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Prova FGV - 2016 - MPE-RJ - Técnico do Ministério Público - Notificações e Atos Intimatórios


ID
1901419
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – O futuro da medicina

      O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui. A crer no médico e "geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes.

       Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais.

      Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual. Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio que permite fazer diagnósticos ainda mais sofisticados.

      Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões e de preferência por via eletrônica. É o momento, assegura o autor, de ampliar a autonomia do paciente e abandonar o paternalismo que desde Hipócrates assombra a medicina.

      Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que, como todo entusiasta da tecnologia, ele provavelmente exagera. Acho improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção. Dando algum desconto para as previsões, "The Patient..." é uma excelente leitura para os interessados nas transformações da medicina.

                    Folha de São Paulo online – Coluna Hélio Schwartsman – 17/01/2016. 

Segundo o autor citado no texto 1, o futuro da medicina:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    [4 linha]

     

     Está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes.

  • As alternativas A, C, D, E não encontram respaldo no texto.

     

    A assertiva B é praticamente uma reescritura do seguinte período:

    Está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes.

     

    Gabarito: B

  • Existe uma grande diferença entre autor do texto e autor citado no texto. A pressa faz a gente ler e entender mal. Odeio quando eu vacilo com uma questão fácil. 

  • Questão típica da FGV, estudando pra concursos dessa banca observei que é preciso muito cuidado ao ler os enunciados e ao responder as questões tente ser o mais objetivo possível, se extrapolar vai errar com certeza.

     

  • Acho que esse trecho do texto também ajuda a responder:

    "Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões e de preferência por via eletrônica."

  • Simples...O futuro da MEDICINA será positivado pela tecnologia..
    Mas o futuro dos MÉDICOS....

  • Outra maneira bem rápida de respondermos questões de interpretação é separamos o tema e a tese. Assim, conseguimos localizar nossa resposta com mais facilidade.

  • No trecho " ...está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes." confirma-se que o futuro da medicina deverá contar  com o apoio positivo da tecnologia. 

     

  • A questão nao se refere ao autor do texto, e sim ao autor citado no texto(Eric Topol).

  • Talvez o comentário da Mayane Xavier explique o meu ponto de vista, que pode ser o mesmo de outros.

     

    Por que parece ser tão óbvio, ao menos nos comentários, que a letra D não poderia ser a correta, por exemplo.

     

    Ao meu ponto de vista, o futuro da medicina não tem uma relação tão direta com o fato de a tecnologia beneficiar os pacientes ou até mesmo a auto-realização de exames, vista com reservas pelos médicos - que, aliás, tem seu futuro ameaçado pela tecnologia.

     

    A questão não pergunta o ponto de vista do autor do texto, mas do autor citado no texto.

  • Pessoal, vi a explicação do professor Zambeli, da Casa do Concurseiro, para essa questão. Segundo ele o trecho que confirma a letra B como gabarito é "Para Topol, o fututo.... O autor nos coloca a par de INCRÍVEIS tecnologias". Com destaque para o adjetivo "incrível" para ressaltar o valor positivo que o autor agrega às tecnologias. 

     

    É até nomear!

  • Questão desse tipo na FGV dá até medo marcar

  • "está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes.

    DICA: Muita atenção nos textos ao que estiver depois do conectivo MAS.

  • Comando da questão= futuro da medicina

    Não dos médicos

  • Terá impactos positivos 

     

    Gab: b

  • A FGV ELA VAI TE MASSACRAAAR NO PORTUGUES!!!!

  • Essa é uma das 3 questões de nivel fácil da prova da FGV o resto é só PEDRADA 

  • Nem acredito que acertei cinco questões seguidas do Topol.

    Rsrsrs...


ID
1901422
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – O futuro da medicina

      O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui. A crer no médico e "geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes.

       Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais.

      Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual. Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio que permite fazer diagnósticos ainda mais sofisticados.

      Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões e de preferência por via eletrônica. É o momento, assegura o autor, de ampliar a autonomia do paciente e abandonar o paternalismo que desde Hipócrates assombra a medicina.

      Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que, como todo entusiasta da tecnologia, ele provavelmente exagera. Acho improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção. Dando algum desconto para as previsões, "The Patient..." é uma excelente leitura para os interessados nas transformações da medicina.

                    Folha de São Paulo online – Coluna Hélio Schwartsman – 17/01/2016. 

“O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc.”.

Sobre os componentes desse segmento do texto 1, a afirmativa adequada é:

Alternativas
Comentários
  • Muito Bom essa observação, obrigado Marcelo 

  • marcelo parabens vc é o cara.

  • Quando a questão é fácil fico até como medo de marcar logo. kkkk

  • Alternativa A

     

    a - Muitas profissões já foram perturbadas (afetadas) pelos avanços tecnológicos; vos na passiva

               agente paciente                                                             agente da passiva

  • Bem isso Marlon kkkk

  • Sudowoodo Usokkie

     

    O erro da alternativa D está no autor não enumerar as dezenas de profissões afetadas, pois, nesse caso, ele deveria citar todas as profissões afetadas, mas ele só cita algumas.

     

    "As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc.”.

  • Letra A.

     

    “O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc.”.

     

     b) o emprego do vocábulo “vítimas” mostra que algumas profissões já foram extintas; - O vocábulo mostra que algumas profissões foram atingidas, mas não significa que foram extintas.

     c) as profissões mais afetadas foram as que oferecem serviços ao público; - Isso é extrapolação, apesar das profissões citadas serem de serviço ao público, não há como afirmar com certeza, pois com o uso do "etc" indica que podem ter profissões que não ofereçam.

     d) o segundo período enumera as dezenas de profissões afetadas; - De fato há uma enumeração, mas não de forma completa (sentido que o artigo definido "as" traz para o período), ele cita apenas algumas profissões (isso fica evidenciado com o uso do "etc", indicando que ainda há mais profissões afetadas).

     e) a forma “etc” mostra a desvalorização das profissões citadas. - O "etc" significa "e assim por diante", não demonstra nenhuma relação de sentido de valorização ou não.

  • Gab; a 

     

    Avante


ID
1901425
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – O futuro da medicina

      O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui. A crer no médico e "geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes.

       Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais.

      Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual. Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio que permite fazer diagnósticos ainda mais sofisticados.

      Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões e de preferência por via eletrônica. É o momento, assegura o autor, de ampliar a autonomia do paciente e abandonar o paternalismo que desde Hipócrates assombra a medicina.

      Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que, como todo entusiasta da tecnologia, ele provavelmente exagera. Acho improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção. Dando algum desconto para as previsões, "The Patient..." é uma excelente leitura para os interessados nas transformações da medicina.

                    Folha de São Paulo online – Coluna Hélio Schwartsman – 17/01/2016. 

“As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc”.

Nesse segmento do texto 1, o vocábulo SE apresenta a função de partícula apassivadora; a frase abaixo em que as duas ocorrências desse vocábulo exercem essa mesma função é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    Nas duas ocorrências do SE= Particula apassivadora

     

     

  • O se será partícula apassivadora quando estiver ligado a VTDI ou VTD. Também será possível passar pra voz passiva analítica.

     

    a) “Para o homem só há três acontecimentos: nascer, viver e morrer. Ele não se sente nascer, sofre morrendo e se esquece de viver” (La Bruyère); O primeiro se é parte integrante do verbo. Já elimina essa alternativa.

     

    b) “O açúcar seria caro demais se não se fizesse cultivar a planta que o produz por escravos” (Montesquieu); O primeiro se é conjunção condicional, já elimina essa alternativa.

     

    c) “E se Adão não tivesse resistido àquela operação nas costelas a que tão prematuramente se submeteu?” (Eno T. Wanke);  O primeiro se é conjunção condicional. Já elimina essa alternativa.

     

    d) “O amor é uma arte que nunca se aprende e sempre se sabe” (Galdós);  Repare que aqui o pronome está ligado a VTD. Além disso, podemos passar facilmente pra forma passiva analítica. ( O amor é uma arte que nunca é aprendida e sempre é sabida ).

     

    e) “Não ensines a teu aluno toda a tua ciência. Quem sabe se ele amanhã não se tornará o teu inimigo”? (Saadi).  O primeiro se é conjunção condicional; já elimina essa alternativa.

     

    Gabarito: D

  • Parabéns Marcelo pela análise!

  • Marcelo, a questão não pede as frases ondem exitem dois "SE"s na condição de particula apassivadora. Ela pede outra coisa:

    "A frase abaixo em que as duas ocorrências desse vocábulo exercem essa mesma função é:"

     

  • Marcelo, só discordo nas letras:

    A) o primeiro SE - pronome reflexivo

    E) o primeiro SE - conjunção integrante

  • Concordo com o Paulo, o primeiro SE não é PIV, e sim pronome reflexivo.

    Fiquem à vontade para corrigir.

  • Bruno, discordo. De acordo com o enunciado:

    "Nesse segmento do texto 1, o vocábulo SE apresenta a função de partícula apassivadora; a frase abaixo em que as duas ocorrências desse vocábulo exercem essa mesma função é:"

    O termo 'essa mesma função' refere-se à partícula apassivadora, mencionada anteriormente.

    Não entendi o que você quis dizer.

    Vamos na fé.

  • VOZ PASSIVA:

    1.  Ser + Participio

    2. VTD + Se (particula apassivadora)

    3. Adjetivo +Preposição+Infinitivo

  • Concordo que o primeiro se, da letra A, possa ser reflexivo. Indiquei para comentário do professor. Façam o mesmo, por favor.

  • Consegue substituir o "SE" por "CASO" = Conjunção Subordinativa Condicional

    Consegue substituir o "SE..." por "ISSO" = Conjunção Subordinativa Integrante

     

    Não há duvidas de que o primeiro SE é Pronome Reflexivo (o sujeito realiza e sofre a ação);
    Não há dúvidas de que o SE da letra E é Conjunção Subordinativa Integrante

     

    Galera, tomem bastante cuidado em admitir que um comentário feito aqui seja verdade absoluta. Sempre pesquisem mais a respeito do assunto tratado na questão e tentem tirar conclusões por conta própria, tire dúvidas com um professor bom ou pelo menos confiem em opiniões de outros estudantes que vocês conhecem e acreditam. As pessoas que comentam aqui, em sua grande maioria, são meros estudantes, assim como eu e você. Quem comenta aqui pode ser alguém com 10 anos de estudo ou 10 dias...não há discriminação. Só prestem atenção nisso.

     

    PS: me incluo. Sou um mero estudante...minha certeza pode não estar correta.

    Abraços!

  • Façam o bizu do Pestana: "ser+participio" se sentem = é sentido
  • Pede-se que a identificação da PARTICULA APASSIVADORA.

    Dicas; 

    1 - Quando se tratar de P.A, ou voz passiva, o que importa é perceber que o sujeito NÃO É QUEM PRATICA A AÇÃO VERBAL.

    2 - P.A só ocorre com verbos VTD e VTDI

    3 - Quando o verbo se conjuda com o pronome, esse pronome é uma PARTICULA INTEGRANTE DO VERBO

     

    A) ERRADA!

    “Para o homem só há três acontecimentos: nascer, viver e morrer. Ele não se sente nascer, sofre morrendo e se esquece de viver” (La Bruyère);

    "Ele não se sente nascer" -> O Sujeito está praticando a ação verbal, "ELE SENTE". Logo o "SE" não é P.A. É particula reflexiva, "SENTE A SI MESMO"

    "Morrendo e se esquece de viver" -> O verbo "esquecer" é VTI, logo o "SE" não é P.A. Além disso, a conjugação se da com o pronome... eu ME esqueço, tu SE esqueces... Logo é PIV

     

    B) ERRADA!

    “O açúcar seria caro demais se não se fizesse cultivar a planta que o produz por escravos” (Montesquieu);

    "seria caro demais se" -> O "SE" é nitidamente uma conjunção condicional.

    "se fizesse cultivar" Alguem HELP-NOS

     

    C) ERRADA!

    “E se Adão não tivesse resistido àquela operação nas costelas a que tão prematuramente se submeteu?” (Eno T. Wanke); 

    "E se Adão" -> Nitidamente conjunção condicional

    "que tão prematuramente se submeteu" -> Adão, apesar de ser o sujeito, não pratica a ação verbal, ele "foi submetido". Submeter é VTDI, logo o "SE" é P.A

     

     D) COORETA@

    Já explicada

     

    E) ERRADA@

    “Não ensines a teu aluno toda a tua ciência. Quem sabe se ele amanhã não se tornará o teu inimigo”? (Saadi). 

    "Quem sabe se" -> Nitidamente condicional

    "não se tornará" -> Eu ME torno, tu TE tornas, ele SE torna... Particula intergrante do verbo

  • Valeu Rick Santos. Me deu uma luz quanto o SE a ser parte integrante do verbo.

  • Letra D, a única que as particulas exercem  a mesma função, SE como parte integrante do verbo, a questão parece pedir pra procurar particulas apassivadoras. FGV é FLORIDA.

  • Rodrigo Dionizio, nem tanto, cara! 

  • Na alternativa D eu concordo com o colega Rick Santos  que o segundo "SE" é PA, mas o professor diz que é pronome reflexivo... O que vcs acham?

  • FUNÇÕES DO SE    (PROFESSORA ADRIANA FIGUEIREDO)


     

    1.Partícula Apassivadora

    EX: Vende-se casa./ Deu-se um presente ao amigo./ Sabe-se que eram felizes.


    Com V.T.D. ou V.T.D.I.; basta transformar a frase em Passiva Analítica; com ele, o verbo concorda com o sujeito, que, muitas vezes, vem posposto e não deve ser confundido com o objeto direto). Ex: “a grandeza que se mede em minutos” → A grandeza é medida…

    Ex : “O amor é uma arte que nunca se aprende e sempre se sabe” → O amor é uma arte que nunca é aprendida e sempre é sabida

    -------------------------------------------------

    2.Pronome Reflexivo 

    EX: Viu-se no espelho./Afastou-se do amigo.
    Com valor de a si mesmo. Nesse caso, o sujeito e o objeto são a mesma pessoa, possuem o mesmo referente.

    ---------------------------------------------------

    3.Pronome Recíproco
    EX: Abraçaram-se demoradamente. 

    Com valor de um ao outro”. Com o pronome recíproco, o verbo ficará sempre no plural

    -----------------------------------------------------

    4.Palavra de Realce (Partícula Expletiva)
    EX: Foi-se embora./Sentou-se rapidamente./Vão-se os anéis. 

    Pode ser retirada da frase sem afetar-lhe a compreensão; indica espontaneidade de ação.

    ------------------------------------------------------

    5.Pronome Indeterminador do Sujeito
    EX: Precisa-se de vendedores./Aqui se come muito./Aqui se é feliz.


    Vem à frase para impessoalizar o sujeito; com ele, o verbo fica sempre na 3ª pessoa do singularAparece com V.T.I., V.I. ou V.L.)

    ------------------------------------------------------

    6. Parte Integrante do Verbo (P.I.V.) (não exerce função sintática).
    EX: Arrependeu-se do ocorrido./Lembrou-se do compromisso.


    Aparece com verbos pronominais: verbos que são conjugados com os pronomes. Ex.: arrepender-se, queixar-se, suicidar-se,avantajar-se, TORNAR-SE, ABORRECER-SE, LEMBRAR-SE, esquecer-se, ALEGRAR-SE, DEFENDER-SE

    --------------------------------------------------------------

    7.Conjunção


    a) Integrante (= isto) Ex.: “Não sei se ele já chegou.”

    b) Subordinativa Adverbial Condicional (= caso).Ex.: “Se ele chegar mais cedo, será ótimo.”
    c) Subordinativa Adverbial Causal (= já que) Ex.: “Se os alunos já chegaram, vamos começar a aula.”
    d) Subordinativa Adverbial Concessiva (= embora) Ex.: “Se ela gostou do presente, não agradeceu ao amigo.”

  • Quem aprende, aprende algo - VTD = PA

    Quem sabe, sabe algo - VTD = PA

  • Eu tenho sério problema com morfologia

  • Há dois jeitos de resolver a questão, do modo difícil e do modo certo.

    Modo Difícil: Analisar todos os "SE" de todas as alternativas.

    Modo Certo: Analisar todos os primeiros "SE", até encontrar os que são PA, fazendo isso só vamos encontrar na LETRA D), portanto Gabarito.

    "Nesse segmento do texto 1, o vocábulo SE apresenta a função de partícula apassivadora; a frase abaixo em que as duas ocorrências desse vocábulo exercem essa mesma função é"

    Essa é um Pronome Demonstrativo Anafórico!

    Mas é uma boa questão para treinar conhecimento.

    Depois de alguns minutos, consegui chegar a estas conclusões:

    A) Pronome Reflexivo (Na verdade pode ser que seja uma PA) + Parte Integrante do Verbo

    B) Conjunção Condicional + Expletiva

    C) Conjunção Condicional + Pronome Reflexivo

    D) PA + PA

    E) Conjunção Integrante + Parte Integrante do Verbo

  • o “se” como partícula apassivador cumpre a função de apassivar a ação verbal com relação ao sujeito. Isso ocorreu no enunciado “As vítimas se contam às dezenas..”, ou seja, as vítimas SÃO CONTADAS às dezenas. A banca quer a alternativas na qual o “se” apareça com a mesma função nas duas ocorrências. Isso ocorre apenas na alternativa D. Nas demais alternativas temos para o “se” as funções de pronome reflexivo (A e E segundo uso), pronome integrante do verbo (A), conjunção condicional (B primeiro uso e C) e conjunção integrante (E primeiro uso). Lembre-se de que a voz passiva sintética é formada apenas com verbos transitivos diretos!

    fonte: estratégia concursos

  • O amor é uma arte que nunca se aprende e sempre se sabe

    O amor se aprende (aprende-se o amor). O amor é aprendido.

    Verbo APRENDER é transitivo direto. VTD + SE = Pronome Relativo

    O amor se sabe (sabe-se o amor). O amor é sabido.

    Verbo SABER pode ser transitivo direto, indireto ou intransitivo. Aqui, é transitivo. VTD + SE = Pronome Relativo

    Gabarito: D

  • O verbo SABER é danadinho, dependendo do contexto pode apresentar todas as transitividades. A dica nesse tipo de questão é procurar a estrutura VTD+SE

  • Na e) o verbo *tornar* é verbo de ligação

    Pois transforma uma coisa (a) em (b) é o (se) é p.i.v

  • *Copiei o comentário do colega, Rick santos, para ficar salvo nos meus resumos.

    Pede-se que a identificação da PARTICULA APASSIVADORA.

    Dicas; 

    1 - Quando se tratar de P.A, ou voz passiva, o que importa é perceber que o sujeito NÃO É QUEM PRATICA A AÇÃO VERBAL.

    2 - P.A só ocorre com verbos VTD e VTDI

    3 - Quando o verbo se conjuda com o pronome, esse pronome é uma PARTICULA INTEGRANTE DO VERBO

     

    A) ERRADA!

    “Para o homem só há três acontecimentos: nascer, viver e morrer. Ele não se sente nascer, sofre morrendo e se esquece de viver” (La Bruyère);

    "Ele não se sente nascer" -> O Sujeito está praticando a ação verbal, "ELE SENTE". Logo o "SE" não é P.A. É particula reflexiva, "SENTE A SI MESMO"

    "Morrendo e se esquece de viver" -> O verbo "esquecer" é VTI, logo o "SE" não é P.A. Além disso, a conjugação se da com o pronome... eu ME esqueço, tu SE esqueces... Logo é PIV

     

    B) ERRADA!

    “O açúcar seria caro demais se não se fizesse cultivar a planta que o produz por escravos” (Montesquieu);

    "seria caro demais se" -> O "SE" é nitidamente uma conjunção condicional.

    "se fizesse cultivar" Alguem HELP-NOS

     

    C) ERRADA!

    “E se Adão não tivesse resistido àquela operação nas costelas a que tão prematuramente se submeteu?” (Eno T. Wanke); 

    "E se Adão" -> Nitidamente conjunção condicional

    "que tão prematuramente se submeteu" -> Adão, apesar de ser o sujeito, não pratica a ação verbal, ele "foi submetido". Submeter é VTDI, logo o "SE" é P.A

     

     D) COORETA@

    Já explicada

     

    E) ERRADA@

    “Não ensines a teu aluno toda a tua ciência. Quem sabe se ele amanhã não se tornará o teu inimigo”? (Saadi). 

    "Quem sabe se" -> Nitidamente condicional

    "não se tornará" -> Eu ME torno, tu TE tornas, ele SE torna... Particula intergrante do verbo

  • Prof Arenildo, moda casual de luxo. Gab Delta
  • Cheiro de carro novo! kkkkkk


ID
1901428
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – O futuro da medicina

      O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui. A crer no médico e "geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes.

       Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais.

      Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual. Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio que permite fazer diagnósticos ainda mais sofisticados.

      Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões e de preferência por via eletrônica. É o momento, assegura o autor, de ampliar a autonomia do paciente e abandonar o paternalismo que desde Hipócrates assombra a medicina.

      Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que, como todo entusiasta da tecnologia, ele provavelmente exagera. Acho improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção. Dando algum desconto para as previsões, "The Patient..." é uma excelente leitura para os interessados nas transformações da medicina.

                    Folha de São Paulo online – Coluna Hélio Schwartsman – 17/01/2016. 

“Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui.”

Sobre esse segmento do texto 1, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) o advérbio “relativamente” mostra que a profissão de médico ainda não foi atingida pela revolução; Errada. Relativamente significa que já foi atingida, embora pouco.

     

    b) a expressão “até aqui” tem valor semântico de lugar; Errada. Nesse contexto, tem valor semântico de tempo.

     

    c) a expressão “até aqui” é repetida a fim de destacar-se um elemento importante no texto;  Correto. Ao repetir a expressão "até aqui" o autor passa a sua opnião de que embora o ofício de médico tenha sido relativamente poupado até o momento, nada garante que não será fortemente afetado futuramente. (Aliás, parece-me até que ele acha que isso em breve acontecerá ).

     

    d) o pronome “o” refere-se a “médico”; Errado. O se refere a ofício.

     

    e) o vocábulo “um” em “um ofício” tem noção de quantidade.  Errado, artigo indefinido

     

    Gabarito: C

  • Letra C) correta.

    Dica:   a dica é que o periodo após  até aqui..(...) em entrelinhas faz suspense... ao que vem depois (..)  está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão .

  • O colega Marcelo relatou: 

    "e) o vocábulo “um” em “um ofício” tem noção de quantidade.  Errado, artigo indefinido"

    Como é artigo indefinido se o ofício foi claramente citado (o de médico)? 

     

    Ajuda, meus colegas.

     

    Sucesso a todos

  • a) ainda não foi totalmente atingida.
    b) até o presente momento.
    c) certo. 
    d) refere-se ao ofício.
    e) especificidade. 

  • André Lima, me tire uma dúvida (qualquer um pode tirar, não somente o André) o artigo indefinido quando na situação da frase, oração, ou periodo onde este tiver uma definição (como o que ocorre na letra C) então o artigo deixa de ser indefinido para tornar-se definido?

  • Acredito que o "um" da "E", seja para dar um exemplo

    exemplo de profissão relativamente poupada. Entendi assim.

  • A função do "UM" da alternativa "E)" é de artigo, evidenciada por preceder a um substantivo, o que se distancia da assertiva ao afirmar que o "UM" teria a função de numeral (quantidade).

     

    Att,

  • D) o pronome “o” refere-se a “médico” (ERRADA)

     

    Refere-se a OFÍCIO

     

    “Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico".

     

    Pergunta: O que foi relativamente poupado?

    Resposta: O ofício de médico

     

    Reescrevendo: O ofício de médico foi relativamente poupado até aqui.

  • muito estranho o gabarito: "fui na letra E, por ver que no inicio do parágrafo o texto mostra um problema com dezenas de ofícios..."UM OFICIO RELATIVAMENTE POUPADO É O DE MEDICINA" (COMO É QUE PODE ESSE UM NÃO SER NUMERAL SE HÁ ESPECIFICAÇÃO DO OFICIO?????) 

  • E - Um ofício pouco atingido é o de médico...

    Porque é artigo indefinido? está no sentido da frase, o foco está no ofício e não no número...

    Se fosse:

    Um dos dez ofícios pouco atingidos... - seria numeral (quantidade)

    obs: artigo indefinido e não pronome indefinido

    artigos = um, uns, o, a.

    pronome indefinidos = um, uns, ninguém, alguns, alguém, todos,...

  • Ele diz no texto que "o ofício" é o ofício de médico. Logo o ofício é conhecido. Se o ofício é conhecido, como que o "um" é artigo indefinido????

  • GABARITO C

    creio que o termo "um" de tenha sido para exemplificar que existe algum oficio que foi relativamente poupado. entendi assim pelo menos, por isso não marquei essa.

  • Bruno Carvalho, segundo o gramático Celso Cunha, “o artigo indefinido serve para a apresentação de um ser ainda não conhecido do interlocutor. Uma vez apresentado o ser, não há mais razão para o emprego do artigo indefinido, e o locutor deverá usar daí por diante o artigo definido.”

    É o que ocorre no texto:

    "Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico"

  • ACRESCENTANDO:

    Substituem objetos diretos:

    O(S) A(S)

    NO(S) NA(S) - Verbos terminados em som nasal

    LO (S) LA(S) - Verbos terminados em R,S, Z.


ID
1901431
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – O futuro da medicina

      O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui. A crer no médico e "geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes.

       Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais.

      Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual. Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio que permite fazer diagnósticos ainda mais sofisticados.

      Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões e de preferência por via eletrônica. É o momento, assegura o autor, de ampliar a autonomia do paciente e abandonar o paternalismo que desde Hipócrates assombra a medicina.

      Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que, como todo entusiasta da tecnologia, ele provavelmente exagera. Acho improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção. Dando algum desconto para as previsões, "The Patient..." é uma excelente leitura para os interessados nas transformações da medicina.

                    Folha de São Paulo online – Coluna Hélio Schwartsman – 17/01/2016. 

“A crer no médico e “geek” Eric Topol”; essa oração reduzida equivale semanticamente a:

Alternativas
Comentários
  • A questão quer que a oração reduzida seja transformada em oração desenvolvida.

     

    Orações reduzidas não são introduzidas por pronome relativo, nem por conjunções e o verbo está em uma das 3 formas nominais. (infinitivo, gerúndio, particípio).

    Orações desenvolvidas são introduzidas por pronome relativo ou conjunção e o verbo está conjugado.

     

    Além disso, é importante analisar o contexto da oração e perceber o tempo em que ela está.

    Assim, devemos voltar ao texto e analisar o período completo:  A crer no médico e "geek" Eric Topol está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes.

    Depois disso, não tem muito o que dizer. Você deve perceber que a troca que faz "mais sentido" no contexto é a letra C ( se crermos).

     

    Gabarito: C

  • * ALTERNATIVA CERTA: "c" (???).

    ---

    * DÚVIDA: Pessoal, observem a CORRELAÇÃO VERBAL: "A crer ["se crermos" = FUTURO DO SUBJUNTIVO] no médico e 'geek' Eric Topol, autor de 'The Patient Will See You Now' (o paciente vai vê-lo agora), está [PRESENTE DO INDICATIVO] no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, [...]".

    Está correto isso? Correlação verbal de PRESENTE DO INDICATIVO COM FUTURO DO SUBJUNTIVO?

    Acredito que a questão deveria ter a seguinte correlação verbal ---> FUTURO DO SUBJUNTIVO com FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO ---> "Se crermos" com "estará".

    ---

    Bons estudos.

  • O enunciado pediu equivalência semântica...ou seja, escolher apenas a alternativa que significaria o mesmo. Não pediu para fazer os ajustes gramaticais, por isso, letra C, uma vez que "A crer em" significa uma situação hipotética e a única alternativa voltada para o futuro do subjuntivo é a letra C, as letras D e E trazem expressões de proporção e finalidade o que sairia do contexto da frase. A letra A está no presente do subjuntivo, mas traz a adversão "embora", o que foge do contexto da frase. A letra B situa um momento "quando", também sai da proposta, não traz equivalência semântica.

     

  • eu acertei..mas acho este tipo de questão muito infeliz! não se usa uma técnica e sim um "sentimento". No meu caso, foi sorte mesmo.

  • Carga semântica do infinitivo:

    Ao + infinitivo = tempo

    por + infinitivo = causa 

    para + infinitivo = finalidade

    A + inifinitivo = condição

    apesar de + infinitivo: concessão 

  • Nossa, esse é o tipo da questão que frita o cerebro...

  • O comentário da Isabella ajudou muito. Nem sabia que existia isto de carga semântica do infinitivo. Cada hora uma regra nova. Vejamos a postagem da colega:

     

    Carga semântica do infinitivo:

    Ao + infinitivo = tempo

    por + infinitivo = causa 

    para + infinitivo = finalidade

    A + inifinitivo = condição

    apesar de + infinitivo: concessão 

     

    Gravando isto, não erra mais!!

     

    obs: Será que tem também do gerúndio e particípio? Deus queira que não!! kk

  • Boa dica Michel Rocha!

  • "A + infinitivo = condição" confesso que não sabia, pois à princípio é difícil entender. Mas parando pra pensar, agora ficou de boa. Ótima dica do colega Michel Rocha

  • O VERBO NO INFINITIVO antecedido de preposição inicia orações com os seguintes valores semânticos: causa, tempo, finalidade e condição.

    · Com a preposição “por”, a indicação será de causa ( “Por estar acamado, não irei à reunião”);

    · Com “para”, de finalidade ( “Elas vieram para conversar” );

    · Com “ao”, de tempo ( “Ao chegar ao colégio, encontrei meu amigo” );

    · Com “a”, de condição ( “A continuar assim, você não conseguirá seu intento” ).

    https://falabonito.wordpress.com/2006/09/17/entenda-o-valor-semantico-de-algumas-conjuncoes

     

  • Só fera comentando. Parabéns pelas Dicas, que não encontramos nas Gramáticas de forma simples !

     

     

     

    Q689294

     

     

    As orações REDUZIDAS têm as seguintes características:

     

     

    - apresentam o verbo numa das formas nominais (gerúndio,  particípio e infinitivo)

     

    - nunca são iniciadas por conjunções  (no caso das substantivas ou adverbiais) nem por pronomes relativos (no caso das adjetivas)

     

    - normalmente podem ser reescritas (desenvolvidas) com esses conectivos

     

    - podem ser iniciadas por preposição ou locução prepositiva.

     

    FONTE: GRAMÁTICA DO PESTANA.

     

     

     

     

     

     

    Ex: Estudando muito, passarei num concurso (oração reduzida de gerúndio) 

     

    Desenvolvendo: Se estudar muito, passarei num concurso (oração subordinada adverbial condicional) 

     

     

     

     

     

    Q590406       Q817676    Q629834

     

    TEMPORAIS:       QUANDO,    EIS QUE,     MAL = LOGO QUE,   APENAS, SEMPRE QUE, NO MOMENTO QUE

     

    CONCESSÃO:    EMBORA,      A DESPEITO,  MESMO QUE, CONQUANTO,  AINDA QUE, APESAR DE, POSTO QUE

     

    PROPORCIONAL :      ENQUANTO    =             AO PASSO QUE, À MEDIDA QUE

     

    CONFORMATIVA:       COMO     SEGUNDO, CONSOANTE,  CONFORME

     

    CONDICÃO:    DESDE QUE, CONTATO, SE NÃO QUANDO NÃO

     

     

    COMPARATIVO:                    QUE =  DO QUE          Esta casa é mais alta (que = DO QUE) a outra

                                                   ASSIM COMO = COMPARAÇÃO

     

             ADIÇÃO:         NÃO APENAS

                                    TAMBÉM NÃO

  • o termo "A crer" traz uma ideia de condição. A única alternativa que tem esse mesmo sentido é a C.

    Gabarito: C

  • GOSTARIA DE VER ESSE PROFESSOR RESOLVENDO UMA PROVA DE PORTUGUES, PRA ELE É TUDO MUITO FACIL.

  • Gab. C

     

    Carga semântica do infinitvo  (ANOTEM - se forem prestar prova da FGV - TODA PROVA CAI)

     

    •   ao + infinitivo  →  Tempo

     

    •   por + infinitivo  →  Causa

     

    •   para + infinitivo  →  Finalidade

     

    •   + infinitivo  →  Condição

     

    •   apesar de + infinitivo  →  Concessão

     

    Vide  -  Q836463

     

     

     

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Acertei aqui, mas eu quero é acertar na prova. Kkkkkkk
  • ACHEI COMPLICADO PERCEBER O SENTIDO. PENSEI QUE FOSSE QUANDO, TRAZENDO UMA RELAÇÃO DE TEMPO.

  • É aquela famosa frase obrigatória na publicidade de remédios que dizia antigamente:

     

     

    "Ao persistirem os sintomas, um médico deve ser consultado"

    Significado: Quando persistirem os sintomas, um médico deverá ser consultado

     

     

    Depois das críticas dos gramáticos, alteraram, corretamente, para:

     

    "A persistirem os sintomas, um médico deve ser consultado"

    Significado: SE persistirem os sintomas, um médico deverá ser consultado

  • A persistirem os sintomas......== SE CRERMOS

    (Caso, se, desde que, contanto que) Conjunção subordinada condicional. Custou para eu entender, mas assim resolvi a questão!

    Letra: C

  • "A persistirem os sintomas, um médico deve ser consultado"

    Significado: SE persistirem os sintomas, um médico deverá ser consultado

    A persistirem os sintomas......= SE CRERMOS

    A crer no médico = se crermos; 

  • Lendo o texto você percebe que a ideia é " Se a gente colocar fé nesse maluco, o avanço da tecnologia vai atingir a medicina de uma forma que não vai ter como escapar! "

  • A + infinitivo= Se; condição

    Ao + infinitivo= Quando; tempo

    Por + infinitivo= causa

    Gabarito: C

  • Analisando isoladamente a expressão "A crer", de fato, temos uma ideia de condição.

    Contudo, a meu ver, se analisarmos o sentido completo do período, temos uma ideia de CONFORMIDADE. Vejamos:

    "A crer no médico e "geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, [...] " poderia ser trocado por "Conforme o médico (de acordo com o médico), está no forno uma revolução [...]".

    Enfim, FGV sempre trazendo questões polêmicas e muito, muito subjetivas.

  • essa galera que vem com regras de português na FGV só lamento !!!

    O segredo da fgv é entender o que ela está pedindo as vezes você pode saber 100 mil regras, mas se você não se contextualizar para nada serve !!!!

  • GABARITO C

  • O gabarito é C.

    Fiquei com uma dúvida. Infinitivo pessoal pode estar em uma oração desenvolvida como na alternativa C?

  • A questão pediu o sentido e não a estrutura em si

  • A única que não apresenta conjunção. As orações reduzidas não apresentam conjunção e nem pronome relativo. Além disso , estarão em uma das três formas nominais: INFINITIVO , PARTICIPIO E GERÚNDIO.

  • ao crer = quando crer

    a crer = se crer

  • Essa foi contexto

  • prof arenildo, chique e confortável. gab Charlie
  • PARA REGISTRO

    Carga semântica do infinitivo:

    Ao + infinitivo = tempo

    por + infinitivo = causa 

    para + infinitivo = finalidade

    A + inifinitivo = condição

    apesar de + infinitivo: concessão 


ID
1901434
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – O futuro da medicina

      O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui. A crer no médico e "geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes.

       Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais.

      Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual. Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio que permite fazer diagnósticos ainda mais sofisticados.

      Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões e de preferência por via eletrônica. É o momento, assegura o autor, de ampliar a autonomia do paciente e abandonar o paternalismo que desde Hipócrates assombra a medicina.

      Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que, como todo entusiasta da tecnologia, ele provavelmente exagera. Acho improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção. Dando algum desconto para as previsões, "The Patient..." é uma excelente leitura para os interessados nas transformações da medicina.

                    Folha de São Paulo online – Coluna Hélio Schwartsman – 17/01/2016. 

“está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, / mas que terá impactos positivos para os pacientes”.

O emprego da conjunção “mas” supõe uma oposição entre o primeiro e o segundo segmento desse trecho do texto 1.

Tal oposição se verifica entre os seguintes termos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letrab     revolução/mas tem impactos positivos

  • Alguém sabe explicar essa questão?  

  • Na minha opinião, deveria ser letra E.

     

    O 'mas' está relacionando o fato de os médicos não escaparem ao fato de, mesmo isso ocorrendo, ainda haver impactos positivos para os pacientes.

     

    Revolução não está relacionado, necessariamente, a impactos negativos, a ponto de ser considerado um contraste o termo revolução/impactos positivos.

  • A RESPOSTA DEVE SER LETRA "E".

    NÃO VEJO REVOLUÇÃO COMO, NECESSARIAMENTE, NEGATIVA.

  •  

    O "mas" significa oposição. Dessa forma, procurei na primeira parte um possível "impacto negativo" para se opor ao "impacto positivo" da segunda parte do período.

  • A letra E estaria mais correta

  • Também fui na resposta E. Ainda não entendi essa questão :(

  • letra B) revolução / impactos positivos .. 

     

  • também fui de Letra E, e não vejo relação de oposição entre:

    revolução / impactos positivos

  • Ainda não foi avaliado os recursos e publicado o gabarito final.  Vamos aguardar! :)  http://fgvprojetos.fgv.br/concursos/mprj

  • No site olho na vaga tem uns caras no ranking com 28 acertos de português de 30 possíveis.Eu gostaria de saber o que esses caras enxergaram na prova que eu não enxerguei.Acertei somente 17 de 30 pelo gabarito preliminar e estudei em casa.Será que um preparatório presencial poderia ter me ajudado a acertar mais questões?Talvez sim,talvez não...Acho que não sou tão burro,pois já fiz prova da CESPE para tribunal e acertei 17 de 20 e FCC já acertei 13 de 15,porém essa FGV tá ruim de vencê-la.

  • Thiago, há vários fatores que influenciam.

    Se você tem condições (dinheiro, tempo, disposição) para encarar um cursinho e se dedicar de forma correta, mal não vai fazer.

  • Eu errei essa questão por procurar piolho em casa de ovo... núcleo do sujeito (revolução) faz oposição ao outro núcleo do sujeito da subordinada, no caso, impactos positivos. Essa questão não foi difícil e eu errei... a vida é assim...

  • Com a palavra, o professor do QC. Indiquem para comentário.

  • O Gabarito é "B" e muita gente cravou "E", como eu.

    Não dá para analisar o trecho isolado, tem que voltar ao texto principal.

    Realmente revolução não é algo negativo explicitamente. Interagindo com o texto, a revolução em questão pertence ao avanço da tecnologia, "que vitimou tantas profissões", poupando os médicos. Aparentemente essa revolução implicitamente também seria algo ruim e vitimaria também os médicos, até então poupados. Assim entendi "a revolução" com algo negativo, fazendo oposição com "impactos positivos. 

    No caso da "E", entendi agora que  " médicos não escaparão" denota o alcance da tal revolução e não algo negativo.

  • VAMOS LÁ PESSOAL!! 

    gabarito: B

    Porque é a revolução que terá impactos positivos e não o fato de médicos não escaparem dela. É só formular uma frase para perceber qual se encaixa melhor:

                         Está no forno uma revolução, mas que terá efeitos positivos. (ok)

                         Médicos não escaparão, mas que terá efeitos positivos (escapar do que?! DA REVOLUÇÃO!!)

    Para o Hugo ♚ : Revolução é a chave, pois, no contexto, essa revolução pode ser negativa para os médicos.

    Foi assim que eu acertei. lol

     

     

    Seja forte! Coragem! Espere no Senhor.

  • Concordo com o Danilo

  • Creio que a resposta está ERRADA, pois:

    * Não faria sentido algum a seguinte reescritura:

    ---> "Está no forno uma revolução, MAS terá impacto positivo para os pacientes."

    (Porque NÃO HÁ COESÃO entre revolução "MAS" impactos positivos)

    * Porém, faz bastante sentido, e mantém a coesão da frase:

    ---> ´"Está no forno uma revolução que terá impacto positivo para os pacientes, MAS da qual os médicos não escaparão.

    (HÁ coesão entre "impactos positivos" MAS "médicos não escaparão").

  • Questão passiva de anulação, pois :

     

    Revolução dar a ideia de que algo precisa ser mudado, ou seja, é a passagem de algo , que teroricamente não está agradando, para algo positivo. Posto dito, podemos deduzir que REVOLUÇÃO é algo POSITIVO, ou seja, impactos positivos... Isso faz com que a letra B traga duas ideias IGUAIS e não contrárias...

     

     

  • “está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, / mas que terá impactos positivos para os pacientes”.

     

    Reescrevendo a frase:

     

    “está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, / mas esta revolução terá impactos positivos para os pacientes”.

     

    Ou seja, uma revolução se iniciará. Apesar dessa revolução, os impactos serão positivos para os pacientes.

     

    Revolução - impactos positivos

     

     

    Gabarito B

  • Concordo com Thiago Marques... 

     

    Sara Ferreira você acha mesmo que revolução por si só sempre é ruim? Grandes conquistas da humanidade foram adquiridas atraves de atitudes revolucionarias, ou você acha que se o movimento feminista no brasil não tivesse lutado pelo acesso a educação, trabalho, direitos políticos você estaria hoje concorrendo a uma vaga para cargo público? O que vemos ao longo da história é a revolução requerendo mudança positiva, ou seja, inverter um cenário calamitoso e desfavoravel a sociedade.

    "De qualquer forma solicitei comentário do professor."

  • Mas vamos lá para como avaliei e acertei a questão (felizmente rs):

    Bem, revolução pode trazer tanto impactos positivos, quanto negativos. Existem revoluções para manter uma ordem ou mudá-la, para melhor ou pior. E o sentimento de piora e melhora será sentido pela sociedade de forma diferenciada, para alguns será melhor, para outros não. Foi assim que interpretei a questão. Vai acontecer uma revolução e as mudanças que ela trará terá rebatimentos negativos para a classe médica, entretanto, será positiva para os pacientes!!! Mas poderia ser o contrário também....;)

  • Não vamos fugir da questão, galera. Isso é prova de Português, não de História.

  • Pessoal falou de feminismo aqui kkk Revolução Bolchevique com suas 60 milhões de mortes mandou lembranças.

  • Entendo que a única explicação plausível da 'B' estar correta foi a que deu o colega Jose Carvalho: teria que se analisar o texto inteiro, e não apenas o trecho, para saber que nesse caso a revolução tecnológica estava sendo tratada como algo negativo pois tem vitimado várias profissões.

     

    Entretanto, para mim o comando da questão deixa claro que o que está em análise é apenas o trecho mencionado, assim cairiamos novamente nos argumentos já mencionados por vários colegas: 'revolução' não é necessariamente algo ruim para dizer que 'impactos positivos' faria oposição à ela. Por isso acho que seria sim passível de anulação.

  • Meu Deus, tem gente falando em movimento feminista em prova de português? Isso é sério? rsrs
    Eita lavagem cerebral...

  • Mesmo lendo o texto daria para considerar tanto a letra B como a letra E como corretas, enfim, mais uma questão cretina da FGV.

     

  • Apenas pergunte: o que terá impactos positivos? resp. Revolução

  • Nossa essa eu achei bem facil! nao esperava que mais da metade das pessoas errassem

  • alguem poderia postar o comentario do professor...

  • Ei Leo, o comentário do professor está em video, infelizmente não dá pra postar pra você. Mas ele coloca a revolução como algo negativo, pelo menos num primeiro momento, pois a mesma tem a ver com "revolver", que significa mudança e instabilidade. O "mas" vem no sentido de romper com uma expectativa. Em outras palavras, a revolução é negativa, nem os médicos vão escapar, mas o impacto para os pacientes será positivo. Portanto, a oposição será entre revolução/impactos positivos.  Tentei falar de forma bem resumida, pois o comentário dele ultrapassou 5min. 

  • Tomando uma surra do Português da FGV.

    É a matéria mais difícil dentre todas as outras bancas. 

  • A Revolução não pode ser oposto de impacto positivo pois este é a consequência daquela.

    "médicos não escaparão (impactos negativos) / impactos positivos para os pacientes." Mostra sim uma oposição entre o destino negativo do prestador de serviços (médico) e o destino positivo do usuário do serviço (paciente).

    Já sabia que teria alguma palhaçada nessa questão só de ver o número de comentários...

  • Desde quando revolução é oposição de imapctos positivos ?? 

    Só rindo viu !

  • pq nao a letra E?! :?

  • Mesmo o professor tentando justificar a banca....não concordo com este gabarito, nem toda revolução necessariamente é algo ruim!

    O gabarito correto deveria ser letra E.

     

     

    Não desistam. Tenham fé em Deus!

  • A questao 6 é de interpretação de texto, se voces procurarem, verão que muita gente, a maioria que comenta a questão, entendeu que a letra "E" seja a resposta certa. Concordo com isso e discordo que seja a resposta "B" que foi o gabarito oficial da prova. Vejamos: Esta no forno uma revoluçao [...] mas que terá impactos positivos para os pacientes. Essa frase nao faz muito sentido, supomos que essa revoluçao seja negativa porque lemos um "mas" e em seguida " impactos positivos" porém a palavra revoluçao em si nao traz nenhuma ideia negativa. Já a frase " [...] os médicos nao escaparao, mas que terá impactos positivos para os pacientes. A relaçao de oposiçao fica evidente entre " medicos nao escaparao" e "impactos positivos para os pacientes" o que equivale a dizer que a revoluçao terá aspectos negativos ( para os medicos ) e positivos (para os pacientes) os aspectos positivo e os aspectos negativos ( da revoluçao) é que estao em oposiçao. Já o gabarito oficial supoe que a oposiçao exista entre aspectos positivos e revoluçao, o que é absurdo: o aspecto negativo ( para os médicos ) nao define o carater total da revoluçao, equiparando-a assim, de forma bem torta, a algo negativo. O gabarito falso e oficial dessa questao faz pensar que serviu como forma de garantir a alguns privilegiados que tomassem as vagas daqueles que contaram apenas com a proprio intelecto e trabalho duro nos estudos. 

  • "O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões." --> O autor do texto, claramente, demonstra que a revolução é algo negativo.  " As vítimas se contam [...] --> Novamente, ele diz "vítimas", ou seja, a revolução está tirando os empregos de vários segmentos das profissões.

    Em seguida ele diz:

    "(...) autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes."

    Revolução. = A tal revolução que está afetando negativamente as profissões.

    Mas que terá (...) impactos positivos. = A revolução, em regra, pelo menos no sentido do texto, tem impactos negativos, mas para os pacientes a revolução trará impactos positivos.

    Está clara a noção de contradição/oposição/sentido adversativo. Basta ler o texto com atenção e não concluir apenas pela conjunção.

    Gabarito, realmente, letra B.

    Espero ter ajudado. Grifos e explicações minhas. (Qualquer erro ou sugestão, avise-me). Bons estudos!

  • WTF??!??? FGV é brincadeira...

    Respondendo a uma colega que disse que achou a questão bem fácil: você tem uma bela imaginação. PARABÉNS!!!!

  • Essa prova foi fodástica.. Ta doido to errando tudo... 

     

    Persista, resista e não desista! 

  • Errei, mas consegui entender da seguinte maneira:

    Os dois verbos principais são ESTAR (no forno) e TERÁ (impactos positivos)

    O que ESTÁ no forno? Uma revolução!

    MAAAASSSS o que TERÁ com essa revolução? Impactos positivos!

    Questão ridícula de fácil! Depois que a gente erra, tudo fica tão claro!

  • Party dos erros da FGV: eu fui

  • Sávio Luiz, acredito que não seja a letra "e" por causa do contexto do texto. Nele as revoluções estão sendo tratadas como prejudiciais... "O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. "

     

  • SIMPLIFICANDO!

     

    HAVERÁ UMA REVOLUÇÃO....("QUE PODE TER IMPACTOS POSITIVOS OU NEGATIVOS").... MAS, PORÉM, CONTUDO, TODAVIA....SEUS IMPACTOS SERÃO POSITIVOS!

     

    É a única que encaixa essa conjunção de forma clara!

     

    Letra: B

  • pensei assim: "esta no congresso uma lei, "da qual "os medicos nao escaparao" " mas q terá impactos positivos, para eles .

    como ele quer opsicao...

    se a palvra fosse "impactos negativos"eu ja nao marcaria

  • Sinceramente não consigo ver como a letra E não possa tbm no mínimo estar correta...

  • Não se trata de acertar, trata-se do quanto você consegue errar e continuar na luta.

  • Revolução pode ser positiva ou negativa...
  • Banca maldita, sem mais!

  • A questão está perguntando os termos de oposição, não de relação. Por isso, não concordo com o gabarito.

  • Explicação do professor: "revolução trás ideia negativa". Parei...

  • O que terá impactos positivos? Revolução! Letra B

  • o que terá impactos positivos para os pacientes? 

    A revolução. não os médicos.

    os termos que estabelecem relação entre si são revolução e impactos positivos, nesse caso, de oposição.

    LETRA B.

  • QC, agora só tem essas questões do Topol?

    Eu não aguento mais!!!!!

  • kkkkkkkkkk marquei a "E" tendo total certeza que eu erraria pelo número de comentários na questão, FGV sua cretinnaaaaaa

  • Gab B

    Nessa oposição, a ideia central: revolução/impactos positivos.

  • Eu não cheguei a entender nem o que a questão pedia, tá complicado...

  • B. revolução / impactos positivos; correta

  • Descobrindo que a palavra revolução tem caráter negativo

  • Desde quando revolução tem ideia negativa minha gente?

  • Desde que o contexto faça com que ela seja vista como negativa:

    "O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui. A crer no médico e "geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes."

  • A revolução impacta em....

  • Esta questão foi criada por um conservador. Chorem, revolucionários. kkkkkk

  • Revolução como algo negativo ao mencionar que os médicos não escaparão se opondo ao impacto positivo que será alcançado pelos pacientes

  • kkk pelo menos sabe que revolução é coisa de psicopata

  • GAB:B

    “está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão/ mas que terá impactos positivos para os pacientes”.

  • questão inteligente !

  • Eita, que tem galerinha tosca.

    Dando foco a revolução x conservadorismo. Ou se a revolução é negativa ou positiva.

    A revolução discorrida no texto, é uma revolução tecnológica, essa revolução a qual é positiva para os pacientes e negativa para os médicos porquanto sofrem o risco de perder seus empregos. Pronto. Só isso.

    Indo ao texto, eu gosto sempre de colocar as frases em ordem diretas para melhor entendê-las

    -uma revolução está no forno

    -os médicos não escaparão da revolução

    -a revolução impactará positivamente os pacientes

  • B

  • Além de também não concordar que REVOLUÇÃO por si só não representa algo negativo, eu complemento:

    Na letra E está sim a presença de OPOSIÇÃO.

    médicos não escaparão / impactos positivos para os pacientes. 

    Quem ESCAPA, ESCAPA de algo ruim? / Impactos POSITIVOS

  • questão digna da FGV, logo eu errei

  • Que questão! Tem questões da FGV que vou pela lógica...

  • #CHUPAFGV

  • Essa questão deveria mostrar o texto todo da prova. Só assim é possível interpretar revolução como algo negativo, com isso gabaritando a questão. Só com esse trecho é inviável, pessoal que tenta explicar só com isso ta forçando a barra e MUITO. Geralmente encontramos pessoas assim nas questões da FGV

  • Quando se fala em "revolução", entendesse que mudará algo, ou que deseja isso. Logo podemos concluir que dá sim, a intenção de de adversativa com impactos positivos. A revolução não fala se ´benéfica ou maléfica.

  • Revolução implica grandes mudanças, mudanças difíceis e árduas. Porém (mas), tal revolução trará impactos positivos (algo bom). É isso...


ID
1901437
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – O futuro da medicina

      O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui. A crer no médico e "geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes.

       Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais.

      Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual. Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio que permite fazer diagnósticos ainda mais sofisticados.

      Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões e de preferência por via eletrônica. É o momento, assegura o autor, de ampliar a autonomia do paciente e abandonar o paternalismo que desde Hipócrates assombra a medicina.

      Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que, como todo entusiasta da tecnologia, ele provavelmente exagera. Acho improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção. Dando algum desconto para as previsões, "The Patient..." é uma excelente leitura para os interessados nas transformações da medicina.

                    Folha de São Paulo online – Coluna Hélio Schwartsman – 17/01/2016. 

“está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes”.

Nesse segmento do texto 1, o termo “da qual” é decorrente da regência do verbo “escapar”; a frase abaixo em que o termo sublinhado está erradamente empregado é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    a) essa é uma revolução DA QUAL discordamos.

     

    QUEM DISCORDA; discorda "DE"

  • Questão de regência.

     

    A) Discordar de

    B) Lutar contra

    c) Defrontar-se com

    d) Aludir a

    e) (Sentido de almejar, objetivar) Visar a

     

    Gabarito: A

  • Letra A) quem discorda, discorda DE.

  • Fiquei em dúvida entre a alternativa A e D.Pois, não sabia a transitividade de aludir.

    Aludir :

    a·lu·dir

    Verbo Transitivo INDIRETO - vti

    Fazer alusão, referir-se.

     

    Fonte: Michaelis

     

  • verbo visar, até onde sei é transitivo direto ,  errei exatamente por achar isso , ainda que a letra A tb SOOU ESTRANHO.

  • Cleiton Santos, o verbo VISAR pode ser VTD (sentido de mirar / dar visto) ou VTI (sentido de almejar/pretender)

    Ex.:

    Visou o alvo com precisão. (VTD)

    O estudante visa a uma nova vida. (VTI)

    Essa é a mudança à qual visamos. (sentido de pretender/almejar) 

  • Quando precedido de preposição monossilábica, emprega-se o pronome relativo que. Com preposições de mais de uma sílaba, usa-se o relativo

     o qual (e flexões).

     

    Bom estudo.

  • Quem DISCORDA, discorda DE alguma coisa.

     

    Quem CONCORDA, concorda COM alguma coisa.

     

    Gabarito A

  • Dúvida

     

    Entendi e concordo com o Gab, em razão da regência do verbo discordar (Letra A), todavia o que justificaria o emprego da crase na assertiva "E", digo, em que pese o verbo visar, usado no sentido de almejar, exija a preposição "a", de onde vem o segundo "a" para dar origem ao acento grave no caso em questão?

     

    E) "essa é a mudança à qual visamos."

     

  • "a qual" é um pronome já defininido substituindo o "que". Sendo assim, quando o verbo pede a preposição "a", somando ao termo "a qual", acrescenta-se a preposição "a".

    Para explicar melhor segue a informação do site "só português"

    A ocorrência da crase com os pronomes relativos a qual e as quais depende do verbo. Se o verbo que rege esses pronomes exigir a preposição "a", haverá crase. É possível detectar a ocorrência da crase nesses casos, utilizando a substituição do termo regido feminino por um termo regido masculino. Por exemplo:

    A igreja à qual me refiro fica no centro da cidade.
    O monumento ao qual me refiro fica no centro da cidade.
    Caso surja a forma ao com a troca do termo, ocorrerá a crase.

     

    Espero ter ajudado

  • Ajudou sim, Munique Ribeiro!!

     

    Obrigado pela explicação.

  • (A) Essa é uma revolução com a qual discordamos;

    faça a pergunta: discordamos A revolução?

    ou

    discordamos DA revolução.

  • Comentário dessa questão nno Youtube:

     

    LÍNGUA MINHA: DICA RÁPIDA - PREPOSIÇÃO + PRONOME RELATIVO
    https://www.youtube.com/watch?v=CE5k0r0ix8Y

     

  • sabendo a regencia do verbo acerta

    quem discorda, discorda DE E NAO COM

  • Quem discorda, discorda DE algo , alguma coisa 

    Essa é uma revolução  da qual discordamos.

  • CONCORDO COM, DISCORDO DE

  • Alternativa A

    A- Essa é uma revolução com a qual discordamos; Discordamos da revolução e não com(junto) a revolução.

    B- Esses são os fatos contra os quais lutamos; Lutamos contra os fatos.

    C- Essas são as dificuldades com as quais nos defrontamos; Defrontamos com dificuldades.

    D- Esses são os resultados aos quais aludimos; Aludimos aos resultados.

    E- Essa é a mudança à qual visamos. Visamos á mudanças.

  • Quem discorda, discorda de ....

  • Gabarito A

    O vídeo abaixo apresenta a explicação da questão.

    Assista a partir de 54:48

    https://www.youtube.com/watch?v=tAISy9YO-9E

    fonte: 5º AULÃO IBGE 2017 - Língua Portuguesa - 12 Questões da FGV - Yara Coeli

  • Concordo com, discordo de.
  • A. DISCORDAMOS DA REVOLUÇÃO. (CORRETA!!)

    B. LUTAMOS CONTRA OS FATOS. O verbo LUTAR é regido por "CONTRA"

    C. NOS DEFRONTAMOS COM AS DIFICULDADES. O verbo DEFRONTAR é regido por "COM"

    D. ALUDIMOS AOS RESULTADOS. O verbo ALUDIR é sempre regido pela prep. "A".

    E. VISAMOS ÀS MUDANÇAS. --> Quando a palavra VISAR tiver sentido de DESEJO possui a regência da prep. "A"

  • pelo menos a parte de regencia da FGV é mais fácil que interpretação

  • Quem discorda, discorde DE ALGUMA COISA.

  • quem discorda discorda de alguma coisa gab a avante

  • ALTERNATIVA A – ERRADA – O verbo “discordar” pede preposição “DE” – Quem discorda discorda DE ALGO. Dessa forma, deve-se empregar a preposição DE antes do relativo A QUAL, resultando na forma DA QUAL.

    ALTERNATIVA B – CERTA - O verbo “lutar” pede preposição “CONTRA” – Quem luta luta CONTRA ALGO. Dessa forma, deve-se empregar a preposição CONTRA antes do relativo OS QUAIS, resultando na forma CONTRA OS QUAIS.

    ALTERNATIVA C – CERTA - O verbo “lutar” pede preposição “CONTRA” – Quem luta luta CONTRA ALGO. Dessa forma, deve-se empregar a preposição CONTRA antes do relativo OS QUAIS, resultando na forma CONTRA OS QUAIS.

    ALTERNATIVA D – CERTA - O verbo “aludir” pede preposição “A” – Quem alude alude A ALGO. Dessa forma, deve-se empregar a preposição A antes do relativo OS QUAIS, resultando na forma AOS QUAIS.

    ALTERNATIVA E – CERTA - O verbo “visar”, no sentido de “almejar” pede preposição “A”. Dessa forma, deve-se empregar a preposição A antes do relativo A QUAL, resultando na forma À QUAL.

    Resposta: A

  • GAB A

    Na B) pode ser tanto Lutar por algo ou Contra algo.

  • Quem discorda... discorda de alguma coisa. Motivo da letra A está errada.

  • os segundos de silencio que antecedem o clique do mouse parecem horas... nunca vi uma banca fazer suar frio desse jeito.. e é só em portugues...

    misericórdia

  • PMCE ! 2021

  • GAB.A

    Essa é uma revolução da qual discordamos;

    .

    *Quem discorda, discorda DE algo ou alguém.

    .

    *Quem concorda, concorda COM algo ou alguém.

  • gabarito: A

    A) essa é uma revolução com a qual discordamos;

    DISCORDA: DE QUÊ?

    FRASE CORRETA: ESSA É UMA REVOLUÇÃO DA QUAL DISCORDAMOS


ID
1901440
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – O futuro da medicina

      O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui. A crer no médico e "geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes.

       Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais.

      Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual. Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio que permite fazer diagnósticos ainda mais sofisticados.

      Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões e de preferência por via eletrônica. É o momento, assegura o autor, de ampliar a autonomia do paciente e abandonar o paternalismo que desde Hipócrates assombra a medicina.

      Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que, como todo entusiasta da tecnologia, ele provavelmente exagera. Acho improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção. Dando algum desconto para as previsões, "The Patient..." é uma excelente leitura para os interessados nas transformações da medicina.

                    Folha de São Paulo online – Coluna Hélio Schwartsman – 17/01/2016. 

O segundo, o terceiro e o quarto parágrafos do texto 1 têm a função de:

Alternativas
Comentários
  • "Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias..."

    O começo do segundo parágrafo responde a função do segundo, terceiro e quarto parágrafo!

    Letra e)

  • Entendo ser a letra "D", pois não seria possível eu imaginar que o autor do artigo esteja explicitando o conteúdo de um livro que não conheço. O livro poderia conter muito além do que o mencionado nos referidos parágrafos.

  • Gabarito Letra E.   Primeiro paragrafo foi citado o livro The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-lo agora).

    Segundo parágrafo já começa falando do assunto:  Para Topol, o futuro está nos smartphones

    Terceiro,  continua falando sobre o futuro e as funções do aparelho:  Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas.

    Quarto fala sobre o efeito: diz Topol, fará com que as pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões

    Quinto: o autor Coluna Hélio Schwartsman finaliza concordando e descordando quando coloca: masacho que, como todo entusiasta da tecnologia, ele provavelmente exagera. Acho improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção. (mostra adversidade ideia contraria, já diz o ditado a verdade estar sempre depois do "mas")  

  • Do dia da prova até agora, vejo que a A também poderia estar certa...

  • Têm questões muito subjeitvas, optei pela D pois abrageria o todo. Pelo menos foi o que interpretei no dia...

  • A) Incorreto. Alguns acontecimentos citados são uma antevisão e não realidade. Ao dizer que: "o futuro está nos smartphones..", "está para chegar.." e outros verbos no futuro o texto demonstra isso.

     

    B) Incorreto. Em nenhum momento o autor fez juízo de valor do livro. Apenas o citou.

     

    C) Incorreto. Não conhecemos o livro de Topol para saber se toda a obra foi resumida nos três parágrafos

     

    D) Incorreto. Até poderia. Mas isso só fica claro no quarto parágrafo. No segundo e no terceiro não há nada que justifique claramente o título do texto.

     

    E) Correto. Explicitar significa tornar claro, visível. E está correto. No primeiro parágrafo o texto cita o autor e a obra e nos parágrafos seguintes trás as ideias do livro. Marcas do texto como: "Para Topol...", "diz Topol..." e "assegura o autor..." compravam isso.

     

  • Todo texto é dividido em introdução, desenvolvimento e conclusão. É importante ver a fonte do texto para entender as características de sua finalidade. No caso em questão, o texto é uma avaliação de um livro, feita por um colunista, o qual indica esse livro aos leitores de sua coluna, após suas observações, o que se comprova na conclusão: "Dando algum desconto para as previsões, "The Patient..." é uma excelente leitura para os interessados nas transformações da medicina."

    Dessa forma, os 2º, 3º e 4º parágrafos desenvolvem a introdução. Portanto, ele chegou à conclusão (indicar o livro aos seus leitores) após citar o conteúdo do referido livro para nós, "leitores" de sua coluna.

     

  • GABARITO: "E" 

    Dúvida entre "A" e "E"

     

        Sobre a Letra "A": demonstrar que a revolução já é uma realidade; marquei como correta.

     

    Aqui está: 2º§, linha 1: O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso; ok

                    2º§, linha 2: Já é possível, por exemplo, fotografar (...) ok

                    3º§, início: Está para chegar ao mercado (...) FUTURO 

                    4º§, início: fará com que as pessoas (...) FUTURO

    Entendi que está incorreta pq apenas o 2º § demonstra que a revolução já é uma realidade.

     

         Sobre a letra "E": explicitar o conteúdo do livro citado. GABARITO

    Explicitar significa tornar explícito, claro. É o que acontece em todos os parágrafos mencionados.

     

     

    Paciência. Estudem. Não desistam.

  • Lídia ☕, perfeito!!!

    Obrigado!!!

  • Manual de telepatia para interpetação de texto voltada para FGV. Se alguém tiver, por favor, me mande!

  • Aí vc esta quase se conformando q a "A" n está certa e a próxima questão da prova (q633812) diz: "O título do livro de Topol JÁ MOSTRA UMA REVOLUÇÃO". 

    .

    é meu povo do TRT, saudades da FCC.

  • "Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões e de preferência por via eletrônica."

     

    O demonstrativo faz referência clara ao anteriormente citado, e o que foi anteriormente citado? As opiniões do autor, por consequência, o livro.

     

    Ps: Ro, obrigado pelo spoiler da próxima questão kkkk

  • O triste da FGV é que em lgumas questões você deve levar em consideração somente os parágrafos citados no enunciado, em outras é preciso olhar todo o texto.

  • Explicação -> Ação de fazer entender algo já apresentado;

    Explicitação -> Ação de revelar algo, torná-lo conhecido;

    Exemplificação -> Ação de ilustrar, representar ou confirmar alquilo que está falando.

  • Bom dia futuros servidores! Já acordo resolvendo questões de Português e xingando essa banca!

    Na questão seguinte ele pega o mesmo fragmento e diz que "já é uma revolução'.

    Já me conformei com o fato de que com a FGV sempre haverá questões que nos induzirão ao erro mesmo... :(

  • Já que o conteúdo do livro poderia ser explicitado em três parágrafos, o autor perdeu tempo escrevendo um livro inteiro kkk

    Era só chamar a FGV e esse cara aí da Foice de São Paulo rs

    Deve ser legal ver a cara desse pessoal que argumenta esses gabaritos absurdos aqui depois que a banca troca o gabarito kkkk

  • SERIA MAIS INTELIGENTE SE CADA UM DE VOCES RESOLVESSEM CHAMAR UM PROFESSOR DA PLATAFORMA PARA ESCLARESCER O GABARITO, EM VEZ DE CADA UM COLOCAR UMA RESPOSTA DE ACORDO COM O QUE CONVEM, POIS A BANCA ACEITA É A RESPOSTA DA BANCA, E NÃO QUESTÃO DE CUNHO PESSOAL, POR ISSO SER DE MULTIPLA ESCOLHA....SE É QUE CONSEGUEM ENTENDER COMO FUNCIONA UM ESTUDO PRODUTIVO PARA CONCURSOS...

     

  • Quando eu penso que peguei o jeito da banca...

  • Fiquei em dúvida entre a letra C e E, mas o resumo tem como principal característica apresentar com fidelidade as ideias reproduzidas em um texto, primando por elementos inerentes à construção textual. Pela leitura dos parágrafos, dá para perceber que o autor emite criticas sobre o texto, logo, acredito que poderia ser considerado como um resumo critico. Então, conclui que a melhor alternativa realmente é a E...

  • GABARITO E

    confesso que fiquei em dúvida com a A

  • To sofrendo pra aprender a "pensar como a FGV", é incrível como a banca tem uma forma de interpretação que vc parece que precisa adivinhar as questões no lugar de interpretar e responder. Eu que já estava no patamar de acertar 90% em português na Cespe, regredi total para acertar 20% com a FGV

    :(... vida que segue. Desistir jamais!

  • Para entender melhor o porquê da resposta ser letra e, cabe entender a seguinte diferença:

    "Não confunda explicação X explicitação X exemplificação. A explicação é a ação de fazer entender algo já apresentado; a explicitação é a ação de revelar algo, torná-lo conhecido; a exemplificação é a ação de ilustrar, representar ou confirmar aquilo de que está falando." Fernando Pestana

    Ps: peguei esse trecho de algum colega em outra questão, não foi uma pesquisa feita por mim! Sugiro que vocês a copiem e a ENTENDAM, pois questões que cobram esse entendimento são MUITO frequentes na FGV. "Conversem" com a questão quando tiver alguma alternativa com "explicação, explicitação ou exemplificação". JURO que vai facilitar, poque antes de entender eu errava todas.

    Deus no comando, persistência e constância e nosso nome vai estar no Diário Oficial em breve.

  • GAB.E - explicitar o conteúdo do livro citado.

    Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias"

    "...Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol..."


ID
1901443
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – O futuro da medicina

      O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui. A crer no médico e "geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes.

       Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais.

      Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual. Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio que permite fazer diagnósticos ainda mais sofisticados.

      Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões e de preferência por via eletrônica. É o momento, assegura o autor, de ampliar a autonomia do paciente e abandonar o paternalismo que desde Hipócrates assombra a medicina.

      Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que, como todo entusiasta da tecnologia, ele provavelmente exagera. Acho improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção. Dando algum desconto para as previsões, "The Patient..." é uma excelente leitura para os interessados nas transformações da medicina.

                    Folha de São Paulo online – Coluna Hélio Schwartsman – 17/01/2016. 

De acordo com o texto 1, o título do livro de Topol – O paciente vai vê-lo agora – já mostra uma revolução, pois:

Alternativas
Comentários
  • A questão diz que a resposta está no título do texto: De acordo com o texto 1, o título do livro de Topol – O paciente vai vê-lo agora – já mostra uma revolução, pois: paciente vai vê lo agora., ou seja, MÉDICO E PACIENTE INVERTEM AS POSIÇÕES.  Lembrando que o comando da questão nos remete ao título  e não ao desenvolvimento do texto.

  • Oh Adriana! Todo mundo espera inferir algo do texto, procura ver as conotações e a banca vem e coloca o entedimento direto, denotativo da expressão. Assim quebra a biscicletinha do candidato. Pensei muito para fazer essa questão.

  • Se o comando da questão não inclui-se o "De acordo com o texto 1," eu até aceitaria a alternativa c) como certa.

  • O título diz: " O paciente vai vê-lo agora"...O texto diz: "...É o momento, assegura o autor, de AMPLIAR A AUTONOMIA do paciente..." Não necessariamente inverter as posições entre médico e paciente...Complicado!

  • Banca fulera essa é a pior banca que existe.

  • Em inglês essa frase é conhecida de outra forma: The doctor will see you now, talvez por isso o título seja irônico, pela inversão do termo doctor para patient.

    Mas, sem saber inglês, já dava para sacar: o texto diz que os pacientes terão mais autonomia, vão administrar a própria saúde. Ou seja, uma inversão nos papéis.. o médico não terá um valor principal nessa relação, e sim secundário. E a única alternativa que fala sobre essas duas relações - médico e paciente -  é a letra C. (não é o médico que vai fazer os exâmes em você, e sim você é quem vai levar para ele as suas examinações/avaliações, ele apenas vai te passar a receita médica, o atestado, enfim, o que somente ele poderá assinar)

  • Discordo do gabarito!!

    A meu ver, inverter posições significa médico virar paciente e paciente virar médico...

    O texto deixa claro que o paciente terá sim maior autonomia sobre sua saúde recorrendo menos ao médico, porém em nenhum momento o médico deixou de ser médico - concordam? Se fosse apenas o título do livro de TOPOL beleza, mas ao ligar com o texto ("de acordo com o texto") não há nada que indique a inversão de papéis. É certo que o paciente agirá como médico ao se auto diagnosticar, o que já acontece nos dias atuais ao usar o google...mas dizer que o médico passará a ser um paciente...interpretação forçada - não acham?    

  • Muita confusa a questão e eu também rsrsrs não vejo inversão de posições nenhuma mas.... vai entender.

  • Ok, é o médico que assiste o paciente e não o oposto, contudo dizer que o paciente vai "Ver" o médico não significa inverter posições, pois é comum também quando um paciente vai ao médico dizer: vou "Ver" o médico. Inverter posições é trocar os papéis, o médico se tornar paciente e o paciente médico. Alta subjetividade nessa questão. FGV  sendo FGV.

  • Excelente comentário da Adriana Villas-Bôas! Respondi examinando dessa mesma forma!

  • Errei a questão, mas concordo com o comentário da Lídia. Tem a ver com uma expressão idiomática, também usada por aqui, proferida pelas secretárias dos médicos. A ironia do título reside nesse trocadilho, a partir da independência dos pacientes. Questão capciosa, não obstante nada absurda...

  • Errei a questão e não concordo com o gabarito e nem com os comentários q defendem o mesmo. Não há no texto nada que justifique essa resposta. Para haver inversões de papéis, não só o paciente estaria no lugar do médico como tbm o médico deveria estar no lugar do paciente. Por eliminatória marquei a A.
  • Não concordo com o gabarito..

    Vilmer Matos achei coerente sua opinião, Tbm marquei A

  • Dica para gabaritar a FGV:MARQUEM A ALTERNATIVA MAIS ABSURDA!

  • É complicado entender o gabarito, mas acredito que o brasileiro tem mania de se autodiagnosticar e automedicar-se, a tecnologia vai aumentar isso.Porém da mesma forma vai procurar o médico para a segunda opinião, mais informação maiores medos.Mas o título é bastante revelador

    O médico vai vê-lo agora, coloca o paciente como dono da agenda;algo bem distinto do que ocorre hoje. Isso com certeza no pressuposto de que as pessoas irão com menor frequência ao médico, deixando-o ocioso. Por outro lado, com mais tempo livre, alguns arranjarão mais pacientes, enquanto outros aproveitarão para as especializações.

    A mim o gabarito está correto. Talvez porque não ficou na subjetividade da FGV, mas como interpreta-se o título e parte da proposta do livro.

  • Sigo a linha de raciocínio da colega Adriana Villas-Bôas, a questão afirma que a resposta está no título. O que o texto aborda é uma revolução. Revolução é um acontecimento que quebra um paradigma, por concordância a inversão de posições entre médico e paciente, aliados a ironia do título, é presumível que o gabarito seja a letra C, mesmo que em nenhum momento do texto o autor citado afirma que ambos troquem as posições.

  • Deve ter poder de advinhação, imagine na hora da prova

  • No meu entendimento a banca interpreta que a ordem natural seria o médico ir até o paciente e não ao contrário.

     

  • Misericódia pai !

  • Fgv tentanto ser Cespe, é triste.

  • Demorei muito para responder essa questão, em situação de prova muito dificilmente acho que acertaria. Mas marquei a letra C por perceber que ao longo do texto ele vai citando causas que levariam os pacientes a terem maior autonomia, como quando ele cita que os enxames serão mais precisos e que se você adquirir alguns equipamentos a exatidão ficará maior que a de um médico. 

     

    Ou seja, o paciente terá tantas ferramentas com o smatphone que o possibilitará ter mais precisão que o médico, assim, podemos deferir que o médico que vai passar a ser consultado pelo paciente. Outra maneira que achei de chegar a essa resposta foi analisar a quem o pronome estava se referindo: "o paciente vai vê-lo agora" quem vai sofrer a ação de ser visto pelo paciente? Os médicos.

  • Inverter as posições? O paciente vai fazer o papel de médico, até aí tudo bem. Mas inverter significa que o médico passa a fazer o papel de paciente. Esse é o absurdo da questão que me levou a marcar a alternativa A.

  • Só pelo título e por uma interpretação seca vamos direto na letra C. Mas ao analisar o texto, não há menção de uma INVERSÃO.

    Talvez o "inverter posições" (mudança da ordem natural)  esteja se referindo ao comportamento do paciente e do médico. Sabe-se que, o médico é mais ativo que o paciente em um atendimento. O paciente é geralmente passivo, um ouvinte.

     

    Com a inversão de posições: 

    Paciente - atitude mais ativa, em posse de todas as informações que antes seriam dadas pelo Médico.

    Médico - atitude mais passiva, já que o paciente já chegaria com todas as informações.

     

     FGV e esse seu português!! Ainda tentando entender as nuances dessa banca.

  • O normal seria dizer:  "O médico/doutor vai vê-lo agora"   não é?

    Então, de acordo com o texto 1, o título do livro de Topol –"O paciente vai vê-lo agora" – já mostra essa inversão ... pena que só percebi depois de ter errado kkkkk

  • Fui no texto e não no título. Marquei A.

  • Gente, a FGV muitas vezes nao trabalha com questao correta e sim com a mais adequada para o contexto. 

     

  • O enunciado da questão pede a interpretação do título do livro citado no texto e não do texto em si. Esse é o ponto de partida para resolver a questão.

  • Discordo, GILMAR SILVA, pois o enunciado já inicia com "De acordo com o texto...".

  • que viagem esse gabarito. Nao vou discutir com a banca, mas a resposta correta é a d

  • A resposta está no no próprio comando da questão. A FGV realmente é peculiar, muita leitura e atenção para acerta as questões. ( O título do texto já inverte as posições entre médico e paciente - revolucionário)

  • A unica coisa que foi invertida foi o gabarito de D para C 

     

    Examinador doente 

  • é a banca que vai te MASSACRAAAR!!! VÁRIAS VEZES!!! EM RACIOCINIO LINGUIÍSTICO!!!

  • GABARITO: LETRA C

    O paciente vai vê-lo agora – é um revolução, pois há uma inversão nos papéis.

    Estamos acostumados com "o médico vai vê-lo agora", e não o contrário.

  • Não tem nada de inversão aí, em momento algum se diz que o paciente está atentendo o médico. A ideia do autor do texto não é essa. Gabarito é letra D, banca doente!

  • The Patient Will See You Now = O paciente verá você agora.

    Verá quem? O médico.

  • Pessoal que diz ser a letra D. Conseguem mostrar no texto? Não vislumbro isso.

  • " The doctor will see you now" é uma frase muito utilizada na lingua inglesa, quem vê muita série e filmes americanos sabe bem disso. Ficou mole acertar essa por isso,pra quem teve essa sacada!

    Não tem nada a ver com inverter os papéis na vida dos médicos e pacientes, ou com o resto do texto!! a inversão se trata puramente da frase isolada, e de fato acontece, mas isso vai um pouco pro lado da cultura geral!!

    Hate the game, not the players!!

  • FGV Port gêneros textuais

    A banca delimita "o título do livro de Topol – O paciente vai vê-lo agora – já mostra uma revolução" e o título é uma inversão da frase "The doctor will see you now", logo, por mais estranho q pareça, era isso q a banca queria como resposta.

  • Eu extrapolei o título e parti para o texto, fui seca na A e perdi a sutileza da letra C.

  • Em momento algum inverteram os papeis . medico continua medico e paciente - paciente .

  • Quem nunca ouviu a frase: " O médico vai vê-lo agora"?

    GAB.C


ID
1901446
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – O futuro da medicina

      O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui. A crer no médico e "geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes.

       Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais.

      Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual. Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio que permite fazer diagnósticos ainda mais sofisticados.

      Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões e de preferência por via eletrônica. É o momento, assegura o autor, de ampliar a autonomia do paciente e abandonar o paternalismo que desde Hipócrates assombra a medicina.

      Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que, como todo entusiasta da tecnologia, ele provavelmente exagera. Acho improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção. Dando algum desconto para as previsões, "The Patient..." é uma excelente leitura para os interessados nas transformações da medicina.

                    Folha de São Paulo online – Coluna Hélio Schwartsman – 17/01/2016. 

O primeiro parágrafo do texto 1 mostra uma estratégia no tratamento do tema, que é partir:

Alternativas
Comentários
  • O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui. A crer no médico e "geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes.

     

    O parágrafo começa falando das profissões de modo geral (músicos, jornalista, carteiros etc). Depois ele fala de uma em particular: a de médico.

     

    Gabarito: B

  • Pensei neste mesmo raciocínio Marcelo, mas a letra c) fiquei encabulado e terminei marcando errado a resposta!

    Fiquei em dúvida entre a b) e c)

    Era bom um professor explicar porque a c) está errada!

     

     

  • Erick Martins, realmente, as alternativas B e C, são parecidas. Optei pela B, porque já respondi outras questões da FGV parecidas, e a resposta era do geral para o particular.

     

    Não tenho certeza, mas talvez a opção "Do todo para as partes" seria, por exemplo, se falasse de algo que não tem categorias, mas sim partes que o compoem.

     

    Por exemplo, eu falo de moveis( há varios tipos), depois falo de cadeira(um tipo específico). Então aqui seria do geral para o particular.

    Agora se eu começo falando de cadeira e depois falo das partes que a compõem (pé, apoio do braço), seria do todo(a cadeira) para as partes.

     

    Não vi isso em lugar algum, apenas refleti sobre a diferença e cheguei a esse raciocínio.

  • Marcelo e Erick, acredito que não pode ser 'do todo para as partes' porque o autor fala das profissões afetadas, de uma forma geral (músicos, jornalistas, carteiros) e depois comenta uma específica, a de médico, como você mesmo colocou, Marcelo.

    Imagino que a letra C estivesse correta se o autor falasse de profissões, e depois comentasse sobre cada uma delas.

    Vamos na fé.

     

  • tive o mesmo pensamento que Matheus Lima ..... A

  • Isso mesmo Marcelo e Sávio! Valeu pelo esclarecimento! Vai ajudar bastante o pessoal!

  • letra B) geral ao particular.

    Dica:  o inicio do texto fala de profissões ( geral)  e abaixo fala de médicos( especifico).

    Foi do geral ao particular. 

  • Essa questão não existe, ela não mede conhecimento!!

  • Acertei esta questão pois uma das técnicas de partir do geral para o particular é normalmente utilizada para os textos dissertativos argumentativos. Mas confesso que fiquei em dúvida com a letra "A" pois, há idéia de passado para o presente. Vejam:

    "O avanço da tecnologia afetou (passado) as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui (presente). " Indiquei para comentário do professor.

  • Geral: o avanço da tecnologia

    Particular: o livro do médico geek em questão, que fala sobre esse avanço, de forma específica.

  • Acertei a questão porque acredito que foi usado uma estratégia para destacar a profissão de médico que será atingida pelo avanço tecnológico. Partiu-se, primeiramente, do geral - profissões diversas - para uma específica que é o alvo do autor.

  • E fazendo questões da FGV que da vontade de desistir de ser concurseiro :'-(

  • Quem não está acostumado com essa banca (eu) está passando mal no Português
  • Achei a resposta no trecho que diz "As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico". Ou seja, foi citado várias profissões para chegar em uma específica, que é a de médico.

     

    GABARITO: B

  • Já fiz umas 400 questões de português da FGV e o meu desempenho só diminui... nunca tive problemas com outras bancas...

  • Pense em um PORTUGUÊS  que mais parece adivinhação!

  • Também sinto isso Fiilipe barcellos. Eu erro mais por não entender o que a banca está pedindo do que, por não saber a matéria. As vezes eu até entendo um pouco do assunto, mas do tipo que eles perguntam, parece que nunca vi aquele assunto na vida. :( 

  • A FGV usa argumentação lógica, por indução, ou seja, do geral para o particular, com uso de premissa oculta (silogismo). Quem estuda RLM, acha fácil esse tipo de questão.

     

  • ANALISANDO A QUESTÃO COM MUITA ATENÇÃO VOCÊ CONSEGUE CHEGAR NA RESPOSTA CERTA. VEJAM COM MUITA CONCENTRAÇÃO QUE NO PARÁGRAFO 1 TEM O SEU INÍCIO FALANDO SOBRE VÁRIAS PROFISSÕES E POR FIM CHEGA A DE MÉDICO- QUE NO CASO É O PARTICULAR.

    EM RESUMO: 

    * PRIMEIRO MOMENTO: GERAIS 

    * SEGUNDO MOMENTO: PARTICULAR.

     

    SE CONCENTRANDO E TENDO BASTANTE ATENÇÃO CONSEGUIMOS CHEGAR NA RESPOSTA CERTA. LETRA B.

  •         O avanço da tecnologia afetou as bases de BOA PARTE DAS PROFISSÕES (termo genérico). As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é O DE MÉDICO (termo específico) (...).

    Começou falando de uma série de profissões para, ao final, tratar especificamente a de médico.

    Gab.: B

  • 1. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. (GERAL)

    2. NO PRIMEIRO PARÁGRAFO O MÉDICO SE TORNA O NÚCLEO DO TEXTO, POR CONTA DE SER AINDA  A ÚLTIMA PROFISSÃO  DAS DEMAIS, POR CONTA DA TECNOLOGIA (ESPECÍFICO).

    GERAL  >>>>>>>   ESPECÍFICO

  • Também gostaria de saber o porquê de "do todo para as partes" não está certo...

  • Como em outros comentários que eu já vi, o lance da fgv é interpretação. Você não vai achar a CORRETA, e sim a MAIS CORRETA. Ou seja, tudo vai depender do contexto.

  • Pessoal, indiquem para comentário!!!!!!!!!!!!!!!!

  • ufa... de todas profissões para a profissão de médico.

  • Dá impressão que pelo gabarito ser : B , 

    quer dizer, geral: músicos, jornalistas, carteiros etc, e particular: médicos . 

    Indiquei pra prof. comentar!!!

     

     

  • Acerteeeeeeeeeeeei! Graças a Deus! \0/

    Fiquei em dúvida entre o geral e particular e todo e partes. Meu raciocínio foi o seguinte: O texto foi construído a partir do método dedutivo. Portanto só poderia ser do geral para o particular.

    Gabarito: B

  • Até hoje, a melhor explicação de uma professora do QC. Show!!!

  • Poxa.. vi uma relação temporal e nem o comentário da professora do QC sanou minha dúvida. Entendo que há uma relação do geral para o particular.. Mas também não caberia uma relação temporal? No primeiro período o autor usa um verbo no passado, dizendo como era antes. O avanço da tecnologia afetou as bases (...)

    Depois ele diz que até o presente momento "até aqui" a profissão de médico ainda era relativamente poupada, trazendo a discussão para o tempo presente.

    De repente a letra B pode até ser a mais certa, mas não entendo e não percebo porque a letra A estaria errada.

  • É exatamente isso San Bol, só que na verdade seria no começo citando profissões (de uma forma geral) e depois destaca uma específica, ou seja, aquela em particular de médico.

    Lembrando que a análise deve ser feita em relação ao tema, ou seja sobre a medicina, assim que podemos matar a questão.

  • Professora maravilhosa, tudo bem explicado, uma verdadeira aula!!!

    vale a pena ver o comentário completo.

  • Execlente aula da professora Jacira. Tudo esclarecido para qualquer questão FGV que envolva estratégia de tema do texto.

  • do geral para o particular; Na introdução apontou profissões depois estipula algumas profissões e depois específica só a profissão de médico ( hiperônimos( profissões) para o hipônimo( médico)

  • Verdadeira aula da Prof Jacira Fernandes.

  • Pensei em PROFISSÕES como TODO e músicos, jornalistas, carteiros, etc. como as partes.

    OOoo desgrama.. KKKK

  • HARDCORE.

  • E qual é a diferença da letra C ?

  • O erro da C é que não é o caso (da questão) de uma metonímia.

    Falar Bombril ao invés de lã de aço ou ainda Gilette ao invés de lâmina de barbear...seria um exemplo da parte pelo todo.

    • GAB.: B

    O trecho.: O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico., explicitam profissões (geral) e músicos, jornalistas, carteiros e médicos (particular), sendo uma base para argumentação

  • Mais conhecido como:

    Método Dedutivo >> do Geral para o Particular ( D.G.P)

    e também há o:

    Método Indutivo >> Particular para o Geral ( I.P.G)

  • a FGV gosta de abordar esse tipo de questão...

    Do geral para o particular;

    Do particular para o geral.


ID
1901449
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – O futuro da medicina

      O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui. A crer no médico e "geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes.

       Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais.

      Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual. Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio que permite fazer diagnósticos ainda mais sofisticados.

      Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões e de preferência por via eletrônica. É o momento, assegura o autor, de ampliar a autonomia do paciente e abandonar o paternalismo que desde Hipócrates assombra a medicina.

      Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que, como todo entusiasta da tecnologia, ele provavelmente exagera. Acho improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção. Dando algum desconto para as previsões, "The Patient..." é uma excelente leitura para os interessados nas transformações da medicina.

                    Folha de São Paulo online – Coluna Hélio Schwartsman – 17/01/2016. 

“diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais”.

Na frase acima, destacada do texto 1, os dois vocábulos que pertencem a classes gramaticais diferentes; a frase abaixo em que as duas ocorrências pertencem à mesma classe é:

Alternativas
Comentários
  • O gabarito temporário diz que a correta é a letra E.

     

    Mas não consegui visualizar o erro da alternativa B. Os dois "ques" não são pronomes relativos?

    É o uniforme que faz esquecer aquele que o veste” (Biagi);  -> É o uniforme o qual faz esquecer aquele o qual o veste.

  • Também estou tentando entender até agora. vou perguntar a algum prof. de portugues.

  • Também marquei B com toda certeza..Não vislumbro erro algum,esperar o gabarito definitivo!

  • Me parece que o primeiro "que"  é conjunção comparativa. O segundo é pronome relativo. Ou estou enganado. Gab. "E".

  • “diz com mais precisão do que ( conjução comparativa )um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que  ( pronome relativo )exige medidas adicionais”.

     

    Na frase acima, destacada do texto 1, os dois vocábulos que pertencem a classes gramaticais diferentes; a frase abaixo em que as duas ocorrências pertencem à mesma classe é: ( aqui  a banca quer dizer que é para encontrar a frase com  as mesmas classes gramaticais do exemplo acima.)   

     

    Portanto , a única frase com as mesmas classes gramaticais do exemplo dado é a alternativa

     

    bom galera... entendi assim. Se estiver errado me avisem !

  • Marcelo Silva, meu entendimento da letra B é que o  primeiro QUE é do tipo particula expletiva - realce, pode ser retirado da frase junto com o verbo SER: O uniforme faz esquecer aquele que o veste. 

    Já o segundo QUE seria do tipo pronome relativo, retomando a palavra aquele. 

    Caso esteja enganada, me avisem!

  • Na letra B o primeiro QUE é pron. relativo e o segundo é conjunção integrante.

  • Mariana Costa, obrigado.

     

    Você está certa. Realmente, é partícula expletiva.

    Não percebi porque não sabia que o verbo "ser + que" formava uma expressão expletiva. Então, eu retirei só o "que" e deixei o "é" na frase, como ficou uma frase sem sentido (É o uniforme faz esquecer...), achei que o "que" não era de realce.

  • Concordo que a primeira da "b" seja partícula expletiva. Todavia, seguindo esse raciocínio, não seriam também as duas da letra "c" ?

  • Na minha humilde opinião, na B o primeiro seria conjunção e o segundo pronome, posso estar errada.... Agora o que eu não consigo entender é a alternativa C! Contudo, o enunciado da questão ainda permite duas interpretações, ele quer que as duas ocorrências do "que" pertençam à mesma classe da frase citada no enunciado ou que o primeiro e o segundo "que" sejam de classes gramaticais iguais? Para mim, essa questão deveria ser anulada....

  • Fernanda, o enunciado diz:

    "a frase abaixo em que as duas ocorrências pertencem à mesma classe é:".

    Pertencer à mesma classe e pertencer à classe citada na frase são coisas diferentes. Quando o enunciado fala em pertencer à mesma classe não significa, necessariamente, que deve ser a classe citada, mas apenas que sejam classes iguais.

    De qualquer forma, também marquei a C.

    Vamos na fé.

  • Vamos indicar esta questão para comentários.

  • Sávio, para mim causou dúvida na hora da prova. Mas eles fizeram com essa intenção mesmo, pois se a questão for para achar a alternativa de classes gramaticais iguais na mesma frase não haveria nem necessidade de colocar aquela frase como exemplo.... existiam outras formas de fazer o enunciado sem causar essa ambiguidade... mas eles preferem eliminar candidatos assim... fazer o que né...vamos esperar o resultado final...

  • Alguém sabe explicar a alternativa C?

  • letra B => É o uniforme que faz esquecer aquele que o veste => aqui não tem nenhuma partícula expletiva, ambos os quês fazem a diferernça na frase, são ambos pronomes.

    letra E => As coisas mais belas são as que a loucura sopra e que a razão escreve => temos o primeiro quê como conjunção e o segundo sem classe gramatical (partícula expletiva)

  • C - conjunção integrante, as duas eu acho. Ele complementa o verbo ser.

  • Saiu o gabarito definitivo desta prova e essa questão foi anulada.

  • Algumas dicas;

    1ª Se puder substituir o "QUE" por "ISSO" -> Será conjunção integrante

    2ª Se puder substituir por "O QUAL", "OS QUAIS" -> Será Pronome Relativo

    3ª Se for composto por "É ... QUE" -> Será, provavelmente, particula Expletiva

    4ª Se não puder usar nenhumas dessas dicas -> Provavelmente será Conjunção que liga orações adverbiais

     

    A) ERRADA!

    “Ouvi, com humilde admiração, uma senhora declarar que a sensação de estar bem-vestida dava-lhe um sentimento de tranquilidade interior que a religião não lhe podia conferir” (Emerson);

    Em "Declarar que" o "que" pode ser substituido por "Isso",

    Logo, CONJUNÇÃO INTEGRANTE

     

    Já em "tranquilidade interior que" o "que" pode ser substituido por "A qual",

    Logo. PRONOME RELATIVO

     

    B) ERRADA!

    “É o uniforme que faz esquecer aquele que o veste” (Biagi);

    Em "É o uniforme que" temos a construção "É ....que",

    Logo, PARTICULA EXPLETIVA

     

    Já em "aquele que o veste" o "que" pode ser substituido por "O qual",

    Logo, PRONOME RELATIVO

     

    C) ERRADA@

    “Não é que eu tenha medo de morrer. É que eu não quero estar lá quando isso acontecer” (Woody Allen); 

    Em "Não é que", o "que" é substituível por "isso"

    Na verdade, acredito que a oração "eu tenha medo de morrer" seja o predicativo do sujeito. 

    Portanto, CONJUNÇÃO INTEGRANTE 

     

    Em "É que eu", temos a construção "É ....que", logo é PARTICULA EXPLETIVA

     

    D) CORRETA!

    “O futuro chega com tal rapidez que chego a desconfiar que, agora, já está atrás de mim” (Millôr Fernandes);

    Em "Com tal rapidez que", o "que" é substituivel por "de modo que"

    Logo, CONJUNÇÃO CONSECUTIVA (Consequência)

     

    Já em "desconfiar que", o "que" podemos substituir por "disso", ficando "desconfiar disso"

    Logo, CONJUNÇÃO INTEGRANTE

     

    E) CORRETA!

    “As coisas mais belas são as que a loucura sopra e que a razão escreve” (André Gide). 

    Em "são as que", a variação já entrega tratar-se de um

    PRONOME RELATIVO

     

    E em "sopra e que", o "que" pode ser substituivel por "as que", ficando “as coisas mais belas são as que a loucura sopra e AS que a razão escreve” 

    Logo, PRONOME RELATIVO

     

    A letra D e E são ambas CORRETAS!

     

    Erros, me avisem.

  • Erro no enunciado. Deveria ser as que NÃO pertencem à mesma classe.

    Com o enunciado reformulado, o gabarito seria a letra A.

     

    Nas opções B a E, todas as palavras de cada opção pertencem à mesma classe.

    B. Pronome.
    C. Conjunção.
    D. Conjunção.
    E. Pronome.
     

    _______

    FONTE: Prof. Fernando Pestana ( https://www.facebook.com/groups/portuguescompestana/permalink/1901389430073215/?comment_id=1901439246734900&ref=notif¬if_t=group_comment¬if_id=1495901933739116 )

  • eu entendi tambem que é pra encontrar a frase com as mesmas classes da frase citada no enunciado. Porém gera dupla interpretação, se for com as duas classes iguel realmente é a C mas se for igual a de cima é letra E. mas pelo gabarito da banca ne, pegou mais um monte de candidato.


ID
1901452
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – O futuro da medicina

      O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui. A crer no médico e "geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes.

       Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais.

      Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual. Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio que permite fazer diagnósticos ainda mais sofisticados.

      Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões e de preferência por via eletrônica. É o momento, assegura o autor, de ampliar a autonomia do paciente e abandonar o paternalismo que desde Hipócrates assombra a medicina.

      Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que, como todo entusiasta da tecnologia, ele provavelmente exagera. Acho improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção. Dando algum desconto para as previsões, "The Patient..." é uma excelente leitura para os interessados nas transformações da medicina.

                    Folha de São Paulo online – Coluna Hélio Schwartsman – 17/01/2016. 

"está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes”.

A expressão “está no forno” significa que a revolução referida:

Alternativas
Comentários
  • Quando se diz que uma coisa está no forno, que dizer que ela está quase pronta, está para acontecer. Se está quase pronta, é porque ainda está em preparo.

     

    Gabarito: C

  • E a dúvida entre C e D?

    Caso típico da FGV, de descarte de três alternativas, restando duas polêmicas para escolher.

    Eu, pelo menos, não consegui eliminar a letra D de cara, só depois que pensei um pouco mais.

    Ainda assim marquei desconfiado.

    Vamos na fé.

  • Relamente estava difícil descartar a letra "D". Afinal, um bolo não começa no forno. Ele começou a ocorrer ainda no seu preparo.

  • Se já encontra no forno é pq já houve o preparo???

  • os médicos não escaparão, Logo ela ainda não aconteceu, neste caso > Letra C > Encontra-se em preparo....

    Bons Estudos a Todos........Rumo à aprovação.......

     

     

  • TERÁ... (pretérito) ainda vai ser feito.

  • Foi de suma importância destacar a parte 

    "está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes”.

    A expressão “está no forno” significa que a revolução referida: 

    Pois com o pensamento no texto, lembrei que já houvera ocorrido às outras profissões...Muita atenção na leitura!

    Bons estudos!

  • Bem se vê que quem desenvolveu a questão nao entende de culinária. Só depois que preparamos a massa é que colocamos no forno, certo?

     

  • errei em 2016 e errei em 2019, tudo segue normal por aqui! GRRR

  • Em se tratando de FGV, apesar de eu ter acertado, poderia ter sido qualquer outra alternativa.

  • FGV é extremamente interpretativa , apesar de ser fácil.

    Em uma dessas , vc tropeça e milhões passam a sua frente

    kkkk

  • GABARITO C

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    COMPREENSÃO:

    -Segundo o texto

    -De acordo com o texto

    -Conforme o texto

    -De acordo com o autor

    INTERPRETAÇÃO:

    -Infere- se do texto

    -Depreende-se do texto

    -Conclui-se do texto

    FONTE: Professora Giancarla Bombonato


ID
1901455
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – O futuro da medicina

      O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui. A crer no médico e "geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes.

       Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais.

      Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual. Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio que permite fazer diagnósticos ainda mais sofisticados.

      Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões e de preferência por via eletrônica. É o momento, assegura o autor, de ampliar a autonomia do paciente e abandonar o paternalismo que desde Hipócrates assombra a medicina.

      Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que, como todo entusiasta da tecnologia, ele provavelmente exagera. Acho improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção. Dando algum desconto para as previsões, "The Patient..." é uma excelente leitura para os interessados nas transformações da medicina.

                    Folha de São Paulo online – Coluna Hélio Schwartsman – 17/01/2016. 

“Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina”.

O segundo período desse segmento do texto 1, em relação ao período anterior, funciona como:

Alternativas
Comentários
  • a) oposição à afirmação feita;  Não há ideia de oposição.

     

    b) enumeração das tecnologias referidas anteriormente; Não há enumeração.

     

    c) explicação do termo “smartphones”;  Onde há explicação do que é um smartphone? Absurda

     

    d) justificativa de uma afirmação;  Certa. Topol fala de incríveis tecnologias porque acha que o futuro está nelas.

     

    e) consequência de uma causa previamente citada.  Não há relação de causa e consequência entre os períodos. Seria o mesmo que dizer que por causa de achar que o furuto está nos smartphones, leva Topol a nos coloca a par de incríveis tecnológias.

     

    Gabarito: D

  • Resposta: D

    Entendendo a questão:

    Primeiro período do texto- "O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões." ( linha 1)

    Segundo período do texto - "As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc." ( linha 1)

    Logo, esse segundo período é uma justificativa da afirmação (período) anterior.

  •  d) justificativa de uma afirmação; 

     e) consequência de uma causa previamente citada. 

    Me enrolei nessas duas e marquei alternativa errada. 

    "Sempre ler as questões e respostas da FGV pelo menos 3x!"

  • O futuro está nos smartphones, PORQUE terão grande impacto sobre a medicina”.

  • Resposta: D

    O segundo período desse segmento do texto 1 = Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------

    em relação ao período anterior= O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões.As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui. 

    justificativa de uma afirmação; o futuro está nos smartphones mas no texto anterior Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. anda nao foi atingido

  • Apesar de ter acertado, entendo quem marcou a "E"

    "que terão grande impacto sobre a medicina”. Isso deixa uma noção de consequência no ar.

  • A questão de português mais fácil da FGV! Sobre a alternativa E, sinceramente, não entendo como causa e consequência. É forçar a barra de mais.

  •  O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões! Afirmação

     Para Topol, o futuro está nos smartphones. .O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias... Justificativa

  • pense numa banca que gosta de fazer o candidato errar .

  • Sério, quando eu achar que uma está certa e outra nem tanto, vou escolher a "nem tanto".

    Poxaaa, dá vontade de bater na FGV.

  • Concordo com André Nascimento! Essa me salvaria de zerar... kkkkkk

  • 1 período - o avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. De que forma?

    2 período- já é possível por exemplo, fotogravar pintas suspeitas e enviar as imagens...

    (Tá explicando de que forma a tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões)

  • quando ele fala (para topol), é uma afirmação.

  • O primeiro período do segmento: "Para Topol, o futuro está nos smartphones"

    = seria o mesmo que dizer que Topo afirma que o futuro está nos smartphones

    O segundo período do segmento: "O autor (Topol) nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina".

    = justifica que os smartphones terão grande impacto sobre a medicina, tanto é que, no período subsequente, o texto traz um exemplo do uso dessa tecnologia na prática.

    Não há, todavia, causa e consequência, pois o Smartphone já é uma consequência dos avanços da tecnologia.

    Gab.: D

  • Olha eu aqui 2 anos depois, refazendo a questão e acertando s2

  • Não tem como ser a Alternativa (E) o avanço da tecnologia não é por causa da smartphones .

    O Autor ele justifica que o smartphone sera de grande utilidade a medicina

  • Só colocar um ''pois'' após a vírgula, e verás que é uma justificativa

  • Dica: se pensar muito, erra.

  • GAB.: D

    • analisando os trechos.: " [...] A crer no médico e "geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes. [....]" e "[...] Para Topol, o futuro está nos smartphones. [...]" explicita uma ideia do porquê o métido Topol disse aquilo


ID
1901458
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – O futuro da medicina

      O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui. A crer no médico e "geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes.

       Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais.

      Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual. Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio que permite fazer diagnósticos ainda mais sofisticados.

      Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões e de preferência por via eletrônica. É o momento, assegura o autor, de ampliar a autonomia do paciente e abandonar o paternalismo que desde Hipócrates assombra a medicina.

      Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que, como todo entusiasta da tecnologia, ele provavelmente exagera. Acho improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção. Dando algum desconto para as previsões, "The Patient..." é uma excelente leitura para os interessados nas transformações da medicina.

                    Folha de São Paulo online – Coluna Hélio Schwartsman – 17/01/2016. 

“que terão grande impacto sobre a medicina”; nessa frase está corretamente empregada a forma “sobre”. Assinale a frase abaixo em que ocorreu confusão entre sob/sobre:

Alternativas
Comentários
  • Ao grifar a palavra "confusão" a questão está dizendo que quer a alternativa na qual há "ambiguidade".

     

    Na letra E, tanto sobre (nada de novo a respeito do sol), quanto sob (nada de novo debaixo do sol) fariam sentido

    Nas outras alternativas, somente as palavras que foram usadas fazem sentido.

     

    Gabarito: E

  • Essa questão deveria ser anulada, pois não há confusão no sentido da letra E. Se a questão referia-se à ambiguidade, deveria ter deixado mais claro, pois CONFUSÃO realmente seria se tivesse sido empregada no sentido errado. O termo SOBRE foi empregado corretamente, pois foi utilizado como "a respeito". Em momento nenhum pode-se afirmar que o autor da frase queria dizer "abaixo" do sol, então não houve confusão! (nem ambiguidade).

  • A FGV tem que parar com esse tipo de brincadeira de mau gosto. Assim como podemos dizer "Não há nada de novo sobre a lua." Poderíamos também dizer o mesmo sobre o sol. Não há confusão alguma aqui. Questão mal feita!

  • Pessoal, arregaça o clique em Indicar para comentário, para vermos se aparece algum professor para explicar essa questão!

  • Pergunta muito mal formulada essa!

  • Que questão mais esdruxula ué e se eu fosse um astrofísico estou eu lá no centro de pesquisas espaciais trabalhando em assuntos sobre massa das estrelas ou melhor o Sol e faço a seguinte afirmação: "Nada de novo sobre o sol"  sobre nesse caso seria a respeito de ... acho que deveriamos nos organizar para cria uma lei geral  que regesse sobre concursos público para que esse tipo de coisa não acontecesse ...mesmo assim se fosse no mesmo raciocínio do Marcelo Silva B também daria uma dupla interpretação... 

     

     

  • Pessoal, depois de vê os comentários de vocês fiquei em dúvida por isso, indiquei para comentário do professor. Mas, para resolver esta questão, utilizei o sentido denotativo mesmo das palavras: sob (abaixo) e sobre (acima). Compartilho abaixo meu raciocínio:

    a) “Se tudo está sob (ou seja, abaixo de um controle. Entendi que a idéia do autor foi dizer que só se consegue manter controle em relação as coisas que andam um pouco devagar. Quando se vai rápido demais, perde-se o controle. Portanto, "sob" no sentido de abaixo, correto.) controle é porque não se está indo suficientemente rápido” (Mário Andretti)

     b)“A interpretação é a vingança do intelecto sobre (É como se o autor quisesse dizer que para interpretar a arte, deve haver um domínio do intelecto em relação a arte. O que foi considerado pelo autor como uma vingança. Ou seja, acima da arte. Correto. ),  a arte” (Susan Sontag);

     c)“Filosofar: pôr tijolos sobre (aqui, a ideia de construir demonstra que o "sobre" realmente indica o posicionamento de tijolos acima de tijolos. Correto.O sob (abaixo), estaria inapropriado à ideia de construção) tijolos sem construir uma casa” (anônimo); 

     d)“Infância é vida sob (ou seja, abaixo da ditadura dos pais, dos adultos ou dos responsáveis. Correto) uma ditadura” (Graham Greene); 

     e)“Nada de novo sobre (Não faz sentido falar de novidades sobre (acima) do sol. Por isso, o termo que deveria ser corretamente utilizado aqui é "sob". Novidades abaixo do sol. ERRADO)o sol” (Horácio).

    Acredito que se trata de uma questão de interpretação de texto. Ou seja, exige conhecimento prévio em relação à alguns assuntos e não se detém apenas a compreensão do texto. Aguardemos o comentário do professor.

  • Véi, nao tem uma questão da FGV que eu entenda claramente a alternativa correta, passo uns 5 min na questão e ainda erro. Valeu

  • Galera errei a questão,mas entendi perfeitamente depois.

    A "confusão" está exatamente na alternativa E, pois é a única que admite as duas formas com alteração de sentido.

  • Os colegas estão equivocados. O enunciado da questão é claro e objetivo no que se pede. Sobre e sob.. Sobre no sentido de estar acima ou por cima e não a informação "sobre o sol" mas compreendemos que não há nada de fato "sobre o sol" no sentido de que não há mais nada em cima do sol.. Espero que tenha ajudado. Só sei que acertei. E compreendi.
  • Há um duplo sentido na alternativa E. O que causa ambiguidade e confusão. Portanto a alternativa E é confusa.
  • Nada de novo sobre/a respeito do sol.

  • A única opção em que ambos, sob/sobre, podem ser usados é a letra E - sendo um caso de ambiguidade (possível confusão).

    Sob - abaixo de, sob o comando de alguém, inferior 

    Sobre - acima de, superior 

  • Enunciado mal redigido. Eu achei.

  • marquei a E por ser a mais próxima

    o enunciado pediu a forma que foi empregada erroneamente

    mas acredito que dependendo do genero textual empregado, no caso, se fosse poético, o emprego de ''sobre'' não estaria errado

    ex: ''ensaio SOBRE a cegueira" de josé samarago

     

     

  • Na verdade a frase não é de Horácio, é do rei Salomão, usada no livro de Eclesiastes, na bíblia. Nada de novo debaixo do sol significa que a existência na terra é sempre igual, mesmo com o passar das eras. Por isso a maioria está achando que a frase é ambígua, não sabem o sentido original da frase.

  • Não sou muito de reclamar de questões (até mesmo da FGV), mas essa me pareceu mal feita.

     

    Em todas as alternativas os sob/sobre estão empregados corretamente. Ou seja, a banca não quer a equivocada. Ela fala em confusão, usando a palavra 'confusão' no sentido de 'ambiguidade', o que é completamente equivocado. Quiseram inventar demais dessa vez.

    Nem sempre há uma confusão onde ocorre uma ambiguidade.

     

    Na alternativa E realmente há uma ambiguidade (sobre com sentido de a respeito e com sentido de acima), mas confusão não há nenhuma. Principalmente se você conhecer o texto original de onde a frase foi retirada.

     

    Como já diz o velho sábio: uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra coisa.  

  • Questão muito louca, mas acertei por lógica.

  • Dicas; 

    Sentidos de SOB

    -> Embaixo de

    -> Em estado de

    -> Sujeito a

     

    Sentidos de SOBRE

    -> Em cima de

    -> Acima de

    -> A respeito de

     

    A) ERRADA

    “Se tudo está SOB/Sujeito à controle é porque não se está indo suficientemente rápido” (Mário Andretti); 

    Só cabe o uso do "SOB"

     

    B) ERRADA!

    “A interpretação é a vingança do intelecto sobre/Em cima da arte” (Susan Sontag);

    Só cabe o uso do "SOBRE"

     

    C) ERRADA@

    “Filosofar: pôr tijolos sobre/Acima de tijolos sem construir uma casa” (anônimo); 

    Só cabe o uso se Sobre

     

    D) ERRADA!

    “Infância é vida sob/em estado de uma ditadura” (Graham Greene); 

     

    E) CORRETA@

    Sentidos Possiveis:

    Nada de novo abaixo do sol -> Uso do "Sob"

    Nada de novo acima do sol -> Uso do "Sobre"

    Nada de novo a respeito do sol -> Uso do "Sobre"

     

    Logo, apesar de sabermos que Horácio se referia a não haver novidades abaixo do sol, há ambiguidade no uso do Sob/Sobre.

  • Gosto muito da FGV, mas nessa ela pisou na bola.

  • SOB - abaixo

    SOBRE - a respeito de

  • Além da ambiguidade da letra "E", ela é a única que o "sobre" não está com sentido de posição.

  • Só fui eu que não me toquei que a questão tratava sobre ambiguidade?

  • além de interpretar o corpo das alternativas, preciso saber o que o elaborador quis dizer nas entrelinhas do enunciado.  Parece aquelas questões de matemática do ensino médio que você dava umas 10 voltas ao redor da Terra pra achar o valor do x.

  • Nada de novo sobre o sol

    nada de novo a respeito do sol

  • ERREI ESSA NA PROVA RSRRS

    ERREI A MAIORIA! :(

    HJ FICO CONTENTE C MINHA EVOLUÇAO! :)

    PERSEVERANÇA!!!

  • Resumindo 

    Confusão = ambiguidade 

     

    Foi isso que ela pediu 

  • Só uma curiosidade..

    Essa frase não é de Horácio. Foi escrita muito antes deste nascer.

    "...de modo que nada há de novo debaixo do sol." Eclesiastes 1:9

  • Estaria correta dentro do seguinte contexto: "Os cientistas não descobriram NADA DE NOVO SOBRE O SOL".

  • Só acertei porque conhecia a frase original

  • Sob e sobre são preposições antônimas.

    Observe o significado e situações de uso de cada uma delas:

     A  sob; tem sua origem no latim sub. É empregada em situações em que seu significado corresponde a “embaixo de”, “em estado de”, “sujeito à influência ou ao comando de.

    A preposição sobre; A preposição sobre também tem sua origem no latim — super. É empregada em situações em que seu significado corresponde a “em cima de”, “acima de” ou “a respeito de”.

  • "não há nada novo debaixo do sol."

    Eclesiastes 1:9

    debaixo = sob

    Letra E

    Bons Estudos

  • Gabarito: e

    --

    Fazer muitas questões da FGV nos ajuda a acertar mais questões da banca? Eis a resposta:

    Q698268 Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: COMPESA Provas: FGV - 2016 - COMPESA - Analista de Gestão - Administrador de Banco de Dados 

    Assinale a frase em que houve troca indevida entre sob/sobre.

    A) “Infância é vida sob uma ditadura”.

    B) “Falar sobre música é como dançar sobre arquitetura”.

    C) “O verso é uma vitória sobre os limites da linguagem”.

    D) “A interpretação é a vingança do intelecto sob a arte”. (GABARITO)

    E) “Se tudo está sob controle é porque não se está indo suficientemente rápido”.


ID
1901461
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – O futuro da medicina

      O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui. A crer no médico e "geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes.

       Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais.

      Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual. Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio que permite fazer diagnósticos ainda mais sofisticados.

      Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões e de preferência por via eletrônica. É o momento, assegura o autor, de ampliar a autonomia do paciente e abandonar o paternalismo que desde Hipócrates assombra a medicina.

      Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que, como todo entusiasta da tecnologia, ele provavelmente exagera. Acho improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção. Dando algum desconto para as previsões, "The Patient..." é uma excelente leitura para os interessados nas transformações da medicina.

                    Folha de São Paulo online – Coluna Hélio Schwartsman – 17/01/2016. 

“Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina”.

Segundo esse segmento do texto 1, pode-se inferir que o texto de Topol pertence ao seguinte modo de organização:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    Argumentar é a capacidade de relacionar fatos, teses, estudos, opiniões, problemas e possíveis soluções a fim de embasar determinado pensamento ou ideia.

    Um texto argumentativo sempre é feito visando um destinatário. O objetivo desse tipo de texto é convencer, persuadir, levar o leitor a seguir uma linha de raciocínio e a concordar com ela.

    Para que a argumentação seja convincente é necessário levar o leitor a um “beco sem saída”, onde ele seja obrigado a concordar com os argumentos expostos.

     

    http://www.infoescola.com/redacao/argumentacao/

  • Quando respondi essa questão, eu errei. Acabei marcando a letra A) informativo. Pois pensei: "o autor está nos informando das novas tecnologias".

     

    Foi depois de ver o gabarito, que me atentei para a seguinte parte: “Para Topol, o futuro está nos smartphones. "

     

    Ou seja, o futuro está nos smartphones segundo "a opnião de Topol". Se há opnião, o texto é argumentativo.

     

    Gabarito: C

  • Marcelo, pior é que o x da questão acredito que nem seja esse, mas o fato de o enunciado pedir a inferência relacionada ao texto de Topol, e não da Coluna Hélio Schwartsman, de fato.

    Também marquei A.

    Vamos na fé.

  • Fui também na do SÁVIO!!! Alguém entrou com recurso?

  • * ALTERNATIVA CERTA: "c".

    ---

    * JUSTIFICATIVA: “Para Topol, o futuro está nos smartphones (lança-se uma tese). O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina (expõem-se evidências para defendê-la)”.

    ---

    Bons estudos.

  • Por esse fragmento da questão não dá para distinguir se argumentativo ou informativo. Conclui-se que é argumentativo neste fragmento: "Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que, como todo entusiasta da tecnologia, ele provavelmente exagera. Acho improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção. Dando algum desconto para as previsões, "The Patient..." é uma excelente leitura para os interessados nas transformações da medicina."

  • Pelo que o colunista falou, o livro de Topol não é apenas uma lista sobre novidades da tecnologia, o autor faz previsões do tipo "hospitais caminhem para uma rápida extinção". Logo, ele se utiliza de argumento para conduzir o leitor a essa certeza.

  • e um texto disertativi opinativo com passagens narrativas ,

    logo :argumentativo.

  •  Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que, como todo entusiasta da tecnologia, ele provavelmente exagera.

    Opnião pessoal: argumentativo.

     

  • Tem gente aqui nos comentários explicando a questão com base na leitura do texto inteiro, cuidado, quando a FGV pedir a análise segundo o trecho, ESQUEÇAM o que leram antes e analisem apenas o que a banca quer, ela bola muita pegadinha com isso.

  • "que terão grande impacto sobre a medicina" É uma opinião do autor. Uma ideia que será defendida nos parágrafos seguintes. Por isso: texto argumentativo

  • Texto descritivo: reproduz uma realidade estática, sem movimento. Exemplo: fotografia.

    Texto narrativo: reproduz uma realidade dinâmica, em que o tempo passa.

    Texto dissertativo ou argumentativo : discorre sobre um tema.

    Texto injuntivo: prescreve, orienta, aconselha. Exemplo: leis, manuais de instrução.

  • É tão bom quando eu marco a alternativa errada e em seguida depois de pensar direito acabo mudando e acertando a certa.

  • "Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que,..." 

    Gabarito: C

  • Se for para fazer comentário errado é melhor ficar quieto.

    CUIDADO! A questão pede claramente que ''segundo esse segmento do texto é possível inferir''. A maioria das pessoas estão pegando segmento que NÃO É O QUE A BANCA PEDIU para explicar a questão.

  • Questão pedreira!

    Para Topol... então é na opinião dele que o futuro da medicina está nos smartphones. Ele vai ter que "batalhar" nos argumentos para convencer o leitor de seu ponto de vista.

  • Questão pedreira!

    Para Topol... então é na opinião dele que o futuro da medicina está nos smartphones. Ele vai ter que "batalhar" nos argumentos para convencer o leitor de seu ponto de vista.

  • Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina”.

    Fácil.

  • argumentativo. O fragmento apresenta um opinião pessoal do autor. Ele usa modalizadores, para defender a tese de Topol.

  • ô banquinha miserê

  • FGV Port gêneros textuais

    Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina”.

    Se é a OPINIÃO dele, pode ser argumentativo!

  • Gab: C - Argumentativo, "Para Topol..." logo, OPINIÃO do AUTOR = TEXTO ARGUMENTATIVO.

  • O autor nos coloca...

  • "incríveis tecnologias" -> incríveis pra quem ?

  • Na penúltima linha: (...) "MAS ACHO QUE" (...) = Modalizador (pessoalidade) = Típico de texto ARGUMENTATIVO.

    Bons estudos.


ID
1901464
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – O futuro da medicina

      O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui. A crer no médico e "geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes.

       Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais.

      Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual. Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio que permite fazer diagnósticos ainda mais sofisticados.

      Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões e de preferência por via eletrônica. É o momento, assegura o autor, de ampliar a autonomia do paciente e abandonar o paternalismo que desde Hipócrates assombra a medicina.

      Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que, como todo entusiasta da tecnologia, ele provavelmente exagera. Acho improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção. Dando algum desconto para as previsões, "The Patient..." é uma excelente leitura para os interessados nas transformações da medicina.

                    Folha de São Paulo online – Coluna Hélio Schwartsman – 17/01/2016. 

“Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais”.

O exemplo citado tem por função textual:

Alternativas
Comentários
  • Como a maioria, marquei a letra D.

     

    Na minha opiniao, fica clara a intenção de citar alguns avanços:

     

    “Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo (...)

  • Também marquei D.

    Não sei se esse é o caso de questão "alternativa menos errada ou mais certa", pois analisando as alternativas, B, C e D, por exemplo, também podem ser corretas.

    Vamos na fé.

  • É necessário analisar a frase anterior. Porém, mesmo fazendo isso, há dúvida entre as opções B e C:

    O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa (TECNOLOGIAS INCRIVEIS, OPCAO "B")  e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais (IMPACTO SOBRE A MEDICINA, OPCAO "C").

