SóProvas



Prova CESPE - 2008 - MTE - Administrador


ID
458068
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com relação a conceitos de informática e modos de utilização de
aplicativos de navegação e correio eletrônico, julgue os
próximos itens.

O Internet Explorer permite trabalhar offline, navegando-se em páginas armazenadas na pasta Meus documentos.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Certa -
    A primeira sentença está certa. Sim o IE permite trabalhar em Offline;

    a segunda setença, por conseguinte, também encontra-se correta, pois o IE em offline permite trabalhar com páginas armazenadas na pasta Meus Documentos, em intranets.
  • CERTO.

    A imagem abaixo, que exibe uma interface mais atual do Internet Explorer, mostra a opção Trabalhar Offile disponível no menu. A ideia desse recurso é permitir que o usuário trabalhe com páginas que já estejam armazenadas localmente, ou seja, que não precisem de conexão com a Internet para ser exibidas. O detalhe é que essas páginas não necessariamente estão armazenadas na pasta Meus documentos. Elas podem estar armazenadas em qualquer pasta local (*).



    Só a título de comentário, esse detalhe aí em relação à pasta Meus documentos especificamente citada pela questão me deixou bem na dúvida, mas acho que foi essa a intenção do CESPE. Seja como for a afirmativa está certa.

    (*) Sem querer complicar muito as coisas, mas só pra não deixar lacunas, acho que é válido lembrar também das pastas compartilhadas. Digo, se o nosso computador estiver acessando uma pasta compartilhada de um outro computador, as páginas armazenadas nessa pasta também poderão ser acessadas no modo offline do Internet Explorer.
  • CERTO.

    A imagem abaixo, que exibe uma interface mais atual do Internet Explorer, mostra a opção Trabalhar Offile disponível no menu. A ideia desse recurso é permitir que o usuário trabalhe com páginas que já estejam armazenadas localmente, ou seja, que não precisem de conexão com a Internet para ser exibidas. O detalhe é que essas páginas não necessariamente estão armazenadas na pasta Meus documentos. Elas podem estar armazenadas em qualquer pasta local (*).



    Só a título de comentário, esse detalhe aí em relação à pasta Meus documentos especificamente citada pela questão me deixou bem na dúvida, mas acho que foi essa a intenção do CESPE. Seja como for a afirmativa está certa.

    (*) Sem querer complicar muito as coisas, mas só pra não deixar lacunas, acho que é válido lembrar também das pastas compartilhadas. Digo, se o nosso computador estiver acessando uma pasta compartilhada de um outro computador, as páginas armazenadas nessa pasta também poderão ser acessadas no modo offline do Internet Explorer.
  • "A opção para trabalhar Offline está disponível até a versão do IE 10, no IE 11 essa opção foi retirada.

    Até mais!

    Cordialmente,
    Welder Neri"

     

    https://answers.microsoft.com/pt-br/ie/forum/ie11-iewindows8_1/op%C3%A7%C3%A3o-trabalhar-offline-n%C3%A3o-aparece/9e570617-25ae-47ae-bb8d-9742a07ed20f

     

    Recursos removidos


    •IE11 removeu o suporte para document.all and attachEvent.
    •Guias Rápidas (Ctrl + Q)[4]
    Comando Trabalhar offline removido do menu Arquivo.
    •Arrastar e soltar do conteúdo selecionado do IE para outros programas como o Word ou o WordPad.
    •Capacidade de visualizar todos os cookies de uma só vez através de Ferramentas de Desenvolvimento.

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Internet_Explorer_11

  • Porém as páginas são estáticas, ou seja, só vai conseguir ver aquilo que foi salvo, ou seja, no momento que foi salvo a página.

  • Interrupção e suspensão são institutos diferentes, na interrupção o prazo volta para o inicio, na suspensão o prazo continua de onde parou.


ID
458077
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com relação a conceitos de informática e modos de utilização de
aplicativos de navegação e correio eletrônico, julgue os
próximos itens.

Quando comparado com o Windows, o Linux possibilita maior velocidade de processamento, por permitir o gerenciamento de discos com maiores capacidades de armazenamento de dados.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    Tá tudo misturado aqui! E errado também! Vejamos...

    O cara associou velocidade de processamento à maior capacidade de armazenamento de dados. Nada a ver. Absolutamente nada! A velocidade de processamento independe do tamanho do disco rígido. E a inclusão de Linux e Windows foi só pra confundir um pouco mais o candidato.
  • Apoiado JoFilho...além de não ter a ver com gerenciamento de disco não se pode comparar maior velocidade entre SO...né

    como vou dizer que o Linux é mais veloz e tal que o Windows sem saber das configurações de cada...só porque É LINUX tem que menosprezar o coidado do WINDOWS ?!?!?! rsrsrs acho que não é bem por aí...né Prof.


    Abraço !!
  • Colocou um produto com mais vantagem que outro, 95% de chance de esta errada.

  • Outra grande vantagem do Linux é que ele pesa muito, MUITO MENOS do que o Windows, mas não digo que o Linux pesa menos no HD, e sim no processamento, tanto é que quando você liga o Windows, você tem que esperar ele carregar, depois tem que esperar carregar o Desktop para depois poder usar sem problemas, o Linux ele carrega instantanêamente.

    http://forum-exitro.forumeiros.com/t51-mini-tutorial-enfrentamento-linux-versus-windows

    Será que o erro da questão não está na associação entre a velocidade de processamento e o gerenciamento de discos com maiores capacidades, pois encontrei em um fórum que o Linuz é mais "leve" que o Windows e, portanto, incide na velocidade do processamento.

    Alguém mais esclarecido no ssunto pode ajudar?
  • olá Senhores.

    é um erro crasso afirmar,como fez a questão,que o Linux é superior ao Windows no quesito processamento e possui vantagem na gerencia de dispositivos de armazenamanto(storeges)...para que uma "máquina" seja melhor que outra,temos que olhar a configuração,ou seja,um conjunto de fatores ex:memória,HD se é SSD ou antigo,processador,etc...resumindo:Não posso falar que um SO tem vantagem no aspecto desempenho em relação a outro sem olhar estes quisitos q expus...

    se ele falasse,por exemplo,que o Linux é menos suscetível a ataques de segurança que o windows,devido a grande maioria de vírus serem criados para "rodarem" no windows,estaria certo....mais aí é outro caso.

    abrs

ID
458128
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos direitos sociais e da ordem social, julgue os itens a
seguir.

Caso uma clínica privada especializada em transplante de medula óssea pretenda estender os seus serviços para o atendimento à população carente, nesse caso, ainda que essa clínica integre o Sistema Único de Saúde, não poderá receber recursos públicos para auxílios ou subvenções se tiver fins lucrativos.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Art. 199 CF. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

    § 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

    § 2º - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.


    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
  • Galera, a título de complemento, aqui tem uma matéria que conta um pouco da história do SUS.
    E essa outra matéria aqui é uma notícia do site do STJ que fala que os valores recebidos pelas instituições privadas são impenhoráveis, de acordo com decisão recente.
  • Sobre o tema, vejamos os comentários do professor Fábio Zambitte Ibrahim em seu livro Curso de Direito Previdenciário

    "A Constituição também evidenciou a possibilidade de assistência à Saúde pela iniciativa privada. A saúde não é exclusividade do Poder Público, podendo as instituições privadas participar de forma complementar do SUS, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

    Todavia, é vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com objetivo de lucro. Ainda que o Estado venha a efetuar pagamentos pelos servidos prestados à população, não poderá auxiliar empreendimentos econômicos na área de saúde com recursos públicos.

    Embora moralmente questionável, a Constituição não veda a criação de empreendimentos voltados ao lucro na saúde. Apenas veda o aporte de recursos públicos, salvo, evidentemente, a quitação de serviços prestados ao SUS. Sem embargo, apesar de possível até a atividade lucrativa na saúde, restou vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde na País, salvo as exceções previstas em lei".

    Bons estudos.

    Carlos Dantas.
  • Assertiva CORRETA. 


    Saúde + fins lucrativos = sem auxílio do estado. 
  • A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. Ademais, as instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde - SUS - segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.


    É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.


    É vedada, também, a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no país, salvo nos casos previstos em lei.

  • A assistência do SUS é apenas para fins não lucrativos!!!!

  • Nunca responda questões puxando para a realidade ou coisa parecida.

    Confundi tudo. Pensei nos hospitais particulares. Muitos recebem verbas do SUS, e têm fim lucrativo.


ID
458131
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos direitos sociais e da ordem social, julgue os itens a
seguir.

A assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 anos de idade em creches e pré-escolas é um direito social dos trabalhadores urbanos e rurais.

Alternativas
Comentários
  • CERTO


    Art. 7º CF. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)


    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA

  • IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade; (Redação da EC 53/2006)
     

    Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:  
     

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 5 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria; (Redação da EC 59/2009)

  • Questão correta.

    Art. 208 da CF: O dever do Estado com a educação será efetivado mediantea garantia de:

    (...)

    IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças de até 05 (cinco) anos de idade.
  • Lembrando que a EC 72/2013 estendeu este direito aos empregados domésticos, apesar da lei em questão ainda não ter sido elaborada:

    "São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social".
    "XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas".
  • Cuidado, na Cespe e ESAF eles tem mania de elucidar com 6 anos ainda.
  • E dá-lhe decoreba! Se bem que não é tão difícil decorar que o limite é de 5 anos. É possível, e aliás muito comum, uma criança ser matriculada no 1º ano do ensino fundamental com 6 anos, mas com 5, não.

    Boa sorte e bons estudos!

  • Q67753

    - Tanto o trabalhador urbano quanto o trabalhador rural têm direito a assistência gratuita para seus filhos e dependentes, em creches e pré-escolas até determinada idade. Correto

  • Art. 7º, XXV da CF.

  • Acerca dos direitos sociais e da ordem social, é correto afirmar que: A assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 anos de idade em creches e pré-escolas é um direito social dos trabalhadores urbanos e rurais.

  • E dá-lhe reserva do possível para não garantir creche à criançada.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 7º - XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas;


ID
458134
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos direitos sociais e da ordem social, julgue os itens a
seguir.

A criança e o adolescente têm direito à proteção especial, a qual abrangerá a vedação à admissão ao trabalho daquele que tiver menos de 16 anos de idade.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO


    Art. 7, inc. XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;



    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
  • A Constituição Federal, em seu artigo 7º, inciso XXXIII considera menor o trabalhador de 16 (dezesseis) a 18 (dezoito) anos de idade.

    Segundo a legislação trabalhista brasileira é proibido o trabalho do menor de 18 anos em condições perigosas ou insalubres. Os trabalhos técnicos ou administrativos serão permitidos, desde que realizados fora das áreas de risco à saúde e à segurança.

    Ao menor de 16 anos de idade é vedado qualquer trabalho, salvo na condição de aprendiz a partir de 14 anos.

    A partir dos 14 anos é admissível o Contrato de Aprendizagem, o qual deve ser feito por escrito e por prazo determinado conforme artigo 428 da CLT.

    Ao menor é devido, no mínimo, o salário mínimo federal, inclusive ao menor aprendiz é garantido o salário mínimo hora, uma vez que sua jornada de trabalho será de no máximo 6 horas diárias, ficando vedado prorrogação e compensação de jornada, podendo chegar ao limite de 8 horas diárias desde que o aprendiz tenha completado o ensino fundamental, e se nelas forem computadas as horas destinadas à aprendizagem teórica.

    Outra função que pode ser exercida por menores é o Estágio. Alunos que estiverem frequentando cursos de nível superior, profissionalizante de 2º grau, ou escolas de educação especial podem ser contratados como estagiários. O estágio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza e o estagiário poderá receber bolsa, ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada, devendo o estudante, em qualquer hipótese, estar segurado contra acidentes pessoais.

    O atleta não profissional em formação, maior de quatorze anos de idade, poderá receber auxílio financeiro da entidade de prática desportiva formadora, sob a forma de bolsa de aprendizagem livremente pactuada mediante contrato formal, sem que seja gerado vínculo empregatício entre as partes.

    O artigo 427 da CLT determina que todo empregador que empregar menor será obrigado a conceder-lhe o tempo que for necessário para a frequência às aulas.

    A prestação de serviço extraordinário pelo empregado menor somente é permitida em caso excepcional, por motivo de força maior e desde que o trabalho do menor seja imprescindível ao funcionamento do estabelecimento.

    O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares.

    É proibido ao empregador fracionar o período de férias dos empregados menores de 18 (dezoito) anos.

    Outras características no contrato de trabalho com menores:

    • São proibidos de trabalhar no horário das 22:00 as 05:00 (considerado como horário noturno);
    • É licito ao menor firmar recibos de pagamentos, mas a rescisão deverá ter a representação dos pais ou responsáveis legais;
    • Mesmo que o menor fique afastado para cumprimento de serviço militar e não receba nenhum vencimento da empresa, deverá ter seu FGTS depositado mês a mês.
  • achei errado esse gabarito. Aprendiz não é trabalho. A questão deveria ter o "salvo a condição de aprendiz a partir dos 14 anos."
  • GABARITO: ERRADO
    O menor de 16 anos pode trabalhar, como aprendiz, a partir dos 14 anos - sendo vedado o trabalho noturno, perigoso ou insalubre.

    Resumindo:

    A partir de 18 anos: trabalhador normal, pode realizar trabalho noturno, perigoso ou isanlubre.

    Menor de 18 anos: proibido o trabalho noturno, perigoso ou insalubre.

    Menor de 16 anos: só pode trabalhar como aprendiz (a partir dos 14 anos), sendo vedado o trabalho noturno, perigoso ou insalubre.

    CF Art. 7 XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
  • Kra, eu tento e não consigo entender quando o CESPE quer a regra e quando quer a excessão!!!
  • Não concordo com a CESPE!
    A CR/88 vedou a admissão de qualquer trabalho aos menores de 16 anos. Entretanto, há uma exceção, a admissão de maiores de 14 anos na condição de aprendiz, mas trata-se de uma EXCEÇÃO.
    Fazendo uma analogia: É permitido pena de morte no Brasil? R: NÃO! porém, há a excceção referente ao tempo de guerra. Ou a CESPE quer que nossa resposta seja "sim, há pena de morte no Brasil?!"

    huuum... mas como minha opinião não conta para a avaliação da prova, devemos guardar tal posição para utilizá-la no dia de concurso.  =|

    "Eu sei que é difícil esperar, mas Deus tem um tempo para agir e pra curar. Só é preciso confiar!"
  • Esse que é o problema, Diego. A banca não tem critério!
    Já vi várias questões que traziam apenas a regra, e que a banca considerou correta, apesar de incompleta.
    Tanto que passei a pensar da seguinte forma: Se a banca não usar palavras fortes restritivas como SOMENTE, APENAS, então a questão, mesmo estando incompleta e não apresentando as exceções, deve ser considerada correta.
    Eis que me deparo com esta questão...
    Vai entender? Acho isso uma falta de respeito com os candidatos.
  • Realmente Thaís, eu também acho isso uma falta de respeito com o candidato. 
    CESPE deve ter objetividade em suas perguntas, não estou dizendo que deva ser igual outras bancas que cobra apenas a literalidade, mas deve ser objetiva  e clara. 
  • Infelizmente, a Cespe não se posiciona sobre o que quer neste aspecto.
  • A regra é: Proibido trabalho para menores de 16 anos.
    Aprendiz não é trabalho. Essa CESPE vem com cada uma....
  • Eu tive a mesma dúvida dos colegas. Mas aprendi um macete do CESPE que me ajudou a acertar a questão.

    Minha mão tem 3 dedos. (CERTO)
    Minha mão tem apenas 3 dedos. (ERRADO)

    Não é uma regra absoluta, mas já ajuda a entender 0,5% dos examinadores desta querida banca.

  • Guilherme, Se considerarmos o seu macete a questão deveria estar CORRETA, pos a banca não usou nenhuma retrição do tipo apenas, somente, salvo, etc... Apenas afimou que é vedado o trabalho a menores de 16 anos. A constituição realmente veda o trabalho a menores de 16 anos, portanto, apesar de incompleta (por não citar a excessão), a afirmativa esta correta.   Eu acertei a questão, mas foi pura sorte. Esta é a típica questão que a resposta correta será oque o avaliador quiser, e mesmo que o candidato seje especialista no tema, depende única e exclusivamente da sorte.
  • Nilson, como a própria constituição diz, aprendiz é sim uma forma de trabalho, não veja coisas onde não existem. A questãoestá errada porque diz ser vedado o trabalho aos menores de 16 anos, quando na verdade lhes é permitido a partir dos 14 anos na condição de aprendiz. Não tem segredo.

    Bons estudos, espero ter ajudado.
  • A meu ver, a questão pede "UMA" das abrangências da dita proteção especial, uma das quais seria essa inadmissão do trabalho realizado por menores de 16 anos...
    Muito embora, é patente o entendimento de que o contrato de aprendiz se consuma como um trabalho respaldado pela exceção constitucional, a questão, aparentemente, não deixa claro a necessidade de nos respaldarmos por tal exceção, mas sim pelo fato de a vedação ao trabalho de menores de 16 anos ser uma das abrangências da proteção especial... Portanto, também considero como incorreto o gabarito da questão!
  • QUESTÃO ERRADA.

    DO DIREITO À PROFISSIONALIZAÇÃO E À PROTEÇÃO NO TRABALHO

    Art. 60, ECA. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, SALVO NA CONDIÇÃO DE APRENDIZ.

    Art. 65. Ao adolescente aprendiz, MAIOR DE QUATORZE ANOS, são assegurados os direitos trabalhistas e previdenciários.


  • Não preciso dizer mais nada... ja falaram tudo.

  • Aprendiz é uma forma de trabalho... por isso a questão se torna errada.

  • Tem gente que foca em coisa nada a ver buscando explicação pra questão. O fato é que ora a banca Cespe pede a regra e ora pede a exceção.

  • É A REGRA.... NOSSO QUE ÓDIO DESSA BANQUINHA!

  • Entendam como quiserem. Pra mim tá certa a questão, pois o trabalho do menor aprendiz trata-se de exceção.

    XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;

    Essa banca me dá nos nervos...
  • Mas isso não é a regra com a exceção do aprendiz? Uma hora a regra é o CERTO outra hora a regra é ERRADO pois não abrange a exceção. Espero que esse problema seja pelo fato da questão ser antiga, falta de critério é grave!

  • Quando voce pensa que ja conhece a banca, que ja entendi quando tem uma pegadinha? isso nao existe para o CESPE. o fato da frase nao está completa me fez crer que estava certa, afinal, incompleta nao é errada. Mas olha ai, ele mostrando q sabe mais que a gente.

  • Que ódio que eu fico quando erro esse tipo de questão, como disseram alguns colegas a CESPE não se posiciona em relação a este e outros assuntos, e dizem que para a CESPE questão incompleta não é errada, realmente não é, não é quando ela não quer. Que sacooo

  • XXXIII - Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;


    :(


  • Que ódio, o CESPE não sabe o quer, pq nem todas as questões incompletas para eles estão corretas!!!! Vai na sorte então

    Drogaaaaaaaa

  • salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos...

  • Gab: E


    Salvo na condição de aprendiz


    Art. 7, XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;


    Acima de 18                                      Entre 18 e 16                                  Entre 16 e 14                                    Abaixo de 14

    --------------------------- 18 anos---------------------------------------------16 anos--------------------------------- 14 anos ----------------------------------

    qualquer trabalho                       proibição de trabalho noturno,                 Proibido qualquer trabalho                Proibido qualquer

                                                             perigoso ou insalubre                         salvo na condição de aprendiz                  trabalho


    Fonte : Prof. João Trintade .

  • Que bom que a maioria acertou, mas não ficaram com dúvida, eu não entendo, cadê o padrão Cespe? A regra é que não pode, essa banca inventou essa negócio de certo e errado e joga com a gente como quer.

  • Cespe, deixa a gente em paz, se aposenta logo...

  • Rodrigo, deixa a bichinha, até que eu gosto dela, melhor que a FCC.

  • ERRADO

     

    Há exceção.

     

    CF/88

    Art. 7°

    XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;

     

    Bons estudos!

  • Enfim, dessa vez a banca adotou o possicionamento da exceção. Porque via de regra é de 16 anos, salvo o menor aprendiz aos 14 anos.

  • Essa banca brinca com os sonhos dos candidatos. Quando quiser a regra, é simples, coloque: "Em regra...". E faça o favor de deixar claro quando quer a exceção também, tipo: "Excepcionalmente...". :(

  • saaaaalvo o menor aprendiz (14a)

  • a cespe não AVALIA O CANDIDATO,  a cespe elimina o maior número de candidatos.

     10 questões dúbias por prova, é a media; se você errou, NÃO FIQUE TRISTE, e se você acertou, NÃO FIQUE ALEGRE;

    ESSA QUESTÃO TEM 2 GABARITOS, O EXAMINADOR JOGOU O QUE ELIMINOU MAIS CANDIDATOS.

    NÃO SOFRA, TENTE TREINAR SEU CÉREBRO PRA 'IDENTIFICAR E IGNORAR' ESSE TIPO DE QUESTÃO...

    pois essas não têm conteúdo, são loteria.

  • Quando vc se vê diante de uma questão fácil assim e a lê 3 vezes pensando o que a banca quer: a regra ou a exceção??

     

    É froids....Concordo com a Patricia!!

  • Típica questão que o examinador joga uma moeda para cima e escolhe o resultado.

    CESPE = nojo define.

  • Questão feito essa, se define a minha aprovação, justiça neles!

    Se existisse ( uma lei para concursos ), isso não existiria!

    Ela cobra a regra === certo

    Excessão ==== certo

    Regra === errado

    Excessão=== errado

    Leite!

  • A criança e o adolescente têm direito à proteção especial, a qual abrangerá a vedação à admissão ao trabalho daquele que tiver menos de 14 anos de idade.

  • Acontece que o cespe puxou essa questão de outro capitulo da CF,não é o caso de saber se ele quer regra ou exceção,só acho que essa questão deveria ta classificada no assunto sobre ORDEM SOCIAL. OBSERVEM : 

    TÍTULO VIII
    Da Ordem Social
    CAPÍTULO I
    DISPOSIÇÃO GERAL

    CAPÍTULO VII
    Da Família, da Criança, do Adolescente, do Jovem e do Idoso

    § 3º O direito a proteção especial abrangerá os seguintes aspectos:

    I - idade mínima de quatorze anos para admissão ao trabalho, observado o disposto no art. 7º, XXXIII;

  • Difícil entender essa banca!

    Um padrão q eu notei é que quando a BANCA fala em "VEDAÇÃO" ela exclui ,na maioria das vezes, todas as excessões e a palavra passa a ter um sentido mais forte que "PROIBIÇÃO".

    Desculpem se tou viajando!

  • Realmente, parei muito pra pensar na resposta. Tipo de pergunta que não define conhecimento algum, era melhor fazer um jogo de cara ou coroa se for desse jeito, tem hora que é a regra, tem hora que é exceção.

  • salvo na condição de aprendiz. 

    A CF traz uma ressalva, e diga-se de passagem é uma das mais cobradas em prova

  • Verdade Davi, o Cespe é ambíguo e incerto. Questões incompletas hora estão certas, hora erradas! O que vamos fazer? Ficar sem marcar?

    Deve ser no cara ou coroa mesmo, num pode! 

     

  • Menor de 16 pode trabalhar, desde que seja na condição de aprendiz

  • Esse Cespe é uma banca vadia demais, nao se sabe quando pedem a regra ou a exceção, se bem que se trata de uma questão de 2008, não sei se é parâmetro. Sigo seguindo a filosofia do professor e Juiz Federal Aragonê que sempre diz: "A vida é feita de regras, só vá para a exceção se o examinador o conduzir", mas nesse caso deu ruim rsrs o vagabundo queria a exceção sem ter mencionado nada.

     

    Bons estudos

  • QUESTÃO DANADA

     

  • Putz! Quando quer a exceção eu marco a regra, quando quer a regra eu marco a exceção. :(

  • ERRADO

     

    O inciso XXXIII institui a “proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos”.

     

    Prof Sylvio Motta

  • Impossível... não tem como saber se quer regra ou exceção... nesse caso deveria-se subentender que está pedindo a regra... infelizmente não foi assim que a cespe pensou.

  • Aquele tipo de questão ''rapariga"

  • mais uma pérola da CESPECAPETA!

  • PQP , fica mt subjetivo

  • O aprendiz tem direito ;)

  • vou ignorar essa questão e continuar estudando

  • Salvo na condição de aprendiz.

    GAB. E

  • ERRADO

    Mais de 18 anos: qualquer trabalho

    Menor com menos de 18 anos e mais de 16 anos: qualquer trabalho sem ser noturno, perigoso ou insalubre

    Menor com menos de 16 anos e mais de 14 anos: somente aprendiz

    Menor com menos de 14: não trabalha

  • Recurso:

    XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;

    at. te

    Satanás.

  • O problema da questão é não saber se a banca quer a regra ou a exceção, que no caso seria a de aprendiz.

  • Problema: interpretação de texto.

    Essas questões pegam a gente na leitura rápida.

    Questão. A criança e o adolescente têm direito à proteção especial, a qual abrangerá a vedação à admissão ao trabalho daquele que tiver menos de 16 anos de idade.

    Proponho o seguinte pergunta:

    A proteção especial a crianças e adolescentes abrange a vedação à admissão ao trabalho do menor de 16 anos?

    Resposta: Sim! Os maiores de 14 anos e menores de 16 NÃO PODEM TRABALHAR, salvo na condição de aprendiz. O Cespe cobrou a regra.

    Se falei besteira peço desculpas e a devida retificação.

    Força a todos!

  • Aprendiz a partir dos 14 anos

  • RESUMO:

    ART 7 inciso: XXXIII

    Até 14 incompleto = Nenhum trabalho

    14 até 16 = Aprendiz

    16 a 18= Qualquer trabalho,salvo insalubre, perigoso e noturno.

  • DIGO E REPITO, CONCURSO A NÍVEL FEDERAL É EXTREMAMENTE CONCORRIDO, O CESPE USA MUITA QUESTÃO CORINGA,POIS, NO MEU PONTO DE VISTA, TAL QUESTÃO É USADA PARA ELIMINAR CANDIDATOS, E SÓ ACERTARÁ O CABOCLO QUE COMPRA O GABARITO, FAZENDO UMA TREMENDA DIFERENÇA TRÊS TIPOS DE QUESTÕES DESSE TIPO.

    BRASIL.

  • CESPE é a banca mais bipolar que existe... se ela acorda de bom humor, ela dá uma questão bem escrita pro cidadão.. se acorda mal humorada, o infeliz que se vire pra adivinhar o que a questão está pedindo...

  • Gabarito ERRADO.

  • Maior de 18 anos: qualquer trabalho; Menor de 18 e maior de 16: qualquer trabalho sem ser noturno, perigoso ou insalubre;

    Menor de 16 e mais de 14: somente aprendiz; Menor de 14: não trabalha;

  • Eu nunca sei qnd o Cespe vai aceitar como Certo ou errado a questão incompleta. Tenho que fazer uni dunitÊ, pqp ༎ຶ‿༎ຶ

  • 14 anos de idade já posso ser menor aprendiz

  • se ela quer a regra ta certo, mas se ela quer a exceção ta errado ... vai ter q ser no cara ou coroa ...

  • Não tem nada de dúbio nessa questão. É possível trabalhar, a partir dos 14 anos, como menor aprendiz fazendo, inclusive, jus à contribuição previdenciária.

  • Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    (...)

    XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;

    DISCORDO TOTALMENTE DO GABARITO!

  • 14 anos já pode trabalhar, mas como aprendiz.

  • O PROBLEMA É PQ APRENDIZ NÃO É TRABALHO.. É BOLSA, E A CESPE AFIRMA ISSO... É COMPLICADO.... VAMOS PRA CIMA.

  • Salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos.

  • Nessa ele queria a exceção: O menor de 16 anos pode trabalhar, como aprendiz, a partir dos 14 anos - sendo vedado o trabalho noturno, perigoso ou insalubre.

  • É uma questão coringa como muitas outras da CESPE, pode ser certo e errado.

  • Salvo na condição de aprendiz a partir dos 14 anos


ID
458143
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A sociedade de economia mista federal X, que tem por
objeto a produção e comercialização de combustível e derivados
do petróleo, tem uma subsidiária integral que foi criada para lhe
fornecer asfalto. Foi firmado convênio entre a citada estatal e
certo estado-membro visando recuperar a malha rodoviária do
estado, tendo sido acertado que a estatal iria fornecer uma certa
quantidade de asfalto e o estado iria pavimentar as estradas com
o seu próprio pessoal. Ocorre que, antes de se iniciar o serviço
público de construção e reforma das estradas, o caminhão da
referida sociedade de economia mista, que transportava o asfalto,
colidiu com o carro de Maria, tendo derramado o produto,
causando dano ao meio ambiente e a morte de Maria.

Com relação à situação hipotética acima descrita, julgue os itens
subseqüentes, acerca da ordem social, da licitação e da
responsabilidade civil do Estado.

Para que a sociedade de economia mista adquira o asfalto de sua subsidiária integral, há possibilidade de se dispensar a licitação, desde que o preço exigido seja compatível com o de mercado.

Alternativas
Comentários
  • CERTO


    Art. 24 Lei 8.666/93. É dispensável a licitação:

    VIII - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado;

    XXIII - na contratação realizada por empresa pública ou sociedade de economia mista com suas subsidiárias e controladas, para a aquisição ou alienação de bens, prestação ou obtenção de serviços, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado.

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
  • Art. 24 da Lei 8.666/93 -  É dispensável a licitação: 
    XXIII - na contratação realizada por empresa pública ou sociedade de economia mista com suas subsidiárias e controladas, para a aquisição ou alienação de bens, prestação ou obtenção de serviços, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado.
  • Com acima comentado, é caso de licitação dispensável (conferir lei citada). Portanto, questão CORRETA.
  • Errei porque lembrei do inciso I, do paragrafo 1º do art. 173 da Constituição Federal:

    Realmente a Lei 8.666 prevê essa dispensabilidade, entretando as Empresas Públicas e Soc. de Econ. Mistas estão tendo privilégio em relação a iniciativa privada. Por isso creio que esta dispensabilidade prevista na citada lei seja inconstitucional pois vai contra o que prevê o paragrafo 1º do artigo 173 da CF: 

    Art. 173. [...]

    § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre:

             [...]

    II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários

    Portanto, as Empresas Públicas e Soc. de Econ. Mistas devem gozar dos mesmos privilégios das empresas privadas.
     

  • Cassiano, observe que o artigo da CF que você citou é uma norma de eficácia limitada. Nesse caso em específico, a lei referida ainda não saiu e, no julgamento de 3 Mandados de Injunção, o STF numa posição concretista geral determinou que as empresas estatais estão sujeitas ao disposto na Lei 8.666. Com isso, não acredito haver constitucionalidade no art. da lei, até porque, se as estatais fossem integralmente orientadas pelo direito privado elas sequer seriam obrigadas a licitar.
  • https://paulobyron.jusbrasil.com.br/artigos/465703808/da-condicao-do-termo-e-do-encargo


ID
458152
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A sociedade de economia mista federal X, que tem por
objeto a produção e comercialização de combustível e derivados
do petróleo, tem uma subsidiária integral que foi criada para lhe
fornecer asfalto. Foi firmado convênio entre a citada estatal e
certo estado-membro visando recuperar a malha rodoviária do
estado, tendo sido acertado que a estatal iria fornecer uma certa
quantidade de asfalto e o estado iria pavimentar as estradas com
o seu próprio pessoal. Ocorre que, antes de se iniciar o serviço
público de construção e reforma das estradas, o caminhão da
referida sociedade de economia mista, que transportava o asfalto,
colidiu com o carro de Maria, tendo derramado o produto,
causando dano ao meio ambiente e a morte de Maria.

Com relação à situação hipotética acima descrita, julgue os itens
subseqüentes, acerca da ordem social, da licitação e da
responsabilidade civil do Estado.

Caso uma empresa que já tenha fornecido asfalto para o citado estado-membro pretenda anular o contrato de programa firmado, ela mesma poderá, para tanto, ingressar com ação popular.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Art. 109 Lei 8.666/93.  Dos atos da Administração decorrentes da aplicação desta Lei cabem:

    I - recurso, no prazo de 5 (cinco) dias úteis a contar da intimação do ato ou da lavratura da ata, nos casos de:

    a) habilitação ou inabilitação do licitante;

    b) julgamento das propostas;

    c) anulação ou revogação da licitação;

    d) indeferimento do pedido de inscrição em registro cadastral, sua alteração ou cancelamento;

    e) rescisão do contrato, a que se refere o inciso I do art. 79 desta Lei; 

    f) aplicação das penas de advertência, suspensão temporária ou de multa;

    II - representação, no prazo de 5 (cinco) dias úteis da intimação da decisão relacionada com o objeto da licitação ou do contrato, de que não caiba recurso hierárquico;

    III - pedido de reconsideração, de decisão de Ministro de Estado, ou Secretário Estadual ou Municipal, conforme o caso, na hipótese do § 4o do art. 87 desta Lei, no prazo de 10 (dez) dias úteis da intimação do ato.



    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
  • Vale lembrar também que a legitimidade ativa para a propositura de ação popular é do CIDADÃO,  e não de empresa.
    CF - Art. 5º,LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;
  • STF Súmula nº 365 - 13/12/1963 - Súmula da Jurisprudência Predominante do Supremo Tribunal Federal - Anexo ao Regimento Interno. Edição: Imprensa Nacional, 1964, p. 157. Pessoa Jurídica - Legitimidade - Propositura - Ação Popular - Pessoa jurídica não tem legitimidade para propor ação popular.

  • Da leitura do artigo 1º "caput" e do seu §3º da Lei 4717/65 (Lei da Ação Popular), verifica-se que a parte legítima para figurar no polo ativo da ação popular é qualquer cidadão, ou seja, pessoa física com seus direitos políticos vigentes.

    Art. 1º: "Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a anulação ou a declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Municípios, de entidades autárquicas, de sociedades de economia mista
     (Constituição, art. 141, § 38), de sociedades mútuas de seguro nas quais a União represente os segurados ausentes, de empresas públicas, de serviços sociais autônomos, de instituições ou fundações para cuja criação ou custeio o tesouro público haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita ânua, de empresas incorporadas ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, e de quaisquer pessoas jurídicas ou entidades subvencionadas pelos cofres públicos.

    § 3º A prova da cidadania, para ingresso em juízo, será feita com o título eleitoral, ou com documento que a ele corresponda."

  • A ação Popular não pode ser ajuizada por PJ e sim por qualquer CIDADÃO. Isso define a questão.
  • O caso seria uma Ação Civil Pública? Por favor me corrija se estver errado.
  • Caso uma empresa que já tenha fornecido asfalto para o citado estado-membro pretenda anular o contrato de programa firmado, ela mesma poderá, para tanto, ingressar com ação popular. Resposta: Errado.

    Ação Judicial apenas.

  • Errado, Ação popular cabe ao cidadão.

    LoreDamasceno.

  • Errado, Ação popular cabe ao cidadão.

    LoreDamasceno.


ID
458155
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A sociedade de economia mista federal X, que tem por
objeto a produção e comercialização de combustível e derivados
do petróleo, tem uma subsidiária integral que foi criada para lhe
fornecer asfalto. Foi firmado convênio entre a citada estatal e
certo estado-membro visando recuperar a malha rodoviária do
estado, tendo sido acertado que a estatal iria fornecer uma certa
quantidade de asfalto e o estado iria pavimentar as estradas com
o seu próprio pessoal. Ocorre que, antes de se iniciar o serviço
público de construção e reforma das estradas, o caminhão da
referida sociedade de economia mista, que transportava o asfalto,
colidiu com o carro de Maria, tendo derramado o produto,
causando dano ao meio ambiente e a morte de Maria.

Com relação à situação hipotética acima descrita, julgue os itens
subseqüentes, acerca da ordem social, da licitação e da
responsabilidade civil do Estado.

A empresa que fabrica asfalto não integra a administração pública indireta.

Alternativas
Comentários
  • 1 Administração Indireta

    1.1 Noção

    A base da idéia da Administração Indireta encontra-se no instituto da descentralização, que vem a ser a distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica.

    Nos próximos capítulos iremos desenvolver melhor o tema. Agora, só afirmamos que a descentralização pode ser feita de várias formas, com destaque a descentralização por serviços, que se verifica quando o poder público (União, Estados, Municípios ou Distrito Federal) cria uma pessoa jurídica de direito público ou privado e a ela atribui a titularidade e a execução de determinado serviço público, surgindo as entidades da Administração Indireta.

    A Administração Indireta, na análise de Hely Lopes Meirelles, é o conjunto dos entes (entidades com personalidade jurídica) que vinculados a um órgão da Administração Direta, prestam serviço público ou de interesse público.

    1.2 Divisão

    São as seguintes as entidades da Administração Indireta:

    • Autarquia
    • Empresa Pública
    • Sociedade de Economia Mista
    • Fundação Pública
  • ERRADO. A empresa que fabrica asfalto faz parte da administração pública indireta.
    Administração pública indireta compreende a fundação de direito público ou privado, a empresa pública (com capital 100% público) e a sociedade de economia mista (que sua forma será sempre S/A)

  • A questão não é pacífica. O CESPE adotou a posição minoritária. Note que a questão se refere à empresa que fornece asfalto, que é subsidiária da produtora de combustível e derivados de petróleo.

    O inciso XX do art. 37 da CF diz que: “depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada.

    Existe alguma controvérsia doutrinária quanto às subsidiárias integrarem, ou não, formalmente a administração pública. A maioria dos administrativistas entendem que elas não fazem parte da administração indireta, não são administração pública.

    O STF, embora incidentalmente (não era o ponto principal da discussão), asseverou com clareza que as subsidiárias a que se refere o inciso XX do art. 37 da Constituição são empresas privadas, não integrantes da administração pública. (ADI 1.649/DF – 24.03.2004).

    Assim, só nos resta reconhecer que vigora no Brasil o entendimento (não pacífico) de que as subsidiárias das entidades da administração indireta não fazem parte, formalmente, da administração pública.

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado – Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo (20ª Ed. 2012)

  • A questão não é pacífica. O CESPE adotou a posição minoritária. Note que a questão se refere à empresa que fornece asfalto, que é subsidiária da produtora de combustível e derivados de petróleo.

    O inciso XX do art. 37 da CF diz que: “depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada.

    Existe alguma controvérsia doutrinária quanto às subsidiárias integrarem, ou não, formalmente a administração pública. A maioria dos administrativistas entendem que elas não fazem parte da administração indireta, não são administração pública.

    O STF, embora incidentalmente (não era o ponto principal da discussão), asseverou com clareza que as subsidiárias a que se refere o inciso XX do art. 37 da Constituição são empresas privadas, não integrantes da administração pública. (ADI 1.649/DF – 24.03.2004).

    Assim, só nos resta reconhecer que vigora no Brasil o entendimento (não pacífico) de que as subsidiárias das entidades da administração indireta não fazem parte, formalmente, da administração pública.

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado – Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo (20ª Ed. 2012)


  • Uma empresa subsidiária é uma espécie de subdivisão de uma empresa que se encarrega de tarefas específicas em seu ramo de atividade. É criada uma pessoa jurídica nova. Alguns autores utilizam a palavra "subsidiária" como sinônimo de "controlada".

    Na legislação societária brasileira existe a figura da "subsidiária integral", empresa sob o controle acionário exclusivo de uma companhia brasileira.

    Art. 37 da CF "XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada;"

    Ex.: Petrobras (controladora) x Transpetro (subsidiaria/Controlada)
    Aconista principal da Petrobras - Uniao.

  • Também estudo pelo livro Direito Administrativo Descomplicado – Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo (20ª Ed. 2012) e marquei a questão como certa.
    Concordo como mentário da
    ortiz_rj

    QUESTÃO CERTA
  • administração pública indireta somente Autarquia, Fundação Pública, Sociedade de Econômia Mista e Empresa Pública.
  • Olá pessoal, achei esse gabarito muito discutível, e resolvi pesquisar sobre o tema, vejam a posição do professor Sean no Fórum dos Concurseiros:
    .
    "De acordo com o magistério de José dos Santos, o fato de uma empresa ser subsidiária de uma sociedade de economia mista indica apenas que não é controlada diretamente por entidade política, de forma que, dentro dessa categoria, pode encontrar-se não somente sociedade de economia mista e empresa pública de segundo grau, como outra entidade que, sujeita a idêntico controle, se configura como mera sociedade empresarial.
    O STF tem decidido que, mesmo que o Poder Público detenha a maioria do capital da empresa, esta não poderá ser considerada automaticamente como sociedade de economia mista, afinal de contas, não é suficiente qualquer fato jurídico, mas sim o advento de lei autorizativa nesse sentido.
    Assim, incorreto o item do Cespe, isso porque a empresa de asfalto foi criada pela Administração Indireta e não simplesmente passou para o controle do Estado a partir da compra de ações, devendo ser considerada, portanto,
    sociedade de economia mista de segundo grau, logo, componente da Administração Indireta."



    Fonte: http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=238714

  • Só corrigindo o colega acima, o rol de entidades da administração pública indireta apresentado pelo mesmo, é meramente exemplificativo, haja vista que atualmente é cada vez maior o número de entidades da adm ind criadas pela adm direta, tais como associações públicas e fundações privadas.
  • Pessoal, a questão não é se o CESPE adotou ou nao a posição majoritária, releiam a questão mas lendo tbm o texto associado à questão, lá descreve a situação hipotética de que a empresa que produz asfalto é uma subsidiária da sociedade de economia mista federal X. 
  • Colega ,Elias, não entendi seu comentário, me gerou dúvidas. Poderia, por favor, explicar melhor seu entendimento. Obrigado!
  • Pessoal

    Eu encontrei esse trecho em um site



    O STF, em manifestação sobre o assunto, asseverou que as subsidiárias a que se refere o inciso XX do art. 37, da CF são empresas privadas, não integrantes da administração pública

    Logo, entendo que o gabarito do Cespe esteja incorreto.
  • Flávio,

    Segue a pergunta na integra, com o texto associado à questão:

     

    A sociedade de economia mista federal X, que tem por 
    objeto a produção e comercialização de combustível e derivados
    do petróleo, tem uma subsidiária integral que foi criada para lhe
    fornecer asfalto. Foi firmado convênio entre a citada estatal e
    certo estado-membro visando recuperar a malha rodoviária do
    estado, tendo sido acertado que a estatal iria fornecer uma certa
    quantidade de asfalto e o estado iria pavimentar as estradas com
    o seu próprio pessoal. Ocorre que, antes de se iniciar o serviço
    público de construção e reforma das estradas, o caminhão da
    referida sociedade de economia mista, que transportava o asfalto,
    colidiu com o carro de Maria, tendo derramado o produto,
    causando dano ao meio ambiente e a morte de Maria.

    Com relação à situação hipotética acima descrita, julgue os itens
    subseqüentes, acerca da ordem social, da licitação e da
    responsabilidade civil do Estado.

    A empresa que fabrica asfalto não integra a administração pública indireta.
    R. ERRADO

    Porque a empresa que fabrica asfalto citada na questão não é particular, mas uma subsidiária de uma
     sociedade de economia mista federal, por isso, nesse caso HIPOTÉTICO a empresa que fabrica asfalto faz parte sim da ADM indireta.

     

  • O erro da questão, é em dizer que a empresa que fabrica asfalto ( subsidiária), não integara a administração pública indireta. As subsidiárias integram sim a adm. indireta. veija:
    A criação de subsidiárias pelas empresas públicas e sociedades de economia mista, bem como sua participação em empresas privadas, depende de autorização legislativa (CF, art. 37, XX). No julgamento da ADIN 1.649-1 o STF firmou entendimento segundo o qual "é dispensável a autorização legislativa para a criação de empresas subsidiárias, desde que haja previsão para esse fim na própria lei que instituiu a empresa de economia mista matriz, tendo em vista que a lei criadora é a própria medida autorizadora".
  • O CESPE é f*&¨%$

    Leiam por completo o link abaixo que explica o porquê da questão estar incorreta!!!

    Assim, incorreto o item do Cespe, isso porque a empresa de asfalto foi criada pela Administração Indireta e não simplesmente passou para o controle do Estado a partir da compra de ações, devendo ser considerada, portanto, sociedade de economia mista de segundo grau, logo, componente da Administração Indireta.
    http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=238714

    O outro entendimento é do MA&VP, segundo o qual, "quando teve oportunidade de se manifestar sobre o assunto, o STF, embora incidentalmente, asseverou com clareza qeu as subsidiárias a que se refere o inciso XX, art. 37 da CF, são empresas privadas, não integrantes da administração pública. Essa afirmação consta do voto condutor na ADI 1.649/DF, rel. Min. Maurício Corrêa, decidida por unanimidade em 24/3/2004

    Um diz uma coisa, o outro diz outra.
    No final, pra passar, o CESPE entende que subsidiária integra a administração pública.
  • Pessoal, para ajudar os colegas JOSÉ DOS SANTOS CARVALHO FILHO entende que a empresa subsidiaria integra a API, pois são criada e controlada diretamente pela empresa primária (sem e ep).
  • O que é relamente importante é saber que para a banca CESPE as Subsidiárias integram a Administração Indireta.
  • O problema que alguns colegas trouxeram é extremamente válido.
    Sim, existem doutrinadores que dizem que subsidiárias de entidades da administração indireta compõem a própria Administração Indireta, porém a maioria dos doutrinadores e o próprio STF (embora incidentalmente) considera que não compõem a estrutura da Administração Indireta. (Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, Direito Administrativo Descomplicado).
    O problema em questão é qual posicionamento adotar, e ai só existe uma resposta: Reza, amigão! Porque esse tipo de questão o CESPE tem mania de cobrar (questões controvérsas) e, recorrentemente, tem mania de em uma prova considerar a questão correta e em outra incorreta. Típica questão que é para eliminar e não selecionar.
  • Acertei a questão analisando da seguinte forma:
     A sociedade de economia mista federal X, que tem por
    objeto a produção e comercialização de combustível e derivados
    do petróleo, tem uma subsidiária integral que foi criada para lhe
    fornecer asfalto.


