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Prova FGV - 2019 - Prefeitura de Salvador - BA - Fiscal de Serviços Municipais


ID
3005587
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O desmatamento da Floresta Amazônica: causas e soluções


O debate sobre o problema do desmatamento da Floresta Amazônica, que tem se expresso, entre outros, nos debates sobre as mudanças no Código Florestal, tem-se caracterizado por sua superficialidade e pelo seu caráter ideológico. Inicialmente, há a necessidade de se identificar o processo de forma clara, após isto buscar as suas causas, e, finalmente, pensar nas soluções no curto, médio e longo prazos.

Política Ambiental, nº 8, junho de 2011.


Assinale a opção em que a relação do título com o texto está corretamente identificada.

Alternativas
Comentários
  • Caracaaaaa!!! Acertei uma questão da FGV

  • GABARITO: LETRA C

    ===> título: O desmatamento da Floresta Amazônica: causas e soluções

    ===> no corpo do texto não é apresentado nenhuma causa e nenhuma solução, apenas transcreve, brevemente, que  há a necessidade de se identificar o processo (DE DESMATAMENTO) de forma clara, após isto buscar as suas causas, e, finalmente, pensar nas soluções no curto, médio e longo prazos.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • FGV sendo FGV...

    se você conseguir entender o que o examinador quer dizer a questão fica fácil.

    GABARITO: LETRA C

    Força, foco e fé!

  • Hj percebi que a FCC e CESPE são uma mãe perto da FGV a qual não conhecia o estilo até vir aqui.

  • Acertei a questão, mas ri bastante, pois, a alternativa C parece muito os discursos de Dilma Rousseff.

  • A lógica é essa, não tem lógica!!!

  • Parece que eu estava lendo um discurso da Dilma. Não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem quem perder, vai ganhar ou vai perder. Vai todo mundo perder.  SÓ POR DEUS!

  • O gabarito da questão tá eivado de ambiguidade, deveria ser anulado.

    "O texto não fala nem de umas nem de outras" Não ficou claro o que é "umas nem de outras", mas dá pra entender que tá falando de causas e soluções. Ou seja, o autor não fala de causas e soluções.

    Aí continua "apesar de falar de causas a soluções do desmatamento"

    ??? Acabou de falar que ele NÃO fala sobre causas e soluções.

    Se você seguir a própria lógica da questão, você se perde e erra a prova.

  • Gabarito''C''.

    O desmatamento da Floresta Amazônica: causas e soluções

    Relação do título com o texto está corretamente identificada==>C) O texto não fala nem de umas nem de outras, apesar de falar de causas a soluções do desmatamento.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • É fato que o texto não propõe de forma explícita nem causas nem soluções para o desmatamento. Partindo daí, eu expresso a minha concepção: O texto não fala nem de _umas_ (causas) nem de _outras_ (soluções), apesar de falar de _causas a_ (meios de se encontrar a) solução do desmatamento. Se eu estiver enganado, me corrijam, por favor.
  • Gabarito: Letra C

    Texto: O debate sobre o problema do desmatamento da Floresta Amazônica, que tem se expresso, entre outros, nos debates sobre as mudanças no Código Florestal, tem-se caracterizado por sua superficialidade e pelo seu caráter ideológico. Inicialmente, há a necessidade de se identificar o processo de forma clara, após isto buscar as suas causas, e, finalmente, pensar nas soluções no curto, médio e longo prazos.

    C) O texto não fala nem de umas nem de outras, apesar de falar de causas a soluções do desmatamento.

    Jesus: meu único Senhor e Salvador!

  • .... após isto buscar as suas causas, e, finalmente, pensar nas soluções no curto, médio e longo prazos.

    LETRA C

  • To matando a banca
  • Alguém pensou assim? O texto não fala nem de umas nem de outras, apesar de falar de causas a soluções do desmatamento. Correta, pois o texto em si não comenta das causas (não cita elas) e nem (cita soluções) o texto apenas fala do processo de se buscar por soluções, mas quando a alternativa diz "apesar de falar de causas A soluções do desmatamento" a questão estaria se referindo ao primeiro período em que diz que se busca alterações no Código Florestal (Solução) e essas alteração esta baseada em vieis ideologico (Causa a soluções)

  • pense assim: não pense. fgv é parente da Dilma

  • o único comentário sensato é o da Ingrid TRT

  • Só pra jogar na mesa o debate.. essa questão cita uma matéria de 2011, quem estava no governo à época ? Em uma outra questão citava uma reportagem de 2016, quem estava no poder ? E agora estamos em 2019, mudou de governo/ideologia e o tema continua vivo..enquanto isso a floresta está indo pro saco..digo, pro chão..=/

  • mano, na moral, fgv não dá, pqp

  • André Maciel se tava ruim agora tá pior para a floresta. Bolsonaro tá perseguindo os órgãos de fiscalização ambiental
  • Alternativas com texto extremamente truncado, pra que isso meu deus! Acertei a questão, mas isso não reduz o espanto e a indignação com essa banca.

  • não fala nem de causa nem de solução, mas a alternativa "c" tá tão mal escrita que desconsiderei aff

  • Eles não estão nem aí pra Clareza. Essa banca inverte tudo nas frases! Clareza "esbodegada".

  • Ah lá os cara justificando resposta ambígua.

  • essa questão deve ter sido recorrida em massa, pelos participantes desse certame

  • A primeira coisa que eu percebi, quando li o texto, antes mesmo de ler as respostas, foi que não fala nem de causas, tampouco de soluções do desmatamento.

    Letra "C".

  • Questão que não se pode desperdiçar

     

    Vejamos

     

    após isto buscar as suas causas (INDICADOR DE QUE NÃO SE SABE ), e, finalmente, pensar nas soluções (OUTRO INDICADOR DE QUE NÃO SE TEM SOLUÇÃO) no curto, médio e longo prazos.

     

    Não tem o que questionar, essa é relativamente fácil

     

    Seguimos...

  • C. O texto não fala nem de umas nem de outras, apesar de falar de causas a soluções do desmatamento. correta

  • carai, tenho muito o que aprender ainda kkkkkk

  • Veja só a nuvem branca que sai de trás do bambuzal, será que ela me faz bem ou será que me faz mal....

  • É uma questão bastante simples. Basta identificar que o texto: a) inicialmente fala sobre o debate que estava a ser travado naquele momento; b) feito isso, opina sobre o que deve ser feito para que o debate renda bons frutos; e c) em momento algum enumera causas ou soluções específicas.

  • "O texto não fala nem de umas nem de outras, apesar de falar em causas".....

    FGV contratou a Dilma para elaborar provas?!

  • “Apesar de falar de causas a soluções” é pra bugar o cérebro de qualquer um, kkk. O texto não fala quais são as causas ou soluções do desmatamento, mas fala sobre esse tema, mesmo que seja apenas citando que deve-se discutir quais são as causas e soluções.

  • falou, falou, e nao disse nada.

    Gab C

    PCRN.

  • C) O texto não fala nem de umas nem de outras, apesar de falar de causas a soluções do desmatamento.

    "...há a necessidade de se identificar o processo de forma clara, após isto buscar as suas causas, e, finalmente, pensar nas soluções no curto, médio e longo prazos."

    É exatamente o que diz a alternativa C.

    Falou das causas e soluções, mas não diz quais são.

  • O texto não fala, apesar de falar. Filosófico!!

  • A letra C é bem bisonha, mas as outras são impossíveis, então marca essa Letra C mesmo!

    É o método "leitura quântica" by FGV (vejam o vídeo no artigo, kkkk)

    https://www.fatosdesconhecidos.com.br/conheca-a-leitura-quantica-o-metodo-bizarro-chines-para-aprender-rapido/

  • Já sei quem elabora as provas da FGV. Dilma saiu da presidência e conseguiu o emprego.

ID
3005590
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A civilização do século XX tornou-se altamente dependente do mais nobre dos combustíveis, porque ele é extremamente conveniente: é líquido, podendo pois ser transportado facilmente nos mais variados recipientes e em oleodutos, e, além disso, é o combustível mais rico em calorias. Assim, a humanidade se acostumou com o “creme” dos combustíveis e o desperdiçou, como quem desperdiça um bem ganho sem qualquer esforço. Mas isso vai acabar, o petróleo é uma herança que recebemos do passado e que fatalmente vai terminar”.

José Goldemberg, Quatro Rodas, maio de 2013.


No texto acima, o corretor de texto do computador sublinhou os termos “podendo pois”.

Nesse caso, o erro apontado foi

Alternativas
Comentários
  • Oração coordenada conclusiva, vírgula obrigatória.
  • GABARITO: LETRA D

    É líquido, podendo, POIS, ser transportado facilmente nos mais variados recipientes e em oleodutos, e, além disso, é o combustível mais rico em calorias.

    ===> JÁ QUE O COMBUSTÍVEL É LÍQUIDO ===> a conjunção em destaque é uma conjunção coordenativa conclusiva ===> o POIS conclusivo deve estar entre vírgulas.

    ===> CONCLUSÃO DA IDEIA: Sendo líquido ele poderá ser transportado facilmente em recipientes.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gabarito''D''.

    é líquido, podendo, pois, ser transportado facilmente nos mais variados recipientes e em oleodutos, e, além disso, é o combustível mais rico em calorias.( a falta de vírgulas antes e depois de “pois”. )

    Todas as conjunções conclusivas deverão ser precedidas de vírgula, uma vez que é obrigatório o uso da vírgula antes de uma oração coordenada conclusiva. 

    Ex.: Eu e minha família vamos mudar de cidade, terei, pois, de sair do colégio.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • CORRETA, D

    errado - (...)é líquido, podendo pois ser transportado facilmente nos mais variados recipientes(...)

    correto - (...)é líquido, podendo, pois, ser transportado facilmente nos mais variados recipientes(...)

    As conjunções conclusivas deverão ser precedidas de vírgula, uma vez que é obrigatório o uso da vírgula antes de uma oração coordenada conclusiva. 

  • Só um adendo

    PAVE - "Pois" antes do verbo tem ideia de Explicação

    PDVC - "Pois" depois do verbo tem função Conclusiva

  • GABARITO: LETRA D.

    errado (...)é líquido, podendo pois ser transportado facilmente nos mais variados recipientes(...)

    correto (...)é líquido, podendo, poisser transportado facilmente nos mais variados recipientes(...)

    As conjunções conclusivas deverão ser precedidas de vírgula, uma vez que é obrigatório o uso da vírgula antes de uma oração coordenada conclusiva. 

  • Tipo de questão que quem ler muito faz. Eu não sabia a explicação gramatical da mesma, contudo, o hábito de ler me salvou.

  • Parabéns, Marcel. Continue assim!!!

  • D. a falta de vírgulas antes e depois de “pois”. correta

  • Gabarito D.

    O sentido é de conclusão e o "pois" nesse sentido deve vir virgulado, pois o "pois" com a vírgula apenas antecedendo é explicativa, como é o caso da minha frase em negrito.

  • GABA LETRA D,

    Rapaz, eu estou começando a entender a FGV bost...ela pega aquele negocinho que a gente não dá muita importância. O caso da questão é a capacidade da conjunção vir deslocada. O "pois" deveria ter vindo isolado entre vírgulas. A única conjunção que não se desloca é a adversativa "mas".

    Abraço e bons estudos!

  • Quem diria que o Word ajudaria a acertar uma questão da FGV! huheheuheuhue

  • Trata-se de uma oração cooerdenada sindética em razão da presença da conjunção 'pois'.

    ATENÇÃO!

    POIS POSPOSTO ao verbo: funciona como oração coordenada sindética conclusiva e obrigatoriamente deve vir entre vírgulas.

    POIS ANTEPOSTO ao verbo: funciona como oração coordenada sindética explicativa.

  • D

  • Gabarito: D

  •  POIS conclusivo deve estar entre vírgulas.

  • Pessoal, copiar a alternativa correta ou apenas colocar a letra do item correto não ajuda em nada!

  • , POIS , ==> CONCLUSÃO

    , POIS ==> EXPLICAÇÃO

  • Fernanda D., ajuda para quem não é assinante. Continuem pessoal. Obrigada!

  • Observem que o "pois" tem um valor conclusivo:

    é líquido, podendo, pois, ser transportado facilmente nos mais variados recipientes e em oleodutos

    é líquido, podendo, portanto, ser transportado facilmente nos mais variados recipientes e em oleodutos

     

    Assim, nosso gabarito é a letra D (falta de vírgulas antes e depois de "pois"). 

  • "pois" = conjunção coordenativa. No caso do enunciado, como está colocada após o verbo, é classificada como conclusiva.

    USO DA VÍRGULA COM CONJUNÇÃO COORDENATIVA

    Outros exemplos: então; por isso; assim; entretanto; no entanto; contudo...

    1) Início da segunda oração

    "O Brasil é um país rico, contudo o povo é pobre". --> Apenas uma vírgula antes do conector.

    2) Início do período

    "O Brasil é um país rico. Contudo, o povo é pobre". --> Facultativa: uma vírgula após o conector.

    3) Após ;

    "O Brasil é um país rico; contudo, o povo é pobre". --> Facultativa: uma vírgula após o conector.

    4) Deslocada - no interior da oração

    "O Brasil é um país rico. O povo, contudo, é pobre". --> OBRIGATORIAMENTE entre vírgulas. Caso do enunciado.

    Fonte: aulas Flávia Rita

  • Vejo que os boatos são verdadeiros.. FGV não é para amadores kkkkkkk

  • Macete para lembrar:

    ExpliCaTivo = 1 c = com 1 vírgula. T = anTes de verbo = ,pois

    Conclusivo= 2 c = com 2 vírgulas = ,pois, (se explicaTivo é anTes do verbo; conclusivo só pode ser depois)

  • Os textos da FGV não tem nada a ver, Deus do céu.

    Sim, acertei a questão.

    Técnica, vc acha que não é e marca. Pronto, gabarito.

    Porém, contudo, no entanto, mas, não obstante, só que, o erro estar, explicito. NO USO DO "POIS"

  • Na verdade a FGV não viajou nessa não viu? Os colegas explicaram a questão nos comentários abaixo muito bem!

  • FGV é hardcore. Eu gosto dessa banca, pois exige bastante conhecimento do canditado.

  • A questão requer conhecimentos sobre o uso da vírgula e o valor semântico das conjunções coordenativas.

    Antes de analisar as alternativas, faz-se necessário saber a classe gramatical do conectivo “pois" e seu valor dentro da frase.

    O conectivo “pois" em
    “podendo pois" é uma conjunção coordenativa conclusiva, visto que exprime uma noção de consequência, resultado em relação à oração anterior. As conjunções coordenativas conclusivas são: logo, portanto, por conseguinte, por isso, então, pois (após o verbo).

    Lembrando que a conjunção “pois" pode ser explicativa ou conclusiva.

    Pois (explicativa) – vem no início da segunda oração, ou seja, vem antes do verbo e pode ser substituída pela conjunção explicativa porque.

    Pois (conclusiva) – vem no meio da segunda oração, ou seja, após o verbo e pode ser substituída pela conjunção conclusiva portanto.

    Alternativa (A) incorreta – As orações não têm uma relação de ressalva ou contraste, logo a conjunção coordenativa adversativa “mas" tornaria a frase incoerente.

    Alternativa (B) incorreta – A vírgula antes do verbo flexionado no gerúndio (podendo) está correta por estar separando duas orações.

    1ª oração: “é líquido".

    2ª oração: “podendo, pois, ser transportado facilmente nos mais variados recipientes e em oleodutos".


    Alternativa (C) incorreta – A conjunção “pois" não poderia vir antes do verbo “podendo" porque não estabelece um valor explicativo em relação à oração anterior. Tal conjunção tem valor conclusivo.

    Alternativa (D) correta – A conjunção “pois" é conclusiva; nesse caso, ela deve vir entre vírgulas, o que diferencia do “pois" sendo explicativo, uma vez que esse deve vir após uma vírgula apenas.

    Alternativa (E) incorreta – O emprego do gerúndio “podendo" está correto, haja vista que esse verbo representa um fato em curso sem situá-lo no tempo.

    Gabarito da professora: Alternativa D.
  • - Bora se arriscar?

    - Como?

    - Respondendo questões de português da FGV.

  • Oi, gente!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    → Baixem os 328 mapas mentais para carreiras policiais + Legislação Facilitada (Lei Seca) + QConcurso = APROVAÇÃO

    Link's:

    Legis: encurtador.com.br/biCDT 

    Carreiras: encurtador.com.br/mIRU3

    Dica:

    12 mapas por dia + 10 questões no QC de cada assunto + Lei Seca com Legis Facilitada =

    → Em 30 dias vc terá estudado os 358 mapas e resolvido mais de 3500 questões. Lei seca completa das carreiras policiais. 

    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.

  • LETRA D

    Pois deslocado é conclusivo.

    O conectivo “pois" em “podendo pois" é uma conjunção coordenativa conclusiva, visto que exprime uma noção de consequência, resultado em relação à oração anterior. As conjunções coordenativas conclusivas são: logo, portanto, por conseguinte, por isso, então, pois (após o verbo).

    Lembrando que a conjunção “pois" pode ser explicativa ou conclusiva.

    Pois (explicativa) – vem no início da segunda oração, ou seja, vem antes do verbo e pode ser substituída pela conjunção explicativa porque.

    Pois (conclusiva) – vem no meio da segunda oração, ou seja, após o verbo e pode ser substituída pela conjunção conclusiva portanto.

    Alternativa (A) incorreta – As orações não têm uma relação de ressalva ou contraste, logo a conjunção coordenativa adversativa “mas" tornaria a frase incoerente.

    Alternativa (B) incorreta – A vírgula antes do verbo flexionado no gerúndio (podendo) está correta por estar separando duas orações.

    1ª oração: “é líquido".

    2ª oração: “podendo, pois, ser transportado facilmente nos mais variados recipientes e em oleodutos".

    Alternativa (C) incorreta – A conjunção “pois" não poderia vir antes do verbo “podendo" porque não estabelece um valor explicativo em relação à oração anterior. Tal conjunção tem valor conclusivo.

    Alternativa (D) correta – A conjunção “pois" é conclusiva; nesse caso, ela deve vir entre vírgulas, o que diferencia do “pois" sendo explicativo, uma vez que esse deve vir após uma vírgula apenas.

    Alternativa (E) incorreta – O emprego do gerúndio “podendo" está correto, haja vista que esse verbo representa um fato em curso sem situá-lo no tempo.

  • Sempre que o POIS indicar uma ideia conclusiva, deverá ficar entre vírgulas.

  • Pois (explicativa) – vem antes do verbo e pode ser substituída pela conjunção explicativa Porque.

    Pois (conclusiva) – vem após o verbo e pode ser substituída pela conjunção conclusiva portanto.

    O ''pois'' conclusivo sempre será deslocado por isso fica entre virgulas

  • RUMO à PM CE 2021

  • RUMO à PM CE 2021

  • ,pois = explicativa

    ,pois, = conclusiva

  • "Pois" conclusivo deve vir isolado entre vírgulas. Portanto, o gabarito é a letra D.

  • A vírgula separa conjunções DESLOCADAS.

    ....podendo,pois, ser.....


ID
3005593
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O jornal O Estado de São Paulo publicou, em 6/10/2016, a seguinte manchete:


Avanço do desmatamento na Amazônia causa alerta no governo


Infere-se dessa manchete que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    Avanço do desmatamento na Amazônia causa alerta no governo

    ===> Se o Governo está alerta, é ,pois, que ele está preocupado.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • De maneira progressiva; que avança ou desenvolve de modo gradual: seu sucesso crescia progressivamente.

    NÃO TEM COMO INFERIR QUE O DESMATAMENTO AVANÇOU GRADUALMENTE, NÃO FAZ REFERENCIA AOS OUTROS ANOS, NÃO HÁ COMO COMPARAR.

  • Pôr em estado de alerta:

    Avisar, acautelar, advertir, atentar, despertar, espertar, precaver, prevenir, sobreavisar.

    Então, cabe ficar preocupado.

  • Não tem jeito, essa é uma questão que temos que marcar a mais correta.

    Força!!

  • Gabarito''D''.

    Avanço do desmatamento na Amazônia causa alerta no governo

    Infere-se dessa manchete que

    D) o desmatamento da Amazônia traz preocupações ao Governo.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Não concordo, pois "alerta" não e´ sinônimo de "preocupado"

  • Gabarito: Letra D

    Avanço do desmatamento na Amazônia causa alerta no governo

    A) o desmatamento na Amazônia tem aumentado progressivamente nos últimos tempos.

    Não é mencionada a forma, nem quando o desmatamento ocorre.

    B) em relação aos anos anteriores, tem havido um aumento no desmatamento da floresta.

    Não menciona quando o desmatamento ocorre.

    C) o aumento do desmatamento na Amazônia traz instabilidade política ao governo.

    Em momento algum isso foi dito. Ficar alerta não é ficar instável.

    D) o desmatamento da Amazônia traz preocupações ao Governo.

    O avanço do desmatamento causa preocupação ao governo.

    E) as preocupações econômicas aumentam com o desmatamento da Amazônia.

    Não foi mencionado o tipo de preocupação causado no governo.

    Jesus: meu único Senhor e Salvador!

  • Avanço do desmatamento na Amazônia causa alerta no governo

    eu troquei a ordem, pra mim ficou mais claro.

    Causa alerta no governo o avanço do desmatamento na Amazônia

    Portanto, traz preocupações ao Governo.

  • Agora pergunto a você, André, quem fica alerta com algo, não fica preocupado?

  • penso que quem fica em alerta nem sempre está preocupado, mas quem está preocupado certamente está em estado de alerta há um tempo
  • Não concordo com o gabarito, tendo em vista que não é o desmatamento que traz preocupação ao governo, e sim o avanço do desmatamento.

  • D. o desmatamento da Amazônia traz preocupações ao Governo. correta

    alerta -> preocupação

  • Discordo do gabarito, assim como outros amigos escreveram. O alerta vem do avança do desmatamento. Por inferência, deduz-se que há uma certa quantidade de desmatamento que o governo entende acontecer. O aumento desse número é que está causando esse sinal de alerta.

  • O texto é muito mais alusivo ao avanço do desmatamento na Amazônia do que a preocupação do Governo com o Desmatamento em si. Desmatamento sempre houve, o que prepondera no fragmento é o aumento de tal acontecimento, que preocupa o Governo, mas enfim!

  • Gabarito contraditório. A reportagem diz claramente que é O AVANÇO do desmatamento que causa alerta no governo. Que sempre houve desmatamento não é novidade.

    Avante, Concurseiros!

  • É, FGV, está cada dia mais difícil!

  • Apoio o argumento de que o texto tem que vir transcrito, para que se possa responder a questão com base na ideia do texto.

    Alguém mais pensa como eu?

  • Isso aí deve ser para o povo desistir antes de fazer a prova. Tática FGV kkkk

  • Não é o desmatamento, é o avanço

  • Não concordo também porque se infere da frase que o desmatamento já vinha acontecendo, no entanto, o aumento causou o alerta no governo...

  • Essas questões da FGV se não é 8 é 80!

    Ora tem sentido, e é tão fácil que você dúvida, ora é tão sem sentido que irrita.

    Credo.

  • a)ERRADO, O aumento pode ser pontual em determinado mês por conta do clima, por exemplo, como ocorre nas épocas de clima seco. Não sugere, portanto, um aumento progressivo, isto é: que continua no tempo e não é sazonal.

    b)ERRADO, Não se faz relação com anos anteriores, seguindo a lógica anterior, pode ser comparado com um mês passsado.

    c)ERRADO, Não há menção à instabilidade política; apesar de sabermos bem que isso tem gerado uma certa instabilidade do ano passado para cá.

    d)CORRETO

    e)ERRADO, mesma lógica da letra C.

  • Oi, gente!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    → Baixem os 328 mapas mentais para carreiras policiais + Legislação Facilitada (Lei Seca) + QConcurso = APROVAÇÃO

    Link's:

    Legis: encurtador.com.br/biCDT 

    Carreiras: encurtador.com.br/mIRU3

    Dica:

    12 mapas por dia + 10 questões no QC de cada assunto + Lei Seca com Legis Facilitada =

    → Em 30 dias vc terá estudado os 358 mapas e resolvido mais de 3500 questões. Lei seca completa das carreiras policiais. 

    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.

  • Discordo. Da frase não se pode inferir que o desmatamento preocupo, mas sim o seu AUMENTO.
  • Erros das alternativas:

    A) o desmatamento na Amazônia tem aumentado progressivamente nos últimos tempos.

    B) em relação aos anos anteriores, tem havido um aumento no desmatamento da floresta.

    C) o aumento do desmatamento na Amazônia traz instabilidade política ao governo.

    E) as preocupações econômicas aumentam com o desmatamento da Amazônia.

  • LETRA D.

    Por exclusão, todas as outras alternativas possuem extrapolação. Dessa não tem o que reclamar.

  • Gabarito D:

    A) o desmatamento na Amazônia tem aumentado progressivamente nos últimos tempos.

    = não há no texto ideia de progressividade;

    B) em relação aos anos anteriores, tem havido um aumento no desmatamento da floresta.

    = a ideia de que há uma comparação em relação ao passado é possível de se deduzir; a extrapolação da alternativa se fundamenta no fato de não existir no texto ideia de continuidade;

    obs.: o uso do pretérito perfeito composto (nas alternativas A e B) traz ideia de continuidade, que não existe na frase parâmetro.

    C) o aumento do desmatamento na Amazônia traz instabilidade política ao governo.

    = não há elementos no texto que permitam essa dedução

    D) o desmatamento da Amazônia traz preocupações ao Governo.

    E) as preocupações econômicas aumentam com o desmatamento da Amazônia.

    = houve uma restrição do tipo de preocupação


ID
3005596
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma das marcas do discurso jornalístico é a impessoalidade. Assinale a opção que, ao contrário, mostra traços de pessoalidade.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ===> É de consenso que os professores ganhamos pouco. ===> observa-se uma ocorrência de silepse de pessoa ===> o verbo passou a concordar com a pessoa que está inscrita no sujeito (passou de eles, para nós), ou seja: quem disse a frase passou a se incluir na profissão de professor, marcando um traço de pessoalidade.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Questão simples

    "É de consenso que (nós) os professores ganhamos pouco.

    GABARITO LETRA D

  • A questão trata de indeterminação do sujeito (impessoalidade), sendo a letra D a única alternativa onde é possível determiná-lo:

    Quem ganha pouco? R: PROFESSORES (nós)

  • Gabarito''D''.

    É de consenso que os professores ganhamos pouco. professores==> mostra traços de pessoalidade.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • O que traz a pessoalidade é o verbo GANHAMOS, em que o autor se insere no texto

     

  • Ficou estranha essa frase com o verbo ganhamos mal conjugado.
  • Quem nunca soltou na escola um:" quem pedei?". È bem por aí para chegar à resposta! kk

  • ufa... essa foi por pouco... quase que eu não vi kkkk

  • D. É de consenso que os professores ganhamos pouco. mostra traços de pessoalidade

  • Errei por não atentar ao GANHAMOS :(

  • Galera, o verbo não tá mal conjugado...é a figura de linguagem SILEPSE.

  • É de consenso que os professores ganhamos pouco.

    Quando ele diz "ganhamos", ele demonstra que é professor, trazendo a pessoalidade ao fato.

  • Gabarito D

    O autor da frase se inclui entre os professores ao utilizar a forma ganhamos.

    É como se ele dissesse:

    "É de consenso que nós, professores, ganhamos pouco."

  • A FGV tem paixão por silepse!

  • Tem nada de silepse, o verbo só está incorretamente conjugado. Se fosse por exemplo:

    ”é de consenso que, como professores, ganhamos pouco.” Aí sim haveria silepse.

  • Pensei que era sobre a impessoalidade das matérias jornalísticas kkkk

  • GAB D

    Quem ganhamos? nós (1º pessoa do plural - pessoalidade)

  • Muito bom

  • Oi, gente!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    → Baixem os 328 mapas mentais para carreiras policiais + Legislação Facilitada (Lei Seca) + QConcurso = APROVAÇÃO

    Link's:

    Legis: encurtador.com.br/biCDT 

    Carreiras: encurtador.com.br/mIRU3

    Dica:

    12 mapas por dia + 10 questões no QC de cada assunto + Lei Seca com Legis Facilitada =

    → Em 30 dias vc terá estudado os 358 mapas e resolvido mais de 3500 questões. Lei seca completa das carreiras policiais. 

    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.

  • Foi exatamente por conta da conjugação do verbo na terceira pessoa do plural que fez eu marcar a D e que trouxe a marca de pessoalidade. ❤️

  • Opinião pessoal dos professores (É nossa opinião pessoal que ganhamos pouco)

  • E eu aqui pensando num possível erro de digitação do q concursos... Mas era silepse

    ;(

  • Odio!!!

    acabei de fazer outra questão da FGV que pessoalidade ela quis dizer algo SUBJETIVO, não a indeterminação do sujeito! fui nesse raciocio nessa e errei !

    o enunciado é exatamente o mesmo!!! vou levar o que na prova agora! fala sério

    https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/e79fe117-9d


ID
3005599
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No prefácio de um livro de Jorge Amado, Vinícius de Moraes escreveu o seguinte:


“Em dois textos simples, Jorge Amado acaba de escrever o que para mim é o melhor romance e a melhor novela da literatura brasileira”.


Nesse texto Vinícius expressa sua opinião sobre dois livros de Jorge Amado.

Assinale a opção em que o caráter opinativo está presente nos dois termos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ITEM D

    a) textos simplesacaba de escrever.

    b) para mimliteratura brasileira.

    c) acaba de escrever melhor romance.

    d) melhor novela textos simples.

    e) literatura brasileira melhor romance.

    O que pode ser a melhor novela para mim, pode ser a pior para você, é uma opinião pessoal. Assim como o que pode ser um texto simples para você, pode ser um texto complexo para mim.

  • GABARITO: LETRA D

    A) textos simples – acaba de escrever. ===> é um fato, um acontecimento, não transpassa uma opinião e sim uma ação.

    B) para mim – literatura brasileira. ===> é um fato, as obras de JORGE AMADO fazem parte do acervo literário brasileiro.

    C) acaba de escrever – melhor romance.

    D) melhor novela – textos simples. ===> Para Vinícius de Moraes (sua opinião) ===> são dois textos simples e um deles é a melhor novela (SEGUNDO VINÍCIUS DE MORAES).

    E) literatura brasileira – melhor romance.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gostaria de conhecer a pessoa que faz a prova de português desta banca pq olha...

  • banca lixo!

  • Gabarito''D''.

    Nesse texto Vinícius expressa sua opinião sobre dois livros de Jorge Amado.

    Caráter opinativo está presente nos dois termos.==>“Em dois textos simples, Jorge Amado acaba de escrever o que para mim é o melhor romance e a melhor novela da literatura brasileira”.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • kra boiei nessa questao eu hiem....
  • O examinador quer saber se você sabe identificar a valoração qualitativa/subjetiva do adjetivo. Lista de valores que a FGV cobra: relação, estado, característica, qualidade. Procurem essas definições e analisem item por item, pois são recorrentes em provas da banca. P.S.: Estou pelo celular, por isso não postei, detalhadamente, a explicação.
  • Gente, é só usar um pouco o cérebro. Entre as cinco opções, quatro apresentam termos que não são opinativos: "acaba de escrever" e "literatura brasileira". Portanto, essas opções não podem estar corretas. Sobra uma: "melhor novela" e "textos simples". A primeira expressão é indiscutivelmente opinativa; a segunda também pode ser considerada opinativa, já que o autor do prefácio julga que os textos são de fácil compreensão.
  • uma questão bem simples , se tratando da fvg

  • Parece ser mais uma daquelas tradicionais questões da FGV sobre "Adjetivos Relacionais", na lição de Celso Cunha.

    O adjetivo relacional possui um valor objetivo, é derivado de um substantivo, não se flexiona em grau e não pode ser anteposto ao termo que qualifica.

    O adjetivo de característica, por sua vez, possui valor subjetivo (traduz a opinião do interlocutor), é flexionado em grau e pode ser colocado antes do substantivo.

    Logo, a questão quer que o candidato identifique os pares de substantivo + adjetivo de característica!

    Vejamos os pares de substantivo/adjetivo trazidos pela questão:

    TEXTOS SIMPLES (adjetivo de característica)

    MELHOR ROMANCE (adjetivo de característica "bom", que inclusive já está em sua forma superlativa e anteposto ao substantivo)

    MELHOR NOVELA (adjetivo de característica "bom")

    LITERATURA BRASILEIRA ("brasileiro" é um típico adjetivo relacional)

    Logo, o par de adjetivos de característica é "textos simples" + "melhor novela"!!

  • D. melhor novela – textos simples. correta

  • D

    MELHOR (para ambos)

    TEXTO SIMPLES (para ambos)

  • Análise de Nathan Pereira : Perfeita.

  • A questão requer do(a) candidato(a) que reconheça as expressões modalizadoras.


    Primeiramente, vamos ao conceito de modalização.


    Modalização é a projeção do enunciador no seu próprio enunciado, revelando sua marca de autoria, seu ponto de vista ou seus interesses e suas intenções em relação ao fato revelado.

    Sabendo agora que os modalizadores revelam a opinião do autor, analisemos, então, as alternativas.

    Alternativa (A) incorreta - “Textos simples" é uma expressão modalizadora porque expressa a opinião do autor, ele exalta a simplicidade dos textos. No entanto, a locução “acaba de escrever" não revela nenhuma opinião, é apenas uma constatação.

    Alternativa (B) incorreta - “Para mim" revela a opinião, mas “literatura brasileira" não, é apenas uma especificação.

    Alternativa (C) incorreta - A locução “acaba de escrever" não revela nenhuma opinião, trata-se apenas de uma constatação. Já com a expressão “melhor romance", o autor enaltece o texto, sendo uma opinião pessoal dele.


    Alternativa (D) correta - Com a expressão “melhor novela", o autor enaltece o texto, sendo uma opinião pessoal dele. “Textos simples" é uma expressão modalizadora porque expressa a opinião do autor, ele exalta a simplicidade dos textos.

    Alternativa (E) incorreta - “Literatura brasileira" é apenas uma especificação dos dois textos mencionados; “melhor romance" enaltece o texto, sendo uma opinião pessoal do autor.

    Gabarito da Professora: Letra D.

  • depois que marquei, vendo as explicações dos colegas, principalmente do @Robério Fernandes, que fui entender o que a banca quer HASDUSHUDHj


ID
3005602
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No prefácio de um livro de Jorge Amado, Vinícius de Moraes escreveu o seguinte:


“Em dois textos simples, Jorge Amado acaba de escrever o que para mim é o melhor romance e a melhor novela da literatura brasileira”.


O segmento “o melhor romance e a melhor novela da literatura brasileira” refere-se

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ===>VINÍCIUS DE MORAES escreveu sobre JORGE AMADO: Em dois textos simples, Jorge Amado acaba de escrever o que para mim é o melhor romance e a melhor novela da literatura brasileira”.

    ===> São dois textos, logo eliminamos a letra "a."

    ===> o advérbio "melhor" intensifica o caráter valorativo das obras de Jorge Amado.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Frase solta, totalmente fora de contexto. Para mim, poderia ser a letra C também, a depender do contexto.Fgv...

  • Gostei, Arthur, mas ainda fico em dúvida, porque a frase pra se referir a dois textos não deveria ter "o que para mim SÃO o melhor romance e a melhor novela..."?

  • É uma questão de adivinhar o que o cara táva pensando na hora que fez a questão.

    Ajuda DEUS!!!

  • Essa questão infelizmente tem duas respostas corretas (B e C). Pra acertar você tem que ir na que está mais correta, ou seja, a C que diz "textos de valor" fazendo referencia a "melhor romance, melhor novela"

  • As características estão inerentes a ambos os textos , a idéia aqui não é que cada texto possui uma .
  • Gabarito''C''.

    “Em dois textos simples, Jorge Amado acaba de escrever o que para mim é o melhor romance e a melhor novela da literatura brasileira”.==> C) à publicação de dois textos de valor na obra de Jorge Amado.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • GABARITO: LETRA C.

  • Gente, em qual local do texto ta falando que os textos foram publicado em um livro só? NÃO TEM COMO SER B

  • "No prefácio de um livro de Jorge Amado, Vinícius de Moraes escreveu o seguinte:"

    Eu poderia ententar que seria em um livro? 

     

  • C. à publicação de dois textos de valor na obra de Jorge Amado. correta

  • Ayslan, literalmente o enunciado da questão fala que esse depoimento do Vinicius é o prefácio de UM livro. A "c" é a correta porque reescreve o fragmento original com maior exatidão.

  • Gabarito''C''.

    “Em dois textos simples, Jorge Amado acaba de escrever o que para mim é o melhor romance e a melhor novela da literatura brasileira”

    Não pode ser letra "B", pois essa opção é extrapolação. Por mais que no trecho está explícito que são dois textos, em nenhum momento diz que são diferentes.

  • Na questão 1001864 diz que são dois livros.

    O que a FGV faz é um escárnio, chega a ser pornográfico.

  • No prefácio DE UM LIVRO de Jorge Amado
  • Sei nem do que ele tava falando

  • Embora as alternativas B e C pareçam corretas à primeira vista, o substantivo "obra" é associado a um livro ou ao conjunto todo de publicações de um autor, não a um único texto.

  • O segmento “o melhor romance e a melhor novela da literatura brasileira” refere-se

    esqueça o resto do texto e concentre-se somente na solicitação (o que está entre aspas!) e sabendo que romance e novela são dois gêneros distintos...item C)

  • Como já comentado por outro colega, fala-se em "melhor romance E melhor novela", logo são dois textos distintos. Eliminamos assim tanto a letra A como a letra B, visto que é falando em UM ROMANCE e UMA NOVELA, não sendo portanto um só livro.

  • Engraçado que a própria FGV se contradiz na mesma prova. Numa questão, requer a resposta como sendo dois textos; na outra questão, no próprio comando, afirma que são dois livros.

    Vai entender....

  • A melhor explicação que eu encontrei para a dúvida entre a B e C, foi dada pelo "Ayslan PF".

  • É só lembrar que obra é um sentido muito mais amplo do que um texto...

  • A falta de boa fé da FGV nesta questão chega a ser ridícula. Vejam.

    A citação completa de Vinicius de Morais é, na verdade, a seguinte: "Em dois tentos simples, Jorge Amado acaba de escrever o que para mim é o melhor romance e a melhor novela da literatura brasileira: “Gabriela, Cravo e Canela” e “A Morte e a Morte de Quincas Berro Dágua”.

    A resposta para essa questão seria clara a julgassemos a partir da citação original.

    Contudo, tirada completamente de contexto e com supressão de informações imprescindíveis, a citação com alterações permite, sem grandes questionamentos, que haja duas respostas corretas: B e C

  • Esta questão trabalha interpretação textual, em que, a partir de um elemento linguístico explícito no texto, pode-se pressupor a intenção do autor em relação ao seu enunciado.

    No segmento “o melhor romance e a melhor novela da literatura brasileira", o sentido do adjetivo irregular “melhor", no grau superlativo relativo de superioridade, intensifica, valoriza os substantivos referentes às obras (romance e novela). Nesse sentido, o adjetivo “melhor" é uma marca linguística que revela a intencionalidade discursiva por parte do enunciador.

    Alternativa (A) incorreta - Jorge Amado escreveu dois textos simples: um romance e uma novela, logo são duas narrativas, e não uma, como afirma a frase desta alternativa.

    Alternativa (B) incorreta - De fato, são duas obras distintas - um romance e uma novela - que poderiam ser publicadas em apenas um livro, como afirma “No prefácio de um livro de Jorge Amado, Vinícius de Moraes escreveu…"; entretanto, o que nos faz descartar esta alternativa é que não há nenhum elemento linguístico que intensifique o valor dos dois textos citados por Vinícius de Moraes, e o que a questão pede é em relação ao segmento  “o melhor romance e a melhor novela da literatura brasileira". Ou seja, não são duas obras qualquer, mas as que têm um grande valor.

    Alternativa (C) correta - O adjetivo “melhor", que está no grau de superlativo relativo de superioridade, deixa claro que os dois textos têm valor na obra de Jorge Amado.

    Alternativa (D) incorreta - Os dois textos estão em um livro só, e não em dois livros como afirma a frase desta alternativa.

    Alternativa (E) incorreta - O texto não aborda a questão de relançamento de novos livros.
    Gabarito da professora: alternativa C.
  • Isso não é só português, é ADIVINHAÇÃO também.

  • NÃO ENTENDI FOI NADA.... PRA MIM DEVERIA SER ANULADA! PALHAÇADA

    VOU DEIXAR AQUI O GABARITO DA PROFESSORA MESMO.... PRA QUEM CONSEGUIR ENTENDER COMO EU KKK

    Esta questão trabalha interpretação textual, em que, a partir de um elemento linguístico explícito no texto, pode-se pressupor a intenção do autor em relação ao seu enunciado.

    No segmento “o melhor romance e a melhor novela da literatura brasileira", o sentido do adjetivo irregular “melhor", no grau superlativo relativo de superioridade, intensifica, valoriza os substantivos referentes às obras (romance e novela). Nesse sentido, o adjetivo “melhor" é uma marca linguística que revela a intencionalidade discursiva por parte do enunciador.

    Alternativa (A) incorreta - Jorge Amado escreveu dois textos simples: um romance e uma novela, logo são duas narrativas, e não uma, como afirma a frase desta alternativa.

    Alternativa (B) incorreta - De fato, são duas obras distintas - um romance e uma novela - que poderiam ser publicadas em apenas um livro, como afirma “No prefácio de um livro de Jorge Amado, Vinícius de Moraes escreveu…"; entretanto, o que nos faz descartar esta alternativa é que não há nenhum elemento linguístico que intensifique o valor dos dois textos citados por Vinícius de Moraes, e o que a questão pede é em relação ao segmento “o melhor romance e a melhor novela da literatura brasileira". Ou seja, não são duas obras qualquer, mas as que têm um grande valor.

    Alternativa (C) correta - O adjetivo “melhor", que está no grau de superlativo relativo de superioridade, deixa claro que os dois textos têm valor na obra de Jorge Amado.

    Alternativa (D) incorreta - Os dois textos estão em um livro só, e não em dois livros como afirma a frase desta alternativa.

    Alternativa (E) incorreta - O texto não aborda a questão de relançamento de novos livros.

    Gabarito da professora: alternativa C.

  • Na mesma prova, sobre o mesmo texto a banca informa: "Nesse texto Vinícius expressa sua opinião sobre dois livros de Jorge Amado."

  • LETRA C. Essa foi de lascar.

    Na questão Q1003063, a alternativa correta é "um depoimento opinativo sobre duas obras de Jorge Amado."

  • Gab: C

    E o frio na barriga de marcar a questão por achar ela muito óbvia.

  • Bom acreditei que podesse haver coesão lexical. (por repetição, reiteração) Ou seja emprega palavras repetidas com o objetivo de realçar ou reforçar a idéia.. Ex: quando cita melhor duas vezes,pra dá valoração ao trecho...

ID
3005605
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“A ideia de que a natureza existe para servir o homem seria apenas ingênua, se não fosse perigosamente pretensiosa.

Essa crença lançou raízes profundas no espírito humano, reforçada por doutrinas que situam corretamente o Homo Sapiens no ponto mais alto da evolução, mas incidem no equívoco de fazer dele uma espécie de finalidade da criação. Pode-se dizer com segurança que nada na natureza foi feito para alguma coisa, mas pode-se crer em permuta e equilíbrio entre seres e coisas”.

Lisboa, Luiz Carlos. Olhos de ver; ouvidos de ouvir. Ed. DIFEL. 2013.


Esse trecho critica basicamente

Alternativas
Comentários
  • Outra questão incorreta.

    A questão trás, como resposta, que quem faz a prova tenha pré conhecimento da Bíblia. Independente de ser um livro popular, não é do interesse de todos, ainda mais por ter um caráter religioso. Não se pode cobrar algo que não está definido no texto.

    Além disso,a visão que a Bíblia define não é que o homem evoluiu para o ponto mais alto da evolução, e sim que ele foi criado e colocado lá por Deus, e sendo Deus o ponto mais alto.

  • 10/10 ERRARÃO ESTA QUESTÃO.

  • Não consegui enxergar o ponto religioso do trecho, achei muita extrapolação.

  • Fui de "D" :(

  • Marquei E, a crença ausente de fundamento se baseia na teoria de que o homem é a finalidade da criação.

  • Eu desconheço essa afirmação não bíblia..

  • É preciso ser evangélico ou católico para responder essa questão...

  • Na Bíblia fala em Homo sapiens? Pra mim isso é ignorância

    humana.

  • Este é um sinal de Deus para eu voltar a ler a Bíblia rsrs

  • A questão traz referências à Ciência (Homo Sapiens) e à Religião (Finalidade da Criação). A crítica se concentra mais na parte religiosa (A ideia de que a natureza existe para servir o homem seria apenas ingênua, se não fosse perigosamente pretensiosa). Mas, dizer que a assertiva concentra a crítica na Bíblia é forçar um pouco.

    Pra mim, a 'E' seria a mais completa.

    Bom, mas realmente apenas a FGV teria como afirmar questões relacionadas à Bíblia, porque as respostas da FGV são assim porque Deus quis.

  • Além do estudante ter que saber diversas regras de português, deve ter domínio da bíblia???

    Essa prova é para ser capelão ??

    Ridículo!

  • Nem sendo cristão essa questão tem lógica

  • GAB: A

    Eu sei até os versículos que o autor está se referindo kkk. Ele ainda joga uma ''criação'' no meio do texto. Para mim ficou fácil.

    No texto --->“A ideia de que a natureza existe para servir o homem seria apenas ingênua, se não fosse perigosamente pretensiosa.''

    Na Bíblia - -> Gênesis: 1, 29-30. E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para mantimento.

    E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde será para mantimento; e assim foi.

    Bons estudos!!

    Deus nos ajudará a passar!!

  • O examinador quer testar o conhecimento de vida, de leitura. Não só o português

  • Letra A

    É uma critica a visão da criação trazida pela Bíblia.

    Essa crença lançou raízes profundas no espírito humano, reforçada por doutrinas que situam corretamente o Homo Sapiens no ponto mais alto da evolução, mas incidem no equívoco de fazer dele uma espécie de finalidade da criação. Pode-se dizer com segurança que nada na natureza foi feito para alguma coisa, mas pode-se crer em permuta e equilíbrio entre seres e coisas”.

    ==> Destaquei os pontos mais tocantes da critica.

  • Acertei a questão, sim... Mas porque tenho conhecimento bíblico, não..... Basicamente, um bom chute!!!

  • Apesar de muito subjetivas, é possível acertar a questão lendo de forma minuciosa.

    "reforçada por doutrinas (ex. bíblia)"

    "uma espécie de finalidade da criação (a criação de Deus)"

    Esses trechos permitem ao leitor remeter a um entendimento religioso do papel do homem. Foi assim que acertei a questão. Analisando cada alternativa você vai excluindo algumas afirmações um pouco equivocadas (ex. ignorância, ingenuidade, biológica, crenças infundadas).

  • 01/07 e ninguém acertou essa questão. Parabéns FGV!

  • Amigos, o texto diz que é um "equívoco de fazer dele [o homem] uma espécie de finalidade da CRIAÇÃO". Esse é o objetivo central do trecho: criticar essa crença. Em nosso mundo ocidental há em resumo duas teorias sobre a origem da humanidade: a Teoria Evolucionista e a Teoria CRIACIONISTA. A segunda é baseada em crenças religiosas (ex: bíblia), enquanto a primeira é fundamentada na ciência. Embora o texto não cite a bíblia, acho que ficou claro que a crítica do autor é quanto à teoria criacionista.

    Além disso, entendi que as demais alternativas não representam o objeto da critica do autor. Logo, só restou a alternativa A para mim.

    RETIFICAÇÃO: relendo novamente a questão, mudei um pouco minha opinião. Realmente a alternativa A extrapola o que foi afirmado pelo texto (a crítica é em relação à teoria criacionista, sendo a bíblia apenas uma das fontes desta teoria). Embora seja possível acertar por eliminação das demais, é passível de anulação.

  • Fiquei entre essa e a E, mas achei q estaria extrapolando o sentido do texto se afirmasse q critica a Bíblia. Afinal, até onde eu sei, ela não é a única fonte de crença no Criacionismo.

  • Um muçulmano "de berço" ficaria em notável desvantagem na resolução de uma questão como essa.

  • FGV, tenho duas bolas e nenhuma delas é de cristal.

    Ela extrapolou demais nessa questão, pqp

  • plmds como ja disse as questoes nao medi conhecimento algum do candidato soooo uma percepção ali momento

  • Só essa banca para trazer questões tão polêmicas e criticar a bíblia. Não compete a eles ter essa visão! Tantas formas de elaborar questões e se posicionam de uma forma impensada.

  • Gabarito''A''.

    Texto da banca FGV são muito subjetivo. O examinador da banca antes de elaborar os textos ele fuma um baseado para viajar nos textos de cabeça! Rsrs ... Olhei nas estatísticas ninguém acertou 100 pessoas erram a questão na parcial nunca tinha visto isso. E na hora do concurso lá em Salvador para fiscal de serviços municipais acho que ninguém acertou!

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Questão controversa e muito difícil, todavia acertei pois ao ler a bibliografia do texto "Olhos de ver,ouvidos de ouvir" identifiquei que era uma passagem bíblica. Daí o gancho com a letra "a" ser o gabarito.A passagem está em Mateus 13:9.

  • Feliz por estar na pequena porcentagem que acertou essa questão. Acho que finalmente estou pegando o jeito com a FGV.

  • Completamente sem lógica. Não só a bíblia tem visão distorcida sobre a origem e relevância da espécie humana como também inúmeras outras  doutrinas de cunho religioso como o Kardecismo.

  • A gente aprende nas aulas com os professores especializados na banca FGV que NÃO DEVEMOS FAZER EXTRAPOLAÇÃO no texto. Aí vem a FGV e dá um gabarito que traz a palavra bíblia na resposta, quando na verdade o texto fala de doutrinas (que pode ser qq uma, o alcorão ou as várias teorias da filosofia por exemplo). Olha, tô meio cansada de fazer questões dessa banca viu...

    Esses caras brincam com a nossa vida, pq perder uma questão em concurso pode significar estar fora da classificação e ficar mais "x tempo" estudando pro próximo. Absurdo!

  • Gente, de primeira eu cortei logo a letra A, por ter restringindo à Bíblia, já que outras religiões tb tem essa visão. Como "não gostei" das outras alternativas, fui ler novamente a questão.. O enunciado diz: "Esse trecho critica basicamente.."

    me perguntei: "Qual a crítica?"

    a resposta está exatamente aqui: " Essa crença... reforçada por doutrinas.. mas incidem no equívoco de fazer dele uma espécie de finalidade da criação."

    quando vc acha a resposta no texto fica mais fácil procurar a alternativa correta.

    essa é exatamente a visão da criação trazida por várias religiões, incluso está na Bíblia.

    as outras opções são:

    -visão biológica -> não condiz com a resposta

    -ingenuidade da população -> não condiz com a resposta

    -ignorância humana sobre suas próprias origens -> a humanidade ignorante é alvo das doutrinas, mas no texto a critica é para aqueles que incidem o equívoco. Ou seja, a crítica não é a humanidade que é ignorante, a humanidade sofre a ação.

    -crenças infundadas -> a crítica é restrita a uma crença específica, sobre a criação (finalidade de criação), não em crençaS infudadas.

  • Odeio essa banca, banca desgraçada.

  • Eu fui na viagem de que quem fala de evolução e homo sapiens é a biologia e não as doutrinas que rejeitam a teoria da evolução, extrapolei demais kkkkkk

  • Eu acertei pq lembrei que o início da Bíblia fala que Deus criou cada coisa da natureza e no último dia criou o homem e colocou toda a criação sob seu domínio.
  • Questão ainda fala da doutrina que coloca o homem como centro ... Ou seja dai já se percebe que trata- se da bíblia .
  • ai teu professor manda tu descartar as que extrapolam demais.... a A já tinha riscado.

  • facinha, nao erro uma

  • Tive de ler várias vezes até perceber que é a letra A. O texto não fala da visão biológica, não traz dados, detalhes. O texto não diz que as crenças não têm fundamento nem que elas têm. Também não fala da ingenuidade de grande parte da população nem da ignorância humana de suas próprias origens. A palavra ingênua, presente no texto, está relacionada à ideia de que a natureza existe para servir o homem. O que me sobrou foi a letra A. Como não conheço a fundo a interpretação católica sobre a alegoria da criação contida na Bíblia, fiquei um pouco perdida. Deduzi que seria com relação ao velho testamento já que muito se criticou a Bíblia em inúmeros textos que li.

  • Exigir conhecimento bíblico do candidato não é razoável.

  • Aff tem que tá muito louco para concluir que o texto menciona religiosidade/ Bíblia ...oremos!

  • De uns tempo pra cá, ta na moda falar mal da Igreja.

  • A visão da Bíblia é que Deus é o centro de tudo e toda criação existe para servi-lo. Com o Renascimento italiano, essa visão mudou e colocou o homem como ser supremo de toda a criação. Questão sem fundamento.

  • Convoquemos o professor para explicar esse absurdo. 

  • ESQUECERAM DE COLOCAR O ANTIGO TESTAMENTO NO EDITAL ;/

  • bora ser aprovada....

  • E) O fundamento está nas doutrinas.

    A) Bíblia? Tá de sacanagem, tá escrito Doutrinas!

  • "Olhos de ver; ouvidos de ouvir" parece que é uma passagem da bíblia (mateus 13). Não desanimem se erraram a questão (tb errei), pois não é o conhecimento da língua portuguesa que está sendo cobrado aqui, mas sim do texto da bíblia. Não sou religioso e, portanto, jamais acertaria essa questão.

  • Preciso voltar a frequentar a escola biblíca. hahhaha

  • O elaborador da questão deve ter fumado alguma coisa. Não é possível.

  • Eu li o texto 5 vezes e não entendi o Gabarito kkkkkkkkkk

     

    Agora to rindo litros, pos já desisti de ficar puto , nem vale a pena 

  • SURREAL!!!!!

  • 1000 errarão a tua direita, 10000 à esquerda, mas tu.......errarás tbm.

  • Mesmo tendo o conhecimento bíblico de que os animais, as plantas, o sol, etc. Foram criados para o homem ( que é a coroa da criação, imagem e semelhança de Deus), não acreditei que a FGV faria tal injustiça, afinal, ninguém é obrigado a saber tal coisa e além do mais, como posso ter certeza de que só a Bíblia prega esses ensinamentos. Errei a questão!
  • Isso que dá não haver uma regulamentação em forma de lei para concursos, possibilita a FGV fazer o que quiser em todas as suas provas de Português. O português dessa banca é absurdo, vai de encontro a tudo o que o estudo do idioma prega. Questões de interpretação que extrapolam o texto são erradas em qualquer lugar do mundo, menos no fantástico mundo da língua portuguesa FGViana. O MP deveria investigar as provas da FGV, pois fica na ar a dúvida se esse tipo de questão não é feita para favorecer alguém.

  • Errei, mas a questão é muito boa, parabéns a FGV por elaborar questões de alto nível.

  • "Essa crença lançou raízes profundas no espírito humano, reforçada por doutrinas [dentre essas doutrinas, podemos elencar o criacionismo bíblico] que situam corretamente o Homo Sapiens no ponto mais alto da evolução, mas [o mas demarca a critica a essas doutrinas] incidem no equívoco de fazer dele uma espécie de finalidade da criação"

  • eu marquei a E..... :/

  • Estou passada...

  • Esse tipo de questão não serve para filtrar os mais preparados não, serve pra filtrar o mais drogado.

  • Contrataram a Damares para formular as questões de interpretação?

    A FGV tem imunidade diplomática? Pode fazer o que bem entende?

  • Tô aqui lendo Gênesis para entender o gabarito. Ok, tá lá, mas esse gabarito é quase inaceitável... E se outras crenças defendem o mesmo?

  • Questão mal formulada. A Bíblia é composta por uma série de livros. A qual ou quais deles a questão se refere? Existem livros bíblicos que sequer falam da criação. Acho que além de estudar, a gente vai precisar contar com a sorte sim!

  • não entendi nada.... Pq ao meu ver não se fala em Biblia

  • Eu marquei a alternativa a) e acertei.

    No cristianismo, o ser humano está acima da natureza. Agora não me pergunte em qual parte da bíblia isso está escrito.

    "Essa crença lançou raízes profundas no espírito humano, reforçada por doutrinas que situam corretamente o Homo Sapiens no ponto mais alto da evolução, mas incidem no equívoco de fazer dele uma espécie de finalidade da criação".

    A parte destacada em negrito explica bem o pensamento cristão.

    Gab: a)

  • Quem faz as provas da FGV usa Crack.

  • Agora bateu o desespero.

  • É possível acertar por eliminação:

    b) Não é visão biológica, obviamente. Na visão biológica, o ser humano não é a finalidade da criação.

    c) Ele não critica a ingenuidade. O objeto de crítica é a ideia (que ele diz que é ingênua e pretensiosa) de que a natureza existe para servir o homem.

    d) Não se critica a ignorância humana sobre suas próprias origens, mas sim um tipo específico de ideia relacionada às origens da humanidade e seu lugar no mundo.

    e) Ele não critica o fato de existirem crenças infundadas na humanidade, mas sim o caráter ingênuo e pretensioso de um tipo específico de ideia contida em algumas doutrinas

    Assim, ainda que se desconheça o conteúdo exato da visão da criação trazida pela Bíblia, sobra apenas a questão a como possível.

  • Olha vou falar que quase marquei letra A........  mas pensei nada aqui faz referência  a bíblia...até pensei por um minuto na letra por causa da finalidade da criação.........mas como não tinha nenhuma outra referência pensei a banca não vai ser louca de colocar letra A..............mas não é que ela foi louca mesmo.

  • O cara que elaborou tem alguma contra a biblia, so pode. Kkkkkk

    Deve ser antcristo.

    Ele conhece todas as religioes agora?

    sem contar que ele presume que todos Conhecem a biblia a fundo. Putz

  • Interessante que sempre tem alguém disposto a defender a FGV e tentar justificar estes gabaritos ridículos...

    O gabarito não se sustenta, não há nenhuma referência explicitamente religiosa no texto, muito menos citando o livro X ou Y, mas há sim a crítica à credulidade infundada citada na alternativa (E), como no excerto "incidem no equívoco de fazer dele (...)"

  • A crítica religiosa está bem evidente no texto e, embora não mencione explicitamente a bíblia, essa é a única alternativa com esse viés. Problemático seria se a questão trouxesse uma religião numa alternativa e outra em outra, aí sim seria necessário ter conhecimentos prévios sobre cada uma.

  • Gabarito: A) a visão da criação trazida pela Bíblia.

    ''Essa crença lançou raízes profundas no espírito humano...''

    Crença:

    1 - fato de acreditar-se numa coisa ou pessoa

    2 - a coisa ou pessoa em que se acredita

    3 - religião

    4 - conexão profunda

    (Fonte: dicionario houaiss)

    Obviamente que errei, mas acho que o gabarito por conta desse detalhe no texto.

  • Gabarito absurdo.Se o texto não faz menção a bíblia só é possível saber a resposta conhecendo o conteúdo da mesma. OBS: existem outros livros religiosos que tratam do assuntos da questão,enfim lamentável.

  •  

    Em resumo> Quem concorre direto pelas vagas errou, quem acertou nao estudou ainda o suficiente.

  • A. a visão da criação trazida pela Bíblia. gabarito da banca :/

  • Eu sempre achei que o pessoal chora demais sobre a FGV nos comentários, mas agora ela extrapolou.

  • Gabarito: a

    --

    É por isso que digo minha gente: querem acertar questões da FGV? É simples! Levem uma bíblia na hora da prova, e pra completar 2 galinhas, 1 pai de santo e 3 rezas fortes. É tiro e queda.

  • Então, eu havia eliminado a letra A de cara pq no texto não falava nada sobre religião e por eliminação estaria marcando a letra D que me incomodou muito por não nortear a idéia central do texto.

    Lendo com mais cuidado encontrei termos que remetem imediatamente ao criacionismo, ou seja, Deus criou tudo e todos, que é criticado durante todo o texto.

    I) "Essa crença..."

    II) "...equívoco de fazer dele uma espécie de finalidade da criação" CRÍTICA AO CRIACIONISMO

    III) "Pode-se dizer com segurança que nada na natureza foi feito para alguma coisa" CRITICA A IDÉIA DE UM SER TER CRIADO A NATUREZA PARA O HOMEM.

  • O examinador forçou a barra...

  • A teoria criacionista, o antropocentrismo pode(m) colocar o homem como centro do universo, não a bíblia. Viagem ... Extrapolação do descrito no texto essa A.

  • Cadê os professores comentando essa questão? hahahaha

    Peçam o comentário do professor!!!

  • essa banca que é "perigosamente pretensiosa"

  • Tenho a impressão de que muitas pessoas erraram por suas crenças (ou até não crenças) religiosas. Tá ali logo na primeira frase do texto: "A natureza existe para servir o homem". O texto seguinte explica porque essa afirmação é problemática.

    Prova de concursos, especialmente a FGV, tem que vir de mente limpa (nem digo aberta) e ficar atento às nuances do texto.

    Várias das questões que a gente erra e causam polêmica são mais simples do que parecem.

  • Só conseguir errar até agora. FGV. Deus cuide de vc na hora da minha prova. amém.

  • Esse tipo de questão não testa conhecimento de ninguém. FGV viaja muito.

  • A resposta não é tão difícil como se acredita, mas requer conhecimento bíblico e histórico, pois, segundo a própria Bíblia, a criação maior de Deus foi o homem e tudo que foi criado (Universo) foi para que o homem pudesse reinar sobre ele. Logo, o autor crítica justamente essa ideia, visto que é a que foi perpetuada por toda religião derivada do Judaísmo, ou seja, praticamente todo o ocidente.

  • Acredito que um dos textos bíblicos que embasam a questão e a ideia da autora é:

    E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai- vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra” (Gn 1,28). 

    Mas existem vários outros. Fiquem atentos, pois essa banca costuma fazer muita intertextualidade com seu conhecimento prévio de mundo.

    Faça sua prova dessa banca com sangue no olho e utilize todo seu conhecimento histórico-técnico!!

    Bons estudos!

  • Eu fui por eliminação. Realmente as alternativa "b, c, d, e" não podem ser.

    O trecho "A ideia de que a natureza existe para servir o homem" parece me relacionada com a bíblia, por isso acabei marcando a letra "a" e para minha surpresa acertei. ufa...

  • BANCA LIXO. Muita Extrapolação!

  • Esse trecho critica a visão de que o homem é a máxima da criação e que a natureza existe para servi-lo. Tal visão é trazida pela Bíblia.

    LETRA A

  • FORÇAÇÃO DEMAIS DA BANCA.

    EXISTEM MILHARES DE DOUTRINAS MUNDO AFORA POR QUE SÓ A BÍBLIA SERIA CRIAÇÃO?? E DE ONDE VEIO BÍBLIA?

    EXTRAPOLAÇÃO AO EXTREMO.

    SIGAMOS!

  • Não marquei a E porque notei ambiguidade nela: "crenças infundadas na humanidade" 1-Crença na humanidade? (Acreditar na evolução positiva da humanidade?) ou 2-Crenças das pessoas (religiões na humanidade)? enfim, acho que o item quis dizer a hipótese 1, logo não estaria correto.
  • É uma extrapolação mas a lógica era - se o homem foi criado, isso foi para algum propósito;

    e a questão diz: "doutrinas que ... incidem no equívoco de fazer dele uma espécie de finalidade da criação".

    Não precisava ser a Bíblia, qualquer doutrina que prega que a criação tenha alguma finalidade.

    Achava que mais gente ia acertar essa... mas isso só mostra como padrão FGV é quase subjetivo.

    Já resolvi várias questões da FGV e ainda não tenho ideia de como alguém pode se preparar para esse tipo de questão.

  • "reforçada por doutrinas que situam corretamente o Homo Sapiens no ponto mais alto da evolução, mas incidem no equívoco de fazer dele uma espécie de finalidade da criação."

    A crítica atinge não somente aquilo que é parte doutrinário referente à crença(Visão trazida pela Bíblia), como também incidem no equívoco de fazer dele uma espécie de finalidade da criação. Pois, acredita-se que Deus fez o homem a sua imagem e semelhança.

    A crítica é nada mais essa linhagem de pensamento. Onde se crítica a imagem daquilo que foi criado(criatura) e o seu criador.

    Homo sapiens é o nome dado à espécie dos seres humanos, de acordo com a classificação taxonômica. Esta é uma expressão latina que significa literalmente “homem sábio” ou “homem que sabe”.

    O núcleo é a apresentação de Deus como sendo um ser pessoal, racional (dotado de inteligência e vontade), criativo, governando o mundo que criou, e um ser moralmente admirável (pois tudo o que criou é bom). Assim, a imagem de Deus refletirá essas qualidades.

    A crítica vai no contexto daquilo que Deus é em sua criatura.

    enfim.

    Considero a questão nivel hard, não me assustei tanto, pois já estudei pra ser padre.

    rsrsrsrsr

    avante!!

    Gabarito: LETRA A ✔️

  • "reforçada por doutrinas que situam corretamente o Homo Sapiens no ponto mais alto da evolução, mas incidem no equívoco de fazer dele uma espécie de finalidade da criação."

    A crítica atinge não somente aquilo que é parte doutrinário referente à crença(Visão trazida pela Bíblia), como também incidem no equívoco de fazer dele uma espécie de finalidade da criação. Pois, acredita-se que Deus fez o homem a sua imagem e semelhança.

    A crítica é nada mais essa linhagem de pensamento. Onde se crítica a imagem daquilo que foi criado(criatura) e o seu criador.

    Homo sapiens é o nome dado à espécie dos seres humanos, de acordo com a classificação taxonômica. Esta é uma expressão latina que significa literalmente “homem sábio” ou “homem que sabe”.

    O núcleo é a apresentação de Deus como sendo um ser pessoal, racional (dotado de inteligência e vontade), criativo, governando o mundo que criou, e um ser moralmente admirável (pois tudo o que criou é bom). Assim, a imagem de Deus refletirá essas qualidades.

    A crítica vai no contexto daquilo que Deus é em sua criatura.

    enfim.

    Considero a questão nivel hard, não me assustei tanto, pois já estudei pra ser padre.

    rsrsrsrsr

    avante!!

    Gabarito: LETRA A ✔️

  • Eu tinha aprendido que isso é extrapolação. Hora nenhuma se falou em bíblia ou algo que fizesse alusão a esta. Quantas doutrinas não colocam o homem no centro da criação?! Enfim, quando penso que consegui pensar como esse elaborador, ele vem e dá uma rasteira.

  • Há uma passagem bíblica que consta a ideia apresentada na primeira frase do texto. Que a natureza foi criada por Deus para que dela o homem pudesse desfrutar. Depois o autor prosseguiu falando que tal concepção foi enraizada nos espírito do homem. E que foi reforçada por outras doutrinas. Enfim...

    Há fundamento, porém, é absurda essa forma como a FGV elabora as questões de português. Vem em conjunto teologia, história, biologia, atualidades. Do caral**!

  • Não consegui enxergar o contexto sozinha, agradeço aos colegas.. e vamos de mais uma questão com pelo menos 70% de erros não respondida por professores e questões com mais de 80% de acertos respondida!

  • TOMAAAAAAA FGV DO KRL ACERTEI SEM ELIMINAR !!!!!

  • Agora eu pergunto, estava bíblia no edital ?

  • Só acerta essa quem não tem coração.

  • Mas o texto não fala só da ideia relacionada a bíblia, cita também de doutrinas que colocam o homo sapien no topo da evolução. FGV boa, vai toma no c!@!

  • Questão covarde.

  • além de estudar horrores, se n tiver conhecimento de "mundo", n adianta.... n vai! WTF FGV

  • Qualquer caminho que leve a justificar a palavra "Bíblia" na alternativa correta é extrapolação.

  • extrapolação total. O texto faz referência a uma teoria cientifica da evolução.

  • Claramente, eu vou ter que fumar uma pedra de crack antes de fazer uma prova de português da FGV.

  • A única alternativa que eu achava que não era de jeito nenhum era, porém, a resposta. Impressionante, kkk.

  • O gabarito é a letra A porque: i) a "criação", sem complemento nominal, é referência ao criacionismo, conjunto doutrinário expresso na Bíblia (o fato de ter sido expresso em outros livros, como o Alcorão, não muda isso); ii) a Bíblia é antropocêntrica desde o seu início:

    Gênesis 1:26-28

    Então disse Deus: "Façamos o homem à nossa imagem, con­for­me a nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os grandes animais de toda a terra e sobre todos os pequenos animais ­que se movem rente ao chão".

    O gabarito não é a letra E (alternativa que marquei, inicialmente) porque o adjunto adverbial está deslocado e altera o sentido da frase:

    "a existência de crenças infundadas na humanidade."

    Com essa redação, o sentido da frase é que a humanidade "não merece as crenças depositadas nela". Coisa que o autor não diz, pois ele critica o antropocentrismo e não o humanismo.

    Para que o item estivesse correto, ele deveria estar escrito da seguinte maneira:

    "a existência, na humanidade, de crenças infundadas". Com essa redação, a humanidade deixaria de ser o alvo das crenças infundadas e passaria a ser o dono dessas crenças (coisa que o autor critica). A questão é difícil e pressupõe conhecimento bíblico, mas não há erros nas alternativas.

  • pqmipariuuu...

    Acertei as dificeis e errei a "fácil"

  • FGV é pirada

  • Acho um absurdo que a FGV cobre esse tipo de conhecimento numa prova de português, já que não é uma prova de ensino religioso.

    Ainda assim, sou obrigado a dizer que qualquer um que tenha estudado Doutrina Social da Igreja (no meu caso, a contragosto) acertaria a questão.

  • É na canela que a subida engrossa!

  • Se você concorda com esse gabarito e ainda tenta justificar é porque você é muito c0rno.

    Dos mansos ainda.

  • Absurdo! Em momento nenhum o texto se refere a religião cristã, que tem a biblia como livro sagrado.

    O texto fala em doutrinas religiosas, que podem ser várias!

    Extrapolação total do texto!

  • Eu fico extremamente indignado quando a alternativa correta é aquela que eu julgo a mais incoerente de ser. Não dá! algumas são feitas para que se erre.

  • Gab A

    Errei, marquei E. Como preciso entender melhor a banca, cheguei a esse entendimento:

    A ideia de que a natureza existe para servir o homem seria apenas ingênua, se não fosse perigosamente pretensiosa.

    Essa crença lançou raízes profundas no espírito humano, reforçada por doutrinas que situam corretamente o Homo Sapiens no ponto mais alto da evolução, mas incidem no equívoco de fazer dele uma espécie de finalidade da criação. Pode-se dizer com segurança que nada na natureza foi feito para alguma coisa, mas pode-se crer em permuta e equilíbrio entre seres e coisas”.

    Algumas palavras ( meu grifo) que rementem a alternativa A.

    E tb nessa frase:

    equívoco de fazer dele uma espécie de finalidade da criação - aqui o autor quis nos rementer ao livro de gênesis, em que todas as coisas foram criadas para que o homem pudesse usufruí-las.

    Só uma opinão: certamente o autor não leu a biblia toda qdo pensa que isso é um equívoco. Se ele lesse, entenderia que Deus, mesmo amando sua criação, coloca o homem no seu devido lugar, ou seja, como um ser limitado e que precisa ser humilde para ter uma boa convivência com os outros, com a natureza e com Ele.

  • O examinador usou a questão pra selecionar quem compartilha com o ateísmo dele, extrapolou.

  • O examinador, nessa questão, conseguiu irritar os concurseiros e os cristãos em uma lapada só.

  • EXTRAPOLOOOU!! com tudo.

  • Entendo que isso possa estar na Biblia, mais a isonomia do concurso publico onde fica perante os ateu,? Daqui a pouco vao cobrar doutrinas do alcorão dai fudeu

  • ''Essa crença lançou raízes profundas no espírito humano, reforçada por doutrinas que situam corretamente o Homo Sapiens no ponto mais alto da evolução''

    pista que ela deu sobre a bíblia,,,

  • Pra mim é letra E, essa banca tem que acabar

  • SINCERAMENTE É MUITO FRUSTRANTE TER QUE ESTUDAR PARA FGV. BANCA COVARDE ,

  • Dedução agora virou resposta. FAla ´serio...

