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Prova FCC - 2018 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador Federal


ID
2751355
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.


A importância do imperfeito


    O conceito de perfeição guia muitas aspirações nossas, seja em nossas vidas privadas, seja nos diversos espaços profissionais. Falamos ou ouvimos falar de “relações perfeitas” entre duas pessoas como modelos a serem seguidos, ou de almejar sempre a realização perfeita de um trabalho. Em algumas religiões, aprendemos que nosso objetivo é chegar ao paraíso, lar da perfeição absoluta, final de jornada para aqueles que, se não conseguiram atingir a perfeição em vida, pelo menos a perseguiram com determinação.
    Historicamente, o perfeito está relacionado com a estética, andando de mãos dadas com o belo, conforme rezam os preceitos da arte clássica. Muito da criatividade humana, tanto nas artes como nas ciências, é inspirado por esse ideal de perfeição. Mas nem tudo. Pelo contrário, várias das ideias que revolucionaram nossa produção artística e científica vieram justamente da exaltação do imperfeito, ou pelo menos da percepção de sua importância.
    Nas artes, exemplos de rompimento com a busca da perfeição são fáceis de encontrar. De certa forma, toda a pintura moderna é ou foi baseada nesse esforço de explorar o imperfeito. Romper com o perfeito passou a ser uma outra possibilidade de ser belo, como ocorre na música atonal ou na escultura abstrata, em que se encontram novas perspectivas de avaliação do que seja harmônico ou simétrico. Na física moderna, o imperfeito ocupa um lugar de honra. De fato, se a Natureza fosse perfeita, o Universo seria um lugar extremamente sem graça. Do microcosmo das partículas elementares da matéria ao macrocosmo das galáxias e mesmo no Universo como um todo, a imperfeição é fundamental. A estrutura hexagonal dos flocos de neve é uma manifestação de simetrias que existem no nível molecular, mas, ao mesmo tempo, dois flocos de neve jamais serão perfeitamente iguais. Não faltam razões, enfim, para que nos aceitemos como seres imperfeitos. Por que não?

(Adaptado de: GLEISER, Marcelo. Retalhos cósmicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 189-190)

Os três parágrafos do texto organizam-se de modo a constituírem, na ordem dada, as seguintes operações argumentativas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    1-reconhecimento do conceito de perfeito;  "O conceito de perfeição guia..."

     

    2-relativização do conceito de perfeito; "Pelo contrário, várias das ideias que revolucionaram nossa produção artística e científica vieram justamente da exaltação do imperfeito..."

     

    3- demonstração do valor do imperfeito. "Arte... música... na Física Mordena ..."

  • Letra C.

    Como já foi mencionado: 1. conceito da imperfeição; 2. exaltação do perfeito; 3. Na física moderna, o imperfeito ocupa um lugar de honra...

  • Gabarito letra C

    -> Este modelo de questão tem se tornado comum nas provas de Português da FCC

    -> Geralmente a banca acaba deixando bem marcantes as características de cada parágrafo, o que facilita a identificação

    -> Sequência utilizada nesta questão:

    Primeiro parágrafo ---> Conceito (introdução ao texto)

    Segundo Parágrafo ---> Relativização (já adentrou o texto)

    Terceiro Parágrafo ---> Posicionamento do autor (aqui, definitivamente o autor conclui com a sua opinião)


ID
2751358
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.


A importância do imperfeito


    O conceito de perfeição guia muitas aspirações nossas, seja em nossas vidas privadas, seja nos diversos espaços profissionais. Falamos ou ouvimos falar de “relações perfeitas” entre duas pessoas como modelos a serem seguidos, ou de almejar sempre a realização perfeita de um trabalho. Em algumas religiões, aprendemos que nosso objetivo é chegar ao paraíso, lar da perfeição absoluta, final de jornada para aqueles que, se não conseguiram atingir a perfeição em vida, pelo menos a perseguiram com determinação.
    Historicamente, o perfeito está relacionado com a estética, andando de mãos dadas com o belo, conforme rezam os preceitos da arte clássica. Muito da criatividade humana, tanto nas artes como nas ciências, é inspirado por esse ideal de perfeição. Mas nem tudo. Pelo contrário, várias das ideias que revolucionaram nossa produção artística e científica vieram justamente da exaltação do imperfeito, ou pelo menos da percepção de sua importância.
    Nas artes, exemplos de rompimento com a busca da perfeição são fáceis de encontrar. De certa forma, toda a pintura moderna é ou foi baseada nesse esforço de explorar o imperfeito. Romper com o perfeito passou a ser uma outra possibilidade de ser belo, como ocorre na música atonal ou na escultura abstrata, em que se encontram novas perspectivas de avaliação do que seja harmônico ou simétrico. Na física moderna, o imperfeito ocupa um lugar de honra. De fato, se a Natureza fosse perfeita, o Universo seria um lugar extremamente sem graça. Do microcosmo das partículas elementares da matéria ao macrocosmo das galáxias e mesmo no Universo como um todo, a imperfeição é fundamental. A estrutura hexagonal dos flocos de neve é uma manifestação de simetrias que existem no nível molecular, mas, ao mesmo tempo, dois flocos de neve jamais serão perfeitamente iguais. Não faltam razões, enfim, para que nos aceitemos como seres imperfeitos. Por que não?

(Adaptado de: GLEISER, Marcelo. Retalhos cósmicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 189-190)

No terceiro parágrafo, uma escultura abstrata e a estrutura hexagonal dos flocos de neve são exemplos de que o autor do texto se serve para demonstrar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    o imperfeito pode representar-se tanto na criação estética (escultura) como na ordem natural (formato do floco de neve).

  • Se alguém ficou em dúvida com relação à alternativa D, observe este trecho:" ....se a Natureza fosse perfeita, o Universo seria um lugar extremamente sem graça....."   LOGO não existe uma aparente imperfeição.

    Avante!

  • Letra B.

    A estrutura hexagonal dos flocos de neve é uma manifestação de simetrias que existem no nível molecular, mas, ao mesmo tempo, dois flocos de neve jamais serão perfeitamente iguais.

  • Gab: B

     

    o imperfeito pode representar-se tanto na criação estética (dois flocos de neve jamais serão perfeitamente iguais) como na ordem natural (A estrutura hexagonal dos flocos de neve é uma manifestação de simetrias que existem no nível molecular).

  • De certa forma, toda a pintura moderna é ou foi baseada nesse esforço de explorar o imperfeito. Imperfeição na criação estetica

    mas, ao mesmo tempo, dois flocos de neve jamais serão perfeitamente iguais. Imperfeição na ordem natural 

    gabarito B

  • nao consegui entender.....

  • Bom, sinteticamente podemos excluir todas as alternativas que remetem à perfeição, pois o autor é direto ao dizer:

    1 - De fato, se a Natureza fosse perfeita, o Universo seria um lugar extremamente sem graça. (3§ L 3 e 4)

    1.1- ...a imperfeição é fundamental (3§, L 5)

    A posição do autor não é a de que o universo seja sem graça também, visto sua contemplação das esculturas e dos flocos de neve e do universo.

    Assim temos excluídas as alternativas A, D e E, que remetem a ideia de perfeição que é descartada pelo autor.

    --------------------------------

    Sobram duas:

    C - a imperfeição final é a ordem a partir da qual tudo se organiza na arte e na natureza.

    Tudo é imperfeito, não há organização, note aqui que organização remete à ideia de perfeição e como já dito colide com o pensamento do autor (não há perfeição na imperfeição, há imperfeição, chega para sua esposa e diga: Meu amor você é imperfeita e isso te faz incrível, vai ganhar um beijo e ficar mais animado para fazer mais questões. Ps: Se não tiver alguém para dizer se olhe no espelho e diga para você mesmo.)

    ------------------------------

    B - o imperfeito pode representar-se tanto na criação estética como na ordem natural.

    Definitivamente este é o gabarito, o autor utiliza como exemplos de imperfeição as esculturas e os flocos de neve para justificarem sua proposição!

    Fiquem com Deus meus amigos, ele é justo e lhe dará sabedoria, mantenha-se num propósito justo e combata o bom combate!

  • Achei difícil

  • Poxa, se ele não tivesse colocado o trecho pra interpretar, eu teria pensado no todo, bem difícil a questão.


ID
2751361
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.


A importância do imperfeito


    O conceito de perfeição guia muitas aspirações nossas, seja em nossas vidas privadas, seja nos diversos espaços profissionais. Falamos ou ouvimos falar de “relações perfeitas” entre duas pessoas como modelos a serem seguidos, ou de almejar sempre a realização perfeita de um trabalho. Em algumas religiões, aprendemos que nosso objetivo é chegar ao paraíso, lar da perfeição absoluta, final de jornada para aqueles que, se não conseguiram atingir a perfeição em vida, pelo menos a perseguiram com determinação.
    Historicamente, o perfeito está relacionado com a estética, andando de mãos dadas com o belo, conforme rezam os preceitos da arte clássica. Muito da criatividade humana, tanto nas artes como nas ciências, é inspirado por esse ideal de perfeição. Mas nem tudo. Pelo contrário, várias das ideias que revolucionaram nossa produção artística e científica vieram justamente da exaltação do imperfeito, ou pelo menos da percepção de sua importância.
    Nas artes, exemplos de rompimento com a busca da perfeição são fáceis de encontrar. De certa forma, toda a pintura moderna é ou foi baseada nesse esforço de explorar o imperfeito. Romper com o perfeito passou a ser uma outra possibilidade de ser belo, como ocorre na música atonal ou na escultura abstrata, em que se encontram novas perspectivas de avaliação do que seja harmônico ou simétrico. Na física moderna, o imperfeito ocupa um lugar de honra. De fato, se a Natureza fosse perfeita, o Universo seria um lugar extremamente sem graça. Do microcosmo das partículas elementares da matéria ao macrocosmo das galáxias e mesmo no Universo como um todo, a imperfeição é fundamental. A estrutura hexagonal dos flocos de neve é uma manifestação de simetrias que existem no nível molecular, mas, ao mesmo tempo, dois flocos de neve jamais serão perfeitamente iguais. Não faltam razões, enfim, para que nos aceitemos como seres imperfeitos. Por que não?

(Adaptado de: GLEISER, Marcelo. Retalhos cósmicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 189-190)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • Gab E

    Romper com o perfeito       passou a ser uma outra possibilidade de ser belo

     

     um novo modo possível de beleza 

     

     

  • Significado de Aspiração (subst.fem.): 1. Ação ou efeito de aspirar, de levar ar aos pulmões: aspiração pelas vias aéreas. 2. Vontade imensa de conseguir alguma coisa; sonho, ambição: aspiração por um futuro promissor. 3. Barulho de fricção ocasionado pela passagem do ar pela glote (pregas vocais) que estão parcialmente abertas. 4. Mistura de ar e combustível que entra no cilindro de um motor de explosão; admissão.

     

    Significado de Vocação (subst.fem.): 1. Ação ou efeito de chamar, de invocar, de denominar(-se). 2. Tendência ou inclinação natural que direciona alguém para uma profissão específica, para desempenhar determinada função, para um trabalho etc: vocação literária. 3. Orientação ou apelo ao sacerdócio ou à vida religiosa. 4. Capacidade ou interesse natural por quaisquer coisas - talento: vocação para música; vocação para o canto; vocação para a escrita.Aptidão natural: um médico de vocação. 5 Convocação feita à alguém para que esta pessoa tome posse daquilo que lhe pertence por direito. 6. Vocação hereditária. Convocação feita aos herdeiros legítimos à sucessão, na sequência determinada por lei, de alguém que evidentemente tenha morrido.

  • o que ajuda nesse tipo de questão é comparar o sentido de cada palavra

  • Não achei que

    'novo" e "outra" se equiparassem.

    '

  • Qual o erro da B?

  • Gabarito letra E

    -> Com todo o respeito, mas discordo dos colegas que afirmam que o ideal é comparar o sentido de cada palavra

    -> Acredito (particularmente), que o mais adequado seria compreender a totalidade semântica e gramatical de cada afirmativa, observando o que cada frase quer dizer, e não o que cada palavra significa; pois, em muitas questões desse tipo, uma palavra ou expressão, sendo analisada isoladamente, não corresponde ao sentido da outra, e mesmo assim é o seu gabarito.

    -> Apenas uma sugestão.

    Bons estudos. Aceito correções e considerações.

  • Só um adendo: ASPIRAR no sentido de objetivo, ambição, etc, é VTI- '' Aspiro a ser médico''

    ASPIRAR no sentido de sorvar, cheirar é VTD- '' Joãozinho está aspirando as rosas''


ID
2751364
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.


A importância do imperfeito


    O conceito de perfeição guia muitas aspirações nossas, seja em nossas vidas privadas, seja nos diversos espaços profissionais. Falamos ou ouvimos falar de “relações perfeitas” entre duas pessoas como modelos a serem seguidos, ou de almejar sempre a realização perfeita de um trabalho. Em algumas religiões, aprendemos que nosso objetivo é chegar ao paraíso, lar da perfeição absoluta, final de jornada para aqueles que, se não conseguiram atingir a perfeição em vida, pelo menos a perseguiram com determinação.
    Historicamente, o perfeito está relacionado com a estética, andando de mãos dadas com o belo, conforme rezam os preceitos da arte clássica. Muito da criatividade humana, tanto nas artes como nas ciências, é inspirado por esse ideal de perfeição. Mas nem tudo. Pelo contrário, várias das ideias que revolucionaram nossa produção artística e científica vieram justamente da exaltação do imperfeito, ou pelo menos da percepção de sua importância.
    Nas artes, exemplos de rompimento com a busca da perfeição são fáceis de encontrar. De certa forma, toda a pintura moderna é ou foi baseada nesse esforço de explorar o imperfeito. Romper com o perfeito passou a ser uma outra possibilidade de ser belo, como ocorre na música atonal ou na escultura abstrata, em que se encontram novas perspectivas de avaliação do que seja harmônico ou simétrico. Na física moderna, o imperfeito ocupa um lugar de honra. De fato, se a Natureza fosse perfeita, o Universo seria um lugar extremamente sem graça. Do microcosmo das partículas elementares da matéria ao macrocosmo das galáxias e mesmo no Universo como um todo, a imperfeição é fundamental. A estrutura hexagonal dos flocos de neve é uma manifestação de simetrias que existem no nível molecular, mas, ao mesmo tempo, dois flocos de neve jamais serão perfeitamente iguais. Não faltam razões, enfim, para que nos aceitemos como seres imperfeitos. Por que não?

(Adaptado de: GLEISER, Marcelo. Retalhos cósmicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 189-190)

várias das ideias que revolucionaram nossa produção artística e científica vieram justamente da exaltação do imperfeito...

Uma nova redação do segmento acima, que preserve sua correção e seu sentido, e que se inicie por a exaltação do imperfeito..., poderá ter como adequada complementação

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A

     

    "várias das ideias que revolucionaram nossa produção artística e científica vieram justamente da exaltação do imperfeito..." --->

    " A exaltação do imperfeito (trouxe) várias das ideias que revolucionaram nossa produção artística e científica"

     

    a) possibilitou que várias ideias revolucionárias impactassem nossas artes e nossas ciências.

     

    b) proveniente por várias ideias acabaram por revolucionar tanto as nossas artes quanto as nossas ciências.

     

    c) entendida como nova revolução, acabou por influenciarem as artes e as ciências, com outras ideias.

     

    d) abriu portas revolucionárias para que lhe surgissem artes e ciências com ideias originais inclusas.

     

    e) incutiu (significa: atraiu) nas artes e nas ciências, graças à seus ideais revolucionários, novas e produtivas ideias.

  • ACERTEI COM DIFICULDADE, ME SINTO UMA CRIANÇA SENDO ALFABETIZADA DIANTE DAS QUESTÕES DA FCC.

     

  • dividi em partes :

    1) várias das ideias

    2) que revolucionaram nossa produção artística e científica  ( oração adjetiva restritiva -  RESTRINGE VÁRIAS IDÉIAS )

    3) vieram justamente da exaltação do imperfeito...  ( o que veio da exaltação do imperfeito ?? resposta = varias ideias  )

    logo a frase reconstruída :

    A exaltação do imperfeito  originou/possibilitou que  várias idéias revolucionassem ( impactar ) nossa produção artisitica e cultural 

     

     

     

  • A FCC não faz questões difíceis (no sentido do assunto abordado ser complexo). A banca simplesmente impõe um método de questionamento confuso, de maneira que mesmo compreendendo o conteúdo, o avaliado é exposto a possibilidade de errar (por não saber a matéria? Não. Por falta de objetividade na avaliação). Ter de buscar no texto onde está o trecho; ter de ler o início da frase no enunciado e continuar no texto da alternativa; textos enormes sem relação com a questão, enfim, métodos que mais atestam a pobreza e falta de capacidade em desenvolver um método justo de avaliação, do que realmente a qualidade da banca. Claro, sem contar o tacanho ctrl+c, ctrl+v das questões de direito. Lamentável, mas fazer o que? Nós que escolhemos esse caminho... (só uma opinião. Caso não concorde, Ok!)

  • Só uma dica: Nesse tipo de questão, comece analisando possíveis erros de português já pra ir eliminando:

    LETRA B: Proveniente DE

    LETRA E: Não tem crase no pronome possessivo masculino ''SEUS''.

    De resto, é conhecer a banca! Com o tempo vai pegando os macetes e fica menos difícil, isso serve pra qualquer uma!

    Só uma obs sobre o comentário abaixo: Gosto é engraçado neh, eu já sou fã da letra da lei kkkkkk


ID
2751367
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.


A importância do imperfeito


    O conceito de perfeição guia muitas aspirações nossas, seja em nossas vidas privadas, seja nos diversos espaços profissionais. Falamos ou ouvimos falar de “relações perfeitas” entre duas pessoas como modelos a serem seguidos, ou de almejar sempre a realização perfeita de um trabalho. Em algumas religiões, aprendemos que nosso objetivo é chegar ao paraíso, lar da perfeição absoluta, final de jornada para aqueles que, se não conseguiram atingir a perfeição em vida, pelo menos a perseguiram com determinação.
    Historicamente, o perfeito está relacionado com a estética, andando de mãos dadas com o belo, conforme rezam os preceitos da arte clássica. Muito da criatividade humana, tanto nas artes como nas ciências, é inspirado por esse ideal de perfeição. Mas nem tudo. Pelo contrário, várias das ideias que revolucionaram nossa produção artística e científica vieram justamente da exaltação do imperfeito, ou pelo menos da percepção de sua importância.
    Nas artes, exemplos de rompimento com a busca da perfeição são fáceis de encontrar. De certa forma, toda a pintura moderna é ou foi baseada nesse esforço de explorar o imperfeito. Romper com o perfeito passou a ser uma outra possibilidade de ser belo, como ocorre na música atonal ou na escultura abstrata, em que se encontram novas perspectivas de avaliação do que seja harmônico ou simétrico. Na física moderna, o imperfeito ocupa um lugar de honra. De fato, se a Natureza fosse perfeita, o Universo seria um lugar extremamente sem graça. Do microcosmo das partículas elementares da matéria ao macrocosmo das galáxias e mesmo no Universo como um todo, a imperfeição é fundamental. A estrutura hexagonal dos flocos de neve é uma manifestação de simetrias que existem no nível molecular, mas, ao mesmo tempo, dois flocos de neve jamais serão perfeitamente iguais. Não faltam razões, enfim, para que nos aceitemos como seres imperfeitos. Por que não?

(Adaptado de: GLEISER, Marcelo. Retalhos cósmicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 189-190)

Há forma verbal na voz passiva e pleno atendimento às normas de concordância na frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D

     

    O exemplo dos flocos de neve é trazido ao texto para ilustrar um caso em que mesmo uma rigorosa simetria pode produzir diferenças (passivo)

     

     

  • Gabarito: D

    Para que haja correta construção de uma frase na voz passiva, é importante que procuremos o verbo auxiliar "ser", o verbo que esteja no particípio e reparar que o sujeito recebe a ação expressa do verbo (sujeito paciente).

    O exemplo dos flocos de neve (sujeito paciente) é trazido (verbo auxiliar "ser" + verbo no particípio) ao texto para ilustrar um caso em que mesmo uma rigorosa simetria pode produzir diferenças

    Obs.: notem que a frase na voz analítica sempre terá um verbo a mais. Isso às vezes ajuda a resolver questões que pedem pra gente passar da passiva pra ativa ou pro inverso.
     

  • Gabarito letra d).

     

    REESCREVENDO AS DEMAIS ALTERNATIVAS DE MODO CORRETO E DESTACANDO OS ERROS:

     

     

    a) Sempre houve aspirações cuja meta era a perfeição, mas que não se cumpria por falta de determinação de quem as alimentava.

     

    * O verbo "alimentar" deve ser escrito no singular, e não no plural, para concordar com o seu sujeito ("quem").

     

    ** Além disso, na alternativa "a", não há a presença de uma voz verbal passiva.

     

     

    b) Por vezes caminham juntas a sede de perfeição e esforço pelo belo, tal como se pode constatar nas obras de arte clássicas.

     

    * O verbo "poder" deve ser flexionado para o singular para concordar com o seu sujeito oracional ("constatar"). 

     

    ** DICA: RESOLVER A Q884082, A Q875901, A Q868132, A Q855077 E A Q727885.

     

     

    c) As obras de arte modernas comportam, com frequência, a ação de algum elemento imperfeito, que* as eleva a patamares insólitos.

     

    * Deve ser escrita a forma verbal "eleva" para concordar com o seu sujeito ("que").

     

    ** O "que", nesta alternativa, é um pronome relativo, retoma a expressão "elemento imperfeito" e desempenha a função de sujeito na oração em que se encontra. Por isso, o verbo "elevar" deve ser deslocado para o singular, e não para o plural.

     

    *** Para saber se o "que" é pronome relativo, deve-se tentar trocá-lo pela expressão "o qual", "a qual", "os quais", "as quais". Se for possível realizar a troca, então o "que" é pronome relativo. Do contrário, se não for possível, o "que" não será um pronome relativo.

     

    **** Além disso, na alternativa "c", não há a presença de uma voz verbal passiva.

     

     

    d) Gabarito.

     

     

    e) A exaltação das formas imperfeitas, nas artes plásticas ou na música, ocorre sobretudo na modernidade, que** recusa a composição harmônica.

     

    * O verbo "ocorrer" deve ser escrito no singular, e não no plural, para concordar com o seu sujeito ("exaltação").

     

    ** Deve ser escrito o pronome "que", e não "em que", pois o pronome "que", nesta alternativa, é um pronome relativo, retoma a expressão "modernidade", desempenha a função de sujeito na oração em que se encontra e não existe sujeito preposicionado. O pronome "em que" deve ser utilizado para retomar palavras relacionadas a tempo, local, espaço e também para retomar um objeto indireto, um complemento nominal, mas não para retomar um sujeito.

     

    *** Além disso, na alternativa "e", não há a presença de uma voz verbal passiva.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Comentário do André Aguiar está perfeito.

  • voz ativa:

    Para ilustrar um caso em que mesmo uma rigorosa simetria pode produzir diferenças, o texto traz o exemplo dos flocos de neve.

  • Há forma verbal na VOZ PASSIVA  E  pleno atendimento às normas de CONCORDÂNCIA na frase:

     

    F - a) Sempre houve aspirações cuja meta era a perfeição, mas que não se cumpria por falta de determinação de quem as alimentavam[alimentava]

    se cumpria = voz passiva sintética

    'cumpria' concorda com 'meta', logo de fato fica no singular.

    De fato há voz passiva na letra "a", mas as normas de concordância não foram respeitadas, logo o item é falso.

     

    F - b) Por vezes caminham juntas a sede de perfeição e esforço pelo belo, tal como se podem constatar nas obras de arte clássicas. [caminham juntos a sede de perfeição esforço / se pode constatar]

    se pode constatar = voz passiva sintética

     

    F - c) As obras de arte modernas comportam (, com frequência,) a ação de algum elemento imperfeito, que as elevam a patamares insólitos. [algum elemento imperfeito as eleva] [está na voz ativa]

     

    V - d) O exemplo dos flocos de neve é trazido ao texto para ilustrar um caso em que mesmo uma rigorosa simetria pode produzir diferenças. [correto! negritei a voz passiva presente nesse texto. Há voz passiva e atendimento às normas de concordância, sendo, assim, nosso gabarito]

     

    F - e) A exaltação das formas imperfeitas, nas artes plásticas ou na música, ocorrem sobretudo na modernidade, em que recusa a composição harmônica. [ a exaltação ocorre]  [está na voz ativa]

  • a -Sempre houve aspirações cuja meta era a perfeição, mas que não se cumpriam(concorda com aspirações)

    b - (nas obras de arte clássicas pode ser constatado)

    c -correto, mas esta em voz ativa

    d -correto

    e -A exaltação das formas imperfeitas ocorre (concorda com exaltação)

  • voz passiva: procure sempre por VERBO SER + PARTICÍPIO.

    GABA D : É TRAZIDO..

  • Voz passiva o sujeito sofre a ação feita pelo verbo, ao contrário da voz ativa.

  • Querstão clássica da FCC : Verbo ser ou estar + particípio resolve a questão.

  • voz passiva:

     

    Voz passiva Analítica: ser/estar/ficar + particípio. 

     

    Voz passiva Sintética: VTD ou VTDI + pronome apassivador se.

  • BIZÚ-    O exemplo dos flocos de neve é trazido (verbo ser+particípio) ao texto para ilustrar um caso em que mesmo uma rigorosa simetria pode produzir diferenças.

    Força!

  • VERBO "SER" + PARTICÍPIO = É + TRAZIDO.

    RESPOSTA: LETRA "D".

  • VTD + Particípio = Voz passiva Analítica.

     

    Não existe VTI em voz passiva.

     

    Analítica: mais do que;

    SIntética: mais que, íssimo.

  • É trazido

    Verbo ser+particípio.

  • Resolvi do jeito mais árduo que tinha, analisando a concordância.

  • No meu entendimento, há equívoco na alternativa D

    "O exemplo dos flocos de neve é trazido ao texto para ilustrar um caso em que mesmo uma rigorosa simetria pode produzir diferenças."

    Para mim, deveria estar isolados por vírgula.

    Dá ideia de concessão, ressalva.

  • Nunca mais erro voz passiva: SER + PARTICÍPIO = ANALÍTICA / SE apassivador = SINTÉTICA

  • Nunca mais erro voz passiva: SER + PARTICÍPIO = ANALÍTICA / SE apassivador = SINTÉTICA

  • O exemplo dos flocos de neve é trazido ao texto para ilustrar um caso em que mesmo uma rigorosa simetria pode produzir diferenças.

    VOZ PASSIVA:

    Verbo ser + verbo no particípio + agente da passiva com preposição

    Tudo ok!!

  • Erros:

    a) "houve" está correto (verbo impessoal sempre no singular), mas "cumpria" se refere a "aspirações", portanto, deveria estar no plural.

    b) "juntas" não é correto, pois o sujeito composto é "sede e esforço", portanto, seria "juntos". Além disso, por paralelismo, como está "a sede de perfeição", deveria ser "O esforço pelo belo".

    c) não há voz passiva (pedido pelo enunciado). O verbo "elevam" deveria estar no singular pois seu sujeito é "algum elemento imperfeito", retomado pelo pronome relativo "que".

    d) GABARITO. A voz passiva é "é trazido" (ser + particípio), na forma analítica.

    e) não há voz passiva (pedido pelo enunciado). O verbo "ocorrem" deveria estar no singular pois seu sujeito é "a exaltação..."


ID
2751370
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.


A importância do imperfeito


    O conceito de perfeição guia muitas aspirações nossas, seja em nossas vidas privadas, seja nos diversos espaços profissionais. Falamos ou ouvimos falar de “relações perfeitas” entre duas pessoas como modelos a serem seguidos, ou de almejar sempre a realização perfeita de um trabalho. Em algumas religiões, aprendemos que nosso objetivo é chegar ao paraíso, lar da perfeição absoluta, final de jornada para aqueles que, se não conseguiram atingir a perfeição em vida, pelo menos a perseguiram com determinação.
    Historicamente, o perfeito está relacionado com a estética, andando de mãos dadas com o belo, conforme rezam os preceitos da arte clássica. Muito da criatividade humana, tanto nas artes como nas ciências, é inspirado por esse ideal de perfeição. Mas nem tudo. Pelo contrário, várias das ideias que revolucionaram nossa produção artística e científica vieram justamente da exaltação do imperfeito, ou pelo menos da percepção de sua importância.
    Nas artes, exemplos de rompimento com a busca da perfeição são fáceis de encontrar. De certa forma, toda a pintura moderna é ou foi baseada nesse esforço de explorar o imperfeito. Romper com o perfeito passou a ser uma outra possibilidade de ser belo, como ocorre na música atonal ou na escultura abstrata, em que se encontram novas perspectivas de avaliação do que seja harmônico ou simétrico. Na física moderna, o imperfeito ocupa um lugar de honra. De fato, se a Natureza fosse perfeita, o Universo seria um lugar extremamente sem graça. Do microcosmo das partículas elementares da matéria ao macrocosmo das galáxias e mesmo no Universo como um todo, a imperfeição é fundamental. A estrutura hexagonal dos flocos de neve é uma manifestação de simetrias que existem no nível molecular, mas, ao mesmo tempo, dois flocos de neve jamais serão perfeitamente iguais. Não faltam razões, enfim, para que nos aceitemos como seres imperfeitos. Por que não?

(Adaptado de: GLEISER, Marcelo. Retalhos cósmicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 189-190)

Numa reelaboração de um segmento do texto, mantêm-se a correção da frase e uma adequada correlação entre os tempos e modos verbais em:

Alternativas
Comentários
  •  GABARITO A

     

    BIZU: separe os verbos das frases e veja se eles estão no tempo verbal compatível.

     

     

    a) Em algumas religiões, tomávamos consciência de que o nosso objetivo era chegar ao paraíso, visto como um espaço de plenitude e perfeição. (formas pretéritas)

     

    b) Algumas teses de que iriam revolucionar a produção artística têm (tinha) a haver com a incorporação, das formas imperfeitas.

     

    c) Muitos casos de ruptura com a sede de perfeição verifica-se na exploração de novos modelos artísticos, aonde predominasse (predomina) a imperfeição.

     

    d) Se numa relação afetiva entre duas pessoas poderiam ocorrer discensões, o que de fato se pretendia eram (seriam) uma troca de afetos harmoniosos.

     

    e) Não apenas na arte, como assim também na física, o lugar do imperfeito existiria como um fator que proporcione (proporcionaria) o equilíbrio de uma determinada estrutura.

  • Gab:A

     

     b)Algumas teses de que iriam revolucionar a produção artística têm   a haver com a incorporação, das formas imperfeitas

                                                                                                                                  vírgula separando o Complemento nominal

                                                              Ter a ver = ter relação (com), dizer respeito (a)   

                                                                                Tinham a ver/ Têm a ver

     

     

     d)Se numa relação afetiva entre duas pessoas poderiam ocorrer discensões, o que de fato se pretendia eram uma troca de afetos harmoniosos.

     

  • Reescritura:            (me corrijam se estiver errada) 

    a) Em algumas religiões, tomávamos consciência de que o nosso objetivo era chegar ao paraíso, visto como um espaço de plenitude e perfeição.    (GABARITO)

     b) Algumas teses de que iriam revolucionar a produção artística tinham a ver com a incorporação (não existe a vírgula) das formas imperfeitas.

     c) Muitos casos de ruptura com a sede de perfeição verificam-se na exploração de novos modelos artísticos, em que predominam a imperfeição.

    nesse caso poderíamos manter "aonde"? (fiquei na dúvida)

     d)Se numa relação afetiva entre duas pessoas poderiam ocorrer dissensões, o que de fato se pretendia era uma troca de afetos harmoniosos.

     e)Não apenas na arte, como também na física, o lugar do imperfeito existiria como um fator que proporcionaria o equilíbrio de uma determinada estrutura.         (preferi subtrair o assim)

  • LETRA A

     

    a)Em algumas religiões, tomávamos consciência de que o nosso objetivo era chegar ao paraíso, visto como um espaço de plenitude e perfeição. CORRETO

     

    b)Algumas teses DE que iriam revolucionar a produção artística têm a HAVER com a incorporação, das formas imperfeitas. INCORRETO

       Algumas teses AS QUAIS iriam revolucionar a produção artística têm a VER com a incorporação das formas imperfeitas.    (" Algumas teses" é o sujeito do verbo "ir" por isso o pronome relativo "que" não pode vim com preposição, pois o pronome relativo tem como função refletir a palavra antecessora) 

     

     

    c) Muitos casos de ruptura com a sede de perfeição verifica-se na exploração de novos modelos artísticos, AONDE predominasse a imperfeição. INCORRETO

    Muitos casos de ruptura com a sede de perfeição verificam-se na exploração de novos modelos artísticos, EM QUE predomina a imperfeição. ( A imperfeição predomina (VTI) nos novos modelos) ( "o verbo "verificar" está na voz passiva e deve concordar com seu sujeito paciente, que é "Muitos casos de ruptura")

     

     

    d)Se numa relação afetiva entre duas pessoas poderiam ocorrer discensões, o que de fato se pretendia ERAM  uma troca de afetos harmoniosos. INCORRETO

    Se numa relação afetiva entre duas pessoas poderiam ocorrer dissensões, o que de fato se pretendia ERA uma troca de afetos harmoniosos.

     

     

    e) Não apenas na arte, COMO ASSIM também na física, o lugar do imperfeito existiria como um fator que proporcione o equilíbrio de uma determinada estrutura. INCORRETO

    Não apenas na arte, ASSIM COMO na física, o lugar do imperfeito existiria como um fator que proporcione o equilíbrio de uma determinada estrutura.

  • a) CORRETA
    b) a regência de iriam revolucionar não pede a preposição de, antes do "que"; A VER; a vírgula depois de incorporação separa indevidamente o complemento nominal.
    c) verifica-se não concorda adequadamente com "muitos casos"
    d) a grafia correta é dissensão; eram não concorda com núcleo do sujeito "troca"
    e) o verbo existiria no futuro do pretérito necessita a conjugação de "proporcione" no imperfeito do subjuntivo "proporcionasse".

  • Na letra E não seria assim a correlação verbal?

     

    Não apenas na arte, como também na física, o lugar do imperfeito existiria como um fator que proporcionasse o equilíbrio de uma determinada estrutura.

     

    futuro do pretérito + pretérito imperfeito do subjuntivo
    Ex.: Desejaria que me apresentasse àquela mulher.

  • VÁ PRO COMENTÁRIO DO THE JOKER

  • Português é mera atenção

  • ALTERNATIVA A: A redação do item está inteiramente correta, tanto na sua correção ortográfico-gramatical como na inter-relação coesiva dos modos e tempos verbais.

    ALTERNATIVA B:  O período descrito nesta alternativa está incorreto por dois motivos: o uso da preposição “de” antes do “que”, pois não há forma verbal ou nominal à direita do relativo solicitando preposição para se ligar ao termo antecedente”; além disso, o uso de “haver” está incorreto, devendo ser substituído por “a ver”.

     

    ALTERNATIVA C: Nesta alternativa, o verbo “verifica-se” está flexionado de forma incorreta, pois deveria manter concordância com “muitos casos”. Note que o “se” exerce função de partícula apassivadora, pois está ladeada de um verbo que solicita objeto direto. Além disso, o emprego de “aonde” está equivocado, pois este retoma antecedente que expresse a ideia de lugar, o que não é o caso de “novos modelos artísticos. ”. Deve-se empregar a forma “em que” no lugar de “aonde”. Por fim, para que haja correção com o presente do indicativo “verificam-se”, deve-se empregar o presente do subjuntivo “predomine”.

     ALTERNATIVA D: Nesta alternativa, temos dois erros: primeiro, a grafia da palavra “discensões”, quando o correto seria “dissensões”; depois, a flexão do verbo “eram”, que deveria estar no singular pois se relaciona a “uma troca”.

    ALTERNATIVA E: Mais uma vez temos dois equívocos: primeiro, a redundância no uso de “como assim também”, devendo ser usado apenas o “como também” ou o “assim como”; segundo, o verbo “existiria”, conjugado no futuro do pretérito do indicativo deveria se encaixar coesivamente com o pretérito imperfeito do subjuntivo do verbo “proporcionar”, no caso, “proporcionasse”.

    Resposta: A

  • Achava que essa vírgula após religiões estava errada pelo fato do termo seguinte ser verbo


ID
2751373
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.


Em torno do bem e do mal


    Quando nos referimos ao Bem e ao Mal, devemos considerar que há uma série de pequenos satélites desses grandes planetas, e que são a pequena bondade, a pequena maldade, a pequena inveja, a pequena dedicação... No fundo é disso que se faz a vida das pessoas, ou seja, de fraquezas e virtudes minúsculas. Por outro lado, para as pessoas que se importam com a ética, há uma regra simples e fundamental: não fazer mal a outrem. A partir do momento em que tenhamos a preocupação de respeitar essa simples regra de convivência humana, não será preciso perdermo-nos em grandes filosofias especulativas sobre o que seja o Bem e o Mal.

    “Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti” parece um ponto de vista egoísta, mas é uma diretriz básica pela qual deve o comportamento humano se orientar para afastar o egoísmo e cultivar verdadeiramente o que se precisa entender por relação humana. Pensando bem, a formulação dessa diretriz bem pode ter uma versão mais positiva: “Faz aos outros o que quiseres que façam a ti”. Não é apenas mais simpático, é mais otimista, e dissolve de vez a suspeita fácil de uma providência egoísta.


(A partir de José Saramago. As palavras de Saramago. São Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 111-112, passim)

Ao se referir aos pequenos satélites desses grandes planetas, José Saramago está considerando

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A

     

    "Quando nos referimos ao Bem e ao Mal, devemos considerar que há uma série de pequenos satélites desses grandes planetas, e que são a pequena bondade, a pequena maldade, a pequena inveja, a pequena dedicação... No fundo é disso que se faz a vida das pessoas, ou seja, de fraquezas e virtudes minúsculas."

     

    Devemos considera as práticas miúdas desses conceitos maiores.

  • Está considerando que, normalmente, as pessoas não dão aos pequenos gestos a devida importância, como se esses não representassem em um plano diminuto o Bem e o Mal.

  • Letra A.

    Totalmente de acordo com o comentário do Marcelo.

  • Grandes planetas - Bem e Mal

    pequena bondade, a pequena maldade, a pequena inveja, a pequena dedicação. Pequenos satelites 

    Gabarito A

  • O Saramago, no texto, faz uma espécie de divisão entre uma MACRO-ética (planetas) e uma MICRO-ética (satélites).

    Bom, fica claro no texto que ele se preocupa mais com a MICRO-ética e aponta como um desperdício grandes tratados sobre o BEM e o MAL.

    No texto, ele propõe uma regra simples de ética que poderia levar a uma mudança real da humanidade, mas, como ele dá a entender, as pessoas insistem em teorias complexas, para no fim não fazer nenhuma mudança.

    Minha opinião: em dois parágrafos, Saramago contribui mais para humanidade do que a obra inteira de Olavo de Carvalho, um velho semeador de violência. Aliás, Karl Marx também era um semeador de violência.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Resumindo: As pequenas práticas, sejam elas BOAS ou MÁS, também contam na hora da "balança" e devem ser consideradas.

  • Acertei, mas demorei kkkkkkk...duro é o tempo no dia da prova!

    Mas já disse e repito: Prova do TRT pode preparar o coro, porque vem bomba sempre!


ID
2751376
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.


Em torno do bem e do mal


    Quando nos referimos ao Bem e ao Mal, devemos considerar que há uma série de pequenos satélites desses grandes planetas, e que são a pequena bondade, a pequena maldade, a pequena inveja, a pequena dedicação... No fundo é disso que se faz a vida das pessoas, ou seja, de fraquezas e virtudes minúsculas. Por outro lado, para as pessoas que se importam com a ética, há uma regra simples e fundamental: não fazer mal a outrem. A partir do momento em que tenhamos a preocupação de respeitar essa simples regra de convivência humana, não será preciso perdermo-nos em grandes filosofias especulativas sobre o que seja o Bem e o Mal.

    “Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti” parece um ponto de vista egoísta, mas é uma diretriz básica pela qual deve o comportamento humano se orientar para afastar o egoísmo e cultivar verdadeiramente o que se precisa entender por relação humana. Pensando bem, a formulação dessa diretriz bem pode ter uma versão mais positiva: “Faz aos outros o que quiseres que façam a ti”. Não é apenas mais simpático, é mais otimista, e dissolve de vez a suspeita fácil de uma providência egoísta.


(A partir de José Saramago. As palavras de Saramago. São Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 111-112, passim)

No segundo parágrafo, a apresentação justificada de uma versão mais positiva daquela diretriz básica já referida entre aspas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B

     

    Ressalta a importância de excluir da sentença a sombra de egoísmo de quem priorizaria não ser atingido pelo mal.

     

    "...e dissolve de vez a suspeita fácil de uma providência egoísta."

     

    “Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti” (Negativo: não faço para não ser atigido pelo mal)

    “Faz aos outros o que quiseres que façam a ti”. (Positivo: faço por que queria que fizessem comigo)

  •  “Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti” parece um ponto de vista egoísta, mas é uma diretriz básica pela qual deve o comportamento humano se orientar para afastar o egoísmo e cultivar verdadeiramente o que se precisa entender por relação humana. Pensando bem, a formulação dessa diretriz bem pode ter uma versão mais positiva: “Faz aos outros o que quiseres que façam a ti”. Não é apenas mais simpático, é mais otimista, e dissolve de vez a suspeita fácil de uma providência egoísta.

  • Letra B.

    Não fazer o mal para não ser atingido por ele; e fazer o bem para receber o mesmo.

  • faz ver que as diretrizes básicas (só há uma diretriz. O que o autor propõe é uma reformulação mais positiva) de comportamento têm o exato valor das intenções profundas que as inspiram.

  • Que questão ridícula. Quer dizer que não fazer o mal para não ser atingido pelo mal é egoístico, mas fazer o bem para ser atingido pelo bem não é egoístico? Ambas as formulações encarnam um idêntico conteúdo. UMA AÇÃO COM FINALIDADE EGOÍSTICA, seja para não sofrer com o mal ou para deleitar-se com o bem.

  • Que coisa linda esses textos, dá até um ânimo de estudar!

  • Sentido aranha!


ID
2751379
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.


Em torno do bem e do mal


    Quando nos referimos ao Bem e ao Mal, devemos considerar que há uma série de pequenos satélites desses grandes planetas, e que são a pequena bondade, a pequena maldade, a pequena inveja, a pequena dedicação... No fundo é disso que se faz a vida das pessoas, ou seja, de fraquezas e virtudes minúsculas. Por outro lado, para as pessoas que se importam com a ética, há uma regra simples e fundamental: não fazer mal a outrem. A partir do momento em que tenhamos a preocupação de respeitar essa simples regra de convivência humana, não será preciso perdermo-nos em grandes filosofias especulativas sobre o que seja o Bem e o Mal.

    “Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti” parece um ponto de vista egoísta, mas é uma diretriz básica pela qual deve o comportamento humano se orientar para afastar o egoísmo e cultivar verdadeiramente o que se precisa entender por relação humana. Pensando bem, a formulação dessa diretriz bem pode ter uma versão mais positiva: “Faz aos outros o que quiseres que façam a ti”. Não é apenas mais simpático, é mais otimista, e dissolve de vez a suspeita fácil de uma providência egoísta.


(A partir de José Saramago. As palavras de Saramago. São Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 111-112, passim)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • E) dissolve de vez a suspeita  =  desfaz terminantemente a desconfiança

  • Gabarito: E

     

    Sinônimo de dissolve

    Desfazer em líquido:

    1 dilui, desfaz, solve, desmancha.

    Dissipar:

    2 dissipa, dispersa, separa, espalha, evapora, desvanece.

    Transformar substância sólida em líquida:

    3 derrete, liquefaze, funde, fluidifica, descongela, degela.

    Tornar nulo ou inválido:

    4 anula, invalida, cancela, rompe, rescinde, termina, desata.

    Acabar com a existência:

    5 extingue, desmembra, destitui, elimina, resolve, dirime.

    Desintegrar:

    6 desintegra, desagrega, dissocia, decompõe, desliga.

    Causar estragos:

    7 estraga, corrompe, perverte, desorganiza.

     

    Sinônimo de suspeita

    Desconfiança pouco fundamentada:

    1 desconfiança, dúvida, cisma, receio, apreensão, suspeição, suposição, hipótese, conjectura, presunção, previsão, pressuposto, longes.

    Pressentimento leve:

    2 pressentimento, palpite, intuição, sensação, sentimento, feeling, bacorejo, baque.

    Que levanta suspeitas, causando desconfiança:

    3 duvidosa, estranha, suspeitosa, equívoca, questionável, contestável, discutível, controversa, suspicaz, misteriosa, inquietante.

     

    Sinônimo de desconfiança

    Falta de confiança:

    1 incerteza, descrença, suspeita, suspeição, cisma, incredulidade, ceticismo, dúvida, receio, medo, temor, insegurança, feeling, pressentimento, suscetibilidade, sensibilidade, melindre, suspicácia.

    Falta de esperança:

    2 pessimismo, derrotismo, desesperança, exasperação, desalento, descrédito.

    Estado de quem está agastado:

    3 agastamento, irritação, ira, zanga, cólera, desagrado, ciúme.

  • Pode cair essa na minha prova tá FCC?

  • Geralmente esse tipo de questão costuma ser tão fácil assim não kkkk


ID
2751382
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.


Em torno do bem e do mal


    Quando nos referimos ao Bem e ao Mal, devemos considerar que há uma série de pequenos satélites desses grandes planetas, e que são a pequena bondade, a pequena maldade, a pequena inveja, a pequena dedicação... No fundo é disso que se faz a vida das pessoas, ou seja, de fraquezas e virtudes minúsculas. Por outro lado, para as pessoas que se importam com a ética, há uma regra simples e fundamental: não fazer mal a outrem. A partir do momento em que tenhamos a preocupação de respeitar essa simples regra de convivência humana, não será preciso perdermo-nos em grandes filosofias especulativas sobre o que seja o Bem e o Mal.

    “Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti” parece um ponto de vista egoísta, mas é uma diretriz básica pela qual deve o comportamento humano se orientar para afastar o egoísmo e cultivar verdadeiramente o que se precisa entender por relação humana. Pensando bem, a formulação dessa diretriz bem pode ter uma versão mais positiva: “Faz aos outros o que quiseres que façam a ti”. Não é apenas mais simpático, é mais otimista, e dissolve de vez a suspeita fácil de uma providência egoísta.


(A partir de José Saramago. As palavras de Saramago. São Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 111-112, passim)

Está clara, correta e coerente a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  •  a)O festejado escritor Saramago, de cujas virtudes de pensador e ficcionista não haja quem reconheça, dedica-se nesse texto à uma reflexão de alto caráter ético.

     b)É fato, que quando se trata da ética, pensemos em altos valores, nos esquecendo que nos pequenos gestos têm as mesmas qualidades inerentes AOS grandes.

     c)As formulações ressaltadas no texto, sobre um ponto de vista ético, evidenciaM-se como uma preocupação de afastar o sentido supostamente egoísta de uma frase.

     d)Saramago prefere a simplicidade de uma formulação sintética à ambição da filosofia que busca constituir um sofisticado sistema de diretrizes éticas. (CORRETO)

     e)Costuma advir das preocupações éticas um cuidado extremo com os mais altos valores em vez de se preocupar com a prática que cabem aos pequenos.

  • Perfeito o comentário do Rilton. No entanto fiquei com dúvida na letra "a" em relação ao verbo "haja", neste caso não seria "há"?

  • Sim, Luana. Não se usa crase antes do artigo indefinido "UM(A)".

  • a) O festejado escritor Saramago, de cujas virtudes de pensador e ficcionista não haja quem reconheça, dedica-se nesse texto à uma reflexão de alto caráter ético.

     

    Incorreto. O verbo "reconhecer" não rege preposição "de" e não ocorre fenômeno crásico diante de pronomes indefinidos. Correção: "O festejado escritor Saramago, cujas virtudades [...]" e "[...] Nesse texto a uma reflexão".

     

     

    b) É fato, que quando se trata da ética, pensemos em altos valores, nos esquecendo que nos pequenos gestos têm as mesmas qualidades inerentes dos grandes.

     

    Incorreto. Destaque para duas incorreções. A primeira diz respeito à flexão do verbo "ter". Notemos que o referido verbo, quando usado no sentido de "existir", é inflexível, devendo estar na terceira pessoa do singular. Já a segunda, concerne à regência de "inerente", que regula preposição "a" e não "de". Correção: "[...] que nos pequenos gestos tem" e "[...] qualidades inerentes aos grandes".

     

     

    c) As formulações ressaltadas no texto, sobre um ponto de vista ético, evidencia-se como uma preocupação de afastar o sentido supostamente egoísta de uma frase.

     

    Incorreto. Erro de concordância verbal. A partícula "se" não é índice de indeterminação do sujeito, circunstância que autenticaria a não flexão do verbo, mas sim é pronome apassivador. O verbo deve concordar com o termo a que se refere (formulações). Correção: "As formulações [...] evidenciam-se."

     

     

    d) Saramago prefere a simplicidade de uma formulação sintética à ambição da filosofia que busca constituir um sofisticado sistema de diretrizes éticas.

     

    Correto.

     

     

    e) Costumam advir das preocupações éticas um cuidado extremo com os mais altos valores em vez de se preocupar com a prática que cabem aos pequenos.

     

    Incorreto. Erro de concordância verbal em dois verbos. Ponha a frase em ordem direta e será mais fácil perceber a inversão de termos. Correção: "Um cuidado extremo [...] costuma advir"  e "A prática que cabe aos pequenos".

     

     

    Letra D

  • a) vários erros: haja, aqui o melhor é o presente indicativo "há"; a preposição antes de cuja; a crase em "à uma reflexão" não é possível antes de artigo indefinido
    b) vários erros:a vírgula depois de fato, separando o de sua conjunção integrante; a regência de esquecer que pede a preposição de, quando pronominal
    c) evidencia-se precisa concordar com "formulações"
    d) perfeita :)
    e) constumam tem de concordar com "cuidado"
     

  • B -  O verbo que substitui existir é o haver. O verbo ter tem um sentido de possuir, portanto não pode ser usado com sentido de existir.

  • a) O festejado escritor Saramago,_ cujas virtudes de pensador e ficcionista não haja quem não reconheça, dedica-se nesse texto a uma reflexão de alto caráter ético.

     

    b) É fato_ que quando se trata da ética, pensemos em altos valores, esquecendo-nos de que os pequenos gestos têm as mesmas qualidades inerentes aos grandes.

     

    c) As formulações ressaltadas no texto, sobre um ponto de vista ético, evidenciam-se como uma preocupação de afastar o sentido supostamente egoísta de uma frase.

     

    d) Saramago prefere a simplicidade de uma formulação sintética à ambição da filosofia que busca constituir um sofisticado sistema de diretrizes éticas.

     

    e) Costuma advir das preocupações éticas um cuidado extremo com os mais altos valores em vez de se preocupar com a prática que cabe aos pequenos.

  • GAB.: D

    "A partir do momento em que tenhamos a preocupação de respeitar essa simples regra de convivência humana, não será preciso perdermo-nos em grandes filosofias especulativas sobre o que seja o Bem e o Mal."

     

  •  

     

    esquecer e lembrar quando ronominal pede a preposição DE.

     

    É fato_ que quando se trata da ética  - SUJEITO ORACIONAL - NÃO SE PEDE VÍRGULA - ORAÇÃO SUBORDINADA SUBJETIVA 

     

  • Baseei-me na coerência do último período do primeiro paragrafo para julgar a alternativa D como certa: “A partir do momento em que tenhamos a preocupação de respeitar essa simples regra de convivência humana, não será preciso perdermo-nos em grandes filosofias especulativas sobre o que seja o Bem e o Mal.”

    Estudando a respostas dos colegas Rilton César Rocha Montoril, RAONI HUAPAYA e Flávia vejo que poderia também ter acertado pelo mesmo critério que elas usaram.

    Bons estudos a todos!

  • PREFERE ALGO A ALGUMA COISA


ID
2751385
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.


Em torno do bem e do mal


    Quando nos referimos ao Bem e ao Mal, devemos considerar que há uma série de pequenos satélites desses grandes planetas, e que são a pequena bondade, a pequena maldade, a pequena inveja, a pequena dedicação... No fundo é disso que se faz a vida das pessoas, ou seja, de fraquezas e virtudes minúsculas. Por outro lado, para as pessoas que se importam com a ética, há uma regra simples e fundamental: não fazer mal a outrem. A partir do momento em que tenhamos a preocupação de respeitar essa simples regra de convivência humana, não será preciso perdermo-nos em grandes filosofias especulativas sobre o que seja o Bem e o Mal.

    “Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti” parece um ponto de vista egoísta, mas é uma diretriz básica pela qual deve o comportamento humano se orientar para afastar o egoísmo e cultivar verdadeiramente o que se precisa entender por relação humana. Pensando bem, a formulação dessa diretriz bem pode ter uma versão mais positiva: “Faz aos outros o que quiseres que façam a ti”. Não é apenas mais simpático, é mais otimista, e dissolve de vez a suspeita fácil de uma providência egoísta.


(A partir de José Saramago. As palavras de Saramago. São Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 111-112, passim)

Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti.

A frase acima permanecerá correta caso se substituam os elementos sublinhados, respectivamente, por

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra c).

     

    A frase inicial é a seguinte: Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti.

     

    Para responder a esse tipo de questão, é fundamental descobrir com qual pronome o verbo está concordando e verificar se a conjugação verbal está correta. Diante disso, deve-se analisar as alternativas da questão:

     

     

    a) Na letra "a", há a conjugação com o pronome "vós". Tendo em vista essa conjugação, o verbo "querer" está conjugado erroneamente, pois não existe a forma verbal "queireis".

     

     

    b) Na letra "b", há a conjugação com o pronome "tu". Tendo em vista essa conjugação, o verbo "fazer" está conjugado erroneamente, pois o correto seria "faças".

     

     

    c) A letra "c" é o gabarito, pois foi respeitada a conjugação com o pronome "vós" em todos os casos.

     

     

    d) Na letra "d", há a conjugação com o pronome "você" (mesma conjugação do pronome "ele/ela"). Tendo em vista essa conjugação, o verbo "querer" está conjugado erroneamente, pois o correto seria "queira".

     

     

    e) Na letra "e", há a conjugação, a princípio, com o pronome "você" (mesma conjugação do pronome "ele/ela"). Tendo em vista essa conjugação, o verbo "fazer" e o verbo "querer" estão conjugados erroneamente, pois o correto seria "faça" e "queira", respectivamente. Além disso, cabe destacar que, nessa alternativa, ha até uma dificuldade em saber qual o pronome correto a ser utilizando, deixando ainda mais errada a assertiva em tela.

     

     

    * Para saber as conjugações dos verbos "querer" e "fazer" com seus respectivos pronomes e modos, é só acessar os links abaixo:

     

    http://www.conjuga-me.net/verbo-fazer

     

    http://www.conjuga-me.net/verbo-querer

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Questão de modelo antigo em que a banca pedia a conjugação de verbos. Esse tipo está de volta!!!

     

    Trata-se do emprego do imperativo negativo, que advém, na íntegra, do presente do subjuntivo, que é fácil de conjugar.

     

    Vamos, então, conjugar os verbos fazer e querer no presente do subjuntivo (lembrando que no imperativo não existe a 1ª pessoa do singular = eu):

     

    Talvez eu faça/queira

     

    Talvez tu faças/queiras (imperativo negativo: não faças/queiras tu)

     

    Talvez ele faça/queira (imperativo negativo: não faça/queira você)

     

    Talvez nós façamos/queiramos (imperativo negativo: não façamos/queiramos nós)

     

    Talvez vós façais/queirais (imperativo negativo: não façais/queirais vós)

     

    Talvez eles façam/queiram (imperativo negativo: não façam/queiram vocês)

     

    A partir de agora, vamos analisar as alternativas e eliminar aquela que contiver conjugação que não existe em nossa lista acima:

     

    a) ERRADA. Fazei - não encontramos essa conjugação em nossa lista acima, logo, esta alternativa está sumariamente eliminada.

     

    d) ERRADA. Quiseres - não encontramos essa conjugação acima, logo, esta alternativa está eliminada.

     

    e) ERRADA. Faze - não encontramos essa conjugação acima, logo, esta alternativa também está sumariamente eliminada.

     

    Agora, restam-nos apenas as assertivas "b" e "c".

     

    b) ERRADA. Faça (ele) − queiras (tu) − a ti te façam (te e ti = ok) - perceba que as pessoas que conjugam os verbos não são as mesmas (primeiro temos "ele" e depois temos "tu"), por isso eliminados esta assertiva "b". O correto seria faça (ele) − queira (ele) ou faças (tu) − queiras (tu).

     

    c) CERTA. Façais (vós) − queirais (vós) − vos façam a vós (vos e vós = ok). As conjugações estão de acordo com "vós". Basta dar uma olhadinha na conjugação que fizemos acima e notar o par correto: Talvez vós façais/queirais (imperativo negativo: não façais/queirais vós)​.

     

    Portanto, a "c" é o nosso gabarito.

     

    Para fins de acréscimo de conhecimento, caso fosse pedido o imperativo afirmativo, temos que saber que a conjugação das pessoas "você", "nós" e "vocês" é idêntica ao presente do subjuntivo; já a conjugação, no imperativo afirmativo, das pessoas "tu" e "vós" é igual ao presente do indicativo menos a letra "s". Vejamos exemplo com o verbo cantar:

     

    Presente do indicativo / Imperativo afirmativo / Presente do subjuntivo / Imperativo negativo

     

    Eu canto / ----------  / talvez eu cante / ----------

     

    Tu cantas / canta tu / talvez tu cantes / não cantes tu

     

    Eles canta /  cante você / talvez ele cante / não cante você

     

    Nós cantamos / cantemos nós / talvez nós cantemos / não cantemos nós

     

    Vós cantais / cantai vós / talvez vós canteis / não canteis vós

     

    Eles cantam / cantem vocês / talvez eles cantem / não cantem vocês

     

    Então, reprisando: observe acima que o imperativo negativo possui conjugação idêntica ao presente do subjuntivo e o imperativo afirmativo quase segue a mesma regra, diferenciando-se apenas quanto ao "tu" e "vós", que advém do presente do indicativo, retirando-se a letra "s".

  • O verbo querer não deveria ficar no presente, assim como na frase original ("tu" não queres)? Assim, a alternativa correta seria: façais − quereis − vos façam a vós. O que vcs acham?

  • meu Deus,,, a FCC tá me assustando nas provas de POrtuguês

  • Com esse vídeo você aprende a questão e se prepara pra outras.

    Muito bom!

     

    https://www.youtube.com/watch?v=46EbgaHaY6w

  • Questão cometada em vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=cDT5HpUssks&feature=youtu.be

  • Gabarito letra C

     

    Desafio qualquer um aqui a colocar na redação do dia da prova DA FCC a conjugação "não QUEIRAIS". Vamos ver se ela vai aceitar...

  • QUESTÃO PERFEITAMENTE ANULÁVEL

    A frase original só está no imperativo negativo para o verbo fazer (Não faças), observem que o verbo querer está no presente do indicativo (Não queres) e não no imperativo negativo, pois neste caso deveria ter sido grafado: Não queiras. Diante disso, não há um gabarito correto e a questão deveria ter sido anulada. O certo seria " Não façais aos outros o que não quereis..." 

  • MEMORIZE ESSA TABELA E AS SETAS ~~~~>

     

    https://www.resumoescolar.com.br/portugues/modo-imperativo-conjugacao-formacao-e-excecoes/

  • FCC adotando a repristinação de velhas cobranças. 

  • Graças a deus NUNCA farei prova da FCC! disso ao menos tenho certeza.

  • Parabéns para o André Aguiar, só consegui entender com a explicação dele!!!

  • JEOVÁ kkkkkkkkkkkkkk '' QUEIRAIS''??? Agora vi que sei nada mesmo hem

  • SEM NHOR

  • A correta parece a mais errada! :D


ID
2751388
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo, trecho de um diário pessoal do poeta Carlos Drummond de Andrade, escrito ao tempo da II Guerra Mundial, em 1945.

[O poeta e a política]

    Sou um animal político ou apenas gostaria de ser? Estou preparado? Posso entrar na militância sem me engajar num partido? Nunca pertencerei a um partido, isto eu já decidi. Resta o problema da ação política com bases individualistas, como pretende a minha natureza. Há uma contradição insolúvel entre minhas ideias ou o que suponho minhas ideias, e talvez sejam apenas utopias consoladoras, e minha inaptidão para o sacrifício do ser particular, crítico e sensível, em proveito de uma verdade geral, impessoal, às vezes dura, senão impiedosa. Não quero ser um energúmeno, um sectário, um passional ou um frio domesticado, conduzido por palavras de ordem. Como posso convencer a outros se não me convenço a mim mesmo? Se a inexorabilidade, a malícia, a crueza, o oportunismo da ação política me desagradam, e eu, no fundo, quero ser um intelectual político sem experimentar as impurezas da ação política?

(ANDRADE, Carlos Drummond de. O observador no escritório. Rio de Janeiro: Record, 1985, p. 31)

A contradição insolúvel a que se refere o poeta manifesta-se na relação expressa entre os seguintes segmentos do texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    "e minha inaptidão para o sacrifício do ser particular, crítico e sensível, em proveito de uma verdade geral, impessoal, às vezes dura, senão impiedosa. Não quero (...) conduzido por palavras de ordem. Como posso convencer a outros se não me convenço a mim mesmo? "

  • Precisamos achar os trechos que nos mostrem uma relação de contradição insolúvel. Vamos às ideias.

     

    a) ação política com bases individualistas / utopias consoladoras.

     

    A natureza do autor possui bases individualistas e ele acha que essas ideias dele são utopias. Então, não existe relação de contradição, pois são dois trechos em que o autor julga a si mesmo num idêntico sentido. Não é nosso gabarito.

     

    b) entrar na militância / uma verdade geral, impessoal.

     

    Entrar na militância é abrir mão das ideias próprias e passar a crer e pregar uma verdade geral, impessoal. Então, mais uma vez, não há relação de contradição. Não é nosso gabarito.

     

    c) a inexorabilidade, a malícia, a crueza / o oportunismo da ação política.

     

    Tudo é qualidade que o autor dá à ação política. Não foi estabelecida nenhuma relação de contradição. Não é nosso gabarito.

     

    d) inaptidão para o sacrifício do ser particular / conduzido por palavras de ordem.

     

    Primeiramente, o autor afirma que não tem aptidão para abrir mão do ser particular, ou seja, ele não consegue se desfazer de suas ideias particulares para adotar ideias gerais de um grupo. Depois, ele afirma que não quer ser conduzido por palavras de ordem. Aqui há relação de contradição, pois para ser conduzido por palavras de ordem, ele tem que fazer parte de um grupo, que dita essas palavras de ordem, e assim passará a abrir mão de suas ideias particulares. Como ele é individualista e não abre mão de suas ideias próprias, estabeleceu-se a contradição nesta assertiva: deixar de ser particular para passar a adotar ideias de um grupo - isso o autor não admite. Assim, a "d" é nosso gabarito.

     

    e) Nunca pertencerei a um partido / Não quero ser um energúmeno, um sectário.

     

    Aqui o autor esclarece que não quer pertencer a um partido e não ser um sectário, que é um seguidor, um correligionário, ou seja, um partidário. Então, são ideias que estão no mesmo sentido. Logo, não há contradição estabelecida. Não é nosso gabarito.

     

    GABARITO: D.

  • A contradição está justamente pelo fato de ele ser um indivíduo que preza a particularidade do ser, que é crítico e se posiciona sem apenas "seguir o grupo" e a necessidade de, por vezes, seguir palavras de ordem em prol da coletividade.

  • Afff... Reza e chuta, bola pra frente!!! 

  • Interpretação nível Hard. 

  • Viagem além do espaço! Foram os extraterrestre  os contratados para fazer a prova de português. kkkkkkkk

  • Comentários do Davi Sales e Marcelo Alves ajudaram bastante! VLW!

  • Ei de aprender! 

    אלוהים אחראי

  • É triste ver questoes como essa. O Autor diz que  nao tem "aptidão para o sacrifício do ser particular" e que também "não quer ser conduzido por palavras de ordem" Entao as frases se complementam e nao trazem ideias opostas, quem explicou tentou "ajudar" a compreender, porém nao jusitifica o gabarito. 

    Infelizmente Temos que nos sujeitar a ISSO e tentar pessar de forma "burra" como a banca.

    A dica que tenho é= sejam humildes, passem no concurso e depois discuta o que é certo ou errado, aprenda a se "emburrecer" e acerte questões como essa, e te digo: o unico modo, amigo, é fazendo diversas questoes toscas ASSIM até pegar o "jeitinho" dos examinadores.. infelizmente !

  • Essa questão eu acertei no feeling, só no sentido aranha kkkk

  • O autor fala sobre um conflito. Ele quer ser um ser político, engajado, mas não tem vontade alguma de abrir mão das suas convicções particulares, sua natureza, para fazer parte de um partido e ser conduzido por ele.

     

    Essa "contradição insolúvel" pode ser retratada pela sua "inaptidão para o sacrifício do ser particular", de um lado, e "ser conduzido por palavras de ordem", de outro.

     

    Espero ter ajudado! :)

  • Pessoal, não tem condição a banca ter entendido isso como contradição. Os excertos se complementam. Ele não aguenta abrir mão de seu ser particular, e exemplifica isso com a ausência de desejo de "ser conduzido por palavras de ordem". V.G.: Não quero ser um energúmeno, um sectário, um passional ou um frio domesticado, conduzido por palavras de ordem. A única explicação aceitável para essa ser a alternativa correta é a desconsideração do contexto!

  • PODERIA LER 1000000000000X ESSE TEXTO E NUNCA IA ACERTAR

  • Há uma contradição insolúvel entre minhas ideias... e minha inaptidão para o sacrifício do ser particular, crítico e sensível, em proveito de uma verdade geral, impessoal, às vezes dura, senão impiedosa. ESTA IDEIA EXPRESSA A CONTRADIÇÃO >>> Não quero ser um energúmeno, um sectário, um passional ou um frio domesticado, conduzido por palavras de ordem.

  • Explicar a questão com o gabarito é fácil, até para quem possa ter acertado. Mas, fato é que a questão está cheia de contradições desde a pergunta principal até as alternativas colocadas.

  • Quase que me lasco kkkk...quando li ''contradição'' achei que fosse só analisar os itens contraditórios kkkkkkk... só não fui na A porque ficou claro que a contradição não eram ''suas ideias'' com as ''contradições políticas''...


ID
2751391
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo, trecho de um diário pessoal do poeta Carlos Drummond de Andrade, escrito ao tempo da II Guerra Mundial, em 1945.

[O poeta e a política]

    Sou um animal político ou apenas gostaria de ser? Estou preparado? Posso entrar na militância sem me engajar num partido? Nunca pertencerei a um partido, isto eu já decidi. Resta o problema da ação política com bases individualistas, como pretende a minha natureza. Há uma contradição insolúvel entre minhas ideias ou o que suponho minhas ideias, e talvez sejam apenas utopias consoladoras, e minha inaptidão para o sacrifício do ser particular, crítico e sensível, em proveito de uma verdade geral, impessoal, às vezes dura, senão impiedosa. Não quero ser um energúmeno, um sectário, um passional ou um frio domesticado, conduzido por palavras de ordem. Como posso convencer a outros se não me convenço a mim mesmo? Se a inexorabilidade, a malícia, a crueza, o oportunismo da ação política me desagradam, e eu, no fundo, quero ser um intelectual político sem experimentar as impurezas da ação política?

(ANDRADE, Carlos Drummond de. O observador no escritório. Rio de Janeiro: Record, 1985, p. 31)

Está pressuposta na argumentação de Carlos Drummond de Andrade a ideia de que a ação política

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    O "se" de "submeter-se" é uma Partícula Apassivadora. Logo, o trecho está na Voz Passiva.

    Outra forma de escrever o texto, preservando o sentido, talvez ajude a visualizar melhor a resposta:

    As convicções mais particulares de um indivíduo devem ser submetidas às diretrizes partidárias.

  • Gabarito: C .

    Não quero ser um energúmeno, um sectário, um passional ou um frio domesticado, conduzido por palavras de ordem. Como posso convencer a outros se não me convenço a mim mesmo? Se a inexorabilidade, a malícia, a crueza, o oportunismo da ação política me desagradam, e eu, no fundo, quero ser um intelectual político sem experimentar as impurezas da ação política?

  • Quando que o autor quis dizer o que a banca diz ser o gabarito? Esse gabarito ai é só porque a FCC quer que seja. Não tem nenhum sentido. O autor diz que: "Nunca pertencerei a um partido, isto eu já decidi.", logo ele quis dizer que: "As convicções mais particulares de um indivíduo devem ser submetidas às diretrizes partidárias.". Bastante contraditório, na minha humilde opinião, o autor expressa a todo momento que não quer se submeter às diretrizes partidárias. 