    Observem que depreende do enunciado que quem TEM a subsidiaria é a S.E.M, entende-se também, que fora criada pela própria S.E.M, sendo assim, faz parte da pessoas Jurídica da S.E.M, me levando a acreditar que ocorrera uma desconcentração do trabalho da S.E.M ( levando em consideração que a mesma foi autorizada por lei específica para EXPLORAR ATIVIDADES ECONOMICAS OU PRESTAR SERVIÇOS PÚBLICO - que seria o caso). Se a minha lógica estiver correta a empresa que fabrica asfalto integra a S.E.M (por esse motivo) sendo esta, entidade da administração pública indireta.
  • A empresa que fabrica asfalto integra a administração pública indireta. Pois Subsidiárias integram a Administração Indireta.

  •  questão não é pacífica. O CESPE adotou a posição minoritária. Note que a questão se refere à empresa que fornece asfalto, que é subsidiária da produtora de combustível e derivados de petróleo.

    O inciso XX do art. 37 da CF diz que: “depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada.

    Existe alguma controvérsia doutrinária quanto às subsidiárias integrarem, ou não, formalmente a administração pública. A maioria dos administrativistas entendem que elas não fazem parte da administração indireta, não são administração pública.

    O STF, embora incidentalmente (não era o ponto principal da discussão), asseverou com clareza que as subsidiárias a que se refere o inciso XX do art. 37 da Constituição são empresas privadas, não integrantes da administração pública. (ADI 1.649/DF – 24.03.2004).

    Assim, só nos resta reconhecer que vigora no Brasil o entendimento (não pacífico) de que as subsidiárias das entidades da administração indireta não fazem parte, formalmente, da administração pública.

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado – Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo (20ª Ed. 2012)


ID
458161
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Julgue os itens a seguir, acerca de trabalho em equipe.

Mesmo que todas as barreiras tenham sido ultrapassadas e o grupo seja muito coeso e homogêneo, ainda assim existe a possibilidade de esse grupo tornar-se resistente a mudanças e a opiniões discordantes.

Alternativas
Comentários
  • A resistencia a mudanças é sempre um grande problema que as empresas sofrem, e  pode ter certeza que essa resitencia vem das pessoas mais antigas.

    A cultura é difícil de mudar porque, além de ser estável, ela representa o aprendizado acumulado de um grupo, bem como as formas de pensar, de sentir e, principalmente, o seu sucesso.

    As certezas culturais são compartilhadas e, para mudá-las, há que se pedir ao grupo inteiro que mude essas certezas.

    As culturas só mudam no médio e no longo prazo, pois demoram muito para sofrer modificações por conta de seu caráter profundamente arraigado nas pessoas. Além disso, mesmo mudando, há uma tendência de que a cultura mantenha a sua "personalidade", que são os seus traços e valores mais profundos.

  • PARA ISSO, ESSE GRUPO TEM QUE SE TORNAR HETEROGÊNEO. OU SEJA, É PRECISO TRABALHAR COM A DIVERSIDADE

     

    CESPE: "A heterogeneidade das organizações decorrente da inclusão de diferentes grupos sociais é um desafio para os estudos acerca do comportamento organizacional." (CERTO)

     

    A MAIOR PARTE DAS ATIVIDADES DE UMA EQUIPE/GRUPO DE TRABELHO REQUER VARIEDADE DE HABILIDADES E CONHECIMENTOS. EM VISTA DISSO, É RAZOÁVEL SUPOR QUE EQUIPES HETEROGÊNEAS - COMPOSTAS POR PESSOAS DIFERENTES ENTRE SI - TÊM MAIOR PROBABILIDADE DE CONTAR COM DIVERSIDADE DE HABILIDADES E DE INFORMAÇÕES, ALÉM DE SEREM MAIS EFICAZES E DE RÁPIDA MUDANÇAS IMPOSTAS PELAS CONTINGÊNCIAS. QUANDO OS MEMBROS SÃO DIFERENTES EM TERMOS DE PERSONALIDADE, SEXO, IDADE, EDUCAÇÃO, ESPECIALIZAÇÃO FUNCIONAL E EXPERIÊNCIA, EXISTE UMA MAIOR PROBABILIDADE DE QUE A EQUIPE POSSUA CARACTERÍSTICAS NECESSÁRIAS PARA REALIZAR SUAS TAREFAS DE FORMA EFICAZ. ESSENCIALMENTE, A DIVERSIDADE PROMOVE CONFLITO, QUE ESTIMULA A CRIATIVIDADE E CONDUZ À MELHORIA DO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO.

     

     

     

     

    GABARITO CERTO


ID
458164
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Julgue os itens a seguir, acerca de trabalho em equipe.

No que se refere ao trabalho em equipe, é correto afirmar que quanto mais cooperativos forem os membros de um grupo, maior será a efetividade deste grupo.

Alternativas
Comentários
  • não é efetividade. Uma equipe com grande cooperação, há eficiência nos resultados.
  • Alguém consegue explicar o que está errado?
  • Bom esse comentario vai pra somar nao sei se tirarei as dúvidas , mas é um comentários que ajudará pro nossos entedimentos.

    Trabalho em equipe é quando um grupo ou uma sociedade resolve criar um esforço coletivo para resolver um problema. O trabalho em equipe pode ser descrito como um conjunto ou grupo de pessoas que se dedicam a realizar uma tarefa ou determinado trabalho, por obrigação, ou não.

    A denominação trabalho em equipe ou trabalho de grupo surgiu após a Primeira Guerra Mundial, e é um método muitas vezes usado no âmbito político e econômico como um sistema para resolver problemas.

    O trabalho em equipe possibilita a troca de conhecimento e agilidade no cumprimento de metas e objetivos compartilhados, uma vez que otimiza o tempo de cada pessoa e ainda contribui para conhecer outros indivíduos e aprender novas tarefas.

  • Grupo coeso quer dizer que todos do grupo estão em armonia, porém, se o planejamento das ações não for bem feito os esforços para atingir os objetivos não atingirão os resultados esperados, então não podemos garantir que o grupo mesmo coeso atinja algum resultado, e mais, a efetividade é a medida do impácto social que a ação causa. O exemplo clássico do jogo de futebol, o time X vence o time Y por 3 a 2, os dois times foram eficientes pois entraram em campo com 12 jogadores e mais a equipe técnica, portanto aplicaram os recursos disponíveis com eficiência e conforme o planejamento, porém só o time X foi Eficaz pois chegou à vitória que é o objetivo final, agora se o time foi efetivo não posso garantir, pois depende de fatores externos, a torcida, veja bem o time pode ter vecido o jogo e mesmo assim a torcida estar insatisfeita, por exemplo, a partida anterior o time perdeu o campeonato para o maior rival, já o jogo que venceu era um amistoso contra um tima da terceira divisão, a torcida não ficou satisfeita e não tivemos a efetividade.
  • ITEM ERRADO

    Efetividade diz respeito à capacidade de se promover resultados pretendidos.
    Isso não quer dizer que se a equipe for cooperativa, trará necessariamente efetividade, que são os resultados pretendido, pois pode ser que não promovam o resultado almejado, c
    onsequentemente, o que é efetivo não é necessariamente eficiente ou eficaz.
    Efetividade é o segredo de ESCOLHER A META CERTA.

    A eficiência indica a competência para se produzir resultados com dispêndio mínimo de recursos e esforços;

    E a eficácia, por sua vez, remete à capacidade de alcançar as metas definidas para uma ação ou experimento. 
    Aqui sim. Se o grupo for cooperativo, terá q
    ualidade daquilo que produz o efeito que se espera. É o fim que se almeja,  o resultado.
  • Pessoal,

    É simples. Tudo de depende ! Depende do tipo de trabalho que o grupo está realizando. É como na liderança : qual é o melhor líder ? Democrático ? Autocrático ? meio-a-meio ? Não existe um líder que é melhor. Tudo depende de qual situação ele está inserido. Por isso, nem sempre um grupo cooperativo é o melhor grupo. Pense no seguinte caso: Uma equipe de vendedores que tem uma meta que apenas 1 ganha. Eles vão cooperar um com o outro ? Claro que não.
  • Que baboseira de disciplina...
  • ERRADO!

    A coesão do grupo pode gerar EFICIÊNCIA E EFICÁCIA.

    porém, só será EFETIVO sem conseguir alcançar os resultados desejados.


    Exemplo de um grupo engajado em uma campanha de vacinação será:

    eficiente - quanto menor for o custo da campanha, mantendo-se os objetivos propostos

    eficaz - se conseguir alcançar a meta estipulada. Por exemplo, se a meta é de vacinar 100.000 crianças e a campanha conseguiu alcançar essa estimativa.

    efetivo - se a campanha era diminuir a incidência de uma certa doença e a vacinação conseguiu essa diminuição.


    OU SEJA, A COESÃO DO GRUPO NÃO GARANTE A EFETIVIDADE.





  • EFICÁCIA: O QUANTO DO PROJETO FOI ATINGIDO; REALIZAÇÃO DE OBJETIVOS DO GRUPO; RELAÇÃO
    OBJETIVO X RESULTADO; VISÃO EXTERNA (QUANTITATIVO).

     

    EFICIÊNCIA: O QUANTO DE RECURSO (TEMPO, MATERIAL, CAPITAL, PESSOAL, ETC.) FOI UTILIZADO PELO GRUPO; UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS DE FORMA PRODUTIVA, DE MANEIRA ECONÔMICA; RELAÇÃO RESULTADO X RECURSOS; VISÃO INTERNA (QUANTITATIVO).

     

    EFETIVIDADE: É A AVALIAÇÃO GERAL DE TODOS OS IMPACTOS CAUSADOS AO BEM-ESTAR DE UM GRUPO, GRAU DE SATISFAÇÃO DO GRUPO; RELAÇÃO RESULTADO X IMPACTO (QUALITATIVO).

     

     

    É A RELAÇÃO DE ESPECTATIVA E REALIDADE. OU SEJA, VOCÊ SONHA POR ALGUMA COISA, CORRE ATRÁS PARA CONQUISTAR, MAS, QUANDO REALIZA O SONHO, PERCEBE QUE NÃO ERA AQUILO QUE REALMENTE ESPERAVA. LOGO, VOCÊ FOI EFICÁZ, PORÉM NÃO EFETIVO. A REALIZAÇÃO DO SONHO NÃO SATISFEZ SUAS NECESSIDADES.

     

     

     

    GABARITO ERRADO


     

  • Acho que além do que já foi explicado pelos colegas, houve uma mistura. No começo ele fala equipe e no final fala grupo.

  • No que se refere ao trabalho em equipe, é correto afirmar que quanto mais cooperativos forem os membros de um grupo, maior será a efetividade deste grupo. Resposta: Errado.

    Se estou cooperando numa equipe para alcançar determinado resultado estarei sendo eficaz!

  • cooperação entre as pessoas se relaciona aos meios, forma de execução = eficiência

ID
458167
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Julgue os itens a seguir, acerca de trabalho em equipe.

As equipes são vantajosas porque rompem a rigidez hierárquica das empresas baseadas em compartimentos, facilitam o processo de comunicação interna e reúnem pessoas com conhecimentos de várias áreas, aproximando-as.

Alternativas
Comentários
  • foi o que foi comentado na questao anterior.

    Trabalho em equipe é quando um grupo ou uma sociedade resolve criar um esforço coletivo para resolver um problema. O trabalho em equipe pode ser descrito como um conjunto ou grupo de pessoas que se dedicam a realizar uma tarefa ou determinado trabalho, por obrigação, ou não.

    A denominação trabalho em equipe ou trabalho de grupo surgiu após a Primeira Guerra Mundial, e é um método muitas vezes usado no âmbito político e econômico como um sistema para resolver problemas.

    O trabalho em equipe possibilita a troca de conhecimento e agilidade no cumprimento de metas e objetivos compartilhados, uma vez que otimiza o tempo de cada pessoa e ainda contribui para conhecer outros indivíduos e aprender novas tarefas.

  • Se a questão tivesse dito "As equipes são vantajosas porque rompem a rigidez hierárquica das empresas baseadas em compartimentos, facilitam o processo de comunicação interna e PODEM reunir pessoas com conhecimentos de várias áreas, aproximando-as."

    Não necessariamente uma equipe será formada com pessoas de várias áreas, isso é uma possibilidade. A meu ver essa questão poderia ter sido anulada ou tido seu gabarito alterado.
  • Gab: CERTO

    Ou seja, equipes são o conjunto sinérgico de pessoas ligadas estrategicamente a um fim específico e que conduzem esforços conjuntamente para alcançar os objetivos comuns e organizacionais.

    Erros, mandem mensagem :)


ID
458170
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Julgue os itens a seguir, acerca de trabalho em equipe.

O trabalho em equipe sempre gera maior produtividade, pois pessoas trabalhando em grupo são mais eficazes que indivíduos trabalhando isoladamente.

Alternativas
Comentários
  • Na verdade o erro da questão não foi nem em misturar os conceitos de grupo e equipe. Foi mais pelo fato de misturar os conceitos de eficiencia e eficacia mesmo.

    o trabalho em equipe sempre gera maior produtividade (EFICIÊNCIA), pois pessoas trabalhando em grupo são mais EFICIENTES que indivíduos trabalhando isoladamente.

    O conceito de eficácia tem a ver com o resultado, um indíviduo sozinho poderá alcançar o mesmo resultado do que um grupo (realizando um trabalho em equipe coordenada) para um mesmo tipo de trabalho, mas logicamente será menos eficiente, ou seja, alcançará o resultado em um tempo maior. 

    TODA EQUIPE É UM GRUPO, MAS NEM TODO GRUPO É UMA EQUIPE
  • Conceito de grupo
    Tende a trabalhar voltado para um mesmo objetivo, com papéis e funções definidos.

    Os integrantes do grupo geralmente não obtêm ótimos resultados como o esperado, porque na maioria das vezes ninguém sabe direito o que o outro pensa, devido à falta de comunicação.
    Não há presença de habilidades e a comunicação tende a ser defeituosa, descontrolada, como uma obrigação.

    Cada um trabalha por si, ninguém ajuda ninguém e a tendência é haver uma “competição” entre os membros.
    No grupo podemos encontrar diversas deficiências, como por exemplo, as divergências em relação aos problemas de trabalho ou as diferenças dos valores pessoais de cada um, que acabam sendo manifestados no ambiente de trabalho, tornando as pessoas falsas, fingindo ser o que não são e principalmente, dizendo dar conta de um trabalho que não podem realizar sozinhas.

    Definição de equipe
    Completamente diferente do grupo, na equipe os membros estão voltados para os mesmos objetivos com papéis e funções BEM definidas e uma série de fatores positivos, como criatividade, sinergia, habilidades, troca de experiências, etc.

    Na equipe, todos são muito transparentes. Dividem o que pensam e o que sentem em relação ao trabalho e também em relação uns aos outros. Se existem críticas, estas são construtivas, jamais podem ser destrutivas.

    COMO O COMENTARIO É MUITO GRANDE COLOCAREI A FONTE PRA PODER TIRAR AS DUVIDAS, POIS EU TINHA ESSAS DUVIDAS.
    Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/gestao-e-lideranca/artigos/11071/diferenca-entre-grupo-e-equipe

  • Pessoal,

    É simples. Tudo de depende ! Depende do tipo de trabalho que o grupo está realizando. É como na liderança : qual é o melhor líder ? Democrático ? Autocrático ? meio-a-meio ? Não existe um líder que é melhor. Tudo depende de qual situação ele está inserido. 

      Diga-me vocês: Um contador análise melhor um balanço sozinho ou em grupo ? Trabalhos que exigem alto grau de concentração não são feitos melhor em grupo.
  • É tão simples entender o erro da questão!

    Será que quando vcs fazem trabalhos de escola ou faculdade em grupo o resultado é sempre melhor??
    No meu caso, a gente conversa, lancha, fofoca, faz de tudo... menos estudar!! rsrs

    A questão é muito taxativa! Existem situações em que produzirão mais sozinhos!

    Simples!!
  • A eficiencia refere-se à capacidade de produzir resultados com o minimo de recursos e esforços possiveis, enquanto a eficacia foca nos resultados a serem alcançados. Assim, em minha opinião, o erro da questão consiste em considerar que trabalho em equipe será SEMPRE mais eficaz que o trabalho individual, o que nao ocorre, pois não é absoluto. Há atividades que são melhor desempenhadas isoladamente, que em equipe. 

  • O trabalho em equipe sempre gera maior produtividade, pois pessoas trabalhando em grupo são mais eficazes que indivíduos trabalhando isoladamente. Resposta: Errado.

    Comentário: nem sempre as equipes geram produtividade. E ao trabalhar em grupo elas são mais eficientes.

  • Meus amigos, sempre que a questão falar em produtividade, você deve pensar em rapidez, produzir mais em um tempo menor. Então, se pararmos para pensar o trabalho em equipe é pior em produtividade, pois as opiniões divergentes podem levar a uma ampla discussão até a aprovação de uma solução proposta, demandando mais tempo e esforços. Logo, o trabalho em equipe é menos produtivo, mas em compensação possui decisões de maior qualidade.

    Gabarito: E


ID
458173
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atendimento ao Público
Assuntos

As diversas situações que se apresentam no atendimento ao
público requerem do servidor, cada vez mais, múltiplas
competências. Acerca desse assunto, julgue os itens
subseqüentes.

O percentual de atendimentos completos no primeiro contato e o tempo gasto nesse atendimento são as principais medidas técnicas para avaliação da qualidade do atendimento ao público.

Alternativas
Comentários
  • Achei sem sentido também...
  • Concordo com Fernando. Eu acredito que a principal medida para se avaliar a qualidade do atendimento ao público é o nível de satisfação do cliente. De nada aidantará um atendimento rápido se ele não satisfaz de forma adequada às necessidades do cliente. Imagina uma pessoa que procure um estabelecimento para fazer uma reclamação, ao chegar lá ela não é bem tratada e apesar de o atendente ter solucionado o problema ele o fez de má-vontade e reclamando o tempo todo. O problema estará resolvido, mas com certeza o cliente nunca mais retornará ao estabelecimento. Esta foi a minha interpretação!
    Conhecendo bem a CESPE, ela provavelmente tentou confundir o candidato com o uso do termo "medidas técnicas", talvez por isso a questão esteja certa.
  • acredito que tenha sido devido a expressão " ...principais medidas técnicas para avaliação...", pelo menos basiei-me nisso na hora de responder..
  • A questao nao diz que o atendimento por ser rapido tem que ser ruim, ela apenas afirma que a avaliação da qualidade de um atendimento se dá pela praticidade e eficiencia que é feito, e isso ta certo, msm porque a questao nao afirma que tenha que ser feito às pressas, basta fazer um atendimento no tempo mínimo necessário! Portanto, tá correta a questao!
  • Eu trabalho no vapt-vupt (Goiás) - que é uma espécide de NAhora (DF) Poupatempo (SP) - enfim, o mais importante aqui não é o tempo, por mais que o quantitativo do tempo em atendimento são contados, mas sim a satisfação do cliente-cidadão. Tanto é que existe uma maquinha aqui que ao final de cada atendimento o cidadão aperta um botão com a avaliação - sem contar que isso influencia no salário -. Creio que todos esses programas seguem esse modelo padrão. Respondi baseado nisso e errei. Não entendi a questão.
  • Resposta: Certo.
  • Acho que está correto devido ao uso do termo MEDIDAS TÉCNICAS. Outros itens de avaliação entrariam para um capo mais subjetivo.

  • Certa!

    Pessoal, não viajem na questão! 

    A banca está dizendo que " O percentual de atendimentos completos no primeiro contato e o tempo gasto nesse atendimento são as principais medidas técnicas para avaliação da qualidade do atendimento ao público."  A banca não disse que são as únicas medidas para a avaliação da qualidade do atendimento ao público.

    Basta interpretar a questão! 


  • Vou expor meu entendimento da questão pra talvez ajudar um pouco.
    Quando a questão usa a expressão "atendimentos completos" creio que se refira aos problemas que foram expostos e devidamente solucionados já no primeiro contato. O atendimento em questão seria completo por passar por todas as etapas do atendimento desde a identificação do problema até a solução do mesmo. Assim, o percentual de problemas solucionados logo no primeiro contato e o tempo gasto para solucioná-los seriam os principais indicadores de qualidade do atendimento, sendo o primeiro um indicador de eficácia do atendimento e o segundo um indicador de eficiência do atendimento.

  • Viaja não Firma.

  • GABARITO: CORRETO. A chave para resolução dessa questão é a terminologia "medidas técnicas".

  • Qualidade não é quantidade.


ID
458176
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atendimento ao Público
Assuntos

As diversas situações que se apresentam no atendimento ao
público requerem do servidor, cada vez mais, múltiplas
competências. Acerca desse assunto, julgue os itens
subseqüentes.

No atendimento ao público, o tratamento das informações baseia-se predominantemente no diagnóstico das exigências da situação apoiado nos critérios estabelecidos pela instituição, os quais orientam a tomada de decisão.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Certo.
  • Apesar do fato de que o atendimento não deve ser padronizado, pois as pessoas têm necessidades diferentes, devem existir procedimentos padronizados para a tomada de decisões e que facilitem a análise de processos comuns. Essa padronização deve facilitar uma presteza no atendimento.

    Assim, o gabarito é questão certa

     

    Estratégia Concursos

     


ID
458179
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atendimento ao Público
Assuntos

As diversas situações que se apresentam no atendimento ao
público requerem do servidor, cada vez mais, múltiplas
competências. Acerca desse assunto, julgue os itens
subseqüentes.

Em virtude da variabilidade de opções, um servidor efetivo que atende ao público deve atuar preponderantemente como executor de rotinas, o que implica identificar situações e seguir instruções.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: E.  Comentário: "A dica nessa questão está na parte do enunciado que diz: ...em virtude da variabilidade de opções .... . Portanto, a prestação de serviço necessita que seus servidores se moldem ao tipo de situação vigente, para o efetivo atendimento. Aqui, a dúvida recai sobre o formalismo que é exigido do servidor na manutenção correta de se prestar um bom serviço. Porém, vale lembrar novamente que a ausência dessa condição identifica a falta de um perfil adequado para o profissional de atendimento, onde nem tudo está ou pode estar descrito em manuais ou instruções normativas. Assim, o servidor deve adaptar o atendimento público ao fato de que ele deve seguir a orientações pré estabelecidas, envolvendo identificação de situações, sabendo que deve seguir a uma postura de atendimento."

    Fonte: Blog do Smartin 
  • Uma questão bem interpretativa. Cabem várias explicações.

  • A questão está equivocada, pois o servidor não deve apenas seguir regulamentos e rotinas. As opções para a resolução de problemas e conflitos devem proporcionar ao atendente uma flexibilidade para buscar a melhor solução ao problema do usuário.

    Assim, o gabarito é questão errada. 

     

    Estratégia Concursos


ID
458182
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atendimento ao Público
Assuntos

As diversas situações que se apresentam no atendimento ao
público requerem do servidor, cada vez mais, múltiplas
competências. Acerca desse assunto, julgue os itens
subseqüentes.

No atendimento ao público, a omissão voluntária de informação ao cidadão que dela necessite constitui falta ética e comportamento negativo no relacionamento entre atendente e cidadão.

Alternativas
Comentários
  • A questão está CORRETA. 
  • certo

    segundo o decreto 1171

    VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação.

  • GABARITO: CERTO 

     

    DECRETO Nº 1171/1994 (APROVA O CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL)

     

    CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

     

    DAS REGRAS DEONTOLÓGICAS

     

    VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação.


ID
458185
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atendimento ao Público
Assuntos

As diversas situações que se apresentam no atendimento ao
público requerem do servidor, cada vez mais, múltiplas
competências. Acerca desse assunto, julgue os itens
subseqüentes.

A atividade de atendimento ao público compreende, entre outras, ações rotineiras como as de solicitação, identificação, cotejamento, pesquisa, registro, emissão, orientação e arquivamento de informações, o que requer do atendente paciência, tolerância e presteza.

Alternativas
Comentários
  • Cotejamento: Comparação, entre um objeto ou texto a outro objeto ou texto

  • CERTO

     

    o dificil e vc saber o singificado de Cotejamento na prova rsrs


ID
458356
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Quanto à estrutura regimental do MTE prevista nos Decretos n.os
5.063/2004 e 6.341/2008, julgue os itens a seguir.

O secretário-executivo do MTE tem o papel principal de gestor das políticas do órgão, cabendo-lhe submeter ao ministro de Estado o plano de ação global do MTE e a formulação e proposição de políticas para a democratização das relações de trabalho de maneira a fortalecer o diálogo entre governo, trabalhadores e empregadores.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    DECRETO 5063/2004

      Art. 17. À Secretaria de Relações do Trabalho compete:

      I - formular e propor políticas, programas e projetos para a democratização das relações do trabalho, em articulação com as demais políticas públicas, fortalecendo o diálogo entre o Governo, trabalhadores e empregadores;

    (...) 

     Art. 27. Ao Secretário-Executivo incumbe:

      I - coordenar, consolidar e submeter ao Ministro de Estado o plano de ação global do Ministério;

     (...)

  • a questão está errada, simples motivo:  misturam informação da atribuição do secretário executivo com a competência da secretaria de relação do trabalho.

  • É questão de interpretar, pois o que se pede é somente o que compete ao secretário-executivo que é "submeter ao ministro de Estado o plano de ação global do MTE"

  • a "formulação e proposição de políticas para a democratização das relações de trabalho de maneira a fortalecer o diálogo entre governo, trabalhadores e empregadores" é competência da Secretaria de Relações do Trabalho (SRT).


ID
458365
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Quanto à estrutura regimental do MTE prevista nos Decretos n.os
5.063/2004 e 6.341/2008, julgue os itens a seguir.

O Conselho Deliberativo do FAT é o órgão colegiado do MTE que tem, entre as suas competências, a de elaborar a proposta orçamentária do FAT.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    DECRETO 5603/2004

    Art. 24. Ao Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador compete:

      I - gerir o Fundo de Amparo ao Trabalhador;

      II - aprovar e acompanhar a execução do Plano de Trabalho Anual do Programa do Seguro-Desemprego e do Abono Salarial e os respectivos orçamentos;

      III - deliberar sobre a prestação de contas e os relatórios de execução orçamentária e financeira do FAT;

      IV - elaborar a proposta orçamentária do FAT, bem como suas alterações;

      V - propor o aperfeiçoamento da legislação relativa ao Seguro-Desemprego e ao Abono Salarial e regulamentar os dispositivos legais no âmbito de sua competência;

      VI - decidir sobre sua própria organização, elaborando seu regimento interno;

      VII - analisar relatórios do agente aplicador quanto à forma, prazo e natureza dos investimentos realizados;

      VIII - fiscalizar a administração do FAT, podendo solicitar informações sobre contratos celebrados ou em vias de celebração e quaisquer outros atos;

      IX - definir indexadores sucedâneos no caso de extinção ou alteração daqueles referidos na legislação pertinente;

      X - baixar instruções necessárias à devolução de parcelas do benefício do seguro-desemprego, indevidamente recebidas;

      XI - propor alteração das alíquotas referentes às contribuições a que alude o art. 239 da Constituição, com vistas a assegurar a viabilidade econômico-financeira do FAT;

      XII - fixar prazos para processamento e envio ao trabalhador da requisição do benefício do seguro-desemprego, em função das possibilidades técnicas existentes, estabelecendo-se como objetivo o prazo de trinta dias; e

      XIII - deliberar sobre outros assuntos de interesse do FAT.


  • CERTO

    DECRETO 5603/2004

    Art. 24. Ao Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador(órgão colegiado) compete:

      I - gerir o Fundo de Amparo ao Trabalhador;

      II - aprovar e acompanhar a execução do Plano de Trabalho Anual do Programa do Seguro-Desemprego e do Abono Salarial e os respectivos orçamentos;

      III - deliberar sobre a prestação de contas e os relatórios de execução orçamentária e financeira do FAT;

     IV - elaborar a proposta orçamentária do FAT, bem como suas alterações;

      V - propor o aperfeiçoamento da legislação relativa ao Seguro-Desemprego e ao Abono Salarial e regulamentar os dispositivos legais no âmbito de sua competência;

      VI - decidir sobre sua própria organização, elaborando seu regimento interno;

      VII - analisar relatórios do agente aplicador quanto à forma, prazo e natureza dos investimentos realizados;

      VIII - fiscalizar a administração do FAT, podendo solicitar informações sobre contratos celebrados ou em vias de celebração e quaisquer outros atos;

      IX - definir indexadores sucedâneos no caso de extinção ou alteração daqueles referidos na legislação pertinente;

      X - baixar instruções necessárias à devolução de parcelas do benefício do seguro-desemprego, indevidamente recebidas;

      XI - propor alteração das alíquotas referentes às contribuições a que alude o art. 239 da Constituição, com vistas a assegurar a viabilidade econômico-financeira do FAT;

      XII - fixar prazos para processamento e envio ao trabalhador da requisição do benefício do seguro-desemprego, em função das possibilidades técnicas existentes, estabelecendo-se como objetivo o prazo de trinta dias; e

      XIII - deliberar sobre outros assuntos de interesse do FAT.


  • ÓRGÃOS COLEGIADOS -------------> CONSELHOS

    ART 24

    IV- ELABORAR A PROPOSTA ORÇAMENTARIA DO FAT, BEM COMO SUAS ALTERAÇÕES.


  • ÓRGÃOS COLEGIADOS -------------> CONSELHOS

    ART 24

    IV- ELABORAR A PROPOSTA ORÇAMENTARIA DO FAT, BEM COMO SUAS ALTERAÇÕES.



ID
458395
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com relação a conceitos de informática e modos de utilização de
aplicativos de navegação e correio eletrônico, julgue os
próximos itens.

O firewall é um sistema antivírus que inibe a infecção de novos tipos de vírus. Para ser eficiente, o firewall deve ser atualizado freqüentemente.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Errado.

     O firewall é chamado por alguns de dispositivo de segurança de rede de computadores. Ele constitui uma barreira de proteção que trabalha na filtragem de pacotes. A segunda setença, onde a questão menciona que o firewall tem que ser atualizado freqüentemente, está correto.

    Firewall é uma solução de segurança baseada em hardware ou software (mais comum) que, a partir de um conjunto de regras ou instruções, analisa o tráfego de rede para determinar quais operações de transmissão ou recepção de dados podem ser executadas. "Parede de fogo", a tradução literal do nome, já deixa claro que o firewall se enquadra em uma espécie de barreira de defesa. A sua missão, por assim dizer, consiste basicamente em bloquear tráfego de dados indesejado e liberar acessos bem-vindos.

    Um firewall pode impedir uma série de ações maliciosas: um malware que utiliza determinada porta para se instalar em um computador sem o usuário saber, um programa que envia dados sigilosos para a internet, uma tentativa de acesso à rede a partir de computadores externos não autorizados, entre outros.
  • ERRADO.

    Firewall é um software ou um hardware que verifica informações provenientes da Internet ou de uma rede, e as bloqueia ou permite que elas cheguem ao seu computador, dependendo das configurações do firewall.

    Um firewall pode ajudar a impedir que hackers ou softwares mal-intencionados (como worms) obtenham acesso ao seu computador através de uma rede ou da Internet. Um firewall também pode ajudar a impedir o computador de enviar software mal-intencionado para outros computadores.
     

    A ilustração a seguir mostra como um firewall funciona.

    Ilustração mostrando como um firewall cria uma barreira entre a Internet e o computadorAssim como uma paredede tijolos cria uma barreira física, um firewall cria uma barreira entre a Internet e o computador

    Um firewall não é a mesma coisa que um antivírus. Para ajudar a proteger o seu computador, você precisará tanto de um firewall quanto de um antivírus e um antimalware.

    Retirado de: http://windows.microsoft.com/pt-br/windows7/what-is-a-firewall

  • ERRADO.

    Essa é uma questão relativamente velha, 2008, e vejam que já abordava essa diferença entre firewall e antivírus. Eu não diria, com isso, que seja algo manjado já, mas que é algo recorrente, não tenho dúvida! Vamos ver alguns pontos sobre o tema...

    1. Firewall e antivírus são ferramentas de segurança. Essa é uma semelhança básica entre as duas ferramentas. É o ponto de convergência entre ambas.

    2. Firewall trabalha com pedaços de arquivos; e antivírus trabalha com arquivos inteiros. Essa é uma simplificação, ok? É verdadeira, mas é uma simplificação apenas. De toda sorte, podemos ver o Firewall como um porteiro. Um porteiro que trabalha olhando tudo o que entra ou sai do computador através da rede. Só que tem um detalhe nesse negócio. É que as coisas que entram ou saem do computador através da rede estão sempre divididas em pedaços. São os chamados pacotes. É mais ou menos assim... quando a gente, por exemplo, manda um e-mail, a mensagem é recortada em pequenas partes (pacotes). Aí, cada pacote desse é enviado à rede. Só que antes de sair, tipo na porta mesmo, o firewall (que é o "porteiro") verifica se aquele pacote tem ou não autorização para sair. E como é que ele avalia isso? Ele olha o tipo de pacote, pra onde vai, por que porta, e outros detalhes. Se estiver tudo ok, o pacote finalmente sai. Mas reparem o seguinte, o que o firewall olha é o pedaço do arquivo de e-mail. Um pedaço bem pequeno. Não dá pra saber olhando um pedaço tão pequeno de um arquivo se ele tem ou não vírus, se ele é ou não um golpe de phishing, etc. Só dá pra avaliar coisas muito simples como pra onde vai, por onde, de que tipo é e outras coisas menores. É este o papel do firewall. Lá na máquina da pessoa pra quem a gente enviou a mensagem, o firewall dele fará o mesmo tipo de análise, só que na chegada do pacote. Se estiver tudo bem, o firewall libera a entrada do pacote e, dentro do computador do camarada, à medida que os outros pacotes vão chegando, o arquivo vai sendo remontado. E somente quando isso ocorre, ou seja, somente quando o arquivo já está todo remontado é que o antivírus tem como analisar se há algo de errado com ele. Moral da história, são papeis diferentes. O firewall analisa apenas os pacotes, enquanto os antivírus analisam os arquivos inteiros. Cada um no seu momento; cada um com sua importância para a segurança do sistema como um todo.

    (continua...)
  • (continua...)

    3. Firewall atua apenas nas conexões de rede; Antivírus atua em unidades locais. Conforme vimos, o papel de porteiro do firewall se restringe aos pacotes que entram ou saem através da rede. Já o antivírus atua com arquivos inteiros e em unidades locais (pastas e arquivos do próprio computador).

    4. Firewall usa configurações bem estáveis; Antivírus precisam de atualizações frequentes. O firewall trabalha com regras fixas, ou melhor, estáveis. Não há necessidade de ficar atualizando as regras de um firewall. Isso pode ser feito pra atender a uma necessidade ou outra que ocorra, mas não é tão comum ficar atualizando essas regras com frequência. Já os antivírus demandam atualizações frequentes, sem as quais o nosso sistema ficaria vulnerável às ameaças que diariamente são criadas pela indústria dos malwares.

    É isso. Espero não ter complicado ainda mais a coisa toda! :)
  • O firewall NÃO é um sistema antivírus que inibe a infecção de novos tipos de vírus.
  • O Firewall executa o papel de controlador de tráfego e pode trabalhar em conjunto com o antivírus e nunca o substituindo.
    Não é tarefa do firewall verificar se no tráfego está sendo feita a transferência de vírus ou qualquer software malicioso. 

     

    Uma firewall (em portuguêsParede de fogo) é um dispositivo de uma rede de computadores que tem por objetivo aplicar uma política de segurança a um determinado ponto da rede. O firewall pode ser do tipo filtros de pacotesproxy de aplicações, etc. Os firewalls são geralmente associados a redes TCP/IP.1

     

    Este dispositivo de segurança existe na forma de software e de hardware, a combinação de ambos normalmente é chamado de "appliance". A complexidade de instalação depende do tamanho da rede, da política de segurança, da quantidade de regras que controlam o fluxo de entrada e saída de informações e do grau de segurança desejado.
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Firewall

  • o firewall, controla as conexões da rede. abrindo ou bloqueando as portas

    rumo à aprovação!!
  • Outras questões podem ajudar a entender melhor o conceito de Firewall, vejam em outras questões:

    Um firewall serve, basicamente, para filtrar os pacotes que entram e(ou) saem de um computador e para verificar se o tráfego é permitido ou não.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2013 - SEGER-ES - Analista Executivo - Direito

    Disciplina: Noções de Informática | Assuntos: Segurança da Informação

    c) Firewall é um software que usa regras de segurança, com as funções de aprovar pacotes de dados que atendam essas regras e de bloquear os demais.

    GABARITO: LETRA "C".

  • Cespe sempre cria questões relativas a Firewall afirmando que ele deve ser atualizado frequentemente. 


    Q322466 - A necessidade de constante atualização automatizada de regras e assinaturas de ameaças digitais é característica do funcionamento de antivírus, firewalls e antispywares em computadores pessoais. [ERRADO]
  • O firewall realiza a filtragem de pacotes e então bloqueia as transmissões não permitidas, mas não impede o uso malicioso de serviços que ele esteja autorizado a liberar.

     

    Firewall- É para filtrar as portas de conexão
                 - Não é antivírus
                 - Não analisa o conteúdo de mensagens de email 
                 - Não criptógrafa mensagem

  • O firewall é um sistema antivírus...... (...)

    o erro já encontraba-se no início da assertiva, possibilitando pular imediatamente para próxima questão.

  • Gabarito Errado.

    O firewall não é antivírus, não é antispam, não é antispyware.

  • O Firewall NÃO É ANTI VÍRUS, grave isso!

    Só essa informação já o ajudará bastante para responder muitas questões da cespe sobre Firewall, no qual ela sempre tenta confundir o firewall com antivírus.

  • O firewall NÃO é antivírus 

    O firewall NÃO é antivírus 

    O firewall NÃO é antivírus 

    O firewall NÃO é antivírus 

    O firewall NÃO é antivírus 

    O firewall NÃO é antivírus 

  • Firewall não é antivirus.

  • não se vê mais perguntas formuladas assim.

  • ERRADO

    firewalls é um equipamento (hardware) ou um programa (software) que é utilizado para filtrar as portas de conexões, permitindo ou bloqueando o tráfego.

    - O firewall não analisa o conteúdo dos pacotes de dados transmitidos pelas portas de conexão, não é antivírus, não é antispam, não é antispyware, etc.

    -O firewall pode direcionar o tráfego de uma porta para outra porta, e este direcionamento é uma característica da função de roteamento.

    -O roteamento consiste em avaliar e direcionar o tráfego através das melhores rotas.

  • Firewall não é um antivirus.

    Firewall é uma solução de segurança baseada em hardware ou software (mais comum) que, a partir de um conjunto de regras ou instruções, analisa o tráfego de rede para determinar quais operações de transmissão ou recepção de dados podem ser executadas.

    Operam na camada 3 do modelo OSI, de REDE.

    Imagine uma (rede interna) FIREWALL (rede externa INTERNET).

    FAZ O FILTRO DE PACOTES DE REDES, COM REGRAS DE BLOQUEIO DE PACOTES.

    RESUMINDO ELE DECIDE QUEM ENTRA E QUEM SAI.

  • Firewall - é uma solução de segurança baseada em hardware ou software (mais comum) que, a partir de um conjunto de regras ou instruções, analisa o tráfego de rede para determinar quais operações de transmissão ou recepção de dados podem ser executadas.

     O firewall:

    - NÃO criptografar mensagens.

    - NÃO é antivírus.

    - NÃO é anti-spam.

    - NÃO é anti-spyware.

    - NÃO analisa o conteúdo de e-mail.

  • Gabarito (E)

    FIREWALL NÃO É ANTIVIRUS

    FIREWALL NÃO É ANTIVIRUS

    FIREWALL NÃO É ANTIVIRUS

    FIREWALL NÃO É ANTIVIRUS

    FIREWALL NÃO É ANTIVIRUS

    FIREWALL NÃO É ANTIVIRUS

    Para não errar mais...

    A luta continua, nunca acaba nunca termina!

  • Firewall: É um filtro de conexões da rede interna ou externa. Pode ser um equipamento (hardware) ou um programa (software).

    O que faz:

    • Impede acesso indevido ao computador, através de suas portas de conexão;
    • Permite ou nega o acesso as portas TCP;
    • Pode direcionar o tráfego de uma porta para outra (Roteamento).

    O que não faz:

    • NÃO analisa conteúdo dos pacotes de dados;
    • NÃO é antivírus;
    • NÃO é antispyware;
    • NÃO é antispam;
    • NÃO bloqueia anexos de e-mails;
    • NÃO criptografa mensagens de e-mail.
  • Firewall é um sistema antivírus? Não, eles são complementares e possuem funções diferentes. Firewall geralmente não é capaz de inibir a infecção de novos tipos de vírus. Além disso, ele não tem a necessidade de ser atualizado frequentemente como nos antivírus! 


ID
458428
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos direitos sociais e da ordem social, julgue os itens a
seguir.

A promoção da integração ao mercado de trabalho é um objetivo da assistência social.

Alternativas
Comentários
  • CERTO


    Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:

    I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;

    II - o amparo às crianças e adolescentes carentes;

    III - a promoção da integração ao mercado de trabalho;

    IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;

    V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.


    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA

  • Boa tarde, amigos.

    Antes de qualquer coisa, lembremos que a SEGURIDADE SOCIAL é composta pela saúde, previdência e assistência social, nos termos do art. 194 da CR/88.

    A questão trouxe a literalidade do art. 203, III, CR/88, que nos diz:

    Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
    (...)
    III - a promoção da integração ao mercado de trabalho:

    Confiram o texto constitucional e deem uma olhada nos demais objetivos da assistência social (são cinco incisos), além, é claro, de relembrar os casos cobertos pela previdência social (art. 201, inc. I a V) e as diretrizes do SUS (art. 198, inc., I a III).


    Abraços
  • FALOU DE SEGURIDADE SOCIAL, LEMBROU DA TECLA: SAP -->
    SAÚDE, ASSISTÊNCIA SOCIAL, PREVIDÊNCIA


    Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
    (...)
    III - a promoção da integração ao mercado de trabalho:
  • GOSTEI DA SAP!!!!!! nao esqueço mais!
  • Sempre que surgir este tipo de questionamento é necessário se ponderar quanto a visão da Assistência Social, sempre há de se ponderar pelo lado do povo. Mesmo para quem não decorou a Lei, é importante pensar assim.
    SOCIAL=BEM ESTAR DA SOCIEDADE.
  • Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:

    I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;

    II - o amparo às crianças e adolescentes carentes;

    III - a promoção da integração ao mercado de trabalho;

    IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração
    à vida comunitária;

    V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso
    que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.

  •  Mesmo para quem não decorou a Lei, é importante pensar assim.
    SOCIAL=BEM ESTAR DA SOCIEDADE.

  • te dou uma moral mas quero que você comece a se virar. pensamento da Adm. pública.

  • O art. 203, caput, CF/88, a assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social. Perceba que essa é a grande distinção que existe entre os direitos relativos à previdência social e os direitos relativos à assistência social. A previdência tem um caráter contributivo; a assistência social independe de qualquer contribuição. Os objetivos da assistência social são os seguintes (art. 203, I a V): a) a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; b) o amparo às crianças e adolescentes carentes; c) a promoção da integração ao mercado de trabalho; d) a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; e) a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê‐la provida por sua família, conforme dispuser a lei.
  • Gabarito:"Certo"

    CF, art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: III - a promoção da integração ao mercado de trabalho;

  • Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:

            I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;

            II - o amparo às crianças e adolescentes carentes;

            III - a promoção da integração ao mercado de trabalho;

            IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;

            V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.


ID
458431
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A sociedade de economia mista federal X, que tem por
objeto a produção e comercialização de combustível e derivados
do petróleo, tem uma subsidiária integral que foi criada para lhe
fornecer asfalto. Foi firmado convênio entre a citada estatal e
certo estado-membro visando recuperar a malha rodoviária do
estado, tendo sido acertado que a estatal iria fornecer uma certa
quantidade de asfalto e o estado iria pavimentar as estradas com
o seu próprio pessoal. Ocorre que, antes de se iniciar o serviço
público de construção e reforma das estradas, o caminhão da
referida sociedade de economia mista, que transportava o asfalto,
colidiu com o carro de Maria, tendo derramado o produto,
causando dano ao meio ambiente e a morte de Maria.

Com relação à situação hipotética acima descrita, julgue os itens
subseqüentes, acerca da ordem social, da licitação e da
responsabilidade civil do Estado.

O convênio de cooperação entre a sociedade de economia mista e o estado-membro foi irregular se firmado sem licitação.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO


    Art. 24 Lei 8.666/93.  É dispensável a licitação: 

    XXVI – na celebração de contrato de programa com ente da Federação ou com entidade de sua administração indireta, para a prestação de serviços públicos de forma associada nos termos do autorizado em contrato de consórcio público ou em convênio de cooperação.


    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
  • O item é errado, porque o convênio de cooperação é caso de licitação dispensável, conforme art. 24, inciso XXVI da lei de licitações. É dispensável a licitação na celebração de contrato de programa com ente da Federação ou com entidade de sua administração indireta, para a prestação de serviços públicos de forma associada nos termos do autorizado em contrato de consórcio público ou em convênio de cooperação.
  • Apenas complementando a informacao do colega, o trecho acima foi extraido da Lei 8.666/93 - Licitacoes.
  • Sem estresse pessoal....

