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Prova CESPE - 2013 - ANS - Especialista em Regulação de Saúde Suplementar


ID
1410157
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Com base no Manual de Redação da Presidência da República, julgue o  item  seguinte, referente    a adequação da linguagem, formato e características da correspondência oficial.

Nas comunicações oficiais, o agente comunicador é o serviço público, e o assunto relaciona-se às atribuições do órgão ou da entidade que comunica, devendo a correspondência oficial estar isenta de impressões individuais do remetente do documento, para a manutenção de certa uniformidade entre os documentos emanados de diferentes setores da administração

Alternativas
Comentários
  • Impessoalidade

    Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais, decorre:

    a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: embora se trate, por exemplo, de um expediente assinado por chefe de determinada Seção, é sempre em nome do Serviço Público que é feita a comunicação. Obtém-se, assim, uma desejável padronização, que permite que comunicações elaboradas em diferentes setores da Administração guardem entre si certa uniformidade.

    Fonte: Redação Oficial para Concursos, Paulo Paranhos, 2011, página 4.

  • CERTO


    O que diz o Manual?


    " o agente comunicador é o serviço público..." --->No caso da redação oficial, quem comunica é sempre o Serviço Público "

    "e o assunto relaciona-se às atribuições do órgão ou da entidade que comunica " -- >O que se comunica é sempre algum assunto relativo às atribuições do órgão que comunica;


    A questão não abordou sobre o destinatário, mas achei importante colocar aqui só para complementar o raciocínio lógico do assunto. --> o destinatário dessa comunicação ou é o público, o conjunto dos cidadãos, ou outro órgão público, do Executivo ou dos outros Poderes da União.


    (2015/TELEBRAS) Nas comunicações oficiais, há sempre um único comunicador, o serviço público, sendo os receptores dessas comunicações o próprio serviço público ou o conjunto de cidadãos ou instituições, estes tratados de forma homogênea. CERTO

  • CERTO.

    O que diz o manual?

    Impressoalidade. Deve-se evitar o uso de impressões pessoais do remetente, pois a comunicação oficial deve ter uniformidade. Embora se trate, por exemplo, de um expediente assinado por chefe de determinada Seção, é sempre em nome do Serviço Público que é feita a comunicação. Obtém-se, assim, uma desejável padronização, que permite que comunicações elaboradas em diferentes setores da Administração guardem entre si uma certa uniformidade.


ID
1410160
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Com base no Manual de Redação da Presidência da República, julgue o  item  seguinte , referente   a adequação da linguagem, formato e características da correspondência oficial.

Formalidade de tratamento, clareza datilográfica, correta diagramação do texto e utilização de papéis de mesma espécie são necessárias para a uniformidade das comunicações oficiais.

Alternativas
Comentários
  • A formalidade de tratamento vincula-se também à necessária uniformidade das comunicações. Ora, se a administração federal e una, é natural que as comunicações que expede sigam um mesmo padrão. O estabelecimento desse padrão, uma das metas deste Manual, exige que se atente para todas as características da redação oficial e que se cuide, ainda, da apresentação de textos.

    A clareza datilográfica, o uso de papéis uniformes para o texto definitivo e a correta diagramação do texto são indispensáveis para a padronização.

    Fonte: Redação Oficial Para Concursos, Paulo Paranhos, 2011, páginas 6 e 7.

  • "utilização de papéis de mesma espécie"

     

    CESPE e seus trechos para deixar o candidato tenso....Essa parte quase me pegou hahaha.. 

     

    Mas pensei, se é padrão usar uma folha A4, então devemos manter a mesma espécie de papel...

    Esse raciocínio me ajudou ...

     

    Abraço

  • CERTO


    "A clareza datilográfica, o uso de papéis uniformes para o texto definitivo e a correta diagramação do texto são indispensáveis para a padronização."


ID
1410163
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Com base no Manual de Redação da Presidência da República, julgue o  item  seguinte , referente   a adequação da linguagem, formato e características da correspondência oficial.

Considere que o diretor de normas e habilitação das operadoras da ANS precise comunicar-se com o ministro de Estado da Saúde. Nessa situação, o diretor deverá utilizar o aviso como forma de correspondência oficial, dado o fato de o ministro ser autoridade de hierarquia superior e dada a vinculação da ANS ao Ministério da Saúde.

Alternativas
Comentários
  • A forma de comunicação correta é o OFÍCIO.

  • Segundo o Manual da presidência: "   Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia..."

    Sendo assim o Diretor de normas e habilitação das operadoras da ANS não poderia expedir aviso, pois  esta modalidade é expedida EXCLUSIVAMENTE por MINISTROS DE ESTADO. 

  • Quem avisa ministro é. 

    GAB ERRADO, Neste caso emprega-se o ofício. 

  • Quem avisa ministro é.

    Por ser uma autoridade de hierarquia superior, deve-se empregar o ofício.

    Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia.

    GABARITO:ERRADO.


  • Direto ao ponto

    Considere que o diretor de normas e habilitação das operadoras da ANS precise comunicar-se com o ministro de Estado da Saúde. Nessa situação, o diretor deverá utilizar o aviso (OFÍCIO) como forma de correspondência oficial, dado o fato de o ministro ser autoridade de hierarquia superior e dada a vinculação da ANS ao Ministério da Saúde.

    Justificativa:

    • Aviso = entre ministros
    • Ofício = demais para os demais

    GABARITO: ERRADO


ID
1410166
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Com base no Manual de Redação da Presidência da República, julgue o  item  seguinte , referente  a adequação da linguagem, formato e características da correspondência oficial.

Considere que a Diretoria Colegiada da ANS componha-se pelo diretor-presidente da ANS e pelo diretor interino da Diretoria de Gestão. Considere, ainda, que o diretor-presidente da ANS pretenda encaminhar uma comunicação oficial ao diretor interino da Diretoria de Gestão, para a exposição de diretrizes a serem adotadas pela ANS. Nessa situação, o diretor-presidente da ANS deverá elaborar um memorando com o seguinte fecho: Atenciosamente.

Alternativas
Comentários
  • Memorando - Comunicação eminentemente interna. O fecho está correto pois os envolvidos apresentam a mesma hierarquia.

  • Memorando:

    Entre mesma hierarquia ou hierarquia inferior: atenciosamente

    De hierarquia inferior para superior: respeitosamente

  • Gaba: CORRETO.

    Memorando

    Comunicação eminentemente interna.

    O fecho está correto pois os envolvidos apresentam a mesma hierarquia: atenciosamente

    De hierarquia inferior para superior: respeitosamente

  • Fechos para comunicações

    a) Para autoridades de hierarquia superior a do remetente, inclusive o Presidente da República:

    Respeitosamente,

    b) Para autoridades de mesma hierarquia, de hierarquia inferior ou demais casos:

    Atenciosamente

  • QUESTAO DESATUALIZADA QC... AGORA É TUDO PADRÃO OFÍCIO

  • De diretor para diretor = atenciosamente.

    De mulher para mulher = Marisa.

  • QUESTÃO com gabarito DESATUALIZADO.

    Anteriormente de fato haviam três tipos de expedientes:

    1. AVISO: expedido exclusivamente por Ministro de Estado para autoridades de mesma hierarquia;

    2. OFÍCIO: expedido pelas demais autoridades; e

    3. MEMORANDO: que de fato era uma comunicação interna.

    ENTRETANTO, a mais nova edição do Manual de Redação Oficial ABOLIU essas distinções e passou a utilizar apenas o termo: OFÍCIO em todas hipóteses.


ID
1410169
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Com base no Manual de Redação da Presidência da República, julgue o   item  seguinte , referente   a adequação da linguagem, formato e características da correspondência oficial.

Na redação oficial, a impessoalidade refere-se ao emprego adequado de estruturas formais, como a utilização de pronomes de tratamento para determinada autoridade, à polidez e à civilidade no enfoque dado ao assunto que se pretende comunicar.

Alternativas
Comentários
  • Formalidade e padronização: As comunicações oficiais devem ser sempre formais, isto é, obedecer a certas regras de forma: além das já mencionadas exigências de impessoalidade e uso do padrão culto da linguagem, é imperativo, ainda, certa formalidade de tratamento. Não se trata somente da eterna dúvida quanto ao correto emprego deste ou daquele pronome de tratamento para uma autoridade de certo nível; mais do que isso, a formalidade diz respeito à polidez, à civilidade no próprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a comunicação.

    Fonte: Redação Oficial para Concursos, Paulo Paranhos, 2011

  • A finalidade da língua é comunicar, quer pela fala, quer pela escrita. Para que haja comunicação, são necessários: a) alguém que comunique, b) algo a ser comunicado, e c) alguém que receba essa comunicação. No caso da redação oficial, quem comunica é sempre o Serviço Público (este ou aquele Ministério, Secretaria, Departamento, Divisão, Serviço, Seção); o que se comunica é sempre algum assunto relativo às atribuições do órgão que comunica; o destinatário dessa comunicação ou é o público, o conjunto dos cidadãos, ou outro órgão público, do Executivo ou dos outros Poderes da União.

      Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais decorre:

      a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: embora se trate, por exemplo, de um expediente assinado por Chefe de determinada Seção, é sempre em nome do Serviço Público que é feita a comunicação. Obtém-se, assim, uma desejável padronização, que permite que comunicações elaboradas em diferentes setores da Administração guardem entre si certa uniformidade;

      b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação, com duas possibilidades: ela pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a outro órgão público. Nos dois casos, temos um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal;

      c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o universo temático das comunicações oficiais se restringe a questões que dizem respeito ao interesse público, é natural que não cabe qualquer tom particular ou pessoal.


  • Qual é o erro da questão?

  • A impessoalidade refere-se ao uso da redação oficial como padrão à comunicação de assuntos do interesse da administração pública.

  • O conceito é o de formalidade e não de impessoalidade, esse é o erro da questão.

    Deus te sustenta-rá...

  • Complementando...

     

    A formalidade diz respeito à polidez, à civilidade no próprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a comunicação. A impessoalidade, por sua vez, refere-se à ausência de impressões individuais, do caráter impessoal do próprio assunto tratado. ERRADA


ID
1410172
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                                     A hospital case

    Sweden is leading the world in allowing private companies to run public institutions

    Saint Goran's hospital is one of the glories of the Swedish welfare state. It is also a laboratory for applying business principles to the public sector. The hospital is run by a private company, Capio, which in turn is run by a consortium of private-equity funds, including Nordic Capital and Apax Partners. The doctors and nurses are Capio employees, answerable to a boss and a board.

    Welcome to health care in post-ideological Sweden. From the patient's point of view, St Goran's is no different from any other public hospital. Treatment is free, after a nominal charge which is universal in Sweden. St Goran's gets nearly all its money from the state. But behind the scenes it has led a revolution in the relationship between government and business. In the mid-1990s St Goran's was slated for closure. Then, in 1999, the Stockholm County Council struck a deal with Capio to take over the day-to-day operation of the hospital. In 2006 Capio was taken over by a group of private-equity firms led by Nordic Capital. Stockholm County Council recently extended Capio's contract until 2021.

    St Goran's is now a temple to “lean management" - an idea that was pioneered by Toyota in the 1950s and has since spread from car-making to services and from Japan to the rest of the world. Britta Wallgren, the hospital's chief executive, says she never heard the term “lean" when she was at medical school (she is an anaesthetist by training). Now she hears it all the time.

    The hospital today is organised on the twin lean principles of “flow" and “quality". Doctors and nurses used to keep a professional distance from each other. Now they work (and sit) together in teams. In the old days people concentrated solely on their field of medical expertise. Now they are all responsible for suggesting operational improvements as well.

                                                                                          Internet: < www.economist.com> (adapted).

According to the text above, judge the following items.

Saint Goran's hospital is the first example of the use of Toyota's management technique outside the car-making industry.

Alternativas
Comentários
  • " St Goran's is now a temple to “lean management" - an idea that was pioneered by Toyota in the 1950s and has since spread from car-making to services..."

  • O texto não diz que o hospital é o primeiro a adotar a administração enxuta, mas apenas que o hospital é um templo da "administração enxuta", 

  • ERRADO

    O item traz uma extrapolação. O texto não fala em momento algum que foi o primeiro a utilizar o lean management fora da indústria automobilística.

     "St Goran's is now a temple to “lean management" - an idea that was pioneered by Toyota in the 1950s and has since spread from car-making to services and from Japan to the rest of the world."


ID
1410175
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                                     A hospital case

    Sweden is leading the world in allowing private companies to run public institutions

    Saint Goran's hospital is one of the glories of the Swedish welfare state. It is also a laboratory for applying business principles to the public sector. The hospital is run by a private company, Capio, which in turn is run by a consortium of private-equity funds, including Nordic Capital and Apax Partners. The doctors and nurses are Capio employees, answerable to a boss and a board.

    Welcome to health care in post-ideological Sweden. From the patient's point of view, St Goran's is no different from any other public hospital. Treatment is free, after a nominal charge which is universal in Sweden. St Goran's gets nearly all its money from the state. But behind the scenes it has led a revolution in the relationship between government and business. In the mid-1990s St Goran's was slated for closure. Then, in 1999, the Stockholm County Council struck a deal with Capio to take over the day-to-day operation of the hospital. In 2006 Capio was taken over by a group of private-equity firms led by Nordic Capital. Stockholm County Council recently extended Capio's contract until 2021.

    St Goran's is now a temple to “lean management" - an idea that was pioneered by Toyota in the 1950s and has since spread from car-making to services and from Japan to the rest of the world. Britta Wallgren, the hospital's chief executive, says she never heard the term “lean" when she was at medical school (she is an anaesthetist by training). Now she hears it all the time.

    The hospital today is organised on the twin lean principles of “flow" and “quality". Doctors and nurses used to keep a professional distance from each other. Now they work (and sit) together in teams. In the old days people concentrated solely on their field of medical expertise. Now they are all responsible for suggesting operational improvements as well.

                                                                                          Internet: < www.economist.com> (adapted).

According to the text above, judge the following items.

Britta Wallgren admits her training as an anaesthetist was inadequate.

Alternativas
Comentários
  • Extrapolação. Em nenhum momento o texto trouxe tal informação.


    orld. Britta Wallgren, the hospital's chief executive, says she never heard the term “lean" when she was at medical school (she is an anaesthetist by training). Now she hears it all the time.

  • A médica disse que antes não conhecia o termo "enxuto" só que agora escuta isso por todo tempo.

    Britta Wallgren, the hospital’s chief executive, says she never heard the term “lean” when she was at medical school (she is an anaesthetist by training). Now she hears it all the time. 

  •  Britta Wallgren admits her training as an anaesthetist was inadequate.

    Britta Wallgren admite que seu treinamento como anestesista foi inadequado.

    ERRADO.

      St Goran's is now a temple to “lean management" - an idea that was pioneered by Toyota in the 1950s and has since spread from car-making to services and from Japan to the rest of the world. Britta Wallgren, the hospital's chief executive, says she never heard the term “lean" when she was at medical school (she is an anaesthetist by training). Now she hears it all the time.

    St Goran's é agora um templo da "gestão enxuta" - uma ideia que foi pioneira pela Toyota na década de 1950 e, desde então, se espalhou da fabricação de automóveis para os serviços e do Japão para o resto do mundo. Britta Wallgren, a executiva-chefe do hospital, diz que nunca ouviu o termo “lean” quando estava na faculdade de medicina (ela é anestesista por formação). Agora ela ouve isso o tempo todo.


ID
1410178
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                                     A hospital case

    Sweden is leading the world in allowing private companies to run public institutions

    Saint Goran's hospital is one of the glories of the Swedish welfare state. It is also a laboratory for applying business principles to the public sector. The hospital is run by a private company, Capio, which in turn is run by a consortium of private-equity funds, including Nordic Capital and Apax Partners. The doctors and nurses are Capio employees, answerable to a boss and a board.

    Welcome to health care in post-ideological Sweden. From the patient's point of view, St Goran's is no different from any other public hospital. Treatment is free, after a nominal charge which is universal in Sweden. St Goran's gets nearly all its money from the state. But behind the scenes it has led a revolution in the relationship between government and business. In the mid-1990s St Goran's was slated for closure. Then, in 1999, the Stockholm County Council struck a deal with Capio to take over the day-to-day operation of the hospital. In 2006 Capio was taken over by a group of private-equity firms led by Nordic Capital. Stockholm County Council recently extended Capio's contract until 2021.

    St Goran's is now a temple to “lean management" - an idea that was pioneered by Toyota in the 1950s and has since spread from car-making to services and from Japan to the rest of the world. Britta Wallgren, the hospital's chief executive, says she never heard the term “lean" when she was at medical school (she is an anaesthetist by training). Now she hears it all the time.

    The hospital today is organised on the twin lean principles of “flow" and “quality". Doctors and nurses used to keep a professional distance from each other. Now they work (and sit) together in teams. In the old days people concentrated solely on their field of medical expertise. Now they are all responsible for suggesting operational improvements as well.

                                                                                          Internet: < www.economist.com> (adapted).

According to the text above, judge the following items.

The changes implemented in the hospital have encouraged professionals to get involved in some areas they have not been originally trained for.

Alternativas
Comentários
  • The hospital today is organised on the twin lean principles of “flow" and “quality". Doctors and nurses used to keep a professional distance from each other. Now they work (and sit) together in teams. In the old days people concentrated solely on their field of medical expertise. Now they are all responsible for suggesting operational improvements as wel

  • "Doctors and nurses used to keep a professional distance from each other. Now they work (and sit) together in teams."

  • Está descrito no último parágrafo do texto.


ID
1410181
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                                     A hospital case

    Sweden is leading the world in allowing private companies to run public institutions

    Saint Goran's hospital is one of the glories of the Swedish welfare state. It is also a laboratory for applying business principles to the public sector. The hospital is run by a private company, Capio, which in turn is run by a consortium of private-equity funds, including Nordic Capital and Apax Partners. The doctors and nurses are Capio employees, answerable to a boss and a board.

    Welcome to health care in post-ideological Sweden. From the patient's point of view, St Goran's is no different from any other public hospital. Treatment is free, after a nominal charge which is universal in Sweden. St Goran's gets nearly all its money from the state. But behind the scenes it has led a revolution in the relationship between government and business. In the mid-1990s St Goran's was slated for closure. Then, in 1999, the Stockholm County Council struck a deal with Capio to take over the day-to-day operation of the hospital. In 2006 Capio was taken over by a group of private-equity firms led by Nordic Capital. Stockholm County Council recently extended Capio's contract until 2021.

    St Goran's is now a temple to “lean management" - an idea that was pioneered by Toyota in the 1950s and has since spread from car-making to services and from Japan to the rest of the world. Britta Wallgren, the hospital's chief executive, says she never heard the term “lean" when she was at medical school (she is an anaesthetist by training). Now she hears it all the time.

    The hospital today is organised on the twin lean principles of “flow" and “quality". Doctors and nurses used to keep a professional distance from each other. Now they work (and sit) together in teams. In the old days people concentrated solely on their field of medical expertise. Now they are all responsible for suggesting operational improvements as well.

                                                                                          Internet: < www.economist.com> (adapted).

According to the text above, judge the following items.

Saint Goran's is a private hospital and a public laboratory.

Alternativas
Comentários
  • "Saint Goran's hospital is one of the glories of the Swedish welfare state. It is also a laboratory for applying business principles to the public sector. The hospital is run by a private company, Capio, which in turn is run by a consortium of private-equity funds, including Nordic Capital and Apax Partners. "


    Wrong

  • "St Goran's is no different from any other public hospital."


ID
1410184
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                                     A hospital case

    Sweden is leading the world in allowing private companies to run public institutions

    Saint Goran's hospital is one of the glories of the Swedish welfare state. It is also a laboratory for applying business principles to the public sector. The hospital is run by a private company, Capio, which in turn is run by a consortium of private-equity funds, including Nordic Capital and Apax Partners. The doctors and nurses are Capio employees, answerable to a boss and a board.

    Welcome to health care in post-ideological Sweden. From the patient's point of view, St Goran's is no different from any other public hospital. Treatment is free, after a nominal charge which is universal in Sweden. St Goran's gets nearly all its money from the state. But behind the scenes it has led a revolution in the relationship between government and business. In the mid-1990s St Goran's was slated for closure. Then, in 1999, the Stockholm County Council struck a deal with Capio to take over the day-to-day operation of the hospital. In 2006 Capio was taken over by a group of private-equity firms led by Nordic Capital. Stockholm County Council recently extended Capio's contract until 2021.

    St Goran's is now a temple to “lean management" - an idea that was pioneered by Toyota in the 1950s and has since spread from car-making to services and from Japan to the rest of the world. Britta Wallgren, the hospital's chief executive, says she never heard the term “lean" when she was at medical school (she is an anaesthetist by training). Now she hears it all the time.

    The hospital today is organised on the twin lean principles of “flow" and “quality". Doctors and nurses used to keep a professional distance from each other. Now they work (and sit) together in teams. In the old days people concentrated solely on their field of medical expertise. Now they are all responsible for suggesting operational improvements as well.

                                                                                          Internet: < www.economist.com> (adapted).

According to the text above, judge the following items.

The deal made with Capio prevented the hospital from being closed.

Alternativas
Comentários
  • Correct. . In the mid-1990s St Goran's was slated for closure. Then, in 1999, the Stockholm County Council struck a deal with Capio to take over the day-to-day operation of the hospital. In 2006 Capio was taken over by a group of private-equity firms led by Nordic Capital. Stockholm County Council recently extended Capio's contract until 2021.

  • "In the mid-1990s St Goran's was slated for closure. Then, in 1999, the Stockholm County Council struck a deal with Capio to take over the day-to-day operation of the hospital."

  • O acordo feito com Capio evitou que o hospital fosse fechado.

     

    Certo. 

    A resposta está na linha 6: Em meados dos anos 90, St Goran's estava previsto para fechar. Então, em 1999, o Conselho Regional de Estocolmo firmou um acordo com Capio para assumir o funcionamento diário do hospital.

     


ID
1410187
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                                 Egypt's powerful street art

    More than two years after protesters toppled Hosni Mubarak, Cairo is still ablaze with fiery visual reminders of Egypt's revolution. On the edge of Tahrir Square - the nerve centre of dissent - the burned-out tower block that once housed the headquarters of Mubarak's National Democratic Party (NDP) stands blackened and empty. It forms a jarring juxtaposition with the coral-pink walls of the Egyptian Museum, the dusty storehouse of the country's most precious antiquities, next door.

    Around the corner, there is a different kind of monument to the revolution. Mohamed Mahmoud Street - which intersects with Tahrir Square from the east - is as colourful and vibrant as the sombre skeleton of the NDP building is charred. Almost every square centimetre of the walls that flank the street has been covered with bright, cacophonous paint. These murals are some of the best examples of the inimitable street art movement that has flourished since the protests against Mubarak began.

    “There was very little street art in Egypt before the revolution," says Mia Gröndahl, a writer and photographer who has lived in Cairo since 2001, and whose book Revolution Graffiti: Street Art of the New Egypt was published in the UK last month. “So few pieces, in fact, that people weren't aware of it. But Egypt had the artists waiting to come out of the closet and express themselves honestly and politically."

    Most of these artists were forged in the fire of the 18-day demonstrations against Mubarak in early 2011, when at least 846 people were killed. Emboldened by the ferocity of the protesters, several artists started painting slogans and murals commenting upon the tumultuous events that were convulsing their country. While other young protesters hurled bricks, Egypt's fledgling street artists picked up paintbrushes and spray cans. “By the summer of 2011," Gröndahl writes in her book, “people had started to talk about the walls of Egypt being under an 'art attack'."

                                                                                       Internet: < www.bbc.com> (adapted).

Judge the following items concerning the text above.

The street art movement thrived after the first protests against president Hosni Mubarak.

Alternativas
Comentários
  • "These murals are some of the best examples of the inimitable street art movement that has flourished since the protests against Mubarak began."

  • Eu julguei erradodevido ao “AFTER”, já que o texto fala em “has flourished SINCE the protests against Mubarak”. 

  • thrived - prosperou


ID
1410190
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                                 Egypt's powerful street art

    More than two years after protesters toppled Hosni Mubarak, Cairo is still ablaze with fiery visual reminders of Egypt's revolution. On the edge of Tahrir Square - the nerve centre of dissent - the burned-out tower block that once housed the headquarters of Mubarak's National Democratic Party (NDP) stands blackened and empty. It forms a jarring juxtaposition with the coral-pink walls of the Egyptian Museum, the dusty storehouse of the country's most precious antiquities, next door.

    Around the corner, there is a different kind of monument to the revolution. Mohamed Mahmoud Street - which intersects with Tahrir Square from the east - is as colourful and vibrant as the sombre skeleton of the NDP building is charred. Almost every square centimetre of the walls that flank the street has been covered with bright, cacophonous paint. These murals are some of the best examples of the inimitable street art movement that has flourished since the protests against Mubarak began.

    “There was very little street art in Egypt before the revolution," says Mia Gröndahl, a writer and photographer who has lived in Cairo since 2001, and whose book Revolution Graffiti: Street Art of the New Egypt was published in the UK last month. “So few pieces, in fact, that people weren't aware of it. But Egypt had the artists waiting to come out of the closet and express themselves honestly and politically."

    Most of these artists were forged in the fire of the 18-day demonstrations against Mubarak in early 2011, when at least 846 people were killed. Emboldened by the ferocity of the protesters, several artists started painting slogans and murals commenting upon the tumultuous events that were convulsing their country. While other young protesters hurled bricks, Egypt's fledgling street artists picked up paintbrushes and spray cans. “By the summer of 2011," Gröndahl writes in her book, “people had started to talk about the walls of Egypt being under an 'art attack'."

                                                                                       Internet: < www.bbc.com> (adapted).

Judge the following items concerning the text above.

Some of the street artists were fierce critics of Mubarak, and then they decided to demonstrate their anger through their art

Alternativas
Comentários
  • INCORRET: "Emboldened by the ferocity of the protesters, several artists started painting slogans and murals commenting upon the tumultuous events that were convulsing their country."

  • ERRADA. Extrapolação. O "ataque de arte" (art attack) foi a forma que artistas de rua (street artists) encontraram para comentar (commenting) sobre os tumultuosos eventos que estavam convulsionando seu país - não para demonstrar a sua raiva (anger) por Mubarak.

    Prof. Gabriela Knoblauch - Ponto dos Concursos


ID
1410193
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                                 Egypt's powerful street art

    More than two years after protesters toppled Hosni Mubarak, Cairo is still ablaze with fiery visual reminders of Egypt's revolution. On the edge of Tahrir Square - the nerve centre of dissent - the burned-out tower block that once housed the headquarters of Mubarak's National Democratic Party (NDP) stands blackened and empty. It forms a jarring juxtaposition with the coral-pink walls of the Egyptian Museum, the dusty storehouse of the country's most precious antiquities, next door.

    Around the corner, there is a different kind of monument to the revolution. Mohamed Mahmoud Street - which intersects with Tahrir Square from the east - is as colourful and vibrant as the sombre skeleton of the NDP building is charred. Almost every square centimetre of the walls that flank the street has been covered with bright, cacophonous paint. These murals are some of the best examples of the inimitable street art movement that has flourished since the protests against Mubarak began.

    “There was very little street art in Egypt before the revolution," says Mia Gröndahl, a writer and photographer who has lived in Cairo since 2001, and whose book Revolution Graffiti: Street Art of the New Egypt was published in the UK last month. “So few pieces, in fact, that people weren't aware of it. But Egypt had the artists waiting to come out of the closet and express themselves honestly and politically."

    Most of these artists were forged in the fire of the 18-day demonstrations against Mubarak in early 2011, when at least 846 people were killed. Emboldened by the ferocity of the protesters, several artists started painting slogans and murals commenting upon the tumultuous events that were convulsing their country. While other young protesters hurled bricks, Egypt's fledgling street artists picked up paintbrushes and spray cans. “By the summer of 2011," Gröndahl writes in her book, “people had started to talk about the walls of Egypt being under an 'art attack'."

                                                                                       Internet: < www.bbc.com> (adapted).

Judge the following items concerning the text above.

The art created by the street artists was also a target of violent attacks.

Alternativas
Comentários
  • INCORRET: It's the opossite: that art created was a form of violent attack. “By the summer of 2011," Gröndahl writes in her book, “people had started to talk about the walls of Egypt being under an 'art attack'. 


ID
1410196
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                                 Egypt's powerful street art

    More than two years after protesters toppled Hosni Mubarak, Cairo is still ablaze with fiery visual reminders of Egypt's revolution. On the edge of Tahrir Square - the nerve centre of dissent - the burned-out tower block that once housed the headquarters of Mubarak's National Democratic Party (NDP) stands blackened and empty. It forms a jarring juxtaposition with the coral-pink walls of the Egyptian Museum, the dusty storehouse of the country's most precious antiquities, next door.

    Around the corner, there is a different kind of monument to the revolution. Mohamed Mahmoud Street - which intersects with Tahrir Square from the east - is as colourful and vibrant as the sombre skeleton of the NDP building is charred. Almost every square centimetre of the walls that flank the street has been covered with bright, cacophonous paint. These murals are some of the best examples of the inimitable street art movement that has flourished since the protests against Mubarak began.

    “There was very little street art in Egypt before the revolution," says Mia Gröndahl, a writer and photographer who has lived in Cairo since 2001, and whose book Revolution Graffiti: Street Art of the New Egypt was published in the UK last month. “So few pieces, in fact, that people weren't aware of it. But Egypt had the artists waiting to come out of the closet and express themselves honestly and politically."

    Most of these artists were forged in the fire of the 18-day demonstrations against Mubarak in early 2011, when at least 846 people were killed. Emboldened by the ferocity of the protesters, several artists started painting slogans and murals commenting upon the tumultuous events that were convulsing their country. While other young protesters hurled bricks, Egypt's fledgling street artists picked up paintbrushes and spray cans. “By the summer of 2011," Gröndahl writes in her book, “people had started to talk about the walls of Egypt being under an 'art attack'."

                                                                                       Internet: < www.bbc.com> (adapted).

Judge the following items concerning the text above.

The Egyptian Museum, in Cairo, is close to the headquarters of the NDP which was burned during the 2011 revolution.

Alternativas
Comentários
  • On the edge of Tahrir Square - the nerve centre of dissent - the burned-out tower block that once housed the headquarters of Mubarak's National Democratic Party (NDP) stands blackened and empty. It forms a jarring juxtaposition with the coral-pink walls of the Egyptian Museum, the dusty storehouse of the country's most precious antiquities, next door.

  •   More than two years after protesters toppled Hosni Mubarak, Cairo is still ablaze with fiery visual reminders of Egypt's revolution. On the edge of Tahrir Square - the nerve centre of dissent - the burned-out tower block that once housed the headquarters of Mubarak's National Democratic Party (NDP) stands blackened and empty. It forms a jarring juxtaposition with the coral-pink walls of the Egyptian Museum, the dusty storehouse of the country's most precious antiquities, next door.

    Mais de dois anos depois que os manifestantes derrubaram Hosni Mubarak, Cairo ainda está em chamas com ardentes lembretes visuais da revolução do Egito. Na orla da Praça Tahrir - o centro nervoso da dissidência - o bloco de torres incendiado que antes abrigava a sede do Partido Nacional Democrático de Mubarak (NDP) está escuro e vazio. Ele forma uma justaposição chocante com as paredes rosa coral do Museu Egípcio, o depósito empoeirado das antiguidades mais preciosas do país, ao lado.

    Most of these artists were forged in the fire of the 18-day demonstrations against Mubarak in early 2011, when at least 846 people were killed. Emboldened by the ferocity of the protesters, several artists started painting slogans and murals commenting upon the tumultuous events that were convulsing their country. While other young protesters hurled bricks, Egypt's fledgling street artists picked up paintbrushes and spray cans. “By the summer of 2011," Gröndahl writes in her book, “people had started to talk about the walls of Egypt being under an 'art attack'."

    A maioria desses artistas foi forjada no incêndio das manifestações de 18 dias contra Mubarak no início de 2011, quando pelo menos 846 pessoas foram mortas. Encorajados pela ferocidade dos manifestantes, vários artistas começaram a pintar slogans e murais comentando os tumultuosos acontecimentos que convulsionavam seu país. Enquanto outros jovens manifestantes atiravam tijolos, os jovens artistas de rua do Egito pegaram pincéis e latas de spray. “No verão de 2011,” Gröndahl escreve em seu livro, “as pessoas começaram a falar sobre as paredes do Egito estarem sob um 'ataque de arte'”.

    The Egyptian Museum, in Cairo, is close to the headquarters of the NDP which was burned during the 2011 revolution.    

    O Museu Egípcio, no Cairo, fica próximo à sede do NDP que foi incendiada durante a revolução de 2011. (CERTO)


ID
1410199
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                                 Egypt's powerful street art

    More than two years after protesters toppled Hosni Mubarak, Cairo is still ablaze with fiery visual reminders of Egypt's revolution. On the edge of Tahrir Square - the nerve centre of dissent - the burned-out tower block that once housed the headquarters of Mubarak's National Democratic Party (NDP) stands blackened and empty. It forms a jarring juxtaposition with the coral-pink walls of the Egyptian Museum, the dusty storehouse of the country's most precious antiquities, next door.

    Around the corner, there is a different kind of monument to the revolution. Mohamed Mahmoud Street - which intersects with Tahrir Square from the east - is as colourful and vibrant as the sombre skeleton of the NDP building is charred. Almost every square centimetre of the walls that flank the street has been covered with bright, cacophonous paint. These murals are some of the best examples of the inimitable street art movement that has flourished since the protests against Mubarak began.

    “There was very little street art in Egypt before the revolution," says Mia Gröndahl, a writer and photographer who has lived in Cairo since 2001, and whose book Revolution Graffiti: Street Art of the New Egypt was published in the UK last month. “So few pieces, in fact, that people weren't aware of it. But Egypt had the artists waiting to come out of the closet and express themselves honestly and politically."

    Most of these artists were forged in the fire of the 18-day demonstrations against Mubarak in early 2011, when at least 846 people were killed. Emboldened by the ferocity of the protesters, several artists started painting slogans and murals commenting upon the tumultuous events that were convulsing their country. While other young protesters hurled bricks, Egypt's fledgling street artists picked up paintbrushes and spray cans. “By the summer of 2011," Gröndahl writes in her book, “people had started to talk about the walls of Egypt being under an 'art attack'."

                                                                                       Internet: < www.bbc.com> (adapted).

Judge the following items concerning the text above.

Both Mohamed Mahmoud Street and the NDP building are colourful and vibrant.

Alternativas
Comentários
  • Errado. is as colourful and vibrant as the sombre skeleton of the NDP building is charred.

  • (E)

    Around the corner, there is a different kind of monument to the revolution. Mohamed Mahmoud Street - which intersects with Tahrir Square from the east - is as colourful and vibrant as the sombre skeleton of the NDP building is charred."

    Rua Mohamed M é colorida e vibrante enquanto o NDP é um esqueleto sombrio e carbonizado.

  • Tem outro trecho que também confirma que o prédio do NDP está todo preto, em decorrência dos incêndios.

    (l. 2/3/4) ... the burned-out tower block that once housed the headquarters of Mubarak's National Democratic Party (NDP) stands blackened and empty.

    ... o bloco de torres queimadas, que um dia sediaram a sede do NDP, permanece de pé escurecido (preto) e vazio.

  • [...] It forms a jarring juxtaposition with the coral-pink walls of the Egyptian Museum, the dusty storehouse of the country's most precious antiquities, next door.

    Ele forma uma justaposição chocante com as paredes rosa coral do Museu Egípcio, o depósito empoeirado das antiguidades mais preciosas do país, ao lado.

  • ERRADO

     Around the corner, there is a different kind of monument to the revolution. Mohamed Mahmoud Street - which intersects with Tahrir Square from the east - is as colourful and vibrant as the sombre skeleton of the NDP building is charred. Almost every square centimetre of the walls that flank the street has been covered with bright, cacophonous paint. These murals are some of the best examples of the inimitable street art movement that has flourished since the protests against Mubarak began.

    Ao virar da esquina, há um tipo diferente de monumento à revolução. A rua Mohamed Mahmoud - que se cruza com a Praça Tahrir pelo lado leste - é tão colorida e vibrante quanto o esqueleto sombrio do prédio do NDP está carbonizado. Quase cada centímetro quadrado das paredes que flanqueiam a rua foi coberto com uma pintura brilhante e cacofônica. Esses murais são alguns dos melhores exemplos do movimento inimitável de arte de rua que floresceu desde o início dos protestos contra Mubarak.


ID
1410202
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando que as retas R1, R2, R3 e R4 sejam distintas e estejam no mesmo plano, e que, se a reta Ri intercepta a reta Rj , Pij — em que i, j = 0, 1, 2, 3, 4 e i ≠ j — denote o ponto de interseção dessas retas, julgue o  item  seguinte.

Se os pontos P12, P13 e P23 existirem e forem distintos, então a reta R1 não poderá ser perpendicular à reta R2.

Alternativas
Comentários
  • Desenhe um triângulo retângulo com R1 e R2 catetos e R3 hipotenusa. 

    Sim, é possível R1 perpendicular a R2 por meio da intercecção do ponto P12

  • Pra economizar tempo, sempre procure uma situação que negue a afirmativa da questão.

  • Sim, as retas podem fazer um triângulo retângulo com os segmentos entre os pontos.


ID
1410205
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando que as retas R1, R2, R3 e R4 sejam distintas e estejam no mesmo plano, e que, se a reta Ri intercepta a reta Rj , Pij — em que i, j = 0, 1, 2, 3, 4 e i ≠ j — denote o ponto de interseção dessas retas, julgue o  item  seguinte.

No caso de os pontos P12, P13 e P14 existirem e P12 = P13 = P14, então os pontos P34 e P23 também existirão e P34 = P23.

Alternativas
Comentários
  • Sim! é possível. As 4 retas interceptam em um único ponto

  • O que a assertiva está dizendo é que o ponto de intercessão das retas 1 e 2 é o mesmo ponto de intercessão das retas 1 e 3 e também das retas 1 e 4, ou seja: as 4 retas se interceptam no mesmo ponto.

    Por isso é correto dizer que o ponto de intercessão das retas 3 e 4 também é o mesmo ponto de intercessão das retas 2 e 3.


ID
1410208
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando que as retas R1, R2, R3 e R4 sejam distintas e estejam no mesmo plano, e que, se a reta Ri intercepta a reta Rj , P ij — em que i, j = 0, 1, 2, 3, 4 e i ≠ j — denote o ponto de interseção dessas retas, julgue o  item  seguinte.

Se R1 for perpendicular a R2 e se R3 for perpendicular a R4, então, no mínimo, duas dessas quatro retas serão paralelas.

Alternativas
Comentários
  • No máximo duas

  • Está errado porque a questão não determina que sejam postas no mesmo sentido..

  • Pode ocorrer que nenhuma esteja paralela.

  • No mínimo, zero.


ID
1410217
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Com relação às proposições lógicas, julgue o  próximo  item.