     

  • Ao utilizar a palavra "por exemplo"  que é uma palavra denotativa você corrobora as ideias citadas no seu texto, ou seja, você comprova que aquilo que foi dito existe. Ela é usada para exemplificação, explanação ou explicação.

    Por esse motivo a alternativa correta é a alternativa B.

     

  • Não vejo como a "B" é a correta. Sei lá. 

    Pra mim é "D". Como exemplo, ele cita alguns exemplos já existentes, a fim de demonstrar que o futuro da medicina está se aproximando. 

  • Questiono até a estratégia de tentar marcar a menos errada, visto que a resposta poderia ser quaisquer dessas alternativas. Fazer o quê...

  • MARQUEI A LETRA D) como eu e a maioria na lógica marcou a letra D) quando dá o exemplo fotografar pintas suspeita .. marcar exemplos de q surgiram avanços.

    A MAIS CERTA.. E A MENOS CERTA... NÉ COM FGV..

    Mas, a letra B ) comprovar a existencia de incriveis tecnologias ... ONDE HÁ (....)  as imagens a um algoritmo q as analisa e diz com mais precisão ( pode ser tb...)

  • "O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias", é só ler. 

  • Indiquei para comentário. Não sei como não errar uma questão destas se cair de novo. Para mim, parece não ter técnica, só sorte mesmo.

  • Comprovar é foda. Não comprova nada.

  • D tb.

  • as questões da FGV são "na interpretação do examinador"...

  • Boa noite

    Comprovar o quê? Para tanto é preciso haver dúvida , algo que não ocorre no texto , para , depois , em face do apresentado , sim, ser corroborado.

    Como está em fase de recurso , deve ser anulada ou corrigida para alternativa D) . Essa afirma que há ' avanços ' ,  o que realmente ocorre ! 

  • Interpretação FGV.

    É preciso se especializar nessa disciplina à parte! 

     

  • Se for seguir o mesmo raciocínio da letra B então a letra A esta correta também que venhamos e convenhamos não vejo nada de incrível em fotografar uma pinta e ter repostas do que aquilo pode ser se fosse comigo iria sempre ficar com pé atrás pois softwares também falham. Incrivel mesmo seria se em nossos celulares tivessem sensores a laser que curasse as anomalias isso sim seria incrível .... 

  • Indiquei para comentário do professor.

    Também marquei alternativa "D"

    Daniele Araújo, concordo com você quando diz que o texto traz claramente que o autor nos coloca a par de incríveis tecnologias . Mas isto não justifica a alternativa correta ser a "B", pois, isto não comprova nada (como disse Gilberto Martins). 

    “Já é possível, por exemplo, .....trata de uma possibilidade entre tantas outras tecnologias citadas no texto. Afff

    Aguardemos o comentário do professor....

  • A questão pede a função textual. A partir do momento que o autor seleciona um exemplo concreto, que não é uma possibilidade, mas uma realidade da tecnologia, o exemplo dado deixa de ser algo que meramente cita para ser um recurso textual que comprova que o autor pode ter razão a respeito do futuro.

  • Olá! Tbm errei a questão... Tenho mt dificuldade em interpreração, ainda mais FGV. Mas ao ir e voltar várias vezes ao texto, concordo com o gabartito, pois no 2 parágrafo encontra-se a afirmação de que já há incríveis tecnologias. E o segmento pedido na questão retoma e confirma que, de fato, já existem as tais tecnologias. Dei mole!!! Rsss

    2p. Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais.

  • Indiquem para comentario.Fico possesso com questões de interpretação textual da Fgv.Vamos lá é o jogo.

  • marqui a B

  • Quando o prof Alexandre Soares diz no cometário que algumas questões exigem que o candidato tenha uma conexão com Jesus, me sinto menos mal ao errar. 

  • Não senti dificuldade nessa questão. Vejamos.

    "O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias ... "

    Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as...".

    A segunda frase no próprio texto é sequência da primeira. Se o autor colocou a expressão "por exemplo", temos que prestar atenção que só se pode exemplificar algo que já foi mencionado antes.

    Esse foi o meu entendimento e por isso o gabarito B está correto.

     

  • Errei essa questão, mas se eu tivesse lido o texto e notado o seu contexto, provavelmente acertaria.

     

    A verdade é que a FGV fez uma pegadinha ao não colocar a frase anterior: "O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina" no enunciado.

     

    Se o enunciado fosse esse texto inteiro, provavelmente ajudaria na resposta.       

     

    "Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais"

     

     

  • Se o candidato rebuscar no texto o período completo da sentença, a questão fica mais clara.
    O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplofotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais"

  • Eu vou ter pesadelo com esse tal de Topol.

  • Sempre desejo "bons estudos" aos colegas aqui. Mas, quando se trata de português da FGV, o jeito é desejar BOA SORTE!!!

  • FGV, assim não dá pra te defender.

  • Essas questões de interpetaçaõ são ralmente desafiadoras ,pois, alem de tomar um certo tempo da prova muitas das vezes erramos .Por isso devemos considerar essas questoes como algo a parte, pois, a cabeça do examinador é que vai dar a resposta final.

    REGRA É REGRA .

    INTERPLETAÇÃO É...

     

  • Dica de como ir fazer a prova de português da FGV e mandar bem!

    Levar:

    -uma bíblia;

    -um terço;

     -dois pai-de-santo;

     -uma cigana;

     -uma galinha preta;

     -um pastor;

     -três buda;

  • Questão subjetiva da peste !

  • Só enxergo a letra  D. Fim!!!

     

  • Marquei D sem nem pensar duas vezes.

  • "O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais."

    Eu também marquei de cara a letra D, mas depois da explicação do professor compreendi. Precisamos ficar atentos a todos detalhes do texto, principalmente literalmente.

  • FGV sempre colocando duas alternativas para confundir o candidato, uma de imterpletação de textos e outra de compreenção de textos

  • Pra quem marcou a letra D  "citar alguns avanços já existentes;" no enuciado ele só citou um avanço  o de "fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens " é o que comprova que é a letra B:  "Já é possível, por exemplo," se ja é possivel da entender que antes não era então é algo novo, então ele precisa "provar ou comprovar" que isso é verdade. 

    Bons estudos!!!

  • Professor Alexandre pegou uma questão polêmica e de cara explicou a alternativa mais badalada dos comentários, sem fugir. Determinados professores passam longe das alternativas polêmicas, servindo-nos de nada o comentário.

  • Resposta B

    -------------------------------------

    d) citar alguns avanços já existentes [extrapolou - citou apenas um no texto] [comentário do professor]

     

    #MPEAL

  • Rapaz... eu nunca mais vou esquecer esse nome ''topol'' do tanto que eu li

  • 71% da galera errou a questão, isso me deixa mais tranquilo kkk algo de errado não está certo.

  • Por que não a letra C?

  • Caramba que questão fabulosa, possui 3 alternativas surpreendentes...

     

    b) comprovar a existência de incríveis tecnologias; 

    c) mostrar o impacto das tecnologias sobre a medicina;  

    d) citar alguns avanços já existentes;

     

    Excelente!

  • Gente é a letra B porque ele pede a função textual. Vejamos:

     

    Função emotiva

    Função fática

    Função referencial ou denotativa

    Função Poética

    Função Metalinguística

    Função Apelativa

     

    Analisando: “Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais”. Ou seja, se encaixa a Função referencial ou denotativa, já que ele está traduzindo a realidade, através de exemplos, visando à informação (predominante em textos científicos, técnicos ou didáticos​). Assim, quando a gente exemplifica com fatos reais a gente comprova algo, portanto letra B: comprovar a existência de incríveis tecnologias.

     

    Não poderia ser letra D: porque ele não cita "alguns avanços", ele só cita um, que é o de fotografar pintas suspeitas.

    Não poderia ser letra C: porque ele não está mostrando uma consequência dessas fotos serem mais precisas que um dermatologista, para evidenciar um impacto, uma mudança real na medicina.

    Não poderia ser letra E: porque os exemplos não estão dispostos como argumentos para indicar uma opinião a ser defendida, os exemplos são percebidos como mera informações do que já ocorre de tecnologia.

    Não poderia ser letra A: porque apesar de ser uma tecnologia de ponta, não se nota uma presença de dados estatíscos como os textos expositivos, os quais atualizam os leitores sobre o assunto abordado.

  • adoro as explicações do PROF. ALEXANDRE SOARES

  • DISCORDO da Mari: "Não poderia ser letra D: porque ele não cita "alguns avanços", ele só cita um, que é o de fotografar pintas suspeitas."
    Esse argumento também se aplica à letra B também.

  • me digam a diferença de B para D.   pq realmente não consigo ver a diferença.

  • Gente... Pode ser qualquer uma... Muito subjetiva!

  • CONCORDO C O COMENTARIO DO PAULO RESENDE!!!

    TMB ERREI

  • Questão roleta russa !!! 

  • Acho que essa questão tem 4 gabaritos possíveis e, como não tenho o dom da adivinhação, errei.

  • Sim, típica questão de FGV em que mais de uma alternativa ''não está errada''.Não dá pra dizer que A e D estejam erradas, mas é necessária a releitura do texto pra que se alcance a resposta que a BANCA QUER.No período anterior, ele fala em '' O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias'', e depois traz no segmento em destaque um exemplo de  ''incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina'', comprovando que elas realmente já existem.É possível se inferir as alternativas A e D SIM, mas a banca fez um direcionamento para a letra B com base no trecho anterior ao seguimento destacado.

  • Estou vendendo materiais sobre telepatia..garanto que vc acerta 100% das questoes da fgv

  • Professor Alexandre Soares, reze um pai nosso ou ave maria kkkkkkkkk

    Só JESUS pra nos ajudar.

  • Beleza, a B tá certa, mas a D também está! O fato da banca querer uma resposta não quer dizer que a outra opção dada está errada. Por isso que existem os recursos e as anulações! Eu recorreria dessa tranquilamente.

  • O exemplo citado tem por função textual: "O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais.

    a) não tem como objetivo atualizar o leitor de nada, mas mostrar que existem tecnologias na área médica que são incríveis (nas palavras deles).

    b) Correto. Olhem o trecho em destaque. O autor afirma que existem incríveis tecnologias e cita um exemplo para comprovar a sua fala, a sua afirmação.

    c) ele não fala sobre o impacto, nesse trecho.

    d) primeiro, para citar avanços, ele teria que delimitar que há retrocessos. Teria que ter dito, em alguma parte do trecho que vivemos em uma situação de retrocesso e por isso houve avanço. Segundo, no trecho em questão, ele coloca JÁ DISPONÍVEIS OU MUITO PRÓXIMAS DISSO, ai ele cita um exemplo de uma que já existe. Terceiro, não há AVANÇOS (não há termos no plural). Ele cita UMA tecnologia e somente UMA tecnologia, nesse trecho em específico. Ele cita que há uma forma de fotografar as pintas e um algoritmo que analisa isso.

    e) é o próprio autor DO LIVRO é quem cita esse exemplo. O autor do texto apenas destaca esse exemplo em sua análise/indicação.

  • Dica: leiam o período anterior para responder questões como essa.

  • Paulo Victor Resende, mesmo voltando ao texto, a opção que mais encaixaria seria a letra C, já que se pede por uma função textual. Seria a mais lógica...

  • Quando a banca pede "função textual" é sempre necessário voltar ao período/ termo anterior - lá obteremos os indícios para a resposta.

  • Problema da "D" é que cita apenas 1 avanço e não algunS

  • Boa explicação do Professor Alexandre

  • gabarito B

    “Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais”.

    comprovando através de um exemplo.

  • Nessa questão tem umas 3 alternativas exatas.

  • EU: Bom, o texto começa falando que a tecnologia já afetou boa parte das profissões e que a "mais ou menos" poupada até aqui foi a medicina... Enfatizou o "até aqui"... Disse que "agora os médicos não escaparão"... Humm.... Saquei!

    O exemplo citado tem por função textual:

    Letra C, claro!!! Mostra aí como a tecnologia vai afetar a medicina!!!!!

    FGV: Você errou! Resposta: B

    E cala a boca!!!

  • já vi questões da fgv em que ela traz o plural nas alternativas e apenas um exemplo havia sido citado, mas mesmo assim não considerou extrapolação

    mas é isso, vida que segue

  • Fiquei em dúvida entre A,B,C,D e E


ID
1901467
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – O futuro da medicina

      O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui. A crer no médico e "geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes.

       Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais.

      Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual. Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio que permite fazer diagnósticos ainda mais sofisticados.

      Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões e de preferência por via eletrônica. É o momento, assegura o autor, de ampliar a autonomia do paciente e abandonar o paternalismo que desde Hipócrates assombra a medicina.

      Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que, como todo entusiasta da tecnologia, ele provavelmente exagera. Acho improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção. Dando algum desconto para as previsões, "The Patient..." é uma excelente leitura para os interessados nas transformações da medicina.

                    Folha de São Paulo online – Coluna Hélio Schwartsman – 17/01/2016. 

“Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais”.

Entre os elementos abaixo, aquele que NÃO se relaciona semanticamente a um termo anterior é: 

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe explicar?

  • A questão diz Entre os elementos abaixo, aquele que NÃO se relaciona semanticamente a um termo anterior é:

    Resposta: Um câncer.

    ''dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer''

    O correto seria, ''dermatologista se a mancha é inofensiva ou ou se pode ser ofensiva''

    Ou seja, um câncer não é oposição ao termo anterior, não se relaciona semanticamente.

  • a) que;  retoma algoritmo

    b) as; retoma as imagens

    c) o; retoma ser um câncer

    d) as imagens;  retoma fotografar pintas

    e) um câncer.  Não está retomando nada.

     

    Gabarito: E

  • Pra falar a verdade não entendi a questão direito. Termo anterior? 

    Qual ligação ANTERIOR tem o "as" em "enviar as imagens". 

    Achei confusa. 

  • preste atenção no artigo indefinido. Nunca define nada , logo , não pode se referir a termo anterior.....

  • Esta questão min deixou bastante confuso, não entendi nada!

  • Assim como vários colegas aqui, durante a resolução, não entendi o que a banca estava pedindo. Por isso, errei. Percebo que algumas questões da FGV é necessário compreender primeiramente o que ela está pedindo para só então avaliar as alternativas possíveis. Agora, avaliando com mais calma, realmente concordo com o gabarito. Vejam o comentário de Marcelo Silva.

  • Questão louca! 

  • Ok, mas poderiam ter grifado o termo "o" pelo menos....

  • Essa FGV é foda msm..

    Acredito que o "peguinha" dessa questão é a palavra (semanticamente), ou seja , equivale a sentido.A questao pedi a palavra q o sentido é ligado a outra expressao no texto.

    a) que--> retoma algoritmo

    b) as-->retoma as imagens

    c) o-->retoma ser um câncer

    d) as imagens-->  retoma fotografar pintas

    e) um câncer.  Não está retoma nada.

    **Errei por que confundi "semanticamente" com "sintaticamente", buscando a ligacao sintática, ou seja, a  função  que as palavras desempenham em relacao as outras.

  • Já faz um ano da realização dessa prova do MPE-RJ, realizada pelo FGV, com questões de português difíceis e polêmicas e os professores do QC não comentaram nenhuma, que estão com índices de erros altíssimos. Acho uma sacanagem com nós que pagamos pelo serviço não termos os comentários deles nessas questões enquanto há comentários para outras questões muito mais fáceis.

    Quem não clicou ainda, clique em "INDICAR PARA COMENTÁRIO", por favor.

  • CAMPANHA: SEMPRE APONTAR PARA COMENTÁRIOS

  • Sintaticamente "um cancer" se relaciona com mancha; " A mancha pode ser um cancer" onde "um cancer" é predicativo do sujeito, porém, a banca pede a que não se relaciona semanticamente. 

  • Gab. E

     

    Reformulando a questão p/ quem não entendeu: DENTRE OS TERMOS SUBLINHANDOS, CITE O QUE NÃO FAZ REFERÊNCIA A TERMOS JÁ CITADOS ANTERIORMENTE NO TEXTO:

     

    a) Que ⇨ Pronome relativo, se refere ao algoritmo

     

    b) As ⇨ Se refere às imagens

     

    c) O ⇨ Se refere ao câncer 

     

    d) As imagens ⇨ Se refere a fotografar as pintas suspeitas, gerando, consequentemente, as imagens

     

    e) Um câncer ⇨ O contexto anterior NÃO se refere ao câncer  ⇨ GABARITO

     

     

    Vejam: Q846661

     

     

     

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    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • câncer retoma manchas, sem mais

  • Uai, eu entendo que câncer neste contexto retoma mancha.

  • um cancer

     

    artigo indefinido 

     

    não retoma nenhum termo 

  • Seriam termos anafóricos pois fazem referência a termos já citados anteriormente.

  • "Um câncer" não se relaciona com "a mancha" ?

  • Pra mim câncer está se referindo a mancha, mas blz


ID
1901470
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – O futuro da medicina

      O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui. A crer no médico e "geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes.

       Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais.

      Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual. Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio que permite fazer diagnósticos ainda mais sofisticados.

      Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões e de preferência por via eletrônica. É o momento, assegura o autor, de ampliar a autonomia do paciente e abandonar o paternalismo que desde Hipócrates assombra a medicina.

      Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que, como todo entusiasta da tecnologia, ele provavelmente exagera. Acho improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção. Dando algum desconto para as previsões, "The Patient..." é uma excelente leitura para os interessados nas transformações da medicina.

                    Folha de São Paulo online – Coluna Hélio Schwartsman – 17/01/2016. 

O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais”.

Esse segmento do texto 1 está realizado em voz ativa; a forma verbal passiva correspondente que é indicada de forma inadequada é:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi o porque das das alternativas que contêm pronomes relativos estarem erradas, mas a alternativa C está com os tempos verbais mal relacionados. O correto seria: Pintas são fotografadas em vez de serão fotografadas
  • A banca, maldosamente, colocou e retirou pronomes pra confundir, mas a questão quer que o foco seja dado a transformação da voz ativa para a voz passiva ( analítica, conforme as opções dadas)

     

    Para passar da ativa pra passiva, transforme o verbo da oração na voz ativa para o particípio. E acrescente o verbo ser conjugado no mesmo tempo que estava o verbo da oração na voz ativa.

     

    Assim, a única alternativa em que houve mudança de tempo verbal foi a letra C.

      É  possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas ..... (Presente)

    pintas suspeitas serão fotografadas;  ( futuro)

     

    Gabarito: C

  • A forma correta não seria SEREM fotografadas? "Já é possível pintas suspeitas serem fotografadas (O.S.Substantiva Subjetiva Reduzida de infinitivo) [...]"

  • Poxa errei porque não prestei atenção de que era a incorreta.

  • E esse "em" que aparece nas letras D e E? Os verbos em questão "ANALISAR E EXIGIR" não pedem preposição "em"! Não enetendi!

  • Gabarito: c

    Sempre observar o tempo do verbo!

    Nesse caso estava no presente (é) e foi para o futuro (serão).

  • ...ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais. >>> ...ou se pode ser um câncer, O em que medidas adicionais são exigidas.

     

    E aquele O ali? É isso mesmo?!

  • O "em que" da D e E refere-se a um lugar não físico:

    A reunião em que falou Cicrano.

    O jornal em que publicou a notícia.

    O câncer em que medidas adicionais são exigidas.  

    O algoritmo em que as fotos são analisadas. 

    http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/2647000

  • Indiquem para comentário ,  por favor 

     

  • Errei pois não analisei o contexto, fui direto nas alternativas.

  • DICA:  Só podem ser transpostos para a voz passiva os VTD e os VTDI.

    Faz a pergunta ao verbo.  

    ( O QUÊ) -   VTD    QUEM GRAVA, GRAVA O QUÊ?  Quem subsidia, subsidia o quê, ALGO?  Quem ATINGE...

    ( QUEM) -   VTDI

    - Quem compartilha, compartilha O QUÊ, ALGO ?     VTD

     

    VOZ ATIVA   Os revestimentos das paredes isolam o calor 

                                     Sujeito                          VTD        OD

     

     

                                                                           SER + PARTICÍPIO

     

    VOZ PASSIVA       O calor         é       +       isolado                         pelos revestimentos das paredes.

                                   Sujeito     VL          (locução verbal)                     Agente da passiva 

     

    ***  NÃO ADMITEM TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA

     

     

    1)       VTI -  Verbos Transitivos Indiretos (REGEM PREPOSIÇÃO).     Exceção:    OBEDECER e DESOBEDECER.  

     

                             Quem Protesta, Protesta Contra algo/alguém.

     

     

    2)          VI -    Verbos Intransitivos (não pedem complementos). Crescer, VIVER, ACESSA, FUNCIONA, caiu, comeu, morreu, chegou, acordou, moro, resido, situar-se

     

     

    3)          VL -    Verbos de Ligação       ( ser , estar , ficar, continuar, voltar, andar, parecer , permanecer...)     CUIDADO COM OS VERBOS AUXILIARES DA LOCUÇÃO VERBAL:   ESTAMOS FAZENDO (VTD)

     

     

         4)        Verbo IMPESSOAIS       (NÃO TEM SUJEITO):   HAVER (no sentido de existir) e verbos que expressem fenômenos da natureza.

     

  • Fiquei justamente encucando com as preposições em que não achei os verbos regentes. Vi que a C estava com um problema com relação aos tempos/modos verbais. Gabarito C.

  • Como disse a Renata:

    Gabarito C

    Sempre observar o tempo do verbo!

    Nesse caso estava no presente (é) e foi para o futuro (serão). errado

     

     

  • Eu fui mais outro que ficou perdido com as regências erradas das letras D e E.
    Me faltou "mãnha" de prova nessa. É irrelevante a questão da regência visto que se pedia voz passiva.

    Contudo, é uma VERGONHA uma banca organizadora de uma prova de português, apresentar opçõs com erros da matéria.

  • Concordo que a alternativa C seja a correta, mas e quanto a alternativa  B em que foi substituído "terão" por "será", alguém explica?

  • Jaqueline Maria, a alternativa "b" eu vi que está certa (portanto não era a resposta que se pedia) pois se mantém o tempo verbal. Lembrando que a voz passiva analitica é composta do verbo ser + participio, então temos que "terão" torna-se "será tido". 

    Bons estudos! 

  • Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas 
    Já é possível, por exemplo, que pintas suspeitas sejam fotografadas. 

  • Massa! FGV

  • Questão ridícula!!!!!!!

  • Letra C. Pintas suspeitas serem analisadas.

     

    Prof. Arenildo vídeo.

  • O povo reclama bastante da FGV mas, sinceramente, quanto mais eu estudo a banca, mais percebo como ela não quer decoreba. Resolvo diversas questões da banca analisando minunciosamente o verbo. Muitas vezes acerto o item e nem sei explicar direito por qual motivo, por exemplo, aquilo é uma oração plantando bananeira do caralho a quatro.

  • Bárbara Bastos, a FGV é criticada pelas questões de interpretação de texto, não pelas questões de gramática como é o caso desta.

  • erro da letra c esta no tempo do verbo

    fotografar é verbo no INFINITIVO, portanto o vervo ser tbm deve ficar no infinitivo:

    para ser eu / para seres tu / para ser ele / para sermos nós / para serdes vós / para serem eles

    Já é possível FOTOGRAFAR pintas suspeitas.

    Já é possível, pintas suspeitas, SEREM fotografadas.

     

  • Regência maluca da porra 

     

  • C) Pintas suspeitas SEREM fotografadas.

  • A letra C está errada porque não obedeceu o tempo verbal

    C) Pintas suspeitas SEREM fotografadas

  • Se não ler o texto não acerta a questão de maneira alguma 

  • fgv é racioguês -raciocinio lógico com português- papai do céu só quero um emprego.

  • c)  “fotografar pintas suspeitas” / pintas suspeitas serão fotografadas;

    INCORRETA. Nesse caso, não foi preservado o tempo verbal original. Veja que a frase está no presente: "é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas". Assim, a voz passiva correta ficaria assim:

    → ... que pintas suspeitas sejam fotografadas. (verbo auxiliar "ser" no presente do subjuntivo + verbo principal "fotografar" no particípio).

  • O problema da alternativa é o fato de mudar o TEMPO VERBAL. Transformação de voz ativa para a voz passiva não altera o tempo (é --> serão). Foi exatamente o que aconteceu.

    Já é possível fotografar --> Serão fotografadas.

  • "Fotografar pintas suspeitas" é sujeito oracional;

    As demais são OD na voz ativa e tornam-se SUJEITO na voz passiva.

  • Voz passiva na FGV é o seguinte: preste atenção no tempo verbal. É nisso que ela tenta confundir o candidato.

    Gab: C

    sdds fcc

  • Não entendi o por que do gabarito não ser a letra B.

  • não existe voz passiva com verbo de ligação.

  • Na conversão da voz ativa para a voz passiva, os seguintes procedimentos devem ser observados:

    1.      O verbo principal na voz ativa assume a forma particípio na voz passiva analítica.

    2.      Na voz passiva analítica, acrescenta-se o verbo "ser" flexionado no mesmo tempo do verbo principal na voz ativa.

    3.      O sujeito da voz ativa se converte em agente da passiva; e o objeto direto da voz ativa se converte em sujeito na voz passiva.

    Podemos resumir, dessa forma, o processo de conversão de voz ativa em passiva analítica da seguinte forma: 

    Na letra C, observe que o verbo “fotografar” está no infinitivo e, na proposta de reescrita, o verbo “ser” está no futuro do presente. Há, portanto, divergência entre o verbo principal na voz ativa e o auxiliar SER na passiva.

    A conversão adequada seria: “FOTOGRAFAR pintas suspeitas” / pintas suspeitas SEREM fotografadas.

    Resposta: C

  • No meu ver havia duas erradas, pois estudei que o verbo TER/QUERER/PODER não admitem forma na voz passiva.

    Mas já percebi que toda a gramática que eu estudei antes da FGV deve ser desconsiderada!

  • Questão linda,maravilhosa da fgv.

  • GABARITO C

    Pintas suspeitas serem fotografadas.

  • demorei meia hora nessa questão

  • Diabo é isso ?? pensei que não tinha como ser passado pra voz passiva os verbos : ( TER , HAVER e POSSUIR ).fui direto na letra B.

  • “fotografar pintas suspeitas” / pintas suspeitas serem fotografadas

  • Pintas suspeitas já são possíveis de SEREM fotografadas.

  • Os verbos apresentam flexão em voz. As vozes do verbo indicam se o sujeito gramatical é o agente ou o paciente da ação verbal, ou seja, se pratica ou se sofre a ação.

    Existem três vozes verbais no português: ativa, passiva e reflexiva.

    Voz ativa: Eu vi o menino no parque.

    Voz passiva: O menino foi visto por mim.

    Voz reflexiva: Eu vi-me ao espelho.

  • vc precisa ir no TEXTO

  • Saquei onde errei, mas achei essa questão muito mal formulada já que não eram frases soltas. Não entendi o porque de usar esse texto auxiliar

  • Gabarito C

    c- “fotografar pintas suspeitas” / pintas suspeitas serão fotografadas; (Erro/ tempo futuro que não consta na voz ativa.)

    " fotografar pintas suspeitas" ----- > presente.

    Passagem da voz ativa p/ a passiva>> O tempo verbal deve ser respeitado na passagem para a voz passiva.


ID
1901473
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – O futuro da medicina

      O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui. A crer no médico e "geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes.

       Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais.

      Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual. Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio que permite fazer diagnósticos ainda mais sofisticados.

      Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões e de preferência por via eletrônica. É o momento, assegura o autor, de ampliar a autonomia do paciente e abandonar o paternalismo que desde Hipócrates assombra a medicina.

      Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que, como todo entusiasta da tecnologia, ele provavelmente exagera. Acho improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção. Dando algum desconto para as previsões, "The Patient..." é uma excelente leitura para os interessados nas transformações da medicina.

                    Folha de São Paulo online – Coluna Hélio Schwartsman – 17/01/2016. 

O segmento de texto abaixo em que a preposição para tem seu valor semântico corretamente indicado é:

Alternativas
Comentários
  • a) "Para Topol, o futuro está nos smartphones” / ARGUMENTO (Citação).

  • a) "Para Topol, o futuro está nos smartphones” Opinião     (CORRETO)    OBS. Estar indicando um opinião do Topol, logo estar como uma citação.

  • nesse  tipo  de  questão  eu  devo  ler  o texto?

  • “Para Topol, o futuro está nos smartphones”  // Basta substituir o PARA por "DE ACORDO COM". Logo, a preposição assumiu neste exemplo um valor de OPINIÃO.

  • @Lucas Silva na verdade essa questão não precisaria, mas, em uma prova, as questões de interpretação vem antes, de modo que você ao chegar nessa questão já teria lido o texto. 

  • Gabarito: A

    a) Equivale a "segundo Topol". Logo, indica opinião.

    b) Equivale a "prestes a", assim a preposição possui valor de tempo. 

    c) Indica destino.

    d) Não existe preposição de valor concessivo.

     

     

  • é uma questão que não há necessidade ler o texto. Apenas uma compreensão leve do sentido da frase.

    Na primeira alternativa já mata a questão: PARA fulano de tal, eu sou bonito. PARA Maria, eu sou feio. 

    Evidente que trata-se de opinião.

  • Bem tranquila, a pesar de nao precisar recorrer o texto para responder, sempre fico com um pe atras das questoes da FGV e, sendo assim, sempre leio os textos, rs.

  • Essas é que dá medo. FGV não costuma dar questões de graça.

  • Segundo/conforme... Topol

  • Na letra a) temos: (Para) Na opinião de Topol, o futuro está nos smartphones.

    b) “Está para chegar ao mercado um apetrecho” iminência/tempo;

    c) “os hospitais caminhem para uma rápida extinção” / direção;

    d) “Dando algum desconto para as previsões, "The Patient” / proveito/beneficiário;

    e) “...é uma excelente leitura para os interessados nas transformações da medicina” / adequação/destinação.

    Novamente, não seria preciso classificar precisamente o sentido das preposições, pois o sentido da resposta decisiva da questão era bem claro.

    Gabarito letra A.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • A) “Para Topol, o futuro está nos smartphones” / opinião;

    Na opinião de Topol, o futuro está nos smartphones."

    Gabarito: A

  • A resposta estava tão evidente que fiquei com medo de marcar.


ID
1901476
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – O futuro da medicina

      O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui. A crer no médico e "geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes.

       Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais.

      Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual. Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio que permite fazer diagnósticos ainda mais sofisticados.

      Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões e de preferência por via eletrônica. É o momento, assegura o autor, de ampliar a autonomia do paciente e abandonar o paternalismo que desde Hipócrates assombra a medicina.

      Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que, como todo entusiasta da tecnologia, ele provavelmente exagera. Acho improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção. Dando algum desconto para as previsões, "The Patient..." é uma excelente leitura para os interessados nas transformações da medicina.

                    Folha de São Paulo online – Coluna Hélio Schwartsman – 17/01/2016. 

Abaixo estão indicadas várias vantagens do uso da tecnologia na área da medicina; a vantagem tecnológica que NÃO se encontra expressa no segmento selecionado é:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

     

    “...se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais” => CONDICIONAL, então não pode ser "indicação precisa de providências futuras".

     

    Eu entendi assim.

  • Indica se é algo merecedor de medidas adicionais ou não. Não é comentado se o aparelho dará mais informações relativas a futuros procedimentos.

  • A banca deu 5 segmentos com vantagens e na frente expressou qual era a vantagem. Ela quer a alternativa em que a vantagem citada está em desacordo com o que está no segmento.

     

    a) “...analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista” / exatidão do diagnóstico; Correto. Ao ter mais precisão que um demartologista, há mais exatidão do diagnóstico.

     

    b) “...se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais” / indicação precisa de providências futuras; Errada.Só será informado se a mancha é inofensiva ou se pode ser câncer. Não há nada falando do que se deve fazer após o diagnóstico.

     

    c) “Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas” / praticidade nos exames; Correto. Ao poder fazer seus exames pelo celular, você ganha mais praticidade nos exames.

     

    d) “..., realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual” / redução de custos; Correto. Se você faz 50 exames por um preço que é mais baixo do que o preço atual, há redução de custo.

     

    e) “Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio que permite fazer diagnósticos ainda mais sofisticados” / mais sofisticação nos exames realizados. Se o seu celular será transformado em um supermicroscópio que permitir fazer diagnósticos mais sofisticados, é óbvio que o exames ficam mais sofisticados.

     

    Gabarito; B

  • Analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista” / exatidão do diagnóstico

    No meu entendimento, COM MAIS PRECISÃO não pode ser interpretado como EXATIDÃO DO DIAGNÓSTICO, o que é exato não pode ser nem pra mais nem pra menos, assim como a letra b também seria a resposta.

  • Se exige medidas adicionais, não tem indicação precisa.

  • Significado de Precisão

    Exatidão; rigor no registro e na definição do valor, do peso ou da medida de algo.
    Excelência absoluta na realização de alguma coisa: fez seu trabalho com precisão.
    Escolha perfeita das palavras e frases para demonstrar uma opinião ou pensamento.
    Perfeição; sem erros; que não possui defeitos: tecnologia de alta precisão.
    Ausência de alguma coisa necessária ou proveitosa: tem precisão de dinheiro.

     

    Sinônimos de Precisão

    Precisão é sinônimo de: exatidão, apuro, rigor

     

  • "pode ser um câncer" então  não é precisa

  • CAMPANHA: SEMPRE  INDICAR PARA COMENTÁRIOS....independentemente do nível de dificuldade!

  • Foda é ter estudado durante toda a minha vida acadêmica de Engenharia, em Metrologia, que Exatidão e Precisão não são sinônimos. Aí,chego aqui e descubro que, semanticamente, elas realmente são. FUUUUUUUUUUUUUUUU

    Putz

  • Não é uma vantagem da tecnologia indicar providências futuras, a vantagem da tecnologia é dizer se é uma mancha inofensiva ou se pode ser um cancer, as providencias que vc tomará não serão indicadas pela tecnologia.

  • Comentário de Marcelo SIlva, muito bom!!

    Valeu mano!!

  • PRECISÃO E EXATIDÃO NUNCA SERÃO SINÔNIMOS

    Discordo totalmente da "A"

    "com mais precisão" não é 100% de precisão, logo, nada a ver com exatidão

  • A letra E me deixou bem confusa.

    Diagnóstico é a mesma coisa que Exame?

    até onde sei um (diagnóstico) vem após o outro (exame)!!!

     

    Adoro a FGV....SQN!!!

  • Ao MEU ver, medidas adicionais NÃO tendem a ser futuras, podem ser adotadas no recebimento dos exames, fazer com que elas sejam futuras vai contra a ideia do texto de "agilidade"

  • Acertei a questão mas alternativa E levanta discussões. Não entendo como sofisticado o uso de celular e "lentes que custam centavos" para realização de exames. Entendo que tal uso de celular com lentes é uma simplificação de exames que, na maioria das vezes, exigem equipamentos (aí sim) mais sofisticados, como microscópios mais adequados para tal fim, de última geração, que fornecem uma resolução de imagem que só microscópios, na acepção do equipamento, conseguem proporcionar.

  • Havia ficado perdida e confusa, mas o comentário do Marcelo Silva salvou!


ID
1901479
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – O futuro da medicina

      O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui. A crer no médico e "geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes.

       Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais.

      Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual. Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio que permite fazer diagnósticos ainda mais sofisticados.

      Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões e de preferência por via eletrônica. É o momento, assegura o autor, de ampliar a autonomia do paciente e abandonar o paternalismo que desde Hipócrates assombra a medicina.

      Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que, como todo entusiasta da tecnologia, ele provavelmente exagera. Acho improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção. Dando algum desconto para as previsões, "The Patient..." é uma excelente leitura para os interessados nas transformações da medicina.

                    Folha de São Paulo online – Coluna Hélio Schwartsman – 17/01/2016. 

Em todos os segmentos abaixo há exemplos de formas de gerúndio; o valor semântico de uma dessas formas que está corretamente indicado é:

Alternativas
Comentários
  • b) “Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio” / meio;

    é possível transformar o smartphone num supermicroscópio por meio de lentes que custam centavos.

     

    Gabarito: B

  • Sempre é dificil de se perceber a diferença entre meio e modo, alguns exemplos que ajudam a percebe-la:

     

    A publicidade pela Internet implica em bons resultados.  (meio)
    O resultado do concurso foi aguardado com tamanha ansiedade.  (modo)

    Veio de táxi. (meio)
    Os siris andam de lado. (modo)

     

    http://portugues.uol.com.br/gramatica/a-semantica-das-preposicoes-.html

    http://professorfabianosales.blogspot.com.br/2011/01/valor-semantico-dos-conectivos.html

  • * ALTERNATIVA CERTA: "b".

    ---

    * COMENTÁRIO À "d": "Dando [contanto que se dê = valor semântico de CONDIÇÃO] algum desconto para as previsões, 'The Patient...' é uma excelente leitura para os interessados nas transformações da medicina".

    ---

    Bons estudos.

  • Quando dou algo, estou concedendo não? letra d alguém tiraria essa dúvida?

     

  • O valor de concessão perfaz-se em 2 ações . Uma ação praticada que difere da ação original 

    " Faço isso embora todos façam aquilo . embora - concessão 

    Valor Semantico do Verbo DAR 

    Dicionário Michaelis "dá" 59 acepções da palavra, algumas delas com outro tanto de sub-acepções. E, com certeza, nem todos os sentidos correntes na fala diária estão contemplados. Afinal, novos empregos desse verbo surgem a todo momento, e a gente nem se "dá" conta.Dicii.....

    Algumas delas:

    Fazer, executar: dar uma limpada no quarto, dar um escândalo;

    ·      Importar-se: pouco se me dá que ele não tenha gostado;

    ·      Nascer: em se plantando, tudo dá;

    ·      Produzir: esta terra dá de tudo;

    ·      Ser possível: não deu para esperar por ele;

    ·      Fazer sexo: ela dá para qualquer um;

    ·      Ocorrer: faço o que me dá na telha;

    ·      Passar-se por: ele vive dando uma de rico;

    ·      Bater: vou dar na cara desse idiota;

    ·      Ser veiculado: essa notícia não deu nos jornais;

    ·      Chegar: andei tanto que fui dar em outra cidade;

    ·      Resultar: de um jeito ou de outro dá no mesmo;

    ·      Bastar: pra mim já deu!

     

    Infelizmente não é conceder.....

  • Não captei o erro da alternativa A. Alguém poderia esclarecer?

     

    Interpretei como finalidade mesmo: Chegará ao mercado um apetrecho cuja finalidade é a realização de mais 50 exames. Penso que podemos substituir "a fim de realizar", o que acham?

  • Concessão não tem sentido de "conceder" aqui, a banca puxou o sentido da classificação conjuntiva, onde concessão refere-se a "exprimir contrariedade, ressalva, oposição a uma ideia sem invalidá-la".

     

    At.te, CW.

  • Alguém saberia explicar o erro da letra C?

  • Letra B, porém algumas alternativas é preciso voltar no texto para achar o sentido correto.

     

    a) “Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual” / adição - e também realizará...

    b) “Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio” / meio; - CORRETA.

    c) “..., fará com que as pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões” / finalidade - para que recorram...

    d) “Dando algum desconto para as previsões,...” / condicional - Desde que se dê...

    e) “Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol” / conformidade - Segundo as linhas...

  • qual e a FINALIDADE de um laboratorio de analises clinicas? Realizar exames..... oq tem de errado com a A?

  • Indiquem para comentário , por favor

  • Fgv filha da puta
  • A letra " A " não concordo que esteja errada e a letra  "B" ate pode ser de MODO, mas tambem poderia ser de CAUSA. Portanto e o que examinador pensa e a vida de concurseiro segue !!!

  • -

    ai ai Alexandre Soares rs!

    (L)

  • A) Modo

    B) Meio

    C) Consecutiva (mas eu entendi como Modo inicialmente) Muito confuso isso!

    D) Condição

    E) Consseção

  •  b)

    “Também é possível, por meio de lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio” / meio;

  • sou fã da mariana vieira, seus comentários são muito bons. vlew <3

  • Letra A também está correta, já que a finalidade do aparelho é realizar mais de 50 exames..

  • CUIDADO! 

    O comentário que está em primeiro no "mais úteis" não está correto. 

     

    Segundo o comentário do Professor, segue a resposta correta:

    a - modo

    b - meio

    c - consecutiva (a consequência é recorrer menos aos médicos)

    d - condicional (substitui-se o dando por "se dermos")

    e - concessiva (substitua o concordando por: "Ainda que eu concorde", depois leia todo o resto do período)

  • Explicação do Professor Alexandre Soares!

    a - modo

    b - meio

    c - consecutiva (a consequência é recorrer menos aos médicos) 

    d - condicional (substitui-se o dando por "se dermos")

    e - concessiva (substitua o concordando por: "Ainda que eu concorde", depois leia todo o resto do período)

  • É escolhida por eliminação, mas para mim indica condição.

    "adquirindo lentes que custam centavos" - “Também é possível, caso sejam adquiridas lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio.”

  • a) “Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual” / modo. Errada.


    b) “Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio” / meio; - CORRETA.


    c) “..., fará com que as pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões” / consequência - consequentemente, recorrendo ao médico... ERRADA.


    d) “Dando algum desconto para as previsões,...” / condicional - Desde que se dê... ou: Caso se dê algum desconto...


    e) “Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol” / concessiva (oposição): Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que, [...] ele provavelmente exagera.

  • Comentário do professor Alexandre Soares tira todas as dúvidas. Atenção com alguns comentários aqui. O mais curtido está errado. A alternativa "A" indica modo e não adição como afirmou alguém aqui.

    Gabarito:B

  • ALFAFLIX STUDY, 

     

    Melhor comentário ! 

  • CAMAPNHA: indiquem todas as questões de FGV português para comentário, mesmo que sejam fáceis!!!

  • Ainda não sei o porquê do valor semântico da B não ser de condição.

    "Também é possível, adquirindo (desde que se adquira; na condição de que se adquira) lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio”

  • Que ódio profundo que eu tenho dessa banca

  • Apesar de ter acertado também fiquei com dúvida em relação a letra A, mas o comentário da Mari Vieira elucidou minha dúvida!

    “Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual” / finalidade; <- ERRADO,

    Está para chegar ao mercado um apetrecho que NÃO SÓ transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, MAS TAMBÉM realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual. <- valor ADITIVO

  • gabarito B

    “Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio” / meio; (através de lentes).

    você adquirir ou não as lentes não é condição. O fato das lentes poderem ser usadas para essa finalidade continuará existindo.

  • Também é possível, POR MEIO DE  lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio.

    Nem precisava voltar ao texto.

  • estudando pra pcerj dia 13/02/2022 se deus quiser vai dar tudo certo....


ID
1901482
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 - Manual de princípios éticos para sites de medicina e saúde na internet

A veiculação de informações, a oferta de serviços e a venda de produtos médicos na Internet têm o potencial de promover a saúde mas também podem causar danos aos internautas, usuários e consumidores.

O CREMESP define a seguir princípios éticos norteadores de uma política de autorregulamentação e critérios de conduta dos sites de saúde e medicina na Internet.

1) TRANSPARÊNCIA

Deve ser transparente e pública toda informação que possa interferir na compreensão das mensagens veiculadas ou no consumo dos serviços e produtos oferecidos pelos sites com conteúdo de saúde e medicina. Deve estar claro o propósito do site: se é apenas educativo ou se tem fins comerciais na venda de espaço publicitário, produtos, serviços, atenção médica personalizada, assessoria ou aconselhamento. É obrigatória a apresentação dos nomes do responsável, mantenedor e patrocinadores diretos ou indiretos do site.

2) HONESTIDADE

Muitos sites de saúde estão a serviço exclusivamente dos patrocinadores, geralmente empresas de produtos e equipamentos médicos, além da indústria farmacêutica que, em alguns casos, interferem no conteúdo e na linha editorial, pois estão interessados em vender seus produtos.

A verdade deve ser apresentada sem que haja interesses ocultos. Deve estar claro quando o conteúdo educativo ou científico divulgado (afirmações sobre a eficácia, efeitos, impactos ou benefícios de produtos ou serviços de saúde) tiver o objetivo de publicidade, promoção e venda, conforme Resolução CFM N º 1.595/2000.

3) QUALIDADE

informação de saúde apresentada na Internet deve ser exata, atualizada, de fácil entendimento, em linguagem objetiva e cientificamente fundamentada. Da mesma forma produtos e serviços devem ser apresentados e descritos com exatidão e clareza. Dicas e aconselhamentos em saúde devem ser prestados por profissionais qualificados, com base em estudos, pesquisas, protocolos, consensos e prática clínica.

Os sites com objetivo educativo ou científico devem garantir a autonomia e independência de sua política editorial e de suas práticas, sem vínculo ou interferência de eventuais patrocinadores.

Deve estar visível a data da publicação ou da revisão da informação, para que o usuário tenha certeza da atualidade do site. Os sites devem citar todas as fontes utilizadas para as informações, critério de seleção de conteúdo e política editorial do site, com destaque para nome e contato com os responsáveis. 

O título do texto 2 já define o seu conteúdo como:

Alternativas
Comentários
  • Me confundi nessa questão e acabei marcando informativo, porém há uma diferença entre informativo e normativo.

    Texto informativo:  tem o objetivo de abordar algum tema e transmitir conhecimento a respeito desse tema, transmitir dados e conceitos. tem a função de conhecer ou transmitir explicações e informações de caráter geral. Seu objetivo é compreender ou comunicar as características principais do tema, sem maior aprofundamento. Ex.: Livros de divulgação, folhetos; Notícias; Artigos e reportagens; Anúncios e propaganda; Avisos, anúncios públicos, etc.

    Fonte: http://pedagogiaaopedaletra.com/genero-textual-textos-informativos/

    Texto normativo: estabelece regras, normas e preceitos, assim como um documento normativo é um documento que estabelece regras, diretrizes ou características para atividades ou seus resultados. Ex.: normas, especificações técnicas, códigos de prática e regulamentos. 

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Documento_normativo

    Espero ter ajudado! Continuemos na luta! 

  • Embora o texto tenha características normativas, a questão pede a análise sobre o "título". Nesse caso o "título" faz menção a "manual" que é um instrumento Instrucional. Entendo que o enunciado da questão leva a letra "E".

  • Alex,

    Tb me confundi, mas acabei de ver na doutrina: 

    O texto instrucional é aquele aplicado, por exemplo, em receitas culinárias ou instruções de "faça você mesmo". Se divide em duas partes: Lista (com ingredientes ou itens e seus quantitativos) e modo de preparo (ou modo de fazer). Em geral vem com verbos no imperativo (Faça, bata, corte, mexa, misture, bata, reparta...), seguida de adjetivos (rapidamente, lentamente, continuamente, firmemente), e o objetivo (com o fim de, para que, até que...). Por fim, insta ressaltar que, nesse tipo de texto, a falta de um item ou passo na instrução pode levar ao fracasso no resultado, já que a instrução é objetiva e o passo a passo indispensável para o resultado final. 

  • Também fui seco na E.

    Lembrei-me de manual de instruções.

    Vamos na fé.

  • Olha a pegadinha:

     

     Manual de princípios éticos para sites de medicina e saúde na internet

    Manual é instrucional, mas como pode haver um manual de princípios éticos? No manual, você segue os passos, ou seja, as minuciosas instruções,uma a uma. Porém, no âmbito da ética, você não segue o passo-a-posso, você cumpri orientações, comportamentos, normas...não se segue um passo a passo, como nos manuais em direção a um só objeto... o sentido usado foi figurado.

     

  • Analisando o conteúdo do texto iria marcar NORMATIVO, mas como o enunciado lhe direciona para o título do texto marquei INSTRUCIONAL, e... errei.

     

     

  • errei por estar pensando em modo de organizaçao textual :ou tipologia textual , estava pensando no modo injuntivo ou instrucional ,

    que e o mesmo que orientar instruir dei bobeira.

  • Esta é uma questão extremamente desonesta porque peça que se julgue a resposta pelo título do texto quando na verdade é o conteúdo que define a resposta certa.

  • Acredito que o examinador fez uma pegadinha de muito mal gosto...pois anlisando o título do texto, realmente nos leva a marcar a alterntiva E.

  • Embora tenha marcado instrucional, reconheço que a leitura de sua parte final possibilita o esclarecimento sobre o caráter do texto, considerando que alude a uma Resolução, bem como  a utilização do verbo "dever", indicador de um conteúdo obrigacional, próprio das normas.

  • Legal seria se o gabarito tivesse sido a alternativa E (instrucional).

     

    Todos estariam justificando dizendo, o título diz "Manual de princípios éticos (...)" e a questão é clara ao perguntar sobre o título.

     

    Muitos diram: "O texto não condiz com o título, porém a questão pede claramente como o título do texto o define."; poucos argumentariam: "O texto não condiz com o título, pois trata-se de um texto normativo e não instrucional."

  • Já olharam a estatística dessa questão?

  • Já faz um ano da realização dessa prova do MPE-RJ, realizada pelo FGV, com questões de português difíceis e polêmicas e os professores do QC não comentaram nenhuma, que estão com índices de erros altíssimos. Acho uma sacanagem com nós que pagamos pelo serviço não termos os comentários deles nessas questões enquanto há comentários para outras questões muito mais fáceis.

    Quem não clicou ainda, clique em "INDICAR PARA COMENTÁRIO", por favor.

  • Muito canalha essa banca que induz o aluno a cair descaradamente em erro.

  • O título sugere uma coisa, mas o conteúdo do texto aponta para outra...Pegadinha FGV.

  • FGV...

  • Não é pegadinha. Errei, mas reconheço que por não ter prestado atenção. Um manual de princípios éticos não tem nada a ver com um manual de um aparelho doméstico, etc. Pensemos, por exemplo, no Código de Ética dos Servidores Públicos Federais, ele também poderia ser considerado um "manual de princípios éticos", com caráter normativo. E, sim, o próprio título do texto deixa claro isso, não era necessário considerar o texto -- não há contradição com o enunciado. Ótima questão.

  • TAMBÉM FUI NA "E"

  • GAB: D

    normativo; 

     O que é normativo: adj

    Capaz de prescrever regras ou preceitos; prescritivo.

     

    A FGV é uma arrombada quando o assunto é português. 

  • Gabarito D.

    Normativo: É o texto que estabelece normas, regras a serem seguidas por um determinado conjunto de pessoas. Representado por manuais, por exemplo.

     

    PS: Também errei na primeira vez que resolvi a questão, marquei a letra E.

  • Acertei de boa.... Não li o texto, fui logo saber o que a questão pedia, já percebi isso na FGV, você se passa lendo um textão só para confundir o juizo. 

    O correto e fazer a leitura, mas com a FGV isso pode é complicar e fazer o candidato perder tempo.  

  • Manual de princípios éticos para sites de medicina e saúde na internet

    Principios éticos são normas a serem seguidas. Para melhor entender o texto, fui buscar mais informações dentro dele (já que a FGV não fez restrição no enunciado, ela diz que o título está de acordo com o texto, logo, podemos usar o texto como base para a questão)  e para embasar a resposta, já que fiquei em dúvida da letra D e E. Marquei letra D pela seguinte afirmação: 

    "O CREMESP define a seguir princípios éticos norteadores de uma política de autorregulamentação e critérios de conduta dos sites de saúde e medicina na Internet."

    OBS: Por conhecer a banca, não marquei a alternativa E, quando a FGV dá essa impressão de questão "dada", tome ainda mais cuidado, pq pode ser pegadinha.

  • gabarito D

    Textos Instrucionais. Os mesmos têm função única e exclusivamente informativa. Dentre ele estão:

    Manuais de eletrodomésticos, jogos eletrônicos, receitas culinárias, rótulos de embalagens de uma forma geral, entre outros. 

    Vejamos um exemplo:

    Doces Caramelados

    Ingredientes: 

    - 2 xícaras de açúcar 
    - 1 xícara de água 
    - 2 colheres de sopa de vinagre branco

    Modo de preparo: 


    Leve ao fogo o açúcar e a água, deixando ferver até o ponto de bala mole (pingue a calda em uma xícara com água para verificar o ponto). Adicione o vinagre e deixe no fogo até ficar com cor de champagne (no ponto de quebrar).

    textos Normativo

    que estabelece regras ou normas

    Textos normativos são aqueles que regulam as normas de funcionamento de determinadas instituições.

    Você deve respeitar os textos normativos dessa igreja, se quer frequentá-la.

    Texto Publicitário um tipo de texto veiculado em campanhas publicitárias e podem ser textos de natureza escrita, oral e visual.

    Eles estão presentes no nosso cotidiano e possuem o intuito principal de convencer o leitor para a compra de produtos e/ou serviços.

    Geralmente são encontrados nos meios de comunicação: jornal, revista, televisão, rádio, internet, outdoors, dentre outros.

    Os textos publicitários são textos sugestivos, retóricos e persuasivos os quais contém uma linguagem sedutora para despertar nos consumidores o desejo de consumir.

    texto preditivo (nunca vi este adjectivo, mas está bem formado) requer sobretudo muita imaginação, sem demasiada fantasia, o que se torna difícil se não se possuir bastantes conhecimentos científicos que ajudem a antecipar o futuro, a fazer uma previsão tanto quanto possível lúcida e plausível, que não seja apenas mera ficção pseudocientífica.

    texto injuntivo aquele em que se descrevem imposições, obrigações, actos imperativos para a procura de chegar a determinado fim, este é que tem, evidentemente, de acordo com as ideias de cada pessoa, de enumerar tudo o que se julga indispensável a tal consecução. 

    Texto informativo é uma produção textual com informação sobre um determinado assunto, que tem como objetivo esclarecer uma pessoa ou conjunto de pessoas sobre essa matéria. Normalmente em prosa, otexto informativo elucida e esclarece o leitor sobre o tema em questão.

     

  • Letra D está correta, pelos seguintes motivos:

    Consoante leciona Fernando Pestana, em sua obra "Gramática para Concursos Públicos (pag. 1101; 2015), o tipo textual injuntivo (também chamado de instrucional) indica como realizar uma ação, aconselha, impõe, instrui o interlocutor; é utilizado para predizer acontecimentos e comportamentos. Alem disso, apresenta, entre outras caracteristas, a de verbos no imperativo.

     

    Em conformidade com isso, o texto trouxe atributos iguais aos desse gênero textual, como pode ser visto nos fragmentos "Deve ser transparente e pública toda informação [...]", "A verdade deve ser apresentada sem que haja interesses ocultos [...] ", e "A informação de saúde apresentada na Internet deve ser exata [...]",  em que, em cada um deles, nota-se a flexação do verbo Dever, na segunda pessoa do modo imperativo afirmativo, além de, assim fazendo,  a predição de como se comportar, de como agir.

     

  • FOI LASCA, VIU??

    O enunciado da questão faz quem o lê já destacar "MANUAL". Então, seria Instrucional. Mas o conteúdo desse manual é diferente de um mero manual de instruções, já que se trata de tem comportamentos pautados em princípios éticos e por tal razão, são necessárias normas descritivas de tais atitudes.

  • Inicialmente pensei em marcar a letra E, mas pensei melhor e marque a D. 

    "Manual" nos remete à instruções, porém, é manual de "princípios éticos" e não manual de instruções... Dei uma olhada no texto e achei o termo "Resolução CFM N º 1.595/2000" que me esclareceu a dúvida entre E ou D, e marquei a D.

  • conforme Resolução CFM N º 1.595/2000.

    Todo texto baseado nesta norma.

  • Errei por babaquise minha, sou um fdp fudido mesmo.

  • assim fica impossível de gabaritar uma prova de português da fgv.

  • Afinal, quando é que é pra considerar o texto completo ou isolar o fragmento da questão?? Já vi questões que o gabarito presume que você deve se atentar apenas ao fragmento da questão, esquecendo o resto do texto; e nessa agora pelo visto eu tenho que ler o texto todo pra entender que é normativo e não instrutivo. 

  • A próxima questão dessa prova colabora

    Q633826  Ao dizer-se, no texto 2, que se trata de “princípios éticos”, isso significa que tais princípios:

    RESPOSTA: 

    b) seguem normas de procedimento moral;

     

    Título do texto:

    Manual de princípios éticos para sites de medicina e saúde na internet.

  • Textos normativos são aqueles que regulam as normas de funcionamento de uma Instituição, a comunidade, as igrejas, entre outras Instituições.

    Exemplo: constituição da Republica de Moçambique, código Penal, EGFAE (estatuto geral dos funcionários e agentes do Estado), etc.


    Vista em: https://escola.mmo.co.mz/o-que-sao-textos-normativos/#ixzz5Hg7EWoDl

     
  • Sigo respondendo pelo faro...

  • Ocara que gabarita portugues da FGV é gênio 

     

    MOstre-me um nessa terra com provas desse nível ai 

  • 1) TRANSPARÊNCIA

    Deve ser transparente

    O CREMESP define a seguir princípios éticos norteadores

     conforme Resolução CFM N º 1.595/2000.

    3) QUALIDADE

    A informação de saúde apresentada na Internet deve ser exata

    Deve estar visível a data da publicação ou da revisão da informação

    NORMATIVOS- NORMAS.

  • Vai se ferrar FGV, não era para julgar pelo título? TNC!

  • Posso chorar agora?

  • FGV ama questões com título, fiz um mapeamento e existem um total de 50 questões:

    Q587841

    Q878401

    Q870973

    Q628240

    Q633825

    Q74582

    Q574507

    Q623771

    Q110094

    Q691826

    Q603128

    Q110503

    Q837906

  • RESPOSTA: D

  • Comentário do leandro6847

  • Questão boba, só erra quem fica decorando, leu Manual...

    "princípios éticos" são normas de conduta a se seguir.

  • FOCO!

    vejam a correção do prof do qconcursos. ele explica muito bem.

    Contudo resumindo: leia muitos textos (livros, noticias, legislações e matérias diversas que tenham teor verdadeiro nas

    informações). Chamados textos de circulação. E saiba diferencia-los, vai ver que é uma questão facil de se resolver.

    Recomendo que saiba quais são os gêneros textuais de circulação, classificação, exemplos e o mais importante; LEIA O CONTEÚDO de cada tipo de gênero gradativamente.........Mas se você sabe bem o significado de UM MANUAL e o peso que ele tem dentro de um texto, Fica facil achar o gabarito. EMBORA DEMORE E O CONTEUDO PAREÇA ETERNO E CONFUSO, É ASSIM MESMO, NÃO DESISTA. E APRENDA!

    OBS: SUA DUVIDA ENTRE ALTERNATIVA 'D' e 'E' é normal, entretanto para saber marcar convicto o gabarito precisa saber o PESO que diferencia o modelo de um certo manual do outro modelo, e a sua caracteristica que defini tudo através do grau que o conteudo tem em si.

    .......ae só estudando muito o assunto antes.....

    '' NÃO EXISTE CAMINHO CURTO PARA O SUCESSO''

    gabarito: D

  • FOCO!

    vejam a correção do prof do qconcursos. ele explica muito bem.

    Contudo resumindo: leia muitos textos (livros, noticias, legislações e matérias diversas que tenham teor verdadeiro nas

    informações). Chamados textos de circulação. E saiba diferencia-los, vai ver que é uma questão facil de se resolver.

    Recomendo que saiba quais são os gêneros textuais de circulação, classificação, exemplos e o mais importante; LEIA O CONTEÚDO de cada tipo de gênero gradativamente.........Mas se você sabe bem o significado de UM MANUAL e o peso que ele tem dentro de um texto, Fica facil achar o gabarito. EMBORA DEMORE E O CONTEUDO PAREÇA ETERNO E CONFUSO, É ASSIM MESMO, NÃO DESISTA. E APRENDA!

    OBS: SUA DUVIDA ENTRE ALTERNATIVA 'D' e 'E' é normal, entretanto para saber marcar convicto o gabarito precisa saber o PESO que diferencia o modelo de um certo manual do outro modelo, e a sua caracteristica que defini tudo através do grau que o conteudo tem em si.

    .......ae só estudando muito o assunto antes.....

    '' NÃO EXISTE CAMINHO CURTO PARA O SUCESSO''

    gabarito: D

  • Eu pensava que odiava a cespe, até conhecer a FGV. PIOR banca do mundo para português.

  • O engraçado é que o professor Arenildo lê diretamente o texto sem verficar antes o que o enunciado tá pedindo. Acho que os professores poderiam ir direto para as alternativas, já que se a gente está atrás do comentário é pq já teve acesso à questão.

  • Errei essa questão baseada nos verbos imperativos em predominância (Dever = Deve, devem, ordenando de como é pra ser feita), mas, por outro lado, poderíamos pensar um pouco no ramo do Direito, tal verbo trás um sentido VINCULADO, ou seja, normatizando a informação tornando-a padrão.

    Bons estudos.

  • Fico impressionada como os comentários desse professor são ruins.

  • "O título do texto define o seu conteúdo"!?

    Um manual não é instrucional?

  • Texto normativo é aquele que integra um conjunto de regras, normas e preceitos. 

    Destina-se a reger o funcionamento de um grupo ou de uma determinada atividade. 

    Normativo = que estabelece regras ou normas.

  • Complicado! Mas lendo o texto vc percebe mesmo que num tem instrução nenhuma. São normas! Questão difícil!

  • Manual de princípios éticos para sites de medicina e saúde na internet

    Titulo é normativo! (NORMAS)

    O professor Arenildo leu o texto e a questão não estava cobrando isso.

  • não li, logo, me fu*

  • quando tiver alguma norma, lei ... vai ser normativo garela
  • Errei a questão justamente por conta do termo MANUAL.

    sempre ouvi dizer que manuais são textos do tipo INSTRUCIONAIS, por obterem comandos orientadores.

  • FGV Port gêneros textuais

    Olhar meu comentário na Q1004547 e na Q455096

    ATÇ: é manual, mas não é instrucional, pois não ensina a usar nada, não passa instruções. É normativo, pois o texto traz normas:

    "O CREMESP define a seguir princípios éticos norteadores de uma política de autorregulamentação e critérios de conduta dos sites de saúde e medicina na Internet".

  • verbos no imperativo

  • Texto normativo: contém normas de instrução .

    "Manual"...

  • NORMATIVO pq a FGV quer assim.

    Manual Instrui, mas Principios são "quase" NORMAS

  • No mundo jurídico, princípios são normas jurídicas, portanto independente do nome "manual" vai ser norma! Pegadinha FGV

  • quem errou, acertou!

  • TEXTO 2 - Manual de princípios éticos para sites de medicina e saúde na internet

    A veiculação de informações, a oferta de serviços e a venda de produtos médicos na Internet têm o potencial de promover a saúde mas também podem causar danos aos internautas, usuários e consumidores.

    O CREMESP define a seguir princípios éticos norteadores de uma política de auto-regulamentação e critérios de conduta dos sites de saúde e medicina na Internet.

    LENDO O TITULO ``MANUAL`` O EXAMINADOR TENTOU NOS CONFUNDIR. VEJA BEM, NAO É POR QUE ESTÁ ESCRITO MANUAL que obrigatoriamente terá INSTRUCOES. é certo que o texto carrega sim instruções, mas

    o que predomina sao as diretrizes traçadas. logo é NORMATIVO

  • NORMATIVOS:

    Textos que determinam normas e regras de procedimentos, leis, deveres, direitos, regulamentos..

    O CREMESP define a seguir princípios éticos norteadores de uma política de autorregulamentação e critérios de conduta dos sites de saúde e medicina na Internet.

  • TEM QUE ESTAR COM A SAÚDE METAL EM DIAS PARA NAO COLOCAR LETRA E, NA MORAL.....

    KKKKKKKKKK...

  • Levei em consideração a utilização de palavras como "define" e "deve", assim consegui acertar

  • GAB.: A

    • o texto refere-se ao título
  • APP QUE AJUDA A APRENDER SOBRE O PORTUGUÊS DA FGV: https://translate.google.com.br/?hl=pt-

  • Título

  • Texto normativo x Texto Instrucional

    Normativo ➜ palavras como "deve", "fica decretado", "previsto", "define" ➜ tem caráter de normatizar algo, como manuais, leis, decretos, normas (manual de ética = NORMATIVO)

    Instrucional ➜ objetivo de ensinar, mostrar o passo-a-passo de algo. Ex.: Receitas de bolo. (manual de instruções = INSTRUCIONAL)


ID
1901485
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 - Manual de princípios éticos para sites de medicina e saúde na internet

A veiculação de informações, a oferta de serviços e a venda de produtos médicos na Internet têm o potencial de promover a saúde mas também podem causar danos aos internautas, usuários e consumidores.

O CREMESP define a seguir princípios éticos norteadores de uma política de autorregulamentação e critérios de conduta dos sites de saúde e medicina na Internet.

1) TRANSPARÊNCIA

Deve ser transparente e pública toda informação que possa interferir na compreensão das mensagens veiculadas ou no consumo dos serviços e produtos oferecidos pelos sites com conteúdo de saúde e medicina. Deve estar claro o propósito do site: se é apenas educativo ou se tem fins comerciais na venda de espaço publicitário, produtos, serviços, atenção médica personalizada, assessoria ou aconselhamento. É obrigatória a apresentação dos nomes do responsável, mantenedor e patrocinadores diretos ou indiretos do site.

2) HONESTIDADE

Muitos sites de saúde estão a serviço exclusivamente dos patrocinadores, geralmente empresas de produtos e equipamentos médicos, além da indústria farmacêutica que, em alguns casos, interferem no conteúdo e na linha editorial, pois estão interessados em vender seus produtos.

A verdade deve ser apresentada sem que haja interesses ocultos. Deve estar claro quando o conteúdo educativo ou científico divulgado (afirmações sobre a eficácia, efeitos, impactos ou benefícios de produtos ou serviços de saúde) tiver o objetivo de publicidade, promoção e venda, conforme Resolução CFM N º 1.595/2000.

3) QUALIDADE

informação de saúde apresentada na Internet deve ser exata, atualizada, de fácil entendimento, em linguagem objetiva e cientificamente fundamentada. Da mesma forma produtos e serviços devem ser apresentados e descritos com exatidão e clareza. Dicas e aconselhamentos em saúde devem ser prestados por profissionais qualificados, com base em estudos, pesquisas, protocolos, consensos e prática clínica.

Os sites com objetivo educativo ou científico devem garantir a autonomia e independência de sua política editorial e de suas práticas, sem vínculo ou interferência de eventuais patrocinadores.

Deve estar visível a data da publicação ou da revisão da informação, para que o usuário tenha certeza da atualidade do site. Os sites devem citar todas as fontes utilizadas para as informações, critério de seleção de conteúdo e política editorial do site, com destaque para nome e contato com os responsáveis. 

Ao dizer-se, no texto 2, que se trata de “princípios éticos”, isso significa que tais princípios:

Alternativas
Comentários
  • A moral é individual, já a ética é coletiva. Algo pode ser ético, mas pode não estar na esfera da moral daquele indivíduo. Esses dois conceitos não podem ser relacionados de maneira absoluta, mas a questão é de interpretação de texto. Enfim...

     

    Letra B

  • Faço parte do grupo de 15% das pessoas que erraram essa questão.

  • É assim mesmo Lídia, uma hora erramos, outra acertamos, mas o importante é não desistir. Siga adiante! ;)

  • ÉTICA:

    conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade.  questão de interpretação ( a resposta está além do texto). gabarito B

     

  • Ao procurar a fundo no texto vemos o termo "autorregulamentação" descartando a alternativa da A, levando a alternativa mais lógica, B, não dá para resolver essa questão com base em conceitos de Ética e Moral.

  • essa questão era pra tá em direito administrativo

  • Significado de ética:

    conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade.

  • O CREMESP define a seguir princípios éticos norteadores de uma política de autorregulamentação. Isso pra mim é lei e não moral. Um instituição (CREMESP) que cria regulamentações está criando princípios legais, mesmo que eles sejam morais. Muito questionável essa questão a meu ver.

  • O CREMESP define a seguir princípios éticos norteadores de uma política de autorregulamentação e critérios de conduta dos sites de saúde e medicina na Internet

     autorregulamentação é um conceito abstrato que se refere a diversos níveis organizacionais. Pode se referir a condutas pessoais, unidades familiares, mas normalmente designa atividades de larga escala, por exemplo, profissões, grupos de empresas, religiões, etc.

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    COMPREENSÃO:

    -Segundo o texto

    -De acordo com o texto

    -Conforme o texto

    -De acordo com o autor

    INTERPRETAÇÃO:

    -Infere- se do texto

    -Depreende-se do texto

    -Conclui-se do texto

    FONTE: Professora Giancarla Bombonato


ID
1901488
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 - Manual de princípios éticos para sites de medicina e saúde na internet

A veiculação de informações, a oferta de serviços e a venda de produtos médicos na Internet têm o potencial de promover a saúde mas também podem causar danos aos internautas, usuários e consumidores.

O CREMESP define a seguir princípios éticos norteadores de uma política de autorregulamentação e critérios de conduta dos sites de saúde e medicina na Internet.

1) TRANSPARÊNCIA

Deve ser transparente e pública toda informação que possa interferir na compreensão das mensagens veiculadas ou no consumo dos serviços e produtos oferecidos pelos sites com conteúdo de saúde e medicina. Deve estar claro o propósito do site: se é apenas educativo ou se tem fins comerciais na venda de espaço publicitário, produtos, serviços, atenção médica personalizada, assessoria ou aconselhamento. É obrigatória a apresentação dos nomes do responsável, mantenedor e patrocinadores diretos ou indiretos do site.

2) HONESTIDADE

Muitos sites de saúde estão a serviço exclusivamente dos patrocinadores, geralmente empresas de produtos e equipamentos médicos, além da indústria farmacêutica que, em alguns casos, interferem no conteúdo e na linha editorial, pois estão interessados em vender seus produtos.

A verdade deve ser apresentada sem que haja interesses ocultos. Deve estar claro quando o conteúdo educativo ou científico divulgado (afirmações sobre a eficácia, efeitos, impactos ou benefícios de produtos ou serviços de saúde) tiver o objetivo de publicidade, promoção e venda, conforme Resolução CFM N º 1.595/2000.

3) QUALIDADE

informação de saúde apresentada na Internet deve ser exata, atualizada, de fácil entendimento, em linguagem objetiva e cientificamente fundamentada. Da mesma forma produtos e serviços devem ser apresentados e descritos com exatidão e clareza. Dicas e aconselhamentos em saúde devem ser prestados por profissionais qualificados, com base em estudos, pesquisas, protocolos, consensos e prática clínica.

Os sites com objetivo educativo ou científico devem garantir a autonomia e independência de sua política editorial e de suas práticas, sem vínculo ou interferência de eventuais patrocinadores.

Deve estar visível a data da publicação ou da revisão da informação, para que o usuário tenha certeza da atualidade do site. Os sites devem citar todas as fontes utilizadas para as informações, critério de seleção de conteúdo e política editorial do site, com destaque para nome e contato com os responsáveis. 

“A veiculação de informações, a oferta de serviços e a venda de produtos médicos na Internet têm o potencial de promover a saúde...”.

Os termos sublinhados podem ter a função de agentes ou pacientes dos termos anteriores; exerce(m) a função de agente:

Alternativas
Comentários
  • Informações são veiculadas

    Serviços são ofertados

    Protudos médicos são ofertados

     

     

    Todos na voz passiva, logo, nenhum deles são agentes e sim pacientes pois sofrem ação.

  • São todos complementos nominais (pacientes)

  • Não conseguir visualizar voz passiva na questão 

  • informações veiculadas, serviços ofertados e produtos vendidos... todos "sofrem" a ação dos verbos veicular, ofertar e vender. Logo, nenhum é agente, conforme denominação do enunciado da questão.

  • Todos são complementos nominais, logo são pacientes  e não agentes. Letra B

  • O complemento nominal representa o recebedor, o paciente, o alvo da declaração expressa por um nome. É regido pelas mesmas preposições do objeto indireto. Difere deste apenas porque, em vez de complementar verbos, complementa nomes (substantivos, adjetivos) e alguns advérbios em -mente.

  • Obrigado! Eu que fiz confusão. Kkkkk

  • Pegadinha esse:  "podem" ter a função "AGENTES ou PACIENTE", Faz com que tenhamos um pré julgamento de ter as dua situações.

  • Uma forma simples de entender.

    A veiculação de informações: Quem está sofrendo a veinculação? As informações =  a passivo. As informações está sofrendo a veinculação.

    a oferta de serviços: Quem está sofrendo a oferta? Os serviços = a passivo.

    venda de produtos médicos: Quem está sendo vendido? Os produtos médicos - passivo

     

    Ou seja, nenhum deles é agente.

  • “A veiculação de informações, a oferta de serviços e a venda de produtos médicos na Internet têm o potencial de promover a saúde...”

     

    Informações são veiculadas. (Função Passiva)

    Serviços são ofertados. (Função Passiva)

    Produtos médicos são vendidos. (Função Passiva)

  • Todos são complementos nominais, logo não podem ser agentes, mas apenas pacientes.

     

    Gabarito B

  • Uma caractéristica comum dos cn, é que quase sempre estão preposicionados.

  • meu resumo para o assunto:

    ADJUNTO ADNOMINAL: refere-se a substantivos concretos ou abstratos ( pode vir com ou sem preposição). Tem valor Ativo ou de Agente

    COMPLEMENTO NOMINLA: refere-se a substantivos ABSTRATOS , adjetivos ou adverbios ( SEMPRE vem preposicionado).. Tem valor Passivo

     

    como se vê na questão, nenhum pe agente.

    GABARITO ''B''

  • As informações são veiculadas, os serviços são ofertados e os produtos médicos são vendidos. Os termos destacados são passivos, ou sofrem a ação do verbo. São complementos nominais.

  • A veiculação de informações = a informação foi veiculada (paciente);
    A oferta de serviços = os servições foram ofertados (paciente);
    A venda de produtos médicos = os produtos médicos foram vendidos (paciente).

    Logo, a alternativa correta é B) nenhum deles.

  • 1 - a informação foi veiculada ou a informação veiculou? a informação foi veiculada: paciente.

    2 - os serviços foram ofertados ou os serviços ofertaram? os serviços foram ofertados: paciente.

    3 - os produtos médicos foram vendidos ou os produtos médicos venderam? os produtos médicos foram vendidos: paciente.

  • Todos são pacientes. 

     

  • Meu deus! Nem acredito que estou conseguindo dominar Adj X Cn.

  • Analisei corretamente... e confundi a assertiva B) com a A)... 

    força, candidatos (as)

  • Todas as orações são pacientes

  • 1) As informações eram veiculadas.

    2) Os serviços eram ofertados.

    3) Os produtos eram vendidos.

    GABARITO: B

    Seja lá onde for, tenha FÉ!

    Bons estudos...

  • I- A informação veicula ou é veiculada? É veiculada, entao ele sofre a ação, ele sera PACIENTE e Complemento Nominal

    II- (usando o mesmo criterio) Os serviços são ofertados, PACIENTE e CN

    III- Os produtos São vendidos. PACIENTE e CN

    GABARITO- B

  • “A veiculação, a oferta  e a venda  na Internet têm o potencial de promover a saúde...”

    AVANTEE!

  • chupa FGV, acertei uma questão de CN!

  • O agente da passiva vem sempre introduzido por preposição, geralmente pela preposição

    POR, PELO, PELA, PELOS, PELAS. E também a preposição DE.

  • Caso o substantivo seja derivado de verbo, o termo preposicionado será complemento nominal ou paciente. A FGV adota este posicionamento.

  • aparecem como complemento nominal

  • Primeira que acertei, com certeza!

    TODOS SÃO COMPLEMENTOS NOMINAIS.

    GABARITO: B

  • Gab B

    Informações são veiculadas. (sofre a ação)

    Serviços são ofertados. (sofre a ação)

    Produtos médicos são vendidos. (sofre a ação)

    São complementos nominais.

  • (1º TERMO) de (2º TERMO)

    1º termo:

    AA - substantivos abstratos ou concretos ; tipo de ; retome posse

    CN - substantivos abstratos ; adjetivo ; advérbio

    2º termo ( pro caso de o primeiro ser substantivo abstrato ):

    AA - ativo

    CN - passivo

  • Os substantivos “veiculação”, “oferta” e “venda” são abstratos e os termos “de informações”, “de serviços” e “de produtos médicos” são pacientes. Dessa forma, podemos entender que as informações são veiculadas, os serviços são ofertados e os produtos são vendidos e a alternativa (B) é a correta.

    Note que tais termos são complementos nominais

  • QUE SATISFAÇÃO ACERTAR UMA QUESTÃO DA FGV KKKKK

  • Os termos possuem características de substantivos abstratos. Por isso , são complementos nominais. Sendo complementos não exercem a função de agente, pois apenas os adjuntos adnominais realizam essa função.

    B

    APMBB

  • O agente é posposto das preposições: POR, PELO(S) e PELAS(S), logo, nenhuma das expressões possuem a preposição. Caracterizando ser um paciente, o termo que sofre a ação.

  • Todos são complementos nominais, portanto possuem naturaza passiva.


ID
1901491
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 - Manual de princípios éticos para sites de medicina e saúde na internet

A veiculação de informações, a oferta de serviços e a venda de produtos médicos na Internet têm o potencial de promover a saúde mas também podem causar danos aos internautas, usuários e consumidores.

O CREMESP define a seguir princípios éticos norteadores de uma política de autorregulamentação e critérios de conduta dos sites de saúde e medicina na Internet.

1) TRANSPARÊNCIA

Deve ser transparente e pública toda informação que possa interferir na compreensão das mensagens veiculadas ou no consumo dos serviços e produtos oferecidos pelos sites com conteúdo de saúde e medicina. Deve estar claro o propósito do site: se é apenas educativo ou se tem fins comerciais na venda de espaço publicitário, produtos, serviços, atenção médica personalizada, assessoria ou aconselhamento. É obrigatória a apresentação dos nomes do responsável, mantenedor e patrocinadores diretos ou indiretos do site.

2) HONESTIDADE

Muitos sites de saúde estão a serviço exclusivamente dos patrocinadores, geralmente empresas de produtos e equipamentos médicos, além da indústria farmacêutica que, em alguns casos, interferem no conteúdo e na linha editorial, pois estão interessados em vender seus produtos.

A verdade deve ser apresentada sem que haja interesses ocultos. Deve estar claro quando o conteúdo educativo ou científico divulgado (afirmações sobre a eficácia, efeitos, impactos ou benefícios de produtos ou serviços de saúde) tiver o objetivo de publicidade, promoção e venda, conforme Resolução CFM N º 1.595/2000.

3) QUALIDADE

informação de saúde apresentada na Internet deve ser exata, atualizada, de fácil entendimento, em linguagem objetiva e cientificamente fundamentada. Da mesma forma produtos e serviços devem ser apresentados e descritos com exatidão e clareza. Dicas e aconselhamentos em saúde devem ser prestados por profissionais qualificados, com base em estudos, pesquisas, protocolos, consensos e prática clínica.

Os sites com objetivo educativo ou científico devem garantir a autonomia e independência de sua política editorial e de suas práticas, sem vínculo ou interferência de eventuais patrocinadores.

Deve estar visível a data da publicação ou da revisão da informação, para que o usuário tenha certeza da atualidade do site. Os sites devem citar todas as fontes utilizadas para as informações, critério de seleção de conteúdo e política editorial do site, com destaque para nome e contato com os responsáveis. 

No caso do texto 2, o termo transparência se refere à(ao):

Alternativas
Comentários
  • c)

    informação total sobre a estrutura do site;

  • 1) TRANSPARÊNCIA

    "Deve ser transparente e pública toda informação que possa interferir na compreensão das mensagens veiculadas..."

    Letra c)

     

  • * COMENTÁRIO sobre o gabarito: C: "Informação total (???) sobre a estrutura (???) do site". Dá onde se tira isso do texto, no item "1) TRANSPARÊNCIA"?

    Se alguém souber, peço que explique aqui. Obrigado.

  • Também não concordo com o trecho do texto apresentado como fundamento para a resposta. O meu entendimento sobre o trecho apresentado é que as mensagens que forem publicadas devem ser clara, diferente do gabarito apresentado em que se fala em informação total.

  • Transparência não é só linguagem. Trasparência tem a ver com a publicação inteira, desde a linguagem até "o propósito do site" . O que elimina a letra A e deixa a letra C.

  • Que transparência não se limita à linguagem está óbvio. Agora dizer que transparência remete à toda a estrutura do site é ridículo. No entanto, se for considerado que estrutura pode ser projeto e projeto é sinônimo de propósito... Podemos considerar, na linha do comentário da Lídia, que transparência deve ser propósito base da estrutura do site. É de embrulhar o estômago, mas faz sentido.

  • No trecho: Deve ser transparente e pública toda informação que possa interferir na compreensão das mensagens veiculadas ou no consumo dos serviços e produtos oferecidos pelos sites com conteúdo de saúde e medicina. Logo apos o termo - informação- tem uma pronome relativo de natureza retritiva, que restringe e limita as informações somente para aquelas que (possam interferir na compreenção). dai a explicação, pelo que eu entendo, de  a alternativa C ser considerada incorreta. corrijam-me caso esteja errado.

  • Muito questionável esse gabarito, na minha opinião.

    Quando diz: "Deve ser transparente e pública toda informação que possa interferir na compreensão das mensagens veiculadas..."

    Ora, compreensão de mensagens está diretamente ligada à clareza na linguagem empregada. O que adianta um site "todo bonitinho" na estrutura, sem clareza na linguagem. 

    Gabarito deveria ser A.

     

     

     

     

     

     

  • O que me confundiu aqui foi o termo ESTRUTURA ("do site"). Por estrutura do site entendemos sua estrutura na internet, sua organização, seu sistema. O examinador parecer ter confundindo esse conceito da internet com os patrocinadores, as informações veiculadas, o interesse, as finalidades. Isso não é a estrutura do site, mas sim o seu conteúdo. 

  • Informações do texto que levam ao gabarito C:

     

    - Deve ser transparente e pública toda informação que possa interferir na compreensão das mensagens (...) serviços e produtos oferecidos pelos sites.

    - Deve estar claro o propósito do site: se é apenas educativo ou se tem fins comerciais na venda de espaço publicitário, produtos, serviços, atenção médica personalizada, assessoria ou aconselhamento.

     

    Ou seja, informação total sobre a estrutura do site.

     

    Letra C

     

    Obs.: o termo 'estrutura' pode levar a uma compreensão diferente, mas, ainda assim, por eliminação chega-se ao gabarito da letra c.

  • Ah sim, é para olhar no texto só que não né? Pois, não é mencionado no texto sobre "informação TOTAL sobre a estrutura do site," e sim diversas informações. Já a alternativa A traz um elemento "chave" para o que se pede no comando da questão, ou seja a clareza na informação, e essa que está NO TEXTO e é coerente com o significado de transparência. FGV sendo FGV. 

  • Até consigo entender que a letra C esteja correta... mas por que a letra A está errada?

  • Tá todo mundo no prego no TRT 12.

  • Natália Vasconcelos, 

     

    fiquei em dúvida entre as alternativas A e C, mas optei pela C, pois entendi q CLAREZA NA LINGUAGEM EMPREGADA está mais relacionada ao princípio da QUALIDADE, tente perceber como o texto diz: 

    3) QUALIDADE

    A informação de saúde apresentada na Internet deve ser exata, atualizada, de fácil entendimento, em linguagem objetiva e cientificamente fundamentada.

     

    Abraço!

     

  • se levarmos em consideração a literalidade do texto e da questão, acredito que a C esteja "mais certa" pois:

    c) INFORMAÇÃO TOTAL sobre a estrutura do site;

    Deve ser transparente e pública TODA INFORMAÇÃO que possa interferir na compreensão das mensagens veiculadas ou no consumo dos serviços e produtos oferecidos pelos sites com conteúdo de saúde e medicina

  • Essa banca joga sujo :/


  • GABARITO: C

    Quanto a alternativa A

    Clareza na linguagem ≠ deve estar claro o propósito do site

  • total sobre a estrutura do site???

    se fosse isso mesmo, faltou o servidor que armazena as informações, o nome do desenvolvedor, qual linguagem utilizada (java, html) gab A


ID
1901494
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – O futuro da medicina

O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui. A crer no médico e "geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes.

Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais.

Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual. Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio que permite fazer diagnósticos ainda mais sofisticados.

Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões e de preferência por via eletrônica. É o momento, assegura o autor, de ampliar a autonomia do paciente e abandonar o paternalismo que desde Hipócrates assombra a medicina.

Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que, como todo entusiasta da tecnologia, ele provavelmente exagera. Acho improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção. Dando algum desconto para as previsões, "The Patient..." é uma excelente leitura para os interessados nas transformações da medicina.

Folha de São Paulo online – Coluna Hélio Schwartsman – 17/01/2016. 


TEXTO 2 - Manual de princípios éticos para sites de medicina e saúde na internet

A veiculação de informações, a oferta de serviços e a venda de produtos médicos na Internet têm o potencial de promover a saúde mas também podem causar danos aos internautas, usuários e consumidores.

O CREMESP define a seguir princípios éticos norteadores de uma política de autorregulamentação e critérios de conduta dos sites de saúde e medicina na Internet.

1) TRANSPARÊNCIA

Deve ser transparente e pública toda informação que possa interferir na compreensão das mensagens veiculadas ou no consumo dos serviços e produtos oferecidos pelos sites com conteúdo de saúde e medicina. Deve estar claro o propósito do site: se é apenas educativo ou se tem fins comerciais na venda de espaço publicitário, produtos, serviços, atenção médica personalizada, assessoria ou aconselhamento. É obrigatória a apresentação dos nomes do responsável, mantenedor e patrocinadores diretos ou indiretos do site.

2) HONESTIDADE

Muitos sites de saúde estão a serviço exclusivamente dos patrocinadores, geralmente empresas de produtos e equipamentos médicos, além da indústria farmacêutica que, em alguns casos, interferem no conteúdo e na linha editorial, pois estão interessados em vender seus produtos. A verdade deve ser apresentada sem que haja interesses ocultos. Deve estar claro quando o conteúdo educativo ou científico divulgado (afirmações sobre a eficácia, efeitos, impactos ou benefícios de produtos ou serviços de saúde) tiver o objetivo de publicidade, promoção e venda, conforme Resolução CFM N º 1.595/2000.

3) QUALIDADE

A informação de saúde apresentada na Internet deve ser exata, atualizada, de fácil entendimento, em linguagem objetiva e cientificamente fundamentada. Da mesma forma produtos e serviços devem ser apresentados e descritos com exatidão e clareza. Dicas e aconselhamentos em saúde devem ser prestados por profissionais qualificados, com base em estudos, pesquisas, protocolos, consensos e prática clínica.

Os sites com objetivo educativo ou científico devem garantir a autonomia e independência de sua política editorial e de suas práticas, sem vínculo ou interferência de eventuais patrocinadores.

Deve estar visível a data da publicação ou da revisão da informação, para que o usuário tenha certeza da atualidade do site. Os sites devem citar todas as fontes utilizadas para as informações, critério de seleção de conteúdo e política editorial do site, com destaque para nome e contato com os responsáveis. 

Os vocábulos abaixo foram retirados dos dois textos desta prova; aquele cujo elemento sublinhado tem valor corretamente indicado é: 

Alternativas
Comentários
  • Eu acertei sei lá como, porque eu não entendi nada. O que "dia" tem a ver com "através de"? Que matéria é essa?

  • Rodrigo Reis, esse assunto é sobre os prefixos, essa resposta é um Prefixo de Origem Grega. Dá uma olhada nesse link. http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf7.php

  • Obrigado, Roberto. É impressão minha ou essa matéria é pura decoreba?

  • na letra b) , caberia mais o sentido de negação: direto e indireto.....por isso a opção certa é a d.

     

    en-, em-, in- : Movimento para dentro, passagem para um estado ou forma, revestimento. Exemplos:

      imergir, enterrar, embeber, injetar, importar

     

    i-, in-, im- : Sentido contrário, privação, negação. Exemplos:

    ilegal, impossível, improdutivo

  • Típico assunto de Português que não se "estuda", só resolvendo questões para se familiarizando com os prefixos! Se você se preocupar em decorar, você se perde literalmente!

  • Essa eu fiz por eliminação.

    Vamos na fé.

  • Essa aí eu sapatiei..kkk

  • Oi Lidia,

    dia (prefixo de origem grega) 

    significado: através, por meio de. 

    outros exemplos: diâmetro, diálogo e diáfano.

    Bons estudos!

  • AUTO => Radical Latino cujo significado é: MESMO; PRÓPRIO.

    IN => Radical Latino cujo significado é: PRIVAÇÃO; NEGAÇÃO; OPOSIÇÃO.

    TRANS => Radical Latino cujo significado é: MOVIMENTO ATRAVÉS DE; MOVIMENTO PARA ALÉM.

    DIA => Radical Grego cujo significado é: MOVIMENTO ATRAVÉS DE; MOVIMENTO PARA ALÉM. ( GABARITO )

    SUPER => Radical Grego cujo significado é: POSIÇÃO SUPERIOR; EXCESSO.

    Obs.: A banca foi covarde em cobrar conhecimentos de radicais gregos e latinos. Mas é isso aí!! Bons estudos.

     

  • eu  devo   ler  o  texto  nesse  tipo de questão?

  • Questão puramente pratica, se resolve a partir da resolução de questoes da banca!!!! 

  • Lucas Silva, não! Questões desse tipo requerem mais um conhecimento de mundo do candidato. Ler o texto pra respondê-las só vai te atrasar. 

  • Só acertei pq consegui desenrolar o erro das demais... Pq pra mim "dia" na palavra diagnóstico não era nem prefixo, mas sim parte do radical... Meu povo, já é 01:14, tô com medo de já tá falando merda aqui!!! Diabéisso? 

  • Cliquei na d sem querer e acertei kkk não entendi nada dessa questão.
  • Acertei só no metodo da Eliminação! 

  • nem acredito que aceitei alguma questão da FGV.

  • A gramática do pestana pag 135

  • Alguém pode me explicar essa questão?

  • Errei mas fiquei entre trans e dia. Típica questão loteria da FGV, tem que rezar pra estar com o chute calibrado no dia da prova.

  • Preciso procurar um curso de língua grega pra passar num concurso da FGV.

    Requisito implícito do edital: Ser poliglota.

  • Só acertei pq pensei em translativo e dialética (palavra q eu nunca sei bem o q significa )

  • Basicamente o que ele quer saber é o significado do prefixo. Aí vai de interpretação da palavra no contexto.

  • GAB LETRA D

  • Transformação não daria uma ideia de tempo?

  • lightweight baby!!!

  • essa é a questão de prova que te atrasa e no final vc erra.

  • Vou te falar uma coisa... Quanto mais eu estudo, menos entendo as questões dessa banca...

  • posso estar ficando louco já mas resolvi essa inventando um contexto e lembrei que é comum observarmos a expressão "através de um diagnostico completo..." e como soa normal... fui de D.

    OBS: A banca pede a significação prefixal de cada palavra...

  • gabarito D

    Prefixos de origem grega:

    dia- : Movimento através de, afastamento. diálogo, diagonal, diafragma, diagrama

  • Essa questão é difícil, podemos até eliminar o super inicialmente, depois de pensar um pouco da para eliminar o indireto que significa negação e depois de pensar um pouquinho eu consegui eliminar o trans, pensando em trans de transformação mesmo. Ficando entre auto e diagnóstico, na dúvida entre duas na FGV você deve ir na que você não acha que é, eu acabei indo na que eu achava que era, resultado, errei e marquei o do auto.

  • D. diagnóstico / através de; correta

  • Acredito que seja uma roleta russa essa questao, acerta quem tiver sorte.. Nao me vem com historia que a pessoa sabe o significado de "DIA" em grego, sendo que nao faz nem sentido nenhuma das alternativas.. 

     

  • Por eliminação, sobrou a C e a D, mas juro que pensei assim "Transformação estaria muito fácil, e a FGV é malandra", fui no Diagnóstico e deu boa kkkkk

  • gente porque a FGV cobra tanto latim em suas provas?

  • Eu pensei que alguma doença sempre vem através de um diagnóstico e acertei! cagada demais!

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk que montanha russa!

  • Pelo que eu li nos comentários a FGV cobrou grego nessa questão (literalmente kkkk). Isso não seria passível de anulação?


ID
1901497
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 - Manual de princípios éticos para sites de medicina e saúde na internet

A veiculação de informações, a oferta de serviços e a venda de produtos médicos na Internet têm o potencial de promover a saúde mas também podem causar danos aos internautas, usuários e consumidores.

O CREMESP define a seguir princípios éticos norteadores de uma política de autorregulamentação e critérios de conduta dos sites de saúde e medicina na Internet.

1) TRANSPARÊNCIA

Deve ser transparente e pública toda informação que possa interferir na compreensão das mensagens veiculadas ou no consumo dos serviços e produtos oferecidos pelos sites com conteúdo de saúde e medicina. Deve estar claro o propósito do site: se é apenas educativo ou se tem fins comerciais na venda de espaço publicitário, produtos, serviços, atenção médica personalizada, assessoria ou aconselhamento. É obrigatória a apresentação dos nomes do responsável, mantenedor e patrocinadores diretos ou indiretos do site.

2) HONESTIDADE

Muitos sites de saúde estão a serviço exclusivamente dos patrocinadores, geralmente empresas de produtos e equipamentos médicos, além da indústria farmacêutica que, em alguns casos, interferem no conteúdo e na linha editorial, pois estão interessados em vender seus produtos.

A verdade deve ser apresentada sem que haja interesses ocultos. Deve estar claro quando o conteúdo educativo ou científico divulgado (afirmações sobre a eficácia, efeitos, impactos ou benefícios de produtos ou serviços de saúde) tiver o objetivo de publicidade, promoção e venda, conforme Resolução CFM N º 1.595/2000.

3) QUALIDADE

informação de saúde apresentada na Internet deve ser exata, atualizada, de fácil entendimento, em linguagem objetiva e cientificamente fundamentada. Da mesma forma produtos e serviços devem ser apresentados e descritos com exatidão e clareza. Dicas e aconselhamentos em saúde devem ser prestados por profissionais qualificados, com base em estudos, pesquisas, protocolos, consensos e prática clínica.

Os sites com objetivo educativo ou científico devem garantir a autonomia e independência de sua política editorial e de suas práticas, sem vínculo ou interferência de eventuais patrocinadores.

Deve estar visível a data da publicação ou da revisão da informação, para que o usuário tenha certeza da atualidade do site. Os sites devem citar todas as fontes utilizadas para as informações, critério de seleção de conteúdo e política editorial do site, com destaque para nome e contato com os responsáveis. 

“Muitos sites de saúde estão a serviço exclusivamente dos patrocinadores, geralmente empresas de produtos e equipamentos médicos, além da indústria farmacêutica que, em alguns casos, interferem no conteúdo e na linha editorial, pois estão interessados em vender seus produtos”.

Sobre a concordância nesse segmento do texto 2, a afirmação inadequada é:

Alternativas
Comentários
  • “Muitos sites ... patrocinadores,..., além da industria farmacêutica... estão interessados em vender ....

    (Patricionadores + indústria farmacêutica = SUJEITO COMPOSTO - optou pela concordância gramatical e não atrativa, logo verbo no plural masculino).

  • A frase correta seria:

    “Muitos sites de saúde estão a serviço exclusivamente dos patrocinadores, geralmente empresas de produtos e equipamentos médicos, além da indústria farmacêutica que, em alguns casos, interfere no conteúdo e na linha editorial, pois está interessada em vender seus produtos”.

  • Creio que fazer a concordância exclusivamente com indústria farmacêutica é uma das opções do trecho, o que inclusive o alteraria semanticamente; mas não é algo obrigatório. 

  • Felipe Oliveira, interpretei conforme a sua análise. Não deveria ser "interessadas", pois a concordância seria com "indústria". Portanto marquei a letra "C", considerando que "editorial" concorda tanto com "linha" quanto com "conteúdo".

  • Creio que mais de uma resposta correta : " ...no conteúdo e na linha editorial, .... " - editorial não se refere à conteúdo e linha ? Concordam ?????

    Não cabe anulaçao ?

     

  • respota letra :B

    a pergunta que se deve fazer é a seguinte:

    quem estaria "interessado" em vender seus protudos?

    resposta: Os SITES 

  • Marquei a letra C. Acredito que ocorreu um equívoco da banca nesse gabarito. :(

  • Gab.B

    A b está mesmo incorreta, pois quem estão interessados são os patrocinadores. A letra C está correta , pois editorial concorda com o substantivo linha.(É Adjunto Adnominal ).

  • Sobre a letra C está certa.

    "Os patrocinadores interferem no conteúdo e na linha editorial." 

    Nessa construção "editorial" é um predicativo do objeto. O predicativo do objeto deve sempre concordar com os substantivos aos quais se refere. Se ele está no singular é porque só se refere a "linha". Se estivesse se referindo a "conteúdo e linha" deveria obrigatoriamente estar no plural. 

  • CONCORDÂNCIA NOMINAL :

    Chamamos de concordância nominal a adequação entre o gênero e o número de um substantivo com as flexões correspondentes de seus modificadores. Em regra geral, o adjetivo e as palavras adjetivas devem concordar em gênero e número com o nome a que se referem:

     

    mulher bonita – homem bonito

    mulheres bonitas – homens bonitos

     

    O correto é interessadas para concordar com a expressão " indústria farmacêutica" que esta no gênero feminino 

     

    GABARITO B 

    BONS ESTUDOS

  • GARABARITO: B

    Quem está interessados em vender seus produtos?

    R: A indústria farmacêutica (feminino).

    Portanto: ...  a indústria farmacêutica está interessada em vender seus produtos...

     

     

     

     

  • Quem está interessado em vender produtos farmacêuticos, além das indústrias.... os sites.

     

    A meu ver interessados é o CV para SITES.

  • Leiam somente isto:

    Muitos sites de saúde estão a serviço exclusivamente dos "patrocinadores" ...... pois estão "interessados" em vender seus produtos.

    O que está no meio são somente explicações.

  • Mais uma vez o examinador está errado, infelizmente, e nós pagamos por isso. Patrocinadores interessados. E conteúdo editorial, além de linha editorial. Resposta certa a ser ignorada: letra C. Resposta errada a ser marcada: letra B.

  • Obrigado, Maísa Brandão. Agora eu entendi. 

  • Interessados esta concordando com empresa de equipamento medico e indústria farmaceutica. logo, nao ha que se falar em trocar por interessadas.

    Quase caio no golpe!

  • Boa Raul Neris e Maísa Brandão;

    Já Ci Souza está errada sua interpretação (veja comentário de Maísa)

  • É sério gente. Eu falo português porque é o jeito...... MAS EU ODEIO A MATÉRIA.... MDS.  estudo, estudo, estudo e parece que stnas tá sempre criando uma regra nova.

     

  • Interessados porque concorda com "Muitos Sites de saúde" e "Industria Farmacêutica"

     

  • Acho que interessados concorda com empresas de produtos e equipamentos e tambem concorda com industria farmaceutica.

  • CHUTEI NA ALTENATIVA B ACHANDO QUE ESTA FOSSE A ALTERNATIVA CORRETA (DIGO NÃO INADEQUADA) ODEIO ACERTAR QUESTÕES NO CHUTE AINDA MAIS INTERPRETANDO A QUESTÃO DE FORMA ERRADA

  • “Muitos sites de saúde estão a serviço exclusivamente dos patrocinadores, geralmente empresas de produtos e equipamentos médicos, além da indústria farmacêutica que, em alguns casos, interferem no conteúdo e na linha editorial, pois estão interessados em vender seus produtos”.

     a) “muitos” concorda com “sites”; CORRETO: Muitos sites de saúde... 

     b) “interessados” deveria ser substituído por “interessadas”; ERRADO, colocando de forma bem resumida a frase identificamos fácil o sujeito: 

    Muitos sites (...) estão a serviço dos patrocinadores, (...) pois estão interessados em vender seus produtos. SUJEITO: sites, adjetivo: interessados.

     c) “editorial” concorda exclusivamente com “linha”; CORRETO --> "no conteúdo e na linha editorial",  o na antes de linha o segrega de conteúdo. Por exemplo: Estou no país e na praia paradisíaca é diferente de Estou no país e praia paradisíacos. 

     d) “médicos” se refere a “produtos e equipamentos”; CORRETO --> "geralmente empresas de produtos e equipamentos médicos"

     e) “farmacêutica” concorda com “indústria”.CORRETO --> indústria farmacêutica

  • Rosa Neta, então a concordância na sua opinião seria as empresa e as indústrias interessados?

  • GAB : E .  “interessados” deveria ser substituído por “interessadas”

     

    Quem tem interesse em vender seus produtos????

    Os patrocinadores do site .( Logo a concordância está correta e não deveria ser substituído!!)

    e NÃO apenas '' empresas de produtos e equipamentos médicos'' .Estas são uma parte dos patrocinadores.

  • geralmente empresas de produtos e equipamentos médicos, além da indústria farmacêutica que, em alguns casos, interferem no conteúdo e na linha editorial, pois estão interessados em vender seus produtos”.

    Reparem as passagens sublinhadas, tudo entre vírgula, agora faça a leitura retirando essas passagens.

    geralmente empresas de produtos e equipamentos médicos, pois estão interessados em vender seus produtos”.

    Logo, gabarito letra: B

    Outra dica: se tivesse As empresas, teria que ter a substituição pela forma feminina interessadas.

     

  • empresas de produtos e equipamentos médicos, além da indústria farmacêutica é o sujeito do verbo ESTAR, por isso deve ter por complemento INTERESSADAS.

  • Paulo Andrade ÓTIMO comentário !

  • “Muitos sites de saúde estão a serviço exclusivamente dos patrocinadores, geralmente empresas de produtos e equipamentos médicos, além da indústria farmacêutica que, em alguns casos, interferem no conteúdo e na linha editorial, pois estão interessados em vender seus produtos”.

    OS PATROCINADORES QUE ESTÃO INTERESSADOS!!!

  • Vontade de chorar com essas questões da FGV

  • Minha análise:

    Muitos SITES de saúde estão a serviço exclusivamente dos PATROCINADORES (quem são os patrocinadores? empresas de produtos e equipamentos médicos e indústria farmacêutica).

    Inclusive esses PATROCINADORES INTERFEREM no conteúdo editorial do site.

    AI TEMOS OUTRA ORAÇÃO:... POIS ESTÃO INTERESSADOS (QUEM ESTÁ INTERESSADO? OS PATROCINADORES. LOGO, ESTÃO INTERESSADOS)

  • Marquei a correta, mas minha interpretação foi que a frase correta seria como abaixo, para concordar com a industria farmacêutica que está no singular.

    “Muitos sites de saúde estão a serviço exclusivamente dos patrocinadores, geralmente empresas de produtos e equipamentos médicos, além da indústria farmacêutica que, em alguns casos, interferem no conteúdo e na linha editorial, pois está interessada em vender seus produtos”.

    Porém,  pela explicação do professor, não estou correto. Caso contrário a frase original estaria errada.

     

  • As questões da fgv são de tirar um do sério!
  • Glória! Gabarito: B

    Macete: Ler excluindo o que estiver entre as vírgulas. A frase restante terá sujeito e predicado que concorda com ele:

    “Muitos sites de saúde estão a serviço exclusivamente dos patrocinadores, geralmente empresas de produtos e equipamentos médicos, além da indústria farmacêutica que, em alguns casos, interferem no conteúdo e na linha editorial, pois estão interessados em vender seus produtos”.


  • quando nao tem artigo, as palavras ficam no masculino. Um professor explicou uma vez sobre isso. Nao lembro a explicação completa.

     

  • Para a "B" concorda com a indústria farmacêutica, também deveria estar no singular.

  • Com relação à letra D, quando o adjetivo vem DEPOIS de dois substantivos, ele pode concordar com o substantivo mais próximo (concordância atrativa) ou com os dois substantivos (concordância gramatical). Nesse caso, não tem como afirmar que “médicos” se refere aos dois substantivos!

  • Errei por achar que "interessados" concordava com "empresas" e "indústria". Mas na verdade concorda com "patrocinadores".

  • Na D MÉDICOS se referem à Industria Farmacêutica
  • Os patrocinadores estão interessados.

  • No meu entender, o professor Alexandre (que tem ótimos vídeos explicativos no site, diga-se de passagem) equivocou-se na explicação quando disse que "interessados" se refere a "patrocinadores", que, na verdade, se refere a "sites".

    O sites estão interessados em vender "seus" produtos (seus produtos = os produtos deles = os produtos dos patrocinadores).

  • A alternativa (A) está correta, pois o adjunto adnominal “Muitos” concorda com o núcleo “sites”. 

    A alternativa (B) é a errada e devemos observar qual é a informação principal:

    Muitos sites de saúde estão a serviço exclusivamente dos patrocinadores (...), pois estão interessados em vender seus produtos”.

    Assim, entendemos que “interessados” só pode concordar com o sujeito contextual “Muitos sites”, por isso não pode se flexionar no feminino. 

    A alternativa (C) está correta, pois o adjunto adnominal “editorial” concorda com o núcleo “linha”.

    A alternativa (D) está correta, pois o adjunto adnominal “médicos” concorda com os núcleos “produtos e equipamentos”. 

    A alternativa (E) está correta, pois o adjunto adnominal “farmacêutica” concorda com o núcleo “indústria”.

    Gabarito: B 

  • viiiibraaaaaaa PM CE

  • Se liguem na explicação que está no meio :)

  • “Muitos sites de saúde estão a serviço exclusivamente dos patrocinadores, geralmente empresas de produtos e equipamentos médicos, além da indústria farmacêutica que, em alguns casos, interferem no conteúdo e na linha editorial, pois estão interessados em vender seus produtos”.

    "Interessados" refere-se a "sites"

  • Muitos sites de saúde estão a serviço exclusivamente dos patrocinadores,  pois estão interessados em vender seus produtos”.

  • “interessados” deveria ser substituído por “interessadas”;

    errado pois interessados se refere a sites.


ID
1901500
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 - Manual de princípios éticos para sites de medicina e saúde na internet

A veiculação de informações, a oferta de serviços e a venda de produtos médicos na Internet têm o potencial de promover a saúde mas também podem causar danos aos internautas, usuários e consumidores.

O CREMESP define a seguir princípios éticos norteadores de uma política de autorregulamentação e critérios de conduta dos sites de saúde e medicina na Internet.

1) TRANSPARÊNCIA

Deve ser transparente e pública toda informação que possa interferir na compreensão das mensagens veiculadas ou no consumo dos serviços e produtos oferecidos pelos sites com conteúdo de saúde e medicina. Deve estar claro o propósito do site: se é apenas educativo ou se tem fins comerciais na venda de espaço publicitário, produtos, serviços, atenção médica personalizada, assessoria ou aconselhamento. É obrigatória a apresentação dos nomes do responsável, mantenedor e patrocinadores diretos ou indiretos do site.

2) HONESTIDADE

Muitos sites de saúde estão a serviço exclusivamente dos patrocinadores, geralmente empresas de produtos e equipamentos médicos, além da indústria farmacêutica que, em alguns casos, interferem no conteúdo e na linha editorial, pois estão interessados em vender seus produtos.

A verdade deve ser apresentada sem que haja interesses ocultos. Deve estar claro quando o conteúdo educativo ou científico divulgado (afirmações sobre a eficácia, efeitos, impactos ou benefícios de produtos ou serviços de saúde) tiver o objetivo de publicidade, promoção e venda, conforme Resolução CFM N º 1.595/2000.

3) QUALIDADE

informação de saúde apresentada na Internet deve ser exata, atualizada, de fácil entendimento, em linguagem objetiva e cientificamente fundamentada. Da mesma forma produtos e serviços devem ser apresentados e descritos com exatidão e clareza. Dicas e aconselhamentos em saúde devem ser prestados por profissionais qualificados, com base em estudos, pesquisas, protocolos, consensos e prática clínica.

Os sites com objetivo educativo ou científico devem garantir a autonomia e independência de sua política editorial e de suas práticas, sem vínculo ou interferência de eventuais patrocinadores.

Deve estar visível a data da publicação ou da revisão da informação, para que o usuário tenha certeza da atualidade do site. Os sites devem citar todas as fontes utilizadas para as informações, critério de seleção de conteúdo e política editorial do site, com destaque para nome e contato com os responsáveis. 

O segmento abaixo que mostra exemplo de linguagem coloquial é:

Alternativas
Comentários
  • linguagem coloquial, informal ou popular é uma linguagem utilizada no cotidiano em que não exige a atenção total da gramática, de modo que haja mais fluidez na comunicação oral.

  • Gostaria de pedir o comntário do professor para explicar o motivo da asseriva Ctrazer um exemplo de linguagem coloquial. Obrigada!

  • Dica é a redução (coloquial) da palavra que originalmente seria utilizada na comunicação culta: indicação.

  • O termo "Dica" é usado na linguagem falada, numa conversa informal. Na norma culta, o correto seria usar a palavra indicação, informação, sugestão, e etc.

  • Não sabia que "dica" era coloquial, obrigado amigos. Mas, o que dizer da expressão "atualidade do site"? Recorri dessa questão, pois não achei culto isso.

  • Onde a C é coloquial?

  • Também não sabia dessa informação sobre 'dica'.

    De qualquer forma, ainda não tinha visto uma questão desse tipo, em que apenas uma palavra caracteriza todo o resto como coloquial.

    Normalmente, vejo trechos em que seus conteúdos possuem algumas características coloquiais, em que percebe-se esse uso da linguagem.

    Vamos na fé.

  • A marca da coloquialidade na letra c está na falta de paralelilsmo na concordância com a expressão "com base em": estudos, pesquisas, protocolos, consensos concordam com o "em"; mas "pratica clinica", não concorda; assim, o certo seria: com base em estudos, pesquisas, protocolos, consensos, e na prática clínica. Essa falta de concordância que torna a alternativa coloquial. 

  • Entendi a explicação dos colegas, mas algum professor poderia comentar para esclarecer melhor esta questão!  Vamos indicar para comentário, não ficou completamente clara!

  • Noooossa!Aprendi mais uma: "Dica" é coloquial. Redução de indicação.....

  • Pesquisei na internet e não achei nada falando sobre a palavra "DICA" ser de uso coloquial. Eu acho que o gabarito foi a letra "C" porque quem da dica, da dica DE e não EM.

    Assim como é coloquial falarmos "cheguei EM casa", quando o correto é "cheguei A casa".

  • Letra C.

     

    Conforme explicação do querido profº Arenildo:

     


    Dica e aconselhamentos referentes á saúde...
    Dica e aconselhamentos de saúde...
    Dica e aconselhamentos relacionados á saúde...

  • "em saúde" não está errado. sou dessa área e é super comum ouvir educação em saúde, aconselhamentos em saúde...

  • Posso até concordar com a questão em dizer que a letra "c" seja a resposta correta, porém em relação à aleternativa 'd' acredito que haja  um erro porque no trecho: Deve estar visível a data.... Deveria haver o sinal indicativo de crase na palavra "a" ficando desta forma: Deve estar visível à data....

     

  • Po arenildo qual o erro da D?

  • Assistam à explicação professor... muiitos comentários aqui não têm nada a ver..

    obs... a questão pede a alternativa coloquial, ou seja, a alternativa errada... logo, a C é que está errada e as demais corretas....

  • Comentário do professor:

    O erro está na preposição: Dicas e aconselhamentos "em"

    O correto seria: Dicas e aconselhamentos "de". Quem dá dica, dá dica "de" e não "em".

  • Paralelismo sintático... dicas em?!

  • Max Nascimento, acredito que a data da publicação ou da revisão da informação seja o sujeito deslocado, por isso, não cabe crase. É o mesmo que dizer: A data da publicação ou da revisão da informação deve estar visível (...). Até porque, se colocássemos crase, surgiria a questão "o que deve estar visível à data...?"

  • dicas DE saúde

    aconselhamento DE saúde

  • é nessa hora que volto até o inicio das questões ali em cima pra verificar se estou realmente resolvendo questões de NIVEL MÉDIO.

  • Conforme o prof. Décio Terror o coloquialismo está na palavra DICA, que deveria ser substituída por "informação ou indicação boa; plá, pala"

  • Tipo de questao que vc perde minutos para encontar um ``erro`` minimo.

  • Galera, o erro da questão está na regência...

    Quem dá dicas e aconselhamentos, dá dicas e aconselhamentos DE/SOBRE/ alguma coisa, e não EM alguma coisa.

     

    Segue aí uma dica DE regência.

  • NÃO ESTÁ ERRADO POR CAUSA DE "DICA"

     

    E SIM PELO USO DO "EM".

  • O erro está na preposição em:

     c)“Dicas e aconselhamentos em saúde devem ser prestados por profissionais qualificados, com base em estudos, pesquisas, protocolos, consensos e prática clínica”

    O certo seria : Dicas e aconselhamentos de saúde...

    No entanto, a palavra DICA é de uso colocquial, conforme dicionário Michaelis:

    "Dica

    di·ca

    COLOQ Boa indicação ou informação; plá, pala, toque.

    EXPRESSÕESDar a dica, GÍR: dar a alguém alguma indicação que lhe serve para realizar o que pretende ou preveni-lo a respeito de algo."

    Fontes:

     http://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/dica/

     https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/dica

     

     

  •  c) “Dicas e aconselhamentos em saúde devem ser prestados por profissionais qualificados, com base em estudos, pesquisas, protocolos, consensos e prática clínica”; ERRO NA REGÊNCIA.

    “Dicas e aconselhamentos DE saúde devem ser prestados por profissionais qualificados, com base em estudos, pesquisas, protocolos, consensos e prática clínica”; CORRETO

    Dicas -  linguagem coloquial

  • Deve estar visível a data da publicação ou da revisão da informação, para que o usuário tenha certeza da atualidade do site
    Segundo a professora Isabel o pronome ''que'' só pode ser posposto de preposições monossilábicas. 
    Para que é coloquial
    Para qual seria correto.

    Alguém corrija-me se eu estiver errado, Por favor.

  • c)“Dicas e aconselhamentos em saúde devem ser prestados por profissionais qualificados, com base em estudos, pesquisas, protocolos, consensos e prática clínica”;

    Quem dá dica, dá dica de alguma coisa. Quem dá aconselhamento, dá aconselhamento de alguma coisa.

    O correto seria:

    c)“Dicas e aconselhamentos de/referente a saúde devem ser prestados por profissionais qualificados, com base em estudos, pesquisas, protocolos, consensos e prática clínica”;

    ... de... ou ...referente a...

  • Não se culpe se teve dificuldade em achar o traço de coloquialismo entre as opções. É covarde, mas a banca cobrou um exemplo de redução que já não se percebe mais na língua. Vimos acima que as reduções, contrações, gírias e regionalismos são desprestigiadas no uso formal da língua. São consideradas coloquiais, informais, características da oralidade. A palavra “dica” é considerada informal ou coloquial, por ser uma redução da palavra “indicação”.

    ___________________________________

    Professor Felipe Lucas - Estratégia Concursos
     

  • Fiquem atentos ao uso da preposição ''em'' que só pode ser utilizada com regências verbais e nominais específicas...

  • Dicas de Saúde ...

     

  • Dicas e aconselhamentos DE saúde...

  • Quando visualizei o erro na letra C achei q fosse pela preposição EM no lugar DE mas agora fiquei na duvida DICA

  • Vou sempre me sentir um analfabeto perante à FGV.

  • O mais engraçado nas questões de port da FGV são as pessoas que explicam a questão de forma totalmente errada, mas com uma convicção tão grande que convence os outros e recebe muitos likes. Fiquem espertos nos comentários quando se tratar de portugues de FGV...

  • Errei , mas foi uma baita questão inteligente 

  • NGM SABE DE NADA

  • A linguagem coloquial, informal ou popular é uma linguagem utilizada no cotidiano em que não exige a atenção total da gramática, de modo que haja mais fluidez na comunicação oral. (Wikipédia)
  • Nossa, eu marquei C por um motivo, quando olho os comentários, nada a ver com o motivo que eu marquei...

    Gente, o professor do QConcursos falou que o coloquialismo refere-se ao fato de quem dá dica, dá dica DE alguma coisa, não tem nada a ver com a palavra dica em si ser coloquialismo...

  • dúvida quanto a letra "e" ((nome e contato com os responsáveis)) a regência nominal correta não seria " nome (dos) responsáveis e contato (com) os responsáveis" ?

  • dúvida quanto a letra "e" ((nome e contato com os responsáveis)) a regência nominal correta não seria " nome (dos) responsáveis e contato (com) os responsáveis" ?

  • quem dá dica, dá dica de... alguma coisa.

    quem aconselha, aconselha alguém a ... alguma coisa.

    Ninguém dá dica em, ou aconselha em... por isso o coloquialismo.

  • Segundo o comentário em vídeo do professor, o erro da letra "b" está na preposição "EM". Não existe dica ou aconselhamento EM alguma coisa.

    Obs: Nessa letra "b" não deveria ter uma vírgula após o adjunto adverbial "da mesma forma", já que ele está deslocado?! Marquei essa alternativa por isso.

  • Segundo o comentário em vídeo do professor, o erro da letra "b" está na preposição "EM". Não existe dica ou aconselhamento EM alguma coisa.

    Obs: Nessa letra "b" não deveria ter uma vírgula após o adjunto adverbial "da mesma forma", já que ele está deslocado?! Marquei essa alternativa por isso.

  • Cuidado com respostas que são postadas na dúvida e depois viram certezas. Dúvida não é coloquial, o que torna a resposta correta é a preposição "EM".

    Quem dá dica, dá dica "DE".

  • tem gente extrapolando explicações da banca . inventando coisas que a banca não cobra.

  • SÉRIO ? DICA É COLOQUIAL DE INDICAÇÃO?

  • “Dicas e aconselhamentos EM saúde devem ser prestados por profissionais qualificados, com base em estudos, pesquisas, protocolos, consensos e prática clínica”; (ERRADO)

    Dicas e aconselhamentos DE saúde devem ser prestados por profissionais qualificados, com base em estudos, pesquisas, protocolos, consensos e prática clínica”; (CORRETO)

    QUEM DÁ DICA, DÁ DICA DE ALGO. NÃO DICA EM ALGO.

  • a alternativa (C) é a que deve ser marcada, pois os substantivos “dicas” e “aconselhamentos” regem a preposição “de” ou “sobre”, pois se dá dicas ou aconselhamentos de saúde ou sobre a saúde. Dessa forma, a norma culta não admite a preposição “em” neste contexto, mas “de” ou “sobre”.

  • Dicas e aconselhamentos em saúde - DICAS DE / SOBRE . ACONSELHAMENTOS DE / SOBRE

  • Na moral.. é impossível alguém procurar a regência nas orações quando a pergunta pede qual frase tem coloquialismo.. pqp

  • gab Charlie prof Erenildo, moda casual de luxo

ID
1901503
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 - Manual de princípios éticos para sites de medicina e saúde na internet

A veiculação de informações, a oferta de serviços e a venda de produtos médicos na Internet têm o potencial de promover a saúde mas também podem causar danos aos internautas, usuários e consumidores.

