exceções.

    Prof: Sérgio Mendes
    Estratégia Concurso

ID
151066
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito de matéria orçamentária pública, julgue os itens
de 75 a 83.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) admite, sob certas circunstâncias, compensar a criação de uma despesa obrigatória de caráter continuado mediante aproveitamento da margem de expansão dessa despesa, que deverá constar do Anexo de Metas Fiscais.

Alternativas
Comentários
  • LRF (LC 101/2000) sobre o Anexo de Metas Fiscais:

    Art. 4º
    §2º O Anexo conterá ainda:

    V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.
  • § 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. (CF88)

    LDO ( anexo de metas fiscais e anexo de riscos fiscais)

            § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    § 2o O Anexo conterá, ainda:

            I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

            II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;

            III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

            IV - avaliação da situação financeira e atuarial:

            a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;

            b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;

            V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

  • Para responder a esta questão, deveria conhecer a LDO para o ano de 2010 (aprovada em 2009).Parágrafo 3º, art. 18, Lei 12.017, de 12/08/2009 (LDO da União 2010):§ 3º A compensação de que trata o art. 17, § 2º, da Lei Complementar no 101, de2000, quando da criação ou aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado, no âmbito dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Ministério Público da União, poderá ser realizada a partir do aproveitamento da margem de expansão prevista no art. 4º, § 2º, inciso V, da mesma Lei Complementar, desde que observados:I – o limite das respectivas dotações constantes da Lei Orçamentária de 2010 e de créditos adicionais;II – os limites estabelecidos nos arts. 20 e 22, parágrafo único, da citada Lei Complementar; eIII – o anexo previsto no art. 82 desta Lei. Ou seja, o que está sendo dito é que eventual aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado, no âmbito dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Ministério Público da União, pode ocorrer no exercício de 2.010, desde que o mencionado aumento seja descontado do montante de aumento nas citadas despesas nos próximos exercícios de 2.011 e 2.012, tal como consta do Anexo de Metas Fiscais da LDO. Além disso, tal aumento não poderá fazer com que sejam violados os limites da despesa com pessoal estabelecidas nos arts. 20 e 22 da LRF.O CESPE cobrou a LDO de 2010, fazer o quê?RESPOSTA: CERTA
  • Apenas para esclarecer a interpretação desse dispositivo da LDO: O que está sendo dito é que eventual aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado, no âmbito dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Ministério Público da União, pode ocorrer no exercício de 2.010, desde que o mencionado aumento seja descontado do montante de aumento nas citadas despesas nos próximos exercícios de 2.011 e 2.012, tal como consta do Anexo de Metas Fiscais da LDO. Além disso, tal aumento não poderá fazer com que sejam violados os limites da despesa com pessoal estabelecidas nos arts. 20 e 22 da LRF.

    Fonte: Fórum Concurseiros
  • Integrará o Projeto de LDO o Anexo de Metas Fiscais que conterá:

    * As metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    * A avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior. 
    * Demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional.

    * Evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos. 
    * Demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado. 
    * Avaliação da situação financeira e atuarial:

    a. dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do FAT;

    b. dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial.

    Curso AFO - Pontos dos Concursos, prof. Sergio Mendes.

  • Quem deve compensar não é a LOA, não? A LDO apenas trás o demostrativo das compensações e a LOA as medidas, propriamente ditas? 

  • ANEXO DE METAS FISCAIS

    ▓▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒ (0%) [̲̅$̲̅(̲̅ιοο̲̅)̲̅$̲̅]  
    ▓▓▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒ (10%)[̲̅$̲̅(̲̅ιοο̲̅)̲̅$̲̅]  
    ▓▓▓▒▒▒▒▒▒▒▒▒ (20%)[̲̅$̲̅(̲̅ιοο̲̅)̲̅$̲̅]  
    ▓▓▓▓▒▒▒▒▒▒▒▒ (30%)[̲̅$̲̅(̲̅ιοο̲̅)̲̅$̲̅]  

     

    É  uma projeção de economia que o governo promete fazer para impedir que a dívida pública cresça

     

    Mostra como o governo tem se comportado nos últimos exer. em relação a metas do resultado primário.  (Q380864)

     

    Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:

                  § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

     

    Elaborado com base no exercício de referência e de dois anteriores, por isso:

     

    ➱   O Anexo de Meta Fiscais traz as Memória de cálculo dos 3 exercícios anteriores, é trienal.

    ➱ Ele tbm indica as metas para os dois exercícios seguintes (Q274875), (metas anuais para o exercício que se referirem e para os dois seguintes) ou seja,  deve incluir metas fiscais para os três exercícios subseqüentes ao do ano em que for aprovada. (Q4821)

     

    ex: A LDO aprovada em um ano (por exemplo 2009), deverá incluir metas fiscais para o exercício a que se referir (2010) e para os dois seguintes (2011 e 2012). Logo, para os três exercícios subsequentes ao do ano em que for aprovada:

     

                                                         Aprovada em 2009 Conterá metas de: 2010, 2011 e 2012.

     

    - Conterá:

     

    avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

     

    metas anuais em valores correntes e constantes  ⇁ relativas a

     

    despesa, receita,

    ➱   resultados nominais e primários e

    montante da dívida pública;

    ➱   para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

     

    Obs > Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes (NÃO se limita imediatamente o dispêndio,), limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. Q547887/ Q285220/ Q331161

     

    a evolução do patrimônio líquido  ➱ também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos. 

     

    Avaliação da situação financeira e atuarial: (Q495597)

     

    a. dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do FAT; (Q485861)

     

    b. dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial

     

    demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita

     

    margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado. (Q50353)

  • Gab: Certo

     

    LRF - Art. 4º § 1º Integrará o Projeto de LDO Anexo de Metas Fiscais ...

     

    § 2º O Anexo conterá:

    V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.


ID
151069
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito de matéria orçamentária pública, julgue os itens
de 75 a 83.

A LDO estabelece que os créditos adicionais aprovados pelo Congresso Nacional não requerem a edição de decreto para a sua abertura, que se dará automaticamente com a sanção e publicação da respectiva lei.

Alternativas
Comentários
  • Crédito adicional é uma suplementação orçamentária para despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei Orçamentária Anual (LOA), que visa atender à insuficiência de dotações ou recursos alocados nos orçamentos e a necessidade de atender situações que não foram previstas, inclusive por serem imprevisíveis, nos orçamentos.

    LDO 2.010, Lei n° 12.017, DE 12 DE AGOSTO DE 2.009, art. 56, § 8º:

    "§ 8º Os créditos adicionais aprovados pelo Congresso Nacional serão
    considerados automaticamente abertos com a sanção e publicação da respectiva lei."
  • ATENÇÃO

    Em geral, os créditos adicionais aprovados pelo Legislativo são abertos por decreto do Poder Executivo.

    No entanto, na União, segundo dispõem as LDOs a cada ano, os créditos suplementares aprovados pelo Congresso Nacional - CN e os créditos especiais (todos especiais passam pelo CN) são considerados autorizados e abertos com a sanção e publicação da respectiva lei, logo não requerem a edição de decreto para a sua abertura.

    GABARITO: CORRETO.

  • Dos 3 tipos de créditos adicionais - suplementar, especial e extraordinário, somente dois serão aprovados pelo CN. O extraordinário será aberto através de decreto do P. Executivo.

  • no que se refere a abertura do credito suplementar existem duas situaçoes: se a autorização estiver contida na loa a abertura ocorrerá por decreto do poder  executivo; se a autorização decorrer de lei específica, o documento de abertura decorre da própria publicação da lei - consideram-se abertos com a publicação da lei (novidade trazida pelas ldos a partir de 2006)  augustinho paludo, em orçamento publico, administração..   campus
  • Para reforçar:
    LEI 12.465/11 (Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e execução da Lei Orçamentária de 2012 )

    Art. 53, § 7o Os créditos de que trata este artigo (suplementares e especial), aprovados pelo Congresso Nacional, serão considerados automaticamente abertos com a sanção e publicação da respectiva lei.
  • PARA O CESPE OS CRÉDITOS ADICIONAIS SUPLEMENTARES AUTORIZADOS PREVIAMENTE POR LEI SÃO CONSIDERADOS ABERTOS COM A SANÇÃO E PUBLICAÇÃO DA LEI, NÃO NECESSITANTO DO DECRETO.
  • QUESTÃO: A LDO estabelece que os créditos adicionais aprovados pelo Congresso Nacional não requerem a edição de decreto para a sua abertura, que se dará automaticamente com a sanção e publicação da respectiva lei. CORRETO


    Crédito adicional é o gênero, que se divide em 3 espécies: suplementar, especial e extraordinário.

    Crédito suplementar: são aqueles destinados ao reforço de dotação orçamentária recebida, mas essa dotação se mostrou insuficiente. Têm autorização contida no próprio texto da LOA. Essa "autorização prévia" é uma forma de obter economia processual, pois não há necessidade de serem autorizados pelo Congresso Nacional, porque o objeto a que se destinam já foi analisado e aprovado pelo Poder Legislativo na LOA. Para a abertura do credito suplementar existem duas situaçoes: se a autorização estiver contida na LOA a abertura ocorrerá por decreto do poder  executivo, se a autorização decorrer de lei específica, o documento de abertura decorre da própria publicação da lei. (como o colega wiris ferreira ja mencionou em seu comentário)


    Crédito Especial: são destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica. A autorização deverá ser feita mediante projeto de lei específico de crédito especial a ser aprovado pelo Congresso Nacional, pois se trata de uma nova despesa, ainda não autorizada pelo Poder Legislativo.


    Crédito Extraordinário: são destinados a despesas urgente e imprevistas. Por serem urgentes, esses créditos não se submetem previamente à aprovação do Congresso Nacional. São autorizados através de medida provisória do chefe do Poder Executivo, que depois deve submetê-las à apreciação do Congresso Nacional.


    Fonte: Orçamento Público, AFO e LRF - Augustinho Vicente Paludo, 4ª edição, 2013.

  • De acordo com a LDO 2015 estaria ERRADA.

  • Certo. LDO (§ 10.  Os créditos de que trata este artigo, aprovados pelo Congresso Nacional, serão considerados automaticamente abertos com a sanção e publicação da respectiva lei.

  • CORRETA.

     

    CRÉDITOS SUPLEMENTARES

    AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

    É anterior anterior à abertura do crédito. São autorizados por lei (podendo ser já na própria LOA ou em outra lei específica)

    ABERTURA

    Abertos por decreto do Poder Executivo. Na União, para os casos em que haja necessidade de outra lei específica, são considerados autorizados e abertos com a sanção e publicação da respectiva lei.

     

    CRÉDITOS ESPECIAIS

    AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

    É anterior à abertura do crédito. São autorizados por Lei específica (não pode ser na LOA).
    ABERTURA

    Abertos por decreto do Poder Executivo. Na União são considerados autorizados e abertos com a sanção e publicação da respectiva lei.

     

    CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS

    AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

    Independe de autorização legislativa prévia. Após a sua abertura deve ser dado imediato conhecimento ao Poder Legislativo.

    ABERTURA

    Abertos por Medida Provisória, no caso federal e de entes que possuem previsão deste instrumento; e por decreto do Poder Executivo, para os demais entes que não possuem MP.
     

  • Conforme a LDO 2017 Art 44 § 10, 

    "§ 10. Os créditos de que trata este artigo, aprovados pelo Congresso Nacional, serão considerados automaticamente abertos com a sanção e publicação da respectiva lei."

     

    Questão Correta!

  • Questão: A LDO estabelece que os créditos adicionais aprovados pelo Congresso Nacional não requerem a edição de decreto para a sua abertura, que se dará automaticamente com a sanção e publicação da respectiva lei.

    Correto - Na UNIÃO, a abertura ocorre de forma automática, ou seja, após a sanção e publicação da referida lei autorizativa (não há necessidade de Decreto, art. 44, § 11, Lei 13.473/2017 – LDO/2018).

    LDO/2018 :

    Art. 44. Os projetos de lei relativos a créditos suplementares e especiais serão encaminhados pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional, também em meio magnético, por Poder, sem prejuízo do disposto no § 12. 

    (...)

     § 11. Os créditos de que trata este artigo (suplementares e especiais), aprovados pelo Congresso Nacional, serão considerados automaticamente abertos com a sanção e a publicação da respectiva lei
     

  • O dispositivo se manteve na LDO 2019:

    Art. 46. Os projetos de lei relativos a créditos suplementares e especiais serão encaminhados pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional, também em meio magnético, por Poder, sem prejuízo do disposto no § 11 e no § 13.

    [...]

    § 10. Os créditos de que trata este artigo, aprovados pelo Congresso Nacional, serão considerados automaticamente abertos com a sanção e a publicação da respectiva lei.


ID
151072
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito de matéria orçamentária pública, julgue os itens
de 75 a 83.

A necessidade de definição clara e precisa dos objetivos governamentais é condição básica para a adoção do orçamento-programa. No caso, por exemplo, de tornar-se um rio navegável, serão necessárias indicações sobre os resultados substantivos do programa, que envolverão informações, tais como redução no custo do transporte e diminuição dos acidentes e das perdas com a carga.

Alternativas
Comentários
  • O Orçamento-programa, criado no Brasil pelo Decreto-Lei nº 200/67, consagrou a integração entre o planejamento e o orçamento público, uma vez que, com o seu advento, surgiu a necessidade de se planejar as ações, antes de executar o Orçamento. Era preciso, antes de fixar as despesas ou distribuir as receitas, saber quais as reais deficiências ou necessidades da população e categorizar as ações necessárias visando à correção ou minimização dos problemas. A ênfase no orçamento-programa eram as realizações, ou seja, interessava o que o governo realizava
  • Questao Certa
    O Orçamento programa

      As funções representam as áreas de atuação do Governo, divididas em subfunções;

    Os programas representam os objetivos que se pretende alcançar e estão articulados às funções e subfunções;

     Os projetos e atividades representam os meios de alcançar os objetivos dos programas.

     

  • CERTA

     

    A necessidade de que os objetivos governamentais sejam claramente definidos é a primeira condição para adoção do orçamento-programa.