A frase “O ser humano precisa se sentir apreciado, valorizado para crescer com saúde física, emocional e psíquica" é uma proposição lógica simples.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    Proposições simples são formadas por declarações afirmativas ou negativas, compostas por um sujeito ("O ser humano") e um predicado ("precisa se sentir apreciado, valorizado para crescer com saúde física, emocional e psíquica."), constituindo assim uma sentença fechada (frase a qual podemos julgar se é VERDADEIRA ou FALSA).

  • O ser humano precisa se sentir bem para crescer feliz

    Uma ideia somente

    Prep simples

  • Dica !!! Às vezes as partículas QUE e PARA "anulam" os verbos que estao ligados a elas, por isso, prestem bastante atenção a essa dica importante. Já "matei" muitas questões CESPE com essa informação importante que aprendi com o Prof Jhoni Zini.

  • Gabarito: certo

    --

    Cuidado! Não necessariamente uma proposição com 2 ou mais verbos é composta. Vejam esta proposição tirada do próprio CESPE:

    "Somente por meio da educação, o homem pode crescer, amadurecer e desenvolver um sentido de cidadania".

    Mateus: Temos mais de 2 verbos, e a proposição é composta? Sim ou não?

    Leitor: Sim!

    Mateus: Pois é, errou miseravi. Trata-se de uma PROPOSIÇÃO SIMPLES.

    E qual os 3 macetes que o tiozinho aqui dá?

    1ª Tente dar um valor lógico para proposição ( geralmente, eu tento colocar um "não" antes do primeiro verbo e ver se faz sentido );

    2ª Analise se há um conectivo lógico indicando ideias completas;

    3ª Faça muitas questões. Uma hora ou outra você vai encontrar uma questão parecida para resolver ( até que são muitas ).

  • Discordo do gabarito, pra mim há 2 proposições:

    O ser humano precisa se sentir apreciado, valorizado para crescer com saúde física, emocional e psíquica.

    P1: O ser humano precisa se sentir apreciado.

    P2: O ser humano precisa se sentir valorizado.

    "para crescer com saúde física, emocional e psíquica.": Não se trata de proposição por ser uma Oração Subordinada Adverbial Final Reduzida de Infinitivo.

    Portanto, creio que neste caso haja 2 proposições simples visto que as proposições P1 e P2 passam IDEIAS DISTINTAS!

    Com isso teríamos: P1 ^ P2 , formando, assim, uma proposição composta!

  • é só colocar um "não" no primeiro verbo.

    Se o restante da frase fizer sentido, será uma preposição simples.

  • Dica !!! Às vezes as partículas QUE e PARA "anulam" os verbos que estao ligados a elas, tornando as simples

  • Parece uma condicional, com outras palavras.

    Passa a ideia de: "se quer crescer com saúde..."

  • GAB: C

    Crescer e sentir são verbos auxiliar do verbo precisar. A presença de verbo auxiliar nao torna necessariamente uma proposicao composta

  • Uma única ideia dentro do contexto, proposição simples.


ID
1410220
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Com relação às proposições lógicas, julgue o  próximo  item.

A proposição “A escola não prepara com eficácia o jovem para a vida, pois o ensino profissionalizante não faz parte do currículo da grande maioria dos centros de ensino" estaria corretamente representada por P→Q, em que P e Q fossem proposições lógicas convenientemente escolhidas.

Alternativas
Comentários
  • Correto, pois o POIS é sinônimo da condicional, porém de forma invertida. Ex: P pois Q = Q -> P.

  • Pois = Se então

  • Se o ensino profissionalizante não faz parte do currículo da grande maioria dos centros de ensino, então a escola não prepara com eficácia o jovem para a vida.

  • Fiquei em dúvida em relação a troca de posição das premissas... 

    A escola não prepara com eficácia o jovem para a vida (P), pois o ensino profissionalizante não faz parte do cúrriculo da grande maioria dos centros de ensino (Q)

    trocando pois por Se, então altera-se a ordem, certo?? Então fica:

    SE o ensino profissionalizante não faz parte do currículo da grande maioria dos centros de ensino, ENTÃO a escola não prepara com eficácia o jovem prara a vida.

    Achei que a construção simbólica da proposição deveria ficar:  Q -> P

    Mas é isso, bola pra fente...

     

  • e a negação fica onde CESPE? eu heinnn

  • tem Se ... Então.

    Mas cadê a Negação...

    ~P ----> ~Q ?

  • Gente...nem toda frase que tem um NÃO, quer dizer que ela é negação...

     

    Seria negação, se o enunciado escrevesse a frase sem o NÃO e reescrevesse com o NÃO

  • dar para fazer p --> q ? sim, independente do não da frase. não sou fheio = p.

    sou fheio = ~p.

  • Quando a questão não precisa receber comentário do professor em vídeo, eles gravam o vídeo explicando.

    Quando precisa de vídeo, o QC manda o professor comentar em texto.

    Vamos melhorar Equipe do QC!!

  • O "Pois" pode ser usada como forma de conectivo em uma condicional, mas cuidado com a análise do contexto em que está inserido.

  • Eras e a negação ai, cadê cantoneira?

  • Questão correta.

    Acrescentar o sinal de negação a representação simbólica seria um erro pois ela só está pedindo para reescrever a frase, e, ter o "não" expresso nela nada quer dizer, porque, a simbologia dessa palavra (~) representa apenas a inversão do valor lógico da proposição - situação esta que não está sendo pedida na questão.

  • Errei por achar que teria a negação.

  • O conectivo "pois" representa uma condicional. Quando usamos esse conectivo, invertemos as proposições.

    Original: "A escola não prepara com eficácia o jovem para a vida, pois o ensino profissionalizante não faz parte do currículo da grande maioria dos centros de ensino."

    Reescrito: SE o ensino profissionalizante não faz parte do currículo da grande maioria dos centros de ensino, ENTÃO a escola não prepara com eficácia o jovem para a vida

  • "A escola não prepara com eficácia o jovem para a vida"

    NÃO SE TRATA DE NEGAÇÃO!!

    A NEGAÇÃO SERIA: "A escola prepara com eficácia o jovem para a vida"

  • Minha contribuição.

    “A escola não prepara com eficácia o jovem para a vida, pois (SE) o ensino profissionalizante não faz parte do currículo da grande maioria dos centros de ensino"

    Se o ensino profissionalizante não faz parte do currículo da grande maioria dos centros de ensino, então a escola não prepara com eficácia o jovem para a vida.

    Abraço!!!


ID
1410223
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Com relação às proposições lógicas, julgue o  próximo  item.

A expressão “Como não se indignar, assistindo todos os dias a atos de violência fortuitos estampados em todos os meios de comunicação do Brasil e do mundo?" é uma proposição lógica que pode ser representada por P →Q, em que P e Q são proposições lógicas convenientemente escolhidas.

Alternativas
Comentários
  • Frases interrogativas não são proposições. 

  • Não podem ser consideradas proposções:

    --> Perguntas

    --> Exclamações

    --> Ordens

    --> Desejos

    --> Pedidos

    --> Expressões de sentimento

    --> Opnião

    --> Sentenças abertas

  • Proposição é sentença declarativa que pode ser valorada como verdadeira ou falsa.

    Aqui, o enunciado mostra uma frase interrogativa. Como não é possível valorá-la, o item está errado.

  • Não é proposição.

     

  • A vontade do suicídio vem ao errar esse tipo de questão.

  • GABARITO: ERRADO.

    Parei de ler em "é uma proposição lógica".

  • GABARITO ERRADO.

    ´´Não é uma proposição lógica´´.

    Não são proposições:

    Sentenças exclamativas.

  • Para ser uma proposição lógica precisa ser uma sentença AFIRMATIVA ou DECLARATIVA.

  • PATRICIA DO SOCORRO SILVA DE SOUSA COTTA

    NÃO SE SUICIDA, JESUS TE AMA.

  • Gabarito: ERRADO

    Não são preposições:

    ==> Imperativa, interrogativa, exclamativa, aberta, paradoxo e optativa

    Nas frases interrogativas não são preposições lógicas, sendo assim, não pode ser representada por P→Q.

    Fonte: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • Frase interrogativa, logo não é preposição.

  • FRASE EXCLAMATIVA nem proposição é.

    gabarito ERRADO

  • Minha contribuição.

    Não é proposição:

    Sentença aberta

    -Ele é um péssimo jogador.

    -X + 1 = 4

    Frase imperativa (ordem)

    -Traga o exercício para mim.

    Frase exclamativa

    -Bom dia!

    Frase interrogativa

    -Qual é o seu nome?

    Abraço!!!

  • Nem proposição é ... quem dirá composta.

    PROPOSIÇÃO > é uma frase que trás uma informação completa. Pode ser classificada como: simples ( ou atômica) quando possuir apenas um verbo sem conectivos lógicos, ou composta( ou molecular ) quando possuir mais de um verbo e/ou conectivos lógicos, são eles : E ( conjunção /\) OU ( disjunção \/) OU...OU ( disjunção exclusiva \_/) SE ENTÃO ( condicional -->) SE E SOMENTE SE ( bicondicional <-->) há casos em que consideram-se também o NÃO ( negação ~ ou ¬ ) como conectivo lógico.

    NÃO SE CONSIDERAM PROPOSIÇÕES:

    - SENTENÇAS IMPERATIVAS ( ordens ou frases exclamativas) !

    -SENTENÇAS INTERROGATIVAS ( perguntas) ?

    -PARADOXOS ( uma questão sem solução/nexo)

    -SENTENÇAS ABERTAS ( frases com os pronomes ele/ela ou expressões numéricas com x ou y sem um valor atribuído aos mesmos.)

  • Calma, Patrícia. Camus, filósofo, estabelece que existem duas formas de suicídio. A primeira diz respeito ao suicídio propriamente dito, ou seja, aquele intimamente associado a morte. A segunda apresenta a morte intelectual, ou seja, o indivíduo deixa de questionar sobre os eventos da vida. Dessa forma, viver sem procurar razão na vida é suicidar.

    Com essa premissa, estar aqui já é uma forma de viver e procurar sentido em uma época tão estranha é um brado de revolta às resignações que a vida oferece.

    Persista, colega! Morrer é fácil, difícil é encontrar uma razão para existir.


ID
1410226
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando que N seja o conjunto de todos os números inteiros maiores ou iguais a 1 e que, para cada m ∈ N, o conjunto A(m) seja o subconjunto de N formado por todos os números divisíveis por m, julgue o  item a seguir.

O conjunto A(15) ∩ A (10) contém o conjunto A(60).

Alternativas
Comentários
  • O conjunto interseção de A(15) e A(10), que vou chamar de B, será formado por todos os multiplos de 10 e de 15 simultaneamente, ou seja, por todos os multiplos de 30 (maiores ou iguais a 1): B={30, 60, 90, 120, 150, 180...}.
    Como B contém todos os multiplos de 30, conterá tbm todos os multiplos de 60, portanto a questao está certa.

    Fonte: forumconcurseiros

  • E o caso do 90?

    Ah tá, o resultado não precisa ser inteiro, correto? Apenas o m

  • O conjunto A(15) será formado por todos os divisiveis por 15: A(15)= {15, 30, 45, 60, 75, 90...}
    O conjunto A(10) será formado por todos os divisiveis por 10: A(15)= {10, 20, 30, 40, 50, 60...}
    O conjunto interseção de A(15) e A(10), que vou chamar de B, será formado por todos os multiplos de 10 e de 15 simultaneamente, ou seja, por todos os multiplos de 30 (maiores ou iguais a 1): B={30, 60, 90, 120, 150, 180...}.

    http://www.forumconcurseiros.com/forum/forum/disciplinas/racioc%C3%ADnio-l%C3%B3gico/2223694-conjuntos-ans-2013

  • RSUMINDO:

    60 deve ser divisível por m. E m é o 15 e o 10, estes dividem 60, assim está correto!

  • A(15) é formado pelos números divisiveis por 15. -----> A(15) = {15, 30, 45, 60, 75...}
    A(10) é formado pelos números divisiveis por 10: -----> A(10) = {10, 20, 30, 40, 50, 60, 70...}

    A(15) ∩ A (10) será então todos os elementos que pertencem simultaneamente aos dois conjuntos acima. Logo, A(15) ∩ A (10) = {30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240...}

    Sabe-se que o conjunto A(60) é formado pelos números divisíveis por 60: -----> A(60) = {60, 120, 180, 240...}

    A questão afirma que "O conjunto A(15) ∩ A (10) contém o conjunto A(60)." Ou seja, que todos os elementos de A(60) estão contidos no conjuntos A(15) ∩ A (10).

    Isso é VERDADE, pois conforme vemos, os elementos do conjunto A(60) = {60, 120, 180, 240...} estão contidos no conjunto A(15) ∩ A (10) = {30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240...}.

    GABARITO: CERTO.

  • Já da pra matar pelo conjunto A(10), que conterá qualquer número terminado em 0.


ID
1410229
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando que N seja o conjunto de todos os números inteiros maiores ou iguais a 1 e que, para cada m ∈ N, o conjunto A(m) seja o subconjunto de N formado por todos os números divisíveis por m, julgue o  item  a seguir.

O conjunto A(6)∪A(8) contém o conjunto A(14).

Alternativas
Comentários
  • MMC de 6 e 8 = 24. Resp: Errada.

  • Conjunto A(6) = 6, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48, 54....

    Conjunto A(8) = 8, 16, 24, 32, 40, 48, 56...

    Conjunto A(14) = 14, 28, 42, 56...)

     

    O conjunto A(6) ∪ A(8) = 6, 8, 12, 16, 18, 24, 30...)

    Ou seja , os elementos do conjunto  A(14)  não estão por completo em  A(6) ∪ A(8).

     

    Bom estudo.

  • Você precisa de um 7 pra poder colocar o 14, pq ele é 2x7. No 6 tem 2x3, no 8 tem 2x2x2. Não tem 7 ai, errado.

  • Reparem que só o fato de o {14} estar fora de A(6)UA(8) já invalida a questão, porque significa que A(14) não está contido em A(6)UA(8).

  • Não se deixem confundir por enunciados prolixos, galera!

  • A questão tenta cansar o candidato só trazendo diagramação matemática, que nada mais é que encher linguiça, após isso só basta entender que 14 não é divisível nem por 6 nem 8, logo não tem como conter o conjunto, pois um elemento já estaria fora.

  • O conjunto A(6) é formado pelos múltiplos de 6.

    O conjunto A(8) é formado pelos múltiplos de 8.

    O conjunto A(14) é formado pelos múltiplos de 14.

    O conjunto A(6) U A(8) não contém o conjunto A(14) porque há múltiplos de 14 que não são múltiplos de 6 e também não são múltiplos de 8.

    Gabarito: Errado. 


ID
1410232
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação ao direito constitucional, julgue o  item  que se segue. Considere que a sigla CF, sempre que empregada, refere-se à Constituição Federal de 1988.

A instituição de comissão parlamentar de inquérito com o objetivo de investigar denúncias de corrupção no âmbito de uma agência reguladora violaria o princípio da separação dos poderes.

Alternativas
Comentários
  • R. ERRADO.

    Não, pois de acordo com o art. 70 da CF a fiscalização contábil, financeira e orçamentária de agência reguladora, integrante da Administração Indireta (autarquia especial) , será exercida pelo CONGRESSO NACIONAL (Poder Legislativo), inclusive por sistema de controle interno de cada Poder (Comissão Parlamentar de Inquérito) quando houver denúncia de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas (art. 58, IV, CF). Portanto, não há violação ao princípio da separação dos poderes, face a previsão constitucional de controle pelo Legislativo de órgãos e entidades que administrem dinheiros, bens e valores públicos. (Art. 70, PU)

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.

    § 1º - Na constituição das Mesas e de cada Comissão, é assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participam da respectiva Casa.

    § 2º - às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:

    IV - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas;


  •  As comissões parlamentares de inquérito destinam-se a investigar atos do Poder Público e fatos relevantes para o interesse público. Não lhes cabe, todavia, o exame de atos materialmente judiciais, em respeito à separação dos Poderes e à independência da magistratura. Tampouco se insere em sua esfera de atribuições a apuração de aspectos da vida privada das pessoas ou negócios jurídicos de natureza privada celebrados entre particulares. seu comentário...


    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/revista/Rev_15/LuisRoberto.htm

  • Errado


    As CPIs se inserem na função típica do Poder Legislativo de fiscalizar, o que abrange o poder de investigar os outros poderes.


    Fonte: https://www.facebook.com/prof.rodrigomenezes/posts/706103316072123

  • RESUMO SOBRE COMISSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO

     

    São criadas pela CD e pelo SF, em conjunto ou separadamente, para a apuração de fato determinado e por prazo certo (podem ser prorrogadas se não ultrapassarem a legislatura). Suas conclusões, se for o caso, devem ser encaminhadas ao MP, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores. São criadas mediante requerimento de um terço de seus membros. A garantia da instalação da CPI independe de deliberação plenária e não pode ser embaraçada pela falta de indicação de membros pelos líderes partidários.

     

    (1) A CPI pode:

                             

       (a) Convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada;

       (b) Solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;

       (c) Determinar a condução coercitiva de testemunha, no caso de recusa ao comparecimento;

       (d) Determinar as diligências, as perícias e os exames que entenderem necessários, bem como requisitar informações e buscar todos os meios de prova legalmente admitidos;

       (e) Determinar a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico do investigado.

     

    (2) A CPI não pode:

     

       (a) Determinar qualquer espécie de prisão, ressalvada a prisão em flagrante;

       (b) Determinar medidas cautelares de ordem penal ou civil;

       (c) Determinar de indisponibilidade de bens do investigado;

       (d) Determinar a busca e apreensão domiciliar de documentos;

       (e) Determinar a anulação de atos do Executivo;

       (f) Determinar a quebra de sigilo judicial;

       (g) Autorizar a interceptação das comunicações telefônicas (embora possa quebrar o sigilo telefônico);

       (h) Indiciar as pessoas investigadas.

                                                                                                                  

    OBS 1: É da competência originária do STF processar e julgar MS e HC impetrados contra CPIs constituídas no âmbito do CN ou de suas casas.

     

    OBS 2: A instituição de comissão parlamentar de inquérito com o objetivo de investigar denúncias de corrupção no âmbito de uma agência reguladora não viola o princípio da separação dos poderes.

     

    OBS 3: As CPIs, no exercício de sua competência constitucional e legal de ampla investigação, obterão as informações e documentos sigilosos de que necessitarem, diretamente das instituições  financeiras, ou por intermédio do BACEN ou da CVM, desde que tais solicitações sejam previamente aprovadas pelo Plenário da CD, do SF, ou do plenário de suas respectivas CPIs (LC 105/2001).

     

    OBS 4: Os trabalhos da CPI têm caráter meramente inquisitório, de preparação para a futura acusação, a cargo do MP, razão pela qual não é assegurado aos depoentes o direito ao contraditório na fase da investigação parlamentar.

                                               

    GABARITO: ERRADO

  • A competência de investigação das CPIs pode ser extraída da leitura do art. 58, §3º, da CF/88, segundo a qual, “As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores".

    A assertiva, portanto, está errada, pois não se fala em violação ao princípio da separação dos poderes.


  • ERRADO!

     

    Controle legislativo, externo.

  • Errado.

    CPI pode investigar outros poderes e, inclusive, a administração pública direta e indireta.


ID
1410235
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação ao direito constitucional, julgue o  item  que se segue. Considere que a sigla CF, sempre que empregada, refere-se à Constituição Federal de 1988.

Se for comprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) que a ANS regulou a jornada de trabalho de seus servidores em discrepância com a lei, esse tribunal poderá determinar que a agência tome as providências necessárias para regularizar essa situação.

Alternativas
Comentários
  • R. CERTO

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;


  • Segundo o professor Rodrigo Menezes o fundamento seria o  Art. 71, IX da CF.  “O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;”

    https://www.facebook.com/prof.rodrigomenezes/posts/706103316072123

  • A fiscalização COFOP (Contábil, Orçamentária, Financeira, Operacional e Patrimonial), segundo consta no art. 70, será exercida pelo CN. Já no art. 71 vemos que o CN contará com o auxílio do TCU.

    O exemplo da questão é bem interessante. Acredito que se trate de auditoria de natureza OPERACIONAL, a qual é mais abrangente. Conforme Manual de Auditoria de Natureza Operacional, tem-se que "O objetivo da auditoria de desempenho operacional é examinar a ação governamental quanto aos aspectos da economicidade, eficiência e eficácia, enquanto a avaliação de programa busca examinar a efetividade dos programas e projetos governamentais".

    Fonte: http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2063028.PDF

  • Conforme art. 71, CF/88, - “O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade”.

    Trata-se de competência, portanto, prevista na Constituição. A assertiva está certa.


  • Quando falou em jornada de trabalho, me veio a cabeça algo como TST.

    Mas, vamos à fixação:

    EM AUXÍLIO AO CN, O TCU APRECIA A LEGALIDADE DOS ATOS DE ADMISSÃO DE PESSOAL!!!

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta,

    incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público,

    EXCEÇÃO:

    excetuadas as nomeações para

    Cargo de provimento em comissão,

    Concessões de aposentadorias,

    Reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

  • Segundo a jurisprudência do TCU não basta tão somente a ilegalidade para que tal tribunal de contas determine que a agência em questão tome as devidas providências, conforme:

    13. Em respaldo a essa interpretação, esclareço que o comando colacionado acima está inserido em artigo que trata especificamente do controle externo, que por sua vez, nos termos do art. 70 da Carta Magna, se refere à “fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas”, o que não comporta, ressalte-se novamente, toda e qualquer ilegalidade.

    14. Nos casos em que for constatada ilegalidade sem reflexo na esfera contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e dos demais entes jurisdicionados a esta corte de contas, resta-nos apenas levar a irregularidade ao conhecimento das autoridades competentes, conforme feito em atendimento aos subitens 9.4 e 9.5 da deliberação recorrida, em especial ao Ministério Público Federal, que, na condição de custos legis, detém a prerrogativa de provocar o Poder Judiciário com vistas a sanar a irregularidade apontada nestes autos, praticada em afronta à Lei 5.709/1971.

    Observem que o comando da questão não demonstrou que houve qualquer impacto ou reflexo na esfera contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial.

  • Esse é o TCU atuando no controle de constitucionalidade mais especificamente no controle Operacional no qual a constituição lhe guarda tal direito. GAB C

  • controle operacional

  • GAB CERTO - Se for comprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) que a ANS regulou a jornada de trabalho de seus servidores em discrepância com a lei, esse tribunal poderá determinar que a agência tome as providências necessárias para regularizar essa situação.

    ART. 71  O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

    IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;


ID
1410238
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação ao direito constitucional, julgue o  item  que se segue. Considere que a sigla CF, sempre que empregada, refere-se à Constituição Federal de 1988.

A proteção à saúde é matéria de competência legislativa privativa da União.

Alternativas
Comentários
  • errado

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    II - cuidar da saúde e ...;


    bons estudos

    a luta continua


  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;


  • COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO: 

    CAPACETES DE PM E ATIRA "TRA TRA" COM MATERIAL BÉLICO NA POPULAÇÃO INDÍGENA DE SÃO PAULO 

    (Legislar sobre Direito) 
    Civil 

    Aeronáutico 

    Penal 

    Agrário 

    Comercial 

    Eleitoral 

    Trabalho 

    Espacial 

    Seguridade social 

    Diretrizes e bases da educação nacional 

    Energia 

    Processual 

    Militar 

    Emigração e imigração, entrada, expulsão e extradição de estrangeiros 

    Atividades nucleares de qualquer natureza 

    Telecomunicações 

    Informática 

    Radiodifusão 

    Aguas 

    TRAnsito 

    TRAnsporte 

    COMpetencia da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais 

    MATERIAL BÉLICO

    NAcionalidade, cidadania, a naturalização 

    POPULAÇÃO INDÍGENA

    DEsapropriação 

    SP - serviço postal

  • Essa competência é administrativa e comum

    Se o enunciado estivesse assim: A legislação à saúde é forma de competência legislativa privativa da União. A questão estaria correta

  • (Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:)

     

     

  • Conforme art. 24, CF/88, “Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: XII - previdência social, proteção e defesa da saúde”.

    Portanto, trata-se de competência legislativas concorrente e não legislativa privativa da União. A assertiva está errada.


  • CUIDAR DA SAÚDE - COMPETÊNCIA COMUM

     

    LEGISLAR SOBRE PROTEÇÃO E DEFESA DA SAÚDE - COMPETÊNCIA CONCORRENTE

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

  • Competência comum entre os entes.

  • Tem uma glr fazendo confusão , a questão tá pedindo competência legislativa então é concorrente e não comum pois este último é administrativa.
  • A proteção à saúde é matéria de competência COMUM ENTRE OS ENTES.

  • Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;

  • SEGURIDADE : privativa da UF

    Previdência : concorrente

    Assistência : comum

    Saúde : comum

    proteção e defesa da Saúde : concorrente

  • CF/88:

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    II cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência

    _________________________________________________________

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

     


ID
1410241
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação ao direito constitucional, julgue o  item  que se segue. Considere que a sigla CF, sempre que empregada, refere-se à Constituição Federal de 1988.

Diferentemente das normas que definem os direitos individuais, as regras constitucionais que definem os direitos sociais são normas programáticas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito errado. Aqui o erro está na generalização.  Seguindo a doutrina de Alexandre de Moraes (2014:30 ª edição) 

    CONCEITO E ABRANGÊNCIA

    Direitos sociais são direitos fundamentais do homem, caracterizando-se como verdadeiras liberdades positivas, de observância obrigatória em um Estado Social de Direito, tendo por finalidade a melhoria de condições de vida aos hipossuficientes, visando à concretização da igualdade social, e são consagrados como fundamentos do Estado democrático, pelo art. Ia, IV, da Constituição Federal.

    Como ressaltam Canotilho e Vital Moreira,

    “a individualização de uma categoria de direitos e garantias dos trabalhadores, ao lado dos de caráter pessoal e político, reveste um particular significado constitucional, do ponto em que ela traduz o abandono de uma concepção tradicional dos direitos, liberdades e garantias como direitos do homem ou do cidadão genéricos e abstractos, fazendo intervir também o trabalhador (exactamente: o trabalhador subordinado) como titular de direitos de igual dignidade

    A definição dos direitos sociais no título constitucional destinado aos direitos e garantias fundamentais acarreta duas consequências imediatas: subordinação à regra da auto- -aplicabilidade prevista, no § 1Q, do art. 5S e suscetibilidade do ajuizamento do mandado de injunção, sempre que houver a omissão do poder público na regulamentação de alguma norma que preveja um direito social e, consequentemente, inviabilize seu exercício.

    A Constituição de 1988, portanto, consagrou diversas regras garantidoras da socialidade e corresponsabilidade, entre as pessoas, os diversos grupos e camadas socioeconômicas.

    ¹ CANOTILHO, J. J. Gomes; MOREIRA, VitaL Constituição... Op. dt p. 285.


  • "Como regra, essa afirmativa estaria certa, mas nem todos os direitos sociais são definidos em normas programáticas, assim como há alguns direitos individuais em normas programáticas, o que tornaria o item ERRADO." Professor Rodrigo Menezes

    https://pt-br.facebook.com/prof.rodrigomenezes/posts/706103316072123
  • Tradicionalmente, a doutrina brasileira classifica as normas constitucionais quanto a sua aplicabilidade em três espécies: normas de eficácia plena (aplicabilidade direta, imediata e integral); de eficácia contida (aplicabilidade direta e imediata, mas talvez não integral) e de eficácia limitada (aplicabilidade mediata ou reduzida). Esta classificação é amplamente aceita pela doutrina e jurisprudência, apesar de receber críticas como a de Virgílio Afonso da Silva, que defende que todos os direitos fundamentais são restringíveis e regulamentáveis.

    "Conforme anota José Afonso da Silva, ter aplicação imediata significa que as normas constitucionais são 'dotadas de todos os meios e elementos necessários à sua pronta incidência aos fatos, situações, condutas ou comportamentos que elas regulam. A regra é que as normas definidoras de direitos e garantias individuais (direitos de 1ª dimensão, acrescente-se) sejam de aplicabilidade imediata. Mas aquelas definidoras de direitos sociais, culturais e econômicos (direitos de 2ª dimensão, acrescente-se) nem sempre o são, porque não raro dependem de providências ulteriores que lhes completem a eficácia e possibilitem a aplicação'." (LENZA, 2013, p. 241). 

    Alguns autores subdividem as normas de eficácia limitada em normas de princípio institutivo e normas programáticas. “As normas programáticas impõem um dever político ao órgão com competência para satisfazer o seu comando, condicionam a atividade discricionária dos aplicadores do direito, servindo de norte teleológico para a atividade de interpretação e aplicação do direito." (MENDES e BRANCO, 2013, p. 70-71).

    Dito isso, apesar da regra geral, há direitos individuais que podem ser identificados como normas programáticas e direitos sociais que não são identificados como normas programáticas. Portanto, incorreta a afirmativa.

    RESPOSTA: Errado


  • Direitos Sociais - aplicação imediata - omissão do poder público - cabe mandado de injunção.

    Fonte: CESPE

  • Normas programáticas: Estabelecem diretrizes para a atuação futura do Estado.

  • Normas programáticas existem para os dois. Errada

  • As normas programáticas consubstanciam programas e diretrizes para atuação futura dos órgãos estatais. Sua função é estabelecer os caminhos que os órgãos estatais deverão trilhar para o atendimento da vontade do legislador constituinte, para completar sua obra.


    Maria Helena Diniz cita os arts.
    21, IX (ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social),
    23 (competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios),

    170 (ordem econômica),

    205 (A educação, direito de todos e dever do Estado),

    211 (A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino),

    215 (Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional),

    218 (O Estado promoverá e incentivará o desenvolvimento científico, a pesquisa, a capacitação científica e tecnológica e a inovação),

    226 ( A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado)

    , § 2º, da Constituição Federal de 1988 como exemplo de normas programáticas, por não regularem diretamente interesses ou direitos nelas consagrados, mas limitarem-se a traçar alguns preceitos a serem cumpridos pelo Poder Público, como "programas das respectivas atividades, pretendendo unicamente a consecução dos fins sociais pelo Estado".

  • As normas programáticas consubstanciam programas e diretrizes para atuação futura dos órgãos estatais. Sua função é estabelecer os caminhos que os órgãos estatais deverão trilhar para o atendimento da vontade do legislador constituinte, para completar sua obra.

    wikipedia.org
  • Ano: 2012Banca: CESPEÓrgão: TRE-RJProva: Analista Judiciário - Área Judiciária


    As normas que tratam de direitos sociais são de eficácia limitada, ou seja, de aplicabilidade mediata, já que, para que se efetivem de maneira adequada, se devem cumprir exigências como prestações positivas por parte do Estado, gastos orçamentários e mediação do legislador.

    Certa

  • É comum a afirmação de que, quando se quer negar eficácia a dispositivo constitucional, diz-se que se trata de uma norma programática. Assim, à luz desse ponto de vista, normas programáticas seriam meros enfeites constitucionais, declarações de intenções políticas ou até mesmo pura demagogia.

    Normas de conteúdo programático, na realidade, são aquelas que, apesar de possuírem capacidade de produzir efeitos, por sua natureza necessitam de outra lei que as regulamente, lei ordinária ou complementar.

    Segundo Jorge Miranda, são de aplicação diferida, e não de aplicação ou execução imediata; mais do que comandas-regras, explicitam comandos-valores; conferem elasticidade ao ordenamento constitucional; têm como destinatário primacial - embora não único - o legislador, a cuja opção fica a ponderação do tempo e dos meios em que vem a ser revestidas de plena eficácia (e nisso consiste a discricionariedade); não consentem que os cidadãos as invoquem já (ou imediatamente após a entrada em vigor da Constituição), pedindo os tribunais o seu cumprimento so por si, pelo que pode haver quem afirme que os direitos que delas constam, máxime os direitos sociais, tem mais natureza de expectativas que de verdadeiros direitos subjetivos; aparecem, muitas vezes, acompanhadas de conceitos indeterminados ou parcialmente indeterminados.

    Logo, essa afirmativa estaria certa, mas nem todos os direitos sociais são definidos em normas programáticas, assim como há alguns direitos individuais em normas programáticas, o que tornaria o item ERRADO. (by: Prof: Thales E. N. de Miranda)

  • ERRADO. O Título II da CF intitulado DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS, compreende o Art. 5º ao 17. Portanto os direitos sociais são também Direitos Fundamentais. Logo, segundo o §1º do Art. 5º da CF, as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais, possuem aplicação imediata.  

    Com isso é possível fazer a seguinte distinção:

    (a) As normas definidoras dos direitos fundamentais (que inclui os sociais) possuem aplicação imediata.

    (b|) Os direitos sociais definidos pela norma (CF) podem ou não ter aplicação imediata, podendo portanto ter aplicação mediata de eficácia programática ou até mesmo eficácia contida como é o caso do direito ao aviso prévio, previsto no artigo 7º inc.XXI.

    A questão faz alusão ao Art. 5º §1º da Constituição da República. 

  • Gab: Errado

     

    Em suma, existem direitos individuais que podem ser classificados como normas programáticas e direitos sociais que não são classificados como normas programáticas.

  • Como não sou da área do Direito, por muitas vezes me deparo com termos técnicos até então nunca vistos . Aí tento usar a lógica. Pois bem, a questão de modo simples diz: que direitos individuais DIFEREM de direitos sociais quanto ao fato de um "ter" normas programáticas e outro não.  Pera ai, usei a lógica que, normas programáticas é  “normas de programa”; normas de "caminhos" . Então para os direitos indiviuais o Estado não se programa ?  

    ERRADO

  • "Uma das discussões mais relevantes sobre os direitos sociais diz respeito justamente a sua concretização. Não basta que esses direitos estejam previstos na Constituição, eles precisam, mais do que isso, ser efetivados, colocados em prática. Há necessidade, portanto, da firme atuação estatal por meio de políticas públicas voltadas para a concretização dos direitos sociais. Decorre disso que os direitos sociais não se enquadram em normas programáticas simplesmente, mas sim  normas programáticas  de caráter impositivo ao Estado, obrigatoriamente.

    Os direitos sociais, na condição de direitos fundamentais, são indispensáveis para a realização da dignidade da pessoa humana. O Estado, na sua tarefa de concretização desses direitos, deve garantir o mínimo existencial.  "

    Entenda o seguinte:   o Cespe quer que o candidato reconheça que a doutrina e a jurisprudência do STF em diversos julgados entendem que essas normas são fundamentais para o ESTADO DEMOCRATICO DE DIREITO e não podem ser consideradas meramente programáticas. Isso porque se considerasse assim não haveria tanto controle por parte da sociedade  e do judiciario para a concretização dessas normas .

     

    FONTE: Direito constitucional, Estrategia, prof Nadia Carolina

  • É  questao para deixar em branco. Cespe podia trazer qq resposta como Gab..

    Caso quizesse trazer a questao como errada deveria usar, como geralmente o faz, trazendo os termos "sempre" "somente" "em hipotese alguma"...  

    Contudo nao foi o caso, logo o que se quer é a regra!! Comumente traria como certa, pois a pergunta foi reta/ direta, e sim, as regras definidoras de direitos e garantias individuais sao de aplicabilidade imediata, ou seja, nao sao limitada!, já as sociais as são.

    Vários dos colegas tentam argumentar que há excecoes, nem sempre e por ai vai... Nao, nao há o que argumentar. Gab. devia ser alterado.

    Estudamos pra aceitar erros?? Como somos capachos, resta-nos levar essa posicao da banca para as proximas questoes.

  • Trad

    dicionalmente, a doutrina brasileira classifica as normas constitucionais quanto a sua aplicabilidade em três espécies: normas de eficácia plena (aplicabilidade direta, imediata e integral); de eficácia contida (aplicabilidade direta e imediata, mas talvez não integral) e de eficácia limitada (aplicabilidade mediata ou reduzida). Esta classificação é amplamente aceita pela doutrina e jurisprudência, apesar de receber críticas como a de Virgílio Afonso da Silva, que defende que todos os direitos fundamentais são restringíveis e regulamentáveis.

    "Conforme anota José Afonso da Silva, ter aplicação imediata significa que as normas constitucionais são 'dotadas de todos os meios e elementos necessários à sua pronta incidência aos fatos, situações, condutas ou comportamentos que elas regulam. A regra é que as normas definidoras de direitos e garantias individuais (direitos de 1ª dimensão, acrescente-se) sejam de aplicabilidade imediata. Mas aquelas definidoras de direitos sociais, culturais e econômicos (direitos de 2ª dimensão, acrescente-se) nem sempre o são, porque não raro dependem de providências ulteriores que lhes completem a eficácia e possibilitem a aplicação'." (LENZA, 2013, p. 241). 

    Alguns autores subdividem as normas de eficácia limitada em normas de princípio institutivo e normas programáticas. “As normas programáticas impõem um dever político ao órgão com competência para satisfazer o seu comando, condicionam a atividade discricionária dos aplicadores do direito, servindo de norte teleológico para a atividade de interpretação e aplicação do direito." (MENDES e BRANCO, 2013, p. 70-71).

    Dito isso, apesar da regra geral, há direitos individuais que podem ser identificados como normas programáticas e direitos sociais que não são identificados como normas programáticas. Portanto, incorreta a afirmativa.

    RESPOSTA: Errado

  • Generalizou...

  • Existem direitos individuais de natureza programática e direitos sociais que não possuem natureza programática...

  • Típica questão que a CESPE te confunde. Quer a regra ou a exceção? Difícil..

  • questao que na hora a cespe ia rodar a roleta do certo ou errado e qualquer um que caísse era o gabarito

  • Cara CESP confundi de mais a cabeça da gente.

  • Na dúvida, roda a caneta...Certo ou errado! Àquela questão, que pode colocar, na vaga.Ou te tirar.
  • Não são diferentes. Ambas são programáticas. Ambas tem um viés social.

  • Na dúvida, nem marque nada

  • às vezes tem que chutar mesmo. Meio que um chute consciente, algo como saber a questão ou ter visto alguma vez mas ainda com dúvidas.

  • Já hoje, consegui resolver sem dúvidas, e assimilar o conteúdo na prática. Exercícios é a melhor forma de revisar que existe!

  • O STJ considera que o juiz pode determinar o bloqueio e o sequestro de verbas públicas como forma de garantir o fornecimento de medicamentos pelo Poder Público.6 Assim, caso a Administração Pública se negue a cumprir decisão judicial que determinou o fornecimento de medicamentos, o juiz poderá determinar o bloqueio e o sequestro de verbas públicas. RE 592.581/RS. Rel. Min. Ricardo Lewandowski. 13.08.2015

    Prof. Ricardo Vale

  • Gabarito: ERRADO

    Ambas são normas programáticas!

  • CUIDADO com quem ta dizendo que ambas são programáticas...estão te induzido a erro!

    O erro da questão é generalizar.

  • Resumo do comentário do professor do Qc:

    Os direitos individuais e os direitos sociais são classificados como normas de eficácia

    1) Plena;

    2) Contida;

    3) Limitada (Alguns autores subdividem as normas de eficácia limitada em normas de princípio institutivo e normas programáticas).