O CREMESP define a seguir princípios éticos norteadores de uma política de autorregulamentação e critérios de conduta dos sites de saúde e medicina na Internet.

1) TRANSPARÊNCIA

Deve ser transparente e pública toda informação que possa interferir na compreensão das mensagens veiculadas ou no consumo dos serviços e produtos oferecidos pelos sites com conteúdo de saúde e medicina. Deve estar claro o propósito do site: se é apenas educativo ou se tem fins comerciais na venda de espaço publicitário, produtos, serviços, atenção médica personalizada, assessoria ou aconselhamento. É obrigatória a apresentação dos nomes do responsável, mantenedor e patrocinadores diretos ou indiretos do site.

2) HONESTIDADE

Muitos sites de saúde estão a serviço exclusivamente dos patrocinadores, geralmente empresas de produtos e equipamentos médicos, além da indústria farmacêutica que, em alguns casos, interferem no conteúdo e na linha editorial, pois estão interessados em vender seus produtos.

A verdade deve ser apresentada sem que haja interesses ocultos. Deve estar claro quando o conteúdo educativo ou científico divulgado (afirmações sobre a eficácia, efeitos, impactos ou benefícios de produtos ou serviços de saúde) tiver o objetivo de publicidade, promoção e venda, conforme Resolução CFM N º 1.595/2000.

3) QUALIDADE

informação de saúde apresentada na Internet deve ser exata, atualizada, de fácil entendimento, em linguagem objetiva e cientificamente fundamentada. Da mesma forma produtos e serviços devem ser apresentados e descritos com exatidão e clareza. Dicas e aconselhamentos em saúde devem ser prestados por profissionais qualificados, com base em estudos, pesquisas, protocolos, consensos e prática clínica.

Os sites com objetivo educativo ou científico devem garantir a autonomia e independência de sua política editorial e de suas práticas, sem vínculo ou interferência de eventuais patrocinadores.

Deve estar visível a data da publicação ou da revisão da informação, para que o usuário tenha certeza da atualidade do site. Os sites devem citar todas as fontes utilizadas para as informações, critério de seleção de conteúdo e política editorial do site, com destaque para nome e contato com os responsáveis. 

Segundo o gramático Celso Cunha, os adjetivos em língua portuguesa expressam qualificações, características, estados e relações; o adjetivo abaixo que expressa relação é:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi. Alguém pode explicar o gabarito dessa questão, por favor?

  • Adjetivos de relação são nomes qualificadores oriundos de substantivos. Percebam que a única alternativa que possui um substantivo que foi adjetivado é a que contém a palavra "clínica".

  • ADJETIVOS

    Adjetivos de relação são oriundos de substantivos.
    (A) maioridade penal – penal = pena.
    (B) violência sexual – sexual = sexo.
    (C) reforma geral – geral = generalização.
    (D) sistema penitenciário. – penitenciário = penitenciária.

    "más condições" => más => não vem oriunda de substantivo.

    Adjetivos de relação são nomes qualificadores oriundos de substantivos.

    Restringem a extensão do significado de unidades desta classe de palavras e normalmente não admitem flexão de grau.

    Por exemplo, ígneo = de fogo e férreo = de ferro.

    http://www.forumconcurseiros.com/forum/forum/disciplinas/l%C3%ADngua-portuguesa/2334737-adjetivo-de-rela%C3%A7%C3%A3o

  • Copiado do comentário de Bruno Oliveira em outra questão da FGV (Q452315) do mesmo tema:

    Essa vai para você nunca mais hesitar numa questão referente à adjetivos de RELAÇÃO!!!

    O adjetivo de relação não pode ser usado antes do substantivo a que se refere E também não aceitam a variação no superlativo (eu uso o "muito"). 

    Vem comigo!! rs

    A) tios casados / tias solteiras  

    são adjetivos? SIM

    estão após o substantivo a que se referem? SIM

    aceitam a variação no superlativo? NÃO

    veja: tios muito casados / tias muito solteiras?????

    Perfeito, achamos a resposta!!! 

    B) enorme sala / grande mesa   (veja que o adjetivo está antes, então logo não é adjetivo de relação)

    C) mesa retangular / enorme sala (idem B)

    D) família brasileira / prolongadas conversas (idem B)

    E) família nuclear / inesquecíveis almoço (idem B)

  • https://www.youtube.com/watch?v=Vz8LJPUOVvE

  • O adjetivo relacional, que deriva de um nome. Além disso, estabelece uma relação de posse, de origem, entre outras. Ocorre em posição pós-nominal e não varia em grau. Vejamos os seguintes exemplos: Gosto muito da literatura portuguesa; a seleção nacional vai jogar brevemente.


    Fonte: http://www.jn.pt/cultura/dossiers/portugues-atual/interior/as-classes-de-palavras-o-adjetivo-3483102.html

  • Só consegui entender com o vídeo indicado por Rafael Meireles. Obrigada por compartilhar....:)

  • Sobre o vídeo indicado pelo colega, seguem as considerações do prof:

     

    Indentificar adjetivo que expressa relação:

    1) adjetivo sem juízo de valor, objetivo

    2) após o substativo

    3) deriva de um substantivo

    4) não varia o grau (ex.: fácil - facílimo) 

    Exemplo: Presidente americano --- observem que é um adjetivo absoluto, não estou fazendo juízo (como faria em "menina bonita"); está posposto ao substantivo; deriva de América e, por fim, não varia o grau (presidente americaníssmo? nãão).

     

    Com esse entendimento, fica claro que a o gabarito é a letra d - prática clínica.

     

    Bons estudos!

  • A questão fala que os adjetivos, sem restrição ou descriminação, expressam qualificações, características, estados e relações. Aí pede para dizer qual dos adjetivos abaixo passa essa ideia. Pra mim, foi a mesma coisa dela dizer o seguinte: As bolas são azuis. Abaixo há cinco bolas. Diga qual delas é a bola azul. Pra mim o enunciado não fez o menor sentido, apesar de eu ter entendido a explicação dos colegas.

  • "Desde 2013, a banca FGV começou a inovar em suas provas, trabalhando mais semântica e interpretação que regras gramaticais. Dentre essas novidades, surgiu uma parada chamada "adjetivo de relação" (tal assunto pode ser encontrado em duas gramáticas consagradas: na do Celso Cunha & Lindley Cintra e na do José C. Azeredo). Ainda não sabe o que é isso? Cuidado, pois pode cair na sua próxima prova, uma vez que virou modinha a banca trabalhar isso.

     

    Leia a questão abaixo despretensiosamente:

     

    FGV - SMF (PREF. NITERÓI/RJ) - CONTADOR - 2015

    - Há uma série de adjetivos em língua portuguesa, chamados adjetivos de relação, que se caracterizam, entre outras marcas, por não poderem receber variação de grau. O adjetivo abaixo que está nesse caso é:

    (A) economia mundial;
    (B) longo ciclo;
    (C) expansão acelerada;
    (D) nova paisagem;
    (E) baixas taxas.

     

    E aí, entendeu alguma coisa? Não?! Calma...

     

    Eis a definição de "adjetivo de relação": é um adjetivo de valor semântico objetivo não passível de variar em grau (vulgarmente falando, não pode ser intensificado) derivado por sufixação de um substantivo. Exemplos:

     

    - vinho do Chile: vinho chileno
    - energia do núcleo: energia nuclear
    - roteiro de Carnaval: roteiro carnavalesco

     

    Note que não se pode (em condições normais de temperatura e pressão, ou seja, em linguagem denotativa) variá-lo em grau: "vinho muito chileno/chileníssimo"(?), "energia muito nuclear/nuclearíssima"(?), "roteiro muito carnavalesco/carnavalesquíssimo"(?).

     

    Voltemos à questão da banca! O gabarito é a letra A, pois o adjetivo "mundial" preenche todos os requisitos dum adjetivo de relação, a saber: tem valor semântico objetivo (mundial = relativo ao mundo), não varia em grau (não cabe "muito mundial") e é derivado por sufixação de um substantivo (mundo + al = mundial). Note que os demais adjetivos das demais opções não são adjetivos de relação, pois não preenchem os requisitos para isso.

     

    Pronto! Agora você sabe o que é um adjetivo de relação e não vai mais errar questões disso na FGV. Que alívio! Legal, né? Bem... mais ou menos... afinal, em se tratando de FGV, tudo é possível..."

     

    Fonte: https://pt-br.facebook.com/permalink.php?story_fbid=751435368324273&id=335616369906177

  • * ALTERNATIVA CERTA: "d".

    ---

    * MACETE: Pessoal, sem delongas, é só tentar encaixar o advérbio "muito" em cada alternativa, a que ficar com o pronunciamento estranho será o adjetivo que expressa relação.

    ---

    Bons estudos.

  • Oi Pessoal.

    Muitos falam que o adjetivo estaria após o substantivo, ma sno caso da letra D  isso não acontece. Alguém poderia me explicar? No vídeo mencionado também fala a mesma coisa, a palavra também não é derivada de substntivo, e usar muito também não adianta pois muito entre 

    fácil e entendimento ( letra A) tambem ficaria estranho. 

    Podem me ajudar?

     

  • Outras questões acerca do tema: Q588118 (FGV - 2015), Q587843 (FGV - 2015), Q452315, Q643171.

    Bons estudos!

  • colocando o muito fica mais fácil a compreenção.

    entendimento MUITO fácil;

    linguagem MUITO objetiva; 

    profissionais MUITO qualificados; 

    prática clínica; GAB. D

    informação MUITO transparente. 

     

  • Prof. Arenildo é o cara.

  • Que professor fera esse hein.Parabéns pela escolha Qconcursos

  • Peculiaridades da FGV...

  • Simples, pessoal!

    O adjetivo de relação não admiite intensificação por parte de um advébio. Dessa forma, percebe-se que cada uma das alternativas, com excessão da D, permite tal intensificação:

    a) muito ou pouco fácil entendimento; 

     b) linguagem pouco ou muito objetiva; 

     c) profissionais pouco ou muito qualificados; 

     d) prática clínica; (ficaria estranho se colocassemos "prática pouco ou muito clínica" Ou seja, a prática é clínica ou não é clínica)

     e) informação pouco ou muito transparente. 

     

  • Adjetivo que expressa relação: RELATIVO A...

    Prática clínica: relativo à clínica

    Outros exemplos:

    Literatura Machadiana (relativa ao Machado de Assis)

    Música religiosa (relativa a religião)

    (FGV) Demonstrações científicas (relativa às ciências)

  • ♪ ♫♪ ♫♪ ALEXANDRE SOARES ♫♪ ♫♪

    ♫♪ ♫♪ CADÊ VOCÊ??? ♪ ♫♪ ♫

    ♪ ♫♪ ♫ EU VIM AQUI, ♪ ♫♪ ♫

    ♪ ♫♪ ♫ SÓ PRA TE VER!!! ♪ ♫♪ ♫

  • ACERTEI ESTA NO CHUTE LETRA D

  • Um adjetivo Relacional ou de relação é aquele derivado de um substantivo por derivação sufixal, tem valor semântico objetivo, vem normalmente depois de um substantivo e não varia em grau. 

  • ADJETIVO DE RELAÇÃO TEM TRÊS CARACTERÍSTICAS:

    ADJETIVO DE RELAÇÃO VEM DEPOIS DO SUBSTANTIVO;

    ADJETIVO DE RELAÇÃO TEM VALOR OBJETIVO (NÃO TEM VALOR SUBJETIVO)

    ADJETIVO DE RELAÇÃO NÃO VARIA EM GRAU

     

    a) fácil entendimento; ERRADA

    - ESTÁ ANTES DO SUBSTANTIVO

    - "FÁCIL" TAMBÉM PODE SER UTILIZADA NO SENTIDO SUBJETIVO (posso achar de fácil entendimento; outra pessoa pode não achar de fácil entedimento)

    - PODE VARIAR EM GRAU. - FÁCIL = FACÍLIMO

     

    b) linguagem objetiva; ERRADA

    LINGUAGEM É UM SUBSTANTIVO

    OBJETIVA É UM SUBSTANTIVO

     

    c)  profissionais qualificados; ERRADA

    PROFISSIONAIS É UM ADJETIVO

    QUALIFICADOS É UM ADJETIVO

     

    d) prática clínica; CORRETA

    - "CLÍNICA" VEM DEPOIS DO SUBSTANTIVO "PRÁTICA"

    - "CLÍNICA" TEM SENTIDO OBJETIVO (NÃO É POSSÍVEL UTILIZAR A PALAVRA "CLÍNICA" NO SENTIDO SUBJETIVO)

    - "CLÍNICA" NÃO VARIA EM GRAU  

     

    e)  informação transparente. ERRADA

    - "TRANSPARENTE" VEM DEPOIS DO SUBSTANTIVO "INFORMAÇÃO"

    - "TRANSPARENTE" PODE TER SENTIDO OBJETIVO OU SUBJETIVO. uma pessoa pode achar a informação transparente outra pessoa pode não achar a informação transparente

    - (DESCULPE, MAS NÃO SEI EXPLICAR SE A PALAVRA "TRANSPARENTE" VARIA EM GRAU OU NÃO VARIA EM GRAU)

     

    RESUMINDO:

    (A) TEM 1 CARACTERÍSTICA DE ADJETIVO DE RELAÇÃO

    (B) NÃO TEM NENHUMA CARACTERÍSTICA DE ADJETIVO DE RELAÇÃO

    (C) NÃO TEM NENHUMA CARACTERÍSTICA DE ADJETIVO DE RELAÇÃO

    (D) TEM 3 (TRÊS) CARACTERÍSTICAS DE ADJETIVO DE RELAÇÃO (CORRETA)

    (E) TEM NO MÁXIMO 2 (DUAS) CARACTERÍSTICAS DE ADJETIVO DE RELAÇÃO

     

    OBSERVE QUE A ORGANIZADORA FGV ESCOLHEU A ALTERNATIVA QUE TEM O MAIOR NÚMERO DE CARACTERÍSTICAS DE ADJETIVO DE RELAÇÃO

     

    DICA IMPORTANTE: SE A ALTERNATIVA TIVER APENAS 1 (UMA) CARACTERÍSTICA DE ADJETIVO DE RELAÇÃO, A BANCA FGV JÁ CONSIDERA COMO UM ADJETIVO DE RELAÇÃO. PARA A ORGANIZADORA FGV NÃO É NECESSÁRIO TER AS 3 (TRÊS) CARACTERÍSTICAS DE ADJETIVO DE RELAÇÃO.

  • ADJETIVO DE RELAÇÃO...era só o que me faltava..É realmente lamentável termos que nos submeter a esse tipo de coisa.

  • é só inverter :clínica prática? nãoooooo

     

  •  a)fácil entendimento; QUALIDADE = OPINIÃO, JUÍZO DE VALOR. Obs: o entendimento pode ser fáicil para mim, mas não para ti. 

     b)linguagem objetiva;  QUALIDADE = OPINIÃO, JUÍZO DE VALOR. 

     c) profissionais qualificados;  QUALIDADE = OPINIÃO, JUÍZO DE VALOR. 

     d)prática clínica; ORIGEM, RELAÇÃO. 

     e) informação transparente.  QUALIDADE = OPINIÃO, JUÍZO DE VALOR. 

     

    GABARITO: D!

  • Oi pessoal!

    Se quiserem ver a explicação desta e de outras duas questões com o mesmo tema, é só clicar no link:

    https://www.youtube.com/watch?v=gyqo5S5XKys

    Grande abraço, e bons estudos!

  • Muito bom o comentario do Prof Tiago

    www.youtube.com/watch?v=Vz8LJPUOVvE

  • Não se pode em linguagem denotativa variá-lo em grau: " Prática muito clínica/cliniquissima". Tem valor semântico objetivo. Não varia em grau (não cabe muito clínica), é derivado por sufixação de um substantivo.

  • O adjetivo “relacional” é aquele que expressa uma característica inerente, objetiva, indiscutível do nome. Por isso, não admite gradação nem deslocamento.

    O único adjetivo que tem valor relacional ou objetivo é “clínica”, pois é a característica inerente daquela prática, em oposição, por exemplo, a “prática forense”, “prática literária”. Não podemos ter um médico dizendo ao outro: “minha prática é mais clínica que a sua”. Também não podemos fazer o deslocamento: clínica prática, pois nesse caso, “clínica” deixaria de ser adjetivo, para ser substantivo. Aí a expressão seria outra totalmente diferente.

    Os adjetivos fácil, objetivo, qualificado e transparente expressam opiniões do autor, são subjetivos e graduáveis. Podemos ter: “mais fácil”, “facílimo”, “muito qualificado”.

    Portanto, nosso gabarito é letra D.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • O adjetivo “relacional” é aquele que expressa uma característica inerente, objetiva,

    indiscutível do nome. Por isso, n„o admite gradaÁ„onem deslocamento.

    O único adjetivo que tem valor relacional ou objetivo é “clínica”, pois é a característica

    inerente daquela prática, em oposição, por exemplo, a “prática forense”, “prática

    literária”. Não podemos ter um médico dizendo ao outro: “minha prática é mais clínica

    que a sua”. Também não podemos fazer o deslocamento: clínica prática, pois nesse

    caso, “clínica” deixaria de ser adjetivo, para ser substantivo. Aí a express„o seria outra

    totalmente diferente.

    Os adjetivos fácil, objetivo, qualificado e transparente expressam opinıões do autor,

    são subjetivos e graduáveis. Podemos ter: “mais fácil”, “facílimo”, “muito

    qualificado”... Portanto, nosso gabarito é letra D.

    OBS: A propósito, não seja muito rígido com esse critério de ‘subjetivo x objetivo’, pois a

    “objetividade” do adjetivo pode ser contextual, ou seja, um adjetivo que pareça subjetivo

    pode estar indicando uma característica objetiva, um aspecto visto como fato.

    Ex: Os países ricos do hemisfério norte investiram historicamente em tecnologia.

    Aqui, “rico” não é um adjetivo subjetivo só porque podemos pensar em “mais rico ou menos

    rico”. “Rico”, aqui, foi usado com sentido objetivo, de fato, referindo-se aos países que são

    em geral classificados como ricos (EUA, Alemanha, Inglaterra).

    professor felipe luccas rosa- estratégia concursos

  • Coloque o advérbio "muito" que fica fácil!

  • Adjetivos que não se flexionam em grau:

    Os chamados adjetivos de relação não se flexionam em grau.

    O mesmo se dá com outros adjetivos de tipo classificatório, entre os quais se incluem os pertencentes às terminologias científicas, que se caracterizam por seu sentido específico, unívoco.

    Assim: atmosférico, morfológico, ovíparo, ruminante, sincrônico, etc.

    Para que um adjetivo tenha comparativo e superlativo, é obviamente indispensável

    que o seu sentido admita variação de intensidade.

    Gramática: Celso Cunha.

  • Prova com FGV, este assunto despenca.

  • Acertei, mas não sei porque.

  • Acertei, mas não sei porque.

  • Acertei, mas não sei porque.

  • Acertei, mas não sei porque.

  • Um adjetivo de relação é aquele que:

    a) tem valor semântico objetivo, ou seja, não expressa subjetividade ou ponto de vista; Ex.: as jabuticabas são frutas brasileiras (brasileiras não expressa opinião); as nuvens estavam carregadas (carregadas indica um posicionamento/opinião).

    b) é derivado por sufixação de um substantivo;

    c) vem colocado após o substantivo;

    d) não varia em grau superlativo, ou seja, não pode ser intensificado.

  • Q931906. Resolver questões anteriores da banca ajuda no desempenho? Eis a resposta:

    Entre os adjetivos abaixo, aquele que é classificado como de relação, não sofrendo modificações de grau é:

    A) artista famoso.

    B) bolsa cara.

    C) roupa importada GABARITO

    D) desempenho admirável.

    E) população pobre.

  • GABARITO LETRA D

    ADJETIVO DE RELAÇÃO NÃO ADMITE UMA VARIAÇÃO DE GRAU, UMA INTENSIFICAÇÃO, NORMALMENTE SÃO ADJ ORIUNDOS DE SUBSTANTIVOS.

    EX: TENHO UMA MESA RETANGULAR, NÃO POSSO DIZER QUE É MUITO RETANGULAR OU POUCO RETANGULAR.

    OU ELA É RETANGULAR OU NÃO É.

  • a)   Fácil entendimento. Subjetivo = qualidade

    b)   Linguagem objetiva. Subjetivo = qualidade

    c)   Profissionais qualificados. Subjetivo = qualidade

    d)   Prática clínica. Objetivo; não varia o grau; posposto ao substantivo.

    e)   Informação transparente. Subjetivo = qualidade;

  • MACETE

    Coloque a palavra MUITO no meio, pois nos adjetivos de relação não permitem isso! Se uma delas não aceitar, é o gabarito!

    fácil entendimento ---------- atendimento muito fácil (atentos aqui que a ordem precisou ser invertida, sem no entanto modificar o termo)

    linguagem objetiva --------- linguagem muito objetiva

    profissionais qualificados ----------- profissionais muito qualificados

    prática clínica ---------- prática MUITO clínica ??????

    informação transparente ------------ informação muito transparente

  • BIZU: Adjetivo de relação não varia quanto ao grau superlativo.

    Também é o adjetivo derivado do substantivo.

    Sempre faço assim e sempre acerto questões quanto a esse assunto.

    FONTE: meus resumos.

  • Coloca o muito na frase e se não fizer sentido, será a resposta .


ID
1901509
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

As somas de três números inteiros, dois a dois, são, respectivamente, 29, 63 e 68.

O maior desses três números inteiros é:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi, Nana. De onde você tirou 12? Como voc6e sabia que era X=29-12? e Z=63-12?

  • Rodrigo, ele diz três números inteiros: x, y e z

    dois a dois, supomos então:

    x+y = 29

    y+z = 63

    x+z = 68

    para descobrirmos o valor de algum número, isolamos uma letra para depois substituir na equação:

    x= 29-y e z= 63-y.  Agora, substitui na equação (x+z=68) --> (29-y)+(63-y)=68 , e só fazer a conta: -2y+92=68 --> -2y = -24 --> y=12

    Depois só substituir nas outras. 

    Deu para entender melhor? ;)

  • Eu fiz assim: como a soma deles, dois a dois, dá 29, 63 e 68, e a questão quer saber o maior dos 03 números, quer dizer que o maior somado com algum outro dá 63 e 68 (o menor valor de 29 é a soma dos menores números).

    De cara, descarta a letra A, pois para dar 63 ou 68, os outros 2 números teriam que ser 3 e 8, que somados, dão 11 e não 29.

    Considerando a letra B, fiz o teste: 63 - 51 = 12, e 68 - 51 = 17. Somando agora esses 2 menores: 12 + 17 = 29. 

    Resposta: Letra B

     

     

  • Considerando:

     

    x: número menor;    y; número intermediário;   z; número maior

     

    Assim, temos:

     

    (I)  x + y = 29;     (II)  x + z = 63   ----- x = 63 – z ;    (III) y + z = 68 ----- y = 68 – z

     

     

    Substituindo as equações II e III, na equação I, obtemos:

     

    x           +       y      = 29

     

    (63 – z ) + (68 – z ) = 29

     

    – 2 z  + 131 = 29 ---- – 2 z = 29 – 131  ----- – 2 z = – 102 ---- z = 51 ----- GABARITO: Letra B.

     

     

     

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  • Obrigado, Rafaela!

    Na hora da prova eu não conseguia entender o enunciado de jeito nenhum e não sabia nem por onde começar, acredita?

  • Eu fiz assim:

    A+B+C

    A+B=29

    A+C=63

    B+C=68

     

    Então eu percebi q a direfença entre A e B é 5. Ou seja, B=A+5 porque A+C=63 e B+C=68.

    então fica assim

    A+(A+5)=29

    2A=29-5

    2A=24

    A=12

    Daí é só substituir os demais.

  • Eu já fiz um pouco diferente:

    X, Y, Z (três números inteiros)

    1.º) X + Y = 29

    2º) X + Z = 63

    3º) Y + Z = 68 

    _______________

    2X + 2Y + 2 Z = 160 - neste caso, dá para reduzir dividindo por dois, então, teremos:

    X + Y + Z = 80

    Assim:

    X = 80 - Y - Z

    Substituindo :

    X + Y = 29 é o mesmo que:

    (80 - Y - Z) + Y = 29

    80 - Z = 29

    - Z = 29 - 80

    - Z = - 51

    Z = 51.

    Não precisava fazer mais conta, já que das opções elencadas, mesmo o maior número, que era 60, indicaria a soma de outro que seria 9. Assim, o maior número só poderia ser o de Z = 51. 

    Mas só para tirar a prova:

    X + Z = 63

    X + 51 = 63

    X = 63 - 51

    X = 12

    E, ainda:

    Y + Z = 68

    Y + 51 = 68

    Y = 68 - 51 

    Y = 17

    Finalmente:

    X + Y + Z = 80

    12 + 51 + 17 = 80.

     

  • RESPOSTA B

    ------------------------------------------------

    A+B = 29       .: B = 29-A

    A+C = 63       .: C = 63-A

    B+C = 68         .:  (29-A) + (63-A) = 68

     

    (29-A) + (63-A) = 68

    A = 12

     

    #MPE-AL

  • 1.º) X + Y = 29 ... Y+5+Y=29...2Y=24...Y=12

    2º) Y + Z = 63 ... Z=63-12=51

    3º) X + Z = 68 O que muda da 2ª pra 3ª: o Z permanece o mesmo, mas pra dar 68, o X = Y + 5; e...X=68-51=17

     

    Matemática e foda, cada um entende de um jeito. Espero ajudar com minha forma de interpretar. $uce$$o, abs...

  • X + Y = 29

    X + Z = 63

    Y + Z = 68 

     

    2x + 2y + 2z = 160 (divide por 2)

     

    x + y + z = 80 

    x + y  = 29 (já dá para saber que o z é o maior)

     

    29 + z = 80

    z = 51 (letra b)

  • os tres numeros serão representados por   x y e z

    São somados de dois em dois, ficando assim:

    x+y=29

    x+z= 63

    y+z= 68

    Agora basta fazer os isolamentos e as substituições, assim:

    Isolalamos as duas ultimas equações para substituir na 1º equação:  x= 63-z   e  y= 68-z

    Substituimos na 1° x+y=29    63-z+68-z: 29     -2z= 29-131    2z= -102 (multiplica por -1 para tirara o sinal negativo)

    2z=102   z=102/ 2    z= 51

    Já temos a resposta, Letra B, mas só p provar, substitui nas outras equações 

    x+ 51=63   x= 12      y+51= 68    y=17

    12+17= 29

    12+ 51= 63

    17+51=68

     

    LETRA B

     

  • Trocando os numeros por letras fica mais organizado:

    A + B = 29 ,      A + C =68   e   B + C = 63

    Para achar a diferença de A e B, é preciso validar a diferença dos resultados ( 68 - 63 ) =  5

    Então,  A = 5 + B,  

    (5+b) + B = 29     Ficando -  ( 5 + 2*B = 29) ---    

                                                2B = 29 - 5  

                                                   B = 24/2 = 12 -- 

                                                   B = 12 

    Se A é 5 + B Então 5+12 = 17

     e  B = 12

     

     A + B =  29 -----  (12 +17 )= 29 , o Resto é substituir

     

     

  • Maneira mais fácil = ir tentando com as opções dadas hehe

    B+C = 68

    68 - 51(C) = 17 (B) 

    C = 51

    A = 12

    B = 17

     

  • Forma ainda mais fácil da que eu tinha feito anteriormente:

    x+y=29

    x+z= 63

    y+z= 68

    Soma todas as variáveis e os valores, assim:

    2x+2y+2z= 160, agora divide tudo por 2

    x+y+z=80

    Utilizamos  qualquer equação e substituimos valores 

    x+y+z=80 (x+y=29)       29+z= 80   z= 80-29= 51    z=51

    Já temos a resposta, Letra B, mas só p provar, substitui nas outras equações 

    x+ 51=63   x= 12      y+51= 68    y=17

    12+17= 29

    12+ 51= 63

    17+51=68

     

  • A soma de 3 números inteiros > A+B+C

    Tomados dois a dois, são:

    A+B=29  (I) equação

    B+C=63  (II) equação

    A+C=68  (III) equação

    1º passo - isola-se a (II) e (III) equações:

    B=63-C

    A=68-C >Perceba que agora já temos os valores hipotético de A+B, Vamos substituir nas equação?

    2º passo,como A+B=29, então fica assim.

    quem é A? A é equivalente a A=68-C, logo B vai ser B=63-C. É só substituir

    68-C+63-C=29

    -2C+131=29

    -2C=29-131 *(-1)

    C=102/2 >>>>>>>> C=51

    3º passo. Agora ficou fácilllllllll, como visto, temos:

    A+C=68 >>A=68-51=>> A=17

    B+C=63 >>B=63-51=>>B=12

    Sabemos agora que o maior dentre os números vai ser C=51

     

     

     

     

     

     

        

     

     

  • Eu coloquei os resultados no rascunho e fui testando a soma dos números inteiros. Essa foi a forma mais tranquila que achei. 

  • Dados da questão:  X Y Z   |   X+Y=29   |   X+Z=63   |   Y+Z=68 
     
    Isolando... 
    Y=29-X 
    Z=63-X 
     
    Substituindo..
    Y+Z=68 –> 29-X+63-X=68 –> X=12 
     
    Então... 
    Y=29-12 –> Y=17 
    Z=63-12 –> Z=51

  • X É 29 - 80  É 51 GABARITO LETRA A

    Y É 63 -80 É 17

    Z É 68 - 80 É 12

    A SOMA DELES RESULTA EM 160

    DIVIDA 160 POR 2 "As somas de três números inteiros, dois a dois"
    80

  • Números : X / Y / Z (29 / 63 / 68)

    X + Y = 29 / X + Z = 63 / Y + Z = 68

    X = 29 - Y  / Z = 63 - X  / Y = 68 - Z

    Z = 63 - (29 - y)

    Z = 34 + Y

    Y = 68 - (34 + Y)

    Y = 68 - 34 - Y

    2Y = 34              Y = 17            X = 29-17 = 12             Z = 34 + 17 = 51

  • Eu sou mais burrinho, por isso fui pegando as alternativas e  substituindo pra ver se batia, por sorte era letra B kkkkkkkkkkk

  • Para quem tem bom domínio em cálculos de adição e subtração, é melhor montar o sistema linear e substituir a incógnitas pelos valores de cada alternativa, começando sempre da alternativa que traz o maior valor(já que a questão quer o maior número). Chega-se no resultado mais rápido!

  • Comentário matemátca pra passar

    https://www.youtube.com/watch?v=n0GLQpgZi4M 1:08

  • Solução: https://www.youtube.com/watch?v=0CF-HDiRgXY


ID
1901512
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Cláudio dividiu um círculo em 15 setores circulares. As medidas dos ângulos centrais desses setores, em graus, são números inteiros positivos e formam uma progressão aritmética.

A menor medida possível, em graus, do ângulo central do menor desses setores é:

Alternativas
Comentários
  • Como os 15 ângulos estão em PA, podemos afirmar que a soma de todos esses ângulos é igual a 360°.

     

    * Em uma PA, ao somarmos os extremos (1º e último termos) e multiplicarmos pela metade da quantidade de termos, obtemos a soma da mesma. Veja: 

     

    (a1 + a15)  x 7,5 = 360 ---- a1 + a15 = 360/ 7,5  --- Igualando as casas decimais, temos: a1 + a15 = 3600/75 = 48.

     

    * Em uma PA, a soma dos extremos é igual a soma dos termos equidistantes dos extremos, logo podemos afirmar que:

     

    a1 + a15 = a2 + a14 = a3 + a13 = a4 + a12 = a5 + a11 = a6 + a10 = a7 + a9 ----- Todas essas somas totalizam 48.

     

    * Em uma PA, dados três termos consecutivos, o termo do meio é a média aritmética entre o seu antecessor e o seu sucessor, logo temos que:

     

    a8 = (a7 + a9) / 2  ----- a8 = 48/2 = 24

     

    Como a8 = a1 + 7r, temos que a1 + 7r = 24  ----- a1 = 24 – 7r

     

    Agora, observe que  a razão pode assumir quaisquer valores. Veja:

     

    r = 1 , temos que a1 = 24 – 7 = 17;

    r = 2 , temos que a1 = 24 – 14 = 10;

    r = 3 , temos que a1 = 24 – 21 = 3;

     

    r = 4 , temos que a1 = 24 – 28 = – 4.

     

    Conclusão: Se  r > 3, a1 é negativo e vai de encontro ao comando da questão. Logo, o MENOR valor que a1 pode assumir é 3. ------ GABARITO é letra C.

     

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  • Nos sabemos que a soma dos angulos internos de um círcula da 360°. E a questão nos deu o número de termos 15

     

    Precisamos lembrar da fórmula da soma dos elementos de uma P.A = ( ( primeiro termo + ultimo termo ) x numero de elementos ) / 2 

     

    Precisamos lembrar também de como achar o termo geral =  a1 + r ( n -1 )

     

    Primeiro termo = X

     

    útimo termo =  x + r ( 15 - 1 ) 

    ultimo termo = x + 14r

     

    Agora, vamos a soma :

     

    ( (x + x + 14r ) 15 ) = 360

     

    x + 7 r = 24

     

    Agora você precisa ser esperto ! Você 2 incognitas e apenas uma expressão, com as opções você saberá a resposta:

     

    7 r = 24 - X 

     

    Pare e pense ! Qual X eu posso tirar de 24 para ser um multiplo de 7 ?! A única opção correta é 3, assim ficará 21. todos os outros dá multiplo de 7.

     

  • eu acho ki em 1 concurso eu poderia me dar ao luxo de errar só essa...

  • Galera eu pensei 360° / 15 angulos; uma PA onde 15 somas darão 360. Fiz no braço, limando o extremos. Fizcom o 2, não deu; logo depois com o 3 e bingo! Se não der, não briguem com a questão pq ainda tem muitas questões que carecem de mente sã... $uce$$o, abs...

  • Resolução:

    Aqui o grande problema e que ele pede 2 informações na mesma questão, então acredito que a questão e interpretação:

     

    - A primeira delas ele fala que ele dividiu um circulo em 15 setores circulares com numeros inteiros, positivos que formam uma PA

     

    360 / 15 = 24 então a razão entre esses angulos e 24 graus

     

    - A menor medida possível, em graus, do ângulo central do menor desses setores

     

    Sabemos que o setor equivale a 24 graus o menor valor possivel vai o produto da maior divisão possivel

     

    24 / 8 = 3 graus

     

  • Σ= (A1+An)  x N                An= A1 + (N-1)xR----> Razão, problema não deu.

    l     (    2    )                         l       l         l---> Número de Setores = 15.           

    l                                          l       l      

    l                                          l       l---> O danado, não temos ainda.

    l                                          l

    l                                          l----> Último termo da progressão, não deu.   

    l                                          

    l----> a soma dos setores da 360 (forma um círculo).

         

        360° = (A1+An)  x 15                An= A1 + (15-1)xR  -------------------->      An= A1 +14R

                   (    2    )

       

        

          24 = (A1+An)   ----->   48 = A1+An ------------------------------------------>  An = 48 - A1

                  (    2    )

          

        

    Temos:    An = 48 - A1   e    An= A1 +14R, logo:       A1 +14R = 48 - A1

           

      

    2A1 + 14R = 48 Simplificando ------>    A1 =  24- 7R    

      

      

     (Agora podemos simular valores da razão, testa o 1 no lugar de R, depois o 2, depois o 3, depois o 4).

     A1 =  24- 7x1 = 17

     A1 =  24- 7x2 = 12

     A1 =  24- 7x3 = 3 -------> É o único que está nas alternativas. 

     A1 =  24- 7x4 = -4

      

    Não precisa, mas se quiser confirmar ficará assim: { 3,6,9,12,15,18,21,24,27,30,33,36,39,42,45}

  • Puta merda Cláudio, pra que fazer isso????????

  • Fiz por tentativa e erro...  Quando os resultados possíveis são subsequentes (ex:1,2,3,4,5), eu pego sempre o do meio (3), e faço o cálculo, se der mais eu sei que o resultado é menor que 3, se der menos, sei que o resultado é maior 3.

    Para resolver essa questão você precisa saber o que é uma PA. E conhecer as fórmulas da PA. Também precisa saber que um círculo possuí 360 graus.

    Logo, não importa em quantas vezes ele divida, a soma da PA sempre terá que dar 360.

    Fórmula da soma da PA: Sn = (a1 + an ).n

                                                           2

    Sn = soma dos termos (é o que queremos que dê 360)

    a1 = 1º termo - vamos iniciar com 3 (*poderia dar errado..)

    an = ultimo termo (não sabemos)

    n = número de termos (é 15)

    Como não sabemos o valor de an, precisamos calcular:

    A fórmula pra saber o valor de um termo é: an = a1+(n-1).r

    an = 3 + (15 - 1). 3

    an = 3 + 42

    an = 45

    Fórmula da soma da PA: Sn = (a1 + an ).n

                                                             2

    Resolvendo: Sn = (3 + 45 ).15     =         Sn = 48.15      =        Sn = 720            Sn = 360   (deu certo, mas poderia ter dado errado...)

                                     2                                       2                              2

     

  • A soma dos 15 ângulos é 360, ou seja, em média 24 graus a cada ângulo.

    Esse grau médio estará na mediana, ou seja, no 8º termo.

    Dividindo o grau médio por 8, resulta 3, ou seja: a razão dessa PA é 3.

    E 3 também será o a1, ou seja: "o ângulo central do menor desses setores".

  • Rafael Breviglieri que eu saiba a maior divisão possível de 24 é por 12 rsrsrsrsrs

  • UMA FORMA MAIS SIMPLES ...

    360 ângulo inteiro /15 RESULTA EM 24

    QUESTÃO PEDE : A menor medida possível

    A MENOR MEDIDA É 3 POIS É O MENOR TERMO POSSÍVEL DE SER DIVIDIDO POR 24 E 15

    GABARITO C 

  • O Prof. Renato é muito bom, mas às vezes fala muito rápido.

  • Cada explicação mais complicada que outra.

  • Eu segui o mesmo raciocínio de Fagner, Elisabete e Daniel.

    360° / 15 = 24

    Depois o menor divisível por 15 e 12.

    Na prova nem temos espaço físico para fazer esses cálculos monstros.

  • No enunciado ele quer saber a menor medida possível, ou seja, considerando uma PA crescente, ele quer saber o valor de a1.

    360/15 = 24

    24 é a média, ou seja, o a8

    a1, a2, a3, a4, a5, a6, a7, 24, a9, a10, a11, a12, a13, a14, a15

    Se a8 = 24, logo a metade do termo é a metade do seu valor, ou seja, a4 = 12

    Se a4=12, logo a2=6

    an = ak + (n-k) * r

    a4 = a2 + (4-2) * r

    12 = 6 + 2 * r

    r = 3 (Essa ainda não é a resposta!)

    a1 = a2 - r

    a1 = 6 - 3

    a1 = 3 (Resposta final)

  • A resposta da Elisabeth Maier foi a mais simples e mais efetiva até o momento!

  • Comentário matemática pra passar

    https://www.youtube.com/watch?v=n0GLQpgZi4M 4:25

  • Cláudio precisa de terapia.

  • A soma de todos os ângulos resulta num círculo completo: 360 graus. Como são 15 elementos, vamos aplicar a fórmula da soma de uma PA:

    Aplicando a outra fórmula da PA, temos:

    a= a+ r x (15 – 1)

    48 - a= a+ 14r

    2a= 48 – 14r

    Dividindo toda equação por 2, temos:

    a= 24 – 7r

    O enunciado pede o menor valor possível para aLogo, “7r” deve ser o inteiro mais próximo de 24. Veja que o múltiplo de 7 mais próximo é 21. Portanto:

    a= 24 – 21

    a= 3

    Resposta: C

  • Questão envolveu no final uma certa argúcia.

    A soma dos 15 ângulos tinha que dar 360º.

    Portanto,

    360 = 15( a(1) + a(15) )/2

    a(1) + a(15) = 48

    a(15) = 48 -a(1)

    Pelo termo geral temos,

    a(15) = a(1) + r14

    Juntando os dois resultados de a(15):

    48 + -a(1) = a(1) + r14

    2a(1) = 48 -r14 (divide tudo por dois)

    a(1) = 24 -7r

    Chegando nesse estágio e lendo o enunciado novamente verificamos que os ângulos são formados por números inteiros e positivos. Logo, se a gente multiplicar o 7 por 4 dá uma número negativo ( não serve), se a gente multiplicar por três a gente acha 21 que é o último maior positivo, portanto:

    a(1) = 24 - 21 = 3

  • Comentário perfeito de Elizabeth:

    24 de Agosto de 2017 às 00:03

    "A soma dos 15 ângulos é 360, ou seja, em média 24 graus a cada ângulo.

    Esse grau médio estará na mediana, ou seja, no 8º termo.

    Dividindo o grau médio por 8, resulta 3, ou seja: a razão dessa PA é 3.

    E 3 também será o a1, ou seja: o ângulo central do menor desses setores"

    Complementando fica:

    3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24... 45.

  • MAIS SIMPLES...

    360 / 15 = 24

    3;6;12;24.

    GABARITO = 3

  • Como se trata de um círculo a soma de todos os ângulos internos deve ser 360°.

    360/15= 24.

    Porém, como é uma Progressão Aritmética (P.A) é a soma de uma constante.

    3+6+9+12+15+18+21+24+27+30+33+36+39+42+45=360

    Do 3 até o 45 teremos um total de 15 ângulos com o menor sendo 3° e o maior sendo 45°


ID
1901515
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sejam x e y números inteiros positivos tais que x /16 = 3/y . O número de pares ordenados diferentes (x, y) que podem ser formados é:

Alternativas
Comentários
  • X/16 = 3/Y, multiplicando cruzado 16 e 3 achamos 48, assim X vezes Y terá que ser 48.

    Os pares serão: (1, 48); (2, 24); (3, 16); (4, 12); (8, 6) e seus inversos (48, 1); (24, 2)....

    Letra D 

     

  • Temos uma proporção, logo devemos multiplicar cruzado. Veja:

     

    x/16 = 3/y   -----   x . y = 16 . 3 ---  x . y  = 48 ----- x = 48 / y

     

    Repare que o valor de” x” corresponderá ao resultado da divisão “48 / y”, fechando assim um par ordenado.

     

    Por exemplo:

     

    Quando y = 1, x = 48, logo teremos o par ordenado (48,1);

     

    Quando y = 2, x = 24, logo teremos o par ordenado (24,2);

     

    Conclusão: Encontrando a quantidade de divisores de 48, encontramos a quantidade de pares ordenados que satisfazem o comando da questão. São divisores de 48 os seguintes números:

     

    1, 2, 3, 4, 6, 8, 12, 16, 24, 48 ---- Total:  10 divisores ---- Logo, o GABARITO é letra D

     

     

     

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  • x/16 = 3/y

    x.y = 16.3

    x.y = 48

    Neste caso, só haverá formação de par ordenado com valores de y que sejam divisores de 48. Se não for divisor de 48, a divisão vai dar número quebrado. Se for divisor, a divisão vai dar número inteiro, e haverá a formação de par ordenado. Conseguimos os divisores de 48 através da decomposição em fatores primos:

    48/2

    24/2

    12/2

    6/2

    3/3

    1

    Portanto, 48 = 2.2.2.2.3. Assim, são divisores de 48 todos os números da fatoração (os primos, que são os da direita, e os não primos, que são os da esquerda) e mais os produtos da decomposição 48 = 2.2.2.2.3 que não estiverem na coluna da esquerda:

    Divisores números primos: 2, 3.

    Divisores números não primos: 1, 6, 12, 24, 48.

    Divisores que são produtos da decomposição e não estão na coluna da esquerda: 2.2 = 4, 2.2.2 = 8, 2.2.2.2 = 16.

    Assim, são divisores: 1, 2, 3, 4, 6, 8, 12, 16, 24, 48. Sendo 10 divisores, a resposta é a letra D.

  • Achei difícil essa questão (detalhe a prova era de nível médio). Obrigada Julio Cesar, por comentar essas questões cabulosas.

  • X/16=3/Y ... XY=48      1  --  48 O produto dos extremos = produto dos meios! Pra valer essa propriedade, X e Y devem assumir esses valores;

                                       2  --  24    lembrando que X=1 e Y=48 ou X=48 e Y=1 para todos. Etão são 5 possibilidades X 2 = 10 !

                                       3  --  16

                                       4  --  12    Espero ter ajudado! Agora vou acabar com a ponta que já acendi...

                                       6  --  8

  • x/16 = 3/y -> x.y = 48

    48 / 2

    24 / 2

    12 / 2

    6 / 2

    3 / 3

    1                   2^4 + 3^1  adiciona 1 aos expoentes e multiplica para achar os numeros naturais divisiveis 5 . 2 = 10

  • Essa prova do MPE-RJ foi difícil, o primeiro colocado fez 71pts de 80 (80pts, 80 questões)

    em condições normais de temperatura e pressão os primeiros colocados fariam mais de 75 pontos.

  • estuda que a vida muda!

  • Sim Fabiano, mas essa nota foi por causa da prova de português. Ninguém acerta todas as questões de português na FGV, mas nas de RLM geral vai bem.

  • Vanessa, geral vai bem em RLM...em qual planeta?

  • RESPOSTA D

    ----------------------------

    x/16 = 3y

    xy = 48

     

    x, y

    (1;48) (2;24) (3;16) (4;12) (6;8) (8;6) (12;4) (16;3) (24;2) (48;1)

     

    #MPEAL

  • JAMAIS iria chegar no raciocínio huhauhauhauhau! rindo de nervoso :0

  • 1-----------------------------------48

    2----------------24

    3-------16

    4--12

    6-8


    então: 1x48, 2x24, 3x16, 4x12, 6x8 e o contrário 48x1, 24x2 ...

    total 10

  • hahahahaha raciocínio mais louco que eu já vi  kkkkk
    questão para derrubar o candidato 

  • x/16=3/y

    x.y=16.3

    x.y=48

    D{48} = 1,2,3,4,6,8,12,16,24,48}

    D) 10 é o numero de divisores....


  • X/16=3/Y

    X x Y = 48

    Y=48/X

    Os números possíveis para X e Y vão de 1 a 48.

    Então só começar a substituir

    X - Y

    1 - 48

    2 - 24

    3 - 16

    4 - 12

    6 - 8

    8 - 6

    12 - 4

    16 - 3

    24 - 2

    48 - 1

    10 pares possíveis.

  • Comentário matemática pra passar

    https://www.youtube.com/watch?v=n0GLQpgZi4M 9:20

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Naia Maia

    • x/16 = 3/y 
    • x . y = 16 . 3 
    • x . y = 48 
    • x = 48 / y

    Veja que o valor de” x” corresponderá ao resultado da divisão “48 / y”, fechando assim um par ordenado.

    Por exemplo:

    • Quando y = 1, x = 48, logo teremos o par ordenado (48,1);
    • Quando y = 2, x = 24, logo teremos o par ordenado (24,2);

    E assim sucessivamente...

    Dessa forma, encontrando a quantidade de divisores de 48, encontramos a quantidade de pares ordenados que satisfazem o comando da questão. São divisores de 48 os seguintes números:

    Conseguimos os divisores de 48 através da decomposição em fatores primos:

    • 48/2
    • 24/2
    • 12/2
    • 6/2
    • 3/3
    • 1

    Portanto, 48 = 2.2.2.2.3. Assim, são divisores de 48 todos os números da fatoração 

    Divisores números primos: 2, 3.

    Divisores números não primos: 1, 6, 12, 24, 48.

    1, 2, 3, 4, 6, 8, 12, 16, 24, 48 

    Total: 10 divisores 


ID
1901518
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Quando contamos os múltiplos de 4, de 16 até 256, o número N é o 22º múltiplo contado.

Quando contamos os múltiplos de 4 na ordem inversa, de 256 até 16, o número N ocupa a posição:

Alternativas
Comentários
  • 16,20,24,28,32,36.....256 é uma progressão aritmética de razão 4.

    assim, o 22º termo é:  N22 = 16 + (22 - 1). 4  ==>  N22 = 16 + 21 . 4  ==> N22 = 16 + 84  ==> N22 = 100

     

    Depois ele pede a posição do termo de valor 100 na progressão aritmética inversa, de razão -4

    256, 252, 248, 244, 240, 236........16

    Assim, o valor 100 estará na posição: 100 = 256 + (X - 1) . -4  ==> 100 = 256 -4x + 4 ==>  -160 = 4x  ==> x = 40

     

    Logo 100 estará na posição 40º

     

    Gabarito: C

  • 1º passo: Encontrar o valor de “N” na sequência crescente.

     

    Temos uma PA de razão 4, logo:

     

    a 22 = a1 + 21 . r ---- 16 + 21 . 4 = 16 + 84 = 100

     

     

    2º passo: Encontrar a posição de “N” na sequência decrescente

     

    Temos uma PA de razão – 4. Sabendo que  an = a1 + (n – 1 ) . r, temos:

     

    256  + (n – 1 ) . (– 4  ) = 100 ------   256 – 4 n + 4 = 100

     

    – 4 n + 260 = 100 -----  – 4 n = 100 – 260  -----  – 4 n =  – 160 ----- n = 40

     

     Portanto, o GABARITO é letra C.

     

     

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  • p22 = 16 + (22-1)4
    p22 = 100
    --------------------------------------
    100 = 256 - (n-1)4
    -156= -4n  + 4
    -160 = -4n
    n = 40

  • Meu povo, de 16 até 256 temos 240 unidades, dividido por 4(contamos de 4 em 4 pq são múltiplos de 4) -> são 60 numeros + 1 ( que é o 16, de onde tudo começou); então 61 numeros; veja: 16+60*4=256. O número 100 é o 22º;depois dele, indo para o final, ainda temos 39 números. Voltando, temos os 39 + ele que será o 40º. Puutz, acendi outro... zzzzzzz!

  • 256-16 = 240

    240/4 = 60 posições ----- + 1 que é a posição do 16 que foi retirada anteriormente, temos 61 posições. logo,

    1°------------------------------------22°----------------------61° contagem crescente

    61°-----22posições---------------x------------------------1°      contagem descrescente

    61-22 = 39

    39 +1(que é a posição que queremos, logo tb é somada) = 40

     

  • Estamos falando de múltiplos, certo?!
    16 é o primeiro= 4*4... e o último é 256= 4*64... Então

    4 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 - 10 - 11 - 12 - 13 --> Aqui tem 10

    14 - 15 (...) 23 --> Aqui tem mais 10, totalizando já 20 números...

    24 - 25(Opa -- Aqui é N22) - 26 - 27 - (...) 33 --> mais 10, totalizando 30

    34...

    44...

    54...

    64... ( ao todo são 61N) ---> Agora é só fazer a conta inversamente --> conte do 64 ao 24 e diminua 1 N pra voltar ao 25... Se quiser saber qual é o valor de N22 é só multiplicar 25*4

  • Como não  sabia como realizar a conta..meu raciocínio  foi:

    16,20,24,28,32,36,40,44, 48,52 (10 termos) depois disso o final dos números  se repetem.Assim, na próxima linha, repete  o último n° final e soma +4 com os primeiros para achar o primeiro  termo do grupo de 10.

    16,20,24,28,32,36,40,44, 48,52

    56, (1+4=5 repete o 6 do 16)...,...., 

    96, (5+4=9 repete o 6 do 56 e etc)...,...,

    136, ...

    176,...

    216,...

    256.

    Depois só  fiz achar o 22 °termo que no caso era o 100 que estava após o 96 (21° termo )e depois só contar de trás  pra frente  sabendo que estão  de 10 em 10..achando a resposta que é  40° termo.

    Talvez para quem lê  fique um pouco confuso ou trabalhoso, mas em matéria de raciocínio  lógico, quem não  tem  cão  caça  com gato rsrsrs

    Bons estudos!!!

  • Resposta C

    --------------------------------------
    p22 = 16 + (22-1)*4                       .: calcular posição 22º 
    p22 = 100                                     .: A1 = 16
    --------------------------------------
    100 = 256 - (n-1)*4                       .: razão -4 porque vai de trás para frente
    -156= -4n  + 4
    -160 = -4n
    n = 40 

     

    #MPEAL

  • Gostaria de saber o porquê do A1 ser 16 e não 4. 

  • Camilin │▌▌│▌▌▌, "Quando contamos os múltiplos de 4, de 16 até 256..."

  • resolvi do seguinte modo, descobri o total de numeros que tinha na sequencia. 256/4= 64 números

    desses 64 eu retirei o 4; 8 e 12 pois ele começa a contar do 16, então sobrou 61 números

    ele quer saber na ordem inversa do ultimo número (61º) até o de numero até o 22º quantos tem.

    basta vc contar incluindo o ultimo e o primeiro que vai chegar a conta de 40 números.

    doidera mas deu certo

  • Mais alguém fez essa questão na raça? kkkkkkk

  • Confesso que não sou boa em matemática. Olhei a questão rápido e vi as opções. O único que é múltiplo de 4 é o 40. Sei lá, deu certo p/ mim. Se tiver com pressa na prova tem que arrumar estratégias de chute.

  • Comentário matemática pra passar

    https://www.youtube.com/watch?v=n0GLQpgZi4M 11:36

  • Trata-se de uma PA com razão r= 4.

    Desta forma, para calcular o termo geral de uma PA usamos a seguinte fórmula:

    an = a1+(n-1)*r

    como queremos saber quem é o 22º termo,  e sabendo que 16 será o primeiro termo dessa PA, substituímos:

    a22= 16+(22-1)*4

    a22= 16+21*4

    a22= 16+84

    a22= 100

    Agora para descobrir em qual posição está o número 100 na ordem inversa, consideramos o número 256 como o nosso primeiro termo e a nossa razão igual a -4. Substituindo temos:

    an = a1+(n-1)*r

    100 = 256+(n-1)*(-4)

    100-256= (n-1)*(-4)

    -156 = -4n+4

    -156-4= -4n

    4n = 160

    n= 160/4

    n=40

    Ou seja, Letra C.

    Espero ter ajudado!

  • edital pediu pa e pg viu?

  • Fiz assim:

    como ia ficar na ordem inversa, a posição ''256'' ia ficar em primeiro, e a 16 em último, então, 256 - 16 = 240

    Aí invertendo ia ficar o 22 na posição 40.

    Fonte: minha imaginação fértil kkkk

  • FIZ NA CABEÇA DEU 40 fui fazer no papel deu 38 kkk

  • Fiz da maneira mais trabalhosa possível mas o importante é acertar hahaha

  • Questão Maldita viu mah


ID
1901521
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O carro de Joana faz 15 km por litro de gasolina e o carro de Laura faz 10 km por litro de gasolina.

Joana e Laura percorreram exatamente a mesma distância em quilômetros com seus respectivos carros.

No total, a razão entre quilômetros percorridos e o número de litros de gasolina gastos pelas duas foi igual a:

Alternativas
Comentários
  • Resumindo, divide-se a quantidade total de km percorridos pelas duas (300 km) pela quantidade total de combustível gasto pelas duas(25 L). 12 km/l.

  • Como não foi dada a distância percorrida, devemos supor um valor qualquer. Esse valor deve ser múltiplo de 10 e de 15 para facilitar a resolução dessa questão.

     

    Suponhamos que ambas percorreram 30 quilômetros. Vai ficar assim;

     

    Joana: 30 : 15 = 2 litros; Laura: 30 : 10 = 3 litros

     

    Ao todo, foi percorrida uma distância de 60 quilômetros e foram consumidos 5 litros de combustível.

     

    Logo, a razão (divisão) entre o total de quilômetros e o total de litros de gasolina será: 60 : 5 = 12 ---- O GABARITO é letra B.

     

     

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  • Nossa Julio Cesar, eu resolvi exatamente igual a vc. Até coloquei 30 km como distância percorrida hipotética. 

     

  • RESPOSTA B

    ---------------------------------

    Supondo Percorreram 15 km

     

    Joana: 15km com 1 litro

    Laura: 15km com 1,5 litro

     

    15 +15 km = 30    1,0+1,5 = 2,5 litros

    30/2,5 = 12

  • Você pode até usar um dos km que roda o carro de uma por exemplo:

    Joana = 15 km/ l = 1 litro

    Laura = 15 km percorridos mas lembrado que seu carro faz 10 km com litro então = 1,5 litros

    30/2,5 = 12 km

  •   PODE SER ATRIBUÍDO QUALQUER VALOR À DISTÂNCIA PERCORRIDA POR JOANA E LAURA, DESDE QUE OS NÚMEROS SEJAM MÚLTIPLOS.

  • Joana: 15 km ---------------- 1litro
                 x       ----------------- y

    15y= x
    y= x/15 

    Laura:  10km --------------- 1 litro

                  x ---------------------  z
    10z=x

    z= x/10

    LEMBRANDO QUE: A distância percorrida pelas duas é igual, por isso foi usada a incógnita x duas vezes.

    razão: distancia/ litros

    LEMBRE-SE QUE AS DUAS PERCORRERAM CADA UMA A DISTÂNCIA DE x, LOGO, a distância total é =  2x

    Assim:

    razao = 2x : (dividido por) x/15+x/10

    2x : 2x+3x/30 (MMC entre 15 e 10=30)

    2x * 30/5x (invertem-se os valores passando da divisão para multiplicação: 5x/30 viram 30/5x)

    razão = 12

    GABARITO: B

     

  • Rafael Aguiar, você não explica como foi feito seu cálculo

    #ficadificil

     

    A melhor explicação até agora foi do professor Julio Cesar, #amei

  • AliTuf Gel,

     

    Aparentemente o Rafael Aguiar usou a mesma lógica do Julio Cesar mas ele considerou a distância percorrida por cada carro como sendo 150km.

     

    150km / 15kmL = 10L

    150km / 10kmL = 15L

    300km / 25L = 12kmL

     

    Eu também acho que nesse tipo de questão, a forma mais rápida de chegar ao resultado é usar um valor qualquer (nesse caso uma distância) que seja facilmente percebido como múltiplo dos valores indicados na questão. 30 servia, 150 também!

  • fiz como se o KM percorrido fosse 100km.

    15km--1l

    100km--x

    X=6,6 litros

    10km--1l

    100km--x

    X=10 litros

    SOMA os KMs percorridos pelas duas (200), e divide pelos litros (16,6) = 12,0

    LETRA B

  • A forma mais Prática de resolver que achei foi:

     

    Já que as duas percorreram a mesma distância, Joana rodou 15 km com 1L e Laura 15 km com 1,5L. ( já que acrescentou 5 km a mais, aumentou 0,5 litros de combústível para ficar proporcional a distânica).

    15km + 15 km = 30 km

    1L + 1,5L = 2,5L

    Logo, 30/2,5 = 12.  pronto, a resposta é 12..

    Um Abraço.

  • Banca FDP, mal da pra entender o que a questão pede.

  • Tambem acho definir valor eu ja peguei facil 20 km e calculei dei 12,12

  • resolvi da seguinte forma:

    Suponhamos que cada uma andou 90km

    A primeira gastou um total de 6 litros de gasolina (15km/L) e a segunda 9 litros (10km/L)

    então o total de KM percorrido pelas duas é 180 km, e o total de gasolina gasto é 6+9 = 15

    ao fazer a razão entre os KM percorrido 180 sobre o total de 15 litros encontramos:

    180/15= 12

  • Joana 15 km por litro e Laura 10 km por litro.

    Se Joana percorrer 15 km + 15 km = 30 km, ela gastou 2 litros

    Se Laura percorrer a mesma distância

    10 km + 10 km + 10 km =30 km, ela gasta 3 litros.

    A soma da distância percorrida pelas duas : 30 km + 30 km = 60 km

    A soma do litro usado pelas duas : 2 + 3 = 5 litros.

    A razão disso : 60/5 = 12

  • Comentário matemática pra passaar

    https://www.youtube.com/watch?v=n0GLQpgZi4M 17:00

  • JOANA

    x Litros = D km / 15 km/L

    LAURA

    y Litros = D km / 10 km/L

    Distância Total / Litros total

    D + D / [(D/15) + (D/10)] =

    = 2D / [(2D+3D)/30] =

    = 2D / (5D/30) =

    = (2D*30) / 5D =

    = 60D/5D = 12

  • Vamos resolver primeiramente supondo que as duas percorreram 150 quilômetros. No caso de Joana, ela gastou 150 / 15 = 10 litros. No caso de Laura, ela gastou 150 / 10 = 15 litros. Note que elas percorreram 300km e, ao todo, gastaram 25 litros. Temos a razão 300 / 25 = 12 (letra B).

    Você também pode resolver supondo que ambas percorreram a distância D. No caso de Joana, temos:

    15km ——- 1 litro

    D km —— J litros

    15J = 1D

    J = D/15 litros

    No caso de Laura:

    10km —— 1 litro

    D km —— L litros

    10L = 1D

    L = D/10 litros

    Somando os consumos, temos:

    D/15 + D/10 = 10D/150 + 15D/150 = 25D/150 litros = D / 6 litros

     

    No total, a distância percorrida foi de D+D = 2D, e o gasto de combustível foi de D/6 litros, de modo que temos a razão 2D / D/6 = 2D x 6/D = 12.

  • sketchtoy.com/69342101

  • VAMOS SUPOR QUE

    J fez 30km com 2L

    L fez 30km com 3L

    30+30=60

    2+3=5 60/5= 12 E so super uma distancia calcular os LITROA e dividir ....


ID
1901524
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Para viajar aos Estados Unidos, Lucas trocou x euros por dólares americanos, a uma razão de sete dólares para cada seis euros.

Após gastar 1000 dólares nos Estados Unidos, Lucas verificou que ainda tinha x/2 dólares americanos.

O valor de x é:

Alternativas
Comentários
  • Conforme o enunciado, a cada 6 euros temos 7 dólares. Além disso, foi dito que,  após gastar 1000 dólares, ainda irá restar a metade desse valor em euros.

     

    Assim, podemos montar um esquema, a partir das opções de resposta. Vou usar apenas duas opções para que todos possam entender a resolução:

     

    euros  --------- dólares

     

    1500  ---------  1750  ------- Gastando-se 1000 dólares, sobram 750 dólares, que é exatamente  1500/2 ----- Portanto o GABARITO é letra E.

     

    1800 --------- 2100 ----- Gastando-se 1000 dólares, sobram  1100 dólares, que é diferente de 1800/2 ---- ERRADA

     

     

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  • Professor Julio Cesar, não sei entendi errado o enunciado , mas nao vejo em nenhum momento sendo afirmado que após gastar 1000 dolares , ainda iria restar a metada desse valor em EUROS.

  • " Lucas verificou que ainda tinha x/2  dólares americanos." 

    Significa que após gastar 1000 dólares, ele ainda tinha x/2 dólares (metada da quantidade inicial de euros, mas EM DÓLAR). Lembrando que de acordo com o enunciado "x" = qtd. de euros.

  • Julio, sua explicação foi perfeita, mas eu sou um pouco metódica... e procurei ver uma forma sem ir pelos itens e deu certo... quem for assim tbm, acompanha aqui o raciocínio:

    A chave da questão é você encontrar a razão correta, porque quando eu fui fazer pela primeira vez, eu troquei, e acabou dando tudo errado.

    Então, diz assim: para cada 7 dólares, terei 6 euros, ou seja, para cada grupo de 7 dólares, eu terei que multiplicar esse grupo de dólares por 6 para saber o valor em euros. Logo a proproção deve ser assim ====> (D/7)*6=E, ou seja, o valor de dólares que eu possuir, dividirei por 7 para descobrir quantos grupos de 7 dólares eu terei, assim, depois multiplico por 6 para saber o valor em euro, pois cada grupo de 7 dólares, vale 6 euros. A grosso modo: D/7=E/6

    Pronto, resolvido isso, tem que entender a segunda parte do enunciado:

    X (em euro) - 1000 (em dólar) = X/2 (em dólar)    não fiquem pirando com esse x/2, ele disse dólar americano. Como podem perceber a equação está em "unidades" diferentes, então não pode simplesmente resolver, tem que converter. Percebe-se que o X que ele está pedindo como resposta está em euro, então converti as duas outras partes que estava em dólar da equação em euro.

    obs: daqui pra frente é só calculo!

    1000 em dolar para euro: proporção: (D/7)*6=E' ====> (1000/7)*6=E' ===> E' =6000/7 deixa assim, não divide nada!

    x/2 em dolar para euro:  proporção: (D/7)*6=E'' ====> ((x/2)/7)*6=E'' repete a primeira, e multiplica pelo inverso da segunda ===> ((x/2)*(1/7)*6=E'' ====> E''=6X/14

    agora só substituir: X (em euro) - 1000 (em dólar) = X/2 (em dólar) ===> X-(6000/7)=6X/14 resolvendo dá X= 1.500 ´já em euro, porque todo mundo foi convertido.

    GABARITO E!

    Sei que ficou grande, mas foi de coração

     

  • Respondendo ao amigo Diego Mathias...

     

    Observe que a questão informa que "...Lucas trocou x EUROS..."

     

    Logo, o valor de x representa a moeda euros.

     

    Em seguida, a questão afirma que "... Após gastar 1000 dólares nos Estados Unidos, Lucas verificou que ainda tinha x/2  dólares americanos."

     

    Conclusão: Após gastar 1000 dólares, sobrou a metade  (X/2),  em dólares,  do investimento inicial em EUROS.

  • Respondendo à amiga, Verônica Noronha...

     

    Em matemática, dificilmente existirá apenas 1 forma de se resolver determinada questão. Cada candidato optará pela forma que achar mais adequada para determinada questão...

     

    Como muitos alunos têm dificuldade em "equacionar", optei pela forma mais simples, ou seja, a forma mais "concurseira" de se resolver.

     

    Parabéns pela sua ótima resolução e obrigado por compartilhar conosco o seu entendimento.

     

    Precisando, é só falar...

  • 7D/6E =1,1

    1,1 K = constante

    1000x1,1= 1.100 Euros

    1.100/2 =550 Euros

    1.100 +550 = 1650 Euros

    Pede a resposta em Dolar então = 1.650 x 1,1 =1.500 Dolares.

     

     

  • Regra de três:

    6 euros = 7 dólares

    x euros = 1000 + x/2 dólares

    7x = 6.(1000 + x/2)

    7x = 6000 + 3x

    7x - 3x = 6000

    4x = 6000

    x = 6000/4

    x = 1500

    Gabarito: Letra E

  • X euros ---- y dolares 6 euros ----- 7 dólares. Y dólares=7x/6 O problema diz que: 7x/6 - ×/2= 1000 ----- Calculando: x=1500.
  • d=dólar

    dólares            euros

    7       -----------       6

    d        -----------      x

    6d=7x-->d=7x/6

    ele tinha uma quantidade de dólar (7x/6) e gastou 1000 dólar, sobrando x/2 dólar:

    Tinha-o que gastou=o que sobrou (é o que devemos buscar equacionar em nossas mentes!)

    7x/6-1000=x/2

    x=1500 dólares

    Gabarito E

  • Transformar tudo pra dólar, o resultado é o mesmo e as contas são mais fáceis.

  • O que ferra tudo é a questão falar que restam x/2 dólares americanos. Faz o candidato pensar em dolar, onde na verdade x se refere a euros. Para ser mais clara e correta a redação deveria informar que ainda restam x/2 euros.

  • Errado Claudio Rigobelli, porque o que lucas tinha de fato após gastar mil dólares eram x/2 dólares. Perceba que x é um número sem unidade específica, pode-se associar qualque unidade a ele, e já sabebos sabemos que x=1500 então para confirmar o resultado encontrado é só substituir x na questão para confirmar que o valor de x encontrado está correto.

     

    Lucas tinha x euros (x=1500) = Lucas tinha 1500 euros

    trocou por dólares a uma razão de 7 dólares para cada 6 euros = 1500 / 6 * 7 = 1750 dólares

    após gastar 1000 dólares ficou com? 1750 - 1000 = 750 dólares (ou 1500/2 dólares ou x/2 dólares)

    x = 1500 x/2 = 750

     

    no incicio ele tinha x euros (1500 euros) e acabou com x/2 dólares (750 dólares)

  • dólar = 7/6 euros

    7/6*x - 1000 = x/2

    7x/6 - x/2 = 1000

    (7x-3x)/6 = 1000

    4x/6 = 1000

    4x = 1000*6

    4x = 6000

    x = 6000 / 4

    x = 1500

  • A primeira parte da questao e so para confundir........1500-1000. O que resta e X/2 ou 500

  • Quebrei a cabeça para entender as explicações dos colegas e cheguei nessa explicação para quem tem mais dificuldade:

    Dinheiro inicial = Total em Euros --> (x) que ele trocou em dolares pela proporção (x) 7 / 6

    Que é igual ao dinheiro que ele gastou em dólares mais o que sobrou --> 1000 + (x / 2)

    (7x) / 6 = 1000 + (x/2)     <--- fazendo a soma por MMC tem-se: 

    (7x)/6 = (2000 + x)/2    <---- passando o que está dividindo: 

    2(7x) = (2000 + x)6     

    14x = 12000 + 6x

    8x = 12000

    x = 1500 euros 

    A dificuldade está em compreender que a quantidade de dinheiro que sobrou após ele gastar 1.000 dolares é igual a metade da quantidade que ele tinha em euros (x / 2) não tem termos de equivalencia financeira mas em termos de número matemático mesmo. Ou seja, depois de gastar 1000 dolares sobrou 750 dolares que é igual a metade dos 1500 euros que ele tinha no inicio.  

     

  • pensando no total em dólar comprado fica mais fácil entender

    total em dólar = x/2 + 1000 => d = x/2 + 1000

    pra cada 7 dólares tem 6 euros: 7x = 6 dólares => d = 7x/6

    substituindo: x/2 + 1000 = 7x/6

    assim: x = 1500.

     

  • FIZ DA SEGUINTE FORMA:

    7 DOLÁRES/6 EUROS=Y/X

    7X=6Y

    SABE-SE QUE ELE GASTOU 1000 E AINDA SOBROU X/2 DOLÁRES,ENTÃO:

    Y-1000=X/2

    2Y-2000=X

    COLOCANDO NA FÓRMULA DE CIMA ,TEMOS:

    7(2Y-2000)=6Y

    Y=1750

    E AGR,SUBSTITUINDO NOVAMENTE ,TEMOS:

    7X=6(1750)

    X=1500

  •  

    Julio Cesar - Ganhou um inscrito no Youtube e seguidor aqui! Vale a pena conferir! 

  • Comentário matemática para passar

    https://www.youtube.com/watch?v=n0GLQpgZi4M 20:45

  • todos os comentários q eu li se baseiam no pressuposto de q a questão pergunta quantos EUROS sobraram, sendo q nada nos foi dito no enunciado.

    Moral da história: a questão não é difícil, só foi mal formulada - e teve o gabarito equacionalizado para q a resolução coincidisse com o resultado.

  • Vemos que:

    7 dólares ————- 6 euros

    D dólares ———— x euros

    7x = 6D

    D = 7x/6 dólares

    Portanto, com os x euros foi possível obter 7x/6 dólares. Gastando 1000 dólares, sobram 7x/6 – 1000 dólares, que correspondem aos x/2 restantes, ou seja:

    7x/6 – 1000 = x/2

    7x/6 – x/2 = 1000

    7x/6 – 3x/6 = 1000

    4x/6 = 1000

    2x/3 = 1000

    x = 1000.3/2

    x = 1500 euros

  • sketchtoy.com/69342084


ID
1901527
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma moeda foi alterada de modo que, ao ser lançada, a probabilidade de sair cara é menor que 1/2 e, ao ser lançada duas vezes consecutivas, a probabilidade de sair a mesma quantidade de caras e de coroas é 4/9 .

Se essa moeda for lançada três vezes consecutivas, a probabilidade de saírem três coroas é:

Alternativas
Comentários
  • Bem, eu achei a resposta da seguinte forma:

    2 lançadas  =4/9 , então, 1 vez seria 2/3        4x2 =8     9x3= 27                  resposta:8/27( d)  

    Att Rafael Aguiar

     

    www.rafaelaguiarimoveis.com.br

  • A  questão afirma  que, lançando-se uma moeda duas vezes consecutivas, a probabilidade de sair a mesma quantidade de caras e de coroas é 4/9.

     

    Como a probabilidade de sair cara em apenas 1 lançamento é menor que 1/2 e, sabendo que a probabilidade de sair a mesma quantidade de caras e de coroas, em dois lançamentos, é 4/9, temos que:

     

    1ª possibilidade: Cara x Coroa     ------------------------ 2ª possibilidade: Coroa x Cara

     

    A única possibilidade de obtermos 4/9 em um produto com 2 termos é 2/3 x 2/3, uma vez que são quadrados perfeitos, logo fica entendido que:

     

    1ª possibilidade: 1/3 x 2/3 = 2/9     ------------------------ 2ª possibilidade: 2/3 x 1/3 = 2/9   ------ 2/9 + 2/9 = 4/9

     

    Reparem que a probabilidade de sair cara é de 1/3 e de sair coroa é de 2/3. Logo, sabendo que a questão nos pede a probabilidade de encontrarmos 3 coroas, temos:

     

    2/3 x 2/3 x 2/3 = 8/27 ---- O GABARITO é letra D.

     

     

     

    Conheçam e inscrevam-se no meu canal no youtube, pois sou professor de Matemática e gravei alguns vídeos com dicas e bizus de Matemática e Raciocínio Lógico.

     

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  • Seguindo pelo raciocínio de Julio Cesar:

    P(Cara) x P (Coroa) = 4/9 (dado do enunciado da questão)

    Como 4/9 são quadrados perfeitos, a única possibilidade encontrada para os valores P(Cara) e P (Coroa) é 2/3, então:

    P(Cara) x P (Coroa) = 4/9

    2/3 x 2/3 = 4/9

    Moeda lançada 3 vezes consecutivas, probabilidade de sair coroa ( P (Coroa) = 2/3)

    P (Coroa) x P (Coroa)  x P (Coroa)

    2/3 x 2/3 x 2/3 = 8/27 (alternativa d)

     

     

  • R$ 1000,00 para quem explicar em vídeo e deixar o link. kkkKkkkKk

  • Questao pra ninguem gabaritar a prova.

  • 2/3 x 2/3 x 2/3 = 8/27.

    eu procurei um número que ao ser multiplicado dar 4/9. Encontrei 2/3.

  • gab d

    A probabilidade não foi descrita pelo exercício, mas foi evidenciado que a proporção em dois lançamentos é de 4/9. Ou seja a proporção sendo chamada de X pode ser calculada matematicamente. Sendo assim calcula-se propabilidade de 2 lançamentos de dados multiplicando o primeiro lançamento pelo segundo, logo X.X=4/9 -----> 

    assim fica x elevado ao quadrado = 4/9 

    passa a potencia para o outro lado e sai da raiz 2/3. 

    portanto, encontramos a probabilidade de um lançamento. O exercicio pede a probabilidade de 3 lançamentos, logo multiplique 2/3.2/3.2/3=8/27

  • O Julio Cesar explicou corretamente mas outras pessoas interpretaram de forma errada o que ele explicou. Não era só tirar a raiz da probabilidade de 4/9 informada para achar a probabilidade coroas. Foi por acaso deu o mesmo resultado.

     

    A propabilidade informada foi de sair uma cara e uma coroa, independente da ordem. Então não pode ser X.X=4/9 como disse o Tiago figueiredo pois estariamos multiplicando a mesma variável (ou duas caras ou duas coroas). O que o comando tinha informado era a probabilidade de duas variáveis diferentes (poderia ser X e Y) multiplicadas por 2 dar o resultado de 4/9 (XYx2=4/9 ou XY + YX=4/9)

     

    percebam que com uma moeda honesta se tem 50% (1/2) de probabilidade de cara (C) ou coroa (K) em um lançamento, assim, em dois lançamentos teriamos:

     

    CC = 1/2.1/2 = 1/4; CK = 1/4; KC = 1/4; KK = 1/4. Percebe-se que a possibilidade de sair uma cara e uma coroa é de 50%, porque somamos a probabilidade de CK e KC (1/4 + 1/4 = 2/4 = 1/2), ou, como a ordem dos fatores não altera o resultado (porque nesse caso só estamos preocupados com a qty total que cada moeda vai sair), poderiamos dizer que CKx2=1/2 ou que KCx2=1/2.

     

    Bom, agora, nesse exercício tinhamos a informação de que CK + KC = 4/9. É o produto desses dois termos (CK e KC) que vai dar 4/9, aí chegamos na explicação do Julio César e podemos dizer que: (1/3 x 2/3) + (2/3 x 1/3) = 2/9 + 2/9 = 4/9. Ou seja, probabilidade de cara (C) = 1/3 e de coroa (K) = 2/3. Assim, a probabilidade de duas caras -> CxC = 1/3x1/3 = 1/9 e a probabilidade de duas coroas -> KxK = 2/3x2/3 = 4/9. Era essa última probabilidade que tinhamos que descobrir (a de coroas) para chegar ao do que era solicitado na questão, pois agora podiamos fazer 2/3x2/3x2/3=8/27 (ou 2/3^3=8/27).

     

    Por acaso, com estas probabilidades do exercio, 2 coroas e 1 cara - 1 coroa tinham a mesma probabilidade de ocorrer (KK = CK+KC) mas percebam que se o exercício tivesse considerado as probabilidades de cara (C) = 1/4 e coroa (K) = 3/4 as probabilidades seriam:

    2 caras -> 1/4x1/4 = 1/16

    1 cara e 1 coroa -> (1/4 x 3/4) + (3/4 x 1/4) = 3/16 + 3/16 = 6/16

    2 coroas -> 3/4x3/4 = 9/16

     

     

    Bons estudos!

  • "Probabilidade menor que 1/2", eu já pensei em 1/3 pra ver se tinha alternativa na questão. A partir daí, considerando 1/3 pra dar cara, considera-se 2/3 pra dar coroa.

    2/3x2/3x2/3 (3 tentativas): 8/27 '-'

    Fazendo uma espécie de "prova real", 1/3 pra dar cara, multiplicado por 2/3 pra dar coroa, chega-se ao resultado de 2/9 (considerando a hipótese de a primeira ser "cara" e a segunda "coroa"). Considerando a última hipótese (primeira "coroa" e segunda "cara"), temos os mesmos 2/9. Como a questão fala que em DUAS tentativas a probabilidade de dar cara em uma e coroa na outra é de 4/9, somei as duas hipóteses (2/9+2/9), encontrando exatamente os 4/9. Ou seja, realmente a chance de dar cara na primeira tentativa era de 1/3. 

  • Level hard.

  • Fiz pela lógica e com análise nas respostas, pois bem, vejam que a questão fala: 

    ao ser lançada duas vezes consecutivas, a probabilidade de sair a mesma quantidade de caras e de coroas é 4/9 .

    pergunta: for lançada três vezes consecutivas, a probabilidade de saírem três coroas é: 

    de acordo com as repostas:

    a 1/64; Errada: se 2 vezes é igual a 4/9 não poderia ser igual a 1, ou seja, inferior a 2x e o item quer 3x, logo decartada a opção.

    b 27/64; Errada: pela lógica duas vezes é igual 4/9, para 3 vezes a item é muito superior, portanto, eliminei de cara.

    c 1/27;Errada: explicação na alternativa a

    d 8/27; Correta: explicação abaixo

    e 3/8; Errada: de ínicio vi que era inferior a 4/9, logo não poderia ser, além disso, percebi que o número cuja mutiplicação é igual a 4/9 é 2/3 (2/3 x 2/3 = 4/9), logo 3 vezes 2/3x 2/3 x 2/3 = é igual a resposta da letra D 8/27.

    Avante guerrilheiros !!

  • Eu entendi desse jeito:

    Probabilidade de dar duas caras ou duas coroas 4/9

    Probabilidade de sair cara menor que 1/2 ou seja 50%, logo 49,9 é menor

    Então se eu pegar 4/9 * 1/2 = 4/18 ou 0,23

    Como eu nao sei o valor exato do percentual que pode sair cara e calculei com 50% de chance, entende - se o que o valor mais aproximado é o certo.

    Foi mais "chute" do que resolução de fato, gabarito: D 8/27 ou 0,29
     

  • Vídeo com a explicação: https://www.youtube.com/watch?v=n0GLQpgZi4M

    A partir do momento +/- 24m 22s!

  • Marquei a questão correta só seguindo uma lógica.

    Os números apresentados foram: 1/2 e 4/9, então o próximo tinha que ser maior que 4/9, logo as questões a) 1/64, C)1/27 e e) 3/8, eram menores do que a última fração apresentada. Também não podia ser tão grande qt a letra b)27/64. Só sobrando a letra d) 8/27.

    Bom, parece meio louco, mas consegui respoinder essa questão apenas seguindo essa linha de raciocínio.

  • Posso até ter pensado errado, mas vamos lá....rsrrs

    Se ao ser lançada duas vezes consecutivas, a probabilidade de sair a mesma quantidade de caras e de coroas é 4/9 ....então significa que a probabilidade de sair cara ou coroa em um lançamento é 2/3.

    RATIFICANDO

    2/3 X 2/3 = 4/9

    E a questão tbm fala que a moeda foi alterada de modo que, ao ser lançada, a probabilidade de sair cara é menor que 1/2...

    1/2 = 0,5

    2/3 = 0,666... (probabilidade de sair coroa)

    Então a probabilidade de sair cara é 0,444...que é menor que 1/2

    Como ele quer o resultado em 3 lançamentos, ficaria: 2/3 x 2/3 x 2/3 = 8/27

  • P(cara) < 1/2, ou seja, menor que 0,5.

    Se a moeda é lançada 2x a P(cara) = P(coroa) = 4/9 = 0,44.

    A P(coroa) é o complementar para 1, ou seja, 0,66, portanto, 2/3.

    Qual a chance de lançar 3x e sair 3 coroas? 2/3*2/3*2/3 = 8/27.

    Gabarito D.

  • Essa questão bloqueou meu cérebro. Não entendi nem com os comentários kkk

    Paciência

  • a aula do professor confundiu ainda mais a questao.

  • Lançando a moeda 2 vezes consecutivas e tendo quantidades iguais de cara e coroa quer dizer que tivemos 1 cara e 1 coroa. As possibilidades são 1°=Cara e 2°=Coroa ou 1°=Coroa e 2°=Cara.

    Então:

    P(cara) x P(coroa) + P(coroa) x P(cara) = 4/9

    2 x P(cara) x P(coroa) = 4/9

    P(cara) x P(coroa) = 2/9

    Os eventos são complementares, então:

    P(cara) = 1 - P(coroa)

    P(coroa) = p

    (1 - p) x p = 2/9

    -p² + p - 2/9 = 0

    p = 1/3 ou 2/3

    Se P(coroa) = 1/3, P(cara) = 2/3. Não pode porque P(cara) < 1/2.

    Então P(coroa) = 2/3.

    Em 3 lançamentos obter 3 coroas:

    P(coroa) x P(coroa) x P(coroa) = 2/3 x 2/3 x 2/3 = 8/27

  • Resolução da questão, digite no Y.O.U.T.U.B.E.:

    Maratona MP RJ --> coloquem no minuto 39 e 56 segundos!

    Estratégia Concursos!

  • Comentário matemática pra passar

    https://www.youtube.com/watch?v=n0GLQpgZi4M 24:36

  • Se cair novamente, eu vou errar! Eu, hein!

  • 1/2 * 4/9 (multiplica cruzado)= 8/9

    (repete o 8 e multiplica 9 por 3) = 8/27

  • Quando temos uma moeda perfeita e queremos saber a probabilidade de dar cara e coroa ao jogar pro alto duas vezes fazemos assim:

    1/2 x 1/2 x 2 , onde esse 2 no final representa as possibilidades de dar cara ou coroa.

    Se ele pedisse só cara, por exemplo, não precisaria multiplicar por 2 no final, pois no caso se descartaria a possobilidade de dar coroa.

    Dito isto, a questão diz que se jogar a moeda pro alto 2 vezes a probabilidade de dar cara e coroa é de 4/9, ou seja, pra descobrir o valor da probabilidade de cara ou coroa fazendo o.sentido inverso tem que multiplicar x 2

    Então, se coloca em baixo da fração logo o numero 3, que multiplicado por 3 dá 9, que é o denominador.

    Para saber o numerador, tem que pegar o 2 que vai multiplicar e achar quais numeros que estarão no mumerador que multiplicados ente eles e depois multiplicado por 2 daria 4, então seria 1x 2 x2= 4

    Logo temos: 1/3 x 2/3 x 2= onde 1/3 é menor que 2/3. Aí pega-se o 2/3 que é a probabilidade de dar coroa e multiplica ele por ele mesmo 3 vezes.

    2/3 x 2/3 x 2/3 = 8/27.

    Vi gente botando o mesmo valor de 2/3 tanto pra cara qnto pra coroa, está errado, pois a questão fala que a probabilidade de dar cara é menor que a de dar coroa. Esses que botaram o mesmo valor de 2/3 pra cara e coroa deram sorte pq a questão pediu coroa, se pedisse cara, errariam a questão.

  • Quando temos uma moeda perfeita e queremos saber a probabilidade de dar cara e coroa ao jogar pro alto duas vezes fazemos assim:

    1/2 x 1/2 x 2 , onde esse 2 no final representa as possibilidades de dar cara ou coroa.

    Se ele pedisse só cara, por exemplo, não precisaria multiplicar por 2 no final, pois no caso se descartaria a possobilidade de dar coroa.

    Dito isto, a questão diz que se jogar a moeda pro alto 2 vezes a probabilidade de dar cara e coroa é de 4/9, ou seja, pra descobrir o valor da probabilidade de cara ou coroa fazendo o.sentido inverso tem que multiplicar x 2

    Então, se coloca em baixo da fração logo o numero 3, que multiplicado por 3 dá 9, que é o denominador.

    Para saber o numerador, tem que pegar o 2 que vai multiplicar e achar quais numeros que estarão no mumerador que multiplicados ente eles e depois multiplicado por 2 daria 4, então seria 1x 2 x2= 4

    Logo temos: 1/3 x 2/3 x 2= onde 1/3 é menor que 2/3. Aí pega-se o 2/3 que é a probabilidade de dar coroa e multiplica ele por ele mesmo 3 vezes.

    2/3 x 2/3 x 2/3 = 8/27.

    Vi gente botando o mesmo valor de 2/3 tanto pra cara qnto pra coroa, está errado, pois a questão fala que a probabilidade de dar cara é menor que a de dar coroa. Esses que botaram o mesmo valor de 2/3 pra cara e coroa deram sorte pq a questão pediu coroa, se pedisse cara, errariam a questão.

  • Tem a resolução no YouTube, a partir dos 39min e 36s :

    youtube.com/watch?v=3J8q9-4dx7g

  • Fala galera, sou o professor werick ribeiro. Segue minha resolução:

    Solução:

    Vamos as principais informações:

    *A Prob(cara) é menor que 1/2 (menor que 0,5)

    *Lançando duas vezes consecutivas a probabilidade de sair a mesma quantidade de caras e coroas é de 4/9.

     

    A questão afirma que a probabilidade da moeda, ao ser lançada duas vezes, sair a mesma quantidade de caras e coroas é 4/9.

     

    Se será lançado duas vezes consecutivas então pode vir P(cara)*P(coroa) ou P(coroa)*P(cara). Logo:

     

    P(cara)*P(coroa) + P(coroa)*P(cara) = 4/9

     

    P(cara)*P(coroa) é a mesma coisa de P(coroa)*P(cara), substituindo temos:

     

    2 * P(coroa)*P(cara) = 4/9 à P(coroa)*P(cara) = 2/9

     

    Perceba que a multiplicação de ambas as probabilidades tem que resultar em 2/9.

     

    Baseado nisso só podemos ter as seguintes possibilidades: 2/3*1/3 ou 1/3*2/3.

     

    A questão afirma que a probabilidade de cara é menor que 1/2 (=0,5), logo a P(cara) = 1/3 (0,3 aprox.) e a P(coroa) = 2/3. A questão quer a probabilidade de saírem três coroas, ou seja:

     

    P(coroa)* P(coroa)* P(coroa) = 2/3*2/3*2/3 = 8/27

     

    Gabarito letra D

  • A didática do professor não é boa.


ID
1901530
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um determinado mês com 31 dias tem a mesma quantidade de sextas-feiras, de sábados e de domingos.

Entre os sete dias da semana, o número daqueles que podem ser o primeiro dia desse mês é:

Alternativas
Comentários
  • Imagine os dias da semana como uma sequência lógica de 7 elementos:

     

    A questão diz que temos que ter 3 dias consecutivos  com o mesmo número de elementos. Logo, devemos analisar todas as possibilidades em que isso poderá ocorrer;

     

    Ao dividirmos 31 por 7, obtemos, no quociente, 4. Esse valor  representa o número de  semanas completas que irão repetir-se por 4 vezes. Obtemos ainda, no resto, 3. Esse valor representa o número de dias consecutivos que irão repetir-se 5 vezes.

     

    Repare que o referido mês, ao  iniciar-se  em uma segunda, terça ou sexta, atenderá exatamente às únicas três possibilidades que se adequam ao comando da questão, uma vez que temos que ter o mesmo número de sextas, sábados e domingos. Veja as possibilidades:

     

    1ª) Segunda ---- Terça ---- Quarta ---- Quinta ---- Sexta ---- sábado ---- Domingo  ------- [31 : 7 = 4; resto; 3]

     

    Temos que segunda, terça e quarta repetirão-se por 5 vezes, enquanto os demais dias, repetirão-se por 4 vezes.

     

    2ª) Terça ---- Quarta ---- Quinta ---- Sexta ---- sábado ---- Domingo  ------- Segunda ---- [31 : 7 = 4; resto; 3]

     

    Temos que  terça, quarta e quinta  repetirão-se por 5 vezes, enquanto os demais dias, repetirão-se por 4 vezes.

     

    3ª) Sexta ---- sábado ---- Domingo  ------- Segunda ---- Terça ---- Quarta ---- Quinta ---- [31 : 7 = 4; resto; 3]

     

    Temos que  sexta, sábado e domingo  repetirão-se por 5 vezes, enquanto os demais dias, repetirão-se por 4 vezes.

     

    Em todas as outras possibilidades, sexta, sábado e domingo não se repetem o mesmo número de vezes. Logo, temos 3 possibilidades apenas. Portanto, o GABARITO é a letra B

     

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  • Errei feio, errei rude.

  • Acertei! divide 31( mês) por 7 (dia) que no caso ia dar 4 ai sobram 3 

     

  • nessa apostila tem uma boa explicação também ...

    https://www.pontodosconcursos.com.br/Artigo/VisualizarArquivo?id=97

  • Estava pensando em outra resolução visual para esse tipo de problema. Demora p/ explicar, mas fiz em segundos no papel.

    Fiz assim:

    Os ''I'' são os dias do mês

    Sexta Sábado Domingo mesma quantidade

     

    S S D (primeiro dia - sexta)

    I  I  I  I I I I

    I  I  I  I I I I

    I  I  I  I I I I

    I  I  I  I I I I

    I  I  I

     

    É o único jeito que envolve os três últimos dias do mês, se colocar de outro jeito a quantidade de S S D não seria a mesma. É só observar em que lugar a quantidades será a mesma.

     

     

    T           S S D  (primeiro dia - terça)  

     I  I  I    I  I  I 

     I  I  I    I  I  I I

     I  I  I    I  I  I I

     I  I  I    I  I  I I

     I  I  I 

     

    S            S S D (primeiro dia - segunda)

    I  I  I  I   I I I

    I  I  I  I   I I I

    I  I  I  I   I I I

    I  I  I  I   I I I

    I  I  I

     

    gabarito: 3 (letra b)

  • LETRA B

    SEMPRE que tivermos um mês com 31 dias, TRÊS DIAS DA SEMANA SE REPETIRÃO CINCO VEZES.

    SEMPRE!

    Exemplo: janeiro tem 31 dias. Teremos 5 sextas, 5 sabados e 5 domingos. (qualquer sequencia de 3 dias). Os demais dias da semana se repetirão apenas 4 vezes. 

    Então, o primeiro dia do mes sempre será o primeiro dia dessa sequencia de 3 e o último dia do mes sempre será o terceiro dia dessa sequencia de 3.

    Quando o mes te 31 dias, o dia 1 será sempre um desses 3 que se repetem 5 vezes. 

    3 possibilidades.

  • 1 - Monte o calendário 

    2 - Permute os dias da semana

    3 - Analise as colunas C1, C2, C3...

     

               CALENDÁRIO 

     C1   C2    C3   C4    C5   C6    C7

    Ter  Qua  Qui   Sex  Sáb  Dom Seg    <<< Permutando >>>

    Seg  Ter  Qua  Qui  Sex  Sáb  Dom

     

      1      2      3      4       5      6      7

      8      9     10     11    12    13    14

    15     16     17    18     19   20    21 

    22     23     24     25    26   27    28 

    30     31 

     

    Passo 1 - Se começar na Segunda, então Sexta Sábado e Domingo terão o mesmo número de dias C5, C6 e C7 igual a 4 dias. Logo pode ser a Segunda ( Ok )

    Passo 2 - Se começar na Terça, então Sexta, Sábado e Domingo terão o mesmo número de dias C4, C5 e C6 igual a 4 dias. Logo pode ser uma Terça. ( Ok )

    Passo 3 - Se começar na Quarta não será válido pois a Sexta terá 5 dias ( C3 ) e Sábado e domingo 4 dias ( C4 ) e ( C5 ). NÃO pode ser Quarta. ( X )

    Passo 4 - Se começar na Quinta, Sexta e Sábado terão 5 dias ( C2 ) e ( C3 ) e Domingo 4 dias ( C4 ). NÃO pode ser Quinta. ( X )

    Passo 5 - Se começar na Sexta, então teremos Sexta, Sábado e Domingo com 5 dias cada ( C1 ) ( C2 ) e ( C3 ). Logo pode ser uma Sexta.  ( Ok )

    Passo 6 - Se começar no Sábado teremos uma Sexta com 4 dias ( C7 ) e Sábado e Domingo com 5 dias ( C1 ) e ( C2 ). NÃO pode ser Sábado. ( X )

    Passo 7 - Se começar no Domingo, então teremos o Domingo com 5 dias ( C1 ) e Sexte e Sábado com 4 dias ( C6 ) e ( C7). Não pode ser Domingo.

     

    Logo pode começar Segunda, Terça ou Sexta total de 3 dias. 

     

    Gabarito letra ( B )

  • seria impar de qualquer modo eliminei tudo se são 3 sexta ,sabado e domingo ja fiquei com a 3mas 4 semanas 7,14,21,28 dias 31-28= 3 dias

  • 31/7=4 com resto 3. O resto é a resposta

  • O Amigo Coimbra Pierre viajou na permuta dele.. independente de qual dia da semana começa o mes, 3 dias da semana se repetirão por 5 vezes de 1 a 31 e so montar o calendário.. esta questão nem precisa de cálculo apenas lembrar que todos os meses com 31 dias têm esta premissa. 

  • pq nao 4?

  •        7 dias da semana  = sexta, sábado, domingo

           7 dias da semana  = sexta, sábado, domingo

           7 dias da semana  = sexta, sábado, domingo

       +  7 dias da semana  = sexta, sábado, domingo

           28 dias no mês

    Como a questão falou em 31 dias

    31 - 28 = 3

  • Quanto comentário confuso... não precisa desenhar 31 dias em várias colunas na prova

    Vamos por assim: a semana tem 7 dias, 4 semanas, 28 dias. Se o mês tem 28 dias, sobram três. 
    --> Ou seja, os 3 primeiros dias que começarem a semana no final aparecem de novo, "a mais" que os demais

    Que acho que é o que todo mundo entende assim que lê, fácil. Os 3 primeiros são "premiados" tem 1 dia a mais, feito?

     

    Como o comando da questão é que "sexta, ,sábado e domingo" aparecem em quantidades iguais, o que não pode acontecer, apenas, é de um desses dias, Sexta, Sábado ou Domingo, entrar nos três "premiados" sem os demais. Nota: se entrarem os 3 juntos, sem problemas - daí os três aparecem uma vez a mais, igualmente e continua satisfeito o comando. Agora, se só a sexta entrar, por exemplo, daí deu ruim, pois ela, e só ela, fica "premiada" com 5  - enquanto Sábado e Domingo estão nos dias "normais", seguem só com 4. 

    Pondo os 3 primeiros dias "premiados":
    SEG TER QUA - deu

    TER QUA QUI - deu

    QUA QUI SEX - não deu. Aqui a sexta vai entrar nos "premiados" e ficar com 5 dias. 

    QUI SEX SÁB - não

    SEX SÁB DOM - tudo bem, os 3 entraram juntos e terão 5 dias igual.

    SÁB DOM SEG - não.


    Ou seja: dá certo se a semana começar em segunda, terça ou sexta
    Isso responde pra Carla porque não pode ser 04 :)

  • 31 dias do mês divididos por 7 da semana: 

    31 : 7 = 28 , resta 3.

    O 3 que é o resto, é o primeiro número daqueles que podem ser o primeiro dia do mês.

    Gabarito : B

  • Esse vídeo traz a correção; +- aos 30min

    https://www.youtube.com/watch?v=n0GLQpgZi4M

  • Não me liguei que sexta também atendia.

  • Pessoal...em vez de usarem a palavra "número", deveriam ter usado "quantidade".

    Se o mês tivesse 28 dias, todos os dias da semana apareceriam na mesma quantidade de vezes, ok?

    Porém, tem 31 dias. Logo, há 3 dias a mais.

    Assim, sabe-se que pode acontecer com quaisquer dias da semana, basta que sejam os 3 primeiros dias.

    Como a questão se prendeu em sexta, sábado e domingo, nos força a ter a sexta como primeiro dia.

    O caso é saber que essa sobra dos 28 dias é que vai nos indicar quantos dias da semana podem se repetir...sempre serão 3, quando o mês tiver 31 dias.

    Se houvesse mês com 32 dias, a resposta seria 4

     

    Abraços

    Dias depois de ter colocado essa mensagem pensei no seguinte:

    Embora ratifique o que disse acima, cabe observar que essa questão seria passível de anulação, pois em nenhum momento eles afirmam que querem a resposta considerando-se que a quantidade seja a mesma e que seja igual a 5 dias. Vamos rever:

    "Um determinado mês com 31 dias tem a mesma quantidade de sextas-feiras, de sábados e de domingos.

    Entre os sete dias da semana, o número daqueles que podem ser o primeiro dia desse mês é:"

    Ou seja: onde está dito aí que "tem a mesma quantidade de sextas-feiras, de sábados e de domingos" e é a quantidade máxima possível?

    Não está !!!  Logo, poderíamos pensar em que se o mês começar na segunda-feira, teremos que os dias 29, 30 e 31 serão respectivamente seg, ter e qua. Nesse caso teremos a mesma quantidade de sex, sáb e dom (4 de cada um).

    Se o mês começar na ter, teremos ter, qua e qui com dias 29, 30 e 31. Sendo assim, haverá 4 sextas, 4 sábados e 4 domingos.

    PORTANTO, a meu ver, a resposta seria letra D. (seg, ou ter, ou sex, ou sáb, ou dom)

     

  • vídeo longo, porém excelente até para revisão.

  • Montando um calendário de 31 dias, vamos perceber que quando o 1º dia é uma Segunda-feira ou uma Terça-Feira, ou uma Quarta Feira, teremos a mesma quantidade de Sextas, Sábados e Domingos. Se for uma Quinta-feira, teremos uma sexta-feira a mais. Se for uma Sexta-Feira teremos uma Sexta e um Sábado a mais, mas não um Domingo.

    Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom

     1   2   3   4    5   6   7

     8   9  10  11  12  13  14

    15  16  17  18   19 20  21 

    22  23  24  25  26 27  28 

    30  31 

     Ter Qua Qui Sex Sáb Dom Seg

     1   2   3   4   5   6   7

     8   9  10   11  12  13  14

    15  16  17  18  19 20  21 

    22  23  24   25  26 27  28 

    30  31 

     Qua Qui Sex Sáb Dom Seg Ter

     1   2   3   4   5   6   7

     8   9   10  11  12  13  14

    15  16   17  18  19 20  21 

    22  23   24  25  26 27  28 

    30  31 

    Logo, resposta letra B: 3 dias

  • Eu literalmente desenhei o calendário e fui fazendo kkkkkkkkkk acertei mas sou mto demente com todas essas fórmulas

  • É só fazer igual as questões de lógica que repetem letras ou números e pedem o milésimo termo, etc.

    Pensem: Tenho um total de 31 dias, se eu dividir por 7 dias da semana, obtenho um resto 3 e o resultado 4, o que significa que você tem 4 ciclos completos de 7 dias e um extra que fica sendo de 3 dias, o que significa que 3 dias se repetem uma quinta vez, pronto.

  • isso é impossível pra mim

  • Comentário - Matemática Pra Passar

    https://www.youtube.com/watch?v=n0GLQpgZi4M 29:16

  • Eu nem entendi o que a questão pediu...

  • Demorei um pouco a enteder mais a questão quer saber quantas são s possibilidades de haver as mesmas quantidades de sextas, sabádos e domingos no mês apontado pela questão.

    Há uma possibilidade em que esses 3 dias terão 5 datas no mesmo mês que seria o dia 1 caindo em uma sexta-feira.

    Ficaria: sexta    sabádo        domingo   

                 1              2                 3

                 8              9                 10

                 15            16                17

                  22             23               24

                  29              30               31   

    Nas outras duas maneiras o dia 1 deve ser uma segunda ou uma terça. Porque a partir dai ja teriamos diferenças entre o número de sextas, sabádos e domingos.

    R: b

  • tomem so cuidado q comentário do Adriano tá faltando o dia 29, ou seja tá errado
  • Um mês de 31 dias tem 4 semanas completas e mais 3 dias. Assim, dos sete dias da semana, quatro se repetirão exatamente 4 vezes e três se repetirão 5 vezes (os três primeiros dias do mês).

    Uma possibilidade que temos é o mês começar na sexta. Assim, teremos 5 sextas, 5 sábados e 5 domingos, além de 4 repetições dos demais dias.

    Outra opção é o mês começar na segunda, de modo que teremos 5 segundas, terças e quartas, e teremos 4 repetições dos demais dias (incluindo as sextas, sábados e domingos).

    Outra opção é o mês começar na terça, de modo que teremos 5 terças, quartas e quintas, e teremos 4 repetições dos demais (incluindo sexta/sábado/domingo).

    Esses são os 3 casos que nos atendem. Se o mês começar na quarta, teremos 5 quartas, quintas e sextas, e 4 repetições dos demais dias. Assim, note que não teremos a mesma quantidade de sextas, sábados e domingos.

    Resposta: B

  • Quem for assinante do site, olha a resposta do prof. É excelente, a dica que ele dá, serve para varias questões.

  • Todo mês, de ano bissexto ou não, haverá sempre 3 dias consecutivos que aparecem na mesma quantidade de semana (5 semanas) e 4 dias que aparecem na mesma quantidade de semana (4 semanas). Se o mes começar no domingo, então, domingo, segunda e terça aparecerão em 5 semanas e os outros dias em 4 semanas. Se o primeiro dia for na quinta, então quinta, sexta e sábado aparecerão em 5 semanas e o restante em 4 semanas. Sabendo disso, vc vai fazendo as 7 possibilidades:

    Começando na segunda, outra na terça, outra na quarta, outra na quinta, outra na sexta... e vê quantas dessas possibilidades, sexta, sábado e domingo aparecem nas mesmas quantidades de semana (5 semanas ou em 4 semanas, mas tem que ser na mesma quantidade)...

    Olhem esse vídeo no tempo de 1hora... vai estar no meio da resolução... vc volta o tempo e vai par ao começo da questão que não me lembro qual é, mas esse vído é excelente!

    https://www.youtube.com/watch?v=3J8q9-4dx7g&ab_channel=Estrat%C3%A9giaConcursos

  • https://www.youtube.com/watch?v=n0GLQpgZi4M.... Correção da questão no 21:33...

  • O MES TEM 31 DIAS.

    PEGA ESSE 31 DIAS E DIVIDE PELO NÚMERO DE DIAS DA SEMANA, QUE É 7.

    31/7

    O RESTO É A RESPOSTA.

    GABARITO: LETRA B

  • A semana tem 7 dias todas de segunda a domingo.... 7x4semanas=28 dias....31-28=3 dias que podem começar
  • temos 31 dias neste tal mês.

    uma semana tem 7 dias

    então 7+7+7+7=28

    28 para 31 são exatos 3 dias

    ou seja, 3 dias que podem começar o mês!

  • Queria ao menos ter conseguido interpretar o que a questão queria pra tentar resolver:/

ID
1901533
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um cofre há muitas moedas de R$ 1,00 e de R$ 0,50.

Pedro vai tirando, uma a uma, as moedas desse cofre. Das cinco primeiras moedas que ele tirou, três eram de R$ 1,00.

Depois ele tirou mais N moedas e, no total das moedas retiradas, mais de 90% eram de R$ 1,00.

O valor mínimo de N é:

Alternativas
Comentários
  • Observe que, das 5 primeiras moedas retiradas, temos 3 de R$ 1,00 e 2 de R$ 0,50. Precisamos encontrar o número mínimo de moedas a serem retiradas de modo que a quantidade de moedas de R$ 1,00 seja maior que 90% do total.

     

    Como precisamos encontrar a quantidade mínima de retiradas, devemos considerar que todas as próximas retiradas serão de moedas de R$ 1,00. Quando isso acontecer, devemos entender que tanto o número de moedas de R$ 1,00 quanto o número total de moedas, irão aumentar.

     

    Importante ressaltar que teremos uma razão (representada sob forma fração) entre as moedas de R$ 1,00 e o total de moedas. Para sabermos o valor percentual, basta multiplicar o numerador por 100. Veja:

     

    (3+N)/(5+N)  x 100 > 90

     

     (300 +100 N)/(5+N)  > 90 

     

    Temos uma proporção. Vamos multiplicar cruzado. O denominador de 90 , nesse caso, será 1. Vai ficar assim:

     

    300 + 100 N > 90 (5 + N) ---- 300 + 100 N  > 450 + 90 N ==== 100 N – 90 N > 450 – 300 ---- 10 N > 150 --- N > 15

     

    Como N > 15, o valor de N será, NO MÍNIMO, 16. Logo, o GABARITO é letra A.

     

     

     

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  • "Não sou capaz de opinar sobre isso" (PIRES, Gloria - 2016)

  • N + 5 -------------- 100% (total)

    N + 3 --------------- 90% (moedas de 1,00)

    100N + 300 = 90N + 450 -----------> N= 15

    Com 15 moedas a mais, ele tem 90% de moedas de R$ 1,00. Como o enunciado pede MAIS de 90%, temos que tirar no mínimo mais 1 moeda. Logo 16 moedas 

  • Ahaha, amei, Fernanda. Se é assim:

    "Errei feio, errei rude". ("DEUS", Porta dos Fundos, 2013).

    Júlio e Clara, obrigada. 

  • 3+N/5+N>90%

    3+N/5+N>90/100

    300+100N>90(5+N)

    N>15

    Gabarito A

  • Pensei assim:

    - Ele já tinha tirado 2 moedas de 50 centavos. As 2 moedas corresponderiam a exatamente 10% do total de 20 moedas.

    - Como já tinham 5 moedas retiradas, no total, então: 20 - 5 = 15 moedas (N).

    - Com N = 15, teríamos 10% exato de moedas. 

    - Como ele quer menos de 10%, então seria o número seguinte ao 15.

  • Gente, eu pensei assim:

    Se ele retirou 5 e 3 eram de 1,00 então 2 eram de 0,50

    Quando ele retirou mais N moedas, vamos supor que todas essas N moedas eram de 1,00.

    Então, usei as alternativas.

    Peguei a alternativa que tinha o número menor pq a questão pede o mínimo de moedas que pudessem ser retiradas para que a qtd de moedas de 1,00 fosse mais de 90%.

    Então, se N é igual a 16 e ele já tinha tirado 5, então o total de moedas retiradas foram 21 (lembrando que tem que supor que todas as 16 retiradas depois eram de 1,00).

    Assim se 21 está para 100%

    19 está para × (19 pq das primeiras 5 moedas retiradas, 2 eram de 0,50)

    Assim, fiz uma regra de 3 e 19 já deu mais de 90%. 

  • No início, das 5 moedas que Pedro tirou, 3 eram de 1 real. Ou seja, temos um percentual de 3/5 = 60% de moedas de 1 real dentre todas as moedas. Depois, Pedro tirou mais N moedas e, no total das moedas retiradas, mais de 90% eram de R$ 1,00.

    Ou seja, N deve ter um valor mínimo suficiente para aumentar o percentual de 60 para 90%.

     

    Supondo o caso mais favorável, que é de todas as N moedas retiradas depois serem de 1 real, teremos que o tot al de moedas de 1 real retiradas será de N + 3 (as que foram retiradas anteriormente), e o total de moedas retiradas será de N + 5 (incluindo as de cinquenta centavos retiradas anteriormente). A fração total de moedas de 1 real retiradas será dada agora por:

    (N + 3)/(N + 5) = 0,9 

    Afinal, queremos descobrir o valor necessário de moedas de 1 real retiradas para dar 90%

     

    Resolvendo a equação:

    (N + 3) = 0,9.(N + 5)

    N + 3 = 0,9N + 4,5

    N - 0,9N = 4,5 – 3

    0,1N = 1,5

    N = 15

     

    Assim, se forem 15 moedas retiradas, a proporção será de 90% de moedas de 1 real dentre todas que foram retiradas.

    Só que a questão diz que a proporção é MAIOR que 90%.

    Portanto, devem ser retiradas, no mínimo, 16 moedas

     

     

    Fonte: Professora Karine Waldrich / Granconcursos.

  • Meu raciocínio foi o seguinte.

     

    Ele tirou 5 moedas:

    3 são de R$ 1,00

    Logo, 2 de R$ 0,50

     

    A questão pede o mínimo de moedas que ele precisa tirar para que no total, tenha mais de 90% de moedas de R$1,00.

    se ele tirasse 20 moedas ao todo e todas fossem de 1 real, ainda teriam 2 moedas de R$ 0,50 iniciais (ou seja, 90% de 1 real). Assim, ele vai precisar de pelo menos 21 moedas para conseguir mais de 90% de R$1,00.

     

    Portanto, 21 - 5 (já tiradas) = 16

  • Resposta A

    ---------------------------

    Em linguaguem popular seria assim:

    i. eu ja tenho 5 moedas… 3 [de 1,00] e 2 de [0,50]

    ii. se eu puxar [16, 18, 20, 25 ou 27] modedas [todas de 1,00] como ficaria a porcentagem das moedas de 0,50 sendo que só tenho duas?

    iii. se eu puxar 15 moedas… +5 que ja tenho… teria 20 moedas sendo que 2 são de 0,50     .:então teria 2/20 = 10%   [sendo que a questão diz "mais de 90% eram de R$ 1,00"]

    iv. então se eu puxar 16 moedas… a razão ficaria 2/21 = 9,52%

     

    #MPEAL

  • A resposta da LIGIA SANTOS é  mais simples e objetiva.

  • Gabarito A

    das 5 moedas tiradas:

    2 moedas = 0,5 e 3 moedas = 1,00

    2/3 equivale 2+3= 5

    das N moedas:

    10%moedas = 0,5 e 90%moedas = 1,00

    10/90 = 1/9 equivale 1+9= 10

    LOgo: 5 + 10 = 15

  • Moedas de 1,00 = A
    Moedas de 0,50 = B
    Total = T = A + B
    Se forem 10 moedas:
    T = 9A + 1B
    Como já saíram 2B, não pode ser 1B. Então fica (mantendo a proporção 90/10):
    T = 18A + 2B (=20 moedas)
    Como ele disse que mais de 90% são A, então acrescenta mais 1 moeda de A:
    T = 19A + 2B = 21 moedas
    N = T - 5 = 21 - 5 = 16

  • RESOLUÇÃO:

    Nas 5 primeiras moedas temos 3 de 1 real e 2 de 50 centavos. Vamos supor que as N moedas tiradas a seguir sejam todas de 1 real. Assim, ficamos com um total de 5+N moedas retiradas, das quais 3+N são de 1 real. Para que as de 1 real representem mais de 90% do total:

    (3+N) / (5+N) > 90%

    (3+N) / (5+N) > 0,90

    (3+N) > 0,90 x (5+N)

    3+N > 4,5 + 0,90N

    N – 0,90N > 4,5 – 3

    0,10N > 1,5

    N > 1,5 / 0,10

    N > 15

    Devem ter sido retiradas mais de 15 moedas (pelo menos 16 moedas).

    Resposta: A

  • a cada 5, 3 eram de 1 real

    a cada 5, 4 eram de 1 real = 90%

    menor multiplo de 4 entras as opções = 16

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  • Comentário

    https://www.youtube.com/watch?v=IMrdpq8USD4

    11:47

  • Comentário (2 fontes)

    https://www.youtube.com/watch?v=IMrdpq8USD4 11:47

    https://www.youtube.com/watch?v=n0GLQpgZi4M 33:48

  • Ele retirou primeiramente 5 moedas (das quais 3 eram de um real e duas de 0,50 reais)

    logo após retirou N moedas (das quais 90% eram de um real)

    Fiz a seguinte representação

    5+N = 100% (5+N representa respectivamente a 1ª e 2² retirada "o total retirado do cofre)

    3+N = 90% (3+N representa respectivamente a 1ª e 2² retirada sendo excluído as 2 moedas de R$0,50) 90%

    aplicando a regra de 3:

    450+90N=300+100N

    150=10N

    N= 15

    como a questão pode no mínimo 90% devemos acrescentar uma moeda, ou seja 16!

  • alguém sabe me explicar por que a regra de três utilizando 10% e 100% ou 90% e 10% não funcionam?


ID
1901536
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Miguel pagou atrasado a conta de seu cartão de crédito. Por esse motivo, a operadora do cartão cobrou, entre multa e juros, um total de 15% sobre o valor original da conta, totalizando R$ 920,00.

O valor original da conta do cartão de crédito de Miguel era:

Alternativas
Comentários
  • Na divisão 92000/115, prestem atenção nas alternativas, o primeiro número é 7 ou 8, no caso por "sorte",para ganharmos tempo foi 8, então só resta a alternativa e), prescisa nem continuar a conta para não perder tempo!

  • Inicialmente, vamos calcular o percentual do valor final que é R$ 920,00

     

    O valor inicial da conta representa 100%, como houve um aumento de 15%, basta calcular:

     

    100% + 15% = 115% .

     

    Logo, R$ 920,00 representa 115% do valor inicial. Então, temos que:

     

    Conta x 115/100 = 920 ---- Conta x 115 = 92000 ---- Conta = 92000 / 115 = 800 ---- o GABARITO é letra E.

  • fator de 15% = 1,15

    o valo total com os juros (1,15) = R$ 920

    a questão pede valor sem esses juros.

    e só pegar 920 / 1,15 = 800

  • Achei a questão mal formulada, pois ela não deixa muito claro se os 920 correspondem ao total pago pela fatura ou ao total de juros pagos, o que pode ser esclarecido apenas nas alternativas pois para juros de 920 o valor tinha que ser bem elevado.

  • R$ 920 = valor original da fatura + multa e juros. (100% + 15%) 

    Se 115% é igual a R$ 920, então 100% representa qual valor? 

    920 --- 115% 

    x --- 100% 

    115x = 92.000

    x= 92.000/115 

    x=800

    De acordo com os cálculos, R$ 800 equivale a 100%. 
    Gabarito: E.  

    Boa sorte e bons estudos!

     

     

     

     

     

  • Regra de Três Simples.

     

    C=x

    J= 15%

    M=920

     

    920-----------115%

    x--------------100%

     

    115x =  92000

    x= 800

     

    Gabarito: E

  • Valor original=x

    x+15%x=920

    1x+15/100x=920

    1x+0,15x=920

    1,15x=920

    x=920/1,15

    x=800 

    Gabarito E

     

  • 1,15 * x = 920 (15% sobre o valor original da conta, totalizando R$ 920,00)

    x é o valor original

     

    x = 920/1,15

    x = 800 (letra e)

  • BEM SIMPLES

    920 ----------- 115%

    X    -------------100%

    115X = 92000

    X=92000 / 115

    X= 800 

    RESPOSTA: R$800,00 CORRESPONDENTE AO VALOR ORIGINAL.

    #NALUTA

  • O que me pegou nessa questão foi o seguinte:

     

    Calculei os 15% em cima dos 920, que deu 138, fiz a subtração e deu 782 (errei o gabarito).

     

    Na realidade o valor só chegou a 920 depois dos 15%, então não é correto fazer da forma que eu fiz.

     

    Então o ideal é regra de 3 simples mesmo: 

    920 está para 115% (pois soma o valor original de 100% + o valor dos juros de 15%)

    Assim como X está para 100% (só o valor original)

    115.X = 920 . 100 ... X = 92000/115 ... X = 800 

  • Na hora do branco, tenta aplicar o percentual nas alternativas...

     

  • Fiz como Bruno disse, começando pela alternativa C que é a média dos valores que deram.

    c) R$ 782,00; 

    780 + 15% = 78*1.5 = 117 reais.

    782 + 117 = 899 reais.

    Ou seja, não é a alternativa C e nenhuma que possuam valor inferior. Restando apenas D e E.

     

    d) R$ 790,00; 

    790 +15% = 79 * 1.5 = 118.50

    790 + 118.50 = 908.50.

    Ou seja, não é a alternativa D e nenhuma que possuam valor inferior. Restando apenas a alternativa E. Você poderia marcar diretamente, mas vou fazer a conta para validar a afirmativa.

     

    e) R$ 800,00.

    800 + 15% = 80 * 1.5 = 120

    800 + 120 = 920.

     

    Sim, realmente é a alternativa E.

  • JEITO MAIS SIMPLES E FÁCIL DE COMPREENDER. REGRA DE 3 QUANDO ENVOLVE OS JUROS SOMA-SE / DESCONTO SUBTRAI-SE DO TOTAL, LOGO:

     

    Regra de Três Simples.

     

    C=x

    J= 15%

    M=920

     

    920-----------115%

    x--------------100%

     

    115x =  92000

    x= 800

     

    Gabarito: E

  • Por que não dá boa fazer 920,00 x 0,85  ??? Fiz assim, deu 782,00, e errei com absoluta certeza de que acertara....rs.

  • bruna, porque a questão fala de um acréscimo de 15%. 100 de 115 não é a mesma coisa do que 85 de 100. Por isso não dá o mesmo resultado. As bancas adoram botar esse tipo de cálculo porque muitas pessoas caem nessa pegadinha. É só se ligar nessa diferença.