  • Absurdo. A maior parte da humanidade nem sequer é cristã. A questão extrapola.

ID
3005608
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Com abordagens diretas ou indiretas, a cultura baiana continua em destaque na “Festa Literária Internacional de Paraty”, evento fluminense considerado como um dos principais festivais literários da América do Sul. A nova curadora da “Flip 2019”, a publisher e jornalista Fernanda Diamant acaba de anunciar o escritor fluminense Euclides da Cunha como o “Autor Homenageado” no evento que começa em 10 de julho, no balneário histórico de Paraty”.

Tribuna da Bahia, 7/11/2018.


Assinale a opção que indica a palavra que tem processo de formação distinta das demais.

Alternativas
Comentários
  • Complicado viu.

    Destaque se compara a abordagens, já que:

    Destaque vem de destacar

    abordagens vem de abordar

    Se alguém puder explicar, fico grato!

  • Morfologia - gabarito letra E, pois nas alternativas A B C D o radical possui afixos.
  • pensei da mesma forma Lucca. Mas nao conhecia a origem da palavra fluminense :(

  • GABARITO: LETRA E

    A) abordagens. ===> sufixo -ens ===> marcador de uma palavra que se encontra no plural.

    B) literários. ===> sufixo -ios ===> relativo a um nome técnico ===> construção de acordo com as normas da literatura.

    C) jornalista. ===> sufixo -ista ===> relativo à profissão.

    D) fluminense. ===> sufixo -ense ===> indica origem ===> fluminense ===> natural ou habitante do Rio de Janeiro.

    E) destaque. ===> não há acréscimo de nenhum sufixo.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Também pensei igual ao Lucca e à Larissa

  • Derivação imprópria.

  • Derivação Imprópria é DIFERENTE de Derivação Regressiva.

    Derivação Regressiva

    Quando uma palavra é formada não por acréscimo, mas por redução.

    Exemplos:

    comprar (verbo) 

    compra (substantivo)

    beijar (verbo)

    beijo (substantivo)

    *Na questão a palavra DESTAQUE vem do verbo DESTACAR, caracterizando a Derivação Regressiva!

    Derivação Imprópria, também chamada de conversão, é um tipo de derivação que acontece pela mudança de classe gramatical da palavra.

    Exemplo:

    Joana tem um andar muito determinado. (substantivo)

    Essa tarde podemos andar no parque. (verbo)

  • Pensei assim: Destaque é derivação regressiva de Destacar. Todas as outras ocorrem derivação por sufixação.

  • Destaque é a única palavra formada por derivação regressiva, as demais palavras são formadas por derivação sufixal.

    Derivação regressiva: "Retira", do VERBO-----> SUBSTANTIVO

    Destacar-----> DESTAQUE

  • composição por justaposição: uniao de duas palavras sem que elas se alterem. Ex: para-brisa

     

     

    composição por aglutinação: união de duas palavras onde pelo menos uma é alterada. Ex: aguardente

     

     

    derivação prefixal: há um prefixo. Ex: ilegal

     

     

    derivação sufixal: há um sufixo. Ex: legalidade

     

     

    derivação prefixal e sufixal: há um sufixo e um prefixo, porem mesmo tirando um de cada vez, a palava continua com sentido. Ex: ilegalidade( ilegal e legalidade são palavras com sentido)

     

     

    derivação parassintetica: há um sufixo e um prefixo, porem tirando um de cada vez, a palava perde o sentido. Ex: envelhecer ( envelhe não tem sentido e velhecer tbm não)

     

     

    redução: esse processo se manifesta quando uma palavra é muito longa, e acaba surgindo novas palavras a partir da redução ou abreviação de palavras já existentes. Ex pornô

  • Ao contrário do que o pessoal tá dizendo, a palavra "destaque" tem um processo de formação diferente das demais palavras porque ela é formada a partir de uma derivação regressiva da palavra primitiva "destacar" (e não por que "destaque" é uma palavra primitiva). Enquanto as demais palavras são formadas por derivação sufixal:

    abordagens

    literários

    jornalista

    fluminense

  • Ao contrário do que o pessoal tá dizendo, a palavra "destaque" tem um processo de formação diferente das demais palavras porque ela é formada a partir de uma derivação regressiva da palavra primitiva "destacar" (e não porque "destaque" é uma palavra primitiva). Enquanto as demais palavras são formadas por derivação sufixal:

    abordagens

    literários

    jornalista

    fluminense

  • Destaque ocorre derivação regressiva:

    Redução da palavra primitiva (frangão > frango gajão > gajo, rosmaninho > rosmano, sarampão > sarampo, delegado >delega, flagrante > flagra, comunista>comuna). Cria substantivos, que denotam ação, derivados de verbos, daí ser chamado também derivação deverbal (amparo, choro, vôo, corte, destaque, conserva, fala, pesca, visita, denúncia etc.).

    Fonte: portalsaofrancisco.portugues/formacao-das-palavras

  • gente, nada a ver, meu deus. Olhem isso:

    “Destaque” vem do Francês DÉTACHER, “soltar, desamarrar, separar”, formado por DES-, “afastado, para fora”, mais ATTACHER, “atar a, apoiar em”.

    Fonte: https://origemdapalavra.com.br

    Portanto, derivação por prefixo( -DES), nao pq deriva de verbo ou seja o que for. Parem de viajar.

  • Só consigo confiar nos comentários do Arthur Carvalho. kkkkkkkkkk

  • E Fluminense é derivação sufixal de que palavra? Porque eu não conheço.

  • Para elucidar eventualmente qualquer dúvida sobre o processo de formação da palavra fluminense.

     

    http://g1.globo.com/educacao/blog/dicas-de-portugues/post/por-que-quem-nasce-no-estado-do-rj-e-chamado-de-fluminense.html

  • E. destaque. correta

    Inexiste derivação sufixal

  • Danielle, você trouxe a etimologia do verbo destacar (détacher é o verbo em francês). Destaque é a derivação regressiva desse verbo, que de fato se formou com o prefixo -des. E não é "viagem", vai lá no dicionário que vai estar escrito exatamente que se trata de derivação regressiva.

  • Quem nasce no estado do Rio de Janeiro é fluminense, que vem do latim flumine (=rio) mais o sufixo -ense (=natural).

    Fonte: http://g1.globo.com/educacao/blog/dicas-de-portugues/post/por-que-quem-nasce-no-estado-do-rj-e-chamado-de-fluminense.html

  • carai, essa prova me fu...

    Espero q valha a máxima: treino difícil jogo "fácil"

  • E

  • E vc aí, achando que é fácil concurso para prefeitura...

  • Destaque vem do verbo destacar indicando ação. Derivação regressiva ou deverbal.

  • Salve Arthur Carvalho! sempre comentários completos.

  • Para você não precisar ir atras dela, deixo aqui a conclusão do melhor comentarista, Arthur Carvalho

    GABARITO: LETRA E

    A) abordagens. ===> sufixo -ens ===> marcador de uma palavra que se encontra no plural.

    B) literários. ===> sufixo -ios ===> relativo a um nome técnico ===> construção de acordo com as normas da literatura.

    C) jornalista. ===> sufixo -ista ===> relativo à profissão.

    D) fluminense. ===> sufixo -ense ===> indica origem ===> fluminense ===> natural ou habitante do Rio de Janeiro.

    E) destaque. ===> não há acréscimo de nenhum sufixo.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • M.I.S.E.R.I.C.Ó.R.D.I.A

  • Qual é a palavra primitiva de fluminense?

  • Mas "destacar" nao seria derivacao regressiva?

  • Essa convocou o raciocínio lógico!

  • nao ia acertar nunca

  • Essa foi osso

  • oxi, só ler as palavras que vc ja irá perceber qual esta diferente. Leia rapido kkk

  • Sufixo Nominal>>>

    • -ense, -ês(a) (origem, procedência, relação = parisiense, piauiense, fluminense, português, francês, cortês, burguês, inglesa);

    Aconselho dar uma lida nos tipos de prefixos, sufixos e radicais, a partir de sua origem grega ou latina e a relação com a língua portuguesa.

  • Lucca e Larissa, não sei se alguém aqui já respondeu, mas tem diferença.

    Abordagens vem de abordar, mas com acréscimo do sufixo -GENS

    Destaque vem de destacar, mas havendo REGRESSÃO da palavra, sem acrescentar nenhum sufixo.

    Não é porque o substantivo é formado a partir de verbo que vai ser sempre Derivação Regressiva.

    Como exemplo tem o verbo PRONUNCIAR, ele pode gerar PRONÚNCIA (Derivação Regressiva) ou PRONUNCIAMENTO (Derivação Sufixal).

  • 1. Pessoa nascida ou que vive no Estado do Rio de Janeiro.

    a2g.

    2. Do Rio de Janeiro, típico desse Estado ou de seu povo.

    3. Ref. a rio; FLUVIAL

    [F.: Do lat. flumen, inis, 'rio', + -ense.]

  • a)    abordagens. ( d. Sufixal )

    b)    literários. ( d. Sufixal )

    c)     jornalista. ( d. Sufixal )

    d)    fluminense. ( d. Sufixal )

    e)    destaque. ( Regressiva )

    PMCE 2021

  • GABARITO: LETRA E

    A) abordagens. ===> Derivação sufixal.

    B) literários. ===> Derivação sufixal

    C) jornalista. ===> Derivação sufixal

    D) fluminense. ===> Derivação sufixal

    E) destaque. ===> Derivação regressiva.

    Advém da palavra Destacar

  • Enunciado fod* muita gente

  • Acertei de forma errada. Destaque tem três sílabas, o restante quatro.

  • gente kkkkk cada resposta certa e´uma comemoraçao de fim de campeonato por aqui kkkkkkkkkkk

  • O gabarito comentado não explica nada.
  • Valameu paii kkkk

    Vi que todos eram 4 sílabas, a que era 3 eu marquei!

    hahahhaha

    "Aprenda acertar errando"

    • FGV
  • Destaque= substantivo abstrato que deriva do verbo destacar.

    Derivação regressiva. Erros corrijam-se.

    Letra E.

    Com Deus derrubamos gigantes!

  • Por curiosidade, alguem sabe dizer qual seria o radical da palavra fluminense?


ID
3005614
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma cantiga de roda diz o seguinte:


Eu fui no Tororó

beber água não achei

Achei bela morena

que no Tororó deixei

Aproveita minha gente

que uma noite não é nada

Se não dormir agora

dormirá de madrugada


Em relação a essa cantiga, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia explicar?

  • a certo, o correto seria fui ao

    b certo

    c certo

    d errado, ideia de explicação

    e certo, verbo: dormirá

  • A- O primeiro verso mostra um erro de regência. Certo.

    Eu fui no Tororó

    Eu fui ao Tororó

    B- A segunda estrofe tem independência semântica em relação à primeira. Certo.

    Ideias diferentes e não dependentes.

    C- Entre “beber água” e “não achei” há uma oposição. Certo.

    Fui beber água, mas não achei.

    D- "Que uma noite não é nada” traz ideia de causa. Errado.

    Explicativa e não causal.

    E- O último verso fala de um tempo futuro. Certo.

    "dormirá de madrugada."

    Ideia de futuro.

  • GABARITO: LETRA D

    → queremos a incorreta:

    a) O primeiro verso mostra um erro de regência. → Eu fui no Tororó → quem vai, vai A algum lugar → AO Tororó.

    b) A segunda estrofe tem independência semântica em relação à primeira. → Eu fui no Tororó/ beber água não achei → períodos absolutos, sem dependência um com o outro.

    c) Entre “beber água” e “não achei” há uma oposição. → beber água (mas)não achei → observem que a conjunção adversativa está sendo omitida, eu fui beber água MAS não achei água.

    d) “Que uma noite não é nada” traz ideia de causa. → Aproveita minha gente que uma noite não é nada → aproveita minha gente POIS uma noite não é nada → conjunção coordenativa EXPLICATIVA, não tem valor de causa e sim explicação.

    e) O último verso fala de um tempo futuro. → Se não dormir agora dormirá de madrugada → verbo conjugado no futuro do presente do indicativo.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Eu não estou entendendo esses bugs na nova versão, pelas estatísticas parece que quase ninguém fez a questão. Conserta isso, QC.

  • Gabarito''D''.

    Em relação a essa cantiga, assinale a afirmativa incorreta.

    A)O primeiro verso mostra um erro de regência. Certo.

    B)A segunda estrofe tem independência semântica em relação à primeira. Certo

    C)Entre “beber água” e “não achei” há uma oposição.Certo

    D)“Que uma noite não é nada” traz ideia de causa.incorreto e uma==> Conjunção coordenativa explicativa: liga duas orações na segunda das quais se esclarece a ideia contida na primeira. São elas: pois, que,porque...

    E)O último verso fala de um tempo futuro.Certo

    Obs==> O verso e a estrofe são elementos do texto poético. Cada linha de um poema representa um verso, já a estrofe é o conjunto de versos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Só um pequeno adendo ao comentário do colega Arthur Carvalho: o texto é composto de duas estrofes. A primeira é composta pelos quatro primeiros versos, e a segunda, pelos quatro últimos. A semântica de cada estrofe é diferente, pois cada uma fala de algo que pode ser compreendido sem a participação da outra, o que faz da alternativa B correta. Como o pedido da questão era marcar a incorreta, o gabarito é a alternativa D.

  • Errei a questão, mas consigo fundamentar 2 alternativas "marcáveis"

    Na A) Primeiramente não é nem "regência" pois o ADJ. ADV. não é "pedido" pelo verbo IR (VI), ele é "admitido" com as preposições A e DE, a depender do destino ou da origem.

    INCORRETA

    Na D) O "QUE" antecedido de verbo no imperativo, preponderantemente, traz ideia de EXPLICAÇÃO, não CAUSA.

    INCORRETA

    Entraria com recurso.

  • Que uma noite não é nada” traz ideia de causa.

    POIS uma noite não é nada” traz ideia de causa.

    POIS = EXPLICATIVO = PORQUE = CONJUNÇÃO EXPLICATIVA

    GABARITO - D

  • Verbo imperativo + Que = conjunção explicativa, não causal.

  • Não concordo que "beber água" é independente da oração anterior, pois fica subtendido que é "Fui no Tororó para beber água e não achei".

  • Errei por confundi estrofe com verso. Pelo que vi nos comentários, não fui o único.

    Comentário do Alessandro Costa ajuda a esclarecer a dúvida.

  • Literalmente, não entendo essa banca!!!

  • era para marcar a incorreta. assim a letra B é a resposta porque HÁ DEPENDÊNCIA semântica entre a primeira e segunda estrofes

  • a) Eu fui no Tororó → quem vai, vai A algum lugar → Fui AO Tororó.

    b) Eu fui no Tororó... x Aproveita minha gente... Independência semântica = independência de significado. Estrofe é = um conjunto de versos.

    c) Entre “beber água” e “não achei” há uma oposição. → beber água (mas) não achei.

    d) Aproveita minha gente POIS uma noite não é nada → conjunção coordenativa EXPLICATIVA, não tem valor de causa e sim de explicação.

    e) O último verso fala de um tempo futuro. → Se não dormir agora dormirá de madrugada → verbo conjugado no futuro do presente do indicativo.

     

  • Ainda não entendi o erro da B (lembrando que "verso" e "estrofe" são diferentes).

    Ele foi lá no Tororó, encontrou uma morena e disseram "aproveita que uma noite não é nada"

    Ele provavelmente foi dançar ciranda com ela a noite toda.

  • Muitos erros e só a D é incorreta.

    E melhor fica lá no Tororó. Aff...

  • Alguém poderia me explicar porque o item D não poderia ser: "Aproveita minha gente JÁ QUE uma noite não é nada"....??? Penso que poderia ter esta substituição

  • Arthur, sobre seu comentário "b) A segunda estrofe tem independência semântica em relação à primeira. → Eu fui no Tororó/ beber água não achei → períodos absolutos, sem dependência um com o outro." só ocorreu um pequeno equívoco, pois nos versos "eu fui no tororó, beber água não achei" tem sim uma dependência um com o outro, e eles não estão em estrofes diferentes. Estrofe é quando a rima é concluída, que no caso do texto, é dividida em 4 linhas cada estrofe.

  • a) Causa

       A ideia de causa está diretamente ligada àquilo que provoca um determinado fato, ao motivo do que se declara na oração principal. "É aquilo ou aquele que determina um acontecimento".

    Principal conjunção subordinativa causal: PORQUE

    Outras conjunções e locuções causais: como (sempre introduzido na oração anteposta à oração principal), pois, pois que, já que, uma vez que, visto que.

    fonte: UOL EDUCAÇÃO

  • Comecei a fazer as questões da FGV hoje, estou conseguindo responder 80%. isso porque eu vinha respondendo muitas questões da FCC. fiz 2 provas da FCC, quem enfrenta a fcc consegue enfrentar qualquer banca.

  • D. “Que uma noite não é nada” traz ideia de causa. INCORRETA

    Não é causa, é explicação.

  • Gabarito D.

    Entendi como se fosse uma explicação e não causa.

  • Quem vai, vai a alguma lugar. A palavra "Tororó" é masculina, solicitando o artigo masculino. Portanto, preposição do verbo "ir" e artigo do substantivo "Tororó" = AO.

  • Quem vai, vai a alguma lugar. A palavra "Tororó" é masculina, solicitando o artigo masculino. Portanto, preposição do verbo "ir" e artigo do substantivo "Tororó" = AO.

  • Ideia de causa: Uma vez que , porque

    Ja que, pois,( uma ideia de causa)

    Ps: o" porque"e o centro da oração,.

    ideia de consequência: tanto que , ( uma consequência referente ao fato)

    ps: o "que" e o centro da oração

    estuda Guerreiro ♥️

    fe no pai que sua aprovação sai

  • Ideia de causa: Uma vez que , porque

    Ja que, pois,( uma ideia de causa)

    Ps: o" porque"e o centro da oração,.

    ideia de consequência: tanto que , ( uma consequência referente ao fato)

    ps: o "que" e o centro da oração

    estuda Guerreiro ♥️

    fe no pai que sua aprovação sai !

  • D

  • Gabarito: D

  • Obrigada pelos comentários! Tenho até vergonha de falar, mas o fato é q não lembrava o q era estrofe.

  • Ó Mariazinha

    Mariazinha

    Entrará na roda

    E ficará sozinha

    Sozinha eu não fico

    Nem ei de ficar

    Pois eu tenho Joãozinho

    Para ser meu par

    Só pra quem leu cantando rs

  • DEUS TENHA MISERICÓRDIA DE NÓS.

  • Gustavo Rosa, rsrsrsrrs, escuto essa cantiga com a minha filhinha direto rsrsrsr. Não lembrava mais o que era estrofe!

  • Quando o verbo da primeira oração está no imperativo, temos sempre uma explicação. Isso acontece porque, nesses casos, o imperativo será seguido de uma justificativa que procura legitimar a ordem, pedido ou conselho expressos anteriormente.

    Exemplo: Venha agora, que preciso lhe contar algo urgente.

  • Irei poupa-los de procurar o comentário do Arthur Carvalho.

    Por Arthur Carvalho

    GABARITO: LETRA D

    → queremos a incorreta:

    a) O primeiro verso mostra um erro de regência. → Eu fui no Tororó → quem vai, vai A algum lugar → AO Tororó.

    b) A segunda estrofe tem independência semântica em relação à primeira. → Eu fui no Tororó/ beber água não achei → períodos absolutos, sem dependência um com o outro.

    c) Entre “beber água” e “não achei” há uma oposição. → beber água (mas)não achei → observem que a conjunção adversativa está sendo omitida, eu fui beber água MAS não achei água.

    d) “Que uma noite não é nada” traz ideia de causa. → Aproveita minha gente que uma noite não é nada → aproveita minha gente POIS uma noite não é nada → conjunção coordenativa EXPLICATIVA, não tem valor de causa e sim explicação.

    e) O último verso fala de um tempo futuro. → Se não dormir agora dormirá de madrugada → verbo conjugado no futuro do presente do indicativo.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Não existe oração subordinada causal quando a oração principal está no modo imperativo. Serão orações coordenadas por conjunção explicativa.

  • Só eu que cantei a música enquanto lia? kkkkk

  • GABARITO B

    Aproveita minha gente

    que uma noite não é nada

    Aproveita, minha gente. Sabe por que? o motivo eu vou explicar. Sabe por quê? porque uma noite não é nada!!

  • Homem, sei lá que diabo é tororó, vooot. Deus é mais !

  • letra B equivocada, independência sintática há, mas não independência semântica: nós falamos aqui no campo dos sentidos e das significações onde a segunda estrofe é uma reflexão sobre os acontecimentos da primeira.

  • letra B equivocada, independência sintática há, mas não independência semântica: nós falamos aqui no campo dos sentidos e das significações onde a segunda estrofe é uma reflexão sobre os acontecimentos da primeira.

  • letra B equivocada, independência sintática há, mas não independência semântica: nós falamos aqui no campo dos sentidos e das significações onde a segunda estrofe é uma reflexão sobre os acontecimentos da primeira.

  • letra B equivocada, independência sintática há, mas não independência semântica: nós falamos aqui no campo dos sentidos e das significações onde a segunda estrofe é uma reflexão sobre os acontecimentos da primeira.

  • letra D realmente correta, pq antes temos um verbo no modo imperativo e após o verbo no imperativo vem uma explicação, só que a alternativa C é confusa tbm

    Entre “beber água” e “não achei” há uma oposição????

    a oposição não seria beber água, mas não bebi ???

    no caso da assertiva, teríamos apenas uma quebra de expectativa

  • O (que) é uma conjunção coordenada explicativa, e não causal.

    (Que) porque à noite....

    Gab d)

    Pm-ce 2021 r.jr031 g.o.e

  • Essa banca já é encapetada e ainda só faz concurso para professor

  • GaB = D Em relação a essa cantiga, assinale a afirmativa incorreta.

    A)O primeiro verso mostra um erro de regência. Certo.

    Eu fui no Tororó/ quem vai, vai A algum lugar AO Tororó.

    B)A segunda estrofe tem independência semântica em relação à primeira. Certo

    C)Entre “beber água” e “não achei” há uma oposição.Certo

    observem que a conjunção adversativa está OCULTO, eu fui beber água MAS não achei água.

    D)Aproveita minha gente que''POIS'' uma noite não é nada

    conjunção coordenativa EXPLICATIVA, não tem valor de causa.

  • Para mim é a B.

  • Servidores nível NASA na Bahia. Parabéns quem passous nesses concursos.

  • Putz. Confundi o verso com Estrofe...

  • Verbo no imperativo indica que logo após poderá vir uma explicação. Por isso, a letra D é o gabarito da questão. Não se trata de CAUSA. O 'que' é uma conjunção coordenativa explicativa.

  • chupaaaa, acertei , kkkk depois de ter errado 8 seguidas

  • quando acerto uma questão da fgv me acho inteligente

    ps: depois de errar 5 kkkkk

  • Eu aproveito porque uma noite não é nada, ou uma noite não é nada por isso aproveito?

  • Aproveita minha gente que uma noite não é nada. Não há causa aqui, há uma explicação: é preciso aproveitar, porque, pois, que uma noite não é nada

  • Fui ao

  • LETRA D.

    Estrofe = conjunto de versos que possuem relações de métrica e de sentidos entre si.

    1. Eu fui no Tororó/ beber água não achei/ Achei bela morena/ que no Tororó deixei
    2. Aproveita minha gente/ que uma noite não é nada Se não dormir agora/ dormirá de madrugada

    Aproveita minha gente que (porque) uma noite não é nada. --> não é causa, é explicação.

  • Como diferenciar o QUE, PORQUE E POIS Causal do QUE, PORQUE E POIS explicativo? No Explicativo tem a essência da ORDEM. Vejamos: Aproveita minha gente,

    que uma noite não é nada. APROVEITA!FAÇA!COMA! Se tem o modo imperativo, tem que ter uma explicação para a respectiva ordem.


ID
3005617
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que a palavra sublinhada está empregada em sentido lógico.

Alternativas
Comentários
  • A opção D é a única que apresenta seu sentido real no contexto empregado, as outras sublinhadas estão em sentido conotativo -figurado-.

  • GABARITO: LETRA D

    ===> traduzindo a questão: ela quer uma palavra que esteja no sentido Denotativo (Dicionário ===> sentido real):

    a) “Negar a verdade é um adultério do coração.” ===> sentido CONotativo ===> CONto de fadas (sentido figurado).

    b) “A vida é uma viagem durante a noite.” ===> sentido CONotativo ===> CONto de fadas (sentido figurado).

    c) “Viver é jogar pontes sobre os rios que passam.” ===> sentido CONotativo ===> CONto de fadas (sentido figurado).

    d) “Não se governa com ideias, mas com pessoas.” ===> sentido Denotativo (real), realmente não é com ideias que se governa (o sentido da palavra é de acordo que é apresentado no dicionário, em seu sentido denotativo).

    e) “A ingratidão é a amnésia do coração.” ===> sentido CONotativo ===> CONto de fadas (sentido figurado).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Se voce, assim como eu, não sabia o que era Denotativo e Conotativo, compartilho o meu entendimento pra resolver a questão:

    Todas as alternativas estão utilizando-se da metáfora, sentido figurado, a unica diferente é a alternativa D que utiliza a palavra ideias com o sentido verdadeiro, real

  • Nossa, mas esse enunciado está péssimo hein shaushuahsua

    eu pensei que dentre as opções a D seria a menos abstrata. No entanto, essa palavra sentido lógico e bugou geral.

  • Por "sentido lógico", entenda-se sentido denotativo.

  • GABARITO: LETRA D.

    Ideia = Por "sentido lógico", entenda-se sentido denotativo.

  • Gabarito: Letra D

    A letra D é a única que expressa o sentido real das palavras.

    Nas demais alternativas foram utilizadas figuras de linguagem para expressar determinada situação, tornando os sentidos figurados.

    Jesus: meu único Senhor e Salvador!

  • ARISTÓTELES, AJUDA NOIS AE

  • Gabarito D

    O vídeo abaixo apresenta a explicação da questão.

    Assista a partir de 02:05:49

    https://www.youtube.com/watch?v=5OmprIVncYo&t=1775s

    fonte: Português TJ CE: Resumo em Uma Aula - Prof. Felipe Luccas

  • Ingrid TRT, EXATO!

    Letra D

  • D. “Não se governa com ideias, mas com pessoas.” correta

    sentido lógico, denotativo, não figurado

  • Sentido lógico = Sentido denotativo

    Essa não sabia. Anotado!

    Acertei por ser a única alternativa diferente das demais.

  • Normalmente ela pede para encontrar o sinônimo/antonimo, sentido conativo/denotativo em outras palavras.

  • A felicidade de se acertar uma questão de português da FGV não tem explicação.

  • GABARITO: LETRA D

    DENOTAÇÃO

    Quando a linguagem está no sentido denotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu sentido literal, ou seja, o sentido que carrega o significado básico das palavras, expressões e enunciados de uma língua. Em outras palavras, o sentido denotativo é o sentido realdicionarizado das palavras.

    De maneira geral, o sentido denotativo é utilizado na produção de textos que tenham função referencial

    CONOTAÇÃO

    Quando a linguagem está no sentido conotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu sentido figurado, ou seja, aquele cujas palavras, expressões ou enunciados ganham um novo significado em situações e contextos particulares de uso.

    De maneira geral, é possível encontrarmos o uso da linguagem conotativa nos gêneros discursivos textuais primários, ou seja, nos diálogos informais do cotidiano.

    FONTE: https://portugues.uol.com.br/redacao/denotacao-conotacao.html

  • Gabarito: d

    --

    Macete que me ajudava quando iniciei o assunto:

    Conotativo -> Coração -> sentido figurado;

    Denotativo -> Dicionário -> sentido lógico.

  • Esta questão requer conhecimento acerca de aspectos semânticos das palavras: denotação e conotação.

    Sentido lógico é a palavra sendo empregada no seu sentido denotativo, isto é, no seu sentido próprio de dicionário.

    Na alternativa (D), a palavra “ideias" está empregada no sentido denotativo, sentido lógico, próprio, uma vez que não foi dada outra significação a ela.

    Já nas alternativas (A), (B), (C) e (E), as palavras destacadas estão empregadas no sentido conotativo, ou seja, sentido figurado, metafórico, plurissignificativas.
    Gabarito da professora: Alternativa D.
  • 1x0 para mim, FGV !!!

  • Funsaúde/CE 2021 _o/

  • Alternativas A, B, C e E são metáforas, texto conotativo.

    A Alternativa D não apresenta figura de linguagem, o texto é denotativo.

  • Sentido real das palavras!


ID
3005620
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os dicionários de sinônimos mostram um conjunto de vocábulos que podem ter significados equivalentes em determinados contextos. Temos a seguir um conjunto de vocábulos considerados sinônimos: morrer – falecer – desencarnar – perecer – sucumbir – expirar.


Assinale a opção em que a lacuna deve ser preenchida com o verbo “perecer”.

Alternativas
Comentários
  • perecer

    verbo

    intransitivo

    deixar de viver; morrer (esp. de morte prematura ou violenta)."muita gente pereceu no incêndio"

    intransitivo

    ter fim; acabar-se, extinguir-se."seus sonhos pereceram muito cedo"

  • Não entendi.

  • Perecer é morrer de uma forma violenta. Por isso gabarito A.

  • verbo intransitivo

    Perder da vida; morrer (geralmente) de maneira repentina ou violenta; falecer.

    Chegar ao fim ou acabar; extinguir-se: seus sonhos pereceram.

    https://www.dicio.com.br/perecer/

  • ACUDA!

  • GAB: A.

    PERECER

    Perder da vida; morrer (geralmente) de maneira repentina ou violenta; falecer.

    Exemplo:

    "Muita gente pereceu no incêndio."

  • questao dada

  • antes de saber que perecer no sentido de morrer implica morte violenta, associei ao perecer de alimentos, que é demorado, estragam ao longo do tempo... fica o alerta
  • Perecer - verbo no intransitivo. Significa: utilizada para morte prematura ou violenta.

    No caso da questão, a morte por terremoto pode ser considerada violenta.

    letra "a".

  • Perecer no deserto.

  • deixar de viver; morrer (esp. de morte prematura ou violenta). PERECER

  • gab A

    pra responder essa questão demanda entendimento do que é PERECER. Não sabia o sentido da palavra, então errei.

  • A. Com o terremoto, muitos dos habitantes vieram a PERECER. correta

    morte violenta, prematura

  • Engraçado...aqui eu chuto e faço um gol de bicicleta, na prova chuto e mando na casa do chapéu...alguém mais se identifica???? =/

  • Ah sim, é a FGV

  • A - De forma violenta, prematura (ALTERNATIVA CORRETA)

    B - Não diz a forma que morre

    C - Morreu no hospital, "apesar da luta", não foi de forma prematura

    D - se o paciente é terminal não é prematuro

    E - morrer de causas naturais não é prematuro ou violento

    seria isso?

  • Perecer perder da vida; morrer (geralmente) de maneira repentina ou violenta.

    Fonte: https://www.dicio.com.br/perecer/

    gab. A

  • Marquei a C porque na minha cabeça o paciente lutar contra a morte também seria uma forma violenta... a gente cria cada coisa na hora de marcar uma questão, né...

  • "questao dada" ...

  • Perecer = sofrer

    b, c , d, e as frases denotam "morte"

  • Cansei de presenciar o uso do verbo "perecer" para mortes "tranquilas", gente que morreu dormindo, por exemplo. Não aceito a resposta que alguns deram

  • intransitivo

    deixar de viver; morrer (esp. de morte prematura ou violenta).

    Sendo assim, a B também poderia estar correta. Minha opinião.

  • intransitivo

    deixar de viver; morrer (esp. de morte prematura ou violenta).

    Sendo assim, a B também poderia estar correta. Minha opinião.

  • Gabarito A

    (perecer - morte prematura ou violenta)

  • Estou tomando 7x1 da FGV kkkk

  • Como vou advinhar ?

  • Não Pereceremos, FGV!

  • Eu acho que a FGV tratou o sinônimo de "Perecer" como "desaparecer". Portanto a única opção que dá certo é a "A"

  • Que surra tô levando dessas provas da prefeitura de Salvador.

    Meu desempenho despencou!

  • Boa FGV mais um ponto pra vc e mais experiência pra mim.

  • Resumo do que aprendi hoje: verbo perecer - tem o significado de morrer de forma violenta ou prematura; essa eu não sabia mesmo, vivendo e aprendendo( e sofrendo) :0

  • Eu pereci nessa.


ID
3005623
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Entre 6 deputados, 3 do Partido A e 3 do Partido B, serão sorteados 2 para uma comissão.

A probabilidade de os 2 deputados sorteados serem do Partido A é de

Alternativas
Comentários
  • Probabilidade= casos favoráveis / total de situações

    Quantidade de casos favoráveis : 3 do partido A.

    Total de situações: Quantidade de grupos de 2 que podemos fazer com 6 pessoas ( devemos fazer uma combinação: 6!/2! (6 - 2 )! = 15)

    Probabilidade: 3/15= 1/5

  • 3/6 * 2/5 = 6/30 simplificando fica 1/5

  • temos no total 6 deputados, sendo:

    . 3 Partido A

    . 3 Partido B

    P = (3/6) * (2/5) = 1/5

  • Custei entender, mas vamos lá

    3 partido A

    3 Partido B

    (3/6) Porque temos no total 6 deputados, e temos opção de escolher 3 que estão no Partido A.

    (2/5) = se ja escolhemos o primeiro membro, então resta 5 deputados, e 2 elementos do partido A

    P= (3/6)*(2/5)= 1/5

  • Total são 6 deputados, 3 do partido A e também 3 do partido B.

    Ele quer saber a probabilidade de se escolher 2 deputados do partido A

    Pois bem, ele deseja escolher 1 deputado do partido A E outro deputado do partido A

    Sabemos que o "E" na matemática significa multiplicação; já o "OU" significa soma

    Probabilidade = o que eu quero (evento) dividido(/) pelo total (espaço amostral)

    Logo, a probabilidade do primeiro deputado do partido A ser selecionado é de 3/6 , Onde três(3) é o que eu quero e seis(6) é o total de deputados.

    Na segunda escolha, como eu já escolhi um deputado do partido A, automaticamente esse deputado escolhido ficará de fora da segunda escolha. Portanto, a segunda escolha de um deputado ser do partido A é de 2/5

    Após a segunda escolha, eu devo multiplicar a primeira escolha com a segunda, pois a questão pede o princípio multiplicativo "E"

    Então, 3/6 * 2/5 = 6/30

    Dividindo 6/30 em cima e embaixo por 6, restará 1/5

    LETRA D

    "A estratégia sem tática é o caminho mais lento para a Vitória." Sun Tzu

  • C(3,2) = Grupo formado pelo partido A

    C(6,2) = Total de grupos formados por todos os deputados

    C(3,2) / C(6,2) = 3/ (6!/4!2!) = 3/15 = 1/5

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/K3o0uk_wu2o

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • Fazendo por P.F.C = traços

    Grupo A: 3

    Grupo B: 3

    Total: 6

    A questão pede 2 do grupo A então 3/6 e 2/5

    3x2 = 6

    6x5= 30

    Simplifica por 6

    Fica 1/5

    Letra D

  • Pessoal, assistam as aulas do professor Renato Oliveira aqui do QConcursos. São muito boas!

    Probabilidade = o que eu quero / pelo espaço amostral (total de possibilidades)

    Então.....

    Grupo A: 1, 2, 3 deputados

    Grupo B: 1, 2, 3 deputados

    Espaço amostral / total de possibilidades: 6 deputados

    Armando a conta....

    1º) Quando eu for escolher pela primeira vez um deputado entre os seis do grupo todo, como eu quero um deputado do grupo A, eu tenho 3 possibilidades entre as 6 pessoas do grupo todo. Então....3/6;

    2º) Na minha segunda escolha, como eu quero deputados do grupo A, entre os três, um já foi escolhido no primeiro sorteio, então me restam apenas 2 possibilidades entre 5 que que 1 foi retirado no primeiro sorteio. Então...2/5

    3º) Para saber se as probabilidades seriam somadas ou multiplicadas, raciocinei da seguinte maneira....Como ele pede a probabilidade de os 2 deputados serem sorteados do partido A então pensei que farei o 1º sorteio e depois o 2º sorteio. Então:

    3/6 * 2/5 = 1/5

  • A probabilidade será dada por 3/6 x 2/5 = 1/5. Aqui consideramos que no primeiro sorteio seja obtido um dos 3 deputados do partido A dentre os 6 disponíveis e que, no segundo sorteio, seja obtido um dos dois deputados do partido A dentre os 5 disponíveis.

    Resposta: D


ID
3005626
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Trocando-se a ordem das letras da sigla PMS de todas as maneiras possíveis, obtêm-se os anagramas dessa sigla.


O número desses anagramas é

Alternativas
Comentários
  • (E)

    3 x 2 x 1 -----------> 6 anagramas

  • Seis anagramas

    Letra E

  • Na duvida faça "passo a passo" questão é pequena mesmo

    PMS

    MPS

    MSP

    SPM

    PSM

    SMP

    ou

    3 x 2 x 1 =

  • Quando a questão falar em anagramas, podemos utilizar a fórmula da permutação!

    PMS, 3 letras. 

    P3!: 3 x 2 x 1 = 6

  • Acertei, mas...ainda estou desconfiado...FGV...hummm, sei não!

  • FGV??? É você!?

  • Isso é permutação....

    P= n!

    P= 3.2.1

    P=6

    Fiz assim.

  • Fácil! Como não podemos repetir as letras: para a primeira letra temos 3 possibilidades, para a segunda, temos 2 e para a terceira, 1. Como a ordem não importa, é 1 letra E outra, ou seja, multEplica: 3.2.1 = 6

  • Permutação Simples, P 3! = 6

    gab. E

  • "A ordem dos fatores não altera o Produto"

  • 3!

  • e-

    3 letras- 3*2*1=6

  • 3 x 2 x 1 = 6

    PM/BA 2020

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/2AvLBmrz8AA

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • P.M.S --> P :

    PSM

    PMS

    M:

    MPS

    MSP

    S:

    SMP

    SPM

    Resultado: 6x.

  • Quando for anagrama ou fila trata-se de permutação que ,neste caso, é permutação simples.

    Fórmula da permutação simples:

    P=n!, onde n é o total de elementos que serão permutados

    P= 3!

    P= 3.2.1

    P=6

    Ou seja, podemos formar 6 anagramas diferentes.

  • Temos uma questão de anagramas, em que não há letras repetidas. Portanto, basta aplicar a permutação simples. O número de anagramas é dado por 3! = 3 x 2 x 1 = 6.

    Resposta: E

  • P3 = 3! = 6.

    Gabarito E

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "E"

    Complementando;

    3x2x1=6 anagramas.

    PMS

    PSM

    MSP

    MPS

    SPM

    SMP

  • Uma questão da FGV que é mais fácil que as do Enem. kkkk
  • Permutação Simples

    • 3 letras distintas => PMS
    • Formas de reordenar as letras:

    P = 3! = 3x2x1 = 6 (ALTERNATIVA E)

  • Tomara que caia umas dessas no CGU

  • anagrama é N!

    N= numero de letras

    3! = 6


ID
3005629
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Três funcionários fazem um determinado trabalho em 60 minutos. Cinco funcionários, com a mesma eficiência, fazem o mesmo trabalho em

Alternativas
Comentários
  • 3 funcion. ------- 60 min.

    5 funcion. -------- x

    Ao aumentar o nº de funcionários, o tempo para fazer o trabalho diminuirá, mantendo a mesma eficiência.

    Portanto, são grandezas inversamente proporcionais.

    5/3 = 60/x

    180 = 5x

    x = 36 min.

  • Pode-se excluir as duas primeiras de cara , pois se 3 trabalhadores fazem o trabalho em 60 minutos , 5 funcionários farão em menos tempo ! ;}

    Força e honra !

    GAB D

  • INVERSAMENTE PROPORCIONAL

  • Para tirar qualquer dúvida sobre Grandeza Inversamente Proporcional assista a PARTE 1 do Vídeo do Professor Renato Oliveira na aba "Aulas" ao lado da aba "Comentários" aí em cima. Abç!!

  • Gabarito: E

    3--------------60

    5--------------X

    5x=60*3

    5x=180

    x=180/5

    x=36 minutos

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/Rxkbn6XR5YI

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • Essa é a famosa questão pro cara não zerar matemática kkkk

  • Que diferença do português maldito dessa banca para uma matemática normal!

  • Gabarito:D

    Principais Dicas:

    • Simples: Separa as duas variáveis e faz uma análise de quem é diretamente (quando uma sobe, a outra sobe na mesma proporcionalidade) ou inversa (quando uma sobe, a outra decresce na mesma proporcionalidade). Se for direta = meio pelos extremos e se for inversa multiplica em forma de linha.
    • Composta: Separa as três variáveis ou mais. Fez isso? Coloca a variável que possui o "X" de um lado e depois separa por uma igualdade e coloca o símbolo de multiplicação. Posteriormente, toda a análise é feita com base nela e aplica a regra da setinha. Quer descobrir mais? Ver a dica abaixo.

     

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!

  • Só errou quem fez DIRETAMENTE PROPORCIONAL, quem fez inversa se deu bem. PMCE vamos com tudo.


ID
3005632
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a sentença:

“Se Fátima é funcionária da PMS, então Fátima é baiana”.

Sabe-se que essa sentença é falsa.

É correto concluir que

Alternativas
Comentários
  • P -> Q: Única forma de ser falso é V -> F, logo a resposta é a alternativa D.

    Abraço!

  • Não entendi Tassyo, a explicação do Wagner parece ter mais sentido

  • Vera Fischer Falsa: uma condicional só é falsa se a primeira proposição for verdadeira e a segunda falsa.

  • Enunciado: Se Fátima é funcionária da PMS (V), então Fátima é baiana (F) = F

    a) Se Fátima não é funcionária da PMS (F), então Fátima não é baiana (V) = V

    d) Fátima é funcionária da PMS (V) e não é baiana (V) = V

    Para mim, há duas alternativas corretas.

  • Negação do Se, então => regra do MANÉ. Mantém a primeira E nega a segunda

    “Se Fátima é funcionária da PMS, então Fátima é baiana”.

    Mantém a primeira: "Fátima é funcionária da PMS".

    Nega a segunda: "Fátima não é baiana".

     

    Portanto, a negação é "Fátima é funcionária da PMS e não é baiana."

  • Pra mim que havia diferença entre a negação de uma proposição composta e a sentença ser falsa, mas parece que ñ há.

    Negação da condicional (P -> Q): P ^ (¬Q).

    Condicional ser falsa: 1ª parte da sentença ser verdadeira (P=V) e a 2ª parte ter valor falso (Q=F). O valor da condicional será F.

  • Condicional: só da falso de V para F.

  • O Guilherme Leite, que tem o comentário mais curtido, está totalmente equivocado, já que a questão pede, SOMENTE a sua negação. Portanto:

    Negação de uma condicional : Repete-se a primeira parte, troca o conectivo - E - e nega a segunda parte.

    Abraço e bons estudos!

  • A Vera Fisher é falsa. VF=F

  • desde quando tá pedindo negacao?

  • Usando a tabela de equivalencia cheguei ao gabarito, para condicional, inverte a primeira e nega a segunda.

    Alternativa D

    TABELA EQUIVALENCIA:

    E OU SE

    E NI N MN

    OU N NI NM

    SE MN NM IN

  • A questão foi anulada pela banca no gabarito definitivo.

    O comentário correto é o do Guilherme Leite

  • Carolina

    "sabe-se que essa sentença é falsa."

  • Thiago, o Guilherme não está equivocado não, tanto que a questão foi anulada.

    Como na forma que você comentou, repete-se a primeira parte, troca o conectivo - E - e nega a segunda parte. Então fica assim: Fátima é funcionária da PMS e não é baiana.

    Porém, na alternativa A fica F->V e isso em uma condicional tem valor verdadeiro.

  • “Se Fátima é funcionária da PMS, então Fátima é baiana”.

    Sabe-se que essa sentença é falsa.

    Para que essa sentença seja falsa, fica assim:

    FATIMAFP (V) -> FATIMAÉBAIANA (F) = F

    Se a sentença é FALSA, para que ela seja correta (VERDADEIRA), é o mesmo que pedir a sua negação sim!

    Então temos que repetir a primeira sentença e negar a segunda, e o "Se então" (->) vira "e" (^),

    FATIMAFP (V) ^ ~ FATIMAÉBAIANA (V) = V

    Resposta Item D (Talvez tenha sido anulada pq o enunciado confunde, levando o candidato ao erro)

    De início pensei que ele queria os valores lógicos que fossem verdadeiros, e nesse caso existiriam 2 itens pela tabela verdade, B e D, o enunciado confunde mesmo sobre o que quer.


ID
3005635
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Armando pagou uma prestação após o vencimento, com 5% de juros. O valor total pago por Armando, juros incluídos, foi de R$252,00.


O valor original da prestação, sem os 5% de juros, era de

Alternativas
Comentários
  • 5% = 1/20

    252 = 20 + 1/20 = 21

    252/21 = 12

    252-12 = 240

  • x*1,05=252

    x=240

  • H. Furtado Poderia explicar melhor, pois a minha resposta deu a letra C

  • 252-----------105%

    x-------------- 100%

    x = 240 reais

  • Todos responderam, mas ninguém usou as fórmulas de juros.

  • 252,00 - 5% = 239,40

    aí é a letra C

    Mas é o valor da prestação +5%

    240,00 + 5% = 252,00

    é a letra B

    se for resolver sem a fórmula....

  • Gabarito (B)

    M = C . ( 1 + i . t )

    252 = C . ( 1 + 0,05 . 1 )

    252 = C . 1,05

    C = 252 / 1,05

    C = 240

  • Fiz um por um, como a resposta é a B achei rápido!

    J= ?

    C= 240

    i= 5%

    M=?

    J=C*i*t

    J= 240*5/100*1

    J= 240*0,05*1

    J= 12

    M=C+J

    M= 240+1

    M= 252

  • Essa questão estar errada o certo séria letra C.

    252 : 100 = 2,52

    2,52 x 5 = 12,60

    252 - 12,60 = 239,40

  • Simples e vc pegar o valor que a questao deu e fazer dessa maneira

    240x5% =1200

    Ae so soma que ira da a resposta 240 +12=252

  • a minha tb deu 239,40 alguem me explica?

  • M= 252

    i= 5%= 0,05

    T= 1

    M= C(1+iT)

    252=C(1+0,05x1)

    252=C+0,05C

    252= 1,05C

    252/1,05= C

    C= 240,00

  • GABARITO B

    R$252,00 corresponde a 105% (100%+5% de juros)

    252 ------- 105

    x ----------- 100

    (Leia-se: Se R$252,00 corresponde a 105%, quanto é 100%?)

    Multiplicando em X:

    105x=25200

    x= 25200/105

    x= 240,00

  • Não fiz regra de 3.

    Vamos lá:

    O valor com juros é R$252,00 - valor redondo, logo já descartamos as letras que tem centavos!

    10% de 240,00 é R$24,00 - logo 5% é 12,00

    240,00 + 12,00 = 252,00 - quando olhei a letra C eu já sabia que era a resposta no olho.

    Tem certas questões que são facilitadas, não precisa de contas e vai pra lá e pra cá.

  • Igor Ribeiro, o que queremos é alcançar resultado e ser aprovado, se a questão consegue ser resolvida de forma facilitada, vamos fazer isso até por que em uma prova, time is aprovação e nomeação!

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/hewkGeB5AEo

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • Forma rápida de resolver:

    Pega o valor e divide pela soma do aumento do juros

    Logo, 252 / 1,05 (aumento de 5%) = 240,00

    GAB B

  • Gente... O gabarito não tá errado.

    Quem tá encontrando R$ 239,40 ou qualquer outro valor que não os R$ 240,00, tente analisar pelo inverso do que vocês estão pensando.

    Quanto é 5% de R$ 240,00?

    Ora, se 10% de R$ 240,00 é R$ 24,00, 5%, que é a metade, é o quanto? R$ 12,00.

    Agora some R$ 240,00 com R$ 12,00.

    Quanto dá?

    >>>>>>>>>R$ 252,00.

    Letra B

    -------------------

    Outra coisa: R$ 252,00 não é 100%. É 105%. Agora refaz os cálculos que você estava fazendo com esse dado, que você vai encontrar.

  • É só pensar...

    você sempre tem 100% de algo, quando aumenta, ou seja, tem juros, você tem 100% + o que aumentou, então:

    252 --> 105%

    x ---> 100%

    multiplica cruzado que vai resultar em:

    x = 240

    prontinho

    APMBB

  • questão simples..GABARITO B

    a pergunta é,que valor acrescentado 5% é igual a 252..

    X.1,05=252

    X=252/1,05

    X=240

  • X+(5x/100) = 252

    105x/100 = 252

    X = 240

  • nas minhas contas deu 239, 40


ID
3005638
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma pequena empresa, a média salarial dos 12 funcionários era de R$2400,00. Lúcio Mauro, que ganhava R$3000,00, se aposentou e para ocupar sua vaga foi contratado Felipe, com um salário de R$1800,00.


Assinale a opção que indica a nova média salarial dos 12 funcionários dessa empresa.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: B.

    > O salário de 3000 contribui com 350 pra média (3000 / 12 = 350)

    > O salário de 1800 contribuirá com 150 pra média (1800 / 12 = 150) e vai substituir a contribuição de 350

    .

    > Subtrai os dois e você vai ter uma diferença de 100 (350 - 150 = 100), ou seja, vai ser diminuído 100 da média

    > 2400 - 100 = 2300

  • O salário de 3000 contribui com 250 (3000/12=250)

    O salário de 1800 contribui com 150 (3000/12=150)

    Subtrai os dois números (250-150=100)

    2400 - 100 = 2300

  • 1º descobri a folha 12 x 2400,00 = 28.800,00

    2º subtraí o salário de Lúcio Mauro 28.800,00 - 3.000,00 = 25.800,00

    3º somei o salário do novo funcionário 25.800,00 + 1.800,00 = 27.600,00

    4º tirei a Média 27.600,00/12 = 2.300,00

    gab b

  • Média de 12 funcionários = 2400

    Soma de 12 funcionários = 2400 x 12 = 28800

    O valor da Soma, menos a diferença dos salários: (3000 - 1800 = 1200)

    28800 - 1200 = 27600

    A nova Soma encontrada:

    S12 = 27600

    Se para achar a soma multiplica, para achar a média divide:

    27600 : 12 = 2300

    Então a nova média passará a ser M12= 2300

    gab. B

  • Galera resolvi da seguinte forma:

    Média salarial - 2.400 = 12 funcionários

    Salário de Lúcio - 3.000

    Salário de Felipe - 1.800

    Subtrai 3.000 - 1.800 = 1.200, Depois divide por 12 = Média de 100,00

    Peguei a Média Salarial - 2.400 e Subtrai de média da diferença dos salários (3000 - 1800) 100

    Total = 2.300 - Gabarito B

  • 1º - 2.400 X 12 = 28.800

    2º - 28.800 - 3.000 = 25.800 (Pois Lucio SaiuuuU)

    3º - 25.800 + 1.800 = 27.600 (Pois Felipe EntrouU)

    4º - 27.600 / 12 = 2.300 (Nova Média)

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/bQoGi-ErBiA

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • GAB.: B

    Basta verificar que houve uma redução da soma, logo, haverá redução na média.

    3.000-1.800= 1.200

    1.200/ 12 (funcionários)= 100 reais de redução

    Salário anterior: 2.400-100= 2.300.

    bizu: Essas questões sempre dão para resolver apenas observando as reduções/ aumentos, a fórmula sempre é essa:

    AUMENTO DA SOMA/ QUANTIDADE = AUMENTO DA MÉDIA

    ou

    REDUÇÃO DA SOMA/QUANTIDADE= REDUÇÃO DA MÉDIA

  • VIBRAAAAAAAAAAAAAAAA

  • Essa é a típica questão que pega candidato cansado rsrs, numa leitura rápida e desatenta, subtraímos R$ 2.400 ao invés de R$ 3.000 que é o valor do salário do funcionário que saiu.

  • Eu fiz assim:

    Salário de Lúcio Mauro menos Salário de Felipe igual a diferença entre os salários dos dois

    3000 - 1800 = 1200

    A diferença de 1200 seria então "distribuída" entre os 12 funcionários para formar a média salarial

    Então

    1200 / 12 = 100

    Como o salário de Felipe é menor que o de Lúcio Mauro então devemos subtrair

    Fazemos então a média salarial anterior menos os 100 reais

    2400 - 100 = 2300


ID
3005641
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma caixa tem apenas bolas azuis ou vermelhas, todas numeradas. Um terço das bolas vermelhas têm números pares e as demais bolas vermelhas têm números ímpares. Um quarto das bolas azuis têm números ímpares e as demais bolas azuis têm números pares. De todas as bolas da caixa, 48% são vermelhas.


Do total de bolas da caixa, a porcentagem de bolas com números ímpares é

Alternativas
Comentários
  • Como somente existem bolas Vermelhas e Azuis na caixa, 48% são vermelhas, resto 52% (Azuis).

    Vermelhas

    1/3 de 48% = 16% (nº par)

    2/3 de 48% = 32% (nº ímpar)

    Azuis

    1/4 de 52% = 13% (nº ímpar)

    3/4 de 52% = 39% (nº par)

    Soma das bolas ímpares:

    32% + 13% = 45% - Resposta: E

  • impares (%) de 1/4 ; 2/3

    VERMELHAS 48% de 2/3 = 32 (48:3 = 16 ) 1/3 = 16 2/3 = 32 3/3= 48

    AZUIS 52% de 1/4 = (13) ,ou seja 52:4 = 13 1/4 = 13

    ( 32+13 = 45 ) 45%

  • Suponhamos que há um total de 100 bolas.

    Sendo, então, 48 bolas vermelhas e 52 azuis.

    Bolas ímpares vermelhas= (2/3)*48 = 32

    Bolas ímpares azuis= (1/4)*52 = 13

    POrcentagem de bolas ímpares= (32+13)/100 = 45%

  • Vermelhos: 1/3 ( 16 ) são pares e 2/3 ( 32 ) ímpares

                        

     Azuis: 1/4 ( 13 ) são ímpares e 3/4 ( 39 ) são pares 

    13+32=45%

    Portanto, resposta letra E

     

     

  • resolução em vídeo:

    youtu.be/udCbkT6M63E

  •  Na caixa 48% são vermelhas, logo conclui-se que o restante são azuis, ou seja, 52%.

     

    1/3 de 48%= 16 pares

    O restante então é 32 ímpares

     

    1/4 de 52%= 13 ímpares

    Restando 39 pares

     

    Qual a porcentagem de bolas com números ímpares?

    32 + 13= 45%

     

     

  • ele diz que 48% são vermelhas(V), isso quer dizer que 52% são de azuis(A)

    e quer  a porcentagem de bolas com números ímpares. (das vermelhas e das azuis)

    Calcular separado pelas cores:

    (V) = 2/3 de 48% =32%

    (A) = 1/4 de 52% = 13%

    Total das impares: 32+13=45%

    gabarito E

  • Finalmente colocaram um professor bom pra explicar.

  • Para aqueles que, assim como eu, não são tão bons em matemática, a melhor saída nesse tipo de problema (que envolve porcentagem) é determinar valores para cada elemento.

    A questão diz que há apenas bolas vermelhas e azuis e que 48% das bolas são vermelhas. Assim, defini que havia 100 bolas na caixa, sendo que 48 delas (48%) eram vermelhas e as demais, 52 (52%) azuis.

    Após, a questão aponta que 1/3 das vermelhas são ímpares e que 2/3 são pares, bem como 1/4 das azuis são ímpares e 3/4 pares.

    48 bolas vermelhas --> Divide por 3 (3 partes) e multiplica por 1 para encontrar as ímpares e por 2 para encontras as pares. Assim, ficamos com:

    48 vermelhas, sendo 16 pares e 32 ímpares.

    52 bolas azuis --> Divide por 4 (4 partes) e multiplica por 1 para encontras as ímpares e por 3 para encontrar as pares. Assim, ficamos com:

    52 azuis, sendo 13 ímpares e 39 pares.

    Somando as ímpares azuis e vermelhas, temos 45 bolas ímpares no total. Como a totalidade das bolas representa o numeral 100, temos 45 em 100, ou seja, 45%.

    Alternativa: E

  • imaginemos 100 bolas

    48% são vermelhas

    então 52% são azuis.

    2/3 das vermelhas são impares = 2/3 x 48= 32 bolas

    1/4 das azuis são ímpares= 1/4 x 52= 13 bolas

    32+ 13 = 45

    100 bolas ----------100%

    45 bolas ----------- X

    X= 45%. (letra E).

  • Resolução simplificada:

    1/3 das bolas vermelhas são pares

    Sabemos que o total de bolas vermelhas na caixa é de 48%

    Dessa forma, podemos concluir:

    1/3 . 48% é igual 16% de bolas vermelhas pares. Logo fica o total de bolas vermelhas ímpares será de 32% .

    Agora sabemos que 1/4 das bolas azuis são ímpares.

    Dessa forma, podemos concluir:

    1/4 . 52% é igual 13% bolas azuis de número ímpar.

    Por fim basta somar:

    32% + 13% = 45% de bolas com número ímpar na caixa.

    "O segredo do sucesso é a constância no objetivo."

  • Acertei !!! Milagres acontecem !! kkk

    O único dia fácil foi ontem !

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/j2FYgMlv3_M

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • Suponha que tenhamos V bolas vermelhas. Logo, V/3 são pares e 2V/3 são ímpares.

    Suponha que tenhamos A bolas azuis. Logo, A/4 são ímpares e 3A/4 são pares.

    Suponha que temos 100 bolas na caixa. Destas, 48% são vermelhas. Logo, temos 48 bolas vermelhas, das quais 16 são pares e 32 são ímpares. As bolas restantes são 52 bolas azuis, das quais 13 são ímpares e 39 são pares.

    As bolas ímpares são dadas por 32 + 13 = 45 bolas em um total de 100, ou seja, 45% das bolas são ímpares.

    Resposta: E

  • Quando pedirem porcentagem, atribua valor no problema, sempre dará certo.

  • Gabarito:E

    Principais Regras:

    • Representações: 25% = 0,25 = 25/100
    • Não existe um método para você realizar essas questões, por exemplo, a maioria das questões você consegue realizar tudo por regra de três. Exemplp:

    25 - 100%

    10 - X

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!

  • supondo:

    100 bolas:

    vermelhas:

    1/3*48 = 16 pares

    2/3*48 = 32 ímpares

    azuis:

    1/4*52 = 13 ímpares

    3/4*52 = 39 pares

    Total:

    32 + 13 = 45%

    GAB.: E


ID
3005644
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Gisele quer guardar seus 101 mangás (histórias em quadrinhos japonesas) em um pequeno gaveteiro com 7 gavetas. Em cada gaveta cabem, no máximo, 20 mangás.

É correto concluir que

Alternativas
Comentários
  • PASSIVEL DE ANULAÇÃO, TERIA QUE CITAR QUE ELA QUER PREENCHER TODAS

  • Questão que em uma prova seria com certeza anulada.

    muitas brechas, não recomento usar essa estudo.

  • Para essa pergunta cabem várias interpretações. Deveria ser anulada!

  • 101/7=14 e sobra 3, ou seja, pelo menos uma gaveta ficará com mais de 14 mangás.

  • Questao com 3 respostas

    A , B e D

  • Questão normal. Trate-se do Princípio das Casas dos Pombos ou Princípio das Gavetas, uma aplicação básica do raciocínio lógico.

    A questão quer saber o que se pode afirmar com certeza.

    Gisele quer guardar seus 101 mangás (histórias em quadrinhos japonesas) em um pequeno gaveteiro com 7 gavetas. Em cada gaveta cabem, no máximo, 20 mangás.

    É correto concluir que:

    a) (ERRADO) uma gaveta ficará vazia.

    Existem várias possibilidades de organizar os mangás usando todas as gavetas. Em nenhum momento é exigido que sejam colocadas quantidades iguais de mangás em cada gaveta ou que sejam guardados exatamente 20 em cada gaveta. Logo, poderíamos ter uma distribuição tipo: 20, 20, 20, 20, 19, 1, 1 ou 14, 14, 14, 14, 14, 14, 17.

    b) (ERRADO) cinco gavetas ficarão com 20 mangás.

    Há realmente POSSIBILIDADE de 5 gavetas ficarem com 20 mangás, mas isso não ocorre necessariamente; como vimos acima existem configurações nas quais isso não ocorre, exemplo: 15, 15, 15, 15, 15, 15, 11.

    c) (ERRADO) cada gaveta terá pelo menos um mangá.

    Não necessariamente, pode-se colocar 20 mangás em 5 gavetas e 1 em outra, ficando uma vazia.

    d) (CERTO) pelo menos uma gaveta ficará com mais de 14 mangás.

    Isso ocorre sempre, dadas as condições do enunciado. Observe que se você dividir os mangás entre as gavetas da forma mais igualitária possível, terá 14 em cada gaveta (101/7 = 14,43) totalizando 98 mangás, restando 3 a serem guardados; se você distribuir os 3 restantes em 3 gavetas, então pelo menos 3 gavetas ficarão com mais de 14 mangás, se você alocar os 3 na mesma gaveta, esta ficará com 17 mangás (mais de 14); e se colocar 1 em uma e 2 em outra o que implicaria que duas gavetas teriam mais de 14 mangás; em todos os casos, uma gaveta ficará com mais de 14 mangás.

    Observe que se fossem distribuídos 20 mangás em 5 gavetas, 1 em uma gaveta e 0 em outra, ainda assim estaria sendo atendido o que diz a alternativa, pois teríamos 5 gavetas com mais de 14 mangás.

    e) (ERRADO) nenhuma gaveta ficará vazia.

    Vide comentário da alternativa c).

  • 1 possibilidade: 5 gavetas com 20, 1 gaveta com 1 e 1 gaveta vazia! 

    Questao passível de ser anulada!

  • ACHEI A RESPOSTA, a questão está correta,  101/7 ( 7 gavetas ) = 14 e sobram 3 pra última gaveta. Então todas com 14 e a última com 17 

     

    Gabarito: letra D

  • A questão não foi anulada pela banca, nem gabarito alterado.

  • Pra fazer esse tipo de questão, vc deve pegar o 'pior cenário possível' e o cenário 'do meio'.

    Primeiro: divida 101 por 7. Dá 14 e sobram 5.

    Depois: divida 101 por 20. Dá 5 e sobra 1.

    A partir daí, julgue os itens tendo em mente sempre 'o pior cenário possível'. O item 'D' é passível de existir, pois ele faz parte, no meu exemplo, do cenário do 'meio'.

  • Questão certa apenas para quem formulou! Questão NULA demais

  • Acabei caindo na "pegadinha" também, mas depois compreendi a questão. Como outros colegas já falaram, o comando da questão é para afirmar algo que você sabe que VAI acontecer. É diferente de algo que PODE OU NÃO acontecer.

    De fato, uma das gavetas terá pelo menos 14 mangás. Não há nenhum cenário que isso não acontece.

    Porém, pode acontecer de uma gaveta ter 20 mangás como pode também não acontecer. Não podemos afirmar isso com certeza!

    Bom, antes errar aqui do que errar na prova! :)

  • Não tem nada de errado com a questão. Ela é típica da Casa dos Pombos. No início, quando você começa a estudar, é ridícula, mas faz sentido depois. Basta aceitar.

  • Não tem nada de errado com a questão, pessoal; isso é lógica, basta se perguntar: isso é necessarimente verdade? Para quem achou o gabarito a letra A, basta pensar que se poderia por uma quantidade em cada gaveta de modo que nenhuma ficasse vazia, por exemplo: 20+20+20+20+10+6+5. Na lógica 99% de chance de tá certo, é 100% de chance de tá errado!

  • Ele não disse que ela quer necessariamente colocar em todas! disse apenas que ela vai guardar em um gaveteiro com 7 gavetas que cabem no maximo 20. Se ele fosse específico: Gisele DEVE usar todas as gavetas, aí sim!

  • pessoal chora nas questões de português da FGV e, pelo, visto, chora também em RL...

    A) uma gaveta ficará vazia. (Não necessariamente! Ocorre somente na condição do item B.)

    B) cinco gavetas ficarão com 20 mangás. (para que o item A ocorrer, esta condição deve acontecer!)

    C) cada gaveta terá pelo menos um mangá. (não necessariamente, pois pode ocorrer de 1 gaveta ficar vazia!)

    D) pelo menos uma gaveta ficará com mais de 14 mangás. (dividindo 101 / 7 = 98 e sobram 3 mangás, logo, pelo menos, uma gaveta ficará com mais de 14. Não tem pra onde correr. Para as condições dos outros itens acontecerem, esta resposta sempre estará contida!)

    E) nenhuma gaveta ficará vazia. (o item B é a condição para alguma gaveta ficar vazia!)

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/vCyqRrujzfg

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • Engole o choro galera. Princípio das Casas dos Pompos como já foi dito anteriormente

    Gabarito D

  • Se dividirmos 101 mangás pelo total de gavetas,obteremos a quantia máxima/inteira de 14 mangás com resto 3,ou seja,necessariamente teremos pelo menos 1 gaveta com mais de 14 mangás.

  • Eu só dividi 101 por 7 e deu 14,42, então eu deduzi que, se cada gaveta fosse ter 14 mangás, pelo menos uma delas teria que ter mais de um mangá para que se pudesse guardar todos.

  • 101/7 = 14,4

    Logo a mais certa seria:

    GAB.: D


ID
3005647
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

João, ocupante do cargo efetivo de Fiscal de Serviços Municipais de Salvador, no exercício da função, recebeu vantagem econômica consistente em trinta mil reais, para fazer declaração falsa sobre medição e avaliação em serviço público que fiscalizava.


De acordo com a Lei nº 8.429/92, João

Alternativas
Comentários
  • GABARITO:E

     

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992

     

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito


            Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:


            I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;


            II - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem móvel ou imóvel, ou a contratação de serviços pelas entidades referidas no art. 1° por preço superior ao valor de mercado;


            III - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado;


            IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

     

            V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem;


            VI - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para fazer declaração falsa sobre medição ou avaliação em obras públicas ou qualquer outro serviço, ou sobre quantidade, peso, medida, qualidade ou característica de mercadorias ou bens fornecidos a qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei; [GABARITO]

     

            Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:         (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009).


            III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos. [GABARITO]

     

  • Podemos eliminar de cara as alternativas C e D porque não é possível a cassação dos direitos políticos.

    CF - Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

    II - incapacidade civil absoluta;

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

  • Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    VI - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para fazer declaração falsa sobre medição ou avaliação em obras públicas ou qualquer outro serviço, ou sobre quantidade, peso, medida, qualidade ou característica de mercadorias ou bens fornecidos a qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei;

      Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:  

            I - na hipótese do art. 9° (enriquecimento ilícito), perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

  • Lei 8429/92 IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

    Enriquecimento ilícito ---> DOLO

    Prejuízo (Lesão) ao Erário ---> DOLO ou CULPA

    Atenta contra os princípios ---> DOLO

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

    • Elemento subjetivo - Dolo.

    • Quem é beneficiado é o próprio indivíduo que pratica o ato, logo, traz o benefício para si.

    • Verbos com sentido de posse - Receber / Perceber / Adquirir / Incorporar / Aceitar / Utilizar bem público para fim particular.

     LESÃO AO ERÁRIO

    • Elemento subjetivo - Dolo ou culpa.

    • Quem é beneficiado é outro indivíduo, logo, traz o benefício para outrem.

    • Atos - Facilitar / Permitir / Doar / Frustrar licitação / Frustrar processo seletivo.

     ATENTAR CONTRA PRINCÍPIOS

    • Elemento subjetivo - Dolo.

    •  Ninguém é beneficiado de maneira direta, mas a Administração Pública resta prejudicada em razão dos atos desta natureza.

    • Atos que atentam contra princípios  ↓

    → Fuga de competência 

    → Retardar ou deixar de praticar ato de ofício

    → Quebra de sigilo.

    → Negar publicidade.

    → Frustar concurso público.

    → Deixar de prestar contas.

    → Deixar de cumprir requisitos de acessibilidade.

     

    Licitação: Lesão ao erário

    Concurso Público:  feriu os Princípios

  • -CUIDADO! Não confundir SUSPENSÃO de direitos políticos com PERDA de cargo.

    -O ressarcimento integral do dano e a multa são duas coisas independentes.

    -Art. 9 Enriquecimento ilícito (A PRÓPRIA PESSOA RECEBE)

    --Receber

    --Perceber 

    --Adquirir

    --Incorporar

    --Aceitar

    --Usar

    --Receber presente

    -Art 10. Prejuízo ao erário (PERMITE QUE OUTRO UTILIZE)

    --Facilitar

    --Permitir 

    --Doar

    --Sem observar normas

    --Frustar Licitude de processo seletivo celebração de parcerias

    --Frustar licitude de licitação

    --Frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente

    --ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento

    --realizar o pagamento sem prévio empenho ou antes de sua liquidação é um ato de improbidade

    -Art. 11. Atentam contra princípios

    --Fuga de competência

    --Revelar

    --Retardar/ deixar de (ato de ofício)

    --Quebra de sigilo

    --Negar publicidade

    --Frustar licitude de concurso público

    --Prestação / aprovação de contas

    --Legislação de acessibilidade

    --STJ: tortura de preso custodiado em delegacia praticada por policial

    -ATENÇÃO:

    --Frustrar licitude de concurso: Atentam contra os princípios

    --Frustrar licitude de licitação Prejuízo ao erário

    ----Frustrar licitude de processo licitatório ou de processo seletivo

  • GABARITO E

    Falou em cassação de direitos políticos - a questão está errada

  • Enriquecimento Ilícito é o ato de improbidade mais grave: maiores penas

    Núcleo central do ato é: AUFERIR VANTAGEM INDEVIDA --->recebeu vantagem econômica consistente em trinta mil reais, para fazer declaração falsa

    É CLARO QUE COMETEU ATO DE IMPROBIDADE

  • Direitos políticos não podem ser cassados.

  • cassação não, perda ou suspensão

  • A e B elimina direto pois resta evidente que houve ato de improbidade.

    C e D também são eliminadas uma vez que não é possível a cassação dos direitos políticos.

    Resta apenas alternativa E!

  • GAB.: E

    a)  não praticou ato de improbidade administrativa, eis que não se qualifica como agente político para fins de aplicação da lei de improbidade, mas deve ser responsabilizado na esfera criminal e por falta disciplinar. (ERRADA)

    b)   não praticou ato de improbidade administrativa, porque não há comprovação de que o agente público, de fato, tenha concluído a declaração falsa, mas deve ser responsabilizado na esfera criminal por tentativa de corrupção. (ERRADA)

    Justificativa: Lei nº 8.429/92

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

            VI - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para fazer declaração falsa sobre medição ou avaliação em obras públicas ou qualquer outro serviço, ou sobre quantidade, peso, medida, qualidade ou característica de mercadorias ou bens fornecidos a qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei;

    c)   praticou ato de improbidade administrativa e está sujeito, dentre outras sanções, ao ressarcimento ao erário, à perda da função pública, à cassação dos direitos políticos  e à multa civil. (ERRADA)

    d)   praticou ato de improbidade administrativa e está sujeito, dentre outras sanções, ao ressarcimento integral do dano, à perda da função pública, à cassação dos direitos políticos e à proibição de contratar com o Poder Público. (ERRADA)

    Justificativa: CF

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    (...)