  • Gabarito C. Pelo Orçamento-programa deve-se planejar as ações antes de executar o orçamento, estabelecendo objetivos e metas claras a serem alcançadas com base em análises de melhorias. São características do Orçamento-programa:
    ·          O orçamento é o elo entre o planejamento e as funções executivas da organização;
    ·          A alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas;
    ·          As decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações e análises técnicas das alternativas possíveis;
    ·          Na elaboração do orçamento, são considerados todos os cursos dos programas, inclusive os que extrapolam o exercício;
    ·          A estrutura do orçamento está voltada para os aspectos administrativos e de planejamento;
    ·          O principal critério de classificação é o funcional programático;
    ·          A utilização sistemática de indicadores e padrões de medição do trabalho e dos resultados;
    ·          O controle visa avaliar a eficiência, a eficácia e a efetividade das ações governamentais.
                                                                                                                   Sergio Jund
  • GABARITO: CERTO

    Complementando galera....

    A organização das ações do Governo sob a forma de programas visa proporcionar maior racionalidade e eficiência na Administração Pública e ampliar a visibilidade dos resultados e benefícios gerados para a sociedade, bem como elevar a transparência na aplicação dos recursos públicos. Tal espécie de orçamento equivale a um plano de trabalho expresso por um conjunto de ações a realizar e pela identificação dos recursos necessários à sua execução.

    Como instrumento de programação econômica, o orçamento-programa procura levar os decisores públicos a uma escolha racional, que maximize o dinheiro do contribuinte, destinando os recursos públicos a programas e projetos de maior necessidade. As decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações e análises técnicas das alternativas possíveis. O gasto público no orçamento programa deve estar vinculado a uma finalidade.
  • Muita subjetividade quando se fala em "rio navegável". Nao entendi muito a questão visto que o que se pretende dizer com esta expressão. Navegabilidade pode ter inúmeros aspectos a serem estudados, pois podem implicar em objetivos intrínsecos sobre aonde se quer chegar com a navegabilidade, como, por exemplo, diminuir o fluxo rodoviário de veículos barateando as mercadorias que chegam ao consumidor, bem como, organizar um sistema de logística fluvial com fiscalização coesa e efetiva, ou até mesmo, promover campanhas de despoluição ou poluição do meio ambiente das águas dos rios para evitar que dejetos de qualquer natureza possam causar algum acidente. Aqui no Rio Amazonas (Rio Negro+ Rio Solimões) a navegabilidade pode ter inúmeros aspectos a serem considerados para que ela seja possível a depender também de qual propósito principal que se quer alcançar com vista a viabilizar uma melhor navegabilidade. Enfim, eu achei um tanto quanto subjetiva esta questão quando tratou de "rio navegável, aos olhos de que este panorama nao pode estar somente ligado a "redução no custo do transporte e diminuição dos acidentes e das perdas com a carga".


    Por favor me ajudem. 

  • Princípio da CLAREZA.

  • Uma das características do orçamento programa:  A alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas;

    OBJETIVOS : Rio navegável
    METAS: redução no custo do transporte e diminuição dos acidentes e das perdas com a carga
  • GABARITO: CERTO

     

    O orçamento-programa tem como foco os fins, o objetivo do gasto. Por isso, não basta apenas ter como meta tornar um rio navegável. São necessárias indicações sobre os resultados substantivos do programa, com os respectivos benefícios para a sociedade.

     

    Prof. Sérgio Mendes - Estratégia Concursos

  • Gab: Certo

     

    No orçamento programa, deve-se apresentar quais são os reais benefícios que tal programa poderá trazer.


ID
151075
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito de matéria orçamentária pública, julgue os itens
de 75 a 83.

A Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, do Congresso Nacional, classifica como de remanejamento a emenda à despesa que propõe acréscimo ou inclusão de dotações, simultaneamente à anulação de outras dotações, o que acarreta disputas regionais sempre que tais emendas são apresentadas por bancadas estaduais, que procuram transferir recursos de outras unidades da Federação.

Alternativas
Comentários
  • Tipos de emendas:Remanejamento: é a que propõe acréscimos ou inclusão de dotações e, simultaneamente, como fonte exclusiva de recursos, a anulação equivalente de dotações constantes do projeto, exceto as da Reserva de Contingência;Apropriação: é a que propõe acréscimo ou inclusão de dotações e, simultaneamente, como fonte de recursos, a anulação equivalente de valores da Reserva de Recursos ou outras dotações definidas no Parecer Preliminar da Comissão Mista;Cancelamento: é a que propõe, exclusivamente, a redução de dotações constates do projeto.Creio que o erro da questão esteja na parte final do enunciado: "...o que acarreta disputas regionais sempre que tais emendas são apresentadas por bancadas estaduais, que procuram transferir recursos de outras unidades da Federação".
  • Quando há o remanejamento não se transfere a dotação de unidade da federação para outra, o que ocorre é a transferência de uma dotação definida para tal despesa para outra dentro da mesma unidade federativa. exemplo, diminuir a dotação do transporte e aumentar na saúde.
  •  No meu ponto de vista o erro está tanto na parte final quanto no que refere ao tipo da emenda.

    a questão fala genericamente em "simultaneamente à anulação de outras dotações" e isso fica muito aberto não dando possibilidade para diferenciar as de remanejamento das de apropriação.

    por exemplo se eu simultaneamente anulo a dotação de "reserva de contigência" não vai ser remanejamento e sim apropriação embora tenha havido sim a anulação de uma dotação !!! 

     

    e quanto a parte final concordo com o nosso amigo acima !

  • Resolução 1 de 2006 do CN - Art. 48. As emendas de remanejamento somente poderão propor acréscimos e
    cancelamentos em dotações no âmbito da respectiva Unidade da Federação, mesmo
    órgão e mesmo grupo de natureza de despesa, observada a compatibilidade das fontes
    de recursos.
  • Na minha humilde opinião, quando nos atemos ao conceito de remanejamento temos: 

    destinação de recursos de um órgão para outro, por meio de realocações dentro do ente público.


    Bom, como se vê, a assertiva destoa do conceito acima apresenta, visto que indica a transferência de recursos entre outras unidades da federação.

  • Questão maldosa né. Vamos aos conceitos:

    1) O remanejamento refere-se a movimentação de recursos orçamentários de uma categoria de programação para outra.

    2) A transposição refere-se a movimentação de recursos orçamentários de um órgão para outro.

    3) A transferência refere-se a movimentação de recursos financeiros de um órgão para outro.

    Resolução: a primeira parte do enunciado está correto no que se diz respeito ao remanejamento; contudo, na parte final, quando o examinardor fala "fala transferir RECURSOS de outras unidades da Federação" ele não está se referindo à remanejamento, mas sim, à "transferência".

     

     

  • Remanejamento (mudança de órgão) DIFERENTE de Transf. de recursos (mesmo órgão e programa/ação, mas diferente categoria econômica).

    Bons estudos.

  • Cuidado com o Comentário do Rodrigo Martins. Todas as definições que ele colocou estão equivocadas


ID
151078
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com relação às receitas e despesas públicas, julgue os itens a
seguir.

O pagamento dos tributos devidos pelos contribuintes constitui o estágio do recolhimento da receita. A arrecadação realiza-se com a transferência desses recursos para a conta única de cada ente, em prazos definidos contratualmente, com cada instituição.

Alternativas
Comentários
  • Realização da Receita (Fases):
    1 - Fixação/ Lançamento
    2 - Arrecadação
    3 - Recolhimento

    Lançamento/ Fixação - É a individualização e o relacionamento dos contribuintes discriminando a espécie, o valor e o vencimento do tributo de cada um. O lançamento é realizado para impostos diretos (que recaem sobre o patrimônio e a renda) e outras receitas que também dependem de lançamento prévio (aluguéis, arrendamentos, foros, etc.)

    Arrecadação - É o momento onde os contribuintes comparecem perante os agentes arrecadadores a fim de liquidarem suas obrigações para com o Estado. (nesse momento, o dinheiro arrecadado ainda está disperso pelo país)

    Recolhimento - É o ato pelo qual os agentes arrecadadores entregam diariamente o produto da arrecadação ao Tesouro Público. (absorção e disponibilização dos valores para o Estado).
  • Da Lei 4.320/64

    Art. 52. São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.

    Art. 53. O lançamento da receita, o ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.

    Art. 55. Os agentes da arrecadação devem fornecer recibos das importâncias que arrecadarem.
    § 1º Os recibos devem conter o nome da pessoa que paga a soma arrecadada, proveniência e classificação, bem como a data a assinatura do agente arrecadador
    § 2º Os recibos serão fornecidos em uma única via.

    Art. 56. O recolhimento de tôdas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.

  • GABARITO: ERRADO

     

    * É o inverso do que afirma a questão.

     

    Arrecadação -> O contribuinte realiza o PAGAMENTO junto aos agentes arrecadadores.
    Recolhimento -> TRANSFERÊNCIA dos valores arrecadados para a conta única de cada ente.


ID
151081
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação às receitas e despesas públicas, julgue os itens a
seguir.

Suponha que a ANTAQ, de acordo com o orçamento aprovado, efetue uma transferência para determinada unidade da Federação, com vistas à realização, por essa unidade, de investimentos no setor aquaviário. Nesse caso, a transferência efetuada constitui uma despesa orçamentária de capital efetiva.

Alternativas
Comentários
  • Esta despesa é uma transferência de capital que causa decréscimo patrimonial e, por isso, classifica-se como despesa efetiva.
  • GABARITO: CERTO.

    A transferência efetuada pela ANTAQ é uma transferencia de CAPITAL, segunda a lei 4320/64 no seu art 12 paragrafo 6:

     

    § 6º São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.

     

    E ela é efetiva, porque EFETIVAMENTE causa alterações no patrimônio líquido da ANTAQ.

  •  

    As despesas de capital são consideradas não efetivas exceto,TRANSFÊRENCIA DE CAPITAL que causam decréscimo patrimonial e são portanto EFETIVAS.Quando a Antaq fez uma transferência para investimento esta transferência é de capital.

  • GABARITO: CERTO

     

    Supondo que a ANTAQ, de acordo com o orçamento aprovado, efetue uma transferência para determinada unidade da Federação, com vistas à realização, por essa unidade, de investimentos no setor aquaviário, teremos a caracterização de uma transferência de capital. Relembro que a transferência de capital consiste no ingresso proveniente de outros entes ou entidades, referente a recursos pertencentes ao ente ou entidade recebedora ou ao ente ou entidade transferidora, efetivado mediante condições preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência, desde que o objetivo seja a aplicação em despesas de capital.


    Logo, de acordo com a classificação quanto à afetação patrimonial, a transferência de capital constitui uma despesa orçamentária efetiva.

     

     

    Prof. Sérgio Mendes - Estratégia Concursos


ID
151084
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação às receitas e despesas públicas, julgue os itens a
seguir.

Na descentralização de créditos, a execução da despesa orçamentária realiza-se por meio de outro órgão ou entidade, não se alterando a classificação funcional e a estrutura programática.

Alternativas
Comentários
  •  Na descentralização, as dotações serão empregadas obrigatória e integralmente na consecução do objetivo previsto pelo programa de trabalho pertinente, respeitada fielmente a classificação funcional e a estrutura programática. Portanto, a única diferença é que a execução da despesa orçamentária será realizada por outro órgão ou entidade. 

    A descentralização de crédito externa dependerá de celebração de convênio ou instrumento congênere, disciplinando a consecução do objetivo colimado e as relações e obrigações das partes.

  • Descentralização de créditos é a movimentação das dotações orçamentárias consignadas em lei, podendo ser feita por meio de:
    destaque (descentralização externa) ou
    provisão(descentralização interna). 
  • Descentralização Orçamentária: movimentação da autorização de despesa da unidade orçamentária para a unidade administrativa.

    Destaque: descentralização externa de créditos orçamentários ( entre unidades administrativas de órgão diferentes).

    Provisão: descentralização interna de créditos orçamentários (entre unidades administrativas de um mesmo órgão).

    Programação Financeira: procedimentos de solicitação, aprovação e liberação de recursos financeiros entre os órgãos central, setorial e executor de despesa orçamentária.

    Cota Financeira: liberação de disponibilidades financeiras do órgão central para o órgão setorial de programação financeira.

    Repasse: descentralização externa de disponibilidades financeiras (entre unidades administrativas de ógãos diferentes).

    Sub-repasse: descentralização interna de disponibilidades financeiras (entre unidades administrativas de um mesmo órgão).

    Fonte: Mota, Francisco Glauber Lima. Contabilidade Aplicada ao setor Público. 1° Edição - Brasília, 2009. Pág.: 57.
  • O enunciado já diz que foi para outro órgão. Não deveria ser destaque?
  • Certo.

    Quando ocorre a descentralização de crédito, o órgão transferidor efetua a classificação completa do crédito. Assim, não poderá o órgão recebedor reclassificar tal crédito.

    Fonte: Oçamento e Contabilidade Pública - Deusvaldo Carvalho 6ª ed. pg. 477

  • Gab: C

     

    DESCENTRALIZAÇÃO DE CRÉDITOS (movimentação de parte do orçamento)

    MESMO ÓRGÃO → provisão

    ÓRGÃOS DIFERENTES → destaque

     

    MANTÉM a classificações institucional, funcional, programática e econômica, para que outras unidades administrativas possam executar a despesa orçamentária.

     


ID
151087
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação às receitas e despesas públicas, julgue os itens a
seguir.

O cartão de pagamento do governo federal é um instrumento de pagamento emitido em nome do servidor beneficiário, operacionalizado pela instituição financeira onde esse servidor tiver conta, podendo o cartão ser utilizado por outro servidor, desde que com a mesma finalidade e para o mesmo período.

Alternativas
Comentários
  • O cartão de pagamento do governo federal é um instrumento de pagamento emitido em nome do servidor beneficiário da Unidade Gestora , operacionalizado pela instituição financeira onde esse servidor tiver conta pelo Banco do Brasil, NÃO podendo o cartão ser utilizado por outro servidor, desde que com a mesma finalidade e para o mesmo período

    Os trechos abaixo foram retirados de : http://www.tesouro.fazenda.gov.br/programacao_financeira/downloads/manual_cartao_pagamento.pdf

    Os funcionários indicados pelo Governo como portadores do Cartão necessitam ser correntistas do BancoNão, mas devem ser servidores públicos.

    Só o Ordenador de Despesa é usuário do Cartão? Não. Qualquer servidor designado pelo Ordenador de Despesa da Unidade Gestora poderá ser detentor do Cartão, que é de uso pessoal e intransferível do portador nele identificado.

    Descrição => Cartão corporativo, de validade internacional, emitido em nome da Unidade Gestora, com identificação do portador. Destinado a representantes do Governo Federal para pagamento de bens, serviços e despesas autorizadas.