    Indiquem para comentário do professor, por favor. 

  • Naara, não entendi a sua argumentação. A questão não tá pergutando se o autor vai ou não entrar pra política. Ela tá pedindo o que seria a ação política de acordo com a argumentação do autor (já que o enuciado diz que está presuposto na argumento do Carlos Drummond de Andrade)

  • sinceramente? onde tá (ainda que subetendido) no texto que as diretrizes partidárias devem se submeter as convicções mais particulares de um indivíduo? Cara, tá osso estudar Português pela FCC

  • "Não quero ser um energúmeno, um sectário, um passional ou um frio domesticado, conduzido por palavras de ordem"

    Ele não quer trocar suas convicções por palavras de ordem de um partido, ou seja, por diretrizes partidárias.


    C

  • CO Mascarenhas,

     

    É justamente sobre isso que o autor reclama. Quando ele fala em submeter-se, ele quer dizer que tais diretrizes devem considerar também as particularidades dos indivíduos. Quer dizer que os indivíduos não devem abandonar completamente suas particularidades para tornarem-se apenas seguidores cegos. É como se ele tivesse dizendo o que é hoje e como ele acredita que deveria ser.

  • " Há uma contradição insolúvel entre minhas ideias ou o que suponho minhas ideias, e talvez sejam apenas utopias consoladoras, e minha inaptidão para o sacrifício do ser particular, crítico e sensível, em proveito de uma verdade geral, impessoal, às vezes dura, senão impiedosa."

     

  • O autor insiste que nunca entraria para um partido justamente porque entende que isso significaria submeter suas convicções particulares às diretrizes partidárias, ao coletivo. Para ele, pois, é isso o que consubstancia a ação política partidária. Acho que o gabarito está irretocável.

  • Alternativa C

    Para quem ficou com dúvida, quem submete, submete a alguma coisa, então não pode ser " as convicções mais particulares de um indivíduo"

    Colocando na ordem correta: As convicções mais particulares de um indivíduo devem ser submetidas às diretrizes partidárias

  • Se a inexorabilidade, a malícia, a crueza, o oportunismo da ação política me desagradam (diretriz partidária).

    Resta o problema da ação política com bases individualistas (particular)

    E minha inaptidão para o sacrifício do ser particular (ele não consegue ser individualista), crítico e sensível, em proveito de uma verdade geral, impessoal, às vezes dura, senão impiedosa

    Gabarito: C

    Foco, força e fé!

  • Pra quem não entendeu porque é a letra C:

    O autor durante todo o texto fala que tem vontade de entrar na política, mas não gosta da ideia de pertencer a um partido político:

    "Posso entrar na militância sem me engajar num partido? Nunca pertencerei a um partido, isto eu já decidi."

    Pra ele, sua natureza individualista (a dele, do autor), contrasta com a natureza plural, geral de um partido político:

    "Resta o problema da ação política com bases individualistas, como pretende a minha natureza." (aqui o problema que ele vê é: como ele vai agir na política se ele é individualista e a política é o contrário disso?) (Lembrando que ele não está falando que a política tem bases individualistas, mas sim dizendo que se ele fizesse política, a faria com bases individualistas, o que se confirma no trecho em negrito).

    "minha inaptidão para o sacrifício do ser particular, crítico e sensível (aqui ele está se referindo a ele mesmo), em proveito de uma verdade geral, impessoal, às vezes dura, senão impiedosa (aqui ele fala sobre como vê a política sendo feita nos partidos)"

    "Não quero ser um energúmeno, um sectário, um passional ou um frio domesticado, conduzido por palavras de ordem" Ele não quer seguir diretrizes de partidos políticos, quer fazer política com suas ideias individuais.

    Resposta: A ideia de que a ação política costuma executar-se segundo diretrizes partidárias (como funciona na prática), às quais devem submeter-se as convicções mais particulares de um indivíduo (como ele gostaria que fosse).

    GABARITO: C

  • Eu errei a questão, mas vendo os comentários e analisando o texto entendi a resposta.

    A letra c é a única que se refere ao sentido de "ação política" para o autor. Isso pq no texto fica evidenciado que ele não quer submeter suas convicções particulares a diretrizes partidárias.

  • Questão muito difícil, mas entendi o seguinte:

    As convicções mais particulares de um indivíduo devem ser submetidas às diretrizes partidárias.

    ISSO É O ENTENDIMENTO DO AUTOR SOBRE A "AÇÃO POLÍTICA" NÃO O QUE ELE QUER QUE SEJA. INCLUSIVE, EM TODO TEXTO ELE DISCORDA DESSE MODELO.

  • Pessoal, também não havia compreendido a resposta ser a letra c)

    Mas o comentário do Alexandre Maluf fez me esclarecido.

    Fiz do comentário dele minhas anotações, com algum adendo.

    O "se" de "submeter-se" é uma Partícula Apassivadora. Logo, o trecho está na Voz Passiva.

    c) costuma executar-se segundo diretrizes partidárias, às quais devem submeter-se as convicções mais particulares de um indivíduo.

    Ou seja, as convicções ...devem submeter se às diretrizes partidárias ( se no texto estivesse: ...devem submeter se às convicções mais particulares de um indivíduo - aí sim estaria dito que as diretrizes partidárias são submetidas às convicções individuais - o que não é )

    Outra forma de escrever o texto, preservando o sentido, talvez ajude a visualizar melhor a resposta:

    As convicções mais particulares de um indivíduo devem ser submetidas às diretrizes partidárias.

  • As convicções mais particulares de um indivíduo devem ser submetidas por diretrizes partidárias.

    Foi assim que entendi.

    Gab. C

  • Até essa explicação mostra que a letra C não está tão correta assim, porque a letra C coloca a opção como uma verdade "costuma executar-se submetendo-se as convicções partidárias de um indivíduo". Mas isso é o que ele faria se fosse político e não como são. Ele se sucumbiria a realizar política com valores individuais sem pensar no coletivo. É o que ele gostaria de fazer e não o que costuma acontecer como diz a opção C. Então, resumindo, não tem resposta certa nesta questão.

    Ou eu não consegui entender o que texto está querendo relatar.


ID
2751394
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo, trecho de um diário pessoal do poeta Carlos Drummond de Andrade, escrito ao tempo da II Guerra Mundial, em 1945.

[O poeta e a política]

    Sou um animal político ou apenas gostaria de ser? Estou preparado? Posso entrar na militância sem me engajar num partido? Nunca pertencerei a um partido, isto eu já decidi. Resta o problema da ação política com bases individualistas, como pretende a minha natureza. Há uma contradição insolúvel entre minhas ideias ou o que suponho minhas ideias, e talvez sejam apenas utopias consoladoras, e minha inaptidão para o sacrifício do ser particular, crítico e sensível, em proveito de uma verdade geral, impessoal, às vezes dura, senão impiedosa. Não quero ser um energúmeno, um sectário, um passional ou um frio domesticado, conduzido por palavras de ordem. Como posso convencer a outros se não me convenço a mim mesmo? Se a inexorabilidade, a malícia, a crueza, o oportunismo da ação política me desagradam, e eu, no fundo, quero ser um intelectual político sem experimentar as impurezas da ação política?

(ANDRADE, Carlos Drummond de. O observador no escritório. Rio de Janeiro: Record, 1985, p. 31)

O verbo entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  •  

    GABARITO E

     

    Nessas questões a FCC quer que vc veja se a palavra sublinhada é o núcleo do sujeito da oração (o que vai impactar na flexão do verbo no parêntese). Melhor coisa é colocar a frase na ordem direta e prestar atenção nos trechos preposicionados.

     

     

     a) Nas contradições insolúveis configuram-se os dilemas que (incitam) a nossa capacidade de reflexão e de escolha.

     

     b) Aos indivíduos (não pode ser sujeito: preposicionado) que vivem de utopias (restar: resta) avaliar o peso que pode advir de muitas frustrações.

    Resta avaliar o peso que pode advir de muitas frustrações aos individuos que vivem de utopias.

     

     c) Àqueles (não é sujeito) que alimentam convicções partidárias (cumprir) seguir linhas de ação já definidas.

    Cumpre seguir linhas de ação já definidas àqueles que aliemntam convicções partidárias.

     

     d) Manifestam-se para o poeta dilemas que (aturdir) todo indivíduo que não renuncia às convicções mais pessoais.

    (...) dilemas que aturdem todo individuo ...

     

     e) Às linhas de ação mais rigorosas de um partido (costumar) opor-se a inclinação individualista do artista.

    A inclinação individualista do artista costuma opor-se às linhas de ação mais rigorosas.

  • Essa letra b é uma bela armadilha, caí que nem pato.

    Preposição não introduz sujeito. Na minha análise a frase ficaria assim:

    Avaliar o peso, que pode advir de muitas frustrações, resta aos indivíduos que vivem de muitas utopias.

  • GAB E
    A inclinação individualista do artista costuma opor-se às linhas de ação mais rigorosas de um partido.

  • Acertei a questão, mas confesso que o nível foi HARD. Não acertei com convicção não. Contudo, lendo o comentário da Sheyla R² entendi a lógica da resposta.

  • É preciso prestar atenção às crases. B, C e E (gab) têm a mesma estrutura. Quase errei por não ver o acento indicativo de crase na última opção.

  • b) sujeito oracional - verbo 3ª p. sing.

    Termo preposicionado não pode ser sujeito.

     

    Cabe aos homens votar com consciência.

    Resta aos indivíduos que vivem de utopias avaliar o peso que pode advir de muitas frustrações.

  • Questão difissilima. Porém, algumas alternativas aí são absurdas! Fui na E pela ordem inversa que o autor colocou na frase. 

  • Eu errei, mas a questão foi muito boa!!

  • GAB: E
    "A inclinação individualista do artista costuma opor-se às linhas de ação mais rigorosas de um partido."

  • O pulo do gato da "E" é observar que ela está na ordem inversa, vez que começa com "A" craseado.  Dessa maneira,  fica fácil observar que esse trecho às linhas de ação mais rigorosas​  trata-se de objeto indireto. Quando coloca a frase na ordem direta fica mais claro.

     

    e) Às linhas de ação mais rigorosas de um partido (costumar) opor-se a inclinação individualista do artista.

    A inclinação individualista do artista costuma opor-se às linhas de ação mais rigorosas.

  • Ótima questão. Errei, mas muito bem feita,rs!

  • Não entendi absolutamente nada dessa questão. Será devido ao fato de não ter costume de resolver questões da FCC?

  • Provalvelmente sim Pedro Paulo. FCC, FGV, CESPE, VUNESP, ESAF, CESGRANRIO são bancas que exploram um alto nível dos candidatos. A medida que se estuda e resolve questões (dos níveis mais baixos ao nível hard) melhora-se a perfomance.

  • Melhora-se NÃO! MELHORAM-SE!!! QUESTÕES.

  • Na dúvida, coloque a frase na ordem direta... 

  •  

    Pedro Paulo, a questão quer que você identifique a alternativa em que a palavra sublinhada é o núcleo do sujeito do verbo entre parênteses. Analisando as alternativas:

     

     a) Nas contradições insolúveis configuram-se os dilemas que (incitar) a nossa capacidade de reflexão e de escolha.

    Errada. O sujeito é "dilemas" e não "capacidade". Nas contradições insolúveis configuram-se os dilemas que incitam a nossa capacidade de reflexão e de escolha.

     

     b) Aos indivíduos que vivem de utopias (restar) avaliar o peso que pode advir de muitas frustrações.

    Errada. O sujeito é a oração "avaliar o peso que pode advir de muitas frustrações" e não o substativo "indivíduos". Para confirmar, basta substituir o sujeito oracional pela palavra "isso" e colocar a frase na ordem direta: Isso resta aos indivíduos que vivem de utopias.

     

     c) Àqueles que alimentam convicções partidárias (cumprir) seguir linhas de ação já definidas.

    Errada. Como no caso da alternativa anterior, aqui o sujeito também é oracional. Colocando a frase na ordem direta e substituindo o sujeito oracional pela palavra "isso" temos: Isso cumpre àqueles que alimentam convicções partidárias.

     

     d) Manifestam-se para o poeta dilemas que (aturdir) todo indivíduo que não renuncia às convicções mais pessoais.

    Errada. Nessa alternativa, o sujeito do verbo "aturdir" é o substantivo "dilemas". Manifestam-se para o poeta dilemas que aturdem todo indivíduo...

     

     e) Às linhas de ação mais rigorosas de um partido (costumar) opor-se a inclinação individualista do artista.

    Certa! O sujeito do verbo "costumar" é de fato o substantivo "inclinação". Para confirmar, vamos colocar a oração na ordem direta:  A inclinação individualista do artista costuma opor-se às linhas de ação mais rigorosas de um partido.

     

    Espero ter ajudado! Bons estudos a todos! :)

  • Cade o elemento sublinhado? Não aparece aq ¬¬

  • Quem se opõe se opõe a alguma coisa, ou a alguém. Se "a inclinação" não tem crase, então o termo é sujeito.

  •  e) Às linhas de ação mais rigorosas de um partido (costumar) opor-se a inclinação individualista do artista.

     

    ORDEM DIRETA

    A INCLINAÇÃO INDIVIDUALISTA DO ARTISTA COSTUMA OPOR-SE ÀS LINHAS....

  • Não consegui entender essa questão, pois ela pede a alternativa que o verbo deve se flexionar. E a letra E o sujeito é A INCLINAÇÃO INDIVIDUALISTA DO ARTISTA. No caso o verbo COSTUMAR deveria ficar no singular

  • João Paulo de Siqueira Freitas,


    A questão pede a flexão do verbo de acordo com o elemento sublinhado.. O elemento na alternativa em questão está no singular, logo, pede o verbo que esteja no singular.


    A FCC gosta desse tipo de questão.

  • Bastantes pessoas marcaram alternativas B e C. Vale relembrar-lhes que sujeito JAMAIS é precedido por preposição. Portanto, as referidas alternativas não poderiam ser a resposta, haja vista que a banca induziu o candidato a pensar que "àqueles" e "indivíduos", termos preposicionados, eram sujeitos e, consequentemente, regulavam a concordância verbal.

  • No App não aparece os termos sublinhados!!!
  • GABARITO E

  • Fica impossível resolver no app, pois os termos não estão sublinhados.
  • PARA ENTENDERMOS BEM ESSA QUESTÃO DEVEMOS TER EM MENTE QUE O SUJEITO NÃO PODE VIM NUNK PREPOSICIONADO.

  • O verbo está flexionado de acordo com o sujeito da oração

  • CADA VEZ MAIS eu vejo que o português é semelhante ao inglês, lendo-o de trás para frente:

    Trecho: Às linhas de ação mais rigorosas de um partido (costumar) opor-se a inclinação individualista do artista.

    Ordem direta: A inclinação individualista do artista costuma se opor às linhas de ação mais rigorosas de um partido.

    --

    GABARITO: LETRA E

  • a) Os dilemas que (os quais) incitam a nossa capacidade de reflexão

    Deve concordar com dilemas, que é o sujeito da oração

    b) Avaliar o peso que pode advir de muitas frustrações resta aos indivíduos que vivem de utopias

    Indivíduos JAMAIS poderá ser sujeito, pois está preposicionado, sendo assim o sujeito é toda a frase sublinhada, ou seja, temos um sujeito ORACIONAL

    c) Cumpre seguir linhas de ação já definidas àqueles que alimentam convicções partidárias

    Novamente sujeito oracional

    d) Dilemas que (os quais) aturdem todo indivíduo

    Sujeito é dilemas, não indivíduo

    e) A inclinação individualista do artista costuma opor- se às linhas de ação mais rigorosas de um partido

  • A INCLINAÇÃO INDIVIDUALISTA DO ARTISTA COSTUMA OPOR-SE ÀS LINHAS MAIS RIGOROSAS DE UM ARTISTA.

  • ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta. O verbo “incitar” é flexionado pelo pronome relativo “que”, que retoma “dilemas”, não por “capacidade”.

    ALTERNATIVA B: Alternativa incorreta. O verbo “restar” tem como sujeito a oração iniciada por “avaliar...”.

    ALTERNATIVA C: Alternativa incorreta. Como na alternativa anterior, o verbo “cumpre” concorda com o sujeito oracional “seguir linhas...”.

    ALTERNATIVA D: Alternativa incorreta, pois “aturdir” tem como sujeito o pronome relativo “que”, que retoma “dilemas”.

    ALTERNATIVA E: Alternativa correta, pois quem promove a ação do verbo “costumar” é “inclinação”, o que fica claro se colocarmos o trecho na ordem direta: “A inclinação individualista do artista costuma opor-se às linhas de ação...”.

  • Cadê o elemento sublinhado na frase???
  • Quando é que o QC vai publicar essas questões com os sublinhados???
  • B e C já dava pra eliminar por serem preposicionados!

  • gente, o que a questão quer????????????????????????????????

  • GABARITO: E (Às linhas de ação mais rigorosas de um partido (costumar) opor-se a inclinação individualista do artista.)

    Pessoal, !! perguntem ao verbo que está entre parênteses. !!

    Legenda: Minha correção e Proposta do examinador

    .

    a) Nas contradições insolúveis configuram-se os dilemas que (incitar) a nossa capacidade de reflexão e de escolha. → Errado

    → O quê incita nossa capacidade de reflexão e escolha? Os dilemas, e não a capacidade.

    .

    b( Aos indivíduos que vivem de utopias (restar) avaliar o peso que pode advir de muitas frustrações. → Errado

    → O que resta aos indivíduos que vivem de utopias? "avaliar o peso [...]", e não indivíduos.

    Outro ponto para matar essa alternativa é que sujeito nunca será preposicionado (aos indivíduos).

    .

    c) Àqueles que alimentam convicções partidárias (cumprir) seguir linhas de ação já definidas. → Errado

    → Lembra o que eu disse? Sujeito nunca é preposicionado (guarda isso!), portanto "àqueles" não pode ser sujeito (a+aqueles = àqueles), pois tem preposição.

    → Pergunte ao verbo: O que cumpre àqueles que alimentam convicções? Seguir linhas de ação.

    .

    d) Manifestam-se para o poeta dilemas que (aturdir) todo indivíduo que não renuncia às convicções mais pessoais. → Errado

    → O que aturdem todo indivíduo? Dilemas.

    .

    e) Às linhas de ação mais rigorosas de um partido (costumar) opor-se a inclinação individualista do artista. → Correto.

    → O que costuma opor-se às linhas de ação? a inclinação individualista do artista.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)


ID
2751397
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo, trecho de um diário pessoal do poeta Carlos Drummond de Andrade, escrito ao tempo da II Guerra Mundial, em 1945.

[O poeta e a política]

    Sou um animal político ou apenas gostaria de ser? Estou preparado? Posso entrar na militância sem me engajar num partido? Nunca pertencerei a um partido, isto eu já decidi. Resta o problema da ação política com bases individualistas, como pretende a minha natureza. Há uma contradição insolúvel entre minhas ideias ou o que suponho minhas ideias, e talvez sejam apenas utopias consoladoras, e minha inaptidão para o sacrifício do ser particular, crítico e sensível, em proveito de uma verdade geral, impessoal, às vezes dura, senão impiedosa. Não quero ser um energúmeno, um sectário, um passional ou um frio domesticado, conduzido por palavras de ordem. Como posso convencer a outros se não me convenço a mim mesmo? Se a inexorabilidade, a malícia, a crueza, o oportunismo da ação política me desagradam, e eu, no fundo, quero ser um intelectual político sem experimentar as impurezas da ação política?

(ANDRADE, Carlos Drummond de. O observador no escritório. Rio de Janeiro: Record, 1985, p. 31)

Está inteiramente correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

  • Gabarito: C
     

    a) Quanto as (às) impurezas da ação política, não lhes (as) desejam enfrentar o poeta Drummond.

    A regência do "quanto" exige o uso de crase quando o sentido for de "em relação a/no tocante a". Já o verbo "enfrentar" é VTD, logo não pode ser usado o "lhes".
     

    b) À (A) qualquer momento é facultado (facultada) a um militante a mudança de partido.

    Não se usa crase antes de pronomes indefinidos (ex.: qualquer/algum/todo). Além disso, a palavra "facultada" deve ser utilizada porque o sujeito deste verbo é "a mudança de partido" (pra facilitar: o que é facultada? a mudança de partido).

     
    c) Devem-se abrir as portas de um partido àquele que o procura com sincera convicção política.
     

    O "devem-se" está concordando com "portas" (sujeito do período), ambos no plural", e o "àquele" foi utilizado em razão do verbo abrir que é VTDI (abrir algo a alguém).
     

    d) Estará incorrendo em grave equívoco quem supor que não diz-lhe respeito (lhe diz respeito) à linha do partido que adotou.

    "Não" é palavra atrativa e "puxa" o pronome lhe para antes do verbo, resultando obrigatoriamente em próclise (não lhe diz respeito)
     

    e) Não se permitam (permita) aos indivíduos egoístas que proponhem (proponham) metas individualistas à linha de ação de um partido.

    Como há sujeito oracional na frase (dica: trocar o "que" e o resto da frase pela palavra "isso". Se a frase continuar coerente, então é provável que o sujeito seja oracional. Ex.: não se permita aos indivíduos egoístas isso), o verbo "permitir" deve ser flexionado no singular (permita). Já a conjugação do verbo "propor" está errada, visto que estamos diante de verbo conjugado no presente do subjuntivo. 

  • Isabela foi ótima na explicação, somente farei 2 correções segundo minha análise.

    Na letra C "àqueles" tem crase pela regência do verbo dever: quem deve, deve algo a alguém. Verbo abrir é VTD ou VI.

    Na letra E o verbo "permitir" deve ficar na 3 do singular pela presença do "se" = Índice de Indeterminação do sujeito.

    No restante Isabela brilhou :)

  • To no aplicativo QConcursos e não aparece nenhum elemento sublinhado... Fica difícil assim.
  • F - a) Quanto as impurezas da ação política, não lhes desejam enfrentar o poeta Drummond. 

              Quanto às impurezas da ação política, não as deseja enfrentar o poeta Drummond.

     

     F - b) À qualquer momento é facultado a um militante a mudança de partido.

              qualquer momento é facultada a um militante a mudança de partido.

     

     V - c) Devem-se abrir as portas de um partido àquele que o procura com sincera convicção política.

     

     F - d) Estará incorrendo em grave equívoco quem supor que não diz-lhe respeito à linha do partido que adotou.

              Estará incorrendo em grave equívoco quem supuser que não lhe diz respeito a linha do partido que adotou.

     

     F - e) Não se permitam aos indivíduos egoístas que proponhem metas individualistas à linha de ação de um partido.

              Não se permita aos indivíduos egoístas que proponham metas individualistas à linha de ação de um partido.

  • Uma maneira mais clara de observar a alternativa C: 

    As portas de um partido devem-se abrir  àquele que o procura com sincera convicção política.

    Verbo concordando com sujeito.

    Quanto a transitividade
    As portas de um partido DEVEM-SE abrir A quem?
    resposta: ÀQUELE...

    qualquer erro, avise-me.

  • Esses verbos no inicio sempre causam dúvidas se é flexionado ou não.

     

    O pulo do gato que uso pra saber se flexiona ou não é verificar se é VTD, VTI ou VTDI 

     

    Se for VTI, aí o SE é indice de indeterminação do suj, daí NÃO FLEXIONA.

    ex: Pecisa-se de empregado e Precisa-se de empregadOS  (não flexiona - verbo VTI - quem precisa, precisa DE algo)

     

    Agora se for VTD ou VTDI, daí flexiona (concordando suj), como o caso da alternativa "C" 

    Quem deve, deve algo ou alguma coisa a alguem. O SE é particula apassivadora.

     

  • Existem (ou existe?) questões que não são pra gente acertar mesmo!! Errei essa na prova, e errei nas outras duas vezes que peguei para fazer! afff agora não erro nunca mais, afinal 3 é demais!!! rsrsrs

  • O pronome SE está como partícula apassivadora!
  •  c) Devem-se abrir as portas de um partido àquele que o procura com sincera convicção política.

     

    ORDEM DIRETA

    AS PORTAS DE UM PARTIDO DEVEM-SE ABRIR ÀQUELE QUE O .....

  • aqui nao aparece nada sublinhado. como faco para conseguir ver?

  • Não se usa crase diante preposição.  Exemplo perante a pátria 

  • No App não aparece os termos sublinhados!!!
  • Devem-se abrir as portas de um partido àquele que o procura com sincera convicção política.

  • as portas devem ser abertas...

  • voz passiva sindética:

    Devem-se abrir as portas de um partido àquele que o procura...

    SE é PRONOME APASSIVADOR.

    VOZ PASSIVA ANALÍTICA:

    AS PORTAS DE UM PARTIDO DEVEM SER ABERTAS ÀQUELE QUE O PROCURA...

  • Devem-se abrir as portas de um partido àquele que o procura com sincera convicção política.

     

    As portas de um partido devem-se abrir àquele que o procura com sincera convicção política.

  • devem-se abrir é uma locução verbal em que o verbo auxiliar deve flexionar para concordar com o sujeito.

    Se o verbo auxiliar tivesse no singular, poderíamos inferir que existe um sujeito oracional no qual um verbo complementa o outro.


ID
2751400
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Nair e Mariana receberam, no total, 198 processos para arquivar. Desse total, a maior parte foi entregue para Mariana. Depois da entrega, Mariana disse corretamente à Nair: “− Se eu lhe der um quarto dos processos que me deram para arquivar, você ficará com metade dos processos que vão sobrar para eu arquivar”. Nair respondeu para Mariana: “− Então eu proponho que você me dê um quarto dos processos que deram a você para arquivar”. Mariana aceita a proposta de Nair, o que implica dizer que Nair terá que arquivar x processos a mais do que teria que arquivar com a distribuição original de processos entre elas. Nas condições descritas, x é igual a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A


    M + N = 198

    M = 4P ➡ Tem

    Deu: 1P

    Ficou: 3P


    Nair: 198 - 4P ➡Tem

    Recebeu: 1P

    Ficou: 198 - 4P + 1P = 198 -3P

    N = 1/2 sobrou M

    198 - 3P = 3P/2 (multiplica cruzado)

    3P - 2 x (198 -3P)

    3P = 396 - 6P

    3P + 6P = 396

    P = 396/9

    P = 44


    Mariana deu 44


    *P = parte

    *M = Mariana

    *N = Nair



    Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Y5qyp4xkPvU



  • Gabarito: A

    _________________________________________________________________________

    MARIANA (M)

    NAIR (N)

     

    1ª Fórmula: M + N = 198 (Nair e Mariana receberam, no total, 198 processos)

     

    Mariana Vai dar 1/4 para Nair: (Se eu lhe der um quarto dos processos que me deram para arquivar...).

    1/4 M  +  N

     

    Mariana Deu 1/4, então sobraram necessariamente 3/4 (complementar = 4/4 - 1/4) 

    Nair ficará com Metade dos processo que sobraram para mariana, Sobraram 3/4 para mariana, metade de 3/4 = 3/8

    (...você ficará com metade dos processos que vão sobrar para eu arquivar)

     

    1/4 M  +  N = 3/8 M

     

    Fazendo os Cáculos:

    2ª Fórmula: M = 8 N 

    ​_________________________________________________________________________

     

    1ª Fórmula: M + N = 198

    2ª Fórmula: M = 8 N 

     

    Subsituição:

    8 N + N = 198

     

    N = 22

    M = 176

     

    Mariana deu 1/4 de 176 = 44

     

    Nair terá que arquivar 44 processos a mais do que teria que arquivar com a distribuição original de processos entre elas

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/I5CUPeb2Agw
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • Mariana: (M)

    Nair: (N)

    Os processos de M + os processos de N = 198; ou seja: N + M = 198 processos

    Mariana vai dar 1/4 dos seus processos para Nair: 1/4 x M = M/4

    Agora, Nair além de seus processos (N), terá também M/4 de Mariana; ou seja: N + M/4 

    Mariana tinha M, deu 1/4, e ficou 3/4.

    A questão diz: "voce ficará com a metade dos processos que vão sobrar para eu arquivar"; ou seja 3/4 M (os processos que ficaram) dividido por 2 (a metade). 3/4 M dividido por 2

                      3/4 M dividido por 2/1

                      3/4 x1/2 = 3/8 M

    Resolução:

     N + M/4 = 3/8 M

    8N + 2N = 3M  

    8N = 3M - 2N

    M = 8N

     

    M + N = 198

    8N + N = 198

    9N = 198

    N=22

     

    M= 8N

    M = 8x22

    M= 176

    A questão pede X, que é o número de processos que Nair terá que arquivar a mais do que teria que arquivar com a distribuição inicial:

    X representa M/4 = 176/4 = 44.

    GABARITO "a"

  • Resolvida em:

    https://youtu.be/D4aEzEvRFqQ

  • OLHEM O LINK DO PROF. CHAGAS!!!

    Resolução rápida! Concurseiro não pode perder tempo nessas questões.

     

    GABARITO A

  • Essa foi simples pessoal, o problema queria que nós soubéssemos que x era 1/4 da MAIOR parte. Então, como tínhamos as alternativas, só fazer cada letra multiplicado por 4, como nosso total é 198, basta ver que as únicas alternativas que não ultrapassam 198 é 44 e 32, e como já dito, ele nos informa que era a maior parte, portanto: 44.

  • Fiz uma conta que deu certo:

    N + M = 198

     

     

    M  + 1/2(1/4M) = 198

    M+ M/8 = 198

    8M + M = 1584

    9M= 1584

    M = 1584/9

    M = 176

     

    =176/4 (pra saber quanto é 1/4M, que M transferiu a N)

    Resposta = 44

     

    Se M tinha 176 processo para arquivar, N tinha 22.

    Passando M para N 44 processos (1/4 de 176), M ficará com 132 e N com 66 processos para arquivar (metade de 132).

  • Gabarito: A

     

     

    -Mariana começa com 8x.

    -Dá 1/4 para Nair. Mariana fica com 6x.

    -Nair fica com 2x mais o que ela já tinha recebido com a distribuição original. Ou seja, mais X.

     

    6x + (2x + x) = 198

    9x = 198

    x = 22

     

    Mas 22 ela já tinha recebido. Depois recebeu 1/4 (2x dos 8x de Mariana) de Mariana. Então fica 2 * 22 = 44

  • M + N = 198 (M = 198 - N)

    N + M/4 = (3/4M)/2 SISTEMA DE EQUAÇÃO DO 1° GRAU

    N + M/4 = 3M/8 RESOLVENDO mmc (8N + 2M = 3M)

    M = 8N (SÓ Substituir na primeira equação)

    8N + N = 198

    9N = 198 N = 198/9

    N = 22 (a questão quer a diferença

    a questão quer saber X processos a mais que N deveria arquivar.

    Logo, o valor de X será igual a um quarto de M.

    X = M/4

    X = (198 - 22)/4

    X = 44

  • Correção da prova TRT 2, Ano 2018, Cargo AJAJ disponibilizada pelo prof Carlos Henrique no link:

    https://loucospormatematica.com.br/ver/curso/corracao-da-prova-trt-sp

  • mais pratico

    https://www.youtube.com/watch?v=1nOah8Bn6No

  • 2 x 4 = 8 A

    ANTES:

    M = 8A

    N= 198 - 8A

     

    DEPOIS:

    M deu 1/4 do processos dela para N ---->> 1/4 de 8A= 6A

    Logo, N= 198 - 6A

     

    E, N ficou com metade de M:

    198 - 6A = 6A/2

    198 - 6A = 3A

    A= 22

     

    ANTES :

    M = 8A-> 176

    N = 22

     

    DEPOIS:

    M = 132

    N= 66

     

    DIFERENCA

    66- 22= 44


ID
2751403
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um julgamento sobre danos ambientais, a acusação apresentou o dado de que os 5 fornos de uma olaria consumiam 50 toneladas de carbono trabalhando 10 horas diárias por 15 dias. A defesa propõe reduzir as atividades da olaria para 3 fornos trabalhando 9 horas diárias por 18 dias. Comparando o consumo de carbono da situação apresentada pela acusação (15 dias, 5 fornos, 10 horas diárias) com a situação proposta pela defesa (18 dias, 3 fornos, 9 horas diárias), houve uma redução do consumo de carbono, em toneladas, de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B.

     

    TON.       FORN       HRS     DIAS

    50   =       5               10           15

    x               3               9             18

     

     

    Para DIMINUIR toneladas de carbono precisamos ter MENOS fornos DIMINUIR também as horas e MENOS dias, ou seja tudo diretamente proporcional.

     

    15.10.5.X= 750X

    18.9.3.50= 24300

    24300/ 750 =  32,4 

     

    houve uma redução do consumo de carbono, em ...? 

    50Toneladas  -   32,4   =  17,6

  • Temos a seguinte tabela:

     

    Fornos      Toneladas de carbono       Horas diárias      Dias

    5            50                        10                15

    3            T                          9                 18

     

    Para termos MAIS toneladas de carbono, precisamos de MAIS fornos trabalhando MAIS horas diárias por MAIS dias. Todas as grandezas são diretamente proporcionais. Podemos montar a proporção:

    50/T = (5/3) x (10/9) x (15/18)

    50/T = (5/3) x (10/9) x (5/6)

    1/T = (5/3) x (1/9) x (1/6)

    1x3x9x6 = 5x1x1xT

    32,4 toneladas = T

     

    A redução foi de 50 – 32,4 = 17,6 toneladas.

    Resposta: B


    Prof. Arthur Lima

    Disponível em: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/matematica-e-raciocinio-logico-trt-sp-prova-resolvida-e-gabarito/

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/LWlKXB0ndu8
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • Muita gente marcou a opção com 32,4 t. Percebam que esse foi o valor consumido e não reduzido. O valor de toneladas reduzidas é 50 - 32,4 = 17,6.

  • 5 FORNOS - 10 HORAS - 15 DIAS - 50 TONELADAS

    3 FORNOS - 9 HORAS - 18 DIAS - X TONALADAS

     

    50/X = 5/3 x 10/9 x 15/18

    50/x = 5/3 x 10/9 x 5/6

    5 x 10 x 5 x X = 50 x 3 x 9 x 6

    250x=8100

    X=8100/250

    X= 32,4

    50 toneladas - 32,4= 17,60

     

  • Alguém me explica porque "DIAS" é diretamente proporcional, por favor? sendo que passou de 15 dias para 18 dias..foi o unico caso que aumento o número de dias e eu entendo q inversamente proporcional.

     

  • Resolvida em:

    https://youtu.be/D4aEzEvRFqQ

  • 50TON= 5 fornos x 10h x 15d = 750 

    X TON = 3 fornos x 9h x 18d = 486

    regra de 3

      750                              486
    _____     ----------------  ______   =     X = 24.300/750=32,40 
       50                                  X
    REDUÇÃO DE 50-32,40 - 17,60

     

  • respondendo:

    Alguém me explica porque "DIAS" é diretamente proporcional, por favor? 

    Porque AUMENTANDO o numero de DIAS, AUMENTA-SE A QUANTIDADE DE TONELADAS.

    Veja: se em 15 dias consomem-se 50 toneladas, AUMENTANDO a quantidade de dias para 18, eu ireia consumir mais toneladas de carbono

  • Mano esse Luan Pacceli está em todas as questões tentando vender essa praga, Qconcursos, favor verificar.

     

  • Marcia,

    Você mesma já respondeu. Se eu aumento o número de dias, consumirei mais toneladas. Só seria inversa se você aumentasse o número de dias e a quantidade de toneladas diminuísse. O que não é o caso. Portanto, é uma grandeza diretamente proporcional.

     

     

    Grandezas Diretamente proporcionais: Aumento provoca aumento; diminuição provoca diminuição;

    Grandezas Inversamente proporcionais: Aumento provoca diminuição e diminuição provoca aumento.

     

     

  • O x da questão e o fato do aumento de dias trabalhados como pode ser diretamente proporcional se pra produzir 50 torneladas levam 15 dias e 32,4 levam 18 dias?
  • O x da questão e o fato do aumento de dias trabalhados como pode ser diretamente proporcional se pra produzir 50 torneladas levam 15 dias e 32,4 levam 18 dias?
  • A questão gira em torno da quantidade de toneladas de carbono consumida = vai ser o x da questão.

    Atualmente: 50 toneladas, trabalhando com 5 fornos, 10 horas por dia, por 15 dias.

     

    Se reduzir a quantidade de fornos (de 5 para 3), irá reduzir a quantidade de toneladas de carbono consumida;

    Se reduzir a quantidade de horas de trabalho (de 10 para 8), irá reduzir a quantidade de toneladas de carbono consumida;

    Se aumentar a quantidade de dias de trabalho de (15 para 18), irá aumentar a quantidade de toneladas de carbono consumida.

     

    Cada fator é diretamente proporcional em relação ao x. Tem que analisar item por item separadamente para saber se é diretamente ou inversamente (eu tenho muita dificuldade em qualquer coisa que envolva número, então prefiro fazer devagar ponto a ponto).

    x/50 = 9/10 * 18/15 * 3/5 --> x = 32,4 toneladas.

    50,0 - 32,4 = 17,6 toneladas reduzidas com a nova proposta de trabalho.

  • Carla, se você aumentar o número de dias, irá aumentar também a quantidade (toneladas) utilizada. Por isso é diretamente proporcional.

  • Gab:B

    50 toneladas - 32,4= 17,60

    Marota a questão... na hora prova muitas vezes passamos batidos!!

    Não vamos deixar de ser PRF por uma questão, se tiver tempo, não deixe de tentar!!

  • Que ódio... segunda vez caí na pegadinha do Malandro.


    Em 28/12/18 às 09:06, você respondeu a opção C. Você errou

    Em 01/10/18 às 06:26, você respondeu a opção C.Você errou!

  • Correção da prova TRT 2, Ano 2018, Cargo AJAJ disponibilizada pelo prof Carlos Henrique no link:

    https://loucospormatematica.com.br/ver/curso/corracao-da-prova-trt-sp

  • Chega a ser bizarro quando esses examinadores da FCC colocam mais de uma resposta induzindo o cara ao erro.

  • Gabarito:B

    Principais Dicas:

    • Simples: Separa as duas variáveis e faz uma análise de quem é diretamente (quando uma sobe, a outra sobe na mesma proporcionalidade) ou inversa (quando uma sobe, a outra decresce na mesma proporcionalidade). Se for direta = meio pelos extremos e se for inversa multiplica em forma de linha.
    • Composta: Separa as três variáveis ou mais. Fez isso? Coloca a variável que possui o "X" de um lado e depois separa por uma igualdade e coloca o símbolo de multiplicação. Posteriormente, toda a análise é feita com base nela e aplica a regra da setinha. Quer descobrir mais? Ver a dica abaixo.

     

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!

  • Essa questão pode ser resolvida de 3 formas: modo tradicional (setas), método da cruz ou método processos x produto.


ID
2751406
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A sentença final de uma causa trabalhista indica que uma empresa terá que pagar R$ 2 450,00 para um trabalhador até o dia 10 de janeiro, com desconto de 15% caso pague antes dessa data. Caso pague depois do dia 10 de janeiro, a empresa terá que arcar com multa de 10% ao dia. Se a empresa fizer o pagamento ao trabalhador no dia 11 de janeiro, ela terá gasto x reais a mais do que se tivesse feito o pagamento no dia 9 de janeiro. Sendo assim, x, em reais, é igual a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E.

     

     pagando no dia 11, com acréscimo de 10%:

    10.2450,00/ 100  = 245                   2.450,00 + 245,00 =   2.695,00

     

    pagando no dia 9 com desconto de 15%:

    15.2450,00/ 100 =  367,50             2.450,00 - 367,50  =  2.082,50

     

    2.695,00-  2.082,50= 612,50

     

    Sei que há modo mais curto de fazer, fiz assim pra ficar claro pra quem tem dificuldade.

     

     

     

  • Gabarito E.


    2450 ➡ 09/01 c/ desconto de 15%


    2450

    x 15

    12250

    2450

    367,50 (vírgula - anda duas casas 15%)


    OU


    Para encontrar 15% de 2450:


    245 (10% de 2450)

    +122,5 (5% de 2450, ou seja, 245/2)

    367,5


    ➡ 11/01 c/ multa de 10%


    2450

    x10

    0000

    2450

    245,00 (vírgula - anda duas casas 10%)


    367,50

    -245,00

    612,50



    Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=emKdGpQDMVw

  • -> Antes
    2450   ----- 100%
       X     ------ 85% (Por ser desconto, subtrai 100-15)
    X= 2082,5

     

    -> Depois
    2450  ----   100%
       X      ----- 110% (Por ser acréscimo, acrescenta 10 ao 100)
    X= 2695

     

    Subtrai para achar a diferença: 2695  - 2082,5 = 612,5 (GABARITO E.)

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/OUWH8dOFzTU
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • Não precisa fazer as 3 contas (15% e 10% do valor e depois somar). Notem que as porcentagens incidem sobre o mesmo valor, e assim eu poderia calcular 25% (10+15) de 2450 ou simplesmente dividir por 4.

    2450/4 = 612,50

  • Resolvida em:

    https://youtu.be/D4aEzEvRFqQ

  • 25% de  2.450 = 612,5. 

     

    GAB: E. 

  • Todos os caminhos levam a vitória. Por isso adoro a matemática.


    Bons estudos a todos.

  • R$ 2450 até o dia 10/01

     

     

    Se pagar antes do dia 10/01 tem 15% de desconto, o que equivale a R$ 367,50.

     

     

    Se pagar depois do prazo (10/01), paga multa de 10% ao dia, o que equivale a R$ 245,00.

     

     

     

    Do dia 9 para o dia 11 a empresa perde R$612,50, uma vez que perde o desconto de 15% e tem de pagar a multa de 10%.

     

    FOCO!

     

  • ACREDITEM OU NÃO, CONCURSO TEM QUE TER SORTE TAMBÉM!!! UMA QUESTÃO DESSA PARA ANALISTA, É TRANQUILA, AO MEU VER!!!

  • Correção da prova TRT 2, Ano 2018, Cargo AJAJ disponibilizada pelo prof Carlos Henrique no link:

    https://loucospormatematica.com.br/ver/curso/corracao-da-prova-trt-sp


ID
2751409
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Os meses de agosto e setembro têm, respectivamente, 31 e 30 dias. Às 16 horas do dia 4 de agosto de 2018, que é um sábado, um cronômetro, que estava inicialmente zerado, foi acionado. Esse cronômetro será desligado às 15 horas da primeira quarta-feira de outubro de 2018. O total de horas que o cronômetro indicará é igual a

Alternativas
Comentários
  • dia 4 de agosto, dia que começou contagem8 horas até o final do dia

    dias restante de agosto 27 dias. 27 x 24hrs=  648 horas

    dias total de setembro 30 dias. 30 x 24hrs = 720 horas

     

    agosto + setembro 57 dias,  vou dividir por 7 para descobrir quantas semanas foi.    57/7=  8,1    foi 8 semanas restando 1 dia.

     

    Se o cronômetro será desligado às 15 horas da primeira quarta-feira de outubro, entao serão mais dois dias completos (segunda e terça) e mais 15hrs da quarta feira (ultimo dia)

     

    se o cronometro foi ligado no sabado entao acrescento o próximo dia que restou ao domingo, e sendo o último dia de setembro.

     

    dias de outubro 3 dias. 2 x 24 = 48hrs  +  15 hrs  =  63 horas

     

    somando toda as horas que destaquei :  8 + 648 + 720 + 63    =  1439

     

    GABARITO D

  • RESOLUÇÃO:


    De 5 de agosto até 30 de setembro temos um total de (31 – 5+1 = 27) dias em agosto e 30 dias em setembro, totalizando 27 + 30 = 57 dias. Dividindo por 7, temos o resultado 8 e o resto 1. Isto significa que, a partir do dia 5 de agosto (domingo), temos 8 semanas completas, que vão de domingo ao próximo sábado, e mais 1 dia: domingo. Ou seja, 30 de setembro é domingo. A primeira quarta-feira de outubro será o dia 3.

    Portanto, temos 57 + 2 = 59 dias completos (de 5 de agosto a 2 de outubro), que totalizam 59×24 = 1416 horas. Devemos somar ainda as 8 horas restantes do dia 4/agosto e as 15 horas restantes do dia 3 de outubro, totalizando 1416 + 8 + 15 = 1439 horas.


    Resposta: D


    Prof. Arthur Lima

    Disponível em: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/matematica-e-raciocinio-logico-trt-sp-prova-resolvida-e-gabarito/

  • Resolvida em:

    https://youtu.be/D4aEzEvRFqQ

  • Acrescentando ao comentário do Luiz Campos, esta questão é resolvida no vídeo https://youtu.be/D4aEzEvRFqQ a partir de 19:40

  • Excelente explicação do Prof. Chagas

  • Depois da resolução do Prof. Chagas, eu tive uma luz. Obrigada, prof! 

    Para quem não sabe raciocínio logico qualquer questão é difícil, depois da resolução do professor deu até raiva, com a facilidade que ele resolve kkk. Enfim, NUNCA diga : SOU PESSIMO(a) EM RACIOCÍNIO LÓGICO, DIGA SEMPRE: ESTOU PESSIMO. POIS EXISTE UMA GRANDE DIFERENÇA ENTRE O VERBO SER E O ESTAR. VOCE NAO É PESSIMO, VOCE É NAO É PESSIMA! VOCE ESTÁ PESSIMO (a), MAS É SÓ QUESTAO DE TEMPO(TREINO), BREVE VOCE VAI SER OTIMO NESSA MATERIA E VAI FECHAR A PROVA DE RACIOCÍNIO. NAO DESISTA! NUNCA DESISTA! DEUS É CONTIGO!

  • Resposta D

    4 DE AGOSTO = 8 HRS

    27 DIAS EM AGOSTO = 648 HRS

    30 DIAS EM SETEMBRO = 720 HRS

    2 DIAS E + 15 HRS EM OUTUBRO = 63 HRS

    = 1.439 HRS

  • Quando termina de resolver, acabou o tempo da prova!

  • - 4 de agosto a 4 de setembro = 31 dias 

    - 4 de setembro a 4 de outubro = 30 dias

    Logo, passam 3 + 2= 5d

     

    -4 de agosto a 03 de outubro = 60 dias

    60 dias x 24 horas - 1 hora = 1439

  • se vcs esquecerem as técnicas é só somar o maior múltiplo de 7 (7,14,21,28)que caia dentro do mesmo mês (ex: dia 4 de agosto,sábado, o maior múltiplo será o 21, então 26 será sábado), a partir daí conte até o mês seguinte e repita o processo. Depois multiplique por 24 o número de dias e terá o total de horas. Por fim diminua dessa total a hora inicial e some ao total a hora final.

    Logo, nessa questão específica: 4 + 21 = 26 (sábado) -> dia 1 de setembro é uma sexta -> 1 + 28 = 29 (sexta) -> 1 de outubro é domingo, logo dia 4 é quarta (1+3 = 4).

    Então, de 4 a 31 de agosto são 27 dias, de 1 de setembro a 1 de outubro são 30 dias, de 1 a 4 de outubro são 3 dias.

    27+30+3 = 60 dias (4 de agosto a 4 de outubro).

    60 x 24 =1440 horas

    como já tinham passado 16 horas do dia 4 de agosto e também tinha passado 15 horas do dia 4 de outubro,

    1440-16+15 = 1439.

    ter técnicas é muito bom pra resolver questões, mas é essencial saber como resolvê-las sem técnicas, só assim que se desenvolve o raciocínio lógico, e com isso vc acaba desenvolvendo as suas próprias técnicas

    abbs

  • Fiquei tentando entender as resoluções e vi que há vários meios, mas todas são meio demoradas, a mais fácil de todas, neste caso, por incrível que pareça (ao menos eu, levei menos tempo neste método), foi fazer o calendário do mês de agosto até início de outubro. Ficou muito mais fácil e seguro para não errar. Contei todos os dias, multipliquei por 24h, depois simplesmente do total retirei 1 hora (porque fala no enunciado que iniciou o cronômetro as 16h e depois encerrou as 15h - uma hora depois).

  • Se dia 04 de agosto é num sábado, vou somando de 7 em 7 dias para saber todo dia do mês que será sábado de novo. Assim:

    4 agosto - sábado, +7dias - cairá em outro sábado então será dia 11/08 +7= dia 18/08 + 7 = 25/08 + 7 = 01/09 + 7= 08/09 + 7 = 15/09 +7 = 22/09 + 7= 29/09 +7= 06/10 (paro aqui, porque pede a primeira quarta-feira de outubro).

    Então, a primeira quarta-feira de outubro caiu antes do sábado né, logo foi em 03/10. Assim sendo, do dia 04 de agosto até 03 de outubro deu o total de 60 dias (pois agosto teve 31 dias).

    60x24h = 1440, só que aí subtraio 1hora, pois iniciou o cronômetro às 16h00 do dia 04 de agosto e parou dia 03 de outubro (primeira quarta-feira) às 15h00, ou seja - 1 horas a menos - que dá o total de 1439 horas -alternativa "d".

  • GABARITO: D 

     

    Resumo da questão:

     

    Ás 16h do dia 4/8/18, sábado, ligaram um relógio as 16h.

    Foi desligado esse relógio na primeira quarta feira, as 15h de out/2018.

    Quantos horas líquidas há?

     

    Tal questão trata-se de ciclos/Calendário.

     

    Para resolver devemos compreender que o mês de 31 dias dividimos por 7 (dias da semana) e encontraremos 4 semanas (ciclos) e 3 dias.

    Quando for um mês de 30 dias dividimos por 7 (dias da semana) e encontramos 4 semanas (cilcos) e 2 dias.

     

                  (31 dias)                   (30 dias)

    4/8/18                     4/9/18                           4/10/18

    SÁB                          TER                          QUINTA

                 (+ 3 dias)                  (+ 2 dias)

     

    Entenda do dia 4/8/18 a 4/10/18, quinta-feira, são 61 dias, no entanto a questão quer a primeira quarta-feira.

    Basta voltar para o dia 3/10/18, quarta-feira, são 60 dias.


    Agora para encontrar o total de horas basta multiplicar 60 dias X 24h = 1440

    No entanto não é essa a resposta, pois no último dia o relógio foi desligado as 15h (uma hora a menos)

    Agora, basta, subtrair uma hora.

    1440 - 1 = 1439h

    Resposta 1439 horas

     

  • Eu fiz o calendário e multipliquei os dias pelas horas...jeito antigo, mas que funciona kkkkkk

  • Correção da questão.

    https://www.youtube.com/watch?v=VGq8oyTsaaA

  • O dia 4 de agosto de 2018 foi um sábado. Faltam 27 dias para terminar agosto. Temos ainda 30 dias em setembro. Assim, vamos avançar 57 dias. Vamos dividir 57 por 7 para descobrir qual dia da semana será o dia 30 de setembro.

    57 | 7

    1 8

    Como o resto foi 1, devemos avançar 1 dia. Portanto, o dia 30 de setembro será um domingo (pois começamos em um sábado).

    Portanto:

    01/10/2018 = Segunda

    02/10/2018 = Terça

    03/10/2018 = Quarta

    O dia 03/10 foi a primeira quarta-feira de outubro. Queremos saber quantas horas se passaram das 16 horas do dia 4 de agosto até as 15 horas do dia 3 de outubro. Até o dia 30 de setembro temos 57 dias completos. Avançando mais 2 dias completos, chegaremos às 16 horas do dia 2 de outubro. Assim, já avançamos 59 dias completos (e estamos no dia 2 de outubro às 16 horas), que correspondem a: 59 × 24 = 1.416 horas

    Para avançar das 16 horas do dia 02/10 para 15 horas do dia seguinte (03/10), devemos avançar mais 23 horas. 1.416 + 23 = 1.439 horas

    Gabarito: D

    Guilherme Neves 

  • De 05 de agosto até 02 de outubro tem 1416 horas (59 dias x 24 horas).

    Após, soma-se 1416+8h (Ref. ao dia 04/08)+15h (Ref. ao dia 03/10), totalizando 1439.


ID
2751412
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Almir, Beto, Célio e Danilo trabalham em uma repartição pública e suas idades são: 30, 31, 32 e 33 anos, não necessariamente nessa ordem. Suas ocupações são: auxiliar de escritório, contador, ouvidor e escriturário, ainda que não necessariamente nessa ordem. Sabe-se que:

− o auxiliar de escritório, que é o mais jovem dos quatro, é primo de Almir e sempre toma café com Beto;
− Célio, que é o mais velho dos quatro, mora no mesmo prédio do contador;
− Almir é dois anos mais novo que o escriturário.

Nas condições descritas acima, é correto afirmar que, necessariamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra b).

     

    Idades possíveis: 30, 31, 32 e 33.

     

    Pessoas possíveis: Almir, Beto, Célio e Danilo.

     

    Profissões possíveis: auxiliar de escritório, contador, ouvidor e escriturário.

     

     

    ANALISANDO-SE CADA PREMISSA:

     

     

    1)  O auxiliar de escritório, que é o mais jovem dos quatro, é primo de Almir e sempre toma café com Beto;

     

    * Portanto, o auxiliar de escritório possui 30 anos e não é o Almir (já que é primo deste) e não é Beto (já que toma café com este). Logo, sobram Célio e Danilo.

     

     

    2) Célio, que é o mais velho dos quatro, mora no mesmo prédio do contador;

     

    * Portanto, Célio possui 33 anos e não é o contador (já que mora no mesmo prédio deste).

     

    ** Já que Célio é o mais velho dentre os quatro, ele não pode ser o auxiliar de escritório, pois este é o mais novo dentre os quatro. Logo, o auxiliar de escritório é Danilo.

     

     

    3) Almir é dois anos mais novo que o escriturário.

     

    * Portanto, Almir possui 31 anos, pois é a única forma possível de ser dois anos mais novo que o escriturário, tendo em vista que a outra possibilidade era ele ter 30 anos, mas quem possui essa idade é o auxiliar de escritório, que é o Danilo.

     

    ** Levando em consideração a informação acima, o escriturário possui 33 anos e é o mais velho dentre os quatro, sendo, por consequência, o Célio.

     

     

    Logo, é correto afirmar que, necessariamente, Célio é o escriturário.

     

    * Danilo não é o contador, já que é o auxiliar de escritório.

     

    ** Não é possível concluir se Almir ou é o ouvidor ou é o contador. O mesmo vale para o Beto.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/eldDJ1Jj1Ws
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • Questão fácil. Na prova eu errei porque não consegui organizar as informações naquele espaço pequeno. Vê se pode!!?

  • Resolvida em:

    https://youtu.be/D4aEzEvRFqQ

  • Verdade Alexandre. Muito fácil. E, assim como vc, na hora da prova não consegui organizar as ideias por conta do cansaço. Porém, ontem à noite, resolvi de boas

  • Gente, essas questões você mata pelo que NÃO pode ser, pois trabalhar como menos informações, ventila seu cérebro...


    Almir: não-30/ não-auxiliar/ não-escrituário ....31 (dois anos mais novo só sobra o 31, pois o 30 ele disse quem era.

    Beto: não 30/ não-auxiliar ....32

    Célio: não-contador ....33 escrituário

    Danilo 30; auxiliar de escritório


    Na prova faz um X(ão) em cima dos que não são!!!



  • Uma dica pra esse tipo de questão é fazer uma rápida coluna com os nomes e riscar quem NÃO pode ser. Você achando pelo princípio da exclusão o que sobrar ou é a resposta ou o que não se pode concluir... não fique tentando ligar tudo a todos... a banca certamente vai deixar um e outro sem ter como saber porque sabe que muita gente fica perdendo tempo querendo encontrar tudo. Chegou na metade da questão? corre pras alternativas e vê as informações que você já tem. Só ter calma...

  • Correção da prova TRT 2, Ano 2018, Cargo AJAJ disponibilizada pelo prof Carlos Henrique no link:

    https://loucospormatematica.com.br/ver/curso/corracao-da-prova-trt-sp

  • Muito boa a  resolução apresentada pelo professor do QConcursos. Montando a tabela fica bem mais fácil organizar as ideias! Especialmente, na hora da prova, quando o cérebro, em razão da ansiedade, simplesmente, dá aquela travada básica.

  • Só uma dica: Muitas vezes você nem preenche a tabela toda e já acha a resposta...se ficar com dúvidas, vá para a pergunta e veja se já consegue responder pelo que já foi preenchido!


ID
2751415
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Para visualizar o endereço IP do computador em linha de comando, no Windows e no Linux, o Analista deve utilizar, respectivamente, as instruções

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra d).

     

     

    No Windows, o comando ipconfig serve para identificar o endereço de IP do gateway padrão utilizado para acessar a página de configuração do seu modem. O comando ifconfig possui a mesma funcionalidade explicada anteriormente, porém é utilizado no sistema operacional Linux.

     

     

    Fontes:

     

    https://br.ccm.net/faq/135-como-saber-seu-endereco-ip

     

    https://duvidas.terra.com.br/duvidas/2543/como-executar-o-comando-ipconfig

     

    http://www.uniriotec.br/~morganna/guia/ifconfig.html

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Gabarito - D

     

     

    O comando ipconfig mostra os dispositivos de rede existentes no computador, bem como o respectivo endereço IP que cada dispositivo conseguiu obter, se for o caso. O ifconfig possui a mesma funcionalidade no linux.

     

     

    Victor Dalton

     

     

                                                                                 WINDOWS

     

     

    Iniciar  >  CMD  ou  Prompt de comando  >  Digitar "ipconfig"    ou    Windows + R  >  Digitar "CMD"  >  Digitar "ipconfig" 

     

     

    Adaptador de rede sem fio Wi-Fi:

     

    →  Endereço IPv4.

     

    →  Endereço IPv6.

     

    →  Máscara de sub-rede.

     

    →  Gateway padrão.

     

     

     

    Vejam  -  Q882633 / Q886288

     

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    Opa beleza? Reuni os meus 2 anos de estudo de português p/ banca FCC num treinamento completo pra ajudar o pessoal aqui do QC. Se quiser participar o link é este: http://sergiofarias.kpages.online/inscricaotreinamento

     

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  • O comando IPCONFIG serve para identificar o endereço de IP (protocolo da internet que identifica, localiza e estabelece conexão entre computadores ligados à Internet) de cada estação na rede.

     

    O comando ifconfig é utilizado para atribuir um endereço a uma interface de rede ou configurar parâmetros de interface de rede. 
     

  • Nesta questão o "respectivamente" entregou, justamente por a única que aborda o comando do windows primeiro é a letra D. 
    IPCONFIG.

     

    GAB LETRA D (um dos comandos mais cobrados pela FCC)

  • ipconfig --> windows

    ifconfig --> linux

  • Executar -> CMD -> IP CONFIG = Windows

  • No caso de Redes Wireless, atentar para o comando IWCONFIG em distribuição Linux, que é semelhante ao IFCONFIG.

    GABARITO LETRA ( D )

  • agr me fala uma coisa, qd q o tec adm vai usar isso no seu dia-a-dia ? kkkk PQP é complicado hein. Eu n tenho dificuldd com informatica, as quem tem fica complicado.

  • "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."

    João 8:32

  • O endereço IP é a identificação única de cada dispositivo na rede.
    Para consultar o endereço IP do dispositivo, podemos usar o comando ipconfig no Windows ou o ifconfig no Linux.
    O atalho Windows+R abre a janela de Executar, onde digitamos cmd para executar o Prompt de Comandos. O comando ipconfig permite visualizar as informações da conexão de rede, como o número de IP. A opção -all é para listar todas as interfaces de rede.

    No Windows, o comando ipconfig permite que o usuário visualize no Prompt de Comando as configurações da interface de rede, incluindo o número de IP associado. No Linux o comando é ifconfig.

    Gabarito: Letra D.

  • IPCONFIG é o comando do Windows para visualizar as propriedades da conexão de rede. IFCONFIG é o comando correspondente do Linux.

    Resposta certa, alternativa d).

  • SÓ CONHECIA DO WINDOWS.

  • No Windows, o comando ipconfig!

    . No Linux o comando é ifconfig.!

  • Gabarito: D

    Linux = Free (ifconfig )

    Windows = Proprietário (ipconfig)


ID
2751418
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um Analista selecionou o título de um texto digitado no Microsoft Word 2013, em português, e pressionou simultaneamente a combinação de teclas Ctrl + Shift + C. Em seguida, selecionou um fragmento do texto em outro local da página e pressionou simultaneamente a combinação de teclas Ctrl + Shift + V. Estas ações do Analista

Alternativas
Comentários
  • ÓTIMO COMENTÁRIO BRUNO.

     

    Só complementando os estudos:

    CASO VOCÊ COPIE UM TEXTO COM A FORMATAÇÃO E DESEJA COLAR ESSE MESMO TEXTO SEM A FORMATAÇÃO, BASTA USAR AS TECLAS DE ATALHO CTRL + ALT + V NA HORA DE COLAR, E, NA CAIXA QUE ABRIR, ESCOLHER A OPÇÃO TEXTO SEM FORMATAÇÃO. 

  • Gabarito - C

     

     

    a) substituíram o fragmento de texto pelo título  → [CTRL + V]

     

    b) colocaram o título centralizado e o fragmento de texto justificado na página  → [CTRL + E] |  [CTRL + J]

     

    c) copiaram somente a formatação do título para o fragmento de texto  →  [CTRL + SHIFT + V]

     

    d) colocaram o título em negrito e o fragmento do texto sublinhado →  [CTRL + N] | [CTRL + S]

     

    e) incluíram o título no sumário do documento e o associaram ao fragmento de texto  →  [Aba: referências >> Sumário]  

     

     

     

    [CTRL + C]  - Copia o texto |   [CTRL + SHIFT + C] - Copia a formatação

     

     

    [CTRL + V] - Cola o texto  |  [CTRL + SHIFT + V]  - Cola a formatação   

     

     

    [CTRL + ALT + V]  Cola o texto sem formatação

     

     

     

    Fonte: https://support.office.com/pt-br/article/atalhos-de-teclado-do-microsoft-word-no-windows-95ef89dd-7142-4b50-afb2-f762f663ceb2

     

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  • Morria e não sabia...

  • Pincel: aplicar formatação de texto e algumas formatações básicas de gráfico, como bordas e preenchimentos, EXCETO a fonte e o tamanho criados com o uso do Wordart. Se houver várias formações só irá cópia a PRIMEIRA formatação.

    Para manter o Pincel selecionado: duplo clique na ferramenta, para retornar ESC.

    CONTROL MAIS SHIFT MAIS C: copia a formatação do local.

    CONTROL MAIS SHIFT MAIS V: cola a formatação do local selecionado anteriormente.

  • Essa tecla de atalho me custou uma boa posição em um outro concurso (junto com outras 2 ou 3 questões que eu errei, mas vamos fingir que foi só o ctrl + shift + c que me ferrou kk). Aí depois disso eu nunca mais vou esquecer dessa coisa

     

    O bom da gente ir lá fazer a prova pessoalmente é justamente isso, quando você erra uma questão, você nunca mais erra ela onde quer que seja 

  • Algumas teclas de atalho do Word (utilizando CTRL+SHIFT):

    Ctrl + Shift + C: Copiar Formatação

    Ctrl + Shift + V: Colar Formatação

    Gabarito C

    Outras teclas de atalho utilizando CTRL+SHIFT:

    Ctrl+Shift+W: sublinhar as palavras, mas não os espaços

    Ctrl+Shift+A: formatar todas as letras como maiúsculas

    Ctrl+Shift+D: aplicar sublinhado duplo ao texto

    Ctrl+Shift+Sinal de mais: aplicar sobrescrito

    Ctrl+Shift+Q: alterar a seleção para a fonte Symbol

    Ctrl+Shift+F: abrir a caixa de diálogo Fonte para alterar a fonte

    Ctrl+Shift+>: aumentar o tamanho da fonte

    Ctrl+Shift+<: diminuir o tamanho da fonte

    CTRL+Shift+seta para a direita: ampliar uma seleção até o final de uma palavra

    CTRL+Shift+seta para a esquerda: ampliar uma seleção até o início de uma palavra

    CTRL+Shift+seta para baixo: ampliar seleção até o fim do parágrafo abaixo

    CTRL+Shift+seta para cima: ampliar seleção até o começo do parágrafo acima

    Ctrl+Shift+Home: ampliar uma seleção até o início de um documento

    Ctrl+Shift+End: ampliar uma seleção até o final de um documento

    Ctrl+Shift+F12: escolher o comando Imprimir (semelhante ao CTRL+P)

    Bons estudos!

     

  • Ctrl + Shift + C: Copia  o formato.

    Ctrl + Shift + V: Cola o formato.

  • Essa eu não sabia :/

  • Ctrl + Shift + C / V é o atalho para o Pincel de Formatação (Página Inicial > Transferência > Pincel de Formatação).

    O pincel serve para copiar a aparência de uma seleção específica em outra parte do texto.

    Quando usado diretamente o botão, um clique copia/cola apenas uma vez, enquanto um duplo clique no botão "fixa" o recurso e ele pode ser aplicado em mais de uma parte do texto. Q861632

     

    >> O Pincel de Formatação não pode copiar a fonte e o tamanho da fonte do texto do WordArt;

    >> Copia cor, estilo e tamanho da fonte, e estilo de borda, a vários elementos gráficos ou de texto;

    >> Para elementos gráficos, o Pincel de Formatação funciona melhor com objetos de desenho, como as AutoFormas. No entanto, é possível copiar a formatação de uma imagem (por exemplo, a borda da imagem).

     

    Fonte: Página de suporte do Word 2016.

  • Rapaz quando vc ver ctrl c e ctrl v, significa copiar colar...
  • PINCEL DE FORMATAÇÃO

  • Fiquei entre a letra A e a C. Mas a letra A, se analisarmos com bastante atenção, notaremos que ela se refere simplesmente ao Ctrl C x Ctrl V (copiando o texto e colando em cima do fragmento)

  • Gabarito C . Mas a banca usou a palavra errada , em vez de "copiar" deveria ser COLAR pois o procedimento faz o mesmo que a ferramenta pincel.

  • Os aplicativos do pacote Microsoft Office oferecem o recurso Pincel de Formatação.
    Com ele, o usuário poderá copiar a formatação de um local e aplicar em outro.
    No LibreOffice é Clonar Formatação.
    Ctrl+Shift+C é para copiar a formatação de um local (Pincel de Formatação) e Ctrl+Shift+V para colar a formatação em outro local.
    A letra A é Colar (Ctrl+V). A letra B é Ctrl+E (centralizar) e Ctrl+J (justificar). A letra D é Ctrl+N (Negrito) e Ctrl+S (Sublinhado). A letra E está na guia Referências, Sumário (que é o índice principal do documento).

    Gabarito: Letra C.


  • PINCEL DE FORMATAÇÃO

    #PAS

    "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."

    João 8:32


ID
2751421
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No navegador Google Chrome, um Analista pressionou simultaneamente a combinação de teclas Ctrl + Shift + N para

Alternativas
Comentários
  • GAB: A

     

    CHROME = CTRL + SHIFT + N ( ANÔNIMA )

     

    MOZILLA E EXPLORER = CTRL + SHIFT + P ( PRIVATIVA )

     

     

  •  a) abrir uma nova janela para navegação anônima.  (CTRL + SHIFT + N) - GABARITO

     b) fechar a aba (guia) atual.  (CTRL + W)

     c) ir direto ao final da página, evitando o uso da barra de rolagem. (Tecla END)

     d) imprimir o conteúdo da página. (CTRL + P)

     e) adicionar a página aberta na guia atual à lista de sites favoritos. (CTRL + D)

  • Só o homens entenderão!

  • GABARITO: A

     

     

    *Abrir uma nova janela Ctrl + n

    *Abrir uma nova janela no modo de navegação anônima Ctrl + Shift + n

    *Abrir uma nova guia e acessá-la Ctrl + t

    *Reabrir a última guia fechada e acessá-la Ctrl + Shift + t

    *Fechar a guia atual Ctrl + w ou Ctrl + F4

    *Fechar todas as guias abertas e o navegador Ctrl + Shift + w

    *Abrir a página do histórico em uma nova guia Ctrl + h

    *Abrir a página de downloads em uma nova guia Ctrl + j

    *Abrir o Gerenciador de tarefas do Chrome Shift + Esc

  • Lembrando que pra fechar a página pode-se usar o CTRL + W ou o CTRL + F4

  • JA FIZ ISSO DEMAIS NA EMPRESA EM QUE TRABALHO KKK,

    CTRL + SHIFT+ N : Para guias anônimas.

    CTRL + T : Para abri uma nova aba.

  • CTRL + SHIFT+ N : Para guias anônimas

    Faço muito aqui em casa para me esconder da "patroa". hahah

  • Ctrl + Shift + P = Mozila

    Ctrl + Shift + N = Chrome

  • Obs: É aberta uma nova janela e não uma nova guia. Atentem-se a isso, já ví questões fazendo essa troca. 

