SóProvas



Prova CESPE - 2015 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo - Conhecimentos Gerais


ID
1636969
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Memorando-Circular n.º 1/2014 – ISC


                                                               Brasília, 29 de outubro de 2014


Aos Senhores Dirigentes de todas as unidades do TCU


Assunto: cronograma de remessa de processos para arquivamento


1.      Em continuidade à parceria estabelecida entre o Serviço de Gestão Documental (SEGED) e as unidades produtoras de informação, encaminhamos o cronograma de remessa de processos da atividade fim para arquivamento referente ao ano de 2015 (Anexo I).


2.       O cronograma e as orientações são instrumentos previstos na Portaria-TCU n.º 108/2005, que dispõe sobre procedimentos e ações de gestão documental em nossa instituição.


3.       Solicitamos a colaboração de todos para que sejam observadas as recomendações relativas à remessa dos processos para arquivamento constantes do Anexo II. Todas as informações necessárias estão disponíveis na página “Gestão Documental” no portal.


4.       Informamos por fim que a equipe do SEGED está à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos sobre o assunto.


                                      Atenciosamente,


                                                      (espaço para assinatura)

                                                          [nome do signatário]

                                      Diretor-Geral do Serviço de Gestão Documental


                                                                                    Internet:<http://portal3.tcu.gov.br>  (com adaptações).

Com base no disposto no Manual de Redação da Presidência da República, julgue o seguinte item, a respeito do expediente oficial acima apresentado.


Apesar de conter dois documentos importantes — que aparecem como Anexos I e II —, a forma de apresentação do texto bem como as estruturas linguísticas nele empregadas permitem afirmar que essa comunicação oficial não funciona como mero encaminhamento de documentos.

Alternativas
Comentários
  • CERTA, SEGUNDO O MRPR

    Já quando se tratar de mero encaminhamento de documentos a estrutura é a seguinte:

    – introdução: deve iniciar com referência ao expediente que solicitou o encaminhamento. Se a remessa do documento não tiver sido solicitada, deve iniciar com a informação do motivo da comunicação, que é encaminhar, indicando a seguir os dados completos do documento encaminhado (tipo, data, origem ou signatário, e assunto de que trata), e a razão pela qual está sendo encaminhado, segundo a seguinte fórmula:

    “Em resposta ao Aviso nº 12, de 1º de fevereiro de 1991, encaminho, anexa, cópia do Ofício nº 34, de 3 de abril de 1990, do Departamento Geral de Administração, que trata da requisição do servidor Fulano de Tal.”

    ou

     “Encaminho, para exame e pronunciamento, a anexa cópia do telegrama no 12, de 1o de fevereiro de 1991, do Presidente da Confederação Nacional de Agricultura, a respeito de projeto de modernização de técnicas agrícolas na região Nordeste.”

    – desenvolvimento: se o autor da comunicação desejar fazer algum comentário a respeito do documento que encaminha, poderá acrescentar parágrafos de desenvolvimento; em caso contrário, não há parágrafos de desenvolvimento em aviso ou ofício de mero encaminhamento.

    f) fecho (v. 2.2. Fechos para Comunicações);

    g) assinatura do autor da comunicação; e

    h) identificação do signatário (v. 2.3. Identificação do Signatário).

    www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/Manual_Rich_RedPR2aEd.rtf

  • No mero encaminhamento, não há parágrafos de desenvolvimento.

    Veja a página 15 do Manual

  • CERTO 

    Comentário: No padrão ofício, os expedientes oficiais que não forem de mero encaminhamento devem conter a estrutura do documento elaborado pela banca examinadora, sendo tripartido em:

    a) introdução, que se confunde com o parágrafo de abertura, na qual é apresentado o assunto que motiva a comunicação: “Em continuidade à parceria estabelecida entre o Serviço de Gestão Documental (SEGED) e as unidades produtoras de informação, encaminhamos o cronograma de remessa de processos da atividade fim para arquivamento referente ao ano de 2015”.

    b) desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma ideia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição (parágrafos 2º e 3º do expediente oficial em apreço);

    c) conclusão, em que é reafirmada ou simplesmente reapresentada a posição recomendada sobre o assunto (“Informamos por fim que a equipe do SEGED está à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos sobre o assunto”).

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-tcu-aufc-2015-comentarios-a-prova-de-portugues/

  • Acredito que outra questão ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2014 - MEC - Conhecimentos Básicos - Todos os Cargos Disciplina: Redação Oficial | Assuntos: Princípios da Redação Oficial; O Padrão Ofício; Partes do documento no Padrão Ofício; Diagramação; Aviso e Ofício; Memorando; 

    Em comunicações de mero encaminhamento de documento, só deverá haver parágrafos de desenvolvimento se o autor desejar fazer observações a respeito do documento encaminhado.

    GABARITO: CERTA.

  • Errei porque supus que os parágrafos fossem observações a respeito do documento encaminhado.

  • CERTO


    Muito cuidado! O comentário da colega Rosicleide está equivocado, pois o desenvolvimento não é OBRIGATÓRIO nos atos de mero expediente , mas eu posso sim usar. Segue cópia do texto.


     - desenvolvimento : se o autor da comunicação deseja fazer algum comentário a respeito do documento que encaminha , PODERÁ acrescentar parágrafos de desenvolvimento ; em caso contrário , não há parágrafos de desenvolvimento em aviso ou ofício de mero encaminhamento. 

  • CASO FOSSE DE MERO ENCAMINHAMENTO, DEVERIA, ENTÃO, INICIAR COM REFERÊNCIA AO EXPEDIENTE QUE SOLICITOU O ENCAMINHAMENTO. NESTE CASO, É POSSÍVEL NOTAR QUE NÃO HOUVE NENHUMA SOLICITAÇÃO.



    Lembrando que só deverá haver parágrafos de desenvolvimento se o autor desejar fazer observações a respeito do documento encaminhado. (vide Cassiano Messias)



    GABARITO CERTO

  • VEJAM A Q383476, CUJO GABARITO É "D", EM QUE TRAZ UM EXEMPLO DE REDAÇÃO DE MERO ENCAMINHAMENTO.

    LOGO NO INÍCIO, NO ASSUNTO, CONSTA "ENCAMINHAMENTO DE DOCUMENTOS".

    NESSES CASOS, O DESENVOLVIMENTO DE PARÁGRAFOS PODE OU NÃO OCORRER, A DEPENDER DA NECESSIDADE DE COMUNICAÇÃO DO SIGNATÁRIO.

     

    VEJAM TAMBÉM ESTA:

    Q393378

    Julgue os itens subsequentes, à luz do Manual de Redação da Presidência da República.

    Em comunicações de mero encaminhamento de documento, só deverá haver parágrafos de desenvolvimento se o autor desejar fazer observações a respeito do documento encaminhado.

  • ISSO QUE É mero encaminhamento de documentos: 

    Em resposta ao Aviso nº 12, de 1º de fevereiro de 1991, encaminho, anexa, cópia do Ofício nº 34, de 3 de abril de 1990, do Departamento Geral de Administração, que trata da requisição do servidor Fulano de Tal 

  • Gab. CERTO

     

    Só lembrar que não há parágrafos em comunicações oficiais de mero encaminhamento.

  • SÓ POR SER UM MEMORANDO-CIRCULAR, NÃO É MERO ENCAMINHAMENTO.

  • Gabarito: certo

    --

    ESTRUTURA DOS EXPEDIENTES:

    1- NÃO FOR DE MERO ENCAMINHAMENTO:

    INTRODUÇÃO;

    DESENVOLVIMENTO;

    CONCLUSÃO.

    2- FOR DE MERO ENCAMINHAMENTO:

    INTRODUÇÃO ( P. EX.: EM RESPOSTA A... );

    DESENVOLVIMENTO ( FACULTATIVO ).

  • Encaminhamento de documentos irá começar assim: "encaminho o..." ou "em resposta ao", dependendo se alguém te solicita, ou não, algo.


ID
1636972
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Memorando-Circular n.º 1/2014 – ISC


                                                               Brasília, 29 de outubro de 2014


Aos Senhores Dirigentes de todas as unidades do TCU


Assunto: cronograma de remessa de processos para arquivamento


1.      Em continuidade à parceria estabelecida entre o Serviço de Gestão Documental (SEGED) e as unidades produtoras de informação, encaminhamos o cronograma de remessa de processos da atividade fim para arquivamento referente ao ano de 2015 (Anexo I).


2.       O cronograma e as orientações são instrumentos previstos na Portaria-TCU n.º 108/2005, que dispõe sobre procedimentos e ações de gestão documental em nossa instituição.


3.       Solicitamos a colaboração de todos para que sejam observadas as recomendações relativas à remessa dos processos para arquivamento constantes do Anexo II. Todas as informações necessárias estão disponíveis na página “Gestão Documental” no portal.


4.       Informamos por fim que a equipe do SEGED está à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos sobre o assunto.


                                      Atenciosamente,


                                                      (espaço para assinatura)

                                                          [nome do signatário]

                                      Diretor-Geral do Serviço de Gestão Documental


                                                                                    Internet:<http://portal3.tcu.gov.br>  (com adaptações).

Com base no disposto no Manual de Redação da Presidência da República, julgue o seguinte item, a respeito do expediente oficial acima apresentado.


A finalidade comunicativa do expediente em apreço é fornecer informações sobre datas e sobre procedimentos que todas as unidades do TCU deverão observar quando do envio de processos para arquivamento.

Alternativas
Comentários
  • CERTA, 

    Como se pode observar abaixo:

    Assunto: cronograma de remessa de processos para arquivamento

  • Questão sobre compreensão textual. Com efeito, o expediente em apreço fornece informações acerca da observância sobre datas e procedimentos no envio de processos de arquivamento, conforme ratifica o segmento “Solicitamos a colaboração de todos para que sejam observadas as recomendações relativas à remessa dos processos para arquivamento”. 

    Item certo.

  • ANEXO I - cronograma = "informações sobre datas"

    ANEXO II - recomendações relativas à remessa dos processos para arquivamento = "informações sobre procedimentos"

  • http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-tcu-aufc-2015-comentarios-a-prova-de-portugues/

    Comentário: Questão sobre compreensão textual. Com efeito, o expediente em apreço fornece informações acerca da observância sobre datas e procedimentos no envio de processos de arquivamento, conforme ratifica o segmento “Solicitamos a colaboração de todos para que sejam observadas as recomendações relativas à remessa dos processos para arquivamento”. Item certo.

    CERTO 

  • Gente essa questão não poderia ter uma outra leitura?

    A questão pede para  "observar quando do envio de processos para arquivamento."

    Mas a circular informa do "encaminhamos o cronograma de remessa de processos da atividade fim para arquivamento referente ao ano de 2015 (Anexo I)".

    A questão não está extrapolando os tipos de processos? Pois existem processos de atividades meio tb que não está inclusa na circular.

    Será que estou criterioso de mais???? 

  • eu fiz essa prova e analisei conforme voce W borges! Alguem poderia explicar como a area meio, por exemplo, o RH (todas as unidades do TCU), estaria incluida nessa remessa?

  • É só observar o vocativo: Aos Senhores Dirigentes de todas as unidades do TCU.

  • Erra-se tambem por excesso de conhecimento.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA - Não há mais esse tipo de expediente. Aviso e memorando agora é identificado apenas como Ofício.
  • QUESTÃO DESATUALIZADA - Não há mais esse tipo de expediente. Aviso e memorando agora é identificado apenas como Ofício.

ID
1636975
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Memorando-Circular n.º 1/2014 – ISC


                                                               Brasília, 29 de outubro de 2014


Aos Senhores Dirigentes de todas as unidades do TCU


Assunto: cronograma de remessa de processos para arquivamento


1.      Em continuidade à parceria estabelecida entre o Serviço de Gestão Documental (SEGED) e as unidades produtoras de informação, encaminhamos o cronograma de remessa de processos da atividade fim para arquivamento referente ao ano de 2015 (Anexo I).


2.       O cronograma e as orientações são instrumentos previstos na Portaria-TCU n.º 108/2005, que dispõe sobre procedimentos e ações de gestão documental em nossa instituição.


3.       Solicitamos a colaboração de todos para que sejam observadas as recomendações relativas à remessa dos processos para arquivamento constantes do Anexo II. Todas as informações necessárias estão disponíveis na página “Gestão Documental” no portal.


4.       Informamos por fim que a equipe do SEGED está à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos sobre o assunto.


                                      Atenciosamente,


                                                      (espaço para assinatura)

                                                          [nome do signatário]

                                      Diretor-Geral do Serviço de Gestão Documental


                                                                                    Internet:<http://portal3.tcu.gov.br>  (com adaptações).

Com base no disposto no Manual de Redação da Presidência da República, julgue o seguinte item, a respeito do expediente oficial acima apresentado.


Dado o emprego de “Atenciosamente” como fecho do documento, é correto inferir que as autoridades às quais o expediente se destina pertencem, necessariamente, à mesma hierarquia do remetente.

Alternativas
Comentários
  • Errado


    a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República:

    Respeitosamente,


    b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:

     Atenciosamente,


  • ERRADA

    Dado o emprego de “Atenciosamente” como fecho do documento, é correto inferir que as autoridades às quais o expediente se destina pertencem, necessariamente, à mesma hierarquia do remetente. (ERRADA), 

    Atenciosamente pode ser utilizado para MESMA HIERARQUIA ou HIERARQUIA INFERIOR


  • As prescrições contidas no Manual de Redação da Presidência da República indicam que o fecho ‘Atenciosamente’ deve ser empregado quando o expediente for direcionado a:

    – autoridade de mesma hierarquia;

    – autoridade de hierarquia inferior.

    Portanto, o examinador está errado ao afirmar que, “necessariamente”, o expediente se destina “à mesma hierarquia do remetente”.

  • Atenciosamente poderá ser utilizado para mesma hierarquia ou hierarquia inferior, portanto a questão é "E".


    Vejam abaixo os fechos:


    2.2. Fechos para Comunicações
     a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República:
      Respeitosamente,


      b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:
      Atenciosamente,


      Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e tradição próprios, devidamente disciplinados no Manual de Redação do Ministério das Relações Exteriores.

    Fonte: Manual da Redação da Presidência da República


    "Para obter algo que nunca teve, você precisa fazer algo que nunca fez."


  • DG é diferente dos dirigentes.

    DG, como sabemos, é órgão praticamente abaixo dos ministros e presidentes dos tribunais, digamos que, braço direito.

    Necessariamente não, podendo ser de mesma hierarquia ou abaixo.

    GAB ERRADO

  • Questão errada, apenas para complementar o assunto:

    Prova: CESPE - 2013 - ANS - Técnico AdministrativoDisciplina: Redação Oficial | Assuntos: Forma dos fechos; Manual de Redação da Presidência da República; As Comunicações Oficiais; 

    O Manual de Redação da Presidência da República, com o objetivo de simplificar e uniformizar o padrão dos fechos de comunicações oficiais, estabelece que, para autoridades superiores, seja utilizado o fecho Respeitosamente, e que, para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior, seja adotado o fecho Atenciosamente.

    GABARITO: CERTA.

  • Comentário: As prescrições contidas no Manual de Redação da Presidência da República indicam que o fecho ‘Atenciosamente’ deve ser empregado quando o expediente for direcionado a:

    – autoridade de mesma hierarquia;

    – autoridade de hierarquia inferior.

    Portanto, o examinador está errado ao afirmar que, “necessariamente”, o expediente se destina “à mesma hierarquia do remetente”.

    ERRADO 

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-tcu-aufc-2015-comentarios-a-prova-de-portugues/

  • Questão ERRADA.

    Será utilizado ATENCIOSAMENTE para cargo de mesma hierarquia ou inferior.

  • não necessariamente  à mesma hierarquia do remetente.

    GABARITO ERRADO

  • Gente, não interessa de quem o Diretor-Geral está acima ou abaixo! Para responder à questão só é necessário saber que o fecho "Atenciosamente" é para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior. Simples assim.

  • NÃO APENAS A MESMA HIERARQUIA.PODE SER,TAMBÉM, HIERARQUIA INFERIOR!

  • Gabarito ERRADA

    O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de arrematar o texto, a de saudar o destinatário. Os modelos para fecho que vinham sendo utilizados foram regulados pela Portaria no 1 do Ministério da Justiça, de 1937, que estabelecia quinze padrões. Com o fito de simplificá-los e uniformizá-los, este Manual estabelece o emprego de somente dois fechos diferentes para todas as modalidades de comunicação oficial:

      a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República:

      Respeitosamente,

      b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:

      Atenciosamente,

    Manual de Redação da Presidência da República


  • rá!pegadinha do malandro!

  • ---> ATENCIOSAMENTE : PODE SER PARA AUTORIDADES DE MESMA HIERARQUIA OU INFERIOR.


    --->RESPEITOSAMENTE : AUTORIDADES SUPERIORES, INCLUSIVE O PRESIDENTE DA REPUBLICA.


    GABARITO ERRADO
  • ERRADO....


    .pois ela ''limitou'' à somente autoridades de ''mesmo nível'', sendo que é cabível para ''nível inferior também'' ..

  • Atenciosamente é usado para mesma hierarquia, hierarquia inferior, ou sem vínculo hierárquico.

    ERRADA

  • Fechos para Comunicação:

    Segundo o MRPR, há dois:

    ==>>Superiores Hierárquicos -> Respeitosamente, 

    ==>>Inferiores ou mesma hierarquia -> Atenciosamente;


    ATENÇÃO:: Autoridades estrangeiras deve seguir o manual de redação do ministério de relações exteriores;

  • ATENCIOSAMENTE é para mesma hierarquia ou inferior.

  • atenciosamente é somente para pessoas de igual hierarquia ou de hierarquia inferior.

  • Segundo o comentário do professor, atenciosamente é usado para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia superior. Como assim?! kkk

  • Realmente o professor do vídeo se equivocou!!!

  • professor equivocou e feio no comentário... esse arenildo capenga em alguns comentários. O uso do necessariamente em virgula tem o mesmo valor semântico de obrigatoriamente não dando margem além de mesma hierarquia o de hierarquia inferior, conforme o manual.


  • ATENCIOSAMENTE

    ---------> usado para enviar documentos onde o destinatário e o remetente possuem a mesma hierarquia.

      ex; um deputado envia um oficio para outro deputado.


    ----------> usado também para enviar documentos onde o remetente tem uma hierarquia superior a do destinatário 

       ex; o presidente envia um oficio para um deputado.

  • Atenciosamente = mesma hierarquia ou hierarquia inferior.

  • Atenciosamente, utilizado de presidente P presidente ou de presidente p deputado.

     

  • ERRADA

    Necessariamente não!

    pode ser inferior ou mesma hierarquia

  • ERRADO

     

     

     

     

    2.2. Fechos para Comunicações

     

     

    O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de arrematar o texto, a de saudar o
    destinatário. Os modelos para fecho que vinham sendo utilizados foram regulados pela Portaria no 1 do Ministério da
    Justiça, de 1937, que estabelecia quinze padrões. Com o fito de simplificá-los e uniformizá-los, este Manual estabelece
    o emprego de somente dois fechos diferentes para todas as modalidades de comunicação oficial:

     

     

    a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República:

     

     

    Respeitosamente

     

     

     

    b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:
         

     

     

    Atenciosamente

     

     

    Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e
    tradição próprios, devidamente disciplinados no Manual de Redação do Ministério das Relações Exteriores.

     

     

     

    '' Enquanto muitos dorme eu estudo, enquanto muitos vão para festa eu estudo, enquanto muitos descansa eu estudo e enquanto muitos sonham em ter cargo público eu já conquistei.''           Polícia Federal 2017 , Bons Estudos!!!  

  • Faltou os de hierarquia inferior!!!
  • Uma proposição lógica (verdadeira): Se "NECESSARIAMENTE" e CESPE então ERRADO

  • Atenciosamente pode ser para mesma hierarquia ou inferior.
  • Mesma hierarquia ou inferior,

    Mesma hierarquia ou inferior,

    Mesma hierarquia ou inferior,

    Mesma hierarquia ou inferior,

    Mesma hierarquia ou inferior,

    Mesma hierarquia ou inferior.

     

    Só pra eu naõ esquecer. 

  • Pegadinha..."necessariamente"

  • "NECESSARIAMENTE" quer dizer que é "somente" a mesma hierarquia... excuindo a hierarquia inferior.

  • O professou deu uma informação errada. O fecho Atenciosamente, de acordo com o Manual de Redação Oficial (pg. 11) é usado para autoridades de mesma hierarquia ou hierarquia inferior. Não de hierarquia superior como afirma o professor.

  • concordo com Marcelo Oliveira!

    um pouco de RLM faz bem também para acertar a questão kkkk

  • Gabarito Errado.

    a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República:

    Respeitosamente,

    b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:

     Atenciosamente,

  • Editora Atualizar -  Prof. Wilson Rochenbach

    Redação Oficial - Aula 03 (Envelopes, Fechos e Identificação dos Signatários)
    https://www.youtube.com/watch?v=N2lTXVqHmL8

  • Pode ser de hierarquia inferior.

  • Cordialmente, utiliza-se na mesa de Bar ...

     

    • Respeitosamente: quando a correspondência é dirigida ao Presidente
    da República e a autoridades superiores
    ao nível hierárquico do remetente; e

     


    • Atenciosamente: quando a correspondência é dirigida a autoridades
    de mesmo nível hierárquico ou de hierarquia
    inferior.

     

    unb2.unb.br/noticias/downloads/normaspadronizacaoversaofinal.pdf

  • O erro está em NECESSÁRIAMENTE que é o mesmo que SOMENTE.

  • "necessariamente" - PALAVRINHA PRA GENTE LIGAR O SINAL DE ALERTA VERMELHO ! KKK

  • Utilizado para MESMA HIERARQUIA ou HIERARQUIA INFERIOR.

  • Como já apontado pelos colegas o comentário do professor está errado!

  • Cuidado!! a questão se restringiu muito, pois pode ser da mesma hierarquia ou de hierarquia INFERIOR.

  • Direto ao ponto

    Dado o emprego de “Atenciosamente” como fecho do documento, é correto inferir que as autoridades às quais o expediente se destina pertencem, necessariamente (restringe a somente MESMA HIERARQUIA, mas serve também para HIERARQUIA INFERIOR), à mesma hierarquia do remetente.

    GABARITO: ERRADO

  • CARA NINGUÉM GOSTA DESSE PROF. KKKK

  • Galera cuidado com essas inferências que os senhores fizeram , a questão não foi anulada e o gabarito oficial é o que consta na plataforma.

  • ERRADO

    NÃO NECESSARIAMENTE,PODE SER INFERIOR OU QUANDO NÃO HOUVER HIERARQUIA.


ID
1636993
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Julgue o item a seguir com base nas características do raciocínio analítico e na estrutura da argumentação.


A superstição segundo a qual passar debaixo de escada traz azar ilustra uma relação equivocada entre uma causa e um efeito.

Alternativas
Comentários
  • Em linguagem informal: uma coisa não tem nada a ver com a outra. Portanto, GABARITO ''C''.

  • "A superstição segundo a qual passar debaixo de escada traz azar ilustra uma relação equivocada entre uma causa e um efeito."

    CERTO, pois de fato nessa superstição associa-se a causa “passar debaixo da escada” com o efeito “ter azar”. Tratamos bastante sobre como identificar relações de causa e efeito em nosso curso, e um dos aspectos que é preciso observar é a ausência de explicações alternativas. Portanto, se em um determinado dia você passou debaixo de uma escada e também bateu o seu carro ou perdeu o emprego, é preciso verificar se esse ‘azar’ tem uma explicação alternativa (sua desatenção no volante ou o seu mal relacionamento com o chefe, por exemplo).


    Prof. Arthur Lima - Estratégia Concursos

  • Que loucura cara...

  • Está equivocado pq não é causa e efeito, é condição. 

    Se passar debaixo de escada então terá azar.

    Conectivos na linguagem corrente: e, ou, SE... ENTÃO, se e somente se. Na linguagem matemática: conjunção, disjunção,  CONDICIONAL, bicondicional. Na linguagem simbólica: ^ v -> <->

    "Condicional: É importante notar que P e Q não têm qualquer relação de causa e efeito, como acontece nas implicações da linguagem comum." 

    fonte: Raciocínio Lógico p/ concursos. Antonio Geraldo. Pg 99

    Gabarito: C

  • que brisa...

  • ,  Baseado em que o cespe afirma que passar debaixo de uma escada não azar? se alguém estiver trabalhando, com telhas por exemplo, encima de uma escada a  probabilidade de você ser atingido por uma telha que cair é maior do que se você passar longe da escada. 

       2º Além do que, os antigos orientam a não passar embaixo de uma escada, isso já é um costume, e como todos sabem o costume é uma das fontes do direito administrativo, que rege a administração pública.

       3º A constituição garante direito a crença e religião, então se alguém tem a crença que passar debaixo da escada traz azar, isso é um direito dela, ninguém pode vir afirmar sem embasamento que minha crença esta equivocada.

       4º embasamento para a firmação de que passar embaixo da escada traz azar: https://pt.wikipedia.org/wiki/Azar ( ver Urucubaca)

    Entrem com recurso !

  • CERTO, pois de fato nessa superstição associa-se a causa “passar debaixo da escada” com o efeito “ter azar”. .. identificar relações de causa e efeito ..., e um dos aspectos que é preciso observar é a ausência de explicações alternativas. Portanto, se em um determinado dia você passou debaixo de uma escada e também bateu o seu carro ou perdeu o emprego, é preciso verificar se esse ‘azar’ tem uma explicação alternativa (sua desatenção no volante ou o seu mal relacionamento com o chefe, por exemplo).

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-tcu-comentarios-s-raciocinio-analitico-e-estatistica/

  • O fato do indivíduo passar debaixo de uma escada, nada tem haver do mesmo ter azar ou sorte após o acontecimento. Logo, a causa (a ação de ter passado debaixo da escada) nada tem haver com o efeito obtido após essa ação. Assim, superstições são sempre um exemplo equivocado entre causa e efeito, pois suas veracidades não são provadas cientificamente.



    Resposta: Certo.
  • Que viagem... A banca não tem mais competência para elaborar questões, daí fica inventando "modinha".

  • cada explicação chula!

    e também se vc nao entendeu porcure entender, consulte um bom livro antes de falar.

    simples explicação é que, CONDICIONAL pode vim causa e efeito ou efeito causa,que se traduzem-se , p é suficiente para q ou q é necessário para p.


  • Eu já passei debaixo da escada várias vezes e nada de ruim me aconteceu, graças a Deus!

    Ou seja, ter azar não tem nada a ver com passar debaixo da escada, como a questão mesmo afirma, isso é uma superstição.

    Eu posso muito bem passar debaixo do viaduto e o carro me jogar aguá.

    Como eu posso também passar debaixo da escada e acertar os números da loteria.

    Passar debaixo da escada é uma relação equivocada entre uma causa e um efeito.

    Gabarito : Certo

  • Se não ilustrasse uma relação equivocada de causa e efeito, nao seria superstição 

  • Fuma fuma fuma folha de bananeira, fuma na boa só de brincadeira.

  • Questão bem subjetiva. Não deveria ser Raciocínio Lógico, mas sim , Filosofia!

  • Com todo o respeito ao ilustre comentário do professor, a fim de deixar uma crítica construtiva: o termo "haver" não foi aplicado corretamente na sua explicação; teria de ser "a ver" = estar relacionado a. Bons estudos guerreiros!

  • alternativa INCORRETA, tendo por base o mesmo raciocínio do colega Linerio Amorim.
    diferente resposta seria se o indivíduo pedisse a ajuda para comprar pão para seus filhos em casa.

  • Eu vi Gnomo .....hun, hun, hun,hun, hunhuuuuuu !!!

    Eu vi duende  !!!

  • Errado. Considerando ser uma superstição, passar debaixo de escada é a causa e trazer azar é o efeito.

  • Examinador tomou o que no dia gente, rssr

  • Aquele tipo de questão que te desestabiliza e você não sabe se a droga pesada foi a sua ou a dele.

  • Passo 1: não cair na tentação de atribuir valor verdadeiro ou falso às premissas ou fazer correlações entre as premissas e a vida real... como conhecemos... fumando ou não rsrs.

    Passo 2: concordamos que a proposição A superstição segundo a qual passar debaixo de escada traz azar se pode traduzir por uma proposição condicional, certo? 

    Passo 3: proposição condicional (estrutura da argumentação) nunca vai resultar em um argumento válido (raciocínio analítico) porque, no caso (ver tabela verdade da proposição condicional), existe pelo menos um caso em que uma das premissas é verdadeira e a conclusão correspondente é falsa.

    Será isto?

  • CERTO

    Muita atenção ao enunciado da acertiva:

    Novidade no programa do CESPE.

    A banca pede para julgar com base no RACIOCÍNIO ANALÍTICO, no qual devemos levar em conta, dentre outros aspectos, o conteúdo e sentido indutivo.

  • nÃO CONCORDO NEM DISCORDO. mUITO PELO CONTRÁRIO. 

  • O fato do indivíduo passar debaixo de uma escada, nada tem haver do mesmo ter azar ou sorte após o acontecimento. Logo, a causa (a ação de ter passado debaixo da escada) nada tem haver com o efeito obtido após essa ação. Assim, superstições são sempre um exemplo equivocado entre causa e efeito, pois suas veracidades não são provadas cientificamente.

  • Para Adailton Junior:

    ,  Baseado em que o cespe afirma que passar debaixo de uma escada não azar? se alguém estiver trabalhando, com telhas por exemplo, encima de uma escada a  probabilidade de você ser atingido por uma telha que cair é maior do que se você passar longe da escada. Errado, pois essa situação que você colocou de alguém estar trabalhando com telhas e alguém ter uma probabilidade maior de ser atingido é uma situaçao nao descrita pela questão, que fala apenas em uma pessoa passar debaixo de uma escada, sem essas variantes, isso é extrapolação da questão.

       2º Além do que, os antigos orientam a não passar embaixo de uma escada, isso já é um costume, e como todos sabem o costume é uma das fontes do direito administrativo, que rege a administração pública. Errado, pois nao se trata aqui de Direito Administrativo, mas de raciocínio analítico e os antigos diziam mas isso não é um costume, é uma superstição, segue quem quer, muita gente não segue e superstições não têm nenhuma base científica, é algo subjetivo, acredita quem quer, não se pode comprovar pela ciência, mas o raciocínio analítico considera como verdadeiro só o que a ciência comprova.

       3º A constituição garante direito a crença e religião, então se alguém tem a crença que passar debaixo da escada traz azar, isso é um direito dela, ninguém pode vir afirmar sem embasamento que minha crença esta equivocada. Errado, pois essa questão não tira o direito de ninguém ter nenhuma crença, apenas se baseia na ciência e esta não comprova as crenças de ninguém. O lado pessoal e o subjetivismo devem ser deixados de lado para fazer a questão. Eu errei a questão justamente por não deixar a opiniao pessoal de lado, mas entendi do quê a questão se tratava.