  • 100% - 15% = 85%

    Logo

    R$900 x 0,85 = R$800

  • 100% - 15% = 85%

    Logo

    R$900 x 0,85 = R$800

  • 800.15/100= 12000/100 = 120

    800 + 120= 920

  • Eu fiz a porcentagem de 15% em cima de cada resultado, depois somei de novo com o valor de cada opção. Ex: 800 x 15 = 12000 / 100 = 120

    800 + 120 = 920 kkkkkkkkkkkkk

    Fugi das aulas de matemática na escola obviamente. Certeza que não gabarito RL mas da pra enrolar em algumas pois percebi que minhas ideias loucas às vezes colam kkkkkkkkkk

  • 900/1.15 = 800

  • eu fui pelas alternativas:

    E-) 800,00

    15% de 800,00 é 120,00

    800,00 + 120,00 = 920,00

  • MANO SEM NENHUMA BUROCRACIA... PEGA 15%------> 1,15

    SE DIVIDIR 920/1,15 ACHARÁ O RESULTADO. SIMPLES ASSIM

  • Fazer sem regra de 3.

    100% + 15% = 115% perfeito pegamos o valor total 920 e dividimos por 115%;

    920/115= dando resultado 8.

    depois só multiplicar por 15 que seria os 15%.

    8*15= 120 esse resultado é o juros, depois só subtrair pelo valor total.

    120-920= 800.

    Juntos venceremos!


ID
1901539
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Em decorrência de grave crise financeira que assolava determinado Estado da Federação, o Chefe do Poder Executivo foi aconselhado, por sua assessoria, a promover drásticas reduções nas despesas públicas de todos os órgãos a ele vinculados. Ato contínuo, expediu ofício ao Procurador-Geral de Justiça, informando o valor das reduções e determinando que tal fosse feito no prazo estipulado.

A determinação do Governador do Estado:

Alternativas
Comentários
  • a, b e c: INCORRETAS. MP não integra a administração direta, tampouco está vinculado aos Poderes Estatais 

    d) CORRETA

    e) INCORRETA. O Ministério Público possui autonomia Financeira.

  • Resposta D

    Parágrafo único - São princípios institucionais do Ministério Público: a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

    Art. 2º - Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional, administrativa e financeira, cabendo-lhe, especialmente:

    MP não integra a administração direta, tampouco está vinculado aos Poderes Estatais  Danilo .

     #MPEAL #LC15/96

  • Art. 1º - O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    GABARITO: letra D

  • CF/88

    DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA

    SEÇÃO I

    DO MINISTÉRIO PÚBLICO

    Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    (...)

    § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento.             

  • LC 106/2003 - Lei Orgânica do Ministério Público RJ

     

     

    Art. 2º - Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional, administrativa e
    financeira, cabendo-lhe, especialmente:
    I - praticar atos próprios de gestão;


ID
1901542
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Após ampla investigação, o Promotor de Justiça com atribuição constatou que determinada construtora, com atuação em diversos Estados do território nacional, inseria, em todos os contratos que celebrava, uma cláusula nitidamente ilegal e gravosa para os milhares de adquirentes das unidades habitacionais que comercializava. A construtora foi notificada para cessar essa prática, mas negou-se a fazê-lo. Considerando a natureza dos interesses envolvidos, o membro do Ministério Público deve ajuizar, em face da construtora, com o objetivo de proteger os adquirentes das unidades, atuais e futuros:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A 

     

    CF/88 

     

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

     

    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

     

     

     

    - A ação civil pública é um instrumento jurídico previsto na Constituição Federal e regulamentado pela Lei  7.347/85. Seu objetivo maior é tutelar, dar proteção, a direitos difusos e coletivos existentes, como, por exemplo, o meio ambiente ecologicamente equilibrado e a moralidade pública. 

     

    - O inquérito civil é um processo extra e pré-judicial, ou seja, anterior à uma eventual ação judicial, totalmente administrativo, onde inclusive, o MP poderá propor ao investigado um “Termo de Ajustamento de Conduta”. 

  • Letra (a)

     

    LC 106/03 – Art. 34, VI

     


    Art. 34 - Além das funções previstas nas Constituições da Federal e Estadual e em outras leis, incumbe, ainda, ao Ministério Público:

     

    VI - promover o inquérito civil e propor a ação civil pública, na forma da Lei:

     

    b) para anulação ou declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio público ou à moralidade administrativa do Estado ou de Município, de suas administrações diretas, indiretas ou fundacionais ou de entidades privadas de que participem;
     

  • Pessoal, porque não poderia ser o Inquérito Civil? 

  • Seria porque inquérito civil se instaura e a ação civil se ajuiza?

  • Pessoal, cabe ação civil pública, pois o MP já constatou e até já havia notificado a construtora, que negou-se a cessar essa prática. Portanto, cabe ação civil pública.

  • Pessoal, na questão relata que o MP notificou a construtora para cessar com a prática da cláusula ilegal, a qual se negou. Logo, devemos lembrar que a ACP não cabe somente para responsabilizar por danos morais e patrimoniais, mas também pode ter como objeto uma obrigação de fazer ou  não fazer (art. 11, Lei 7.347/85). No caso em tela, a ACP terá o objeto de obrigação de fazer, compelindo a construtora a cessar com a referida cláusula, uma vez que fere os direitos dos "milhares de adquirentes".

    Não caberia Inquérito Civil pois este é um procedimento meramente administrativo.

     

    Espero ter ajudado, se eu estiver errada me corrijam.

    Bons estudos, avante!

  • A DIFERENÇA DA ACP PARA O IC É QUE A ACP CORRE NO JUDICIÁRIO. JÁ O IC É UMA AÇÃO EXTRAJUDICIAL, OU SEJA, ADMINISTRATIVA.

     

    "A construtora foi notificada para cessar essa prática, mas negou-se a fazê-lo. " OU SEJA, O PROMOTOR TENTOU RESOLVER ADMINISTRATIVAMENTE ATRAVÉS DE UM IC, MAS A CONSTRUTORA SE NEGOU A SANAR A ILEGALIDADE. LOGO, DEVE-SE RESOLVER NO JUDICIÁRIO POR MEIO DE UMA ACP.  

     

     

     

    GABARITO ''A''

  • Poderia ser um Inquérito Civil, mas a questão dá a entender que a cláusula abusiva já foi "descoberta" pelo MP, então é de se entender que não há mais razão para a intauração de inquérito civil, que tem natureza investigatória, embora possa resultar em um Termo de Ajustamento de Conduta. Contudo, a redação da questão não é das melhores e realmente deixa dúvida quanto ao procedimento correto a ser adotado.

  • Pessoal, o inquérito civil público é procedimento administrativo (interno ao MP) e tem por objeto apurar a irregularidade. Na hipótese da questão, o membro do MP já tinha apurado a irregularidade (não era necessário investigar mais nada), por isso já poderia propor a ACP.

     

    Além disso, a questão usa o termo "ajuizar", que não se aplica ao ICP, mas somente à ACP (e ações judiciais, em geral).

  • ação civil pública é o instrumento processual, previsto na Constituição Federal brasileira e em normas infraconstitucionais, de que podem se valer o Ministério Público e outras entidades legitimadas para a defesa de interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos.

     

    Mandado de Segurança é uma classe de ação judicial que visa resguardar Direito líquido e certo, não sendo amparado por um Habeas Corpus ou por um Habeas Data, que seja negado, ou mesmo ameaçado, por autoridade pública ou no exercício de atribuições do poder público

     

    Inquérito civil é o nome dado a um procedimento administrativo inquisitivo, cuja instauração e presidência são exclusivas do Ministério Público.

    Art 5° LXXIII Ação popular é o meio processual a que tem direito qualquer cidadão que deseje questionar judicialmente a validade de atos que considera lesivos ao patrimônio público, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.

     

    ação penal, é o direito ou o poder-dever de provocar.

     

     

    Alternativa , Letra A.

  • Ação civil pública = investigação civil a uma instituição

    Podem abrir: MP, DP, associações, representações.

  • A ação civil pública é um instrumento jurídico previsto na Constituição Federal e pode ser aplicada pelo MP, Defensoria Pública, Entes Federativos e Associações com mais de um anos de funcionamento.

  • Ação civil pública = investigação civil a uma instituição

    Podem abrir: MP, DP, associações, representações.

  • Resposta A

    -----------------------------------------

    ART. 4º - Além de outras funções constitucionais e legais, incumbe ao Ministério Público:

    IV - promover inquérito civil e ação civil pública, na forma da lei, para:

    b) anulação ou declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio público ou à moralidade administrativa do Estado ou de Município, de suas administrações indiretas ou fundacionais, ou de entidades privadas de que participem.

    -----------------------------------------

    - A ação civil pública é um instrumento jurídico previsto na Constituição Federal e regulamentado pela Lei  7.347/85. Seu objetivo maior é tutelar, dar proteção, a direitos difusos e coletivos existentes, como, por exemplo, o meio ambiente ecologicamente equilibrado e a moralidade pública. Einstein Concurseiro 

    - O inquérito civil é um processo extra e pré-judicial, ou seja, anterior à uma eventual ação judicial, totalmente administrativo, onde inclusive, o MP poderá propor ao investigado um “Termo de Ajustamento de Conduta”.  Einstein Concurseiro 

     

    #MPEAL #LC15/16

  • Ação Civil Pública é uma ação de cunho coletivo, cujo objetivo é defender
    alguns direitos da sociedade ou de um determinado grupo da sociedade.


    EXEMPLO: Quando alguém está causando um dano ambiental e o MP
    ajuíza uma Ação Civil Pública (ACP), ele está defendendo os interesses
    de toda a sociedade (pois não dá para dividir quem será e quem não será
    beneficiado pela ação). Logo, estará defendendo um interesse DIFUSO.

     

    Gab''A'

  • Ponto importante, só para reforçar o entendimento da atuação do MP no que diz respeito às ACPs: a atribuição do MPU para ingressar com ACPs, segundo o professor João Trindade, não é exclusiva, mas CONCORRENTE, pois outras instituições também são legitimadas a tal fim, como a Defensoria Pública, por exemplo...

    Avante!

  • a) ação civil pública - prevista na Constituição Federal e em leis infraconstitucionais, é o instrumento que tem por objetivo a proteção de interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos. Pode ser interposta pelos órgãos ou entidades discriminadas no artigo 5º, da Lei nº 7.347/85, além disso, consoante disciplina o artigo 54, inciso XIV, da Lei nº 8.906/94, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil também tem legitimidade.

    Foi criada para efetivar a responsabilização por danos ao meio ambiente, ao consumidor, à honra e à dignidade de grupos raciais, étnicos ou religiosos, ao patrimônio público e social, bem como a bens e direitos que possuam valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.

     

    Artigo 129, inciso III, da Constituição Federal

    Lei nº 7.347/85

    Artigo 81, da Lei nº 8.078/90

     

    b) mandado de segurança coletivo -  Consiste em garantia constitucional a um direito líquido e certo não amparado pelo “habeas data” nem pelo “habeas corpus”. O mandado de segurança será concedido quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público. Tal remédio constitucional constitui verdadeiro instrumento de liberdade civil e política, já que permite que os indivíduos se defendam de atos ilegais ou praticados com abuso de poder.

    Art. 5º, LXIX e LXX da CF

     

    c) inquérito civil - É de atribuição exclusiva do Ministério Público, tendo natureza inquisitiva, informal o que possibilita uma prévia investigação de fatos denunciados com o fim de se diminuir a propositura de Ações Civis Públicas sem fundamento, evitando assim o abarrotamento do Poder Judiciário. É Cabível quando fato determinado puder ensejar o ajuizamento de uma ação civil.

     

    d) ação popular - um remédio constitucional disponível no ordenamento jurídico brasileiro e regulado pela lei 4717 de 29 de junho de 1965. A ação popular está prevista ainda na Constituição de 1988, no inciso LXXIII do artigo 5º, onde sua definição é a de uma ação utilizada por qualquer cidadão que deseja anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade que o Estado participe, cuidando ainda da moralidade administrativa, do meio ambiente e do patrimônio histórico e cultural, e caso seja comprovada a má-fé, este será isento das custas judiciais e do ônus da sucumbência.

     

    e) ação penal - consiste no direito de provocar o Estado na sua função jurisdicional para a aplicação do direito penal objetivo em um caso concreto. É também o direito do Estado, único titular do "jus puniendi", de satisfazer a sua pretensão punitiva.

    A ação penal é um direito autônomo do autor de satisfazer sua pretensão; é também um direito abstrato, já que independe do resultado final do processo; direito subjetivo porque o titular do direito pode exigir do Estado-Juiz a prestação de sua função jurisdicional; e direito público, pois a prestação jurisdicional a ser invocada é de natureza pública.

  • Artigo muito bom sobre diferenças entre Ação Civil Pública e Ação Popular:

    https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/962/Diferencas-entre-Acao-Civil-Publica-e-Acao-Popular

  • Marcela Lira, muito bons teus comentários, porém, contém um equívoco no teu conceito de Ação Popular quando você diz que "e caso seja comprovada a má-fé, este será isento das custas judiciais e do ônus da sucumbência". O correto é "salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência".

     

    CF, inciso LXXIII do artigo 5º: qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

     

    Abraços

  • Lembrando que a prerrogativa de Ação Civil Pública também concorre à OAB, conforme decisão do STJ e STF.

  • Lei 7347/85

    Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico  e dá outras providências.

    Art. 1º Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados: 

    (...)

    IV - a qualquer outro interesse difuso ou coletivo

    Art. 5 Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar: 

    I - o Ministério Público


ID
1901545
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Determinado Promotor de Justiça ajuizou ação penal, pela prática do crime de roubo, em face de João e André. Ocorre que Pedro, vítima do crime, discordou, pois, no seu entender, Enéias também deveria responder à ação penal.

Por entender que o membro do Ministério Público agiu incorretamente, Pedro ingressou com representação no Conselho Nacional do Ministério Público. Argumentou que o membro do Ministério Público afrontou a ordem jurídica e a prova dos autos, pedindo, ao final, que fosse determinado o ajuizamento da ação penal.

À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que o Conselho Nacional do Ministério Público:

Alternativas
Comentários
  • Letra "B"

     b)não pode expedir a determinação requerida, pois não pode exercer o controle da atuação funcional do Ministério Público;

    CF, Art. 130-A.

    § 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo lhe:

    I zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências;

  • "controle do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros" não é a mesma coisa? Não torna a letra C correta??

  • GABARITO: B

    Autonomia Funcional

    Os Membros do MP possuem convicção livre para atuar como bem entendem, devendo, é claro, agir dentro da Legalidade e dos parâmetros estabelecidos pela CF. Aqui é o caso de o Promotor considerar que somente há indícios de autoria do crime com relação a João e André, deixando de indiciar Enéias. Ver CF, Art. 127, § 2º

    E o CNMP não possui controle sobre a atuação funcional.

    Deveres Funcionais

    É diferente de autonimia funcional porque deveres são normas de conduta interna previstas em lei, tais como manter conduta ilibada, zelar pelo prestígio da justiça, indicar os fundamentos jurídicos de seus pronunciamentos, entre outros. Ver Lei 8.625, Art. 43.

     

    só o esforço é maior que o sonho.

  • O CNMP CONTROLA a atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros e

    zela pela autonomia funcional

     

  • Justamente pela explicação de @Isabel RS que que pra mim a letra B não está correta. A questão pede a questão certa. Agora fiquei confusa.

    "b)não pode expedir a determinação requerida, pois não pode exercer o controle da atuação funcional do Ministério Público;

    CF, Art. 130-A.

    § 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo lhe:

    zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências;"

  • Resposta B

    ---------------------------------------

    b) não pode expedir a determinação requerida, pois não pode exercer o controle da atuação funcional do Ministério Público; 

    "livre atuação... dentro da Legalidade"  Danilo .

    ---------------------------------------
    c) pode expedir a determinação requerida, pois deve controlar a atuação administrativa, financeira e funcional do Ministério Público;  "conduta ilibada, zelar pelo prestígio da justiça, indicar os fundamentos jurídicos de seus pronunciamentos, entre outros." Danilo .

     

    #MPEAL

  • É papel do CNMP:

     

     Zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências;
     Zelar pela observância do art. 37 da Constituição Federal e apreciar a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público da União e dos Estados;
     Receber reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público da União ou dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional da instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;
     Rever os processos disciplinares de membros do Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano;
     Elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias sobre a situação do Ministério Público no País e as atividades do Conselho.

     

    Competências determinadas pelo artigo 130-A, §2º, da Constituição Federal

  • O CNMP não exerce controle sobre a atuação funcional dos membros do MP, ou seja, sobre a forma como o dever funcional é cumprido. O que ele pode é fazer com que os membros do MP cumpram com seus deveres funcionais (caso sejam descumpridos).

  • Gabarito: alternativa B

     

    A resposta encontra amparo no princípio da independência funcional: "o Ministério Público é independente no exercício de suas funções, não estando subordiando a qualquer dos poderes; seus membros não se subordinam a quem quer que seja, somente à Constituição, às leis e à própria consciênica. 

     

    No exercícios de suas competências constitucionais, o MP não se sujeita a ordens de ninguém, nem mesmo de seus superiores hierárquicos.

     

    A subordinação é apenas administrativa e não funcional.

     

    Fonte: Direito Constitucional Descomplicado - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, 17ª ed.

     

    Bons Estudos.


ID
1901548
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Ernesto, estudante de direito, decidiu inteirar-se a respeito da sistemática legal afeta à organização do Ministério Público, mais especificamente em relação à natureza jurídica e ao fundamento de validade das leis existentes. É correto afirmar que a organização do Ministério Público Estadual é disciplinada:

Alternativas
Comentários
  • Letra "C"

    c) na Constituição da República Federativa do Brasil, em lei ordinária federal e em lei complementar estadual; 

    A LEI ORGÂNICA NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO, LEI 8.625/1993 é LEI ORDINÁRIA.

  • A lei estadual, no caso do RS, é lei orgânica = lei ordinária.

    Na questão dis LC estadual????

  • É que a Lei Orgânica do MP do RS é de 1982, antes da promulgação da CF/88. Mas ela tem status de lei complementar, pois assim estabeleceu a Lei Ordinária do MP 8625/93 (Lei Ordinária Federal), em seu artigo 2º. 

    Art. 2º Lei complementar, denominada Lei Orgânica do Ministério Público, cuja iniciativa é facultada aos Procuradores-Gerais de Justiça dos Estados, estabelecerá, no âmbito de cada uma dessas unidades federativas, normas específicas de organização, atribuições e estatuto do respectivo Ministério Público.

    Foi o que ocorreu com o Código Tributário Nacional, que data de 1966, em forma de lei ordinária, mas que tem status de lei complementar. 

  • Só para complementar os colegas, coloco a EMENTA da Lei 8625/93:

    Institui a lei Orgânica Nacional do MP, dispõe sobre normas gerais para a organização do MP dos Estados e dá outras providências

  • CF, Art. 127, § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento.

     

    Quando a Constituição diz apenas "lei", e não "lei complementar", refere-se a lei ordinária. Por isso a Lei Orgânica Nacional do MP, aplicável aos MPEs, é ordinária (Lei 8.625).

     

    Quanto à exigência de LC no âmbito estadual:

     

    CF, Art. 128, § 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:

  • "C"

    Organização do MP é discipinada:

                 1   Constituição Federal (CF)

                 2  Lei ÓRDINÁRIA federal (LOF)

                 3  Lei Complementar Estadual (LCE)

  • Lei Complementar sempre tera 03 ou menos numero. 

    ex: LC 75/93 estatuto do Ministério Público da União

    Leis Ordináriao terá mais de 03 números

    ex: LO 8.625/93 organização do Ministério Público dos Estados

  • Lei Ordinária - Complementa as normas constitucionais que não forem regulamentadas por lei complementar, decretos legislativos e resoluções. Deve ser aprovada por maioria simples, ou seja, pela maioria dos presentes à reunião ou sessão da Casa Legislativa respectiva no dia da votação.

     

    Artigos 59, III; e 61; da Constituição Federal.

     

    Lei Complementar - É a lei criada para complementar as normas constitucionais. Deve ser aprovada por maioria absoluta, ou seja, pela maioria do total de membros que integram a respectiva Casa Legislativa votante (Senado ou Câmara de Deputados). Suas hipóteses de regulamentação estão taxativamente previstas na Constituição Federal.

     

    Artigos 7º, I; 14, §9º; 18, §§ 2º, 3º e 4º; 21, IV; 22, parágrafo único; 23, parágrafo único; 25, §3º; 59, II e parágrafo único; 61; 69, entre outros, da Constituição Federal.

     

  • Gabarito C

     

    É disciplinada:

    -Constituição Federal (CF);

    -Lei ordinária Federal: LONMP (Lei nº 8.625/1993) --> Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, dispõe sobre normas gerais para a organização do Ministério Público dos Estados e dá outras providências.;

     -Lei Complementar Estadual  ( Orgânicas Estaduais).

     

    LEI Nº 8.625/93: Art. 2º Lei complementar, denominada Lei Orgânica do Ministério Público, cuja iniciativa é facultada aos Procuradores-Gerais de Justiça dos Estados, estabelecerá, no âmbito de cada uma dessas unidades federativas, normas específicas de organização, atribuições e estatuto do respectivo Ministério Público.

     

     Lei nº 8.625/1993 que estabelece normas GERAIS da organização do Ministério Público ESTADUAL, prevendo a instituição de Leis Orgânicas Estaduais (na forma de Leis Complementares), que estabelecerão normas ESPECÍFICAS de cada MP de cada Estado.

  • Essa normativa de leis complemntares na esfera estadual é comum em todos eles ou só no Rio de Janeiro?

  • Uai, e a Lei complementar 75/93, que dispõe sobre a organização, as atribuições e o estatuto do MPU? Porque é lei complementar e não lei ordinária?

  • 1 - CONSTITUIÇÃO FEDERAL;

     

     

    2 - LEI ORDINÁRIA FEDERAL (8.625/93): Institui a Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, dispõe sobre normas gerais para a organização do Ministério Público dos Estados e dá outras providências;

     

     

    3 - LEIS COMPLEMENTARES DOS RESPECTIVOS ESTADOS.

     

     

    obs: Como os estados possuem suas próprias Leis Complementares, o MP do DF segue a Lei Complementar n° 75/93, pois compõe o MPU, que também segue a Lei Complementar n° 75/93.

  • Estadual é complementar nos termos do art. 128, 5*, CF/88

  • Erro da letra D:

    Observe que o enunciado refere-se expressamente ao Ministério Público nos Estados, razão pela qual não é correto apontar a Lei Complementar Federal (LC nº 75).

     

    Bem.

    Foi oq eu entendi.

  • A questão é clara ao estabelecer como premissa estar se referindo à organização de Ministério Público Estadual. Em assim sendo, as linhas básicas de organização e funcionamento encontram-se traçadas diretamente no texto da Constituição da República, como se depreende do teor de seu art. 128, cujos dispositivos mais relevantes, a este respeito, abaixo transcrevo:

    "Art. 128. O Ministério Público abrange:

    (...)

    II - os Ministérios Públicos dos Estados.

    (...)

    § 3º Os Ministérios Públicos dos Estados e o do Distrito Federal e Territórios formarão lista tríplice dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador-Geral, que será nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois anos, permitida uma recondução.

    § 4º Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva."

    Para além destas normas constitucionais, a própria Constituição também determina que os Estados editarão suas próprias Leis Complementares, como forma de estabelecer a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público. No ponto, é ler o §5º do citado art. 128 da CRFB:

    "§ 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:"

    E, além disso, existe ainda a Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, que se trata de lei ordinária federal, vale dizer, a Lei 8.625/93.

    Desta maneira, é correto dizer que a organização dos Ministérios Públicos Estaduais é disciplinada
    na Constituição da República Federativa do Brasil, em lei ordinária federal e em lei complementar estadual, esta última a ser editada por cada unidade federativa.

    Como a presente questão refere-se ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, é de se pontuar que, neste ente federativo, a aludida Lei Orgânica estadual corresponde à Lei Complementar n.º 106/2003.

    Do acima exposto, está correta apenas a letra C.


    Gabarito do professor: C


ID
1901551
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Maria e Eusébia, servidoras do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, atuavam na Secretaria de uma Promotoria de Justiça e foram informadas que deveriam atender ao público em horário diverso daquele estabelecido na Resolução nº 11/2012.

A autoridade competente para estabelecer essa alteração é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    A questão traz a resposta!

     "atuavam na Secretaria de uma Promotoria de Justiça", logo a competência é do Promotor de Justiça da respectiva promotoria de justiça

     

    As respostas das alternativas "B", "C" e "D" são facilmente descartáveis. A dúvida poderia ficar na letra "A", mas usei o enunciado da questão pra responder a alternativa correta.

     

    Treino é Treino, Jogo é Jogo!!!

  • Só para complementar a resposta do colega.

    Art. 2º, §§ 1º e 2º, da Resolução 11/2012 - Gabarito Letra E.

  • RESOLUÇÃO CONJUNTA GPGJ/CGMP Nº 11 DE 31 DE JANEIRO DE 2012

    Regulamenta a rotina e o funcionamento das Secretarias das Promotorias de Justiça no âmbito do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e dá outras providências. 

    CAPÍTULO I DO FUNCIONAMENTO DAS SECRETARIAS

    Art. 1º - As Promotorias de Justiça são órgãos de administração do Ministério Público, apoiadas por secretarias, para a prestação de serviços auxiliares necessários ao desempenho de suas funções.

    Art. 2º - O funcionamento das secretarias das Promotorias se dará no período compreendido entre 8 e 20 horas.

    1º - O horário de atendimento ao público, nas secretarias das Promotorias de Justiça, será das 11 às 18 horas.

    §2º - O Promotor de Justiça poderá, temporária e fundamentadamente, por meio de ordem de serviço, estabelecer horário razoável de atendimento ao público diverso do previsto no parágrafo anterior, com remessa de cópia do ato ao Coordenador do Centro Regional de Apoio Administrativo Institucional a que pertence o órgão de execução, que, após análise, dar-lhe-á publicidade.

  • Na prova do MP-RJ de 2016 sobre a questão em tela, o gabarito informa erroneamente que a questão é a letra (B). Alguém sabe informar se essa questão foi anulada?


ID
1901554
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Pedro, recém-aprovado no concurso para servidor do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, foi lotado em uma Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva. Nos primeiros dias de sua rotina, recebeu um inquérito civil no qual estava inserida uma promoção de arquivamento exarada pelo Promotor de Justiça com atribuição. Em atenção à sistemática legal e regulamentar, esse inquérito civil deve ser encaminhado:

Alternativas
Comentários
  • a) ao Conselho Superior do Ministério Público;

  • GABATIRO: A - FUNDAMENTO: 
    Art. 9º Se o órgão do Ministério Público, esgotadas todas as diligências, se convencer da inexistência de fundamento para a propositura da ação civil, promoverá o arquivamento dos autos do inquérito civil ou das peças informativas, fazendo-o fundamentadamente. 
    § 3º A promoção de arquivamento será submetida a exame e deliberação do Conselho Superior do Ministério Público, conforme dispuser o seu Regimento.

  • Apenas complementando: Todo arquivamento de inquérito civil está sujeito ao reexame pelo CSMP, podendo este requisitar do promotor informações sobre procedimento a ele não encaminhado.   Haverá o arquivamento implícito por erro ou má atuação do promotor, que deixa de enviar ao CSMP.

  • Art. 9, § 1 da Lei de Ação Civil Pública - Lei 7347/85

    Art. 9º Se o órgão do Ministério Público, esgotadas todas as diligências, se convencer da inexistência de fundamento para a propositura da ação civil, promoverá o arquivamento dos autos do inquérito civil ou das peças informativas, fazendo-o fundamentadamente.

    § 1º Os autos do inquérito civil ou das peças de informação arquivadas serão remetidos, sob pena de se incorrer em falta grave, no prazo de 3 (três) dias, ao Conselho Superior do Ministério Público.

    Boa sorte a todos.

  • LEI 7347/85

    Art. 9º Se o órgão do Ministério Público, esgotadas todas as diligências, se convencer da inexistência de fundamento para a propositura da ação civil, promoverá o arquivamento dos autos do inquérito civil ou das peças informativas, fazendo-o fundamentadamente.

    § 1º Os autos do inquérito civil ou das peças de informação arquivadas serão remetidos, sob pena de se incorrer em falta grave, no prazo de 3 (três) dias, ao Conselho Superior do Ministério Público.

    § 2º Até que, em sessão do Conselho Superior do Ministério Público, seja homologada ou rejeitada a promoção de arquivamento, poderão as associações legitimadas apresentar razões escritas ou documentos, que serão juntados aos autos do inquérito ou anexados às peças de informação.

    § 3º A promoção de arquivamento será submetida a exame e deliberação do Conselho Superior do Ministério Público, conforme dispuser o seu Regimento.

    § 4º Deixando o Conselho Superior de homologar a promoção de arquivamento, designará, desde logo, outro órgão do Ministério Público para o ajuizamento da ação.

    ------------------------------

    OBS.: Não confundir com o art. 28 do CPP (Errei a questão por isso):

    Art. 28.  Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.

  • O Conselho Superior do MP geralmente vai opinar sobre questões internas: remoção, promoção, permuta, cargo de confiança e função gratificada,decidir vitaliciamento,...

    mas também ve outras questões como homologar arquivamento de inquérito civil.

    Além de ser uma das 3 formas de se iniciar o inquérito:


ID
1901557
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Determinado membro do Ministério Público, titular de uma Promotoria de Justiça com atribuição para a tutela dos direitos individuais indisponíveis, recebeu notícia de um ato ilícito que se inseria na sua esfera de atribuições. Por tal motivo, instaurou procedimento administrativo para apurar o ocorrido. A respeito da instrução desse procedimento, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • b) o Promotor de Justiça pode designar servidor para secretariá-lo;

  • GABARITO: B

    Resolução 1.778/12 - Art. 6º, § 1º - O Presidente poderá designar servidor do Ministério Público para secretariá-lo ou, na sua falta, pessoa idônea, que firmará termo de compromisso.

  • Complementando:

    O ESTAGIÁRIO não pode ser designado para secretariar.

  • RESOLUÇÃO GPGJ nº 1.778 DE 25 DE OUTUBRO DE 2012

    Regulamenta os arts. 34, I e XV, e 35, I, da Lei Complementar Estadual nº 106/03, disciplinando, no âmbito do Ministério Público do Rio de Janeiro, a instauração e tramitação de procedimentos administrativos voltados à tutela dos direitos individuais indisponíveis. 

    Capítulo III DA INSTRUÇÃO

    Art. 6º - O procedimento administrativo será presidido pelo membro do Ministério Público a quem for conferida essa atribuição, nos termos da normatização de regência.

    § 1º - O Presidente poderá designar servidor do Ministério Público para secretariá-lo ou, na sua falta, pessoa idônea, que firmará termo de compromisso.

  • Naiane, estagiário não é servidor.

  • art. 6º.

    A . somente o Promotor de Justiça pode praticar atos de instrução e ordenação; errado

    art. 6º. § 3º - As páginas do PROC. ADM deverão ser numeradas, contendo, cada ­­volume, no máximo, 200 folhas, rubricadas pelo Presidente do procedimento ou pelo secretário. (os atos de instrução e ordenação poderão ser praticados tanto pelo presidente quanto pelo secretário).  

    B. o Promotor de Justiça pode designar servidor para secretariá-lo;

    Art. 6º § 1º - O Presidente (PROMOTOR DE JUSTIÇA) poderá designar servidor do MP para secretariá-lo ou, na sua falta, pessoa idônea, que firmará termo de compromisso.

    c. o Conselho Superior do Ministério Público deve homologar as diligências a serem realizadas; (não são as diligencias que são homologadas, errado)

    art. 9º§ 1º - Os autos do PROC. ADM, juntamente com a promoção de arquivamento, deverão ser remetidos ao Conselho Superior do Ministério Público (CSMP), ....

    Art. 10 - Após a homologação da promoção de arquivamento do procedimento administrativo pelo CSMP, ....

    d) as medidas de instrução a serem adotadas devem ser previamente homologadas pelo Procurador-Geral de Justiça; (o que se homologa são as promoções de arquivamento e é feito pelo CSMP, errado)

    e. o Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça é a instância recursal de todos os atos de instrução praticados. (errado , não existe previsão na resolução)


ID
1901560
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Determinado membro do Ministério Público, com atribuição em matéria criminal, recebeu peças de informação noticiando a possível prática de um ilícito penal. É correto afirmar que esse membro:

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe o fundamento da resposta correta?

     

    Obrigada a quem puder ajudar.

  • O art. 26, IV da Lei nº 8.625/93 aduz:

    Art. 26: No exercício de suas funções, o Ministério Público poderá:

    [...]

    IV - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial e de inquérito policial militar, observado o disposto no art. 129, VIII, da CF, podendo acompanhá-los.

    Nesse sentido, o MP poderá requisitar a autoridade policial para que instaure procedimento de investigação criminal (conforme expõe o Código de Processo Penal:  art. 5º, II forma de instauração do IP através de requisição do MP), ou se suficientes os elementos, oferecer denúncia, pois o art. 129 da CF traz o princípio obrigatoriedade, sendo assim, havendo indícios suficientes da prática de crime, deve o MP propor a ação.
    Diante disso, a alternativa "C" se mostra incorreta.

  • Essa questão provavelmente não se refere à Lei 8.625/93. Quem detiver poderes para alteração da classificação poderia investigar no edital e determinar em que se baseia a pergunta.

  • O STF já reconheceu a legitimidade do MP para promover investigações penais. São os chamados PICs (procedimento investigatório criminal)

  • GABARITO: C

    Recente Decisão do STF que reconhece poder de investigação do MP 

    Decisão: O Tribunal, por maioria, negou provimento ao recurso extraordinário e reconheceu o poder de investigação do Ministério Público, nos termos dos votos dos Ministros Gilmar Mendes, Celso de Mello, Ayres Britto, Joaquim Barbosa, Luiz Fux, Rosa Weber e Cármen Lúcia, VENCIDOS os Ministros Cezar Peluso, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli, que davam provimento ao recurso extraordinário e reconheciam, em menor extensão, o poder de investigação do Ministério Público, e o Ministro Marco Aurélio, que dava provimento ao recurso extraordinário e negava ao Ministério Público o poder de investigação.

    Em seguida, o Tribunal afirmou a tese de que o Ministério Público dispõe de competência para promover, por autoridade própria, e por prazo razoável, investigações de natureza penal, desde que respeitados os direitos e garantias que assistem a qualquer indiciado ou a qualquer pessoa sob investigação do Estado, observadas, sempre, por seus agentes, as hipóteses de reserva constitucional.

    http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI220549,41046-STF+reconhece+poder+de+investigacao+do+MP

    http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?incidente=2641697

    Por isso, não necessariamente deve encaminhar as peças de informação à Delegacia de Polícia.

  • RE 593727, Relator(a):  Min. CEZAR PELUSO, Relator(a) p/ Acórdão:  Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 14/05/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-175 DIVULG 04-09-2015 PUBLIC 08-09-2015)

     

    Os artigos 5º, incisos LIV e LV, 129, incisos III e VIII, e 144, inciso IV, § 4º, da Constituição Federal, não tornam a investigação criminal exclusividade da polícia, nem afastam os poderes de investigação do Ministério Público. Fixada, em repercussão geral, tese assim sumulada: “O Ministério Público dispõe de competência para promover, por autoridade própria, e por prazo razoável, investigações de natureza penal, desde que respeitados os direitos e garantias que assistem a qualquer indiciado ou a qualquer pessoa sob investigação do Estado, observadas, sempre, por seus agentes, as hipóteses de reserva constitucional de jurisdição e, também, as prerrogativas profissionais de que se acham investidos, em nosso País, os Advogados (Lei 8.906/94, artigo 7º, notadamente os incisos I, II, III, XI, XIII, XIV e XIX), sem prejuízo da possibilidade – sempre presente no Estado democrático de Direito – do permanente controle jurisdicional dos atos, necessariamente documentados (Súmula Vinculante 14), praticados pelos membros dessa instituição”

  • Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os ministros do Supremo Tribunal Federal, em sessão plenária, sob a presidência do ministro Ricardo Lewandowski, na conformidade da ata do julgamento e das notas taquigráficas, por maioria, negar provimento ao recurso extraordinário e reconhecer o poder de investigação do Ministério Público, nos termos dos votos de Gilmar Mendes, Celso de Melo, Ayres Britto, Joaquim Barbosa, Luiz Fux, Rosa Weber e Cármen Lúcia; vencidos Cezar Peluso, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli e Marco Aurélio. Em seguida, afirmar a tese de que o Ministério Público dispõe de competência para promover investigações, por autoridade própria e em prazo razoável, nos termos do voto do redator do acórdão.

     

    Acórdão do STF de 14/05/2015: RECURSO EXTRAORDINÁRIO 593.727 MG).

  • Resolução nº181/2017 do CNMP:

    Art. 2º Em poder de quaisquer peças de informação, o membro do Ministério Público poderá:
    I – promover a ação penal cabível;
    II – instaurar procedimento investigatório criminal;
    III – encaminhar as peças para o Juizado Especial Criminal, caso a infração seja de menor potencial ofensivo;
    IV – promover fundamentadamente o respectivo arquivamento;
    V – requisitar a instauração de inquérito policial, indicando, sempre que possível, as diligências necessárias à elucidação dos fatos, sem prejuízo daquelas que vierem a ser realizadas por iniciativa da autoridade policial competente.

  • Determinado membro do Ministério Público, com atribuição em matéria criminal, recebeu peças de informação noticiando a possível prática de um ilícito penal. É correto afirmar que esse membro: 

     

    a) deve necessariamente ajuizar a ação penal cabível; O MP não está obrigado a propor ação. Só o fará se houver prova da materialidade e indícios suficientes de autoria, uma vez que o Parquet não é órgão de acusação, mas LEGITIMADO à acusação, sendo que uma das suas funções institucionais, é a defesa da ordem jurídica, o que o investe de poder para, eventualmente, inclusive pedir a absolvição do acusado ou recorrer a favor deste.

     

    b) não pode promover o arquivamento dessas peças; Ora, não havendo justa causa para propositura da ação penal (prova da materialidade e indícios suficientes de autoria), deve requerer o arquivamento das peças de informações. Como já salientado, o MP é defensor da ordem jurídica, e, sabendo que o processo, per si, traz inúmeros prejuízos ao acusado, deve se evitar condutas temerárias, como é o caso de ajuizamento de ação penal sem suporte probatório mínimo. 

     

    c) pode instaurar procedimento investigatório criminal; O STF já pacificou o tema de que o MP possui poderes de investigação (PIC), decorrentes da teoria dos poderes implícitos, uma vez que, em sendo o Parquet o titular da ação penal pública, lhe deve ser conferido os instrumentos necessários para a consecução dos seus fins, ou seja, implementar a justa causa, reguardada a cláusula de Reserva de Jurisdição e os direitos da defesa.  CORRETA

     

    d) deve encaminhar as peças de informação à Delegacia de Polícia; O poder-dever de investigar a prática de crimes não é exclusiva da Autoridade Policial, sendo conferido, entre outros órgãos, ao MP, que o exerce por meio do Procedimento investigatório criminal (PIC).

     

    e) pode impetrar um mandado de segurança em favor do suspeito. Em sendo o Parquet um órgão LEGITIMADO à acusação, e não de acusação, e sendo uma das suas funções institucionais a defesa da ordem jurídica, poderá, eventualmente, adotar medidas em favor do acusado.Todavia, não é o caso da assertiva, já que deve o MP instaurar procedimento investigatória para verificar a ocorrência ou não da Infração Penal.

     

    Força!!!

     

  • A princípio tinha ficado com dúvida na "b", pois o MP não pode de fato arquivar, mas sim requerer o arquivamento e, assim, o juiz quem determinará o arquivamento.

  • MP pode instaurar investigação! Acredito ser um poder-dever.

  • fui lembrar da prática e quase ia marcando a letra D)...

  • *Gabarito : C* Mas essa "B" também está errada. Tinha visto o erro na B e na C tbm, porém marquei a B.
  • Ministério Público promove arquivamento de informações? ELE não REQUER o arquivamento ao juiz? nos moldes do art. 28 CPP?:

    Art. 28.  Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.

    A Banca dispõe que a alternativa B é errada, mas em outras oportunidades já cobrou a diferença entre "requerimento" e "requisição" por exemplo.

  • NO INFORMATIVO DO STF 787

    FALA QUE O MINISTÉRIO PÚBLICO DISPÕES DE COMPETÊNCIA, DESDE DE QUE RESPEITANDO OS DIREITOS E GARANTIAS QUE ASSISTEM Á QUALQUER INDICIADO OU PESSOA SOBRE INVESTIGAÇÃO DO ESTADO.

    SENDO ASSIM GENTE SE ESTE MEMBRO DA MP TEM ATRIBUIÇÃO DE MATÉRIA CRIMINAL ELE PODE SIM IMPLEMENTAR = INSTAURAR O PROCEDIMENTO INVESTIGATÓRIO...

  • CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

    RESOLUÇÃO Nº 181, DE 7 DE AGOSTO DE 2017

    Dispõe sobre instauração e tramitação do procedimento investigatório criminal a cargo do Ministério Público. 

    (...)

    Considerando que o Plenário do Supremo Tribunal Federal, fixou, em repercussão geral, a tese de que o “Ministério Público dispõe de competência para promover, por autoridade própria, e por prazo razoável, investigações de natureza penal, desde que respeitados os direitos e garantias que assistem a qualquer indiciado ou a qualquer pessoa sob investigação do Estado”. (RE 593727, Repercussão Geral, Relator: Min. CÉZAR PELUSO, Relator para Acórdão: Min. GILMAR MENDES, julgamento em 14/5/2015, publicação em 8/9/2015);

    (...)

    CAPÍTULO I

    DA DEFINIÇÃO E FINALIDADE

    Art. 2º Em poder de quaisquer peças de informação, o membro do Ministério Público poderá:

    I – promover a ação penal cabível;

    II – instaurar procedimento investigatório criminal;

    III – encaminhar as peças para o Juizado Especial Criminal, caso a infração seja de menor potencial ofensivo;

    IV – promover fundamentadamente o respectivo arquivamento;

    V – requisitar a instauração de inquérito policial, indicando, sempre que possível, as diligências necessárias à elucidação dos fatos, sem prejuízo daquelas que vierem a ser realizadas por iniciativa da autoridade policial competente.

  • A maldade da questão esta no fato de não mencionar claramente se tratar de PIC, deixando o candidato pensar tratar-se de um IP (o que é mais comum). Nesse caso a alternativa B fica gigante e o candidato acaba sendo induzido ao erro.

    Na minha opinião, questões que não esclarecem bem sobre o que realmente esta se referindo e geram essas ambiguidades, são questões no mínimo INJUSTAS!

  • Atenção: O procedimento investigatório criminal não impede que outros órgãos (competentes) também investiguem a possível prática de ilícito penal.

  • Complicado, MP arquiva o que?? Ele requere o arquivamento, quem arquiva é o juiz. Em tese, um processo penal não pode terminar sem passar pelo juiz, até porque, se ele não passou, ele nem começou. Princípio da indisponibilidade. Nessa questão o MP estaria realizando um julgamento prévio.

  • sobre a alternativa "B" ficou estranho esse "promover", visto que o MP não promove, ele apenas requisita o arquivamento

  • CF/88

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

    [...]

    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

    [...]

    VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais;

  • Afastando nesse momento a redação atual que foi promovida pela pacote anticrime.

    O Ministério Público (Promotor) não pode presidir inquérito policial e nem pode indiciar uma pessoa. O Ministério Público é o titular da ação penal pública, pode investigar APENAS através de procedimento próprio que é o PIC (PROCEDIMENTO DE INVESTIGAÇÃO CRIMINAL).

    Do outro lado, se o Ministério Público recebe peças de informação, aonde essas peças já fornecem indícios de autoria e materialidade, ele como titular da ação penal pública, deve oferecer denúncia.

    QUESTÃO CORRETA = LETRA C

  • O Ministério público "PROMOVEU" o arquivamento e o juiz arquivou.

    Se aparecer uma questão assim, a questão está correta. Esse termo "PROMOVEU" deve ser lido como "REQUEREU O ARQUIVAMENTO". Não concordo com a terminologia, mas estamos aqui para acertar questões.

  • O termo “promover” na alternativa B, deve ser considerado em seu sentido amplo:

    “1. fazer avançar ; 4. instituir ; 5. elevar a posto ou a dignidade superior ; 6. requerer, propondo a execução de certos atos”.


ID
1901563
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Indiara, recém-aprovada no concurso para o cargo de Técnico do Ministério Púbico, procurou inteirar-se da forma de organização do Quadro Permanente dos Serviços Auxiliares do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. Ao final, concluiu que a carreira, diversamente da classe e do padrão, é unitária. À luz dessa constatação, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Interpretação pura e lógica. ;)

  • Gabarito: letra e 

  • Se ela fizer novo concurso, poderá mudar de carreira, uai! Não tem nenhum óbice... errei a questão por pensar assim!

  • acertei de primeira apenas por uma simples interpretação.

  • LEI Nº 5891, DE 14 DE JANEIRO DE 2011.

    DISPÕE SOBRE O QUADRO PERMANENTE DOS SERVIÇOS AUXILIARES DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

    CAPÍTULO II

    SEÇÃO I

    DAS CARREIRAS

    Art. 5º - As carreiras de Analista do Ministério Público, Técnico do Ministério Público, Auxiliar Especializado do Ministério Público e Auxiliar do Ministério Público são estruturadas em três classes, sendo “A” a primeira e “C” a última, cada qual subdividida em cinco padrões remuneratórios, conforme Anexo II.

    § 1º - Classe é o segmento de padrões remuneratórios integrantes da carreira, que delimita a gradação para efeito de promoção, segundo critério de temporalidade.

    § 2º - Padrão é a posição do servidor na escala de remuneração da respectiva carreira.

    SEÇÃO II

    DO INGRESSO E LOTAÇÃO

    Art. 9º - O ingresso no Quadro Permanente dos Serviços Auxiliares do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro dar-se-á por concurso público de provas ou de provas e títulos, no padrão remuneratório inicial da primeira classe da respectiva carreira, observadas a área de atividade e a especialização profissional para as quais o candidato tenha sido aprovado.

    SEÇÃO III

    DA EVOLUÇÃO NAS CARREIRAS

    Art. 12. A evolução nas carreiras dar-se-á por progressão e por promoção, obedecendo a critério de temporalidade que poderá ser conjugado com a avaliação especial de desempenho de que trata o art. 15 desta lei, na forma de Resolução do Procurador-Geral de Justiça.

    (...)

    Art. 13. Promoção é a movimentação do servidor do último padrão remuneratório de uma classe para o primeiro da classe seguinte, observado o interstício de dois anos em relação à progressão imediatamente anterior. (ALTERAÇÃO DE CLASSE)

    (...)

    Art. 14. Progressão é a movimentação do servidor de um padrão remuneratório para o seguinte, dentro de uma mesma classe, observado o interstício de um ano em relação à progressão imediatamente anterior. (ALTERAÇÃO DE PADRÃO)

  • Súmula Vinculante 43: É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido.

  • Exemplo: Técnico administrativo.

    Carreira: Técnico - não pode alterar, salvo outro concurso.

    Classe: de A até C, com interstício de 2 anos.

    Padrão: de 1 até 15, com interstício de 1 ano.

  • para mudar de carreira ela deveria fazer um outro concurso público


ID
1901566
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Ilirene, servidora do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, foi informada que seria lotada na secretaria dos órgãos colegiados, os quais fazem parte da Administração Superior da instituição. É correto afirmar que se enquadra nessa categoria:

Alternativas
Comentários
  •  d) o Colégio de Procuradores de Justiça; 

    A Corregedoria-Geral do Ministério Público é da Administração Superior , mas não é órgão colegiado.

  • Lei 8.625 de 93

    Art. 5º São órgãos da Administração Superior do Ministério Público:

    I - a Procuradoria-Geral de Justiça;

    II - o Colégio de Procuradores de Justiça;

    III - o Conselho Superior do Ministério Público;

    IV - a Corregedoria-Geral do Ministério Público.

  • Complementando

    LEI COMPLEMENTAR Nº 106, DE 03 DE JANEIRO DE 2003.

    INSTITUI A LEI ORGÂNICA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

    Art. 4.º - São órgãos da Administração Superior do Ministério Público:

    I - a Procuradoria-Geral de Justiça;

    II - o Colégio de Procuradores de Justiça; (órgão colegiado)

    III - o Conselho Superior do Ministério Público; (órgão colegiado)

    IV - a Corregedoria-Geral do Ministério Público (não é órgão colegiado)

  • Complementando o comentário dos colegas, conforme Lei Complementar Estadual 106 / 2003 (e Art. 6º a 8º da Lei Estadual 8.625 / 1993), todos os órgãos do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro estão descritos abaixo

    Art. 5.º - São também órgãos de administração do Ministério Público:

    I - as Procuradorias de Justiça;

    II - as Promotorias de Justiça.

    Art. 6.º - São órgãos de execução do Ministério Público:

    I - o Procurador-Geral de Justiça;

    II – o Colégio de Procuradores de Justiça;

    III - o Conselho Superior do Ministério Público;

    IV - os Procuradores de Justiça;

    V - os Promotores de Justiça;

    *VI – os Grupos Especializados de Atuação Funcional.

    Art. 7.º - São órgãos auxiliares do Ministério Público:

    I - os Centros de Apoio Operacional;

    II – os Centros Regionais de Apoio Administrativo e Institucional;

    III - a Comissão de Concurso;

    IV – o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional;

    V - os órgãos de apoio administrativo;

    VI - os estagiários.

    [o que está sublinhado não está presente na Lei Estadual 8.625 / 1993]

    [Conclusão A – ERRADA / C – ERRADA / E - ERRADA]

  • orgãos da adm superior do mp a) Procuradoria - geral de Justiça b) Colégio de Procuradores de Justiça
  • Caraca, não li a palavra colegiado no enunciado.. pqp

  • Órgãos colegiados da administração superior: Conselho Superior e Colégio de Procuradores

  • Corregedoria-Geral não é órgão colegiado. Por isto, o gab. é Colégio de Procuradores.


ID
1902322
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Promotor de Tutela Coletiva expediu, no bojo de inquérito civil público, notificação, pelos correios, via AR (aviso de recebimento), a Joaquim, para comparecer à Promotoria a fim de prestar esclarecimentos sobre eventual poluição sonora que estaria sendo provocada por máquinas de som em alto volume em seu bar. Frustrada a notificação via postal, o Promotor determinou que a diligência fosse cumprida por Técnico do Ministério Público da Área de Notificação (TNAI). Assim, o TNAI Gustavo compareceu ao bar de Joaquim para notificá-lo, leu o teor do mandado, entregou uma via original, mas o notificando se recusou a apor o ciente. Gustavo, então, emitiu certidão circunstanciada sobre os fatos. Concluída a investigação, o Promotor ajuizou ação civil pública em face de Joaquim que, em sua contestação, alegou que não foi notificado em sede pré- processual. Em relação a tal argumento, na réplica, o Promotor destacou que, pelo princípio:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)

     

    Abrange dois aspectos: de um lado, a presunção de verdade, que diz respeito à certeza dos fatos; de outro lado, a presunção da legalidade, pois, se a Administração se submete à lei, presume-se, até prova em contrário, que todos os seus atos sejam verdadeiros e praticados com observância das normas legais pertinentes. Trata-se de presunção relativa (juris tantum) que, como tal, admite prova em contrário. O efeito de tal presunção é o de inverter o ônus da prova." (Maria Syvia Zanella Di Pietro, Direito Administrativo. 14 ed. São Paulo: Atlas, 2002. p. 72).

  • Letra D: É um dos  atributos de um Ato Administrativo, segundo a doutrina.

    Presunção de Legitimidade: "É a presunção de que os atos administrativos devem ser considerados válidos até que se demonstre o contrário, a bem da continuidade da prestação dos serviços públicos. Isso não quer dizer que não se possa contrariar os atos administrativos, o ônus da prova é que passa a ser de quem alega." Professor: Leonardo Torres - Apostila - Aprova Concursos

  • Mais uma vez: falou em absoluto tem 99,9% de chances de estar errado

  • Alguém pode me explicar pq foi coniderado certo a inverão do ônus da prova? Obrigada (:

  • Luisa, 

    Todo ato administrativo é regido por leis, nada que a Administração faz foge dos limites legais, e nisso que se funda a presunção de legitimidade, pois se é um ato administrativo, presume-se que ele está respaldado por alguma norma legal. Obviamente que é uma presunção relativa, podendo ser contestada pelo destinatário do ato, mas até que se prove o contrário esta é a força dos atos da Administração, a licitude. Se alguém alega ilegalidade, deve ele provar a deficiência do ato, pois presume-se que o praticado por agentes administrativos é lícito, ou seja, a Administração nada tem que provar sobre seus próprios atos, porque está respaldada pelo atributo da presunção de legitimidade (esta que tem seus fundamentos no princípio da legalidade). 

     

    robertoborba.blogspot.com.br 

  • GABARITO: D 
     

    Você sempre imagina que o ato administrativo foi praticado de acordo com a lei, cabe ao administrador público, em primeiro lugar , respeitar o principio da Legalidade, e você também imagina que como o administrador público está buscando apenas o atingimento dos interesses públicos, ele não tem porque mentir.

     

    Lembrete:  todo ato administrativo tem a seu favor essa Presunção de Legitimidade e Veracidade.


     

    Porém esta é uma presunção relativa, que é aquela onde se admite prova em contrário, tornando o ônus da prova de responsabilidade do cidadão que não concordou com a prática daquele ato administrativo.

     

    Normalmente nós nos lembramos deste atributo do ato administrativo quando se recebe em casa uma carta do DETRAN, certamente não é pra desejar Feliz Natal ou Bom Ano Novo, quando você recebe aquela carta registrada do DETRAN, significa que uma infração de trânsito deve ser sido praticada., Quando você então abre aquela carta, você está recebendo uma Notificação de Auto de Infração, as pessoas afirmam que é multa, mas tecnicamente é uma Notificação de Auto de Infração. Talvez informando que você avançou no sinal vermelho, estacionou em local proibido, enfim que você não respeitou a legislação de trânsito, aquele auto de infração é um ato administrativo e tem a seu favor a Presunção de Legitimidade e Veracidade.





    https://www.algosobre.com.br/direito-administrativo/ato-administrativo-presuncao-de-legitimidade-imperatividade-e-autoexecutoriedade.html


    E dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho.




     Marcos1:15

  • COMPLEMENTO:

     

    Presunção de veracidade e legitimidade

     

    Abrangem duas situações:

     

    a)           presunção de legitimidade: conformidade do ato com a lei. Assim, presume-se, até prova em contrário, que os atos administrativos foram editados em integral observância à lei.

     

    b)          presunção de veracidade: diz respeito aos fatos; em decorrência desse atributo, presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela Administração

     

     

    A doutrina aponta diversos motivos para a existência do último atributo:

     

     

    i) os procedimentos e formalidades que precedem à edição do ato e constituem observância à lei;

     

    ii) o fato de ser uma expressão da soberania do Estado que o pratica com o consentimento de todos os cidadãos;

     

    iii) busca a assegurar celeridade no cumprimento dos atos administrativos;

     

    iv) o controle a que se sujeita o ato;

     

    v) a sujeição da Administração ao princípio da legalidade.

     

                     

    Assim, da presunção de veracidade alguns efeitos surgem:

     

    i) a obrigatoriedade em observá-lo, enquanto não declarada a sua invalidade. Assim, o ato eventualmente ilegal deve ser cumprido até que haja a sua decretação de invalidade. O Estatuto dos Servidores abranda tal norma ao prescrever que os atos manifestamente ilegais não devem ser obedecidos.

     

    ii)  o ato administrativo para ser declarado inválido pelo Poder Judiciário e precisa de provocação da parte interessada;

     

    iii) a presunção de veracidade inverte o ônus da prova; é errado afirmar que a presunção de legitimidade produz esse efeito, uma vez que, quando se trata de confronto entre o ato e a lei, não há matéria de fato a ser produzida; nesse caso, o efeito é apenas o anterior, ou seja, o juiz só apreciará a nulidade, se arguida pela parte.

  • Essa questão parece aqueles cachorros da raça dogue alemão kkkkk só tem tamanho mas quando vai ver não oferece perigo 

  • d)

    da presunção de legitimidade do ato administrativo, existe presunção relativa de que o teor da certidão do TNAI Gustavo é verdadeiro e o ato foi praticado com observância das normas legais pertinentes, razão pela qual se inverte o ônus da prova; 

    Correto.

    Não é a Administração que tem que provar a legitimidade ou veracidade de seus atos, e sim o administrado que tem que provar que algo é ilegal ( inverção do ônus da prova ).

  • Luisa tt, sei q passaram quase 2 anos do seu pedido de esclarecimento, mas posto explicação caso isso sirva p ajudar alguma outra pessoa em dúvida; repare este trecho do enunciado: Concluída a investigação, o Promotor ajuizou ação civil pública em face de Joaquim que, em sua contestação, alegou que não foi notificado em sede pré- processual. Pelo q diz, se entende q por ter Joaquim alegado não ter sido notificado, cabe à Administração Pública comprovar q realmente notificou, mas pela presunção de legitimidade do ato administrativo, se passa a entender q sim, a Administração agiu coerentemente com o prescrito em lei, ou seja, de fato notificou, portanto o ônus de provar q realmente notificou foi invertido, passando, assim, a ser Joaquin q terá o ônus de comprovar q não foi notificado (considerando q foi isso q ele alegou). É isso, espero ter ajudado.

  • Galera não complica, questão de conhecimento dos princípios básicos. Não se percam no enunciado.

    .

    Os atos administrativos possuem presunção relativa de legitimidade, pois aceitam prova em contrário, contudo, o ônus da prova recai sobre quem alega, ou seja, o administrado.

    .

    segue no insta @jeanizidoroo

    .

    Bons estudos.

  • excelente ,giovann batista Perillo me tirou algumas duvidas

  • Presunção relativa o ''JURIS TANTUN''

  • Convalidação: é tornar válido um ato inválido, por meio de outro ato que supre vício sanável.

    Efeitos: Ex tunc = Os efeitos RETROAGEM

    Defeitos Sanáveis: Competência ou forma, desde que não seja de competência exclusiva ou forma essencial ao ato.

    Formas de Convalidação:

    Ratificação: realizada pela mesma autoridade que fez o ato

    Confirmação: feita por outra autoridade.

    Confirmação: feita por outra autoridade

    Saneamento: Realizada por ato do particular

  • A questão se baseia em um dos atributos do Ato Administrativo, que é:

    Presunção de legitimidade: todo ato administrativo presume-se legal e verdadeiro até que alguém prove o contrário. Há a inversão do ônus da prova.

  • A certidão circunstanciada emitida pelo TNAI Gustavo é um ato administrativo e possui o atributo da presunção de legitimidade. Tal atributo constitui presunção jurídica que o ato é verdadeiro e foi editado em conformidade com a lei e com o ordenamento jurídico. Frise-se que a presunção é relativa, ou seja, admite prova em contrário por porte do interessado.

    Portanto, no caso em tela, o Promotor, na réplica, deve destacar o atributo da presunção de legitimidade do ato administrativo, visto que existe presunção relativa de que o teor da certidão do TNAI Gustavo é verdadeiro e o ato foi praticado com observância das normas legais pertinentes, razão pela qual se inverte o ônus da prova.

    Gabarito do Professor: D




  • Questões grandonas, eu sempre leio as alternativas primeiro. Funciona muito bem para não estressar o cérebro e reduz a ansiedade.

  • Tem a palavra "absoluta" no meio, tem 99% de chance de estar errada!

  • Vamos analisar cada alternativa:

    a) ERRADA. O princípio da legalidade, na verdade, conduz à presunção de legitimidade dos atos administrativos, pela qual a Administração não precisa provar o que alega. Na verdade, o ônus da prova é invertido, ou seja, quem se sentir prejudicado pelo ato administrativo é que deve provar eventual nulidade.

    b) ERRADA. Não existe presunção absoluta, e sim relativa, de que o teor da certidão do TNAI é verdadeiro e o ato foi praticado com observância das normas legais pertinentes. A presunção relativa implica a possibilidade de se provar o contrário, ou seja, de se provar que o teor da certidão do TNAI não é verdadeiro ou que o ato não foi praticado com observância das normas legais pertinentes.

    c) ERRADA. Como dito, pelo atributo da presunção de legitimidade, que decorre do princípio da legalidade, a Administração não precisa provar o que alega, razão pela qual o TNAI Gustavo não precisaria ser ouvido para demonstrar a veracidade dos fatos que consignou na certidão.

    d) CERTA. O item descreve corretamente os efeitos da presunção de legitimidade do ato administrativo.

    e) ERRADA. Uma vez que a certidão emitida pela TNAI Gustavo possui presunção de legitimidade, não é preciso que se comprove a efetiva notificação de Joaquim, uma vez que este fato está atestado na certidão. Na verdade, o que seria necessário provar é que a declaração constante da certidão é falsa, ou seja, que Joaquim não foi notificado.

    Gabarito: alternativa “d”

  • GABARITO: D

    Presunção de legitimidade é a presunção de que os atos praticados pela Administração Pública, até prova em contrário, são emitidos em conformidade com a lei.

  • Misericórdia, o tamanho da questão! kkk


ID
1902325
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Estado do Rio de Janeiro, na qualidade de poder concedente, aplicou multa à concessionária prestadora de determinado serviço público, em decorrência de suposto descumprimento de regras de segurança pela inexistência de equipamentos obrigatórios durante a prestação do serviço concedido. Inconformada, a concessionária ajuizou ação declaratória de nulidade de multa administrativa. No curso da instrução processual, sobreveio aos autos prova pericial que concluiu pela inexistência de problemas com regras de segurança, pois à época dos fatos a concessionária possuía os equipamentos exigidos. Instado a ofertar parecer, o Promotor Cível se manifesta no sentido da:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

     

    "A teoria dos motivos determinantes baseia-se no princípio de que o motivo do ato administrativo deve sempre guardar compatibilidade com a situação de fato que gerou a manifestação da vontade. E não se afigura estranho que se chegue a essa conclusão: se o motivo se conceitua como a própria situação de fato que impele a vontade do administrador, a inexistência dessa situação provoca a invalidação do ato."

     

    (CARVALHO F, José dos Santos. Manual de direito administrativo. 24. ed. RJ: Lumen Juris, 2011, p. 109).

  • Em sintese também :

     

    O ATO ADM DISCRICIONARIO E O VINCULADO : submetem-se a apreciação do poder judiciário.

    ATO DISCRICIONÁRIO : o judiciario só olhara para a legalidade

     

    Como o Tiago explicou bem , A TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES diz que se houver motivo, este terá que ser cumprido, mesmo nos atos discricionarios. 

     

     

    Erros, avise-me.

    GABARITO ''E"

  • Teoria dos Motivos Determinantes: é a vinculação aos motivos apresentados. Se esse motivo for falso ou incompatível com a realidade o ato deve ser anulado.

  • GABARITO: E 
     

    Teoria dos motivos determinantes. Trata-se da teoria preconizada por Gaston Jèze a partir das construções jurisprudenciais do Conselho de Estado francês, que trata do controle do motivo (ilícito ou imoral) do ato administrativo.
     

    O motivo determinante significa, para o autor, as condições de fato e de direito que impelem um indivíduo a realizar um ato.
     

    Segundo Jèze, a atividade dos agentes administrativos, no exercício da competência, somente pode ter por motivo determinante o bom funcionamento do serviço público. Essa construção teórica alcançou bastante influência no campo jurídico.
     

    No Brasil, a teoria dos motivos determinantes é utilizada para a situação em que os fundamentos de fato de um ato administrativo são indicados pela motivação, hipótese na qual a validade do ato depende da veracidade dos motivos alegados.


    http://direitoadm.com.br/195-teoria-dos-motivos-determinantes/


    Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. 

    Salmos 32:1

  • Lembrando: O judiciário não examina questões de mérito, mas somente, questões de legitimidade e legalidade dos atos.

  • Está aí uma questão que dá até gosto de fazer!

  • Só fazendo um comentário extra : o Poder Judiciário pode entrar no mérito  de um ato administrativo praticado por outro poder, quando esse ato violar os limites da proporcionalidade e razoabilidade.

  • Teoria dos motivos determinantes: feita a motivação ao ato, ela passa a integra-lo. Se a motivação é falsa ou viciada, o ato tambpem será, oportunização a razão de pedido de anulação do mesmo.

    Nesse sentido, a teroia dos motivos determinantes defende que os motivos que determinam a prática do ato o vinculam, ainda que a motivação seja dispensável. Se falsa ou viciada, repito, o ato também será.

     

    Importante não confundir motivo e motivação.

  •  e)

    procedência do pedido, com aplicação da teoria dos motivos determinantes, pois o motivo do ato administrativo deve guardar compatibilidade com a situação de fato que gerou a manifestação da vontade.

  • que enrrolação pra perguntar uma coisa simples...

  • Complementando o comentário dos colegas...

    Sindicabilidade: dever do Estado de Apurar (via sindicância, inquérito, etc) ilegalidades (seja via Processo Administrativo, seja via Processo Judicial)

    Fonte (e demais informações): https://www.youtube.com/watch?v=idKmn7ElDVM

  • Questão toda floreada com termos específicos e que são comuns no DPC, mas no final as contas era bem simples, a intenção era tentar enrolar as pessoas mesmo.

  • Por partes:

    1º O motivo são as razões de fato e de direito que dão ensejo a prática do ato.

    teremos vício no requisito ou elemento motivo se eles não existirem (Caso da questão)

    ou forem equivocado , melhor dizendo: o vício pode estar no pressuposto de fato (quanto se constatar a inexistência do fato) ou no pressuposto de direito (hipótese em que embora o fato exista, foi enquadrado erroneamente na norma legal).

    2º o vício no elemento motivo é insanável, portanto ato nulo.

    3º é a hipótese perfeita para a plicação dos motivos determinantes.

    Sucesso, bons estudos, Nãodesista!

  • As questões da FGV têm um enunciado um tanto quanto complexo. Às vezes, o candidato erra por não compreender o que se pede no comando da questão, não é nem por não conhecer o assunto. Ainda mais na hora da prova que a pressão psicológica está "a todo vapor".

    Muita calma nessa hora!

  • GABARITO ´´E´´.

  • De acordo com a teoria dos motivos determinantes, os atos administrativos, quando tiverem sua prática motivada, ficam vinculados aos motivos expostos, para todos os efeitos jurídicos.

    ---> Havendo desconformidade entre os motivos e a realidade, ou quando os motivos forem inexistentes, A ADMINISTRAÇÃO DEVE ANULAR O ATO!

  • O ato administrativo somente é válido se sua motivação for VERDADEIRA (Teoria dos motivos determinantes).

  • o que vcs indicam pra estudar pra MP? vi uma sinopse da juspodium bem explicada.
  • A Teoria dos Motivos Determinantes define que a Administração, ao justificar o ato administrativo, fica vinculada às razões ali expostas, para todos os efeitos jurídicos. Constatada a inexistência da razão ensejadora da aplicação da multa à concessionaria prestadora de serviço e considerando a vinculação aos motivos que determinaram a aplicação da penalidade, deve ser reconhecida a nulidade da multa administrativa.

    Sobre a Teoria dos Motivos Determinantes, Celso Antônio Bandeira de Mello menciona que "De acordo com esta teoria, os motivos que determinaram a vontade do agente, isto é, os fatos que serviram de suporte à sua decisão, integram a validade do ato. Sendo assim, a invocação dos “motivos de fato" falso, inexistentes ou incorretamente qualificados vicia o ato mesmo quando, conforme já se disse, a lei não haja estabelecido, antecipadamente, os motivos que ensejariam a prática do ato. Uma vez enunciados pelo agente os motivos em que se calçou, ainda quando a lei não haja expressamente imposto essa obrigação de enunciá-los, o ato será válido se estes realmente ocorreram e o justificavam ".

    Portanto, no caso em tela, o Promotor deve se manifestar no sentido da procedência do pedido, com aplicação da teoria dos motivos determinantes, pois o motivo do ato administrativo deve guardar compatibilidade com a situação de fato que gerou a manifestação da vontade.

    Gabarito do Professor: E

    MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 26ª ed. rev. e atual. São Paulo: Malheiros, 2009. p. 398.
  • Vamos analisar cada alternativa:

    a) ERRADA. Em vista do princípio da inafastabilidade da tutela jurisdicional, todo ato administrativo se sujeita à sindicabilidade, ou seja, ao controle do Poder Judiciário.

    b) ERRADA. Em vista do princípio da indisponibilidade do interesse público, a aplicação da multa é um ato vinculado, e não discricionário.

    c) ERRADA. Em vista do princípio da continuidade dos serviços públicos, a aplicação da multa não implica o direito de o concessionário interromper a execução do serviço.

    d) ERRADA. Cabe ao Judiciário controlar apenas a legalidade, mas não o mérito dos atos administrativos.

    e) CERTA. Pela teoria dos motivos determinantes, o motivo do ato administrativo deve guardar compatibilidade com a situação de fato que gerou a manifestação da vontade. Na situação em análise, o motivo indicado para a aplicação da multa foi o “descumprimento das regras de segurança”. Como a prova pericial demonstrou que tal descumprimento, na realidade, não ocorreu, então o motivo indicado para a aplicação da multa foi falso, o que, pela teoria dos motivos determinantes, conduz à nulidade do ato.

    Gabarito: alternativa “e”

  • Sobre a Teoria dos Motivos Determinantes, Celso Antônio Bandeira de Mello menciona que "De acordo com esta teoria, os motivos que determinaram a vontade do agente, isto é, os fatos que serviram de suporte à sua decisão, integram a validade do ato. Sendo assim, a invocação dos “motivos de fato" falso, inexistentes ou incorretamente qualificados vicia o ato mesmo quando, conforme já se disse, a lei não haja estabelecido, antecipadamente, os motivos que ensejariam a prática do ato. Uma vez enunciados pelo agente os motivos em que se calçou, ainda quando a lei não haja expressamente imposto essa obrigação de enunciá-los, o ato será válido se estes realmente ocorreram e o justificavam ".

    Portanto, no caso em tela, o Promotor deve se manifestar no sentido da procedência do pedido, com aplicação da teoria dos motivos determinantes, pois o motivo do ato administrativo deve guardar compatibilidade com a situação de fato que gerou a manifestação

     

    O que busca, encontra; O que pede, recebe; O que bate, se abre.

     

    Deus é fiel!!

  • Teoria dos motivos determinantes: a partir do instante em que o ato administrativo foi editado, devidamente acompanhado dos motivos que deram origem, fica o administrador vinculado a eles durante sua execução, não podendo deles se afastar, como regra geral, sob pena de comprometimento de sua validade.

    Fonte: Direito administrativo esquematizado / Celso Spitzcovsky.


ID
1902328
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Promotor de Justiça Criminal notificou diversas vezes famoso político ex-ocupante de mandato eletivo municipal para comparecer ao órgão de execução ministerial, na qualidade de testemunha, para prestar declarações, no bojo de procedimento investigatório criminal com sigilo decretado, que apura crimes contra a Administração Pública. Diante da recusa reiterada e injustificada de comparecimento do político, o Promotor determinou sua condução coercitiva, designando Antônio, Técnico do Ministério Público da Área de Notificação (TNAI), e policiais para cumprirem a diligência. Com o escopo de fornecer informação privilegiada ao político, o TNAI Antônio revelou-lhe fato de que tinha ciência em razão de suas atribuições e que devia permanecer em segredo, ou seja, que seria conduzido coercitivamente na manhã do dia seguinte. A conduta do TNAI Antônio frustrou a diligência, pois o político viajou para local incerto. De acordo com a Lei nº 8.429/90, o TNAI Antônio:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

    De acordo com a L8429

     

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

     

    III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

     

    Art. 12, III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos

  •  a)ERRADA

    não cometeu ato de improbidade administrativa, eis que não houve prejuízo ao erário, mas cometeu crime contra a administração pública, que deverá ser julgado pelo juízo de competência criminal do local onde ocorreram os fatos;

      Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: III - revelar fato ou cinrcunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo. 

     b) ERRADA

    não cometeu ato de improbidade administrativa, eis que não houve prejuízo ao erário, mas cometeu infração administrativa disciplinar punível com pena de demissão; 

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: III - revelar fato ou cinrcunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo. 

     c) ERRADA

    cometeu ato de improbidade administrativa, que deverá ser julgado pelo juízo de competência criminal do local onde ocorreram os fatos;

    Atos de improbidade administrativa não são considerados como crimes. 

     d) ERRADA

    cometeu ato de improbidade administrativa, que pode acarretar, dentre outras sanções, o ressarcimento integral do dano e a cassação dos direitos políticos; 

    Art. 12  III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

     

     e) CORRETA 

    cometeu ato de improbidade administrativa, que pode acarretar, dentre outras sanções, a perda da função pública e o pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente. 

    Art. 11 Constitui ato de improbidade administrativa (...) III - revelar fato ou cinrcunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo. 

    Art. 12 III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

  •    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

              III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

     

     

  •    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

              III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

    #RumoPosse

    letras E

  • " [...] o Promotor determinou sua condução coercitiva, [...]"

  • Improbidade Admiministrativa - Contra os princípios da Administração Pública. 

  • GAB:E.  Essa lei não perdoa fuxiqueiro. 
     


    ''cometeu ato de improbidade administrativa(Art 11 VII), que pode acarretar, dentre outras sanções, a perda da função pública e o pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente(Art 12, III). '' 

     

    ''Art. 11 VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação''

     

    Ai você tem que se questionar: O que é ímprobo: Sem probidade; desonesto. 

    Não teve enriquecimento não ta falando do art. 9.

    Não teve prejuizo ao erario não ta falando do art. 10.

    Mas ele foi fuxiqueiro. E ser fuxiqueiro na Administração fere principios.Então só pode ser o Art. 11. Quem for pego no art. 11 vai ter que pagar multa: 100X o Valor da remuneração. 

     

     

    Art. 9 Multa de 3X o valor do dano.

    Art.10 Multa de 2x o valor do dano.

    Art.11 Multa de  100x o valor da remuneração. O CARA TA LASCADO KKKK 

  • Ele cometeu ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública!!

  • GABARITO:    E

     

     

    CHAVE: o TNAI Antônio revelou-lhe fato de que tinha ciência em razão de suas atribuições e que devia permanecer em segredo, ou seja, que seria conduzido coercitivamente na manhã do dia seguinte.

     

    Dos atos de I. administrativa que atentam contra os princípios da administração pública: 

     

    Suspensão dos direitos políticos : 3 a 5 anos

     

    Pagamento de multa civil            : até 100x

     

    Proibição de contratar[p.público] : 3 anos.

     

  • Alternativa E

    A conduta ímproba, segundo previsto na Lei 8.429/1992, dá origem a três espécies distintas de atos de improbidade. São eles: 1) atos de improbidade que importam enriquecimento ilícito; 2) atos de improbidade que causam prejuízo ao erário; 3) atos de improbidade que atentam contra os princípios da Administração Pública.
    [...]
    Os atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da Administração Pública são qualquer ação ou omissão que violem os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições (art. 11 da Lei 8.429/1992). Nesta última categoria, a tipificação do ato estará presente mesmo que não haja enriquecimento sem causa do agente ou mesmo que não exista prejuízo aos cofres públicos, sendo suficiente apenas a violação aos princípios aplicáveis à Administração Pública para configurar a improbidade administrativa. A Lei 8.429/1992, de forma exemplificativa, apresenta as seguintes hipóteses de ato de improbidade que atentam contra os princípios da Administração Pública (art. 11):
    a) praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;
    b) retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;
    c) revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;
    d) negar publicidade aos atos oficiais;
    e) frustrar a licitude de concurso público;
    f) deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;
    g) revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.


    Ricardo Alexandre e João de Deus - Direito Administrativo Esquematizado - 1ª Edição, 2015, p. 701-705.
     

  • Na alternativa C, IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA NÃO É de competência criminal mas sim político-adm.

  • Não precisa ler o enunciado pra responder a questão. 

  • Resumindo: o Antonio revelou segredo público. Isso é ato de improbidade antetatório aos princípios da adm Publica. 

    Ferir principios - EXEMPLOS deixar de prestar contas, revelar segreso, frustrar licitude de concurso, deixar de cumprir requisitos de acessibilidade da lei. 

    Sanções: 03 a 05 anos de SUSPENSãO dos direitos políticos, multa de até 100x valor da remuneração, proibição de contratar ou receber beneficios da adm por 03 anos. 

    A e B erradas pq cometeu ato de improbidade sim. 

    C errada pq é não é competência criminal 

    D errada pq nao tem nada de valor integral e sim multa de 100x a remuneração) e também pq não é cassação e sim Suspensão 

    E) correta 

  • D) ... cassação dos direitos politicos

     

    A Constituição Federal VEDA a cassação dos direitos politicos Veja:

     

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

  • O enunciado enorme é só pra fazer o candidato perder tempo. Essa questão é possível responder sem nem ler. FGV é muito capciosa!

  • Gabarito E

    § Enriquecimento ilícito(benefício próprio): receber/adquirir/incorporar/aceitar

    § Prejuízo ao erário(benefício de terceiro): facilitar/doar/sem observar as normas/ frustra licitude de licitação concurso seletivo

    § Atentar contra princípios: quebra de sigilo/fuga de competência/negar publicidade/frustra licitude de concurso/legislação de acessibilidade

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Enriquecimento ilícito (DOLO) (Suspensão dos direitos políticos 8 à10)/ (multa até 3X dano causado)/

    (Proibição para contratar 10 anos);

    Prejuízo ao Erário-sem observância a lei (DOLO ou CULPA) (Suspensão dos direitos políticos 5 a 8)/(multa até 2X dano causado)/(Proibição para contratar 5 Anos);

    Atentado contra os princípios ADM (DOLO)> (Suspensão dos direitos políticos 3 a 5)/(multa até 100X remuneração)/(Proibição para contratar 3 Anos);

    Concessão de benefício financeiro tributário sem observar a norma(DOLO) (Suspensão dos direitos políticos 5 a 8)/ (multa até 3 X o benefício concedido);

  • Concordo que a questão apelou um pouco no tamanho do texto, mas a Clara deu uma exagerada, responder sem ler kkkk, aí não, tinha que saber qual foi o tipo do ato de improbidade que ele cometeu para saber qual seria a punição...

  • Lesão aos princípios - multa de 100 x a remuneração recebida.

  • é vedado a cassação dos direitos políticos!!!

  • FGV pegando pesado na ludibriação, rs.

  • Atentar contra os princípios, multa de até 100x o valor da remuneração e suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos.

  • Apenas como complemento:

    CF/88

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

    II - incapacidade civil absoluta;

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

    --------------

    Art. 37, § 4º. Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

  • A partir das informações contidas no enunciado da questão, é possível concluir que o TNAI Antônio praticou ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública previsto no art. 11, inciso III, da Lei 8.429/92. Vejamos:

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

    O art. 12, inciso III, da mesma lei indica que para os atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da Administração Pública poderão ser aplicadas as seguintes sanções: ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

    Ressalte-se que, ainda que não haja dano ao erário, é possível a condenação por ato de improbidade administrativa previsto no art. 11 da Lei 8.429/92, excluindo-se, contudo, a possibilidade de aplicação de pena de ressarcimento ao erário.

    Por fim, cabe destacar que as penalidades serão aplicadas mediante a propositura de Ação Civil Pública por ato de improbidade regulamentada na Lei 8.429/92 e que tal ação possui natureza cível.


    Gabarito do Professor: E

  • GABARITO: E

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

    Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

    III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

  • lí o enunciado da questão 5 vezes e não entendi, mas acertei a questão por eliminação .
  • Lembrando que LIA foi atualizada em 2021, e no caso mencionado acima em que o ato ímprobo foi contra os princípios da administração pública a multa é de até 24 vezes o valor da remuneração percebida pelo agente.

    Art. 12 III - na hipótese do art. 11 desta Lei, pagamento de multa civil de até 24 (vinte e quatro) vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 4 (quatro) anos; 

  • Art. 12, III - na hipótese do art. 11 desta Lei (ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios), pagamento de multa civil de até 24 (vinte e quatro) vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 4 (quatro) anos;     (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)  

    OU SEJA, NÃO HÁ MAIS A PERDA DA FUNÇÃO PÚBLICA EM CASO DE ATO QUE ATENTA CONTRA PRINCÍPIOS.

  • Cuidado! O art. 12, III, teve sua redação alterada para o seguinte: III - na hipótese do art. 11 desta Lei, pagamento de multa civil de até 24 (vinte e quatro) vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 4 (quatro) anos;

  • e o enunciado da questão serve pra quê? Perda de tempo...só.

  • questão está desuatualizada

    Art. 12. Independentemente do ressarcimento integral do dano patrimonial, se efetivo, e das sanções penais comuns e de responsabilidade, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:        

    I - na hipótese do art. 9º desta Lei, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos até 14 (catorze) anos, pagamento de multa civil equivalente ao valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 14 (catorze) anos;        

    II - na hipótese do art. 10 desta Lei, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos até 12 (doze) anos, pagamento de multa civil equivalente ao valor do dano e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 12 (doze) anos;        

    III - na hipótese do art. 11 desta Lei, pagamento de multa civil de até 24 (vinte e quatro) vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 4 (quatro) anos;        


ID
1902331
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Cristina, servidora estadual ocupante do cargo de Técnico do Ministério Público da Área de Notificação (TNAI), cumprindo determinação do Promotor da Infância e Juventude, notificou Charles para comparecer à Promotoria para prestar esclarecimentos sobre suposto abuso sexual de que teriam sido vítimas seus filhos menores. Meses depois, Charles ajuizou ação ordinária pretendendo reparação por danos morais, alegando que se submeteu a ato vexatório por ter sido abordado no portão de sua casa pelo TNAI para receber documento que tratava de assunto constrangedor, e que as vizinhas do outro lado da rua avistaram o ato notificatório, sem, contudo, terem escutado seu teor. No caso em tela, a pretensão de Charles deve ser julgada:

Alternativas
Comentários
  • Questão aborda a teoria do Risco Administrativo:

     

    Gabarito alternativa "E":

    "ausentes os elementos da responsabilidade civil objetiva do Estado"

     

    Então, quais são os elementos?

     

    FATO - NEXO CAUSAL (ou de causalidade) - DANO

     

    Lembrando que independe de dolo ou culpa, mas aceita a prova, por parte do Estado, de excludentes.

     

     

    VQV

     

    FFB

  • De acordo com Fábio Ulhôa Coelho o dano, na hipótese moral, exige-se um grave constrangimento a que a maioria das pessoas não tem condições de suportar, que foge à normalidade. O caso em tela não revela, em tese, dano moral, pois os agentes não atuaram com abuso de poder, nem mesmo submeteram o cidadão a nenhum contrangimento. As meras inconveniências da vida devem ser suportadas por aqueles que se propõem a vivem em comunidade.

  • Em verdade na minha opinião a questão traz a tona a questão dos atos administrativos investigatórios praticados pela administração pública. Veja interessante julgado : 

     

     

     

    Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0030079-27.2005.8.26.0053, da Comarca de São Paulo, em que é apelante MARCELO APARECIDO CARVALHO sendo apelado FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO.

     

     

     

    Em 14.12.2005, investigador de polícia ajuizou a presente ação em face da Fazenda Pública Estadual objetivando sua condenação ao pagamento de indenização por danos morais no importe de 100 salários mínimos e danos materiais decorrentes de gastos com medicamentos, por ter sido instaurada sindicância a fim de investigar sua conduta e apurar a autoria de determinados fatos a ele atribuídos. Sustenta, em síntese, que foi acusado injustamente, de ter auxiliado um policial de nome Dimas Graciano Guimarães a espancar, sequestrar e exigir dinheiro de Alexandre Gonçalves de Oliveira. Marcelo fora absolvido do processo administrativo, pede indenização.

    Decisão desfaforável ao apelante:

    Desta forma, como foi bem observado pela sentença, ora guerreada: “A promoção da ação é justamente meio de proteção, não fosse assim a sanção adviria diretamente, sem oportunidade de processo. Assim, o apelante pretende ser indenizado pelo simples fato de que foi absolvido, o que não tornou, por si só, ilegal ou ilícita a conduta do Estado. Não se verifica, na hipótese dos autos, a culpa do Estado de maneira a justificar a indenização pleiteada, portanto, a sentença merece ser mantida.

     

  • Complementando...

     

    DANO

     

    Para que se caracterize o dano, deve o ato estatal atingir um direito da vítima, seja ele material ou imaterial (inclusive moral, desde que seja grave), e deve o bem jurídico lesado ser certo e provocar um transtorno anormal. DANIEL MESQUITA

     

    A definição do dano moral pode ser formulada de uma maneira sucinta e restrita, com apenas algumas palavras, ou seja, é a lesão do patrimônio em si, tendo em vista que este é o conjunto das relações jurídicas de uma pessoa, apreciáveis em dinheiro. Desse modo, é possível apreciar o dano sofrido, verificando a diminuição sofrida no patrimônio. Há, ainda, alguns autores entendem que dano moral, nada mais é do que a diminuição ou subtração de um bem jurídico, abrangendo não só o patrimônio, mas a honra, a saúde, a vida, suscetíveis de proteção. Como cita ZANNONI na obra de SILVA, “O dano moral não é a dor, a angustia, o desgosto, a aflição espiritual, a humilhação, o complexo que sofre a vitima do evento danoso, pois esses estados de espírito constituem a consequência do dano” (SILVA, 1999, p. 38) ÂMBITO JURÍDICO

  • Para complementar.. o erro da letra B está em dizer que a responsabilidade do Estado é SUBJETIVA.

    GABARITO LETRA E

  • GABARITO: E

     

    - Responsabilidade Objetiva (Estado)

    Atos Comissivos 

    Independem de dolo ou culpa

    Bastam comprovar o nexo e o dano.

     

    - Responsabilidade Subjetiva (Agente público)

    Atos Omissivos

    Dependem do dolo ou culpa (direito de regresso).

     

    Treino é Treino, Jogo é Jogo!!!

  • Resposta E

    -----------------------------------------

    c) improcedente, pois não está presente o elemento do dolo ou culpa da responsabilidade civil subjetiva do Estado, a que se submetem os agentes dos serviços auxiliares do Ministério Público no exercício das funções;

    -----------------------------------------
    e) improcedente, pois ausentes os elementos da responsabilidade civil objetiva do Estado, a que se submetem os agentes dos serviços auxiliares do Ministério Público no exercício das funções.

     

    #MPEAL

  • Charles não tem mais o que fazer.

  • GABARITO "E"

     

    - Importa considerar que ainda que na responsabilidade objetiva não seja necessário demonstrar o dolo e culpa do agente estatal (elemento subjetivo), isso não é sinônimo de que a responsabilização do estado irá ocorrer diante de qualquer alegação da vítima;

     

    - Assim, são necessários alguns elementos mínimos para que ocorra a responsabilidade civil do estado, vejamos:

     

    1. causalidade material;

     

    2. alteridade do dano;

     

    3. oficialidade da atividade causal e lesiva imputável a agente público;

     

    4. ausência de causa excludente de responsabilidade estatal.

     

     

  • Que vergonha, Charles.

  • Inicialmente, cabe destacar que a responsabilidade civil do Estado prevista no texto constitucional é objetiva, bastando que sejam comprovados três elementos: conduta, dano e nexo de causalidade. Ou seja, não há necessidade de comprovação de dolo ou culpa do agente público.

    No caso retratado no enunciado da questão, a conduta da servidora Cristina não causou nenhuma situação vexatória para Charles, visto que apenas o notificou para prestar esclarecimentos à Promotoria da Infância e Juventude sobre suposto abuso sexual de que teriam sido vítima seus filhos menores. Observe que os meios empregados pela servidora para realizar o ato notificatório foram incapazes que gerar qualquer tipo de dano à Charles. 

    Para a configuração do dano moral, Charles deveria demonstrar efetivamente que os fatos ultrapassaram a barreira do mero dissabor. No caso em tela, o recebimento da notificação no portão da residência não é suficiente para caracterizar o dano moral. Ademais, Cristina notificou Charles de forma reservada, sem chamar a atenção das vizinhas, que não escutaram o teor da notificação.

    Portanto, a pretensão de Charles deve ser julgada improcedente, pois ausentes os elementos da responsabilidade civil objetiva do Estado.

    Gabarito do Professor: E


  • Comentários:

    A responsabilidade objetiva do Estado, com base no risco administrativo, ocorre diante dos seguintes requisitos:

    a) Dano a terceiro;

    b) Ação administrativa;

    c) Nexo causal entre o dano e a ação administrativa.

    Na situação em tela, há uma ação administrativa (notificação promovida pela TNAI), mas o dano a terceiro não está caracterizado, uma vez que as vizinhas não escutaram o teor da notificação. Sendo assim, não há como comprovar que o ato do agente público causou um dano moral a Charles. Se não há dano, também não há que se falar em nexo de causalidade. Portanto, a ação movida por Charles deve ser considerada improcedente (opção “e”).

    Na letra “a”, o erro é que, diante de uma ação administrativa que tenha causado dano a terceiro, se aplica a responsabilidade civil objetiva, e não a subjetiva.

    Na letra “b”, o erro é que, para fins de configuração da responsabilidade civil objetiva do Estado, o particular precisa sim comprovar o resultado danoso causado pelo ato do agente público, seja esse ato lícito ou ilícito.

    Na letra “c”, o erro é que, na situação em tela, se aplica a responsabilidade objetiva, e não a subjetiva. Portanto, a presença de dolo ou culpa do agente público não é necessária para caracterizar a responsabilidade do Estado.

    Na letra “d”, por fim, pois os atos de qualquer agente público, inclusive os agentes dos serviços auxiliares do Ministério Público no exercício das funções administrativas, se submetem ao regime de responsabilidade civil objetiva.

    Gabarito: alternativa “e”

  • Já ia correndo marcar a B, mas no final ela diz que não é preciso comprovar o dano. Claro que é.


ID
1902334
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

Após ser intimado de uma decisão desfavorável proferida por Tribunal Estadual, Cláudio procurou seu advogado e disse que queria submeter a matéria à apreciação do Conselho Nacional de Justiça. Afinal, no seu entender, a decisão, além de injusta, fora proferida por julgadores suspeitos, destituídos, portanto, de imparcialidade para o exame da causa.

O advogado, emérito publicista, realizou uma ampla exposição a respeito da sistemática constitucional afeta a essa matéria. Diante do caso concreto, é correto afirmar que o Conselho Nacional de Justiça:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)

     

    O CNJ não tem função jurisdicional, cabendo-lhe fiscalizar a gestão financeira e administrativa do Poder Judiciário e o cumprimento do dever funcional dos juízes (...). Ao CNJ não cabe controlar a ‘função jurisdicional’ do Poder Judiciário e de seus membros, razão por que não pode rever nem modificar decisão judicial, isto é, não tem competência recursal (...).” Essa orientação doutrinária, por sua vez, fundada no magistério de autores eminentes

     

    (UADI LAMMÊGO BULOS, “Curso de Direito Constitucional”, p. 1.089/1.094, item n. 6.8.1, 2007, Saraiva; NAGIB SLAIBI FILHO, “Reforma da Justiça”, p. 283/284, item n. 3, 2005, Impetus; ERIK FREDERICO GRAMSTRUP, “Conselho Nacional de Justiça e Controle Externo”, “in” “Reforma do Judiciário: primeiros ensaios críticos sobre a EC n. 45/2004”, coordenação de TERESA ARRUDA ALVIM WAMBIER, LUIZ RODRIGUES WAMBIER, LUIZ MANOEL GOMES JR., OCTAVIO CAMPOS FISCHER e WILLIAM SANTOS FERREIRA, p. 193/194, item n. 4, 2005, RT; SYLVIO MOTTA e GUSTAVO BARCHET, “Curso de Direito Constitucional”, p. 733, item n. 6.2, 2007, Elsevier; WALBER DE MOURA AGRA, “Curso de Direito Constitucional”, p. 471/474, item n. 26.18, 2007, Forense)

  • Obrigada, Tiago!

  • Ainda, na linha da constitucionalidade do CNJ, podemos lembrar: a) o CNJ integra o Judiciário (art. 92, I-A) e, com isso, afasta-se a combatida ideia de controle externo; Pedro Lenza, 2015.

  • O CNJ é um órgão do Poder Judiciário que tem como função precípua exercer o CONTROLE da ATUAÇÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA desde Poder, tendo competências ainda para aplicar sanções de natureza disciplinar.

     

    VALE DIZER, O CNJ NÃO POSSUI NATUREZA JUDICANTE, RAZÃO PORQUE NÃO PODE, EM NENHUM ASPECTO, REVER QUALQUER DECISÃO EXARADA POR QUAISQUER TRIBUNAIS NO EXERCÍCIO DE SUA COMPETÊNCIA TIPÍCA.

  • Complementando:

     

     

    Q319905 Direito Constitucional   Conselho Nacional de Justiça,  Organização do Poder Judiciário Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: TJ-PE

    Prova: Titular de Serviços de Notas e de Registros

     

    Uma das inovações introduzidas pela Emenda Constitucional nº 45/2004 foi a criação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Sobre o CNJ é correto afirmar: 
     

     

     a)Dentre seus 15 componentes, encontram-se o Presidente do Supremo Tribunal Federal, um juiz estadual indicado pelo Superior Tribunal de Justiça, um juiz de Tribunal Regional Federal indicado pelo Supremo Tribunal Federal, um juiz federal indicado pelo Superior Tribunal de Justiça e um juiz de Tribunal Regional do Trabalho indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho.

     

     b)Participam da composição do CNJ, com mandato de dois anos, admitida uma recondução, um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da República, um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-Geral de Justiça, dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual, dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, e dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.

     

     c)Compete ao CNJ rever, de ofício ou mediante provocação, os processos administrativos disciplinares e judiciais de juízes e membros de tribunais julgados há menos de um ano, com a finalidade de verificar a aplicação das penas de crime contra a administração pública ou de abuso de autoridade.

     

     d)Compete ao CNJ o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes.

     

     e)Compete ao CNJ elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias, sobre a situação do Poder Judiciário no país e as atividades do Conselho, o qual deve integrar mensagem do Presidente da República a ser remetida ao Congresso Nacional, por ocasião da abertura da sessão legislativa.

  • O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é uma instituição pública que visa aperfeiçoar o trabalho do sistema judiciário brasileiro, principalmente no que diz respeito ao controle e à transparência administrativa e processual.

    Missão do CNJ - Contribuir para que a prestação jurisdicional seja realizada com moralidade, eficiência e efetividade em benefício da Sociedade

    Visão do CNJ -  Ser um instrumento efetivo do Poder Judiciário

    Transparência e controle: o que CNJ faz?

    • Na Política Judiciária: zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, expedindo atos normativos e recomendações.

    • Na Gestão: definir o planejamento estratégico, os planos de metas e os programas de avaliação institucional do Poder Judiciário.

    • Na Prestação de Serviços ao Cidadão: receber reclamações, petições eletrônicas e representações contra membros ou órgãos do Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializado.

    • Na Moralidade: julgar processos disciplinares, assegurada ampla defesa, podendo determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas.

    • Na Eficiência dos Serviços Judiciais: melhores práticas e celeridade: elaborar e publicar semestralmente relatório estatístico sobre movimentação processual e outros indicadores pertinentes à atividade jurisdicional em todo o País.

    Teoria e Prática: as ações do CNJ

    O CNJ desenvolve e coordena vários programas de âmbito nacional que priorizam áreas como Gestão Institucional, Meio Ambiente, Direitos Humanos e Tecnologia. Entre eles estão: Conciliar é Legal, Metas do Judiciário, Lei Maria da Penha, Pai Presente, Começar de Novo, Justiça Aberta, Justiça em Números.

    Fonte: http://www.cnj.jus.br/sobre-o-cnj/quem-somos-visitas-e-contatos

    Bons estudos a todos!

  • Gabarito: "D"

     

     a) enquanto órgão de controle externo do Poder Judiciário, pode rever qualquer decisão proferida pelos Tribunais;

    Errado. O CNJ é órgão do Poder Judiciário, nos termos do art. 92, I-A, CF: "São órgãos do Poder judiciário: o Conselho Nacional de Justiça;". Ademais, e em que pese ser órgão do Poder Judiciário, o CNJ NÃO POSSUI FUNÇÃO JURISDICIONAL, SOMENTE FUNÇÃO ADMINISTRATIVA, por este motivo não é "qualquer decisão proferida pelos Tribunais" - pois abarcaria acórdãos e entre outros, por exemplo - que o CNJ pode rever, inclusive de ofício ou mediante provocação são os processos disciplinares de juízes e membros de tribunais julados há menos de um ano, nos termos do art. 103-B, §4º, V, CF. 

     

     b) é órgão de controle externo do Poder Judiciário, que não pode rever as decisões jurisdicionais dos Tribunais; 

    Errado. Em que pese a segunda parte da sentença estar correta ("que não pode rever as decisões jurisdicionais dos Tribunais"), a primeira está errada, já que, como dito acima, o CNJ é órgão do PJ.

     

     c) enquanto órgão de cúpula do Poder Judiciário, pode rever qualquer decisão proferida pelos Tribunais;

    Errado. "O Poder Judiciário, no Brasil, tem como órgão de cúpula o Supremo Tribunal Federal (STF), sendo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) o responsável pelo controle da atuação administrativa e financeira dos tribunais.", disponível em: . E como dito na alternativa "a", o CNJ não pode rever "qualquer" decisão.

     

     d) é órgão do Poder Judiciário, que não pode rever as decisões jurisdicionais dos Tribunais;

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Aplicação do art. 92, I-A, CF: "São órgãos do Poder judiciário: o Conselho Nacional de Justiça;". e do art. 103-B, §4º, V, CF: "§ 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura: V - rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados há menos de um ano."

     

     e) é órgão constitucionalmente autônomo, estranho aos poderes estatais, que zela pela legalidade. 

    Errado. Quem possui autonomia é o Poder Judiciário, nos termos do art. 99, caput, CF: "Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.", sendo que o CNJ é um dos órgãos do PJ. 

  • Cf, Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:

    I-A o Conselho Nacional de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) [controle interno]

  • Cf, Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:

    I-A o Conselho Nacional de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) [controle interno]


ID
1902337
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ednaldo, estudante de direito, observou que os direitos fundamentais à honra e à liberdade de expressão estavam constantemente em conflito, tendo sérias dúvidas de como proceder para superar esse estado de coisas. Pedro, emérito professor de direito constitucional, observou que a solução passava pela classificação desses direitos fundamentais como princípios constitucionais. Em atenção à observação de Pedro, é correto afirmar que, na situação referida por Ednaldo, o conflito:

Alternativas
Comentários
  • CRFB/88

     

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

    X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

     

     

    VQV

     

    FFB

  • Conflito entre princípios: 
    Princípios são as diretrizes essenciais, e devem se sobrepor a quais quer normas, no entanto se ocorre de no caso concreto houver conflito entre eles, deverá ser realizado uma ponderação de valores, e verificar qual valor deve ser colocado em relevo no caso concreto. 

  • Alternativa correta: letra A.

    O princípio adotado no presente caso é o Princípio da Proporcionalidade, pois há um conflito entre o direito à intimidade e o direito à liberdade de expressão.

    Cita-se como exemplo a ADI 4815/DF (STF, rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 10/06/2015, Info. 789): "É inexigível o consentimento da pessoa biografada relativamente a obras biográficas literárias ou audiovisuais, sendo por igual desnecessária a autorização de pessoas retratadas como coadjuvantes oude familiares, em caso de pessoas falecidas ou ausentes."

  • Alternativa correta: Letra A.

    Na minha visão o princípio adotado é o Princípio da Harmonização ou Concordância Prática, pois há um conflitos de princípios fundamentais, o direito à intimidade e a liberdade de expressão, e nesse caso o judiciário tem que buscar a especificidade do caso concreto, e buscar a norma mais adequada para resolver o litígio.  

  • PRINCÍPIOS DA HERMENÊUTICA CONSTITUCIONAL

     1. UNIDADE:

    A Constituição deve ser interpretada em conjunto. Interpretá-la por completa ("não interpretar em tiras", Eros Grau).

    Deve-se evitar as contradições e antinomias entre as normas da Constituição.

    Com isso tiramos algumas características:

    A) Não há hierarquia entre normas constitucionais. Mesmo que entre norma do articulado ou do ADCT, ou a norma feita pelo poder constituinte originário ou pelo poder constituinte reformador.

    B) Não há conflitos reais entre as normas constitucionais. Os conflitos são meramente aparentes, pois pode ser resolvido/harmonizado.

    2. HARMONIZAÇÃO (= Cedência recíproca / = concordância prática / = ponderação):

    Deve-se compatibilizar os princípios em conflito a luz do caso concreto.

    Qualquer norma pode ganhar ou perder (cedência recíproca).

  • Quando o conflito é de normas (antinomia jurídica própria) poderá ocorrer a supressão de uma em detrimento da outra, mas se o conflito é principiológico (antinomia jurídica imprópria), o conflito resolve-se pela ponderação

  • Princípio da Concordância Prática ou da Harmonização => Esse princípio impõe a harmonização dos bens jurídicos em caso de conflito entre eles, de modo a evitar o sacrifício total de uns em relação aos outros. É geralmente usado na solução de problemas referentes à colisão de direitos fundamentais.

  • LETRA A CORRETA 

    Princípios de Interpretação Constitucional

     

    PRINCÍPIO DA UNIDADE DA CONSTITUIÇÃO


    Consoante o princípio da unidade da constituição, as normas constitucionais devem
    ser analisadas de forma integrada e não isoladamente, de forma a evitar as
    contradições aparentemente existentes.

     

    PRINCÍPIO DA CONCORDÂNCIA PRÁTICA OU DA HARMONIZAÇÃO


    Concebido por Konrad Hesse, impõe-se que na interpretação da Constituição "os
    bens constitucionalmente protegidos, em caso de conflito ou concorrência,
    devem ser tratados de maneira que a afirmação de um não implique o
    sacrifício do outro, o que só se alcança na aplicação ou na prática do
    texto."

     

    PRINCÍPIO DA FORÇA NORMATIVA DA CONSTITUIÇÃO


    Idealizado por Konrad Hesse, considera que toda norma jurídica precisa de um
    mínimo de eficácia, sob pena de não ser aplicada, assim, este princípio estabelece
    que, na interpretação constitucional, deve-se dar primazia às soluções que
    possibilitem a atualização de suas normas, garantindo-lhes eficácia e permanência.

     

    PRINCÍPIO DA CONFORMIDADE FUNCIONAL OU DA JUSTEZA


    O princípio da conformidade funcional estabelece que o intérprete da Constituição
    não pode chegar a um resultado que subverta ou perturbe o esquema
    organizatório-funcional de repartição de funções estabelecido pelo legislador
    constituinte, haja vista ser o sistema constitucional coerente.

     

    PRINCÍPIO DA MÁXIMA EFETIVIDADE OU PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA OU PRINCÍPIO
    DA INTERPRETAÇÃO EFETIVA


    Segundo esse princípio, na interpretação das normas constitucionais, deve-se
    atribuir-lhes o sentido que lhes empreste maior eficácia, ou seja, conforme nos
    elucida Inocêncio Mártires, “o cânone hermenêutico-constitucional da máxima
    efetividade orienta os aplicadores da lei maior para que interpretem as
    suas normas em ordem a otimizar-lhes a eficácia, mas sem alterar o seu
    conteúdo”. Atualmente é costumeiramente utilizado no âmbito dos direitos
    fundamentais, de forma a reconhecem-lhe a maior eficácia possível.

     

    PRINCÍPIO DO EFEITO INTEGRADOR


    Pretende que na resolução dos problemas jurídico-constitucionais, deve-se dar
    prioridade às interpretações que favoreçam a integração política e social e
    possibilitem o reforço da unidade política, posto que essa é uma das finalidades
    primordiais da Constituição.

     

    PRINCÍPIO DA INTERPRETAÇÃO CONFORME A CONSTITUIÇÃO


    A interpretação conforme a Constituição estabelece ao aplicador de determinado
    texto legal que, quando se encontrar frente a normas de caráter polissêmico ou
    plurissignificativo, deve priorizar a interpretação que possua um sentido em
    conformidade com a Constituição. Assim, existindo duas ou mais interpretações
    possíveis de uma norma, deve-se sempre adotar aquela interpretação que esteja
    em conformidade com o texto constitucional. Assim, se uma lei possuir duas
    interpretações, uma em conformidade com a Constituição e outra desconforme,
    não poderá ela ser declarada nula quando puder ser interpretada em consonância
    com o texto constitucional.

  • questão ótima para auxiliar no entedimento desse assunto!

  • [...] a interpretação e a aplicação de princípios e regras dar-se-ão com base nos postulados normativos inespecíficos, quais sejam, a ponderação (atribuindo-se pesos), a concordância prática e a proibição de excesso (garantindo a manutenção de um mínimo de eficácia dos direitos fundamentais), e específicos, destacando-se o postulado da igualdade, o da razoabilidade e o da proporcionalidade.

     

    Pedro Lenza. Direito Constitucional Esquematizado - 20ª edição, 2016, p. 180

  • Gab. A

     

    Princípio    X      Principio   =   Ponderação

     

    Regra      X      Regra    =   Validade

     

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • CONFLITO ENTRE PRINCÍPIOS 

     

    - Não há hierarquia entre os princípios 

    - Deve haver ponderação de valores

  • As normas jurídicas são divididas em: princípios e regras.

    Conflito entre princípios: resolve-se pelo critério da ponderação de interesses, conforme o caso concreto.

    Conflito entre regras: utiliza-se o critério da antinomia - hierarquia, especialidade, anterioridade.

  • Exemplo do princípio da concordância prática ou harmonização : Impõe ao intérprete o dever de coordenar e combinar os bens jurídicos em conflito, realizando a redução proporcional do âmbito de alcance de cada um dele, não sacrificando um em detrimento de outro.

  • A resolução de conflitos em Princípios será feita com a Ponderação do caso concreto.

  • CONFLITOS DE PRINCÍPIOS - RESOLVE-SE COM A PONDERAÇÃO, PARA GARANTIR A MELHOR APLICAÇÃO AO CASO CONCRETO.

    REGRAS - RESOLVE-SE COM A SUBSUNÇÃO, AFASTA UMA PARA A APLICAÇÃO DA OUTRA.

  • A questão exige conhecimento acerca da teoria geral dos direitos fundamentais, assim como das características dos direitos fundamentais. Primeiramente, cumpre destacar que uma das características inerente a qualquer direito fundamental é a relatividade. De acordo com essa característica, os direitos fundamentais se caracterizam pela relatividade (por serem “direitos relativos"), ou seja, eles não podem ser entendidos como absolutos

    (ilimitados). Nesses termos, é comum em vários estudos sobre o tema a afirmação de que não podemos nos esconder no véu (ou atrás) de um direito fundamental para a prática de

    atividades ilícitas. Assim sendo, não há possibilidade de absolutização de um direito fundamental (“ilimitação" de seu manuseio) pois ele encontra limites em outros direitos tão fundamentais quanto ele. Até mesmo o direito à vida, considerado por muitos como o “mais importante" é passível de relativização.

    Isso se deve, principalmente, pelo fato de a maioria dos direitos fundamentais se comportarem como princípios constitucionais e não como regras. Para Robert Alexy, as normas de direitos fundamentais não podem ser compreendidas apenas como regras ou apenas como princípios. Muitas delas se comportam como normas de “caráter duplo".

    A diferença reside no modo de aplicação. Nesse sentido: 1) A aplicação das regras requer juízos subsuntivos que, em geral, são de menor complexidade, por exigir “somente" a interpretação do dispositivo; 2) A aplicação dos princípios exige, em geral, não apenas a interpretação do dispositivo, mas também juízos complexos de sopesamento por envolver, necessariamente, uma colisão com princípios que apontam em sentido oposto. 3) A aplicação das normas de caráter duplo pode ocorrer sem a necessidade de sopesamento com outro princípio. Quando a situação fática se enquadrar apenas na determinação contida no suporte fático da regra, é possível utilizar o juízo de subsunção.

    Portanto, considerando as lições da teoria geral dos direitos fundamentais e tendo em vista o caso hipotético narrado, é correto afirmar que o conflito será resolvido a partir da ponderação dos princípios envolvidos, conforme as circunstâncias do caso concreto.

    Gabarito do professor: letra a.   




ID
1902340
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Ministério Público de determinado Estado da Federação, com base no art. 129, III, da Constituição da República Federativa do Brasil, instaurou procedimento investigatório para apurar informações de que determinada indústria estava despejando poluentes, sem qualquer tratamento, em um rio que, além de abrigar variada fauna, era utilizado por inúmeras pessoas como fonte exclusiva de água potável. No exemplo narrado, a investigação busca proteger uma modalidade de interesse:

Alternativas
Comentários
  • CRFB/88

     

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

     

    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

     

    Afinal, o que significa interesse difuso?

     

    A bem da verdade, de uma forma simples, pode-se dizer que é aquele em que não é possível mensurar todos envolvidos, ou seja, é inviável numerar todos os interessados na causa / prejudicados pelo dano.

     

    Exemplo recente? Barragem de Mariana... é possível listar toda a coletividade que foi prejudicada? Portanto, difuso.

     

    Ministério Público atuando como verdadeiro "ombudsman".

     

    VQV

     

    FFB   

  • A grande diferença entre os direitos difusos e coletivos está na possibilidade de se determinar os titulares, enquanto os titulares dos direitos difusos não são determinados, os direitos coletivos são aqueles direitos que a despeito de não serem possívieis de medir individualmente, os titulares são grupos de pessoas determinadas, ligadas entre si por uma relação jurídica base. Cuida-se de direitos cuja titularidade não abrange a totalidade dos indivíduos, mas grupos homogêneos, tomados segundo um determinado aspecto. 

  •  

    "Ombudsman" ....  Hugo Nigro....

  • Direitos difusos (indivisíveis e sujeito indeterminado; ex.: direito ao ar puro) ≠ direitos coletivos (indivisíveis, mas com sujeito determinado; ex.: direitos de categorias sindicais).

  • RESPOSTA  B: Difuso

  • ART 129 CF INCISO III;;;

    PROMOVER O INQUÉRITO CIVIL E A AÇÃO CIVIL PÚBLICA, PARA A PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO E SOCIAL DO MEIO AMBIENTE E DE OUTROS INETERESSES DIFUSOS E COLETIVOS. 

  • Conforme o material da prof° Nádia Carolina/ Ricardo Vale do curso estratégia.

    "Direito Difuso: apresentam indivisibilidade, ou seja, é impossível satisfazer-se um de seus titulares individualmente, Isso porque seus sujeitos são indeterminados.

    Exemplo: direito ao ar puro.

     

    Diretos Coletivos: também têm natureza indivisível, mas têm como titulares um grupo, uma categoria ou uma classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica.

    Ex: direitos de determinadas categorias sindicais que agem coletivamente por meio de seus sindicatos. "

  • Direitos difusos constituem direitos transindividuais, ou seja, que ultrapassam a esfera de um único indivíduo, caracterizados principalmente por sua indivisibilidade, onde a satisfação do direito deve atingir a uma coletividade indeterminada, porém, ligada por uma circunstância de fato. Por exemplo, o direito a respirar um ar puro, a um meio ambiente equilibrado, qualidade de vida, entre outros que pertençam à massa de indivíduos e cujos prejuízos de uma eventual reparação de dano não podem ser individualmente calculados.

     

    Direitos coletivos constituem direitos transindividuais de pessoas ligadas por uma relação jurídica base entre si ou com a parte contrária, sendo seus sujeitos indeterminados, porém determináveis. Há também a indivisibilidade do direito, pois não é possível conceber tratamento diferenciado aos diversos interessados coletivamente, desde que ligados pela mesma relação jurídica. Como exemplo, citem-se os direitos de determinadas categorias sindicais que podem, inclusive, agir por meio de seus sindicatos. Trata-se do interesse de uma categoria.

     

    Direitos individuais homogêneos são aqueles que dizem respeito a pessoas que, ainda que indeterminadas num primeiro momento, poderão ser determinadas no futuro, e cujos direitos são ligados por um evento de origem comum. Tais direitos podem ser tutelados coletivamente muito mais por uma opção de política do que pela natureza de seus direitos, que são individuais, unidos os seus sujeitos pela homogeneidade de tais direitos num dado caso. A defesa dos direitos individuais homogêneos teve início nos Estados Unidos em 1966, através das chamadas "Class actions".

    Fonte -->>pt.wikipedia.org/wiki/Direitos_difusos,_coletivos

    GABA B

  • LETRA B!

     

     

    É da competência EXCLUSIVA do Ministério Público promover o inquérito civil, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses DIFUSOS e coletivos! (CF, artigo 129, III).

     

    INTERESSES DIFUSOS - Os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato.

     

     

    “Pensar pequeno e pensar grande dá o mesmo trabalho. Mas pensar grande te liberta dos detalhes insignificantes”. 

     

  • O Ministério Público também defende o meio ambiente, só para complementar...
  • Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

     

     

    I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

     

     

    II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;

     

     

    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

     

     

    IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;

     

     

    V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;

     

     

    VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva;

     

     

    VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;

     

     

    VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais;

     

     

    IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

     

     

    § 1º A legitimação do Ministério Público para as ações civis previstas neste artigo não impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo o disposto nesta Constituição e na lei.

     

     

    § 2º As funções do Ministério Público só podem ser exercidas por integrantes da carreira, que deverão residir na comarca da respectiva lotação, salvo autorização do chefe da instituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

     

     

  • O povo responde nos comentários de um jeito tão vil, que beira a futilidade.
    Não precisa colocar a literalidade do artigo, até porque ele foi citado no enunciado. Se vocês estudam assim, me desculpe, mas estudam errado.

    POIS BEM....

    O enunciado não quer saber se o MP é responsável por defender o meio ambiente. Quando ele diz lá no começo da questão: "...com base no art. 129, III...." ele deduz que você já sabe do que se trata o referido artigo/inciso (defesa do meio ambiente).
    Sendo assim, como você é esperto e estudou pra caralho, então você JÁ SABE DISSO!

    O caso contado no enunciado NÃO É ESPECIFICAMENTE SOBRE O MEIO AMBIENTE, mas sim sobre a defesa das pessoas que tinham como única fonte de água potável aquele rio.
    Pegadinha da FGV: coloca o essencial da questão de forma escondida e recheia de informações inúteis.
    Mas você, bom estudante, sabe que os interesses sociais são dois: DIFUSOS E COLETIVOS.
    E sabe também que, vulgarmente falando, os direitos difusos atingem um grupo específico da sociedade e que sofrerm com o mesmo fato em uma região, enquanto que os direitos coletivos alcançam um nível maior, atingindo uma categoria inteira de pessoas no Brasil.
     

    POIS BEM, se a indústria despeja poluentes no rio, ainda que o meio ambiente sofra, os Direitos da Pessoa Humana se "sobressaem" ao do meio ambiente. É necessário que o MP socorra primeiro a situação destas pessoas, para depois (e por consequência) resolver a situação do meio ambiente. Em casos que envolvam meio ambiente ou propaganda enganosa, SEMPRE SERÁ DIREITO DIFUSO.

    a) Coletivo = NÃO, pois ainda que a poluição seja ruim ao meio ambiente e atija muitas cidades, a questão quer saber sobre a situação daquele grupo específico de pessoas que PRECISA dessa água potável.
    b) Difuso = SIM.
    c) Individuais homogêneos = NÃO, pois tais interesses defendem grupos específicos e determinados, mas não impede que um único indivíduo entre com ação sozinho e seja beneficiado por ela.
    d) Social disponível = NÃO, pois o MP só atua nos interesses sociais INdisponíveis.
    e) Coletivo transacionável = NÃO, pois essa expressão sequer existe. O direito individual pode ser transacionável (negociado, feita conciliação), os interesses coletivos não podem ser negociados, muito menos neste caso pois, frisa-se, o rio é fonte exclusiva de água potável. 

  •  

    ·         DIFUSO --> atinge pessoas que não é possível determinar (quem?  quantos?) meio ambiente

    ·         COLETIVO --->  é um direito meu e de uma galeraaaaaa...  (interesse de uma categoria, classe)

     

     

    DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS (NATUREZA DIVISÍVEL), compreendem-se aqueles pertencentes a um mesmo um grupo, classe ou categoria determinável de pessoas, de origem comum e natureza divisível, ou seja, que podem ser divididos quantitativamente entre os integrantes do grupo. É o que acontece, por exemplo, no caso de vários consumidores que adquirem o mesmo produto, produzido em série, com defeito

     

     

    Interesses               Grupo            Objeto          Origem               Exemplo
    Difusos              Indeterminável    Indivisível    Situação de fato     Interesse ao meio ambiente hígido.
    Coletivos            Determinável      Indivisível    Relação jurídica     Ação coletiva para nulificação de cláusula abusiva de contrato de adesão.
    Ind. homog.        Determinável      Divisível      Origem comum      Compradores de veículos produzidos com o mesmo defeito de série.

     

  • Gente...
    Mais uma vez usando o 'comparativo esdruxulo' que pra alguns, como eu, facilita:

    Pense num ônibus COLETIVO, onde as pessoas não se conhecem mas formam um grupo que tem um interesse e que todas serão atingidas caso o motorista vá ao destino errado.

    Situação diferente é a dos transeundes DIFUSOS (confusos?) que circulam pelo centro da cidade e são surpreendidos por uma chuva inesperada.
     

  • Interesses difusos são um tipo de interesse transindividual ou metaindividual, isto é, pertencem a um grupo, classe ou categoria indeterminável de pessoas, que são reunidas entre si pela mesma situação de fato. Eles têm natureza indivisível, ou seja, são compartilhados em igual medida por todos os integrantes do grupo. Exemplos: os moradores de uma região atingida pela poluição ambiental, ou os destinatários de uma propaganda enganosa divulgada pela televisão.

  • B) DIREITO DE TODOS E DE NINGUÉM,  DE TODOS PQ TOCA TODA COLETIVIDADE, E DE NGM POIS DE NGM EXCLUSIVA ISOLADAMENTE.

     

     

  • Alguém desenha pra mim porque está foda entender a diferença... rsrsrsrs

    Rindo pra não chorar.

    GABARITO B

  • A primeira diferença entre estes interesses reside na titularidade. Os interesses difusos têm como seus titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato. Os interesses coletivos têm como titulares as pessoas integrantes de um determinado grupo, categoria ou classe.

  • Entendi a diferença entre coletivo e difuso depois desse texto. Espero que ajude outros.