     

  • Rapaz, o cara colocou duas questões referentes a dois navegadores diferentes, com a mesma função e atalhos distintos. Que bicho maldoso.

     

    Q917207

  • usou pouco essa função depois da meia noite 00:00

  • -Abrir uma nova janela no modo de navegação anônima= Ctrl + Shift + N

    Downloads – Ctrl + J

    Ajuda – F1

    Histórico – Ctrl + H

    Código fonte da página – Ctrl + U

    Imprimir – Ctrl + P

    Recarregar a página – F5

    Recarregar a página e cache – Ctrl + F5

    Guardar página – Ctrl + S

    Voltar à página anterior – Alt + seta esquerda

    Abrir ficheiro – Ctrl + O

    Pesquisar na página – Ctrl+F

    Avançar para a página seguinte – Alt + Seta para a direita

    Aceder à barra de endereço – Ctrl + L

    Aceder à barra de pesquisa – Ctrl + K

     

    Algumas teclas de atalho para o Google Chrome das milhares que existem!!! kkkkkkk

     

    Letra:A

     

     

     

  • Abrir uma nova janela na navegação anônima.

    Ctrl + Shift + N.

    Letra A.

  • O navegador Google Chrome permite o acesso às informações armazenadas remotamente, assim como o Mozilla Firefox e o Internet Explorer.
    Entre os atalhos de teclado, um deles se destaca pela frequência de uso e também por ser diferente entre os navegadores.
    Enquanto que no Internet Explorer e no Mozilla Firefox é Ctrl+Shift+P para a navegação anônima, no Google Chrome é Ctrl+Shift+N.

    O modo de navegação anônima abre uma nova janela na qual é possível navegar na Internet de forma particular sem que o Chrome salve os sites visitados. É possível alternar entre uma janela anônima e as janelas normais de navegação do Chrome que estiverem abertas. Você só estará no modo de navegação anônima quando estiver usando a janela anônima.

    Gabarito: Letra A.

  • ( ͡° ͜ʖ ͡°)

  • Só os comentários mais refinados nessa questão! kkkk

  • Comentários do prof. Diego do Estratégia (@professordiegocarvalho):

    Abre-se uma nova janela para navegação anônima.

    Gabarito: Letra A

  • Gabarito:A

    Principais Dicas de Navegadores:

    • Google Chrome, Firefox e Edge são os principais.
    • Na verdade, pra você entender de navegadores basta MEXER nas principais funções.
    • Digo com absoluta firmeza que as principais questões englobam-se em conceitos básicos e principalmente nas teclas de atalhos, entre elas: F11 (exibir em tela cheia); CTRL + W (fechar aba); CTRL + T (abrir aba); F5 (Recarregar página); CTRL + L (localizar url); CTRL + D (adicionar favoritos); CTRL + B ou CTRL + SHIFT + B no caso do chrome (esconder a barra de favoritos); CTRLH + H (abrir histórico); CTRL + J (lista de downloads); CTRL + SHIFT + P ou CTRL + SHIFT + N no caso do chrome (janela privativa/anônima); CTRL + SHIFT + DEL (deletar os favoritos) entre outros.
    • Além disso, cai bastante a questão de navegação anônima (chrome) ou privada (firefox). Elas salvam o FADOTE (favoritos, downloads e textos copiados), as demais informações não são salvas.

     

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!


ID
2751424
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Outlook 2013, em português, após clicar na opção Novo Email da guia Página Inicial, uma janela se abre para a digitação da nova mensagem de e-mail. Nessa janela há opções que possibilitam criar uma assinatura personalizada que será mostrada em toda nova mensagem. Essa assinatura pode ser criada a partir de um clique em

Alternativas
Comentários
  • (A)

    Comentários: Questão maldosa! No Outlook, tanto a Guia MENSAGEM quanto a Guia INSERIR possuem o botão Assinatura. Porém, após pressionar este botão, deve-se selecionar o item Assinaturas, escolher a aba Assinatura de email e pressionar o botão Novo para criar uma assinatura nova.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-resolvida-trt-sp-informatica-comentarios-as-questoes-fcc-tecnico-e-analista/

  • Errei na prova, errei aqui e pelo visto vou continuar errando na vida.

  • GABARITO: A

     

    ASSINATURA PERSONALIZADA: Mostrar A Assinatura de Email Novo

     

    Mensagem > Assinatura > Assinaturas > Assinatura de Email > Novo

  • Gabarito - A

     

     

    Mensagem  >  Assinatura  >  Assinaturas  >  Assinatura de Email  >  Novo

     

                                                   ou

     

    Inserir  >  Assinatura  >  Assinaturas  >  Assinatura de Email  >  Novo

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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  •  

    É só LEMBRAR DO KIKO:  MAAAEN!! 

     

    Mensagem > Assinatura > Assinaturas > Assinatura de Email > Novo =  CRIAÇÃO DE ASSINATURA

     

    ''Quem quiser vencer na vida deve fazer como os seus sábios: mesmo com a alma partida, ter um sorriso nos lábios''

    GAB-A

  • Vou seguir vc! Manu. Que dica foi essa....

  • Meu emprego serviu de algo rsrs

  • cara, como eu ODEIO essas questões de caminho da FCC.

    to quase me lançando para candidato a Deputado Federal só pra proibir essas drogas de questão QUE NÃO MOSTRAM CONHECIMENTO e não seleciona os melhores candidatos, apenas quem chuta melhor!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    #fullpistola

    #desabafo

  • Esse é o pior tipo de questão...

  • a) Mensagem > Assinatura > Assinaturas > Assinatura de Email > Novo. Correto!

    b) Identificação > Assinaturas > Criar assinatura. Não existe "Identificação".

    c) Opções > Identificação > Assinaturas > Nova assinatura. Não há a opção "Identificação" dentro de Opções (Opções existe!)

    d) Inserir > Assinatura > Identificação > Nova assinatura. O correto seria: Inserir > Assinatura > Assinaturas > Assinatura de Email > Novo. (Um outro caminho que chega ao mesmo ponto detalhado na alternativa a).

    e) Personalizar > Identificação > Assinatura > Nova assinatura. Não existe "Personalizar".

     

    Então, as formas de se inserir uma assinatura ao e-mail são:

    Inserir > Assinatura > Assinaturas > Assinatura de Email > Novo

    ou

    Mensagem > Assinatura > Assinaturas > Assinatura de Email > Novo

     

    No Outlook, a barra tem as seguintes opções: Arquivo, Mensagem, Inserir, Opções, Formatar Texto, Revisão e Ajuda.

  • Aquela questão pro peão não gabaritar a prova.

  • Povo reclama do CESPE mas FCC as questões são nojentas.
  • A assinatura é um texto e/ou imagens que poderá ser adicionado nas novas mensagens, ou nas respostas de mensagens recebidas, e até nas mensagens que forem encaminhadas.
    Existem duas opções para inserção da Assinatura no e-mail:
    Mensagem  >  Assinatura  >  Assinaturas  >  Assinatura de Email  >  Novo,
    ou Inserir  >  Assinatura  >  Assinaturas  >  Assinatura de Email  >  Novo.

    Gabarito: Letra A.

  • Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

    A assinatura é um texto e/ou imagens que poderá ser adicionado nas novas mensagens, ou nas respostas de mensagens recebidas, e até nas mensagens que forem encaminhadas.
    Existem duas opções para inserção da Assinatura no e-mail:
    Mensagem  >  Assinatura  >  Assinaturas  >  Assinatura de Email  >  Novo,
    ou Inserir  >  Assinatura  >  Assinaturas  >  Assinatura de Email  >  Novo.

    Gabarito: Letra A.

  • mensagem > assinatura > ASSINATURA > assinatura de email > novo. Precisa de tanta ASSINATURA?? pqp

  • Assertiva A

    Mensagem > Assinatura > Assinaturas > Assinatura de Email > Novo


ID
2751427
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um Analista descobriu que seu computador estava infectado por bots maliciosos. A primeira ação que o Analista deve realizar para proteger os dados deve ser:

Alternativas
Comentários
  • (E)

    Comentários: Um bot é um malware capaz de comunicar-se com um invasor, transformando a máquina infectada em uma máquina “zumbi”. Logo, ao tomar ciência deste fato, a PRIMEIRA (veja que é a primeira, não é a única) providência é desfazer a conexão de rede, pois o bot perde a sua eficácia ao perder o contato com o invasor. Depois, todos os procedimentos devem ser tomados no sentido de remover o malware da máquina, como, por exemplo, instalação e inspeção completa por uma ferramenta antimalware.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-resolvida-trt-sp-informatica-comentarios-as-questoes-fcc-tecnico-e-analista/

  • Acredito que o 'x' da questão está no termo "para proteger os dados", pois como nas organizações é bem comum que os computadores estejam em rede, seria fácil o invasor acessar os dados do órgão. 

  • Segundo a fcc ele pode desligar tbm se quiser kkkkkkkk
  • Gabarito - E

     

     

    Bot é um programa que dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor que permitem que ele seja controlado remotamente. Possui processo de infecção e propagação similar ao do worm, ou seja, é capaz de se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.

     

     

    O esquema simplificado apresentado a seguir exemplifica o funcionamento básico de uma botnet:

     

     

    1) Um atacante propaga um tipo específico de bot na esperança de infectar e conseguir a maior quantidade possível de zumbis;

     

     

    2) Os zumbis ficam então à disposição do atacante, agora seu controlador, à espera dos comandos a serem executados;

     

     

    3) Quando o controlador deseja que uma ação seja realizada, ele envia aos zumbis os comandos a serem executados, usando, por exemplo, redes do tipo P2P ou servidores centralizados;

     

     

    4) Os zumbis executam então os comandos recebidos, durante o período predeterminado pelo controlador;

     

     

    5) Quando a ação se encerra, os zumbis voltam a ficar à espera dos próximos comandos a serem executados.

     

     

     

    Já que bots são 'zumbis' ou 'marionetes' controladas por um terceiro, romper esta conexão entre eles é a melhor forma de proteger dados no computador, pois, sem os devidos comandos, os bots não poderão agir, ficando à espera de ordens.

     

     

     

    Fonte: https://cartilha.cert.br/malware/

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Opa beleza? Reuni os meus 2 anos de estudo de português p/ banca FCC num treinamento completo pra ajudar o pessoal aqui do QC. Se quiser participar o link é este: http://sergiofarias.kpages.online/inscricaotreinamento

     

    Instagram com dicas de português: https://www.instagram.com/_sergiofarias_/

  • KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
    claro um analista vai saber fazer isso..

    questão no mínimo subjetiva.

  • Ah tá, bom saber kkkkkk

  • Se você tem um bot controlado pelo remotamente no seu computador, qual é a coisa mais inteligente a fazer? Cortar o canal de comunicação antes de qualquer coisa, pois sem  comunicação, o programa malicioso ficará inerte e ai sim você terá mais tranquilidade para proceder as medidas necessárias como instalar o anti-virus ou etc...

  • Errei esta no concurso do TRT-2 pois pensei em um "Analista do TRT-2", o qual seria obrigado a abrir um chamado e não poderia, por conta própria, "desconectar seu computador da rede o mais rápido possível" pois estaria infringindo a norma de informática. No entanto, a pegadinha é: no enunciado não fala que o Analista é do TRT-2... logo, errei a questão e nem tenho base para entrar com recurso.

  • Nossa Juarez, se o analista não sabe desconectar o computador da internet então ele deve ter entrado lá no órgão errando todas as questões de informática né?

  • Um Analista descobriu que seu computador estava infectado por bots maliciosos. A primeira ação que o Analista deve realizar para proteger os dados deve ser:

     

    --> Bot é a ferramenta que qd instalada no seu PC tem comunicação com o invasor.

     

    F - a) Instalar um antivírus e examinar o computador com seus recursos após a sua instalação. [a 1ª ação não seria instalar um antivírus, é claro que isso ajudaria, né? Mas o mais recomendado mesmo seria desconectar imediatamente a internet, p/ que o invasor pare de acessar o PC!]

     

    F - b) Instalar um antibot, que é uma variação de antivírus específica para proteger o computador contra bots e botnets. [não existe antibot]

     

    F - c) Reiniciar o computador para que o bot seja eliminado da memória. [reiniciar o computador não apaga bot nenhum da memória]

     

    F - d) Abrir uma ordem de serviço para que o suporte técnico examine o computador. [com certeza não seria a 1ª ação a ser tomada, mas com certeza seria algo útil sim]

     

    V - e) Desconectar o computador da rede o mais rápido possível. [realmente é a 1ª ação que pode ser realizada p/ proteger o computador infectado por bots! O malware bot se comunica com o invasor pela internet, se eu desconectar a internet o bot fica inerte.]

  • Já sabem, né 

    Apareceu um bot?

    FCC recomenda desconectar a rede O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL.

     

    Como eu sofro estudando essa matéria, Jesus... 

     

  • Bot é um programa que dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor que permitem que ele seja controlado remotamente. Possui processo de infecção e propagação similar ao do worm, ou seja, é capaz de se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.

     

    Um computador infectado por um bot costuma ser chamado de zumbi (zombie computer), pois pode ser controlado remotamente, sem o conhecimento do seu dono. Também pode ser chamado de spam zombie quando o bot instalado o transforma em um servidor de e-mails e o utiliza para o envio de spam.

     

    Fonte: https://cartilha.cert.br/malware/

  • Gente,é a lógica seu computador agora não é mais seu computador,quando o bot pega já era,a melhor medida que qualquer um pode tomar para proteger tanto a si como os outros usuários é desligar o PC e deixa-lo em offline .Infelizmente perdeu playboy.

  • Primeiro fator quando sua segurança ta comprometida: Isole seu computador. Coloque ele em quarentena da rede, fique OFFLINE!

  • A primeira ação é chama os homem.

  • Fui seco na alternativa A, cai igual um pato....

  • Não querendo justificar meu erro nesta questão mas achei seu Gabarito muito SUBJETIVO, a maioria das instituições públicas tem um departamento de informatica, onde a orientação é qualquer coisa que não esteja funcionando corretamente é ligue para a TI, não desconectar o micro da rede.

    Questão mal elaborada e muito subjetiva.

  • GABARITO: E

    Bot  é um programa que dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor que permitem que ele seja controlado remotamente. Possui processo de infecção e propagação similar ao do worm, ou seja, é capaz de se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.

     

    Um computador infectado por um bot costuma ser chamado de zumbi (zombie computer), pois pode ser controlado remotamente, sem o conhecimento do seu dono. Também pode ser chamado de spam zombie quando o bot instalado o transforma em um servidor de e-mails e o utiliza para o envio de spam.

     

    Botnet é uma rede formada por centenas ou milhares de computadores zumbis e que permite potencializar as ações danosas executadas pelos bots.

    Algumas das ações maliciosas que costumam ser executadas por intermédio de botnets são: ataques de negação de serviço, propagação de códigos maliciosos (inclusive do próprio bot), coleta de informações de um grande número de computadores, envio de spam e camuflagem da identidade do atacante (com o uso de proxies instalados nos zumbis.

    fonte:https://cartilha.cert.br/malware/

     

    Ao tomar ciência deste fato, a PRIMEIRA (veja que é a primeira, não é a única) providência é desfazer a conexão de rede, pois o bot perde a sua eficácia ao perder o contato com o invasor. Depois, todos os procedimentos devem ser tomados no sentido de remover o malware da máquina, como, por exemplo, instalação e inspeção completa por uma ferramenta antimalware.

    fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-resolvida-trt-sp-informatica-comentarios-as-questoes-fcc-tecnico-e-analista/

     

  • kkk....desconectar essa e boa...corre cambada e desconecta da net...sujeira da banca

     

  • GAB: E                                * Para os não assinantes.

    BOT:  zumbi kkkk.

  • KKKKKKKKKK SABIA DISSO NÃOOO, FCC. EITA MATÉRIAAA!!

  • Informática FCC é um Deus nos acuda.

  • Ajudando:

    BOTs são robôs que fazem atividades autônomas às do usuário. Geralmente servem para minerar cripto-moedas, e, para tal, é necessária conexão à internet.

  • FCC adverte percebeu vírus de bot desconete da internet!

    Se possível jogue o computador no chão!

    Informática é um mundooo

     

  • E como eu vou baixar o antivirus se eu não estou mais conectado à rede?

  • - BOTS(programas robôs)

    De modo similar ao worm, o bot é um programa capaz se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes ou falhas na configuração de softwares instalados em um computador. Adicionalmente ao worm, dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor, permitindo que o bot seja controlado remotamente.

  • Examinador desgraçado!

    Melhor nickname do site, hauhauhauhau

  • Aproveita e joga no mar...

  • Os comentários são ótimos (risos). Errei essa. FCC e suas "gracinhas".

  • GAB: E

    BOT = acesso remoto via rede - solução inicial: cortar canal de comunicação.

  • se ele descobriu é pq tem ciência do q tá acontecendo. Desconecta e depois chama um técnico, pq ele não tá lá pra arrumar computador..kkkkkk

  • Na teoria é gabarito letra E

    Mas na prática é letra D né, venhamos e convenhamos kkkkkkkk "Alô, é do setor de informática?!"

  • Desespero!

     

  • Para manter o sistema operacional protegido, o usuário deverá:
    - manter o firewall ativado. O firewall é um filtro de conexões que impede ataques remotos e propagação de worms, além de bloquear o tráfego em portas específicas.
    - manter o antivírus atualizado. O software antivírus detecta e remove vírus de computador, que infectam arquivos e se propagam para outros arquivos.
    - manter o ant-malware ativado. O software anti-malware ou antispyware detecta e remove ameaças como worms, bots e outras pragas virtuais.
    - manter o Windows atualizado. As correções de segurança são distribuídas na forma de atualizações de segurança via Windows Update.

    Entretanto, mesmo com todas as proteções, um software malicioso como um bot poderá agir no computador.

    Bot é um programa que dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor que permitem que ele seja controlado remotamente. Possui processo de infecção e propagação similar ao do worm, ou seja, é capaz de se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.

    Entre as alternativas, o usuário deverá desconectar o computador da rede o mais rápido possível.

    Gabarito: Letra E.


  • Bot, Botnet = são robôs que, por acesso remoto, podem controlar seu computador, logo, se você optasse por instalar um antivirus ou algo do tipo, o próprio bot, não deixaria.

    Além disso, é possível assimilar o botnet com o protocolo TELNET, protocolo usado para fazer uma conexão remota com seu PC. Muito usado por técnicos de informática que podem acessar a sua máquina a distância.

    Bons estudos!

  • Uma vez desconectado da rede meu amigo, é um problema a menos.

  • O bot é um worm que pode se propagar através de conexão de rede com o objetivo de controlar remotamente.
  • Basta usar a lógica pra resolver a questão. Se seu computador está infectado com um BOT, então ele é ou vai ser utilizado pra desferir ataques DoS ou DDoS (caso integre uma botnet) contra um servidor. Para evitar isso, desconecte o computador da internet. Fora isso, para que ele ataque outros computadores, ele precisará receber ordens do hacker que te infectou. Assim, para cessar essas ordens, desconecte o computador, tbm, da net. Depois chame a assistência técnica.
  • Ás vezes conhecer a forma de atuação do programa ajuda um pouco.

    Inicialmente desconectar o PC da rede parece uma descabido, porém [...]

    Bots têm mecanismos que possibilitam a comunicação com o invasor, de forma que este controle o PC remotamente.

    O invasor pode tentar realizar o furto de dados, por exemplo. Em síntese, seu PC precisa está conectado à rede para ser possível as ações maliciosas. Dessa forma, se você desconecta o computador da rede, favorece a proteção dos seus dados.

    Obviamente que essa não é a opção salvadora do mundo. Porém, como recurso de urgência, funciona sim.

    Gabarito letra E.

    __

    Cartilha de Segurança para Internet.


ID
2751430
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

A residência inclusiva, conforme prevista no Estatuto da Pessoa com Deficiência, será oferecida à pessoa com deficiência em situação de dependência que não disponha de condições de autossustentabilidade,

Alternativas
Comentários
  •                                                  #DICA#

     

    Não confunda residência inclusiva com moradia para a vida independente:

     

    Residências inclusivas: unidades de oferta do Serviço de Acolhimento do Sistema Único de Assistência Social (Suas) localizadas em áreas residenciais da comunidade, com estruturas adequadas, que possam contar com apoio psicossocial para o atendimento das necessidades da pessoa acolhida, destinadas a jovens e adultos com deficiência, em situação de dependência, que não dispõem de condições de autossustentabilidade e com vínculos familiares fragilizados ou rompidos;

     

     

    Moradia para a vida independente da pessoa com deficiência: moradia com estruturas adequadas capazes de proporcionar serviços de apoio coletivos e individualizados que respeitem e ampliem o grau de autonomia de jovens e adultos com deficiência;

    Obs: Novo instagram com dicas diárias ► @segueoconcurseiro

  • LETRA D

     

    Macete :  RESIDÊNCIAS INCLUSIVAS ----> SUAS.

     

    Residências inclusivas → jovens e adultos em situação de dependência (SUAS)

    Moradia destinada especialmente à pessoa com deficiência → amplia o grau de autonomia

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e em breve venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos!

  • GABARITO:D

     

    LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015.

     

    DO DIREITO À MORADIA


    Art. 31.  A pessoa com deficiência tem direito à moradia digna, no seio da família natural ou substituta, com seu cônjuge ou companheiro ou desacompanhada, ou em moradia para a vida independente da pessoa com deficiência, ou, ainda, em residência inclusiva.


    § 1o  O poder público adotará programas e ações estratégicas para apoiar a criação e a manutenção de moradia para a vida independente da pessoa com deficiência.

     

    § 2o  A proteção integral na modalidade de residência inclusiva será prestada no âmbito do Suas à pessoa com deficiência em situação de dependência que não disponha de condições de autossustentabilidade, com vínculos familiares fragilizados ou rompidos. [GABARITO]

  • Gabarito - D

     

     

    Lei 13.146/15

     

     

    Art 2º X - residências inclusivas: unidades de oferta do Serviço de Acolhimento do Sistema Único de Assistência Social (Suas) localizadas em áreas residenciais da comunidade, com estruturas adequadas, que possam contar com apoio psicossocial para o atendimento das necessidades da pessoa acolhida, destinadas a jovens e adultos com deficiência, em situação de dependência, que não dispõem de condições de autossustentabilidade e com vínculos familiares fragilizados ou rompidos;

     

     

                                                                              RESUMÃO DE PALAVRAS-CHAVE

     

     

    Art. 3º -  Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:

     

     

    I - Acessibilidade: Possibilidade e condição de alcance para autonomia e alcance de espaços.

     

     

    II - Desenho universal: Uso por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou projeto específico.

     

     

    III - Tecnologia assistiva ou ajuda técnica: Promover a funcionalidade, visando à autonomia​ da PCD.

     

     

    IV - Barreiras: Entrave.

     

     

    V - Comunicação: Forma de interação dos cidadãos, inclusive Libras, incluindo as tecnologias da informação e das comunicações.

     

     

    VI - Adaptações razoáveis: Ajustes necessários e adequados que NÃO acarretem ônus desproporcional.

     

     

    VII - Elemento de urbanização: Componentes de obras de urbanização. Ex.: pavimentação, saneamento, encanamento, etc.

     

     

    VIII - mOBiliário urbano: OBjetos existentes nas vias e nos espaços públicos, superposto ou adicionado aos elementos de urbanização.

     

     

    IX - Pessoa com mobilidade reduzida: Dificuldade de movimentação permanente ou temporária por qualquer motivo, incluindo   ↓

     

                                L Lactante   O Obeso  /  G Gestante  /  I - Idoso  /  CO - Pessoa com criança de COlo.

     

     

    X - Residências inclusivas: Unidades de oferta do serviço de acolhimento do SUAS, destinadadas a jovens e adultos com deficiência, em situação de dependência, que não dispõem de condições de autossustentabilidade e com vínculos familiares fragilizados ou rompidos.

     

     

    XI - Moradia para a vida independente da pessoa com deficiência: Estruturas adequadas que respeitem e ampliem o grau de autonomia de jovens e adultos com deficiência.

     

     

    XII - Atendente pessoal: Membro ou não da família, com ou sem remuneração, excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com profissões.

     

     

    XIII - Profissional de apoio escolar: Atua em todas as atividades escolares, em todos os níveis e modalidades de ensino, em instituições públicas e privadas, excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com profissões.

     

     

    XIV - Acompanhante: Acompanha a PCD, podendo ou não desempenhar as funções de atendente pessoal.

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • GAB - D

     

    LEI 13.146

     

    Art. 31.

     

     2o  A proteção integral na modalidade de residência inclusiva será prestada no âmbito do Suas à pessoa com deficiência em situação de dependência que não disponha de condições de autossustentabilidade, com vínculos familiares fragilizados ou rompidos.

     

  • Palavras-chaves:

     

    Residências inclusivas - ofertas (SUAS).

  • Resuminho que peguei aqui no QC e, agora, compartilho com vocês:

     

    SERVIÇOS:

    SUS --> SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

    SUAS --> SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

    PROMOVEM DE FORMA ARTICULADA:

    a) INFORMAÇÕES;

    b) ORIENTAÇÕES;

    c) FORMAS DE ACESSO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS DISPONÍVEIS.

    PARA QUEM?

    PCD e FAMÍLIA

    FINALIDADE:

    PROPICIAR PLENA PARTICIPAÇÃO SOCIAL.

    Art. 17. Os serviços do SUS e do SUAS deverão promover ações articuladas para garantir à pessoa com deficiência e sua família a aquisição de informações, orientações e formas de acesso às políticas públicas disponíveis, com a finalidade de propiciar sua plena participação social.

    Bons estudos!

  • MoradIA para a vida independente → amplia o grau de autonomIA

  • Fala sério! Que questão porcaria é essa? FCC mandando muito como sempre. 

  • Gabarito: D.


    Lei 13.146/15 

    Art 2º X - residências inclusivas: unidades de oferta do Serviço de Acolhimento do Sistema Único de Assistência Social (Suas) localizadas em áreas residenciais da comunidade, com estruturas adequadas, que possam contar com apoio psicossocial para o atendimento das necessidades da pessoa acolhida, destinadas a jovens e adultos com deficiência, em situação de dependência, que não dispõem de condições de autossustentabilidadecom vínculos familiares fragilizados ou rompidos;

     

  • Letra D.

    Se ligue no BIZU:

    Vínculo fragilizado: CRAS;

    Vínculo rompido: CREAS.

  • Art. 3º Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:

    X - residências inclusivas: unidades de oferta do Serviço de Acolhimento do Sistema Único de Assistência Social (Suas) localizadas em áreas residenciais da comunidade, com estruturas adequadas, que possam contar com apoio psicossocial para o atendimento das necessidades da pessoa acolhida, destinadas a jovens e adultos com deficiência, em situação de dependência, que não dispõem de condições de autossustentabilidade e com vínculos familiares fragilizados ou rompidos;

  • Pegadinha esculhambada...

  • Resolução:

    Suas é o Sistema Único de Assistência Social. Note que você encontra a resposta no artigo 3º, X.  A unidade de oferta de residências inclusivas se dará para jovens e adultos com deficiência, em situação de dependência que não dispõem de condições de autossustentabilidade e com vínculos familiares fragilizados ou rompidos.

    Artigo 3º, X - residências inclusivas: unidades de oferta do Serviço de Acolhimento do Sistema Único de Assistência Social (Suas) localizadas em áreas residenciais da comunidade, com estruturas adequadas, que possam contar com apoio psicossocial para o atendimento das necessidades da pessoa acolhida, destinadas a jovens e adultos com deficiência, em situação de dependência, que não dispõem de condições de autossustentabilidade e com vínculos familiares fragilizados ou rompidos;

    Gabarito: D

  • Resposta correta letra D

    Conforme Lei 13.146/2015 - Estatuto da Pessoa com Deficiência 

    Art.3°

    X - residências inclusivas: unidades de oferta do Serviço de Acolhimento do Sistema Único de Assistência Social (Suas) localizadas em áreas residenciais da comunidade, com estruturas adequadas, que possam contar com apoio psicossocial para o atendimento das necessidades da pessoa acolhida, destinadas a jovens e adultos com deficiência, em situação de dependência, que não dispõem de condições de autossustentabilidade e com vínculos familiares fragilizados ou rompidos

  • A residência inclusiva, conforme prevista no Estatuto da Pessoa com Deficiência, será oferecida à pessoa com deficiência em situação de dependência que não disponha de condições de autossustentabilidade, com vínculos familiares fragilizados ou rompidos, no âmbito do SUAS.


ID
2751433
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

Pelas regras previstas na Lei no 11.126/2005,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B. 

    ERRADA . (A)  Art. 1o  É assegurado à pessoa com deficiência visual acompanhada de cão-guia o direito de ingressar e de permanecer com o animal em todos os meios de transporte e em estabelecimentos abertos ao público, de uso público e privados de uso coletivo, desde que observadas as condições impostas por esta Lei.  (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015). O mencionado dipositivo não excetua o transporte aéreo. 

     

    CORRETA. (B)  Art. 1o  É assegurado à pessoa com deficiência visual acompanhada de cão-guia o direito de ingressar e de permanecer com o animal em todos os meios de transporte e em estabelecimentos abertos ao público, de uso público e privados de uso coletivo, desde que observadas as condições impostas por esta Lei.  § 1o A deficiência visual referida no caput deste artigo restringe-se à cegueira e à baixa visão.

     

    ERRADA . (C)  Art. 3o Constitui ato de discriminação, a ser apenado com interdição e multa, qualquer tentativa voltada a impedir ou dificultar o gozo do direito previsto no art. 1o desta Lei (impedir ou dificultar o gozo do direito de uso de cão-guia pela pessoa com deficiência). 

     

    ERRADA. (D). Com fundamento no Decreto 5.904/06, art. 1o, § 2o : É vedada a exigência do uso de focinheira nos animais de que trata este Decreto, como condição para o ingresso e permanência nos locais descritos no caput. 

     

    ERRADA. (E) Colegas, nem a Lei no 11.126/2005 e nem o Decreto 5.904/2006 fazem menção ao que disposto na assertiva. 

     

    Erros ou complementações, peço que, por gentileza, me avisem. :) 

  •                                            #DICA#

     

     

    Vou tentar sintetizar aqui todas as regras sobre uso de cão guia que já vi cair em concursos:

     

     

    ► A pessoa com deficiência visual acompanhada de cão-guia tem o direito de ingressar e de permanecer com o animal em todos os meios de transporte e em estabelecimentos abertos ao público, de uso público e privados de uso coletivo

     

     

    ► O deficiente visual para fins de utilização do cão guia restringe-se ao cego e a pessoa de baixa visão.

     

     

    ► O direito de entrada e permanência de cão-guia ou cão-guia de acompanhamento junto de pessoa portadora de deficiência ou de treinador é condicionado a apresentação da carteira de vacina atualizada do animal; (decreto 5296 – art.6, § 1o III)

     

     

    ► o direito de ingressar e de permanecer com o animal abrange todas as modalidades e jurisdições do serviço de transporte coletivo de passageiros, inclusive em esfera internacional com origem no território brasileiro.

     

     

    ► Constitui ato de discriminação, a ser apenado com interdição e multa, qualquer tentativa voltada a impedir ou dificultar o gozo do direito  ingressar e de permanecer com o animal em todos os meios de transporte e em estabelecimentos.

    Obs: Novo instagram com dicas diárias ► @segueoconcurseiro

  • A errada, Art. 1o  É assegurado à pessoa com deficiência visual acompanhada de cão-guia o direito de ingressar e de permanecer com o animal em todos os meios de transporte e em estabelecimentos abertos ao público, de uso público e privados de uso coletivo, desde que observadas as condições impostas por esta Lei.  

     

    § 2o  O disposto no caput deste artigo aplica-se a todas as modalidades e jurisdições do serviço de transporte coletivo de passageiros, inclusive em esfera internacional com origem no território brasileiro. 

     

    B - gabarito, Art. 1o  É assegurado à pessoa com deficiência visual acompanhada de cão-guia o direito de ingressar e de permanecer com o animal em todos os meios de transporte e em estabelecimentos abertos ao público, de uso público e privados de uso coletivo, desde que observadas as condições impostas por esta Lei.  

     

    § 1o A deficiência visual referida no caput deste artigo restringe-se à cegueira e à baixa visão.

     

    C - errada, Art. 3o Constitui ato de discriminação, a ser apenado com interdição e multa, qualquer tentativa voltada a impedir ou dificultar o gozo do direito previsto no art. 1o desta Lei.

     

    D - errada, é proibido.

     

    E - errada, a lei 11126 não faz menção alguma em relação a esses tipos de incentivos fiscais.

     

     

     

     

     

    GOSTOU DO COMENTÁRIO??? SE SIM, SEGUE-ME NO QC

     

  • Sacanagem trocar interdição por detenção :/

  • LEI Nº 11.126, DE 27 DE JUNHO DE 2005 e DECRETO Nº 5.904, DE 21 DE SETEMBRO DE 2006:

    A) Não há restrição em relação ao espaço aéreo => Art. 1º, § 2º da Lei n. 11.126/2005. O disposto no caput deste artigo aplica-se a todas as modalidades e jurisdições do serviço de transporte coletivo de passageiros, inclusive em esfera internacional com origem no território brasileiro.

     

    B) CORRETA => Art. 1º da Lei n. 11.126/2005. É assegurado à pessoa com deficiência visual acompanhada de cão-guia o direito de ingressar e de permanecer com o animal em todos os meios de transporte e em estabelecimentos abertos ao público, de uso público e privados de uso coletivo, desde que observadas as condições impostas por esta Lei. § 1º. A deficiência visual referida no caput deste artigo restringe-se à cegueira e à baixa visão.

     

    C) É INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA, E NÃO CRIME => Art. 3º da Lei n. 11.126/2005. Constitui ato de discriminação, a ser apenado com interdição e multa, qualquer tentativa voltada a impedir ou dificultar o gozo do direito previsto no art. 1º desta Lei.

     

    D) Dificulta o gozo do direito, e é VEDADO expressamente => Art. 1º, § 2º do Decreto n. 5.904/2006. É vedada a exigência do uso de focinheira nos animais de que trata este Decreto, como condição para o ingresso e permanência nos locais descritos no caput. (OBS.: o Decreto que regulamenta não estava expressamente previsto no edital, apenas a lei do cão-guia... mas é bom ficar atento também nos regulamentos, taí FCC cobrando); 

     

    E) Não há essa previsão, o estímulo do Poder Público será por meio de => Art. 8º do Decreto n. 5.904/2006. A Secretaria Especial dos Direitos Humanos realizará campanhas publicitárias, inclusive em parceria com Estados, Distrito Federal e Municípios, para informação da população a respeito do disposto neste Decreto, sem prejuízo de iniciativas semelhantes tomadas por outros órgãos do Poder Público ou pela sociedade civil.

  • Lei bem pequena. Vale a pena ler! O que está grifado já foi cobrado em outras questões.

    Art. 1o É assegurado à pessoa com deficiência visual acompanhada de cão-guia o direito de ingressar e de
    permanecer com o animal em todos os meios de transporte e em estabelecimentos abertos ao público, de uso
    público e privados de uso coletivo
    , desde que observadas as condições impostas por esta Lei. (Redação dada pela
    Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
    § 1o A deficiência visual referida no caput deste artigo restringe-se à cegueira e à baixa visão.
    § 2o O disposto no caput deste artigo aplica-se a todas as modalidades e jurisdições do serviço de transporte
    coletivo de passageiros, inclusive em esfera internacional com origem no território brasileiro. (Redação dada pela Lei
    nº 13.146, de 2015) (Vigência)


    Art. 2o (VETADO)


    Art. 3o Constitui ato de discriminação, a ser apenado com interdição e multa, qualquer tentativa voltada a
    impedir ou dificultar o gozo do direito previsto no art. 1o desta Lei.


    Art. 4o Serão objeto de regulamento os requisitos mínimos para identificação do cão-guia, a forma de
    comprovação de treinamento do usuário, o valor da multa e o tempo de interdição impostos à empresa de transporte
    ou ao estabelecimento público ou privado responsável pela discriminação. (Regulamento)


    Art. 5o (VETADO)


    Art. 6o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

  • Só sinalizando que o art. 6°. parágrafo 1°, III do Decreto n° 5.296/04 não trata de cão guia. É o inciso VIII. No mais, os comentários estão excelentes.

ID
2751436
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

A disciplina do disposto no Decreto no 3.691/2000, que regulamenta o transporte de pessoas com deficiência no sistema de transporte coletivo interestadual, cabe ao

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B. 

    Decreto no 3.691/2000

    Art. 1o  As empresas permissionárias e autorizatárias de transporte interestadual de passageiros reservarão dois assentos de cada veículo, destinado a serviço convencional, para ocupação das pessoas beneficiadas pelo art. 1o da Lei no 8.899, de 29 de junho de 1994, observado o que dispõem as Leis nos 7.853, de 24 de outubro de 1989, 8.742, de 7 de dezembro de 1993, 10.048, de 8 de novembro de 2000, e os Decretos nos 1.744, de 8 de dezembro de 1995, e 3.298, de 20 de dezembro de 1999.

    Art. 2o  O Ministro de Estado dos Transportes disciplinará, no prazo de até trinta dias, o disposto neste Decreto. 

  • Pensei que nunca ia cair isso !! Tô passada migos... Na vida FCC é o Kid Bengala.

  • GABARITO:B

     

    DECRETO Nº 3.691,  DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000.

     

    Art. 1o  As empresas permissionárias e autorizatárias de transporte interestadual de passageiros reservarão dois assentos de cada veículo, destinado a serviço convencional, para ocupação das pessoas beneficiadas pelo art. 1o da Lei no 8.899, de 29 de junho de 1994, observado o que dispõem as Leis nos 7.853, de 24 de outubro de 1989, 8.742, de 7 de dezembro de 1993, 10.048, de 8 de novembro de 2000, e os Decretos nos 1.744, de 8 de dezembro de 1995, e 3.298, de 20 de dezembro de 1999.


    Art. 2o  O Ministro de Estado dos Transportes disciplinará, no prazo de até trinta dias, o disposto neste Decreto.  [GABARITO]

  • Já acabou, Jéssica? 

  • Parecia um pouco obvia a resposta. pois se tratavam de dois estados distintos, e o decreto era  presidencial. entao, por exclusão, entendi que seria um Ministro de Estado.

  •  

    Art. 1o  As empresas permissionárias e autorizatárias de transporte interestadual de passageiros reservarão dois assentos de cada veículo, destinado a serviço convencional, para ocupação das pessoas beneficiadas pelo art. 1o da Lei no 8.899, de 29 de junho de 1994, observado o que dispõem as Leis nos 7.853, de 24 de outubro de 1989, 8.742, de 7 de dezembro de 1993, 10.048, de 8 de novembro de 2000, e os Decretos nos 1.744, de 8 de dezembro de 1995, e 3.298, de 20 de dezembro de 1999.

    Art. 2o  O Ministro de Estado dos Transportes disciplinará, no prazo de até trinta dias, o disposto neste Decreto.

    PORTANTO, GABARITO: "B"

  • Eu tava jurando que nunca tinha lido nada de Ministério dos Transportes nessas leis sobre PCD. Jurei à toa!

  • gab - B

     

    Art. 2o  O Ministro de Estado dos Transportes disciplinará, no prazo de até trinta dias, o disposto neste Decreto

  • 1) Lei 10.098 (critérios básicos de acessibilidade), artigo 22: 

     

    Programa Nacional de Acessibilidade     ->     instituído âmbito:           Secretaria Estado Dir. Humanos do Min. da Justiça

     

    2) Decreto 3.691 (sistema transporte coletivo interestadual), artigo 2:

     

    - Reserva de 2 assentos de cada veículo, para ocupação das pessoas beneficiadas pelo art. 1 da Lei no 8.899 ->  quem vai disciplinar :              Ministro do Estado do Transporte

     

    3)Lei 7.853 (apoio e integração PcD), artigos 10 e 15:

     

    - Coordenação superior dos assuntos, ações governamentais e medidas referentes PcD -> caberá:   Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República

     

    - Para atendimento e fiel cumprimento do que dispõe esta Lei  -> será reestruturado:     Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação

     

    ATENÇÃO com a questão Q917273.

     

  • GABARITO: LETRA B

    Decreto no 3.691/2000

    Art. 1o  As empresas permissionárias e autorizatárias de transporte interestadual de passageiros reservarão dois assentos de cada veículo, destinado a serviço convencional, para ocupação das pessoas beneficiadas pelo art. 1o da Lei no 8.899, de 29 de junho de 1994, observado o que dispõem as Leis nos 7.853, de 24 de outubro de 1989, 8.742, de 7 de dezembro de 1993, 10.048, de 8 de novembro de 2000, e os Decretos nos 1.744, de 8 de dezembro de 1995, e 3.298, de 20 de dezembro de 1999.

    Art. 2o  O Ministro de Estado dos Transportes disciplinará, no prazo de até trinta dias, o disposto neste Decreto. 

     

  • Decreto 3.691/2000 (regulamenta o transporte de pessoas com deficiência no sistema de transporte coletivo interestadual): Ministro de Estado dos Transportes (Q917143)

     

    Lei 10.098/2000: Programa Nacional de Acessibilidade tem dotação orçamentária específica, no âmbito do Ministério da Justiça, Secretaria de Estado de Direitos Humanos (Q933519) - única hipótese que cita Ministério.

     

    Decreto 3.298/1998:

    CONADE é criado no âmbito do Ministério da Justiça (art. 11).

    - Incumbe ao Ministério da Justiça, por intermédio da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos, a coordenação superior, na Administração Pública Federal, dos assuntos, das atividades e das medidas que se refiram às pessoas portadoras de deficiência. (Art. 14)

    - O Ministério da Educação, no âmbito da sua competência, expedirá instruções para que os programas de educação superior incluam nos seus currículos conteúdos, itens ou disciplinas relacionados à pessoa portadora de deficiência. (Art. 27, § 2º)

    - Compete ao Ministério do Trabalho e Emprego estabelecer sistemática de fiscalização, avaliação e controle das empresas, bem como instituir procedimentos e formulários que propiciem estatísticas sobre o número de empregados portadores de deficiência e de vagas preenchidas, para fins de acompanhamento do disposto no caput deste artigo. (Art. 36, § 5º)

    - Fica instituído, no âmbito da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos do Ministério da Justiça, o Sistema Nacional de Informações sobre Deficiência, sob a responsabilidade da CORDE, com a finalidade de criar e manter bases de dados, reunir e difundir informação sobre a situação das pessoas portadoras de deficiência e fomentar a pesquisa e o estudo de todos os aspectos que afetem a vida dessas pessoas. (Art. 55)

     

    Decreto 5.296/2004:

    - Ao Ministério das Cidades, no âmbito da coordenação da política habitacional, compete: adotar as providências necessárias para o cumprimento do disposto no art. 28; divulgar junto aos agentes interessados e orientar a clientela alvo da política habitacional sobre as iniciativas que promover em razão das legislações federal, estaduais, distrital e municipais relativas à acessibilidade. (art. 29)

    - Os procedimentos a serem observados para implementação do plano de medidas técnicas previstos no art. 19 da Lei no 10.098, de 2000., serão regulamentados, em norma complementar, pelo Ministério das Comunicações. (art. 53)

    - A Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - CORDE da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República assistirá o Ministério das Comunicações no procedimento de que trata o § 1o. (Art. 53, § 3º)

    - Caberá aos órgãos e entidades da administração pública, diretamente ou em parceria com organizações sociais civis de interesse público, sob a orientação do Ministério da Educação e da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, por meio da CORDE, promover a capacitação de profissionais em LIBRAS. (Art. 55)

  • Só um adendo ao comentário da colega Luciana, 

    O Decreto 3298 sofreu uma alteração no ano passado, agora está assim:
    CONADE, criado no âmbito do Ministério dos Direitos Humanos

     

    É uma boa dar uma lida nessa alteração pois pode ser objeto de cobrança, as bancas adoram modificações legais.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Decreto/D9494.htm#art2

  • REGULAMENTA - MET (MINISTRO DE ESTADO DOS TRANSPORTES)

  • O Ministério dos Transportes foi substituído pelo Ministério da Infraestrutura de acordo com o Decreto 9.676/19, entretando o Decreto 3691/2000 não foi alterado...

    A dúvida é: A banca irá alterar a redação das questões que envolvam assuntos inerentes ao ministério extinto?


ID
2751439
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Lara, servidora pública federal, no interesse do serviço, passou a ter exercício em nova sede, ocorrendo mudança de domicílio em caráter permanente. Neste caso, dispõe a Lei no 8.112/1990, que a ajuda de custo

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra A

     

     

    Lei 8.112/90

     

     Art. 53.  A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede. (INCORRETA Letra E)                

    § 1o  Correm por conta da administração as despesas de transporte do servidor e de sua família, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais. (INCORRETA Letra C)

    § 2o  À família do servidor que falecer na nova sede são assegurados ajuda de custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 (um) ano, contado do óbito. (INCORRETA Letra B)

    § 3o  Não será concedida ajuda de custo nas hipóteses de remoção previstas nos incisos II e III do parágrafo único do art. 36. (INCORRETA Letra D) 

    Art. 54.  A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se dispuser em regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a 3 (três) meses. (CORRETA Letra A)

     

     

     

    Bons estudos !

  • AJUDA DE CUSTO  →FINALIDADE  : COMPENSAR DESPESAS DE INSTALAÇÃO DO SERVIDOR

                                   →  INTERESSE DO SERVIÇO** 

                                    → NOVA SEDE **

                                  → COM MUDANÇA DE DOMICÍLIO ( AJUDA DE CU É PERMANENTE )**

                                  → VEDADO O DUPLO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO ( SEM EXCEÇÕES ) 

     

    *AS QUE AS BANCAS MAIS GOSTAM DE COBRAR .

     

                                                 →   SE O SERVIDOR FALECER NA NOVA SEDE → A FAMÍLIA TEM DIREITO A :

                                                              -AJUDA DE CUSTO

                                                             -TRANSPORTE PARA A LOCALIDADE DE ORIGEM

                                                              -PRAZO : DENTRO DE 1 ANO -> CONTADO DO ÓBITO DO SERVIDOR

     

         →  COMO É CALCULADA A AJUDA DE CUSTO ?

                - SOBRE A REMU DO SERVIDOR

                - NÃO EXCEDE : 3 MESES

     

     

       →  NÃO CONCEDE AJUDA DE CUSTO :

            - SERVIDOR QUE SE AFASTA DO CARGO

           -  SERVIDOR QUE reassuME POR CAUSA DE Mandato Eletivo

     

     

            →    TAMBÉM  TERÁ DIREITO A AJUDA DE CUSTO :::: 

          -SE A PESSOA NÃO FOR SERVIDOR DA UNIÃO + SER NOMEADO PARA CARGO EM COMISSÃO + SE HOUVER MUDANÇA DE DOMICÍLIO

     

     

    OBS : AJUDA DE CUSTO É CONCEDIDA NA HIPÓTESE DE > REMOÇÃO DE OFÍCIO,NO INTERESSE DA ADM

     

     

    →  OBRIGADO A RESTITUIR A AJUDA DE CUSTO  :

          - SE ,INJUSTIFICADAMENTE, NÃO APARECER NA NOVA SEDE DENTRO DE 30 DIAS .

     

     

     

    NÚMEROS  NA AJUDA DE CUSTO :   1 , 3 E 30 

     

     

     

     

    -A MAIOR REVOLTA DE UM POBRE É ESTUDAR !!

  • GABARITO:A

     

    LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

     

    Da Ajuda de Custo


           Art. 53.  A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede. [LETRA E]

     

            § 1o  Correm por conta da administração as despesas de transporte do servidor e de sua família, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais. [LETRA C]

     

            § 2o  À família do servidor que falecer na nova sede são assegurados ajuda de custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 (um) ano, contado do óbito. [LETRA B]

     

            § 3o  Não será concedida ajuda de custo nas hipóteses de remoção previstas nos incisos II e III do parágrafo único do art. 36. [LETRA D]


            Art. 54.  A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se dispuser em regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a 3 (três) meses. [GABARTO - LETRA A]

            

  • Gabarito Letra A

     

    A questão envolve tanto a remoção quanto a ajuda de  custo. Primeira coisa fala que  ela foi removida de oficio pela administração de caráter permanente, logo terá que receber ajuda de custo, por período não superior a 3 meses.

     

                                                                                                   AJUDA DE CUSTO 

     

    -->Destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor removido de ofício para outra sede, com mudança de domicílio em caráter permanente.

    -->Não é devida na remoção a pedido.

    -->É vedado o duplo pagamento de indenização para o cônjuge.

    -->Limite da ajuda de custo = 3 meses de remuneração.

     

     

    Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

    Parágrafo único.

    I – de ofício, no interesse da administração

     

    Art. 53. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede.

    Art. 54. A ajuda de custo é calculada sobre a remunera­ção do servidor, conforme se dispuser em regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a 3 (três) meses.

     

    Uma observação, não confundir remoção com redistribuição, pois aquela o servidor é removido, porém, trabalha ainda para o mesmo órgão, já essa é uma redistribuição de um cargo novo, ou seja, será a redistribuição do cargo e não do servidor em si.

     

    Remoção: Deslocamento do servidor para outra unidade, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

    Redistribuição: Deslocamento do cargo efetivo, ocupado ou vago, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder.

  • AJUDA DE CUSTO, LEI 8.112/90, art. 53: Devida quando da mudança PERMANENTE do servidor para nova sede.

    ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA, art. 468,§ 3ª da CLT: pago quando da mudança TEMPORÁRIA  do empregado para outra localidade a critério do empregador, em razão de necessidade de serviço.

  • O artigo 54 foi alterado e a ajuda de custo passou a ser o valor de um mês da remuneração do servidor na origem...ninguém se atentou pra isso?

     

  • A MP 805/2017 perdeu a eficácia.

  • Entrei na questão para escrever exatamente isso. A MP perdeu a eficácia e o texto da lei, que prevê 03 meses, voltou a ter aplicabilidade.

     

    Obrigada Marianna.  

  • GAB:A

    O que vale é o texto original,esqueçam a MP!!

    LEI 8112

    Das Indenizações

            Art. 51.  Constituem indenizações ao servidor:

            I - ajuda de custo;

     

    Art. 54.  A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se dispuser em regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a 3 (três) meses.

  • COMENTÁRIOS:

     

    a) CORRETA - será calculada sobre a remuneração de Lara, conforme se dispuser em regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a três meses.

    LEI 8.112/90, Artigo 54. A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se dispuser em regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a 3 (três) meses.

    b) ERRADA - não será devida à família de Lara se esta vier a falecer na nova sede, uma vez que esta vantagem é paga exclusivamente ao servidor.

    LEI 8.112/90, Artigo 54, § 2º À família do servidor que falecer na nova sede são assegurados ajuda de custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 (um) ano, contado do óbito.

     

    c) ERRADA - será devida, correndo por conta da Administração as despesas de transporte do servidor e de sua família, não compreendendo bagagem e bens pessoais.

    LEI 8.112/90, Artigo 54, § 1º Correm por conta da administração as despesas de transporte do servidor e de sua família, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais.

     

    d) ERRADA - será devida inclusive na hipótese de o cônjuge de Lara, que detém também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede, uma vez que é uma vantagem personalíssima perfeitamente acumulável.

    LEI 8.112/90, Artigo 53. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede.

    e) ERRADA - não é devida, uma vez que o direito ao recebimento da ajuda de custo está condicionado à transferência temporária.

    LEI 8.112/90, Artigo 53. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede.

     

     

  • Gabarito A       art 54

     

    QUESTÃO:     Servidor passa a ter exercício em nova sede, ocorrendo mudança de domicílio em caráter permanente.  Dispõe a Lei no 8.112/1990, que a AJUDA de CUSTO :

    a)  será calculada sobre a remuneração de Lara, conforme se dispuser em regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a 3 meses.        

     

     

     

     

    Art. 53.  A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede.

    § 1  Correm por conta da administração as despesas de transporte do servidor e de sua família, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais.

    § 2  À família do servidor que falecer na nova sede são assegurados ajuda de custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 ano, contado do óbito.   

    § 3  Não será concedida ajuda de custo nas hipóteses de remoção previstas nos incisos II e III do parágrafo único do art. 36.

     

    Art. 54.  A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se dispuser em regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a 3 meses.

     

    Art. 55.  Não será concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo, ou reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo.

     

    Art. 56.  Será concedida ajuda de custo àquele que, não sendo servidor da União, for nomeado para cargo em comissão, com mudança de domicílio.

    P único.  No afastamento previsto no inciso I do art. 93, a ajuda de custo será paga pelo órgão cessionário, quando cabível.

     

    Art. 57.  O servidor ficará obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente, não se apresentar na nova sede no prazo de 30  dias.

     

     

     

    ( 1 coment )

  • questao bacana!

  • LETRA A CORRETA 

    LEI 8.112

        Art. 54.  A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se dispuser em regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a 3 (três) meses.

  • GABARITO LETRA A

     

    A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se dispuser em regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a 3 (três) meses.

     

    Estou fazendo mapas/esquemas da 8.112 artigo por artigo:

    https://drive.google.com/drive/folders/1xqui0F5oUWEM6xcTz7fssbBgpq5IanYc

  • Questão  baseada inteiramente na lei 8112;

     

    a - Certa, Art. 54.  A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se dispuser em regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a 3 (três) meses.

     

    b- errada, art. 53:  § 2o  À família do servidor que falecer na nova sede são assegurados ajuda de custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 (um) ano, contado do óbito.

     

    c - errada, art. 53:   § 1o  Correm por conta da administração as despesas de transporte do servidor e de sua família, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais.

     

    d- errada, Art. 53.  A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede

     

    e - errada, a ajuda de custo é quando há a transferência em caráter permanente.

  •  a) será calculada sobre a remuneração de Lara, conforme se dispuser em regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a três meses.

    CERTO

    Art. 54.  A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se dispuser em regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a 3 (três) meses.

     

     b) não será devida à família de Lara se esta vier a falecer na nova sede, uma vez que esta vantagem é paga exclusivamente ao servidor.

    FALSO

    Art. 53. § 2o  À família do servidor que falecer na nova sede são assegurados ajuda de custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 (um) ano, contado do óbito.

     

     c) será devida, correndo por conta da Administração as despesas de transporte do servidor e de sua família, não compreendendo bagagem e bens pessoais.

    FALSO

    Art. 53. § 1o  Correm por conta da administração as despesas de transporte do servidor e de sua família, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais.

     

     d) será devida inclusive na hipótese de o cônjuge de Lara, que detém também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede, uma vez que é uma vantagem personalíssima perfeitamente acumulável.

    FALSO

    Art. 53.  A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede.

     

     e) não é devida, uma vez que o direito ao recebimento da ajuda de custo está condicionado à transferência temporária.

    FALSO

    Art. 53.  A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede.

  • Questão desatualizada.

    De acordo com a nova redação do artigo 54 da L8112 dada pela Medida Provisória n.805 de 30/07/2018: " a ajuda de custo corresponderá ao valor de um mês de remuneração do servidor na origem ou, na hipótese do caput do artigo 56, ao valor de um remuneração mensal do cargo em comissão."

  • MARCOS JUNIOR, na verdade a questão está correta.

     

    A MP 805 de 2017 teve sua vigência encerrada. Sendo assim, a redação correta do art. 54 é:

     Art. 54.  A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se dispuser em regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a 3 (três) meses.

     

    É bom consultar o site do planalto para conferir a legislação em vigor ;)

  • Gabarito A

     

    ATO  Nº 19, DE 2018 

    O Presidente da Mesa do Congresso Nacional, nos termos do parágrafo único do art. 14 da Resolução nº 1, de 2002-CN, faz saber que a Medida Provisória nº 805, de 30 de o utubro de 2017, que "Posterga ou cancela aumentos remuneratórios para os exercícios subsequentes, altera a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, e a Lei nº 10.887, de 18 de junho de 2004, quanto à alíquota da contribuição social do servidor público e a outras questões", teve seu prazo de vigência encerrado no dia 8 de abril do corrente ano.

    Congresso Nacional, em 9 de abril  

    Senador EUNÍCIO OLIVEIRA
    Presidente da Mesa do Congresso Naciona

    Este texto não substitui o publicado no DOU de 10.4.2018

  • Letra (a)

     

    Ajuda de custo:

     

    -> Paga ao servidor público que se desloca da sede, de forma permanente, no interesse da Administração Pública;

    -> Vedado o duplo pagamento da indenização no caso de cônjuge também servidor;

    -> Valor definido pela Administração Pública que não pode ultrapassar o valor correspondente a 3 meses de remuneração do servidor;

    -> É devida para aquele que, não sendo servidor público, for nomeado para exercer cargo em comissão em sede diferente da localidade em que tem residência;

    -> Não cabe para aquele que se afastar do cargo, ou reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo;

    -> Deve restitui-la se não se apresentar na nova sede no prazo de 30 dias;

     

  • AJUDA DE  CUSTO == 3 palavras... 3 meses

  • AJUDA DE CUSTO (indenizatória) = destina-se a compensar as despesas de instalação (ex. viagem, mudança) do servidor removido de ofício para outra sede (no interesse do serviço), com mudança de domicílio em caráter permanente;

    - NÃO é devida na remoção a pedido; NÃO SERÁ CONCEDIDA -> servidor que se afastar/reassumir cargo em virtude de mandato eletivo;

    - É vedado o duplo pagamento de indenização para o cônjuge;

    - Calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se dispuser em regulamento;

    - Limite da ajuda de custo => 3 meses da remuneração do servidor;

    - Cobre também as despesas de transporte da família do servidor => PASSAGEM, BAGAGEM E BENS PESSOAIS;

    - FAMÍLIA DO SERVIDOR QUE FALECER NA NOVA SEDE => assegurados ajuda de custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 ano, contado do óbito;

    - RESTITUIÇÃO DA AJUDA DE CUSTO -> se não comparecer na nova sede no prazo de 30 dias;

  • Indenizações é DATA

    Art. 51.  Constituem indenizações ao servidor:

    - Diárias

    - Ajuda de Custo

    - Transporte

    - Auxílio Moradia

      Art. 54.

    A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se dispuser em regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a 3 (três) meses.

     

  •  

    Art. 54. A ajuda de custo é calculada sobre a remunera­ção do servidor, conforme se dispuser em regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a 3 (três) meses.

     

    Ajuda de Custo= Deslocamento Caráter Permanente

    Ajuda de Custo_____________>Não se Apresentar sem Justificativa____________________> Restituir prazo de 30 dias 

     

    *Conta da Administração as Despesas do Servidor e Famíllia:                                Falecer na Nova Sede:

     

    -Transporte                                                                                                                     -Assegurado Ajuda de Custo

    -Passagem                                                                                                                     -Transporte

    -Bagagem                                                                                                                      -Prazo de 1 ano= Contado do Óbito

    -Bens Pessoais

     

     

    *Ajuda de Custo é calculada com Base na Remuneração- NÂO pode exceder a 3 meses pois não se trata de 1 acréscimo pecuniário

    + de 1 idenização_____> Não Ofende Art 37/CF

     

     

    Você é Capaz,Bons Estudos :)

     

     

     

     

  • Esse congresso é maravilhoso realmente.  Muda tudo. Volta a redação original- Vade mecum 2018 desatualizado........´pe uma zona

  • GAB.: A

    EXPLICANDO...

    A - será calculada sobre a remuneração de Lara, conforme se dispuser em regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a três meses.

    AMPARO LEGAL: Art. 54. A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se dispuser em regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a 3 (três) meses.


    B - não será devida à família de Lara se esta vier a falecer na nova sede, uma vez que esta vantagem é paga exclusivamente ao servidor.

    AMPARO LEGAL: § 2º À família do servidor que falecer na nova sede são assegurados ajuda de custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 (um) ano, contado do óbito.


    C - será devida, correndo por conta da Administração as despesas de transporte do servidor e de sua família, não compreendendo bagagem e bens pessoais.

    AMPARO LEGAL: § 1º Correm por conta da administração as despesas de transporte do servidor e de sua família, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais.


    D - será devida inclusive na hipótese de o cônjuge de Lara, que detém também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede, uma vez que é uma vantagem personalíssima perfeitamente acumulável.

    E - não é devida, uma vez que o direito ao recebimento da ajuda de custo está condicionado à transferência temporária.

    AMPARO LEGAL: A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)



    DEUS NO COMANDO!

  • Estatuto dos Servidores:

        Art. 53.  A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede. 

           § 1  Correm por conta da administração as despesas de transporte do servidor e de sua família, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais.

           § 2  À família do servidor que falecer na nova sede são assegurados ajuda de custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 (um) ano, contado do óbito.

            § 3 Não será concedida ajuda de custo nas hipóteses de remoção previstas nos incisos II e III do parágrafo único do art. 36.

            Art. 54.  A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se dispuser em regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a 3 (três) meses.

           Art. 55.  Não será concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo, ou reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Ajuda de custo: afastamento em CARÁTER PERMANENTE;

    Diárias: afastamento em caráter EVENTUAL ou TRANSITÓRIO.

  • Questão desatualizada.

    Nova redação do art. 54 da lei 8.112/90 - A ajuda de custo corresponderá ao valor de UM MÊS de remuneração (...)

  • Monique Linhares, seu comentário está equivocado a ajuda de custo pode corresponder até 3 meses, a medida provisória 805 de 2017 que determinava o valor de até 1 mês teve vigência encerrada.

  • atualmente, o valor voltou a ser o correspondente a até 3x o valor da remuneração.

    caso gere dúvidas:

    "ATO Nº 19, DE 2018

    O Presidente da Mesa do Congresso Nacional , nos termos do parágrafo único do art. 14 da Resolução nº 1, de 2002-CN, faz saber que a Medida Provisória nº 805, de 30 de o utubro de 2017, que "Posterga ou cancela aumentos remuneratórios para os exercícios subsequentes, altera a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, e a Lei nº 10.887, de 18 de junho de 2004, quanto à alíquota da contribuição social do servidor público e a outras questões", teve seu prazo de vigência encerrado no dia 8 de abril do corrente ano.

    Congresso Nacional, em 9 de abril

    Senador EUNÍCIO OLIVEIRA 

    Presidente da Mesa do Congresso Nacional

    Este texto não substitui o publicado no DOU de 10.4.2018"

    o ato supra revogou a MP 805/2017 que previa o valor de apenas uma remuneração mensal.

  • Vejo que há discordâncias, segue o texto de lei:

    Art. 54. A ajuda de custo corresponderá ao valor de um mês de remuneração do servidor na origem ou, na hipótese do caput do art. 56, ao valor de uma remuneração mensal do cargo em comissão. (Redação dada pela Medida Provisória nº 805, de 2017) (Vigência encerrada)

    Art. 54. A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se dispuser em regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a 3 (três) meses.

  • 08/09/2019 - ACERTEI Perceberá ajuda de custo, calculada até três vezes a remuneração do servidor, sendo devida a família em caso de falecimento.
  • GABARITO LETRA '' A ''

    .

    FIQUEM ATENTOS À REDAÇÃO ANTIGA!!! TEM MUITA GENTE COMENTANDO QUE NA LEI ESTÁ ERRADO , MAS NÃO ESTÁ!!

    A MP 805/2017 NÃO FOI CONVERTIDA EM LEI E NÃO ESTÁ MAIS VALENDO!!

    .

    BONS ESTUDOS, GALERA!! NÃO DESISTAAAM!! VALEEUU

  • Resposta correta é a letra A de Aprovação

    Lei 8.112/90

     

    A) Art. 54.  A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se dispuser em regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a 3 (três) meses.

    As demais estão erradas baseadas no art.53 abaixo:

    Art. 53.  A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede. (INCORRETA Letra E)         

    § 1o  Correm por conta da administração as despesas de transporte do servidor e de sua família, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais. (INCORRETA Letra C)

    § 2o  À família do servidor que falecer na nova sede são assegurados ajuda de custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 (um) ano, contado do óbito. (INCORRETA Letra B)

    § 3o  Não será concedida ajuda de custo nas hipóteses de remoção previstas nos incisos II e III do parágrafo único do art. 36. (INCORRETA Letra D) 

  • a) Art. 54. A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se dispuser em regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a 3 meses.

    b) Art. 53 §2. À familia do servidor que falecer na nova sede são assegurados ajuda de custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 ano contado do óbito

    c) Art. 53. §1. Correm por conta da administração as despesas de transporte do servidor e de sua família, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais.

    d) Art. 53.  A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede. 

    e) Art. 53.  A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede. 

    Gabarito: Letra A

  • Analisemos as assertivas propostas:

    a) Certo:

    De fato, cuida-se de afirmativa consentânea com a regra do art. 54 da Lei 8.112/90, que assim enuncia:

    "Art. 54.  A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se dispuser em regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a 3 (três) meses."

    b) Errado:

    A presente proposição diverge do teor do art. 53, §2º, da Lei 8.112/90, in verbis:

    "Art. 53 (...)
    § 2o  À família do servidor que falecer na nova sede são assegurados ajuda de custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 (um) ano, contado do óbito."

    De tal maneira, incorreta esta assertiva, ao sustentar não ser devida a ajuda de custo ao servidor que falecer na nova sede.

    c) Errado:

    Ao contrário do aduzido neste item, as despesas de bagagem e bens pessoais são, sim, abarcadas pela ajuda de custo, consoante art. 53, §1º, da Lei 8.112/90:

    "Art. 53 (...)
    § 1o  Correm por conta da administração as despesas de transporte do servidor e de sua família, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais."

    d) Errado:

    Trata-se de afirmativa que diverge do teor do art. 53, caput, da Lei 8.112/90, de seguinte redação:

    "Art. 53.  A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede."

    e) Errado:

    Pelo contrário, a ajuda de custo destina-se às transferências em caráter permanente, na linha do acima transcrito art. 53, caput, da Lei 8.112/90.


    Gabarito do professor: A

  • GABARITO LETRA A 

     

    LEI Nº 8112/1990 (DISPÕE SOBRE O REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA UNIÃO, DAS AUTARQUIAS E DAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS)

     

    ARTIGO 54.  A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se dispuser em regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a 3 (três) meses.

  • E) não é devida, uma vez que o direito ao recebimento da ajuda de custo está condicionado à transferência temporária. ERRADA

    No caso de transferência temporária se aplica diária

  • Militar tem obrigação de acertar essa questão . Aço !

ID
2751442
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere as seguinte condutas:

I. Receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado.
II. Receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem.
III. Frustrar a licitude de concurso público.
IV. Permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado.
V. Conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie.

De acordo com a Lei no 8.429/1992, constituem atos de improbidade administrativa que causa lesão ao erário especificamente as condutas indicadas APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C
     

    Resumo dos atos de improbidade administrativa

    Enriquecimento ilícito - quem é beneficiado é o próprio indivíduo que pratica o ato (ex.: receber para si ou para outrem/perceber vantagem econômica/adquirir para si ou para outrem);

    Lesão ao erário - quem é beneficiado é outro indivíduo (ex.: permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do patrimônio de qualquer das entidades referidas no art. 1º desta lei, ou ainda a prestação de serviço por parte delas, por preço inferior ao de mercado)

     

    Atentar contra a Administração Pública - ninguém é beneficiado de maneira direta, mas a Administração Pública resta prejudicada em razão dos atos desta natureza (ex.: revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

     

    Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário - ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem o caput e o § 1º do art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003


    Obs.: não confundir frustar processo Licitatório (Lesão ao erário) com frustar concurso Público (ato que atenta contra a Administração Pública)

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Vejam que entre as condutas indicadas, as únicas que beneficiam diretamente alguém - lesão ao erário - estão nos itens IV e V. Com esse resumo dá pra matar bastante questão.

  •                                               #DICA#

     

     

    Frustrar a licitude de concurso público  É ato de Improbidade Administrativa que Atenta Contra os Princípios

     

     

    Frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente  É ato de Improbidade Administrativa que Causa Prejuízo ao Erário

    Obs: Novo instagram com dicas diárias ► @segueoconcurseiro

  • Boa observação Léo !!

    Para complementar  : 

     

    MACETE PARA DIFERENCIAR  →  

     

    FRUSTRAR LICITUDE DE  : CONcurso Público → atenta CONtra os Príncipios da Adm. Pública

     

    FRUSTAR LICITUDE DE : processo seLEtivo ou processo licitatóRIO → LEsão ao eráRIO

     

     

     

     

    - A MAIOR REVOLTA DE UM POBRE É ESTUDAR !! 