    Adesão=> A Unidade Gestora deve procurar sua agência de relacionamento do Banco do Brasil para aderir, por meio da assinatura da Proposta de Adesão, ao contrato de prestação de serviços celebrado entre o Governo Federal e o Banco do Brasil. O Cartão é isento de taxa de adesão e de manutenção.



  • Dica concurseiro: todos os cartões (bolsa familia, INSS, débito, crédito, corporativo, etc) são, em teoria, pessoais e intransferíveis.

     

    O comentário abaixo dispensa mais detalhes.

  • CPGF ==> emitido em nome da UG (Unidade Gestora), e por sua vez, nominado ao PORTADOR, exclusivamente.

    Bons estudos.


ID
151090
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com relação às receitas e despesas públicas, julgue os itens a
seguir.

Considere que o relatório resumido da execução orçamentária do governo federal tenha registrado, em 31 de dezembro de 2008, R$ 17,6 bilhões de restos a pagar não processados referentes aos últimos exercícios, ainda não pagos. Nessa situação, esse valor se justifica por meio de despesas autorizadas, referentes a serviços que ainda não foram prestados, materiais ainda não entregues ou obras ainda não concluídas, ou a credores que ainda não se habilitaram devidamente, entre outras situações similares.

Alternativas
Comentários
  • Restos a pagar não processados são aqueles que ainda não passaram pela fase de liquidação e pagamento. Visto que na fase de liquidação é que se verifica a execução do serviço ou entrega de materiais, assim como as informações cedidas pelo fornecedor, a questão está correta.
  • Assim, para maior transparência, as despesas executadas devem ser segregadas em:

    Despesas não liquidadas: aquelas empenhadas, mas que não cumpriram os termos do art. 63 da

    Lei nº 4.320/1964, que serão, ao encerramento do exercício, inscritas como restos a pagar não

    processados; e

    Despesas liquidadas: consideradas aquelas empenhadas e em que houve a entrega do material

    ou serviço, nos termos do art. 63 da Lei nº 4.320/1964.

    O impacto da inscrição em restos a pagar no Balanço Patrimonial é abordado na Parte V –

    Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público deste manual.


ID
151093
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com relação às receitas e despesas públicas, julgue os itens a
seguir.

Suponha que, na execução de um contrato, firmado nos últimos quatro meses do exercício, tenha havido divergência na aplicação de suas cláusulas entre a administração e a empresa contratada. O empenho correspondente foi cancelado, revertendo-se o crédito à respectiva dotação, cujo saldo foi baixado ao final do exercício. Nesse caso, esclarecida a situação, no exercício seguinte, e reconhecido o direito do credor, a administração deverá quitar a obrigação à conta de despesas de exercícios anteriores.

Alternativas
Comentários
  • A assertiva está correta.

    Despesas de Exercícios Anteriores são as dívidas resultantes de compromissos gerados em exercícios financeiros anteriores àqueles em que devam ocorrer os pagamentos e que não estejam inscritos em restos a pagar.

    Existem 4 hipóteses de utilização da rubrica Despesas de Exercícios Anteriores:

    1) Pagamento de despesas cujo empenho correspondente tenha sido cancelado;

    2) Pagamento de despesas cuja inscrição em restos a pagar tenha sido cancelada;

    3) Quando a administração reconhece o direito de credores, relativo a exercícios passados. Trata-se de situações em que, à época, o direito não foi reclamado ou reconhecido. Apenas no exercício atual, sem empenho relacionado a esse direito, faz-se esse reconhecimento.

    4) Nos casos de restos a pagar referentes a despesas empenhadas por estimativa, se o valor real a ser pago for superior ao inscrito.


ID
151096
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Com relação às tomadas e prestações de contas, julgue os
seguintes itens.

O amplo rol de responsáveis nos processos de contas sujeitos ao julgamento do Tribunal de Contas da União (TCU) compreende, no caso de autarquias, os responsáveis pela aprovação das prestações de contas de recursos concedidos mediante convênio ou instrumentos afins.

Alternativas
Comentários
  • A assertiva está correta.

    O Rol de Responsáveis - ROLRESP é um módulo do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal – Siafi, implantado com a finalidade de registrar os agentes responsáveis por atos de gestão.

    Assim, o ROLRESP é um módulo do subsistema CONTASROL do Siafi, que reúne informações sobre a identificação de agentes e seus respectivos substitutos, que desempenham atividades relacionadas à gestão de recursos públicos nas unidades da administração pública federal.

    O módulo ROLRESP é um instrumento gerencial das unidades, servindo também como ferramenta de auditoria, uma vez que é utilizado para identificação de agentes responsáveis por atos que importem alteração de natureza orçamentária, financeira e patrimonial da unidade.

    Fonte: http://www.cgu.gov.br/Imprensa/Arquivos/2008/Rol.pdf

  • CERTO.


    O Rol de Responsáveis tem por base o agente, que pode atuar em uma ou mais naturezas de responsabilidade em cada Unidade Gestora, por um ou mais períodos. Dessa forma, o controle é realizado por período de efetiva gestão do agente, ou seja, período em que praticou atos de gestão.


    Ato de gestão:  Todo e qualquer ato administrativo que importe alteração de natureza orçamentária, financeira e patrimonial.


    Fonte: Prof. Giovanni Pacelli (Estratégia Concursos).



ID
151099
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação às tomadas e prestações de contas, julgue os
seguintes itens.

O controle exercido por meio do julgamento de tomadas e prestações de contas é um instrumento de controle predominantemente a priori e concomitante, iniciado pelos órgãos de controle interno que informam e orientam o gestor sobre os procedimentos a serem tomados e as providências a serem adotadas.

Alternativas
Comentários
  • A descrição é de um controle a posteriori !!!
  • GABARITO: ERRADO

    Os processos de tomadas e prestações de contas constituem um controle a posteriori, de caráter mais corretivo, que preventivo, pois visa ao julgamento pelo TCU, dos atos de gestão dos administrativos públicos já ocorridos.

  • GABARITO: ERRADO.

    O julgamento de contas é exemplo de controle a posterior, ou seja, posterior, corretivo. Isso porque a prestação de contas refere-se a atos passados, cujas contas foram consolidadas e remetidas ao órgão de controle para apreciação. Assim, quando o TCU julga as contas dos administradores ou quando emite parecer prévio, estará realizando controle posterior.

    Fonte: Prof. Herbert Almeida - Estratégia Concursos

  • GAB: ERRADO

    Fonte: Herbert Almeida - Estratégia

    Complementando:

    Controle quanto ao momento ou oportunidade

    Prévio: -> Outros nomes: preventivo, perspectivo, a priori ou ex ante

    -> Realizado antes do ato controlado, para evitar a ocorrência de irregularidades.

    Concomitante: -> Outros nomes: sucessivo, simultâneo, prospectivo ou pari passu

    -> Realizado conjuntamente com a prática do ato controlado, ao longo de determinado período.

    Posterior: -> Outros nomes: subsequente, retrospectivo, corretivo ou a posteriori

    -> Realizado após a prática do ato, com o objetivo de corrigir irregularidades ou simplesmente confirmar a regularidade.

  • o julgamento de contas é exemplo de controle a posterior, ou seja, posterior, corretivo. Isso porque a prestação de contas refere-se a atos passados, cujas contas foram consolidadas e remetidas ao órgão de controle para apreciação. Assim, quando o TCU julga as contas dos administradores ou quando emite parecer prévio, estará realizando controle posterior.

    Prof. Herbert Almeida (Estratégia Concursos) 


ID
151102
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Com base nos conceitos e aplicações concernentes à
contabilidade societária, no que diz respeito aos efeitos
inflacionários sobre o patrimônio, aos investimentos societários
e à destinação do resultado, julgue os próximos itens.

Na sistemática legal de reconhecimento dos efeitos inflacionários introduzida em 1976 pela Lei das Sociedades por Ações, procurava-se preservar a expressão monetária dos chamados itens monetários dos balanços e identificar, em cada conta de resultado, os ganhos e as perdas resultantes das modificações do poder de compra da moeda.

Alternativas
Comentários
  • a idéia da correção monetária nos balanços era que:

    1. os itens monetários (disponibilidades direitos e obrigações em moeda) do balanço patrimonial são automaticamente ajustados na inflação, através de índices contratuais (os quais forçam a correção dos contratos) e preços maiores( que são a resposta natural do mercado à inflação)

    2. o problema é que os outros valores, aqueles não-monetários, que apesar de serem expressos em moeda não conseguem refletir o valor atual da moeda, pois são contabilizados ao valor histórico no momento que foram contabilizados.

    3. essa diferença torna os itens monetários artificialmente inchados, impossibilitando a comparação e análise de balanços pois quanto mais velhos forem os itens não monetários menores serão valores demonstrados em relação ao total do ativo e ativos/passivos monetários.

    4. por conta disso se corrige o valor dos itens não monetários inflando-os também, para que mantenham a proporção real no patrimônio em relação aos itens monetários e se possa utilizar as demonstrações como fonte de informação.

    *lei 6404 Art. 185. § lº Serão corrigidos, ... a) o custo de aquisição dos elementos do ativo permanente, ... b) os saldos das contas do patrimônio líquido.(Revogado pela Lei nº 7.730, de 1989) .... § 3º As contrapartidas dos ajustes de correção monetária serão registradas em conta cujo saldo será computado no resultado do exercício (Revogado pela Lei nº 7.730, de 1988

    Então, na realidade o exercício está ERRADO pois não é "em cada conta de resultado" mas em cada conta do ativo permanente e patrimônio líquido, e a contrapartida constaria em uma única conta de resultado. Acho que é isso.Qualquer coisa me corrijam.

  • A correção a qual a questão se refere não existe mais. O art.185 (correção monetária) da lei 6.404/76 foi revogado.

  • De acordo com o artigo 185, que foi revogado pela Lei n. 7.730/89, além da conta de Resultado, os elementos do Patrimônio também eram considerados, e isso inclui os monetários e não monetários. Como o examinador citou no Patrimônio apenas “itens monetários dos balanços”, a questão está errada.  

    Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/6225403/contabilidade-geral-esquematizado-2a-e-eugenio-montoto/11

ID
151105
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

Com base nos conceitos e aplicações concernentes à
contabilidade societária, no que diz respeito aos efeitos
inflacionários sobre o patrimônio, aos investimentos societários
e à destinação do resultado, julgue os próximos itens.

Considere a seguinte situação hipotética. A Cia. A, controladora de B, detém 26% das ações de B, e sua participação societária estava avaliada em R$ 5.200.000,00. No último balanço, o patrimônio líquido de B passou a ser de R$ 15.000.000,00. Nessa situação, considerando-se que a variação se deu por resultado apurado na controlada, a participação societária de A em B passará a ser avaliada em R$ 3.900.000,00, e o resultado de A foi afetado negativamente em R$ 1.300.000,00.

Alternativas
Comentários
  • CERTO!

    Cia. A (controladora) possui 26% das acões da Cia B = 5.200.000,00 (INICIAL)

    Cia. B (controlada) PL = 15.000.000,00

    Cálculo:

    PL de B = 15.000.000,00 X 26% (ações de A) = 3.900.000,00

    Deduz-se que:

    sendo no início a participação de A = 5.200.000,00

                                 e posteriormente = 3.900.000,00

    houve uma redução de 1.300.000,00

  • não entendi. O lançamento correto dessa equivalência patrimonial na empresa A (controladora) seria:

    D - Dividendos a receber

    C - Investimentos 1.300.000

     

    Logo, houve aumento no ativo Dividendos a receber e diminuição no ativo Investimentos no MESMO VALOR, o que NÃO AFETA o resultado, ao contrário do que afirma a assertiva. Houve, sim, diminuição do Investimento em 1.300.000, mas não do resultado (não houve despesa)

    A questão está desatualizada? Houve mudança na legislação de 2009 para cá e, em 2009, a questão estava certa? Alguém poderia me explicar?

  • Larissa, de onde você tirou dividendos? A equivalência patrimonial aqui é via cotas de participação e valor de mercado, não dividendos. Estes sofrerão influência em um segundo momento.

  • Regra de três simples


ID
151108
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Com base nos conceitos e aplicações concernentes à
contabilidade societária, no que diz respeito aos efeitos
inflacionários sobre o patrimônio, aos investimentos societários
e à destinação do resultado, julgue os próximos itens.

Se uma empresa tiver aplicações temporárias em ações, sem cotação no mercado e sem liquidez, essa participação societária deverá ser classificada como um investimento a longo prazo.

Alternativas
Comentários
  • A Lei 6.404/76, assim dispõe:

    Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo: 

     I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte;
     II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia;
    III - em INVESTIMENTOS: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa;

    Portanto, mesmo sendo TEMPORÁRIOS, esses investimentos serão classificados no longo prazo, pois a entidade não afirmou que tinha inteção de alienalos.

  • Certo.

    Esquema para memorizar.

    BP
    AC = Ativo Circulante --> CURTO PRAZO
    ANC = Ativo Não circulante --> LONGO PRAZO
    ARLP= Ativo Realizável a longo Prazo
    INV.= Investimentos
    IMOB.= Imobilizados
    INT.= Intangíveis

    Como na questão não específica o prazo e a liquidez, caracteriza-se como um investimento a longo prazo.

    Bons estudos.
  • Investimentos - Direitos de qualquer natureza,não classificáveis no Ativo Circulante, e que não se destinam à manutenção da atividade da companhia ou da empresa.


ID
151111
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Com base nos conceitos e aplicações concernentes à
contabilidade societária, no que diz respeito aos efeitos
inflacionários sobre o patrimônio, aos investimentos societários
e à destinação do resultado, julgue os próximos itens.

Suponha que uma sociedade Alfa tenha participação em uma sociedade Beta, avaliada pelo custo de aquisição, e que esta, ao final do exercício, tenha feito, corretamente, o seguinte lançamento:
D - lucros acumulados
C - dividendos propostos a pagar

Nesse caso, a sociedade Alfa, em correspondência, deverá efetuar, corretamente, o seguinte lançamento:
D - bancos
C - receita de dividendos

Alternativas
Comentários
  • O lançamento correto seria:

    D - Dividendos a receber
    C - Receita de dividendos
  • O lançamento da Beta está correto:
    D- Lucros Acumulados (como é uma conta com saldo credor, estou diminuindo seu saldo - despesa)
    C- Dividendos a pagar (Passivo Circulante)

    O pagamento dos Dividendos sempre tem origem no Lucro (se prejuizo, utiliza as reservas de lucro).