    Um monte de gente fica colocando comentário repetido e ninguém fala nada

    Mesmo que a maioria já saiba o que ele citou (referência a lei), o cara só quis ajudar
  • boa Felipe. Muitos colegas fazem questoes e nem são formados em direito. Toda ajuda por mais trivial que pareça é bem-vinda no site. Desnecessários são comentários desprovidos de conteúdos que buscam apenas o vazio.
  • E isso ai, toda informacao tem que ser a mais completa possivel, inclusive citando artigos e lei. Obrigada ao Henrique e ao Felipe
  • Essa questão não é assim tão simples. A hipótese de dispensa do art. 24, XXVI, da Lei de Licitações não se aplica ao caso. Esse dispositivo dispensa a licitação para a celebração de "contrato de programa", desde que autorizado em contrato de consórcio público ou em convênio de cooperação. Não se trata de dispensa para a celebração do convênio de cooperação. O contrato de programa é instituto específico, regido pela Lei de Consórcios Públicos (Lei nº 11.107/2005), e nada tem a ver com o convênio de cooperação. Este, por sua vez, é designação genérica para um convênio celebrado entre entidades públicas.
    Não há clareza em nosso ordenamento sobre a necessidade ou não de licitação para a celebração de convênio. O art. 116 da Lei nº 8.666/93 manda aplicar aos convênios as disposições daquela lei.
    Doutrina e jurisprudência, em regra, entendem que é inexigível a licitação para a celebração de convênio, dada a própria natureza desse tipo de ajuste. De fato, o convênio se diferencia do contrato especialmente pela peculiaridade de não congregar interesses contrapostos, mas interesses convergentes. No contrato, uma parte quer um bem e a outra parte quer outro bem (que pode ser dinheiro, no caso da compra e venda). No convênio, ambos desejam o mesmo bem (por exemplo, a gestão associada de um serviço).
    O simples fato de se chamar "convênio" a um ajuste que envolve prestações recíprocas não o desnatura como verdadeiro contrato que é. Assim, no caso concreto analisado nessa questão, por mais que o Estado chame de "convênio de cooperação", fato é que a compra de asfalto é nitidamente um contrato como qualquer outro. Sendo assim, submete-se à necessidade de licitar, salvo hipótese expressa de dispensa - e, sinceramente, não encontrei noa rt. 24 da lei nenhuma que se encaixe.
    Portanto, até para que não se conceda à estatal exploradora de atividade econômica um privilégio em relação a empresas privadas que também fabricam asfalto (o que, a meu ver, violaria o art. 173, § 1º, II, da CF), e de modo também a garantir-se o melhor negócio para a Administração Pública mediante a livre concorrência entre fornecedores, parece-me indispensável a licitação para fornecimento de asfalto, nos termos do enunciado.
    Por tais motivos, discordo do gabarito apresentado pela banca.
  • Complementando as informações dos colegas, o inciso VIII do Art. 24 também pode servir como base para a celebração deste convênio para fornecimento de asfalto:

    Art. 24 VIII para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado;

  • O inciso VIII do Art. 24 também pode servir como base para a celebração deste convênio para fornecimento de asfalto:

    Art. 24 VIII para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado;

  • Quanto ao inciso VIII do art. 24, entendo que não se aplica, pois seria essencial que a entidade tivesse sido criada (i) para esse fim específico (fornecimento de asfalto a pessoa jurídica de direito público interno) e (ii) em data anterior à vigência da Lei nº 8.666/93. No entanto, o enunciado menciona apenas que a SEM foi criada para produção e comercialização de combustível e derivados do petróleo, e não que tenha sido criada para o fim específico de fornecer asfalto ao Estado; além disso, não há referência à data de sua criação, não se podendo presumir que tenha sido antes da Lei nº 8.666/93.
  • Diante da discussão acerca das observações desnecessárias, espero que esta seja pertinente:

    A lei de licitações (8666/93), traz em seu artigo 24 - "É dispensável a licitação:" c/c Inc XXIII - na contratação realizada por empresa pública ou sociedade de economia mista com suas subsidiárias e controladas, para aquisição ou alienação de bens, prestação ou obtenção de serviços, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado;

    Acredito estar errada por se tratar de uma hipótese de licitação dispensável.
  • Resumindo e explicando:

    Há a SEM Federal "X" (imaginemos a Petrobrás), que se dedida à atividade de petróleo. Ela tem a subsidiária "W" (imaginemos) para lhe fornecer asfalto. Então, foi pactuado o convênio "1" (imeginemos) entre a "SEM Federal X" e um Estado do Brasil para recuperar as estradas deste. 

    Pergunta-seo convênio de cooperação entre a SEM Federal e o Estado será irregular se feito sem licitação? 

    Não, não será irregular. É possível que o Estado contrate esse serviço da SEM Federal (e sua subsidiária) sem a necessidade de licitação. A resposta está no art. 24, VIII, LL, que dispõe que quando PJ de Direito Público interno pretender adquirir bens produzidos ou serviços prestados por entidade que integre a Administração Pública, criado para esse fim específico, a licitação será dispensável. Isso pelo texto da lei.

    Todavia, a doutrina (Carvalhão) entende que só será dispensável a licitação se quem contratar for da mesma administração que a EP/SEM. Ex: a União pode contratar essa SEM Federal X, sem licitação, para asfaltar uma Rodovia BR-00, mas não poderia um Estado contratar uma SEM Federal sem licitação, pois não seria o objetivo da norma. Além disso, a dispensa não alcançaria a contratação de empresa dedicada à atividade econômica. 

    A resposta não pode ser com base no inciso XXIII do art. 24, pois este trata da contratação da SEM/EP com suas subsidiárias, o que não é o caso da questão - que traz a contratação entre Estado e SEM. 

    Enfim, cf. o TEXTO da lei, o gabarito deve ser ERRADO (o que o CESPE considerou). Pela DOUTRINA, o gabarito deveria ser CERTO. 

    Espero ter ajudado!
    Abs!
  • Só para finalizar, acredito que o colega Klaus está 50% certo, pois realmente a doutrina não admite que essa situação se enquadre na hipótese de dispensa do inciso VIII.
    Mas está 50% errado porque, conforme já expus, a própria lei também não admite, pois essa hipótese de dispensa pressupõe que o órgão ou entidade "tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei", o que nem de longe foi ventilado no enunciado.
    E quanto à hipótese de dispensa do inciso XXIII, imaginada por outro colega, obviamente não é o caso, como já bem explicado pelo Klaus.
    Assim, seja pela doutrina, seja pela mera leitura atenta da lei, o gabarito dado pela CESPE está indubitavelmente equivocado, o que não é nenhuma grande novidade.
  • ilustres colegas para matar essa questão não precisa saber o texto da lei nem muito menos coisa parecida basta que o amigos usem a logica e o bom senso, sabemos que a licitação foi criada para assegurar o dinheiro publico de fraldes, portanto temos no caso em tela dois entes da administração publica firmando um acordo entre se claro que nesse caso não há que se falar em licitação pois a administração pública não precisa ser protegida dela mesma.

    bons estudos.

  • Atualização sobre o tema:

    A Petrobrás, e demais sociedades de economia mista que explorem atividade econômica própria, são obrigadas a fazer licitação, mas as regras do procedimento licitatório não são as da Lei 8.666/93.

    O regime de licitação e contratação previsto na Lei 8.666/93 é inaplicável às sociedades de economia mista que explorem atividade econômica própria das empresas privadas, concorrendo, portanto, no mercado.

    Não é possível conciliar o regime previsto na Lei 8.666/93 com a agilidade própria desse tipo de mercado, que é movido por intensa concorrência entre as empresas que nele atuam.

    STF. Plenário. RE 441280/RS, Rel. Min. Dias Tofolli, julgado em 06/03/2021 (Info 1008).

    Fonte: http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/informativoSTF/anexo/Informativo_PDF/Informativo_stf_1008.pdf


ID
458434
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A sociedade de economia mista federal X, que tem por
objeto a produção e comercialização de combustível e derivados
do petróleo, tem uma subsidiária integral que foi criada para lhe
fornecer asfalto. Foi firmado convênio entre a citada estatal e
certo estado-membro visando recuperar a malha rodoviária do
estado, tendo sido acertado que a estatal iria fornecer uma certa
quantidade de asfalto e o estado iria pavimentar as estradas com
o seu próprio pessoal. Ocorre que, antes de se iniciar o serviço
público de construção e reforma das estradas, o caminhão da
referida sociedade de economia mista, que transportava o asfalto,
colidiu com o carro de Maria, tendo derramado o produto,
causando dano ao meio ambiente e a morte de Maria.

Com relação à situação hipotética acima descrita, julgue os itens
subseqüentes, acerca da ordem social, da licitação e da
responsabilidade civil do Estado.

A sociedade de economia mista poderá ser responsabilizada penalmente pelo dano ambiental causado.

Alternativas
Comentários
  • CERTO


    Art. 3º Lei 9.605/98.As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade.

    bons estudos
    a luta continua
  • Gabarito: CERTO

    Art. 3º Lei 9.605/98.As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade.

    Força e Perseverança!
  • Lei 9605/98 Art.3º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas
    administrativa, civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei,
    nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu
    representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no
    interesse ou benefício da sua entidade.
    O artigo supracitado prevê a responsabilização penal das pessoas jurídicas,
    elencando as possíveis penas que podem ser aplicadas a esses agentes quando
    causam algum dano ao meio ambiente.
    As atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão o infrator, seja
    pessoa física ou pessoa jurídica, a sanções penais e administrativas,
    independente de reparação do dano causado.
    Conforme iremos ver mais adiante, as pessoas jurídicas terão penas
    pecuniárias, restritivas de direito e de prestação de serviços à comunidade e
    não, obviamente, as privativas de liberdade.
    Mas a responsabilização da pessoa jurídica quer dizer que estará excluída a
    responsabilidade das pessoas físicas integrantes de uma empresa, por
    exemplo?
    A resposta é negativa. Repare no parágrafo único do artigo 3º:
    Art. 3º [...]
     
    Parágrafo único. A responsabilidade das pessoas jurídicas não
    exclui a das pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do
    mesmo fato.
    O fato de a Lei responsabilizar as pessoas jurídicas não exclui as pessoas
    físicas, sendo elas autoras, co-autoras ou partícipes do ato ilícito. Assim, diante
    de um crime ambiental, responderão a pessoa jurídica e a pessoa física que
    praticou efetivamente o crime.

    Fonte> Pedro Ivo ponto dos concursos
  • Também há previsão constitucional sobre o tema.

    Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
    (...)
    § 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

  • Só lembrando, devemos tomar cuidado a doutrina não é pacifica se a pessoa jurídica for de direito público, parte entende que não comete crime.  
  • Previsto também na constituição federal

    Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.

    § 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados

    PS: Esta alternativa responde a famosa duvida: Se Pessoa Juridica assim como Pessoa Fisica pode sofrer sanções penais;
  • Em julgado inédito recente do STF, decidiu-se que é sim possível a incriminação apenas da pessoa jurídica e absolvição da pessoa física. Veja-se no julgamento do AGR no RE 628582/RS, em que houve a absolvição do gerente administrativo financeiro da empresa por ficar comprovado que ele não foi partícipe ou coautor do delito; onde o Ministro relator, Dias Toffoli consignou em seu voto que: “(…) Ainda que assim não fosse, no que concerne à norma do § 3º do art. 225 da Carta da República, não vislumbro, na espécie, qualquer violação ao dispositivo em comento, pois a responsabilização penal da pessoa jurídica independe da responsabilização da pessoa natural. (…) Conforme anotado por Roberto Delmanto et al, ao colacionarem posicionamento de outros doutrinadores “segundo o parágrafo único do art. 3º da Lei 9.605/98, ‘a responsabilidade da pessoa jurídica não exclui a das pessoas naturais’, podendo assim a denúncia ser dirigida ‘apenas contra a pessoa jurídica, caso não se descubra a autoria ou participação das pessoas naturais, e poderá, também, ser direcionada contra todos. Foi exatamente para isto que elas, as pessoas jurídicas, passaram a ser responsabilizadas. Na maioria absoluta dos casos, não se descobria a autoria do delito’ (Leis Penais Especiais Comentadas. Rio de Janeiro: Renovar, 2006, p. 384)” (Grifo nosso).

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12551
  • Pessoal eu li todos os comentários. Meu raciocínio foi o mesmo de vocês. Mas marquei errado porque a proposição fala em uma faculdade (poderá) de reparar o dano e não uma obrigação (deverá). Por isso a questão não estaria errada?

    Questão: "A sociedade de economia mista poderá ser responsabilizada penalmente pelo dano ambiental causado."

    Para ser correta, já que houve de fato o dano, não deveria ser assim:
    "
    A sociedade de economia mista DEVERÁ ser responsabilizada penalmente pelo dano ambiental causado."???? 

    Obrigada! 

  • sÓ PRA COMPLEMENTAR:

    A sociedade de economia mista poderá ser responsabilizada penalmente pelo dano ambiental causado.

    A QUESTÃO NÃO FALOU SE A SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA É EXPLORADORA DE 
    ATIVIDADE ECONÔMICA OU NÃO. SE FOSSE, NÃO SE ENQUADRARIA NA RESPONSABILIDADE
    OBJETIVA DA AMINISTRAÇÃO , NA MODALIDADE RISCO ADMINISTRATIVO, VISQUE QUE
    ESTA PERTENCE AS PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO OU PRIVADO, QUE PRESTAM
    SERVIÇO DE CARÁTER PÚBLICO.



  • Uma observação acerca do comentário acima: creio que o colega não leu o texto associado à questão, onde consta, expressamente que "A sociedade de economia mista federal X, que tem por objeto a produção e comercialização de combustível e derivados do petróleo".
  • A resposta deveria ser ERRADO, pois para ser responsabilidado por crime ambiental, a PF ou PJ deve ter agido com dolo ou ao menos culpa, a responsabilidade é subjetiva, é o que se extrai dos art.s 2° e 3° da Lei 9.605/98 - Lei de Crimes Ambientais, que estabelece que para haver a responsabilidade criminal o ato deve ser precedido de três requisitos:
    1 - Deve-se avaliar a culpabilidade - responsabilidade subjetiva (aplicável tanto a pessoas físicas como jurídicas que cometerem crimes ambientais)
    2° A infração deve ter sido cometida por decisão (mando/ordem) de seu representante legal; (aplicável somente a PJ)
    3° No benefício da empresa. (aplicável somente a PJ)

    Art. 2º Quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes previstos nesta Lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida da sua culpabilidade, bem como o diretor, o administrador, o membro de conselho e de órgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de pessoa jurídica, que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixar de impedir a sua prática, quando podia agir para evitá-la.

    Art. 3º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade.

    Assim, o ato narrado no enunciado, não especifica que houve intenção ou culpa do agente no acidente que causou o crime ambiental (culpabilidade); não fala em interesse da empresa no ato e nem tão pouco de ordem/mando de autoridade competente da empresa na prática do ato.

    É claro que o ato está sujeito as responsabilidades ambientais civil (reparação do dano e indenizações) e administrativa (multa) pois estas são de responsabilidade objetiva, mas não caberá denúncia crime e posterior ação criminal, pois faltam elementos intrínsecos para a qualificação do ato como crime, portanto a questão está ERRADA.
    Ainda o enunciado fala em DANO que é termo correto para a responsabilidade civil e não penal. A penal trata do Crime ambiental e não do dano - questão mal elaborada e que caberia recurso e anulação.
  • Juli...

    A questão fala em "poderá", e não que "será" responsabilizada penalmente. Quem decidirá no final será o poder judiciário. Mas o resultado do processo poderá ser a responsabilização da empresa em processo penal.

    Ademais, o cerne da questão é saber se Pessoa Jurídica pode ser responsabilizada penalmente por dano ambiental.

  • Essa questão não seria de ambiental?

    Teoria da dupla imputação, que para a pj ser responsabilizada por dano ambiental deve haver ação humana com benefício à pj, sendo necessária a imputação do crime à pj e ao agente ao mesmo tempo....Podem me corrigir se falei besteira..

  • o verbo "poder" me deixou na dúvida... mas mesmo assim acertei a questão... creio que ela tenha cobrado o conhecimento da teoria do risco integral... onde o Estado responde de qualquer forma!!!! não tem nem excludente e nem dirimente! isso acontece nos casos de DANO AMBIENTAL e acidente nuclear... a questão trouxe o dano ambiental... então é lenha pra o Estado! Todavida, acho que seria mais adequado à nossa compreensão que tivesse sido utilizado o verbo "dever" no lugar do "poder"... mas Cespe é Cespe né... 

    segue na luta!

  • Lembrando que não alcança as pessoas jurídicas estatais exploradoras de atividade econômica ! 


ID
458437
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A sociedade de economia mista federal X, que tem por
objeto a produção e comercialização de combustível e derivados
do petróleo, tem uma subsidiária integral que foi criada para lhe
fornecer asfalto. Foi firmado convênio entre a citada estatal e
certo estado-membro visando recuperar a malha rodoviária do
estado, tendo sido acertado que a estatal iria fornecer uma certa
quantidade de asfalto e o estado iria pavimentar as estradas com
o seu próprio pessoal. Ocorre que, antes de se iniciar o serviço
público de construção e reforma das estradas, o caminhão da
referida sociedade de economia mista, que transportava o asfalto,
colidiu com o carro de Maria, tendo derramado o produto,
causando dano ao meio ambiente e a morte de Maria.

Com relação à situação hipotética acima descrita, julgue os itens
subseqüentes, acerca da ordem social, da licitação e da
responsabilidade civil do Estado.

Pela morte de Maria, a responsabilidade civil da citada sociedade de economia mista será objetiva por força de preceito constitucional.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO

    A SEM da questão explora atividade econômica e sua responsabilidade civil é regida pelo código civil, onde via de regra a RESPONSABILIDADE É SUBJETIVA.

    A responsabilidade OBJETIVA aplica-se às SEM prestadoras de serviço público, confome o seguinte preceito constitucional:

    ART 37:
    § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
  • Neste caso específico, a Sociedade de Economia Mista está exercendo sua função típica que é explorar  atividade econômica. Logo,  sua responsabilidade civil será  SUBJETIVA.

    A responsabilidade OBJETIVA aplica-se aos entes federativos, às autarquias e às fundações públicas de direito público e, além disso, aplica-se  as pessoas jurídicas de direito privado que prestem serviços públicos.
    Observe:
    Art.37  § 6º/ CF - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
  • Pessoal alguém pode explicar melhor?
  • É o seguinte. As pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público só respondem de forma objetiva quando o prejuízo decorre da execução propriamente dita. Caso o nexo de causalidade seja indireto, responderá subjetivamente. No caso em tela, só haveria responsabilidade objetiva se, durante a pavimentação ocorresse algum dano.
  • Pra ajudar um pouco mais:
    Diz-se objetiva, a responsabilidade por reparação de danos que não decorre da apuração de culpa. Por exemplo: a responsabilidade do Estado por danos causados ao cidadão.

    Subjetiva, por sua vez, é a modalidade de responsabilidade civil que exige a configuração de culpa ou dolo do agente causador do dano. Por exemplo: negligência, imprudência ou imperícia.
  • Discordo. Por mais que o caminhão não estivesse atuando no asfalto propriamente dito, estava a serviço sim, pois estava transportando o asfalto. Como que o asfalto vai chegar até a rodovia?? Várias criaturas levando baldes de asfalto??? Claro que não. A partir do momento que o caminhão se deslocava com o asfalto visando levá-lo até a citada rodovia, já estava sim exercendo serviço, se caracterizando Responsabilidade OBJETIVA conforme preceito constitucional. 

    ART 37:
    § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    O foda cara, é tu estudar p/ caramba e se deparar com uma questão dessa bicho, é de lascar qualquer um ho!!!! Questão anulável batatinha!!!
  • Nesse caso temos q diferenciar como na doutrina o fortuito interno do externo, no interno a responsabilidade sera objetiva derivando da propria atividade da SEM, como esta bem claro na questao (que tem por objeto a produção e comercialização de combustível e derivados
    do petróleo). o Dano nesse caso nao decorreu desse fato intrinseco à atividade caracterizando assim um fortuito externo com relaçao a SEM respondendo de forma subjetiva, tendo q ser demostrada a culpa para uma possivel responsabilizaçao.
  • Constituição e o Supremo - Versão Completa :: STF - Supremo Tribunal Federal
     
    http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp[03/04/2013 10:46:01]
     
    A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público é objetiva relativamente a
    terceiros usuários, e não usuários do serviço, segundo decorre do art. 37, § 6º, da CF. A inequívoca presença do nexo de
    causalidade entre o ato administrativo e o dano causado ao terceiro não usuário do serviço público é condição suficiente
    para estabelecer a responsabilidade objetiva da pessoa jurídica de direito privado.” (RE 591.874, Rel. Min. Ricardo
    Lewandowski, julgamento em 26-8-2009, Plenário, DJE de 18-12-2009, com repercussão geral.) No mesmo sentido: AI
    831.327-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 22-2-2011, Primeira Turma, DJE de 24-3-2011. Em sentido
    contrário: RE 262.651, Rel. Min. Carlos Velloso, julgamento em 16-11-2004, Segunda Turma, DJ de 6-5-2005.
  • Bom, eu entendo que a assertiva est'a errada, independentemente do julgado postado acima, que é o atual entendimento do STF com rela'cao a concessionarias prestadoras de servico publico (incluindo tb SEM que presta serv pub), só que este julgado é de 2011, sendo que a questão é de 2008. 
    Na realidade, a responsabilidade das concessionárias de serviço público passou a ser objetiva com relação também a terceiros não usuários. Antigamente elas so respondiam objetivamente com relacao a terceiros usuarios. Mas isso nada tem a ver com a questao acima, pois claramente a Soc de ec. mista explora atividade economica na comercializacao de petroleo, por isso ela tem responsabilidade como qq outra empresa privada, resp. subjetiva.

  • Eu entendo que a SEM em questão é exploradora de atividade econômica e não prestadora de serviços públicos, ficando portanto fora do disposto no art 37 da CF que diz que somente tem responsabilidade objetiva as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado que prestem serviço público.
    As empresas públicas e sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica em sentido estrito em concorrência com a iniciativa privada não respondem objetivamente [2] , mas a doutrina diverge, nesses casos, quanto à responsabilidade subsidiária do Estado.
    Resposta E
  • O erro da questão não está em não se considerar a empresa como empresa de direito privado que presta serviços públicos. Está no fato de que para a empresa ter que responder objetivamente, é preciso haver nexo de causalidade entre o dano e a conduta do agente. na questão não deixa claro se o acidente ocorreu devido à conduta do agente (motorista do caminhão da empresa) ou de Maria, então não tem como afirmar que a empresa responderá civilmente pelo dano causado, visto que o acidente pode ter sido causado pela má conduta de Maria na direção. 
  • gabarito - item errado.

    O ponto X da questão é saber se a sociedade de economia mista presta serviço público (hipótese que teria resp, civil objetiva - art. 37 §6 CF); ou se explora atividade econômica ( resp. civil subjetiva - regida pelo CC/2002).

    O cabeçalho do enunciado já tira essa dúvida ao dizer: " que tem por
    objeto a produção e comercialização de combustível e derivados
    do petróleo".

    Logo item errado.
  • gabarito - item errado.

    O ponto X da questão é saber se a sociedade de economia mista presta serviço público (hipótese que teria resp, civil objetiva - art. 37 §6 CF); ou se explora atividade econômica ( resp. civil subjetiva - regida pelo CC/2002).

    O cabeçalho do enunciado já tira essa dúvida ao dizer: " que tem por
    objeto a produção e comercialização de combustível e derivados
    do petróleo".

    Logo item errado.
  • Para mim, o erro da questão é dizer que a responsabilidade da aludida S.E.M trazida pela banca é objetiva. Antes de mais nada, é necessário verificar a existência de nexo causal entre a ação ou omissão do agente da empresa com o resultado. Suponhamos que Maria tenha agido com culpa exclusiva... Vocês acham que a empresa iria responder? Claro que não! E, para asseverar o gabarito da questão (ERRADO), se Maria não tivesse dado causa ao acidente, sendo a culpa exclusiva do agente, ou, tendo havido culpa concorrente, a empresa responderia subjetivamente, pelo fato de ser uma S.E.M de atividade econômica.
  • Art. 37
     

    § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.


    Conforme entendimento do artigo supramencionado, podemos afastar desse rol as entidades que atuam sob o preceito de direito privado e exploram atividade econômica, uma vez que estas só respondem objetivamente quando o dano ocorrer de fato intrínseco a respectiva atividade, do contrário responderá de forma subjetiva, sendo necessária a comprovação de culpa.

    No caso em tela não há comprovação do nexo causal nem especificação sobre a conduta do agente da subsdiária.


     

    As questões tentam induzir o candidato a afirmar que entidades de direito privado exploradoras de atividade econômica respondem objetivamente pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros.

  • Pela morte de Maria, a responsabilidade civil da citada sociedade de economia mista será objetiva por força de preceito constitucional.

    Pessoal creio que o erro está nas palavras destacadas, tendo em vista que o preceito constitucional mencionado é o :

    O art. 3 7, § 6. •, da Constituição estabelece, no Brasil, a regra geral de que os danos causados a terceiros pela atuação de agentes públicos, nessa
    qualidade, acarretam para o Estado responsabilidade civil na modalidade "risco administrativo".
     

    § 6.0 As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes nessa qualidade. causarem a terceiros, assegurado o díreito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Sistematizando, portanto, estão sujeitas ao art. 37, § 6.•, respondendo objetivamente, no âmbito da teoria do Risco administrativo, pelos danos decorrentes da atuação de seus agentes, nessa qualidade:
     
    a) as pessoas JUrídicas de direito público;
     

    b) empresas públicas e sociedades de economia mista prestadoras de serviços públicos;

    Com efeito,  não se aplica às empresas públicas e às sociedades de economta mista exploradoras de atividade econômica. (caso da questão)
    c} as concessionárias. permissionárias e autorizadas de serviços públicos não mtegrantes da admmístração pública.

    Com isso a assertiva torna-se ERRADA

    Fonte: DIREITO ADMINISTRATIVO DESCOMPUCAOO • Vicente Paulo & Marcelo Alexandrino
  • Além das informações já apresentadas pelos colegas acima, imperioso se faz dizer que outro fator que torna a responsabilidade do caso em tela em responsabilidade subjetiva, decorre de se tratar de "obra" e não "serviço público".
  • Bem, no meu humilde entender, o erro não está no fato de a responsabilidade ser dita subjetiva ou objetiva, visto ter tese pra tudo que é gosto. O problema aí é dizer que, para os que, como eu, entendem objetiva a responsabilidade da SEM no caso, tal espécie de responsabilidade decorreria de norma constitucional. De fato, é a legislação ordinária que trás a responsabilidade objetiva para o caso, não a CF ^^
  • Fundamento Legal - Art. 37 § 6º da Constituição Federal + Doutrina.

    Comentário - Questão esquisita. Na questão foi mencionado “por força de preceito constitucional” ou seja, expresso no texto da Constituição Federal. E a CF/88 traz isso: “As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”. Realmente não há o termo “Responsabilidade Objetiva” por isso a frase está falsa. No entanto, a responsabilidade aqui não seria objetiva porque na história parece que a colisão não foi uma ação e sim, uma omissão. E a doutrina moderna admite a responsabilidade subjetiva da administração no caso de omissão do agente.

  • Pegadinha recorrente. Quando tratar-se de Pessoa Jurídica de Direito Privado aplicar-se-á a Responsabilização Subjetiva.
  • Pessoal acredito que o erro da questão está em informar que a responsabilidade é objetiva por força de preceito constitucional. Ao meu ver é objetiva uma vez presente o nexo causal pouco importanto se é agente público ou a seu serviço.
  • Fundamento Legal - Art. 37 § 6º da Constituição Federal + Doutrina.

    Comentário - Questão esquisita. Na questão foi mencionado “por força de preceito constitucional” ou seja, expresso no texto da Constituição Federal. E a CF/88 traz isso: “As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”. Realmente não há o termo “Responsabilidade Objetiva” por isso a frase está falsa. No entanto, a responsabilidade aqui não seria objetiva porque na história parece que a colisão não foi uma ação e sim, uma omissão. E a doutrina moderna admite a responsabilidade subjetiva da administração no caso de omissão do agente.

    Pessoal, o erro na questão é o seguinte, só há a responsabilidade objetiva, quando a pessoa de direito público ou privado estiver na qualidade. Ao meu ver, no ato da batida o permissionário/concessionário não exercia o contrato, portanto respoende subjetivamente.

  • A questão está errada por 2 motivos:
    1) Não dá para inferir de quem é a culpa na colisão. Se foi dolo/culpa do motorista do caminhão é responsabilidade objetiva, pois trata-se de uma Estatal; Se foi concorrente entre ambos os motoristas, a responsabilidade será dividida de acordo com sua culpabilidade; Se foi exclusiva da Maria, não há falar em responsabilidade da Estatal.
    2) Há a exploração de atividade econônica, e, portanto, necessariamente será um Responsabilidade Subjetiva. Obeservem o trecho do texto.

    "A sociedade de economia mista federal X, que tem por
    objeto a produção e comercialização de combustível e derivados
    do petróleo, tem uma subsidiária integral que foi criada para lhe
    fornecer asfalto."
  • Gabarito: ERRADO.

    As pessoas jurídicas de direito privado
    prestadoras de serviço público responderão pelos danos que seus agentes causarem a terceiros: empresas públicas, sociedades de economia mista, concessionários e permissionários são pessoas jurídicas de direito privado e, como tal, não estão inerentemente vinculadas à responsabilidade objetiva, como ocorre com as pessoas de direito público. Assim, as pessoas de direito privado respondem objetivamente enquanto prestam serviços públicos como uma decorrência do regime jurídico próprio do serviço público, e não pela qualidade da pessoa. É que a responsabilidade objetiva é garantia do usuá rio independentemente de quem realize a prestação.

    Por isso, desempenhando outras atividades, como uma atividade econômica, por exemplo, empresas públicas e sociedades de economia mista estão sujeitas somente à responsabilidade subjetiva;

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado de Alexandre Mazza.

  • acredito que a responsabilidade, neste caso, em subjetiva...que é uma teoria civilista, ou seja, apoiada no codigo civil brasileiro..
  • ESSA SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA EXPLORA ATIVIDADE ECONÔMICA NA COMERCIALIZAÇÃO DE PETRÓLEO, POR ISSO ELA RESPONDE DE FORMA SUBJETIVA, SEGUINDO OS DITAMES DO CÓDIGO CIVIL. 




    GABARITO ERRADO
  • Petrobrás > PSP > Objetiva. Errei :)

  • ERRADO

     

    PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO

    PRESTADORAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS = RESPONSABILIDADE OBJETIVA 

    EXPLORADORAS DE ATIVIDADE ECONÔMICA = RESPOSABILIDADE SUBJETIVA (DOLO OU CULPA)

     

    A sociedade de economia mista federal X, que tem por objeto a produção e comercialização de combustível e derivados do petróleo (...) (EXPLORADORA DE ATIVIDADE ECONÔMICA)

     

  • Eu marquei errado por outro motivo : antes de se iniciar o serviço

    público de construção e reforma das estradas - Nesse caso a SEM ainda nem estava prestando serviço publico para o estado ser responsável.

  • O erro da questão está no fato de tal sociedade de economia mista explorar uma atividade econômica e não estar prestando um serviço público. Como bem explica o artigo 173 da Constituição Federal, esse tipo de Sociedade de Economia mista se equipara as empresas privadas, portanto, a responsabilização de tais empresas (empresas públicas e Sociedades de economia mistas) exploradoras de atividade econômicas Respondem Subjetivamente.

    Portanto, GABARITO ERRADO

  • PJ dir. privado

    prestadora serv. pub = responsab. Objetiva

    atividade econômica = responsab. SUBJETIVA

    Bons estudos.

  • A sociedade de economia mista federal X, que tem por objeto a produção e comercialização de combustível (...) Ocorre que, antes de se iniciar o serviço público de construção e reforma das estradas (...)

    Ela explorava atividade econômica, e o serviço público em que ela ia contribuir ainda não tinha começado, então era um mero caminhão que bateu no carro de um particular. Não há que se falar em responsabilidade civil objetiva


ID
458443
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Considerando os preceitos do Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, julgue o item
que se segue.

As ordens de superiores hierárquicos devem ser sempre atendidas, sem questionamento, em respeito à hierarquia nas relações de trabalho.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO
    DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:
    i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las;
    m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;

    Da Lei (8.112/90)
       Art. 116.  São deveres do servidor:
       (...)
            IV - cumprir as ordens superiores, 
    exceto quando manifestamente ilegais;
  • Não são todas as ordens, as ilegais não devem de forma alguma serem obedecidas.

  • As ordens ilegais não devem ser acatadas de forma alguma, nem à´pedido de superior hierárquico.

    PS:- Desculpem não postar a letra da lei, coloquei só da forma que entendo.

  • XI - 0 servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores,
    velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os
    repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e
    caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública.

    Dos Principais Deveres do Servidor Público
    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer
    comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;
  • Obedecer as ordens Legais (no que a lei permite, determina, autoriza). Porém as ordens ILEGAIS não devem ser cumpridas e sim comunicadas aos superiores para que sejam tomadas as devidas providências.  
  • POR FAVOR ESSA QUESTÃO ESTA SENDO REPETIDA.... FAVOR RETIRA-LA
  • Gabarito: ERRADO
    DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:
    i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las;
    m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;

    Da Lei (8.112/90)
       Art. 116.  São deveres do servidor:
       (...)
            IV - cumprir as ordens superiores, 
    exceto quando manifestamente ilegais;

    Foco e Perseverança!
  • Gabarito. Errado.

    (DECRETO Nº 1.171/1994)

    Capítulo I

    Seção II

    ->Dos Principais Deveres do Servidor Público
    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:
    i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las;
    m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;

  • Gabarito. Errado.

    (DECRETO Nº 1.171/1994)

    Capítulo I

    Seção II

    ->Dos Principais Deveres do Servidor Público
    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:
    i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las;
    m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;

  • O servidor não é obrigado a cumprir ordem ilegal.

  • Nessa questão a CESPE generalizou. Quando o superior exigir que você cumpra uma ordem que não esteja de acordo com os princípios éticos e morais? 

    questão errada.

  • O QUE SEMPRE TERÁ QUE TER, É O RESPEITO, MAS SEM TEMOR DE REPRESENTAR CONTRA O SUPERIOR QUALQUER ATO QUE CONFIGURE ABUSO DE PODER, ILEGALIDADE OU ACONDUTA AÉTICA.



    GABARITO ERRADO
  • Da Lei (8.112/90)
      Art. 116.  São deveres do servidor:
      (...)
      IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;



ID
458446
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação à evolução da administração pública no Brasil,
julgue os itens a seguir.

No século XVI, na colônia portuguesa, o emprego público ainda era atributo do nobre de sangue ou do cortesão protegido pelo rei. Para a investidura em muitas funções públicas, era condição essencial que o candidato fosse considerado homem fidalgo, de limpo sangue ou de boa linhagem. O conceito de homens bons, que incluía, além dos nobres de linhagem, os senhores de terras e engenhos, e a burocracia civil e militar, agregava, continuamente, burgueses comerciantes.

Alternativas
Comentários
  • O item está correto. No Brasil colonial até a década de 1930, com vestígios perceptíveis nos dias atuais, o patrimonialismo era marcante na administração pública. Esse patrimonialismo caracterizava-se, sobretudo, pela confusão entre a coisa pública e a coisa privada, de forma que um pequeno grupo privilegiado - oligarquia - constituinte do estamento burocrático, segundo Faoro, controlava o governo e as formas de acesso à administração governamental.
    Para Faoro, o país não era dominado por uma oligarquia de senhores de terra. A literatura clássica defende que essas oligarquias, juntamente com a burguesia mercantil, constituíam as classes sociais dominantes. Faoro não as nega, mas afirma que foi reproduzida no país a lógica do sistema montado em Portugal do século XIV: um estamento patrimonial, originalmente aristocrático, formado pela nobreza decadente que perde as rendas da terra, e, depois, vai se tornando cada vez mais burocrático, sem perder, todavia, seu caráter aristocrático. No patrimonialismo brasileiro, os ocupantes de cargos públicos recebem os cargos como “presentes”, moeda de troca. É tradicional a idéia de que uma função fundamental do Estado nessa época era garantir empregos para a classe média pobre ligada por laços de família ou de agregação aos proprietários rurais. Com o tempo, diferentes grupos socias foram sendo incorporados, como os militares a burguesia, viabilizando, então, o nascimento da administração pública burocrática.
  •        No patrimonialismo, não existe contratação por concurso público, as nomeações são baseadas nos relacionamentos familiares e emocionais prévios (o famoso "quem indica"- Q.I.) e na troca de favores políticos. A meritocracia não é sempre seguida, as promoções são decorrentes muitas vezes das conexões políticas, não necessariamente do desempenho do servidor público. Como viram a questão foi tirada do Livro de Raymundo Faoro, em "Os donos do poder", onde o autor descreve bem a situação da administração colonial e o modelo patrimonialista que existia na época.
    Fonte. Rodrigo Rennó
    http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=3XrnWLz6DYEj3bubWDALwW2NJpQBe2qg7VsoLhTC2fE~
  • Já havia burocracia nesta época?
  • No século XIV (1500 até 1599) NÃO havia organizações sociais (sentido mais amplo possível) BUROCRATAS E NEM BURGUESAS.

    Estas últimas, começaram a se formar no início do século XVIII e eram categorias de pequenos comerciantes iniciados primeiramente nos roteiros para suprimento. Organizaram-se no decorrer do século modificando o sistema econômico mercantilista em capitalista, destituindo a Monarquia, na França, em 1798.

  • Apesar de certo, cabe a ressalva à banca CESPE, que ao adicionar "continuamente" no finalzinho tentou complicar: no século XVI a chamada classe mercantil/capitalista (que ainda NÃO era chamada BURGUESA) não havia se consolidado de todo. Ainda havia muitos traços do Antigo Regime na sociedade. Os cargos eram quase um privilégio total dos sangue-azul ou aristocratas, de alguma forma ligados ao Trono pelo parentesco. Acontece que essas relações foram se "banalizando" com o tempo e novos-ricos compravam cargos, mas até pelo modo como o CESPE formulou a questão, ficou bem estranho: no século XVI um burguês, que eventualmente não houvesse nascido rico mas sim conquistado riquezas nos negócios, ainda era relativamente mal-visto, e não há garantias de que ocupassem CONTINUAMENTE esses cargos (até porque, particularmente em Portugal, a Igreja tinha bastante força nessa época prévia à separação laicismo-religião e o enriquecimento via comércio era considerado um pecado ou no mínimo uma postura profana).

  • Apenas emendando, se o item colocasse "século XVIII" ou "XIX", eu marcaria CERTO com muito maior convicção.

  • Errei a questão justamente com o mesmo pensamento dos colegas Rafael Aguiar e Rogério...

  • O grande problema da assertiva consiste no fato de a banca ter usado a palavra "continuamente" em vez de "progressivamente", o que prejudica a interpretação.

  • "No patrimonialismo, não existe contratação por concurso público, as nomeações são baseadas nos relacionamentos pessoais (o famoso "quem indica"- Q.I.) e na troca de favores políticos. A meritocracia não é sempre seguida, as promoções são decorrentes muitas vezes das conexões políticas, não necessariamente do desempenho do servidor público." (trecho copiado do comentário do colega Leonardo Parrião)


    Ou seja, é só você lembrar a forma como é feita a indicação para o cargo de ministro nos dias atuais que você entenderá como funciona o patrimonialismo...
  • Really????

  • Administrador tem que manjar de história, CESPE cobrou isso, já cobrou sobre a gestão de suprimento de MOISÉS, e por aí vai.


ID
458449
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação à evolução da administração pública no Brasil,
julgue os itens a seguir.

No debate sobre a regulação no Brasil, na primeira metade da última década, algumas questões foram predominantes, como, por exemplo, a composição do colegiado dos órgãos reguladores. Uma das vantagens atribuídas aos colegiados com representação paritária e tripartite do governo, dos prestadores de serviços e dos usuários é a sua especialização e familiaridade com os assuntos em tela, o que preserva sua maior independência em relação aos interesses envolvidos.

Alternativas
Comentários
  • As agências reguladoras foram criadas para fiscalizar a prestação de serviços públicos praticados pela iniciativa privada. Além de controlar a qualidade na prestação do serviço, estabelecem regras para o setor.
    Atualmente, existem dez agências reguladoras, implantadas entre dezembro de 1996 e setembro de 2001, mas nem todas realizam atividades de fiscalização. 
    Como exposto, o debate sobre a regulação dos serviços se deu, somente, na segunda metade da última década.
  • Última década: entre 1991 e 2000. (A questão é de 2008)
    Não entre 1998 e 2007. 
    Errei porque considerei os 10 anos anteriores, não a década de 90. 
  • acho que o erro está em dizer que o colegiado de agências reguladoras é tripartite.
    "sua direção (das agências reguladoras) compete a um órgão colegiado, integrado por cinco conselheiros diretores, escolhidos e nomeados pelo presidente da República e aprovados pelo Senado Federal para mandatos não coincidentes"
    fonte: http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/ae2bbd00474593a19b70df3fbc4c6735/livro_desafios_regulacao.pdf?MOD=AJPERES
  • Não há um conhecimento uniforme. Vide a situação de captura a que as agências pode ser submetidas.

  • Essa dá pra resolver com interpretação de texto, vejam bem: 


    "...representação paritária e tripartite do governo, dos prestadores de serviços e dos usuários é a sua especialização e familiaridade com os assuntos em tela, o que preserva sua maior independência em relação aos interesses envolvidos."


    Como diabos os prestadores de serviços vão ser independentes em relação aos interesses envolvidos? Impossível. Só isso já é suficiente para afirmar: 


    GAB.: E, sem ressalvas. 

  • Errei mas depois pensei e vi o erro, nas cúpulas estratégicas das agências não há representação partidária, justamente pra que as agências possam ser mais ''livres'' e autônomas, além disso seus dirigentes possuem mandato com tempo determinado...

  • As agências reguladoras possuem um colegiado responsável, principalmente, pela regulação e decisão dos assuntos afetos ao setor. A ANATEL, por exemplo, possui dois órgãos colegiados: o Conselho Diretor, composto por 5 conselheiros escolhidos pelo Presidente da República e submetidos à aprovação do Senado Federal; e o Conselho Consultivo, este sim dotado de representação paritária e quadripartite ( e não tripartite, como afirma a questão), composto por representantes do governo (2 conselheiros são indicados pelo Senado, 2 pela Câmara e 2 pelo Poder Executivo), dos prestadores de serviços (2 conselheiros são indicados pelas Entidades de Classe das Prestadoras), da sociedade (2 conselheiros são indicados pelas Entidades Representativas da Sociedade) e dos usuários  ( 2 conselheiros são escolhidos por Entidades Representativas dos Usuários).
    Outro equívoco  é afirmar que a especialização dos conselheiros e familiaridade com os assuntos em tela é o que preserva sua maior independência em relação aos interesses envolvidos. .Na verdade o que representa sua independência com relação aos assuntos envolvidos é a ausência de subordinação hierárquica (já que as agências são apenas vinculadas ao Ministério correspondente à sua área de atuação) e a estabilidade e o mandato fixo de seus dirigentes.

  • Leia-se PARITÁRIA e não PARTIDÁRIA.

  • Marquei errado porque usuário normalmente não tem especialização sobre o assunto da regulação.

  • Onde que esse povo ta lendo partidaria? Na questão esta escrito paritária!
  • Questão errada.


    A Lei 9.986, de 18 de julho de 2000, disciplina a gestão de recursos humanos das agências reguladoras.


    Seu artigo 4º dispõe que as agências reguladoras serão dirigidas em regime de colegiado composta por Conselheiros ou Diretores, continua o artigo 5º dispondo que os Conselheiros ou Diretores serão escolhidos pelo Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação do Senado Federal (sabatina).


    Não há disposição sobre composição tripartite e paritário, por isso está errado o enunciado.


    Veja o conteúdo da Lei:


    Art. 4º As Agências serão dirigidas em regime de colegiado, por um Conselho Diretor ou Diretoria composta por Conselheiros ou Diretores, sendo um deles o seu Presidente ou o Diretor-Geral ou o Diretor-Presidente.


    Art. 5º O Presidente ou o Diretor-Geral ou o Diretor-Presidente (CD I) e os demais membros do Conselho Diretor ou da Diretoria (CD II) serão brasileiros, de reputação ilibada, formação universitária e elevado conceito no campo de especialidade dos cargos para os quais serão nomeados, devendo ser escolhidos pelo Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação pelo Senado Federal, nos termos da alínea f do inciso III do art. 52 da Constituição Federal.


    Ou seja, os membros do colegiado serão escolhidos e nomeados pelo Presidente da República, atendendo aos seguintes requisitos:


    --- > serão brasileiros,

    --- > de reputação ilibada,

    --- > formação universitária

    --- > e elevado conceito no campo de especialidade dos cargos para os quais serão nomeados.


    Além disso, a nomeação deve ser aprovada pelo Senado Federal, conforme procedimento estabelecido no artigo 52, inciso III

  • A questão da autonomia não pode, pois, ser vista de forma dissociada das demais. Ela liga-se, desde logo, à questão da representatividade. É ponto pacífico que a administração dos órgãos reguladores deve ser cometida a um colegiado, mas a composição desse colegiado é objeto de controvérsia. Para uns, o colegiado deveria ser composto por representantes dos três principais interesses envolvidos: governo, produtores e usuários, em uma composição paritária e tripartite. Para outros, o colegiado deveria ser composto por profissionais independentes, de notória especialização e familiaridade com o tema, de modo a preservar maior independência em relação aos interesses envolvidos.