    "Apesar da regra geral, há direitos individuais que podem ser identificados como normas programáticas e direitos sociais que não são identificados como normas programáticas. Portanto, incorreta a afirmativa."

  • Existem direitos individuais de natureza programática e direitos sociais que não possuem natureza programática...AAAHHHBOM

  • As normas de eficácia limitada definidoras de princípios programáticos são aquelas pelas quais o constituinte, em vez de regular, direta e imediatamente, determinados interesses, limitou-se a lhes traçar os princípios para serem cumpridos pelos seus órgãos, como programas das respectivas atividades, visando à realização dos fins sociais do Estado. São as denominadas normas programáticas.

    De fato, como regra, a CF estabelece que as normas definidoras de direitos e garantias individuais fundamentais têm aplicação imediata. Porém, afirmar que uma norma constitucional é dotada de aplicabilidade imediata não significa dizer que ela dispensa a atuação positiva por parte dos poderes públicos.

  • ESQUEMINHA BASÍCO:

    EFICÁCIA PLENA:

    ==> AUTOAPLICÁVEIS;

    ==> DIRETA / IMEDIATA / INTEGRAL

    ==>SOZINHAS, PRODUZEM TODOS OS EFEITOS.

    EFICÁCIA CONTIDA:

    ==>AUTOAPLICÁVEIS;

    ==> DIRETA E IMEDIATA;

    ==> SOZINHAS, PRODUZEM TODOS OS EFEITOS;

    ==> AUTORIZAM O LEG. A RESTRIÇÃO/ CONTENÇÃO/ DIMINUIÇÃO DE SEUS EFEITOS.

    EFICÁCIA LIMITADA / PROGRAMÁTICA :

    ==> NÃO AUTOAPLICÁVEIS;

    ==>INDIRETA / MEDIATA / DIFERIDA;

    ==> SOZINHAS, PRODUZEM EFEITOS NEGATIVOS;

    ==> PRECISA DE NORMA PARA COMPLEMENTAR.

  • Gab: errado

    São normas de eficácia limitada (que dependem de uma legislação posterior para adquirirem eficácia) de índole programáticas.

  • Direitos Sociais ___ Normas de Eficácia Plena.

  • As normas programáticas, conforme salienta Jorge Miranda, "são de aplicação diferida, e não de aplicação ou execução imediata; 

  • Diferentemente das normas que definem os direitos individuais, as regras constitucionais que definem os direitos sociais são normas programáticas.

    O erro está no termo "diferentemente." Há normas individuais que são programáticas, bem como há normas de direito social não programáticas.

    GAB: E.

  • Os direitos sociais do art. 6º são, todos eles, normas de eficácia limitada e aplicabilidade mediata, dependendo, para sua concretização, da atuação estatal, seja através da edição de leis regulamentadoras, seja através da oferta de prestações positivas em favor dos indivíduos

    Obs: O termo "aplicação" não se confunde com "aplicabilidade", outra questão do Cespe que aborda isso:

    Os direitos sociais são direitos fundamentais que, assim como os direitos individuais, têm aplicação imediata. Por esse motivo, sempre que omissão regulatória por parte do poder público representar entrave ao fiel exercício desses direitos, será cabível mandado de injunção.

  • NÃO!

    ________

    O entendimento da CESPE sobre o assunto é:

    DIREITOS SOCIAIS

    Em regra, os direitos sociais são definidos em normas programáticas.

    - Porém, nem todo Direito Social é definido desta forma.

    ___________

    Portanto, Gabarito: Errado.

  • Daniel Martins, é complicado demais. O CESPE faz esse tipo de questão sempre observando as regras genéricas, não se atendo as exceções - a não ser que venha explícita na assertiva. Se for resolver questão do CESPE se atendo as exceções apanha. Eu só torço para uma dessa não cair em minha prova, mas sei que faz parte do jogo.

  • E como você desvenda quando que o Cespe quer a regra, e quando que ele quer a exceção?!

  • Normas programáticas não tem por objetivo a regulação direta e imediata de um interesse e sim a definição de princípios a serem seguidos pelo Estado, determinando a administração pública finalidades que devem ser cumpridas.

     

    Em citação a José Afonso da Silva, Marcelo Novelino aponta que as normas programáticas possuem eficácia limitada, ocorrendo a existência de três categorias:

     

    I)normas programáticas vinculadas ao princípio da legalidade: mencionam uma legislação futura para implementação do programa previsto, o qual fica dependente da atividade do legislador e de sua discricionariedade (Ex.: art. 7.°, XI, XX e XXVII; art. 173, § 4.°; art. 216, § 3.° e art. 218, § 4.°);

    II)normas programáticas referidas aos poderes públicos: por não mencionarem nenhuma legislação, nem sempre carecem de lei para o seu cumprimento, vinculando todo o Poder Público (Ex.: art. 21, IX; art. 48, IV; art. 184; art. 211, § 1.°; art. 215, caput e § 1.°; art. 216, § 1.°; art. 217; art. 218 e art. 226);

    III)normas programáticas dirigidas à ordem econômico-social em geral: por postularem a observância de toda a ordem socioeconômica, qualquer conduta praticada por um sujeito (público ou privado) que esteja em sentido oposto à sua determinação revelar-se-á inconstitucional (Ex.: art. 170; art. 193; art. 196 e art. 205). (Marcelo Novelino, Manual de Direito Constitucional, 2014)

     

    Nesse sentido os direitos sociais possuem aplicação imediata não se tratando de normas programáticas.

    prof Amir kauss - Tecconcursos

  • São normas programáticas:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

  • povo fica fazendo filosofia

    percebe-se o erro da assertiva quando a banca diz que os direitos sociais diferem dos individuais porque estes não são normas programáticas e aqueles sim. ora, o art. 5 da CF está recheado de normas programáticas.

  • "Apesar da regra geral, há direitos individuais que podem ser identificados como normas programáticas e direitos sociais que não são identificados como normas programáticas. Portanto, incorreta a afirmativa."

    RESPOSTA: Errado

    gabarito professor QC.

  • ERRADO

    Enquanto direitos fundamentais (alocados no Título II da CF/88), os direitos sociais têm aplicação imediata (art. 5.º, § 1.º) e podem ser implementados, no caso de omissão legislativa, pelas técnicas de controle, quais sejam, o mandado de injunção ou a ADO (ação direta de inconstitucionalidade por omissão). 

    (Pedro Lenza, Direito Constitucional Esquematizado, 2013.)

    Os direitos sociais são direitos fundamentais que, assim como os direitos individuais, têm aplicação imediata. Por esse motivo, sempre que omissão regulatória por parte do poder público representar entrave ao fiel exercício desses direitos, será cabível mandado de injunção (C)


ID
1410244
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação ao direito constitucional, julgue o  item  que se segue. Considere que a sigla CF, sempre que empregada, refere-se à Constituição Federal de 1988.

Seria inconstitucional medida provisória que alterasse alíquotas da taxa de saúde suplementar, haja vista que a CF veda a edição de medida provisória em matéria tributária.

Alternativas
Comentários
  • R. item ERRADO.

    Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    I – relativa a: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    b) direito penal, processual penal e processual civil; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    II – que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    III – reservada a lei complementar; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    IV – já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da República. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.


  • Complementando:



    Não confundir a matéria tributária com a matéria orçamentária, esta sim veda a edição de medida provisória, ressalvada a abertura de crédito extraordinário (art. 62, § 1º, d).

  • Errado


    A CF não veda MP para tratar de matéria tributária. As vedações estão no art. 62, § 1º.


    Fonte: https://www.facebook.com/prof.rodrigomenezes/posts/706103316072123

  • ERRADA


            Pessoal, a questão é de extrema simplicidade, basta prestarem um pouco mais de atenção. O que a CF restringe é a edição de MP em relação a alguns IMPOSTOS (nesses casos, deve-se observar o princípio da anterioridade tributária). Entretanto, NÃO HÁ QUALQUER RESTRIÇÃO QUANTO À TAXA.


    Lembremos: 

           São tributos:


    - IMPOSTOS;

    - TAXAS;

    - Contribuição de melhoria;

    - Contribuições especiais;

    - Empréstimos compulsórios.


               Portanto, seria plenamente constitucional MP que alterasse alíquotas de taxa, claro, desde que observasse os requisitos constitucionais da MP. 


              

  • GABARITO ERRADO

     

    (CESPE/TCE-AC/AUDITOR/2008) A medida provisória pode tratar de matéria reservada a lei complementar.

    Errada.

    Art. 62. (…) § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:

    (…) III - reservada a lei complementar.

     

     (CESPE/TCE-AC/AUDITOR/2008) A medida provisória pode tratar de matéria penal e processual.

    Errada.

    Art. 62. (…) § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:

    I - relativa a:

    (…) b) direito penal, processual penal e processual civil.

     

     (CESPE/TCU/ACE/2008) É possível regular por MP matéria que a Constituição reserva à iniciativa legislativa exclusiva dos Poderes Legislativo ou Judiciário ou mesmo a outros órgãos como o Ministério Público e o tribunal de contas, pois não há, quanto a isso, vedação constitucional explícita.

    Errada. Embora não exista restrição expressa, a doutrina aponta que não pode ser editada MP sobre assunto de iniciativa exclusiva dos demais poderes, em respeito à separação entre eles.

     

    (CESPE/TJCE/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA/2008) Medida provisória pode dispor sobre a concessão de aumento de servidor público.

    Correta. Não há vedação constitucional ao aumento de remuneração dos servidores do Executivo por meio de MP.

     

    (CESPE/TJCE/TÉCNICO/2008) Medidas provisórias não podem dispor sobre direito eleitoral.

    Correta.

    Art. 62. (…) § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:

    I - relativa a:

    a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral.

     

     

    (Cespe/MPE-ES/Promotor/2010) É permitida a edição de medida provisória para regulamentação dos serviços de gás canalizado, cuja exploração, diretamente ou mediante concessão, pertence aos estados, conforme competência constitucionalmente prevista.

    Errada. É vedada a edição de medida provisória sobre exploração de gás canalizado.

    Art. 25. (…).

    § 2º - Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 5, de 1995)

     

    (FGV/TJ-PA/Juiz/2009) A edição de medida provisória para instituição de tributos só será admitida para atender despeses imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública.  

    Errada. Pode ser editada MP para criar ou aumentar tributos, desde que respeitados, se for o caso, os princípios da anterioridade (geral e nonagesinal) previstos no art. 150, III, b e c. Isto é, exige-se apenas que a MP seja convertida em lei no exercício financeiro anterior ao da cobrança, salvo os casos excepcionais de impostos que não precisam respeitar tais princípios. 

  • Não há que se falar em vedação constitucional para edição de medida provisória em matéria tributária. Conforme o próprio STF, “(...) já se acha assentado no STF o entendimento de ser legítima a disciplina de matéria de natureza tributária por meio de medida provisória, instrumento a que a Constituição confere força de lei (cf. ADI 1.417-MC). [ADI 1.667 MC, rel. min. Ilmar Galvão, j. 25-9-1997, P, DJ de 21-11-1997.]”.

    A assertiva, portanto, está errada.


  • Cpmf

  • MP pode instituir ou majorar IMPOSTOS. O erro da questão está na vedação da MP em legislar sobre matéria tributária, pois não há essa proibição.

  • NA CI DI PAR EI

    Penal e Processual ( Civil Pode)

    Jud e MIni

    PPA, LDO, LOA e Adicional e suplementar (ressalvada a abertura de crédito extraordinário

    Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    I – relativa a: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    b) direito penal, processual penal e processual civil; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    II – que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    III – reservada a lei complementar; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    IV – já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da República. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.

  • Análise dos requisitos constitucionais de relevância e urgência e MP que trata sobre situação tipicamente financeira e tributária. 

    No caso de MP que trate sobre situação tipicamente financeira e tributária, deve prevalecer, em regra, juízo do administrador público, não devendo o STF, declarar a norma inconstitucional por afronta ao art. 62 da CF. 

    Informativo 851 do STF.

  • - E aí, por que não podemos fazer essa MP?

    - Com papo, já pode pedir na Cida.

    - Ãh? oO

    lei COMplementar

    PArtido POlítico

    disciplinado e pendente

    Processuais

    Orçamentárias

    DEtenção e sequestro

    Penal

    Eleitoral

    DIReitos políticos

    NAcionalidade

    CIDAdania

  • E vedada a edição de Medida Provissoria sobre:

    Nascionalidade

    cidadania

    direito político

    partido político

    direito eleitoral direiro penal

    processual penal

    processual civil

    organização do poder judiciário Organização do ministerio público

    plano pluri anula diretrizes orçamentárias

    orçamento

    credito adicional detenção ou sequestro de bens

    poupança popular ou qualquer outro ativo.

  • MP

    Matéria tributária -> Pode

    Matéria orçamentária -> Em regra, não. Salvo abertura de crédito extraordinário (não é suplementar)


ID
1410247
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação ao direito constitucional, julgue o  item  que se segue. Considere que a sigla CF, sempre que empregada, refere-se à Constituição Federal de 1988.

Seria compatível com a CF lei federal que estabelecesse a possibilidade de contratação temporária de médicos estrangeiros, por tempo determinado, para atender a necessidades temporárias de excepcional interesse público.

Alternativas
Comentários
  • certo

    Art. 37, inc. I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;


    bons estudos

    a luta continua

  • Para complementar, cito o inciso IX do art. 37 da CF/88:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

    (Como não foi mencionada "lei complementar", será então lei federal.)

    -----------

    E, ainda, a Lei nº 8.745/93 que disciplina a matéria:

    Art. 1º Para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, os órgãos da Administração Federal direta, as autarquias e as fundações públicas poderão efetuar contratação de pessoal por tempo determinado, nas condições e prazos previstos nesta Lei.

    Art. 2º Considera-se necessidade temporária de excepcional interesse público:

    II - assistência a emergências em saúde pública;


  • Questão correta, outra semelhante ajuda, vejam:

    Prova: CESPE - 2010 - TRE-BA - Analista Judiciário - TaquigrafiaDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; Concurso público; 

    Segundo a CF, a administração pública pode promover contratação de servidores públicos por tempo determinado, sem realização de concurso público, quando houver excepcional interesse público e para atender à necessidade temporária.

    GABARITO: CERTA.

  • Certo


    Programa mais medico

  • Mais médicos dos petralhas.

  • Gabarito correto o programa mais médicos do Governo federal é um  exemplo claro.

  • Programa Mais MÉRdicos.

  • Mencionada lei teria amparo no art. 37, IX, da CF/88. Nesse sentido, conforme art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.
    A assertiva, portanto, está certa.


  • ''Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei''

     

     

    GABARITO CERTO

  • ESCRAVOS CUBANOS TÃO AI NÉ NÃO? 

  • CERTO

     

    Eles (médicos) querem o recebimento do valor integral pago pelo governo brasileiro. Desde o início do programa, o Ministério da Saúde transfere à Opas o valor de R$ 10.570, reajustado neste ano para R$ 11.520. Os profissionais cubanos então recebem cerca de R$ 3 mil -- o resto fica com o governo de Cuba.

     

    É o "jeitinho brasileiro', que o governo adota, de ser considerado QUERIDO lá fora. Enquanto isso, aqui dentro é odiado repugnado. 

  • Tanto é que a pouco tempo tínhamos médicos cubanos aos horrores. Rs. 

  • A galera da esquerda curtiu essa questão heheh

  • Mais médicos.
  • *é só lembrar do programa mais médicos

    *estrangeiros: cubanos

    *finalidade: para atender a necessidades temporárias de excepcional interesse público (saúde)

  • Com relação ao direito constitucional,é correto afirmar que: Seria compatível com a CF lei federal que estabelecesse a possibilidade de contratação temporária de médicos estrangeiros, por tempo determinado, para atender a necessidades temporárias de excepcional interesse público.

  • Ex: + Médicos.

  • Trabalho escravo para sustentar uma ditadura, sendo que o BRASIL existem diversos médicos, é uma piada mesmo isso.

  • Gabarito:Certo

    Principais Dicas de Administração Pública (CF) para você nunca mais errar:

    • Revisem os princípios administrativos (LIMPE);
    • Diferenciar Avaliação Especial de Desempenho e Avaliação Periódica de Desempenho;
    • Direitos de Servidores Públicos, como 13º salário, férias remuneradas, vedação da equiparação salarial, horas extras, limitação da jornada de trabalho etc;
    • Concursos (Prazo de Validade, art 37 inciso IV, requisitos básicos, se o estrangeiro pode fazer)
    • Acumulação de cargos públicos, bem como o funcionamento da acumulação das funções politicas com as funções públicas. Ex: Prefeito que é servidor, pode acumular?;
    • Greves dos Servidores (Todos fazem dentro da forma da lei, exceto militares e aqueles ligados a segurança);
    • Diferenciar cargo em comissão de função gratificada;
    • Teto Salarial Constitucional.
    • EXTRA: Se você estudou direito administrativo e a Lei 8.112/90, vai matar mais de 90% das questões.

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, informática, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!


ID
1410250
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação ao direito constitucional, julgue o  item  que se segue. Considere que a sigla CF, sempre que empregada, refere-se à Constituição Federal de 1988.

Seria inconstitucional lei complementar federal que instituísse requisitos para aposentadoria aplicáveis exclusivamente aos servidores lotados em agências reguladoras.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO.

    Como REGRA, é proibida a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos servidores públicos efetivos, salvo nas hipóteses do § 4º do art. 40 da CF, a ser definido em lei complementar. Vejamos:

    § 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de2005)

    I - portadores de deficiência; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

    II - que exerçam atividades de risco; (Incluído pela Emenda Constitucional nº47, de 2005)

    III - cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

    Dessa forma, uma lei complementar que instituísse requisitos para aposentadoria exclusivamente aos servidores lotados em agências reguladoras seria inconstitucional por não se enquadrar em nenhuma das hipóteses elencadas nos três incisos acima.

  • Certo


    É vedada a instituicao de aposentadoria diferenciada, como regra geral. Além, as agências reguladoras sao autarquias e seguem o mesmo regime de aposentadoria dos servidores da Administracao Direta, prevista no artigo 40 da CF.

  • Conforme art. 40, CF/88 – “Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. [...]§ 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores: I portadores de deficiência; II que exerçam atividades de risco; III cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física”.

    Portanto, a assertiva está certa, por força do art. 40, §4º, que estabelece hipóteses taxativas de aposentadoria diferenciada CF/88.    


  • Gabarito: Certo

     

    Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, (...) É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria (...) ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores:

    I portadores de deficiência;

    II que exerçam atividades de risco; I

    II cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física”

  • O Regime júrídico é único ! Não pode haver critérios diferenciados para apenas uma classe de servidores!

  • CERTO

    Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019

    ART. 40

    É vedada a adoção de requisitos ou critérios diferenciados para concessão de benefícios em regime próprio de previdência social, ressalvado o disposto nos §§ 4º-A, 4º-B, 4º-C e 5º. 

    § 4º-A. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores com deficiência, previamente submetidos a avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar.          

    § 4º-B. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de ocupantes do cargo de agente penitenciário, de agente socioeducativo ou de policial dos órgãos de que tratam o inciso IV do caput do art. 51, o inciso XIII do caput do art. 52 e os incisos I a IV do caput do art. 144.         

    § 4º-C. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores cujas atividades sejam exercidas com efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, vedada a caracterização por categoria profissional ou ocupação.   

  • Com relação ao direito constitucional, é correto afirmar que: Seria inconstitucional lei complementar federal que instituísse requisitos para aposentadoria aplicáveis exclusivamente aos servidores lotados em agências reguladoras.


ID
1410253
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação ao direito constitucional, julgue o  item  que se segue. Considere que a sigla CF, sempre que empregada, refere-se à Constituição Federal de 1988.

Seria incompatível com a CF projeto de lei, apresentado por deputado federal, que determinasse a transferência da sede da ANS para Brasília.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

     

     Matéria privativa do Presidente da República.

  • Art 84, VI, a: Dispor mediante decreto, sobre: ORGANIZAÇÃO  e funcionamento...

  • Certo


    A ANS é uma Agência Reguladora, Autarquia Especial que dispõe de autonomia. Essa autonomia abrange o poder de a própria ANS decidir onde será sua sede, não cabendo à lei definir isso.

  • A ANS é Agência Reguladora, Autarquia Especial dotada de autonomia e, portanto, com capacidade para determinar a transferência de sua sede. Assim, não há que se falar em projeto de lei para tratar do assunto.


    A assertiva está certa.


  • A ANS é Agência Reguladora, Autarquia Especial dotada de autonomia e, portanto, com capacidade para determinar a transferência de sua sede. Assim, não há que se falar em projeto de lei para tratar do assunto.


ID
1410256
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação ao direito constitucional, julgue o  item  que se segue. Considere que a sigla CF, sempre que empregada, refere-se à Constituição Federal de 1988.

Considere que uma lei federal tenha sido criada com o objetivo de vedar a recondução ao cargo de diretores de agências reguladoras. Nesse caso, a proteção constitucional ao direito adquirido impedirá que essa inovação legislativa se aplique aos diretores da ANS que ocupem o referido cargo no momento da edição da norma.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO.

    É entendimento pacificado do STF que não existe direito adquirido à manutenção de determinado regime jurídico. Dessa forma, a lei seria aplicada indistintamente a todos os servidores, inclusive aos diretores que ocupassem o referido cargo no momento da edição da norma. 

    Se assim não fosse, geraria uma situação no mínimo curiosa: a própria lei, por via reflexa, criaria uma "casta" de servidores "intocáveis", que poderia ser reconduzida infinitas vezes, tendo em vista que a lei não seria aplicada a estes diretores, mas somente aos outros servidores que não ocupavam a direção da ANS no momento da edição da norma.

  • POR QUE A LICENÇA PRÊMIO AINDA É GOZADA POR AQUELES SERVIDORES DINOSSAUROS QUE ENTRARAM PELA PORTA DOS FUNDOS ENQUANTO OS NOVOS SERVIDORES CONCURSADOS LUTAM PARA TEREM A LICENÇA CAPACITAÇÃO (CONCEDIDA CONFORME CONVENIÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO) ?


    Perdão pelo maiúsculo.

  • Errado


    A partir da entrada em vigor da lei, ninguém mais vai poder reconduzido, mesmo que já seja diretor, pois a recondução era “mera expectativa de direito” e não direito adquirido.

  • NÃO HÁ DIREITO ADQUIRIDO A REGIME JURÍDICO !

  • Entendo bem quando se diz que  não há direito adquirido, mas sobre regime jurídico o que seria isso estaria somente aplicado a cargos ou ao direito administrativo?  alguém poderia me sanar essa dúvida por favor :)

  • Para o STF não existe direito adquirido a regime jurídico. Nesse sentido:

    Ementa: CONSTITUCIONAL. SERVIDOR PÚBLICO. PROVENTOS DE APOSENTADORIA. LEI SUPERVENIENTE ESTABELECENDO VENCIMENTO ÚNICO PARA A CARREIRA. DIREITO ADQUIRIDO A REGIME JURÍDICO. INEXISTÊNCIA, ASSEGURADA A IRREDUTIBILIDADE DO VALOR PERCEBIDO. PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal consolidou-se no sentido de que não existe direito adquirido nem a regime jurídico, nem aos critérios que determinaram a composição da remuneração ou dos proventos, desde que o novo sistema normativo assegure a irredutibilidade dos ganhos anteriormente percebidos. 2. Não havendo redução dos proventos percebidos pelo inativo, não há inconstitucionalidade na lei que estabelece, para a carreira, o sistema de vencimento único, com absorção de outras vantagens remuneratórias. 3. Agravo regimental desprovido.

    (RE 634732 AgR-segundo, Relator(a):  Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, julgado em 04/06/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-117 DIVULG 18-06-2013 PUBLIC 19-06-2013).

    A assertiva, portanto, está errada.
  • Supremo Tribunal Federal que não existe direito adquirido em face de:
    (a) uma nova Constituição (texto originário); 
    (b) mudança do padrão monetário (mudança de moeda); 
    (c) criação ou aumento de tributos; (ADI 3.105/DF e 3.1 28/DF)
    (d) mudança de regime jurídico estatutário

  • O STF determinou que não não existe direito adquirido à manutenção de determinado regime jurídico.

  • (ATENÇÃO, DESPENCA!!!) > CESPE

     

    (_) O concurseiro PIRA quando cai DIREITO ADQUIRIDO.

     

    Segundo o STF não há DIREITO ADQUIRIDO em face de:

     

    P Poder Constituinte Originário (Nova ordem jurídica) X   - C.Derivado: Pode (Ver: Q563724)

    I – Instituição ou majoração de Tributos. X (Q94997)

    R – Regime Jurídico X (Q563724/Q54174O - Salvo se não preservar o montante global da remuneração ou provocar decesso de caráter pecuniário ou redução total)

    A Atualização Monetária X (mudança de moeda);

     

    OBS IMPORTANTES:

     

    - Direitos adquiridos: que sejam incompatíveis com a Constituição atual, serão revogadas por ausência de recepção; Podem ser violados por uma nova Constituição (ADI 248); Não podem ser invocados em face de nova constiuição (originária), salvo quando está expressamente os resguardar. ( STF - ADI 248)

     

    -O disposto no artigo 5º, XXXVI, da Constituição Federal se aplica a toda e qualquer lei infraconstitucional, sem qualquer distinção entre lei de direito público e lei de direito privado, ou entre lei de ordem pública e lei dispositiva. Precedente do STF." (RTJ 143/724)

     

    - Art. 37 da CF: XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores

     

    - Súmula 654 STF: A garantia da irretroatividade da lei, prevista no art. 5º, XXXVI, da CF, não é invocável pela entidade estatal que a tenha editado.

     

    - O STF fixou entendimento no sentido de que a lei nova (LEI e não CF) não pode revogar vantagem pessoal já incorporada ao patrimônio do servidor sob pena de ofensa ao direito adquirido (AI 762.863-AgR)

     

    - Não há direito adquirido do servidor público estatutário à inalterabilidade do regime jurídico pertinente à composição dos vencimentos, desde que a eventual modificação introduzida por ato legislativo superveniente preserve o montante global da remuneração, e, em conseqüência, não provoque decesso de caráter pecuniário. AI 313.149-AgR/DF,

     

    CESPE

     

    Q94997-Constitui afronta ao direito adquirido a revogação de isenção tributária, considerando-se a natureza vinculada do ato de concessão.V

     

    Q563724-Não existe direito adquirido em face da CF, nem mesmo diante de norma constitucional derivada.F

     

    Q825697-Devido às características do poder constituinte originário, as normas de uma nova Constituição prevalecem sobre o direito adquirido.V

     

    Q558525-O direito adquirido, entendido como aquele que já se incorporou ao patrimônio do seu titular, não poderá ser prejudicado por lei posterior.V

     

    Q563724-Como consequência do postulado de que “não existe direito adquirido a regime jurídico", o servidor público deve suportar a mudança de determinada fórmula de composição remuneratória que levar à redução da sua remuneração total. F

     

    Q8650-O servidor público tem direito adquirido ao regime jurídico, sendo defeso alterar as disposições legais existentes no momento do início do exercício do cargo.F

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/


ID
1410259
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação ao direito constitucional, julgue o  item  que se segue. Considere que a sigla CF, sempre que empregada, refere-se à Constituição Federal de 1988.

Seria inconstitucional ato normativo da ANS que instituísse tarifa de processamento de recurso, cobrada de cidadãos e empresas, como requisito para o recebimento de recursos administrativos que questionassem a licitude de atos da ANS.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2010 - TCE-BA - ProcuradorDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Processo Administrativo - Lei 9.784/99; Demais aspectos da lei 9.784/99; 

    De acordo com a jurisprudência do STF, será inconstitucional qualquer norma editada por ente da Federação que exija depósito ou arrolamento prévios de dinheiros ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

    GABARITO: CERTA.


  • Certo


    O direito de petição (CF, art. 5º, XXXIV, “a”) garante a todos, independentemente do pagamento de taxas, o direito de apresentar ao poder público pedido de providências, requerimentos, reclamações ou denúncias, em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder. Ademais, como corolário da ampla defesa e contraditório, as pessoas podem recorrer para contestar e provar sua razão. O STF, sobre esse tema, editou a Súmula Vinculante nº 21 que diz que é “É INCONSTITUCIONAL A EXIGÊNCIA DE DEPÓSITO OU ARROLAMENTO PRÉVIOS DE DINHEIRO OU BENS PARA ADMISSIBILIDADE DE RECURSO ADMINISTRATIVO.”

  • CERTO

    Súmula Vinculante 21

    É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

  • MAIS TRIBUTOS , CHEGA .

  • Conforme estabelece a Súmula Vinculante 21, “É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo”.

    A assertiva, portanto, está certa.


  • CERTO

     

    (2015/CGE-PI/Auditor) Na Constituição Federal de 1988 (CF), não está prevista a exigência de depósito ou de arrolamento prévio de dinheiro ou de bens para que seja admitido recurso administrativo. CERTO 

     

    SV 21: É inconstitucional a exigência de deposito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recuso administrativo

  • Recurso ADMINISTRATIVO => INDEPENDE DE PREPARO/ DEPOSITO/ ARROLAMENTO PRÉVIO DE DINHERO/ BENS

  • Com relação ao direito constitucional, é correto afirmar que: Seria inconstitucional ato normativo da ANS que instituísse tarifa de processamento de recurso, cobrada de cidadãos e empresas, como requisito para o recebimento de recursos administrativos que questionassem a licitude de atos da ANS.


ID
1410262
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o  item  a seguir, relativo ao Estado e aos princípios administrativos.

A cada um dos poderes de Estado é atribuída determinada função, a qual é exercida com exclusividade pelos poderes.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    A tripartição dos poderes (ou como alguns autores preferem: tripartição das funções do Poder, já que este é uno e indivisível) atribui a cada Poder uma função típica: Legislar (Poder Legislativo), Julgar (Poder Judiciário) e Administrar (Poder Executivo).Contudo, todos os três Poderes (ou funções do Poder) exercem as outras duas funções de forma atípica. Assim, apesar de o Poder Judiciário ter como função típica julgar, também legisla (quando, por exemplo, um Tribunal edita seu regimento interno) e também administra (quando, por exemplo, concede férias a seus servidores, licita, etc). O mesmo se dá com os Poderes Legislativo (julga o Presidente da República nos crimes de responsabilidade, por exemplo; concede férias a seus servidores, licita) e o Poder Executivo (julga processos administrativos; edita medida provisórias).
  • Devemos lembrar sempre que cada poder realiza sua função tipicamente e atipicamente a função de outros poderes.

    art 2º CF, São poderes da União harmónicos e independentes entre si o Legislativo, Executivo e Judiciário.

    Sistema de freios e contrapesos, propõe um equílibrio entre eles.

  • "Ao lado da independência e harmonia dos poderes, deve ser assinalado que nem a divisão de funções entre os órgãos do poder, nem sua independência são absolutas; há interações que objetivam o estabelecimento do mecanismo de freios e contrapesos, que busca o equilíbrio necessário para a realização do bem coletivo, permitindo evitar o arbítrio dos governantes, entre eles mesmos e os governados. No pensamento do publicista Pinto Ferreira, este mecanismo merece destaque especial por corresponder ao “suporte das liberdades.”

    FONTE: http://www.direitonet.com.br/resumos/exibir/27/Funcoes-tipicas-e-atipicas-dos-Poderes

  • o erro está em exclusividade.

  • Resumindo...

    O poder legislativo pode exercer atividades do poder executivo e vice versa, ou seja, estará exercendo atividade de forma atípica.

  • OS PODERES SÃO INDEPENDENTES E HARMÔNICOS ENTRE SI. OU SEJA, CADA UM EXERCE DE FORMA ATÍPICA AQUILO QUE É ATIVIDADE TÍPICA DOS DEMAIS PODERES.



    GABARITO ERRADO
  • vamos lá, galera! 

    destrinchando a questão:

    A cada um dos poderes de Estado é atribuída determinada função,=  CERTO os poderes, segundo a constituição, são independentes entre si.

    a qual é exercida com exclusividade pelos poderes.= ERRADO, pois apesar de serem independentes são HARMÔNICOS, SÃO OS FREIOS E CONTRAPESOS. 

    espero ter ajudado, fiquem com Deus ! 

  • A separação dos Poderes é flexível, ou seja, exercem a função típica e também a atípica. EX.: Judiciário julga e também legisla.

  • Nenhum poder e exercido exclusivamente!


  • Cada um dos poderes do Estado exerce predominantemente uma função estatal específica, porém, não há uma separação absoluta de funções, assegurando o sistema de freios e contrapesos. Assim os poderes irão desempenhar funções típicas (principais) e funções (não -principais). 

  • Checks and balances- sistemas dos freios e contrapesos onde todos os poderes execem funções atípicas em maior ou menor grau.


  • Funções TÍPICAS e funções ATÍPICAS

  • Errado, porque além de exercer suas funções típicas, cada poder também exerce funções atípicas.

  • Nenhuma função é exclusiva de cada poder.

    Exemplo:

    Poder executivo: ora exerce sua função típica administrar, ora exerce sua função atípica de legislar. Exemplo presidente da república quando expede decreto, ministro quando se manifesta mediante portaria.

  • Segundo a doutrinadora Maria Sylvia zanella Di Pietro, vigésima oitava edição: " Predominantemente, a função administrativa é exercida pelos órgãos do Poder Executivo; mas, como o regime constitucional não adota o princípio da separação absoluta de atribuições e sim o da especialização de funções, os demais Poderes do Estado também exercem, além de suas atribuições predominantes (legislativa e jurisdicional) algumas funções tipicamente administrativas."

  • Gabarito ERRADO.



    Existem, em todos poderes, as funções típicas e atípicas de forma concomitante.


    Ex: O Poder Legislativo tem em sua função típica o ato de legislar(criação, manipulação, ordenamento de leis em geral), porém dentro de seu âmbito interno, o mesmo também exerce suas funções atípicas, definindo cortes de gastos, datas de férias dos servidores, demandas de contratações de pessoal, etc.


    Sendo assim, quando se insere a palavra exclusividade, ela invalida a questão.
  • quando ele diz exclusivamente, já torna a questão errada. Sabendo que os três poderes exercem atípicamente as funções que é preponderante- e não exclusiva - de cada poder 

  • DIVISÃO DOS PODERES (SISTEMA DE FREIOS E CONTRA PESOS).

     

    Neste sistema, fez-se a seguinte divisão dos poderes do Estado: Legislativo, Executivo e Judiciário. O poder Legislativo tem a função típica de legislar e fiscalizar; o Executivo, administrar a coisa pública; já o Judiciário, julgar, aplicando a lei a um caso concreto que lhe é posto, resultante de um conflito de interesses. Aplicar o sistema de freios e contrapesos significa conter os abusos dos outros poderes para manter certo equilíbrio. Por exemplo, o judiciário, ao declarar inconstitucionalidade de uma Lei é um freio ao ato Legislativo que poderia conter uma arbitrariedade, ao ponto que o contrapeso é que todos os poderes possuem funções distintas, fazendo assim com que não haja uma hierarquia entre eles, tornando-os poderes harmônicos e independentes.

  • Amigos, penso que o problema esteja somente nestas duas palavrinhas: "com exclusividade".

  • os poderes não exercem funções estanques e sim tipicamente a sua e atipicamente as outras, como meio de independência ( quando exercem as funções típicas) e harmonia (quando exercem de forma atípica as outras)

  • Cabarito E.

    Existem, em todos poderes, as funções típicas e atípicas de forma concomitante.
     

  • Os poderes são independentes e harmônicos entre si.

  • A cada um dos poderes de Estado é atribuída determinada função, a qual é exercida DE FORMA PREPODERANTE pelos poderes.

  • É só lembrar de funções TÍPICAS e funções ATÍPICAS.

     

    GAB. ERRADO

  • Funções TÍPICAS e também as ATÍPICAS.

  • ERRADO

     

    Outra pra ajudar a responder

     

    Ano: 2013

    Banca: CESPE

    Órgão: MS

    Prova: Analista Técnico - Administrativo

     

    A tripartição de funções é absoluta no âmbito do aparelho do Estado. ERRADO

  • os poderes execultivo,legislativo e judciario

    tem suas FORMAS TIPICAS E ATIPICAS DE GOVERNAREM.

  • Gab Errada

     

    Art 2°- CF - São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. 

     

    Princípio da Tripartição dos poderes. 

    Sistema de freios e contrapesos

  • A cada um dos poderes de Estado é atribuída determinada função ( típica)

    a qual é exercida com exclusividade pelos poderes.

    "Os três poderes são autônomos dotados de uma parcela de soberania e possuem independência, porem não são ilimitados.

    Um interfere no outro de forma a cooperar para manutenção da harmonia prevista na

  • existe a função atípica, ou seja, um poder pode exercer a função do outro

  • Gab Errada

     

    O Brasil adotou a clássica teoria de tripartição de funções do estado, organizada por Montesquieu, sendo essas funções divididas entre poderes devidamente organizados. Nesse sentido, na Constituição Federal, em seu art.2 fica definido o funcionamento de três poderes: o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, sendo que tais poderes são independentes e harmônicos entre si. 

     

    Trata-se de poderes estruturais e organizacionais do estado, que não se confunde com os poderes administrativos. 

     

    Cada um desses Poderes do Estado tem sua atividade principal e outras secundárias. Dessa forma, ao legislativocabe, precipuamente, a função de produzir leis. Ao judiciário é atribuída a função de dizer o direito ao caso concreto, pacificando a sociedade, em face da resolução dos conflitos, com caráter de definitividade, sendo esse Poder, com exclusividade, responsável pela formação da coisa julgada. Ao Executivo cabe atividade administrativa do Estado, a dizer, a implementação do que determina a lei para atender às necessidades da população, como infraestrutura, saúde, educação, cultura, abarcando a prestação de serviços públicos, a execução de obras e, até mesmo, a exploração de atividade econômica feita no interesse da coletividade. 

     

     

  • Exclusividade invalidou a questão.

  • Questão errada, uma vez que existem as funções típicas e atípicas de cada poder.

  • A cada um dos poderes de Estado é atribuída determinada função, a qual é exercida com preponderância pelos poderes.

  • Cada poder ter suas funções típicas, mas também podem exercer funções atípicas de outros poderes.

    GAB.: ERRADO

  • A cada um dos poderes de Estado é atribuída determinada função, a qual é exercida com exclusividade pelos poderes

    GAB: ERRADO, pois os poderes exercem funções típicas (Exemplo: o Legislativo legisla) e atípicas (exemplo: o Judiciário legisla).

  • Funções típicas e atípicas

    PMAL 2021


ID
1410265
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o  item  a seguir, relativo ao Estado e aos princípios administrativos.

O órgão público, ao divulgar a remuneração dos seus servidores, está cumprindo com o princípio da eficiência.

Alternativas
Comentários
  • Princípio da Publicidade

  • Princípio da publicidade 2 vertentes: 

    - exigência de publicação oficial, como requisito de eficácia, dos atos administrativos

    -exigência de transparência da atuação administrativa

    Publicidade, regra geral, e o sigilo é exceção . 