       4º embasamento para a firmação de que passar embaixo da escada traz azar: https://pt.wikipedia.org/wiki/Azar ( ver Urucubaca) Errado, pois a Wikipédia apenas traz informações sobre essa crença, não dizendo ser verdade absoluta, apenas informa e acredita quem quer, mais uma vez, devemos deixar opiniões pessoais e subjetivismos de lado, não dá pra entrar com recurso com esses embasamentos.

    Entrem com recurso !

  • rindo muito com as respostas, zoeira never end's kkkkkkk 

  • essa questão é de metafísica????

  • A superstição é bem pessoal, pode ser para mim e não é para você é portanto subjetivo. A Causa e Efeito é objetivo, é fato que uma Causa provoca um Efeito.

  • E kiko?
    E ki ko tenho a ver com isso?

  • Sem dúvida tem alguma examinador na cespe sem sorte ou então é visitou uma mãe de santo. Eu quero saber do azar desse infeliz só quero que ele fume pouco a elabore questões  coerentes. Um péssimo
     natal e ano novo pra vc cespe. 
  • MINHA GENTE HAHAHHAHA

  • NOSSA!!! TINHA Q SER CESPE!!!

  • Cespe é Cespe!

    Passar por sob escadas nada tem a ver com sorte ou azar, ainda que liguemos sorte/azar às probabilidades de algo ocorrer e o perigo no caso advém de Cima para Baixo... Por isso dizemos para  evitar passar por sob uma, mas apenas por precaução e não por sorte ou azar.
    É como dizer que colocar trava de câmbio no carro dá sorte ( antigas travas carneiro, kkk ). Ou não por dá azar..rs
    Entre um com trava e outro sem trava, o ladrão vai tentar roubar qual ? Quem responde é a lei do menor esforço, teve azar por ter estacionado perto de um com trava, o mesmo ocorre com, seguro, cor de carro, etc.. rs

    Não existe relação de CAUSA e EFEITO nessas situações.

  • Cada comentário louco rs rs rs Será que a galera estava tomando um chá?


  • Sem dúvida alguma pularia para a próxima

  • Pressione qualquer tecla para continuar, ou qualquer tecla para sair.

    Banca CESPE.
  • Isso desanima. ¬¬'

  • E se eu achar que realmente passar de baixo da escada dá azar? Vou perder 2 pontos por minha convicção, e não por não saber lógica?

  • Causa não é condição: 


    passar no concurso de provas é condição (necessária, mas não suficiente) para ocupar cargo público, mas não sua causa.


    A causa de ocupar um cargo público é o que provocou isso, é o motivo que leva uma pessoa a ocupar um cargo público: mudar de trabalho, enfrentar novos desafios, etc.


    "Passar embaixo da escada" é causa ou condição para se ter "azar"? 

    Vamos supor que o "azar" seja um balde de tinta cair na sua cabeça!

    O que motivou esse "azar" foi o balde ter escorregado da escada e caído na sua cabeça. Essa é a causa.

    A condição é que vc estava passando embaixo bem nessa hora......(alguns chamariam de azar.....)

  • GALERA! Não é loucura nem nada. O CESPE mudou a forma de cobrar algumas disciplinas. Esse assunto é RACIOCÍNIO ANALÍTICO, conforme o edital da prova do TCU e nada tem a ver com RACIOCÍNIO LÓGICO. São duas matérias distintas.


  • Gente, parem de criticar a banca e leem o enunciado da questão!!! A matéria estava no edital do concurso e provavelmente será cobrada em outras provas futuras ... Na prova da FUNPRESP/2016 já está novamente no edital!!!  


    CERTO. Muita atenção ao enunciado da acertiva: Novidade no programa do CESPE. A banca pede para julgar com base no RACIOCÍNIO ANALÍTICO, no qual devemos levar em conta, dentre outros aspectos, o conteúdo e sentido indutivo. (cleyton barros

    GALERA! Não é loucura nem nada. O CESPE mudou a forma de cobrar algumas disciplinas. Esse assunto é RACIOCÍNIO ANALÍTICO, conforme o edital da prova do TCU e nada tem a ver com RACIOCÍNIO LÓGICO. São duas matérias distintas. (Coach Gratuito)

  • Gente, ao meu ver, a banca já dá a resposta quando defini a situação como superstição. Desta forma, a banca não permite ao candidato decidir se a causa e efeito são passíveis de crença ou não, ela AFIRMA que é uma superstição,  não havendo portanto esta causa e efeito. E ainda, logo em seguida afirma: relação equivocada...

     Gabarito certo.

    Definição de dicionário on line de superstição: s.f. Crendice; crença sem fundamento racional e lógico que, normalmente, se baseia situações recorrentes ou coincidências eventuais.
    Crença que faz com que alguém crie certas regras ilógicas, tenha medo de coisas inofensivas ou acredite em coisas sem fundamento.
    P.ext. Ação de atribuir sorte ou azar a ações ou coisas.
    Figurado. Crença excessiva e sem fundamento em alguma coisa.
    (Etm. do latim: superstitio.onis)

  • Azar é quando você estuda o máximo que consegue e quando vai fazer a prova ,não cobra nada do que aprendeu.



    Se passar debaixo da escada o máximo que acontece é chegar do outro lado.
  • Gostei da questão, mas....nada a ver para quem está estudando para o INSS ok

    RACIOCÍNIO ANALÍTICO:1 Raciocínio analítico e a argumentação. 1.1 O uso do senso crítico na argumentação. 1.2 Tipos de Argumentos: argumentos falaciosos e apelativos. 1.3 Comunicação eficiente de argumentos.


  • Questãozinha assusta um pouco ao ler de primeira! Mas é apenas para saber se há relação de causa e consequência na frase. E a palavra "superstição" ajuda a confirmar essa relação equivocada, afinal superstição é um presságio infundado...

  • O segredo da questão é o comando: com base  no raciocínio analítico. Ou seja, capacidade de interpretar uma assertiva por meio das informações que lhe são dadas.


  • Que delícia de questão cara...

  • Olá Pessoal!!!

    Segue abaixo a explicação do "Estratégia Concursos", Profº Artur Lima:

    "CERTO, pois de fato nessa superstição associa-se a causa “passar debaixo da escada” com o efeito “ter azar”. Tratamos bastante sobre como identificar relações de causa e efeito em nosso curso, e um dos aspectos que é preciso observar é a ausência de explicações alternativas. Portanto, se em um determinado dia você passou debaixo de uma escada e também bateu o seu carro ou perdeu o emprego, é preciso verificar se esse ‘azar’ tem uma explicação alternativa (sua desatenção no volante ou o seu mal relacionamento com o chefe, por exemplo). "

    Minha opnião:

    Eu usei do artifício do argumento válido, ou seja:

    ---Se eu passar embaixo da escada, então terei azar.---

    Para se ter um argumento válido é preciso se ter 2 ou mais premissas verdadeiras e uma conclusão lógica. Na questão não tenho as premissas suficientes, por isso não posso constatar nada.

    POR FAVOR, se falei alguma besteira me corrijam.

    Abraços...

     

  • Que isso rapaiz, coisa mais estranha....

  • Então superstição não é proposição? assim posso julgar que "o Cachorro mia ou o gato mia é falso, por que canhorro nenhum mia?

  • Eu pensei: para que uma condicional em RL seja verdadeira seus antecedentes podem ser uma proposição simples falsa e uma verdadeira ou o contrário, desarticulando o padrão causa e efeito.

  • Questão 2015, CESPE, fundamentos da lógica e tem inocente que acha que esse assunto não cai... 

  • Meu Deus! Eu não sabia que isso existia em RLM. Acertei por pensar filosoficamente, mas no chutômetro messssmo. 

    Mais engraçados são os comentários rsrsrs

    Mas de boa... R.A. cai na prova do INSS? 

  • Comentário do professor do QC:

    O fato do indivíduo passar debaixo de uma escada, nada tem haver do mesmo ter azar ou sorte após o acontecimento. Logo, a causa (a ação de ter passado debaixo da escada) nada tem haver com o efeito obtido após essa ação. Assim, superstições são sempre um exemplo equivocado entre causa e efeito, pois suas veracidades não são provadas cientificamente.


    Resposta: Certo.

  • Para que haja comdição de causa e efeito (consequência), as proposições são de implicação (condicional) entre elas, e consequentemente geram uma tautologia (todos os valores lógicos são verdadeiros).

     

    Para isso, uma tem que ser condição suficiente e a outra condição necessária.

     

    A→B

     

    1) A é condição suficiente para que ocorra B;

     

    2) B é condição necessária para A. 

     

  • tahhhhhhhh poh..... essa ai deu vontade ate de parar de estudar fiquei perdidinnn.

  • então quer dizer q tudo de azar q aconteceu no dia q eu passei debaixo da escada, foi só coincidência... ah, para! kkk

  • A superstição segundo a qual passar debaixo de escada traz azar ilustra uma relação equivocada entre uma causa e um efeito.

     

    Bom, eu pensei da seguinte forma: Caso eu passasse debaixo da escada, não quer dizer que eu seria azarado. Logo é sim uma relação equivocada de causa e efeito. 

    Acertei assim, agora se isso tem explicação em RLM, não sei kkkkkkkkk

  • A superstição segundo a qual passar debaixo de escada traz azar ilustra uma relação equivocada entre uma causa e um efeito.

    CERTO O ato de passar debaixo da escada não significa necessariamente que trará azar. Logo, é uma relação equivocada de causa e efeito. 

     

  • CERTO

    FALÁCIA DE FALSA CAUSA

    Envolve pensamentos mitológicos ou supersticiosos. Representam as interferências cotidianas que damos como causa o que não é causa rel.

    "Não levo meu namorado no jogo do meu time, pois ele é "pé frio".

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkk Um monte de gente querendo resolver essa questão de raciocínio analítico usando raciocínio lógico, se lasc........... kkkkkk

  • resumindo: Superstição nao tem relação a causa e efeito, pois isso é concreto e nao abstrato.

  • CERTO, pois de fato nessa superstição associa-se a causa “passar debaixo da escada” com o efeito “ter azar”. Tratamos bastante sobre como identificar relações de causa e efeito em nosso curso, e um dos aspectos que é preciso observar é a ausência de explicações alternativas. Portanto, se em um determinado dia você passou debaixo de uma escada e também bateu o seu carro ou perdeu o emprego, é preciso verificar se esse ‘azar’ tem uma explicação alternativa (sua desatenção no volante ou o seu mal relacionamento com o chefe, por exemplo).

    Resposta: C

  • Gab: CERTO

    Um exemplo que dá para ilustrar melhor uma falsa relação de causa e efeito: Mick Jagger e as seleções de futebol.

    "Nas últimas copas do mundo de futebol, toda vez que o cantor Mick Jagger vestiu a camisa da seleção brasileira ela foi derrotada. Portanto, para que que seleção brasileira seja campeã da copa do mundo, Mick Jagger deve parar de usar a camisa da seleção."

    Essa conclusão é correta? Óbvio que não! Não há absolutamente nenhuma relação entre o Mick Jagger e uma derrota em um jogo de futebol.

    Assim funciona uma boa parte dessas crendices populares: uma falsa relação de que A causa B.

    Em resumo, não há nenhuma relação que nos permita associar o azar ao ato de passar debaixo da escada, pois trata-se de uma "relação equivocada entre uma causa e um efeito".

  • FALÁCIA DE FALSA CAUSA

    Envolve pensamentos mitológicos ou supersticiosos. Representam as interferências cotidianas que damos como causa o que não é causa rel.

    "Não levo minha namorada no jogo do meu time, pois ela é "pé frio".

  • Auditor Federal do TCU - ai Brasil vai ladeira abaixo msm

  • Brincadeira, uma questão dessa para AUDITOR FISCAL, que ganha mais de 20 mil, e para um concurso menos enfático, bota uma pra ''regaça'' .

  • O fato do indivíduo passar debaixo de uma escada, nada tem haver do mesmo ter azar ou sorte após o acontecimento. Logo, a causa (a ação de ter passado debaixo da escada) nada tem haver com o efeito obtido após essa ação. Assim, superstições são sempre um exemplo equivocado entre causa e efeito, pois suas veracidades não são provadas cientificamente.

    Para os não assinantes, comentário do professor do qc.

  • PROFESSORES DO ESTRATÉGIA COMENTANDO NAS QUESTÕES , CONCORRÊNCIA É FOGO. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  • CLEITON RASTA, FAZENDO A FESTA PRA GALERA DEBOCHAR LEGAL. AO SOM DO CABEÇA DE GELO. OLHA A PEDRAAA.

  • Tá duvidando da minha fé, CESPE? Intolerância religiosa? Olha aí, cola aí, galera. Venham ver a banca sendo intolerante, BORA CANCELAR ELA NO TWITTER SUBINDO HASH TAG.

  • EU AINDA ESTOU ENGATINHANDO NO RLM MAS PUDE PERCEBER A SUPRESSÃO DE CONECTIVOS LÓGICOS TAIS CONECTIVOS QUE TRAZEM CONSIGO SENTIDO DE CAUSA E EFEITO!

  • O item está certo. Esta é a falácia da falsa causa.

    Falácia de falsa causa: é fácil perceber que a coincidência ou a sucessão temporal não são suficientes para estabelecer uma relação causal. Devemos rejeitar, por exemplo, a ideia de que sempre que acordo e piso o chão primeiro com o pé direito, faço bons negócios.


ID
1636996
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Julgue o item a seguir com base nas características do raciocínio analítico e na estrutura da argumentação.


A pergunta complexa: “Você deixou de roubar dinheiro de seus pais?” se baseia na pressuposição de que o interlocutor a quem essa pergunta se dirige não rouba mais dinheiro de seus pais.

Alternativas
Comentários
  • Não há como saber se a questão se baseia na pressuposição de que o interlocutor deixou de roubar dinheiro dos seus pais. Pelo contrário, o que se sabe é que, ao menos até aquele momento, o interlocutor roubava dinheiro de seus pais. Portanto, GABARITO ''E''.

  • Que pergunta aleatória. Como estuda isso?

  • ERRADO, pois a pressuposição aqui é de que o interlocutor roubava dinheiro dos pais anteriormente. É por isso que se pergunta se ele “deixou de roubar”. Sem essa pressuposição, a pergunta deveria ser simplesmente “você rouba dinheiro de seus pais?”.

    Prof. Arthur Lima  - Estratégia Concursos

  • Além de possivelmente ter parado de roubar... pode talvez continuar roubando.

  • ERRADO, pois a pressuposição aqui é de que o interlocutor roubava dinheiro dos pais anteriormente. É por isso que se pergunta se ele “deixou de roubar”. Sem essa pressuposição, a pergunta deveria ser simplesmente “você rouba dinheiro de seus pais?”.

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-tcu-comentarios-s-raciocinio-analitico-e-estatistica/

  • "Não rouba mais dinheiro" faz parte da conclusão. A pressuposição seria "você AINDA rouba seus pais?". Se ele perguntasse "você rouba seus pais" - simplesmente, não haveria pressuposição.

  • Não entendi nada.

  • Não existe preposição interrogativa, por isso o enunciado não se trata de uma preposição.

    Me corrijam se estiver errado.

    Bons estudos!

  • Na verdade, pode-se garantir que o interlocutor já roubou dinheiro de seus pais e não que ele deixou de roubar.

  • Antônio Oliveira, não são preposições, e sim proposições. E realmente, quando se tratar de interrogação, não dará para julgar se é verdadeira ou falsa, então não será uma proposição. Mas a questão relata uma frase e pede que pressuponha de maneira lógica e racional, e assim por meio da pergunta, já fica claro que o interlocutor roubava sim dinheiro dos pais, já que não haveria sentido fazer a pergunta, não haveria sequer desconfiança. Portanto gabarito errado, pois é através da pergunta que fica garantido que o interlocutor roubava o dinheiro dos pais.


    Bons estudos!
  • Conforme o professor Renato quando for declarações interrogativas, exclamativas, sem verbo, verbos no imperativo e sentenças abertas não representam uma proposição simples.

    “Você deixou de roubar dinheiro de seus pais?” É uma declaração interrogativa, portanto, não é uma proposição.
  • Ai ai! Ainda bem que há a opção de não responder!

  • Bom... fato é que a questão, em momento algum, afirmou tratar-se de proposição, nem o poderia fazer, já que sentenças exclamativas, imperativas ou interrogativas não podem ser proposições. A grande sacada, na verdade, está em identificarmos a intenção do autor da pergunta, para verificarmos o que ele está, implicitamente, afirmando acerca do interlocutor. Neste caso, subentende-se que o interlocutor já roubou dinheiro dos pais, não que ele não rouba mais, daí o erro da afirmativa.


  • Bom pessoal, essa pergunta nao e tao dificil quanto parece. Na verdade ela é ate bem "arroz com feijao"Quando a pergunta e feita; “Você deixou de roubar dinheiro de seus pais?” nao da para tirar conclusao nenhuma dela visto que é uma possivel proposição interrogativa, e como nao pode existir uma resposta definida, logo a alternativa é a letra E. Nao sei se consegui explicar bem isso.... Mas essa questao so serve para tirar ponto dos mais desatentos.distinguir se uma sentença é ou não uma proposição é a coisa mais basica que um concurseiro deve saber em relacao a raciocinio logico. 


  • Quando é feita a pergunta, surge a dúvida, portanto não podemos confirmar nada.

  • GABARITO ERRADO

    Vamos do início.
    o que é um proposição? 

    É uma declaração que pode ser definida como V ou F.

    o que não pode ser um proposição?

    Sentenças abertas

    Exclamações, ordens, desejos, opiniões

    Perguntas.

    No enunciado é uma pergunta, logo está errado a afirmação, pois não dar para ter uma definição.
    Faz o simples que dar certo.
    VAMO Q VAMO!!!
  • posso pressupor que ele roubava, não posso pressupor que ele não rouba mais, conforme afirma a questão, logo questão errada!

    Em relação a frase ser interrogativa, não tem importância, pois a questão não se trata de lógica proposicional.

  • Está correto o raciocínio de que a questão está errada porque ele está PÓS supondo ao invés de PRÉssupor, como enfatiza o enunciado?

  • Errado, pois existe a possibilidade do interlocutor a quem se dirige a essa pergunta, responder negativamente ou não. Logo, não se pode basear-se de que ele não mais rouba dinheiro de seus pais.



    Resposta: Errado.

  • Em preposição não se pode concluir NADA  a partir de uma pergunta.

    Proposição é todo conjunto de palavras ou símbolos que exprimem um pensamento de sentido completo.

    ou seja uma interrogação não tem um sentido completo, nunca será uma proposição uma frase INTERROGATIVA.

  • interessante

  • Não se trata de ser proposição ou não, além do mais, até mesmo desconhecendo o que é proposição com uma análise minuciosa da questão até um certo grau de raciocínio é possível acertar o gabarito. Veja só:

    Na pergunta diz:  “Você deixou de roubar dinheiro de seus pais?” A frase em si não traz qualquer afirmação  se o interlocutor deixou ou não de roubar o dinheiro dos pais, por simplesmente, se tratar de uma pergunta.


    Quem faz o questionamento, de fato, guarda dúvidas a respeito do que está acontecendo independente qual seja a hipótese naquele momento, o que torna a situação inconclusiva até que o questionado responda por definitivo.


  • Resposta errada pois não há proposição com ponto de interrogação, ai vai a dica!

  • o fato de perguntar se deixa não quer dizer que ele deixou. acho que é isso pelo menos eu acertei kkkuma pitada de interpretação de texto lógica kkk

  • Acredito que essa questão nem deveria estar na matéria de Raciocínio Lógico, isso é Raciocínio Analítico!

  •  GAB e.
    pois a pressuposição aqui é de que o interlocutor roubava dinheiro dos pais anteriormente. É por isso que se pergunta se ele “deixou de roubar”. Sem essa pressuposição, a pergunta deveria ser simplesmente “você rouba dinheiro de seus pais?”

    créditos: PROF ARTHUR LIMA

  • Nem o examinador acertou ele ele colocou C ou E aleatório.

  • Fui pela ideia de que não são proposições frases interrogativas, isso tá certo? 

  • frases interrogativas não são consideradas proposições, ou interpretando a questão, a frase  “Você deixou de roubar dinheiro de seus pais?” esta apenas realizando uma pergunta, e não afirmando que o interlocutor parou de roubar dinheiro de seus pais.

  • O fato de ele perguntar se o pessoa "Deixou de roubar dinheiro dos seus pais" não significa que ele já havia roubado, pode interpretar-se também da forma que a pessoa tinha a ideia e não a executou.

  • Repostando o comentario da Fernanda , tem muita gente se enganando nos comentários e isso pode prejudicar o estudo de outros concurseiros.
     

    "Pessoal, muito comentário equivocado. O fato de termos uma frase interrogativa não invalida a assertiva porque o examinador não quer saber se é ou não proposição. Se alguém leu o enunciado deve ter visto "raciocínio analítico" (tópico que veio no edital pra auditor do TCU). Esse assunto não é igual ao raciocínio lógico a que estamos acostumados nas provas. Olhem o comentário da questão feito pelo professor Arthur Lima, do estratégia:

    A pressuposição aqui é de que o interlocutor roubava dinheiro dos pais anteriormente. É por isso que se pergunta se ele “deixou de roubar”. Sem essa pressuposição, a pergunta deveria ser simplesmente “você rouba dinheiro de seus pais?”.

    Gab.: E "

  • CESPE amo vc S2

  • Cara, essa questão é mais de português do que lógica

    O cidadão fez apenas uma pergunta se o camarada deixou de roubar o dinheiro, isso não significa que ele não roube mais . . . 

  • Não tem como saber se ele parou de roubar, apenas que ele roubava.

  • Meu Deus, estou assustada com essas questões!

    Objetividade, cadê você? o.O

  • Só eu quem deixou de marcar certa essa questão porque ela diz proposição  complexa e ela nem conectivos lógicos possui p ser considerada como tal?

  • pergunta ótima, quando enunciado coloca pressuposição ele quer saber se é verdade ou não, e no final da frase ele mesmo ja se contradiz (não rouba mais dinheiro de seus pais.) errada

  • Em poucas palavras, frases interrogativa não são proposição.

  • Afirmar é uma coisa perguntar é outra.

  • rac. Analitico não é logica proposicional. para exercitar é bom  pegar as provas da ANPAD

  • Não dá pra responder raciocínio Lógico através da língua portuguesa...

    =P


    Foco, força e fé.

    Bons estudos.

  • Gente, parem de criticar a banca e leem o enunciado da questão!!! A matéria estava no edital do concurso e provavelmente será cobrada em outras provas futuras ... Na prova da FUNPRESP/2016 já está novamente no edital!!!  



    CERTO. Muita atenção ao enunciado da acertiva: Novidade no programa do CESPE. A banca pede para julgar com base no RACIOCÍNIO ANALÍTICO, no qual devemos levar em conta, dentre outros aspectos, o conteúdo e sentido indutivo. (cleyton barros) 

    GALERA! Não é loucura nem nada. O CESPE mudou a forma de cobrar algumas disciplinas. Esse assunto é RACIOCÍNIO ANALÍTICO, conforme o edital da prova do TCU e nada tem a ver com RACIOCÍNIO LÓGICO. São duas matérias distintas. (Coach Gratuito)

  • Trata-se do campo da lógica informal (raciocínio analítico/crítico). Perguntas complexas devem ser desmembradas.
    Você roubava dinheiro dos seus pais? SIM
    Você ainda rouba dinheiro dos seus pais? NÃO

    Roubava, mas deixou de roubar.

    Você roubava dinheiro dos seus pais? NÃO
    Você ainda rouba dinheiro dos seus pais? NÃO

    Não deixou de roubar porque  nunca havia roubado. 

    Gabarito errado. Não é possível concluir que o interlocutor deixou de roubar os pais.


  • Pessoal, como alguns colegas disseram, esta disciplina não é Raciocínio Lógico, é Raciocínio Analítico. 

    A questão tem dois erros (ao meu ver): 1) a frase não é uma pergunta complexa e 2) a premissa subjacente (ou implícita) é outra: quando você pergunta se alguém deixou de roubar fica subentendido que essa pessoa costumava roubar, que ela já roubou. 

    Ps: pergunta complexa é um tipo de argumento falacioso/inválido/sofisma em que duas proposições são conectadas e ficam parecendo uma só, mas aqui não há conectivo algum. Um exemplo de pergunta complexa seria: "O povo quer morrer de fome ou vai reeleger o presidente?". 

    Recomendo esse site para quem quiser entender mais sobre essa disciplina diferente (Rs!): http://blog.qualconcurso.com.br/2015/07/argumentos-falaciosos-e-apelativos.html

  • Com questões desse nipe, vai ter gente largando dos estudos e roubando dinheiro dos pais ...

  • Frases interrogativas, exclamativas, sem verbo, verbo no imperativo e sentenças abertas não representam uma proposição simples, logo não dá pra julgar se é verdadeiro ou falso.

  • “Você deixou de roubar dinheiro de seus pais?” 

    Resposta: Sim, não ou nunca roubei dinheiro dos meus pais. 

    O interlocutor a quem essa pergunta se dirige:

    a) não rouba mais dinheiro de seus pais? SIM/NÃO

    b) já roubou mais dinheiro de seus pais? SIM/NÃO

    Não se chega a uma conclusão, pois não há nenhuma afirmação verdadeira. Na dúvida sobre esse assunto, lembre-se de resolver da mesma forma que resolveria paradoxos: inconclusivo.

    Gabarito: errado

  • PENSEI ASSIM:

    "se baseia na pressuposição de que o interlocutor a quem essa pergunta se dirige UM DIA JÁ ROUBOU DE SEUS PAIS..

    USEI UM LÓGICA SIMPLES....

  • De acordo com o edital do INSS, não vem questão assim.

  • Ele pode ter parado de roubar ou nao.Nao podemos pressupor que ele nao rouba mais, ele pode estar roubando e  ainda falar que nao.

  • Vitor vieira agorento pode cair sim!

  • Tenho que rezar muito pra superar essa disciplina horrorosa. Ou então, vou pirar o cabeção kkkkkkkkk

  • Sheila, está melhor do que eu... Eu TINHA superado :/ 

  • TESTE PSICOTÉCNICO

  • Se baseia que ele ja roubou os pais

  • Você vai passar no inss? ....prova 15//05 ainda.... hahahhaa sem resposta

  • Que diabo eé isso?

  • Perguntas interrogativas nao podem ser valoradas como F ou V . Pois tambem, gramaticalmente falando, essa frase é ambigua , nao se sabe se o filho nao roubou os pais, ou se o filho realmente roubou

  • Interrogação e se for seguir a lógica, logo irá perceber que "ele" roubava, e pela pergunta não significa dizer que ele deixou de roubar.

  • vei to rindo demais dos comentarios kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • A pergunta complexa: “Você deixou de roubar dinheiro de seus pais?” se baseia na pressuposição de que o interlocutor a quem essa pergunta se dirige não rouba mais dinheiro de seus pais.

     

    O que eu entendi dessa questão foi o seguinte:

    ~> A pergunta: "Você deixou de roubar dinheiro de seus pais?" não pressupõe, necessariamente, que a pessoa roubava rotineiramente e derrepente parou de roubar. Pode ser que a pessoa por acaso, em uma situação isolada, teve uma oportunidade de roubar, mas simplismente não fez isso. Em razão disso a questão está incorreta, não se pode pressupor nada.

  • A pegadinha deve estar entre roubo e furto kkkkk

  • Raciocinio Logico analítico:

    FALÁCIA: RACIOCÍNIO ERRADO COM APARENCIA VERDADEIRA.

    FALACIAS DA AMBIGUIDADE:

    EQUIVOCO...

    ANFIBIOLOGIA...

    ÊNFASE: IRONIA (questão)

  • A questão brinca com o duplo sentido. Pode ser: (Você deixou de roubar dinheiro)

     

                                         Não rouba mais

    -  Já roubou alguma vez e agora não o faz; e/ou

    - era a primeira vez que roubava e deixou de fazer.

     

    Logo, se eu tenho duas possibilidades eu não posso afirmar só uma.

  • pressupõe-se alguma coisa de proposição: pergunta não é proposição.

    "pergunta é sentença aberta"

     

    errada

     

  • CONCEITO

     

    Causa complexa: supervalorizar uma causa que faz parte de um sistema, ou seja, é a identificação de apenas parte das causas de um evento.

    Exemplo: "O acidente não teria ocorrido se não fosse a má localização do arbusto."
    (Mas há outras causas: o acidente não teria ocorrido se o condutor não estivesse bêbado e se a vítima tivesse prestado atenção ao trânsito.)
     

    Fonte: http://blog.qualconcurso.com.br/posts/qualconcurso/argumentos-falaciosos-e-apelativos/54

     

  • ERRADO.

     

    Ao contrário, o que se infere de uma pergunta como “Você deixou de roubar dinheiro de seus pais?” é que o interlocutor AINDA está a roubar o dinheiro dos próprios pais.

     

    Uma pergunta semelhante seria: "Você ainda frequenta a academia?" Nessa pergunta, está sendo inferido que a pessoa NÃO DEIXOU de frequentar a academia, ou seja, que ela ainda a frequenta.

  • ERRADO. A pressuposição existente é a de que o interlocutor "roubava dinheiro de seus pais" (no passado). Em outras palavras, a pergunta parte do pressuposto de que o interlocutor roubava, e o questiona se ainda rouba, ou se parou de roubar.

  • “Você deixou de roubar dinheiro de seus pais?”
     
    A pressuposição aqui é que ele roubava dinheiro dos pais, e parou.
    Ou que ele ainda rouba
    dinheiro dos velhos.
     
    Não dá pra pressupôr que ele deixou de roubar, só dá pra pressupôr que ele o fazia.
     
    Portanto, gabarito: errado.

  • A pergunta complexa: “Você deixou de roubar dinheiro de seus pais?” se baseia na pressuposição de que o interlocutor a quem essa pergunta se dirige não rouba mais dinheiro de seus pais.

     

    Vi alguns comentários errados como, por exemplo, de que frase interrogativa não é proposição. O que está sendo cobrado não é isso!

    Pergunta complexa é toda aquela que parte de uma pressuposição e que, uma simples resposta, SIM OU NÃO, irá assumir como verdadeira a pressuposição implícita. Isso é muito comum quando o repórter pergunta ao presidiário: "Está arrepedindo do que fez?". Se o presidiário disser que SIM ou que NÃO, ele assumirá que fez. 

    No caso do enunciado, a verdadeira pressuposição é a de que um dia você roubou dinheiro dos seus pais. Logo, questão FALSA.