    Mas a empresa Alfa não deve fazer nenhum lançamento... pois não ocorreu o pagamento.
    É só a expectativa de uma Receita de Dividendos.
  • Só para complementar, não haverá lançamento porque a participação está avaliada pelo método de custo, pois, se fosse pelo método de equivalência patrimonial, haveria o lançamento de acordo com o do primeiro comentário.
  • Concordo com a resposta da Stela:


    " O lançamento correto seria:

           D - Dividendos a receber
           C - Receita de dividendos "

    Um exemplo é essa questão do Exame de Suficiência:

    10. Uma sociedade empresária “A” apresentou em seu Balanço Patrimonial, no grupo de Passivo Circulante, a quantia de R$1.000.000,00 a titulo de Dividendos Propostos e, na Demonstração de Resultado, um Lucro do Período no valor de R$4.000.000,00.

    Considerando que uma determinada sociedade investidora “B” participa do Capital dessa empresa com um percentual de 10% e que apresenta no Ativo Não Circulante a participação na sociedade “A”, classificada como Investimento avaliado pelo método de custo, por ser a forma adequada de classificação, o registro contábil desta mutação patrimonial na investidora “B”, será:

    a) Débito : Dividendos Propostos a Receber _____ R$100.000,00
        Crédito : Receitas de Dividendos____________  R$100.000,00


ID
151114
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Com base nos conceitos e aplicações concernentes à
contabilidade societária, no que diz respeito aos efeitos
inflacionários sobre o patrimônio, aos investimentos societários
e à destinação do resultado, julgue os próximos itens.

Os lucros não destinados à formação ou ao aumento das reservas de lucros deverão ser utilizados para aumento de capital.

Alternativas
Comentários
  • Os lucros não destinados à formação ou ao aumento das reservas de lucros deverão ser distribuídos como dividendos.

  • Discordo parcialmente da resposta do colega, visto que a destinação à distribuição de dividendos é uma das formas.

    A questão se tornou errada devido o uso do verbo DEVERÂO. Se fosse PODERÃO a questão estaria correta.

     

  • Resposta: Errada.

    O parágrafo 6 do artigo 202 da Lei 6.404/76 assim dispõe: "Os lucros não destinados nos termos dos arts. 193 a 197 deverão ser distribuídos como dividendos".

    Obs: Os artigos 193 a 197 tratam: Reserva Legal, Reservas Estatutárias, Reservas para Contingências, Reservas de Incentivos Fiscais e Reservas de Lucros a Realizar.

     

  • Gab. Errado

    Deverão ser distribuídos como dividendos.


ID
151117
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Com relação aos tributos e contribuições, julgue os itens a seguir.

A compensação dos prejuízos fiscais pode ser feita até o limite do lucro líquido ajustado, em um prazo de até 5 anos.

Alternativas
Comentários
  • O saldo de prejuízo fiscal apurado em períodos anteriores, que será compensado, está limitado a 30% do Lucro Líquido ajustado pelas adições e exclusões.

  • RIR/99

    O saldo de prejuízo fiscal apurado em períodos anteriores será compensado em até 30% do lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões, sem limite de prazo.

ID
151120
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Com relação aos tributos e contribuições, julgue os itens a seguir.

As empresas obrigadas a manter escrituração contábil poderão efetuar registros em data anterior à autenticação do Diário, desde que esses registros sejam anteriores ao encerramento do exercício.

Alternativas
Comentários
  • As empresas obrigadas a manter escrituração contábil não poderão efetuar registros em data anterior à autenticação do Diário. Gaba: E
  • Perguntas e respostas RFB.

    As empresas obrigadas a manter escrituração contábil poderão efetuar lançamentos, no livro Diário, com data anterior ao seu registro e autenticação?


    Sim. Admite-se a autenticação do livro Diário em data posterior ao movimento das operações nele lançadas, desde que o registro e a autenticação tenham sido promovidos até a data da entrega tempestiva da declaração, correspondente ao respectivo período (IN SRF nº 16, de 1984).

    Ainda assim, complementa-se, segundo o boletim contabil:  A autenticação poderá ser feita antes ou depois do livro ser escriturado. Para fins do imposto de renda é aceita escrituração do livro diário com autenticação em data posterior aos registros das operações, desde que a autenticação seja feita até a data de entrega da declaração de rendimentos da pessoa jurídica, do correspondente ano calendário.

    Ou seja, é permitido efetuar registros em data anterior à autenticação do Diário, desde que a autenticação seja feita até a data da entrega da declaração de rendimentos da pessoa jurídica.
  • errado

    Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as fichas, antes de postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis.


ID
151123
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Com relação aos tributos e contribuições, julgue os itens a seguir.

Um lançamento do tipo
D - bancos
D - IRRF a compensar
C - receitas...
identifica o recebimento de uma receita com retenção de imposto de renda (IR), a ser compensado com o IR devido pelo beneficiário dessa receita.

Alternativas
Comentários
  • Questão fácil, contudo a formatação da pergunta pode levar a erro pois IRRF acaba sendo uma obrigação da empresa contatante em recolher antecipadamente o valor aos cofres públicos e que será deduzido pelo vendedor no ajuste anual. Lembrar o ir sobre salário, acaba sendo similar.

ID
151126
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Com relação aos tributos e contribuições, julgue os itens a seguir.

Em uma compra de materiais de R$ 50.000,00, com ICMS integrando o valor da operação e destacado na nota fiscal - no percentual de 20% -, o lançamento apropriado deveria ser:
D - materiais 50.000,00
D - ICMS a recolher 10.000,00
C - fornecedores 60.000,00.

Alternativas
Comentários
  • O ICMS é um imposto por dentro,logo dentro desses R$50.000 já estão embutidos os 20% de ICMS (10.000). A questão também foi omissa ao não afirmar qual a finalidade desse material,caso fosse material de consumo esse valor não seria destacado e se transformaria em custo para a empresa(comercial,com intuito de revenda)não sendo mais um tributo recuperável.O lançamento correto seria:D - materiais 40.000,00D - ICMS a recolher 10.000,00C - fornecedores 50.000,00.
  • Pessoal,

    D Estoque de materiais => 40.000,00

    D ICMS a recuperar e não a recolher => 10.000,00.

    C Fornecedores => 50.000,00

     

    Abraço,

     

  • Na COMPRA mercadorias/matéria prima: Recupera ICMS/IPI
    Na VENDA mercadorias/produtos: Recolhe ICMS/IPI

    Nesse caso, MATERIAIS de expediente (está implícito) não constituem Bens de Venda, então não há ICMS a Recuperar, pois é absorvido no custo dos materiais. Uma vez consumidos serão considerados Despesas. (A empresa é o consumidor final, então ela paga o ICMS).

    D - Materiais          50.000
    C - Fornecedores           50.000

    Att,
  • Faltou a informação da operação posterior para definir se o ICMS será recolhido ou recuperado. O enunciado poderia dizer: "mercadorias destinadas a revenda". Sem essa informação é impossível dizer que está correto a afirmativa em questão.
  • da até dor nos olhos...

    O lançamento do colega abaixo também não está correto, visto que icms a recolher não é ativo.

    D - estoque 40

    D - icms a recuperar 10

    C - fornecedor/caixa/banco 50

  • GABARITO ERRADO

    D - MATERIAIS..................................R$ 40.000 (Ativo Circulante)

    D - ICMS A RECUPERAR.............................R$ 10.000 (Ativo Circulante)

    C - CAIXA E EQUIVALENTES OU FORNECEDORES.............R$ 50.000 (Ativo Circulante ou Passivo)

    Fato permutativo com lançamento contábil de 3ª fórmula {2,1}.

    A persistência é o caminho do êxito". -Charles Chaplin

  • Se o referido imposto fosse o IPI estaria correta


ID
151129
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação aos tributos e contribuições, julgue os itens a seguir.

Quando se afirma que o valor da contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) não poderá ser deduzido para efeito de determinação de sua própria base de cálculo, isso significa que o cálculo é feito "por fora", isto é, mediante a aplicação direta da alíquota sobre a base de cálculo da contribuição, antes da dedução da CSLL.

Alternativas
Comentários
  • Naquele seu bizu de que o IPI é por fora, tem que adcionar o CSLL também kkkk

    IPI+CSLL = Por fora

    aliás, bem vindo ao submundo da contabilidade, só os fortes chegaram até aqui hhahahahah

  • Questão repetida Q1211556

    Gaba: CERTO

    Comentários: Atualize aquela frase do professor: "IPI é por Fora" para "IPI CSLL são por fora".

    Para obter LUCRO LÍQUIDO:

    RESULTADO OPERACIONAL BRUTO - DESPESAS OPERACIONAIS E/OU RECEITAS OPERACIONAIS.

    Resultado ANTES do IPI ou CSLL:

    LUCRO LÍQUIDO - OUTRAS DESPESAS E/OU OUTRAS RECEITAS.

    Art. 2º A base de cálculo da contribuição é o valor do resultado do exercício, antes da provisão para o imposto de renda.

    Foi usado o ICMS e IPI como exemplo, o IPI é o mais comum e reflete o mesmo raciocínio para o CSLL, "cálculo por fora":

    Imposto por dentro --> ex.: ICMS (o valor compõe a base de cálculo)

    Imposto por fora --> ex: IPI (o valor não compõe a base de cálculo)

    Ex.: Valor da nota fiscal de R$ 100 com 10% de ICMS.

    Aqui, o valor da mercadoria é R$ 90,90 e o ICMS correspondente ao valor remanescente.

    Ex.: Valor da nota fiscal de R$ 100 com 10% de IPI

    Aqui, o valor da mercadoria é R$ 100 e o IPI será R$ 10,00 (10% de 100).


ID
151132
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos

Com relação aos conceitos e aplicações atinentes a custos em
geral, julgue os itens subsequentes.

Para efeito de determinação dos custos dos produtos e dos serviços, o método indireto real faz a ligação completa - integrada e coordenada - da contabilidade de custos com a contabilidade geral. Esse método adota o inventário periódico, em que se calculam as saídas dos estoques por meio da contagem e avaliação dos saldos inicial e final desses estoques.

Alternativas
Comentários
  • certa

    custo indireto ou  rateado faz ligaçao entre custo direto e geral.

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Gilmar Possati - Estratégia

    Para responder essa questão você precisa saber que existem dois tipos de controle de estoques  que são muito explorados em prova: inventário  permanente  e inventário periódico. Em suma, se você souber o que está na tabela abaixo detona tudo: 

    Inventário PERMANENTE 

    • Valor do estoque é conhecido a QUALQUER MOMENTO 
    • Controle é realizado por meio de FICHAS DE ESTOQUE 
    • Lançamentos realizados diretamente na conta Estoques 

    Inventário PERIÓDICO 

    • Valor do estoque é conhecido ao FINAL DO PERÍODO (bimestre, semestre, ano) 
    • Utiliza as “contas desdobradas” (Estoque inicial, Compras Líquidas, Estoque Final) CMV = EI +CO – EF 
    • Maneira mais cobrada em prova Pode utilizar, ainda, a conta “Mercadoria Mista” (todas as operações são registradas na mesma conta). Pouco explorado em prova. 

    De posse desse conhecimento, fica fácil identificar que É ERRADO afirmar que no inventário periódico o valor do estoque é conhecido a qualquer momento. Lembre-se: qualquer momento = permanente.


ID
151135
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos

Com relação aos conceitos e aplicações atinentes a custos em
geral, julgue os itens subsequentes.

A minimização dos custos de administração dos estoques depende de uma combinação entre seus custos de reposição e de manutenção. A fórmula adotada resulta no pedido econômico de estoques, que se traduz na quantidade máxima de unidades a ser solicitada para que a reposição se dê o menor número possível de vezes.

Alternativas
Comentários
  • errada

    A empresa  terá custos quer tenha estoque ou não. Como o estoque é necessário para que a empresa possa entregar seus produtos em tempo hábil para o cliente, é necessário tentar se determinar qual seria a quantidade ideal de estoque para que os custos de sua presença e os custos de sua falta sejam equilibrados. Essa quantidade é conhecida como lote econômico.
    a parte final está errada, pois, o pedido economico de estoque se traduz na: quantidade ideal de estoque para que os custos de sua presença e os custos de sua falta sejam equilibrados

  • ERRADO: as duas vaiáveis apresentadas pela questão não são as únicas a serem levadas em conta no pedido econômico de estoques, outras variáveis consideradas são demanda pelos estoques, custo de armazenagem..


ID
151138
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos

Com relação aos conceitos e aplicações atinentes a custos em
geral, julgue os itens subsequentes.

A contabilidade está crescentemente focada em sistemas de informação que permitam melhor gerenciamento de custos, constituindo parte do domínio da contabilidade gerencial. A contabilidade de custos, como suporte para a tomada de decisões, é essencial para: introduzir ou cortar determinado produto, determinar preços, definir a melhor opção entre comprar ou produzir.

Alternativas
Comentários
  • Contabilidade de Custos é mais um dos ramos das Ciências Contábeis, que tem o papel importante junto à gerência, de gerar informações que servirão no auxiliar das tomadas de decisões, planejamentos, determinando custos de produção, entre outros.


ID
151141
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos

Com relação aos conceitos e aplicações atinentes a custos em
geral, julgue os itens subsequentes.

Sabendo-se que, em uma empresa industrial, os custos e despesas fixos são de R$ 540.000,00, e a margem de contribuição unitária, R$ 120,00, conclui-se que a empresa deverá produzir e vender, no mínimo, 4.500 unidades para que não haja prejuízo.

Alternativas
Comentários
  • PEC= CF+DF/MCU
    PEC= 540000/120= 4500

    PEC é ponto de equilibrio contabil , ou seja, é a qtde de unidades que a empresa tem que produzir e vender para que nao haja nem lucro nem prejuizo.
  • Trazendo outras informações importantes sobre o assunto.
    1. Conforme já dito pelo colega acima, o ponto de equilíbrio contábil representa a igual entre as receitas totais e os gastos totais (depesas + custos). O ponto de equilíbrio contável é expresso pela seguinte fórmula:

    PEC = (DF + CF)/(MCU), sendo:

    PEC: ponto de equilíbrio contábil
    DF: despeas fixas
    CF: custos fixos
    MCU: margem de contribuição unitária [MCU = PVU - (DVU+CVU), preço de venda unitário menos o somatório das despesas de vendas unitárias com os custos de vendas unitários).
    1. Ponto de equilíbrio econômico: representa a quantidade que produzida e vendida gera um lucro igual ao rendimento que seria obtido no mercado financeiro. Em outras palavras, refere-se ao custo que se deixa de ganhar em função de uma escolha por um determinado investimento.
    PEE = [(DF+CF)-CO]/(MCU), sendo o CO o custo de oportunidade
    1. Ponto de equilíbrio financeiro: quantidade produzida e vendida na qual não há lucro ou prejuízo sem considerar os encargos de depreciação relacionados nos custos fixos.
    PEF = [(DF+CF) - encargos de depreciação]/(MCU)
  • Corrigindo a fórmula:


    PEE = [(DF+CF)  + CO]/(MCU), sendo o CO o custo de oportunidade


ID
151144
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos

Com relação aos conceitos e aplicações atinentes a custos em
geral, julgue os itens subsequentes.