    DECRETO 7724/2012

    Art. 7o  É dever dos órgãos e entidades promover, independente de requerimento, a divulgação em seus sítios na Internet de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas, observado o disposto nos arts. 7o e 8o da Lei no 12.527, de 2011.

    § 3o  Deverão ser divulgadas, na seção específica de que trata o § 1o, informações sobre:

    VI - remuneração e subsídio recebidos por ocupante de cargo, posto, graduação, função e emprego público, incluindo auxílios, ajudas de custo, jetons e quaisquer outras vantagens pecuniárias, bem como proventos de aposentadoria e pensões daqueles que estiverem na ativa, de maneira individualizada, conforme ato do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão;


    Gab errado

  • Princípio da Publicidade - Transparência dos atos administrativos.

  • tipo de questão que me sinto obrigada a acertar. 

  • Principio da publicidade

  • Publicidade  ; )

  • Publicidade, que é diferente de publicação, sente este o ato de divulgar contrúdo em Diário Oficial que somente é exigida quando a lei detrminar.

  • Gabarito Errado.

    Art. 5º Inciso XIV; É assegurado a todos o aceesso a informação; salvo aquelas que podem prejudicar a segurança nacional,ou a integridade física e moral do cidadão. Uma fusão do art. acima, do art. 37 § 1º e a lei 12 527 falam a mesma finalidde.

  • Gabarito Errado.

    A Questão se refereao ao Princípio da Publicidade; desde os incisos, X e XXXIII, art 5º da CF e também § 1º do art. 37.

  • errado. 

    Está cumprindo com o princípio da publicidade. 

  • ERRADO

     

    "O órgão público, ao divulgar a remuneração dos seus servidores, está cumprindo com o princípio da eficiência."

     

    Está cumprindo o princípio da PUBLICIDADE ( Transparência dos Atos / Direito de Informação )

  • O órgão público, ao divulgar a remuneração dos seus servidores, está cumprindo com o princípio da PUBLICIDADE.

  • Questão: ERRADA

    É o principio da PUBLICIDADE

  • Gabarito: Errada Está cumprindo com o princípio da PUBLICIDADE.
  • Principio da publicidade

  • O órgão público, ao divulgar a remuneração dos seus servidores, está cumprindo com o princípio da PUBLICIDADE.

  • GAB E

    PUBLICIDADE

  • O órgão público, ao divulgar a remuneração dos seus servidores, está cumprindo com o princípio da PUBLICIDADE.

    POLÍCIA MILITAR

  • GABARITO: ERRADO.

    PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE Os atos praticados pela Administração Pública devem ser publicados oficialmente!

    • Quanto às suas FINALIDADES:

    - Controlar a legalidade.

    - Desencadear a produção de efeitos do ato.

    - Exteriorizar a vontade da Administração.

    - Garantir a transparência do ato.

    - Tornar exigível o conteúdo do ato.

    ---

    É o princípio que leva o conhecimento e permite o controle da população.

    • Ou seja,

    Para Hely Lopes Meirelles, este princípio atinge, além do aspecto da divulgação dos atos, a possibilidade de conhecimento da conduta interna dos funcionários públicos. Assim, os documentos públicos podem ser examinados por qualquer pessoa do povo, exceto em casos de necessidade de preservação da segurança da sociedade e do Estado ou de interesse público, como, por exemplo, um processo judicial que corre em segredo de justiça.

    Exemplos: ☛ Divulgação dos salários de servidores públicos e Publicações dos atos no Diário Oficial da União, Estado ou Município, dependendo do caso.

    [...]

    Questões Cespianas:

    1} O direito de petição é um dos instrumentos para a concretização do princípio da publicidade.(CERTO)

    2} De acordo com o princípio da publicidade, a administração deve divulgar informações de interesse público, sendo o sigilo dos atos administrativos admitido apenas excepcionalmente e se imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.(CERTO)

    3} O princípio da publicidade viabiliza o controle social da conduta dos agentes administrativos.(CERTO)

    [...]

    ____________

    Fontes: Politize; Questões da CESPE; Colegas do QC.


ID
1410268
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere a ato administrativo, julgue o  item seguinte.

Quando o presidente da República pratica ato previsto nas competências a ele constitucionalmente reservadas, o Congresso Nacional não pode desconstituí-lo por lei

Alternativas
Comentários
  • Gabarito dado como correto. Entendo que esteja errado. Alguém pode comentar?

  • correto porque os poderes são independentes e o ato do presidente foi dentro de sua competência .

  • Correto. Essa é a regra cunhada pelo princípio da Independência dos Poderes. Todavia, se o presidente exorbitar atos normativos do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa poderá o Congresso Nacional sustar tais atos. CF art. 49 V.

  • Em nenhum momento na questão foi dito que o Presidente exorbitou sua competência. Logo, a questão está correta não podendo o Legislativo ultrapassar os limites da separação dos poderes.

  • O Congresso Nacional ira sustar os atos normativos do Poder Executivo QUANDO EXORBITAREM DO PODER REGULAMENTAR OOOU DO LIMITES DE DELEGAÇÃO LEGISLATIVA. 



    LOGO, quando o presidente da República pratica ato previsto nas competências a ele constitucionalmente reservadas, o Congresso Nacional não pode desconstituí-lo por lei




    GABARITO CERTO

  • penso que o intuito do examinador foi avaliar se o candidato sabia que o congresso não pode sustar ato do presidente, se este não exorbitar seu poder regulamentar. ok.

     

    no entanto, se o presidente da república regulamenta uma lei e posteriormente o poder legislativo edita nova lei revogando a lei regulamentada, o regulamento do presidente da república ficará prejudicado (indiretamente desconstituido). --- errei a questão por pensar assim ---

     

    mas entendo que isso que falei, por si só, não torna a questão errada.

  • Cabe dupla interpretação do sentido, pode estar falando no sentido de que o presidente pratica os atos que a CF diz que ele pode e o CN n pode interferir, mentira , pode, se exorbitar.
    segunda interpretação pode ser no sentido de que o presidente está agindo dentro de suas atribuições sem exorbita-las, de qqr jeito cabe a dupla interpretação, quanto mais concentrado para fazer essa questão maior a chance de ficar em duvida

  • ERRADO

     

    O erro é simples, o congresso nacional somente susta atos de caratér normativo do poder regulamentar, por sua vez o decreto autônomo (por exemplo)  terá sua constitucionalidade feita por ADI diante do STF.

  • Hugo Gaiba, mas se o comando da questão diz que o PR pratica o ato que está previsto como de sua competência, então ele n está exorbitando. 

    Eu errei a questão pensando exatemente isso, mas agora eu vejo que n cabe dupla interpretação n.

     

  • 1 poderes são independentes, seria quebra do pacto federativo;

    2 cada um no seu quadrado

    3 o jud ANULA, o executivo EXECUTA e o LEGIS SUSTA;

    GAB CERTO

  • certo. o poder legislativo so ira sustar os decretos do presindente da republica se este exorbitar sua competência, como a questão não falou nada em relação a isso...

  • Em 14/09/19 às 20:07, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!Em 23/06/19 às 07:36, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!Em 25/07/16 às 22:04, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

  • E quando se refere a atos exorbitantes???

  • O Congresso Nacional pode fazer a sustação de um ato normativo do Executivo que EXORBITE o poder de regulamentar.

  • CESPE: Os casos de controle legislativo sobre o Poder Executivo devem estar dispostos na Constituição Federal, pois constituem exceções ao princípio constitucional da separação de poderes, razão pela qual não se admite a sua ampliação por legislação infraconstitucional. CERTO

    Ademais, segue a literalidade do art. 49 da CF:

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

  • Típica questão com duplo gabarito. Se você já respondeu mais de 1000 questões cespe, sabe que em várias questões ele condena a assertiva justamente por causa da exceção. Ou diz que está certo pela Regra geral.

  • No que se refere a ato administrativo, é correto afirmar que: Quando o presidente da República pratica ato previsto nas competências a ele constitucionalmente reservadas, o Congresso Nacional não pode desconstituí-lo por lei.

  • Na prática: Congresso, Senado e o STF não deixam sequer 1 dia Biruliro governar em paz..

  • Recurso --: NOMEAÇÃO PRF --> ALEXANDRE MORAES não permitiu a nomeação...

  • desconstituir é o mesmo que sustar?

    eu pensei em uma nova lei, incompatível com o ato, o que é plenamente possível

  • Quando o presidente da República pratica ato previsto nas competências a ele constitucionalmente reservadas, o Congresso Nacional não pode desconstituí-lo por lei.

    Questão estranha, por que o congresso NÃO PODE...

    Porém, caso o PR exorbite os limites de sua competência, aí PODE.

    Quero dizer que poder desconstituir o congresso pode, porém não quando o presidente age nos limites de sua competência.


ID
1410271
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere a ato administrativo, julgue o  item  seguinte.

Considere que determinado cidadão tenha requerido administrativamente licença para exercer sua profissão, que é regulamentada em lei. Tendo sido comprovado o cumprimento de todos os requisitos legais, a licença foi-lhe concedida. Nessa situação, é correto afirmar que esse ato administrativo de concessão é considerado vinculado e irrevogável, por razões de conveniência e oportunidade da administração pública.

Alternativas
Comentários
  • Ato vinculado jamais pode ser revogado. Questão correta. Administração autorizou a concessão baseado na conveniência e oportunidade sendo irrevogável direito já adquirido.

  • Atos irrevogáveis: VCPODEDA?? não, pois não posso revogar. 

    Vinculados

    Consumados

    Procedimento administrativo

    Opinativo

    DEclaratorios/Enunciativoa

    DireitoAdquirido

    fonte: bizus QC; Vicente Paulo e MarceloAlexandrino


    GAB CERTO

  • Cuidado galera!Existem exceções de caso de licença que podem ser revogadas de acordo com entendimento do STJ!!Veja essa outra questão e veja qual foi o entendimento do CESPE.Não caiam nessa de que NENHUM ATO VINCULADO PODE SER REVOGADO!!

    Prova CNJ 2012 - Analista Judiciário - Área Administrativa

    Item: A licença concedida ao administrado para o exercício de direito poderá ser revogada pela administração pública por critério de conveniência e oportunidade.

    Gabarito Preliminar: Errado. Gabarito Definitivo: Certo.
    Justificativa do Cespe: Já existe entendimento consolidado na doutrina e na jurisprudência no sentido de que a licença concedida ao administrado para o exercício de direito poderá ser revogada pela administração pública por critério de conveniência e oportunidade. Por esse motivo, opta-se por alterar o gabarito do item.
    Parte da doutrina e da jurisprudência admite a sua revogação “por razões de interesse público superveniente” e mediante indenização. 
    Veja o que já decidiu o STJ, no REsp 1227328 :
    9. A jurisprudência da Primeira Turma firmou orientação de que
    aprovado e licenciado o projeto para construção de empreendimento
    pelo Poder Público competente, em obediência à legislação
    correspondente e às normas técnicas aplicáveis, a licença então
    concedida trará a presunção de legitimidade e definitividade, e
    somente poderá ser: a) cassada, quando comprovado que o projeto está
    em desacordo com os limites e termos do sistema jurídico em que
    aprovado; b) revogada, quando sobrevier interesse público relevante,
    hipótese na qual ficará o Município obrigado a indenizar os
    prejuízos gerados pela paralisação e demolição da obra; ou c)
    anulada, na hipótese de se apurar que o projeto foi aprovado em
    desacordo com as normas edilícias vigentes. (REsp 1.011.581/RS, Rel.
    Ministro Teori Albino Zavascki, Primeira Turma, DJe 20/08/2008).

    Como se vê, o próprio STJ já admitiu a possibilidade de revogação da licença.
  • revogado licença acho que só por interesse público, como no caso de uma licença de comercio, e depois for averiguado ser o lugar uma zona de risco.....ai predomina o interesse público. Mas por conveniência e oportunidade não, pois abalaria a segurança jurídica do cidadão.

  • Questão correta, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - DPE-TO - Defensor Público

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Atos Administrativos; 
    Acerca dos atos administrativos, assinale a opção correta.
    a) A licença é ato administrativo editado no exercício de competência vinculada; preenchidos os requisitos necessários a sua concessão, ela não poderá ser negada pela administração pública.

    GABARITO LETRA "A".



    Prova: CESPE - 2013 - BACEN - Analista - Gestão e Análise ProcessualDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Atos administrativos; Conceito e classificação dos atos administrativos ; 

    A lei estabelece todos os critérios e condições de realização do ato vinculado, sem deixar qualquer margem de liberdade ao administrador.

    GABARITO: CERTA.

  • LICENÇA: 

    Tem por objetivo uma atividade material, vinculada, unilateral definitivo. Em regra, não é revogável.

    OBS: Alvará é uma lincença.

  • Prova do CNJ no mesmo ano de 2013 - Analista Judiciário.   
    A licença concedida ao administrado para o exercício de direito poderá ser revogada pela administração pública por critério de conveniência e oportunidade. GAB. CERTO.  
    E então: ela pode ou nao pode ser revogada? 

  • GAB. CERTO.

    Licença

    A licença é o ato administrativo vinculado que reconhece o direito do particular para o exercício de determinada atividade (ex.: licença para construir, para exercer profissão regulamentada, para dirigir veículo).

    As características básicas da licença podem ser assim sintetizadas:

    a) ato de consentimento estatal: a Administração consente com o exercício da atividade privada;

    b) ato vinculado: preenchidos os requisitos legais pelo particular, o Poder Público deverá editar, necessariamente, a licença; e

    c) ato declaratório: reconhece o direito subjetivo do particular, habilitando o seu exercício.

    FONTE: Curso de Direito Administrativo, OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende.

  • Sinceramente não consigo entender por que uma licença profissional é vinculada e ao mesmo tempo fica a critério da Administração  por

    razões de conveniência e oportunidade.


    Será que é por que se trata de direitos de norma contida?


    Se tivesse tratando de licença ambiental, ai sim eu até concordaria.


    Em todos os casos, solicitei comentário do professor. Enquanto isso se alguém tiver algo sobre esse assunto para dividir comigo , desde já eu agradeço.

  • Juliana, mas não fica a critério da administração conceder, é um ato vinculado. A autorização que é discricionário, como no caso do porte de arma. Acho que você interpretou mal a questão, ela diz que não poderia ser revogado pois é um ato vinculado.

  • Resposta é "certa"Porém, essa "por razões de conveniência e oportunidade da administração pública." no final da questão foi o que me fez considerar a questão como Errada. Afinal é ato vinculado.



  • A questão é mais de gramática que Dadm.

    concessão é considerado vinculado e é considerado irrevogável, por razões de conveniência e oportunidade da administração pública(aposto do termo "irrevogável").

  • Cuidado, a parte da questão " irrevogável, por razões de conveniência e oportunidade da administração pública", está explicando que o ato é irrevogável pelas razões de conveniência e oportunidade, isto é, está explicando o irrevogável, tendo em vista que o ato é vinculado.

  • CUIDADO!!

    O ato administrativo de licença é unilateral e vinculado. A licença resulta de um direito subjetivo do interessado, razão pela qual a Administração não pode negá-la quando o requerente satisfaz todos os requisitos legais para sua obtenção, e, uma vez expedida, traz a presunção de definitividade. Sua invalidação só pode ocorrer por ilegalidade na expedição do alvará, por descumprimento do titular na execução da atividade ou por interesse público superveniente, caso em que se impõe a correspondente indenização.

     

    E como sabemos, não podem ser revogados:

    > atos consumados

    > atos vinculados

    > atos que geram direito adquirido

    > atos que integram em procedimento

    > atos enunciativos

  • Questão Certissíma!!

    Lincença é um Ato vinculado, e portanto, não poderá jamais ser revogado. Somente poderá ser anulado se possuir algum vício Grave.

    Bons estudos.

  • Licença não pode ser revogada. Em algumas hipóteses pode haver a cassação e a anulação da licença.

  • essa questão é uma aula,rs

  • Para mim, este assunto esta confuso. Segue abaixo outra resposta do cespe para o mesmo assunto

    Q 304107  Ano: 2013 Banca: CESPE    Órgão: CNJ    Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa

    A licença concedida ao administrado para o exercício de direito poderá ser revogada pela administração pública por critério de conveniência e oportunidade.

    gabarito Certo

     

     

  • Não entendi "por razões de conveniência e oportunidade" ¬¬

  • Q470088 olha lá

  • É uma questão de interpretação junto. (Pegadinha).

    Lendo com calma você percebe que dizem o seguinte: é vinculado e irrevogável por razões de conveniências e oportunidade.

    Ou seja, está CERTO. 

    Vinculado só é anulado, ou seja, é irrevogável. 

    E como é irrevogável, automaticamente é irrevogável por razões de conveniências e oportunidades.

     

     

  • Gab: Certo

     

    A licença é um ato vinculado, ou seja, se preenchido os requisitos, a Administração deverá conceder a licença ao indivíduo. Agora vejamos, se a Administração é obrigada a conceder, ela poderá retirar ao seu bel-prazer? Claro que não. Não faria sentido se ela fosse obrigada a dar, mas pudesse retirar a hora que quisesse. Caso fosse assim, ela poderia conceder em um dia e no dia seguinte revogar por julgar não ser mais conveniente, fato que acabaria com o sentido de ato vinculado.

  • Vi comentários de que um ato vinculado até pode ser revogado, segundo entendimento do STJ. Nada de mais, porém a questão poderia ter finalizado se referindo a doutrina ou jurisprudência.

  • resumo

    LICENÇA:

    - vinculada

    - irrevogável ( costuma cair isso na FCC)

     

    GABARITO CERTO

  • Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: CNJ Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa

    texto associado   

    Com relação a agentes públicos, atos administrativos e atos de
    improbidade administrativa, julgue os itens subsequentes.

    A licença concedida ao administrado para o exercício de direito poderá ser revogada pela administração pública por critério de conveniência e oportunidade.

    GAB CERTO.

    MARCA O QUE NA PROX????

     
  • todo ato vinculado é irrevogável

  • Sim. Se é vinculado,logo é irrevogável.

  • Atos discRicionários - aqueles que possuem R no nome: autoRização, apRovação, peRmissão, Renuncia;

    Atos vinculados - não possuem R no nome: licença, admissão, homologação, visto, dispensa;

    Autorização =====> interesse pArticular.

    Permissão =====> interesse Público.

  • Complicado. As vezes a gente fica totalmente perdido.

    No mesmo ano de 2013 a banca CESPE considerou a seguinte assertiva como CERTA: A licença concedida ao administrado para o exercício de direito poderá ser revogada pela administração pública por critério de conveniência e oportunidade

    Nesse caso, a banca considerou a exceção. E aí, o que vou fazer em uma prova objetiva? Levo em conta a exceção ou ignoro? Vou ficar dependendo do humor da Banca?

  • Em regra, NÃO PODE, excepcionalmente PODE! Prestar atenção ao caso descrito na questão.

  • GABARITO: CERTO

    “A licença é ato administrativo vinculado e definitivo, formalmente disposto em lei própria. Se o pretendente ao direito preenche os requisitos de lei, tem o direito de recebê-la, independentemente da vontade do administrador. Não é, portanto, ato meramente sujeito à discricionariedade (exame de mérito) do gestor de plantão. (…).”

    Fonte: https://direitodiario.com.br/licenca-autorizacao-permissao-ou-concessao/

  • Não pode ser revogados :

    os atos vinculados

    atos que ja exauriram seu efeitos

    atos que geram direito liquido

    meros atos adm

  • LICENÇA

    >>> ato negocial;

    >>> vinculado;

    >>> irrevogável

  • Licença não pode ser revogada. Em algumas hipóteses pode haver a cassação e a anulação da licença.

  • Comentários equivocados. O cespe entende que a licença pode sim ser revogada.

  • Considere que determinado cidadão tenha requerido administrativamente licença para exercer sua profissão, que é regulamentada em lei. Tendo sido comprovado o cumprimento de todos os requisitos legais, a licença foi-lhe concedida. Nessa situação, é correto afirmar que esse ato administrativo de concessão é considerado vinculado e irrevogável, por razões de conveniência e oportunidade da administração pública.

    Não entendi essa última parte.. alguém pode ajudar?

    normalmente a fala conveniência e oportunidade vem junto da discricionariedade.

  • Gabarito: Certo

    Ato Vinculado é irrevogável.

    •  Não permitem apreciação subjetiva
    • Tipificação legal do único comportamento possível

    No ato vinculado, tudo que o agente vai fazer está disposto em lei. Não se trata necessariamente de uma única lei. Geralmente, uma lei dá a competência, a outra discorre sobre a forma como se dará o ato e assim sucessivamente.

    Exemplo: Licença para o estabelecimento funcionar.

    Licença é um ato administrativo, que permite a construção ou funcionamento de determinado estabelecimento, cuja forma se dá através de alvarás.

  • a) Licença: Ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade.

     

    a.1) Características

     

    § Ato negocial

     

    CESPE/PC-PB/2008/Investigador de Polícia Civil: A licença é espécie de ato . (errado)

     

    CESPE/PC-PE/2016/Escrivão de Polícia Civil: A licença é exemplo de ato administrativo . (errado)

     

    § Ato unilateral

     

    CESPE/TRT 8º/2016/Analista Judiciário: Licença é o ato administrativo e vinculado por meio do qual a administração pública faculta ao particular o exercício de determinada atividade. (errado)

     

    § Ato vinculado

     

    CESPE/PGE-PB/2008/Procurador de Estado: A licença não pode ser negada quando o requerente satisfaça os requisitos legais para sua obtenção. (correto)

     

    CESPE/Câmara dos Deputados/2014/Analista Legislativo: O estabelecimento que obtenha do poder público licença para comercializar produtos farmacêuticos não poderá, com fundamento no mesmo ato, comercializar produtos alimentícios, visto que a licença para funcionamento de estabelecimento comercial constitui ato administrativo vinculado. (correto)

     

    FCC/TRT 2ª/2018/Oficial de Justiça: Um administrado apresentou requerimento de expedição de licença à Administração pública, instruído nos termos das exigências legais pertinentes. A autoridade competente pela expedição da licença, em que pese reconhecer a completude da instrução do pedido, indeferiu o pleito, fundamentando sua decisão no excessivo número de licenças outorgadas no último trimestre, o que, segundo entendeu, não seria aderente às políticas públicas da Administração pública. O requerente, inconformado com a decisão,

     

    c) poderá impetrar mandado de segurança contra a decisão da autoridade que indeferiu a licença, considerando que se trata de ato administrativo vinculado, não havendo fundamento legal para sua negativa diante do preenchimento dos requisitos legais para expedição.

     

    § Ato declaratório

     

    CESPE/PGE-PE/2009/Procurador de Estado: Quanto aos efeitos do ato administrativo, a licença, a homologação e a isenção são exemplos de atos administrativos declaratórios. (correto)

  • Ainda não entendi essa parte da conveniência e oportunidade, afinal é ato vinculado, não existe análise de mérito :(


ID
1410274
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do processo administrativo e do regime disciplinar dos servidores públicos civis, julgue o  item  a seguir.

Considere que um servidor público, eleito deputado federal, tenha se afastado do cargo durante o mandato eletivo. Nessa situação, é correto afirmar que, após o retorno desse servidor ao cargo anterior, o tempo de serviço como parlamentar contará apenas para efeito de aposentadoria.

Alternativas
Comentários
  • Art. 38. Ao servidor público em exercício de mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:

      I -  tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

      II -  investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

      III -  investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

      IV -  em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

      V -  para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse.


  • Complementando o comentário do colega: art. 38, CF/88.

    p.s.: pensei que era da lei 8.112/90. Por ter me confundido, estou compartilhando essa informação, mesmo que seja meio besta/óbvia.

    Espero ter ajudado. Bons estudos!!

  • 8112:
    Art. 102. Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de:
      I - férias;

      II - exercício de cargo em comissão ou equivalente, em órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, Municípios e Distrito Federal;

      III - exercício de cargo ou função de governo ou administração, em qualquer parte do território nacional, por nomeação do Presidente da República;

      IV - participação em programa de treinamento regularmente instituído ou em programa de pós-graduação stricto sensu no País, conforme dispuser o regulamento;

      V - desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, exceto para promoção por merecimento;

      VI - júri e outros serviços obrigatórios por lei;

      VII - missão ou estudo no exterior, quando autorizado o afastamento, conforme dispuser o regulamento;

      VIII - licença:

      a) à gestante, à adotante e à paternidade;

      b) para tratamento da própria saúde, até o limite de vinte e quatro meses, cumulativo ao longo do tempo de serviço público prestado à União, em cargo de provimento efetivo;

      c) para o desempenho de mandato classista ou participação de gerência ou administração em sociedade cooperativa constituída por servidores para prestar serviços a seus membros, exceto para efeito de promoção por merecimento;

      d) por motivo de acidente em serviço ou doença profissional;

      e) para capacitação, conforme dispuser o regulamento; 

      f) por convocação para o serviço militar;

      IX - deslocamento para a nova sede de que trata o art. 18;

      X - participação em competição desportiva nacional ou convocação para integrar representação desportiva nacional, no País ou no exterior, conforme disposto em lei específica;

      XI - afastamento para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere.


  • Lei: 8.112/90:
    Art. 102. Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de:

     V - desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, exceto para promoção por merecimento;
    Assim para todos todos os efeitos é contado o tempo do afastamento eletivo federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, exceto para promoção por merecimento.
  • O tempo de contribuição que é contado para aposentadoria e não o tempo de serviço. O tempo de serviço é contado para a disponibilidade.

  • exceto para promoção por merecimento

  • Acerca do processo administrativo e do regime disciplinar dos servidores públicos civis, julgue o  item  a seguir.

     

    Considere que um servidor público, eleito deputado federal, tenha se afastado do cargo durante o mandato eletivo. Nessa situação, é correto afirmar que, após o retorno desse servidor ao cargo anterior, o tempo de serviço como parlamentar contará apenas para efeito de aposentadoria.

     

    Gabarito: Errado. Por quê?

     

    Segundo a lei 8112/90, o tempo será contado para TODOS os efeitos, tanto para APOSENTADORIA quanto para DISPONIBILIDADE e, acrescento ainda, para CONTAGEM RECÍPROCA. Sendo assim, o erro da questão está em dizer apenas para aposentadoria, visto que, levando-se em consideração a literalidade do artigo 102 V:

     

    Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, exceto para promoção por merecimento;”

     

    Entendo eu – tempo de afastamento como se fosse tempo de efetivo exercício – tempo correspondente a período contributivo, sendo correto considerar a contagem do mesmo para todos os efeitos.

     

    Tanto é que o artigo 103 IV, prevê a contagem do tempo:

     

    “... apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade o tempo correspondente ao desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou distrital, anterior ao ingresso no serviço público federal;”

     

    Agora, se a questão estivesse pautada nas disposições constitucionais, segundo o artigo 38 IV e V, apesar do termo “tempo de serviço”, a justificativa do erro da questão ainda continuaria sendo a mesma:


    Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse.”

     

    Contudo, segundo o artigo 40 § 9º, o erro da questão estaria em dizer “tempo de serviço”:

    “O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para efeito de aposentadoria e o tempo de serviço correspondente para efeito de disponibilidade.”

  • São considerados como de efetivo exercício:

     

    - LICENÇA PARA O SERVIÇO MILITAR

    - LICENÇA PARA CAPACITAÇÃO

    - LICENÇA PARA MANDATO CLASSISTA, EXCETO PARA PROMOÇÃO POR MERECIMENTO

     

    - AFASTAMENTO PARA MANDATO ELETIVO, EXCETO PARA PROMOÇÃO POR MERECIMENTO

    - AFASTAMENTO PARA ESTUDO OU MISSÃO NO EXTERIOR

    - AFASTAMENTO PARA SERVIR EM ORG. INTERNACIONAL

    - AFASTAMENTO PARA PÓS-GRADUAÇÃO

     

  • a questão diz : após o retorno desse servidor ao cargo anterior, o tempo de serviço como parlamentar contará apenas para efeito de aposentadoria

    ERRADO

    deveria estar: seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.

     

     

  • Vão direto ao comentário de Chiara AFT. Resumo perfeito.

  •   V - desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, exceto para promoção por merecimento;

  • Seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.

  • Eu:

     

    LEIA PAUSADAMENTE !!! "...contará APENAS para efeito de aposentadoria..." !!! LEIA PAUSADAMENTE !!! "...contará APENAS para efeito de aposentadoria..." !!! LEIA PAUSADAMENTE !!! "...contará APENAS para efeito de aposentadoria..." !!! LEIA PAUSADAMENTE !!! "...contará APENAS para efeito de aposentadoria..." !!! LEIA PAUSADAMENTE !!! "...contará APENAS para efeito de aposentadoria..." !!! LEIA PAUSADAMENTE !!! "...contará APENAS para efeito de aposentadoria..." !!! LEIA PAUSADAMENTE !!! "...contará APENAS para efeito de aposentadoria..." !!! LEIA PAUSADAMENTE !!! "...contará APENAS para efeito de aposentadoria..." !!! LEIA PAUSADAMENTE !!! "...contará APENAS para efeito de aposentadoria..." !!! 

  • ERRADO

     

    Será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.

  • só não conta para efeito de merecimento

  • Tempo de serviço será contado para todos os fins, exceto para promoção por merecimento

  • O tempo de serviço será contado para todos os efeitos, exceto para promoção por merecimento.

  • É ou não é uma verdadeira phutharia?


ID
1410277
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do processo administrativo e do regime disciplinar dos servidores públicos civis, julgue o  item  a seguir.

Considere que determinado órgão público tenha instaurado, de ofício, processo administrativo. Nessa situação, é correto afirmar que a movimentação desse tipo de processo cabe à administração pública, ainda que o processo tivesse sido instaurado por provocação de particular.

Alternativas
Comentários
  • Principio da oficialidade ou impulso oficial: impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados; 

  • Alexandre Mazza - Manual de Direito Administrativo - 2014

    19.15 INSTRUÇÃO DO PROCESSO
    A instrução do processo, realizada para comprovar os fatos alegados, é promovida
    de ofício, sem prejuízo do direito dos interessados de propor atuações probatórias.

    Art. 29. As atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo processo, sem prejuízo do direito dos interessados de propor atuações probatórias.

  • Foi de ofício ou por provocação?

  • Que redação sofrível!

  • A INSTAURAÇÃO (1ª FASE) PODE SER MEDIANTE PROVOCAÇÃO OU DE OFÍCIO PELA ADMINISTRAÇÃO... JÁ A INSTRUÇÃO (2ª FASE) DEVE SER DE OFÍCIO OU MEDIANTE IMPULSÃO DO ÓRGÃO RESPONSÁVEL, OU SEJA, O ANDAMENTO DO PROCESSO É DE RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, SEM PREJUÍZO DO DIREITO DOS INTERESSADOS DE PROPOR ATUAÇÕES PROBATÓRIAS.



    GABARITO CERETO
  • Acertei este item, mas tenho que confessar que a redação está uma...


  • .

    REESCRITURA... 
    .

    Considere que determinado órgão público tenha instaurado, de ofício, processo administrativo. Nessa situação, é correto afirmar que OCORRERÁ A IMPULSÃO DE OFÍCIO, ainda que INICIADO POR PROVOCAÇÃO DO PARTICULAR.

  • Redação bem dificil de entender!

  • A quem mais caberia não ? kkkk 

  • LEI 9.784/99

    Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

  • Princípio da oficialidade. #app
  • Princípio de Imploso Oficial ou Oficialidade.

  • O judiciário que não é... logo por ofício ou a pedido (por provocação) segue o processo.

    GAB CERTO

  • Princípio da oficialidade.

    Gabarito, certo.

  • CORRETO.

    LEI 9784 Art. 29. As atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo processo, sem prejuízo do direito dos interessados de propor atuações probatórias.

  • Considere que determinado órgão público tenha instaurado, de ofício, processo administrativo. Nessa situação, é correto afirmar que a movimentação desse tipo de processo cabe à administração pública, ainda que o processo tivesse sido instaurado por provocação de particular. Resposta: Certo.

  • Acerca do processo administrativo e do regime disciplinar dos servidores públicos civis, é correto afirmar que: Considere que determinado órgão público tenha instaurado, de ofício, processo administrativo. Nessa situação, é correto afirmar que a movimentação desse tipo de processo cabe à administração pública, ainda que o processo tivesse sido instaurado por provocação de particular.

  • Impulsão oficial

  • Bom dia a todos. A maioria dos comentários são muito positivos e pertinentes, tem uma pessoa que insiste em somente transcrever a questão. Sinceramente, isso não acrescenta em nada.


ID
1410280
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que diz respeito aos poderes da administração e aos serviços públicos, julgue o  item  a seguir.

Em relação à obrigatoriedade da utilização, os serviços de coleta de lixo são considerados compulsórios.

Alternativas
Comentários
  • Alguém saber o motivo da anulação ? 

  • Acredito que seja porque a questão não especificou se o serviço é de coleta de lixo domiciliar (uti singuli, e, portanto, não compulsório), ou serviço de conservação e limpeza (uti universi, prestado a toda coletividade, e compulsório portanto).

  • Justificativa Cespe: 57. Gabarito preliminar - C - Deferido c/ anulação A redação do item prejudicou seu julgamento objetivo, pois, da forma como foi escrito, não está claro se obrigatoriedade está relacionada ao uso ou à disponibilização do serviço. Diante disso, opta-se por sua anulação.


ID
1410283
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que diz respeito aos poderes da administração e aos serviços públicos, julgue o  item  a seguir.

Quando determinado cargo público está vago, o presidente da República pode extingui-lo por decreto.

Alternativas
Comentários
  • certo


    Art. 84 CF. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

    Bons estudos

    A luta continua



  • É o famoso decreto autônomo, previsto no art. 84, citado pelo colega Munir.

  • Façamos um resumo:


    Decreto de execução: competência exclusiva dos chefe do executivo em cada esfera de governo, indelegável.

    Decreto lei: pode estar em vigor, porém não pode mais ser editado.

    Decreto autônomo: competência privativa do Presidente da República, delegável.


    Art.84 CF. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI - dispor, mediante decreto,sobre:

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.


     Na referida questão  o Cespe considerou apenas a palavra decreto. ( Decreto => que neste caso faz referência ao decreto autônomo)


    Espero ter ajudado.


  • Decreto cria cargo? alguém apaga o comentário desse cidadão ai. Ensinando errado em um grupo tão importante.
    Quem cria,transforma e extingue cargo, função e emprego público é a lei, cuja iniciativa é do presidente da república e  competência é do congresso nacional. 
    Decreto extingue cargo quando vago.

  • O que fazer nesta hora sei que é decreto mas( autônomo) a banca não colocou a palavra  mas acho de relevante importância mencionar que este decreto deve ser autônomo.pois não tenho bola de cristal ainda mas acho que devo providenciar uma .

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI - dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

  • Pedro Matos, não faça isso...se vc quer comentar que seja certo!!!!!!!

  • Oh medo desse Pedro!

  • Pessoal apenas um dica para nao cair nas pegadinhas da banca!!!!..

     

    Já vi várias e várias questoes trazendo em vez de extinguir cargo...eles colocam extinguir ORGÃO...Nao vamos cair nessa! 

     

    Cargo pode...Orgão Nao!

     

    Espero ter ajudado de alguma forma!

     

    Força a todos!

  • Bizu:

     

    Extinção de cargo quando preenchido = LEI

     

    Extinção de cargo quando vago = DECRETO

     

    Criação de cargo = LEI

     

    bons estudos

  • GABARITO CERTO

     

     

    CF 88 

     

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    VI - dispor, mediante decreto, sobre:

     

    OREX

    a) ORganização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos

    b) EXtinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

     

    Art. 88. A lei disporá sobre a criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública.

     

    Princípio da simetria da formas.

     

    Bizu.

    DECARGODEcreto extingue CARGO

    LEIGÃOLEi extingue órGÃO

     

    _____________________

     

    O que queremos? Tomar posse.

    E quando queremos? É irrelevante.

  • EXTINÇÃO DE CARGO QUANDO PREENCHIDO = MEDIANTE LEI 

    EXTINÇÃO DE CARGO QUANDO VAGO = MEDIANTE DECRETO

    CRIAÇÃO DE CARGO = MEDIANTE LEI

    CRIAÇÃO E EXTINÇÃO DE ORGÃO = MEDIANTE LEI

  • Decreto Autônomo:

    Extinguir cargos/funções vagos e organização e funcionamento da administração federal = SIM, e somente isso.

    Qualquer ato que implique aumento de despesa = NÃO
    Criar/Extinguir órgãos públicos = NÃO


    Somente por lei

    Criar cargos/funções
    Extinguir cargos/funções preenchidos
    Criar/Extinguir órgãos.


     

  • Em regra, somente são admitidos os regulamentos executivos, excepcionalmente caberá decreto autonomo. O PRESIDA pode por meio de decreto autonomo EXTINGUIR:

    - CARGO PÚBLICO (DESDE QUE VAGO); e

    - TRATAR DE MATÉRIA DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA (desde que nao gere despesa). 

  • Extinção:


    preenchido = lei

    vago = decreto.



  • GABARITO: CERTO

     

    CF/1988 

     

    ARTIGO 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    VI - dispor, mediante decreto, sobre: 

                            

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;                          

     

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;         

  • Gab: CERTO


    Não confunda!!!


    . PODE !

    Dispor mediante decreto sobre: organização e funcionamento da administração;

    Extinguir funções ou cargos públicos, quando vagos.


    . NÃO PODE !

    Dispor mediante decreto: se implicar em aumento de despesa;

    Criar ou extinguir órgãos.

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    ...

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a)organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b)extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;”

  • Decreto Autonomo.

  • Se o cargo está vago pode extinguir por Decreto. Se estiver ocupado, tem que ser por lei.

    Gabarito, certo.

  • Lembrando que somente o P.R poderá extinguir cargos,quando vagos,mediante decreto, sendo esse indelegável.

  • Gabarito: CERTO.

    GUARDEM ISSO NO CORAÇÃO DE VOCÊS

    ______________________ CARGO PÚBLICO_______________________________ ÓRGÃO PÚBLICO

    CRIAÇÃO ________________ LEI ______________________________________________ LEI

    EXTINÇÃO ______________ VAGO: DECRETO ___________________________________ LEI

    ________________________ OCUPADO: CN + SANÇÃO (P.R.)

  • APROVEITA QUE POR ENQUANTO É ASSIM HEIN KKKKK

  • Certo, por meio de decreto autônomo.

    outra opção para o uso de decreto autônomo é a organização e funcionamento de órgãos públicos, mas sem promover a criação/extinção desses, e também sem aumentar os gatos dos cofres públicos

  • Observação: se o cargo não estivesse vago, só poderia ser excluído por meio de lei.

    Fonte: Prof. Fachini

  • Art. 84 CF. Compete privativamente ao Presidente

    da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando

    vagos;

  • Além disso, essa função é delegável.

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República

    (...)

    VI - dispor, mediante decreto, sobre:        

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;       

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; 

    (...)

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

  • No que diz respeito aos poderes da administração e aos serviços públicos, é correto afirmar que: Quando determinado cargo público está vago, o presidente da República pode extingui-lo por decreto.