  • Próximo conteúdo da Matéria Raciocínio lógico será: Interpretação de texto lógico.

    Gab: ERRADO

  • ERRADO, pois a pressuposição aqui é de que o interlocutor roubava dinheiro dos pais anteriormente. É por isso que se pergunta se ele “deixou de roubar”. Sem essa pressuposição, a pergunta deveria ser simplesmente “você rouba dinheiro de seus pais?”.

    Resposta: E

  • Tem dois sentidos:

     “Você deixou de roubar dinheiro de seus pais?”

    Pode ser dois malandros conversando ou pode ser uma pessoa de bem perguntando à um mal caráter.

  • Eu entendi assim: Se o cara fez uma pergunta e não temos uma resposta, não dá para concluir que ele fez algo. Se na pergunta “Você deixou de roubar dinheiro de seus pais? ele respondesse que "NÃO, não deixei de roubar", então ele ainda estaria roubando. Não dá para concluir apenas na pergunta que ele deixou de roubar pq não sabemos a resposta.

  • Pressuposição é TOTALMENTE DIFERENTE de proposição, gente. Entre os comentários mais curtidos, há dois falando de proposição.

  • Pressuposição é TOTALMENTE DIFERENTE de proposição, gente. Entre os comentários mais curtidos, há dois falando de proposição.

  • Baseia-se na pressuposição de que o interlocutor roubava de seus pais.

  • Gabarito Errado.

    Questão de raciocínio analítico.

    Pergunta que pode ser feita mesmo que o interlocutor ainda continue roubando. A pressuposição de que o interlocutor parou de roubar é errada.

  • Interpretação de texto purinha. A conclusão a qual chegamos é que em algum dia esse interlocutor já roubou dinheiro de seus pais. Afirmativa errada !

  • "Você deixou de roubar dinheiro dos seus pais?"

    É possível pressupor que o interlocutor roubava, mas não que ele não rouba mais, como indica a questão.

    Ao contrário, se houve a pergunta, existe dúvida, quanto a isto.

    Gabarito: errado

  • Para os assinantes: vejam as aulas do professor Domingo Cerejas se tiverem com dificuldade no assunto
  • NÃO TEM COMO AFIRMAR QUE ELE DEIXOU DE ROUBAR, POIS É POSSÍVEL ELE RESPONDER O "NÃO"


ID
1636999
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Julgue o item a seguir com base nas características do raciocínio analítico e na estrutura da argumentação.


A seguinte situação é um exemplo de apelo popular: “Dentro do metrô, um rapaz começa a pedir ajuda aos demais passageiros para pagar sua passagem de volta para casa. Sua justificativa para essa atitude é o fato de ter sido assaltado e não ter um centavo”.

Alternativas
Comentários
  • Se o cidadão esta dentro do metrô, ele já pagou a passagem.....

  • Como diz uma amiga aqui no QC, questão do tipo "perdeu patrão!".

  • Questão controversa. Ele está indo a algum lugar e comprou apenas a passagem de ida. Mas, se por acaso foi assaltado entre a bilheteria e a catraca e ficou sem o dinheiro para pagar a passagem de volta?

  • Gabarito ERRADO.

    Apelo  (uma pessoa) é diferente de apelo popular (várias pessoas por uma causa).

  • As três últimas perguntas dessa prova de auditor Federal são as coisas mais absurdas e insanas que já vi... AHHAHAHAHA... Respostas completamente arbitrárias... Prova de conhecimentos gerais... ridícula demais.

  • Adailton, ele pode estar dentro do metrô indo para seu destino e nesse trajeto foi assaltado. Sendo assim ele teria sim que ter dinheiro para a passagem de volta.

    Não consegui achar a lógica dessa resposta... questão bem controversa mesmo.

  • Nelson Júnior, será que ele tinha bilhete único? nesse caso não precisa de dinheiro, da pra voltar com a mesma passagem, kkkkkkkk, mas agora é sério, acho que a chave da questão é "apelo popular" o ato que ele fez é ou não um "apelo popular"? Essa foi uma das questões mais estranhas que eu já vi na vida, hehe...

  • A seguinte situação é um exemplo de apelo popular: “Dentro do metrô, um rapaz começa a pedir ajuda aos demais passageiros para pagar sua passagem de volta para casa. Sua justificativa para essa atitude é o fato de ter sido assaltado e não ter um centavo”.

    ERRADO, trata-se de um apelo à piedade. O apelo popular consiste no uso de expressões vagas, como “elite”, “neoliberalismo”, “capitalistas”, etc., que costumam ter uma conotação negativa para o público em geral (embora não necessariamente sejam coisas ruins).

    Prof. Arthur Lima - Estratégia Concursos

  • Prezados,

    Fui pelo seguinte raciocínio: 
    O que é apelo popular? É uma condição pré-existente o qual a pessoa se encontra já algum tempo ou desde sempre. Ex: Pobreza, miséria, sobrevivência, etc... 
    O que é apelo? É uma condição situacional ou momentânea o qual a pessoa se encontra naquele instante.
    Espero ter ajudado.
    Abs. 
  • Apelo popular, apelo à piedade, que matéria é essa? Raciocínio lógico?

  • Essa questão é de raciocínio lógico sim, só que é uma matéria que a cespe usualmente não cobra muito, vamos lá:


    Apelo popular/ apelo à multidão


    Latim: Argumentum ad populum


    É aquele argumento falacioso que consiste em afirmar que uma preposição tem valor lógico verdadeiro porque todas, ou a maioria das pessoas concordam com ele.


    Exemplo, você chega pra um colega seu e fala:


    Você: todo político é corrupto.


    Ele: por que?


    Você: todo mundo fala que eles são. No rádio, na TV, no jornal. Bando de corruptos safados.


    Logo, você assume que todo político é corrupto porque todo mundo acha que eles são corruptos.



    No caso em questão, o camarada não usou de tal argumento ele apenas pediu ajuda porque aconteceu um fato X com ele. Por isso que a questão é errada.

  • RACIOCÍNIO ANALÍTICO: 1 Raciocínio analítico e a argumentação. 1.1 O uso do senso crítico na argumentação. 1.2 Tipos de Argumentos: argumentos falaciosos e apelativos. 1.3 Comunicação eficiente de argumentos.

  • Questão muito tosca!

  • Questão bem estranha mas pode-se chegar a conclusão por meio da análise das tabelas verdades.

    "Dentro do metrô, um rapaz começa a pedir ajuda aos demais passageiros para pagar sua passagem de volta para casa" . Dessa pode-se extrair a seguinte proposição composta:

    A  ^ (P -> Q) . (a vírgula representa " e" = soma, adição de uma ideia,  entendo que pedir dinheiro é condição necessário para ele voltar para casa).

     " O fato de ter sido assaltado e não ter um centavo": se ele foi assaltado então não tem dinheiro, é que se pode pressupor. Logo a proposição é P-> Q.

    Resolução:

    A ^ (P -> Q )  é igual (isto é, tem a mesma tabela verdade?) a A -> Q

    v     v      v

    v    v      f

    f     f      v

    f     f      f 

    Resolvendo primeiramente P -> Q = temos a seguinte tabela verdade:

    V      v = V

    v     f =   F

    F    V =  V

    F     F =  V

    A  ^ ( resultado encontrado acima de P-> Q) ; tabela verdade do conectivo "e"

    V                V                                                    =         V

    V                F                                                    =          F

    F               V                                                     =          F

    F               V                                                     =           F

    Logo, conclui-se que a o resultado acima, isto é, a tabela verdade dessa operação não é igual a tabela verdade da justificativa apresentada..
    Pois a tabela verdade apresentada como justificativa é: P->Q , valor lógico: V F V V

    GABARITO ERRADO;



  • Esse tipo de questão é nova para mim. Raciocinei de uma maneira que talvez não seja a certa, mas deu certo... pensei que não se tratava de "apelo popular" pelo simples fato de ser um pedido pessoal do rapaz. Não havia interesse coletivo, mas apenas particular. Popular, para mim, é algo bem mais abrangente, um interesse comum de um grupo...

  • Nao ter NENHUM centavo, pq se tiver somente  um centavo, de nada adianta.

  • Apelo popular é um clamor da sociedade, por exemplo: mais ônibus, passe estudantil, fora dilma! rsrs

  • ERRADO, trata-se de um apelo à piedade. O apelo popular consiste no uso de expressões vagas, como “elite”, “neoliberalismo”, “capitalistas”, etc., que costumam ter uma conotação negativa para o público em geral (embora não necessariamente sejam coisas ruins).

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-tcu-comentarios-s-raciocinio-analitico-e-estatistica/

  • Eu acho que o Cespe, se perdeu... ta cada dia pior...

  • Que lixo de questão!

  • Me desculpem os colegas que levaram a questão a sério, mas para mim o CESPE foi de zoação total com a nossa cara!!

    Adailton Junior, vc foi o melhor para mim ao analisar a questão!!

    Não faz o menor sentido uma pergunta desta em um concurso que exige profundidade de conhecimento como o TCU!

  • Tenho que rir para não chorar

  • Gente, é lógica. Se o cara está dentro do metrô, ele já pagou sua passagem.

  • o que isso avalia no candidato?

  • Este assunto é de retórica, de erística propriamente. Afinal, o que a banca entende por Lógica?

  • questao absolutamente normal...!


    trata se de argumento invalido...quando a veracidade das primissas nao garantem a veracidade da conclusão!

  • ERRADO, trata-se de um apelo à piedade. O apelo popular consiste no uso de expressões vagas, como “elite”, “neoliberalismo”, “capitalistas”, etc., que costumam ter uma conotação negativa para o público em geral (embora não necessariamente sejam coisas ruins). http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-tcu-comentarios-s-raciocinio-analitico-e-estatistica/

  • Love CESPE.


    Apelo de piedade! :)


  • E eu vi uma fazendo tabela verdade.. aheuhaeuhaueUheu

  • Apesar de não estudar esse assunto me diverti lendo os comentários sinistros deixados aqui em baixo, kkkk

    Agradeço aos que comentarão algo plausível e com fonte segura. 

  • Apelo popular configura-se um pedido coletivo (e não particular de um indivíduo) de algo que a princípio traga algum tipo de benefício para aquele grupo.
    Define um raciocínio falacioso que consiste em dizer que determinada proposição é válida ou boa simplesmente porque muitas pessoas (ou a maioria delas) a aprovam. Também chamado de apelo à quantidade, o argumento é falso pois nada garante que algo seja verdadeiro ou correto apenas por sua popularidade.

    Resposta: Errado.
  • Pessoal, pelo visto essa questão pegou muita gente de surpresa. Também não sabia como responder e achei esse blog com os conceitos e exemplos de apelo popular e outros. 


    http://blog.qualconcurso.com.br/2015/07/argumentos-falaciosos-e-apelativos.html

  • ERRADO

    Apelo popular: sustentar uma proposição por ser defendida pela população ou parte dela. Sugere que quanto mais pessoas defendem uma idéia mais verdadeira ou correta ela é. Incluem-se aqui os boatos, o "ouvi falar", o "dizem", o "sabe-se que".

    Dizem que um disco voador caiu em Minas Gerais, e os corpos dos alienígenas estão com as Forças Armadas.

  • O comentário do colega André Gomes está perfeito. Ainda não tinha visto esse tipo de questão, daí fui pesquisar. 

  • premissa1: o sujeito não tinha dinheiro porque foi assaltado

    premissa2: Ele pediu dinheiro porque precisava pagar a passagem

    Conclusão: ele já estava dentro do metro logo não precisava de dinheiro, argumento em contraste com as premissa1 e premissa2, portanto alternativa errada.

    Lógica de argumentação!

  • OXENTE...SE ELE NÃO TINHA DINHEIRO PRA VOLTAR PRA CASA...COMO ELE ENTROU NO MÊTRO??HAHAHAHA

  • Na minha cidade não tem metrô.

    Errei...

  • Podem dar a justificativa que quiserem, mas entendo que esta questão só respondem o próprio examinador que elaborou ou no chute porque ela, além de parecer uma piada, traz várias vertentes para se respondê-la, uma delas é: e se o camarada foi assaltado dentro do metrô (coisa comum no RJ) e estava pedindo dinheiro para a passagem de volta? Ele estaria ou não apelando para a caridade alheia?

  • ''Meu senhô''

    Tem gente fazendo pela argumentação, tabela verdade....

    GENTE Raciocínio analítico não se confunde com Raciocínio Lógico de jeito nenhum.


  • Indiquem para comentário, senhores.

  • Eu vi Gnomo .....hun, hun, hun,hun, hunhuuuuuu !!!

    Eu vi duende  !!!

  • Quem disse que dentro do metro não se pode ser assaltado?? e outra e se ele tiver que pegar onibus depois do ponto final do metro ?

    gente essa questão e muito idiota, nem se for interpretar a gente vai entender a cabeça do examinador, a não ser que o mané coloque a cidade ai da pra saber se passa um so metro ou dois...afss ... essa Cespe e o pai das bancas pqp, vou quebrar a banca esse ano dexa ela, cesp que me aguarde

  • povo se ele ja tava dentro do metro pra que ele ia pedir dinheiro pra passagem?!

  • Comentário do Professor: Apelo popular configura-se um pedido coletivo (e não particular de um indivíduo) de algo que a princípio traga algum tipo de benefício para aquele grupo.

    Define um raciocínio falacioso que consiste em dizer que determinada proposição é válida ou boa simplesmente porque muitas pessoas (ou a maioria delas) a aprovam. Também chamado de apelo à quantidade, o argumento é falso pois nada garante que algo seja verdadeiro ou correto apenas por sua popularidade.

    Resposta: Errado.

  • Kkkkkkkkkkkkkii se ele está dentro do metrô como que ele conseguiu entrar sem nenhum centavo??? kakaka

  • Kkkkkk uma perguntinha dessa na prova do TCU kkkkk sinceramente acho que vou prestar para o TCU kkkk..... uma dessa não vai cair na prova do INSS com certeza kkkk

  • rss... pode ter sido assaltado dentro do metrô!

    Apelo popular seria os passageiros assaltados dentro do Metrô  pedir por segurança, população de uma pessoa não passa de apelo pessoal.

  • Apelo popular: Você deve tomar uma ação porque os outros estão falando.

  • Apelo pessoal !


  • Erro está em dizer que é apelo popular. Ele poderia ser assaltado dentro do vagão ou indo para lugar diverso da sua casa,, neste caso estaria correta.

  • Racicionio Analitico, vai depender do humor do cara responder a isso com tanta precisão.... huheuhuehuhue

  • Vídeo explicando o que é Raciocínio Analítico:

    https://www.youtube.com/watch?v=K5NGL9Sk0I4
  • gente eu posso tá dentro de uma loja e n ter dinheiro para pagar nd q tem lá uai kkkkkkk

    sem zuera agora, daí vc se pega resolvendo as doiduras de rlm e raciocínio analítico q é mais real vc fica a ver navios #quefase

  • Tabela verdade? Que doido heim!


    Como diz SASÁ: QUE FASE!
  • Segundo o ponto  dos concursos a questão da prova TCU auditor isso é apelo a misericórdia!!!!!!!!!!!!!! nada ver raciocínio analítico com raciocínio lógico aquele é mais interpretativo !!!!!!!!!!!!!!! se liguem

  • Esse é um argumento inválido/falácia do tipo Apelo emocional: consiste em manipular o sentimento do ouvinte. Percebam que o que a pessoa que pede quer é justamente isso: fazer as pessoas terem pena dele para lhe darem dinheiro. 

    Recomendo este site para aprender mais sobre o assunto: 

    http://blog.qualconcurso.com.br/2015/07/argumentos-falaciosos-e-apelativos.html

  • Embora os comentários façam muito sentido, a questão foi realmente maldosa. Quem nunca andou de metrô pode ficar confuso se não conhece a sistemática de quando e onde se dá o pagamento da passagem. Sinceramente não sei dizer se o erro está em "apelo popular" ou na realidade das coisas. Se for essa última (se está dentro do metrô, então já pagou), quem mora em São Paulo, por exemplo, teria muito mais facilidade (leia-se vantagem) em relação aos candidatos de cidades interioranas, por motivo óbvio.

  • ERRADO, trata-se de um apelo à piedade. O apelo popular consiste no uso de expressões vagas, como “elite”, “neoliberalismo”, “capitalistas”, etc., que costumam ter uma conotação negativa para o público em geral (embora não necessariamente sejam coisas ruins).

    Prof.ARTHUR LIMA 


  • Esse argumento de q "ele já estava dentro do metrô" não é válido, visto que, se pensado dessa forma, várias outras interpretações poderiam ser dadas a questão, como "ele pode ter sido assaltado dentro do metrô e ter q pegar um ônibus pra chegar em casa". O examinador que fez essa questão é um doente, psicopaca.

  • Não se trata de apelo popular, pois em caso de apelo popular, requisita-se/argumenta-se/exige-se algo afirmando que esta é a vontade/necessidade de uma grande quantidade de pessoas. 

    Na situação do enunciado, a pessoa está fazendo uma requisição apenas para si mesma, portanto, a questão está ERRADA.

  • http://www.osbatutas.com.br/2015/04/argumento-tendencioso-e-falacia-logica.html

  • Como a questão não disse que ele entrou sem pagar a passagem, então ele tinha dinheiro de ida  só não de volta. 

  • Comentário do professor do QC:

    Apelo popular configura-se um pedido coletivo (e não particular de um indivíduo) de algo que a princípio traga algum tipo de benefício para aquele grupo.

    Define um raciocínio falacioso que consiste em dizer que determinada proposição é válida ou boa simplesmente porque muitas pessoas (ou a maioria delas) a aprovam. Também chamado de apelo à quantidade, o argumento é falso pois nada garante que algo seja verdadeiro ou correto apenas por sua popularidade.

     

    Resposta: Errado.

  • "Temos as falácias de relevância, no caso de um "argumentum ad populum" (apelo popular), é quando se procura persuadir alguém de algo desejado, seja despertando o "espírito das massas" (apelo direto), seja fazendo apelo a sentimentos que se supoem ser comum à generalidade das pessoas (apelo indireto) . Nesse caso do item seria um "ARGUMENTUM AD MISERICORDIAM" (apelo de misericórdia), quando se procura comover o ouvinte, provocando pena ou simpatia pela causa". Referência:(Josimar Padilha)

    Espero ter contribuído!!

     

  • Melhor explicação é do André Gomes!!! Esclareceu minhas dúvidas quanto ao assunto!!

     

    Essa questão é de raciocínio lógico sim, só que é uma matéria que a cespe usualmente não cobra muito, vamos lá:

     

    Apelo popular/ apelo à multidão

     

    Latim: Argumentum ad populum

     

    É aquele argumento falacioso que consiste em afirmar que uma preposição tem valor lógico verdadeiro porque todas, ou a maioria das pessoas concordam com ele.

     

    Exemplo, você chega pra um colega seu e fala:

     

    Você: todo político é corrupto.

     

    Ele: por que?

     

    Você: todo mundo fala que eles são. No rádio, na TV, no jornal. Bando de corruptos safados.

     

    Logo, você assume que todo político é corrupto porque todo mundo acha que eles são corruptos.

     

     

    No caso em questão, o camarada não usou de tal argumento ele apenas pediu ajuda porque aconteceu um fato X com ele. Por isso que a questão é errada.

  • Ele pode não ter DINHEIRO, mas vai que ele tem Cartão de credito, ou dinheiro guardado na Poupança e esta com preguiça de ir ao banco oque Faria com que ele não precisasse pedir Dinheiro

     

    Gabarito Errado

     

    ACERTEI MIZERAVI  kk k k k k k

  • RACIOCINIO LÓGICO ANALÍTICO: APELO A MISERICÓRDIA (PIEDADE)..

  • Errado

     

    Por outros motivos que ele não tenha dinheiro para a passagem, e não necessariamente que seja pelo o fato de ter sido assaltado.

  •  

    Conceito

    As falácias informais são aquelas que só podem ser detectadas por meio da análise do conteúdo do argumento (e não dá estrutura).

    Temos as seguintes falácias:

    Apelo à força: é quando se ameaça o ouvinte. Ex: Se você não estudar, ficará de castigo.

    ​Apelo à misericórdia: é quando se tenta comover o ouvinte de algo. Ex:"Um rapaz que pede ajuda para pagar a passagem, pois foi assaltado."

    Apelo popular: é a situação à qual se procura persuadir alguém de algo, geralmente convencer a uma coletividade. 
    •Campanhas eleitorais é o melhor exemplo, eles fazem propostas tentando nos convencer de algo...
    "Caso votem em mim, irei aumentar a verba para concursos públicos."

    Gab Errado, pois como podemos perceber a banca inverteu "Apelo à misericórdia" com "Apelo popular".

  • APELO À PIEDADE!

    GAB E

    FORÇA,GUERREIRO!

  • CONCEITO

    Apelo popular: sustentar uma proposição por ser defendida pela população ou parte dela. Sugere que quanto mais pessoas defendem uma idéia mais verdadeira ou correta ela é. Incluem-se aqui os boatos, o "ouvi falar", o "dizem", o "sabe-se que".

    Dizem que um disco voador caiu em Minas Gerais, e os corpos dos alienígenas estão com as Forças Armadas.

    Fonte: http://blog.qualconcurso.com.br/posts/qualconcurso/argumentos-falaciosos-e-apelativos/54

     

     

  • A seguinte situação é um exemplo de apelo popular (apelo à piedade): “Dentro do metrô, um rapaz começa a pedir ajuda aos demais passageiros para pagar sua passagem de volta para casa. Sua justificativa para essa atitude é o fato de ter sido assaltado e não ter um centavo”.

  • http://aulas.goldstep.com.br/raciocinio-logico/raciocinio-analitico/823/

  • Nesse caso, há apelo à piedade, pois leva a discussão para um lado puramente emocional, clamando pela piedade das pessoas do metrô.

    Já o apelo popular usa alguns "chavões" como por exemplo : Neoliberalista, classe dominante e elite...

    Ex: Meu povo, vocês devem votar em mim. Ou vocês querem manter no poder esta filosofia neoliberalista da classe dominante?

    Estratégia concurso.

    Deus é fiel.

  • E- Apelo por ajuda, não é apelo popular!

  • QUE MALUCO AZARADO 

  • Exemplo de apelo popular:  Dizem que um disco voador caiu em Minas Gerais, e os corpos dos alienígenas estão com as Forças Armadas.

  • ERRADO, trata-se de um apelo à piedade. O apelo popular consiste no uso de expressões vagas, como “elite”, “neoliberalismo”, “capitalistas”, etc., que costumam ter uma conotação negativa para o público em geral (embora não necessariamente sejam coisas ruins).

    Resposta: E

  • Gaba: ERRADO

    3. APELO À EMOÇÃO

    Você tentou manipular uma resposta emocional no lugar de um argumento válido ou convincente.

    Apelos à emoção são relacionados a medo, inveja, ódio, pena, orgulho, entre outros.

    É importante dizer que às vezes um argumento logicamente coerente pode inspirar emoção, ou ter um aspecto emocional, mas o problema e a falácia acontecem quando a emoção é usada no lugar de um argumento lógico. Ou, para tornar menos claro o fato de que não existe nenhuma relação racional e convincente para justificar a posição de alguém.

    Exceto os sociopatas, todos são afetados pela emoção, por isso apelos à emoção são uma tática de argumentação muito comum e eficiente. Mas eles são falhos e desonestos, com tendência a deixar o oponente de alguém justificadamente emocional.

    Exemplo: Lucas não queria comer o seu prato de cérebro de ovelha com fígado picado, mas seu pai o lembrou de todas as crianças famintas de algum país de terceiro mundo que não tinham a sorte de ter qualquer tipo de comida.

    ***

    (fonte: https://papodehomem.com.br/falacias-logicas/)

  • Gabarito Errado.

    APELOS

    Alguns tipos de falácias, chamados de apelos, possuem a intenção de neutralizar o senso crítico do interlocutor para que uma mensagem errônea seja aceita de forma irrefletida.

    ATAQUE A PESSOA

    Atacar ou desmoralizar a pessoa e não seus argumentos. Pensa-se que, ao se atacar a pessoa, pode-se enfraquecer ou anular sua argumentação..

    Não deem ouvidos ao que ele diz: ele é um beberrão, bate na mulher e tem amantes.

    APELO À IGNORANCIA

    Concluir que algo é verdadeiro por não ter sido provado que é falso, ou que algo é falso por não ter sido provado que é verdadeiro.

    Ninguém provou que Deus existe. Logo, Deus não existe.

    Não há evidências de que os discos voadores não estejam visitando a Terra; portanto, eles existem.

    APELO A FORÇA

    Ameaçar com conseqüências desagradáveis se não for aceita ou acatada a proposição apresentada..

    Você deve se enquadrar nas novas normas do setor. Ou quer perder o emprego?

    Ou nós, ou a desgraça, o caos.

    APELO EMOCIONAL

    Ocorre quando se usa a manipulação dos sentimentos do receptor como forma de convencê-lo da validade de um argumento. É um tipo de apelo à crítica, que se usa de argumentos que não abordam a questão sendo discutida.

    O papai fica triste quando você faz isso, não faça mais isso.

    Me dê dinheiro, pois estou com fome.

    APELO POPULAR

    Sustentar uma proposição por ser defendida pela população ou parte dela. Isso sugere que quanto mais pessoas defendem uma ideia mais verdadeira ou correta ela é. Incluem-se aqui os boatos, o “ouvi falar”, o “dizem”, o “sabe-se que”.

    Dizem que um disco voador caiu em Minas Gerais, e os corpos dos alienígenas estão com as Forças Armadas.

    APELO CIRCUNSTANCIAL

    Utilizar os interesses do interlocutor para que ele aceite o argumento se refletir.

    Você não quer ganhar mais? Então vamos votar em X.

    APELO A AUTORIDADE

    Citar uma autoridade (muitas vezes não qualificada) para sustentar uma opinião.

    Os peritos dizem que a melhor maneira de prevenir uma guerra nuclear é estar preparado para ela.

    Fontes: site maquinadeaprovacao e site casadosconcurseiros

  • Apelo a emoção.

  • Errei essa questão na primeira vez por não prestar a devida atenção ao anunciado, mas está corretíssima! O raciocínio analítico passa das barreiras de uma análise fechada de um contexto de português, abrangendo uma análise empírica e crítica da situação, o que abre um campo de possibilidades sem extrapolações.

  • GABARITO: ERRADO.

    Assim como todas as respostas dos colegas, pois na verdade "[...] não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder."

    Reflitam!

    Bons estudos!


ID
1637002
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Julgue o item a seguir com base nas características do raciocínio analítico e na estrutura da argumentação.


Adotando-se o processo de inferência do tipo indutivo, usado em ciências experimentais, parte-se do particular para o geral, ou seja, a partir da observação de casos particulares, chega-se a uma conclusão que os transcende.

Alternativas
Comentários
  • Raciocínio indutivo ou método indutivo é um tipo de raciocínio ou argumento que parte de uma premissa particular para atingir uma conclusão universal. É o processo pelo qual, dadas diversas particularidades, chegamos a uma generalização. Assim, podemos dizer que o raciocínio indutivo é um argumento no qual a conclusão tem uma abrangência maior que as premissas. O indivíduo que faz uso do método indutivo entende que as explicações para os fenômenos surgem unicamente da observação dos fatos. O princípio de indução não trata de uma verdade lógica pura, mas de premissas para inferir uma conclusão. 

    Fonte: http://www.infoescola.com/filosofia/raciocinio-indutivo/


  • Gabarito CORRETO.

    É a generalização.

  • CERTO, a indução consiste justamente na observação de vários casos particulares que leva a uma conclusão que extrapola aqueles casos. Ao observar várias pessoas que tomaram determinado suco de frutas e reparar que grande parte delas teve menos incidência de certa doença, podemos usar  um processo de inferência indutiva para concluir que aquele suco deve ter algum componente que eleva a resistência à doença. Veja que as conclusões do raciocínio indutivo não gozam de 100% de certeza, como ocorre na argumentação dedutiva, mas ainda assim possuem boa probabilidade de estarem corretas.

    Prof. Arthur Lima - Estratégia Concursos

  • Acertei pensando em Interpretação de textos, conteúdo de português...

  • TIPOS DE ARGUMENTOS



    -> DEDUÇÃO : geral -> particular


    -> INDUÇÃO : particular -> geral


    Bora lutar, porque a vida não é facil para ninguém.


    GABARITO "CERTO"


  • Indução :2.Lóg. Raciocínio cujas premissas têm caráter menos geral que a conclusão

    Dicionário: aurélio

  • É sabido que em observações experimentais, parte-se do caso mais simples a fim de ir para casos mais complexos. Esse conceito segue o princípio da indução, partindo de casos simples até os mais complexos.


    Resposta: Certo.
  • Gabarito CERTA

    A inferência indutiva é o processo de raciocínio em que se parte de uma proposição ou conjunto de proposições específicas e se procede para uma proposição ou conjunto de proposições gerais.

  • Gabarito: CERTO.


    Inferência indutiva: partindo de informações particulares, chega-se a uma conclusão geral.


    Ex.: Arroz doce engorda.

    Batata doce engorda.

    Logo, todo alimento doce engorda.


    Inferência dedutiva: partindo do caso geral, chega-se a uma conclusão particular.


    Ex.: Todo homem é fiel.

    Eu sou homem.

    Logo, eu sou FIEL.


    Bons estudos!

  • Deduzir: do geral para o particular.

    Deduzir

    A dedução consiste em se chegar a uma verdade particular e/ou específica a partir de outra mais geral ou abrangente. Portanto, ao incluirmos um fato específico em outro mais geral, estamos raciocinando por dedução, como se vê no exemplo que segue:

    1) A é sempre igual a B (fato geral, também chamada de premissa maior);

    2) existe um X que é igual a A (caso particular ou premissa menor);

    3) logo, este X é igual a B (conclusão).

    Vejamos agora um exemplo aplicado a uma questão de caráter mais especificamente matemático:

    1)Todo número ímpar pode ser escrito como 2n + 1, para qualquer n inteiro;

    2) 325 é um número ímpar;

    3) logo, 325 pode ser escrito como 2n + 1, se n for igual a 162.

    Ou seja, 2 X 162 + 1 = 365.

    Induzir: do particular para o geral.

    Na indução, percorremos o caminho contrário: observando casos particulares, isolados, procuramos neles um padrão, ou uma lei geral que os explica e se aplica a todos os casos isolados análogos aos observados.

    1)Todos os As observados são iguais a B (observação de dados ou fatos isolados);

    2)Logo, todo A é igual a B (indução).

    Agora, um exemplo numérico:

    1) Todo número que apresenta o algarismo das unidades igual a 4 é um número par;

    2) Logo, 64 é um número par.