Considere a hipótese de o ponto de equilíbrio contábil ter sido calculado com base em custos e despesas fixos que incluem depreciação e amortização, que não representarão desembolso. Nesse caso, é correto afirmar que o ponto de equilíbrio financeiro será obtido a um nível de produção superior ao calculado para a obtenção do equilíbrio contábil.

Alternativas
Comentários
  • PEF= (CF+DF - ENCARGOS DE DEPRECIAÇÃO)/MCUEntao o ponto de equlibrio financeiro será menor que o ponto de de equilibrio contabil ja que aquele considera os encargos de depreciação no seu cálculo.
  • errada

    Ponto de Equilíbrio Financeiro
    É quando dentro dos Custos Fixos, existem variações patrimoniais que não significam desembolsos (não representam saida de caixa) para a empresa, mas que, de acordo com os Princípios Contábeis, estas variações devem figurar no resultado do exercício. Exemplo clássico é a depreciação.  Eliminando-se a depreciação, o Ponto de Equilíbrio financeiro  cai.

    Ponto de Equilíbrio Financeiro subtrai algums dados (ex: depreciação) que não são subtraidos no equilibrio contábil. por isso fica menor.
     

     

  • MOLEZINHA, SÓ LEMBRAR

    PEF < PEC < PEE

    PE(F)inanceiro

    PE(C)ontábil

    PE(E)conômico.

    Bons estudos.


ID
151147
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Acerca das questões básicas de matemática financeira, julgue o
item seguinte.

Se 10 barcos, com capacidade de transportar 80 toneladas cada um, fazendo o percurso entre dois portos, à velocidade de 10 nós, durante 5 dias, podem transportar carga total de 1.000 toneladas, desprezando-se eventuais atrasos decorrentes da chegada e da partida dos portos, então, nas mesmas condições, 8 barcos precisarão ter uma capacidade acima de 65 toneladas para transportar, entre os mesmos portos, carga total de 900 toneladas, à velocidade de 12 nós, durante 6 dias.

Alternativas
Comentários
  • Barcos___Capacidade___Velocidade___Dias___Toneladas
    10_________80__________10________5_____1000 = (10) simplificando /100
    8__________x___________12________6______900 = (9) simplificando /100

    Quanto mais capacidade menos barcos (Inversamente proporcionais)
    Quanto mais capacidade menos velocidade (Inversamente proporcionais)
    Quanto mais capacidade menos dias (Inversamente proporcionais)
    Quanto mais capacidade mais toneladas (Diretamente proporcionais)

    80/x=8/10*12/10*6/5*10/9

    80/x = 5760/4500
    x = 62,5 toneladas de capacidade, portanto abaixo de 65 toneladas

    Gabarito Errado
  • Então João Guilherme, mas o gabarito consta como correto.

    Eu acredito que quanto mais capacidade menos dias levará, pois poderá transportar mais (com velocidade menor)

    Acredito que seja isso....e que venham as críticas.

    Abs,
  • BARCOS     CAPACIDADE  VELOCIDADE  TEMPO    CARGA    10/12

    10                  80                    10                    5            1000

    8                    65                     12                    X            900

    X/5 = 1000/900 X 10/12 X 80/65 X 10/8

    X = 7,12 DIAS

  • Acredito que não é preciso levar em consideração os dados de dias e de nós, pois não influem na capacidade do navio, que é o perguntado na questão. A redação está um pouco confusa, pois pode ser que o barco faça várias viagens para transportar essa carga ou faça toda de uma vez (nesse caso o tempo seria somente de transporte no mar). Usei a última possibilidade, e sendo assim, nem a velocidade e nem os dias influem na quantidade transportada, o que facilita muito os cálculos. 

    Pode estar errada, mas deu certo! rs

  • Queria mais questoes, mas so tem 4!! 

    Excelente explicação do Andre Carvalho!!

  • Barcos

    Capacidade

    Velocidade

    Dias

    Total Carga

    10

    80

    10

    5

    1000

    8

    X

    12

    6

    900

    Grandezas diretamente proporcionais: Capacidade e Carga.
    Grandezas inversamente proporcionais: Barcos, Velocidade e Dias.
    Modelaremos a regra de três composta e inverteremos as grandezas inversamente proporcionais, logo:
    80/X=8/10 *12/10*6/5*1.000/900
    80/X=5760/4500
    X=62,5
    Os barcos deveriam ter uma capacidade de transporte de 62,5 toneladas para transportar as 900 toneladas e não acima de 65 toneladas como afirma a questão.

    Gabarito: Errado.


  • O gabarito da questão é errado.

    O desenvolvimento do André Cavalho está perfeito.

  • BARCOS     CAPACIDADE    VELOCIDADE    TEMPO    TOTAL

         10                    80                      10                   5             1000

          8                      X                       12                   6              900  

     

    Capacidade e barcos - inversamente proporcionais
    Capacidade e velocidade - inversamente proporcionais
    Capacidade e tempo - inversamente proporcionais
    Capacidade e total - diretamente proporcionais

    80/x = 10/8 . 12/10 . 6/5 . 1000/900

    80/x = 36/20

    x = 50t

  • BARCOS 1 = 10 X 80 = 800T

    BARCOS 2 = 8 X 65 = 520T


    Barcos___Capacidade___Velocidade___Dias___Toneladas

    10_________800_________ _10_______ _5____ _1000

    8________ __520________ _12______ __6_______ X


    quanto mais toneladas eu transportar, mais dias preciso, mais velocidade, mais capacidade, mais barcos.... portanto, todas variáveis são diretamente proporcionais


    x/1000 = 6/5 x 12/10 x 520/800 x 8/10

    x = 750t



  • Barcos velocidade tonelada dias produção

    10 10 80 5 1000

    8 12 x 6 900

    10x10x80x5x900= 36.000.000

    8x 12 x X x 6 x 1000 = 522.000x

    522.000x = 36.000.000

    x = 36.000.000/ 522.000

    x = 62,5 t

    Questão= ERRADA


ID
151150
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Acerca das questões básicas de matemática financeira, julgue o
item seguinte.

Sabendo-se que o ano de 2008 foi bissexto, conclui-se que uma quantia aplicada do dia 15 de janeiro até 10 de abril daquele ano à taxa de juros diários deve render o mesmo valor total de juros, não importando se o cálculo for feito por meio do método de juros comerciais ou de juros exatos.

Alternativas
Comentários
  • Ano bissexto fevereiro tem 28 + 1 dia (29 dias), portanto rende 1 dia a mais de juros

    Gabarito Errado
  • Contagem de dias no caso de Juros exatos:

    15/01 – 31/01 = 16 dias

    Fevereiro = 29 dias

    Março = 31 dias

    10/04 = 10 dias

    Total de dias no cálculo de juros exatos= 86 dias

    Contagem de dias no caso de Juros comerciais – todos os meses têm 30 dias.

    15/01 – 30/01 = 15 dias

    Fevereiro = 30 dias

    Março = 30 dias

    10 de abril = 10 dias

    Total de dias no cálculo dos juros comercias = 85 dias

    Como o prazo é diferente, então o valor dos juros também será diferente, já que capital e taxa são constantes, J = n*i*C.

    Gabarito: Errado.

  • Ao trabalhar com juros comerciais, consideramos que cada mês possui 30 dias. Assim, o total de dias de cada mês será:

    15/01 – 30/01 = 15 dias

    Fevereiro = 30 dias

    Março = 30 dias

    01/04 – 10/04 = 10 dias

    Logo, o total será 15 + 30 + 30 + 10 = 85 dias.

    Já ao trabalhar com juros exatos, devemos considerar o número de dias de cada mês, e neste caso, fevereiro terá um dia a mais (28 + 1 dia). Deste modo, teremos:

    15/01 – 31/01 = 16 dias

    Fevereiro = 29 dias

    Março = 31 dias

    01/04 – 10/04 = 10 dias

    Portanto, o total de dias será 16 + 29 + 31 + 10 = 86 dias.

    Sabemos que a fórmula para achar os juros é J = C x i x t. Veja que no método de juros comerciais, o período “t” dias será menor do que nos juros exatos. Logo, os juros pelo método dos juros exatos serão MAIORES.

    Item errado.

    Resposta: E

  • Arthur Lima | Direção Concursos

    25/10/2019 às 07:37

    Ao trabalhar com juros comerciais, consideramos que cada mês possui 30 dias. Assim, o total de dias de cada mês será:

    15/01 – 30/01 = 15 dias

    Fevereiro = 30 dias

    Março = 30 dias

    01/04 – 10/04 = 10 dias

    Logo, o total será 15 + 30 + 30 + 10 = 85 dias.

    Já ao trabalhar com juros exatos, devemos considerar o número de dias de cada mês, e neste caso, fevereiro terá um dia a mais (28 + 1 dia). Deste modo, teremos:

    15/01 – 31/01 = 16 dias

    Fevereiro = 29 dias

    Março = 31 dias

    01/04 – 10/04 = 10 dias

    Portanto, o total de dias será 16 + 29 + 31 + 10 = 86 dias.

    Sabemos que a fórmula para achar os juros é J = C x i x t. Veja que no método de juros comerciais, o período “t” dias será menor do que nos juros exatos. Logo, os juros pelo método dos juros exatos serão MAIORES.

    Item errado.

    Resposta: E

  • Arthur Lima | Direção Concursos

    25/10/2019 às 07:37

    Ao trabalhar com juros comerciais, consideramos que cada mês possui 30 dias. Assim, o total de dias de cada mês será:

    15/01 – 30/01 = 15 dias

    Fevereiro = 30 dias

    Março = 30 dias

    01/04 – 10/04 = 10 dias

    Logo, o total será 15 + 30 + 30 + 10 = 85 dias.

    Já ao trabalhar com juros exatos, devemos considerar o número de dias de cada mês, e neste caso, fevereiro terá um dia a mais (28 + 1 dia). Deste modo, teremos:

    15/01 – 31/01 = 16 dias

    Fevereiro = 29 dias

    Março = 31 dias

    01/04 – 10/04 = 10 dias

    Portanto, o total de dias será 16 + 29 + 31 + 10 = 86 dias.

    Sabemos que a fórmula para achar os juros é J = C x i x t. Veja que no método de juros comerciais, o período “t” dias será menor do que nos juros exatos. Logo, os juros pelo método dos juros exatos serão MAIORES.

    Item errado.

    Resposta: E

  • O Arthur Lima errou ao contar os dias:

    Ao trabalhar com juros comerciais:

    15/01 – 30/01 = 16 dias

    Fevereiro = 30 dias

    Março = 30 dias

    01/04 – 10/04 = 9 dias

    Já ao trabalhar com juros exatos:

    15/01 – 31/01 = 17 dias

    Fevereiro = 29 dias

    Março = 31 dias

    01/04 – 10/04 = 9 dias

    A diferença continua sendo 1 dia. Item errado.


ID
151153
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Acerca das questões básicas de matemática financeira, julgue o
item seguinte.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a inflação medida pelo índice de preços ao consumidor amplo fechou 2008 com alta de 5,9%. Se, ao final desse ano, as empresas de transporte hidroviário tivessem reajustado seus preços em 10%, na média, poderse- ia dizer que o setor obteve, no período, um ganho real inferior a 4%.

Alternativas
Comentários
  • Inflação = 0,059
    Ia = 0,1
    ir = ?

    (1+Ia)=(1+ir).(1+I)
    (1+0,1) = (1+ir).(1+0,059)
    1,1/1,059 = (1+ir)
    (1+ir) = 1,0387
    ir = 1,0387 -1
    ir = 0,0387 (3,87%)

    Portanto inferior a 4%
    Gabarito Certo
  • Sendo a inflação i = 5,9% neste período, e aumento de preços aparente de j n = 10%, então o aumento real de preços é dado pela taxa j real a seguir:

    Item correto, pois 3,87% é menor que 4%.

    Resposta: C


ID
151156
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Acerca das questões básicas de matemática financeira, julgue o
item seguinte.

Suponha que uma empresa precise de R$ 100.000,00 para determinado projeto de investimento. Considerando 1,1, 1,16 e 1,22 como valores aproximados de 1,052, 1,053 e 1,054, respectivamente, essa empresa poderá obter esse montante de recursos se fizer um plano de aplicação no mercado financeiro de quatro meses, com quatro depósitos consecutivos - sendo o primeiro igual a R$ 10.000,00 - que devem ser acrescidos de R$ 8.000,00 cumulativos a partir do segundo mês a uma taxa de juros compostos de 5% ao mês.

Alternativas
Comentários
  • i=0,05(10000*(1,05)^4)+(18000*(1,05)^3)+(26000*(1,05)^2)+(34000*1,05) = R$ 97.357,30Portanto abaixo de R$ 100.000,00Gabarito Errado
  •       0 -----------1-------------2---------------3------------4

    10.000        18.000      26.000           34.000          X


    10.000*(1,05)^4 + 18.000*(1,05)^3 + 26.000*(1,05)^2 + 34.000*(1,05) = X

    X = (10.000*1,22) + (18.000*1.16) + (26.000*1,1)  +  35.700

    X = 97.380


ID
151162
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Acerca de aspectos financeiros dos investimentos, julgue os itens
que se seguem.

Se um projeto de investimento for realizado em condições tais que a taxa de custo de capital corresponda a valores menores do que a taxa interna de retorno, o projeto apresentará uma renda positiva para os investidores.

Alternativas
Comentários
  • Um bom investimento (investimento viável) deve ter uma TIR superior a TMA.

    A TMA indica a taxa mínima praticada no mercado e a TIR, a do retorno esperado. Ora, é ilógico apoiar um investimento que dê retorno abaixo da taxa mínima de mercado.

    Resposta: CERTO.
  • A questão é bem simples.
    A única dificultade é que a CESPE tentou confundir o candidato trocando o termo TMA por "custo de capital".