  • GABARITO: C (IV e V)

     

    Antes de analisarmos as alternativas, lembre-se:

     

    Art. 9, ato de improbidade - Enriquecimento Ilícito ( EI) - Dolo

    Seção II - Art. 10, Ato de improbidade - Lesão ao Erário (LE) - Dolo e Culpa

    Art. 11, Ato de improbidade - Princípio da Administração Pública (PA) Dolo

    Seção II-A - Art. 10-A, Ato de improbidade - ação/omissão para conceder/aplicar benefício financeiro/tributário - Dolo

     

    A questão quer saber: atos de improbidade administrativa que causa lesão ao erário (LE, Art. 10, lei 8.429/92)

     

    I. Receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado.

    ERRADO:

    Art. 9, X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado;

     

    II. Receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem.

    ERRADO:

    Art. 9, V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem;

     

    III. Frustrar a licitude de concurso público.

    ERRADO:

    Art. 11, V - frustrar a licitude de concurso público;

     

    IV. Permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado.

    CERTO:

    Art. 10, V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

     

    V. Conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie.

    CERTO:

    Art. 10-A.  Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem o caput e o § 1º do art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003.  (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016) 

  • Gabarito: letra C

    Lei. 8429/92

     

    I. Receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado. ERRADA

    ENRIQUECIMENTO ILÍCITO. Art. 9,  X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado.

     

    II. Receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem. ERRADA

    ENRIQUECIMENTO ILÍCITO. Art. 9, V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem.

     

    III. Frustrar a licitude de concurso público.  ERRADA

    ATENTA CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADM. PÚBLICA. Art. 11,  V - frustrar a licitude de concurso público;

     

    IV. Permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado. CORRETA

    PREJUÍZO AO ERÁRIO. Art. 10, V.

     

    V. Conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie. CORRETA

    PREJUÍZO AO ERÁRIO. Art. 10, VII.

     

  • Gabarito C 

     

    NÃO CONFUNDIR

     

    • Frustrar a licitude de PRocesso licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente ⇨ PREJUÍZO AO ERÁRIO

     

    • Frustrar a licitude de CONcurso público ⇨ ATENTA CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADM

     

    • Transferir recurso a entidade privada, em razão da prestação de serviços na área de saúde sem a prévia celebração de CONtrato, convênio ou instrumento congênere ⇨ CONTRA OS PRINCÍPIOS

     

    • Realizar oPeRação financeira sem observância das normas legais e regulamentAREs ou aceitar garantia insuficiente ou inidônea ⇨  PREJUÍZO AO ERÁRIO

     

    • Conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie ⇨  PREJUÍZO AO ERÁRIO

     

    • AÇÃO ou omisSÃO para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário que implique alíquota do ISS menor que 2% ⇨ APLICAÇÃO INDEVIDA DE BENEFÍCIOS (nova modalidade de ato improbo)

     

  •                                                         MODALIDADES DA IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

     



    ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

     

     

    •  Elemento subjetivo  -  Dolo.

     

     

    •  Quem é beneficiado é o próprio indivíduo que pratica o ato, logo, traz o benefício para si.

     

     

    •  Verbos com sentido de posse  -  Receber / Perceber / Adquirir / Incorporar / Aceitar / Utilizar bem público para fim particular.

     



    LESÃO AO ERÁRIO

     

     

    •  Elemento subjetivo  -  Dolo ou culpa.

     

     

    •  Quem é beneficiado é outro indivíduo, logo, traz o benefício para outrem.

     

     

    •  Atos  -  Facilitar / Conceder / Permitir / Doar / Frustrar licitação / Frustrar processo seletivo.

     

     

     

    ATENTAR CONTRA PRINCÍPIOS

     

     

    •  Elemento subjetivo  -  Dolo.

     

     

    •  Ninguém é beneficiado de maneira direta, mas a Administração Pública resta prejudicada em razão dos atos desta natureza.

     

     

    •  Atos que atentam contra princípios  ↓

     

     

    →  Fuga de competência  

     

    →  Retardar ou deixar de praticar ato de ofício

     

    →  Quebra de sigilo.

     

    →  Negar publicidade.

     

    →  Frustar concurso público.

     

    →  Deixar de prestar contas.

     

    →  Deixar de cumprir requisitos de acessibilidade.

     

     

     

    Aulinha que gravei compilando este assunto: 

     

    https://www.youtube.com/watch?v=FUuoasIl46M&lc=z23ufxpgzwfcv31veacdp43ad0p1rpazkxjz1hregl1w03c010c

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Confira o meu material gratuito > https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • ATENÇÃO: o verbo FACILITAR direciona nosso cérebro à lesão ao erário; no entanto, devemos observar que PERCEBER/RECEBER vantagem para FACILITAR é enriquecimento ilícito.

     

    Em frente! 

  • GABARITO: LETRA C

     

    I e II: Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito

     

    III: Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública

  • Uma dica. Enriquecimento ilicito é quase sempre em benefício próprio (receber, perceber...) e Lesão ao Erário é em benefício de terceiro, ou seja, facilitar, permitir... Com isso facilita resolver as questões.

  • FCC e seus decorebas ridículos! Rançoooooooo...

  • Atenção!

    FRUSTRAR licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente –> ART. 10 -> PREJUÍZO/LESÃO AO ERÁRIO

    FRUSTRAR licitude de concurso público -> ART. 11 -> ATENTA CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADM. PÚBLICA

     

    VAI UM MNEMÔNICO AÍ?

    ENRIQUECIMENTO ILÍCITO   FALOU EM = VANTAGEM  ECONÔMICA

     APURI ATU

    ADQUIRIR - PERCEBER - USAR - RECEBER - INCORPORAR -  ACEITAR - UTILIZAR

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    QUE CAUSAM PREJUÍZO AO ERÁRIO    FALOU EM = FACILITAR - CONCORRER - PERMITIR

     FRALD COM CPF

    FACILITAR - REALIZAR - AGIR - LIBERAR - DOAR - CONCEDER - ORDENAR - CELEBRAR - PERMITIR - FRUSTRAR

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    aRREPEND   PF 

    PRATICAR - RETARDAR - REVELAR - NEGAR - FRUSTRAR - DEIXAR - PERMITIR

  • Eu acredito que é muito mais fácil e orgânico aprender a interpretar as categorias de ato de improbidade administrativa ao invés de decorar mnemônicos, e isso tanto a curto quanto a longo prazo. Observem os comentários dessas e outras questões que discorrem dessa maneira interpretativa, anotem num caderninho, procurem entender pq x ato fica numa categoria, ao invés de simplesmente decorar uma palavrinha ou uma letra. Garanto que a melhoria na resolução de questões relacionadas a este assunto vai ser gritante

  • LETRA C CORRETA 

        

    frustar licitação = prejuízo ao erário

    frustar concurso público = atentado aos princípios

  • . Receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado. - ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

    II. Receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem. - ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

    III. Frustrar a licitude de concurso público. ATENTADO AOS PRINCÍPIOS DA ADM. PÚBLICA

    IV. Permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado. - LESÃO AO ERÁRIO

    V. Conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie.. - LESÃO AO ERÁRIO

    GABARITO: LETRA C

  • GAB - C

     

    I- Enriquecimento ilícito.

     

    II- Enriquecimento ilícito.

     

    III- Ato de improbidade que conta os princíoios da Administração Pública.

  • I. Receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado. ( ENRIQUECIMENTO ILÍCITO)

    II. Receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem.( ENRIQUECIMENTO ILÍCITO)

    III. Frustrar a licitude de concurso público.( CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADM PÚBLICA)

    IV. Permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado.( PREJUÍZO AO ERÁRIO)

    V. Conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie.( PREJUÍZO AO ERÁRIO)

  • Art. 10, VII conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie; -> Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário

     

    Art. 10-A Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário (...) -> Dos Atos de Improbidade Administrativa Decorrentes de Concessão ou Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário

  • Deu pra resolver essa com uma dica que já postaram aqui no QC:

     

    - Recebeu alguma vantagem: Enriquecimento ilícito - art. 9º, lei 8429

     

    - Ajudou alguém a receber: Prejuízo ao erário - art. 10, lei 8429

     

    - Não causou prejuízo a adm, mas violou princípios: Atos contra os princípios - art. 11, lei 8429

  • Lei. 8429/92

     

    I. Receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado. ERRADA

    ENRIQUECIMENTO ILÍCITO. Art. 9,  X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado.

     

    II. Receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem. ERRADA

    ENRIQUECIMENTO ILÍCITO. Art. 9, V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem.

     

    III. Frustrar a licitude de concurso público.  ERRADA

    ATENTA CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADM. PÚBLICA. Art. 11,  V - frustrar a licitude de concurso público;

     

    IV. Permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado. CORRETA

    PREJUÍZO AO ERÁRIO. Art. 10, V. - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;​

     

    V. Conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie. CORRETA

    PREJUÍZO AO ERÁRIO. Art. 10, VII. - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;​

     

    ----

     

     

    - Recebeu alguma vantagem: Enriquecimento ilícito - art. 9º, lei 8429

     

    - Ajudou alguém a receber: Prejuízo ao erário - art. 10, lei 8429

     

    - Não causou prejuízo a adm, mas violou princípios: Atos contra os princípios - art. 11, lei 8429

  • Boa tarde,guerreiros!

    "sem observar as formalidades legais"----> PREJUÍZO AO ERÁRIO

    >Permitir

    >Facilitar

    >Liberar

    >Celebrar

    >Doar

    ENRIQUECIMENTO ILÍCITO (PIRUA)

    >Perceber

    >Incorporar

    >Receber

    >Usar\utilizar

    >Adquirir\aceitar

    >>> FRUSTRAR CONCURSO PÚBLICO>>>ATENTA PRINCÍPIOS

    >>>FRUSTRAR LICITAÇÃO>>>>>LESÃO AO ERÁRIO

  • Frustrar a licitude de CONcurso público = CONtra os princípios

  • Só acho que estão indo longe demais com os mnemônicos... na hora a banca vem com sinônimos cabeludos e você vai cruzar os braços? essa parte do direito não é difícil de interpretar... guarde mnemônico pra algo que nem matando você entende... tipo teclas de atalhos e outros meandros da informática.

  • Também acho, Psicóloga Recifense. O único que eu aprendi foi o SO-CI-DI-VA-PLU

    AHUAHAUAUHAHAUAHUA

  • Pessoal, só algumas observações:


    I - Nos casos em que houver mais de uma tipificação de improbidade, o agente será punido de acordo com a mais rigorosa. Ex: Enriquecimento ilícito e prejuízo ao erário no mesmo ato, o agente será punido pelo enriquecimento ilícito;


    II - O terceiro que não for agente público será punido pela mesma tipificação do agente público com o qual agiu, mesmo se eles não tiverem agido na mesma tipificação. EX: Um agente público causa lesão ao erário por permitir que terceiro furte bens da Administração, ambos serão punidos por lesão ao erário, pois como o terceiro não comete ato de improbidade sozinho, a sua "culpa" deve estar atrelada à do agente.


    III - O terceiro não comete ato de improbidade sozinho. Mesmo que o ato por si só seja compatível com os tipificados na lei de improbidade, ele responderá civil e penalmente, mas não pela lei de improbidade.

  • GABARITO LETRA C.

  • Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    VII - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;

    Art. 10-A. Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter BENEFÍCIO FINANCEIRO OU TRIBUTÁRIO contrário ao que dispõem o  e o 

  • Concurso -> princípio

    Processo seletivo -> erário

  • I. Receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado. ( Enriquecimento ilícito ).

    II. Receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem. ( Enriquecimento ilícito)

    III. Frustrar a licitude de concurso público. ( Atenta contra os princípios da administração)

    IV. Permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado. ( Prejuízo ao erário)

    V. Conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie. ( Prejuízo ao erário)

  • ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA QUE CAUSA PREJUÍZO AO ERÁRIO

    Art. 10, VII - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;

    É DIFERENTE DE

    ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA DECORRENTE DA CONCESSÃO OU APLICAÇÃO INDEVIDA DE BENEFÍCIO FINANCEIRO OU TRIBUTÁRIO

    Art. 10-A.  Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem o caput e o § 1º do art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003.

  • GABARITO C.

    "Errei" e marquei a alternativa A, que a única diferença da Alternativa C é que inclui o que está disposto na situação III, pois entendi que, por lógica, frustrar a licitude de concurso público, além de atentar contra os princípios da administração, pode gerar sim prejuízo ao erário, principalmente pelos gastos que a Administração Pública terá para organizar outro Concurso Público.

    Nas minhas aulas, diz o seguinte:

    "O sistema instituído pela lei 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa) não visa unicamente a proteger a parcela de natureza econômico-financeira do patrimônio público, sendo ampla e irrestrita a abordagem deste."

    Para a configuração do ato de improbidade, faz-se necessária a análise do elemento volitivo, consubstanciado pelo dolo, ao menos genérico, de agir no intuito de infringir os princípios regentes da Administração Pública. O dolo genérico é verificado quando a parte acusada, tendo pleno conhecimento das normas, pratica o núcleo do tipo legal, mesmo que ausente uma finalidade especial de agir. Trata-se de interpretação que confere ao instituto caráter distinto, uma vez que sua configuração não está relacionada somente com a constatação de má-fé do agente quando da prática de determinada conduta. (AREsp 793.579/SP, Rel. Ministro Sérgio Kukina, Primeira Turma, DJe 19/06/2018)

    Se eu estiver errado, peço por favor ajuda dos colegas.

  • Comentário:

    Vamos comentar cada alternativa, na busca pela incorreta.

    a) CORRETA. Conforme art. 6º da lei 8.429, no caso de enriquecimento ilícito, o agente público ou o terceiro beneficiário perderá os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.

    b) INCORRETA. Conforme art. 13, §2º, da lei 8.429, o agente público que se recusar a prestar declaração de bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa, será punido com a pena de demissão, e não de advertência.

    c) CORRETA. Conforme art. 14 da lei 8.429, qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

    d) CORRETA, conforme art. 10 da lei 8.429:

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente: 

    VII - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie.

    e) CORRETA, conforme art. 11 da lei 8.429:

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício.

    Gabarito: alternativa “b”

  • Utilizar --> enriquecimento ilícito

    Permitir---> Prejuízo ao erário

    Frustrar a licitude :

    Licitação --> Prejuízo ao erário

    Concurso público --> atenta contra os princípios (o "cabra" ganhou algo?) + Prejuízo ao erário

    Conceder benefício financeiro ou tributário--> Prejuízo ao erário (dolo)

    Obs: Dispensa indevida de licitação --> Prejuízo ao erário

    Não houve favorecidos nessa dispensa? O preço praticado na aquisição dos produtos ou serviços foi o que se pratica no mercado? Para STF --> NÃO É IMPROBIDADE

    Fonte: Aula do Thalius Moraes - ESTRATÉGIA

    Gaba "C"

  • Analisemos as assertivas propostas pela Banca:

    I- Errado:

    A hipótese aqui versada, na verdade, constitui ato de improbidade que enseja enriquecimento ilícito, na forma do art. 9º,

    "Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    (...)

    X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado;"

    Logo, equivocada esta proposição.

    II- Errado:

    Novamente, o caso em exame é de ato ímprobo gerador de enriquecimento ilícito, consoante inciso V do art. 9º da Lei 8.429/92:

    "Art. 9º (...)
    V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem;"

    III- Errado:

    Desta vez, a hipótese é de ato de improbidade violador de princípios da administração pública, na esteira do art. 11, V, da Lei 8.429/92:

    "Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    (...)

    V - frustrar a licitude de concurso público;"

    IV- Certo:

    Aqui, realmente, cuida-se de ato de improbidade causador de lesão ao erário, na forma do art. 10, V, da Lei 8.429/92, in verbis:

    "Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    (...)

    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;"

    V- Certo:

    O caso aqui, outra vez, é de ato causador de prejuízos ao erário, previsto no art. 10, VII, da Lei 8.429/92, litteris:

    "Art. 10 (...)
    VII - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;"

    Do exposto, estão corretas apenas as assertivas IV e V.


    Gabarito do professor: C

  • Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado;

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;


ID
2754175
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ao disciplinar aspectos relacionados à contratação de serviços terceirizados pelos órgãos e entes de determinada Administração estadual, a lei estadual respectiva estabeleceu, como regra, a responsabilidade solidária dos órgãos e entes da Administração pelo inadimplemento de obrigações trabalhistas por parte das pessoas jurídicas prestadoras de serviços terceirizados. Nessa hipótese, referida lei estadual é formalmente

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra b).

     

     

    Já que um estado-membro legislou sobre direito do trabalho, que é uma competência privativa da União (CF, Art. 22, I), sem que houvesse uma delegação de competência pela União, então a lei estadual, em questão, possui um vício formal, sendo inconstitucional quanto a esse ponto. Além disso, ao estabelecer uma responsabilidade solidária entre a terceirizada e a Administração Pública pelo inadimplemento de obrigações trabalhistas, a referida lei estadual é inconstitucional materialmente, visto que a responsabilidade, nesse caso, é subsidiária.

     

    Portanto, a lei estadual é inconstitucional, devido aos argumentos acima, podendo ser objeto de uma ação direta de inconstitucionalidade, pois houve um conflito entre uma lei e um dispositivo presente na Constituição Federal. A única alternativa que se coaduna com as explicações acima é a alternativa “b” e, por isso, esta é o gabarito em tela.

     

    Fontes:

     

    http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI257892,41046-STF+fixa+tese+sobre+responsabilidade+da+Administracao+por+divida

     

    https://modeloinicial.jusbrasil.com.br/artigos/446164566/responsabilidade-subsidiaria-da-administracao-publica-pelas-verbas-trabalhistas-na-terceirizacao

     

     

    * DICA: RESOLVER A Q913637.

     

     

     

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  • Letra (b)

     

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

     

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

     

    Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:

     

    § 1º O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.

     

    § 2º Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.

     

    § 3º Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado.

  • Complementando:

    Não conheço a tese, mas:

     

    8666, art. 71 §2o:  A Administração Pública responde solidariamente com o contratado pelos encargos previdenciários resultantes da execução do contrato, nos termos do art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991. 

     

    Único encargo em que o Estado é solidário é pelo previdenciário. Trabalhistas, fiscais e comerciais (art. 61) é subsidiaria, a qual, contudo, exige prova de efetiva falha estatal em fiscalizar o contrato.

  • Fundamentos:

    - STF ADC 16: constitucionalidade do dispositivo relacionado L. 8.666 art. 71 §1º: A inadimplência do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis.

     

    - STF Info 862 (julgado sob Regime de Repercussão Geral - vinculante): inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contrato não transfere automaticamente ao Poder Público contratante a responsabilidade pelo seu pagamento, seja em caráter solidário ou subsidiário. Esta tese, rejeitada pelo STF, era acolhida pelo TST – Súmula 331, IV; que presumia a culpa “in vigilando ou elegendo” da Administração em violação à ADC/coisa julgada. Contudo, o STF diz que excepcionalmente, a Administração pode responder se o empregado comprovar (elementos concretos de prova) que houve efetiva falha na fiscalização do contrato.

     

    OBS: encargos previdenciários NÃO segue a regra do julgado por opção legal - L. 8.666 art. 71 § 2o:  A Administração Pública responde solidariamente com o contratado pelos encargos previdenciários resultantes da execução do contrato, nos termos do art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991

  • Segue pontos definidos no Info 862 STF:


    1.    Impossibilidade de transferência automática para a Adm da responsabilidade subsidiária pelo descumprimento das obrigações trabalhistas pela empresa terceirizada;


    2.  Viabilidade de responsabilização do ente público, em caso de culpa comprovada em fiscalizar o cumprimento dessas obrigações;


    3.    Competência da Adm em comprovar ter fiscalizado adequadamente o cumprimento das obrigações trabalhistas pelo contratado.


    Errei na prova mas não erro again, segue o baile!

  • A tese foi fixada em 26.4.2017, por ocasião do julgamento do mérito da repercussão geral no bojo do Recurso Extraordinário n.º 760.931, nos seguintes termos: “O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado não transfere automaticamente ao Poder Público contratante a responsabilidade pelo seu pagamento, seja em caráter solidário ou subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93”

  • Acho que uma questão dessa está mais para nível de Juiz. Só acho!

  • a segunda vez que repondo essa questão e erro, por entender, equivocadamente, que a questão versa sobre contratos administrativos, por estar na lei 8.666. :/

  • Além da competência privativa da União para legislar sobre direito do trabalho, também seria possível fundamentar a inconstitucionalidade da lei com base na competência privativa da União para legislar a respeito de normas gerais de contratação administrativa, com base no art. 22, XXVII da CF?
  • Olá pessoal! temos aqui uma questão apresentando uma situação hipotética a ser avaliada.

    Uma lei estadual basicamente levando a administração pública uma ideia de solidariedade quando do inadimplemento  de obrigações trabalhistas por parte de pessoas jurídicas prestadores de serviços terceirizados. 

    Ora, desde já podemos notar que a lei estadual em questão tentou legislar sobre encargos trabalhistas, logo, direito do trabalho, competência privativa da União, conforme art. 22, I, da Constituição, portanto, inconstitucional.

    Com isso, já riscamos as alternativas C, D e E.

    Quanto a segunda parte, sobre a matéria da lei, vejamos o que nos diz a jurisprudência do STF em repercussão geral (encontrado no informativo nº 682):

    "RE 760931 - O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado não transfere automaticamente ao Poder Público contratante a responsabilidade pelo seu pagamento, seja em caráter solidário ou subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93."

    Com isso podemos concluir o GABARITO LETRA B.
  • Confundi com a hipótese de criação de lei para temporário, viajei

  • Confundi com a hipótese de criação de lei para temporário, viajei

  • A responsabilidade é da empresa que contrata os empregados terceirizados.

  • Nota importante: a União poderia editar lei contrária ao entendimento do STF (reversão legislativa), mas a lei poderia novamente ser impugnada em sede de ADI (não poderia reclamação como há em outras alternativas dessa questão).

  • Estado só é responsável solidário pelos encargos previdenciários.

  • Art. 22. Compete PRIVATIVAMENTE à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do TRABALHO;

    Bora aprender isso aqui galera, falou em trabalho a competência e privativa da união. É a milésima e última vez que errei essa pergunta.

    Vamos com tudo. Somos mais que vencedores em Cristo Jesus!!!

  • ✅ Segue teses de repercussão geral:

    O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado não transfere automaticamente ao Poder Público contratante a responsabilidade pelo seu pagamento, seja em caráter solidário ou subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93.

    A equiparação de remuneração entre empregados da empresa tomadora de serviços e empregados da empresa contratada (terceirizada) fere o princípio da livre iniciativa, por se tratarem de agentes econômicos distintos, que não podem estar sujeitos a decisões empresariais que não são suas.

    STF. Plenário.RE 635546/MG, Rel. Min. Marco Aurélio, redator do acórdão Min. Roberto Barroso, julgado em 26/3/2021 (Repercussão Geral – Tema 383) (Info 1011).

  • ✅ Segue teses de repercussão geral:

    O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado não transfere automaticamente ao Poder Público contratante a responsabilidade pelo seu pagamento, seja em caráter solidário ou subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93.

    A equiparação de remuneração entre empregados da empresa tomadora de serviços e empregados da empresa contratada (terceirizada) fere o princípio da livre iniciativa, por se tratarem de agentes econômicos distintos, que não podem estar sujeitos a decisões empresariais que não são suas.

    STF. Plenário.RE 635546/MG, Rel. Min. Marco Aurélio, redator do acórdão Min. Roberto Barroso, julgado em 26/3/2021 (Repercussão Geral – Tema 383) (Info 1011).

  • Matéria e de competência privativa da união e a responsabilidade e subsidiária da adm e não solidária . Gab B
  • SOBRE A AÇÃO

    CF, art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;  

    SOBRE A COMPETÊNCIA

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    SOBRE A RESPONSABILIDADE DE ENCARGOS TRABALHISTAS

    Tese de Repercussão Geral 0246 – O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado não transfere automaticamente ao Poder Público contratante a responsabilidade pelo seu pagamento, seja em caráter solidário ou subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93. STF, RE 760931, julgado em 30/03/2017.

    LEI 8666/93, art. 71. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato.

    § 1º A inadimplência do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis.      

    § 2º A Administração Pública responde solidariamente com o contratado pelos encargos previdenciários resultantes da execução do contrato, nos termos do art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991.

  • Gabarito da professora: Olá pessoal! temos aqui uma questão apresentando uma situação hipotética a ser avaliada. Uma lei estadual basicamente levando a administração pública uma ideia de solidariedade quando do inadimplemento de obrigações trabalhistas por parte de pessoas jurídicas prestadores de serviços terceirizados. Ora, desde já podemos notar que a lei estadual em questão tentou legislar sobre encargos trabalhistas, logo, direito do trabalho, competência privativa da União, conforme art. 22, I, da Constituição, portanto, inconstitucional. Com isso, já riscamos as alternativas C, D e E. Quanto a segunda parte, sobre a matéria da lei, vejamos o que nos diz a jurisprudência do STF em repercussão geral (encontrado no informativo nº 682): "RE 760931 - O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado não transfere automaticamente ao Poder Público contratante a responsabilidade pelo seu pagamento, seja em caráter solidário ou subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93." Com isso podemos concluir o GABARITO LETRA B.

ID
2754178
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Empregado admitido, por meio de concurso público, para exercer funções administrativas em empresa pública federal prestadora de serviço público é dispensado no início do ano em curso por decisão unilateral da empregadora. Pretende questionar judicialmente a dispensa, que foi imotivada e se deu mais de três anos após sua admissão. Nessa hipótese, à luz da Constituição Federal e da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o empregado

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra b).

     

    ANALISANDO AS INFORMAÇÕES DA QUESTÃO POR PARTES:

     

     

    1) Os empregados públicos não possuem a estabilidade do servidor público ocupante de cargo efetivo (adquirida por três anos de efetivo exercício). Apenas este é detentor da estabilidade e, por isso, o empregado público em questão não faz jus à estabilidade assegurada aos servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo.

     

    2) Embora os empregados públicos não sejam detentores de estabilidade, a dispensa destes necessita de uma motivação. Segue um julgado sobre o assunto: “O Plenário do Supremo Tribunal Federal julgou ontem (20) o recurso extraordinário (RE) 589998 e decidiu que é obrigatória a motivação para a dispensa de empregados de empresas estatais e sociedades de economia mista, tanto da União quanto dos estados, municípios e do Distrito Federal. Como a matéria constitucional teve repercussão geral reconhecida, o entendimento se aplica a todos os demais casos semelhantes – entre eles os mais de 900 recursos extraordinários que foram sobrestados no Tribunal Superior do Trabalho até a decisão do RE 589998. A decisão ressalta, porém, que não se aplica a esses empregados a estabilidade prevista no artigo 41 da Constituição da República, garantida apenas aos servidores estatutários.”

     

    Fonte: http://www.tst.jus.br/noticias/-/asset_publisher/89Dk/content/id/4012617

     

    * DICA: RESOLVER A Q855824.

     

    3) No caso em tela, há uma ação judicial que envolve uma relação de emprego de um empregado público e uma Empresa Pública (“Pretende questionar judicialmente a dispensa, que foi imotivada e se deu mais de três anos após sua admissão”). A justiça competente para esse tipo de ação é a trabalhista (CF, Art. 114, I).

     

    ** DICA: RESOLVER A Q853088.

     

     

    Portanto, levando em consideração as explicações acima, a única alternativa que se coaduna com o que foi exposto acima é a alternativa “b”.

     

     

     

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  • LETRA B

     

    O Supremo Tribunal Federal pacificou o entendimento de que a estabilidade no serviço público, com fundamento no art. 41, da Constituição Federal, aplica-se tão somente aos ocupantes de cargo público, tendo em vista que o dispositivo constitucional abrange tão somente os “servidores públicos”. Veja-se a decisão:

     

    EMENTA: SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. EMPREGADO. ESTABILIDADE. A decisão agravada está em conformidade com entendimento firmado por ambas as Turmas desta Corte, no sentido de que não se aplica a empregado de sociedade de economia mista, regido pela CLT, o disposto no art. 41 da Constituição federal, o qual somente disciplina a estabilidade dos servidores públicos civis. Ademais, não há ofensa aos princípios de direito administrativo previstos no art. 37 da Carta Magna, porquanto a pretendida estabilidade não encontra respaldo na legislação pertinente, em face do art. 173, § 1º, da Constituição, que estabelece que os empregados de sociedade de economia mista estão sujeitos ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto às obrigações trabalhistas. Agravo regimental a que se nega provimento. (AI 465780 AgR, Relator(a):  Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, julgado em 23/11/2004, DJ 18-02-2005 PP-00033 EMENT VOL-02180-09 PP-01823 RDECTRAB v. 12, n. 129, 2005, p. 232-235).

     

    http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,a-necessidade-de-motivacao-da-dispensa-do-empregado-publico,588594.html

     

    Veja-se orientação jurisprudencial nº 274 da SDI-I:

    247. SERVIDOR PÚBLICO. CELETISTA CONCURSADO. DESPEDIDA IMOTIVADA. EMPRESA PÚBLICA OU SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. POSSIBILIDADE (alterada – Res. nº 143/2007) - DJ 13.11.2007

     

    I - A despedida de empregados de empresa pública e de sociedade de economia mista, mesmo admitidos por concurso público, independe de ato motivado para sua validade;

     

    II - A validade do ato de despedida do empregado da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) está condicionada à motivação, por gozar a empresa do mesmo tratamento destinado à Fazenda Pública em relação à imunidade tributária e à execução por precatório, além das prerrogativas de foro, prazos e custas processuais.

     

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  • Esta questão deu trabalho!


    Para respondê-la é necessário:


    41 Os empregados públicos das empresas públicas e sociedades de economia mista não fazem jus à estabilidade prevista no art. 41 da Constituição Federal, mas sua dispensa deve ser motivada. (Tema 131 - Despedida imotivada de empregados de Empresa Pública. RE 589998, Relator(a):  Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Tribunal Pleno, julgado em 20/03/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-179 DIVULG 11-09-2013 PUBLIC 12-09-2013)


    114 Compete à Justiça do Trabalho dirimir as controvérsias instauradas entre pessoas jurídicas de direito privado integrantes da administração indireta e seus empregados, cuja relação é regida pela CLT, compreendendo, inclusive, a fase pré-contratual. (ARE 1015362 AgR, Relator(a):  Min. EDSON FACHIN, Segunda Turma, julgado em 12/05/2017, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-112 DIVULG 26-05-2017 PUBLIC 29-05-2017)


    Gabarito B

  • Sumula 390 do TST

  • Os empregados públicos, regidos pela CLT, a princípio, serão contratados para a prestação de serviços nas entidades privadas da Administração Indireta. A súmula 390, II, do TST dispõe acerca da aquisição de estabilidade pelos empregados das empresas públicas e sociedades de economia mista, definindo a impossibilidade de aplicação do art. 41 da CF a estes servidores. No mesmo sentido, a doutrina majoritária não admite a extensão da estabilidade aos detentores de empregos, haja vista a expressa dicção constitucional no sentido de que a estabilidade somente será adquirida pelos detentores de cargos efetivos.

    Matheus Carvalho destaca que a dispensa de empregado público configura ato administrativo e, como tal, depende de motivação, inclusive, pelo fato de restringir direitos de particulares, sendo, imprescindível, portanto, garantia de contraditório e ampla defesa.

    Além disso, no Julgamento do RE 589.998/PI, o Supremo Tribunal Federal reconheceu o dever de motivar os atos de dispensa dos empregados das empresas estatais prestadoras de serviços públicos. Não obstante tratar-se de julgamento proferido em relação à dispensa de servidor da ECT, o entendimento da corte vem se consolidando no sentido de que a garantia do contraditório se estende aos servidores de quaisquer empresas públicas ou sociedades de economia mista que atuem na execução de serviços públicos.

    Por fim, cabe ressaltar que compete à Justiça do Trabalho dirimir as controvérsias instauradas entre pessoas jurídicas de direito privado integrantes da administração indireta e seus empregados, cuja relação é regida pela CLT.

    Gabarito do Professor: B

    -------------------------------------

    EMENTA PARA LEITURA

    Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). Demissão imotivada de seus empregados. Impossibilidade. Necessidade de motivação da dispensa. (...) Os empregados públicos não fazem jus à estabilidade prevista no art. 41 da CF, salvo aqueles admitidos em período anterior ao advento da EC 19/1998. (...) Em atenção, no entanto, aos princípios da impessoalidade e isonomia, que regem a admissão por concurso público, a dispensa do empregado de empresas públicas e sociedades de economia mista que prestam serviços públicos deve ser motivada, assegurando-se, assim, que tais princípios, observados no momento daquela admissão, sejam também respeitados por ocasião da dispensa. A motivação do ato de dispensa, assim, visa a resguardar o empregado de uma possível quebra do postulado da impessoalidade por parte do agente estatal investido do poder de demitir. Recurso extraordinário parcialmente provido para afastar a aplicação, ao caso, do art. 41 da CF, exigindo-se, entretanto, a motivação para legitimar a rescisão unilateral do contrato de trabalho. [RE 589.998, rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 20-3-2013, P, DJE de 12-9-2013, Tema 131.]

    -------------------------------------

    REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019. p. 842-843.
  • a letra A e B estão repetidas?
  • Não estão repetidas Ednildo, o final é diferente, uma fala em Justiça Federal e a outra fala em Justiça do Trabalho!

  • Gaba: B

    CF, art. 109. Aos Juízes Federais compete processar e julgar: I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes [Ratione Personae], exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;

    CPC, art. 45. Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal competente se nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades autárquicas e fundações, ou conselho de fiscalização de atividade profissional, na qualidade de parte ou de terceiro interveniente, exceto as ações: II - sujeitas à justiça eleitoral e à justiça do trabalho.

    CF, art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: I - as ações oriundas da RELAÇÃO DE TRABALHO, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

    Compete à Justiça do Trabalho dirimir as controvérsias instauradas entre pessoas jurídicas de direito privado integrantes da administração indireta e seus empregados, cuja relação é regida pela CLT, compreendendo, inclusive, a fase pré-contratual. (ARE 1015362 AgR, Relator(a): Min. EDSON FACHIN, Segunda Turma, julgado em 12/05/2017, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-112 DIVULG 26-05-2017 PUBLIC 29-05-2017)

    _____

    Súmula nº 390 do TST

    [...]

    II - Ao empregado de empresa pública ou de sociedade de economia mista, ainda que admitido mediante aprovação em concurso público, não é garantida a estabilidade prevista no art. 41 da CF/1988. (ex-OJ nº 229 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001)

  • Empregado público = presta concurso; não tem estabilidade; contrato de trabalho regido pela CLT, por isso, as ações são de competência da justiça do trabalho.

    Gabarito: B

  • Cabe destacar a tese de repercussão geral:

    A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT tem o dever jurídico de motivar, em ato formal, a demissão de seus empregados.

  • Não esqueçam : as ações trabalhistas / acidentes do trabalho , eleitoral e de falência e na justiça estadual ( empresa pública e SEM)
  • Empresa pública - emprego público, CLT na veia do povo

    não tem estabilidade, mas tem concurso público

    não tem estágio probatório, mas não pode dispensa imotivada dos carteiros, se bem que com esse atraso nas entregas, isso já é um bom motivo né amores

    relação trabalhista - o TRT foi criado pra isso bbs, vamos de Justiça do Trabalho

    LETRA B

  • "A natureza do ato de demissão de empregado público é constitucional-administrativa e não trabalhista, o que atrai a competência da Justiça comum para julgar a questão.

    Este foi o entendimento fixado na sessão desta quarta-feira (16/6) pelo plenário do Supremo Tribunal Federal, em continuidade a julgamento iniciado no Plenário Virtual, mantendo decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) que determinou à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) a reintegração de funcionários dispensados após a aposentadoria voluntária."

    Fonte: https://www.conjur.com.br/2021-jun-16/demissao-empregado-publico-julgada-justica-comum


ID
2754181
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Tendo em vista a necessidade de atender a um aumento exponencial na demanda pelos serviços de saúde em algumas unidades da rede pública municipal, o Prefeito de determinado Município estabeleceu, mediante Decreto, as hipóteses de contratação emergencial, independentemente de concurso público, para prestação de serviços nos locais determinados, pelo prazo de seis meses, prorrogável uma única vez pelo mesmo período. Certo agente de saúde, contratado nessas condições, permaneceu prestando serviços para a administração municipal por oito meses além do período máximo estabelecido no Decreto, sem que lhe tenham sido pagas verbas rescisórias ou autorizado o levantamento dos depósitos efetuados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), quando do término do vínculo com a administração. Nessa hipótese, à luz da Constituição Federal e da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a contratação do referido agente de saúde é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra e).

     

     

    CF, Art. 37, IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público.

     

    * Portanto, o Prefeito não poderia fixar as hipóteses de contratação, em questão, por meio de um decreto, pois a Constituição Federal exige que seja editada uma lei nesse sentido. Logo, as alternativas “a”, “b” e “c” estão incorretas, já que a contratação em tela é nula.

     

    Súmula 363 do TST: A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS.

     

    ** Levando em consideração as explicações acima, a alternativa “e” é o gabarito em tela. A alternativa “d” está errada, pois o referido agente de saúde não terá direito ao pagamento de verbas rescisórias.

     

     

     

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  •   O enunciado diz que o Prefeito ESTABELECEU mediante Decreto. Se ele estabeleceu e não explicou, trata-se de Decreto Autônomo, e não de Decreto Regulamentar. Ocorre, no entanto, que o Decreto Autônomo, previsto no art. 84, inciso VI, alínea b, quanto a cargos, pode somente extingui-los e SE vagos. O decreto, portanto, não é o meio adequado para a criação dos cargos, deveria ter sido feito por lei, e é isso que consta expressamente na CF, no mesmo art. 37, agora no inciso IX.

     

      Concurso Público para Servidor Temporário: não é necessário concurso. O que deve ocorrer é um Processo Seletivo Simplificado. Caso fosse necessário concurso, a urgência poderia deixar de ser atendida.

     

      Justiça Competente:  Justiça Comum.

     

      Regime: Regime Especial, não sendo regime estatutário, nem celetista. O vínculo é formado por um CONTRATO, o qual é de direito público. Recolhe FGTS. 

     

  • Além da urgência, existe algum outro requisito para permitir a contratação de servidor temporário? Se alguém puder me indicar, eu agradeceria muito.

  • Nos termos da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a nulidade de contrato de trabalho temporário que não observou requisitos necessariamente previstos em lei, enseja o pagamento das verbas salariais e o levantamento do FGTS. Ademais, na hipótese em apreço, o decreto municipal violou a Constituição Federal, que exige lei ordinária (e não decreto do Executivo) para reger as hipóteses de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público (art. 37, IX, CF):

    Art. 37...... IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;



    Fonte: Tecconcursos

  • Nos termos da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a nulidade de contrato de trabalho temporário que não observou requisitos necessariamente previstos em lei, enseja o pagamento das verbas salariais e o levantamento do FGTS. Ademais, na hipótese em apreço, o decreto municipal violou a Constituição Federal, que exige lei ordinária (e não decreto do Executivo) para reger as hipóteses de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público (art. 37, IX, CF):

    Art. 37...... IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;



    Fonte: Tecconcursos

  • A desconformidade da contratação se caracteriza haja vista que de acordo com o artigo 24, inciso IV da Lei de Licitações:

    “Art. 24.  É dispensável a licitação:  

    (…) IV – nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;”

  • REPERCUSSÃO GERAL DO STF:

    TEMA 308: A Constituição de 1988 comina de nulidade as contratações de pessoal pela Administração Pública sem a observância das normas referentes à indispensabilidade da prévia aprovação em concurso público (CF, art. 37, § 2º), não gerando, essas contratações, quaisquer efeitos jurídicos válidos em relação aos empregados contratados, a não ser o direito à percepção dos salários referentes ao período trabalhado e, nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/90, ao levantamento dos depósitos efetuados no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS.

    TEMA 916: A contratação por tempo determinado para atendimento de necessidade temporária de excepcional interesse público realizada em desconformidade com os preceitos do art. 37, IX, da Constituição Federal não gera quaisquer efeitos jurídicos válidos em relação aos servidores contratados, com exceção do direito à percepção dos salários referentes ao período trabalhado e, nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/1990, ao levantamento dos depósitos efetuados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS.

    TEMA 612: Nos termos do art. 37, IX, da Constituição Federal, para que se considere válida a contratação temporária de servidores públicos, é preciso que:

    a) os casos excepcionais estejam previstos em lei;

    b) o prazo de contratação seja predeterminado;

    c) a necessidade seja temporária;

    d) o interesse público seja excepcional;

    e) a contratação seja indispensável, sendo vedada para os serviços ordinários permanentes do Estado que estejam sob o espectro das contingências normais da Administração.

  • Esta questão traz alguns detalhes que devem ser analisados com cuidado. Vejamos:
    - O art. 37, IX da CF/88 prevê que " a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público".
    - a Lei n. 8745/93 dispõe sobre a contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público e, dentre estas situações, está a Assistência a emergências em saúde pública (como indica o art. 2º, II desta Lei).
    - caso se enquadre nas situações previstas nesta Lei, as contratações para atender às necessidades de correntes de emergência em saúde pública prescindem de processo seletivo, como indica o art. 3º, §1º da Lei n. 8745/93, mas devem ser feitas por tempo determinado, respeitado o prazo máximo de seis meses (veja o art. 4º, I, da Lei em questão).
    - O Prefeito não poderia estabelecer, por decreto, as hipóteses de contratação emergencial, logo trata-se de um ato nulo (e também são nulas as contratações dele decorrentes). Ele apenas poderia, de acordo com o art. 2º, §4º da Lei, declarar, por decreto, que o município estava enfrentando uma emergência em saúde pública e, a partir daí, proceder às contratações, obedecendo os termos legais.
    - O STF tem reafirmado o entendimento que "a nulidade da contratação de servidor público sem concurso, ainda que por tempo determinado e para atendimento de necessidade excepcional da administração, gera como efeitos jurídicos apenas o direito ao recebimento de salários durante o período e ao levantamento dos depósitos realizados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)" (RE n. 765.320). 
    - Assim, uma vez que a contratação é nula, o agente de saúde teria direito apenas ao levantamento dos depósitos do FGTS e à remuneração correspondente ao período trabalhado, sem direito a outras verbas rescisórias. Assim, a resposta correta é a letra E.

    Gabarito: a resposta é a LETRA E.

  • Saí de SP chorando depois de fazer a prova de TJAA. Agora vou sair do QC chorando com essa de OJAF.

  • CF, art. 37, IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;    

    Tese de Repercussão Geral 916 - A contratação por tempo determinado para atendimento de necessidade temporária de excepcional interesse público realizada em desconformidade com os preceitos do art. 37, IX, da Constituição Federal não gera quaisquer efeitos jurídicos válidos em relação aos servidores contratados, com exceção do direito à percepção dos salários referentes ao período trabalhado e, nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/1990, ao levantamento dos depósitos efetuados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS. STF, RE 765320, julgado em 16/09/2016.

    Tese de Repercussão Geral 612 - Nos termos do art. 37, IX, da Constituição Federal, para que se considere válida a contratação temporária de servidores públicos, é preciso que: a) os casos excepcionais estejam previstos em lei; b) o prazo de contratação seja predeterminado; c) a necessidade seja temporária; d) o interesse público seja excepcional; e) a contratação seja indispensável, sendo vedada para os serviços ordinários permanentes do Estado que estejam sob o espectro das contingências normais da Administração. STF, RE 658026, julgado em 11/04/2014.

  • Gabarito do professor: Esta questão traz alguns detalhes que devem ser analisados com cuidado. Vejamos: - O art. 37, IX da CF/88 prevê que " a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público". - a Lei n. 8745/93 dispõe sobre a contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público e, dentre estas situações, está a Assistência a emergências em saúde pública (como indica o art. 2º, II desta Lei). - caso se enquadre nas situações previstas nesta Lei, as contratações para atender às necessidades de correntes de emergência em saúde pública prescindem de processo seletivo, como indica o art. 3º, §1º da Lei n. 8745/93, mas devem ser feitas por tempo determinado, respeitado o prazo máximo de seis meses (veja o art. 4º, I, da Lei em questão). - O Prefeito não poderia estabelecer, por decreto, as hipóteses de contratação emergencial, logo trata-se de um ato nulo (e também são nulas as contratações dele decorrentes). Ele apenas poderia, de acordo com o art. 2º, §4º da Lei, declarar, por decreto, que o município estava enfrentando uma emergência em saúde pública e, a partir daí, proceder às contratações, obedecendo os termos legais. - O STF tem reafirmado o entendimento que "a nulidade da contratação de servidor público sem concurso, ainda que por tempo determinado e para atendimento de necessidade excepcional da administração, gera como efeitos jurídicos apenas o direito ao recebimento de salários durante o período e ao levantamento dos depósitos realizados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)" (RE n. 765.320). - Assim, uma vez que a contratação é nula, o agente de saúde teria direito apenas ao levantamento dos depósitos do FGTS e à remuneração correspondente ao período trabalhado, sem direito a outras verbas rescisórias. Assim, a resposta correta é a letra E. Gabarito: a resposta é a LETRA E.

ID
2754184
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Certo empregado ajuíza reclamação trabalhista em face do empregador, com vistas a questionar a aplicação, a seu contrato de trabalho, de alterações introduzidas na legislação trabalhista, sob o fundamento de estas serem inconstitucionais. Em primeira instância, a ação é julgada improcedente, por entender o juiz serem constitucionais e aplicáveis ao caso as alterações legislativas questionadas. Já em sede de recurso ordinário interposto pelo reclamante, o órgão fracionário do Tribunal Regional do Trabalho competente para seu julgamento dá-lhe provimento, reconhecendo para tanto a inconstitucionalidade das disposições legais em que se fundava a sentença, sem que houvesse decisão anterior do Órgão Especial ou Pleno do Tribunal respectivo, nem dos Tribunais Superiores na matéria. Nessa hipótese, à luz da Constituição Federal e da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF),

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

    Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.

      

    [Súmula Vinculante 10]

     

    Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, art. 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL 

     

    Art. 103-A, § 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.

     

    Bons estudos.

     

  • a) os órgãos julgadores de primeira e segunda instância exerceram controle de constitucionalidade de normas legais em caráter incidental e difuso, em conformidade com as previsões constitucionais pertinentes.

    Na verdade, o órgão de segunda instância não exerceu em conformidade as previsões constitucionais, vide que houve violação à cláusula de reserva de plenário (full bench) prevista no art. 97, CF.

    CF: Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.

    b) os órgãos julgadores de primeira e segunda instância exerceram controle de constitucionalidade de normas legais em caráter principal e abstrato, em desconformidade com as previsões constitucionais pertinentes, o que enseja o cabimento de recurso extraordinário perante o STF.

    Não há que se falar em atuação em desconformidade do juiz de 1ª instância. Além do mais, o controle realizado não foi abstrato/principal, sinônimos de controle concentrado de constitucionalidade.

    Embora, de fato, a atuação do tribunal tenha violado a reserva de plenário, a correção cabível para tal erro seria a Reclamação Constitucional, visto que o STF possui Súmula Vinculante a respeito do tema e as decisões judiciais ou atos administrativos que contrariam Súmula Vinculante ensejam Reclamação ao STF.

    Súmula Vinculante 10: Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, art. 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.

    CF: Art. 103-A, § 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal (...)

    Com base no exposto é possível identificar o erro das demais alternativas, bem como o gabarito na letra D.

  • Aí chega na minha prova e cai controle de constitucionalidade perguntando sobre doutrina alemã kkkkkkk

  • EM TESE, "C" E "D" ESTÃO CERTAS.

    HÁ JULGADO EM REPERCUSSÃO GERAL DO STF FIRMANDO TESE QUE, POSTERIORMENTE, SE TORNOU A SÚMULA VINCULANTE 10:

    TEMA 93 DA REPERCUSSÃO GERAL: Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, art. 97) a decisão de órgão fracionário de Tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.

    SÚMULA VINCULANTE 10: Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.

    EM AMBOS OS CASOS, É POSSÍVEL O CABIMENTO DE RECLAMAÇÃO PARA O STF.

    CPC, Art. 988. Caberá reclamação da parte interessada ou do Ministério Público para:

    III – garantir a observância de enunciado de súmula vinculante e de decisão do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade;    

    § 5º É inadmissível a reclamação:  

    II – proposta para garantir a observância de acórdão de recurso extraordinário com repercussão geral reconhecida ou de acórdão proferido em julgamento de recursos extraordinário ou especial repetitivos, quando não esgotadas as instâncias ordinárias.  

    Cabe reclamação contra decisão que tenha descumprido tese fixada pelo STF em recurso extraordinário julgado sob o regime de repercussão geral, sendo imprescindível, no entanto, que a parte tenha previamente esgotado todos os recursos cabíveis nas instâncias ordinárias. (STF. 1ª Turma. Rcl 40548 ED, Rel. Alexandre de Moraes, julgado em 08/06/2020; STF. 2ª Turma. Rcl 37853 AgR, Rel. Ricardo Lewandowski, julgado em 13/03/2020).

  • Esta questão traz alguns detalhes que devem ser analisados com cuidado. Vamos analisar as alternativas:
    - afirmativa A: errada. De fato, os órgãos julgadores de primeira e segunda instância exerceram controle de constitucionalidade de normas legais em caráter incidental e difuso mas a atuação do órgão fracionário não se deu de acordo com as normas constitucionais, visto que a sua ação violou a regra de reserva de plenário prevista no art. 97 da CF/88 ("Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público"). Sobre o tema, o STF já entendeu que "É nula a decisão de órgão fracionário que, ao negar a aplicação do inciso II, do art. 94 da Lei 9.472/1997, [...] exerceu controle difuso de constitucionalidade, declarando a parcial nulidade sem redução de texto do referido dispositivo sem observar a cláusula de reserva de Plenário. [ARE 791.932]" e, além disso, aplica-se a Súmula Vinculante n. 10, que afirma que "Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, art. 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte".
    - afirmativa B: errada. Não se trata de controle concentrado de constitucionalidade, mas sim de controle difuso/incidental. Além disso, a atuação do juiz de 1º instância está de acordo com os limites constitucionais.
    - afirmativa C: errada. Muito cuidado com esta alternativa, uma vez que a reclamação ao STF, prevista no art. 103-A, §3º da CF/88 só é cabível quando do descumprimento de súmula vinculante - e não pelo descumprimento de teses cuja repercussão geral foi reconhecida.
    - afirmativa D: correta. De fato, a decisão do órgão fracionário desrespeitou o disposto na Súmula Vinculante n. 10, que afirma que "Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, art. 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte" e, por isso, é cabível a reclamação ao STF, fundada no art. 103-A, §3º da CF/88.
    - afirmativa E: errada. Não se trata, no caso, de controle abstrato, mas sim de controle difuso, incidental.

    Gabarito: a resposta é a LETRA D. 

  • Na verdade o órgão fracionário ofendeu o art. 97 da CF88, né? E não a SV nº 10. Mas tudo bem, a gente finge que não percebeu.


ID
2754187
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Por meio de laudo de inspeção emitido pela autoridade de fiscalização competente, é constatada a existência de trabalhadores atuando para determinado empregador privado em condições degradantes, caracterizadas sobretudo por meio de jornada exaustiva de trabalho, mediante remuneração mensal equivalente a um salário mínimo, e pelo descumprimento de normas de saúde do trabalho incidentes na espécie, em virtude da exposição contínua a agentes químicos. Diante disso, o órgão da Defensoria Pública competente para atuar perante a Justiça do Trabalho, bem como perante a Justiça Federal, pretende ajuizar ação civil pública para compelir o empregador à observância das normas legais e regulamentares pertinentes e ao pagamento, aos trabalhadores lesados, das verbas devidas pelo excesso de jornada e pelo desenvolvimento de atividade insalubre. Nessa hipótese, à luz da Constituição Federal e da legislação processual pertinente, bem como da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a Defensoria Pública

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra a).

     

     

    Lei 7.347, Art. 5° Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar:

     

    II - a Defensoria Pública.

     

    * Logo, a Defensoria Pública possui legitimidade para propor uma ação civil pública.

     

    A Justiça do Trabalho possui competência para processar e julgar a ação civil pública quando se tratar de defesa de interesses coletivos na hipótese de serem desrespeitados os direitos sociais constitucionalmente assegurados, regra confirmada pelo art. 114 da CF. Logo, no caso em tela, já que houve um descumprimento da jornada de trabalho, da remuneração e das normas de saúde do trabalho (direitos previstos na Constituição Federal), a Justiça do Trabalho é quem irá julgar a respectiva ação civil pública. Portanto, a letra “a” é a única alternativa que se coaduna com as explicações acima, sendo o gabarito da questão.

     

    Fontes:

     

    http://www.processoscoletivos.com.br/1211-breves-consideracoes-sobre-acao-civil-publica-no-processo-do-trabalho-brasileiro

     

    https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/5793/Acao-civil-publica-e-a-sua-aplicabilidade-no-processo-trabalhista

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7347Compilada.htm

     

    https://www.conjur.com.br/2018-mai-18/stf-mantem-decisao-autoriza-defensoria-propor-acoes-coletivas

     

     

     

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  • Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do  .   

  • Apenas em complemento:

    Lei 7.347/85

    Art. 1º Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados: 

    IV - a qualquer outro interesse difuso ou coletivo. 

    Art. 5 Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar: 

    II - a Defensoria Pública; 

  • A falta de atenção e pressa me fizeram errar a questão. Quando começou a falar de exploração do trabalhador, pensei logo em crime contra organização do trabalhoQUE É DE COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL (art. 109, VI da CF/88) - logo, marquei a letra E.

    Maaaaaassss, não é desse processo que a questão quer saber a competência, mas do processo relativo a direitos trabalhistas (... compelir o empregador à observância das normas legais e regulamentares pertinentes e ao pagamento, aos trabalhadores lesados, das verbas devidas pelo excesso de jornada e pelo desenvolvimento de atividade insalubre) - nesse sentido, por óbvio, a competência é da Justiça do Trabalho e, por isso, a resposta correta é a letra A.

  • Gab.: A

    Art. 185, NCPC. A Defensoria Pública EXERCERÁ a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos necessitados, em todos os graus, de forma integral e gratuita.

    Art. 114, CF. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:  

    VI- as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho;  

  • Legitimados da Ação Civil Pública:

    Art. 5 Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar: 

    I - o Ministério Público; 

    II - a Defensoria Pública;      

    III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;     

    IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista;     

    V - a associação que, concomitantemente:   

    a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil;     

    b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.   

  • Não havia nenhum elemento que caracterizasse a competência da Justiça Federal.

    Não há nenhum óbice à proposição da ACP perante a Justiça do Trabalho.

    Gabarito A

  • Sum. 736, STF - Compete à justiça do trabalho julgar as ações que tenham como causa de pedir o descumprimento de normas trabalhistas relativas à segurança, higiene e saúde dos trabalhadores.

  • Lembrei de organização do trabalho...boiei

  • Súmula 736 STF - Compete à Justiça do Trabalho julgar as ações que

    tenham como causa de pedir o descumprimento de normas trabalhistas

    relativas à segurança, higiene e saúde dos trabalhadores.

  • A falta de atenção e pressa me fizeram errar a questão. Quando começou a falar de exploração do trabalhador, pensei logo em crime contra organização do trabalhoQUE É DE COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL (art. 109, VI da CF/88) - logo, marquei a letra E.

    Maaaaaassss, não é desse processo que a questão quer saber a competência, mas do processo relativo a direitos trabalhistas (... compelir o empregador à observância das normas legais e regulamentares pertinentes e ao pagamento, aos trabalhadores lesados, das verbas devidas pelo excesso de jornada e pelo desenvolvimento de atividade insalubre) - nesse sentido, por óbvio, a competência é da Justiça do Trabalho e, por isso, a resposta correta é a letra A.


ID
2754190
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A repartição de competências constitucionalmente estabelecida entre os entes federados

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra b)

     

     

    a) Essa assertiva está errada, pois o ente político tem a possibilidade, sim, de delegar execução de serviços públicos para pessoas jurídicas que lhe são vinculadas. Quando a União cria uma Autarquia, por meio de uma lei específica, há a transferência da execução e da titularidade do serviço público a essa entidade. Portanto, não há um impedimento de os entes políticos delegarem serviços público para entidades da Administração Indireta. Além do exemplo destacado, bastava lembrar o conceito de descentralização administrativa que era possível identificar o erro da alternativa “a”.

     

     

    b) Essa assertiva é o gabarito em tela. Os entes federados possuem a prerrogativa de celebrarem um consórcio público que será uma nova pessoa jurídica distinta dos demais entes políticos que o criaram. Além disso, pode ser atribuída a esse consórcio a execução de determinado serviço público, assim como ocorre com as demais entidades da Administração Pública Indireta.

     

     

    c) Essa assertiva está errada, pois os entes federados não podem, livremente, delegar a execução e a titularidade dos seus respectivos serviços públicos, como é afirmado pela respectiva alternativa. A União até pode delegar a execução de certos serviços públicos para um concessionário (CF, Art. 21, XII), mas não pode delegar essa mesma execução a outro ente político. Ademais, cabe destacar que, na descentralização por colaboração, a execução do serviço público é delegada, mas a titularidade do serviço é mantida com o respectivo ente político. A expressão “desde que se preste à execução direta das referidas utilidades”, por criar uma condição, deixa a alternativa “c” ainda mais errada.

     

     

    d) Essa assertiva está errada, pois a delegação da execução de um serviço público tem caráter oneroso. Além disso, o regime jurídico da execução desse serviço público delegado é de direito privado, mas com algumas características do regime jurídico de direito público. Logo, a alternativa “e” está incorreta.

     

     

    e) Essa assertiva está errada, pois, conforme explicado nas demais alternativas, é admitida, sim, a delegação da execução de serviços públicos a pessoas jurídicas de direito privado que integram a Administração Indireta. O Correios (Empresa Pública Federal), por exemplo, executa um serviço público de titularidade da União, sendo uma pessoa jurídica de direito privado. Portanto, a alternativa “e” está incorreta.

     

    * DICA: RESOLVER A Q418068.

     

     

     

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  • Complementando a letra (b) do André:

     

    CF.88

     

    Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos.

  • Sobre a personalidade jurídica dos consórcios públicos (letra B), conforme a Lei 11.107/05

    Art. 6o O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

           I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções;

           II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.

           § 1o O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.

           § 2o No caso de se revestir de personalidade jurídica de direito privado, o consórcio público observará as normas de direito público no que concerne à realização de licitação, celebração de contratos, prestação de contas e admissão de pessoal, que será regido pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.

     

  • RESUMÃO CONSÓRCIOS PÚBLICOS

    1) PJ de Direito Público quando se constituir numa associação pública, espécie de autarquia interfederativa; (Q840472)

    2) PJ de Direito Privado quando tomar forma de associação civil sem fins econômicos; (Q6246)

    3) Independentemente de sua natureza jurídica, será regido pelos preceitos da Adm Pública e da gestão fiscal, integrando a Adm Indireta de todos os entes federativos;

    4) Devem respeitar normas de direito público sobre licitações;

    5) Podem ser contratados diretamente, com dispensa de licitação, pela Adm Direta ou Indireta dos entes consorciados (Q525549)

    6) Consórcios são firmados somente entre entidades federativas;

    Bons estudos!

    Instagram: @el_arabe_trt

  • A assertiva B é, de fato, a menos incorreta.

    Mas faço uma ressalva: a alternativa diz "não impede a celebração de consórcio público, este que se consubstancia em outra pessoa jurídica à qual pode ser atribuída a execução de serviço público de competência de um dos convenentes".

    A rigor, a lógica do consórcio público é a execução de serviço público de competência comum entre os entes federados. Se a prestação de um serviço interessasse a penas um dos convenentes, os demais entes públicos sequer teriam interesse em integrar o consórcio público.

    Os colegas concordam?

  • Ernst Lebrecht Knäsel, tenho que discordar, hehe

    Sabe porquê?

    Porque você está falando de uma situação e a alternativa está exemplificando outra bem específica.

    Vou explicar: O que você está dizendo é a interpretação da regra geral, qual seja, o consórcio tem a finalidade de unir interesses convergentes. Dois municípios podem celebrar consórcio público para facilitar e baratear prestação do serviço de interesse de ambos. Mas e se o Estado/União quiser participar?

    E se o Estado quiser que o consórcio execute um de seus serviços relacionados à temática do consórcio? Pode ser que esse serviço seja de sua competência apenas.

    Dessa forma, o Estado pode agregar esse serviço ao contrato por meio do contrato de programa. Assim como uma autarquia poderia participar e agregar um serviço dela. (Lembre-se de que a Lei 11.107 no art. 1º, § 1º, I fala que o consórcio pode firmar convênio/acordo/contrato e receber auxílios/contribuições de outras entidades e órgãos do governo, ou seja, não é apenas a Adm pública direta, mas inclui a indireta também.

    Sendo assim, quando um consórcio público é criado ele resulta em uma PJ de direito público (Associação) ou direito privado. Essa PJ de direito público tem natureza de autarquia. A competência do ente político (U/E/M) pode ser transferida à ADM indireta por meio da descentralização. Neste caso é transferida a execução e titularidade do serviço à autarquia.

    Logo, é possível que um dos entes políticos do consórcio não tenha aquela competência, mas se o consórcio criado adquiriu personalidade jurídica de direito público será autarquia e terá titularidade dos serviços delegados pelo ente competente. Portanto, entendo que a questão está corretíssima e foi nesse sentido que foi elaborada.

    Espero ter ajudado!

    Bons estudos!

  • B. não impede a celebração de consórcio público, este que se consubstancia em outra pessoa jurídica à qual pode ser atribuída a execução de serviço público de competência de um dos convenentes.

    Correto. A possibilidade de realização de consórcios públicos consta do art. 241 da CF/88, segundo o qual a União os Estados e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação o entre os entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos.

  • Uma ressalva quanto ao comentário mais curtido, do André Aguiar: na letra D, a questão fala em "delegação da execução de serviços públicos para a iniciativa privada", ou seja, de descentralização por delegação/colaboração (concessão, permissão etc.). Nesse caso, a execução do serviço público NÃO É DE REGIME JURÍDICO PRIVADO! Prova disso é o conceito de serviço público pela Di Pietro:

    "Daí a nossa definição de serviço público como toda atividade material que a lei atribui ao Estado para que a exerça diretamente ou por meio de seus delegados, com o objetivo de satisfazer concretamente às necessidades coletivas, sob regime jurídico total ou parcialmente público".

  • A questão indicada está relacionada com a organização da administração pública. 

    • Repartição constitucional de competências:

    Segundo Alexandrino e Paulo (2017) a repartição constitucional de competências se refere à "técnica utilizada para distribuir entre as pessoas políticas de um Estado do tipo federativo as diferentes atividades de que ele é incumbido". 
    O critério ou fundamento utilizado para a repartição de competências entre os diferentes entes federativos é o princípio da predominância do interesse. Assim, caso a matéria seja de interesse predominantemente geral, a competência é outorgada à União; aos estados são reservadas as matérias de interesse predominantemente regional e aos municípios a competência referente às matérias de interesse predominantemente local (ALEXANDRINO; PAULO, 2017). 
    A) ERRADO, já que o ente político pode delegar a execução de serviços públicos para as pessoas jurídicas que lhe são vinculadas. Outrossim, 
    B) CERTO, tendo em vista que os entes federativos podem se associar para que seja formado o Consórcio Público, criando por intermédio do ajuste uma nova entidade com personalidade jurídica de direito público ou de direito privado. A assinatura enseja a criação de nova pessoa jurídica, que não se confunde e não integra nenhum dos entes formadores do consórcio e que exercerá suas atividades com autonomia, desde que atendidas as finalidades indicadas no instrumento convocatório (CARVALHO, 2015). 
    C) ERRADO, uma vez que a titularidade dos serviços públicos não é delegada. De acordo com Di Pietro (2018) a "descentralização por colaboração é a que se verifica quando, por meio de contrato ou ato administrativo unilateral, se transfere a execução de determinado serviço público a pessoa jurídica de direito privado, previamente existente, conservando o Poder Público a titularidade do serviço".
    D) ERRADO, já que a delegação tem caráter oneroso. Outrossim, o regime jurídico é de direito privado, mas com características do regime de direito público. 
    E) ERRADO, pois a delegação é feita para particulares ou entes da Administração Indireta regidos pelo direito privado (CARVALHO, 2015). 
    Referências:

    ALEXANDRINO, Marcelo.; PAULO, Vicente. Manual de Direito Administrativo. 25 ed. São Paulo: Forense, 2017. 
    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.

    Gabarito: B 
  • Como assim ninguém estranhou o trecho final da afirmativa???

    não impede a celebração de consórcio público, este que se consubstancia em outra pessoa jurídica à qual pode ser atribuída a execução de serviço público de competência de um dos convenentes.


ID
2754193
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um administrado apresentou requerimento de expedição de licença à Administração pública, instruído nos termos das exigências legais pertinentes. A autoridade competente pela expedição da licença, em que pese reconhecer a completude da instrução do pedido, indeferiu o pleito, fundamentando sua decisão no excessivo número de licenças outorgadas no último trimestre, o que, segundo entendeu, não seria aderente às políticas públicas da Administração pública. O requerente, inconformado com a decisão,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra c).

     

    * Antes de se responder à questão, deve-se saber que a licença é um ato administrativo negocial vinculado. Diante disso, quando o administrado preenche os requisitos para adquirir uma licença, a Administração Pública deve concedê-la, não havendo margem para discricionariedade (conveniência e oportunidade).

     

     

    ANALISANDO AS ALTERNVATIVAS

     

     

    a) A assertiva “a” está errada, pois o requerente não possui o dever de recorrer administrativamente, pois este tem a faculdade de recorrer judicialmente também. Logo, as expressões “deverá” e “obrigatoriamente” presentes nesta alternativa tornam-na incorreta.

     

     

    b) A assertiva “b” está errada, pois houve uma inversão dos conceitos. Se o administrado irá recorrer judicialmente, não há essa necessidade de obedecer ao prazo estabelecido para apresentação do competente recurso administrativo. O prazo a ser obedecido será o relacionado ao processo judicial, e não ao administrativo.

     

     

    c) A alternativa “c” é o gabarito em tela. Já que houve negação do deferimento da licença, o administrado pode recorrer tanto judicialmente quanto administrativamente. No caso em tela, a concessão da licença constitui um direito líquido e certo, sendo cabível mandado de segurança para questionar o ocorrido de forma judicial.

     

     

    d) A assertiva “d” está errada, pois o requerente não possui o dever de recorrer judicialmente, pois este tem a faculdade de recorrer administrativamente também. Além disso, tanto os atos administrativos vinculados quanto os discricionários comportam recurso. Portanto, a alternativa “d” está totalmente incorreta.

     

     

    e) A assertiva “e” está errada, pois não cabe revogação da licença. A licença é um ato administrativo vinculado e, por isso, não comporta revogação, já que, nesse tipo de ato administrativo, não há análise de conveniência e oportunidade. Além disso, o Poder Judiciário não possui o poder de revogação de atos administrativos praticados pela Administração Pública, sendo que a este é garantida a prerrogativa de anular os atos administrativos ilegais praticados pela Administração Pública. Logo, a alternativa “e” está totalmente incorreta.

     

     

     

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  • Letra (c)

     

    Complementando o André:

     

    "Artigo 5º, LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

     

    Atos que não podem ser revogados:

     

    Vinculados

    Consumados

    Complexos

    POprocedimentos Administrativos

    Declaratórios

    Exauriu a competência da autoriadade que editou o ato

    Enunciativos

    Direitos Adquiridos

     

     

    Quanto a (d):

     

    L9784

     

    Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

    § 2o Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução.

    § 3o  Se o recorrente alegar que a decisão administrativa contraria enunciado da súmula vinculante, caberá à autoridade prolatora da decisão impugnada, se não a reconsiderar, explicitar, antes de encaminhar o recurso à autoridade superior, as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso. 

     

     

  • complementando...

     

    bizu da licença -> lembra da licença para dirigir, é vinculada!! preencheu os requisitos, levou!!!

     

    bons estudos

  • Bizu legal:

     

    Atos Vinculados:  NÃO tem R

    Ex: licença, admissão, homologação, visto, dispensa

     

    Atos Discricionários:  TEM  R

    Ex: autorização, aprovação, permissão, renúncia

     

      São 3 os atos administrativos negociais q podem confundir, quais sejam: Licença, Autorização e Permissão.

      Licença é vinculado e definitivo. Ex: licença para dirigir.

      Autorização e Permissão são discricionários e precários. A diferença consiste no fato de q na Autorização o interesse predominante é do particular. Ex: a prefeitura concede uma autorização para o tiozinho vender dogão (cachorro quente) na praça da cidade. Já na Permissão o interesse é predominantemente público e sempre necessitará de licitação.

    Bora...

  • Licença é ato vinculado.