    A indução na matemática

    A indução é o processo natural de obtenção de respostas nas ciências experimentais, como a biologia e a química. Apesar de não ser o caso da matemática - que é uma ciência cujos fatos fundamentais não estão alicerçados na experiência -, alguns de seus ramos em desenvolvimento procuram respostas iniciais através de indução.

    Resultados obtidos dessa maneira devem ser colocados à prova, posteriormente, por outros critérios independentes, pois o método indutivo pode nos levar a conclusões falsas: premissas verdadeiras não implicam necessariamente conclusões verdadeiras!

    Vejamos dois exemplos:

    1) O número 64 é par;

    2) logo, todo número que tem dois algarismos é par.

    Aqui, a generalização da premissa verdadeira resultou em uma conclusão falsa ou incorreta.


    fonte: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/matematica/deducao-e-inducao-nocoes-elementares-de-logica.htm

  • CERTO, a indução consiste justamente na observação de vários casos particulares que leva a uma conclusão que extrapola aqueles casos. Ao observar várias pessoas que tomaram determinado suco de frutas e reparar que grande parte delas teve menos incidência de certa doença, podemos usar  um processo de inferência indutiva para concluir que aquele suco deve ter algum componente que eleva a resistência à doença. Veja que as conclusões do raciocínio indutivo não gozam de 100% de certeza, como ocorre na argumentação dedutiva, mas ainda assim possuem boa probabilidade de estarem corretas.

    Prof.Arthur Lima - Estratégia Concursos
  • É só eu, ou tem mais alguém viajando? 

    Estudei bem a disciplina, mas em nehum os cursos abordaram este assunto para o INSS. Além de não ter encontrado em provas anteriores. 

    Alguém pode confirmar se esse tal de Raciocínio Analítico e essas teorias afins vão cair?

    Estou preocupada. 

  • Coisa meio sem pé nem cabeça. kkkk Mais ta valendo.

  • Quando falar em DEDUÇÃO - lembrem-se de DETETIVE => Busca várias informações (Geral) ----> até chegar a uma conclusão específica (Particular)

    a INDUÇÃO será o inverso => Particular/Específico ----> Geral

    é doidera, mas ajuda!! :D

  • TIPOS DE ARGUMENTOS

     

     

    -> DEDUÇÃO : geral -> particular

     

    -> INDUÇÃO : particular -> geral

  • Dedução : parte do universal para o particular - Todo homem é mortal (premissa universal) João é homem (premissa particular);

    Indutivo: parte do particular para o universal - o ferro (particular) conduz eletrecidade; o ouro (particular) conduz eletrecidade ; logo, todo metal (universal) conduz eletrecidade;

     logo questão correta!

     

     

  • A dedução parte de certas hipóteses consideradas verdadeiras (premissas), e retira delas um resultado que é implícito:

    Lei geral: todos os feijões deste saco são brancos

    Caso: estes feijões são deste saco

    Resultado: estes feijões são brancos

    A indução, enquanto processo lógico/analítico, permite deduzir ou comprovar uma determinada teoria após a sua experimentação prática. A indução é muitas vezes entendida como um tipo de raciocínio lógico com a finalidade de derivar generalizações, isto é, se algo é válido para uma amostra de uma população, então é igualmente válido (generalizável) à totalidade da população:

    Caso: estes feijões foram retirados deste saco

    Observação: estes feijões são brancos

    Generalização: todos os feijões deste saco serão brancos

    Por outro lado, a abdução é assim como que uma “lei da liberdade”, no sentido em que as ideias são livremente associadas, de forma criativa, para a obtenção/conclusão/estabelecimento de um resultado ou uma “lei da criatividade”. Em termos de raciocínio lógico abdutivo, é justamente a associação de ideias gerais que permite a inclusão de inferências criativas necessárias a todo o método investigativo/interpretativo da descoberta

    Regra: Todos os homens são mortais

    Caso: Sócrates é mortal

    Hipótese muito provável: Sócrates é um Homem

     

    fonte :https://pontotga.wordpress.com/2015/11/25/o-metodo-abdutivo-ou-a-lei-da-liberdade/

  • CERTO

    raciocínio indutivo é o oposto do raciocínio dedutivo. O raciocínio indutivo faz ampla generalização de observações específicas. Basicamente, não há dados, então as conclusões são extraídas dos dados. Isso é chamado de lógica indutiva.

    Na inferência indutiva, passamos do específico ao geral. Fazemos muitas observações, discernimos um padrão, fazemos uma generalização e inferimos uma explicação ou uma teoria.

    FONTE: https://www.portalsaofrancisco.com.br/filosofia/raciocinio-dedutivo

  • Certo.

    Um argumento é dito indutivo quando sua conclusão traz mais informações do que as premissas fornecem. É um argumento de conclusão ampliativa. É o mais usado pelas ciências. Por meio dos argumentos indutivos é que as ciências descobrem as leis gerais da natureza. O argumento indutivo geralmente parte de dados da experiência, e desses dados chega-se a enuncia dos universais. Além disso, todas as conjecturas que a ciência faz têm por base a indução. Com base em dados particulares do presente, as ciências fazem as conjecturas do futuro. 

    Questão comentada pelo Prof. Josimar Padilha 

  • Diferença de Dedução, Indução e Abdução.

    Dedução = Lógica Formal

    Raciocínio Objetivo. Não tem margem para discussão.

    Aqui se apresentar informações novas, ou adicionais, a conclusão NÃO muda.

    Tem características de monotonia. Monotônico

    Indução = Lógica PARTICULAR para chegar a uma conclusão GERAL

    Aqui vc é induzido a uma determinada conclusão. Cuidado! Raciocínio indutivo dá margem para subjetividade.

    Neste raciocínio, quando apresento informações adicionais, pode ser que a conclusão mude.

     Não Monotónico. Usados em Ciências (pesquisas científicas).

    Abdução = Lógica da MELHOR EXPLICAÇÃO / Situação FÁTICA e REAL

    Raciocínio do Sherlock Holmes, do detetive

    Este é raciocínio da melhor explicação, ter uma situação real e fática e tentar imaginar uma situação verossímil, crível, verdadeira.

     Aqui não tem certo ou erro. A ciência forense usa este raciocínio.

  • Sendo simples e breve:

    A questão apenas queria saber se o candidato tinha conhecimento do conceito de inferência do tipo indutivo. Existem apenas 3 tipos de inferencia: dedutivo, indutivo e abdutivo.

    Abraços

  • Excelente comentário que peguei na Q616117.

    Dedução corresponde a determinar a conclusão.

    Utiliza-se da regra e sua premissa para chegar a uma conclusão.

    Exemplo: "Quando chove, a grama fica molhada. Choveu hoje. Portanto, a grama está molhada."

                    É comum associar os matemáticos com este tipo de raciocínio.

     

    Indução é determinar a regra.

    É aprender a regra a partir de diversos exemplos de como a conclusão segue da premissa.

    Exemplo: "A grama ficou molhada todas as vezes em que choveu. Então, se chover amanhã, a grama ficará molhada."

                    É comum associar os cientistas com este estilo de raciocínio.

     

    Abdução significa determinar a premissa.

    Usa-se a conclusão e a regra para defender que a premissa poderia explicar a conclusão.

    Exemplo: "Quando chove, a grama fica molhada. A grama está molhada, então pode ter chovido."

                    Associa-se este tipo de raciocínio aos diagnosticistas e detetives. (Sherlock Holmes)

  • FONTE ESTRATÉGIA: Questão correta pessoal! A inferência indutiva é o processo de raciocínio em que se parte de uma proposição ou conjunto de proposições específicas e se procede para uma proposição ou conjunto de proposições gerais. Exemplo: Arroz doce engorda. Batata doce engorda. Logo, todo alimento doce engorda.

  • Argumento de Autoridade:

    A conclusão se sustenta pela citação de uma fonte confiável, que pode ser um especialista no assunto ou dados de instituição de pesquisa, Exemplo. Uma frase dita por alguém, líder ou político, algum artista famoso ou algum pensador.

    Dedução corresponde a determinar a conclusão.

    Utiliza-se da regra e sua premissa para chegar a uma conclusão.

    Exemplo: "Quando chove, a grama fica molhada. Choveu hoje. Portanto, a grama está molhada."

             É comum associar os matemáticos com este tipo de raciocínio.

     

    Indução é determinar a regra.

    É aprender a regra a partir de diversos exemplos de como a conclusão segue da premissa.

    Exemplo: "A grama ficou molhada todas as vezes em que choveu. Então, se chover amanhã, a grama ficará molhada."

             É comum associar os cientistas com este estilo de raciocínio.

     

    Abdução significa determinar a premissa.

    Usa-se a conclusão e a regra para defender que a premissa poderia explicar a conclusão.

    Exemplo: "Quando chove, a grama fica molhada. A grama está molhada, então pode ter chovido."

             Associa-se este tipo de raciocínio aos diagnosticistas e detetives.

     

  • Gab: CERTO

    Indução: determina a regra. Aprende-se a regra a partir de diversos exemplos de como a conclusão segue da premissa.

    Ex: A grama ficou molhada todas as vezes que choveu. Então, se chover amanhã, a grama ficará molhada.

    ---------> Parte do Individual para o geral.

    Erros, mandem mensagem :)

  • INDução - INDivido para geral

    Dedução - Geral para individual

  • ....... .IN

    ........ DU

    PAR TI CULAR para o GERAL

    ........ VO

  • Olá galera!!!

     

    Resolução detalhada em vídeo no link abaixo (1'32''):

     

    https://www.youtube.com/watch?v=ywwmbOmeevM


ID
1637005
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Julgue o item a seguir com base nas características do raciocínio analítico e na estrutura da argumentação.


Não estão explicitamente declaradas duas premissas do argumento que embasa a seguinte afirmação: “A empresa Z não respeita seus funcionários porque não lhes paga em dia”.

Alternativas
Comentários
  • Ao contrário do que diz a questão, as premissas estão explícitas na própria afirmação. Gabarito "E".

  • Só vejo uma premissa: "não lhes paga em dia". Alguém pode me ajudar?

  • Mozart,

    O argumento aqui é:

    Premissa: A empresa Z não paga seus funcionários em dia

    Conclusão: A empresa Z não respeita seus funcionários

    Veja que é preciso aceitarmos uma premissa implícita (de que o não pagamento de funcionários é um sinal de desrespeito) para pularmos da premissa fornecida para a conclusão do argumento. Como só é preciso aceitarmos 1 premissa implícita (não explicitamente declarada), o item está ERRADO.


    Nível de dificuldade elevado!


  • O argumento aqui é:

    Premissa: A empresa Z não paga seus funcionários em dia

    Conclusão: A empresa Z não respeita seus funcionários

    Veja que é preciso aceitarmos uma premissa implícita (de que o não pagamento de funcionários é um sinal de desrespeito) para pularmos da premissa fornecida para a conclusão do argumento. Como só é preciso aceitarmos 1 premissa implícita (não explicitamente declarada), o item está ERRADO.

    Prof. Arthur Lima - Estratégia Concursos

  • What fuck ?    O.o

  • A premissa implícita seria: "As empresas que respeitam os funcionários, paga-os em dia."

    Como esta é a única... o item está errado, pois ele fala que há duas premissas.

  •  1ª  - A empresa Z não respeita seus funcionários. 2ª  A empresa Z não lhes paga em dia. duas premissas explicitas 

  • Em que material encontramos fundamentação para resolver essas questões?

  • Quer se dar bem nas conjunções?! Estude muito português, principalmente conjunções.

  • Não estão explicitamente declaradas duas premissas do argumento que embasa a seguinte afirmação: “A empresa Z não respeita seus funcionários porque não lhes paga em dia”.
    GABARITO:
    CERTO - não estão explicitas. implicito: a empresa z não respeita seus funcionarios. explicito: não lhes paga em dia.

    ERRADO - não existem duas premissas do argumento.
    argumento: a empresa z não respeita seus funcionarios
    premissa: não lhes paga em dia

    É O MEU ENTENDIMENTO.

  • Conforme muito bem esclarecido pelo colega LUCAS FIGUEIREDO:

    1ª A empresa Z não respeita seus funcionários. 

    2ª A empresa Z não lhes paga em dia. 

    duas premissas explicitas

  • Na verdade o cespe cobra isso a bastante tempo ........o cespe considera a analise do predicado como proposição e não o sujeito.

    Ex: 1 predicado 1 proposição 

           2 predicados 2 proposições

    eu também caia nesse tipo de questão pensando que era o sujeito que definia o numero de proposições.

    fonte :Rodrigo Vilar curso de logica começando do zero(cers)


  • Caros colegas, observem também que há dois verbos: Respeitar e pagar o que indica duas premissas.

  • Interpretei essa questão transformando-a numa proposição condicional:


    "A empresa Z não respeita seus funcionários porque não lhes paga em dia”.


    "Se a empresa Z não paga seus funcionários em dia, não lhes respeita".

  • Sempre tive dificuldade com Raciocínio Lógico, mas devo confessar que gostei muito desse tipo de questão.

  •  é válida sim se por ela em consonância com os valores lógicos fica perfeitamente clara.

  • Invertendo...


    "Se não lhes paga em dia, então a empresa Z não respeita seus funcionários."

  • 2 verbos= duas preposições.

  • Na afirmação “A empresa Z não respeita seus funcionários porque não lhes paga em dia”, percebe-se claramente mais de uma ideia, de causa e efeito neste caso particular. Sendo assim a afirmação é caracterizada como uma proposição composta.


    Resposta: Errado.
  • muito boa a questão

  • Ao meu ver a frase pode ser tranformada em uma condicional. Por isso gabarito falso.(errado)

  • “A empresa Z não respeita seus funcionários porque não lhes paga em dia”.

    Pois/Porque= A pois B= B→A

    "Se não lhes paga em dia, então a empresa Z não respeita seus funcionários."
  • Eu entendi que há duas afirmações: P ^Q

    A empresa não respeita os funcionário  e não lhes paga em dia.


  • ERAADO

    existem sim duas premissas ou proposições muito bem declaradas

    a empresa não respeita seus funcionários pois ñ 0s paga em dia

  • "porque"(invertido, assim como o "pois") é sinônimo do conectivo "Se então". 

    Fonte: Professor Johni do focus concursos. 

  • tira o (não) que a questão fica correta.

  • "A empresa Z não respeita os funcionários porque não lhes paga em dia".

    Estruturando este argumento em premissa e condição:

    Premissa 1: A empresa Z não paga seus funcionários em dia;

    Conclusão: A empresa Z não respeita seus funcionários.

    Dessa forma existe apenas 1 premissa implícita. Mas observem o que o enunciado afirma:" Não estão explicitamente declaradas duas premissas do argumento que embasa a seguinte afirmação: “A empresa Z não respeita seus funcionários porque não lhes paga em dia”.

    OU SEJA, O ENUNCIADO AFIRMA QUE HÁ 2 PREMISSAS IMPLÍCITAS, mas com outras palavras. Compreendem?

    O ITEM ESTÁ ERRADO PORQUE HÁ APENAS 1 PREMISSA IMPLÍCITA.



  • Raciocínio analítico e estrutura de argumentação não está no edital do INSS né galera??? tipo camuflado em um termo bem abrangente

  • A empresa ~P ^ ~Q, o conectivo, porque = ^.

  • gab. errada

    a frase tem duas ideias;

    A empresa Z não respeita seus funcionários;

    2º  não seus funcionários em dia.

  • Gabarito Errado!


    Nessa questão não é pra dizer '' 2 verbos - 2 proposições'' como alguns colegas abaixo estão comentando.


    Afirmativa--->>>    ''A empresa não respeita seus funcionários porque não lhes paga em dia''.


    Qual é a única premissa implícita para entender essa afirmativa???: 


    Resposta: ''QUEM PAGA EM DIA, RESPEITA OS FUNCIONÁRIOS''. --> uma única premissa.


    Logo, alternativa errada.


    Bons estudos

  • Eles sempre jogam com condicional

    “A empresa Z não respeita seus funcionários porque não lhes paga em dia”.

    Se empresa Z não respeita seus funcionários, Então não lhes paga em dia.

  • Não são duas premissas, mas sim premissa e conclusão. Vejamos:


    Sabe-se que as expressões "pois" e "porque" introduzem premissas, ao passo de que "logo" introduz conclusões.


    A empresa Z não respeita seus funcionários porque não lhes paga em dia.


    PREMISSA: A empresa Z não paga seus funcionários em dia.

    CONCLUSÃO: A empresa Z não respeita seus funcionários.

    Doutra forma: A empresa Z não paga seus funcionários em dia, logo ela não respeita-lhes.


    OBS.: Da gramática, lhes é Objeto Indireto pleonástico, exigência do verbo "pagar" e repete "seus funcionários". Lhes = a eles.

    ERRADO.

  • este porque é = "Pois",sendo assim uma conjunção,formando uma proposição composta item Erradoooo

  • Premissa: A empresa Z não paga seus funcionários em dia

    Conclusão: A empresa Z não respeita seus funcionários

    Veja que é preciso aceitarmos uma premissa implícita (de que o não pagamento de funcionários é um sinal de desrespeito) para pularmos da premissa fornecida para a conclusão do argumento.

    comando da questão: Não estão explicitamente declaradas duas premissas, logo o gabaito está correto!!!

  • Resolvi da seguinte forma:

    A empresa Z não paga seus funcionários em dia (Valor lógico V) Então empresa Z não respeita seus funcionários (Valor lógico V).

    Logo: V V = V está explicito q é uma premissa.

    Está explicito sim que é uma premissa!

    Obs: se vc inverter os valores para F e F, continuará sendo uma premissa pq no Se então, só é falso se a primeira proposição for V e a segunda F.

    De fato explicitamente é uma premissa

  • Porque, pois, quando, quanto, caso = dão ideia do SE

    Nesse caso, é só inverter, pois o SE sempre inicia a proposição.

  • Proposição composta condicional:  " P-->Q"

     

    Gab.: errado

  • da até para tirar uma conclusão ou uma terceira premissa .rsrsrsrs

  • Nossa uma baba para auditor federal,ai quando e para tecnico tudo é mais dificíl.

  • Examinador:

    "Vamos misturar com português que fica mais Bacana".

  • Concordo com Alice Pellacani de que há duas premissas para a conclusão. Contudo, uma delas, a de que empresas que não pagam em dia não respeitam, está IMPLÍCITA. A questão inicia com "Não estão explicitamente declaradas duas premissas...". 

  • “A empresa Z não respeita seus funcionários porque (condicional invertido) não lhes paga em dia”

    ~Q --> ~P sendo equivalente a

    (P --> Q)  Se a empresa respeita seus funcionários, então ela lhes paga em dia.

    ou a (~P v Q) A empresa Z não respeita seus funcionários, ou lhes paga em dia.

     

     

  • “A empresa Z não respeita seus funcionários PORQUE não lhes paga em dia”.

     

    1ª REGRA: Localize os verbos = RESPEITA / PAGA (duas premissas)

    2ª REGRA: Localize o conectivo = PORQUE (explícito)

    *** Lembre-se: "se... então" tem alguns sinônimos: LOGO, POIS, PORQUE, QUANDO, COMO...

     

    3ª REGRA (CESPE): Verifique a afirmativa: "Não estão explicitamente declaradas duas premissas do argumento que embasa a seguinte afirmação: 'A empresa Z não respeita seus funcionários PORQUE não lhes paga em dia'."

     

    Portanto: AFIRMAÇÃO ERRADA

  • Na verdade temos apenas uma premissa implícita.

    "A empresa não Z não paga os funcionários em dia. Quem não paga os funcionários em dia, não os respeita. Logo, a empresa Z não respeita seus funcionários."

    Fonte: Arthur Lima (Estratégia Concursos)

  • não está declarado explicitamene duas premissas. certo

    está declarado explicitamente uma premissa  e uma conclusão

    (porque não lhes paga em dia) premissa

    ( logo a empresa Z não respeita seus funcionários) conclusão 

     

  • Marob Furtado, O GABARITO É: ERRADO!

     

    NÃO SÃO DUAS PREMISSAS IMPLÍCITAS, MAS APENAS UMA.

     

    DEUS NO COMANDO SEMPRE...

  • Que comentário ridículo do professor.... Professor 0 X 10 Alunos

  • Elisa RR 

    Então, se não estão explicitamente declarads DUAS premissas, a afirmação "Não estão explicitamente declaradas duas premissas do argumento que embasa a seguinte afirmação:..." está certa. porque o gabarito é errado? Se o gabarito é errado, então você está afirmando que são duas premissas explicitamente declaradas. uai

  • Velho, relamente não entendi,alguém pode me ajudar? Se "NÃO estão explicitamente declaradas duas premissas do argumento que embasa a seguinte afirmação:", a afirmação que diz que NÃO ESTÃO EXPLICITAMENTE DECLARADAS DUAS PREMISSAS está errada porquê?????

  • GABARITO ERRADO.

     

    “A empresa Z não respeita seus funcionários porque não lhes paga em dia”

    Conectivo porque é uma conjunção explicativa e equivale a pois.

    Substituindo:  “A empresa Z não respeita seus funcionários, pois não lhes paga em dia”

    O conectivo pois funciona como uma condicional invertida isto significa apenas que você inverterá a ordem em que devem aparecer as proposições simples formando uma condicional.

    Invertendo: Se a empresa Z não paga em dia então não respeita seus funcionários. 

    PS: lembrando que o "LHES" é um pronome oblíquo átono que faz referência a empresa Z.

     

    Vemos claramente 2 proposições que formam uma condicional: 

    P: a empresa Z não paga em dia;

    Q: não respeita seus funcionários. 

     

    Dizer que não estão explicitamente declaradas duas premissas do argumento é FALSO.

     

     

     

  • Essa questão tem dupla interpretação.


    A verdade é que ela tem apenas uma premissa implícita, que é "a empresa que paga em dia respeita seus funcionários". Logo, a proposição possui:



    1 Premissa Explícita; 1 Premissa Implícita; 1 Conclusão.


    Quando ela fala que "Não estão explicitamente declaradas duas premissas", você pode pensar que:





    ERRADO - Afinal, quando ele fala isso é como se dissesse "há 2 premissas implícitas", quando sabemos que só há 1.


    CERTO - Afinal, realmente não estão explicitamente declaradas duas premissas, apenas 1.


  • Pessoal, essa foi a questão de RLM que eu mais quebrei a cabeça na minha vida. A meu ver, há uma forte ambiguidade nessa questão.

     

    RACIOCÍNIO DA BANCA

    Não estão explicitamente declaradas duas premissas do argumento que embasa a seguinte afirmação: “A empresa Z não respeita seus funcionários porque não lhes paga em dia”.

    Premissa declarada: a empresa Z não paga seus funcionários em dia.

    Premissa não declarada: uma empresa que não paga seus funcionários não os respeita.

    Conclusão: a empresa Z não respeita seus funcionários.

    Pensando dessa forma, há uma premissa declarada e uma não declarada. Portanto, está errado porque o enunciado diz que são 2 não declaradas.

     

    RACIOCÍNIO AMBÍGUO

    Se a questão fala que NÃO ESTÃO EXPLICITAMENTE DECLARADAS DUAS PREMISSAS NO ARGUMENTO, o gabarito é E.

    Se a questão fala ESTÃO EXPLICITAMENTE DECLARADAS DUAS PREMISSAS NO ARGUMENTO, o gabarito é E também.

    Eu raciocínei pensando assim: realmente, não possuem duas premissas explicitamente declaradas. Só que o raciocínio seria pensar: existe uma premissa não declarada, a banca disse que são 2, então está errado.

     

    Mermão, que po-ha é essa? Meu cérebro bugou agora...

  • O Professor Josimar Padilha - Gran Cursos on line - explica detalhadamente essa questão em

    https://youtu.be/eB-SFbZ2HR0

    , aos 37' do vídeo.

    Bons estudos!

  • Analisando a questão, temos a seguinte afirmação:

    ==> “A empresa Z não respeita seus funcionários porque não lhes paga em dia”.

    Podemos ver que esta frase possui duas premissas, pois possuímos dois verbos: Respeita e Paga. Temos também o conectivo porque, que faz a união das duas premissas. Agora, verificando a afirmação feita pela banca, temos:

    "Não estão explicitamente declaradas duas premissas do argumento que embasa a seguinte afirmação: 'A empresa Z não respeita seus funcionários PORQUE não lhes paga em dia'."

    Como vimos acima, estão sim explicitamente declaradas duas premissas.

    Gabarito: ERRADO

    Fonte: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • “A empresa Z não respeita seus funcionários porque não lhes paga em dia”.

    P1: A empresa Z não respeita seus funcionários

    P2: A empresa Z não lhes (seus funcionários) paga em dia

  • Entendi assim:

    Na verdade a proposição dada é um argumento com 1 premissa ( a empresa não respeita os funcionários) e 1 conclusão (logo a empresa não lhes paga em dia) pois o "pois" inverteu a condicional. Porém para tornar essa conclusão válida é necessário somente mais 1 premissa “ toda empresa que respeita os seus funcionários lhes paga em dia” ou o contrário “ toda empresa que não respeita os funcionários não lhes paga em dia”. Assim, somente 1 premissa implícita é necessária e não 2.

  • GAb E

    São duas sim..

    P (1) A empresa Z não respeita seus funcionários / P (2) porque (pois) não lhes paga em dia”.

  • O argumento aqui é:

    Premissa: A empresa Z não paga seus funcionários em dia

    Conclusão: A empresa Z não respeita seus funcionário

    Veja que é preciso aceitarmos uma premissa implícita (de que o não pagamento de funcionários é um sinal de desrespeito) para pularmos da premissa fornecida para a conclusão do argumento. Como só é preciso aceitarmos 1 premissa implícita (não explicitamente declarada), o item está ERRADO.

    Resposta: E

  • O erro da questão está em afirmar que há duas premissas implícitas/não declaradas, quando, na verdade, há apenas uma implícita/não declarada.

    • P1: Uma empresa que respeita seus funcionários lhes paga em dia (implícita)
    • P2: A empresa Z não paga seus funcionários em dia.
    • C: A empresa Z não respeita seus funcionários.

    Gabarito errado.

  • Direto ao ponto:

    • Na estrutura condicional (se, então) aquilo que for antecedente equivale à premissa e o que é consequente equivale à conclusão;

    Analisando a questão, observa-se apenas uma premissa: "não lhes paga em dia" (lembrar que o pois/porque/desde que/é condição necessária acarretam a inversão na ordem da condicional).

    Diante disso, GAB: ERRADO

  • GAB: E

    Analisando a questão, temos a seguinte afirmação:

    • “A empresa Z não respeita seus funcionários porque não lhes paga em dia”.

    Podemos ver que esta frase possui duas premissas, pois possuímos dois verbos: Respeita e Paga. Temos também o conectivo porquê, que faz a união das duas premissas.

    Agora, verificando a afirmação feita pela banca, temos:

    • "Não estão explicitamente declaradas duas premissas do argumento que embasa a seguinte afirmação: 'A empresa Z não respeita seus funcionários PORQUE não lhes paga em dia'."

    Como vimos acima, estão sim explicitamente declaradas duas premissas.

    Prof. Rafael Barbosa.

  • DOIS VERBOS DUAS PREMISSAS


ID
1637008
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

Com relação aos aspectos institucionais do sistema de controle na administração pública, julgue o item que se segue.


Se a decisão final do TCU resultar na aplicação de multa a determinado gestor público, o valor correspondente a essa multa poderá ser cobrado independentemente de inscrição na dívida ativa ou de abertura de novo processo administrativo para a cobrança.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO CORRETO)

    O acórdão que imputa débito e/ou aplica multa possui eficácia de título executivo extrajudicial, ou seja, ele torna a dívida líquida e certa, sendo instrumento bastante para fundamentar a respectiva ação de execução judicial.

    Ressalte-se que a eficácia de título executivo independe da inscrição em dívida ativa, embora possa – facultativo – ser realizada pelos órgãos executores, para fins gerenciais. Também não há necessidade de abertura de novo processo administrativo.

    -----------------------------------------------

    Fundamento Legal:

    Constituição Federal: Art. 71 (…) 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

    -----------------------------------

    Lei Orgânica do TCU

    Art. 23. A decisão definitiva será formalizada nos termos estabelecidos no Regimento Interno, por acórdão, cuja publicação no Diário Oficial da União constituirá:

    III – no caso de contas irregulares:

    b) título executivo bastante para cobrança judicial da dívida decorrente do débito ou da multa, se não recolhida no prazo pelo responsável;

    Gabarito: Certo

    -----------------------

    Fonte:Erick Alves - Estratégia Concursos


  • O acórdão que imputa débito e/ou aplica multa possui eficácia de título executivo extrajudicial, ou seja, ele torna a dívida líquida e certa, sendo instrumento bastante para fundamentar a respectiva ação de execução judicial.

  • GABARITO: CERTO

     

    Os créditos oriundos do TCU podem ser imediatamente cobrados, sendo desnecessária a inscrição em dívida ativa e a abertura de novo processo administrativo.

     

    Prof. Sérgio Mendes - Estratégia Concursos

  • eficácia de titulo executivo extrajudicial

  • CERTO


    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    § 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

  • De acordo com a Constituição Federal, no seu art. 71, § 3º, 

    As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.
    Vejamos também a redação da LOTCU, em seu art. 23:

    Art. 23. A decisão definitiva será formalizada nos termos estabelecidos no Regimento Interno, por acórdão, cuja publicação no Diário Oficial da União constituirá:
    ...

    III – no caso de contas irregulares: 
    ...
    b) título executivo bastante para cobrança judicial da dívida decorrente do débito ou da multa, se não recolhida no prazo pelo responsável;
    Gabarito: CERTO.
  • Comentário:

    O acórdão que imputa débito e/ou aplica multa possui eficácia de título executivo extrajudicial, ou seja, ele torna a dívida líquida e certa, sendo instrumento bastante para fundamentar a respectiva ação de execução judicial. Ressalte-se que a eficácia de título executivo independe da inscrição em dívida ativa, embora possa – facultativo – ser realizada pelos órgãos executores, para fins gerenciais. Também não há necessidade de abertura de novo processo administrativo.

    Fundamento Legal:

    Constituição Federal:

    Art. 71 (...)

    § 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

    Lei Orgânica:

    Art. 23. A decisão definitiva será formalizada nos termos estabelecidos no Regimento Interno, por acórdão, cuja publicação no Diário Oficial da União constituirá:

    III - no caso de contas irregulares:

    b) título executivo bastante para cobrança judicial da dívida decorrente do débito ou da multa, se não recolhida no prazo pelo responsável;

    Gabarito: Certo

  • São procedimentos independentes e que se complementam na tentativa de recuperar o prejuízo: o envio de darf, a inscrição na dívida ativa e o processo administrativo de responsabilização.