    Sabendo-se que para um investimento ser viável TIR > TMA, resposta CERTO.
  • CORRETO. Se a taxa interna de retorno é superior à taxa de juros que a empresa deve pagar ao efetuar um empréstimo (custo de capital), o projeto é viável, ou seja, apresentará uma renda positiva para os investidores.


ID
151165
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Acerca de aspectos financeiros dos investimentos, julgue os itens
que se seguem.

Se dois projetos são mutuamente excludentes e o projeto A apresenta fluxo de investimento igual a R$ 1.500.000,00, custo de capital de 10% e fluxo de caixa esperado de R$ 2.500.000,00, ele será preferível ao projeto B, se este apresentar fluxo de investimento de R$ 2.000.000,00, custo de capital de 15% e fluxo de caixa esperado igual a R$ 3.200.000,00.

Alternativas
Comentários
  • Retificando o comentário do colega Opus, 3.200.000,00-2.300.000,00 é igual a 900.000,00. Ainda sim B é maior que A.
  • Para o projeto A, o valor futuro líquido (VFL_A) em uma unidade de tempo é:

    VFL_A = - R$ 1.500.000,00*1,10 + R$ 2.500.000,00 = - R$ 1.650.000,00 + R$ 2.500.000,00 = R$ 850.000,00

    E para o projeto B,

    VFL_B = - R$ 2.000.000,00*1,15 + R$ 3.200.000,00 = - R$ 2.300.000,00 +R$ 3.200.000,00 = R$ 1.200.000,00

    Como VFL_A < VFL_B, o projeto A não é preferível ao projeto B.

    Item errado.

    Opus Pi.

     

  • Tirando os milhares para facilitar as contas.

    Projeto A:

    2500/(1,1) - 1500 = 772,72

    Projeto B:

    3200/(1,15)-2000 = 782,60

    Portanto, o projeto B para mais interessante que o A.

     

  • Nesta questão foram fornecidos os valores presentes dos fluxos de caixas de entradas (“fluxo de caixa”) e de saídas (“fluxo de investimento”) de cada projeto. Assim, podemos calcular facilmente o Valor Presente Líquido de cada um deles:

    VPL = 2500000 – 1500000 = 1000000 reais

    VPL = 3200000 – 2000000 = 1200000 reais

    Observe que o projeto B apresenta VPL maior, de modo que este é o mais interessante. Assim, este é preferível ao projeto A, ao contrário do que diz o enunciado. Lembre-se que o VPL deve ser interpretado como o aumento de riqueza (valor de mercado) de uma empresa, portanto quanto maior ele for, melhor. Mesmo tendo um custo de capital superior, o projeto B deve ter sido capaz de gerar mais entradas / recebimentos, o que resultou em um VPL maior.

    Item ERRADO.

  • A VPL de cada projeto depende do período de tempo "t". Está implícito que "t" é igual para os dois projetos (ta=tb). Caso não se use isso como premissa, não é possível fazer o julgamento.

    Supondo t=0, por exemplo, temos:

    VPL A = 2.500.000 – 1.500.000 = 1.000.000

    VPL B = 3.200.000 – 2.000.000 = 1.200.000

    Assim, para qualquer ta=tb, VPL A < VPL B.


ID
151168
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Acerca de aspectos financeiros dos investimentos, julgue os itens
que se seguem.

Considere um título de renda fixa que ofereça pagamentos de cupons semestrais a uma taxa de 16% ao ano, com capitalização semestral, durante 10 anos, findos os quais deva ser restituído ao titular o valor nominal de R$ 1.000,00. Se, depois de dois anos do lançamento do título, a taxa de juros de mercado passar a ser de 12% ao ano, com capitalização semestral, o valor de comercialização do título passará a ser inferior a R$ 1.000,00.

Alternativas
Comentários
  • cap.semestral
    i1 = 16% aa = 8% as
    t1 = 10 anos = 2 as
    C1 = 1000

    M = 1000 (1,08)^2
    M = 1.160
    __________________________________
    cap.semestral
    t2 = 2aa = 2% as
    i2  = 12%am = 2% as
     C2 =?

    1.160 = C (1,02)^2
    1.160 = 1,0404C
    C = 1.115,38


    gabarito errado! pois é SUPERIOR A 1.000.
    por favor, validem minhas estrelinhas!!  :-)
    bons estudos a todos!


  • Ou não entendi a questão ou a resolução não tem nada a ver?!

  • A primeira parte do enunciado é um empréstimo americano - Valor de comercialização de 1000,00; taxa de juros de 8% ao semestre; e valor nominal( ou bônus) de 1000,00. No empréstimo americano o valor das parcelas é igual ao valor nominal multiplicado pela taxa de juros - 1000 * 0,08 = 80,00. OBS: infere-se que o valor de comercialização era de 1000,00 porque no fim da questão é dito que este mesmo valor será menor.

    Quando falamos de bônus e cupons uma regra é importande : se a taxa aumenta o valor de lançamento diminiu e se a taxa diminui o valor de lançamento aumenta. Logo, como a taxa diminuiu o valor de lançamento ( ou de comercialização) TEM QUE AUMENTAR. Questão errada.
  • Cara eu nao entendi NADAAAAA

  • Deem uma olhada nos títulos do tesouro e como funciona a precificação dos títulos no mercado secundário/balcão.

    Ajuda muito a entender a questão.

  • Nesse tipo de questão de cupom e renda fixa, o examinador nao quer que vc faça as contas e sim interprete.

    Como a cupom para renda fixa a uma taxa de 16%, se a taxa de juros da economia diminuir ocorrerá que o titulo se valorizará, e poderá ser vendido por mais que o PV equivalente, afinal os titulos novos na economia estarão pagando 12%, e o seu 16%.
    O oposto tb é verdadeiro

  • Imagine que adquirimos este título que paga cupons à taxa de 16% ao ano. Se a taxa de juros do mercado reduzir para 12%, isto faz com que o nosso título fique ainda mais atrativo, pois ele oferece retornos melhores do que os do mercado. Logo, isto valoriza o nosso título, aumentando o valor de comercialização do mesmo.

    Item ERRADO.

    Resposta: E

  • O título inicialmente rendia semestralmente = 8% de 1000 = 80 reais por semestre. Um título equivalente que rende 80 reais por semestre agora com taxa de juros de 6% é:

    80=0,06*X --> X = 80/0,06=1333,33 reais, portanto aumentou o valor do título


ID
151171
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação às licitações públicas, julgue os itens subsequentes.

A legislação brasileira permite que, em determinados casos, a comissão de licitação seja substituída por um único servidor público.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    A Lei 8.666 permite que em pequenas unidades administrativas, em função do número reduzido de servidores, a comissão de licitação pode ser substituída por um único servidor, porem em caráter excepcional e somente na modalidade convite. É o que afirma o art. 51, § 1o  da Lei 8.666:

     "§ 1o  No caso de convite, a Comissão de licitação, excepcionalmente, nas pequenas unidades administrativas e em face da exigüidade de pessoal disponível, poderá ser substituída por servidor formalmente designado pela autoridade competente".
  • CERTO

    O que diz a lei 8.666/93:

    Art. 51.  A habilitação preliminar, a inscrição em registro cadastral, a sua alteração ou cancelamento, e as propostas serão processadas e julgadas por comissão permanente ou especial de, no mínimo, 3 (três) membros, sendo pelo menos 2 (dois) deles servidores qualificados pertencentes aos quadros permanentes dos órgãos da Administração responsáveis pela licitação.

    § 1o  No caso de convite, a Comissão de licitação, excepcionalmente, nas pequenas unidades administrativas e em face da exigüidade de pessoal disponível, poderá ser substituída por servidor formalmente designado pela autoridade competente.
  • CERTO. No caso de convite, a Comissão de licitação, excepcionalmente, nas pequenas unidades administrativas e em face da exigüidade de pessoal disponível, poderá ser substituída por servidor formalmente designado pela autoridade competente (Lei nº 8.666/93, art. 51, §1º).

  • A modalidade convite permite que a comissão seja formada por apenas um servidor!!!!

  • Na modalidade convite poderá ser substituída comissão de licitação Por somente um servidor desde que o órgão responsável pela licitação declare que há escassez de pessoal

  • CONVITE
        - CARTA CONVITE.
        - SOMENTE INTERESSADOS DO MESMO RAMO.
        - CADASTRAMENTO PRÉVIO OU PRELIMINAR (24H ANTES DA APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS).
        - MÍNIMO 3 CONVIDADOS (EM REGRA).
        - PARA PEQUENOS VULTOS.
        - PROCESSO SIMPLIFICADO
        - NÃO EXIGE PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO OFICIAL, MAS EXIGE QUE AFIXE, EM LUGAR ADEQUADO, UMA CÓPIA. 
        - OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA ATÉ 150.000,00
        - COMPRAS E OUTROS SERVIÇOS ATÉ 80.000,00
        - COMISSÃO FORMADA POR, NO MÍNIMO, 3 MEMBROS, SENDO PELO MENOS 2 DELES SERVIDORES QUALIFICADOS PERTENCENTES AOS QUADROS PERMANENTES DOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO RESPONSÁVEIS PELA LICITAÇÃO, PODENDO A COMISSÃO SER SUBSTITUÍDA POR SERVIDOR FORMALMENTE DESIGNADO PELA AUTORIDADE COMPETENTE.

     

     

     

     

    GABARITO CERTO
     

  • Com relação às licitações públicas, é correto afirmar que: A legislação brasileira permite que, em determinados casos, a comissão de licitação seja substituída por um único servidor público.


ID
151174
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação às licitações públicas, julgue os itens subsequentes.

Nos casos em que os recursos contra os atos da administração tenham efeito devolutivo, a autoridade competente pode atribuir ao recurso interposto eficácia suspensiva.

Alternativas
Comentários
  • CertoO art. 61 da lei 9784/99 prevê essa possibilidade, vejamos: Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso.
  • Lei 8666Art. 109. Dos atos da Administração decorrentes da aplicação desta Lei cabem:I - recurso, no prazo de 5 (cinco) dias úteis a contar da intimação do ato ou da lavratura da ata, nos casos de:a) habilitação ou inabilitação do licitante;b) julgamento das propostas;c) anulação ou revogação da licitação;d) indeferimento do pedido de inscrição em registro cadastral, sua alteração ou cancelamento;e) rescisão do contrato, a que se refere o inciso I do art. 78 desta lei;§ 2o O recurso previsto nas alíneas "a" e "b" do inciso I deste artigo terá efeito suspensivo, podendo a autoridade competente, motivadamente e presentes razões de interesse público, atribuir ao recurso interposto eficácia suspensiva aos demais recursos.:)
  • O RECURSO POSSUI EFEITO SUSPENSIVO E DEVOLUTIVO. OU SEJA, SUSPENDE O EFEITO DA DECISÃO E DEVOLVE PARA QUE A AUTORIDADE POSSA RECONSIDERAR.

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • Com relação às licitações públicas, é correto afirmar que: Nos casos em que os recursos contra os atos da administração tenham efeito devolutivo, a autoridade competente pode atribuir ao recurso interposto eficácia suspensiva.


ID
151177
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação às licitações públicas, julgue os itens subsequentes.

Se o contratado atrasar injustificadamente a execução do contrato, estará sujeito à multa de mora, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato, a qual, no entanto, não pode ser superior ao valor da garantia prestada.

Alternativas
Comentários
  • ERRADOA multa de mora pode ser superior ao valor dado em garantia, não há nenhum impedimento legal quanto a isto. Outrossim, há expressa previsão legal de que caso a multa de mora seja superior a garantia ofertada além de perder esta deverá pagar a diferença. Vejamos o que afirma o art. 86 da Lei 8.666:"Art. 86. O atraso injustificado na execução do contrato sujeitará o contratado à multa de mora, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato.§ 1o A multa a que alude este artigo não impede que a Administração rescinda unilateralmente o contrato e aplique as outras sanções previstas nesta Lei.§ 2o A multa, aplicada após regular processo administrativo, será descontada da garantia do respectivo contratado. § 3o Se a multa for de valor superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, responderá o contratado pela sua diferença, a qual será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou ainda, quando for o caso, cobrada judicialmente"

ID
151180
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), julgue os itens
a seguir.

O montante previsto para as receitas de operações de crédito pode ser superior ao das despesas de capital, desde que o excesso seja aprovado pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.

Alternativas
Comentários
  • A resposta para essa questão está no inciso III do art. 167 da CF.

    Art. 167. São vedados:
    (...)

    III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.

    Assertiva correta !!
  • A proibição contida neste artigo da constituição é denominada de REGRA DE OURO e conforme foi comentado pelo colega Alex está é a única exceção: autorização para créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, desde que aprovados com MAIORIA ABSOLUTA.

  • Pode desde que para créditos suplementares ou especiais aprovados pelo legislativo por maioria absoluta.
  • De acordo com o artigo 12 da LRF (regra de ouro):

    § 2o O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária. Embora o STF tenha suspendido a eficácia do mencionado parágrafo na ADIN 2238-5, o mesmo continua sendo constitucional, perdendo apenas a eficácia.

    Questão ERRADA.

    Se mencionasse conforme a CF, aí sim estaria correta, pois o artigo 167 III (regra de ouro) prevê essa possibilidade.

     

     

  • de acordo com a CF no artigo 167: São vedadas:

    (...)

    III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

     

  • para questão ficar correta teria que mencionar a CF, como não especificou vale a LRF não a resalvas cuidado com a decoreba.

  • Aos amigos que marcaram errado, eu não vejo dificuldade na questao, já que o STF suspendeu a aplicabidade da regra prevista no art. 12 paragrafo 3 da RRF que ao repetir o texto const. foi mais restritivo.A cf prevê exeção a regra e a LRF omitiu parte do texto que diz: ressalvadas.... e a questão em loco é justamente a exeção que a LRF omitiu, questão certinha  sem choro

  • art. 167: São Vedados:

    III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.

  • Pessoal,,,

    Tenho uma dúvida, com diz a CF, as operações de crédito poderá superar a despesa de capital se crédito suplementar ou especial, aprovado por maioria absoluta do Legislativo. Portanto eu acredito que a questão está errada, visto que faltou mencionar "crédito suplementar ou especial com finalidade precisa", pois poderia dar margem para operações de créditos de outras naturezas.

    Por favor quem puder, esclareça-me.

  • ERRADO!

    A questão trata de uma exceção à regra de ouro da LRF.