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

    e)   praticou ato de improbidade administrativa e está sujeito, dentre outras sanções, à perda dos valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, à perda da função pública e à suspensão dos direitos políticos, de oito a dez anos. (CORRETA)

    Justificativa: Lei nº 8.429/92

    Art. 12. I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    VI -  receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para fazer declaração falsa sobre medição ou avaliação em obras públicas ou qualquer outro serviço, ou sobre quantidade, peso, medida, qualidade ou característica de mercadorias ou bens fornecidos a qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta Lei;

     

    =====================================================

     

    ARTIGO 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: 

     

    I - na hipótese do art. 9º, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

  • enriquecimento ilícito

    8 a 010 ANOS

  • NÃO PODE CASSAR DIREITOS POLÍTICOS

    NÃO PODE CASSAR DIREITOS POLÍTICOS

    NÃO PODE CASSAR DIREITOS POLÍTICOS

    NÃO PODE CASSAR DIREITOS POLÍTICOS

    NÃO PODE CASSAR DIREITOS POLÍTICOS

    NÃO PODE CASSAR DIREITOS POLÍTICOS

    NÃO PODE CASSAR DIREITOS POLÍTICOS

    NÃO PODE CASSAR DIREITOS POLÍTICOS

    NÃO PODE CASSAR DIREITOS POLÍTICOS

    NÃO PODE CASSAR DIREITOS POLÍTICOS

  • No caso retratado no enunciado da questão, João, ocupante do cargo efetivo de Fiscal de Serviços Municipais de Salvador, no exercício da função, recebeu vantagem econômica consistente em trinta mil reais, para fazer declaração falsa sobre medição e avaliação em serviço público que fiscalizava. Diante dessas informações, vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa "a": Errada. João é ocupante de cargo efetivo e, portanto, responde por ato de improbidade administrativa nos termos do art. 2º da Lei 8.429/92. Tal dispositivo legal preceitua que "reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior". Ademais, cabe ressaltar que, além das sanções por ato de improbidade administrativa, João está sujeito as sanções penais e administrativas.

    Alternativa "b": Errada. A conduta de João configura ato de improbidade administrativa previsto no art. 9º, VI, da Lei 8.429/92. Sobre os atos de improbidade que importam em enriquecimento ilícito, José dos Santos Carvalho Filho destaca que "o tipo não admite tentativa, como na esfera penal, seja quando meramente formal a conduta (ex: aceitar emprego), seja quando material (recebimento da vantagem). Consequentemente, só haverá improbidade ante a consumação da conduta".

    Alternativa "c": Errada. O art. 12, I, da Lei 8.429/92 prevê que os atos de improbidade administrativa que importam em enriquecimento ilícito estão sujeitos às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente: perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos.

    Alternativa "d": Errada. O erro da assertiva consiste em indicar que uma das sanções seria a cassação dos direitos políticos. Conforme mencionado no comentário da assertiva anterior, poderá ser aplica a penalidade de suspensão dos direitos políticos.

    Alternativa "e": Correta. João praticou o ato de improbidade administrativa previsto no art. 9º, VI, da Lei 8.429/92: "Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente:(...) VI -  receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para fazer declaração falsa sobre medição ou avaliação em obras públicas ou qualquer outro serviço, ou sobre quantidade, peso, medida, qualidade ou característica de mercadorias ou bens fornecidos a qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta Lei". Quanto às sanções previstas para tal modalidade de ato de improbidade, o art. 12, I, da mesma lei prevê que as seguintes seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente: perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos.

    Gabarito do Professor: E

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. São Paulo, Editora Atlas, 33. ed.  2019. p. 1158.

  • E) Praticou e suspensão.

  • Incrível como a FGV insiste em tentar confundir CASSAÇÃO com suspensão

  • Art. 12.

    I - na hipótese do art. 9º desta Lei (Enriquecimento Ilícito) , perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos até 14 (catorze) anos, pagamento de multa civil equivalente ao valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 14 (catorze) anos; (Inciso com redação dada pela Lei nº 14.230, de 25/10/2021)

  • DIREITOS POLÍTICOS NÃO PODEM SER CASSADOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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    DIREITOS POLÍTICOS NÃO PODEM SER CASSADOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    DIREITOS POLÍTICOS NÃO PODEM SER CASSADOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    DIREITOS POLÍTICOS NÃO PODEM SER CASSADOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • CUIDADO!!

    Essa questão está desatualizada, uma vez que a Lei 14.230/2021 alterou o prazo de suspensão dos direitos políticos nas hipóteses de enriquecimento ilícito para até 14 anos (art. 12, I da Lei 8.429/92).

  • Questão desatualizada. Após a entrada em vigor da Lei 14.230 em outubro de 2021 houveram várias mudanças na lei 8.429, dentre elas, a alteração do tempo de suspensão do direitos políticos em casos de enriquecimento ilícito que agora são de até 14 anos.

  • Essa questão está desatualizada, a partir da nova redação dada pela lei 14.3230/2021. O prazo de suspensão de direitos políticos em caso de enriquecimento ilícito agora é de até 14 anos

  • Alterando: praticou ato de improbidade administrativa e está sujeito, dentre outras sanções, à perda dos valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, à perda da função pública e à suspensão dos direitos políticos de até 14 anos.


ID
3005650
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Município de Salvador deseja firmar contrato administrativo, no valor de R$100.000,00, com a sociedade empresária XYZ de notória especialização para a prestação de serviços técnicos de natureza singular de fiscalização, supervisão e gerenciamento de determinados serviços.


De acordo com as normas de regência, no caso em tela, a contratação pretendida é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    Lei 8666 Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

  • GABARITO:D

     

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

     

    Dos Serviços Técnicos Profissionais Especializados


    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

     

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

     

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

     

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;                         (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

     

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços; [GABARITO]

     

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

     

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

     

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

     

    VIII - (Vetado).        (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)

     


    Das Modalidades, Limites e Dispensa


    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:


    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;


    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação; [GABARITO]

     

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.


    § 1o  Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.


    § 2o  Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.

  • GABARITO: letra D

    -

    Boraaa memorizar rapidinho os casos de licitação inexigível:

     

    ► Contratei um ARTISTA EXNObe

    ARTISTA consagrado pela crítica

    EXclusivo representante comercial

    NOtória especialização (profissionais ou empresas - serviços técnicos)

  • Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

     

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    Sobre os serviços técnicos especializados:

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

     

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

     

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

     

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;                        (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

     

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

     

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

     

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

     

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

     

    VIII - (Vetado).        (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)

     

  • Está previsto no rol exemplificativo de Inexigibilidade

    A contratação de serviços técnicos de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.

    -- está incluso o serviço de assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias

  • Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

     

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    Sobre os serviços técnicos especializados:

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

     

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

     

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

     

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;                        (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

     

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

     

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

     

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

     

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

     

    VIII - (Vetado).        (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)

  • ART 24:

    A licitação é dispensável:a obra deve ser de autenticidade certificada,a contratação deve ser compatível com as finalidades do órgão ou entidade.

    ART 25:

    A licitação é inexigível:a contratação deve envolver uma natureza singular e o profissional deve ter notória especialização. Não se exige,expressamente, a autenticidade e a compatibilidade com a finalidade do órgão ou autoridade.

    fonte:Estratégia concursos.

  • Ciclos (fases) de polícia: 1. ordem, 2. consentimento, 3. fiscalização, 4. sanção. 

    Consentimento e fiscalização podem ser delegados aos particulares.

  • No caso retratado no enunciado da questão, o Município de Salvador deseja firmar contrato administrativo, no valor de R$100.000,00, com a sociedade empresária XYZ de notória especialização para a prestação de serviços técnicos de natureza singular de fiscalização, supervisão e gerenciamento de determinados serviços.

    A contratação pretendida é viável, mediante inexigibilidade de licitação. O art. 25, inciso II, da Lei 8.666/93 prevê que é inexigível a licitação para a contratação de serviços técnicos especializados, de natureza singular, executados por profissionais de notória especialização.

    Sobre o assunto, José dos Santos Carvalho Filho destaca que "Não são quaisquer serviços que podem ser contratados diretamente, mas sim os serviços técnicos especializados. O serviço é técnico quando sua execução depende de habilitação específica. A lei faz remissão ao art. 13, onde estão mencionados vários desses serviços, como os de pareceres, auditorias, fiscalização, supervisão, treinamento de pessoal, estudos técnicos ou projetos, patrocínio de causas etc".

    No caso em tela, o serviço a ser contratado consta no inciso IV do rol do art. 13, que prevê como serviço técnico especializado a fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços.

    Ressalte-se que o valor do contrato deve estar de acordo com o preço de mercado, devendo haver processo de justificação conforme estabelece o art. 26 da Lei 8.666/93.

    Gabarito do Professor: D

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. São Paulo, Editora Atlas, 33. ed.  2019. p. 284.


  • Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    § 1  Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.

    § 2  Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.

  • A inexigibilidade se configura quando há impossibilidade de competição. Os seguintes casos são previstos na lei:

  • GABARITO: LETRA D

    Seção IV
    Dos Serviços Técnicos Profissionais Especializados

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    FONTE: LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • Inexigibilidade

    a) Fornecedor exclusivo;

    b) Serviços Técnicos de natureza singular e notória especialização; e

    c) Artista Consagrado.

  • LETRA D

    A contratação pretendida é viável, mediante inexigibilidade de licitação. O art. 25, inciso II, da Lei 8.666/93 prevê que é inexigível a licitação para a contratação de serviços técnicos especializados, de natureza singular, Executados por profissionais de notória especialização.

    Sobre o assunto, José dos Santos Carvalho Filho destaca que "Não são quaisquer serviços que podem ser contratados diretamente, mas sim os serviços técnicos especializados. O serviço é técnico quando sua execução depende de habilitação específica. A lei faz remissão ao art. 13, onde estão mencionados vários desses serviços, como os de pareceres, auditorias, fiscalização, supervisão, treinamento de pessoal, estudos técnicos ou projetos, patrocínio de causas etc".

    No caso em tela, o serviço a ser contratado consta no inciso IV do rol do art. 13, que prevê como serviço técnico especializado a fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços.

    Ressalte-se que o

    valor do contrato deve estar de acordo com o preço de mercado, devendo haver processo de justificação conforme estabelece o art. 26 da Lei 8.666/93.

  • ☠️ GABARITO D ☠️

    Lei 8666 Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

  • Ocorre nos casos em que a licitação é impossível por inviabilidade de competição.

     

    1.   Aquisição de materiais que só possam ser fornecidos por produtor exclusivo.

    Ø É vedada a preferência de marca.

    Ø A comprovação de exclusividade deve se dar por atestado fornecido pelo:

    o  Órgão de registro do comércio local;

    o  Sindicato, Federação ou Confederação Patronal; ou

    o  Entidades equivalentes.

    2.   Contratação de serviços técnicos de natureza singular > com profissionais de notória especialização.

    Ø É vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.

    Ø Notória especialização: é o profissional que, no campo de sua especialidade, tenha seu trabalho considerado essencial e indiscutivelmente o mais adequado.

    Ø São considerados serviços técnicos profissionais especializados:

    o  Estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    o  Pareceres, perícias e avaliações em geral;

    o  Assessorias ou consultorias técnicas;

    o  Auditorias financeiras ou tributárias;

    o  Fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    o  Patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    o  Treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    o  Restauração de obras de arte e de bens de valor histórico.

    3.   Setor artístico > diretamente ou através de empresário exclusivo > desde que consagrado pela crítica especializada ou opinião pública.

     

    Macete: P E N S A > Produtor Exclusivo; Natureza Singular e Artistas

     

    Se da inexigibilidade ou da dispensa resultar comprovado superfaturamento, o fornecedor/prestador de serviços e o agente público responsável responderão solidariamente pelo dano causado à Fazenda – sem prejuízo de outras sanções.


ID
3005653
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

José é servidor público ocupante de cargo efetivo do executivo municipal e está lotado no departamento de recursos humanos. Após estudo estratégico de pessoal de toda a administração pública municipal, constatou-se a carência de servidores no departamento de licitação, razão pela qual o Prefeito praticou ato administrativo determinando a remoção de José para aquele órgão.

Inconformado, José impetrou mandado de segurança, pleiteando judicialmente a manutenção de sua lotação no setor de recursos humanos.


A pretensão de José merece

Alternativas
Comentários
  • Gaba A

  • gab. A

    O PODER JUDICIÁRIO NÃO ANALISA O MÉRITO DO ATO.

  • A remoção tem previsão na Lei 8.112/90 no seu art. 36 determina que:

    “Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.” Ou seja, a Administração pode remover o servidor, a seu critério ou a pedido deste, desde que seja verificada a existência de conveniência e a discricionariedade para isso. Se acontecer a pedido do servidor, dentro das hipóteses legais, independe do interesse da Administração.

    Portanto, em atos discricionários o poder judiciário só analisa à legalidade.

  • Quem não souber o conceito de remoção pode ir pela lógica. Mandado de segurança protege o quê ? Direito líquido e certo. É direito líquido e certo do servidor ficar lotado no lugar que quiser, desconsiderando o interesse maior da

    Administração Pública em distribuir seu pessoal de forma eficiente ? Não.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Fé em Deus. Esse tempo vai passar.

  • Só pra fixar:

    REMOÇÃO -> deslocamento do servidor.

    REDISTRIBUIÇÃO -> deslocamento do cargo.

  • Quem sabia que o judiciário não analisa mérito de ato, matava a questão.

  • Que provinha pedreira foi essa ai em.Só Jesus na causa

  • GAB A

    Questão requer noção de atos vinculados e discricionários e seu desfazimento

  • EM REGRA: A remoção está prevista no estatuto do servidor, sendo assim, o servidor não pode simplesmente recusar. Apesar de ser discricionário, não pode ser com finalidade diversa, ou seja, pra punir o servidor, por exemplo.

  • GABARITO A

    rEMOÇÃO - pessoa (emoção)

    reDISTRIBUIÇÃO - cargo (carga)

  • Poder Judiciário não analisa mérito nenhum

  • Acho importante reforçar;

    Caso o motivo de remoção do José fosse inexistente ou ilegítimo , estaríamos diante de uma ilegalidade

    que poderia ser sanada com base na teoria dos motivos determinantes.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • A remoção é ato discricionário, porém, é necessário observar as seguintes exceções:

    A teoria do desvio de poder (détournement de pouvoir) ou desvio de finalidade, oriunda do Conselho de Estado francês, admite que o Judiciário invalide ato administrativo em desacordo com a finalidade da norma (ex.: a remoção ex officio de um servidor em razão de perseguição pessoal do seu chefe – a remoção não pode ter caráter punitivo; a cessão de imóvel desapropriado para empresa privada executora de atividade econômica lucrativa – a desapropriação só pode ter por finalidade a utilidade pública, a necessidade pública ou o interesse social).

    De acordo com a teoria dos motivos determinantes, a validade do ato administrativo depende da correspondência entre os motivos nele expostos e a existência concreta dos fatos que ensejaram a sua edição. Mesmo naquelas situações excepcionais em que a lei não exige a motivação (exteriorização dos motivos), caso o agente exponha os motivos do ato, a sua validade dependerá da correspondência com a realidade (ex.: exoneração de agente ocupante de cargo em comissão motivada pelo reiterado descumprimento do horário de trabalho. Comprovado pelo agente que a motivação é falsa, o ato será invalidado).

    Fonte: OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2017.

  • Judiciário pode analisar a legalidade do mérito, mas não o mérito em si. Vale lembrar que mérito é um juizo de conveniência e oportunidade. O judiciário não avalia a escolha em sí, mas pode avaliar se a escolha do administrador é legal. bjs de luz!
  • A remoção Ex - oficio independe da vontade do servidor.

    (pra quem ficou com duvida entre a letra 'a" e "c")

  • Gabarito A.

    Itens:

    A GabaritoAGabarito!

    desacolhimento, porque a remoção é ato administrativo discricionário e, por esta razão, o Poder Judiciário, em regra, deve controlar apenas sua legalidade e não seu mérito.

    B

    acolhimento, porque a remoção é ato administrativo vinculado e, por esta razão, o Poder Judiciário, em regra, deve controlar tanto seu mérito, como sua legalidade.

    C

    acolhimento, porque a remoção é ato administrativo discricionário e, por esta razão, o Poder Judiciário, em regra, deve controlar o seu mérito e concluir que deve ser respeitado o direito subjetivo do servidor.

    D

    desacolhimento, porque, apesar de a remoção ser um ato administrativo vinculado, tanto a Administração quanto o Poder Judiciário devem analisar seu mérito, revisando os valores de oportunidade e conveniência.

    E

    acolhimento, porque a remoção é ato administrativo vinculado e, por esta razão, o Poder Judiciário deve controlar seu mérito e concluir que deve ser respeitado o direito subjetivo do servidor.

    Logo, itens B, C, D e E errados, uma vez que Poder Judiciário não analisa Mérito Administrativo, ficando, consequentemente, somente a letra A.

  • Ato vinculado =elementos = competencia, finalidade, forma, objeto, motivo (tudo vinculado, juiz pode analisar tudo)

    ato discricionario = elementos competencia, finalidade forma (vinculados, juiz analisa tudo), motivo, objeto (discricionários, juiz não irá analisar mérito)

    mérito = conveniencia + oportunidade.

    Remover um servidor é um ato que não existe necessidade de juiz decidindo nada.

    A administração é que analisa conveniência, necessidade, motivos, etc..

  • Atos Discricionários estão sujeitos a amplo controle de legalidade perante o Judiciário.

    Ao Juiz é PROIBIDO somente revisar o mérito do ato discricionário.

    Bizu: Poder Judiciário não ataca mérito.

  • Judiciário e Mérito na mesma questão você já deve ficar cabreiro!!

  • Nessa o examinador foi generoso; em 4 das 5 opções associa mérito com Poder Judiciário; basta saber q o Judiciário nunca pode apreciar com relação ao mérito p chegar à resposta correta.

  • O servidor até pode entrar na justiça, mas será avaliada apenas a legalidade do ato. Jamais o mérito justamente pela liberdade de escolha (discricionariedade) da administração.

    GAB A

  • No caso retratado no enunciado da questão, José é ocupante de cargo efetivo municipal e está lotado no departamento de recursos humanos. Após estudo estratégico de pessoal de toda a administração pública municipal, constatou-se a carência de servidores no departamento de licitação, razão pela qual o Prefeito praticou ato administrativo determinando a remoção de José para aquele órgão. Inconformado, José impetrou mandado de segurança, pleiteando judicialmente a manutenção de sua lotação no setor de recursos humanos.

    Sobre o assunto abordado na questão, cabe destacar que a remoção é o deslocamento do servidor dentro do mesmo quadro de pessoal, com ou sem mudança de sede. A remoção pode ser determinada de ofício (como no caso em tela) ou efetivada mediante pedido do servidor. 

    No caso em tela, a remoção de João se deu de ofício, sendo ato administrativo discricionário, praticado no interesse da Administração Pública. Ressalte-se que o controle judicial das atividades administrativas somente pode ser realizado no que tange ao aspecto da legalidade, não sendo possível que o Poder Judiciário intervenha nos aspectos de conveniência e oportunidade. Assim, o mandado de segurança impetrado por João não pode ser acolhido.


    Gabarito do Professor: A
  • REMOÇÃO: é ato administrativo DISCRICIONÁRIO.

     

    O Poder Judiciário, em regra, deve controlar apenas a legalidade e não o mérito. 

  • CERTO

    a) desacolhimento, porque a remoção é ato administrativo discricionário e, por esta razão, o Poder Judiciário, em regra, deve controlar apenas sua legalidade e não seu mérito.

    ERRADO

    B acolhimento, porque a remoção é ato administrativo vinculado e, por esta razão, o Poder Judiciário, em regra, deve controlar tanto seu mérito, como sua legalidade.

    ERRADO

    C acolhimento, porque a remoção é ato administrativo discricionário e, por esta razão, o Poder Judiciário, em regra, deve controlar o seu mérito e concluir que deve ser respeitado o direito subjetivo do servidor.

    ERRADO

    D desacolhimento, porque, apesar de a remoção ser um ato administrativo vinculado, tanto a Administração quanto o Poder Judiciário devem analisar seu mérito, revisando os valores de oportunidade e conveniência.

    ERRADO

    E acolhimento, porque a remoção é ato administrativo vinculado e, por esta razão, o Poder Judiciário deve controlar seu mérito e concluir que deve ser respeitado o direito subjetivo do servidor.

    OBS: ALTERNATIVAS B, C, D e E errados, uma vez que o Poder Judiciário não analisa Mérito Administrativo.

  • RESPOSTA: A

     

    A Gabarito

    desacolhimento, porque a remoção é ato administrativo discricionário e, por esta razão, o Poder Judiciário, em regra, deve controlar apenas sua legalidade e não seu mérito.

     

    B

    acolhimento, porque a remoção é ato administrativo vinculado e, por esta razão, o Poder Judiciário, em regra, deve controlar tanto seu mérito, como sua legalidade.

     

    C

    acolhimento, porque a remoção é ato administrativo discricionário e, por esta razão, o Poder Judiciário, em regra, deve controlar o seu mérito e concluir que deve ser respeitado o direito subjetivo do servidor.

     

    D

    desacolhimento, porque, apesar de a remoção ser um ato administrativo vinculado, tanto a Administração quanto o Poder Judiciário devem analisar seu mérito, revisando os valores de oportunidade e conveniência.

     

    E

    acolhimento, porque a remoção é ato administrativo vinculado e, por esta razão, o Poder Judiciário deve controlar seu mérito e concluir que deve ser respeitado o direito subjetivo do servidor.

     

    Logo, itens B, C, D e E errados, uma vez que Poder Judiciário não analisa Mérito Administrativo, ficando, consequentemente, somente a letra A.

    Prof.: João Pedro da Silva Rio Lima

  • Olha pessoal que interessante:

    Q982553

    Com o objetivo de retaliação política, o novo prefeito João, tão logo tomou posse, praticou ato administrativo determinando a remoção do servidor público efetivo municipal José, seu antigo desafeto, que não o apoiou na campanha eleitoral. Inconformado, José buscou assistência jurídica na Defensoria Pública, ocasião em que lhe foi informado que era:

    A inviável o ajuizamento de ação judicial visando à nulidade ou reforma do ato de remoção, eis que está calcado na discricionariedade administrativa;

    B inviável o ajuizamento de ação judicial visando à nulidade ou reforma do ato de remoção, eis que goza do atributo da presunção de legalidade e legitimidade;

    C viável o ajuizamento de ação judicial visando à nulidade do ato de remoção, diante do abuso de poder, na modalidade excesso de poder, por vício no elemento competência do ato;

    D viável o ajuizamento de ação judicial visando à nulidade do ato de remoção, diante do abuso de poder, na modalidade desvio de poder, por vício no elemento finalidade do ato;

    E viável o ajuizamento de ação judicial visando à revogação do ato de remoção, diante do abuso de poder, na modalidade excesso de poder, por vício no elemento motivo do ato.

     Resposta: D

    Sendo assim, embora o ato de remoção seja discricionário, deve estar calcado no princípio da finalidade, não podendo o Poder Público aplicá-lo com base em motivos pessoais, sob pena de torná-lo ilegal. Estando presente o vício de ilegalidade, o Poder Judiciário, se provocado, pode anulá-lo.

  • Olha pessoal que interessante:

    Q982553

    Com o objetivo de retaliação política, o novo prefeito João, tão logo tomou posse, praticou ato administrativo determinando a remoção do servidor público efetivo municipal José, seu antigo desafeto, que não o apoiou na campanha eleitoral. Inconformado, José buscou assistência jurídica na Defensoria Pública, ocasião em que lhe foi informado que era:

    A inviável o ajuizamento de ação judicial visando à nulidade ou reforma do ato de remoção, eis que está calcado na discricionariedade administrativa;

    B inviável o ajuizamento de ação judicial visando à nulidade ou reforma do ato de remoção, eis que goza do atributo da presunção de legalidade e legitimidade;

    C viável o ajuizamento de ação judicial visando à nulidade do ato de remoção, diante do abuso de poder, na modalidade excesso de poder, por vício no elemento competência do ato;

    D viável o ajuizamento de ação judicial visando à nulidade do ato de remoção, diante do abuso de poder, na modalidade desvio de poder, por vício no elemento finalidade do ato;

    E viável o ajuizamento de ação judicial visando à revogação do ato de remoção, diante do abuso de poder, na modalidade excesso de poder, por vício no elemento motivo do ato.

     Resposta: D

    Sendo assim, embora o ato de remoção seja discricionário, deve estar calcado no princípio da finalidade, não podendo o Poder Público aplicá-lo com base em motivos pessoais, sob pena de torná-lo ilegal. Estando presente o vício de ilegalidade, o Poder Judiciário, se provocado, pode anulá-lo.

  • Todas as alternativas falam que o poder judiciário controla mérito, o que não é verdade, portanto a única alternativa correta é a letra A.

  • Quanto comentário horrível....Não percam o seu tempo lendo.

  • Item correto A

    Poder Judiciário não controla o mérito, porém, sempre controla a legalidade.

  • Deu pra resolver a questão apenas sabendo que o poder judiciário não aprecia o mérito adm.

    Boa sorte a todos. Não desista!

  • José se lascou rsrs

    UMA CURIOSIDADE: Alguns professores já mencionaram que o setor de licitação é um dos piores para se trabalhar.

    Muita responsabilidade e dor de cabeça.

    Gabarito A

  • Poder Judiciário e a palavra mérito na mesma oração já fica ligado.

    PODER JUDICIÁRIO NÃO JULGA MÉRITO ADMINISTRATIVO. Entretanto, pode fazer o julgamento de ilegalidade e ilegitimidade do ato ADM, vinculado ou discricionário.

    Restando apenas a alternativa A como gabarito.

    Diogo França

  • Atos vinculados são aqueles para os quais a lei fixa os requisitos e condições de sua realização, não deixando liberdade de ação para a Administração. A rigor, a vinculação ocorre entre o motivo previsto em lei e o conteúdo (objeto) do ato, ou seja, se ocorrer determinado fato, a única conduta possível à Administração é praticar o ato da maneira exigida pela lei.

    Já os atos discricionários são aqueles em que a Administração possui certa liberdade quanto à valoração dos motivos e à escolha do conteúdo (objeto), segundo critérios de conveniência e oportunidade. Somente há discricionariedade quanto ao mérito do ato (motivo e objeto).

    Pois bem. A remoção é ato administrativo discricionário, pois não há vinculação nos elementos motivo e objeto. A lei deu margem para que o Prefeito valorasse o motivo e escolhesse o objeto. Assim, já que havia carência de servidores no departamento de licitação, o Prefeito poderia, por exemplo, ter realizado concurso para suprir a vacância. Ou poderia ter removido outro servidor que não fosse José. Não está definido em lei que se houver carência em algum setor, outro servidor deverá ser removido para lá. Tampouco está definido em lei que se houver carência no departamento de licitação, José (especificamente) deverá ser removido para lá. Observe que, nesse caso, o gestor possui certa liberdade para tomar a decisão que estima ser apropriada. Eis aí a discricionariedade.

    Como eu disse, o mérito administrativo é conceito restrito aos atos administrativos discricionários. E o entendimento geral é que o Poder Judiciário não pode efetuar controle de mérito dos atos administrativos discricionários, restringindo-se à aferição da legalidade e da legitimidade.

    Gabarito: alternativa “a”

  • Poder judiciário não julga mérito administrativo, apenas controla a legalidade .

    Gab: A

  • Questão boa para avaliar conhecimento. Podiam fazer o mesmo em Português ....

  • REMOÇÃO = REMOVIDO = SERVIDOR

    REDISTRIBUIÇÃO = CARGO = CARGA

  • O judiciário jamais fará controle de mérito, uma vez que a remoção de um funcionário é um ato discricionário, dotado de certo grau de liberdade. Ao judiciário cabe apenas julgar a LEGALIDADE.

    Questão excelente!

  • O poder discricionário decorre do mérito administrativo, é a possibilidade que a administração tem, dentro dos limites, de escolher o que se ajusta ao caso concreto (MOB - motivo e objeto).

    Nesse caso, o judiciário só pode fazer o controle da legalidade do ato.

  • Remoção é ato discricionário.


ID
3005656
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No terceiro setor da economia estão presentes as entidades privadas, chamadas pela doutrina de paraestatais, que atuam ao lado da Administração Pública, sem finalidade lucrativa e executam atividades de interesse social.

Dentre elas, destacam-se as qualificadas como Organizações Sociais (OS`s) que, como disposto na Lei nº 9.637/98,

Alternativas
Comentários
  • No direito do Brasil, organização social ou O.S. é um tipo de associação privada, com personalidade jurídica, sem fins lucrativos, que recebe subvenção do Estado para prestar serviços de relevante interesse público, como, por exemplo, a saúde pública.[1] A expressão "organização social" designa um título de qualificação que se outorga a uma entidade privada, para que ela esteja apta a receber determinados benefícios do poder público, tais como dotações orçamentárias, isenções fiscais ou mesmo subvenção direta, para a realização de seus fins
  • Lei 9637/98

    B) Art. 1  O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei.

  • Letra a) errada - Segundo o art. 3º da lei, o conselho de administração será composto por 20 a 40% de membros natos representantes do Poder Público, definidos pelo estatudo da entidade.

    Letra b) correta - Art. 1º - O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei.

    Letra c) errada - Art. 2º - essas entidades privadas não são criadas pelo Poder Público, elas já existem e poderão ser qualificadas pelo Poder Público como organizações sociais. Além disso, não podem distribuir seus lucros, devem, obrigatoriamente investir seus excedentes financeiros no desenvolvimento das próprias atividades.

    Letra d) errada - não fazem parte da administração indireta da Administração. São entidades paraestatais, ou seja, atuam ao lado do Estado, sem, no entanto, pertencerem a sua administração. São apenas 4 entidades pertencentes à Adm. Indireta (autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista)

    Letra e) errada - Não possuem personalidade jurídica de direito público. São entidades privdas e possuem personalidade jurídica de direito privada e não pertencem a Administração Pública.

    Bons estudos

    Prof. Evandro Zillmer

     

  • GABARITO:B

     

    LEI Nº 9.637, DE 15 DE  MAIO DE 1998

     

    Art. 1o O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei. [GABARITO]


    Art. 2o São requisitos específicos para que as entidades privadas referidas no artigo anterior habilitem-se à qualificação como organização social:


    I - comprovar o registro de seu ato constitutivo, dispondo sobre:


    a) natureza social de seus objetivos relativos à respectiva área de atuação;


    b) finalidade não-lucrativa, com a obrigatoriedade de investimento de seus excedentes financeiros no desenvolvimento das próprias atividades;


    c) previsão expressa de a entidade ter, como órgãos de deliberação superior e de direção, um conselho de administração e uma diretoria definidos nos termos do estatuto, asseguradas àquele composição e atribuições normativas e de controle básicas previstas nesta Lei;


    d) previsão de participação, no órgão colegiado de deliberação superior, de representantes do Poder Público e de membros da comunidade, de notória capacidade profissional e idoneidade moral;


    e) composição e atribuições da diretoria;

     

    f) obrigatoriedade de publicação anual, no Diário Oficial da União, dos relatórios financeiros e do relatório de execução do contrato de gestão;


    g) no caso de associação civil, a aceitação de novos associados, na forma do estatuto;


    h) proibição de distribuição de bens ou de parcela do patrimônio líquido em qualquer hipótese, inclusive em razão de desligamento, retirada ou falecimento de associado ou membro da entidade;


    i) previsão de incorporação integral do patrimônio, dos legados ou das doações que lhe foram destinados, bem como dos excedentes financeiros decorrentes de suas atividades, em caso de extinção ou desqualificação, ao patrimônio de outra organização social qualificada no âmbito da União, da mesma área de atuação, ou ao patrimônio da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, na proporção dos recursos e bens por estes alocados;


    II - haver aprovação, quanto à conveniência e oportunidade de sua qualificação como organização social, do Ministro ou titular de órgão supervisor ou regulador da área de atividade correspondente ao seu objeto social e do Ministro de Estado da Administração Federal e Reforma do Estado.

  • 1° setor - ESTADO - Não visam lucro

    Fazem parte:

    Adm Pública Direta e

    Adm Pública Indireta* (exceção da Empresa Pública e a Sociedade de Econ.Mista)

    2º setor - MERCADO - Visam lucro

    Fazem parte:

    Pessoa jurídica de Direito Privado e

    Empresa Pública e Sociedade de Econ.Mista (Essas foram mandadas para cá, para balancear o mercado, impedir a formação de cartel)

    3º setor - PARAESTATAIS - Sem fins lucrativos

    Fazem parte:

    Pessoas jurídicas de Direito Privado

    São paraestatais pq vão trabalhar paralelo ao estado, vão atuar nas atividades não exclusiva do estado, atividades da Ordem Social (educação, saúde, meio ambiente etc.), por esse motivo vão ter o apoio do governo.

  • GABARITO: letra B

    -

    (Defensor Público - PE. CESPE. 2018)

    Considerando-se as novas formas de desestatização da prestação de serviços públicos de caráter social, as pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que, atendidos os requisitos previstos em lei, firmam parceria com o poder público, por instrumento de contrato de gestão, para a execução de atividades de interesse público — especialmente ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde — recebem a qualificação de organização social - OS. (CORRETO)

    -

    Sobre o Terceiro Setor, não esquecer:

    Atuam ao lado do Estado, mas não compõem a estrutura do Estado. São entidades paraestatais.

    Não integram a administração direta, nem a indireta.

    São entidades privadas que executam atividades de interesse do Estado recebendo benefícios.

    São criadas por particulares e não têm fins lucrativos.

  • Por exclusão se assinala a B, mas até onde sei esses entes prestas serviços de relevância pública, e não serviços públicos propriamente ditos.

  • Algumas observações corriqueiras sobre as organizações sociais:

    1º Não fazem parte da administração indireta.

    2º Não são de iniciativa do poder público

     Organização social é uma qualificação, um título, que a Administração outorga a uma entidade privada, sem fins lucrativos, para que ela possa receber determinados benefícios do Poder Público (dotações orçamentárias, isenções fiscais etc.) Celebram contrato de gestão.

    4º A lei de regência é a LEI Nº 9.637 que disciplina que a Organização Social possua Conselho de Administração , do qual necessariamente deve participar representante do poder público.

    não são concessionárias ou permissionárias de serviço público

    A qualificação da entidade privada como organização social é ato administrativo discricionário do Poder Público.

    Curso de direito administrativo. 10 ed. São Paulo: Malheiros, 1998. p. 245-246 

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Gabarito: letra B

    Q936092 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: MPE-PI Prova: Analista Ministerial

    Uma entidade que desenvolve atividade voltada à preservação do meio ambiente pode ser constituída como uma OS. CERTO

    ORGANIZAÇÃO SOCIAL : 

    → a) deve ter personalidade jurídica de direito privado;

    → b) não pode ter finalidade lucrativa;

    → c) deve atuar nas atividades de ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura ou saúde.

    →​ d) NÃO INTEGRA A ADM INDIRETA.

    →Celebra contrato de GESTÃO.                      

    →Qualificada pelo Ministro de Estado da área de atividade correspondente ao objeto social.

    →A lei prevê hipótese de licitação dispensável para que o poder público contrate os serviços prestados pela OS.

    →Há previsão de cessão especial de servidor público para a OS.

    →Os Estados a utilizam para substituir órgãos extintos ou para repassar ao privado a administração de um serviço público (como a administração de um hospital público)

    → 20% a 40% do Conselho de Administração é representante do poder público

     

  • Organizações sociais 

    -Regulamentada por decreto

    -Sem fins lucrativos 

    -Finalidade ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico,a proteção ao meio ambiente, cultura,saúde

    -São entidades de iniciativa PRIVADA 

    -Recebem fomento 

    -Vedado a criação para:

    a) atividade exclusiva do Estado 

    b) apoio técnico e administrativo FEDERAL 

    c)Fornecimento de instalação, bens equipamentos ou execução de obra pública em favor da administração federal. 

    -Dispensa a licitação 

    Celebra contrato de GESTÃO.           

    Qualificada pelo Ministro de Estado da área de atividade correspondente ao objeto social.

    A lei prevê hipótese de licitação dispensável para que o poder público contrate os serviços prestados pela OS.

    Há previsão de cessão especial de servidor público para a OS.

    Os Estados a utilizam para substituir órgãos extintos ou para repassar ao privado a administração de um serviço público (como a administração de um hospital público)

     20% a 40% do Conselho de Administração é representante do poder público

    -Lei 9790/99 - Art. 2 Não são passíveis de qualificação como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, ainda que se dediquem de qualquer forma às atividades descritas no art. 3 desta Lei:

    II - os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional;

  • prestam serviços públicos não exclusivos do Estado, como ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde.

    por Exemplo a Faculdade PUC

  • GABARITO: LETRA B

    A) Art. 2 São requisitos específicos para que as entidades privadas referidas no artigo anterior habilitem-se à qualificação como organização social: I - comprovar o registro de seu ato constitutivo, dispondo sobre: d) previsão de participação, no órgão colegiado de deliberação superior, de representantes do Poder Público e de membros da comunidade, de notória capacidade profissional e idoneidade moral;

    B) Art. 1 O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei.

    C) Art. 2o São requisitos específicos para que as entidades privadas referidas no artigo anterior habilitem-se à qualificação como organização social: I - comprovar o registro de seu ato constitutivo, dispondo sobre: h) proibição de distribuição de bens ou de parcela do patrimônio líquido em qualquer hipótese, inclusive em razão de desligamento, retirada ou falecimento de associado ou membro da entidade;

    D) Art. 2 São requisitos específicos para que as entidades privadas referidas no artigo anterior habilitem-se à qualificação como organização social: I - comprovar o registro de seu ato constitutivo, dispondo sobre: a) natureza social de seus objetivos relativos à respectiva área de atuação;

    * As OS's não pertencem à administração indireta. A administração indireta refere-se ao Estado (Poder Público), que é o primeiro setor. As OS's pertencem ao terceiro setor, vinculadas ao Estado mediante parceria.

    E) Art. 1 O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei.

  • Matei essa questão pelo resuminho abaixo que tenho:

    Terceiro Setor: Paraestatais (Organizações Sociais e Serviços Sociais Autônomos)

    a) NÃO INTEGRAM A ADMINISTRAÇÃO INDIRETA. (mata a letra d)

    b) Não é exigido concurso público

    c) Personalidade Jurídica de DIREITO PRIVADO (mata a letra e)

    d) Celebrado por contrato de Gestão (mata a letra c, já que não é criada por lei específica, mas possui vínculo mediante contrato de gestão)

    e) SEM FINS LUCRATIVOS, atua nas atividades de ensino, pesquisa, desenvolvimento tecnológico, proteção ao meio ambiente, etc. (gabarito letra b).

    Organizações Sociais (OS's)

    a) 20% a 40% dos membros natos do conselho devem ser de representantes do Poder Público (mata a letra A)

    b) Recebem transferência de recursos; cessão de bens e servidores

    c) Particulares que auxiliam na prestação de servições púbicos previstos em lei.

    OUTRAS REGRINHAS QUE AJUDAM A MATAR QUESTÕES SOBRE O ASSUNTO:

    Modo de criação/vínculo (em regra) com a administração pública:

    1) Serviço Social Autônomo: Autorização Legislativa

    2) Entidade de Apoio: Convênio

    3) Organizações Sociais: Contrato de Gestão

    4) Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público : Termo de Parceria

    5) Organizações da Sociedade Civil (OSC): Acordo de cooperação; termo de colaboração; termo de fomento.

    Espero ter ajudado, galera! Bons estudos!

    Fontes: meus flash cards que fiz com leitura de pdf's, video aulas e comentários do qconcursos. Qualquer erro, por favor, podem me mandar mensagem para corrigir e evitar que meus amigos concurseiros percam um mísero ponto que for nessas bancas encapetadas <3

  • A questão aborda as Organizações Sociais (OS's), disciplinadas pela Lei 9.637/98. Vamos analisar cada uma das assertivas: 

    Alternativa "a": Errada. O art. 2º, I, d, da Lei 9.637/98 define como requisito específico para que as entidades privadas referidas na lei habilitem-se à qualificação como organização social a comprovação do registro de seu ato constitutivo, dispondo sobre a previsão de participação, no órgão colegiado de deliberação superior, de representantes do Poder Público e de membros da comunidade, de notória capacidade profissional e idoneidade moral.

    Alternativa "b": Correta. Matheus Carvalho aponta que "as organizações sociais são particulares, sem fins lucrativos, criadas pela lei 9.637/98, para a prestação de serviços públicos não exclusivos de Estado, tais como ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico e preservação do meio ambiente, entre outros definidos na própria lei".

    Alternativa "c": Errada. O art. 2º, I, h, da Lei 9.637/98 indica como requisito específico para que as entidades privadas referidas na lei habilitem-se à qualificação como organização social a comprovação do registro de seu ato constitutivo, dispondo sobre a proibição de distribuição de bens ou de parcela do patrimônio líquido em qualquer hipótese, inclusive em razão de desligamento, retirada ou falecimento de associado ou membro da entidade.

    Alternativa "d": Errada. As organizações sociais não integram a estrutura da Administração Pública Direta ou Indireta, sendo particulares sem fins lucrativos. Ressalte-se que para a qualificação da entidade como Organização Social, é indispensável  a comprovação do registro de seu ato constitutivo, sendo que este registro deve dispor sobre a natureza social de seus objetivos relativos à respectiva área de atuação.

    Alternativa "e": Errada. O art. 1º da Lei 9.637/98 estabelece que "o Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei".

    Gabarito do Professor: B

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019.

  • a) A participação de membros do Poder Público e da comunidade é justamente OBRIGATÓRIA.

    b) GABARITO.

    c) Não são criadas por lei e a distribuição de "lucro" entre os participantes da entidade é expressamente vedado. 

    d) Não integram a Administração Pública e não celebram convênio, mas sim Contrato de Gestão.

    e) Têm personalidade jurídica de direito privado. 

  • OS- ORGANIZAÇÕES SOCIAIS

     

    1) Pessoa Jurídica de Direito Privado

    2) Não faz parte da administração direta ou indireta

    3) Sem fins lucrativos

    4) Ato de ministro de Estado

    5) Ato discricionário (AUTORIZAÇÃO)

    6) Celebra contrato de gestão

    7) Pode ser contratada com dispensa de licitação

    8) Permitida a cessão de servidor público para OS

    9) Podem receber bens públicos em permissão de uso, sem licitação, ser beneficiária de recursos orçamentários e até de servidores públicos

    10) A qualificação de uma entidade como organização social (OS) resulta de critério discricionário do ministério competente para supervisionar ou regular a área de atividade correspondente ao objeto social.

    11) As entidades qualificadas como Organização Social não integram a estrutura da Administração Pública e não possuem fins lucrativos, mas se submetem ao controle financeiro do Poder Público, inclusive do Tribunal de Contas.

  • ENTIDADES PARAESTATAIS E TERCEIRO SETOR

     

      1)Organizações Sociais => Contrato de GeStão

       QUALIFICAÇÃO: MINISTERIO DE ESTADO/ ATO DISCRICIONÁRIO

     OCORRE SEM LICITAÇÃO

     

    2) OSCIP => Termo de Parceria

    QUALIFICAÇÃO: MINISTÉRIO DA JUSTIÇA / ATO VINCULADO

    OCORRE COM LICITAÇÃO                                                 

    3) OSC:

    a) Termo de ColaborAÇÃO (Proposto pela AdministrAÇÃO Pública e há transferência de Recursos Financeiros

      b) Termo de FOmento (Propostas pela OSC e há transferência de Recursos Financeiros)

      c) Acordo de Cooperação (Proposto tanto pela Adm. Pública como pela OSC e NÃO HÁ transferência de recursos financeiros.

                  

    4) Entidades de Apoio => Vínculo é o Convênio (podem ser Fundação, Associação ou Cooperativa);

          

      5̇) Serviços Sociais AUTÔnomos => AUTOrização de lei (Vínculo é a Lei). Obs: sistema "S" (Sem Licitação e Sem Concurso) - sesc, senai, sesi, senac.

  • A alternativa correta fez menção ao sentido amplo do termo "serviço público". É importante fazer essa observação, porque na doutrina, Hely Lopes, e na lei (art. 17 8.666/93) quando se fala em entidade paraestatal o termo que o acompanha é "desempenho de atividade privada de interesse público".

  • ENTIDADES PARAESTATAIS E TERCEIRO SETOR

     

      1)Organizações Sociais => Contrato de GeStão

       QUALIFICAÇÃO: MINISTERIO DE ESTADO/ ATO DISCRICIONÁRIO

     OCORRE SEM LICITAÇÃO

     

    2) OSCIP => Termo de Parceria

    QUALIFICAÇÃO: MINISTÉRIO DA JUSTIÇA / ATO VINCULADO

    OCORRE COM LICITAÇÃO                                                 

    3) OSC:

    a) Termo de ColaborAÇÃO (Proposto pela AdministrAÇÃO Pública e há transferência de Recursos Financeiros

      b) Termo de FOmento (Propostas pela OSC e há transferência de Recursos Financeiros)

      c) Acordo de Cooperação (Proposto tanto pela Adm. Pública como pela OSC e NÃO HÁ transferência de recursos financeiros.

                  

    4) Entidades de Apoio => Vínculo é o Convênio (podem ser Fundação, Associação ou Cooperativa);

          

      5̇) Serviços Sociais AUTÔnomos => AUTOrização de lei (Vínculo é a Lei). Obs: sistema "S" (Sem Licitação e Sem Concurso) - sesc, senai, sesi, senac.

  • a) ERRADA. A participação de representantes do Poder Público e de membros da comunidade no órgão colegiado de deliberação superior não é vedada, mas sim requisito específico para que as entidades privadas referidas na lei se habilitem à qualificação como organização social (art. 2º, I, “d”, Lei nº 9.637/98).

    b) CORRETA. Característica marcante das entidades paraestatais (das quais as organizações sociais são exemplo) é que elas desempenham serviços não exclusivos do Estado, porém em colaboração com ele.

    c) ERRADA. Outro requisito para que as entidades privadas referidas na lei se habilitem à qualificação como organização social é que o seu ato constitutivo registre a proibição de distribuição de bens ou de parcela do patrimônio líquido em qualquer hipótese, inclusive em razão de desligamento, retirada ou falecimento de associado ou membro da entidade (art. 2º, I, “h”, Lei nº 9.637/98).

    d) ERRADA. As organizações sociais não fazem parte da Administração Indireta. Elas integram o terceiro setor.

    e) ERRADA. Maria Sylvia Di Pietro assim define as organizações sociais: “Organização social é a qualificação jurídica dada a pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, instituída por iniciativa de particulares, e que recebe a delegação do Poder Público, mediante contrato de gestão, para desempenhar serviço público de natureza social.”

    Gabarito: alternativa “b”

  • "Os Estados a utilizam para repassar ao setor privado a administração de um serviço público (como a administração de um hospital público)".

    Mas parece que isto NÃO está funcionando, vejam os profissionais que ficam ser receber a remuneração de seus serviços prestados (médicos, enfermeiros etc).


ID
3005659
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

João, ocupante estável do cargo efetivo de Fiscal de Serviços Municipais de Salvador, foi vítima de uma bala perdida, que lhe causou limitações permanentes em sua capacidade física, conforme verificado por inspeção médica oficial do Município.


De acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Salvador (Lei Complementar nº 001/91), como não restou configurada a incapacidade absoluta para o serviço, João será investido, por

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: e

    --

    Embora seja um estatuto diferente, podemos responder com a lei 8112.

    Art. 24.  Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -Estude como se a prova fosse amanhã.


ID
3005662
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O Município de Salvador, após regular processo licitatório na modalidade concorrência, celebrou contrato de concessão com determinada sociedade empresária para prestação do serviço público de transporte coletivo intramunicipal de passageiros.

Durante o prazo de vigência do contrato de concessão, o poder concedente retomou a prestação do serviço, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica aprovada pela Câmara.


Na hipótese descrita, de acordo com a Lei nº 8.987/95, ocorreu a extinção da concessão por

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 8.987, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1995.

    Art. 35. Extingue-se a concessão por:

           I - advento do termo contratual;

           II - encampação;

           III - caducidade;

           IV - rescisão;

           V - anulação; e

           VI - falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual.

    [...]

    Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.

  • GABARITO:D

     

    LEI Nº 8.987, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1995

     

    DA EXTINÇÃO DA CONCESSÃO


            Art. 35. Extingue-se a concessão por:

     

            I - advento do termo contratual;

     

            II - encampação; [GABARITO]

     

            III - caducidade;


            IV - rescisão;


            V - anulação; e


            VI - falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual.

     

            § 1o Extinta a concessão, retornam ao poder concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios transferidos ao concessionário conforme previsto no edital e estabelecido no contrato.

     

            § 2o Extinta a concessão, haverá a imediata assunção do serviço pelo poder concedente, procedendo-se aos levantamentos, avaliações e liquidações necessários.

     

            § 3o A assunção do serviço autoriza a ocupação das instalações e a utilização, pelo poder concedente, de todos os bens reversíveis.

     

            § 4o Nos casos previstos nos incisos I e II deste artigo, o poder concedente, antecipando-se à extinção da concessão, procederá aos levantamentos e avaliações necessários à determinação dos montantes da indenização que será devida à concessionária, na forma dos arts. 36 e 37 desta Lei.

     

            Art. 36. A reversão no advento do termo contratual far-se-á com a indenização das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido.

     

            Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior. [GABARITO]

  • Art. 35. Extingue-se a concessão por:

           I - advento do termo contratual;

           II - encampação; (INTERESSE PÚBLICO)

           III - caducidade; (DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL DO CONCESSIONÁRIO)

           IV - rescisão; (NATUREZA JUDICIAL - ADM PISA NA BOLA)

           V - anulação; e (VÍCIO DE LEGALIDADE)

           VI - falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual.

  • Olá!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -O resultado da sua aprovação é construído todos os dias.


ID
3005665
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dois empregados da sociedade empresária concessionária do serviço público municipal de coleta e tratamento de esgotamento sanitário realizavam reparo em uma estação de tratamento de esgoto de Salvador.

Durante o serviço, rompeu-se uma manilha e a casa vizinha à estação ficou inundada de esgoto, causando diversos prejuízos à proprietária Joana.

Sobre o caso em tela, em matéria de responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    Constituição Federal de 1988

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:               (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • A) STF / RE 591.874/MS A responsabilidade de concessionária de serviços públicos é objetiva

    e atinge usuários e não usuários do serviço público. desta forma não precisa demonstrar dolo ou culpa.

    B) Na responsabilidade objetiva vc precisa se ater a três pontos:

    Conduta--- nexo----resultado

    sendo que a conduta pode ser lícita ou ilícita.

    C) A responsabilidade do município neste caso é subsidiária, trocando em miúdos; somente em caso de não possibilidade da concessionária.

    D) Idem a)

    E) Só não esquecer : Prescindível = dispensável.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • GAB E

    Cabe indenização pela sociedade empresária concessionária, que tem responsabilidade civil objetiva, sendo prescindível a comprovação da culpa ou dolo de seus funcionários.

    PRESCINDÍVEL = DISPENSADO

    A sociedade empresária W, que recebeu concessão do município Sigma para prestar o serviço de transporte urbano de passageiros, foi citada em uma ação civil de reparação de danos, sob o fundamento de que um de seus ônibus, durante o serviço, colidira com outro veículo, daí resultando lesões graves no motorista deste último.

    À luz da sistemática constitucional afeta à responsabilização civil das concessionárias de serviço público, é correto afirmar que a responsabilidade da sociedade empresária W 

  • Tadinha da Joana.

  • ótima aula sobre o assunto é do professor Eduarto Tanaka no Youtube, responsabilidade do estado.

  • GABARITO: E

    É a responsabilidade civil objetiva do Estado no modo risco administrativo, insculpida no art. 37, §6° da CF, que nos diz o seguinte: "As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa".

    Para a teoria do risco administrativo, basta a relação entre o comportamento estatal e o dano sofrido pelo administrado para que surja a responsabilidade civil do Estado, desde que o particular não tenha concorrido para o dano. Essa teoria representa o fundamento da responsabilidade objetiva ou sem culpa do Estado. Basta que seja evidenciado o nexo de causalidade entre o comportamento estatal e o dano sofrido pelo terceiro para que se configure a responsabilidade civil do Estado.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • GABARITO E

     

    Nesse caso, a responsabilidade civil é objetiva em relação aos danos causados, sem que seja exigida a comprovação de dolo ou culpa dos agentes públicos que exerciam o serviço. Basta a comprovação do dano e nexo de causalidade entre a conduta e o resultado.

     

    As empresas públicas e as sociedades de economia mista que não sejam prestadoras de serviço público, ou seja, que exploram atividades econômicas, são regidas pelo direito civil ou pelo direito comercial e, nessa condição, a responsabilidade passa a ser subjetiva.

     

     

  • Concessionária de serviços públicos = Responsabilidade objetiva.

    Força, guerreiros.

  • PRESCINDÍVEL = DISPENSADO . 

    certo o item 

  • PRESCINDÍVEL = DISPENSADO

    A palavra me deixou na dúvida! Jeová!

  • Empresas privadas prestadoras de serviços públicos: Respondem OBJETIVAMENTE - são consideradas RESPONSÁVEIS PRIMÁRIAS.

    O Estado responderá objetiva e SUBSIDIARIAMENTE caso fique comprovado que a concessionária não possui meios de arcar com a indenização.

  • Prescindível = dispensável

  • No caso retratado no enunciado da questão, dois empregados da sociedade empresária concessionária do serviço público municipal de coleta e tratamento de esgotamento sanitário realizavam reparo em uma estação de tratamento de esgoto de Salvador. Durante o serviço, rompeu-se uma manilha e a casa vizinha à estação ficou inundada de esgoto, causando diversos prejuízos à proprietária Joana. A partir dessas informações, vamos analisar cada uma das assertivas: 

    Alternativa "a": Errada. As concessionárias de serviços públicos se submetem ao regime de responsabilidade civil objetiva previsto no art. 37, § 6º, da Constituição Federal. Assim, basta a comprovação da relação causal entre a conduta do agente e o dano.

    Alternativa "b": Errada. Para a configuração da responsabilidade da sociedade empresária concessionária do serviço público bastam três pressupostos: conduta, dano e nexo causal. Notadamente quanto à conduta, não é indispensável que a mesma seja ilícita, sendo possível a responsabilização por danos decorrentes de atos lícitos.

    Alternativa "c": Errada. Na hipótese em que a sociedade empresária concessionária causa o dano, por conduta de seus agentes, a responsabilidade da concessionária é objetiva e o Município (poder concedente) tem responsabilidade subsidiária por essa atuação. Assim, sendo o dano causado  pela empresa prestadora de serviço público, somente será possível a responsabilização do Município após o esgotamento das tentativas de pagamento por parte da empresa que causou os danos.

    Alternativa "d": Errada. Conforme já mencionado, a responsabilidade da empresa concessionária será objetiva e, dessa forma, dispensa a análise de elementos subjetivos (dolo e culpa).

    Alternativa "e": Correta. No caso em tela, a empresa concessionária possui responsabilidade civil objetiva nos moldes do art. 37, § 6º, da Constituição Federal, sendo dispensável  a comprovação de dolo ou culpa de seus funcionários.

    Gabarito do Professor: E
  • sendo prescindível= desnecessário a comprovação de culpa ou dolo!!! teoria do risco administrativo...responsabilidade objetiva.

  • kkkkkkkkkkkkkkkk nem consegui responder rindo da coitada da Joana.

  • A única alternativa que tinha a responsabilidade civil OBJETIVA era a E, logo, gabarito da questão.

  • no caso de concessao simples (por outorga ou delegacao simples): A responsabilidade do município neste caso é subsidiária: somente em caso de não possibilidade da concessionária.

    no caso de concessao especial (PPP): responsabilidade solidaria entre ente e concessionario

  • A) Não cabe indenização a Joana, pois não há comprovação de que os funcionários agiram com culpa ou dolo.

    • Independe de comprovação de dolo ou culpa

    B) Não cabe indenização a Joana, pois os funcionários não praticaram ato ilícito, pois estavam no estrito cumprimento de seu dever contratual.

    • Houve culpa dos funcionários

    C) Cabe indenização pelo Município, diretamente, na qualidade de poder concedente, por sua responsabilidade civil subjetiva.

    • Responsabilidade objetiva

    D) Cabe indenização pela sociedade empresária concessionária, por sua responsabilidade civil subjetiva, mediante a comprovação da culpa ou dolo de seus funcionários.

    • Não precisa de comprovação de dolo ou culpa
    • A responsabilidade é objetiva

    E) Cabe indenização pela sociedade empresária concessionária, que tem responsabilidade civil objetiva, sendo prescindível a comprovação da culpa ou dolo de seus funcionários.

    • Show! (prescindível = dispensável)
  • Letra e.

    a) Errado. A responsabilidade civil do Estado, consagrada no art. 37, § 6º, da CF, é objetiva. Assim, o Estado responderá independentemente de dolo ou de culpa quando, na prestação de uma atividade, vier a causar dano aos particulares. Basta a vítima demonstrar: conduta, dano e nexo causal.

    b) Errado. A conduta praticada pelo agente poderá ser lícita ou ilícita.

    c) Errado. Como dito, a responsabilidade do Estado é Objetiva.

    d) Errado. De novo, a responsabilidade do Estado é Objetiva.

    e) Certo. A responsabilidade civil do Estado, consagrada no art. 37, § 6º, da CF, é objetiva. O referido dispositivo está consignado na Carta Maior, nos seguintes termos: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Assim, o Estado responderá independentemente de dolo ou de culpa quando, na prestação de uma atividade, vier a causar dano aos particulares. Basta a vítima demonstrar: conduta, dano e nexo causal.

  • Joana ficou na merd@.


ID
3005668
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Joaquim construiu irregularmente, sem obter qualquer licença para tal e ao arrepio dos ditames legais sobre a matéria, um muro que se iniciou nos limites de sua propriedade e se estendeu para a calçada, ocupando parte de área pública, com risco iminente de desabamento e dificultando o tráfego de pedestres.

O poder público municipal, com as formalidades legais, utilizando sua prerrogativa de direito público que, calcada na lei, lhe autoriza a restringir o uso e o gozo da propriedade privada em favor do interesse da coletividade, determinou a demolição da obra.

O poder administrativo que fundamentou a demolição e o atributo do ato administrativo que fez valer tal decisão sem necessidade de prévia intervenção do Poder Judiciário, são denominados, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    De acordo com o art. 78 do CTN, temos que: " Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

           Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder".

    Hely Lopes Meirelles conceitua o poder de polícia como a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar, restringir o uso, o gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado.

    A autoexecutoriedade é um dos atributos do poder de polícia e consiste na prerrogativa que a Administração Pública possui de executar diretamente as decisões decorrentes do poder de polícia, por seus próprios meios, sem precisar recorrer ao judiciário.

    Além da autoexecutoriedade, são também atributos do poder de polícia a Discricionariedade e a Coercibilidade.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou". - Baltasar Gracián.

    Bons estudos!

  • GABARITO (C)

    O poder público municipal, com as formalidades legais, utilizando sua prerrogativa de direito público que, calcada na lei, lhe autoriza a restringir o uso e o gozo da propriedade privada em favor do interesse da coletividade (PODER DE POLÍCIA), determinou a demolição da obra (AUTOEXECUTORIEDADE).

    - PODER DE POLÍCIA é a atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público.

    Atributos ou de forma mais didática, características do Poder de Polícia:

    1) Discricionalidade (regra)

    Exceção - emissão de licença.

    2) Coercibilidade/Imperatividade/Poder extroverso - criar unilateralmente obrigações aos particulares, independentemente da anuência destes.

    3) Autoexecutoriedade - é a possibilidade que tem a Administração de, com os próprios meios, por em execução as suas decisões, sem precisar recorrer previamente ao Poder Judiciário

    FONTE: Direito administrativo / Maria Sylvia Zanella Di Pietro. – 31. ed. rev. atual e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2018 e Manual de direito administrativo / Alexandre Mazza. 4. ed. São Paulo:

  • ·        Autoexecutoriedade – executa seus atos sem precisar do poder judiciário. Tem como exceção a multa que não é autoexecutória, assim a administração precisa ajuizar uma ação. Mas pode forçar ao pagamento de multa, como por exemplo impedindo o licenciamento anual do veículo. Por tal fato a doutrina divide a autoexecutoriedade em:

    1.   Executoriedade – possibilidade de executar o ato através de meios diretos de coerção, inclusive através da força desde que de forma proporcional.

    2.   Exigibilidade – possibilidade de usar de meios indiretos de correção, impede a renovação da licença (BIZU – exigibilidade tem I, portanto meio indireto).

    Ex. o Município X fiscaliza uma obra irregular em um barranco, antes de demolir a construção ajuíza uma ação, mas com a morosidade do judiciário a casa desaba e causa morte de várias pessoas de quem é a responsabilidade civil? Do Estado pela morosidade do judiciário ou do município?

    Do município, pois, tem autoexecutoriedade e não precisava acionar o judiciário.

    Fonte: Anotações da aula da Flávia do Supremo

  •   Não teve relação com poder hierárquico, nem com o disciplinar. Estamos falando de poder de polícia. E o atributo do ato administrativo empregado? O poder de polícia tem 3 atributos e o que a Administração Pública utilizou para proceder a demolição do muro foi a autoexecutoriedade.

      O ato praticado pela Administração Pública foi legal, vez que ela atuou nos limites e conformidade com a lei. Bem como exteriorizou a manifestação do poder de polícia, revestido do atributo de autoexecutoriedade.

      O princípio da legalidade da Administração Pública é aquele segundo o qual só cabe ao administrador atuar conforme e nos termos da lei. O particular Joaquim apoderou-se de uma área pública ao construir um muro que se iniciou nos limites de sua propriedade e se estendeu para a calçada, ocupando parte de área pública, com risco iminente de desabamento e dificultando o tráfego de pedestres. Um particular não pode usucapir uma área pública. Se ele desejasse utilizar a área pública, deveria ter obtido uma autorização ou licença de bem público por particular.

    Em complemento, no tocante aos poderes administrativos tem-se que a Administração Pública utilizou o poder de polícia na modalidade repressiva. A demolição é uma medida repressiva do poder de polícia que a Administração Pública poderia adotar independentemente de autorização judicial por causa da autoexecutoriedade (possibilidade que tem a Administração de, com seus próprios meios, executar suas decisões, sem precisar de autorização prévia do Poder Judiciário). Além disso, antes de se efetuar uma demolição deve haver um prévio aviso, observando-se a garantia do contraditório e ampla defesa. Portanto, não há dano moral tampouco material praticado pela Administração Pública.

    Espero ter ajudado =)

  • Gabarito C

     PODER DE POLÍCIA é a atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público.

     Autoexecutoriedade  é a possibilidade que tem a Administração de, com os próprios meios, por em execução as suas decisões, sem precisar recorrer previamente ao Poder Judiciário

  • GABARITO:C

     

    PODER DE POLÍCIA


    Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

     

    Se conceituarmos o poder de polícia sobre a ótica da concepção liberal, do século XVIII, seria a atividade estatal que limita o exercício dos direitos individuais em benefício da segurança.


    Já sobre uma visão moderna, o poder de polícia compreende uma atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público. A nobre doutrinadora Odete Medauar em sua obra Direito Administrativo Moderno cita Caio Tácito, que conceitua poder de polícia como sendo um: “[...] conjunto de atribuições concedidas à Administração para disciplinar e restringir, em favor do interesse público adequado, direitos e liberdades individuais”. (MEDAUAR, 2007:333)


    Segundo a doutrinadora Fernanda Marinela, o poder de polícia é “[...] um instrumento conferido ao administrador que lhe permite condicionar, restringir, frenar o exercício da atividade, o uso e gozo de bens e direitos pelos particulares, em nome do interesse da coletividade”. (MARINELA, 2006: 150)


    A Carta Magna, de 1988, e diversas leis concedem aos cidadãos uma série de direitos, mas seu exercício deve estar de acordo com o bem-estar social, como por exemplo, o uso da liberdade e da propriedade, os quais devem estar compatíveis com o bem comum, não prejudicando os interesses públicos.


    AUTOEXECUTORIEDADE


    Hely Lopes Meirelles define a auto-executoriedade como a “possibilidade que certos atos administrativos ensejam de imediata e direta execução pela própria administração, independentemente de ordem judicial”. (PAULO & ALEXANDRINO, 2008: 246)


    Autoexecutoriedade é o atributo segundo o qual o ato poderá ser exigido e executado sem a necessidade de a Administração se socorrer ao Poder Judiciário, desde que haja previsão legal para tanto ou situação de urgência.


    Logo, os atos não apenas se impõem aos particulares (imperatividade), mas também podem ser executados, isto é, realizar modificações e alterações no mundo dos fatos, sem que se necessite de autorização judicial. Um exemplo da autoexecutoriedade é a apreensão de produtos vencidos em estabelecimentos comerciais.


    A autoexecutoriedade tem por objetivo o atendimento imediato das necessidades da coletividade contra interesses que lhes são contrários, fundando-se, para tanto, na presunção de legalidade dos atos administrativos.

    Em síntese, a autoexecutoriedade possui como principais fundamentos:

    a) a supremacia do interesse público sobre o privado;

    b) a presunção de legalidade dos atos administrativos.

  • Como nas estatísticas constam que somente três pessoas responderam a esta questão se existem seis comentários aqui kkkk tem algo errado aí

  • Objetivamente:

    Como chegar a resposta?

    1º a supremacia do interesse público é o fundamento do poder de polícia sendo que este deriva de tal princípio.

    Significa dizer que a administração poderá restringir direitos individuais para que o interesse público seja atingido.

    2º Um dos atributos presente no poder de polícia é a autoexecutoriedade..

    significa dizer a capacidade de por em execução o ato independente de autorização judicial.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Atributos do ato administrativo:

    a) presunção de legitimidade ou veracidade: presumem-se verdadeiros e editados em conformidade com lei

    b) imperatividade: impõem obrigações a terceiros

    c) autoexecutoriedade: possibilidade de que certos atos ensejem imediata e direta execução

    d) tipicidade: deve corresponder a figuras previamente definidas em lei

  • Poder de Polícia: exerce o poder em face dos particulares em geral. Possui natureza preventiva e repressiva (descumprimento);

    Autoexecutoriedade: os atos administrativos podem ser executados pela própria Administração Pública diretamente, independentemente de autorização dos outros poderes. De acordo com a doutrina majoritária, o atributo da autoexecutoriedade não está presente em todos os atos administrativos, mas somente: quando a lei estabelecer, ex. contratos administrativos; Em casos de urgência, ex. demolição de um prédio que coloca em risco a vida das pessoas.

    Resposta: C

  • Gabarito''C''.

    Poder de Polícia:

    → Decorre da supremacia do interesse público

    → Não exige vínculo especial

    → Polícia judiciária 1 x Polícia administrativa 2

    → Restringe liberdades e uso da propriedade em busca do interesse público

    → Normas gerais e individuais

    → Atos preventivos e repressivos

    → Discricionários (em regra) e vinculados

    → Não podem ser delegados a particulares, exceto os atos meramente executivos e materiais

    → Atributos

    Discricionariedade

    Imperatividade

    Coercitividade (meios indiretos de coerção, ex: multa)

    ==> Autoexecutoriedade (meios diretos de execução, ex. rebocar carro em frente a um hospital).

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Elementos/do ato administrativos:

    COMforFImoOB

    COMpetência

    forMA

    FInalidade

    moTIVO

    OBJETO

    Características/Atributos dos atos administrativos:

    PaTi

    Presunção de legitimidade e veracidade

    aUTOEXECUTORIEDADE

    Tipicidade

    iMPERATIVIDADE

    Características do Poder de Polícia:

    DaC

    Discricionariedade

    aUTOXECUTORIEDADE

    Coercibilidade

  • ótima questão envolvendo dois conceitos do direito administrativo

  • No geral, quando o poder público intervem no individual em prol da coletividade é uma ação de poder de policia adm + autoexecutoriedade.

  • Acho que tem um erro de português no enunciado:

    "O poder público municipal, com as formalidades legais, utilizando sua prerrogativa de direito público que, calcada na lei, lhe autoriza a restringir o uso e o gozo da propriedade privada em favor do interesse da coletividade, determinou a demolição da obra."

    "prerrogativa lhe autoriza a restringir."

    O certo seria "prerrogativa o autoriza a restringir" não?

    Porque do jeito que tá escrito tem dois objetos indiretos "autoriza a alguém a fazer algo" (lhe só pode ser objeto indireto)

    Manda inbox se eu estiver errado kkkkk.

  • A atuação de um Agente de Trânsito e Transporte do Município de Salvador é hipótese de regular exercício do poder de polícia quando:

    exerce a fiscalização garantindo o cumprimento das normas voltadas a obras e eventos que interfiram na circulação normal de veículos e pedestres, bem como sobre obstáculos ou elementos que gerem desordem na sinalização, autuando e aplicando medidas administrativas por infrações ocorridas.

    Os atributos do poder de polícia: CADI. 

    Coercitividade. 

    Autoexecutoriedade. 

    Discricionariedade. 

    Imperatividade. 

    Atributos do ATO ADM:    P A T  I

    P - PRESUNÇÃO LEGITIMIDADE ou VERACIDADE

    A – AUTOEXECUTORIEDADE

    T – TIPICIADADE

    I - IMPERATIVIDADE

    DICA!!! PODER DE POLÍCIA!!! O ciclo de polícia apresenta quatro etapas, nessa sequência:

    Ciclos do Poder de Polícia STJ:

    1     NOrmatização ------ INDELEGÁVEL

    2     CONsentimento ---- DELEGÁVEL

    3      FISCAlização ------- DELEGÁVEL

    4       SAnção -------------- INDELEGÁVEL

    Duas dessas etapas podem existir ou não: consentimento e sanção

    STJ =     ADMITE   APENAS        CONSENTIMENTO  e   FISCALIZAÇÃO, vedada sanção.

  • Limitou direitos ou liberdades individuais em prol do interesse público? Poder de polícia.

    Aplicou ato administrativo sem necessidade de autorização do Judiciário? Autoexecutoriedade dos atos administrativos - que é também um dos atributos do poder de polícia.

  • GABARITO - LETRA C

    Ao citar que não necessita de autorização judicial, caracteriza a autoexecutoriedade.

    Sabendo disso, acerta-se a questão, pois a alternativa C é a única que cita autoexecutoriedade.

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • Elementos/do ato administrativos:

    COMforFImoOB

    COMpetência

    forMA

    FInalidade

    moTIVO

    OBJETO

    Características/Atributos dos atos administrativos:

    PaTi

    Presunção de legitimidade e veracidade

    aUTOEXECUTORIEDADE

    Tipicidade

    iMPERATIVIDADE

    Características do Poder de Polícia:

    DaC

    Discricionariedade

    aUTOXECUTORIEDADE

    Coercibilidade

  • Impressionante como um cara q pretende determinar o futuro dos q estudam tanto p obter o cargo, não saiba o correto emprego dos pronomes. Renato Barreira, vc está totalmente certo; eu percebi o mesmo erro q vc mencionou; o correto seria¨ q.....o autoriza...¨ AUTORIZAR é verbo transitivo direto e transitivo direto e indireto; quem autoriza, autoriza alguém a fazer alguma coisa; eu autorizo alguém...Objeto Direto; eu autorizo a fazer alguma coisa...Objeto Indireto; no caso do enunciado é OD portanto o uso do pronome oblíquo está errado, usa-se O/A (s) quando for OD. Logo uma questão da FGV q, em se tratando de português, na minha opinião, é a mais pesada banca do Brasil; as questões de português da FGV são de rachar o crânio e vem com um erro bisonho desse. Vá entender.....

  • O que me estranha é essa decisão que vi em uma outra questão sobre o tema. Alguém sabe dizer se a adm. pode utilizar mesmo o poder de polícia e o atributo da autoexecutoriedade dos seus atos para determinar a demolição?

     

    Os atos de polícia são executados pela própria autoridade administrativa, independentemente de autorização judicial. Se, todavia, o ato de polícia tiver como objeto a demolição de uma casa habitada, a respectiva execução deve ser autorizada judicialmente e acompanhada por oficiais de justiça (STJ-RE1217234 PB 2010/0181699-2)

  • GABARITO: LETRA C

    Hely Lopes Meirelles: “poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado”

    Celso Antônio Bandeira de Mello: “a atividade da Administração Pública, expressa em atos normativos ou concretos, de condicionar, com fundamento em sua supremacia geral e na forma da lei, a liberdade e propriedade dos indivíduos, mediante ação ora fiscalizadora, ora preventiva, ora repressiva, impondo coercitivamente aos particulares um dever de abstenção a fim de conformar-​lhes os comportamentos aos interesses sociais consagrados no sistema normativo”.

    Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público”.

    José dos Santos Carvalho Filho: “prerrogativa de direito público que, calcada na lei, autoriza a Administração Pública a restringir o uso e o gozo da liberdade e da propriedade em favor do interesse da coletividade”.

    O art. 78 do Código Tributário Nacional apre​senta a seguinte conceituação: “Considera​-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos”.