  •  

    A eficácia de título executivo independe da inscrição em dívida ativa.

  • Está faltando palavras no seu art. 285:

    Artigo 285 - A testemunha não poderá eximir-se de depor, salvo se for ascendente, descendente, cônjuge, ainda que legalmente separado, companheiro, irmão, sogro e cunhado, pai, mãe ou filho adotivo do acusado, exceto quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias. (NR)

  • Fundamento Legal:

    Constituição Federal: Art. 71 (…) 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

    -----------------------------------

    Lei Orgânica do TCU

    Art. 23. A decisão definitiva será formalizada nos termos estabelecidos no Regimento Interno, por acórdão, cuja publicação no Diário Oficial da União constituirá:

    III – no caso de contas irregulares:

    b) título executivo bastante para cobrança judicial da dívida decorrente do débito ou da multa, se não recolhida no prazo pelo responsável;

    Gabarito: Certo

  • Tem eficácia de titulo executivo - ou seja, TC colocou a multa vc já vai estar devendo

ID
1637011
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com relação aos aspectos institucionais do sistema de controle na administração pública, julgue o item que se segue.


Além de auditar os contratos e a execução de obras públicas, as entidades fiscalizadoras superiores devem ser responsáveis por desenvolver normas para a administração dessas obras.

Alternativas
Comentários
  • Olá  pessoal (GABARITO CORRETO com possibilidade de recurso)

    ------------------------------------

     A questão aborda o item 3 da Seção 21 da Declaração de Lima:

    No processo de auditarem obras públicas, a Entidade Fiscalizadora Superior promoverá o desenvolvimento de normas adequadas para regular a administração dessas obras.

    -------------------------------------------------------------

    Note que, segundo a DL, a EFS deve “promover” o desenvolvimento de normas para regular a administração das obras públicas, ou seja, o papel da EFS é incentivar, fomentar, induzir a elaboração de normas adequadas, e não propriamente desenvolver tais normas, como leva a crer o quesito. Afinal, o trabalho de elaborar normas executivas é do Legislativo ou da própria Administração. O papel da EFS é fiscalizar o cumprimento dessas normas.

    -------------------------------------------------------------

    Portanto, considerando que o gabarito preliminar foi “certo”, penso que cabe recurso para alterar o gabarito.

    Gabarito: Certo (cabe recurso)

    ------------------

    Professor Erick Alves - Estratégia Concursos

  • Certo, pois trata-se da função NORMATIVA que os Tribunais de Contas têm.

  • Seção 21

    3. No processo de auditarem obras públicas, a Entidade Fiscalizadora Superior promoverá o desenvolvimento de normas adequadas para regular a administração dessas obras.

     

    A questão fala em obrigatoriedade em desenvolver normas, já o artigo diz simplesmente que as EFS as promoverão, mas sem reforçar um teor de obrigatoriedade, até porque a Declaração de Lima funciona mais como um manual de princípios.

     

    Por isso, acredito que caberia recurso à questão.

     

  • Como uma entidade fiscalizadora poderà criticar uma norma q ela mesma criou?

  • Essa normatização já existe, inclusive.

     

    http://portal.tcu.gov.br/biblioteca-digital/obras-publicas-recomendacoes-basicas-para-a-contratacao-e-fiscalizacao-de-obras-e-edificacoes-publicas.htm

     

     

     

    Apresentação à 4ª edição

     

    “Obras Públicas: Recomendações Básicas para a Contratação e Fiscalização de Obras de Edificações Públicas” é uma publicação do Tribunal de Contas da União (TCU) que se destina a oferecer orientação aos órgãos e entidades da Administração Pública quanto aos procedimentos a serem adotados na execução de obras, desde a licitação até a construção, passando pela elaboração de projetos e pela respectiva fiscalização. Para alcançar esse objetivo, parcela significativa do conteúdo traduz-se na apresentação da mais atualizada legislação e jurisprudência sobre o tema. Desde a última edição, lançada em 2013, diversas normas aplicáveis foram editadas, que ora são apresentadas no capítulo 10 desta 4ª edição. Além da atualização da legislação, a edição traz novos enunciados de súmulas e deliberações da Corte de Contas relacionadas a obras públicas. Publicação de referência desde o seu lançamento, em 2001, a obra conserva, na edição atual, as apresentações que estamparam as edições anteriores, sendo que aquela elaborada em 2009, pelo então presidente do TCU, Ministro Ubiratan Aguiar, dá-nos a dimensão histórica do trabalho ora divulgado, razão pela qual fazemos questão de que permaneça reproduzida nesta edição.

     

    JOÃO AUGUSTO RIBEIRO NARDES Ministro-Presidente do TCU

     

  • Acredito que o TCU faz orientações e não normatiza. São coisas distintas.

  • Norma nesse caso está em sentido amplo, não restrito.

    Como bem dito pelo(a) colega Nay Vettorazzi, o TCU tem função normativa.

     

    """A função normativa decorre do poder regulamentar conferido ao Tribunal pela sua Lei Orgânica, que faculta a expedição de instruções e atos normativos, de cumprimento obrigatório sob pena de responsabilização do infrator, acerca de matérias de sua competência e a respeito da organização dos processos que lhe devam ser submetidos."""

     

    http://portal.tcu.gov.br/institucional/conheca-o-tcu/funcionamento/

     

     

    E repetindo meu primeiro comentário...

     

     

     

     

     

    Essa normatização já existe, inclusive.

     

    http://portal.tcu.gov.br/biblioteca-digital/obras-publicas-recomendacoes-basicas-para-a-contratacao-e-fiscalizacao-de-obras-e-edificacoes-publicas.htm

     

     

     

    Apresentação à 4ª edição

     

    “Obras Públicas: Recomendações Básicas para a Contratação e Fiscalização de Obras de Edificações Públicas” é uma publicação do Tribunal de Contas da União (TCU) que se destina a oferecer orientação aos órgãos e entidades da Administração Pública quanto aos procedimentos a serem adotados na execução de obras, desde a licitação até a construção, passando pela elaboração de projetos e pela respectiva fiscalização. Para alcançar esse objetivo, parcela significativa do conteúdo traduz-se na apresentação da mais atualizada legislação e jurisprudência sobre o tema. Desde a última edição, lançada em 2013, diversas normas aplicáveis foram editadas, que ora são apresentadas no capítulo 10 desta 4ª edição. Além da atualização da legislação, a edição traz novos enunciados de súmulas e deliberações da Corte de Contas relacionadas a obras públicas. Publicação de referência desde o seu lançamento, em 2001, a obra conserva, na edição atual, as apresentações que estamparam as edições anteriores, sendo que aquela elaborada em 2009, pelo então presidente do TCU, Ministro Ubiratan Aguiar, dá-nos a dimensão histórica do trabalho ora divulgado, razão pela qual fazemos questão de que permaneça reproduzida nesta edição.

     

    JOÃO AUGUSTO RIBEIRO NARDES Ministro-Presidente do TCU

     

     

  • Acho que a questão está equivocada

    "orientação aos órgãos e entidades da Administração Pública quanto aos procedimentos a serem adotados na execução de obras" não é a mesma coisa que dever de normatizar

    são orientações

  • Função Normativa

  • CERTO


    Lei 8443/92

    Art. 3° Ao Tribunal de Contas da União, no âmbito de sua competência e jurisdição, assiste o poder regulamentar, podendo, em conseqüência, expedir atos e instruções normativas sobre matéria de suas atribuições e sobre a organização dos processos que lhe devam ser submetidos, obrigando ao seu cumprimento, sob pena de responsabilidade.

  • Temos nessa questão uma abordagem à Declaração de Lima. Vejamos o que ela traz sobre a auditoria de contratos e obras públicas:

    Seção 21. Contratos e obras públicos 
    1. A materialidade dos recursos gastos por autoridades públicas com contratos e obras públicos justificam uma auditoria particularmente exaustiva dos recursos usados.
    2. A licitação pública é o procedimento mais adequado para a obtenção da proposta mais favorável em termos de preço e qualidade. Sempre que não forem realizadas licitações públicas, a Entidade Fiscalizadora Superior determinará as razões para esse fato.
    3. Ao auditar obras públicas, a Entidade Fiscalizadora Superior deverá promover a elaboração de normas adequadas para regular a administração dessas obras. 
    4. As auditorias de obras públicas não abrangerão apenas a regularidade dos pagamentos, mas também a eficiência da gestão e a qualidade da construção.


    Gabarito: CERTO.
  • Comentário:

    A questão aborda o item 3 da Seção 21 da Declaração de Lima:

    3. No processo de auditarem obras públicas, a Entidade Fiscalizadora Superior promoverá o desenvolvimento de normas adequadas para regular a administração dessas obras.

    Embora o gabarito da questão tenha sido “certo”, considero que há uma impropriedade em afirmar que a EFS deve desenvolver normas para a “administração” das obras públicas. Na verdade, segundo a DL, a EFS deve “promover” o desenvolvimento de normas para “regular” a administração das obras públicas, ou seja, o papel da EFS é desenvolver normas para regulamentar a “fiscalização”, e não a execução (administração) das obras públicas.

    Gabarito: Certo

  • Seção 21. Contratos e obras públicos 

    3. Ao auditar obras públicas, a Entidade Fiscalizadora Superior deverá promover a elaboração de normas adequadas para regular a administração dessas obras.

    (Declaração de Lima - INTOSAI)

  • Se vc errou, parabéns! Está no caminho certo. Não tem lógica a manutenção desse gabarito.


ID
1637014
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

Com relação aos aspectos institucionais do sistema de controle na administração pública, julgue o item que se segue.


A competência do sistema de controle interno nos poderes da União restringe-se ao exercício do controle sobre entidades da administração pública direta, indireta, fundacional e autárquica.

Alternativas
Comentários
  • Errado


    CF.88 Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:


    II – comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado

  • ExemploS DE entidades de direito privado: Serviços Sociais Autônomos - Sistema S: (SESC, SESI, SENAI, SENAC, SETS/SENAT, SEBRAE, SENAR, SESCOOP)

  • A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.( CF 88, ART. 70

  • ERRADO


    Constituição Federal

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.


    Ainda:


    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

  • O item está errado. O sistema de controle interno também pode fiscalizar a aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado, conforme prevê o art. 74, II da CF:

     

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    II – comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

  • Comentário:

    O item está errado. O sistema de controle interno também pode fiscalizar a aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado, conforme prevê o art. 74, II da CF:

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    Gabarito: Errado

  • Conforme a redação do artigo 74 da CF/88, estende-se também a entidades de direito privado responsáveis por aplicação de recursos públicos. Senão, vejamos:

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: 
    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;
    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União; 
    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
    O conhecimento do dispositivo acima é crucial para concursos.

    Assim, onde há recurso público, também deve haver controle.

    Gabarito: ERRADO.
  • Colaborando, os principais doutrinadores administrativistas (MSZP, Celso A.B.Mello e outros) entendem tal qual o CESPE que o controle da Adm.Direta sobre a Adm.Indireta (finalístico, tutela, superv.ministerial ou vinculação), quanto ao momento, é controle EXTERNO.

    Bons estudos.

  • Envolve também a avaliação do emprego de recursos públicos por entidades de direito privado.

  • ERRADO

    Todo mundo que usa dinheiro público está sujeito a controle.

  • Segundo a inteligência do art. 70 da Constituição Cidadã, qualquer pessoa, seja ela física ou jurídica, de direito público ou direito privado, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária tem o dever de prestar contas.

    Note, porém, que pessoas de direito privado devem prestar contas daqueles valores recebidos, guardados, gerenciados... e não de todo o seu patrimônio.

  • usou R$ público vai responder por ele sim!!

ID
1637017
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

No que diz respeito ao TCU, julgue o item a seguir.


É indelegável a competência do presidente do TCU para movimentar os créditos orçamentários necessários ao funcionamento do tribunal.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO ERRADO)

    -------------------------------------

    O quesito está errado, pois se trata de competência delegável, nos termos do art. 70, IV da Lei Orgânica:

    Art. 70. Compete ao Presidente, dentre outras atribuições estabelecidas no Regimento Interno:

    V – diretamente ou por delegação, movimentar as dotações e os créditos orçamentários próprios e praticar os atos de administração financeira, orçamentária e patrimonial necessários ao funcionamento do Tribunal.

    Gabarito: Errado

    ------------------------

    Fonte: Erick Alves - Estratégia Concursos


  • Essa pergunta dá pra resolver com os conhecimentos de Processo Administrativo. Bem tranquila.

  • Segundo a Lei 9.784/99, o que NÃO pode ser delegado:

     Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

      I - a edição de atos de caráter normativo;

      II - a decisão de recursos administrativos;

      III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    Portanto, no caso da questão, referente à delegação de competência para a movimentação de créditos orçamentários, é possível delegar.
  • Essa questão já foi dada como certa pelo CESPE depois modificada de acordo com a lei orgânica. Geralmente, por excesso de atribuições do presidente dos órgãos, essas atividades tradicionalmente são tornadas delegáveis pelos regimentos.

  • LOTCE-PA

    Art. 12. Compete ao Presidente, dentre outras atribuições estabelecidas no Regimento Interno: 

    (...)

    V - movimentar, diretamente ou por delegação, as dotações e os créditos orçamentários próprios, e praticar os atos de administração financeira, orçamentária e patrimonial necessários ao funcionamento do Tribunal;

  • Errada.

     

    Complementando a excelente resposta da Silvia Vasques:

     

    RITCU

    Art. 28. Compete ao Presidente: (...)

    XXXIV – administrar os recursos humanos, materiais, tecnológicos, orçamentários e financeiros do Tribunal; (...)

    § 1o O Presidente poderá delegar as atribuições previstas nos incisos XIV, XVII, XX, XXIII, XXX, XXXIII a XXXV e XL.

     

    Bons estudos!

  • RI TCE-PE

    Art. 24. Compete ao Presidente

    X – praticar os atos de administração orçamentária, financeira e patrimonial
    necessários ao funcionamento do Tribunal, podendo haver delegação

    LO

    Art. 94. Compete ao Presidente, dentre outras atribuições estabelecidas no Regimento
    Interno:

    IV - diretamente ou por delegação, praticar os atos de administração orçamentária,
    financeira e patrimonial necessários ao funcionamento do Tribunal;

  • Vamos de Lei Orgânica do TCU - LOTCU, em seu artigo 70:

    Art. 70. Compete ao Presidente, dentre outras atribuições estabelecidas no Regimento Interno:
    ...
    IV - diretamente ou por delegação, movimentar as dotações e os créditos orçamentários próprios e praticar os atos de administração financeira, orçamentária e patrimonial necessários ao funcionamento do Tribunal.
    Logo, questão errada, pois trata-se de competência delegável.

    Gabarito: ERRADO.
  •  LO/TCU, em seu artigo 70, IV

     Compete ao Presidente, dentre outras atribuições estabelecidas no Regimento Interno:

    IV - diretamente ou por delegação, movimentar as dotações e os créditos orçamentários próprios e praticar os atos de administração financeira, orçamentária e patrimonial necessários ao funcionamento do Tribunal.

  • TCE=Am

    Art. 29. Compete ao Presidente do Tribunal: 

    (...)

    IX - pessoalmente ou mediante delegação, movimentar os recursos orçamentários e financeiros à disposição do Tribunal, autorizar despesas e expedir ordens de pagamento e praticar os atos de administração patrimonial, na forma e nos limites estabelecidos em Resolução específica;


ID
1637020
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

No que diz respeito ao TCU, julgue o item a seguir.


Se determinado ministro do TCU alterar decisão ou voto já proferido em sessão do tribunal, sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteração, esse ministro responderá pela prática de crime de responsabilidade.

Alternativas
Comentários
  • Errado


    Art. 39 da L1.079/1950:


    Art. 39. São crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal:

    1- alterar, por qualquer forma, exceto por via de recurso, a decisão ou voto já proferido em sessão do Tribunal;

    É importante ressaltar que a Lei 1.079/1950 se aplica apenas ao Presidente da República, aos Ministros de Estado, aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da República. Ou seja, ela não prevê, a princípio, crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU.


    Quando a Lei 1.079/1950 pretendeu atingir os Ministros do TCU, o fez expressamente, a exemplo do parágrafo único do art. 39-A:


    Art. 39-A. Constituem, também, crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exercício da Presidência, as condutas previstas no art. 10 desta Lei, [crimes de responsabilidade contra a lei orçamentária] quando por eles ordenadas ou praticadas. (Incluído pela Lei nº 10.028, de .2000)

    Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes, e respectivos substitutos quando no exercício da Presidência, dos Tribunais Superiores, dos Tribunais de Contas, dos Tribunais Regionais Federais, do Trabalho e Eleitorais, dos Tribunais de Justiça e de Alçada dos Estados e do Distrito Federal, e aos Juízes Diretores de Foro ou função equivalente no primeiro grau de jurisdição. (Incluído pela Lei nº 10.028, de .2000)


    No caso do art. 39, de que trata a questão, não há menção aos Ministros do TCU, de modo que tal dispositivo não se aplica aos membros da Corte de Contas, daí o gabarito.


    Prof Erick Alves

  • Confesso que essa questão eu fiz por lógica e sensibilidade. Ora, e se depois de um ministro proferir uma decisão, surgir fatos novos que possam, de certa forma, alterar a sua decisão, como ficaria solucionado esse problema? Alguém sabe responder?

  • "Bom senso" é sempre bom para estudar. Mas é melhor não confiar nele para prova, muito menos da CESPE, em que você perde 1 ponto para cada questão errada. Enfim, a lógica é a do comentário do tiago. No seu caso proposto a lei poderia subordinar a alteração à ação da parte prejudica, vedando o ministro atuar de ofício(por exemplo). Acredito que poucos realmente sabiam esse raciocínio, eu deixaria em branco.


  • É importante ressaltar que a Lei 1.079/1950 se aplica apenas ao Presidente da República, aos Ministros de Estado, aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da República. Ou seja, ela não prevê, a princípio, crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU.

  • Se determinado ministro do STF alterar decisão ou voto já proferido em sessão do tribunal, sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteração, esse ministro responderá pela prática de crime de responsabilidade.

  • Ao responder a questão levei em consideração o parágrafo 4º, art. 119, RI/TCU:

     

    Art. 119. Na fase de votação, o julgamento ou apreciação serão suspensos quando houver pedido de vista solicitado por ministro ou ministro-substituto convocado, que passará a funcionar como revisor, sem prejuízo de que os demais ministros e ministros-substitutos convocados profiram seus votos na mesma sessão, desde que se declarem habilitados.

     

     

    § 4º O relator, os ministros ou os ministros-substitutos convocados que já tenham proferido seus votos poderão modificá-los até a conclusão do julgamento ou apreciação do processo.

     

     

    Como pode ser visto o referido parágrafo não cita que para mudança de voto necessita haver recurso provocador nem sobre crime de responsabilidade.

     

    Gab: errado

  • A questão relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF, e não pelos Ministros do TCU, conforme art. 39 da Lei 1.079/1950:

    Art. 39. São crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal:

    1- alterar, por qualquer forma, exceto por via de recurso, a decisão ou voto já proferido em sessão do Tribunal;

    É importante ressaltar que a Lei 1.079/1950 se aplica apenas ao Presidente da República, aos Ministros de Estado, aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da República. Ou seja, ela não prevê, a princípio, crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU.

    Quando a Lei 1.079/1950 pretendeu atingir os Ministros do TCU, o fez expressamente, a exemplo do parágrafo único do art. 39-A:

    Art. 39-A. Constituem, também, crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exercício da Presidência, as condutas previstas no art. 10 desta Lei, [crimes de responsabilidade contra a lei orçamentária] quando por eles ordenadas ou praticadas.       

    Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes, e respectivos substitutos quando no exercício da Presidência, dos Tribunais Superiores, dos Tribunais de Contas, dos Tribunais Regionais Federais, do Trabalho e Eleitorais, dos Tribunais de Justiça e de Alçada dos Estados e do Distrito Federal, e aos Juízes Diretores de Foro ou função equivalente no primeiro grau de jurisdição.  

    No caso do art. 39, de que trata a questão, não há menção aos Ministros do TCU, de modo que tal dispositivo não se aplica aos membros da Corte de Contas, daí o gabarito.

    Gabarito: Errado

    Fonte: Erick Alves, Estratégia Concursos

  • Não há essa previsão para ministros do TCU. 

    A Lei nº 1.079/50 elenca essa possibilidade de crime de responsabilidade, mas para Ministros do STF.

    Vejamos o que diz o art. 39 da referida Lei:

    Art. 39. São crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal:

    1- alterar, por qualquer forma, exceto por via de recurso, a decisão ou voto já proferido em sessão do Tribunal;
    Essa lei, em regra, aplica-se ao Presidente da República, aos Ministros de Estado, aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da República.

    Gabarito: ERRADO.
  • Professor, Ministro do TCU pode figurar como sujeito ativo em crime de responsabilidade?

    Bom, inicialmente a Lei nº 1.079/1950 especifica, em seu art. 2º, quais são as autoridades passíveis de cometer crimes de responsabilidade, não aludindo a Ministro do TCU:

    Art. 2º Os crimes definidos nesta lei, ainda quando simplesmente tentados, são passíveis da pena de perda do cargo, com inabilitação, até cinco anos, para o exercício de qualquer função pública, imposta pelo Senado Federal nos processos contra o Presidente da República ou Ministros de Estado, contra os Ministros do Supremo Tribunal Federal ou contra o Procurador Geral da República.

    Contudo, a Lei nº 1.079/50 expressamente inclui o Presidente dos Tribunais de Contas (incluindo o TCU) como sujeito passível de responder pelos crimes de responsabilidade contra a lei orçamentária (art. 10):

    Art. 39. São crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal:

    1- altera, por qualquer forma, exceto por via de recurso, a decisão ou voto já proferido em sessão do Tribunal;

    2 - proferir julgamento, quando, por lei, seja suspeito na causa;

    3 - exercer atividade político-partidária;

    4 - ser patentemente desidioso no cumprimento dos deveres do cargo;

    5 - proceder de modo incompatível com a honra dignidade e decôro de suas funções.

    Art. 39-A. Constituem, também, crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exercício da Presidência, as condutas previstas no art. 10 desta Lei, quando por eles ordenadas ou praticadas.    (Incluído pela Lei nº 10.028, de .2000)

    Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes, e respectivos substitutos quando no exercício da Presidência, dos Tribunais Superiores, dos Tribunais de Contas, dos Tribunais Regionais Federais, do Trabalho e Eleitorais, dos Tribunais de Justiça e de Alçada dos Estados e do Distrito Federal, e aos Juízes Diretores de Foro ou função equivalente no primeiro grau de jurisdição.    (Incluído pela Lei nº 10.028, de .2000)

    Sendo assim, já consideramos incorreta a questão por mencionar genericamente que Ministro do TCU pode praticar o crime de responsabilidade X...

         Contudo, prezados, a conduta mencionada pelo enunciado descreve crime de responsabilidade que pode ser cometido somente pelos Ministros do STF: 

    Especificamente sobre a questão, trata-se de previsão do art. 39 da Lei, que prevê responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal:

    Art. 39. São crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal:

     1- altera, por qualquer forma, exceto por via de recurso, a decisão ou voto já proferido em sessão do Tribunal;

    Resposta: E

  • Comentários

    A questão relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF, e não pelos Ministros do TCU, conforme art. 39 da Lei 1.079/1950:

    Art. 39. São crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal:

    1- alterar, por qualquer forma, exceto por via de recurso, a decisão ou voto já proferido em sessão do Tribunal;

    É importante ressaltar que a Lei 1.079/1950 se aplica apenas ao Presidente da República, aos Ministros de Estado, aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da República. Ou seja, ela não prevê, a princípio, crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU.

    Quando a Lei 1.079/1950 pretendeu atingir os Ministros do TCU, o fez expressamente, a exemplo do parágrafo único do art. 39-A:

    Art. 39-A. Constituem, também, crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exercício da Presidência, as condutas previstas no art. 10 desta Lei, [crimes de responsabilidade contra a lei orçamentária] quando por eles ordenadas ou praticadas.

    Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes, e respectivos substitutos quando no exercício da Presidência, dos Tribunais Superiores, dos Tribunais de Contas, dos Tribunais Regionais Federais, do Trabalho e Eleitorais, dos Tribunais de Justiça e de Alçada dos Estados e do Distrito Federal, e aos Juízes Diretores de Foro ou função equivalente no primeiro grau de jurisdição.

    No caso do art. 39, de que trata a questão, não há menção aos Ministros do TCU, de modo que tal dispositivo não se aplica aos membros da Corte de Contas, daí o gabarito.

    Gabarito: Errado

  • No caso do TCDF.

    RI, Art. 109. O Conselheiro poderá modificar seu voto antes de proclamado pelo Presidente o resultado da votação. 

  • pra quem está estudando para o TCE-Am

    regimento interno

    art.123 (...)

    IX - encerrada a discussão, o Presidente colherá os votos, por ordem de antigüidade, podendo o Conselheiro Relator, ou qualquer Conselheiro, modificar o seu voto, antes da proclamação do resultado em sessão. 

  • comentarios nda a ver com a questao.


ID
1637023
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

No que diz respeito ao TCU, julgue o item a seguir.


As instruções normativas destinadas aos órgãos públicos dos Poderes Executivo e Judiciário expedidas pelo TCU no exercício de sua competência possuem caráter orientador, podendo ser modificadas por normas específicas, dado o princípio da autonomia dos poderes da União.


Alternativas
Comentários
  • Errado

    É o que prevê o art. 3º da Lei Orgânica:

    Art. 3° Ao Tribunal de Contas da União, no âmbito de sua competência e jurisdição, assiste o poder regulamentar, podendo, em consequência, expedir atos e instruções normativas sobre matéria de suas atribuições e sobre a organização dos processos que lhe devam ser submetidos, obrigando ao seu cumprimento, sob pena de responsabilidade.


  • Analogamente, no caso do TCE-SP:

    Art. 53. Parágrafo único. Será, também, do Tribunal Pleno a competência para:

    (...)

    7 - expedir atos e instruções normativas sobre matéria de suas atribuições e sobre a organização de processos que lhe devam ser

    submetidos, obrigando a seu cumprimento, sob pena de responsabilidade;


  • Não possuem apenas caráter orientador, possuem caráter normativo compulsório também.

  • "Ao Tribunal de Contas do Pará assiste o poder regulamentar, podendo, em consequência, expedir atos ou instruções normativas sobre matéria de suas atribuições e sobre a organização dos processos que lhe devam ser submetidos, obrigando ao seu cumprimento, sob pena de responsabilidade e aplicação de sanções. (Art. 3º)

  • LO TCE-PE

    Art. 4º Ao Tribunal de Contas do Estado, no âmbito de sua jurisdição, compete, ainda,
    expedir atos regulamentares sobre matéria de sua atribuição e sobre a organização dos
    processos que lhe devam ser submetidos.

    RI

    Art. 243. O Tribunal expedirá normas regimentais e regulamentares que se fizerem
    necessárias ao seu funcionamento

  • Tem poder NORMATIVO.

  • Professor Erick Alves - Estratégia Concursos

    Comentário: As normas expedidas pelo TCU no exercício do seu poder regulamentar (função normativa) possuem caráter compulsório, e não apenas orientador, eis que obrigam os destinatários ao seu cumprimento, sob pena de responsabilidade. É o que prevê o art. 3º da Lei Orgânica: Art. 3º Ao Tribunal de Contas da União, no âmbito de sua competência e jurisdição , assiste o poder regulamentar, podendo, em consequência, expedir atos e instruções normativas sobre matéria de suas atribuições e sobre a organização dos processos que lhe devam ser submetidos, obrigando ao seu cumprimento, sob pena de responsabilidade.
    Gabarito: Errado

  • ERRADO


    Lei 8443/92

    Art. 3° Ao Tribunal de Contas da União, no âmbito de sua competência e jurisdição, assiste o poder regulamentar, podendo, em conseqüência, expedir atos e instruções normativas sobre matéria de suas atribuições e sobre a organização dos processos que lhe devam ser submetidos, obrigando ao seu cumprimento, sob pena de responsabilidade.

  • Gabarito- ERRADO

    RI TCM/RJ

    Art. 235

    Parágrafo 4

  • Conforme a disposição da Lei Orgânica do TCU - LOTCU:

    Art. 3° Ao Tribunal de Contas da União, no âmbito de sua competência e jurisdição, assiste o poder regulamentar, podendo, em consequência, expedir atos e instruções normativas sobre matéria de suas atribuições e sobre a organização dos processos que lhe devam ser submetidos, obrigando ao seu cumprimento, sob pena de responsabilidade.
    Logo, o caráter não é somente orientador, mas compulsório, sob pena de responsabilidade.

    Gabarito: ERRADO.
  • Comentário:

    As normas expedidas pelo TCU no exercício do seu poder regulamentar (função normativa) possuem caráter compulsório, e não apenas orientador, eis que obrigam os destinatários ao seu cumprimento, sob pena de responsabilidade. É o que prevê o art. 3º da Lei Orgânica:

    Art. 3º Ao Tribunal de Contas da União, no âmbito de sua competência e jurisdição, assiste o poder regulamentar, podendo, em consequência, expedir atos e instruções normativas sobre matéria de suas atribuições e sobre a organização dos processos que lhe devam ser submetidos, obrigando ao seu cumprimento, sob pena de responsabilidade.

    Gabarito: Errado

  • pra quem está estudando para o TCE-Am

    regimento interno

    Art. 5.o Compete ao Tribunal:

    (...)

    § 1.o O Tribunal dispõe de poder regulamentar, no âmbito de sua competência e jurisdição, podendo, em conseqüência, expedir atos normativos sobre matéria de suas atribuições e sobre a organização dos processos que lhe devam ser submetidos, obrigando ao seu cumprimento, sob pena de responsabilidade. 

  • Comentário As normas expedidas pelo TCU no exercício do seu poder regulamentar(função normativapossuem caráter compulsório, e não apenas orientadoreis que obrigam os destinatários ao seu cumprimento, sob pena de responsabilidade.

     É o que prevê o art. 3º da Lei Orgânica: 

    Art. 3º Ao Tribunal de Contas da União, no âmbito de sua competência e jurisdição , assiste o poder regulamentar, podendo, em consequência, expedir atos e instruções normativas sobre matéria de suas atribuições e sobre a organização dos processos que lhe devam ser submetidos, obrigando ao seu cumprimento, sob pena de responsabilidade.

    Gabarito: Errado


ID
1637026
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

Com base na legislação que rege a organização, a atuação e a jurisdição do TCU, julgue o item subsequente.


Entre as competências do plenário do TCU está incluída a deliberação sobre propostas de fixação de entendimento sobre questão de direito de especial relevância para a administração pública.