     

    "O que são interesses coletivos? Para o direito, coletivo é o grupo sobre o qual sabe-se ou, o que é mais comum, não se sabe o número total mas cujo numero total é possível ser definido pois os critérios para definir quem faz parte dele ou não são claros. Vejamos o exemplo acima (faz-se referência a um processo impetrado contra a empresa Souza Cruz): não se sabe quantas pessoas exatamente fumam no Brasil, mas ou você é fumante, ou não é, portanto, em teoria, é possível quantificar o número exato de fumantes no país. Outro exemplo: se uma empresa distribui um medicamento contaminado, não se sabe quantas pessoas foram afetadas mas, em teoria, é possível saber: basta descobrir quem tomou o remédio. O interesse coletivo se difere do interesse difuso porque no interesse difuso não é possível estabelecer com clareza quem faz parte do grupo e quem não faz. Por exemplo, se uma indústria polui o ar, não é possível saber quantas pessoas exatamente inalaram o ar poluído, mas ainda assim existe um interesse difuso a ser defendido, pois sabe-se que pessoas respiraram aquele ar (ainda que ninguém saiba ou possa vir a saber com precisão quantas e quais)."

    http://direito.folha.uol.com.br/blog/interesses-difusos-e-coletivos

  • Direitos difusos são os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato (artigo 81, parágrafo único, I, do Código de Defesa do Consumidor). De acordo com Hugo Nigro Mazzilli, "compreendem grupos menos determinados de pessoas entre as quais inexiste vínculo jurídico ou fático preciso. São como um feixe ou conjunto de interesses individuais, de objeto indivisível, compartilhado por pessoas indetermináveis, que se encontram unidas por situação de fato conexas". Em suma, são seus elementos: não determinação do grupo, indivisibilidade do objeto e origem numa situação de fato (relacionada a uma relação jurídica).

     

    Já os titulares do direito coletivos são indeterminados, mas determináveis, ou seja, para a verificação da existência de um direito coletivo não há necessidade de se apontar concretamente um titular específico e real, porém, esse titular é facilmente determinado, a partir da verificação do direito em jogo. O objeto do direito coletivo é indivisível, de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base.

    Artigo 129, inciso III, da Constituição Federal

    Artigo 81 da Lei nº 8.078/90

     

    O direito individual homogêneo é coletivo típico, isto é, trata-se de uma espécie de direito coletivo, em que os sujeitos são sempre mais de um e determinados. Na hipótese do direito individual homogêneo, a ação judicial é coletiva, não intervindo o titular do direito subjetivo individual. Se este quiser promover ação judicial por conta própria para a proteção de seu direito individual pode fazê-lo, não afastando em nada a ação coletiva. No direito individual homogêneo, portanto, o titular é determinado e plural e o objeto é divisível.

    Artigo 81 da Lei nº 8.078/90

  • DIREITOS DIFUSOS - PESSOAS INDETERMINADAS

    DIREITOS COLETIVOS - PESSOAS DETERMINÁVEIS 

                                                                              BASTA ISSO PARA SE TER UMA NOÇÃO

                                                           ESSES TEXTOS ENORMES  E DESNECESSÁRIOS SÓ ATRAPALHAM

                                                                                                        "FICA A DICA" 

  • Acho que vale a pena fazer um quadro como o postado pelo colega Leo e ficar revisando até tê-lo na cabeça.

     

  • Excelente comentário, Leo!

     

     

  • LETRA B

     

    DIREITOS DE "TODA" SOCIEDADE (DIFUSO) 

    DIREITOS DE UM DETERMINADO GRUPO DA SOCIEDADE (COLETIVO)

     

    (...) que causou grandes danos ao meio ambiente (...) ATINGE TODA SOCIEDADE = DIFUSO.

  • Meio Ambiente = Direitos Difusos, sempre!

  • Interesse coletivo é referente a determinada categoria, classe ou grupo determinado (sindicato, médicos, advogados, magistrados etc)

    Interesse difuso é indeterminado. Não há sujeito determinado a ser afetado.

  • deveria haver comentário de cada professor em cada questão do Qc concursos .

  • CDC

    Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.

            Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:

            I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato;

            II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;

            III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum.

  • O Ministério Público de determinado Estado da Federação, com base no art. 129, III, da Constituição da República Federativa do Brasil, instaurou procedimento investigatório para apurar informações de que determinada indústria estava despejando poluentes, sem qualquer tratamento, em um rio que, além de abrigar variada fauna, era utilizado por inúmeras pessoas como fonte exclusiva de água potável.

    Trata-se de um Direito Difuso, porque atinge sujeitos indeterminados, ou seja, uma quantidade de pessoas que não é possível determinar (Ex.: poluição de rio, utilizado por inúmeras pessoas), diferencioando-o dos Direitos Coletivos, que atingem sujeitos determinados, ou seja, o interesse de uma classe (Ex.: direitos de categorias sindicais).

    Direitos difusos => são materialmente coletivos, ou seja, apesar de a lei não lhes conceder uma característica plural, eles são necessariamente usufruídos por um número indeterminado de pessoas.

    Os interesses difusos são transindividuais (meta individuais, supra individuais, coletivos etc), ou seja, extrapolam o sujeito isoladamente considerado para abarcar questões que envolvam um número indeterminado de pessoas.

    CUIDADO- Se entre esses titulares alguém sofreu lesão específica e quantificável, isso é caso de direito individual homogêneo.

    O fato pode até ser o mesmo, mas a pretensão discutida em juízo muda o interesse perseguido.

    Ex: A tragédia com a Samarco afetou o meio ambiente. Ao buscar a via judicial para reparação do meio ambiente degradado, o interesse é difuso. Porém, se é pleiteada demanda coletiva para reparar os danos materiais sofridos pelos agricultores que margeiam o rio, estamos diante de um direito individual homogêneo.

    Ainda no gozo da doutrina de Claudia Lima Marques, temos as três principais características dos direitos coletivos, a saber: transindividuais, indivisíveis e pertencentes a um grupo determinável de pessoas.

    A principal diferença entre os interesses difusos e os coletivos é que nos difusos há uma situação de fato em comum, enquanto nos coletivos há uma relação jurídica base, o que torna possível determinar os titulares.

  • Já os direitos individuais homogêneos nada mais são do que simples direitos individuais. Assim, nada obsta que seus titulares, caso prefiram, busquem individualmente sua tutela judicial. (Andrade et al, 2016, p. 28)

    O que caracteriza um direito em difuso, coletivo stricto sensu ou individual homogêneo é o tipo de tutela pretendida.

     Interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos

    Exemplo interessante de Andrade et al (2016, p. 36):

    Determinada empresa anuncia produtos na internet, mas para os clientes terem acesso devem renunciar ao direito previsto no art. 49 (direito à devolução no prazo de 07 dias):

    Em uma ação coletiva, caso a pretensão seja:

    – A declaração de nulidade da cláusula abusiva nos contratos já celebrados – estamos diante de um interesse coletivo stricto sensu (pois existe uma relação base já firmada, o contrato);

    – A condenação da empresa na obrigação de não inserção da mesma cláusula em contratos futuros – estamos diante de um interesse difuso, já que existe apenas um fato que une os titulares, havendo uma indeterminabilidade dos titulares (todos são potenciais consumidores que poderão acessar aquela publicidade);

    – A condenação da empresa na obrigação de aceitar as manifestações de desistência efetuadas dentro do lapso legal de sete dias, bem como de restituir os valores porventura já pagos pelos clientes desistentes – estamos diante de direitos individuais homogêneos, pois são aferíveis (quantificáveis individualmente). O sujeito poderia ingressar individualmente com a demanda judicial.

  • interesses ou direitos difusos - os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato; é o caso da questão.

      interesses ou direitos coletivos - os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;

    interesses ou direitos individuais homogêneos - decorrentes de origem comum. Com base no art. 21, § 1º, da Lei 12.016/2009 (Lei do Mandado de Segurança), decorrem de uma origem comum e da atividade ou situação específica da totalidade ou de parte dos associados ou membros do impetrante.

  • A questão exige conhecimento acerca da teoria geral dos direitos fundamentais, em especial no que tange à classificação das dimensões dos direitos fundamentais. Tendo em vista o caso hipotético, é correto afirmar que a investigação busca proteger um interesse coletivo (3ª dimensão). São os Direitos ligados à fraternidade (ou solidariedade). O surgimento se dá com a necessidade de atenuar as diferenças entre as nações desenvolvidas e subdesenvolvidas, por meio da colaboração de países ricos com os países pobres. São exemplos desses direitos: direito ao progresso, ao desenvolvimento, direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, direito de comunicação. Nesse sentido, na ementa do julgamento da Medida Cautelar na ADI 3540/DF entendeu o STF que o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado é “um típico direito de terceira geração (ou de novíssima dimensão), que assiste a todo o gênero humano". Referiu ainda que o adimplemento do dever de proteger o meio ambiente “representa a garantia de que não se instaurarão, no seio da coletividade, os graves conflitos intergeneracionais marcados pelo desrespeito ao dever de solidariedade, que a todos se impõe, na proteção desse bem essencial de uso comum das pessoas em geral" STF, ADI 3540-MC/DF, Tribunal Pleno, Rel. Min. Celso de Mello, j. 01.09.2005, DJ 03.02.2006.

    Gabarito do professor: letra b.   

  • Acho engraçado certos comentários de usuários que, ao que parece, não possuem nenhuma vitória no âmbito dos concursos, estudam a pouco mais de um ano e de maneira soberba criticam outros comentários por terem texto de lei ou repetidos conceitos.

    Humildade não faz mal, pelo contrário! estude do seu jeito e saiba que não há maneira certa ou errada, existem apenas estudantes humildes e estudantes arrogantes (geralmente esses são os mais ignorantes kk).

  • ESSA RESPOSTA DO PROFESSOR ME DEIXOU CONFUSO (se alguem puder me ajudar, só enviar mensagem, ficarei grato)

    "A questão exige conhecimento acerca da teoria geral dos direitos fundamentais, em especial no que tange à classificação das dimensões dos direitos fundamentais. Tendo em vista o caso hipotético, é correto afirmar que a investigação busca proteger um interesse coletivo (3ª dimensão). São os Direitos ligados à fraternidade (ou solidariedade). O surgimento se dá com a necessidade de atenuar as diferenças entre as nações desenvolvidas e subdesenvolvidas, por meio da colaboração de países ricos com os países pobres. São exemplos desses direitos: direito ao progresso, ao desenvolvimento, direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, direito de comunicação. Nesse sentido, na ementa do julgamento da Medida Cautelar na ADI 3540/DF entendeu o STF que o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado é “um típico direito de terceira geração (ou de novíssima dimensão), que assiste a todo o gênero humano". Referiu ainda que o adimplemento do dever de proteger o meio ambiente “representa a garantia de que não se instaurarão, no seio da coletividade, os graves conflitos intergeneracionais marcados pelo desrespeito ao dever de solidariedade, que a todos se impõe, na proteção desse bem essencial de uso comum das pessoas em geral" STF, ADI 3540-MC/DF, Tribunal Pleno, Rel. Min. Celso de Mello, j. 01.09.2005, DJ 03.02.2006."

  • É o afastamento temporário do serviço militar.

  • Gab B.

    DIREITOS DIFUSOS

    Os direitos difusos são metaindividuais e indivisíveis. Mas há uma característica principal que permite uma melhor diferenciação dessa categoria em relação às demais, qual seja: são direitos comuns a um grupo de pessoas não determináveis e que apenas se encontram unidas em razão de uma situação de fato.

    DIREITOS COLETIVOS

    Ainda no gozo da doutrina de Claudia Lima Marques, temos as três principais características dos direito coletivos, a saber: transindividuais, indivisíveis e pertencentes a um grupo determinável de pessoas.

  • Direitos?

    Difuso: para todos.... é o caso do mrio meio ambiente

    Coletivo: para um grupo

    Individual: para mim

  • DIMENSÕES DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS:

    Primeira Geração:, Segunda Geração,

    Terceira Geração: Solidariedade e fraternidade, direitos difusos e coletivos.

    OBS: Lembrar que questões relacionadas ao meio ambiente são de direito difuso (afeta ecossistema, qualidade de vida e outras questões), pois atingem pessoas indeterminadas, não apenas as daquela região do rio.

    PARA DIFERENCIAR DIREITOS COLETIVOS DE DIREITOS DIFUSOS = Coletivo = Indivíduos Conhecidos; Difuso = Indivíduos Desconhecidos. 

  • Gab B.

    bizu

    DIREITOS DIFUSOS - DESCONHECIDOS

    DIREITOS COLETIVOS - CONHECIDOS (UM GRUPO)

  • fico bobo bobo

  • Diferenças entre direitos coletivos, difusos e individuais:

    Direitos Coletivos:

    •  são para ELES, ou seja, um grupo específico de pessoas

    Direitos Difusos:

    • são para Todos, ou seja, para qualquer pessoa ou grupo.

    Direitos Individuais:

    •  são para MIM. (pessoa determinada)

  • Marta morava às margens do rio mais importante de sua região. Certo dia, constatou que uma indústria metalúrgica estava despejando no referido rio elevada quantidade de resíduos sólidos. Nas pesquisas que realizou, constatou que as medidas necessárias à recomposição do meio ambiente, poderiam ser postuladas pelo Ministério Público.

    Essas medidas seriam exemplo de tutela de interesse

    Alternativas

    A

    individual indisponível.

    B

    individual homogêneo.

    C

    meritório.

    D

    coletivo.

    E

    difuso. Questao semelhante.

    • Interesses Difusos: Desconhecidos, para todos
    • Interesses Coletivos: Conhecidos, ou seja, para um grupo

ID
1902343
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ernesto, servidor público estadual, ao atender um cidadão em sua repartição, ficou aborrecido com o comentário de que o atendimento era muito ruim. Ato contínuo, desferiu socos e chutes no referido cidadão. Este último procurou um advogado e solicitou esclarecimentos a respeito de quem seria o responsável pela reparação dos danos sofridos, bem como sobre a natureza dessa espécie de responsabilização. À luz da sistemática constitucional, nesse caso, a responsabilidade:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

    De acordo com a CF.88

     

    Constituição Federal que garante aos administrados, ressarcimento por danos a eles causados por ato do Poder Público ou suas concessionárias e permissionárias, assegurando, ainda, ao ente público direito de regresso contra o servidor causador do dano

     

    Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • Desferiu socos e chutes no cidadão... ahuhauhuahuaahuahuauhhuahauauaaauhhuhuhuahhauhahahua

  • Não entendi. O que seria direito de regresso?

  • Ariadna

    O direito de regresso supõe três sujeitos: o sucumbente, ou seja, aquele que perde um bem ou direito; o vitorioso, aquele que recebe o bem ou direito perdido pelo sucumbente; o devedor de regresso, aquele que tem a obrigação da recompor, no todo ou em parte, o patrimônio do sucumbente.
                                                                                    Fonte: http://www.tex.pro.br/home/artigos/138-artigos-abr-2002/4817-direito-regresso

    Usando o exemplo conforme a questão.

    Sucumbente - Administração Pública

    Vitorioso - Cidadão

    Devedor do regresso - Ernesto

    Em outras palavras a Administração indeniza o cidadão, mas vai requerer de Ernesto o prejuízo.

    Obs.: Espero ter ajudado.

  • Adriana, é simples: Direito de regresso é o ato de responsabilizar o agente q causou o prejuízo.

    Primeiro a adm vai cumprir com a obrigação de reparar o dano (objetiva), mas depois terá q atrás desse prejuízo, etendeu? 

    espero ter ajudado

  • "Desferiu joelhadas e cotoveladas!" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • CF Art. 37 § 6º:  As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão
    pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o
    responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

    LETRA E

  • KKkkkkkkkkkkkkk

    ah miseravi, gostei desse "fazedor" de questões kkkk

    desferiu socos kkkkk

  • Pessoal, antes de resolvermos as questões precisamos estudar a matéria. #ficaadica


    Acredito que a alternativa "D" cause um pouco de confusão e estaria correta se escrita assim:

    " do servidor público será subjetiva, permitido o direito de regresso DA Administração Pública;"

  • Acerca do direito de regresso, questionado pela colega:

     

    A administração pública que causou o dano indeniza o particular independentemente de ela ter alguma culpa (RESP. OBJETIVA), mas o agente só será condenado a ressarcir a administração, regressivamente, se esta comprovar, em ação própria, que ele agiu com dolo ou culpa (RESP. SUBJETIVA).

     

    Resumo de Direito Administrativo Descomplicado. Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo.

     

  • Ernesto é violento, ele

  • Lembrando que é um DEVER do Estado ajuizar ação de regresso.

  • Rapaz, não brinque com Ernesto não viu.

  • GABARITO: E

     

    - Responsabilidade Objetiva (Adm. Pública/Estado)

    Atos Comissivos 

    Independem de dolo ou culpa

    Bastam comprovar o nexo e o dano.

     

    - Responsabilidade Subjetiva (Agente público)

    Atos Omissivos

    Dependem do dolo ou culpa (direito de regresso).

     

    Treino é Treino, Jogo é Jogo!!!

  • Ernesto estava na TPM naquele dia

  •  

    Nesse caso a responsabilidade da Administração Pública será objetiva, permitido o direito de regresso contra o servidor público. Lembrando no caso de regresso da Administração Publica contra o servidor a responsabilidade sera Subjetiva!

  • RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA AP - dupla garantia -- o particular só pode ser demandado pela AP, na ação de regresso, SE comprovado dolo ou culpa (responsabilidade subjetiva). 

     

  • Resposta E

    ----------------------------------

    c) da Administração Pública será subjetiva, facultado o direito de regresso contra o servidor público
    e) da Administração Pública será objetiva, permitido o direito de regresso contra o servidor público.

     

    macete: sujetivo[regressiva] (sujeito_agente); objetivo (da Adm)

    #MPEAL

  • Gabarito: "E"

     

    a) da Administração Pública será objetiva, vedado o direito de regresso contra o servidor público; 

    b) do servidor público será objetiva, vedado o direito de regresso contra a Administração Pública;

    c) da Administração Pública será subjetiva, facultado o direito de regresso contra o servidor público; 

    d) do servidor público será subjetiva, permitido o direito de regresso contra a Administração Pública;

    e) da Administração Pública será objetiva, permitido o direito de regresso contra o servidor público.

     

    Comentários:

    1.  A responsabilidade adotada pela CF é objetiva. Ao qual se subdive em: 1) teoria do risco integral e 2) teoria do risco administrativo. A primeira teoria é aplicável no Brasil em situações expecionais, são elas: a) acidente de trabalho (infortunística); b) indenização coberta pelo seguro obrigatório para automóveis (DPVAT); c) atentados terrotistas em aeronaves; d) dano ambiental; e) dano nuclear. Para outras hipóteses aplicar-se-á a teoria do risco administrativo. Nesta teoria, que é menos vantajosa para a vítima do que a do risco integral, reconhece excludentes da responsabilidade estatal. São três: a) culpa exclusiva da vítima; b) força maior; c) culpa de terceiro. Razão pela qual, as alternativas C e D estão eliminadas.

     

    2. A CF adotou a teoria da imputação volitiva de Otto Gierke em seu Art. 37, §6º, CF: "As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.". Ou seja, como o Ernesto está em horário de trabalho, responderá a Administração Pública, com direito a ação regressiva. Por tanto, as alternativas A e B estão erradas e a alternativa E está correta.

     

    MAZZA, 2015.

  • entendo que a responsabilização é penal. 

  •  

    Q603101     Q582901

     

    RESPONSABILIDADE OBJETIVA:    FATO-ação + DANO + NEXO INDEPENDENTEMENTE DE CULPA

    Atos COMISSIVOS   Responsabilidade OBJETIVA ,     INDEPENDE  de   Dolo    ou   Culpa

     

    Para se configurar a responsabilidade objetiva, são suficientes os três seguintes pressupostos: o FATO administrativo, o DANO específico e o NEXO CAUSAL entre um e outro.

     

    Q792468

     

    RESPONSABILIDADE SUBJETIVA:   Deverá estar presente: + CULPA DA ADM + NEXO +  DANO 

     

    A responsabilidade do Estado por conduta OMISSIVA  caracteriza-se mediante a demonstração de CULPA, DANO e NEXO DE CAUSALIDADE.

    Q886837

    SUBJETIVA =  SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA, não prestadora de serviços públicos típicos

    Ex.:  exploradoras de atividade econômica.

  • ESTE SERVIDOR ESTAVA MUITO ABORRECIDO MESMO. RSRS

  • Resposta E

    ----------------------------------

    c) da Administração Pública será subjetiva, facultado o direito de regresso contra o servidor público

    e) da Administração Pública será objetiva, permitido o direito de regresso contra o servidor público.

     

    macete: sujetivo[regressiva] (sujeito_agente); objetivo (da Adm)

  • Paulo Victor o servidor pode responder nas esferas adm, penal e civil.

  • "A responsabilidade do servidor público será subjetiva, permitido o direito de regresso contra a Administração Pública"

    O servidor tá tão estressado com o serviço que ainda tem direito de regresso contra a Administração, a verdadeira culpada kkkkkkkkkkkkkkkk

  • Gabarito: E

     

    [Responsabilidade Civil Objetiva Estatal] § 6º. (1º) As pessoas jurídicas de direito público (União, Estados, DF e Municípios) e as de (2º) direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

    O art. 37, § 6º, da CF/88 consagra a responsabilidade civil objetiva do Estado por danos causados a terceiros, de forma ampla:

     

    --- > Pessoas jurídicas de direito público. Entes federativos (União, Estados, DF e Municípios) entidades administrativas (Autarquias e Fundações de Direito Público); e

     

    --- > Empresas privadas que prestam serviços públicos. Todas as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público respondem de maneira objetiva por danos causados aos usuários e não – usuários (Posição do STF RE 591874/MS, repercussão geral, rel. Min. Ricardo Leandoiski, j. em 26/0/2009).

     

    Não é necessário verificar dolo e culpa na conduta do agente para atribuir responsabilidade civil ao Estado, que emerge, de maneira objetiva, ainda que os danos não tenham sido causados por um dos agentes estatais. A Constituição apenas exige presença de dolo ou culpa em caso de direito de regresso do Estado contra o agente que causou o dano.  O Poder Público se coloca na posição de garante, assumindo para si o dever legal de impedir a ocorrência de danos às pessoas ou coisas que se encontram sob sua custódia. Quando o Estado está na posição de garante, quando tem o dever legal de assegurar a integridade de pessoas ou coisas sob sua custódia, guarda ou proteção direta, responderá com base no art. 37, §6º, por danos ocasionados a essas pessoas ou coisas, mesmo que não diretamente causados por atuação de seus agentes(ALEXANDRINO, Marcelo. PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 20ª ed. São Paulo: Método, 2012.)

     

    Isto quer dizer que a obrigação de a Administração Pública indenizar o particular independe de culpa da Administração (bastando o dano e o nexo de causalidade)o que configura responsabilidade objetiva.

     

    Já a obrigação de o agente responsável ressarcir a Administração, pelos danos que sua conduta causou ao administrado, depende da comprovação de dolo ou culpa do agenteo que caracteriza responsabilidade subjetiva.

     

    “Perpetrada a ofensa ao patrimônio do lesado, a reparação do dano a ser reivindicada pode ser acertada através de dois meios: o administrativo e o judicial” (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 19ª ed. Rio de Janeiro, Lumen Juris, 2008, p. 508).

     

    No mesmo sentido: “As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.”(Art. 43 do Código Civil - Lei 10406/02).

  • da Administração Pública será objetiva, permitido o direito de regresso contra o servidor público. 

  • Essa questão foi choque de monstro, amei

  • Ernesto, você está na profissão errada, deveria ser lutador de MMA.

    Rsrs...

  • Adorei essa questão hahahahahhaha

  • GABARITO: LETRA E

    DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;  

    FONTE: CF 1988

  • Ou o direito administrativo mudou ou vcs estão todos malucos, pq q eu saiba, no caso de culpa ou dolo do AGENTE, a responsabilidade da adm é SUBJETIVA, transferindo a responsabilidade para o agente.

  • A responsabilidade civil do Estado está regulamentada no art. 37, § 6º da Constituição Federal:

    As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Nesse sentido, verifica-se que a responsabilidade do Estado é objetiva pelos danos causados pela atuação de seus agentes, não sendo exigida a comprovação de elementos subjetivos.

    O dispositivo transcrito acima autoriza  a ação de regresso movida pelo Estado  contra o agente causador do dano, desde que comprovado que o mesmo agiu com dolo ou culpa. Ou seja, a responsabilização do agente perante o Estado em ação de regresso é subjetiva.

    Ressalte-se que, conforme entendimento pacificado no Supremo Tribunal Federal, o agente público não responde diretamente perante a vítima: a pessoa prejudicada deve ajuizar ação contra o ente público ao qual o agente é vinculado. O ente público, por sua vez, poderá acionar o causador do dano para fins de ressarcimento - ação de regresso (RE1027633 - Tema 940 de Repercussão Geral).

    Diante dessas breves considerações, verifica-se que no caso retratado no enunciado da questão a responsabilidade da  Administração Pública será objetiva, permitido o direito de regresso contra o servidor público. 

    Gabarito do Professor: E

  • Ernesto deve ser servidor daqui do RJ e descontou o salário atrasado no cidadão.

  •  Em regra, a responsabilidade da Administração Pública é objetiva, ou seja, basta a existência do dano e o nexo de causalidade entre o fato ocorrido e a ação do agente público.

    Já a responsabilidade do agente administrativo, em regra, é subjetiva e somente cabendo em ação de regresso da Administração Pública em face do agente.

  • Comentários:

    Como a situação retrata um dano causado a terceiro por ato de agente público no exercício das suas funções, aplica-se o art. 37, §6º da Constituição Federal, razão pela qual a responsabilidade da Administração Pública será objetiva, permitido o direito de regresso contra o servidor público.

    Gabarito: alternativa “e”

  • Sensação boa é aquela quando você acerta a questão entendendo o assunto!

    #NãoDesistirNunca!

    #SempreEmFrente!

  • Teoria do risco administrativo.

    Responsabilidade objetiva da administração, permitido o direito de regresso.

  • Esse servidor está muito estressado, precisa tirar uma licença prêmio.

  • Pelo visto, o atendimento era ruim mesmo


ID
1902346
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Luiz foi denunciado pela prática do crime do artigo 313-A do Código Penal, que tipifica a conduta do funcionário de inserir ou facilitar a inserção de dados falsos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública, com o fim de obter indevida vantagem para si ou para outrem ou para causar dano. A infração penal mencionada ostenta a natureza de crime:

Alternativas
Comentários
  • c) Errada. O único crime contra a administração pública em que se prevê expressamente a modalidade culposa é o peculato. 

  • O crime citado é um crime funcional, ou seja, somente pode ser praticado pelo funcionário público. Contudo, exige-se, ainda, que o funcionário esteja autorizado a inserir dados no sistema de informação, não podendo, portanto, ser praticado por qualquer funcionário público. Vejamos:

     

    Inserção de dados falsos em sistema de informações 

    Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano

  • por que não poderia ser a alternativa "A" visto que o sujeito passivo é a administração pública ?

  • Lívia,

    O crime não é próprio no SUJEITO PASSIVO, tendo em vista que são vítimas tanto o ESTADO (constante - primariamente) quanto o PARTICULAR (secundariamente) que sofra prejuízo em virtude da prática criminosa.

    Trata-se de crime comum quanto ao sujeito passivo. 

    Em se tratando de SUJEITO ATIVO, seria crime próprio pois somente pode ser praticado pelo FUNCIONÁRIO AUTORIZADO.

    Abraço.

  • a) próprio com relação ao sujeito passivo; - ERRADA

    Próprio = Funcionário público  

    Sujeito passivo = Poderá ser apenas a adminitração pública ou Adminst. Pública e particular.

  • Jessica,

    Creio que o significado seria um pouco mais abrangente:

    Próprio =/= funcionário público 

    Próprio = pessoa determinada (com qualidade essêncial para natureza daquele delito)

  • Errei achando que se tratava de crime de mera conduta, portanto não se admitindo tentativa.

    Mas é crime formal, portanto, admite tentativa sim.

     

    Fonte: Ponto dos concursos.

  • Posso estar errado, mas acho que o crime, na modalidade facilitar, não cabe tentativa, porém, na modalidade inserir, sim.

  • Crimes que não adimitem tentativa:

    CCHOUP

    Culposos

    Contravenção penal

    Habituais

    Omissivos 

    Unissubsistente

    Preterdolos

  • FALAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA Pessoal!!! BELEZA?! Tudo tranquilinho?! Espero que sim.

    Em que pese eu ter acertado a questão, que por sinal é muito fácil... Vou ajudar aos colegas que erraram ou não entenderam a questão. SE LIGA AÍ pra dica do guru. rsrsrs

     

    Pessoal!!!!  Coloca na cabeça essas dicas:

    1. No crime de insercção de dados falsos em sistema de informações, artigo 313-A, tbm é denominado de PECULATO ELETRÔNICO ouuuuuuuuuuuuuuuuuuu  PIRATARIA DE DADOS;

    2. Sujeito ativo é o funcionário público. Logo, crime próprio. MASSSSSSSSSSSSSSS é qualquer func. público? NÃOOOOOOOOOOOOOOOO. O tipo penal EXIGE que o sujeito ativo seja o funcionário público AUTORIZADO a realizar as operações no sistema. Blz?! massa!;

    3. O tipo penal é misto alternativo. O que desgraça é isso?! significa dizer que AINDA QUE o agente, no mesmo contexto fático, realiaze mais de uma conduta típica, haverá crime ÚNICO. Blz?! massa!;

    4. Esse crime... aí pode ter gente que me pergunte: "qual crime?"... misericórdia... O crime do art. 313-A do CP é caracterizado pela o elemento subjetivo especial, caracterizado na expressão "com o fim de obter indevida vantagem indevida para si ou para outrem OUUUUUU para causar danos";

    5. Consumação: independe da obtenção da vantagem indevida;

    6. Por ser um delito plurissubsistente, admite-se a tentativa. MAS, há quem não recorde ou não saiba o que desgraça é delito plurissubsitente. Este delito sigifica dizer: é o constituído de vários atos, que fazem parte de uma única conduta. Exemplo: roubo (violência ou constrangimento ilegal + subtração);

    7. É ação penal pública incondicionada.

    Com essas sete dicas, vocês matam 99% das questões, os outros 1% vcs deixam pra concorrência. rsrsrs

    Beleza?! Espero ter ajudado, pois assim como vocês, eu tbm aprendo com vocês.

    Fiquem com Deus e sucesso.

    IHUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU

  • rsrsrsrs esse andrey é comedia

  • Rsrsrsrsrsrsr

  • Letra E. 

     

     a) próprio com relação ao sujeito passivo; - Quanto ao sujeito passivo é crime comum.

     b) próprio com relação ao sujeito ativo, não sendo possível a responsabilização do particular em qualquer hipótese; - Haverá pena se estava de comum acordo com o funcionário da Adm.

     c) doloso ou culposo, dependente do elemento subjetivo do agente, sendo ambas puníveis; - Culposo só o Peculato, nos crimes contra a Adm. Púb.

     d) comum, sendo dispensável a presença de funcionário público; - Próprio, por isso a necessidade de qualidade especial: ser funcionário da Adm.

     e) que admite, em tese, a tentativa. - Certo, pois os únicos que não admitem tentativa são os CCHOUP - Culposos - Contravenções - Habituais - Omissivos - Unissubsistentes - Preterdolos.

  • GABARITO E

     

    Quanto a C

    Não existe crime culposo com finalidade, ainda mais lucrativa.

    Tem-se crime culposo quando a falta de previsibilidade pelo agente do resultado por negligência, imprudência e imperícia (culpa incosciente) ou tendo previsibilidade, essa não é querida pelo agente (culpa consciente).

     

    DEUS SALVE O BRASIL.

     

  • Quais são as infrações penais que não admitem tentativa? - Marcelo Alonso

    Contravenções penais (art. 4º, da LCP) que estabelece não ser punível a tentativa.

    Crimes culposos nos tipos culposos, existe uma conduta negligente, mas não uma vontade finalisticamente dirigida ao resultado incriminado na lei. Não se pode tentar aquilo que não se tem vontade livre e consciente, ou seja, sem que haja dolo.

    Crimes habituais são aqueles que exigem uma reiteração de condutas para que o crime seja consumado. Cada conduta isolada é um indiferente para o Direito Penal.

    Crimes omissivos próprios o crime estará consumado no exato momento da omissão. Não se pode admitir um meio termo, ou seja, o sujeito se omite ou não se omite, mas não há como tentar omitir-se. No momento em que ele devia agir e não age, o crime estará consumado.

    Crimes unissubsistentes são aqueles em que não se pode fracionar a conduta. Ou ela não é praticada ou é praticada em sua totalidade. Deve-se ter um grande cuidado para não confundir esses crimes com os formais e de mera conduta, os quais podem ou não admitir a tentativa, o que fará com que se afirme uma coisa ou outra é saber se eles são ou não unissubsistentes.

    Crimes preterdolosos são aqueles em que há dolo no antecedente e culpa no conseqüente. Ex. lesão corporal seguida de morte. Havendo culpa no resultado mais grave, o crime não admite tentativa.

    Crimes de atentado são aqueles em que a própria tentativa já é punida com a pena do crime consumado, pois ela está descrita no tipo penal. Ex. art. 352 do CP evadir-se ou tentar evadir-se.

    https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2062080/quais-sao-as-infracoes-penais-que-nao-admitem-tentativa-marcelo-alonso

    Paz de Cristo.

  • Creio que exista uma grande confusão acerca da tentativa nas contravenções.

     

    A Lei diz que não é punível a tentativa de contravenção, mas não fala que não há tentativa de contravenção. São coisas bem diferentes.

     

    Art. 4º Não é punível a tentativa de contravenção.

  • NÃO tomei, nem vou tentar (tentativa) tomar.... 

     

    Culposo

    Contravenção

    Habituais

    Omissivos

    Unissubisistentes

    Preterdolos

     

    rsrsrsr...Que O Eterno nos abençoe em nome de Jesus!

     

  • vão direto ao comentário do andrey 

  • Item (A) -  A infração penal tipificada no artigo 313-A do Código Penal é crime próprio, uma vez que o sujeito ativo deve apresentar a condição pessoal de funcionário público autorizado a acessar sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública. Com efeito, a a classificação do crime como próprio guarda, no presente caso, relação com a qualidade pessoal do sujeito ativo e não do sujeito passivo. Sendo assim, a assertiva contida neste item está errada. 
    Item (B) - Conforme visto na análise do item (A), o crime narrado é crime próprio em relação ao sujeito Nos termos do artigo 30 do Código Penal, "não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime". Tratando-se a qualidade de funcionário público autorizado a acessar sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública de elementar do crime de inserção de dados falsos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública, o particular que de algum modo concorrer para a prática do delito será responsabilizado por ele.
    Item (C) -  De acordo com o disposto no parágrafo único do artigo 18 do Código Penal "salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente". Sendo assim, o único crime contra a administração pública que admite a modalidade culposa é o de peculato, nos termos do artigo 312, § 2º, do Código Penal. Sendo assim, a afirmação contida neste item está incorreta. 
    Item (D) - Conforme dito na análise dos itens (A) e (B), o crime ora examinado é crime próprio. Com efeito, é indispensável que concorra para o crime um funcionário público autorizado a acessar sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública. A assertiva contida neste item está incorreta. 
    Item (E) - O crime de inserção de dados falsos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública é um crime plurissubsistente, ou seja, seu processo executivo conta com a prática de diversos atos. Sendo assim, o crime sob análise admite a tentativa. A assertiva contida neste item está correta.
    Gabarito do professor: (E)
  • Melhor comentário é o do Andrey.

    Só fiquei aqui me questionando de onde ele tirou tanta animação pra responder uma questão de penal, socorro.

    aahahhaha

  • Não é por menos que o Andrey tem mais de 400 curtidas no cometário e agora mais a minha heheh..

    Muito didático e descontraído, e não tem como não ler sem se animar junto rsrsr..

  • B - é possível comunicar a circunstância elementar do tipo, pois quando assim forem, elas se comunicam.
  •  O crime do art. 313-A do CP é crime próprio em relação ao sujeito ativo, ou seja, é necessário ser servidor público, admite a responsabilização do particular desde que em concurso de agentes com o servidor. E, ainda, admite tentativa, porém não existe a forma culposa do crime. O único crime contra a administração praticado por servidor que aceita a forma culposa é o peculato.  

  • fácil é tuas ventas, imagino que deve ser PGFN pra ta dizendo que questão é fácil. vai estudar, maluco

  • Não admitem tentativa são os CHUPOC

    Culposos

    Habituais

    Unissubsistentes

    Preterdolos

    Omissivos

    Contravenções 

  • *Talvez pela posição topográfica do tipo penal (art. 313-A), a doutrina tem dado ao tipo a expressão "peculato eletrônico".

    *Sujeito ativo do crime é somente o funcionário público autorizado, isto é, aquele que estiver lotado na repartição encarregada de cuidar dos sistemas informatizados ou banco de dados da Administração Pública.

    *A conduta típica ofende diretamente os interesses da Administração Pública, e, indiretamente, também o do administrado eventualmente prejudicado com a falsidade ou suprimento de dados (dupla subjetividade passiva).

    *Na modalidade de "facilitar a inserção" o crime é de concurso necessário (ou plurissubjetivo), exigindo concorrência de um número plural de agentes (o funcionário público que facilita e o terceiro que insere, podendo perfeitamente ser um particular).

    *O delito em questão consuma-se com a prática de qualquer um dos núcleos do tipo (tipo misto alternativo - crime único), independentemente da obtenção da indevida vantagem ou dano buscado pelo agente (delito formal ou de consumação antecipada).

    *Sendo possível o fracionamento do iter (crime plurissubsistente), a tentativa é perfeitamente possível!!!

    Rogério Sanches Cunha, Manual de Direito Penal, 2018, pág. 839.

    #PCPR

  • oi?

  • Crime que esta em alta, as bancas adoram os delitos do artigo 313-A e 313-B. Não foi objeto específico da questão mas deixo aqui uma dica para não confundir os dois tipos penais:

    No primeiro (313-A) o funcionário público tem que ser o autorizado a fazer a devida inserção, já no segundo (313-B) não é obrigado que o funcionário público que realizou a modificação seja o autorizado para tanto.

    Além do mais, só há o aumento de pena por efetivamente causar o dano na MODIFICAÇÃO, na inserção de dados falsos não há essa causa de aumento.

  • Essa eu acertei por eliminação.

    letra A: a relação é com o sujeito ativo.

    letra B: o particular pode ser responsabilizado por participação

    letra C: o crime é doloso.

    letra D: é crime próprio

    letra E é o gabarito.

  • Gabarito E

    A-Errada

    SUJEITO ATIVO>>> Trata-se de crime próprio.

    SUJEITO PASSIVO>>> A administração pública, e eventual particular lesado.

    B-errada

    É plenamente possível o concurso de pessoas, respondendo também o particular pelo crime, desde que este particular tenha conhecimento da condição de funcionário público do agente.

    C-errada

    TIPO SUBJETIVO >>>>Dolo.

    D-errada

    Próprio>>>sendo indispensável a presença de funcionário público;

    E-gabarito

  • Acertei, massss acredito que é possível, sim, afirmar que se trata de crime de subjetividade passiva própria (terminologia já empregada pela jurisprudência), eis que transgredida, precipuamente, a integridade dos sistemas e cadastros da Administração.

  • Bom para revisar

  • BIZU: ÚNICO CRIME CULPOSO NA ADMNISTRAÇÃO PÚBLICA É O PECULATO

  • A - ERRADO - COMO O SUJEITO PASSIVO DA RELAÇÃO: SUJEITO PASSIVO IMEDIATO (DIRETO, PRIMÁRIO) É O ESTADO; SUJEITO PASSIVO MEDIATO (INDIRETO, SECUNDÁRIO) É O TERCEIRO PREJUDICADO EM RAZÃO DA CONDUTA DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO. TRATA-SE DE CRIME COMUM, COM RELAÇÃO AO SUJEITO PASSIVO.

    B- ERRADO - NOS CRIMES COMETIDOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM GERAL O PARTICULAR PODERÁ CONCORRER PARA A PRÁTICA DELITUOSA, DESDE QUE CONHECEDOR DA CIRCUNSTÂNCIA SUBJETIVA ELEMENTAR DO TIPO, OU SEJA, DESDE QUE ELE ESTEJA CIENTE DE ESTAR COLABORANDO COM A AÇÃO CRIMINOSA DE AUTOR FUNCIONÁRIO PÚBLICO (Art.30 do CP).

    C - ERRADO - DE FORMA ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE DOLOSA.

    D - ERRADO - TRARA-SE DE CRIME PRÓPRIO, SOMENTE PRATICADO POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO AUTORIZADO, ISTO É, UMA NATUREZA BEM MAIS PRÓPRIA QUE VAI ALÉM DO SIMPLES FATO DE SER SOMENTE FUNCIONÁRIO PÚBLICO, COMO TAMBÉM SER O AGENTE PÚBLICO QUE ESTIVER LOTADO NA REPARTIÇÃO ENCARREGADO DE CUIDAR DOS SISTEMAS INFORMATIZADOS OU BANCO DE DADOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

    E - CORRETO - TRATA-SE DE CRIME PLURISSUBSISTENTE, OU SEJA, ADMITE O FRACIONAMENTO DO ITER, SENDO, ASSIM, PERFEITAMENTE A TENTATIVA (CONATUS).

    .

    .

    .

    GABARITO ''E''


ID
1902349
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Técnico de notificação do Ministério Público recebe documentos sigilosos oriundos de determinando procedimento para cumprimento de diligência. De maneira negligente, porém, joga-os no lixo juntamente com outros papéis de contas pessoais, causando, assim, o sumiço do importante documento público. Considerando a situação narrada, a conduta do técnico de notificação, sob o ponto de vista penal:

Alternativas
Comentários
  • Conforme os ensinamentos de Rogério Greco, o dolo é o elemento subjetivo exigido pelo tipo penal insculpido no art. 314 do CP (extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento), não havendo previsão legal de modalidade culposa para tal delito. No caso em tela, o agente agiu com negligência, o que configura conduta culposa, sem qualquer intenção de extraviar o documento, sendo, portanto, atípica. Nesse sentido, temos o seguinte o julgado:

     

    "APELACAO CRIMINAL EXTRAVIO, SONEGACAO OU UTI LIZACAO DE LIVRO OU DOCUMENTO - DESCARACTERIZACAO - INEXISTENCIA DE DOLO - ABSOLVICAO - RECURSO PROVIDO. PARA CONFIGURACAO DO CRIME DOMICILIADO NAS IRAS DO ART. 314 DO CÓDIGO PENAL BRASILEIRO, MISTER ESTEJA PRESENTE NA CONDUTA DO AGENTE O ELEMENTO VOLITIVO DE DOLO, SUA AUSENCIA IMPLICA ABSOLVICAO, MORMENTE PELA INEXISTENCIA DE CONDUTA CULPOSA. RECURSO PROVIDO." (TJ-ES - APR: 32999000121 ES 32999000121, Relator: GERALDO CORREIA LIMA, Data de Julgamento: 24/05/2000,  SEGUNDA CÂMARA CRIMINAL, Data de Publicação: 02/08/2000)

  • ÚNICO crime culposo no CP contra Adm. Pública é o PECULATO.

  • Não seria Violação de Sigilo Funcional? Já que por conta da ação dele, houve dano à Administração Pública.

  • É atípico

  • Não seria ?

     b)

    configura crime de extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento público; 

  • Danilo, não.

    So seria configurado esse crime caso o tipo previsse a modalidade culposa, já que o agente agiu com negligência, e não com dolo. Logo, ausente o dolo, não há crime.

  •   GABARITO   D

     

     

      Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento

     

            Art. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente:

            Pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave.

     

    Crime doloso 

     

            I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;

     

    Crime culposo 

     

            II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia. 

     

            Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.

     

    >>>>>  Sendo assim, como o crime do art. 314 não prevê sua modalidade CULPOSA, o agente só pratica o crime se sua conduta for DOLOSA. Se agiu com culpa, sua conduta será um indiferente penal  "ATÍPICO ". 

  • No caso concreto, esta demonstrado que o agente agiu com negligencia. Nao prestei atencao errei de bobeira. 

  • GABARITO LETRA D

     

    O crime de violação de sigilo funcional, previsto no art. 325 do Código Penal só prevê a sua modalidade dolosa, razão pela qual, no caso em questão, a conduta torna-se atípica. Poderá o servidor, entretanto, responder administrativamente pela negligência.

     

    Lembra-se que o único crime contra a administração que admite a modalidade culposa é o peculato cuposo.

  • LETRA D CORRETA 

    APENAS PECULATO ADMITE MODALIDADE CULPOSA

  • Pessoal,

     

    Para facilitar a resolução de questões como estas, basta se lembrar de que só existem dois crimes contra administração pública que admitem modalidade culposa, um é o peculato e o outro 

     Art. 351 - Promover ou facilitar a fuga de pessoa legalmente presa ou submetida a medida de segurança detentiva:

        § 4º - No caso de culpa do funcionário incumbido da custódia ou guarda, aplica-se a pena de detenção, de três meses a um ano, ou multa.

  • Peculato não é o único delito contra a Administração Pública que admite a modalidade culposa, o artigo 351 encontra-se no Título dos Crimes Contra a Administração Pública e admite a modalidade culposa.

    Peculato é o único crime funcional que admnite a modalidade culposa!

  • Eu errei, mas por falha bizarra. Tem que se pensar primeiro "houve intenção da funcionária pública em extraviar o documento?". Se a resposta for "não", afasta-se o crime de extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento, pois a figura típica exige dolo na vontade de realizar o crime. O que de fato não houve. 

    Ainda, como mencionou o colega, tem-se que lembrar que nos crimes contra a administração pública praticada por funcionário público, a única figura que permite culpa é o peculato culposo, nas demais é necessário para caracterizar o dolo. 

      Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento - Art. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente: Pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave.

  • Cometemos falhas graves ao responder a questão, isso porque a não observância do dolo do agente faz errar a assertiva.
  • Errado o comentário do Ceifa Dor. A promoção de fuga de presidiário é crime contra a administração da justiça. Logo, só existe um crime contra administração na modalidade culposa que é o peculato.

  • ele jogou no lixo sem intenção,cometeu negligência,mas não cabe punilo !!!

  •  

      Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento

     

            Art. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente:

            Pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave.

     

    Questao mal formulada com gabarito errado.

    Inutilizar documento publico tbm é crime, e a lei nao especifica modalidade culposa ou dolosa.

    Interptretar corretamente a lei é importante para questionar a banca.

  • Há apenas uma impropriedade técnica no enunciado da questão ao afirmar que: "...De maneira negligente, porém, joga-os no lixo juntamente com outros papéis de contas pessoais...". A rigor a conduta deveria ser classificada como imprudente, isto porque, a negligência advém de uma omissão, enquanto que a imprudência de uma conduta desacautelada, desatenciosa ou desleixada, como ocorre no caso.

  • É atípico porque não houve dolo?

  • Essa é a prova da essencialidade de se estudar a parte geral do código penal haha

  • Atípico porque não houve dolo. Lembre-se de que somente existe previsão legal para a prática culposa do crime de peculato. (Crimes contra a administração pública). 

  •                                    <<<Outro crime contra a Administração Pública que admite culpa>>>>

     

    Fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança

     

    Art. 351 - Promover ou facilitar a fuga de pessoa legalmente presa ou submetida a medida de segurança detentiva:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos.

    § 1º - Se o crime é praticado a mão armada, ou por mais de uma pessoa, ou mediante arrombamento, a pena é de reclusão, de dois a seis anos.

    § 2º - Se há emprego de violência contra pessoa, aplica-se também a pena correspondente à violência.

    § 3º - A pena é de reclusão, de um a quatro anos, se o crime é praticado por pessoa sob cuja custódia ou guarda está o preso ou o internado.

    § 4º - No caso de culpa do funcionário incumbido da custódia ou guarda, aplica-se a pena de detenção, de três meses a um ano, ou multa.

     

    Esse delito é contra a Administração da Justiça (Capítulo III) e está dentro do Título XI (Crimes contra a Administração Pública). Todos os crimes do art. 312 até o art. 359-H são contra a Administração Pública, pois estão dentro do Título XI.

  • Ressalta-se que não configura crime de extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento público, pois não houve o dolo. Restanto-se, portanto, apenas falta funcional.

     

  • Pessoal, muita atenção, os comentários de Tamires e alguns outros estão equivocados. Peculato NÃO É A ÚNICA HIPÓTESE de crime culposo contra a administração publica. Verifiquem o artigo 351, CP. FUGA DE PESSOA PRESA OU SUBMETIDA A MEDIDA DE SEGURANÇA admite a modalidade culposa. 

  • Nunca ouvi falar de crime com esta característica

  • Fuga de pessoa presa  é CRIME CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA, pessoal!

  • Tamires, observe como o código penal é organizado.

    DENTRO do TÍTULO XI, QUE TRATA ACERCA DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA temos alguns capítulos.

    O capítulo I, trata sobre os crimes contra a administração em geral praticados por funcionários públicos. O capítulo II, trata sobre os crimes contra a administração em geral praticados por particulares.

    O capítulo III trata sobre os crimes contra a administração da justiça e o IV dos crimes contra as finanças públicas.

    TODOS eles estão abarcados pelo mesmo título, qual seja, contra a ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

    Portanto, o peculato NÃO é o único crime culposo contra a administração pública haja vista o crime previsto no artigo 351 também pertencer a este capítulo E ADMITIR A MODALIDADE CULPOSA.

    Pessoal, mesmo com o intento de ajudar as outras pessoas, temos a responsabilidade de pesquisar minimamente um assunto antes de postar o comentário, sob pena de atrapalhar os colegas. Se não temos o domínio a respeito de X, podemos aprofundar o conhecimento antes de fazer um comentário inconsistente ou equivocado. 

  • Se não há previsão de modalidade culposa, tipo: "culposo, pena de detenção, blá, blá blá", o fato é atípico.

     

    A tipicidade é um dos elementos da culpabilidade, vejamos:

     

    f) Tipicidade: Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.

     

    Teve gente falando ai que é Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento.  Amigo, volta lá na lei e vê se há previsão de modalidade culposa! Não. Portanto, fato atípico.

  • Dos crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral, o único que admite a modalidade culposa é o peculato

  • só o peculato tem modalidade culposa .

  • Juliano, é que esse caso que você narrou poderia se enquadrar em dolo eventual, aquele na qual a pessoa sabe da possibilidade do resultado mas mesmo assimm assume os riscos. Ele não tem a intenção no resultado (dolo direto) mas assume os riscos conscientemente (dolo eventual). O caso da questão fala apenas em negligência que é sempre culpa.

  • queria desler esse comentário do juliano

  • O único crime contra a Administração Pública que admite a forma culposa (que tem que ser prevista expressamente) é o PECULATO.

      Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento

            Art. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente:

            Pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave.

     

  •  

    Juliano!

    Culpa

    Resumindo:

    1) negligência: desleixo, descuido, desatenção, menosprezo, indolência, omissão ou inobservância do dever, em realizar determinado procedimento, com as precauções necessárias;

    2) imperícia: falta de técnica necessária para realização de certa atividade;

    3) imprudência: falta de cautela, de cuidado, é mais que falta de atenção, é a imprevidência a cerca do mal, que se deveria prever, porém, não previu.

  • Por ter sido negligente, caracteriza assim a culpa. Daí é atípico, vez que, nos crimes contra adm todos delitos têm natureza DOLOSA, com exceção ao crime de peculato culposo.

  • A conduta prevista no art. 314 do CP - extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento só se pune a TÍTULO DE DOLO.

  •  Crime culposo (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

     

     

    Esse crime não prevê modalidade culposa.

  • Item (A) - A conduta descrita no enunciado da questão nada tem a ver com a figura típica do excesso de exação, que se encontra prevista no artigo 316, § 1º, do Código Penal, in verbis: "Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza". A assertiva contida neste item está errada.
    Item (B) - A conduta narrada no enunciado da questão foi praticada na modalidade culposa, uma vez que o técnico de notificação do Ministério Público agiu de modo negligente. O crime de  extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento público, previsto no artigo 314, do Código Penal, é crime que só admite a modalidade dolosa, uma vez que a lei penal não prevê expressamente como crime a referida conduta quando praticada culposamente. Aplica-se, no presente caso, a regra do artigo 18, parágrafo único, do Código Penal. A assertiva contida neste item está, portanto, incorreta.

    Item (C) - Nos mesmos termos do que foi dito na análise do Item (B) desta questão, o crime de violação de sigilo funcional não admite a modalidade culposa, em virtude do disposto no artigo 325 do Código Penal. A assertiva contida neste item está incorreta.

    Item (D) - Considerando que a conduta narrada foi praticada na modalidade culposa, uma vez que o enunciado da questão diz explicitamente que o agente agiu de maneira negligente, e que não é expressamente previsto em lei nenhuma crime culposo que corresponda à conduta descrita, há de se concluir, nos termos do parágrafo único do artigo 18, do Código Penal, que a conduta narrada é atípica. A assertiva contida neste item está correta.
    Item (E) - A conduta narrada no enunciado da questão não se subsume ao tipo penal constante do artigo 313 - B, do Código Penal. A assertiva contida neste item está equivocada.

    Gabarito do professor: (D)

  • Leia sempre o enunciado com cautela!

     

     (...) De maneira negligente (...)

     

  • Atipica, não configura Crime. Só seria crime se fosse cometido de maneira dolosa: Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento. (Art 314)
  • Errei, realmente não se admite culpa (NEGLIGENTE)

     

    BONS ESTUDOS. "É NA SUBIDA QUE A CANELA ENGROSSA"  Evandro Guedes.

  • Gabarito: E



  • penal ta facil fgv, sem pegadinha por favor...quebra o cara que sabe com conhecimento apenas...jaé a segunda hoje já..

  • No comando da questão tá NEGLIGENTE e eu só vi INTELIGENTE. Ler rápido tem seus problemas. : (

  • Vi em outra questão:

    Único delito culposo Dos Crimes contra a Adm. Púb.(do capitulo I) é o de Peculato Culposo.

    Os demais, se não houve intenção, é conduta atípica.

  • Gabarito D

    A conduta é atípica, e ele não responde penalmente pela conduta. Todavia ele poderá responder administrativamente, recebendo alguma sanção disciplinar.

  • D. é atípica; correta

    Somente peculato tem forma culposa.

  • Nos crimes contra a adm pública:

    SÓ o Peculato que é culposo

    SÓ o Peculato que é culposo

    SÓ o Peculato que é culposo

    SÓ o Peculato que é culposo

    SÓ o Peculato que é culposo

    O resto é conduta atípica

    Se NÃO tem previsão expressa no CP da conduta culposa, então ela NÃO É CRIME!!!

  • REPITAM COMIGO!!

    SÓ O PECULATO ADMITE FORMA CULPOSA!!

  • Negligente = culposo;

    Culposo nos crimes contra a administração pública = Somente Peculato.

    Logo, atípica.

  • Art. 18 CP Diz-se o crime:

    Crime doloso

    I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;

    Crime culposo

    II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.

    Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.

  • A conduta configuraria, em tese, o crime de extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento, inscrito no art. 314 do CP, no entanto, essa figura típica não autoriza modalidade culposa, razão pela qual o comportamento do agente se revela atípico.

  • Muito boa!

    Não esquecer que a doutrina considera crime permanente nas condutas de extravio, sonegação.

    Bons estudos!

  • Gab: D

    No Código Penal (arts. 314 e 337) encontramos crimes em que as condutas poderiam nos confundir quanto à resposta.

    Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento

    Art. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave.

    Subtração ou inutilização de livro ou documento

    Art. 337 - Subtrair, ou inutilizar, total ou parcialmente, livro oficial, processo ou documento confiado à custódia de funcionário, em razão de ofício, ou de particular em serviço público:

    Pena - reclusão, de dois a cinco anos, se o fato não constitui crime mais grave.

    A conduta do art. 314 é aquela praticada por funcionário público contra a administração geral - Título XI, Capítulo I -. A conduta do art. 337, por sua vez, é praticada por particular contra a administração geral - Título XI, Capítulo II -. Todavia, para a caracterização de qualquer desses crimes faz-se necessária a presença de dolo por parte do agente. Como a questão nos diz que a conduta do agente foi culposa "De maneira negligente" resta ATÍPICA A CONDUTA.

  • Eu quero saber por que jogar no lixo não se enquadra em inutilizar ou extraviar.

  • O detalhe crucial foi o "negligente"...

  • O tal do dolo é o principio do raciocínio

  • Os Funcionários públicos são punidos em quase tudo, dolosa ou culposamente que é até estranho marcar a atipicidade nesses casos.

  • São nessas horas que o código me pega... na letra da lei não fala nada que a conduta de "Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento" ou de "Subtração ou inutilização de livro ou documento" que a conduta tem que ser dolosa... deveria ter pelo menos um "com intenção de..." como tem em outros dispositivos... né não?

  • Únicos 2 crimes contra a administração que admitem punição a título de culpa:

    → Peculato culposo (art. 312, §2º, CP);

    → Fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança (art. 351, §4º, CP).

  • vai responder nao por cirme, mas por improbidade administrativa.

  • Burrice e lerdeza não dá cadeia nos crimes contra a Adm. Pública.

  • ESTE É O CRIME: configura crime de extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento público;

    Porém como só admite a modalidade dolosa e ele agiu culposamente então acaba sendo Atípica a conduta.

  • 1. DOS CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA (ART. 286 AO 288-A CP) => NÃO HÁ MODALIDADE CULPOSA

    2. DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA (ART. 289 AO ART. 311-A CP) => NÃO HÁ MODALIDADE CULPOSA

    3. DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: NÃO HÁ MODALIDADE CULPOSA (REGRA GERAL)

    • DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADM. EM GERAL (ART. 312 AO ART. 327 CP) => APENAS 1 CRIME CULPOSO: PECULATO CULPOSO (ART. 312 § 2º CP)
    • DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADM. EM GERAL (ART. 328 AO ART. 337-A) => NÃO HÁ MODALIDADE CULPOSA
    • DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADM. PÚBLICA ESTRANGEIRA (ART. 337-B AO ART. 337-D) => NÃO HÁ MODALIDADE CULPOSA
    • DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA (ART. 338 AO ART. 359) => APENAS 1 CRIME CULPOSO: FUGA DE PESSOA PRESA OU SUBMETIDA A MEDIDA DE SEGURANÇA (ART. 351 §4º CP)
    • DOS CRIMES CONTRA AS FINANÇAS PÚBLICAS (ART. 359-A AO ART. 359-H) => NÃO HÁ MODALIDADE CULPOSA.

    .

    .

    .

    GABARITO ''D''


ID
1902352
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Pedro, proprietário de um bem imóvel situado na Comarca de Niterói, ao saber que o mesmo foi ocupado, sem a sua autorização, por Luiz, intentou ação reivindicatória na Comarca do Rio de Janeiro, onde é domiciliado. De acordo com a sistemática processual vigente, o réu:

Alternativas
Comentários
  • A resposta correta é a letra B!

     

    Atenção! No NOVO CPC não serão mais admitidas as exceções. 

     

    Art. 64.  A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação.

     

    Art. 47.  Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa.

     

    § 1o A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício.​

     

     

  • A questão está tratando da competência territorial da comarca de Niterói. Se é competência relativa, o juiz não pode pronunciá-la de ofício. Logo, não entendi o motivo de o gabarito ser Letra B. Agradecerei a ajuda. Abraço.

  • Segundo o STJ, "a competência para as ações fundadas em direito real sobre bem imóvel é absoluta, da situação da coisa, porquanto regida pelo princípio forum rei sitae. (REsp 1193670/MG, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 03/02/2015, DJe 09/02/2015).

    Esse entendimento não mudou com a edição do Novo Código de Processo Civil. Portanto, a resposta correta é a alternativa "b".
     

  • Fiquei com a mesma dúvida do MANOS TRT.

    Pra mim isso era incompetencia relativa (territorial)... Por isso coloquei letra A.

    MAS achei a resposta no MVRG (2016): "Quando o CPC se vale do critério territorial, a REGRA é que a competência seja RELATIVA, salvo as exceções previstas no art. 47, baseadas na situação do imóvel. (...) chamadas de ações reais imobiliárias" (p. 120). Estas são de competência absoluta!!!

  • "Manos TRT"; nas ações possessórias imobiliárias a competência territorial é ABSOLUTA: NCPC, art. 47, parágrafo 2°.

  • Muito obrigado, RAFAEL SANTOS! Grande abraço, e bons estudos!

  • A questão exige do candidato o conhecimento das regras de fixação de competência. Embora a regra geral seja a de que as competências territoriais sejam relativas, é importante lembrar que quando a ação for referente a bem imóvel, a competência será fixada no foro em que este estiver localizado. Ademais, se a lide for referente a direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras, ou nunciação de obra nova, a competência do foro do local do imóvel será absoluta, razão pela qual a incompetência do juízo poderá ser declarada por ele de ofício. É o que dispõe o art. 47, do CPC/15, senão vejamos: "Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro da situação da coisa. §1º. O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova. §2º. A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta".

    Resposta: Letra B.

  • Gabarito: B.

     

    O foro da situação da coisa tem competência absoluta para processar e julgar ações possessórias. Tratando-se de incompetência absoluta, o juiz pode conhecer de ofício.

  • Trata de competência ABSOLUTA, podendo, portanto, ser reconhecida de ofício.

  • Tanto a incompetência absoluta quanto a relativa serão suscitadas em preliminar de contestação, conforme:

    NCPC. Art. 337.  Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:

    I - inexistência ou nulidade da citação;

    II - incompetência absoluta e relativa; (...)

    NCPC. Art. 47.  Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa.

    § 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova.

    Trata-se de critério de competência territorial absoluta.

  • Art. 47.  Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa.

    (...)

    § 2o A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta.

  • Art. 47.  Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa.

    § 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova.

  • A questão exige do candidato o conhecimento das regras de fixação de competência. Embora a regra geral seja a de que as competências territoriais sejam relativas, é importante lembrar que quando a ação for referente a bem imóvel, a competência será fixada no foro em que este estiver localizado. Ademais, se a lide for referente a direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras, ou nunciação de obra nova, a competência do foro do local do imóvel será absoluta, razão pela qual a incompetência do juízo poderá ser declarada por ele de ofício. É o que dispõe o art. 47, do CPC/15, senão vejamos: "Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro da situação da coisa. §1º. O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova. §2º. A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta".

    Fonte: Denise Rodriguez , Advogada, Mestre em Direito Processual Civil (UERJ)

     

  • Pessoal, só esclarecendo:

    vi muitos comentários fundamentando a resposta no §2º do art. 47 do CPC/15, entretanto, tal dispositivo fala de "ação POSSESSÓRIA imobiliária" e a questão foi clara ao afirmar que trata-se de ação REIVINDICATÓRIA.

    Dessa forma, entendo que o fundamento seria o próprio caput do art. 47, que fala que "para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro da situação da coisa", ou seja, O FORO DA SITUAÇÃO DA COISA TEM COMPETÊNCIA ABSOLUTA, cominado com o §1º, que dispõe que o autor poderá optar pelo foro do domicílio do réu ou pelo de eleição desde que o litígio NÃO RECAIA, entre outros casos, SOBRE DIREITO DE PROPRIEDADE.

    Espero ter ajudado :)

    Bons estudos!!

  • CPC. Art. 47.  Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa.

    § 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova.

     

    A competencia prevista no art. 47, embora integrante do critério territorial, é norma criada em favor do interesse público de que o juiz do foro da situação da coisa julgue a ação de direito real imobiliário, assim se tem competencia absoluta.

    Embora, Lícito seja a opção pelo foro do domicílio ou eleição, nos termos do §1º, todavia, a assertiva trata de ação reivindicatória que é afeta a direito de propriedade, um dos impedimentos de utilização dos critérios apontados no parágrafo em comento.

     

    A alegação de incompetencia absoluta deve ser arguida em preliminar de contestação, art. 337, II, CPC.   Mesmo assim, não ocorre preclusão (prorrogação de competencia). A incompetencia absoluta  também deve ser declarada de ofício, alegada  em qualquer tempo e grau de jurisdição.

     

    CPC. Art. 64.  A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação.

    § 1o A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício.

  • Cuidado, galera! Apesar de ser uma competência territorial, o que em tese faria ser uma competência relativa, neste caso, conquanto territorial, a competência é absoluta. Por isso o juiz pode conhecê-la de ofício!!

  • Art. 47.  Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa.

    § 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova.

    § 2o A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta.

     

    Art. 64.  A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação.

    § 1o A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício.

     

    B)  deve alegar o vício de incompetência como preliminar de sua contestação, embora o juiz possa conhecer ex officio da matéria; 

  • Art. 47.  Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa.

    § 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova.

    § 2o A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta.

    Art. 64.  A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação.

    § 1o A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício.

    § 2o Após manifestação da parte contrária, o juiz decidirá imediatamente a alegação de incompetência.

    § 3o Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo competente.

    § 4o Salvo decisão judicial em sentido contrário, conservar-se-ão os efeitos de decisão proferida pelo juízo incompetente até que outra seja proferida, se for o caso, pelo juízo competente.

  • A questão diz que Pedro tem um imóvel situado em Niterói. O imóvel foi ocupado indevidamente por Luiz. Portanto, Pedro entrou com ação possessória reivindicatória.  Contudo, ao invés de entrar com a ação na comarca de Niterói, por ser o local em que se situa o bem imóvel, Pedro entrou com a ação na comarca da cidade do Rio de Janeiro.

     

    a) deve alegar o vício de incompetência como preliminar de sua contestação, sem que o juiz possa conhecer ex officio da matéria;

    O réu da respectiva ação possessória pode alegar vício de incompetência absoluta, pois a ação deveria ter sido proposta no foro em que se localiza o imóvel. Conforme o art. 47, § 2º, CPC/15: "A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta". Logo, como se trata de hipótese de incompetência absoluta, esta poderá ser alegada a qualquer tempo e ser declarada de ofício pelo juiz (art. 64, §1º).

     

    b) deve alegar o vício de incompetência como preliminar de sua contestação, embora o juiz possa conhecer ex officio da matéria;

     

    c) deve alegar o vício de incompetência pela via da exceção, sem que o juiz possa conhecer ex officio da matéria;

    O vício deve ser alegado em preliminar de contestação e o juiz pode conhecer de ofício da matéria.

     

    d) deve alegar o vício de incompetência pela via da exceção, embora o juiz possa conhecer ex officio da matéria;

    O vício deve ser alegado em preliminar de contestação e o juiz pode conhecer de ofício da matéria.

     

    e) não pode alegar o vício de incompetência, já que a possibilidade de o autor intentar a ação na comarca de seu domicílio compatibiliza-se com a garantia constitucional do pleno acesso à jurisdição.

    Pode-se sim alegar vício de incompetência absoluta!

  • Não basta que a ação seja apenas sobre imóvel (como a de despejo, p. ex.). Para incidir o foro especial, é necessário que verse sobre direito real (reivindicatória, divisória, usucapião etc.). A competência em questão é territorial e, por isso, naturalmente relativa (art. 63). Mas torna-se excepcionalmente absoluta e inderrogável quando o litígio versar sobre “direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova” (art. 47, § 1º). Dessa maneira, nem toda ação sobre direito real imobiliário estará sujeita a uma competência absoluta (p. ex., a ação hipotecária não figura no rol do questionado dispositivo, e por isso se sujeita ao critério comum da competência relativa).

     

    Obs. Uma particularidade interessante foi a inclusão das ações possessórias entre as reais imobiliárias, feita desde o Código de 1973 e mantida pela atual codificação (art. 47, § 2º). Com isso, uma antiga polêmica doutrinária e jurisprudencial foi superada. Para as demais ações reais imobiliárias não contempladas na ressalva do art. 47, § 1º (competência absoluta), instituiu o legislador uma faculdade para o autor: pode ele optar pelo foro do domicílio (foro comum) ou pelo de eleição (foro contratual).
     

     

    Gabarito: B

    #segueofluxooooooooooooooooooooo

  • LETRA B CORRETA 

    NCPC

    Art. 47.  Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa.

  • Art. 46, CPC § 2o A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem COMPETÊNCIA ABSOLUTA.

    Art. 64, CPC:  A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação.

    § 1o A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e DEVE SER DECLARADA DE OFÍCIO.

    GAB. B

  • Prezados,

    Notem que a questão é inteligente pois confunde incompetência relativa em razão do lugar e competência absoluta em razão da matéria. E se não fosse a questão imobiliária tratada no §2º do Art 47, que expressamente o coloca como competência absoluta, a incompetência seria relativa, pelo que entendo. Em se tratando de competência absoluta, o juíz é obrigado conhecer e a matéria pode ser arguida a qualquer tempo, por ser matéria de ordem pública.

    A diferença para incompetência relativa é que se na contestação no for feita, preclui o direito e a competência passa ser plena do juizo.

    Art. 64.  A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação.

    § 1o A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício.

    Notem, se a incompetência absoluta pode pode ser alegada em qualquer tempo, como está expresso, o código não tratou da relativa,  pois a incompetência relativa deve ser alegada na preliminar de contestação sob pena de preclusão.

  •  incompetência absoluta  >>>  alegada como questão preliminar de contestação.

    § 1o A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício. Se a incompetência absoluta pode pode ser alegada em qualquer tempo, como está expresso, o código não tratou da relativa,  pois a incompetência relativa deve ser alegada na preliminar de contestação sob pena de preclusão.

  • A incompetência territorial a princípio não pode ser conhecida de ofício, cabendo à parte interessada argui-la em preliminar de contestação, a teor do que dispõe o art. 64, caput, do Código de Processo Civil.

    Ademais, o artigo 47, NCPC/2015, estabelece que o foro da coisa será competente para julgar ação sobre direito real imóvel quando recair sobre propriedade, vizinhança, servidão e demarcação e de nunciação de obra nova, artigo 47, § 1º. Aqui a competência territorial será absoluta, portanto. Assim, caso seja referente a hipoteca, superfície, usufruto, uso, habitação, direito do promitente comprador ou anticrese o autor poderá optar pelo domicílio do réu ou foro de eleição estabelecido.

    RESPOSTA CORRETA "b"

  • Nas ações possessórias a competência é absoluta - local em que situa-se a coisa!

  • Pessoal, atenção, a grande maioria dos comentários está errada. A questão fala em ação reivindicatória, que não é sinônimo de ação possessória. São coisas completamente diferentes. 

    Ainda assim, apesar disso, a competência para a apreciação de ambas é absoluta. Em relação às ações possessórias, por força do art. §2º do art. 47 do NCPC; já no que importa às ações reivindicatórias, ver a consolidada jurisprudência do STJ nesse sentido e também o próprio caput do art. 47. 

  • Pensava que o caráter absoluto recaía exclusivamente sobre as AÇÕES POSSESSÓRIAS, apegado à redação do Art. 47, §2º.

    Quando vi "ação reivindicatória", que está relacionada à propriedade, julguei que seria uma pegadinha.

    Marquei A e errei.

    Contudo, aprendi que também têm competência absoluta, além das ações possessórias, as ações fundadas em direito real sobre imóveis especificadas no Art. 47, §1º, embora a lei não declare expressamente:

    Litígio que recai sobre direito de: Propriedade (ex: reivindicatória), Vizinhança, Servidão, Divisão e Demarcação de terras, Nunciação de obra nova

  • A questão exige do candidato o conhecimento das regras de fixação de competência. Embora a regra geral seja a de que as competências territoriais sejam relativas, é importante lembrar que quando a ação for referente a bem imóvel, a competência será fixada no foro em que este estiver localizado. Ademais, se a lide for referente a direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras, ou nunciação de obra nova, a competência do foro do local do imóvel será absoluta, razão pela qual a incompetência do juízo poderá ser declarada por ele de ofício. É o que dispõe o art. 47, do CPC/15, senão vejamos: "Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro da situação da coisa. §1º. O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova. §2º. A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta".

    Resposta do professor: Letra B.

  • Só queria saber porquê "embora o juiz possa conhecer ex officio da matéria"

  • Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.

    § 1 Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles.

    § 2 Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele poderá ser demandado onde for encontrado ou no foro de domicílio do autor.

    § 3 Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil, a ação será proposta no foro de domicílio do autor, e, se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro.

    § 4 Havendo 2 (dois) ou mais réus com diferentes domicílios, serão demandados no foro de qualquer deles, à escolha do autor.

    § 5 A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar onde for encontrado.

    Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa.

    § 1 O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova.

    § 2 A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta.

  • Que questão ambígua! Marquei a A na interpretação de que o juízo poderia não reconhecer a matéria reivindicatória ex officio. Quando na verdade falava sobre a possibilidade de reconhecimento da matéria preliminar de incompetência absoluta. Que raiva.
  • Letra B.

    É o famoso "vai que cola".

  • Exceção à regra de incompetência relativa por TERRITÓRIO E VALOR.
  • RESOLUÇÃO:  
    Nas ações que discutirem bens imóveis a competência será fixada no foro de situação da coisa, ou seja, no lugar em que este estiver localizado.  
    E se a ação se referir a direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras, ou nunciação de obra nova, devemos considerar a competência como absoluta, podendo ser declarada de ofício pelo juiz.  
    No caso da questão, temos uma ação que reivindica um bem imóvel situado na Comarca de Niterói, foro onde deveria ter sido ajuizada a ação. 
    Portanto, o réu deve deve alegar o vício de incompetência como preliminar de sua contestação e o juiz pode conhecer ex officio da matéria, por se tratar de incompetência absoluta. 
     
    Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro da situação da coisa.  
    §1º. O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova.  
    §2º. A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta 
    Art. 64.  A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação. 
    § 1o A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício. 


    Resposta: b 

  • Bem imóvel a competência é ABSOLUTA, acho que para tudo.

  • Ações fundadas em direito real sobre imóveis e ação possessória imobiliária

    Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa.

    O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova.

    A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta.

    Incompetência absoluta x Incompetência relativa

    A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação.

    A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício. Após manifestação da parte contrária, o juiz decidirá imediatamente a alegação de incompetência. Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo competente. Salvo decisão judicial em sentido contrário, conservar-se-ão os efeitos de decisão proferida pelo juízo incompetente até que outra seja proferida, se for o caso, pelo juízo competente.

    Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de contestação. A incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério Público nas causas em que atuar.

    Gabarito: B

  • Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa.

    § 1 O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova.  COMPETENCIA TERRITORIAL ABSOLUTA

    § 2 A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta. COMPETENCIA TERRITORIAL ABSOLUTA

    SÚM 33/STJ - Competência relativa.

    A incompetência relativa não pode ser declarada de ofício.

  • Gente, o que é EX OFÍCIO DA MATÉRIA ????

  • Welinton, ex officio quer dizer que o juiz pode conhecer a matéria de ofício, ou seja, sem o requerimento da parte.

  • deve alegar o vício de incompetência como preliminar de sua contestação, embora o juiz possa conhecer ex officio da matéria;

    A AÇÃO POSSESSÓRIA TEM REGRA DE COMPETÊNCIA ABSOLUTA, SENDO O FORO COMPETENTE O DE SITUAÇÃO DA COISA. POR ISSO, HÁ O VÍCIO DE INCOMPETÊNCIA NA SITUAÇÃO DESCRITA.

    E

  • Letra B - CPC 2015 - Art. 47

    Para ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa.

  • galera, maioria dos comentários está errada. Primeiro: a ação reinvidicatória não é possessória, pois aquela discute propriedade e esta discute posse. Dito isso, a regra geral é que, em caso de ações que versem sobre direito real sobre imóveis, é competente o foro de situação da coisa (Art 47), e a competência é relativa porque a primeira parte do parágrafo primeiro diz que o autor pode optar pelo domicílio do réu ou foro de eleição. Acontece que a segunda parte do mesmo parágrafo diz que isso não é aplicável ao caso de propriedade, vizinhança e etc. Ora, a competência relativa é passível de eleição de foro (art63). se nesses casos elencados (propriedade e etc) não pode o réu eleger foro, então entendem que São casos de competência absoluta. não é claro pela lei, mas é o que os tribunais entendem pela interpretação sistemática. Dessa forma, a resolução da questão não passa pelo parágrafo segundo. RESUMINDO: ação reinvindicatoria é aquela que discute o direito real de propriedade e nesse caso a competencia é absoluta pelas razoes acima.
  • Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa.

    § 1º O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição (COMPETÊNCIA RELATIVA) se o litígio não recair sobre direito de propriedade (COMPETÊNCIA ABSOLUTA), vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova.

    AÇÃO REIVINDICATÓRIA (DIREITO DE PROPRIEDADE) É DIFERENTE DE AÇÃO POSSESSÓRIA (DIREITO DE POSSE).

    O DISPOSITIVO QUE FUNDAMENTA CORRETAMENTE A QUESTÃO É O PARÁGRAFO 1º, E NÃO O PARÁGRAFO 2º, DO ART. 47, CPC.

  • Nas ações em que se discute direito real sobre bens imóveis, a competência será fixada no foro de situação da coisa, ou seja, no lugar em que este estiver localizado.

    E se a ação se referir a direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras, ou nunciação de obra nova, devemos considerar a competência como absoluta, podendo ser declarada de ofício pelo juiz.

    No caso da questão, temos uma ação que reivindica um bem imóvel situado na Comarca de Niterói, foro onde deveria ter sido ajuizada a ação.

    Portanto, o réu deve deve alegar o vício de incompetência como preliminar de sua contestação e o juiz pode conhecer ex officio da matéria, por se tratar de incompetência absoluta.

    Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro da situação da coisa.

    §1º. O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova.

    §2º. A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta

    Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação.

    § 1o A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício.

    Resposta: B

  • O gabarito da questão não está no art. 47, caput, CPC, mas sim em seu §2º, cuja disposição determina ser competente o foro da situação da coisa nas ações possessórias imobiliárias, sendo esta de natureza absoluta.

    Importante distinguir tal determinação da regra sobre ações fundadas em direitos reais sobre imóveis que, a despeito de tbm possuir como foro competente o de situação da coisa, permite opção pelo foro de domicílio do réu ou de eleição se o litígio NÃO recair sobre direitos de:

    AÇÃO POSSESSÓRIA =/= DE AÇÃO DE DIREITO REAL

    No caso, o problema deixa claro que Pedro é proprietário de um imóvel que fora ocupado. Ou seja, a "ação reivindicatória" terá por objetivo reivindicar a posse direta ora perdida.

  • POSSESSÓRIA - competência ABSOLUTA do foro do imóvel (absoluta: juiz deve reconhecer de ofício)

  • "§2º. A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta".

    "§ 1o A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício.​"

  • Letra B.

    A competência é territorial, mas absoluta, por versar sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova, constituindo-se exceção à competência territorial relativa (que é a regra no CPC, in casu, início do art. 47, § 1º), devendo ser declarada de ofício pelo juiz.

    Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa.

    § 1º O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova.

  • Ação Possessória é no local do imóvel. Regra clara e sem exceções. A própria lei diz que é competência absoluta. Se é competência absoluta o juiz pode conhecer de officio.

  • A competência territorial é relativa. Logo, excepcionalmente pode ser conhecida de ofício. No entanto, como trata de um valor real sobre imóvel, passa a ser de competência absoluta e aí o local para julgar é o da coisa é o juiz conhece de ofício. Seria esse raciocínio???

  • Art 47 §2º. A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta".

    eu confundi com competência relativa relacionada ao território.

  • § 1º O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova.

    ( Competência absoluta)

  • Art. 47,CPC. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro da situação da coisa.

    §1º. O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova.

    §2º. A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta".


ID
1902355
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Tendo-se iniciado o prazo de quinze dias para contestar uma demanda, o réu apresentou contestação no oitavo dia do prazo. Porém, no décimo quarto dia do prazo, optou o demandado por protocolizar uma nova peça contestatória, nela deduzindo linha defensiva essencialmente diversa daquela exposta em sua primeira peça. Nesse cenário, deve o juiz:

Alternativas
Comentários
  • c) Incorreta. Preclusão lógica. O impedimento de realização de ato processual advém da realização de ato anterior incompatível logicamente com aquele que se pretende realizar. Exemplo clássico é a aquiescência prevista no art. 1000 do NCPC, que extingue o direito da parte de recorrer quando pratica ato de concordância, expressa ou tácita, com a decisão. 

     

    d) Correta. Preclusão consumativa: se verifica sempre que realizado o ato processual. Somente haverá oportunidade para a realização do ato uma vez no processo e, sendo este consumado, não poderá o interessado realizá-lo novamente, tampouco complementá-lo ou emendá-lo. Essa espécie de preclusão não se preocupa com a qualidade do ato processual, limitando-se a impedir a prática de ato já praticado.

     

    e) Incorreta. Preclusão temporal quando um ato não puder ser praticado em virtude de ter decorrido o prazo previsto para sua prática sem a manifestação da parte. 

     

    Fonte: ASSUMPÇÃO, Daniel Amorim. Novo CPC comentado artigo por artigo. 2016. Ed. Jus Podium

  • A preclusão consumativa, em linhas gerais, consiste na perda da faculdade de praticar determinado ato processual pelo fato de este já ter sido exercido pela parte. Uma vez praticado, não poderá o ato, como regra, ser renovado ou complementado. Essa é a razão pela qual, uma vez apresentada a contestação, não poderá o réu editá-la ou reapresentá-la. 

    Resposta: Letra D.

  • Uma vez que o ato já fora praticado (no caso a contestacao oferecida), configura se a preclusão consumativa ( vide conceitos abaixo), não podendo o juizo receber nova peça contestatoria.

  • Letra D

     

    A preclusão consumativa, origina-se do fato de já ter sido praticado um ato processual, com êxito ou não, descabendo a possibilidade de, em momento ulterior, tornar a realizá-lo.

    É a perda do direito de manifestar-se no processo, isto é, a perda da capacidade de praticar os atos processuais por não tê-los feito na oportunidade devida ou na forma prevista. É a perda de uma faculdade processual, isto é, no tocante à prática de determinado ato processual.

    A preclusão refere-se também aos atos judiciais, e não só aos das partes. Para as partes, a preclusão pode se dar quando o ato não for praticado dentro do prazo estipulado (preclusão temporal); quando houver incompatibilidade com um ato anteriormente praticado (preclusão lógica); ou quando o direito à prática daquele ato já houver sido exercido anteriormente (preclusão consumativa).


    ​"O segredo do sucesso é a constância do propósito"

  • GABARITO LETRA"D".

    A questão queria saber se o candidato conhece a diferença entre os tipos de preclusão tragos pela doutrina. O grande "pega" da questão foi diferenciar a preclusão consumativa da lógica. Abaixo trago aos colegas as definições para quem quiser relembrar.

     

    PRECLUSÃO TEMPORAL:   Perda da possibilidade de se praticar um ato processual em razão do transcurso do prazo para praticá-lo. (ex: interposição do recurso de apelação após o vencimento do prazo de quinze dias);

     

    PRECLUSÃO CONSUMATIVA: Perda da possibilidade de se praticar um ato processual porque o mesmo já foi praticado. (ex: complementação das razões da apelação já interposta);

     

    PRECLUSÃO LÓGICA:  Perda das possibilidade de se praticar um ato processual, porque já se praticou um ato incompatível com o que se deseja praticar. (ex: interposição da apelação após a aquiescência à sentença proferida).

     

    A doutrina ainda se refere a PRECLUSÃO PRO JUDICATO quando a mesma atinge o juiz (ex: o juiz não pode rever a decisão interlocutória pela qual deferiu a produção de uma prova);

     

    Fonte: Novo código de processo civil para concursos. Autores: Rodrigo da Cunha Lima Freire e Maurício Ferreira Cunha. Editora: Juspodium.

  • Imaginemos que Serafim profira a sentença, acolhendo o pedido formulado por Altino. Amanda Demanda, advogada do réu, tem o prazo de 15 dias para interpor o recurso de apelação, mas resolve apresentar a petição recursal antes do fim do prazo, no décimo dia. Se depois, no décimo segundo dia, Amanda perceber que deixou de alegar algo que só pode ser alegado na apelação, não poderá mais alegar, apesar de o prazo recursal ser de 15 dias, pois, com a apresentação, no décimo dia, da peça recursal, consumaram-se os efeitos do ato de interposição do recurso. É esta consumação dos efeitos que conduz à expressão preclusão consumativa.

    Por conseguinte, na preclusão consumativa, a impossibilidade de certo sujeito praticar determinado ato decorre da circunstância de haver ele praticado um ato anterior que esgotou os efeitos do ato que ele quer praticar.

  • Preclusão consumativa. 

  • Gabarito: d)

     

    Preclusão


    Em linhas gerais, preclusão é a perda de uma possibilidade que a lei confere a qualquer das partes nas seguintes hipóteses:

     

    - Ter deixado transcorrer o prazo para exercer sua faculdade;
    - Praticar um ato posterior incompatível com ato praticado anteriormente;
    - Ter praticado o ato em outra oportunidade.

     

    Modalidades:


    Preclusão Temporal: como o próprio nome faz presumir, é a perda da faculdade processual pelo decurso do tempo.


    Preclusão Lógica: pratica ato que é incompatível com ato praticado anteriormente. Exemplo: réu cumpre aquilo que foi determinado na sentença e após resolve opor recurso de apelação.

     

    Preclusão consumativa: o ato já foi praticado, não cabe ser praticado novamente. Se já apelou, não pode apelar novamente, ainda que dentro do prazo, com novos argumentos.


    Preclusão “pro judicato”: em alguns atos o juiz não poderá voltar atrás. São as hipóteses em que defere a produção de provas, concedem medida de urgência e outras.

  • Resposta D

    Preclusão consumativa 

    A preclusão consumativa impede a repetição ou complementação um ato processual já praticado validamente pela parte. Isto é, praticado um ato pela parte, como uma contestação no 5º (quinto) dia de prazo, não pode a parte, a pretexto de complementá-la, no 15ª (décimo quinto) dia promover alterações, pois se consumou a prática do direito de contestar. 

    Fonte: http://oprocessocivil.blogspot.com.br/2014/05/preclusao-logica-temporal-e-consumativa.html

  • PRECLUSÃO  TEMPORÁRIA: É a perda da faculdade de realizar determinado ato processual em virtude do tempo; assim, na preclusão temporal, a impossibilidade de certo sujeito praticar determinado ato decorre da circunstância de já haver sido esgotado o prazo para que o ato seja praticado. Ela se dá, pois, quando a parte deixa de exercitar um poder processual no prazo para tanto estipulado, ficando, por isto, impossibilitada de exercitá-lo. É fruto da inércia da parte.

     

    PRECLUSÃO LÓGICA: É a perda da faculdade de realizar determinado ato processual em virtude da prática com ele incompatível; a impossibilidade de certo sujeito praticar determinado ato decorre da circunstância de outro ato, incompatível com o ato que ele quer praticar, haver sido anteriormente levado a cabo por ele próprio. A preclusão lógica tem íntima relação com o princípio da boa-fé processual, em especial com a vedação do “venire contra factum proprium”.

     

    PRECLUSÃO CONSUMATIVA: É a perda da faculdade de realizar determinado ato processual em virtude de sua realização; a impossibilidade de certo sujeito praticar determinado ato decorre da circunstância de haver ele praticado um ato anterior que esgotou os efeitos do ato que ele quer praticar.

     

    PRECLUSÃO ORDINÁRIA: É a perda da faculdade de realizar determinado ato processual em virtude de sua irregularidade; se o mesmo é precedido do exercício irregular de uma irregularidade, desta forma para que o ato posterior tenha validade, se faz necessário que o ato anterior também tenha sido válido. Por exemplo, antes de ocorrer uma penhora, alguém deve ser condenado na justiça do trabalho, há a etapa dos cálculos da execução e o condenado opõe embargos, anteriormente o juiz determinar a citação para pagar antes de tudo.

     

    PRECLUSÃO PUNITIVA OU PRECLUSÃO-SANÇÃO: É a perda da faculdade de realizar determinado ato processual em virtude de uma sanção; a impossibilidade de certo sujeito praticar determinado ato decorre de uma sanção a ele aplicada. Perceba que enquanto as demais espécies de preclusão são decorrentes de situações em que não houve prática de ilicitude, na preclusão punitiva a ilicitude é a marca.

     

    PRECLUSÃO PRO JUDICATO ou PRO JUDICATA: É a perda da faculdade de realizar determinado ato processual em virtude da vedação ao juiz de conhecer questões que já foram decididas, salvo nos casos de embargos de declaração e de ação rescisória.

     

  • A questão  mais interessante sobre o assunto até agora... ótima para a revisão  do tema de maneira um pouco mais profunda.

     

  • Olá, em qual artigo encontro a resposta do gabarito desta questão?

  • Sheila Soares, acredito que esta questão seja doutrinária (talvez até jurisprudencial), e não letra da lei.

  • Gab. D

     

    Em linhas gerais:

     

    •  Preclusão Temporal  →  Quando eu pratico o ato fora do prazo 

     

    •  Preclusão Consumativa  →  Quando eu já pratiquei o ato anteriormente

     

    •  Preclusão Lógica  →  Condutas incompatíveis logicamente

     

     

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    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Sheila Soares, eu acho que a base legal dessa questão está no art. 342 do CPC ("art. 342 - Depois da contestação, só é lícito ao réu deduzir novas alegações quando: I - relativas a direito ou a fato superveniente; II - competir ao juiz conhecer delas de ofício; III - por expressa autorização legal, puderem ser formuladas em qualquer tempo e grau de jurisdição."). Isso porque o ato em si da contestação é a sua apresentação. O enunciado da questão diz que o réu, no oitavo dia do prazo estabelecido, apresentou sua contestação, ou seja, a meu ver, a partir desse momento, com base no texto do art. 342, ele só poderia apresentar uma nova contestação nas três hipóteses mencionadas no artigo supramencionado, o que não é o caso da questão.

  • Boa questão para "noçoes" de direito proc civil . FGV...

  • Olá pessoal, se alguém souber em qual artigo a resposta se justifica, coloca aqui pra gente por favor!

  • Gabarito Letra (d)

     

    A preclusão consumativa, em linhas gerais, consiste na perda da faculdade de praticar determinado ato processual pelo fato de este já ter sido exercido pela parte. Uma vez praticado, não poderá o ato, como regra, ser renovado ou complementado. Essa é a razão pela qual, uma vez apresentada a contestação, não poderá o réu editá-la ou reapresentá-la.

     

    Outra questão ajuda a responder, vejam:

     

    Q917857 Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015   Contestação,  Dos Prazos ,  Atos Processuais (+ assunto)

    Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: TJ-SC Prova: Técnico Judiciário Auxiliar

     

    Citado regularmente, o réu ofereceu contestação no quinto dia do prazo de que dispunha para tanto. Mas, depois de protocolizada a sua peça de bloqueio, lembrou-se ele de outra tese defensiva que lhe seria aproveitável, não suscitada em sua contestação e tampouco sendo cognoscível ex officio pelo juiz. Assim, optou o demandado por ofertar nova contestação, o que fez no décimo segundo dia após o da juntada do mandado de citação.

     

    Nesse cenário, deve o juiz:

     a)deixar de receber a segunda contestação, em razão da preclusão temporal;

     b)deixar de receber a segunda contestação, em razão da preclusão lógica;

     c)deixar de receber a segunda contestação, em razão da preclusão consumativa; 

     d)receber a segunda contestação, já que apresentada dentro do prazo legal;

     e)receber a segunda contestação, em homenagem às garantias da ampla defesa e do contraditório.

     

    Gabarito Letra (c)

  • GABARITO: D

    Art. 223. Decorrido o o prazo, extingue-se o direito de praticar ou de emendar o ato processual, independentemente de declaração judicial, ficando assegurado, porém, à parte provar que não o realizou por justa causa.

  • GABARITO LETRA '' D ''

    .

    FGV GOSTA DE UMA PRECLUSÃO CONSUMATIVA! KKK

    FAÇA ESSA QUESTÃO TAMBÉM: Q917857

    .

    BONS ESTUDOS, GALERA! NÃO DESISTAAAM!! VALEEUUU

  • PRECLUSÃO TEMPORÁRIA: É a perda da faculdade de realizar determinado ato processual em virtude do tempo; assim, na preclusão temporal, a impossibilidade de certo sujeito praticar determinado ato decorre da circunstância de já haver sido esgotado o prazo para que o ato seja praticado. Ela se dá, pois, quando a parte deixa de exercitar um poder processual no prazo para tanto estipulado, ficando, por isto, impossibilitada de exercitá-lo. É fruto da inércia da parte.

     

    PRECLUSÃO LÓGICA: É a perda da faculdade de realizar determinado ato processual em virtude da prática com ele incompatível; a impossibilidade de certo sujeito praticar determinado ato decorre da circunstância de outro ato, incompatível com o ato que ele quer praticar, haver sido anteriormente levado a cabo por ele próprio. A preclusão lógica tem íntima relação com o princípio da boa-fé processual, em especial com a vedação do “venire contra factum proprium”.

     

    PRECLUSÃO CONSUMATIVA: É a perda da faculdade de realizar determinado ato processual em virtude de sua realização; a impossibilidade de certo sujeito praticar determinado ato decorre da circunstância de haver ele praticado um ato anterior que esgotou os efeitos do ato que ele quer praticar.

    Ex: (fgv) Citado regularmente, o réu ofereceu contestação no quinto dia do prazo de que dispunha para tanto. Mas, depois de protocolizada a sua peça de bloqueio, lembrou-se ele de outra tese defensiva que lhe seria aproveitável, não suscitada em sua contestação e tampouco sendo cognoscível ex officio pelo juiz. Assim, optou o demandado por ofertar nova contestação, o que fez no décimo segundo dia após o da juntada do mandado de citação. Nesse cenário, deve o juiz:

    C)   deixar de receber a segunda contestação, em razão da preclusão consumativa; (certo)

     

    PRECLUSÃO ORDINÁRIA: É a perda da faculdade de realizar determinado ato processual em virtude de sua irregularidade; se o mesmo é precedido do exercício irregular de uma irregularidade, desta forma para que o ato posterior tenha validade, se faz necessário que o ato anterior também tenha sido válido.

     

    PRECLUSÃO PUNITIVA OU PRECLUSÃO-SANÇÃO: É a perda da faculdade de realizar determinado ato processual em virtude de uma sanção; a impossibilidade de certo sujeito praticar determinado ato decorre de uma sanção a ele aplicada. Perceba que enquanto as demais espécies de preclusão são decorrentes de situações em que não houve prática de ilicitude, na preclusão punitiva a ilicitude é a marca.

     

    PRECLUSÃO PRO JUDICATO ou PRO JUDICATA: É a perda da faculdade de realizar determinado ato processual em virtude da vedação ao juiz de conhecer questões que já foram decididas, salvo nos casos de embargos de declaração e de ação rescisória.

  • amigos, para quem ficou em dúvida a respeito da RECONVENÇÃO, art 343 "Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção..." Ou seja, o prazo para contestar e reconvir são os mesmos. Então, a preclusão afeta as duas peças.
  • O juiz não deverá receber a segunda contestação, eis que a primeira já foi protocolizada e integrada ao processo.

    A banca tentou te induzir a erro ao afirmar que a segunda contestação fora apresentada dentro do prazo para resposta. Isso não importa! A preclusão consumativa ocorreu com o protocolo da primeira contestação no oitavo dia do prazo. O réu não poderá se arrepender e “retirar” tal contestação dos autos.

    Portanto, afirmativa ‘d’ é a correta! Veja as outras modalidades de preclusão:

    Preclusão temporal: ocorre quando um ato não puder ser praticado em virtude de ter decorrido o prazo previsto para sua prática sem a manifestação da parte.

    Preclusão lógica: ocorre quando o impedimento da prática de ato processual advém da realização de ato anterior incompatível logicamente com aquele que se pretende praticar.

    Exemplo: Quando a parte concorda expressamente com a decisão, houve preclusão lógica do ato de recorrer, incompatível com a sua concordância.

    Resposta: D

  • Mesma questão 

    Q1295549 = Q917857

    Q634116

    Q311585

  • Entendo que quando o enunciado cita "linha defensiva essencialmente diversa daquela exposta" acaba por direcionar ao raciocínio da Preclusão Lógica.

  • Preclusão Consumativa: Uma vez praticado o ato, não poderá, como regra, ser renovado ou complementado.


ID
1902358
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

A possibilidade de concessão, pelo juiz da causa, de tutela antecipatória do mérito, inaudita altera parte, em razão de requerimento formulado nesse sentido pela parte autora em sua petição inicial, está diretamente relacionada ao princípio:

Alternativas
Comentários
  • Princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional

     

    Princípio segundo o qual a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito, garantindo o livre acesso ao Judiciário, tendo a parte direito a ver apreciadas pelo juízo competente as suas razões e a ver fundamentadas as decisões que lhes negam conhecimento.

  • Não vejo relação direta entre uma coisa (possibilidade de concessão da tutela antecipada) e outra (princípio da inafastabilidade da jurisdição). Esse princípio tem a ver com a obrigatoriedade de análise do pedido de tutela antecipada, mesmo que seja para denegá-lo, e não com a "possibilidade de concessão". Questão esquisita.

  • A possibilidade de concessão, pelo juiz da causa, de tutela antecipatória do mérito, inaudita altera parte, em razão de requerimento formulado nesse sentido pela parte autora em sua petição inicial, está diretamente relacionada ao princípio: É CABÍVEL, TAMBÉM, O PRINCÍPIO DA INÉRCIA! 

     

    A meu ver, a questão é ambígua. Se o enunciado deixa claro que a concessão da tutela antecipatória do mérito será concedida EM RAZÃO DE REQUERIMENTO DA PARTE, torna-se perfeitamente dedutível o Princípio da Inércia, de acordo com o qual o juiz só decidirá acerca daquilo que as partes apresentarem, por causa de sua inércia. O princípio da Inafastabilidade da Jurisdição é demasiadamente genérico diante de um enunciado assim.

  • Questão estranha!

  • Muito estranha, mesmo!!!!

  • a questão é: porque não o Princípio da Inércia da Jurisdição?
    afinal, o juiz não poderá de ofício conceder uma liminar sem ser provocado.

    ou estou errado?

  • GABARITO LETRA C

    O Estado assume o dever de tutelar efetivamente todos os direitos com o monopólio da jurisdição, ou seja, ele tem o poder dever de dizer o direito, desta forma cabe ao Estado garantir ao jurisdicionado a tutela mais adequada ao direito material sob vulneração ou ameaça.

     

    O Princípio do acesso à justiça (Principio da inafabilidade do controle jurisdicional) garante a tutela de urgência (Tutela antecipatória de mérito), tomada em cognição sumária na medida do possível, provisória e, bem assim, utilizada somente em situações excepcionais.

     

    Portanto, todas as tutelas necessárias para amparar, de forma efetiva, o direito da parte, trata-se de corolário do princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional. 

  • A questão nada tem de estranho; antes pelo contrário é de simples resolução. O princípio da inafastabilidade da jurisdição tem como principal aspecto o acesso à ordem justa. Este aspecto denota que a inafastabilidade somente existirá concretamente por meio de oferecimento de um processo que efetivamente tutele o interesse da parte titular do direito material. Em outras palavras o Estado-Juiz deve garantir ao jurisdicionado todos os meios legalmente possíveis para que ele possa exercer o direito constitucional à ação de forma plena. Dentre esses meios processuais, destacam-se as medidas cautelares, destinadas a salvaguardar situações jurídicas de interesse processual, a tutela inibitória, destinada à remoção do ilícito e a tutela provisória, cuja abrangência abarca a tutela de urgência e a tutela de evidência, ambas concedidas de forma antecipada ao julgamento do mérito. Logo a tutela antecipatória do mérito está umbilicalmente associada ao princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional, que age como fator de concretude e máxima efetividade da prestação jurisdicional, elemento essencial no Estado Democrático de Direito.

  • Alexander Gusmão, os fundamentos teóricos que você expôs são legítimos e verídicos. Entretanto, eles não justificam o gabarito da questão.

    Tais fundamentos serviriam como uma excelente resposta para um eventual recurso se o enunciado da questão fosse o seguinte:

    "A possibilidade de concessão, pelo juiz da causa, de tutela antecipatória do mérito, inaudita altera parte, está diretamente relacionada ao princípio:"

     

    Todavia, o enunciado da questão é o seguinte:

    "A possibilidade de concessão, pelo juiz da causa, de tutela antecipatória do mérito, inaudita altera parte, em razão de requerimento formulado nesse sentido pela parte autora em sua petição inicial, está diretamente relacionada ao princípio:"

     

    Como é possível observar, a questão destaca o fato de que tal possibilidade de concessão decorre diretamente do REQUERIMENTO. Logo, é perfeitamente dedutível a pretensão do examinador em fazer ligação com o Princípio da Inércia, de acordo com o qual o juiz não pode prestar a tutela jurisdicional quando o titular do direito a ser tutelado não a requerer. A questão destaca o requerimento, e, em virtude disto, ela é controversa quanto ao gabarito.

    Abraço e bons estudos.

  • É verdade MANOS TRT!

    Acredito que a assertiva esteja mesmo dúbia, mal formulada. Vamos ver se a banca anula ou aceita ambas as respostas (solução que na minha opinião seria a melhor). 

    Abraço e bons estudos!

  • Por que não tem a ver com o contraditório? Ora, a concessão da tutela antecipatória irá postergar tal direito fundamental, de modo que ele não será exercido ordinariamente, mas só em momento ulterior. Não vislumbro aplicação exclusiva do princípio da inafastabilidade, aliás, sequer vejo a incidência preponderante dele no caso em questão. Ao meu ver, a banca foi ilógica na sua adequação prática. 

  • O princípio constitucional da inafastabilidade da jurisdição ou da inafastabilidade do controle jurisdicional está previsto no art. 5º, XXXV, da Constituição Federal, nos seguintes termos: “A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”. Este princípio indica que não poderão ser criados impedimentos ao acesso do cidadão aos órgãos jurisdicionais quando algum direito seu estiver sendo violado ou ameaçado de lesão. E se esse direito estiver ameaçado pela possibilidade de decurso do tempo ou por alguma atitude que o réu puder vir a tomar, o juiz estará autorizado pela própria lei processual a antecipar os efeitos da tutela pretendida pelo autor (art. 300 e seguintes, CPC/15).

    Resposta: Letra C.

  • Pra mim isso aí se relaciona com o princípio dispositivo que tem a ver com a inércia da jurisdição.

  • "(...) Neste caso (tutela provisória de urgência) tem-se uma exceção ao contraditório legitimada pelo princípio constitucional do acesso à justiça, já que a urgência na obtenção da medida exige que esta seja deferida inaudita altera parte, sem oitiva da parte contrária, sob pena de, respeitada a exigência de oitiva prévia da parte contra quem se decide, não ter a decisão qualquer efetividade." (Alexandre Câmara. Novo Processo Civil Brasileiro. Ebook).

  • A REGRA presente no art. 9º e continuada pelo art. 10, CPC é a aplicação do Princípio do Contraditório. Entretanto o artigo 9º em seu parágrafo único mostra as EXCEÇÕES, ou seja, os casos em que o juiz poderá dar a decisão sem que a parte seja ouvida (inaldita altera parte). Entre as exceções está a tutela provisória de urgência. 

    O princípio que permite a existência dessas exceções é o Princípio da Inafastabilidade do Controle Judicial.

  • Estranha! Não disse que era tutela de urgência - podendo ser de evidência -, a única referencia para a resposta é - provocado pela parte. Dessa forma, que a letra b é a correta.

  • RESPOSTA CORRETA  LETRA   C

    CONFORME GABARITO OFICIAL E DEFINITIVO DA BANCA 

    http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/mprj/MPRJ_2016_Tecnico_do_Ministerio_Publico_-_Area_de_Notificacao_e_Atos_Intimatorios_(TMPNA)_Tipo_1.pdf ( CADERNO, QUESTÃO 63) 

    http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/mprj/mprj2016_gabarito_definitivo.pdf ( GABARITO, QUESTÃO LETRA C). 

     

    PRINCIPIO DA INAFASTABILIDADE DO CONTROLE JURISDICIONAL. . 

  • O NOVO CPC fomenta o papel do juiz como GESTOR DO PROCESSO, ou seja, a administração da jurisdição do caso concreto, não limitada ao célebre brocardo dizer o direito" (iuris dictio) mas também em como efetivá-lo. Por certo, que o Direito que demora não é direito e por isso certas medidas tem que ser tomadas de pronto, a fim de que se efetive a razão de ser do processo. Assim surgem as tutelas de urgência. Como o Princípio do Contraditório é um dos grandes pilares do due process of law, deve ele ser considerado em todos os momentos, com as raras exceções e com muita cautela. Cabe ao juiz escolher o momento e a oportunidade dessa exceção. A inafastabilidade do controle judicial se adequa como resposta quando entendemos a dinâmica do papel do juiz como poder-decisório do Estado diante da da tutela jurisdicional obrigatória. Cabe ao juiz determinar, com razoabilidade e proporcionalidade, as medidas necessárias para que se assegure o direito ou provisioriamente o conceda, de acordo com as peculiaridades de cada contexto fático. 

    Agora pergunto, de acordo com o PRINCÍPIO PROCESSUAL DA COOPERAÇÃO E DA EFETIVIDADE PODE O JUIZ EX-OFFICIO CONCEDER UMA TUTELA DE URGÊNCIA?

  • STEPHANIE MOURA, vc explanou muito bem a questão. Porém, equivoucou-se no final com a pergunta. A sua resposta está em suas palavras, haja vista a possibilidade de haver axceções.

    Se, em uma perspecti'la. particular, ter um direito significa antes de tudo ter uma posição juridicamente tutelável,então éevidente que éimprescindível primeiro identificarem-se quais sãoastutelaspossíveis aosdireitos. Sódepois disso éque épossível cogitar da segunda etapa - aferir quais astécnicas processuais que devem ser prestadas mediante processo justo para realização do direito material. Isso autoriza aconclusão de que é inafastável da compreensão do processo civil no Estado Constitucional o binômio técnica processual e tutela dos direitos. Por essas razões, a tutela dos direitos constitui ao mesmo tempo a finalidade do processo civil no Estado Constitucional e o eixo a partir do qual a interpretação do Código deve ser pautada.

    Fonte: Comentário ao NCPC - Luiz Guilherme Marinoni. 2015. pag. 572
     

  • Penso que caberia como certa TAMBÉM a letra B. Quando a questão fala "em razão do requerimento..." estamos diante da máxima que não podemos "dormir" pois o juiz é inerte. Enfim, talvez a "mais correta" seja mesmo a letra C.

  • Digamos que esta questão é no mínimo dúbia, afinal, há outro princípio cabível para fundamentar a questão (que não foi clara o suficiente), qual seja: o do item B (inércia de jurisdição), afinal, é dito na questão que deve haver o requerimento da parte.
    Penso deste modo.
    Espero ter contribuído!

  • Concordo com o colegas. Marquei a B e, para a banca, errei! Para mim, acertei! 

     

    Fé em Deus

  • Concordo com quem concorda. Concordo com quem discorda. E até discordo de mim mesmo quando concordo e discordo. 

    Realmente a questão é realmente é aberta.

    Cada pessoa tem seu ponto de vista. Parece que realmente o examinador adotou o livro do Câmara. Mas, sinceramente, poderia relacionar a concessão de tutela, sem oitiva da parte contrária, com cada um dos princípios elencados, em diferentes acepções. São princípios, ponderados e aplicados em maior ou menor escala, de acordo com o caso. Ainda mais. Os princípios elencados como respostas são princípios setoriais da ciência processual e, com efeito, incidem sobre os institutos processuais.

  • CONCORDO COM A RAFAELA CARDOSO, O QC PRECISARIA POR COMENTÁRIOS DE PROFESSORES, VIDEOS . SÃO MILHARES DE ASSINANTES.

  • Que bosta de questão e de gabarito.

  • A possibilidade de concessão, pelo juiz da causa, de tutela antecipatória do méritoinaudita altera parte, em razão de requerimento formulado nesse sentido pela parte autora em sua petição inicial, está diretamente relacionada ao princípio: 

     

    O que não está em negrito é aposto explicativo. (pode excluir que não fará diferença)

    A parte "em razão de requerimento formulado nesse sentido pela parte autora em sua petição inicial" causa grande confusão, mas está apenas informando que (existe) o pedido de tutela antecipatória está na na petição inicial.

     

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

    O princípio constitucional da inafastabilidade da jurisdição ou da inafastabilidade do controle jurisdicional está previsto no art. 5º, XXXV, da Constituição Federal, nos seguintes termos: “A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”. Este princípio indica que não poderão ser criados impedimentos ao acesso do cidadão aos órgãos jurisdicionais quando algum direito seu estiver sendo violado ou ameaçado de lesão. E se esse direito estiver ameaçado pela possibilidade de decurso do tempo ou por alguma atitude que o réu puder vir a tomar, o juiz estará autorizado pela própria lei processual a antecipar os efeitos da tutela pretendida pelo autor (art. 300 e seguintes, CPC/15).

    Resposta: Letra C.

    .

  • A possibilidade de concessão...

     

    Princípio da inafastabilidade

    "A garantia de acesso ao Poder Judiciário também engloba a entrega da prestação jurisdicional adequada ao caso concreto. Isso quer dizer que não basta o simples acesso ao órgão jurisdicional; é preciso que às partes sejam conferidas todas as garantias inerentes ao processo, especialmente aquelas previstas na Constituição Federal, a fim de que a tutela jurisdicional seja satisfeita em toda a sua essência."

     

    Fonte: Curso Didático de Direito Processual Civil - Elpídio Donizetti

  • O FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL das tutelas provisórias de urgência têm uma base constitucional:

    a) direito fundamental à jurisdição efetiva – art. 5º, XXXV, CF

                As tutelas de urgência asseguram uma jurisdição efetiva. Não basta apenas garantir a jurisdição, mas sim, uma jurisdição efetiva, de resultado.

     b) isonomia – art. 5º, caput, CF

                A tutela de urgência promove um reequilíbrio de forças. Com a tutela de urgência o ônus do tempo recai sobre aquele que provavelmente não tem direito. Significa dizer que, se eu peço uma tutela antecipada e eu provavelmente tenho direito, o juiz me concede a tutela e quem terá de correr atrás é o réu, porque o ônus do tempo recai sobre ele.

  • Para mim, está mais relacionado ao princípio da eficiência do que em relação a todos esses. De qualquer forma, ao falar em "se relaciona com", entendo que o examinador não buscava o princípio que "fundamenta" a concessão da tutela antecipada. Relação e fundamento não tem nada a ver, na minha visão, razão pela qual poderia ser considerado relacionado com o contraditório. Enfim, achei a questão ruim

  • O principio da inafastabilidade da jurisdição, previsto na CF, foi reproduzido no novo CPC da seguinte forma:

            Art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.

    A expressão ameaça está relacionada a  concessão da tutelas provisórias de urgência e de evidência.

    De acordo com a aula do professor Mauricio Cunha do Cers.

  • questão subjetiva, um absurdo e falta de respeito com quem estuda..

  • Comentários do Professor Ricardo Torques (Estratégia Concursos).

    O princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional tem previsão expressa na CF e indica que não poderão ser criados impedimentos ao acesso do cidadão aosórgãos jurisdicionais quando algum direito seu estiver sendo violado ou ameaçado de lesão.

    Ademais, se esse direito estiver ameaçado pela possibilidade de decurso do tempo ou por alguma atitude que o réu puder vir a tomar, o juiz estará autorizado pela própria lei processual a antecipar os efeitos da tutela pretendida pelo autor.

    Questiona-se: e o princípio do contraditório (alternativa D) não estaria também diretamente relacionado?

    A concessão de tutelas sem prévia oitiva da parte contrária (justificação) afeta o contraditório. Nesse caso, o contraditório será diferido, ou seja, será exercido posteriormente. Contudo, em razão (direta) do princípio da inafastabilidade da jurisdição, há possibilidade de concessão de tutela provisória antecipada antecedente. O contraditório diferido nesses casos é mera consequência (indireta).
    Portanto, embora o princípio do contraditório esteja relacionado, essa relação é indireta, de mera consequência.

    Portanto, a alternativa C está correta e é o gabarito da questão.

  • A depender de como se lê a alternativa, são várias as ascepções. 


    Acrescentando mais uma pra conta:

     

    POSSIBILIDADE de concessão de uma tutela antecipada, EM RAZÃO de REQUERIMENETO formulado  pela parte [...]

    Inércia da jurisdição.

  • Questão meio estranha mesmo. Lendo os comentários, fica até mais clara, mas mesmo assim... estranha.

  • RESPOSTA: C - inafastabilidade do controle jurisdicional; ​

     

    a) do juiz natural;

     > Juiz Natural em sentido Formal:
    1) Garantia da proibição da existência de Tribunais de exceção.
    2) Respeito às regras de competência: (...) LIII - ninguém será processado nem
    sentenciado senão pela autoridade competente (art. 5°, CF).


    > Juiz Natural em sentido Material
    Imparcialidade do juiz

     

     b) da inércia da jurisdição;

    a jurisdição somente poderá ser exercida caso seja provocada pela parte ou pelo interessado. 

     

     c) da inafastabilidade do controle jurisdicional; 

    assegurar que todos que se sentirem lesados ou tenham o seu direito ameaçado tenham acesso ao poder judiciário.

     

     d) do contraditório;

    > 2 elementos do contraditório:

    - informação e possibilidade de reação (sentido formal)

    - poder de influenciar a decisão (sentido material ou substantivo).

     

     e) da motivação das decisões judiciais. 

    toda decisão judicial deve ser motivada sob pena de nulidade. Assegura a participação da sociedade no controle da atividade jurisdicional, conferindo-lhe legitimidade. 

  • O princípio constitucional da inafastabilidade da jurisdição ou da inafastabilidade do controle jurisdicional está previsto no art. 5º, XXXV, da Constituição Federal, nos seguintes termos: “A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”. Este princípio indica que não poderão ser criados impedimentos ao acesso do cidadão aos órgãos jurisdicionais quando algum direito seu estiver sendo violado ou ameaçado de lesão. E se esse direito estiver ameaçado pela possibilidade de decurso do tempo ou por alguma atitude que o réu puder vir a tomar, o juiz estará autorizado pela própria lei processual a antecipar os efeitos da tutela pretendida pelo autor (art. 300 e seguintes, CPC/15).

    Resposta: Letra C.

  • Concordo com um dos comentarios abaixo que vou aqui trascrever:

    "A possibilidade de concessão, pelo juiz da causa, de tutela antecipatória do mérito, inaudita altera parteem razão de requerimento formulado nesse sentido pela parte autora em sua petição inicial, está diretamente relacionada ao princípio: É CABÍVEL, TAMBÉM, O PRINCÍPIO DA INÉRCIA! 

     

    A meu ver, a questão é ambígua. Se o enunciado deixa claro que a concessão da tutela antecipatória do mérito será concedida EM RAZÃO DE REQUERIMENTO DA PARTE, torna-se perfeitamente dedutível o Princípio da Inércia, de acordo com o qual o juiz só decidirá acerca daquilo que as partes apresentarem, por causa de sua inércia. O princípio da Inafastabilidade da Jurisdição é demasiadamente genérico diante de um enunciado assim."

  • Principio da inercia ou dispositivo: art 2º NCPC (processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial)

    Principio da inafastabilidade: art 3º NCPC (não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito)

  • Concordo que o princípio da inafastabilidade da jurisdição é cabível na questão, mas não só ele! Cabível também o contraditório (diferido) e inércia da jurisdição. Questão muito aberta para ser do tipo "objetiva". Isso só atrapalha quem? Quem estuda.

  • Esse tipo de questão gera desconforto na hora de faze-la. Eis, por exemplo, uma pergunta: não é uma exceção ao principio do contraditório conceder tutela antecipada do mérito sem ouvir a parte contrária? Logo, qual o motivo de não estar diretamente vinculada, esta ação, ao princípio do contraditório? Se é uma exceção a ele, está abarcado por ele!

  • INAFASTABILIDADE
    De acordo com o inciso XXXV do art. 5o da CF, a lei não pode excluir
    da apreciação do Poder Judiciário nenhuma lesão ou ameaça de direito. O
    acesso à ordem jurídica adequada não pode ser negado a quem tem justo
    direito ameaçado ou prejudicado.
    Esse princípio também pode ser analisado sob o aspecto da relação
    entre a jurisdição e a solução administrativa de conflitos. Nessa visão, o sujeito
    não é obrigado a utilizar os mecanismos administrativos antes de provocar o
    poder judiciário em razão de ameaça de lesão ou lesão ao direito. No entanto,
    há exceções, como:
     Nas questões desportivas: art. 217, § 1° da CF: O Poder
    Judiciário só admitirá ações relativas à disciplina e às competições desportivas
    após esgotarem-se as instâncias da justiça desportiva, regulada em lei.
     O juiz não pode invocar a lacuna da lei e deixar de julgar o
    processo.
     Não é necessário esgotar as vias administrativas para provocar o
    Poder Judiciário. O interessado pode procurar tanto a via administrativa como a
    judiciária.

    gabarito letra C

  • PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE OU DA UBIQUIDADE OU DO ACESSO À JUSTIÇA
     Aborda que o Poder Judiciário não excluirá da apreciação ameaça ou lesão a direito.

  • A questão pede o princípio que se relaciona diretamente com a concessão da tutela antecipatória do mérito inaudita altera pars.

     

    É evidente que se relaciona com o contraditório, na medida em que essa concessão constitui verdadeira mitigação ao referido princípio (hipótese do chamado contraditório diferido). Também é possível visualizar o princípio da inércia da jurisdição, já que o juiz só agiu, concedendo a tutela, porque foi provocado.

     

    Contudo, a situação apontada guarda relação mais íntima, direta, com a inafastabilidade do controle jurisdicional, segundo a qual não se excluirá da apreciação do Judiciáro a lesão ou ameaça a direito. Ora, há clara manifestação desse princípio: a parte autora, visando proteger seu direito, ingressa em juízo pedindo a tutela antecipada que, apreciada pelo juiz, é concedida.

     

    Portanto, gabarito C

  • SOBRE A DICUSSÃO entre letra "b" e letra "c"

    "

    Como dito, o CPC/2015 não exige ou dispensa expressamente requerimento para a concessão de tutela provisória, afastando-se por completo do CPC/73, que – bem ou mal – regrava tal questão. A resposta há de ser extraída da (nova) sistemática processual.

    Um bom argumento balizaria aqueles que respondem positivamente (o juiz pode conceder tutela provisória de ofício). É que o CPC/2015 não reproduz o art. 2º do CPC/73, segundo o qual “Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais.” De forma mais comedida, só exige requerimento para que tenha início o processo, mas não a concessão da tutela (art. 2º do CPC/2015). E tutela, aqui, pode ser entendida em qualquer modalidade, inclusive provisória.

    De mais a mais, é irrecusável que os mesmos fundamentos que serviram à construção das interpretações flexíveis no CPC/73 mantêm-se intactos atualmente. A mudança de um código para outro não alterará o significativo incurso de situações extremas que exigem uma atuação mais ativa do magistrado no sentido de evitar o perecimento do direito, atentando-se à finalidade precípua da função jurisdicional.