    Autoexecutoriedade: a Administração Pública pode exercer o poder de polícia sem a necessidade de intervenção do Poder Judiciário.Ressalte-se que não é necessária a autorização do Poder Judiciário para a prática do ato, mas é sempre possível seu controle posterior desse ato. A autoexecutoriedade só é possível quando prevista expressamente em lei e em situações de emergências, nas quais é necessária a atuação imediata da Administração Pública.  

    FONTE: Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.  

  • Gente eu nem li a questão quando falou de irregularidade eu fui logo para o poder de polícia.
  • A polícia FUNDAMENTOU a demolição, diferente de determinar ou ordenar até porque ela não tem poder para isto. Ela fundamentar o ocorrido não depende de uma autorização judicial, pois tem autoexecutoriedade. Mas já a demolição em si precisará.

  • poder de polícia e autoexecutoriedade.

  • No caso retratado no enunciado da questão, Joaquim construiu irregularmente um muro, que se iniciou nos limites de sua propriedade e se estendeu para a calçada, ocupando parte de área pública, com risco iminente de desabamento e dificultando o tráfego de pedestres. O poder público municipal determinou a demolição da obra.

    A atuação do poder público foi baseada no poder de polícia, que Fernanda Marinela1 define como "uma atividade da Administração Pública que se expressa por meio de seus atos normativos ou concretos, com fundamento na supremacia geral e, na forma da lei, de condicionar a liberdade e a propriedade dos indivíduos  mediante ações fiscalizadoras, preventivas e repressivas". 

    É importante também mencionar o conceito legal de poder de polícia, estampado no art. 78 do CTN: "Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos".

    Por sua vez, o atributo que permitiu a demolição do muro sem a necessidade de prévia intervenção do Poder Judiciário é denominado autoexecutoriedade. Ressalte-se que tal atributo depende da existência de lei ou situações urgentes, como no caso em tela em que havia risco iminente de desabamento, configurando perigo à sociedade. Matheus Carvalho2 destaca que "em tais situações urgentes, a doutrina admite, inclusive, a figura do contraditório diferido. Explique-se. Diante de uma situação extraordinária, para a garantia do interesse público, compete à administração a prática do ato de polícia, de forma a impedir o prejuízo à coletividade, conferindo o direito de defesa após a prática do ato".

    Gabarito do Professor: C

    1 MARINELA. Fernanda. Direito Administrativo. 6. ed. Niterói: Editora Impetus. 2012.

    2 CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019.

  • A autoexecutoriedade é um atributo do ato administrativo, o qual a Administração Pública pode impor suas decisões, independentemente de provimento judicial, e que se divide em dois: executoriedade e exigibilidade.

    Executoriedade: utiliza meios DIRETOS de coerção (exs: dissolução de passeata, apreensão de mercadorias, interdição de estabelecimento).

    Só pode quando houver: previsão em lei ou caso de urgência.

    Exigibilidade: utiliza meios INDIRETOS de coerção (exs: multa, impossibilidade de licenciamento de veículo enquanto não pagas as multas de trânsito).

    Só pode quando houver: previsão em lei .

    Lembrando que a AUTOEXECUTORIEDADE não está presente em todos os atos. EXEMPLO: Aplicação de multa é autoexecutória, já a sua cobrança, não, é necessário recorrer ao Judiciário.

  • (Gab:C)

    Autoexecutoriedade (ou simplesmente executoriedade): 

    Capacidade de pôr em execução imediatamente o ato independente da concordância ou anuência do poder judiciário.

    Obs: Nasce da supremacia do Interesse público

    Exemplo:  O poder público municipal, com as formalidades legais, utilizando sua prerrogativa de direito público que, calcada na lei, lhe autoriza a restringir o uso e o gozo da propriedade privada em favor do interesse da coletividade, determinou a demolição da obra.

    Fonte: QC

  • Autoexecutoriedade: com essa característica, poderá a Administração Pública, independentemente de prévia autorização judicial, promover a execução dos seus atos

  • CTN, Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos

  • NOVIDADE 2020

    É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.

    EXEMPLO: SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

    RE 633782/MG, Plenário, rel. min. Luiz Fux, julgamento virtual finalizado em 23.10.2020

  • o poder de polícia é a “prerrogativa de direito público que, calcada na lei, autoriza a Administração Pública a restringir o uso e o gozo da liberdade e da propriedade em favor do interesse da coletividade”

    são atributos do poder de polícia:

    discricionariedade; deve ser analisada em linhas gerais, pois, em casos específicos o poder de

    polícia administrativa poderá se expressar de forma vinculada.

    autoexecutoriedade; é “a faculdade de a Administração decidir e executar diretamente sua decisão por seus próprios meios, sem intervenção do Judiciário

    .à coercibilidade é a característica que torna o ato obrigatório independentemente da vontade do administrado

    Gabarito C

  • O poder administrativo que fundamentou a demolição foi o poder de polícia, pois é ele que consiste na faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar ou restringir o uso de bens, o exercício de direitos e a prática de atividades privadas, com vistas a proteger os interesses gerais da coletividade. Joaquim construiu irregularmente um muro que está colocando a coletividade em risco. Essa sua atividade precisa ser limitada, restringida.

    Já o atributo do ato administrativo que fez valer tal decisão sem necessidade de prévia intervenção do Poder Judiciário foi a autoexecutoriedade, pois esta é a prerrogativa de que certos atos administrativos sejam executados imediata e diretamente pela própria Administração, inclusive mediante o uso da força, independentemente de ordem ou autorização judicial prévia. A autoexecutoriedade, inclusive, é frequentemente utilizada no exercício do poder de polícia.

    Gabarito: alternativa “c”

  • Os enunciados da FGV, ao que parece, são meramente ilustrativos. Pqp, vou direto ao enunciado a partir de agr.

  • Diferenças importantes

    Autoexecutoriedade --> sem necessidade de anuência do judiciário

    Imperatividade --> sem necessidade de anuência do particular

    Exigibilidade --> meio indireto

    Executoriedade --> meio direto

    Gabarito: Letra C

  • Poder de Polícia -> Limitar, Condicionar ou Restringir (Bens, Direitos e Atividades) e também faz uso da auto executoriedade


ID
3005671
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Anastácio, brasileiro nato, após completar dezoito anos de idade, alistou-se como eleitor junto ao órgão competente da Justiça Eleitoral.

À luz da sistemática constitucional afeta aos direitos e garantias fundamentais, a condição de eleitor de Anastácio era imprescindível para que ele pudesse ajuizar

Alternativas
Comentários
  • Segundo a CF/88, Art. 5º, LXXIII: qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

    Importante considerar que a condição de cidadão se dá com o alistamento eleitoral perante a justiça eleitoral. Assim, um dos requisitos para propositura da ação é a condição de eleitor. É o que estabelece o artigo 1º, § 3º da Lei 4.717/65 (Lei da Ação Popular): Art. 1º,  § 3º A prova da cidadania, para ingresso em juízo, será feita com o título eleitoral, ou com documento que a ele corresponda.

  • GABARITO: D

    Art. 5º. LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

  • Letra D, necessariamente para ser realizado uma ação popular precisa estar ativo com seu direito eleitoral

  • Dois conhecimentos para acertar a questão:

    1. Constituição Federal:

    Art. 5º, LXXIII:

    "qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência."

    2. Lei 4.717/1965 (lei da ação popular):

    Art. 1º, § 3º

    "prova da cidadania, para ingresso em juízo, será feita com o título eleitoral, ou com documento que a ele corresponda."

    Tirei 1º lugar pra Tecnico Judiciário do TRF4.

    Criei um perfil no insta de dicas gratuitas, segue lá: apoio_concursotrf4

  • a) mandado de segurança => o cidadão precisa acionar um advogado;

    b) mandado de injunção => qualquer pessoa natural ou jurídica titular de direito, liberdade ou prerrogativa inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania

    c) habeas corpus => Qualquer pessoa pode ajuizar a ação, independentemente de capacidade processual;

    d) ação popular => pode ser impetrada por qualquer do povo (ou seja, qualquer cidadão no gozo dos seus direitos políticos) 

    e) habeas data => qualquer pessoa física brasileira ou estrangeira que esteja interessada em ter acesso ou retificar, as informações a seu respeito

    Força, foco e fé!

  • GABARITO:D

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder; [ERRADO - LETRA C]

     

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público; [ERRADO - LETRA A]

     

    LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

     

    a) partido político com representação no Congresso Nacional;

     

    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

     

    LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania; [ERRADO - LETRA B]

     

    LXXII - conceder-se-á habeas data: [ERRADO - LETRA E]


    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

     

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

     

    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência; [GABARITO - LETRA D]

  • Propositura de AÇÃO POPULAR

    Legitimado: QUALQUER CIDADÃO

    Logo, para ser Cidadão tem que estar em pleno gozo dos Diretos políticos.

    Gabarito, D.

  • ão Popular exige que o propositor seja cidadão. Para ser cidadão, exige-se capacidade eleitoral ativa (votar).

  •  Não poderá ser ajuizada ação popular por pessoa jurídica; pelo Ministério Público; pelos inalistados; pelos inalistáveis; pelos estrangeiros, ressalvada a hipótese do português equiparado a brasileiro naturalizado.

  • Essa questão não esta muito clara.

  • Resposta Alternativa (D)

    -Complementando os comentários dos colegas, RESUMO AÇÃO POPULAR:

    -É gratuita SALVO má-fé

    -Não tem foro de prerrogativa de função

    -Prazo: prescricional de 5 anos

    -Ministério Público: atua como fiscal da lei E assume no caso de DESISTÊNCIA do Autor

    -OBJETO: patrimônio público/histórico, meio ambiente e moralidade administrativa

    -Titularidade: CIDADÃO.

    -Quem é considerado cidadão?

    a) pleno gozo dos direitos políticos

    b) menor de 16 anos? com título de eleitor: SIM. Assistido pelo pais? Não.

    c) pessoa jurídica? Não

    d) Importa local do domicílio? Não

  • GABARITO D

    Art. 5º, LXXIII: qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

  • Complementando: a ação popular será apresentada à Câmara dos Deputados (casa do povo). 

  • GAB D.

    1. Constituição Federal:

    Art. 5º, LXXIII:

    "qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência."

    2. Lei 4.717/1965 (lei da ação popular):

    Art. 1º, § 3º

    "prova da cidadania, para ingresso em juízo, será feita com o título eleitoral, ou com documento que a ele corresponda."

  • Uma coisa é ser parte legítima para integrar polo ativo da demanda outra coisa é ajuizar ação. Nesse último caso, não é para quem tem capacidade postulatória?

    A única ação que ele mesmo poderia ajuizar seria habeas corpus, porque em todas as outras é preciso constituir advogado.

  • Para a galera quebrando a cabeça com a questão (eu também quebrei kk)

    "a condição de eleitor de Anastácio era imprescindível para que ele pudesse ajuizar"

    ou seja, qual o remédio constitucional que a condição de CIDADÃO, pleno exercício dos direitos políticos, é imprescindível (não há como dispensar) para que se possa ajuizar...

    AÇÃO POPULAR

  • Ação popular pode ser realizada por qualquer cidadão. Entende-se como cidadão o esse em gozo dos direitos políticos.

    Bons estudos galera. #Força guerreiros.

  • Art. 5º, LXXIII:

    "qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência."

    Ação popular pode ser realizada por qualquer cidadão. Entende-se como cidadão o esse em gozo dos direitos políticos.

  • Cidadão = eleitor

  • Segundo a CF/88, Art. 5º, LXXIII: qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

    Importante considerar que a condição de cidadão se dá com o alistamento eleitoral perante a justiça eleitoral. Assim, um dos requisitos para propositura da ação é a condição de eleitor. É o que estabelece o artigo 1º, § 3º da Lei 4.717/65 (Lei da Ação Popular): Art. 1º, § 3º A prova da cidadania, para ingresso em juízo, será feita com o título eleitoral, ou com documento que a ele corresponda.

  • A questão exige conhecimento sobre o tema remédios constitucionais, previstos no art. 5º da CF/88 e elencados nos itens da questão.

    O único remédio constitucional que exige condição de cidadão para seu ajuizamento é a ação popular.

    Por isso, a letra correta é a D.

    A lei 4.717/65, art. 1º, §3º exige título eleitoral como prova da cidadania, positivando o conceito clássico de cidadania formal, vinculado ao exercício de direitos políticos. Isto se dá em função de seu objetivo específico de tutelar patrimônio público, que é de interesse da sociedade.

    Lei 4.717/65:
    Art. 1º Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a anulação ou a declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Municípios, de entidades autárquicas, de sociedades de economia mista (Constituição, art. 141, § 38), de sociedades mútuas de seguro nas quais a União represente os segurados ausentes, de empresas públicas, de serviços sociais autônomos, de instituições ou fundações para cuja criação ou custeio o tesouro público haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita ânua, de empresas incorporadas ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, e de quaisquer pessoas jurídicas ou entidades subvencionadas pelos cofres públicos.
    § 3º A prova da cidadania, para ingresso em juízo, será feita com o título eleitoral, ou com documento que a ele corresponda.

    As letras A, B, C e E estão errados porque são outros remédios constitucionais que não fazem exigência de condição específica para o polo ativo. Em realidade, destinam-se a tutelar interesses individuais ou de grupos coletivos específicos.

    Vejamos cada um dos itens -

    A) O mandado de segurança está previsto no art. 5º, LXIX, e tem por objetivo proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;
    Tem natureza residual em relação aos outros remédios e,a LEI Nº 12.016, DE 7 DE AGOSTO DE 2009. Não faz exigência específica para exercício de legitimidade ativa.

    B) O mandado de injunção está previsto no art. 5º, LXXI, e tem por objetivo assegurar exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania, sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício de tais direitos.
    A lei 13.300/2016, que disciplina tal remédio constitucional prevê como legitimados ativos o seguinte – art. 3º
    Art. 3º São legitimados para o mandado de injunção, como impetrantes, as pessoas naturais ou jurídicas que se afirmam titulares dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas referidos no art. 2º e, como impetrado, o Poder, o órgão ou a autoridade com atribuição para editar a norma regulamentadora.

    C) O habeas corpus. está previsto no art. 5º, LXVIII e define como legitimado ativo e objeto o que segue:
    LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;

    E) O habeas data está previsto no art. 5º, LXXII que possui os seguintes objetos: conceder-se-á habeas data:
    Art. 5º LXXII - conceder-se-á habeas data:
    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;
    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;
    A lei 9.507/97 prevê que o legitimado ativo é o interessado em retificar informações a seu respeito, cf. art. 4º.

    Gabarito: letra D

  • Q513411

      AÇÃO POPULAR

     

    FALOU EM AÇÃO POPULAR, PENSE NO TÍTULO DE LEITOR = CIDADÃO

     

    Q801818       Súmula 365 STF - "Pessoa jurídica NÃO tem legitimidade para propor ação popular."

    O ÚNICO REMÉDIO CONSTITUCIONAL QUE AFASTA A IMPETRAÇÃO POR PESSOA JURÍDICA É A AÇÃO POPULAR!!!   

  • D. ação popular. correta

    Art. 5º

    LXXIII: qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

    Precisa ser eleitor.

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 5º LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

    FONTE: CF 1988

  • A Ação Popular é interposta apenas por cidadão, no gozo dos seus direitos políticos, então a sua capacidade de voto deve ser ativa.

    Não confundir com o Mandado de Injunção, que pode ser interposto por pessoa jurídica e física, inclusive por estrangeiro.

  • CIDADÃO- ELEITOR- AÇÃO POPULAR

    ABRAÇOS!

  • Segundo a CF/88, Art. 5º, LXXIII: qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.
    Lei 4.717/65:
    Art. 1º Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a anulação ou a declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Municípios, de entidades autárquicas, de sociedades de economia mista (Constituição, art. 141, § 38), de sociedades mútuas de seguro nas quais a União represente os segurados ausentes, de empresas públicas, de serviços sociais autônomos, de instituições ou fundações para cuja criação ou custeio o tesouro público haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita ânua, de empresas incorporadas ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, e de quaisquer pessoas jurídicas ou entidades subvencionadas pelos cofres públicos.
    § 3º A prova da cidadania, para ingresso em juízo, será feita com o título eleitoral, ou com documento que a ele corresponda.
     

     

    Entrega o teu caminho ao Senhor!! SL 37.5

     

     

  • Melzinho na chupeta. Essa é pro cara não ir pra casa tendo errado todas.

  • RESPOSTA: D

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder; [ERRADO - LETRA C]

     

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público; [ERRADO - LETRA A]

     

    LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

     

    a) partido político com representação no Congresso Nacional;

     

    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

     

    LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania; [ERRADO - LETRA B]

     

    LXXII - conceder-se-á habeas data: [ERRADO - LETRA E]

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

     

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

     

    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência; [GABARITO - LETRA D]

  • Cidadão em sentido estrito.

  • A ação popular é uma ação de natureza constitucional, que pode ser ajuizada por qualquer do povo (ou seja, qualquer cidadão no gozo dos seus direitos políticos) perante o Poder Judiciário, para anular qualquer ato lesivo ao patrimônio público, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.

    #VEMPCRN!

  • A condição de eleitor de Anastácio era fundamental para que ele pudesse ajuizar ação popular

    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência (...). 

  • Art. 1º da lei de AÇÃO POPULAR==="Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a anulação ou a declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Municípios, de entidades autárquicas, de sociedades de economia mista , de sociedades mútuas de seguro nas quais a União represente os segurados ausentes, de empresas públicas, de serviços sociais autônomos, de instituições ou fundações para cuja criação ou custeio o tesouro público haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita ânua, de empresas incorporadas ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, e de quaisquer pessoas jurídicas ou entidades subvencionadas pelos cofres públicos".

  • Que redação péssima!!!!
  • RUUUUUUUUUUUUUUUUUMO A GLORIOSA PMCE! CHUUUUUUUUUUPA FGV!!!!!!! DETONANDO!!!

  • Art. 5º, INCISO LXXIII – AÇÃO POPULAR

    “Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência”

  • Cidadão é aquele que possui o pleno gozo aos direitos políticos .

    Gab:D

  • Podemos assinalar, com segurança, a alternativa ‘d’. Nos termos da Constituição Federal de 1988, somente a ação popular exige, como condição para a propositura, a condição de ‘cidadão’. Vejamos o que dispõe o texto constitucional: “qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência” – art. 5º, LXXIII, CF/88.

    Gabarito: D

  • RESPOSTA: D

     

    Com base no art. 5º da CF:

    LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder; [letra C] 

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público; [letra A] 

    LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: 

    a) partido político com representação no Congresso Nacional; 

    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados; 

    LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania; [letra B]

     LXXII - conceder-se-á habeas data: [letra E]

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; 

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo; 

    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência; [letra D - resposta]

    Propositura de AÇÃO POPULAR

    Legitimado: QUALQUER CIDADÃO

    Logo, para ser Cidadão tem que estar em pleno gozo dos Diretos políticos.

    Gabarito, D.

  • GABARITO: D 

    JUSTIFICATIVA: O único remédio constitucional que exige condição de cidadão para seu ajuizamento é a ação popular. Vejamos a posição Constitucional: Art. 5º LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

    Propositura de AÇÃO POPULAR

    Legitimado: QUALQUER CIDADÃO

    Logo, para ser Cidadão tem que estar em pleno gozo dos Diretos políticos.

    Gabarito, D.


ID
3005674
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ernesto, servidor público federal, requereu e teve deferida sua aposentadoria por tempo de contribuição. Em razão de falhas burocráticas, o Tribunal de Contas da União somente apreciou o caso, para fins de registro, seis anos após a aposentadoria de Ernesto.

Por visualizar a existência de equívocos no processo administrativo, já que não teria sido comprovado o tempo de contribuição exigido pela legislação de regência, o Tribunal, sem ouvir Ernesto, negou-se a promover o registro e determinou o retorno dos autos ao órgão de origem, de modo que o referido agente deveria retornar ao serviço público ativo.

À luz da sistemática vigente, é correto afirmar que o procedimento adotado pelo Tribunal está

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Jurisprudência STF

    ● Necessidade de observância do contraditório e da ampla defesa após o prazo de cinco anos a contar do recebimento do processo administrativo de aposentadoria ou pensão no TCU

    Negativa de registro de aposentadoria julgada ilegal pelo TCU. Decisão proferida após mais de 5 (cinco) anos da chegada do processo administrativo ao TCU e após mais de 10 (dez) anos da concessão da aposentadoria pelo órgão de origem. Princípio da segurança jurídica (confiança legítima). Garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa. Exigência. 5. Concessão parcial da segurança. I — Nos termos dos precedentes firmados pelo Plenário desta Corte, não se opera a decadência prevista no art. 54 da Lei 9.784/1999 no período compreendido entre o ato administrativo concessivo de aposentadoria ou pensão e o posterior julgamento de sua legalidade e registro pelo Tribunal de Contas da União — que consubstancia o exercício da competência constitucional de controle externo (art. 71, III, CF/1988). II — A recente jurisprudência consolidada do STF passou a se manifestar no sentido de exigir que o TCU assegure a ampla defesa e o contraditório nos casos em que o controle externo de legalidade exercido pela Corte de Contas, para registro de aposentadorias e pensões, ultrapassar o prazo de cinco anos, sob pena de ofensa ao princípio da confiança — face subjetiva do princípio da segurança jurídica. Precedentes. III — Nesses casos, conforme o entendimento fixado no presente julgado, o prazo de 5 (cinco) anos deve ser contado a partir da data de chegada ao TCU do processo administrativo de aposentadoria ou pensão encaminhado pelo órgão de origem para julgamento da legalidade do ato concessivo de aposentadoria ou pensão e posterior registro pela Corte de Contas. IV — Concessão parcial da segurança para anular o acórdão impugnado e determinar ao TCU que assegure ao impetrante o direito ao contraditório e à ampla defesa no processo administrativo de julgamento da legalidade e registro de sua aposentadoria, assim como para determinar a não devolução das quantias já recebidas. V — Vencidas (i) a tese que concedia integralmente a segurança (por reconhecer a decadência) e (ii) a tese que concedia parcialmente a segurança apenas para dispensar a devolução das importâncias pretéritas recebidas, na forma do que dispõe a Súmula 106 do TCU.
    [MS 24.781, rel. min. Ellen Gracie, red. p/ o ac. min. Gilmar Mendes, P, j. 2-3-2011, DJE 110 de 9-6-2011.]

  • Indo um pouco mais além:

    Regra:Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão (SV 3)

    Novo do entendimento: ([MS 24.781)

    Necessidade de observância do contraditório e da ampla defesa após o prazo de cinco anos a contar do recebimento do processo administrativo de aposentadoria ou pensão.

    Além disso:

    RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. EVENTUAL DEMORA, EXCESSIVA E INJUSTIFICADA, NA CONCESSÃO DE APOSENTADORIA DE SERVIDOR PÚBLICO. INDENIZAÇÃO PELO PERÍODO TRABALHADO APÓS EXPIRADO O PRAZO CONSIDERADO RAZOÁVEL PELO TRIBUNAL DE ORIGEM PARA APRECIAÇÃO DO PEDIDO DE APOSENTADORIA.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Uma dúvida... onde ficam os 05 anos para anulação do ato?

    Eu achei que depois de 6 anos, como não foi de má fé, seria o caso de uma convalidação tácita do ato.

    Fiquei na dúvida.

  • Conforme o entendimento do STF, o prazo de 5 (cinco) anos deve ser contado a partir da data de chegada ao TCU do processo administrativo de aposentadoria ou pensão 

  • Gab: C

    Súmula Vinculante 3/ STF: "Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão."

    (...) quando o Tribunal de Contas aprecia a legalidade de um ato concessivo de pensão, aposentadoria ou reforma, ele não precisa ouvir a parte diretamente interessada, porque a relação jurídica travada, nesse momento, é entre o Tribunal de Contas e a Administração Pública.

    Porém,

    Há a necessidade de observância do contraditório e da ampla defesa após o prazo de cinco anos a contar da aposentadoria (desde a entrada do processo no Tribunal de Contas).

  • "A recente jurisprudência consolidada do STF passou a se manifestar no 

    sentido de exigir que o TCU assegure a ampla defesa e o contraditório 

    nos casos em que o controle externo de legalidade exercido pela Corte de 

    Contas, para registro de aposentadorias e pensões, ultrapassar o prazo 

    de cinco anos, sob pena de ofensa ao princípio da confiança - face 

    subjetiva do princípio da segurança jurídica" (STF MS 24781 )

    Fonte: Algum colega do QC

  • Fernanda Pereira Lima, depois de pesquisar e ler os comentários dos colegas (com jurisprudência do STF), entendi o seguinte:

    Realmente, o direito da Adm. anular os atos favoráveis para o destinatário decai em 5 anos, conforme regula o art. 54 da Lei 9.784/99.

    Ocorre que, o STF entende que “Ultrapassado o que seria o prazo razoável, definido pela legislação como sendo de cinco anos, o Tribunal de Contas não fica impedido de exercer seu poder-dever de, no uso da competência de controle externo conferida pela Constituição (art. 71, III, CF/88), julgar, para fins de registro, a legalidade das concessões de aposentadorias ou pensões. O transcurso do interregno temporal de cinco anos apenas faz surgir, para o servidor público aposentado, o direito subjetivo de ser notificado de todos os atos administrativos de conteúdo decisório e, dessa forma, de manifestar-se no processo, bem como de ter seus argumentos devidamente apreciados pelo Tribunal de Contas".

    Assim, essa análise da legalidade da aposentadoria ou pensão, não será convalidada 5 anos depois de entrada no TCU, pois se trata de controle externo conferido pela CF, além disso é um ato complexo que só se completa depois de analisado pelo TCU.

  • SV 3: Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

    Ressalta-se, todavia, que há uma exceção à SV 3, qual seja:

    SE o Tribunal de Contas demorar muito tempo para analisar a concessão inicial de aposentadoria (MAIS de 5 ANOS), ele terá de permitir o contraditório e a ampla defesa ao interessado.

    OBS.: Mitigando o disposto nessa SV nº 03, o Supremo entende que, passados mais de 05 (cinco) anos da chegada dos autos do processo administrativo no Tribunal de Contas ou 10 (dez) anos da concessão do ato pela Administração sem que a Corte tenha apreciado sua legalidade, deverá ser concedido o contraditório e a ampla defesa antes de sua decisão [STF, MS 24.781, j. em 02/03/2011].

  • C

  • Antes dos 5 anos - sem contraditória e ampla defesa.

    Depois de 5 anos - COM contraditório e ampla defesa

  • Questão mal elaborada. O entendimento da Súmula Vinculante 3 é no sentido de que os cinco anos são contados do recebimento do procedimento pelo Tribunal de Contas.

    A questão fala de 06 anos da CONCESSÃO. Logo, entendo que a alternativa A seria a mais correta, todavia, em uma era da ditadura dos examinadores, resta adivinhar o que a banca quer.

  • No caso retratado no enunciado da questão, Ernesto, servidor público federal, requereu e teve deferida sua aposentadoria por tempo de contribuição. Em razão de falhas burocráticas, o Tribunal de Contas da União somente apreciou o caso, para fins de registro, seis anos após a aposentadoria de Ernesto. Por visualizar a existência de equívocos no processo administrativo, já que não teria sido comprovado o tempo de contribuição exigido pela legislação de regência, o Tribunal, sem ouvir Ernesto, negou-se a promover o registro e determinou o retorno dos autos ao órgão de origem, de modo que o referido agente deveria retornar ao serviço público ativo.

    Sobre o assunto, é importante destacar que o ato de aposentadoria do servidor público é ato complexo, tendo em vista que depende da atuação do órgão a que o agente é subordinado e da aprovação do Tribunal de Contas. Matheus Carvalho destaca que, em virtude desse entendimento, a não aprovação pelo Tribunal de Contas não é considerado novo ato, mas sim impedimento da perfeição do ato de aposentadoria, não dependendo sequer da garantia de contraditório.

    Nesse sentido, cabe destacar o teor da Súmula Vinculante n. 03: Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

    Entretanto, o entendimento jurisprudencial é no sentido de que a inércia do Tribunal de Contas por mais de 5 anos enseja a aprovação tácita da aposentadoria, razão pela qual, a anulação deste ato posterior depende de processo com prévio contraditório.

    Portanto, o procedimento adotado no caso em tela está errado, pois o exame do ato de aposentadoria, pelo Tribunal de Contas, seis anos após a sua concessão, exigiria a observância do contraditório e da ampla defesa. 

    Gabarito do Professor: C

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019.
  • Regra 1: Nos termos da jurisprudência do STF, o ato de concessão de aposentadoria é complexo, aperfeiçoando-se somente após a sua apreciação pelo Tribunal de Contas da União, sendo, desta forma, inaplicável o art. 54, da , para os casos em que o TCU examina a legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

    Regra 2: Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

    Regra 3: Inexiste afronta ao princípio do contraditório e da segurança jurídica quando a análise do ato de concessão de aposentadoria, pensão ou reforma for realizada pelo TCU dentro do prazo de cinco anos, contados da entrada do processo administrativo na Corte de Contas. 

    Regra 4: ultrapassado 5 anos da entrada do processo administrativo na Corte de Contas, deve ser observada o contraditório e a ampla defesa, ainda que seja concessão inicial de aposentadoria, quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA.

    "O STF analisou, neste dia 19 de fevereiro, o RE 636.553, no qual houve uma alteração no entendimento que prevalecia naquele Tribunal até então. A partir de agora, os Tribunais de Contas têm o prazo de cinco anos para julgar a legalidade de concessão de aposentadoria.

    A partir de agora, após o prazo de cinco anos desde a chegada do processo na Corte de Contas, o Tribunal não poderá mais negar o registro.

    Vale dizer: a contar do dia em que o processo de registro chega ao Tribunal de Contas, há um prazo máximo de cinco anos para apreciação da legalidade da aposentadoria. Se o Tribunal não apreciar o processo nesse prazo, haverá uma “concessão tácita” do registro de aposentadoria.

    Perceba que tivemos uma evolução! Antes, entendia-se apenas que, após cinco anos, era obrigatória a concessão do contraditório e da ampla defesa. Porém, o TC ainda poderia negar o registro.

    Agora, há um limite para efetuar o registro. Ou o TC aprecia a legalidade no prazo de cinco anos, ou não poderá mais fazê-lo."

    FONTE: Prof. Herbert Almeida (Estratégia Concursos)

  • Gabarito C

    (mas está desatualizada)

  • Qual o erro da Letra A? Agradeço!

  • Questão desatualizada!

  • ATOS SIMPLES (se torna perfeito com a manifestação de um único órgão);

    ATOS COMPOSTOS (há manifestação de uma vontade principal e outra acessória, meramente ratificadora da primeira, se a primeira foi expedida regularmente, não poderá a segunda deixar de concordar. O ato acessório em nada altera o conteúdo do ato principal, pode ser prévio ou posterior);

    ATOS COMPLEXOS (exige manifestação de vontades absolutamente independentes. Há um ato único, porém autônomos de órgãos diversos);

    Os atos que dependem de aprovação são atos complexos, pois essa aprovação é independente. Por exemplo, a aposentadoria do servidor público é um ato complexo. A primeira manifestação é do órgão ao qual o servidor está vinculado, e a segunda manifestação é do TCU.

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

    Aqui entra o STF (s.v. nº 3): Nos processos perante o TCU asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão. Porem é necessária a observância do contraditório e da ampla defesa quando o processo administrativo para revisão do ato fica pendente de análise por mais de 5 anos (a contar do recebimento no TCU).

    A Súmula Vinculante nº 3 diz que se o Tribunal de Contas demora mais de 5 anos para analisar a concessão inicial de aposentadoria, ele teria que permitir o contraditório e a ampla defesa ao interessado. Ocorre que esse entendimento mudou e, agora, em nenhum caso será necessário contraditório e ampla defesa se o tribunal de contas demorar mais de 5 anos para apreciar a legalidade. Esgotado o prazo, considera-se que a aposentadoria, reforma ou pensão está definitivamente registrada, mesmo sem ter havido análise pelo tribunal de contas.

  • Em atenção aos princípios da segurança jurídica e da confiança legítima, os Tribunais de Contas estão sujeitos ao prazo de cinco anos para o julgamento da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma ou pensão, a contar da chegada do processo à respectiva Corte de Contas.

    STF. Plenário. RE 636553/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 19/2/2020 (repercussão geral – Tema 445) (Info 967).

  • Depois do RE 636553/RS (Tema 445)

    O Tribunal de Contas possui o prazo de 5 anos para apreciar a legalidade do ato de concessão inicial da aposentadoria, reforma ou pensão.

    Se o Tribunal de Contas demorar mais de 5 anos para apreciar a legalidade, ele não poderá mais rever esse ato. Esgotado o prazo, considera-se que a aposentadoria, reforma ou pensão está definitivamente registrada, mesmo sem ter havido a análise pelo Tribunal de Contas.

    O prazo de 5 anos para que o Tribunal de Contas julgue a legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma ou pensão, é contado da chegada do processo à respectiva Corte de Contas.

    A SV não possui mais exceção. Em nenhum caso será necessário contraditório ou ampla defesa.

    DIZER O DIREITO

  • Atenção para mudança de entendimento.

    Em atenção aos princípios da segurança jurídica e da confiança legítima, os Tribunais de Contas estão sujeitos ao prazo de cinco anos para o julgamento da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma ou pensão, a contar da chegada do processo à respectiva Corte de Contas.

    A jurisprudência do STF, antes do RE 636553/RS (Tema 445), havia construído uma exceção à SV 3: se o Tribunal de Contas tivesse demorado mais do que 5 anos para analisar a concessão inicial da aposentadoria, ele teria que permitir contraditório e ampla defesa ao interessado.

    Essa exceção deixou de existir com o julgamento do RE 636553/RS.

    O STF passou a dizer que, se o Tribunal de Contas demorar mais que 5 anos para julgar a aposentadoria, reforma ou pensão, o ato é considerado definitivamente registrado.

    Fonte: Site dizer o direito. https://www.dizerodireito.com.br/2020/03/o-tribunal-de-contas-tem-o-prazo-de-5.html

  • Gabarito atual D, altração jurisprudencial.: Em atenção aos princípios da segurança jurídica e da confiança legítima, os Tribunais de Contas estão sujeitos ao prazo de cinco anos para o julgamento da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma ou pensão, a contar da chegada do processo à respectiva Corte de Contas.

    STF. Plenário. RE 636553/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 19/2/2020 (repercussão geral – Tema 445) (Info 967).

  • Pessoal, CUIDADO! Esse entendimento se encontra desatualizado por conta do julgamento do RE 636553/RS, julgado em 19/2/2020 ( info 967)

    A jurisprudência do STF, antes do RE 636553/RS (Tema 445), havia construído uma exceção à SV 3: se o Tribunal de Contas tivesse demorado mais do que 5 anos para analisar a concessão inicial da aposentadoria, ele teria que permitir contraditório e ampla defesa ao interessado. Essa exceção deixou de existir com o julgamento do RE 636553/RS. O STF passou a dizer que, se o Tribunal de Contas demorar mais que 5 anos para julgar a aposentadoria, reforma ou pensão, o ato é considerado definitivamente registrado

    Fonte: dizer o direito


ID
3005677
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Prefeito do Município Alfa deseja realizar operação de crédito para fazer face (I) às despesas de investimentos; (II) às inversões financeiras; (III) às transferências de capital; e (IV) às subvenções econômicas.

Considere que o chefe do Poder Executivo não conta com o apoio da maioria dos vereadores, o que inviabiliza a abertura de créditos suplementares ou especiais.

A receita resultante da referida operação de crédito pode ser direcionada para a despesa referida em

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    O enunciado deveria ter falado da regra de ouro. Creio que faltou essa menção para nos situar melhor na questão. A regra de ouro  proíbe o governo de fazer dívidas para pagar despesas correntes. Sabendo disso, a operação de crédito em questão não pode ser usada para subvenções econômicas, que são despesas correntes.

     

    Vale destacar: Se o ente não estiver no limite da regra de ouro, não há nenhum problema em fazer uso das operações de crédito para cobrir despesas correntes, DESDE QUE A SOMA DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO NÃO SEJA SUPERIOR A SOMA DAS DESPESAS DE CAPITAL.

  • Demorei um século para entender que a pergunta se tratava da Regra de Ouro.
  • CF, Art. 167. São vedados:

    III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

    Ou seja, a CF veda que as operações de créditos exceda as despesas de capital (ou seja, que o excesso fosse gasto em despesas correntes), porém, com apoio da maioria absoluta do legislativo (via créditos suplementares ou especiais), esse excesso poderia ocorrer. Mas a questão afirma o Chefe do executivo não tem o apoio da maioria do legislativo, então neste caso as operações não poderiam exceder as despesas de capital, ou seja, não poderiam bancar despesas correntes.

    Subvenções economicas são despesas correntes, então nesta situação, a operação de crédito não poderia ser utilizada. Ela apenas poderia ser utilizada em caso de aprovação por maioria absoluta do legislativo.

  • Gab. B

    O examinador queria saber se é possível financiar uma despesa corrente, subvenção econômica, com a receita de capital oriunda da operação de crédito. A resposta é não, porque a receita de capital, via de regra, financia despesa de capital para a formação de um bem de capital, assim como para a expansão das atividades do órgão. Há exceções a essa regra, como: alienação de bens e direitos para a RPPS e a Regra de Ouro.

  • A questão trata de REGRA DE OURO que está disciplinada na Constituição Federal (CF/88).


    Segue o art. 167, III, CF/88:

    “III – é vedada a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta."

    A Regra de Ouro proíbe que UMA origem das Receitas de Capital (Operação de Crédito) ultrapasse o montante de TODAS as Despesas de Capital. Tendo em vista que Operação de Crédito é uma origem da receita, a CF/88 objetiva evitar que o Governo venha a contrair empréstimos e financiamentos para aplicar esses recursos em Despesas Correntes, aumentando o endividamento. Só que a CF/88 permite que essa situação ocorra, desde que autorizada mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta, conforme art. 167, III, CF/88.

    Segue o art. 12 da Lei nº 4.320/64:

    “A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:

    DESPESAS CORRENTES: Despesas de Custeio e Transferências Correntes 

    DESPESAS DE CAPITAL: Investimentos, Inversões Financeiras e Transferências de Capital"

    Observe o art. 12, § 2º da Lei nº 4.320/64

    “Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manutenção de outras entidades de direito público ou privado.". Então, subvenções são DC/Transferências Correntes.


    Portanto, a regra é obter operações de crédito para cobrir despesas de capital. Porém, se houver autorização do Poder Legislativo, mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, é possível operação de crédito cobrir despesas correntes. Na questão, são DK os itens I, II e III. Além disso, o Poder Executivo não conta com o apoio da maioria dos vereadores, inviabilizando a possibilidade da exceção prevista na CF/88.

    Gabarito do professor: Letra B.

  • muito bem elaborada.
  • Regra de ouro

    ⮩ É vedado a realização de operação de crédito que exceda o montante das despesas de capital

    Exceções:

    • Operações autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais c/ finalidade precisa aprovadas pelo legislativo por maioria absoluta

    Portanto, queremos apenas despesas de capital.

    Despesas de capital de acordo com a lei 4.320/64

    • Investimentos
    • Inversões Financeiras
    • Transferências de capital

    Desse modo, a única que não se encaixa nas despesas de capital são as subvenções econômicas - que se enquadram como transferência corrente.

    Gabarito: Letra B


ID
3005680
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A sociedade empresária Alfa, após ampliar seu parque industrial e aumentar drasticamente sua produção, resolveu oferecer seus produtos pela metade do custo oferecido pelos outros produtores existentes, o que somente foi possível, apesar dos prejuízos, em razão das elevadas reservas de capital que amealhara nos últimos anos.

Dois anos após a implementação dessa política, os demais produtores estavam falidos, o que consolidou o domínio da sociedade empresária Alfa no mercado interno.

À luz das normas a respeito dessa temática previstas na Constituição de 1988, cuja eficácia será integrada pela legislação infraconstitucional, deve-se afirmar que o proceder da referida sociedade empresária foi

Alternativas
Comentários
  • Constituição Federal

    Art. 173. § 4º A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    LEI Nº 12.529, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2011.

    Art. 88. § 5º Serão proibidos os atos de concentração que impliquem eliminação da concorrência em parte substancial de mercado relevante, que possam criar ou reforçar uma posição dominante ou que possam resultar na dominação de mercado relevante de bens ou serviços, ressalvado o disposto no § 6º deste artigo.

  • GABARITO LETRA B

    Pra mim, o exemplo citado pela banca não esta em desacordo com o princípio da livre iniciativa.

    Ela cita apenas que a empresa X resolveu diminuir seus produtos pela metade do preço, FIM. Nem fala que a intenção da empresa era de dominar os mercados e quebrar os concorrentes. Não me pareceu ser abuso econômico isso ai, além do que esses casos são analisados caso a caso pelo CADE e não de forma objetiva como tratou a questão

  • Chega ser engraçado na prática acontece todo dia

  • Inclusive foi essa proibição que fez a Walmart sair do Brasil.

  • A questão exige conhecimento acerca da disciplina constitucional ligada à ordem econômica e financeira. Tendo em vista o caso hipotético e considerando o que dispõe a CF/88, é correto afirmar que o proceder da referida sociedade empresária foi incorreto, pois devem ser reprimidas pela legislação as práticas que visem à dominação de mercados e à eliminação da concorrência. Nesse sentido: art. 173, § 4º - A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros.

    Gabarito do professor: letra b.



  • GAB B

    Trata-se do Dumping que, em sua forma literal, significa “despejar ou esvaziar”.

    Consiste em uma prática comercial a qual uma empresa ou mais de uma empresa vendem suas mercadorias e até mesmo serviços por preços abaixo daquele vendido no mercado interno para um outro país por um certo lapso de tempo com o único intuito de dominar o mercado eliminado seus concorrentes, sendo este valor inferior ao custo de sua produção.

    Após conseguir se impor e até firmar-se como um monopólio no mercado, começa a inserir preços altos em seus produtos ou serviços de maneira abusiva.

  • Parece que a FGV não quer que liberais sejam aprovados.

  • Típico exemplo de prática de "dumping", o que vemos na atualidade entre a Uber e os táxis.

    Pratica preço abaixo do mercado para eliminar a concorrência, e após se consolidar no mercado, arbitra o preço q quiser de forma impositiva.

  • Constituição da República Federativa do Brasil de 1988:

    TÍTULO VII

    DA ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA

    CAPÍTULO I

    DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA ATIVIDADE ECONÔMICA

    Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

    [....]

    § 4º A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros.

    Gabarito: B.

  • Prevejo isso no mundo dos cursinhos .

    #vaivendo .

  • Ampliando o horizonte sobre o assunto:

    CADE - https://pt.wikipedia.org/wiki/Conselho_Administrativo_de_Defesa_Econ%C3%B4mica

    Dumping - https://pt.wikipedia.org/wiki/Dumping

  • A nossa resposta para esta questão encontra-se na letra ‘b’, que reflete o disposto no art. 173, § 4, CF/88: “A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros.”

  • Errei. tá previsto na CF. Mas não concordo hahaha. No meu coração, não há nada de errado na alternativa "A".

  • Com essa questão eu consigo até ler a cabeça do examinador

  • Na prática: Amazon, Magazine Luiza ou Via Varejo kkkkkkkkkkk

  • Deve fazer não é o mesmo que faz. O Estado se omite, mas deve fzr


ID
3005683
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Governador do Estado Alfa expediu decreto, no qual dispensava determinados estabelecimentos industriais de cumprirem as rígidas regras ambientais estatuídas pela Lei federal nº 123 e determinava que os seus comandos não deveriam ser observados pela fiscalização promovida pelos órgãos estaduais.

Considerando a recusa na execução de lei federal e a necessidade de decretação de intervenção da União no Estado Alfa, de modo a suspender a execução do decreto estadual, é correto afirmar que tal será possível com

Alternativas
Comentários
  • CF: Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: VI – prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial. Art. 36. A decretação da intervenção dependerá: III – de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador‑Geral da República, na hipótese do art.  34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal.
  • GABARITO: B

    Errei a questão por não ler o enunciado atenciosamente... Vamo lá:

    "Considerando a recusa na execução de lei federal e a necessidade de decretação de intervenção da União no Estado Alfa, de modo a suspender a execução do decreto estadual, é correto afirmar que tal será possível com..."

    Primeiramente, a Constituição postula que a União intervirá nos Estados na hipótese descrita no enunciado:

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;

    E ela realmente pode ser decretada por requisição do STF, conforme o art. 36, III:

    Art. 36. A decretação da intervenção dependerá:

    III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal. 

    Até aí ok!

    Mas o examinador quer saber como será o decreto de intervenção federal quando destinar-se à suspensão da execução do ato impugnado (Decreto Estadual).

    Art. 36, § 3º: Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV, dispensada a apreciação pelo Congresso Nacional ou pela Assembléia Legislativa, o decreto limitar-se-á a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade.

    Depois de entender isso, fica tranquilo! Avante!!

  • Errei por desatenção.

    Intervenção federal por recusa na execução de lei federal.

    Representação do Procurador Geral da República perante o STF, que ao aceitar requisita ao Presidente que inicie a Intervenção. Sendo, portanto um ato vinculado. Não há que se falar, nesse caso, em apreciação do Congresso.

    Apreciação do Congresso apenas nas hipóteses discricionárias: Intervenção espontânea do Presidente para (1) defesa da unidade nacional, (2) defesa da ordem pública e (3) defesa das finanças públicas. Também a Intervenção provocada para garantir o livre exercício do (4) Executivo ou do (5) Legislativo.

  • PGR pede ao STF que, julgando procedente, requisita ao PRESIDENTE DA REPÚBLICA, a intervenção federal.

  • nao encontrei nesse artigo ai. não seria artigo 10?

  • Provimento do STF com representação do PGR, dispensada a apreciação pelo congresso nacional no caso de recusa do art 34,VII.

  • Nessa a FGV arrebentou kkkkkkkkkk

  • A União poderá intervir no Estado/DF para prover (garantir) a execução de lei federal que esteja sendo desrespeitada.

    A decretação da intervenção dependerá de provimento (decisão julgando procedente), pelo STF, de representação do Procurador-Geral da República. Assim, verificando a ocorrência dessa hipótese,, o PGR deverá propor uma representação de inconstitucionalidade interventiva (ação direta de inconstitucionalidade interventiva) junto ao STF.

    Se o STF julgar a ação procedente, deverá levar ao conhecimento do Presidente da República para que este, no prazo improrrogável de até 15 dias, tome as seguintes providências:

    a) Expeça decreto de intervenção;

    b) Nomeie, nesse mesmo decreto, o interventor (se couber).

    Vale ressaltar que nem sempre haverá a nomeação de interventor.

    Obs1: a decretação da intervenção é vinculada, cabendo ao Presidente a mera formalização da decisão tomada pelo STF.

    Obs2: o decreto deve limitar-se a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida for suficiente para o restabelecimento da normalidade.

    Obs3: NÃO é necessário que a intervenção seja apreciada pelo Congresso Nacional.

  • Parabéns pelo comentário, Murilo Aragão!

  • Art 34: IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;

    I - no caso do art. 34, IV, de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido, ou de requisição do Supremo Tribunal Federal, se a coação for exercida contra o Poder Judiciário;

    § 3º Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV, dispensada a apreciação pelo Congresso Nacional ou pela Assembléia Legislativa, o decreto limitar-se-á a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade.

  • A questão exige conhecimento acerca da disciplina constitucional ligada ao instituto da Intervenção. Tendo em vista a recusa na execução de lei federal e a necessidade de decretação de intervenção da União no Estado Alfa, de modo a suspender a execução do decreto estadual, é correto afirmar que tal será possível com o provimento de representação pelo Supremo Tribunal Federal e a edição de decreto de intervenção pelo Presidente da República, dispensada a aprovação do Congresso Nacional. Nesse sentido:

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: [...] VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial.

    Art. 36 - A decretação da intervenção dependerá: [...] III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal.     

    Ademais, segundo art. 36, § 3º Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV, dispensada a apreciação pelo Congresso Nacional ou pela Assembléia Legislativa, o decreto limitar-se-á a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade.

    Gabarito do professor: letra b.



  • Deverá ser proposta ADI interventiva pelo PGR , diretamente no STF. A decretação é feita pelo presidente da República, sem necessidade de controle político pelo CN.

  • B) o provimento de representação pelo Supremo Tribunal Federal e a edição de decreto de intervenção pelo Presidente da República, dispensada a aprovação do Congresso Nacional.

    FICA ISENTO DO CONTROLE POLÍTICO, QUANDO POR REQUISIÇÃO DO STF,STJ,TSE.

  • Q633772

  • CF 34 - A União não... --> poder Executivo

    Intervenção espontânea (ou de ofício) = Chefe do Executivo intervém diretamente, ouvindo sem vínculo os Conselhos da República e da Defesa Nacional.- CF 34, I a III e V.

    Intervenção do CF 34, IV - depende do CF 36, I - solicitação do Poder Coato ou requisição do STF se PJud coato

    Intervenção do CF 34, VI - depende co CF 36, 3° - dispensada apreciação do Congresso ou Assembleia Legislativa decreto apenas suspende execução do ato impugnado, se isso bastar.

    Intervenção do CF 34, VII - depende do CF 36, III e 3° - STF provê representação do PGR e idem acima.

    persistente até a posse!

  • O decreto que se limita em SUSPENDER A EXECUÇÃO DO ATO IMPUGNADO, é dispensado pelo Congresso Nacional ou Assembleia Legislativa. Direto ao ponto pra não errar mais!

  • Questão bem elaborada. Cobrar do candidato a junção do inciso III do art. 36 com o §3° do mesmo artigo. Vamos lá:

    O fragmento do enunciado traz o seguinte "Considerando a recusa na execução de lei federal". Dessa parte já sabemos que a questão faz menção ao artigo 36, inc III da CRFB/88.

    Art. 36 (...) inciso III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal. 

    No §3° do art. 36 temos a seguinte redação "Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV, dispensada a apreciação pelo Congresso Nacional ou pela Assembléia Legislativa, o decreto limitar-se-á a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade.

  • Como houve recusa na execução de lei federal, é caso de o PGR apresentar, em nossa Corte Suprema, a ação de executoriedade de lei federal. Caso o STF a julgue procedente, irá requisitar (determinar) ao Presidente da República, a decretação da intervenção. Neste caso, em razão de o STF ter emitido uma ordem ao Presidente, fica dispensada a aprovação do Congresso Nacional.  

    Nossa resposta, portanto, encontra-se na letra ‘b’. 

  • JUNTANDO OS COMENTÁRIOS DOS COLEGAS PARA EFEITO DE RESUMO:

    PGR pede ao STF que, julgando procedente, requisita ao PRESIDENTE DA REPÚBLICA, a intervenção federal.

    O decreto que se limita em SUSPENDER A EXECUÇÃO DO ATO IMPUGNADO, é dispensado pelo Congresso Nacional ou Assembleia Legislativa.

  • Excelente questão para revisão de Intervenção da União nos Estados.

  • Olá povo, tudo bem? Vou dar uma pequena contribuição:

    tenha em mente que a separação dos poderes permeia toda a Constituição, logo, quando o STF requisitar a intervenção federal NÃO haverá apreciação pelo Congresso. Afinal, se assim o fosse, seria invasão de competência do legislativo no judiciário.

    Por fim, sempre que for requisição do STF o Presidente não tem liberdade de escolha, SERÁ SEMPRE VINCULADO. Então, se é vinculado, por que precisa de opinião do Congresso?

    Beijos de luz a todos! : )

  • Controle Político na Intervenção

    Casos em que deve haver aprovação do Congresso Nacional:

    a) Intervenção Espontânea (pelo Presidente)

    b) Intervenção Solicitada (pelo Executivo e Legislativo)

    c) Intervenção Requisitada (pelo PGR e pelo Judiciário) no seguinte caso: para garantia do livre exercício dos poderes.

    Nos demais casos NÃO SE EXIGE aprovação do C.N.:

    - prover execução de ordem judicial e de lei federal (caso da questão)

    - atentado contra Princípios Constitucionais Sensíveis

  • Ação de executoriedade de lei federal (recusa em cumprir lei federal) e a ação direta de inconstitucionalidade interventiva (ofensa aos princípios constitucionais sensíveis) prescindem de apreciação do CN e convocação dos conselhos.

  • Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;

    Art. 36. A decretação da intervenção dependerá:

    III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal. 

    Art. 36, § 3º: Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV, dispensada a apreciação pelo Congresso Nacional ou pela Assembléia Legislativa, o decreto limitar-se-á a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade.

    No caso da questão, a intervenção somente poderá ocorrer após provimento do STF, independente de apreciação do CN.

    O professor Macelo Novellino expõe um raciocínio didático para esse tipo de questão.

    Segundo o professor, nos casos em que o ato de intervenção já tenha sido apreciado por um poder, resta inviável a interferência de outro.

    Por exemplo, no caso da questão trata-se de hipótese de intervenção que já foi apreciada e provida pelo judiciário (STF), se permitirmos a reanálise por parte do congresso isso configuraria uma lesão à harmonia entre os poderes. Ou seja, permitiria que o congresso nacional destituísse uma posição já definida pelo STF.

  • Na verdade é uma ADI interventiva, proposta pelo PGR ao STF. O STF determinará e o presidente haverá de cumprir a determinação, dispensada qualquer deliberação por parte do CN.

  • Por que no caso em tela não será necessária a apreciação pelo CN ?

    Porque o enunciado da questão deixa explicito que a intenção da intervenção é "SUSPENDER A EXECUÇÃO DO DECRETO".

    Se a intervenção se mostrar suficiente a suspender o ato impugnado, na hipótese de não execução de lei federal, desnecessária apreciação pelo CN.

    Também fica dispensada essa apreciação nos casos de:

    a) desobediência a ordem ou decisão judicial;

    b) inobservância dos princípios sensíveis.

  • A lógica é a seguinte:

    Sempre que a intervenção passar pelo Poder Judiciário (requisição ou provimento de representação), será dispensado o controle político.

  • PGR pede ao STF que se julgar procedente, manda o presidente da república decretar intervenção.

  • ENTENDI PORR@ NENHUMA

  • onde tiver STF, CN não mexe!

  • No caso acima a intervenção foi requisitada pelo STF, com representação do Procurador geral da república, cabe ao Presidente da república editar o decreto declarando. Não há em que se falar de ato discricionário, pois uma REQUISIÇÃO não é um pedido.

  • B)o provimento de representação pelo Supremo Tribunal Federal e a edição de decreto de intervenção pelo Presidente da República, dispensada a aprovação do Congresso Nacional

    RESPOSTA: B

     Devemos marcar a letra B, pois conforme a CF:

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;

     Art. 36. A decretação da intervenção dependerá:

    III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal. 

     Art. 36, § 3º. Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV, dispensada a apreciação pelo Congresso Nacional ou pela Assembléia Legislativa, o decreto limitar-se-á a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade.

    GABARITO: B JUSTIFICATIVA: Tendo em vista a recusa na execução de lei federal e a necessidade de decretação de intervenção da União no Estado Alfa, de modo a suspender a execução do decreto estadual, é correto afirmar que tal será possível com o provimento de representação pelo Supremo Tribunal Federal e a edição de decreto de intervenção pelo Presidente da República, dispensada a aprovação do Congresso Nacional. Nesse sentido, vejamos o posicionamento da CF: Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: [...] VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial. Art. 36 - A decretação da intervenção dependerá: [...] III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal.

    O decreto que se limita em SUSPENDER A EXECUÇÃO DO ATO IMPUGNADO, é dispensado pelo Congresso Nacional ou Assembleia Legislativa. Direto ao ponto pra não errar mais!

  • No caso em tela, a União poderá intervir no Estado para prover (garantir) a execução da lei federal que está sendo desrespeitada.

    Qual o procedimento neste caso?

    1. Dependerá de provimento pelo STF, de representação pelo PGR (chamada de "ação direta de inconstitucionalidade interventiva").

    2. Se o STF julgar a ação procedente, deverá levar ao conhecimento do Presidente da República, para que este, no prazo improrrogável de 15 dias, tome as seguintes providências:

    Providências a serem tomadas pelo Presidente da República:

    1. Expeça decreto de intervenção (a decretação de intervenção é vinculada neste caso) e o decreto deve se limitar a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida for suficiente para o reestabelecimento da normalidade.

    2. Nomeie o interventor (se couber).

    Nessa hipótese de intervenção NÃO é necessária a apreciação do CN.

    Observação: Esse também é o procedimento aplicável para assegurar a observância dos princípios constitucionais sensíveis.


ID
3005686
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Prefeito do Município Alfa solicitou orientações de sua assessoria jurídica a respeito da sistemática de criação de uma autarquia, da natureza de sua personalidade jurídica e da possibilidade desse ente celebrar contrato, a ser firmado por seus administradores, com o poder público, visando a ampliar a sua autonomia gerencial, orçamentária e financeira.


À luz da sistemática constitucional, a assessoria respondeu corretamente que as autarquias

Alternativas
Comentários
  • Autarquias são pessoas jurídicas de direito público interno, pertencentes à Administração Pública Indireta, criadas por lei específica para o exercício de atividades típicas da Administração Pública.

    [...]

    Previstas no art. 37, § 8º, da Constituição Federal, com redação dada pela Emenda Constitucional n. 19/98, agências executivas é um título atribuído pelo governo federal a autarquias, fundações públicas e órgãos que celebrem contrato de gestão para ampliação de sua autonomia mediante a fixação de metas de desempenho.

    (fonte: Manual de direito administrativo / Alexandre Mazza. – 8. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018).

  • GABARITO: A

     

    são criadas por lei específica, possuindo personalidade jurídica de direito público e estando autorizadas a celebrar os denominados contratos de gestão. 

  • A FGV adora uma autarquia kkkk

  • GABARITO A

    Contrato de Gestão é um modelo de  pública que pretende ser mais eficiente. É o ajuste celebrado pelo Poder Público com órgãos e entidades da Administração direta, indireta e entidades privadas qualificadas como organizações sociais, para lhes ampliar a autonomia gerencial, orçamentária e financeira ou para lhes prestar variados auxílios e lhes fixar metas de desempenho na consecução de seus objetivos

  • A QUESTÃO FINALIZADA FALANDO SOBRE A POSSIBILIDADE DA AUTARQUIA CELEBRAR CONTRATO DE GESTÃO E SE TORNAR UMA AGÊNCIA EXECUTIVA

  • Autarquias:

    Pessoa Jurídica de Direito Público.

    Responsabilidade Civil Objetiva.

    É criada por lei.

    Autarquias desempenham atividades típicas do Estado.

    Tem imunidade tributária.

    Regime de pessoal: Estatutário.

    As autarquias possuem as prerrogativas do ente da federação que as criou.

    Imunidade tributária: as autarquias terão imunidades relativas sobre seu patrimônio, rendas e serviços, desde que vinculados às suas finalidades essenciais. É a imunidade condicionada. O STF confere uma interpretação ampliativa dessa imunidade, pois entende que basta que a renda seja destinada à consecução à finalidade essencial para ser imune. Ex.: ganhos do estacionamento é revertido em prol da entidade, não há incidência do imposto sobre o estacionamento.

    Impenhorabilidade, inalienabilidade e imprescritibilidade dos bens.

    Débitos são pagos por meio de precatórios.

    Execução fiscal dos seus créditos.

    Benefício da prescrição quinquenal de seus débitos.

  • Art. 37, XIX, CRFB/88 - Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;  

    ----> Autarquias são criadas por lei específica e não autorizadas.   

  • GABARITO:A

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988
     

    DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
     

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:               (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;

     

    XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;   [GABARITO]          (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada;
     

     

    DECRETO-LEI Nº 200, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1967

     

    Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

     

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada. [GABARITO]

     

    II - Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.             (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)

     

    III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.             (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)

     

    IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.             (Incluído pela Lei nº 7.596, de 1987)

  • Autarquias são pessoas jurídicas de direito público interno, pertencentes à Administração Pública Indireta, criadas por lei específica para o exercício de atividades típicas da Administração Pública.

    [...]

    Previstas no art. 37, § 8º, da Constituição Federal, com redação dada pela Emenda Constitucional n. 19/98, agências executivas é um título atribuído pelo governo federal a autarquias, fundações públicas e órgãos que celebrem contrato de gestão para ampliação de sua autonomia mediante a fixação de metas de desempenho.

  • GABARITO: LETRA A

    Na sua acepção etimológica, a expressão autarquia significa autogoverno. Isto, no entanto, não é suficiente para conceituar a autarquia e destacá-la das demais entidades que compõem a Administração Indireta, pois todas elas são pessoas jurídicas, criadas por descentralização legal, com capacidade de autoadministração.

    A autarquia é uma pessoa jurídica de direito público, criada por lei e integrante da Administração Pública Indireta, que desempenha atividade típica de Estado. Ex.: INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), CVM (Comissão de Valores Mobiliários), ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) etc.

    FONTE:  Curso de Direito Administrativo (2018) - Rafael Carvalho Rezende Oliveira.  

  • No caso retratado no enunciado da questão, o Prefeito do Município Alfa solicitou orientações de sua assessoria jurídica a respeito da sistemática de criação de uma autarquia, da natureza de sua personalidade jurídica e da possibilidade desse ente celebrar contrato, a ser firmado por seus administradores, com o poder público, visando a ampliar a sua autonomia gerencial, orçamentária e financeira. 

    Matheus Carvalho aponta que "As autarquias são criadas por lei. Elas são pessoas jurídicas de direito público que desenvolvem atividade típica de Estado, com liberdade para agirem nos limites administrativos da lei específica que as criou. Assim, como os demais entes da Administração Indireta, não estão hierarquicamente subordinadas aos entes federativos, mas se sujeitam a controle finalístico exercido pelos entes da Administração Direta responsável pela sua criação".

    Sobre o assunto, cabe destacar a redação do art. 37, XIX, da Constituição Federal, que prevê: "somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação". 

    Por fim, é importante mencionar que é possível que a autarquia ineficiente celebre contrato de gestão com o Ministério Supervisor para receberem o status de agência executiva. Com a celebração do referido contrato, a autarquia adquire vantagens especiais (concessão de mais independência e mais orçamento), por outro lado, se compromete a cumprir um plano de reestruturação para se tornar mais eficiente.

    Gabarito do Professor: A

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019.
  • CUIDADO:

    Agência Executiva: Realiza contrato de gestão.

     

    Agência Reguladora: NÃO realiza contrato de gestão.

     

     

     

     

    Tudo no tempo de Deus não no nosso.

     

  • Lei 13.934/2019 regulamenta o contrato previsto constitucionalmente, nomeando-o de CONTRATO DE DESEMPENHO.

    IMPORTANTE: o contrato previsto no artigo 37, §8º da CRFB/88 não é mais contrato de gestão, mas contrato de desempenho;

    Fonte: caderno elaborado por Danilo Meneses - @danilopmeneses

  • Autarquia não recebe autorização em Lei, é criada por Lei.

    Autarquias não têm participação de capital privado.

    Letra A

  • Autarquias são pessoas jurídicas de direito público interno, pertencentes à Administração Pública Indireta, criadas por lei específica para o exercício de atividades típicas da Administração Pública.

    [...]

    Previstas no art. 37, § 8º, da Constituição Federal, com redação dada pela Emenda Constitucional n. 19/98, agências executivas é um título atribuído pelo governo federal a autarquias, fundações públicas e órgãos que celebrem contrato de gestão para ampliação de sua autonomia mediante a fixação de metas de desempenho.

    (fonte: Manual de direito administrativo / Alexandre Mazza. – 8. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018).

  • Só pra lembrar que a questão está desatualizada, pois, agora, não já mais contato de gestão para qualificação como agência executiva. Agora é o contrato de desempenho. Contrato de gestão apenas para as organizações sociais☺️

  • Autarquias:

    Atividade 100% pública

    Capital 100% público

    Ex de autarquia:

    INSS

    IBAMA

    ANATEL

  • Só de você saber que uma autarquia é CRIADA POR LEI (não é autorizada, como os demais entes) e que possui personalidade jurídica de DIREITO PÚBLICO, já dá p matar diversas questões, inclusive essa.

  • Criadas por lei (NÃO AUTORIZAÇÃO)

    não cabe iniciativa privada (PARTICIPAÇÃO DE EMPRESÁRIOS)

    ATÉ AQUI O SENHOR NOS AJUDOU.

  • Trocar o nome para Fundação Getúlio das autarquias

  • a) são criadas por lei específica, possuindo personalidade jurídica de direito público e estando autorizadas a celebrar os denominados contratos de gestão.

    b) têm sua instituição autorizada por lei, possuindo personalidade jurídica de direito público e não estando autorizadas a celebrar contratos com o Poder Público.

    c) são criadas por ato administrativo negocial, possuindo personalidade jurídica de direito público e não estão autorizadas a celebrar contratos com o Poder Público.

    d) são criadas por lei específica, possuindo personalidade jurídica de direito privado e os seus contratos são celebrados pelo Ministro responsável pela supervisão.

    e) têm sua instituição autorizada por lei específica, possuindo personalidade jurídica de direito público e os seus contratos são celebrados pelo Ministro responsável pela supervisão.

  • Contrato de Gestão - Com Ministério Superior; Qualificação de Agência Executiva: Chefe do Executivo (discricionário). É isso mesmo pessoal?


ID
3005689
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Os fatos geradores dos impostos têm suas normas gerais reguladas por

Alternativas
Comentários
  • Constituição Federal

    Art. 146. Cabe à lei complementar:

    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

    a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;

  • GABARITO: letra C

    -

    (Juiz Federal. TRF 4º. 2014)

    Compete à lei complementar estabelecer normas gerais sobre definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados na Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes. (CORRETO)

    (Procurador do Estado. PGE-AC. 2014)

    Dentre as fontes do Direito Tributário, destaca-se o papel da lei complementar, espécie legislativa que deve regular o fato gerador, os contribuintes e a base de cálculo de todos os tributos discriminados na Constituição Federal. (CORRETO)

    (TCE-MG. FUNDEP. 2018)

    Cabe à lei complementar estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, inclusive no que se refere à definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos e as taxas, os respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes. (CORRETO)

    (SEFAZ-SP. FCC. 2013)

    A Lei Complementar tem grande importância no Sistema Tributário Nacional. De acordo com a Constituição Federal de 1988, por meio desse instrumento são reguladas as limitações ao direito de tributar, previstas na Constituição Federal, bem como são estabelecidas normas gerais em matéria tributária sobre obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência. (CORRETO)

    -

    Ademais, vale lembrar que o Código Tributário Nacional é formalmente lei ordinária e foi recepcionado materialmente pela Constituição da República Federativa do Brasil com status de lei complementar.

  • Conhecimento acerca da reserva de Lei Complementar em matéria tributária, previsto no art.146, III CF/88, in verbis "Cabe a lei complementar estabelecer normas gerais em matéria tributária, especialmente sobre definição de tributos e de suas espécies, bem como , em relação aos impostos discriminados na Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuição."

  • é o FABRICIO

    Qto aos impostos, LC define FAto gerador

    BRI - Base de cálculo

    CIO - Contribuintes

  • #Guilherme Sá, mandou muito bem!!

  • Só algumas correções ao comentário do colega Guilherme Sá:

    Dentre as fontes do Direito Tributário, destaca-se o papel da lei complementar, espécie legislativa que deve regular o fato gerador, os contribuintes e a base de cálculo de todos os tributos (apenas impostos) discriminados na Constituição Federal. (INCORRETO)

    Cabe à lei complementar estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, inclusive no que se refere à definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos e as taxas (apenas impostos), os respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes. (INCORRETO)

    Bons estudos.

  • GABARITO LETRA C 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 146. Cabe à lei complementar:

     

    I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

    II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;

    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

     

    a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;

  • Quanto aos impostos, deve LC dispor sobre FG BC e contribuintes.

  • O comentário da professora foi ler a lei.

  • Essa questão resolve-se pela literalidade da lei:

    Art. 146. Cabe à lei complementar:

    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

    a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;

    Resposta: Letra C

  • NORMAS GERAIS ---> LEI COMPLEMENTAR

  • Lei Complementar: definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculos e contribuintes.

  • GABARITO: C

    Art. 146. Cabe à lei complementar:

    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

    a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;

  • C

    Lei Complementar.


ID
3005692
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Leia o fragmento a seguir.


Trata-se de tributo que representa contraprestação a uma atividade do poder público e que não pode superar a relação de razoável equivalência que deve existir entre o custo real da atuação estatal referida ao contribuinte e o valor que o Estado pode exigir de cada um, considerados, para esse efeito, os elementos pertinentes às alíquotas e à base de cálculo fixadas em lei.


O fragmento acima trata de

Alternativas
Comentários
  • Taxa: correspondência entre o valor exigido e o custo da atividade estatal. A taxa, enquanto contraprestação a uma atividade do poder público, não pode superar a relação de razoável equivalência que deve existir entre o custo real da atuação estatal referida ao contribuinte e o valor que o Estado pode exigir de cada contribuinte, considerados, para esse efeito, os elementos pertinentes às alíquotas e à base de cálculo fixadas em lei. Se o valor da taxa, no entanto, ultrapassar o custo do serviço prestado ou posto à disposição do contribuinte, dando causa, assim, a uma situação de onerosidade excessiva, que descaracterize essa relação de equivalência entre os fatores referidos (o custo real do serviço, de um lado, e o valor exigido do contribuinte, de outro), configurar-se-á, então, quanto a essa modalidade de tributo, hipótese de ofensa à cláusula vedatória inscrita no art. 150, IV, da CF. [ADI 2.551 MC-QO, rel. min. Celso de Mello, j. 2-4-2003, P, DJ de 20-4-2006.]

  • TRIBUTOS decorrem da lei.

    São eles: IMPOSTOS, TAXAS, CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA, EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS e CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS (Teoria Pentapartida adotada pelo STF / CTN: Teoria Tripartite, engloba apenas os três primeiros).

    Só com base nisso, já se elimina as alternativas A e C.

    Diferença entre taxa e preço público: A taxa é um tributo, sendo, portanto, objeto de uma obrigação instituída por lei; já o preço é obrigação contratual, assumida voluntariamente – ao contrário da taxa, que é imposta pela lei a todas as pessoas que se encontrem na situação de usuários (efetivos ou potenciais) de determinado serviço estatal.

    E a tarifa?

    A tarifa, uma espécie de preço público, é o preço de venda do bem, exigido por empresas prestacionistas de serviços públicos (concessionárias e permissionárias), como se fossem vendedoras. Segundo Eduardo Sabbag, “a característica essencial que deve diferenciar taxa de preço público está na inerência ou não da atividade à função do Estado. Ou seja, se houver notória vinculação do serviço com o desempenho de função estatal, teremos a taxa. Por outro lado, se houver desvinculação deste serviço com a ação estatal, inexistindo óbice ao desempenho da atividade por particulares, teremos a tarifa. Nesse passo, ressalte-se que, hodiernamente, o critério considerado importante para distinguir tais institutos não é o de saber se o pagamento é voluntário ou compulsório, mas, sim, de averiguar se a atividade concretamente executada pelo Poder Público configura um serviço público ou não. Nesse passo, sempre que o serviço, específico e divisível, deva ser prestado pela Administração Pública diretamente, por ordem constitucional ou legal, o regime será o de taxa, mesmo que a lei adote outro. Nos casos em que a realização do serviço puder ser delegada a outra entidade, pública ou privada, o legislador poderá escolher entre o regime de taxa e o de tarifa (sobre este tema, ver julgado, da lavra do Ministro Carlos Velloso, no RE 209.365-3/SP).” Fonte: Material Ciclos

  • TAXA: FALOU EM CONTRAPRESTAÇÃO (ATIVIDADE) DO ESTADO EM RELAÇÃO A ALGUM SERVIÇO PRESTADO AO CONTRIBUINTE O TRIBUTO SERÁ DENOMINADO TAXA.

    Seria como se taxa fosse para "cobrir" os custos estatais pela atividade estatal;

    VEJA BEM, QUANDO É IMPOSTO (NOME JÁ DIZ, IMPOSTO) NÃO HÁ QUAISQUER CONTRAPRESTAÇÕES DO ESTADO PARA COM O CONTRIBUINTE: EX: IPVA, IPTU, ITR... O Estado nada fez pra você obter (CARRO, IMÓVEL URBANO e IMÓVEL RURAL, respectivamente), mas é IMPOSTO.

    1) Taxa: é modelo de tributo, que quando paga, corresponde a uma direta contraprestação, cobrada pelo Estado;

    2) Já a tarifa é um preço público, normalmente cobrado por um empresa que possui concessão pública para executar determinado serviço.