  • Gabarito: CERTO.

    Art. 84, CF/88. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI - dispor, mediante decreto, sobre:

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.

  • GABARITO: CERTO

    Os decretos autônomos são exceções do poder normativo, pois aqueles ocorrem a edição de atos normativos primários, já estes têm a predisposição da edição de atos normativos secundários, logo não há inovação no ordenamento jurídico. Os decretos autônomos têm como prerrogativa a extinção de cargos vagos e a organização da administração.


ID
1410286
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de sociedades de economia mista e do controle da administração, julgue o  item  a seguir.

Considere que o chefe do Poder Executivo federal pretenda extinguir uma sociedade de economia mista que compõe o Poder Executivo. Nessa situação, é correto afirmar que essa sociedade de economia mista somente poderá ser extinta por lei.

Alternativas
Comentários
  • certo

    XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;

    A extinção de uma empresa pública ou de uma sociedade de economia mista é feita pelo Poder Executivo, mas dependerá, também de lei autorizadora específica, em respeito ao princípio da simetria jurídica. A iniciativa dessa lei é, igualmente, privativa do Chefe do Poder Executivo. 

    fonte:http://estudosdedireitoadministrativo.blogspot.com.br/2009/03/empresas-publicas-e-sociedades-de.html


    bons estudos

    a luta continua

  • Com relação à organização administrativa, julgue os itens subsecutivos.



    O Poder Executivo não poderá, por ato de sua exclusiva competência, extinguir uma empresa pública.


    CERTO

  • Não caberia a interpretação de que a 'SEM' pode ser extinta por ato do chefe do Poder Executivo Federal, somente após a autorização dada por lei específica? É que nos é lecionado que o princípio da simetria impõe a adoção dos mesmos critérios e regras da criação e extinção de algo, logo, se a criação da SEM se dá com a inscrição no registro público competente, a sua extinção se dará por ato análogo, e não por lei propriamente dita, esta, somente autoriza a extinção..

  • Princípio da simetria das formas.

    Se para a criação exige-se lei, o mesmo deve ser observado para a extinção.
  • "Lei específica" é diferente de "Lei autorizadora específica", no qual pelo princípio simetria das formas, faz com que se crie e extingue SEM pelo poder executivo. 

    Achei mal formulada nesse quesito a questão, mas vamos lá que a batalha continua. 

  • SENDO AUTORIZADA POR LEI ,TEM QUE SER EXTINTA POR LEI TB!!!!!!!1

  • Qeustão dúbia. Assim como a criação será apenas "autorizada" por lei, a extinção também apenas será autorizada por lei. Para a consumação da criação ou extinção, os atos deverão ser levados a registro em cartório. A doutrina não se aprofunda no tema "extinção", mas vale à pena a transcrição da obra de José dos Santos Carvalho Filho:

     

    A extinção das empresas públicas e das sociedades de economia mista reclama lei autorizadora. Significa dizer que o Poder Executivo, a que são normalmente vinculadas, não tem competência exclusiva para dar fim às entidades. O fato se j ustifica pela teoria da simetria, isto é, se a própria Constituição exige que a autorização criadora se faça através de lei, é evidente que somente ato desta natureza será legítimo para extingui-las.

     

    Manual de direito administrativo I José dos Santos Carvalho Filho. -27. ed. rev., ampl. e atual. até 31-12-2013.- São Paulo :Atlas, 2014. pag 502

  • APLICA-SE O PRINCÍPIO DA SIMETRIA: LEI AUTORIZA A CRIAÇÃO E LEI AUTORIZA A EXTINÇÃO.

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • Questão chatinha pq o correto seria autorizado por lei ...

  • No caso de extinção da entidade, seria necessário além da vontade do Chefe do Poder Executivo, o crivo do Poder Legislativo, visto que tanto a criação quanto a extinção da S.E.M e E.P se dá por autorização legal, sendo o procedimento classificado como ato complexo.

     

    "Aplica-se aqui a teoria da simetria, em que atos constitutivos e extintivos devem ostentar a mesma fisionomia. Em suma, é vedado ao Poder Executivo proceder sozinho à extinção da entidade; se pretender fazê-lo, deve enviar projeto de lei à Casa legislativa para a edição da lei respectiva, de caráter extintivo. Entretanto, o projeto extintivo é da competência privativa do Chefe do Executivo, sendo vedada a iniciativa parlamentar (art. 61, § 1º, II, “e”, da CF)". CARVALHO FILHO, José Santos. Manual de Direito Administrativo. Atlas, 2017. Pág. 330.

  • Leve uma frase pra sua vida em concursos públicos...

     

    Em regra:

    UMA PORTA SOMENTE PODE SER ABERTA COM A MESMA CHAVE QUE A FECHOU !!!

     

    Fim !!

    ;-)

  • Criação e extinção das SEM e EP: tem a criação autorizada por lei, dependendo de posterior registro de comércio. De forma semelhante ocorre a extinção pelo princípio da simetria.

    But in the end, it doesn't even matter. 

  • GT CERTO.

    SIM, POR LEI, DECRETOS, SÓ OS CARGOS: E QUANDO VAGOS.

  • Simetria das formas! se lei autoriza a criar,lei autoriza a extinguir.

  • pelo principio da simetria , a empresa criada por autorização de lei deve ser extinta pela autorização.. e por lei, dá a entender que lei que cria e extingui..por este que errei a questão...

  • LEI CRIA...

    LEI EXTINGUI..

  • Acerca de sociedades de economia mista e do controle da administração, é correto afirmar que: Considere que o chefe do Poder Executivo federal pretenda extinguir uma sociedade de economia mista que compõe o Poder Executivo. Nessa situação, é correto afirmar que essa sociedade de economia mista somente poderá ser extinta por lei.

  • mas a lei extingue ou autoriza a extinção?

  • A lei NÃO CRIA a sociedade de economia mista, apenas autoriza sua criação que se dará A PARTIR DO REGISTRO DOS ATOS CONSTITUTIVOS NO CARTÓRIO, PASSANDO ENTÃO, TER PERSONALIDADE JURÍDICA.

  • Principio da Reserva LEGAL

  • CRIADO POR LEI = EXTINTO POR LEI... lembrando que o chefe do executivo só pode extinguir CARGO vago por decreto. Órgãos não.
  • Princípio dos Paralelismo das Formas. Criado ou autorizado por lei - extinto por lei


ID
1410289
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de sociedades de economia mista e do controle da administração, julgue o  item  a seguir.

Ao Poder Legislativo cabe o controle financeiro da administração pública, mas não o controle político.

Alternativas
Comentários
  • Errado. Poder Legislativo confere fiscalização política também. 

    CESPE - 2013 - INPI - Analista de Planejamento) O controle financeiro exercido pelo Poder Legislativo alcança tanto o Executivo

    como o Judiciário e sua própria administração, no que se refere à receita, à despesa e à gestão dos recursos públicos. Sujeitas a esse controle estão as áreas de atuação contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial. 

    De acordo com o art.70, da CF, “a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder”. Gabarito: Correto.


    Professor  DANIEL MESQUITA (Estratégia Concursos)


  • questão errada
    O controle político da Administração Pública é exercido mediante a participação direta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
    Na realidade o Poder Legislativo, se divide em três órgãos, o Congresso Nacional, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal.

    http://www.jurisway.org.br/v2/cursoonline.asp?id_curso=444&pagina=2

  • A questão erra ao falar "controle político", outras ajudam a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - ANAC - Técnico AdministrativoDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Controle da administração pública; Controle administrativo, judicial e legislativo; 

    A competência do Congresso Nacional para sustar ato normativo do Poder Executivo que exorbite o poder regulamentar a ele concedido configura hipótese de controle político da administração.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2013 - STF - Técnico Judiciário - Tecnologia da InformaçãoDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Controle da administração pública; Controle administrativo, judicial e legislativo; 

    Constitui-se exemplo de controle legislativo o poder conferido à Câmara dos Deputados, ao Senado Federal ou a qualquer de suas comissões para convocar ministros de Estado ou autoridades ligadas diretamente à Presidência da República para prestarem informações acerca de assunto previamente determinado.

    GABARITO: CERTA.

    Fica aqui o meu apelo para a equipe do site  “QUERO MINHA VERSÃO ANTIGA DO QC”.

  • Resumindo:

    O controle legislativo não se limita apenas ao aspecto de legalidade, podendo alcançar, EM ALGUMAS SITUAÇÕES, aspectos DISCRICIONÁRIOS - CONTROLE POLÍTICO. Ex: aprovação Ministros do TSE.


    Lutar até vencer!

  • A sabatina dos Ministros de Estado: poder politico.

  • CONTROLE FINANCEIRO (fiscalização contábil, financeira e orçamentária) = CONTROLE EXTERNO = CONTROLE POLÍTICO

     

    GABARITO: ERRADO.

     

     

  • TCDF - 2013 - A competência do Senado Federal para fixar, por proposta do presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada do DF, é uma das hipóteses de controle político exercido pelo Poder Legislativo. (CERTA)

     

    ANAC - 2013 - A competência do Congresso Nacional para sustar ato normativo do Poder Executivo que exorbite o poder regulamentar a ele concedido configura hipótese de controle político da administração. (CERTA)

     

    STJ - 2015 - A possibilidade de convocação, por qualquer das casas do Congresso Nacional, de titulares de órgãos subordinados à Presidência da República ilustra o controle político da administração pública, que abrange tanto aspectos de legalidade quanto de mérito. (CERTA)

     

     

  • ERRADO, O CONTROLE POLÍTICO É EXERCIDO PELO PODER LEGISLATIVO, COMO POR EXEMPLO QND ELE SUSTA OS ATOS NORMATIVOS DO PODER EXECUTIVO QUANDO EXORBITAM DO PODER DELEGADO.

  • ERRADO

     

    ATOS POLÍTICOS == CONGRESSO NACIONAL

    ATOS DE GESTÃO === TCU

  • O Poder Legislativo pode realizar o controle de mérito da função administrativa seja do poder executivo - o que é mais comum - ou do poder judiciário quando estiver exercendo sua função administrativa. No entanto, esse controle só é possível em caráter excepcional e nas hipóteses expressamente previstas na CF. O controle do poder legislativo sobre o mérito das decisões do poder executivo costuma ser chamdo de controle Político, vez que se reveste de ampla discricionariedade. Desse modo, devemos lembrar que não se trata de um controle técnico, nem mesmo de legalidade, mas sim um controle altamente SUBJETIVO, outorgado pela CF. Como exemplo:

    -- a necessidade de prévia aprovação do Senado Federal para a indicação de nomes de algumas autoridades (CF, art. 52, III);

    -- o julgamento, pelo Congresso Nacional, das contas prestadas anualmente pelo Presidente da República (CF, art. 49, IX);

    -- a fiscalização, pelo Congresso Nacional - diretamente ou por qualquer de suas Casas – dos atos do Poder Executivo e da Administração Indireta (CF, art. 49, X).

  • Gab ERRADO.

    Ao poder legislativo, é conferido o controle político, parlamentar, e externo da Administração Pública.

  • Lembrar quando Câmara dos Senadores vão sabatinar os indicados a Ministro do STF. Esse é um exemplo de controle político.

  • Gabarito: errado

    Controle legislativo = controle parlamentar direito ( CONGRESSO NACIONAL) e controle parlamentar indireto ( exercido pelo TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO)

    Portanto, tanto financeiro, quanto político.


ID
1410292
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o  item  que se segue a respeito da participação de empresas privadas no Sistema Único de Saúde (SUS).

As instituições privadas poderão participar de forma complementar do SUS, contudo não é permitida a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções aos estabelecimentos que tenham fins lucrativos.

Alternativas
Comentários
  • CF

    Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

    § 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

    § 2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.



ID
1410295
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o  item  que se segue a respeito da participação de empresas privadas no Sistema Único de Saúde (SUS).

É vedada qualquer participação de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no país.

Alternativas
Comentários
  • Armando T está certo também, mas, como a comanda da questão fala em CF a referência mais precisa é:

    Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.
    § 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.
    Como há exceção prevista na CF, está errada a afirmação "É vedada qualquer participação..."
  • Lei 8.080/90 - DO FUNCIONAMENTO

    Art 23 - É permitida a participação direta ou indireta, inclusive controle, de empresas ou de capital estrangeiro na assistência a saúde...

  • A Lei permite o recebimento de recursos oriundos da ONU voltados a assistência à saúde.  

  • em 2013

    Art. 23. É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou de capitais estrangeiros na assistência à saúde, salvo através de doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas, de entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos.

     

    CUIDADO....TEVE MUDANÇA em 2015

     

    Art. 23.  É permitida a participação direta ou indireta, inclusive controle, de empresas ou de capital estrangeiro na assistência à saúde nos seguintes casos:        (Redação dada pela Lei nº 13.097, de 2015)
    I - doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas, de entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos;        (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)
    II - pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar ou explorar:         (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)
    a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado, policlínica, clínica geral e clínica especializada; e        (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)
    b) ações e pesquisas de planejamento familiar;        (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)
    III - serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por empresas, para atendimento de seus empregados e dependentes, sem qualquer ônus para a seguridade social; e         (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)
    IV - demais casos previstos em legislação específica.          (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)
     

  • É permitido dentre dos critérios da lei.

  • Tem que ter atenção porque ele pergunta em relação à Constituição. Embora leis posteriores permitam com ressalvas, é bom se atentar para isso. 


ID
1410298
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Em relação ao Sistema Único de Saúde (SUS), julgue o item abaixo.

A Lei n.º 8.080/1990 disciplinou os mecanismos de participação popular na gestão do SUS, instrumento imprescindível para a efetividade do sistema.

Alternativas
Comentários
  • Gab. Errado, pois é a lei 8142 que Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS} e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências.

  • LEI 8080/90. ART. 7  VIII - participação da comunidade

  • Errado.

    Essa Lei dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providênicas.

  • (errado)

    A Gestão é exercida pelas Comissões Intergestores, as quais não comportam participação popular. 

    Lei nº. 8080/90 - Art. 14-A.  As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS).

    Parágrafo único.  A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite terá por objetivo:         (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011).

    I - decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, em conformidade com a definição da política consubstanciada em planos de saúde, aprovados pelos conselhos de saúde;           

  • A Lei n.º 8.080/1990 NÃO disciplina os mecanismos de participação popular na gestão do SUS. Esse assunto sobre a participação da comunidade na gestão do SUS é disciplinado na Lei 8.142/90.

  • Não é a Lei 8080, tenham cuidado com  trocadinha rsrsr esse assunto sobre a participação da comunidade na gestão do SUS é disciplinado na Lei 8.142/90.

  • A Lei n.º 8142 disciplinou os mecanismos de participação popular na gestão do SUS, instrumento imprescindível para a efetividade do sistema.

  • Lei 8.142/90 

    Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e da outras providências. 

     

    Lei 8080/90 

    Dispõe sobre as condições para promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes, e da outras providências. 

  • A lei 8.080 não disciplina sobre a participação popular, apenas menciona.


ID
1410301
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Com relação à regulamentação do setor de planos de saúde e à cobertura assistencial médico-ambulatorial e hospitalar, julgue o  item  a seguir.

As entidades que mantêm sistemas de assistência privada à saúde na modalidade de autogestão não precisam demonstrar viabilidade econômico-financeira dos planos privados de assistência à saúde que oferecem.

Alternativas
Comentários
  •  

     

     

    Gabarito: Certo 

     

    Art. 8o  Para obter a autorização de funcionamento, as operadoras de planos privados de assistência à saúde devem satisfazer os seguintes requisitos, independentemente de outros que venham a ser determinados pela ANS: (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.177-44, de 2001)

            I - registro nos Conselhos Regionais de Medicina e Odontologia, conforme o caso, em cumprimento ao disposto no art. 1° da Lei no 6.839, de 30 de outubro de 1980;

            II - descrição pormenorizada dos serviços de saúde próprios oferecidos e daqueles a serem prestados por terceiros;

            III - descrição de suas instalações e equipamentos destinados a prestação de serviços;

            IV - especificação dos recursos humanos qualificados e habilitados, com responsabilidade técnica de acordo com as leis que regem a matéria;

            V - demonstração da capacidade de atendimento em razão dos serviços a serem prestados;

            VI - demonstração da viabilidade econômico-financeira dos planos privados de assistência à saúde oferecidos, respeitadas as peculiaridades operacionais de cada uma das respectivas operadoras;

            VII - especificação da área geográfica coberta pelo plano privado de assistência à saúde.

            § 1o  São dispensadas do cumprimento das condições estabelecidas nos incisos VI e VII deste artigo as entidades ou empresas que mantêm sistemas de assistência privada à saúde na modalidade de autogestão, citadas no § 2o do art. 1o.


ID
1410304
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Com relação à regulamentação do setor de planos de saúde e à cobertura assistencial médico-ambulatorial e hospitalar, julgue o  item  a seguir.

As entidades que mantêm sistemas de assistência privada à saúde na modalidade de autogestão são dispensadas da apresentação de descrição pormenorizada dos serviços de saúde próprios oferecidos para obter a autorização de funcionamento junto à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado

     

    Art. 8o  Para obter a autorização de funcionamento, as operadoras de planos privados de assistência à saúde devem satisfazer os seguintes requisitos, independentemente de outros que venham a ser determinados pela ANS: (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.177-44, de 2001)

            I - registro nos Conselhos Regionais de Medicina e Odontologia, conforme o caso, em cumprimento ao disposto no art. 1° da Lei no 6.839, de 30 de outubro de 1980;

            II - descrição pormenorizada dos serviços de saúde próprios oferecidos e daqueles a serem prestados por terceiros;

            III - descrição de suas instalações e equipamentos destinados a prestação de serviços;

            IV - especificação dos recursos humanos qualificados e habilitados, com responsabilidade técnica de acordo com as leis que regem a matéria;

            V - demonstração da capacidade de atendimento em razão dos serviços a serem prestados;

            VI - demonstração da viabilidade econômico-financeira dos planos privados de assistência à saúde oferecidos, respeitadas as peculiaridades operacionais de cada uma das respectivas operadoras;

            VII - especificação da área geográfica coberta pelo plano privado de assistência à saúde.

            § 1o  São dispensadas do cumprimento das condições estabelecidas nos incisos VI e VII deste artigo as entidades ou empresas que mantêm sistemas de assistência privada à saúde na modalidade de autogestão, citadas no § 2o do art. 1o.


ID
1410307
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A respeito da criação, composição, atribuições, normatização, carreira e procedimentos de competência da ANS, julgue o  item  subsecutivo.

A promoção na carreira dos profissionais especialistas em regulação de saúde suplementar ocorre com a passagem do servidor para o padrão de vencimento imediatamente superior dentro de uma mesma classe.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado.


    O correto seria: A PROGRESSÃO na carreira dos profissionais especialistas em regulação de saúde suplementar ocorre com a passagem do servidor para o padrão de vencimento imediatamente superior dentro de uma mesma classe.


    Lei 10.871/2004.

    Art. 9º O desenvolvimento do servidor nos cargos de que trata o art. 1º desta Lei ocorrerá mediante progressão funcional e promoção.

    Parágrafo único. Para fins desta Lei, progressão é a passagem do servidor para o padrão de vencimento imediatamente superior dentro de uma mesma classe, e promoção, a passagem do servidor do último padrão de uma classe para o primeiro padrão da classe imediatamente superior.


ID
1410310
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A respeito da criação, composição, atribuições, normatização, carreira e procedimentos de competência da ANS, julgue o  item  subsecutivo .

As operadoras de planos privados de assistência à saúde que se enquadrarem como atividade de filantropia e que prestarem ao menos 30% de sua atividade ao SUS serão isentas do pagamento da taxa de saúde suplementar.

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Lei 9.961:

    Art. 20. A Taxa de Saúde Suplementar será devida:

    § 6o  As operadoras de planos privados de assistência à saúde que se enquadram nos segmentos de autogestão por departamento de recursos humanos, ou de filantropia, ou que tenham número de usuários inferior a vinte mil, ou que despendem, em sua rede própria, mais de sessenta por cento do custo assistencial relativo aos gastos em serviços hospitalares referentes a seus Planos Privados de Assistência à Saúde e que prestam ao menos trinta por cento de sua atividade ao Sistema Único de Saúde - SUS, farão jus a um desconto de trinta por cento sobre o montante calculado na forma do inciso I deste artigo, conforme dispuser a ANS. 


ID
1410313
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A respeito da criação, composição, atribuições, normatização, carreira e procedimentos de competência da ANS, julgue o  item  subsecutivo.

É competência da ANS fiscalizar os procedimentos de ressarcimento ao SUS.

Alternativas
Comentários
  • GAB. C

    Lei 9.961:

    Art. 4o Compete à ANS:

    VI - estabelecer normas para ressarcimento ao Sistema Único de Saúde - SUS.

    Lei 9.656:

      Art. 32.  Serão ressarcidos pelas operadoras dos produtos de que tratam o inciso I e o § 1o do art. 1o desta Lei, de acordo com normas a serem definidas pela ANS, os serviços de atendimento à saúde previstos nos respectivos contratos, prestados a seus consumidores e respectivos dependentes, em instituições públicas ou privadas, conveniadas ou contratadas, integrantes do Sistema Único de Saúde - SUS. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.177-44, de 2001)

            § 1o  O ressarcimento será efetuado pelas operadoras ao SUS com base em regra de valoração aprovada e divulgada pela ANS, mediante crédito ao Fundo Nacional de Saúde - FNS.


ID
1410316
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A respeito da criação, composição, atribuições, normatização, carreira e procedimentos de competência da ANS, julgue o  item  subsecutivo.

As sociedades seguradoras especializadas em seguro saúde são subordinadas às normas concernentes às aplicações dos ativos garantidores das provisões técnicas expedidas pelo Conselho Monetário Nacional.

Alternativas
Comentários
  • Lei 10.185/01:

    Art. 1o 

    § 5o As sociedades seguradoras especializadas em seguro saúde, nos termos deste artigo, continuarão subordinadas às normas sobre as aplicações dos ativos garantidores das provisões técnicas expedidas pelo Conselho Monetário Nacional - CMN.



ID
1410319
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A respeito da criação, composição, atribuições, normatização, carreira e procedimentos de competência da ANS, julgue o  item  subsecutivo.

Fazem parte das atribuições dos profissionais especialistas em regulação de saúde suplementar o planejamento e a coordenação de ações de fiscalização de alta complexidade.

Alternativas
Comentários
  • Lei 10871

    Art. 2o São atribuições específicas dos cargos de nível superior referidos nos incisos I a IX e XIX do art. 1o desta Lei
      III - planejamento e coordenação de ações de fiscalização de alta complexidade;

ID
1410322
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação ao dilema econômico entre escassez e escolha, representado pela curva de possibilidade de produção (CPP), e ao equilíbrio de mercado, resultado da interação das curvas de oferta e demanda, julgue o  item  a seguir.

O surgimento de uma nova tecnologia que permita uma menor utilização de insumos e que reduza os custos de produção deslocará a curva de oferta para a esquerda.

Alternativas
Comentários
  • Uma vantagem tecnológica deslocará a CPP para direita e para cima.

  • Errado:

    O desenvolvimento tecnológico é um fator que afeta a oferta, mais especialmente, tende a aumentar a oferta, deslocando-a para a direita.


    DEMANDA: DETERMINANTES DA DEMANDA:


    Gostos e expectativas :Vão causar deslocamento da curva de demanda, podendo aumentar (deslocamento para a direita e para cima) ou diminuir a quantidade demandada (deslocamento para a esquerda e para baixo).


    Número de consumidores —

    > Relação positiva. —

    > Se aumenta o número de consumidores a curva de demanda se desloca para a direita e para cima. —

    > Se diminui o número de consumidores a curva de demanda se desloca para a esquerda e para baixo.


    Fonte: http://pt.slideshare.net/LucianoPires/as-foras-de-oferta-e-demanda-dos-mercados-tcnico


  • Com o surgimento de uma nova tecnologia que permita uma menor utilização de insumos e que reduza os custos de produção, as empresas podem produzir a mesma quantidade com um preço menor ou uma quantidade maior com o mesmo preço, a curva da oferta desloca-se, então, para DIREITA.

    Gabarito: Errado.

  • Uma redução dos custos de fato permite uma menor utilização de insumos para gerar o mesmo produto.

              Também se consegue aumentar a produção mantendo os mesmos insumos de antes.

              E é exatamente por isso que a curva de oferta se desloca para baixo e para a direita, afinal agora as empresas podem/querem produzir a mesma quantidade a um preço menor ou uma quantidade maior com o mesmo preço.

              Graficamente:

    Resposta: E

  • Gab. ERRADO

    Nova tecnologia possibilita às empresas produzirem a mesma quantidade com um preço menor, ou uma quantidade maior com o mesmo preço. Faça o gráfico que fica claro. A curva se desloca para a DIREITA.

  • Uma variável exógena positiva desloca a curva para cima e para a direita. No caso a melhoria da tecnologia é positiva ao ofertante.

  • curva da oferta.

    variações de fatores exógenos -menor utilização de insumos 

    aumenta a oferta - desloca a curva para direita

    reduz a oferta - desloca a curva a para esquerda.

    seja curva da demanda seja curva da oferta.

    aumentou será para DIREITA.

    reduzi será para ESQUERDA.

    O surgimento de uma nova tecnologia que permita uma menor utilização de insumos e que reduza os custos de produção deslocará a curva de oferta para a DIREITA.


ID
1410325
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação ao dilema econômico entre escassez e escolha, representado pela curva de possibilidade de produção (CPP), e ao equilíbrio de mercado, resultado da interação das curvas de oferta e demanda, julgue o  item a seguir.

Um mercado perfeito é representado por um mercado fechado, com um pequeno número de compradores e vendedores, os quais trocam informações entre si e negociam uma grande variedade e qualidade de produtos e serviços.

Alternativas
Comentários
  • Errado:


    Em um mercado perfeito (concorrência perfeita), temos um grande número de compradores e vendedores. Só por aí, está errada a assertiva. Mas temos outros erros:


    - É um caso hipotético e extremo de concorrência;

    - O mercado de concorrência perfeita é aberto (não há barreiras à entrada);

    - Os produtos são essencialmente homogêneos (não há grande variedade na qualidade);

    - Compradores e vendedores aceitam o preço determinado pelo mercado e são incapazes de influenciá-lo, dado o alto nível de vendedores e compradores.


    Fonte:http://pt.slideshare.net/LucianoPires/as-foras-de-oferta-e-demanda-dos-mercados-tcnico



  • Um meracdo perfeito e o denominado concorrência perfeita, onde a livre acesso aos fatores de produção, simetria de informação , grande número de vendedores e compradores, os produtos são homogêneos ...

  • As características do mercado competitivo, segundo o livro de Microeconomia Pindyck & Daniel Rubinfeld, são:

     - Tomadoras de preços – como muitas empresas cometem no mercado, cada uma enfrenta um número significativo de concorrentes diretos. Como cada empresa vende uma parte suficientemente pequena do total da produção que vai para o mercado, as suas decisões não influenciam o preço de mercado.

    - Homogeneidade de produtos – quando os produtos de todas as empresas em um mercado são substitutos perfeitos entre si, isto é, quando eles são homogêneos, nenhuma delas pode elevar o preço de seu próprio produto acima do preço praticado pelas outras empresas, porque, nesse caso, perderia todos ou maior parte dos negócios.

    - Livre entrada e saída – não há custos especiais que tornam difícil para uma nova empresa entrar em um setor e produzir ou sair dele se não conseguir obter lucros. Como resultado, os compradores podem facilmente mudar de um fornecedor para outro, e os fornecedores podem entrar ou sair livremente do mercado.

    Assim, um mercado perfeito é representado por um mercado aberto, com um grande número de compradores e vendedores, os quais negociam produtos e serviços homogêneos.

    Gabarito: Errado

  • Tudo errado!

              O mercado perfeito é aquele em que há um grande número de vendedores e compradoras, cada um sendo pequeno o suficiente para não ter qualquer impacto relevante na quantidade total ofertada ou demandada.

              Além disso, os produtos são homogêneos, ou seja, não “variedade e qualidade” de produtos e serviços.

    Resposta: E

  • Tudo errado!

       O mercado perfeito é aquele em que há um grande número de vendedores e compradoras, cada um sendo pequeno o suficiente para não ter qualquer impacto relevante na quantidade total ofertada ou demandada.

       Além disso, os produtos são homogêneos, ou seja, não “variedade e qualidade” de produtos e serviços.

    Resposta: E

  • Um mercado perfeito é representado por um mercado fechado...

    só precisa lera até aí e marcar errado

  • José Humberto | Direção Concursos

    01/04/2020 às 21:45

    Tudo errado!

              O mercado perfeito é aquele em que há um grande número de vendedores e compradoras, cada um sendo pequeno o suficiente para não ter qualquer impacto relevante na quantidade total ofertada ou demandada.

              Além disso, os produtos são homogêneos, ou seja, não “variedade e qualidade” de produtos e serviços.

    Resposta: E


ID
1410328
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação ao dilema econômico entre escassez e escolha, representado pela curva de possibilidade de produção (CPP), e ao equilíbrio de mercado, resultado da interação das curvas de oferta e demanda, julgue o  item  a seguir.

A CPP contempla todas as combinações de bens e serviços que podem ser produzidos em uma economia, de forma que os pontos localizados acima da curva, embora possíveis, representam alocações ineficientes e os pontos abaixo representam o problema da escassez de recursos.

Alternativas
Comentários
  • Os pontos acima da curva são impossível de produção. Já os internos à curva representam alocações ineficientes.

  • Errado: 


    Os pontos acima da CPP representam combinações de bens e serviços que não conseguem ser produzidos em uma economia, com a dotação de fatores de produção disponíveis.


    Os pontos abaixo da CPP representam alocações ineficientes (onde existem recursos ou fatores de produção ociosos). 


    Assim, os pontos abaixo da CPP não retratam o problema da escassez (são os pontos ao longo da CPP que representam o problema da escassez).


    Adendo: CHEGANDO AO EQUILÍBRIO: EXCESSO DE DEMANDA

    - O excesso de demanda levará os vendedores a poderem aumentar os preços devido a escassez de produtos, gerando aumento da oferta e diminuição da demanda ao longo das curvas até que o equilíbrio seja atingido.



  • A curva de possibilidade de produção representa todas as combinações de produção que podem ser atingidas com os recursos e tecnologias existentes. Os pontos acima da curva são impossíveis de produção devido à falta de recursos. Já os interiores à curva representam alocações ineficientes, não utilizam todos os recursos disponíveis.

    Gabarito: Errado.
  • A) Um ponto dentro da CPP indica que alguns recursos de produção não estão sendo usados de forma eficiente, pois há recursos ociosos.
    B) Já um ponto fora da curva significa que a produção está além das possibilidades da empresa e apresenta o problema da escassez dos produtos.

     

  • A afirmativa inverte o significado dos pontos abaixo e acima da curva.

    Os pontos localizados acima da curva são impossíveis, ou seja, nos fazem encarar a “dureza” da escassez de recursos. Esses pontos à direita da curva representam pontos que ainda não podemos alcançar, pois a nossa economia ainda não consegue atingir essa possibilidade de produção. É o caso do ponto G no gráfico abaixo. 

    E os localizados abaixo da curva é que são possíveis, mas ineficientes, já que há recursos ociosos (ponto F no gráfico acima).

    Resposta: E

  • GAB: E

    Pontos sobre a CPP são eficientes.

    Pontos internos à CPP são ineficientes. Há capacidade ociosa e, portanto, não há custos de oportunidade

    Pontos além da CPP representam uma alocação impossível


ID
1410331
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação ao dilema econômico entre escassez e escolha, representado pela curva de possibilidade de produção (CPP), e ao equilíbrio de mercado, resultado da interação das curvas de oferta e demanda, julgue o  item a seguir.

Ao se deslocar um fator de produção de uma atividade produtiva para outra, o custo de oportunidade será crescente, uma vez que, no curto prazo, fatores de produção não são completamente ou facilmente adaptáveis.

Alternativas
Comentários
  • Certo:


    No estudo da CPP, aprende-se que o custo marginal de transformação (ou taxa marginal de transformação) é crescente. Essa é a explicação, por exemplo, do fato de a CPP ser côncava, ou ter a sua concavidade voltada para baixo. Sendo assim, a questão é correta! 


    Obs.: : na situação excepcional em que os fatores são completamente adaptáveis, teremos custos de oportunidades constantes. Mas este não foi o caso da questão.


  • A Curva de Possibilidade de Produção – CPP, que mostra as combinações eficientes de produtos, é côncava (curvada para dentro), isto é, sua inclinação aumenta em magnitude à medida que se produz mais do produto situado na abscissa, custo de oportunidade crescente.


    De outra forma, supondo a produção de vestuário, no eixo da ordenada, e alimento, no eixo da abscissa, podemos definir, também, o conceito de taxa marginal de transformação- TMT de vestuário por alimento como a magnitude da inclinação da fronteira em cada um de seus pontos, ou seja, mede a quantidade de vestuário de que se deve abrir mão para produzir uma unidade adicional de alimento.


    Como a produtividade do trabalho e do capital são diferentes, decorrente do tempo de adaptação dos fatores produtivos, por exemplo, a TMT, que pode ser definida como o custo de oportunidade, é crescente à medida que se produz mais alimento.

    Gabarito: Correto.
  • É isso mesmo!

    Existem três pressupostos básicos da CPP: Os recursos são fixos, a tecnologia é constante e os recursos não são perfeitamente substituíveis entre si.

    O formato côncavo da CPP reflete o terceiro pressuposto (recursos não perfeitamente substituíveis entre si). Isso significa que o custo de oportunidade na produção será crescente, já que os recursos não são perfeitamente adaptáveis (substituíveis) entre si.

    Resposta: C


ID
1410334
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação ao estudo da teoria da regulação econômica, julgue o  item  subsequente.

Um caso especial de risco moral associado à assimetria de informação é a teoria agente-principal, em que o principal é a parte mais informada e o agente é a parte menos informada em uma transação.

Alternativas
Comentários
  • É o contrário, o principal é o menos informado, pois é o contratante... o agente é o mais informado, isto é , é o operador.

  • Errado:


    A banca inverteu os conceitos. A parte menos informada é o principal, e a parte mais informada é o agente.


  • Gabarito: Errado.


    Os conceitos estão INVERTIDOS. O correto seria:

    Um caso especial de risco moral associado à assimetria de informação é a teoria agente-principal, em que o

    AGENTE é a parte mais informada e o PRINCIPAL é a parte menos informada em uma transação.

  • O principal e parte menos informada( Agência Reguladora) e a parte mais informada e o agente ( orgão regulado).

  • Pq a banca não organiza as questões??? 

  • Segundo o livro de Microeconomia do Pindyck e Rubinfeld, o problema do agente -principal surge por causa da restrição de informações e o custo da monitoração da produtividade dos trabalhadores, caso contrário, os proprietários de uma empresa poderiam estar seguros de que seus administradores e funcionários estariam trabalhando efetivamente. Entretanto, na maioria das empresas, os proprietários, principais, não têm condições de acompanhar tudo o que seus funcionários, agentes, fazem – estão mais bem informados do que os proprietários. Essa assimetria de informações cria o problema da relação do agente – principal.

    Seguindo os preceitos do livro ora citado, dizemos que há uma relação de agência sempre que há um arranjo entre pessoas no qual o bem-estar de um dos participantes depende daquilo que é feito por uma outra pessoa, também participante. O agente representa a pessoa atuante, e o principal, a parte que é afetada pela ação do agente. O problema da relação agente -principal surge quando os agentes perseguem seus próprios objetivos, e não os do principal. Em nosso exemplo, os funcionários são os agentes, e os proprietários, os principais. Nesse caso, o problema da relação agente -principal surge do fato de que os funcionários podem perseguir os próprios objetivos, mesmo que isso acarrete lucros menores para os proprietários.

     Assim, a questão inverte os conceitos, o principal é a parte MENOS informada e o agente é a parte MAIS informada em uma transação. Questão clássica do Cespe.

    Gabarito: Errado

  • ERRADO

    É o contrário


ID
1410337
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação ao estudo da teoria da regulação econômica, julgue o  item  subsequente.

A produção direta de bens pelo Estado, a imposição de multas ou impostos e a regulamentação são formas de redução dos efeitos de externalidades negativas.

Alternativas
Comentários
  • Certo:Questão meramente interpretativa. 


    São inúmeras as formas de o Estado reduzir as externalidades negativas. O enunciado acima trouxe alguns destes variados exemplos. Seguem abaixo algumas contextualizações (das infinitas que são possíveis):


    - Produção direta de bens: às vezes, o governo pode decidir que é melhor ele mesmo produzir determinado bem, para que haja o menor nível de externalidades possível (exemplo: o governo explorando a energia nuclear).


    - Multas ou impostos: sobre uma indústria poluidora, ou sobre o cidadão que anda em alta velocidade (tudo isso desestimula a externalidade negativa).


    - Regulamentação: sobre construções no meio urbano, sobre a exploração de determinadas atividades, etc, etc.


  • Segundo o livro de Microeconomia do Pindyck & Rubinfeld, uma externalidade ocorre quando um produtor ou um consumidor influencia as atividades de produção ou de consumo de outros de uma maneira que não esteja diretamente refletida no mercado. As externalidades ocasionam ineficiências de mercado porque inibem a capacidade de os preços refletirem de modo exato as informações relativas à quantidade que deve ser produzida e consumida.

    As soluções para a produção de externalidade pelo Estado incluem: a produção direta de bem, o governo decide quanto, como e onde produzir os bens geradores de externalidade; a imposição de multas ou impostos, desestimulando o desenvolvimento da atividade; regulamentação das condições do exercício da atividade. Todos esses, são formas de minorar os efeitos da externalidade negativa na população, visando o atendimento do interesse público.

    Gabarito: CORRETO.


ID
1410340
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação ao estudo da teoria da regulação econômica, julgue o  item subsequente.

De acordo com a teoria econômica, para que se atinja uma situação pareto eficiente é necessária a atuação do Estado como planejador central.

Alternativas
Comentários
  • Errado!


    A situação pareto eficiente é uma situação em que temos o conceito de eficiência econômica. Não é necessária, obrigatoriamente, a atuação do Estado para que tenhamos uma situação pareto eficiente.

    Às vezes, quando um mercado possui muitas ineficiências (falhas de mercado), a intervenção do Estado pode atenuar essas falhas, melhorando o nível de eficiência. No entanto, para que um mercado atinja o nível de eficiência econômica, não precisamos necessariamente da atuação do Estado.


    Fonte: Professor Heber Carvalho - Estratégia Concursos

  • Segundo o livro do Varian, de Microeconomia, uma alocação eficiente de Pareto pode ser descrita como uma alocação em que:

    - Não há como fazer com que todas as pessoas envolvidas melhorem, ou

    - Não há como fazer com que uma pessoa melhore sem piorar a outra; ou

    - Todos os ganhos com as trocas se exauriram; ou

    - Não há trocas mutuamente vantajosas para serem efetuadas.