    O que não se pode perder de vista, contudo, é a tradição de inércia da jurisdição brasileira, o que me faz prever – com a licença de que toda futurologia pode se tornar chacota no futuro – que, a despeito do silêncio do legislador, essencialmente as hipóteses de deferimento ex officio de tutelas provisórias ficarão reservadas às situações em que a lei dê autorização expressa para tanto ou aos casos excepcionais, delimitados no âmbito jurisprudencial."

    FONTE: http://justificando.cartacapital.com.br/2015/11/23/tutela-provisoria-de-oficio/

  • Para quem ainda tem dúvida sobre a alternativa "d", antes de se relacionar com o princípio do contraditório, relaciona-se com a concessão de tutela, atividade do Poder Judiciário, a qual traduz-se na inafastabilidade do controle jurisdicional.

  • A questão foi mal formulada...

    entendo que, dentro outras, também, seria correta a alternativa "e", pois o fato de o juiz decidir antecipadamente sem contraditório exige  uma fundamentação com base em regra que admita tal exceção.

  • Até consigo entender que a inafastabilidade do controle jurisdicional predomina sobre o contraditório nessa questão, mas ainda não consegui entender como afastar o princípio da inércia da jurisdição como a resposta correta, quando o magistrado precisa em primeiro lugar ser provocado, para depois avaliar qual princípio deve no caso concreto ser prevalecido.

    Se alguém puder explicar... agradeço!

  • Decerto, a concessão de tutela antecipada inaudita altera pars se identifica com a inafastabilidade da jurisdição, visto ser medida anômala, provimento jurisdicional concedido antes do momento natural, qual seja, o da sentença.

     

    Some-se isto à postergação do contraditório (ou contraditório diferido), e teremos que a medida só se justifica para remediar situação de probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

     

    Logo, ela só se justifica para garantir a inafastabilidade da jurisdição. Este é o corolário que mais se destaca no instituto.

     

    Resposta: letra C.

  • Fernamda Braz, parabens pela ótima explicação.

  • Segundo Kasuwo Watanabe, citado inclusive por Didier, o princ. da inafastabilidade da jurisdição deve ser entendido em um aspecto substancial, não só de permitir que se bata às portas do Judiciário, mas que seja dada uma decisão adequada, em prazo razoável, eficiente e EFETIVA.

    O termo "efetiva" remete ao princ. da efetividade, pelo qual a decisão deve não só reconhecer o direito como garantir que seja "entregue". Normalmente está relacionado com a tutela executiva, Entretanto, também se manifesta nas decisões liminares e urgência, pois corre-se o risco de que o direito "se perca" caso não seja protegido/prestado imediatamente pelo Judiciário.

    Portanto, é nesse sentido que se pode afirmar que decisão inaudita altera partes decorre dos princ. da efetividade e da inafastabilidade da jurisdição

  • Forçaram nessa ai. Desculpa..

  • MARCUS VINICIUS RIOS GONÇALVES, em seu Direito Processual Civil Esquematizado (p. 348, ed. 2016), diz o seguinte:

     

    "A tutela provisória garante e assegura o provimento final e permite uma melhor distribuição dos ônus da demora, possibilitando que o juiz conceda antes aquilo que só concederia ao final [...].

     

    A rigor, o fundamento da tutela provisória, ao menos nos casos de urgência, poderia ser buscado no texto constitucional, uma vez que o art. 5º, inciso XXXV, determina que a lei não exclua da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça de lesão. Ora, para que essa regra se torne efetiva, é preciso que o Judiciário também possa arrefar eventual perigo ou ameaça que, em razão da demora no processo, o provimento jurisdicional possa sofrer."

     

    Assim, o fundamento principal das tutelas é o princípio da inafastabilidade.

  • Forçaram muito...

    "relaciona-se diretamente" com o contraditírio (principalmente com a mitigação dele), com a inércia (vez que não poderia ter sido deferida a medida sem provocação), com a inafastabilidade da aprecisação judicial (na medida em que é um princípio constitucional), da decisão motivada (como todas as outras).

    De boa!!! Relaciona-se diretamente com todas.

    Li a explicação de todos, mas da forma que eles pergutaram teria justificativa para qualquer resposta. Daria inclusive para fazer um livro defendendo cada uma delas como correta.

  • Meu amigo, dependendo da parte do enunciado que se der ênfase, cabe qualquer das alternativas.

     

    Essa questão só não foi pior que as de português.

     

    PELAMORDEDEUS!

     

     

  • QUESTÃO DIFÍCIL!

    GABARITO: C

     

    C. Da inafastabilidade do controle jurisdicional: a medida só se justifica para remediar situação de probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo através do pedido de tutela antecipatória do mérito na petição inicial.

     

  • Depois de errar a questao 2 x e ver os comentários dos colegas, acho q finalmente entendi a aplicacao da inafastabilidaxe para justificar a tutela de urgencia antecipada.

     

    Pensem comigo: a satisfaçao de um direito, como regra, só ocorre ao final do processo, via sentenca de procedencia dos pedidos iniciais.

     

    Todavia, em situacoes excepcionais, o ordenamento processual admite a concessao de uma tutela também de natureza satisfativa antes da sentenca, via concessao de tutela antecipatória, após preenchidos seus requisitos (periculum e fumus).

     

    Como eu na qualidade de parte preciso da tutela satisfativa hoje -e nao no final do processo-, eu explico ao juiz as razões para tanto (probabilidade do direito e perigo da demora), e ele nao pode negar-se a analisa-la sob o argumento de que a satisfatividade só vem no final do processo, pois assim estaria atuando em desrespeito ao principio da inafastabilidade da jurisdicao (a existencia dos requisitos da tutela se dá no instante em que se pede a tutela, havendo urgencia que nao pode aguardar até a sentença) - sua conduta terminaria por constituir em óbice ao acesso à jurisdição.

     

    Conseguiram como eu (finalmente) entender??!!  Hehehehe

     

    Que o sucesso seja alcançado por todo aquele que o procura!!

  • Questão bem aleatória... qualquer situação que a banca colocasse no enunciado poderia se encaixar no princípio da inafastabilidade da jurisdição, pois o simples fato de uma pessoa "bater nas portas do judiciário" já enseja a aplicação do referido princípio. 

  • O princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional tem previsão expressa na CF e indica que não poderão ser criados impedimentos ao acesso do cidadão aos órgãos jurisdicionais quando algum direito seu estiver sendo violado ou ameaçado de lesão.
    Ademais, se esse direito estiver ameaçado pela possibilidade de decurso do tempo ou por alguma atitude que o réu puder vir a tomar, o juiz estará autorizado pela própria lei processual a antecipar os efeitos da tutela pretendida pelo autor.

     

    Questiona-se: e o princípio do contraditório (alternativa D) não estaria também diretamente relacionado?
    A concessão de tutelas sem prévia oitiva da parte contrária (justificação) afeta o contraditório. Nesse caso, o contraditório será diferido, ou seja, será exercido posteriormente. Contudo, em razão (direta) do princípio da inafastabilidade da jurisdição, há possibilidade de concessão de tutela provisória antecipada antecedente. O contraditório diferido nesses casos é mera consequência (indireta).

     

    Portanto, embora o princípio do contraditório esteja relacionado, essa relação é indireta, de mera consequência.

     

    Portanto, a alternativa C está correta e é o gabarito da questão.

     

    FONTE: Estratégia

  • A possibilidade de concessão, pelo juiz da causa, de tutela antecipatória do mérito, inaudita altera parte, em razão de requerimento formulado nesse sentido pela parte autora em sua petição inicial, está diretamente relacionada ao princípio

    Acabei marcando errada a alternatida (inércia da jurisdição) pois foquei na oração "em razão de requerimento formulado nesse sentido...".

    Revendo a afirmação da questão, ela foca na "possibildade de concessão (...) de tutela antecipatória do mérito", que se relaciona com a inafastabilidade do controle jurisdicional.

    Claro que nós subtendemos que os demais princípios citados se relacionam com o processo, que nós estamos pressupondo quando analisamos a questão. Porém a sentença posta à análise não requereu que marcassemos outros princípios envolvidos no processo.

    Tive esse pensamento depois de rever a questão...

    Críticas, desde que educadas, ao meu pensamento são bem-vindas.

  • Apenas uma observação: "A liminar inaudita altera parte é uma forma de antecipação da tutela concedida no início do processo, sem que a parte contrária seja ouvida. Ela apenas é concedida desta maneira (antes da justificação prévia), se a citação do réu puder tornar sem eficácia a medida antecipatória ou se o caso for de tamanha urgência que não possa esperar a citação e a resposta do réu."

  • tutela antecipatória ,alguém esta querendo uma decisão urgente  e o direito pode estar  sendo negado por isso cheguei ao Gabarito (c)

  • O "juridiquês" dos doutores atrapalha, com todo respeito, a prova era de nível médio, salvo engano.

    É a primeira vez que estudo DPC e cheguei à resposta facilmente por eliminação.

  • Eu acertei, mas a explicação do professor tem que melhorar muito pra ficar ruim... meu deus...

  • Ao meu ver a questão não é dúbia não, a questão questiona sobre a possibilidade do julgamento liminar sem o contraditório caso seja demonstrado a urgência da medida a fim de garantir o resultado útil do processo ou o perigo de dano, afinal é isso que é inaudita altera parte,concessão da medida liminar em juízo sumário sem submeter a medida ao contraditório, que é a dica para acertar a questão. Como o Princípio da Inafastabilidade da Jurisdição diz que nenhuma lesão ou AMEAÇA a direito será afastado da apreciação do judiciário, fica evidente que no que se refere as medidas liminares é a esse princípio que faz referência.

  • A questão pede o princípio que se relaciona diretamente com a concessão da tutela antecipatória do mérito inaudita altera pars, ou seja, sem a oitiva da outra parte 
    Poderia até se relacionar com o princípio contraditório, na medida em que essa concessão constitui verdadeira exceção ao referido princípio (hipótese do chamado contraditório diferido). Também é possível citarmos o princípio da inércia da jurisdição, já que o juiz só agiu, concedendo a tutela, porque foi provocado. 
    Contudo, a situação apontada guarda relação mais direta com a inafastabilidade do controle jurisdicional, segundo a qual não se excluirá da apreciação do Judiciário a lesão ou ameaça a direito.  
    A parte autora, visando proteger seu direito, ingressa em juízo pedindo a tutela antecipada que, apreciada pelo juiz, é concedida. 

  •  princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional ganhou previsão expressa no Novo Código e Processo Civil, Lei 13.105 de 16 de março de 2015, encontrando-se presente no seu artigo 3º: “Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito;

  • Na FGV, você tem que simplesmente gravar o enunciado da questão e marcar a mesma alternativa que foi dada como correta também em outra questão.. Digo porque é uma viagem esse tipo de questão, que só a FGV faz..

  • Dupla relação:

    Por um lado contraditório

    Por outro aproxima-se ainda mais com a inafastabilidade jurisdicional.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Contraditório --> regra sempre existir.

    Exceção-> Tutelas

    ( Art: 9 parágrafo único.)

    No caso pois P. da inafastabilidade do poder jurisdicional poderia por algum modo ser lesado se a tutela não for dada desde logo.

  • aulas em videosss.... por favorrrrrrrr

  • Gabarito: letra "C" - com ressalva.

    Se a questão não menciona a possibilidade de "inaudita altera parte" eu até que aceitaria o gabarito, mas o uso dessa expressão é determinante para atribuir a questão o gabarito "d".

  • Tem que ser advogado formado em processo civil, para poder interpretar! Eu hein....!! "inaudita altera parte"

  • Errei rude!

    Achei o enunciado terrível!

  • O princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional tem previsão expressa na CF (art. 5º, XXXV) e indica que não poderão ser criados impedimentos ao acesso do cidadão aos órgãos jurisdicionais quando algum direito seu estiver sendo violado ou ameaçado de lesão.

    Ademais, se esse direito estiver ameaçado pela possibilidade de decurso do tempo ou por alguma atitude que o réu puder vir a tomar, o juiz estará autorizado pela própria lei processual a antecipar os efeitos da tutela pretendida pelo autor.

    Questiona-se: e o princípio do contraditório (alternativa D) não estaria também diretamente relacionado?

    A concessão de tutelas sem prévia oitiva da parte contrária (justificação) afeta o contraditório. Nesse caso, o contraditório será diferido, ou seja, será exercido posteriormente. Contudo, em razão (direta) do princípio da inafastabilidade da jurisdição, há a possibilidade de concessão de tutela provisória antecipada antecedente. O contraditório diferido nesses casos é mera consequência (indireta).

    Portanto, embora o princípio do contraditório esteja relacionado, essa relação é indireta, de mera

    consequência. Portanto, a alternativa C está correta e é o gabarito da questão.

    Fonte: Estratégia Concursos

  • Assim que terminar meu plano eu vou para o Tec. Valorização zero com o aluno

  • T-u-TE-LA antecipatória do mérito ----> inafasTabilidade do conTrolE jurisdicionAL ---> T-u-TE-LA específica

  • ART. 9º, CAPUT ====> CONTRADITÓRIO EFETIVO

    ART. 9º, § ÚNICO ===> INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO

     

    OU

    ART. 9º, CAPUT ====> CONTRADITÓRIO EFETIVO (DIRETO)

    ART. 9º, § ÚNICO ===> CONTRADITÓRIO DIFERIDO (INDIRETO)

    ______________________

    PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO

    1 º ASPECTO = PROCESSO JUDICIAL X PROCESSO ADMINISTRATIVO

    REGRA =====> NÃO PRECISA ESGOTAR A VIA ADMINISTRATIVA

    EXCEÇÃO ==> PRECISA ESGOTAR A VIA ADMINISTRATIVA

    # DIREITO DESPORTIVO (art. 217, §1º, CF)

    # MANDADO DE SEGURANÇA (art. 5, I, Lei12.016/09)

    # HABEAS DATA (jurisprudência STJ)

    # BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO (jurisprudência STJ)

    # INEXISTÊNCIA DE COISA JULGADA APÓS ESGOTAMENTO DA VIA ADMINISTRATIVA (jurisprudência STJ)

    # REJEITAR DISCUSSÃO DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO DECLARADO INEXISTENTE (art. 156, IX, CTN)

    2 º ASPECTO = ORDEM JURÍDICA JUSTA OU TUTELA JURISDICIONAL ADEQUADA

    # AMPLO ACESSO AO PROCESSO

    NECESSITADOS ECONÔMICOS ====> ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA E GRATUIDADE DO JEC

    DIREITOS TRANSINDIVIDUAIS =====> LEI 8.078/90 (CDC) e LEI 7.347/85 (ACP)

    # AMPLA PARTICIPAÇÃO

    CONTRADITÓRIO + COOPERAÇÃO = CONTRADITÓRIO PARTICIPATIVO E CONTRADITÓRIO EFETIVO

    # DECISÃO COM JUSTIÇA

    INTERPRETAÇÃO MAIS JUSTA OU CONSIDERAR OS PRINCÍPIOS

    NÃO É PERMISSÃO PARA DECIDIR POR EQUIDADE

    # EFICÁCIA DA DECISÃO

    1ª PERSPECTIVA ====> TUTELA DE URGÊNCIA

    2ª PERSPECTIVA ====> AUMENTAR PODERES JUIZ

    - EXECUÇÃO INDIRETA POR PIORA (MULTA, PRISÃO) OU POR MELHORA (REDUZ HONORÁRIOS, ISENTA CUSTAS)

    - ATO ATENTATÓRIO À DIGNIDADE DA JUSTIÇA

    3ª PERSPECTIVA ====> RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO

    ____________________________

    FONTE

    PÁGINAS 129-137

    Neves, Daniel Amorim Assumpção. Manual de direito processual civil – Volume único – 8. ed. – Salvador: Ed. JusPodivm, 2016.

  • GAB: C

  • princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional ganhou previsão expressa no Novo Código e Processo Civil, Lei 13.105 de 16 de março de 2015, encontrando-se presente no seu artigo 3º: Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito;

  • princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional ganhou previsão expressa no Novo Código e Processo Civil, Lei 13.105 de 16 de março de 2015, encontrando-se presente no seu artigo 3º: Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito;

  • princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional ganhou previsão expressa no Novo Código e Processo Civil, Lei 13.105 de 16 de março de 2015, encontrando-se presente no seu artigo 3º: Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito;

  • princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional ganhou previsão expressa no Novo Código e Processo Civil, Lei 13.105 de 16 de março de 2015, encontrando-se presente no seu artigo 3º: Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito;

  • A questão pede o princípio que se relaciona diretamente com a concessão da tutela antecipatória do mérito inaudita altera pars, ou seja, sem a oitiva da outra parte

    Poderia até se relacionar com o princípio contraditório, na medida em que essa concessão constitui verdadeira exceção ao referido princípio (hipótese do chamado contraditório diferido). Também é possível citarmos o princípio da inércia da jurisdição, já que o juiz só agiu, concedendo a tutela, porque foi provocado.

    Contudo, a situação apontada guarda relação mais direta com a inafastabilidade do controle jurisdicional, segundo a qual não se excluirá da apreciação do Judiciário a lesão ou ameaça a direito.

    A parte autora, visando proteger seu direito, ingressa em juízo pedindo a tutela antecipada que, apreciada pelo juiz, é concedida antes mesmo da oitiva da outra parte, devido à situação de urgência.

    GABARITO: C

  • inaudita altera a parte = O juiz decide somente ouvindo uma parte, o contraditorio vai ser atrasado, primeiro o juiz decide e depois ouve a parte contraria. Utilizado em medidas urgentes que exigem sigilo.

  • O princípio constitucional da inafastabilidade da jurisdição ou da inafastabilidade do controle jurisdicional está previsto no art. 5º, XXXV, da Constituição Federal, nos seguintes termos: “A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”. Este princípio indica que não poderão ser criados impedimentos ao acesso do cidadão aos órgãos jurisdicionais quando algum direito seu estiver sendo violado ou ameaçado de lesão. E se esse direito estiver ameaçado pela possibilidade de decurso do tempo ou por alguma atitude que o réu puder vir a tomar, o juiz estará autorizado pela própria lei processual a antecipar os efeitos da tutela pretendida pelo autor (art. 300 e seguintes, CPC/15).

    Resposta: Letra C.

    Comentário Prof. Qconcursos

  •  

    princípio da inafastabilidade ou indeclinabilidade: segundo o qual a todos é possibilitado o acesso ao Judiciário em busca da solução de suas situações litigiosas e conflitos de interesses em geral, bem assim para a administração de interesses privados pela jurisdição voluntária (artigo 5º, inciso XXXV da CF/1988);

                  Art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.

  • O princípio constitucional da inafastabilidade da jurisdição ou da inafastabilidade do controle jurisdicional está previsto no art. 5º, XXXV, da Constituição Federal, nos seguintes termos: “A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”. Este princípio indica que não poderão ser criados impedimentos ao acesso do cidadão aos órgãos jurisdicionais quando algum direito seu estiver sendo violado ou ameaçado de lesão. E se esse direito estiver ameaçado pela possibilidade de decurso do tempo ou por alguma atitude que o réu puder vir a tomar, o juiz estará autorizado pela própria lei processual a antecipar os efeitos da tutela pretendida pelo autor (art. 300 e seguintes, CPC/15).

     

    Inaudita altera a parte = O juiz decide somente ouvindo uma parte, o contraditório vai ser atrasado, primeiro o juiz decide e depois ouve a parte contraria. Utilizado em medidas urgentes que exigem sigilo.

  • A possibilidade de concessão, pelo juiz da causa, de tutela antecipatória do mérito, inaudita altera parte, em razão de requerimento formulado nesse sentido pela parte autora em sua petição inicial, está diretamente relacionada ao princípio: da inafastabilidade do controle jurisdicional;

  • Depois de refletir melhor sobre a questão, que errei ao marcar como resposta a letra B, entendi a razão pela qual a assertiva correta é a letra C.

    A decisão de conceder ou não tutela antecipada não é discricionária, mas vinculada. A redação do art. 300, CPC, deixa claro que a tutela de urgência SERÁ concedida quando presentes os elementos necessários. Portanto, quando presentes os requisitos o juiz DEVERÁ conceder. Assim, quando é requerida tutela antecipada, desde que presentes seus elementos, o juiz que a nega afronta o princípio da inafastabilidade da jurisdição.

    O enunciado é bem mal redigido, porque, além de não mencionar que os elementos para concessão da medida estão presentes, ainda dá ênfase ao requerimento formulado pela parte, dando a entender que a resposta seria princípio da inércia.

  • GAB: C

    Já dizia minha vó: "ninguém sabe o que o mudo quer"

  • kkkkkkk eu fui direito na D, nem pensei. Af

  • A) Segundo a doutrina, o princípio do juiz natural se refere à existência de juízo adequado para o julgamento de determinada demanda, conforme as regras de fixação de competência, e à proibição de juízos extraordinários ou tribunais de exceção constituídos após os fatos.
  • B) O princípio da inércia da jurisdição estabelece que o magistrado somente atua quando provocado pelas partes.
  • C) O princípio da inafastabilidade da jurisdição é a principal garantia dos direitos subjetivos. ... 5o, XXXV, declara que: a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito, vem possibilitar o ingresso em juízo para assegurar direitos simplesmente ameaçados.
  • D) Assim, o princípio do contraditório é um corolário do princípio do devido processo legal, e significa que todo acusado terá o direito de resposta contra a acusação que lhe foi feita, utilizando, para tanto, todos os meios de defesa admitidos em direito.
  • E) O Princípio da Obrigatoriedade da Motivação das Decisões Judiciais integra a Ordem Constitucional, e representa uma garantia para o cidadão contra julgamentos arbitrários. De acordo com esse princípio, o juiz deve expor as razões de seu convencimento pautado em aspectos racionais.
  • Depois de ler todos os comentários, continuo achando que a questão deveria ser ANULADA.

    Se o juiz aceitou a petição inicial, já podemos aqui afastar o rompimento ao princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional. A petição seria a análise acessória, já que podemos pressupor que a questão principal seria a medida cautelar.

    A questão nesse sentido focou simplesmente em medida antecipatória, sendo exatamente essa a questão a ser discutida. Podemos por exemplo construir um raciocínio de que poderia ser o PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES JUCICIAIS, já que nessa forma de interpretar, o juiz se convenceu da necessidade da medida de urgência e com essa motivação, a tornou possível de ser concedida.

  • ABSOLUTA LOTERIA

  • Inicialmente, achei que a questão mais correta seria a letra d) em razão da questão fazer expressa menção a concessão da tutela inaudita altera pars, o que significa dizer que o contraditório foi diferido.

    Mas, lendo atentamente ao enunciado, observa-se que o examinador não diz se a tutela foi concedida de forma antecedente ou incidental. Logo, considerando-se que a concessão tenha sido na modalidade antecedente, o correto seria o princípio da inafastabilidade da jurisdição.

    Independente disso, penso que a questão deveria ser anulada porque na modalidade incidental a inafastabilidade da jurisdição não se aplica, uma vez que o processo já foi instaurado.

    Portanto:

    Tutela antecipada em caráter antecedente: alternativa correta letra C e D.

    Tutela antecipada em caráter incidental: alternativa correta letra D.

    Bizarro.

  • Princípio da inafastabilidade da atuação jurisdicional

    Esse princípio está previsto no art. 5º, XXXV, da CF, e traduz a ideia de que o Poder Judiciário sempre estará à disposição do interessado para que ele possa resolver seus conflitos.

    (Fonte: material Estratégia Concursos)

  • Gabarito que a banca quiser.

  • Princípios da Jurisdição:

    • Investidura;
    • Territorialidade (aderência ao território);
    • Indelegabilidade;
    • Inevitabilidade;
    • Inafastabilidade;
    • Juiz natural;
    • Promotor natural.

    Consagrado pelo art. 5º, XXXV, da CF ("a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça de lesão a direito"), o princípio da inafastabilidade dispõe sobre a jurisdição em dois aspectos: a solução administrativa de conflitos e o acesso à ordem jurídica justa.

    A inafastabilidade somente existirá concretamente por meio do oferecimento de um processo que efetivamente tutele o interesse da parte titular do direito material.

    Desta forma, a possibilidade de concessão, pelo juiz da causa, de tutela antecipatória do mérito, inaudita altera parte, em razão de requerimento formulado nesse sentido pela parte autora em sua petição inicial, está diretamente relacionada ao princípio da inafastabilidade.

    Fonte: Daniel Amorim Assumpção Neves.

  • Marquei a alternativa B ( Inércia), porém analisando a solução não fiquei na dúvida da alternativa correta da banca.

    Princípio da Inércia ( Art.2º - CPC): começa por iniciativa da parte e desenvolve por rito oficial, ou seja, o judiciário é provocado por terceiro. (Imparcialidade).

    Princípio do Contraditório (Art.9º - CPC): Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.

    Parágrafo Único: (Exceção)

    I - à tutela provisória de urgência;

    II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III ;

    III - à decisão prevista no art. 701 .

    O enunciado fala da tutela antecipatória que é concedida quando o direito é violado ou ameaça de lesão ( Art.5º - XXXV. CF / Art.3º - CPC ), ou seja, inafastabilidade jurisdicional e também o princípio do livre acesso à justiça.

    Início do processo (Inércia - imparcialidade) com exceções de ofício.

    Decisão antes da sentença (Tutela), aqui fechava o gabarito.

  • da inafastabilidade do controle jurisdicional;

  • GABARITO C

    Em conformidade com o artigo 356, do CPC; não se pode afastar o controle do juízo (art. 5º, XXXV, da CF). E quando o juiz fizer o julgamento parcial antecipado de mérito, este terá força vinculante.


ID
1902361
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

São condições para o regular exercício da ação:

Alternativas
Comentários
  • As condições da ação para a doutrina dominante diz respeito a três requisitos, a possibilidade jurídica do pedido, legitimidade da parte e interesse processual.

     

    http://ferrazbar.jusbrasil.com.br/artigos/302816424/consideracoes-quanto-as-condicoes-da-acao

  • No novo Código, entretanto, não há mais a referência à “possibilidade jurídica do pedido” como hipótese geradora da extinção do processo sem resolução do mérito, seja quando enquadrada como condição da ação ou como causa para o indeferimento da petição inicial.

     

    Com relação às outras “condições”, o texto do novo art. 17 estabelece que “para postular em juízo é necessário interesse e legitimidade”. O art. 485, VI, por sua vez, prescreve que a ausência de qualquer dos dois requisitos, passíveis de serem conhecidos de ofício pelo magistrado, permite a extinção do processo, sem resolução do mérito. Como se pode perceber, o Código não utiliza mais o termo “condições da ação”.

  • Ainda que não seja mais prevista como condição da ação, na exata dicção do art. 485, VI/NCPC, a possibilidade jurídica do pedido não deixará faticamente de existir, cabendo sua análise mesmo que no NCPC sua resença passe a levar à extinção do processo por falta de interesse de agir pressuposto processual ou improcedência da ação.

  • No novo CPC, apenas a legitimidade ad causam e o interesse de agir serão analisadas no primeiro momento da propositura da ação ("condições da ação"). A possibilidade jurídica do pedido não mais se aplica a esse momento, mas sim ao da análise do mérito da ação.

  • As condições da ação, anteriormente previstas no art. 267, VI, do CPC/73, passaram a ser previstas no art. 17, do CPC/15. São elas: o interesse processual (de agir) e a legitimidade das partes. A possibilidade jurídica do pedido não é mais considerada uma condição da ação desde a entrada em vigor da nova lei processual.

    Resposta: Letra E.

  • Art. 17 do NCPC. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.

  • L egitimidade

    I nteresse

  • No NCPC, a possibilidade jurídica do pedido NÃO é mais uma das condições da ação (assim como era no CPC/73), mas sim uma causa de improcedência do pedido (COM resolução do mérito).

  • GABARITO: LETRA  E

    DOUTRINA: O CPC/2015, por sua vez, extirpou a possibilidade jurídica. Hoje, fala-se tão somente em interesse e legitimidade. Segundo o art. 17 do CPC/2015: “Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade”. Igualmente, o art. 485, VI, prevê que o juiz não resolverá o mérito, quando “verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual”.

    A possibilidade jurídica do pedido, portanto, passa a ser enfrentada não como integrante do interesse de agir, mas como uma questão de mérito. Dizer que o pedido não possui previsão no sistema jurídico ou que é por ele vedado significa, indubitavelmente, dizer que a parte não tem direito ao bem da vida pleiteado; é julgar o pedido improcedente. A possibilidade jurídica nada tem a ver com a admissibilidade do processo, mas sim com o próprio mérito da causa. Enfim, não há mais que se falar em possibilidade jurídica como condição da ação. (Processo Civil Volume Único. Rinaldo Mouzalas. João Otávio Terceiro Neto. Eduardo Madruga. Editora Juspodivm. 2016).

    BASE LEGAL: Art. 17 do NCPC. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.

    MNEMÔNICO: CONDIÇÕES CLÁSSICAS: "SEM LIPO NÃO TEM CONDIÇÕES"

    L egitimidade ad causam das partes

    I nteresse de agir

    POssibildiade Jurídica do Pedido

    NOVO CPC: APENAS LI => LEGITIMIDADE AD CAUSAM E INTERESSE DE AGIR

    OBS não confundir: Legitimidade ad processum  (para o processo) com  Legitimidade ad causam (para a causa)

    O primeiro é pressuposto processual de validade (capacidade de estar em juízo) aferido em abstrato. Enquanto o segundo, condição da ação aferido em concreto de acordo com a relação substancial.

    FOCO, FORÇA E FÉ. A APROVAÇÃO ESTÁ A CAMINHO

  • A) LEGITIMIDADE AD CAUSAM E DEMANDA REGULARMENTE FORMULADA: CONDIÇÃO DA AÇÃO e PRESSUPOSTO DE VALIDADE

    B) INTERESSE DE AGIR E COMPETÊNCIA DO JUÍZO: CONDIÇÃO DA AÇÃO e PRESSUPOSTO DE VALIDADE

    C) LEGITIMIDADE AD PROCESSUM E POSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO: PRESSUPOSTO DE VALIDADE e NÃO É MAIS CONDIÇÃO DA AÇÃO, É E SEMPRE FOI, COMO ENSINA DIDIER JR., QUESTÃO DE MÉRITO

    D) CPNFERIR LETRAS B E C.

    E) GABARITO.
     

    Segundo DIDIER JR. (Curso Novo CPC - LFG) no processo fala-se em pressupostos processuais e condições da ação, todos requisitos p/ exame do mérito da causa. O termo ‘condição da ação’ foi encampado pelo CPC/73: legitimidade ad causam, interesse e possibilidade jurídica do pedido eram chamados de ‘condições da ação’.

    Sempre houve crítica em torno dessa opção do CPC/73. De um lado, se as três figuras referiam-se à admissibilidade do processo deveriam ser pressupostos, não precisaria de outro rótulo. Lado outro, a possibilidade e a legitimidade ad causam ordinária seriam questões de mérito. Essas eram duas grandes críticas.

    O NCPC ABOLIU o rótulo CONDIÇÃO DA AÇÃO. Não há menção a essa expressão no NCPC, tampouco à ‘carência de ação’. A opção é clara, eis que sua equivocidade designa mal os fenômenos.

    O NCPC continua falando da legitimidade e do interesse, mas não diz que ambos são condições da ação. Quanto à possibilidade jurídica do pedido o NCPC não menciona mais, porque ela é e sempre foi problema de mérito. Quando o juiz, por exemplo, entende que o pedido é juridicamente impossível ele está rejeitando o pedido.   

  • As condições da ação, anteriormente previstas no art. 267, VI, do CPC/73, passaram a ser previstas no art. 17, do CPC/15. São elas: o interesse processual (de agir) e a legitimidade das partes. A possibilidade jurídica do pedido não é mais considerada uma condição da ação desde a entrada em vigor da nova lei processual.

    Resposta: Letra E.

    Fonte: Denise Rodriguez , Advogada, Mestre em Direito Processual Civil (UERJ)

  • Resposta E

    NCPC:
    Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter INTERESSE e LEGITIMIDADE.

  • Se a essência das condições da ação deixaram de existir e se a possibilidade jurídica é sempre matéria de mérito

    Interessante a banca ter mantido o termo "condições para o regular exercício de ação" apesar de o NCPC não utilizar mais, expresssamente, a nomenclatura "condição da ação", a essência continua a mesma.

    Como confirma Donizetti: "Na essência, entretanto, tudo continua como dantes no quartel de Abrantes. Apenas a possibilidade jurídica do pedido ganhou um up grade." Apesar disso, este termo, "condição da ação", não é mais usado por Donizetti, que afirma: "Assim, acompanhando a doutrina italiana e os entendimentos da doutrina nacional moderna, passaremos a tratar a legitimidade ad causam e o interesse processual como requisitos processuais..." Já outras doutrinas como a de Daniel Amorim e de Marcus Vinícius continuam a usar a nomenclatura "condições da ação".

    Quanto à segunda, não há unanimidade -  nem unanimidade nos comentários dos concorrentes-, pois, uma parte, como Donizetti, veem que a ausência de possibilidade jurídica do pedido gera, invariavelmente, a resolução do mérito, não obstante, outra parte, como a de Marcus Vinícius, entende que a ausência da possibilidade jurídica gera a sentença terminativa, tendo como única exceção - em que gerará a sentença definitiva - os casos do art. 332: "De qualquer maneira, o nosso ordenamento jurídico só permite a improcedência de plano nos casos do art. 332 do CPC".  A justifica desta última doutrina é que Liebman integrou a possibilidade jurídica no interesse de agir, então poderíamos formular o seguinte argumento: a ausência de interesse de agir gera a extinção sem resolução; a possibilidade jurídica entá dentro do interesse de agir, ora, a ausência da possibilidade jurídica causa a extinção sem resolução do mérito. Por sua vez, Danial Amorim entende que a ausência da possibilidade pode tanto gerar a sentença terminativa quanto a sentença definitiva: "Ainda que não seja mais prevista como condição da ação, a possibilidade jurídica do pedido não deixará faticamente de existir, cabendo sua análise mesmo que no Novo Código de Processo Civil sua presença passe a levar à extinção do processo por falta de interesse de agir, pressuposto processual ou improcedência da ação."

     

  • e) legitimidade ad causam e interesse de agir. CORRETO. Art. 17

  • É só lembrar do PIL:

    Possibilidade juridica do pedido

    Interesse processual

    Legitimade das partes

  • GABARITO E 

     

    No CPC 2015 não há mais que se falar em possibilidade jurídica do pedido. 

     

    Nos termos do art. 17 do instituto: Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.

  • Chinesa CON LI. 

  • Legitimidade ad causam consiste no atributo jurídico conferido à alguém para atuar no contraditório e discutir determinada situação jurídica litigiosa. Note-se que não é alguém ser parte, mas ser aquele que vai discutir, portanto, para verificar se há legitimidade é preciso antes ver o que será discutido em juízo. Dessa forma, se não for estabelecida uma relação entre o legitimado e o que será discutido, não haverá legitimidade para a discussão na causa.

     

    Flávio Reyes - Coach de provas objetivas da Magistratura e MP.

  • Moacyr Amaral Santos diz que "há o interesse de agir, de reclamar a atividade jurisdicional do Estado, para que este tutele o interesse primário, que de outra forma não seria protegido. Por isso mesmo o interesse de agir se confunde, de ordinário, com a necessidade de se obter o interesse primário ou direito material pelos órgãos jurisdicionais."

     

    Flávio Reyes - Coach de provas objetivas da Magistratura e MP.

  • A legitimidade para a causa não se confunde com a legitimidade para o processo, pois aquela é condição da ação, enquanto esta é pressuposto processual que se relaciona com a capacidade para estar em juízo. Ou seja, o menor de 16 anos tem legitimidade ad causam para propor ação contra seu suposto pai, mas não tem legitimidade ad processum, por não ter capacidade para estar em juízo, devendo ser representado.

    Referência: NUNES, Elpídio Donizetti.Curso Didático de Direito Processual Civil. Del Rey. 3ª ed., 2002.

    fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2156773/qual-a-diferenca-entre-legitimidade-para-a-causa-e-legitimidade-para-o-processo-marcelo-alonso

  • Condições da ação ( atualmente com o NOVO CPC): INTERESSE e LEGITIMIDADE.. A possibilidade jurídica do pedido que foi abolida como uma condição da ação!

    Bizu ai: lembrar de POLEIN.

    PO- Para POstular em juízo

    LE - LEgitimidade;

    IN - INteresse...

    Art. 17.  Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.

  • LETRA E CORRETA 

    NCPC

    Art. 17.  Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.

  • Legitimidade ad causam x Legitimidade ad processum

    Legitimidade ad causam -> aferida na relação jurídica de direito material. É a legitimidade para aquela demanda/causa em particular.

    Legitimidade ad processum -> capacidade processual/de estar em juízo/para qualquer processo.

     Em tese, é a capacidade de qualquer pessoa natural, jurídica ou formal, desde que não haja necessidade de estar assistida ou representada.

    Não possuem legitimidade processual: os absolutamente incapazes (devem estar representados), nem os relativamente incapazes (devem ser assistidos).

    CC/02, Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.

    CC/02, Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;

    IV - os pródigos. Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial.

  • João Neto, a possibilidade jurídica do pedido não é mais condição da ação de acordo com o Novo Código de Processo Civil.

    Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.

  • LETRA: D

    Legitimidade ad causam e interesse de agir.

    MACETE:

     

    POJU - POSTULAR EM JUIZO

     

    LEIN - LEGITIMIDADE AD CAUSUM E INTERESSE DE AGIR - DEMANDA/ CAUSA.

     

  • LETRA E CORRETA 

    NCPC

    Art. 17.  Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.

  • De acordo com Elpídio Donizetti: 

    No novo Código,..., não há mais a referência à “possibilidade jurídica do pedido” como hipótese geradora da extinção do processo sem resolução do mérito, seja quando enquadrada como condição da ação ou como causa para o indeferimento da petição inicial.

    ... o texto do novo art. 17 estabelece que “para postular em juízo é necessário interesse e legitimidade”. O art. 485, VI, por sua vez, prescreve que a ausência de qualquer dos dois requisitos, passíveis de serem conhecidos de ofício pelo magistrado, permite a extinção do processo, sem resolução do mérito. Como se pode perceber, o Código não utiliza mais o termo “condições da ação”. 

    http://genjuridico.com.br/2016/02/17/o-novo-cpc-e-as-condicoes-da-acao/

  • LETRA  E

    DOUTRINA: O CPC/2015, por sua vez, extirpou a possibilidade jurídica. Hoje, fala-se tão somente em interesse e legitimidade. Segundo o art. 17 do CPC/2015: “Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade”. Igualmente, o art. 485, VI, prevê que o juiz não resolverá o mérito, quando “verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual”.

    A possibilidade jurídica do pedido, portanto, passa a ser enfrentada não como integrante do interesse de agir, mas como uma questão de mérito. Dizer que o pedido não possui previsão no sistema jurídico ou que é por ele vedado significa, indubitavelmente, dizer que a parte não tem direito ao bem da vida pleiteado; é julgar o pedido improcedente. A possibilidade jurídica nada tem a ver com a admissibilidade do processo, mas sim com o próprio mérito da causa. Enfim, não há mais que se falar em possibilidade jurídica como condição da ação. (Processo Civil Volume Único. Rinaldo Mouzalas. João Otávio Terceiro Neto. Eduardo Madruga. Editora Juspodivm. 2016).

    BASE LEGAL: Art. 17 do NCPC. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.

    MNEMÔNICO: CONDIÇÕES CLÁSSICAS: "SEM LIPO NÃO TEM CONDIÇÕES"

    L egitimidade ad causam das partes

    I nteresse de agir

    POssibildiade Jurídica do Pedido

    NOVO CPC: APENAS LI => LEGITIMIDADE AD CAUSAM E INTERESSE DE AGIR

    OBS não confundir: Legitimidade ad processum  (para o processo) com  Legitimidade ad causam (para a causa)

    O primeiro é pressuposto processual de validade (capacidade de estar em juízo) aferido em abstrato. Enquanto o segundo, condição da ação aferido em concreto de acordo com a relação substancial.

  • CONDIÇÃO DA AÇÃO: CON LEI - LEGITIMIDADE + INTERESSE DE AGIR

     

    ELEMENTOS DA AÇÃO: ELE PPCP (PARTIU PARA O CARGO PÚBLICO) - PARTES + PEDIDO + CAUSA DE PEDIR

  • GABARITO E

     

    Condições da ação: legitimidade - interesse de agir

     

    Elementos da ação: partes - pedido - causa de pedir

     

  • ESQUEMATIZANDO

    CONdições da ação: CON LI

    Legitimidade ad causam

    Interesse de agir

    ELEmentos da ação: ELE adora o CPP

    Partes

    Pedidos

    Causa de pedir

  • FGV adora essa questão...

  • E. legitimidade ad causam e interesse de agir. correta

    Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.

  • Questão bem semelhante a essa caiu na última prova para Técnico Médio da Defensoria Pública do estado do RJ.

  • Ausente qualquer das condições da ação, o processo será extinto sem resolução do mérito.

  • No novo CPC, apenas a legitimidade ad causam (para a causa) e o interesse de agir serão analisadas no primeiro momento da propositura da ação, ocasião em que devem ser aferidas as condições da ação:

    Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.

    Portanto, as condições da ação são duas:

    → Legitimidade para a causa (ou ad causam): é a pertinência subjetiva da parte com o direito material controvertido. A princípio, serão partes legítimas os titulares da relação jurídica deduzida (legitimação ordinária), já que, em casos excepcionais, pessoa estranha à relação jurídica pode postular, em nome próprio, direito alheio, configurando um caso de legitimidade extraordinária.

    → Interesse de agir relaciona-se com a necessidade/utilidade da providência jurisdicional e com a adequação do meio utilizado para obtenção da tutela. 

    Resposta: E

  • Gabarito: E

    Apenas LI

    Legitimidade

    Interesse de agir

  • A assertiva E está correta. Embora haja doutrina minoritária defendendo a extinção da categoria condições da ação (ex: Fredie Didier), o entendimento majoritário é pela sua manutenção (ex: Humberto Theodoro Jr., Daniel Assumpção).

  • São condições para o regular exercício da ação: legitimidade ad causam e interesse de agir.

  • Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.

  • Famoso LI

  • Condições da ação: Legitimidade das partes e interesse de agir.

    Elementos da ação: Partes, pedido e causa de pedir.

  • Gabarito E

    As condições da ação estão previstas no art. 17 do NCPC.

    Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.


ID
1902364
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Diante do descumprimento de obrigação contratual, o credor ajuizou ação de cobrança em face do devedor. A petição inicial foi distribuída à 1ª Vara Cível da Comarca da Capital no dia 22 de março de 2016, com juízo positivo de admissibilidade da demanda em 04 de abril e citação válida do réu em 19 de abril. Por seu turno, o devedor também propôs demanda, pleiteando a declaração de nulidade do mesmo contrato, tendo a sua peça exordial sido distribuída à 9ª Vara Cível da mesma comarca, no dia 24 de março de 2016, com juízo positivo de admissibilidade da ação em 01 de abril e citação válida em 25 de abril. À luz da sistemática processual vigente, os feitos:

Alternativas
Comentários
  • A resposta CORRETA é a letra D, vejamos:

     

    Art. 55.  Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.

    § 1o Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado.

    § 2o Aplica-se o disposto no caput:

    I - à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao mesmo ato jurídico;

    II - às execuções fundadas no mesmo título executivo.

    § 3o Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.

     

    Art. 58.  A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão decididas simultaneamente.

     

    Verifica-se que o Juízo prevento é aquele no qual foi registrada ou distribuída a inicial em primeiro lugar.

    Art. 59.  O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

     

    Considerando-se que a petição inicial do credor foi distribuída à 1ª Vara Cível da Comarca da Capital no dia 22 de março de 2016 e que a do devedor foi distribuída à 9ª Vara Cível da mesma comarca, no dia 24 de março de 2016, conclui-se que a  1ª Vara Cível é o juízo prevento.

  • LETRA "D"

    Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo. (CPC/15)

     "A prevenção funciona como um mecanismo de integração em casos de conexão: é o instrumento para que se saiba em qual juízo serão reunidas as causas conexas." (Didier Jr., Fredie, v. 1,18ª edição, p. 236).

    Continência: dois elementos: (a) identidade de causa de pedir + (b) objeto de uma demanda mais amplo que o da outra, de modo que este esteja contido naquele. O pedido da ação maior engloba o da menor.

    OBS¹: continência é exemplo de conexão.

    OBS²: não confundir objeto mais amplo (continência) com identidade parcial de pedidos (litispendência parcial). 

  • De início, cumpre notar que a hipótese é de conexão e não de continência. Esses termos são assim definidos pela lei processual: "Art. 55, caput, CPC/15. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. [...] Art. 56, caput, CPC/15. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais". No que diz respeito à prevenção, dispõe o art. 59, também da lei processual, que "o registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo".

    Resposta: Letra D.
  • De início, cumpre notar que a hipótese é de conexão e não de continência. Esses termos são assim definidos pela lei processual: "Art. 55, caput, CPC/15. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. [...] Art. 56, caput, CPC/15. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais". No que diz respeito à prevenção, dispõe o art. 59, também da lei processual, que "o registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo".   Fonte: Comentário do professor do QC.

  • Continência: 2 ou + ações sendo as partes as mesmas, causa de pedir mesmas, pedido de 1 for mais amplo que a outra.

     

  • Penso que a causa de pedir remota (fundamento de direito = contrato) é identica nas duas ações. Ou seja, embora a causa de pedir próxima seja o suposto inadimplemento no primeiro caso e a nulidade, no segundo caso, a identidade de causas de pedir remotas configura conexão. Corrijam-me se estiver equivocado amigos/.

  • Entendo que o caso em tela se encaixa no conceito de conexão do NCPC. Mas, se encaixa mais especificamente no conceito de continência. Senão vejamos:

    1 - Partes iguais (credor/devedor);

    2 - Mesma causa de pedir (contrato);

    3 - Objeto de uma mais amplo, englobando a outra (a nulidade de todo o contrato é mais ampla que a discussão de uma ou algumas cláusulas);

    Portanto, vai além da simples conexão, devendo ser aplicado no caso a continência.

     Art. 56, caput, CPC/15. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais

  • Para ajudar a entender..

    A conexão ocorre entre demandas que tenham mesmo objeto e/ou causa de pedir. Ou seja, mesmo pedido e/ou fundamento jurídico do pedido. É uma exigência da lei para que não existam decisões contraditórias sobre um mesmo assunto. Tom e Jobim são dois acionistas de uma determinada sociedade anônima: ambos, em processos distintos, pleiteam a anulação de uma determinada assembléia. Os juízes não poderiam decidir de forma distinta (um declarando-a válido, e outro anulando-a), então ocorre a conexão, em relação ao juiz prevento. Prevento é, em regra, o juiz que expediu o primeiro despacho liminar positivo (citação).

    Já a continência, que não passa de uma conexão específica, é a reunião de demandas que tenham as mesmas partes e causa de pedir, mas o objeto de uma abrange o da outra. Para simplificar, imagine uma demanda em que Chico pede seja declarada a existência de dívida de Buarque em virtude de contrato de mútuo. Numa outra demanda, o mesmo Chico pede agora a condenação de Buarque a pagar a tal dívida do mesmo mútuo. Evidentemente, a segunda engloba a primeira (pagamento abrange reconhecimento), logo devem ser reunidas. Também se reunem em favor do juiz prevento.

  • 1º PROPOSTA A AÇÃO - PETIÇÃO PROTOCOLADA

    2º PREVENÇÃO - DISTRIBUIÇÃO OU REGISTRO DA PI

    3º INTERROMPE A PRESCRIÇÃO - DESPACHO DE CITAÇÃO

    4º INDUZ LITISPENDENCIA/ TORNA LITIGIOSA/CONSTITUI EM MORA - CITAÇÃO VÁLIDA

  • Resposta D

    " A petição inicial foi distribuída à 1ª Vara Cível da Comarca da Capital no dia 22 de março de 2016..."

    "Por seu turno, o devedor também propôs demanda, pleiteando a declaração de nulidade do mesmo contrato, tendo a sua peça exordial sido distribuída à 9ª Vara Cível da mesma comarca, no dia 24 de março de 2016..."

    ART. 59. O REGISTRO OU A DISTRIBUIÇÃO DA PETIÇÃO INICIAL TORNA PREVENTO O JUÍZO.

     

    "Diante do descumprimento de obrigação contratual, o credor ajuizou ação de cobrança em face do devedor."
    "Por seu turno, o devedor também propôs demanda, pleiteando a declaração de nulidade do mesmo contrato..."

    ART. 55. REPUTAM-SE CONEXAS 2 (DUAS) OU MAIS AÇÕES QUANDO LHES FOR COMUM O PEDIDO OU A CAUSA DE PEDIR.

     

  • Não compreendi o porque de não ser continência e sim conexão, tanto que marquei letra "b". Se alguém puder me ajudar.. Obrigada

  • Não entendi porque não é continência...

  • Continência - Um pedido é mais amplo, e abrange o outro.

    Conexão - Mesmo pedido ou causa de pedir. É o caso da questão.

     

    Como a competência é formada no ato do registro ou distribuição, fica competente  o juiz que primeiro for escolhido. No caso da questão, a 1ª Vara Cível da Comarca da Capital.

  • Galera,

    A questão deixa agente confuso nos conceitos, apesar de ter errado, fiz uma análise do texto legal e matei a charada!

    Art. 55 - Reputam-se CONEXAS  duas ou mais ações quando lhes for comum O PEDIDO OU A CAUSA DE PEDIR! (Um ou outro)

    Art. 56 -  Dá-se a CONTINÊNCIA entre duas ou mais ações quando houver IDENTIDADE QUANTO ÀS PARTES E CAUSA DE PEDIR, MAS o pedido de uma ABRANGE o das demais, POR SER MAIS AMPLO.

    A diferença entre os institutos está no PEDIDO, se iguais CONEXÃO, se diferentes e um abranger (CONTER) o outro = CONTINÊNCIA 

    Na questão fica claro que a causa de pedir é a mesma, mas o pedido é diferente e não abrange o outro!! Logo, CONEXÃO.

  • Questão errada, trata-se de continência.


    Simplesmente porque o pedido de cobrança abrange o pedido sobre a existência da relação jurídica. Daí, como essa questão é coberta pela coisa julgada também com o NCPC, faltaria itneresse ao autor propor uma ação autônoma.

  • isso é continência e não conexão. Concordo com o colega Carlos Filho

     

  • É uma questão muito maldosa da banca, pois caberia também a continência, o avaliador elaborou o questão de forma um tanto quanto genérica para poder escolher qualquer das duas alternativas "b" ou "d" como gabarito, esta questão não testa conhecimento é daquelas para inflar o ego do avaliador.

  • A questão está correta, pois se trata de conexão. Embora as duas ações tenham a mesma causa de pedir (o contrato), os pedidos de ambas são distintos. A primeira pede o pagamento da dívida; a segunda pede a nulidade do contrato. Note que os pedidos das duas ações são contraditórios. Se você pede o pagamento da dívida está reconhecendo que o contrato é válido. Se se pede a nulidade do contrato, está reconhecendo que a dívida é inválida (ou não existe). Portanto, o pedido de uma não poderia englobar o pedido da outra. Desse modo, não há que se falar em continência.

    ALTERNATIVA D.

     

     

  • FGV sendo FGV, né? 

    Pensei como o colega Carlos e concluí ser continência. 

  • Carlos, e aos que estão em dúvida, não se trata de continência porque o pedido das ações são DIFERENTES.

    A continência se dá, por exemplo, na seguinte situação:

    "A" propõe ação de danos materiais contra "B". Em seguida, propõe nova ação contra "B", pleiteando danos morais e materiais referentes ao mesmo fato. Neste caso, haveria continência.

    Na questão os pedidos são completamente diferentes (nulidade do contrato e cobrança). Fiquem atentos!

  • Conexão: Mesmo pedido OU causa de pedir

    Continência: Mesmas partes E causa de pedir E pedido de uma tem que ser mais amplo que a da outra.

    Na questão verfica-se somente a existência da mesma causa de pedir. Por  isso é conexão.

    Sobre o juizo prevento: art 43, CPC/15.

     

  • Falam mal da FGV, mas essa questão não contém nenhum vício. A bem da verdade, trata-se de uma questão muito bem elaborada que exige raciocínio do candidato e não a decoreba que vemos em diversas questões.

     

    OS PEDIDOS SÃO DIFERENTES (além disso, um pedido não abrange o outro) POR ISSO NÃO SE TRATA DE CONTINÊNCIA.

    SÓ HÁ IDENTIDADE ENTRE AS CAUSAS DE PEDIR, POR ISSO A CONEXÃO É O GABARITO.

     

     

     

    Simples assim.

  • Sejamos justos, gente. Atribuir o insucesso a banca organizadora não tira ninguém de onde está. Procuram sempre os responsáveis e não se comprometem com o erro.

    Pessoal, continência: PARTES IGUAIS, FATOS IGUAIS E PEDIDOS IGUAIS- UM PEDIDO ENGLOBA O OUTRO. NÃO HÁ NADA que identifique esse instituto na questão! 

    A questão tem nível BAIXO de dificuldade e é muito simples: CONEXÃO = OU fatos (causa de pedir) iguais OU pedidos (objetos) iguais. A regra é clara. No caso, a causa de pedir é a MESMA, contudo o objeto é DIFERENTE!!!!! Em uma ação ele pede a COBRANÇA. Na outra ação, a parte pugna pela NULIDADE. 

    Boa sorte a todos. 

  • questão muito bem redigida!

  • Eu marquei a letra D, mas discordo dos comentários dos colegas e da professora do QC quando apontam o caput do artigo 55/CPC "Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais açoes quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir" para fundamanetar a resposta. Entendo que neste caso inexiste causa de pedir em comum,o fundamento estaria no §3º do mesmo art. quando afirma "Serão reunidas para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles". 

     

    A causa de pedir (que são os fatos e os fundamentos jurídicos do pedido) não foram fornecidos pela questão e também não considero que causa de pedir comum entre eles seja apenas o contrato (relação jurídica) como alguns colegas afirmaram. Ora, o credor pode ter ajuizado a ação tendo por fundamento jurídico a Lei de Locações, porque não recebeu o que entendia de direito; por sua vez, o devedor pode ter ajuizado a ação de nulidade com fudamento no Código Civil alegando que algum requesito essencial do contrato não foi respeitado. Logo, a causa de pedir não seria comum entre os dois processos. 

     

    Enfim, abraços pessoal!

  • Concordo com o colega Paulo Tavares, os fundamentos estão mais coerentes com o §3º do referido artigo, do que com o §1º.

     

     

    FFF e fiquem todos com Deus!

  • Muito pertinente o comentário do Paulo Tavares.

  • Se há identidade de partes, como é o caso da questão, não seria continência? Meu raciocínio foi exatamente o mesmo do Carlos filho. Não entendi...

  • Sacanagem essa questão. Dava a entender que era a letra B.
    Maldade da Banca viu

  • Pensei assim: Se houvesse a mesma causa de pedir poderia ser tanto conexão (pedido OU causa de pedir) ou continência, pois no caso as partes são as mesmas (causa de pedir E partes). Acho que o fundamento seria o dispositivo abaixo mesmo:

    § 3o Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.

     Art. 58.  A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão decididas simultaneamente.

     Alguém discorda? Obrigada.

     

  • Pedidos diferentes, fato que já elimina as alternativas que trouxeram "continência". Em seguida, analisando que o registro/distribuição é que torna o juiz prevento (e que os outros dados eram só pra confundir), chegava-se a resposta da questão. Alternativa D.

  • Gente, não são as mesmas partes! Em uma ação o CREDOR é AUTOR e o DEVEDOR é RÉU. Na outra, o DEVEDOR é AUTOR e o CREDOR é RÉU. A  partir disso, já fica descartada a hipótese de continência, ok?

     

  • Art. 55, $ 3° c/c art. 59, CPC. Conexão e prevenção por distribuição.
  • No meu entendimento, a questão pode ser analisada de duas formas, ambas concluem que se trata de vinculo de conexão.

    1° analise:

    Ação proposta pelo credor - causa de pedir: descumprimento de obrigação contratual; pedido: ação de cobrança (o texto não especificou claramente);

    Ação proposta pelo devedor - causa de pedir: "o texto não esclarece, ou seja, pode ser o abuso de juros contratual ou juros de mora, multa, entre outros; pedido: nulidade do contrato;

     

    De acordo com a minha interpretação (acima) concluo que as causas e o pedidos não são comuns, as partes sim. Portando descarto a possibilidade de continência, pois a regra de continência exige identidade da causa de pedir e partes, e acato a possibilidade de conexão com base § 3° do art. 55, visto que, em razão da afinidade das ações, elas devem ser julgadas em conjunto para evitar o risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias, mantendo assim a segurança jurídica.

     

    2° análise:

    O credor e o devedor buscam a satisfação do seu respectivo direito em relação a um mesmo contrato. De acordo com os ensinamentos do próprio CPC podemos afirmar que o contrato é um título executivo extrajudicial. Portanto fundamento esta segunda análise com base no § 2° do inciso I do artigo 55:

    Art. 55.  Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.

    § 2o Aplica-se o disposto no caput:

    I - à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao mesmo ato jurídico;

     

     

     

  • Alguém poderia esclarecer, por favor?

    Ação 1) Causa de pedir: contrato / Pedido: pagamento do que é devido

    Ação 2) Causa de pedir: contrato / Pedido: nulidade do contrato

    As partes da relação processual são as mesmas, apenas invertidas em seus polos (ação 1- credor-autor; devedor-réu / ação 2- devedor-autor; credor-réu); a causa de pedir também tem em comum o mesmo fato/fundamento jurídico, o contrato; o pedido de nulidade do contrato (ação 2) não seria mais amplo que o pedido de pagamento?

    Obrigada desde já!

  • CONEXÃO: "Quando lhes for comum O PEDIDO OU A CAUSA DE PEDIR" (ART. 55, "CAPUT",NCPC)

    CONTINGÊNCIA: "Quando houver IDENTIDADE QUANTO AS PARTES E A CAUSA DE PEDIR" (ART. 56,NCPC)

     

    ART.58, NCPC: A REUNIÃO DAS AÇÕES PROPOSTAS EM SEPARADO FAR-SE-Á NO JUÍZO PREVENTO, ONDE SERÃO DECIDIDAS SIMULTANEAMENTE.

    ART. 59, NCPC: O REGISTRO E A DISTRIBUIÇÃO DA PETIÇÃO INICIAL TORNA PREVENTO O JUÍZO.

     

  • LETRA D CORRETA 

    NCPC

    Art. 55.  Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.

    Art. 56.  Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais.

    Art. 59.  O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

  • Acredito que se trate da hipótese de CONEXÃO POR PREJUDICIALIDADE, caso em que, mesmo sem haver conexão, uma ação pode influenciar na outra ou gerar decisões contraditórias.

    Exemplo: se um o Juiz da 9ª declara nulo e o da 1ª declara procedente a cobrança em favor do autor, estas decisões serão conflitantes.

    Discordo acerca do cabimento da CONTINÊNCIA, visto que as ações mesmas PARTES e PEDIDO (CONTRATO), mas apresentam CAUSA DE PEDIR DIVERSA, pois uma quer cobrar a dívida, a outra que anular o contrato.

    Na CONTINÊNCIA a causa de pedir deve ser a mesma, mas uma mais abrangente do que a outra.

    Espero ter ajudado, se estiver errado me avisem.

    Bons estudos!

  • Trata-se da CONEXÃO POR PREJUDICIALIDADE

    DIREITO PROCESSUAL CIVIL. HIPÓTESE DE CONEXÃO ENTRE PROCESSO DE CONHECIMENTO E DE EXECUÇÃO.

    Pode ser reconhecida a conexão e determinada a reunião para julgamento conjunto de um processo executivo com um processo de conhecimento no qual se pretenda a declaração da inexistência da relação jurídica que fundamenta a execução, desde que não implique modificação de competência absoluta. (...) REsp 1.221.941-RJ, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 24/2/2015, DJe 14/4/2015.  (Info 559, STJ).

  • É ótimo acertar uma questão como essa estando plenamente consciente do que está se fazendo.

  • De fato, “[p]ara existir conexão, basta que a causa de pedir em apenas uma de suas manifestações seja igual nas duas ou mais ações. Existindo duas ações fundadas no mesmo contrato, onde se alega inadimplemento na primeira e nulidade de cláusula na segunda, há conexão. A causa de pedir remota (contrato) é igual em ambas as ações, embora a causa de pedir próxima (lesão, inadimplemento), seja diferente.” (Nelson Nery Jr. e Rosa M. A. Nery, Código de Processo Civil Comentado e legislação processual civil extravagante em vigor, 7.ª edição, rev. e ampl., São Paulo: RT, 2003, pág. 504. No mesmo sentido é a lição de Humberto Theodoro Júnior (Curso de Direito Processual Civil, Rio de Janeiro: Forense,  2001, 36ª. edição, p. 161).

  • Mas uma vez ajudando a entender: LETRA D CORRETA 

    NCPC

    Art. 55.  Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o 1) pedido ou a 2) causa de pedir.

    CONEXÃO: CAUSA DE PEDIR OU PEDIDO

    Art. 56.  Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às 1) partes e à 2) causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais.

    CONTINÊNCIA: PARTES +(E) CAUSA DE PEDIR

    Art. 59.  O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

    Como o raciocínio lógico vale atenção para os conectivos.

  • GABARITO: D

    APOSTILA TOP CONCURSOS (TJSC):

    EFEITOS DA CONEXÃO

    O processo e julgamento único; um dos juízos exerce força atrativa, devendo avocar os processos que corram perante os outros juízos, salvo se já estiver com sentença definitiva, não é necessário trânsito em julgado, súmula 235 do STJ.

     d) devem ser reunidos, em razão do vínculo da conexão, estando prevento o juízo da 1ª Vara Cível da Comarca da Capital;

    PREVENTO = competência ou jurisdição

    PROCESSOS UNIDOS PELO EFEITO DA CONEXÃO - MESMAS PARTES - MESMA CAUSA DE PEDIR - PEDIDOS DIFERENTES

     

  • Estagiário VD, com a devida venia, a parte final da sua colaboração acredito nao estar totalmente correta.

     

    Para a conexão, basta ter identidade de pedido OU causa de pedir (art. 55, 'caput', CPC/15), não há necessariamente a exigência de identidade de partes.

     

    Att,

  • A questão envolveu vários conhecimentos, como:

    Citação = Valida o inicio do processo.

    Continência = Pedido de uma mais amplo que a outra.

    Conexão = Comum pedido ou causa de pedir.

     

  • Gabarito: "D" >>> devem ser reunidos, em razão do vínculo da conexão, estando prevento o juízo da 1ª Vara Cível da Comarca da Capital;

     

    Comentários: Aplicação dos arts. 286, I e 55, §1º, 58 e 59 CPC:

    Art. 286.  Serão distribuídas por dependência as causas de qualquer natureza:

    I - quando se relacionarem, por conexão ou continência, com outra já ajuizada;

     

    Art. 55.  Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. 

    § 1º Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado.

     

    Art. 58.  A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão decididas simultaneamente.

     

    Art. 59.  O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

     

    Observe que, o Credor ajuizou a ação no dia 22/03/2016 requerendo a cobrança de determinado contrato e foi distribuída à 1ª Vara Cível. Dois dias depois, 24/03/2016, o Devedor ajuizou ação de nulidade do referido contrato que, por sorteio, foi distribuída à 9 ª Vara Cível. (E essas são as informações relevantes. As outras datas é só para confundir o candidato). Assim, considerando que entre essas ações há CONEXÃO (a causa de pedir a mesma: pelo Credor o conhecimento do contrato e consequentemente a referida cobrança e pelo Devedor o conhecimento do contrato e, desta forma, a anulação do contrato), os autos devem ser reunidos, perante à 1ª Vara Cível, visto que este é o juízo prevento.

     

  • Conexão, sem dúvida.

    Para os que estão dizendo que se trata de Continência, vejam que o PEDIDO de uma não engloba o da outra, muito pelo contrário, são pedidos completamente diferentes, opostos. Não há que se falar em continência.

    É caso de conexão pelo risco de decisões conflitantes (art. 55, §3º, CPC) .

    Já pensaram se um juízo defere o pedido de cobrança feito pelo credor, ao passo que o outro juízo declara nulo o contrato?  

     

  • Comentário da professora do QC!

    De início, cumpre notar que a hipótese é de conexão e não de continência. Esses termos são assim definidos pela lei processual: "Art. 55, caput, CPC/15. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. [...] Art. 56, caput, CPC/15. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais". No que diz respeito à prevenção, dispõe o art. 59, também da lei processual, que "o registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo".

    Resposta: Letra D.

  • Questãozinha miserável! Me fez ficar batendo cabeça uns minutos.

  • o detalhe dessa questão foi saber que UM PEDIDO NÃO ABRANGE OS DEMAIS.

  • Como vai ser continência, pessoal, se não há identidade de partes? Um parte é credora e a outra é devedora, ocupando, portanto, polos distintos da ação. Não pode ser continência.

    Além do mais, não há mesmos pedidos simplesmente porque o credor busca uma coisa e o devedor busca outra (não há identidade de pedidos). Há, sim, a mesma causa de pedir.

    Seria continência, se o credor buscasse, na ação na 1° Vara, a anulação do contrato e, na 9° Vara, o mesmo credor ajuizasse ação pleiteando contra o devedor a anulação de algumas cláusulas. 

    Ai sim, teríamos identidade de partes, de pedidos e causa de pedir, porém o pedido pleiteado na 1°  Vara, por ser mais abrangente, abarca o pedido formulado na 9° Vara.

  • trata-se de CONEXÃO, uma vez que refere-se a execuções fundadas no mesmo titulo executivo ( art 55, paragrafo 2, inciso II.

    Conforme o art. 59, o juizo prevento será o da 1 vara pois a petição foi distribuída primeiro lá.

  • Pessoal, vide a questão Q926025, que trata do mesmo assunto, porém o gabarito foi no sentido de ser caso de continência, e não de conexão.

    Contudo, consoante escólio do Alexandre Câmara, o gabarito da FGV está incorreto, in verbis: “[continência] É o que se dá, por exemplo, quando há em curso, simultaneamente, um processo que tenha por objeto demanda de mera declaração da existência de certa obrigação e outro cujo objeto seja uma demanda de condenação ao cumprimento da mesma obrigação (já que em toda demanda de condenação está contida a pretensão à declaração da existência da obrigação). Há, na hipótese, continência entre as demandas, sendo a mais ampla a demanda continente e a mais restrita chamada de demanda contida” (Câmara, Alexandre Freitas. O novo processo civil brasileiro / Alexandre Freitas Câmara. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2017. p.57/58).

    No mesmo sentido Daniel Assumção: “O fenômeno pode ocorrer no pedido imediato (ação com pedido meramente declaratório e outra com pedido condenatório) e no pedido mediato (cobrança de uma parcela inadimplida de contrato e cobrança da integralidade do contrato inadimplido em razão do vencimento antecipado)” (Neves, Daniel Amorim Assumpção Novo Código de Processo Civil Comentado / Daniel Amorim Assumpção Neves - Salvador: Ed. JusPodivm, 2016. p. 80).

    Outrossim, Misael Montenegro Filho: “Exemplo de ações continentes: Criando caso hipotético, pensemos na situação que envolve o ajuizamento de ação declaratória por determinada seguradora, em que solicita que o magistrado reconheça a inexistência de relação jurídica entre ela e o réu (segurado), que a obrigue ao pagamento de indenização, mediante o reconhecimento de que o fato ocorrido não teria previsão no contrato celebrado entre as partes. Paralelamente, o segurado propõe ação de cobrança contra a seguradora, fundada na mesma causa de pedir, solicitando a condenação da pessoa jurídica ao pagamento da indenização securitária” (Montenegro Filho, Misael. Novo Código de Processo Civil comentado / Misael Montenegro Filho. – 3. ed. rev. e atual. – São Paulo: Atlas, 2018, p. 82/83).

  • No presente caso temos ações conexas, pois caso sejam julgadas separadamente poderá ocorrer decisões conflitantes, conforme art. 55,§ 3º do CPC. Além disso, o que torna o juízo prevento é o registro ou a distribuição da inicial (art. 59 dp CPC).

  • Cheguei ao resultado da questão da seguinte forma:

    Não se trata de continência pois, segundo o CPC:

    art. 56 Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais.

    Na questão percebe-se que as causas de pedir são distintas. Vejamos:

    Diante do descumprimento de obrigação contratual, o credor ajuizou ação de cobrança em face do devedor. A petição inicial foi distribuída à 1ª Vara Cível da Comarca da Capital no dia 22 de março de 2016, com juízo positivo de admissibilidade da demanda em 04 de abril e citação válida do réu em 19 de abril. Por seu turno, o devedor também propôs demanda, pleiteando a declaração de nulidade do mesmo contrato, tendo a sua peça exordial sido distribuída à 9ª Vara Cível da mesma comarca, no dia 24 de março de 2016, com juízo positivo de admissibilidade da ação em 01 de abril e citação válida em 25 de abril. À luz da sistemática processual vigente, os feitos:

    Nota-se que a causa de pedir do credor é o inadimplemento do devedor, enquanto que a causa de pedir do "suposto devedor" é a algum elemento do contrato que acabou por caracterizá-lo nulo, segundo o seu pedido. Apesar de se tratar de partes idênticas o segundo requisito, idêntica causa de pedir, me levou a eliminar a alternativa de continência.

    Também não conseguir identificar como caso de conexão, haja vista a redação do art. 55

    Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. (situação essa que não se visualiza na questão).

    Restando apenas considerar o parágrafo terceiro

    § 3  Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.

  • De início, cumpre notar que a hipótese é de conexão e não de continência. Esses termos são assim definidos pela lei processual: "Art. 55, caput, CPC/15. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. [...] Art. 56, caput, CPC/15. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais". No que diz respeito à prevenção, dispõe o art. 59, também da lei processual, que "o registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo".

    Resposta: Letra D.

  • Phoebe Concurseira Você se confundiu, nessa questão que você citou, não houve continência nem conexão, na primeira inclusive já havia sido decretada a revelia. O Devedor ajuizou depois, não tínhamos mais duas ações, o requisito básico para ter Conexão ou Continência é justamente ter 2 ou + ações!

  • Sou nova nessa de concurso com esse tipo de conteúdo, mas aí vai o que me ajudou a resolver a questão:

    Conexão: mesmo pedido ou causa de pedir.

    Continência: MESMA PARTE e mesma causa de pedir.

    Então concluí que, quando as partes forem diferentes trata-se de conexão. Pode até ser que esteja errado...mas acertei a questão sem quebrar muito a cabeça.

    OBS: Prevento o Juízo do que foi distribuído primeiro.

    Abç

  • Evellinne Santos eu também estou estudando essa matéria pela "primeira vez", no caso já estou fazendo a terceira revisão, mas comecei a estudar direito processual agora e praticamente sozinho.

    Só que você se confundiu, as partes são comuns!

    Na 1ª ação temos CREDOR x DEVEDOR

    Na 2ª temos DEVEDOR x CREDOR

    As partes são comuns, são as mesmas duas pessoas.

  • Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

     Art. 56. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais.

     

    Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.

  • Entendo que se trata de continência, pois numa das ações é cobrada o cumprimento de cláusula contratual, ao passo que no outro, é alegado a nulidade de todo o contrato. Logo uma cláusula contratual está contida na validade ou não do contrato em questão.

  • Pedido de ANULAÇÃO de contrato não engloba o pedido de cumprimento de uma CLAUSULA do mesmo contrato????

    .

    Como o juiz vai atribuir a cobrança sem dizer antes se o contrato é válido ou não? Princípio da prejudicialidade.

    .

    Júnior, Humberto Theodoro. Curso de direito processual civil. 2015, pg 235: Exemplo típico de continência é encontrado no caso em que um mesmo credor ajuíza duas ações contra o mesmo devedor: na primeira cobra algumas prestações vencidas e, na posterior, reclama o total da dívida, englobando o objeto da primeira.

    .

    O que me colocou em dúvida foi o comentário dos colegas sobre a necessidade das partes atuarem no mesmo polo processual. Francamente, não sei, pois nunca vi algo nesse sentido e ninguém aqui fundamentou essa "corrente".

    .

    Vamos pensar.... Não tem sentido nenhum o autor pedir a COBRANÇA em um processo e depois a ANULAÇÃO do contrato em outra. Há partes em sentido material e partes em sentido processual...

    .

    Quanto à causa de pedir: a causa de pedir REMOTA é a mesma (mesmo contrato).

  • Também entendo que é continência. Tanto que a banca assim considerou, em caso bem parecido, na questão Q926025.

    Algum professor para nos ajudar??

  • 1ª AÇÃO:

    AUTOR: CREDOR

    RÉU: DEVEDOR

    2ª AÇÃO:

    AUTOR: DEVEDOR

    RÉU: CREDOR

    Logo, AS PARTES NÃO SÃO IDÊNTICAS. Por isso as demandas serão reunidas pelo instituto da conexão.

    Para haver partes idênticas seria necessário que as duas demandas tivessem as mesmas partes NOS MESMOS POLOS PROCESSUAIS. Notem que o credor é autor em uma ação, e réu na outra, e da mesma forma acontece com o devedor. As demandas só seriam reunidas pelo instituto da continência se o credor e devedor estivessem no mesmo polo processual nas duas ações.

  • De verdade, sempre tive muita dificuldade em enquadrar caso concreto como conexão/continência.

    Eis o que eu aprendi:

    Se alguém puder me corrigir caso meu entendimento (finalmente!) esteja errado, agradeço imensamente.

    Conexão: Decisão de uma interfere na outra. Precisam ser juntados pra não haver julgamento contraditório dentro da mesma juridição (a nacional, que é una e indivisível).

    Continência: O pedido de uma está contido no pedido da outra.

    Além de não poder haver decisão contraditória, neste caso haveria, inclusive, a inutilidade de um dos processos, adentrando, de certa forma, no interesse de agir, que é condição da ação.

  • Questão da mesma banca, o mesmo caso, e foi dado como CONTINÊNCIA:

    FGV/ALE-RO/2018 Determinado credor ajuizou ação de cobrança em face do devedor, postulando a condenação deste ao pagamento da quantia de cem mil reais, relativa ao crédito derivado de um contrato de mútuo.

    Na sessão de conciliação, as partes não obtiveram a auto composição. Transcorrido o prazo legal, o réu não apresentou contestação, o que lhe valeu o decreto de revelia. Na sequência, o devedor ajuizou, em face do credor, ação declaratória de inexistência do contrato de mútuo.

    Nesse cenário, o feito correspondente à demanda declaratória deve ser

    A

    reunido com o primeiro, em razão da conexão.

    B

    reunido com o primeiro, em razão da continência.

    C

    julgado extinto, sem resolução do mérito.

    D

    julgado extinto, com resolução do mérito.

    E

    regularmente processado, após ser submetido à livre distribuição.

  • Questão da mesma banca, o mesmo caso, e foi dado como CONTINÊNCIA:

    FGV/ALE-RO/2018 Determinado credor ajuizou ação de cobrança em face do devedor, postulando a condenação deste ao pagamento da quantia de cem mil reais, relativa ao crédito derivado de um contrato de mútuo.

    Na sessão de conciliação, as partes não obtiveram a auto composição. Transcorrido o prazo legal, o réu não apresentou contestação, o que lhe valeu o decreto de revelia. Na sequência, o devedor ajuizou, em face do credor, ação declaratória de inexistência do contrato de mútuo.

    Nesse cenário, o feito correspondente à demanda declaratória deve ser

    A

    reunido com o primeiro, em razão da conexão.

    B

    reunido com o primeiro, em razão da continência.

    C

    julgado extinto, sem resolução do mérito.

    D

    julgado extinto, com resolução do mérito.

    E

    regularmente processado, após ser submetido à livre distribuição.

  • melhor resposta é da Joana Martin

    Trata-se da CONEXÃO POR PREJUDICIALIDADE

    DIREITO PROCESSUAL CIVIL. HIPÓTESE DE CONEXÃO ENTRE PROCESSO DE CONHECIMENTO E DE EXECUÇÃO.

    Pode ser reconhecida a conexão e determinada a reunião para julgamento conjunto de um processo executivo com um processo de conhecimento no qual se pretenda a declaração da inexistência da relação jurídica que fundamenta a execução, desde que não implique modificação de competência absoluta. (...) REsp 1.221.941-RJ, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 24/2/2015, DJe 14/4/2015. (Info 559, STJ).

  • CONTINÊNCIA

    Quando houver identidade:

    CONEXÃO

    Quando houver identidade

  • Gente, complicado viu. Essa banca mistura muito os conceitos de conexão e continência. Faço o raciocínio numa questão e acerto, depois faço o mesmo raciocínio em outra questão e erro. Eu hein.

  • GABARITO: D

    Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.

    § 1o Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado.

    § 2o Aplica-se o disposto no caput:

    I - à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao mesmo ato jurídico;

    II - às execuções fundadas no mesmo título executivo.

    § 3o Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.

    Art. 58. A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão decididas simultaneamente.

    Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

  • Não é Continência pois as partes são diferentes. Mesmas partes significa mesmo Autor e mesmo Réu. No caso, quem era réu na primeira demanda passou a ser autor, e o autor passou a ser réu.

  • Conexão:

    Duas ou mais ações em andamento;

    Partes diferentes (Autor x Réu --- Réu x Autor)

    Mesmo pedido ou Causa de pedir

    =

    Reunião das Ações no Juízo prevento, onde serão decididas simultaneamente.

    *O regristro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o Juiz.

  • FGV tomou posicionamento completamente diferente na questão Q926025 !

  • Eu esperando um bom comentário da professora e ela simplesmente copia e cola a letra de lei. Jesus amado!

  • Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.

    § 1o Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado.

    § 2o Aplica-se o disposto no caput:

    I - à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao mesmo ato jurídico;

    II - às execuções fundadas no mesmo título executivo.

    (no caso em questão, a primeira ação é ação de cobrança em face do devedor. A segunda ação é declaração de nulidade do mesmo contrato).

    Não esquecer, da terceira hipótese de REUNIÃO DE PROCESSOS, mesmo se não for caso de conexão.

    "§ 3o Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles"

    Art. 58. A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão decididas simultaneamente.

     

    Verifica-se que o Juízo prevento é aquele no qual foi registrada ou distribuída a inicial em primeiro lugar.

    Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

     

    Considerando-se que a petição inicial do credor foi distribuída à 1ª Vara Cível da Comarca da Capital no dia 22 de março de 2016 e que a do devedor foi distribuída à 9ª Vara Cível da mesma comarca, no dia 24 de março de 2016, conclui-se que a 1ª Vara Cível é o juízo prevento.

  • NÃO SERÁ CONTINÊNCIA POIS NÃO HÁ IDENTIDADE DE PARTES.

    ENTENDE-SE POR IDENTIDADE DE PARTES: MESMO RÉU E MESMO AUTOR.

    A SEGUNDA AÇÃO TINHA QUE SER AJUIZADA PELO MESMO AUTOR DA PRIMEIRA AÇÃO.

  • Trata-se da Teoria Materialista da Conexão, por ela deve-se analisar além da causa de pedir e o pedido, uma relação jurídica de direito material, essa teoria fundamenta a chamada conexão por prejudicialidade, ou seja, quando a decisão de uma causa puder interferir na solução de uma outra, haverá conexão por prejudicialidade.

  • No caso em tela, as partes não são as mesmas, haja vista que na 1ª: "A" entra com ação em desfavor de "B". Na segunda, "B" entra com ação em desfavor de "A", sendo que a causa de pedir é a mesma (contrato), embora os pedidos sejam distintos (cobrança de dívida x nulidade contratual). Nesse sentido, fala-se em conexão. Para efeitos de continência, considera-se "mesmas partes", quando "A" entra com ação em desfavor de "B" pedindo p. ex. indenização por danos morais e depois "A' novamente em desfavor de "B", pede indenização, agora, por danos morais e materiais. Reparem que não houve mudança de partes no tocante a demandante e demandado, mas tão somente de pedidos, sendo o ultimo mais abrangente, hipótese em que as ações deverão ser reunidas. Se, por outro lado, a ação contida (danos morais), fosse protocolada após a ação de pedido de indenização por danos morais e materiais (continente), aquela deveria ser extinta sem resolução de mérito.

  • No caso em tela, as partes não são as mesmas, haja vista que na 1ª: "A" entra com ação em desfavor de "B". Na segunda, "B" entra com ação em desfavor de "A", sendo que a causa de pedir é a mesma (contrato), embora os pedidos sejam distintos (cobrança de dívida x nulidade contratual). Nesse sentido, fala-se em conexão. Para efeitos de continência, considera-se "mesmas partes", quando "A" entra com ação em desfavor de "B" pedindo p. ex. indenização por danos morais e depois "A' novamente em desfavor de "B", pede indenização, agora, por danos morais e materiais. Reparem que não houve mudança de partes no tocante a demandante e demandado, mas tão somente de pedidos, sendo o ultimo mais abrangente, hipótese em que as ações deverão ser reunidas. Se, por outro lado, a ação contida (danos morais), fosse protocolada após a ação de pedido de indenização por danos morais e materiais (continente), aquela deveria ser extinta sem resolução de mérito.

  • No caso em tela, as partes não são as mesmas, haja vista que na 1ª: "A" entra com ação em desfavor de "B". Na segunda, "B" entra com ação em desfavor de "A", sendo que a causa de pedir é a mesma (contrato), embora os pedidos sejam distintos (cobrança de dívida x nulidade contratual). Nesse sentido, fala-se em conexão. Para efeitos de continência, considera-se "mesmas partes", quando "A" entra com ação em desfavor de "B" pedindo p. ex. indenização por danos morais e depois "A' novamente em desfavor de "B", pede indenização, agora, por danos morais e materiais. Reparem que não houve mudança de partes no tocante a demandante e demandado, mas tão somente de pedidos, sendo o ultimo mais abrangente, hipótese em que as ações deverão ser reunidas. Se, por outro lado, a ação contida (danos morais), fosse protocolada após a ação de pedido de indenização por danos morais e materiais (continente), aquela deveria ser extinta sem resolução de mérito.

  • Já vi gente com preguiça, mas essa professora que comentou é um caso insuperável viu, devia nem ter comentado.

  • Entendi pelo comentário do Thayson Santo Sousa Teixeira, a professora poderia ter respondido melhor!!

  • No meu sentir, a aplicação prioritária é do parágrafo 3° do art. 55, já que não parece clara a ideia de um pedido ser mais amplo que outro, ao contrário, são pedidos diametralmente diferentes.

  • Autor: Denise Rodriguez, Advogada, Mestre em Direito Processual Civil (UERJ), de Direito Processual Civil - CPC 1973, Direito Notarial e Registral, Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015

    De início, cumpre notar que a hipótese é de conexão e não de continência. Esses termos são assim definidos pela lei processual: "Art. 55, caput, CPC/15. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. [...] Art. 56, caput, CPC/15. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais". No que diz respeito à prevenção, dispõe o art. 59, também da lei processual, que "o registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo".

    Resposta: Letra D.

  • Vá direto pra explicação do Thayson Santo Sousa Teixeira.

    O resto é conversa fiada pra boi dormir, começando pela da professora, que falou, falou e nada edificou.

    Solicito outra no lugar dela, por gentileza.

  • Como exemplo de conexão, imagine a seguinte hipótese:

    O motorista de um ônibus de viagem da empresa Viagem Insegura Ltda. dormiu ao volante e colidiu o veículo com um poste. Diante disso, vários passageiros sofreram lesões leves e tiveram vários pertences avariados. Após o acidente, vários passageiros ajuizaram ações de reparação de danos morais e materiais.

    Diante disso, podemos perceber que há conexão entre as ações, pois temos os mesmos pedidos(indenizações visando a reparação de danos morais e materiais) e as mesmas causas de pedir (decorrentes dos danos provocados pelo acidente).

    Neste caso, o juízo prevento (competente) será aquele onde primeiramente houve o registro ou a distribuição da petição inicial.

    Por sua vez, a continência, que é também considerada uma conexão específica e está prevista no art. 56 do CPC, trata-se da reunião de demandas que tenham as mesmas partes e a mesma causa de pedir, porém, oobjeto de uma abrange o das outras.

    Para que entendamos melhor o que é continência, imagine a seguinte situação:

    João, após comprar uma casa de Maria, decide ajuizar ação visando a anulação de uma cláusula contratual referente ao preço da casa. Segundo ele, não foi respeitada a cláusula correspondente ao preço do imóvel porque os valores estavam muito acima do valor de mercado.

    Posteriormente, João ajuíza outra ação, pleiteando a anulação total do contrato de compra e venda, pois o imóvel apresentou vícios ("defeitos") não mencionados por Maria no momento da compra e venda.

    Podemos notar que se trata de um caso de continência pois as ações possuem mesmas partes (João e Maria) e mesmas causas de pedir (problemas no contrato de compra e benda do imóvel), mas um pedido abrange o outro. O pedido maior se refere à anulação de todo o contrato, enquanto o pedido menor refere-se apenas a anulação de uma das cláusulas do contrato, restrita ao preço do bem.

    Evidentemente, a segunda ação engloba a primeira. Diante disso, as ações devem ser ser reunidas e julgadas pelo juiz prevento. 

  • Melhor comentário, Andreia Barbosa.

  • Errei achando ser continência, li o artigo e continuei achando. Só o comentário da Andreia que me ajudou a entender um pouco melhor. Nota zero para o comentário do professor que não explica absolutamente nada, só da a resposta e cita os artigos. Não sei se eles sabem, mas a gente tem o CPC.

  • Copiando:

    "Conexão: Mesmo pedido OU causa de pedir

    Continência: Mesmas partes E causa de pedir E pedido de uma tem que ser mais amplo que a da outra."

    "A questão está correta, pois se trata de conexão.

    Embora as duas ações tenham a mesma causa de pedir (o contrato), os pedidos são distintos.

    A primeira pede o pagamento da dívida; a segunda pede a nulidade do contrato.

    Note que os pedidos das duas ações são contraditórios. Se você pede o pagamento da dívida está reconhecendo que o contrato é válido. Se se pede a nulidade do contrato, está reconhecendo que a dívida é inválida (ou não existe).

    Portanto, o pedido de uma não poderia englobar o pedido da outra. Desse modo, não há que se falar em continência"

  • As 2 questões - Q926025 e Q634119 - estão comentadas no art. 55 do meu cpc. Olhar lá, é complicado!

  • Gab.: D

     de forma didática podemos afirmar que juízo prevento é aquele pré-escolhido para julgar uma ação futura. A ação proposta na 1ª Vara torna o juízo prevento para julgar o que foi proposto na 9ª Vara.

    espero ter ajudado em relação à dúvida entre as alternativas D e E.

  • Conexão:

    Duas ou mais ações em andamento;

    Partes diferentes (Autor x Réu --- Réu x Autor)

    Mesmo pedido ou Causa de pedir

    =

    Reunião das Ações no Juízo prevento, onde serão decididas simultaneamente.

    *O regristro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o Juiz.

  • Percebam a tentativa de pega do examinador utilizando uma palavra jurídica :

    PEÇA EXORDIAL -> Peça essencial do processo jurídico que dá início ao processo e permite uma ação por parte do autor.

    PEÇA EXORBITANTE -> Que ultrapassa a medida justa.

    Acredito que talvez isso fez com que algumas pessoas achassem que o pedido de um abrangesse o pedido do outro.

  • Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.

    No entanto, dando razão às criticas da doutrina, o novo CPC adota, em seu § 3º, a teoria materialista ao prever a conexão por prejudicialidade:

    § 3º Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.

  • Errei a questão, pois considerei a que as ações da questão não tinham a mesma causa de pedir, mas, ao ler os comentários, vi colegas falando que a causa de pedir era o contrato, o que estranhei, pois a primeira ação era para discutir o inadimplemento e a segunda ação era para discutir a nulidade contratual (validade), mas, ao ver o tópico da causa de pedir no capítulo de PI no livro do Didier Jr (22ª Edição), vi que o mesmo defende que a causa de pedir remota é composta por um aspecto ativo, nesse caso caso reside o contrato, e um aspecto passivo, nesse caso entram o inadimplemento e a a nulidade contratual.

    Entendi meu erro, segue o jogo.

    Espero ajudar os que ficaram com a mesma dúvida que eu.

    Bons estudos!

  • Eu também marcaria Conexão, mas só marquei a de continência porque tem uma da FGV lá atrás e a solução reclamava ser continência. O caso é semelhante.

  • Complementando e compartilhando reflexão acerca da conexão e continência, que gerou algumas dúvidas em nós...

    Temos a situação de processo com mesmas partes e causa de pedir; resta discutirmos o pedido.

    Caso o pedido fosse o reconhecimento do contrato mais a diminuição do valor a ser pago, caberia sim pensarmos em continência pois teria o pedido maior que o da conexão. Porém, pedindo somente a anulação do contrato não chega a se pedir a mais, senão a menos, pois com a anulação do contrato sequer poderíamos debater valores. Daí o pedido seria diferente e além disso, menor que o pedido da petição da 1º Vara!

    lembrando que, nessa situação, tendo pedidos idênticos nasce o instituto da litispendência a partir da primeira distribuição.

  • Tendo em vista que a primeira demanda é do credor (autor) contra o devedor (réu), logo CxD

    A segunda demanda é do devedor (autor) contra o credor (réu), logo DxC

    Significa que as partes não são iguais, então tem uma conexão

  • Ao passo que devo observar se um pedido abrange o outro, também devo observar se são as mesmas partes.

    Que questão confusa em :(

  • COMENTÁRIO DO PROFESSOR

    De início, cumpre notar que a hipótese é de conexão e não de continência. Esses termos são assim definidos pela lei processual: "Art. 55, caput, CPC/15. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. [...] Art. 56, caput, CPC/15. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais". No que diz respeito à prevenção, dispõe o art. 59, também da lei processual, que "o registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo".

    Resposta: Letra D

  • Pessoal!! A questão da FGV* que muitos estão falando ser semelhante a esta e que muitos acreditaram tratar-se de continência, na verdade, no comentário do Professor ele demonstrou que, tirando o gabarito oficial (que foi a extinção sem mérito) poderia ocorrer o caso de conexão descrito no art. 55, parágrafo 3º. A situação da questão usada como parâmetro não se tratava de continência porque nesse instituto um pedido é mais amplo que o outro (o que não acontece nem nessa questão, nem na mencionada pelos demais colegas).

    • https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/24d75af0-ab
  • Considera-se proposta a ação: protocolo da petição inicial

    Considera-se prevento o juízo: registro ou a distribuição

    Produz efeitos em relação ao réu: citação válida

  • CPC -  Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.

    +

    II - às execuções fundadas no mesmo título executivo

    Essa questão está muito confusa. Vejamos que as partes são as mesmas, o pedido e a causa de pedir não estão claros na questão, uma parte está COBRANDO e a outra está pedindo declaração de NULIDADE. Ou seja, na questão a conexão das ações pela alternativa D estaria correlacionada pelo "pedido e causa de pedir", sendo uma presunção/interpretação de quem está lendo. Eu marquei CONTINÊNCIA (Letra B), porém, observem que a questão remete ao mesmo título executivo (Contrato).

    Tenso!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Não sei se estou certo, mas esse foi meu comentário!

  • O que há nesse caso é uma conexão, com aplicação de uma teoria relativamente nova que vem sendo adotada pela doutrina moderna e pela FGV.

    TEORIA DA IDENTIDADE DA RELAÇÃO JURÍDICA. Nós aprendemos que, como regra, duas ações são idênticas quando elas possuem a tríplice identidade: mesmas partes, o mesmo pedido e as mesmas causas de pedir. Mas, em determinadas situações, a teoria da tríplice identidade não resolve o problema. Para solucionar esse impasse foi desenvolvida a teoria da identidade da relação jurídica, essa teoria compara os elementos da relação jurídica de direito material para aferir a identidade entre as duas demandas. Ex.: ação de cobrança e ação de nulidade do contrato que embase a cobrança, embora o pedido não seja o mesmo, a relação jurídica é a mesma, por isso deve ser considera a conexão entre ambas. VIDE .

  • Boa tarde,

    quero dar minha contribuição...

    para ser uma ação continente as partes tem que ser iguais e a causa de pedir, sendo que a causa de pedir de uma será mais ampla que a outra

    exemplo:

    AÇÃO 1

    PARTES: AXB

    PEDIDO: X

    CAUSA DE PEDIR: Y

    AÇÃO 2

    PARTES: AXB

    PEDIDO X

    CAUSA DE PEDIR: YZ

    A ação 1 será contida e a ação 2 será continente

    no caso da questão é

    A: credor e B: devedor

    sendo a ação 1: AXB

    e a ação 2: BXA

    logo apesar de ser as mesmas pessoas, elas estão em polos trocados, ou seja as partes não são iguais, por isso não pode ser continente

  • Ao estudar a teoria, tenho certeza que agora sim eu sei a diferença entre conexão e continência, venho para as questões e erro tudo.

  • Na dúvida, chute em conexão rsrsrs

  • 1) Art. 59 O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

    Como a petição inicial foi distribuída primeiro para a 1ª Vara Cível, esta é a vara competente para julgar o processo.

    2) Conexão: mesmo pedido OU causa de pedir

    Continência: mesmas partes, causa de pedir porém o pedido de um é mais amplo.

    Na questão as partes são as mesmas, a causa de pedir é o contrato em questão, só que um pede o cumprimento e o outro a nulidade do contrato, de modo que não pode ser continência pois os pedidos são totalmente opostos.

  • Conexão por prejudicialidade.

    Não há continência, POIS NÃO HÁ a mesma Causa de Pedir - no primeiro processo é o inadimplemento contratual, no segundo processo é a nulidade do contrato. Supor que, por tratarem do contrato, estariam alegando a mesma causa petendi é um equívoco, pois esta (que se divide em próxima - fatos jurídicos; e remota - suporte normativo ao fato jurídico) não é a mesma.

    Não há um pedido mais amplo que o outro... O pedido de condenação por inadimplemento, não contém, nem está contido no segundo pedido, nulidade do contrato...

    No caso, resta a conexão por prejudicialidade (que é uma conexão, que se dá mesmo nos casos em que não há conexão), com arrimo no parágrafo terceiro do art. 55 do CPC. Perceba que, ao tramitar as duas ações, há possibilidade de decisões conflitantes, a procedência de ambas as ações causaria um paradoxo jurídico de cobrar um crédito, fruto de um contrato nulo.

    O curioso é que a FGV, na questão Q926025, aqui no QConcursos, deu entendimento diverso, reputando pela extinção sem julgamento do mérito da segunda ação, não reconhecendo a conexão, nem a continência (que resultaria na referida extinção, art. 57 do CPC)...

  • Pessoal, no meu ver, nesta questão não precisávamos ficar analisando se tinha a mesma causa de pedir ou mesmo pedido. A questão pede o entendimento do §2, inciso I do art. 55 que diz:

    §2 - Aplica-se o disposto no caput (conexão):

    I- à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao mesmo ato jurídico.

    É como se fosse uma exceção a regra da conexão, se tem o que está descrito nos incisos I e II do §2 aplica-se a conexão.

    Não é isso? Se eu estiver falando besteira podem me corrigir.

  • Lembre-se da dica: quando o enunciado trouxer essas demandas “cruzadas” (em que o autor de uma é o réu

    da outra, e vice-versa), haverá conexão e não continência.

    Fonte: PDF Estrategia Concursos

  • quando o enunciado trouxer essas demandas “cruzadas” (em que o autor de uma é o réu

    da outra, e vice-versa), haverá conexão e não continência


ID
1902367
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

De acordo com a disciplina em vigor, é correto afirmar, no que concerne aos prazos processuais, que:

Alternativas
Comentários
  • A) INCORRETA ATENÇÃO: Novidade no NOVO CPC. Não há mais prazo em quádruplo para contestar. Art. 180.  O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar-se nos autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, § 1o.

     

    B) CORRETA

     

    C) INCORRETA: § 3o Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

     

    D) INCORRETA: Art. 229.  Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.

     

    E) INCORRETA: Art. 224.  Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento.

  • Correta B: art. 218, § 4o, NCPC - "Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo".

  • No que diz respeito ao art.218, §4º, NCPC, segundo Fredie Didier, com a previsão desse artigo acaba a discussão sobre os recursos prematuros, que segundo o STJ, não eram admitidos.

  • C - art.218, §3º, NCPC. 

  • GABARITO: LETRA B.

     

    CPC 2015: Art. 218.  Os atos processuais serão realizados nos prazos prescritos em lei.

    § 4o Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.

  • Alternativa A) O Ministério Público dispõe de prazo em dobro, e não em quádruplo, para contestar (art. 180, caput, CPC/15). Afirmativa incorreta.
    Alternativa B) De fato, determina o art. 218, §4º, do CPC/15, que "será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo". Afirmativa correta.
    Alternativa C) Nessa hipótese, o prazo será considerado o de 5 (cinco) dias e não o de quarenta e oito horas (art. 218, §3º, CPC/15). Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) O benefício do prazo em dobro somente será concedido se os procuradores estiverem vinculados a escritórios de advocacia distintos (art. 229, caput, CPC/15). Afirmativa incorreta.
    Alternativa E) Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento (art. 224, caput, CPC/15). Afirmativa incorreta.
    Resposta: B 
  • A-  O Ministério Público dispõe de prazo em dobro  para contestar, previsto no art. 180, caput, CPC/15. 

     B-  O art. 218, §4º, do CPC/15,declara  que será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo. Simplesmente, a banca troca o termo "a quo", para confundir;

    C-  Inexistindo preceito legal, o prazo será considerado o de 5 (cinco) dias para a prática de ato processual a cargo da parte  (art. 218, §3º, CPC/15).
    D-  Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia doistintos, terão prazo em dobro, art. 229, caput, CPC/15). 

    E- Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento (art. 224, caput, CPC/15). 
    Portanto, a alternativa correta: B  ( Letra seca da lei)

  • Lembrando que houve a consolidação, no novo CPC, do entendimento de que atos realizados antes do início do prazo são tempestivos, conforme a legislação citada pelos colegas, houve cancelamento da Súmula  418 do STJ, que dizia que é inadmissível recurso especial interposto antes da publicação  do acórdão dos embargos de declaração, se posterior ratificação. Provavelmente haverá mudança de paradigma no âmbito trabalhista.

  • Gabarito:  B

    A) O Ministério Público dispõe de prazo em dobro  para contestar, previsto no art. 180, caput, CPC/15. 

    B) O art. 218, §4º, do CPC/15, declara  que será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo. 

    C) Inexistindo preceito legal, o prazo será considerado o de 5 (cinco) dias para a prática de ato processual a cargo da parte  (art. 218, §3º, CPC/15).
    D) Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia doistintos, terão prazo em dobro, art. 229, caput, CPC/15). 

    E) Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento (art. 224, caput, CPC/15). 

     

    Bons estudos!

  • Definição de Prazos:


    Qnd a lei for omissa: complexidade do caso
    Omissão qnto ao prazo de comparecimento: 48 horas
    Omissão qnto à prática de ato processual: 5 dias


    São contados, excluINdo o dia INicial e iNCluindo o do veNCimento

  • Só pra entendimento. Tempestivo = Praticado no tempo correto, válido.

     

    Cuidado, pessoal, pois isso é novidade no CPC15. Ato praticado antes de sequer começar a contagem do prazo para a prática do mesmo é considerado válido!

     

     

  • Questão excelente!!! NOVO CPC 2015

     

    art. 218 Sem norma expressa ou sem a fixação do juiz :

     

    Prática de ato processual : 5 dias

    Intimado para comparecer : 48h

     

  • a) o Ministério Público dispõe do prazo em quádruplo para contestar;

    Falsa. O antigo CPC/73 trazia a previsão de prazo em dobro para contestar e em quádruplo para recorrer para a Fazenda Pública e ao MP. Todavia, com a alteração trazida pelo Novo \CPC, essa previsão de prazo quádruplo foi revogada. Agora se aplica apenas o prazo em dobro, tanto para contestar como para recorrer, bem como em todas as manifestação da Fazenda Pública, da defensoria pública e Ministério Público. 

    Em todas as situações, a regra é excepcionada nos casos em que a lei prever um prazo especial para qualquer um dos acima arrolados. 

     

     b) reputa-se tempestivo o ato praticado antes do termo a quo da fluência do prazo; 

    Correto. Outra alteração inaugurada pelo novo CPC. Agora não se reputar-se-á imtempestivo os recursos interpostos antes do início do prazo. 

     

     c) não havendo norma jurídica expressa ou prazo fixado pelo juiz, deve a parte praticar o ato processual que lhe incumbir em quarenta e oito horas;

    Falso, pois não havendo previsão legal ou prazo fixado pelo juiz, a parte deverá praticar o ato em 5 dias. 

    Obs. 48 horas será o prazo para comparecimento no caso de intimação de fixação de prazo. 

     

     d)  os litisconsortes com procuradores diferentes, ainda que integrantes de um mesmo escritório de advocacia, têm o benefício do prazo em dobro para que se manifestem; 

    Falso, outra alteração do novo CPC, agora para fazer jus ao benefício do prazo em dobro, os procuradores dos difirentes litisconsortes deverão integrar escritórios de advocacia distintos. 

     

     e) salvo disposição em contrário, os prazos são contados incluindo-se o dia do começo e o do vencimento. 

    Falso, nos prazos processuais, exclui-se o dia do começo e inclui-se o do vencimento. 

  • A) Art. 180. O Ministério Público GOZARÁ DE PRAZO EM DOBRO para manifestar-se nos autos, QUE TERÁ INÍCIO A PARTIR DE SUA INTIMAÇÃO PESSOAL, nos termos do art. 183, § 1o.

     

    B)  Art. 218. Os atos processuais serão realizados nos prazos prescritos em lei.
    § 4SERÁ CONSIDERADO TEMPESTIVO O ATO PRATICADO ANTES DO TERMO INICIAL DO PRAZO.


    C) Art. 218. Os atos processuais serão realizados nos prazos prescritos em lei.

    § 2O QUANDO A LEI OU O JUIZ NÃO DETERMINAR PRAZO, as intimações somente obrigarão a COMPARECIMENTO após decorridas 48 (QUARENTA E OITO) HORAS.

     

    D) Art. 229. Os litisconsortes que tiverem DIFERENTES PROCURADORES, DE ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA DISTINTOS, TERÃO PRAZOS CONTADOS EM DOBRO PARA TODAS AS SUAS MANIFESTAÇÕES, EM QUALQUER JUÍZO OU TRIBUNAL, INDEPENDENTEMENTE DE REQUERIMENTO.

     

    E) ART. 224. SALVO DISPOSIÇÃO EM CONTRÁRIO, OS PRAZOS SERÃO CONTADOS EXCLUINDO O DIA DO COMEÇO E INCLUINDO O DIA DO VENCIMENTO.

  • De acordo com  a professora Denise Rodriguez :

    Alternativa A) O Ministério Público dispõe de prazo em dobro, e não em quádruplo, para contestar (art. 180, caput, CPC/15). Afirmativa incorreta.
    Alternativa B) De fato, determina o art. 218, §4º, do CPC/15, que "será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo". Afirmativa correta.
    Alternativa C) Nessa hipótese, o prazo será considerado o de 5 (cinco) dias e não o de quarenta e oito horas (art. 218, §3º, CPC/15). Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) O benefício do prazo em dobro somente será concedido se os procuradores estiverem vinculados a escritórios de advocacia distintos (art. 229, caput, CPC/15). Afirmativa incorreta.
    Alternativa E) Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento (art. 224, caput, CPC/15). Afirmativa incorreta.
    Resposta: B 

  • Pessoal, bom dia. Aind nao entendi o que seria esse A quo na questao. Alguem poderia explicar?

  • Marcelo Nascimento,

     

    TERMO A QUO = TERMO INICIAL

  • Na questãom o termo "a quo" significa termo inicial da contagem de um prazo. 

    Bons estudos. 

  • O que se entende por recurso prematuro?

    Entende-se por recurso prematuro o recurso interposto antes da publicação da decisão recorrida, ou seja, antes mesmo da parte ser intimada da decisão a ser recorrida ela interpõe o recurso. Autalmente é admitido pelo novo CPC.

     

    Flávio Reyes - Coach de provas objetivas da Magistratura e MP.

  • A) o Ministério Público dispõe do prazo em quádruplo/dobro para contestar; ERRADA

    Art. 180

     

    B) reputa-se tempestivo o ato praticado antes do termo a quo da fluência do prazo; CORRETA

    Art. 218 p. 4°

     

    C) não havendo norma jurídica expressa ou prazo fixado pelo juiz, deve a parte praticar o ato processual que lhe incumbir em quarenta e oito horas;/5 dias ERRADA

    Art. 218 p. 3°

     

    D) os litisconsortes com procuradores diferentes, ainda que integrantes/desde que nao sejam de um mesmo escritório de advocacia, têm o benefício do prazo em dobro para que se manifestem; ERRADA

    Art 229

     

    E)salvo disposição em contrário, os prazos são contados incluindo-se/excluindo-se o dia do começo e incluindo o do vencimento. 

    Art.224. ERRADA

  • Será considerado TEMPESTIVO o ato praticado ANTES DO TERMO INICIAL (ou seja, a quo) do prazo: inteligência do art 218, parágrafo 4º, NCPC.

  •  

    Q795426    Q800715       Q785070

     

     

    Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, desde que de escritórios distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, tratando-se de autos físicos. 

     

     

     

     

     Q677107

     Os prazos processuais podem ser fixados em meses, dias, horas, minutos ou outra unidade de medida, quando houver a possibilidade de sua estipulação pelas partes ou pelo juiz; os prazos contados em dias, sejam judiciais ou legais, serão contados somente em dias úteis.

     

    Q826934

     

     

    O direito de consultar os autos de processo que tramite em segredo de justiça e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e aos seus procuradores.

     

     

     

     

     Q800715

     

     

    PRAZO MATERIAL = DIAS CORRIDOS  (art. 523)

     

     

    PRAZO PROCESSUAL = DIAS ÚTEIS

     

     

    PRAZO JUDICIAL - FIXADO PELO JUIZ

     

    PRAZO LEGAL - FIXADO PELA LEI, LEGISLAÇÃO

     

    PRAZO PRÓPRIO- ACARRETA PRECLUSÃO SE O ATO NÃO FOR PRATICADO

     

    PRAZO IMPRÓPRIO- NÃO ACARRETA PRECLUSÃO SE Ñ FOR PRATICADO ATO. EM REGRA VIGE O PRÓPRIO PQ NORMALMENTE SE NÃO SE PRATICAR O ATO NO PRAZO GERA PRECLUSÃO

     

    PRAZOS PRÓPRIOS  são os que produzem consequências processuais, como a perda do prazo para recurso.


    PRAZOS IMPRÓPRIOS  são os que não tem consequências processuais, mas apenas disciplinares, como os prazos assinalados para o juiz ou o promotor de justiça.

     

    Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os DIAS ÚTEIS

     

    -     PRAZOS EM ANOS e MESES SÃO CORRIDOS, CONTÍNUOS

     

    -   SÓ PRAZOS EM DIAS CONTA-SE EM DIAS ÚTEIS.

     

    -   O JUIZ NÃO PODE SOZINHO DIMINIUR PRAZO. PODE AMPLIAR

     

    Quando a lei for omissa, o juiz determinará os prazos em consideração à complexidade do ato.

    VIDE  Q740987

     

    EXEMPLO DE PRAZO IMPRÓPRIO. Para gravar: são os prazos dos juízes... 

                                                            

    - as sentenças no prazo de 30 (trinta) dias

     

    - as decisões interlocutórias no prazo de 10 (dez) dias

     

    - os despachos no prazo de 5 (cinco) dias

     

     

     Q688026

    I.             São contados em dias úteis SOMENTE os prazos processuais.

     

       II. Suspendem-se os prazos durante a execução de programa instituído pelo Poder Judiciário para promover a autocomposição, incumbindo aos tribunais especificar, com antecedência, a duração dos trabalhos.

     

    Q677347

     

    A contagem de prazo em dias úteis se aplica apenas aos prazos processuais quando estabelecida por lei ou pelo juiz.

    O ato praticado antes do termo inicial do prazo será considerado tempestivo.

    A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor, desde que o faça de maneira expressa.

  • LETRA B CORRETA 

    NCPC

    Art. 218.  Os atos processuais serão realizados nos prazos prescritos em lei.

    § 1o Quando a lei for omissa, o juiz determinará os prazos em consideração à complexidade do ato.

    § 2o Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento após decorridas 48 (quarenta e oito) horas.

    § 3o Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

    § 4o Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.

  • Alternativa A) O Ministério Público dispõe de prazo em dobro, e não em quádruplo, para contestar (art. 180, caput, CPC/15). Afirmativa incorreta.
    Alternativa B) De fato, determina o art. 218, §4º, do CPC/15, que "será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo". Afirmativa correta.
    Alternativa C) Nessa hipótese, o prazo será considerado o de 5 (cinco) dias e não o de quarenta e oito horas (art. 218, §3º, CPC/15). Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) O benefício do prazo em dobro somente será concedido se os procuradores estiverem vinculados a escritórios de advocacia distintos (art. 229, caput, CPC/15). Afirmativa incorreta.
    Alternativa E) Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento (art. 224, caput, CPC/15). Afirmativa incorreta.
    Resposta: B 

  • prazo para o COMPARECIMENTO = após decorridas 48hrs

     

    prazo para a PRÁTICA processual = 5 dias

  • Gab. B

     

    a) ERRADO  →  M.P. tem prazo em DOBRO - Art. 180

     

    b) CORRETO  →  Art. 218 § 4º

     

    c) ERRADO  →  ATO processual será feito em 5 DIAS, inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz - Art. 218 § 3º 

     

    d) ERRADO  →  Para ter prazo em dobro, os procuradores teriam que ser de escritórios diferentes e o processo ser FÍSICO - Art. 229

     

    e) ERRADO  →  Os prazos serão contados excluindo o dia do começo, e INCLUINDO o dia de vencimento - Art. 224

     

     

    * Prestem atenção nesses comentários que o Leo posta com os códigos das questões, da p/ revisar uma quantidade de assunto imensa só com elas.

     

     

     

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  • Podia ter 100 questões dessa na prova. kkkkkk

  • Gabarito: "B"

     

     a) o Ministério Público dispõe do prazo em quádruplo para contestar;

    Errado. Os prazos são em dobro, nos termos do art. 180, CPC: "O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar-se nos autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, § 1º".

     

     b) reputa-se tempestivo o ato praticado antes do termo a quo da fluência do prazo; 

    Correto e, portanto, gabarito da questão, nos termos do art. 218, §4º, CPC: "Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo."

     

     c) não havendo norma jurídica expressa ou prazo fixado pelo juiz, deve a parte praticar o ato processual que lhe incumbir em quarenta e oito horas;

    Errado. É de 5 dias, nos termos do art. 218, §3º, CPC: "Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte."

     

     d) os litisconsortes com procuradores diferentes, ainda que integrantes de um mesmo escritório de advocacia, têm o benefício do prazo em dobro para que se manifestem; 

    Errado. Os procuradores devem ser de escritório de advocacia distintos e o processo deve ser eletrônico. Aplicação do art. 229, CPC: "Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento."

     

     e) salvo disposição em contrário, os prazos são contados incluindo-se o dia do começo e o do vencimento. 

    Errado. Exclui o dia do começo. Aplicação do art. 224, CPC: "Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento."

     

  • Malu :), só uma pequena correção na tua resposta:

     

     d) os litisconsortes com procuradores diferentes, ainda que integrantes de um mesmo escritório de advocacia, têm o benefício do prazo em dobro para que se manifestem; 

     

    Errado. Os procuradores devem ser de escritório de advocacia distintos e o processo deve ser FÍSICO e não eletrônico. Aplicação do art. 229, CPC: "Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento."

  • B. reputa-se tempestivo o ato praticado antes do termo a quo da fluência do prazo; correta

    Art. 218. Os atos processuais serão realizados nos prazos prescritos em lei.

    § 1o Quando a lei for omissa, o juiz determinará os prazos em consideração à complexidade do ato.

    § 2o Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento após decorridas 48 (quarenta e oito) horas.

    § 3o Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

    § 4o Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.

  • Gab B

    Prazo fixado em LEI.

    Se não houver prazo em lei, aplica-se prazo definido pelo JUIZ.

    Se o juiz não definir prazo, SERÁ 5 DIAS.

    Estratégia Concursos.

  • a) INCORRETA. O Ministério Público dispõe do prazo em dobro para manifestar-se nos autos, incluindo o prazo para contestar os termos da ação!

    ATENÇÃO! O CPC/2015 aboliu o prazo em quádruplo para contestação

    Art. 180. O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar-se nos autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, § 1º.

    b) CORRETA. Será considerado tempestivo e válido o ato processual praticado antes do termo inicial do prazo!

    § 4º Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.

     

    c) INCORRETA. Não havendo norma jurídica expressa ou prazo fixado pelo juiz, deve a parte praticar o ato processual que lhe incumbir em 5 dias:

    § 3º Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

     

    d) INCORRETA. Os litisconsortes com procuradores diferentes, integrantes de um mesmo escritório de advocacia, não têm o benefício do prazo em dobro para suas manifestações:

    Art. 229. Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.

    e) INCORRETA. Os prazos processuais são contados excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento:

    Art. 224. Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento.

    Resposta: B

  • a) Errada. O MP dispõe de prazo em dobro, assim como a União, Distrito Federal, os Estados, os Municípios e suas respectivas autarquias, conforme dispõe artigo 183 do CPC.

    B) Correta. Artigo 218 4º Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.

    C) Errada. Artigo 218 3º: Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 dias o prazo para a prática do ato processual a cargo da parte.

    O enunciado da questão dispõe sobre o prazo decorrente das intimações, conforme artigo 218 2º

    D) Errada. Artigo 229 CPC: Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.

    E) Errada. Artigo 224 CPC : Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento.

  • De acordo com a disciplina em vigor, é correto afirmar, no que concerne aos prazos processuais, que: reputa-se tempestivo o ato praticado antes do termo a quo da fluência do prazo;

  • Ainda bem que todo mundo sabe o que significa a quo.

  • O que significa "a quo"? Pois no NCPC é "termo inicial".


ID
1902370
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Segundo a legislação vigente, a apelação é dotada de efeito suspensivo caso seja interposta contra sentença que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 1.012.  A apelação terá efeito suspensivo.

    § 1o Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que:

    I - homologa divisão ou demarcação de terras;

    II - condena a pagar alimentos;

    III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado;

    IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem;

    V - confirma, concede ou revoga tutela provisória;

    VI - decreta a interdição.

     

     

    Art. 919.  Os embargos à execução não terão efeito suspensivo.

  • Súmula 331 STJ --> embargos à arrematação têm efeito meramente devolutivo. 

  • "Nos termos do art. 1012 do NCPC, a apelação tem efeito suspensivo.

     

    Considerando a nova idéia do CPC de 2015, isso é exceção, já que em geral os recursos não teriam efeito suspensivo.

    Art. 1.012. A apelação terá efeito suspensivo

     

    Mas a própria lei em seus parágrafos e incisos traz hipóteses em que não vigora o efeito suspensivo, se não vejamos:

     

     

    Art. 1012 (...)

    § 1º Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que:

     

    I - homologa divisão ou demarcação de terras;

    II - condena a pagar alimentos;

    III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado;

     

    IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem;

    V - confirma, concede ou revoga tutela provisória;

    VI - decreta a interdição.

    Vale destacar que em se tratando dos casos previstos no § 1ºdo art. 1012, a parte poderá desde a publicação de sentença promover o cumprimento da mesma, nos termos do art. 1012,§ 2º do NCPC  (...)"

     

    Assim, a alternativa correta é a letra A, uma vez que as demais alternativas trazem exeções a regra d efeito suspensivo da apelação. 

     

     

    fonte / texto complento em: http://ribeirooliveiraadvogados.jusbrasil.com.br/artigos/347983463/apelacao-no-novo-codigo-de-processo-civil?ref=topic_feed

  • Gabarito - A

    Acrescentando aos demais comentários, temos que observar a redação do art.1.12 do NCPC, §1º, e apenas a letra "A", não está prevista nos incisos do citado artigo. 

  • A regra geral, segundo o CPC/15, é que o recurso de apelação seja recebido no efeito suspensivo. As exceções, nas quais o recurso deve ser recebido somente no efeito devolutivo, estão elencadas no §1º, do art. 1.012. São elas: "... a sentença que: I - homologa divisão ou demarcação de terras; II - condena a pagar alimentos; III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado; IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem; V - confirma, concede ou revoga tutela provisória; VI - decreta a interdição".

    Resposta: Letra A.

  • Para passar nesse concurso do MPE, o cara teria que estar estudando no mínimo para Juiz Federal.

  • Mesmo que não se lembrasse a letra expressa da lei, era só pensar um pouco: em que caso o efeito suspensivo seria benéfico? No caso, a letra A (uma decisão que rescindiu um contrato de incapaz... para garantir o direito dele, a apelação vem com efeito suspensivo).

    Nos outros casos, o efeito suspensivo não seria adequado.

  • A regra geral, segundo o CPC/15, é que o recurso de apelação seja recebido no efeito suspensivo. As exceções, nas quais o recurso deve ser recebido somente no efeito devolutivo, estão elencadas no §1º, do art. 1.012. São elas: "... a sentença que: I - homologa divisão ou demarcação de terras; II - condena a pagar alimentos; III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado; IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem; V - confirma, concede ou revoga tutela provisória; VI - decreta a interdição".

    Resposta: Letra A.

     

    Fonte:QC

  • Gabarito A 

     

    Em regra a apelação possui efeito suspensivo. 

     

    Há exceções, ou seja, terá efeito devolutivo quando:

     

    (I) homologa divisão ou demarcação de terras

    (II) condena a pagar alimentos 

    (III) extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do Executado

    (IV) julga procedente o pedido de instituição de arbitragem

    (V) confirma, concede ou revoga a tutela provisória 

    (VI) decreta a interdição.

  • Nos termos do artigo 1012 do NCPC, a apelação NÃO terá efeito suspensivo e produzirá efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que:

     

    1. homologa divisão ou demarcação de terras;

     

    2. condena a pagar a alimentos;

     

    3. extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado;

     

    4. julga procedente o pedido de instituição de arbitragem;

     

    5. confirma, concede ou revoga tutela provisória;

     

    6. decreta a interdição. 

  • A regra geral, segundo o CPC/15, é que o recurso de apelação seja recebido no efeito suspensivo. As exceções, nas quais o recurso deve ser recebido somente no efeito devolutivo, estão elencadas no §1º, do art. 1.012. São elas: "... a sentença que: I - homologa divisão ou demarcação de terras; II - condena a pagar alimentos; III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado; IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem; V - confirma, concede ou revoga tutela provisória; VI - decreta a interdição".

    Resposta: Letra A.