Alternativas
Comentários
  • Certo


    Art. 16, V do Regimento Interno:


    Art. 16. Compete ainda ao Plenário:

    V – deliberar sobre propostas de fixação de entendimento de especial relevância para a Administração Pública, sobre questão de direito, que somente poderão ser aprovadas por 2/3 dos ministros, inclusive ministros-substitutos convocados.


  • Para quem está na batalha para o TCE-PA: Não achei nada parecido, mas só para reforçar o estudo...

    Art. 12. Compete ao Tribunal Pleno, dirigido por seu Presidente, o que prescreve o art. 1º, incisos I, II
    e III, deste Regimento, e ainda:
    I - deliberar sobre matéria processual, especialmente sobre:
    a) pedido de informação ou solicitação sobre matéria de competência do Tribunal que lhe seja
    encaminhado pela Assembleia Legislativa ou por suas Comissões;

  • Conforme dispõe o Regimento Interno do TCU - RITCU:

    Art. 16. Compete ainda ao Plenário:
    ...
    V - deliberar sobre propostas de fixação de entendimento de especial relevância para a Administração Pública, sobre questão de direito, que somente poderão ser aprovadas por 2/3 dos ministros, inclusive ministros-substitutos convocados.
    Gabarito: CERTO.
  • Comentário:

    O item está em conformidade com o art. 16, V do Regimento Interno:

    Art. 16. Compete ainda ao Plenário:

    V - deliberar sobre propostas de fixação de entendimento de especial relevância para a Administração Pública, sobre questão de direito, que somente poderão ser aprovadas por 2/3 dos ministros, inclusive ministros-substitutos convocados.

    Gabarito: Certo

  • Famosa Jurisprudência

  • Gab. C

    As competências do Plenário estão definidas nos arts. 15 e 16 do RITCU e, em síntese, "tais competências envolvem as matérias de maior complexidade e relevância, as que dizem respeito ao relacionamento com o Congresso Nacional e os Poderes da República, a assuntos de natureza institucional e a sanções de maior gravidade. As matérias de competência privativa do Plenário não poderão ser objeto de deliberação das Câmaras."

    Art. 16, V - deliberar sobre propostas de fixação de entendimento de especial relevância para a Administração Pública, sobre questão de direito, que somente poderão ser aprovadas por 2/3 dos ministros, inclusive ministros-substitutos convocados. 

    Fonte: LIMA, Luiz Henrique. Controle Externo – Teoria e jurisprudência para os Tribunais de Contas. 7. ed. São Paulo: Editora Método, 2018;  


ID
1637029
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

Com base na legislação que rege a organização, a atuação e a jurisdição do TCU, julgue o item subsequente.


Se for pedida a vista de determinado processo na fase de discussão, qualquer ministro ou ministro-substituto poderá antecipar seu voto.

Alternativas
Comentários
  • Certo


    Art. 112, §6º do RI/TCU :


    6º Ainda na fase de discussão, qualquer ministro ou ministro-substituto convocado poderá antecipar seu voto, quando houver pedido de vista.


  • Eu coloquei ERRADO, pois ao dizer 'qualquer ministro-substituto', induz-se que podem ser aqueles convocados ou não.

    Portanto, na minha opinião, está ERRADO.

  • 6º Ainda na fase de discussão, qualquer ministro ou ministro-substituto convocado poderá antecipar seu voto, quando houver pedido de vista.

  • Sobre o pedido de vista no RITCE-PA: 

    Art. 180. § 2° Será facultado ao representante do Ministério Público fazer o pedido de vista em sessão, na fase
    da discussão, ficando o julgamento suspenso por até 2 (duas) sessões ordinárias consecutivas.

    Art. 186. Os Conselheiros poderão pedir vista dos autos, ficando o julgamento adiado, no máximo, por
    duas sessões ordinárias consecutivas.

    § 1º É vedado a quem pediu vista determinar diligência.
    § 2° A juntada de documentos pelo Conselheiro que pediu vista depende de aprovação do Tribunal
    Pleno, ouvido o Relator.
    § 3º Não participará da votação o Conselheiro ausente na sessão em que foi apresentado e discutido o
    relatório, salvo se pedir vista dos autos, ou se der por esclarecido.
    § 4º Na sessão em que o processo retornar à pauta, será reaberta a discussão do voto-vista, podendo ser
    concedidos novos pedidos de vista aos demais Conselheiros, pelo prazo fixado no caput deste artigo.
    § 5º Encerrada a discussão do voto-vista, o Presidente solicitará aos Conselheiros que já votaram a
    ratificação ou não de seus votos.
    § 6º Poderá ser prorrogado o prazo estabelecido no caput deste artigo para apresentação do voto-vista,
    por decisão do Tribunal Pleno, se a matéria requerer mais estudos.

  • Entendo que essa questão deveria ter tido o gabarito alterado para errado. Vejamos a redação do artigo 112 do RITCU:

    Art. 112. Na fase de discussão, qualquer ministro ou ministro-substituto convocado poderá pedir vista do processo, passando a funcionar como revisor, sendo facultado ao representante do Ministério Público fazer o mesmo pedido.
    ...
    § 6º Ainda na fase de discussão, qualquer ministro ou ministro-substituto convocado poderá antecipar seu voto, quando houver pedido de vista.

    O RITCU não diz que é "qualquer ministro-substituto", mas somente aquele CONVOCADO.

    Logo, discordo do gabarito da banca.

    Gabarito do professor: ERRADO.
  • RITCU

    Art. 112. Em qualquer fase da deliberação, quando um dos julgadores não se considerar habilitado a proferir imediatamente seu voto, poderá pedir vista dos autos em mesa ou na forma regimental, passando a atuar, neste último caso, como revisor.

    § 1º Tratando-se de vista em mesa, o julgamento dar-se-á na mesma sessão, tão logo o julgador que a requereu se declare habilitado a votar.

    § 2º. Tratando-se de vista na forma regimental, o julgamento ficará adiado pelo prazo improrrogável de até 20 (vinte) dias, após o qual o processo será automaticamente reincluído em pauta para ser julgado na sessão subsequente, com ou sem a devolução tempestiva dos autos, e independentemente de qualquer nova deliberação.

    § 7º. Quando houver pedido de vista, qualquer julgador poderá antecipar o seu voto, desde que se declare esclarecido e habilitado para fazê-lo.

  • kkkkk Desde quando processo tem vista ???? Correto, "pedir vistas ao processo...."

    Bons estudos.

  • O item está em conformidade com RI/TCU. Observe:

    § 7º. Quando houver pedido de vista, qualquer julgador poderá antecipar o seu voto, desde que se declare esclarecido e habilitado para fazê-lo. .

    Vale lembrar que, nos termos do caput do art. 112, o pedido de vista pode se em qualquer fase da deliberação, e não apenas na fase de discussão (mas era assim antes da Resolução TCU nº 310/2019. Por isso que a questão veio assim).

    Enfim, o gabarito à época era certo. Hoje continua certo também, pois é possível sim antecipar o voto.

    Gabarito: certo

  • pra quem está estudando para o TCE-AM

    REGIMENTO INTERNO

    Art. 132. Aos membros do Tribunal e ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, é assegurado o direito de vista do processo, em qualquer fase do julgamento. (Redação dada pela Resolução nº 26, de 27/11/2013 – DOe de 03/12/2013)

    § 1.° O pedido de vista impede que os demais Conselheiros profiram seus votos, suspendendo o julgamento do feito durante a sessão ou até a sessão imediatamente posterior, salvo requerimento expresso em favor de prazo maior, acatado pelo Presidente.

    § 2.° Não se admitirão pedidos de vista e de adiamento mais de três vezes, considerando-se em pauta para julgamento o processo que ultrapasse tal limite.

    § 3.° Adiado o julgamento, em razão de pedido de vista, prevalecerá o voto proferido, mesmo em caso de ausência do seu autor na sessão seguinte do julgamento do feito, hipótese em que o seu substituto legal estará inabilitado ao voto.

    § 4º O processo será encaminhado pelo secretário da sessão, no mesmo dia, a quem houver requerido vista, sendo devolvido ao Relator até um dia útil antes do prazo consignado, sendo automaticamente incluído na pauta da sessão em que vença este prazo ou, não sendo possível, na sessão imediatamente posterior, ou no caso de processo eletrônico, dentro do prazo de uma semana antes da segunda sessão posterior. (Redação dada pela Resolução nº 26, de 27/11/2013 – DOe de 03/12/2013)

    § 5.º Os novos pedidos de vista seguem o mesmo procedimento do parágrafo anterior.

    § 6.º O Conselheiro ou o Representante do Ministério Público que , por qualquer motivo, não puder comparecer à sessão, deverá formalizar a desistência do pedido de vista, encaminhando o processo ao Relator.

    § 7.o Se o Conselheiro ou o Representante do Ministério Público que pediu vista não puder comparecer à sessão em que deva ser reincluído o processo em pauta, comunicará por escrito ao Presidente, que ordenará ao secretário da sessão a exclusão do feito da pauta.

    § 8.º Voltando o processo à pauta, será reaberta a discussão, dando-se a palavra ao Relator e, conforme o caso, ao Conselheiro que pediu vista e ao Representante do Ministério Público, pela ordem dos pedidos de vista.

    BONS ESTUDOS!

    quem escolheu a busca não pode recusar a travessia. Guimarães Rosa


ID
1637032
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

Com base na legislação que rege a organização, a atuação e a jurisdição do TCU, julgue o item subsequente.


Caso o TCU profira decisão considerando regulares com ressalvas as contas de determinado gestor que tenha falecido pouco antes do proferimento de tal decisão, será inviável a adoção das medidas necessárias à correção das impropriedades identificadas.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO ERRADO)

    A correção de impropriedades visa a prevenir novas ocorrências no futuro, de modo que o falecimento do gestor responsável pelas falhas não impede a adoção de medidas corretivas.

    ----------------

    Fonte; Professor Erick Alves - Estratégia Concursos


  • Os herdeiros dos administradores e responsáveis por dinheiros públicos responderão pelos débitos do falecido perante a Fazenda Pública, até a parte que na herança lhes couber.

  • RITCE-PA

    Art. 202. A decisão definitiva do Tribunal em processos de prestação ou tomada de contas será
    publicada no Diário Oficial do Estado e constituir-se-á:
    (...)
    II - no caso de contas regulares com ressalva:
    a) certificado de quitação condicionado ao atendimento de medidas necessárias à correção das
    impropriedades ou faltas identificadas, com o alerta ao responsável ou a quem lhe houver sucedido, de
    que a reincidência nas impropriedades ou falhas apontadas poderá acarretar a irregularidade das contas
    subsequentes, sem prejuízo das demais sanções cabíveis;
    b) havendo determinação de recolhimento de multa, a quitação ao responsável será dada somente depois do pagamento integral da mesma, mantendo-se o alerta previsto na alínea anterior;

  • Pra quem está estudando para o TCE-MG:

     

    RITCE, Art. 252. Quando julgar as contas regulares, com ressalvas, o Tribunal dará quitação ao responsável e lhe determinará, ou a quem lhe haja sucedido, a adoção das medidas necessárias à correção das impropriedades ou faltas identificadas, de modo a prevenir a reincidência.

  • O falecimento do gestor responsável pelas falhas, seja antes ou depois de decisão proferida, não impede a adoção de medidas corretivas, pois estas visam a prevenção de novas ocorrências futuras.

    Interessante observar que são as contas que estão sendo julgadas, e são os procedimentos e impropriedades identificadas que são o alvo da correção.

    Gabarito: ERRADO.

  • Gab. E

    RITCU. Art. 208. As contas serão julgadas regulares com ressalva quando evidenciarem impropriedade ou qualquer outra falta de natureza formal de que não resulte dano ao erário.

    § 2º Na hipótese prevista no caput, o Tribunal dará quitação ao responsável e lhe determinará, ou a quem lhe haja sucedido, se cabível, a adoção de medidas necessárias à correção das impropriedades ou faltas identificadas, de modo a prevenir a ocorrência de outras semelhantes.

    Art. 250. Ao apreciar processo relativo à fiscalização de atos e contratos, o relator ou o Tribunal: II – determinará a adoção de providências corretivas por parte do responsável ou de quem lhe haja sucedido quando verificadas tão somente falhas de natureza formal ou outras impropriedades que não ensejem a aplicação de multa aos responsáveis ou que não configurem indícios de débito e o arquivamento ou apensamento do processo às respectivas contas, sem prejuízo do monitoramento do cumprimento das determinações;

  • os herdeiros vão ficar com essa bomba para pagar até o valor limite da herança
  • Gabarito ► ERRADO

    as contas serão julgadas regulares com ressalva quando evidenciarem impropriedade ou qualquer outra falta de natureza formal de que não resulte dano ao erário. Nesses casos, o Tribunal dará quitação ao responsável e lhe determinará, ou a quem lhe haja sucedido, se cabível, a adoção de medidas necessárias à correção das impropriedades ou faltas identificadas, de modo a prevenir a ocorrência de outras semelhantes (RI, art. 208, §2º).

    Portanto, a adoção de medidas corretivas é enviada ao órgão ou entidade, na pessoa do responsável. Logo, se o responsável da unidade “mudou”, por qualquer motivo que seja, as medidas corretivas serão adotadas pelo responsável sucessor.

    Bons estudos

  • Comentário:

    A correção de impropriedades visa a prevenir novas ocorrências no futuro, de modo que o falecimento do gestor responsável pelas falhas não impede a adoção de medidas corretivas.

    Gabarito: Errado


ID
1637035
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

Com base na legislação que rege a organização, a atuação e a jurisdição do TCU, julgue o item subsequente.


Compete ao ministro-substituto do TCU presidir a instrução dos processos que lhe forem distribuídos, devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno.

Alternativas
Comentários
  • Comentário: O ministro-substituto, quando não convocado, atua presidindo a instrução dos processos que lhe forem distribuídos, porém, ao concluir a instrução, somente emite uma proposta de decisão, a ser votada pelos integrantes do Plenário ou das Câmaras. Ou seja, quem decide são os ministros titulares e os ministros-substitutos que estiverem convocados. Isso está previsto no art. 78, parágrafo único da Lei Orgânica:

    Art. 78 (…)

    Parágrafo único. O auditor, quando não convocado para substituir ministro, presidirá à instrução dos processos que lhe forem distribuídos, relatando-os com proposta de decisão a ser votada pelos integrantes do Plenário ou da Câmara para a qual estiver designado.

    Possível recurso: Os ministros-substitutos, ainda que não estejam convocados, podem adotar decisões preliminares, como sobrestar o julgamento, ordenar a citação ou a audiência dos responsáveis. Com efeito, o art. 201, §1º do Regimento diz que tais decisões podem ser tomadas pelo “Relator”, sem fazer distinção entre ministros titulares e ministros-substitutos.

    Como os ministros-substitutos podem ser relatores, então é possível afirmar que eles devem decidirsobre os processos que lhes forem distribuídos na forma especificada pelo Regimento Interno. Se for uma decisão de mérito (decisão definitiva), os ministros-substitutos apresentam proposta de decisão; no caso de decisões preliminares, os ministros-substitutos podem decidir eles mesmos.

    Fundamento Legal:

    Regimento Interno:

    Art. 201. A decisão em processo de prestação ou de tomada de contas, mesmo especial, pode ser preliminar, definitiva ou terminativa.

    1º Preliminar é a decisão pela qual o relator ou o Tribunal, antes de pronunciar-se quanto ao mérito das contas, resolve sobrestar o julgamento, ordenar a citação ou a audiência dos responsáveis, rejeitar as alegações de defesa e fixar novo e improrrogável prazo para recolhimento do débito ou, ainda, determinar outras diligências necessárias ao saneamento do processo.

    2º Definitiva é a decisão pela qual o Tribunal julga as contas regulares, regulares com ressalva ou irregulares.

    Portanto, considerando que o gabarito preliminar foi “errado”, penso que cabe recurso para alterar o gabarito.

    Gabarito: Errado (cabe recurso)

  • RITCE-PA

    Art. 184. § 4º Os Auditores que relatarem processos submeterão os respectivos relatórios ao Tribunal Pleno com
    proposta de decisão
    por escrito, a ser votada pelos Conselheiros, podendo participar da discussão dos
    mesmos, aplicando-se no que couber, antes da votação, os dispositivos contidos neste Capítulo. (regras sobre os julgamentos) 

    Art. 191. § 3º Quando o Relator for Auditor, e sua proposta de decisão tiver acolhimento do Tribunal Pleno, o
    ato formalizador da mesma será lavrado pelo Conselheiro da lista.

    § 4° Caso o Conselheiro da lista tenha votado de modo divergente da proposta de decisão, bem como
    se declarado impedido ou suspeito, será o formalizador o Conselheiro que primeiro houver proferido o
    voto vencedor.
    § 5° Em se tratando de proposta de decisão de processos não contemplados em lista o ato formalizador
    da mesma será lavrado por Conselheiro que tenha participado do julgamento, mediante rodízio.

  • Pessoal, a resposta está na Lei orgânica do TCU ( lei 8443/92)

    Segue art. 78

    Parágrafo Único: O auditor, quando não convocado para substituir ministro, presidirá à instrução dos processos que lhe forem distibuídos, relatando-os com proposta de decisão a ser votada pelos integrantes do Plenário ou da Câmara para a qual estiver designado

    A decisão sobre o processo não é monocrática, mas sim colegiada. 

     

  • RI-TCU

    Art. 55. Incumbe ao ministro-substituto:

    III - atuar, em caráter permanente, junto ao Plenário e à câmara para a qual for designado, presidindo a instrução dos processos que lhe forem distribuídos na forma estabelecida nos arts. 147 a 151 e 153, e relatando-os com proposta de acórdão por escrito, a ser votada pelos membros do respectivo colegiado.

  • RI TCE-PE

    Art. 152. O Relator presidirá a instrução do processo, determinando, mediante
    despacho interlocutório, de ofício, ou por provocação da parte, quaisquer providências
    necessárias ao saneamento dos autos e preparatórias ao pronunciamento do Tribunal de
    Contas.

    Art. 50-LO O Relator presidirá a instrução do processo, determinando, por sua ação própria ou
    através de delegação, as seguintes providências

  • Para quem está estudando para o TCE-MG, a figura equivalente ao ministro substituto em âmbito estadual é o Auditor, o qual, assim como o ministro substituto, também preside a instrução dos processos mas não os decide.

     

    RITCE, Art. 54. Compete ao auditor:

    (...)

    IV - atuar junto à Câmara do Tribunal para a qual for sorteado, presidindo a instrução dos processos que lhe forem distribuídos e relatando-os com proposta de voto, por escrito, a ser apreciada pelos membros do respectivo Colegiado.

  • Vejamos o que diz o RITCU, art 55, III:

    Art. 55. Incumbe ao ministro-substituto:
    ...

    III - atuar, em caráter permanente, junto ao Plenário e à câmara para a qual for designado, presidindo a instrução dos processos que lhe forem distribuídos na forma estabelecida nos arts. 147 a 151 e 153, 
    e relatando-os com proposta de acórdão por escrito, a ser votada pelos membros do respectivo colegiado.
    Ele, portanto, preside a instrução, mas não decide.

    Gabarito: ERRADO.
  • Comentário

    O ministro-substituto, quando não convocado, atua presidindo a instrução dos processos que lhe forem distribuídos, porém, ao concluir a instrução, somente emite uma proposta de decisão, a ser votada pelos integrantes do Plenário ou das Câmaras. Portanto, está errado o trecho “devendo ele decidir sobre tais processos”, pois quem decide são os ministros titulares e os ministros-substitutos que estiverem convocados, e não os ministros-substitutos em suas “funções normais”. Isso está previsto no art. 78, parágrafo único da Lei Orgânica:

    Art. 78 (...)

    Parágrafo único. O auditor, quando não convocado para substituir ministro, presidirá à instrução dos processos que lhe forem distribuídos, relatando-os com proposta de decisão a ser votada pelos integrantes do Plenário ou da Câmara para a qual estiver designado.

    Não obstante, vale lembrar que os ministros-substitutos, ainda que não estejam convocados, podem adotar decisões preliminares, como sobrestar o julgamento, ordenar a citação ou a audiência dos responsáveis. Com efeito, o art. 201, §1º do Regimento diz que tais decisões podem ser tomadas pelo “Relator”, sem fazer distinção entre ministros titulares e ministros-substitutos.

    Como os ministros-substitutos podem ser relatores, então é possível afirmar que eles devem decidir sobre os processos que lhes forem distribuídos na forma especificada pelo Regimento Interno. Se for uma decisão de mérito (decisão definitiva), os ministros-substitutos apresentam proposta de decisão; no caso de decisões preliminares, os ministros-substitutos podem decidir eles mesmos.

    Fundamento Legal:

    Regimento Interno:

    Art. 201. A decisão em processo de prestação ou de tomada de contas, mesmo especial, pode ser preliminar, definitiva ou terminativa.

    § 1º Preliminar é a decisão pela qual o relator ou o Tribunal, antes de pronunciar-se quanto ao mérito das contas, resolve sobrestar o julgamento, ordenar a citação ou a audiência dos responsáveis, rejeitar as alegações de defesa e fixar novo e improrrogável prazo para recolhimento do débito ou, ainda, determinar outras diligências necessárias ao saneamento do processo.

    § 2º Definitiva é a decisão pela qual o Tribunal julga as contas regulares, regulares com ressalva ou irregulares.

    Gabarito: Errado

  • Luiz Henrique Souza:

    " O Ministro Substituto, quando não convocado para substituir Ministro, presidirá à instrução dos processos que lhe forem distribuídos, relatando-os com proposta de decisão a ser votada pelos integrantes do Plenário ou da Câmara para a qual estiver designado. Nessa hipóteses, embora seja o autor da proposta, não tem direito a voto.

  • Vejamos o que diz o RITCU, art 55, III:

    Art. 55. Incumbe ao ministro-substituto:

    ...

    III - atuar, em caráter permanente, junto ao Plenário e à câmara para a qual for designado, presidindo a instrução dos processos que lhe forem distribuídos na forma estabelecida nos arts. 147 a 151 e 153,  e relatando-os com proposta de acórdão por escrito, a ser votada pelos membros do respectivo colegiado.

    Ele, portanto, preside a instrução, mas não decide.

    Gabarito: ERRADO.

  • No caso do TCDF

    Art. 45. Compete ao Auditor:

    II - atuar, em caráter permanente, junto ao Plenário, presidindo a instrução dos processos que lhe forem

    distribuídos na forma estabelecida no art. 120 deste Regimento Interno, relatando os com proposta de decisão

    por escrito, a ser votada pelos Conselheiros, e participar da discussão sobre eles;


ID
1637038
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base no disposto na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o item a seguir, acerca das competências legislativa e jurisdicional.


Compete privativamente à União legislar sobre direitos e garantias fundamentais.

Alternativas
Comentários
  • Errado


    O artigo 24 da CF.88 (Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre), prevê vários direitos fundamentais que são objeto da competência legislativa concorrente.


    Tais como:

    IX - educação, ensino
    XV - proteção à infância e à juventude;


  • ERRADA

    O artigo 24 da Carta Magna prevê que vários direitos fundamentais são objeto da competência legislativa concorrente entre União, Estados e Distrito Federal. Entre eles, encontram-se, por exemplo, a educação, o ensino e a proteção à infância e à juventude. Questão incorreta.

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-tcu-aufc-2015-comentarios-a-prova-de-direito-constitucional/

  • Nem tdu da certo o capacete de pm,a cespe ta esperta nesses decorébas.

  • Competência Concorrente .

  • Errado

    Para tentar ajudar: competências legislativa privativa da União: CAPACETE PM 

    C - civil

    A - agrário

    P - penal

    A - aeronáutico 

    C - comercial

    E - eleiitoral

    T - trabalho

    E - espacial

    P- processual

    M - marítimo


  • QUANDO SE LER O ART. 22 DA CF, PERCEBE-SE QUE NÃO HÁ NEXO COM OS DIREITOS FUNDAMENTAIS, TODAVIA O ART. 23 E MESMO O ART. 24 TRÁS TRAÇOS BEM MARCANTES E PONTUAIS SOBRE O ASSUNTO.


    " Nessa parte da constituição eu recomendo fazer muitaaaaaaaaaaaaa questão e leitura dos art. , pois é muita coisa pra decorar e só ler não trará o que desejos tanto..."aprender pra acertar questão", então foque nas questões com a CF aberta do lado"

    GABARITO "ERRADO"
  • quando se fala em direitos e garantias fundamentais, lembramos de: educação, ensino, cultura..., ou seja, é competencia concorrente.

  • Exemplos de direitos e garantias fundamentais: Educação, saúde, moradia, etc... Logo são Concorrente, pois ambas as esferas legislam sobre.

  • DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS É O TÍTULO, DOS CAPÍTULOS:DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS, DIREITOS SOCIAIS, DIREITOS POLÍTICOS..... AJUDANDO A COLEGA QUE FEZ O COMENTÁRIO.

  • QUESTÃO ERRADA.


    Dica, para gravar algumas competências privativas da União.


    Mnemônico usado pelo professor Sandro Vieira (GranCursos):

    PCC TRAMA E AGE P/ ATACAR --> Direito Penal, Civil, Comercial, Trabalho, Marítimo, Eleitoral, Agrário, Espacial, Processual, Aeronáutico.


    Para acrescentar outras competências, criei a seguinte frase: DIA E NOITE PRESIDENTE DA REPÚBLICA, ficando:

    PCC TRAMA E AGE P/ ATACAR DIA E NT PR (Desapropriação, Informática, Água, Energia, Nacionalidade, Trânsito e Transporte, Propaganda Comercial, Registros Públicos).


    --> PCC TRAMA E AGE P/ ATACAR DIA E NT PR.


  • Caro Maicon, isso não é verdade, veja na CF/88:

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    ...

  • Competência concorrente.

    Danielle adorei o macete

    Errado

    Para tentar ajudar: competências legislativa privativa da União: CAPACETE PM 

    C - civil

    A - agrário

    P - penal

    A - aeronáutico 

    C - comercial

    E - eleiitoral

    T - trabalho

    E - espacial

    P- processual

    M - marítimo


    André, normal isso viu, depois quer falar de ego.. rs
  • Soraya Garcia, evito comentários, contudo leia:


    Os Direitos Sociais na Constituição de 1988

    Os Direitos Sociais, dentro do quadro dos Direitos Fundamentais, pertencem ao grupo dos chamados "direitos positivos", ou seja, daqueles direitos a uma "prestação" do Estado ou do particular, diferentemente dos "direitos negativos", que dizem respeito à não intervenção do Estado. Na Constituição de 1988 é exemplo do primeiro grupo o rol do art. 7º, enquanto exemplo do segundo grupo é o elenco do art. 5º.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/revista/Rev_04/direitos_fundamentais.htm

    Direitos sociais está dentro dos Direitos fundamentais.


  • O artigo 24 da Carta Magna prevê que vários direitos fundamentais são objeto da competência legislativa concorrente entre União, Estados e Distrito Federal. Entre eles, encontram-se, por exemplo, a educação, o ensino e a proteção à infância e à juventude. Questão incorreta.

  • GOSTO DE COMENTÁRIOS OBJETIVOS COMO OS DO TIAGO COSTA! CONCORDO PLENAMENTE QUE NÃO HÁ NECESSIDADE DE COPIAR E COLAR A MESMA COISA!

  • Fiquem atentos! O texto sobre legislação concorrente mudou..

    De :IX - educação, cultura, ensino e desporto;

    Para:  IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)

    ;)

  • Bom, explicando para alguns o meu comentário sobre os comentários repetidos: eu uso muito o tablet pra fazer exercícios. As vezes eu acho o QC super lento, eu coloco pra abrir os comentários e fica rodando e rodando,  demora pra abrir porque tem 20 comentários na questão. Aí quando abre, dos 20, 15 são a letra da lei purinha, repetida. E não sei como é pra vcs, mas pra mim eu tenho que rolar a barra dos comentários inteira pra poder passar pra questão seguinte. Então realmente me atrapalha essa quantidade de comentários repetidos. Adoraria ler só uns dois e rolar o resto pra baixo sem nem ler, mas tenho medo de, no meio do repeteco, perder algo importante. E sim, eu acho que é ego inflado. Talvez eu esteja errada, mas acho que tem gente que repete pra poder ser o primeiro a ser visualizado e levar curtidas. Mas enfim, vamos estudar. Peço desculpas se meu comentário gerou alguma intriga!

  • direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos serão SEMPRE competência concorrente quanto à prática legislativa. Isso por causa da amplitude do interesse.
    Sempre que se tratar de competência legislativa estaremos diante de competência privativa ou concorrente, daí basta pensar na amplitude do interesse da matéria proposta na questão. Direitos fundamentais, nesse sentido, só podem ser competência CONCORRENTE.

  • outro bizu:

    ACCEPPT  MÃE:

    Agrário - Civil - Comercial - Eleitoral - Penal - Processual - Trabalho -- Marítimo - Aeronáutico - Espacial

  • Amigos, capacete pm eh soh o inciso I do art. 22 CF, que no final das contas tem 29 incisos...

    Nayara, voce precisa comprar um tablet com 64 GB de memoria...kkk

    Comentario do Luiz junior atende ao que Cespe coloca em seus editais - conhecimento pensado, nao soh decorado.

    Sigamos

  • ERRADO


    Complementando o macete para as competências privativas da União


    Capacetes de pm’s e atira "tra tra" com material bélico na população indígena de sp.


    C = Comercial
    A = Agrário
    P = Penal
    A = Aeronáutico
    C = Civil
    E = Eleitoral
    T = Trabalho
    E = Espacial
    de = Desapropriação
    P = Processual
    M = Marítimo
    S = Sistema (VI, XVIII,XIX,XX)

    E = emigraçao
    a= atividade nuclear
    T= telecomunicações
    i = informática
    r= radiodifusão
    a= águas
    Tra tra = transito e transporte
    Com = competência da policia federal
    Material bélico
    População indígena
    sp = serviço postal



    Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando..."



  • Decorando dezesseis incisos com lógica: PUTO FE, infantil, jovem e deficiente matou uma orca, foi preso pela Polícia Civil, acusado de dano ao meio ambiente patrimônio histórico,   levado ao Serviço Forense e ao Juizado Especial, foi defendido pela Defensoria Pública deixando de produzir e consumir procedimento em matéria  processual.

     Importante ler visualizando a imagem da história na cabeça.

    PUTO FE = Mnemônico clássico de penitenciário, urbanístico, tributário, financeiro e econômico.

    ORCA=Orçamento 

    A EC 85/15 eu lembro de tanto ler, aí nem incluí na história, mas certamente será muito cobrada.

  • kkkkkkk esse Cassiano é demais.