    FALANDO-SE EM REFORMAS: DO ESTADO PROVEDOR AO ESTADO REGULADOR
    Prof. Mario Pascarelli Filho

    http://ipud-sp.blogspot.com.br/2010/06/falando-se-em-reformas-do-estado.html


ID
458452
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação à evolução da administração pública no Brasil,
julgue os itens a seguir.

À época da Assembléia Constituinte, a bandeira da descentralização fiscal foi vista como indispensável ao reforço da autonomia política de estados e municípios e à redução do poder de intervenção do governo federal. Um dos efeitos positivos da descentralização de atribuições consiste na reorientação das ações do governo central, menos voltadas para a administração de convênios e prestação de serviços, e mais orientadas para atividades de formulação de políticas, planejamento e controle.

Alternativas
Comentários
  • O item está correto. De fato, conforme o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado,visando maior racionalização no uso de recursos, a Constituição de 1988 assegurou como princípio administrativo a descentralização da execução dos serviços sociais e de infra-estrutura, bem como dos recursos orçamentários para os estados e municípios. Conseqüentemente, estes últimos aumentaram sua participação na repartição da carga tributária.

    Para tanto, o governo central deve ser o setor que define as leis e as políticas públicas, e cobra o seu cumprimento. É, portanto, o setor onde as decisões estratégicas são tomadas. Corresponde aos Poderes Legislativo e Judiciário, ao Ministério Público e, no poder executivo, ao Presidente da República, aos ministros e aos seus auxiliares e assessores diretos, responsáveis pelo planejamento e formulação das políticas públicas.

  • Complementando o ótimo comentário do colega, eis o que dispõe Rafael Encinas sobre a descentralização fiscal: Outro aspecto da CF/88 foi a descentralização financeira. Para que haja uma verdadeira autonomia dos entes federados, é preciso que eles tenham também autonomia financeira. Podemos dizer que o Brasil se caracteriza por uma ampla descentralização fiscal. Segundo Abrúcio: "A nova autonomia dos governos subnacionais deriva em boa medida das conquistas tributárias, iniciadas com a Emenda Passos Porto, em 1983, e consolidadas na Constituição de 1988, o que faz do Brasil o país em desenvolvimento com maior grau de descentralização fiscal. Cabe ressaltar que os municípios tiveram a maior elevação relativa na participação do bolo tributário, apesar de grande parte deles depender muito dos recursos econômicos e administrativos das demais esferas de governo. O fato é que os constituintes reverteram a lógica centralizadora do modelo unionista-autoritário e mesmo as recentes alterações que beneficiaram a União não modificaram a essência descentralizadora das finanças públicas brasileiras.

ID
458455
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação à evolução da administração pública no Brasil,
julgue os itens a seguir.

No Estado patrimonial, a gestão política se confunde com os interesses particulares, ao passo que, no modelo burocrático, prevalece a especialização das funções, e a escolha dos candidatos aos cargos e às funções públicas é pautada pela confiança pessoal.

Alternativas
Comentários
  • O erro do item está em afirmar que a escolha aos cargos e funções no modelo burocrático weberiano é pautada pela confiança pessoal. Ora, esse tipo de escolha, pautada na confiança pessoal, é tipicamente patrimonial, quando havia prebendas e sinecuras, ou seja, ocupações rendosas de pouco trabalho, quando uma pessoa recebia o cargo como presente, um privilégio, do qual tirava sua renda sem trabalhar. O modelo burocrático vai contra essa lógica, propondo a separação total entre a coisa pública e coisa privada, de forma que o acesso a cargos e funções públicas deve se dar mediante mérito, sob o princípio da impessoalidade.
  • Pessoal,

    Foi só eu que pensei isso, mas achei meio estranho o item, pois ele possui tantas vírgulas que já não sabia sobre qual modelo a parte final dele se refere. Achei que havia uma intercalação e a parte final era referente ao patrimonialismo...

    Estou errado?

    Bons estudos!
  • Oi, Rafael, quando observamos a conjunção adverbial proporcional "ao passo que" elimina a possibilidade de haver intercalação de ideia entre o Estado patrimonial e o modelo burocrático, porque estabelece uma situação na qual se tem a característica do patrimonialismo (gestão pública e interesses particulares - correto) e as características da burocracia (especialização de funções, escolha pautada pela confiança pessoal - errado). A vírgula usada para separar a segunda da terceira oração em "especialização das funções, e a escolha dos candidados" é usada para separar orações de sujeitos diferentes, mas que remetem ao mesmo adjunto adverbial (no modelo burocrático).
  • Pessoal,
    O CESPE adora fazer esse tipo de pegadinha. Os desatentos e os apressadinhos (confesso que me incluo ora em um ora em outro) vão lendo a questão perfeitinha, até que o erro está exatamente no final, mas o cérebro é mais rápido e você já tasca um correto.

    Atenção!
    O erro está no final:
    No Estado patrimonial, a gestão política se confunde com os interesses particulares, ao passo que, no modelo burocrático, prevalece a especialização das funções, e a escolha dos candidatos aos cargos e às funções públicas é pautada pela confiança pessoal.

    Pelo contrário, o que ocorre na burocracia é justamente a falta de confiança no servidor, levando ao excesso de controle. A escolha dos candidatos é pautada pelo concurso público e pelo mérito.
  • ERRADA.


    Ao contrário do patrimonialismo, a Burocracia não é pautada pela confiança pessoal.
  • BUROCRACIA - MERITOCRACIA(CONFIANÇA BASEADA NO MÉRITO)
  • A Burocracia era pautada na DESCONFIANÇA PRÉVIA, devido as sombras da Patrimonialista, com intuito de combater a corrupção e o nepotismo; a Gerencial tinha uma CONFIANÇA LIMITADA. 

  • Gab. ERRADO


    Patrimonialismo = escolha dos cargos pautada pela confiança pessoal
    Burocracia = escolha dos cargos pautada no mérito (meritocracia) = Concurso Público
  • "E a escolha dos candidatos aos cargos e às funções públicas é pautada pela confiança pessoal". Essa é uma característica do patrimonialismo.

  • Confiança pessoal no final invalida a questão.

    Na hora que responder lembrei da Teoria X e Y de McGregor, em que X é baseada na desconfiança e é aplicável a organizações burocráticas. Portanto, burocracias estão intrinsecamente ligadas à desconfiança.

  • Função pública:

     

    Patrimonialismo = Confiança Pessoal;

     

    Burocracia = Meritocracia;

     

    ERRADO

  • Pautada pelo mérito!

  • No Estado patrimonial, a gestão política se confunde com os interesses particulares, ao passo que, no modelo burocrático, prevalece a especialização das funções, e a escolha dos candidatos aos cargos e às funções públicas é pautada pela confiança pessoal. (pelo mérito)


    Errei essa questão por falta de atenção!

  • QUESTÃO ERRADA

     

    Um aspecto essencial por meio do qual se expressa o caráter impessoal da burocracia refere-se à forma de escolha dos funcionários, a qual se difere totalmente dos sistemas sociais não burocráticos.

     

    Na burocracia, leva-se em conta a competência e a habilitação do indivíduo para o cargo (meritocracia), enquanto nos outros sistemas ( como, por exemplo, na patrimonialismo), os administradores eram escolhidos de acordo com critérios eminentemente irracionais, tais como linhagem, troca de favores, prestígio e relações sociais.

     

     


ID
458458
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação à evolução da administração pública no Brasil,
julgue os itens a seguir.

O Estado oligárquico, no Brasil, é identificado com a República Velha, e caracteriza-se pela associação entre as instituições políticas tradicionais e as entidades da sociedade civil mobilizadas em torno dos segmentos mais pobres e desprotegidos da população, por meio de fortes redes de proteção social.

Alternativas
Comentários
  • O item está errado, pois não podemos falar em sociedade civil organizada ou mobilizada em torno de segmentos pobres e desprotegidos da população no Estado oligárquico na República Velha. Mesmo porque sociedade civil organizada é uma conquista do amadurecimento democrático, algo ainda não presente à época. O Estado oligárquico foi marcante na Monarquia e na República Velha e era caracterizado pelo modelo patrimonial, quando grupos oligárquicos se revezavam no poder e extraíam do Estado suas rendas.
  • Segundo Augustinho Paludo (2013), '' No período compreendido entre a proclamação da República e a era Vargas (1889 - 1930), o Brasil não teve Administração Pública organizada. A ação estatal sofria forte influência do coronelismo, que atendia aos interesses da burguesia rural em detrimento dos interesses puros do Estado e da sociedade. As políticas sociais eram relegadas a um segundo plano e, em regra, assumidas por organizações religiosas (algumas santas casa de misericórdia surgiram nesse período)''.
  • GABARITO: ERRADO

     

    O Estado oligárquico (que existiu na república velha, até 1930) NÃO se caracterizou por uma rede de proteção social (legislação trabalhista, seguro desemprego, renda mínima, saúde gratuita, etc.), nem por uma preocupação com os mais pobres.


    O Estado brasileiro passou a se preocupar mais com uma rede de proteção social na época de Getúlio Vargas.

     

     

    Prof. Rodrigo Rennó - Estratégia Concursos

     

     

  • entidades da sociedade civil ----> serviços não exclusivos----> publicização---->PDRAE(1995)

  • ERRADO 

     

    REPÚBLICA VELHA (1889-1930)
    ERA REPLETA DE OLIGARQUIAS = significa governo de poucos e em benefício próprio

    O Brasil continuava agrário exportador, comandado pela política dos governadores, café e do leite, sustentada pelo voto cabresto e por uma oligarquia coronelista que praticava o clientelismo e mantinha as mesmas práticas patrimoniais de controle do Estado.

     

     

    REVOLUÇÃO DE 30 (INÍCIO DO GOVERNO DE VARGAS)

    - COMPREENDE passagem do Brasil agrário para o Brasil industrial (Crise 29 gerou menos importações, inicío da produção interna)

    - ASSOCIADA a quebra da espinha dorsal das oligarquias regionais, como desdobramento a criação do estado administrativo, através da criação dos mecanismos racional-legal, a exemplo de estatutos e órgãos normativos e fiscalizadores (Lima Junior, 1998).

    - PREOCUPAÇÃO com proteção social, area trabalhista.

     

    Q44472 = sobre mesmo tema, ajuda entender.

  • Oligarquias ---> Governo de poucos.

  • ERRADO.


ID
458461
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação à evolução da administração pública no Brasil,
julgue os itens a seguir.

A Reforma Administrativa de 1967, materializada no Decreto-lei n.º 200 do mesmo ano, transferiu vários tipos de atividades para as entidades da administração indireta, mas, visando impedir o crescimento desmesurado da máquina administrativa, promoveu a descentralização de tarefas executivas, mediante contratos com a iniciativa privada.

Alternativas
Comentários
  • O item está correto. Com o DL 200, as entidades da administração indireta foram dotadas de elevado grau de autonomia. Isso ocasionará o crescimento desordenado, a hipertrofia da administração indireta, o que tornaria virtualmente impossível a retomada do controle governamental, quer mediante o regime de supervisão ministerial, quer mediante a instituição de mecanismos de controle econômico-financeiro atrelados ao planejamento ao às políticas sucessivas de ajuste macroeconômico. Com isso, procurou-se transferir tarefas não exclusivas mediante contratos, parcerias, convênios e outros ajustes para a iniciativa privada.
  • Ao prever a descentralização como um dos princípios fundamentais da reforma do período militar,o DL 200/67, em seu artigo 10º, assim determinou:    Art.  10.  A  execução  das atividades  da  Administração  Federal  deverá  ser amplamente descentralizada.  § 1º A descentralização será posta em prática em três planos principais:   a)  dentro  dos  quadros  da  Administração  Federal,  distinguindo-se  claramente o nível de direção do de execução;  b)  da  Administração  Federal para  a  das  unidades  federadas,  quando estejam devidamente aparelhadas e mediante convênio;  c) da  Administração  Federal  para  a  órbita  privada,  mediante contratos ou concessões.
      No § 7º desse mesmo artigo, previu ainda:  §  7º  Para  melhor  desincumbir-se  das  tarefas  de  planejamento,  coordenação, supervisão  e  controle  e com  o  objetivo  de  impedir  o  crescimento desmesurado  da  máquina  administrativa,  a  Administração procurará desobrigar-se da realização material de tarefas executivas, recorrendo, sempre que possível, à execução indireta, mediante contrato, desde que exista,  na  área,  iniciativa  privada  suficientemente desenvolvida  e  capacitada  a desempenhar os encargos de execução.

    Certo.
    Bons estudos!
  • Letra da lei, praticamente:

     § 7º Para melhor desincumbir-se das tarefas de planejamento, coordenação, supervisão e contrôle e com o objetivo de impedir o crescimento desmesurado da máquina administrativa, a Administração procurará desobrigar-se da realização material de tarefas executivas, recorrendo, sempre que possível, à execução indireta, mediante contrato, desde que exista, na área, iniciativa privada suficientemente desenvolvida e capacitada a desempenhar os encargos de execução.

     

     

  • GAB. CERTO

     

    PLANOS DE DESCENTRALIZAÇÃO DO DL 200/67 

     

    De acordo com o DL200, a descentralização ocorreria em três planos principais:

     

    a) dentro dos quadros da Administração Federal, distinguindo-se claramente o nível de direção do de execução;

     

    b) da Administração Federal para a das unidades federadas, quando estejam devidamente aparelhadas e mediante convênio;

     

    c) da Administração Federal para a órbita privada, mediante contratos ou concessões. 

     

    Fonte: Paludo

  • Isso ocorreu no final do regime militar, pelo Figueiredo. O famoso plano de desestatização/desburocratização

  • DL 200/ 67, Art . 10, alínea c

  • GABARITO: CERTO 

     

    DECRETO-LEI Nº 200/1967 

     

    ARTIGO 10. A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente descentralizada.


    § 7º Para melhor desincumbir-se das tarefas de planejamento, coordenação, supervisão e contrôle e com o objetivo de impedir o crescimento desmesurado da máquina administrativa, a Administração procurará desobrigar-se da realização material de tarefas executivas, recorrendo, sempre que possível, à execução indireta, mediante contrato, desde que exista, na área, iniciativa privada suficientemente desenvolvida e capacitada a desempenhar os encargos de execução.

  • O fato de o Decreto-lei n.º 200 de 67 não ter sido uma reforma não torna o item errado??

  • Isso é consoante à Lei de Wagner. À medida que o PIB cresce, o Estado cresce muito mais.


ID
458464
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação à evolução da administração pública no Brasil,
julgue os itens a seguir.

Uma das principais vantagens apontadas na nova gestão pública, ou gerencialismo, é o fato de ela facilitar a mensuração da eficiência e a avaliação dos resultados dos serviços públicos em geral, razão pela qual reduz as exigências de acompanhamento e controle da execução dos orçamentos e da consecução dos objetivos do planejamento governamental.

Alternativas
Comentários
  • O item está errado, porque o fato de o gerencialismo focar na mensuração da eficiência e da avaliação dos resultados, não significa que tenha abandonado o controle e o acompanhamento dos programas governamentais. Conquanto o controle seja uma característica marcante no modelo burocrático, principalmente o controle de processos, o modelo gerencial não nega o controle, mas o usa com foco nos resultados, o que permite maior autonomia e flexibilidade na execução dos orçamentos e da consecução do planejamento governamental.
  • No meu entender, o único erro da questão está em reduz as exigências de acompanhamento e controle (...) da consecução dos objetivos do planejamento governamental

  • Pessoal,

    Pelo fato do Estado mudar de papal, deixa de ser um Estado executor ("remador"), passando a ser um Estado fiscalizador, regulador; a necessidade de controle e monitoramento aumenta, pois é precisa mensurar se os resultados planejados estão sendo alcançados pelos implementadores da políticas públicas.

    Bons estudos!

  • ERRADO.

     

  • A administração gerencial troca o enfoque dado na administração burocrática, que era o controle a priori, para a ênfase o controle a posteriore, ou seja, dos resultados. Mas isto não significa abrir mão do controle dos orçamentos ou dos objetivos traçados. Até porque se isto acontecer, pode-se não alcançar os resultados esperados. Afirmativa ERRADA.
     

  • Uma das principais vantagens apontadas na nova gestão pública, ou gerencialismo, é o fato de ela facilitar a mensuração da eficiência e a avaliação dos resultados dos serviços públicos em geral, razão pela qual AUMENTA as exigências de acompanhamento e controle da execução dos orçamentos e da consecução dos objetivos do planejamento governamental.

  • Não existe redução de controle. O que existe é a mudança do foco do controle para resultados e não procedimentos, como na burocracia.

  • FOCO É ACOMPANHAR A EXECUÇÃO kkkk

    Pois , no gerencialismo , ele transfere a execução .....


ID
458467
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A respeito dos modelos da administração pública, julgue os itens
seguintes.

A administração pública gerencial está voltada para o atendimento às demandas dos usuários dos serviços e a obtenção de resultados. Apóia-se fortemente na descentralização e na delegação de competência e define indicadores de desempenho, o que está associado à adoção de contratos de gestão.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Os contratos de gestão surgem como uma inovação da gestão por resultados no setor público no governo Collor, antes mesmo do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (Caso da Rede Sarah). Temos, então, com os contratos de gestão, a responsabilização por resultados em troca de maior autonomia na gestão. Contratualização de resultados foi adotada como um dos instrumentos da reforma do Estado proposta em 1995. O Plano Diretor tinha alguns Projetos, dentre os quais o das Agências Executivas (ou Autonômas, nos termos do Plano)  e o das Organizações Sociais.
    Em ambos os casos o instrumento usado como gestão de resultados é o contrato de gestão.
    A concessão do status de Agência Executiva depende do preenchimento de dois requisitos pela entidade: a) celebração de contrato de gestão com o respectivo Ministério Supervisor; b) A existência de um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional, voltado para a melhoria da qualidade de gestão e para a redução de custos, já concluído ou em andamento.
      Agência executiva não é nova entidade, mas simplemente a qualificação que se concede à entidade descentralizada que celebra o contrato de gestão com a Administração Direta.
    Organização social não é nova pessoa jurídica, mas apenas a qualificação que é dada à entidade privada que celebra contrato de gestão com o poder público, com vistas à formação de parceria, via fomento e execução de atividades.
  • Segundo Sérgio Jund:  A administração gerencialcaracteriza-se por decisões e ações orientadas para resultados, tendo como foco as demandas dos clientes/usuários, baseada no planejamento permanente e executada de forma descentralizada e transparente. A administração pública gerencial constitui um avanço e afirma-se que deve ser permeável a maior participação dos agentes privados e/ou das organizações da sociedade civil e deslocar a ênfase dos procedimentos (meios) para os resultados (fins), em que o beneficiário seja o cidadão.
  • Características

    O Estado marcado com uma administração gerencial é aquele que tem como objetivos principais atender a duas exigências do mundo atual: adaptar-se à revisão das formas de atuação do Estado, que são empreendidas nos cenários de cada país; e atender às exigências das democracias de massa contemporâneas.

    O pensamento favorável a este novo modelo resume-se em que o Estado burocrático não é mais capaz de atender às exigências democráticas do mundo atual.

    A administração gerencial repousa em  descentralizações política e administrativa, a instituição de formatos organizacionais com poucos níveis hierárquicos, flexibilidade organizacional, controle de resultados, ao invés de controle, passo a passo, de processos administrativos, adoção de confiança limitada, no lugar de desconfiança total, em relação aos funcionários e dirigentes e, por último, uma administração voltada para o atendimento do cidadão e aberta ao controle social.

    O Estado gerencial tem uma administração baseada em concepção democrática e plural.
    Fonte:http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=503

  • Apenas complementando...
     

    Administração Gerencial
    * Redução de custos
    * Eficiência = qualidade de serviço
    * Flexibilização de regras e normas
    * Modernização da gestão patrimonial, administrativa e pessoal
    * Avaliação de desempenho
    * Privatizãções
    * Atividades regulatórias
    * Parcerias público - privadas
    * Administração pública espelhada na administração privada
    * Descentralização das decisões
    * Horizontalização de estruturas
    * Controle de resultados.

  • GABARITO: CERTO

    A ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL , em sua fase inicial, implica em administrar a república de forma semelhante ao setor privado, de forma eficiente, com a utilização de ferramentas que consigam maximizar a riqueza do acionista, ou a satisfação do usuário (considerando-se a realidade do serviço público). Nesse sentido, buscar-se-á a adoção de uma postura mais empresarial, empreendedora, aberta a novas ideias e voltada para o incremento na geração de receitas e no maior controle dos gastos públicos.

    FONTE: Carlos Humberto Q1234012

    ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PARA CONCURSOS / PROF. GIOVANNA CARRANZA


ID
458470
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A respeito dos modelos da administração pública, julgue os itens
seguintes.

O modelo gerencial puro, a partir da metade dos anos 80 do século passado, priorizou os conceitos de flexibilidade, planejamento estratégico e qualidade. Freqüentemente, seus seguidores, na ânsia de atenderem o público usuário, passaram a considerá-lo cliente, o que está mais associado à realidade do mercado que à do aprovisionamento de bens públicos.

Alternativas
Comentários
  • Item correto. Segundo Caio Marini, o gerencialismo puro corresponde à primeira etapa da experiência no Reino Unido e também nos Estados Unidos, onde a perspectiva central é o foco na economia e na eficiência; é o “fazer mais com menos”, o que significa olhar o cidadão como contribuinte, que não quer desperdício, ao contrário, quer ver o recurso arrecadado ser aplicado eficientemente. A partir dos anos 1980, com a complexificação do modelo, houve o surgimento da perspectiva de que o governo, além de eficiente, eficaz e efetivo, deve prestar bons serviços, serviços de qualidade. Surge aí o consumerism, marcado pela flexibilidade de gestão, na qualidade dos serviços e na prioridade às demandas do consumidor: é o “fazer melhor”. Note-se que, enquanto a primeira perspectiva quer recuperar a eficiência perdida no modelo burocrátivo, a segunda quer incrementar a qualidade dos serviços, olhando o cidadão como cliente.
  • Eu não havia entendido o final da assertiva "aprovisionamento de bens públicos". Fui pesquisar:

    aprovisionamento (ocasionalmente também referido pelo termo em Inglêsprocurement) é um processo que abrange vários aspectos na relação entre fornecedores e empresa, constituindo um conjunto de atos administrativos:

    • A administração e negociação, abastecimento da empresa logística
    • O abastecimento tem a ver com as matérias-primas, componentes de produção sobressalentes, módulos, produtos acabados e semi-acabados, linhas de montagem, armazéns

    Em suma o aprovisionamento gere todo o ciclo entre empresa e fornecedores e os produtos a adquirir, estando este conceito relacionado com a logística de entrada. Designa-se comoaprovisionamento o processo que vai desde a entrada até ao momento da produção.

    Como o cliente procura o melhor fornecedor, o aprovisionamento procura o melhor processo de negociação com os fornecedores.

    FONTE: Wikpedia.

  • O modelo gerencial puro, a partir da metade dos anos 80 do século passado, priorizou os conceitos de flexibilidade, planejamento estratégico e qualidade. Freqüentemente, seus seguidores, na ânsia de atenderem o público usuário, passaram a considerá-lo cliente, o que está mais associado à realidade do mercado que à do aprovisionamento de bens públicos.

    O modelo gerencial puro considerava a pessoa como cliente ? Acho que a questão está equivocada, para mim a pessoa no gerencialismo puro é vista como mero contribuinte.
  • Olá. Eu também havia considerado a resposta como errado por causa da parte "passaram a considerá-lo como cliente". Achei que isso fazia parte da outra espécie, o Consumerism (Consumidorismo). Alguém poderia me explicar?

  • Apesar da Administração Gerencial englobar o Gerencialismo Público e o Consumerism (além do Public Service Orientation), acredito que não se deve confundir a posição do público usuário entre as abordagens. A vertente que enxerga o povo como cliente é de fato o Consumerism, não o Gerencialismo Puro como afirma a questão. Este, pelo contrário, enxerga o povo como CONTRIBUINTE. 

    Na minha opinião, uma questão mal elaborada pelo CESPE.

    Ademais, segue o link de uma postagem do Prof. Rodrigo Rennó acerca desta questão no EVP:

    http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=Qap5E44YhaoOolvW0aPCCk7ob82f5e8AxIhXBmZB_OQ~

  • Pessoal gostaria que me ajudassem no seguinte: a questão fala que o modelo gerencial puro foi iniciado na metade dos anos 80. Entretanto o marco do modelo gerencial no Brasil não é o Pdrae (1995)?
  • Devemos observar o ano da questão também, pessoal. 
  • Fiquei com uma dúvida aqui depois de ler o comentário do colega Carlos André.
    O modelo gerencial não foi implantado em 1967, com Decreto Lei 200/67?

    Se alguem puder ajudar....

    Abraços

  • Tbm errei a questão acreditando que no gerencialismo puro se refe ao contribuinte ao passo que 
    o consumerism relaciona-se ao cliente. 

    Acredito que a data  de 1980 é o erro da questão, uma vez que o gerencialismo em si ocorreu após 1995 e após
    veio a EC 19/98 implementando a eficiência e a eficácia. 

    Bons estudos, tenha FÉ!!!
  • Andressa,

    A reforma administrativa ocorrida nadécada de 1960, durante o período do regime militar, por intermédio do Decreto Lei 200 de 1967, é responsável pelas primeiras tentativas de se implantar uma administração pública gerencial no país.
     
    Porém, foi na década de 1990, já no governo de Fernando Henrique Cardoso,que a reforma gerencial seria empreendida com mais intensidade. A reforma administrativa de FHC teve como influência um movimento que ocorria nomundo à época, denominado Nova Gestão Pública (NGP), que possuía comouma de suas características a utilização, na administração pública, demodernas técnicas de gestão utilizadas na iniciativa privada.

    Fonte: Prof. Marco Correa - Ponto dos Concursos
     

    Conclusão: ele nao foi implantado em 1967, o que ocorreu em tal época foram apenas tentativas e esboços de implantação do modelo.




  • O modelo Gerencial Britânico e dos Estados Unidos tem as mesmas fases. A diferença
    é que o primeiro tem as três fases separadas e bem definidas e o segundo fez as três
    fases de uma só vez.


    EXEMPLO:

    Modelo Gerencial Britânico: 


    1º FASE     Modelo Gerencial PURO                                                                                               
     
                       Reduzir custos                                                                                        
     
                       ECONOMIA / EFICIÊNCIA (Produtividade)                                       
     
                       "Fazer mais com menos"                                                                                                           

    Taxpayer --> CONTRIBUINTES                                                                       
    (Senhores de DEVERES)                                                                                              



       2º FASE           Consumerism           

                  Cliente avalia (bom, regular e ruim)  

                  EFETIVIDADE / QUALIDADE (Resultados)  

                   "Fazer melhor   

                    CLIENTES / CONSUMIDORES    
                   (Senhores de DIREITO)       

     3º FASE            Public Service Orientation

                     ACCONTABILITY / EQUIDADE

                      Se volta para a Justiça/Democracia/Transparência 

                      CIDADÃOS ( CONTRIBUINTE/CLIENTE/CONSUMIDOR)
                      (Senhores de DIREITOS e DEVERES)


    Tudo que foi feito no modelo acima (Britânico), foi feito no modelo gerencial
    dos Estados Unidos, porém de uma só vez. Foi chamado o MOVIMENTO
    REINVENTANDO GOVERNO.


    Gabarito CORRETO 
  • Obrigada, Samuel Couto!

  • Questão mal elaborada. No "Gerencialismo Puro" o usuário de serviços publico era tido apenas como financiador do sistema ou mero pagador de impostos. Somente no estágio seguinte, "Consumerismo", que se passa a direcionar as ações do estado para o cliente, entendido este como cidadão.


  • A primeira explicação está ótima. Apenas comentando de outra forma: 

    Questão. 

    O modelo gerencial puro, a partir da metade dos anos 80 do século passado, priorizou os conceitos de flexibilidade, planejamento estratégico e qualidade. Freqüentemente, seus seguidores, na ânsia de atenderem o público usuário, passaram a considerá-lo cliente, o que está mais associado à realidade do mercado que à do aprovisionamento de bens públicos.



    Atentem para a leitura e vejam que a questão não afirma nada. Ela está apenas fazendo uma comparação, dando um ponto de vista do que ocorreu não introdução do modelo gerencial puro. Ela afirma que ao ser introduzido, o gerencialismo puro confundiu o cidadão com cliente, pessoa que consome e não pessoa que contribui e possui direitos. Os seguidores que a questão trata são as administrações públicas, os gestores que aderiram à este modelo e trataram as pessoas de forma diferente, não como contribuintes, contrariando o que defende o gerencialismo puro. Se isso ocorre, é claro que o setor publico se equivalerá ao privado, algo que não pode ocorrer e que possuem peculiaridades a serem observadas. O conceito de aprovisionamento veio muito bem definido no comentário da colega  Marcia. Posto isso,  a questão está correta. 


    Gabarito: CERTO

  • Desde quando a gnt teve um modelo gerencial puro?

  • Gabarito absurdo!

     

    "O paradigma do cliente não se iniciou no gerencialismo puro, e sim no consumerism. No modelo gerencial puro o foco era a redução de custos e o aumento da eficiência. Somente no Consumerism é que o foco muda para a qualidade e o tratamento do contribuinte como cliente. 

    O CESPE, entretanto, considerou a afirmativa CORRETA! Portanto fiquem atentos, pois a banca nesta prova considerou o gerencialismo puro como já tendo foco no cliente. Discordo desta posição e a literatura predominante não acompanha o entendimento do CESPE. Eu teria feito recurso nesta prova, mas banca de concurso é isso ai!" 

     

    Rodrigo Rennó

  • QUEM ELABOROU ESSA QUESTÃO É UM LIXO.

  • Quem errou essa assertiva pode comemorar. Ta estudando muito!

     

    Gabarito totalmente se nexo. Por vários motivos. Vou citar apenas um, já que outros já foram citados pelos colegas.

     

    Primeiro, pode se considerar um primeiro traço do Gerencialismo com a promulgação do DL200 (década de 60) e o gerencialismo em si com a EC19/98(década de 90). Ou seja, só por isso ja estaria errada.

  • A Nova Gestão Pública  é dividida em 3 modelos, são:

    Gerencialismo puro ou Managerialism: tem como foco a redução de custo (eficiência), nesse modelo o usuário é tratado como CONTRIBUINTE

    Consumerism: busca a satisfação do cliente, tem como foco a qualidade, nesse modelo o usuário é tratado como CLIENTE

    Public Service Orientation (PSO): prega o accountability, aumento da participação social, transparência, equidade e justiça, nesse modelo o usuário é tratado como CIDADÃO.

    Acho que a questão ta mal elaborada, pois o entendimento de cliente aparece no Consumerism e não no Gerencialismo Puro. 

  • Questão azedada pela CESPE. Gerencialismo puro se refere a economia e eficiência e o foco era nos CONTRIBUINTES. Cliente veio na era do Consumerismo. Vê se acorda sua desgraçada CESPE! 

    R: Certo, mas poderia ser anulada por um absurdo desse...

  • É a questão que favorece quem estuda menos, por exemplo, se o cara desconsidera as 3 fases do gerencialismo e reputa tudo como uma única coisa acerta tranquilamente

  • O CESP em algumas questões trata de forma indiferente a definição de "cliente" nas diferentes fases do Gerencialismo, Contribuinte e Cliente é a mesma coisa para a Banca.


ID
458473
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A respeito dos modelos da administração pública, julgue os itens
seguintes.

Bresser Pereira, ao caracterizar a administração pública gerencial, argumenta que ela constitui instrumento de proteção do patrimônio público contra os interesses de privatização do Estado. Por outro lado, considera que os funcionários públicos têm de ser merecedores de grau ilimitado de confiança.

Alternativas
Comentários
  • A assertiva está incorreta, porque o pressuposto é que haja um grau de confiança limitado nos funcionários públicos, ao contrário da desconfiança total presente no modelo burocrático. A gestão por resultados se caracteriza pela maior autonomia do gestor público na escolha dos meios em troca de uma responsabilização por resultados. A administração confia no servidor, deixa ele escolher os meios, mas controla os resultados.
    Bresser Pereira elenca algumas das características do modelo gerencial:  a) É orientada para o cidadão e para a obtenção de resultados; b) Pressupõe que os políticos e os funcionários públicos são merecedores de um grau limitado de confiança; c) Como estratégia, serve-se da descentralização e do incentivo à criatividade e à inovação; d) O instrumento mediante o qual se faz o controle sobre os gestores públicos é o contrato de gestão.
  • A administração gerencial repousa em  descentralizações política e administrativa, a instituição de formatos organizacionais com poucos níveis hierárquicos, flexibilidade organizacional, controle de resultados, ao invés de controle, passo a passo, de processos administrativos, adoção de confiança limitada, no lugar de desconfiança total, em relação aos funcionários e dirigentes e, por último, uma administração voltada para o atendimento do cidadão e aberta ao controle social.

    Fonte: 
    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=503
  • Considerei ERRADA, mas com dúvidas:

    Bresser Pereira, ao caracterizar a administração pública gerencial, argumenta que ela constitui instrumento de proteção do patrimônio público contra os interesses de privatização do Estado. Por outro lado, considera que os funcionários públicos têm de ser merecedores de grau ilimitado de confiança. 

    o ILIMITADO até não cabe, mas contra os interesses de privatização do estado seria correto? Pois a fase gerencial de hoje não seria contra, na prática. né?

  • Complementando...

    A privatização mencionada por Bresser não está concebida no sentido de venda do patrimônio público e sim do parasitismo estatal.

    Ou seja, utilizar a máquina pública para atender a interesses próprios.

    Bons estudos.

  • Apenas um adendo em relação à primeira parte. O termo privatização, nesse caso, não se refere ao seu conceito clássico - delegação de competências e responsabilidade à Iniciativa Privada- mas sim à ideia de rent - seeking. Segundo o autor, " Rent Seeking é quase sempre um modo mais sútil e sofisticado de privatizar o Estado e exige que se usem novas contra-estratégias". 

  • Errado
     

    Administração Gerencial
    * Redução de custos
    * Eficiência = qualidade de serviço
    * Flexibilização de regras e normas
    * Modernização da gestão patrimonial, administrativa e pessoal
    * Avaliação de desempenho
    * Privatizações
    * Atividades regulatórias
    * Parcerias público - privadas
    * Administração pública espelhada na administração privada
    * Descentralização das decisões
    * Horizontalização de estruturas
    * Controle de resultados.

  • CONFIANÇA ILIMITADA É CARACTERÍSITICA DE UM MODELO LIBERAL, E NÃO GERENCIAL. LEMBRANDO QUE O AGENTE PODE SER RESPONSABILIZADO SUBJETIVAMENTE PELO ESTADO, OU SEJA, ESTÁ SUBMETIDO À AÇÃO REGRESSIVA DO ESTADO EM RELAÇÃO A SEUS ATOS PRATICADOS DE FORMA DOLOSA OU CULPOSA.

     

    ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GERENCIAL
        - REDUÇÃO DE CUSTOS
        - EFICIÊNCIA = QUALIDADE CUSTO-BENEFÍCIO
        - FLEXIBILIZAÇÃO DE REGRAS E NORMAS (DISCRICIONARIEDADE) ---> Grau de confiança dado ao agente para a tomada de decisões.
        - MODERNIZAÇÃO DA GESTÃO PATRIMONIAL, ADMINISTRATIVA E PESSOAL
        - AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
        - DESCENTRALIZAÇÃO DAS DECISÕES
        - CONTROLE NOS RESULTADOS (CONTROLE FINALÍSITICO) --> Responsabilização do agente na busca de resultados de interesse público.
        - PRIVATIZAÇÕES E TERCEIRIZAÇÕES (DELEGAÇÃO)
        - ATIVIDADES REGULATÓRIAS
        - PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
        - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESPELHADA NA ADMINISTRAÇÃO PRIVADA (NO USO DE FERRAMENTAS GERENCIAIS)
        - HORIZONTALIZAÇÃO DE ESTRUTURAS -  MAIOR AMPLITUDE
        - FOCO NO CLIENTE-CIDADÃO
     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Para a NGP, o sistema de avaliação e de medição do desempenho reflete o modo de gerenciamento das organizações. Ainda sobre o mesmo tema, Bresser Pereira (2006) descreve que o objetivo da NGP é construir um Estado que responda às necessidades de seus cidadãos.


    ▪ Descentralização política, transferindo-se recursos e atribuições para os níveis políticos regionais e locais;

    ▪ Descentralização administrativa, através da delegação de autoridade aos administradores públicos, transformando-os em gerentes cada vez mais autônomos;

    ▪ Organizações com poucos níveis hierárquicos, em vez de piramidais;

    ▪ Pressuposto da confiança limitada e não da desconfiança total;

    ▪ Controle a posteriori, em vez de controle rígido, passo a passo, dos processos administrativos; e

    ▪ Administração voltada para o atendimento do cidadão, e não autorreferida.

    Fonte: Estudo Dirigido para UFC – Vol. 01 – Prof. Heron Lemos



ID
458476
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A respeito dos modelos da administração pública, julgue os itens
seguintes.

A burocracia pública difere dos processos adotados nas empresas privadas em um aspecto fundamental: a possibilidade de um monitoramento mais efetivo. Assim, embora os serviços estatais sejam produzidos e prestados por meio de uma burocracia em que membros dominantes são nomeados por políticos, como não há propriamente mecanismos que permitam aos cidadãos sancionar direta e imediatamente as ações dos burocratas, o controle é exercido indireta e periodicamente, por ocasião da sanção ou rejeição eleitoral dos políticos.

Alternativas
Comentários
  • Correto. O item descreve a problemática da teoria do agente-principal, usada na relação regulado-regulador; delegado-delegante. Aplicada aos estudos de representação política, temos uma situação tal que o povo é o principal (detém o poder) e os agentes políticos são os agentes. Pois bem. Eleições existem para viabilizar a representação dos vários segmentos populacionais perante o Estado. O agente político eleito é o agente do povo, por assim dizer. Como representante dos interesses da população, ou de parte dela, o agente político deve agir de forma a propiciar que esses interesses sejam alcançados. A população não dispõe de mecanismos efetivos capazes de sancionar determinado agente que não cumpre sua resposabilidade de representante. As manifestações populares são um indicativo da insatisfação de que não se está cumprindo o combinado. No entanto, não chegam a ser um mecanismo sancionatório. O controle mesmo ocorre, pelo menos na teoria, via eleições, por ocasião da eleição de outros representantes. É certo que esse é um controle bem fraquinho ou quase nulo, visto que os determinantes legais (instituições, as regras do jogo) tendem a perpetuar determinados grupos políticos independente de sua performance durante o mandato - vide a premência de uma reforma política. Por isso, tal controle nem de longe se equipara aos processos adotados pela iniciativa privada, que certamente possui um monitoramento mais efetivo do cumprimento de seus interesses num contrato, por exemplo.
    Essas foram linhas bem gerais para compreensão da abordagem da assertiva. Para maiores aprofundamentos no tema sugiro este interessante artigo que sistematiza a Teoria da Agência e os diversos níveis de enfoque que podem ser construídos a partir da teoria: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-64452005000200006&script=sci_arttext
  • Como assim, cara pálida?????????????

    "como não há propriamente mecanismos que permitam aos cidadãos sancionar direta e imediatamente as ações dos burocratas"

    E o direito de petição????????????????
  • Alexandre, a questão e o comentário do colega Henrique estão corretos. Sancionar significa confirmar, nós cidadãos não dispomos de mecanismos diretos para sancionar os atos da administração pública, se assim fosse, os políticos não estariam recebendo décimo quarto, décimo quinto salários, pagando suas contas pessoas com o dinheiro público nem teriam o salário exorbitante que tem, pois nós não concordamos com isso, não sancionamos. Já numa empresa privada, o dono tem sim este controle e pode sancionar ou não as ações de seus funcionários.
  • Alexandre, que, nós, cidadãos mortais, podemos fazer para coibir práticas de improbidade, corrupções em geral, descumprimentos de programas de governo, as altas taxas de inflação, os elevados índices de desemprego, a prestação precária de serviços públicos, etc, etc, etc? Você realmente acha que o direito a petição é um mecanismo efetivo? De fato, o direito a petição é um, dentre os vários que nós, cidadãos, dispomos para previnir ações ilegais, imorais, etc etc. Mas não é efetivo no sentido de realmente evitá-las. Nem mesmo a lei garante que os nossos delegados irão cumprir à risca seus programas de governo, tampouco que vão agir com lealdade perante às instituições (que são as regras instituídas). Esses mecanismos (leis, direitos de petição, transparência, ações populares, mandados disso e daquilo, etc etc) apenas dificultam que nossos delegados descumpram o contrato firmado. Se garantissem, viveríamos num país perfeito, não é mesmo? Justamente por apenas dificultar e não garantir que nossos governantes cumpram a lei e o combinado nas eleições, esses mecanimos não são efetivos, são capengas. Eu não disse que não há mecanismos sancionatórios. Eu disse que a população não dispõe de mecanismos efetivos que obrigue nossos delegados a cumprirem o que combinaram, além de cumprir a lei, como o colega Gledson muito bem explicou.
  • O enunciando conseguiu sintetizar o isolamento existente entre a Administração Pública e os cidadãos. 
    Até com a Lei da Informação a Adm. Pública caga para as pessoas.
    Nós que estamos estudando para concurso, futuros servidores públicos, temos que mudar isso. Se cada um no seu quadrado trabalhar direito, as coisa no nosso País podem melhorar.
    Os mecanismos de controle social também devem ser aprimorados.
    Para quem está lendo e só quer passar em concurso para  fazer parte desta burocracia arcaica, espero que nunca passe. Precisamos de gente comprometida.   
  • Gente!!

    A questão é de 2008 e acredito que ao longo deste 6 anos as coisas evoluíram um pouco. esse trecho especificamente, pra mim, está desatualizado, "... como NÃO há propriamente mecanismos que permitam aos cidadãos sancionar direta e imediatamente as ações dos burocratas..."

    Temos sim, mecanismos que nos ajudam a sancionar as ações destes governantes, mesmo que indiretamente. Participação popular, as próprias petições, a accountability vertical, horizontal e social somado a internet e as redes sociais, em muitos casos gera um explosão de efeitos imediatos que atraem a atenção do órgãos responsáveis pelas fiscalizações.

    Vamos ponderar o que acontece hoje (2014) com que acontecia em 2008. E ficar de olho no que o CESPE atualmente tem colocado sobre a questão!

    bons estudos

     


     

  • Concordo com você Hugo. Um funcionário público que não faz o seu serviço bem feito ou se omite, quando a sua postura deveria agir na prática do bem e do que é certo, não tem Força moral de criticar políticos corruptos. 

  • Vejamos antes um exemplo que elucida a questão:

    “A presidente Dilma Rousseff determinou nesta sexta-feira o afastamento do diretor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Tiago Pereira Lima, ligado a Paulo Vieira, ex-diretor de Recursos Hídricos da Agência Nacional de Águas (ANA). Vieira foi apontado pela Polícia Federal como o chefe de uma quadrilha que vendia pareceres de órgãos governamentais." Dilma determina afastamento de diretor da Antaq - Por: Laryssa Borges, de Brasília 07/12/2012 em: www.veja.abril.com.br

    Sabendo que a nomeação para cargos de chefia e de direção da administração pública não é decidido pelos eleitores, mas sim pelos políticos, uma insatisfação social com uma entidade, como a Antaq, deveria gerar uma resposta política imediata. E foi o que a presidenta Dilma fez, conforme extrato da notícia. Caso contrário, permanecendo a insatisfação, o eleitor poderia na urna penalizar o político negando-lhe o voto. Caso onde “o controle é exercido indireta e periodicamente, por ocasião da sanção ou rejeição eleitoral dos políticos". O raciocínio é o mesmo para o controle externo exercido pelo congresso nacional que julga anualmente as contas prestadas pelo presidente da república. Em tese, um eleitor insatisfeito com o voto  do  “seu" deputado ou senador, sobre as contas do presidente, rejeitaria estes políticos nas próximas eleições.

    Refferências:

    BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/...>. Acesso em: 09 junho 2015.

    COSTA, Frederico Lustosa da. Brasil: 200 anos de Estado; 200 anos de administração pública; 200 anos de reformas. Rev. Adm. Pública vol.42 nº5 Rio de Janeiro Sept./Oct. 2008.

    PAULO, Vicente. Direito Constitucional Descomplicado.  9ª ed. Ver. E atual. – Rio de Janeiro: Forense São Paulo: Método, 2010.

    VEJA ONLINE. Dilma determina fastamento de diretor da Antaq. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/dilma-dete...> Acessado em 23 de março de 2015.


    RESPOSTA: CERTO

  • Tive exatamente o mesmo raciocínio do colega Henrique nessa questão, mas errei, porque que entendi que a primeira parte da questão que faz referencia a "a possibilidade de um monitoramento mais efetivo", dizia respeito à administração publica, e acabei marcando como errada...

  • A burocracia pública difere dos processos adotados nas empresas privadas em um aspecto fundamental: a possibilidade de um monitoramento mais efetivo. Assim, embora os serviços estatais sejam produzidos e prestados por meio de uma burocracia em que membros dominantes são nomeados por políticos, como não há propriamente mecanismos que permitam aos cidadãos sancionar direta e imediatamente as ações dos burocratas, o controle é exercido indireta e periodicamente, por ocasião da sanção ou rejeição eleitoral dos políticos.

    Resposta: Certo.