  • PESSOAL NÃO ENTENDI A RESPOSTA DA QUESTÃO,POIS NO ARTIGO 1012 DEIXA BEM CLARO AS HIPOTESES QUE A APELAÇÃO É CONSIDERADA SUSPENSIVA.ME AJUDEM AI POR FAVOR!

  • raquel paulino...

    O art.1012 diz que "começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença" SE COMEÇA PRODUZIR OS EFEITOS significa que o artigo está dizendo que NÃO suspende os efeitos, então as hipóteses ali elencadas são uma EXCEÇÃO à regra do caput. Ok?

     

  • Vige no país sistema de suspensividade ope legis (efeito suspensivo por força de lei; automático, portanto) para as Apelações. Isso implica desprestigio dos Juízos de 1º Grau, que se tornam algo como "pareceristas judiciais" para que os verdadeiro Juízes da causa, os do Tribunal, julguem-a. Tentou-se abolir a regra da suspensividade ope legis, tornando-a exceção, mas por conta do lobby do TJ-SP, maior Tribunal do Mundo (360 desembargadores, imaginem), a proposta não passou na Câmara dos Deputados. Tivesse sido aprovada, a apelação teria suspensividade ope judici (efeito suspensivo por força de provimento judicial) conferido pelo Tribunal ao recurso por provimento colegiado ou unipessoal do relator, a requerimento ou ex officio, devendo-se para isso haja probabilidade de provimento do recurso ou se, sendo relevante a fundamentação, haja risco de dano grave ou de difícil reparação, da mesma forma como funciona o Agravo de Instrumento.

    Há, no entanto, algumas sentenças que, em razão de seu conteúdo, emanam efeitos jurídicos que, para além dos que aos seu conteúdo lhes são próprios, também atingem negativamente as apelações do CPC/15, retirando-lhes a suspensividade inerente por força de lei. Assim, uma vez que essas sentenças retiram (ou impedem o exercício d)a suspensividade das apelações, produzem efeitos logo após sua publicação. Veja:

    "Art. 1.012.  A apelação terá efeito suspensivo.

    § 1º Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que:

    I - homologa divisão ou demarcação de terras;

    II - condena a pagar alimentos [B];

    III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado [E];

    IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem;

    V - confirma, concede ou revoga tutela provisória [C];

    VI - decreta a interdição [D]."

     

    Veja! A apelação, assim, terá apenas o efeito ope judicis, assim como ocorre no Agravo de Instrumento: 

    "§ 3º O pedido de concessão de efeito suspensivo nas hipóteses do § 1o poderá ser formulado por requerimento dirigido ao:

    I - tribunal, no período compreendido entre a interposição da apelação e sua distribuição, ficando o relator designado para seu exame prevento para julgá-la;

    II - relator, se já distribuída a apelação.

    § 4º Nas hipóteses do § 1º, a eficácia da sentença poderá ser suspensa pelo relator se o apelante demonstrar a probabilidade de provimento do recurso ou se, sendo relevante a fundamentação, houver risco de dano grave ou de difícil reparação."

     

    Não constou nos incisos do art. 1.012 § 1º, já era! Não tem efeito de retirar a suspensividade da apelação.

    Ou seja: a apelação terá efeito suspensivo, ressalvado o art. 1.012 § 1º do CPC e outras hipóteses previstas em lei.

  • A apelação NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO terá efeito suspensivo:

    I - homologa divisão ou demarcação de terras;

    II - condena a pagar alimentos;

    III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado;

    IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem;

    V - confirma, concede ou revoga tutela provisória;

    VI - decreta a interdição.

  • A apelação terá efeito suspensivo:

    Melhor seria a leitura da seguinte forma, a apelação terá efeito devolutivos nos casos abaixo.

    questão ridicula. 

  • LETRA A!

  • GABARITO: A

     

    Art. 1.012. A apelação terá efeito suspensivo.

     

    § 1o Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que:

     

    I - homologa divisão ou demarcação de terras;

    II - condena a pagar alimentos;

    III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado;

    IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem;

    V - confirma, concede ou revoga tutela provisória;

    VI - decreta a interdição.

     

    OBS* LOGO A APELAÇÃO NÃO PRODUZ EFEITOS NAS SENTENÇAS RELATIVAS AOS INCISOS ACIMA,.

     

    E A PERGUNTA TRATA-SE DA SENTENÇA EM QUE A APELAÇÃO PRODUZ EFEITO SUSPENSIVO!

  • Gabarito: "A"

     

    a) rescindir contrato de compra e venda em que figure incapaz; 

    Correto e, portanto, garabito da questão, aplicação do art. 1.012, CPC: "A apelação terá efeito suspensivo."

     

    b) condenar o réu a pagar alimentos;

    Errado. Aplicação do art. 1.012, § 1º, II, CPC: "Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que: II - condena a pagar alimentos;"

     

    c) confirmar tutela provisória concedida liminarmente; 

    Errado. Aplicação do art. 1.012, § 1º, II, CPC: "Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que: V - confirma, concede ou revoga tutela provisória";

     

    d) decretar a interdição;

    Errado. Aplicação do art. 1.012, § 1º, II, CPC: "Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que: VI - decreta a interdição."

     

    e) extinguir, sem resolução do mérito, embargos do executado. 

    Errado. Aplicação do art. 1.012, § 1º, II, CPC: "Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que: III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado;"

     

  • GAB-A

    Art. 1.012. A apelação terá efeito suspensivo.

    § 1o Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que:

    I - homologa divisão ou demarcação de terras;

    II - condena a pagar alimentos;

    III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado;

    IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem;

    V - confirma, concede ou revoga tutela provisória;

    VI - decreta a interdição.

     

  • Galera, cuidado com esse cara aí colocando artigo de forma errada. Vejam o nome dele e denunciem.!

  • A. rescindir contrato de compra e venda em que figure incapaz; correta

    Art. 1.012. A apelação terá efeito suspensivo.

    § 1º Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que:

    I - homologa divisão ou demarcação de terras;

    II - condena a pagar alimentos [B];

    III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado [E];

    IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem;

    V - confirma, concede ou revoga tutela provisória [C];

    VI - decreta a interdição [D].

  • não tem efeito suspensivo a sentença que versar sobre:

    JULGA PROCEDENTE O PEDIDO DE INSTITUIÇÃO DE ARBITRAGEM

    CONDENA A PAGAR ALIMENTOS

    DECRETA INTERDIÇÃO

    HOMOLOGA DIVISÃO E DEMARCAÇÃO DE TERRAS

    EXTINGUE SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO OU JULGA IMPROCEDENTE OS EMBARGOS À EXECUÇÃO

    CONFIRMA, CONCEDE OU REVOGA TUTELAS PROVISÓRIAS.

  • A regra é que a apelação seja dotada de efeito suspensivo, impedindo a produção imediata dos efeitos da sentença impugnada.

    Contudo, temos alguns casos específicos em que a apelação não terá efeito suspensivo:

    Art. 1.012. A apelação terá efeito suspensivo.

    § 1o Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que:

    I - homologa divisão ou demarcação de terras;

    II - condena a pagar alimentos; [alternativa b]

    III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado; [alternativa e]

    IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem;

    V - confirma, concede ou revoga tutela provisória; [alternativa c]

    VI - decreta a interdição. [alternativa d]

    A única matéria que não figura no rol acima é a rescisão de contrato de compra e venda em que figure incapaz [alternativa d], que será o nosso gabarito.

    Resposta: A

  • Em regra a apelação tem efeito suspensivo. Não tem efeito suspensivo justamento nos casos da B,C,D,E exceto se o apelante demonstrar a probabilidade de provimento do recurso ou sendo relevante a fundamentação, demonstre possível dano grave ou de difícil reparação

  • Gab. A

    Art. 1.012. A apelação terá efeito suspensivo.

    § 1o Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que:

    I - homologa divisão ou demarcação de terras;

    II - condena a pagar alimentos;

    III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado;

    IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem;

    V - confirma, concede ou revoga tutela provisória;

    VI - decreta a interdição.

    Art. 919. Os embargos à execução não terão efeito suspensivo.


ID
1902373
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

No que se refere à aferição da presença, ou não, das condições para o regular exercício da ação, a teoria aplicável é:

Alternativas
Comentários
  • Sistematizando a TEORIA DA ASSERÇÃO, adotada pelo STJ:

     

    A) Sendo possível o juiz mediante uma cognição sumária perceber a ausência de uma ou mais condições da ação: extinção do processo SEM resolução do mérito, por carência de ação (art. 485, VI, Novo CPC).

     

    B) Caso o juiz precise, no caso concreto, de uma cognição mais aprofundada para então decidir sobre a presença ou não das condições da ação, não mais haverá tais condições da ação (que perdem essa natureza a partir do momento em que o réu é citado), passando a ser entendidas como matéria de mérito: extinção do processo COM resolução do mérito - gera uma sentença de rejeição do pedido do autor (art. 487, I, do NCPC).

  • Em síntese conclusiva, o que interessa para fins da existência das condições da ação para a teoria da asserção é a mera alegação do autor, admitindo-se provisoriamente que o autor está dizendo a verdade. Se o autor alega ser o possuidor numa ação possessória, já basta para considerá-lo parte legítima, sendo a análise  da veracidade ou não dessa alegação relegada ao juízo de mérito. A teoria ora analisada tem ampla aceitação no STJ, podendo-se considerar ter a Corte adotado a teoria da asserção, inclusiva em processos penais (Manual de Direito Processual Civil- Vol. Único- Daniel Amorim- 8ª edição, pág. 70).

  • Eu procurei em alguns artigos da internet entender qual a Teoria adotada pelo novo CPC. Pelo que entendi, apesar de o CPC/73 e o STJ adotarem a Teoria da Asserção, o novo CPC adota a Teoria Eclética.
    Só digo isso como alerta, mas preciso aprofundar na questão.

  • "TEORIA ECLÉTICA: defende que a existência do direito de ação independe da existência do direito material, mas do preenchimento de certos requisitos formais, chamados "condições da ação" (possibilidade jurídica do pedido, legitimidade das partes e interesse de agir - lembrando que o NCPC não considera a possibilidade jurídica do pedido como condição da ação, mas sim como causa de mérito, acarretando a improcedência do pedido). Para essa teoria, ADOTADA PELO CPC, as condições da ação NÃO se confundem com o mérito e, quando ausentes, geram uma sentença terminativa de carência de ação (art. 485, VI, Novo CPC) sem a formação de coisa julgada material.

     

    Logo:

    ·         O CPC/73 e o Novo CPC adotam a TEORIA ECLÉTICA.

    ·         O STJ adota a TEORIA DA ASSERÇÃO".

    Fonte: internet.

  • Para entendermos a questão temos que ter em mente 3 teorias sobre a ação:

    1. Teoria abstrata da ação:

    Segundo ela, a carência da ação não tem condição lógica de existência, porque nenhuma condição para o exercício da ação pode ser oponível ao jurisdicionado. As condições da ação seriam, na realidade, matéria de mérito, de forma que sua inexistência deve gerar uma sentença de improcedência, com a rejeição do pedido do autor e a declaração de inexistência do seu direito material. Ao entender que toda sentença de carência da ação é na realidade uma sentença de mérito, após o trânsito em julgado essa sentença estará protegida pelo fenômeno da coisa julgada material, o que não ocorre com a sentença terminativa fundada em carência da ação, na sistemática vigente no NCPC, em seu art. 485, VI.

    2. Teoria eclética:

    Segundo ela, as condições da ação não se  confundem com o mérito, ainda que sejam aferidas à luz da relação jurídica de direito material discutida no processo, sendo analisadas preliminarmente e, quando ausentes, geram uma sentença termminativa de carência da ação (art. 485, VI/NCPC) sem a formação de coisa jugada material. A sistemática processual vigente adotou essa teoria.

    3. Teoria da asserção (in status assertionis ou della prospettazione):

    É uma teoria intemediária entre a teoria abstrata e a teoria eclética. Em alusão ao princípio da economia processual, entende-se que já se sabendo que o processo não reúne condições para a resolução do mérito, cabe ao juiz a sua prematura extinção por carência da ação; nesse ponto ela não difere da teoria eclética. Por outro lado, caso o juiz precise de uma cognição mais exauriente para decidir sobre a presença ou não das condições da ação elas não mais serão assim consideradas, passando automaticamente a ser entendidas como matérias de mérito. A ausência daquilo que no início do processo poderia ter sido considerado uma condição da ação passa a ser matária de mérito, gerando uma sentença de rejeição do pedido do autor, com a geração de coisa julgada material. Nestes termos, a teoria da asserção não difere da teoria abstrata pura.

    Pela letra fria da lei, a teoria corporificada pelo NCPC é inequivocamente a eclética; mas é bom atentar que o STJ já teve a oportunidade de decidir que a determinação da natureza da sentença (de mérito ou terminativa) leva em consideração seu conteúdo e não a literalidade das categorias jurídicas. Dessa forma, entendeu como sendo efetivamente de mérito uma decisão proferida em mandado de segurança que, com o equivocado fundamento de ilegitimidade passiva da parte (uma das condições da ação), rejeitou o pedido do impetrante num mandado de segurança pela inexistência de direito material. Nota-se, portanto, a clara tendência do STJ no sentido da adoção da teoria da asserção, conhecimento este que parece ter sido o buscado pela questão, ainda que ela não mencionasse em seu conteúdo a perpectiva desejada (se do NCPC ou da jurisprudência do STJ).

  • O NCPC 2015 adotou a Teoria Eclética, ao prever expressamente que a sentença fundada em ausência das condições de ação é meramente terminativa, não produzindo coisa julgada material (art. 485, VI,do Novo CPC), ainda que não conste mais expressamente do texto legal a expressão "condições da ação", o que, entretanto, é irrelevante ....Assunpção, Daneil - Manual de Processo Civil 2016, pág. 69.

     

  • Pessoal, ao pesquisar em doutrinas, percebi que prevalece a teoria eclética, assim como era no CPC de 1973. Me confundiu o fato de uma das doutrinas listadas prever que prevalece a teoria autonomista e abstrativista da ação. Se alguém puder elucidar quanto a isso agradeço mto!

     

    Além disso, fica a ressalva: A questão em comento deve ser anulada por falta de gabarito, não?

     

    Direito Processual Civil Esquematizado, Marcus Vinicius Rios Gonçalves - 2016, Pág. 156:

    "O disposto no art. 17, que exige interesse e legitimidade para que se possa postular em juízo, demonstra que o CPC manteve a adoção da teoria eclética, já acolhida no CPC anterior, pois continua a exigir o preenchimento das condições para que possa ser proferida resposta de mérito."  

     

    Processo Civil, Coleção Tribunais e MPU - 2016, Pág. 33:

    "Embora alvo de inúmeras críticas - inclusive com alguns autores negando a existência das condições da ação ou lançando-as entre os pressupostos processuais de validade do processo -, ainda prevalece, majoritariamente, a teoria de Liebman sobre as condições da ação (teoria autonomista e abstrativista da ação)"  

     

    Manual de Direito Processual Civil - Vol. Único - Daniel Assumpção, 2016, Pág. 222:

    "O Código de Processo Civil adotou a teoria eclética, ao prever expressamente que a sentença fundada em ausência das condições da ação é meramente terminativa, não produzindo coisa julgada material (art. 485, VI, do Novo CPC), ainda que não conste mais expressamente do texto legal a expressão “ condições da ação”, o que, entretanto, é irrelevante, como se tentará demonstrar no próximo item. Ressalte-se que a melhor doutrina entende que as condições da ação devem estar presentes no momento da prolação da sentença, de forma que eventos supervenientes devem ser levados em consideração em sua análise.

  • De acordo com a teoria da asserção, o juiz deve verificar a existência das condições da ação analisando apenas a narrativa trazida pelo autor em sua petição inicial. Essa narrativa deve ser clara e coerente o suficiente para que a ação se apresente como necessária (interesse processual) e instaurada entre as partes legítimas (legitimidade das partes).


    Gabarito do professor: Letra A
  • Segundo Daniel Assumpção, as teorias que tratam dos pressupostos da ação são:

    Teoria Concreta da Ação - apenas com caráter histórico;

    Teoria Abstrata da Ação;

    Teoria Eclética - Adotada pelo código civil;

    Teoria da Asserção - Tem ampla aceitação no STJ.

    Nas alternativas constam apenas duas dessas teorias, a da Asserção e a Concreta. Como o autor afirma que a concreta serve apenas para conhecimento, só me restou a Teoria da Asserção para marcar o gabarito.

  • O STJ adota a teoria da asserção e o Novo CPC (e também o CPC/73) adota a teoria eclética.

  • GABARITO: LETRA  A

    DOUTRINA: (Processo Civil Volume Único. Rinaldo Mouzalas. João Otávio Terceiro Neto. Eduardo Madruga. Editora Juspodivm. 2016): "A solução do problema, portanto, foi dada pela teoria da asserção ou da prospectação, adotada pela maioria da doutrina, segundo a qual as condições da ação devem ser aferidas pelo julgador no momento do juízo de admissibilidade da petição inicial, conforme alegações do autor, in status assertionis. O juiz deve analisar, hipotética e provisoriamente, as afirmações contidas na demanda, a fim de constatar o preenchimento das condições da ação. Assim, recorrendo novamente ao exemplo supracitado, se “A” demanda contra “B”, alegando ser ele o causador do dano, tem-se como preenchida a legitimidade ad causam; se, posteriormente, por meio de instrução, percebe-se que o agente do dano foi um terceiro, deve o pedido ser julgado improcedente, porque vencido o juízo de admissibilidade do processo. Situação diferente ocorreria se “A” demandasse contra “B”, mesmo indicando “C” como causador do dano, na narrativa da petição inicial. Nesse caso, constata-se, pelas próprias alegações do autor e independentemente de prova, que “B” não é parte legítima, razão por que o processo deve ser extinto sem resolução do mérito. Tem prevalecido na jurisprudência desta Corte o entendimento de que as condições da ação, aí incluída a legitimidade para a causa, devem ser aferidas com base na teoria da asserção, isto é, à luz das afirmações deduzidas na petição inicial (STJ. AgRg no AREsp 512.835/SP. DJe 01.06.15).

    Portanto, deve-se tendencialmente adotar os seguintes entedimentos, até que surja nova jurisprudência ou posicionamento de alguma banca:

    NOVO CPC => ADOTA NO TEXTO NORMATIVO A TEORIA ECLÉTICA

    JURISPRUDÊNCIA => TEORIA DA ASSERÇÃO 

     

    BASE LEGAL:

    Art. 485.  O juiz não resolverá o mérito quando:

    VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;

     

    FOCO, FORÇA E FÉ. A APROVAÇÃO ESTÁ A CAMINHO

  • GABARITO: A

    Resumidamente, na teoria da asserção o magistrado aferirá as condições da ação com base no que o autor indicar em sua petição inicial, ainda que posteriormente, no mérito, o juiz reconheça sua ilegitimidade. Sendo assim, basta tão somente que o autor declare que tem o direito alegado e que é parte legítima.

    Na teoria da substanciação (art. 319, III, NCPC), como explicam GAJARDONI e ZUFELATO (2016, p. 26) "a causa de pedir necessariamente deverá conter os fatos e os fundamentos jurídicos do pedido", daí ser subdivida em causa de pedir próxima e remota.

  • O CPC adota a teoria Eclética, de Liebman. O STJ adota a teoria da asserção.

  • Vale a pena, apenas a título de informação, que Marcus Vinicius Rios Gonçalves não abona este entendimento.

    "Não nos parece que tenha sido acolhida entre nós a teoria da asserção. Ao contrário, as condições da ação devem ser examinadas não apenas pelo que consta da petição inicial, mas por tudo aquilo que foi trazido aos autos pelas partes".

  • Tô mais perdido que cebola em salada de frutas...

    Qual teoria o novo CPC adota? É uma na opinião da doutrina e outra na jurisprudência?

    Obrigado e bons estudos.

  • Rodolfo, o STJ adota a teoria da asserção e o Novo CPC (e também o CPC/73) adota a teoria eclética. A FGV adota a teoria da asserção em todas as questões.

  • Para a questão gente, não importa a teoria adotada! Os conceitos delas não se confundem.

    Teoria da asserção - a análise das condições de ação deve ser feita logo na petição inicial. Exame material.

    Teoria concretista - a análise deve ser não só do que consta na P.I., mas em tudo que tenha ficado apurado. Exame concreto. 

  • PESSOAL ESTA QUESTÃO AQUI ESTÁ NA MÁXIMA JURÍDICA:

    "DAI-ME OS FATOS E DAR-TE-EI O DIREITO!"

    Ou seja, detalhe os fatos, os seu pedido e contra quem vc pede e, o juiz lhe dará a sentença, consubstanciado no conhecimento deste último da lei.

    LETRA A

  • Questão que requer conhecimento jurisprudencial, tendo em vista que a FGV adota o mesmo posicionamento do STJ, vale dizer, na análise da presença ou não das “condições para o exercício da ação” leva-se em conta a teoria da asserção (STJ, REsp 1.395.875).

    No entanto, o CPC /15 adota a teoria eclética (art. 485, VI).

    Resposta: A.

  • TEORIA IMANENTISTA
    - direito material em movimento
    - direito de ação contra o adversário
    - processo é mero procedimento


    TEORIA CONCRETA DA AÇÃO
    - ação é direito contra o Estado (para obter uma tutela favorável) e contra o adversário (paraobter o direito material)
    - condicionado ao direito material
    - direito potestativo


    TEORIA ABSTRATA DO DIREITO DE AÇÃO
    - direito a um pronunciamento do Estado
    - direito de ação existe ainda que sem o direito material
    - não há condição da ação ou sentença terminativa por carência da ação
    - interesse e legitimidade são assuntos de mérito


    TEORIA ECLÉTICA
    - direito de ação condicionado (interesse e legitimidade)
    - carência da ação forma apenas coisa julgada formal
    - condição da ação é matéria de ordem pública analisável a qualquer momento
    - direito de petição é incondicionado


    TEORIA DA ASSERÇÃO
    - distinção entre direito material e direito de ação
    - direito de ação condicionado à legitimidade e interesse
    - avaliação das condições da ação à vista das afirmações do demandante em congnição sumária,que pode levar à carência da ação
    - avaliação do interesse e legitimidade como matéria de mérito que pode conduzir à rejeição do pedido

     

    Fonte: Apostila de Direito Processual Civil. Aula 01:Jurisdição e Ação. Ricardo Torques - Estratégia Concursos. Pág 82. Ano:2016

  • Ouvi dizer que a FGV adora essa teoria

  • a) a asserção; CORRETO. Embasado no que diz o Art.487, I - diz que o juiz deve verificar se existe condições para dar início a ação e também analisa a narrativa que o autor fez na petição inicial se está de forma clara e coerente.

    DICIONÁRIO: ASSERÇÃO - Proposição que se assume como verdadeira, independentemente de seu conteúdo.

  •  Condições para o exercício da ação > leva-se em conta a teoria da AsserÇÃO.

  • a) a asserção = também chamada de afirmação, é a teoria adotada pelo Direito Processual Civil brasileiro, a qual assevera que as condições da ação serão aferidas, verificadas em abstrato pelo juiz a partir da mera leitura da inicial. O magistrado irá presumir que as partes são legítimas e que há interesse processsual por parte do autor (necessidade da intervenção do Judiciário e a adequação da via eleita - ação, procedimento, etc, corretos).

     

    b) a substanciação = teoria adotada pelo Direito Processual Civil brasileiro, que dispõe que o juiz se vinculará aos fatos (causa de pedir remota), não se vinculando aos fundamentos jurídicos (causa de pedir próxima). 

  • TEORIA DA ASSERÇÃO

    A Teoria da Asserção (dela prospettazione) é uma teoria intermediária entre a teoria abstrata pura e a teoria eclética.

     

    Esta corrente doutrinária afirma que a presença das condições da ação deve ser analisada pelo juiz pelos elementos fornecidos pelo próprio autor em sua petição inicial, sem desenvolvimento cognitivo aprofundado.

     

    Para seus defensores, sendo possível ao juiz, mediante cognição sumária, perceber a ausência de uma ou mais condições da ação, deve extinguir o processo sem resolução de mérito por carência de ação (art. 485, VI, CPC), evitando o desenvolvimento de atividades inúteis.

     

    Por outro lado, caso o juiz precise de uma cognição mais aprofundada, não haverá mais as condições da ação, que passarão a ser entendidas como matéria de mérito, podendo ao final, gerar uma sentença de rejeição do pedido do autor (art. 487, I, CPC), sob o manto da coisa julgada material.

  • A questão deveria dizer que era CONSOANTE O STJ..

    Para o STJ, a teoria da asserção é a do CPC..Todavia, o NOVO CPC adota a teoria eclética!

  • O NCPC NÃO FAZ REFERENCIA ÀS CONDIÇÕES DA AÇÃO.

    MAS, O STJ FAZ REFERENCIA ÀS CONDIÇÕES DA AÇÃO O QUE SUSTENTA A TEORIA ECLÉTICA.

  • A questão questiona a teoria adotada em relação ao momento da identificação das condições da ação. Dessa forma, sabendo-se que há duas teorias (teoria eclética e da asserção) e que as alternativas indicam apenas uma delas, caberia marcar a alternativa "A", que indica a teoria da asserção.

    A teoria eclética prescreve que as condições da ação devem estar presentes ao longo do desenvolver do processo (Liebman), para que o mérito possa ser julgado. Enquanto a teoria da asserção exige que elas se façam presentes no momento da propositura da ação (Kazuo Watanabe). Em relação a essas teorias, não existe posicionamento doutrinário pacificado. Porém, na jurisprudência verifica-se a teoria da asserção, embora seja possível encontrar decisões com fulcro na teoria eclética, como exemplo, menciona-se o RMS 28337/DF. Portanto, por enquanto não há um posicionamento indubitável, restando-nos prestarmos atenção no comando da questão. 

  • LETRA A

     

    A TEORIA DA ASSERÇÃO consiste na análise da legitimidade e interesse de agir ("condições da ação") na fase postulatória, com base exclusivamente nas afirmações do autor; poderá causar, quando não preenchidos, a extinção do processo sem resolução do mérito
    (art. 485, VI, NCPC) ou, se exigir cognição mais aprofundada do juízo (citação do réu etc), a extinção do processo com resolução do mérito
    (art. 487, I, NCPC). É amplamente adotada pela jurisprudência (vide STJ. AgRg no AREsp 512.835/SP. DJe 01.06.15).

     

    A TEORIA ECLÉTICA, por sua vez, é a adotada pelo Novo Código de Processo Civil, e consiste na análise das "condições da ação" as quais não se confundem com o mérito, e o seu não preechimento acarretam uma sentença terminativa (sem resolução do mérito) com base no art. 485, VI, NCPC.

  • AS TEORIAS DA CAUSA DE PEDIR

    CAUSA DE PEDIR: significa o motivo, a razão de a parte ingressar com a demanda.

     

    Há teorias que prelecionam acerca da causa de pedir, são elas:

    Teoria da individualização ou individuação;

    Teoria em que a causa de pedir é composta pelos fatos naturais

    Teoria da substanciação ou substancialização

     

    Teoria da individualização ou individuação: diz que a causa de pedir é composta apenas pelo fundamento jurídico, sendo irrelevantes os fatos. Ressalta-se que fundamento jurídico não se confunde com fundamento legal.

     

    Teoria afirma que a causa de pedir é composta pelos fatos naturais que são aqueles desprovidos de qualquer consequência jurídica. Essa teoria é pouco difundida sendo aceita por alguns autores norte-americanos com base em um precedente da Suprema Corte. Não foi atribuído nome a essa teoria.

     

    Teoria da substanciação ou substancialização: adotada pelo CPC  preleciona que a causa de pedir é composta pelos fatos e fundamentos jurídicos. Cabe ao autor alegar os fatos constitutivos de seu direito.

     

    #SEGUEOFLUXOOOOOOOOOOOOOOO

  • GABARITO "A"

     

    INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR: A teoria da causa madura consiste na possibilidade de o tribunal avançar para decidir o mérito, mesmo que o mérito não tenha sido examinado pelo juiz de primeiro grau. Ou seja, é a possibilidade de julgamento direto pelo tribunal em apelação. O NCPC alargou O rol de hipóteses em que é possível que o tribunal decida diretamente a lide.

     

    Aplicação da teoria da causa madura no NCPC:
    Art. 1.013. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada. (...)
    § 3o Se o processo estiver em condições de imediato julgamento, o tribunal deve decidir desde logo o mérito quando:
    I - reformar sentença fundada no art. 485;
    II - decretar a nulidade da sentença por não ser ela congruente com os limites do pedido ou da causa de pedir; 
    III - constatar a omissão no exame de um dos pedidos, hipótese em que poderá julgá-lo;
    IV - decretar a nulidade de sentença por falta de fundamentação.
    § 4o Quando reformar sentença que reconheça a decadência ou a prescrição, o tribunal, se possível, julgará o mérito, examinando as demais questões, sem determinar o retorno do processo ao juízo de primeiro grau.
     

  • Lembrando que sobre as teorias acerca da CAUSA DE PEDIR, o CPC adota a TEORIA DA SUBSTANCIAÇÃO que afirma que a causa de pedir é composta pela a) fundamentação de fato e pela b) fundamentação de direito. O autor sempre deve expor o fato jurídico e a relação jurídica decorrente - SEMPRE EXIGE OS DOIS.  

    a) FUNDAMENTAÇÃO DE FATO: divide-se em: 1) Fato constitutivo do direito do autor (="causa de pedir ativa"), ex. Posse e 2) Fato violador do direito do autor (="causa de pedir passiva"), ex: esbulho.

    b) FUNDAMENTAÇÃO DE DIREITO (ou JURÍDICA): é a repercussão jurídica dos fatos narrados. Ex: direito ao divórcio, direito à reintegração de posse, direito ao despejo do réu, etc.

    Ainda, observa-se que: NÃO integram a causa de pedir :

    - mera fundamentação legal (indicação do dispositivo legal aplicável ao caso) e

    - qualificação jurídica dada ao fato pelo autor (enquadramento normativo = "nomen juris").

    Nesse sentido:

    FPPC, 281. (Art. 319, III) A indicação do dispositivo legal NÃO É REQUISITO DA PETIÇÃO INICIAL e, uma vez existente, NÃO vincula o órgão julgador. 

    FPPC, 282. (Art. 319, III e art. 343) Para julgar com base em enquadramento normativo diveso daquele invocado pelas partes, ao juiz cabe o DEVER DE CONSULTA previsto no art. 10. - princípio do contraditório substancial

     

    Apenas a título de complementação, a TEORIA DA INDIVIDUAÇÃO citada na alternativa "C" afirma que a causa de pedir é formada apenas pela fundamentação de direito (pouco importa o fato), também classificada como "DEMANDA AUTODETERMINADA", portanto, relacionadas aos direitos absolutos (ex: direito de propriedade), visto que os direitos relativos (ex: direitos obrigacionais), a causa de pedir será composta pela fundamentação de fato e pela fundamentação de direito.  

    Espero ter colaborado. Bons estudos! 

     

     

  • LETRA  A

    DOUTRINA: (Processo Civil Volume Único. Rinaldo Mouzalas. João Otávio Terceiro Neto. Eduardo Madruga. Editora Juspodivm. 2016): "A solução do problema, portanto, foi dada pela teoria da asserção ou da prospectação, adotada pela maioria da doutrina, segundo a qual as condições da ação devem ser aferidas pelo julgador no momento do juízo de admissibilidade da petição inicial, conforme alegações do autor, in status assertionis. O juiz deve analisar, hipotética e provisoriamente, as afirmações contidas na demanda, a fim de constatar o preenchimento das condições da ação. Assim, recorrendo novamente ao exemplo supracitado, se “A” demanda contra “B”, alegando ser ele o causador do dano, tem-se como preenchida a legitimidade ad causam; se, posteriormente, por meio de instrução, percebe-se que o agente do dano foi um terceiro, deve o pedido ser julgado improcedente, porque vencido o juízo de admissibilidade do processo. Situação diferente ocorreria se “A” demandasse contra “B”, mesmo indicando “C” como causador do dano, na narrativa da petição inicial. Nesse caso, constata-se, pelas próprias alegações do autor e independentemente de prova, que “B” não é parte legítima, razão por que o processo deve ser extinto sem resolução do mérito. Tem prevalecido na jurisprudência desta Corte o entendimento de que as condições da ação, aí incluída a legitimidade para a causa, devem ser aferidas com base na teoria da asserção, isto é, à luz das afirmações deduzidas na petição inicial (STJ. AgRg no AREsp 512.835/SP. DJe 01.06.15).

    Portanto, deve-se tendencialmente adotar os seguintes entedimentos, até que surja nova jurisprudência ou posicionamento de alguma banca:

    NOVO CPC => ADOTA NO TEXTO NORMATIVO A TEORIA ECLÉTICA

    JURISPRUDÊNCIA => TEORIA DA ASSERÇÃO



    BASE LEGAL:

    Art. 485.  O juiz não resolverá o mérito quando:

    VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;

  • Lembrando que a teoria da substanciação (alternativa B) é a teoria da causa de pedir.

     

    Abraços!

  • PULO DO GATO:

    FGV (que faz a prova da OAB)= adota a teoria da ASSERÇÃO ( que a teoria adotada pelo STJ).


    Se não for FGV: adotar a teoria da SUBSTANCIAÇÃO.

  • PULO DO GATO:

    FGV (que faz a prova da OAB)= adota a teoria da ASSERÇÃO ( que a teoria adotada pelo STJ).


    Se não for FGV: adotar a teoria da SUBSTANCIAÇÃO.

  • De acordo com a teoria da asserção, o juiz deve verificar a existência das condições da ação analisando apenas a narrativa trazida pelo autor em sua petição inicial. Essa narrativa deve ser clara e coerente o suficiente para que a ação se apresente como juridicamente possível (possibilidade jurídica do pedido), necessária (interesse processual) e instaurada entre as partes legítimas (legitimidade das partes). 


    Resposta: Letra A.


    Fonte: QC

  • CO Mascarenhas, sua informação está equivocada!! A teoria da asserção diz respeito a análise das condições da ação, enquanto que a teoria da substanciação é relativa à causa de pedir (dispõe que nossa causa de pedir consiste na narrativa dos fatos e fundamentos jurídicos, diferindo da teoria da individualização em que apenas os fundamentos jurídicos é que constituem a causa de pedir).
  • As teorias da individuação (relação jurídica afirmada pelo autor) e da substanciação (fatos + fundamentos jurídicos) -esta que, com adaptações, é adotada pela doutrina majoritária - estão relacionadas à composição da causa de pedir da ação.

  • Michel Costa, sua afirmação tá equivocada. Possibilidade jurídica do pedido não é condição da ação. Sendo verificada a vedação/impossibilidade, será julgado o mérito da ação, e não apenas decisão terminativa, mas sim definitiva. O juiz nesse caso, julgará improcedente o pedido.

  • Segundo a teoria da asserção ou prospettazione as condições da ação devem ser apreciadas de acordo com as alegações do autor na petição inicial, ou seja, não dependem da correspondência entre tais afirmações e a realidade verificada a partir da dilação probatória.

  • De acordo com a teoria da asserção, o juiz deve verificar a existência das condições da ação analisando apenas a narrativa trazida pelo autor em sua petição inicial. Essa narrativa deve ser clara e coerente o suficiente para que a ação se apresente como necessária (interesse processual) e instaurada entre as partes legítimas (legitimidade das partes). 

    (comentário do professor)

  • TEORIAS DO DIREITO DE AÇÃO

    1 - IMANENTISTA

    DIREITO DE AÇÃO DEPENDENTE E NÃO AUTÔNOMO DO DIREITO MATERIAL

    2 - CONCRETA

    DIREITO DE AÇÃO DEPENDENTE E AUTÔNOMO DO DIREITO MATERIAL

    3 - ABSTRATA

    DIREITO DE AÇÃO INDEPENDENTE E AUTÔNOMO DO DIREITO MATERIAL

    4 - ECLÉTICA = CPC

    CARÊNCIA DE AÇÃO + COGNIÇÃO SUMÁRIA = SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO

    5 - ASSERÇÃO = STJ

    CARÊNCIA DE AÇÃO + COGNIÇÃO EXAURIENTE = COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO

    _____________________

    TEORIAS SOBRE A CAUSA DE PEDIR

    1 - SUBSTANCIAÇÃO

    Art. 319. A petição inicial indicará:

    III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;

    2 - INDIVIDUAÇÃO

    Seria apenas os fundamentos = NÃO ADOTADA

    ____________________

    TEORIAS RECURSAIS

    CAUSA MADURA

    Art. 1.013. [...]

    § 3º Se o processo estiver em condições de imediato julgamento, o tribunal deve decidir desde logo o mérito quando:

    I - reformar sentença fundada no art. 485 ;

    ____________________________

    FONTE

    Neves, Daniel Amorim Assumpção. Manual de direito processual civil – Volume único – 8. ed. – Salvador: Ed. JusPodivm, 2016.

  • o que a FGV mais gosta: teoria da asserção/primazia do mérito

  • A. a asserção;

    ASSERÇÃO = STJ

    CARÊNCIA DE AÇÃO + COGNIÇÃO EXAURIENTE = COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO

    ECLÉTICA = CPC

    CARÊNCIA DE AÇÃO + COGNIÇÃO SUMÁRIA = SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO

  • No que se refere à aferição da presença, ou não, das condições para o regular exercício da ação, a teoria aplicável é a teoria da asserção.

    De acordo com tal teoria as condições da ação devem ser aferidas no início do processo, à luz das primeiras afirmações do na petição inicial, admitindo-as, provisoriamente e hipoteticamente, que todas as afirmações do autor são verdadeiras, e aí sim o juiz precede à verificação da presença das condições da ação.

    ATENÇÃO! O enunciado poderia ter descrito a teoria eclética, que também analisa a presença das condições da ação.

    Resposta: A

  • 1) teoria eclética -> se, de cara, se percebe que não há condição da ação, haverá extinção sem resolução do mérito. Não há coisa julgada material. condição da ação não se confunde com mérito. adotado pelo CPC. 2) Teoria da asserção -> Se o Juiz não conseguir verificar de cara as condições da ação naquela petição, a nova análise, em cognição mais aprofundada, não será mais patinete a condição da ação (que ensejaria na extinção sem resolução do mérito, como apresenta a Teoria eclética), mas sim, como matéria de mérito. nessa ocasião, o réu foi citado, e ele poderá peticionar solicitando a extinção do processo Com resolução do merito (487, I CPC), além de poder ser reconhecido pelo juiz, a qualquer tempo, de ofício, por tratar-se de matéria de ordem pública. ( art 485, § 3º CPC). Adotada pelo STJ.
  • eCletiCA- CpC
  • De acordo com a teoria da asserção, o juiz deve verificar a existência das condições da ação analisando apenas a narrativa trazida pelo autor em sua petição inicial. Essa narrativa deve ser clara e coerente o suficiente para que a ação se apresente como necessária (interesse processual) e instaurada entre as partes legítimas (legitimidade das partes).

  • GABARITO D

    De acordo com a teoria da asserção, o juiz deve verificar a existência das condições da ação analisando apenas a narrativa trazida pelo autor em sua petição inicial. Essa narrativa deve ser clara e coerente o suficiente para que a ação se apresente como necessária (interesse processual) e instaurada entre as partes legítimas (legitimidade das partes).

    Gabarito do professor: Letra A

  • nunca nem vi

  • Teorias da ação

    TEORIA IMANENTISTA

    -Savigny

    -O d. de ação seria algo imanente, característica própria do direito material (civil) lesado.

    - direito material em movimento

    - direito de ação contra o adversário e não contra o Estado.

    - processo é mero procedimento

    TEORIA CONCRETA DA AÇÃO

    -Wach, na Alemanha

    - ação é direito contra o Estado (para obter uma tutela favorável) e contra o adversário (que estará submetido à decisão estatal e aos seus efeitos jurídicos)

    - condicionado ao direito material

    - direito potestativo

    TEORIA ABSTRATA DO DIREITO DE AÇÃO

    -Degenkolb e Plósz

    - direito a um pronunciamento do Estado

    - direito de ação existe ainda que sem o direito material

    - não há condição da ação ou sentença terminativa por carência da ação. As condições da ação é matéria de mérito, gerando coisa julgada.

    - interesse e legitimidade são assuntos de mérito

    TEORIA ECLÉTICA

    - Liebman

    - direito de ação condicionado (interesse e legitimidade)

    - carência da ação forma apenas coisa julgada formal

    - condição da ação é matéria de ordem pública analisável a qualquer momento

    - direito de petição é incondicionado

    TEORIA DA ASSERÇÃO

    - distinção entre direito material e direito de ação

    - direito de ação condicionado à legitimidade e interesse

    - avaliação das condições da ação à vista das afirmações do demandante em cognição sumária,

    que pode levar à carência da ação (avaliação das condições da ação "in status assertionis".

    - avaliação do interesse e legitimidade como matéria de mérito que pode conduzir à rejeição do

    pedido.

  • MA S gente....

  • No que se refere à aferição da presença, ou não, das condições para o regular exercício da ação, a teoria aplicável é: a asserção;

  • Resumindo, a teoria da asserção significa que legitimidade e interesse devem ser aferidos com base exclusivamente nas informações contidas na petição inicial. Caso o Juiz durante a fase probatória verifique a ilegitimidade da parte, o processo não pode mais ser extinto sem resolução de mérito; A sentença julgará improcedente o pedido, portanto, uma sentença com resolução de mérito.

  • No Brasil, a doutrina adota a teoria da asserção para definir a extensão do exame das condições da ação. Nessa teoria, o Juiz avalia de forma abstrata o interesse processual, com base na versão dos fatos trazida na inicial. Se a falta de interesse processual somente se configura após a análise das provas (mérito) não há carência da ação e haverá a resolução do mérito do processo

  • Teoria da Asserção:

    Teoria intermediária entre a teoria abstrata e a teoria eclética. As condições da ação devem ser analisadas com os elementos fornecidos pelo autor em sua inicial, sem nenhum desenvolvimento cognitivo das alegações feitas pelo autor. Se por meio dessa cognição sumária for possível perceber a ausência de alguma condição da ação, então se deve extinguir o processo sem a resolução do mérito por carência de ação (teoria eclética). Mas, se for preciso uma cognição mais aprofundada para análise das condições da ação, passa-se a considerar as condições como matérias de mérito e devem gerar sentença de improcedência protegida pela coisa julgada material (teoria abstrata).

    Essa teoria tem ampla aceitação no STJ, inclusive em processos penais.

  • Gabarito A

    Teoria da asserção

    -A análise das condições da ação é feita pelo juiz com base nas alegações apresentadas na petição inicial.

    - As condições da ação devem ser verificadas conforme as afirmações do autor, antes de produzidas as provas.

  • Conforme a teoria da asserção, o juíz poderia extinguir o processo sem resolução do mérito ATÉ o momento do saneamento do processo (artigo 367, CPC). Dessa forma, é possível que o juíz cite a parte contrária e esta alegue em preliminar de contestação a ilegitimidade da parte ou ausência de interesse, e o juíz constate que, a partir da simples leitura da petição inicial, é ausente condição da ação ou falte pressuposto processual, vindo a extinguir o processo sem resolução de mérito.


ID
1902376
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

No tocante à inércia, uma exceção a tal característica da jurisdição, de acordo com a legislação processual vigente, é a: 

Alternativas
Comentários
  • NCPC/15 Art. 712.  Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração.

     

    Para as demais assertivas o judiciário deve ser provocado.

     

     

  • NCPC/15 - Art. 2o O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.

     

    EXCEÇÕES: Art. 738.  Nos casos em que a lei considere jacente a herança, o juiz em cuja comarca tiver domicílio o falecido procederá imediatamente à arrecadação dos respectivos bens.

    Art. 712.  Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração.

    Art. 744.  Declarada a ausência nos casos previstos em lei, o juiz mandará arrecadar os bens do ausente e nomear-lhes-á curador na forma estabelecida na Seção VI, observando-se o disposto em lei.

     

     

  • GABARITO: LETRA C.

     

    CPC 2015: Art. 712.  Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração.

  • O princípio da inércia da jurisdição indica que embora o acesso ao Poder Judiciário deva estar sempre à disposição dos cidadãos, os órgãos jurisdicionais somente devem atuar mediante provocação de algum interessado, tendo este princípio aplicação, também, no trâmite processual, de forma que o juiz somente está autorizado a agir de ofício em hipóteses excepcionais, expressamente previstas em lei. A respeito das exceções que recaem sobre esta regra, dispõe o art. 712, caput, do CPC/15: "Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração".

    Resposta: Letra C.
  • Nesse caso, eu ainda não conhecia o dispositivo, pensei que a restauração dos autos seria o que fazia mais sentido, pois se trata de matéria de ordem pública, que faz parte do dever de conducao do processo pelo juiz.

  • Quanto ao inventario, o CPC/2015  elenca os legitimados, excluindo o juiz 

    Art. 615.  O requerimento de inventário e de partilha incumbe a quem estiver na posse e na administração do espólio, no prazo estabelecido no art. 611.Parágrafo único. O requerimento será instruído com a certidão de óbito do autor da herança.

    Art. 616.  Têm, contudo, legitimidade concorrente: I - o cônjuge ou companheiro supérstite; II - o herdeiro; III - o legatário;

    IV - o testamenteiro; V - o cessionário do herdeiro ou do legatário; VI - o credor do herdeiro, do legatário ou do autor da herança;

    VII - o Ministério Público, havendo herdeiros incapazes; VIII - a Fazenda Pública, quando tiver interesse;

    IX - o administrador judicial da falência do herdeiro, do legatário, do autor da herança ou do cônjuge ou companheiro supérstite.

  • GABARITO: C

    EM COMPLEMENTO AO COMENTÁRIO DO LUCAS CÉ, OUTRA HIPÓTESE DE EXCEÇÃO DA INÉRICA DA JURISDIÇÃO, CONSOANTE LIÇÕES DE GAJARDONI E ZUFELATO (2016, P. 18) "É O CASO DA FIXAÇÃO DE MULTA PARA COMPELIR O CUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER E NÃO FAZER (ART. 536, CPC), ENTRE OUTROS."

    VEJAMOS O ART. 536, CPC:
    Art. 536.  No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento, para a efetivação da tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente, determinar as medidas necessárias à satisfação do exequente.

  • só complementando...

    O CPC/15 suprimiu a regra de que o Juiz poderia de ofício abrir o inventário, prevista no art. 989 do CPC/73. Portanto, aqueles legitimados pelos artigos 615 e 616 do CPC/15 poderão requerer a abertura do inventário.

    Ademais, uma outra exceção ao princípio da inércia constante do CPC/15 é a que consta do art. 63, §3º: "Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode reputada ineficaz de ofício pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro do domicílio do réu."

    Bons estudos!!

  •  

    Art. 712 NCPC.  Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração.

  • Outras hipotéses de exceção ao Princípio da Inércia: produção de prova de ofício pelo juiz (art. 370); Arrecadação de bens do ausente e nomeaçao de curador (art. 744), instauração de cumprimento de sentença que impõe prestação de fazer, não fazer ou dar coisa distinta de dinheiro (art. 536 e art. 538) e instauração de incidentes: a) de resolução de demanda repetitiva (Art. 976),b) conflito de competência (art. 951) e c) incidente de arguição de inconstitucionalidade (art. 948).

     

    Alguma outra exceção?

     

    Atualizando: o juiz pode declarar de oficio a ineficácia de cláusula de foro de eleição, art. 63, p. 3, CPC.

    Limitar o litisconsórcio facultativo multitudinário, art. 113, p. 1, CPC.

  • No capítulo XIV, do CPC/2015, Título: Da Restauração de Autos, assim, determina no seu artigo 712.  Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração.

    Assertiva: C.

     

  • Vamos lá:

    Segundo o artigo 2° do novo CPC, o processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.

    Essas exceções do impulso oficial estão no  memso diploma processual, vejamos :

      Art. 738.  Nos casos em que a lei considere jacente a herança, o juiz em cuja comarca tiver domicílio o falecido procederá imediatamente à arrecadação dos respectivos bens.

    Art. 712.  Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração.

    Por isso a resposta correta é a letra C

  • "Agora, são ainda mais raras as situações em que o juiz pode prestar jurisdição de maneira oficiosa, tal como ocorre, a título de exemplo, com a restauração de autos (art. 712 e seguintes do CPC)."

     

    Processo Civil, volume único, Rinaldo Mouzalas, João Otávio e Eduardo Madruga, p. 90

  • CABE LEMBRAR QUE O PRINCIPIO DA INERCIA DA JURISDIÇÃO É SUBDIVIDIDO EM 2:

     

    - PRINCIPIO DISPOSITIVO: ("COMEÇA POR INICIATIVA DA PARTE")

    - PRICNIPIO INQUISITIVO OU IMPULSO OFICIAL {DEMANDA}: ("SE DESENVOLVE POR IMPULSO OFICIAL")

  • Rudnick..... não existem esses artigos no NOVO cpc....

  • GABARITO: C

     

    admite-se expressamente no NCPC que se poderá promover a restauração de autos desaparecidos, eletrônicos ou não (art. 712, caput)

     

     

    O procedimente de restauração de autos, no NCPC, pode ser instaurado também pelo juiz, de ofício, e pelo Ministério Público, se for o caso (art. 712, caput). A expressão se for o caso indica que a legitimidade ativa do Ministério Público deve ser reconhecida nos casos em que este figure como fiscal da lei. 

     

    Fonte: Novo CPC Urgente, RT. 

  • Para ajudar os colegas não assinantes,segue comentário da professora Denise Rodriguez:

    O princípio da inércia da jurisdição indica que embora o acesso ao Poder Judiciário deva estar sempre à disposição dos cidadãos, os órgãos jurisdicionais somente devem atuar mediante provocação de algum interessado, tendo este princípio aplicação, também, no trâmite processual, de forma que o juiz somente está autorizado a agir de ofício em hipóteses excepcionais, expressamente previstas em lei. A respeito das exceções que recaem sobre esta regra, dispõe o art. 712, caput, do CPC/15: "Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração".

    Resposta: Letra C

  • Atenção! Inventário não é mais exceção ao princípio da inércia. O juiz não pode dar início de ofício, diferentemente do que ocorria no CPC/73.

     

    Art. 615.  O requerimento de inventário e de partilha incumbe a quem estiver na posse e na administração do espólio, no prazo estabelecido no art. 611.

    Parágrafo único. O requerimento será instruído com a certidão de óbito do autor da herança.

    Art. 616.  Têm, contudo, legitimidade concorrente:

    I - o cônjuge ou companheiro supérstite;

    II - o herdeiro;

    III - o legatário;

    IV - o testamenteiro;

    V - o cessionário do herdeiro ou do legatário;

    VI - o credor do herdeiro, do legatário ou do autor da herança;

    VII - o Ministério Público, havendo herdeiros incapazes;

    VIII - a Fazenda Pública, quando tiver interesse;

    IX - o administrador judicial da falência do herdeiro, do legatário, do autor da herança ou do cônjuge ou companheiro supérstite.

  • Art. 712 NCPC.  Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração.

  • Art. 2o O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.

     

    Exceções:

    restauração de autos;

    sucessão processual.

  • Restauração de autos e sucessão de herança jacente são duas hipóteses de jurisdição oficiosa.

  • CPC/15 Art. 712.  Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração.

  • Art. 2º, do CPC, prevê que "O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei".

     

    Logo, para algumas das principais exceções ao princípio dispositivo, ou da demanda, ou da ação, ou da inércia, temos: CCAA é RICo

     

    Conversão de processo de recuperação judicial em falência (lei 11.101);

    Cumprimento de sentença, de ofício, em se tratando de obrigações de fazer, não fazer, ou de entregar de coisa, cuja exigibilidade é fundada em título executivo já aperfeiçoado (art. 536 e 538, CPC);

    Arguição de inconstitucionalidade (art. 948, CPC);

    Aarrecadação de bens de herança jacente (art. 738, CPC);

     

     

    Restauração de autos (art. 712, CPC);

    IRDR (art. 976, CPC);

    Conflito de competência (art. 951, CPC);

     

     

    Qualquer erro, avisem-se!

     

    Abraços!

  • Princípio dispositivo (regra):

    Art. 2º - O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei”. 

    Exceções ao princípio dispositivo - hipóteses em que o juiz age de ofício

    Art. 712º - Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração.

  • JUIZ DE OFICIO:

     

    1-AÇÃO DE RESTAURAÇÃO DE AUTOS art 712

    2-ARRECADAR OS BENS DO AUSENTE art 744

    3- DECLARAR INEFICAZ DA CLAUSULA DE ELEICAO DE FORO art 63, p.3

    4- LIMITAR LITISCONSORCIO FACULTativo MULTITUTS art 113, p.1

    5- PRODUCAO DE PROVA DE OFICIO PELO JUIZ art 370

    6- INSTAURAÇÃO DO CUMP SENTENÇA FAZER/Ñ FAZER/DAR COISA (que não seja dinheiro) art 536/538

    7- INSTAURA CONFLITO DE COMP / ARGUIÇÃO DE INCONST. 951 / 948

    8- CONVERSÃO DE PROCESSO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL EM FALÊNCIA L. 11.101

    9- CONHECE DE OFICIO PRELIMINARES: INEXIST/NULID DE CITAÇÃO, INCOMP. ABSOLUTA, INCORREÇÃO DE VALOR DA CAUSA, INÉPCIA DA INICIAL, PEREMP-CJ-LITISPEND, CONEXÃO, INCAPACIDADE DA PARTE, AUSENCIA DE LEGIT/INTERESSE, FALTA DE CAUÇÃO, INDEVIDA CONCESSÃO DE GRATUIDADE art 337

    10- DE OFICIO OU REQUERIMENTO O JUIZ RISCA AS BAIXARIAS DA PETIÇÃO art 78, P.2

    11- APLICA PENA DE ATO ATENTATÓRIO OU LITIG. MÁ FÉ art 77 e 81

    12- DECIDE DE OFICIO OU REQUERIMENTO EM DECAD/PRESCRIÇ (QUANDO NÃO IDENTIFICADA NA INICIAL) DEVENDO ANTES AS PARTES SE MANIFESTAREM art. 487, p. único

    13 - DE OFICIO OU REQUERIMENTO FAZ A DISTRIBUIÇÃO DO ÔNUS DA PROVA art. 373

    14 – CONHECE DE OFICIO ENQUANTO NÃO TRANSITAR EM JULGADO: PEREMP-CJ-LITISPEND, AUSENCIA DE PRESSUPOSTOS DE CONSTITUIÇÃO DO PROCESSO, AUSENCIA DE LEGIT/INTERESSE, INCOMP. ABSOLUTA, AÇÃO INTRANSMISSÍVEL POR MORTE DA PARTE art. 485, p.3

    15- CORRIGE DE OFICIO OU REQUERIMENTO INEXATIDÕES MATERIAIS OU ERROS DE CALCULO art. 484

    16- DE OFICIO OU REQUERIMENTO INSPECIONAR PESSOAS OU COISAS art 481

    17- DE OFICIO OU REQUERIMENTO ADMITIR AMICUS CURIAE art 138

    18 - CORRIGIR DE OFICIO O VALOR DA CAUSA art 292, p.3

    19 – DETERMINA PROVAS NECESSÁRIAS AO JULGAMENTO DE MÉRITO art 370

    20 – ORDENAR DEPOIMENTO PESSOAL art 385

    21 – ORDENAR EXIBIÇÃO DE PARCIAL DOS LIVROS E DOCUMENTOS art 421

    22 – ORDENAR DE OFICIO OU REQUERIMENTO INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHAS OU ACAREAÇÃO art 461

    23 - DE OFICIO OU REQUERIMENTO SUBSTITUIR PERICIA, PRODUÇÃO DE PROVA TECNICA art 464, p.2

    24- DE OFICIO OU REQUERIMENTO NOVA PERICIA art 480

    25- DE OFICIO OU REQUERIMENTO MODIFICAR VALOR/PERIOD DA MULTA OU EXCLUIR art 537, p.1

    26- DE OFICIO OU REQUERIMENTO O INVENTARIANTE SERÁ REMOVIDO art 622

    27- DE OFICIO OU REQUERIMENTO SE AS PARTES NÃO SE DECIDEREM NA ALIENAÇÃO O JUIZ MANDARÁ ALIENAR POR LEILÃO art 730

    28 – DE OFICIO OU REQUERIMENTO REVIÃO DE TESE DO IRDR SERÁ NO MESMO TRIBUNAL Art 986

    29- ...mande sua sugestão por msg no privado pra somarmos nessa lista vlw

     

    OBS: NÃO CONHECERÁ DE OFICIO INCOMPETÊNCIA RELATIVA NEM CONVENÇÃO ARBITRAGEM art 337, p.5

     

    fonte: EVINISTALON.COM + meus resumos

  • Restauração de autos é feita por ofício.

  • De acordo com a Apostila do Professor Francisco Saint Clair Neto:

    Por inércia da jurisdição entende-se a exigência, estabelecida pelo ordenamento jurídico, de que o Estado só exerça função jurisdicional mediante provocação (art. 2º). Ressalvados os casos expressamente previstos, em que se admite a instauração do processo de ofício pelo juiz (como no exemplo do processo de restauração de autos, nos termos do art. 712), o processo jurisdicional só se instaura quando protocolada uma petição inicial (art. 312). Consequência da inércia da jurisdição é a necessidade de congruência entre a demanda e o resultado do processo. Dito de outra forma, não pode o resultado do processo ser mais amplo, objetiva ou subjetivamente, do que a demanda proposta. Assim, por exemplo, em um processo instaurado por demanda proposta por A, que pede a condenação de B ao cumprimento de uma obrigação, não pode a sentença condenar B em favor de C (que não é demandante), ou condenar D (que não é demandado) em favor de A. Do mesmo modo, não pode o juiz proferir sentença fundada em fatos que não integram a causa de pedir, ou decidir sem respeitar os estritos limites do pedido formulado (deixando de examinar algo que tenha sido postulado, concedendo mais do que foi pedido ou concedendo resultado distinto daquele que tenha sido pretendido). Têm-se, nesses casos, sentenças que são chamadas de citra petita (a que fica aquém da demanda), ultra petita (a que concede mais do que se pediu) e extra petita (a que concede algo diverso daquilo que foi postulado). 

    Existem algumas exceções previstas no Código de Processo, quais sejam:

    ·        Art. 712. Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração.

    ·        Art. 738. Nos casos em que a lei considere jacente a herança, o juiz em cuja comarca tiver domicílio o falecido procederá imediatamente à arrecadação dos respectivos bens.

    ·        Art. 744. Declarada a ausência nos casos previstos em lei, o juiz mandará arrecadar os bens do ausente e nomear-lhes-á curador na forma estabelecida na Seção VI, observando-se o disposto em lei. 

    Gabarito: C

  • O princípio da inércia da jurisdição indica que embora o acesso ao Poder Judiciário deva estar sempre à disposição dos cidadãos, os órgãos jurisdicionais somente devem atuar mediante provocação de algum interessado, tendo este princípio aplicação, também, no trâmite processual, de forma que o juiz somente está autorizado a agir de ofício em hipóteses excepcionais, expressamente previstas em lei. A respeito das exceções que recaem sobre esta regra, dispõe o art. 712, caput, do CPC/15: "Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração".

    Resposta: Letra C.

  • Gabarito:"C"

    NCPC, art. 712. Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração.

     

  • Gabarito: letra C

    INÉRCIA – a jurisdição atua tipicamente por provocação. Leia, por exemplo, o art. 2º do CPC/2015: “O processo começa POR INICIATIVA DA PARTE e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei”.

    Portanto, essa jurisdição estatal não age de ofício. São as partes lesadas que devem procurar o judiciário.

    Exceção:

    Da Restauração de Autos, assim, determina no seu artigo 712. Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração.

    Outra questão quase idêntica: Q983973.

  • O princípio da inércia da jurisdição indica que embora o acesso ao Poder Judiciário deva estar sempre à disposição dos cidadãos, os órgãos jurisdicionais somente devem atuar mediante provocação de algum interessado, tendo este princípio aplicação, também, no trâmite processual, de forma que o juiz somente está autorizado a agir de ofício em hipóteses excepcionais, expressamente previstas em lei.

    A respeito das exceções que recaem sobre esta regra, dispõe o art. 712, caput, do CPC/15: "Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração".

  • REGRA =====> INÉRCIA DA JURISDIÇÃO

    Art. 2º O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.

    ___________________

    EXCEÇÃO ===> JUIZ INICIA DE OFÍCIO

    CUMPRIMENTO DE SENTENÇA DE OBRIGAÇÃO DE FAZER E NÃO FAZER

    Art. 536. No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento, para a efetivação da tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente, determinar as medidas necessárias à satisfação do exequente.

    CUMPRIMENTO DE SENTENÇA DE OBRIGAÇÃO DE ENTREGAR COISA

    Art. 538. Não cumprida a obrigação de entregar coisa no prazo estabelecido na sentença, será expedido mandado de busca e apreensão ou de imissão na posse em favor do credor, conforme se tratar de coisa móvel ou imóvel.

    RESTAURAÇÃO DE AUTOS

    Art. 712. Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração.

    ARRECADAÇÃO DA HERANÇA JACENTE

    Art. 738. Nos casos em que a lei considere jacente a herança, o juiz em cuja comarca tiver domicílio o falecido procederá imediatamente à arrecadação dos respectivos bens.

    ARRECADAÇÃO DOS BENS DOS AUSENTES

    Art. 744. Declarada a ausência nos casos previstos em lei, o juiz mandará arrecadar os bens do ausente e nomear-lhes-á curador na forma estabelecida na Seção VI, observando-se o disposto em lei.

    CONFLITO DE COMPETÊNCIA

    Art. 953. O conflito será suscitado ao tribunal:

    I - pelo juiz, por ofício;

    INCIDENTE DE RESOLUÇÃO DE DEMANDAS REPETITIVA - IRDR

    Art. 977. O pedido de instauração do incidente será dirigido ao presidente de tribunal:

    I - pelo juiz ou relator, por ofício;

    _______________

    FONTE

    Donizetti, Elpídio. Novo Código de Processo Civil comentado–2.ed.– São Paulo: Atlas, 2017.

    Theodoro Júnior, Humberto, Código de Processo Civil anotado – 20. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2016.

    Gonçalves, Marcus Vinicius Rios. Direito processual civil esquematizado® – 8. ed. – São Paulo : Saraiva, 2017.

  • GABARITO: C

    O princípio da inércia da jurisdição indica que embora o acesso ao Poder Judiciário deva estar sempre à disposição dos cidadãos, os órgãos jurisdicionais somente devem atuar mediante provocação de algum interessado, tendo este princípio aplicação, também, no trâmite processual, de forma que o juiz somente está autorizado a agir de ofício em hipóteses excepcionais, expressamente previstas em lei. A respeito das exceções que recaem sobre esta regra, dispõe o art. 712, caput, do CPC/15: "Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração".

    FONTE: COMENTÁRIO DA PROFESSORA DO QCONCURSOS

  • Pela inércia, o juiz não pode agir de ofício ou sozinho, mas sim aguardar a provocação das partes, sem a qual não tem iniciativa.

    Das ações relacionadas na questão a única que é exceção à inércia da jurisdição é a restauração de autos, já que o juiz pode iniciá-la de ofício, sem provocação das partes:

    Art. 712. Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração.

    Veja: o desaparecimento dos autos de um processo é algo gravíssimo, imperando o interesse público na solução da questão.

    Resposta: C

  • Regra é a inércia jurisdicional, exceção a essa regra é toda matéria que o juiz atua de ofício.

    Um dos exemplo de exceção ao princípio da inércia é a restauração dos autos, conforme art.712, do CPC, in verbis "verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o JUIZ, DE OFÍCIO, qualquer das partes ou o MP, se for o caso, promover-lhes a restauração"

  • O princípio da inércia da jurisdição indica que embora o acesso ao Poder Judiciário deva estar sempre à disposição dos cidadãos, os órgãos jurisdicionais somente devem atuar mediante provocação de algum interessado, tendo este princípio aplicação, também, no trâmite processual, de forma que o juiz somente está autorizado a agir de ofício em hipóteses excepcionais, expressamente previstas em lei. A respeito das exceções que recaem sobre esta regra, dispõe o art. 712, caput, do CPC/15: "Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração".

    Resposta do professor: Letra C.

  • exceção da inércia

    →Juiz decreta falência de empresa sob regime de recuperação judicial;

    →Execução trabalhista e penal;

    →Habeas corpus

    →Restauração dos autos

    etc

    (vide comentário aqui do QC)

  • 3/9/21-acertei.

    REGRA: INÉRCIA DA JURISDIÇÃO

    Conforme o art. 2º do NCPC:

    Art. 2º O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.

    ___________________

    EXCEÇÕES DA INÉRCIA: 

    Cumprimento de sentença de obrigação de fazer e não fazer - art. 536, CPC/15.

    Cumprimento de sentença de obrigação de entregar coisa - art. 538, CPC/15.

    Arrecadação da herança jacente - art. 738, CPC/15.

    Arrecadação dos bens dos ausentes - Art. 744, CPC/15.

    Conflito de competência - Art. 953, I, CPC/15.

    Incidente de resolução de demandas repetitiva - IRDR - Art. 977, I, CPC/15.

    Juiz decreta falência de empresa sob regime de recuperação judicial;

    Execução trabalhista e penal;

    Habeas corpus;

    Restauração de autos - art. 712, CPC/15. Vejamos:

    "Art. 712, CPC/15. Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração. 

    Parágrafo único. Havendo autos suplementares, nesses prosseguirá o processo".

    • Para ampliar:

    No tocante às chamadas “ações sincréticas”, fundamentadas na ideia de um mesmo processo se desenvolver em duas fases procedimentais sucessivas, sendo a primeira de conhecimento e a segunda de execução (satisfação).

    Há necessidade de provocação do autor para o início da fase de satisfação?

    Aplicando-se a regra do art. 2º do NCPC, não resta dúvida de que, no confronto entre os princípios da inércia e do impulso oficial, aplica-se o segundo. Para tal conclusão basta a verificação de que não se está iniciando um novo processo e que justamente por isso a continuação procedimental – ainda que seja com a instauração de uma nova fase – pode se realizar de ofício pelo juiz.

    Assumpção Neves (2016) afirma que o inventário, exceção à inércia prevista no CPC/73, não pode ser iniciado de ofício com base no CPC/15.

    Obs.: NÃO há mais a possibilidade de ''abertura de inventário'' instaurada DE OFÍCIO, assim como não há dispositivo correspondente ao 1.129, que permitia ao juiz, de ofício, ordenar ao detentor de testamento que o exibisse em juízo.

    • Questões similares:

    Q800247 - Obs.: O processo de Restauração de Autos além de ser uma exceção à inércia, pois pode ser instaurado de ofício pelo juiz, é também Procedimento de Jurisdição Contenciosa;

    Q983973 - [Ano: 2019 Banca: FGV Órgão: DPE-RJ Prova: FGV - 2019 - DPE-RJ - Técnico Superior Jurídico]

    Q634123 - [FGV - 2016 - MPE-RJ - Técnico do Ministério Público - Notificações e Atos Intimatórios]

    Fonte: EBEJI; Gabarito QC e comentários dos colegas.

  • Art. 712. Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração.

    Parágrafo único. Havendo autos suplementares, nesses prosseguirá o processo.

  • Art. 2º O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei. = PRINCÍPIO DO IMPULSO OFICIAL

    Art. 712, CPC/15. Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração. 

    Parágrafo único. Havendo autos suplementares, nesses prosseguirá o processo".


ID
1902379
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

São elementos identificadores da ação:

Alternativas
Comentários
  • É importante ter em mente que os elementos da ação são aqueles que permitem saber se há coisa julgada, litispendência, conexão ou continência. Uma vez tendo isso em mente, não há como errar, pois, para se averiguar se alguns destes institutos estão presentes é preciso verificar as partes, a causa de pedir e o pedido.

  • Os elementos da ação são responsáveis pela individualização de cada ação ajuizada perante o Judiciário. Ademais, é por meio desses elementos que o juiz pode verificar a existência de litispendência, coisa julgada, conexão e continência, com o fim de evitar decisões conflitantes.

    Os elementos da ação são três: PARTES, CAUSA DE PEDIR E PEDIDO.

  • Elementos identificadores da ação:

     

    NCPC Art. 337 § 2: Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.

     

  • Os elementos identificadores da ação são as partes, a causa de pedir e o pedido, os quais se destinam a individualizá-la e a identificá-la, distinguindo-a das demais. 

    Resposta: Letra C.


  • GABARITO: LETRA C

    DOUTRINA: (Processo Civil Volume Único. Rinaldo Mouzalas. João Otávio Terceiro Neto. Eduardo Madruga. Editora Juspodivm. 2016):  A demanda (ação processualizada) é identificada por três elementos, quais sejam: a) partes; b) causa de pedir; c) pedido. O primeiro constitui o elemento subjetivo, enquanto os dois últimos são os elementos objetivos da ação. A individualização da ação tem importância fundamental para a verificação de pressupostos processuais negativos, como a litispendência e a coisa julgada, além de possibilitar a aferição de relação de conexidade ou de continência entre causas.

     

    BASE LEGAL:

    NCPC Art. 337 § 2: Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido

    Art. 319.  A petição inicial indicará:

    II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu; (PARTES)

    III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; (CAUSA DE PEDIR) => ADOTA A TEORIA DA SUBSTANCIAÇÃO

    IV - o pedido com as suas especificações; PEDIDO

    OBS: NÃO CONFUDIR, CARO CONCURSEIRO: CONDIÇÕES DA AÇÃO, QUE PARA O NOVO CPC SÃO APENAS DUAS: LEGITIMIDADE AD CAUSAM E INTERESSE DE AGIR COM OS ELEMENTOS DA AÇÃO QUE SÃO TRÊS: PARTES, PEDIDO E CAUSA DE PEDIR.

    OBS2: O NOVO CPC MANTÉM A ADOÇÇAO DA TEORIA DA SUBSTANCIAÇÃO AO EXIGIR QUE O AUTOR VEICULE NA SUA PETIÇÃO O FATO E O FUNDAMENTO JURÍDICO DO PEDIDO, DIFERENTEMENTE DA TEORIA DA INDIVIDUAÇÃO.

    OBS3: NÃO CONFUNDIR FUNDAMENTO JURÍDICO DO PEDIDO COM FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

    (Processo Civil Volume Único. Rinaldo Mouzalas. João Otávio Terceiro Neto. Eduardo Madruga. Editora Juspodivm. 2016): "A causa petendi divide-se em duas: causa de pedir remota, consistente no fato jurídico que fundamenta o pedido do autor, e causa de pedir próxima, que corresponde aos efeitos jurídicos decorrentes do fato narrado na petição inicial. O magistrado está vinculado apenas à causa de pedir remota, podendo adotar fundamentação jurídica diversa daquela apontada pelas partes.

    No direito brasileiro vige a teoria da substanciação, segundo a qual o julgador somente está vinculado aos fatos, podendo atribuir-lhes a qualificação jurídica adequada, aplicando-se os brocardos “iuri novit cúria” e “mihi factum dabo tibi ius” (STJ. AgRg no AREsp 183.305/RJ. DJe 30.09.13).

    Entretanto, é vedado ao juiz decidir com base em fundamento sobre o qual as partes não tiveram oportunidade de se manifestar, a teor do que prescreve o art. 10 do CPC. Assim, embora possa o julgador atribuir configuração jurídica distinta aos fatos narrados, deve dar às partes a chance de se manifestarem previamente sobre a matéria".

    FOCO, FORÇA E FÉ. A APROVAÇÃO ESTÁ A CAMINHO

  • GABARITO: LETRA ´C´

     

    ➡ Só lembrar de (PEPECA) e mudar inicio pra PAPECA.

    PA / PE / CA

    > PARTES

    > PEDIDO

    > CAUSA DE PEDIR

     

    #caveira

    #exércitophd

    #atéaposse

  • Partes

    Causa de pedir

    Pedido.

    Assertiva: C

  • Simplificando

     

    CONDIÇÕES DE AÇÃO:

    a)legitimidade ad causam

    b)Interesse de agir

     

    ELEMENTOS DA AÇÃO :

    a)Partes, 

    b)Pedido

    c)Causa de pedir

     

     

     

  •          c) partes, causa de pedir e pedido; CORRETO - embasado no Art.337, § 2

  • PArte

    PEdido

    CAusa do pedido.   

    #caveira 

  • Elementos da ação:                           x                                    Condições da ação:

    - partes                                                                                     - legitimidade ad causam

    - causa de pedir                                                                        - interesse processual

    - pedido

     

     

    Os elementos da ação são importantes para efeito de:

    - conexão e continência

    - litispendência e coisa julgada

  • Os elementos da ação servem, basicamente, para identificar uma ação.

    Esse elementos têm como finalidade individualizar a ação e evitar decisões contraditórias sobre a mesma lide.

  • Galera, só eu que não consigo estudar decorando esse macetes "PAPECAS"? Meu pai amado, aí que minha cabeça dá um nó msm. Tanta lei seca pra decorar e ainda ter que decorar mais essas siglas, é de cair o c* da bunda :/ 

  • Elementos da ação = P P C P (Partes + pedido + causa de pedir)

    Condições de ação = LE i (Legitimidade + interesse de agir no processo)

  • SÓ UM COMENTÁRIO QUE TALVEZ SEJA ÚTIL PARA FUTURAS QUESTOES...

    CAUSA DE PEDIR= FATOS + FUNDAMENTOS JURÍDICOS-------> TEORIA DA SUBSTANCIAÇÃO.

     

    TEORIA DA ASSERÇÃO---> BASTA MERA ALEGAÇÃO,NAO PRECISA PROVAR.

    BONS ESTUDOS A TODOS!

  • pra galera que gosta: PPCA

     

    PARTES

     

    PEDIDO

     

    CAUSA DE PEDIR

     

    RS

  • CPC 
    Art. 337, par. 2

  • Em 16/03/2018, às 11:42:12, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 20/11/2017, às 16:34:40, você respondeu a opção A.Errada!

    Em 22/01/2017, às 11:58:06, você respondeu a opção D. Errada!

  • Gabarito: "C" >>> Partes, Causa de Pedir e Pedido.

     

    Aplicação do Art. 327, §2º, CPC: "Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido."

  • Para acrescentar no conhecimento:

     

    A) Partes: ativa (autor) e passiva (réu). Parte é quem pede e contra quem se pede algo no exercício do direito de ação.

     

    B) Pedido (objeto). Divide-se em: pedido imediato e pedido mediato.

    *Pedido Imediato: é o provimento jurídico desejado, o tipo de procunciamento jurisdicional que se pretende obter.

    *Pedido Mediato: é a parte mais visível do pedido, consistente no bem da vida desejado, no efetivo objeto que se pretende com a ação.

     

    C) Causa de Pedir: são os fundamentos (a narrativa) de fato e dedireito do pedido. - Art. 319, III, CPC (Teoria da Substanciação). Divide-se em causa de pedir próxima e causa de pedir remota.

    *Causa de pedir próxima: fundamento jurídico do pedido, a tese jurídida que sustenta o pedido. Não se deve confundir com tese legal, aplica-se o iura novit curia (o juiz conhece o direito).

    *Causa de pedir remota: fundamento de fato do pedido, o evento, a estória.

     

    OBS: No processo de execução tem prevalecido o entendimento de que não é necessária a declinação da causa de pedir. Na ação monitória (art. 700 e ss. do CPC) a questão é controvertida, tendo prevalecido o entendimento de que, como processo de conhecimento que é, também é necessária a declinação da origem da obrigação representada pela proca escrita, salvo nas situações em que tal documento é título cambial prescrito.

     

    Fonte: Processo Civil - Fernando da Fonseca Gajardoni e Camilo Zufelato

     

    "... o cavalo prepara-se para a batalha, mas do Senhor vem a vitória..."

  • Artigo 319, inciso III, do Novo CPC

  • Gabarito: "C" >>> Partes, Causa de Pedir e Pedido.

     

    Aplicação do Art. 327, §2º, CPC: "Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido."



  • Gabarito: "C" >>> Partes, Causa de Pedir e Pedido.

     

    Aplicação do Art. 327, §2º, CPC: "Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido."



  • ELEMENTOS DA AÇÃO : PPP

    Partes, 

    Pedido

    Causa de pedir

  • Elementos da ação:

    Partes: aquele que pede e aquele em face de quem se pede.

    Pedido: aquilo que se pede.

    Causa de pedir: motivos ou fundamentos.

    Fonte: BRAGA. Paula Sarno. Teoria Geral do Processo Civil. Editora Juspodivm. Edição 2019.

  • C. partes, causa de pedir e pedido; correta

  • Causa de pedir: são os fatos e fundamentos jurídicos do pedido.

    Subdivide-se a causa de pedir em causa remota, que se relaciona com o fato, e causa próxima, que se relaciona com as consequências jurídicas desse fato, ou seja, a valoração do fato pela norma jurídica. O abalroamento culposo, numa ação de reparação de danos por acidente de veículos, constitui a causa remota; já as consequências jurídicas desse fato (obrigação de indenizar com base nos arts. 186, 187 e 927 do CC) caracterizam a causa próxima. Em uma ação de resolução de contrato, a avença e o inadimplemento constituem os fatos jurídicos, obviamente, porquanto aptos a gerar efeitos nessa esfera (causa de pedir remota). O direito à resolução, por sua vez, constitui a consequência jurídica dos fatos narrados, o fundamento jurídico do pedido (causa de pedir próxima).

    Pedido: é a conclusão da exposição dos fatos e fundamentos jurídicos constantes na petição inicial; é o resultado da valoração do fato pela norma jurídica –, a qual constitui a pretensão material formulada ao Estado juízo.

    Desdobra-se o pedido em imediato, que é a providência ou o “tipo de tutela” jurisdicional solicitada pelo autor, e pedido mediato, que constitui o bem jurídico pretendido. Numa ação de cobrança, a condenação constitui o pedido imediato (relacionasse com o direito processual), ao passo que o recebimento do crédito constitui o pedido mediato (relaciona-se

    com o direito substancial).

    (Curso Didático de Direito Processual Civil – Elpidio Donizetti –20ª edição -  Editora Atlas)

  • Famoso : C P P

    Causa de pedir

    Partes

    Pedidos

  • São esses os elementos da ação
  • Gabarito: C

    É a famosa PPK: pedido, partes e kausa de pedir!

  • Melhor comentário: Vanessa Santos hahaha
  • Vanessa adoroooo

    Comentário show , lacrou...hahaha

  • L I as CONDIÇÕES e entendi que a PA PE CA é ELEMENTAR

    Melhor macete, vi aqui no QC.

  • São elementos identificadores da ação: partes, causa de pedir e pedido;

  • Se tem uma dica que eu jamais esquecerei nessa minha vida é essa PPK.....Posso até errar todas as questões da prova, mas essa meus caríssimos, JAMAIS..rsrssrsrsrsrr. Muito obrigado Vanessa Santos.

  • LI as condiçoes, que PAPECA é elementar.

  • ELEMENTOS DA AÇÃO: (C.P.P.)

    a)     Partes: Sujeito Ativo e Sujeito Passivo.

    b)     Pedido: a pretensão; matéria sobre a qual incidirá a atuação jurisdicional. (deve ser formalmente clara – certo e preciso - na petição inicial, sob pena de ser considerada inepta)

    c)      Causa de pedir: É a Motivação (o que você quer é baseado nisso). É o fato jurídico que o autor coloca como fundamento de sua demanda. Motivação baseada em fatos jurídicos.

  • LEMENTOS DA AÇÃO: (C.P.P.

    a)     Partes: Sujeito Ativo e Sujeito Passivo.

    b)     Pedido: a pretensão; matéria sobre a qual incidirá a atuação jurisdicional. (deve ser formalmente clara – certo e preciso - na petição inicial, sob pena de ser considerada inepta) 

    c)      Causa de pedir: É a Motivação (o que você quer é baseado nisso). É o fato jurídico que o autor coloca como fundamento de sua demanda. Motivação baseada em fatos jurídicos.

    OBSERVAÇÃO: A POSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO COM O CPC DE 2015 DEVE SER ANALISADA NO MÉRITO JURÍDICO

  • MACETE:

    Elementos da Ação > CPP (Causa de Pedir, Pedido e Partes)

    Condições da Ação > LI (Legitimidade e Interesse)

    Portanto, para lembrar, é só dizer: LI CPP!


ID
1902382
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Maria, 30 anos, foi vítima da prática de um crime de estupro, crime este de ação penal pública condicionada à representação. Apesar de não querer falar sobre os fatos ou contribuir para eventuais investigações, a mãe de Maria comparece à Delegacia e narra os fatos. Diante da situação apresentada e sobre o tema inquérito policial, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Guarde isso com muito carinho em seu coração: delegado de polícia NÃO PODE ARQUIVAR Inquérito Policial.​

     

        CPP>> Art. 17.  A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

  • A representação da vítima é tanto para a instauração do inquérito policial quanto para a propositura da ação penal pelo MP

  • Nesse caso,  caso o delegado instaure o inquérito, a vítima poderá entrar, para evitar constragimento, com um mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, eis que esse crime exige a representação da vítima para que se inicie a persecução penal (investigação preliminar - inquérito, e ação penal).

  • a) ERRADO - a instauração do inquérito policial nos crimes de ação pública condicionada à representação da vítima não poderá sem ela ser iniciado, conforme art. 5º, parág. 4º.

     b) CORRETO - ainda que conclua pela atipicidade dos fatos, uma vez instaurado formalmente o inquérito policial, não poderá a autoridade policial mandar arquivar os autos; trata-se do princípio da indisponibilidade do inquérito.

     c) ERRADO - o inquérito policial é disponsável para a propositura da ação pelo Ministério Público se com a representação forem oferecidos elementos que habilitem a promoção desta, conforme art. 39, parág. 5º.

     d) ERRADO - o Código de Processo Penal permite a reprodução simulada dos fatos antes do oferecimento da denúncia, desde que esta não contrarie a moralidade e a ordem pública, conforme art. 7º. 

     e) ERRADO - o inquérito policial tem como características a forma escrita e o sigilo. 

  • CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO POLICIAL

     

     

    INQUISITIVIDADE >>>  A primeira característica que se destaca no inquérito policial é a inquisitividade. Isso significa que, ao contrário da ação penal, esse procedimento não se subordina aos princípios do contraditório e da ampla defesa. Pelo contrário, a autoridade policial conduz as investigações de forma unilateral com base na discricionariedade, sem a definição de um rito pré-estabelecido e sem a necessidade de participação do investigado.

     

    SIGILOSO >>>  A segunda característica é o sigilo, que impede o livre acesso aos autos do inquérito. Esse sigilo tem como escopo assegurar a efetividade das investigações, bem como resguardar a honra dos investigados. Essa característica está clara no art. 20 do Código de Processo Penal, que dispõe que A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.”

     

    INDISPONIBILIDADE >>>  A indisponibilidade está relacionada ao fato de que, uma vez instaurado o inquérito, a autoridade policial não poderá dele dispor, ou seja, promover o seu arquivamento. Essa característica está no art. 17 do Código de Processo Penal, que estabelece que “A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.”.

    Logo, ainda que a autoridade policial constate ao longo da investigação que os fatos apurados não constituem crime, não poderá determinar o arquivamento do inquérito. Nessa hipótese, diante da indisponibilidade do inquérito, deverá a autoridade policial elaborar o relatório e encaminhar ao juízo competente. O juiz, por sua vez, deverá abrir vista ao membro do Ministério Público.

    Convém destacar que o juiz não poderá determinar o arquivamento do inquérito sem a prévia manifestação do Ministério Público, que é o titular exclusivo da ação penal pública. Cabe ao MP a avaliação sobre a desnecessidade ou inviabilidade do prosseguimento das investigações.  Logo, o arquivamento do inquérito policial somente pode ser determinado por decisão judicial, a requerimento do Ministério Público.

     

    DISPENSABILIDADE >>> A dispensabilidade significa que o titular da ação penal, ou seja, o Ministério Público (art. 129, I, da Constituição), pode dispensar total ou parcialmente o inquérito, desde que já possua justa causa para a instauração da ação penal.

     

    ESCRITO >>>  O art. 9º do CPP determina que: “Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade.”

     

    OFICIOSIDADE >>> Essa característica está prevista no art. 5º, I, do CPP, que dispõe que o inquérito policial será instaurado de ofício nos crimes de ação penal pública incondicionada:

     

     

  • QUESTÃO BOA, A AALTERNATIVA "A" INDUZ O ALUNO AO ERRO, PODENDO ESTE ACHAR FUNDAMENTO EM RAZÃO DO PRINCIPIO DA OFICIOSIDADE. A MAIS CERTA SERIA MESMO A LETRA "B", JA QUE INDEPENDENTE DO CASO, QUERIA MESMO SABER A RESPEITO DO QUE O ALUNO SABE SOBRE IP.

  • LETRA B CORRETA 

    CPP

    Art. 17.  A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

  • o que dizer do paragrafo 4º do art 5 do CPP ?

    A alternativa B induz que se iniciou o inquerito sem a representação, e o dispositivo do paragrafo 4º impede. 

     

  • Gabarito: B

    a) Art. 5, § 4o  O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

    b) Art. 17.  A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

    Promotor -> Pede o arquivamento ; Juiz -> Manda arquivar ou não

    c) Características do Inquérito Policial: obrigatoriedade, INDISPONIBILIDADE, oficialidade e inquisitivo.

    d) Art. 7o  Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

    e) O Inquérito Policial é considerado um mero procedimento administrativo (ESCRITO, INFORMAL e SIGILOSO) !! Não é considerado um processo formal porque no final não existe a possibilidade de punição.

    Art. 9o  Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade.

     Art. 20.  A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.

  • Temos uma resposta que não coaduna com a pergunta, sendo contrária ao texto legal. Dica uma vez instaurado o IP, sem as formalidades exigidas, cabe um HC para arquivar o IP.

  • a ) apesar de o oferecimento de denúncia depender de representação, a instauração do inquérito policial independe da mesma; 

    ERRADA

    Art. 5o  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado

    § 4o  O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

     

    b ) ainda que conclua pela atipicidade dos fatos, uma vez instaurado formalmente o inquérito policial, não poderá a autoridade policial mandar arquivar os autos; 

    CORRETA

    Art. 17.  A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

     

    c ) o inquérito policial tem como uma de suas características a indispensabilidade; 

    ERRADA

    A indisponibilidade está relacionada ao fato de que, uma vez instaurado o inquérito, a autoridade policial não poderá dele dispor, ou seja, promover o seu arquivamento. Essa característica está no art. 17 do Código de Processo Penal, que estabelece que “A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.”.

               

    d ) o Código de Processo Penal proíbe a reprodução simulada dos fatos antes do oferecimento da denúncia, ainda que com a concordância do indiciado; 

    ERRADA

    Art. 7o  Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

     

    e ) o inquérito policial tem como características a oralidade, a informalidade e o sigilo. 

    ERRADA

    O inquérito policial é um procedimento escrito, e os atos não escritos deverão ser reduzidos a termo, nos termos do art. 9º do CPP.

     

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del3689.htm 

    Fonte: Adaptado https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/dpe-ro-tecnico-adm-comentarios-as-questoes-de-processo-penal/

     

    Gabarito letra ( B )

  • Mas o IP instaurado com representação da mãe da ofendida, e não da ofendida, é legal???  Se alguém puder sanar minha dúvida...

  • Não me conformo com essa questão... o inquérito não poderia ser instaurado pela narração da mãe.

  • A questão versa sobre o crime de estupro, ou seja, como a própria questão diz "crime este de ação penal pública condicionada à representação", dessa forma devemos entender que tal representação deve ser feita pelo ofendido (no caso em tela MARIA), e somente ela poderá ser titular dessa representação, se fosse no caso de MARIA, por exemplo, ser menor de idade ou ter alguma deficiência, estariamos diante de uma exceção e, neste caso, a ação não seria condicionada a representação e sim ação penal pública incondicionada, cuja titularidade é do MP. O fato da mãe de maria se dirigir a delegacia e narrar os fatos de nada o poder público poderá fazer, haja vista se tratar de uma AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDO, não tendo a mãe de maria essa qualidade (ofendida) não será instaurado o respectivo inquérito por ausência de legitimidade da parte.

    Espero ter ajudado - Deus os abençõe!!!

  • a) Art. 5o Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
    § 4o O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

     

    b) Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

     

    c) Características: a) Inquisitivo; b) Sigiloso; c) Inexistência de nulidades; d) Escrito e) Dispensável; f) Discricionário; g) Indisponível; h) Oficioso; i) Oficial

     

    d) Art. 7o Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

     

    e) Características: a) Inquisitivo; b) Sigiloso; c) Inexistência de nulidades; d) Escrito e) Dispensável; f) Discricionário; g) Indisponível; h) Oficioso; i) Oficial

     

    REPOSTA B)

  • Galera, a FGV contou uma história qualquer, mas a pergunta era sobre simplesmente "IP". O enunciado foi ignorado nas alternativas...

  • Letra (b)

     

    Trata-se do pricípio da Indisponibilidade – consoante se infere do art. 17, do art. CPP:

     

    “Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.”

     

    Isto significa que, uma vez instaurado o inquérito policial, o delegado de polícia não pode determinar o seu arquivamento.”

     

    O art. 28, do CPP, confere ao juiz a atribuição para arquivar o inquérito policial.

     

    “Art. 28. Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.”

  • Gabarito (B)

     

    Só quem pode mandar arquivar inquérito policial é a autoridade judiciária:

     

    Art. 17.  A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito;

     

    Art. 28.  Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.

     

  • Amigos, lembrando que a reprodução simulada dos fatos não pode contrariar a moralidade ou a ordem pública, no caso de estupro, por exemplo. Ainda, o indiciado pode não participar da simulação, já que não é obrigado a produzir provas contra si mesmo.

  • ...

    c) o inquérito policial tem como uma de suas características a indispensabilidade; 

     

     

     

    LETRA C – ERRADA -  Trata-se de procedimento dispensável. Nesse sentido, o professor Renato Brasileiro ( in Manual de processo penal: volume único. 4ª Ed. rev., ampl. e atual. – Salvador: Ed. Jus-Podivm, 2016. p.220 e 221):

     

     

     

    Procedimento dispensável

     

    Como dito acima, o inquérito policial é peça meramente informativa, funcionando como importante instrumento na apuração de infrações penais e de sua respectiva autoria, possibilitando que o titular da ação penal possa exercer o jus persequendi in judicio, ou seja, que possa dar início ao processo penal.

     

    Se a finalidade do inquérito policial é a colheita de elementos de informação quanto à infração penal e sua autoria, é forçoso concluir que, desde que o titular da ação penal (Ministério Público ou ofendido) disponha desse substrato mínimo necessário para o oferecimento da peça acusatória, o inquérito policial será perfeitamente dispensável.

     

    O próprio Código de Processo Penal, em diversos dispositivos, deixa claro o caráter dispensável do inquérito policial. De acordo com o art. 12 do CPP, “o inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra”. A contrario sensu,15 se o inquérito policial não servir de base à denúncia ou queixa, não há necessidade de a peça acusatória ser acompanhada dos autos do procedimento investigatório.

     

    Por sua vez, o art. 27 do CPP dispõe que qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, nos casos em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção. Ora, se qualquer pessoa do povo for capaz de trazer ao órgão do Ministério Público os elementos necessários para o oferecimento da denúncia, não haverá necessidade de se requisitar a instauração de inquérito policial” (Grifamos)

  • ...

    ...

    d) o Código de Processo Penal proíbe a reprodução simulada dos fatos antes do oferecimento da denúncia, ainda que com a concordância do indiciado; 

     

     

    LETRA D – ERRADA – É possível a reprodução simulada antes do oferecimento da denúncia. Nesse sentido, o professor Renato Marcão (in Código de processo penal comentado. São Paulo: Saraiva, 2016.  P. 169 e 170):

     

     

    Em que momento é cabível?

     

    É possível se proceda à reprodução simulada dos fatos em qualquer fase da persecução penal – durante o inquérito ou no momento do judicial contraditório; neste último caso, sempre sob a determinação do juiz competente.” (Grifamos)

  • MEUS CAMARADAS,SOBRE A REPRODUÇAO SIMULADA DOS FATOS: A PRESENÇA DO INVESTIGADO É OBRIGATÓRIA,MAS NÃO É OBRIGADO CONTRIBUIR COM A REPRODUÇÃO.

    SE PRECISAR DESCANSE,MAS NÃO DESISTA!!

  • Acertei a questão , entretanto, nada tem a ver a resposta com o enunciado. 

  • Gabarito B

     

    Atenção, pra você lembrar de características é só lembrar do SEIO DOIDO: Sigiloso; Escrito; Inquisitivo; Oficialidade; Dispensável; Obrigatório (para o delegado); Indisponível; Dispensável; Obrigatório.

     

     

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Pensei o mesmo que a colega ALESANDRA. Nada a ver a historia do enunciado com as alternativas. Doidera.

  • FGV adora contar uma história nada a ver 

  • Será que o examinador estava bêbado?
  • O Inquérito , nos crimes em que a ação pública depender de representação , não poderá sem ela ser iniciado!

    # A autoridade policial não poderá manadar arquivar autos de inquérito .

    avente!

    A disciplina é a mãe do êxito.

  • O que esse enunciado tem a ver com a questão? Tanta forma legal de cobrar o candidato e a examinador escolhe uma forma boba dessas de deixar a pessoa confusa. Haja paciência.

  • GABARITO LETRA B

     

    RESOLUÇÃO

     

    Art. 5º, § 4º, CPP. O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação (ação penal pública condicionada, não poderá sem ela ser iniciado. 

  • INQUÉRITO POLICIAL

     

     

    → Escrito/Datilografado

     

    → Dispensável

     

    → Não poderá ser arquivado por autoridade policial

     

    → Inquisitivo (Ausência de contraditório/ampla defesa, delegado manda na porra toda)

     

    → Sigiloso SALVO, Advogado / Defensor 

     

     

    Prazo:

     

    10 dias → Réu preso

     

    30 dias → Réu solto

     

     

    Bizu - ''Delegado CIVIL começa seu expediente 10:30"

     

     

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • BIZU para gravar as datas dos IP.

    Nos concurseiros saimos para o trabalho  as 06:30 :(

    Ja o DELEGADO 10:30 :) 10 dias preso 30 solto prorrogaveis JUSTIÇA ESTADUAL.

    Voltamos do trabalho as 18:30 :(

    Ja o delegado as 15:30 :) 15 dias preso 30 prorrogaveis JUSTIÇA FEDERAL.

    Trafico ilicito de drogas 30 dias preso 90 solto.

     

     

  • GABARITO "B"

     

    CARACTERÍSTICAS DO IP: Peça sigilosa, dispensável, escrita e assinada pela autoridade policial, procedimento inquisitorial (porque não há  contraditório e nem ampla defesa), oficial (feito por um delegado de polícia), oficioso (o delegado deverá abrir IP de ofício nos casos de crimes submetidos à ação penal pública incondicionada) e indisponível (o delegado, uma vez instaurado o IP, não poderá arquivá-lo).


     

  • Fiquei procurando a alternativa que deveria dizer: a mãe de maria não tinha nada que fazer na delegacia, uma vez que não é representante legal da vítima há muito tempo! kkkk

     

  • Gabarito: "B"

     

     

     a) apesar de o oferecimento de denúncia depender de representação, a instauração do inquérito policial independe da mesma; 

    Errado. "O IP é instaurado pela autoridade policial que irá presidi-lo, quando toma conhecimento, por conta própria, da prática de um delito. Essa forma de instauração vai ao encontrodos princípios da obrigatoriedade e da oficiosidade da ação penal pública. Diante disso, só se permite a instauração do inquérito de ofício pela autoridade policial se o crime for de ação penal pública incondicionada."

     

     b) ainda que conclua pela atipicidade dos fatos, uma vez instaurado formalmente o inquérito policial, não poderá a autoridade policial mandar arquivar os autos; 

    Correto e, portanto, gabarito da questão, nos termos do art. 17, CPP: "A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito."

     

     c) o inquérito policial tem como uma de suas características a indispensabilidade; 

    Errado. As características do inquérito policial são as que seguem: "1. inquisitivo; 2. inexistência de nulidades; 3. escrito (art. 9º, CPP); 4. sigiloso (art. 20 CPP); 5. oficialidade; 6. autoritariedade; 7. oficiosidade; 8. indisponibilidade (art. 17, CP); 9 incomunicabilidade do investigado (art. 21, CPP) - revogada."

     

     d) o Código de Processo Penal proíbe a reprodução simulada dos fatos antes do oferecimento da denúncia, ainda que com a concordância do indiciado; 

    Errado. Aplicação do art 7º, CPP: "Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública."

     

     e) o inquérito policial tem como características a oralidade, a informalidade e o sigilo. 

    Errado. O IP é escrito, nos termos do art. 9º, CPP: "Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade."

     

    (MOREIRA ALVES, 2018)

  • GABARITO B)

     

     Art. 17.  A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.​

  • GABARITO "B"

     

    QUAL A NATUREZA JURÍDICA DO ARQUIVAMENTO? Trata-se de uma decisão judicial.

     

    É ATO COMPLEXO? Sim, uma vez que o MP pede o arquivamento e juiz decide sobre ele.

     

    SE O JUIZ NÃO CONCORDAR COM O PEDIDO DE ARQUIVAMENTO DO MP? Deverá aplicar o art. 28, CPP e remeter os autos para o PGJ que irá denunciar, delegar a função a outro promotor ou insistir no arquivamento (nesse caso o juiz deverá arquivar).

  • Perfeita a explicação da Malu!

  • Comentário da Malu é bem esclarecedor!

  • Gab B

     

     Art 17°- CPP- A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito. 

  • Questão desatualizada. Estupro, em todas as suas formas, passou a ser de ação penal pública incondicionada.
  • questão louca e desatualizada!!! gab B

  • Estrupro em qualquer modalidade ---- ação penal pública incodicionanda ...

  • desatualizada

  • CP

    TÍTULO VI

    DOS CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL 

    CAPÍTULO I

    DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE SEXUAL 

    Estupro 

    Art. 213. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso:         

    Pena - reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos.          

    § 1 Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é menor de 18 (dezoito) ou maior de 14 (catorze) anos:          

    Pena - reclusão, de 8 (oito) a 12 (doze) anos.            

    § 2 Se da conduta resulta morte:            

    Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos 

    (...)             

    CAPÍTULO II

    DOS CRIMES SEXUAIS CONTRA VULNERÁVEL 

    (...)

    CAPÍTULO IV

    DISPOSIÇÕES GERAIS

     Ação penal

    Art. 225. Nos crimes definidos nos Capítulos I e II deste Título, procede-se mediante ação penal pública incondicionada.  (REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 13.718 DE 2018)

  • crimes contra a liberdade sexual (2018): ação penal pública INCONDICIONADA.

  • QUESTÃO ESTÁ DESATUALIZADA, pois houve mudança na lei e agora o crime de estupro é ação penal pública incondicionada. REPITO " crime de estupro é publica incondicionada"

  • a instauração do inquérito policial, em crimes de ação penal pública condicionada, depende da representação;

    ainda que conclua pela atipicidade dos fatos, uma vez instaurado formalmente o inquérito policial, não poderá a autoridade policial mandar arquivar os autos;

    o inquérito policial tem como uma de suas características a dispensabilidade;

    o Código de Processo Penal permite a reprodução simulada dos fatos antes do oferecimento da denúncia, desde que não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

    o inquérito policial tem como características a forma escrita, a formalidade e o sigilo.

  • PQ DESATUALIZADA?

  • pasmem , errei essa!

  • pela Lei nº 13.718/2018, nos crimes contra a dignidade sexual, a ação penal passou a ser sempre pública incondicionada.

    • QUESTÃO DESATUALIZADA.

ID
1902385
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Determinada vítima de um crime de injúria, ou seja, delito de ação penal privada, comparece ao Ministério Público e solicita reunião com o promotor de justiça para esclarecimentos. Na ocasião, narra que identificou serem duas as autoras do crime, Joana e Carla, que confessaram. Entretanto, como Joana é amiga de sua filha, a vítima não tem interesse em oferecer queixa em face da mesma, mas somente contra Carla. Considerando os princípios aplicáveis às ações penais privadas e a situação exposta, deverá o promotor esclarecer que:

Alternativas
Comentários
  •         QUADRO COMPARATIVO

    AÇÃO PENAL PÚBLICA                                                    AÇÃO PENAL PRIVADA  

    Obrigatoriedade                                                                   Oportunidade             
    Indisponibilidade                                                                 Disponibilidade
    Divisibilidade                                                                        Indivisibilidade
    Intranscendência                                                                 Intranscendência

     

         CPP>>Art. 49.  A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.

     

     

  •  

    EU ACHEI ESSA QUESTÃO MEIO INCOMPLETA, DEVERIA CONTER  "mas a renúncia em relação a um dos autores do crime se estende aos demais." POR ISSO UMA GRANDE PARTE DAS PESSOAS ERRAM .

  • OS PRINCIPIOS DA AÇÃO PENAL PRIVADA SÃO OS PRINCIPIOS DA CONVENIENCIA E OPORTUNIDADE, INDIVISIBILIDADE E DISPONIBILIDADE.

    A QUESTÃO TA BEM ELABORADA, POR EXCLUSÃO, A ALTERNATIVA "A" NÃO ENTRA, MAIS A FRENTE, NA ALTERNATIVA "D" NÃO É EXCLUSIVO DA AÇAÕ PENAL PUBLICA E SIM DA PRIVADA, NA ALTERNATIVA "C", ELE JUSTIFICOU A INDIVISIBILIDADE COM A OBRIGATORIEDADE, RESTA A LETRA "B" e "E" QUE É DECIDIDA PELO ARTIGO 49 DO CPP QUE DIZ QUE A RENUNCIA SE ENTENDE AOS DEMAIS.

  • Art. 48, cpp:  A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.

  • Gab:  E

  •  Indivisibilidade – Outra característica diversa é a
    impossibilidade de se fracionar o exercício da ação penal
    em relação aos infratores. O ofendido não é obrigado a
    ajuizar a queixa, mas se o fizer, deve ajuizar a queixa em face
    de todos os agentes que cometeram o crime, sob pena de se

    caracterizar a RENÚNCIA em relação àqueles que não
    foram incluídos no polo passivo da ação. Assim,
    considerando que houve a renúncia ao direito de queixa em
    relação a alguns dos criminosos, o benefício se estende
    também aos agentes que foram acionados judicialmente, por
    força do art. 48 do CP: Art. 48. A queixa contra qualquer dos
    autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério
    Público velará pela sua indivisibilidade

     

    Fonte: Estratégia

  • EU AMO QUESTÕES DA  FGV

    GAB:E

  • Letra (e)

     

    Principio da oportunidade ou conveniência - Este principio é contraposto ao do pincipio da obrigatoriedad da ação penal pública. A vitima pode ter todas as provas do mundo para incriminar o acusado, mas a vitima não será obrigada oferecer a quesxa, ou seja, ela só oferece se ela quiser.

     

    Exemplo:

     

    Art. 138 e 141, III do CP

     

    Quando o inquerito policial é finalizado no crime de ação privada, o delegado mandará o inquerito para o juiz, diferetemente da ação publica, o juiz não abrirá vistos para o querelante -> MP , na ação penal privada, o juiz notifica a vitima e aguarda o inquerito em cartório é nesse momento que se a vitima quiser estará analisando a conveniência e oportunidade de oferecer a queixa.

     

    Ver -> CPP Art. 19

     

    Caso a vitima decida entrar com o inquerito após a sua avaliação, é oferecido queixa crime ao juiz e se ele concordar com a queixa é que o STF entende que irá começar com a segunda fase - processo judicial.

     

    A partir deste momento que começo o processo judicial, que eu começo ação penal..eu esqueço o principio da oportunidade e começo o princípio da disponibilidade.

  • Art. 48.  A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.

            Art. 49.  A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.

            Art. 50.  A renúncia expressa constará de declaração assinada pelo ofendido, por seu representante legal ou procurador com poderes especiais.

            Parágrafo único.  A renúncia do representante legal do menor que houver completado 18 (dezoito) anos não privará este do direito de queixa, nem a renúncia do último excluirá o direito do primeiro.

  • Pelo Princípio da oportunidade compete ao ofendido a discricionariedade do ajuizamento da ação. E pelo  Princípio da Indivisibilidade há a impossibildade de se fracionar o exercicio da ação penal em relação aos infratores, se ocorrer renúncia a algum dos autores do crime, a todos se estenderá.

  • princípios específicos da ação penal privada:

    1- Oportunidade  - ofendido tem ampla liberdade para decidir se vai ou não processaro agente do crime, ainda que existam provas suficientes da autoria 

    2- disponibilidade - o uerelante pode desistir  da propositura ou do prosseguimento da ação penal privada até o trânsito em julgado da sentença condenatória.

    3- indivisibilidade -  ou processa todos ou não processa nenhum 

  • Ação penal privada regida pelos princípios da: Oportunidade, Disponibilidade, Indivisibilidade, Intranscendência

    Art. 49.  A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.

     

     

  • Gente, eu já vi questão cobrando que a ação penal pública é INDIVISÍVEL, eis que o MP pode aditar a denúncia em qualquer tempo, mas quando houver mais de um autor deverá nesse sentido, ser proposta a ação contra todos...

     

    PRINCÍPIO DA INDIVISIBILDADDE

     

            Diz o principio que a ação penal, quando houve mais de dois agentes infratores, não poderá ser processada a apenas um, mas a todos os envolvidos na ação. É o que dizem os doutrinadores, em que toda ação penal pública é INDIVISSÍVEL, já que todos aqueles que contribuíram para o delito serão processados.

     

            Mas é bom fazermos uma observação a cerda desse princípio. Tanto o STF como STJ, entendem que a ação penal pública é divisível, pois admite desmembramento e complementação incidental por meio de aditamento.

     

    Segundo entendimento dos referidos tribunais superiores, pode haver o aditamento, onde o MP pode pedir a absolvição de um dos réus, ou ainda impetrar habeas corpus. Mas precisamos ficar atentos a essa questão (absolvição e habeas corpus), ditas como exemplos. Mesmo o MP fazendo isso, NÃO, quer dizer que está desistindo da ação penal.

     

    https://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=17026

  • Princípios:

    Ação penal PÚBLICA - obrigatoriedade / oficialidade / indisponibilidade

    Ação penal PRIVADA- oportunidade/ disponibilidade/ indivisibilidade

  •  

    Ação penal PÚBLICA      X       Ação penal PRIVADA

     

    Obrigatoriedade                     Oportunidade  

     

    indisponibilidade                 Disponibilidade

     

    Divisibilidade                       indivisibilidade

     

    intrascendência                   intrascendência

  •  a) aplica-se o princípio da obrigatoriedade às ações penais privadas, de modo que a queixa deverá ser formulada em face das duas autoras; ( -AÇÃO PENAL PÚBLICA ERRADO.

     

     b) aplica-se o princípio da oportunidade às ações penais privadas, razão pela qual poderá a vítima formular queixa apenas em face de uma das autoras do crime; (AÇÃO PENAL PÚBLICA - LIBERTADADE SE VAI OU NÃO PROCESSAR) ERRADO.

     

    c) o princípio da indivisibilidade é exclusivo das ações penais públicas, já que o promotor está sujeito ao princípio da obrigatoriedade;  (AÇÃO PENAL PÚBLICA - PROCESSA TODOS OU NENHUM) ERRADO).

     

     d) aplica-se o princípio da disponibilidade às ações penais privadas, razão pela qual poderá a vítima formular queixa apenas em face de uma das autoras do crime;  (AÇÃO PENAL PÚBLICA - PODE DESISTIR, ATÉ O TRÂNSITO EM JULGADO) ERRADO.

     

     e) aplica-se o princípio da oportunidade às ações penais privadas, mas a renúncia em relação a um dos autores do crime se estende aos demais. 

    (AÇÃO PENAL PÚBLICA - A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.

  • "Não pode o querelante oferecer queixa-crime apenas contra um dos querelados. Caso renuncie em relação a um dos agentes, renuncia em relação a todos (princípio da indivisibilidade da ação penal privada)." Professor Fábio Roque - Código de Processo Penal.

  • Gabarito: "E"

     

     a) aplica-se o princípio da obrigatoriedade às ações penais privadas, de modo que a queixa deverá ser formulada em face das duas autoras; 

    Errado. Aplica-se o princício da oportunidade ou conveniência.

     

     b) aplica-se o princípio da oportunidade às ações penais privadas, razão pela qual poderá a vítima formular queixa apenas em face de uma das autoras do crime; 

    Errado. Em que pese aplicação do princípio da oportunidade, deve ser observado o art. 49, CPP:  "A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá."

     

     c) o princípio da indivisibilidade é exclusivo das ações penais públicas, já que o promotor está sujeito ao princípio da obrigatoriedade;

    Errado. "Não pode o ofendido escolher contra qual agente oferecerá ação penal privada, se possuir justa causa em face de todos os agentes delitivos. Ou ele ingressa com ação penal em face de todos os agentes ou não ingressa em face de nenhum deles."

     

     d) aplica-se o princípio da disponibilidade às ações penais privadas, razão pela qual poderá a vítima formular queixa apenas em face de uma das autoras do crime; 

    Errado. Em que pese aplicação do princípio da disponibilidade deve ser observado o art. 48, CPP:  "A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade."

     

     e) aplica-se o princípio da oportunidade às ações penais privadas, mas a renúncia em relação a um dos autores do crime se estende aos demais. 

    Correto e, portanto, gabarito da questão, conforme explicação das alternativas "a" e "b".

     

    (MOREIRA ALVES, 2018)

  • SD farias começa a resolver questões de português dela

  • GAB E
    #PMSE !!!

  • Único que está obrigado é o MP! E não o particular

  • COMENTÁRIOS: De fato, aplica-se o princípio da oportunidade/conveniências às ações penais privadas, pois o ofendido pode escolher oferecer queixa-crime ou não.

    No entanto, conforme bem apontado pela letra E, a renúncia do direito de queixa em relação a um dos autores se estende aos demais. Ou seja, querendo deflagrar a ação penal privada, o ofendido devera fazê-lo contra todos os possíveis autores.

    Art. 49. A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.

    LETRA A: Errado, pois o princípio da obrigatoriedade se aplica às ações penais públicas.

    LETRA B e D: Incorreto, pois a vítima, querendo iniciar a ação penal privada, deverá formular queixa contra todos os autores, conforme artigo 49 do CPP.

    LETRA C: Nas ações penais públicas se aplica o princípio da divisibilidade. O princípio da indivisibilidade é aplicado às ações penais privadas. Portanto, incorreta a assertiva.

  • Gabarito E, questão da FGV receita de bolo.

  • Determinada vítima de um crime de injúria, ou seja, delito de ação penal privada, comparece ao Ministério Público e solicita reunião com o promotor de justiça para esclarecimentos. Na ocasião, narra que identificou serem duas as autoras do crime, Joana e Carla, que confessaram. Entretanto, como Joana é amiga de sua filha, a vítima não tem interesse em oferecer queixa em face da mesma, mas somente contra Carla. Considerando os princípios aplicáveis às ações penais privadas e a situação exposta, deverá o promotor esclarecer que: Aplica-se o princípio da oportunidade às ações penais privadas, mas a renúncia em relação a um dos autores do crime se estende aos demais.

  • A) aplica-se o princípio da obrigatoriedade às ações penais privadas, de modo que a queixa deverá ser formulada em face das duas autoras; - As ações penais privadas não são obrigatórias

    B) aplica-se o princípio da oportunidade às ações penais privadas, razão pela qual poderá a vítima formular queixa apenas em face de uma das autoras do crime; - De fato, o princípio da oportunidade é uma característica das ações privadas, no entanto ele quer dizer o oposto da obrigatoriedade, em nada tem a ver referente a formulação da queixa apenas a uma pessoa.

    C) o princípio da indivisibilidade é exclusivo das ações penais públicas, já que o promotor está sujeito ao princípio da obrigatoriedade; - As privadas também possuem esse princípio

    D) aplica-se o princípio da disponibilidade às ações penais privadas, razão pela qual poderá a vítima formular queixa apenas em face de uma das autoras do crime; - O princípio da disponibilidade nas APPrivadas está relacionado ao fato que o ofendido ou seu representante legal não são obrigados a propor a ação penal contra o autor do delito; exercerão o direito se quiserem conforme a conveniência social ou a oportunidade política da medida, bem como não possuem obrigação de dar continuidade (podem desistir, diferente do MP na pública).

    E) aplica-se o princípio da oportunidade às ações penais privadas, mas a renúncia em relação a um dos autores do crime se estende aos demais. - GABARITO

  • Princípios da ação penal pública:

    • Obrigatoriedade: havendo indícios de autoria e materialidade, o MP deve oferecer a denúncia

    • Indisponibilidade: ajuizada a ação penal, o MP não pode dela desistir

    • Oficialidade: a ação penal é ajuizada por um órgão oficial (Ministério Público)

    • Divisibilidade: havendo mais de um autor do crime, o MP pode ajuizar a ação somente em face de um ou uns, deixando para ajuizar em face dos outros depois (visando, por exemplo, reunir mais provas)

    Princípios da ação penal privada:

    • Oportunidade: o ofendido decide se vai ajuizar ou não a ação

    • Disponibilidade: o ofendido pode desistir da ação, e o perdão concedido a um querelados a todos se entende, salvo ao que recusar)

    • Indivisibilidade: querendo ajuizar a ação, o ofendido deve ajuizar contra todos, sob pena de renúncia ao direito de queixa

    Opa, macete!

    Regem a ação penal privada: ODIN

    Oportunidade ; Disponibilidade; Indivisibilidade ( + Intranscendência; perempção; renúncia e perdão ).

    .

    Regem a ação penal pública: ÓDIO

    Obrigatoriedade ; Divisibilidade ; Indisponibilidade ; Oficiosidade ( + intranscendência e oficialidade)

    FONTE: Comentários dos colegas!

  • Art. 49.  A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.

    PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE, aplicável apenas nas ações privadas.

    PRINCÍPIOS DAS AÇÕES PENAIS:

    PRIVADA (DOI):

    Disponibilidade (o retratar da representação, perdoar ofendido)

    Oportunidade (o ofendido pode renunciar da queixa-crime)

    Indivisibilidade (a renúncia da queixa estende a todos os agentes, assim como o perdão, desde que aceito)

    PÚBLICA (ODIO):

    Obrigatoriedade (presente a materialidade e indícios de autoria, verificado o crime, deve o MP oferecer denúncia)

    Divisibilidade (o MP não precisa esperar encontrar

    Indisponibilidade (o MP não pode desistir da ação - mas pode pedir o arquivamento do IP - ou absolvição do réu)

    Oficialidade (o MP é uma instituição pública)

  • Princípio da oportunidade --> Sempre se estenderá aos demais!

    Bons estudos.

  • Indivisibilidade= a queixa crime deve ser contra todos

    Oportunidade= é unilateral (parte do querelante) e estende a todos.

  • O princípio da obrigatoriedade se aplica a todos os dois envolvidos na ação penal.
  • Aplica-se o princípio da oportunidade para as ações penais de natureza privada, tendo em vista que ela não poderá processar apenas uma das faces envolvidas na autoria do processo.“ OU PROCESSA TUDO, OU NÃO PROCESSA NINGUÉM “ PMCE 2021! Se a prova demonstrar resistência, com resistência faremos a prova.
  • GABARITO LETRA E

     

    Questão que trata dos princípios que regem a ação penal privada, que é aquela movida pela vítima ou seu representante legal. Vamos resolver a questão!

     

    a) Item errado, pois aplica-se o princípio da conveniência ou oportunidade (ou facultatividade), que diz que o querelante não está obrigado ao exercício da ação penal privada.

     

    b) Mais uma errada, já que aplica-se o princípio da indivisibilidade, que significa que o manejo da ação penal privada só se legitima se for intentada contra todos os agentes da conduta delitiva que tiverem a autoria conhecida.

     

    c) Mais uma incorreta, pois como vimos no item anterior o principio da indivisibilidade se aplica às ações penais privadas e não às públicas.

     

    d) Outra equivocada, visto que o princípio da disponibilidade significa que após o ajuizamento da ação penal privada o querelante pode dela desistir.

     

    e) Alternativa correta, na forma do artigo 49 do CPP:

  • Princípio da Indivisibilidade ( Ação penal Privada)

    Princípio Da Divisibilidade ( Ação penal Pública )

    aplica-se o princípio da oportunidade às ações penais privadas, mas a renúncia em relação a um dos autores do crime se estende aos demais.

    CONTINUE!

  • SEM FIRULA, NA AÇÃO PENAL PRIVADA A RENÚNCIA DO DIREITO DE QUEIXA, EM RELAÇÃO A UM DOS AUTORES DO CRIME, ( A TODOS SE ESTENDERÁ). PMPB 2022
  • Gabarito E

    Indivisibilidade impossibilidade de se fracionar o exercício da ação penal em relação aos infratores. O ofendido não é obrigado a ajuizar a queixa, mas se o fizer, deve ajuizar a queixa em face de todos os agentes que cometeram o crime, sob pena de se caracterizar a RENÚNCIA em relação àqueles que não foram incluídos no polo passivo da ação. Assim, considerando que houve a renúncia ao direito de queixa em relação a alguns dos criminosos, o benefício se estende também aos agentes que foram acionados judicialmente, por força do art. 48 e do art. 49 do CP:

    Art. 48. A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.

    Art. 49. A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.

    • A ação penal privada é de titularidade do ofendido e goza das seguintes características:

    § Indivisibilidade

    § Oportunidade

    § Disponibilidade

    § Deve ser ajuizada dentro de seis meses (contados da data em que foi conhecida a autoria do delito), sob pena de decadência do direito de queixa.

  • Rumo a PCERJ!!!


ID
1902388
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Chega notícia através da Ouvidoria do Ministério Público da prática de determinado crime e que possivelmente haveria omissão da Delegacia de Polícia na apuração. Em razão disso, o Promotor de Justiça instaura procedimento de investigação criminal no âmbito da própria Promotoria. Sobre o poder investigatório do Ministério Público, de acordo com a atual jurisprudência dos Tribunais Superiores, a conduta do promotor foi:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D.

     

    Explicação do professor Márcio André sobre o julgado noticiado no informativo 785, STF, do site Dizer o Direito: "O STF reconheceu a legitimidade do Ministério Público para promover, por autoridade  própria, investigações de natureza penal, mas ressaltou que essa investigação deverá  respeitar alguns parâmetros  que podem ser a seguir listados:

    1) Devem ser respeitados os direitos e garantias fundamentais dos investigados;

    2) Os atos investigatórios devem ser necessariamente documentados e praticados por

    membros do MP;

    3) Devem ser observadas as hipóteses de reserva constitucional de jurisdição, ou seja,

    determinadas diligências somente podem ser autorizadas pelo Poder Judiciário nos casos em

    que a CF/88 assim exigir (ex: interceptação telefônica, quebra de sigilo bancário etc);

    4) Devem ser respeitadas as prerrogativas profissionais asseguradas por lei aos advogados;

    5) Deve ser assegurada a garantia prevista na Súmula vinculante 14 do STF (“É direito do  defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já  documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa”);

    6) A investigação deve ser realizada dentro de prazo razoável;

    7) Os atos de investigação conduzidos pelo MP estão sujeitos ao permanente controle do Poder Judiciário.