    A regra de ouro stá no art. 12, § 2º da LRF: "o montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do PLOA". Ou seja, tal regra visa a evitar que as operações de crédito sejam contratadas para financiar despesas correntes. Hoje, você só pode realizar operações de crédito para fazer despesas de capital, ou seja, investimentos, inversões financeiras ou amortização da dívida. Despesas correntes devem ser financiadas por receitas correntes, tais como tributos, aluguéis, lucros, etc.

  • CORRETA

    Regra de ouro - Art.167, III, CF/88.
  • Gabarito CORRETO. Este procedimento da assertiva prevê a Regra ("quebra") de Ouro.

    Fonte: art, 167, III - CF/88

    Bons estudos.


ID
151183
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), julgue os itens
a seguir.

Além de estabelecer regras para a realização das chamadas despesas obrigatórias de caráter continuado, a LRF atribuiu às leis de diretrizes orçamentárias a competência para definir limites e condições para a expansão dessas despesas.

Alternativas
Comentários
  • Questão bem elaborada, influenciando o candidato a pensar em termos de LRF, mas a resposta encontra-se fácil na CF/88.Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:(...)XIV - moeda, seus LIMITES de emissão, e montante da dívida mobiliária federal.Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:V - autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;VI - fixar, por proposta do Presidente da República, LIMITES globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;VII - dispor sobre LIMITES globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo poder público federal;VIII - dispor sobre LIMITES E CONDIÇÕES para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno;IX - estabelecer LIMITES globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
  • Definir limites e condições para a expansão dessas despesas compete ao SENADO FEDERAL
  • LRF não cria limitações à redução de
    despesas obrigatórias de caráter continuado, mas sim, estabelece
    procedimentos a serem observados na geração de despesa de caráter
    continuado e essa regra é própria da LRF.

  • A LRF atribui a LDO dispor sobre o equilíbrio entre receitas e despesas, critérios para limitação de empenho, normas relativas ao controle de custos e demais condições e exigências para a transparência de recursos a entidade públicas e privadas, portanto competência p/ expandir as despesas não é atribuição da LDO.

  •  

    Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:

            § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

            § 2o O Anexo conterá, ainda:

                     V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

     

  • Questão ERRADA.

    Quem dispões sobre Despesas de Caráter Continuado é LRF. A LDO não define limites e nem condições. A LOA apenas estabelece que deverá acompanhar o projeto de lei de orçamento documento do demonstrtivo de medidas de COMPENSAÇÃO  para o aumento de despesas obrigatrias de caráter continuado.

    O aumento destas despesas pode ser oriundos de MP´s, Leis ou Atos Normativos e precisam estar integradas com a LDO e PPA.

    MEDIDAS DE COMPENSAÇÃO: AUMENTO PERMANENTE DE RECEITA E/OU REDUÇÃO PERMANENTE DE DESPESA. 

  • Nos termos da LRP, a LDO recebe novas funções, entre elas a de estabelecer limitações à expansão de despesas obrigatórias de caráter continuado.

  • No projeto de lei, havia, de fato,  essa previsão,  constante no VETADO inciso III do parágrafo 4º da LRF. Vejam:

     

    Veto Parcial do Presidente da República ( http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/Mensagem_Veto/2000/Vep101-00.htm )

     Inciso III do art. 4o

    "Art. 4o ...................................................................

    ...............................................................................

    III - definirá limites e condições para a expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado referidas no art. 17."

    Razões do veto

    "O art. 17 do projeto de lei complementar já estabelece as regras para a expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado. Por outro lado, se as despesas já foram legalmente definidas como sendo "obrigatórias", não há que se estabelecer limites e condições para a sua expansão. Portanto, em face da contradição que apresenta a redação do dispositivo em questão, sugere-se oposição de veto a ele, por contrariar o interesse público."

     

    Assim ficou o caput do art. 4º:

    Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:

    I - disporá também sobre:

    a) equilíbrio entre receitas e despesas;

    b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9o e no inciso II do § 1o do art. 31;

    c) (VETADO)

    d) (VETADO)

    e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

    f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;

    II - (VETADO)

    III - (VETADO)

  • Resumindo,

    É a própria LRF que define os limites e condições para a expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.
    Consta no art. 17 da referida lei.
  • A própria LRF é que define limites e condições para a expansão das despesas obrigatórias de caráter

    continuado.

  • Então pessoal, é um gabarito discutível.

    Primeiro, o que muitos colegas vêm dito aqui, que a própria LRF define limites é errado, afinal a LRF em seu art. 17 apenas dita o que deve ser feito pelo proponente quando seu ato normativo venha a estender os limites.

    Segundo, no art. 4 da LRF em seu inciso V do parágrafo 2o, dita:

    " Art. 4 A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2 do art. 165 da Constituição e:

    ...

    § 1 Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    § 2 O Anexo conterá, ainda:

    V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado. "

    Ou seja, o anexo de METAS FISCAIS deve definir os limites para a margem de expansão. Anexo este que consta da LDO.

    Logo acredito que esta questão possa ser uma questão ANULÁVEL.


ID
151186
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), julgue os itens
a seguir.

O percentual das receitas correntes líquidas que serve de limite de despesas de pessoal para determinado tribunal de contas dos municípios deve ser repartido com os órgãos do Poder Legislativo do estado em que o tribunal estiver localizado.

Alternativas
Comentários
  • A repartição ocorre entre TCM (onde houver)+ P. LEGISLATIVO local (Câmara de vereadores) para efeito de atendimento aos limites da LRF.O POder leg. estadual vai entrar na repartição juntamente com o TCE, e não TCM.
  • A afirmativa está errada, mas não pelo fato do tcm ser do municipio, pois existe o Tribunal de Contas do Municipio e o Tribunal de Contas dos Municipios, esse ultimo é orgão do legislativo Estadual e não Municipal, ele que é citado na questão.
    O Tribunal de Contas dos Municipios vai entrar na repartição do limite de 60% Estadual e não do Municipal, o erro esta no fato de que ele vai repartir o limite do poder executivo e não do poder legislativo. Segue a explicação da banca que elaborou a questão:
    "CARGO 8: ANALISTA ADMINISTRATIVO – ESPECIALIDADE: CIÊNCIAS CONTÁBEIS
    ITEM 120 – alterado de C para E. O percentual citado no item deve ser repartido entre o tribunal de contas do município e o poder executivo, e não com o poder legislativo como afirma o item."
  • De acordo com o artigo 20 parágrafo 4 da LRF:" Nos Estados em que houver Tribunal de Contas dos Municípios, os percentuais definidos nas alíneas a e c do inciso II do caput serão, respectivamente, acrescidos e reduzidos em 0,4% (quatro décimos por cento)."Ou seja será acrescido 0,4% ao poder legislativo ficando com 3,4%.Estes 0,4% serão retirados do PODER EXECUTIVO ficando com 48,6%..De fato o valor repartido com o PODER EXECUTIVO e não LEGISLTATIVO
  • ESTADOS/DF: Não poderão “gastar” com pessoal mais do que 60% da
    Receita Corrente Líquida. Esse percentual é dividido entre os poderes da
    seguinte forma:

     3% para o Legislativo, incluindo os Tribunais de Contas;
     6% para o Poder Judiciário;
     49,0% para o Poder Executivo;
     2% para o Ministério Público dos Estados
    I

    mportante! Nos Estados em que houver Tribunal de Contas dos
    Municípios, os percentuais de 3% e de 49% serão, respectivamente,
    acrescidos e reduzidos em 0,4% (quatro décimos por cento).
    Exemplo: Nos Estados de Goiás e Ceará existem Tribunal de Contas do
    Estado e dos Municípios. Assim sendo, os Poderes Legislativos daqueles
    Estados ficam com 3,4% e os Poderes Executivos, com 48,6%.

  • Interessante ressaltar que o CESPE frequentemente vem perguntando a respeito da RCL - receita corrente líquida. Por exemplo, na prova do MJ/DPF 2007; ele cobrou esse conhecimento. Acho que vale a pena ressaltar que o comentário abaixo foi feito pelo professor Deusvaldo Carvalho, um possível recorta e cola ou dos materiais dele do Ponto dos Concursos ou do seu livro sobre LRF. Não critico expor a teoria de professores, mas acho legal colocar a fonte quando é TODO o escrito, cópia.

  • O percentual dos TC's (quando os municípios os tiverem) será retirado do montande do Poder Executivo.

    nesse caso:

    Poder Executivo: 48,6

    Tribunal de Contas: 0,4

  •  Pura interpretação. Se aumenta 0,4 por cento do legislativo, é deste poder que é repartido. Uma vez que o Tribunal é orgão deste poder, o lógico seria isso.

    Para mim, cabe anulação.

  •  LRF - Art 20

    § 1o Nos Poderes Legislativo e Judiciário de cada esfera, os limites serão repartidos entre seus órgãos de forma proporcional à média das despesas com pessoal, em percentual da receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios financeiros imediatamente anteriores ao da publicação desta Lei Complementar.
     

  • >>> Afirmativa errada! Verifiquemos na própria Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/00), os limites determinados para as despesas com pessoal do Legislativo e Executivo Estaduais:

    Art. 20, Inciso II do Caput:
    a) 3% (três por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado;
    c) 49% (quarenta e nove por cento) para o Executivo;

    >>> No mesmo artigo (20º) parágrafo 4º há previsão de que nos Estados em que houver Tribunal de Contas dos Municípios os limites de despesas com pessoal da esfera Estadual previstos nas alíneas "a" (Legislativo) e "c" (Executivo) acima citados são, respectivamente, aumentados e diminuídos em 0,4% da Receita Corrente Líquida ou, RCL. Traduzindo: Se em um estado ou mais tiverem tribunais de contas municipais, então o Legislativo e o Executivo Estaduais repartem seus limites de despesas (com pessoal) da seguinte forma:

    a) O Legislativo, por padrão, tem direito de gastar com pessoal até 3% da RCL, mas ganha aumento de 0,4% no referido limite em função do TCM, ficando seu limite estipulado em 3,4% (isto é, 0,4% a mais). b) Se há aumento do limite de gastos com o pessoal do Legislativo Estadual, então, tem de ser diminuído o limite de despesas de algum dos poderes desta mesma esfera, e o poder escolhido pela legislação é o Executivo Estadual, que por padrão tem limite de gasto com pessoal equivalente a 49%, mas perde 0,4% (em função da existência de TCM em seu Estado), ficando com um limite de despesa equivalente a 48,6% da RCL (isto é, 0,4% a menos).

    >>> Portanto, reafirmo incorreção na afirmativa, porque descreve que os limites/percentuais de gastos com o pessoal do Tribunal de Contas Municipal são repartidos com o Legislativo Estadual, o que é incorreto, já que os limites de gastos com o pessoal do Legislativo Estadual são repartidos com o Executivo Estadual, sempre que houver Tribunal de Contas Municipal naquele Estado em análise, exatamente conforme prevê a Lei em estudo.
  • Galera, será que vocês podem entrar num conscenso e dizer onde a alternativa está errada. 
    Obrigada.
  • Ao meu ver esta questão devia ser anulada ou ter o GAMBARITO mudado.

    Art. 20 A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:
    (...)
    "II - Na esfera estadual:
    a) 3% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do ESTADO;
    b) 6% para o Judiciário;
    c) 49% para o Executivo;
    d) 2% para o Ministério Público dos Estados;"
    (...)
    Parágrafo 4º "Nos Estados em que houver Tribunal de Contas DOS MUNICÍPIOS, os percentuais definidos nas alíneas a e c serão, respectivamente, acrescidos e reduzidos em 0,4%."

    Logo:
    a) 3,4%
    para o Legislativo
    c) 48,6%
    para o Executivo

    Ora, o percentual do Poder Legislativo foi ampliado para que esse Poder possa custear o Tribunal de Contas dos Municípios. Ao menos é isso o que subentende-se, nitidamente, do Parágrafo 4º.

    No contexto deste parágrafo, a única forma de justificar o gabarito então, seria interpretar o TCM como sendo parte integrante do próprio Poder Legislativo, sem distinção, mas isso faria com que a questão fosse lógicamente nula...

    Vamos a questão: "O percentual das receitas correntes líquidas que serve de limite de despesas de pessoal para determinado tribunal de contas dos municípios deve ser repartido com os órgãos do Poder Legislativo do estado em que o tribunal estiver localizado.

    Respostas que poderiam ser possíveis:
    a) Deve ser repartido com o Poder Executivo
    --> Só seria possível se o entendimento da banca desconsiderou que o PODER EXECUTIVO reduz seu limite em 0,4% (conf. pár. 4º) para ampliar o limite do PODER LEGISLATIVO ( E NÃO DO TCM) para que, a partir de então, este Poder custeasse o respectivo TCM.

    b) Deve ser repartido com o Poder Legislativo
    --> Seria a resposta adequada considerando que o limite do PODER LEGISLATIVO do Estado que possui Tribunal de Contas dos Municípios foi ampliado em 0,4%.

    c) Deve ser repartido com o Poder Judiciário
    --> Fora de questão.

    d) Com o Ministério Público
    --> Fora de questão.

    e) Não é o limite do TCM que deve ser repartido com os órgãos do Poder Legislativo mas o limite desse que deve ser repartido com o daquele.
    --> PERFEITO!!! Mas seria uma pegadinha muito suja e fdp... Mas quem disse que as bancas devem jogar limpo... rsrs
  • Ou seja será acrescido 0,4% ao poder legislativo ficando com 3,4%.
    Estes 0,4% serão retirados do PODER EXECUTIVO ficando com 48,6%.


    Mas se é acrescido 0,4% ao Poder Legislativo é porque o Recurso usado para o Tc dos Mun. será repartido com o Poder Legislativo.
    Se fosse com o Executivo não haveria necessidade de transferir pro Legislativo.
    Não concordo com a mudança do gabarito. Pra mim continua certa. 
  • De acordo com o §4º, art. 20 da LRF, Nos Estados em que houver Tribunal de Contas dos Municípios, o percentual da receita corrente líquida que serve de limite de despesa de pessoal para o Poder Executivo estadual será reduzido em 0,4%, quantia essa que será acrescida ao percentual do limite de despesa de pessoal para o Poder Legislativo estadual.

    Assim, os limites dos demais órgãos do Poder Legislativo permanecem inalterados, enquanto o limite global desse Poder aumenta em 0,4% em virtude da redução ocorrida no limite do Poder Executivo.
  • Pessoal, a mesma regra serve para o Tribunal de Conta do Município? Tira-se do EXECUTIVO municipal 0,4% também e o deixa com 53,6%, causando consequentemente aumento para 6,4% no Legislativo Municipal? 