     

    Comentário: o aspecto do monitoramento (função administrativa controle) é mais efetivo nas empresas privadas, visto que o patrão tem o poder direto de sancionar ou rejeitar determinada proposta, diferentemente do setor público, em que o cidadão não dispõe de meios imediatos de sancionar ou rejeitar determinada proposta, salvo quando no período eleitoral.

  • Mais uma questão sem nexo algum.

     

    "Assim, embora os serviços estatais sejam produzidos e prestados por meio de uma burocracia em que membros dominantes são nomeados por políticos"

     

    Na burocracia os agentes públicos, em sua maioria, são advindos de concurso público.

  • questão desatualizada, lei 12527 prova isso.

  • Há uma questão idêntica Q1234046 com um gabarito diferente.

  • esta questão está repetida porém tem gabarito diferente na questão

    Q1234046

  • "membros dominantes são nomeados por políticos.." - Referem-se aos cargos de direção, chefia e assessoramento.

    Questão certa, entretanto duvidosa.


ID
458479
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A respeito dos modelos da administração pública, julgue os itens
seguintes.

A administração patrimonialista representa uma continuidade do modelo inspirado nas monarquias e prevalecente até o surgimento da burocracia, sendo a corrupção e o nepotismo inerentes a esse modelo. Aos cidadãos se concedem benesses, em vez da prestação de serviços, e a relação entre o governo e a sociedade não é de cidadania, e sim de paternalismo e subserviência.

Alternativas
Comentários
  • O item está correto. O patrimonialismo é modelo característico da monarquia, na qual o monarca valia-se da coisa pública como extensão da sua casa. Ou seja, havia uma confusão entre o que era coisa particular e coisa pública (res publica). No Brasil tal modelo se estende até a República Velha. Esse fato faz com que a corrupção e o nepostimo seja algo corriqueiro, afinal a coisa pública era usada para fins privados. Nesta esteira, era comum a distribuição de prebendas e sinecuras, as chamadas benesses, os cargos públicos distribuídos como um presente ou privilégio, de onde os beneficiários tiravam suas rendas sem trabalhar. Além disso, a relação entre Estado e sociedade era de pai e filho, em que os filhos deviam total obediência aos ditames do pai, sendo comum direitos usurpados ou mesmo desconsiderados diante da total ausência de civismo.
  • Marquei errado, pois quando li "prevalecente ATÉ o surgimento da burocracia". A minha dedução foi que a questão afirma que o patrimonialismo acaba quando surge a burocracia. Como sabido:

    "
     São três os modelos por que passaram, e passam, as administrações públicas de todo o mundo: patrimonialistaburocrática gerencialFrise-se que o posteriormente implantado não dizimou por completo o anterior. Assim, vê-se a coexistência dos três modelos".
  • Além do comentário da Daiane, a questão não poderia estar certa, pois "A administração patrimonialista representa uma continuidade do modelo inspirado nas monarquias". Continuidade? Como se fosse a sucessora? Não, senhor! Monarquia e patrimonialismo são indistinguíveis!

  • Significado de prevaler: sobrepor-se a outros. O patrimonialismo prevaleceu até a burocracia, nessa mudança a burocracia prevaleceu sobre o patrimonialismo apenas sobrepondo-se a ele sem o eliminar. Do mesmo modo a administração gerencial veio sobrepor-se à burocrática sem eliminar todos os seu preceitos. Portanto gabarito correto.

  • No Estado Patrimonial O patrimônio do Estado confunde-se com o patrimônio do soberano e os cargos são tidos como prebendas (ocupações rendosas e de pouco trabalho). A corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de administração. Portanto, a afirmativa está CERTA!
     

  • GABARITO:C

     

    patrimonialismo é a característica de um Estado que não possui distinções entre os limites do público e os limites do privado. Foi comum em praticamente todos os absolutismos.


    O monarca gastava as rendas pessoais e as rendas obtidas pelo governo de forma indistinta, ora para assuntos que interessassem apenas a seu uso pessoal (compra de roupas, por exemplo), ora para assuntos de governo (como a construção de uma estrada). Como o termo sugere, o Estado acaba se tornando um patrimônio de seu governante.


    Tal postura se instaurou na Europa pelos germanos que invadiram Roma. Os romanos tinham por característica a república, forma onde os interesses pessoais ficavam subjugados aos da república. Os bárbaros, que aos poucos foram dando forma ao império decadente, tinham o patrimonialismo como característica, onde o reino e suas riquezas eram transmitidas hereditariamente, de forma que os sucessores usufruiam dos benefícios do cargo, sem pudor em gastar o tesouro do reino em benefício próprio ou de uma minoria, sem prévia autorização de um senado.

  • MODELO PATRIMONIALISTA

    O estado brasileiro já nasceu sob um modelo centralizado e patrimonialista. Segundo Sônia Amorim, sempre foi poderoso, autoritário e autolegitimado, subordinando a sociedade. Nunca houve uma distinção nítida entre o interesse público e o privado, propiciando um ambiente fértil para a corrupção, envolvendo fisiologismo, a dilapidação do patrimônio público e o nepotismo.

    Afirma Bresser Pereira que, neste período, a elite nacional compunha-se de senhores de terra, juristas, militares e políticos patrimonialistas que dominavam amplamente o país. A função do estado, àquela época, era servir aos interesses da elite abastada. Trata-se de um Estamento Burocrático, termo que, segundo Faoro, define uma - camada social, uma comunidade de membros que pensam e agem conscientes de pertencer a um mesmo grupo, qualificado para o exercício do poder.

    Bresser Pereira descreve o que Faoro definiu como o Estamento Burocrático que dominava o Brasil à época: É essa elite política letrada e conservadora que manda de forma autoritária ou oligárquica. Não há democracia. As eleições são uma farsa. A distância educacional e social entre a elite política e o restante da população, imensa. E no meio dela temos uma camada de funcionários públicos, donos antes de sinecuras do que de funções, dada a função do Estado patrimonial de lhes garantir emprego e sobrevivência.

    O termo patrimonialismo passou a ser usado para descrever o tipo de dominação política em que não há distinção entre a esfera pública e a esfera privada. Os bens públicos, do Estado, são usados para interesses pessoais. Um exemplo é o fato de prefeitos explorarem as terras públicas e ficarem com parte do lucro. Os cargos públicos passam a ser considerados bens pessoais, podendo ser vendidos ou transmitidos hereditariamente. As nomeações baseavam-se em critérios pessoais, trocas de favores

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)

  • Gosto dessa questão porque ela faz um ótimo apanhado do que é a administração patrimonialista: inspirado nas monarquias, corrupção e nepotismo, concedem-se benesses aos cidadãos (prebendas e sinecura), relação paternalista de subserviência entre governo e sociedade.

    Alguns alunos sentem dificuldade ao interpretar esse enunciado, em virtude do vocábulo: "prevalecente". Inicialmente, vejamos a definição dessa palavra fornecida pelo dicionário:

    prevalecente

    adjetivo de dois gêneros

    1. que prevalece; dominante, predominante, prevalente.

    A partir dessa definição, fica clara a proposta do enunciado: administração patrimonialista foi prevalecente, isto é, foi dominante, estava mais presente até o surgimento da burocracia. Isso está certo ou errado?

    Isso está perfeito. Perceba que o enunciado não está afirmando que a burocracia extinguiu a administração patrimonialista. Nada disso! O enunciado está dizendo apenas que a administração patrimonialista era prevalecente/dominante/predominante até o surgimento da burocracia e repito: isso está correto. 

    Quando a administração patrimonialista deixa de ser a predominante?

    Com o surgimento da burocracia. Após a implantação do modelo burocrático, a Administração pública tornou-se preponderantemente burocrática, isto é, as práticas da administração tornaram-se, em sua maioria, dotadas de princípios burocráticos. 

    Explicando de outra forma: dizer que algo é prevalecente/preponderante não significa dizer que não existem outras possibilidades. Podemos dizer, por exemplo, que prevalece uma população urbana no Brasil. Com isso, não estamos dizendo que não existe população rural. São coisas diferentes. O que estamos dizendo, na verdade, é que a maior parte da população brasileira é urbana. 

    Perceba que, em muitos casos, o conhecimento de Administração não é suficiente para acertar as questões. Você deve sempre ter atenção nas palavras e na interpretação do enunciado. Olho vivo com a malandra CEBRASPE!

    Gabarito: Certo

  • tem uma questão igual a essa com o gabarito errado kkk

  • Esta é a típica questão que depende da interpretação e uma boa leitura dela. Uma rápida leitura pode fazer o candidato pensar que ao ler o surgimento da burocracia como marco temporal para o fim do patrimonialismo, e logo em seguida a questão diz: "(...) sendo a corrupção e o nepotismo características inerentes a esse modelo" está falando da burocracia. Na verdade existe um termo catafórico que faz referência à expressão distante dele, no caso de quem a oração fala: "A administração patrimonialista".

    O modelo patrimonialista teve como principais características:

    • poder soberano (endeusamento dos súditos pelo rei)
    • cargos eram prebendas/sinecuras (somente para os amigos do rei, literalmente)
    • corrupção e nepotismo
    • clientelismo (troca de favores)
    • dificuldade de diferenciar a esfera pública da privada
    • personalismo (baseado em relações pessoais, e não contratuais)
    • arbitrariedade das decisões
    • desorganização administrativa
    • inexistência de carreiras na Administração
    • as ações estatais atendem aos interesses da elite, enquanto havia descaso com as demandas sociais

    Para resumir a burocracia, parafraseio a professora Elizabeth que diz em suas aulas: "Era tudo de bom".

    Uma observação: corrupção e nepotismo para o patrimonialismo eram características do modelo, já quando fala de ambos em relação à burocracia, é um tremendo problema, legado do modelo anterior.

  • Patrimonialismo não terminou com a burocracia , ele é visto atté hoje.

    Essa questão é antiga ,já não é mais o entendimento do cespe , inclusive , já fiz questões com gab errado da banco.

    Logo Gab , PRA MIM, ERRADO.

  • Eu marquei errado por causa disso:

    . Aos cidadãos se concedem benesses

    ---------------

    Pra mim as benesse eram só para os amigos do rei.

    Nessa frase ai, eu interpretei que o povão todo recebia benesses,o que não é verdade.A maioria do povo se lascava.


ID
458482
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Logística
Assuntos

Acerca da redefinição do papel do Estado e, mais
especificamente, sobre a reforma do serviço civil, julgue os itens
de 73 a 77.

Na busca de novos modelos capazes de aumentar a eficiência na prestação de seus serviços, o Estado adotou práticas de privatização em sentido amplo e de associação e cooperação com particulares, como a terceirização, para o desempenho tanto de atividades-meio como das atividades-fim da administração pública.

Alternativas
Comentários
  • A terceirização foi adotada para o desempenho das atividades-meio. Ela não foi utilizada para atividades-fim.
  • O item está errado por dois motivos.
    Primeiro porque a prática de privatização não foi feita de maneira ampla. O próprio Plano Diretor estabeleceu quatro segmentos de organização do Estado: a) núcleo estratégico; b) atividades exclusivas; c) atividades não exclusivas e d) produção de bens e serviços para o mercado. Neste último caso fala-se em privatização, caso seja necessário, pois corresponde à área de atuação das empresas. É caracterizado pelas atividades econômicas voltadas para o lucro que ainda permanecem no aparelho do Estado como, por exemplo, as do setor de infra-estrutura. Estão no Estado seja porque faltou capital ao setor privado para realizar o investimento, seja porque são atividades naturalmente monopolistas, nas quais o controle via mercado não é possível, tornando-se necessário no caso de privatização, a regulamentação rígida. Aqui a propriedade privada é a regra. 
    Além disso, como mencionado, a terceirização não abrange atividades-fim, mas apenas atividades-meio, caso de serviços de limpeza, segurança, telefonia, secretariado, etc.
  • Lembrando também que...se foi privatizado, o aumento da eficiência dos serviços prestados não está sendo voltado para a capacidade do Estado e sim para a própria pessoa jurídica de direito privado ou seja a empresa privada.


    Vamos estudar com amor e fé !!

  • Eficiência é voltada p atividades meio da "empresa".

  • Atividade fim do Estado: Legislar, Administrar e Julgar. Isso não foi e não pode ser terceirizado.

    Gabarito Errado

  • As atividades-fim ainda não foram autorizadas para o setor público... mas no que depender do presidente da câmara Eduardo Cunha, serão. Senado, rogai por nós.

  • questão desatuaizada a lei de terceirização para atividades fins foi aprovada em 2017.

  • Alguém sabe dizer se a lei Lei 13.429/17, aprovada em 2017 para a terceirização das atividades-fim está vigente ?


ID
458485
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca da redefinição do papel do Estado e, mais
especificamente, sobre a reforma do serviço civil, julgue os itens
de 73 a 77.

Nos objetivos da reforma do Estado expressos no Plano Diretor aprovado em 1995, distinguiu-se a reforma do Estado da reforma do seu aparelho. Os setores de sua atuação, os assim chamados serviços não exclusivos, compreendem instituições como universidades e centros de pesquisa, sob controle estrito do Estado, cujos serviços devem ser disponibilizados à sociedade em geral e a quaisquer interessados do setor privado a título não oneroso.

Alternativas
Comentários
  • Bresser-Pereira afirma que centros de pesquisa deveriam sofrer o processo de publicização: de forma resumida, ser instituição pública, mas não estatal. Para ele, nem tudo que é público deve ficar na mão do Estado. Por isso a afirmativa está errada. 
  • A primeira parte da questão está correta. 

    Em  relação  à  segunda  parte,  os  chamados  serviços  não  exclusivos 
    compreendem, de fato, instituições como universidades e centros de pesquisa, sob  controle  estrito  do  Estado.  Nesse setor,  esses  serviços devem  ser prestados por organizações públicas não estatais e privadas Nesse sentido, o próprio PDRAE relaciona como um dos objetivos para o setor de  serviços  não  exclusivos de Estado  “aumentar,  assim,  a  eficiência  e  a qualidade  dos  serviços,  atendendo  melhor  o  cidadão-cliente a um  custo menor”, e não a a título não oneroso.
    Errado. Bons estudos!
  • No setor dos serviços não-exclusivos, citados corretamente na questão, as atividades são desempenhadas simultaneamente pelo Estado e pela iniciativa privada. As atividades da iniciativa privada podem ser desempenhadas de forma onerosa para a sociedade (saúde e educação). Os mesmos serviços podem ser ofertados pela administração pública, através de oferecimento direto pelos órgãos públicos ou através de publicização para entidades do terceiro setor, de forma não-onerosa para a sociedade. O que o Plano Diretor da Reforma do Aparelho de Estado preconizava é que todas as atividades desempenhadas pelo governo neste setor deveriam ser publicizadas.
    Prof Marcelo Camacho

  • Ano: 2017

    Banca: CESPE

    Órgão: TCE-PE

    Prova: Conhecimentos Básicos - Cargo 4

     

    Acerca da reforma do aparelho do Estado no Brasil, do modelo de Estado burocrático e da intermediação de interesses, julgue o seguinte item.

     

    De acordo com o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado de 1995, o escopo da reforma do aparelho do Estado é mais restrito do que o da reforma do Estado:

    Enquanto escopo da reforma do aparelho do Estado está voltado para a eficiência da administração pública, orientando-a para a cidadania

    O escopo da reforma do Estado é um projeto amplo relacionado às várias áreas do governo e ao conjunto da sociedade brasileira.


ID
458488
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca da redefinição do papel do Estado e, mais
especificamente, sobre a reforma do serviço civil, julgue os itens
de 73 a 77.

A exigência, para investidura em cargo ou emprego público, de aprovação prévia ou posterior em concurso público de provas ou de provas e títulos, conjugada com o instituto da ascensão funcional, é uma imposição constitucional inspirada em princípio da administração burocrática, que consagra a admissão segundo critérios de mérito.

Alternativas
Comentários
  • A exigência, para investidura em cargo ou emprego público, de aprovação prévia ou posterior em concurso público de provas ou de provas e títulos, conjugada com o instituto da ascensão funcional, é uma imposição constitucional inspirada em princípio da administração burocrática, que consagra a admissão segundo critérios de mérito.

    O correto seria aprovação prévia. Posterior não.
  • O item está errado por dois motivos: a) a aprovação em concurso público para investidura em cargo ou emprego público deve ser prévia e não posterior, como muito bem mencionado acima; b) o instituto da ascensão funcional foi revogado pela lei 9.527/97, assim como a transferência.
  • O ITEM ESTÁ ERRADO

    APROVAÇÃO PRÉVIA = prova antes de entrar no cargo publico.  CERTO
    aprovação posterior=prova depois, de já ingressado no cARGO. ERRADO
  • Se a questão utilizasse os verbos no passado e excluísse a expressão "ou posterior" ficaria correta:

    A exigência, para investidura em cargo ou emprego público, de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, conjugada com o instituto da ascensão funcional, foi uma imposição constitucional inspirada em princípio da administração burocrática, que consagrava a admissão segundo critérios de mérito.

  • ERRADA.

    Além de não ser permitida a aprovação posterior em concurso público, o legislador revogou o instituto da ascensão. Vejam o teor do art. 8º da Lei 8.112/90:


    Art. 8º  São formas de provimento de cargo público:

    I - nomeação;

    II - promoção;

    III - ascensão;(Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    Espero ter ajudado! Bons estudos!

  • 1 - Não existe aprovação posterior

    2 - Não existe mais Ascensão funcional

  • Parei no posterior...

  • Revolvendo essa questão em 2018 e lembrando de um aula de 8112 em 2014, que benção meu pai!


ID
458491
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Acerca da redefinição do papel do Estado e, mais
especificamente, sobre a reforma do serviço civil, julgue os itens
de 73 a 77.

Uma abordagem contemporânea da administração pública apresenta características que transcendem a visão tradicional, estrita e específica. Desse modo, a função de planejamento, por exemplo, amplia-se para abarcar a análise de políticas, com seus impactos e variações resultantes da maneira como são implementadas. O setor de recursos humanos, por outro lado, não se limita a recrutamento, seleção e classificação, passando a tratar também de crescimento e desenvolvimento do funcionário, motivação e tratamento eqüitativo.

Alternativas
Comentários
  • Principais Atividades do setor de RH:  
     
    • Desenvolvimento de pessoas; 
    • Processo de seleção;
    • Acompanhamento do desenvolvimento pessoal e profissional dos membros (coaching);
    • Organização de eventos lúcos e culturais;
    • Seleção de equipes;
    • Planejamento de recursos;
    • Administração de conflitos;
    • Trabalhar com sistemas de reconhecimento e motivação.
  • (...) a função de planejamento, por exemplo, amplia-se para abarcar a análise de políticas, com seus impactos e variações resultantes da maneira como são implementadas. (...)

    Quanto a esse trecho da proposição, sabe-se que "a atividade de análise de políticas, com seus impactos e variações... também é feita pelos órgãos de controle interno, mas, de forma sistêmica, tem como órgãos centralizadores os de planejamento.




  • Certo

    Quais São as Atividades Básicas do Setor de RH de Uma Organização?

    É um conjunto de princípios estratégicos e técnicos que contribuiu para atrair, manter, motivar, treinar e desenvolver o patrimônio humano de qualquer organização. Outra definição nos é fornecida por TOLEDO (1986), segundo a qual Recursos Humanos seriam "o ramo de especialização da ciência da Administração que desenvolve todas as ações que têm como objetivo a integração do trabalhador no contexto da organização e o aumento de sua produtividade".
    Diante disso, pode-se afirmar que essa área da organização trata do recrutamento, da seleção, do treinamento, do desenvolvimento, da manutenção, do controle e da avaliação dos funcionários de uma empresa. Sendo assim, pode-se considerar que a existência da área de Recursos Humanos está diretamente relacionada à melhora da efetividade dos funcionários nas empresas, implicando na melhor efetividade organizacional. (CHIAVENATO, 1981).

    Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/recursos-humanos-conceitos-definicoes-e-planejamento/48930/

  • Melhor explicação! Obrigada!


ID
458494
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Acerca da redefinição do papel do Estado e, mais
especificamente, sobre a reforma do serviço civil, julgue os itens
de 73 a 77.

As avaliações de desempenho fornecem uma aferição de validade de todas as demais funções do setor de pessoal. Elas permitem, inclusive, fazer uma estimativa das próprias práticas de recrutamento e seleção, das atividades de formação, treinamento e aperfeiçoamento, e das decisões sobre promoções e remoções.

Alternativas
Comentários
  •        A avaliação de desempenho presta-se ao exercício de diferentes funções administrativas, motivacionais e de comunicação, como citados a seguir:  Identificação de pontos fortes e fracos dos colaboradores e, conseqüentemente, da organização;  Identificação de diferenças individuais;  Estímulo à comunicação interpessoal;  Desenvolvimento do conceito “equipe de dois”, formada por chefe e subordinado;  Informação ao colaborador de como o seu desempenho é percebido;  Estímulo ao desenvolvimento individual do avaliador e do avaliado;  indicações de promoções e de aumentos salariais por mérito;  Indicações de necessidade de treinamento;  Gestão de crises nas equipes e nos processos operacionais (sistemas técnicos e sociais);  Auxílio na verificação de aprendizagens;  Identificação de problemas de trabalho em geral, no relacionamento individual, intra-equipe ou interequipes;  Registro histórico suplementar para ações administrativas de gestão, e   Apoio às pesquisas de clima organizacional.
  • CORRETO
    Avaliar é apreciar, estimar, fazer idéia de, ajuizar, criticar ou julgar.
    Desempenho é o comportamento real do empregado em face de uma expectativa ou de um padrão de comportamento estabelecido pela organização.
    Assim, avaliação de desempenho é a crítica que deve ser feita na defasagem existente no comportamento do empregado entre a expectativa de desempenho definida com a organização e o seu desempenho real.
    A análise do gap ou da distância entre o comportamento ideal e o real é o foco essencial da avaliação de desempenho.
    Os valores da crítica à defasagem existente entre o comportamento real e o ideal incluem:
    a) Aprendizagem a partir da experiência;
    b) Identificação de problemas;
    c) Definição de causas e alternativas de correção por meio de soluções acordadas ou, melhor ainda, estabelecidas por consenso entre o avaliador e o avaliado;
    d) Estímulo ao empenho do avaliado e à capacidade do avaliador em dar feedback.


    FONTE: http://www.administradores.com.br
  •  validade de todas as demais funções do setor de pessoal - generalizou , recurso.


ID
458497
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito dos processos participativos de gestão pública, julgue
os próximos itens.

O Conselho de Gestão Fiscal (CGF), nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), ao institucionalizar a participação da sociedade civil na avaliação da gestão fiscal, constitui espaço de interseção entre o aparelho administrativo estatal e o público não-estatal, como um instrumento de controle social do Estado.

Alternativas
Comentários
  • É exatamente o que prevê o art. 67 da LRF, quando o Conselho de Gestão Fiscal for implementado. Hoje quem desempenha suas atribuições é órgão central de contabilidade da União - a Secretaria do Tesouro Nacional.

    O acompanhamento e a avaliação, de forma permanente, da política e da operacionalidade da gestão fiscal serão realizados por conselho de gestão fiscal, constituído por representantes de todos os Poderes e esferas de Governo, do Ministério Público e de entidades técnicas representativas da sociedade, visando a:

    a) harmonização e coordenação entre os entes da Federação;

    b) disseminação de práticas que resultem em maior eficiência na alocação e execução do gasto público, na arrecadação de receitas, no controle do endividamento e na transparência da gestão fiscal;

    c) adoção de normas de consolidação das contas públicas, padronização das prestações de contas e dos relatórios e demonstrativos de gestão fiscal de que trata esta Lei Complementar, normas e padrões mais simples para os pequenos Municípios, bem como outros, necessários ao controle social;

    d) divulgação de análises, estudos e diagnósticos.

  • Importante frizar que esse órgão, até o momento ainda não existe no âmbito federal.
  • CERTO.Gente vamos colocar o gabarito antes da explicação e adjacentes.

    Esperamos que ainda este ano seja aprovado o projeto de lei PL 8325/2017. Que regulamenta o CGF.

    Lei 101/2000

    Art.67O acompanhamento e a avaliação, de forma permanente, da política e da operacionalidade da gestão fiscal serão realizados por conselho de gestão fiscal, constituído por representantes de todos os Poderes e esferas de Governo, do Ministério Público e de entidades técnicas representativas da sociedade, visando a:

    a) harmonização e coordenação entre os entes da Federação;

    b) disseminação de práticas que resultem em maior eficiência na alocação e execução do gasto público, na arrecadação de receitas, no controle do endividamento e na transparência da gestão fiscal;

    c) adoção de normas de consolidação das contas públicas, padronização das prestações de contas e dos relatórios e demonstrativos de gestão fiscal de que trata esta Lei Complementar, normas e padrões mais simples para os pequenos Municípios, bem como outros, necessários ao controle social;

    d) divulgação de análises, estudos e diagnósticos.

    Os Cães Ladram... mas a caravana não para....

  • Perfeito o enunciado. O CGF é a institucionalização da participação da sociedade civil na gestão fiscal. Assim como os conselhos de modo geral o CGF funciona como um instrumento de controle social do Estado.

    Gabarito: Certo


ID
458500
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Pública

A respeito dos processos participativos de gestão pública, julgue
os próximos itens.

São preceitos constitucionais, a serem atendidos nas leis orgânicas municipais, a cooperação das chamadas associações representativas no planejamento municipal e a iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico não só do município, como também da cidade ou mesmo de bairros, requerendo-se, entretanto, para tais projetos, participação percentual mínima do eleitorado.

Alternativas
Comentários
  • Correto. O art. 29 da CF prevê, em seu inciso XIII, que a iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros, será prevista em lei orgânica municipal e deverá ocorrer mediante manifestação de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado.

ID
458503
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito dos processos participativos de gestão pública, julgue
os próximos itens.

Como forma de redução das despesas públicas dos municípios com menos de 50 mil habitantes, estão os mesmos desobrigados da divulgação dos relatórios de gestão fiscal resumidos da execução orçamentária.

Alternativas
Comentários
  • O item está errado, pois a LRF apenas faculta aos municípios com menos de 50.000 habitantes a divulgarem semestralmente esses relatórios, visto que para os demais entes e municípios acima de 50.000 o prazo de divulgação é bimestral (relatório resumido de execução orçamentária) e quadrimestral (relatório de gestão fiscal). A divulgação, em todo caso, é obrigatória.

    Art. 63. É facultado aos Municípios com população inferior a cinqüenta mil habitantes optar por:

            I - aplicar o disposto no art. 22 e no § 4o do art. 30 ao final do semestre;

            II - divulgar semestralmente:

            a)  (VETADO)

            b) o Relatório de Gestão Fiscal;

            c) os demonstrativos de que trata o art. 53;

  • E nada tem a ver com redução das despesas.
  • Acredito que o erro está no trecho: como forma de redução das despesas públicas.

    Entendo que ao citar que: estão os mesmos desobrigados está correto, visto que não é obrigado, é facultativo. Logo, podem ou não divulgar seus relatórios.
  • Gabarito: Errado.

    Segundo a LRF, concernente às norma de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na Gestão Fiscal, estabelece que, ao final de cada quadrimestre, será emitido Relatório de Gestão Fiscal - RGF pelos titulares de Poderes e órgãos.

    É facultado aos Municípios com população inferior a 50.000 habitantes optar por verificar os limites estabelecidos para as despesas com pessoal ao final do semestre, bem como divulgar semestralmente o RGF.

    Resumindo, os municípios com população inferior a 50.000 estão, sim, obrigados a divulgar o RGF. A opção que ele têm é de divulgar a cada quadrimestre ou semestre.

    Fonte: Manual de Demonstrativos Fiscais. Volume III.


  • "relatórios de gestão fiscal resumidos da execução orçamentária".

     

    Esses relatórios não existem. 

  • ERRADO 

     

    REGRA

    RREO = PERIOCIDADE BIMESTRAL

    RGF= PERIODICIDADE QUADRIMESTRAL

     

     

     

    EXCEÇÃO PARTICULAR MUNICÍPIO (COM MENOS DE 50 MIL HAB) FACULTADO OPTAR PELA DIVULGAÇÃO SEMESTRAL 

    1. DOS DEMONSTRATIVOS QUE ACOMPANHÃO RREO (NÃO, O PRÓPRIO RELATÓRIO)

    2. DO PRÓPRIO RGF


ID
458506
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito dos processos participativos de gestão pública, julgue
os próximos itens.

A adoção de normas e padrões simplificados para prestação e consolidação de contas para os pequenos municípios, prevista na LRF, sem prejuízo do acompanhamento e avaliação da atuação das respectivas administrações públicas, constitui atribuição específica do recém- implementado CGF.

Alternativas
Comentários
  • O item está errado, porque o Conselho de Gestão Fiscal ainda não foi implementado. Quem exerce suas atribuições até sua implantação é a STN, órgão central de contabilidade da União, conforme art. 50, § 2º, da LRF.
  • - Diz o art. 67, III da LRF
     
    “Art. 67. O acompanhamento e a avaliação, de forma permanente, da política e da operacionalidade da gestão fiscal serão realizados por conselho de gestão fiscal, constituído por representantes de todos os Poderes e esferas de Governo, do Ministério Público e de entidades técnicas representativas da sociedade, visando a:
     
    III - adoção de normas de consolidação das contas públicas, padronização das prestações de contas e dos relatórios e demonstrativos de gestão fiscal de que trata esta Lei Complementar, normas e padrões mais simples para os pequenos Municípios, bem como outros, necessários ao controle social;
     
    CONTUDO, DIZ O Art. 50, § 2º da LRF
     
    “§ 2o  A edição de normas gerais para consolidação das contas públicas caberá ao órgão central de contabilidade da União (STN) , enquanto não implantado o conselho de que trata o art. 67.”
     
    Este conselho ainda não existe, não foi implementado. Há um projeto de lei que tramita atualmente na Câmara dos Deputados criando este órgão. É o PL 3744/00.
  • Questão desatualizada! O conselho já existe desde 2018.

  • LRF - Art. 67. O acompanhamento e a avaliação, de forma permanente, da política e da operacionalidade da gestão fiscal serão realizados por conselho de gestão fiscal, constituído por representantes de todos os Poderes e esferas de Governo, do Ministério Público e de entidades técnicas representativas da sociedade, visando a:

    I - harmonização e coordenação entre os entes da Federação;

    II - disseminação de práticas que resultem em maior eficiência na alocação e execução do gasto público, na arrecadação de receitas, no controle do endividamento e na transparência da gestão fiscal;

    III - adoção de normas de consolidação das contas públicas, padronização das prestações de contas e dos relatórios e demonstrativos de gestão fiscal de que trata esta Lei Complementar, normas e padrões mais simples para os pequenos Municípios, bem como outros, necessários ao controle social;

    IV - divulgação de análises, estudos e diagnósticos.

    § 1 O conselho a que se refere o caput instituirá formas de premiação e reconhecimento público aos titulares de Poder que alcançarem resultados meritórios em suas políticas de desenvolvimento social, conjugados com a prática de uma gestão fiscal pautada pelas normas desta Lei Complementar.

    § 2 Lei disporá sobre a composição e a forma de funcionamento do conselho.

    Porém o CGF não tinha sido instituído a época deste concurso.


ID
458509
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito dos processos participativos de gestão pública, julgue
os próximos itens.

Algumas das críticas relacionadas às experiências com o orçamento participativo dizem respeito às restrições aos poderes do Legislativo, à falta de cumprimento das decisões adotadas e às distorções na legitimidade dos instrumentos e processos referentes às assembléias populares.

Alternativas
Comentários
  • O item está certo. O orçamento participativo é um importante instrumento de complementação da democracia representativa, pois permite que o cidadão debata e defina os destinos de uma cidade. Nele, a população decide as prioridades de investimentos em obras e serviços a serem realizados a cada ano, com os recursos do orçamento da prefeitura. Além disso, ele estimula o exercício da cidadania, o compromisso da população com o bem público e a co-responsabilização entre governo e sociedade sobre a gestão da cidade.
    Muitos alegam que há certas restrições ao Poder Legislativo, porque deve-se ouvir a sociedade previamente. Mas isso não implica perda de sua participação, nem perda de legitimidade.
    Quanto à falta de cumprimento das decisões adotadas, isso mostra que o orçamento participativo não é impositivo, como o orçamento-programa, mas autorizativo, isto é, não obriga o Executivo a cumprir integralmente as decisões adotadas, embora o Executivo deva ouvi-las.
    Quanto às distorções na legitimidade dos instrumentos e processos referentes às assembleias populares, ocorre que as desigualdades socioeconômicas tendem a gerar obstáculos à participação de grupos sociais desfavorecidos, ocasionando o enfraquecimento da legitimidade entre os que participam e o restante da população.
  • Orçamento Participativo (OP) é um mecanismo governamental de democracia participativa que permite aos cidadãos influenciar ou decidir sobre os orçamentos públicos, geralmente o orçamento de investimentos de prefeituras municipais, através de processos da participação da comunidade. Esses processos costumam contar com assembleias abertas e periódicas e etapas de negociação direta com o governo.
    O orçamento participativo permite à população discutir orçamento e políticas públicas. Seu objetivo é assegurar participação direta na definição das prioridades para os investimentos públicos. Com isso, a decisão sobre os recursos municipais fica compartilhada entre os poderes Executivo e Legislativo e a população.Mas não é impositivo ao Executivo.
  • Questão de gestão pública

  • O enunciado relaciona as críticas e obstáculos que estudamos sobre a implantação do Orçamento Participativo. Quanto às distorções na legitimidade é importante destacar que elas ocorrem em virtude da desigualdade e cooptação. 

    Apesar de participativo, o orçamento público ainda não é suficientemente inclusivo no sentido de ser um tema acessível à população. Assim, nas reuniões e audiências públicas organizadas para debater o Orçamento Participativo não temos uma amostra “real” da população, temos, na verdade, a presença de pequenos extratos da sociedade, os quais detém conhecimento e interesse na gestão pública. Naturalmente, esses grupos defenderão sua percepção social a qual não representa necessariamente a percepção de todas as camadas sociais.

    Gabarito: Certo


ID
458512
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito dos processos participativos de gestão pública, julgue
os próximos itens.

A Comissão de Orçamento do Congresso Nacional pretende viabilizar a apresentação de emendas populares, além das individuais e coletivas, como medida para tornar participativo o orçamento federal. Essa participação se daria na forma de alocação de recursos para despesas de custeio no âmbito local.

Alternativas
Comentários
  • O item está errado, porque a proposta de implementação do orçamento participativo no âmbito federal se daria mediante apresentação de emendas populares na forma de alocação de recursos para investimentos no âmbito local, isto é, despesas de capital.
    Para maiores informações: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0409200813.htm
  • ''Essa participação se daria na forma de alocação de recursos para despesas de custeio no âmbito local.''


    Qual seria o interesse da sociedade em participar de um orçamento com o fito de alocar recursos para as depesas com pessoal do ente público? Ou com despesas de material de consumo? Transferências correntes (inativos, pensionistas, etc) ? A participação popular deve focar nas despesas de capital, como os investimentos já citados. 
    Abaixo, uma explanação sobre as classificações da despesa.
    Despesas correntes:Despesas de custeio: destinadas à manutenção dos serviços, e correspondem entre outros gastos, aos com pessoal, material de consumo, serviços de terceiros e gastos com obras de conservação e adaptação de bens imóveis;Transferências correntes: são despesas que não correspondem a contraprestação direta de bens ou serviços por parte do Estado e que são realizadas à conta de receitas cuja fonte seja transferências correntes. Dividem-se em:Subvenções sociais: destinadas a cobrir despesas de custeio de instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, desde que sem fins lucrativos;Subvenções econômicas: destinadas a cobrir despesas de custeio de empresas públicas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.
    Despesas de capital:Despesas de investimentos: despesas necessárias ao planejamento e execução de obras, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente, constituição ou aumento do capital do Estado que não sejam de caráter comercial ou financeiro, incluindo-se as aquisições de imóveis considerados necessários à execução de tais obras;Inversões financeiras: são despesas com aquisição de imóveis, bens de capital já em utilização, títulos representativos de capital de entidades já constituídas (desde que a operação não importe em aumento de capital), constituição ou aumento de capital de entidades comerciais ou financeiras (inclusive operações bancárias e de seguros). Ou seja, operações que importem a troca de dinheiro por bens.Transferências de capital: transferência de numerário a entidades para que estas realizem investimentos ou inversões financeiras. Nessas despesas, inclui-se as destinadas à amortização da dívida pública.
  • resposta ERRADO

    ****alocação de recursos para investimentos no âmbito local, isto é, despesas de capital.****


ID
458515
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação aos instrumentos de planejamento e orçamento
público, julgue os itens subseqüentes.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias, ao determinar a inclusão, nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, inclusive das entidades em que a União detenha a maioria do capital social com direito a voto, que recebam recursos do Tesouro Nacional, está coerente com o princípio da pluralidade.

Alternativas
Comentários
  • O item está errado. Primeiro, porque nem existe o tal princípio da pluralidade orçamentária. Segundo, porque a definição exposta na assertiva refere-se ao princípio da unidade ou da totalidade. Para Ricardo Lobo Torres, o princípio da unidade não significa a existência de um único documento, mas a integração finalística e a harmonização entre os diversos orçamentos. A Constituição trouxe um modelo que, em linhas gerais, segue o princípio da totalidade, pois a composição do orçamento anual passou a ser a seguinte: orçamento fiscal, orçamento da seguridade social e orçamento de investimentos das estatais. Tal tripartição orçamentária é apenas de cunho instrumental, não violando o princípio da unidade ou totalidade.
  • Questão errada, vejamos:

    A Lei de Diretrizes Orçamentárias, ao determinar a inclusão, nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, inclusive das entidades em que a União detenha a maioria do capital social com direito a voto, que recebam recursos do Tesouro Nacional, está coerente com o princípio da pluralidade.


    O princípio da pluralidade não faz parte dos princípios orçamentários, mas sim o da UNIDADE.


    Espero ter ajudado :)


ID
458518
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação aos instrumentos de planejamento e orçamento
público, julgue os itens subseqüentes.

Suponha-se que o orçamento para 2009 não leve em conta as advertências de vários especialistas e contenha uma estimativa de crescimento do PIB da ordem de 5%. Nesse caso, a justificativa de que o orçamento é meramente autorizativo possibilitará suplementações de crédito ao longo do exercício, aumentando a flexibilidade na execução do orçamento.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.
    A NATUREZA MERAMENTE AUTORIZATIVA NÃO TEM O CONDÃO DE SUPLEMENTAR CRÉDITO. PARA SUPLEMENTAÇÃO DE CRÉDITO É NECESSÁRIO SEGUIR REGRAS DEFINIDAS (LEI 4320/64, CF/88, LDOs, LOAs) E UTILIZAR RECURSOS DE FONTES BEM ESPECÍFICAS, INDICADAS PELA LEGISLAÇÃO, AO CONTRÁRIO DO QUE FAZ PARECER A QUESTÃO.

    FONTE: PROFESSOR EDMO MENINI  - CURSO PREPARATÓRIO LFG.


  • Orçamento Público é gênero, sendo espécies o orçamento autorizativo e o orçamento impositivo. O primeiro é aquele em que se dá autorização ao Poder Executivo arealizar determinadas despesas, ou seja, dá-se autorização, mas não se obriga; é o caso do Brasil. Já o segundo é aquele em que o Poder Executivo é obrigado a liberar as verbas votadas pelos parlamentares. Quando há risco de não atingir a meta fiscal, por frustração de receitas ou despesas excessivas, o Executivo tem de pedir autorização ao Legislativo. Os países da América Latina seguem o modelo autorizativo, já nos países da Europa, que adotam o parlamentarismo, o modelo adotado é o impositivo.

    No orçamento público brasileiro, a maior parte das despesas é de execução obrigatória. Entre elas, é possível citar as despesas com o sistema da dívida, transferências constitucionais e legais, e as despesas de pessoal. Apesar disso, a doutrina diz que orçamento público brasileiro possui caráter meramente autorizativo, ou seja, não há garantia de que as despesas públicas fixadas por meio das leis orçamentárias anuais sejam realizadas, de fato.

    Art. 43 - A abertura dos créditos suplementares e especiais dependem da existência de recursos disponíveis para ocorrer à despesa e será precedida de exposição justificativa.


    Logo, "a justificativa de que o orçamento é meramente autorizativo" contida na questão não é fator suficiente para abertura de crédito. Caso contrário, trataria de uma prévia autorização ilimitada já que o orçamento brasileiro é, de forma geral, autorizativo. A justificativa, bem como, a existência de recursos deve ser específica.


  • A questão está errada.


    Devemos ter em mente que a natureza autorizativa do orçamento não significa necessariamente que se pode fazer o que bem entender com os recursos. Existem regras definidas a serem observadas, por exemplo, na suplementação de créditos ao longo do exercício, é necessário observar o disposto na Lei nº 4.320/64, CF/88, LDO, LOA.


    Ainda, cabe destacar que existe fonte de recursos específicos estabelecidos pela legislação supracitada, ao contrário do que se infere do item.

  • Questão muito dúbia , acredito que hoje em dia o examinador não tem mais coragem de usar uma dessas , pois é sábido que o termo '' possibilitará '' dá margem para uma interpretação aonde será possível a suplementação desde que por lei que no caso não precisaria estar explícito , não sei se fui eu que entendi errado mas não concordo com gabarito.


ID
458521
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação aos instrumentos de planejamento e orçamento
público, julgue os itens subseqüentes.

Uma unidade orçamentária pode descentralizar créditos referentes a ações sob sua responsabilidade, sem prévia autorização legislativa, mas essa transferência não pode modificar a categoria de programação em que os respectivos recursos deverão ser aplicados.

Alternativas
Comentários
  • Item correto. As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem quando for efetuada movimentação de parte do orçamento, mantidas as classificações institucional, funcional, programática e econômica, para que outras unidades administrativas possam executar a despesa orçamentária. As descentralizações de créditos orçamentários não se confundem com transferências e transposição, pois não modificam o valor da programação ou de suas dotações orçamentárias (créditos adicionais); tampouco alteram a unidade orçamentária (classificação institucional) detentora do crédito orçamentário aprovado na lei orçamentária ou em créditos adicionais.
  • Certo: Descentralização de créditos e recursos
    Para melhor entendimento desse processo de descentralização de créditos e recursos e de seus instrumentos, convém especificar algumas informações e conceitos.
    Quem possui a competência legal em matéria orçamentária é o MPOG – Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e a realiza através da SOF – Secretaria de Orçamento Federal. A competência financeira é legalmente atribuída ao MF – Ministério da Fazenda que a exerce através da STN – Secretaria do Tesouro Nacional.
    Em matéria orçamentária fala-se de “dotação”, “crédito”, “despesa”, “empenho”. Os termos “dotação” e “crédito” são utilizados para designar a despesa autorizada pela LOA ou pelos seus créditos adicionais. Essas duas palavras também podem ser vistas assim: “crédito orçamentário” define as despesas autorizadas pelo Legislativo, e “dotação” é o valor do crédito autorizado.
    Quando o assunto é financeiro fala-se de “recursos”, “receitas”, “ingressos”, “ordem bancária”. Utiliza-se o termo “recursos” para designar dinheiro, saldo bancário ou limite de saque, que os órgãos e as Unidades Orçamentárias dispõem para o pagamento das despesas autorizadas pela LOA ou por créditos adicionais.
    Diz-se que créditos e recursos são as duas faces da mesma moeda, visto que os mecanismos de descentralização orçamentária e descentralização financeira mantêm correlações importantes.
    Na primeira etapa da descentralização, o documento que a SOF utiliza para descentralizar os créditos orçamentários chama-se ND – Nota de Dotação, enquanto que a descentralização de recursos financeiros pela STN é denominada Cota, e o documento utilizado é a NS – Nota de Sistema.
    Num segundo momento, em nível de órgão setorial, é necessário perguntar se a descentralização será interna ou externa. Tanto para os créditos orçamentários quanto para os recursos financeiros esses mecanismos possuem nomenclaturas diferentes.
    As descentralizações internas de créditos orçamentários são denominadas “provisão”, enquanto que as externas são conhecidas como “destaque”. Tratando-se de recursos financeiros, as descentralizações internas recebem o nome de “sub-repasse”, enquanto que as externas são chamadas “repasse”.
    É nesse momento que se verifica a correlação: se um órgão ou Unidade Orçamentária recebeu os créditos orçamentários sob a forma de destaque, então receberá os recursos financeiros sob a forma de repasse; se recebeu os créditos mediante provisão, então receberá os recursos sob a forma de sub-repasse.

     

     


ID
458524
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Em relação aos instrumentos de planejamento e orçamento
público, julgue os itens subseqüentes.

O orçamento da seguridade social consignará dotações para o pagamento do seguro-desemprego, que corresponderá a dois salários mínimos de remuneração mensal.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o erro seja afirmar que o seguro desemprego corresponde a dois salários mínimos da remuneração mensal.
    Não sei o embasamento legal, mas de acordo com o site da Caixa, seguro desemprego é "o pagamento da assistência financeira temporária, não inferior a 1 salário mínimo, concedida ao trabalhador desempregado previamente habilitado".