    O ato administrativo vinculado é aquele que contém todos os seus elementos constitutivos vinculados à lei, não existindo dessa forma qualquer subjetivismo ou valoração do administrador, mas apenas a averiguação da conformidade do ato com a lei. Estabelece um único comportamento possível a ser tomado pelo administrador diante de casos concretos, sua atuação fica ligada ao estabelecido pela lei para que seja válida a atividade administrativa. Desatendido qualquer requisito, comprometida estará a eficácia do ato praticado. Quando eivado de vícios o ato vinculado pode ser anulado pela administração ou pelo judiciário (no caso da questão, optou-se pela via do mandado de segurança).

    Letra C

  • GABARITO LETRA C

    doutrina de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:

    "Por ser a licença um ato vinculado, uma vez atendidas as exigências legais e regulamentares pelo interessado, deve a administração concedê-la, ou seja, existe direito subjetivo do particular à sua obtenção. Esse também é o motivo de revestir a licença uma expectativa de definitividade: não pode uma licença ser revogada (...)"

  • Complementando, existe uma hipótese em que a licença é um ato discricionário, qual seja, na licença ambiental, em que mesmo cumpridos os requisitos legais, pode a Administração se negar a deferi-las, desde que fundamente tal ato.

  • Acredito que a questão não tenha utilizado da melhor técnica, pois em caso de caber recurso administrativo com efeito suspensivo não será possível impetrar MS.

    Lei 12.016 - Mandado de Segurança

    Art. 5 Não se concederá mandado de segurança quando se tratar: 

    I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução; 

  • Como pode caber MS se cabe recurso administrativo?

  • Igor Luiz A. Morais e Valdomiro Ribeiro:

    A questão está correta sim, porque, além das outras hipóteses previstas no art. 5º, da Lei do Mandado de Segurança, somente será incabível MS quando se tratar de ato do qual caiba recurso administrativo dotado de efeito suspensivo, ou seja: em sendo cabível recurso dotado tão somente de efeito devolutivo (regra), haverá a possibilidade de impetração do MS, como é o caso da questão. Isso porque, conforme previsão do art. 61 da Lei nº 9.784, "salvo disposição em contrário, o recurso NÃO TEM efeito SUSPENSIVO". O recurso SOMENTE terá efeito suspensivo em casos excepcionais, quando houver risco de prejuízo de difícil ou incerta reparação, hipótese que não se aplica ao caso em tela.

  • GABARITO C

     

    A licença é ato administrativo vinculado. Logo, não há margem de escolha, por parte da administração, em concedê-la ou não. Caso o administrado preencha os requisitos legais (objetivos), a licença deverá ser concedida. 

     

    Analisando esse caso em específico, trata-se de um direito líquido e certo do administrado e, por isso, cabível o mandado de segurança. A administração pública, em regra, não pode deferir atos para determinadas pessoas e para outras que preencham os mesmos requisitos não deferir. 

     

    MACETE: os atos administrativos discRicionáRios possuem a letra "R" na palavra:

    . AutoRização;

    . Revogação;

    . PeRmissão.

     

     

  • Licença é ato vinculado, logo, não pode ser revogado.

    Somente os atos discricionários podem ser revogados.

    GABA ''c''

  • DICA sobre atos negociais vinculados ou discricionários

    i] se tiver a letra R é discricionário [permissão, autorização, aprovação]

    ii] se não tiver a letra R é vinculado [licença, admissão, homologação]

  • Uma dúvida, como ocorre o efeito suspensivo? Eu sei que será em casos excepcionais, quando houver risco de prejuízo de difícil ou incerta reparação, porém quem reconhece isso e dá o efeito? É preciso ser reconhecido por alguém ou decorre da própria situação?

  • GABARITO LETRA '' C ''

    JÁ ANOTA ESSES MACETES:

    ATOS NEGOCIAIS: '' NA HORA H DAVA PAL ''

    HOMOLOGAÇÃO

    DISPENSA

    APROVAÇÃO

    VISTO

    ADMISSÃO

    PERMISSÃO

    AUTORIZAÇÃO

    LICENÇA

    .

    SÃO VINCULADOS: '' HOLA VINCULADO ''

    HOMOLOGAÇÃO

    LICENÇA

    ADMISSÃO

    SÃO DISCRICIONÁRIOS: '' DISCRICIONÁRIO''

    PERMISSÃO

    AUTORIZAÇÃO

    APROVAÇÃO

    .

    .

    BONS ESTUDOS, GALERA!! NÃO DESISTAAAM!!! VALEEUUU

  • Comentário:

    Essa é uma questão que demanda a conjugação de alguns tópicos de Direito Administrativo. É preciso, para a sua compreensão completa, identificar que a licença é ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta o exercício de uma atividade àquele que preencha os requisitos legais. Como o administrado preencheu os requisitos legais, o indeferimento do pedido é ilegal, pois não é possível exercício do juízo de conveniência e oportunidade da Administração nos atos vinculados.

    Definido o primeiro ponto, resta saber quais instrumentos estão disponíveis ao administrado para combater a ilegalidade, tendo em mente que a jurisdição no Brasil é una, ou seja, não se exclui da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito e que, ainda assim, a própria Administração pode anular seus atos ilegais, pelo exercício da autotutela.

    Vejamos cada uma das opções apresentadas pelas alternativas:

    a) ERRADA. Conforme expresso anteriormente, não há obrigatoriedade em tentar recurso administrativo contra a decisão, sendo igualmente lícito recorrer diretamente ao Judiciário. Por essa razão, o uso do termo “deverá” é impróprio. Nesse sentido, a parte não é obrigada a demandar a reconsideração ou mesmo entrar com recurso administrativo para defender o seu direito.

    b) ERRADA. Não existe essa limitação. O prazo para ajuizamento de uma ação judicial não está atrelado ao prazo do recurso administrativo.

    c) CERTA. Perfeito. O mandado de segurança é um remédio constitucional e é concedido para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça.

    Diante do indeferimento ilegal do pedido, apesar do cumprimento de todos os requisitos e sendo uma questão facilmente apreciável por prova documental, o mandado de segurança é perfeito para o caso. Note que o enunciado deu a dica ao afirmar que a autoridade competente reconheceu a completude da instrução do pedido, demonstrando o quanto é flagrante a ilegalidade com violação de direito líquido e certo, já que a licença é um ato vinculado.

    d) ERRADA. Em primeiro lugar o uso do termo “deverá” é incorreto, pois é possível também o recurso administrativo. Além disso, a concessão de licença não tem fundamento na conveniência e oportunidade do ato, o que acontece com atos discricionários. Por fim, das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito (Lei 9.784/1999, art. 56).

    e) ERRADA. Existem dois erros graves nessa afirmativa. Em primeiro lugar, a revogação decorre do exercício de autotutela sobre atos lícitos, através de juízo de conveniência e oportunidade. A ilegalidade leva a anulação do ato, não a sua revogação. Com base nisso, não se revogam atos judicialmente, já que o Poder Judiciário apenas analisa a legalidade dos atos.

    Gabarito: alternativa “c”

  • A questão indicada está relacionada com os atos administrativos.

    • Atos administrativos:

    Licença:

    Segundo Alexandrino e Paulo (2017) a licença se refere ao "ato administrativo vinculado e definitivo, editado com fundamento no poder polícia administrativa, nas situações em que o ordenamento jurídica exige a obtenção de anuência prévia da administração pública como condição para o exercício, pelo particular, de um direito subjetivo de que ele seja titular". 
    A licença deverá ser concedida se forem atendidas as exigências legais e regulamentares pelo interessado. Por se tratar de um ato vinculado, há direito subjetivo do particular à sua obtenção. 
    A) ERRADO, já que pode recorrer judicialmente e administrativamente. 
    B) ERRADO, pois são situações diferentes - judicial e administrativa. Caso queira recorrer ao Judiciário, deve respeitar o prazo relacionado ao processo judicial. 
    C) CERTO, conforme indicado a licença é ato administrativo vinculado e definitivo. Preenchidas as exigências legais e regulamentares pelo interessado, a licença deverá ser concedida. Assim, caso não seja concedida a licença, poderá ser impetrado mandado de segurança contra a decisão que indeferiu a licença. 
    D) ERRADO, já que pode recorrer administrativamente também. 
    E) ERRADO, uma vez que a licença é um ato vinculado e definitivo, por isso, não pode ser revogada. 

    Referência:

    ALEXANDRINO, Marcelo.; PAULO, Vicente. Manual de Direito Administrativo. 25 ed. São Paulo: Método, 2017. 

    Gabarito: C 
  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

  • Licença é ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade.

    Sendo vinculado, significa dizer que se o particular preencher os requisitos, terá direito a ela.

    Ex.: se você preencheu os requisitos para tirar a CNH, não é pq existe um grande número de motoristas que sua habilitação será indeferida.

    Vejam como foi cobrado em prova.

    CESPE/PGE-PB/2008/Procurador de Estado: A licença não pode ser negada quando o requerente satisfaça os requisitos legais para sua obtenção. (correto)

     

    CESPE/Câmara dos Deputados/2014/Analista Legislativo: O estabelecimento que obtenha do poder público licença para comercializar produtos farmacêuticos não poderá, com fundamento no mesmo ato, comercializar produtos alimentícios, visto que a licença para funcionamento de estabelecimento comercial constitui ato administrativo vinculado. (correto)

    2021 é o ano da nossa aprovação!


ID
2754196
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A criação de uma sociedade de economia mista por um ente político, para prestação de serviço público de sua titularidade, expressa

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra e).

     

     

    a) Quando um ente político cria uma Sociedade de Economia Mista, ocorre o processo de descentralização administrativa, e não desconcentração. Além disso, cabe destacar que a Sociedade de Economia Mista possui personalidade jurídica de direito privado. Logo, a alternativa “a” está incorreta.

     

    * Segue uma definição dessas duas técnicas:

     

    Descentralização: Ocorre a chamada descentralização administrativa quando o Estado desempenha algumas de suas atribuições por meio de outras pessoas, e não pela sua administração direta. A descentralização pressupõe duas pessoas distintas: o Estado (União, Distrito Federal, Estados ou Municípios) e a pessoa que executará o serviço, por ter recebido do Estado essa atribuição.

     

    Desconcentração: Caracteriza-se como uma técnica administrativa de distribuição interna de atribuições. Ela ocorre tanto no exercício de competências pela administração direta quanto pela indireta. Como resultado da desconcentração temos o surgimento dos denominados órgãos públicos. A desconcentração ocorre no âmbito de uma mesma pessoa jurídica. Por conseguinte, surge uma relação de hierarquia e de subordinação entre os órgãos dela resultantes.

     

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado - 25° Edição

     

     

    b) Essa assertiva está errada, pois, embora a Sociedade Economia Mista tenha personalidade jurídica de direito privado, há a incidência de certas normas de direito público, como a obrigação de realização de concurso público para a contratação de pessoal e a obediência aos princípios constitucionais que regem a Administração Pública. Logo, a expressão “com exceção” torna a alternativa “b” incorreta.

     

     

    c) Essa assertiva está errada, pois, apesar de não haver uma relação hierárquica entre os entes da Administração Pública Indireta e a Administração Direta, existe uma relação de vinculação e de tutela. Essa última relação tem o nome de controle finalístico. Por isso, a alternativa “c” está incorreta.

     

     

    d) Essa assertiva está errada, pois ocorre o processo de descentralização administrativa, e não desconcentração. Olhar os comentários da letra “a”.

     

     

    e) Gabarito.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Letra (e)

     

    Complementando o André:

     

    DescOncentração: Órgãos

    DescENTralização: Entes

     

    -> A doutrina preconiza que a descentralização pode ser feita mediante outorga ou delegação de serviços. Na Outorga, é transferida a titlulariedade e a execução do serviço público, a pessoa jurídica diversa do Estado.

     

    -> Para adoutrina majoritária, a Outorga é conferida, somente, para pessoas jurídicas de direito público, como autarquias ou fundações públicas de direito público.

     

    -> Na outorga, também é demoninada de descentralização por serviço ou descentralização funcional.

     

     

    Resumo meu do livro de Matheus Carvalho.

  • GABARITO: LETRA E

    A criação de uma sociedade de economia mista por um ente político, para prestação de serviço público de sua titularidade, expressa

    a) organização administrativa sob a forma de desconcentração, tendo em vista que outra pessoa jurídica, ainda que com personalidade jurídica de direito público, desempenhará as atividades típicas da Administração pública.

    Item incorreto.

    A Sociedade de Economia Mista tem sua criação autorizada por lei e é fruto do processo de descentralização administrativa por serviços, funcional ou técnica (Carvalho Filho chama de Delegação Legal).

    São Pessoas Jurídicas de Direito Privado e desempenham atividade econômica em regime de concorrência ou de monopólio ou prestam serviços públicos normalmente remunerados.

    b) a possibilidade de incidência do regime jurídico de direito público para as pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração pública, com exceção da incidência de normas e princípios aplicáveis à Administração central, como a obrigatoriedade de submissão a concurso público para contratação de servidores, porque não serão submetidos a regime estatutário.

    Item incorreto.

    As Sociedades de Economia Mista sujeitam-se às normas relativas a concurso público e licitações, pois apesar do regime ser privado, não é exclusivamente privado. O regime é híbrido, uma vez que existem normas de direito público envolvidas.

    c) a transferência de competências para pessoas jurídicas com personalidade jurídica própria, autônomas e desprovidas de relação hierárquica ou de tutela com o ente que as instituiu.

    Item incorreto.

    Apesar de existir a atribuição de titularidade e execução de serviços públicos, as Sociedades de Economia Mista continuam sujeitas a controle ou tutela do ente instituidor.

    d) organização administrativa do ente público estruturada de forma desconcentrada, abrangendo delegação de competências para órgãos administrativos e pessoas jurídicas com personalidade jurídica própria.

    Item incorreto.

    Conforme mencionado no item "a", a SEM se estrutura pela forma de descentralização administrativa e não por desconcentração.

    e) forma descentralizada de organização administrativa, na qual pessoas jurídicas são instituídas para integrar a Administração indireta do ente federado e desempenhar as atribuições especificadas nos atos institutivos, originalmente de atribuição da Administração central.

    Gabarito!

    Ps: todos os comentários estão baseados nas aulas do professor Marcelo Sobral (Papa Concursos) e no livro de Maria Silvia Zanella Di Pietro.

    Bons estudos :)

  • Após a Constituição do Brasil de 1988, é nula a contratação para a investidura em cargo ou emprego público sem prévia aprovação em concurso público. Tal contratação não gera efeitos trabalhistas, salvo o pagamento do saldo de salários dos dias efetivamente trabalhados, sob pena de enriquecimento sem causa do poder público. Precedentes. A regra constitucional que submete as empresas públicas e sociedades de economia mista ao regime jurídico próprio das empresas privadas (...) não elide a aplicação, a esses entes, do preceituado no art. 37, II, da CF/1988, que se refere à investidura em cargo ou emprego público. AI 680.939 Agr, rel. min. Eros Grau, j. 27-11-2007, 2ª T, DJE de 1º-2-2008.

  • REGRA GERAL:

    DESCONCENTRAÇÃO - INTERNA - DENTRO DA MESMA PJ - ÓRGÃO.

    DESCENTRALIZAÇÃO - EXTERNA - OUTRA PJ - ENTE.

  • Comentário:

    A Administração pode exercer suas atividades de forma centralizada, pode desconcentrar o exercício das suas atividades através da criação de órgãos dentro da própria pessoa jurídica e, pode também, descentralizar o exercício das suas atividades, seja criando uma entidade para a qual transfere a titularidade do serviço, seja por delegação a um particular.

    A questão pergunta sobre a criação de uma sociedade de economia mista para a prestação de serviços públicos. Vejamos as alternativas:

    a) ERRADA. Estamos diante de organização administrativa descentralizada, pois foi criada outra pessoa jurídica, comumente chamada de entidade, para o exercício da atividade. Ademais, a personalidade jurídica da sociedade de economia mista é de direito privado.

    b) ERRADA. O regime jurídico aplicável à sociedade de economia mista é misto, não sendo puramente privado ou público. Como exemplo de aplicação do regime público temos a obrigatoriedade do concurso público, e como exemplo de aplicação do regime privado temos a contratação de empregados públicos regidos pela CLT.

    c) ERRADA. Não existe hierarquia entre o ente e a entidade da administração indireta, mas existe tutela, com controle finalístico sobre as atividades exercidas pelas sociedades de economia mista.

    d) ERRADA. Conforme explicado anteriormente, estamos diante de um caso de descentralização, com a criação de outra pessoa jurídica para transferência da titularidade e exercício de um serviço público.

    e) CERTA. Considerando as explicações anteriores não há erro nesta alternativa.

    Gabarito: alternativa “e”

  • GABARITO: LETRA E

    COMPLEMENTANDO:

    Centralização é a técnica de cumprimento de competências administrativas por uma única pessoa jurídica governamental. É o que ocorre, por exemplo, com as atribuições exercidas diretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

    Já na descentralização, as competências administrativas são distribuídas a pessoas jurídicas autônomas, criadas pelo Estado para tal finalidade. Exemplos: autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista.

    A descentralização, nos termos do art. 6º do Decreto-Lei n. 200/67, tem natureza jurídica de princípio fundamental da organização administrativa.

    O conjunto de pessoas jurídicas autônomas criadas pelo Estado recebe o nome de Administração Pública Indireta ou Descentralizada.

    Concentração é a técnica de cumprimento de competências administrativas por meio de órgãos públicos despersonalizados e sem divisões internas. Trata-se de situação raríssima, pois pressupõe a ausência completa de distribuição de tarefas entre repartições públicas internas.

    Na desconcentração as atribuições são repartidas entre órgãos públicos pertencentes a uma única pessoa jurídica, mantendo a vinculação hierárquica. Exemplos de desconcentração são os Ministérios da União, as Secretarias estaduais e municipais, as delegacias de polícia, os postos de atendimento da Receita Federal, as Subprefeituras, os Tribunais e as Casas Legislativas.

    FONTE: Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza. 

  • FONTE: ESTRATÉGIA

    a) as sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado criadas a partir do fenômeno da descentralização administrativa e não de desconcentração, já que essa última dá origem aos órgãos públicos, que não possuem personalidade jurídica – ERRADA;

    b) as normas e princípios que regem a Administração Pública em geral também atingem as sociedades de economia mista e empresas públicas, mesmo estas sendo dotadas de personalidade jurídica de direito privado. Assim, essas entidades se submetem a um regime híbrido, sendo que justamente no exemplo dado, temos a aplicação de uma norma de direito público no que diz respeito à contratação via concurso público; mas conjugada a uma norma de direito privado, tendo em vista que o regime de contratação é o celetista (CLT), e não estatutário – ERRADA;

    c) apesar de não existir hierarquia entre o ente criador e a entidade da administração indireta criada, existe a tutela, ou seja, o exercício de um controle finalístico sobre as atividades exercidas pelas sociedades de economia mista – ERRADA;

    d) conforme dissemos na explicação da alternativa A, a SEM surge do fenômeno da descentralização, em que há a criação de uma nova pessoa jurídica, e não desconcentração – ERRADA;

    e) perfeito! Resume tudo o que explicamos nas alternativas anteriores – CORRETA. Gabarito: alternativa E

  • A questão indicada está relacionada com a organização da Administração Pública.

    • Descentralização:"é a distribuição interna de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica" (DI PIETRO, 2018).
    - Características (MAZZA, 2013):
    - Competências atribuídas a entidades com personalidade jurídica autônoma;                                        - Conjunto de entidades forma a chamada Administração Pública Indireta ou Descentralizada;              - Entidades descentralizadas respondem judicialmente pelos prejuízos causados a particulares;            - Exemplos: Autarquias, Fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista. 
    • Desconcentração: "distribuição de competência dentro da mesma pessoa jurídica" (DI PIETRO, 2018).
    - Competências atribuídas a órgãos públicos sem personalidade jurídica própria;
    - Conjunto de órgãos forma a chamada de Administração Pública Direta - Administração Centralizada;
    - Órgãos não podem ser acionados diretamente perante o Judiciário, exceto alguns órgãos dotados de capacidade processual especial;
    - Exemplos: Ministérios, Secretarias, Delegacias de Polícia, entre outros. 
    • Sociedade de economia mista:
    Conforme Mazza (2018) as Sociedades de economia mista "são pessoas jurídicas de direito privado, criadas mediante autorização legislativa, com maioria de capital público e organizadas obrigatoriamente como sociedades anônimas". 

    A) ERRADO, uma vez que situação indicada é a descentralização. A sociedade de economia mista é ente da Administração Indireta. "Artigo 4º A Administração Federal compreende: I - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria. II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria: c) Sociedades de Economia Mista". 
    B) ERRADO, uma vez que a contratação é por concurso público. De acordo com Di Pietro (2018) "o regime jurídico das empresas submetidas ao estatuto jurídico instituído pela Lei nº 13.303 de 2016 é parcialmente de direito público e parcialmente de direito privado, ainda que elas sejam pessoas jurídicas de direito privado". 
    C) ERRADO, embora não exista hierarquia entre o ente criador e a sociedade de economia mista, há o controle estatal sobre as atividades exercidas pelas sociedades de economia mista. 
    D) ERRADO, já que a desconcentração está relacionada com os órgãos da Administração Pública. Na desconcentração ocorre a distribuição interna de competências. 

    E) CERTO, uma vez que a sociedade de economia mista é ente da Administração Indireta, nos termos do artigo 4º, II, c), do Decreto-lei nº 200 de 1967. 

    LEITURA RECOMENDADA DA LEGISLAÇÃO

    - Decreto-lei nº 200 de 1967:

    "Art. 5º Para os fins desta Lei, considera-se:

    III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta". 
    Referências:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 

    Gabarito: E
  • Erros sublinhados (correção)

    a) organização administrativa sob a forma de desconcentração (descentralização), tendo em vista que outra pessoa jurídica, ainda que com personalidade jurídica de direito público, desempenhará as atividades típicas da Administração pública.

    b) a possibilidade de incidência do regime jurídico de direito público para as pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração pública, com exceção da (incluindo-se a) incidência de normas e princípios aplicáveis à Administração central, como a obrigatoriedade de submissão a concurso público para contratação de servidores, porque não serão submetidos a regime estatutário.

    c) a transferência de competências para pessoas jurídicas com personalidade jurídica própria, autônomas e desprovidas de relação hierárquica ou de tutela com o ente que as instituiu.

    Há tutela.

    d) organização administrativa do ente público estruturada de forma desconcentrada (descentralizada), abrangendo delegação de competências para órgãos administrativos e pessoas jurídicas com personalidade jurídica própria.

    Não há criação de órgãos quando da criação de uma sociedade de economia mista.

    e) forma descentralizada de organização administrativa, na qual pessoas jurídicas são instituídas para integrar a Administração indireta do ente federado e desempenhar as atribuições especificadas nos atos institutivos, originalmente de atribuição da Administração central. <<< GABARITO

  • Letra E: "originalmente de atribuição da Administração central".

    Mais alguém esbarrou aqui?

  • A Administração pode exercer suas atividades de forma centralizada, pode desconcentrar o exercício das suas atividades através da criação de órgãos dentro da própria pessoa jurídica e, pode também, descentralizar o exercício das suas atividades, seja criando uma entidade para a qual transfere a titularidade do serviço, seja por delegação a um particular. A questão pergunta sobre a criação de uma sociedade de economia mista para a prestação de serviços públicos. Vejamos as alternativas:

    a) ERRADA. Estamos diante de organização administrativa descentralizada, pois foi criada outra pessoa

    jurídica, comumente chamada de entidade, para o exercício da atividade. Ademais, a personalidade jurídica da sociedade de economia mista é de direito privado.

    b) ERRADA. O regime jurídico aplicável à sociedade de economia mista é misto, não sendo puramente privado ou público. Como exemplo de aplicação do regime público temos a obrigatoriedade do concurso público, e como exemplo de aplicação do regime privado temos a contratação de empregados públicos regidos pela CLT.

    c) ERRADA. Não existe hierarquia entre o ente e a entidade da administração indireta, mas existe tutela, com controle finalístico sobre as atividades exercidas pelas sociedades de economia mista.

    d) ERRADA. Conforme explicado anteriormente, estamos diante de um caso de descentralização, com a

    criação de outra pessoa jurídica para transferência da titularidade e exercício de um serviço público.

    e) CERTA. Considerando as explicações anteriores não há erro nesta alternativa.


ID
2754199
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As obras de construção de um ginásio municipal de esportes atingiram o percentual de execução física de 90%. A construtora, no entanto, comunicou formalmente à Administração pública sobre sua impossibilidade de prosseguimento, o que ensejou consulta do gestor do contrato a assessoria jurídica sobre as possíveis condutas a adotar. Dentre as alternativas legalmente possíveis, considerando que o contrato original será rescindido, a Administração pública

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra a).

     

     

    a) Lei 8.666, Art. 24. É dispensável a licitação:

     

    XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em consequência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido.

     

    * Logo, levando em consideração o contexto apresentado pela questão, a Administração Pública poderá contratar o remanescente de obra com o licitante classificado logo depois daquele que foi contratado, nas condições e valores por este apresentados (apresentados pelo contratado), mediante dispensa de licitação.

     

     

    b) A Administração Pública não deverá realizar nova licitação, visto que o caso em tela caracteriza um caso de licitação dispensável em que a Administração Pública pode realizar a licitação ou não. Logo, a expressão “deverá” torna a alternativa “b” errada.

     

     

    c) A Administração Pública não pode celebrar a contratação direta com qualquer interessado, devendo obedecer à ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido. Logo, a expressão “qualquer interessado que preencha as condições de habilitação que constaram do edital de licitação original” torna a alternativa “c” incorreta.

     

     

    d) Comentário da letra “b”.

     

     

    e) A alternativa “e” está errada, pois o caso em tela constitui uma licitação dispensável, e não uma licitação inexigível. Na licitação dispensável, a Administração Pública pode decidir por licitar ou não. Já na licitação inexigível, ocorre uma inviabilidade de competição, não sendo possível realizar a licitação.

    DICA:

     

    * Licitação dispensada (Art. 17) = Rol taxativo + alienação de bens + é obrigatório não haver a licitação (ato vinculado).

     

    ** Licitação dispensável (Art. 24) = Rol taxativo + aquisição de bens e contratação de serviços + pode haver ou não a licitação (ato discricionário).

     

    *** Licitação inexigível (Art. 25) = Rol exemplificativo + inviabilidade de competição + não há como realizar a licitação.

     

    Fonte: https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2018/01/20102643/Lei-8666-93-atualizada-e-esquematizada_nova1.pdf

     

     

     

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  • A lei exige que seja observada a ordem de classificação.

  • Pra quem está estudando também a RDC, cuidar que nesta lei a dispensa por remanescente de obra/serviço aceita a proposta do licitante remanescente (não precisa ser a do vencedor, como na 8666)

     

    lei 12462:

     

    "Art. 41. Na hipótese do inciso XI do art. 24 da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, a contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento de bens em consequência de rescisão contratual observará a ordem de classificação dos licitantes remanescentes e as condições por estes ofertadas, desde que não seja ultrapassado o orçamento estimado para a contratação."

     

    lei 8666

     

    art. 24 "XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em consequência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido."

     

  • Não sei os Srs. mas essas questões da FCC estou gostando de ver, está privilegiando quem realmente estuda. Não fica explorando decoreba chata dessas leis do Direito Administrativo. 

     

    Resposta: A

  • Gabarito A    art 24, inciso XI

     

    Art. 24.  É dispensável a licitação:          

    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;                

    II - para outros serviços e compras de valor até 10% do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez;         

    III - 

    IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;

    V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;

    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;

    VII - quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que, observado o parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a adjudicação direta dos bens ou serviços, por valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços; (Vide § 3º do art. 48)

    VIII - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado;                      

    IX - 

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;               

    XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em consequência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido;

     

     

    ( 1 coment ) 

  • Chama o segundo colocado, é claro, se mantidas as condições e valores por este apresentados, mediante dispensa de licitação

  • Na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em consequência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido.

  • quem errou por não interpretar direito a questão...

  • quem errou por não interpretar direito a questão...

  • Comentário:

    Estamos diante de um dos casos de dispensa de licitação. A Lei 8.666/1993 prevê expressamente que é dispensável a licitação na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em consequência de rescisão contratual, desde que atendida à ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido (art. 24, XI).

    Assim, a administração não é obrigada a realizar novo procedimento licitatório, mas também não pode contratar diretamente sem observar as condições acima.

    Gabarito: alternativa “a”

  • A questão indicada está relacionada com as licitações e os contratos.

    • Licitação:

    Segundo Di Pietro (2018) a licitação se refere ao procedimento administrativo, em que o ente público abre a todos os interessados, que se sujeitem às condições previstas no edital, a possibilidade de formularem propostas dentre as quais selecionará e aceitará a mais conveniente para a celebração do contrato. 
    - Inexigibilidade: artigo 25, da Lei nº 8.666 de 1993. 

    Acontece quando há inviabilidade de competição: fornecedor exclusivo, contratação de serviços técnicos profissionais especializados e contratação de serviços artísticos. 
    - Licitação dispensável: artigo 24, da Lei nº 8.666 de 1993. 

    Segundo Amorim (2017) a licitação dispensável se refere às hipóteses previstas taxativamente no artigo 24, da Lei nº 8.666 de 1993. Nos casos indicados "será discricionária a decisão de fazer ou não licitação, conforme critérios de conveniência e oportunidade da Administração".
    - Licitação dispensada: artigo 17, da Lei nº 8.666 de 1993. 

    De acordo com Amorim (2017) na licitação dispensada não há margem de escolha como na licitação dispensável, já que a lei afasta o dever de licitar. 

    A) CERTO, com base no artigo 24, XI, da Lei n 8.666 de 1993. "Artigo 24 É dispensável a licitação: XI - na contratação de remanescente de obra ou fornecimento, em consequência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive, quanto ao preço, devidamente corrigido". 
    B) ERRADO, já que a Administração Pública não deve realizar outra licitação, por se tratar de hipótese de licitação dispensável, nos termos do artigo 24, XI, da Lei nº 8.666 de 1993. 

    C) ERRADO, uma vez que a Administração Pública não pode realizar a contratação direta com qualquer interessado. A situação narrada na questão é hipótese de licitação dispensável, com base no artigo 24, XI, da Lei nº 8.666 de 1993. 
    D) ERRADO, pois não há necessidade de realizar outra licitação, por se tratar de hipótese de licitação dispensável, nos termos do artigo 24, XI, da Lei nº 8.666 de 1993. 

    E) ERRADO, já que se trata de licitação dispensável, com base no artigo 24, XI, da Lei nº 8.666 de 1993.
    Referências:

    AMORIM, Victor Aguiar Jardim de. Licitações e contratos administrativos: teoria e jurisprudência. Senado Federal: Brasília, 2017. 
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 

    Gabarito: A, com base no art. 24, XI, da Lei nº 8.666 de 1993. 
  • Gab: A

    Pra quem assim como eu errou na interpretação da questão; felizmente deu pra acertar por exclusão. Lembrando que a FCC tb cobra muito isto em português.

    A - poderá contratar o remanescente de obra com o licitante classificado logo depois daquele que foi contratado, nas condições e valores por este [1º contratado] apresentados, mediante dispensa de licitação.

    _____

    Lei, 8.666/93, art. 24.  É dispensável a licitação: XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em consequência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido;

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 24.  É dispensável a licitação

     

    XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em conseqüência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido;

  • Mt bom!! Muito obrigado por compartilhar seu conhecimento.

  • Valores por este apresentados ? Ficou estranha . Todo mundo sabe que os valores deverão ser reajustados. Enfim ...
  • ATENÇÃO (nova lei de licitações): conforme prevê o art. 90,§ 2º, Lei 14.133/21, o remanescente de obra é feito através de aproveitamento, ou seja, não é mais caso de "dispensa de licitação", sendo facultada à Administração Pública a convocação dos demais licitantes classificados, observados os mesmos critérios do licitante vencedor. Assim sendo, viabiliza-se o aproveitamento da licitação já realizada, de modo que o atendimento da necessidade da Administração possa ocorrer sem a realização de uma nova licitação.

    Art. 90. A Administração convocará regularmente o licitante vencedor para assinar o termo de contrato ou para aceitar ou retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo e nas condições estabelecidas no edital de licitação, sob pena de decair o direito à contratação, sem prejuízo das sanções previstas nesta Lei.

    § 1º O prazo de convocação poderá ser prorrogado 1 (uma) vez, por igual período, mediante solicitação da parte durante seu transcurso, devidamente justificada, e desde que o motivo apresentado seja aceito pela Administração.

    § 2º Será facultado à Administração, quando o convocado não assinar o termo de contrato ou não aceitar ou não retirar o instrumento equivalente no prazo e nas condições estabelecidas, convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para a celebração do contrato nas condições propostas pelo licitante vencedor.


ID
2754202
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A desapropriação de terrenos para implantação de unidades escolares depende

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL 

     

    Art. 5º, XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

     

    DECRETO-LEI Nº 3.365, DE 21 DE JUNHO DE 1941.

    Dispõe sobre desapropriações por utilidade pública.

     

    Art. 10.  A desapropriação deverá efetivar-se mediante acordo ou intentar-se judicialmente, dentro de cinco anos, contados da data da expedição do respectivo decreto e findos os quais este caducará.                   (Vide Decreto-lei nº 9.282, de 1946) 

     

    Bons estudos.

  • alguém saberia dizer se a competência para expedir decreto de expropriação é exclusiva do chefe do executivo?

  •   A desapropriação se dá por um de 3 motivos, os quais são:

     

    1. Necessidade Pública:

         Casos de emergência. Ex: calamidade pública, segurança nacional, defesa do Estado...

     

    2. Utilidade Pública:

        Por conveniência. Ex: para instalar uma escola, um hospital (ai aquele casarão no centro da cidade mostra-se o imóvel ideal)

     

    3. Interesse Social:

        Pela função social da propriedade. Ex: prédio urbano sem utilização ou imóvel rural subutilizado. Tratando-se de imóvel rural, este será destinado a reforma agrária e a competência para desapropriá-lo é da União. Se se tratar de imóvel urbano, a competência para a desapropriação será do Município. Há, tb, a desapropriação genérica por Interesse Social e, nesta, a competência para fazê-la é tanto da União, Estados, DF e Municípios.

     

    Todas 3 modalidades necessitam de prévia declaração da Adm. Pública.

  • No curso do processo judicial, só podem ser discutidas questões relativas ao PREÇO ou a VÍCIO PROCESSUAL, pois o artigo 20 do Decreto-lei nº 3.365/41 determina que "a contestação só poderá versar sobre vício do processo judicial ou impugnação do preço; qualquer outra questão deverá ser decidida por ação direta".


    Esse dispositivo completa-se com a norma do artigo 9º, que veda ao Poder Judiciário, no processo de desapropriação, decidir se se verificam ou não os casos de utilidade pública.


    Art. 9o Ao Poder Judiciário é vedado, no processo de desapropriação, decidir se se verificam ou não os casos de utilidade pública.


    d) de prévia declaração de utilidade pública, podendo a expropriação ser proposta judicialmente, hipótese em que não é imprescindível a concordância do expropriado em relação ao preço ofertado.

  • Comentário: A desapropriação é uma forma de intervenção na propriedade privada, sendo considerada por Maria Sylvia di Pietro um procedimento administrativo pelo qual o Poder Público ou seus delegados, mediante prévia declaração de necessidade pública, utilidade pública ou interesse social, impõe ao proprietário a perda de um bem, substituindo-o em seu patrimônio por justa indenização.

    Vejamos as alternativas:

    (A) ERRADA. O interesse social mencionado nesta alternativa relaciona-se à função social da propriedade, focando em certas circunstâncias que impõem o condicionamento da propriedade, para seu melhor aproveitamento em benefício da coletividade. É o caso, por exemplo, da desapropriação de terras rurais para fins de reforma agrária.

    O enunciado, todavia, não fornecer elementos que permitam concluir que a desapropriação tem como fundamento o desvio da função social dos terrenos, existindo apenas a informação de que a finalidade do ato é implantar unidades escolares, indicando desapropriação por utilidade pública.

    Temos a utilidade pública quando a transferência do bem para o Poder Público é conveniente, mão não imprescindível, como ocorre com a necessidade pública, e não tem como base, tampouco, a inobservância da função social da propriedade. Um exemplo clássico é exatamente a desapropriação para construção de uma escola.

    (B) ERRADA. A indenização deve ser prévia, justa e em dinheiro (existindo exceções), mas não necessariamente deve ser amigável, pois não é condicionada à concordância do expropriado com o procedimento ou com o valor oferecido pela Administração.

    Existindo acordo entre o desapropriado e o Poder Público administrativamente, o negócio será devidamente formalizado. Inexistindo acordo na via administrativa, será proposta ação judicial para solucionar o conflito. O poder judiciário, então, arbitrará o valor da indenização.

    (C) ERRADA. Não há essa vedação legal. Na realidade, segundo a Lei 3.365/1941, temos que, mediante declaração de utilidade pública, todos os bens poderão ser desapropriados pela União, pelos Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios.

    Aproveitamos a oportunidade para ressaltar que existem exceções, pois não são desapropriáveis: a moeda corrente do País, os direitos personalíssimos, as margens dos rios navegáveis, as pessoas jurídicas.

    (D) CERTA. Conforme comentários às alternativas anteriores, não há reparos a serem feitos a alternativa.

    (E) ERRADA. Não há essa imposição legal, como explicado no comentário da letra ‘c’.

    Gabarito: alternativa “d”

    fonte: Estratégia

  • GABARITO

    D) de prévia declaração de utilidade pública, podendo a expropriação ser proposta judicialmente, hipótese em que não é imprescindível a concordância do expropriado em relação ao preço ofertado.

    O procedimento administrativo de desapropriação é composto de duas fases: declaratória e executória.

    Na fase declaratória, o Poder Público manifesta a sua intenção de efetuar a desapropriação; na fase executória, são adotadas as providências para consumar a transferência do bem para o patrimônio do expropriante (regra geral).

    A fase declaratória tem inicio com a chamada "declaração expropriatória", por meio da qual o Poder Público afirma a existência de utilidade pública ou de interesse social na desapropriação de determinado bem e expressa a sua intenção de ulteriormente transferir o respectivo domínio para o seu patrimônio, ou para o de outra entidade, sempre com a finalidade de promover a satisfação do interesse público.

    A utilidade pública é caracterizada em hipóteses nas quais a desapropriação do bem atende a mera conveniência do Poder Público sem ser imprescindível. Exemplo de utilidade pública seria a desapropriação de um imóvel para a construção de uma escola.

    A desapropriação é efetivada mediante um procedimento administrativo na maioria das vezes acompanhado de uma fase judicial. Esse procedimento tem início com a fase administrativa, em que o Poder Público declara seu interesse na desapropriação e dá início às medidas visando à transferência do bem. Se houver acordo entre o Poder Público e o proprietário do bem, o que é raro, o procedimento esgota-se nessa fase. Na ausência de acordo o procedimento entra na sua fase judicial, em que o magistrado solucionará a controvérsia.

    Ou seja:

    1) é necessária a prévia declaração;

    2) era caso de utilidade pública

    3) pode ser proposta judicialmente, nesse caso não será imprescindível a concordância do expropriado, visto que o magistrado resolverá a controvérsia (ou não em casos de acordo entre o poder público e o proprietário)

    FONTE: Direito Administrativo Descomplicado - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo (2017)

  • DL 3365/41

    Art. 6   A declaração de utilidade pública far-se-á por decreto do Presidente da República, Governador, Interventor ou Prefeito.

    Art. 7  Declarada a utilidade pública, ficam as autoridades administrativas autorizadas a penetrar nos prédios compreendidos na declaração, podendo recorrer, em caso de oposição, ao auxílio de força policial.

    Àquele que for molestado por excesso ou abuso de poder, cabe indenização por perdas e danos, sem prejuizo da ação penal.

    Art. 8  O Poder Legislativo poderá tomar a iniciativa da desapropriação, cumprindo, neste caso, ao Executivo, praticar os atos necessários à sua efetivação.

    Art. 9  Ao Poder Judiciário é vedado, no processo de desapropriação, decidir se se verificam ou não os casos de utilidade pública.

  • She-ra, a competência para expedição do decreto expropriatório NÃO é exclusiva do chefe do executivo.

    A competência para declarar a utilidade pública ou o interesse social é concorrente da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos Territórios, e está prevista no art. 2 o do Decreto-lei n o 3.365/1941. (regra geral)

    A regra, contudo, comporta exceções. Assim, atribui-se competência para declarar utilidade pública ao DNIT, cuja natureza jurídica é a de autarquia administrativa, para o fim de ser promovida desapropriação visando à implantação do Sistema Nacional de Viação. A competência, inclusive, estendeu-se à ANTT, para a execução de obras. Idêntica competência foi conferida à ANEEL, também autarquia federal, com o objetivo de serem desapropriadas áreas para a instalação de concessionários e permissionários de energia elétrica.

    É discutível a opção do legislador no que concerne a tais exceções, visto que a declaração de utilidade pública ou de interesse social constitui um juízo público de valoração quanto à futura perda da propriedade, juízo esse que, a nosso ver, é próprio das pessoas da federação. 

    Por fim, o Poder Legislativo também poderá iniciar o procedimento desapropriatório, conforme o art. 8 do Decreto-lei n. 3.365/41, cumprindo, neste caso, ao Executivo, praticar os atos necessários à sua efetivação

  • Comentário:

    A desapropriação é uma forma de intervenção na propriedade privada, sendo considerada por Maria Sylvia di Pietro um procedimento administrativo pelo qual o Poder Público ou seus delegados, mediante prévia declaração de necessidade pública, utilidade pública ou interesse social, impõe ao proprietário a perda de um bem, substituindo-o em seu patrimônio por justa indenização.

    Vejamos as alternativas:

    (A) ERRADA. O interesse social mencionado nesta alternativa relaciona-se à função social da propriedade, focando em certas circunstâncias que impõem o condicionamento da propriedade, para seu melhor aproveitamento em benefício da coletividade. É o caso, por exemplo, da desapropriação de terras rurais para fins de reforma agrária.

    O enunciado, todavia, não fornecer elementos que permitam concluir que a desapropriação tem como fundamento o desvio da função social dos terrenos, existindo apenas a informação de que a finalidade do ato é implantar unidades escolares, indicando desapropriação por utilidade pública.

    Temos a utilidade pública quando a transferência do bem para o Poder Público é conveniente, mão não imprescindível, como ocorre com a necessidade pública, e não tem como base, tampouco, a inobservância da função social da propriedade. Um exemplo clássico é exatamente a desapropriação para construção de uma escola.

    (B) ERRADA. A indenização deve ser prévia, justa e em dinheiro (existindo exceções), mas não necessariamente deve ser amigável, pois não é condicionada à concordância do expropriado com o procedimento ou com o valor oferecido pela Administração.

    Existindo acordo entre o desapropriado e o Poder Público administrativamente, o negócio será devidamente formalizado. Inexistindo acordo na via administrativa, será proposta ação judicial para solucionar o conflito. O poder judiciário, então, arbitrará o valor da indenização.

    (C) ERRADA. Não há essa vedação legal. Na realidade, segundo a Lei 3.365/1941, temos que, mediante declaração de utilidade pública, todos os bens poderão ser desapropriados pela União, pelos Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios.

    Aproveitamos a oportunidade para ressaltar que existem exceções, pois não são desapropriáveis: a moeda corrente do País, os direitos personalíssimos, as margens dos rios navegáveis, as pessoas jurídicas.

    (D) CERTA. Conforme comentários às alternativas anteriores, não há reparos a serem feitos a alternativa.

    (E) ERRADA. Não há essa imposição legal, como explicado no comentário da letra ‘c’.

    Gabarito: alternativa “d”

  • A questão indicada está relacionada com a desapropriação.

    • Formas de intervenção do Estado na propriedade: 

    - Formas de intervenção SUPRESSIVAS de domínio: 

    O Estado intervém na propriedade modificando a titularidade da coisa resultando na sua transformação em bem público. Desapropriação do confisco - artigo 243, da CF/88 - e a pena de perdimento de bens - artigo 5º, XLVI, b), da CF/88 (MAZZA, 2018).
    - Formas de intervenção NÃO SUPRESSIVAS de domínio:

    A intervenção estatal acontece mantendo o bem no domínio privado. Formas não supressivas: o poder de polícia, a servidão, o tombamento, a requisição e a ocupação temporária (MAZZA, 2018). 
    • Desapropriação:

    Segundo Di Pietro (2018) a desapropriação se refere ao procedimento administrativo pelo qual o Poder Público ou seus delegados, mediante prévia declaração de necessidade pública, de utilidade pública ou de interesse social, que impõe ao proprietário a perda de um bem, substituindo-o em seu patrimônio por justa indenização. 
    - Constituição Federal de 1988:

    Art 5 Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País e a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 

    XXVI - a lei estabelecerá o procedimento de desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

    A) ERRADO, pois a desapropriação de terrenos para construir escolas trata-se de hipótese de desapropriação por utilidade pública. por interesse social possui três fundamentos constitucionais: 
    B) ERRADO, uma vez que a indenização deve ser justa e prévia em dinheiro, ressalvados os casos previstos na Constituição, com base no artigo 5º, XXIV, da CF/88. 
    C) ERRADO, já que não há vedação para a desapropriação de imóveis ocupados. 

    D) CERTO, de acordo com Alexandrino e Paulo (2017) a "utilidade pública é caracterizada em hipóteses nas quais a desapropriação do bem atende a mera conveniência do Poder Público, sem ser imprescindível. Exemplo de utilidade pública seria a desapropriação de um imóvel para a construção de uma escola". 
    E) ERRADO, pois não há a disposição indicada na lei. 

    LEITURA RECOMENDADA DA LEGISLAÇÃO

    - Constituição Federal de 1988:

    Artigo 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição. 
    Referências:

    ALEXANDRINO, Marcelo.; PAULO, Vicente. Direito Administrativo. 25 ed. São Paulo: Forense, 2017. 
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 8 ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018. 

    Gabarito: D
  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

     

    ============================================================================

     

    DECRETO-LEI Nº 3365/1941 (DISPÕE SOBRE DESAPROPRIAÇÕES POR UTILIDADE PÚBLICA)

     

    ARTIGO 5o  Consideram-se casos de utilidade pública:

     

    m) a construção de edifícios públicos, monumentos comemorativos e cemitérios;

     

    ARTIGO 10.  A desapropriação deverá efetivar-se mediante acordo ou intentar-se judicialmente, dentro de cinco anos, contados da data da expedição do respectivo decreto e findos os quais este caducará.        

  • Lembrando que ele não precisa concordar com o preço , mas ele pode propor uma impugnação por causa do preço
  • Por que a FCC utiliza o nome expropriação??

    Expropriação tem conceito diferente de desapropriação.


ID
2754205
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Uma determinada fundação privada é criada em uma cidade do interior do Estado de São Paulo para fins de promoção da ética, da cidadania, da democracia e dos direitos humanos, sendo elaborado o estatuto dentro do prazo legal em cumprimento ao que estabelece a legislação em vigor. Após alguns anos desempenhando regularmente as atividades para as quais foi instituída é proposto por um de seus instituidores a alteração do estatuto da fundação para inclusão de novas atribuições. Neste caso, de acordo com o Código Civil, para que se possa alterar o estatuto da fundação, é necessário que a reforma não contrarie ou desvirtue o fim desta e, ainda, que seja deliberada

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    CÓDIGO CIVIL

     

    Art. 67. Para que se possa alterar o estatuto da fundação é mister que a reforma:

     

    I - seja deliberada por dois terços dos competentes para gerir e representar a fundação;

    II - não contrarie ou desvirtue o fim desta;

    III - seja aprovada pelo órgão do Ministério Público, e, caso este a denegue, poderá o juiz supri-la, a requerimento do interessado.

    IIIseja aprovada pelo órgão do Ministério Público no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, findo o qual ou no caso de o Ministério Público a denegar, poderá o juiz supri-la, a requerimento do interessado.        

     

    Bons estudos.

  •  As fundações consistem na constituição de personalidade jurídica a um determinado bem ou conjunto de bens para que tal patrimônio possa ser destinado à execução de certa finalidade de indiscutível escopo público e alcance social. A fundação, então, é um conjunto de bens que recebe permissão para atuar no mundo jurídico. 

    As fundações são organizadas, dotadas de autonomia administrativa e sem qualquer tipo de fim lucrativo, tendo como principal objetivo o desenvolvimento de sua finalidade social.

    Fonte: https://pedroazevedo.jusbrasil.com.br/artigos/4404...

    Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.

    Parágrafo único. A fundação somente poderá constituir-se para fins de:     
    I – assistência social;    
    II – cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico;      
    III – educação
    IV – saúde;
    V – segurança alimentar e nutricional;
    VI – defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável;     
    VII – pesquisa científica, desenvolvimento de tecnologias alternativas, modernização de sistemas de gestão, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos;   
    VIII – promoção da ética, da cidadania, da democracia e dos direitos humanos;   
    IX – atividades religiosas

    No caso da questão em tela, a fundação privada foi criada para fins de promoção da ética, da cidadania, da democracia e dos direitos humanos, elaborado o estatuto dentro do prazo legal. Após alguns anos desempenhando regularmente as atividades, um dos instituidores propôs a alteração do estatuto da fundação para inclusão de novas atribuições. Para isso, o texto afirma que é necessário que a reforma não contrarie ou desvirtue o fim desta e requer a alternativa que conste corretamente o quórum para sua deliberação. 

    Neste sentido, o artigo 67 do Código Civil prevê a possibilidade de alteração do estatuto, ressaltando que é necessário que a reforma:
    I - seja deliberada por dois terços dos competentes para gerir e representar a fundação;
    II - não contrarie ou desvirtue o fim desta;
    III – seja aprovada pelo órgão do Ministério Público no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, findo o qual ou no caso de o Ministério Público a denegar, poderá o juiz supri-la, a requerimento do interessado.    

    Art. 68. Quando a alteração não houver sido aprovada por votação unânime, os administradores da fundação, ao submeterem o estatuto ao órgão do Ministério Público, requererão que se dê ciência à minoria vencida para impugná-la, se quiser, em dez dias.

    Assim, considerando o acima exposto, conclui-se que a alternativa correta é a letra B), em virtude de sua redação estar de acordo com a previsão do Código Civil: B) por dois terços dos competentes para gerir e representar a fundação e aprovada pelo órgão do Ministério Público no prazo máximo de 45 dias, findo o qual, ou no caso de o Ministério Público a denegar, poderá o juiz supri-la, a requerimento do interessado.


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA B.
  •  As fundações consistem na constituição de personalidade jurídica a um determinado bem ou conjunto de bens para que tal patrimônio possa ser destinado à execução de certa finalidade de indiscutível escopo público e alcance social. A fundação, então, é um conjunto de bens que recebe permissão para atuar no mundo jurídico. 

    As fundações são organizadas, dotadas de autonomia administrativa e sem qualquer tipo de fim lucrativo, tendo como principal objetivo o desenvolvimento de sua finalidade social.

    Fonte: https://pedroazevedo.jusbrasil.com.br/artigos/4404...

    Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.

    Parágrafo único. A fundação somente poderá constituir-se para fins de:     
    I – assistência social;    
    II – cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico;      
    III – educação
    IV – saúde;
    V – segurança alimentar e nutricional;
    VI – defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável;     
    VII – pesquisa científica, desenvolvimento de tecnologias alternativas, modernização de sistemas de gestão, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos;   
    VIII – promoção da ética, da cidadania, da democracia e dos direitos humanos;   
    IX – atividades religiosas

    No caso da questão em tela, a fundação privada foi criada para fins de promoção da ética, da cidadania, da democracia e dos direitos humanos, elaborado o estatuto dentro do prazo legal. Após alguns anos desempenhando regularmente as atividades, um dos instituidores propôs a alteração do estatuto da fundação para inclusão de novas atribuições. Para isso, o texto afirma que é necessário que a reforma não contrarie ou desvirtue o fim desta e requer a alternativa que conste corretamente o quórum para sua deliberação. 

    Neste sentido, o artigo 67 do Código Civil prevê a possibilidade de alteração do estatuto, ressaltando que é necessário que a reforma:
    I - seja deliberada por dois terços dos competentes para gerir e representar a fundação;
    II - não contrarie ou desvirtue o fim desta;
    III – seja aprovada pelo órgão do Ministério Público no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, findo o qual ou no caso de o Ministério Público a denegar, poderá o juiz supri-la, a requerimento do interessado.    

    Art. 68. Quando a alteração não houver sido aprovada por votação unânime, os administradores da fundação, ao submeterem o estatuto ao órgão do Ministério Público, requererão que se dê ciência à minoria vencida para impugná-la, se quiser, em dez dias.

    Assim, considerando o acima exposto, conclui-se que a alternativa correta é a letra B), em virtude de sua redação estar de acordo com a previsão do Código Civil: B) por dois terços dos competentes para gerir e representar a fundação e aprovada pelo órgão do Ministério Público no prazo máximo de 45 dias, findo o qual, ou no caso de o Ministério Público a denegar, poderá o juiz supri-la, a requerimento do interessado.


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA B.
  • Alterar estatuto de Fundação - 2345

    Art. 67. Para que se possa alterar o estatuto da fundação é mister que a reforma:

     I - seja deliberada por 2/3 dos competentes para gerir e representar a fundação;

    II - não contrarie ou desvirtue o fim desta;

    III - seja aprovada pelo órgão do Ministério Público, e, caso este a denegue, poderá o juiz supri-la, a requerimento do interessado.

    III – seja aprovada pelo órgão do Ministério Público no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, findo o qual ou no caso de o Ministério Público a denegar, poderá o juiz supri-la, a requerimento do interessado.     

  • Fundações

    Art. 62, CC/02. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.

    Art. 67. Para que se possa alterar o estatuto da fundação é mister que a reforma:

    I - Seja deliberada por 2/3 dos competentes para gerir e representar a fundação;

    II - Não contrarie ou desvirtue o fim desta;

    III – seja aprovada a alteração pelo órgão do Ministério Público no prazo máximo de 45 dias, findo o qual ou no caso de o Ministério Público a denegar, poderá o juiz supri-la, a requerimento do interessado. (Redação dada pela Lei nº 13.151, de 2015)

    Art. 68. Quando a alteração não houver sido aprovada por votação unânime, os administradores da fundação, ao submeterem o estatuto ao órgão do Ministério Público, requererão que se dê ciência à minoria vencida para impugná-la em 10 dias, se quiser.

    Extinção da Fundação

     Art. 69. Tornando-se ilícita, impossível ou inútil a finalidade a que visa a fundação, ou vencido o prazo de sua existência, o órgão do Ministério Público, ou qualquer interessado, lhe promoverá a extinção, incorporando-se o seu patrimônio, em outra fundação, designada pelo juiz, que se proponha a fim igual ou semelhante, salvo disposição em contrário no ato constitutivo, ou no estatuto.

    Extinção da Associação

    Art. 53. Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos.

    Art. 61. Dissolvida a associação, o remanescente do seu patrimônio líquido, depois de deduzidas, se for o caso, as quotas ou frações ideais referidas no parágrafo único do art. 56, será destinado à entidade de fins não econômicos designada no estatuto, ou, omisso este, por deliberação dos associadosà instituição municipal, estadual ou federal, de fins idênticos ou semelhantes.

      § 1o Por cláusula do estatuto ou, no seu silêncio, por deliberação dos associados, podem estes, antes da destinação do remanescente referida neste artigo, receber em restituição, atualizado o respectivo valor, as contribuições que tiverem prestado ao patrimônio da associação.

      § 2o Não existindo no Município, no Estado, no Distrito Federal ou no Território, em que a associação tiver sede, instituição nas condições indicadas neste artigo, o que remanescer do seu patrimônio se devolverá à Fazenda do Estado, do Distrito Federal ou da União.

  • B. por dois terços dos competentes para gerir e representar a fundação e aprovada pelo órgão do Ministério Público no prazo máximo de 45 dias, findo o qual, ou no caso de o Ministério Público a denegar, poderá o juiz supri-la, a requerimento do interessado.

  • Números em matéria de Fundação:

    Art. 65, Parágrafo único, CC. Se o estatuto não for elaborado no prazo assinado pelo instituidor, ou, não havendo prazo, em cento e oitenta dias, a incumbência caberá ao Ministério Público.

    Art. 67, CC. Para que se possa alterar o estatuto da fundação é mister que a reforma:

    I - seja deliberada por dois terços dos competentes para gerir e representar a fundação;

    III – seja aprovada pelo órgão do Ministério Público no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, findo o qual ou no caso de o Ministério Público a denegar, poderá o juiz supri-la, a requerimento do interessado. 

    Art. 68, CC. Quando a alteração não houver sido aprovada por votação unânime, os administradores da fundação, ao submeterem o estatuto ao órgão do Ministério Público, requererão que se dê ciência à minoria vencida para impugná-la, se quiser, em dez dias.

  • Gabarito - letra B.

    CC/ 02

    Art. 67. Para que se possa alterar o estatuto da fundação é mister que a reforma:

    I - seja deliberada por dois terços dos competentes para gerir e representar a fundação;

    II - não contrarie ou desvirtue o fim desta;

    III – seja aprovada pelo órgão do Ministério Público no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, findo o qual ou no caso de o Ministério Público a denegar, poderá o juiz supri-la, a requerimento do interessado. 

  • Questão dispõem sobre a fundação, lembre-se que fundação é destinada há alguns fins decididos no codigo civil, salvo melhor juízo Art.62 CC/2020. Para tanto por se tratar de interesse coletivos e da sociedade o M.P cuidará das mesmo e deverá fiscalizar, mantendo a ordem e visando sempre o bem social da mesma. Para que possa alterar o Estatuto da mesma o M.P deverá concordar e fiscalizar....

    Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.

    Parágrafo único. A fundação somente poderá constituir-se para fins de: 

    I – assistência social; 

    II – cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico; 

    III – educação; 

    IV – saúde; 

    V – segurança alimentar e nutricional; 

    VI – defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável; 

    VII – pesquisa científica, desenvolvimento de tecnologias alternativas, modernização de sistemas de gestão, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos; 

    VIII – promoção da ética, da cidadania, da democracia e dos direitos humanos; 

    IX – atividades religiosas; e 

    Art. 66. Velará pelas fundações o Ministério Público do Estado onde situadas.

    § 1 Se funcionarem no Distrito Federal ou em Território, caberá o encargo ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. 

    § 2º Se estenderem a atividade por mais de um Estado, caberá o encargo, em cada um deles, ao respectivo Ministério Público.

    Art. 67. Para que se possa alterar o estatuto da fundação é mister que a reforma:

    I - seja deliberada por dois terços dos competentes para gerir e representar a fundação;

    II - não contrarie ou desvirtue o fim desta;

    III – seja aprovada pelo órgão do Ministério Público no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, findo o qual ou no caso de o Ministério Público a denegar, poderá o juiz supri-la, a requerimento do interessado. 

    Art. 68. Quando a alteração não houver sido aprovada por votação unânime, os administradores da fundação, ao submeterem o estatuto ao órgão do Ministério Público, requererão que se dê ciência à minoria vencida para impugná-la, se quiser, em dez dias.

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 67. Para que se possa alterar o estatuto da fundação é mister que a reforma:

     

    I - seja deliberada por dois terços dos competentes para gerir e representar a fundação;

     

    II - não contrarie ou desvirtue o fim desta;

     

    III – seja aprovada pelo órgão do Ministério Público no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, findo o qual ou no caso de o Ministério Público a denegar, poderá o juiz supri-la, a requerimento do interessado.

  • # É possível a alteração dos estatutos fundacionais? Sim, para tanto o art. 67 do CC/02 nos traz 03 requisitos cumulativos: I) a alteração tem quer ser aprovada pelo quórum de 2/3 dos competentes para gerir e representar a fundação; II) a alteração não pode contrariar ou desvirtuar o fim da fundação; III) a alteração deve ser aprovada pelo MP, no prazo máximo de 45 dias. Findo esse prazo sem manifestação do MP ou denegar do pedido de alteração do estatuto, poderá o juiz supri-la, a requerimento do interessado.

  • GAB: LETRA B

    ART 67. Para que se possa alterar o estatuto da fundação é mister que a reforma:

    I - seja deliberada por dois terços dos competentes para gerir e representar a fundação;

    II - não contrarie ou desvirtue o fim desta;

    III – seja aprovada pelo órgão do Ministério Público no prazo máximo de 45 dias, findo o qual ou no caso de o Ministério Público a denegar, poderá o juiz supri-la, a requerimento do interessado.

  • A alternativa A está incorreta, já que, caso seja atingido o prazo máximo do MP ou este venha a denegar a aprovação, o juiz poderá supri-la a requerimento do interessando, conforme dispõe o art. 67, inc. III: “Para que se possa alterar o estatuto da fundação é mister que a reforma: III – seja aprovada pelo órgão do Ministério Público no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, findo o qual ou no caso de o Ministério Público a denegar, poderá o juiz supri-la, a requerimento do interessado”.

    A alternativa B está correta, sendo exatamente o que dispõe o art. 67. Inc. I e III: “Para que se possa alterar o estatuto da fundação é mister que a reforma: I - seja deliberada por dois terços dos competentes para gerir e representar a fundação; III – seja aprovada pelo órgão do Ministério Público no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, findo o qual ou no caso de o Ministério Público a denegar, poderá o juiz supri-la, a requerimento do interessado”.

    A alternativa C está incorreta, porque, não é no mínimo, pela maioria simples dos competentes, mas sim, por dois terços dos competentes, conforme o art. 67, inc. I. Ainda, não é correto afirmar que o prazo máximo é de 90 dias para que seja aprovado, uma vez que o prazo estipulado é 45 dias.

    A alternativa D está incorreta, uma vez que, o prazo máximo para a aprovação do MP é de 45 dias, não 90, de acordo com o art. 67, inc. III.

    A alternativa E está incorreta, eis que, a aprovação deve ser deliberada por dois terços dos competentes, conforme o art. 67, inc. I.


ID
2754208
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

No que concerne à invalidade do negócio jurídico, nos termos preconizados pelo Código Civil, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    CÓDIGO CIVIL

     

    Art. 112. Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem.

     

    Art. 184. Respeitada a intenção das partes, a invalidade parcial de um negócio jurídico não o prejudicará na parte válida, se esta for separável; a invalidade da obrigação principal implica a das obrigações acessórias, mas a destas não induz a da obrigação principal.

     

    Bons estudos.

  • complementando...

     

    Gabarito - Letra A 

     

    a) Respeitada a intenção das partes, a invalidade parcial de um negócio jurídico não o prejudicará na parte válida, se esta for separável; a invalidade da obrigação principal implica a das obrigações acessórias, mas a destas não induz a da obrigação principal.

    CORRETA - Art. 184. Respeitada a intenção das partes, a invalidade parcial de um negócio jurídico não o prejudicará na parte válida, se esta for separável; a invalidade da obrigação principal implica a das obrigações acessórias, mas a destas não induz a da obrigação principal.

     

    b) É exigida a confirmação expressa de negócio anulável, mesmo quando o negócio já foi cumprido em parte pelo devedor, ciente do vício que o inquinava.

    FALSA - Art. 174. É escusada a confirmação expressa, quando o negócio já foi cumprido em parte pelo devedor, ciente do vício que o inquinava.

     

    c) Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de até um ano, a contar da data da conclusão do ato.

    FALSA - Art. 179. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de dois anos, a contar da data da conclusão do ato.

     

    d) É nulo o negócio jurídico simulado, e também não subsistirá o que se dissimulou, ainda se válido for na substância e na forma.

    FALSA - Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

     

    e) É de três anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio por vício resultante de coação, contado, neste caso, do dia em que ela cessar.

    FALSA - Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:

    I - no caso de coação, do dia em que ela cessar;

    II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;

    III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade.

     

    Fonte: CC/02

     

    bons estudos

  • Escusada = dispensável.

  • O negócio jurídico, para ser considerado válido e produzir seus efeitos, deve preencher os requisitos necessários, previstos no Código Civil. Vejamos:

    Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:
    I - agente capaz;
    II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
    III - forma prescrita ou não defesa em lei.

    Caso um desses elementos não esteja presente no negócio jurídico, o mesmo pode ser tornar nulo ou anulável, de acordo com cada caso especificamente. 

    A presente questão versa sobre a invalidade do negócio jurídico, ou seja, um negócio que não preencheu os requisitos necessários e, por essa razão, não chegou a produzir os efeitos desejados pelas partes. Nos casos de nulidade do negócio jurídico, ocorre a nulidade ou anulabilidade, que serão explicadas a seguir.

    1) Anulabilidade: no caso de anulação, o ato, mesmo que defeituoso, pode ser admitido, visto que parcialmente inválido, mais brando e interessa apenas às partes envolvidas. Depende de manifestação de uma das partes, podendo também ser convalidado. 

    Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:
    I - por incapacidade relativa do agente;
    II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

    2) Nulidade: a nulidade caracteriza um negócio jurídico totalmente sem validade, possuindo eficácia erga omnes e podendo ser reconhecida de ofício pelo juiz, independente de manifestação da parte, a qualquer tempo, sem se submeter à prazo prescricional. 

    Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:
    I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;
    II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;
    III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;
    IV - não revestir a forma prescrita em lei;
    V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;
    VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;
    VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.


    Após breve síntese acerca da invalidade do negócio jurídico e seus efeitos, passemos à análise das alternativas, lembrando que a questão pede a alternativa correta de acordo com o Código Civil.

    A) CORRETA. Respeitada a intenção das partes, a invalidade parcial de um negócio jurídico não o prejudicará na parte válida, se esta for separável; a invalidade da obrigação principal implica a das obrigações acessórias, mas a destas não induz a da obrigação principal.

    Correta, tendo em vista a redação do artigo artigo 184 do Código Civil. 

    Art. 184. Respeitada a intenção das partes, a invalidade parcial de um negócio jurídico não o prejudicará na parte válida, se esta for separável; a invalidade da obrigação principal implica a das obrigações acessórias, mas a destas não induz a da obrigação principal.


    B) INCORRETA. É exigida a confirmação expressa de negócio anulável, mesmo quando o negócio já foi cumprido em parte pelo devedor, ciente do vício que o inquinava.

    Incorreta, uma vez que não se exige a confirmação expressa de negócio anulável, podendo este ser anulado tacitamente, bastando o devedor, após tomar ciência do vício, o tenha cumprido, ainda que parcialmente. 

    Art. 174. É escusada a confirmação expressa, quando o negócio já foi cumprido em parte pelo devedor, ciente do vício que o inquinava.


    C) INCORRETA. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de até um ano, a contar da data da conclusão do ato.

    Incorreta, tendo em vista que o prazo previsto é de dois anos, a contar da data da conclusão do ato. 

    Art. 179. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de dois anos, a contar da data da conclusão do ato.


    D) INCORRETA. É nulo o negócio jurídico simulado, e também não subsistirá o que se dissimulou, ainda se válido for na substância e na forma.
     
    Incorreta. No caso de simulação relativa, o negócio simulado, que é aquele desprovido de qualquer conteúdo real, será nulo; enquanto o negócio real (dissimulado), se for válido em sua substância e forma, subsistirá e vinculará normalmente às partes.  

    Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.


    E) INCORRETA. É de três anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio por vício resultante de coação, contado, neste caso, do dia em que ela cessar.

    Incorreta, tendo em vista que o prazo de decadência referido é de quatro anos, conforme artigo 178 do Código Civil. 

    Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA A. 
  • O prazo decadencial para buscar o desfazimento dos atos anuláveis (lesão, coação, estado de necessidade, dolo...) é de 4 anos.

    Todavia, se a lei declara determinado ato como anulável e não prevê prazo para sua anulação, será este de 2 anos.

  • Cuidado: não confundir nulidade parcial com nulidade relativa. A nulidade será total quando afetar todo o negócio, e parcial quando se limitar a algumas cláusulas. A nulidade parcial só será possível se o negócio for separável.

  • Apenas para ajudar:

    Eu uso um exemplo que faz com que a regra segundo a qual "a anulação da obrigação principal implica na anulação, também, das obrigações acessórias" faça sentido:

    Negócio jurídico: Venda de um automóvel;

    Obrigação principal: o devedor da obrigação principal deve entregar o automóvel;

    Obrigação acessória estabelecida pelas partes: o carro deve ser entregue limpo e higienizado.

    Se a obrigação principal (venda do automóvel) for anulada, faz sentido manter a acessória (lavagem e higienização do carro)? Por óbvio, não!

  • GABARITO LETRA '' A''

    .

    CC

    .

    A)CERTA. Art. 184. Respeitada a intenção das partes, a invalidade parcial de um negócio jurídico não o prejudicará na parte válida, se esta for separável; a invalidade da obrigação principal implica a das obrigações acessórias, mas a destas não induz a da obrigação principal.

    .

    B)ERRADA. Art. 174. É ESCUSADA (DISPENSADA) a confirmação expressa, quando o negócio já foi cumprido em parte pelo devedor, ciente do vício que o inquinava.

    .

    C)ERRADA. Art. 179. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de DOIS ANOS a contar da data da conclusão do ato.

    .