    Os conceitos supracitados não condicionam a presença do Estado para atingir a eficiência de Pareto, assim, o Estado pode ou não estar presente em uma alocação eficiente de Pareto. A presença do Estado é requerida, por exemplo, quando um mercado possui muitas falhas de mercado, já que a intervenção estatal pode atenuar essas falhas.

    Gabarito: Errado.
  • Engraçado...Tenho a mesma questão comentada pelo Prof Heber com uma justificativa sutilmente diferente:

     

    "De acordo com a teoria econômica, em regra, haverá situação Pareto eficiente
    quando temos um mercado de concorrência perfeita. Portanto, a assertiva é errada,
    pois o mercado de concorrência perfeita não necessita de intervenção do governo.
    Gabarito: Errado"

     

    Professor Heber Carvalho - Estratégia Concursos

     

    Para ser sincero concordo mais com a justificativa que a Cassi C. (21 de Outubro de 2015, às 13h28) postou.

  • Nunca!

    Basta lembrarmos do Primeiro Teorema do Bem-Estar:

    “Se todos fizerem transações em um mercado competitivo, todas as transações mutuamente vantajosas serão realizadas e o equilíbrio na alocação dos recursos será economicamente eficiente.”

    Ou seja, se vigorarem as premissas de concorrência perfeita, teremos uma situação Pareto eficiente apenas permitindo a livre troca entre os agentes econômicos.

    Não é necessária qualquer intervenção do Estado, quanto mais como planejador central!

    Resposta: E


ID
1410343
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação ao estudo da teoria da regulação econômica, julgue o  item  subsequente.

A integração vertical da produção de determinado bem pode ocorrer como resposta a falhas de mercado, como a competição imperfeita e a assimetria de informações

Alternativas
Comentários
  • Certo: Uma integração vertical acontece quando, por exemplo, a empresa assume o controle sobre diferentes estágios ou etapas associados à progressiva transformação de insumos em produtos finais.


    Às vezes, isso pode acontecer porque o mercado está muito concentrado (todas as firmas são muito grandes), e pode valer mais a pena somente 01 empresa controlar todo o processo. Por exemplo, se uma empresa de móveis decidir explorar o mercado de madeira (comprando uma madeireira, por exemplo), teremos, nesta situação, um caso de integração vertical. Neste caso, a empresa de móveis pode se tornar “maior” e, assim, ter maiores condições de concorrer com as outras grandes do mercado.


    A função de regulação efetuada pelas agências reguladoras é estabelecida na ideia de que o mercado é marcado por falhas, havendo, por isso, necessidade de intervenção para a correção. 


    Outra situação que pode ensejar a integração vertical é a existência de assimetrias de informações. Por exemplo, a empresa de móveis pode duvidar da qualidade da madeira que está comprando, ou simplesmente pode achar que o preço que está sendo cobrado pelo insumo madeira não é o ideal. Assim, ela pode querer comprar uma MADEIREIRA, praticando, portanto, a integração vertical e evitando essa assimetria de informações.


    Observe, então, que algumas falhas de mercado podem ensejar a integração vertical. No caso acima, foram as falhas “poder de mercado” (tendo em vista que a alta concentração do mercado incentivou a integração vertical) e “assimetria de informações” que incentivaram a integração vertical. Portanto AS FALHAS DE MERCADO são os efeitos indiretos, positivos ou negativos, de uma atividade de consumo ou de produção sobre a atividade de outros produtores ou consumidores e que não podem ser adequadamente negociados em um mercado. 


    Por fim, não cabe recurso nesta questão, pois a assertiva foi bem genérica, ao utilizar o termo “pode ocorrer”. Ou seja, a assertiva trata apenas de uma possibilidade (que, realmente, existe) e não de uma coisa que necessariamente deve ocorrer.

  • Segundo o livro de Microeconomia, Pindyck & Rubinfeld, algumas empresas são horizontalmente integradas: diversas fábricas produzem o mesmo produto ou produtos correlatos, ou, verticalmente integradas: divisões iniciais produzem materiais, peças e componentes para serem utilizados pelas divisões finais na montagem dos produtos finais.

    Os fatores que podem gerar a integração vertical são: a concorrência imperfeita – alta concentração de mercado, por exemplo, as empresas produzem da matéria prima ao produto acabado, não possuem muitos fornecedores de matéria prima, e assimetria de informação – informação imperfeita sobre a qualidade dos bens vendidos no mercado, por exemplo, qualidade dos insumos ofertados.

    Gabarito: Correto.


ID
1410346
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação ao estudo da teoria da regulação econômica, julgue o  item  subsequente.

Pelo princípio da não exclusão, o custo marginal de prover um bem público para um consumidor adicional é zero para qualquer nível de produção.

Alternativas
Comentários
  • Esta questão está errada:


    Pelo princípio da não rivalidade, o custo marginal de prover um bem público para um consumidor adicional é zero.


    Assim, coube recurso nesta questão, pois o custo marginal nulo acontece em virtude do princípio da não rivalidade, e não em virtude do princípio da não exclusão.


    Obs.: Gabarito Preliminar estava como Certo


  • A definição de bens públicos abrange dois conceitos: não exclusivo e não rival. Não exclusivo é quando as pessoas não podem ser impedidas de consumi-lo, consequentemente, torna-se difícil ou impossível cobrar pela utilização de produtos/serviços com essa característica; e, não rival é quando, para qualquer nível específico de produção, o custo marginal de sua produção é zero para um consumidor adicional. Assim, a questão estaria correta se possuísse a seguinte redação: Pelo princípio da não RIVALIDADE, o custo marginal de prover um bem público para um consumidor adicional é zero para qualquer nível de produção.

    Gabarito: Errado.


ID
1410349
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação ao estudo da teoria da regulação econômica, julgue o  item  subsequente.

O fornecimento de mais de um tipo de serviço em regime de monopólio natural permite que se realizem economias de escopo.

Alternativas
Comentários
  • Certo!



    Economias de escopo acontecem quando é mais vantajoso duas tecnologias (ou empresas) se juntarem, para produzir um ou mais bens. Essa vantagem da junção pode acontecer em virtude de redução de custos, ou em virtude de aumento da produção.


    É possível que haja economias de escopo em um serviço explorado mediante monopólio natural. Não há nada, economicamente, que impeça isso de acontecer. Veja que a afirmativa foi bem genérica. Ela disse “permite que se realizem” …

    Fonte: Professor Heber Carvalho - Estratégia Concursos 

  • Certo:


    Economias de escopo acontecem quando é mais vantajoso duas tecnologias (ou empresas) se juntarem, para produzir um ou mais bens. Essa vantagem da junção pode acontecer em virtude de redução de custos, ou em virtude de aumento da produção.


    É possível que haja economias de escopo em um serviço explorado mediante monopólio natural.


    Não há nada, economicamente, que impeça isso de acontecer.


    Veja, mais uma vez, que a afirmativa foi bem genérica. Ela disse “permite que se realizem”

  • Segundo o livro de Microeconomia, Pindyck & Rubinfeld, as economias de escopo encontram-se presentes quando a produção conjunta de uma única empresa é maior do que as produções obtidas por duas empresas diferentes, cada uma produzindo um único produto, com equivalentes insumos de produção alocados entre elas. Nessa esteira, o conceito de economia de escopo não restringe a certo tipo de mercado, assim, no monopólio natural é possível, sim, que haja economias de escopo.

    Gabarito: Correto.

  • Monopólio Natural é a situação na qual temos altos custos fixos e baixos custos marginais. Já a economia de escopo ocorre quando é mais vantajoso uma empresa só produzir do que duas empresas separadamente.

    Como temos um monopólio natural, é razoável supor que o monopolista natural possa oferecer mais de um serviço.

    Podemos pensar, como no setor de telecomunicações (que é na verdade um oligopólio, mas ajuda a entender o conceito).

     O fornecimento de banda larga e TV, telefone fixo e TV a cabo é um mercado com características de monopólio natural, afinal, os custos fixos (com infraestrutura e disponibilização do sinal) são muito pesados e o custo marginal de fornecimento para um consumidor adicional são muito baixos perto daqueles.

    Pois bem: neste setor, a economia de escopo está muito evidente. Não é à toa que os vendedores sempre tentam nos fazer assinar pacotes que abrangem os três serviços e as empresas mais fortes destes mercados atuam vendendo todos eles.

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    09/12/2019 às 17:19

    Monopólio Natural é a situação na qual temos altos custos fixos e baixos custos marginais. Já a economia de escopo ocorre quando é mais vantajoso uma empresa só produzir do que duas empresas separadamente.

    Como temos um monopólio natural, é razoável supor que o monopolista natural possa oferecer mais de um serviço.

    Podemos pensar, como no setor de telecomunicações (que é na verdade um oligopólio, mas ajuda a entender o conceito).

     O fornecimento de banda larga e TV, telefone fixo e TV a cabo é um mercado com características de monopólio natural, afinal, os custos fixos (com infraestrutura e disponibilização do sinal) são muito pesados e o custo marginal de fornecimento para um consumidor adicional são muito baixos perto daqueles.

    Pois bem: neste setor, a economia de escopo está muito evidente. Não é à toa que os vendedores sempre tentam nos fazer assinar pacotes que abrangem os três serviços e as empresas mais fortes destes mercados atuam vendendo todos eles.


ID
1410352
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da atuação das agências reguladoras, julgue o próximo item.

As agências reguladoras têm a faculdade de legislarem, de forma independente, matérias relativas à sua área de atuação, e podem baixar normas unilaterais de conduta que afetem os direitos individuais, desde que essas normas assegurem o equilíbrio de forças no mercado.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    O poder normativo (normas, resoluções) das agências reguladoras não se confunde com poder de legislar (leis). Além disso, esse poder normativo é limitado às empresas que prestem o serviço regulado, não alcançando os usuários do serviço.

  • Agências reguladoras não legislam. 

  • As agências reguladoras são autarquias em regime especial. Sendo autarquia, não têm capacidade política de legislar. Mas têm capacidade de editar atos normativos que tenham base em uma lei (poder normativo secundário).

  • As agências reguladoras têm a faculdade/CAPACIDADE de legislarem, de forma independente (ERRADO, A CAPACIDADE DE NORMATIZAÇÃO SE REFERE A UMA LEI EM SENTIDO MATERIAL, CUJA MATÉRIA É MERAMENTE TÉCNICA, OU SEJA, ATO NORMATIVO SECUNDÁRIO/DERIVADO), matérias relativas à sua área de atuação, e podem baixar normas unilaterais de conduta que afetem os direitos individuais (CERTO, CAPACIDADE DE EXERCER O PODER DE POLÍCIA), desde que essas normas assegurem o equilíbrio de forças no mercado (CERTO, A CAPACIDADE DE INTERVIR NO DOMÍNIO ECONÔMICO VISA ESTABELECER O EQUILÍBRIO NO MERCADO PRIVADO).

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • NÃO NÃO

    JÁ PENSOU?

    ERRADA

  • Direitos individuais Não! Direitos individuais Não! Direitos individuais Não! Direitos individuais Não! Direitos individuais Não! Vou lembrar: Direitos individuais Não!
  • ( Errado)

    As agências reguladoras têm a faculdade de legislarem, de forma independente, matérias relativas à sua área de atuação

    " Tem-se debatido sobre o poder normativo conferido às agências. Esse poder normativo há de se cingir aos termos de suas leis instituidoras, aos preceitos legais e decretos regulamentares expedidos pelo Executivo. Suas funções normativas estão absolutamente subordinadas à lei formal e aos referidos decretos regulamentares."

    Hely Lopes, 36 ed , pag 378

  • => Poder NORMATIVO somente para regular assuntos de matéria que lhe seja afeta, Ou seja, da área de atuação específica. Nada de poder legislador ou algo do tipo. Nada de atos normativos primários e etc
  • A questão quis informar que as normas elaboradas pelas agências reguladoras têm como destinatários os particulares.

    Errou. Tais normas são criadas, mas para os próprios agentes da agência.

  • O item erra ao afirmar que as "agências reguladoras têm a faculdade de legislarem". A estas cabe somente a competência de exercer seu poder normativo no que se refere aos assuntos técnicos de sua competência. Poder regulamentar não se confunde com atividade legislativa (esta privativa do Poder Legislativo). 


ID
1410355
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública

Com relação às características dos órgãos reguladores no Brasil, julgue o  item  a seguir.

A criação e o ineditismo dos órgãos reguladores na administração pública decorreram da reforma do Estado instituída pelo Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado, elaborado no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.

Alternativas
Comentários
  • Adota-se com a Carta Magna um novo modelo para o Estado 

    brasileiro, no qual a exploração direta de atividade econômica deve 

    ser feita pelo agente privado, cabendo ao Estado exercer as funções 

    de fiscalização e incentivo, enquanto agente normativo e regulador 

    da atividade econômica. Nesse contexto desponta a elaboração 

    teórica e legislativa das agências reguladoras, caracterizadas pela 

    dinamicidade (desburocratizadas), autonomia (normativa e 

    financeira), independência (em relação à Administração direta e com 

    suas decisões revistas apenas pelo Poder Judiciário), tecnicidade 

    (dirigentes especializados no setor regulado), consenso para dirimir 2

    conflitos (decisões colegiadas), ou seja, relevante instrumento de 

    adequação de uma nova ordem jurídico-econômica. 

    Tal processo tem início no governo Collor, tendo prosseguido 

    de forma mais tênue no governo Itamar, até se destacar no governo 

    FHC, com a criação das agências reguladoras nos setores de 

    telecomunicações (ANATEL), petróleo e bio-combustíveis (ANP), 

    saúde suplementar (ANS), vigilância sanitária (ANVISA), cinema 

    (ANCINE), águas (ANA), transportes terrestres e aquaviários (ANTT e 

    ANTAQ) e energia elétrica (ANEEL). 

  • ANATEL: Art. 21 da CF/88

    ANP: Art. 177 da CF/88

    Portanto, já havia previsão de duas agências antes do citado Plano (PDRAE).

  • Comento. Questão confusa.


    As primeiras agências criadas com permissão constitucional foram, nessa ordem, a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), pela Lei nº 9.472/1997, e a Agência Nacional do Petróleo (ANP), pela Lei nº 9.478/1997, ressaltando-se que a primeira agência surgida no Brasil foi a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), em 1996, sendo que esta não tem previsão direta constitucional.


    O Plano Diretor da Reforma do Estado foi elaborado pelo Ministério da Administração Federal e da Reforma do Estado e, depois de ampla discussão, aprovado pela Câmara da Reforma do Estado em sua reunião de 21 de setembro de 1995. Em seguida foi submetido ao Presidente da República, que o aprovou na forma ora publicada.


    O governo presidencial de dois mandatos, 1º mandato (1994-1997) e 2º mandato (1998-2002), de Fernando Henrique Cardoso foi marcado pela efetiva implantação da política Neoliberal no Brasil.


    As agências reguladoras surgiram na época das privatizações promovidas pelo governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. Sua criação visou à regulação e fiscalização dos serviços públicos prestados por empresas da iniciativa privada, na área de telefonia, petróleo, energia elétrica etc.

  • Bom, a CRIAÇÃO DAS AGÊNCIAS foi sim no governo de FHC... Mas a questão pergunta sobre o "Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado" que na verdade tem início no Governo Collor. 

  • Só complementando o comentário da colega Camila... Órgãos reguladores ja existiam no brasil antes dos anos 90,ou seja antes da chamada "Reforma do Estado", exemplo: Banco Central criado da década de 60, porem não eram nomeados como agencias reguladoras, mas exerciam essa função logo não é algo inédito no Brasil

  • Também o PND (Programa Nacional de Desestatização) foi iniciado no governo do então Presidente da República, Fernando Collor de Melo, mas somente ganhou concretude no governo FHC.


  • Ao fazer comentários, cite a fonte, pois há confusões históricas e inverdades doutrinárias presentes nos comentários dos colegas.

     

    Conforme acertadamente informou o colega Gabriel Silva, o PDRAE foi, sem nehuma dúvida, desenvolvido no governo FHC, jamais no governo Collor. E as primeiras agências reguladoras brasileiras, com essa denominação específica, surgiram a partir das privatizações promovidas no governo FHC.

     

    O ERRO da questão é tratar como ineditismo a criação dessas agências reguladoras, na Administração Pública, uma vez que tal iniciativa já havia sido implantada em outros países, tendo o Brasil aderido a essa corrente em face a privatização. E há, ainda que com nomenclatura distinta, entidades regulatórias cuja criação se deu antes do reforma gerencial.

     

    Fonte: Obra do Professor Bresser Pereira, ministro do então presidente FHC e autor responsável pelo PDRAE

    http://www.bresserpereira.org.br/documents/mare/planodiretor/planodiretor.pdf

  • Outra questão do cespe que pode ajudar a responder esta questão. Anatel - 2012

    As agências reguladoras independentes, criadas no Brasil no final dos anos 90 do século passado, seguem modelos já estabelecidos em diversos países, como os Estados Unidos da América e países europeus. CERTA

  • Collor!

    Errado

  • O Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE) foi elaborado em 1995 no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.

    Em que pese os órgãos reguladores na administração pública decorrerem das reformas instituídas pelo PDRAE, não há o que se falar em ineditismo, visto que tal modelo já havia sido implantado nos Estados Unidos e na Europa.


    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
1410358
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação às características dos órgãos reguladores no Brasil, julgue o  item  a seguir.

As agências reguladoras têm autonomia financeira. As empresas submetidas à regulação estatal ficam sujeitas à cobrança de uma taxa referente ao serviço prestado, denominada taxa de fiscalização.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO.


    O regime jurídico especial das agências reguladoras é marcado por sua autonomia financeira reforçada, especialmente pela possibilidade de instituição das chamadas "taxas regulatórias".


    Ex: Art. 47 da Lei da ANATEL (L. 9472/97). O produto da arrecadação das taxas de fiscalização de instalação e de funcionamento a que se refere a Lei nº 5.070, de 7 de julho de 1966, será destinado ao Fundo de Fiscalização das Telecomunicações - FISTEL, por ela criado.

  • Correta... É a Taxa cobrada pelo exercício do poder de policia.

  • Lei 9.961/2000

    Art. 18.É instituída a Taxa de Saúde Suplementar, cujo fato gerador é o exercício pela ANS do poder de polícia que lhe é legalmente atribuído.

  • As taxas se dividem em taxas de serviços públicos e taxas pelo exercício do poder de polícia. O enunciado da questão diz: "taxa referente ao serviço prestado". Não seria mais correto que o comando da questão dissesse: "taxa pelo exercício do poder de polícia, denominada taxa de fiscalização"?

  • Apesar das diferenças existentes em cada entidade, existem traços característicos comuns que as compõem, a exemplo da autonomia administrativa, que se dá pelo mandato fixo dos dirigentes, concedido mediante aprovação do Senado Federal; a autonomia financeira, pela cobrança de taxas de fiscalização sobre os agentes fiscalizados, ou pelo recebimento de percentuais de participação em contratos; e a autonomia técnica, que ocorre pela existência de pessoal técnico especializado na área de atuação da agência, com a finalidade de acompanhar o desenvolvimento tecnológico da área.

  • A TAXA, UMA DAS ESPÉCIES DE TRIBUTO PREVISTO NA CF/88, TEM COMO FATO GERADOR O EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA OU PELA UTILIZAÇÃO, EFETIVA OU POTENCIAL, DE SERVIÇOS PÚBLICOS ESPECÍFICOS E DIVISÍVEIS, PRESTADOS AOS CONTRIBUINTES OU POSTOS A SUA DISPOSIÇÃO (ART. 145, II).

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • errei pois a maneira que a questão está formulada dá a impressão que é uma taxa mensal e não de fiscalização.

  • Com relação às características dos órgãos reguladores no Brasil, é correto afirmar que: As agências reguladoras têm autonomia financeira. As empresas submetidas à regulação estatal ficam sujeitas à cobrança de uma taxa referente ao serviço prestado, denominada taxa de fiscalização.

  • ou seja , as empresas pagam para o Estado fiscalizar a atividade dela., e se ela tiver fazendo alguma coisas errada ela paga duas vezes kkkk na primeira uma taxa e na segunda uma multa

ID
1410361
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação às características dos órgãos reguladores no Brasil, julgue o  item  a seguir.

Como o dirigente da agência não é nomeado por concurso público, cabe ao presidente da República o poder para nomear e destituir os dirigentes das agências reguladoras, razão pela qual o princípio da independência não é observado no modelo brasileiro.

Alternativas
Comentários
  • Para a consagração da legitimidade da diretoria das agências, seus membros devem ser indicados pelo Chefe do Poder Executivo, devendo ser aprovados pelo Poder Legislativo, oportunidade em que serão nomeados com mandato fixo.
    Assim, os dirigentes somente devem perder seus cargos se cometerem falta grave, devidamente apurada em processo administrativo ou judicial, em que sejam assegurados os princípios da ampla defesa e do contraditório, tal fato se advém da segurança jurídica que deve ser aplicada aos investimentos envolvidos e à autonomia das agências.

    Outra possibilidade de extinção dos mandatos dos dirigentes das agências ocorre no caso de sua extinção, pois os mesmos não gozam de direito adquirido para o exercício do cargo para o qual foram nomeados.

    Tal garantia de mandato é fundamental para assegurar aos dirigentes das agências a autonomia e independência necessária para lhes permitir julgar com imparcialidade, até mesmo contra interesses políticos ou econômicos, o que configura a essência da política regulatória e fortalece a segurança jurídica dos investimentos.


    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/2654/agencias-reguladoras#ixzz3SrLpfwv4

  • Como o dirigente da agência não é nomeado por concurso público, cabe ao presidente da República o poder para indicar  os dirigentes das agências reguladoras, cujo nome deverá ser aprovado pelo Poder Legiferante, razão pela qual o princípio da independência é observado no modelo brasileiro.

  • Errado.
    Os dirigentes ou gestores exercem mandato com prazo fixo e desconexo com o de Presidente da República (estabilidade temporária).  Eles são investidos na função por indicação do PR por maioria absoluta do Senado Federal, após sabatina. Um dos casos de perda do mandato é a pedido do PR, mas deve ter aprovação da maioria do Senado (princípio da simetria e freios e contrapesos, que assegura a independência entre os Poderes). 
  • A mais marcante característica das agências reguladoras se refere ao mandato fixo de seus membros, conforme prazo disposto em suas leis instituidoras.

    "são nomeados por prazo determinado pelo Presidente da República, após prévia aprovação pelo Senado Federal, vedada a exoneração ad nutum." 

    e a questão diz: nomear e destituir. Nomear sim destituir não!

  • O PESSOAL DO MPU JÁ VAI DIRETO NO ERRADO. DEVIDO À EXISTÊNCIA DO PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA NO ORDENAMENTO JURÍDICO.

     

    QUANTO AOS DIRIGENTES DE AGÊNCIAS REGULADORAS, ESSA CRIATURA É INDICADA PELO PRESIDENTE E SUBMETIDA À APROVAÇÃO PELO SENADO, PARA DEPOIS SER NOMEADO.

     

    ÓTIMA OBSERVAÇÃO DO EVANDRO: ESSA DESTITUIÇÃO NÃO PODE SER DE LIVRE DISCRICIONARIEDADE DO EXECUTIVO.

    ALÉM DISSO, A NECESSIDADE DE AUTORIZAÇÃO DO LEGISLATIVO PARA QUE DIRIGENTE DE AGÊNCIA REGULADORA SEJA DEMITIDO VIOLA O PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA SEPARAÇÃO DE PODERES (PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL). 

    NO STF, FICOU DECIDIDO, ENTÃO, QUE O DIRIGENTE SÓ PODE PERDER O MANDATO EM RAZÃO DE DENÚNCIA, CONDENAÇÃO JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO E CONDENAÇÃO EM PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR.

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • RESPOSTA E

    >>São características marcantes das agências reguladoras brasileiras a independência administrativa, a autonomia financeira, a ausência de vinculação hierárquica – subordinação ─ ao ministério supervisor e a estabilidade e mandato fixo dos seus dirigentes. Considerando esta afirmativa, analise os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção correta.

    II. A característica que pode configurar-se como distintiva das agências reguladoras é a nomeação dos seus dirigentes pelo Presidente da República, após prévia aprovação pelo Senado Federal, vedada a exoneração ad nutum – imotivada. 

    III. A independência decisória das agências é fruto da independência financeira, estrutural e funcional. Tais características são importantes para a adoção de soluções técnicas, e não políticas, como frequentemente ocorre com os ministérios e os órgãos a eles subordinados. C) Somente os itens II e III são corretos.

    #SEFAZ-AL #UFAL2019 #questão.respondendo.questões

  • O erro da questão é dizer que o Presidente da república tem poder para destituir os dirigentes das agências reguladoras o que não é verdade, pois tais dirigentes possuem MANDADO FIXO!!!!

    PARTIU SENADO FEDERAL!!!!!!

  • Gab. ERRADO.

    Sobre a exoneração dos conselheiros e diretores das agencias reguladoras:

    RESUMINDO: Só perdem o mandato em caso de:

    Renúncia;

    Condenação judicial transitada em julgado;

    processo administrativo disciplinar; e

    outras condições previstas na lei que criar a agência.

    Bons estudos!

  • Errado

     O princípio da independência é observado no modelo brasileiro:

    " (...) As Agências Reguladoras possuem Independência administrativa- fundamentada na estabilidade de seus dirigentes ( mandato fixo)."

    (Hely. página 377, 36 ed)


ID
1410364
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação às características dos órgãos reguladores no Brasil, julgue o  item  a seguir.

As agências reguladoras possuem autonomia para realização dos seus atos, mas não independência.

Alternativas
Comentários
  • Parágrafo único. A lei de criação da Agência definirá as atribuições do Ouvidor, assegurando-se-lhe autonomia e independência de atuação e condição plena para desempenho de suas atividades.

  • Tá estudando para ANS, né!!!


    Uma das principais características das Agências Reguladoras é a sua relativa autonomia e independência.


    As agências podem e devem, respeitando o processo administrativo (Lei 9.784/99, na esfera federal, além dos próprios dispositivos das leis especificas), sancionar as empresas privatizadas.


    De acordo com o art. 5º, inciso XXXV, da Constituição Federal, se houver lesão de direito ou, mesmo, ameaça de lesão, a empresa concessionária poderá ir ao Judiciário. Sua função é regular a prestação de serviços públicos, organizar e fiscalizar esses serviços a serem prestados por concessionárias ou permissionárias.


    Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado

    http://www.portaleducacao.com.br/direito/artigos/27676/autarquias-de-regime-especial#ixzz3vkLRBwCd


  • to estudando sim gabriel... um dia antes da prova!!!kkk

  • AUTARQUIA É AUTARQUIA

  • AS AGÊNCIAS REGULADORAS GOZAM DE AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA.

     

     

    GABARITO ERRADO

  • As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. (Verdadeiro CESPE 2018)

  • As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. (Verdadeiro CESPE 2018)

  • As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. (Verdadeiro CESPE 2018)

  • As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. (Verdadeiro CESPE 2018)

  • Oxe eu acabei de fazer uma questão do TCU dizendo que as agências reguladoras não tem independência.. eu hein.

  • Correto.

    Sobre a possível divergência de gabaritos Cespe 2013 x Cespe 2018:

    Cespe 2013 ( nossa questão):

    "As agências reguladoras possuem autonomia e independência para realização dos seus atos.

    Conforme Hely Lopes:

    " No caso das agência reguladoras até agora criadas no âmbito da Administração Federal esses privilégios caracterizam-se basicamente pela independência administrativa, fundamentada na estabilidade de seus dirigentes ( mandato fixo), autonomia financeira ( renda própria e liberdade de sua aplicação e poder normativo ( regulamentação das matérias de sua competência)".

    Cespe 2018:

    As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. (Verdadeiro CESPE 2018)

    São 2 questionamentos distintos:

    2013- Independência dos seus atos- Agências reguladoras possuem!

    2018- Independência em relação aos Poderes- Agência reguladoras não possuem.

    Sobre a bibliografia citada: Hely, 36 edição, página 377

  • Questões incompletas e com N respostas. Se for pela jurisprudência da CESPE o cara se lasca e se for pela letra da lei se lasca do mesmo jeito. uma hora diz que tem independcia, outra diz que não. enfim, são independentes tecnicamente falando, mas não em relação aos Poderes. Vida sofrida!
  • Esclarecendo

    A agencias reguladoras possuem independência= CERTO

    As agencias reguladoras possuem autonomia + independência = CERTO

    As agencias reguladoras possuem independência em relação aos PODERES DO ESTADO = ERRADO

  • Várias questões do Cespe afirmando que agências reguladoras não tem independência em relação aos poderes do estado, aí a gente chega em uma dessa achando que aprendeu e dá com a cara na porta.

  • Se o CESPE afirmar que as Agências Reguladoras possuem AUTONOMIA + INDEPENDÊNCIA = CERTO.

     

    Se o CESPE afirmar que as Agências Reguladoras possuem AUTONOMIA + INDEPENDÊNCIA (em relação aos PODERES do Estado) = ERRADO.

    VEJA-SE:

    CESPE - TCE/PE - 2018 - Para que as agências reguladoras atuem de maneira eficiente e efetiva, de modo a atender interesses e direitos dos usuários, é fundamental a sua INDEPENDÊNCIA. CERTO

     

    CESPE - SEFAZ/RS - 2018 - As agências reguladoras possuem

    c) INDEPENDÊNCIA administrativa, mas são submetidas a supervisão ministerial. CERTO

     

    CESPE - ANTT/2013 - O regime diferenciado das agências reguladoras revela o pleno atendimento às normas constitucionais que disciplinam as autarquias em geral, mas diferencia-se do regime das autarquias por determinadas características que visam aumentar a AUTONOMIA e a INDEPENDÊNCIA dessas agências. CERTO

     

    CESPE - ANTT/2013 - A respeito do histórico dos órgãos reguladores no Brasil e das suas características, julgue o item a seguir. Constituem características da a AUTONOMIA e a estabilidade de seus dirigentes, que têm mandatos fixos e INDEPENDÊNCIA financeira e cujos nomes são submetidos à aprovação pelo Poder Legislativo, já que essas autarquias possuem orçamento próprio. ERRADO

     

    CESPE - EMAP/2018 - As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior AUTONOMIA administrativa e financeira, contudo, NÃO possuem INDEPENDÊNCIA em relação aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. CERTO

     

    CESPE - ANATEL/2014 - No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central, são dotadas de AUTONOMIA operacional e INDEPENDÊNCIA em relação aos poderes do Estado. ERRADO

  • Características da Agência Reguladora

    • Possuem Autonomia e Independência, exceto em relação aos Poderes do Estado.
    • Seu poder regulatório não é exclusivo, dado que o BACEN realiza regulação e não é uma Agência Reguladora.
    • São Autarquias em Regime Especial

    @resumoemequestoes

  • ERRADO

    AGÊNCIA REGULADORA: - autarquia sob regime especial; - PJ de Direito Público; - Maior autonomia; administrativa; - Poder normativo técnico; - Autonomia decisória; - Independência administra; - Autonomia econômica-financeira.

    Bons estudos!! ☠️

  • Errado.

    As agências reguladoras possuem autonomia e independência de atuação.

  • Marquei certo porque lembrei que as agências reguladoras também estão submetidas ao controle finalístico/supervisão ministerial... ao meu ver isso descaracterizaria uma possível independência. Mas segue o baile.


ID
1410367
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o  item  subsequente , relativo  à teoria econômica e ao modelo do principal-agente.

O modelo do principal-agente depende da relação hierárquica entre os indivíduos e, principalmente, da existência de ações ocultas.

Alternativas
Comentários
  • Certo:


    O modelo do agente-principal pressupõe uma relação de hierarquia. Veja a definição:


    “O principal é um indivíduo que emprega um ou mais agentes para atingir um objetivo. O agente é um indivíduo empregado por um principal para atingir os objetivos deste.”


    Ao mesmo tempo em que existe essa hierarquia, vai haver também ações ocultas. Aliás, as ações ocultas são o próprio fundamento basilar da assimetria de informações (onde um lado realiza algumas ações desconhecidas pelo outro lado).


  • Segundo o livro de Microeconomia, Pindyck & Rubinfeld, dizemos que há uma relação de agência sempre que há um arranjo entre pessoas, no qual o bem estar de um dos participantes depende daquilo que é feito por uma outra pessoa, também participante. O agente representa a pessoa atuante, e o principal, a parte que é afetada pela ação do agente. O problema da relação agente- principal surge quando os agentes perseguem seus próprios objetivos, e não do principal, por exemplo, o administrador e os funcionários são agentes, e os proprietários, os principais, nesse caso, o problema da relação agente-principal surge do fato de que os administradores podem perseguir os próprios objetivos, mesmo que isso acarrete lucros menores para os proprietários. Esse exemplo clarifica as ações ocultas do agente, quando persegue seus próprios interesses, e a existência de hierarquia, empregado e empregador.

    Gabarito: Correto.


ID
1410370
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o  item  subsequente , relativo à teoria econômica e ao modelo do principal-agente.

O problema de principal-agente é um tipo de problema caracterizado por um esforço que não pode ser monitorado e medido pelo principal e, portanto, não pode ser diretamente recompensado.

Alternativas
Comentários
  • Certo:


    Realmente, não é possível haver o monitoramento (pelo menos, o monitoramento total não é possível). Aliás, é até pela impossibilidade de monitoramento, que o problema persiste e é tão recorrente.


    Ao mesmo tempo, até pela ausência do monitoramento completo, o esforço do agente nem sempre é diretamente recompensado. Isto é, o agente (que trabalha para o principal) pode se esforçar bastante e, mesmo assim, nem chegar a ser diretamente recompensado, pela impossibilidade de monitoramento pleno.


    Assim, o principal, de fato, não consegue monitorar de forma plena o agente; e esse, pela ausência deste monitoramento, pode não ser diretamente recompensado pelo seu esforço.


  • Segundo o livro de Microeconomia, Pindyck & Rubinfeld, dizemos que há uma relação de agência sempre que há um arranjo entre pessoas, no qual o bem estar de um dos participantes depende daquilo que é feito por uma outra pessoa, também participante. O agente representa a pessoa atuante, e o principal, a parte que é afetada pela ação do agente. O problema da relação agente- principal surge quando os agentes perseguem seus próprios objetivos, e não do principal. Por exemplo, o administrador e os funcionários são agentes, e os proprietários, os principais, nesse caso, o problema da relação agente-principal surge do fato de que os administradores podem perseguir os próprios objetivos, mesmo que isso acarrete lucros menores para os proprietários. Após discorremos sobre o problema do principal-agente, percebemos que, realmente, é muito difícil conseguir o monitoramento completo das ações do agente, sendo assim, as ações do agente nem sempre são recompensadas ou reprimidas caso persiga ou não os objetivos da empresa.

    Gabarito: Correto.

  • Gabarito: certo

    É difícil ter tal monitoramento por conta da assimetria de informações entre o agente e o principal.


ID
1410373
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o  item  subsequente , relativo à teoria econômica e ao modelo do principal-agente.

Um ponto importante da teoria da captura consiste na hipótese de que as regulamentações econômicas existem com o objetivo de favorecer um grupo específico.

Alternativas
Comentários
  • Certo:


    A teoria da captura prevê que a agência reguladora governamental será capturada pelo setor que ela deve justamente regular.


    Assim, temos um conflito entre na relação principal-agente.


    O principal é o eleitor (o povo) e o agente é a agência reguladora. Se tudo funcionasse como deveria ser, a agência reguladora (o agente) deveria fazer regulamentações que favorecessem o povo (o principal) nas relações com os produtores de determinado mercado.


    Contextualizando com o mercado de saúde suplementar: a ANS seria o agente, os eleitores seriam o principal, e os planos de saúde seriam os produtores.


    No entanto, a teoria da captura prevê que a agência será capturada pelos produtores (Planos de Saúde), e as regulamentações terão o objetivo de favorecer um grupo específico (os planos), e não os eleitores.


  • De fato, a “teoria da captura", também tratada como “risco de captura", corresponde à situação em que as agências reguladoras se vêem cooptadas, capturadaspelos entes regulados, o que se deve, muitas vezes, ao forte poderio econômico das empresas atuantes no mercado, fazendo com que o ente regulador abandone a atuação imparcial e técnica que dele legitimamente se espera, e passe a operar em benefício dos próprios regulados


    Na linha do exposto, eis o que ensinam Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:


    “A expressão 'risco de captura' não é autoexplicativa. A maior parte dos autores fala em 'captura' para descrever a situação (observada inicialmente nos Estados Unidos) em que o ente regulador, não sendo capaz de resistir ao imenso poder econômico dos agentes do setor regulado, passa a atuar tendenciosamente em favor dos interesses desses agentes, ou seja, o ente regulador converte-se praticamente em um representante dos interesses das empresas do setor regulado, em detrimento dos consumidores e usuários dos bens e serviços e do próprio Estado." (Direito Administrativo Descomplicado, 20ª edição, 2012, p. 174).


    No mesmo sentido, José dos Santos Carvalho Filho também destina algumas linhas para tratar do assunto, como se vê da passagem a seguir transcrita:


    “A propósito, a relação jurídica entre a agência reguladora e as entidades privadas sob seu controle tem gerado estudos e decisões quanto à necessidade de afastar indevidas influências destas últimas sobre a atuação da primeira, de modo a beneficiar-se as empresas em desfavor dos usuários do serviço. É o que a moderna doutrina denomina de teoria da captura ('capture theory', na doutrina americana), pela qual se busca impedir uma vinculação promíscua entre a agência, de um lado, e o governo instituidor ou entes regulados, de outro, com flagrante comprometimento da independência da pessoa controladora." (Manual de Direito Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 491)


    A afirmativa ora comentada encampa, na essência, as mesmas ideias acima expostas, razão por que está correta.

  • O comentario do Grabriel eh o melhor!

  • Marçal Justen Filho, autor brasileiro, destaca o problema da Captura da seguinte forma:

    A doutrina cunhou a expressão “captura” para indicar a situação em que a agência reguladora se transforma em via de proteção e benefício para setores empresariais regulados. A captura configura quando a agência perde a condição de autoridade comprometida com a realização do interesse coletivo e passa a produzir atos destinados a legitimar a realização dos interesses egoísticos de um, alguns ou todos os segmentos regulados. A captura da agência se configura, então, como mais uma faceta do fenômeno de distorção de finalidades dos setores burocráticos estatais.

    Assim como muitas instituições estatais, as agências reguladoras estão sob a ação dos abusos econômicos dos mercados regulados, visando à dominação dos mercados e à eliminação da concorrência, portanto, descomprometidas com o interesse público.

    Gabarito: Correto.

  • É isso!

    Mais do que importante.

    Esse é o ponto central da Teoria da Captura: de que a regulação (capturada) age para beneficiar o regulado (capturador).

     

    Resposta: C


ID
1410376
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca das formas de regulação da atividade econômica pelas agências reguladoras, julgue o  item  que se segue.

Do ponto de vista da regulação, a criação de barreiras à entrada e à saída de agentes no mercado é um instrumento importante para assegurar a eficiência produtiva.