    Fonte:
    http://www.caixa.gov.br/voce/social/beneficios/seguro_desemprego/saiba_mais.asp
  • Conforme o site do MTE, o seguro desemprego é calculado utilizando a seguinte tabela:
    Faixas de Salário Médio
    Valor da Parcela
    Até R$ R$ 1.090,43
    Multiplica-se salário médio por 0.8 (80%)
    De R$ 1.090,44 até
    R$ 1.817,56
    O que exceder a 1.090,43 multiplica-se por 0.5 (50%)
    e soma-se a 872,35.
    Acima de R$ 1.817,56
    O valor da parcela será de R$ 1.235,91 invariavelmente.
  • O Seguro-Desemprego é um benefício integrante da seguridade social, garantido pelo art.7º dos Direitos Sociais da Constituição Federal e tem por finalidade prover assistência financeira temporária ao trabalhador dispensado involuntariamente

    A assistência financeira é concedida em no máximo 5 (cinco) parcelas, de forma contínua ou alternada, a cada período aquisitivo de dezesseis meses, conforme a seguinte relação:

    ·TRÊS PARCELAS, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício de no mínimo seis meses e no máximo onze meses, nos últimos trinta e seis meses;

    ·QUATRO PARCELAS, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício de no mínimo doze meses e no máximo 23 meses, nos últimos 36 meses;

    ·CINCO PARCELAS, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício de no mínimo 24 meses, nos últimos 36 meses.


  • Por questões históricas, o seguro-desemprego é pago pelo Ministério do Trabalho e não pela Seguridade Social. Ele é um benefício de natureza previdenciária, está na legislação previdenciária, é requerido no INSS, mas pago pelo Ministério do Trabalho.

  • O seguro desemprego é um direito dos trabalhadores urbanos e rurais.

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;


    Mas o seguro desemprego é também um risco que a previdência social Protege,e dizer que é seguridade, eu não afirmaria, porque o termo seguridade social já estamos cansados de saber que se refere aos 3 sistemas (S.A.P), então o seguro desemprego é coberto somente pela previdência social, até porque a proposta de orçamento da seguridade é feita de forma conjunta pelos 3 sistemas, porém os recursos são usados individualmente:


    CF/88 art.195:


    § 2º A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos.


    DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

    Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

    III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário.

    Outro erro é falar que o seguro desemprego corresponde ao valor de dois salários mínimos, o que é feita uma média dos 3 últimos salários do trabalhador, não é uma quantia fixa ela varia de acordo como os salários dos trabalhadores.


  • Gabarito ERRADO.


    O seguro desemprego é um benefício previdenciário, porém quem administra é o Ministério do Trabalho e Emprego, sendo custeado não pelo INSS, mas sim pelo FAT - Fundo de Amparo do Trabalhador, proveniente da arrecadação do PIS/PASEP (Art. 11, Lei. 7.998/90). Importante observar, ainda, que o FAT integra o orçamento da Seguridade Social. (http://www.planejamento.gov.br/marcella/sof/receitas-publicas/ementario_2012_anexo_2.pdf).
    Portanto, o erro está em afirmar que o seguro desemprego será de 2 salários mínimos, pois segundo o art. 5, da Lei. 7.998/90, para a apuração do benefício será considerada a média dos últimos 3 meses de contribuições anteriores à dispensa, e não pode ser inferior ao salário mínimo.

  • Erradíssima.

    O valor do seguro-desemprego, que acumula com pensão por morte, auxílio-reclusão e auxílio-acidente, financiado pelo PIS-PASEP, gerido pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), consiste na média dos três últimos meses de contribuições antes do empregado ser desligado.

  • O orçamento da seguridade social consignará dotações para o pagamento do seguro-desemprego (até aqui está correto, pois o pagamento do seguro desemprego é feito pela arrecadação do PIS/PASEP, e esse PIS/PASEP é uma contribuição social [não previdenciária]), que corresponderá a dois salários mínimos de remuneração mensal (o erro está nessa parte, pelos motivos explicitados pelos demais colegas).

  • O seguro desemprego é custeado pelo FAT . Macete - O desempregado ficará em casa , logo se tornará FAT ( gordo ) .

  • O seguro desemprego não é um benefício a ser coberto pela previdencia social, está a cargo do Ministério do Trabalho com recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).

    MANTENHA-SE FIRME! BONS ESTUDOS.

  • Qc, qndo começa os comentários do professores? Putis!! Uma questão polemica, com fundamentos diversos e nenhum professor para comentar , pôh , é péssimo!!   Msm  com as  explicações plausíveis dos nobres colegas,  fundamentadas legalmente, confesso ter ficado bem confusa agora!

  • Corrigindo a colega Sirla Mosken, que fez uma bela explicação, porém com um detalhe: seguro desemprego tem natureza previdenciária, mas não é um benefício previdenciário.



  • Compete à Previdência Social pagar Seguro Desemprego: ERRADO

    Seguro Desemprego tem Natureza Previdenciária: CERTO

    Aposentadoria por TC tem Natureza Previdenciária: ERRADO (inclusive pode até ser excluído em futuro breve)

  • Quem paga é o ministerio do trabalho 

    Mas tem natureza previdenciaria

  • Gabarito ERRADO

    O orçamento do F.A.T. consignará dotações para o pagamento do seguro-desemprego, que corresponderá a média dos salários dos últimos 3 (três) meses anteriores à dispensa.

     

    Fonte lei 7998:

    Art. 1º Esta Lei regula o Programa do Seguro-Desemprego e o abono de que tratam o inciso II do art. 7º, o inciso IV do art. 201 e o art. 239, da Constituição Federal, bem como institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)

    art. 5º

    § 1º Para fins de apuração do benefício, será considerada a média dos salários dos últimos 3 (três) meses anteriores à dispensa

  • Pessoal, dúvida: se cair na prova de técnico sobre quais benefícios podem ser acumulados com o seguro desemprego, auxílio-reclusão pode ou não pode? Lembrando que nessa prova não cai jurisprudência...

  • Marília Santso, os benefícios que podem se acumular com o Seguro Desemprego são: Pensão Por Morte, Abono e os Auxílios(Acidente, Reclusão e Suplementar).

  • TA mana, tu jura que não vai cair jurisprudência. 

    sonha então

     

    #oremos

  • Errada 

    Calcula-se o valor do Salário Médio dos últimos três meses anteriores a dispensa e aplica-se uma fórmula. O valor do benefício não poderá ser inferior ao valor do Salário Mínimo Salário Mínimo: R$ 880,00

  • seguro demprego pode ser acumulado com pensão por morte, auxílio reclusao e auxílio acidente, 

    nao pode acumular com salário família!!!

  • O seguro desemprego é um benefício previdenciário que deve integrar o Orçamento da Seguridade Social, apesar de ser adminsitrado e concedido pelo MTE e não pelo INSS. 

     

    Fonte: http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/Arquivos/sof/receitas-publicas/ementario_2012_anexo_2.pdf

     

    O erro está em dizer que o mesmo corresponde a dois salarios mínimos, quando na verdade para calcular o valor das parcelas é considerada a média dos salários dos últimos 3 meses anteriores à dispensa.

     

    Fonte: http://www.caixa.gov.br/beneficios-trabalhador/seguro-desemprego/Paginas/default.aspx

     

    A assertiva, então, ficaria correta da seguinte forma:

     

    - O orçamento da seguridade social consignará dotações para o pagamento do seguro-desemprego, que corresponderá a média dos salários dos últimos 3 meses anteriores à dispensa.

  • seguro-desemprego pode ser acumulado com pensão por morte, auxílio-acidente e auxílio reclusao, mas não com salário-família

    desempregado tá no MAR

    • Morte
    • Acidente
    • Reclusao

ID
458527
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação aos instrumentos de planejamento e orçamento
público, julgue os itens subseqüentes.

O incrementalismo orçamentário desvirtua ou compromete a desejável integração entre o planejamento e o orçamento. De acordo com essa sistemática, a “base” formada pelos programas já introduzidos no orçamento tende a perpetuar- se, com pequenos incrementos, compreendendo a maior parte dos recursos. Alguns autores denominam essa tendência de resistência à mudança, à revisão dos objetivos, diretrizes e metas, como inércia ou inercialidade.

Alternativas
Comentários
  • Item correto. O orçamento tradicional ou incremental constitui-se num mero instrumento contábil e baseia-se no orçamento do exercício anterior, ou seja, enfatiza atos passados. Demonstra uma despreocupação do gestor público com o atendimento das necessidades da população, pois considera apenas as necessidades financeiras das unidades organizacionais. A falta de planejamento da ação governamental é uma das principais características do orçamento tradicional. Assim, nesta espécie de orçamento não há preocupação com a realização dos programas de trabalho do governo, importando-se apenas com as necessidades dos órgãos públicos para realização das suas tarefas, sem questionamentos sobre objetivos e metas. Predomina o incrementalismo. É uma peça meramente contábil - financeira, sem nenhuma espécie de planejamento das ações do governo. Portanto, somente um documento de previsão de receita e de autorização de despesas.
  • Na minha opinião o orçamento tradicional ou Clássico não e o mesmo que orçamento incremental. Segundo o glossário do STN, Orçamento Incremental e o orçamento feito através de ajustes marginais nos seus itens de receita e despesa. Orçamento Tradicional e o Processo orçamentário em que apenas uma dimensão do orçamento é explicitada, qual seja, o objeto de gasto. Também é conhecido como Orçamento Clássico.
  • Segundo o glossário da STN, Orçamento Incremental é o orçamento feito através de ajustes marginais nos seus itens de receita e despesa.

      O Orçamento Incremental é aquele que, a partir dos gastos atuais, propõe um aumento percentual para o ano seguinte, considerando apenas o aumento ou diminuição dos gastos, sem análise de alternativas possíveis.

      Ainda é utilizado no Brasil (na prática, extraoficialmente), e através de negociação política procura aumentar o orçamento obtido no ano anterior. Compõe-se de elementos como receitas e gastos de anos anteriores, os quais serão ajustados por algum índice oficial para se chegar aos valores atuais. Pode haver pequenas alterações quanto às metas


  • depois da quinta palavra, ja nao to enxergando eh mais nada

  • (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa - STM – 2018) O orçamento incremental tem como

    base as receitas e despesas ocorridas no período anterior, sobre as quais são feitos ajustes marginais.

    No orçamento clássico predomina o incrementalismo, ou seja, os gastos do exercício financeiro anterior são

    ajustados em algum percentual discricionário.

    Resposta: Certa

    Questão retirada de um pdf do estratégia concursos.

  • quando adotado, o incrementalismo ou orçamento incremental não traz grandes alterações

    entre o orçamento de um período e o seguinte, pois trata apenas de pequenos ajustes marginais. Logo,

    questão correta.

    FONTE- ANDERSON FERREIRA - GRANCURSOS


ID
458530
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação aos instrumentos de planejamento e orçamento
público, julgue os itens subseqüentes.

A Constituição Federal de 1988, ao tratar das emendas de despesa aos projetos do orçamento anual ou suas modificações, condicionou a sua aprovação à indicação dos recursos que as viabilizem e que dependerão da anulação de algumas outras dotações.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Os recursos oriundos de emenda parlamentares serão admitidos quando indicada a fonte de financiamento e oriundos apenas da anulação de despesas decorrentes da correção de erros ou omissões ou com os dispositivos do texto do projeto de lei, excetuadas as despesas com pessoal, serviço da dívida e transferências constitucionais.
  • CF/88
    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.
    (...)
    § 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.


ID
458533
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação aos instrumentos de planejamento e orçamento
público, julgue os itens subseqüentes.

A estimativa de arrecadação pode ser efetuada para o conjunto das receitas, desde que utilizados os mesmos parâmetros para cada tipo de receita. Mesmo para as despesas financeiras por fontes específicas, a eventual insuficiência de recursos de determinada fonte pode ser suprida ou compensada mediante transferência de recursos de uma fonte para outra.

Alternativas
Comentários
  • Há dois erros na assertiva.
    Primeiro, ao dizer que eventual insuficiência de recursos pode ser suprida mediante transferência de recursos de uma fonte para outra. Ora, a CF, em seu art.167, VI, veda a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa.
    Segundo, ao afirmar que a estimativa de arrecadação pode ser feita com base nos mesmos parâmetros para cada tipo de receita. Segundo o art. 12 da LRF, "a
    s previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas." Podemos dizer que são parâmetros para a previsão de receitas os efeitos das alterações na legislação, como a alteração de alíquotas, as desonerações fiscais e a concessão de créditos tributários. Deve ser considerada, ainda, a variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante.

  • RESOLUÇÃO:

    O que a questão propõe contraria o princípio da proibição do estorno. Vejamos:

         CF/1988, Art. 167. São vedados:

    VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

    Gabarito: ERRADO


ID
458536
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas

A respeito das teorias administrativas e da dinâmica das
organizações, julgue os itens de 91 a 100.

O gestor público que se preocupa em eliminar o desperdício de esforço desenvolvido pelos demais colaboradores, procurando racionalizar as tarefas e eliminar os movimentos inúteis, adota pressupostos coerentes com a abordagem clássica da administração.

Alternativas
Comentários
  • Taylor (escola clássica) preocupava-se com a racionalização do trabalho, com a redução do tempo utilizado para exercer as tarefas, através da correta organização do processo de trabalho. Um exemplo disso era a unidade básica de trabalho que consistia em cronometrar os movimentos dos trabalhadores e dividí-los nas tarefas que realizavam. Com isso, ele encontrava a melhor maneira de executar as unidades básicas de trabalho, racionalizando o processo produtivo.
    Adaptação do texto de Marcelo Camacho.
  • Complementando...

    A administração cientifica ou clássica tem como principais métodos a mensuração e a observação, que teve como objetivo original eliminar as formas de desperdício mais constantes nas industrias e assim conseguir elevar o nível de produtividade da mesma. O fundador da Administração Científica, Frederic Taylor, trabalhava buscando aumentar a produtividade, diminuir custos e desperdícios. Para ele a Administração Cientifica deveria ser implantada de forma sistêmica e gradual, para evitar descontentamento e atritos. 
    Dentro da Administração Científica existiu a criação de métodos mais adequados a uma realidade industrial, conhecida como Organização Racional do Trabalho, que é um conjunto de técnicas apuradas e analises para eliminar permanentemente desperdícios e criar uma base para pagamento de salários e produção individual. Para isso ocorreu a divisão especifica entre as atividades, separando e definindo Cargo e Tarefa. Isso tudo com base no conceito do homo economicus, o qual diz que toda pessoa é influenciada por recompensas, salariais e materiais apenas afim de atender suas necessidades socioeconômicas.
    Fonte: 
    http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA05MAJ/escola-classica-ao-sistema-toyota-modelo-japones-administracao
  • O instrumento básico para se racionalizar o trabalho dos operários era o estudo de tempos e movimentos. O trabalho é executado melhor e mais economicamente por meio da análise do trabalho, isto é, da divisão e subdivisão de todos os movimentos necessários à execução de cada operação de uma tarefa. Observando metodicamente a execução de cada operação a cargo dos operários, Taylor viu a possibilidade de decompor cada tarefa e cada operação da tarefa em uma série ordenada de movimentos simples. Os movimentos inúteis eram eliminados enquanto os movimentos úteis eram simplicados, racionalizados ou fundidos com outros movimentos para proporcionar economia de tempo e esforço ao operário. 
  • Correta!!

  • Só pra acrescentar também:

    não confundir "abordagem" clássica com "teoria" clássica - Sendo esta espécia daquela, ou seja :

    Abordagem clásica : Administração Científica (Taylor) e Teoria Clássica (Fayol).

    Bons estudos !
  • Taylor = Tarefa - Teoria científica

    Fayol = Estrutura - Teoria clássica

  • ESSE GESTOR ADOTA OS PRINCÍPIOS DA ORGANIZAÇÃO RACIONAL DO TRABELHO - ORT, EM QUE EXISTE UMA ÚNICA MANEIRA CERTA PARA O DESEMPENHO DE CADA TAREFA. THE BEST WAY.

          - ESTUDO DOS TEMPOS E MOVIMENTOS.

          - DIVISÃO DO TRABALHO E ESPECIALIZAÇÃO.

          - PADRONIZAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE TABRALHO.

          - DESEMPENHO DE CARGOS E TAREFAS.

          - SELEÇÃO CIENTÍFICA DO TRABALHADOR.

          - PREOCUPAÇÃO COM A FADIGA E COM AS CONDIÇÕES DE TRABALHO.

          - SUPERVISÃO FUNCIONAL ACIRRADA.

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • Administração Científica - Racionalização do Trabalho (Taylor)

     

    Administração Clássica - Racionalização das Tarefas (Fayol)

     

    Administração Burocrática - Racionalidade, adequação dos meios aos fins (Weber)

     

    Administração Sistêmica - Voltada ao ambiente (Bertalanffy)

  • TAYLOR E FAYOL ESTÁO DENTRO DA ABORDAGEM CLÁSSICA MAS CADA UM TEM SUA TEORIAFAYLOR A CLÁSSICA E TAYLOR A CIENTÍFICA.


ID
458539
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito das teorias administrativas e da dinâmica das
organizações, julgue os itens de 91 a 100.

Um marco na abordagem clássica da administração foi a experiência de Hawthorne, que buscou enfatizar a importância das condições do ambiente de trabalho para obter a maior eficiência e racionalização das tarefas.

Alternativas
Comentários
  • A experiência de Hawthorne foi realizada em 1927, pelo Conselho Nacional de Pesquisas dos Estados Unidos (National Research Council), em uma fábrica da Western Electric Company, situada em Chicago, no bairro de Hawthorne e sua finalidade era determinar a relação entre a intensidade da iluminação e a eficiência dos operários medida através da produção. A experiência foi coordenada por Elton Mayo, e estendeu-se à fadiga, acidentes no trabalho, rotatividade do pessoal (turnover) e ao efeito das condições de trabalho sobre a produtividade do pessoal
  • A experîência de Hawthorne é um marco na abordagem HUMANÍSTICA da administração.
  • Colegas,
    além do que foi dito gostaria de acrescentar;

     - A maior preocupação da experiência de Hawthorne era com os grupos, com a interação dos grupos informais, ou seja, não lidava com a racionalização das tarefas como dito na questão. 

    A Racionalização das tarefas está mais relacionada com a Adm Científica.

    Ótimos estudos!!!!!

  • Na verdade a experiência de Hawthorne foi uma ruptura com a abordagem clássica e a ênfase se deu nas questões intrínsecas, motivadoras e não nas       
    higiênicas como a questão propõe.

  • A experiência de Hawthorne foi um marco para a teoria das relações humanas que faz parte da abordagem humanística.
  • Devido aos comentários acima, espero poder esclarecer uma possível confusão que ocorre. Existem três períodos, o Clássico, Neoclássico e Comtemporâneo. Hawthorne foi na teoria das relações humanas, que ocorreu no período clássico, composto ainda pleas teorias científica, clássica e a burocrática. Bons estudos! 
  • Administração Científica (Taylor) e não Hawthorne. este foi HUMANITARIO, cindiçoes de trabalho.
  • Alguém sabe objetivamente explicar quais as diferenças entre: abordagem, escola e teoria (Na TGA) ? 
    Tem questões que misturam esses termos e já vi até serem usados como sinônimos, mas sei que não são.
    Quem puder ajudar...desde já fico muito grato.
  • Anderson, acredito que ESCOLA e ABORDAGEM sejam sinônimos, ao passo que TEORIA é algo que faz parte e traz fundamentos para aquelas.  Uma escola pode conter mais de uma teoria. Na ESCOLA CLÁSSICA, por exemplo, estudamos duas teorias: a Administração Científica e a Teoria Clássica. Bom, pelo menos é assim que entendo. Espero ter ajudado.
  • "Com a abordagem humanística, a teoria administrativa passa por uma revolução conceitual: a transferência da ênfase antes colocada na tarefa (pela Adm Científica) e na estrutura organizacional (pela Teoria Clássica) para a ênfase nas pessoas que trabalham ou que participam nas organizações."

    "A Teoria das Relações Humanas (ou Escola Humanística da Administração) surgiu nos Estados Unidos, como consequância das Conclusões da Experiência de Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e colaboradores. Foi um movomento de reação e oposição à Teoria Clássica da Administração"

     
  •  

     GAB ERRADA .Olhe aqui um resuminho para estudos.

    1º bloco – Bloco Mecanicista (final do séc. 19 até os anos 30 do séc. 20)

    Aqui entra a Abordagem Clássica (  Teoria da Adm Científica+ Clássica) + Teoria da Burocracia

    1902 – Administração Científica -Frederick Taylor (O ser humano como uma parte da máquina, foco na produtividade, Estudo dos Tempos e Movimentos. Uma boa administração deve pagar salários altos, e ter baixos custos de produção. A administração deveria aplicar métodos de pesquisas, para determinar a melhor maneira de executar tarefas.

     1906 – Teoria da Burocracia (Max Weber)

    Divisão do Trabalho, especialização, meritocracia, divisão em equipes menores, regras – normas e procedimentos,  diminuição da corrupção.

    1916- Teoria da Adm. Clássica- (Henri Fayol)- Departamentalização. Funções do administrador (planejamento, direção, organização, controle e avaliação).  14 Princípios- Divisão do trabalho, Autoridade, Disciplina, Unidade de comando, Unidade de direção, Subordinação dos interesses individuais (ao interesse geral), Remuneração, Centralização (ou Descentralização), Linha de Comando (Hierarquia), Ordem, Eqüidade, Estabilidade dos funcionários, Iniciativa, Espírito de equipe.

    2º bloco – Bloco Humanístico (anos 30 a anos 60)

    1932 – Teoria das Relações Humanas (Elton Mayo)

    Motivação do ser humano, grupos formais x grupos informais, Estudos de Hawthorne  a integração social e comportamento social dos empregados; as necessidades psicológicas e sociais e a atenção para novas formas de recompensa e sanções não-materiais; o estudo de grupos informais e da chamada organização informal; o despertar para as relações humanas dentro das organizações; a ênfase nos aspectos emocionais e não-racionais do comportamento das pessoas; a importância do conteúdo dos cargos e tarefas para as pessoas.

    1948 – Teoria Estruturalista (evolução das idéias de Max Weber, Karl Marx, Gestalt, entre outros...)/ 1951 – Teoria dos Sistemas (Bertalanfy)/ 1953 – Teoria da Abordagem Sóciotecnica (Trist/Emery)

    E a título de curiosidade o 3º bloco – Bloco Contingencial ou Tecnológico (anos 60 a atualidade) é formado 1956 – Teoria Neoclássica (Peter Drucker), 1958 – Teoria Comportamental ou Behaviorista (Simon), 1962 – Teoria do Desenvolvimento Organizacional e 1972 – Teoria da Contingência (Chandler e cia).

     

     

     

  • Discordo. A experiência de hawthorne originalmente buscou enfatizar a importância das condições do ambiente de trabalho para obter a maior eficiência, mas acabou "esbarrando" no aspecto comportamental e a influência dos grupos nesse processo. Tanto é que o primeiro grupo de controle era para aferir a influência da iluminação no produtividade (condição ambiental, foi isso que ele buscou), mas descobriu que aquele grupo era mais eficiente não pelo fato de haver mais ou menos iluminação, mas pela simples observação dos pesquisadores, o que acabou afetando o comportamento do grupo. 

  • Resuminho bem legal para a pergunta acima: 

    Relações humanas

    Preocupação psicológica e sociológica e a influencia da civilização industrial

    O homem social

  • concordo com o caetano


  • A Teoria das Relações Humanas surgiu nos EUA, como consequência das conclusões da experiência de Hawthorne, desenvolvida por Mayo e colaboradores. Foi um movimento de reação e oposição à Teoria Clássica.

    Chiavenato - Adm Geral e Pública

    Sendo assim  o erro está em dizer que a experiência de Hawthorne foi um marco da Abordagem Clássica

  • Para complementar segue uma lista das abordagens e das teorias contidas dentro delas:

    Abordagem Clássica: compreende a Teoria Científicas e a Teoria Clássica

    Abordagem Humanística: Teoria das Relações Humanas

    Abordagem Neoclássica: Teoria Neoclássica (surge a APO - Adm por Objetivos)

    Abordagem Estruturalista: Teoria da Burocracia e Teoria Estruturalista

    Abordagem Comportamental: Teoria Comportamental (compreende as Teorias X e Y e a Teoria das decisões) e Teoria do Desenvolvimento Organizacional (DO)

    Abordagem Sistêmica: Teoria Geral dos Sistemas (TGS), Teoria Matemática e Teoria dos Sistemas (A TS é um ramo específico da TGS)

    Abordagem Contingencial: Teoria da Contingência


  •  Para quem, como eu, que precisa de um maior aprofundamento na matéria de Administração

    Comentário: a questão bagunçou os conceitos da Administração Científica e da Teoria das Relações Humanas.

    “Um marco na abordagem clássica da administração foi a experiência de Hawthorne...” INCORRETO

    Comentário: A abordagem clássica é composta por duas teorias, a Administração Científica (Taylor-1903) e a Teoria Clássica (Fayol-1916). A experiência de Hawthorne foi realizada por Elton Mayo na Teoria das Relações Humanas(1932), sendo esta componente da abordagem humanística e não da clássica como afirma a questão.

    A Teoria das Relações Humanas (ou Escola Humanística da Administração) surgiu nos Estados Unidos como consequência das conclusões da experiência de Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e colaboradores. Pg.103 Introdução à TGA CHIAVENATO, 2014.

    “...experiência de Hawthorne, que buscou enfatizar a importância das condições do ambiente de trabalho para obter a maior eficiência e racionalização das tarefas.” INCORRETO

    Comentário: Na verdade, quem buscou,exatamente desta forma, “enfatizar a importância das condições do ambiente de trabalho para obter a maior eficiência e racionalização das tarefas” foi a Administração Científica. A experiência de Hawthorne também avalia as condições de trabalho, pois foi feita para avaliar a correlação entre iluminação e eficiência dos operários, medida por meio da produção e estendeu-se à fadiga, aos acidentes de trabalho, à rotatividade do pessoal (turnover) e ao efeito das condições de trabalho sobre a produtividade do pessoal.

    A administração Científica deu muita importância às condições de trabalho no aumento da eficiência. O conforto do operário e a melhoria do ambiente físico (iluminação, ventilação, ruído, aspectos visuais da fábrica, etc.) passaram a ser valorizados, não porque as pessoas o merecessem, mas porque são essenciais para a melhoria da eficiência do trabalhador. Pg.64 Introdução à TGA CHIAVENATO, 2014.

    O norte-americano Frederick Winslow Taylor iniciou a chamada Escola da Administração Científica, preocupada em aumentar a eficiência da indústria por meio da racionalização do trabalho do operário. Pg.49 Introdução à TGA CHIAVENATO, 2014.

  • https://www.youtube.com/watch?v=KOGrcLx5W-g


    Assistam ao vídeo - Experiência de Hawthorne, é muito didático!
  • Teoria das Relações Humanas (Elton Mayo)

  • O foco é nos aspectos emocionais e psicológicos dos trabalhadores, pois eles passaram a se sentir importantes,  e não nas condições do ambiente de trabalho para obter a maior eficiência e racionalização das tarefas.

  • Complementando...

    "que buscou enfatizar a importância das condições do ambiente de trabalho para obter a maior eficiência e racionalização das tarefas." Aqui o CESPE/UnB entregou a paçoca, visto que a abordagem clássica da administração é um sistema fechado, isto é, é uma abordagem conservadora, rígida, inflexível, que não observa o ambiente externo.


    ERRADA

  • Na realidade, a experiência de Hawthorne faz parte da Abordagem Humanística e não da Abordagem Clássica.

  • É bom enfatizar que abordagem clássica não é a mesma coisa de teoria clássica.

    - Abordagem clássica engloba Teoria Científica, teoria clássica e teoria burocratica.

    - Teoria clássica: Fayol

  • ERRADO


    ---------------------


    A Experiência de Hawthorne foi desenvolvida na Teoria das Relações Humanas, e não na Clássica como afirma a questão.


    ---------------------

  • ERRADA!

     

    Na década de 30 do século passado, as preocupações voltaram-se para os fatores humanos que levariam a um melhor desempenho e resultado das organizações. O aumento da importância dos estudos das ciências sociais, como a Psicologia, impulsionou diversos estudos que buscavam entender a dinâmica do indivíduo no ambiente de trabalho.

     

    Rodrigo Rennó
     

  • Errada. Pelo que entendi enquanto estudei isso é que a principio experiência de Hawthorne se voltou ao ambiente de trabalho para obter a maior eficiência. No decorrer disto que foram detectadas "disfunções" que levaram a perceber as situações voltadas para área humanas... 

  • GABARITO: ERRADO

     

    Eu gravei assim:

     

    Experiência de Hawthorne ------>  Teoria das Relações Humanas

     

    * Os dois nomes têm "H".

  • Nunca ouvi falar. :(

  • A Experiência de Hawthorne não está ligada à Abordagem Clássica

  • Falou questões relacionadas as relaçoes Humanas na abordagem Classica já marca errado....Nesta época não se abordava isso, só organização e produção...funcionário era visto como máquinas.

  • 1932 – TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS (ELTON MAYO)
    MOTIVAÇÃO DO SER HUMANO, GRUPOS FORMAIS X GRUPOS INFORMAIS, ESTUDOS DE HAWTHORNE (a correlação entre produtividade e iluminação do local de trabalho), A INTEGRAÇÃO SOCIAL E COMPORTAMENTO SOCIAL DOS EMPREGADOS; AS NECESSIDADES PSICOLÓGICAS E SOCIAIS E A ATENÇÃO PARA NOVAS FORMAS DE RECOMPENSA E SANÇÕES NÃO-MATERIAIS; O DESPERTAR PARA AS RELAÇÕES HUMANAS DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES; A ÊNFASE NOS ASPECTOS EMOCIONAIS E NÃO-RACIONAIS DO COMPORTAMENTO DAS PESSOAS.

     

     

     

    GABARITO ERRADO
     

  • Experiência de Hawthorne (influênciou)Os estudos sobre Motivação (Teoria dos Dois Fatores - Hezberg).[Abordagem Humanística]

    .

    Os estudos sobre Motivação, que foram influenciados por Hawthorne, fazem parte da ABORDAGEM HUMANÍSTICA. Logo, a experiência de Hawthorne foi um marco na Abordagem Humanística, e não na Abordagem Clássica, como diz a questão.

  • GAB ERRADO.

    TAYLOR - MIDVALE, PENSILVANIA. 
    EXPERIENCIA HAWTORNE - ABORDAGEM HUMANÍSTICA.

  • Abordagem HUMANISTA  - T. Humanista – Elton HAWTHORNE org foRmais

    - ênfase: grupo SOCIAL Homem Social

     

  • Um marco na abordagem clássica ( HUMANÍSTICA seria o correto) da administração foi a experiência de Hawthorne.

  • ERRADO

     

    Estudo de Hawthorne > Relações Humanas 

  • Basta lembrar: Hawthorne > Humanas

  • Confesso que errei ao interpretar a questão: de fato o objetivo inicial da Experiência de Howthorne era enfatizar a importância de fatores externos na produtividade (iluminação, lanches, remuneração...). Contudo, apesar de "mirar em uma coisa", acabou "acertando em outra": descobriu-se que a interação social entre as funcionárias influenciava na produtividade. Com esse entendimento, "achei" que a questão fosse certa... Mais uma rasteira estilo CESPE.

  • O estudo de Hawthorne não buscou obter uma maior racionalização das tarefas. Este foi um dos objetivos da Administração Científica de Taylor, não da Teoria das Relações Humanas (em que está inserida a experiência de Hawthorne).

    Os estudos de Hawthorne analisaram fatores que pudessem aumentar a produtividade dos trabalhadores.

    Os autores concluíram que a produtividade era atrelada a um melhor tratamento dos funcionários, ao funcionamento dos grupos dentro das organizações e aos aspectos psicológicos dos trabalhadores.

    Desta forma, os aspectos psicológicos seriam mais importantes do que os fisiológicos. 


ID
458542
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito das teorias administrativas e da dinâmica das
organizações, julgue os itens de 91 a 100.

A teoria estruturalista contempla uma abordagem múltipla, envolvendo tanto a organização formal como a organização informal.

Alternativas
Comentários
  • ITEM CORRETO

    Teoria Estruturalista-ÊNFASE NA ESTRUTURA, AMBIENTE

    Múltipla abordagem:
    - Organização formal e informal.
    - Análise intra-organizacional e interorganizacional.

    Análise intra-organizacional e ambiental.
    Abordagem de sistema aberto.

    FONTE: MAXIMIANO, Antonio C. A. Teoria Geral da Administração. 1ª edição. São Paulo:
    Editora Atlas, 2008
  • Teoria Estruturalista surgiu por volta da década de 50, como um desdobramento dos autores voltados para a Teoria da Burocracia que tentaram conciliar as teses propostas pela Teoria Clássica e pela Teoria das Relações Humanas. Os autores estruturalistas procuram inter-relacionar as organizações com o seu ambiente externo, que é a sociedade maior, ou seja, a sociedade de organizações, caracterizada pela interdependência entre as organizações.

    A Teoria Estruturalista, assim como a Teoria da Burocracia, faz parte também da abordagem estruturalista. O enfoque da teoria estruturalista é na estrutura e ambiente, assim, de acordo com Chiavenato (2003), essa teoria trouxe uma importante ruptura com relação às anteriores. Ela mostra a organização como sendo um sistema aberto que se relaciona com o ambiente e com outras organizações. A Teoria Estruturalista baseia-se no conceito de estrutura, que é um todo composto por partes que se inter-relacionam. Portanto, o todo é maior do que a simples soma das partes. O que significa que os sistemas organizacionais não são a mera justaposição das partes.

    De acordo com Chiavenato (2003), esta teoria caracteriza-se por sua múltipla abordagem, englobando em sua análise a organização formal e informal, recompensas materiais e sociais e entre outros, reconhecem os conflitos organizacionais, ditos como inevitáveis. Por fim, os estruturalistas fazem uma análise comparativa entre as organizações, propondo tipologias, como, a de Etzione (1980), na qual ele se baseia no conceito de obediência, e a de Blau e Scott (1970), que se baseia no conceito de beneficiário principal.

    in: Wikipedia

  • RESPOSTA CERTA


    Para complementar, uma definição da Teoria Estruturalista dada pela Vunesp na questão Q58253:


    Os estruturalistas fenomenológicos dão maior ênfase aos aspectos estruturais e internos da organização. De acordo com essa concepção, as relações entre as partes da organização são de grande importância, o que os leva a dar um destaque especial às relações entre a organização formal e informal, dando sempre preferência à abordagem comparativa.

  • CERTO

    ======================================================================

    Característica da Teoria Estruturalista, o ECLETISMO, isto é, o envolvimento da organização formal (trazido pela Teoria Clássica) e da organização informal (trazido pela TRH);

  • Cuidado ao usar esta palavra Matheus Vasconcelos, pois pode causar certa confusão: a T. Neoclássica foi classificada como Abordagem ECLÉTICA; a T. Estruturalista foi tida como abordagem Múltipla mesmo.

    Espero ter ajudado!

    Abr

  • [CERTO]

     

    1. Abordagem múltipla: organização formal e informal: Enquanto a Teoria Clássica se concentrava na organização formal e a Teoria das Relações Humanas somente na organização informal, os estruturalistas tentam estudar o relacionamento entre ambas as organizações: a formal e a informal, dentro de uma abordagem múltipla. A Teoria Estruturalista focaliza o problema das relações entre a organização formal e a informal. Nesse sentido, o estruturalismo é uma síntese da Teoria Clássica (formal) e da Teoria das Relações Humanas (informal): "encontrar equilíbrio entre os elementos racionais e não-racionais do comportamento humano constitui o ponto principal da vida, da sociedade e do pensamento modernos. Constitui o problema central da Teoria das Organizações". Essa perspectiva ampla e equilibrada que inclui a organização formal e a organização informal conjuntamente encoraja o desenvolvimento de um estudo não-valorativo - nem a favor da administração nem a favor do operário - e amplia o seu campo a fim de incluir todos os elementos da organização.

     

    Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier. 2003. pág. 294.

  • RESUMINHO BÁSICO...

     

    ABORDAGEM CLASSICA: ORGANIZAÇÃO FORMAL.

    ABORDAGEM HUMANÍSTICA: ORGANIZAÇÃO INFORMAL.

     

    ABORDAGEM NEOCLASSICA: ORGANIZAÇÃO FORMAL E INFORMAL.

    ABORDAGEM ESTRUTURALISTA: ORGANIZAÇÃO FORMAL E INFORMAL.

    ABORDAGEM COMPORTAMENTAL: ORGANIZAÇÃO FORMAL E INFORMAL.

     

    ABORDAGEM SISTÊMICA: ORGANIZAÇÃO COMO UM SISTEMA.

    ABORDAGEM DA CONTIGENCIA: VARIÁVEIS DEPENDENTES DO AMBIENTE E DA TECNOLOGIA.

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • CERTO. Assim se expressa o professor Carlos Xavier: "A Teoria Estruturalista é, na verdade, uma teoria 'integracionista', pois integra diversos aspectos da Administração Clássica, passando por pontos das Relações Humanas e buscando inspiração até nas visões de Max Weber".

    (CESPE/FUNPRESP-EXE/Analista – Área Administrativa/2016) A teoria estruturalista, voltada ao estudo das organizações formais, surgiu da necessidade de eliminar as distorções e limitações do modelo burocrático. CERTO.

  • CERTO

     

    A análise das organizações do ponto de vista estruturalista é feita a partir de uma abordagem múltipla que leva em conta simultaneamente os fundamentos da Teoria Clássica, da Teoria das Relações Humanas e da Teoria da Burocracia. Essa abordagem múltipla utilizada pela Teoria Estruturalista envolve:


    1. Tanto a organização formal como a organização informal.
    2. Tanto as recompensas salariais e materiais como as recompensas sociais e simbólicas.
    3. Todos os diferentes níveis hierárquicos de uma organização.
    4. Todos os diferentes tipos de organizações.
    5. A análise intra-organizacional e a análise interorganizacional.

     

    Administração geral para concursos - Chiavenato, 2006.

  • Os estruturalistas ao estudarem as organizações partiram de uma abordagem múltipla levando em consideração os fundamentos da teoria clássica, teoria das relações humanas e também da teoria da burocracia. Assim o estudo da teoria estruturalista da administração envolve:

    1) – Estudo da organização formal e organização informal;

    2) – Estudo das recompensas salariais/materiais e das recompensas sociais e simbólicas;

    3) – Estudo dos diferentes tipos de organizações;

    4) – Estudo dos diferentes níveis hierárquicos da organização;

    5) – Análise intraorganizacional e análise interorganizacional;

    Gabarito Certo!

  • Os estruturalistas ao estudarem as organizações partiram de uma abordagem múltipla levando em consideração os fundamentos da teoria clássica, teoria das relações humanas e também da teoria da burocracia. Assim o estudo da teoria estruturalista da administração envolve:

    1) – Estudo da organização formal e organização informal;

    2) – Estudo das recompensas salariais/materiais e das recompensas sociais e simbólicas;

    3) – Estudo dos diferentes tipos de organizações;

    4) – Estudo dos diferentes níveis hierárquicos da organização;

    5) – Análise intraorganizacional e análise interorganizacional;

    Gabarito Certo!

  • CORRETO

    Teoria estruturalista - abordagem múltipla (clássica, burocrática e das relações humanas)

  • Se você chegou em 2008, Parabéns guerreiro!


ID
458545
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito das teorias administrativas e da dinâmica das
organizações, julgue os itens de 91 a 100.

Segundo a teoria de sistemas, as funções de um sistema independem de sua estrutura.

Alternativas
Comentários
  • Errado. 
    A Teoria Geral dos Sistemas é essencialmente totalizante: os sistemas não podem ser compreendidos apenas pela análise separada e exclusiva de cada uma de suas partes. A TGS se baseia na compreensão de dependência recíproca de todas as diciplinas e das necessidades de sua integração. Os vários ramos do conhecimento - até então estranhos uns aos outros pela especialização e consequente isolamento- passaram a tratar seus objetivos de estudo (sejam biológicos, psíquicos, sociais, químicos etc.) como sistemas, inclusive a Administração. 

    Chiavenato- Adm Geral e Pública, p.67
  • Errado
    A Teoria dos Sistemas possui como principal característica a visão de que os sistemas interagem entre si, sendo que a falha nesta interação ocasiona uma modificação. Segundo Kurcgant (1991 p.11) “foi desenvolvida em 1960 e fundamentou-se em três premissas básicas: os sistemas existem dentro de sistemas; os sistemas são abertos; e as funções de um sistema dependem de sua estrutura.”.

    A mesma autora acrescenta (1991 p.11): A teoria dos Sistemas baseia-se no conceito do “homem funcional” que se caracteriza pelo relacionamento interpessoal com as outras pessoas como um sistema aberto. Ainda segundo esta teoria, as organizações são consideradas um sistema de papéis, e os indivíduos constituem os atores que desempenham esses papéis.
    As organizações constituem-se de um sistema inseridas em um meio ambiente onde existem recursos para o desenvolvimento da atividade proposta e consequentemente dos resultados almejados; os elementos fundamentais para a realização do objetivo da empresa são: a entrada, os processos e as saídas, cada um sofrendo influências do meio ambiente provocando mudanças afetando com isso o sistema como um todo. 
    Bons estudos ;)
  • Não há de se falar em teoria de sistemas sem que haja estrutura organizacional.

  • INCORRETO. Segundo a teoria dos sistemas, as funções de um sistema independem de sua estrutura.

    {Exatamente o contrário, as funções de um sistema dependem de sua estrutura.}

    “A Teoria de Sistemas (TS) é um ramo específico da Teoria Geral de Sistemas (TGS).”

    “A TGS fundamenta-se em três premissas básicas:

    1.  Os sistemas existem dentro de sistemas

    2.  Os sistemas são abertos

    3.  As funções de um sistema dependem de sua estrutura” Pgs.469 e 470. TGA CHIAVENATO, 2014


  • Para a Teoria dos Sistemas, as funções de um sistema dependem de sua estrutura. Esta é uma das características básicas da Teoria dos Sistemas. Uma empresa gigante, com operações em diversos países, deve se organizar de modo diferente do que uma pequena empresa, não é verdade? O gabarito é questão INCORRETA. RODRIGO RENNÓ

  • ERRADA!

    "Sistema é um conjunto de unidades reciprocamente relacionadas para alcançar um propósito ou objetivo." Portanto, não há de se falar em independência na sua estrutura

  • É uma de suas premissas básicas! ''As funções de um sistema DEPENDEM de sua estrutura.''

  • Errado. É uma premissa básica

  • GABARITO ERRADO

     

     

    CONCEITO

     

    Sistema é um conjunto de elementos interdependentes, que interagem de forma organizada para alcançar um objetivo.

     

    __________________________

     

    O que queremos? Tomar posse.

    E quando queremos? É irrelevante.

  • TEORIA SISTÊMICA: A RELAÇÃO DAS PARTES COM O TODO. OU SEJA: RELAÇÃO DE INTERDEPENDÊNCIA.

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Gab. Errado

     

    Foco na estrutura.

  • Segundo a teoria de sistemas, as funções de um sistema independem de sua estrutura. - ERRO: dependem!

     

    Premissas da T dos Sistemas:

    - os sist. estão dentro de sist (>) maiores

    - os sist. são ABERTOS e interagem c/ AMBIENTE

    - as funções exercidas pelo sist. dependem de sua estruturação

  • ERRADO. Segue algumas questões com gabarito CERTO sobre a TGS:

     

    (CESPE/ANTT/Analista Administrativo/2013) Entre as ideias apresentadas na teoria geral dos sistemas desenvolvida pelo biólogo alemão Ludwig von Bertalanffy, incluem-se a interdependência entre as partes — teoria segundo a qual, o todo é formado por partes interdependentes — e o tratamento complexo da realidade complexa — concepção que se refere à necessidade de aplicar diferentes enfoques para se compreender realidades cada vez mais complexas.

     

    (CESPE/IBAMA/Analista Administrativo/2013) Na abordagem da administração pelo pensamento sistêmico, a ideia de sistema refere-se a um conjunto de entidades, denominadas elementos ou componentes, que mantém uma espécie de relação ou interação, o que possibilita a visão de uma entidade nova e distinta, em que é possível o foco no todo e não apenas nos seus componentes.

     

    (CESPE/EBC/ANALISTA/2011) A estrutura básica dos sistemas preconiza quatro variáveis: as entradas, as saídas, o próprio sistema e o ambiente em que toda a transformação ocorre.

  • ERRADO

     

    A resposta se encontra no livro Introdução a Teoria Geral da Administração de Idalberto Chiavenato 7 ed.; PARTE VIII Abordagem Sistêmica da Administração; Capítulo 17 Teoria de Sistemas; Origens da Teoria de Sistemas. pág. 474.

     

    A TGS fundamenta-se em três premissas básicas, a saber:

     

    a. Os sistemas existem dentro de sistemas. Cada sistema é constituído de subsistemas e, ao mesmo tempo, faz parte de um sistema maior,
    o supra-sistema. Cada subsistema pode ser detalhado em seus subsistemas componentes, e assim por diante. Também o supra-sistema faz parte de um supra-sistema maior. Esse encadeamento parece ser infinito. As moléculas existem dentro de células, que existem dentro de tecidos, que compõem os órgãos, que compõem os organismos, e assim por diante.

     

    b. Os sistemas são abertos. É uma decorrência da premissa anterior. Cada sistema existe dentro de um meio ambiente constituído por outros sistemas. Os sistemas abertos são caracterizados por um processo infinito de intercâmbio com o seu ambiente para trocar energia e informação.

     

    c. As funções de um sistema dependem de sua estrutura. Cada sistema tem um objetivo ou finalidade que constitui seu papel no intercâmbio com outros sistemas dentro do meio ambiente.

     

    Ou seja, as funções de um sistema não só dependem de sua estrutura como também constituem premissa básica da Teoria Geral de Sistemas.

  • A Teoria Geral dos Sistemas se fundamenta em 3 premissas:

     

    1. Os sistemas estão dentro de sistemas maiores; ( as relações dentro e entre os subsistemas )

    2. Os sistemas são abertos e interagem com o ambiente; ( entre a organização e seu ambiente )

    3. As funções exercidas pelo sistema dependem da sua estruturação. ( É o caso da questão )

     

    --

     

    Gabarito: errado

    Fonte: PDF gratuito - Estratégia Concursos

  • Gabarito: ERRADO

     

    Teoria de Sistemas: a Gestão de Pessoas, neste período, considerou o ambiente um dos principais influenciadores do comportamento organizacional, a interdependência entre as partes no processo produtivo, a busca pela sinergia para ampliar resultados e a verificação de que a entropia relaciona-se à perdas e desperdícios.