  • GABARITO: letra E

    -

    O fato gerador da taxa é um fato do Estado. Desse modo, pode-se afirmar que ocorre a referibilidade da atividade estatal em relação ao contribuinte, isto é, a atuação estatal que constitui o fato deve ser direcionada ao contribuinte, e não à coletividade. É por isso que se diz que as taxas são tributos retributivos ou contraprestacionais. Assim, a disponibilização do serviço deve acontecer para que haja a cobrança.

    -

    Código Tributário Nacional

    Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

  • A TAXA SEMPRE VAI TER UMA CONTRAPRESTAÇÂO POSITIVA DO ESTADO EM RELAÇÂO AO CONTRIBUINTE

  • Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

    Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a impôsto nem ser calculada em função do capital das emprêsas. (Vide Ato Complementar nº 34, de 1967)

    Comentário: Taxas são tributos vinculados e contraprestacionais. Isso significa que o fato gerador dessa espécie tributária está relacionado a uma prestação estatal específica ao contribuinte, seja por meio de serviços públicos ou pelo exercício do poder de polícia. As taxas podem ser instituídas pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições. (Código Tributário Nacional – 1ª Edição Lei 5.172/1966 - CTN - Esquematizada Prof. Fábio Dutra - Estratégia Concursos )

  • GABARITO LETRA E 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)
     

    ARTIGO 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

  • tarifa e preço público não são espécies tributárias. (tanto na cf - de acordo com a teoria tentapartida qto no ctn - tripartida)

    Emprestimo compulsório - nada a ver.

    Contribuição de melhoria (marquei essa) contraprestação com valorização mobiliaria, pagando até o limite de valorização do imóvel.

    por fim, trata-se de taxa. BC relacionada ao que estado gastou com a prestação lembrando do princípio da modicidade.

  • CONTRAPRESTAÇÃOl=TAXAS ✓✓✓✓

    ESTUDA GUERREIRO ❤️

  • Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

    Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas.

    Taxas são tributos vinculados e relacionados a uma prestação estatal específica ao contribuinte (contraprestação), seja através de serviços públicos ou do exercício do poder de polícia. As taxas podem ser cobradas pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, isto é, no âmbito de suas competências administrativas conferidas pela CF.

    Gabarito: E

  • Letra e.

    Taxa: correspondência entre o valor exigido e o custo da atividade estatal. A taxa, enquanto contraprestação a uma atividade do poder público, não pode superar a relação de razoável equivalência que deve existir entre o custo real da atuação estatal referida ao contribuinte e o valor que o Estado pode exigir de cada contribuinte, considerados, para esse efeito, os elementos pertinentes às alíquotas e à base de cálculo fixadas em lei. Se o valor da taxa, no entanto, ultrapassar o custo do serviço prestado ou posto à disposição do contribuinte, dando causa, assim, a uma situação de onerosidade excessiva, que descaracterize essa relação de equivalência entre os fatores referidos (o custo real do serviço, de um lado, e o valor exigido do contribuinte, de outro), configurar-se-á, então, quanto a essa modalidade de tributo, hipótese de ofensa à cláusula vedatória inscrita no art. 150, IV, da CF. [ADI 2.551 MC-QO, rel. min. Celso de Mello, j. 2-4-2003, P, DJ de 20-4-2006.]

  • Contraprestação, lembre-se sempre do Bombeiro - Taxa de Incêndio. rsrsrs

  • a) preço público.

    ERRADA. Assim como as taxas, os preços públicos (tarifas) servem para remunerar serviços prestados pela Administração (caráter contraprestacional). Contudo, não se esqueça, de que os preços NÃO são tributos (não possuem alíquota e base de cálculo fixados em lei, conforme menciona a questão), pois remuneram serviços de utilização absolutamente facultativa (não compulsória), sendo imprescindível a prévia manifestação de vontade do particular para que surja o vínculo obrigacional. A compulsoriedade, como diferencial da taxa e do preço público, é referida pela Súmula 545 do STF:

    Súmula nº 545 do STF - Preços de serviços públicos e taxas não se confundem, porque estas, diferentemente daqueles, são compulsórias e têm sua cobrança condicionada à prévia autorização orçamentária, em relação à lei que as instituiu.

    b) empréstimo compulsório.

    ERRADA. Empréstimo compulsório é o tributo cobrado exclusivamente pela União, mediante lei complementar (em regra tributos são instituídos por lei ordinária), em dois possíveis casos: despesa extraordinária decorrente de calamidade pública ou guerra externa; e investimento público de caráter urgente e relevante interesse nacional, e não há que se falar em relação de razoável equivalência que deve existir entre o custo real da atuação estatal referida ao contribuinte e o valor que o Estado pode exigir de cada um. Vamos relembrar o que o CTN nos diz acerca do empréstimo compulsório: 

    Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:

    I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;

    II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b".

    c) tarifa.

    ERRADA. Vale o mesmo comentário realizado na "alternativa a", pois tarifa e preço público tratam-se do mesmo instituto.

    d) contribuição de melhoria.

    ERRADA. A contribuição de melhoria serve para cobrar de cada proprietário de imóvel pela valorização advinda de uma obra pública (art. 81 CTN). Ressalta-se que o fato gerador não é, simplesmente, a realização de uma obra pública, mas sim a VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA decorrente dessa atividade estatal. Se houver a obra, mas dela não resultar valorização dos imóveis circundantes, não há fato gerador e, portanto, não é possível a cobrança de contribuição de melhoria. Vamos relembrar:

    Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

    e) taxa.

    CERTA. Conforme art. 145, II da CF/88, são as TAXAS que possuem como fato gerador a prestação de um SERVIÇO PÚBLICO ou o EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA pelo Estado. Trata-se de tributo vinculado a uma atividade estatal voltada ao contribuinte (fiscalização ou prestação de serviço), de modo que a base de cálculo quantifica essa atividade estatal (permite que o tributo cobrado reflita o custo da fiscalização ou do serviço prestado), portanto, exatamente como fora mencionado na nossa questão. Vejamos:

    Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

    (...)

    II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

    A norma é reafirmada no Art. 77 do CTN:

    Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

    Quanto à necessidade de correspondência entre o valor exigido e o custo da atividade estatal, o STF já se posicionou que a taxa, enquanto contraprestação a uma atividade do poder público, não pode superar a relação de razoável equivalência que deve existir entre o custo real da atuação estatal referida ao contribuinte e o valor que o Estado pode exigir de cada contribuinte, considerados, para esse efeito, os elementos pertinentes às alíquotas e à base de cálculo fixadas em lei. Se o valor da taxa, no entanto, ultrapassar o custo do serviço prestado ou posto à disposição do contribuinte, dando causa, assim, a uma situação de onerosidade excessiva, que descaracterize essa relação de equivalência entre os fatores referidos (o custo real do serviço, de um lado, e o valor exigido do contribuinte, de outro), configurar-se-á, então, quanto a essa modalidade de tributo, hipótese de ofensa à cláusula vedatória inscrita no art. 150, IV, da CF. [ADI 2.551 MC-QO, rel. min. Celso de Mello, j. 2-4-2003, P, DJ de 20-4-2006.]

    Resposta: Letra E

  • Taxa: decorre de lei.

    Tarifa: decorre de contrato.

  • Taxa faz referência a uma cobrança diretamente relacionada à prestação de serviços públicos e do poder de polícia (é uma contraprestação). Diferentemente do imposto, elas são pagas referentes à contraprestação de algum benefício recebido pelo contribuinte.

  • Quando o enunciado fala: " que o estado pode exigir de cada um " , entenda: " específico e divisível"

  • Há margem de erro para marcar a opção de Contribuição de Melhoria, mas tal tributo não se adequa ao trecho conceitual "atuação estatal referida ao contribuinte", por demonstrar prestação estatal específica e divisível, próprio da taxa.

    Além disso, o fato gerador da contribuição de melhoria não é a realização da obra, mas sim sua consequência, a valorização imobiliária

    Fonte: STF, 2ªTurma, RE 114.069/SP, Rel. Min. Carlos Velloso.

  • GABARITO: E

    Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.


ID
3005695
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A prefeitura do Município Alfa realizou recapeamento asfáltico na rua em que João mora, considerando que a pista estava muito esburacada porque tinha sido asfaltada há longo tempo passado. Em seguida, enviou a João, proprietário do imóvel de número 20, e aos demais proprietários, boleto cobrando contribuição de melhoria. Considerando que a obra teria custado R$ 20.000,00, coube a cada contribuinte (são 40) o valor de R$ 500,00.


Neste caso, a cobrança é

Alternativas
Comentários
  • EMENTA:- Contribuição de melhoria. Recapeamento de via pública ja asfaltada, sem configurar a valorização do imóvel, que continua a ser requisito insito para a instituição do tributo, mesmo sob a da redação dada, pela Emenda n. 23, ao art. 18, II, da Constituição de l967. Recurso extraordinário provido, para restabelecer a sentença que julgara inconstitucional a exigência. (RE 116148, Relator(a): Min. OCTAVIO GALLOTTI, Primeira Turma, julgado em 16/02/1993, DJ 21-05-1993 PP-09768 EMENT VOL-01704-02 PP-00387)

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL. AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL. DEPÓSITO PRÉVIO. DESNECESSIDADE. CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA. FATO GERADOR. PAVIMENTAÇÃO DO ASFALTO. VALORIZAÇÃO DO IMÓVEL. AFERIÇÃO POR RACIOCÍNIO LÓGICO. IMPOSSIBILIDADE. 1. A Ação Anulatória de Débito Fiscal não está condicionada ao depósito prévio de que trata o art. 38 da Lei 6.830/1990. Precedentes do STJ. 2. A contribuição de melhoria pressupõe a valorização do imóvel, devidamente apurada e demonstrada pelo Fisco. A singela alegação de que a pavimentação asfáltica necessariamente acarretou ganho em favor do proprietário é insuficiente para viabilizar a imposição tributária, mesmo porque se faz necessária a identificação do quantum. 3. Hipótese em que o Tribunal a quo consignou a ausência de comprovação da valorização do imóvel. 4. Agravo Regimental não provido. (AgRg nos EDcl no Ag 1107172/PR, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 03/09/2009, DJe 11/09/2009)

  • A) constitucional, porque basta ao Município provar que realizou a obra e seu custo, partilhando-o com os beneficiários.

    B) ilegal, considerando que o recapeamento não é obra, porém serviço, para o qual deveria haver cobrança de tarifa.

    C) inconstitucional e ilegal, visto que para a cobrança do tributo é necessário provar o benefício ao contribuinte.

    D) anulável, por vício de consentimento prévio por parte dos moradores da rua.

    E) nula, por ter transformado a taxa de pavimentação em contribuição de melhoria.

  • ENTA:- Contribuição de melhoria. Recapeamento de via pública ja asfaltada, sem configurar a valorização do imóvel, que continua a ser requisito insito para a instituição do tributo, mesmo sob a da redação dada, pela Emenda n. 23, ao art. 18, II, da Constituição de l967. Recurso extraordinário provido, para restabelecer a sentença que julgara inconstitucional a exigência. (RE 116148, Relator(a): Min. OCTAVIO GALLOTTI, Primeira Turma, julgado em 16/02/1993, DJ 21-05-1993 PP-09768 EMENT VOL-01704-02 PP-00387)

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL. AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL. DEPÓSITO PRÉVIO. DESNECESSIDADE. CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA. FATO GERADOR. PAVIMENTAÇÃO DO ASFALTO. VALORIZAÇÃO DO IMÓVEL. AFERIÇÃO POR RACIOCÍNIO LÓGICO. IMPOSSIBILIDADE. 1. A Ação Anulatória de Débito Fiscal não está condicionada ao depósito prévio de que trata o art. 38 da Lei 6.830/1990. Precedentes do STJ.

    2. A contribuição de melhoria pressupõe a valorização do imóvel, devidamente apurada e demonstrada pelo Fisco. A singela alegação de que a pavimentação asfáltica necessariamente acarretou ganho em favor do proprietário é insuficiente para viabilizar a imposição tributária, mesmo porque se faz necessária a identificação do quantum. 3. Hipótese em que o Tribunal a quo consignou a ausência de comprovação da valorização do imóvel. 4. Agravo Regimental não provido. (AgRg nos EDcl no Ag 1107172/PR, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 03/09/2009, DJe 11/09/2009)

  • Gabarito C. Jurisprudência do STF, recapeamento não enseja Contribuição de Melhoria.

  •  Recurso Extraordinário n'.' 115.863 - Hipótese de recapeamento de via pública já asfaltada: simples serviço de manutenção e conservação que não acarreta valorização do imóvel, não rendendo ensejo à imposição desse tributo. 

  • Data máxima vênia, a Banca andou mal ao elaborar a assertiva dada como correta, uma vez que benefício não é sinônimo de valorização do imóvel. É evidente que a pavimentação trará benefício ao morador, mas não necessariamente valorização do imóvel.

  • A) Hipótese de recapeamento de via pública já asfaltada: simples serviço de manutenção e conservação que não acarreta valorização do imóvel, não rendendo ensejo a imposição desse tributo (STF).

    B) ilegal, considerando que o recapeamento não é obra (até aqui está correto), porém serviço, para o qual deveria haver cobrança de tarifa.

    A tarifa não é uma espécie tributária definida na CF e nem tampouco no CTN. Na verdade, tarifa é receita originária, pago de forma voluntária, visto que o Estado atua como particular na cobrança do mesmo.

    Fonte: https://phmp.com.br/artigos/taxa-tarifa-e-enquadramento-do-pedagio/

    C) inconstitucional e ilegal, visto que para a cobrança do tributo é necessário provar o benefício ao contribuinte.

    A contribuição de melhoria é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária (CTN).

    Dá pra responder por eliminação, mas acredito que caiba recurso, visto que benefício não é sinônimo de valorização imobiliária.

    D) Se fosse cabível a cobrança do tributo (não é) ele seria de cobrança compulsória, não precisando de consentimento prévio.

    E) Não é hipótese de incidência de taxa, visto que o serviço é indivisível (não há como saber quem se beneficiou).

  • terrível, questão ruim. por eliminacao acha a resposta menos tosca.

    Recapeamento não gera contribuição de melhoria, nem ao menos se comprovar valorização. pois se trata de serviço.

     Recurso Extraordinário n115.863 - Hipótese de recapeamento de via pública já asfaltada: simples serviço de manutenção e conservação que não acarreta valorização do imóvel, não rendendo ensejo à imposição desse tributo. 

  • terrível, questão ruim. por eliminacao acha a resposta menos tosca.

    Recapeamento não gera contribuição de melhoria, nem ao menos se comprovar valorização. pois se trata de serviço.

     Recurso Extraordinário n115.863 - Hipótese de recapeamento de via pública já asfaltada: simples serviço de manutenção e conservação que não acarreta valorização do imóvel, não rendendo ensejo à imposição desse tributo. 

  • Que questão ruim, para acertar você tem que sair eliminando as que estão manifestamente erradas e, depois, tentar decifrar as assertivas B e C.

  • Normalmente, o asfalto de estradas não pavimentadas gera direito ao Poder Público de exigir contribuição de melhoria, pois realmente acarreta valorização em imóveis (basta pensar na hipótese em que o Município asfalta uma região rural, isso acarreta de imediato a valorização dos imóveis à beira da estrada).

    Não obstante, o mera recapeamento não acarreta valorização, porque, na verdade, com a destruição parcial do asfalto o que ocorreu foi a desvalorização dos imóveis. O novo asfalto apenas retorna ao contribuinte aquele valor perdido e isso não é acréscimo patrimonial a ensejar contribuição de melhoria.

  • Eu acho que até a alternativa "C" é passível de criticas, pois o STJ tem entendido que o Poder Público pode estabelecer um valor presumido de valorização imobiliária, e ai neste caso cabe ao contribuinte demonstrar que não houve a valorização presumida.

  • Recapeamento é mera manutenção. Asfaltamento sim, geraria a contribuição de melhoria.

  • A pavimentação em estradas não afastadas pode gerar valorização e pode ser cobrada, mas o simples recapeamento não enseja contribuição de melhoria.

  • GAB: C.

    Resumindo:

    RECAPEAMENTO DE VIA

    >> Se provar benefício direito ao imóvel: pode cobrar Contribuição de Melhoria.

    >> Caso contrário: constitui simples serviço de manutenção e conservação, não ensejando cobrança de tributo.

  • Tem q ter melhoria! Valorização!
  • Segundo o entendimento do STF, o mero recapeamento de via pública já asfaltada não justifica a cobrança de contribuição de melhoria (RE 116.148/SP, Rel. Min.). Apenas a realização de nova pavimentação seria capaz de ensejar a cobrança deste tributo, e só em caso de haver valorização imobiliária.

  • Zulivre,vai que a moda aqui no acre pega,a Prefeita rapidinho iria começar a asfaltar e depois mandaria a conta pra nossa casa.

  • ENTÃO QUER DIZER QUE O RECAPEAMENTO NÃO GERA A CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA?!

    HUMMM... INTERESSANTE!

  • Para responder essa questão o candidato precisa entender a complexidade do fato gerador da contribuição de melhoria. Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

    a) Não basta que a obra pública seja realizada. É necessário que dela decorra valorização imobiliária. Errado.

    b) Recapeamento se enquadra no conceito de obra pública, tendo em vista que se trata de uma recuperar o asfalto. O conceito se enquadra no art. 6º, I, da Lei 8666, que define o que é obra para fins de licitação. Errado.

    c) Nos termos do art. 81, CTN, somente é possível instituir contribuição de melhoria se a obra pública causar valorização imobiliária. No caso narrado na questão não há valorização dos imóveis, uma vez que o recapeamento apenas restaurou uma situação pré-existente, já que a rua já havia sido asfaltada. Correto.

    d) Para instituir contribuição de melhoria não é necessário consentimento prévio dos proprietários. Errado.

    e) Não existe previsão de taxa de pavimentação, mesmo porque a pavimentação não se trata de serviço público específico e divisível. Errado.

    Resposta do professor = C

  • É só multiplicar 40 X 500 que você acerta na letra C

  • A questão cobra conhecimento de jurisprudência do STF sobre recapeamento de obra pública. Vejamos grifos nossos):

    Contribuição de melhoria. Recapeamento de via pública já asfaltada, sem configurar a valorização do imóvel, que continua a ser requisito ínsito para a instituição do tributo, mesmo sob a égide da redação dada, pela Emenda n. 23, ao art. 18, II, da Constituição de l967. Recurso extraordinário provido, para restabelecer a sentença que julgara inconstitucional a exigência. (STF - RE: 116148 SP, Relator: OCTAVIO GALLOTTI, Data de Julgamento: 16/02/1993, PRIMEIRA TURMA)

    Vamos à análise do enunciado da questão:

    A prefeitura do Município Alfa realizou recapeamento asfáltico na rua em que João mora, considerando que a pista estava muito esburacada porque tinha sido asfaltada há longo tempo passado  a questão não menciona que houve valorização do imóvel (se a questão não diz nada, não podemos deduzir que houve valorização!)

    Em seguida, enviou a João, proprietário do imóvel de número 20, e aos demais proprietários, boleto cobrando contribuição de melhoria  sem valorização imobiliária, não é possível a cobrança da contribuição de melhoria

    Considerando que a obra teria custado R$ 20.000,00, coube a cada contribuinte (são 40) o valor de R$ 500,00  o valor individual não é uma média do valor total dividido pela quantidade de imóveis beneficiados; deve ser calculado o acréscimo que a obra trouxe a cada um dos imóveis. (CTN, art. 81)

    Vejamos agora onde está o erro de cada alternativa.

    a) constitucional, porque basta ao Município provar que realizou a obra e seu custo, partilhando-o com os beneficiários.

    INCORRETO. A cobrança é inconstitucional porque não houve valorização imobiliária.

    b) ilegal, considerando que o recapeamento não é obra, porém serviço, para o qual deveria haver cobrança de tarifa.

    INCORRETO. Recapeamento é obra e, se houvesse valorização mobiliária, poderia ser custeado por contribuição de melhoria. No caso, deve ser custeada pela arrecadação de impostos. Serviços públicos, quando compulsórios, são custeados por taxas e não por tarifas.

    c) inconstitucional e ilegal, visto que para a cobrança do tributo é necessário provar o benefício ao contribuinte.

    CORRETO. Conforme análise do enunciado.

    d) anulável, por vício de consentimento prévio por parte dos moradores da rua.

    INCORRETO. Excesso de criatividade do examinador. Não existe previsão de os moradores de rua permitirem que seja feita a obra para, então, poder ser cobrado contribuição de melhoria dos proprietários dos imóveis!

    e) nula, por ter transformado a taxa de pavimentação em contribuição de melhoria.

    INCORRETO. Pavimentação não é um serviço divisível, logo não pode ser cobrado por meio de taxa.

    Resposta: C

  • “Contribuição de melhoria. Recapeamento de via pública já asfaltada, sem configurar a valorização do imóvel, que continua a ser requisito ínsito para a instituição do tributo, mesmo sob a égide da redação dada, pela Emenda nº 23, ao art. 18, II, da Constituição de l967. Recurso extraordinário provido, para restabelecer a sentença que julgara inconstitucional a exigência.” (RE 116.148, Rel. Min. Octavio Gallotti, Primeira Turma, DJ de 21/5/1993). 

  • GAB C

    Se o município fizer uma obra pública e acarretar valorização do imóvel do particular poderá cobrar contribuição de melhoria?

    R: NÃO

    Não basta a realização da obra e a valorização do imóvel do particular, deverá ter uma lei prévia, com indicação de várias situações que ensejaram a cobrança do tributo.

    .

    CTN

    Contribuição de Melhoria

           Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

           Art. 82. A lei relativa à contribuição de melhoria observará os seguintes requisitos mínimos:

           I - publicação prévia dos seguintes elementos:

           a) memorial descritivo do projeto;

           b) orçamento do custo da obra;

           c) determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição;

           d) delimitação da zona beneficiada;

           e) determinação do fator de absorção do benefício da valorização para toda a zona ou para cada uma das áreas diferenciadas, nela contidas;

           II - fixação de prazo não inferior a 30 (trinta) dias, para impugnação pelos interessados, de qualquer dos elementos referidos no inciso anterior;

           III - regulamentação do processo administrativo de instrução e julgamento da impugnação a que se refere o inciso anterior, sem prejuízo da sua apreciação judicial.

           § 1º A contribuição relativa a cada imóvel será determinada pelo rateio da parcela do custo da obra a que se refere a alínea c, do inciso I, pelos imóveis situados na zona beneficiada em função dos respectivos fatores individuais de valorização.

           § 2º Por ocasião do respectivo lançamento, cada contribuinte deverá ser notificado do montante da contribuição, da forma e dos prazos de seu pagamento e dos elementos que integram o respectivo cálculo.

  • Com o devido respeito aos comentários dos colegas, acredito que, apesar do gabarito correto ser a alternativa C, a alternativa B poderia ser considerada correta também. De fato, o mero recapeamento não gera por si só valorização a ensejar a cobrança do tributo contribuição de melhoria. Mas isso não quer dizer que é vedada cobrança de tarifa. A questão não pergunta se a tarifa é tributo ou não ( atualmente tarifa não é tributo), a pergunta é direcionada ao tributo contribuição de melhoria que nesse caso não é possível. Lembrando que poderia ser cobrada TARIFA, mas não poderia cobrar, por exemplo TAXA. Se estiver errado, peço para corrigir nos comentários. Espero ter ajudado!

  • a)  constitucional, porque basta ao Município provar que realizou a obra e seu custo, partilhando-o com os beneficiários.

    ERRADA. Conforme entendimento do STF, é inconstitucional a cobrança de contribuição de melhoria nesse caso, pois no entendimento de nossa Corte Suprema, recapeamento asfáltico não configura obra pública. Ademais, ainda que se tratasse de obra pública, não basta a sua realização, devendo ser comprovada a valorização imobiliária decorrente dessa atividade estatal.

    O STF considera que a “realização de pavimentação nova, suscetível de vir a caracterizar benefício direto a imóvel determinado" com incremento de seu valor”, pode justificar a cobrança de contribuição de melhoria, o que não acontece com o mero "recapeamento de via pública já asfaltada", que constitui simples serviço de manutenção e conservação, não ensejando a cobrança do tributo (STF, 1ª T., RE 116.148/SP, Rel. Min. Octavio Gallotti, j. 16.02.1993, DJ 21.05.1993, p. 9.768).

    b) ilegal, considerando que o recapeamento não é obra, porém serviço, para o qual deveria haver cobrança de tarifa.

    ERRADA. Não é cabível a cobrança de tarifa, pois não configura serviço divisível. Ademais, tarifas remuneram serviços de utilização absolutamente facultativa (não compulsória). Lembra-se?

    c) inconstitucional e ilegal, visto que para a cobrança do tributo é necessário provar o benefício ao contribuinte.

    CERTA. É inconstitucional e ilegal pelo fato do recapeamento asfáltico não configurar obra pública, e sim serviço. Caso se tratasse de obra pública, não bastaria a sua realização, devendo ser comprovada a valorização imobiliária decorrente dessa atividade estatal, conforme entendimento do STF, nos termos que já comentei no item “a” acima. A alternativa não menciona tal fato (valorização imobiliária - se atendo a mencionar o custo total da obra), motivo pelo qual devemos o considerar como inexistente no presente caso.

    d)  anulável, por vício de consentimento prévio por parte dos moradores da rua.

    ERRADA. Ato anulável é aquele que apresenta defeito sanável, ou seja, passível de convalidação pela própria Administração. No caso narrado, fica claro a existência de vício material, uma vez que um dos elementos essenciais do tributo é inexistente (não há obra pública), não sendo permitida a revisão do lançamento de ofício após notificado o sujeito passivo. Ademais, ainda que fosse cabível a incidência de contribuição de melhoria, não há necessidade de consentimento prévio dos moradores, em virtude da compulsoriedade dos tributos.

    e) nula, por ter transformado a taxa de pavimentação em contribuição de melhoria.

    ERRADA. Também não é cabível a cobrança de taxa no caso narrado, uma vez que o entendimento do STF é de que recapeamento asfáltico também NÃO enseja a cobrança de taxa, por não configurar serviço divisível (o asfalto que passa pela frente de um imóvel beneficia a população de um modo geral, ou seja, é uti universi, por natureza imensuráveis) - RE 704954/SP (RE 704954/SP).

    Resposta: Letra C

  • deve haver a valorização do imóvel para que ocorra a o fato gerador da contribuição de melhoria

  • Contribuição de melhoria. Art. 18, II, da CF/67, com redação dada pela EC n. 23/83. Recapeamento asfaltico. Não obstante alterada a redação do inciso II do art. 18 pela Emenda Constitucional n. 23/83, a valorização imobiliaria decorrente de obra pública - requisito ínsito a contribuição de melhoria - persiste como fato gerador dessa espécie tributaria. Hipótese de recapeamento de via pública já asfaltada: simples serviço de manutenção e conservação que não acarreta valorização do imóvel, não rendendo ensejo a imposição desse tributo. STF. 2ª T., RE 115863, Min. Rel. Célio Borja, j. 29/10/91. (...)  Contribuição de melhoria. Recapeamento de via pública já asfaltada, sem configurar a valorização do imóvel, que continua a ser requisito ínsito para a instituição do tributo, mesmo sob a egide da redação dada, pela Emenda n. 23, ao art. 18, II, da Constituição de l967. STF. 1ª T., RE 116148, Min. Rel. Octávio Gallotti, j. 16/02/93.

  • GABARITO: C

    A contribuição de melhoria é um tributo que pode ser exigido pelo Poder Público (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) quando houver (1) a realização de uma obra pública e (2) uma valorização imobiliária decorrente desta obra. Sem estas duas características, ou então ocorrendo somente uma delas (apenas a obra pública ou a valorização), não é possível criar uma contribuição de melhoria. A finalidade desse tributo é custear a obra pública.

    Fonte: https://www.politize.com.br/contribuicao-de-melhoria-tributos/

  • Letra C

    Art. 81, CTN, somente é possível instituir contribuição de melhoria se a obra pública causar valorização imobiliária. 

  • Ressalte-se que o RECAPEAMENTO ASFÁLTICO (TAPA BURACO), que difere da pavimentação (rua de terra que vira de asfalto), para o STF, NÃO deve ENSEJAR tributo de CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA, pois se trata de DEVER DE MANUTENÇÃO da via pública, propenso a gerar benefício e não valorização. O Imposto é o tributo que custeia o recapeamento. STF. RE 116.148/SP. Rel. Min. Octavio Gallotti.

    A FGV gosta de inventar. Veja que o STF disse que "O Imposto é o tributo que custeia o recapeamento." Logo, mesmo se houvesse benefício provado, o que acho que seria até presumido que teria, apesar de isso não falar a questão, e como disse o próprio julgado acima, não poderia se cobrar por Contribuição, ou seja, a justificativa que é dada na assertiva "C" para dizer o porquê é inconstitucional e ilegal não é uma justificativa correta.


ID
3005698
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Determinado Município pretende renovar a concessão de isenção do IPTU para aposentados que recebem até 3 salários mínimos, benefício concedido anualmente.


Neste caso, é necessário que

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Lei de Responsabilidade Fiscal - Lei Complementar 101

            Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:                (Vide Medida Provisória nº 2.159, de 2001)                 (Vide Lei nº 10.276, de 2001)

        I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

            II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

            § 1o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

            § 2o Se o ato de concessão ou ampliação do incentivo ou benefício de que trata o caput deste artigo decorrer da condição contida no inciso II, o benefício só entrará em vigor quando implementadas as medidas referidas no mencionado inciso.

            § 3o O disposto neste artigo não se aplica:

            I - às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos incisos I, II, IV e V do art. 153 da Constituição, na forma do seu § 1º;

            II - ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.

  • Gab. D

    A renúncia consiste no montante de recursos que o Fisco deixa de receber ao outorgar um tratamento diferenciado que se afasta do estabelecido como caráter geral na legislação tributária.

    A renúncia deve ser levada em consideração no momento das previsões de receita ou devem ser indicadas medidas compensatórias, por meio do aumento de receitas, provenientes da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição - LRF, art. 14, II.

  • qual é o erro da A ?

  • Gab.: D.

    Questão de letra de lei do art. 14 da LRF:

    A) Incorreto. "Estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes"

    B) Incorreto. "atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias".

    C) Incorreto. A renúncia é que deve respeito às metas fiscais estabelecidas, não o contrário.

    D) Correto. Art. 14, II.

    E) Incorreto. O caput do art. 14 fala em "concessão e ampliação de incentivo ou benefício". Além disso, é possível aplicar por analogia o § 7º do art. 17 da LRF, segundo o qual "Considera-se aumento de despesa a prorrogação daquela criada por prazo determinado".

  • Ao meu ver, tanto a letra A quanto a letra D estão igualmente incompletas. Se a demonstração do impacto deve ser no exercício a que se refere e nos dois seguintes, a alternativa A pecou por não prever os "dois seguintes". Já no caso da alternativa D, o erro foi dar a entender que a medida de compensação é necessária quando na verdade o enunciado legal deixa bem claro que não é indispensável:

    [...] atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:

    I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

            II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

    A e D estão igualmente certas... e igualmente erradas (por estarem incompletas)

  • Eu assinalei a D por eliminação. Não obstante a isto, se fosse em uma avaliação de C/E eu ficaria um pouco hesitoso. Isso porque a compensação não é imprescindível, tendo em vista o disposto no inciso I do artigo 14 da LRF, o qual estabelece uma relação de alternância com inciso II e não de cumulatividade.

  • Trata-se de uma questão sobre renúncia de receitas cuja resposta é encontrada na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n° 101/00) em seu art. 14:

    “Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar ACOMPANHADA DE ESTIMATIVA DO IMPACTO ORÇAMENTÁRIO-FINANCEIRO NO EXERCÍCIO EM QUE DEVA INICIAR SUA VIGÊNCIA E NOS DOIS SEGUINTES, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições: 

    I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS;

    II - ESTAR ACOMPANHADA DE MEDIDAS DE COMPENSAÇÃO, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição".

    Vamos, então, analisar as alternativas.

    a)  ERRADO. Neste caso, é necessário que demonstre o impacto orçamentário- financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes segundo o caput do art. 14 da LRF.

    b)  ERRADO. Neste caso, é necessário que  atenda ao disposto na Lei Orçamentária Anual.

    c) ERRADO. É justamente o contrário: é a renúncia que deve levar em consideração as metas orçamentárias. 

    d) CORRETO. Neste caso, é necessário que esteja acompanhada de medidas de compensação segundo o art. 14, II, da LRF.

    e) ERRADO. Neste caso, é necessário que esteja acompanhada de medidas de compensação segundo o art. 14, II, da LRF.

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “D".

  • Trata-se de uma questão sobre renúncia de receitas cuja resposta é encontrada na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n° 101/00) em seu art. 14:

    “Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar ACOMPANHADA DE ESTIMATIVA DO IMPACTO ORÇAMENTÁRIO-FINANCEIRO NO EXERCÍCIO EM QUE DEVA INICIAR SUA VIGÊNCIA E NOS DOIS SEGUINTES, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições: 

    I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS;

    II - ESTAR ACOMPANHADA DE MEDIDAS DE COMPENSAÇÃO, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição”.

    Vamos, então, analisar as alternativas.

    a)  ERRADO. Neste caso, é necessário que demonstre o impacto orçamentário- financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes segundo o caput do art. 14 da LRF.


    b)  ERRADO. Neste caso, é necessário que  atenda ao disposto na Lei Orçamentária Anual.

    INCORRETO. Deve atender ao disposto na LDO segundo o art. 14, I, da LRF.


    c) ERRADO. É justamente o contrário: é a renúncia que deve levar em consideração as metas orçamentárias. 

    d) CORRETO. Neste caso, é necessário que esteja acompanhada de medidas de compensação segundo o art. 14, II, da LRF.

    e) ERRADO. Neste caso, é necessário que esteja acompanhada de medidas de compensação segundo o art. 14, II, da LRF.

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “D”.

  • A única alternativa possível é a letra A, pois a questão cobra o que é NECESSÁRIO.

    Art. 14 ... deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes.

    Se a demonstração do impacto orçamentário-financeiro no exercício não fosse NECESSÁRIO, o ente poderia demonstrar só o impacto nos dois seguintes, o que seria absurdo.

  • A compensação não é obrigatória se a renúncia foi considerada na LOA, questão claramente errada.

ID
3005701
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à nota fiscal de serviços eletrônica, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a verdadeira e F para a falsa.


I. A NFS-e poderá ser cancelada através de procedimento on-line, executado pelo próprio contribuinte, no portal da NFS-e apenas quando houver falta de pagamento do ISS, pelo tomador do serviço.

II. O aplicativo para emissão da NFS-e poderá ser utilizado mediante cadastro do contribuinte e uso de chave eletrônica.

III. A Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e é um documento digital destinado a documentar as operações de prestação de serviço.


As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • A geração da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica - NFS-e é feita, automaticamente, por meio de serviços informatizados, disponibilizados aos contribuintes. Para que sua geração seja efetuada, dados que a compõem serão informados, analisados, processados, validados e, se corretos, gerarão o documento. A responsabilidade pelo cumprimento da obrigação acessória de emissão da NFS-e e pelo correto fornecimento dos dados à secretaria, para a geração da mesma, é do contribuinte !

  • I - pode cancelar mesmo tendo pago ISS, gerando crédito tributario;

    II - nao precisa de chave eletronicaç

    III - correto;

  • I – Errado. O processo de lançamento do tributo na nota fiscal não se confunde com o fato dele ser cobrado, arrecadado, pago etc. A nota pode ser cancelada, desse que haja motivo para isso, tendo o tributo sido pago ou não. O cancelamento poderá ter fundamento em diversos motivos: erro na identificação do tomador, erro no valor, emissão incorreta etc. Eventual pagamento ocorrido, se transforma em crédito por pagamento indevido. Tais aspectos se aplicam a qualquer tributo.

    II – Errado. A nota fiscal de serviço, ao contrário da nota de ICMS/IPI, não há possui um repositório nacional. A nota fiscal de serviço nacional é um projeto ainda em desenvolvimento, assim cabe ao Fisco Municipal disponibilizar  suas próprias plataformas de nota fiscal, ou mesmo o contribuinte poderá contratar empresa de TI para desenvolver seu emissor de NFS-e, desde que integrado à base do Fisco Municipal. Não há um manual único, para a NFS-e. A chave eletrônica é um elemento contido nas notas fiscais emitidas que permitem a sua consulta eletrônica por terceiros. A emissão de nota fiscal exige cadastro do contribuinte e senha, ou certificado digital. Depende do Fisco. Alguns estão mais atrasados, outros mais avançados. Alguns disponibilizam emissores de NFS-e gratuitos, alguns permitem a sua impressão diretamente nos portais das prefeituras.

    III – Certo. É documento de existência exclusivamente digital e contempla operações de serviço (ISS).

    Resposta: C

  • LETRA C

    Justificativa para as assertivas:

    I - "Uma vez gerada, a NFS-e não pode mais ser alterada, admitindo-se, unicamente por iniciativa do contribuinte, ser cancelada ou substituída, hipótese esta em que deverá ser mantido o vínculo entre a nota substituída e a nova." (fonte: site SPED) - não é mencionado restrição para cancelamento como afirma a assertiva "apenas quando houver falta de pagamento do ISS"

    II - Nos sites das prefeituras somente solicita o CPF ou CNPJ mais a SENHA de acesso. Não é solicitado chave eletrônica. No máximo se pede para digitar letras e números para verificar se não é um robô (fonte: pesquisa minha)

    III - "A Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) é um documento de existência digital, gerado e armazenado eletronicamente em Ambiente Nacional pela RFB, pela prefeitura ou por outra entidade conveniada, para documentar as operações de prestação de serviços." (fonte: site SPED)

    Fontes:

    Site SPED (http://sped.rfb.gov.br/pagina/show/488)

    Sites de prefeituras para o item II:

    Pref. de São Paulo: https://nfe.prefeitura.sp.gov.br/login.aspx

    Pref. de Goiânia: https://www10.goiania.go.gov.br/internet/login.aspx


ID
3005704
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Determinado vereador faz uso de sua secretária parlamentar, paga pelo Erário Público, para tratar, entre outras atividades vinculadas ao seu cargo e função, dos seus interesses particulares.


Neste caso, pratica

Alternativas
Comentários
  • Só pode ser a letra A pq peculato é pra bem móvel.

  • Brenda, entrei com recurso nesta questão, pois tem juiz em ação penal condenando como peculato, MP autor da ação, ou seja, até o MPF considera o fato como peculato. Além de ser um tema polêmico, o edital apenas colocou os artigos que deveríamos estudar do código penal, não incluiu doutrina ou jurisprudência.

    Segue um caso como exemplo:

    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=322596

  • ARGUMENTAÇÃO DA BANCA: G abar ito Mantido: a conduta é atípica com base na interpretação É do STF acerca do artigo 312 do C atípico o “uso momentâneo de coisa infungível, sem a intenção de incorporála ao patrimônio ” ódigo Penal; . O administrativa, porém não havia alternativa neste sentido. que pode haver é improbidade 

  • O que acontece na secretária é apenas a cogitação e os atos preparatórios, fatos atípicos! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk #nemfurtam

  • A utilização, em proveito próprio ou alheio, dos serviços executados por quem é remunerado pelos cofres públicos não se configura em desvio ou apropriação de bem móvel. Não se pode, sob pena de malferir o princípio da taxatividade (art. 5º, XXXIX, da CF/88) ampliar o tipo penal para situações que estritamente não se amoldem a ele.

    Situação diversa ocorre quando o dinheiro público é desviado para o pagamento de empregado que, apenas formalmente, está vinculado à Administração Pública, mas que, na verdade, desempenha e executa serviços para outro servidor público no interesse particular deste último.

    O objeto material do peculato, nessas situações, é o valor desviado para o pagamento do salário.

    Nessas hipóteses, tem-se um pseudo funcionário público, que, na verdade, é um empregado privado de um outro funcionário, o qual está formalmente na condição de funcionário apenas como meio para o desvio do dinheiro público utilizado no pagamento de seus salários.

    (STF. 1ª Turma. Inq 3776, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 07/10/2014)

     

  • Apenas para registrar...!!!!

    O fato é atípico para o Direito Penal, mas é tipificado como ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA que importa em enriquecimento ilícito, conforme atrigo 9°, inciso IV, parte final, da Lei 8.429/1992.

  • MAS NÃO TEVE VANTAGEM INDEVIDA?

    AFINAL A SECRETARIA FAZ SERVIÇO QUE OUTRA PESSOA PODERIA FAZER!

  • Ação Penal 504-DF: "Apelação. Ação penal. Peculato-desvio (art. 312, CP). Deputado federal. Utilização de secretária parlamentar para fins particulares. Prática de inúmeros atos na condição de administradora, de fato, da empresa da qual o parlamentar é sócio. Funcionária pública que também exerceu as atribuições inerentes a seu cargo. Inteligência do art. 8º do Ato da Mesa nº 72/97, da Câmara dos Deputados. Atividades que não se circunscreveram ao interesse exclusivamente particular do apelante nem se restringiram àquelas típicas de secretário parlamentar. Fato penalmente atípico. Recurso provido, para o fim de se absolver o apelante, com fundamento no art. 386, III, do Código de Processo Pena. 1. Como já decidido pelo Supremo Tribunal Federal, existe significativa “diferença entre usar funcionário público em atividade privada e usar a Administração Pública para pagar salário de empregado particular, o que configura peculato” (Inq nº 3.776/TO, Primeira Turma, Relatora a Ministra Rosa Weber, DJe de 4/11/14)...", grifei.

    Gabarito: A.

  • Eu, por dois segundos, pensei em peculato por se apropriar de algo que tem posse, mas na lei diz ser bem móvel ou dinheiro. Nem se fala em corrupção na questão. Restando a letra A e a E, meio óbvio ser a letra A. Esse ato não poderia deixar de ser punido, pois a partir do momento que se usa uma caneta da administração fora das atribuições, você já comete erro.

    gab A

  • O crime de corrupção ativa encontra-se tipificado no artigo 333 do Código Penal, que conta com a seguinte redação: "oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício". A conduta narrada no enunciado da questão não se enquadra no tipo penal mencionado.
    O crime de corrupção passiva, por seu turno, encontra-se tipificado no artigo 317 do Código Penal, que tem a seguinte redação, senão vejamos: "Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem". Sendo assim, a conduta narrada não se subsume ao tipo penal em referência.
    O crime de peculato está previsto no artigo 312, do Código Penal, que assim estabelece: "Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio". Com efeito, o conduta descrita não configura o crime de peculato. 
    A imunidade penal é um instituto de política criminal que visa preservar a paz familiar nos casos em que os crime de natureza patrimoniais apresentam uma menor periculosidade e causam menor alarme social. A imunidade se divide em duas modalidades: as absolutas, previstas no artigo 181 do Código Penal e as relativas, previstas no artigo 182 do mesmo diploma legal. A conduta sob exame não configura crime contra o patrimônio nem tampouco incide qualquer das imunidades previstas nos artigos 181 e 182 do Código Penal.
    Concluindo, a conduta narrada não se encontra tipificada em nosso ordenamento, não existindo, com o efeito, tipo penal que lhe corresponda. Sendo assim, diante do princípio da legalidade estrita, o fato é penalmente atípico. Nada obstante, a conduta descrita pode caracterizada improbidade administrativa a qual pode ser sancionada civil e administrativamente. 
    Diante dessas considerações, verifica-se que a alternativa correta é a constante do item (A).

    Gabarito do professor: (A)




  • "...por dois segundos, pensei em peculato por se apropriar de algo que tem posse..."

    Não se pode ter a posse de alguém!

  • Simone, não pensei na secretária como pessoa, mas foquei apenas nela exercendo a função diversa da administração por ser subordinada ao vereador.

  • para desencardo de consciência

    Peculato

           Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

           Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

           § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

  • CORRUPÇÃO PASSIVA – “SOLICITAR OU RECEBER’

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA – CEDE A PEDIDO OU INFLUENCIA DE OUTREM (0800, grátis, o agente não solicita ou recebe nenhuma vantagem indevida para cometer o delito)

    PREVARICAÇÃO – RETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR C/ INTERESSE PESSOAL

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA – VISTA GROSSA” DO AGENTE PENITENCIÁRIO

    FAVORECIMENTO REAL – AUXILIO AO CRIMINOSO COM O PROVEITO DO CRIME

    PECULATO – APROPRIA-SE DE DINHEIRO OU BEM, OU DESVIA-LO

    PECULATO CULPOSO – TEM CULPA NO CRIME DE OUTRO

    CONCUSSÃO – EXIGIR PRA SI OU PRA OUTREM

    ADVOCACIA ADM – PATROCINAR

    CORRUPÇÃO ATIVA – OFERECER OU PROMETER VANTAGEM

    TRÁFICO DE INFLUENCIA – PRETEXTO DE INFLUIR NO TRABALHO DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO

    EXPLORAÇÃO DE PRESTIGIO – INFLUIR EM ALGUEM DA JUSTIÇA

    CONDESCENDENCIA CRIMINOSA – DEIXAR SUBORDINADO PRATICAR INFRAÇÃO SEM PUNIR OU COMUNICAR AUTORIDADE QUE O FAÇA. (por indulgência, perdão, clemência).

    APROPRIAÇÃO INDÉBITA ART. 168 CP -  APROPRIAR-SE

  • PECULATO DE USO

    Bem infungível (não consumível) →  não há peculato mas consiste em improbidade

    Bem fungível (consumível) → configura peculato

  • 1-Não configura crime de peculato servidor público que utiliza do trabalho

    (serviços) de outro servidor público em proveito próprio (STF. Inq 3776, julgado

    em 07/10/2014). Todavia, se o servidor público que se utilizou da mão

    de obra for Prefeito, cometerá o delito do art. 1º, II, do DL 201/67.

    2-Se o bem for infungível (e não consumível), não haverá crime de peculato,

    mas consiste em ato de improbidade administrativa (art. 9º, IV, Lei n. 8.429/92),

    mas se o bem for fungível (e consumível), configura crime de peculato (STF. HC

    108433 AgR, julgado em 25/06/2013).

    -> Determinado vereador faz uso de sua secretária parlamentar, paga pelo Erário Público, para tratar, entre outras atividades vinculadas ao seu cargo e função, dos seus interesses particulares.

    Neste caso, pratica

    fato penalmente atípico

  • A. fato penalmente atípico. correta

  • O furto de uso não é punível no Direito Penal (não existe o fato típico de furto de

    uso). O peculato de uso, na mesma esteira, também não é um delito previsto no

    CP, mas pode ensejar responsabilidade por IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.

    FONTE: PDF GCO (Direito Penal, prof. Douglas Vargas)

    Na questão supramencionada não houve furto ou peculato-furto. Porém, a regra aplicada é a mesma. No CP não está prevista a conduta. Mas pelo fato de ser funcionário público, poderá responder por Improbidade Administrativa. Veja só:

    Atos administrativos que importam enriquecimento ilícito:

    IV – utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou

    material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades

    mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos,

    empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

    --- Abraço! Bons estudos!

  • O crime de corrupção ativa encontra-se tipificado no artigo 333 do Código Penal, que conta com a seguinte redação: "oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício". A conduta narrada no enunciado da questão não se enquadra no tipo penal mencionado.

    O crime de corrupção passiva, por seu turno, encontra-se tipificado no artigo 317 do Código Penal, que tem a seguinte redação, senão vejamos: "Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem". Sendo assim, a conduta narrada não se subsume ao tipo penal em referência.

    O crime de peculato está previsto no artigo 312, do Código Penal, que assim estabelece: "Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio". Com efeito, o conduta descrita não configura o crime de peculato. 

    A imunidade penal é um instituto de política criminal que visa preservar a paz familiar nos casos em que os crime de natureza patrimoniais apresentam uma menor periculosidade e causam menor alarme social. A imunidade se divide em duas modalidades: as absolutas, previstas no artigo 181 do Código Penal e as relativas, previstas no artigo 182 do mesmo diploma legal. A conduta sob exame não configura crime contra o patrimônio nem tampouco incide qualquer das imunidades previstas nos artigos 181 e 182 do Código Penal.

    Concluindo, a conduta narrada não se encontra tipificada em nosso ordenamento, não existindo, com o efeito, tipo penal que lhe corresponda. Sendo assim, diante do princípio da legalidade estrita, o fato é penalmente atípico. Nada obstante, a conduta descrita pode caracterizada improbidade administrativa a qual pode ser sancionada civil e administrativamente. 

    Diante dessas considerações, verifica-se que a alternativa correta é a constante do item (A).

    Gabarito do professor: (A)

  • há que se falar também que o desvio de função/finalidade (sem subtração do bem), ainda que não incorra em improbidade administrativa, irá ferir o princípio da moralidade previsto na CF/88 e, muito provavelmente, também irá ferir o regimento/estatuto daquele órgão, pois esse tipo de assunto sempre está entre as proibições para o servidor.

    De qualquer maneira, haveria procedimentos disciplinares por meio de PAD e não na esfera judicial. Permanece, portanto, fato penalmente atípico.

  • eu so acertei essa questao pq trabalho numa camara de vereadores, e o que é mais comum sao os assessores deles fazerem trabalhos particular

  • Fato penalmente atípico, todavia, civilmente punível por enriquecimento ilicito de acordo com a LEI 8.429 

     

     

     

  • O dec-lei 201/67 tipifica o peculato e traz a hipótese de serviços (art. 1°, I), mas fala do prefeito ou de quem o substitua (art. 3°).

  • Qual a diferença de penalmente atípico para penalmente imune?

  • Não é figura típica no Código Penal. Todavia o peculato de uso  constitui ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – Lei nº 8429;

    Se o agente é prefeito municipal será típico no DL 201/67, art. 2º, além de ser ato de improbidade administrativa. Exemplo: uso de veículos oficiais para fins exclusivamente particulares.

    Inclui o peculato de uso de serviço: desviar um funcionário público da área da limpeza para realizar serviços de limpeza em casa particular.

  • Eliseu Fernando, um fato penalmente atípico é caracterizado pela não tipificação do crime na legislação ou quando fica caracterizado alguma situação onde se encaixe o princípio da insignificância por exemplo. Por outro lado, o fato penalmente imune é caracterizado pela proteção na própria legislação, o maior exemplo disso seria a imunidade parlamentar, tanto que houve a polêmica com relação a algumas declarações do Presidente Jair Bolsonaro quando ainda exercia a função de deputado federal, no caso da imunidade parlamentar, ela é caracterizada pelo fato do parlamentar fazer tais declarações muitas vezes ofensivas quando no exercício da sua função. Peço que se eu expliquei erroneamente ou faltando algo importante alguém por ventura me complemente nessa explanação, afinal todos estamos aqui pra aprender.
  • comete ato de Improbidade Administrativa na modalidade enriquecimento ilícito

    - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades (adm oublica)

  • Fonte (Comentários Abaixo):

    Comentário do Professor

    Apostila Vestcon SEFAZ-RJ 2013 Auditor da Receita Estadual 3ª Categoria / 2º Módulo / Direito Civil / pag 27 – 2º Coluna (Bens e suas Diferentes Classes)

    https://www.lfg.com.br/conteudos/artigos/geral/crimes-contra-o-patrimonio

    A – CERTA

    B – ERRADA

    Decreto-Lei Nacional 2.848 / 1940 (Código Penal)

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    C – ERRADA

    Decreto-Lei Nacional 2.848 / 1940 (Código Penal)

    Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:

    D – ERRADA

    Decreto-Lei Nacional 2.848 / 1940 (Código Penal)

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    [Juridicamente, para ser um bem, a secretaria em si (que não se confunde com os bens que são ligados a ela) tem que ser objeto de uma relação jurídica (ex: uma TV numa relação de compra e venda). A questão não faz referência a isso. Se a secretaria não é um bem, não é um bem móvel]

    [quem quiser entrar mais afundo no conceito de bens imóveis basta ver os Art. 82 a 84 do Código Civil]

    E – ERRADA

    Decreto-Lei Nacional 2.848 / 1940 (Código Penal)

    TÍTULO II - DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO

    Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo:         

    I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;

    II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

    Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo:       

    I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;

    II - de irmão, legítimo ou ilegítimo;

    III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

    [Erro 1: A secretaria parlamentar em si não é e nem faz parte de um patrimônio, pois não possui valor econômico. Em tese, não dá pra comprar uma secretaria parlamentar nas Casas Bahia, por exemplo. Se a secretaria em si não é e nem faz parte de um patrimônio, não há de se falar em crime contra o patrimônio. Portanto, não há de se fala em imunidade penal]

    [Erro 2: Como visto nos artigos acima, a imunidade penal se aplica a crimes (patrimoniais) que ocorrem entre membros de uma família (passada, presente ou futura). A questão não faz referência a isso. Portanto não há de se falar em imunidade penal]

  • parece improbidade mas improbidade nao é crime kkk

  • Peculato de uso, não tipificado no CP. Constitui ato de improbidade administrativa.

    Gabarito: A.

  • Fique Atento: O crime de Peculato se configura quando o funcionário público se apropria de: Dinheiro, Valor, ou qualquer outro tipo de Bem Móvel.

     Os tribunais superiores entendem que o funcionário que se apropria de bem móvel não comete nenhum crime, apenas ato de Improbidade Administrativa.

  • Exatamente Edilson Menegassi

    Igual ao Peculato de Uso --> CP --> conduta ATÍPICA, porém configura ato de improbidade adm.

    OBS: para saber se será peculato ou peculato de uso, irá depender do bem.

    Se o bem é fungível, haverá peculato. (ex. utilizar impressora da da adm. pública para fins particulares)

    Se o bem é infungível, não haverá peculato --> (ex. utilizar carro da administração pública para fins particulares)

    Exceção: Peculato de Uso é crime se for cometido por Prefeito.

  • Gabarito: Letra A!

    Penalmente atípico, porém o sujeito pode incorrer em atos de improbidade administrativa.

  • DESVIO DE MÃO DE OBRA NÃO CONSTITUI CRIME CONTRA A ADM PUBLICA....

  • Fosse crime, os estagiários públicos não poderiam mais pagar contas/servir café. Pensem ;) rs
  • Art. 10, inciso XIII, da Lei 8429:

    XIII - permitir que se utilize, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidor público, empregados ou terceiros contratados por essas entidades.

  • Praticando e aprendendo...

  • vivendo e errando

  • A Lei de Improbidade Administrativa é considerada uma lei de natureza cível em sentido amplo.

  • gab:A

    por que não pode ser a alternativa D?

    galera, é o seguinte, para cometer peculato o objeto dever ser um bem móvel, não tem nada a ver com uma pessoa kkk

    a letra da lei para ficar mais claro:

     312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    espero ter ajudado.

  • Vinicius Lucena, Não é peculato, mas por outra razão. Veja o julgado:

    Apelação. Ação penal. Peculato-desvio (art. 312, CP). Deputado federal. Utilização de secretária parlamentar para fins particulares. Prática de inúmeros atos na condição de administradora, de fato, da empresa da qual o parlamentar é sócio. Funcionária pública que também exerceu as atribuições inerentes a seu cargo. Inteligência do art. 8º do Ato da Mesa nº 72/97, da Câmara dos Deputados. Atividades que não se circunscreveram ao interesse exclusivamente particular do apelante nem se restringiram àquelas típicas de secretário parlamentar. Fato penalmente atípico. Recurso provido, para o fim de se absolver o apelante, com fundamento no art. 386, III, do Código de Processo Penal. 1. Como já decidido pelo Supremo Tribunal Federal, existe significativa “diferença entre usar funcionário público em atividade privada e usar a Administração Pública para pagar salário de empregado particular, o que configura peculato” (Inq nº 3.776/TO, Primeira Turma, Relatora a Ministra Rosa Weber, DJe de 4/11/14). 2. A atividade de secretário parlamentar não se limita ao desempenho de tarefas burocráticas (pareceres, estudos, expedição de ofícios, acompanhamento de proposições, redação de minutas de pronunciamento, emissão de passagens aéreas, emissão de documentos, envio de mensagens eletrônicas oficiais etc.), compreendendo outras atividades de apoio intrinsecamente relacionadas ao exercício do mandato parlamentar, como o atendimento à população (art. 8º do Ato da Mesa nº 72/97, da Câmara dos Deputados). 3. Essas atribuições devem ser desempenhadas no gabinete parlamentar na Câmara dos Deputados ou no escritório político do deputado federal em seu estado de representação (art. 2º do Ato da Mesa nº 72/97). 4. Na espécie, a secretária parlamentar efetivamente exerceu as atribuições inerentes a seu cargo público, ainda que também tenha desempenhado outras atividades no estrito interesse particular do deputado federal, na condição de administradora, de fato, da empresa da qual ele é sócio. 5. Hipótese em que não houve a utilização da Administração Pública para pagar o salário de empregado particular, mas sim o uso de mão de obra pública em desvio para atender interesses particulares. 6. O uso de secretário parlamentar que, de fato, exercia as atribuições inerentes a seu cargo para prestar outros serviços de natureza privada constitui conduta

  • Vale ressaltar que se ele fosse prefeito, estaria fufu... porque deixaria de ser improbidade e seria peculato.

    art. 1º, II, do DL 201/67. 

  • Os colegas já apresentaram o julgado referente à situação semelhante, porém no caso real tratava -se de um deputado federal.

    Não é peculato porque, em que pese o vereador estar utilizando erroneamente de mão de obra de uma servidora paga pelos cofres públicos, esta TAMBÉM exerce suas funções que motivaram a sua investidura no cargo, ou seja, ela não é paga só pra fazer serviço particular.

    Em que pese não caracterizar crime, sem dúvidas o vereador responderia por improbidade administrativa.

  • Pode ser fato atípico, mas não é ético.

  • Seja bem vindo ao Brasil ...

  • enriquecimento ilícito... se não for me convença!

    mesmo detalhe de ter funcionários em obra publica e o chefe manda os trabalhadores ir consertar a casa do chefe...

  • Tem que entrar na onda da banca, se for pelo lado do que realmente era pra ser acaba errando, infelizmente.

  • Improbidade administrativa, embora penalmente atípico.

  • Faz uso da secretária para tratar de assuntos particulares.... hummm sei.......

  • Na minha humilde ignorância, isso caracteriza IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA na modalidade de enriquecimento ilícito... mas se a banca esta dizendo que não, quem sou eu na fila do pão.

  • APF Felipe você está certo meu amigo realmente foi a primeira coisa que eu pensei. Entretanto, a pergunta é se ele comete crime e improbidade administrativa nem sempre será crime.

    Ele pode cometer a improbidade e não ser responsabilizado penalmente. A responsabilização acontecerá em outras esferas.

    Um abraço

  • sempre erro :x

  • Não concordo muito com esse Gabarito hein ...

  • Improbidade Administrativa não é crime, é SANÇÃO CIVIL. Gabarito correto. Nem todo ilícito tem que ser resolvido pelo Direito Penal, que é a ULTIMA RATIO.

  • Principais crimes contra a Administração Pública e suas palavras chave.

    PECULATO APROPRIAÇÃO Apropriar-se de algo que tenha a posse em razão do cargo

    PECULATO DESVIO Desviar em proveito próprio ou de 3o

    PECULATO FURTO Subtrair ou concorrer valendo-se do cargo

    PECULATO CULPOSO Concorre culposamente

    PECULATO ESTELIONATO Recebeu por erro de 3o

    PECULATO ELETRÔNICO Insere/ facilita a inserção de dado falso OU altera/ exclui dado verdadeiro

    CONCUSSÃO Exigir vantagem indevida em razão da função 

    EXCESSO DE EXAÇÃO Exigir tributo indevido de forma vexatória 

    CRIME CONTRA ORDEM TRIBUTÁRIA Exigir vantagem indevida para não lançar ou cobrar tributo ou cobrá-lo parcialmente

    CORRUPÇÃO PASSIVA Solicitar/ receber/ aceitar vantagem ou promessa de vantagem

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA Deixar de praticar ato de oficio cedendo a pedido de 3o

    PREVARICAÇÃO Retardar ou não praticar ato de oficio por interesse pessoal 

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA Diretor de penitenciária ou agente dolosamente não impede o acesso a celulares e rádios CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA Não pune subordinado por indulgência

    ADVOCACIA ADMINISTRATIVA Patrocina interesse privado em detrimento do interesse público

    TRÁFICO DE INFLUENCIA Solicitar vantagem para influir em ato de funcionário público 

    CORRUPÇÃO ATIVA Oferece/ promete vantagem indevida

    DESCAMINHO Não paga o imposto devido

    CONTRABANDO Importa/ exporta mercadoria proibida

    DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA Imputa falso a quem sabe ser inocente

    FRAUDE PROCESSUAL Cria provas falsas para induzir o juiz a erro

    FAVORECIMENTO PESSOAL Guarda a pessoa que cometeu o crime

    FAVORECIMENTO REAL Guarda o produto do crime por ter relação (afeto, parentesco, amizade) com o autor do fato. FAVORECIMENTO REAL IMPROPRIO Particular que entra com aparelho telefônico em presídio

    EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO Influir em decisão de judicial ou de quem tem a competência

  • STF (Info 834, 2016): O servidor público que se utiliza do trabalho de outro servidor público (normalmente seu subordinado) para lhe prestar serviços particulares pratica crime de peculato (art. 312 do CP)? Depende. É necessário fazer a seguinte distinção de condutas:

    1. Se o servidor público se utiliza do trabalho de outro servidor público para, em determinados momentos, fazer com que este preste serviços particulares a ele, a conduta é penalmente atípica. Ora, o servidor público utiliza outro servidor público em atividade privada, desviando, portanto, serviço público. Só que, se você reparar, o art. 312, CP, não fala em “serviços públicos”. Não há, portanto, subsunção ao art. 312, CP. Ex.: João é assessor parlamentar e trabalha normalmente nesta função. No entanto, como João é contador, o Deputado Federal exige que ele, vez por outra, preste serviços de contabilidade para ele.
    2. Se o servidor público faz com que outro “servidor público” preste exclusivamente serviços particulares a ele, a conduta configura crime de peculato-desvio. Ora, o servidor público utiliza a Administração Pública para pagar o salário de empregado particular, desviando, portanto, dinheiro público. Ex.: determinado Deputado Federal contrata Maria para ser babá de sua filha recém-nascida. Ocorre que Maria não é contratada como empregada doméstica, mas sim como assessora parlamentar.

    Perceba: usar servidor público em atividade privada é diferente de usar a Administração para pagar salário de empregado privado.

    Fonte: Dizer o Direito.

    @inverbisconcurseira

  • No crime de ''peculato'' não há crime quando o funcionário se aproveita da prestação de serviços públicos. Ex: O funcionário que desvia seu subordinado pra fazer uma faxina na sua casa.

  • Cuidado Lucas.

    A questão descreve, por exemplo, usar o Whatzzap quando esta trabalhando na adm. (se a conversa não for no interesse público).

    Passar as figurinha da rede social, por exemplo, se encaixa também.

  • Isso aí é Improbidade Administrativa que gera enriquecimento Ilícito.

    Não?

    Fato na esfera administrativa. Mas penal não é crime.

    08 de Abril de 2021 às 16:25

  • Ressalta-se a figura do PREFEITO, caso fosse agente ativo do caso em tela, responderia ao 312 (Peculato de uso- Único caso)

  • Isso sim é uma questão!!! Muito boa!

    Gente! É improbidade administrativa!!! Lembrem-se os atos de improbidade não são considerados crimes... Eles são considerados ilícitos civis, administrativos ou políticos.

  • PECULATO DE USO

    O funcionário público que utiliza bem que tem a posse em razão do cargo, para satisfazer interesse pessoal e por tempo determinado, pratica o crime de peculato?

    ·        BEM INFUNGÍVEL (NÃO CONSUMÍVEL): não haverá o crime de peculato, mas consiste em ato de improbidade administrativa (art. 9º, Lei 8.429/92).

    ·        BEM FUNGÍVEL (CONSUMÍVEL): configura crime de peculato.

     

    Em qualquer hipótese, o PECULATO DE USO é crime

    se praticado por PREFEITO, pois há previsão legal específica

  • RESPOSTA: A

    A conduta em análise não está tipificada em nosso ordenamento. Destarte, o fato é penalmente atípico, em respeito à legalidade estrita. Entretanto, tal conduta pode ser enquadrada como improbidade administrativa, ensejando sanções civis e/ou administrativas.


ID
3005707
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Leia o fragmento a seguir.


“O orçamento não deve incluir em seu projeto de lei assuntos estranhos à previsão de receitas e à fixação de despesas”.


Assinale a opção que indica o princípio orçamentário a que o fragmento se refere.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - E

     

    O princípio da exclusividade surgiu para evitar que o orçamento fosse utilizado para aprovação de matérias sem nenhuma pertinência com o conteúdo orçamentário, em virtude da celeridade do seu processo.

    Possui previsão no art. 165 da Constituição Federal:

     

    “§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.”

  • EXCLUSIVIDADE: A lei orçamentária não conterá dispositivo estranho à previsão de receitas e à fixação de despesas. Não se inclui nessa proibição a autorização para abertura de crédito suplementar e para contratação de operação de crédito, ainda que na forma de ARO.

  • Exclusividade = Estranhos à previsão de receitas e à fixação de despesas

  • Princípios Orçamentários

    Exclusividade. A lei orçamentária deverá conter apenas matéria orçamentária ou financeira. Ou seja, dela deve ser excluído qualquer dispositivo estranha à estimativa de receita e à fixação de despesa. Este princípio encontra-se expresso no art. 165, § 8º da CF de 88.

    Especificação, Especialização ou Discriminação. As receitas e as despesas devem aparecer de forma discriminada, de tal forma que se possa saber, pormenorizadamente, as origens dos recursos e sua aplicação. A Lei nº 4.320/64 incorpora o princípio no seu art. 5º.

    Universalidade. Princípio pelo qual o orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas do Estado. 

    Na Lei 4.320/64, o cumprimento da regra é exigido nos seguintes dispositivos:

    Art.2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e da despesa, de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.

    Art.3º A Lei do Orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as operações de crédito autorizadas em lei.

    Unidade. O orçamento deve ser uno, ou seja, deve existir apenas um orçamento para dado exercício financeiro.

    O princípio da unidade é respaldado legalmente por meio do Art. 2º da Lei 4.320/64 e pelo § 5º do art. 165 da CF 88.

    Totalidade. Coube à doutrina tratar de reconceituar o princípio da unidade de forma que abrangesse as novas situações. Surgiu, então, o princípio da totalidade, que possibilitava a coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação, de forma a permitir uma visão geral do conjunto das finanças públicas.

    A Constituição de 1988 trouxe melhor entendimento para a questão ao precisar a composição do orçamento anual que passará a ser integrado pelas seguintes partes: a) orçamento fiscal; b) orçamento da seguridade social e c) orçamento de investimentos das estatais. Este modelo, em linhas gerais segue o princípio da totalidade.

    Anualidade ou Periodicidade. O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período de tempo, geralmente um ano. A exceção se dá nos créditos especiais e extraordinário autorizados nos últimos quatro meses do exercício, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício subsequente. O § 5º do art. 165 da CF 88 dá respaldo legal.

    Não Vinculação ou Não Afetação das Receitas. Nenhuma parcela da receita geral poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos casos ou a determinado gasto. Ou seja, a receita não pode ter vinculações. Este princípio encontra-se claramente expresso no inciso IV do art. 167 da CF de 88, mas aplica-se somente às receitas de impostos.

    Orçamento Bruto. Todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de dedução. A Lei 4.320/64 consagra este princípio em seu art. 6º.

    Fonte: https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios.html

    GAB. LETRA “E”

  • Princ. da Exclusividade ou PUREZA = Não pode conter caudas (com "u" mesmo) e rabilongos.

    Bons estudos.

  • GAB: E

    Programação: O orçamento deve ser feito de forma planejada, estruturado em programas de forma a guiar as ações do governo para o alcance dos seus objetivos

    Equilíbrio: As despesas fixadas não devem ultrapassar as receitas previstas, isto é, equilíbrio entre operação de crédito e as despesas de capital.

    Legalidade: O respaldo a este princípio pode ser encontrado no art. 166 da CF, onde dispõe que os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão criados por meio de lei.

    Especificação: As receitas e despesas devem ser discriminadas, ao menos, por elemento demonstrando a origem e aplicação dos recursos, vedando a autorização de despesas globais.

    Exclusividade: O LOA conterá apenas dispositivo referente à previsão da receita e à fixação de despesa, SALVO, quanto à autorização de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por ARO. Art. 165,§ 8º, CF.

  • Trata-se de uma questão sobre princípios orçamentários.

    Vamos analisar as alternativas.

    A) ERRADO.  O princípio da programação é aquele que determina que o orçamento deve apresentar suas ações de forma planejada. Assim, o orçamento é estruturado em programas que devem nortear as ações do governo para o alcance dos seus objetivos. Percebam que não relação direta com o que é apresentado no enunciado.

    B) ERRADO.  O princípio do equilíbrio determina que o orçamento deve apresentar o mesmo montante do orçamento para os valores das receitas e das despesas.

    C) ERRADO.  O princípio da legalidade é aquele que determina que todos os atos administrativos relacionados ao orçamento devem estar de acordo com as leis e a Constituição. Percebam que não tem relação direta com o que é apresentado no enunciado da questão.

    D) ERRADO.  O princípio da descriminação ou da especialização ou da especificação é aquele que determina que as receitas e as despesas devem ser apresentadas na lei orçamentária de forma pormenorizada, evidenciando as origens dos recursos e sua aplicação. É um instrumento de transparência e de controle do gasto público. Percebam que não tem relação direta com o que é apresentado no enunciado da questão.



    E) CORRETO. O princípio da exclusividade proíbe que o orçamento tenha disposições estranhas à previsão de receita e à fixação de despesa. Percebam que é exatamente o que é apresentado no enunciado da questão: “O orçamento não deve incluir em seu projeto de lei assuntos estranhos à previsão de receitas e à fixação de despesas".

     

     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “E".


ID
3005710
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Ciclo Orçamentário é uma sequência de fases ou etapas que deve ser cumprida como parte do processo orçamentário.

Assinale a opção que indica a fase em que a arrecadação de receita pública e a realização da despesa pública são efetivadas.

Alternativas
Comentários
  • Após promulgação e com base nos limites nela fixados, inicia-se o processo de execução orçamentária, que compreende a fixação de quotas orçamentárias e financeiras para cada unidade orçamentária.

    Esse procedimento deve estar em conformidade com a Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO), que orienta o exercício. Nesta fase são efetivadas a arrecadação de receita pública e o processamento da despesa pública.

  • A fase de execução orçamentária e financeira consiste na arrecadação das receitas e na realização das despesas. É a transformação, em realidade, do planejamento elaborado pelo chefe do Executivo e aprovado pelo Legislativo. As execuções orçamentária e financeira ocorrem concomitantemente. Estão atreladas uma a outra, pois havendo orçamento e não existindo o financeiro, não poderá ocorrer a despesa. Por outro lado, pode haver recurso financeiro, mas não se poderá gastá-lo se não houver a disponibilidade orçamentária.

    Estratégia Concursos - Sérgio Mendes.

  • GABARITO LETRA D

    EXECUÇÃO

  • GAB. D

     

    4 FASES DO CICLO ORÇAMENTÁRIO

     

    1° ELABORAÇÃO / PLANEJAMENTO

    Atividades iniciais relacionadas à destinação dos recursos arrecadados, levando em contas o cenário fiscal.

     

    2° APROVAÇÃO/ESTUDO/ DISCUSSÃO

    Debate entre os parlamentares sobre a proposta apresentada.

     

    3° EXECUÇÃO

    Arrecadação das receitas e realização das despesas.


    4°  AVALIAÇÃO/ CONTROLE

    Faz a análise de eficiência e eficácia da ação governamental. Contribui para a elaboração de uma nova proposta, que reinicia um novo ciclo./ É uma forma de assegurar que os recursos estão sendo corretamente. É exercido pelas casas legislativas com auxílio do tribunal de contas.