    Gostaria de obter essa ajuda.

    Grato.
  • ERRADA ( e polêmica)

  • Entendi que a pegadinha foi a seguinte: "Não é o limite do TCM que deve ser repartido com os órgãos do Poder Legislativo mas o limite desse que deve ser repartido com o daquele". Assim, como havia sugerido o nosso colega Athos! 

    Se alguém tiver a certeza por favor registrar os esclarecimentos.


  • Não deve ser repartido com os órgãos do Poder Legislativo e sim com o Executivo, já que é deste último que sairá a parcela de 0,4% para atender as despesas do Tribunal de Contas dos Municípios. No final o Legislativo continuará com os 3% que já tinha antes e o Executivo que tinha 49% ficará com 48,6%. 

  • Cuidado com a afirmação do colega Eliezer de que os limites dos TC dos M é repartido com o Poder Executivo, essa afirmação está errada. O limite dos TC e TC dos M vem de repartição do Poder Legislativo e não do Poder Executivo. O que ocorre é que nos estados com TC dos M o limite do Legislativo é aumentado com parte do limite do Executivo, mas isso não quer dizer que o Executivo reparta com os TC dos M, pois antes de ir para os TC dos M esse limite é incorporado ao Legislativo.

    Concordo com os colegas que apontaram o erro na inversão da situação, ou seja, não é o limite dos TC dos M que é repartido com o Legislativo, mas sim o limite do Legislativo que é repartido com o TC dos M.

  • Item errado!

     

    TCM = Tribunal de Contas Municipal 
    - Orgão Muninicipal
    - Não podem ser criados novos
    - Existem apenas 2: SP e RJ, pois já existiam antes da CF88.



    TCdosM = Tribunal de Contas dos Municípios
    - Órgão Estadual
    - Podem ser criados novos
    - Atualmente existem 4: BA, CE, GO, PA

     

    At.te, CW.


ID
212416
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os próximos itens relativos à organização do poderes.

Os diretores das agências reguladoras serão escolhidos pelo presidente da República, mas essa escolha deve ser aprovada, por meio de voto secreto, após arguição pública, pelo Senado Federal.

Alternativas
Comentários
  • Bem se a questão não estiver errada, eu peço que me expliquem, vejamos.Lei 9986/2000...Art. 5o O Presidente ou o Diretor-Geral ou o Diretor-Presidente (CD I) e os demais membros do Conselho Diretor ou da Diretoria (CD II) serão brasileiros, de reputação ilibada, formação universitária e elevado conceito no campo de especialidade dos cargos para os quais serão nomeados, devendo ser escolhidos pelo Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação pelo Senado Federal, nos termos da alínea f do inciso III do art. 52 da Constituição Federal.CF/88Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:...III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de:...f) titulares de outros cargos que a lei determinar;Valeu
  • È isso aí. Quem precisa ser sabatinado pelo Senado Federal são os ocupantes dos cargos de, em arguição pública: a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição; b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República; c) Governador de Território; d) Presidente e diretores do banco central; e) Procurador-Geral da República; f) titulares de outros cargos que a lei determinar; Já os chefes de missão diplomática de caráter permanente serão escolhidos, por voto secreto, após argüição em sessão secreta. art. 52, III e IV da CF
  • O gabarito definitivo da questão está afirmando como "Certa" a resposta (questão 53 do Caderno M).
  • Ró, a questão está mesmo estranha.No art. 52 da CF: Compete ao SENADO FEDERAL...III) Aprovar, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de......f) titulares de outros cargos que a lei determinar.Na lei específica 9986/2000:Art. 5o O Presidente ou o Diretor-Geral ou o Diretor-Presidente (CD I) e os demais membros do Conselho Diretor ou da Diretoria (CD II) serão brasileiros, de reputação ilibada, formação universitária e elevado conceito no campo de especialidade dos cargos para os quais serão nomeados, devendo ser escolhidos pelo Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação pelo Senado Federal, nos termos da alínea f do inciso III do art. 52 da Constituição Federal.Ou seja, se o gabarito oficial estiver Errado a questão tem de ser anulada.PS. Essa questão esta classificada errada, é do PODER LEGISLATIVO E NÃO EXECUTIVO.
  • Correta!!Raquel Melo Urbano de Carvalho destaca: “Observe-se que, embora os cargos de diretoria tenham sido legalmente qualificados como cargos comissionados de direção (art. 2º, da Lei 9.986/00), o que implicaria livre nomeação pelo administrador competente nos termos do artigo 37, II, da Constituição, certo é que o artigo 5º da Lei Federal nº. 9986 exige a intervenção do Poder Legislativo, pois necessária a prévia aprovação do Senado antes da nomeação do dirigente da agência.”;)
  • Art. 23. O parágrafo único do art. 10 da Lei no 9.782, de 1999, passa a vigorar com a seguinte redação:

    “Parágrafo único. Os Diretores serão brasileiros, indicados e nomeados pelo Presidente da República, após aprovação prévia pelo Senado Federal, nos termos do art. 52, III, “f”, da Constituição, para cumprimento de mandato de quatro anos, admitida uma única recondução.” (NR)
     

  • EXEMPLOS :

    “Art. 7o O Diretor-Presidente da ANS será nomeado pelo Presidente da República e investido na função pelo prazo de quatro anos, admitida uma única recondução por igual período, observado o disposto no art. 5o da Lei no 9.986, de 18 de julho de 2000.” (NR)

    Art. 25. A Lei no 9.984, de 2000, passa a vigorar com as seguintes alterações:

    “Art. 9o

    Parágrafo único. O Diretor-Presidente da ANA será nomeado pelo Presidente da República e investido na função pelo prazo de quatro anos, admitida uma única recondução por igual período, observado o disposto no art. 5o da Lei no 9.986, de 18 de julho de 2000.” (NR)
     

  • Complementando: a Lei 9.986 em seu Art. 5º diz que o Presidente ou o Diretor-Geral ou o Diretor-Presidente (CD I) e os demais membros do Conselho Diretor ou da Diretoria (CD II) serão brasileiros, de reputação ilibada, formação universitária e elevado conceito no campo de especialidade dos cargos para os quais serão nomeados, devendo ser escolhidos pelo Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação pelo Senado Federal, nos termos da alínea f do inciso III do art. 52 da Constituição Federal, que dermina a aprovação por meio de arguição pública.

     

  • Certa

    Lei 9782/99,art 10-A gerência e a administração da Agência serão exercidas por uma Diretoria Colegiada, composta por até cinco membros, sendo um deles o seu Diretor-Presidente.

    Parágrafo único. Os Diretores serão brasileiros, indicados e nomeados pelo Presidente da República após aprovação prévia do Senado Federal nos termos do art. 52, III, f, da Constituição Federal, para cumprimento de mandato de três anos, admitida uma única recondução.

    Constituição Federal;

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
    I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 02/09/99)
    II processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
    III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de:
    a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição;
    b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República;
    c) Governador de Território;
    d) Presidente e diretores do banco central;
    e) Procurador-Geral da República;
    f) titulares de outros cargos que a lei determinar;

     

  •  essa questão é especifica,tanto que a resposta não está na CF......classificação equivocada!

  • GABARITO OFICIAL: C

    Danilo

    vou citar a doutrina de Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino para especificar:

    A sistemática que vem sendo adotada pelas leis instituidoras das principais agências reguladoras federais atuais é a prevista no art. 52, III, f, da Constituição. O Presidente da República indica o nome de uma pessoa que preencha os requisitos previstos na lei instituidora da agência. Essa pessoa é submetida à arguião pública pelo Senado Federal, que poderá, ou não, aprová-la. Sendo o indicado aprovado pelo Senado Federal, o Presidente da República, então, procede à sua nomeação para o cargo. (VP&MA- p.167-2008)

    Que Deus nos Abençoe !
  • O Presidente nomeia, mas não tem o poder de retirá-lo. 

    "Art. 12. Os membros da Diretoria da ANP somente poderão ser exonerados em razão de:

    I - condenação penal, transitada em julgado;

    II - prática de ato de improbidade apurado em processo administrativo;

    III - violação administrativa grave ou descumprimento manifesto de suas atribuições, reconhecidos em decisão fundamentada do Senado Federal, por provocação do Presidente da República.

    Parágrafo único. Nas hipóteses deste artigo, o Presidente da República poderá afastar temporariamente do cargo o Diretor sob investigação, até decisão final do Senado Federal".

  • eu errei a questao porque pensei nao se tratar de voto secreto...alguém poderia me dizer em que parte da lei está isso?
  • Em resposta a concurseira Fabiana:

    Encontramos a resposta na Lei 9986/2000 e na CF, a saber: 

    LEi 9986/00  Art. 5° O Presidente ou o Diretor-Geral ou o Diretor-Presidente (CD I) e os demais membros do Conselho Diretor ou da Diretoria (CD II) serão brasileiros, de reputação ilibada, formação universitária e elevado conceito no campo de especialidade dos cargos para os quais serão nomeados, devendo ser escolhidos pelo Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação pelo Senado Federal, nos termos da alínea f do inciso III do art. 52 da Constituição Federal.

    Constituição Federal:

    Art.52 Compete privativamente ao Senado Federal:

    III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de:
    a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição;
    b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República;
    c) Governador de Território;
    d) Presidente e diretores do banco central;
    e) Procurador-Geral da República;
    f) titulares de outros cargos que a lei determinar;
  • A nomeação dos dirigentes constitui um ato composto, pois além da participação do Chefe do Poder Executivo, conta com a participação do Poder Legislativo. Em síntese, ocorre a escolha pelo Presidente da República e por ele nomeado, após a aprovação pelo Senado Federal.

    valeu e bons estudos!!!
  • Q18247 - Os diretores das agências reguladoras serão escolhidos pelo presidente da República, mas essa escolha deve ser aprovada, por meio de voto secreto, após arguição pública, pelo Senado Federal.

    Resposta: (Certo)
    A Lei 9.989/2000, em seu artigo 5°, determina que os diretores das agências reguladoras serão escolhidos pelo Presidente da República e por ele nomeados após aprovação pelo Senado. A forma de aprovação pelo Senado Federal, conforme estabelece ainda o artigo 5° da referida lei, é determinada pela Constituição Federal em seu artigo 52, III, f.
    LEI Nº 9.986, DE 18 DE JULHO DE 2000
    Dispõe sobre a gestâo de recursos humanos das Agências Reguladoras e dá outras providências.
    (...)

    Art. 5º O Presidente ou o Diretor Geral ou Diretor-Presidente (CD I) e os demais membros do Conselho Diretor ou da Diretoria (CD II) serão brasileiros, de reputação ilibada, formação universitária e elevado conceito no campo de especialidade dos cargos para os quais serão nomeados, devendo ser escolhidos pelo Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação pelo Senado Federal, nos termos da alínea f do inciso III do art. 52 da Constituição Federal.
    (..)
    Constituição Federal
    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
    (...)
    III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de:
    (...)
    f) titulares de outros cargos que a lei determinar;
    (...)
  • E as agências reguladoras estaduais? não há sentido ser competência do Presidente da república.
  • Tá! Mas para saber a resposta não basta conhecer a CF, tem de ter conhecimento da lei específica né?! 
  • Prezado Tarcisio Bessa,

    No tocante à nomeação de dirigentes de A.R Estadual segue-se, com base no princípio da simetria, modelo Federal. 

    Nomeação de dirigentes de autarquias epeciais pelo Governador do Estado, após aprovação das indicações pela Assembléia Legislativa. Observância ao modelo federal, que prevê a participação legislativa na nomeação de dirigentes de autarquias.

    Segue uma parte do resumo do 
    Prof Marcelo Alexandrino
    "Para a nomeação, poderá ser exigida prévia aprovação pelo Senado Federal do nome escolhido pelo Presidente da República (CF, art. 84, XIV). Em alguns casos, a aprovação prévia pelo Senado é condição imposta pela própria Constituição Federal (por exemplo, para os cargos de presidente e diretores do Banco Central e de Procurador-Geral da República – CF, art. 52, III, “d” e “e”). Em outros, a exigência de aprovação prévia pelo Senado consta somente de lei, com fundamento no art. 52, III, “f”, da Carta Política (é o que ocorre, atualmente, na nomeação dos dirigentes das agências reguladoras federais, como a ANATEL, a ANEEL e a ANP).

    Quanto aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios, com base no princípio da simetria, tendo em vista o disposto no art. 52, III, “f”, da Constituição Federal, “consolidou-se a jurisprudência do STF no sentido da validade de normas locais que subordinam a nomeação dos dirigentes de autarquias ou fundações públicas à prévia aprovação da Assembléia Legislativa” (ADIMC 2.225/SC, rel. Min. Sepúlveda Pertence, 29.06.2000).

    Portanto, leis estaduais, distritais e municipais podem exigir aprovação do respectivo Poder Legislativo prévia à nomeação de dirigentes de suas autarquias. Conforme se viu no trecho acima transcrito da ADIMC 2.225, essa exigência também pode ser estabelecida para a nomeação de dirigentes de fundações públicas. Na minha opinião, sempre que um julgado do Supremo Tribunal Federal se refere, de forma indistinta, a “fundações públicas”, ele alcança tanto as fundações públicas com personalidade jurídica de direito público (o que é óbvio, já que estas são meras espécies de autarquia) quanto as fundações públicas com personalidade jurídica de direito privado.
  • Os diretores das agências Reguladoras serão escolhidos pelo presidente da República, 

    mas essa escolha deve ser aprovada, pelo Senado Federal.

  • CURTO E GROSSO :


    No âmbito federal, a nomeação de seus dirigentes está sujeita à prévia aprovação pelo Senado, por voto secreto, após arguição pública.

    (art. 52, III, f, da CF);

  • Essa questão está errada. O PR escolhe os diretores de Agências Reguladoras Federais, que estão listada abaixo:

    Art. 2º Consideram-se agências reguladoras, para os fins desta Lei e para os fins da 

    I - a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel);

    II - a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP);

    III - a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel);

    IV - a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa);

    V - a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS);

    VI - a Agência Nacional de Águas (ANA);

    VII - a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq);

    VIII - a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT);

    IX - a Agência Nacional do Cinema (Ancine);

    X - a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac);

    XI - a Agência Nacional de Mineração (ANM).

  • Achei que estivesse errada por não especificar que seriam Agências Reguladoras FEDERAIS.