    D)ERRADA. Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas SUBSISTIRÁ o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

    .

    E)ERRADA. Art. 178. É de QUATRO ANOS o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:

    I - no caso de coação, do dia em que ela cessar;

    MACETE: COCE --> COAÇÃO --> CESSAR

    BONS ESTUDOS, GALERA! NÃO DESISTAAAM !! VALEEEU

  • Questão dispõem sobre a invalidade dos negócios jurídicos:

    Se for matéria em que a invalidade gerar nulidade não podemos falar em confirmação de negocio juridico, salvo se aplicar o principio da conversão dos negocio juridicos... Não podemos falar em confirmação do negocio juridico por se tratar de materia de ordem publica...

    Se for matéria em que a invalidade gerar negocio anulável podemos falar em confirmação do negocio jurídico, respeitado direito de outrem...

    Art. 184. Respeitada a intenção das partes, a invalidade parcial de um negócio jurídico não o prejudicará na parte válida, se esta for separável; a invalidade da obrigação principal implica a das obrigações acessórias, mas a destas não induz a da obrigação principal.

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 184. Respeitada a intenção das partes, a invalidade parcial de um negócio jurídico não o prejudicará na parte válida, se esta for separável; a invalidade da obrigação principal implica a das obrigações acessórias, mas a destas não induz a da obrigação principal.

  • Bizu que salva nas questões de Negócios Jurídicos. Nesses artigos só temos 2 prazos decadenciais:

    - 4 anos- Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:

    I - no caso de coação, do dia em que ela cessar;

    II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;

    III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade.

    -2 anos- Art. 179. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de dois anos, a contar da data da conclusão do ato.

    Não falou dois (2) ou quatro (4) anos, está ERRADA!


ID
2754211
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Ronaldo e Rodolfo são devedores de Renato em decorrência de um contrato de prestação de serviços firmado entre as partes e inadimplido pelos devedores. Rodolfo encaminha ao credor um instrumento particular devidamente assinado, com firma reconhecida em cartório renunciando a prescrição. Neste caso, nos termos preconizados pelo Código Civil, a renúncia da prescrição realizada por Rodolfo

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    CÓDIGO CIVIL

     

    Art. 191. A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia quando se presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição.

     

    Bons estudos.

  •  

     

    Letra E

    Importante mencionar que os prazos não poderão ser alterados por acordo das partes, pois são fixados por lei. Só após a consumação do prazo será possível renunciar à prescrição.

    Apesar da consumação da prescrição, o débito persiste, mesmo sem a exigibilidade anterior.

    Enunciado 295 CJF "a revogação do art. 194 do Código Civil pela lei 11.280/2006 que determinava ao juiz o reconhecomento de ofício da prescição, não retira do devedor a possibilidade de renúncia admitida no art 191 do texto codificado."

    Fonte: Código Civil para Concursos, Cristiano Chaves de Farias e outros, ed Jus Podivm, pag 289

  • Renúncia da prescrição. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das

    partes, já que fixados por lei. Além disso, só após sua consumação será possível renunciar à prescrição, ou seja, permitir que o credor prossiga exigindo débito cuja pretensão já não mais possui eficácia

    (observe-se que o pagamento de uma dívida prescrita, que não comporta

    repetição, é casos de renúncia tácita ao prazo já transcorrido). Para tanto, o art. 191 estabelece

    como condição que a renúncia só valerá se feita sem prejuízo de terceiro, não importando a forma de

    sua manifestação, porquanto pode se verificar de modo expresso ou tácito, quer

    dizer, quando se presume de fatos do interessado incompatíveis com a prescrição. Importa destacar apenas

    que a renúncia antecipada não é permitida, tendo-se por não escrita qualquer cláusula contratual neste

    sentido. Apesar da consumação da prescrição, o débito persiste, mesmo sem a exigibilidade de

    outrora.Nesse sentido, o Enunciado n° 295 do CJF prescreve que “a revogação do art. 194 do

    Código Civil pela Lei n° 11.280/2006, que determina ao ju iz o reconhecimento de ofício da

    prescrição, não retira do devedor a possibilidade de renúncia admitida no art. 191 do texto

    codificado"



    Fonte: Código Civil para Concursos, Cristiano Chaves de Farias e outros, ed Jus Podivm

  • Antes de analisarmos as assertivas, vamos aos comentários. Dispõe o art. 191 do CC que “a renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia quando se presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição".

    “Renúncia é ato de vontade abdicativo, de despojamento, de abandono de um direito por parte do titular. Trata-se de ato totalmente dependente da vontade do renunciante, sem necessidade de aprovação ou aceitação de terceiro. É ato unilateral, não receptício, portanto" (VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil. Parte Geral. 17. ed. São Paulo: Atlas, 2017. v. 1. p. 563).

    A) O legislador não exige que a renúncia seja feita por instrumento público, mas apenas menciona que ela poderá ser expressa ou tácita. A primeira consiste na declaração idônea do devedor, podendo ser escrita ou verbal. A segunda decorre do seu comportamento. Exemplo: pagamento total ou parcial de dívida prescrita, não se falando em repetição de indébito (art. 882 do CC). Incorreta;

    B) A renúncia à prescrição só é válida depois de consumada, isso porque é questão de ordem pública, criada para a estabilização do direito. No mais, não atinge Ronaldo, pois só pode ser feita sem prejuízo de terceiro. Trata-se de um ato pessoal do agente, que afeta, apenas, o renunciante ou seus herdeiros. Isso significa que, sendo diversos os coobrigados de obrigação solidária ou indivisível, a renúncia feita por um dos devedores não restabelece a obrigação dos demais coobrigados, não renunciantes. Incorreta;

    C) Valerá se ocorrer sem prejuízo de Ronaldo, depois da prescrição se consumar. Incorreta;

    D) É válida, mas não atinge o codevedor Ronaldo, não podendo ocorrer antes, mas somente depois da consumação da prescrição. Incorreta;

     E) Em harmonia com as explicações anteriores. Correta.




    Resposta: E 
  • É possível renunciar a prescrição, desde que isso ocorra APÓS a prescrição se consumar.

    Essa renúncia pode ser TÁCITA ou expressa. Assim, se ela pode ser até mesmo TÁCITA, não se exige instrumento público.

    A renúncia da prescrição atinge apenas aquele que a renunciou.

  • ABARITO: E

     

    CÓDIGO CIVIL

     

    Art. 191. A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia quando se presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição.

  • Sendo diversos os coobrigados de obrigação solidária ou indivisível, a renúncia feita por um dos devedores não restabelece a obrigação dos demais coobrigados, não renunciantes.

  • Art. 191. A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia quando se presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição.

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 191. A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia quando se presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição.

  • Vale a pena a realização da Q951002 (Juiz Substituto/TJMT/VUNESP/2018).


ID
2754214
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Mariana e Marcio são irmãos e únicos herdeiros de um apartamento situado no bairro do Brooklin, na cidade de São Paulo, deixado pelos seus pais Maria e José, ambos falecidos. O imóvel está vazio desde a desocupação do anterior locatário no mês de Novembro de 2017. Os irmãos, que não mantêm uma boa relação, divergem sobre a destinação do imóvel. Mariana quer vendê-lo, enquanto Marcio não pretende se desfazer do bem, desejando locá-lo novamente. Mariana, então, sem dar conhecimento ao irmão, Marcio, vende a sua quota parte do imóvel para Ricardo, seu amigo e estranho à relação entre os consortes, pela quantia de R$ 500.000,00. Nesse caso, Marcio, ao tomar conhecimento da venda, se quiser a quota parte de Mariana poderá haver para si a parte vendida a Ricardo depositando

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    CÓDIGO CIVIL

     

    Art. 1.795. O co-herdeiro, a quem não se der conhecimento da cessão, poderá, depositado o preço, haver para si a quota cedida a estranho, se o requerer até cento e oitenta dias após a transmissão.

     

    Bons estudos.

  • GABARITO: D

    Art. 504, CC. Não pode um condômino em coisa indivisível vender a sua parte a estranhos, se outro consorte a quiser, tanto por tanto. O condômino, a quem não se der conhecimento da venda, poderá, depositando o preço, haver para si a parte vendida a estranhos, se o requerer no prazo de cento e oitenta dias, sob pena de decadência.

    Parágrafo único. Sendo muitos os condôminos, preferirá o que tiver benfeitorias de maior valor e, na falta de benfeitorias, o de quinhão maior. Se as partes forem iguais, haverão a parte vendida os comproprietários, que a quiserem, depositando previamente o preço.

  • A herança é considerada bem indivisível antes da partilha. Por isso, o direito à propriedade e à posse dos coerdeiros será indivisível, e regular-se-á pelas regras relativas ao condomínio. "Forma-se, então, um condomínio eventual pro indiviso em relação aos bens que integram a herança, até o momento da partilha entre os herdeiros".

    Como consequência desse condomínio, o co-herdeiro fica impedido de ceder a sua quota a pessoa estranha, se o outro quiser, tanto por tanto. Trata-se de um direito de preempção, preferência ou prelação legal. "O coerdeiro, a quem não se der conhecimento da cessão (é o caso da questão, pois consta expressamente que Mariana vendeu "sem dar conhecimento ao irão"), poderá, depositado o preço, haver para si a quota cedida a estranho, se o requerer até cento e oitenta dias após a transmissão" (art. 1.795).

    De acordo com o Prof. Flávio Tartuce, embora o CC traga previsão no sentido de que o prazo tem início após a transmissão, diante da valorização da boa-fé objetiva, o prazo deve ser contado a partir da CIÊNCIA da alienação (Manual de Direito Civil, 2018).

    Na jurisprudência há precedentes que seguem esse entendimento: "A depender da situação em concreto, é possível afirmar, ainda, que o prazo decadencial (de cento e oitenta dias) a que se refere o dispositivo legal citado deve ser contado, em homenagem ao princípio da boa-fé objetiva, a partir da ciência da alienação pelos coerdeiros preteridos e não necessariamente da data da alienação em si. Cumpre anotar também que é justamente a expressão "tanto por tanto ", adotada pelo art. 1.794 do Código Civil, que torna evidente que a prévia notificação dos coerdeiros, para fins do exercício de seu direito de preferência, deve ser capaz de assegurar-lhes plena ciência não apenas do interesse do herdeiro cedente na alienação futura de sua quota hereditária, mas também do preço e das condições de pagamento oferecidas ao pretenso terceiro cessionário". Trecho do voto do relator Min. Ricardo Villas Bôas Cueva no RECURSO ESPECIAL Nº 1.620.705 - RS.

  • O examinador explora, na presente questão, por meio de um estudo de caso, o conhecimento do candidato sobre o instituto da herança e sua administração, importante tema regulamentado no Código Civil, em seus artigos 1.791 e seguintes. Senão vejamos:

    Mariana e Marcio são irmãos e únicos herdeiros de um apartamento situado no bairro do Brooklin, na cidade de São Paulo, deixado pelos seus pais Maria e José, ambos falecidos. O imóvel está vazio desde a desocupação do anterior locatário no mês de Novembro de 2017. Os irmãos, que não mantêm uma boa relação, divergem sobre a destinação do imóvel. Mariana quer vendê-lo, enquanto Marcio não pretende se desfazer do bem, desejando locá-lo novamente. Mariana, então, sem dar conhecimento ao irmão, Marcio, vende a sua quota parte do imóvel para Ricardo, seu amigo e estranho à relação entre os consortes, pela quantia de R$ 500.000,00. Nesse caso, Marcio, ao tomar conhecimento da venda, se quiser a quota parte de Mariana poderá haver para si a parte vendida a Ricardo depositando 

    A) 70% do preço estabelecido pela venda se o requerer no prazo de 1 ano, sob pena de decadência. 

    B) 70% do preço estabelecido pela venda, se o requerer no prazo de 180 dias, sob pena de decadência. 

    C) o preço estabelecido pela venda, se o requerer no prazo de 1 ano, sob pena de decadência. 

    D) o preço estabelecido pela venda, se o requerer no prazo de 180 dias, sob pena de decadência. 

    Acerca do tema, prevê o Código Civil: 

    Da Herança e de sua Administração

    Art. 1.791. A herança defere-se como um todo unitário, ainda que vários sejam os herdeiros.

    Parágrafo único. Até a partilha, o direito dos co-herdeiros, quanto à propriedade e posse da herança, será indivisível, e regular-se-á pelas normas relativas ao condomínio.

    Art. 1.792. O herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança; incumbe-lhe, porém, a prova do excesso, salvo se houver inventário que a escuse, demostrando o valor dos bens herdados.

    Art. 1.793. O direito à sucessão aberta, bem como o quinhão de que disponha o co-herdeiro, pode ser objeto de cessão por escritura pública.

    § 1º Os direitos, conferidos ao herdeiro em conseqüência de substituição ou de direito de acrescer, presumem-se não abrangidos pela cessão feita anteriormente.

    § 2º É ineficaz a cessão, pelo co-herdeiro, de seu direito hereditário sobre qualquer bem da herança considerado singularmente.

    § 3º Ineficaz é a disposição, sem prévia autorização do juiz da sucessão, por qualquer herdeiro, de bem componente do acervo hereditário, pendente a indivisibilidade.

    Art. 1.794. O co-herdeiro não poderá ceder a sua quota hereditária a pessoa estranha à sucessão, se outro co-herdeiro a quiser, tanto por tanto.

    Art. 1.795. O co-herdeiro, a quem não se der conhecimento da cessão, poderá, depositado o preço, haver para si a quota cedida a estranho, se o requerer até cento e oitenta dias após a transmissão.

    Parágrafo único. Sendo vários os co-herdeiros a exercer a preferência, entre eles se distribuirá o quinhão cedido, na proporção das respectivas quotas hereditárias.

    Art. 1.796. No prazo de trinta dias, a contar da abertura da sucessão, instaurar-se-á inventário do patrimônio hereditário, perante o juízo competente no lugar da sucessão, para fins de liquidação e, quando for o caso, de partilha da herança.

    Art. 1.797. Até o compromisso do inventariante, a administração da herança caberá, sucessivamente:

    I - ao cônjuge ou companheiro, se com o outro convivia ao tempo da abertura da sucessão;

    II - ao herdeiro que estiver na posse e administração dos bens, e, se houver mais de um nessas condições, ao mais velho;

    III - ao testamenteiro;

    IV - a pessoa de confiança do juiz, na falta ou escusa das indicadas nos incisos antecedentes, ou quando tiverem de ser afastadas por motivo grave levado ao conhecimento do juiz.

    Conforme visto, o artigo 1.795 prevê que se for violado o direito de preferência do coerdeiro, poderá este, depositado o preço, haver para si a quota cedida a estranho. Mas terá de exercer esse direito no prazo de cento e oitenta dias após a transmissão. Trata-se de prazo de decadência.

    E) o preço estabelecido pela venda, se o requerer no prazo de 90 dias, sob pena de decadência.

    Gabarito do Professor: D 

    Bibliografia: 

    Código Civil, disponível no site do Planalto.
  • Discordo do Gabarito Comentado. Os artigos 1791 e seguintes, muito embora fundamentem a questão, não estão exigidos no Edital do TRT2, o qual não inseriu em seu conteúdo programático o capítulo "Da Herança e de sua Administração". Portanto, a questão deve ser fundamentada com base no artigo 504 CC, inserido nas disposições gerais sobre "Compra e Venda" previamente exigidos no Edital.


ID
2754217
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

No que concerne à transação, de acordo com o que estabelece o Código Civil, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

    CÓDIGO CIVIL

     

    a) Art. 847. É admissível, na transação, a pena convencional.

     

    b) Art. 841. Só quanto a direitos patrimoniais de caráter privado se permite a transação.

     

    c) Art. 844. A transação não aproveita, nem prejudica senão aos que nela intervierem, ainda que diga respeito a coisa indivisível.

              § 1o Se for concluída entre o credor e o devedor, desobrigará o fiador.

     

    d) Art. 842. A transação far-se-á por escritura pública, nas obrigações em que a lei o exige, ou por instrumento particular, nas em que ela o admite; se recair sobre direitos contestados em juízo, será feita por escritura pública, ou por termo nos autos, assinado pelos transigentes e homologado pelo juiz.

     

    e)  Art. 844. A transação não aproveita, nem prejudica senão aos que nela intervierem, ainda que diga respeito a coisa indivisível.

           § 3o Se entre um dos devedores solidários e seu credor, extingue a dívida em relação aos co-devedores.

     

    Bons estudos.

  • Segundo leciona Caio Mário da Silva Pereira, a novação é a constituição de uma obrigação nova, em substituição de outra que fica extinta, operando numa obrigação que, ao nascer, extingue outra preexistente, operando o desaparecimento de uma obrigação preexistente, mas, como não se efetua a prestação devida, outro vínculo obrigatório nasce em substituição ao primeiro, e, por essa razão, pode o mesmo credor continuar credor ou o mesmo devedor continuar devedor.

    Em outras palavras, trata-se de um contrato pelo qual as partes pactuam a extinção de uma obrigação mediante concessões mútuas ou recíprocas.

    No que se refere à sua natureza jurídica, é um contrato bilateral, oneroso, consensual e comutativo, tendo como objeto somente direitos obrigacionais de cunho patrimonial e de caráter privado.

    Fonte: https://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/13...  

    Após breve breve síntese acerca do tema proposto, passemos à análise das alternativas, lembrando que a questão pede a alternativa incorreta. 

    A) CORRETA. É admissível, na transação, a pena convencional.  

    Correta, tendo em vista ser a redação do artigo 847 do Código Civil. A pena convencional está prevista nos artigos 408 a 416 e se trata de uma cláusula penal contida no direito contratual que implica em sanção econômica, em pecúnia ou outra espécie de bem por esse modo estimável, que vincule a parte infringente de uma obrigação.


    B) CORRETA. A transação é permitida quanto a direitos patrimoniais de caráter privado. 

    O artigo 841 prevê que só se permite a transação quanto a direitos patrimoniais de caráter privado, portanto, correta. 


    C) INCORRETA. A transação concluída entre o credor e o devedor não desobrigará o fiador. 

    Incorreta tendo em vista que, de acordo com o artigo 844, §1º, a transação concluída entre credor e devedor desobrigará o fiador, trazendo a regra dos efeitos limitados aos transatores, o que inclui o fiador.


    D) CORRETA. Recaindo sobre direitos contestados em juízo, a transação será feita por escritura pública, ou por termo nos autos, assinado pelos transigentes e homologados pelo juiz.

    Alternativa correta, de acordo com a previsão do artigo 842, que afirma que se a transação recair sobre direitos contestados em juízo, esta será feita mediante escritura pública ou termo nos autos, assinado pelos transigentes e homologados pelo juiz. 

    E) CORRETA. A transação entre um dos devedores solidários e seu credor extingue a dívida em relação aos codevedores.

    Neste caso, está correto em virtude da previsão do artigo 844. A transação não pode aproveitar nem prejudicar senão àqueles que dela participaram, sendo que, se houver a conclusão da transação realizada entre um dos devedores solidários e seu credor, extingue-se a dívida em relação aos codevedores. 
     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA C. 
  • Código Civil:

    Art. 840. É lícito aos interessados prevenirem ou terminarem o litígio mediante concessões mútuas.

    Art. 841. Só quanto a direitos patrimoniais de caráter privado se permite a transação.

    Art. 842. A transação far-se-á por escritura pública, nas obrigações em que a lei o exige, ou por instrumento particular, nas em que ela o admite; se recair sobre direitos contestados em juízo, será feita por escritura pública, ou por termo nos autos, assinado pelos transigentes e homologado pelo juiz.

    Art. 843. A transação interpreta-se restritivamente, e por ela não se transmitem, apenas se declaram ou reconhecem direitos.

    Art. 844. A transação não aproveita, nem prejudica senão aos que nela intervierem, ainda que diga respeito a coisa indivisível.

    § 1 Se for concluída entre o credor e o devedor, desobrigará o fiador.

    § 2 Se entre um dos credores solidários e o devedor, extingue a obrigação deste para com os outros credores.

    § 3 Se entre um dos devedores solidários e seu credor, extingue a dívida em relação aos co-devedores.

    Art. 845. Dada a evicção da coisa renunciada por um dos transigentes, ou por ele transferida à outra parte, não revive a obrigação extinta pela transação; mas ao evicto cabe o direito de reclamar perdas e danos.

    Parágrafo único. Se um dos transigentes adquirir, depois da transação, novo direito sobre a coisa renunciada ou transferida, a transação feita não o inibirá de exercê-lo.

    Art. 846. A transação concernente a obrigações resultantes de delito não extingue a ação penal pública.

    Art. 847. É admissível, na transação, a pena convencional.

    Art. 848. Sendo nula qualquer das cláusulas da transação, nula será esta.

    Parágrafo único. Quando a transação versar sobre diversos direitos contestados, independentes entre si, o fato de não prevalecer em relação a um não prejudicará os demais.

    Art. 849. A transação só se anula por dolo, coação, ou erro essencial quanto à pessoa ou coisa controversa.

    Parágrafo único. A transação não se anula por erro de direito a respeito das questões que foram objeto de controvérsia entre as partes.

    Art. 850. É nula a transação a respeito do litígio decidido por sentença passada em julgado, se dela não tinha ciência algum dos transatores, ou quando, por título ulteriormente descoberto, se verificar que nenhum deles tinha direito sobre o objeto da transação.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • RESOLUÇÃO:

    Dentre as assertivas, a única equivocada é a “C”, pois a transação concluída entre o credor e o devedor desonera o fiador que não participou desse novo contrato.

    Resposta: C

  • GABARITO: C

     

    CÓDIGO CIVIL

     

    a) Art. 847. É admissível, na transação, a pena convencional.

     

    b) Art. 841. Só quanto a direitos patrimoniais de caráter privado se permite a transação.

     

    c) Art. 844. A transação não aproveita, nem prejudica senão aos que nela intervierem, ainda que diga respeito a coisa indivisível.

         § 1o Se for concluída entre o credor e o devedor, desobrigará o fiador.

     

    d) Art. 842. A transação far-se-á por escritura pública, nas obrigações em que a lei o exige, ou por instrumento particular, nas em que ela o admite; se recair sobre direitos contestados em juízo, será feita por escritura pública, ou por termo nos autos, assinado pelos transigentes e homologado pelo juiz.

     

    e)  Art. 844. A transação não aproveita, nem prejudica senão aos que nela intervierem, ainda que diga respeito a coisa indivisível.

        § 3o Se entre um dos devedores solidários e seu credor, extingue a dívida em relação aos co-devedores.

     

    Bons estudos.

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 844. A transação não aproveita, nem prejudica senão aos que nela intervierem, ainda que diga respeito a coisa indivisível.

     

    §1º Se for concluída entre o credor e o devedor, desobrigará o fiador.

    • A transação entre um devedor solidário e seu credor extingue, sim, a obrigação para os demais codevedores.
    • A transação entre o devedor principal e o credor desobriga, sim, o fiador.

ID
2754220
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Tulio ajuizou ação monitória contra Edilson, que tramita regularmente em uma das varas cíveis do Foro Central da Comarca de São Paulo, Capital. Tulio e Edilson são representados em juízo, respectivamente e exclusivamente, pelos advogados Rodolfo e Julia. No curso do processo, durante o mês de Fevereiro deste ano de 2018, Rodolfo, advogado de Tulio, tornou-se pai após o parto de sua esposa. E no mês de abril deste mesmo ano Julia tornou-se mãe. Rodolfo e Julia comunicaram os seus clientes e apresentaram em juízo as respectivas certidões de nascimento. No caso hipotético apresentado, de acordo com o que estabelece o Código de Processo Civil, agiu corretamente o Magistrado que

Alternativas
Comentários
  • LETRA A está correta.

    No caso em questão e de acordo com o art. 313, IX e X, §§ 6º e 7º, do NCPC, o magistrado deverá suspender o processo pelo prazo de 8 dias a partir da data do parto da esposa do advogado Rodolfo, e suspender o processo pelo prazo de 30 dias a partir da data do parto da advogada Julia.

     

    Art. 313.  Suspende-se o processo:

    IX – pelo parto ou pela concessão de adoção, quando a advogada responsável pelo processo constituir a única patrona da causa;

    X – quando o advogado responsável pelo processo constituir o único patrono da causa e tornar-se pai.

    § 6º No caso do inciso IX, o período de suspensão será de 30 (trinta) dias, contado a partir da data do parto ou da concessão da adoção, mediante apresentação de certidão de nascimento ou documento similar que comprove a realização do parto, ou de termo judicial que tenha concedido a adoção, desde que haja notificação ao cliente.

    § 7º No caso do inciso X, o período de suspensão será de 8 (oito) dias, contado a partir da data do parto ou da concessão da adoção, mediante apresentação de certidão de nascimento ou documento similar que comprove a realização do parto, ou de termo judicial que tenha concedido a adoção, desde que haja notificação ao cliente.

  • GABARITO: Letra A

     

     

    1 - PRINCIPAIS PRAZOS NA SUSPENSÃO DO PROCESSO
         1.1)Por convenção das partes: até 6 meses, possível renovações sucessivas.
         1.2)Para espera de julgamento de outra causa ou declaração de existência de relação jurídica: até 1 ano
         1.3)Por parto/adoção de advogada única: até 30 dias (GABARITO)
         1.4)Quando advogado único da causa torna-se pai: até 8 dias (GABARITO)
         1.5)Caso de incapacidade/irregularidade da representação: juiz determinará prazo razoável para sanar o vício
         1.6)Por morte de procurador da parte ré ou da parte autora: 15 dias
         1.7)Pela morte da parte ré: 2 a 6 meses -> juiz intima parte autora para que busque citar o espólio/herdeiros
         1.8)Até o pronunciamento da justiça criminal:
               1.8.1)Prazo de espera para ajuizamento da ação penal: 3 meses    
               1.8.2)Prazo de espera para julgamento da ação penal: 1 ano 
         1.9)Caso de ARDR: até o julgamento da matéria idêntica.

     

     

    Fonte: Questão Q866238

     

     

     

     

    Bons estudos !

  • ART.313 CPC/15: SUSPENDE-SE O PROCESSO

    IX,X - § 6o, § 7o:

    - PARTO OU CONCESSÃO DE ADOÇÃO: ÚNICA PATRONA 

    PRAZO: 30 DIAS, A PARTIR DA DATA DO PARTO OU DA CONCESSÃO DA ADOÇÃO; 

     

     

    - ADVOGADO DO PROCESSO: ÚNICO PATRONO E TORNA-SE PAI

    PRAZO: 8 DIAS, DA DATA DO PARTO OU DA CONCESSÃO DA ADOÇÃO

    OBS: DESDE QUE HAJA NOTIFICAÇÃO DO CLIENTE. 

     

    GAB: LETRA A. 

    AVANTE!!!!

  • RESOLUÇÃO:

    No caso apresentado, agiu corretamente o magistrado que:

    a) Suspendeu o processo pelo prazo de 8 dias a partir da data do parto da esposa do advogado Rodolfo, que se tornou pai!

    Art. 313. Suspende-se o processo:

    X – quando o advogado responsável pelo processo constituir o único patrono da causa e tornar-se pai.

    § 7o No caso do inciso X, o período de suspensão será de 8 (oito) dias, contado a partir da data do parto ou da concessão da adoção, mediante apresentação de certidão de nascimento ou documento similar que comprove a realização do parto, ou de termo judicial que tenha concedido a adoção, desde que haja notificação ao cliente.

    b) Suspendeu o processo pelo prazo de 30 dias a partir da data do parto da advogada Julia 

    Art. 313. Suspende-se o processo:

    IX – pelo parto ou pela concessão de adoção, quando a advogada responsável pelo processo constituir a única patrona da causa;

    § 6º No caso do inciso IX, o período de suspensão será de 30 (trinta) dias, contado a partir da data do parto ou da concessão da adoção, mediante apresentação de certidão de nascimento ou documento similar que comprove a realização do parto, ou de termo judicial que tenha concedido a adoção, desde que haja notificação ao cliente.

    Resposta: A

  • Quando vc têm mais de um patrono, não suspende!

    Abraços

  • No caso apresentado, agiu corretamente o magistrado que:

    a)     Suspendeu o processo pelo prazo de 8 dias a partir da data do parto da esposa do advogado Rodolfo, que se tornou pai!

    Art. 313. Suspende-se o processo:

    X – quando o advogado responsável pelo processo constituir o único patrono da causa e tornar-se pai.

    § 7o No caso do inciso X, o período de suspensão será de 8 (oito) dias, contado a partir da data do parto ou da concessão da adoção, mediante apresentação de certidão de nascimento ou documento similar que comprove a realização do parto, ou de termo judicial que tenha concedido a adoção, desde que haja notificação ao cliente.

     

    b)     Suspendeu o processo pelo prazo de 30 dias a partir da data do parto da advogada Julia

    Art. 313. Suspende-se o processo:

    IX – pelo parto ou pela concessão de adoção, quando a advogada responsável pelo processo constituir a única patrona da causa;

    § 6º No caso do inciso IX, o período de suspensão será de 30 (trinta) dias, contado a partir da data do parto ou da concessão da adoção, mediante apresentação de certidão de nascimento ou documento similar que comprove a realização do parto, ou de termo judicial que tenha concedido a adoção, desde que haja notificação ao cliente.

    Resposta: A

  • GABARITO LETRA A

    A banca quis confundir com o prazo de 5 dias de licença paternidade nas relações de trabalho.

  • Gab: A

    CPC, art. 313. Suspende-se o processo:

    IX - pelo parto ou pela concessão de adoção, quando a advogada responsável pelo processo constituir a ÚNICA patrona da causa;

    X - quando o advogado responsável pelo processo constituir o ÚNICO patrono da causa e tornar-se pai.

    § 6  No caso do inciso IX [parto, adoção/advogada], o período de suspensão será de 30 (trinta) dias, contado a partir da data do parto ou da concessão da adoção, mediante apresentação de certidão de nascimento ou documento similar que comprove a realização do parto, ou de termo judicial que tenha concedido a adoção, desde que haja notificação ao cliente.

    § 7 No caso do inciso X [pai/advogado], o período de suspensão será de 8 (oito) dias, contado a partir da data do parto ou da concessão da adoção, mediante apresentação de certidão de nascimento ou documento similar que comprove a realização do parto, ou de termo judicial que tenha concedido a adoção, desde que haja notificação ao cliente.

    _____

    Não confunda: CF, art. 7º, XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;

    ADCT art. 10, § 1º - Até que lei venha a disciplinar o disposto no art. 7º, XIX da Constituição, o prazo da licença-paternidade a que se refere o inciso é de Cinco Dias".

    Assim:

    Única Advogada/Mãe/adoção: até 30 dias

    Único Advogado/Pai/adoção: até 8 dias

    Licença Paternidade: 5 dias [a banca tentou nos pegar aqui [deu certo :( kkkk]]

  • É fácil lembrar prazo quando não tem uma hora que vc estudou o assunto, quero ver na prova, depois de 7 meses...

  • gente alguém me explica pfv, n entendi esse caso da questão, pq a lei fala que suspende o processo apenas qd o advogado q se tornou pai ou advogada q se tornou mae forem os unicos patronos da causa, mas aqui temos um ''CASAL'' que se tornaram pais em momentos distintos,logo o processo n ficara sem advogado em momento algum, ALGUÉM ME EXPLICA PFV ESSA SUSPENSAO

  • gente alguém me explica pfv, n entendi esse caso da questão, pq a lei fala que suspende o processo apenas qd o advogado q se tornou pai ou advogada q se tornou mae forem os unicos patronos da causa, mas aqui temos um ''CASAL'' que se tornaram pais em momentos distintos,logo o processo n ficara sem advogado em momento algum, ALGUÉM ME EXPLICA PFV ESSA SUSPENSAO

  • Importante: lembrar que a SUSPENSÃO DO PROCESSO possui efeito ex tunc, assim, conta-se a suspensão desde o fato (parto do filho) e não da comunicação.

  • Quando vc têm mais de um patrononão suspende!

    Abraços

  • suspende o processo pelo prazo de 8 dias a partir da data do parto da esposa do advogado, e suspende o processo pelo prazo de 30 dias a partir da data do parto da advogada.


ID
2754223
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Manoel ajuizou ação indenizatória decorrente de ato ilícito contra Rodolfo. A referida ação foi julgada procedente em primeiro grau de jurisdição, condenando o demandado Rodolfo ao pagamento em favor de Manoel da quantia de R$ 50.000,00. Rodolfo apresentou, tempestivamente, recurso de apelação, que aguarda apreciação pelo E. Tribunal de Justiça competente. Nesse caso, a sentença que condenou Rodolfo ao pagamento de indenização em favor de Manoel

Alternativas
Comentários
  •  Conforme prevê o art. 495, caput, §1º, III e §5º, do NCPC:

     

    Art. 495.  A decisão que condenar o réu ao pagamento de prestação consistente em dinheiro e a que determinar a conversão de prestação de fazer, de não fazer ou de dar coisa em prestação pecuniária valerão como título constitutivo de hipoteca judiciária.

     

    § 1oA decisão produz a hipoteca judiciária:

     

    III – mesmo que impugnada por recurso dotado de efeito suspensivo.

     

    § 5oSobrevindo a reforma ou a invalidação da decisão que impôs o pagamento de quantia, a parte responderá, independentemente de culpa, pelos danos que a outra parte tiver sofrido em razão da constituição da garantia, devendo o valor da indenização ser liquidado e executado nos próprios autos.

     

    CORRETA LETRA C

  • ADENDO SOBRE A HIPOTECA JUDICIÁRIA (FONTE CPC comentado Elpdio Donizetti)

    Hipoteca judiciária. A hipoteca judiciária, conforme previsto no art. 495, constitui efeito secundário de toda sentença que condenar o réu ao pagamento de prestação em dinheiro e que determinar a conversão de prestação de fazer, não fazer ou dar coisa certa em prestação pecuniária.

    Nessas últimas hipóteses a conversão da obrigação em prestação pecuniária se dá porque as obrigações originárias não puderam ser cumpridas da forma como ajustadas. Por exemplo: se um cantor é contratado para fazer um show e não comparece, injustificadamente, ao evento, causando prejuízos ao contratante, a obrigação que era de fazer deve se converter em pecúnia, já que não haverá mais utilidade no cumprimento da obrigação original.

    Conforme redação do § 4º, “a hipoteca judiciária, uma vez constituída, implicará, para o credor hipotecário, o direito de preferência quanto ao pagamento, em relação a outros credores, observada a prioridade no registro”. Isso quer dizer que, nas hipóteses em que houver mais de um credor, o crédito daquele que fizer o registro da sentença perante o cartório de registro imobiliário terá preferência em relação aos demais. Ressalte-se que essa regra é processual e, portanto, não se sobrepõe às preferências estabelecidas nas regras de direito material.

    Responsabilidade objetiva. O § 5º estatui responsabilidade objetiva no caso de dano resultante de hipoteca judicial requerida com lastro em título de natureza provisória, isto é, que poderia sofrer alteração, uma vez que não transitou em julgado. Trata-se de um risco que o requerente pode ou não Correr. Deve-se entender que o dispositivo se aplica à hipoteca fundamentada em tutela antecipada que tenha sido estabilizada (art. 304), pois a adoção desse efeito não implica imutabilidade e indiscutibilidade da crise de direito material

  • HIPOTECA JUDICIÁRIA VALE MESMO SE:

    1) Condenação for genérica

    2) Cabível cumprimento provisório ou pendente arresto sobre bem do devedor

    3) Impugnada por recurso suspensivo

    (art. 495, § 1º, I, II e III do CPC)

  • Complementando.

    Enunciado 310 do FPPC: "Não é título constitutivo de hipoteca judiciária a decisão judicial que condena à entrega de coisa distinta de dinheiro".

  • NCPC:

    Art. 495. A decisão que condenar o réu ao pagamento de prestação consistente em dinheiro e a que determinar a conversão de prestação de fazer, de não fazer ou de dar coisa em prestação pecuniária valerão como título constitutivo de hipoteca judiciária.

    § 1º A decisão produz a hipoteca judiciária:

    I - embora a condenação seja genérica;

    II - ainda que o credor possa promover o cumprimento provisório da sentença ou esteja pendente arresto sobre bem do devedor;

    III - mesmo que impugnada por recurso dotado de efeito suspensivo.

    § 2º A hipoteca judiciária poderá ser realizada mediante apresentação de cópia da sentença perante o cartório de registro imobiliário, independentemente de ordem judicial, de declaração expressa do juiz ou de demonstração de urgência.

    § 3º No prazo de até 15 (quinze) dias da data de realização da hipoteca, a parte informá-la-á ao juízo da causa, que determinará a intimação da outra parte para que tome ciência do ato.

    § 4º A hipoteca judiciária, uma vez constituída, implicará, para o credor hipotecário, o direito de preferência, quanto ao pagamento, em relação a outros credores, observada a prioridade no registro.

    § 5º Sobrevindo a reforma ou a invalidação da decisão que impôs o pagamento de quantia, a parte responderá, independentemente de culpa, pelos danos que a outra parte tiver sofrido em razão da constituição da garantia, devendo o valor da indenização ser liquidado e executado nos próprios autos.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • CPC de 2015, art. 495. A decisão que condenar o réu ao pagamento de prestação consistente em dinheiro e a que determinar a conversão de prestação de fazer, de não fazer ou de dar coisa em prestação pecuniária valerão como título constitutivo de hipoteca judiciária.

    § 1º A decisão produz a hipoteca judiciária:

    I - embora a condenação seja genérica;

    II - ainda que o credor possa promover o cumprimento provisório da sentença ou esteja pendente arresto sobre bem do devedor;

    III - mesmo que impugnada por recurso dotado de efeito suspensivo.

    § 5º Sobrevindo a reforma ou a invalidação da decisão que impôs o pagamento de quantia, a parte responderá, independentemente de culpa, pelos danos que a outra parte tiver sofrido em razão da constituição da garantia, devendo o valor da indenização ser liquidado e executado nos próprios autos.

    _____________________________________________________________

    A - ERRADO - Nesse caso, a sentença que condenou Rodolfo ao pagamento de indenização em favor de Manoel valerá como título constitutivo de hipoteca judiciária e, sobrevindo a reforma ou a invalidação da sentença de primeiro grau que impôs o pagamento de quantia, a parte não responderá pelos danos sofridos pela outra parte em razão da constituição da garantia.

    B - ERRADO - Nesse caso, a sentença que condenou Rodolfo ao pagamento de indenização em favor de Manoel não valerá como título constitutivo de hipoteca judiciária, uma vez que existe recurso pendente de julgamento dotado de efeito suspensivo.

    C - CERTO - Nesse caso, a sentença que condenou Rodolfo ao pagamento de indenização em favor de Manoel valerá como título constitutivo de hipoteca judiciária e, sobrevindo a reforma ou a invalidação da sentença de primeiro grau que impôs o pagamento de quantia, a parte responderá, independentemente de culpa, pelos danos que a outra parte tiver sofrido em razão da constituição da garantia, devendo o valor da indenização ser liquidado e executado nos próprios autos.

    D - ERRADO - Nesse caso, a sentença que condenou Rodolfo ao pagamento de indenização em favor de Manoel valerá como título constitutivo de hipoteca judiciária e, sobrevindo a reforma ou a invalidação da sentença de primeiro grau que impôs o pagamento de quantia, a parte responderá, desde comprovada a sua culpa, pelos danos que a outra parte tiver sofrido em razão da constituição da garantia, devendo o valor da indenização ser liquidado e executado em ação autônoma.

    E - ERRADO - Nesse caso, a sentença que condenou Rodolfo ao pagamento de indenização em favor de Manoel valerá como título constitutivo de hipoteca judiciária e, sobrevindo a reforma ou a invalidação da sentença de primeiro grau que impôs o pagamento de quantia, a parte responderá, desde que comprovada a sua culpa, pelos danos que a outra parte tiver sofrido em razão da constituição da garantia, devendo o valor da indenização ser liquidado e executado nos próprios autos.

  • Art. 495 § 5 a parte responderá, independentemente de culpa , independentemente de culpa , independentemente de culpa , independentemente de culpa , independentemente de culpa , independentemente de culpa , independentemente de culpa , independentemente de culpa.

    Deus é bom o tempo todo, o tempo todo Deus é bom.

    at.te: Wesley vila nova

  • Sobrevindo a reforma ou a invalidação da decisão que impôs o pagamento de quantia, a parte responderá, independentemente de culpa, pelos danos que a outra parte tiver sofrido em razão da constituição da garantia, devendo o valor da indenização ser liquidado e executado nos próprios autos.

  • Parabéns professor!!!!

    Comentário da questão de forma simples, clara e objetiva !!!!

    Super didático!

  • Perceba que a sentença condenou o demandado Rodolfo ao pagamento em favor de Manoel da quantia de R$ 50.000,00.

    Por ser decisão que condene ao pagamento de prestação em dinheiro, Manoel poderá utilizar a sentença como título constitutivo de hipoteca judiciária.

    IMPORTANTE

    O fato de Rodolfo ter interposto recurso de apelação não impede que Manoel constitua hipoteca judiciária!

    Se a sentença condenatória for reformada ou modificada pelo Tribunal, a parte responderá, independentemente de culpa, pelos danos que a outra parte tiver sofrido em razão da constituição da garantia, devendo o valor da indenização ser liquidado e executado nos próprios autos.

    Veja só:

    Art. 495. A decisão que condenar o réu ao pagamento de prestação consistente em dinheiro e a que determinar a conversão de prestação de fazer, de não fazer ou de dar coisa em prestação pecuniária valerão como título constitutivo de hipoteca judiciária.

    § 1ºA decisão produz a hipoteca judiciária:

    III – mesmo que impugnada por recurso dotado de efeito suspensivo.

    § 5º Sobrevindo a reforma ou a invalidação da decisão que impôs o pagamento de quantia, a parte responderá, independentemente de culpa, pelos danos que a outra parte tiver sofrido em razão da constituição da garantia, devendo o valor da indenização ser liquidado e executado nos próprios autos.

    Resposta: C

  • Art. 533. Quando a indenização por ATO ILÍCITO incluir prestação de alimentos, caberá ao executado, a requerimento do exequente, constituir capital cuja renda assegure o pagamento do valor mensal da pensão

    § 1º O capital a que se refere o caput , representado por imóveis ou por direitos reais sobre imóveis suscetíveis de alienação, títulos da dívida pública ou aplicações financeiras em banco oficial, será inalienável e impenhorável enquanto durar a obrigação do executado, além de constituir-se em patrimônio de afetação

    . § 2º O juiz poderá substituir a constituição do capital pela inclusão do exequente em folha de pagamento de pessoa jurídica de notória capacidade econômica ou, a requerimento do executado, por fiança bancária ou garantia real, em valor a ser arbitrado de imediato pelo juiz.

    § 3º Se sobrevier modificação nas condições econômicas, poderá a parte requerer, conforme as circunstâncias, redução ou aumento da prestação.

    § 4º A prestação alimentícia poderá ser fixada tomando por base o salário-mínimo.

    § 5º Finda a obrigação de prestar alimentos, o juiz mandará liberar o capital, cessar o desconto em folha ou cancelar as garantias prestadas.

    JURISPRUDENCIA

    Não pode ser decretada a prisão civil do devedor de alimentos devidos em razão da prática de ato ilícito. STJ. 4ª Turma. HC 523.357-MG, Rel. Min. Maria Isabel Gallotti, julgado em 01/09/2020 (Info 681).


ID
2754226
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Sobre a ação rescisória, nos termos do Código de Processo Civil, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A está incorreta. De acordo com o art. 967, I, do NCPC, têm legitimidade para propor a ação rescisória quem foi parte no processo ou o seu sucessor a título universal ou singular.

     

    LETRA B está incorreta. O direito à rescisão se extingue em 2 anos contados do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo, conforme prevê o art. 975, da Lei nº 13.105/15.

     

    LETRA C está incorreta. Com base no §3º, do art. 966, da referida Lei, a ação rescisória pode ter por objeto apenas 1 capítulo da decisão.

     

    LETRA está incorreta. Vejamos o que dispõe o art. 970, do NCPC:

    Art. 970.  O relator ordenará a citação do réu, designando-lhe prazo nunca inferior a 15 (quinze) dias nem superior a 30 (trinta) dias para, querendo, apresentar resposta, ao fim do qual, com ou sem contestação, observar-se-á, no que couber, o procedimento comum.

     

    LETRA E está correta e é o gabarito da questão, nos termos do art. 966, §2º, I, da Lei nº 13.105/15:

    § 2oNas hipóteses previstas nos incisos do caput, será rescindível a decisão transitada em julgado que, embora não seja de mérito, impeça:

    I – nova propositura da demanda;

  • A) *LEGITIMADOS PARA PROPOR AÇÃO RESCISÓRIA (art. 967 CPC):

    1. Partes no processo originário;

    2. Sucessor da parte a título universal ou singular;

    3. Terceiro juridicamente interessado (deve provar o interesse);

    4. Quando a parte não participou do processo que deveria ter sido ouvida;

    5. E o Ministério Público, quando (ROL EXEMPLIFICATIVO):

    a) Não foi ouvido no processo quando era obrigatória a sua intervenção;

    b) A sentença é efeito de simulação ou colusão das partes (mesmo que no processo originário a intervenção do MP não era obrigatória);

    c) For o caso de atuação do MP na qualidade de fiscal da ordem jurídica; 

    B) *PRAZO – Art. 975, CPC:

    *Decadencial de 2 anos a contar da última decisão proferida nos autos (e transitada em julgado), ainda que o trânsito em julgado de outros pedidos tenha sido anterior => perde o direito, e nesse caso não há possibilidade de entrar com outra ação, pois a rescisória é a última ratio;

    *Prorroga-se até o 1º dia útil quando expirar em férias forenses, recessos, feriados, dia sem expediente forense;

    C) Ação rescisória poderá ser PARCIAL, referindo-se apenas a determinados/um único capítulo da decisão (Art. 966, § 3º); 

    D) Citação do réu para contestar (Art. 970, CPC) => compete ao juiz fixar um prazo entre 15 e 30 dias, por ter uma natureza mais complexa; observa-se, no que couber, o procedimento comum;

    E) *Cabe a rescisão, EM REGRA, da COISA JULGADA MATERIAL; rescisão da coisa julgada SOMENTE formal é exceção;

    *Cabe de sentença com ou sem resolução de mérito, desde que impeça nova propositura da demanda ou não há admissibilidade de recurso correspondente (Art. 966, § 2º, incisos I e II);

    *Ex.: Extinção sem resolução de mérito em virtude do acolhimento de alegação de coisa julgada => Faz APENAS COISA JULGADA FORMAL, mas não é possível corrigir o vício e repropor a ação, aí nesse caso essa sentença (sem resolução do mérito) poderá ser rescindida (EXCEÇÃO);

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 967. Têm legitimidade para propor a ação rescisória:

    I - quem foi parte no processo ou o seu sucessor a título universal ou singular;

    II - o terceiro juridicamente interessado;

    III - o Ministério Público;

    Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:

    § 2 Nas hipóteses previstas nos incisos do caput, será rescindível a decisão transitada em julgado que, embora não seja de mérito, impeça:

    I - nova propositura da demanda; ou

    II - admissibilidade do recurso correspondente.

    § 3 A ação rescisória pode ter por objeto apenas 1 (um) capítulo da decisão.

    Art. 970. O relator ordenará a citação do réu, designando-lhe prazo nunca inferior a 15 (quinze) dias nem superior a 30 (trinta) dias para, querendo, apresentar resposta, ao fim do qual, com ou sem contestação, observar-se-á, no que couber, o procedimento comum.

    Art. 975. O direito à rescisão se extingue em 2 (dois) anos contados do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo.

  • > Gabarito: E

    A)Têm legitimidade para propor a ação rescisória quem foi parte no processo ou o seu sucessor a título universal ou singular (art. 967, I, CPC).

    B) O direito à rescisão se extingue em 2 (dois) anos contados do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo (art. 975 CPC).

    C) A ação rescisória pode ter por objeto apenas 1 (um) capítulo da decisão (art. 966, §3º, CPC).

    D) O relator ordenará a citação do réu, designando-lhe prazo nunca inferior a 15 (quinze) dias nem superior a 30 (trinta) dias para, querendo, apresentar resposta, ao fim do qual, com ou sem contestação, observar-se-á, no que couber, o procedimento comum (art. 970, CPC).

    E) Será rescindível a decisão transitada em julgado que, embora não seja de mérito, impeça nova propositura da demanda(art. 966, §2º, I, CPC).

  • NCPC:

    Art. 967. Têm legitimidade para propor a ação rescisória:

    I - quem foi parte no processo ou o seu sucessor a título universal ou singular;

    II - o terceiro juridicamente interessado;

    III - o Ministério Público:

    a) se não foi ouvido no processo em que lhe era obrigatória a intervenção;

    b) quando a decisão rescindenda é o efeito de simulação ou de colusão das partes, a fim de fraudar a lei;

    c) em outros casos em que se imponha sua atuação;

    Art. 975. O direito à rescisão se extingue em 2 (dois) anos contados do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo.

    § 1º Prorroga-se até o primeiro dia útil imediatamente subsequente o prazo a que se refere ocaput , quando expirar durante férias forenses, recesso, feriados ou em dia em que não houver expediente forense.

    § 2º Se fundada a ação no inciso VII do art. 966, o termo inicial do prazo será a data de descoberta da prova nova, observado o prazo máximo de 5 (cinco) anos, contado do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo.

    § 3º Nas hipóteses de simulação ou de colusão das partes, o prazo começa a contar, para o terceiro prejudicado e para o Ministério Público, que não interveio no processo, a partir do momento em que têm ciência da simulação ou da colusão.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • A ação rescisória está prevista no artigo 966 do Código de Processo Civil e é uma ação que visa desconstituir uma sentença de mérito sobre a qual ocorreu a coisa julgada material, além de ser possível a propor também, excepcionalmente, contra decisões transitadas em julgado que, embora não sejam de mérito, impeçam a nova propositura da demanda ou a admissibilidade do recurso correspondente, como excetua o paragrafo segundo, inciso primeiro e segundo referido artigo.

    Portanto, o objeto principal da ação rescisória consiste em decisão de mérito que transitou em julgado, não importando se as decisões foram proferidas na ação considerada principal ou não, a esse respeito Luiz Rodrigues Wambier diz que apesar de ser utilizada esta diferenciação não é correta.

    “Quando, no mesmo processo, se instauram por exemplo, oposição, reconvenção ou denunciação, se costuma chamar a primeira ação – ação originária – de ação principal, mas, na verdade de principal ela nada tem. É exatamente igual às outras, do ponto de vista científico. A ação é “igual” à reconvenção, tanto que, extinguindo-se a ação a reconvenção prossegue; e, enfim, existem diversas hipóteses, previstas pela lei, em que várias ações podem correr no mesmo processo, sendo que, em verdade nenhuma delas é principal em relação às outras.”

    Assim, quaisquer decisão proferida dentro do processo é passível de ser desconstituída pela ação rescisória, não interessando se a mesma foi proferida na ação dita “principal, ou nas demandas incidentalmente propostas.

    É importante colocar que o legislador utilizou, especificamente, a expressão decisão no caput do artigo 966.

    O termo decisão, neste caso, deve ser entendido como gênero, de que são espécies a sentença e a decisão interlocutória.

  • a) INCORRETA. O sucessor a título singular da parte tem legitimidade para propor ação rescisória

    Art. 967. Têm legitimidade para propor a ação rescisória:

    I - quem foi parte no processo ou o seu sucessor a título universal ou singular;

     

    b) INCORRETA. Em regra, o direito à rescisão se extingue em 2 (DOIS) ANOS contados da data do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo

     Art. 975. O direito à rescisão se extingue em 2 (dois) anos contados do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo.

     

    c) INCORRETA. A ação rescisória PODE TER por objeto apenas um capítulo da decisão.

    Art. 966 (...) § 3º A ação rescisória pode ter por objeto apenas 1 (um) capítulo da decisão.

     

    d) INCORRETA. O relator fixará um prazo nunca inferior a 15 nem superior a 30 dias para que o réu apresente a sua resposta, caso queira.

    Art. 970. O relator ordenará a citação do réu, designando-lhe prazo nunca inferior a 15 (quinze) dias nem superior a 30 (trinta) dias para, querendo, apresentar resposta, ao fim do qual, com ou sem contestação, observar-se-á, no que couber, o procedimento comum.

    e) CORRETA. Em alguns casos, decisão terminativa transitada em julgado pode ser objeto de ação rescisória, como no caso em que ela impeça nova propositura da demanda.

    Art. 966 (...) § 2º Nas hipóteses previstas nos incisos do caput, será rescindível a decisão transitada em julgado que, embora não seja de mérito, impeça:

     I - nova propositura da demanda;

    Resposta: E

  • RESCISÓRIA = OBJETO + VÍCIOS

    OBJETO

    DECISÃO COM MÉRITO E COM TRÂNSITO EM JULGADO

    DECISÃO SEM MÉRITO E COM TRÂNSITO EM JULGADO

    1 – QUE IMPEDE NOVA PROPOSITURA (486, §1º)

    2 – QUE IMPEDE ADMISSÃO RECURSAL (932, III)

    VÍCIOS

    1 – PREVARICAÇÃO (319 CP), CONCUSSÃO (316 CP), CORRUPÇÃO PASSIVA (317 CP)

    2 – IMPEDIMENTO (144 CPC), INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA

    3 – DOLO (145 a 150 CC) ou COAÇÃO (151 a 155 CC), SIMULAÇÃO (167 CC) ou COLUSÃO (142 CPC)

    4 – OFENSA À COISA JULGADA (efeito negativo em demandas iguais – julgar extinto – 485, V, CPC – e efeito positivo em demandas diferentes – preservar elemento declaratório incidentalmente)

    5 – VIOLAÇÃO DE NORMA JURÍDICA (966, §5º - LEI, SÚMULA, REPETITIVO)

    6 – PROVA FALSA (falsidade de documento incidental - 430 CPC - e laudo pericial incorreto, incompleto ou inadequado - STJ)

    7 – PROVA NOVA COM EXISTÊNCIA IGNORADA OU IMPOSSÍVEL DE USAR

    8 – ERRO DE FATO EXISTENTE OU INEXISTENTE

  • SAUDADES TRT

  • Colegas,

    Apenas a título de complementação, vale observar que a citação do réu, nos termos do art. 970 do CPC/15, significa nova ação, o que em tese possibilitaria futura ação rescisória sobre essa primeira rescisória.

    Grande abraço!

  • Art. 966. § 2º Nas hipóteses previstas nos incisos do caput, será rescindível a decisão transitada

    em julgado que, embora não seja de mérito, impeça:

    I – nova propositura da demanda;

    A referência aqui é do art. 486 do CPC. Trata-se de coisa julgada quanto à admissibilidade de uma nova ação referente à sentença terminativa.

    A lógica seria a simples propositura de uma nova ação pela parte, considerando a extinção do processo sem resolução do mérito (litispendência, ausência de legitimidade ou interesse processual...). Contudo, é possível que a parte se encontre diante de um vício insanável em relação à sentença terminativa transitada em julgado. A simples propositura de uma nova ação não terá espaço por falta de interesse processual. Nesse caso, por não ser possível uma nova propositura da demanda, caberá ação rescisória.

  • Letra "E" . Art. 966. A decisão transitada em julgado que, em embora não seja de mérito, impeça nova propositura da demanda, poderá ser objeto de ação rescisória.


ID
2754229
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Paulo, advogado, ao se de defrontar com ato apontado como ilegal de um juiz titular de determinada vara cível da comarca de São José dos Campos, impetra mandado de segurança perante o E. Tribunal de Justiça de São Paulo, tratando-se de hipótese de competência originária deste Tribunal. Distribuído o mandamus o Relator, por decisão monocrática, indefere a peça inicial e determina o arquivamento dos autos. Inconformado, Paulo poderá interpor, nesse caso específico, contra a decisão do Relator

Alternativas
Comentários
  •  Primeiro deve ser interposto o agravo interno para, após, o recurso ordinário ao STJ.

     

    O art. 1.021, combinado com o art. 1.027, II, “a”, ambos do NCPC:

     

    Art. 1.021.  Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal.

     

    Art. 1.027.  Serão julgados em recurso ordinário:

     

    II – pelo Superior Tribunal de Justiça:

    a) os mandados de segurança decididos em única instância pelos tribunais regionais federais ou pelos tribunais de justiça dos Estados e do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;

     

    LETRA B 

  • Há alguma doutrina que diz que deve ser interposto agravo interno primeiro? Ou é simples interpretação do art. 1.027, II, a) os mandados de segurança decididos em única instância pelos tribunais regionais federais ou pelos tribunais de justiça dos Estados e do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;  ????????????????

  • Resposta: letra B

    Para ser possível o cabimento de Recurso Ordinário, a decisão denegatória do Mandado de Segurança deve ser necessariamente colegiada. Caso haja um julgamento monocrático, como o apresentado na questão, o recurso cabível é o agravo interno, admitido-se, no entanto, Recurso Ordinário contra o acórdão que decidir esse agravo.

    Excerto do livro do Daniel Amorim:

    "O mandado de segurança será necessariamente de competência originária do tribunal que proferiu a decisão, sendo essa decisão necessariamente colegiada. (...) Além do julgamento de mandado de segurança, admitindo-se a possibilidade de seu julgamento monocrático no tribunal, deve-se admitir também o recurso ordinário contra acórdão que decide agravo interno interposto contra decisão monocrática que denegou o mandado de segurança de competência originária do tribunal. Da decisão monocrática, ainda que denegatória, não cabe recurso ordinário constitucional."

  • Metaleiro, acredito que não caberia o RO em virtude do impetrante não ter exaurido o seu direito de recorrer. Segue jurisprudência a respeito, sob a égide do antigo CPC:

    DIREITO PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. EXIGÊNCIA DE DECISÃO COLEGIADA.

    Não é cabível a interposição de recurso ordinário em face de decisão monocrática do relator no tribunal de origem que julgou extinto o mandado de segurança. A hipótese de interposição do recurso ordinárioconstitucional (art. 105, II, b, da CF) é clara, dirigindo-se contra os mandados de segurança decididos em única instância pelos tribunais regionais federais ou pelos tribunais dos estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão. Decisão de "tribunal" não é a monocrática exarada por um dos desembargadores, mas acórdão de um de seus órgãos fracionários. Embora se admita a utilização do recurso ordinário se o mandado de segurança for extinto sem exame do mérito, em se tratando de decisão monocrática, faz-se necessária a prévia interposição de agravo regimental sob pena de ofensa ao princípio da colegialidade. Precedente citado do STF: RMS 30.870-BA, DJe 3/9/2012. AgRg na MC 19.774-SP, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, julgado em 2/10/2012.

  • GABARITO:B


    O agravo interno é recurso que o CPC regula em seu art. 1.021. É cabível contra decisões monocráticas proferidas nos Tribunais, e permite que se garanta a colegialidade típica desses órgãos jurisdicionais.  

     

    LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015
     


    DO AGRAVO INTERNO


    Art. 1.021.  Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal. [GABARITO]


    § 1o Na petição de agravo interno, o recorrente impugnará especificadamente os fundamentos da decisão agravada.


    § 2o O agravo será dirigido ao relator, que intimará o agravado para manifestar-se sobre o recurso no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual, não havendo retratação, o relator levá-lo-á a julgamento pelo órgão colegiado, com inclusão em pauta.


    § 3o É vedado ao relator limitar-se à reprodução dos fundamentos da decisão agravada para julgar improcedente o agravo interno.


    § 4o Quando o agravo interno for declarado manifestamente inadmissível ou improcedente em votação unânime, o órgão colegiado, em decisão fundamentada, condenará o agravante a pagar ao agravado multa fixada entre um e cinco por cento do valor atualizado da causa.

     

    § 5o A interposição de qualquer outro recurso está condicionada ao depósito prévio do valor da multa prevista no § 4o, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça, que farão o pagamento ao final.

  • Gente, a resposta está EXPRESSA na lei de MS

    Art. 10, § 1 Do indeferimento da inicial pelo juiz de primeiro grau caberá apelação e, quando a competência para o julgamento do mandado de segurança couber originariamente a um dos tribunais, do ato do relator caberá agravo para o órgão competente do tribunal que integre. 

  • QUAL O RECURSO CABÍVEL CONTRA ACÓRDÃO?

  • Lucas dos Santos Alves pode ser Recurso ordinário, Recurso Especial, Recurso Extraordinário e reclamação constitucional.... mas acredito q tem mais até

  • Primeiro deverá o advogado interpor agravo interno, após, se perdurar o indeferimento, poderá interpor recurso ordinário ao STJ.

  • Morta de rir com um assinante "FIOTE DE COLTI"

  • Não tem que agravar para logo após recorrer.

    A questão deixa claro sobre o indeferimento do MS por decisão monocrática, ou seja, não houve cognição exauriente acerca do mérito, sendo impossível falar em denegatória de MS.

    Caso fosse analisado o teor do MS e improcedente seu pedido, aí sim teríamos o RO em ação.

  • GABARITO: B

    Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal.

  • Gabarito: alternativa B

  • R.O. p/ o STJ:

    -HC - única/última instância - Decisão denegatória de TRF e TJ

    -MS única instância - Decisão denegatória de TRF e TJ

    -Estado estrangeiro / organismo internacional x MC pessoa residente ou domiciliada no BR (nota: essa competência é originária dos juizes federais (109, II), cabendo o RO direto p/ STJ)

     R.O. p/ o STF:

    -HC, MS, HD, MI - única instância - Decisão denegatória de TS

    -Crime político (Nota: essa competência é originária dos juízes federais (109, IV), cabendo RO direto p/ o STF)

  • Esta você vai tirar de letra: qual o recurso cabível contra a decisão proferida pelo relator que indeferiu a inicial e determinou o arquivamento dos autos?

    Isso mesmo: AGRAVO INTERNO para o respectivo órgão colegiado (que no caso da questão é o Tribunal de Justiça de São Paulo).

    Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal.

    § 1º Na petição de agravo interno, o recorrente impugnará especificadamente os fundamentos da decisão agravada.

    § 2º O agravo será dirigido ao relator, que intimará o agravado para manifestar-se sobre o recurso no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual, não havendo retratação, o relator levá-lo-á a julgamento pelo órgão colegiado, com inclusão em pauta.

    § 3º É vedado ao relator limitar-se à reprodução dos fundamentos da decisão agravada para julgar improcedente o agravo interno.

    Resposta: B

  • DIREITO PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. EXIGÊNCIA DE DECISÃO COLEGIADA. Não é cabível a interposição de recurso ordinário em face de decisão monocrática do relator no tribunal de origem que julgou extinto o mandado de segurança. A hipótese de interposição do recurso ordinário constitucional (art. 105, II, b, da CF) é clara, dirigindo-se contra os mandados de segurança decididos em única instância pelos tribunais regionais federais ou pelos tribunais dos estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão. Decisão de "tribunal" não é a monocrática exarada por um dos desembargadores, mas acórdão de um de seus órgãos fracionários. Embora se admita a utilização do recurso ordinário se o mandado de segurança for extinto sem exame do mérito, em se tratando de decisão monocrática, faz-se necessária a prévia interposição de agravo regimental sob pena de ofensa ao princípio da colegialidade. Precedente citado do STF: RMS 30.870-BA, DJe 3/9/2012.

    STJ, Terceira Turma, AgRg na MC 19.774-SP, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, julgado em 2/10/2012. (Info 505)

    _______________

    ROC para STF, quando QUALQUER TRIBUNAL SUPERIOR denegar

    - HC e HD

    - MS e MI

    ROC para STJ, quando TRF ou TJ denegar

    - HC

    - MS

    ROC para STF, quando QUALQUER JUIZ FEDERAL julgar

    - crime político

    ROC para STJ, quando QUALQUER JUIZ FEDERAL julgar

    - Estado estrangeiro X Município brasileiro

    - Estado estrangeiro X pessoa residente ou domiciliada no país

    - Organismo internacional X Município brasileiro

    - Organismo internacional X pessoa residente ou domiciliada no país

    ____________

    FONTE

    https://www.dizerodireito.com.br/2012/11/informativo-esquematizado-505-stj.html

    https://ww2.stj.jus.br/jurisprudencia/externo/informativo/?acao=pesquisar&processo=19774&operador=mesmo&b=INFJ&thesaurus=JURIDICO&p=true

  • Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal.

  • Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal.


ID
2754232
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Na execução por quantia certa, nos termos preconizados pelo Código de Processo Civil, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL

     

    a) 

    Art. 833.  São impenhoráveis:

    I - os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução;

    Art. 834.  Podem ser penhorados, à falta de outros bens, os frutos e os rendimentos dos bens inalienáveis.

     

    b) 

    Art. 827.  Ao despachar a inicial, o juiz fixará, de plano, os honorários advocatícios de dez por cento, a serem pagos pelo executado.

    § 1o No caso de integral pagamento no prazo de 3 (três) dias, o valor dos honorários advocatícios será reduzido pela metade.



    c)

    Art. 836.  Não se levará a efeito a penhora quando ficar evidente que o produto da execução dos bens encontrados será totalmente absorvido pelo pagamento das custas da execução.

     

    d) 

    Art. 854.  Para possibilitar a penhora de dinheiro em depósito ou em aplicação financeira, o juiz, a requerimento do exequente, sem dar ciência prévia do ato ao executado, determinará às instituições financeiras, por meio de sistema eletrônico gerido pela autoridade supervisora do sistema financeiro nacional, que torne indisponíveis ativos financeiros existentes em nome do executado, limitando-se a indisponibilidade ao valor indicado na execução.

    § 3o Incumbe ao executado, no prazo de 5 (cinco) dias, comprovar que:

    I - as quantias tornadas indisponíveis são impenhoráveis;

    II - ainda remanesce indisponibilidade excessiva de ativos financeiros.

     

    e)

    Art. 876.  É lícito ao exequente, oferecendo preço não inferior ao da avaliação, requerer que lhe sejam adjudicados os bens penhorados.

    § 6o Se houver mais de um pretendente, proceder-se-á a licitação entre eles, tendo preferência, em caso de igualdade de oferta, o cônjuge, o companheiro, o descendente ou o ascendente, nessa ordem.

     

    Bons estudos.

  • GABARITO: LETRA D

    A) São impenhoráveis bens considerados inalienáveis, bem como os frutos e os rendimentos dos referidos bens, ainda que não existam outros bens passíveis de penhora. (INCORRETA)

    Art. 832. Não estão sujeitos à execução os bens que a lei considera impenhoráveis ou inalienáveis.

    Art. 834. Podem ser penhorados, à falta de outros bens, os frutos e os rendimentos dos bens inalienáveis.

    B) Havendo pagamento integral da dívida pelo executado no prazo de até 5 dias após a regular citação, o valor dos honorários advocatícios será reduzido pela metade. (INCORRETA)

    Art. 827. Ao despachar a inicial, o juiz fixará, de plano, os honorários advocatícios de dez por cento, a serem pagos pelo executado.

    § 1 No caso de integral pagamento no prazo de 3 (três) dias, o valor dos honorários advocatícios será reduzido pela metade

    C) A penhora de bens do executado poderá ser levada a efeito ainda quando ficar evidente que o produto da execução dos bens encontrados será totalmente absorvido pelo pagamento das custas da execução. (INCORRETA)

    Art. 836Não se levará a efeito a penhora quando ficar evidente que o produto da execução dos bens encontrados será totalmente absorvido pelo pagamento das custas da execução.

    D) Realizada a penhora on-line de dinheiro em depósito ou em aplicação financeira, consumada a indisponibilidade dos ativos financeiros, o executado será intimado na pessoa do seu advogado ou, não o tendo, pessoalmente, e terá o prazo de 5 dias para comprovar que as quantias tornadas indisponíveis são impenhoráveis. (CORRETA)

    Art. 854. Para possibilitar a penhora de dinheiro em depósito ou em aplicação financeira, o juiz, a requerimento do exequente, sem dar ciência prévia do ato ao executado, determinará às instituições financeiras, por meio de sistema eletrônico gerido pela autoridade supervisora do sistema financeiro nacional, que torne indisponíveis ativos financeiros existentes em nome do executado, limitando-se a indisponibilidade ao valor indicado na execução.

    § 3o Incumbe ao executado, no prazo de 5 (cinco) dias, comprovar que:

    I - as quantias tornadas indisponíveis são impenhoráveis;

    II - ainda remanesce indisponibilidade excessiva de ativos financeiros.

     

    E) Havendo requerimento de adjudicação de bem imóvel penhorado do executado em igualdade de ofertas, terá preferência o descendente, o cônjuge, o companheiro ou o ascendente, nessa ordem. (INCORRETA)

    Art. 876. É lícito ao exequente, oferecendo preço não inferior ao da avaliação, requerer que lhe sejam adjudicados os bens penhorados.

    § 6 Se houver mais de um pretendente, proceder-se-á a licitação entre eles, tendo preferência, em caso de igualdade de oferta, o cônjuge, o companheiro, o descendente ou o ascendente, nessa ordem.