  • gabarito d

    No vídeo, há a resolução da questão

    Assista a partir de 02:10:48

    https://www.youtube.com/watch?v=FeXVHD0l0LY&t=7847s

    fonte: Orçamento Público TCM-SP - RESUMO em UMA Aula - Prof. Gabriela Zavadinack - Estratégia Concursos

  • D

    Ciclo orçamentário

    Elaboração do projeto de lei orçamentária = previsão da receita e fixação da despesa

    Apreciação, votação, sanção e publicação da lei orçamentária

    Execução da lei orçamentária = após promulgada, inicia-se o processo de execução, em conformidade com a LDO, efetivação, arrecadação de receita pública e o processamento da despesa pública

    Acompanhamento e avaliação da execução orçamentária = realizada pelos órgãos internos e externos que apreciam e julgam se a aplicação dos recursos públicos ocorreu nos termos previstos na LOA

  • GABARITO: LETRA D

    Execução:

    A despesa autorizada na Lei Orçamentária Anual percorre três estágios ou fases. A etapa de execução compreende os “estágios” ou fases da despesa orçamentária pública na forma prevista na Lei no 4.320/1964: empenho, liquidação e pagamento. Haja vista as normas específicas que regem a matéria, o processo de execução das despesas públicas passa por estágios que não podem ser descumpridos, e nem pode haver inversão da ordem de qualquer desses estágios.

    Toda despesa orçamentária é obrigada a percorrer os estágios de: empenho, liquidação e pagamento – e não pode haver inversão de nenhuma fase.

    FONTE:  Orçamento Público, Afo e Lrf - Teoria e Questões - Série Provas & Concursos - Augustinho Paludo.

  • A arrecadação de receita pública acontece ao longo do exercício financeiro, ao longo da execução orçamentária (arrecadação da receita pública corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro pelos contribuintes ou devedores, por meio dos agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo ente). O mesmo acontece com a realização da despesa pública: ela acontece ao longo do exercício financeiro, à medida em que o orçamento vai sendo executado.

    Portanto, a arrecadação de receita pública e a realização da despesa pública são efetivadas na fase da execução orçamentária.

    Gabarito: D

  • A questão trata do PROCESSO ORÇAMENTÁRIO que está previsto na legislação e na CF/88.

    Ciclo Orçamentário é um processo contínuo, dinâmico e flexível, sendo possível agrupar as atividades relacionadas a esse ciclo da seguinte forma, em 4 fases, referente à LOA:

    1) elaboração do projeto de lei orçamentária;

    2) apreciação, estudo, aprovação (discussão), sanção e publicação da lei orçamentária;

    3) execução da lei orçamentária; e

    4) avaliação e controle da execução orçamentária (acompanhamento).

    Podemos concluir, portanto, que o ciclo orçamentário não se confunde com o exercício financeiro, pois este corresponde a uma das fases do ciclo, ou seja, à execução do orçamento, isto porque a fase de preparação da proposta orçamentária e sua elaboração legislativa precedem o exercício financeiro, e a fase de avaliação e prestação de contas (controle interno e externo) ultrapassa-o.

    EXERCÍCIO FINANCEIRO = 1 ANO [COINCIDE COM O ANO CIVIL (01/01 A 31/12)] – é o período no qual o orçamento é executado. Está disposto no art. 34, da lei 4.320/64.

    CICLO ORÇAMENTÁRIOMAIS DE 1 ANO (COMEÇA DESDE A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA E TERMINA SOMENTE QUANDO DA AVALIAÇÃO DA GESTÃO DO ORDENADOR DE DESPESA). O exercício financeiro ou execução orçamentária está dentro do ciclo orçamentário.

    A 3ª etapa do Ciclo é chamada de EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA que é o período em que estaremos arrecadando as receitas previstas e empenhando as despesas fixadas (créditos orçamentários).

    As receitas previstas são desdobradas em metas bimestrais de arrecadação e seu acompanhamento será realizado através do Relatório Resumido da Execução Orçamentária, de acordo com o art. 165, §3º, CF/88.

    Importante também observar os arts. 8 e 9, LRF, pois os mesmos tratam da execução orçamentária. Além disso, a liberação dos recursos será efetuada através dos duodécimos, de acordo com o art. 168, CF/88.

    Tendo em vista as EC 86/2015 e a EC 100/2019, as Emendas Individuais do Parlamentares e as Emendas de Bancadas Estaduais ou do DF passaram a ser de execução obrigatória e por isso deverão ser realizadas durante o exercício financeiro da respectiva LOA.

    Portanto, é a 3ª etapa do Ciclo, reconhecida como EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, que indica a fase em que a arrecadação de receita pública e a realização da despesa pública são efetivadas

    Gabarito do professor: Letra D.


ID
3005713
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

A fase de avaliação e controle é realizada pelos órgãos internos e externos que apreciam e julgam se a aplicação dos recursos públicos ocorreu nos termos previstos na Lei Orçamentária Anual.


O controle externo é exercido pelo (a)

Alternativas
Comentários
  • Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. (CF/88)

    GAB A

  • Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    Gabarito A

    Fonte CF/88

  • Apenas para complementar as respostas dos colegas: O ciclo orçamentário é composto, basicamente, por 4 fases (elaboração, apreciação legislativa, execução e acompanhamento/controle/avaliação). Alguns autores ampliam as 4 fases, tornando-as 8, mas o básico é isso. A elaboração fica a cargo do executivo (com a colaboração dos demais poderes); a apreciação/aprovação, com o legislativo; a execução, por todos; e o acompanhamento/controle, pelo legislativo, em controle externo, sem esquecer que todos realizam controle interno.

    Qualquer erro, só mandar mens que corrijo.

  • Exercido pelo Poder legislativo, através do Congresso Nacional com auxílio do Tribunal de Contas da União.

    Controle Externo> Poder Legislativo > Congresso Nacional> Tribunal de Contas

  • COMPLEMENTANDO:

    GABARITO A

    A titularidade do controle externo é do Congresso Nacional, em âmbito federal. Vejamos o disposto no art. 70 da Constituição Federal:  Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. 

    Caros colegas, aos 23 anos fui aprovado em 1º lugar na prova objetiva do cargo de Auditor de Controle Externo (Direito) do TCE-PA. Logo após, fui aprovado também em 1º lugar na prova objetiva do concurso de Auditor Fiscal de Tributos do Município de Sobral-Ce, cargo que ocupo atualmente. Caso precisem de alguém para ajudá-los no planejamento, direcionamento e potencialização dos estudos (coaching), chama no g-mail (franciscojoseaud@gm...) OBS: SEMANA 1 é de degustação! Fiquem com Deus e forte abraço a todos =)  

  • Antes de responder essa questão, vamos entender o que significa “Controle Interno" e 'Controle Externo' no âmbito da administração pública.


    De acordo com DI PIETRO (2017) [1], o Controle Interno é o controle que cada um dos Poderes exerce sobre seus próprios atos e agentes. Já o Controle Externo é o controle exercido por um dos Poderes sobre o outro (a professora ainda considera o controle da Administração direta sobre a Indireta como espécie de Controle Externo).

    Nesse sentido, o art. 71 da CF/1988 estabeleceu que, no âmbito da União, o controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União.

    Consoante LIMA (2019) [2], podemos dizer que o controle externo tem como objeto “os atos administrativos em todos os poderes constituídos nas três esferas de governo e atos de gestão de bens e valores públicos" (grifou-se).

    Transcrevem-se a seguir trechos da CF/1988, os quais serão necessários para resolução da questão:


    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:      

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos
    da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público (...)     

     IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II (...) ·       

    VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município; 

    (...)
    Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios.

    A questão pergunta quem exerce o Controle Externo na aplicação de recursos públicos. Conforme exposto acima, o TITULAR DO CONTROLE EXTERNO é o PODER LEGISLATIVO

    Portanto, GABARITO LETRA A

    REFERÊNCIAS: [1] DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 30.ed. Rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2017; [2] LIMA, Luiz Henrique. Controle Externo – Teoria e jurisprudência para os Tribunais de Contas. 8. ed. São Paulo: Editora Método, 2019.
  • Quem exerce a auditoria independente ?

  • LETRA A

    De acordo com DI PIETRO (2017) [1], o Controle Interno é o controle que cada um dos Poderes exerce sobre seus próprios atos e agentes. Já o Controle Externo é o controle exercido por um dos Poderes sobre o outro (a professora ainda considera o controle da Administração direta sobre a Indireta como espécie de Controle Externo).

    Nesse sentido, o art. 71 da CF/1988 estabeleceu que, no âmbito da União, o controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União.

    Consoante LIMA (2019) [2], podemos dizer que o controle externo tem como objeto “os atos administrativos em todos os poderes constituídos nas três esferas de governo e atos de gestão de bens e valores públicos" (grifou-se).

    CF/1988:

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:      

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público (...)   

     IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II (...) ·       

    VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município; 

    (...)

    Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios.

  • Poder Legislativo.


ID
3005716
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, é vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada, por lei, ao (à)

Alternativas
Comentários
  • LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000

    Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.

  • Vedações das Receitas de capital:

    CF art.167

    III - a realização de operações de créditos (Receita de Capital) que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

    LRF

    Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.

  • RESPOSTA: C

    regime de previdência social de servidores públicos.

  • C

    LC 101/2000

    Art. 44 - É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.

  • A questão trata da PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO, conforme disposto da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

    Segue o art. 44, LRF:

    É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos."

    Portanto, é possível a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos se forem destinadas por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.

    Gabarito do professor: Letra C.

  • RESOLUÇÃO:

    Trata-se da literalidade do art. 44 da Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal):

    Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.

    Gabarito: C

  • Despesas Correntes:

    (1) Pessoal e Encargos Sociais

    (2) Juros e Encargos da dívida

    (3) Outras Despesas Correntes

    Despesas de Capital:

    (4) Investimentos

    (5) Inversões Financeiras

    (6) Amortização da dívida

    Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.


ID
3005719
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro

A receita pode ser classificada em receita corrente e receita de capital.


Com base nessas categorias, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E.

    Segundo a Lei 4.320/1964, a receita é subdividida em:

    1) Corrente:

    a) Tributária: Impostos, taxas e contribuições de melhoria.

    b) Patrimonial.

    c) Agropecuária.

    d) Industrial.

    e) Serviços.

    f) Transferências correntes.

    2) Capital:

    a) Operações de crédito;

    b) Alienação de bens;

    c) Amortização de empréstimos;

    d) Transferências de Capital;

    e) Outras receitas de Capital.

  • Gabarito: E

    Conforme dispõe o artigo 11, parágrafo 2° da Lei 4320/64:

    A receita classifica-se em receita corrente e receita de capital, sendo receitas de capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas e os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em despesas de capital (amortização de empréstimo).

  • GAB.: E

    A As operações de crédito (receitas de capital) e as receitas industriais (receitas correntes) são receitas correntes.

    B A alienação de bens (receitas de capital) e as receitas de contribuições (receitas correntes) são receitas correntes.

    C As receitas provenientes da conversão em espécie de bens e direitos ( operação de crédito = receitas de capital) e as receitas patrimoniais (receitas correntes) são receitas de capital.

    D As receitas tributárias (receitas correntes) e os recursos recebidos de outras pessoas de direito público destinados a atender despesas classificáveis em despesas de capital (transferências de capital = receitas de capital) são receitas de capital.

    E As receitas provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas e a amortização de empréstimos são receitas de capital. (correto)

  • RECEITAS CORRENTES -> TRIBUTA CON PAIS TRANSOU

    receita TRIBUTÁria

    receita de CONTribuição

    receita Patrimonial

    receita Agropecuária

    receita Industrial

    receita de Serviços

    TRANSferências correntes

    OUtras receitas correntes

    RECEITAS DE CAPITAL -> OPERA ALI AMOR TRANSOU (em geral, não alteram o PL)

    OPERAções de crédito

    ALIenação de bens

    AMORtização de empréstimos

    TRANSferências de capital

    OUtras receitas de capital

    [Receita pública, segundo a lei - art. 57 -, é qualquer ingresso de receita. Ao passo que para a doutrina é necessário também acrescer patrimônio (receita pública em sentido estrito).]

  • A questão parte da diferenciação entre as categorias econômicas da receita pública, apontada no art. 11 da Lei n. 4320/64. Vejamos:

    Lei 4.320, Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.

    § 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.

    § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, superávit do Orçamento Corrente

    Mais a frente, no parágrafo 4º do mesmo dispositivo, a classificação da receita é esquematizada da seguinte forma:





    Passemos a análise dos itens.

    A) ERRADO. Embora as receitas industriais sejam receitas correntes, as operações de crédito são classificadas como receitas de capital.

    B) ERRADO. A alienação de bens é receita de capital, invalidando a alternativa.

    C) ERRADO. As receitas provenientes da conversão em espécie de bens e direitos são receitas de capital, conforme art. 11, §2º da Lei n. 4.320/64.

    D) ERRADO. Os recursos recebidos de outras pessoas de direito público destinados a atender despesas classificáveis em despesas de capital são receitas de capital, contudo, as receitas tributárias são consideradas despesas correntes.

    E) CERTO. As receitas provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas e a amortização de empréstimos são receitas de capital, em consonância com o disposto no art. 11, §2º da Lei n. 4.320/64, já transcrito.

    Gabarito do Professor: E

ID
3005722
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com base na Lei nº 4.320/64, assinale a opção correta em relação ao superávit do orçamento corrente.

Alternativas
Comentários
  • LEI N 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.

    Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.  

    § 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.        

    § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, superávit do Orçamento Corrente.        

  • Gab. A

    .

    Esse trecho da lei é puro sal.

    .

    Repita várias vezes "Superávit do Orçamento Corrente (SOC) é receita de CAPITAL, porém NÃO é receita ORÇAMENTÁRIA"

    .

    SOC CAPITAL NÃO ORÇAMENTÁRIO.

  • Como pode ser receita de capital sem ser receita orçamentária? Não faz sentido, alguém sabe me dizer?

  • O superavit do orçamento é receita de capital, mas não é receita orçamentária.

    o superavit do orçamento é receita de capital, mas não é receita orçamentarária.

    O superavit do orçamento é receita de capital, mas não é receita orçamentária.

    escrever até o dedo cair. rs

  • O Superavit do Orçamento Corrente é uma receita de capital extraorçamentária.

    Achei interessante o comentário do Mozart na questão Q290438.

    "Imagine que o orçamento se resuma num crédito chamado "atividades" com dotação de R$ 1.000. Acontece que para realizar as atividades foram gastos apenas R$ 900. Apesar que sob o prisma do orçamento foram autorizados gastos de 1.000, efetivamente o que foi realizado foi 900, sobrando R$ 100. Esses cem reais não são receitas orçamentárias por que eles já estão contidos dentro da dotação "atividade", não podendo constar novamente como recurso orçamentário, embora seja um recurso financeiro".

  • Stephanie, comungo de sua dúvida, e pesquisando um pouco mais sobre o assunto entendi que: O Superávit do Orçamento Corrente é Rec.CAPITAL, porém quanto a NATUREZA, é classificada em Rec. Capital EXTRAORÇAMENTÁRIA. ok ? Não se poderia considerá-la com Rec. de Capital "Orçamentária" visto que já transitou no Orçamento e adveio da diferença POSITIVA das Rec.Correntes (menos) as Desp. Correntes.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos.

  • a)Correto, superávit corrente é o resultado do balanceamento entre receitas correntes e despesas correntes; é classificado como receita de capital para evitar dupla contagem (4320)

    b)errado, representa receita extraorçamentária, uma vez que já foi classificada como orçamentária no exercício anterior (4320)

    c)errado, erro sútil: balanceamento dos totais das receitas e das despesas.. balanceamento APENAS da receitas e despesas correntes.

    d)errado, a constituição de dívidas reflete uma operação de crédito (LRF).

    E)errado, é uma classificação orçamentária e não contábil. Do ponto de vista contábil, será classificado em notas explicativas o que for relevante, via de regra.

  • A questão trata da RECEITA PÚBLICA, conforme art. 11 da Lei nº 4.320/64.


    Segue o art. 11 da Lei nº 4.320/64:

    “Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.


    § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.


    § 3º - O superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo nº 1, não constituirá item de receita orçamentária."


    Portanto, o Superávit do Orçamento Corrente é uma Receita de Capital e NÃO é item de receita orçamentária.

    Gabarito do professor: Letra A.

  • Vi o comentário de um colega do QC que é bastante plausível: Não há como uma Receita ser de Capital sem ser Receita Orçamentária, haja vista que a Receita Orçamentária divide-se me Receitas Correntes e Receitas de Capital. Quando a Lei 4320 menciona que o SOC não constitui item de receita orçamentária quis dizer que não há uma nomenclatura prevista para abarcá-lo. Para tanto, "A sobra" do balanceamento das receitas e despesas CORRENTE constitui Receita de Capital, mas não há um item da receita orçamentária para ela.

  • Respondendo com outra questão:

    Q254945 - Apesar de não constituir item de receita orçamentária, o superávit do orçamento corrente deve ser considerado no cômputo da receita de capital. CERTO

  • GABA a)

    Questão clássica de AFO (todas as bancas)

    superávit do orçamento corrente ➜ apesar de conter em sua nomenclatura as palavras orçamento e corrente, é um receita EXTRAorçamentária e de capital

  • GABARITO: LETRA  A

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    A questão trata da RECEITA PÚBLICA, conforme art. 11 da Lei nº 4.320/64.

    Segue o art. 11 da Lei nº 4.320/64:

    “Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicasReceitas Correntes e Receitas de Capital.

    § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.

    § 3º - O superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo nº 1, não constituirá item de receita orçamentária."

    Portanto, o Superávit do Orçamento Corrente é uma Receita de Capital e NÃO é item de receita orçamentária.

    FONTE:  Sergio Barata , Professor de Admnistração Financeira Orçamentária

  • [GABARITO: LETRA A]

    DA RECEITA

    Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.

    § 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes

    § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.      

    § 3º - O superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo nº 1, não constituirá item de receita orçamentária.

    FONTE: LEI Nº 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.

  • o superávit do orçamento representa a diferença positiva entre o total da arrecadação de receitas correntes e o total da execução das despesas correntes em um exercício, dessa forma, a sobra financeira deverá ser aplicada em favor do patrimônio duradouro para gerar riqueza, portanto. a vocação do superávit é ser aplicado em despesa de capital, sendo assim, receita de capital, não podendo ser considerado uma receita corrente para não gerar duplicidade.


ID
3005725
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro

Assinale a opção que indica a correta classificação contábil da amortização da dívida pública e dos juros da dívida pública, respectivamente.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B.

    Segundo a classificação da Lei 4320/1964, a despesa é classificada em:

    1) Despesas Correntes:

    a) Despesa de Custeio: dotações para manutenção, inclusive para atender obras de conservação e adaptação de bens imóveis.

    b) Transferências Correntes: dotações para despesas que não corresponda contraprestação direta de bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender de direito público ou privado.

    2) Despesas de Capital:

    a) Investimento: dotações para planejamento e execução de obras (inclusive aquisição de imóveis, aquisição de instalações, equipamentos, material permanente e constituição ou aumento de capital de empresas que não sejam de capital comercial ou financeiro).

    b) Inversões Financeiras: aquisição de imóveis ou de bens já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer especie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e constituição ou aumento de capital de empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros)

    c) Transferência de capital: auxílios ou contribuições que outras pessoas de direito público ou privado devem realizar independente de contraprestação direta em bens ou serviços.

    A amortização da dívida pública - Transferência de capital;

    Juros da dívida pública - Transferência corrente.

  • Trata-se de uma questão sobre classificação das despesas públicas cuja resposta é encontrada na Lei 4.320/64 (Lei que institui normas gerais de Direito Financeiro). Observem o que consta no art. 13 desta Lei:

    Art. 13. (editado com numeração para deixar mais didático)

    I) DESPESAS CORRENTES

    A) Despesas de Custeio

    - Pessoa Civil
    - Pessoal Militar
    - Material de Consumo
    - Serviços de Terceiros
    - Encargos Diversos

    B) Transferências Correntes

    - Subvenções Sociais
    - Subvenções Econômicas
    - Inativos
    - Pensionistas
    - Salário Família e Abono Familiar
    - Juros da Dívida Pública
    - Contribuições de Previdência Social
    - Diversas Transferências Correntes.

    II) DESPESAS DE CAPITAL

    A) Investimentos

    - Obras Públicas
    - Serviços em Regime de Programação Especial
    - Equipamentos e Instalações
    - Material Permanente
    - Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou - Entidades Industriais ou Agrícolas

    B) Inversões Financeiras

    - Aquisição de Imóveis
    - Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades Comerciais ou Financeiras
    - Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Empresa em - Funcionamento
    - Constituição de Fundos Rotativos
    - Concessão de Empréstimos
    - Diversas Inversões Financeiras

    C) Transferências de Capital

    - Amortização da Dívida Pública
    - Auxílios para Obras Públicas
    - Auxílios para Equipamentos e Instalações
    - Auxílios para Inversões Financeiras
    - Outras Contribuições.

    Logo, a correta classificação contábil da amortização da dívida pública e dos juros da dívida pública, respectivamente, é transferência de capital e transferência corrente.
     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “B".

  • Amortização da dívida pública: Despesa de capital;

    Pagamento dos juros da dívida pública: Despesa corrente da subcategoria transferência corrente.


ID
3005728
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A Lei de Responsabilidade Fiscal trata de vedações relacionadas às operações de crédito.


As opções a seguir indicam vedações, com exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • LEI COMPLEMENTAR Nº 101/2000Lei de Responsabilidade Fiscal

    Art. 36. É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo. (A)

    Parágrafo único. O disposto no caput não proíbe instituição financeira controlada de adquirir, no mercado, títulos da dívida pública para atender investimento de seus clientes, ou títulos da dívida de emissão da União para aplicação de recursos próprios. (B)

    Art. 37. Equiparam-se a operações de crédito e estão vedados:

    I - captação de recursos a título de antecipação de receita de tributo ou contribuição cujo fato gerador ainda não tenha ocorrido, sem prejuízo do disposto no § 7 do art. 150 da Constituição; (C)

    II - recebimento antecipado de valores de empresa em que o Poder Público detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto, salvo lucros e dividendos, na forma da legislação; (E)

    III - assunção direta de compromisso, confissão de dívida ou operação assemelhada, com fornecedor de bens, mercadorias ou serviços, mediante emissão, aceite ou aval de título de crédito, não se aplicando esta vedação a empresas estatais dependentes;

    IV - assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, com fornecedores para pagamento a posteriori de bens e serviços. (D)

  • Art. 36. É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo.  

         Parágrafo único. O disposto no caput não proíbe instituição financeira controlada de adquirir, no mercado, títulos da dívida pública para atender investimento de seus clientes, ou títulos da dívida de emissão da União para aplicação de recursos próprios.

  • GABARITO: B

  • GABARITO: B

  • Trata-se de uma questão sobre Lei de Responsabilidade Fiscal. A resposta é encontrada nos art.  36 e 37 desta Lei:

    Art. 36. É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo.
    Parágrafo único. O disposto no caput não proíbe instituição financeira controlada de adquirir, no mercado, títulos da dívida pública para atender investimento de seus clientes, ou títulos da dívida de emissão da União para aplicação de recursos próprios.

    Art. 37. Equiparam-se a operações de crédito e estão vedados:
    I - captação de recursos a título de antecipação de receita de tributo ou contribuição cujo fato gerador ainda não tenha ocorrido, sem prejuízo do disposto no § 7 do art. 150 da Constituição;
    II - recebimento antecipado de valores de empresa em que o Poder Público detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto, salvo lucros e dividendos, na forma da legislação;
    III - assunção direta de compromisso, confissão de dívida ou operação assemelhada, com fornecedor de bens, mercadorias ou serviços, mediante emissão, aceite ou aval de título de crédito, não se aplicando esta vedação a empresas estatais dependentes;
    IV - assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, com fornecedores para pagamento a posteriori de bens e serviços.

     
    Vamos analisar as alternativas.

    A)  CORRETO.  Realmente, é uma vedação relacionada às operações de crédito a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo segundo o art. 36 da LRF:

    Art. 36. É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo.


    B) ERRADO.  Compra no mercado de títulos da dívida pública por instituição financeira controlada, para atender investimentos de seus clientes é uma vedação relacionada às operações de crédito segundo o art. 39, parágrafo único, da LRF:

    Parágrafo único. O disposto no caput não proíbe instituição financeira controlada de adquirir, no mercado, títulos da dívida pública para atender investimento de seus clientes, ou títulos da dívida de emissão da União para aplicação de recursos próprios.


    c)  CORRETO.   Realmente, é uma vedação relacionada às operações de crédito A captação de recursos a título de antecipação de receita de tributo ou contribuição, cujo fato gerador ainda não tenha ocorrido segundo o art. 37, I, da LRF:

    Art. 37. Equiparam-se a operações de crédito e estão vedados:

    I - captação de recursos a título de antecipação de receita de tributo ou contribuição cujo fato gerador ainda não tenha ocorrido, sem prejuízo do disposto no § 7o do art. 150 da Constituição;


    d)  CORRETO.  Realmente, é uma vedação relacionada às operações de crédito a assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, com fornecedores para pagamento a posteriori de bens e serviços segundo o art.  37, IV, da LRF:

    Art. 37. Equiparam-se a operações de crédito e estão vedados:
    IV - assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, com fornecedores para pagamento a posteriori de bens e serviços.

     
    e)  CORRETO.  Realmente, é uma vedação relacionada às operações de crédito o recebimento antecipado de valores de empresa em que o Poder Público detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto, salvo lucros e dividendos, na forma da legislação segundo o art. 37, II, da LRF:

    Art. 37. Equiparam-se a operações de crédito e estão vedados:
    II - recebimento antecipado de valores de empresa em que o Poder Público detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto, salvo lucros e dividendos, na forma da legislação;

     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “B".
  • Gabarito: B

    Art. 36. É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo.

    Parágrafo único. O disposto no caput não proíbe instituição financeira controlada de adquirir, no mercado, títulos da dívida pública para atender investimento de seus clientes, ou títulos da dívida de emissão da União para aplicação de recursos próprios.

    Art. 37. Equiparam-se a operações de crédito e estão vedados:

    I - captação de recursos a título de antecipação de receita de tributo ou contribuição cujo fato gerador ainda não tenha ocorrido, sem prejuízo do disposto no § 7 do art. 150 da Constituição;

    II - recebimento antecipado de valores de empresa em que o Poder Público detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto, salvo lucros e dividendos, na forma da legislação;

    III - assunção direta de compromisso, confissão de dívida ou operação assemelhada, com fornecedor de bens, mercadorias ou serviços, mediante emissão, aceite ou aval de título de crédito, não se aplicando esta vedação a empresas estatais dependentes;

    IV - assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, com fornecedores para pagamento a posteriori de bens e serviços.


ID
3005731
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, o cumprimento dos limites e condições relativos à realização de operações de crédito de cada ente da Federação, fica a cargo do (da)

Alternativas
Comentários
  • LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal

    Art. 32. O Ministério da Fazenda verificará o cumprimento dos limites e condições relativos à realização de operações de crédito de cada ente da Federação, inclusive das empresas por eles controladas, direta ou indiretamente.

  • GAB.: C

    É possível encontrar facilmente o gabarito da questão se tiver em mente a redação do artigo 32 da LRF, no entanto, a forma que foi redigida a questão torna meio dúbia a interpretação, tendo em vista que cabe ao Ministério da Fazenda VERIFICAR o cumprimento dos limites e condições relativos à realização de operação de crédito, mas ele não é o responsável pelo cumprimento dos limites em si.

    Art. 32. O Ministério da Fazenda verificará o cumprimento dos limites e condições relativos à realização de operações de crédito de cada ente da Federação, inclusive das empresas por eles controladas, direta ou indiretamente.

    Obs.: Coisas de FGV.

  • Não parece que está faltando alguma palavra no enunciado?

  • RAFAELLA, eu acertei na prova, mas está faltando a palavra verificar. A explicação da Lívia está certa.

  • O raciocínio é o seguinte: quem faz operações de crédito? O poder executivo, simples, então é certo que ele vai realizar as operações, como descrito no enunciado. TCU FISCALIZA. CONGRESSO JULGA - AUTORIZA.

  • Não deveria ser Ministério da Economia?
  • Nos TERMOS DA LRF, a resposta correta é Ministério da Fazenda, previsão EXPRESSA do art. 32 da referida lei.

    Para ajudar a fixar: a única passagem da LRF que traz outro Ministério sem ser o da Fazenda é o da Previdência e Assistência Social = ================> Art. 68 da LRF Na forma do  art. 250 da Constituição, é criado o Fundo do Regime Geral de Previdência Social, vinculado ao Ministério da Previdência e Assistência Social, com a finalidade de prover recursos para o pagamento dos benefícios do regime geral da previdência social.

  • Ao Ministério da Fazenda cabe VERIFICAR o cumprimento e não o CUMPRIMENTO EM SI, apesar disso, pela leitura do enunciado é possivel identificar que a resposta que a banca espera refere-se ao artigo 32 da LRF.

    Art. 32. O Ministério da Fazenda verificará o cumprimento (note que não se diz CUMPRIRÁ) dos limites e condições relativos à realização de operações de crédito de cada ente da Federação, inclusive das empresas por eles controladas, direta ou indiretamente.

  • A questão aborda a literalidade do art. 32 da Lei de Responsabilidade Fiscal, que assim dispõe:

    LRF, Art. 32. O Ministério da Fazenda verificará o cumprimento dos limites e condições relativos à realização de operações de crédito de cada ente da Federação, inclusive das empresas por eles controladas, direta ou indiretamente.
    Embora o enunciado possa ser considerado incompleto, dentre as opções, a alternativa C) é a única que responde adequadamente ao enunciado, devendo ser assinalada.

    Gabarito do Professor: C
  • "O cumprimento fica a cargo" é totalmente diferente de: A VERIFICAÇÃO do cumprimento fica a cargo... Mas enfim, as bancas fazem o que querem com o concurseiro e ninguém intervém, ninguém anula...


ID
3005734
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Em relação à atividade financeira do Estado, analise as funções a seguir.


I. Obtenção de recursos por meio de receitas públicas.

II. Criação de crédito público por meio de endividamento público.

III. Gestão e planejamento da aplicação dos recursos, por meio do orçamento público.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA CORRETA: E

    I - Receita pública é a entrada que se integra ao patrimônio público sem quaisquer reservas, condições ou correspondências no passivo, acrescendo ao seu vulto, como elemento novo e positivo.

    Ou seja, receita pública é o ingresso de numerário aos cofres públicos, que servirá como fonte para fazer face às despesas públicas.

    II - O crédito público não é nada menos que uma fonte de receita, onde o Estado obtém empréstimos do particular, para que possa atuar na realização de suas finalidades.

    Surge sempre que a receita pública arrecadada não atende as necessidades financeiras do Estado. É um financiamento da despesa pública, pois o Estado, nessa condição, age como tomador de empréstimos para financiar as despesas que atendem aos fins públicos.

    Cabe destacar que há limites para esse endividamento público, vide art. 30, da LRF.

    III. Segundo o conceito moderno, orçamento público é uma lei que autoriza os gastos que o Governo pode realizar durante um período de tempo, descriminando detalhadamente as obrigações que deva concretizar, com a previsão concomitante dos ingressos necessários para cobri-las.

    Fonte: Leite, Harrison. Manual de Direito Financeiro - 8. ed. - Salvador: JusPODIVM, 2019.

  • Gabarito - "E".

    Também conforme Harisson Leite (op. cit. pelo colega Airano, 5. ed., 2016, p. 26):

    "O conjunto que envolve esses quatro fenômenos, quais sejam, receitas públicas, despesas públicas, orçamento público e crédito público chama-se atividade financeira do Estado".

  • Gab E. Complementando:

    Resumo da atividade financeira, pode ser distribuída:

    • Obter receitas públicas;
    • Criar crédito público;
    • Gerir orçamento público;
    • Despender despesas públicas;
  • Trata-se de uma questão sobre conceitos básicos de Direito Financeiro. Primeiramente, vamos ver analisar o conceito de atividade financeira segundo o professor Augustinho Paludo: “atividade financeira é exercida pelo Estado visando ao bem comum da coletividade. Ela está vinculada à arrecadação de recursos destinados à satisfação de necessidades públicas básicas inseridas na ordem jurídico-constitucional, atendidas mediante a prestação de serviços públicos, a intervenção no domínio econômico, o exercício regular do poder de polícia e o fomento às atividades de interesse público/social".

    De forma mais direta, citando o professor Aliomar Baleeiro, Paludo afirma que a atividade financeira do Estado “consiste em: obter recursos: receita pública; despender os recursos: despesa pública; gerir e planejar os recursos: Orçamento Público; criar crédito: empréstimo público".

     

    Logo, todas as assertivas estão corretas.

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “E".

     

  • II. Criação de crédito público por meio de endividamento público.

    Que criação do crédito público está incluído na atividade financeira do Estado não há duvidas.

    Porém a criação de crédito ocorre por meio do endividamento ou em razão do endividamento?

  • -->Atividade Financeira do Estado:

               -Receita = obter recursos

               -Despesa = gastar recursos

               -Crédito público = CRIAR recursos (por meio de ENDIVIDAMENTO público)

               -Orçamento = gestão/planejamento dos recursos

  • Segundo Aliomar Baleeiro, a atividade financeira do Estado “em obter, criar, gerir e despender o dinheiro indispensável às necessidades, cuja satisfação o Estado assumiu ou cometeu àqueloutras pessoas de direito público” (Uma introdução à ciência das finanças. 14. ed. Atualização por Flávio Bauer Novelli. Rio de Janeiro: Forense, 1996, p. 2, destaques nossos).

    OBTER (ARRECADAR) ----> receitas públicas

    CRIAR ----> crédito público (empréstimo público, endividamento público)

    GERIR (ADMINISTRAR, PLANEJAR) ---> orçamento público

    DESPENDER (GASTAR, APLICAR, EMPREGAR) ---> despesas públicas

  • DIREITO FINANCEIRO DO ESTADO

    CRÔ-D (lembro do Crô da novela e acrescento um D) kkkkk o importante é gravar!!

    Crédito (gerar)

    Receita (obter)

    Orçamento (gerenciar)

    Despesa (aplicar/destinar)

  • Trata-se de uma questão sobre conceitos básicos de Direito Financeiro. Primeiramente, vamos ver analisar o conceito de atividade financeira segundo o professor Augustinho Paludo: “atividade financeira é exercida pelo Estado visando ao bem comum da coletividade. Ela está vinculada à arrecadação de recursos destinados à satisfação de necessidades públicas básicas inseridas na ordem jurídico-constitucional, atendidas mediante a prestação de serviços públicos, a intervenção no domínio econômico, o exercício regular do poder de polícia e o fomento às atividades de interesse público/social".

    De forma mais direta, citando o professor Aliomar Baleeiro, Paludo afirma que a atividade financeira do Estado “consiste em: obter recursos: receita pública; despender os recursos: despesa pública; gerir e planejar os recursos: Orçamento Público; criar crédito: empréstimo público".


ID
3005737
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Hélio, empresário bem-sucedido, solteiro, sem filhos, tem um grande patrimônio. Desde 2011, apresenta o hábito de ingerir excessivas quantidades de álcool. No começo de 2018 esta rotina se intensificou e Hélio começou a beber durante os sete dias da semana, não mais administrando as suas atividades comerciais ou vida afetiva.


Sobre a situação de Hélio, segundo o Código Civil, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Código Civil

    Art. 4   São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: 

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;  

  • Art. 4   São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: 

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico.

    *Após as alterações (em virtude do Estatuto da Pessoa com Deficiência) do CC, consideram-se absolutamente incapazes somente os menores de 16 anos.

    GABARITO D

  • GABARITO:D

     

    LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002

     

    DAS PESSOAS NATURAIS


     

    Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:           (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)        (Vigência)

     

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

     

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; [GABARITO]        (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)       (Vigência) 

     

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;           (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)       (Vigência)

     

    IV - os pródigos.

     

    Parágrafo único.  A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial.            (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)         (Vigência)

     

  • A fim de encontrar a resposta correta, iremos analisar todas as alternativas propostas pela questão:

    A) Hélio não pode ser considerado absolutamente capaz, por ser um ébrio habitual, razão pela qual ele é tratado como relativamente incapaz pelo nosso ordenamento jurídico, por força do art. 4º, II do CC. Incorreta;

    B) Atualmente, há, somente, uma hipótese de incapacidade absoluta no CC, que é o caso do menor de 16 anos (art. 3º do CC). Incorreta;

    C) Hélio é relativamente incapaz por ser um ébrio habitual, não por ser pródigo, embora este também seja considerado relativamente incapaz, por conta do art. 4º, IV. Pródigos são pessoas que dissipam o seu patrimônio de forma desordenada, realizando gastos desnecessários e excessivos. Exemplo: pessoas viciadas em jogos. Cuidado, pois ele poderá exercer os demais atos da vida civil, desde que não estejam relacionados com a administração direta de seus bens. Exemplo: podem se casar, não sendo imposta a ele o regime da separação obrigatória de bens, já que não consta no rol taxativo do art. 1.641 (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. v. 1. p. 143). Incorreta;

    D) Em harmonia com a previsão do art. 4º, II do CC. Correta;

    E) Também é considerado relativamente incapaz quem, por causa transitória, não puder exprimir sua vontade (art. 4º, III do CC). Exemplo: a pessoa que se encontra em coma. Incorreta.



    Resposta: D 
  • A)É absolutamente capaz para prática de todos os atos da vida civil.

    Art. 3  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos

    B)É absolutamente incapaz para prática de atos da vida civil.

    Art. 3o  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos

    C)É relativamente incapaz em razão da prodigalidade.

    Prodigo é aquele que esbanja, gasta mais do que possui ou necessita.

    D)É relativamente incapaz por ser ébrio habitual.

    E)Estende-se, ao menos quanto aos atos civis que digam respeito ao seu patrimônio, a relativa incapacidade de exprimir sua vontade por causa transitória.

     É a curatela que trata de questões relativas aos aspectos patrimoniais e negociais

  • D. É relativamente incapaz por ser ébrio habitual. correta

    Art. 4   São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: 

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; 

  • Apenas os menores de 16 anos são ABSOLUTAMENTE INCAPAZES.

  • PROFISSIONAL PAPUDINHO. É RELATIVAMENTE INCAPAZ

  • Código Civil

    Art. 4 São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: 

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;  

    Ébrio habitual é aquele que consome habitualmente e em excesso bebida alcoólica tornando-se um vício que afeta a sua vida fazendo com que cada atitude corriqueira da sua vida seja demasiadamente difícil de gerir.

  • Art. 4º. São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; 

  • Pródigo é a pessoa que se revela por um gasto imoderado capaz de comprometer seu patrimônio. É considerada uma doença mental. (parábola do filho p.) o filho pródigo a casa torna.

  • Prezados, não há dúvidas de que o gabarito é a letra "D: É relativamente incapaz por ser ébrio habitual.", de acordo com o art. 4º, II, do Código Civil. Claro que a alternativa a ser marcada pelo candidato é a letra "D".

    Porém, a meu ver, e me corrijam se eu estiver enganado, não está correto dizer que Hélio "é" relativamente incapaz, posto que a questão não afirma que houve processo de interdição/curatela, tampouco que a sentença de interdição/curatela tenha sido registrada no Livro E do 1º Ofício de Registro Civil de Pessoas Naturais do lugar de domicílio do interditado.

    Em outras palavras, para se poder afirmar que alguém é relativamente incapaz por ser ébrio habitual, é necessário que haja sentença em processo de curatela/interdição, afinal, a sentença é constitutiva* da situação jurídica de relativamente incapaz. Além disso, somente produzirá efeitos perante terceiros com o registro no Registro Civil de Pessoas Naturais (vide art. 92 da LRP).

    Portanto, por mais que esteja claro que o gabarito é a letra D, acredito que haja uma pequena impropriedade.

    Bons estudos a todos!

    * toda sentença tem uma carga declaratória. Então, a sentença de interdição declara a situação de fato, referente a ser ébrio habitual, e constitui (essa é a eficácia preponderante) a situação jurídica de relativamente incapaz.

  • Percebi que as questões da FGV que tratam de capacidade relativa, considera as hipóteses como tais mesmo que não tenha tido um processo judicial de interdição, internação. Ou seja, trata como se a pessoa fosse relativamente incapaz automaticamente

  • eu achei que deveria haver alguma falta de discernimento decorrente de ser ébrio para se tornar relativamente incapaz.
  •  

    Marcos, 29 anos, apresenta um quadro de bipolaridade controlado. Nessa situação, o Direito lhe confere   PLENA CAPACIDADE.

     

    Evandro atravessava uma avenida movimentada quando um ônibus em alta velocidade não respeitou o sinal de pedestre e chocou-se contra ele. Após cinco dias de internação, o médico comunicou à família de que o acidentado ficará, provavelmente, em estado de coma permanente, apesar do funcionamento da sua atividade cerebral.

    Em razão disto, os pais de Evandro optam por transferi-lo para a casa deles, adaptando instalações para que seja possível mantê-lo ligado aos aparelhos que lhe mantém a vida.

    Segundo o Código Civil, Evandro é considerado =   RELATIVAMENTE INCAPAZCORRE PRESCRIÇÃO

     

    Ricardo, maior de 16 anos, não consegue, por causa permanente, exprimir sua vontade. Nesse caso, de acordo com o Código Civil, Ricardo

    é incapaz, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer, mas CONTRA ELE CORRE A PRESCRIÇÃO.

     

    INCAPACIDADE ABSOLUTA =    APENAS MENORES DE 16 ANOS NÃO CORRE PRESCRIÇÃO

     

    Com o advento do Estatuto da Pessoa com Deficiência – Lei 13.146/2015, agora

    é considerado absolutamente incapaz apenas aquele menor de 16 anos (menores

    impúberes).

    ATENÇÃO:          INCAPACIDADE RELATIVA -  São ASSISTIDOS

    Aqueles que, por causa transitória ou permanente, NÃO PUDEREM exprimir sua vontade são RELATIVAMENTE incapaz

     

    Cuidado!       A embriaguez e o vício em tóxico são considerados causas de incapacidade RELATIVA quando reduzem o discernimento.

     

    Anacleto tem 17 anos, é viciado em tóxicos e, por deficiência mental permanente, não exprime sua vontade de forma clara e inteligível. Anacleto é: relativamente incapaz em relação A TODAS AS SITUAÇÕES INDICADAS.

     

    Rogério, 20 anos, é dependente químico e mantém, como endereço, a residência de seus pais. Nos últimos dois anos foi internado cinco vezes e sempre se retira da clínica após alguns dias de procedimento. Por muitas vezes sai durante semanas e não retorna à sua residência.

    Quanto a Rogério, o Código Civil o qualifica como relativamente incapaz, pelo vício em tóxico.

    Hélio, empresário bem-sucedido, solteiro, sem filhos, tem um grande patrimônio. Desde 2011, apresenta o hábito de ingerir excessivas quantidades de álcool. No começo de 2018 esta rotina se intensificou e Hélio começou a beber durante os sete dias da semana, não mais administrando as suas atividades comerciais ou vida afetiva.

  • Art. 4 DO CC.

    São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: 

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; 

  • RESOLUÇÃO:

    Hélio é relativamente incapaz, uma vez que é um ébrio habitual. Confira:

    CC, Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;

    Resposta: D

  • Ébrios é o plural de ébrio. O mesmo que: alucinados, bêbados, embriagados, extasiados, temulentos.

    Art. 4   São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: 

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico.


ID
3005740
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

Carlos pretende realizar um projeto de subdivisão de uma gleba de terra, localizada em área urbana, com aproveitamento do sistema viário existente, sem abertura de novas vias e logradouros públicos, ou qualquer modificação dos que já existem.


Segundo a Lei Federal de Parcelamento do Solo Urbano, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Correta C

    Artigos da Lei 6766/79

    Art . 18. Aprovado o projeto de loteamento ou de desmembramento, o loteador deverá submetê-lo ao registro imobiliário dentro de 180 (cento e oitenta) dias, sob pena de caducidade da aprovação, acompanhado dos seguintes documentos: (..). (a)

    Art . 12. O projeto de loteamento e desmembramento deverá ser aprovado pela Prefeitura Municipal, ou pelo Distrito Federal quando for o caso, a quem compete também a fixação das diretrizes a que aludem os arts. 6º e 7º desta Lei, salvo a exceção prevista no artigo seguinte.(b)

    Art. 12

    § 3  É vedada a aprovação de projeto de loteamento e desmembramento em áreas de risco definidas como não edificáveis, no plano diretor ou em legislação dele derivada.  (c)

    Art. 13. Aos Estados caberá disciplinar a aprovação pelos Municípios de loteamentos e desmembramentos nas seguintes condições:       (d/e)                

    I - quando localizados em áreas de interesse especial, tais como as de proteção aos mananciais ou ao patrimônio cultural, histórico, paisagístico e arqueológico, assim definidas por legislação estadual ou federal;

    Il - quando o loteamento ou desmembramento localizar-se em área limítrofe do município, ou que pertença a mais de um município, nas regiões metropolitanas ou em aglomerações urbanas, definidas em lei estadual ou federal;

    III - quando o loteamento abranger área superior a 1.000.000 m².

    Parágrafo único - No caso de loteamento ou desmembramento localizado em área de município integrante de região metropolitana, o exame e a anuência prévia à aprovação do projeto caberão à autoridade metropolitana.

  • a) Quando o projeto de Carlos para o parcelamento de solo urbano for aprovado, não haverá caducidade da aprovação pela não execução no prazo constante no cronograma de execução.

    Errado: Art. 18. Aprovado o projeto de loteamento ou de desmembramento, o loteador deverá submetê-lo ao registro imobiliário dentro de 180 dias, sob pena de caducidade da aprovação

    b) O projeto de loteamento ou desmembramento apresentado deverá ser aprovado pelo Estado.

    Errado: Art. 12. O projeto de loteamento e desmembramento deverá ser aprovado pela Prefeitura Municipal, ou pelo Distrito Federal quando for o caso, a quem compete também a fixação das diretrizes

    c) O projeto não será aprovado caso o pretendido parcelamento de solo ocorra em área de risco que o plano diretor, ou legislação que dele derive, considere não edificável.

    Certo: É vedada a aprovação de projeto de loteamento e desmembramento em áreas de risco definidas como não

    edificáveis, no plano diretor ou em legislação dele derivada.

    d) A aprovação de projetos de loteamento ou desmembramento será sempre realizada pelo Município. Também será sempre este ente federativo que irá disciplinar o ato de aprovação, não havendo nenhuma situação em que esta incumbência pertence ao Estado.

    Errado: Conforme art 13 da lei 6766, aos Estados caberá disciplinar a aprovação pelos Municípios de loteamentos e desmembramentos em certas circunstâncias

    e) A aprovação de projetos de loteamento ou desmembramento será sempre realizada pelo Município.

    Errado: Conforme art 13 da lei 6766, aos Estados caberá disciplinar a aprovação pelos Municípios de loteamentos e desmembramentos em certas circunstâncias

  • As justificativas das colegas SimBoraMeuPovoo e Regina Mills quanto às alternativas a) e e) estão equivocadas:

    a) Quando o projeto de Carlos para o parcelamento de solo urbano for aprovado, não haverá caducidade da aprovação pela não execução no prazo constante no cronograma de execução. (errada)

    Justificativa: A alternativa trata de caducidade da aprovação por não execução do projeto de parcelamento no prazo, razão pela qual incide o § 1º, do art. 12, da Lei de Parcelamento do Solo Urbano: "O projeto aprovado deverá ser executado no prazo constante do cronograma de execução, sob pena de caducidade da aprovação".

    Ou seja, uma coisa é a caducidade por não execução do projeto de parcelamento no prazo do cronograma de execução (art. 12, § 1º); outra é a caducidade por ausência de registro do projeto de parcelamento no Registro Imobiliário dentro de 180 dias (art. 18), a qual não guarda pertinência com a alternativa.

    e) A aprovação de projetos de loteamento ou desmembramento será sempre realizada pelo Município. (errada)

    Justificativa: O Distrito Federal também realiza aprovação de projetos de parcelamento, a teor do art. 12 da Lei de Parcelamento do Solo Urbano: "O projeto de loteamento e desmembramento deverá ser aprovado pela Prefeitura Municipal, ou pelo Distrito Federal, quando for o caso (...)".

    Não poderia ser diferente, porquanto o DF não possui Municípios e acumula as competências constitucionais dos Municípios e dos Estados:

    Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição.

    § 1º Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios.

    Isto é, uma coisa é a competência para a APROVAÇÃO do projeto de parcelamento (art. 12); outra coisa é competência para DISCIPLINAR (leia-se regular) a aprovação pelos Municípios e DF, que é atribuída, em circunstâncias específicas pelo art. 13 abaixo transcrito aos Estados:

    Art. 13. Aos Estados caberá disciplinar a aprovação pelos Municípios de loteamentos e desmembramentos nas seguintes condições:                     

    I - quando localizados em áreas de interesse especial, tais como as de proteção aos mananciais ou ao patrimônio cultural, histórico, paisagístico e arqueológico, assim definidas por legislação estadual ou federal;

    Il - quando o loteamento ou desmembramento localizar-se em área limítrofe do município, ou que pertença a mais de um município, nas regiões metropolitanas ou em aglomerações urbanas, definidas em lei estadual ou federal;

    III - quando o loteamento abranger área superior a 1.000.000 m².

    Logo, os Estados não possuem competência para aprovar projeto de parcelamento, mas apenas disciplinar essa aprovação em hipóteses específicas. O DF possui competência para aprovar projeto de parcelamento; não só os Municípios.

  • Gabarito C)

    a)Quando o projeto de Carlos para o parcelamento de solo urbano for aprovado, não haverá caducidade da aprovação pela não execução no prazo constante no cronograma de execução.

    O projeto aprovado deverá ser executado no prazo constante do cronograma de execução, sob pena de caducidade da aprovação

    b) O projeto de loteamento ou desmembramento apresentado deverá ser aprovado pelo Estado.❌

    Aprovado pelo município

    c) O projeto não será aprovado caso o pretendido parcelamento de solo ocorra em área de risco que o plano diretor, ou legislação que dele derive, considere não edificável. ✅

    d) A aprovação de projetos de loteamento ou desmembramento será sempre realizada pelo Município. Também será sempre este ente federativo que irá disciplinar o ato de aprovação, não havendo nenhuma situação em que esta incumbência pertence ao Estado.

    A aprovação será sempre feita pelo Município, porém há algumas situações em que o Estado Disciplinará como o município irá fazê-las:

    I - quando localizados em áreas de interesse especial, tais como as de proteção aos mananciais ou ao patrimônio cultural, histórico, paisagístico e arqueológico, assim definidas por legislação estadual ou federal;

    Il - quando o loteamento ou desmembramento localizar-se em área limítrofe do município, ou que pertença a mais de um município, nas regiões metropolitanas ou em aglomerações urbanas, definidas em lei estadual ou federal;

    III - quando o loteamento abranger área superior a 1.000.000 m².

    e) A aprovação de projetos de loteamento ou desmembramento será sempre❌ realizada pelo Município.

    Acredito essa alternativa está errada pelo fato de que o DF também tem a competência de aprovar o loteamento ou desmembramento..


ID
3005743
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

Sílvio adquiriu um lote em loteamento urbano. Para tanto realizou contrato de compra e venda com a sociedade empresária XXY, responsável por este empreendimento.


Sobre este contrato, na forma da Lei Federal de Parcelamento do Solo Urbano, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Correta D

    Art. 26-A. Os contratos de compra e venda, cessão ou promessa de cessão de loteamento devem ser iniciados por quadro-resumo, que deverá conter, além das indicações constantes do art. 26 desta Lei:  

    II - o valor referente à corretagem, suas condições de pagamento e a identificação precisa de seu beneficiário;

    § 1 o   Identificada a ausência de quaisquer das informações previstas no caput deste artigo, será concedido prazo de 30 (trinta) dias para aditamento do contrato e saneamento da omissão, findo o qual, essa omissão, se não sanada, caracterizará justa causa para rescisão contratual por parte do adquirente. (a)

    --------------------------------------

    Art. 34. Em qualquer caso de rescisão por inadimplemento do adquirente, as benfeitorias necessárias ou úteis por ele levadas a efeito no imóvel deverão ser indenizadas, sendo de nenhum efeito qualquer disposição contratual em contrário.

    § 1º  Não serão indenizadas as benfeitorias feitas em desconformidade com o contrato ou com a lei. (b)

    ------------------------------------

    Art. 32-A. Em caso de resolução contratual por fato imputado ao adquirente, respeitado o disposto no § 2º deste artigo, deverão ser restituídos os valores pagos por ele, atualizados com base no índice contratualmente estabelecido para a correção monetária das parcelas do preço do imóvel, podendo ser descontados dos valores pagos os seguintes itens:                       

    § 1  O pagamento da restituição ocorrerá em até 12 (doze) parcelas mensais, com início após o seguinte prazo de carência:  (c)            

    § 3  O procedimento previsto neste artigo não se aplica aos contratos e escrituras de compra e venda de lote sob a modalidade de alienação fiduciária nos termos da    (d)     

    ---------------------------------

    Art. 32. Vencida e não paga a prestação, o contrato será considerado rescindido 30 (trinta) dias depois de constituído em mora o devedor.

    § 1 Para os fins deste artigo o devedor-adquirente será intimado, a requerimento do credor, pelo Oficial do Registro de Imóveis, a satisfazer as prestações vencidas e as que se vencerem até a data do pagamento, os juros convencionados e as custas de intimação.

    § 2 Purgada a mora, convalescerá o contrato(e)

           

  • Gab. D

    a) Caso o contrato entre as partes não disponha sobre o valor referente à corretagem, suas condições de pagamento e a identificação precisa de seu beneficiário considera-se atingido pela nulidade absoluta.

    Não se trata de nulidade absoluta, pois quando faltar alguma dessas condições, abre-se o prazo de de 30 dias para aditamento do contrato e saneamento da omissão.

    Passando esse prazo, se não sanada a omissão, a partir dai é caracterizará justa causa para rescisão contratual por parte do adquirente.

    b) Na hipótese de Sílvio tornar-se inadimplente deverão ser indenizadas as benfeitorias úteis ou necessárias feitas por ele, mesmo que o adquirente as realize em desconformidade ao contrato de compra e venda entre as partes

    Não serão indenizadas as benfeitorias feitas em desconformidade com o contrato ou com a lei

    c) A restituição de valores ao adquirente, no caso de resolução contratual por fato a ele imputado, poderá ser feita em mais do que 12 (doze) parcelas mensais.

    O pagamento da restituição ocorrerá em até 12 parcelas mensais, com início após o seguinte prazo de carência

    d) As regras para restituição de valores ao adquirente, em caso de resolução contratual por fato a ele imputado, não se aplicam aos contratos de compra e venda de lote sob a modalidade de alienação fiduciária. ✅

    e) Após a constituição em mora do devedor, em razão do não pagamento da prestação devida, o contrato não❌ convalescerá mesmo que purgada a mora.

    Purgada a mora, convalescerá o contrato.

  • gab. D

    A Caso o contrato entre as partes não disponha sobre o valor referente à corretagem, suas condições de pagamento e a identificação precisa de seu beneficiário considera-se atingido pela nulidade absoluta. ❌

    Art. 26-A. Os contratos de compra e venda, cessão ou promessa de cessão de loteamento devem ser iniciados por quadro-resumo, que deverá conter, além das indicações constantes do art. 26 desta Lei:  

    II - o valor referente à corretagem, suas condições de pagamento e a identificação precisa de seu beneficiário;

    § 1 o   Identificada a ausência de quaisquer das informações previstas no caput deste artigo, será concedido prazo de 30 dias para aditamento do contrato e saneamento da omissão, findo o qual, essa omissão, se não sanada, caracterizará justa causa para rescisão contratual por parte do adquirente. 

    B Na hipótese de Sílvio tornar-se inadimplente deverão ser indenizadas as benfeitorias úteis ou necessárias feitas por ele, mesmo que o adquirente as realize em desconformidade ao contrato de compra e venda entre as partes. ❌

    Art. 34. Em qualquer caso de rescisão por inadimplemento do adquirente, as benfeitorias necessárias ou úteis por ele levadas a efeito no imóvel deverão ser indenizadas, sendo de nenhum efeito qualquer disposição contratual em contrário.

    § 1º  Não serão indenizadas as benfeitorias feitas em desconformidade com o contrato ou com a lei.

    C A restituição de valores ao adquirente, no caso de resolução contratual por fato a ele imputado, poderá ser feita em mais do que 12 (doze) parcelas mensais. ❌

    Art. 32-A. Em caso de resolução contratual por fato imputado ao adquirente, respeitado o disposto no § 2º deste artigo, deverão ser restituídos os valores pagos por ele, atualizados com base no índice contratualmente estabelecido para a correção monetária das parcelas do preço do imóvel, podendo ser descontados dos valores pagos os seguintes itens:                       

    § 1  O pagamento da restituição ocorrerá em até 12 parcelas mensais, com início após o seguinte prazo de carência: 

    D As regras para restituição de valores ao adquirente, em caso de resolução contratual por fato a ele imputado, não se aplicam aos contratos de compra e venda de lote sob a modalidade de alienação fiduciária. ✅

    Art. 32-A. e seu § 3º.

    E Após a constituição em mora do devedor, em razão do não pagamento da prestação devida, o contrato não convalescerá mesmo que purgada a mora. ❌

    Art. 32. ...

    § 2 Purgada a mora, convalescerá o contrato.

               

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!


ID
3005746
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

A Sociedade Empresárias Terrenos Ltda. realiza um parcelamento de lote, no Município W, em área urbana, em que pretende alienar as frações ideais a eventuais compradores. Porém, Terrenos Ltda. não realizou o prévio registro de loteamento. Mesmo assim, começou a venda dos lotes, sendo cinco já comprados por diferentes adquirentes.


Tendo em vista o caso apresentado, na forma da Lei Federal de Parcelamento do Solo Urbano, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • LEI No 6.766, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1979 - Dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano e dá outras Providências.

    A - Não existe qualquer proibição para a venda de parcela de loteamento não registrado. (INCORRETO)

    Art. 37. É vedado vender ou prometer vender parcela de loteamento ou desmembramento não registrado.

    B - No caso de não registro de loteamento, o Município poderá apenas notificar o loteador, sem possibilidade de regularizar o loteamento não autorizado por ela. (INCORRETO)

    Art. 40. A Prefeitura Municipal, ou o Distrito Federal quando for o caso, se desatendida pelo loteador a notificação, poderá regularizar loteamento ou desmembramento não autorizado ou executado sem observância das determinações do ato administrativo de licença, para evitar lesão aos seus padrões de desenvolvimento urbano e na defesa dos direitos dos adquirentes de lotes.

    C - Havendo, nos contratos de compra e venda, cláusula de rescisão por inadimplemento do adquirente, esta será válida mesmo quando o loteamento não estiver regularmente inscrito. (INCORRETO)

    Art. 39. Será nula de pleno direito a cláusula de rescisão de contrato por inadimplemento do adquirente, quando o loteamento não estiver regularmente inscrito.

    D - Com a venda de todos os lotes, Terrenos Ltda. não será parte legítima para promover ação destinada a impedir construção em desacordo com restrições legais ou contratuais. (INCORRETO)

    Art. 45. O loteador, ainda que já tenha vendido todos os lotes, ou os vizinhos, são partes legítimas para promover ação destinada a impedir construção em desacordo com restrições legais ou contratuais.

    E - Se um dos adquirentes verificar a falta de registro do loteamento pela Terrenos Ltda., poderá suspender o pagamento das prestações restantes e notificar o loteador para suprir a falta. (CORRETO)

    Art. 38. Verificado que o loteamento ou desmembramento não se acha registrado ou regularmente executado ou notificado pela Prefeitura Municipal, ou pelo Distrito Federal quando for o caso, deverá o adquirente do lote suspender o pagamento das prestações restantes e notificar o loteador para suprir a falta.

  • A afirmativa E, tida como correta pela banca, também apresenta um erro. É dito que o adquirente, ao verificar a falta de registro do loteamento, poderá suspender o pagamento das prestações restantes. Todavia a lei de Parcelamento do Solo Urbano fala que o pagamento deverá ser suspenso nesses casos. Não se trata de uma faculdade.

  • Gab. E

    a) Não❌ existe qualquer proibição para a venda de parcela de loteamento não registrado.

    Além de existir essa proibição, a prática desse ato é crime qualificado.

    b) No caso de não registro de loteamento, o Município poderá apenas notificar o loteador, sem possibilidade de regularizar o loteamento não autorizado por ela

    Ela pode, sim, regularizar!

    Art. 40. A Prefeitura Municipal, ou o Distrito Federal quando for o caso, se desatendida pelo loteador a notificação, poderá regularizar loteamento ou desmembramento não autorizado ou executado sem observância das determinações do ato administrativo de licença, para evitar lesão aos seus padrões de desenvolvimento urbano e na defesa dos direitos dos adquirentes de lotes

    c) Havendo, nos contratos de compra e venda, cláusula de rescisão por inadimplemento do adquirente, esta será válida mesmo quando o loteamento não estiver regularmente inscrito.

    Art. 39. Será nula de pleno direito a cláusula de rescisão de contrato por inadimplemento do adquirente, quando o loteamento não estiver regularmente inscrito.

    d) Com a venda de todos os lotes, Terrenos Ltda. não❌ será parte legítima para promover ação destinada a impedir construção em desacordo com restrições legais ou contratuais.

    É parte legítima, sim!

    Art . 45. O loteador, ainda que já tenha vendido todos os lotes, ou os vizinhos, são partes legítimas para promover ação destinada a impedir construção em desacordo com restrições legais ou contratuais.

    e) Se um dos adquirentes verificar a falta de registro do loteamento pela Terrenos Ltda., poderá suspender o pagamento das prestações restantes e notificar o loteador para suprir a falta.✅


ID
3005749
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Marcelo começa a realizar obra em área contígua à praia em Salvador, com o objetivo de ali instalar um restaurante. Porém, em momento já adiantado da construção, mediante inspeção da fiscalização municipal competente, detectou-se que o local era inadequado para receber construções. Também afirmaram as autoridades que não havia possibilidade de alteração no projeto de obra, pois qualquer edificação naquele lugar poderia gerar risco de desabamento, temerário a toda população vizinha, operários, frequentadores do local e até terceiros.

Conforme o Código de Obras do Município de Salvador e considerando a autuação gerada pela fiscalização, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

  • Oi!

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Os únicos limites da sua mente são aqueles que você acreditar ter!


ID
3005752
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Eliana está realizando obra em Salvador para construção de sua casa, aprovada por meio de Alvará. No local, há uma servidão de águas, mas, devido a vazamento conhecido por Eliana, há escoamento de águas para a via pública, o que pode gerar maiores danos, principalmente em época de chuvas.

Diante disto, agentes públicos municipais visitaram a obra de Eliana.


Sobre a questão de fiscalização de obras, segundo o Código de Obras do Município de Salvador, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

  • ÁGUA SERVIDA – água residual ou de esgoto.


ID
3005755
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Walter, 16 anos, é exímio desenhista e começou a produzir e vender camisetas a pessoas próximas, de seu colégio e de sua família. Em menos de seis meses, o negócio cresceu exponencialmente e ele abriu um sítio eletrônico de vendas. Sua renda é tão alta que lhe permite arcar com suas despesas pessoais, sustentar seus pais e aplicar na poupança.


Sobre o caso apresentado, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Código Civil

    Art. 3   São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.   

    Art. 4   São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: 

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    [...]

    Art. 5 A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

  • GABARITO A

    Art. 5 

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    A partir dos 16 anos completos:

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

    Não fala em idade:

    II - pelo casamento;

    III - pelo exercício de emprego público efetivo;

    IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;

  • Não é necessário nenhum tipo de decisão judicial ou registro para que o relativamente incapaz, nessa circunstância, se torne capaz?

  • GABARITO:A
     


    LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002

     

    DAS PESSOAS NATURAIS


    Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

     

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

     

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

     

    II - pelo casamento;

     

    III - pelo exercício de emprego público efetivo;

     

    IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;

     

    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria. [GABARITO]

  • Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

    II - pelo casamento;

    III - pelo exercício de emprego público efetivo;

    IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;

    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

  • CC - art. 5 A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

    II - pelo casamento;

    III - pelo exercício de emprego público efetivo;

    IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;

    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

  • Pensei de modo similar ao colega Leandro Mendes, quanto aos efeitos "automáticos" da Emancipação legal. Vejamos:

    Emancipação voluntária parental (art. 5º, I, CC/2002): Não necessita de homologação judicial. Concedida por instrumento público. Registrada no Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais.

    Emancipação judicial (art. 5º, I, CC/2002): A sentença dispensa a necessidade de escritura pública. Deve ser registrada no Cartório de Registro de Pessoas Naturais.

    Emancipação legal (art. 5º, II, III, IV, V, CC/2002): Produz efeitos INDEPENDENTE DO REGISTRO.

    Em pesquisa, encontrei, ainda, a seguinte explicação:

     "A emancipação só deve ser concedida em consideração ao interesse do menor. As emancipações voluntária e judicial devem ser registradas em livro próprio do 1º Ofício do Registro Civil da comarca do domicílio do menor, anotando-se também, com remissões recíprocas, no assento de nascimento (CC, art. 9º, II; LRP, art. 107, § 1º). Antes do registro, não produzirão efeito (LRP, art. 91, parágrafo único). Quando concedida por sentença, deve o juiz comunicar, de ofício, a concessão ao oficial do Registro Civil. A emancipação legal (casamento, emprego público etc.) independe de registro e produzirá efeitos desde logo, isto é, a partir do ato ou do fato que a provocou. ”(Gonçalves, 2012, p. 96)".

  • A fim de encontrar a resposta correta, iremos analisar todas as alternativas propostas pela questão:

    A) É considerado relativamente incapaz o maior de 16 anos e o menor de 18 anos (art. 4º, I do CC). Pergunta: em quais situações uma pessoa, nesta circunstância, ou seja, considerada relativamente incapaz por conta da idade, poderá ser considerada absolutamente capaz, isto é, apta para exercer, por si só, todos os atos da vida civil? O § ú do art. 5º nos responde, ao trazer as hipóteses denominadas de emancipação, que é o ato jurídico que antecipa os efeitos da aquisição da maioridade e da capacidade civil plena, para data anterior daquela em que o menor atinge 18 anos (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. v. 1, p. 147). Vejamos: “Cessará, para os menores, a incapacidade: I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; II - pelo casamento; III - pelo exercício de emprego público efetivo; IV - pela colação de grau em curso de ensino superior; V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria". Portanto, Walter é absolutamente capaz por força do inciso V do § ú do art. 5º do CC. Correta;

    B) Temos, atualmente, apenas uma hipótese de incapacidade absoluta, que é a do menor de 16 anos (art. 3º do CC). Incorreta;

    C) De fato, ele seria assim considerado se não tivesse economia própria; contudo, como a tem, é considerado emancipado legalmente, por força do art. 5º, § ú, V do CC, não mais precisando ser assistido por seus pais para a prática dos atos da vida civil, já que poderá fazê-los por si só. Incorreta;

    D) Sua emancipação independe da concordância dos pais, como depende na hipótese do Inciso I, a que se denomina de emancipação voluntária, pois o caso de Walter configura a hipótese de emancipação legal, que ocorre por força da lei. Incorreta;

    E) Não só apenas o exercício de emprego público efetivo gera a cessação da incapacidade, mas, também, as outras hipóteses arroladas nos incisos do § ú do art. 5º do CC. Incorreta.



    Resposta: A 
  • A) Cessou para Walter, ainda que menor, a incapacidade.

    B) Walter é absolutamente incapaz.

    Art. 3 São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.

    C) Walter é relativamente capaz, devendo ser assistido por seus pais em todos os contratos assinados em decorrência de sua atividade negocial.

    Cessando a incapacidade Walter não precisará da assistência de seus pais

    D) Walter apenas adquirirá a plena capacidade caso seus pais a outorguem.

    A situação descreve um caso de emancipação legal que produz efeitos independentemente do registro.

    E) Apenas o exercício de emprego público efetivo gera a cessação da incapacidade, o que não ocorre pelo exercício de atividade privada.

    Art. 5 A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

    II - pelo casamento;

    III - pelo exercício de emprego público efetivo;

    IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;

    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

  • A. Cessou para Walter, ainda que menor, a incapacidade. correta

    Art. 5 A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

    II - pelo casamento;

    III - pelo exercício de emprego público efetivo;

    IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;

    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

  • Obs: A capacidade plena para Walter, apenas é aplicada no âmbito civil, nos outros ramos do direito o mesmo é tido como menor.

    Exemplo o direito penal.

    Não respondendo como maior e sim como menor infrator.

  • GABARITO - LETRA A

    CÓDIGO CIVIL

    Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    I - pela concessão dos pais [...] mediante instrumento público;

    II - pelo casamento;

    IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;

    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

  • >>>>    CESSARÁ PARA OS MENORES A INCAPACIDADE:

     

    1) Concessão dos pais + mediante instrumento público  + independentemente de homologação judicial

    2) Concessão de 1 dos pais na falta do outro +  mediante instrumento público  +  independentemente de homologação judicial

    3) Menor sob tutela >> Ouvir o tutor + precisa de sentença judicial  menor tiver dezesseis anos completos

    4) Pelo CASAMENTO

    5) Pelo exercício de emprego público efetivo;

    6) Pela colação de grau em curso de ensino superior;

    7) Pelo estabelecimento civil ou comercial  o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

    8) Existência de relação de emprego + o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

  • Incompreendo a resposta, pois o comando legal é clara " art9 são registados em registro público; a emancipação por outorga dos pais..".

    É necessário a outorga dos pais, o que torna correto a alternativa D

    São outorga ou decisão judicial o menor não pode ser considerado maior.?

    A informação procede??....

  • É exigível em registro público a emancipação, a plena independência financeira,mesmo que configurada, já lhe garante plena capacidade???

  • gente, não tentem inventar o que a lei não traz.

    o CC apenas diz que a emancipação dada pelo tutor é a que precisa de decisão judicial

  • A questão afirma que o menor tem um negócio que permite seu sustento próprio.

    Portanto, cessou a incapacidade deste, pois ele se enquadra na hipótese do inciso V do art. 5º do Código Civil:

    "Cessará, para os menores, a incapacidade... pelo estabelecimento civil ou comercial ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com 16 anos completos tenha economia própria."

  • GABARITO: A

    Art. 5º. Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

  • Palmas para Walter kkkkkkk

    Esse tipo de emancipação não requer qualquer declaração judicial ou dos pais.

  • Haverá emancipação se o menor com 16 anos completos tenha economia própria, pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego.

    Em regra, a emancipação é irrevogável e definitiva.

    Em qualquer dos casos a emancipação vale apenas na esfera civil. É irrelevante, por exemplo, na órbita penal.

  • Se Walter for inteligente vai esquecer poupança e migrar para o Tesouro Direto, ou se for mais inteligente e ainda estiver ganhando bem hoje, vai comprar ações da PETR4 que está por volta de 11,50 hoje, e ainda vai cair mais, pra vender depois com o dobro do valor...

  • será walter um digital influencer?

  • José, órfão de pai e mãe, concluiu e colou grau em curso superior de Sociologia com 16 anos de idade, por conta da sua inteligência acima da média. Em razão da herança obtida de seus pais, é proprietário de uma casa e pretende vendê-la, para comprar um apartamento. Considerando que ele tem hoje 17 anos incompletos, acerca do caso hipotético relatado, pode-se afirmar corretamente que José

     

    poderá vender a casa, tendo em vista que é capaz para os atos da vida civil.

  • Art. 5  A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

  • OPÇÃO CORRETA: LETRA A

    Art. 5º A menoridade cessa aos 18 anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    PU. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com 16 anos completos tenha economia própria.

  • RESOLUÇÃO:

    Como Walter já possui 16 anos e, em razão da venda de camisetas, possui economia própria, cessou a sua incapacidade em razão da emancipação:

    CC, Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

    Resposta: A

  • Acertei a questão mesmo sem concordar, só pq fiz outras parecidas da FGV, mas eu não entendo essa emancipação automática pela relação de emprego que torna possível o auto sustento. Se é automático não tem nenhum documento pra que o indivíduo comprove que é emancipado por se sustentar? Ele mostra o contra cheque e os boletos em nome próprio pra provar que é absolutamente capaz? E se ele perde o emprego, a tal da emancipação automática fica como?

  • Ressalta-se que a emancipação judicial ocorre por meio de sentença, em duas hipóteses: quando um dos pais não concordarem em emancipar o filho ou se o menor, com mais de 16 anos, estiver sob assistência de tutor.


ID
3005758
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Aurélio é coronel do Exército Brasileiro. Em missão de ajuda humanitária ocorrida em conflito armado em um país estrangeiro, Aurélio desapareceu, não tendo retornado ao país, mesmo após o término da missão, ocorrido há quatro anos.