  • Errado. Nessa abordagem há interdependência das partes , inter-relação das partes que comporão o sistema (o todo).

ID
458548
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito das teorias administrativas e da dinâmica das
organizações, julgue os itens de 91 a 100.

Na teoria da contingência, são enfatizados modelos organizacionais mais flexíveis e orgânicos, como a estrutura em redes.

Alternativas
Comentários
  • Certo.
    A partir da Teoria da Contigência, a variável tecnologia passou a assumir um importante papel na teoria administrativa. Alguns autores chegaram a falar em imperativo tecnológico sobre a estrutura organizacional. 
    A Teoria da Contigência parte para novos modelos organizacionais mais flexíveis e orgânicos, com estrutura matricial, a estrutura em redes e a estrutura em equipes. Também enfatiza o modelo do homem complexo e abordagens contigenciais sobre motivação e liderança. 
    Em uma apreciação crítica, verifica-se que a Teoria da Contigência é eclética e interativa, mas ao mesmo tempo relativista e situacional. Em alguns aspectos, parece que a Teoria da Contigência é muito mais uma maneira relativa de encarar o mundo do que propriamente uma teoria administrativa. 

    Chiavenato- Adm Geral e Pública, p.88
  • Só para complementar o ótimo comentário acima. 
    A estrutura em rede pode ser analisada por meio da tarefa, por exemplo: A Gafisa vai realizar um condomínio fechado, então ela abre licitação pra outras empresas realizarem a parte de projeto, parte de mão de obra, parte estrutural, etc... Dessa forma fica evidenciado a estrutura em rede onde tem-se uma sede e com ramificações de diversos setores.  O que constitui um modelo flexível e orgânico, além de muito eficiente e econômico.

    Bons estudos.
  • Na estrutura em rede, em vez de atores organizacionais com pápeis fixos, tem-se um conjunto de indivíduos que trabalham cooperativamente. Apesar da propriedade ser coletiva, é frequente a existência de líderes nesse grupos, que na maioria das vezes tem uma função fundamentalmente de iniciador ou motivador dos trabalhos. Exemplos: campanhas publicitárias, construção de software livre, organizações filantrópicas, projetos de cooperação científica.

    A Figura abaixo mostra a estrutura desse tipo de organização (aqui ressaltamos apenas algumas das relações possíveis). As vantagens são: flexibilidade no tratamento da tarefa, trabalho em grupo, criação e propriedade coletiva, maximização das habilidades do indivíduo. As desvantagens são: falta de responsabilidade individual, gerência coletiva, acumulo do canal de comunicação, complexidade de sincronização.
  • COMPLEMENTANDO
  • Estrutura em redes e abordagem por Equipes

  • BASTA LEMBRAR QUE NA TEORIA DA CONTINGÊNCIA NADA É ABSOLUTO. TUDO DEPENTE, TUDO É RELATIVO. NESTA TEORIA, TANTO A TECNOLOGIA QUANTO O AMBIENTE INTERFEREM NA MANEIRA DE ADMININSTRAR. SÃO VARIÁVEIS INTERNAS E EXTERNAS RESPECTIVAMENTE. LOGO, PODEMOS CONCLUIR QUE, LEVANDO-SE EM CONSIDERAÇÃO A TECNOLOGIA E O AMBIENTE, PODEMOS TER UMA ESTRUTURA MECANICISTA OU ORGÂNICA. OU SEJA, É UMA TENDÊNCIA QUE SEJAM MODELOS ORGANIZACIONAIS MAIS FLEXÍVEIS E ORGÂNICOS. 

     

    A ADAPTAÇÃO DA ESTRUTURA CONFORME O AMBIENTE NO QUAL ESTÁ INSERIDA.

     

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • CERTO. Segue outras questões CORRETAS sobre a abordadem contingencial:

     

    (CESPE/FUNPRESP-EXE/Analista – Área Administrativa/2016) Adaptar-se às mudanças conjunturais e conseguir aproveitar as oportunidades oferecidas pelo ambiente são alguns dos pressupostos do modelo de administração contingencial.

     

    (CESPE/TCE-SC/Auditor Fiscal de Controle Externo – Administração/2016) Segundo a teoria contingencial, não há modelo organizacional exclusivo nem modelo melhor que outro porque as organizações são sistemas abertos que necessitam de cuidados, de administração e tratamento adequados ao tipo de atividade que desempenhem e ao ambiente em que se encontrem.

     

    (CESPE/FUB/Administrador/2015) Apresenta características da teoria contingencial a organização que altera suas estratégias, sua estrutura ou seus processos administrativos em função de mudanças no cenário macroeconômico; de aumento ou redução de seu mercado consumidor; de melhora ou piora nos índices de aceitação de seus produtos e serviços; e de sua desatualização em relação aos avanços tecnológicos.

     

    (CESPE/MPOG/Administrador – Cargo 1/2015) Uma das principais diferenças entre a abordagem clássica da administração e a contingencial diz respeito às hipóteses de racionalidade do ser humano, de forma que, na primeira, prevalece o Homo economicus, e, na segunda, predomina o que pode ser chamado de homem complexo.

     

    (CESPE/SERPRO/Analista – Gestão Empresarial/2008) No tocante aos modelos organizacionais, diz-se que uma organização adota o modelo contingencial quando ela se estrutura para atender rapidamente às demandas geradas pelo ambiente onde está inserida.


ID
458551
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito das teorias administrativas e da dinâmica das
organizações, julgue os itens de 91 a 100.

Segundo o modelo de Vroom, a motivação para produzir em uma entidade está calcada estritamente nas recompensas ofertadas pela organização.

Alternativas
Comentários
  • o modelo de vroom vincula-se à teoria das contingências. Centrado no indivíduo, implica três motivações para o aumento da produtividade:
    1. a força do desejo de atingir seus objetivos individuais;
    2. a percepção individual da relação entre produtividade e objetivos individuais;
    3. a crença de que pode influenciar individualmente seu próprio nível de produtividade.
  • ITEM ERRADO

    Não seria estritamente calcada somente nas recompensas
    Victor Vroom-Valência, expectativa e instrumentalidade

    Para Vroom, cada indivíduo tem preferências para determinados resultados finais, aos quais denomina valências lembrando a teoria de campo de Lewin. Uma valência positiva indica um desejo de alcançar determinado resultado final, enquanto uma valência negativa implica um desejo de fugir de um determinado resultado final.
    A instrumentalidade apresenta valores que variam de +1,0 a ?1,0 (como os coeficientes de correlação), dependendo de estar diretamente ligada ao alcance dos resultados finais ou não. Se, no caso acima, o indivíduo perceber que não há relação alguma entre a sua produtividade elevada e o dinheiro, a instrumentalidade será zero, ou, noutros termos, de nada adianta para ele a produtividade elevada para alcançar dinheiro.
    O desejo do indivíduo (valência) para uma produtividade elevada é determinado pela soma das instrumentalidades e valências de todos os resultados finais. Assim, a motivação de um indivíduo e o seu esforço motivado poderão influenciá?lo a perceber que as suas ações poderão alterar o seu nível de desempenho. Essa percepção subjetiva de ação?resultado é definida como expectativa.
    Os valores de expectativa (como os níveis de probabilidade) podem variar de 0 a +1,0, dependendo do grau de certeza percebida com que as atividades do indivíduo poderão influenciar o seu nível de desempenho. Assim, um indivíduo somente procurará trabalho extraordinário quando perceber que o seu esforço e a sua capacidade poderão resultar numa produtividade elevada, a qual, por seu turno, poderá proporcionar-lhe dinheiro, promoção, apoio do supervisor, etc.
    A teoria de Vroom é denominada Modelo Contingencial de Motivação, porque enfatiza as diferenças entre as pessoas e entre os cargos. O nível de motivação de uma pessoa é contingente sob duas forças que atuam numa situação de trabalho: as diferenças individuais e as maneiras de operacionalizá?las. A teoria de Vroom é uma teoria da motivação e não do comportamento.

    Assim, a motivação para o trabalho envolve uma complexa interrelação entre variáveis, como:
    1. Expectativas, cuja natureza e força varia no mesmo indivíduo conforme as necessidades e aspirações ao longo do tempo;
    2. Recompensas, a percepção do indivíduo de potenciais satisfacientes na situação; e
    3. Relações, a percepção do indivíduo de possíveis recompensas para seus resultados.
    Fonte: Adail Bessa de Queiroz et alliIn Temas de Chefia & Liderança
  • Olá pessoal, gabarito ERRADO.
    Vejam essa questão do TST/Analista Administrativo/2008

    "De acordo com Victor Vroom e sua Teoria da Expectativa, a crença de que é possível alcançar um resultado indesejável leva uma pessoa a dminuir o esforço. Assim, se para alguém uma atividade não remunerada, um hobby, é mais importante que seu trabalho, e suas ascenção profissional depende de renúncia a esse hobby, a pessoa deixará de se esforçar para alcançar uma promoção
    " ( GABARITO CORRETO)

    Achei interessante mencionar, para termos uma idéia de como essa Teoria do Vroom pode ser cobrada em certames.


    Espero ter ajudado pessoal...Essas teorias nos confundem muito...
  •  

     

    Teoria motivacional de Vroom

     

    Motivação = Expectativa x Instrumentalidade x Valor


    • Expectativa : a pessoa, com base na sua própria capacidade, analisa as possibilidades e toma a sua decisão se conseguirá ou não realizar o que lhe for proposto. Se acreditar que não consegue, cria-se uma grande desmotivação antes mesmo de começar a atividade.
    Quem trabalha com metas conhece muito bem esse sentimento de expectativa, a alta administração precisa saber diferenciar as metas desafiadoras, que são possíveis de serem alcançadas das metas inalcançáveis, ou melhor, alcançáveis apenas na cabeça da cúpula administrativa, que são totalmente contraproducentes para os funcionários.

    Se você é ou conhece alguém que trabalha no banco, pergunte qual é o sentimento que eles enfrentam quando o gerente chega de manhã com sorriso no rosto informando a todos que hoje é o dia da “campanha de seguros”.

     
    • Instrumentalidade: é o chamado pensamento “O que eu ganho com isso?”.
    Dentro de uma empresa, caso um funcionário tenha a certeza de que se realizar as atividades que lhe foram propostas conseguirá uma promoção de emprego, então ele sentirá maior ânimo em realizá-las.  É por isso que a meritocracia, quando bem implantada na empresa, produz ótimos resultados, com ela, os funcionários sabem que sendo produtivos, serão recompensados.

     
    • Valor: é a balança entre os prós e contras que alguém terá ao conquistar algo.
     

    Ex: Se eu terminar o projeto Y, receberei uma promoção. O lado positivo é que, naturalmente terei um aumento salarial, dentre outros motivadores. Já o aumento da carga horária de trabalho, e o aumento de cobranças, serão vistos como pontos negativos. Naturalmente, se os valores positivos que receberei forem maiores que os negativos, então me sentirei motivado em realizar o que foi proposto.



    (http://jovemadministrador.com.br/2011/07/25/teoria-motivacional-de-vroom)

  • Segundo o modelo de Vroom, a motivação para produzir em uma entidade está calcada estritamente nas recompensas ofertadas pela organização.

    Item errado. Não é somente nas recompensas, existem ainda outros dois fatores. Minha fundamentação é do livro TGA do Chiavenato, 2003, pag. 537.

    Modelode Vroom: O modelo contingencial proposto por Victor H.Vroom mostra que o nível de produtividade depende de três forças básicas em cada indivíduo, a saber:

    1.Expectativas. São os objetivos individuais, que podem incluir dinheiro, segurança no cargo, aceitação social, reconhecimento e uma infinidade de combinações de objetivos.

    2.Recompensas. É a relação percebida entre produtividade e alcance dos objetivos individuais.

    3.Relações entre expectativas e recompensas.É a capacidade percebida de aumentar a produtividade para satisfazer suas expectativas com as recompensas.

    Espero ter ajudado.
    Tenham bons estudos meus amigos(as)
  •  

     MODELO DE VROOM

    V=VALOR
    R
    O
    O
    M= MOTIVAÇÃO
               =
    EXPECTATIVA
              E
    INSTRUMENTALIDADE 
     

     
  • VROOM!!!!!

    Expectativa

    X                

    P               

    E

    C

    T

    A

    T

    Instrumentalidade

    Valor

    A

  • Comentário: Carlos Xavier_Estrategia


    O “modelo de Vroom ao qual a questão se refere é a Teoria da Expectância (de Victor Vroom), que afirma que a motivação das pessoas  dependerá de três relações:

     

     Expectância (relação esforço -> desempenho) 

     

    Instrumentalidade (relação desempenho -> recompensas) 

     


    Valência (relação recompensas -> metas pessoais) 

     


    Percebe-se, pelo simples conhecimento da teoria, que sua visão vai muito além do uso de recompensas para motivar um indivíduo. 
     

  • GABARITO: ERRADO!

     

    o    TEORIA DA EXPECTATIVA - VROOM:

     

    §  Postula que a motivação é um somatório das expectativas dos funcionários em relação a sua capacidade para atingir os resultados e o valor que elas dariam às recompensas oferecidas pela organização.

  • Vroom é um senhor de idade, então é VÉI: Valência, Expectância, Instrumentalidade!!

  • Teoria da expectativa/ expectância/ contingência, VROOM

     

    Motivação (esforço, desempenho, resultado) x valor atribuído ao resultado. 

    Expectativa: esforço - desempenho/ esforço - resultado)

    Instrumentalidade: desempenho - resultado 

    Valência: valor atribuído ao cargo. 

  • ACHO QUE A QUESTÃO ESTÁ MAIS PARA:

    Teoria da Equidade 
    Também chamada de Teoria do Equilíbrio, tem por base a crença de que as recompensas devem ser proporcionais ao esforço e iguais para todos. Se duas pessoas realizam o mesmo esforço, a recompensa deve ser igual à da outra. 

    A motivação, segundo a teoria da equidade, ocorre quando as pessoas buscam corrigir as situações em que exista injustiça ou desigualdade por acreditarem nos valores pessoais de justiça nas relações sociais no trabalho.

    FONTE: QC COMENTARIOS

  • GABARITO: ERRADO

     

    No modelo contingencial de Vroom a motivação é função de três fatores determinantes: as expectativas, as recompensas e a relação entre as expectativas e as recompensas.

     

     

    Prof. Rodrigo Rennó - Estratégia Concursos


ID
458554
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito das teorias administrativas e da dinâmica das
organizações, julgue os itens de 91 a 100.

Segundo a teoria proposta por Hezberg, o aumento salarial dado a uma categoria de servidores públicos, por exemplo, não seria um fator motivacional.

Alternativas
Comentários
  • Segundo esta teoria, a satisfação e/ou fator motivacional é função do conteúdo ou atividades desafiadoras e estimulantes do cargo.
  • ITEM CORRETO

    Segundo Herzberg, salário não é motivador, mas sim um fator higiênico que produz uma satisfação temporária e com o tempo o incentivo extingue, fazendo-se necessário construir outros motivadores, como oportunidades de realização e sucesso psicológico no trabalho.
    (BERGAMINI, p. 1993 e 1996).

    FONTE: BERGAMINI, Cecília W. Motivação. São Paulo: Atlas, 1993.
    BERGAMINI, Cecília W. Motivação nas Organizações. 4. ed. São Paulo: Atlas,2006.
  • Olá pessoal,  para ratificar o gabarito CERTO, segue resumo segundo professor Wagner Rabello:

    TEORIA 2 FATORES ( HERZBERG)

    1) FATORES HIGIÊNICOS ( EXTRÍNSECOS/PROFILÁTICOS)

    a) Relaciona-se ao ambiente;
    b) FORA de controle;
    c) Quando ÓTIMO= Evitam INSATISFAÇÃO ( INSATISFACIENTES);


    2) FATORES MOTIVACIONAIS ( INTRÍNSECOS)
    a) Atrelados AO CONTEÚDO DO CARGO; Ex: Enriquecimento do cargo

    b) Caráter DURADOURO;
    c) São SATISFACIENTES;
    d) Controle do indivíduo


    Para complementar vejam essa questão da ABIN/OTI/PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO/2010:

    "Caso sejam aplicadas os príncípios da Teoria de Herzberg na reestruturação dos cargos de um órgão público, deve-se observar que o êxito ns motivação dos servidores depende mais da associação de NOVAS ATRIBUIÇÕES e RESPONSABILIDADES AOS CARGOS ( Fatores MOTIVACIONAIS/ INTRÍNSECOS) criados do que o AUMENTO DA REMUNERAÇÃSO correspondente aos cargos ( Fatores EXTRÍNSECOS/HIGIÊNICOS)"
    GABARITO: CORRETO




  • Fatores Higiênicos não motivam os funcionários quando presentes, mais quando ausentes criam problemas. Estão ligados a aspectos materiais como salário e benefícios.

    http://www.foconoconhecimento.com/2013/09/teoria-behaveorista.html
  • Em resumo:

    FATORES MOTIVACIONAIS: Motivam.
    FATORES HIGIÊNICOS: Evitam a desmotivação.
  • Agora, se o aumento salarial estivesse atrelado ao alcance de metas, produtividade... seria sim motivacional. Mas, o aumento salarial por si só não é elemento motivacional. 

  • Juliano! FATORES HIGIÊNICOS não Evitam a desmotivação.

    Eles apenas não motivam, mas podem influenciar sim na desmotivação.

    (Q44178 - Segundo a teoria dos dois fatores de Herzberg, o servidor de um hospital público insatisfeito com o seu trabalho no setor de radiologia tem sua motivação impactada por ausência de fatores higiênicos. Certo.)

  • Teoria dos dois fatores, Herzberg 

     

    Motivacionais (intrínseco): trabalho, reconhecimento, realização, desafios, resoonsabilidade, autonomia, aprendizado, crescimento, promoção. 

     

    Higiênicos (extrínsecos): salários, benefícios, relacionamento, segurança, condição de trabalho, políticas e normas. 

  • Certo, para Herzberg seria um fator higiênico e não um fator motivacional

    Teoria dos Dois Fatores de Herzberg

    ▪ Fatores Motivacionais: Referentes ao CONTEÚDO DO CARGO, ou seja, próprio trabalho, sendo também chamados de fatores intrínsecos. São responsáveis pela existência de satisfação dos funcionários. Incluem aspectos como chances de promoção, oportunidades de crescimento pessoal, reconhecimento, responsabilidades e realização.

    Ausentes: Não satisfação

    Presentes: satisfação

    ▪ Fatores Higiênicos: Referentes ao AMBIENTE DE TRABALHO, também chamados de fatores extrínsecos ou profiláticos. Eles evitam a insatisfação caso estejam presentes. Incluem aspectos como qualidade da supervisão, remuneração, políticas da empresa, condições físicas de trabalho, relacionamento com colegas e segurança no emprego;

    Ausentes: Insatisfação

    Presentes: Não insatisfação

    A teoria dos dois fatores de Herzberg pressupõe os seguintes aspectos:

    ✔ A satisfação no cargo depende dos fatores motivacionais ou satisfacientes. O conteúdo ou atividades desafiantes e estimulantes do cargo desempenhado pela pessoa.

    ✔ A insatisfação no cargo depende dos fatores higiênicos ou insatisfacientes. O ambiente de trabalho, salário, benefícios recebidos, supervisão, colegas e contexto geral que envolve o cargo ocupado.

    Prof. Heron Lemos – Apostila de Administração – Tiradentes Online

  • Seria um fator higiênico.


ID
458557
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito das teorias administrativas e da dinâmica das
organizações, julgue os itens de 91 a 100.

O managerial grid (grade gerencial) proposto por Blake e Mouton pressupõe que o administrador deva se preocupar apenas com os resultados.

Alternativas
Comentários
  • Tal teoria preocupa-se tanto com as pesoas, quanto com a produção para que se alcancem bom resultados.
  • Essa teoria é também chamada de BIDIMENSIONAL, por se preocupar com as pessoas e com a produção (resultados).

    Para resolver a questão bastava lembrar que a grade gerencial é um gráfico, eixo "x" e eixo "y" .. ou seja, duas variáveis.

  • Pra Blake e Mouton, tanto a procupação com as pessoas e com a produção são fundamentais para se alcançar um bom resultado. Eles montaram a grade gerencial baseada nas duas dimensões comportamentais: preocupação com as pessoas e preocupação com a produção (por isso é chamada de visão bidimensional do estilo de liderança), conforme podemos ver no gráfico abaixo:

    Cada uma das dimensões é avaliada por meio de uma escala de 1 a 9, contendo 81 posições para o estilo de liderança.

    Fonte: EVP - Rodrigo Rennó. 
  • ERRADO - Preocupa-se com pessoas e produção (resultados).

    Completando a resposta com base na tabela que a colega colocou acima:

    Estilo (1,1) = tendência ao mínimo ou nenhum esforço
    Estilo (9,1) = Maior foco na produção, menor foco nas pessoas
    Estilo (1,9) = Maior preocupação com as pessoas, menor preocupação na produção
    Estilo (5,5) =  Tendencia a mediocridade
    Estilo (9,9) = Tendência a Excelência.
  • Completando o comentário do Guerreiro Concurseiro

    Estilo 1.1 líder empobrecido

    Estilo 9.1 líder tarefa

    Estilo 1.9 líder country club

    Estilo 5.5 líder meiotermo

    Estilo 9.9 líder equipe

  • Para Blake e Mouton,  a posição líder-equipe, é o estilo mais eficaz para uma organização! O líder se esforçaria tanto para obter eficiência na produção, como em manter seus funcionários motivados e em constante desenvolvimento. 

  • O managerial grid (grade gerencial) proposto por Blake e Mouton pressupõe que o administrador deva se preocupar com os resultados e relacionamentos.

     

    Alternativa ERRADA

  • Ênfase nas pessoas e na produção (resultados). 

  • Se preocupa com as pessoas e a produção. 

  • ERRADO

     

    Robert Blake e Mouton, em 1964, desenvolveram um modelo de análise comportamental dos líderes, conhecida por grid (ou grade) gerencial e que, ainda hoje, é o modelo mais utilizado na formação de líderes. Segundo os autores, o gestor orienta a ação para dois aspectos fundamentais:

     

    • Ênfase na produção: preocupação com os resultados dos esforços dos subordinados, isto é, com os resultados da tarefa.


    • Ênfase nas pessoas: preocupação com as pessoas, sejam subordinadas, colegas ou chefes. Há uma grande atenção para as pessoas, atendendo às necessidades e às expectativas delas.

     

     

    FONTE: Livro de GP, Andreia Ribas e Cassiano Salim

  • Gabarito: ERRADO

     

    O grid (ou grade) gerencial de Blake e Mouton é uma das teorias comportamentais da liderança mais conhecidas. De acordo com essa teoria, a preocupação tanto com as pessoas quanto com a produção é fundamental para se alcançar um bom resultado.

     

    Fonte: Livro Adminstração Geral para Concursos - Rodrigo Rennó

  • GAB. ERRADO


    Teoria Comportamental - Grid Gerencial de Blake e Mouton. (uma das mais conhecidas)


    Foi uma evolução da teoria de Tannenbaum e Schmidt, que postulava que a LIDERANÇA era um “continuum” entre a liderança orientada para pessoas e a orientada para tarefas, pois questionou esta visão antagônica.

     

     (Ou era focada em pessoas ou tarefas, e não nas duas!).

  • Para Blake e Mouton, tanto a preocupação com as pessoas e com a produção são fundamentais para se alcançar um bom resultado. Eles montaram a grade gerencial baseada nas duas dimensões comportamentais: preocupação com as pessoas e preocupação com a produção (por isso é chamada visão bidimensional do estilo de liderança) .

    A ideia por trás da teoria é a de que o líder não deveria ser totalmente focado nas pessoas, pois provavelmente tenderia a não atingir os resultados da empresa (oferecendo benefícios em excesso e cobrando pouco os resultados).

    Por outro lado, também não poderia ser totalmente voltado para os resultados (ou para a produção), pois poderia alienar as pessoas e criar um ambiente desmotivador e afastar os melhores empregados.

    Rodrigo Rennó - Estratégia

    Gabarito: ERRADO

  • O grid (ou grade) gerencial de Blake e Mouton mostra uma relação entre duas variáveis na liderança: o enfoque em pessoas e o enfoque na produção. Para os autores a melhor situação seria uma alta preocupação com os dois fatores (produção e pessoas). 

    GAB: ERRADO


ID
458560
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito das teorias administrativas e da dinâmica das
organizações, julgue os itens de 91 a 100.

A reunião anual que tradicionalmente é realizada pela diretoria para apresentar resultados e homenagear aqueles que alcançaram ou superaram as metas propostas pela organização pode ser citada como exemplo de artefato da cultura organizacional.

Alternativas
Comentários
  • ITEM CORRETO

     
    A Cultura se manifesta e pode ser estudada em 3 níveis:
    1. Artefatos: nível mais superficial, relacionado à forma como as coisas são feitas. É tudo aquilo que percebemos em nossos primeiros contatos com a organização.
    EX: A linguagem, arquitetura, tecnologia, objetos decorativos, vestuários e as cerimônias observadas, as reuniões, a forma como as pessoas  vestem e falam, o ambiente físico de trabalho, a estrutura  hierárquica, etc.).;
    2. Valores: são as justificativas dadas pelas pessoas para os artefatos,  ou para sua forma de se comportar. Funcionam como “regras” de  comportamento;
     
    3. Pressupostos Básicos: é o nível mais profundo e inconsciente da  cultura. São crenças profundas e inquestionáveis, compartilhadas pelas pessoas da empresa, que tornam a cultura perene e difícil de ser transformada. Uma forma de identificar os pressupostos é analisando a discrepância entre discurso e prática. 
    EX: O
    s valores, as crenças, percepções, sentimentos compartilhados pelos membros da organização

    Artefatos são facilmente perceptíveis; ao tempo que pressupostos são quase inconscientes, e demandam uma imersão prolongada de um observador  externo para serem percebidos.

    Fonte: 
    ECKICHT, I. P. (2005). Gestão Estratégica do Capital Humano – avaliando o potencial de inovação de uma empresa: estudo de caso. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal Fluminense.
  • Faltam duas semanas para minha prova, e percebo o quanto é dificil entender adm geral e GESTÃO DE PESSOAS.
    acreditei que artefatos : o que podia-se vê: objetos, lay out, arquitetura...
    e rituais: o que a empresa faz: metologia de trabalho, processos, reuniões.

    agora descobrir que reuniões é artefatos também....

    poxa será que consigo?
  • Oi Laura...mas reuniões vc pode ver...e, a meu ver, não deixam de ser rituais...

    Abraços, boa sorte.
  • Parta sempre dos 3 níveis da cultura organizacional (Artefatos, Valores e Pressupostos Básicos) para depois puxar pra outras classificações como ritos, símbolos e etc. Essa é minha dica.
  • a reunião classifica-se como artefado do tipo comportamental (Ritos, rituais e cerimônias)
  • Uma maior satisfação, um maior comprometimento, e uma maior produtividade pode ser resultado de um clima positivo entre os colaboradores.

    Fonte: 
    http://www.foconoconhecimento.com/2013/09/cultura-organizacional.html
  • Artefatos: Constituem o primeiro nível da cultura, o mais superficial, visível e perceptível. Artefatos são as coisas concretas que cada um vê, ouve e sente quando se depara com uma organização. Incluem os produtos, serviços, e os padrões, de comportamento dos membros de uma organização. Quando se percorre os escritórios de uma organização, pode-se notar como as pessoas se vestem, como elas falam, sobre o que conversam, como se comportam, o que são importantes e relevantes para elas. Os artefatos são todas ou eventos que podem nos indicar visual ou auditivamente como é a cultura da organização. Os símbolos, as histórias, os heróis, os lemas, as cerimônias anuais são exemplos de artefatos.

  • Quando se percorrem os escritórios de uma organização, pode-se notar como as pessoas se vestem, como falam, sobre o que conversam, como se comportam, quais as coisas que são importantes e relevantes para elas.

     

    Os artefatos, portanto, são todas as coisas ou eventos que podem nos indicar visual ou auditivamente como é a cultura da organização. Os símbolos, as histórias, os heróis, os lemas, as cerimônias anuais são exemplos de artefatos.


ID
458563
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito das teorias administrativas e da dinâmica das
organizações, julgue os itens de 91 a 100.

No que tange ao processo decisório, a organização é percebida como um sistema de decisões, em que o comportamento humano é visualizado de maneira similar pelas várias teorias da administração, seja ela clássica, humanista, sistêmica ou contingencial.

Alternativas
Comentários
  • Errado.
    A vida do ser humano é constituida de ações onde torna-se necessário tomar decisões, seja no ambiente pessoal, profissional, familiar ou social. Uma tomada de decisão pode ser determinada tomando como base 04 fatores: experiências passadas, experimentação (simulações), árvore de decisões ou modelos matemáticos.
     

    O autor Idalberto Chiavenado, no livro Administração Geral e Pública (2006), explica que a teoria das decisões nasceu de Herbert Simon, que utilizou-a como base para explicar o comportamento humano nas organizações, visto que a Teoria Comportamental, concebe a organização como um sistema de decisões. No sistema descrito vê-se que cada pessoa participa de forma racional, escolhendo e tomando decisões individuais a respeito de alternativas racionais de comportamento, o que nos permite concluir que a organização está imersa em decisões e ações.

    Bons estudos ;)

  • O erro da questão está em afirmar que o comportamento humano é visto de maneira similar pelas várias teorias da administração.

    Na teoria clássica ou científica (Taylor e Fayol) o homem é eminentemente mecanicista e até mesmo, são motivadas no sentido de exploração do trabalhador, como se fora uma máquina.

    Na teoria humanista (Elton Mayo) ocorre a transferência da ênfase antes colocada na tarefa ou na estrutura organizacional para a ênfase nas pessoas que participam nas organizações. Integração social e comportamento social dos empregados, as necessidades psicológicas e sociais e a atenção para novas formas de recompensa e sanções não-materiais, o estudo de grupos informais e da chamada organização formal, o despertar para as relações humanas dentro das organizações, a ênfase nos aspectos emocionais e não-racionais do comportamento das pessoas, a importância do conteúdo dos cargos e tarefas para as pessoas. 

    Teoria sistêmica: Teoria dos sistemas começou a ser aplicada na administração principalmente em função da necessidade de uma síntese e uma maior integração das teorias anteriores (Científicas e Relações Humanas, Estruturalista e Comportamental oriundas das Ciências Sociais) e da intensificação do uso da cibernética e da tecnologia da informação nas empresas. Os sistemas vivos, sejam indivíduos ou organizações, são analisados como “sistema abertos”, mantendo um continuo intercâmbio de matéria/energia/informação com o ambiente.

    Teoria contigencial: 
    tudo é relativo, tudo depende, isto é, não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Há uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos da organização.
  • Somente para complementar o assunto com relação ao processo decisório.

    Em teoria da decisão, por definição, um agente - ou indivíduo - é uma entidade com objetivos e preferências[Stanford EncyclopediaofPhilosophy, Game Theory, p.5].

    •Para Raiffa[2002] um indivíduo é também uma entidade unitária de decisão.
    •Um indivíduo pode ser tanto uma pessoa, como uma comunidade organizada de pessoas, ou mesmo um conjunto de comunidades de pessoas.
    •Um grupo de pessoas é considerado um indivíduo quando nomomento da decisão seus membros assumem objetivos e preferências comunsna escolha de uma mesma alternativa de ação, e depois, como uma entidade, executam unitariamente a ação decidida.
     
  • O comprotamento humano nas organizações é vizualizado de maneira diferente pelas várias teorias de Administração.
    Chiavenato Idalbeto, Introdução á Teoria Geral da Administração 6 edição- Rio de Janeiro: Elsevier 2000 pagina 416.
  • Foi  a  Teoria  Comportamental,  com  Simon,  que  deu  início  à  Teoria  das 

    Decisões, tendo visualizado a organização como um sistema de decisões.

  • ''No que tange ao processo decisório, a organização é percebida como um sistema de decisões, em que o comportamento humano é visualizado de maneira DISSIMILAR, HETEROGÊNEA, VARIADA, DIFERENTE pelas várias teorias da administração, seja ela clássica, humanista, sistêmica ou contingencial.''

    AGORA SIM ESTÁ CERTO!

     

    POR POSSUIR FOCO NA ESTRUTURA, AS DECISÕES DA TEORIA CLÁSSICA TINHAM SUAS PARTICULARIDADES.

    POR POSSUIR FOCO NAS TAREFAS, AS DECISÕES DA TEORIA CIENTÍFICA TINHAM SUAS PARTICULARIDADES.

    POR POSSUIR FOCO NAS PESSOAS, AS DECISÕES DA TEORIA HUMANÍSTICA TINHAM SUAS PARTICULARIDADES.

    POR POSSUIR FOCO ESTRATÉGIA, AS DECISÕES DA TEORIA NEOCLÁSSICA TINHAM SUAS PARTICULARIDADES.

    POR POSSUIR FOCO NO AMBIENTE INETRNO, AS DECISÕES DA TEORIA ESTRUTURISTA TINHAM SUAS PARTICULARIDADES.

    POR POSSUIR FOCO NO COMPORTAMENTO, AS DECISÕES DA TEORIA COMPORTAMENTAL TINHAM SUAS PARTICULARIDADES.

    POR POSSUIR FOCO NA INTERDEPENDÊNCIA DAS PARTES, AS DECISÕES DA TEORIA SISTÊMICA TINHAM SUAS PARTICULARIDADES.

    POR POSSUIR FOCO NO AMBIENTE EXTERNO, AS DECISÕES DA TEORIA CONTINGENCIAL TÊM SUAS PARTICULARIDADES.

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • No que tange ao processo decisório, a organização é percebida como um sistema de decisões, em que o comportamento humano é visualizado de maneira similar pelas várias teorias da administração, seja ela clássica, humanista, sistêmica ou contingencial.

     Deixa com aspecto de que todas as teorias são iguais.


ID
458566
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca do planejamento organizacional, julgue os itens seguintes.

Segundo Mintzberg, a organização que forma sua estratégia como um processo visionário adota a escola do design.

Alternativas
Comentários
  • Escola Empreendedora: a formação de estratégia é vista como um processo visionário. Este processo está na mente do líder, o empreendedor que tem uma visão de futuro da organização e um senso de direção a longo prazo. Assim, a visão estratégica é maleável, deliberada (foco no controle) e emergente (foco no aprendizado). As estratégias visionárias são pró-ativas, com liderança personalizada, o que possibilita inovações e diferenciação para a organização. Contudo, por ser dependente de um único indivíduo – o líder – a estratégia possui um processo obscuro, enterrado na cognição humana.

    A questão se refere a escola do Design. - errada;
  • Errada por trocar o conceito.
    Escola do Design
    :
    a formação de estratégia é vista como um processo de concepção. Busca uma adequação entre as capacidades internas e as possibilidades externas, a fim de posicionar a empresa em seu ambiente. A responsabilidade pela percepção e controle da concepção estratégica é do executivo principal da organização, o que é criticado, pois a plena participação de outros atores enriquece a análise e escolha da melhor estratégia.

    Exemplo: Fazer análise do ambiente utilizando a ferramenta Matriz SWOT, a fim de avaliar os pontos fortes e fracos da situação interna e as ameaças e oportunidades da situação externa, para criar/gerar a base da estratégia da empresa.

    Escola Empreendedora: a formação de estratégia é vista como um processo visionário. Este processo está na mente do líder, o empreendedor que tem uma visão de futuro da organização e um senso de direção a longo prazo. Assim, a visão estratégica é maleável, deliberada (foco no controle) e emergente (foco no aprendizado). As estratégias visionárias são pró-ativas, com liderança personalizada, o que possibilita inovações e diferenciação para a organização. Contudo, por ser dependente de um único indivíduo – o líder – a estratégia possui um processo obscuro, enterrado na cognição humana.

    Exemplo: Pequenas empresas que são administradas pelo próprio dono e criador do negócio são dependentes das idéias e visões dele para formular estratégias de concorrência. Por exemplo, um posto de combustível num bairro, para aumentar suas vendas ou manter seus clientes, o líder/empreendedor passa a comercializar GNV, visto que é uma tendência de novo combustível que os clientes estão aderindo e não há nenhum posto na região oferecendo este produto.
    MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, J. Safári de estratégia.

  • Resumo do resumo das escolas de Mintzberg:
    Design = concepção
    Planejamento = formal
    Posicionamento = analítico
    Empreendedora = visionário
    Cognitiva = mental
    Aprendizado = emergente
    Poder = negociação
    Cultural = coletivo
    Ambiental = reativo
    Configuração = transformação

    Copiado do colega kássio Alves, na questão Q152855

  • Errada.  Trata-se da Escola Empreendedora.

    Na Escola de design a estratégia é um processo de concepção.

  • As 10 escolas sobre estratégia estão descritas no livro do Mintzberg chamado "O processo da estratégia 4ª edição página 39"

    1. Escola do Design: Um processo de concepção

    2. Escola de Planejamento: Um processo formal

    3. Escola de posicionamento: Um processo analítico

    4. Escola Empreendedora: Um processo visionário

    5. Escola Cognitiva: Um processo mental

    6. Escola de Aprendizado: Um processo emergente

    7. Escola de Poder: Um processo de negociação

    8. Escola Cultural: Um processo social

    9. Escola Ambiental: Um processo reativo

    10. Escola de Configuração: Um processo de transformação

     

    No livro ele explica mais detelhadamente cada uma delas, na verdade eu desconhecia estas escolas, passei a conhecer agora porque caiu na minha prova do concurso da Itaipu 2017.

  • Gab: Errado

     

    Escola Empreendedora > O processo do planejamento é visto como resultado de uma visão de longo prazo do Principal Executivo. Toda a estratégia deriva de um PROCESSO VISIONÁRIO dele.

    É um pocesso baseado nas experiências anteriores, vivências e pontos de vista desse executivo. Baseada na intuição.

     

     

    Já a Escola de Design > Está relacionada com o ajuste entre forças internas e externas (análise SWOT).

    A formação da estratégia é um processo de pensamento deliberado, ou seja, a estratégia deve derivar de um pensamento consciente e racional.

     

    Rodrigo Rennó

  • O design concebe

    O planejamento formula

    O posicionamento analisa

    O empreendedor visiona

    A cognição mentaliza

    O aprendizado emerge

    O poder negocia

    A cultura socializa

    O ambiente reage

    A configuração transforma


ID
458569
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca do planejamento organizacional, julgue os itens seguintes.

A escola de poder pressupõe a estratégia como um processo de negociação.

Alternativas
Comentários
  • "A escola do poder que focaliza a formação da estratégia como um processo de negociação que é dividido em duas dimensões: A primeira chama-se de micro poder e enxerga o desenvolvimento da estratégia dentro da organização como um fenômeno essencialmente político de modo que o processo formulatório envolve barganha, persuasão e confrontação entre os atores que dividem o poder na empresa. A segunda divisão dessa escola é designada de macro poder, esta visualiza a organização como uma entidade que usa seu poder sobre os outros e seus parceiros de alianças, realizando joint-ventures e outras redes de relacionamento para negociar estratégias coletivas de seu interesse."
    Fonte:
    http://asminasdaestrategia.blogspot.com.br/2010/06/7-escola-de-poder.html
  • Escola do Poder: a formação da estratégia é vista como um processo de negociação, utilizando a influência do poder e da política. As estratégias tendem a ser emergentes e assumem mais a forma de posições e meios de iludir do que de perspectivas. É subdividida em micropoder (formação de estratégia pela persuasão, barganha ou confronto direto entre os atores que dividem o poder na empresa) e macropoder (utilza seu poder sobre os outros e parceiros de alianças para negociar estratégias coletivas de seu interesse). A dimensão política pode ter um papel positivo na organização, pois possibilita mudanças necessárias bloqueadas pelas formas mais estabelecidas e legítimas de influência. Por outro lado, também pode ser a fonte de muito desperdício e distorção, pois as forças integradoras de liderança e cultura são desprezadas pela escola.
  • Certo
    Exemplo para o comentário do Patrick: Vários municípios solicitam recursos federias para financiar obras de saneamento para a população. Todos se enquadram nos pré-requisitos definidos pelo governo, porém os recursos são limitados e não será possível atender a todos. Os prefeitos que possuem influência política com os governantes, geralmente por serem do mesmo partido, terão mais probabilidade de conseguir os recursos para seu município.

  • Existem dez escolas da administração estratégica:

    A Escola do Design
    A Escola de Planejamento
    A Escola de Posicionamento
    A Escola Empreendedora
    A Escola Cognitiva
    A Escola de Aprendizado
    A Escola de Poder
    A Escola Cultural
    A Escola Ambiental
    A Escola de Configuração

    Escola de Poder
    O poder aqui estudado é o exercício de influência além da puramente econômica. A escola de poder caracteriza a formação de estratégia como um processo aberto de influência para negociar estratégias favoráveis a determinados interesses. 

    Poder Micro
    O jogo político está em todas as organizações e influencia a estratégia adotada. A formulação da estratégia é um processo que além de cognitivo e de aprendizagem, também é fruto de negociação e concessões. A escola de poder defende a maior compreensão do papel de indivíduos organizados ou não na formulação ou reformulação de comportamentos. Ela demonstra que a estratégia oriunda deste processo não é "ótima" e, sim, reflete os interesses dos grupos mais poderosos da organização. Macmillan e Guth sugerem usar a política para obter aceitação das estratégias: 
    A. Reconhecer as realidades políticas e administrá-las
    B. Reconhecer o caráter essencial do empenho da gerência intermediária.
    C. Aprender a usar instrumentos políticos clássicos
    D. Administrar o comportamento das coalizões
    E. Tomar providencias diretas contra a coalizão oponente

    Poder Macro
    O poder macro trata da interdependência de uma organização com seu ambiente externo: clientes, fornecedores, sindicatos, governo, etc. Soluções mais populares aplicados ao poder macro:
    - Análise dos interessados (comportamento e coalizões)
    - Manobras estratégicas
    - Formulação cooperativa de estratégica (Redes, estratégia coletiva, alianças estratégicas, terceirização estratégica).

    Premissas da escola do poder
    - A formação da estratégia é moldada por poder e política
    - As estratégias são emergentes e assumem a forma de posições ou meios de iludir.
    - Poder micro - persuasão, barganha e confronto direto.
    - Poder macro - manobras estratégicas, redes, alianças, terceirizações.

    Crítica, contexto e contribuição
    A formação da estratégia envolver poder, porém envolve também liderança e cultura (desprezadas por esta escola). A política tem seu lado positivo no processo de mudança, porém pode gerar desperdício e distorção. Ela está presente em especial durante mudanças importantes, em organizações grandes e maduras, em organizações de experts complexas e descentralizadas e durante períodos de bloqueio. Ela mostra-se útil em promover mudanças estratégicas para combater agentes que querem manter o status quo.


    Fonte: http://www.cronosquality.com/ae1.html



  • CORRETO

     

    ESTRUTURAL,  PRESCRITIVA, NORMATIVA.

    Forma como a estratégia deve ser formulada

    1.DESIGN Controle com executivo/análises.

    2.PLANEJAMENTO Processo formal/etapas.

    3.POSICIONAMENTO Analítico. Competitivo.

     

    HUMANÍSTICAS, DESCRITIVAS, EXPLICATIVAS

    Foco na descrição de como a estratégia é formulada.

    4.EMPREENDEDORA Executivo visionário.

    5.COGNITIVA Processo mental/subjetivo.

    6.APRENDIZADO Emergente/Incremental

    7.PODER Negociação e influência.

    8.CULTURAL Processo coletivo e Social

    9.AMBIENTAL Reativo ao meio.

     

    INTEGRATIVA

    Retoma todos os elementos das outras escolas

    10.CONFIGURAÇÃO Transformação. Renovação.

     

     

    fonte:meus resumos

  • Resumo do resumo das escolas de Mintzberg:

    Design = concepção

    Planejamento = formal

    Posicionamento = analítico

    Empreendedora = visionário

    Cognitiva = mental

    Aprendizado = emergente

    Poder = negociação

    Cultural = coletivo

    Ambiental = reativo

    Configuração = transformação

    Fonte: Copiado do colega kássio Alves, na questão Q152855


ID
458572
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca do planejamento organizacional, julgue os itens seguintes.

A formação da estratégia como um processo coletivo é uma característica da escola cultural.

Alternativas
Comentários

  • As dez escolas de estratégia.

    Segundo Mintzberg, Escola Cultural: a formação da estratégia é vista como um processo coletivo, de interação social, baseado nas crenças e nas interpretações comuns aos membros de uma organização, as quais são adquiridas através de um processo de aculturação ou socialização. Assim, a estratégia assume a forma de uma perspectiva inconsciente e de interação social. Nesta visão, é difícil criar novas estratégias, pois dependem da aceitação cultural e consenso de expectativas.
    Exemplo: Uma estratégia de fusão de empresas pode acarretar em confronto de diferentes culturas. As diferenças culturais menos evidentes podem servir para desfazer a união.
  • ESCOLA CULTURAL: A FORMAÇÃO DE ESTRATÉGIA COMO UM PROCESSO COLETIVO

    O poder enfoca interesses próprios e a cultura, interesses comuns. A cultura determina como uma organização age e reage aos estímulos. A cultura é a interpretação do mundo e das atividades e artefatos que as refletem. A cultura é coletiva; a cultura organizacional é cognição coletiva, ou seja, a mente da organização (crenças, tradições, hábitos, manifestações). 