Alternativas
Comentários
  • Certo:


    Realmente, às vezes, a regulação cria barreiras à entrada e à saída, e isto melhora o mercado. No mercado de saúde suplementar, por exemplo, existem barreiras à entrada (e à saída) de Planos de Saúde no mercado.


    No entanto, esta não é a regra geral. Muitas vezes, em um contexto regulatório, a entidade reguladora deve estimular a competitividade (ausência de barreiras à entrada e à saída).


    A própria ANS, na Agenda Regulatória do biênio 2013/2014, coloca como eixo temático o item “Incentivo à concorrência”.


    Mas e aí, o que responder? Certo ou errado?


    Mais uma vez, diante do generalismo da assertiva, a questão é considerada correta. 


    Observe que a banca colocou o seguinte “é um instrumento importante para” … Como é inegável que a imposição de barreiras é um instrumento (não é o único, mas é um deles) para a regulação, melhorando a eficiência do mercado, então, devemos marcar a questão como correta.


  • Concordo com o Gabriel. Assertiva genérica ao ponto de não medir conhecimento algum.

    Na prova não exitaria em marcar errado porquanto para um mercado ser considerado eficiente ele precisa aproximar-se da concorrência perfeita. E para tanto precisa de:


    - Número infinito de produtores e consumidores;

    - Produtos homogêneos;

    - Ausência de barreiras de entrada e saída para produtores e consumidores;

    - Transparência de informações; e

    - Mobilidade dos fatores de produção.


    Pode ocorrer a situação onde a criação de barreiras realmente ajude, mas sem contexto algum deve-se optar pela regra. Se a banca quisesse dar o gabarito como errado, apresentando minha justificativa acima como resposta aos recursos, seria perfeitamente cabível.

  • Questão mal formulada. 

    É verdade que num mercado onde é necessário grandes investimentos, barreiras à entrada são importantes para o investidor ter garantido o retorno sobre este investimento. No entanto, lendo a afirmação, a primeira coisa que vem a cabeça é um mercado de concorrência perfeita.

  • A criação de barreiras à entrada e à saída está relacionada com situações típicas de monopólio natural, que é uma empresa que pode arcar com toda a produção para o mercado com um custo inferior ao que existiria caso houvesse outras empresas, assim é mais eficiente deixar que sirva ao mercado sozinha do que ter várias empresas competindo.

    Gabarito: Correto.

  • Tambe´m concordo com os comentários anteriores.  Portanto, nada a ver com eficiência.

  • Muito estranho o gabarito...

     

    De fato, há ações em criar barreiras e restringir o mercado. Entretanto, entendo que isso seja uma exceção (caso do Monopólio Natural).

     

    Em regra, a regulação econômica é para amplicar a concorrência.

  • Perfeito!

    Note que a afirmativa não avança muito: ela apenas coloca que se trata de um instrumento importante.

    E é importante mesmo!

    Em alguns setores marcados por monopólios naturais é preciso impor barreiras para evitar que outra firma tente “dividir” o mercado.

    Da mesma forma, é preciso haver restrições à saída, como multas contratuais, por exemplo.

    Afinal, imagine o caos que se instalaria se uma distribuidora de energia elétrica deixasse de operar num município de forma repentina.

     

    Resposta: C


ID
1410379
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca das formas de regulação da atividade econômica pelas agências reguladoras, julgue o  item  que se segue.

A regulação por preço exige um aparato regulatório menor em relação a outras formas de regulação, além de conferir incentivo de redução de custos às empresas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo


    Aqui, ao falar em regulação por preço, pelo gabarito, a banca utilizou como referência o método de regulação do preço teto (price cap).


    Segundo a regulação por preço teto, o regulador impõe limites ao valor das tarifas. Depois de definido o valor inicial da tarifa, o seu reajuste não pode ultrapassar um valor máximo (preço teto). A grande vantagem deste método consiste no incentivo aos ganhos de produtividade. Quanto mais a empresa ganhar em produtividade, ou quanto mais ela conseguir reduzir seus custos, maior será o seu lucro, pois o ganho de produtividade ou a redução de custos podem ser embolsados (desde que a tarifa cobrada não ultrapasse o preço teto).


    Outra  vantagem deste tipo de tarifação consiste nos baixos custos de regulação. O trabalho do órgão regulador seria resumido praticamente na determinação do índice de preços e da porcentagem do fator X (que é o ganho de produtividade da indústria regulada, estipulada durante o processo regulatório).


    Fonte: Professor Heber Carvalho/ Estratégia Concursos


  • Certo:


    Aqui, ao falar em regulação por preço, pelo gabarito, a banca utilizou como referência o método de regulação do preço teto (price cap).


    Segundo a regulação por preço teto, o regulador impõe limites ao valor das tarifas. Depois de definido o valor inicial da tarifa, o seu reajuste não pode ultrapassar um valor máximo (preço teto).


    A grande vantagem deste método consiste no incentivo aos ganhos de produtividade. Quanto mais a empresa ganhar em produtividade, ou quanto mais ela conseguir reduzir seus custos, maior será o seu lucro, pois o ganho de produtividade ou a redução de custos podem ser embolsados (desde que a tarifa cobrada não ultrapasse o preço teto).


    Outra  vantagem deste tipo de tarifação consiste nos baixos custos de regulação. O trabalho do órgão regulador seria resumido praticamente na determinação do índice de preços e da porcentagem do fator X (que é o ganho de produtividade da indústria regulada, estipulada durante o processo regulatório).


  • Segundo o site da ANAEEL, o Price Cap ou regulação por preço constitui-se em um esquema de alto incentivo, onde a empresa regulada assume os riscos e incertezas do negócio, sendo apenas o elemento preço controlado pelo Regulador.

    A regulação por Price Cap, ao permitir à empresa a apropriação dos benefícios da eficiência conseguida durante o período tarifário, gera os incentivos necessários para que as empresas façam um considerável esforço para atingir a maior eficiência possível.

    Assim, a assertiva está corretíssima, pois este tipo de regulação, respaldada na definição de valor inicial da tarifa e reajustes futuros máximos, confere ao Estado baixos custos operacionais na regulação, já que o trabalho se reduz a determinação do preço. Além disso, a empresa regulada é incentivada a reduzir custos e aumentar a produtividade para auferir maiores lucros.

    Gabarito: Correto.

  • Autor: Michelle Moutinho , Mestre em Economia Aplicada (UFV) e Analista do Poder Executivo (ES)

    Segundo o site da ANAEEL, o Price Cap ou regulação por preço constitui-se em um esquema de alto incentivo, onde a empresa regulada assume os riscos e incertezas do negócio, sendo apenas o elemento preço controlado pelo Regulador.

    A regulação por Price Cap, ao permitir à empresa a apropriação dos benefícios da eficiência conseguida durante o período tarifário, gera os incentivos necessários para que as empresas façam um considerável esforço para atingir a maior eficiência possível.

    Assim, a assertiva está corretíssima, pois este tipo de regulação, respaldada na definição de valor inicial da tarifa e reajustes futuros máximos, confere ao Estado baixos custos operacionais na regulação, já que o trabalho se reduz a determinação do preço. Além disso, a empresa regulada é incentivada a reduzir custos e aumentar a produtividade para auferir maiores lucros.

    Gabarito: Correto.

  • Como a agência não tem que adentrar a estrutura de custos das empresas, o custo regultório realmente é menor.

    A recomendação é que, junto à regulação por preço-teto, seja feito um parâmetro mínimo de qualidade já que a empresa pode tentar abaixar seus custos em função de uma qualidade inferior do serviço prestado.

  • Perfeito!

    É uma coisa que você deve guardar sempre sobre os métodos de regulação.

    A regulação por preço – imposição de um preço limite – é mais simples de ser aplicada.

    Isso porque ela exige um pouco menos de conhecimento mais aprofundado sobre a operação e os custos da empresa, ao mesmo tempo em que traz incentivos para que esta empresa seja cada vez mais eficiente, já que, estando o preço limite dado, quanto menor o custo que a firma atingir, maior será seu lucro.

     

    Resposta: C

  • Gabriel, para quer copiar e colar o mesmo comentário da nossa colega? e ainda não colocar a fonte...

ID
1410382
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

Com relação à Lei n.º 8.884/1994 e à Lei n.º 12.529/2011, julgue o  item  seguinte. Nesse sentido, considere que a sigla CADE, sempre que for utilizada, se refere ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica.

A Lei n.º 12.529/2011 extinguiu a obrigatoriedade de análise prévia dos atos de concentração.

Alternativas
Comentários
  • O ato de concentração deve ser previamente submetido à chancela do CADE, conforme os ditames da Lei 12.529/2011.

    Art. 53 da Lei 12.529/2011.  O pedido de aprovação dos atos de concentração econômica a que se refere o art. 88 desta Lei deverá ser endereçado ao Cade e instruído com as informações e documentos indispensáveis à instauração do processo administrativo, definidos em resolução do Cade, além do comprovante de recolhimento da taxa respectiva. 

  • Art. 88.  Serão submetidos ao Cade pelas partes envolvidas na operação os atos de concentração econômica em que, cumulativamente: 

    I - pelo menos um dos grupos envolvidos na operação tenha registrado, no último balanço, faturamento bruto anual ou volume de negócios total no País, no ano anterior à operação, equivalente ou superior a R$ 400.000.000,00 (quatrocentos milhões de reais); e 

    II - pelo menos um outro grupo envolvido na operação tenha registrado, no último balanço, faturamento bruto anual ou volume de negócios total no País, no ano anterior à operação, equivalente ou superior a R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais). 

    § 1o  Os valores mencionados nos incisos I e II do caput deste artigo poderão ser adequados, simultânea ou independentemente, por indicação do Plenário do Cade, por portaria interministerial dos Ministros de Estado da Fazenda e da Justiça. 

    § 2o  O controle dos atos de concentração de que trata o caput deste artigo será prévio e realizado em, no máximo, 240 (duzentos e quarenta) dias, a contar do protocolo de petição ou de sua emenda. 

    § 3o  Os atos que se subsumirem ao disposto no caput deste artigo não podem ser consumados antes de apreciados, nos termos deste artigo e do procedimento previsto no Capítulo II do Título VI desta Lei, sob pena de nulidade, sendo ainda imposta multa pecuniária, de valor não inferior a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) nem superior a R$ 60.000.000,00 (sessenta milhões de reais), a ser aplicada nos termos da regulamentação, sem prejuízo da abertura de processo administrativo, nos termos do art. 69 desta Lei. 

  • “Assim, sobre o controle de atos de concentração econômica, a Lei n. 12.529, de 2011, trouxe três expressivas inovações, que devem ser destacadas. A primeira e polêmica inovação reside no fato de que o controle passa a ser prévio, isto é, as empresas que intencionem promover união empresarial devem aguardar a decisão favorável do CADE antes de realizarem a concentração econômica”.

    Figueiredo, Leonardo Vizeu, 1975 –Lições de direito econômico / Leonardo Vizeu Figueiredo. – 7. ed. – Rio
    de Janeiro: Forense, 2014.

     

    Geralmente essa inovação que é perguntada em prova.

  • LEI 12.529

    Art. 88. Serão submetidos ao Cade pelas partes envolvidas na operação os atos de concentração econômica em que, cumulativamente:

    § 2º O controle dos atos de concentração de que trata o caput deste artigo será prévio e realizado em, no máximo, 240 (duzentos e quarenta) dias, a contar do protocolo de petição ou de sua emenda.

  • mas atenção: nem todo ato de concentração econômica deve ser examinado no âmbito da autarquia federal, mas apenas aqueles que a própria Lei nº 12.529/2011 impõe a notificação obrigatória ao CADE.

    Tema correlacionado: Gun Jumping: Traduzindo para o português, essa terminologia significa "queimar a largada", pois nas competições, um disparo de revólver esportivo é utilizado para dar início às provas.

    A lei 12.529/11 prevê que deve haver controle prévio de atos de concentração econômica, sob pena de nulidade e algumas penalidades, ou seja, antes de as partes envolvidas saírem por aí realizando atos de concentração, devem, primeiramente, submeter à apreciação do CADE, para que ele decida se o ato pode ser consumado, sob pena de nulidade da operação, imposição de multa pecuniária e abertura de processo administrativo contra as partes envolvidas.

    Enquanto o CADE não decidir, as partes envolvidas devem preservar as condições de concorrência.

    Assim, se, por conta própria, as partes realizarem atos de concentração econômica, sem esperar o CADE decidir, e sem preservarem as condições de concorrência, terão “queimado a largada”, conduta vedada pelo ordenamento brasileiro. Isso é o que se chama de Gun Jumping.

    Em resumo: Jumping the gun (ou gun jumping) é a prática de atos de consumação da operação antes do julgamento pela autoridade antitruste.

    Foi o que ocorreu, por exemplo, no AC 08700.005775/2013-19 (OGX e Petrobras), no qual se entendeu que “houve a prática de atos de consumação do negócio antes de sua análise pelo CADE [no caso, a Petrobras vendeu para a OGX 40% de participação no bloco BS-4, localizado na bacia de Santos, antes de notificar a operação]. Nesse sentido, considerando que o instrumento negocial foi firmado após o início da vigência da lei nº 12.529/2011, restou configurada a prática de ‘gun jumping’” (trecho do parecer da Procuradoria do CADE).

    Cabe o registro de que o Guia para Análise da Consumação Prévia de Atos de Concentração Econômica, disponibilizado pelo CADE na internet, coloca em evidência determinadas atividades empresariais que podem denotar – conforme as circunstâncias e particularidades do caso concreto apreciado – a prática de “gun jumping” no que atine aos atos de concentração econômica, classificando-as nos seguintes grupos:

    (i) trocas de informações entre os agentes econômicos envolvidos em um determinado ato de concentração;

    (ii) definição de cláusulas contratuais que regem a relação entre agentes econômicos; e

    (iii) atividades das partes antes e durante a implementação do ato de concentração.

    FONTE: COMENTÁRIOS COLEGUINHAS QC


ID
1410385
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

Com relação à Lei n.º 8.884/1994 e à Lei n.º 12.529/2011, julgue o  item  seguinte. Nesse sentido, considere que a sigla CADE, sempre que for utilizada, se refere ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica.

O CADE é uma autarquia federal integrante do poder judiciário e possui a atribuição de garantir a defesa da concorrência.

Alternativas
Comentários
  • Art. 4º da Lei 12.529/2011 - O Cade é entidade judicante com jurisdição em todo o território nacional, que se constitui em autarquia federal, vinculada ao Ministério da Justiça, com sede e foro no Distrito Federal, e competências previstas nesta Lei.

  • Não tá no judiciário 

  • CAPÍTULO II

    DO CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA - CADE

    Art. 4º O Cade é entidade judicante com jurisdição em todo o território nacional, que se constitui em autarquia federal, vinculada ao Ministério da Justiça, com sede e foro no Distrito Federal, e competências previstas nesta Lei.

    Seção I

    Da Estrutura Organizacional do Cade

    Art. 5º O Cade é constituído pelos seguintes órgãos:

    I - Tribunal Administrativo de Defesa Econômica;

    II - Superintendência-Geral; e

    III - Departamento de Estudos Econômicos.

  • É vinculado ao Ministério da Justiça, mas não faz parte do poder judiciário.

    "O Conselho Administrativo de Defesa Econômica - Cade é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério da Justiça, com sede e foro no Distrito Federal, que exerce, em todo o Território nacional, as atribuições dadas pela Lei nº 12.529/2011.

    O Cade tem como missão zelar pela livre concorrência no mercado, sendo a entidade responsável, no âmbito do Poder Executivo, não só por investigar e decidir, em última instância, sobre a matéria concorrencial, como também fomentar e disseminar a cultura da livre concorrência. "


ID
1410388
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

Com relação à Lei n.º 8.884/1994 e à Lei n.º 12.529/2011, julgue o  item  seguinte. Nesse sentido, considere que a sigla CADE, sempre que for utilizada, se refere ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica.

A Lei n.º 12.529/2011 alterou as atribuições do CADE, originalmente previstas na Lei n.º 8.884/1994.

Alternativas
Comentários
  • "Essa foi uma questão bastante maldosa do CESPE. As atribuições do CADE não foram originalmente previstas na Lei nº 8.884/1994. O CADE foi criado pela Lei nº 4.137/62 e nela foram originalmente previstas suas atribuições."

    FONTE: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-ans-comentada-defesa-da-concorrencia-3/


ID
1410391
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

A respeito das abordagens das escolas de Harvard e Chicago, no que concerne à defesa da concorrência, julgue o item seguinte.

A principal diferença entre as escolas de Harvard e Chicago está relacionada aos objetivos da política antitruste e aos efeitos que incidem sobre o bem-estar econômico. Enquanto a escola de Harvard defende uma interpretação ampla dos objetivos da intervenção, a escola de Chicago sustenta a eficiência alocativa como único objetivo.

Alternativas
Comentários
  • A escola de Harvard tem uma interpretação mais ampla dos objetivos da intervenção, que engloba a busca da eficiência alocativa, a distribuição de renda e a desconcentração do poder econômico. Já a escola de Chicago tem como único objetivo a eficiência alocativa.

    O CESPE retirou a questão da dissertação de mestrado de Kalinka Martins da Silva, disponível no seguinte link (página 20):

    http://www.portal.ie.ufu.br/mestrado/ie_dissertacoes/2004/4.pdf

    fonte: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-ans-comentada-defesa-da-concorrencia-3/


ID
1410394
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

Com relação às práticas anticompetitivas de mercado e às políticas de defesa da concorrência, julgue o  item  subsequente.

Nos atos de concentração horizontais, o foco da preocupação das autoridades antitruste é a possibilidade de eliminação, total ou parcial, da rivalidade entre os agentes envolvidos.

Alternativas
Comentários
  • A concentração horizontal é a forma mais comum e tradicional de eliminação da concorrência, pois se consubstancia na operação entre empresas do mesmo nível da cadeia produtiva, ou seja, concorrentes diretos.

    Portanto, tem por escopo neutralizar a concorrência entre os agentes atuantes no mesmo mercado, possibilitando a estes um aumento abusivo dos preços, restrições de mercado tanto para fornecedores como para consumidores, por exemplo: os cartéis - que são instituídos sempre com o intuito por parte dos empresários de aumentar abusivamente os preços e assim auferirem maiores lucros, sem o perigo de uma concorrência eminente por parte de outro agente que possua preços mais competitivos.




  • O controle dos assim chamados atos de concentração VERTICAIS está focado sobre as fusões, aquisições ou joint ventures entre empresas que se relacionam - ou podem se relacionar - ao longo de uma determinada CADEIA PRODUTIVA como vendedores e compradores.
    Já nos atos de concentração HORIZONTAIS, a preocupação das autoridades antitruste está direcionada para aquelas situações que envolvem sobretudo as EMPRESAS CONCORRENTE DE UM MESMO MERCADO, podendo levar a uma eliminação - total ou parcial - da rivalidade entre os agentes envolvidos.
    […] Existem também atos de concentração CONGLOMERADOS, que são aqueles realizados entre empresas que NÃO concorrem em um mesmo mercado, nem tampouco mantém relação vertical.


    FONTE: http://www.cedeplar.ufmg.br/pesquisas/td/TD257.pdf


ID
1410397
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

Com relação às práticas anticompetitivas de mercado e às políticas de defesa da concorrência, julgue o  item  subsequente.

O controle dos atos de concentração horizontais está focado nas fusões, aquisições ou joint ventures entre empresas que se relacionam.

Alternativas
Comentários
  • Um empreendimento conjunto (ou joint venture, em inglês) é uma associação de empresas, que pode ser definitiva ou não, com fins lucrativos, para explorar determinado(s) negócio, sem que nenhuma delas perca sua personalidade jurídica. Difere da sociedade comercial (partnership) porque se relaciona a um único projeto cuja associação é dissolvida automaticamente após o seu término. Um modelo típico de joint venture seria a transação entre o proprietário de um terreno e uma empresa de construção civil interessada em construir um prédio sobre o local.

  • Q470130 Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: ANS Prova: Especialista em Regulação de Saúde Suplementa


    No que se refere às práticas e aos modelos relacionados à defesa da concorrência, julgue o item a seguir.
    O ato de concentração vertical concentra-se nas operações de fusão, aquisição ou joint ventures entre empresas que se relacionam ao longo de uma cadeia produtiva, como a de vendedores e compradores. CERTO

  • O CESPE retirou a questão do artigo "�A Teoria Antitruste no Brasil: Fundamentos e Estado da Arte"�, de Marina Moreira da Gama.


    Na página 12, a autora destaca o seguinte:

    �O controle dos assim chamados atos de concentração verticais está focado sobre as fusões, aquisições ou joint ventures entre empresas que se relacionam – ou podem se relacionar – ao longo de uma determinada cadeia produtiva como vendedores e compradores.�


    O controle dos atos de concentração horizontais também está focado em fusões, aquisições ou joint ventures, mas não entre empresas que se relacionam. Nos atos de concentração horizontal, as fusões, aquisições ou joint ventures são entre empresas do mesmo setor produtivo e, que, portanto, não se relacionam ao longo de uma cadeia de produção. Questão errada.

  • Questão mal-feita... 

  • De acordo com o Glossário Básico de Defesa da Concorrência,concentração horizontal é aquela concentração que envolve agentes econômicos competidores entre si, que ofertam o mesmo produto ou serviço em determinado mercado relevante.

  •  CESPE entende que: o controle dos assim chamados atos de concentração verticais está focado sobre as fusões, aquisições ou joint ventures entre empresas que se relacionam – ou podem se relacionar – ao longo de uma determinada cadeia produtiva como vendedores e compradores. Já o controle dos atos de concentração horizontais também está focado em fusões, aquisições ou joint ventures, mas não entre empresas que se relacionam. Nos atos de concentração horizontal, as fusões, aquisições ou joint ventures são entre empresas do mesmo setor produtivo e, que, portanto, não se relacionam ao longo de uma cadeia de produção.

    PEGUEI COMENTÁRIO AQUI NO QC


ID
1410400
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

Com relação às práticas anticompetitivas de mercado e às políticas de defesa da concorrência, julgue o  item  subsequente.

Um exemplo de controle de integração vertical é o controle de barreiras à entrada.

Alternativas
Comentários
  • O controle de barreiras à entrada é um meio de controle tanto da integração vertical quanto da integração horizontal. Questão correta.

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-ans-comentada-defesa-da-concorrencia-3/
  • Integração vertical é uma estratégia de expansão que agrega dois ou mais processos de uma mesma cadeia de valor. Ou seja, ela acontece quando uma das empresas da fusão passa a dominar também outras etapas do seu processo produtivo.

    Ou seja, na estratégia de integração vertical, uma das empresas assumirá o controle dos fatores de produção ou assumirá o controle dos fatores de distribuição. A diferença para a integração horizontal, nesse caso, é que a empresa terá o controle total sobre o processo.

    Basicamente, existem duas possibilidades para se integrar verticalmente um processo produtivo: a integração a montante e a integração a jusante.

    Ou seja, a integração a montante acontece quando uma empresa passa a produzir aquilo que comprava. No caso da jusante acontece uma integração supervisionada. Logo, a empresa passa a dominar a distribuição do produto ou serviço.

    Entretanto, também é possível que essas duas formas de integração ocorram simultaneamente, formando uma integração vertical nos dois sentidos. Logo, nesse caso, acontece e a mesclagem dois tipos de controle da cadeia de produção e distribuição.

    Um exemplo prático disso pode ser o caso das petrolíferas. No setor petrolífero, é muito comum ocorrer a integração em dois sentidos. Ou seja, as empresas se concentram na refinação de petróleo e também vendem o combustível refinado. Por isso, elas conseguem administrar desde a produção do combustível até a venda para o consumidor direto na bomba.

    benefícios da integração vertical para as empresas, estão os seguintes pontos:

    1) Aumento de poder de mercado

    2) Redução de  e comercialização;

    3) Melhora na eficiência da empresa;

    4) Controle dos prazos de entrega;

    5) Maior domínio sobre a concorrência do setor.

    fonte: https://www.sunoresearch.com.br/artigos/integracao-vertical/

  •  Resposta: Certo


ID
1410403
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

Com relação às práticas anticompetitivas de mercado e às políticas de defesa da concorrência, julgue o   item  subsequente.

Um exemplo de restrição vertical à concorrência é a fixação de preços de revenda.

Alternativas
Comentários
  • certa.

    De fato, a fixação de preços de revenda é uma prática anticompetitiva vertical. Escrevemos exatamente isso na página 30, do nosso curso de “Defesa da Concorrência p/ ANS”. Questão correta.

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-ans-comentada-defesa-da-concorrencia-3/

  • De acordo com o anexo I da Resolução nº 20 CADE, são exemplos de restrições verticais:

    Imposição dos preços de revenda: meio pelo qual o produtor estabelece, mediante contrato, o preço a ser praticado pelos distribuidores ou revendedores. Essa conduta apresenta uma ameaça efetiva de sanções pelo descumprimento da norma de preços. Os riscos são: a maior facilidade de coordenar ações voltadas à formação de cartel ou outros comportamentos colusivos em preços entre os produtores, quando facilita o monitoramento de preços de venda aos consumidores ou serve ao propósito de preservar acordos tácitos entre produtores ao bloquear a entrada de novos distribuidores inovadores ou mais agressivos, inibindo o desenvolvimento de novos sistemas de distribuições mais eficientes; e ao aumento unilateral de poder de mercado do produtor, na medida em que permita o mesmo efeito anterior de inibir a entrada de novos distribuidores competitivos. Em contrapartida, vale mencionar que a imposição de preços de revenda poderia reduzir os custos de transação.

  • De acordo com o anexo I da Resolução nº 20 CADE, são exemplos de restrições verticais:

    1) Imposição dos preços de revenda

    2) Restrições territoriais e de base de clientes

    3) Acordos de exclusividade

    4) Recusa de negociação

    5) Venda casada

  • É tipo o que as grandes empresas de venda de picolés, cigarros e salgadinhos fazem com os empresários, restringem os preços e outras mais....

  • Apenas complementando os ótimos comentários a respeito, vale ressaltar algum conceito a respeito de restrições verticais, segundo o CADE.

    O Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE, através de orientações que foram publicadas como anexo da sua resolução de nº 20, de 9 de junho de 1999, asseverou então que as práticas restritivas verticais seriam restrições impostas por produtores/ofertantes de bens ou serviços em determinado mercado (“de origem”) sobre mercados relacionados verticalmente – a “montante” ou a “jusante” – ao logo da cadeia produtiva (mercado “alvo”).


ID
1410406
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

Com relação às práticas anticoncorrenciais no setor de saúde suplementar e ao papel da ANS nessas práticas, julgue o  item  a seguir.

De acordo com o atual marco regulatório, as operadoras de planos de saúde possuem flexibilidade limitada em relação à classe de risco do segurado, podendo segmentar os consumidores apenas por faixa etária.

Alternativas
Comentários
  • certo.

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-ans-comentada-defesa-da-concorrencia-3/

    Essa não foi uma questão de Defesa da Concorrência, mas sim de Regulação do setor de saúde suplementar. Atualmente, os planos de saúde somente podem segmentar os consumidores por faixa etária. Assim, é possível afirmar que eles gozam de flexibilidade limitada em relação à classe de risco do segurado. Questão correta.


ID
1410409
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

Com relação às práticas anticoncorrenciais no setor de saúde suplementar e ao papel da ANS nessas práticas, julgue o  item a seguir.

A ANS é, por excelência, um órgão de defesa do consumidor.

Alternativas
Comentários
  • A ANS é uma agência reguladora (autarquia em regime especial).
    Art. 1 da Lei 9.961/00 É criada a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, autarquia sob o regime especial, vinculada ao Ministério da Saúde, com sede e foro na cidade do Rio de Janeiro - RJ, prazo de duração indeterminado e atuação em todo o território nacional, como órgão de regulação, normatização, controle e fiscalização das atividades que garantam a assistência suplementar à saúde.


    Art. 3da Lei 9.961/00 A ANS terá por finalidade institucional promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde, regulando as operadoras setoriais, inclusive quanto às suas relações com prestadores e consumidores, contribuindo para o desenvolvimento das ações de saúde no País.
  • "É importante, também, destacar que a ANS não é um órgão de defesa do consumidor, mas sim uma agência reguladora. No entanto, é evidente que a ANS tem que suprir o desequilíbrio nas relações comerciais do setor que desfavorece o usuário no mercado e o desequilíbrio histórico, fartamente demonstrado pelos abusos cometidos contra esses usuários ao longo do processo de expansão desse mercado. Assim, entenda que a ANS tem sim como um dos focos a defesa dos interesses dos usuários, mas não pode ser enquadrado com um órgão de defesa do consumidor (como é o PROCON, por exemplo). "

    Profs Heber Carvalho e Cyonil Borges - Estratégia Concursos 

ID
1410412
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Acerca de direito do consumidor, julgue o  item  subsequente.

Considere que um anúncio induza o consumidor a pensar que determinada câmera seja capaz de gravar vídeos com áudio, quando, em realidade, esse produto não possui essa função. Nessa situação, é correto afirmar que há dolo negativo com atuação omissiva.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADA

    Realmente na questão houve dolo negativo.

    "o dolo negativo decorre de uma omissão, uma ausência maliciosa juridicamente relevante, como dispõe o artigo 147 (CC):“nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, constitui omissão dolosa, provando-se que sem ela o negócio não se teria celebrado”. Segundo Stolze Gagliano e Pamplona Filho,“é o caso do silêncio intencional de uma das partes, levando a outra a celebrar negócio jurídico diverso do que pretendia realizar” (2008, p. 354).

    (http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=6243)

    Contudo, não houve atuação omissiva e sim comissiva pois o anúncio "DIZIA" algo que não ocorria (ele não se absteu/ficou em falta).

    Espero ter ajudado.

  • ERRADA.

    - O dolo negativo decorre sempre de uma conduta omissiva; e - o dolo positivo decorre sempre de uma conduta comissiva.O erro da questão estaria em "induza".Induzir é exemplo de conduta comissiva.Exemplo de conduta omissiva: silenciar, mesmo percebendo que o consumidor está incorrendo em erro.
  • WELL FABIANO, ESTÁ EQUIVOCADO!
    dolo negativo - omissão
       /positivo - comissão

    Quanto à atuação do agente, o dolo poderá ser positivo (comissivo) ou negativo (omissivo). O positivo acontece a partir de uma atuação comissiva, como exemplo de atuação comissiva, Venosa diz que “é comissivo o dolo do fabricante de objeto com aspecto de ‘antigüidade’ para vendê-lo como tal” (2008, p. 397).

    Já o dolo negativo decorre de uma omissão, uma ausência maliciosa juridicamente relevante, como dispõe o artigo 147: “nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, constitui omissão dolosa, provando-se que sem ela o negócio não se teria celebrado”. Segundo Stolze Gagliano e Pamplona Filho, “é o caso do silêncio intencional de uma das partes, levando a outra a celebrar negócio jurídico diverso do que pretendia realizar” (2008, p. 354).


  • Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.

    § 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.

    § 3° Para os efeitos deste código, a publicidade é enganosa por omissão quando deixar de informar sobre dado essencial do produto ou serviço.

    Apesar da menção ao engano, ao erro, não se pode esquecer que o ato de indução representa dolo, ou seja, uma atuação maliciosa praticada com intuito de enganar outrem e ter benefício próprio. (...)

    Na publicidade enganosa por ação, há um dolo positivo, uma atuação comissiva do agente. Cite-se como exemplo a campanha publicitária que afirma que determinado veículo tem um acessório, o que não é verdade. (...)

    Na publicidade enganosa por omissão há um dolo negativo, com atuação omissiva. (Tartuce, Flávio.  Manual de direito do consumidor : direito material e processual / Flávio Tartuce, Daniel Amorim Assumpção Neves.– 5. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense: São Paulo: MÉTODO, 2016).

    O dolo pode ser omissivo – quando decorrer de uma omissão, ou comissivo – quando decorrer de uma ação.

    O dolo omissivo é dolo negativo, pois há atuação omissiva.

    O dolo comissivo é dolo positivo, pois há uma ação.

    Na situação, o anúncio induziu o consumidor a pensar, ou seja, houve uma ação por parte do anunciante.

    Assim, há dolo positivo com atuação comissiva.

    Gabarito – ERRADO.

  • Pensei assim: se o fornecedor FEZ e PROMOVEU um anúncio capaz de INDUZIR o consumidor a erro, houve uma ação (não mera omissão), logo, temos dolo positivo.

    Certo ou errado no raciocínio, ao menos acertei a questão rsrsrs...

    Vale tudo, só não vale desistir!

  • Considere que um anúncio induza o consumidor a pensar que determinada câmera seja capaz de gravar vídeos com áudio, quando, em realidade, esse produto não possui essa função. Nessa situação, é correto afirmar que há dolo negativo com atuação omissiva. Comissiva

  • Art. 37, § 3° Para efeitos deste Código, a publicidade é enganosa por omissão quando deixar de informar sobre dado essencial do produto ou serviço.

    Art. 37, § 1. É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir a erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.

    No exemplo apresentado na questão, o consumidor foi induzido a erro pelo anúncio, porém houve uma atuação comissiva por parte do anunciante. Este anúncio não deixou de informar sobre dado essencial, tão somente fez o consumidor acreditar que o produto apresentava uma qualidade que não possuia, induzindo aquele a erro.

    Um exemplo de conduta omissiva na publicidade seria o caso de Agência de Turismo oferecer passagens de baixos preços para as praias do México omitindo a informação que o período ofertado coincide com a temporada de furacões na região.

  • Questão do capiroto, hehe,

    Gab. errado -Considere que um anúncio induza o consumidor a pensar que determinada câmera seja capaz de gravar vídeos com áudio, quando, em realidade, esse produto não possui essa função. Nessa situação, é correto afirmar que há dolo negativo com atuação comissiva.

    Seja forte e corajosa.


ID
1410415
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Acerca de direito do consumidor, julgue o  item  subsequente .

A cláusula considerada ilícita pela presença de um abuso de direito contratual gera nulidade absoluta e, quando presente dano, a responsabilidade civil do fornecedor ou prestador de serviço.

Alternativas
Comentários
  • Questão mal redigida, na minha opinião.

    Primeiro ponto a ser destacado: a "nulidade absoluta" mencionada na assertiva refere-se a tão somente à cláusula ilícita ou a todo o contrato em si? Tal questionamento é importante porque, se se tratar apenas da cláusula ilícita por força de um abuso de direito, de fato, ter-se-ia que considerá-la nula, mas tão somente ela. Contudo, se se quisesse se referir ao contrato como um todo, o mesmo não deveria ser considerado nulo por completo, já que apenas uma de suas cláusulas está viciada, há não ser que, apesar dos esforços de integração, a subsistência do contrato não fosse possível sem a cláusula viciada (princípio da conservação dos contratos).

    Segundo ponto a ser destacado: "...quando presente dano...". A responsabilidade civil decorrente do abuso de direito é objetiva, ou seja, prescinde da prova da presença do dolo ou da culpa, bastando que a vítima comprove a existência do nexo causal e do dano. Contudo, no presente caso, entendo que, a inserção de cláusula ilícita viola a cláusula geral da BOA-FÉ OBJETIVA (lealdade + confiança), razão pela qual tem-se que considerar o dano de forma presumida (in re ipsa -> aquele que decorre pela própria força dos fatos). Dessa forma, desnecessário a questão condicionar ("quando presente dano") a presença do dano à configuração da responsabilidade civil.

    Espero ter ajudado.

  • Concordo com Diego, mal redigida mesmo , tendo em vista que em respeito ao principio da conservação do negócio jurídico havendo uma clausula ilícita não haverá nulidade do contrato como um todo, apenas daquela clausula ilícita. 

  • Pelo contexto da questão não se infere que a nulidade é do contrato, já que a assertiva não se refere a ele, mas sim faz referência tão somente  cláusula. Assim, entendo que a cláusula é sim eivada de nulidade absoluta,eis que ilícita. 

  • Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:

     IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a eqüidade;

    § 2° A nulidade de uma cláusula contratual abusiva não invalida o contrato, exceto quando de sua ausência, apesar dos esforços de integração, decorrer ônus excessivo a qualquer das partes.

    A cláusula abusiva é nula de pleno direito. Ela nasce nula, não obrigado o consumidor a cumprir qualquer obrigação que se lhe imponha mediante cláusula abusiva.

    A cláusula que contenha um abuso de direito gera a nulidade absoluta dessa cláusula, não invalidando o contrato todo, exceto quando da ausência dessa cláusula, decorrer ônus excessivo a qualquer das partes.

    Se tal cláusula abusiva gerar um dano, o fornecedor ou prestador de serviços será responsável.        

    Gabarito – CERTO.

  • Correto.

    Seja forte e corajosa.

  • Pra mim não ficou claro se era a cláusula que era nula (aí correto o gabarito) ou o contrato. Por isso errei a questão, apostei na 2a hipótese.


ID
1410418
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Acerca de direito do consumidor, julgue o  item  subsequente.

Entre as modalidades do produto defeituoso existem os defeitos de projeto ou concepção, que são aqueles relativos a falhas do dever de segurança quando da colocação do produto ou serviço no meio de consumo.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA! 

    Tipos de defeitos:

    Criação/Projeto/concepção: o defeito ocorre na fórmula ou no projeto.

    Produção/fabricação: o defeito ocorre na montagem, instalação ou no acondicionamento.

    Comercialização/Informação: o defeito ocorre no acondicionar, informar, embalar, colocação do produto ou serviço no meio de consumo, sendo, portanto, extrínseco.

    Desta feita, a questão se referiu ao defeito de Comercialização e não ao de Projeto ou Criação.
  • TARTUCE:

       – Defeitos de projeto ou concepção – aqueles que atingem a própria apresentação ou essência do produto, que gera danos independentemente de qualquer fator externo. Exemplo citado pelo jurista é o do remédio talidomida, “cujo uso em pacientes grávidas, para minorar efeitos de indisposição, deu causa a deformações físicas da criança”.42 Como exemplo, podem ser invocados os fogos de artifício e o caso do cigarro, tema que ainda será aprofundado no presente capítulo.

    – Defeitos de execução, produção ou fabricação – relativos a falhas do dever de segurança quando da colocação do produto ou serviço no meio de consumo. A título de ilustração, cite-se a hipótese em o veículo é comercializado com um problema no seu cinto de segurança, sendo necessário convocar os consumidores para o reparo (recall).

    – Defeitos de informação ou comercialização – segundo Bruno Miragem, “aqueles decorrentes da apresentação ou informações insuficientes ou inadequadas sobre a sua fruição ou riscos”.43 Para concretizar, imagine-se a hipótese em que um brinquedo foi comercializado como dirigido para uma margem de idade inadequada, podendo causar danos às crianças.”


    Trecho de: TARTUCE, Flávio; NEVES, Daniel Amorim Assumpção. “Manual de Direito do Consumidor - Volume Único.” iBooks. 

    Este material pode estar protegido por copyright.

  • Defeitos de projeto ou concepção – aqueles que atingem a própria apresentação ou essência do produto, que gera danos independentemente de qualquer fator externo. Exemplo citado pelo jurista é o do remédio talidomida, “cujo uso em pacientes grávidas, para minorar efeitos de indisposição, deu causa a deformações físicas da criança”.42 Como exemplo, podem ser invocados os fogos de artifício e o caso do cigarro, tema que ainda será aprofundado no presente capítulo.