No início do corrente ano, houve o pronunciamento do Presidente do país estrangeiro afirmando o encerramento de busca por pessoas não encontradas na época do conflito.


Quanto ao caso concreto, é correto afirmar que Aurélio

Alternativas
Comentários
  • Código Civil

    Art. 7  Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.

    Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.

  • Morte no CC.

    .

    Morte REAL

    ''Art. 6  A existência da pessoa natural termina com a morte,...''

    .

    Morte presumida - COM ausencia e SEM ausencia.

    .

    Morte presumida COM ausencia -  

    ''Art. 6 o..,, presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.''

    Morte presumida SEM ausencia -

    Art. 7 Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.

  • A missão terminou. Mas não se falou acerca do término da guerra. Entendo não aplicável o inciso II do art 7 do CC.
  • GABARITO:E

     

    LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002

     

    DAS PESSOAS NATURAIS

     

    Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.

     

    Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

     

    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

     

    II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra. [GABARITO]

     

    Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.

  • Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.

    Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.

  • A fim de encontrar a resposta correta, iremos analisar todas as alternativas propostas pela questão:

    A) A capacidade está relacionada ao exercício dos atos da vida civil, sendo as hipóteses de incapacidade relativa previstas de forma taxativa nos incisos do art. 4º do CC, o que não é o caso de Aurélio. Veremos que se trata de morte presumida. Incorreta;

    B) A morte pode ser REAL (art. 6º, 1ª parte do CC) ou PRESUMIDA. A morte presumida pode ser COM ou SEM DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA. A MORTE PRESUMIDA COM DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA OCORRE nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva (art. 6º, 2ª parte do CC). A MORTE PRESUMIDA SEM DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA ocorre nas hipóteses do art. 7º do CC. A morte real ocorre diante da cessação das atividades encefálicas, devendo a mesma ser atestada. Nesse sentido, temos o art. 3º da Lei 9.434: “A retirada post mortem de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano destinados a transplante ou tratamento deverá ser precedida de diagnóstico de morte encefálica, constatada e registrada por dois médicos não participantes das equipes de remoção e transplante, mediante a utilização de critérios clínicos e tecnológicos definidos por resolução do Conselho Federal de Medicina". Também não é o caso de Aurélio. Incorreta;

    C) De fato. Trata-se de morte presumida; todavia, não há a decretação de ausência e é nesse sentido o art. 7º do CC. Incorreta;

    D) Temos, atualmente, apenas uma hipótese de incapacidade absoluta, que é para o menor de 16 anos (art. 3º do CC). Incorreta;

    E) Em harmonia com o art. 7º do CC. Correta.



    Resposta: E 
  • A) Tornou-se relativamente incapaz para o exercício de alguns atos da vida civil, mais especificamente, aqueles de caráter patrimonial.

    Art. 4  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:           

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;    

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;           

    IV - os pródigos.

    B) É considerado falecido por morte natural.

    É a morte encefálica (paralisação das atividades cerebrais). Sua prova se dá através de atestado de óbito e acarreta a extinção de todos os direitos e obrigações.

    C) Será tido como presumidamente morto, para o que será necessária a declaração prévia de ausência.

    Art. 7 Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.

    Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.

    D)tornou-se absolutamente incapaz.

    E)Poderá ter a morte presumida declarada, sem decretação de ausência. GABARITO

  • A) Tornou-se relativamente incapaz para o exercício de alguns atos da vida civil, mais especificamente, aqueles de caráter patrimonial.

    Art. 4  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:           

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;    

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;           

    IV - os pródigos.

    B) É considerado falecido por morte natural.

    É a morte encefálica (paralisação das atividades cerebrais). Sua prova se dá através de atestado de óbito e acarreta a extinção de todos os direitos e obrigações.

    C) Será tido como presumidamente morto, para o que será necessária a declaração prévia de ausência.

    Art. 7 Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.

    Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.

    D)tornou-se absolutamente incapaz.

    E)Poderá ter a morte presumida declarada, sem decretação de ausência. GABARITO

  • A) Tornou-se relativamente incapaz para o exercício de alguns atos da vida civil, mais especificamente, aqueles de caráter patrimonial.

    Art. 4  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:           

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;    

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;           

    IV - os pródigos.

    B) É considerado falecido por morte natural.

    É a morte encefálica (paralisação das atividades cerebrais). Sua prova se dá através de atestado de óbito e acarreta a extinção de todos os direitos e obrigações.

    C) Será tido como presumidamente morto, para o que será necessária a declaração prévia de ausência.

    Art. 7 Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.

    Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.

    D)tornou-se absolutamente incapaz.

    E)Poderá ter a morte presumida declarada, sem decretação de ausência. GABARITO

  • E. poderá ter a morte presumida declarada, sem decretação de ausência. correta

    Art. 7 Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.

    Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.

  • Art. 7o do CC - Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

    II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.

  • em relação ao ausente, na questão com referência às alternativas "A" e "D", será considerado CAPAZ.

  • RESPOSTA E

    Trata-se de uma situação previstas no art. 7º do CC/02

    Art. 7º Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.

    Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.

    O instituto da morte presumida é uma “solução” para a configuração do término da personalidade jurídica de alguém que, por determinadas razões, não pode ter sua morte real constatada.

  • O CC prevê 2 situações de morte presumida sem declaração de ausência: art. 7º, I e II.

    A declaração da morte presumida nessas 2 situações somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, e deve a sentença fixar a data provável do falecimento.

  • Na noite do dia 09 de janeiro de 2019, um forte deslizamento de terra causou grande destruição em região residencial de Salvador. Mariana, seu cônjuge Carlos e as duas filhas, Carla e Paula, estavam em sua casa, a qual foi atingida pelo referido deslizamento e destruída por completo.

    Após dois meses de buscas, os trabalhos foram encerrados e os corpos não foram encontrados. Desconfia-se que os corpos da família foram levados pela enxurrada para o rio que passava logo abaixo da construção destruída e não foi possível localizá-los. Diante desta situação, é correto afirmar que

    poderá ser declarada a morte presumida por sentença, pela extrema probabilidade de morte de todos os membros da família, após findas as buscas e averiguações.

     

    Bernardo encontrava-se no trânsito durante as chuvas torrenciais ocorridas em Salvador. No momento em que transitava pela avenida litorânea, houve forte deslizamento de terra, que atingiu quatro carros, dentre os quais estava o seu. Todos os veículos foram arrastados para o mar e, posteriormente, localizados pelo Corpo de Bombeiros. O evento resultou na morte dos motoristas de três carros. O corpo de Bernardo, contudo, não foi encontrado, permanecendo desaparecido mesmo após o encerramento das buscas.

    Diante desta situação, assinale a afirmativa correta.

    Pode ser declarada a morte presumida de Bernardo SEM DECRETO JUDICIAL de ausência, ante a alta probabilidade do falecimento.

  • OPÇÃO CORRETA: LETRA E

    Art. 7º DO CC. Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até 2 anos após o término da guerra.

    PU. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.

  • SEM DECRETAR A AUSÊNCIA

    • Extremamente provável a morte 

    ✓ de quem estava em perigo de vida

     ✓ e depois de esgotadas as buscas e averiguações, 

    ✓ devendo a sentença fixar a data provável do falecimento

     • Desaparecido em campanha (guerra) 

    ✓ ou feito prisioneiro,

     ✓ não for encontrado até 2 anos após o término da guerra 

    ✓ e depois de esgotadas as buscas e averiguações, 

    ✓ devendo a sentença fixar a data provável do falecimento

    A morte presumida é ficta, isto é, o juiz declara a morte de alguém, com base numa extrema probabilidade, em função de perigo de vida ou tendo desaparecido em guerra ou campanha por mais de dois anos. Perceba-se que em ambos os casos, é faltante o cadáver. 

  • RESOLUÇÃO:

    Note que Aurélio desapareceu em campanha e não foi encontrado passados 4 anos do conflito. Esgotaram-se, ademais, as buscas e averiguações para localizá-lo. Assim, sua morte presumida pode ser declarada judicialmente, sem decretação de ausência.

    CC, Art. 7º Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.

    Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.

    Resposta: E


ID
3005761
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Roberto realizou obra em área urbana do Município de Salvador. Porém, durante toda a construção manteve as adjacências da obra sujas, o que foi percebido pela fiscalização municipal correspondente. Diante disto, decidiu o órgão municipal competente aplicar multa de R$ 200.000,00 a Roberto, que reputou a sanção exorbitante.

A partir desta situação, segundo o Código de Obras do Município de Salvador, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

  • Melhor do que em Teresina PI.

    Que o infrator tem o prazo de 10 (dez) dias, contados da data da lavratura do auto de infração, para 

    apresentar defesa, devendo fazê-la em requerimento dirigido à Prefeitura Municipal, facultada a anexação de 

    documentos, que terá efeito suspensivo da cobrança de multas ou da aplicação de penalidades. 

     

    § 1° Não cabe defesa contra notificação preliminar. 

     

    § 2º O dirigente do órgão competente ou seu substituto em exercício tem 10 (dez) dias para proferir sua 

    decisão. 

     Julgada improcedente, ou não sendo a defesa apresentada no prazo previsto, é imposta multa ao 

    infrator, o qual deve ser intimado a pagá-la no prazo de 5 (cinco) dias.

     Da decisão do dirigente do órgão competente ou substituto legal cabe recurso ao Prefeito 

    Municipal, a ser interposto no prazo de 5 (cinco) dias a contar do recebimento da decisão

    Ao invés de 15.


ID
3005764
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Felipe reside na zona urbana do Município de Salvador, ao lado de um grande terreno pertencente à Marinha, sem nenhuma construção. Em razão disto, edificou uma área de lazer como extensão de sua casa e assim permaneceu por 10 anos, sem requerer qualquer licença.


Sobre o caso apresentado, na forma do Código de Obras do Município de Salvador, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

  • Em Teresina PI. Se no ato do embargo forem determinadas outras obrigações, como remover materiais, retirar ou 

    paralisar máquinas, motores e outros equipamentos, ou ainda qualquer outra providência, necessárias à 

    garantia da segurança da edificação ou dos imóveis vizinhos, ao infrator deve ser dado um prazo para cumprir 

    as exigências, sob pena de a Prefeitura Municipal executar os serviços, inscrevendo as despesas, acrescidas de 

    20% (vinte por cento), a título de administração, em nome do infrator, como dívida à Fazenda Municipal. 

  • Na questão o Felipe quiz dar uma de esperto pensando em ganhar a terra referente ao usucapião ... Esperto ele né, só que não !!!


ID
3005767
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No processo de formulação de políticas públicas, existem situações em que a discussão sobre um issue fica restrita ao tratamento dentro das comunidades técnicas, grupos de poder e subsistemas políticos, inibindo o surgimento de novas ideias.


A ocorrência dessa situação é chamada de

Alternativas
Comentários
  • monopólio da política pública.

  • Gabarito D

    Patentes e direitos de propriedade são dois importantes exemplos de como o governo cria um monopólio para servir ao interesse público. Uma indústria é um monopólio natural quando uma única firma pode oferecer um bem ou serviço para todo um mercado a um custo menor que duas ou mais empresas.

  • Repondi pelo inibindo surgimento de novas ideias.

  • A questão em análise aborda um assunto relacionado à temática das políticas públicas. Segundo o Guia de Políticas Públicas: gerenciando processos da Escola Nacional de Administração Pública, as “políticas públicas são formuladas a fim de garantir o apoio de grupos politicamente poderosos em detrimento dos interesses públicos de longo prazo, que são pouco representados no sistema político".

    Para tanto, o processo de criação de políticas públicas consiste em cinco atividades essenciais: definição de agenda, formulação, tomada de decisão, implementação e avaliação. Para melhor entendermos a questão em análise, cabe uma breve explicação sobre a fase de formulação de política pública.

    A Formulação de Políticas Públicas envolve o “desenvolvimento de alternativas para possíveis cursos de ação governamental destinadas a tratar de problemas na agenda do governo. Os formuladores de políticas geralmente enfrentam janelas de oportunidade de curta duração para encontrar soluções viáveis devido à competição por sua atenção e/ou urgência dos problemas que enfrentam" (Guia de Políticas Públicas: gerenciando processos – ENAP). Nessa etapa, define-se quais atividades serão executadas, seus objetivos, marcos jurídicos, administrativos e financeiros.

    A questão nos direciona a raciocinar sobre situações em que determinado assunto abordado durante a formulação de políticas publicas fica restrito a determinado grupo, inibindo novas ideias. Essa situação é chamada de “monopólio de políticas" (policy monopoly). Segundo o Guia de Formulação de Políticas Públicas da ENAP:

    “monopólio é um tipo específico de subsistema, definido como um conjunto de atores (burocratas, analistas de políticas públicas, políticos, lobistas, acadêmicos, entre outros) que compartilham um entendimento específico sobre uma questão (como cultura, meio ambiente, segurança pública etc.), unidos por um interesse predominante. Duas características fundamentais definem e constituem os monopólios: uma ideia fortemente associada com os valores políticos daquela comunidade e uma estrutura institucional definida, pela qual o acesso de indivíduos ao processo decisório é garantido (ou restringido)".

    Em face do exposto, podemos afirmar que a afirmativa correta é a letra “D". Na oportunidade, destaca-se que o mixed-scanning é um modelo criado por Etzioni, em 1967, para tomada de decisão, por meio de uma racionalidade bidimensional: um relacionado ao planejamento estratégico e o outro à análise incremental.  Ademais, uma formação bottom-up está relacionada à estruturação de algo complexo em que os inputs para sua realização são gerados de baixo para cima na escala hierárquica de uma organização.

    Gabarito do professor: Letra D.

    FONTES:
    Guia de Políticas Públicas: gerenciando processos. Escola Nacional de Administração Pública – ENAP, 2014.
    Capella, Ana Cláudia Niedhardt. Formulação de Políticas Públicas. Escola Nacional de Administração Pública. Brasília-DF, 2018.
  • O Modelo Mixed-scanning apresenta uma racionalidade bi-dimensional, com dois níveis de decisão: um relacionado ao planejamento estratégico, com decisões racionais acerca das direções a seguir; e outro relacionado à análise incremental que consiste em comparação de variações da primeira decisão. Um bom exemplo desta situação é o caso do Orçamento Geral do Estado e o Rendimento Mínimo Garantido, ou seja, há uma determinação de alto nível de se aumentar o Rendimento, porém este vai sendo feito aos poucos e, em cada iteração, verificam-se os impactos e a possibilidade de se continuar aumentado.

    Na gestão bottom-up (ou de baixo para cima) todos os setores participam ativamente das definições estabelecidas na empresa.

    Pode também ser entendida como uma abordagem horizontal da administração, na qual as relações hierárquicas são atenuadas e a opinião dos colaboradores é valorizada. A ideia é criar um núcleo comum, permitindo que os diferentes níveis da empresa se aproximem e o  de todos seja estimulado e aproveitado.

  • GABARITO: LETRA  D

     COMENTÁRIO DO PROFESSOR PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    A questão em análise aborda um assunto relacionado à temática das políticas públicas. Segundo o Guia de Políticas Públicas: gerenciando processos da Escola Nacional de Administração Pública, as “políticas públicas são formuladas a fim de garantir o apoio de grupos politicamente poderosos em detrimento dos interesses públicos de longo prazo, que são pouco representados no sistema político".

    Para tanto, o processo de criação de políticas públicas consiste em cinco atividades essenciais: definição de agenda, formulação, tomada de decisão, implementação e avaliação. Para melhor entendermos a questão em análise, cabe uma breve explicação sobre a fase de formulação de política pública.

    Formulação de Políticas Públicas envolve o “desenvolvimento de alternativas para possíveis cursos de ação governamental destinadas a tratar de problemas na agenda do governo. Os formuladores de políticas geralmente enfrentam janelas de oportunidade de curta duração para encontrar soluções viáveis devido à competição por sua atenção e/ou urgência dos problemas que enfrentam" (Guia de Políticas Públicas: gerenciando processos – ENAP). Nessa etapa, define-se quais atividades serão executadas, seus objetivos, marcos jurídicos, administrativos e financeiros.

    A questão nos direciona a raciocinar sobre situações em que determinado assunto abordado durante a formulação de políticas publicas fica restrito a determinado grupo, inibindo novas ideias. Essa situação é chamada de “monopólio de políticas" (policy monopoly). Segundo o Guia de Formulação de Políticas Públicas da ENAP:

    “monopólio é um tipo específico de subsistema, definido como um conjunto de atores (burocratas, analistas de políticas públicas, políticos, lobistas, acadêmicos, entre outros) que compartilham um entendimento específico sobre uma questão (como cultura, meio ambiente, segurança pública etc.), unidos por um interesse predominante. Duas características fundamentais definem e constituem os monopólios: uma ideia fortemente associada com os valores políticos daquela comunidade e uma estrutura institucional definida, pela qual o acesso de indivíduos ao processo decisório é garantido (ou restringido)".

    Em face do exposto, podemos afirmar que a afirmativa correta é a letra “D". Na oportunidade, destaca-se que o mixed-scanning é um modelo criado por Etzioni, em 1967, para tomada de decisão, por meio de uma racionalidade bidimensional: um relacionado ao planejamento estratégico e o outro à análise incremental.  Ademais, uma formação bottom-up está relacionada à estruturação de algo complexo em que os inputs para sua realização são gerados de baixo para cima na escala hierárquica de uma organização.

    FONTE: José Manoel Farias , Analista - Administrador na Fundação Hemocentro-DF, MBA em Gestão Empresarial-FGV.

  • LETRA D

    se limita o surgimento de novas ideias sobre determinados issues é pq existe um MONOPÓLIO DA POLÍTICA PÚBLICA!


ID
3005770
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A crise do Estado brasileiro, na década de 80, ensejou a adoção de novas práticas para a Administração Pública. Um conjunto de experiências internacionais bem-sucedidas foi, então, identificado como formando um novo movimento da atuação estatal, posteriormente denominado como Nova Gestão Pública (New Public Management).


Assinale a opção que apresenta uma característica importante desse movimento.

Alternativas
Comentários
  • LETRA (E)

    Surgiu nos EUA, nos anos 80, a ideia de adotar metas do setor privado na administração pública para modernizá-la nasceu nas escolas norte-americanas de administração na década de 80. O chamado New Public Management (NPM) considera que uma maior orientação de mercado para a administração pública pode trazer para os governantes mais eficiência nos gastos."Esse conceito prevê um maior compromisso do funcionalismo com os resultados da administração como um todo. O comprometimento passa a ocorrer porque você estabelece metas"

  • gabarito E

    Importante ressaltar que o conceito de Nova Gestão Pública surgiu em uma tentativa de reforçar o conceito de cidadania; reforçar valores da coisa pública nos servidores (eficácia, eficiência e ética); reconhecer novos direitos como garantia dos cidadãos; ter como horizonte a satisfação do cidadão (simplificação, redução de tempos, melhoria da qualidade do atendimento); focar na universalidade e igualdade; incrementar a qualidade e a quantidade de serviços; fazer uma clara delimitação da externalização dos serviços (admitindo, por exemplo, as privatizações, mas a partir de uma prévia discussão sobre o que é e o que não é papel do Estado, e não como iniciativas do tipo Estado mínimo). 

     A flexibilidade orçamentária e administrativa, fruto da autonomia, depende da independência que esses mesmos agentes devem ter na tomada de decisões, não influenciados, por exemplo, por atores políticos. Trata-se de conjunção de princípios que corrobora a dicotomia entre administração e política. 

    fonte:

    http://www.anpad.org.br/admin/pdf/APS-B392.pdf

    http://www.ceasa.pr.gov.br/arquivos/File/Intranet%20DOCUMENTOS%20DA%20DIRETORIA/PlanejamentoEstrategio/sebraeNovaGestaoPublicanov05.pdf

  • GABARITO E

     

    Modelo de administração pública burocrático: foco nos processos, centralização das atividades. 

    Modelo de administração pública gerencial: foco nas pessoas, descentralização das atividades, flexibilidade administrativa. Foi criada e implantada com o propósito de dar mais flexibilidade ao modelo burocrático e, hoje, é o mais predomintante apesar de a CF ter adotado o modelo burocrático de administração pública. É chamado também de Nova Gestão Pública, com pouco mais de duas décadas de existência. 

  • Característica principal do modelo gerencial > flexibilidade

  • Gerencialismo - Flexibilidade - Gerencialismo - Flexibilidade - Gerencialismo - Flexibilidade - Gerencialismo - Flexibilidade - Gerencialismo - Flexibilidade - Gerencialismo - Flexibilidade - Gerencialismo - Flexibilidade - Gerencialismo - Flexibilidade - Gerencialismo - Flexibilidade - Gerencialismo - Flexibilidade - Gerencialismo - Flexibilidade - Gerencialismo - Flexibilidade - Gerencialismo - Flexibilidade - Gerencialismo - Flexibilidade - Gerencialismo - Flexibilidade - Gerencialismo - Flexibilidade - Gerencialismo - Flexibilidade - Gerencialismo - Flexibilidade -

  • A (ERRADA): As características dessa alternativa estão invertidas. O modelo gerencial, saiu de uma análise a priori (anterior) para uma análise a posteriori (posterior), pois foca nos resultados e não nos meios.

    B (ERRADA): Voltada ao sigilo não, um dos princípios do gerencialismo é a TRANSPARÊNCIA.

    C (ERRADA): Houve a PRIVATIZAÇÃO em massa com o objetivo de reduzir custos e aumentar a competitividade entre o serviço público e privado e entre órgãos e entidades.

    D (ERRADA): Não houve redução da informatização, pelo contrário, a implantação da tecnologia também ocorreu no processo de modernização da administração pública, além de haver uma redução significativa de servidores públicos devido à privatização em massa e a redução de custos, o que não favoreceu a empregabilidade.

    E (CORRETA): A Flexibilidade como um meio de desburocratização do serviço público.

  • muito empírico
  • GAB E

    Principais características da NOVA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA/Administração Gerencial: 

    1. Maior autonomia e flexibilidade;
    2. Incentivo à inovação e foco na qualidade;
    3. Descentralização e preocupação com os clientes;
    4. Definição clara de quais serão os objetivos;
    5. Competitividade interna e externa;
    6. Transparência (Accountability).

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS

  • A) Foco em Resultados, caracterizado pela mudança paradigmática de ênfase em metodologias de controle a posteriori para a utilização sistêmica do controle a priori.

    = ERRADO; ao contrário, mudou-se do controle a priori para o controle posteriori.

    B) Controle Social, instituindo a orientação administrativa voltada para o sigilo de informações públicas, fundamentais para inibir conflitos societários.

    = ERRADO; o gerencialismo é orientado pela transparência

    C) Valorização do Serviço Público, adotando a filosofia do Estado empreendedor e realizando a estatização de serviços considerados estratégicos para a economia do país.

    = ERRADO; Governo Empreendedor não é um governo estatizante, mas sim um governo que busca novas formas de geração de receitas para aumentar a capacidade de investimento.

    D) Trabalho em Rede, por meio do desenvolvimento da força de trabalho do setor público, reduzindo a necessidade de informatização e automatização dos processos, e garantindo a empregabilidade.

    = ERRADO; redução da necessidade de informatização e automação não é uma característica do gerencialismo

    E) Flexibilidade Administrativa, oferecendo uma maior autonomia aos gestores públicos para a tomada de decisões, vinculando-a ao alcance das metas.

    Obs.: Nova Gestão Pública (New Public Management) = Gerencialismo

    Questão da FGV similar para fins de revisão: Q926143


ID
3005773
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Amed possui um pequeno quiosque na praia do Porto da Barra, em Salvador, onde vende quibes, esfirras e mate, garantindo o sustento de sua esposa e seus nove filhos.

Durante uma fiscalização da vigilância sanitária, o fiscal verificou que uma das luvas descartáveis, utilizadas por Amed para o manuseio dos alimentos, estava com um pequeno furo. Em razão disso, o fiscal decidiu pela interdição permanente do estabelecimento, sob a alegação de grave risco à saúde dos clientes.

Em relação à situação apresentada, assinale a opção que indica o princípio constitucional violado pelo fiscal.

Alternativas
Comentários
  • O Poder Público está obrigado, a cada ato que edita, a mostrar a pertinência (correspondência) em relação à previsão abstrata em lei e os fatos em concreto que foram trazidos à sua apreciação. Se não houver correspondência entre a lei o fato, o ato não será razoável. Gabarito Letra A
  •  

    Gabarito Letra A

     

    NCÍPIOS IMPLÍCITOS

    1°Supremacia do poder público sobre o privado.

    2° indisponibilidade do interesse público.

    3° presunção de legitimidade ou de veracidade,

    4° motivação, 

    razoabilidade e proporcionalidade,

    6°contraditório e ampla defesa,

     7° autotutela,

    8°Tutela.

    9° segurança jurídica, 

    10° continuidade do serviço publico,

    11° especialidade,

    12° hierarquia,

    13° precaução.

    14°sindicabilidade.   

     

    *  PROPORCIONALIDADE

    --- >O principio da proporcionalidade se destina a conter o excesso de poder, isto é, os atos de agentes públicos que ultrapassem os limites adequados ao fim a ser atingido.

    Exemplos: as sanções devem ser proporcionais às faltas cometidas. Assim. Uma infração leve deve receber uma pena branda enquanto uma falta grave deve ser sancionada com uma punição severa A proporcionalidade é um dos aspectos da razoabilidade assim diz Maria silva di Pietro.

    DICA!

    Razoabilidade: gênero.

    Proporcionalidade: espécie.

    --- >Três fundamentos da razoabilidade:  adequação(utilidade), exigibilidade(necessidade)  e proporcionalidade em sentido estrito.

  • Gab. A

    Razoabilidade e proporcionalidade

    "Não se abatem pardais disparando canhões." Jurista : Walter Jellinek: 

  • NÃO SE PODE APLICAR AS MESMAS SANSÕES POR FALTAS DISTINTAS

  • Gabarito - Letra A

    PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE

    Em regra, esses princípios são implícitos.

    O princípio da razoabilidade é consequência do devido processo legal, e se reflete no bom senso das atividades administrativas.

    O princípio da proporcionalidade impõe à administração a adequação entre meios e fins, sendo vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público (lei 9.784/99, art. 2°, VI).

    Segundo Celso Antônio Bandeira de Mello, enuncia-se com esse princípio (razoabilidade) que a Administração, ao atuar no exercício de discrição, terá de obedecer a critérios aceitáveis do ponto de vista racional, em sintonia com o senso normal de pessoas equilibradas e respeitosa das finalidades que presidiram a outorga da competência exercida. Segundo o mesmo autor, os atos que violem o princípio da razoabilidade devem ser invalidados, autorizando o controle judicial desses atos.

    Um ato razoável deve ser um ato adequado, necessário e proporcional, ocorrendo dessa forma que alguns autores dizem que o princípio da proporcionalidade deriva do princípio da razoabilidade.

    Bons estudos

    Prof. Evandro Zillmer

  • GABARITO:A


    PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE


     

    A razoabilidade é um conceito jurídico indeterminado, elástico e variável no tempo e no espaço. Consiste em agir com bom senso, prudência, moderação, tomar atitudes adequadas e coerentes, levando-se em conta a relação de proporcionalidade entre os meios empregados e a finalidade a ser alcançada, bem como as circunstâncias que envolvem a pratica do ato.


    Antônio José Calhau de Resende




    Para o filósofo do Direito Hebert Hart (1994 apud BRAGA, 2008, p. 59):


    [...] a razoabilidade se constitui em um importante elemento moral de interpretação e justificação das escolhas dos intérpretes-aplicadores, já que estes devem buscar um razoável acolhimento de suas decisões. Seu desenvolvimento se deu por conta do processo de abertura das normas jurídicas, transformando tal princípio em uma das virtudes judiciais. [GABARITO]

     

  • GABARITO - LETRA "A".

    EXCESSO DE PODER, POR ATUAÇÃO DESPROPORCIONAL.

  • Complementando os colegas:

    Perceba que o fiscal estava no exercício do poder de polícia

    sendo certo afirmar que a atuação de gradação da sanção é discricionária,

    mas como todos sabemos o princípio da proporcionalidade e razoabilidade funcionam como mecanismos de controle para a atuação administrativa discricionária tornando o ato maculado.

    Caso tenha dificuldade para enxergar o gabarito utilize a seguinte técnica:

    O fiscal está atuando de acordo com a lei, dentro de suas atribuições, mas poderia no caso concreto ter pegado mais leve não é razoável diante de uma pequena situação aplicar uma sanção tão grave sendo que a lei traz outras possibilidades mais adequadas, deixa o cara vender os quibe pô!!

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Princípio Constitucional??? Na dúvida vou continuar com o LIMPE mesmo!

  • Interessante lembrar que Amed pode, inclusive, valer-se do poder Judiciário para anular o ato, sendo também permitido a administração pública fazê-lo (princípio da autotutela S.473 STF).

  • Gabarito questionável.

    O princípio da razoabilidade é um princípio implícito, trazido pela doutrina e por diplomas infraconstitucionais, e não pela Constituição Federal.

  • Não entendi por que a banca disse que era um princípio constitucional.

  • ela falou em princípio constitucional mas ela não disse se era implicito ou explicito! para um bom entendedor meia palavra basta ! assim subentende-se que seria um princípio implicito!!!!

  • Quando pensar em razoabilidade, pense em adequação entre meios e fins.

  • Amed, é razoável e proporcional ter nove filhos?

  • 9 filhos ?

    isso não é razoável rs

  • Quando li Amed já suspeitava que a resposta seria A, curioso. E se o resto da prova tiver assim também é mais curioso ainda, ainda mais prova de prefeitura.
  • Isso é notória inimizade com o AMED.

  • GABARITO: A

    O princípio da razoabilidade e proporcionalidade meio que andam juntos. O primeiro impõe que, ao atuar dentro da discrição administrativa, o agente público deve obedecer a critérios aceitáveis do ponto de vista racional, em sintonia com o senso normal de pessoas equilibradas. Já o princípio da proporcionalidade, em apertada síntese, exige o equilíbrio entre os meios que a administração utiliza e os fins que ela deseja alcançar, segundo os padrões comuns da sociedade. É uma adequação de meios e fins.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou." - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • Razoabilidade: impõe que haja compatibilidade entre os meios empregados e os fins visados na atuação da Administração, a fim de evitar excessos, abusos, arbitrariedades.

    Gab.A

  • A FGV (assim como o CESPE, a FCC, a Vunesp) entendem que os princípios da razoabilidade e proporcionalidade são sinônimos.

  • PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE

    Em regra, esses princípios são implícitos.

    princípio da razoabilidade é consequência do devido processo legal, e se reflete no bom senso das atividades administrativas.

    princípio da proporcionalidade impõe à administração a adequação entre meios e fins, sendo vedada a imposição de obrigaçõesrestrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público (lei 9.784/99, art. 2°, VI).

    Segundo Celso Antônio Bandeira de Mello, enuncia-se com esse princípio (razoabilidade) que a Administração, ao atuar no exercício de discrição, terá de obedecer a critérios aceitáveis do ponto de vista racional, em sintonia com o senso normal de pessoas equilibradas e respeitosa das finalidades que presidiram a outorga da competência exercida. Segundo o mesmo autor, os atos que violem o princípio da razoabilidade devem ser invalidados, autorizando o controle judicial desses atos.

    Um ato razoável deve ser um ato adequado, necessário e proporcional, ocorrendo dessa forma que alguns autores dizem que o princípio da proporcionalidade deriva do princípio da razoabilidade.

    Razoabilidade e proporcionalidade

    "Não se abatem pardais disparando canhões." Jurista : Walter Jellinek: 

  • GABARITO: LETRA A

    Princípio da razoabilidade:

    Ser razoável é uma exigência inerente ao exercício de qualquer função pública. Sob a vigência do Estado de Direito não se pode admitir a utilização de prerrogativas públicas sem moderação e racionalidade. A própria noção de competência implica a existência de limites e restrições sobre o modo como as tarefas públicas devem ser desempenhadas. No Direito Administrativo, o princípio da razoabilidade impõe a obrigação de os agen​tes públicos realizarem suas funções com equi​líbrio, coerência e bom senso. Não bas​ta atender à finalidade pública predefinida pela lei, importa também saber como o fim público deve ser atendido. Trata-se de exigência implícita na legalidade.

    FONTE: Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.  

  • No caso retratado no enunciado da questão, Amed possui um pequeno quiosque na praia do Porto da Barra, em Salvador, onde vende quibes, esfirras e mate, garantindo o sustento de sua esposa e seus nove filhos. Durante uma fiscalização da vigilância sanitária, o fiscal verificou que uma das luvas descartáveis, utilizadas por Amed para o manuseio dos alimentos, estava com um pequeno furo. Em razão disso, o fiscal decidiu pela interdição permanente do estabelecimento, sob a alegação de grave risco à saúde dos clientes.

    De início, cabe destacar que a atuação do fiscal violou o princípio da razoabilidade, que é considerado um princípio constitucional implícito. A razoabilidade, para José dos Santos Carvalho Filho2, traduz-se na “qualidade do que é razoável, ou seja, aquilo que se situa dentro dos limites aceitáveis".

    Maria Sylvia Zanella di Pietro1 aponta que o princípio da razoabilidade, entre outras coisas, exige proporcionalidade entre os meios de que se utiliza a Administração e os fins que ela tem que alcançar, devendo essa proporcionalidade ser medida não pelos critérios pessoais do administrador, mas segundo padrões da sociedade em que vive, diante do caso concreto.

    Assim, a aplicação da penalidade de interdição permanente do estabelecimento é desarrazoada, inadequada e desproporcional com a situação descrita.

    Gabarito do Professor: A

    1 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. São Paulo, Editora Atlas, 33. ed.  2019.

    2 DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 32. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019.

  • Gabarito: A

    Razoabilidade

    Penalidade proporcional à infração, s/ cometer excessos;

    Impedir atuação s/ razão ou inconveniente;

    Equilíbrio, coerência e bom senso.

    Proporcionalidade

    Evitar abusos;

    Equilíbrio entre os motivos que deram motivo a prática do ato e a consequência jurídica da conduta.

  • Os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade exigem da administração pública a aplicação de limites e sanções dentro dos limites estritamente necessários para satisfazer o interesse público, sem aplicação de sanções ou restrições exageradas. Esses princípios não estão previstos de forma expressa na Constituição Federal, mas estão previstos na Lei 9.784/1999, que regula o processo administrativo na Administração Pública federal.

    A razoabilidade impõe que, ao atuar dentro da discrição administrativa, o agente público deve obedecer a critérios aceitáveis do ponto de vista racional, em sintonia com o senso normal de pessoas equilibradas. Dessa forma, ao fugir desse limite de aceitabilidade, os atos serão ilegítimos e, por conseguinte, serão passíveis de invalidação jurisdicional.

    São ilegítimas, segundo Celso Antônio Bandeira de Mello, “as condutas desarrazoadas, bizarras, incoerentes ou praticadas com desconsideração às situações e circunstâncias que seriam atendidas por quem tivesse atributos normais de prudência, sensatez e disposição de acatamento às finalidades da lei atributiva da discrição manejada”.

  • Razoabilidade também pode ser entendido por bom senso. No caso da questão, o bom senso deveria prevalecer e não ocorrer o fechamento permanente do local por casa de um pequeno furo na luva. 

  • PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE

     

    A razoabilidade é um conceito jurídico indeterminado, elástico e variável no tempo e no espaço. Consiste em agir com bom senso, prudência, moderação, tomar atitudes adequadas e coerentes, levando-se em conta a relação de proporcionalidade entre os meios empregados e a finalidade a ser alcançada, bem como as circunstâncias que envolvem a pratica do ato.

    Gabarito A

  • Princípio da proporcionalidade lembre-se de sua mãe que ordenava a escolha da vara para te bater. Nem muita dura para que não machucasse demais, nem muito mole para não aplicar uma sanção branda. Varinha de goiabeira sempre foi a ideal: versátil, resistente e, sobretudo, pouco nociva.

    Um anjo na Terra... Sommelier de cintada.

  • Amed possui nove filhos. Vamos fazer uma vaquinha on line pra comprar uma tv pra ele.

  • Digamos que o fiscal pegou Beeem pesado. Gabarito A. Famosa razoabilidade e proporcionalidade. Vem PMCE2021
  • Gabarito:A

    Dicas de Princípios Administrativos:

    1- Podem ser explícitos ou implícitos;

    2- Explícitos estão na constituição federal. São eles: LIMPE (Legalidade - Executar meus atos com base na lei, isto é, o agente público fazer tudo conforme Lei; Impessoalidade - Tratar todos de forma igual e vedado a auto promoção e agentes públicos; Moralidade - Executar os atos com base no decoro, fé e honestidade; Publicidade - Divulgar todos os atos da administração público, exceto segurança do estado e da sociedade por meio da imprensa oficial; Eficiência - buscar os melhores resultados com o melhor custo x beneficio e é o único não originário)

    3- Implícitos são as doutrinas aplicadas. São eles: autotutela (a administração pode gerenciar e anular e revogar os seus atos), razoabilidade/proporcionalidade (utilizar a boa razão, bom senso, medida justa (meios e fins), tutela (a administração direta pode averiguar se a administração indireta está fazendo as coisas corretamente).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Razoabilidade - Bom senso.

    Proporcionalidade - Adequação + necessidade + proporcionalidade em sentido estrito.

  • 9 fuckin* Filhos !!

  • Quem feriu o princípio da razoabilidade foi Amed, que fez NOVE filhos.


ID
3005776
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um pequeno hotel localizado no bairro do Pelourinho, no centro histórico de Salvador, decidiu aproveitar o movimento noturno da região para comercializar bebidas alcoólicas, transformando parte de sua área de recepção em um bar. Posteriormente, com o sucesso inesperado, o hotel adequou suas estruturas para funcionar exclusivamente como uma discoteca, encerrando as atividades de hospedagem.


Concernente à situação exposta, tem-se como possível resultado

Alternativas
Comentários
  • Licença: Ato unilateral e Vinculado --> Por ter descumprido as condições legais que vinculam ao Poder Público expedir a licença, esta será cassada.

  • Letra a) correta - A cassação é a extinção de um ato administrativo quando o beneficiário deixa de cumprir os requisitos que deveria estar cumprindo. Na maioria das vezes, a cassação é uma forma de sanção ao particular que deixou de cumprir as condições exigidas para a manutenção de um determinado ato.

    Letra b) errada - Caducidade é quando norma jurídica posterior torna inviável a permanência da situação antes permitida pelo ato. 

    Letra c) errada - totalmente sem sentido essa alternativa

    Letra d) errada - não é revogação, mas sim a cassação do ato, conforme visto na alternativa "a". Também não precisa acionar o judiciário nos casos de cassação.

    Letra e) errada - decaimento do ato é sinônimo de caducidade. Veja a letra "b". Decaimento ou caducidade é modalidade de extinção do ato administrativo que ocorre em razão de mudança normativa que afeta supervenientemente a existência e compatibilidade do ato com o ordenamento jurídico. 

    Bons estudos

    Prof. Evandro Zillmer

     

  • GABARITO:A

     

    Cassação de ato administrativo


    Assim se denomina a modalidade de extinção do ato administrativo por retirada em face do descumprimento das condições estabelecidas para que o destinatário desfrutasse de certa situação jurídica. [GABARITO]


    Por exemplo: cassação de licença para o funcionamento de um hotel que se converteu em casa de tolerância. 


    No Distrito Federal, houve, em 2013, a edição da Lei Distrital nº 5.180, primeira do gênero no Brasil, que proibiu a fabricação, distribuição e comercialização de armas de brinquedo como forma de prevenir roubos, bem como conscientizar as crianças. As sanções pelo descumprimento da lei vão desde a advertência por escrito, passando por multas que variam de 5 mil a 100 mil reais, podendo chegar à cassação de licença de funcionar.
     

  • EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

    ANULAÇÃO - ocorre por ilegalidade ou ilegitimidade. Produz efeitos ex tunc.

    CASSAÇÃO - ocorre quando descumprido as condições que deveriam ser atendidas.

    REVOGAÇÃO - ocorre por razões de conveniência e oportunidade. Produz efeitos ex nunc.

    CADUCIDADE - ocorre quando norma jurídica posterior torne ilegal a situação jurídica antes autorizada.

  • Ocorre a CASSAÇÃO nas hipóteses em que o ato administrativo é extinto por ilegalidade superveniente em face do descumprimento dos requisitos impostos para a sua expedição pelo beneficiário. Ocorre, portanto, quando o beneficiado do ato deixa de cumprir os requisitos de quando teve o ato deferido. Trata-se de hipótese de ilegalidade superveniente por culpa do beneficiário. Na situação descrita, o beneficiário descumpriu os requisitos do ato de concessão de LICENÇA.

    Manual de Direito Administrativo - Matheus Carvalho

  • Gabarito letra A para os não assinantes.

    Para não esquecer mais Cassação = Culpa do beneficiário.

  • Complementando:

    Tem-se cassação a partir do momento em que o beneficiário deixa de cumprir determinados requisitos para manutenção

    do ato. alguns exemplos corriqueiros: Cassação de Habilitação..

    Caducidade : é a situação em que o ato torna-se ilegal devido a uma lei posterior.

    Outra observação: Não se revoga licença!

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • BIZU

    CASSAÇÃO é só lembrar : deixou de fazer

  •  

    CASSAÇÃO: ocorre quando o beneficiário descumpriu as condições que deveriam ser atendidas para a continuidade da relação jurídica. Exemplo: a cassação de licença de restaurante por descumprir as regras sanitárias.

  • GAB A TIPOS DE EXTINÇÃO DE ATOS ***Cassação: funciona como uma espécie de sanção p/ aqueles que deixaram de cumprir as condições determinadas pelo ato. #Descumpriu requisitos. NÃO CUMPRE OS REQUISITO; FUNCIONA COMO UMA SANÇÃO CONTRA O ADMINISTRADO.Q940872. >>>ILEGALIDADE SUPERVENIENTE, CULPA DO BENEFICIÁRIO; >>>ALTERAÇÃO FÁTICA [O QUE MUDA SÃO OS FATOS]. >>>EX: "A" TEM LICENÇA P/ CONSTRUIR UM HOTEL, MAS NÃO LUCRA E RESOLVE CONSTRUIR UM BORDEL...KK ***Caducidade: Extinção do ato por lei ou norma superveniente que impede a manutenção do ato inicialmente válido. ***Contraposição/derrubada: um ato novo se contrapõe a um ato anterior extinguindo seus efeitos. Ex.: exoneração de servidor se contrapõe a nomeação. AVANTE!!!

  • GABARITO LETRA A

    Não confunda essas formas de extinção do ato administrativo:

    Cassação => é a retirada do ato porque o destinatário descumpriu condições que deveriam permanecer atendidas a fim de dar continuidade à situação jurídica;

    Caducidade => é a retirada do ato em razão de nova norma jurídica que tornou inadmissível a situação que antes era permitida;

    | Contraposição (ou derrubada) => o ato extingue um anterior porque tem efeitos opostos. Ex: exoneração de servidor tem efeitos contrapostos ao ato de nomeação.

  • Não há nenhuma cassação imediata sem ampla defesa e contraditório, mas é a alternativa menos errada...

  • Cassação - É a extinção de um ato que nasceu legítimo, mas em cuja execução posterior foram constatadas irregularidades cometidas pelo destinatário – ilegalidade posterior

  • GABARITO: A

    Cassação: é o desfazimento de um ato válido em virtude de descumprimento pelo beneficiário das condições que deveria manter, ou seja, ocorre quando o administrado comete alguma falta. Funciona como uma espécie de sanção contra o administrado por descumprir alguma condição necessária para usufruir de um benefício.

    Caducidade: é a extinção do ato administrativo em decorrência de invalidade ou ilegalidade superveniente. Desta maneira, a caducidade ocorre quando uma legislação nova (que surgiu após o ato) torna-o inválido.

    Convalidação: representa a possibilidade de corrigir ou regularizar um ato administrativo, possuindo efeitos retroativos (ex tunc). Assim, a convalidação possui por objetivo manter os efeitos já produzidos pelo ato e permitir que ele permaneça no mundo jurídico.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • GABARITO A

    Deixou de cumprir os requisitos que deveria estar cumprindo= CASSAÇÃO

  • Letra

    a) correta - A cassação é a extinção de um ato administrativo quando o beneficiário deixa de cumprir os requisitos que deveria estar cumprindo. Na maioria das vezes, a cassação é uma forma de sanção ao particular que deixou de cumprir as condições exigidas para a manutenção de um determinado ato.

    Letra b) errada - Caducidade é quando norma jurídica posterior torna inviável a permanência da situação antes permitida pelo ato. 

    Letra c) errada - totalmente sem sentido essa alternativa

    Letra d) errada - não é revogação, mas sim a cassação do ato, conforme visto na alternativa "a". Também não precisa acionar o judiciário nos casos de cassação.

    Letra e) errada - decaimento do ato é sinônimo de caducidade. Veja a letra "b". Decaimento ou caducidade é modalidade de extinção do ato administrativo que ocorre em razão de mudança normativa que afeta supervenientemente a existência e compatibilidade do ato com o ordenamento jurídico. 

  • Não confundir os termos:

    desfazimento dos atos administrativos

    cassação: desfazimento do ato por descumprimento das condições por parte do beneficiário....

    caducidade: desfazimento do ato pela edição de norma superveniente incompatível com o ato anteriormente praticado....

     extinção da concessão (lei 8987/95):

    caducidade: desfazimento do contrato de concessão em razão de descumprimento total ou parcial do contrato administrativo por parte do concessionário....art. 38

    encampação: desfazimento do contrato de concessão em razão de interesse público, mediante pagamento de indenização prévia, exigida lei autorizativa específica...art. 37.

     

  • Extinção de atos administrativos:

    ·      Revogação --> conveniência e oportunidade. Ex nunc.

    ·      Anulação --> ilegalidade. EX TUNC

    ·      Cassação --> descumprimento de condição fundamental.

    ·      Caducidade (ou decaimento) --> NORMA JURÍDICA posterior tornou o ato inviável.

    ·      Contraposição --> ATO posterior cujos efeitos se contrapõem ao anterior.

    ·      Renúncia --> beneficiário abre mão de vantagem.

  • Cassação = retirada do ato em decorrência do descumprimento das condições, pelo administrado, para sua manutenção.

  • No caso retratado no enunciado da questão, um pequeno hotel localizado no bairro do Pelourinho, no centro histórico de Salvador, decidiu aproveitar o movimento noturno da região para comercializar bebidas alcoólicas, transformando parte de sua área de recepção em um bar. Posteriormente, com o sucesso inesperado, o hotel adequou suas estruturas para funcionar exclusivamente como uma discoteca, encerrando as atividades de hospedagem

    Diante da alteração das atividades desempenhadas pelo referido estabelecimento, deve ocorrer a cassação da licença do hotel pelo poder público, tendo em vista que a mudança de ramo de atividade representa um descumprimento das condições que permitiam a manutenção do ato administrativo que concedeu o alvará ao estabelecimento. 

    Sobre o assunto, Matheus Carvalho aponta que "ocorre a cassação nas hipóteses em que o ato administrativo é extinto por ilegalidade superveniente em face do descumprimento dos requisitos impostos para sua expedição pelo beneficiário. Ocorre, portanto, quando o beneficiário deixa de cumprir os requisitos de quando teve o ato deferido. Trata-se de hipótese de ilegalidade superveniente por culpa do beneficiário".

    Gabarito do Professor: A

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019.


  • Anulação

    Anulação ou Invalidação: é o desfazimento do ato administrativo por questões de legalidade ou de legitimidade (ofensa à lei e aos princípios).

    A anulação produz efeitos retroativos à data da prática do ato (ex tunc), vale dizer, a anulação desconstitui todos os efeitos já produzidos pelo ato anulado, além de impedir que o ato continue a originar efeitos no futuro.

    Aplica-se aos atos discricionários e vinculados

    A anulação pode ser feita pela própria Administração (autotutela), de ofício ou mediante provocação, ou pelo Poder Judiciário, apenas mediante provocação.

    Prazo Prescricional: 5 anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovado má-fé.

    Revogação

    Revogação: é a retirada total ou parcial de um ato administrativo válido do mundo jurídico por razões de conveniência e oportunidade.

    Somente atos discricionários (controle de mérito) podem ser revogados.

    Produz efeitos prospectivos, para frente (ex nunc). Porém, deve respeitar os direitos adquiridos.

    Ato privativo da Administração.

    Não são passíveis de revogação os atos:

    þ Exauridos ou consumados;

    þ Vinculados;

    þ Geraram direitos adquiridos;

    þ integrantes de um procedimento administrativo;

    þ Meros atos administrativos (certidão, atestado, pareceres);

    þ Atos complexos.

    Cassação

    A cassação é a extinção de um ato administrativo válido em função do descumprimento das condições para sua manutenção, pelo seu beneficiário.

    Produz efeitos prospectivos, para frente efeito ex nunc.

    Caducidade

    A caducidade é a extinção do ato administrativo pelo surgimento de uma lei posterior incompatível com o ato anteriormente praticado.

    Contraposição

    A contraposição é a extinção de um ato administrativo válido, em decorrência da produção de outro ato cujos efeitos foram opostos ao seu.

    Convalidação        

    Convalidação: é faculdade que a Administração tem de corrigir e regularizar os vícios sanáveis dos atos administrativos.

    Vícios sanáveis são aqueles presentes nos elementos competência (exceto competência exclusiva e competência quanto à matéria) e forma (exceto forma essencial à validade do ato). Já os vícios de motivo e objeto são insanáveis, ou seja, não admitem convalidação.

    Produz efeitos retroativos (ex tunc).

    Atos vinculados e discricionários podem ser convalidados.

    Convalidação é controle de legalidade ou legitimidade.

    Convalidação é ato discricionário.

    GAB = A

  •   Matheus Carvalho aponta que "ocorre a cassação nas hipóteses em que o ato administrativo é extinto por ilegalidade superveniente em face do descumprimento dos requisitos impostos para sua expedição pelo beneficiário. Ocorre, portanto, quando o beneficiário deixa de cumprir os requisitos de quando teve o ato deferido. Trata-se de hipótese de ilegalidade superveniente por culpa do beneficiário".

     

    Jo 3.16 Acerca da vida Eterna!! Jesus veem, prepará-te.
     

  • Cassação: ocorrerá quando o particular deixar de preencher os requisitos necessários à permanência de um benefício. Nesse caso, o ato administrativo é completamente válido, todavia, o particular pratica condutas incompatíveis com a continuidade da vantagem.

  • GABARITO A

  • A questão faz referência à extinção dos atos administrativos, dos quais são espécies os seguintes:

    a. Revogação: é a extinção do ato pela Administração Pública, fundados nos motivos de conveniência e oportunidade, com eficácia ex nunc (do momento da extinção do ato para frente).

    b. Anulação ou Invalidação: é a extinção do ato, em virtude de ilegalidade, pela pela Administração Pública ou pelo Poder Judiciário, com a eficácia ex tunc (retroage a época da realização do ato administrativo).

    c. Cassação: ocorre a extinção do ato administrativo em decorrência do particular deixar de preencher a(s) condição(ões) imposta(s) quando teve o ato deferido.

    d. Caducidade ou decaimento: é a extinção do ato administrativo em virtude de norma legal proibindo o que o ato anterior autorizava.

    e. Contraposição: é uma espécie de revogação, porém, realizada por agente/órgão diverso daquele que expediu o ato administrativo inicial.

  • Complemento:

    O melhor exemplo para vc memorizar a cassação: CNH.

    O particular descumpre os requisitos para manutenção e tem como consequência a sua retirada.

    Bons estudos!

  • Decorei a diferença de caducidade e contraposição da seguinte forma:

    a) CADUCIDADE (ATO + LEI);

    b) CONTRAPOSIÇÃO (ATO + ATO) (note que conTraposição tem um "T" e me faz lembrar de ATO+ATO).

  • Cassação: retirada do ato por conta de DESCUMPRIMENTO de condições que deveriam ser atendidas a fim de poder continuar desfrutando da situação jurídica;

    Caducidade: retirada do ato ocorre porque SOBREVEIO lei nova que torna ato ilegal;

    Contraposição: retirada ocorre por causa da existência de um ATO NOVO que torna o ato anterior ilegal.

  • CASSAÇÃO: DESCUMPRIU AS CONDIÇÕES

    CADUCIDADE: NORMA POSTERIOR TORNA ILEGAL A ANTERIOR.


ID
3005779
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Após a aquisição dos novos computadores, realizada no decorrer de um processo de modernização, os antigos equipamentos se tornaram inservíveis para a Prefeitura de Salvador, levando-a a se desfazer desses bens. Após verificar que os itens valiam R$ 350 mil, a Prefeitura decidiu vendê-los.


Assinale a opção que indica o processo adequado para a venda dos computadores.

Alternativas
Comentários
  • Gab B Art. 22 § 5º – Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.
  • GABARITO:B


    Segundo Hely Lopes Meirelles, a licitação é um procedimento administrativo mediante o qual a Administração seleciona a proposta mais vantajosa para o contrato de seu interesse. Desenvolve-se por meio de uma sucessão ordenada de atos vinculantes para a Administração e para os licitantes, propiciando igual oportunidade a todos os interessados e atuando como fator de eficiência e moralidade nos negócios administrativos, conforme enfatiza Hely Lopes. 


    MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 29. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2004, p. 266.
     

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993


     

    Art. 22.  São modalidades de licitação:


    I - concorrência; 


    II - tomada de preços; 

     

    III - convite;

     

    IV - concurso; 

     

    V - leilão.  [GABARITO]


    § 1o  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.


    § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. 


    § 3o  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.


    § 4o  Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias. 


    § 5o  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.   [GABARITO]      (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
     

  • Gabarito B. Leilão

    Características do LEILÃO

    Instrumento convocatório é o edital.

    Quaisquer interessado pode participar (UNIVERSALIDADE)

  • Nos termos do § 5º do art. 22, o leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação, dos seguintes bens:

    a) bens móveis inservíveis para a administração;

    b) produtos legalmente apreendidos ou penhorados; ou

    c) para a alienação de bens imóveis, em que a aquisição derivou de procedimentos judiciais ou dação em pagamento, conforme determina os art. 19, III.

    Não é em todos os casos, porém, que se pode utilizar o leilão para a alienação de bens móveis. O Estatuto de Licitações define como limite o valor de R$ 1,43 milhão de reais, acima desse valor

    deve-se utilizar a concorrência.

    Fonte: Herbert Almeida, Time Herbert Almeida

  • LEILÃO - Trata-se de modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis oriundos de procedimentos judiciais ou dação em pagamento, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. O critério para julgamento da melhor proposta é o do maior lance ou oferta.

    Fundamentação: Lei nº 8.666/93

  • A banca mencionou o valor para nos confundir com TOMADA DE PREÇOS.

    Devemos lembrar que na modalidade de LEILÃO NÃO é mencionado o VALOR e também lembar das características:

    QUAISQUER INTERESSADOS

    BENS MÓVEIS- INSERVÍVEIS para a AP/ LEGALMENTE APREENDIDOS ou PENHORADOS

    IMÓVEIS- ALIENAÇÃO, quando a AP é credora de acordo com o artigo 19.

  • Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art.19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

  • (...) os antigos equipamentos se tornaram inservíveis para a Prefeitura de Salvador (...)

    Bens Inservíveis = Leilão

    gab. B

  • Leilão - Para alienação de bens móveis inservíveis ou produtos

    legalmente apreendidos ou empenhados; para

    alienação de bens imóveis adquiridos por

    procedimentos judiciais ou por dação em pagamento.

    No caso supracitado foi estipulado um valor, o que não é cabível na modalidade leilão. Os interessados através do tipo maior lance irão estipular valores para o bem que está sendo leiloado.

  • Alienação de bens integrantes do patrimônio das entidades administrativas:

    Leilão:

    -- móveis inservíveis

    -- produtos legalmente apreendidos ou penhorados

    -- imóveis adquiridos em procedimento judicial ou por dação em pagamento

    O leilão de móveis está limitado ao valor de R$ 1.430.000,00 (art. 17, § 6º da LL c.c. Decreto 9412/18). Acima disso, deve ser utilizada a concorrência.

  • Comentários

    São modalidades de licitação: concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão.

    Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

    Para a venda de bens móveis avaliados, isolada ou globalmente, em quantia não superior a R$ 1.430.000,00 (limite previsto na Lei nº 8.666/93 para compras e serviços na modalidade tomada de preços), a Administração poderá permitir o leilão.

    Gabarito: B

  • RESUMO:

    COMPRA = PREGÃO (menor preço e melhor produto)

    VENDA = LEILÃO (maior lance, valor mais alto)

  • Lei 8.666/93

    Art. 22. São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

    § 1º Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    § 2º Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    § 3º Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    § 4º Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    § 5º Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. 

     Modalidade é o procedimento, ou seja, a forma da organização das fases da licitação pública. A concorrência, a tomada de preços e o convite são modalidades que, em regra, são definidas conforme o valor estimado da contratação. O concurso e o leilão, por outro lado, são definidos conforme o objetivo da contratação: O concurso tem o objetivo de selecionar trabalho técnico, científico ou artístico, situação em que o julgamento será marcado por uma “leve” subjetividade; O leilão tem o objetivo de alienar (vender) bens. Além dessas modalidades, existem outras que não constam na Lei 8.666/93, quais sejam: § pregão (Lei 10.520/2002) – contratação de bens ou serviços comuns; consulta (Lei 9.472/1997) – modalidade aplicável apenas às agências reguladoras; 

    Fonte: Lei de Licitações Esquematizada-Estratégia Concursos.

  • Lei 8.666/93

    Art. 22. São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

    § 1º Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    § 2º Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    § 3º Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    § 4º Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    § 5º Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveispara a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. 

     

    Modalidade é o procedimento, ou seja, a forma da organização das fases da licitação pública. A concorrência, a tomada de preços e o convite são modalidades que, em regra, são definidas conforme o valor estimado da contratação. O concurso e o leilão, por outro lado, são definidos conforme o objetivo da contratação: O concurso tem o objetivo de selecionar trabalho técnico, científico ou artístico, situação em que o julgamento será marcado por uma “leve” subjetividade; O leilão tem o objetivo de alienar (vender) bens. Além dessas modalidades, existem outras que não constam na Lei 8.666/93, quais sejam: § pregão (Lei 10.520/2002) – contratação de bens ou serviços comuns; consulta (Lei 9.472/1997) – modalidade aplicável apenas às agências reguladoras; 

    Fonte: Lei de Licitações Esquematizada-Estratégia Concursos.

  • Melhor forma que eu entendi:

    QUESTÃO MENCIONA ALIENAÇÃO, JÁ VOU DIRETO PARA ART.17

    Entendi que a questão quer a venda dos computadores, ok. Procuro a ALIENAÇÃO DE BENS MÓVEIS. Para isso, a lei 8666, me dá duas opções:

    1) Art.17, II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação (a lei não exige modalidade, então dependeria do valor), mas vem a segunda opção que a lei oferece;

    2) Art.17,§ 6 Para a venda de bens móveis avaliados, isolada ou globalmente, em quantia não superior ao limite previsto no art. 23, inciso II, alínea "b" desta Lei (até 1 milhão e 430 mil), a Administração poderá permitir o leilão. 

    HIPÓTESE DA QUESTÃO CAI NO NÚMERO 2

    COMPUTADORES AVALIADOS EM R$ 350 mil, a Prefeitura venderá por leilão

  • Utilização do Leilão

    a) venda de bens móveis inservíveis para a administração

    b) produtos legalmente apreendidos ou penhorados

    c) bens imóveis da Administração Pública cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento.

    Obs1.: No caso da alienação de bens móveis inservíveis para a Administração, o leilão só pode ser utilizado se os bens avaliados, isolada ou globalmente, não forem superior a R$ 1.430.000,00; acima desse valor deverá ser utilizada obrigatoriamente a licitação na modalidade Concorrência.

    Obs2.: No tocante à alienação de bens imóveis cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderá ser adotada ou a modalidade leilão ou a modalidade concorrência, independentemente do valor dos bens (art. 19, III).

    FONTE: DEUS, João de. ALEXANDRE, Ricardo. Direito administrativo. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018.

  • O leilão pode ser empregado para alienação de bens móveis até o limite de R$ 1,43 milhão ( art 23, II b;c/c Decreto 9.412/2018)

  • Nos termos do § 5º do art. 22, o leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação, dos seguintes bens:

    a) bens móveis inservíveis para a administração;

    b) produtos legalmente apreendidos ou penhorados; ou

    c) para a alienação de bens imóveis, em que a aquisição derivou de procedimentos judiciais ou dação em pagamento, conforme determina os art. 19, III.

    Não é em todos os casos, porém, que se pode utilizar o leilão para a alienação de bens móveis. O Estatuto de Licitações define como limite o valor de R$ 1,43 milhão de reais, acima desse valor deve-se utilizar a concorrência.

    Fonte: Herbert Almeida, Time Herbert Almeida

  • No caso retratado no enunciado da questão, após a aquisição dos novos computadores, realizada no decorrer de um processo de modernização, os antigos equipamentos se tornaram inservíveis para a Prefeitura de Salvador, levando-a a se desfazer desses bens. Ressalte-se que os itens valiam R$ 350 mil.

    Diante dessas informações, é possível concluir que a venda dos referidos bens deve ocorrer mediante leilão, conforme estabelece o art. 22, § 5o, da Lei 8666/93: Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. 

    Matheus Carvalho destaca que "o leilão tem seu diferencial no fato de haver possibilidade de multiplicação de propostas por parte de um mesmo interessado. É um procedimento apropriado para a alienação de bens pelo maior preço. Por esse motivo, se torna desnecessária uma fase de habilitação destinada à investigação de peculiaridades do interessado".

    Gabarito do Professor: B

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019.

  • Leilão: modalidade de licitação para alienação de bens inservíveis para a administração, de bens apreendidos ou penhorados ou de bens móveis. Vence o lance quem ofertar valor maior ou igual ao avaliado pela administração.

  • GAB B

    Art. 22. § 5   Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.  

  • NOVA LEI DE LICITAÇÕES NÃO ESTABELECE LIMITE$ PARA ADOÇÃO DE LEILÃO. INCLUSIVE, DISPÕE QUE A VENDA DE IMÓVEIS VIA DE REGRA SERÁ POR LEILÃO.

  • LETRA B

    No caso retratado no enunciado da questão, após a aquisição dos novos computadores, realizada no decorrer de um processo de modernização, os antigos equipamentos se tornaram inservíveis para a Prefeitura de Salvador, levando-a a se desfazer desses bens. Ressalte-se que os itens valiam R$ 350 mil.

    Diante dessas informações, é possível concluir que a venda dos referidos bens deve ocorrer mediante leilão, conforme estabelece o art. 22, § 5o, da Lei 8666/93: Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. 

    Matheus Carvalho destaca que "o leilão tem seu diferencial no fato de haver possibilidade de multiplicação de propostas por parte de um mesmo interessado. É um procedimento apropriado para a alienação de bens pelo maior preço. Por esse motivo, se torna desnecessária uma fase de habilitação destinada à investigação de peculiaridades do interessado".

  • INSERVÍVEL: que não serve; sem utilidade; imprestável.

  • ☠️ GABARITO B ☠️

    Art. 22 § 5º – Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

  • Alienação de BENS IMÓVEIS:

    Regra: Concorrência

    Exceção: Concorrência ou Leilão (Dação em Pagamento / Processos Judiciais)


ID
3005782
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado município baiano autoriza, por meio de lei, a instituição de uma autarquia com a finalidade de gerir o trânsito e os estacionamentos públicos da região. Para preencher os cargos dessa autarquia, serão realizados concursos públicos, e os empossados serão regidos pelo regime jurídico estatutário. Além disso, visando a contenção de despesas, o Município irá convocar alguns empresários locais para participar do capital da autarquia, deixando o Poder Público apenas com 51% do controle.


Em relação ao apresentado na situação, está de acordo com a legislação brasileira que dispõe sobre as autarquias:

Alternativas
Comentários
  • Autarquia não recebe autorização em Lei, é criada por Lei.

    Autarquias não têm participação de capital privado.

  • Art. 37, XIX da CF/88 - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;

  • Autarquias:

    *Personalidade Jurídica: Pessoa Jurídica de Direito Público.

    *Responsabilidade Civil: Objetiva.

    *Criação: É criada por lei.

    *Finalidades: Autarquias desempenham atividades típicas do Estado.

    *Imunidade Tributária: Sim.

    *Regime de pessoal: Estatutário.

    As autarquias possuem as prerrogativas do ente da federação que as criou.

     Imunidade tributária: as autarquias terão imunidades relativas sobre seu patrimônio, rendas e serviços, desde que vinculados às suas finalidades essenciais. É a imunidade condicionada. O STF confere uma interpretação ampliativa dessa imunidade, pois entende que basta que a renda seja destinada à consecução à finalidade essencial para ser imune. Ex.: ganhos do estacionamento é revertido em prol da entidade, não há incidência do imposto sobre o estacionamento.

     Impenhorabilidade, inalienabilidade e imprescritibilidade dos bens

     Débitos são pagos por meio de precatórios

     Execução fiscal dos seus créditos

     Benefício da prescrição quinquenal de seus débitos

  • Gabarito: Letra E

    Vamos analisar as opções:

    1) Autorização de uma autarquia por lei  - está errada, pois as autarquias, pessoas jurídicas de direito público, são criadas diretamente por lei específica. É dizer, elas não precisam de autorização de lei para serem criadas. A própria lei cria as autarquias. Por fim, vale lembrar que não há necessidade de registro dos seus atos constitutivos no órgão competente.

    2) regime jurídico estatutário para o pessoal - está correto. Por serem pessoas jurídicas de direito público, necessariamente os seus agentes públicos devem ser estatutários.

    3) participação de capital privado em seu capital social - está errado. O capital das autarquias é 100% público, sempre.

    Assim, apenas a letra E está de acordo com a legislação brasileira.

    Bons estudos

    Prof. Evandro Zillmer

  • Art. 37, XIX- somente por lei específica poderá ser criada autarquia (...)

    No caso de autorização é a empresa pública, fundação e sociedade de economia mista.

  • GABARITO:E

     

    DECRETO-LEI Nº 200, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1967

     

    Art. 4° A Administração Federal compreende:


    I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

     

    II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:


    a) Autarquias; [GABARITO]

     

    b) Emprêsas Públicas;

     

    c) Sociedades de Economia Mista.

     

    d) fundações públicas.             (Incluído pela Lei nº 7.596, de 1987)

     

    Parágrafo único. As entidades compreendidas na Administração Indireta vinculam-se ao Ministério em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade.             (Renumerado do § 1º pela Lei nº 7.596, de 1987)
     


    Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:


    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada. [GABARITO]


    II - Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.             (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)


    III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.             (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)


    IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.             (Incluído pela Lei nº 7.596, de 1987)

  • Trata-se de pessoa jurídica de direito público interno, instituída unicamente por lei, com capacidade de autoadministração para o desempenho de serviços públicos descentralizados, por meio de controle administrativo exercido dentro dos limites da lei. As autarquias constituem forma descentralizada de ação estatal, que têm personalidade pública e, portanto, estão imunes à tributação.

    São características essenciais das autarquias: criação por lei; personalidade jurídica de direito público; capacidade de autoadministração; especialização dos fins ou atividades e sujeição a controle ou tutela.

    Fundamentação:

    Arts. 37, XVII e IX, 39, caput e § 7º, 40, 52, VII, 54, I, a, 150, § 2º, 157, I, 158, I, 160, parágrafo único, I, 163, II e 202, § 3º da CF

    Arts. 41, IV e 99, II do CC

  • GABARITO: letra E

    -

    Atenção! Não vamos confundir!

    ► Constituição Federal

    Art. 37 º. XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;

    → CRIAÇÃO (AUTARQUIA): LEI ESPECÍFICA 

    → AUTORIZA A CRIAÇÃO (EMP.PÚB / SOC.ECON.MISTA / FUNDAÇÃO): LEI ESPECÍFICA

    → DEFINE AS ÁREAS DE ATUAÇÃO: LEI COMPLEMENTAR  

  • 1) AUTARQUIA = CRIADA POR LEI.

    2) FUNDAÇÃO = CRIADAS POR LEI - SUAS FUNÇÕES SÃO INSTITUÍDAS POR LEI COMPLEMENTAR.

    AUTARQUIA e FUNDAÇÃO não há participação do capital privado.

    3) SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA (nas S.E.M 51% do capital é público) - AUTORIZADA POR LEI.

    4) EMPRESAS PÚBLICAS (100% do capital é público) - AUTORIZADA POR LEI.

  • Autarquias são criadas por lei e não possuem capital privado.

  • ASSUNTO COBRADO: Autarquias Administrativas

    Quais as características das autarquias administrativas?

    De acordo com o professor ADRIEL SÁ, podemos considerar como características das autarquias=>

    Autarquias:

    *Personalidade Jurídica: Pessoa Jurídica de Direito Público.

    *Responsabilidade Civil: Objetiva.

    *Criação: É criada por lei.

    *Finalidades: Autarquias desempenham atividades típicas do Estado.

    *Imunidade Tributária: Sim.

    *Regime de pessoal: Estatutário.

    As autarquias possuem as prerrogativas do ente da federação que as criou.

     Imunidade tributária: as autarquias terão imunidades relativas sobre seu patrimônio, rendas e serviços, desde que vinculados às suas finalidades essenciais. É a imunidade condicionada. O STF confere uma interpretação ampliativa dessa imunidade, pois entende que basta que a renda seja destinada à consecução à finalidade essencial para ser imune. Ex.: ganhos do estacionamento é revertido em prol da entidade, não há incidência do imposto sobre o estacionamento.

     Impenhorabilidade, inalienabilidade e imprescritibilidade dos bens

     Débitos são pagos por meio de precatórios

     Execução fiscal dos seus créditos

     Benefício da prescrição quinquenal de seus débito

  • utarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada. [GABARITO]

  • As autarquias são criadas por lei específica

    Embasamento jurídico para o capital: Del Lei Nº 200/67, Art.5º, I:

     Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • A Autarquia deve ser criada por lei e sem participação de capital privado, estando correto apenas o que se afirma na questão quanto ao regime jurídico estatutário das pessoas que preencherão os cargos mediante concurso público.

  • Gabarito E

    A autarquia é criada por lei e não autorizada, sabendo disso você eliminaria A,B,C.

    Já o erro da D é dizer que pode haver participação da iniciativa privada em seu capital, e sabemos que não pode.

  • (AutarCRIA) !!!!!!!!!!! Autorização é apenas para as fundações de direito privado, EP e SEM, além do registro.

  • Questão fácil da até para fazer um corte. Autarquia é Criada por lei e não autorizada. Só a Sociedade de Economia Mista tem Capital Público e Privado, o próprio nome diz "Economia Mista - Pública e Privada" Ex: Os Bancos.

  • diferença entre criar e autorizar

    Criar = ela não nasce de forma alguma sem essa lei (AUTARQUIA)

    autorizar (EP, EM, FUNDAÇÃO) = instituem, registram, e ai vem autorização.

  • GABARITO: (E)

    Autarquia e fundação pública são criadas por lei;

    Sociedade de economia mista; Empresas Públicas e Fundação Pública de direito privado são autorizadas por lei.

  • ART. 37, XIX, CF- Somente por lei específica poderá ser CRIADA autarquia e AUTORIZADA a instituição de empresa pública, sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.

    Vale ressaltar que se a Fundação pública for instituída sob o regime de direito público, esta será CRIADA por lei, sendo-lhe aplicada as mesmas regras da Autarquia.

  • ART. 37, XIX, CF- Somente por lei específica poderá ser CRIADA AUTARQUIA e autorizada a instituição de empresa pública, sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.

  • Fgv é outro nível.

  • a)ERRADA, "ART. 37, XIX, CF- Somente por lei específica poderá ser CRIADA AUTARQUIA(...)" Lei cria autarqui e autoriza a instituição para EP/SEM.

    b)ERRADA, Mesma justificativa da anterior. Além disso, é permitido a participação de capital privado em SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA.

    c)ERRADO, NÃO institui. Contudo, realmente o regime estatutário será utilizado pelas Autarquias.

    d)ERRADO, capital privado participa APENAS das Sociedades de Economia Mista. III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.             (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)

  • No caso retratado no enunciado da questão, determinado município baiano autoriza, por meio de lei, a instituição de uma autarquia com a finalidade de gerir o trânsito e os estacionamentos públicos da região. Para preencher os cargos dessa autarquia, serão realizados concursos públicos, e os empossados serão regidos pelo regime jurídico estatutário. Além disso, visando a contenção de despesas, o Município irá convocar alguns empresários locais para participar do capital da autarquia, deixando o Poder Público apenas com 51% do controle.