    11.1 Premissas da escola cultural

       A formação da estratégia é um processo de interação social, baseado nas crenças e interpretações comuns.
       Um indivíduo adquire essas crenças através de um processo de aculturação ou socialização.
       As crenças que sustentam a cultura organizacional não podem ser totalmente descritas.
       A estratégia torna-se uma intenção coletiva e reflete-se nos padrões de uso dos recursos e capacidade.
       A cultura é um agente de perpetuação da estratégia existente e dificilmente propõe soluções arrojadas.

    11.2 Ligações entre cultura e estratégia

       Estilo de tomada de decisões - a cultura serve como filtro que influencia a análise e tomada de decisão.
       Resistência à mudanças estratégicas.
       Superar a resistência às mudanças estratégicas.
       Valores dominantes.
       Choque de culturas.

    11.3 Recursos como base de vantagem competitiva

       Cultura material - são os recursos tangíveis e intangíveis de uma organização. Não são os produtos que competem no mercado, e sim os sistemas de
    produção de seus fabricantes. 
       Diversificação
       Teoria baseada em recursos
       Cultura como recurso-chave - é difícil copiá-las, portanto também não é possível reproduzir seus efeitos. Um dos maiores recursos de uma organização são as pessoas e seus conhecimentos e experiências. 
       Direção

    11.4 Crítica, contribuição e contexto

    Esta escola apresenta a ameaça de desencorajar mudanças muitas vezes críticas e necessárias, e levar à estagnação e a arrogância. Ela explica com muita felicidade o que já existe, mas não cuida do que está por vir. A contribuição desta escola está na dimensão coletivista de processo social, que assegura um lugar para o estilo organizacional ao lado do estilo pessoal. A formação da estratégia torna-se a administração da cognição coletiva. Esta escola se aplica mais a organizações com culturas mais ricas, às grandes organizações e a períodos específicos da maior parte das organizações, como períodos de reforço, de resistência às mudanças, de recomposição e de revolução cultural.


    Fonte: http://www.cronosquality.com/ae1.html
  • Resumo do resumo das escolas de Mintzberg:
    Design = concepção
    Planejamento = formal
    Posicionamento = analítico
    Empreendedora = visionário
    Cognitiva = mental
    Aprendizado = emergente
    Poder = negociação
    Cultural = coletivo
    Ambiental = reativo
    Configuração = transformação
    Troquem a palavra cultural por qualquer uma das primeiras palavras e coletivo por qualquer umas das palavras após o sinal de igual e terá a definição de cada escola.









  • "A Escola Cultural: a estratégia como um processo coletivo. Enquanto o poder concentra-se em interesse próprio e fragmentação, a cultura volta-se para os interesses comuns e integração dentro da organização."

    Professor Wendell Castellano

  •  CULTURA E COLETIVIDADE TEM UMA CERTA RELAÇÃO rsrs... ESSE FOI MEU RACIOCÍNIO PARA UM TIPO DE ABORDAGEM QUE AINDA NÃO TINHA VISTO.

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • GABARITO: CERTO

     

    Veja abaixo um resumo das principais características destas escolas:

     

    Cultural

    -> Processo coletivo que reflete as crenças e valores do grupo;
    -> Estratégia reflete a cultura dominante.

     

    Empreendedora

    -> Processo visionário do Líder;
    -> Baseado na intuição.

     

    Cognitiva

    -> Processo mental de criação;
    -> Estratégia é visualizada por mapas, conceitos e esquemas.

     

    Aprendizado

    -> Processo de apredizado coletivo da estratégia;
    -> Processo emergente - estratégia se forma com o tempo.

     

    Poder

    -> Processo de negociação;
    -> Micropoder - disputas internas;
    -> Macropoder - uso da influência pela organização.

     

    Ambiental

    -> Processo reativo ao ambiente;
    -> Organizações são passivas - ou se adaptam ao ambiente ou "morrem".

     

     

    Prof. Rodrigo Rennó - Estratégia Concursos


ID
458575
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca do planejamento organizacional, julgue os itens seguintes.

O balance scorecard se concentra na utilização de indicadores puramente financeiros ou quantitativos.

Alternativas
Comentários
  • O Balanced Scorecard é baseado em quatro perspectivas (financeira, clientes, processos internos e aprendizado/crescimento), formando um conjunto coeso e interdependente, com seus objetivos e indicadores se inter-relacionando e formando um fluxo ou diagrama de causa e efeito que se inicia na perspectiva do aprendizado e crescimento e termina na perspectiva financeira.
  • Constitui uma ferramenta administrativa que traduz a estratégia empresarial num conjunto de objetivos e indicadores de desempenho que envolvem perspectivas que devem ser integradas e balanceadas para promover sinergia.

    O BSC é uma metodologia baseada no equilíbrio organizacional e se fundamenta no balanceamento entre quatro diferentes perspectivas de objetivos:
     
    • Perspectiva FINANCEIRA – como a organização é vista pelos acionistas, proprietários e investidores. Exemplos: lucratividade, retorno sobre o investimento,entre outros.

    • Perspectiva do CLIENTE – como a organização é vista pelo cliente e como atendê-lo da melhor maneira possível. Exemplos: satisfação
    do cliente, participação no mercado.

    • Perspectiva dos PROCESSOS INTERNOS – busca identificar quais os processos de negócios em que a organização precisa ter
    excelência e se os processos e a operação estão alinhados. Exemplo: qualidade, inovação, produtividade, logística, comunicação interna.

    • Perspectiva do APRENDIZADO E CRESCIMENTO – Qual a capacidade da organização para a melhoria contínua, aprendendo e
    se desenvolvendo para garantir o crescimento. 
  • O erro da questão esta em: O balance scorecard se concentra na utilização de indicadores puramente financeiros ou quantitativos. pois a ferramenta  BCS possui indicadores de performance , indicadores externos, indicadores internos, indicadores dos desempenhos futurosindicadores quantificáveis indicadores subjectivos entre outros.    outra coisa são as perspectivas que refletem a visão e estratégia empresarial: 
    • financeira;
    • clientes;
    • processos internos;
    • aprendizado e crescimento.
  • Gab. (Errado)

    Não se concentra somente em indicadores financeiros, pois existem tambem os não financeiros e qualificadores.

  • A questão estaria correta se estivesse da seguinte forma:
    "O balance scorecard se concentra na utilização de indicadores puramente financeiros ou qualitativos."
    As demais perspectivas do BSC (clientes, processos internos, aprendizagem e crescimento) são qualitativas.
  • Errado
    BSC (Balanced Scorecard): é uma sigla que pode ser traduzida para Indicadores Balanceados de Desempenho. O termo “Indicadores Balanceados” se dá ao fato da escolha dos indicadores de uma organização não se restringirem unicamente no foco econômico-financeiro, as organizações também se utilizam de indicadores focados em ativos intangíveis como: desempenho de mercado junto a clientes, desempenhos dos processos internos e pessoas, inovação e tecnologia. Isto porque o somatório destes fatores alavancará o desempenho desejado pelas organizações, consequentemente criando valor futuro.  Portanto, a partir de uma visão balanceada e integrada de uma organização, o BSC permite descrever a estratégia de forma muito clara, por intermédio de quatro perspectivas: financeira; clientes; processos internos; aprendizado e crescimento. Sendo que todos se interligam entre si, formando uma relação de causa e efeito.

  • INDICADORES QUALITATIVOS (NÃO FINANCEIROS) - SUBJETIVOS
       - PERSPECTIVA DOS CLIENTES
       - PERSPECTIVA DOS PROCESSOS INTERNOS
       - PERSPECTIVA DO APRENDIZADO E CRESCIMENTO

     

    INDICADOR QUANTITATIVO - OBJETIVOS
       - PERSPECTIVA FINANCEIRA

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Macete do Balanced Scorecard:

    A balança do Score tem CACIFI.

    Clientes

    Aprendizado e Crescimento

    processos Internos

    FInanceiros

  • Balanced Scorecard

    FICA

    Financeiros, processos Internos, Clientes, Aprendizado e crescimento


ID
458578
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca do planejamento organizacional, julgue os itens seguintes.

O balance scorecard possibilita que as decisões vinculadas às atividades diárias possam estar alinhadas com a estratégia e a visão organizacional.

Alternativas
Comentários
  • Segundo Kaplan e Norton, Balanced Scorecard é uma técnica que visa a integração e balanceamento de todos os principais indicadores de desempenho existentes em uma empresa, desde os financeiros/administrativos até os relativos aos processos internos, estabelecendo objetivos da qualidade (indicadores) para funções e níveis relevantes dentro da organização, ou seja, desdobramento dos indicadores corporativos em setores, com metas claramente definidas. Assim, esse modelo traduz a missão e a estratégia de uma empresa em objetivos e medidas tangíveis.
  • O BSC, Constitui uma ferramenta administrativa que traduz a estratégia empresarial num conjunto de objetivos e indicadores de desempenho que envolvem perspectivas que devem ser integradas e balanceadas para promover sinergia.

    CERTO
  • ESSA É A VERDADE GAROTINHO

  • O BSC CRIA UM CONTEXTO PARA QUE AS DECISÕES ESTEJAM RELACIONADAS COM A ESTRATÉGIA E A VISÃO ORGANIZACIONAL

     

    SOB O ENFOQUE DO BALANCED SCORECARD (BSC), QUE É ALICERÇADO NA PREMISSA DE CONVERGÊNCIA ESTRATÉGICA, A CONSISTÊNCIA INTERNA DA ESTRATÉGIA REFERE-SE AO GRAU DE ALINHAMENTO DOS PLANOS ESTRATÉGICO, TÁTICO E OPERACIONAL ENTRE SI.


    O BALANCED SCORECARD É UMA FERRAMENTA DE GESTÃO POR MEIO DA QUAL UMA ORGANIZAÇÃO IDENTIFICA E EQUILIBRA METAS ASSOCIADAS EM DIFERENTES PERSPECTIVAS, HARMONIZANDO SEUS COMPROMISSOS DE CURTO PRAZO COM OS OBJETIVOS DE LONGO PRAZO.
     

     

     

    GABARITO CERTO


ID
458581
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em relação ao arranjo, ao desenho organizacional e aos tipos de
estruturas, julgue os itens que se seguem.

A estrutura organizacional que possui apenas três grandes áreas e nelas enfatiza as chefias das áreas específicas como pessoas, finanças e produção é um exemplo de estrutura matricial.

Alternativas
Comentários
  • Estrutura matricial: É uma estrutura híbrida, onde a essência é combinar as duas formas de
    departamentalização – funcional com produto ou projeto – na mesma estrutura organizacional.

    Fonte: Teoria Organizacional da Administração. BOFF, Rubem José. Pág 26.
    Link: http://pt.scribd.com/doc/102443829/administracao
  • A estrutura matricial é caracterizada pela coexistência de dois ou mais tipos de departamentalização. A departamentalização é a especialização horizontal decorrente da divisão do trabalho. Normalmente, na estrutura matricial, temos a convivência da departamentalização funcional com a departamentalização por projetos ou por produtos. 

    Segundo Eduardo Vasconcellos e Hemsley:
    Quando duas ou mais formas de estrutura são utilizadas simultaneamente sobre os mesmos membros de uma organização, a estrutura resultante
    chama-se matricial.

    ERRADO

    Fonte: Rafael Encinas, Material pontos dos concursos
  • O exemplo dado é de "estrutura funcional", pois agrupa funções comuns, formando uma unidade organizacional.
  • Estrutura matricial é marcada pela autoridade dual, ou seja,o funcionário responde a dois chefes ao mesmo tempo.
  • A – Estrutura matricial, matriz ou organização em grade: é uma estrutura mista, combinando dois tipos de departamentalização
    (geralmente funcional + produto/serviço/processo/área geográfica).
    Nela, cada departamento segue a orientação de dois gerentes simultaneamente.
    So pra lembrar, o cespe às veszes tenta confundir nos seguintes itens;

    fala em unidade de comando, que na verdade sao duas ou mais comando e tambem falar no que a questao
  • Estruturas organizacionais matriciais

    Estruturas organizacionais matriciais combinam a departamentalização funcional com a departamentalização por projetos ou por produtos.
    Traz algumas das vantagens das organizações orgânicas:
    Vantagens: aglutinação de vantagens e neutralização de desvantagens das estruturas matriciais e por projeto/produto; combinação de esforços de especialização e coordenação; foco no lucro e nos recursos; resposta à complexidade dos negócios; resposta à turbulência ambiental.

    Desvantagens: viola a unidade de comando; enfraquece a coordenação vertical; depende da colaboração dos participantes.






  • Acredito que a estrutura proposta seja divisional pois apresenta três grandes áreas: geográfica, produtos ou clientela, e em cada uma delas existem as chefias específicas funcionando de maneira independente.
  • Trata-se de Estrutura Projetizada
  • A estrutura organizacional que possui apenas três grandes áreas e nelas enfatiza as chefias das áreas específicas como pessoas, finanças e produção é um exemplo de estrutura matricial(erro).
    ERRADO.
    Departamentalização- divisão de grandes áreas em unidades menores. No caso acima tipo funcional(por especialidades). Organizado de acordo com recursos técnicos.
  • Pessoal, ainda estou com dúvidas nessa questão. Alguém, por favor, pode explicar? Obrigada.
  • o texto conceitua uma estrutura funcional.

  • errado faltou mencionar o produto ja que a estrutura matrical e a combin

  • Adhocracia: As estruturas são baseadas em equipes com muitas interligações horizontais e empregados dotados de autoridade envolvendo vários grupos formados por gerentes de linha, especialistas operacionais e assessores, com pouca formalização do comportamento


  • Descrição da estrutura funcional!

  • ESPECIALIZAÇÃO POR FUNÇÕES, SEM NEHUM TIPO DE DIVISÃO DE PROJETO/PRODUTO, É EXEMPLO DE ESTRUTURA FUNCIONAL, E NÃO MATRICIAL.

     

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

     

    Obs.: A estrutura funcional é o ÚNICO tipo de estrutura que possui uma assessoria (staff) que exerce autoridade de comando na organização, ou seja, estrutura dual de autoridade. Quanto à matricial, ela já possui, em sua estrutura, a funcional.


ID
458584
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em relação ao arranjo, ao desenho organizacional e aos tipos de
estruturas, julgue os itens que se seguem.

A organização que possui uma estrutura organizacional em que a autoridade é única e centralizada, com aspecto piramidal, pode ser descrita como uma estrutura linear.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C

    Estrutura Linear => É uma estrutura simples, porém com vários níveis hierarquicos, tipo piramidal, baseada no princípio da unidade de comando (preconizado por Henri Fayol)
    principais características:
    * autoridade linear ou única
    * linhas formais de comunicação
    * centralização das decisões
    * formato piramidal.
  • nao poderia ser também funcional?
  • Estrutura Linear
    Vantagens 
    1.  Estrutura simples e de fácil compreensão;
    2.  Clara delimitação das responsabilidades;
    3.  Facilidade de implantação;
    4.  É estável;
    5.  É o tipo de organização indicado para pequenas empresas.
    Desvantagens
    1.  Estabilidade e constância das relações formais, levando à rigidez e inflexibilidade;
    2.  Autoridade linear de comando único;
    3.  Exagera a função de chefia e de comando,pressupondo que os chefes são capazes de fazer tudo e saber tudo, torna-os generalistas;
    4.  Quando a empresa cresce, provoca congestionamentos nas linhas de comunicação;
    5.  As comunicações tornam-se demoradas, sujeitas a intermediários e distorções;
    CORRETO , Fonte, Rafael Encinas, Material Pontos dos concursos
  • Respondendo a dúvida do Ed:

    Não poderia ED, pois a estrutura linear possui centralização das decisões e a funcional possui descentralização nas decisões; vejamos algumas características das duas:

     Organização linear

    A organização linear é o tipo mais simples de estrutura organizacional. Este tipo de organização é fundado na idéia de autoridade hierárquica linear. É a famosa estrutura piramidal.

    Características: autoridade linear ou única; linhas formais de comunicação; centralização das decisões; formato piramidal.

    Vantagens: estrutura simples e de fácil e clara compreensão; clara definição das responsabilidades; facilidade de implantação; estabilidade; ideal para pequenas empresas; ideal para situações de permanência e estabilidade.

    Desvantagens: estabilidade e constância das relações formais; autoridade linear baseada no comando único e direto; exagera a função de chefia e de comando; a unidade de comando torna o chefe um generalista; à medida que a empresa cresce, a estrutura linear conduz inexoravelmente ao congestionamento das linhas formais de comunicação; comunicações indiretas.
     

    Organização funcional

    Este tipo de organização é fundado na idéia de especialização ou princípio funcional.

    Características: autoridade funcional; linhas diretas de comunicação; descentralização das decisões; ênfase na especialização.

    Vantagens: fornece o máximo de especialização nos diversos órgãos ou cargos da organização; permite a melhor supervisão técnica possível; desenvolve comunicações diretas e sem intermediação; separa as 3 funções de planejamento e de controle das funções de execução, com a especialização do planejamento, do controle e da execução.

    Desvantagens: Substituição da autoridade linear pela autoridade funcional pode diluir autoridade; tendência à concorrência entre especialistas; tendência à tensão e conflitos dentro da organização; confusão quanto aos objetivos.

    Bons estudos!

    Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfC88AC/estruturas-organizacionais
     

  • A – Linear: a mais simples de entender e implementar. Esta estrutura é indicada para pequenas empresas e situações estáveis e quando
    contrata-se assessoria externa. Suas características são: autoridade linear ou única, centralização da decisão, formato piramidal e
    comunicação formal linear.

  • Ed,
    vc deve estar confundindo os "Tipos de Organização" (que tem a Linear, funcional e staff) com a "Departamentalização" (que também tem um departamento funcional). 
    :)
  • Estrutura Linear: é a mais simples estrutura, podendo ser chamada de piramidal, com forte centralização das decisões. Ideal para pequenas empresas.

  • ✿ Estrutura Linear - É a forma mais simples e antiga, originada dos exércitos e organizações eclesiásticas. O nome “linear” é em função das linhas diretas e únicas de autoridade e responsabilidade entre superiores e subordinados, resultando num formato piramidal de organização. Cada gerente recebe e transmite tudo o que se passa na sua área de competência, pois as linhas de comunicação são rigidamente estabelecidas.

    A organização linear apresenta as seguintes características: Autoridade linear ou única; Linhas formais de comunicação; Centralização das decisões; Aspecto piramidal.

    Vantagens

    ▪ Estrutura simples e de fácil compreensão e implantação;

    ▪ Clara delimitação das responsabilidades dos órgãos – nenhum órgão ou cargo interfere em área alheia;

    ▪ Estabilidade e disciplina garantidas pela centralização do controle e da decisão.

    Desvantagens

    ▪ O formalismo das relações pode levar à rigidez e à inflexibilidade, dificultando a inovação e adaptação a novas circunstâncias;

    ▪ A autoridade linear baseada no comando único e direto pode tornar-se autocrática, dificultando o aproveitamento de boas ideias;

    ▪ Chefes tornam-se generalistas e ficam sobrecarregados em suas atribuições na medida em que tudo tem que passar por eles;

    ▪ Com o crescimento da organização, as linhas formais de comunicação se congestionam e ficam lentas, pois tudo deve passar por elas.

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos – Apostila de Administração – Tiradentes


ID
458587
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito de mapeamento de processos e instrumentos
gerenciais, julgue os itens de 108 a 115.

O losango é o símbolo que representa a possibilidade de alternativas, escolha e opções para a seqüência do fluxo.

Alternativas
Comentários
  • Correta. Exemplo de fluxograma:
  • http://4.bp.blogspot.com/-i2SVyrVd4n4/UAaZMDWub_I/AAAAAAAAA5U/tSg9hx0WAtM/s1600/fluxograma_2.jpg
  • Gravei assim: um losango é a junção de duas setas (uma para direita e outra para esquerda). ponto do fluxograma onde se toma decisões (ou vai para direita ou esquerda).

  • correto

    ou seja: tomada de decisão. 


ID
458590
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito de mapeamento de processos e instrumentos
gerenciais, julgue os itens de 108 a 115.

Uma das regras básicas na elaboração de fluxogramas é de que todos os símbolos devem possuir pelo menos uma entrada e pelo menos uma saída.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    Regras na hora de fazer fluxogramas 
    • Todos os símbolos utilizados devem estar unidos por linhas de fluxo. 
    • Não se pode cruzar as linhas de fluxo 
    • A um símbolo de processo podem chegar várias linhas de fluxo, porém só pode sair uma dele. 
    • Ao símbolo de início não pode chegar nenhuma linha de fluxo 
    • De um símbolo de fim não pode sair nenhuma linha de fluxo, mas sim podem chegar várias a ele.
  • De um símbolo de fim não pode sair nenhuma linha de fluxo.
    HÁ ENTRADA. MAS, NÃO HÁ SAÍDA!!!
  • Fluxograma

    É a representação gráfica, um mapa que permite a fácil visualização dos passos de um processo. Descreve, passo a passo, a tramitação entre as seções e as ações realizadas em cada atividade, bem como as situações e as condições necessárias para a realização dessas atividades.
    Ele apresenta a sequência lógica de atividades e decisões, de modo a obter uma visão sistêmica* do fluxo de um processo, possibilitando a realização de análise crítica para detecção de falhas e de oportunidades de melhorias.

    *Visão Sistêmica: habilidade em compreender as organizações como um grande sistema, ou seja, ter o conhecimento do todo. A visão sistêmica procura enxergar os processos percorrendo toda a organização, ao invés de analisar apenas uma área. A partir dessa visão, pode-se identificar como se agrega valor na organização, perceber que os clientes são mais importantes que funções e entender como o trabalho é feito realmente.

  • Qual é a sua fonte, Ana Brígida???

  • O conectivo "ou" deixaria a assertiva correta.

  • SÍMBOLO DE INÍCIO: POSSUI APENAS UMA SAÍDA.

    SÍMBOLO DE FIM: POSSUI APENAS UMA ENTRADA.

     

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • As regras são:

    - Todos os símbolos utilizados devem estar unidos por linhas de fluxo;

    - A um símbolo de processo podem chegar várias linhas de fluxo, porém só pode sair uma dele;

    - Todo fluxograma deve possuir um INICIO e um FIM;

    - Ao símbolo de início não pode chegar nenhuma linha de fluxo;

    - De um símbolo de fim não pode sair nenhuma linha de fluxo, mas sim podem chegar várias a ele;

    - A linha de fluxo deve seguir um sentido único;

    - Blocos de decisão (SE) deverão possuir duas e somente duas saídas de fluxo, sendo uma para VERDADEIRO e outra para FALSO;

    - Todas as linhas de fluxo devem descer por um lado do algoritmo, e retornar por outro, sem que as mesmas se cruzem;

    - As variáveis utilizadas no programa devem ser nomeadas por uma única palavra, sem espaços, acentuação ou símbolos. O nome da variável deve começar necessariamente por uma letra, e pode ser seguida de letras e números;

    - Os operadores que podem ser utilizados são: “+” para adição, “” para subtração, “*” para multiplicação, “/” para divisão, “%” para resto da divisão, “()” para prioridade, “=” igual, “” diferente, “>” maior que, “<” menor que, “” maior ou igual a, “” menor ou igual a, “e” E, “ou” OU, “não” negação.

     

    fonte: https://elsecti.wordpress.com/2010/07/23/fluxogramas-simbolos-e-regras/


ID
458593
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito de mapeamento de processos e instrumentos
gerenciais, julgue os itens de 108 a 115.

Existem diversas técnicas e formas de elaborar fluxogramas; a escolha da técnica e das simbologias mais ou menos detalhadas depende do tipo e da complexidade do processo a ser mapeado.

Alternativas
Comentários
  • Fluxograma

    É a representação gráfica, um mapa que permite a fácil visualização dos passos de um processo. Descreve, passo a passo, a tramitação entre as seções e as ações realizadas em cada atividade, bem como as situações e as condições necessárias para a realização dessas atividades.
    Ele apresenta a sequência lógica de atividades e decisões, de modo a obter uma visão sistêmica* do fluxo de um processo, possibilitando a realização de análise crítica para detecção de falhas e de oportunidades de melhorias.

    *Visão Sistêmica: habilidade em compreender as organizações como um grande sistema, ou seja, ter o conhecimento do todo. A visão sistêmica procura enxergar os processos percorrendo toda a organização, ao invés de analisar apenas uma área. A partir dessa visão, pode-se identificar como se agrega valor na organização, perceber que os clientes são mais importantes que funções e entender como o trabalho é feito realmente.

  • Os fluxogramas  são usados para descrever diversas situações, processos ou fluxos de material ou pessoas. Para garantir esta flexibilidade de objetivos são usados inúmeros modelos diferentes e símbolos que terão sua aplicabilidade determinada pelo que se quer representar e por qual motivo. Até mesmo o significado dos símbolos pode mudar dependendo da terminologia a que se recorre, por isso, sempre que possível, é bom usar legendas.

    Quando se quer representar junto ao fluxograma, de quem e a responsabilidade pela execução da tarefa pode-se usar dois recursos:

    - A inserção do nome/cargo/setor responsável pela ação acima ou junto do texto;

    - Ou podem ser utilizadas colunas;

    Podemos ainda, ter fluxogramas com diversos formatos e que usam simbologias diferentes. Assim, o fluxograma pode ser classificado de acordo com sua forma de apresentação em: 1 – fluxograma (ou diagrama) de bloco, que pode ser horizontal ou vertical; 2 – fluxograma padrão (conforme o que vimos acima); 3 – fluxograma funcional; 4 – fluxograma cronograma; e 5 – fluxograma geográfico (superposto ao layout físico da organização/região).


    Horizontal

    Vertical

    Funcional
    Setores envolvidos Tipos de atividades
    Gerente  
    Setor Financeiro  

    Cronograma

    Geográfico

    Outros símbolos estão disponíveis nos programas editores de texto para a criação de fluxogramas. Quais devem ou não ser usados vai depender da aplicação e do objetivo do fluxograma. Veja a seguir alguns exemplos (dentro deles está escrito para quê servem ou o quê representam):

  • Certa. O fluxograma deve-se adaptar à

    peculiaridade da empresa, do ambiente que está inserido.

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO - pontodosconcursos.


  • Os fluxogramas podem ser de diferentes tipos:


    • Fluxograma vertical: é aquele construído com base em formulários padronizados para processos dentro de uma mesma
    área da organização. É mais apropriado a processos mais simples e que não transitam entre diferentes órgãos.

     

    • Fluxograma administrativo: se utiliza dos mesmos símbolos do fluxograma vertical, mas pode ser elaborado de forma mais
    livre, sem a necessidade do uso do formulário padronizado;

     

    • Fluxograma global (de colunas): é o fluxograma que  possibilita a visualização de como o fluxo de trabalho passa de um órgão para outro, já que estes ficam dispostos na mesma folha, em colunas, sendo mais apropriado aos fluxos mais complexos e que envolvem diferentes órgãos.


    Como cada fluxograma é diferente, é fundamental que se defina a técnica a ser utilizada antes de começar o trabalho de elaboração do
    fluxograma, uma vez que cada uma das técnicas poderá exigir o levantamento de informações diferentes, pois diferentes atividades e símbolos são retratados em cada tipo de fluxo.

     

    Prof Xavier


ID
458596
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito de mapeamento de processos e instrumentos
gerenciais, julgue os itens de 108 a 115.

A análise e a simplificação de processos pressupõem uma visão sistêmica da organização e não, simplesmente, uma visão funcional de cada setor.

Alternativas
Comentários
  • Questão CORRETA
    Avaliação e análise  de processos requer que o gestor tenha uma visão geral da organização para que possa compreender os inputs e outputs do processo e seus impactos.
  • Errei porque não consegui ver como uma "simplificação" podia estar ligada a uma "visão sistêmica", de toooda a organização.
    ooo materiazinha! ¬¬
  • É uma 'simplificação' porque num fluxograma, por exemplo, não se detalha cada departamento, só mostra a ordem em que os processos acontecem e a qual resultado chegam. Assim, eu vejo de forma geral e sistemica como as coisas estão 'andando' e como posso melhorar as partes do processo.
  • Certo.

    Não há como se falar em gestão de processos sem considerar a teoria geral do sistemas que tem grande influência nessa disciplina.

    "Na gestão de processos, a organização é horizontalizada e proporciona uma visão sistêmica do trabalho, mostrando partes e o todo, a interdependência entre fornecedores, executores e clientes do processo, como parte de uma cadeia destinada a gerar resultados." (KANAANE; FILHO; et al)

    Logo, a análise e a simplificação dos processos são inerentes a essa abordagem que busca a partir dessas tarefas a otimização das atividades na utilização dos recursos, em especial aqueles processos que agregam valor ao cliente.
  • Os processos devem se preocupar com as rotinas, as operações. A visão sistêmica não mostra o que o mapeamento quer ver. É preciso aprofundar, visitar cada setor para entender os processos específicos.

  • Correto. Essa é a ideia da TGS de Bertalanfly, focando-se o AMBIENTE ORGANIZACIONAL como um todo.

  • Difícil enxergar essa relação posta pela questão. A Teoria de Sistemas tem como característica uma visão sintética (do todo) e não analítica (das partes). Nos Sistemas o foco é no complexo e não na simplificação.

  • É POSSÍVEL TER A VISÃO SISTÊMICA, OU SEJA, A RELAÇÃO DE INTERDEPENDÊNCIA DE CADA SETOR COM O TODO.

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • Peço desculpa aos caros colegas que comentaram, mas nenhum comentário relacionou duas palavras basicamente absurda nesta questão :"sistêmico e simplicação"

  • Teoria dos sistemas (visão integrada).

    O todo é maior que a soma das partes.

  • Analisei como Marina -  como uma "simplificação" podia estar ligada a uma "visão sistêmica"  . :( 

  • CADA COMENTÁRIO DE INICIANTE ACHANDO QUE TÁ CONTRIBUINDO.

  • Para simplificar um processo de um setor específico por exemplo, o gestor precisa ter uma visão sistêmica de todas as partes envolvidas, inclusive do ambiente externo quando necessário.

    Se um processo em dado setor for excluído por tomar tempo demais e ser custoso para a empresa, mas outro setor da empresa esperar mensalmente esses dados que agora foram dispensados arbitrariamente, toda o funcionamento da organização será prejudicado.

    O mesmo pode se dizer de por exemplo, um Administrador que decidiu não alimentar mais o portal da organização com informações administrativas porque precisava do funcionário que o fazia para então desempenhar outra função "mais importante". Um cidadão que for consultar esse portal da organização pode não achar exatamente essa função administrativa e representar contra a empresa, ou simplesmente contratar a concorrente.

    Na empresa todos os processos são interligados e codependetes. Se for feita análise sistêmica e for desnecessário aí sim poderá ser dispensado.

  • CAROS COLEGAS , NÃO CONSIGO VISUALIZAR A DÚVIDA DE VOCÊS , É SOMENTE DIVIDIR A QUESTÃO EM DUAS PARTES : A análise e a simplificação de processos pressupõem uma visão sistêmica da organização SIM ESTÁ CORRETA , A PALAVRA SISTÊMICA CONFIGURA UMA SITUAÇÃO AMPLA ONDE TODOS ESTÃO ENVOLVIDOS ( SISTEM ONDE TODOS OPERAM DO GERENTE AO CHAO DE FÁBRICA , POR ISSO A PLAVRA SIMPLIFICAÇÃO ) E NÃO QUE SEJA DIFÍCIL A 2ª PARTE e não, simplesmente, uma visão funcional de cada setor. TAMBÉM CORRETO UM PROCESSO NÃO É TRADICIONAL , NÃO UMA VISÃO FUNCIONAL NÃO É HIERARQUIZADA NÃO É VERTICALIZADA ONDE CADA UM FAZ SOMENTE AQUILO DENTRO DA SUA CAIXINHA SEU DEPARTAMENTO , O PROCESSO É HORIZONTAL ONDE A SOMA DE TODOS É MAIOR DO QUE A SOMA INDIVIDUAL DE CADA UM


ID
458599
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito de mapeamento de processos e instrumentos
gerenciais, julgue os itens de 108 a 115.

O manual de política é um tipo de manual que tem como finalidade veicular instruções corretas aos preparadores de informações a serem processadas por um centro de serviços.

Alternativas
Comentários
  • O Manual de Política da Qualidade, em administração, tem por objetivo principal firmar os compromissos da empresa.
  • ERRADO.

    Existem diversos Manuais de Política Organizacionais, entre eles o de Qualidade, de Segurança, Sustentabilidade - Mas todos se destinam a TODA a organização,  entre os destinatários aos responsáveis pela divulgação.
  • Olá, onde eu encontro fontes bibliográficas sobre o tema?
  • Segundo Djalma de Oliveira:

    "Manual de Políticas e Diretrizes:

    Uma política ou diretriz pode ser definida como um parâmetro para a tomada de decisão. Portando, esse manual deve conter a descrição detalhada e completa das políticas que devem ser seguidas pelos executivos e funcionários da empresa, no processo de tomada de decisões que levam aos objetivos estabelecidos.

    As políticas devem ser bem fundamentadas e constantes, bem como baseadas em uma explicação, muito bem-feita. das relações de trabalho da empresa."


  • Na verdade a questão refere-se ao MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS! Respondendo a solicitação de Deborah Espíndola. Uma bibliografia muto boa no que concerne à este assunto são os livros de Organização e Métodos - Uma visão Hokística de Antônio CURY e o livro: ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS e as tecnologias de Gestão Organizacional VOL's I e II do autor Luís César G. de ARAÚJO. Espero ter ajudado!

  • O manual de política é um tipo de manual que tem como finalidade veicular instruções corretas aos preparadores de informações a serem processadas por um centro de serviços. Resposta: Errado.

    Veicular instruções está ligado a operações (Nível operacional)

  • Para todos


ID
458602
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A respeito de mapeamento de processos e instrumentos
gerenciais, julgue os itens de 108 a 115.

Com a realização de uma consciente avaliação de desempenho, o gestor pode ter certeza de que estará realizando uma efetiva gestão do desempenho.

Alternativas
Comentários
  • a avaliação de desempenho não é um fim em si mesma, mas um meio. o gestor por exemplo pode através de uma avaliação de desempenho descobrir q tudo está uma bosta!! errada!
  • A avaliação de desempenho feita de forma consciente PODE acarretar uma efetiva gestão do desempenho. É um dos mecanismos que auxiliam, mas de forma alguma dá essa CERTEZA!
  • Errado!

    Mediante a realização correta da avaliação do desempenho, o gestor poderá realizar uma efetiva gestão de desempenho.

    A avaliação de desempenho funciona como subsídio para tomada de decisões tais como oportunidades de promoção, treinamento, aumentos salariais. No entanto, por mais boa vontade e técnica que o gestor tenha, o funcionário deve estar receptivo ao feedback dado em função do processo e querer se desenvolver, com o auxílio do gestor e da empresa. Sendo assim, não é possível ter certeza sobre a efetividade da gestão do desempenho uma vez que ela depende da parceria empresa/funcionário.
  • planejamento-> acompanhamento -> avaliação -> análise do desempenho ... desenvolvimento contínuo... 

  • Lembrando que o conceito de efetividade inclui eficácia + eficiência. O mero ato de ser consciente não garante que houve a melhor utilização dos meios/recursos e muito menos que o resultado será alcançado.



    "Quando parar de arrumar desculpas,encontrará os resultados. Rumo à aprovação!"


ID
458605
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A respeito de mapeamento de processos e instrumentos
gerenciais, julgue os itens de 108 a 115.

A gestão de competências envolve a definição de quais são os conhecimentos, as habilidades e as atitudes importantes para a organização alcançar seus objetivos estratégicos.

Alternativas
Comentários
  • Gestão de competências - CHA - CONHECIMENTOS , HABILIDADES E ATITUDE

    http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://prodama.com.br/blogs/gestaocorporativa/wp-content/uploads/2013/05/gestao-por-competencia1.png&imgrefurl=http://prodama.com.br/blogs/gestaocorporativa/?p%3D50&h=596&w=787&sz=28&tbnid=fuTzpo63mfObBM:&tbnh=90&tbnw=119&zoom=1&usg=__I9stxhYp6KP3WQNQAf4s2g8NIag=&docid=3KSSW4fpjj1GKM&sa=X&ei=QAXTUcbQGPG80QHLv4GwBg&ved=0CDwQ9QEwAg&dur=896
  • O que é Competência?
    •É o somatório de conhecimentos, habilidades e atitudes no contexto do trabalho;
    •É a combinação destes para obter um bom resultado prático, que adicione valor à organização.

    Gestão por Competências
    •É um modelo de gestão que, considerando a estratégia da organização como uma “bússola”, busca identificar e desenvolver as competências necessárias para que a mesma possa atingir seus objetivos estratégicos.

    Questão correta.

    Fonte: EVP - Professor Rodrigo Rennó.
  • Só pra acrescentar o conhecimento acima, segue.

    A Gestão por competências é um programa sistematizado e desenvolvido no sentido de definir perfis profissionais que proporcionem
    maior produtividade e adequação ao negócio, identificando os pontos de excelência e os pontos de carência, suprindo lacunas e agregando
    conhecimento, tendo por base certos critérios objetivamente mensuráveis.

    Dica: A gestão por competências procura substituir o tradicional levantamento de necessidades e carências de treinamento por uma
    visão das necessidades futuras do negócio e de como as pessoas poderão agregar valor à empresa.
  • É só tomar um CHÁ pra acalmar a tensão antes da prova que vocês se lembrarão de Conhecimentos, Habilidades e Atitudes da gestão por competências.

    Bons estudos!

  • Conhecimento---> SABER

    Habilidade---> SABER FAZER

    Atitude---> FAZER (querer fazer)

  • CONFORME CHIAVENATO, GESTÃO POR COMPETÊNCIAS É UM PROGRAMA SISTEMATIZADO E DESENVOLVIDO NO SENTIDO DE DEFINIR PERFIS PROFISSIONAIS QUE PROPORCIONEM MAIOR PRODUTIVIDADE E ADEQUAÇÃO AO NEGÓCIO, IDENTIFICANDO OS PONTOS DE EXCELÊNCIA E CARÊNCIA, SUPRINDO LACUNAS E AGREGANDO CONHECIMENTOS, HABILIDADES E ATITUDES, TENDO POR BASE CERTOS CRITÉRIOS OBJETIVAMENTE MENSURÁVEIS.

     

     

    GABARITO CERTO


ID
458608
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito de mapeamento de processos e instrumentos
gerenciais, julgue os itens de 108 a 115.

A gestão do conhecimento é um processo integrado destinado a criar, organizar, disseminar e intensificar o conhecimento para melhorar o desempenho global da organização.

Alternativas
Comentários
  • Questão CORRETA.

    Gestão do Conhecimento • A gestão do conhecimento é um processo que se inicia na identificação dos conhecimentos estratégicos de uma organização. • Inclui também as diversas formas de criação do conhecimento dentro da empresa, bem como a evolução e a renovação dos conhecimentos existentes, de maneira que se mantenham válidos e relevantes. • Finalmente, o processo se fecha na devida aplicação destes conhecimentos nas situações práticas da vida organizacional. • A gestão do conhecimento busca facilitar o processo de geração e distribuição do conhecimento dentro de uma organização.

    Bons estudos!

    Fonte: EVP - Prof. Rodrigo Rennó.
  • a fonte é idalberto chiavenato-adm geral e publica 3ed. pag 193. está exatamente como no enunciado. corretíssima.  o cespe deu uma d carlos chagas nessa!!rsrs
  • De tempos em tempos, mudanças sensíveis na cultura empresarial acontecem e causam impactos diretos nos negócios. Foi-se o tempo em que apenas equipamentos e atividades operacionais geravam lucratividade para as organizações. Hoje, o olhar empresarial também está voltado para o capital intelectual, ou seja, para as pessoas.

    A importância dada a elas - suas capacidades criativas, motivações, competências e conhecimentos - é sentida como um diferencial e uma oportunidade para as empresas crescerem mais.

    http://4.bp.blogspot.com/-SHsYLDnhw8g/UIwtqCYmLpI/AAAAAAAAAA0/cqWkTJ1FdDc/s1600/gestao01.jpg
  • CORRETA

    O gerenciamento do conhecimento é, na realidade, um ciclo que busca criar, codificar, coordenar e disseminar o conhecimento na organização, para que os seus membros possam aprender o conhecimento e possa ter mobilidade.

    Prof.Carlos Xavier


ID
458611
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Quanto à estrutura regimental do MTE prevista nos Decretos n.os
5.063/2004 e 6.341/2008, julgue os itens a seguir.

Considere a seguinte situação hipotética.
Márcio é consultor jurídico do MTE há 2 anos. Integram a sua equipe de trabalho 8 advogados e 6 agentes administrativos. Em março de 2009, Márcio pretende fixar uma interpretação de determinada lei a ser uniformemente seguida pela sua equipe de trabalho nos pareceres da consultoria. Nessa situação, Márcio poderá fixar a interpretação da lei se não houver orientação normativa do advogado-geral da União.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    LEI 5063/2004

    Art. 8º À Consultoria Jurídica, órgão setorial da Advocacia-Geral da União, compete:

      I - assessorar o Ministro de Estado em assuntos de natureza jurídica;

      II - exercer a coordenação e a supervisão das atividades do órgão jurídico da entidade vinculada;

      III - fixar a interpretação da Constituição, das leis, dos tratados e dos demais atos normativos a ser uniformemente seguida em sua área de atuação e coordenação, quando não houver orientação normativa do Advogado-Geral da União;

    (...)


ID
458614
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Quanto à estrutura regimental do MTE prevista nos Decretos n.os
5.063/2004 e 6.341/2008, julgue os itens a seguir.

Considere a seguinte situação hipotética.
Josmar reside em um município no interior do estado de Minas Gerais e pretende constituir empresa de trabalho temporário na região. Jamir, advogado de Josmar, informou ao seu cliente que a concessão e o cancelamento de registro de empresas de trabalho temporário são da competência da Secretaria de Relações do Trabalho do MTE.
Nessa situação, Jamir deu a informação correta a seu cliente.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    LEI 5063/2004

    Art. 17. À Secretaria de Relações do Trabalho compete:

      I - formular e propor políticas, programas e projetos para a democratização das relações do trabalho, em articulação com as demais políticas públicas, fortalecendo o diálogo entre o Governo, trabalhadores e empregadores;

      II - elaborar e propor diretrizes e normas voltadas para a promoção da autonomia das relações entre trabalhadores e empregadores;

      III - planejar, coordenar, orientar e promover a prática da negociação coletiva, mediação e arbitragem;

      IV - promover estudos sobre a legislação sindical e trabalhista, na sua área de competência;

      V - acompanhar o cumprimento, em âmbito nacional, dos acordos e convenções ratificados pelo governo brasileiro junto a organismos internacionais, em especial à OIT, nos assuntos de sua área de competência;

      VI - elaborar e gerenciar o cadastro de entidades sindicais de trabalhadores e empregadores, servidores públicos e profissionais liberais, bem como o banco de dados sobre relações de trabalho;

      VII - propor ações que contribuam para a capacitação e aperfeiçoamento técnico dos profissionais que atuam no âmbito das relações do trabalho;

      VIII - conceder e cancelar registro de empresas de trabalho temporário e registro de entidades sindicais de acordo com critérios objetivos fixados em lei;

      IX - promover parcerias com órgãos da administração pública na formulação de propostas e implementação de programas na área de competência; e

      X - apoiar tecnicamente os órgãos colegiados do Ministério, em sua área de competência.



ID
458617
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Quanto à estrutura regimental do MTE prevista nos Decretos n.os
5.063/2004 e 6.341/2008, julgue os itens a seguir.

O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é órgão de assistência direta e imediata do ministro do MTE.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    LEI 5063/2004

    ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

    Art. 2o O Ministério do Trabalho e Emprego tem a seguinte estrutura organizacional:

      I - órgãos de assistência direta e imediata ao Ministro de Estado:

      a) Gabinete;

      b) Secretaria-Executiva:

      1. Corregedoria;

      2. Coordenação-Geral do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço; e

      3. Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração;

      c) Consultoria Jurídica; e

      d) Ouvidoria-Geral;

      II - órgãos específicos singulares:

      a) Secretaria de Políticas Públicas de Emprego:

      1. Departamento de Emprego e Salário;

      2. Departamento de Qualificação; e

      3. Departamento de Políticas de Trabalho e Emprego para a Juventude;

      b) Secretaria de Inspeção do Trabalho:

      1. Departamento de Fiscalização do Trabalho; e

      2. Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho;

      c) Secretaria de Relações do Trabalho;

      d) Secretaria Nacional de Economia Solidária;

      1. Departamento de Estudos e Divulgação; e

      2. Departamento de Fomento à Economia Solidária;

      III- unidades descentralizadas: Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (Redação dada pelo Decreto nº 6.341, de 2008).

      IV - órgãos colegiados:

      a) Conselho Nacional do Trabalho;

      b) Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço;

      c) Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador;

      d) Conselho Nacional de Imigração; e

      e) Conselho Nacional de Economia Solidária;

      V - entidade vinculada: Fundação Jorge Duprat Figueiredo, de Segurança e Medicina do Trabalho - FUNDACENTRO.


  • O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço  (CCFGTS) é órgão COLEGIADO.

    Gab: Errado

  • MACETE:

    ÓRGÃOS DE ASSISTÊNCIA DIRETA E IMEDIATA DO MINISTRO DE ESTADO :

    --- > OUVIDORIA GERAL

    --- > SECRETARIA EXECUTIVA

    --->  CONSULTORIA JURÍDICA

    --->  GABINETE DO MINISTRO 

    OUVI GERAL falar que a SECRETARIA EXECUTIVA prestou CONSULTORIA JURÍDICA no GABINETE DO MINISTRO