  • COMPLEMENTANDO A LETRA D.

    Art. 854, § 2º do CPC/2015: Tornados indisponíveis os ativos financeiros do executado, este será intimado na pessoa de seu advogado ou, não o tendo, pessoalmente.

  • NCPC:

    Art. 827. Ao despachar a inicial, o juiz fixará, de plano, os honorários advocatícios de dez por cento, a serem pagos pelo executado.

    § 1º No caso de integral pagamento no prazo de 3 (três) dias, o valor dos honorários advocatícios será reduzido pela metade.

    § 2º O valor dos honorários poderá ser elevado até vinte por cento, quando rejeitados os embargos à execução, podendo a majoração, caso não opostos os embargos, ocorrer ao final do procedimento executivo, levando-se em conta o trabalho realizado pelo advogado do exequente.

    Art. 828. O exequente poderá obter certidão de que a execução foi admitida pelo juiz, com identificação das partes e do valor da causa, para fins de averbação no registro de imóveis, de veículos ou de outros bens sujeitos a penhora, arresto ou indisponibilidade.

    § 1º No prazo de 10 (dez) dias de sua concretização, o exequente deverá comunicar ao juízo as averbações efetivadas.

    § 2º Formalizada penhora sobre bens suficientes para cobrir o valor da dívida, o exequente providenciará, no prazo de 10 (dez) dias, o cancelamento das averbações relativas àqueles não penhorados.

    § 3º O juiz determinará o cancelamento das averbações, de ofício ou a requerimento, caso o exequente não o faça no prazo.

    § 4º Presume-se em fraude à execução a alienação ou a oneração de bens efetuada após a averbação.

    § 5º O exequente que promover averbação manifestamente indevida ou não cancelar as averbações nos termos do § 2º indenizará a parte contrária, processando-se o incidente em autos apartados.

    Art. 829. O executado será citado para pagar a dívida no prazo de 3 (três) dias, contado da citação.

    § 1º Do mandado de citação constarão, também, a ordem de penhora e a avaliação a serem cumpridas pelo oficial de justiça tão logo verificado o não pagamento no prazo assinalado, de tudo lavrando-se auto, com intimação do executado.

    § 2º A penhora recairá sobre os bens indicados pelo exequente, salvo se outros forem indicados pelo executado e aceitos pelo juiz, mediante demonstração de que a constrição proposta lhe será menos onerosa e não trará prejuízo ao exequente.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • EXECUÇÃO TELEFONE 1010-3320

    honorários 10%

    averbação (registro em cartório) comunicar em 10 dias

    integral pagamento 3 dias redução honorários na METADE

    executado CITADO para pagar em 3 dias contados da citação

    elevar honorário até 20%

    Art. 827. Ao despachar a inicial, o juiz fixará, de plano, os honorários advocatícios de dez por cento, a serem pagos pelo executado.

    § 1º No caso de integral pagamento no prazo de 3 (três) dias, o valor dos honorários advocatícios será reduzido pela metade.

    § 2º O valor dos honorários poderá ser elevado até vinte por cento, quando rejeitados os embargos à execução, podendo a majoração, caso não opostos os embargos, ocorrer ao final do procedimento executivo, levando-se em conta o trabalho realizado pelo advogado do exequente.

    Art. 828. O exequente poderá obter certidão de que a execução foi admitida pelo juiz, com identificação das partes e do valor da causa, para fins de averbação no registro de imóveis, de veículos ou de outros bens sujeitos a penhora, arresto ou indisponibilidade.

    § 1º No prazo de 10 (dez) dias de sua concretização, o exequente deverá comunicar ao juízo as averbações efetivadas.

    § 2º Formalizada penhora sobre bens suficientes para cobrir o valor da dívida, o exequente providenciará, no prazo de 10 (dez) dias, o cancelamento das averbações relativas àqueles não penhorados.

    § 3º O juiz determinará o cancelamento das averbações, de ofício ou a requerimento, caso o exequente não o faça no prazo.

    § 4º Presume-se em fraude à execução a alienação ou a oneração de bens efetuada após a averbação.

    § 5º O exequente que promover averbação manifestamente indevida ou não cancelar as averbações nos termos do § 2º indenizará a parte contrária, processando-se o incidente em autos apartados.

    Art. 829. O executado será citado para pagar a dívida no prazo de 3 (três) dias, contado da citação.


ID
2754235
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

O Banco “X” ajuizou na comarca de São Paulo, Capital, ação de cobrança contra o correntista Afonso, julgada procedente por sentença transitada em julgado. Iniciada a fase de cumprimento de sentença, Afonso não cumpre espontaneamente a sentença condenatória. A penhora on-line é infrutífera. O Banco “X”, então, descobre a existência de um imóvel comercial na cidade e comarca de Ribeirão Preto, requerendo a sua penhora. O Magistrado da Capital, onde o feito tramita, determina, então, a expedição de carta precatória à comarca de Ribeirão Preto para penhora do imóvel comercial em questão, de propriedade do devedor, e a sua respectiva avaliação. Os atos são devidamente cumpridos pelo juízo deprecado. O Banco exequente “X”, apresenta requerimento de adjudicação do bem imóvel comercial penhorado. O executado é intimado para se manifestar sobre o requerimento e, em seguida, a adjudicação é deferida pelo Magistrado. Stela, esposa do executado Afonso, pretende resguardar sua meação no imóvel comercial objeto de adjudicação e, para tanto, deverá oferecer embargos de terceiro perante o juízo

Alternativas
Comentários
  • Conforme dispõe o art. 675, combinado com o parágrafo único, do art. 676, ambos do NCPC:

     

    Art. 675.  Os embargos podem ser opostos a qualquer tempo no processo de conhecimento enquanto não transitada em julgado a sentença e, no cumprimento de sentença ou no processo de execução, até 5 (cinco) dias depois da adjudicação, da alienação por iniciativa particular ou da arrematação, mas sempre antes da assinatura da respectiva carta.

     

     

    Art. 676, Parágrafo único.  Nos casos de ato de constrição realizado por carta, os embargos serão oferecidos no juízo deprecado, salvo se indicado pelo juízo deprecante o bem constrito ou se já devolvida a carta.

     

     

    LETRA B - CORRETA

  •  "O Magistrado da Capital, onde o feito tramita, determina, então, a expedição de carta precatória à comarca de Ribeirão Preto para penhora do imóvel comercial em questão, de propriedade do devedor, e a sua respectiva avaliação."

    Caso o Magistrado não tivesse feito a indicação do bem a ser constrito, a competência seria do juízo deprecado? Ou então a competência é do juízo deprecante pq já houve a devolução da carta? Caso positivo, qual a passagem do texto que posso concluir que já houve devolução da carta?

  • Raphael, acredito que, por o juízo deprecante ter especificado o bem, caracteriza-se a indicação.

  • A questão exige do candidato o conhecimento de duas normas sobre embargos de terceiro, senão vejamos: 

    "Art. 675, CPC/15. Os embargos podem ser opostos a qualquer tempo no processo de conhecimento enquanto não transitada em julgado a sentença e, no cumprimento de sentença ou no processo de execução, até 5 (cinco) dias depois da adjudicação, da alienação por iniciativa particular ou da arrematação, mas sempre antes da assinatura da respectiva carta.

    Parágrafo único. Caso identifique a existência de terceiro titular de interesse em embargar o ato, o juiz mandará intimá-lo pessoalmente.

    Art. 676, CPC/15. Os embargos serão distribuídos por dependência ao juízo que ordenou a constrição e autuados em apartado.

    Parágrafo único. Nos casos de ato de constrição realizado por carta, os embargos serão oferecidos no juízo deprecado, salvo se indicado pelo juízo deprecante o bem constrito ou se já devolvida a carta".
    No caso em tela, os embargos deverão ser opostos no prazo de 5 (cinco) dias, perante o juízo deprecante, pois apesar da constrição ter sido realizada por carta, o juízo deprecante indicou o bem a ser constrito.

    Gabarito do professor: Letra B.

  • Se a apreensão tiver sido feita por carta precatória, a competência para processar e julgar os embargos será do juízo deprecante ou do juízo deprecado? Depende.

    1.            Se a precatória já determinava a apreensão de um bem determinado, e o juízo deprecado se limitou a executar a solicitação

    2.            Ou então se ela já tiver sido devolvida no momento da interposição dos embargos

    -> a competência será do juízo deprecante;

    3.            Mas se a precatória era para que o juízo deprecado penhorasse os bens do réu que fossem localizados na Comarca, sem indicação de quais seriam tais bens, e a carta não tiver sido devolvida:

    -> a competência será do juízo deprecado.

  • EMBARGOS DE TERCEIRO EM CONSTRIÇÃO POR CARTA

    REGRA = OPÕE NO JUÍZO DEPRECADO

    # SE O JUIZO DEPRECANTE NÃO INDICOU O BEM

    # SE A CARTA NÃO FOI DEVOLVIDA

    EXCEÇÃO = OPÕE NO JUÍZO DEPRECANTE

    # SE O JUIZO DEPRECANTE INDICOU O BEM

    # SE A CARTA FOI DEVOLVIDA

  • A esposa Stela deverá oferecer os embargos de terceiro no juízo deprecante.

    Mas por qual motivo, professor?

    Porque o juízo deprecante - da capital - já indicou o bem a ser penhorado!

    O Magistrado da Capital, onde o feito tramita, determina, então, a expedição de carta precatória à comarca de Ribeirão Preto para penhora do imóvel comercial em questão, de propriedade do devedor, e a sua respectiva avaliação.

    Se o juízo deprecado - Ribeirão Preto - tivesse indicado o bem penhorado, os embargos deveriam lá ser opostos, o que não é o caso da questão:

    Art. 676. Os embargos serão distribuídos por dependência ao juízo que ordenou a constrição e autuados em apartado.

    Parágrafo único. Nos casos de ato de constrição realizado por carta, os embargos serão oferecidos no juízo deprecado, salvo se indicado pelo juízo deprecante o bem constrito ou se já devolvida a carta.

    Como já foi iniciada a fase de cumprimento de sentença, o prazo para Stela opor os embargos é de 5 dias após a adjudicação do bem:

    Art. 675. Os embargos podem ser opostos a qualquer tempo no processo de conhecimento enquanto não transitada em julgado a sentença e, no cumprimento de sentença ou no processo de execução, até 5 dias depois da adjudicação, da alienação por iniciativa particular ou da arrematação, mas sempre antes da assinatura da respectiva carta.

    Resposta: B

  • PARTE 1: COMPETÊNCIA para constrição do bem por carta precatória (parágrafo único do art. 676, CPC):

    REGRA - quando a constrição é feita por carta os embargos são oferecidos no juízo DEPRECADO (aquele que EXECUTA a constrição do bem);

    EXCEÇÕES: 1. quando o bem constrito foi INDICADO pelo juízo DEPRECANTE; 2. quando a carta precatória já foi DEVOLVIDA (ao juízo deprecante).

    Art. 676, Parágrafo único. Nos casos de ato de constrição realizado por cartaos embargos serão oferecidos no juízo deprecado, salvo se INDICADO pelo juízo deprecante o bem constrito ou se já DEVOLVIDA a carta.

    PARTE 2: PRAZO para a apresentação dos embargos de terceiro:

    Art. 675. Os embargos podem ser opostos a qualquer tempo no processo de conhecimento enquanto não transitada em julgado a sentença e, no cumprimento de sentença ou no processo de execuçãoaté 5 (cinco) dias depois da adjudicação, da alienação por iniciativa particular ou da arrematação, mas sempre antes da assinatura da respectiva carta.

     

    Portanto, Stela, esposa do executado Afonso, deverá oferecer embargos de terceiro perante o juízo:

    B) deprecante, no prazo de 5 dias depois da adjudicação.

    ALTERNATIVA CORRETA: B

  • NO CASO FOI A PENHORA INDICADA PELO DEPRECANTE, ora, se o próprio juizo que escolheu o bem, cabe arguir neste juízo. LETRA B

  • "X "DA QUESTÃO: O Magistrado da Capital, onde o feito tramita, determina, então, a expedição de carta precatória à comarca de Ribeirão Preto para penhora do imóvel comercial em questão.

    Veja que o Magistrado INDICOU o bem constrito, aplicando-se a EXCEÇÃO do art. 675, do CPC.

    ATENÇÃO com os Embargos à Execução (art. 914, §2º, CPC): Nesse caso o juízo DEPRECADO recebe e manda para o DEPRECANTE, EXCETO SE os embargos versarem sobre vícios ou defeitos na penhora, avaliação ou alienação dos bens efetuados pelo DEPRECADO (caso em que a competência se firmará com este).

  • Questão bem elaborada. Queria eu que todas as questões da FCC fossem assim.


ID
2754238
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Luiz, empregado da empresa Alfa, ingressou com reclamação trabalhista contra a mesma e também contra as empresas Beta e Gama, que não estão sob a direção, controle ou administração de outra, ao argumento de que integram grupo econômico, pois possuem identidade de sócios. Na mesma reclamação trabalhista, Luiz pede o reconhecimento de sucessão por parte da empresa Delta. Neste caso, nos termos da lei vigente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra e).

     

    CLT

     

     

    a) Art. 448-A.  Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores prevista nos arts. 10 e 448 desta Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de responsabilidade do sucessor.

     

     

    b) Art. 2°, § 3° Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes.

     

     

    c) Art. 2°, § 2° Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego.

     

    * Logo, de acordo com o dispositivo acima, é possível, sim, o reconhecimento de existência de grupo econômico se as empresas não estiverem sob a direção, controle ou administração de outra.

     

     

    d) Art. 2°, § 2° Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego.

     

     

    e) Comentários das alternativas “c” e “d”.

     

     

     

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  • Muito boa a questão. fresquinha!!!

  • A formação de grupo econômico pode se dá por colaboração ou subordinação. Como o próprio nome já diz, na subordinação há uma hierarquia entre as empresas  constantes no grupo. Por sua vez, no grupo econômico por colaboração (novidade trazida pela reforma trabalhista), conquanto haja autonomia entre as empresas, desde que preenchidos os requisitos legais para tanto, estará configurado o grupo econômico e, com efeito, haverá responsabilidade solidária.

  • GABARITO LETRA '' E ''

     

     

    CLT

     

    Art. 2º, § 2o  Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, OU ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego. 

     

    § 3o NÃO CARACTERIZA grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes. 

     

     

    MACETE: RESPONSABILIDADE :   GRUPO ECONÔMICO --> SOLIDÁRIA

     

     

     

     

    BONS ESTUDOS, GALERA! NUNCA DESISTAAM!! VALEEUU ( INSTAGRAM: @MURILOTRT )

  • Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP - Procurador

    Conforme a Consolidação das Leis do Trabalho, a respeito da figura do Empregador, é corretor afirmar: 

    A)

    B) sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego.

    C)

    D)

    E)


  • CLT:

    Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.

    § 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.

    § 2o  Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego.

    § 3o Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes.

    Vida à cultura democrática, Monge.


  • LETRA A - caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores, as obrigações trabalhistas, salvo as contraídas à época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de responsabilidade do sucessor. A empresa sucedida responderá solidariamente com a sucessora quando ficar comprovada fraude na transferência.

    → A EMPRESA PASSOU DE UM DONO PARA OUTRO, O NOVO DONO RESPONDE POR TUDO, INCLUSIVE AS CONTRAÍDAS NA ÉPOCA ANTERIOR A SUA RESPONSABILIDADE

    ART - 448-A

  • Não sei vocês, mas pra mim a questão não teve nada a ver com as alternativas... haha

  • A] SOBRE SUCESSÃO DE EMPREGADORES.

    CLT, Art. 448-A Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores, as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de responsabilidade do sucessor.

    B] A mera identidade de sócios NÃO caracteriza grupo econômico, sendo necessárias, para a configuração do grupo:

    >>> a demonstração de interesse;

    >>> a efetiva comunhão de interesse;

    >>> a atuação conjunta das empresas

    C] CLT, art. 2º, §2º Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego.

    D] Regra geral, serão solidariamente responsáveis.

    E] Gabarito

  • Só eu achei esse enunciado da questao totalmente estranho? Era melhor só perguntar sobre o assunto, nem tinha relacao.

  • A – ERRADA. Caracterizada a sucessão, serão de responsabilidade da sucessora até mesmo as obrigações contraídas à época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, conforme artigo 448-A da CLT: “Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores prevista nos arts. 10 e 448 desta Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de responsabilidade do sucessor”

    B– ERRADA.A mera identidade de sócios, por si só, não caracteriza grupo econômico. É necessário demonstrar a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas, conforme artigo 2º, § 3º, da CLT: “Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes”.

    C – ERRADA. É possível, sim, o reconhecimento de existência de grupo econômico se as empresas não estiverem sob a direção, controle ou administração de outra. Trata-se de “grupo por coordenação”.

    D – ERRADA. As empresas do grupo econômico serão responsáveis solidariamente, conforme artigo 2º, § 2º, da CLT: “Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego”.

    E – CORRETA. A assertiva reproduz a literalidade do artigo 2º, § 2º, da CLT, transcrito no comentário da alternativa “D”.

    Gabarito: E

  • e) CERTO (responde todas as demais)

    Art. 10 da CLT. Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa NÃO afetará os direitos adquiridos por seus empregados.

    Art. 10-A da CLT. O sócio retirante responde SUBSIDIARIAMENTE pelas obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até 2 anos depois de averbada a modificação do contrato, observada a seguinte ordem de preferência:

    I - a empresa devedora;

    II - os sócios atuais; e

    III - os sócios retirantes.

    Parágrafo único. O sócio retirante responderá SOLIDARIAMENTE com os demais quando ficar comprovada fraude na alteração societária decorrente da modificação do contrato.

    Art. 448 da CLT. A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa NÃO afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados.

    Art. 448-A da CLTCaracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores prevista nos arts. 10 e 448 desta Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de responsabilidade do sucessor.

    Parágrafo único. A empresa sucedida responderá SOLIDARIAMENTE com a sucessora quando ficar comprovada fraude na transferência.


ID
2754241
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

A respeito do contrato individual de trabalho e de acordo com a legislação vigente, considere:

I. Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que suceder, dentro de 6 meses, a outro contrato por prazo determinado, salvo se a expiração deste dependeu da execução de serviços especializados ou da realização de certos acontecimentos.
II. Para fins de contratação, o empregador não exigirá do candidato a emprego comprovação de experiência prévia por tempo superior a 3 meses no mesmo tipo de atividade, ou por tempo superior a 6 meses em outro tipo de atividade.
III. Apenas quando o empregado for despedido por falta grave, no caso de readmissão, não serão computados no tempo de serviço os períodos, contínuos ou não, em que tiver trabalhado anteriormente na empresa.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra c).

     

    CLT

     

     

    Item “I”) Art. 452 - Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que suceder, dentro de 6 (seis) meses, a outro contrato por prazo determinado, salvo se a expiração deste dependeu da execução de serviços especializados ou da realização de certos acontecimentos.

     

     

    Item “II”) Art. 442-A.  Para fins de contratação, o empregador não exigirá do candidato a emprego comprovação de experiência prévia por tempo superior a 6 (seis) meses no mesmo tipo de atividade.

     

     

    Item “III”) Art. 453 - No tempo de serviço do empregado, quando readmitido, serão computados os períodos, ainda que não contínuos, em que tiver trabalhado anteriormente na empresa, salvo se houver sido despedido por falta grave, recebido indenização legal ou se aposentado espontaneamente.

     

    * Logo, a expressão “apenas” torna o item “III” errado, pois, além do caso de dispensa por falta grave, nos casos de recebimento por indenização legal e aposentadoria espontânea, o empregado não terá o tempo de serviço computado também.

     

     

     

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  • Esquematizando o item III)

    CLT, artigo 453:

     

    REGRA -> Empregado, quando readmitido, serão computados os períodos, ainda que não contínuos, em que tiver trabalhado anteriormente na empresa.

    EXCEÇÃO -> Não será computado:

                           - Houver sido despedido por falta grave

                           - Recebido indenização legal

                           - Aposentado espontaneamente

  • I. Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que suceder, dentro de 6 meses, a outro contrato por prazo determinado, salvo se a expiração deste dependeu da execução de serviços especializados ou da realização de certos acontecimentos.

     

    Art. 452

     

    Prazo indeterminado: 2 prazos determinada que ultrapassem 6 meses = contrato por prazo indeterminado.

     

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------

     

     

    II. Para fins de contratação, o empregador não exigirá do candidato a emprego comprovação de experiência prévia por tempo superior a 3 meses no mesmo tipo de atividade, ou por tempo superior a 6 meses em outro tipo de atividade.

     

    Art. 442-A comprovação prévia 6 meses

     

     

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------

     

     

    III. Apenas quando o empregado for despedido por falta grave, no caso de readmissão, não serão computados no tempo de serviço os períodos, contínuos ou não, em que tiver trabalhado anteriormente na empresa. 

     

    Regra:

    → Haverá computação de tempo

     

    Exceções:

    → Falta grave

    → Tenha recebido indenização legal

    → Se aposentar espontaneamente

     

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    I. Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que suceder, dentro de 6 meses, a outro contrato por prazo determinado, salvo se a expiração deste dependeu da execução de serviços especializados ou da realização de certos acontecimentos. 

    O item I está certo porque abordou a literalidade do artigo 452 da CLT.

    Art. 452 da CLT Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que suceder, dentro de 6 (seis) meses, a outro contrato por prazo determinado, salvo se a expiração deste dependeu da execução de serviços especializados ou da realização de certos acontecimentos.

    II. Para fins de contratação, o empregador não exigirá do candidato a emprego comprovação de experiência prévia por tempo superior a 3 meses no mesmo tipo de atividade, ou por tempo superior a 6 meses em outro tipo de atividade. 

    O item II está errado porque violou o artigo 452-A da CLT ao mencionar " tempo superior a 3 meses no mesmo tipo de atividade, ou por tempo superior a 6 meses em outro tipo de atividade". 

    Art. 442-A da CLT  Para fins de contratação, o empregador não exigirá do candidato a emprego comprovação de experiência prévia por tempo superior a 6 (seis) meses no mesmo tipo de atividade.       

    III. Apenas quando o empregado for despedido por falta grave, no caso de readmissão, não serão computados no tempo de serviço os períodos, contínuos ou não, em que tiver trabalhado anteriormente na empresa. 

    O item III está errado porque menciona "apenas quando o empregado for despedido por falta grave". 
    Observem o que estabelece o artigo 453 da CLT.

    Art. 453  da CLT No tempo de serviço do empregado, quando readmitido, serão computados os períodos, ainda que não contínuos, em que tiver trabalhado anteriormente na empresa, salvo se houver sido despedido por falta grave, recebido indenização legal ou se aposentado espontaneamente.

     § 2º O ato de concessão de benefício de aposentadoria a empregado que não tiver completado 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se homem, ou trinta, se mulher, importa em extinção do vínculo empregatício.                    

    O gabarito da questão é a letra "C".
  • GABARITO: C

    I - CERTO: Art. 452 - Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que suceder, dentro de 6 (seis) meses, a outro contrato por prazo determinado, salvo se a expiração deste dependeu da execução de serviços especializados ou da realização de certos acontecimentos.

    II - ERRADO: Art. 442-A. Para fins de contratação, o empregador não exigirá do candidato a emprego comprovação de experiência prévia por tempo superior a 6 (seis) meses no mesmo tipo de atividade.         

    III - ERRADO: Art. 453 - No tempo de serviço do empregado, quando readmitido, serão computados os períodos, ainda que não contínuos, em que tiver trabalhado anteriormente na empresa, salvo se houver sido despedido por falta grave, recebido indenização legal ou se aposentado espontaneamente.      


ID
2754244
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Juliana, secretária, e sua empregadora Móveis Luxo Só Ltda. resolveram, de comum acordo, extinguir o contrato de trabalho que durou por 10 anos. A empregadora informou à Juliana que a mesma terá direito às verbas rescisórias, inclusive à indenização sobre o saldo do FGTS, pela metade. Entretanto, receberá pela metade o aviso prévio que será indenizado e poderá sacar metade dos seus depósitos fundiários, não tendo direito ao ingresso no Programa de Seguro-Desemprego. Com base em tais informações e, de acordo com a legislação vigente, a informação prestada pela empresa está

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra a).

     

     

    * Direitos ao empregado no caso de contrato extinto por comum acordo:

     

    - Saldo de salário (integral)

     

    - 13° Proporcional (integral)

     

    - Férias vencidas (integral)

     

    - Férias simples (integral)

     

    - Férias proporcionais (integral)

     

    - Aviso prévio**

     

    ** Se o aviso prévio for indenizado, este será concedido pela metade. Do contrário, se o aviso prévio for trabalhado, este será concedido integralmente.

     

    - Saque do FGTS (limitado a 80% do saldo)

     

    - Multa FGTS (metade = 20%)

     

     *** O empregado, no caso de contrato extinto por comum acordo, não tem direito ao seguro-desemprego.

     

     

    **** DICA: RESOLVER A Q759872, A Q59106, A Q12440 E A Q25095.

     

     

     

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  • GABARITO LETRA A

     

    Art. 484-A.  O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, caso em que serão devidas as seguintes verbas trabalhistas:

    I - por metade:

    a) o aviso prévio, se indenizado; e

    b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, prevista no § 1o do art. 18 da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990; 

    II - na integralidade, as demais verbas trabalhistas. 

    § 1° A extinção do contrato prevista no caput deste artigo permite a movimentação da conta vinculada do trabalhador no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço na forma do inciso I-A do art. 20 da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990, limitada até 80% (oitenta por cento) do valor dos depósitos.

    § 2° A extinção do contrato por acordo prevista no caput deste artigo não autoriza o ingresso no Programa de Seguro-Desemprego. 

     

     

  • Acordo entre as Partes,  

    (trabalhadores e empresas poderão optar pela demissão em comum acordo)

    - 50 % Aviso Prévio se indenizado, se ele trabalhar durante o aviso, recebe de forma integral;

    - 50%  indenização sobre o FGTS (de 40% cai pra 20%)

    - 100% das demais verbas; 

    - Saque de 80%  dos depósitos  FGTS;

    - não tem direito a seguro-desemprego.

  • Saque DE 80% é diferente de saque de ATÉ 80%.... Ehhh FCC.

  • Decoreba importante!

    Cobrado em TRT's: Q852929, Q919833 e Q918079.

    E pela FCC em outros órgãos: Q888313, Q855953, Q853893, Q855839, Q889582, Q893184, Q878221.

  • Mas gente. Até (pode ser menos) 80% do FGTS é bem diferente de 80% (dever).

  • A – Correta. Juliana não poderá movimentar a integralidade dos depósitos fundiários. Quando ocorre rescisão por acordo, tal movimentação é limitada a 80%. O erro do enunciado está em afirmar que Juliana poderia movimentar metade deste valor. Não confunda: a multa sobre o FGTS é metade do padrão (metade de 40% = 20%). O valor que o trabalhador poderá sacar é 80% do saldo.

    Art. 484-A, § 1o, CLT - A extinção do contrato prevista no caput deste artigo permite a movimentação da conta vinculada do trabalhador no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço na forma do inciso I-A do art. 20 da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990, limitada até 80% (oitenta por cento) do valor dos depósitos. 

    B – Errada. O enunciado não está totalmente correto porque afirma que Juliana poderia movimentar metade dos depósitos fundiários. A multa sobre o FGTS é metade do padrão (metade de 40% = 20%). O valor que o trabalhador poderá sacar é 80% do saldo.

    C – Errada. Juliana não poderá movimentar a integralidade dos depósitos fundiários. Quando ocorre rescisão por acordo, tal movimentação é limitada a 80%.

    D – Errada. Na extinção por acordo, não há direito ao seguro-desemprego.

    E – Errada. O aviso prévio indenizado também deve ser pago pela metade.

    Art. 484-A. O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, caso em que serão devidas as seguintes verbas trabalhistas:

    I - por metade:

    a) o aviso prévio, se indenizado; e

    b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, prevista no § 1o do art. 18 da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990;  

    II - na integralidade, as demais verbas trabalhistas. 

    Gabarito: A

  • GAB: A - A informação prestada pela empresa está incorreta. Conforme a CLT:

    Art. 484-A. O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, caso em que serão

    devidas as seguintes verbas trabalhistas:

    I - por metade:

    a) o aviso prévio, se indenizado; e

    b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, prevista no § 1o do art. 18 da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990; 

    II - na integralidade, as demais verbas trabalhistas. 

    § 1° A extinção do contrato prevista no caput deste artigo permite a movimentação da conta vinculada do trabalhador no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço na forma do inciso I-A do art. 20 da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990, limitada até 80% (oitenta por cento) do valor dos depósitos. CUIDADO! De 80% é diferente de até 80%.

    § 2° A extinção do contrato por acordo prevista no caput deste artigo não autoriza o ingresso no Programa de Seguro-Desemprego. 

  • GABARITO: A

    Art. 484-A. O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, caso em que serão devidas as seguintes verbas trabalhistas:   

    I - por metade:      

    a) o aviso prévio, se indenizado; e              

    b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, prevista no § 1o do art. 18 da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990;       

    II - na integralidade, as demais verbas trabalhistas.       

    § 1o A extinção do contrato prevista no caput deste artigo permite a movimentação da conta vinculada do trabalhador no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço na forma do inciso I-A do art. 20 da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990, limitada até 80% (oitenta por cento) do valor dos depósitos.          

    § 2o A extinção do contrato por acordo prevista no caput deste artigo não autoriza o ingresso no Programa de Seguro-Desemprego.   


ID
2754247
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Silvério é porteiro num condomínio residencial e durante três anos prestou horas extras habitualmente. Ocorre que o condomínio pretende diminuir seus gastos, suprimindo pela metade as horas extras de seus empregados. Neste caso, Silvério

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D. Questão passível de ANULAÇÃO.

     

    O gabarito afirma que o porteiro Silvério faria jus à indenização de UM mês. No entanto, ele trabalhou por três anos prestando horas extras habitualmente, de maneira que faria jus a TRÊS meses de indenização:

    Súmula nº 291 do TST
    HORAS EXTRAS. HABITUALIDADE. SUPRESSÃO. INDENIZAÇÃO.
    A supressão total ou parcial, pelo empregador, de serviço suplementar prestado com habitualidade, durante pelo menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o direito à indenização correspondente ao valor de 1 (um) mês das horas suprimidas, total ou parcialmente, para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo observará a média das horas suplementares nos últimos 12 (doze) meses anteriores à mudança, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão.

    Nesse sentido, Ricardo Resende (Direito do Trabalho Esquematizado):

    "Imagine-se que o empregado tenha prestado duas horas extras por dia durante três anos, quando o empregador suprimiu uma destas horas, mantendo o empregado prestando apenas uma hora extra por dia. Pela nova redação da Súmula 291 este empregado fará jus à indenização no valor de três meses das horas extras suprimidas, visto que esta se aplica inclusive à supressão parcial das horas extraordinárias."

    Como nenhuma das alternativas aponta o valor de três meses, a questão deve ser anulada.

  • GABARITO LETRA D


    TST - Súmula nº. 291. Horas extras. A supressão, pelo empregador, do serviço suplementar prestado com habitualidade, durante pelo menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o direito à indenização correspondente ao valor de 1 (um) mês das horas suprimidas para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo observará a média das horas suplementares efetivamente trabalhadas nos últimos 12 (doze) meses, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão.”(Res. 1/1989, DJ 14.04.1989)

  • Insano a FCC cobrar essa questão à luz da Reforma Trabalhista. Só prova a qualidade cada vez mais baixa dos examinadores.

  • Gostaria de saber se a Sumula 291 do TST foi efetada pela reforma trabalhista

  • Como já apontado, o fundamento é a Súmula 291 do TST.

    Não acho que seja correta a observação de que a questão deveria ser anulada. De fato, ela está incompleta e não repete toda a Súmula, mas fala em "uma indenização". Errado seria se falasse em outros períodos de apuração. Também não concordo com assertivas incompletas tidas como corretas, mas nada do que ela diz é errado. Portanto, há assertiva a ser marcada e não deveria ser anulada.

    Essa indenização é curiosa. Não foi afetada diretamente pela Lei 13.467/17, já que é prevista em Súmula que não reflete nenhum dispositivo alterado pela citada lei. Só que este é exatamente o ponto de crítica: tal verbete cria uma obrigação sem nenhum respaldo legal. Assim,há quem aponte ser contrária ao que dispõe o art. 8º, § 2º, da CLT.

    Já que o procedimento de aprovação e revisão de Súmulas no TST está parado e deve ficar assim por algum tempo, é preciso esperar que provas cobrarão disposições legais que tratam de uma forma e depois cobram Súmulas que falam diferente.

  • Penso que esta Súmula deve ser superada pela RT:

    § 2Súmulas e outros enunciados de jurisprudência editados pelo Tribunal Superior do Trabalho e pelos Tribunais Regionais do Trabalho não poderão restringir direitos legalmente previstos nem criar obrigações que não estejam previstas em lei

  • Súmula 291 - A supressão total ou parcial, pelo empregador, de serviço suplementar prestado com habitualidade, durante pelo menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o direito à indenização correspondente ao valor de 1 (um) mês das horas suprimidas, total ou parcialmente, para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo observará a média das horas suplementares nos últimos 12 (doze) meses anteriores à mudança, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão.

    Gabarito: Letra D

  • - PERÍODO MÍNIMO DAS HE’S HABITUAIS = 1 ANO;

    - VALOR DA INDENIZAÇÃO PELA SUPRESSÃO = 1 MÊS DAS HE SUPRIMIDAS PARA CADA ANO PRESTADO;

    - FRAÇÃO A CONSIDERAR NA INDENIZAÇÃO = ACIMA DE 6 MESES JÁ SE CONSIDERA 1 ANO PARA FINS DE INDENIZAÇÃO;

    - BASE DE CÁLCULO = MÉDIAS DAS HE DOS ÚLTIMOS 12 MESES x VALOR DA HE NA DATA DA SUPRESSÃO

  • Em complemento, penso que a questão merece reparo também por não ter especificado se o entendimento seria conforme a jurisprudência sumulada (aí, então, a aplicação da súm. 291, TST) ou conforme a Reforma Trabalhista (que trouxe entendimento diametralmente oposto).

    .

    Abaixo, entendimento contrário à sobrevivência da referida súmula após a Reforma Trabalhista:

    Supressão das horas extras prestadas com habitualidade (Súmula 291 do TST)

    O  art. 8° da CLT passa a prever que “Súmulas e outros enunciados de jurisprudência editados pelo Tribunal Superior do Trabalho e pelos Tribunais Regionais do Trabalho não poderão restringir direitos legalmente previstos nem criar obrigações que não estejam previstas em lei”. Por sua vez, a Súmula 291 do TST, que trata da supressão das horas extras prestadas com habitualidade, consagra o entendimento de que “a supressão total ou parcial, pelo empregador, de serviço suplementar prestado com habitualidade, durante pelo menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o direito à indenização correspondente ao valor de 1 (um) mês das horas suprimidas, total ou parcialmente, para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada normal”.

    As horas extras devem ser pagas enquanto são prestadas. Trata-se de salário condição. Não obstante, a Súmula 291 do TST prevê obrigação não prevista em lei, contrariando a novel legislação. A ideia do verbete é de que o trabalhador tem um salário baixo e faz horas extras para poder sobreviver. A partir de um ano, elas são consideradas habituais e o trabalhador passa a contar com elas no seu orçamento. A supressão delas causa-lhe prejuízos e, embora não haja incorporação, é o caso de o empregador pagar uma indenização.

    Todas essas Súmulas, que criam obrigações não previstas em lei, fora de hipóteses excepcionais, estão fadadas ao cancelamento.

    .

    Fonte: Aidar, Leticia. Renzetti, Rogério. Luca, Guilherme de. Impactos da Reforma Trabalhista na Jurisprudência Consolidada do TST Relacionada ao Direito Individual do Trabalho. p. 95-105.

  • No caso de ocorrer a extinção do estabelecimento onde o cipeiro está lotado, se caracterizaria motivação suficiente para a sua despedida? E se houver simples desativação de setor ou atividade empresarial que não permita o aproveitamento do cipeiro pela empresa, embora esta não se extinga, subsistirá a garantia contra a despedida?

    Resta claro, portanto, que na hipótese de extinção do estabelecimento onde o empregado exerce suas funções, haverá motivo suficiente a justificar a demissão do empregado, seja de ordem técnica (impossibilidade de manter posto de trabalho sem atividade; ausência de motivação prática de manter integrante de comissão que não terá mais funções), seja de ordem econômica (evitar prejuízo econômico ao empregador, que não poderá aproveitar o trabalho do empregado).

    Dessa forma, mesmo que a empresa continue a ter atividade em outras unidades de negócio, não há que se falar em garantia de emprego ao cipeiro, se o estabelecimento onde este prestava serviços restou extinto.

    Dúvida persiste, entretanto, no tocante à desativação de um setor ou de uma determinada atividade empresarial que inviabilize a continuidade do vínculo de emprego, ou o aproveitamento do trabalho do empregado cipeiro em troca do salário pago, por conta de teimosas decisões judiciais esparsas que, exagerando no princípio protecionista entende que o cipeiro demitido faria jus a indenizações como se fosse titular vitalício de um posto de trabalho.

    Ora, a manutenção de um ou mais atividades da empresa, ou o seu funcionamento normal em outra localidade, não significa a obrigação de manutenção do contrato de emprego com o cipeiro, caso caracterizado o motivo técnico ou econômico que decorre, por exemplo da simples extinção de um setor da empresa, de uma atividade empresarial ou de uma unidade industrial, juntamente com o posto de trabalho ocupado pelo cipeiro.

    Felizmente, a jurisprudência é farta de exemplos em que, embora não extinto o estabelecimento, reconheceu-se a inviabilização do contrato de trabalho por alterações ocorridas no local de trabalho de modo a afastar a lógica do contrato de trabalho (trabalho X salário), motivo pelo qual se recomenda ao empregador que, antes de curvar-se a incorretas interpretações contidas em algumas decisões, faça valer o seu direito, analisando com serenidade cada hipótese aplicando o princípio geral previsto no artigo 165 da CLT, do qual a correta interpretação da Súmula não poderá afastar-se.

    _______________

    *Advogado titular do escritório Lima Advogados Associados - Assessoria e Consultoria Jurídica

    https://www.migalhas.com.br/depeso/80625/o-cipeiro-a-sumula-339-do-tst-e-a-extincao-do-estabelecimento

  • A questão falha em um ponto muito específico.

    Deveria afirmar que ele faria jus em receber indenização correspondente a 3 meses das horas suprimidas parcialmente, pois laborou com habitualidade estas horas extras por 3 anos. O cálculo por sua vez deverá observar a média das horas suplementares dos últimos 12 meses, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão.

    Súmula 291 - A supressão total ou parcial, pelo empregador, de serviço suplementar prestado com habitualidade, durante pelo menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o direito à indenização correspondente ao valor de 1 (um) mês das horas suprimidas, total ou parcialmente, para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo observará a média das horas suplementares nos últimos 12 (doze) meses anteriores à mudança, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão.

  • Continuo fazendo esta questão em minhas revisões e reafirmo:

    Silvério fará jus a uma indenização pela supressão parcial das horas extras, correspondente ao valor de TRÊS MESES das horas suprimidas, total ou parcialmente, cujo cálculo observará a média das horas suplementares nos últimos 12 meses anteriores à mudança, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão.

  • Desistir da professora que faz comentário do Direito do Trabalho. Ela é igual a um trator, sai passando por cima da questão, sem, não entanto, tocar nos detalhes que são pontos polémicos. Até os alunos conseguem identificar incorreções, mas ela simplesmente as ignoram.

  • GABARITO: D

    Súmula nº 291 do TST

    HORAS EXTRAS. HABITUALIDADE. SUPRESSÃO. INDENIZAÇÃO. (nova redação em decorrência do julgamento do processo TST-IUJERR 10700-45.2007.5.22.0101) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011

    A supressão total ou parcial, pelo empregador, de serviço suplementar prestado com habitualidade, durante pelo menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o direito à indenização correspondente ao valor de 1 (um) mês das horas suprimidas, total ou parcialmente, para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo observará a média das horas suplementares nos últimos 12 (doze) meses anteriores à mudança, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão.

  • O Rodrigo está certo, o valor deveria ser de 3 meses!


ID
2754250
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Acerca do salário e remuneração, de acordo com a legislação vigente e o entendimento sumulado do Tribunal Superior do Trabalho (TST),

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra a).

     

     

    a) CLT, Art. 464, Parágrafo único. Terá força de recibo o comprovante de depósito em conta bancária, aberta para esse fim em nome de cada empregado, com o consentimento deste, em estabelecimento de crédito próximo ao local de trabalho.

     

     

    b) CLT, Art. 458, § 3º - A habitação e a alimentação fornecidas como salário-utilidade deverão atender aos fins a que se destinam e não poderão exceder, respectivamente, a 25% (vinte e cinco por cento) e 20% (vinte por cento) do salário-contratual.

     

    HABITAÇÃO = ATÉ 25%.

     

    ALIMENTAÇÃO = ATÉ 20%.

     

     

    c) Súmula 354 do TST: As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo para as parcelas de aviso-prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado.

     

    * MNEMÔNICO QUE VI AQUI NO QCONCURSOS: GORJETAS NÃO INTEGRAM O "HARA".

     

    H = Horas Extras

     

    A = Adicional Noturno

     

    R = Repouso Semanal Remunerado (RSR)

     

    A = Aviso-Prévio

     

    * Logo, a expressão “apenas” torna a alternativa “c” errada.

     

     

    d) CLT, Art. 457, § 4° Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador em forma de bens, serviços ou valor em dinheiro a empregado ou a grupo de empregados, em razão de desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades.

     

    * Logo, a expressão “vedada” torna a alternativa “d” errada.

     

     

    e) Art. 459 - O pagamento do salário, qualquer que seja a modalidade do trabalho, não deve ser estipulado por período superior a 1 (um) mês, salvo no que concerne a comissões, percentagens e gratificações.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Gabarito A

     

    A)  ✅

     

    CLT, art. 464, Parágrafo único. Terá força de recibo o comprovante de depósito em conta bancária, aberta para esse fim em nome de cada empregado, com o consentimento deste, em estabelecimento de crédito próximo ao local de trabalho.  

     

    Curiosidade anacrônica: possibilidade de pagamento em cheque nominativo desde que o trabalhador a) não seja analfabeto, b) concorde com isso c) situe-se em perímetro urbano e d) seja assegurado horário e meios de locomoção para o saque (Portaria MTb 3.281/1984).

     

     

    B) para os trabalhadores urbanos, a habitação e a alimentação fornecidas como salário-utilidade deverão atender aos fins a que se destinam e não poderão exceder, respectivamente, a 20% e 25% do salário-mínimo. ❌

     

    • URBANOS ⇨ 25% habitação, 20% alimentação do salário contratual

    • RURAIS ⇨ 20% habitação, 25% alimentação do salário mínimo

    • DOMÉSTICOS ⇨ não pode descontar, salvo moradia em local diverso do serviço, e desde que expressamente acordado

     

     

    C) as gorjetas (..) integram a remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo apenas para as parcelas de 13° salário, adicional noturno e horas extras. ❌

     

    Súmula 354 TST: As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo para as parcelas de aviso-prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado.

     

    Em resumo:

     

    NÃO REPERCUTE ► aviso, noturno, extras e repouso semanal

    REPERCUTE ► 13º salário, férias, FGTS...

     

     

    D) consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador (...), sendo vedada a sua concessão em dinheiro. ❌

     

    CLT, art. 457, § 4o  Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador em forma de bens, serviços ou valor em dinheiro a empregado ou a grupo de empregados, em razão de desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades.

     

    Enunciado 17 da 2a Jornada de Direito Material e Processual do Trabalho: A concessão habitual de prêmios, desvinculada do requisito de desempenho profissional superior ao ordinariamente esperado (art. 457, §4º, da CLT), constitui fraude (art. 9º, CLT), integrando a remuneração do empregado a parcela paga fora dos preceitos legais.

     

     

    E) o pagamento do salário, dependendo de qual seja a modalidade do trabalho, não deve ser estipulado por período superior a um mês, inclusive no que concerne a comissões, percentagens e gratificações. ❌

     

    Art. 459 - O pagamento do salário, qualquer que seja a modalidade do trabalho, não deve ser estipulado por período superior a 1 (um) mês, salvo no que concerne a comissões, percentagens e gratificações.

     

    COMISSÕES pagamento até 3 meses, se assim acordado, contados da data da conclusão do negócio (Lei 3.207/1957). 

  • Gabarito - A

     

     

    a) Art. 464 - Parágrafo único - Terá força de recibo o comprovante de depósito em conta bancária, aberta para esse fim em nome de cada empregado, com o consentimento deste, em estabelecimento de crédito próximo ao local de trabalho.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    b) Art. 458, § 3º - A habitação e a alimentação fornecidas como salário-utilidade deverão atender aos fins a que se destinam e não poderão exceder, respectivamente, a 25% e 20% do salário-contratual.

     

     

    Macete  -  VINTE COMER (20% Alimentação)

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    c) Súm. 354 TST - As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo para as parcelas de aviso-prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado.

     

     

    Macete - Gorjetas não repercutem em: APANHE RSR

     

    AP     -  Aviso Prévio

    AN    -  Adicional Noturno

    HE     Hora Extra

    RSR  -  Repouso Semanal Remunerado

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    d) Art. 457 § 4° - Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador em forma de bens, serviços ou valor em dinheiro a empregado ou a grupo de empregados, em razão de desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    e) Art. 459 - O pagamento do salário, qualquer que seja a modalidade do trabalho, não deve ser estipulado por período superior a 1 mês, SALVO no que concerne a comissões, percentagens e gratificações.

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Confira o meu material gratuito > https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Desculpe se estiver repetitivo, mas é para fins de fixação do que acabei de estudar:

    O valor referente às gorjetas:

    - Reflete nas parcelas calculadas com base na remuneração: Férias, 13º salário e FGTS;

    Não reflete nas parcelas calculadas com base no salário: Aviso Prévio, Adicional Noturno, Horas Extras e Repouso Semanal Remunerado (APANHE RSR);

  • um macete que aprendi aqui no qc que ficou grudado na cabeça porque foi genial:

    habitação é ter um quarto. e um quarto é 25%

    20% alimentação

  • Lei nº 3.207\57 Regulamenta as atividades dos empregados vendedores, viajantes ou pracistas.

     

    Art 4º O pagamento de comissões e percentagem deverá ser feito mensalmente, expedindo a emprêsa, no fim de cada mês, a conta respectiva com as cópias das faturas correspondentes aos negócios concluídos.

    Parágrafo único. Ressalva-se às partes interessadas fixar outra época para o pagamento de comissões e percentagens, o que, no entanto, não poderá exceder a um trimestre, contado da aceitação do negócio, sendo sempre obrigatória a expedição, pela emprêsa, da conta referida neste artigo.

  • Agradeço a todos pelos comentários. Ajuda bastante na compreensão das questões.

  • ALTERNATIVA CORRETA LETRA A


    ALTERNATIVA A = CORRETA, CLT ART 464 PARÁGRAFO ÚNICO. Terá força de recibo o comprovante de depósito em conta bancária, aberta para esse fim em nome de cada empregado, com o consentimento deste, em estabelecimento de crédito próximo ao local de trabalho. (Parágrafo incluído pela Lei nº 9.528, de 10.12.1997)


    ALTERNATIVA B = INCORRETA, CLT ART 458 § 3° A habitação e a alimentação fornecidas como salário-utilidade deverão atender aos fins a que se destinam e não poderão exceder, respectivamente, a 25% (vinte e cinco por cento) e 20% (vinte por cento) do salário-contratual.


    ALTERNATIVA C = INCORRETA, SÚMULA 354 (TST) = As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, INTEGRAM A REMUNERAÇÃO DO EMPREGADO, NÃO SERVINDO DE BASE DE CÁLCULO PARA AS PARCELAS DE AVISO-PRÉVIO, ADICIONAL NOTURNO, HORAS EXTRAS E REPOUSO SEMANAL REMUNERADO.


    ALTERNATIVA D = INCORRETA, ART 457 § 4° ( MODIFICADO PELA LEI 13.467/2017) = § 4º Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador em forma de bens, serviços ou valor em dinheiro a empregado ou a grupo de empregados, em razão de desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)


    ALTERNATIVA E = INCORRETA, ART 459 O pagamento do salário, qualquer que seja a modalidade do trabalho, não deve ser estipulado por período superior a 1 (um) mês, salvo no que concerne a comissões, percentagens e gratificações.


  • CLT. Remuneração e salário:

    Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.

    § 1o  Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador.

    § 2o  As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário.

    § 3º Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também o valor cobrado pela empresa, como serviço ou adicional, a qualquer título, e destinado à distribuição aos empregados.

    § 4o  Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador em forma de bens, serviços ou valor em dinheiro a empregado ou a grupo de empregados, em razão de desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades.

    Vida à cultura democrática, Monge.


  • Trabalhador Rural come mais e passa mais tempo fora de casa trabalhando, então são 25% de alimentação e 20% de Habitação.

  • Um macete que aprendi com RR professor RENZETI.

    As gorjetas não integram HARA....

    Horas extras

    Ad. Noturno

    Repouso semanal remunerado

    Aviso prévio

  • A-terá força de recibo o comprovante de depósito em conta bancária, aberta para esse fim em nome de cada empregado, com o consentimento deste, em estabelecimento de crédito próximo ao local de trabalho.

    Art. 464 - O pagamento do salário deverá ser efetuado contra recibo, assinado pelo empregado; em se tratando de analfabeto, mediante sua impressão digital, ou, não sendo esta possível, a seu rogo.

     Parágrafo único. Terá força de recibo o comprovante de depósito em conta bancária, aberta para esse fim em nome de cada empregado, com o consentimento deste, em estabelecimento de crédito próximo ao local de trabalho.      

    B-para os trabalhadores urbanos, a habitação e a alimentação fornecidas como salário-utilidade deverão atender aos fins a que se destinam e não poderão exceder, respectivamente, a 20% e 25% do salário-mínimo.

    Art. 458 : § 3º - A habitação e a alimentação fornecidas como salário-utilidade deverão atender aos fins a que se destinam e não poderão exceder, respectivamente, a 25% (vinte e cinco por cento) e 20% (vinte por cento) do salário-contratual.  

    Habitação: 25%

    Alimentação: 20 %

    C-as gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo apenas para as parcelas de 13o salário, adicional noturno e horas extras.

    Súmula 354 TST: As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo para as parcelas de aviso-prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado.

    D-consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador em forma de bens ou serviços, a empregado ou a grupo de empregados, em razão de desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades, sendo vedada a sua concessão em dinheiro.

    Art. 457: § 4 o   Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador em forma de bens, serviços ou valor em dinheiro a empregado ou a grupo de empregados, em razão de desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades.  

    E- o pagamento do salário, dependendo de qual seja a modalidade do trabalho, não deve ser estipulado por período superior a um mês, inclusive no que concerne a comissões, percentagens e gratificações.

     Art. 459 - O pagamento do salário, qualquer que seja a modalidade do trabalho, não deve ser estipulado por período superior a 1 (um) mês, salvo no que concerne a comissões, percentagens e gratificações.

  • a) Art. 464. Parágrafo único. Terá força de recibo o comprovante de depósito em conta bancária, aberta para esse fim em nome de cada empregado, com o consentimento deste, em estabelecimento de crédito próximo ao local de trabalho. 

    b) Art. 458. § 3º - A habitação e a alimentação fornecidas como salário-utilidade deverão atender aos fins a que se destinam e não poderão exceder, respectivamente, a 25% (vinte e cinco por cento) e 20% (vinte por cento) do salário-contratual.               

    c) Súmula 354: As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo para as parcelas de aviso-prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado. (AP-AN-HE-DSR)     

    d) Art. 457. §5 Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador em forma de bens, serviços ou valor em dinheiro a empregado ou a grupo de empregados, em razão de desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades.         

    e) Art. 459 - O pagamento do salário, qualquer que seja a modalidade do trabalho, não deve ser estipulado por período superior a 1 (um) mês, salvo no que concerne a comissões, percentagens e gratificações.     

    Gabarito: Letra A            

  • A – Correta, nos termos do artigo 464, parágrafo único, da CLT:

    “Terá força de recibo o comprovante de depósito em conta bancária, aberta para esse fim em

    nome de cada empregado, com o consentimento deste, em estabelecimento de crédito próximo ao

    local de trabalho”.

    B – Errada. A alternativa cita os trabalhadores urbanos. Para estes, os limites são 25% para

    habitação e 20% para alimentação. A base de cálculo é o salário contratual.

    * Dica da Dani: na casa (habitação), há um quarto. Um quarto = ¼ = 25%

    As informações mencionadas na alternativa correspondem ao trabalhador rural – para este, os

    limites são 20% para habitação e 25% para alimentação (artigo 9º da Lei 5.889/1973). Além disso, a

    base de cálculo não será o salário contratual, mas sim o salário mínimo.

    C – Errada. As gorjetas compõem a base de cálculo do 13º salário. No mais, além de não

    servirem de base de cálculo para adicional noturno e horas extras, as gorjetas também não

    compõem a base de cálculo do aviso prévio e RSR (repouso semanal remunerado), nos termos da

    Súmula 354 do TST:

    “As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente

    pelos clientes, integram a remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo para as

    parcelas de aviso-prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado”.

    D – Errada. Os prêmios podem, sim, ser concedidos em dinheiro, como prevê o artigo 457, §

    4º, da CLT:

    “Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador em forma de bens,

    serviços ou valor em dinheiro a empregado ou a grupo de empregados, em razão de desempenho

    superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades”.

    E – Errada. As comissões, percentagens e gratificações podem ser pagas em período superior

    a um mês, pois só são exigíveis depois de ultimada a transação a que se referem. Neste sentido, o

    artigo 466 da CLT determina:

    “O pagamento de comissões e percentagens só é exigível depois de ultimada a transação a

    que se referem.

    § 1º - Nas transações realizadas por prestações sucessivas, é exigível o pagamento das

    percentagens e comissões que lhes disserem respeito proporcionalmente à respectiva liquidação.

    § 2º - A cessação das relações de trabalho não prejudica a percepção das comissões e

    percentagens devidas na forma estabelecida por este artigo”.

    Gabarito: A

  • GAB: A

    A) terá força de recibo o comprovante de depósito em conta bancária, aberta para esse fim em nome de cada empregado, com o consentimento deste, em estabelecimento de crédito próximo ao local de trabalho.

    Correto.

    Art. 464 - O pagamento do salário deverá ser efetuado contra recibo, assinado pelo empregado; em se tratando de analfabeto, mediante sua impressão digital, ou, não sendo esta possível, a seu rogo. Parágrafo único. Terá força de recibo o comprovante de depósito em conta bancária, aberta para esse fim em nome de cada empregado, com o consentimento deste, em estabelecimento de crédito próximo ao local de trabalho.     

    B)para os trabalhadores urbanos, a habitação e a alimentação fornecidas como salário-utilidade deverão atender aos fins a que se destinam e não poderão exceder, respectivamente, a 20% e 25% do salário-mínimo.

    Incorreto.

    Art. 458, § 3º, CLT - A habitação e a alimentação fornecidas como salário-utilidade deverão atender aos fins a que se destinam e não poderão exceder, respectivamente, a 25% (vinte e cinco por cento) e 20% (vinte por cento) do salário-contratual.

    C)as gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo apenas para as parcelas de 13 salário, adicional noturno e horas extras.

    Incorreto.

    Súmula nº 354 do TST As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo para as parcelas de aviso-prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado.

    D)consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador em forma de bens ou serviços, a empregado ou a grupo de empregados, em razão de desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades, sendo vedada a sua concessão em dinheiro.

    Incorreto.

    Art. 457, § 4º, CLT Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador em forma de bens, serviços ou valor em dinheiro a empregado ou a grupo de empregados, em razão de desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades.   

    E)o pagamento do salário, dependendo de qual seja a modalidade do trabalho, não deve ser estipulado por período superior a um mês, inclusive no que concerne a comissões, percentagens e gratificações.

    Incorreto.

    Art. 459 - O pagamento do salário, qualquer que seja a modalidade do trabalho, não deve ser estipulado por período superior a 1 (um) mês, salvo no que concerne a comissões, percentagens e gratificações.

  • Meus Parabéns a Profª Graciane Saliba que comentou a questão!

  • Acerca do salário e remuneração, de acordo com a legislação vigente e o entendimento sumulado do Tribunal Superior do Trabalho (TST)

    terá força de recibo o comprovante de depósito em conta bancária, aberta para esse fim em nome de cada empregado, com o consentimento deste, em estabelecimento de crédito próximo ao local de trabalho.

    LETRA A

    ART.464, PARÁGRAFO ÚNICO


ID
2754253
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Jonas é auxiliar de produção na Metalúrgica Sincera S/A, e suas férias foram agendadas para serem gozadas em março. Ocorre que dois dias antes de sair de férias, requereu ao seu empregador o adiantamento de seu 13o salário. Tendo em vista que, além do salário em dinheiro, Jonas também recebe sua remuneração em utilidades, no tocante ao seu 13o salário é correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra d).

     

    DECRETO 57.155/1965

     

     

    Art. 4º O adiantamento será pago ao ensejo das férias do empregado, sempre que este o requerer no mês de janeiro do correspondente ano.

     

    Art. 5º Quando parte da remuneração for paga em utilidades, o valor da quantia efetivamente descontada e correspondente a essas, será computado para fixação da respectiva gratificação.

     

    * Logo, Jonas não terá direito ao adiantamento de seu 13°, já que pediu fora do prazo (deveria ter pedido em janeiro e não o fez) e o valor da quantia efetivamente descontada e correspondente à remuneração paga em utilidades será computado para fixação da respectiva gratificação natalina.

     

     

     

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  • RESPOSTA: QUESTÃO "D"

     

    COMENTÁRIOS

     

    Quanto ao cômputo, no 13º Salário, da remuneração paga em utilidades: "Quando parte da remuneração fôr paga em utilidades, o valor da quantia efetivamente descontada e correspondente a essas, será computado para fixação da respectiva gratificação." (Art. 5º, do Decreto 57.155/65*)

     

    Quanto ao pedido de adiantamento do 13º Salário nas férias: "O adiantamento será pago ao ensejo das férias do empregado, sempre que êste o requerer no mês de janeiro do correspondente ano." (Art. 4º, do Decreto 57.155/65*)

     

    *O Decreto regulamenta a Lei da Gratificação de Natal (13º Salário) - Lei 4.090/62

  • RESUMO SOBRE 13º:

     

    *É DIREITO INDISPONÍVEL;

     

    *SEU VALOR É IGUAL À REMUNERAÇÃO DE DEZEMBRO;

     

    *DEVE SER PAGO EM DUAS PARCELAS:

    1ª PARCELA: ENTRE FEVEREIRO E NOVEMBRO, CORREPONDENDO A 50% DO SALÁRIO DO MÊS ANTERIOR;

    2ª PARCELA: ATÉ 20 DE DEZEMBRO;

    ATENÇÃO 1: O PARCELAMENTO É OBRIGATÓRIO, NÃO CONFIGURANDO FACULDADE DO EMPREGADOR;

    ATENÇÃO 2: NÃO INCIDEM DESCONTOS DE INSS E IR SOBRE A 1ª PARCELA, MAS INCIDEM SOBRE A PARCELA PAGA EM DEZEMBRO;

     

    *INCIDE FGTS;

     

    *PARA RECEBER O 13º JUNTO COM O PAGAMENTO DAS FÉREIAS É MISTER REQUERER NO MÊS DE JANEIRO.

     

    "Nossa vitória não será por acidente".

  • Regras importantes sobre o 13º salário:

    Art. 1º - No mês de dezembro de cada ano, a todo empregado será paga, pelo empregador, uma gratificação salarial, independentemente da remuneração a que fizer jus.

           § 1º - A gratificação corresponderá a 1/12 avos da remuneração devida em dezembro, por mês de serviço, do ano correspondente.

           § 2º - A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho será havida como mês integral para os efeitos do parágrafo anterior.

         Art. 2º - Entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano, o empregador pagará, como adiantamento da gratificação referida no artigo precedente, de uma só vez, metade do salário recebido pelo respectivo empregado no mês anterior.

           § 1º - O empregador não estará obrigado a pagar o adiantamento, no mesmo mês, a todos os seus empregados.

           § 2º - O adiantamento será pago ao ensejo das férias do empregado, sempre que este o requerer no mês de janeiro do correspondente ano.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Gabarito: D

    Regra geral: o décimo terceiro salário deve ser pago em duas parcelas:

    > 1ª Parcela: entre fevereiro e novembro (adiantamento);

    > 2ª Parcela: até 20 de dezembro (descontado o adiantamento);

    .

    .

    É possível, ainda, que o adiantamento seja pago juntamente com as férias, desde que o empregado requeira (por escrito) esse direito no mês de janeiro do correspondente ano (CORREIA, Henrique. Direito do trabalho para tribunais. 11ª Ed. Salvador: JusPodivm, 2018, p. 850).

  • Cabe ressaltar:

    PASSA SER OBRIGATÓRIO O PAGAMENTO.

    ABONO DE FÉRIAS: Devera ser solicitado até 15 dias antes do término do período aquisitivo.

    ADIANTAMENTO DO 13º: Sera pago ao ensejo das ferias quando requerer no mês de janeiro do correspondente ano.

  • A – Errada. Jonas não terá direito ao adiantamento de seu 13o salário juntamente com suas

    férias, pois tal requerimento deveria ter sido feito no mês de janeiro.

    B – Errada. Jonas não terá direito ao adiantamento de seu 13o salário juntamente com suas

    férias, pois tal requerimento deveria ter sido feito no mês de janeiro. Além disso, o valor

    correspondente às utilidades será computado para fixação da gratificação natalina, pois esta é

    calculada com base na remuneração integral.

    C – Errada. De fato, Jonas não terá direito ao adiantamento do 13o salário em suas férias.

    Todavia, o fundamento não é a mencionada “prerrogativa” do empregador, mas sim o requerimento

    feito fora do prazo, já que deveria ter sido feito no mês de janeiro.

    D – Correta. As utilidades compõem o valor do 13º salário, pois este é pago com base na

    remuneração integral ou no valor da aposentadoria (art. 7º, VIII). Ademais, para receber o

    adiantamento do 13º salário junto com as férias, o requerimento deve ser feito até janeiro do ano

    correspondente.

    E – Errada. Jonas não terá direito ao adiantamento de seu 13o salário juntamente com suas

    férias, pois tal requerimento deveria ter sido feito no mês de janeiro.

    Gabarito: D

  • GABARITO letra D.

    Observações:

    Para não confundir:

    Abono pecuniário:

    Geral: Requerimento até 15 dias antes do término do período aquisitivo.

    Doméstico: Requerimento até 30 dias antes do término do período aquisitivo.

    Pgto. do 1/3 de férias:

    Direito do trabalho, sem necessidade de requerimento, até dois dias antes do início de gozo das férias.

    Adiantamento do 13º Salário nas férias:

    Direito do empregado se requerido até janeiro do ano correspondente.

  • Atualização, Galera!

    O DECRETO 57.155/1965 foi revogado pelo DECRETO 10.854/2021, que agora prevê no art. 79 e 80 o seguinte:

    Art. 79. O adiantamento da gratificação de Natal será pago por ocasião das férias do empregado, sempre que esse o requerer no mês de janeiro do ano correspondente.

    Art. 80. Quando parte da remuneração for paga em utilidades, o valor da quantia efetivamente descontada e correspondente a essas, será computado para fixação da respectiva gratificação.

    Continue firme que já está dando certo!!


ID
2754256
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

A respeito da proteção do trabalho do menor, de acordo com a legislação vigente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra d).

     

    CLT

     

     

    a) Art. 405 - Ao menor não será permitido o trabalho:

     

    I - nos locais e serviços perigosos ou insalubres, constantes de quadro para esse fim aprovado pelo Diretor Geral do Departamento de Segurança e Higiene do Trabalho;

     

    II - em locais ou serviços prejudiciais à sua moralidade.

     

    § 3º Considera-se prejudicial à moralidade do menor o trabalho:

     

    a) prestado de qualquer modo, em teatros de revista, cinemas, buates, cassinos, cabarés, dancings e estabelecimentos análogos;

     

    b) em emprêsas circenses, em funções de acróbata, saltimbanco, ginasta e outras semelhantes;

     

    c) de produção, composição, entrega ou venda de escritos, impressos, cartazes, desenhos, gravuras, pinturas, emblemas, imagens e quaisquer outros objetos que possam, a juízo da autoridade competente, prejudicar sua formação moral; (RESPOSTA DA LETRA “D”)

     

    d) consistente na venda, a varejo, de bebidas alcoólicas.

     

    Art. 406 - O Juiz de Menores poderá autorizar ao menor o trabalho a que se referem as letras "a" e "b" do § 3º do art. 405:

     

    I - desde que a representação tenha fim educativo ou a peça de que participe não possa ser prejudicial à sua formação moral;

     

    II - desde que se certifique ser a ocupação do menor indispensável à própria subsistência ou à de seus pais, avós ou irmãos e não advir nenhum prejuízo à sua formação moral.

     

    * Logo, a CLT não possui nenhuma previsão legal no sentido de dar autorização ao Juiz do Trabalho para que este permita o trabalho do menor em condições insalubres.

     

     

    b) Art. 428. Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em programa de aprendizagem formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa formação.

     

    § 3° O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de aprendiz portador de deficiência.

     

    * Logo, as expressões “verbalmente” e “sempre” tornam a alternativa “b” errada.

     

     

    c) Art. 428, § 1° A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, matrícula e freqüência do aprendiz na escola, caso não haja concluído o ensino médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica.

     

    * Logo, a expressão “tão somente” torna a alternativa “c” errada.

     

     

    d) Comentário da letra “a”.

     

     

    e) Art. 407 - Verificado pela autoridade competente que o trabalho executado pelo menor é prejudicial à sua saúde, ao seu desenvolvimento físico ou a sua moralidade, poderá ela obrigá-lo a abandonar o serviço, devendo a respectiva empresa, quando for o caso, proporcionar ao menor todas as facilidades para mudar de funções.

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    A) ao menor não será permitido o trabalho em locais ou serviços prejudiciais à sua moralidade e em locais perigosos, havendo possibilidade de autorização do Juiz do Trabalho para o trabalho em serviços insalubres, desde que se certifique ser a ocupação do menor indispensável à própria subsistência ou à de seus pais, avós ou irmão. 

    A letra "A" está errada ao afirmar que haverá possibilidade de autorização do Juiz do Trabalho para o trabalho em serviços insalubres,

    Art. 405 da CLT Ao menor não será permitido o trabalho:
    I - nos locais e serviços perigosos ou insalubres, constantes de quadro para esse fim aprovado pelo Diretor Geral do Departamento de Segurança e Higiene do Trabalho; 
    II - em locais ou serviços prejudiciais à sua moralidade. 
    § 2º O trabalho exercido nas ruas, praças e outros logradouros dependerá de prévia autorização do Juiz de Menores, ao qual cabe verificar se a ocupação é indispensável à sua própria subsistência ou à de seus pais, avós ou irmãos e se dessa ocupação não poderá advir prejuízo à sua formação moral.
    § 3º Considera-se prejudicial à moralidade do menor o trabalho: 
    a) prestado de qualquer modo, em teatros de revista, cinemas, buates, cassinos, cabarés, dancings e estabelecimentos análogos; 
    b) em empresas circenses, em funções de acróbata, saltimbanco, ginasta e outras semelhantes; 
    c) de produção, composição, entrega ou venda de escritos, impressos, cartazes, desenhos, gravuras, pinturas, emblemas, imagens e quaisquer outros objetos que possam, a juízo da autoridade competente, prejudicar sua formação moral;
    d) consistente na venda, a varejo, de bebidas alcoólicas. 
    § 4º Nas localidades em que existirem, oficialmente reconhecidas, instituições destinadas ao amparo dos menores jornaleiros, só aos que se encontrem sob o patrocínio dessas entidades será outorgada a autorização do trabalho a que alude o § 2º. 
    § 5º Aplica-se ao menor o disposto no art. 390 e seu parágrafo único.

    B) contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado verbalmente ou por escrito, sempre sujeito a prazo determinado de 2 anos, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 e menor de 24 anos inscrito em programa de aprendizagem formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa formação. 

    A letra "B" está errada ao mencionar que o contrato de aprendizagem poderá ser celebrado de forma verbal.

    Art. 428 da CLT Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em programa de aprendizagem formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa formação.  

    C) a validade do contrato de aprendizagem pressupõe, tão somente, anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social e matrícula do aprendiz na escola, caso não haja concluído o ensino fundamental, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica. 