    Defeitos de execução, produção ou fabricação – relativos a falhas do dever de segurança quando da colocação do produto ou serviço no meio de consumo. A título de ilustração, cite-se a hipótese em o veículo é comercializado com um problema no seu cinto de segurança, sendo necessário convocar os consumidores para o reparo (recall).

    Defeitos de informação ou comercialização – segundo Bruno Miragem, “aqueles decorrentes da apresentação ou informações insuficientes ou inadequadas sobre a sua fruição ou riscos”.43 Para concretizar, imagine-se a hipótese em que um brinquedo foi comercializado como dirigido para uma margem de idade inadequada, podendo causar danos às crianças. (Tartuce, Flávio.  Manual de direito do consumidor : direito material e processual / Flávio Tartuce, Daniel Amorim Assumpção Neves.– 5. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense: São Paulo: MÉTODO, 2016).


    Entre as modalidades do produto defeituoso existem os defeitos de projeto ou concepção, que são aqueles que atingem a própria apresentação ou essência do produto, que gera danos independentemente de fatores externos.

    Os defeitos relativos a falhas do dever de segurança quando da colocação do produto ou serviço no meio de consumo são defeitos de execução, produção ou fabricação.

    Gabarito ERRADO.

  • DEFEITO

    DEFEITO DE INFORMAÇÃO = Informação

    É direito do consumidor, como já foi referido, receber informação adequada e clara acerca de um produto, bem como sobre os riscos que apresentam, conforme o art. 6º, III, CDC e decorre da insuficiência de informação trazida no produto, acarretando num dano não suportável ao consumidor. Alega Flávia Püschel (2006, p. 106) que “quanto mais anormal for o risco em face do tipo de produto e quanto mais difícil sua identificação pelo leigo, mais rigoroso será o dever de informar”.

     

    DEFEITO DE CONCEPÇÃO OU CONSTRUÇÃO – projeto/materiais

    Defeito de concepção é aquele ocorrido por erro de projeto ou escolha errônea dos materiais utilizados na sua construção (projeto, formulação ou design), de modo que a falta de segurança deriva da sua própria idealização. Podem decorrer também da insuficiente experimentação, por não ter passado por todos os testes de qualificação. Geralmente atingem não somente um produto, mas uma série inteira, tendo em vista a produção em massa.

     

    DEFEITO DE FABRICAÇÃO

    Não decorrem de erro do projeto, mas da fase de fabricação, por falha mecânica ou humana, incidindo somente em alguns exemplares, diferentemente do que ocorre no defeito de concepção. Zelmo Denari (2007, p. 193) afirma que a característica marcante desse tipo de defeito é a sua inevitabilidade, pois escapariam de qualquer controle e surgem como parte do risco do negócio.

  • Tipos de Defeitos:

    Criação/Projeto/concepção >> antes da fábrica.

    O defeito ocorre na fórmula ou no projeto.

    Produção/fabricação >> na fábrica.

    O defeito ocorre na montagem, instalação ou no acondicionamento.

    Comercialização/Informação >> depois da fábrica.

    O defeito ocorre no acondicionar, informar, embalar, colocação do produto ou serviço no meio de consumo.


ID
1410421
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Acerca de direito do consumidor, julgue o  item  subsequente.

Ao vincular o produto, o serviço e o contrato ao meio de proposta e à publicidade, a lei consumerista demonstra que a conduta proba deve estar presente na fase pré-contratual do negócio de consumo, de acordo com os princípios da boa-fé objetiva e da transparência.

Alternativas
Comentários
  • SEÇÃO II

    Da Oferta

    CDC, Art. 30. Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.

  • Na fase de puntuação, isto é, nas tratativas preliminares, a boa-fé deve vigorar. Em verdade, a boa-fé objetiva, a ética, a lealdade, a transparência, a não acrasia devem estar presentes em todos os momentos inerentes à formação do contrato- antes, durante e depois.

  • Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios:

        III - harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores;

    Art. 30. Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.

    Enunciado 25 - Art. 422 : o art. 422 do Código Civil não inviabiliza a aplicação pelo julgador do princípio da boa-fé nas fases pré-contratual e pós-contratual.

    Enunciado 170 – Art. 422: A boa-fé objetiva deve ser observada pelas partes na fase de negociações preliminares e após a execução do contrato, quando tal exigência decorrer da natureza do contrato.

    Por tudo isso, percebe-se um contato direto entre o princípio da equivalência negocial e a boa-fé objetiva, havendo uma exigência de condutas de lealdade por parte dos profissionais da relação de consumo, que deverão, de maneira igualitária, fornecer condições iguais nas fases pré-contratual, contratual e pós-contratual do negócio jurídico. (Tartuce, Flávio.  Manual de direito do consumidor : direito material e processual / Flávio Tartuce, Daniel Amorim Assumpção Neves.– 5. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense: São Paulo: MÉTODO, 2016).

    Ao vincular o produto, o serviço e o contrato ao meio de proposta e à publicidade, a lei consumerista demonstra que a conduta proba deve estar presente na fase pré-contratual do negócio de consumo, de acordo com os princípios da boa-fé objetiva e da transparência.

    Gabarito – CERTO.

  • gab.: Certo

  • Exatamente, tais princípios devem ser respeitados mesmo na fase pré -contratual.

    LoreDamasceno.

    Seja forte e corajosa.


ID
1410424
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Acerca de direito do consumidor, julgue o  item   subsequente.

O Código de Defesa do Consumidor tem eficácia supralegal, ou seja, está em um ponto hierárquico intermediário entre a CF e as leis ordinárias.

Alternativas
Comentários
  • A doutrina expõe a prevalência contínua do CDC sobre as demais normas, eis que “as leis especiais setorizadas (ex.: seguros, bancos, calçados, transportes, serviços, automóveis, alimentos, etc.)”, devem disciplinar suas respectivas matérias em consonância e em obediência aos princípios fundamentais do CDC.

    Diante de tais premissas, pode-se dizer que o CDC tem eficácia supralegal, ou seja, está em um ponto hierárquico intermediário entre a CF e as leis ordinárias.

  • Esse entendimento de que “pode-se dizer que o Código de Defesa do Consumidor tem eficácia supralegal, ou seja, está em um ponto hierárquico intermediário entre a Constituição Federal de 1988 e as leis ordinárias” é defendido pelo professor Flávio Tartuce. (TARTUCE, Flávio. NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de direito do consumidor. 2.ed. São Paulo: Método, 2013. p.10.)


ID
1410427
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Acerca de direito do consumidor, julgue o  item  subsequente.

O aplicador do direito deve utilizar a hipossuficiência consumerista no sentido de reconhecer a disparidade técnica diante de uma situação de desconhecimento

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Comentário disponível em: http://atualidadesdodireito.com.br/giseleleite/2014/07/04/linhas-preliminares-sobre-direito-do-consumidor/

    Todo consumidor é vulnerável, porém nem sempre hipossuficiente. Pois o conceito de hipossuficiência vai além do sentido literal das expressões pobre ou sem recursos, aplicáveis nos casos de concessão de benefícios da justiça gratuita, no campo processual. O conceito de hipossuficiência consumerista é mais amplo, devendo ser apreciado pelo aplicador de direito caso a caso, no sentido de reconhecer a disparidade técnica ou informacional, diante de uma situação de desconhecimento. Trata-se de conceito fático e não jurídico que se baseia na disparidade ou discrepância notada no caso concreto.

    Há duas principais noções de hipossuficiência na lei brasileira, uma pela Lei 1.060/50, no art. 4º que concede gratuidade de justiça aos que alegarem pobreza no sentido técnico, na forma da lei. E, a outra é quanto à inversão do ônus da prova, prevista no inciso VIII do art. 6º do CDC que não se relaciona necessariamente à condição econômica dos envolvidos. Por isso, o reconhecimento da hipossuficiência do consumidor para fins de inversão do ônus da prova não pode ser visto como forma de proteção do mais pobre. Trata-se de dois conceitos bastante diversos de hipossuficiência para serem utilizados em situações diversas.


  • Certa a questão.

    A HIPOSSUFICIÊNCIA refere-se ao direito processual, e tem presunção relatavia. A VULNERABILIDADE refere-se ao direito material e tem presunção absoluta.
  • Professor Flavio Tartuce: "O conceito de hipossuficiência vai além do sentido literal das expressões pobre ou sem recursos, aplicáveis nos casos de concessão dos benefícios da justiça gratuita, no campo processual. O conceito de hipossuficiência consumerista é mais amplo, devendo ser apreciado pelo aplicador do direito caso a caso, no sentido de reconhecer a disparidade técnica ou informacional, diante de uma situação de desconhecimento (...)

  • A hipossuficiência, conforme ensina a doutrina, pode ser técnica, pelo desconhecimento em relação ao produto ou serviço adquirido, sendo essa a sua natureza perceptível na maioria dos casos. Nessa linha, aponta Roberto Senise Lisboa que “O reconhecimento judicial da hipossuficiência deve ser feito, destarte, à luz da situação socioeconômica do consumidor perante o fornecedor (hipossuficiência fática). Todavia, a hipossuficiência fática não é a única modalidade contemplada na noção de hipossuficiência, à luz do art. 4º da Lei de Introdução. Também caracteriza hipossuficiência a situação jurídica que impede o consumidor de obter a prova que se tornaria indispensável para responsabilizar o fornecedor pelo dano verificado (hipossuficiência técnica). Explica-se. Muitas vezes o consumidor não tem como demonstrar o nexo de causalidade para a fixação da responsabilidade do fornecedor, já que este é quem possui a integralidade das informações e o conhecimento técnico do produto ou serviço defeituoso”.17

    Desse modo, o conceito de hipossuficiência vai além do sentido literal das expressões pobre ou sem recursos, aplicáveis nos casos de concessão dos benefícios da justiça gratuita, no campo processual. O conceito de hipossuficiência consumerista é mais amplo, devendo ser apreciado pelo aplicador do direito caso a caso, no sentido de reconhecer a disparidade técnica ou informacional, diante de uma situação de desconhecimento, conforme reconhece a melhor doutrina e jurisprudência.18 Pelos inúmeros julgados, vejamos decisão do Superior Tribunal de Justiça, em que a questão é debatida para a devida inversão do ônus da prova: (grifamos). (Tartuce, Flávio.  Manual de direito do consumidor : direito material e processual / Flávio Tartuce, Daniel Amorim Assumpção Neves.– 5. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense: São Paulo: MÉTODO, 2016).


    O aplicador do direito deve utilizar a hipossuficiência consumerista no sentido de reconhecer a disparidade técnica diante de uma situação de desconhecimento

    Gabarito – CERTO.
  • Art. 6ª,  III - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;

  • Errei, confundi... vulnerabilidade com hipossuficiência.

    LoreDamasceno.


ID
1410430
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Acerca de direito do consumidor, julgue o  item  subsequente.

Em uma relação de consumo, o princípio do protecionismo do consumidor poderá ser mitigado quando as cláusulas contratuais forem convencionadas entre as partes.

Alternativas
Comentários
  • as normas do CDC são de ordem pública, portanto, inderrogáveis por vontade das partes

  • O Código do Consumidor — e, de maneira geral, o próprio Direito do Consumidor— ostenta um Caráter marcadamente protecionista, pois suas normas destina-se a proteger a parte tida como a mais vulnerável na relação de consumo, que é o consumidor.  Procura a lei consumerística promover o equilíbrio econômico e juridico entre as partes envolvidas na relação de consumo, por meio da fixação de regras protecionistas destinadas a compensar juridicamente a inferioridade estratégica do consumidor decorrente de sua maior vulnerabilidade.Em última análise, portanto, o caráter protecionista do Direito do Consumidor visa justamente a assegurar a isonomia nas relações de consumo.

    https://www.passeidireto.com/arquivo/1784774/direito-do-consumidor-livro-apostila--09/18

    A questão está errada, pois tal protecionismo é de ordem publica e cogente.

  •   Art. 1° O presente código estabelece normas de proteção e defesa do consumidor, de ordem pública e interesse social, nos termos dos arts. 5°, inciso XXXII, 170, inciso V, da Constituição Federal e art. 48 de suas Disposições Transitórias.

  • Código de Defesa do Consumidor

    Art. 1° O presente código estabelece normas de proteção e defesa do consumidor, de ordem pública e interesse social, nos termos dos arts. 5°, inciso XXXII, 170, inciso V, da Constituição Federal e art. 48 de suas Disposições Transitórias.

    princípio do protecionismo do consumidor enfeixa algumas consequências práticas que não podem ser esquecidas.

    primeira consequência é que as regras da Lei 8.078/1990 não podem ser afastadas por convenção entre as partes, sob pena de nulidade absoluta. Como fundamento para essa conclusão, pode ser citada a previsão do art. 51, inc. XV, do próprio CDC, segundo o qual são nulas de pleno direito as cláusulas abusivas que estejam em desacordo com o sistema de proteção do consumidor. (Tartuce, Flávio.  Manual de direito do consumidor : direito material e processual / Flávio Tartuce, Daniel Amorim Assumpção Neves.– 5. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense: São Paulo: MÉTODO, 2016).

    Em uma relação de consumo, o princípio do protecionismo do consumidor não poderá  ser mitigado quando as cláusulas contratuais forem convencionadas entre as partes, pois o protecionismo é norma de ordem pública e cogente.

    Gabarito – ERRADO.

  •  CDC

      Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:

            I - impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos. Nas relações de consumo entre o fornecedor e o consumidor pessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada, em situações justificáveis;

  • Art. 1° O presente código estabelece normas de proteção e defesa do consumidor, de  ordem pública e interesse social, nos termos dos  arts. 5°, inciso XXXII,  170, inciso V,  da Constituição Federal e  art. 48 de suas Disposições Transitória

    [...]

    Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:

            I - impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos. Nas relações de consumo entre o fornecedor e o consumidor pessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada, em situações justificáveis;

  • Errado.

        Art. 1° O presente código estabelece normas de proteção e defesa do consumidor, de ordem pública e interesse social, nos termos dos arts. 5°, inciso XXXII, 170, inciso V, da Constituição Federal e art. 48 de suas Disposições Transitórias.

    loreDamasceno.

    seja forte e corajosa.


ID
1410433
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Acerca de direito do consumidor, julgue o  item  subsequente.

O fornecedor equiparado, antes denominado terceiro, figura como intermediário na relação de consumo, com posição de auxílio ao lado do fornecedor de produtos ou prestador de serviços. Um exemplo é o caso das empresas que mantêm e administram bancos de dados de consumidores.

Alternativas
Comentários
  • "... aquele terceiro na relação de consumo, um terceiro apenas intermediário ou ajudante da relação de consumo principal, mas que atua frente a um consumidor (aquele que tem seus dados cadastrados como mau pagador e não efetuou sequer uma compra) ou a um grupo de consumidores (por exemplo, um grupo formado por uma relação de consumo principal, como a de seguro de vida em grupo organizado pelo empregador e pago por este), como se fornecedor fosse (comunica registro no banco de dados, comunica que é estipulante nos seguro de vida em grupo, etc.) ." (MARQUES, Cláudia Lima, BENJAMIM, Antônio H. V., BESSA, Leonardo Roscoe. Manual de direito do consumidor. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007, pág. 83)

  • O Fornecedor Equiparado

    É certo que a Lei 8078/90 contemplou em seus artigos 2o., parágrafo único, 17 e 29 o consumidor equiparado, figura que merece sua análise em momento oportuno. Mas e quanto ao fornecedor, existe equiparação?


    O artigo 3o do CDC considera como fornecedor todos os que participam da cadeia de fornecimento de produtos e da cadeia de fornecimento de serviço. Ou seja, o legislador pensou abranger genericamente todos os envolvidos na cadeia de fornecimento. Podemos visualizar que no parágrafo único do artigo 7o está especificada a solidariedade entre eles. Mas, é bom lembrar que o próprio Código excepciona alguns casos, como o dos comerciantes em matéria de responsabilidade por defeitos de produtos (artigos 12 e 13), cuja responsabilidade será apenas subsidiária, independente de culpa.


    Quanto a teoria do fornecedor por equiparação, convém destacar que foi criada por Leonardo Bessa, Promotor Público do DF, que atua na defesa do consumidor. O autor afirma que a atual vulnerabilidade do consumidor diante de tantos efeitos externos do contrato (tais como a função social e a boa-fé objetiva) levou a uma espécie de ampliação do campo de aplicação do CDC, através de um alargamento da visão do artigo 3o.


    Seria fornecedor por equiparação aquele terceiro que na relação de consumo serviu como intermediário ou ajudante para a realização da relação principal, mas que atua frente a um consumidor como se fosse o fornecedor. Em outras palavras: ele não é o fornecedor do contrato principal, mas como intermediário é o “dono” da relação conexa e possui uma posição de poder na relação com o consumidor.


    Autor:Fernanda Cockell

    Fonte de Pesquisa:

    Lei 8078/90

    Manual de Direito do Consumidor – Claudia Lima Marques, Antônio Herman V. Benjamin e Leonardo Roscoe Bessa – 2a Edição – Editora RT.

    http://bulajuridica.blogspot.com.br/2011/02/o-fornecedor-equiparado.html

  • A questão é boa e atual, porém, carece de exemplos e aplicação prática em âmbito doutrinário e jurisprudencial. Por enquanto o único que tratou do tema foi o Professor Leonardo Bessa.

  • O fornecedor equiparado, antes denominado terceiro, figura como intermediário na relação de consumo, com posição de auxílio ao lado do fornecedor de produtos ou prestador de serviços. Um exemplo é o caso das empresas que mantêm e administram bancos de dados de consumidores.

    Por fim, em um sentido de ampliação ainda maior, a doutrina construiu a ideia do fornecedor equiparado.A partir da tese de Leonardo Bessa, tal figura seria um intermediário na relação de consumo, com posição de auxílio ao lado do fornecedor de produtos ou prestador de serviços, caso das empresas que mantêm e administram bancos de dados dos consumidores.9 A nova categoria conta com o apoio da nossa melhor doutrina, caso de Claudia Lima Marques, que cita o seu exemplo do estipulante profissional ou empregador dos seguros de vida em grupo e leciona:

    “A figura do fornecedor equiparado, aquele que não é fornecedor do contrato principal de consumo, mas é intermediário, antigo terceiro, ou estipulante, hoje é o ‘dono’ da relação conexa (e principal) de consumo, por deter uma posição de poder na relação outra com o consumidor. É realmente uma interessante teoria, que será muito usada no futuro, ampliando – e com justiça – o campo de aplicação do CDC”.10

    A construção, do mesmo modo, conta com a adesão deste autor, sendo certo que há decisão do Tribunal Mineiro que equiparou o órgão que mantém o cadastro à instituição financeira em relação de consumo:

    “Indenização. Fornecedor. Contratação de empréstimo e financiamento. Fraude. Negligência. Injusta negativação. Dano moral. Montante indenizatório. Razoabilidade e proporcionalidade. Prequestionamento. Age negligentemente o fornecedor, equiparado à instituição financeira, que não prova ter tomado todos os cuidados necessários, a fim de evitar as possíveis fraudes cometidas por terceiro na contratação de empréstimos e financiamentos. (...)” (TJMG – Apelação cível 1.0024.08.958371-0/0021, Belo Horizonte – Nona Câmara Cível – Rel. Des. José Antônio Braga – j. 03.11.2009 – DJEMG 23.11.2009). (Tartuce, Flávio. Manual de direito do consumidor : direito material e processual / Flávio Tartuce, Daniel Amorim Assumpção Neves.– 5. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense: São Paulo: MÉTODO, 2016).

     

    Ementa: AGRAVO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. SEGURO DE VIDA. LEGITIMIDADE PASSIVA DA ESTIPULANTE. DANO MORAL. DECISÃO DA RELATORA QUE NEGOU SEGUIMENTO AO RECURSO DE APELAÇÃO. Ausente qualquer argumento capaz de infirmar a decisão agravada. Entendimento firmado pela jurisprudência do STJ, segundo a qual, ¿o agente que intermedeia a contratação de seguro é parte legítima para figurar na ação de cobrança da indenização securitária se, com seu comportamento, faz crer ao contratante que é responsável pela cobertura¿. Aplicação do Código de Defesa do Consumidor . Noção de fornecedor equiparado. Terceiro que, intermediário à relação de consumo principal, atua junto ao consumidor como se fosse o próprio prestador dos serviços. Apelante que é integrante do mesmo grupo econômico da seguradora, além de responsável pela divulgação do produto e cobrança do prêmio correspondente. Incidência da teoria da aparência. Responsabilidade solidária. Art 7º , §único, e art. 25 , § 1º , ambos do CDC . Incontroverso o direito dos apelados ao recebimento da indenização securitária, deve o apelante responder pelo respectivo pagamento e pelo dano moral daí advindo. RECURSO DESPROVIDO. (destacamos). (TJRJ. APL 00350669520088190021 RJ 0035066-95.2008.8.19.0021. Relator Des. Maria Luiza de Freitas Carvalho. Julgamento 02/04/2014. Órgão Julgador Vigésima Terceira Câmara Cível/Consumidor. Publicação: 07/04/2014).

    Noção de fornecedor equiparado. Terceiro que, intermediário à relação de consumo principal, atua junto ao consumidor como se fosse o próprio prestador dos serviços.

    Gabarito CERTO.


    Resposta: CERTO

  • A Teoria do fornecedor equiparado foi criada por Leonardo Roscoe Bessa. O autor ampliou o campo de incidência do Código de Defesa do Consumidor, por meio de uma visão mais abrangente do conceito de fornecedor. Para Bessa, o “CDC ao lado do conceito genérico de fornecedor (caput, art. 3º), indica e detalha, em outras passagens, atividades que estão sujeitas ao CDC.

    Talvez, o melhor exemplo seja o relativo aos bancos de dados e cadastros de consumidores (art. 43, CDC)”. A esse respeito, entende o doutrinador que, “até a edição da Lei n. 8.078/90, as atividades desenvolvidas pelos bancos de dados de proteção ao crédito (SPC, SERASA, CCF), não possuíam qualquer disciplina legal.

    A regulamentação integral de tais atividades surgiu justamente com o Código de Defesa do Consumidor, considerando sua vinculação direta com a crescente oferta e concessão de crédito no mercado. Portanto, não há como sustentar, ainda que se verifique que a entidade arquivista não atenda a todos os pressupostos do conceito de fornecedor do caput do art. 3º, que não se aplica o CDC”. O Superior Tribunal de Justiça, ainda que de forma indireta, corroborou, neste tema, com a tese apresentada ao editar a Súmula 359, que prevê: “Cabe ao órgão mantenedor do Cadastro de Proteção ao Crédito a notificação do devedor antes de proceder à inscrição”.

    Constata-se, desta forma, que ao mantenedor do cadastro de inadimplentes foi imposta uma obrigação típica daquelas direcionadas ao fornecedor no mercado de consumo.

    Claudia Lima Marques bem resumiu a teoria do fornecedor equiparado, definindo-o como “aquele terceiro na relação de consumo, um terceiro apenas intermediário ou ajudante da relação de consumo principal, mas que atua frente a um consumidor (aquele que tem seus dados cadastrados como mau pagador e não efetuou sequer uma compra) ou a um grupo de consumidores (por exemplo, um grupo formado por uma relação de consumo principal, como a de seguro de vida em grupo organizado pelo empregador e pago por este), como se fornecedor fosse (comunica o registro no banco de dados, comunica que é estipulante no seguro de vida em grupo etc.)”

  • O sujeito, lá em 2015, diz "A questão é boa e atual, porém, carece de exemplos e aplicação prática em âmbito doutrinário e jurisprudencial. Por enquanto o único que tratou do tema foi o Professor Leonardo Bessa.". Não percebe que se trata de uma questão retirada de concurso público? Deseja que exemplos em um concurso?

  • Gabarito: Certo


ID
1410436
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Acerca de direito do consumidor, julgue o  item  subsequente.

Quando o comerciante fizer a pesagem ou medição e o instrumento utilizado não estiver aferido segundo os padrões oficiais, a responsabilidade pelo vício de quantidade será solidária entre todos os envolvidos com o fornecimento.

Alternativas
Comentários
  • errado

    Art. 9, § 2° CDC.O fornecedor imediato será responsável quando fizer a pesagem ou a medição e o instrumento utilizado não estiver aferido segundo os padrões oficiais.


    bons estudos

    a luta continua

  • Art. 19, § 2º, do CDC

  • Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 19.  § 2° O fornecedor imediato será responsável quando fizer a pesagem ou a medição e o instrumento utilizado não estiver aferido segundo os padrões oficiais.

    Quando o comerciante fizer a pesagem ou medição e o instrumento utilizado não estiver aferido segundo os padrões oficiais, a responsabilidade pelo vício de quantidade será do fornecedor imediato.

    Gabarito – ERRADO.

  • Quando o comerciante fizer a pesagem ou medição e o instrumento utilizado não estiver aferido segundo os padrões oficiais, a responsabilidade pelo vício de quantidade será do fornecedor imediato.

    Gabarito – ERRADO.

  • Errado,     § 2° O fornecedor imediato será responsável quando fizer a pesagem ou a medição e o instrumento utilizado não estiver aferido segundo os padrões oficiais.

    LoreDamasceno.

    Seja forte e corajosa.


ID
1410439
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Acerca de direito do consumidor, julgue o  item  subsequente.

No fato do serviço, a responsabilidade civil dos profissionais liberais somente existe se houver culpa por parte desses profissionais, ou seja, a responsabilidade civil, nesses casos, é subjetiva.

Alternativas
Comentários
  • certo

    Art. 14, inc. § 4° CDC A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.


    bons estudos

    a luta continua

  • Breve contribuição:

    Apenas lembrem-se de que, em se tratando de erro médico proveniente de cirurgia estética embelezadora, a culpa do Médico será presumida. Assim, remanesce a necessidade de provar o dolo ou a culpa por parte do Médico. No entanto, tais elementos subjetivos terão sua gravitação probatória invertida para o próprio Médico, que deverá provar que não agiu com dolo ou culpa quando da intervenção cirúrgica.

  • A responsabilidade dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa. Neste sentido, será SUBJETIVA.

  • Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 14.   § 4° A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.

    No fato do serviço, a responsabilidade civil dos profissionais liberais somente existe se houver culpa por parte desses profissionais, ou seja, a responsabilidade civil, nesses casos, é subjetiva.

    Gabarito – CERTO.     




  • Certo,     § 4° A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa - SUBJETIVA.

    LoreDamasceno.

    Seja forte e corajosa.

  • Art. 14, inc. § 4° CDC A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.


ID
1410442
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação aos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o  item  seguinte.

A diferença entre o preço pago na aquisição de mercadorias a prazo e o preço que seria pago em uma aquisição de mercadorias à vista deve ser registrada como despesa de juros, e não integra o estoque de mercadorias.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    CPC 16 - Estoques

    18.  A entidade geralmente compra estoques com condição para pagamento a prazo. A negociação pode efetivamente conter um elemento de financiamento, como, por exemplo, uma diferença entre o preço de aquisição em condição normal de pagamento e o valor pago; essa diferença deve ser reconhecida como despesa de juros durante o período do financiamento

    bons estudos

  • Só faltou a questão dizer: durante o período de financiamento. Pois no momento da aquisição é juros a transcorrer. Errei por isso e já vi quesões CESPE que consideraram a afirmação errada justamente por causa disso, pois na hora do reconhecimento ainda não é despesa de juros.

  • Também errei a questão imaginando o fato no momento da compra, no qual a conta seria "juros a transcorrer" e a despesa com juros seria considerada apenas no momento que fosso incorrida.

  • ENCARGOS FINANCEIROS


    A entidade geralmente compra estoques com condição para pagamento a prazo. A negociação pode efetivamente conter um elemento de financiamento, como, por exemplo, uma diferença entre o preço de aquisição em condição normal de pagamento e o valor pago; essa diferença deve ser reconhecida como despesa de juros durante o período do financiamento.


    CPC 16.

    Gabarito: C

  • A RESPOSTA DESSA QUESTÃO CONTRADIZ A DA:

    Q489389

    Ano: 2015 Banca: CESPE  Órgão: MPU Prova: ANALISTA MPU

    Considerando que a mensuração, o registro e a evidenciação dos fatos contábeis refletem diretamente no patrimônio das empresas, julgue o item subsequente.

    Se uma empresa adquirir estoques a prazo em condições normais de crédito, o custo financeiro implícito será registrado como despesa financeira e não como custo de aquisição.

    GABARITO: ERRADO

    SE É NO MOMENTO DA AQUISIÇÃO A DIFERENÇA RELATIVA AO JUROS DEVE SER REGISTRADO EM

    D - JUROS À TRANSCORRER.

  • Não tem o que discutir. O gabarito aqui poderia ser qualquer um.

    Parte pra próxima.

    O importante é ter entendido o assunto.

  • Cespe sempre fazendo isso, acabei de errar uma que dizia exatamente o contrário disso, quando fui responder essa, usei como base a outra, errei.... É ridícula a humilhação dessa banca com os candidatos.

  • Bizu: certeza que o CESPE daria essa questão como errada atualmente.

    No momento da compra não há despesa, vai na conta juros passivos a transcorrer ( ret. passivo).

  • Concordo com o Apolonio Neto.

    Em questões mais recentes, a CESPE tem considerado que esse tipo de transação implica em Débito em Juros a Transcorrer (Retificadora do Passivo). Desse modo, a despesa com juros é reconhecida de acordo com o regime de competência.

    Para ficar mais claro, o lançamento deveria ser:

    D - Estoques (Ativo)

    D - Juros a Transcorrer (Ret. Passivo)

    C - Fornecedores (Passivo).

    Esse posicionamento eu tenho observado em questões mais recentes. São livres para segui-lo ou não.

    Gabarito da Banca: Certo.

    Gabarito condizente com a realidade: Errado (Acredito eu).

  • É uma questão incompleta, caberia recurso tranquilamente.

    Por exemplo, na empresa em que trabalho, o cliente comprando a vista ou a prazo de 30 dias o valor é o mesmo. Portanto a Cespe não pode afirmar que seria lançado como despesa de juros, ainda mais por ter deixado o tempo aberto. Pode-se interpretar lançamento no ato da compra ou lançamento no pagamento que são totalmente diferentes. No ato da compra entraria em Juros a Transcorrer e no pagamento ai sim seria lançado Despesa a resultado.

  • loteria, você não sabe se é despesa juros passivo ou receita, não da para saber o que a questão pede...

    pediu a diferença, mas a diferença pode ser o ganho por ter pago a vista ou prejuízo (juros a transcorrer) por ter sido a prazo....

    não da para saber

  • tu sabe o conteúdo mas as assertivas são tão rediculas só para sacanear mesmo

    você tem que dar sorte de pensar igual ao examinador

  • GAB. C

    Trata-se do ajuste ao valor presente.

    Lei 6.404/76

    Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes critérios: 

    III-as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. 

    No mais, o custo compreende o valor de aquisição, tributos (exceto os recuperáveis), transporte, seguro, menos as deduções (desconto incondicional e abatimento).

  • CERTO

    Se à vista eu pagaria 180 e a prazo eu pago 200 é porque houve um juros de 20 reais pelo pagamento a prazo.

  • Em nenhum momento a questão diz que ela quer o lançamento no momento da venda. Apenas perguntou se a diferença entre o valor de venda à vista e a prazo seria uma despesa de juros.

  • Acertei, mas sou sincero: duvidosa essa questão... Quem errou aqui foi pelo pensamento do reconhecimento inicial da conta retificadora. Esse é o ponto. O mais icônico foi a trapalhada de tirar a parte específica, que dá o norte para saber de qual momento estamos falando - reconhecimento ou durante o prazo do financiamento.

    "essa diferença deve ser reconhecida como despesa de juros durante o período do financiamento"

    Tiraram isso e ferraram, creio que propositalmente, a galera. Grande problema é que isso é o divisor de águas entre o certo e errado dessa questão.

    Dica: quando acertar esse tipo de questão, seja sincero e não vomite aqui que foi fácil, porque, na hora da prova, 101% de certeza que vai faltar c0lhões para você marcar.

    #pas

  • Gabarito: Certo.

    O examinador cobrou a literalidade do tópico 18 do CPC 16.

    "Uma diferença entre o preço de aquisição em condição normal de pagamento e o valor pago; essa diferença deve ser reconhecida como despesa de juros durante o período do financiamento."

    Link para consulta do CPC: http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/243_CPC_16_R1_rev%2013.pdf

    Bons estudos!

  • - CESPE 2015

    Se uma empresa adquirir estoques a prazo em condições normais de crédito, o custo financeiro implícito será registrado como despesa financeira e não como custo de aquisição.

    Gab: Errado

    Enfim, segue o baile...


ID
1410445
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação aos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o   item  seguinte.

O CPC emitiu um conjunto de orientações para convergência contábil das empresas que não são obrigadas a fazer prestação pública de contas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    NBC TG 1000 – CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
     

    Contabilidade para pequenas e médias empresas (PMEs)

     

    P6     O CFC está emitindo em separado esta Norma para aplicação às demonstrações contábeis para fins gerais de empresas de pequeno e médio porte (PMEs), conjunto esse composto por sociedades fechadas e sociedades que não sejam requeridas a fazer prestação pública de suas contas. Esta Norma é denominada: Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas (PMEs).

    bons estudos

  • Correto!!

    O CPC emitiu em separado o pronunciamento tecnico PME para aplicação as demonstrações contábeis para fins gerais das PMEs compostos por sociedades fechadas que não sejam requeridas a fazer prestação pública de suas contas.


ID
1410448
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação aos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o   item  seguinte.

No fluxo de caixa, entre os valores que compõem o fluxo de atividades operacionais constam aqueles relativos às duplicatas descontadas em banco.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    Nas operações com Duplicatas Descontadas, há entrata de caixa deduzidos dos encargos bancários, por nao se enquadrar em FCI ou FCF, essa operação é classificada em FCO, que tem natureza residual

    CPC 03 DFC

     Atividades operacionais são as principais atividades geradoras de receita da entidade e outras atividades que não são de investimento e tampouco de financiamento.

     Atividades de investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa.

     Atividades de financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade

    bons estudos

  • Atividades operacionais são as principais atividades geradoras de receita da entidade e outras atividades que não são de investimento e tampouco de financiamento.

     

    Como as duplicatas que são descontadas em banco são provenientes de vendas a prazo (atividade geradora de receita da entidade), tal conta deve compor o fluxo de atividades operacionais.

    Gabarito: Certo.

  • Q 331695 - O valor das duplicatas descontadas em banco integra as atividades de financiamento da demonstração de fluxo de caixa.

    Cespe deu gabarito como errado.

  • Dps Descontadas = PASSIVO = FAF (Fluxo de Atividades de Financiamento)


ID
1410463
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Determinada indústria fabricou e vendeu 10.000 unidades de seu único produto no último mês. Seus custos variáveis unitários foram de R$ 20,00 e os fixos totais somaram R$ 132.000,00. Seu preço de venda é de R$ 35,00 por unidade.

Com base nessa situação hipotética, julgue o  item  subsequente.

A margem de segurança da empresa no mês dado foi superior a 1.000 unidades.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    Margem de Segurança  = Quant. Vendida - Quant. no Ponto de Equil.

    Para achar o PE = Gastos Fixos/Margem de Contribuição Unitária

    PE = 132.000,00/(35-20)

    PE - 8.800 unid.

    MS = 10.000 - 8.800 = 1.200 unidades o que é superior a 1.000 unidades, portanto gabarito certo.
  • RESPOSTA C

    10.000 X (35-20) = 150.000

    150 - 132 = 18 mil

    18.000 / (35-20) = 1200 unidades

    #SEFAZ-AL


ID
1410466
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Determinada indústria fabricou e vendeu 10.000 unidades de seu único produto no último mês. Seus custos variáveis unitários foram de R$ 20,00 e os fixos totais somaram R$ 132.000,00. Seu preço de venda é de R$ 35,00 por unidade.

Com base nessa situação hipotética, julgue o  item  subsequente.

O índice da margem de contribuição da empresa é superior a 50%.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado

    MC% = Preço de Venda % - Gastos Variáveis %

    MC% = 100% - 57% (20/35x100)

    MC% = 43% aprox.
    De outra forma é só fazer regra de três para a MC unitária (15/35x100).
  • PV - CV - DV(se houver) = MC

    50 - 35 - 0 = 15

    MC (%) = 15/50 x 100 = aprox. 43%.

    Bons estudos.

  • PV = 35 ------------------------------------------------------ MCunit = 35 - 20 = 15 ----------------------------------------------------------------------------logo 15/35 = aproximadamente 0,43, ou seja, menor que 50% -------------- Gabarito: ERRADO

ID
1410469
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Determinada indústria fabricou e vendeu 10.000 unidades de seu único produto no último mês. Seus custos variáveis unitários foram de R$ 20,00 e os fixos totais somaram R$ 132.000,00. Seu preço de venda é de R$ 35,00 por unidade.

Com base nessa situação hipotética, julgue o  item  subsequente.

A alavancagem operacional da empresa é superior a 9 vezes.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado


    GAO = Margem de Contribuição / Lucro operacional Líq.

    GAO = 150.000,00/18.000,00 = 8,3333 o que é inferior a 9 vezes.
  • essa questão, o modo mais fácil para calcular Alavancagem Operacional é dividindo a Margem de contribuição total pelo lucro:

    Alavancagem Operacional = Margem de contribuição total / Lucro Alavancagem Operacional = (10.000 unid. x 15)/ 18.000

    Alavancagem Operacional = 15.000/ 18.000 = 8,333

    Naturalmente, podemos também dividir o percentual de aumento do lucro pelo percentual de aumento das vendas:

    Alavancagem Operacional = % aumento lucro / % aumento vendas

    Vamos calcular o lucro para um aumento de 10% das vendas:

    Vendas = 10.000 unidades x 1,1 = 11.000 unidades

    Lucro: (Margem de contribuição unitária x quantidade) – Custo Fixo

    Lucro = ($15 x 11.000) – $132.000

    Lucro = $ 165.000 - $132.000

    Lucro = $33.000

    Aumento % do Lucro = ($33.000 / $18.000) – 1 = 0,833 = 83,3 %

    Alavancagem Operacional = % aumento lucro / % aumento vendas

    Alavancagem Operacional = 83,3 % / 10,0% = 8,333

    Fonte: estratégia

  • calculo do grau de alavancagem operacional:

    GAO = (Lucro operacional + Custo fixo) / Lucro operacional

    Receita de venda = 35 x 10.000 = 350.000

    Custo variável = 20 x 10.000 = 200.000

    Custo fixo = 132.000

    Lucro operacional = 350 - 200 - 132 = 18.000

    GAO = (18 + 132) / 18

    GAO = 8,33

  • RESPOSTA E

    10.000 x 35 = 350.000

    10.000 x 20 = 200.000 custo

    150 lucro

    -132 despesa

    = 18 MIL

    150 lucro bruto / 18 lucro operacional = 8,3333

    #SEFAZ-AL