    A tese fixada em repercussão geral foi a seguinte: “O Ministério Público dispõe de competência

    para promover, por autoridade própria, e por prazo razoável, investigações de natureza penal, desde que respeitados os direitos e garantias que assistem a qualquer indiciado ou a qualquer

    pessoa sob investigação do Estado, observadas, sempre, por seus agentes, as hipóteses de reserva constitucional de jurisdição e, também, as prerrogativas profissionais de que se acham

    investidos, em nosso País, os advogados (Lei 8.906/1994, art. 7º, notadamente os incisos I, II, III, XI, XIII, XIV e XIX), sem prejuízo da possibilidade – sempre presente no Estado democrático

    de Direito –do permanente controle jurisdicional dos atos, necessariamente documentados  (Enunciado 14 da Súmula Vinculante), praticados pelos membros dessa Instituição.”

    STF. Plenário. RE 593727/MG, rel. orig. Min. Cezar Peluso, red. p/ o acórdã o Min. Gilmar Mendes, julgado em 14/5/2015 (repercussão geral) (Info 785)."

    https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2015/06/info-785-stf1.pdf

  • "O MP dispõe de competência para promover, por autoridade própria, e por prazo razoável, investigações de natureza penal, desde que respeitados os direitos e garantias que assistem a qualquer indiciado e qualquer pessoa sob investigação do Estado, observadas, sempre, por seus agentes, as hipóteses de reserva constitucional de jurisdição e, também, as prerrogativas profissionais de que se acham investidos, em nosso país, os advogados (lei 8906/94, artigo 7º, incisos I, II, III, XI, XIII, XIV e XIX), sem prejuízo da possibilidade – sempre presente no Estado Democrático de Direito - do permanente controle jurisdicional dos atos, necessariamente documentados (súmula vinculante 14), praticados pelos membros dessa instituição."

  • Gabarito: Letra D! Complemenando:

     

    Informativo 787 STF

    O Ministério Público dispõe de competência para promover, por autoridade própria, e por prazo razoável, investigações de natureza penal, desde que respeitados os direitos e garantias que assistem a qualquer indiciado ou a qualquer pessoa sob investigação do Estado.

     

    A controvérsia sobre a legitimidade constitucional do poder de investigação do Ministério Público foi pacificada pelo STF com o julgamento do RE 593.727/MG (Info 785).

     

    STF. 1ª Turma. HC 85011/RS, red. p/ o acórdão Min. Teori Zavascki, julgado em 26/5/2015 (Info 787).

  • essa questão está dentro de DIREITO PROCESSUAL PENAL???

  • Ta sim, Ana Carolina.  Na parte de inquérito policial  (artigo 1 ao 23 do cpp), mas essa informação e outras  do IP vc só  vai encontrar em alguma  aula  sobre inquérito  policial.  Existem muitas  no Youtube, como a do canal penal em foco, por exemplo. 

  • STJ: A Participação de membro do Ministério Público na fase investigatória criminal não acarreta o seu impedimento ou suspeição para o oferecimento da denúncia.  ''Posso tudo naquele que me fortalece''

  • Excelente Questão ! 

  • MESMO QUE NAO TENHA OMISSÃO DA POLICIA CIVIL O MP PODE INVESTIGAR PARALELAMENTE.

  • qual o erro da b ?

  • GABARITO D

    A conduta é legal! O procedimento de investigação criminal (PIC) do MP não requer omissão da autoridade policial, por isso a B está incorreta.

  • O trecho a seguir, extraído do artigo "Investigação criminal pelo Ministério Público possui limites" no site do Consultor Jurídico, discorre sobre o assunto e achei pertinente trazer aqui:

    O STF deixou claro que a investigação direta pelo MP é marcada pela subsidiariedade e excepcionalidade. O ministro Celso de Mello fixou as bases da investigação direta do MP:

    sempre sob a égide do princípio da subsidiariedade, destinadas a permitir, aos membros do “Parquet”, em situações específicas (quando se registrem, por exemplo, excessos cometidos pelos próprios agentes e organismos policiais, como tortura, abuso de poder, violência arbitrária ou corrupção), ou, então, nos casos em que se verifique uma intencional omissão da Polícia na apuração de determinados delitos ou se configure o deliberado intuito da própria corporação policial de frustrar, em razão da qualidade da vítima ou da condição do suspeito, a adequada apuração de determinadas infrações penais).”

    Com efeito, por força da subsidiariedade, a investigação direta feita pelo Ministério Público só tem lugar quando se verificar uma intencional omissão da Polícia na apuração de determinados delitos ou deliberado intuito da própria corporação policial de frustrar, em função da qualidade da vítima ou da condição do suspeito, a adequada apuração de determinadas infrações penais. Já em razão da excepcionalidade, a investigação pelo Parquet só pode ser promovida diretamente nas hipóteses de lesão ao patrimônio público ou excessos cometidos pelos próprios agentes e organismos policiais, como tortura, abuso de poder, violências arbitrárias, concussão ou corrupção. Enquanto a subsidiariedade refere-se a uma falha da atuação da Polícia, a excepcionalidade diz respeito a uma categoria restrita de infrações penais.

    Segue o link:https://www.conjur.com.br/2018-jul-30/opiniao-investigacao-criminal-mp-possui-limites

  • Poder investigatório do Ministério Público:

    Sumula 785 STF: "O STF reconheceu a legitimidade do Ministério Público para promover, por autoridade própria, investigações de natureza penal, mas ressaltou que essa investigação deverá respeitar alguns parâmetros que podem ser a seguir listados:

    A tese fixada em repercussão geral foi a seguinte: “O Ministério Público dispõe de competência para promover, por autoridade própria, e por prazo razoável, investigações de natureza penal, desde que respeitados os direitos e garantias que assistem a qualquer indiciado ou a qualquer pessoa sob investigação do Estado, observadas, sempre, por seus agentes, as hipóteses de reserva constitucional de jurisdição e, também, as prerrogativas profissionais de que se acham investidos, em nosso País, os advogados (Lei 8.906/1994, art. 7º, notadamente os incisos I, II, III, XI, XIII, XIV e XIX), sem prejuízo da possibilidade – sempre presente no Estado democrático de Direito –do permanente controle jurisdicional dos atos, necessariamente documentados (Enunciado 14 da Súmula Vinculante), praticados pelos membros dessa Instituição.”

    Sumula 787 STF: O Ministério Público dispõe de competência para promover, por autoridade própria, e por prazo razoável, investigações de natureza penal, desde que respeitados os direitos e garantias que assistem a qualquer indiciado ou a qualquer pessoa sob investigação do Estado.

    A controvérsia sobre a legitimidade constitucional do poder de investigação do Ministério Público foi pacificada pelo STF com o julgamento do RE 593.727/MG (Info 785).

    Súmula 234 do STJ: A participação de membro do Ministério Público na fase investigatória criminal não acarreta o seu impedimento ou suspeição para o oferecimento da denúncia. (Súmula 234, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 13/12/1999, DJ 07/02/2000)

  • É aquela velha premissa: Quem pode mais, pode menos, se ele promove A AÇÃO PENAL por que não a investigação.

  • Ohh QC, sem vídeos de comentários de professor, perdemos muito tempo com isso. Comentários devem ser escritos...

  • gab: D) PMCE 2021

  • A prova é do MP.

    Porém o tema não é pacífico:

    INFO 757 STF

    O Ministério Público pode realizar diretamente a investigação de crimes. A CF/88 não outorgou à Polícia o monopólio da atribuição de investigar crimes. Desse modo, não é inconstitucional a investigação realizada diretamente pelo MP. Ressalte-se, contudo, que a atuação investigativa do Ministério Público deve ser, necessariamente, subsidiária, ocorrendo apenas quando não for possível ou recomendável efetivar-se pela própria Polícia. STF. 2ª Turma. RHC 97926/GO, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 2/9/2014 (Info 757). 

    O INFO 785 STF

    Citado pelos colegas, não diz que o MP pode investigar mesmo sem omissão da Polícia Civil. Ele apenas não toca no assunto.

  • MP (membros do “parquet”) INVESTIGANDO CRIME

    O  STF  deixou  claro  que  a  investigação  direta  pelo  MP  é  marcada  pela subsidiariedade e excepcionalidade.

    Se  já  existe  inquérito  policial em  andamento,  o  MP    deveria requisitar  diligências  e  não  instaurar  o  Procedimento  Investigatório  Criminal.

    “Sempre sob a égide do princípio da subsidiariedade, destinadas a permitir, aos membros do “Parquet”, em situações específicas (quando se registrem, por exemplo, excessos  cometidos  pelos  próprios  agentes  e  organismos  policiais,  como  tortura, abuso de poder, violência arbitrária ou corrupção), ou, então, nos casos em que se verifique uma intencional omissão da Polícia na apuração de determinados delitos ou se configure o deliberado intuito da própria corporação policial de frustrar, em razão da  qualidade  da vítima  ou  da  condição  do  suspeito,  a  adequada  apuração  de determinadas infrações penais.


ID
1902391
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Promotor de Justiça vinculado ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, durante férias em Vitória-ES, entra em discussão com companheiro de excursão de viagem e acaba por desferir facadas neste com a intenção de causar-lhe a morte, o que efetivamente ocorre. Nesse caso, será competente para julgar o promotor de justiça pelo homicídio causado:

Alternativas
Comentários
  • CF/88

     

    Art. 96. Compete privativamente:

     

    III - aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.

     

    +

     

    STF

     

    SÚMULA 721

    A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição estadual.

     

    ...que virou...

     

    SÚMULA VINCULANTE 45     

    A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela constituição estadual.

     

     

    VQV

     

    FFB

  • não entendi essa questão. não seria letra B? pq a competencia em regra é de onde foi consumada a infração.

     

            Art. 70.  A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

  • INTERESSANTE ENTAO PELO GABARITO DEDUZI QUE MEMBRO DE MP NUNCA VAI A JURI POPULAR E SEMPRE SERA JULGADO PELO TRIBUNAL EM QUE ESTA LOTADO, MESMO O CRIME TER OCORRIDO EM OUTRA CIDADE. ASSIM UM CRIME COMETIDO NO ESPIRITO SANTO, SENDO PROMOTOR DO RIO SERA JULGADO PELO TJ DO RJ.

     

  • COMPLEMENTANDO

     

            DA COMPETÊNCIA PELO LUGAR DA INFRAÇÃO

     

            Art. 70.  A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

     

            § 1o  Se, iniciada a execução no território nacional, a infração se consumar fora dele, a competência será determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução.

            § 2o  Quando o último ato de execução for praticado fora do território nacional, será competente o juiz do lugar em que o crime, embora parcialmente, tenha produzido ou devia produzir seu resultado.

            § 3o  Quando incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições, ou quando incerta a jurisdição por ter sido a infração consumada ou tentada nas divisas de duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção.

     

     

    " Se tem um sonho...,treine sua mente para protegê-lo "

  • Comentário: Sempre que a autoridade que goza de foro privilegiado incorrer em infração penal, mesmo que esteja fora da jurisdição territorial do respectivo tribunal, será julgada perante o TRIBUNAL DE ORIGEM. Assim, o promotor em questão será julgado perante o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

    Gaba: Letra A.

  • Em regra, os membros do MP estadual são julgados tal qual juízes estaduais. Em casos de crime comum e federal, pelo TJ. Em caso de crime eleitoral, pelo TRE. 

    Pela regra fixadora de competência do lugar do crime, em tese seria no ES. Porém, a prerrogativa de função é uma modificadora, levando o processo ao TJ do estado de origem do membro do MP.

    Em relação ao fato de ser um crime doloso contra a vida, a competência do Tribunal do Juri só prevalece sobre a da prerrogativa de função se essa prerrogativa estiver exclusivamente expressa na Constituição estadual ( o que não ocorre com membros de MP estadual, cuja previsão vem na CF/88). Logo, serão julgados no TJ.

  • * ALTERNATIVA CERTA: "a".

    ---

    * JUSTIFICATIVA: O membro do MP Estadual possui foro por prerrogativa de função (competência ratione personae) estatuído constitucionalmente (motivo de não incidir a Súmula Vinculante nº 45 no caso) tanto para crimes de responsabilidade quanto para o caso em tela: crimes comuns (in casu, o crime doloso contra a vida). É o que se confirma pela redação da CF, art. 96, inc. III.

    ---

    * CONSEQUÊNCIA: Por esse foro por prerrogativa de função ter previsão constitucional, afasta-se o processo do âmbito de competência do Tribunal do Júri (logo, alternativas "c" e "d" eliminadas). Por fim, o crime comum será julgado no "Tribunal de Justiça do seu Estado", pois essa é uma característica do foro por prerrogativa de função, que inclusive vem expressa na LOMP, art. 40, inc. IV.

    ---

    Bons estudos.

  • Minha forma de ver a questão:

    - sem dúvida o foro por perrogativa previsto na Constituição Federal tem prevalência em relação ao choque com a competência do tribunal do juri. Até ai eu já sabia que o crime seria julgado pelo TJ, pois a previsão dos membros do MP está fixada pela CF. A dúvida é: nos casos de crimes dolosos contra a vida não será competente o juizo onde ocorreu a ação ( teoria da atividade ).
     

  • Resposta A


    Tribunais de Justiça — julgam originariamente, nos crimes comuns:
    c) os membros do Ministério Público estadual e do Distrito Federal, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral (art. 96, III, da CF).

  • CF - Art. 96. Compete privativamente: III - aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.


    Sendo que o membro do MP será julgado pelo Tribunal do local onde é lotado. 

  • Solicitei comentário da questão ao professor.

    Não entendi o gabarito

  • Betânia, o gabarito encontra amparo legal no artigos já citado pelos colegas. 

     

    - Art. 96. Compete privativamente: III - aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral. 

     

    Sempre que a autoridade que possua foro por prerrogariava de função praticar infração penalm ainda que esteja fora da jurisdição territorial do respectivo tribunal, deverá ser julgada perante o tribunal de origem. É o caso de um juiz de Direito do Estado de MG que pratica um crime no Estado da BA - Será julgado pelo Tribunal de Justiça do Estado de MG. (Sinopse  de Processo Penal Parte Geral, Juspodvim, Leonardo Barreto Moreira Alves). 

     

    O exemplo acima se aplica no caso do Promotor. 

     

     

  • Complementando:

     

    Art. 40, IV, Lei 8625/93 (LONMP). Constituem prerrogativas dos membros do Ministério Público, além de outras previstas na Lei Orgânica:

    (...)

    IV - ser processado e julgado originariamente pelo Tribunal de Justiça de seu Estado, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada exceção de ordem constitucional. 

     

    Logo, se o promotor é do MP/RJ, qualquer crime que ele cometa pelo Brasil afora será julgado pelo TJ/RJ, considerando a previsão constitucional (e legal) de foro por prerrogativa de função, excluindo-se qualquer outro, inclusive o local do resultado ou da conduta. Ressalva-se eventual exceção constitucional.

     

    G: A

  • Existe um entendimento do STJ que HOMICIDIO DOLOSO é julgado no local da atividade.

    Porém , membros do MPE possuem foro constitucional no TJ. E isso , independente do lugar , atrai a competência para o tribunal.

  • guilherme tose,eu também fiquei com essa duvida!a primeira parte eu entendi que era o tribunal de justiça que ia julgar mas o crime aconteceu em ES,onde fica a teoria do ato do crime?me ajudem ai por favor!

  • ESCLARECENDO DÚVIDAS GERAIS:

    A competência é em regra no local onde se consumou o fato (Teoria da Consumação). 

     

    CPP Art. 70.  A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

     

    Espero ter ajudado. Bons estudos a todos!

    Entretanto, há também os casos de prerrogativa de função (como é o caso narrada na questão). Nestes casos, não seguir-se-á a regra do art. 70, mas sim o da prerrogativa. LEMBRANDO, que segue essa regra quem PRATICA o crime e não a vítima (Já vi questão da FGV tentando confundir nesse sentido)

     

     CPP Art. 87.  Competirá, originariamente, aos Tribunais de Apelação (Tribunais de Justiça) o julgamento dos governadores ou interventores nos Estados ou Territórios, e prefeito do Distrito Federal, seus respectivos secretários e chefes de Polícia, juízes de instância inferior e órgãos do Ministério Público.

     

    CF Art. 96. Compete privativamente:

    III - aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.

     

    Porém, há outro fator que pode confundir o candidato nessa questão: a regra do Tribunal do Júri. É só lembrar que o Júri prevalecerá sobre a regra de foro por prerrogativa de função APENAS quando esta for prevista na Constituição ESTADUAL, e quanto a isso, geralmente já vem descrito no enunciado que a norma é da Constituição Estadual.

     

    Súmula Vinculante 45, STF: A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual.

     

     

    Espero ter ajudado. Bons estudos a todos!

  • Regra geral ---> no concurso entre competência do júri e a de outro órgão de jurisdição comum, prevalecerá a competência do júri.

     

    Todavia, a prerrogativa de função prevalecerá sobre a competência do júri. Por exemplo, juízes e promotores serão julgados pelo Tribunal de Justiça e não pelo Tribunal do Júri quando cometem crime doloso contra a vida.

  • Errei a questão por achar que nesse caso a competência seria definida pela teoria do resultado. Engano meu! recorrendo a doutrina, percebi que a competência, em decorrência do foro de prerrogativa de função é o TJ que o promotor está vinculado, no caso, o do RJ. Mirabete ensina que: A competência determinda pelo foro por prerrogativa de função exclui a regra do foro pelo lugar da infração. Estende-se a competência do Tribunal de Justiça do Estado sobre seu jurisdicionado a qualquer região do território nacional. O Tribunal de Justiça competente é o do Estado da respectiva autoridade, ainda que o crime tenha sido praticado em outro Estado.

     

    aliás, o artigo 40, IV da Lei 8625 fala que é direito do Promotor ser processado e julgado originariamente pelo Tribunal de Justiça de seu Estado, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada exceção de ordem constitucional.

     

    a minha dúvida é a seguinte: o mesmo raciocinio se aplica para os juìzes de 1 grau? se quiserem, me mandem uma mensagem...

  • copy jessica.

    ESCLARECENDO DÚVIDAS GERAIS:

    A competência é em regra no local onde se consumou o fato (Teoria da Consumação). 

     

    CPP Art. 70.  A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

     

    Espero ter ajudado. Bons estudos a todos!

    Entretanto, há também os casos de prerrogativa de função (como é o caso narrada na questão). Nestes casos, não seguir-se-á a regra do art. 70, mas sim o da prerrogativa. LEMBRANDO, que segue essa regra quem PRATICA o crime e não a vítima (Já vi questão da FGV tentando confundir nesse sentido)

     

     CPP Art. 87.  Competirá, originariamente, aos Tribunais de Apelação (Tribunais de Justiça) o julgamento dos governadores ou interventores nos Estados ou Territórios, e prefeito do Distrito Federal, seus respectivos secretários e chefes de Polícia, juízes de instância inferior e órgãos do Ministério Público.

     

    CF Art. 96. Compete privativamente:

    III - aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.

     

    Porém, há outro fator que pode confundir o candidato nessa questão: a regra do Tribunal do Júri. É só lembrar que o Júri prevalecerá sobre a regra de foro por prerrogativa de função APENAS quando esta for prevista na Constituição ESTADUAL, e quanto a isso, geralmente já vem descrito no enunciado que a norma é da Constituição Estadual.

     

    Súmula Vinculante 45, STF: A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual.

  • Em 09/07/2018, às 05:13:17, você respondeu a opção A.Certa!

    Em 08/05/2018, às 12:44:17, você respondeu a opção C.Errada!

    Em 27/11/2017, às 16:13:05, você respondeu a opção C.Errada!


    HEHE. Questão dessa, só estudando!

  • Questão desatualizada.

    As normas da Constituição de 1988 que estabelecem as hipóteses de foro por prerrogativa de função devem ser interpretadas restritivamente, aplicando-se apenas aos crimes que tenham sido praticados durante o exercício do cargo e em razão dele.

    Assim, por exemplo, se o crime foi praticado antes de o indivíduo ser diplomado como Deputado Federal, não se justifica a competência do STF, devendo ele ser julgado pela 1ª instância mesmo ocupando o cargo de parlamentar federal.

    Além disso, mesmo que o crime tenha sido cometido após a investidura no mandato, se o delito não apresentar relação direta com as funções exercidas, também não haverá foro privilegiado.

    Foi fixada, portanto, a seguinte tese:

    O foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e relacionados às funções desempenhadas (STF. Plenário. AP 937 QO/RJ, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 03/05/2018).

    Fonte: https://www.dizerodireito.com.br/2018/06/foro-por-prerrogativa-de-funcao.html

  • Acredito que assiste razão o nobre colega William Fleming, quando transcreve o recente julgado do STF e alerta quanto a situação da questão desatualizada.

    O foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e relacionados às funções desempenhadas (STF. Plenário. AP 937 QO/RJ, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 03/05/2018).

    Em sendo assim, como o membro do MP do RJ, não estava no exercício do cargo ou desempenhando funções relacionadas ao cargo de Promotor de Justiça, o mesmo deverá ser julgado perante o Tribunal do Júri de Santa Catarina, lugar da infração. Ou seja, gabarito daqui pra frente letra C.

  • Acredito que assiste razão o nobre colega William Fleming, quando transcreve o recente julgado do STF e alerta quanto a situação da questão desatualizada.

    O foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e relacionados às funções desempenhadas (STF. Plenário. AP 937 QO/RJ, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 03/05/2018).

    Em sendo assim, como o membro do MP do RJ, não estava no exercício do cargo ou desempenhando funções relacionadas ao cargo de Promotor de Justiça, o mesmo deverá ser julgado perante o Tribunal do Júri de Santa Catarina, lugar da infração. Ou seja, gabarito daqui pra frente letra C.

  • O gabarito, hoje, seria a letra c. (STF - AP 937).

  • Com o novo entendimento do STF, o foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos crimes quando cometidos durante o exercício do cargo e relacionados às funções desempenhadas. Veja, portanto, que há duas condições para a aplicação do foro por prerrogativa de função.

    Perceba, assim, que o promotor em questão se encontrava de férias, ou seja, o crime não estava relacionado à função desempenhada. Logo, não há de se falar em foro por prerrogativa de função.

  • não tem relação com sua função, não possui a regra de contemporaneidade, está atualizada esta questão? creio que por ser ter sido crime sem guardar relação com suas funções afasta-se o foro por prerrogativa.

  • Hoje essa questão deveria ser ANULADA, pq está como correta a letra A e, em razão da SÚMULA VINCULANTE 45, a correta é letra C

  • Compete aos tribunais de justiça estaduais processar e julgar os delitos comuns, não relacionados com o cargo, em tese praticados por Promotores de Justiça.

    STJ. 3ª Seção. CC 177.100-CE, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, julgado em 08/09/2021 (Info 708).


ID
1902394
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

O processo penal pode ser considerado uma relação jurídica processual envolvendo diversos atores. Dentre esses sujeitos do processo, tanto a legislação penal quanto a doutrina preocupam-se em conferir um tratamento detalhado sobre o acusado e seu defensor, de modo a se garantir, com isso, o respeito aos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório. Sobre o tema, de acordo com o Código de Processo Penal, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A) INCORRETA.  Art. 261.  Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor.

     

    B)INCORRETA. Não é incomum que o indiciado durante o Inquérito Policial e especialmente em casos de Prisão em Flagrante venha a negar o fornecimento de dados qualificativos ou mentir sobre eles, especialmente quando já tem vastas passagens criminais anteriores e, especialmente, quando já é procurado pela Justiça devido a Mandado de Prisão pendente. O Direito Material incrimina ambas as condutas. A negativa do fornecimento de dados qualificativos constitui Contravenção Penal prevista no artigo 68, LCP.

     

    C) CORRETA. Art. 259.  A impossibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro nome ou outros qualificativos não retardará a ação penal, quando certa a identidade física. A qualquer tempo, no curso do processo, do julgamento ou da execução da sentença, se for descoberta a sua qualificação, far-se-á a retificação, por termo, nos autos, sem prejuízo da validade dos atos precedentes.

     

    D) INCORRETA. Vejamos: Limites da autodefesa

    A autodefesa é um direito ilimitado?

    Não. A autodefesa não é um direito absoluto. Exemplo disso, já consagrado há muito tempo, é o fato de que se o réu, em seu interrogatório, imputar falsamente o crime a pessoa inocente responderá por denunciação caluniosa (art. 399, CP).

     

    E)INCORRETA. Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312. 

  • DIREITO AO SILÊNCIO 

     

     A recusa em responder ao interrogatório policial e/ou judicial e a falta de cooperação do indiciado ou do réu com as autoridades que o investigam ou que o processam traduzem comportamentos que são inteiramente legitimados pelo princípio constitucional que protege qualquer pessoa contra a auto-incriminação, especialmente aquela exposta a atos de persecução penal.

     

    O Estado - que não tem o direito de tratar suspeitos, indiciados ou réus como se culpados fossem, também não podem constrangê-los a produzir provas contra si próprios.

     

    Aquele que sofre persecução penal instaurada pelo Estado tem, dentre outras prerrogativas básicas:

     

    1) De permanecer em silêncio,

     

    2) De não ser compelido a produzir elementos de incriminação contra si próprio nem constrangido a apresentar provas que lhe comprometam a defesa  " NEMO TENETUR SE DETEGERE "

     

    3) De se recusar a participar, ativa ou passivamente, de procedimentos probatórios que lhe possam afetar a esfera jurídica, tais como a reprodução simulada do evento delituoso e o fornecimento de padrões gráficos ou de padrões vocais, para efeito de perícia criminal. 

  • b) o acusado, em seu interrogatório, possui direito integral ao silêncio, ou seja, sobre os fatos imputados e também sobre seus dados qualificativos;

    "O princípio nemo tenetur se detegere tem incidência específica relativamente ao mérito do interrogatório, das declarações ou do depoimento, haja vista que o indiciado, conduzido, réu, declarante e testemunhas têm o dever de informar seu nome, seu endereço e demais dados de sua qualificação, não sendo aplicável no ponto o direito ao silêncio." (Nestor Távora; Curso de Direito Processual Penal)

  • d) o direito ao silêncio e o direito de não produzir provas contra si faz com que o acusado possa, de maneira legal, imputar o crime pelo qual foi denunciado a terceiro determinado, ainda que o saiba inocente;

    ERRADA. Se essa mentira defensiva é tolerada, especial atenção deve ser dispensada às denominadas mentiras agressivas, quando o acusado imputa falsamente a terceiro inocente a prática do delito. Nessa hipótese, dando causa à instauração de investigação policial, processo judicial, investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém que o sabe inocente, o agente responderá normalmente pelo delito de denunciação caluniosa (CP, art. 339), porque o direito de não produzir prova contra si mesmo esgota-se na proteção do réu, não servindo de suporte para que possa cometer outros delitos. Também é crime a conduta de acusar-se, perante a autoridade, de crime inexistente ou praticado por outrem (CP, art. 341, autoacusação falsa).

    Fonte: Renato Brasileiro de Lima - Manual de Direito Processual Penal (2016).

  • LETRA C CORRETA 

    CPP

      Art. 259.  A impossibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro nome ou outros qualificativos não retardará a ação penal, quando certa a identidade física. A qualquer tempo, no curso do processo, do julgamento ou da execução da sentença, se for descoberta a sua qualificação, far-se-á a retificação, por termo, nos autos, sem prejuízo da validade dos atos precedentes.

  • Gabarito: C 

    CPP

      Art. 259.  A impossibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro nome ou outros qualificativos não retardará a ação penal, quando certa a identidade física. A qualquer tempo, no curso do processo, do julgamento ou da execução da sentença, se for descoberta a sua qualificação, far-se-á a retificação, por termo, nos autos, sem prejuízo da validade dos atos precedentes.

  • LETRA B: "o acusado, em seu interrogatório, possui direito integral ao silêncio, ou seja, sobre os fatos imputados e também sobre seus dados qualificativos"

    Está ERRADA, pois o acusado não tem o direito de calar-se sobre sua qualificação pessoal, nem o direito de mentir sobre ela, o que inclusive caracteriza crime de falsa indetidade (307, CP).

    Importante: Súmula 522, STJ: "A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa."

    LETRA D. "O direito ao silêncio e o direito de não produzir provas contra si faz com que o acusado possa, de maneira legal, imputar o crime pelo qual foi denunciado a terceiro determinado, ainda que o saiba inocente";

    Está ERREDA, pois a imputação falsa de crime a terceiro configura denunciação caluniosa (339, CP) e a imputação a si mesmo de falso crime pode caracterizar auto-acusação falsa (341, CP).

     

  • Mentiras agressivas no processo penal

     

    Quando o acusado atribuí a alguém a prática da infração penal, mesmo sabendo que a pessoa é inocente. Direito de não produzir provas contra si mesmo não abrange as mentiras agressivas.

  • Alternativa B) Artigo 68, LCP "Recusar à autoridade, quando por esta, justificadamente solicitados ou exigidos, dados ou indicações concernentes à propria identidade, estado, ..." Pena multa..

  • C) CERTA.

     

    Um dos requisitos da inicial acusatória é a qualificação do acusado ou esclarecimento pelos quais se possa identificá-lo

     

    Como ensina Badaró (Processo Penal, 2016), qualificar é indicar o conjunto de dados e atributos da pessoa apontada como autora do delito, o que se dá, geralmente, por meio da aposição de nome, prenome, filiação, indicação de RG, data de nascimento, nacionalidade, profissão etc. Se isso não for possível, é possível a menção de outras características, como um apelido, a existência de tatuagens, cor da pele etc., mas não pode haver meras referências genéricas, como “alto e moreno”, pois a pessoa deve ser certa.

     

    Diz o art. 259, CPP: “a impossibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro nome ou outros qualificativos não retardará a ação penal, quando certa a identidade física. A qualquer tempo, no curso do processo, do julgamento ou da execução da sentença, se for descoberta a sua qualificação, far-se-á a retificação, por termo, nos autos, sem prejuízo da validade dos atos precedentes”.

  • b) o acusado, em seu interrogatório, possui direito integral ao silêncio, ou seja, sobre os fatos imputados e também sobre seus dados qualificativos;

  • Complementando o comentário abaixo, para a qualificação do réu não se aplica o direito ao silêncio.

  • Alternativa C

    Apesar de esses dispositivos se referirem de modo expresso apenas à não obrigatoriedade de produzir prova oral contra si mesmo, o Supremo Tribunal Federal, baseado no princípio da ampla defesa, deu interpretação ampliativa à norma, no sentido de que o acusado não é obrigado a produzir qualquer tipo de prova que possa levar à própria incriminação.
    O acusado pode ainda, sem receio de ser processado por perjúrio, mentir a respeito dos fatos em seu interrogatório, uma vez que a lei penal não pune réus por crime de falso testemunho. Não pode, entretanto, prejudicar terceiros, já que existe a possibilidade de responder por denunciação caluniosa. Assim, no que diz respeito ao seu depoimento, o acusado pode se calar ou mentir, desde que não prejudique terceiros.


     

    Alexandre Cebrian Araújo e Victor Eduardo Rios Gonçalves - Direito Processual Penal Esquematizado - 5ª Edição, 2016, p. 104.

  • ATENÇÃO! "Tendo o réu sido pessoalmente citado, sua ausência ou fuga posteriores, não implicarão na interrupção do processo, que deve continuar com a nomeação de um defensor dativo, caso não tenha o réu um advogado constituído. Se, porém, foi o réu citado por edital e não compareceu e nem constituiu advogado, deverá ser SUSPENSO o processo, no aguardo de sua presença, conforme o ART. 366 do CPP". (Rogério Sanches)

     

  • Entendi haver erro no nexo da letra "C". 

     

    No lugar de " ainda que desconhecido.." não deveria ser "desde que desconhecido.." ?

  • GABARITO ALTERNATIVA C

    .

    O art. 41 do CPP traz os requisitos da peça acusatória: "A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado OU ESCLARECIMENTOS PELOS QUAIS SE POSSA IDENTIFICÁ-LO, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas. 

    .

    Ainda, cita-se  o art. 259 também do CPP que complementa o raciocício de que o MP pode oferecer denúncia a partir de características e identidade física, ainda que desconhecido seu verdadeiro nome ou completa qualificação, vejamos:

    .

    Art. 259.  A impossibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro nome ou outros qualificativos não retardará a ação penal, quando certa a identidade física. A qualquer tempo, no curso do processo, do julgamento ou da execução da sentença, se for descoberta a sua qualificação, far-se-á a retificação, por termo, nos autos, sem prejuízo da validade dos atos precedentes.

     

  • Gabarito: "C"

     

     a) nenhum acusado poderá ser julgado sem defensor, exceto se foragido, não podendo ser localizado

    Errado. Aplicação do art. 261, CPP: "Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor."

     

     b) o acusado, em seu interrogatório, possui direito integral ao silêncio, ou seja, sobre os fatos imputados e também sobre seus dados qualificativos;

    Errado. Segundo a professora aqui do QC: "A doutrina majoritária defende que o direito ao silêncio não abrange o direito de falsear a verdade quanto a sua identidade pessoal ou de deixar também de fornecer dados sobre a sua identidade pessoal."

     

     c) o Ministério Público poderá oferecer denúncia em face de indivíduo a partir de características e identidade física, ainda que desconhecido seu verdadeiro nome ou completa qualificação;

    Correto e, portanto, gabarito da questão, nos termos  do art. 259, CPP: "A impossibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro nome ou outros qualificativos não retardará a ação penal, quando certa a identidade física. A qualquer tempo, no curso do processo, do julgamento ou da execução da sentença, se for descoberta a sua qualificação, far-se-á a retificação, por termo, nos autos, sem prejuízo da validade dos atos precedentes."

     

    d) o direito ao silêncio e o direito de não produzir provas contra si faz com que o acusado possa, de maneira legal, imputar o crime pelo qual foi denunciado a terceiro determinado, ainda que o saiba inocente;

    Errado. É crime de denunciação caluniosa, nos termos do art. 339, CP. 

     

    e) caso o acusado não seja localizado para ser citado, poderá a citação ocorrer por edital, permitindo o prosseguimento regular do processo, ainda que não compareça ou constitua advogado. 

    Errado. Aplicação do art. 366, CPP: "Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312." 

  • Art. 313, p.ú.: "Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida."

  • Concordo contigo Malu, de fato a alternaitva "b" deixa algumas dúvidas. 

  • Fiquei na dúvida por causa da alternativa b, mas a alternativa c para mim pareceu a mais correta, mais segura.

  •  a) nenhum acusado poderá ser julgado sem defensor, exceto se foragido, não podendo ser localizado; 

    Até a virgula a questão estava correta. Não há exceção, ninguém poderá ser acusado sem seu direito de se defender.

     

     b)o acusado, em seu interrogatório, possui direito integral ao silêncio, ou seja, sobre os fatos imputados e também sobre seus dados qualificativos;

    Os dados qualificativos, dizer quem é etc o réu informa.

     

     c) o Ministério Público poderá oferecer denúncia em face de indivíduo a partir de características e identidade física, ainda que desconhecido seu verdadeiro nome ou completa qualificação;

    Pense em um contexto fictício. Se X entra em uma escola e acaba praticando um atentado e apenas as câmeras de segurança verificam suas características, porém, a identificação não foi nítida. Ele ficara sem nenhum tipo de denúncia?

    Insira o caso concreto em um caso concreto! Será mais fácil.

     

     d) o direito ao silêncio e o direito de não produzir provas contra si faz com que o acusado possa, de maneira legal, imputar o crime pelo qual foi denunciado a terceiro determinado, ainda que o saiba inocente;

    Se o agente fizer essa conduta, ele estará imputando falsamente o crime a outrem, ou seja, denunciação caluniosa.

     

     e) caso o acusado não seja localizado para ser citado, poderá a citação ocorrer por edital, permitindo o prosseguimento regular do processo, ainda que não compareça ou constitua advogado. 

    Se ele não comparecer o principio da presunção de inocência não será ferido o principio do contraditório? Sim! Ou seja, questão errada.

  • mentir sobre sua qualificação = NÃO PODE   mentir sobre os fatos = PODE

    o réu pode:

    a) Ficar em silêncio, recusando-se a responder as perguntas sobre os fatos pelos quais ele está sendo acusado.

    Obs1: prevalece que o réu não pode negar-se a responder as perguntas relativas à sua qualificação, sendo o direito ao silêncio relativo apenas à segunda parte do interrogatório.

    b) Mentir ou faltar com a verdade quanto às perguntas relativas aos fatos

    Obs1: diferentemente das testemunhas, o réu não tem o dever de dizer a verdade porque tem o direito constitucional de não se auto incriminar. Logo, o réu, ao ser interrogado e mentir, não responde por falso testemunho (art. 342 do CP).

    Obs2: o direito de mentir não permite que impute falsamente o crime a terceira pessoa inocente. Caso isso ocorra responderá por denunciação caluniosa (art. 399, CP).

  • Na questão Q799974, Ano: 2017 Banca: Consulplan  Órgão: TJMG Prova: Titular de Serviço de Notas e Registros, a mesma professora que comenta a questão diz que a afirmação contida na letra B (item III da questão mencionada) está certa. Ela pega o gabarito pra depois, de posse das respostas, justificar os itens?

  • Se fosse prova de Defensoria, eu marcaria a B, até porque existe corrente doutrinária nesse sentido, mas como é de MP, fui na C. É por isso que é bom ver de qual instituição é a questão.

  • Art. 313 do CPP:

    "Parágrafo único. Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida"

    Ou seja, não é obrigado a fornecer os dados, não se pode coagir, mas o acusado pode ser preso por tempo indeterminado se não fornecer os elementos para esclarecer sua identidade. (claro, a prisão tem requisito nos termos do art. 312).

  • NO ARTIGO 5° , INCISO LVIII da CF/88 FALA QUE O CIVILMENTE IDENTIFICADO NÃO E SUBMETIDO A IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL. EXETO!!!! PREVISTO EM LEI.

    NO CASO ACIMA A MP PODE DENUNCIAR SE SUSPEITAR OU NÃO TIVER CERTEZA DA SUA IDENTIDADE. ASSIM SE PREVENINDO.

  • Essa E eu sempre me confundo. Alguém sabe quando o processo continua, sendo colocado um advogado dativo?

  • Letra E : "Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312.

  • Vivian Scarcela, veja o comentário da Renata Vitorino.

  • GAB. C ART.259

    O ERRO DA E : É A SUSPENSÃO, POIS FICA SUSPESOS O PROSESSO E CURSO DO PRAZO PRESCRICIONAL . CONFORME  Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312. 

  • GABARITO: C

    A- O foragido tbm será julgado- ART 261 CPP

    B- O direito ao silêncio não inclui sobre seus dados qualificativos; Art. 186 CPP

    C- CORRETA - ART 259 CPP

    D- Ele estaria cometendo crime de denunciação caluniosa; Art 339 CP

    E- ficarão suspenso o processo e o prazo prescricional, conforme o citado ART 366 CPP

  • Gab: Letra C

    a) Art. 261.  Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor

    b) o direito ao silêncio só diz respeito aos fatos imputados. O acusado não tem direito ao silêncio sobre seus dados qualitativos, devendo responder o que lhe for perguntado.

    c) correta:   Art. 259.  A impossibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro nome ou outros qualificativos não retardará a ação penal, quando certa a identidade física. A qualquer tempo, no curso do processo, do julgamento ou da execução da sentença, se for descoberta a sua qualificação, far-se-á a retificação, por termo, nos autos, sem prejuízo da validade dos atos precedentes.

    d) imputar crime a quem o sabe inocente é crime de denunciação caluniosa.

    e)  Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no  .  

  • LETRA B (ERRADA)

    CPP

    Art. 186.

    Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da acusação, o acusado será informado pelo juiz,

    antes de iniciar o interrogatório, do seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem formuladas.     

    A qualificação precede o interrogatório, portanto, o a acusado é obrigado a fornecer seus dados qualificativos.

  • Art. 259.  A impossibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro nome ou outros qualificativos não retardará a ação penal, quando certa a identidade física. A qualquer tempo, no curso do processo, do julgamento ou da execução da sentença, se for descoberta a sua qualificação, far-se-á a retificação, por termo, nos autos, sem prejuízo da validade dos atos precedentes.

    EXEMPLO - RETRATO FALADO.

  • GABARITO: C

    Art. 41.  A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.

    Art. 259.  A impossibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro nome ou outros qualificativos não retardará a ação penal, quando certa a identidade física. A qualquer tempo, no curso do processo, do julgamento ou da execução da sentença, se for descoberta a sua qualificação, far-se-á a retificação, por termo, nos autos, sem prejuízo da validade dos atos precedentes.

  • Gabarito C. Você gostaria de entrar em um grupo no whats focado nas carreiras policiais ? principalmente guardas e Polícia penal ? chama no PV e vamos pra cima.
  • Na Lei de Lavagem de dinheiro o acusado pode ser julgado sem defensor?


ID
1902397
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Analise as seguintes situações:

I – João mora em Barra Mansa, mas será testemunha em processo criminal que corre na Vara Criminal de Queimados, sendo que já se manifestou no sentido de que prefere ser ouvido no próprio juízo onde corre o processo.

II – Claudio está preso no Complexo de Gericinó, em Bangu, e deverá ser citado para responder a nova ação penal que corre perante uma das Varas Criminais de Bangu.

III – Oficial de justiça comparece três vezes à casa de Francisco para citá-lo em processo criminal, mas, apesar de confirmado o endereço, nunca o encontra, certificando que o acusado está se ocultando para não ser citado.

Os atos de comunicação de João, Claudio e Francisco deverão ser realizados, respectivamente, da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Art. 362.  Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.  (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).

    Você alcançará seu Cargo Público!!!!

  • * ALTERNATIVA CERTA: "a".

    ---

    * JUSTIFICATIVAS (CPP):

    I- "Art. 353. Quando o réu estiver fora do território da jurisdição do juiz processante, será citado mediante precatória".

    II- "Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado".

    III- "Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil (CUIDADO: pelo NOVO Código de Processo Civil, já em vigor, bastam 2 vezes)".

    ---

    * Bons estudos!

     

  • Lembrando que no NCPC a citação por hora certa bastam 2 vezes!!!

  • Carta precatória = em outra juridição fora de onde juiz preside o processo, ao acaso,  o acusado mude novamente e é sabido o novo local, o juiz precado poderá fazerá ou não outra citação, mas o oficial poderá cumprir a citação, diante tudo, não localizar o ausado, a precatória retorna para o juiz precante.

    Réu preso= citação pessoal, lembrando que não o comparecimento, o prossegue segue, mas com o advogado à par, o acusao será citado somente em condenação criminal.

    citação por edital= o acusao não vai, nao constitui advogado, portanto, SUSPENDE, o processo e a prescrição. O juiz por sua vez, poderá; pedir atencipação de provas e/ou pedir prisão preventiva.

    Hora certa=  quando o acusado se oculta para nã ser citado.

    Citação de militar= feita pelo superior da repartição. (MILITAR DA ATIVA.)

    Citação de funcionário público: apenas por oficio, e repassado para superior sendo ciente da data e horário. sem oficio, não é obrigado COMPARECER!

    Avante...

  • CITAÇÃO POR CARTA PRECATÓRIA: Art. 353.  Quando o réu estiver fora do território da jurisdição do juiz processante, será citado mediante precatória.

    CITAÇÃO PESSOAL POR OFICIAL DE JUSTIÇA:  Art. 351.  A citação inicial far-se-á por mandado, quando o réu estiver no território sujeito à jurisdição do juiz que a houver ordenado.

    CITAÇÃO POR HORA CERTA: Art. 362.  Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa. 

     

     

    Erros, avis-me.

    Artigos do Codigo de processo penal.

    GABARITO "A"

  • pessoal,

    a citação do preso é pessoal, mas se o preso estiver fora da jurisdição do juiz? podemos dizer que a citação é pessoal mesmo assim (art 360 CPP) ou dizemos que é por carta precatória?

    Obrigada!

  • Mª, a citação para réu preso em outra comarca continuará sendo pessoal(não só do réu preso, mas de qualquer pessoa). Preste atenção: o Juiz mandará uma cara precatória ao Juiz da outra comarca e este, por sua vez, mandará o Oficial de Justiça cumprir(ato denominado de CUMPRA-SE) a citação.

  • Pessoal, desculpem a minha ignorância, mas na questão se fala que "João" é testemunha, e não réu ! Alguém pode me esclarecer?!

  • Pablo Alencar, se joão é testemunha, nao tem o que se falar em citação (pois ele nao é réu no processo), o correto mesmo é a intimaçao..

  • Pablo Alencar, o fundamento de que a testemunha será intimada por precatória está no art. 370 do CPP: "Nas intimações dos acusados, das testemunhas e demais pessoas que devam tomar conhecimento de qualquer ato, será observado, no que for aplicável, o disposto no Capítulo anterior".  

    Aplica-se então o art. 353 do CPP. No caso de testemunha que reside em outra Comarca, será aplicada a mesma norma que se aplica à citação do réu que reside em comarca diversa da jurisdição do juiz, ou seja, carta precatória.

    Tive a mesma dúvida. 

  • ART 353. QUANDO RÉU ESTIVER FORA DO TERRITÓRIO DA JURISDIÇÃO DO JUIZ PROCESSANTE, SERÁ CITADO MEDIANTE PRECATÓRIA.

     

    ART 360. SE O RÉU ESTIVER PRESO, SERÁ PESSOALMENTE CITADO.

     

    ART 362. VERIFICANDO QUE O RÉU SE OCULTA PARA NÃO SER CITADO, O OFICIAL DE JUSTIÇA CERTIFICARÁ A OCORRÊNCIA E PROCEDERÁ Á CITAÇÃO COM HORA CERTA , NA FORMA ESTABELECIDA NOS ARTS. 277 A 229 DA LEI 5.869. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.

  • PABLO ALENCAR, a justificativa está no 222, do CPP.

    "Art. 222.  A testemunha que morar fora da jurisdição do juiz será inquirida pelo juiz do lugar de sua residência, expedindo-se, para esse fim, carta precatória, com prazo razoável, intimadas as partes."

  • atualmente, a citação por hora certa ocorre quando o oficial de justiça comparecer por 2 vezes no local, e não mais três vezes.

  • Marquei errado, coloquei B, pois não sabia que existiA citação por hora certa no processo penal

  • VIDE TAMBÉM   Q560430   Q577673

     

     

    Espécies de citação

    Existem duas espécies de citação:

    1) Citação real (pessoal)

    2) Citação ficta (presumida)

    --------------------------------------------------------------

    Citação REAL (PESSOAL)

    É aquela na qual o acusado é citado pessoalmente, ou seja, ele mesmo recebe a comunicação.

    A citação pessoal pode ser dividida em subespécies:

    a) Citação por mandado (art. 351);

    b) Citação por carta precatória (art. 353);

    c) Citação do militar (art. 358);

    d) Citação do funcionário público (art. 359);

    e) Citação do acusado que estiver preso (art. 360);

    f) Citação do acusado no estrangeiro (art. 368);

    g) Citação em legações estrangeiras (art. 369).

    ------------------------------------------------------------------

    Citação FICTA (PRESUMIDA)

    Ocorre quando o acusado não é encontrado para ser comunicado pessoalmente da instauração do processo. Apesar disso, se forem cumpridos determinados requisitos legais, a lei presume que ele soube da existência do processo e, por isso, autoriza que a marcha processual siga em frente.

    Existem duas subespécies de citação ficta:

    a) Citação por edital (art. 361);

    b) Citação por hora certa (art. 362).

     

    Formas de citação que não são admitidas no processo penal

    Citação por via postal (correios);

    • Citação eletrônica;

    • Citação por e-mail;

    • Citação por telefone.

     

     

    HORA CERTA         CPC

     

    Art. 253.  No dia e na hora designados, o oficial de justiça, independentemente de novo despacho, comparecerá ao domicílio ou à residência do citando a fim de realizar a diligência.

    § 1o Se o citando não estiver presente, o oficial de justiça procurará informar-se das razões da ausência, dando por feita a citação, ainda que o citando se tenha ocultado em outra comarca, seção ou subseção judiciárias.

    § 2o A citação com hora certa será efetivada mesmo que a pessoa da família ou o vizinho que houver sido intimado esteja ausente, ou se, embora presente, a pessoa da família ou o vizinho se recusar a receber o mandado.

    § 3o Da certidão da ocorrência, o oficial de justiça deixará contrafé com qualquer pessoa da família ou vizinho, conforme o caso, declarando-lhe o nome.

    § 4o O oficial de justiça fará constar do mandado a advertência de que será nomeado curador especial se houver revelia.

    Art. 254.  Feita a citação com hora certa, o escrivão ou chefe de secretaria enviará ao réu, executado ou interessado, no prazo de 10 (dez) dias, contado da data da juntada do mandado aos autos, carta, telegrama ou correspondência eletrônica, dando-lhe de tudo ciência.

     

     

     

     

  •   Art. 222.  A testemunha que morar fora da jurisdição do juiz será inquirida pelo juiz do lugar de sua residência, expedindo-se, para esse fim, carta precatória, com prazo razoável, intimadas as partes.

     

        Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado.

     

       Art. 362.  Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.  (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).

            Parágrafo único.  Completada a citação com hora certa, se o acusado não comparecer, ser-lhe-á nomeado defensor dativo. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 20

  •  Art. 353. Quando o réu estiver fora do território da jurisdição do juiz processante, será citado mediante precatória.

     Art. 360. SE O RÉU ESTIVER PRESO, será pessoalmente citado.

    Art. 362.  Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.    

    GABARITO -> [A]

  • Pessoal,

    O item III está desatualizado, pois o NCPC/2015 diminuiu para duas tentativas.

  • Questão desatualizada,pois a citção por hora certa no NCP é de apenas 2 vezes.

     

  • Apesar de realmente estar desatualizada a assertiva III, não significa que esteja incorreta, pois são necessárias duas tentativas, mas nada impede que sejam feitas três. Em outras palavras, se fosse letra de lei aí sim estaria errada a questão.

  • Aqui um ajuda o outro de graça e material de varios cursos bem selecionados

     

    Link do grupo (CopieCOLE) ---->  https://www.facebook.com/groups/ConcurseirosReciprocos/

  • I - Intimação por carta precatória (Enunciado 155 do STF) 
    II - Art. 360 
    III - Art. 362

  • Pessoal, o fundamento correto do item I é o art. 370, CPP, combinado com o art. 353, CPP, já que se trata de intimação de testemunha e não de citação de réu:

    TÍTULO X

    DAS CITAÇÕES E INTIMAÇÕES

    CAPÍTULO I

    DAS CITAÇÕES

    (...)

    Art. 353.  Quando o réu estiver fora do território da jurisdição do juiz processante, será citado mediante precatória.

    (...)

    CAPÍTULO II

    DAS INTIMAÇÕES

    Art. 370. Nas intimações dos acusados, das testemunhas e demais pessoas que devam tomar conhecimento de qualquer ato, será observado, no que for aplicável, o disposto no Capítulo anterior.           

  • A questão nao esta desatualizada, o fato de ser 3 nao invalida a questão. Embora seja necessario apenas 2..


ID
1902400
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Clarisse foi vítima de um crime de lesão corporal grave, praticado por seu primo. O Ministério Público ofereceu denúncia, requerendo a oitiva de Clarisse, vítima, e seu vizinho Lucas, testemunha. Arrependida de narrar o fato ao Ministério Público, Clarisse não comparece à audiência de instrução e julgamento, apesar de devidamente intimada. Lucas também foi intimado pessoalmente por oficial de justiça e não comparece injustificadamente. Considerando a situação narrada e as previsões do Código de Processo Penal, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  •  O Código de Processo Penal Brasileiro trata da condução coercitiva do ofendido no artigo 201, § 1° que assim dispõe: “Sempre que possível, o ofendido será qualificado e perguntado sobre as circunstâncias da infração, quem seja ou presuma ser o seu autor, as provas que possa indicar, tomando-se por termo as suas declarações” e “parágrafo 1°: Se, intimado para esse fim, deixar de comparecer sem motivo justo, o ofendido poderá ser conduzido à presença da autoridade”.

     

    O artigo 458 do Código de Processo Penal trata da condução coercitiva da testemunha, vejamos: “Se a testemunha, sem justa causa, deixar de comparecer, o juiz presidente, sem prejuízo da ação penal pela desobediência, aplicar-se-á a multa prevista no § 2° do artigo 436 deste Código”. 

     

    Ainda, dispõe o artigo 206 do referido diploma legal: A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias”.

  • Nos termos do CPP:

    Art. 218.  Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer sem motivo justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da força pública.

     Art. 201.  Sempre que possível, o ofendido será qualificado e perguntado sobre as circunstâncias da infração, quem seja ou presuma ser o seu autor, as provas que possa indicar, tomando-se por termo as suas declarações. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)

    § 1o  Se, intimado para esse fim, deixar de comparecer sem motivo justo, o ofendido poderá ser conduzido à presença da autoridade. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)

  • Letra "C"

     Compilando os comentários dos colegas José Arnaldo e Aline:

     

    CPP, Art. 201, § 1o Se, intimado para esse fim, deixar de comparecer sem motivo justo, o ofendido poderá ser conduzido à presença da autoridade. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)

     

    Art. 218.  Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer sem motivo justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da força pública

     

    * OBS: art. 458 - Tribunal do Juri:

     Art. 458. Se a testemunha, sem justa causa, deixar de comparecer, o juiz presidente, sem prejuízo da ação penal pela desobediência, aplicar-lhe-á a multa prevista no § 2o do art. 436 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008) 

     

    * multa no valor de 1 (um) a 10 (dez) salários mínimos - art. 436, §2º

  • Mais uma confirmação. 

    Art. 535.  Nenhum ato será adiado, salvo quando imprescindível a prova faltante, determinando o juiz a condução coercitiva de quem deva comparecer. 

  • Só o réu é quem pode deixar de comparecer, todos os outros podem ser conduzidos á força.

  • Essa questão não tem relação nenhuma com o assunto: " Do juiz, do ministério público, do acusado e defensor, dos assistentes e auxiliares da justiça".

  •  Lesão corporal grave e gravíssima são de ação pública INCONDIONADAS.

    A lesão leve (caput 129) CONDIONADA , a culposa tb!!

  • Testemunha ~> pode ser conduzida, e sofre aplicação de multa.

    Vítima ~> pode ser conduzida, e não pode sofrer aplicação de multa.

  • Gabarito: "C"

     

     a) nem Clarisse nem Lucas poderão ser conduzidos coercitivamente, mas, se comparecerem, têm obrigação de dizer a verdade;

    Errado. Clarisse e Lucas poderão ser conduzidos coercitivamente, nos termos do art. 201, §1º e 218, CPP.

     

     b) Lucas poderá ser conduzido coercitivamente, já que testemunha, mas a vítima não, e também não poderá ser punida com multa; 

    Errado. Clarisse (vítima) poderá ser conduzida coercitivamente, nos termos do art. 201, §1º do CPP.

    .

     c) tanto a testemunha quanto a vítima poderão ser conduzidas coercitivamente diante da ausência injustificada;

    Correto e, portanto, gabarito da questão, nos termos do art. 201, §1º e 218, CPP: " Se, intimado para esse fim, deixar de comparecer sem motivo justo, o ofendido poderá ser conduzido à presença da autoridade." "Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer sem motivo justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da força pública."

     

     d) Clarisse poderá ser conduzida coercitivamente, mas a Lucas somente poderá ser aplicada multa;

    Errado. Lucas pode tanto ser conduzido coercitivamente, conforme explanado acima, como sofrer imposição de multa, nos termos do art. 219, CPP. 

     

    e) Lucas poderá ser conduzido coercitivamente, mas a Clarisse somente poderá ser aplicada multa. 

    Errado. Clarisse poder ser conduzida coercitivamente, nos termos do art. 201, §1º, CPP.

  • tanto a testemunha quanto a tima poderão ser conduzidas coercitivamente diante da ausência injustificada;

     

    Mnemônico:

    VINTE MUMIAS COMEM SÊMEN(SÊMIN)

  • Quanto à alternativa 'C'...

    Está desatualizada. Vejamos:

    ''A condução coercitiva para interrogatório representa uma restrição da liberdade de locomoção e da presunção de não culpabilidade, para obrigar a presença em um ato ao qual o investigado não é obrigado a comparecer. Daí sua incompatibilidade com a Constituição Federal", escreveu o ministro Gilmar Mendes.

    Portanto, foi decidido pelo STF que não poderá ocorrer condução coercitiva para interrogatórios.

    Questão desatualizada.

  • ATENÇÃO

    Questão NÃO ESTÁ DESATUALIZADA

    Condução coercitiva de investigados e réus

    Importante esclarecer que o julgado do STF sobre o tema tratou apenas da condução coercitiva de investigados e réus à presença da autoridade policial ou judicial para serem interrogados.

    Assim, não foi analisada a condução de outras pessoas como testemunhas, ou mesmo de investigados ou réus para atos diversos do interrogatório, como o reconhecimento de pessoas ou coisas. Isso significa que, a princípio essas outras espécies de condução coercitiva continuam sendo permitidas.

     

    A QUESTÃO TRATA SOBRE CONDUÇÃO DE VÍTIMA E TESTEMUNHA, POSSÍVEL, CONFORME LEGISLAÇÃO VIGENTE E ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL.

  • O CPP, ao tratar sobre a condução coercitiva, prevê o seguinte: Art. 260. Se o acusado não atender à intimação para o interrogatório, reconhecimento ou qualquer outro ato que, sem ele, não possa ser realizado, a autoridade poderá mandar conduzi-lo à sua presença. O STF declarou que a expressão “para o interrogatório” prevista no art. 260 do CPP não foi recepcionada pela Constituição Federal. Assim, não se pode fazer a condução coercitiva do investigado ou réu com o objetivo de submetê-lo ao interrogatório sobre os fatos. STF. Plenário. ADPF 395/DF e ADPF 444/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgados em 13 e 14/6/2018 (Info 906).

    Caso seja determinada a condução coercitiva de investigados ou de réus para interrogatório, tal conduta poderá ensejar: a) a responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade que determinou; b) a ilicitude das provas obtidas; c) a responsabilidade civil do Estado.

    Fonte: https://www.dizerodireito.com.br/2018/08/operacoes-policiais-nos-ultimos-anos.html

  • HÁ UMA NOVA REDAÇÃO QUE FOI DADA, SEGUE ABAIXO:

     

    GABARITO C

     

    CAPÍTULO V

    DO OFENDIDO

    (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)

    (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)

     

    Art. 201. Sempre que possível, o ofendido será qualificado e perguntado sobre as circunstâncias da infração, quem seja ou presuma ser o seu autor, as provas que possa indicar, tomando-se por termo as suas declarações. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008) Ver tópico (110062 documentos)

     

    § 1o Se, intimado para esse fim, deixar de comparecer sem motivo justo, o ofendido poderá ser conduzido à presença da autoridade. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008) Ver tópico (4201 documentos)

     

    § 2o O ofendido será comunicado dos atos processuais relativos ao ingresso e à saída do acusado da prisão, à designação de data para audiência e à sentença e respectivos acórdãos que a mantenham ou modifiquem. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008) Ver tópico (89845 documentos)

     

    § 3o As comunicações ao ofendido deverão ser feitas no endereço por ele indicado, admitindo-se, por opção do ofendido, o uso de meio eletrônico. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008) Ver tópico (6221 documentos)

     

    § 4o Antes do início da audiência e durante a sua realização, será reservado espaço separado para o ofendido. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008) Ver tópico (155 documentos)

     

    § 5o Se o juiz entender necessário, poderá encaminhar o ofendido para atendimento multidisciplinar, especialmente nas áreas psicossocial, de assistência jurídica e de saúde, a expensas do ofensor ou do Estado. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008) Ver tópico (161 documentos)

     

    § 6o O juiz tomará as providências necessárias à preservação da intimidade, vida privada, honra e imagem do ofendido, podendo, inclusive, determinar o segredo de justiça em relação aos dados, depoimentos e outras informações constantes dos autos a seu respeito para evitar sua exposição aos meios de comunicação. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008) 

    DAS  TESTUMUNHAS

     

    Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias

  •  

    Questão Difícil 62%

    Gabarito Letra C

    [] a) nem Clarisse nem Lucas poderão ser conduzidos coercitivamente, mas, se comparecerem, têm obrigação de dizer a verdade;
    [] b) Lucas poderá ser conduzido coercitivamente, já que testemunha, mas a vítima não, e também não poderá ser punida com multa;
    [] c) tanto a testemunha quanto a vítima poderão ser conduzidas coercitivamente diante da ausência injustificada;
    [] d) Clarisse poderá ser conduzida coercitivamente, mas a Lucas somente poderá ser aplicada multa;
    [] e) Lucas poderá ser conduzido coercitivamente, mas a Clarisse somente poderá ser aplicada multa.

     

    Clarisse  → Vítima → CONDUÇÃO (art. 201, § 1º)

    Lucas Testemunha CONDUÇÃO(art. 218)  + MULTA (art 458)

     

    Art. 201, § 1o  Se, intimado para esse fim, deixar de comparecer sem motivo justoo ofendido poderá ser conduzido à presença da autoridade. 

     

    Art. 218.  Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer sem motivo justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da força pública

      

    Art. 458.  Se a testemunha, sem justa causa, deixar de comparecer, o juiz presidente, sem prejuízo da ação penal pela desobediência, aplicar-lhe-á a multa prevista no § 2o do art. 436 deste Código. 

    * multa no valor de 1 (um) a 10 (dez) salários mínimos - art. 436, §2º

     

     

    Bendito Seja o nome do Senhor!

  • O CPP, ao tratar sobre a condução coercitiva, prevê o seguinte:

    Art. 260. Se o acusado não atender à intimação para o interrogatório, reconhecimento ou qualquer outro ato que, sem ele, não possa ser realizado, a autoridade poderá mandar conduzi-lo à sua presença.

    O STF declarou que a expressão “para o interrogatório” prevista no art. 260 do CPP não foi recepcionada pela Constituição Federal.

    Assim, não se pode fazer a condução coercitiva do investigado ou réu com o objetivo de submetê-lo ao interrogatório sobre os fatos.

    Importante esclarecer que o julgado acima tratou apenas da condução coercitiva de investigados e réus à presença da autoridade policial ou judicial para serem interrogados.

    Assim, não foi analisada a condução de outras pessoas como testemunhas, ou mesmo de investigados ou réus para atos diversos do interrogatório, como o reconhecimento de pessoas ou coisas. Isso significa que, a princípio essas outras espécies de condução coercitiva continuam sendo permitidas.

    Fonte - Dizer o Direito

  • Perito Também pode ser conduzido coercitivamente.

  • Complementando:

    Com base no meu resumo pessoal,

    Testemunha que deixar de comparecer injustificadamente:

    1- Condução coercitiva;

    2- Responde por desobediência;

    3- Paga custa das diligências;

    4- Paga multa.

    Vítima que deixar de comparecer injustificadamente:

    1- Condução coercitiva;

    2- Responde por desobediência.

    OBS: Somente o acusado e seus parentes (C.A.D.I) podem se negar a depor.

    Bons estudos!

  • Clarisse foi vítima de um crime de lesão corporal grave, praticado por seu primo. O Ministério Público ofereceu denúncia, requerendo a oitiva de Clarisse, vítima, e seu vizinho Lucas, testemunha. Arrependida de narrar o fato ao Ministério Público, Clarisse não comparece à audiência de instrução e julgamento, apesar de devidamente intimada. Lucas também foi intimado pessoalmente por oficial de justiça e não comparece injustificadamente. Considerando a situação narrada e as previsões do Código de Processo Penal, é correto afirmar que:

    C) tanto a testemunha quanto a vítima poderão ser conduzidas coercitivamente diante da ausência injustificada; [Gabarito]

    CPP Art. 535 - Nenhum ato será adiado, salvo quando imprescindível a prova faltante, determinando o juiz a condução coercitiva de quem deva comparecer.

    ----------------

    CPP Art. 458 - Se a testemunha, sem justa causa, deixar de comparecer, o juiz presidente, sem prejuízo da ação penal pela desobediência, aplicar-lhe-á a multa prevista no § 2º do art. 436 deste Código.

    ----------------

    CPP Art. 436 - O serviço do júri é obrigatório. O alistamento compreenderá os cidadãos maiores de 18 (dezoito) anos de notória idoneidade.

    § 1º Nenhum cidadão poderá ser excluído dos trabalhos do júri ou deixar de ser alistado em razão de cor ou etnia, raça, credo, sexo, profissão, classe social ou econômica, origem ou grau de instrução.

    § 2º A recusa injustificada ao serviço do júri acarretará multa no valor de 1 (um) a 10 (dez) salários mínimos, a critério do juiz, de acordo com a condição econômica do jurado.

  • Assertiva C

    tanto a testemunha quanto a vítima poderão ser conduzidas coercitivamente diante da ausência injustificada;

  • Gabarito: C

    Cabe condução coercitiva do ofendido e de testemunha.

    Art. 201. Sempre que possível, o ofendido será qualificado e perguntado sobre as circunstâncias da infração, quem seja ou presuma ser o seu autor, as provas que possa indicar, tomando-se por termo as suas declarações.                      

    § 1 Se, intimado para esse fim, deixar de comparecer sem motivo justo, o ofendido poderá ser conduzido à presença da autoridade. 

     Art. 218.  Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer sem motivo justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da força pública.

    Não cabe condução coercitiva de investigados e réus para interrogatório.

    STF. Plenário. ADPF 395/DF e ADPF 444/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgados em 13 e 14/6/2018 (Info 906).

  • Testemunha que deixar de comparecer injustificadamente:

    1- Condução coercitiva;

    2- Responde por desobediência;

    3- Paga custa das diligências;

    4- Paga multa.

    Vítima que deixar de comparecer injustificadamente:

    1- Condução coercitiva;

    2- Responde por desobediência.

    OBS: Somente o acusado e seus parentes (C.A.D.I) podem se negar a depor. 

    Bons estudos!

  • Testemunha que deixar de comparecer injustificadamente:

    1- Condução coercitiva;

    2- Responde por desobediência;

    3- Paga custa das diligências;

    4- Paga multa.

    Vítima que deixar de comparecer injustificadamente:

    1- Condução coercitiva;

    2- Responde por desobediência.

    OBS: Somente o acusado e seus parentes (C.A.D.I) podem se negar a depor.

  • Oitiva do ofendido

    Art. 201. Sempre que possível, o ofendido será qualificado e perguntado sobre as circunstâncias da infração, quem seja ou presuma ser o seu autor, as provas que possa indicar, tomando-se por termo as suas declarações.                     

    Condução coercitiva do ofendido

    § 1 Se, intimado para esse fim, deixar de comparecer sem motivo justo, o ofendido poderá ser conduzido à presença da autoridade.                         

    § 2 O ofendido será comunicado dos atos processuais relativos ao ingresso e à saída do acusado da prisão, à designação de data para audiência e à sentença e respectivos acórdãos que a mantenham ou modifiquem.                    

    § 3 As comunicações ao ofendido deverão ser feitas no endereço por ele indicado, admitindo-se, por opção do ofendido, o uso de meio eletrônico.                      

    § 4 Antes do início da audiência e durante a sua realização, será reservado espaço separado para o ofendido.                        

    § 5 Se o juiz entender necessário, poderá encaminhar o ofendido para atendimento multidisciplinar, especialmente nas áreas psicossocial, de assistência jurídica e de saúde, a expensas do ofensor ou do Estado.            

    § 6 O juiz tomará as providências necessárias à preservação da intimidade, vida privada, honra e imagem do ofendido, podendo, inclusive, determinar o segredo de justiça em relação aos dados, depoimentos e outras informações constantes dos autos a seu respeito para evitar sua exposição aos meios de comunicação.                     

  • Alternativa correta: C

    Art. 201. Sempre que possível, o ofendido será qualificado e perguntado sobre as circunstâncias da infração, quem seja ou presuma ser o seu autor, as provas que possa indicar, tomando-se por termo as suas declarações.

    § 1o Se, intimado para esse fim, deixar de comparecer sem motivo justo, o ofendido poderá ser conduzido à presença da autoridade.

    Art. 218. Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer sem motivo justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da força pública.

  • Gabarito: Letra C

    → A Testemunha é OBRIGADA a ir depor. Salvo se estiver acamada, se dispensadas ou impedidas de depor. Se, em condições, ela se exima da obrigação, estará sujeita à condução coercitiva, pagamento de multa ou ao crime de desobediência.

    → Por outro lado, o Ofendido só deverá comparecer se intimado. Caso ele se exima, apenas deverá ser conduzido à autoridade coercitivamente.

    "A perseverança é a virtude dos vitoriosos"

  • EXEMPLOS PARA CONDUÇÃO COERCITIVA.

    1) PODE-SE CONDUZIR COERCITIVAMENTE A TESTEMUNHA QUE NÃO COMPARECER AOS ATOS PROCESSUAIS

    2) EM SITUAÇOES QUE SE FAÇA NECESSÁRIO SE IDENTIFICAR O ACUSADO.

    A CONDUÇÃO COERCITIVA É PROIBIDA PELO STF PARA OUVIR O ACUSADO.

  • CONDUÇÃO COERCITIVA

    Condução coercitiva de investigados e réus

    Importante esclarecer que o julgado do STF sobre o tema tratou apenas da condução coercitiva de investigados e réus à presença da autoridade policial ou judicial para serem interrogados.

    Assim, não foi analisada a condução de outras pessoas como testemunhas, ou mesmo de investigados ou réus para atos diversos do interrogatório, como o reconhecimento de pessoas ou coisas. Isso significa que, a princípio essas outras espécies de condução coercitiva continuam sendo permitidas.

    EX: PODE-SE CONDUZIR COERCITIVAMENTE A TESTEMUNHA QUE NÃO COMPARECER AOS ATOS PROCESSUAIS, EM SITUAÇOES QUE SE FAÇA NECESSÁRIO SE IDENTIFICAR O ACUSADO.

    OFENDIDO: O OFENDIDO É OBRIGADO A COMPARECER AOS ATOS PROCESSUAIS, SEMPRE QUE DEVIDAMENTE INTIMADO. EM CASO DE INOBSERVANCIA QUANTO AO DEVER DE COMPARECIMENTO, ADMITE-SE A CONDUÇÃO COERCITIVA, POR DECISAO JUDICIAL MOTIVADA.

    ART. 201, § 1 Se, intimado para esse fim, deixar de comparecer sem motivo justo, o ofendido poderá ser conduzido à presença da autoridade. 

    O NOA COMPARECIMENTO PODE CARACTERIZAR DESOBEDIENCIA.

    EM SUMA, A CONDUÇÃO COERCITIVA É PROIBIDA PELO STF PARA OUVIR O ACUSADO.

  • CONDUÇÃO COERCITIVA

    A CONDUÇÃO COERCITIVA É PROIBIDA PELO STF PARA OUVIR O ACUSADO.

    CONDUÇÃO COERCITIVA DE INVESTIGADOS E RÉUS

    Importante esclarecer que o julgado do STF sobre o tema tratou apenas da condução coercitiva de investigados e réus à presença da autoridade policial ou judicial para serem interrogados.

    Assim, não foi analisada a condução de outras pessoas como testemunhas, ou mesmo de investigados ou réus para atos diversos do interrogatório, como o reconhecimento de pessoas ou coisas. Isso significa que, a princípio essas outras espécies de condução coercitiva continuam sendo permitidas.

    EX: PODE-SE CONDUZIR COERCITIVAMENTE A TESTEMUNHA QUE NÃO COMPARECER AOS ATOS PROCESSUAIS, EM SITUAÇOES QUE SE FAÇA NECESSÁRIO SE IDENTIFICAR O ACUSADO.

    OFENDIDO: O OFENDIDO É OBRIGADO A COMPARECER AOS ATOS PROCESSUAIS, SEMPRE QUE DEVIDAMENTE INTIMADO. EM CASO DE INOBSERVANCIA QUANTO AO DEVER DE COMPARECIMENTO, ADMITE-SE A CONDUÇÃO COERCITIVA, POR DECISAO JUDICIAL MOTIVADA.

    ART. 201, § 1 Se, intimado para esse fim, deixar de comparecer sem motivo justo, o ofendido poderá ser conduzido à presença da autoridade. 

    O NAO COMPARECIMENTO PODE CARACTERIZAR DESOBEDIENCIA.

    EM SUMA, A CONDUÇÃO COERCITIVA É PROIBIDA PELO STF PARA OUVIR O ACUSADO.

  • artigo 201, parágrafo primeiro do CPP==="Se, intimado para esse fim, deixar de comparecer sem motivo justo, o ofendido poderá ser conduzido à presença da autoridade".

  • Meczart

  • Fala Pessoal! Estou compartilhando meus resumos no Evernote. Com base nisso, direcionado a banca FGV.

    Instragram: rafaellrm segue lá

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ID
1902403
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Tem em curso, perante Promotoria de Investigação Criminal, inquérito policial instaurado para apurar a prática do crime de receptação qualificada (art. 180, §1º - pena: 03 a 08 anos de reclusão e multa). Antes da denúncia, o Ministério Público formula apenas requerimento de busca e apreensão, encaminhando os autos ao juízo e solicitando que, após decisão, sejam encaminhados para Delegacia para prosseguimento das investigações. Ao analisar o pedido, o juiz defere o requerimento ministerial de busca e apreensão e, ainda, decreta a prisão preventiva do indiciado. De acordo com o Código de Processo Penal, a decisão do juiz foi:

Alternativas
Comentários
  • Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.

     

    Aceita pela maioria dos nossos tribunais, esta decretação de ofício segue caminho contrário dos ditames constitucionais, e contra o sistema processual penal acusatório, no qual a polícia investiga; o Ministério Público acusa; o acusado se defende e o Juiz julga de acordo com as provas colhidas durante a instrução

     

    Apesar de estar prevista no Código de Processo Penal, a decretação da prisão preventiva de ofício pelo magistrado, deve ser tratada como inconstitucional, como já vem fazendo o Egrégio Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, em sua decisão, no HC 70016461592, da Relatoria do Des. Nereu Giacomolli, que afirma que a segregação cautelar decretada de ofício, fere frontalmente o sistema acusatório, sendo esta prática rejeitada pela Constituição Federal.

     

    Por fim, ainda ressaltam-se as razões do Excelentíssimo Des. Nereu Giacomolli, no Habeas Corpus citado: “Após o advento da Constituição de 1988, a qual adotou o sistema acusatório, caracterizado, essencialmente, pela distinção entre as atividades de acusar e julgar; imparcialidade do juiz; contraditório e ampla defesa, motivação das decisões judiciais, livre convencimento motivado, entre tantas outras, totalmente descabida qualquer decretação ex offício. A acusação, nos termos do art. 129 do Constituição, está totalmente a cargo do Ministério Público, constituindo-se em ilegalidade a decretação de prisão de ofício”.

     

    http://alexandresalum.jusbrasil.com.br/artigos/111690506/a-inconstitucionalidade-da-decretacao-de-oficio-da-prisao-preventiva

  • Na verdade, para concursos, a prisão preventiva decretada de ofício pelo magistrado, desde que no curso da ação penal (e não no inquérito policial), deve ser tratada como constitucional. Apenas não se admite a decretação de ofício no curso da investigação policial.

  • Segundo os comentários abaixo, não estou entendendo o erro da alternativa b)

  • Ana Grangeiro, observe que a Aline em seu comentário, traz, a título exemplificativo, a lei e o entendimento jurisprudencial. No caso, a questão não pede entendimento diverso da lei, assim deve-se aplicá-la.

    CPP. Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.

    Observe que a ação penal não se iniciou, portanto não cabe a prisão decretada de ofício pelo juiz.

  • Vê se vai entender Ana:

    Em 2011 a Lei 12403 alterou a forma de como seria realizada a Prisão Preventiva (art. 312 CPP). Agora ela funciona da seguinte maneira:

    Quem poderá requerer/representar durante o curso do Inquérito Policial
    -Delegado;
    -MP;
    -Querelante;
    -Assistente.


    Quem poderá requerer/representar durante o curso do Ação Penal (após o recebimento da denúncia)
    -Juiz (ofício);
    -Delegado;
    -MP;
    -Querelante;
    -Assistente.

     

    Na questão o MP não ofereceu a denúncia, portanto, não há processo penal em aberto. Como nenhuma das partes requereu a prisão preventiva, o juiz não poderia fazê-la de ofício. 

     

    Juiz não pode decretar Prisão Preventiva de ofício durante o inquérito policial e antes do recebimento da denúncia.

  • Creio que a letra D é a menos errada:

    d) incorreta, pois decretada de ofício no curso das investigações e não no curso de ação penal;

     

    DECISÃO INCORRETA em partes:

    1- busca e apreensao requerida pelo MP = válida! (pode ser requrida pelo delegado ou mp durante as investigacoes)

    2- ordem de prisão preventiva de ofício PELO JUIZ somente no curso de ação penal.

     

    **Somente a critério de esclarecimento a decisão não foi de todo INCORRETA.

  •  Alternativa: D) incorreta, pois decretada de ofício no curso das investigações e não no curso de ação penal;

     

    Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.

  • Renato Mendonça,

    O art. 311 do CPP diz que "Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal..."

    No meu entendimento, só ocorrerá de ofício no caso de ação penal e não na fase de investigação (inquérito).

  • Não entendi porque o gabarito é D e não B. Alguém sabe explicar ?!?!?!

    Art. 311.  Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial. 

  • Pelo art. 311, Entendi que o juíz só pode decretar prisão preventiva de ofício no curso da ação penal, ou seja, após o oferecimento da denúncia, que não houve no caso dessa questão.

  • putz não tô entendo essa resposta!  afinal segundo o art 311 pode ou não???

  • Art. 311.  Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.             (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    a resposta deveria ser letra B) 

    né não?

  • Ana Carolina,

    O juiz no curso do IP não pode decretar a prisão de OFÍCIO. De ofício apenas durante a ação penal, ou seja, após o oferecimento da denúncia.

    Na questão informa que os autos ainda iriam ser encaminhados para a delegacia e que o MP não tinha oferecido a denúncia, ou seja, o juiz não poderia decretar a prisão de ofício porque ainda não existe uma ação penal. 

     

    .

  • Segundo o disposto no Art. 313,I a resposta não poderia ser a letra B??? Algúem pode tirar esta dúvida?

    Art. 312.  A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.       

    Parágrafo único.  A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4o).    

    Art. 313.  Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva:     

    I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos

  • Jônatas Batista,

     

    não poderá ser a letra "b", porque de acordo com o art. 311, do CPP, o juiz somente poderá decretar de ofícioa a prisão preventiva, se forn no curso  da AÇÃO PENAL.

    Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

     

    No entanto, existe a possibilidade de decretação de prisão preventiva de ofício na fase de investigação no caso de aplicação da Lei Maria da Penha.

     

  • Gabarito: D

    Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

  • PRISÃO PREVENTIVA:

    # Poderá se dar tanto durante a investigação criminal, como no curso da ação penal

    # Decretação

        - Ofício pelo juiz = apenas no curso da ação penal. 

        - Requerimento do MP, querelante ou assistente. 

        - Representação da autoridade policia.

  • cara a banca viajou :art 311 letra de lei
  • Claudio, tem uma vírgula na letra da lei. Fica ligado.


    Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    Gab. (D)

     

    "A fé que move montanhas vem acompanhada de uma pá e uma enxada."​

    Bons estudos.

  • Para quem gosta da matéria, a FGV possui um método peculiar e bem interessante de elaborar essas questões.

  • QUESTÃO EXCELENTE... 

     

    pode ocorrer FACE :

     

    I – ex –ofício pelo JUIZ  (só no curso da ação penal) - O JUIZ não pode ex-oficio decretar durante o INQUÉRITO POLICIAL

     

    II - representação da autoridade policial.  

     

    III –requerimento  do querelante ou do assistente,

     

    IV – requerimento do MP

  • Questão ótima, brinca com o nosso senso-comum de achar que o Juiz pode decretar a prisão em qualquer fase de ofício.

     

  • Essa banca é quase perfeita, eu erro a questão e aprendo com ela.

  • Excelente os comentários dos colegas! Mas essa frase no do Hugo foi muito boa: "A fé que move montanhas vem acompanhada de uma pá e uma enxada."  Legal!

  • Prisão Preventiva -------------------------------------------> Quem decreta??

     

    O Juiz ---> de ofício ----------------------------------------> somente na AP

              ---> Requerimento do MP ------------------------> IP/AP

              ---> Requerimento do querelante --------------> IP/AP

              ---> Requerimento do Assit. Acusação ---------> IP/AP

              ---> Representação do delegado ---------------> Somente no IP

  • o IP não é fase processual, portanto, o juiz nÃO pode agir de oficio

    Na acão penal pode, pois já e na fase processual

  • Qual o erro da Letra A? Existe hipóstese para o juiz decretar prisão preventiva de ofício no IP?

  • ...

    d) incorreta, pois decretada de ofício no curso das investigações e não no curso de ação penal;

     

     

    LETRA D – CORRETA - o professor Renato Brasileiro ( in Manual de processo penal: volume único. 4ª Ed. rev., ampl. e atual. – Salvador: Ed. Jus-Podivm, 2016. p. 1698):

     

     

    Decretação da prisão preventiva pelo juiz de ofício

     

     

    De acordo com a nova redação do art. 311 do CPP, em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou mediante requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial. Ao dispor que a prisão preventiva poderá ser decretada de ofício, se no curso da ação penal, conclui-se, a contrario sensu, que referida medida cautelar não poderá ser decretada de ofício na fase investigatória.

     

     

    Todavia, uma vez provocada a jurisdição por denúncia do Ministério Público ou queixa-crime do particular ofendido, a autoridade judiciária competente passa a deter poderes inerentes à própria jurisdição penal, podendo, assim, decretar a prisão preventiva de ofício caso verifique que a supressão da liberdade do denunciado seja necessária para preservar a prova, o resultado do processo ou a própria segurança da sociedade.”  (Grifamos)

     

  • Ailton Serafim, perceba que a questão fala em possibilidade de decretação de prisão preventiva decretade de ofício durante o processo penal, o qual abrange as fases de inquério e correspondente ação penal. Assim, a questão está errada justamaente por afirmar que em nenhuma hipótese caberá a preventiva de ofício no processo penal, tendo em vista a possibilidade dessa medida cautelar depois de ofertada a inicial acusatória (denúncia ou queixa).

  • D) CERTA.

     

    O campo mais utilizado para a decretação da prisão preventiva é o da ação penal. A redação originária do Código de Processo Penal (e da posterior Lei nº 5.349/67) previa, no art. 311, ser cabível a prisão preventiva no curso da instrução criminal, o que compreendia do recebimento da inicial acusatória até o último ato realizado em audiência de instrução e julgamento.

     

    Isso porque, à luz da legislação de 1941, uma vez estando preso o acusado e proferida a sentença condenatória (logo após a audiência de instrução), era efeito automático desta decisão a conservação da sua prisão (cf. o revogado art. 393, I, CPP) – a bem da verdade, ainda que contra o texto legal, tratava-se de uma prisão preventiva, pois antes do final do processo penal.

     

    Hoje, não há que se falar mais em prisão automática como efeito da sentença condenatória, uma vez que o agente só poderá ser preso preventivamente se preenchidos os requisitos do art. 312 e seguintes do CPP.

     

    Diante da atual redação do art. 311, CPP, portanto, em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial (cf. a atual Lei nº 12.403/11).

  • O Delegado pode representar pela prisão preventiva quando já denunciado o camarada?

     

    Importante responder a pergunta já que houve divergência nos comentários abaixo, inclusive o mais favoritado (do Antonio Souza) apresentar-se equivocado.

     

    Com efeito, recebida a denúncia, apenas o promotor de justiça, querelante, assistente de acusação ou o próprio magistrado (de ofício) podem representar pela prisão (ou até mesmo outras medidas cautelares) do acusado. A atuação do delegado de polícia está restrita à fase do Inquérito Policial.

     

    Para todos, segue trecho do livro do CPP comentado do Renato Brasileiro:

    "Legitimidade para o requerimento de decretação de medida cautelar: durante a fase investigatória, as medidas cautelares podem ser decretadas em face de representação da autoridade policial, assim como em virtude de requerimento do MP. Durante o curso do processo criminal, tais medidas podem ser decretadas de ofício pelo juiz, assim como em face de requerimento do parquet, do querelante ou do assistente."

    "Legitimidade para o requerimento da decretação da prisão preventiva: durante a fase investigatória, a prisão preventiva pode ser decretada a partir de representação da autoridade policial, assim como em face de requerimento do MP ou do ofendido, neste último caso exclusivamente quando se tratar de crime de ação penal privada. Durante o curso do processo ciminal, a decretação da prisão preventiva pode se dar de ofício, como também em virtude de requerimento do parquet, do querelante ou do assistente."

     

    Ou seja, seja medida cautelar ou decretação de prisão preventiva, representação do delegado de polícia dar-se-á apenas durante a fase do I.P.

  • PRISÃO PREVENTIVA NA FASE DO INQUERÍTO:

     

    Pode ser decretada pelo Juiz a Requerimento do querelante ou assistente e por representação de autoridade policial.

     

    PRISÃO PREVENTIVA APÓS A DENÚNCIA:

     

    Pode ser decretada pelo Juiz de oficío ou a requerimento do MP.

     

     

    Segundo o Art. 311 do CPP.

    "Art. 311.  Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial".

     

     

    Porém entende-se que a prisão preventiva decretada pelo juiz de ofício no curso da ação penal vai de encontro ao sistema penal acusatório, prejudicando a imparcialidade do juiz. Seria marcante no sistema inquisitorial (utilizado na fase do inquérito).

     

     

  • qual o erro da B?

  • ERRO => O Juiz decretou a prisão de oficio, no Inquérito.

  • GABARITO: D

  • GABARITO LETRA D

     

    Resolução

     

    Art. 311, CPP. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial. 

     

    Logo, o juiz até pode decretar a prisão preventiva, se for no curso da ação penal, e não no Inquérito. 

     

  • PRESTEM ATENÇÃO AO ENUNCIADO. TENTEM SER OBJETIVOS NAS ALTERNATIVAS.

    Antes da denúncia, o Ministério Público formula apenas requerimento de busca e apreensão, encaminhando os autos ao juízo e solicitando que, após decisão, sejam encaminhados para Delegacia para prosseguimento das investigações. (OU SEJA, A QUESTÃO DIZ EXPLICITAMENTE QUE A FASE É DE INQUÉRITO POLICIAL).

    A RESPOSTA É O ARTIGO 311, CPP - > EM QUALQUER FASE DA INVESTIGAÇÃO POLICIAL OU DO PROCESSO PENAL CABERÁ PRISÃO PREVENTIVA: 1ª hipótese > DE OFÍCIO PELO JUIZ NO CURSO DA AÇÃO PENAL!

                             2ª hipótese > REQUERIMENTO DO MP, ASSISTENTE, QUERELANTE.

                             3ª hipótese > REPRESENTAÇÃO DA AUTORIDADE POLICIAL

    ERRO:

    a) incorreta, pois não cabe, em hipótese alguma, prisão preventiva decretada de ofício no processo penal; (1ª hipótese)

     b) válida, pois o juiz pode, a qualquer momento das investigações ou da ação penal, decretar a prisão preventiva do indiciado/acusado de ofício; (1ª hipótese)

     c) incorreta, pois a pena prevista ao delito não admite a decretação de prisão preventiva, já que o crime foi praticado sem violência; ( 313, CPP)

     d) incorreta, pois decretada de ofício no curso das investigações e não no curso de ação penal;

     e) válida, pois no momento em que o Ministério Público formulou requerimento de busca e apreensão, a decisão do magistrado de decretar a prisão não é considerada de ofício. ( a questão não falou em requerimento da prisão, APENAS BUSCA E APREENSÃO).

     

    Boa noite!

     

     

  • Prisao preventiva de oficio somente no curso da acao penal.

  • Hugo Sá, amei!

    "A fé que move montanhas vem acompanhada de uma pá e uma enxada."​

     

  • a) incorreta, pois não cabe, em hipótese alguma, prisão preventiva decretada de ofício no processo penal; ERRADA, poderá ser decretada de ofício no curso da ação penal. Art. 311 do CPP

      b) válida, pois o juiz pode, a qualquer momento das investigações ou da ação penal, decretar a prisão preventiva do indiciado/acusado de ofício; ERRADA, o juiz somente poderá decretar a prisão preventiva de ofício durante o curso da ação penal. Art. 311 do CPP

      c) incorreta, pois a pena prevista ao delito não admite a decretação de prisão preventiva, já que o crime foi praticado sem violência; ERRADA, art. 313 do CPP enumera as hipóteses em que poderá ser decretada e não faz menção da proibição se o crime for praticado sem violência.

      d) incorreta, pois decretada de ofício no curso das investigações e não no curso de ação penal; O juiz somente poderá decretar de ofício durante o curso da ação penal, conforme prevê o artigo 311 do CPP.

      e) válida, pois no momento em que o Ministério Público formulou requerimento de busca e apreensão, a decisão do magistrado de decretar a prisão não é considerada de ofício. ERRADA, o juiz somente poderá decretar de ofício se for durante a ação penal.

  • Prisão preventiva não pode ser decretada de ofício pelo juiz durante a fase investigatória. É só pensar no princípio da inércia: enquanto não existir ação penal o juiz é totalmente inerte, só age a requerimento.

  • PRISÃO PREVENTIVA 

    NA FASE DO INQUERÍTO: Sim! A requerimento!
    Pode ser decretada pelo Juiz a requerimento do querelante ou assistente e por representação de autoridade policial.

    PRISÃO PREVENTIVA APÓS A DENÚNCIA:Sim! De oficio ou a requerimento.
    Pode ser decretada pelo Juiz de oficío ou a requerimento do MP. 

  • Gabarito: "D" >>> incorreta, pois decretada de ofício no curso das investigações e não no curso de ação penal;

     

    Abaixo segue um esquema que vi de um amiguinho aqui do QC:

     

    * Prisão preventiva de ofício -> Só na Ação Penal.

    * Na fase de inquérito policial -> depende de requerimento (MP) ou representação (delegado).

    * Na ação penal -> de ofício ou a requerimento.

     

     

  • Parece questão de português, ta cobrando mas interpretação, do que da própria lei , como o examinador escreveu dar de se entender que alternativa D está errrada
  • A FGV adora cobrar esse assunto dessa mesma forma. Fica a dica para quem for fazer o TJSC!
  • Questão de muita interpretação, ainda que vc saiba bem do conteúdo.

  • Depende, o réu é marginalizado? 

  • Com razão o colega Polar. Só hoje resolvi 4 questões da FGV neste mesmo sentido. Tomara que caia na minha prova!!!! 

  • Olá meu povo!!!

     

    Interpretando o artigo 311 do CPP que refere-se a prisão preventiva

     

    Art. 311.  Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.   

     

    SIMPLES...

    - Há 2 formas de o JUIZ decretar a prisão preventiva;

     

    1 - de OFÍCIO;

    2 - por REQUERIMENTO.

     

    OFÍCIO: O juiz pode decretar, se estiverem presentes todos os elementos que caracterizem a preventiva e por livre e expontânia vontade, SOMENTE NO CURSO DO PROCESSO PENAL ou seja, quando o MP já tiver oferecido a denúncia.

     

    REQUERIMENTO: O juiz pode decretar em qualquer fase da investigação policial (INQUÉRITO POLICIAL), se estiverem presentes todos os elementos que caracterizem a preventiva, somente quando houver requerimento do MP, QUERELANTE, ASSISTENTE OU DO DELEGADO.

     

     

    Espero ter ajudado.

     

    PORQUE DEUS É O REINO, O PODER E A GLÓRIA, AGORA E PARA SEMPRE, AMÉM.

     

     

  • Excelente questão!! Não tinha prestado atenção na vírgula, até então.

    .

    Art 311. Em QUALQUER FASE da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decreta pelo juiz, de ofício,,,,,,,,,,,,,,,,, se no curso da ação penal,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, ou a requerimento do MP, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial 

  • Além de não poder ser decretada de ofício pelo juiz na fase do inquérito, outro fator que impediria a decretação de prisão não seria a não existência da hipótese de admissibilidade da pena mínima superior a 4 anos?

  • GABARITO: D

    Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial. 

  • De ofício – só na Ação Penal

    Na fase do IP – depende de requerimento do MP ou de representação da autoridade policial.

    Na ação penal o delegado não pode mais pedir a representação, mas o MP pode requerer.

  • Não Antônio! Vai pelo que está no CPP brother... =)

    Prisão preventiva para crimes com pena privativa de liberdade cuja pena máxima seja superior a 4 anos.

  • Gente, eu não sou do ramo do direito, mas então o juiz só poderá decretar a prisão preventiva de ofício no curso da ação penal, apenas?

  • Victor Freire, a prisão preventiva é cabível em qualquer fase da investigação policial ou do processo, podendo ser decretada, de acordo com o art. 311 do Código de Processo Penal, pelo juiz, de ofício, APENAS DURANTE A FASE PROCESSUAL (ou seja, durante o curso da ação penal). Todavia, se no curso da investigação policial, isto é, ainda na fase do inquérito policial, o juiz verificar que estão preenchidos os requisitos da prisão preventiva (arts. 312 e 313, CPP), ele só poderá fazê-lo com o requerimento do MP, do querelante ou do assistente OU com a representação da autoridade policial.

  • GABARITO: D

    Com base o artigo 311 do CPP:

    Juiz: só decreta preventiva no Curso da ação penal ( não houve denúncia ainda, logo não há ação penal).

    MP, Querelante, Assistente (via requerimento) e Autoridade Policial (via representação): Qualquer fase da investigação ou do processo (ação) penal.

  • Sobre a letra C: Os requisitos para possibilidade de decretação de prisão preventiva são aqueles do 312 combinados com 313 do CPP:

    Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.  

    Parágrafo único. A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares.

    +

    Art. 313. Nos termos do , será admitida a decretação da prisão preventiva: 

    I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos; 

    II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvada a reincidência;

    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência;

    Parágrafo único. Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida. 

  • Pira com a FGV menino !!!!

    Aqui né banca de Jornal não!!

  • o juiz não pode de ofício decretar a prisão preventiva, devido à mudança na lei ( anticrime). o juiz só pode decretar após ser requisitado ou por representação

  • Questão desatualizada.

  • Errei, mas errei com gosto. Questão linda, bem elaborada requer conhecimento e atenção. Da gosto de errar questões assim. Diferente daquelas em que vc sabe o conteúdo, mas, não acerta porque a banca ao invés de te cobrar conhecimento, te cobra sorte. Nessa eu sabia do conteúdo, mas na hora de resolver, não atentei ao fato de o MP não ter oferecido a denúcia, apenas solicitado a autorização para a busca e apreensão...ai não pode decretar de oficio....Juiz só decreta de ofício durante a ação penal.Chega de pegadinhas, chega de tentar enganar o candidato...nos cobrem conhecimentos!!!

  • Quando da aplicação da prova, o gabarito foi letra D, pois a decisão do Juiz havia sido incorreta, vez que houve a decretação da prisão preventiva, de ofício, ou seja, sem requerimento de ninguém, no curso da investigação, o que era (e ainda é) vedado. ATUALMENTE, com a nova sistemática estabelecida pela Lei 13.964/19, que alterou a redação do art. 311 do CPP, é vedado ao Juiz decretar a prisão preventiva de ofício (em qualquer fase!), motivo pelo qual a questão fica, hoje, sem resposta.

    GABARITO: Sem resposta – Questão desatualizada 

    FONTE: ESTRATÉGIA

  • Questão desatualizada, tendo em vista o pacote anticrime ( apesar de que ainda não temos jurisprudência, sendo recente tal lei ).

  • JUIZ NÃO DECRETA DE OFFICIO PRISÃO PREVENTIVA - PACOTE ANTICRIME

  • DESATUALIZADA!!!

  • DESATUALIZADA!!!

  • DESATUALIZADA!!!

  • observação! pacote anticrime ( lei 13964/2019 ) a prisão de oficio decretada pelo juiz não poderá ser feita, somente por: requerimento do mp, do querelante ou do assistente ou por representação da autoridade policial

  • QCONCURSOS, já passou da hora de retirar essas questões da plataforma, ou ao menos informar que estão desatualizadas. A concorrência ganha de vocês nesse quesito.

  • Pela sinopse do Promotor Leonardo Barreto aprendi que assistente e querelante podem requerer apenas na ação penal, após o recebimento da denúncia ou queixa, respectivamente.

  • Complementando o comentário acima...

    O fundamento é que assistente só é admitido após o início da ação penal pública e que apenas existe efetivamente querelante quando há ação penal privada.

  • GABARITO ATUALIZADO : A

    Juiz não pode decretar prisão preventiva de ofício

  • Com o pacote anticrime, o juiz não pode mais decretar a prisão preventiva de ofício, ainda que no curso da ação penal.


ID
1902406
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Ana e Carolina foram denunciadas pela prática de crimes de homicídio em processos distintos, já que foram imputados fatos diferentes a cada uma delas. Após encerrada a instrução probatória da primeira fase do procedimento bifásico do Tribunal do Júri, em alegações finais, o Ministério Público pediu a pronúncia de cada uma das rés em seus processos, enquanto a defesa técnica das duas pediu absolvição sumária ou, subsidiariamente, impronúncia. O juiz proferiu as duas decisões no mesmo dia, impronunciando Ana e pronunciando Carolina, submetendo esta ao julgamento plenário do Tribunal do Júri. Nesse caso, da decisão de impronúncia e da decisão de pronúncia caberão os seguintes recursos, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • As bancas adoram cobrar isso em provas objetivas!

     

    Atenção, pessoal!! 

     

    Sentença de IMPRONÚNCIA>>> APELAÇÃO

     

    Sentença de PRONÚNCIA>>>>RESE

     

      Art. 581.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

        IV – que pronunciar o réu;

     

      Art. 416.  Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá apelação. ​

     

     

  • Gabarito "A"

     

    Um bizú que peguei nos comentários aqui do QC:

     

    Impronúncia ou Absolvição sumária = Apelação (decisão começa com vogal, recurso com vogal)

    Pronúncia ou não receber Denúncia ou Queixa = Rese (decisão começa com consoante, recurso com consoante)

     

    Esse bizú me ajuda muito. Espero ter ajudado!

  • Na questão, o enunciado é dispensável. Deve-se atentar para a parte final " da decisão de impronúncia e da decisão de pronúncia caberão os seguintes recursos, respectivamente: ".

  • Seguindo a linha do colega que pegou o bizu aqui mesmo no site, temos o seguinte recurso mnemônico: IPAD 

     

    IMPRONÚNCIA  - APELAÇÃO

    PRONÚNCIA - RESE

    ABSOLVIÇÃO - APELAÇÃO

    DESCLASSIFICAÇÃO - RESE

     

    Espero ter contribuído

  • Dica da professora Ana Cristina Mendonça...

     

    Os recursos da primeira fase do tribunal do júri (só vale nesse caso!)

    Apelação: Impronúncia e Absolvição (vogais)

    Rese: Pronúncia e Desclassificação (consoantes)

  • Gosto do seguinte Bizu:

    Pronunciou, REZOU. Logo, cabe o RESE;

    Impronunciou, APELOU. Portanto, cabe APELAÇÃO.

    Bons estudos!

  • Não recebe denuncia ou qx e pronúncia _ rese.      Impronuncia -apelação

  • GABARITO A

     

    IMPRONUNCIA - APELAÇÃO - PRAZO 5 DIAS

     

    PRONÚNCIA - RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - PRAZO 5 DIAS

  • Impronúncia ou absolvição sumária --> apelação

     

    Pronúncia --> Rese

  • Impronúncia ou Absolvição sumária = Apelação (decisão começa com vogal, recurso com vogal)

    Pronúncia ou não receber Denúncia ou Queixa = Rese (decisão começa com consoante, recurso com consoante)

     

    Esse bizú me ajuda muito. Espero ter ajudado! :)

  • Gab A

    Pronuncia e desclassificação- RESE

    Absolvição sumária e Impronuncia- Apelação.

     

    Consoante com cosoante

    Vogal com vogal.

  • VALE RESSALTAR:

    =====================================================================

    APELE MENOS  583

    RESE MAIS 5222

    =====================================================================

                                                    INTERPOR                APRESENTAR RAZÕES                 APRESENTAR RAZÕES I.M.P.O

                

    Pronuncia - RESE                            5                                      2

    Impronuncia- Apelação                    5                                      8                                                        3

    Desclassificação- RESE                    5                                      2

    Impronuncia- Apelação                   5                                      8                                                        3

    =====================================================================

    Rese - 5 dias para interpor recurso

              2 dias para apresentar razões

              2 dias para apresentar as contrarrazões

              2 dias para o juiz se retratar ou não

  • Aquele texto gigante so pra tomar tempo. Da pra responder lendo apenas a pergunta de fato: "Nesse caso, da decisão de impronúncia e da decisão de pronúncia caberão os seguintes recursos, respectivamente"

  • Gabarito: "A" >>> apelação e recurso em sentido estrito;

     

    Pode parecer meio bobo, mas vi em questão bem parecida um esquemema (de um amiguinho nosso, aqui do QC) para não esquecer quando é caso de apelação ou rese, e transcrevo-o para vocês:

     

    Absolvição Sumária e Impronúncia - começam com vogal - portanto, Apelação.

     

    Pronúncia e Desclassificação - começam com consoante - portanto, Recurso em Sentido Estrito.

     

  • Não bastam as dificuldades naturais das questões, a FGV ainda coloca textos enormes e inúteis para atrapalhar a vida dos concurseiros. A banca tá pensando que é ENEM?

  • Nunca mais me enrrolo com isso Malu!

  • Vou ensinar um Bisú que vocês nunca mais vão errar. super fácil , aprendi com o professor ACÁCIO MIRANDA do FOCUS Concursos

    Quando começar com VOGAL será APELAÇÃO, porque também começa com vogal

    Quando começar com CONSOANTE será RECURSO EM SENTIDO ESTRITO (RESE) porque também começa com consoante.

    Pronuncia = Recurso em sentido estrito

    Impronúncia = Apelação

    Desclassificação = Recurso em sentido estrito

    Absolvição Sumária = Apelação

    Super fácil é so olha  se é vogal ou consoante e já acerta.

    Força guerreiro.

  • GABARITO A


    Pronúncia cabe recurso em sentido estrito;

    Impronúncia cabe apelação.

    Mnemônico – P E I A


    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

    WhatsApp: (061) 99125-8039

    Instagram: CVFVitório

  • Os bizus são interessantes. Porém, o melhor é entender a essência. Vamos lá! O RESE é cabível em decisões que não põem fim ao processo. No passo que a apelação é o recurso cabível, quando a decisão põe fim ao processo. Avante!

  • COMENTÁRIOS: No caso, cabe apelação e recurso em sentido estrito, respectivamente.

    Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    IV – que pronunciar o réu;

    Art. 416. Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá apelação.

  • Ana e Carolina foram denunciadas pela prática de crimes de homicídio em processos distintos, já que foram imputados fatos diferentes a cada uma delas. Após encerrada a instrução probatória da primeira fase do procedimento bifásico do Tribunal do Júri, em alegações finais, o Ministério Público pediu a pronúncia de cada uma das rés em seus processos, enquanto a defesa técnica das duas pediu absolvição sumária ou, subsidiariamente, impronúncia. O juiz proferiu as duas decisões no mesmo dia, impronunciando Ana e pronunciando Carolina, submetendo esta ao julgamento plenário do Tribunal do Júri. Nesse caso, da decisão de impronúncia e da decisão de pronúncia caberão os seguintes recursos, respectivamente:

    A) apelação e recurso em sentido estrito; [Gabarito]

    CPP Art. 581.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    I - que não receber a denúncia ou a queixa;

    II - que concluir pela incompetência do juízo;

    III - que julgar procedentes as exceções, salvo a de suspeição;

    IV - que pronunciar o réu; 

    V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança, indeferir requerimento de prisão preventiva ou revogá-la, conceder liberdade provisória ou relaxar a prisão em flagrante; 

    VI - (Revogado pela Lei nº 11.689, de 2008)

    VII - que julgar quebrada a fiança ou perdido o seu valor;

    VIII - que decretar a prescrição ou julgar, por outro modo, extinta a punibilidade;

    IX - que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrição ou de outra causa extintiva da punibilidade;

    X - que conceder ou negar a ordem de habeas corpus;

    XI - que conceder, negar ou revogar a suspensão condicional da pena;

    XII - que conceder, negar ou revogar livramento condicional;

    XIII - que anular o processo da instrução criminal, no todo ou em parte;

    XIV - que incluir jurado na lista geral ou desta o excluir;

    XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta;

    XVI - que ordenar a suspensão do processo, em virtude de questão prejudicial;

    XVII - que decidir sobre a unificação de penas;

    XVIII - que decidir o incidente de falsidade;

    XIX - que decretar medida de segurança, depois de transitar a sentença em julgado;

    XX - que impuser medida de segurança por transgressão de outra;

    XXI - que mantiver ou substituir a medida de segurança, nos casos do art. 744; 

    XXII - que revogar a medida de segurança;

    XXIII - que deixar de revogar a medida de segurança, nos casos em que a lei admita a revogação;

    XXIV - que converter a multa em detenção ou em prisão simples.

    XXV - que recusar homologação à proposta de acordo de não persecução penal, previsto no art. 28-A desta lei. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

    PP Art. 586 - O recurso voluntário poderá ser interposto no prazo de cinco dias.

    Parágrafo único. No caso do art. 581, XIV, o prazo será de vinte dias, contado da data da publicação definitiva da lista de jurados.

    CPP Art. 416. Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá apelação. ​

  • Art. 581.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:   

     IV – que pronunciar o réu;

     

      Art. 416. Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá apelação. ​

  • Impronuncia coloca "fim" no processo, então é apelação

    Pronuncia é apenas uma pronunciamento do juiz, ainda não acabou nada, então é R.E.S.E

    depois que comecei associar R.E.S.E com o agravo do CPC não erro nenhuma questão

  • Nem li o texto e já sabia a resposta kkkkkkkk

  • As vezes, entender a lógica/ideia do tema te ajuda a não confundir as coisas.

    Tenha em mente que RESE ataca decisões judiciais que não colocam fim ao processo, mas sim a uma fase, um incidente etc. e que o processo ainda continuará.

    Já na Apelação, ela costuma atacar decisões que põem um fim no processo todo.

    Com isso, a gente não precisa tá literalmente decorando as hipóteses.

    Ex.: Se o juiz PRONUNCIA o réu, o processo acabará ou ainda terá outra fase? terá outra fase, então cabe RESE.

    Se o juiz IMPRONUNCIA o réu, o processo acaba? Em tese sim, então é APELAÇÃO.

    Não sei se consegui ser didático, mas é isso rs.


ID
1902409
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Secretaria do Ministério Público recebe representação onde se narra a prática de um crime comum por imputável em concurso de agentes com adolescente, além de um crime militar em conexão com o crime comum já mencionado. Diante da conexão existente e das regras previstas no Código de Processo Penal, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A Justiça Militar dos Estados, de forma diversa da Justiça Militar da União, não julga civis em nenhuma hipótese, mas apenas os militares dos Estados, que são os integrantes das Polícias Militares, observada a competência estabelecida no § 4º do artigo 125 da Constituição Federal, que prevê competir à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima não for militar, cabendo ao Tribunal de Justiça ou ao Tribunal de Justiça Militar, conforme o caso, decidir sobre a perda do posto e da patente dos Oficiais e da graduação das Praças.

     

    O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, decidiu que a Justiça Militar só tem competência para julgar crimes de militares quando eles estão no exercício da função. A decisão foi tomada em caso de sargento do Exército acusado de denunciação caluniosa contra um cabo da Política Militar.

     

    De acordo com o ministro, “jurisprudência da corte é firme no sentido de que o cometimento de delitos por militares, sem relação com os desempenhos de suas funções, não atrai, por si só, a competência especializada para julgar a ação penal”. Ou seja, não é apenas o fato de o acusado ser membro das Forças Armadas que atrai a competência da Justiça Militar da União, e sim se o crime foi cometido no exerício de suas funções militares.

  •  

    Tratam-se de hipoteses de separacao compulsoria.

    A Justica Militar julga somente os crimes militares.

    Havendo concurso entre maiores e menores, impoe-se a separacao, afinal, menores nao praticam crimes, ficando submetidos a medidas socio-edicativas.

  • CADA UM NO SEU QUADRADO! separa tudo! 

    *Obs: a questão é atinente ao texto literal do CPP.

  • Caso de serapação obrigatória

  • A competencia será determinada pela continencia quando duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração (ar. 77, I CPP). É o caso do imputável e do adolescente. Já no crime militar há conexão com o crime comum (art. 76, III CPP). Todavia, os processos deve ser separados pela regra do art. 79 CPP. Vejamos:

    Art. 79.  A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo:

            I - no concurso entre a jurisdição comum e a militar;

            II - no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores.

  • Gab-C 

     

    Conexão --> 2 ou mais crimes

    Continência --> Mesma Infração 

  • COMPLEMENTANDO

     

     

            Art. 76.  A competência será determinada pela conexão:

            I - se, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas, ou por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar, ou por várias pessoas, umas contra as outras;

            II - se, no mesmo caso, houverem sido umas praticadas para facilitar ou ocultar as outras, ou para conseguir impunidade ou vantagem em relação a qualquer delas;

            III - quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração.

           

           Art. 77.  A competência será determinada pela continência quando:

            I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração;

            II - no caso de infração cometida nas condições previstas nos arts. 51, § 1o, 53, segunda parte, e 54 do Código Penal.

     

           Art. 79.  A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo:

            I - no concurso entre a jurisdição comum e a militar;

            II - no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores.

            § 1o  Cessará, em qualquer caso, a unidade do processo, se, em relação a algum co-réu, sobrevier o caso previsto no art. 152. (doença mental)

            § 2o  A unidade do processo não importará a do julgamento, se houver co-réu foragido que não possa ser julgado à revelia, ou ocorrer a hipótese do art. 461.

     

     

     

    " Se tem um sonho...,treine sua mente para protegê-lo "

  • Resposta C
     

    Art. 79. A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo:

    I - no concurso entre a jurisdição comum e a militar;

    II - no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores.

  • Mas se a justiça militar não pode julgar civis, por que a questão esta correta?? Não entendi....

  • Maysa Barucke,

     

    Justiça militar estadual é que não pode julgar civis, já a Justiça Militar da União julga militares e civis.

  • GABARITO C

     

    Casos em que apesar da ocorrencia da conexão e continência importarão em unidade de processos, ou seja, serão separados:

     

    I. Concurso entre a Jurisdição Comum x Jurisdição MIlitar.

    Hipótese de crime comum cometido por militar a jurisdição competente será da Justiça Militar.

    Ressalvado o caso de o militar cometar crime doloso contra vida de um civil, responde no Tribunal do Júri, e não na Justiça Militar, nos termos do art. 82, §2° do Código de Processo Penal Militar.

    II. Concurso entre Crime x Infração de competência da Justiça da Infância e Juventude (ECA):

    Caso crime em concurso de pessoas cometido por menor, que responde pelo ECA e um adulto. Neste caso, o menor responde na Justiça da Infância e Juventude e o absolutamente capaz na Justiça Comum.]

    III. Insanidade mental superveniente de um dos corréus:

    Nesta hipótese, havendo insanidade mental devidamente comprovada em incidente de insanidade mental, os processos deverão ser separados, pois o processo em relação ao corréu declarado insano será suspenso, nos termos do art, 152 do CPP. Destaca-se ainda que essa insanidade mental do réu deve ser posterior ao fato criminoso (art. 151 CPP).

    IV. Impossibilidade de formação de Conselho de sentença no Tribunal do Júri:

    No art. 469 § 1° do CPP trata de impossibilidade de formação de conselho de sentença (mínimo de sete jurados), em razão das recusas legalmente admitidas realizadas pelos advogados as partes.

    V.  Separação facultativa quando os fatos criminosos tenham sido praticados em circunstâncias de tempo e lugar diferentes, ou o juiz entender que a reunião de processos pode ser prejudicial ao julgamento da causa ou puder implicar em retardamento do processo (Art. 80 CPP) 

     

    Bons estudos!!! Avante...

     

    Fonte: Minhas anotações - Apostila Estratégia Concursos

     

     

  • Art. 79: A conexão e a continência importarão unidade de processo e
    julgamento, salvo:
    I – no concurso entre a jurisdição comum e a militar;
    II – no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores.
    § 1o Cessará, em qualquer caso, a unidade do processo, se, em relação
    a algum corréu, sobrevier o caso previsto no art. 152.

  • Cada um no seu quadrado. 

  • Tá difícil para todo mundo. Neymar Júnior fazendo concurso

  •      Art. 79.  A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo:

            I - no concurso entre a jurisdição comum e a militar;

            II - no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores.

  • JUSTIÇA COMUM + ECA = SEPARA

    JUSTIÇA COMUM + ELEITORAL = ELEITORAL JULGA TUDO

    JUSTIÇA COMUM + JUSTIÇA MILITAR = SEPARA 

    JUSTIÇA ESTADUAL + JUSTIÇA FEDERAL = FEDERAL JULGA TUDO

  • o que poderia confundir nesta questão é o fato de a Justiça Militar da União ser também competente para julgar civil que cometa crime militar.

    Desse modo, um bom estudante poderia pensar que o crime comum poderia ser julgado no âmbito da JMU, visto que esta julga também civil. Como, no caso, porém, estamos diante de crime comum e crime militar não há que se falar em unidade de processo e julgamento.

    A questão não deixa claro se o crime militar fora cometido pelo "imputável" ou não, mas, mesmo num cenário em que o imputável, que inferimos ser civil, cometesse o crime comum e o crime militar, haveria separação de julgamento, ficando a justiça comum com o crime comum, e a JMU com crime militar cometido pelo mesmo civil.

  • Gabarito: "C" >>> o delito militar, apesar da conexão, será julgado na Justiça Militar, enquanto que, em relação ao crime comum, o imputável será julgado perante juízo criminal, e o adolescente, perante juízo da infância e juventude; 

     

    Aplicação do art. 79, CPP: 

     

    "A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo:

    I - no concurso entre a jurisdição comum e a militar;

    II - no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores."

     

     

  • Questão desatualizada, a resposta deveria ser a letra "a". Hoje, depois da lei 13.491/17, pode haver conexão entre crime militar e comum.

  • laura maciel, Não seria a Letra A. O Adolescente é julgado pela Justiça da Infância e Juventude, segundo o ECA.

  • c) o delito militar, apesar da conexão, será julgado na Justiça Militar, enquanto que, em relação ao crime comum, o imputável será julgado perante juízo criminal, e o adolescente, perante juízo da infância e juventude; 

     

     

    LETRA C –CORRETA  -

     

     

    Concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores: nessa hipótese, também se impõe a separação obrigatória dos processos (CPP, art. 79, inciso II). Assim, caso um fato criminoso seja praticado por um maior e um menor de 18 (dezoito) anos em coautoria, ao juízo da infância e da Juventude caberá o julgamento do menor, enquanto que o maior deverá ser processado perante a Justiça comum. Perceba-se que não é a inimputabilidade a causa exclusiva para a separação dos processos, visto que, no caso do doente mental, também considerado inimputável nos termos do art. 26, caput, do CP, o julgamento é afeto ao juiz criminal comum. Assim, embora ao inimputável seja aplicada pena e ao inimputável, medida de segurança, há um só foro competente para ambos.

     

    FONTE: RENATO BRASILEIRO

     

  • Tá difícil? Estuda mais um pouco que fica fácil!

  • Cara, difícil essa pergunta, pois a justiça militar da união julga pela "ratione materiae", dessa forma, ele julga pelo fato ocorrido, independente de ser militar ou civil, já a justiça militar estadual, faz a divisão do "racione materiae" e "ratione personae", sendo assim, ela divide os criminosos em militares e civil, dessa forma a justiça militar do estada não julga civilo.

  • O enunciado nos diz que houve prática de: crime militar, crime comum e ato infracional análogo ao crime comum (praticado por menor de idade).

    Sendo assim, os três serão julgados em separado.

    Isso porque o artigo 79 do CPP diz que, em se tratando de conexão/continência entre crime comum e militar e entre crime comum e juízo de menores, os processos deverão ser separados.

    Art. 79. A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo:

    I - no concurso entre a jurisdição comum e a militar;

    II - no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores.

    Portanto, a única correta é a Letra C.

  • Gab. C

    Separação obrigatória

    Código de Processo Penal

    Art. 79.  A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo:

    I - no concurso entre a jurisdição comum e a militar;

    II - no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores.

  • Art. 79 do CPP A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, exceto (...)

    ---> no concurso entre jurisdição comum e militar;

    ---> no concurso entre a jurisdição comum e de juízo de menor;

  • Art. 79. A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo:

    I - no concurso entre a jurisdição comum e a militar;

    II - no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores.

  • De acordo com o Art. 79 do Código de Processo Penal, os crimes sempre serão separados em relação a conexão e a continência, em se tratando de crime comum, militar e que envolvem a participação de menores.

  • CONTINENCIA

    A continência é o vínculo que une dois ou mais infratores a uma única infração (concurso de pessoas), ou a ligação de mais de uma infração por decorrem de uma só conduta (concurso formal de crimes, aberractio ictus com unidade complexa e aberractio criminis com unidade complexa), ocasionando a reunião de todos os elementos em processo único. A continência pode se dar por cumulação subjetiva (art. 77, I) ou objetiva (art. 77, II).

    CPP, Art. 77. A competência será determinada pela continência quando:

    I - Duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração;

    II - No caso de infração cometida nas condições previstas nos .

    É A REUNIAO NO MESMO PROCESSO DE DUAS OU MAIS PESSOAS QUE CONCORRERAM PARA A REALIZAÇÃO DE DELITO ÚNICO, OU QUANDO DUAS OU MAIS INFRAÇOES SÃO PRATICADAS ATRAVES DE UM SÓ CONDUTA.

    EXEMPLO: Pedro e Paulo foram acusados de uma mesma infração penal, mas em ações penais diferentes. Haverá, entre as duas ações penais, relação de continência.

    EXEMPLO2: Hugo e Luiz praticaram uma mesma infração penal, logo haverá reunião entre os processos em razão da relação de continência:

    Art. 77.  A competência será determinada pela continência quando:

    I - Duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração;

    II - No caso de infração cometida nas condições previstas nos

  • Art. 79, CPP: A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo:

    I- no concurso entre a jurisdição comum e a militar;

    II- no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores.

  • Haverá cisão. Cada um para o seu lado.

    Art. 79, I e II