    Inicialmente, cabe destacar que as autarquias são criadas mediante lei específica nos termos do art. 37, XIX, da Constituição Federal. Assim, a criação da autarquia mencionada na questão não está de acordo com a legislação brasileira. 

    Quanto ao regime de pessoal, a situação apresentada está em consonância com a legislação sobre a matéria. Os servidores das autarquias são estatutários e aprovados mediante concurso público.

    Por fim, ressalte-se que as autarquias possuem patrimônio próprio, normalmente transferido pelo ente público responsável pela sua criação, ou mesmo decorrente de suas atividades institucionais, não sendo permitida a participação de capital privado.

    Diante do exposto verifica-se que a alternativa E está correta.

    Gabarito do Professor: E

  • Sobre as autarquias:

    Autaquias são entidades de direito público, criadas com a finalidade de prestar serviços que são de competência do estado. Elas assumem a titularidade do serviço para o qual foram criadas. A lei cria diretamente uma autarquia; autorização de criação se aplica a entidades de direito privado, como as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as fundações públicas de direito privado. Sendo um ente governamental de direito público, ela deve contratar via regime jurídico único e não pode possuir capital privado em sua constituição.

  • Autarquia é fruto do procedimento de descentralização.

    Criada por lei.

    Personalidade jurídica de direito público.

    Autonomia gerencial, orçamentária e patrimonial.

    Exerce atividades típicas da Administração (serviço público)

  • LETRA E

    A) INCORRETA. Autarquia a lei não autoriza, CRIA.

    B) INCORRETA. Vide letra A

    C) INCORRETA. Vide letra A.

    D) INCORRETA. Na autarquia não há participação da iniciativa privada.

    E) CORRETA.

  • Autarquias:

    Criação: por meio de Lei;

    Atividade: desempenham atividades típicas de Estado, ou seja, aquelas para as quais o próprio Estado foi criado;

    Personalidade jurídica: de direito público (devem realizar concurso público, licitações...)

    Patrimônio: público, ou seja, se aplica todo o regime dos bens públicos;

    Pessoal: estatutário;

    Prerrogativas: possuem imunidade tributária (o que não inclui taxas, apenas IMPOSTOS); seus bens são imprescritíveis e não se submetem a usucapião; são consideradas Fazenda Pública; possuem prazo em dobro para se manifestar judicialmente, têm direito a reexame necessário, etc.

  • Não é autorização da instituição da autarquia por lei, mas sim criação. Isso seria o correto

  • A Autarquia já é criada diretamente com a lei (a lei não possibilita sua criação, ela já cria). O patrimônio da Autarquia é Público. O regime é Estatutário.

  • Autarquias

     

    1. Conceito: é o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

     

    2. Características

    a)   Integra a administração indireta

     

    CESPE/DPF/2013/Delegado de Polícia Federal: O Banco Central do Brasil é uma autarquia federal e compõe a administração pública da União. (errado)

     

    b)  Personalidade jurídica pública;

    c)   Criada e extinta por lei específica;

     

    CESPE/DPE-DF/2019/Defensor Público: É admitida a criação de autarquia por iniciativa de , desde que este encaminhe o respectivo projeto de lei à Câmara dos Deputados e que a matéria verse estritamente sobre a criação da entidade. (errado)

    ×       Art. 61, CF. § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que: II - disponham sobre: e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI

    CESPE/PGE-PE/2018/Procurador de Estado: Autarquia pode ser criada por originário de ministério. (errado)

     

    e)   A relação entre uma autarquia e a administração direta da pessoa política instituidora é de vinculação administrativa (e não de subordinação);

    f)   Se submetem à Lei de Responsabilidade Fiscal - controle pelo TCU;

    g)  Podem ser criadas para exercerem atividades de ensino, em que se incluem as universidades;

    h)  Estão sujeitas ao duplo grau de jurisdição obrigatório, contra elas somente produzindo efeito eventual sentença condenatória após a confirmação por tribunal;

    i)    É de competência da justiça federal [se for autarquia estadual, será justiça estadual] processar e julgar, nos litígios comuns, as causas em que as autarquias federais sejam autoras, rés, assistentes ou opoentes;

     

    CESPE/TCE-MG/2018/Analista: Na realização de auditoria em agência executiva estadual, o analista de controle externo deverá ter ciência de que

     

    b) os processos judiciais da agência são de competência da justiça estadual comum, por se tratar de uma autarquia estadual.

     

    j)    Possuem responsabilidade civil objetiva;

    k)  Gozam de imunidade tributária recíproca e os privilégios processuais da Fazenda Pública (prazos dilatados;

    l)    Lei Complementar define as áreas de atuação;

    FCC/TRT 15ª/2013/Oficial de Justiça: Uma autarquia municipal que prestava serviços de saneamento foi extinta, tendo em vista que o ente que a criou entendeu por transferir a execução desse serviço público à iniciativa privada. Disso decorre que

     

    a) o ato que extingue a autarquia pode também dispor sobre a transferência da titularidade do serviço público para a iniciativa privada, autorizando a instauração de licitação para tanto.

  • AUTARQUIA===A LEI CRIA!!

  • PERCEBAM QUE A FGV SEMPRE CRIA UM CONTEXTO PARA TENTAR TE CONFUNDIR. NESSA QUESTÃO ELA FALOU EM "CAPITAL PRIVADO" E NOSSO CÉREBRO AUTOMATICAMENTE JÁ VAI EM BUSCA DA ALTERNATIVA QUE FALA DA PROIBIÇÃO DO CAPITAL PRIVADO NAS AUTARQUIAS. AO NÃO ENCONTRAR NOSSO CÉREBRO FICA FRUSTRADO E SEM ENCONTRAR A ALTRNATIVA CORRETA. MAS RLX, LEIA COM CALMA QUE A CERTA ESTÁ ONDE MENOS ESPERAMOS!

  • GAB: E

    A A autorização da instituição da autarquia por lei, o uso do regime jurídico único estatutário para o pessoal e a participação da iniciativa privada em seu capital.

    B A autorização da instituição por lei da autarquia e a participação de empresários em seu capital.

    C A autorização da instituição da autarquia por lei, o uso do regime jurídico estatutário para o pessoal.

    D O uso do regime jurídico estatutário para o pessoal e a participação da iniciativa privada em seu capital.

    E O uso do regime jurídico estatutário para o pessoal.

    E

  • e eu pensando q se é autorizado por meio de lei quer dizer que foi criada por essa lei vsf

  • Se não ler o texto, dá pra acertar. O texto foi só pra confundir mesmo.

    A questão pediu apenas características de uma autarquia.

  • Achei esta questão mal formulada demais !!!

  • Nunca uma lei pode autorizar autarquia! Só ir eliminando.

  • Autarquias , criadas por lei , não tem participação da iniciativa privada no capital . Somente empresa pública e sociedade de economia mista que tem participação do capital

  • autarquia - lei cria.

    capital 100% público

  • Olha o golpe aíiiiii


ID
3005785
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a descentralização por colaboração, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • " A descentralização do tipo delegação/colaboração é efetivada quando o Estado transfere, por contrato (concessão ou permissão de serviços públicos) ou ato unilateral ( autorização de serviços públicos), unicamente a execução do serviço, para que a pessoa delegada o preste à população, em seu próprio nome e por sua conta e risco, sob fiscalização do Estado."

    GAB B

  • GABARITO (B)

    Espécies de DESCENTRALIZAÇÃO (classificação adotada por Maria Sylvia Zanella Di Pietro):

    1) Descentralização por COLABORAÇÃO ou DELEGAÇÃO é a que se verifica quando, por meio de contrato ou ato administrativo unilateral, se transfere a execução de determinado serviço público a pessoa jurídica de direito privado, previamente existente, conservando o Poder Público a titularidade do serviço

    2) Descentralização por SERVIÇOS, FUNCIONAL ou TÉCNICA é a que se verifica quando o Poder Público (União, Estados ou Municípios) cria uma pessoa jurídica de direito público ou privado e a ela atribui a titularidade e a execução de determinado serviço público, dando origem:

    - Autarquias

    - Fundações

    - Empresas Públicas

    -Sociedades de Economia Mista

    Maria Sylvia Zanella Di Pietro cita ainda uma terceira forma de descentralização:

    3) Descentralização territorial, é a que se verifica quando uma entidade local, geograficamente delimitada, é dotada de personalidade jurídica própria, de direito público, com capacidade administrativa genérica.

    Ela cita como exemplo os Territórios Federais, embora NÃO SEJA uma classificação majoritária entre os doutrinadores.

    FONTE: Direito administrativo / Maria Sylvia Zanella Di Pietro. – 31. ed. rev. atual e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2018.

  • A delegação, chamada de descentralização por colaboração, pode ser efetivada por meio da edição de lei (no caso de entes da Administração Indireta de direito privado) ou mediante contratos de concessão e permissão de serviços públicos, quando a delegação é realizada a particularesm previamente existentes. 

    Matheus Carvalho

  • Descentralização por colaboração ou delegação é quando o ente administrativo transfere a execução de um serviço para o particular, que pode ser via ato administrativo ou contrato. Complementando: a titularidade fica com o ente adm, diferentemente da descentralização por outorga.
  • GABARITO:B

     


    Entende-se por descentralização territorial ou geográfica uma entidade local com território delimitado, possuindo personalidade jurídica própria de direito público e com capacidade de autoadministração para exercer um número elevado de encargos públicos de interesse de uma coletividade. Seria, a grosso modo, a situação dos territórios federais do Brasil.


    Por sua vez, a descentralização por serviços, funcional ou técnica se configura quando o Estado cria uma pessoa jurídica de direito público ou privado e a ela transfere a titularidade da prestação do serviço público, bem como sua a execução. Essa modalidade de descentralização é conhecida como outorga de serviços públicos e depende de lei para sua implementação, exemplo é o caso das autarquias e fundações públicas de direito público.

     

    E, por último, a descentralização por colaboração, que se concretiza quando o Estado transfere a pessoa jurídica de direito privado apenas a execução de determinado serviço público, na denominada delegação do serviço público, que poderá ser realizada através de lei, contrato ou ato administrativo. Aqui é importante frisar que o Estado permanece na titularidade do serviço público. São exemplos as sociedades de economia mista e empresas públicas. [GABARITO]
     


    MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 8 ed. Niterói: Impetus, 2014. p. 100.

  • Descentralização

    þ Por colaboração ou delegação: Ocorre quando, por meio de contrato ou ato administrativo unilateral, o Estado transfere a EXECUÇÃO de determinado serviço público a uma pessoa jurídica de direito privado, previamente existente, conservando ao poder público a titularidade do serviço. Prazo determinado (contrato); indeterminado (ato). Controle amplo e rígido Ex: concessões, permissões ou autorizações de serviços públicos.

    GAB: B

  • Primeira Questão que eu vejo com 100% de acerto.

  • Colaboração é por Contrato (concessões e permissões) ou ato administrativo unilateral (autorizações).

  • Complementando:

    D) Ocorre quando a Lei específica cede a titularidade de serviço público a uma pessoa jurídica do direito público, sem que o cedente interfira nas atividades.

    A descentralização por Delegação/ colaboração acontece quando se transfere a execução de um serviço público.

    prevalece que quando feita a particulares é feita por contrato

    além de estarem sujeitas a supervisão ministerial.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Descentralização: ocorre quando acontece uma transferência de competências a uma pessoa jurídica distinta daquela originalmente competente. Pode ser:

    A) Política: é aquela que existe numa Federação, onde há uma repartição originária de competências.

    B) Administrativa ou derivada: se divide em três espécies:

    ◦ Territorial: é a transferência de competência a um território. (Território federal tem natureza autárquica).

    ◦ Por serviços ou outorga (ou funcional ou técnica): é a transferência da titularidade e da execução de um serviço público que se concretiza por meio de uma lei. Maioria da doutrina aponta que somente se dá às entidades da própria AP (Administração Pública)

    ◦ Por colaboração ou delegação: é a transferência somente da execução de um serviço público a uma outra pessoa que se concretiza por meio de um negócio jurídico (contrato de concessão ou permissão) ou também por lei. Pode ser dada para AP (via lei) ou para particulares (via NJ).

  • Para a doutrina majóritaria, a outorga é conferida, somente, para pessoas de direito público, como as autarquias ou fundações públicas de direito público, as quais tornam titulares do serviço a elas transferido, executando essas atividades por sua conta e risco, sem, contudo, excluir o controle dos entes federativos.

    MAS ATENÇÃO! (FCC – 2016 – AL-MS) Cobrou o entendimento de Di Pietro, e considerou correta que a descentralização por serviços pode ser conferida a qualquer pessoa jurídica da Administração Indireta, incluindo, as PJ de Direito Privado, isto é, as Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista.

    (CESPE – PGE-PE – 2018) Considerou CORRETA a seguinte assertiva: No caso de descentralização por colaboração, a alteração das condições de execução do serviço público independe de previsão legal específica. Comentários: Como o ente público não transfere a titularidade, ele continuará gerindo o serviço, intervindo quando o interesse público o demandar, lançando mão das cláusulas exorbitantes, as quais permitem a alteração unilateral dos contratos administrativos. 

    (NC -UFPR – ITAIPU BINACIONAL – 2019) A respeito da delegação por colaboração, é correto afirmar: Transfere apenas a execução do serviço por contrato por tempo determinado e por ato unilateral por tempo indeterminado. Comentários: A descentralização por colaboração é aquela em que por meio de contrato administrativo (concessão ou permissão) ou ato administrativo unilateral (autorização) se transfere a execução de determinado serviço público a pessoa jurídica de direito privado, que já existia anteriormente, conservando o Poder Público a titularidade do serviço. Fonte: Direito Administrativo Esquematizado. Ricardo Alexandre e João de Deus.

  • Resumão sobre descentralização.

    Adm. Direta quando cria uma Indireta nós chamamos de Outorga/ Técnica funcional

    Adm Direta quando contrata/autoriza Particular nós chamamos de Delegação/Colaboração

    Vamos fazer uma tabelinha

    ------------------------------Cria --------Indireta ---------Lei-----------outorga-----------transfere a sua titularidade

    Direta

    excecução do serviço

    --------------contratar/autorizar-----Particular----- contrato/ato-----delegação/colaboração-----não transfere a titularidade.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Vamos deixar tudo resumidinho

    Quando cria uma Indireta é outorga, que é por LEI e transfere a sua titularidade.

    Quando contrata ou autoriza é delegação/colaboração é por meio de contrato ou ato adm. não transfere a sua titularidade.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Cuidado a banca é covarde...tem o coração peludo..rsrsrs

    Prevalece que a titularidade somente pode ser transferida para pessoas de direito publico.

    Ex: AUTARQUIAS

    EP/SEM ---------------NÃO

    Meus resumos e aulas do Thallius Moraes - alfacon

  • Vamos RESUMIR:

    DESCONTRAÇÃO

    cria órgãos ADM Ind.

    Quando cria uma Indireta é outorga, que é por LEI e transfere a sua titularidade.

    DESCENTRALIZAÇÃO

    cria entidades ADM. DIRETA

    Quando contrata ou autoriza é delegação/colaboração é por meio de contrato ou ato adm. não transfere a sua titularidade.

  • GAB: B

    Descentralização por colaboração ou delegação: Ocorre quando, por meio de contrato ou ato administrativo unilateral, o Estado transfere a EXECUÇÃO de determinado serviço público a uma pessoa jurídica de direito privado, previamente existente, conservando ao poder público a titularidade do serviço. Prazo determinado (contrato); indeterminado (ato). Controle amplo e rígido Ex: concessões, permissões ou autorizações de serviços públicos.

  • 1. Centralização: quando o Estado executa suas tarefas diretamente, por meio dos ÓRGÃOS e agentes integrantes da administração direta. Os serviços são prestados diretamente pelos ÓRGÃOS do Estado, despersonalizados, integrantes de uma mesma pessoa política (U, E, DF ou M). 

    2. Descentralização: quando o Estado desempenha algumas de suas atribuições por meio de outras pessoas, e não pela sua administração direta. Pressupõe duas pessoas distintas: o Estado (U, E, DF ou M) e a pessoa que executará o serviço, por ter recebido do Estado essa atribuição. Pode ocorrer por:

    I - OUTORGA (ou DESCENTRALIZAÇÃO POR SERVIÇOS): quando o Estado cria uma entidade (pessoa jurídica) e a ela transfere determinado serviço público. Pressupõe obrigatoriamente a edição de uma lei que institua a entidade, ou autorize sua criação, e normalmente seu prazo é indeterminado. É o que ocorre na criação das entidades da administração indireta: o Estado descentraliza a prestação dos serviços públicos, outorgando-os a outras pessoas jurídicas (autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista). A doutrina aponta como fundamento dessa modalidade de descentralização o chamado PRINCÍPIO DA ESPECIALIZAÇÃO (ou ESPECIALIDADE).

    II - DELEGAÇÃO (ou DESCENTRALIZAÇÃO POR COLABORAÇÃO): quando o poder público transfere, por CONTRATO (concessão ou permissão de serviços públicos) ou ATO UNILATERAL (autorização de serviços públicos), unicamente a execução do serviço, para que a pessoa delegatária o preste à população, em seu próprio nome e por sua conta e risco, sob fiscalização do Estado. A pessoa delegatária limita-se à execução do serviço, permanecendo a titularidade deste com o poder público.

    3.    Desconcentração: quando uma pessoa política ou uma entidade da administração indireta distribui (internamente) competências no âmbito de sua própria estrutura, a fim de tornar mais ágil e eficiente a prestação dos serviços. Envolve uma só pessoa jurídica. Ex: uma universidade pública estabelece divisões internas de funções, criando diversos departamentos ou quando a União distribui competências entre seus diversos órgãos de sua estrutura, tais quais os ministérios. 

  • descentralização - se descentraliza a particulares ( contratos de concessão, permissão, etc) ou a entidades criadas pela própia administração ( autarquias, empresas publicas, fundações publicas, sociedade de economia mista)

  • Gabarito''B''.

    Descentralização=> administração Pública transfere, por contrato ou ato administrativo unilateral, a execução de serviço público a uma pessoa jurídica de direito privado.

    A transferência da execução do serviço público pode ser feita por OUTORGA ou por DELEGAÇÃO. ... Outorga significa, portanto, a transferência da própria titularidade do serviço da pessoa política para a pessoa administrativa, que o desenvolve em seu próprio nome e não no de quem transferiu.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Descentralização: Ocorre quando a atividade administrativa é desempenhada por uma outra pessoa diferente dos entes políticos.

    Espécies:

    1) Por outorga( Lei - titularidade + execução)

    2) Delegação\Colaboração( ato\contrato - apenas execução)

  • Gab. B

    A descentralização administrativa pode ser classificada em três modalidades:

    a) Descentralização por serviços, funcional, técnica ou por outorga - A descentralização por serviços é a

    que ocorre na criação das entidades da administração indireta: autarquias, empresas públicas, sociedades de economia

    mista, fundações públicas e consórcios públicos criados por entes federativos para a gestão associada de serviços públicos.

    b) Descentralização por colaboração ou delegação; ocorre quando, por meio de contrato ou ato unilateral - não é necessária a edição de lei formal – o Estado transfere apenas a execução de determinado serviço público a uma pessoa jurídica de direito privado, previamente existente, conservando o Poder Público a titularidade do serviço – o que lhe possibilita exercitar um controle mais amplo e rígido que na descentralização por serviço, bem como dispor do serviço de acordo com o interesse público, podendo alterar unilateralmente as condições de sua execução, aplicar sanções ou retomar a execução do serviço antes do prazo estabelecido.

    c) Descentralização territorial ou geográfica. ocorre quando uma entidade local, geograficamente delimitada, dotada de personalidade jurídica própria, de direito público, possui capacidade administrativa genérica (ou seja, não regida pelo princípio da especialidade, como ocorre no caso das entidades da Administração Indireta) para exercer a totalidade ou a maior parte dos encargos públicos de interesse da coletividade – funções que normalmente são exercidas pelos Municípios, como distribuição de água, luz, gás, poder de polícia, proteção à saúde, educação.

    Espero ter ajudado!

  • COMANDO DA QUESTÃO: Sobre a descentralização por colaboração, assinale a afirmativa correta.

    Descentralizar: Entes da Adm. Direta transferem atividades para outra pessoa jurídica, no caso da espécie colaboração, PJ privada, não integrante da adm. indireta. Descentralização por colaboração cede apenas a execução da atividade)

    .

    a) Ocorre quando a Constituição atribui a um ente específico que exerça atribuições próprias de forma autônoma ao ente central. (quando a CF atribui a um ente específico (U, E, DF, M) ela não está descentralizando, mas CENTRALIZANDO)

    b) Ocorre quando a Administração Pública transfere, por contrato ou ato administrativo unilateral, a execução de serviço público a uma pessoa jurídica de direito privado.

    c) Ocorre quando é outorgada a outros órgãos funções de determinada entidade administrativa, visando ao aumento de eficiência. (no caso da outorga, ocorre quando os entes constitucionais transferem atividades para Adm. indireta)

    d) Ocorre quando a Lei específica cede a titularidade de serviço público a uma pessoa jurídica do direito público, sem que o cedente interfira nas atividades. (apenas na outorga é que cede titularidade + execução)

    e) Ocorre quando as organizações paraestatais celebram ajuste com a Administração Pública por termo cooperação e se tornam parte da administração indireta. (organizações paraestatais fazem referência ao terceiro setor)

  • Descentralização por colaboração é a DELEGAÇÃO

    Descentralização por serviço ou funcional é a OUTORGA

  • GABARITO: B

    A descentralização por delegação ou colaboração ocorre quando uma entidade política ou administrativa transfere, por contrato, ou por ato unilateral, a execução de um serviço a uma pessoa jurídica de direito privado preexistente. Dá origem aos delegatários de serviço público por meio de concessão, permissão ou autorização.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou." - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • Outra questão sobre o assunto:

    Q971661: Na descentralização, o Estado distribui algumas de suas atribuições para outras pessoas, físicas ou jurídicas. A descentralização administrativa pode ocorrer por serviços ou por colaboração. A respeito da delegação por colaboração, é correto afirmar:

    a) Transfere a titularidade e execução do serviço por prazo .indeterminado e possui controle finalístico.

    b) O controle é rígido e amplo e transfere a titularidade e execução do serviço.

    c) Transfere a titularidade e execução do serviço por lei e por prazo indeterminado.

    d) Transfere apenas a execução do serviço por contrato por tempo determinado e por ato unilateral por tempo indeterminado.

    e) O controle se dá por tutela ou supervisão e transfere apenas a execução do serviço por contrato por tempo indeterminado.

    Resp correta: D.

  • A delegação, chamada de descentralização por colaboração, pode ser efetivada por meio da edição de lei - no caso de entes da Administração Indireta de direito privado - ou mediante contratos de concessão e permissão de serviços públicos, quando a delegação é realizada a particulares, previamente existentes.

    Manual de Direito Administrativo - Matheus Carvalho - 2018

  • Espécies de DESCENTRALIZAÇÃO (classificação adotada por Maria Sylvia Zanella Di Pietro):

    1) Descentralização por COLABORAÇÃO ou DELEGAÇÃO é a que se verifica quando, por meio de contrato ou ato administrativo unilateral, se transfere a execução de determinado serviço público a pessoa jurídica de direito privado, previamente existente, conservando o Poder Público a titularidade do serviço

    2) Descentralização por SERVIÇOS, FUNCIONAL ou TÉCNICA é a que se verifica quando o Poder Público (União, Estados ou Municípios) cria uma pessoa jurídica de direito público ou privado e a ela atribui a titularidade e a execução de determinado serviço público, dando origem:

    - Autarquias

    - Fundações

    - Empresas Públicas

    -Sociedades de Economia Mista

    Maria Sylvia Zanella Di Pietro cita ainda uma terceira forma de descentralização:

    3) Descentralização territorial, é a que se verifica quando uma entidade local, geograficamente delimitada, é dotada de personalidade jurídica própria, de direito público, com capacidade administrativa genérica.

    Ela cita como exemplo os Territórios Federais, embora NÃO SEJA uma classificação majoritária entre os doutrinadores.

  • Gabarito: B... Errei feio!

    Vamos lá!

    Descentralização--> Por colaboração ou Delegação-> Transfere a atividade a pessoa jurídica de direito privado. O Poder público conserva sua titularidade.-> É feito por contratos(concessão ou Permissão) ou ato administrativo unilateral.

    Descentralização-> Por Transfere atividades para entes federativos. (direito público ou privado).

    Descentralização-> territorial

  • Descentralização por delegação ou por colaboração: A Administração Pública transfere somente a execução do serviço público a uma pessoa jurídica de direito privado (particular) por contrato (concessão ou permissão) ou por ato administrativo unilateral (autorização).

    Descentralização por outorga (ou por serviço, funcional, técnica): A Administração Pública transfere a titularidade e a execução do serviço público a uma entidade da administração indireta criada por lei.

  • Maria Sylvia Zanella Di Pietro aponta que existem três modalidades de descentralização administrativa:

    1. Descentralização territorial ou geográfica é a que se verifica quando uma entidade local, geograficamente delimitada, é dotada de personalidade jurídica própria, de direito público, com capacidade administrativa genérica.

    2. Descentralização por serviços, funcional ou técnica é a que se verifica quando o Poder Público (União, Estados ou Municípios) cria uma pessoa jurídica de direito público ou privado e a ela atribui a titularidade e a execução de determinado serviço público.

    3. Descentralização por colaboração é a que se verifica quando, por meio de contrato ou ato administrativo unilateral, se transfere a execução de determinado serviço público a pessoa jurídica de direito privado, previamente existente, conservando o Poder Público a titularidade do serviço.

    Diante do exposto, verifica-se que a alternativa B está correta.

    Gabarito do Professor: B

    Fonte: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 32. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019. p. 520-522.

  • Palavras-chave:

    Desconcentração: transfere a execução dos serviços a Órgãos - por meio de LEI - há hierarquia - se restringe a Administração Direta

    Descentralização: transfere a execução dos serviços a Entidades - não há hierarquia. Se classifica em:

    a) Por colaboração: quem executa o serviço é a P.J. de Direito Privado - Ato de DELEGAÇÃO - por meio de negócio jurídico - transferência de EXECUÇÃO

    b) Por serviços: quem executa sao entidades da Administração Indireta - Ato de OUTORGA - por meio de LEI - transfere a TITULARIDADE do serviço

  • LEGAL/POR OUTORGA/POR SERVIÇOS/FUNCIONAL/TÉCNICA

    O Poder Público cria uma pessoa jurídica de direito PÚBLICO/PRIVADO e a ela atribui a TITULARIDADE e a EXECUÇÃO de determinado serviço público.

    OBS: a qualificação como serviço público não implica a sua prestação estatal direta, pois pode haver prestação indireta por empresa contratada.

    NEGOCIAL/CONTRATUAL/POR COLABORAÇÃO/DELEGAÇÃO/CONCESSÃO/PERMISSÃO/AUTORIZAÇÃO

    Por meio de contrato (tempo determinado) ou ato administrativo unilateral (indeterminado), se transfere a EXECUÇÃO de determinado serviço público à PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO, não integrante da Adm. Indireta e previamente existente. Conservando o Poder Público a TITULARIDADE do serviço. Ex: sistema s, os, oscip, oscis;

  • DELEGAÇÃO/COLABORAÇÃO/NEGOCIAL

    É FEITA POR CONTRATO/ATO ADMINISTRATIVO

    2° O PRAZO SERÁ DETERMINADO

    3° E SÓ PASSARÁ A EXECUÇÃO,NUNCA TITULARIDADE

    EMPRESAS PRIVADAS

  • Um dica bem básica que pode ajudar a memorizar e acabar ganhando uma questão simples:

    Delegação (Descentralização por colaboração) - Transfere apenas a execução do serviço, mantendo a titularidade com o Poder Público

  • b) Certo. Na descentralização, a atividade é prestada por pessoa diversa. Ocorre a distribuição de competências de uma para outra pessoa. Assim, pressupõe duas pessoas: o ente político e a entidade descentralizada. Na descentralização por delegação/colaboração o Estado transfere, por contrato de concessão ou permissão de serviços públicos, ou ato administrativo de autorização, a execução de um serviço, para que um particular o preste por sua conta e risco. No caso de permissão de serviços públicos pode ser feita a delegação para pessoas físicas ou jurídicas; na concessão, somente para pessoas jurídicas ou consórcio de empresas.

  • Direto ao ponto:

    Administração direta transferindo a execução do serviço:

    Para a administração INDIRETA (criação de um ente da indireta)

    Forma: Lei; Nome: Serviços ou outorga legal; Transfere a titularidade? Sim

    Para PARTICULAR (por meio de contrato ou outorga)

    Forma: Contrato ou ato ; Nome: Delegação ou colaboração ; Transfere a titularidade? Não

    Fonte: meus resumos, bizu prof. Thallius Moraes

  • Gab. B

    a) esse é o conceito de descentralização política, que se refere à distribuição de competências previstas na Constituição, que dá origem à federação – ERRADO;

    b) na descentralização por delegação ou colaboração, uma entidade política ou administrativa transfere, por contrato ou por ato unilateral, a execução de um serviço a uma pessoa jurídica de direito privado preexistente – CORRETO;

    c) a descentralização pressupõe a transferência de competências à pessoas jurídicas, e não a órgãos públicos – ERRADO;

    d) a transferência da titularidade dos serviços acontece através da descentralização por outorga – ERRADO;

    e) as organizações paraestatais não fazem parte da administração indireta – ERRADO.

  • GAB: B

    DESCENTRALIZAÇÃO:

    -Outorga: Titularidade + Execução (Serviço/ Técnico/ Funcional) ->Adm Indireta- LEI

    -Delegação: Execução (Colaboração/ Negocial) -> Ato ou contrato Adm

  • Modalidades de descentralização :

    DESCENTRALIZAÇÃO POR COLABORAÇÃO - CONTRATO/ATO - CONCESSÃO/PERMISSÃO/AUTORIZAÇÃO - DELEGAÇÃO - EXERCÍCIO - PRAZO CERTO

    DESCENTRALIZAÇÃO POR SERVIÇO/TECNICA OU FUNCIONAL : LEI - OUTORGA - EXERCÍCIO DE TITULARIDADE - AUT.FUND.PUB. EMP.PUB.S.E.M / PRAZO INDETERMINADO

    DESCENTRALIZAÇÃO TERRITORIAL - LEI / SURGUE UMA AUTARQUIA GEOGRÁFICA - ARTIGO 18.CF - UNIÃO PODE CRIAR TERRITÓRIOS - NÃO TEM CAPACIDADE POLÍTICA

    DESCENTRALIZAÇÃO SOCIAL - CONVÊNIOS/TERMOS DE PARCERIA/TERCEIRO SETOR - ADM.PUB. - OSCIP "S", OSP.

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "B"

    Complementando;

    Na Descentralização Mediante Delegação ou Colaboração não há criação de um ente personalizado e não vai existir transferência de titularidade. O ente da administração irá delegar somente a execução de uma determinada atividade/ serviço público a uma empresa privada concessionária ou permissionária de serviço público.

    A delegação se difere da outorga, pois na delegação apenas a execuçãodo serviço é transferida, mantendo o estado a titularidade.

    MACETE: ouTorga - transferência de Titularidade e execução do serviço público para ente da Administração pública indireta, mediante lei.

    delEgação: transferência da Execução do serviço público mediante contrato por prazo determinado para o particular.

    OBS: É importante destacar que quando se opera a descentralização mediante outorga, não há relação de hierarquia, há uma relação de tutela administrativa, ou seja, nesse caso a titularidade e a execução de um determinado serviço foram transferidas para outra pessoa jurídica autônoma.

    FONTE: MEUS RESUMOS!

  • descOncetração ↠ Órgãos

    descEntralização ↠ Entidade

  • Gabarito B

    DESCENTRALIZAÇÃO ----- > Por delegação ou colaboração

     Via ato ou contrato ------ > a particulares

     Transfere a execução do serviço.

     Concessão/ permissão>> contrato administrativo.

    Autorização>> ato administrativo>> precário

     

  • Descentralização por OUTORGA = transfere TITULARIDADE + EXECUÇÃO; decorre da lei

    Descentralização por COLABORAÇÃO = transfere apenas a EXECUÇÃO; decorre de contrato

  • HÁ DUAS FORMAS DE DESCENTRALIZAÇÃO:

    DESCENTRALIZAÇÃO POR OUTORGA LEGAL/TÉCNICA/ POR SERVIÇOS /FUNCIONAL: 

    1.     Estado cria a entidade administrativa;

    2.    Transfere a titularidade e a execução;

    3.    Mediante lei.

    4.    É exclusiva para as pessoas de direito público da Administração Indireta.

     

    DESCENTRALIZAÇÃO POR DELEGAÇÃO /COLABORAÇÃO:

    1.     Estado não cria entidade;

    2.    Transfere somente a execução da atividade (titularidade não) a pessoa jurídica da direito privado;

    3.    Mediante contrato administrativo por PRAZO DETERMINADO ou ato administrativo unilateral;

    Realiza-se: 

    a) por lei (quando a transferência da execução serviço público é feita para as Pessoas Jurídicas de direito privado da Administração Indireta), 

    b) por contrato administrativo (aos particulares, no caso de concessão e permissão) ou 

    c) por ato administrativo (aos particulares, nas autorizações de serviço público). 

    qc

  • Decorando a rima, fica mais fácil.

    Delegação e Colaboração ? Só execução !

    Gabarito: Letra B

  • -- INDIRETA - POR LEI - SERVIÇOS OU OUTORGA LEGAL - EXECUÇÃO + TITULARIDADE

    ADM DIRETA

    -- PARTICULAR - ATO OU CONTRATO - DELEGAÇÃO OU COLABORAÇÃO - APENAS EXECUÇÃO

  • Embora a alternativa esteja correta é importante destacar que colaboração não é apenas quando a ADM Pública transfere a execução do serviço a uma pessoa jurídica de direito privado, como também quando transfere a uma pessoa física, como é o caso de permissão e autorização.

    No meu entendimento, o mais correto teria sido o termo "particular", ao invés de "pessoa jurídica de direito privado".


ID
3005788
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O conceito de agência executiva foi criado com o objetivo precípuo de otimizar recursos, reduzir custos e aperfeiçoar a prestação de serviços públicos. Essa noção tem sua origem em um modelo utilizado nos Estados Unidos e foi importado pelo Brasil no período de reforma administrativa do Estado, na década de 90.Considerando as Agências Executivas, analise as afirmativas a seguir.


I. É um tipo de qualificação dada à uma pessoa jurídica.

II. Garante maior autonomia ao ente público.

III. Altera a natureza jurídica da entidade.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Agências executivas

    Previstas no art. 37, § 8º, da Constituição Federal, com redação dada pela Emenda Constitucional n. 19/98, agências executivas é um título atribuído pelo governo federal a autarquias, fundações públicas e órgãos que celebrem contrato de gestão para ampliação de sua autonomia mediante a fixação de metas de desempenho.

    Assim, as agências executivas não são uma nova espécie de pessoa jurídica da Administração Pública, mas uma qualificação obtida por entidades e órgãos públicos. Importante instrumento da administração gerencial, o instituto da agência executiva foi uma tentativa de aumentar a eficiência da Administração Pública por meio da flexibilização de exigências legais em benefício da eficiência na gestão do interesse público.

    (fonte: MAZZA, Alexandre. Manual de direito administrativo. 8. ed. São Paulo : Saraiva Educação, 2018)

  • logo , I. É um tipo de qualificação dada à uma pessoa jurídica.

    II. Garante maior autonomia ao ente público.

    gabarito D

  • Complemento:

    Esta assertiva III já foi alvo de uma assertiva Cespe 2019

    Vamos entender o seguinte:

    1º Uma agência executiva é uma fundação de direito privado ou uma autarquia comum que não está conseguindo obter resultados satisfativos com a prestação de sua atividade.

    exemplo já cobrado em prova:

    Um município institui uma autarquia para distribuição de medicamentos, acontece que devido a um surto viral a população precisa de mais medicamentos ,assim, a querida autarquia torna-se ineficiente em sua distribuição.

    2º O termo agência executiva é um status que é concedido pelo Chefe do executivo para que a autarquia ou fundação possa conseguir mais autonomia .

    Segundo Carvalho (198);

    Dessa forma, cumpridos os requisitos legais, a qualificação como Agência Executiva será feita em ato do Presidente da República e o Poder Executivo editará medidas de organização administrativa específica.

    são requisitos para concessão dos Status:

    Contrato de Gestão + Plano estratégico

    Se descumprir esses termos?

    Volta ao status anterior!

    3º Como é um status , não há alteração no regime jurídico , não altera a natureza jurídica continua sendo uma autarquia ou uma fundação , mas agora diferente devido ao status.

    Importante a leitura atenta dos trechos:

    Agências Executivas são autarquias ou fundações públicas que, por iniciativa da Administração Direta, recebem status de agência, e, por estarem sempre ineficientes, celebram contrato de gestão com o Ministério supervisor. Ao celebrar o contrato de gestão, a autarquia comum ganha status de agência executiva, adquirindo vantagens especiais (concessão de mais independência e mais orçamento), mas, em troca, se compromete a cumprir um plano de reestruturação definido no próprio contrato de gestão para se tornar, mais eficiente, o que envolve reduzir custos e aperfeiçoar seus serviços. Extinto o contrato de gestão, volta a ser autarquia comum, o que denota o fato de que a qualificação de agência executiva é temporária, durando somente o prazo de duração do contrato celebrado com o ministério supervisor. (197)

    Fonte: Matheus Carvalho, Manual de direito administrativo, 2017.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Que crase infeliz, FGV!

  • agencia executiva:

    são autarquias ou fundações qualificadas. Elas tem maior autonomia financeira e orçamentaria.

  • Letra D

    Agências Executivas

    Espécie de autarquia ou fundação pública (autarquia fundacional). São criadas por meio de decreto expedido pelo Presidente da República.

    Com tais agências a lei assegura autonomia de gestão e a disponibilidade de recursos orçamentários e financeiros para que possam cumprir suas metas e seus objetivos institucionais.

    Observe-se, que as agências executivas não se configuram como categoria nova de pessoas administrativas; a expressão corresponde apenas a uma qualificação (ou título) atribuída a autarquias ou fundações governamentais. 

  • Órgão pode ser agência executiva. Mas não é pessoa jurídica. Certo?

  • Janaína Lima, acredito que o correto seria: órgãos podem celebrar contratos de gestão, mas a qualificação de agências executivas só é possível para autarquias e fundações, que são pessoas jurídicas! Corrija-me caso esteja errada :)

  • Mas aumenta a autonomia da entidade e não do ente público, não?

  • Agências Reguladoras: (REGULAR)

    São autarquias em regime especial, criadas para disciplinar e controlar atividades determinadas.

    Elas foram instituídas em razão do fim do monopólio estatal, sendo responsáveis pela regulamentação, controle e fiscalização de serviços públicos, atividades e bens transferidos ao setor privado. Espécies de agências:

    a) Serviços públicos propriamente ditos – ex: ANATEL, ANAC, ANTT;

    b) Atividades de fomento e fiscalização de atividade privada – ex: ANCINE;

    c) Atividades que o Estado e o particular prestam – ex: ANVISA, ANS;

    d) Atividades econômicas integrantes da indústria do petróleo – ex: ANP;

    e) Agência reguladora do uso de bem público – ex: ANA.

     

    Agências Executivas (EXECUTAR)

    Espécie de autarquia ou fundação pública (autarquia fundacional), que fora inicialmente definida pela Lei 9649/98 (Lei que dispões sobre a organização da Presidencia da Republica e seus Ministérios) em seu art. 51, II. São autarquias ou fundações públicas que, por iniciativa da Administração Direta, recebem o status de Agência, desde que preenchidas alguns requisitos, que visam uma maior eficiência e redução de custos.

    São diferentes das agências reguladoras, porque estas têm como função precípua exercer controle sobre os particulares, o que não é o caso de agências executivas, que se destinam a exercer atividade estatal, com melhor desenvoltura e operacionalidade, não tendo nada de inovador nisso. Elas continuam exercendo os normais objetivos das autarquias e fundações. São criadas por meio de decreto expedido pelo Presidente da República, concedendo essa qualidade, desde que observados os seguintes requisitos:

    a) Tenham um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento;

    b) Tenham celebrado contrato de gestão com o respectivo Ministério supervisor, momento em que o Executivo, obedecendo aos limites legais, definirá as regras para garantir a essas pessoas jurídicas uma maior autonomia de gestão e disponibilidade de recursos para a implementação de suas metas, em um prazo mínimo de um ano.

    Com tais agências a lei assegura autonomia de gestão e a disponibilidade de recursos orçamentários e financeiros para que possam cumprir suas metas e seus objetivos institucionais. Observe-se, que as agências executivas não se configuram como categoria nova de pessoas administrativas; a expressão corresponde apenas a uma qualificação (ou título) atribuída a autarquias ou fundações governamentais.

  • O item II está errado! Garante maior autonomia à Entidade ou ao Ógão. Não tem sentido garantir maior autonomia ao Ente Público.

  • O item II está errado! Garante maior autonomia à Entidade ou ao Órgão

  • Item II, ao meu ver, está errado. A não ser que a banca tenha utilizado o termo "ente público" de forma genérica para se referir à autarquia ou fundação pública que recebe a qualificação de agência executiva, o que, tecnicamente, estaria inadequado, sendo correto o termo "entidade".

    Aguardando os comentários dos professores do QC.

  • Agências executivas

    Previstas no art. 37, § 8º, da Constituição Federal, com redação dada pela Emenda Constitucional n. 19/98, agências executivas é um título atribuído pelo governo federal a autarquias, fundações públicas e órgãos que celebrem contrato de gestão para ampliação de sua autonomia mediante a fixação de metas de desempenho.

  • Para quem está confundindo, Ente Público é diferente de Ente Político. Ente Público pode se referir aos Entes Políticos (entes federativos) ou aos Entes Administrativos (administração indireta).

  • A questão exige conhecimento sobre as agências executivas. Vamos analisar cada uma das afirmativas propostas pela banca examinadora:

    I. Correta. Agência executiva é a qualificação dada à autarquia ou fundação pública que celebre contrato de gestão com o Ministério Supervisor.

    II. Correta. Ao celebrar o contrato de gestão, o ente público (no caso,  autarquia ou fundação pública) ganha status de agência executiva, adquirindo vantagens especiais (concessão de mais independência e mais orçamento), mas, em troca, se compromete a cumprir um plano de reestruturação para a melhoria da eficiência e redução de custos.

    III. Errada. A celebração do contrato de gestão confere à autarquia ou fundação pública o status de agência executiva, entretanto, não altera a natureza jurídica na entidade. Ressalte-se que a qualificação de agência executiva é temporária, permanecendo somente durante o prazo do contrato de gestão celebrado com o Ministério Supervisor.

    Gabarito do Professor: D
  • Errei de bob.

  • Agência executiva é a qualificação dada à autarquia ou fundação que tenha celebrado contrato de gestão com o órgão da Administração Direta a que se acha vinculada, para melhoria da eficiência e redução de custos. Não se trata de entidade instituída com a denominação de agência executiva. Trata-se de entidade preexistente (autarquia ou fundação governamental) que, uma vez preenchidos os requisitos legais, recebe a qualificação de agência executiva, podendo perdê-la, se deixar de atender aos requisitos.

  • "II. Garante maior autonomia ao ente público."

    O correto dessa assertiva não seria ENTE ADMINISTRATIVO?

  • GABARITO: D

  • Exemplo: INMETRO autarquia federal, no formato de agência executiva.

  • RESUMO - AGÊNCIAS EXECUTIVAS.

    • É uma qualificação atribuída pelo Governo Federal às Autarquias, Fundações públicas e órgãos (da adm. direta) que celebram CONTRATO DE GESTÃO.
    • Tem a finalidade de ampliação da autonomia mediante a fixação de metas de desempenho para melhoria da eficiência e redução de custos.
    • A entidade não "nasce" com a denominação de Agência Executiva. Se trata de entidade preexistente (autarquia, fundação ou um órgão da adm. direta) que, uma vez preenchidos os requisitos legais, receberá a qualificação.

  • LETRA D

    I. Correta. Agência executiva é a qualificação dada à autarquia ou fundação pública que celebre contrato de gestão com o Ministério Supervisor.

    II. Correta. Ao celebrar o contrato de gestão, o ente público (no caso, autarquia ou fundação pública) ganha status de agência executiva, adquirindo vantagens especiais (concessão de mais independência e mais orçamento), mas, em troca, se compromete a cumprir um plano de reestruturação para a melhoria da eficiência e redução de custos.

    III. Errada. A celebração do contrato de gestão confere à autarquia ou fundação pública o status de agência executiva, entretanto, não altera a natureza jurídica na entidade. Ressalte-se que a qualificação de agência executiva é temporária, permanecendo somente durante o prazo do contrato de gestão celebrado com o Ministério Supervisor.

  • Se tivesse alternativa I,II,III eu marcava, num vou mentir

    GAB D)

    #RUMOAAFOBAÇÃO

  • I.É um tipo de qualificação dada à uma pessoa jurídica. (Qualifica a autarquia ou Fundação de direito público que exercerá essa atividade)

    II. Garante maior autonomia ao ente público. (A ideia da agência Executiva é uma maior eficiência no oferecimento ou execução de algum serviço, então o chefe do executivo qualifica essas entidades aumentando sua autonomia)

    III. Altera a natureza jurídica da entidade. (é apenas uma qualificação, continua sendo uma autarquia ou fundação)

  • Em 20/12/21 às 20:12, você acertou,você respondeu a opção D.

    Você acertou!Em 26/08/21 às 17:42, você respondeu a opção D.

    Você acertou!Em 26/06/21 às 17:42, você respondeu a opção E.

    Você errou! Em 26/05/21 às 17:38, você respondeu a opção B.

    Você errou!Em 23/03/21 às 23:43, você respondeu a opção A.

    Evolução, quase um ano de estudo, o segredo é não parar.

  • Questão é passível de anulação.

    I - Passível de anulação. Não é qualquer pessoa jurídica que pode receber esta qualificação. Qualquer órgão ou entidade pública pode realizar contrato de gestão, porém APENAS AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES PÚBLICAS podem ser qualificadas como agências executivas.

    II - Passível de anulação. O ente público se refere à unidade da federação. A agência executiva dá mais autonomia à entidade que recebe esta qualificação, isto é, à autarquia ou fundação públicas.

    III - ERRADO: não há alteração da personalidade jurídica, ocorre a implementação e utilização de um plano estratégico e um contrato de gestão entre a autarquia ou fundação e o órgão da administração direta vinculado com o objetivo de aumentar a eficiência e reduzir custos.

  • As AG. EXEC. são formadas a partir de um CONTRATO DE GESTÃO com um órgão já existente, ou seja, é apenas uma qualificação dada para um ente.

    Seu principal objetivo é aumentar a autonomia gerencial ou financeira, e, para isso, deve ter olano estratégico em andamento.

    Ps: podem me corrigir caso o meu comentário contenha algum erro, afinal, estamos aqui para aprender e disseminar conhecimento.

  • AGÊNCIAS REGULADORAS

    • São autarquias em regime especial;
    • Pessoas jurídicas de direito público;
    • FUNÇÃO: regulamentar, controlar e fiscalizar determinado setor econômico ou atividades que constituem objeto de delegação de serviço público ou de concessão para exploração de bem público;
    • Possuem: Poder normativo técnico, Autonomia decisória e Independência administrativa;
    • Integram a administração indireta (descentralizada);
    • Direção por membros que são nomeados por prazo determinado pelo Presidente da República, após prévia aprovação pelo Senado Federal, vedada a exoneração ad nutum;
    • Não se submetem, em regra, ao controle hierárquico do ente central;
    • Encontram-se vinculadas ao Ministério do Setor correspondente, para fins de tutela, supervisão ou controle finalístico.

    Só um adendo específico para a FGV: as agências reguladoras tem a função apenas de FISCALIZAR e REGULAMENTAR. 

    AGÊNCIAS EXECUTIVAS

    • Autarquias ou fundações que recebem nova qualificação;
    • Não constituem um novo tipo de sociedade;
    • Condicionada ao preenchimento de alguns requisitos;
    • celebram contrato de gestão com o ministério supervisor.

    Para receber tal qualificação, tem que atender a alguns quesitos:

    a) Tem que celebrar contrato de gestão com Ministério da Adm. Direta a que seja vinculada

    b) Ter plano de reestruturação institucional para melhoria da eficiência e redução de custos em andamento é pré-requisito básico para tal qualificação

    • A concessão da qualificação como agência executiva não altera o regime jurídico, ou seja, continua sendo uma autarquia, mas com uma qualificação.

    FONTE QC


ID
3005791
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dentre os diferentes tipos de serviços públicos, há aqueles classificados, pela doutrina, como de utilidade pública.


Assinale a opção que apresenta características dos serviços de utilidade pública.

Alternativas
Comentários
  • Serviços de utilidade pública são aqueles que a Administração, reconhecendo sua conveniência aos indivíduos (não essencialidade, nem necessidade) da coletividade, presta-os diretamente ou por terceiros (concessionários, permissionários ou autorizatários), nas condições regulamentadas e sob seu controle, mas por conta e risco dos prestadores, mediante remuneração dos usuários. Ex.: os serviços de transporte coletivo, energia elétrica, gás, telefone.

  • Os serviços públicos propriamente ditos são aqueles cuja prestação deve ser feita de forma privativa pelo Poder Público e, portanto, não podem ser delegados, em razão de sua essencialidade. Ex a segurança pública, defesa nacional.

    Os serviços públicos de utilidade pública são aqueles não essenciais, podendo ser prestados diretamente ou não pelo Poder Público. Ex podemos citar o transporte coletivo, hospitais.

  • Gabarito: C

  • RESUMO DAS CLASSIFICAÇÕES:

    1) Quanto à essencialidade:

    a) propriamente ditos: essenciais; não podem ser delegados; ex.: polícia, defesa nacional;

    b) de utilidade pública: não são essenciais; podem ser delegados; ex.: transporte coletivo, telefonia;

    2) Quanto à adequação:

    a) próprios: só podem ser prestados pela própria Adm.; gratuitos; de baixa remuneração; ex.: segurança, polícia, higiene e saúde pública;

    b) impróprios: não são serviços essenciais e sim são serviços de utilidade pública; prestados pela própria Adm. ou delegados; ex.: conservação de estradas;

    3)Quanto à finalidade:

    a) administrativos: para satisfação de necessidades internas ou para preparação para outros serviços prestados ao público; ex.: imprensa oficial, processamento de dados;

    b) industriais: produzem renda aos executores; remuneração por tarifa/preço público; realizados pela Adm(somente quando necessário à segurança nacional ou a relevante interesse coletivo) ou por terceiros; ex.: telefonia, conservação de estradas;

    4) Quanto aos destinatários:

    a) gerais ou uti universi: não há destinatário determinado; remunerados por imposto; ex.: iluminação pública;

    b) individuais ou uti singuli: usuários determinados; utilização pode ser mensurada, individualizada para cada usuário; remunerados por taxa ou tarifa; ex.: telefone, energia elétrica.

  • Serviços Gerais ou “uti universi” - são aqueles que a Administração presta sem Ter usuários determinados, para atender à coletividade no seu todo. (  INDIVISÍVEL - NÃO HÁ COMO SABER).

    Ex.: polícia, iluminação pública, calçamento.

    Daí por que, normalmente, os serviços uti universi devem ser mantidos por imposto (tributo geral), e não por taxa ou tarifa, que é remuneração mensurável e proporcional ao uso individual do serviço.

    Serviços Individuais ou “uti singuli” - são os que têm usuários determinados e utilização particular e mensurável para cada destinatário. (É DIVISÍVEL - É POSSÍVEL SABER E MENSURAR).

    Ex.: o telefone, a água e a energia elétrica domiciliares.

    São sempre serviços de utilização individual, facultativa e mensurável, pelo quê devem ser remunerados por taxa (tributo) ou tarifa (preço público), e não por imposto.

  • SERVIÇO PÚBLICO: PROPRIAMENTE DITO X UTILIDADE PÚBLICA

    Os serviços públicos propriamente dito são aqueles relacionados às atividade necessárias à sobrevivência em sociedade, tais como segurança pública, higiene e defesa nacional. Sendo assim, em virtude da importância de tais serviços, eles só podem ser prestados pela própria Administração, não admitindo delegação a particulares.

    Já os serviços de utilidade pública são aqueles que auxiliam e facilitam a vida em sociedade, apesar de não serem essenciais para a sobrevivência desta. Podemos citar, como exemplo, os serviços de transporte e telefonia. Podem tais serviços ser realizados pela própria Administração ou mediante o instituto da delegação (concessão e permissão).

    FONTE: Direito administrativo Facilitado - Ana Cláudia Campos

  • Pessoal, uma dúvida:

    Como pode o serviço de transporte público ser considerado NÂO ESSENCIAL (todo mundo coloca serviço de transporte público como NÂO ESSENCIAL) se na CF de 88, em seu artigo 30, V diz que o transporte coletivo TEM CARÁTER ESSENCIAL?

  • Os serviços públicos podem ser classificados quanto à essencialidade em serviços públicos propriamente ditos  e serviços públicos de utilidade pública. 

    Hely Lopes Meirelles define que serviços públicos propriamente ditos são os que Administração presta diretamente à comunidade, por reconhecer sua essencialidade e necessidade para a sobrevivência do grupo social e do próprio Estado. Assim, tais serviços são considerados privativos do Poder Público, inexistindo a possibilidade de delegação a terceiros. Ex: defesa nacional, exercício do poder de polícia etc.

    Serviços de utilidade pública são os que Administração presta diretamente ou aquiesce em que sejam prestados por terceiros delegatários, após reconhecida sua conveniência para a coletividade. A Administração regulamenta a forma de delegação e promove seu controle, mas o serviço é prestado por conta e risco do delegatário, mediante remuneração dos usuários. Ex: serviços de transporte coletivo.

    Diante do exposto, verifica-se que a alternativa C está correta.

    Gabarito do Professor: C

    MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 29. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2004. p.321-322.
  • gab: C

    SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA: Convenientes a comunidade e não essenciais. E o poder público pode delegar a terceiros, mediante remuneração.

    EXEMPLOS: Fornecimento de gás, energia elétrica, telefone de transporte coletivo etc

    Vai ser cansativo, vai ser difícil , pode levar tempo, mas vai valer a pena.

    Bons Estudos!

  • Serviços de utilidade pública: são aqueles que auxiliam e facilitam a vida em sociedade, apesar de não serem essenciais para a sobrevivência desta.

    Ex: transporte e telefonia.

  • Classificação orientada pelo Recurso Extraordinário RE 89.876 do Supremo Tribunal Federal.

    Serviço Público Propriamente Estatal - São serviços cuja prestação o Estado atua no exercício de sua soberania. São indelegáveis e só podem ser remunerados por taxa. Em regra só podem ser cobrados por sua efetiva utilização. Ex: Serviço Judiciário

    Serviço Público Essencial ao Interesse Público - são serviços prestados no interesse da comunidade. São remunerados mediante taxa, que incidirá sobre a utilização efetiva ou potencial do serviço, desde que, nesta última hipótese, haja lei que defina o serviço como de utilização compulsória. Ex: coleta domiciliar de lixo

    Serviço Público não essencial - São, em regra, delegáveis e podem ser remunerados por preço público. Ex: Serviços postais, serviços telefônicos, telegráficos, distribuição de energia.

    http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=3678650

  • A. INCORRETO. São os serviços prestados para atender às necessidades dos indivíduos, tais como o recolhimento do lixo doméstico. Nada tem a ver com atividades internas da Administração.

    B. INCORRETO. Se forem remunerados por meio de taxa - compulsórios, portanto - produzem receita derivada.

    Se forem remunerados por preço público (tarifa) - voluntários, portanto - produzem receita originária.

    • Os preços públicos constituem receita originária decorrente da contraprestação por um bem, utilidade ou serviço numa relação de cunho negocial em que está presente a voluntariedade (não há obrigatoriedade do consumo) (PAULSEN, 2017, e-book).

    C. CORRETO. O Estado pode prestar diretamente o serviço de interesse público ou pode deixar para que terceiro preste, mediante concessão, permissão ou autorização.

    D. INCORRETO. Não é necessário que a sua prestação seja por um particular, porque o Estado pode, ele mesmo,

    E. INCORRETO. Como trazido na "C" e "D", tanto o Estado quanto o particular podem prestar esse tipo de serviço. Lembrar que os concessionários, permissionários e autorizatários prestam o serviço por sua conta e risco.

  • Gabarito: C

    Os serviços públicos classificam-se quanto: a essencialidade, a adequação, a finalidade e os destinatários dos serviços.

    quanto à essencialidade:

    serviços públicos propriamente ditos: são os serviços essenciais que a Administração presta diretamente à comunidade e não podem ser delegados; são pró-comunidade. Exemplos: polícia, defesa nacional;

    serviços de utilidade pública: não são essenciais, mas visam facilitar a vida do indivíduo na coletividade e podem ser delegados a terceiros; são pró-cidadão. Exemplos: transporte coletivo, telefonia;

    quanto à adequação:

    serviços públicos próprios: são aqueles intimamente relacionados com as atribuições do Poder Público e nos quais a Administração Pública se vale da sua supremacia. Só podem ser prestados pela própria Administração e, normalmente, são gratuitos ou de baixa remuneração. Exemplos: segurança, polícia, higiene e saúde públicas;

    serviços impróprios do Estado: são aqueles que satisfazem interesses comuns dos membros, mas não são atividades tipicamente inerentes ao Poder Público, ou seja, não são serviços essenciais e sim são serviços de utilidade pública. Podem ser prestados pela própria Administração ou ser delegados a terceiros. Exemplo: conservação de estradas;

    quanto à finalidade:

    serviços administrativos: são os que a Administração realiza para satisfazer as suas necessidades internas ou para servir de preparação para outros serviços prestados ao público. Exemplos: imprensa oficial, estações experimentais, processamento de dados;

    serviços industriais: são aqueles que produzem renda para os seus executores. A remuneração se dá por meio de tarifa ou de preço público. Podem ser realizados pela Administração ou por terceiros, mas, como são serviços impróprios do Estado, somente devem ser por ele executados quando for necessário à segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, nos termos do art. 173 da Constituição Federal. Exemplo: telefonia, conservação de estradas;

    quanto aos destinatários:

    serviços uti universais ou gerais: são aqueles em não há um destinatário determinado, isto é, são prestados à coletividade como um todo como, por exemplo, o serviço de iluminação pública e o de calçamento. São serviços que não podem ser divididos e, assim, não são mensuráveis no seu uso e, por isso, são remunerados por imposto;

    serviços uti singuli ou individuais: são aqueles que têm usuários determinados e cuja utilização pode ser mensurada, individualizada para cada usuário e, assim, são remunerados por taxa ou tarifa. Exemplos: telefone e energia elétrica.

  • Gabarito:C

    Principais Dicas de Serviços Públicos :

    • São serviços essenciais fornecidos a sociedade através do 1º setor (governo) de maneira direta ou indireta.
    • É uma atividade legal que deve abranger a todos.
    • É embasada em princípios: mocidade (barateza), cortesia (educação), eficiência, modernização e o principal - continuidade, os serviços públicos não podem parar, EXCETO em alguma situação de emergência ou por meio de um aviso prévio (ordem técnica ou inadimplemento, este que seria a falta de pagamento do serviço. Entretanto, existem exceções para este: danos irreversíveis ao usuário ou PJ de direito público (município por exemplo).
    • Podem ser UTI singuli (lembra da palavra UTI mesmo, isto é, são serviços específicos não delegados e pagos por meio de taxas por um usuário. Ex: conta de luz e água da tua casa) e UTI universi (Lembra da palavra UTI mesmo, isto é, serviços gerais podendo ser delegados e pagos por impostos pela população. Ex: Coleta de lixo, calçamento etc)

     

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  • Falou em TAXA = COMPUSORIO = Serviços sem usuário determinado (Para todos )

    Falou TARIFA = Facultativos = Serviços individuais usuários determinados.

    qualquer erro avisar.


ID
3005794
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere que o Estado da Bahia, com o intuito de reduzir a superlotação carcerária da região, decida construir uma nova penitenciária.


Para a tarefa, o Estado, que será responsável pela fiscalização do serviço, opta por contratar uma empresa privada para a construção e administração da penitenciária, por meio de licitação, remunerando-a de acordo com o número de detentos presentes no complexo. Sabe-se também que o valor previsto do acordo será de 30 milhões de reais e terá vigência de 25 anos.


Em relação à situação apresentada, é correto afirmar que o acordo realizado entre o Estado da Bahia e a empresa vencedora da licitação representa um exemplo de

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 11.079, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2004.

    Art. 2º Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

    § 1º Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

    § 2º Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

  • A Parceria Público-Privada (PPP) é um contrato de prestação de obras ou serviços não inferior a R$ 10 milhões, com duração mínima de 5 e no máximo 35 anos, firmado entre empresa privada e o governo federal, estadual ou municipal. As parcerias podem ser de dois tipos:

    Concessão Patrocinada: As tarifas cobradas dos usuários da concessão não são suficientes para pagar os investimentos feitos pelo parceiro privado. Assim, o poder público complementa a remuneração da empresa por meio de contribuições regulares, isto é, o pagamento do valor mais imposto e encargos.

    Concessão Administrativa: Quando não é possível ou conveniente cobrar do usuário pelo serviço de interesse público prestado pelo parceiro privado. Por isso, a remuneração da empresa é integralmente feita por pelo poder público. GABARITO A

  • Gabarito - A

    LEI Nº 11.079, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2004.

    Art. 2º Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

    § 1º Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

    § 2º Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

    § 3º Não constitui parceria público-privada a concessão comum, assim entendida a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a quando não envolver contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

    § 4º É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

    I - cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);

    II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou

    III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.

    Que a aprovação esteja com vcs!!!

  • I - cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais); (Redação dada pela Lei nº 13.529, de 2017)

  • GABARITO: letra A

    -

    ► Sobre Parceria Público Privada (PPP):

    a) Regidas pela lei 11.079 e subsidiariamente pela lei 8987 (concessões comuns)

    b) São espécies de concessões especiais nas modalidades: Patrocinada e Administrativa.

    c) São acordos com particulares para consecução de serviços públicos de forma menos dispendiosa (modicidade tarifária).

    d) Compartilhamento de riscos entre poder público e entidade privada

    e) Possui prazo mínimo de 5 anos e máximo de 35 anos

    f) Possui valor mínimo não inferior a 10 milhões (ATUALIZAÇÃO da Lei 13.529/17)

    g) É possível a fixação de garantia pelo poder público

    h) licitam na modalidade concorrência com alguns aspectos especiais a exemplo de inversão da fase de habilitação e julgamento.

    i) São geridas por uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) instituída após a licitação e antes do contrato.

    j) na SPE é vedado que a Adm Pública seja titular da maior parte do capital votante.

    k) Na Concessão Patrocinada a contraprestação do poder público não pode ultrapassar 70% da remuneração do parceiro privado, salvo autorização legislativa específica.

  • § 2º Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

    O que significa dizer usuária "direta" ou "indireta"?

    R: Significa que a Administração poderá ser a única usuária ou, ainda, ter usuários particulares, mas somente a Administração Pública paga as tarifas, ou seja, o dinheiro sai somente da Administração.

    Ainda, nesse caso, "a realização da atividade meio - conservação- consome muito mais tempo do que a atividade fim - ensino, penitenciária-. Por isso, a pessoa jurídica concessionária é contratada para construir e administrar." fonte: G7 jurídico.

  • Concessão Patrocinada: Trata-se de contrato de concessão de serviçoes públicos, podendo ser precedida  ou não de obra pública, no qual, adicionalmente à tarifa paga pelos usuários, há uma contraprestação do Poder Público ao parceiro público. 

     

    Concessão Administrativa: Trata-se de espécie de concessão de serviço público na qual a própria Administração Pública fica responsável pelo pagamento das tarifas, uma vez que ostenta a qualidade de usuária do serviço prestado de forma direta ou indireta. Na concessão administrativa é impossível a celebração do contrato somente para a prestação de serviço - sendo indispensável a execução de obras ou fornecimento de bens como objetos do contrato a ser firmado, necessariamente. 

    Matheus Carvalho. 

  • Quando a questão fala " remunerando-a de acordo com o número de detentos presentes no complexo." fica claro que é a própria administração que vai pagar-> concessão administrativa.

  • CONCESSÃO PATROCINADA - Concessão de serviços públicos ou obras públicas quando envolver - tarifa cobrada dos usiário + contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

    CONCESSÃO ADMINISTRATIVA - Prestação de serviços onde a adm. pública seja usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

  •    LEI No 11.079    Art. 2°

            § 1o Concessão patrocinada: Tarifa + Pecúnio do parceiro público ao parceiro privado.

     A Adm. Pública patrocina o contrato, isso para garantir a modicidade das tarifas (manter as tarifas mais baixa sem interferir no equilíbrio econômico financeiro). Atenção: A Adm. Pública pode pagar até 70%, ou seja, os outros 30% são cobrados dos usuários à título de tarifa.

         

            § 2o Concessão administrativa:

    É o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

            A Adm. Pública atua como usuária direta ou indireta, sendo assim, cabe a ela pagar  100%. Ela é a responsável pelo pagamento das tarifas. Ex: presídio, assim, a empresa contrata e a Adm. Pública é que paga, pois é a usuária indireta. Não é fatura pré-definida, mas serviço prestado.

     

  • João Dória Jr. curtiu essa questão.

  • diferença entre uma PPP e uma CONCESSÃO COMUM é que, na primeira, o governo banca pelo menos uma fatia dos custos, enquanto, na segunda, o pagamento pelo serviço prestado pela iniciativa privada dá-se inteiramente por parte dos usuários.

  • A Parceria Público-Privada (PPP) é um contrato de prestação de obras ou serviços não inferior a R$ 20 milhões, com duração mínima de 5 e no máximo 35 anos, firmado entre empresa privada e o governo federal, estadual ou municipal. As parcerias podem ser de dois tipos:

    Concessão Patrocinada: As tarifas cobradas dos usuários da concessão não são suficientes para pagar os investimentos feitos pelo parceiro privado. Assim, o poder público complementa a remuneração da empresa por meio de contribuições regulares, isto é, o pagamento do valor mais imposto e encargos.

    Concessão Administrativa: Quando não é possível ou conveniente cobrar do usuário pelo serviço de interesse público prestado pelo parceiro privado. Por isso, a remuneração da empresa é integralmente feita por pelo poder público. GABARITO A

    Comentário de "Silvania Venancio".

  • Houve uma modificação da lei 11.079, em seu art. 2º, §4º, inciso I, pela Lei 13.529 de 2017, para estabelecer o valor minimo do contrato na parceira publico privada de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais), para R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais).

  • errei

  • Art. 2º Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

    § 1º Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado. (O parceiro público compromete-se a completar a receita advinda das tarifas cobradas dos usuários, o que torna possível a exploração de atividades potencialmente deficitárias).

    § 2º Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens. (Valor integral pelo poder público).

  • GABARITO: A

    Art. 2º Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

    § 2º Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

  • Na hipótese descrita no enunciado da questão, o Estado da Bahia com o intuito de reduzir a superlotação carcerária da região, decide construir uma nova penitenciária. Para a tarefa, o Estado, que será responsável pela fiscalização do serviço, opta por contratar uma empresa privada para a construção e administração da penitenciária, por meio de licitação, remunerando-a de acordo com o número de detentos presentes no complexo. Sabe-se também que o valor previsto do acordo será de 30 milhões de reais e terá vigência de 25 anos.

    O acordo poderia ser firmado mediante parceria público-privada, na modalidade concessão administrativa, tendo em vista que esta é uma espécie de concessão de serviço público no qual a própria Administração fica responsável pelo pagamento das tarifas, uma vez que ostenta a qualidade de usuária do serviço prestado de forma direta ou indireta, mesmo que envolva a execução de obra pública ou fornecimento de bens (art. 2º, § 2º, da Lei 11.079/04).  O art. 10 da mesma lei estabelece que a contratação de parceria público-privada será precedida de licitação na modalidade de concorrência.

    Por fim, cabe destacar que os contratos de parceria público-privada devem respeitar o valor mínimo de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), sendo que o prazo mínimo de contratação deve ser de 05 (cinco) anos e o máximo de 35 (trinta e cinco) anos.

    Diante do exposto, verifica-se que a alternativa A está correta.

    Gabarito do Professor: A

  • Cabe destacar que é possível na PPP a remuneração variável, conforme o Art. 6o § 1o O contrato poderá prever o pagamento ao parceiro privado de remuneração variável vinculada ao seu desempenho, conforme metas e padrões de qualidade e disponibilidade definidos no contrato. (L11079/2004)

  • Gab: A

    Concessão Administrativa: é, basicamente, um contrato administrativo que tem por objeto a prestação de serviços de que a Administração Pública seja usuária direta ou indiretaainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens. Nesta modalidade, a Administração custeia todo o serviço.

    Concessão Patrocinada: é também contrato administrativo, tem por objeto a execução de um serviço público ou de uma obra pública. Entretanto, a Contraprestação pecuniária é do parceiro público somada à tarifa paga pelo Usuário. Aqui, a participação pecuniária do poder público é obrigatória.

    J. Wilson Granjeiro - Manual de Direito Administrativo Moderno, 3° Ed.

    Erros, mandem mensagem :)

  • GABA a)

    LEI 11.079 (PPP)

    Art. 2º Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

    Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

    Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, (ainda que) envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

    ===========================================================================================

    § 4º É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

    I - cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);         

    II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos;

    ===========================================================================================

    OBS: Muitos marcaram a letra b), porém não há motivo para se pensar que na construção e administração da penitenciária haverá tarifa cobrada de usuários. Não faz sentido

  • PPP (11079/04) - especie de concessao especial.

    • administrativa: quando a propria adm faz uso do serviço
    • patrocinada: preve alem das tarifas cobradas, uma contraprestaçao pecuniaria do parceiro publico/privado

    prazos PPP: minimo 5 anos maximo 35 anos (inclusive com prorrogacoes)

    valor: minimo 10 milhoes de reais

    responsabilidade do Estado é SOLIDARIA

    ------------//----------------------

    DESCENTRALIZACAO - outorga ou delegacao

    |

    delegacao: concessao - autorizacao - permissao

    concessao pode ser simples ou especial

  • Não é concessão patrocinada, pois não será cobrada tarifa dos usuários, no caso, os presos.

    Aliás, isso é completamente utópico em nossa realidade.

  • Concessão comum/ordinária: tarifas dos usuários ou outra forma de remuneração;

    Concessão administrativa: remuneração custeada unicamente pela Administração;

    Concessão patrocinada: remuneração custeada por Administração + tarifas.

  • A Parceria Público-Privada (PPP) é um contrato de prestação de obras ou serviços não inferior a R$ 10 milhões, com duração mínima de 5 e no máximo 35 anos, firmado entre empresa privada e o governo federal, estadual ou municipal. As parcerias podem ser de dois tipos:

    Concessão Patrocinada: As tarifas cobradas dos usuários da concessão não são suficientes para pagar os investimentos feitos pelo parceiro privado. Assim, o poder público complementa a remuneração da empresa por meio de contribuições regulares, isto é, o pagamento do valor mais imposto e encargos.

    Concessão Administrativa: Quando não é possível ou conveniente cobrar do usuário pelo serviço de interesse público prestado pelo parceiro privado. Por isso, a remuneração da empresa é integralmente feita por pelo poder público.

    GABARITO: "A"

  • Letra a.

    O acordo poderia ser firmado mediante parceria público-privada, na modalidade concessão administrativa, tendo em vista que esta é uma espécie de concessão de serviço público no qual a própria Administração fica responsável pelo pagamento das tarifas, uma vez que ostenta a qualidade de usuária do serviço prestado de forma direta ou indireta, mesmo que envolva a execução de obra pública ou fornecimento de bens (art. 2º, § 2º, da Lei n. 11.079/2004). O art. 10 da mesma Lei estabelece que a contratação de parceria público-privada será precedida de licitação na modalidade concorrência. Por fim, cabe destacar que os contratos de parceria público-privada devem respeitar o valor mínimo de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), em que o prazo mínimo de contratação deve ser de 05 (cinco) anos e o máximo de 35 (trinta e cinco) anos.