    A letra "C" está errada porque de acordo com o parágrafo primeiro do artigo 428 da CLT a validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, matrícula e freqüência do aprendiz na escola, caso não haja concluído o ensino médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica.  A assertiva menciona de forma equivocada que "a validade do contrato de aprendizagem pressupõe tão somente a anotação na CTPS e a matrícula".

    D) considera-se prejudicial à moralidade do menor, entre outros, o trabalho de produção, composição, entrega ou venda de escritos, impressos, cartazes, desenhos, gravuras, pinturas, emblemas, imagens e quaisquer outros objetos que possam, a juízo da autoridade competente, prejudicar sua formação moral. 

    A letra "D" está correta porque abordou o dispositivo consolidado abaixo:

    Art. 405 da CLT  § 3º Considera-se prejudicial à moralidade do menor o trabalho: 
    a) prestado de qualquer modo, em teatros de revista, cinemas, buates, cassinos, cabarés, dancings e estabelecimentos análogos; 
    b) em empresas circenses, em funções de acróbata, saltimbanco, ginasta e outras semelhantes; 
    c) de produção, composição, entrega ou venda de escritos, impressos, cartazes, desenhos, gravuras, pinturas, emblemas, imagens e quaisquer outros objetos que possam, a juízo da autoridade competente, prejudicar sua formação moral;

    E) verificado pela autoridade competente que o trabalho executado pelo menor é prejudicial à sua saúde, ao seu desenvolvimento físico ou à sua moralidade, poderá ela obrigá-lo a abandonar o serviço, não se admitindo à empresa, em nenhuma hipótese, a mudança das funções do menor.

    A letra "E" está errada porque quando for verificado pela autoridade competente que o trabalho executado pelo menor é prejudicial à sua saúde, ao seu desenvolvimento físico ou a sua moralidade, poderá ela obrigá-lo a abandonar o serviço, devendo a respectiva empresa, quando for o caso, proporcionar ao menor todas as facilidades para mudar de funções

    Art. 407 da CLT Verificado pela autoridade competente que o trabalho executado pelo menor é prejudicial à sua saúde, ao seu desenvolvimento físico ou a sua moralidade, poderá ela obrigá-lo a abandonar o serviço, devendo a respectiva empresa, quando for o caso, proporcionar ao menor todas as facilidades para mudar de funções. Parágrafo único - Quando a empresa não tomar as medidas possíveis e recomendadas pela autoridade competente para que o menor mude de função, configurar-se-á a rescisão do contrato de trabalho, na forma do art. 483.                  

    O gabarito da questão é a letra "D".
  • A) ao menor não será permitido o trabalho em locais ou serviços prejudiciais à sua moralidade e em locais perigosos, havendo possibilidade de autorização do Juiz do Trabalho para o trabalho em serviços insalubres, desde que se certifique ser a ocupação do menor indispensável à própria subsistência ou à de seus pais, avós ou irmão. B) contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado verbalmente ou por escrito, sempre sujeito a prazo determinado de 2 anos, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 e menor de 24 anos inscrito em programa de aprendizagem formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa formação. C) a validade do contrato de aprendizagem pressupõe, tão somente, anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social e matrícula do aprendiz na escola, caso não haja concluído o ensino fundamental, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica. D) considera-se prejudicial à moralidade do menor, entre outros, o trabalho de produção, composição, entrega ou venda de escritos, impressos, cartazes, desenhos, gravuras, pinturas, emblemas, imagens e quaisquer outros objetos que possam, a juízo da autoridade competente, prejudicar sua formação moral. E) verificado pela autoridade competente que o trabalho executado pelo menor é prejudicial à sua saúde, ao seu desenvolvimento físico ou à sua moralidade, poderá ela obrigá-lo a abandonar o serviço, não se admitindo à empresa, em nenhuma hipótese, a mudança das funções do menor. Resposta: D
  • CLT, Art. 428. Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em programa de aprendizagem formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa formação.

    § 1º A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, matrícula e frequência do aprendiz na escola, caso não haja concluído o ensino médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica.

    § 2º Ao aprendiz, salvo condição mais favorável, será garantido o salário mínimo hora.

    § 3º O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de aprendiz portador de deficiência.

  • Sobre a alternativa "c" da questão:

    Art. 428, § 1º, da CLT: A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, matrícula e frequência do aprendiz na escola, caso não haja concluído o ensino médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica.

    Observe ainda que, diferentemente da alternativa "c" da questão, o artigo celetista não utiliza a expressão "tão somente" quando fala dos pressupostos para validade do contrato de aprendizagem.

  • GABARITO, letra D.

    A) ao menor não será permitido o trabalho em locais ou serviços prejudiciais à sua moralidade e em locais perigosos, havendo possibilidade de autorização do Juiz do Trabalho para o trabalho em serviços insalubres, desde que se certifique ser a ocupação do menor indispensável à própria subsistência ou à de seus pais, avós ou irmão. A vedação contida no art. 405 da CLT não abre espaço para que o Juiz autorize o trabalho do menor de idade em serviços insalubres.

    B) contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado verbalmente ou por escrito, sempre sujeito a prazo determinado de 2 anos, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 e menor de 24 anos inscrito em programa de aprendizagem formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa formação. * Art. 428, CLT. Somente por escrito.

    C) a validade do contrato de aprendizagem pressupõe, tão somente, anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social e matrícula do aprendiz na escola, caso não haja concluído o ensino fundamental, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica. *Art. 428, §1º. A questão acresceu a expressão 'tão somente", o que a torna errada já que temos outros pressupostos nos parágrafos seguintes, e artigos anteriores, como o prazo máximo, a idade do aprendiz, etc...

    D) considera-se prejudicial à moralidade do menor, entre outros, o trabalho de produção, composição, entrega ou venda de escritos, impressos, cartazes, desenhos, gravuras, pinturas, emblemas, imagens e quaisquer outros objetos que possam, a juízo da autoridade competente, prejudicar sua formação moral. LITERALIDADE DO ART. 405, §3º, "c", CLT.

    E) verificado pela autoridade competente que o trabalho executado pelo menor é prejudicial à sua saúde, ao seu desenvolvimento físico ou à sua moralidade, poderá ela obrigá-lo a abandonar o serviço, não se admitindo à empresa, em nenhuma hipótese, a mudança das funções do menor. ** Vai de encontro ao que dispõe o art. 407, parágrafo único, da CLT, que expressamente aduz essa possibilidade.


ID
2754259
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Caio sofreu acidente do trabalho em julho de 2003, razão pela qual ajuizou ação de indenização por danos morais e patrimoniais contra sua empregadora, perante a Justiça comum, que possuía competência para processar e julgar a ação na época. Ocorre que, com a Emenda Constitucional (EC) 45, de 8/12/2004, a referida ação foi enviada para a Justiça do Trabalho, ainda na fase de instrução probatória, com laudo médico pericial que concluiu que Caio sofreu sequelas graves que o tornaram incapaz para a mesma função que exercia. Nessa situação hipotética, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra e).

     

     

    Súmula Vinculante 22: A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional 45/2004.

     

    "Nada obstante, como imperativo de política judiciária — haja vista o significativo número de ações que já tramitaram e ainda tramitam nas instâncias ordinárias, bem como o relevante interesse social em causa —, o Plenário decidiu, por maioria, que o marco temporal da competência da Justiça trabalhista é o advento da EC 45/2004. Emenda que explicitou a competência da Justiça Laboral na matéria em apreço. A nova orientação alcança os processos em trâmite pela Justiça comum estadual, desde que pendentes de julgamento de mérito. É dizer: as ações que tramitam perante a Justiça comum dos Estados, com sentença de mérito anterior à promulgação da EC 45/2004, lá continuam até o trânsito em julgado e correspondente execução. Quanto àquelas cujo mérito ainda não foi apreciado, hão de ser remetidas à Justiça do Trabalho, no estado em que se encontram, com total aproveitamento dos atos praticados até então. A medida se impõe, em razão das características que distinguem a Justiça comum estadual e a Justiça do Trabalho, cujos sistemas recursais, órgãos e instâncias não guardam exata correlação."

     

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumario.asp?sumula=1259

     

     

    * Portanto, a ação de Caio, que foi ajuizada em data anterior à promulgação da EC 45/2004 e não possui sentença de mérito em primeiro grau, deve ser julgada pela Justiça do Trabalho. A única alternativa que se coaduna com as explicações acima é a letra "e", sendo esta o gabarito em tela.

     

    ** Uma dica, nesse tipo de questão que aborda esse assunto, é verificar a data de ajuizamento da ação (antes ou depois da promulgação da EC 45/2004) e também se há ou não sentença de mérito em primeiro grau pela Justiça Comum Estadual. As ações desse tipo, após a promulgação da EC 45/2004, devem ser julgadas pela Justiça do Trabalho. Já as ações desse tipo, antes da promulgação da EC 45/2004, devem ser analisadas com maior cautela. Nesse caso, se houver sentença de mérito em primeiro grau pela Justiça Comum Estadual, então a Justiça Comum Estadual será a justiça competente para julgar essa ação. Do contrário, se não houver sentença de mérito em primeiro grau pela Justiça Comum Estadual, então a Justiça do Trabalho será competente para julgar essa ação.

     

     

     

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  • Literalidade da Súmula Vinculante nº 22 do STF: A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em 1º grau quando da promulgação da EC nº 45/04.

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    A) a ação deve ser devolvida para a Justiça comum, uma vez que a competência da Justiça do Trabalho ampliada pela EC 45/2004 prevê que receberá as ações iniciadas na Justiça comum, mas que já tenham, obrigatoriamente, sentença de mérito em primeiro grau. 
    A letra "A" está errada porque a súmula vinculante 22 do STF estabelece que a Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional 45/2004.

    Súmula Vinculante 22 do STF A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional 45/2004.
    B) a ação deve ser devolvida para a Justiça comum, tendo em vista que já havia sido ajuizada antes da EC 45/2004, independentemente de ter sido proferida sentença de mérito em primeiro grau. 
    A letra "B" está errada porque a súmula vinculante 22 do STF estabelece que a Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional 45/2004.
    C) a ação deve ser devolvida para a Justiça comum, uma vez que a competência da Justiça do Trabalho, ampliada pela EC 45/2004 apenas abrange o pedido de indenização por danos morais e materiais fundados em morte do empregado e não acidente do trabalho que causou sequelas. 
     A letra "C" está errada porque a súmula vinculante 22 do STF estabelece que a Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional 45/2004. 
    D) a ação deve permanecer na Justiça do Trabalho, mas o laudo médico deve ser refeito por um perito nomeado pelo Juiz do Trabalho, uma vez que o laudo elaborado por perito nomeado pelo Juiz de Direito não atende a todos os critérios exigidos para a correta elaboração de laudo médico numa ação trabalhista. 
    A letra "D" está errada porque a súmula vinculante 22 do STF estabelece que a Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional 45/2004.
    E) a ação deve permanecer na Justiça do Trabalho, que passou a ser competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho, mesmo não havendo sido proferida sentença de mérito em primeiro grau.
     A letra "E" está correta porque a súmula vinculante 22 do STF estabelece que a Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional 45/2004.

    O gabarito da questão é a letra "E".
  • GABARITO LETRA '' E ''

    Súmula Vinculante 22: 

    Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional 45/2004.

    OBS: PENSA ASSIM PARA ENTENDER MELHOR: PROMULGOU A EMENDA:

    JÁ TEM SENTENÇA DE MÉRITO: O JUIZ JÁ FEZ TUDO E JULGOU , ENTÃO DEIXA LÁ NA COMUM PARA TERMINAR O RESTANTE.

    O JUIZ NÃO JULGOU: AINDA NÃO PUBLICOU SENTENÇA, ESTÁ NA FASE PROBATÓRIA ETC, ENTÃO DEIXA QUE A JUSTIÇA DO TRABALHO ASSUME AGORA E APROVEITA O QUE O JUIZ DA COMUM JÁ FEZ.

    BONS ESTUDOS , GALERA! NÃO DESISTAM!! VALEEUU

  • Artigo 114,VI da CF:

    Compete a Justiça do Trabalho, processar e julgar:

    As ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; 

  • GABARITO LETRA '' E ''

    Súmula Vinculante 22: 

    Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional 45/2004.

  • Galera, boa questão!! Trouxe um caso fático, no qual cabe a aplicação da súmula vinculante 22 do STF.

    Como as alternativas são apenas variações, vamos analisar a questão por inteiro:

    O gabarito é a alternativa "e". Vamos primeiro entender a questão: o enunciado informa que o trabalhador sofreu acidente de trabalho em 2003, quando a competência para esse tipo de ação ainda era da Justiça Comum. Porém, com o advento da EC 45 de 2004, as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador passaram a ser de competência da justiça comum. 

    Até aí tudo bem!? Ocorre que o processo já tinha se iniciado, estando ainda na fase probatória, na qual foi apontado, em laudo pericial, que caio sofreu sequelas graves do acidente.

    Vamos para a resposta:

    Embora o processo já tenha se iniciado, ele foi corretamente enviado para JT, uma vez que não havia sentença de mérito no processo. Vamos esquematizar:

    Processo iniciado antes da EC 45 + sem sentença de mérito Processo iniciado antes da EC 45 + com sentença de mérito Processo iniciado depois da EC 45

    Enviado para JT Mantém-se na Justiça Comum São ajuizados na JT

    Olha como o STF se posicionou sobre o tema:

    "Nada obstante, como imperativo de política judiciária — haja vista o significativo número de ações que já tramitaram e ainda tramitam nas instâncias ordinárias, bem como o relevante interesse social em causa —, o Plenário decidiu, por maioria, que o marco temporal da competência da Justiça trabalhista é o advento da EC 45/2004. Emenda que explicitou a competência da Justiça Laboral na matéria em apreço. A nova orientação alcança os processos em trâmite pela Justiça comum estadual, desde que pendentes de julgamento de mérito. É dizer: as ações que tramitam perante a Justiça comum dos Estados, com sentença de mérito anterior à promulgação da EC 45/2004, lá continuam até o trânsito em julgado e correspondente execução. Quanto àquelas cujo mérito ainda não foi apreciado, hão de ser remetidas à Justiça do Trabalho, no estado em que se encontram, com total aproveitamento dos atos praticados até então. A medida se impõe, em razão das características que distinguem a Justiça comum estadual e a Justiça do Trabalho, cujos sistemas recursais, órgãos e instâncias não guardam exata correlação."

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumario.asp?sumula=1259.

  • GABARITO: E

    SÚMULA VINCULANTE 22: A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional nº 45/04.

  • A questão é relativamente simples para quem saber sobre competência e sobre a SV 22 do STF, então eliminar as alternativas A, B e C é simples, pq sabemos que não deve remeter à Justiça Comum.

    Agora a pegadinha tá na letra D pra pegar o candidato desatento, com experiência profissional de atuação na área, pq o Juiz do Trabalho exigir uma complementação de laudo é uma possibilidade real, mas não abordada na questão, ou seja, vai além da simples pergunta, logo errada.

    Sobra apenas a LETRA E por estar certa e não ir além do encunciado.

  • Parece-me que a alternativa E contém um erro de redação que torna a afirmação errada. Isto porque o emprego da expressão "mesmo não havendo" induz ao entendimento de que as ações ajuizadas antes da vigência da EC 45/2004 seriam todas de competência da Justiça do Trabalho, o que não é verdade, porque aquelas ações anteriormente ajuizadas e nas quais já havia sentença de mérito não seriam objeto de deslocamento da competência. "Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidentes de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive as propostas pelos sucessores do trabalhador falecido, salvo quando a sentença de mérito for anterior à promulgação da EC 45/2004, hipótese em que, até o trânsito em julgado e a sua execução, a competência continuará a ser da Justiça Comum. [Tese definida no RE 600.091, rel. min. Dias Toffoli, P, j. 25-5-2011, DJE 155 de 15-8-2011, Tema 242.]"
  • Entendi foi nada


ID
2754262
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Silvana deixou de comparecer à audiência trabalhista em reclamação movida contra seu ex-empregador, a empresa JRH Bolsas e Acessórios Ltda., razão pela qual o processo foi arquivado. Propôs nova reclamação com idênticos termos. Entretanto, por erro da Secretaria da Vara que indicou endereço incorreto, a empresa não foi localizada, entendendo o juiz que deveria extinguir o feito sem resolução do mérito. Imediatamente, Silvana ajuizou a mesma ação pela terceira vez. De acordo com a CLT, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra b).

     

    CLT

     

     

    Art. 731 - Aquele que, tendo apresentado ao distribuidor reclamação verbal, não se apresentar, no prazo estabelecido no parágrafo único do art. 786, à Junta ou Juízo para fazê-lo tomar por termo, incorrerá na pena de perda, pelo prazo de 6 (seis) meses, do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho.

     

    Art. 732 - Na mesma pena do artigo anterior incorrerá o reclamante que, por 2 (duas) vezes seguidas, der causa ao arquivamento de que trata o art. 844.

     

    Art. 844 - O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato.

     

     

    * Tendo em vista que Silvana não deu causa ao segundo arquivamento ("erro da Secretaria da Vara que indicou endereço incorreto"), ela possui o direito de propor a terceira reclamação, não tendo de aguardar seis meses para sua propositura, uma vez que não deu causa ao segundo arquivamento. Já que ela não deu causa ao arquivamento por 2 (duas) vezes seguidas (o segundo arquivamento ocorreu por conta da Secretaria da Vara), ela não precisará aguardar 6 meses para ingressar com a terceira reclamação e, por isso, as alternativas "a" e "c" estão incorretas. Além disso, Silvana não deverá desistir da ação ou renunciá-la e, por isso, as alternativas "d" e "e" estão incorretas. Logo, o gabarito é a letra "b".

     

     

     

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  • Importante ainda diferenciar a desistência da renúncia. Ambos os institutos jurídicos decorrem da manifestação de vontade da parte em não dar seguimento ao feito (e.g., recurso, pedido ao Estado-juiz, etc). Mas, enquanto a desistência se opera após a provocação da jurisdição, a renúncia se opera antes. A renúncia é sempre um direito potestativo, pois a vontade de renunciar é suficiente para assegurar à parte seu direito de renúncia. Contudo, ao contrário do que ocorre no Direito Processual Civil (art. 998, NCPC), a desistência é um direito subjetivo, já que ela se opera somente se a parte contrária aceitar (art. 841, §3º, CLT)

  • A alternativa correta na verdade não manciona o verdadeiro motivo para que deixe de ocorrer a perempção trabalhista. Para que incida o prazo de 6 meses impeditivo da propositura de nova ação trabalhista, o reclamante deve por duas oportunidades dar causa ao arquivamento por não comparecimento em audiência. O fato de o segundo arquivamento decorrer de erro do cartório é irrelevante para fins de perempção trabalhista.
  • Correta: B

    Silvana não deu causa ao segundo arquivamento ("erro da Secretaria da Vara que indicou endereço incorreto"), ela possui o direito de propor a terceira reclamação, não tendo de aguardar seis meses para sua propositura, uma vez que não deu causa ao segundo arquivamento. Já que ela não deu causa ao arquivamento por 2 (duas) vezes seguidas (o segundo arquivamento ocorreu por conta da Secretaria da Vara), ela não precisará aguardar 6 meses para ingressar com a terceira reclamação e, por isso, as alternativas "a" e "c" estão incorretas. Além disso, Silvana não deverá desistir da ação ou renunciá-la e, por isso, as alternativas "d" e "e" estão incorretas. Logo, o gabarito é a letra "b".

  • GABARITO: B

    Art. 731 - Aquele que, tendo apresentado ao distribuidor reclamação verbal, não se apresentar, no prazo estabelecido no parágrafo único do art. 786, à Junta ou Juízo para fazê-lo tomar por termo, incorrerá na pena de perda, pelo prazo de 6 (seis) meses, do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho.

    Art. 732 - Na mesma pena do artigo anterior incorrerá o reclamante que, por 2 (duas) vezes seguidas, der causa ao arquivamento de que trata o art. 844.

    Art. 844 - O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato.


ID
2754265
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Em Reclamação Trabalhista movida por José contra a Empresa X Ltda., o juiz proferiu sentença procedente em parte, mas condenou tanto o Reclamante quanto a Reclamada por litigância de má-fé. O Reclamante por ter alterado a verdade dos fatos e a Reclamada, por provocar incidente manifestamente infundado. No caso narrado, e com base na legislação vigente, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    CLT

     

    Art. 793-C.  De ofício ou a requerimento, o juízo condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a 1% (um por cento) e inferior a 10% (dez por cento) do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.                  

     

    § 1o  Quando forem dois ou mais os litigantes de má-fé, o juízo condenará cada um na proporção de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se coligaram para lesar a parte contrária.                   

     

    OBS: dispositivos incluídos através da Lei 13.467/2017 (Reforma Trabalhista).

     

    Bons estudos.

  • Só para complementar o comentário do colega:

     

    CPC: 

     

    Art. 80.  Considera-se litigante de má-fé aquele que:

    I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;

    II - alterar a verdade dos fatos;

    III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;

    IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;

    V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;

    VI - provocar incidente manifestamente infundado;

    VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.

     

     

    Art. 81.  De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.

     

    CONDENAÇÃO AO LITIGANTE DE MÁ-FÉ: (de ofício ou a requerimento)

    . Multa: superior a 1% e inferior a 10%

    . Indenização: à parte contrária pelos prejuízos sofridos

    , Honorários advocatícios 

    . Despesas

     

    § 1o Quando forem 2 (dois) ou mais os litigantes de má-fé, o juiz condenará cada um na proporção de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se coligaram para lesar a parte contrária.

     

     

     

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    Art. 793-A. da CLT Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como reclamante, reclamado ou interveniente.                  
    A) é possível a condenação tanto do Reclamante quanto da Reclamada por litigância de má-fé, sendo que o juiz condenará cada um na proporção de seu respectivo interesse na causa. 

    A letra "A" está correta, observem os artigos abaixo:

    Art. 793-A. da CLT Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como reclamante, reclamado ou interveniente.        

     Art. 793-C da CLT  De ofício ou a requerimento, o juízo condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a 1% (um por cento) e inferior a 10% (dez por cento) do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.                      
    § 1o  Quando forem dois ou mais os litigantes de má-fé, o juízo condenará cada um na proporção de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se coligaram para lesar a parte contrária.                 
    § 2o  Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.                  
    § 3o  O valor da indenização será fixado pelo juízo ou, caso não seja possível mensurá-lo, liquidado por arbitramento ou pelo procedimento comum, nos próprios autos.                      

    B) não é possível a condenação tanto do Reclamante quanto da Reclamada por litigância de má-fé, tendo o juiz sentenciado em desacordo com a lei. 
    A letra "B" está errada porque é possível é possível a condenação tanto do Reclamante quanto da Reclamada por litigância de má-fé,

    Art. 793-A. da CLT Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como reclamante, reclamado ou interveniente.        

    C) a litigância de má-fé somente atinge as partes no processo se ficar comprovado que uma de suas testemunhas intencionalmente alterou a verdade dos fatos ou omitiu fatos essenciais ao julgamento da causa, também tendo sido condenada por litigância de má-fé. 
    A letra "C" está errada porque são diversas as hipóteses de litigância de má-fé conforme estabelece o artigo 793 - B da CLT.

    Art. 793-D da CLT  Aplica-se a multa prevista no art. 793-C desta Consolidação à testemunha que intencionalmente alterar a verdade dos fatos ou omitir fatos essenciais ao julgamento da causa. Parágrafo único.  A execução da multa prevista neste artigo dar-se-á nos mesmos autos.               
        
    Art. 793-B da CLT  Considera-se litigante de má-fé aquele que:                     
    I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;                      
    II - alterar a verdade dos fatos;                  
    III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;                 
    IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;              
    V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;                  
    VI - provocar incidente manifestamente infundado;               
    VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.                       

    D) é possível a condenação tanto do reclamante quanto da reclamada por litigância de má-fé, sendo que o juiz condenará cada um em multa que deverá ser superior a 1% e inferior a 20% do valor corrigido da causa. 
    A letra "D" está errada porque o artigo 793- C da CLT estabelece que de ofício ou a requerimento, o juízo condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a 1% (um por cento) e inferior a 10% (dez por cento) do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.    
    Art. 793-A. da CLT Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como reclamante, reclamado ou interveniente.
            
    Art. 793-C da CLT  De ofício ou a requerimento, o juízo condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a 1% (um por cento) e inferior a 10% (dez por cento) do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.                      

    E) o juiz não poderia ter condenado a Reclamada por litigância de má-fé, uma vez que provocar incidente manifestamente infundado não está no rol dos atos considerados como passíveis de litigância de má-fé. 
    A letra "E" está errada porque provocar incidente manifestamente infundado está no rol dos atos considerados como passíveis de litigância de má-fé. 

                        Art. 793-B da CLT  Considera-se litigante de má-fé aquele que:                     
    I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;             
    II - alterar a verdade dos fatos;                  
    III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;                 
    IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;              
    V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;                  
    VI - provocar incidente manifestamente infundado;       
    VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.
            
    O gabarito é a letra "A".
  • Art. 793-A Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como reclamante, reclamado ou interveniente

    Art. 793-B Considera-se litigante de má-fé aquele que: I - alterar a verdade dos fatos; VI - provocar incidente manifestamente infundado

    Art. 793-C De oficio ou a requerimento, o juizo condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a 1% e inferior a 10% do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou

    Art. 793-C §1º Quando forem 2 ou mais litigantes de má-fé, o juízo condenará cada um na proporção de seus respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se coligarem para lesar a parte contrária.

    Gabarito: A

  • Litigância de má-fé

    Quem pode responder?

    Reclamante, reclamado, interveniente ou testemunha que intencionalmente altera a verdade dos fatos ou omite fatos essenciais ao julgamento.

    O que é considerado como litigância de má-fé?

    → Deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso

    → Alterar a verdade dos fatos

    → Usar do processo para conseguir objetivo ilegal

    → Opuser resistência injustificada no andamento do processo

    → Proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo

    → Provocar incidente manifestamente infundado

    → Interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório

    Qual o valor da multa?

    De 1% a 10% do valor corrigido da causa. A multa pode ser fixada em até 2x o teto do RGPS (atenção: no CPC é até 10 SM)

    E se não for possível mensurar o valor da multa?

    Haverá liquidação por arbitramento ou pelo procedimento comum nos próprios autos

    Pra quê serve essa multa?

    Pra indenizar a parte contrária pelos prejuízos que sofreu, pelos honorários advocatícios e pelas despesas que efetuou

    E se o condenado não pagar?

    Haverá a execução nos mesmos autos

    E se forem dois ou mais de dois litigantes de má-fé?

    O juiz condenará cada um na proporção de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se coligaram para lesar a parte contrária

  • GABARITO: A

    Art. 793-C, § 1o Quando forem dois ou mais os litigantes de má-fé, o juízo condenará cada um na proporção de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se coligaram para lesar a parte contrária. 


ID
2754268
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Mario teve sua conta-corrente bloqueada por ordem do Juízo da 91a Vara do Trabalho de São Paulo, ocasião em que instaurou o Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica para provar que não era mais sócio da empresa executada havia mais de dez anos, requerendo sua exclusão da lide. O juiz do trabalho indeferiu o Incidente sob alegação de que, na fase de execução em que se encontrava o processo, foram esgotados todos os meios de satisfação do crédito exequendo da empresa e dos atuais sócios da executada. Dessa decisão cabe

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    CLT

     

    Art. 855-A.  Aplica-se ao processo do trabalho o incidente de desconsideração da personalidade jurídica previsto nos arts. 133 a 137 da Lei no 13.105, de 16 de março de 2015 - Código de Processo Civil.              

     

    § 1o  Da decisão interlocutória que acolher ou rejeitar o incidente:          

     

    I - na fase de cognição, não cabe recurso de imediato, na forma do § 1o do art. 893 desta Consolidação;                     

    II - na fase de execução, cabe agravo de petição, independentemente de garantia do juízo;                    

    III - cabe agravo interno se proferida pelo relator em incidente instaurado originariamente no tribunal.                      

     

    § 2o  A instauração do incidente suspenderá o processo, sem prejuízo de concessão da tutela de urgência de natureza cautelar de que trata o art. 301 da Lei no 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil)  

     

    OBS: dispositivos incluídos através da Lei 13.467/2017 (Reforma Trabalhista).

     

    Bons estudos.

  • O recurso utilizado na fase de execuÇÃO é o agravo de petiÇÃO.

    #ficaadica

    NUNCA IREMOS DESISTIR DOS NOSSOS SONHOS.

  • O instituto de desconsideração da personalidade jurídica é utilizado no direito do trabalho como forma de “assegurar a efetividade dos direitos sociais fundamentais trabalhistas também pelo patrimônio dos sócios das entidades societárias, em caso de frustração da execução com respeito ao patrimônio da respectiva sociedade empregadora — independentemente de comprovação de fraude ou vícios congêneres na gestão empresarial ou no uso da fórmula da pessoa jurídica" (2016), segundo Maurício Godinho Delgado.


    No mesmo entendimento, para Godinho o instituto funciona como uma “relativização das fronteiras existentes entre as obrigações da entidade societária e o patrimônio dos respectivos sócios" (2016).


    Aplica-se ao processo do trabalho o incidente de desconsideração da personalidade jurídica previsto nos arts. 133 a 137 do Código de Processo Civil de acordo com o art. 855-A da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). No §1º, inciso II do referido artigo resta disposto que da decisão interlocutória que acolher ou rejeitar o incidente na fase de execução, cabe agravo de petição, independentemente de garantia do juízo.


    A) Nos termos do art. 855-A, I da CLT, sequer na fase de cognição cabe recurso ordinário de imediato, por se tratar de indeferimento na fase de execução o recurso cabível é o agravo de petição.


    B) O mandado de segurança tem como finalidade a proteção de direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público, conforme art. 5º, LXIX da Constituição Federal. Para propositura do mandado de segurança não pode haver necessidade de instrução probatória, que não é o caso em questão. Por se tratar de indeferimento de incidente de desconsideração da personalidade jurídica na fase de execução o recurso cabível é o agravo de petição.


    C) A consignação dos protestos seria adequada se a decisão fosse tomada na fase de cognição, nos termos do art. 855-A, I da CLT, contudo, por se tratar de indeferimento de incidente de desconsideração da personalidade jurídica na fase de execução o recurso cabível é o agravo de petição.


    D) De acordo com art. 855-A, §1º, inciso II da CLT da decisão interlocutória que acolher ou rejeitar o incidente na fase de execução, cabe agravo de petição, independentemente de garantia do juízo, portanto, correta a alternativa.


    E) Em consonância com art. 844, §1º da CLT a matéria de defesa dos embargos à execução será restrita às alegações de cumprimento da decisão ou do acordo, quitação ou prescrição da dívida e deve ser garantido o juízo, não sendo o caso em questão, logo, por ser indeferimento de incidente de desconsideração da personalidade jurídica na fase de execução o recurso cabível é o agravo de petição.


    Referências:

    DELGADO, Maurício Godinho. CURSO DE DIREITO DO TRABALHO. 15ª ed. LTR80 Editora. 2016. Pag. 540/541.


    Gabarito do Professor: D
  • Vamos lá, galera.

    O enunciado trouxe várias informações, porém o que importa para nós é saber se cabe recurso da decisão que rejeita a instauração do incidente de desconsideração da personalidade jurídica!

    A alternativa "d" está correta. Conseguimos extrair do enunciado que o processo está em fase de execução, logo CABE AGRAVO DE PETIÇÃO.

    Art. 855-A. § 1o Da decisão interlocutória que acolher ou rejeitar o incidente:      

    II - na fase de execução, cabe agravo de petição, independentemente de garantia do juízo. 

    Gabarito: Alternativa “d”.

  • GABARITO: D

    Art. 855-A, § 1o Da decisão interlocutória que acolher ou rejeitar o incidente:

    II - na fase de execução, cabe agravo de petição, independentemente de garantia do juízo;     


ID
2754271
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

A Sra. Ivone foi acionada na Justiça do Trabalho por sua ex-empregada doméstica Mariana; a Massa Falida de Frigorífico Carne de Sol Ltda. responde a dez reclamações trabalhistas; a Loja de Móveis Tudo Azul Ltda. está em recuperação judicial e possui uma única reclamação trabalhista em andamento; por fim, a Organização para o Bem de Menores Carentes, considerada sociedade filantrópica foi acionada por uma ex-secretária Beth. No caso de sentenças procedentes contra todas as reclamadas e, para que possam ingressar com Recurso Ordinário, deve(m) efetuar o depósito recursal, SOMENTE

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

    CLT

     

     Art. 899 - Os recursos serão interpostos por simples petição e terão efeito meramente devolutivo, salvo as exceções previstas neste Título, permitida a execução provisória até a penhora.     

     

    § 9o  O valor do depósito recursal será reduzido pela metade para entidades sem fins lucrativos, empregadores domésticos, microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte.                 

     

    § 10.  São isentos do depósito recursal os beneficiários da justiça gratuita, as entidades filantrópicas e as empresas em recuperação judicial.                       

     

    OBS: parágrafos incluídos pela Lei nº 13.467, de 2017 (Reforma Trabalhista).

     

    Bons estudos.

  • Complementando o colega:

    Súmula nº 86 do TST

    DESERÇÃO. MASSA FALIDA. EMPRESA EM LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 31 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
    Não ocorre deserção de recurso da massa falida por falta de pagamento de custas ou de depósito do valor da condenação. Esse privilégio, todavia, não se aplica à empresa em liquidação extrajudicial.

  • Isenção de depósito recursal:

    "JG E FIL ESTÃO SE RECUPERANDO" = JUSTIÇA GRATUITA, ENTIDADE FILANTRÓPICA E EMPRESA EM RECUP JUDICIAL

  • Isenção de pagamento do depósito recursal

    São isentos (pensar que são pessoas sem dinheiro nenhum):

    - Beneficiários da justiça gratuita (não tem dinheiro nem pras custas, imagina pro depósito)

    - Empresas em recuperação judicial (faliram, não tem dinheiro)

    - Entidades filantrópicas (prestam serviços de graça e não lucram, logo, não tem dinheiro)

    Só pagam metade do depósito (pensar que são pessoas com pouco dinheiro, mas ainda dá pra pagar algum valor do depósito):

    - Entidades sem fins lucrativos (apesar de serem sem fins lucrativos, ainda recebem alguma coisa pra reinvestir na entidade, assim, podem pagar um pouco do depósito)

    - Empregadores domésticos (tanto tem um pouco de dinheiro que contrataram empregados em âmbito residencial)

    - MEI, ME e EPP (pensar que são "mini empresários", não tem muito dinheiro pra pagar o depósito inteiro, mas podem pagar a metade)

  • GABARITO: C

    Art. 899, § 9o O valor do depósito recursal será reduzido pela metade para entidades sem fins lucrativos, empregadores domésticos, microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte. 

    § 10. São isentos do depósito recursal os beneficiários da justiça gratuita, as entidades filantrópicas e as empresas em recuperação judicial.         

  • Artigo 899, CLT:

    §9º O valor do depósito recursal será reduzido pela metade para entidades sem fins lucrativos, empregadores domésticos, microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte. (Incluído pela Lei 13.467/2017)

    Cuidado!!

    Entidades seM fins lucrativos – Metade do depósito recursal

    Entidades filantrópicas – isentas de depósito recursal

  • Peguei de um colega aqui no QC e esqueci o nome dele.

    Gabarito: C

    Isentos de Custas:

    Beneficiário de justiça Gratuita;

    Entes federativos e suas autarquias e fundações que não explorem atividade econômica.

    MPT

    Massa Falida.

    Isento de depósito recursal: ( A massa Recupera a fila gratuita.)

    Massa Falida;

    Recuperação judicial;

    Filantrópica (entidade)

    Gratuita (justiça).

    Depósito pela metade: (AI.M.E³)

    Agravo de instrumento.

    Microempreendedor.

    Empregador doméstico.

    Empresa pequeno porte.

    Entidade s/ fim lucrativo.

  • Lembrem-se... JG e FIL estão se recuperando (liberação do depósito recursal)


ID
2754274
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Na situação hipotética em que Fausto era ajudante de limpeza da empresa Bolha de Sabão Ltda., que prestava serviços para a Municipalidade de São Paulo, tendo sido injustamente dispensado, ingressou com Reclamação Trabalhista contra ambas pleiteando o pagamento de horas extras e reflexos nas demais verbas salariais e rescisórias, sendo seu processo eletrônico. A sentença foi julgada parcialmente procedente, deferindo apenas parte das horas extras pretendidas e condenando a Municipalidade de forma subsidiária. Sabendo-se que a disponibilização da informação da sentença para os advogados das partes ocorreu no Diário Oficial no dia 5/3, uma quinta-feira e pretendendo todas as partes ingressarem com Recurso Ordinário, o último dia para sua interposição, considerando que não houve feriados naquele mês, será

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra e).

     

    * Antes de se responder à questão, deve-se saber os seguintes dispositivos e informações:

     

    CLT, Art. 775. Os prazos estabelecidos neste Título serão contados em dias úteis, com exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento.

     

    CLT, Art. 895 - Cabe recurso ordinário para a instância superior:  

     

    I - das decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos, no prazo de 8 (oito) dias; e

     

    II - das decisões definitivas ou terminativas dos Tribunais Regionais, em processos de sua competência originária, no prazo de 8 (oito) dias, quer nos dissídios individuais, quer nos dissídios coletivos.

     

    DL 779, Art. 1º Nos processos perante a Justiça do Trabalho, constituem privilégio da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das autarquias ou fundações de direito público federais, estaduais ou municipais que não explorem atividade econômica:

     

    III - o prazo em dôbro para recurso

     

    Lei 11.419, Art. 4°, § 3° Considera-se como data da publicação o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico.

     

    Lei 11.419, Art. 4°, § 4° Os prazos processuais terão início no primeiro dia útil que seguir ao considerado como data da publicação.

     

     

    ANALISANDO O CONTEXTO DA QUESTÃO:

     

     

    1) Já que a disponibilização da informação da sentença para os advogados das partes ocorreu no Diário Oficial no dia 5/3, uma quinta-feira, então a data da publicação será dia 6/3, sexta-feira

     

    2) Já que a publicação ocorreu na sexta-feira, então o prazo começará a contar a partir de segunda-feira, dia 9/3, pois é o primeiro dia útil seguinte à data da publicação.

     

    3) Fazendo-se a contagem de oito dias úteis, chega-se à quarta-feira, dia 18/3, sendo este o último dia para o reclamante e a reclamada interporem recurso.

     

    4) Pelo fato de o Município possuir prazo em dobro para recorrer, então, em sua contagem, deve-se levar em consideração o valor de 16 dias úteis. Portanto, fazendo-se a contagem dos dias úteis, chega-se à segunda-feira, dia 30/03, sendo este o último dia para o Município interpor recurso.

     

     

    Logo, o reclamante e a reclamada terão o prazo de dias 8 dias úteis para recorrer, resultando no prazo final de quarta-feira, dia 18/3, e o Município, por possuir certos privilégios, como o prazo em dobro para recorrer, terá o prazo de de dias 16 dias úteis para recorrer, resultando no prazo final de segunda-feira, dia 30/3.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • GABARITO: E

     

    Disponibilizou: 05/03

    > Lei 11.419, Art. 4°, § 3° Considera-se como data da publicação o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico.

     

    Publicou: 06/03

     

    Não conta dia não útil: 07, 08, 14, 15, 21, 22, 28 e 29 de março

     

    > Lei 11.419, Art. 4°, § 4° Os prazos processuais terão início no primeiro dia útil que seguir ao considerado como data da publicação.

    > Caberá recurso ordinário no prazo de 8 dias(úteis) para nós meros mortais 

     > Nos processos perante a Justiça do Trabalho, constituem privilégio da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das autarquias ou fundações de direito público federais, estaduais ou municipais que não explorem atividade econômica: Prazo em quádruplo para a primeira desimpedida, e prazo em dobro para recorrer, ou seja, terá 16 dias úteis para interposição de recurso ordinário (Decreto lei 779/69)

     

    Contagem: 09/03, 10, 11, 12, 13, 16, 17, 18, 19, 20, 23, 24, 25, 26, 27, 30

     

    Reclamada e reclamante: fim do prazo dia 18 de março 

    Fazenda pública: fim do prazo dia 30 de março

     

  • Disponibilizou na quinta dia 5/3

    Publicou na sexta dia 6/3

    Inicio da contagem do prazo na segunda dia 9/3

    10/3 terça-feira

    11/3 quarta-feira

    12/3 quinta-feira

    13/3 sexta-feira

    16/3 segunda-feira

    17/3 terça-feira

    18/3 quarta-feira

  • Para minhas anotações:

    O prazo começa a contar no dia útil após a publicação. A questão falou que foi disponibilizado no dia 05/03, numa quinta-feira, sendo publicado na sexta-feira, dia 06/03, portanto, o prazo de oito dias para o Reclamante e Reclamado começará a contar dia 09/03, se encerrando dia 18/03. Já o prazo para municipalidade, que é em dobro, também se iniciará no dia 09/03 e finalizará no dia 30/03. Vejamos o que diz a CLT:

    Art. 775. Os prazos estabelecidos neste Título serão contados em dias úteis, com exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento.

    Art. 895 - Cabe recurso ordinário para a instância superior:   

    I - das decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos, no prazo de 8 (oito) dias; e 

    Sobre o prazo em dobro do Município, temos o art 1º, III do DL 799/69. Vejamos:

    Art. 1º Nos processos perante a Justiça do Trabalho, constituem privilégio da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das autarquias ou fundações de direito público federais, estaduais ou municipais que não explorem atividade econômica:

    III - o prazo em dobro para recurso;

    Sobre a data de publicação, temos Art. 4°, § 3° e § 4° da Lei 11.419. Vejamos:

    Art. 4°, § 3° Considera-se como data da publicação o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico.

    § 4° Os prazos processuais terão início no primeiro dia útil que seguir ao considerado como data da publicação.

    DICA:

    Sempre faça o calendário quando a questão tratar sobre contagem de prazo.

  • Cediço que os o cálculo de prazos processuais tem início no primeiro dia útil que seguir ao considerado como data da publicação, e incluem do dia do vencimento, além disso, são contados em dias úteis, conforme art. 775 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). 


    Contudo, para responder a presente questão é necessário diferenciar o dia de disponibilização do dia de publicação.
    A data de disponibilização é a data que a edição eletrônica aparece no sítio na internet, já a data de publicação vem um dia após.
    Portanto, para calcular o prazo de apresentação dos recursos, se deve considerar que foi disponibilizado dia 05/03, quinta-feira, publicado no dia 06/03, sexta-feira. 


    Como a contagem se inicia no primeiro dia útil seguinte da publicação, essa só teve início em 09/03, segunda-feira. 
    Considerando que os dias 14/15, 21/22, 28/29 de março não foram dias úteis, por caírem em sábados e/ou domingos, esses não devem contados.
    Nos termos do art. 895, I da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) cabe recurso ordinário para a instância superior das decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos, no prazo de 8 (oito) dias. 


    Não obstante o Decreto-Lei nº 779/1969 no art. 1º, III dispõe que nos processos perante a Justiça do Trabalho, constituem privilégio da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das autarquias ou fundações de direito público federais, estaduais ou municipais que não explorem atividade econômica esses possuem o prazo em dobro para recurso.


    A) A presente assertiva considera para o início da contagem o dia da disponibilização e ainda conta em dias corridos, portanto, incorreta.


    B) A alternativa inicia a contagem do dia da publicação do prazo do Reclamante, razão pela qual está incorreta.


    C) A alternativa desconsidera que o prazo em dobro para o município, logo, incorreta.


    D) A assertiva considera para o início da contagem no dia da publicação e ainda conta em dias corridos, portanto, incorreta.


    E) A alternativa está correta, pois, considera dia 09/03 para início da contagem do prazo, excluindo o dia da publicação, assim como computa somente os dias uteis e concede prazo em dobro para o município.


    Gabarito do Professor: E


  • Lembrando que o prazo em dobro é pra recorrer; para as contrarrazões o prazo será simples.


ID
2754277
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais do Trabalho (TST e TRTs)
Assuntos

Segundo a IN 38/TST, instaurado o Incidente de Julgamento dos Recursos de Revista e de Embargos à SBDI-1 Repetitivos, os recursos afetados deverão ser julgados no prazo de um ano, contado da publicação da decisão de sua afetação. Na hipótese de não ocorrer o julgamento dentro desse prazo,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

    IN 38/TST

     

    Art. 11. Os recursos afetados deverão ser julgados no prazo de um ano e terão preferência sobre os demais feitos.

     

    § 1º Na hipótese de não ocorrer o julgamento no prazo de um ano a contar da publicação da decisão de que trata o artigo 5º desta Instrução Normativa, cessam automaticamente, em todo o território nacional, a afetação e a suspensão dos processos, que retomarão seu curso normal.

     

    Bons estudos.


ID
2754280
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

De acordo com a Lei no 8.213/1991, o valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

     

    LEI 8213

     

         Art. 45. O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento).

            Parágrafo único. O acréscimo de que trata este artigo:

            a) será devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal;

            b) será recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado;

            c) cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor da pensão.

     

    Dica : o aposentado por invalidez só precisa de um quartinho para se recuperar (1/4 = 25%)

     

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  • Importante decisão recente do STJ acerca da da grande invalidez, de modo que abrange também os outros tipos de aposentadoria dependendo da necessidade do segurado.

     

    Comprovada a necessidade de assistência permanente de terceiro, é devido o acréscimo de 25%, previsto no art. 45 da Lei nº 8.213/91, a todas as modalidades de aposentadoria pagas pelo INSS.

    Apesar de o art. 45 da Lei nº 8.213/91 falar apenas em “aposentadoria por invalidez”, o STJ entendeu que se pode estender esse adicional para todas as demais espécies de aposentadoria (especial, por idade, tempo de contribuição).

    STJ. 1ª Seção. REsp 1.720.805-RJ e 1648305-RS, Rel. para acórdão Min. Regina Helena Costa, julgados em 23/08/2018 (recurso repetitivo).

     

    Fonte: https://www.dizerodireito.com.br/2018/08/o-acrescimo-de-25-previsto-no-art-45-da.html

  • No caso de aposentadoria por invalidez, quando o segurado necessitar da assistência permanente de outra pessoa, ele terá direito a um acréscimo de 25% no valor de sua aposentadoria, podendo, nesse caso, o limite máximo da renda mensal do benefício superar o limite máximo do salário de contribuição;

     

    Prof° Hugo Goes.

  • Questão comentada em vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=Zi0unu6XYbY&feature=youtu.be

  • Gabarito letra D

    Constando a necessidade de adicional, há sim a possibilidade de requerer o referido adicional de 25% sem que obedeça ao teto previdenciário.O acréscimo cessa com a morte do aposentado e o aposentado por invalidez precisará, a qualquer tempo, independente de sua idade, submeter-se a exame médico bienal.

    Fonte: lei 8213/91 Comentada e Facilitada Para Atentos e Distraídos/ www.professorbrunocunha.com.br

  • Se o aposentado precisar da ajuda de outra pessoa, sua aposentadoria terá um acréscimo de 25%.


    Nesses casos, no abono anual (décimo terceiro salário) também incidirá a parcela de acréscimo de 25%.


    A Aposentadoria por Invalidez é a única aposentadoria que pode extrapolar o teto do RGPS. E cada vez que for reajustado o valor do benefício, os 25% de acréscimos também serão reajustados.


    SE ELE MORRER O ACRÉSCIMO SAI, NÃO VAI PRA PENSÃO POR MORTE. 
  • Será acrescido 25% se necessitar de assistência permanente, esse acréscimo poderá extrapolar o teto do pagamento do benefícios do RGPS. (esse valor não sera incorporado a pensão por morte)

  • Gabarito letra D. Art. 45. da lei 8213/91. O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25%(vinte e cinco por cento).

    Parágrafo único. O acréscimo de que trata este artigo:

    a)será devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal.

  • Colegas, a decisão citada pela Bruno Mattos foi analisada pelo STF em 12/03/2019 e não encontra-se mais em vigor.

    A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) suspendeu os efeitos da decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que havia estendido a todos os aposentados que precisam de assistência permanente a possibilidade de ganhar um adicional de 25%.

     

    Agravo Regimental Provido

    Decisão: A Turma, por unanimidade, deu provimento ao agravo regimental, na forma art. 1.021, § 2º, do CPC/2015, para suspender todos os processos, individuais ou coletivos, em qualquer fase e em todo o território nacional, que versem sobre a extensão do auxílio acompanhante, previsto no art. 45 da Lei nº. 8.213/1991 para os segurados aposentados por invalidez, às demais espécies de aposentadoria do Regime Geral da Previdência Social, nos termos do voto do Relator. Falou o Dr. Vitor Fernando Gonçalves Córdola, Procurador do Instituto Nacional do Seguro Social, pelo Agravante. Presidência do Ministro Luiz Fux. Primeira Turma, 12.3.2019.

     

    Fonte: http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5603348

     

    "O cavalo prepara-se para a batalha, mas do Senhor vem a vitória"

  • Art. 45. O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento).

    Parágrafo único. O acréscimo de que trata este artigo:

    a) será devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal;

    b) será recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado;

    c) cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor da pensão.

  • b) 25%, acréscimo este que não cessará com a morte do aposentado, sendo incorporável ao valor da pensão.Errado

    Parágrafo único. O acréscimo de que trata este artigo:

    c) cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor da pensão.

    d) 25%, ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal. Certo

    Parágrafo único. O acréscimo de que trata este artigo:

    a) será devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal;

  • Importante ressaltar que a decisão do STJ que estendia 25% de acréscimo a todas as modalidades de aposentadoria foi SUSPENSA PELO STF em 12/03/2019, por questões econômicas.

  • Gabarito: D

    Lei 8213

    Art. 45. O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento).

    Parágrafo único. O acréscimo de que trata este artigo:

    a) será devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal;

    b) será recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado;

    c) cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor da pensão.

    Deus no controle!

  • AUXÍLIO ACOMPANHANTE

    STF determina, de forma cautelar, que não seja pago o adicional de 25% do art. 45 da Lei

    8.213/91 para outras espécies de aposentadoria que não seja a por invalidez

    Importante!!!

    O art. 45 da Lei nº 8.213/91 prevê o auxílio acompanhante de 25% para os beneficiários de aposentadoria por invalidez que necessitem da assistência permanente de terceiros:

    Art. 45. O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento).

    Em agosto/2018, o STJ decidiu estender esse benefício para os beneficiários das demais espécies de aposentadoria:

    “Comprovadas a invalidez e a necessidade de assistência permanente de terceiro, é devido o acréscimo de 25% (vinte e cinco por cento), previsto no art. 45 da Lei nº 8.213/91, a todos os aposentados pelo RGPS, independentemente da modalidade de aposentadoria.” (STJ. 1ª Seção. REsp 1.648.305-RS, Rel. Min. Assusete Magalhães, Rel. Acd. Min. Regina Helena Costa, julgado em 22/08/2018. Recurso repetitivo. Info 634).

    Assim, apesar de o art. 45 da Lei nº 8.213/91 falar apenas em “aposentadoria por invalidez”, o STJ entendeu que se poderia estender esse adicional para todas as demais espécies de aposentadoria (especial, por idade, tempo de contribuição).

    O INSS interpôs recurso extraordinário para o STF discutindo o tema. A 1ª Turma do STF, no dia 12/03/2019, concedeu efeito suspensivo cautelar ao recurso para suspender todos os processos, individuais ou coletivos, em qualquer fase e em todo o território nacional, que versem sobre a extensão do auxílio acompanhante, previsto no art. 45 da Lei nº 8.213/91 para os segurados aposentados por invalidez, às demais espécies de aposentadoria do Regime Geral da Previdência Social.

    O que significa isso? O STF disse que, enquanto ele não julgar o recurso extraordinário, todas as ações judiciais individuais ou coletivas (em qualquer fase processual) que tratam sobre esse tema (extensão do adicional de 25% a outras espécies de aposentadoria) devem ficar suspensas. Em outras palavras, o STF determinou que, por enquanto, esse adicional de 25% somente poderá ser pago aos aposentados por invalidez, conforme prevê a lei.

    STF. 1ª Turma. Pet 8002 AgR/RS, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 12/3/2019 (Info 933)

    Fonte: Dizer o Direito.

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    A) 30%, acréscimo este que cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor da pensão. 

    A letra "A" está errada porque o valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento) .E, o valor cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor da pensão.

    Art. 45 da Lei 8.213|91  O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento).Parágrafo único. O acréscimo de que trata este artigo: a) será devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal; b) será recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado; c) cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor da pensão.

    B) 25%, acréscimo este que não cessará com a morte do aposentado, sendo incorporável ao valor da pensão. 

    A letra "B" está errada porque o valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento). E, o valor cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor da pensão.

    Art. 45 da Lei 8.213|91  O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento).Parágrafo único. O acréscimo de que trata este artigo: a) será devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal; b) será recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado; c) cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor da pensão.

    C) 30%, ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal. 

    A letra "C" está errada porque o valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento).

    Art. 45 da Lei 8.213|91  O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento).Parágrafo único. O acréscimo de que trata este artigo: a) será devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal; b) será recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado; c) cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor da pensão.

    D) 25%, ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal. 

    A letra "D" está correta.

    Art. 45 da Lei 8.213|91  O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento).
    Parágrafo único. O acréscimo de que trata este artigo: a) será devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal; b) será recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado; c) cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor da pensão.

    E) 15%, acréscimo este que não cessará com a morte do aposentado, sendo incorporável ao valor da pensão. 

    A letra "E" está errada porque o valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento). E, o valor cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor da pensão.

    Art. 45 da Lei 8.213|91  O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento).Parágrafo único. O acréscimo de que trata este artigo: a) será devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal; b) será recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado; c) cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor da pensão.

    O gabarito é a letra "D".
  • Aí chega na minha prova e não cai uma questão dessa

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 45. O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento).

    Parágrafo único. O acréscimo de que trata este artigo:

    a) será devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal;

    b) será recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado;

    c) cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor da pensão.

    FONTE: LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991.

  • Lei 8213

    Art. 45. O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento).

    Parágrafo único. O acréscimo de que trata este artigo:

    a) será devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal;

    b) será recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado;

    c) cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor da pensão.

  • Tese de Repercussão Geral (Tema 1095) - Informativo 1022 STF - 25/06/2021:

    “No âmbito do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), somente lei pode criar ou ampliar benefícios e vantagens previdenciárias, não havendo, por ora, previsão de extensão do auxílio da grande invalidez a todas as espécies de aposentadoria.”

    Fundamentos: princípios da legalidade/reserva legal, da distributividade e da regra da contrapartida.

    https://www.stf.jus.br//arquivo/informativo/documento/informativo1022.htm#Impossibilidade


ID
2754283
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Fátima foi atropelada por um ônibus quando se dirigia da sua residência para o seu trabalho, tendo fraturado a tíbia, razão pela qual terá de se afastar de seu serviço por no mínimo 45 dias. Gildete sofreu cirurgia cardíaca e terá de se afastar de seu serviço por 60 dias. Considerando que Fátima e Gildete são empregadas da empresa “E”,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    Lei 8213/91

     

    Art. 61. O auxílio-doença, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, consistirá numa renda mensal correspondente a 91% (noventa e um por cento) do salário-de-benefício, observado o disposto na Seção III, especialmente no art. 33 desta Lei.    

     

    Bons estudos.

  • Comentário:

     

    Questão bem elaborada, que pode deixar em dúvida aquelas pessoas que não estudaram em detalhes o auxílio-doença. É possível compadecer-se da situação de Fátima e entender que, em razão do acidente, ela poderia ter direito a um benefício maior. Mas não é essa a verdade. A ocorrência de acidente do trabalho dispensa a exigência de carência, assegura a garantia de emprego (art. 118 da LBPS), pode eventualmente resultar em posterior concessão de auxílio-acidente... mas não tem reflexo na renda mensal do benefício.

     

    Vejamos o que diz o art. 59 da LBPS sobre o auxílio-doença:

     

    Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.

    Fátima e Gildete estão incapacitadas por mais de 15 dias consecutivos, né? Então ambas têm direito ao auxílio-doença. E para fechar a questão precisamos de OUTRO artigo da LBPS:

    Art. 61. O auxílio-doença, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, consistirá numa renda mensal correspondente a 91% (noventa e um por cento) do salário-de-benefício, observado o disposto na Seção III, especialmente no art. 33 desta Lei.  

     

    Gabarito: E

     

    Fonte: https://www.exponencialconcursos.com.br/trt2-prova-comentada-previdenciario-ojaf/

  • COMPLEMENTANDO:

    O que é acidente de trabalho? 

        Conforme dispõe o art. 19 da Lei nº 8.213/91, "acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho".

         Ao lado da conceituação acima, de acidente de trabalho típico, por expressa determinação legal, as doenças profissionais e/ou ocupacionais equiparam-se a acidentes de trabalho. Os incisos do art. 20 da Lei nº 8.213/91 as conceitua:

         - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social;

         - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.

         Como se revela inviável listar todas as hipóteses dessas doenças, o § 2º do mencionado artigo da Lei nº 8.213/91 estabelece que, "em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos incisos I e II deste artigo resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho".

    CONTINUA....

  • CONTINUANDO:

    O art. 21 da Lei nº 8.213/91 equipara ainda a acidente de trabalho:

    I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;

    II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de:

    a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;

    b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho;

    c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho;

    d) ato de pessoa privada do uso da razão;

    e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;

    III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade;

    IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:

    a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;

    b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito;

    c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão de obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado;

    d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.

    § 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado é considerado no exercício do trabalho.

         Esses acidentes não causam repercussões apenas de ordem jurídica. Nos acidentes menos graves, em que o empregado tenha que se ausentar por período inferior a quinze dias, o empregador deixa de contar com a mão de obra temporariamente afastada em decorrência do acidente e tem que arcar com os custos econômicos da relação de empregado. O acidente repercutirá ao empregador também no cálculo do Fator Acidentário de Prevenção - FAP da empresa, nos termos do art. 10 da Lei nº 10.666/2003.

        Os acidentes de trabalho geram custos também para o Estado. Incumbe ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS administrar a prestação de benefícios, tais como auxílio-doença acidentário, auxílio-acidente, habilitação e reabilitação profissional e pessoal, aposentadoria por invalidez e pensão por morte. Estima-se que a Previdência Social gastou, só em 2010, cerca de 17 bilhões de reais com esses benefícios.

    FONTE: http://www.tst.jus.br/web/trabalhoseguro/o-que-e-acidente-de-trabalho

  • Colegas, a recente MP 905/2019 revogou a alínea D do inciso IV do artigo 21 da Lei 8.213/91.

    Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:

           I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;

           II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em conseqüência de:

           a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;

           b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho;

           c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho;

           d) ato de pessoa privada do uso da razão;

           e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;

           III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade;

           IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:

           a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;

           b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito;

           c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado;

           d)       

    ...

    Dessa forma, o acidente de percurso, antes equiparado como acidente de trabalho, perde tal caracterização, não gerando mais os efeitos da estabilidade acidentária.

  • Atenção, a MP 905/2019 não está mais vigente, portanto, a hipótese prevista no inciso IV, D, ainda persiste. Cuidado com comentários desatualizados.

    d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.


ID
2754286
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar no 109/2001, que dispõe sobre o Regime de Previdência Complementar, com relação à portabilidade do direito acumulado pelo participante para outro plano, quando efetuado para entidade aberta, somente será admitido quando a integralidade dos recursos financeiros correspondentes ao direito acumulado do participante for utilizada para a contratação de renda mensal vitalícia ou por prazo determinado, cujo prazo mínimo não poderá ser inferior ao período em que a respectiva reserva foi constituída, limitado ao mínimo de quinze anos, observadas as normas estabelecidas pelo órgão regulador e fiscalizador. Neste caso, o direito acumulado corresponde

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    Lei complementar 109/2001:

     

    Art. 14. Os planos de benefícios deverão prever os seguintes institutos, observadas as normas estabelecidas pelo órgão regulador e fiscalizador:

    II - portabilidade do direito acumulado pelo participante para outro plano;

     

     Art. 15. Para efeito do disposto no inciso II do caput do artigo anterior, fica estabelecido que:

    I - a portabilidade não caracteriza resgate; e

    II - é vedado que os recursos financeiros correspondentes transitem pelos participantes dos planos de benefícios, sob qualquer forma.

     

    Parágrafo único. O direito acumulado corresponde às reservas constituídas pelo participante ou à reserva matemática, o que lhe for mais favorável.

     

    Bons estudos.

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 15.  Parágrafo único. O direito acumulado corresponde às reservas constituídas pelo participante ou à reserva matemática, o que lhe for mais favorável.

    FONTE: LEI COMPLEMENTAR Nº 109, DE 29 DE MAIO DE 2001.

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    A) às reservas constituídas pelo participante ou à reserva matemática, o que lhe for mais favorável. 

    A letra "A" está certa porque refletiu o dispositivo legal abaixo:

    Art. 15 da Lei Complementar 109|2001 Para efeito do disposto no inciso II do caput do artigo anterior, fica estabelecido que: 
    I - a portabilidade não caracteriza resgate; e 
    II - é vedado que os recursos financeiros correspondentes transitem pelos participantes dos planos de benefícios, sob qualquer forma. 
    Parágrafo único. O direito acumulado corresponde às reservas constituídas pelo participante ou à reserva matemática, o que lhe for mais favorável.

    B) às reservas constituídas pelo participante ou à reserva sócio-fiscal, o que lhe for mais favorável. 

    A letra "B" está errada porque o direito acumulado corresponde às reservas constituídas pelo participante ou à reserva matemática, o que lhe for mais favorável (parágrafo único do artigo 15 da CLT). 

    C) às reservas constituídas pelo participante, obrigatoriamente. 

    A letra "C" está errada porque o direito acumulado corresponde às reservas constituídas pelo participante ou à reserva matemática, o que lhe for mais favorável (parágrafo único do artigo 15 da CLT). 

     D) à reserva matemática, obrigatoriamente. 

    A letra "D" está errada porque o direito acumulado corresponde às reservas constituídas pelo participante ou à reserva matemática, o que lhe for mais favorável (parágrafo único do artigo 15 da CLT). 

    E) à reserva sócio-fiscal, obrigatoriamente. 

    A letra "E" está errada porque o direito acumulado corresponde às reservas constituídas pelo participante ou à reserva matemática, o que lhe for mais favorável (parágrafo único do artigo 15 da CLT). 

    O gabarito é a letra "A". 

    Legislação:

    Art. 14 da Lei Complementar 109|2001 Os planos de benefícios deverão prever os seguintes institutos, observadas as normas estabelecidas pelo órgão regulador e fiscalizador:
    I - benefício proporcional diferido, em razão da cessação do vínculo empregatício com o patrocinador ou associativo com o instituidor antes da aquisição do direito ao benefício pleno, a ser concedido quando cumpridos os requisitos de elegibilidade;
    II - portabilidade do direito acumulado pelo participante para outro plano;
    III - resgate da totalidade das contribuições vertidas ao plano pelo participante, descontadas as parcelas do custeio administrativo, na forma regulamentada; e
    IV - faculdade de o participante manter o valor de sua contribuição e a do patrocinador, no caso de perda parcial ou total da remuneração recebida, para assegurar a percepção dos benefícios nos níveis correspondentes àquela remuneração ou em outros definidos em normas regulamentares.
    § 1o Não será admitida a portabilidade na inexistência de cessação do vínculo empregatício do participante com o patrocinador. 
    § 2o O órgão regulador e fiscalizador estabelecerá período de carência para o instituto de que trata o inciso II deste artigo.
    § 3o Na regulamentação do instituto previsto no inciso II do caput deste artigo, o órgão regulador e fiscalizador observará, entre outros requisitos específicos, os seguintes:
    I - se o plano de benefícios foi instituído antes ou depois da publicação desta Lei Complementar; 
    II - a modalidade do plano de benefícios.
    § 4o O instituto de que trata o inciso II deste artigo, quando efetuado para entidade aberta, somente será admitido quando a integralidade dos recursos financeiros correspondentes ao direito acumulado do participante for utilizada para a contratação de renda mensal vitalícia ou por prazo determinado, cujo prazo mínimo não poderá ser inferior ao período em que a respectiva reserva foi constituída, limitado ao mínimo de quinze anos, observadas as normas estabelecidas pelo órgão regulador e fiscalizador.

    Art. 15 da Lei Complementar 109|2001 Para efeito do disposto no inciso II do caput do artigo anterior, fica estabelecido que:
    I - a portabilidade não caracteriza resgate; e
    II - é vedado que os recursos financeiros correspondentes transitem pelos participantes dos planos de benefícios, sob qualquer forma.
    Parágrafo único. O direito acumulado corresponde às reservas constituídas pelo participante ou à reserva matemática, o que lhe for mais favorável.
  • A. às reservas constituídas pelo participante ou à reserva matemática, o que lhe for mais favorável.

    (CERTO) O direito acumulado corresponde às reservas do participante ou às reservas matemáticas (art. 15, parágrafo único, LC 109/2001).


ID
2754289
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar nº 108/2001, que dispõe sobre a relação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e outras entidades públicas e suas respectivas entidades fechadas de previdência complementar e dá outras providências, ao Conselho Deliberativo compete a definição de diversas matérias, sendo que deverá ser aprovada pelo patrocinador a definição da seguinte matéria:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

    LC 108/2001:

     

    Art. 13. Ao conselho deliberativo compete a definição das seguintes matérias:

     

    I – política geral de administração da entidade e de seus planos de benefícios;

    II – alteração de estatuto e regulamentos dos planos de benefícios, bem como a implantação e a extinção deles e a retirada de patrocinador;

    III – gestão de investimentos e plano de aplicação de recursos;

    IV – autorizar investimentos que envolvam valores iguais ou superiores a cinco por cento dos recursos garantidores;

    V – contratação de auditor independente atuário e avaliador de gestão, observadas as disposições regulamentares aplicáveis;

    VI – nomeação e exoneração dos membros da diretoria-executiva; e

    VII – exame, em grau de recurso, das decisões da diretoria-executiva.

     

    Parágrafo único. A definição das matérias previstas no inciso II deverá ser aprovada pelo patrocinador.

     

    Bons estudos.

  • oh perguntinha ruim,:(

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 13. Ao conselho deliberativo compete a definição das seguintes matérias:

    II – alteração de estatuto e regulamentos dos planos de benefícios, bem como a implantação e a extinção deles e a retirada de patrocinador;

    FONTE: LEI COMPLEMENTAR Nº 108, DE 29 DE MAIO DE 2001.

  • Para responder a presente questão, é necessário conhecimento sobre conselho deliberativo, que é nos termos do art. 10 da Lei Complementar nº 108/2001 o órgão máximo da estrutura organizacional, é responsável pela definição da política geral de administração da entidade e de seus planos de benefícios. É preciso atentar que o que se quer na presente questão é saber qual das competências apontadas precisam ser aprovadas pelo patrocinador, e não qual delas é de competência do conselho.
    Nesse sentido, nos termos do art. 13, parágrafo único da Lei Complementar nº 108/2001 a definição das matérias previstas no inciso II deverá ser aprovada pelo patrocinador.
    A) Muito embora seja de competência do conselho deliberativo, a matéria de gestão de investimentos e plano de aplicação de recursos está prevista no inciso III do art. 13 da LC, e não há necessidade de ser aprovada.
    B) Apesar de política geral de administração da entidade e de seus planos de benefícios ser matéria que compete ao conselho deliberativo, esse está previsto no art. 13, I da Lei Complementar nº 108/2001 e não há qualquer exigência de aprovação pelo patrocinador.
    C) A matéria de alteração de estatuto e regulamentos dos planos de benefícios está prevista no art. 13, II da Lei Complementar nº 108/2001, logo, por estar no inciso II deve ser aprovada pelo patrocinador.
    D) Ainda que seja de competência do conselho deliberativo, a matéria de nomeação e exoneração dos membros da diretoria-executiva está prevista no inciso VI do art. 13 da LC, e não há necessidade de ser aprovada.
    E) Não obstante a contratação de auditor independente atuário e avaliador de gestão ser matéria que compete ao conselho deliberativo, esse está previsto no art. 13, V da Lei Complementar nº 108/2001, assim, não há qualquer exigência de aprovação pelo patrocinador.


    Gabarito do Professor: C
  • quase todas estão certas


ID
2754292
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Segundo a Lei no 12.618/2012, os membros dos conselhos deliberativos e dos conselhos fiscais das entidades fechadas serão designados

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    Lei 12.618/2012

     

    Art. 5º, § 3º Os membros dos conselhos deliberativos e dos conselhos fiscais das entidades fechadas serão designados pelos Presidentes da República e do Supremo Tribunal Federal e por ato conjunto dos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, respectivamente.

     

    Conselhos deliberativos: Presidentes da República e do Supremo Tribunal Federal

     

    Conselhos fiscais: Ato conjunto dos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal

     

    Bons estudos.