  • PCC TRAMA E AGE P/ ATACAR . 

    Não consigo mais parar de rir. Essa foi a melhor.
  • Essa professora é 99% professora de constitucional, mas aquele 1% é médica.

  • Capacetes de pm’s e atira "tra tra" com material bélico na população indígena de sp.

    C = Comercial
    A = Agrário
    P = Penal
    A = Aeronáutico
    C = Civil
    E = Eleitoral
    T = Trabalho
    E = Espacial
    de = Desapropriação
    P = Processual
    M = Marítimo
    S = Sistema (VI, XVIII,XIX,XX)

    E = emigraçao
    a= atividade nuclear
    T= telecomunicações
    i = informática
    r= radiodifusão
    a= águas
    Tra tra = transito e transporte
    Com = competência da policia federal
    Material bélico
    População indígena
    sp = serviço postal

  • Prezados,

    façam cometários construtivos, comentários que ajudarão no seu estudo e no estudo de outros...

    Quanto a questão, achei de grande efeito o cometário de Cassiano Messias:

    Capacetes de pm’s e atira "tra tra" com material bélico na população indígena de sp.

  • COMENTÁRIO STF => "Competência concorrente entre a União, que define as normas gerais, e os entes estaduais e Distrito Federal, que fixam as especificidades, os modos e meios de cumprir o quanto estabelecido no art. 24, IX, da CR, ou seja, para legislar sobre educação. O art. 22, XXIV, da CR enfatiza a competência privativa do legislador nacional para definir as diretrizes e bases da educação nacional, deixando as singularidades no âmbito de competência dos Estados e do Distrito Federal." (ADI 3.669, rel. min. Cármen Lúcia, julgamento em 18-6-2007, Plenário, DJ de 29-6-2007.)

     

    Gabarito Errado, constitui competência concorrente entre os entes.

  • Competência Exclusiva -  art. 21 - União         - Administrativa ou Material - qualquer verbo -  Indelegável.

    Competência Privada    -  art. 22 - União        - Legislativa ou Formal         - verbo legislar    -  Delegável (p.u, art. 22, Lei Complementar)

    CAPACETE DE PM

    C - Civil

    A - Agrário

    P - Penal

    A - Aeronautico

    C - Comercial

    E - Eleitoral

    T - Trabalho

    E - Espacial

    de - Desapropriação

    P - Processual

    M - Marítimo

    Competência Comum        - art. 23 -  União, Estado, Município, DF   -   Administrativa ou Material - qualquer verbo

    Competência Concorrente - art. 24 - União, Estado, DF                      -  Legislativa ou Formal         - verbo legislar

    TUPEF

    T - Tributário

    U - Urbanístico

    P - Penitenciário

    E - Econômico

    F - Financeiro

     

  • A União concorre com os demais entes da federação na prerrogativa de lesgislar sobre a educação, que é um dos direitos fundamentais. 

    Art. 24, IX

  • Educação é direito fundamental? Sim.

     

    Saúde é direito fundamental? Sim.

     

    Só a União legisla? Não.

  • Nayara, voce precisa comprar um tablet com 64 GB de memoria...kkk (2)

  • Nayara você precisa comprar um tablet de 64 gb (3) kk

  • Essa professora do vídeo se enrolou toda para explicar. Misturou concorrente com comum....enfim...misturou os artigos.

  • É muitoooo macete para explicar uma questão e para piorar tem colega que acha que ajuda muito replicar os mesmos macetes. Menos é mais, minha gente. Sejam objetivos!

  • O rol de competências privativas da União é taxativo e nele não consta "legislar sobre direito fundamentais".

  • O rol de competências privativas da União é taxativo e nele não consta "legislar sobre direito fundamentais".

  • O macete é estudar...
  • Erradíssimo.

    Não se pode dizer que é competência privativa da União legislar sobre direitos fundamentais.

    O art. 24 da Carta Magna prevê que vários direitos fundamentais são objeto da competência legislativa concorrente entre União, Estados e Distrito Federal.

    Entre eles, encontram-se, por exemplo, a educação, o ensino e a proteção à infância e à juventude.

  • DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS = COMPETÊNCIA CONCORRENTE

  • As competências privativas da União estão previstas no artigo 22 da Constituição Federal. Dentre elas, não se encontra a previsão para legislar sobre direitos e garantias fundamentais. O artigo 24 da Carta Magna, por outro lado, prevê que vários direitos fundamentais são objeto da competência legislativa concorrente entre União, Estados e Distrito Federal. Entre eles, encontram-se, por exemplo, a educação, o ensino e a proteção à infância e à juventude.

    Questão errada.

    Fonte: Nádia Carolina.

  • Errado.

    Existem inúmeros direitos e garantias fundamentais espalhados na organização político administrativas dos entes cuja competência é comum ou concorrete.

    Ex.: proteção à infância, proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência


ID
1637041
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item seguinte, a respeito dos órgãos de fiscalização e controle instituídos pela CF.


Ainda que reúnam provas suficientes contra investigados, é vedado às comissões parlamentares de inquérito aplicar-lhes pena, devendo essas comissões encaminhar suas conclusões ao Ministério Público para que este promova a responsabilidade civil ou criminal daqueles contra os quais pesem quaisquer acusações.

Alternativas
Comentários
  • Certo


    As CPIs têm apenas papel investigatório, não podendo promover a responsabilidade de ninguém.


    Nesse sentido, o art. 58, § 3o, da Constituição, prevê que suas conclusões, se for o caso, serão encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

  • Gabarito CERTO


    As CPIs têm apenas papel INVESTIGATÓRIO, não podendo promover a responsabilidade de ninguém. Nesse sentido, o art. 58, § 3o, da Constituição, prevê que suas conclusões, se for o caso, serão encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

    Art. 58 § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores

    bons estudos

  • Questão correta, outra ajuda, vejam:

    Prova: CESPE - 2014 - ANTAQ - Técnico AdministrativoDisciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Poder Legislativo; Comissões Parlamentares e Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs); 

    As comissões parlamentares de inquérito são criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, devendo suas conclusões, se for o caso, ser encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

    GABARITO: CERTA.

  • Correta.


    Art. 58, § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

  • CORRETO

    Segundo Vicente Paulo e Alexandrino:"Os poderes de investigação das CPIs não são absolutos. Eles encontram limites, sobretudo, na cláusula "reserva de jurisdição".(...) não podem determinar qualquer espécie de prisão, ressalvada a possibilidade de prisão em flagrante. Não podem determinar medidas cautelares de ordem penal ou civil - tais como prisões preventivas e temporárias, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro, proibição de ausentar-se do país - haja visto que o poder geral de cautela é exclusivo dos membros do poder judiciário."

  • Certo. As Comissões Parlamentares de Inquérito, como instrumentos de fiscalização do Poder Legislativo, têm poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, podendo determinar as diligências que julgarem necessárias, tomar depoimentos, ouvir indiciados e testemunhas, requisitar documentos de órgãos públicos, mas não podem promover a responsabilidade civil ou criminal dos investigados. A competência da CPI termina com a realização da investigação e elaboração do relatório final que, se for o caso, será encaminhado ao Ministério Público, para que este sim promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores, nos termos da redação literal do §3º do art. 58 da CF:

    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores. 


    fonte: https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/comentarios-a-prova-de-constitucional-de-auditor-tcu-2015

  • CORRETA!!!

    (CESPE/DEFENSOR PÚBLICO/DPE/PI/2009) Como instrumentos de fiscalização do Poder Legislativo, as comissões parlamentares de inquérito têm poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, podendo determinar as diligências que julgar necessárias, tomar depoimentos, ouvir indiciados e testemunhas, requisitar documentos de órgãos públicos e promover a responsabilidade civil e criminal dos infratores. E

    (CESPE/TÉCNICO ADMINISTRATIVO/ANTAQ/2009) As comissões parlamentares de inquérito, por possuírem poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, podem, ao final da investigação, promover a responsabilização civil ou criminal dos infratores. E

    (CESPE/PROMOTOR/MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL/RR/2008) No âmbito do controle parlamentar, a CF prevê a possibilidade de criação de comissões parlamentares de inquérito, pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, desde que em conjunto. E

  • Certa!
    CPI pertence ao Poder Legislativo e o Legislativo não julga. Simples assim...

  • Gaba : certo 

    CPI -----> NÃO APLICA SANÇÃO


    '' Quanto mais a vida me bate,mas vontade ela me dá  pra

     vencer.'' 

  • Lei 10.001/2000 - Art. 1.º. Os Presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional encaminharão o relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito respectiva, e a resolução que o aprovar, aos chefes do Ministério Público da União ou dos Estados, ou ainda às autoridades administrativas ou judiciais com poder de decisão, conforme o caso, para a prática de atos de sua competência.

  • UMA CPI NÃO PODE:

    a)Não pode processar, julgar ou aplicar penalidades a ninguém. Podem apenas investigar e chegar a conclusões, que são encaminhadas ao Ministério Público ou à autoridade competente para que este sim promova as medidas cabíveis. A referida autoridade tem 30 dias para tomar providências pertinentes e o procedimento derivado da CPI tem prioridade sobre qualquer outro salvo Habeas Corpus, Habeas Data e Mandado de Segurança.

    b)Não pode determinar anulação de atos do Poder Executivo.

    c) Não pode determinar busca e apreensão DOMICILIAR de documentos. Lembre-se de que as CPIs podem determinar a busca e apreensão de documentos, desde que não viole domicílio.

    d)Não pode expedir ordem de prisão, salvo em flagrante delito. As Comissões Parlamentares de Inquérito não possuem poder para emitir ordem de prisão. O que elas podem fazer é prender alguém em flagrante delito, mais comumente, por falso  testemunho. No entanto, essa prerrogativa é dada a qualquer um do povo e não apenas às comissões.

    e)Não pode determinar a quebra de sigilo judicial (segredo de justiça).

    f) Não pode determinar interceptação telefônica (escuta). Lembre-se de que a CPI pode sim determinar a quebra de sigilo fiscal, bancário e de dados telefônicos (ex: conta de telefone). O que ela não pode é determinar a escuta/grampo.

    g) Não pode investigar fatos relacionados com negócios realizados entre particulares. Lembre-se de que a CPI somente pode investigar fatos de interesse público. Assim, em regra, não investiga fatos e negócios particulares. Como visto, excepcionalmente e se houver interesse público, isso pode sim ser feito pela CPI.

    h) Não pode determinar medidas cautelares, como sequestro, arresto, decretação de indisponibilidade de bens, hipoteca,  proibição de se ausentar do país ou comarca ou qualquer outra medida penal ou civil. 

    i) Não pode chamar magistrado para falar sobre sua prestação jurisdicional. As Comissões Parlamentares de Inquérito não podem investigar atos de conteúdo jurisdicional, uma vez que o Supremo entende que isso fere a separação dos poderes. Assim, magistrados não podem ser convocados à CPI para prestar informações sobre sua atividade de jurisdição (enquanto julgador). No entanto, eles podem sim ser chamados para falar sobre sua atuação como administrador público.

    j) CPI federal não pode investigar fatos de competência dos Estados e Municípios. As matérias de interesse exclusivo dos estados e municípios devem ser investigadas por CPIs estaduais ou municipais, sob pena de se ferir a autonomia dos entes federativos.

  • As CPIs nunca podem impor penalidades. Os Presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional encaminharão o relatório da CPI respectiva e a resolução que aprovar aos chefes do Ministério Público da União ou dos Estados, ou, ainda, às autoridades administrativas ou judiciais com poder de decisão, conforme o caso, para a prática de atos de sua competência e, assim, existindo elementos, para que promovam a responsabilização civil, administrativa ou criminal dos infratores.


    LENZA, 18ª ed., p. 584 e 585.
  • CPI - Investiga

    Não aplica PENALIDADES.

  • As CPI`s têm apenas papel investigatório, não podendo promover a

    responsabilidade de ninguém. Nesse sentido, o art. 58, § 3º, da Constituição,

    prevê que suas conclusões, se for o caso, serão encaminhadas ao Ministério

    Público, para que este promova a responsabilidade civil ou criminal dos

    infratores. Questão correta.

  • As CPIs não podem nunca impor penalidades ou condenações. Os Presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional encaminharão relatório da CPI respectiva e a resolução que o aprovar aos chefes do Ministério Público da União ou dos Estados ou, ainda, às autoridades administrativas ou judiciais com o poder de decisão, conforme o caso, para a prática de atos de sua competência e, assim, existindo elementos, para que promovam a responsabilização civil, administrativa ou criminal dos infratores.

    Fonte: Lenza, 2015.

  •  CPIs  têm  competência  para investigar, apenas.GABARITO CORRETO

  • RESUMO SOBRE COMISSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO

     

    São criadas pela CD e pelo SF, em conjunto ou separadamente, para a apuração de fato determinado e por prazo certo (podem ser prorrogadas se não ultrapassarem a legislatura). Suas conclusões, se for o caso, devem ser encaminhadas ao MP, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores. São criadas mediante requerimento de um terço de seus membros. A garantia da instalação da CPI independe de deliberação plenária e não pode ser embaraçada pela falta de indicação de membros pelos líderes partidários.

     

    (1) A CPI pode:

     

       (a) Convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada;

       (b) Solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;

       (c) Determinar a condução coercitiva de testemunha, no caso de recusa ao comparecimento;

       (d) Determinar as diligências, as perícias e os exames que entenderem necessários, bem como requisitar informações e buscar todos os meios de prova legalmente admitidos;

       (e) Determinar a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico do investigado.

     

    (2) A CPI não pode:

     

       (a) Determinar qualquer espécie de prisão, ressalvada a prisão em flagrante;

       (b) Determinar medidas cautelares de ordem penal ou civil;

       (c) Determinar de indisponibilidade de bens do investigado;

       (d) Determinar a busca e apreensão domiciliar de documentos;

       (e) Determinar a anulação de atos do Executivo;

       (f) Determinar a quebra de sigilo judicial;

       (g) Autorizar a interceptação das comunicações telefônicas (embora possa quebrar o sigilo telefônico);

       (h) Indiciar as pessoas investigadas.

                                                                                                                  

    OBS 1: É da competência originária do STF processar e julgar MS e HC impetrados contra CPIs constituídas no âmbito do CN ou de suas casas.

     

    OBS 2: A instituição de comissão parlamentar de inquérito com o objetivo de investigar denúncias de corrupção no âmbito de uma agência reguladora não viola o princípio da separação dos poderes.

     

    OBS 3: As CPIs, no exercício de sua competência constitucional e legal de ampla investigação, obterão as informações e documentos sigilosos de que necessitarem, diretamente das instituições  financeiras, ou por intermédio do BACEN ou da CVM, desde que tais solicitações sejam previamente aprovadas pelo Plenário da CD, do SF, ou do plenário de suas respectivas CPIs (LC 105/2001).

     

    OBS 4: os trabalhos da CPI têm caráter meramente inquisitório, de preparação para a futura acusação, a cargo do MP, razão pela qual não é assegurado aos depoentes o direito ao contraditório na fase da investigação parlamentar.

     

    GABARITO: CERTO     

  • artigo 58

    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

    Q. CORRETA

    #RumoPosse 

  • CERTO

    CPI's NÃO JULGAM, apenas INVESTIGAM. Função Típica Fiscalizadora.

  • Gab. CERTO

     

    Sem dúvidas que a questão estava certa como a maioria acertou, a dúvida que poderia surgir é se realmente encaminharia as conclusões para o MP.

    Observemos assim:

     

    CD ou SF cria CPI's ------------------> Encaminha Conclusões ao ------------------------> MP

     

    CPI's ---------> Requerimento: 1/3 dos deputados e/ou 1/3 dos senadores

    ------------------> Ato vinculado

    ------------------> Apenas investiga não julga

    ------------------> Pode quebrar sigilo bancário e fiscal

    ------------------> Encaminha Coclusões ao MP

     

    Podeparecer bobo mas se fizer essa anotação no caderno pode te ajudar lá na frente.

    #DeusnoComando 

  • § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

  • Cpi pode 

    -Convocar testemunhas para depor

    -Realizar acareações

    -Requsitar documentos e informações

    -Quebra de sigilo bancário e fiscal

    -Quebra de sigilo telefônico ( lista de ligações )

     

    Cpi não pode

    -Determinar Busca e apreensão

    -Prender pessoas, a não ser em flagrante

    -Quebra de sigilo das comunicações ( interceptação telefonica )

    -Anular atos executivos

    -Bloquear bens dos investigados

     

    Lembrando: Cpi não julga, não condena, não acusa, não anula. Apenas investiga ( inquérito parlamentar)

     

  • Só reforçando, as CPI's têm características investigatórias de inquérito, não julga, não promove responsabilidades, por esse motivo, são imunes ao contraditório e ampla defesa.

    Porém se sua conclusão, quando for o caso, serão encaminhadas ao MP, esse sim é competente para instauração a responsabilidade civil e criminal.

  • Essa banca é foda cada questão é uma aflição, quando o disgraçado coloca no final da questão "quaisquer acusações"...o cara pensa é pegadinha?

  • Uma CPI é como uma investigação da polícia. A diferença é que é promovida pelo Poder Legislativo.

     

    Qual a lógica da existência de uma CPI? As polícias são vinculadas ao Poder Executivo. Então, na teoria, somente o Poder Legislativo teria audácia p/ investigar determinados assuntos.

     

    Todo mundo sabe que aqui no Brasil as CPI não passam, na maioria das vezes, de uma grande encenação Hehehe

     

    Espero que um dia a história do Brasil faça eu queimar minha língua Hehehe

     

    Vida longa à república e à democracia, C.H.

  • Art. 58 / CF - O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.

     

    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

     

    Art. 24 / CPP -  Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

  • A questão exige conhecimento acerca da disciplina constitucional sobre as Comissões do Poder Legislativo. Sobre as CPIs, é correto afirmar que as mesmas, embora possuam poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, não possuem o condão de oferecerem denúncia ou realizarem a função jurisdicional propriamente dita. Nesse sentido, conforme a CF/88:

    Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação. [...] § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

    Gabarito do professor: assertiva certa.



  • GABARITO: CERTO

    Art. 58. § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

  • Mete isso na sua cabeça crlh, as CPI não podem oferecer denúncia..

  • Perfeito. A CPI ó investiga, não julga ou impõe pena. Lembremos do trecho final do art. 58, § 3°, CF/88: “(...) sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores”. Item correto. 

  • Certo

    As CPI’s têm como atribuição realizar a investigação parlamentar, produzindo o inquérito legislativo. Nesse sentido, CPI não julga, não acusa e não promove responsabilidade de ninguém. Sua função é meramente investigatória; todavia, suas conclusões, quando for o caso, serão encaminhadas ao Ministério Público para que, esse sim, promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

    Constituição Federal art. 58, §3º,determina o seguinte:

    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

  • Gab: CERTO

    Quem promove a responsabilidade civil ou criminal apurada pela CPI é o Ministério Público.

  • CPI NÃO:

    • JULGA;
    • ACUSA;
    • PROMOVE A RESPONSABILIDADE DE NINGUÉM.
  • Correto.

    As Comissões Parlamentares de Inquérito não podem promover a responsabilidade dos investigados, seja no âmbito civil, seja no criminal (art. 58, §3º, CF). STF. MS 25.707/DF, rel. Min. Gilmar Mendes, decisão monocrática, j. 1.12.2005, DJ 13.12.2005

  • Esse tema gera confusão pelo fato de vermos, nos noticiários, pessoas temendo serem presas em CPI, ou recorrendo ao STF para conseguirem habeas corpus que garantam seu direito ao silêncio em CPI.

    Não se deixem enganar: CPI não pode ordenar a prisão de ninguém, e nem pode promover a responsabilização civil ou criminal de ninguém.

    Então por que existe esse temor de ser preso em CPI?

    Ocorre que, como as CPIs federais e estaduais têm poderes de órgãos judiciais, os depoimentos dados perante ela equivalem aos depoimentos dados perante um juiz. Mentir em um depoimento de CPI, portanto, é crime de falso testemunho - a não ser que a mentira seja para proteger você mesmo, pois ninguém é obrigado a se auto-incriminar. Alguém que minta em CPI para proteger outra pessoa está cometendo crime de falso testemunho em flagrante delito, situação em que qualquer pessoa do povo pode dar voz de prisão. Então, se o investigado na "CPI da Lavagem de Dinheiro" saiu preso após depor na CPI, a prisão se deu pelo crime de falso testemunho cometido em flagrante ali na reunião da CPI, e não porque ele foi considerado culpado dos crimes originalmente investigados pela CPI.


ID
1637044
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item seguinte, a respeito dos órgãos de fiscalização e controle instituídos pela CF.


Dado o princípio da especialidade, a competência do Conselho Nacional de Justiça para apreciar a legalidade dos atos administrativos praticados por membros do Poder Judiciário exclui a competência de outros órgãos de fiscalização e controle para fazê-lo, salvo a do próprio Poder Judiciário, se no exercício da função jurisdicional.

Alternativas
Comentários
  • Errado


    O artigo 103-B da CF.88, que trata do Conselho Nacional de Justiça, prevê, em seu § 4o, inciso II, que compete a esse órgão zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União.

  • Gabarito ERRADO


    A competência do CNJ NÃO excluirá a competência de outros órgãos, como por exemplo, o TCU


    Art. 103-B II - zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União.

    bons estudos

  • Falso.


    Art. 103 B, II - zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • Errado. A própria Constituição da República foi explícita ao resguardar a competência do Tribunal de Contas da União para apreciação da legalidade dos atos de gestão praticados por membros do Judiciário, a teor do inciso II do § 4º do art. 103-B da CF:

    § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura:

    II - zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União;


    https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/comentarios-a-prova-de-constitucional-de-auditor-tcu-2015

  • CNJ nao tem função jurisdicional, sua competência de apreciar os orgãos do poder judiciário, não exclui outro órgão de fiscalizá-lo, exemplo disso é o TCU  que auxilia o Poder Legislativo a exercer o controle externo, fiscalizando os gastos dos Poderes Executivo, Judiciário e do próprio Legislativo.

  • Errada.
    CNJ é justamente para os atos administrativos praticados por membros do poder judiciário. A questão pecou em dizer exclui a competência de outros órgão para fazer. 

  • Salvo, não exclui a competência de eventuais órgãos de fiscalização, bem como não exclui a competência do TCU.

  • GABARITO ERRADO

    Não exclui a competência de outros órgãos. :)



  • ERRADO.

    O CNJ atua de forma autônoma mas sem excluir a competência de outros órgãos como, por exemplo, o TCU.

  • O artigo 103-B da Carta Magna, que trata do Conselho Nacional de Justiça, prevê, em seu § 4o, inciso II, que compete a esse órgão zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União

    GABARITO ERRADO .

    FONTE: ESTRATÉGIA.

  • GABARITO: "ERRADO".

     

    Complementando os comentários dos colegas:

     

    "CNJ pode determinar que Tribunal de Justiça exonere servidores nomeados sem concurso público para cargos em comissão que não se amoldam às atribuições de direção, chefia e assessoramento, contrariando o art. 37, V, da CF/88. Esta decisão do CNJ não configura controle de constitucionalidade, sendo exercício de controle da validade dos atos administrativos do Poder Judiciário. STF. Plenário. Pet 4656/PB, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 19/12/2016 (Info 851)".

  • A atuação do CNJ não exclui a competência de outros órgãos de fiscalização e controle.

  • Não causará prejuízo à competência do TCU, por exemplo.

  • Dado o princípio da especialidade, a competência do Conselho Nacional de Justiça para apreciar a legalidade dos atos administrativos praticados por membros do Poder Judiciário exclui a competência de outros órgãos de fiscalização e controle para fazê-lo, salvo a do próprio Poder Judiciário, se no exercício da função jurisdicional.

  • Boa tarde,

     

    A competência constitucional correicional e disciplinar do CNJ é concorrente e não exclusiva ou muito menos subsidiária.

     

    Bons estudos

  • São harmônicos entre si
  • Não exclui!

  • Gabarito: Errado

     

    O CNJ não tem competência jurisdicional.

     

    Art.103-B -par. 4o, - II - zelar pela observância do art. 37 e apreciar , de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgão do Poder Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-los ou ficar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União.

  • CNJ não tem competência jurisdicional.
  • A competência do CNJ não exclui a atuação de outros órgãos de controle e fiscalização.

  • A questão exige conhecimento acerca dos de fiscalização e controle instituídos pela CF/88. Tendo em vista a assertiva e o que disciplina a Constituição Federal sobre o assunto, é correto dizer que o CNJ não exerce função jurisdicional, sendo que sua competência não exclui a competência de outros órgãos, como, por exemplo, o TCU. Nesse sentido, conforme

    Art. 103-B, § 4º - Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura: [...] II - zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União.

     

    Gabarito do professor: assertiva errada.



  • TCU

  • Não exclui

  • Não exclui

  • Não exclui

  • Não exclui

  • "Só existe Estado democrático de direito se, ao mudarem os agentes políticos de um Estado, os seus agentes administrativos efetivos possuam garantias para exercerem com imparcialidade a sua função Pública. Se assim não for, tais agentes não estão sujeitos à vontade da lei e, sim, à vontade e caprichos de cada agente Político que assume ao poder."
    (Carlos Nelson Coutinho)
    #NÃOoacorrupção
    #NÃOapec32/2020
    #NÃOaoapadrinhamento
    #estabilidadeSIM
    COBRE DOS SEUS DEPUTADOS E SENADORES NAS REDES SOCIAIS !

    VOTE DISCORDO TOTALMENTE NO SITE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS! SEGUE O LINK:  
    https://forms.camara.leg.br/ex/enquetes/2262083

    https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaoideia?id=142768

  • O poder de autotutela e o Controle Externo exercido pelo Legislativo com o auxílio do TCU não são afastados pela existência do CNJ. Entretanto, é vedada a criação de outros órgãos de controle interno no Poder Judiciário pelos Estados.

    Ação direta. EC 45/2004. [, rel. min. Cezar Peluso, j. 13-4-2005, P, DJ de 22-9-2006.]: Os Estados-membros carecem de competência constitucional para instituir, como órgão interno ou externo do Judiciário, conselho destinado ao controle da atividade administrativa, financeira ou disciplinar da respectiva Justiça. 


ID
1637047
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item seguinte, a respeito dos órgãos de fiscalização e controle instituídos pela CF.


A despeito do seu papel constitucional de auxiliar o Poder Legislativo, o TCU não depende de autorização ou provocação desse poder para exercer suas atribuições constitucionais, podendo exercê-las até mesmo contra ele.

Alternativas
Comentários
  • Certo


    Embora o TCU tenha como papel constitucional auxiliar o Poder Legislativo e seja a ele vinculado, não está hierarquicamente subordinado a qualquer órgão deste Poder. Sua autonomia é garantida constitucionalmente. Por isso, o TCU pode exercer suas atribuições constitucionais independentemente de autorização do Poder Legislativo, inclusive contra ele.


    Prof. Nádia Carolina

  • Certo. O Tribunal de Contas da União é Órgão vinculado mas não subordinado ao Poder Legislativo, detendo o poder de iniciativa própria para realizar inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e outras entidades (art. 71, IV, CF).

    Ora, ao realizar inspeções e auditorias nas unidades administrativas da Câmara e do Senado, poderá identificar irregularidades e indícios de irregularidades, ensejando a citação ou audiência das autoridades responsáveis, com a possibilidade, inclusive, de determinações ou cominação de sanções. 

    https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/comentarios-a-prova-de-constitucional-de-auditor-tcu-2015

  • Gabarito CERTO

     

    Apesar de órgão auxiliar do Poder Legislativo (Art. 71), o Tribunal de Contas não o integra e não é subordinado a ele. Possui a natureza de instituição constitucional AUTÔNOMA que não pertence a nenhum dos três poderes.

    Razão porque o TCU pode exercer suas atribuições constitucionais independentemente de autorização do Poder Legislativo, inclusive contra ele.

    bons estudos

  • Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;


  • CORRETA


    Os Tribunais de Contas são órgãos vinculados ao Poder Legislativo, sem subordinação hierárquica a qualquer órgão deste Poder. Sua autonomia é garantida constitucionalmente. Destaca-se que, embora pertençam ao Poder Legislativo, não exercem função legislativa, mas de fiscalização e controle, de natureza administrativa.

    Súmula 347 do STF: O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público.

    (Cespe/2008/TCU) Conforme o STF, o TCU, no exercício de suas atribuições, pode apreciar, de forma incidental, a constitucionalidade das leis e dos atos do poder público.  C


    (Cespe/2008/TCU) Para o STF, a independência conferida ao TCU não exclui a competência de fiscalização de suas contas pelo Poder Legislativo. C


    (Cespe/2012/Câmara dos Deputados) O Tribunal de Contas da União (TCU) poderá realizar – por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de comissão técnica ou de inquérito – inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. C

    Nádia Carolina!!!!
  • o TCU é um órgão autonomo.

    certo

  • Embora o TCU tenha como papel constitucional auxiliar o Poder Legislativo e seja a ele vinculado, não está hierarquicamente subordinado a qualquer órgão deste Poder. Sua autonomia é garantida constitucionalmente. Por isso, o TCU pode exercer suas atribuições constitucionais independentemente de autorização do Poder Legislativo, inclusive contra ele. 


    Questão correta.

  • Certo

    Os Tribunais de Contas ostentam posição eminente na estrutura constitucional brasileira, não se achando subordinados, por qualquer vínculo de ordem hierárquica, ao Poder Legislativo, de que não são órgãos delegatários nem organismos de mero assessoramento técnico. A competência institucional dos Tribunais de Contas não deriva, por isso mesmo, de delegação dos órgãos do Poder Legislativo, mas traduz emanação que resulta, primariamente, da própria Constituição da República.” (ADI 4.190-MC-REF, rel. min. Celso de Mello, julgamento em 10-3-2010, Plenário, DJE de 11-6-2010.)


  • Art. 71, IV, CF: O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II.


  • Embora o TCU tenha como papel constitucional auxiliar o Poder Legislativo e seja a ele vinculado, não está hierarquicamente subordinado a qualquer órgão deste Poder. Sua autonomia é garantida constitucionalmente. Por isso, o TCU pode exercer suas atribuições constitucionais independentemente de autorização do Poder Legislativo, inclusive contra ele. 

     

    Questão correta.

  •   O TCU, não está hierarquicamente subordinado a qualquer órgão do Poderes , atua , apenas, como  auxiliar do  Congresso Nacional . Pois, tem autonomia garantida constitucionalmente. Por isso, o TCU pode exercer suas atribuições constitucionais independentemente de autorização do Poder Legislativo, inclusive contra ele.

    GABARITO CORRETO.

  • Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    questão: correta

    #RumoPosse

  • O TCU não é subordinado ao Poder Legislativo! Apenas Auxilia o Congrasso Nacional no Exercicio do Controle Externo

     

  • O país já está no fundo do poço, imagine se os tribunais de contas precisassem de autorização para exercerem suas atribuições constitucionais! O último a sair que apague a luz.

  • Embora o TCU tenha como papel constitucional auxiliar o Poder Legislativo e seja a ele vinculado, não está hierarquicamente subordinado a qualquer órgão deste Poder. Sua autonomia é garantida constitucionalmente. Por isso, o TCU pode exercer suas atribuições constitucionais independentemente de autorização do Poder Legislativo, inclusive contra ele.

  • Meu sonho, TCU é o melhor lugar do mundo!

  • Certo.

    O Tribunal de Contas da União atua como auxiliar do Congresso Nacional, mas mantém independência e ausência de subordinação hierárquica (STF, ADI 4.190). Além disso, o STF também entende ser inconstitucional norma estadual que afaste a atuação fiscalizadora do Tribunal de Contas sobre o próprio Poder Legislativo

     

    Questão comentada pelo Prof. Aragonê Fernandes 

  • A questão exige conhecimento acerca dos de fiscalização e controle instituídos pela CF/88. Sobre o TCU, está correto afirmar que este é um órgão investido de autonomia jurídica, inexistindo qualquer vínculo de subordinação institucional ao poder legislativo, a. despeito do seu papel constitucional de auxiliar o Poder Legislativo (Vide STF, ADI 4.190).

    Gabarito do professor: assertiva certa.



  • Rapaz, a redação da banca CESPE é tão persuasiva que me fez pensar no princípio da inércia e, consequentemente, na impossibilidade de o TCU agir de ofício. Pensamento perverso...

  • Certo. Tribunal de Contas não é um capanga do Congresso.

  • Gab. C

    Complementando

    O teor da Constituição de 1988 expressa que o TCU é um órgão independente e autônomo, ou seja, não pertence a nenhum dos poderes – Executivo, Legislativo ou Judiciário.

    O TCU é independente porque a própria CF88 lhe atribui, no artigo 33, § 2°, e no artigo 71, competências próprias e privativas.

    Importa lembrar que essas competências não são delegadas pelo Congresso Nacional.

    A autonomia do Tribunal de Contas da União advém de sua capacidade de definir a forma como pretende atuar no cumprimento de sua missão constitucional, por dispor de orçamento próprio e por ter iniciativa de lei para definir os planos de cargos e salários de seus servidores, entre outras atribuições. Essa autonomia encontra guarida na Constituição Federal nos artigos 73 e 96."

    Fonte: https://portal.tcu.gov.br/centro-cultural-tcu/museu-do-tribunal-de-contas-da-uniao/tcu-a-evolucao-do-controle/tcu-e-as-constituicoes.htm

  • " A Despeito" não teria um sentido de "independentemente"?

    Lembrei dessa questão polêmica: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/1a0a90c3-bc


ID
1637050
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o próximo item , relativo ao regime das leis e atos normativos previstos na CF.


Embora leis complementares não sejam consideradas inconstitucionais pelo simples fato de veicularem matéria reservada a leis ordinárias, os dispositivos desse tipo de lei que não tratem de assunto próprio de lei complementar ficam sujeitos a modificações posteriores promovidas por lei ordinária.

Alternativas
Comentários
  • Certo


    De fato, as leis complementares podem tratar de tema reservado às leis ordinárias. Esse entendimento deriva da ótica do “quem pode mais, pode menos”. Ora, se a CF/88 exige lei ordinária (cuja aprovação é mais simples!) para tratar de determinado assunto, não há óbice a que uma lei complementar regule o tema. No entanto, caso isso ocorra, a lei complementar será considerada materialmente ordinária; essa lei complementar poderá, então, ser revogada ou modificada por simples lei ordinária.


    Prof. Nádia Carolina

  • Certo. Isso decorre do regime de aplicação das normas constitucionais no tempo. Desse modo, não nos interessa, para efeitos de recepção, a análise de compatibilidade formal, ligada ao processo de elaboração das leis. Por exemplo, se a Constituição pretérita exigia lei ordinária para regular a matéria e a nova Constituição passa a exigir lei complementar para esse mesmo fim, a norma antiga que cuidava dessa matéria (lei ordinária) poderá sim ser recepcionada pela nova Constituição. E será recepcionada com força (status) de lei complementarE só por lei complementar poderá ter seu conteúdo alterado!

    É o exemplo da Lei 5.172/1966 (Código Tributário Nacional), que embora editada à época como lei ordinária, foi recepcionada pela Constituição de 1988 com força de lei complementar, pois a CF/88, em seu art. 146, III, exige essa espécie normativa para dispor sobre normas gerais de legislação tributária.

    A contrario senso, também uma lei complementar recepcionada pela Constituição de 1988, mas para cuja matéria a CF não exija essa modalidade mais gravosa, poderá ser alterada por uma lei ordinária, pois a lei formalmente complementar foi recepcionada com esse status ordinário, ou seja, é lei ordinária em sentido material. 

    https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/comentarios-a-prova-de-constitucional-de-auditor-tcu-2015

  • Uma matéria reservada a lei complementar não pode ser tratada por meio de Lei ordinária. No entanto, se uma matéria for reservada a Lei Ordinária e veiculada por meio de lei complementar, esta será MATERIALMENTE ORDINÁRIA, ou seja, não haverá óbices para que ele seja revogada ou modificada por lei complementar.

    bons estudos
  • Apenas retificando o finalzinho do comentário do Thiago Santos :  "... não haverá óbices para que ela seja revogada ou modificada por lei ordinária".

  • QUESTÃO CORRETA.


    - Lei Ordinária produzida sobre tema de Lei Complementar é INCONSTITUCIONAL.

    - Lei Complementar pode tratar de Lei Ordinária, entretanto, essa Lei Complementar pode ser revogada por Lei Ordinária posterior.


  • - lei complementar invade assunto de lei ordinária --> LC é válida, mas com força de LO, podendo ser revogada por LO.

    - lei ordinária invade assunto de lei complementar --> LO é inconstitucional.

  • Rapaz, ia morrer sem saber isso.


  • GABARITO CERTO
    Obs sobre  LC e LO 

    A Lei Complementar (LC) tem o propósito de complementar a constituição: explicando, adicionando ou completando determinado assunto na matéria constitucional.
    A lei ordinária é uma norma jurídica primária que contém normas gerais abstratas que regram nossa vida em coletividade. É uma norma infraconstitucional, que tem competência material residual, ou seja, o que a Constituição Federal não determinou que seja tratado por norma jurídica específica, será tratado por uma lei ordinária.
    A lei ordinária para sua aprovação pelo Poder Legislativo faz-se por maioria simples. Enquanto, a lei complementar tem sua aprovação apenas por maioria absoluta.

    Lei Ordinária produzida sobre tema de Lei Complementar é INCONSTITUCIONAL.

     Lei Complementar pode tratar de Lei Ordinária, entretanto, essa Lei Complementar pode ser revogada por Lei Ordinária posterior.





  • Correto. É só lembrar que vc pode matar uma mosca com um tiro de revólver ou de canhão. O canhão é a LC e nem por isso, tal fato a torna inconstitucional.

  • Pessoal,  O CTN é um exemplo inverso da questão, pois inicialmente era lei ordinária mais foi recepcionado pela CF/88 como lei complementar e portanto só pode ser alterado por lei complementar. 

  • A novel LC 150/2015 que dispõe sobre o contratos de trabalho doméstico tem essa previsão.

    Art. 45.  As matérias tratadas nesta Lei Complementar que não sejam reservadas constitucionalmente a lei complementar poderão ser objeto de alteração por lei ordinária.

  • A LC pode tratar de matéria reservada a LO, pois aquela tem quórum mínimo superior a esta. Agora, isso não pode implicar engessamento do processo legislativo, exigindo-se para nova alteração a edição de nova LC. Admitir essa possibilidade seria o mesmo que dar à LC “status” de emenda constitucional. Afinal, estar-se-ia alterando a competência do legislador vindouro, exigindo-lhe LC para regulamentar matéria a que a constituição ainda exige lei ordinária.

    Lado outro, não há sentido nesse raciocínio se pensarmos que a diferença entre LO e LC é a simples exigência de quórum mínimo. Uma lei ordinária pode ser aprovada por todos os membros do congresso nacional (quórum superior à emenda constitucional) e nem por isso a sua alteração vai exigir quórum tão grande, sendo admitido para tanto tão somente a maioria simples.

    “... 3. Inexistência de relação hierárquica entre lei ordinária e lei complementar. Questão exclusivamente constitucional, relacionada à distribuição material entre as espécies legais. Precedentes. 4. A LC 70/91 é apenas formalmente complementar, mas materialmente ordinária, com relação aos dispositivos concernentes à contribuição social por ela instituída. ADC 1, Rel. Moreira Alves, RTJ 156/721. 5. Recurso extraordinário conhecido mas negado provimento.” (STF - RE 377457, Relator(a):  Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 17/09/2008, REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-241 DIVULG 18-12-2008 PUBLIC 19-12-2008 EMENT VOL-02346-08 PP-01774)

  • Art. 45.  As matérias tratadas nesta Lei Complementar que não sejam reservadas constitucionalmente a lei complementar poderão ser objeto de alteração por lei ordinária.

  • Assim, se porventura a lei complementar

    versar sobre matéria para a qual a Constituição não predeterminou sua utilização, invadindo

    o campo temático de atuação da legislação ordinária, será, mesmo assim, considerada

    constitucional. A justificativa é de que seria um formalismo desmedido declará-la

    inconstitucional se o procedimento de feitura de ambas é absolutamente semelhante, excetuando-

    se a maioria de aprovação que, para lei complementar, é mais rígida, mais qualificada.

    E, a despeito de sua roupagem jurídica de lei complementar, seu conteúdo é de lei

    ordinária, logo, materialmente se assemelha à legislação ordinária. Nesse sentido, pode ser

    modificada (ou mesmo revogada) por lei ordinária posterior, desconsiderando-se, aqui, sua

    forma (rico de aprovação) de lei complementar•

    texto livro Nathalia Masson


  • A questão trata da lei em sentido formal (ordinária e complementar) e material, a parte da lei complementar (formal) que tiver matéria ordinária (material) poderá ser modificada por lei de matéria ordinária.

  • Pera aí Alan Kardek, quem é a mosca?


  • Simples, claro e objetivo O Presidente Temer. Muito bom.

  • Direto ao ponto .Não  existe hierarquia entre as leis.

  • As leis complementares podem tratar de tema reservado às leis ordinárias. No entanto, caso isso ocorra, a lei complementar será considerada materialmente ordinária; essa lei complementar poderá, então, ser revogada ou modificada por simples lei ordinária.

    Fonte: Prof. Ricardo Vale

  • Sim. A lei complementar pode tratar de matéria residual (originariamente destina à lei ordinária) sem ser invalidada por uma questão de economia legislativa (não existe vício de vontade), e não por razões de hierarquia.

    No entanto, esta lei formalmente complementar será materialmente uma lei ordinária. Isso significa que, ela poderá ser revogada por uma lei ordinária. Apesar de ser formalmente uma lei complementar, será materialmente uma lei ordinária.

  • Questão mal elaborada, a meu ver.

    A questão diz que "os dispositivos desse tipo de lei que não tratem de assunto próprio de lei complementar ficam sujeitos a modificações posteriores promovidas por lei ordinária."

    A questão trata de matéria reservada a lei ordinária que foi tratada em lei complementar, o que sabemos ser possível. Contudo, a questão nos dá a entender que eventual alteração posterior nessa lei complementar deve ser obrigatoriamente realizada por lei ordinária, de que discordo, pois a alteração também pode ser feita por lei complementar. Da mesma forma que lei complementar pode tratar de matéria reservada a lei ordinária, lei complementar também pode alterar outra lei complementar que trate de matéria reservada a lei ordinária.

  • Gab. CERTO

    L.C. pode tratar de temas reservados às L.O. - dilema conhecido como "quem pode o mais, pode o menos" -, e, se isso ocorrer a L.C será considerada MATERIALMENTE ORDINÁRIA e FORMALMENTE COMPLEMENTAR, por isso poderá ser revogada ou modificada por simples Lei Ordinária.

  • Embora leis complementares não sejam consideradas inconstitucionais pelo simples fato de veicularem matéria reservada a leis ordinárias(quem pode mais, pode menos), os dispositivos desse tipo de lei que não tratem de assunto próprio de lei complementar (ou seja, são materialmente ordinárias) ficam sujeitos a modificações posteriores promovidas por lei ordinária.

  • Linda questão. Já vivi isso na prática como procurador legislativo... foi difícil colocar na cabeça dos outros kkkk

  • Correta. Nesse caso a lei será considerada formalmente complementar mas materialmente ordinária, qualquer lei ordinária pode vir e revogar, ao contrário das leis formal e materialmente complementares, que só podem ser revogadas por leis de igual estatura.
  • A questão exige conhecimento acerca do regime das leis e atos normativos previstos na CF/88. Tendo em vista a assertiva, é correto afirmar que, de fato, leis complementares não podem ser consideradas inconstitucionais pelo simples fato de veicularem matéria reservada a leis ordinárias, até porque o quórum de aprovação e o rito das leis complementares são mais qualificados e solenes. Contudo, caso isso venha a acontecer, a lei complementar terá status material de lei ordinária, podendo, portanto, ser revogada ou modificada por simples lei ordinária.

    Gabarito do professor: assertiva certa.



  • De fato, as leis complementares podem tratar de tema reservado às leis ordinárias. Esse entendimento deriva da ótica do “quem pode mais, pode menos”. Ora, se a CF/88 exige lei ordinária (cuja aprovação é mais simples!) para tratar de determinado assunto, não há óbice a que uma lei complementar regule o tema. No entanto, caso isso ocorra, a lei complementar será considerada materialmente ordinária; essa lei complementar poderá, então, ser revogada ou modificada por simples lei ordinária. Questão correta

  • Gab: CERTO

    É perfeitamente possível porque a forma é de LC, mas a matéria é de LO.

    Erros, mandem mensagem :)

  • Gabarito: CERTO

    De fato, as leis complementares podem tratar de tema reservado às leis ordinárias. Esse entendimento deriva da ótica do “quem pode mais, pode menos”. Ora, se a CF/88 exige lei ordinária (cuja aprovação é mais simples!) para tratar de determinado assunto, não há óbice a que uma lei complementar regule o tema. No entanto, caso isso ocorra, a lei complementar será considerada materialmente ordinária; essa lei complementar poderá, então, ser revogada ou modificada por simples lei ordinária.

  • Quem pode mais pode menos!!

  •  lei complementar invade assunto de lei ordinária --> LC é válida, mas com força de LO, podendo ser revogada por LO.

    - lei ordinária invade assunto de lei complementar --> LO é inconstitucional.


ID
1637053
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o próximo item , relativo ao regime das leis e atos normativos previstos na CF.


Os estados não são obrigados a prever medida provisória no seu processo legislativo. Entretanto, caso optem por incluir tal medida entre os instrumentos do processo legislativo estadual, eles devem observar os princípios e limites estabelecidos a esse respeito na CF.

Alternativas
Comentários
  • Certo


    Entendimento do STF:  A Corte, no julgamento da ADI 425, rel. Min. Maurício Corrêa, DJ 19.12.03 reconheceu, por ampla maioria, a constitucionalidade da instituição de medida provisória estadual, desde que, primeiro, esse instrumento esteja expressamente previsto na Constituição do Estado e, segundo, sejam observados os princípios e as limitações impostas pelo modelo adotado pela Constituição Federal, tendo em vista a necessidade da observância simétrica do processo legislativo federal.

  • Gabarito CERTO

    Segue a ementa:

    É constitucional instituição de medida provisória estadual, desde que, primeiro, esse instrumento esteja expressamente previsto na Constituição do Estado e, segundo, sejam observados os princípios e as limitações impostas pelo modelo adotado pela Constituição Federal, tendo em vista a necessidade da observância simétrica do processo legislativo federal. (STF ADI 691, rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 19.06.92 e ADI 812-MC, rel. Min. Moreira Alves, DJ 14.05.93)

    bons estudos

  • Questão correta, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2008 - STF - Analista Judiciário - Área AdministrativaDisciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Processo Legislativo; Espécies Normativas: Medida Provisória, Lei Delegada, Decreto Legislativo e Resolução; 

    Governadores e prefeitos podem editar medidas provisórias, desde que exista previsão na constituição estadual ou na lei orgânica municipal, sendo obrigatória a observância do modelo básico adotado pela CF.

    GABARITO: CERTA.

    "Fica aqui o meu apelo para a equipe do site “QUERO MINHA VERSÃO ANTIGA DO QC”

  • Certo. É essa a posição do Supremo Tribunal Federal, segundo a Emenda Constitucional 32/2001 alterou substancialmente o artigo 62 da Constituição, inexistindo vedação expressa quanto às medidas provisórias dos Estados, havendo entretanto necessidade de previsão dessa espécie normativa no texto da carta estadual e da estrita observância dos princípios e limitações impostas pelo modelo federal. Nesse sentido, dentre outros, a ADI 2.391, rel. min. Ellen Gracie, julgamento em 16/8/2006, ADI 425, rel. min. Maurício Corrêa, julgamento em 4/9/2002.

    https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/comentarios-a-prova-de-constitucional-de-auditor-tcu-2015


  • Lembrando que é possível MP estadual DESDE QUE prevista na CE.

    Já o decreto autônomo estadual é possível INDEPENDENTEMENTE dessa previsão na CE.

  • Gabarito: Certo. Medida Provisória nos estados-membros: Os estados-membros podem adotar medidas provisórias, desde que essa espécie normativa esteja expressamente prevista na Constituição estadual e nos mesmos moldes impostos pela Constituição Federal, tendo em vista a necessidade da observância simétrica do processo legislativo federal. 

    O Supremo Tribunal Federal assentou entendimento de que é legítimo ao Governador do estado-membro expedir medidas provisórias em caso de relevância e urgência, desde que, primeiro, esse instrumento esteja expressamente previsto na Constituição do estado e, segundo, sejam observados os princípios e limitações impostas pela Constituição Federal, haja vista a inexistência no texto da Constituição Federal de qualquer cláusula que implique restrição ou vedação ao poder autônomo dos estados quanto ao uso de medidas provisórias. (ADI 2.391/SC, rel. Min Ellen Grace, 16.08.2006).Nessa ação, salientou-se ainda, o fato de que o texto constitucional, ao vedar a edição de medida provisória pelo estados relativamente à exploração e concessão dos serviços locais de gás canalizado (art. 25, §2°), implicitamente permitiu a adoção dessa espécie normativa por esses entes federados. Afinal, conforme assinalado pela Ministra Ellen Gracie, "concluir de forma diversa nos levaria a indagar inevitavelmente se teria sentido endereçar tal restrição ao Presidente da República num dispositivo que trata apenas de atividade exclusiva dos outros partícipes da federação, que não a União, ou ainda por que motivo a Constituição Federal imporia uma proibição específica quanto à utilização pelos Estados-membros de um instrumento legislativo que lhes fosse vedado instituir".livro: Direito Constitucional: Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino, 12° edição, editora Método,  p.583 e p.584
  • GABARITO CERTO

    É entendimento STF, claro desde que seja observados os princípios de limitações da CF
  • Os chefes do executivo poderão editar medidas provisórias.


    Municípios: Prefeitos

    Estados : Governadores

    União: Presidente


    No caso dos estados, para que a MP possa ser produzida a mesma tem que constar na constituição do estado que deseja produzi-la, e esta em conformidade com os critérios estabelecidos pela Constituição Federal.

  • Governadores e prefeitos podem editar medidas provisórias, desde que exista previsão na constituição estadual ou na lei orgânica municipal, sendo obrigatória a observância do modelo básico adotado pela CF.

  • Privativa do P.R → simetria para os Governadores

    Somente se houver condição expressa na Constituição Estadual

  • Segue uma questão da Cespe: Cabe exclusivamente ao presidente da República editar medidas provisórias, de modo que é manifestamente inconstitucional a previsão, em constituição estadual, de edição de medida provisória por governador.

    Resposta: Errada!

  • Apesar da medida provisória ser exclusiva do Presidente da República segundo art. 62 da CF, por simetria, chefes do Poder Executivo, como Prefeitos e Governadores, poderão as editar caso haja previsão na Constituição Estadual ou na Lei Orgânica do Município observando os limites e princípios previstos na Constituição Federal.

     

    Gabarito: Correto.

  • A questão exige conhecimento acerca do regime das leis e atos normativos previstos na CF. Conforme o STF, no julgamento da ADI 425, rel. min. Maurício Corrêa, DJ de 19-12-2003, o Plenário desta Corte reconheceu, por ampla maioria, a constitucionalidade da instituição de medida provisória estadual, desde que, primeiro, esse instrumento esteja expressamente previsto na Constituição do Estado e, segundo, sejam observados os princípios e as limitações impostas pelo modelo adotado pela CF, tendo em vista a necessidade da observância simétrica do processo legislativo federal. Outros precedentes: ADI 691, rel. min. Sepúlveda Pertence, DJ de 19-6-1992, e ADI 812 MC, rel. min. Moreira Alves, DJ de 14-5-1993. Entendimento reforçado pela significativa indicação na CF, quanto a essa possibilidade, no capítulo referente à organização e à regência dos Estados, da competência desses entes da Federação para "explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação" (art. 25, § 2º). [ADI 2.391, rel. min. Ellen Gracie, j. 16-8-2006, P, DJ de 16-3-2007.]

    Gabarito do professor: assertiva certa.



  • STF. Desde que as Constituições Estaduais e as Leis Orgânicas do DF e Municípios reproduzam todas as diretrizes básicas fixadas na CF/88 sobre o processo legislativo das medidas provisórias, entende-se possível a edição de MPs pelos chefes dos Executivos estaduais, distritais e municipais.

  • Coisa linda pra jogar no anki

  • Adoção de medida provisória por Estado-membro. Possibilidade. Arts. 62 e 84, XXVI, da CF. EC 32, de 11-9-2001, que alterou substancialmente a redação do art. 62. (...) Inexistência de vedação expressa quanto às medidas provisórias. Necessidade de previsão no texto da Carta estadual e da estrita observância dos princípios e limitações impostas pelo modelo federal.

    [ADI 2.391, rel. min. Ellen Gracie, j. 16-8-2006, P, DJ de 16-3-2007.]


ID
1637056
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o próximo item , relativo ao regime das leis e atos normativos previstos na CF.


O Poder Executivo pode, mediante decreto autônomo, criar e extinguir cargos e órgãos da administração pública, desde que dessa medida não resulte aumento de despesa.

Alternativas
Comentários
  • Errado


    CF.88 Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:


    VI - dispor, mediante decreto:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

  • Gabarito ERRADO


    O decreto autônomo NÃO PODE extinguir órgãos públicos e cargos, nesse último só pode quando este estiver vago, conforme previsão expressa na CF:


    Art. 84 VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos


    Para extinguir órgãos e cargos ocupados só mediante LEI (Art. 48 X e XI).

    bons estudos

  • Gabarito: Errado


    CUIDADO!

    As bancas adoram alterar ÓRGÃOS públicos por CARGOS públicos.


    CF/88

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:


    VI - dispor, mediante decreto:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando NÃO implicar aumento de despesa NEM criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; ---------------> SÓ EXTINÇÃO



    Para complementar e reforçar:

    Decreto autônomo é aquele que independe de lei. Somente pode ser utilizado nessas duas hipóteses da CF/88!

    Ou seja, limita-se às hipóteses de organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos, e de extinção de funções ou cargos públicos, quando vago.





  • A questão erra ao falar que é possível extinguir órgãos por meio de decreto, outras ajudam a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - ANS - Técnico AdministrativoDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; Cargo, emprego, função; 

    A extinção de cargo público preenchido somente pode ser efetivada mediante lei. No entanto, nos casos de cargo vago, essa extinção pode ser efetivada mediante decreto autônomo.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2013 - ANS - Especialista em Regulação de Saúde SuplementarDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Poderes da Administração; Poder normativo, poder hierárquico e poder disciplinar ; 


    Quando determinado cargo público está vago, o presidente da República pode extingui-lo por decreto.

    GABARITO: CERTA.




    Prova: CESPE - 2014 - TC-DF - Analista de Administração Pública - Sistemas de TIDisciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Presidente da República, Vice-Presidente da República e Ministros de Estado.; Poder Executivo; 

    O presidente da República pode dispor, mediante decreto autônomo, acerca da organização e do funcionamento da administração federal, vedados o aumento de despesa e a criaçãoou extinção de órgãos públicos.

    GABARITO: CERTA.


  • "O Poder Executivo pode, mediante decreto autônomo, criar e extinguir cargos e órgãos da administração pública, desde que dessa medida não resulte aumento de despesa."A questão fala em orgãos e cargos...No art 84. VI é dito:

    a) não deve ser feita, mediante decreto, criação ou extinção de órgãos

    b)funções ou cargos so podem ser extintos, mediante decreto, se estiverem vagos

    Portanto, a afirmação em questão está errada!

  • Errado. O decreto autônomo está previsto no artigo 84, VI, da Constituição Federal, o qual estabelece que o Presidente da República poderá dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;


    A criação de cargos ou funções públicas e extinção daqueles ocupados, bem como a criação ou extinção de órgãos, só poderá ser feita por lei, sendo que, no âmbito da União, esse assunto será deliberado pelo Congresso Nacional, com sansão presidencial (art. 48, X e XI):


    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    X - criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas, observado o que estabelece o art. 84, VI, b;

    XI - criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública;


    https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/comentarios-a-prova-de-constitucional-de-auditor-tcu-2015

  • Os cargos podem ser extintos, desde que vagos, mas não podem ser criados por decreto autônomo.

  • o erro está na "criação de órgãos".

  • Compete privativamente ao PR:
    VI - dispor, mediante decreto, sobre:(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;(Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)



    Não há de se falar em criação de cargos...
  • O Poder Executivo pode, mediante decreto autônomo, criar e extinguir cargos e órgãos da administração pública, desde que dessa medida não resulte aumento de despesa.

    TROCANDO EM MIÚDOS

    Criar cargos, somente mediante lei.

    O Poder Executivo não pode criar ou extinguir órgãos públicos.

    O Poder Executivo pode, mediante decreto, organizar o funcionamento da administração pública federal, desde que dessa medida não resulte aumento de despesa.

  • Errado.


    Por meio de decreto o poder executivo pode extinguir função ou cargo, quando  vagos e organizar o funcionamento da administração pública desde que não acarrete aumento de despesa . (Art 84, alínea a e b, CF/88)

    (Erro da questão) A criação de cargo, órgão ou extinção do mesmo se dará somente por lei especifica.
  • So através de lei!!!!!

  • Criar não, extinguir sim! :) 

    Criar somente através de Lei.
  • CRIAR NÃO

    EXTINGUIR  SIM 

  • Calma aí, extinguir cargo por decreto só se estiverem VAGOS.

  • CF 


    Art. 88. A lei disporá sobre a criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública. 

  • 84, VI, da Constituição Federal, o qual estabelece que o Presidente da República poderá dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

  • Mais uma pegadinha CESPE...

    Ele junta dois dispositivos: Por meio de decreto autônomo o Presidente poderá extinguir ou criar órgãos, desde que não aumente despesas; e poderá extinguir funções ou cargos públicos, desde que vagos.

    ;)

  • O decreto autônomo dispõe apenas sobre a extinção de funções ou cargos públicos quando vagos, bem como sobre a organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos (CF, art 84, VI, a e b), já que estes são criados, extintos e transformados por lei (CF, art 48, XI). Lembrando que essas atribuições podem ser delegadas aos Ministros de Estado, ao PGR e ao AGU (CF, art. 84, parágrafo único).

  • Errada.

     

    Cargos públicos: criados por lei(somente) poderão ser extintos por decreto, quando vagos.

    Art.84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI-Dispor mediante decreto, sobre:

    b)extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

     

    Órgãos públicos: criados e extintos por lei.

    Art. 88. A lei disporá sobre a criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública. 

     

     

    Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: ANTAQ Prova: Conhecimentos Básicos - Cargos 5 e 6

    Cabe ao Congresso Nacional autorizar por lei complementar a criação de ministérios e órgãos da administração pública, podendo o chefe do Executivo dispor, mediante decreto, sobre a extinção desses órgãos, desde que estejam vagos. E

     

     

     

     

     

  • Complementando...

    A EC 32/2001 deu ao chefe do poder executivo competência para a edição dos chamados decretos autônomos (atos normativos com força de lei, ou seja, independentemente de lei anterior), exclusivamente nas seguintes hipóteses (CF, art. 84, VI): 

    I - organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 

    II - extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.

    Ou seja, o erro consiste em dizer "criar e extinguir cargos e órgãos da administração pública, mediante decreto autônomo".

  • De acordo com o art. 84, VI, da CF/88, compete privativamente ao Presidente da República dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.


    Portanto, a afirmativa de que o Poder Executivo pode, mediante decreto autônomo, criar e extinguir cargos e órgãos da administração pública está incorreta. 

    RESPOSTA: Errado






  • Criação ou extinção de ÓRGÃO público SOMENTE por lei.

  • criação ou extinção de órgão público não pode ser objeto de decreto autônomo: há necessidade de LEI FORMAL para fazê-lo. A Carta Magna prevê, em seu art. 84, inciso VI, que esse instrumento pode ser usado para dispor sobre:
    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos.
    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.

     

    RESPOSTA ERRADO .

     

     Fonte: ESTRATÉGIA

  • Não prestei atenção no ÓRGÃOS, se fosse só CARGOS a questão estaria certa né... aff

  • órgãos só lei pode criar ou extinguir órgão, decreto autônomo pode extinguir (cargo público e função) mais atenção na próxima (ÓRGÃO NÃO)

  • RESUMO SOBRE DECRETOS AUTÔNOMOS

           

                    

    (1) É da competência privativa do Presidente da República. Entretanto, este poderá delegar tal atribuição aos Ministros de Estado, ao PGR ou ao AGU, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações;

                          

    (2) Podem dispor sobre (a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos (b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

                          

    (3) Não se está diante de hipótese de edição de decreto regulamentar. Os decretos autônomos independem da edição de lei em sentido estrito, pois têm status de norma primária, haurindo sua competência diretamente da CF;

     

    (4) Um decreto autônomo pode revogar  lei pretérita que trate das respectivas matérias (o PR pode expedir um decreto autônomo extinguindo cargos públicos federais vagos até então previstos em lei em sentido estrito);

     

    (5) Por força do princípio da simetria, os decretos autônomos também podem ser expedidos pelos chefes do Executivo dos demais entes federativos (governadores e prefeitos).

     

     

    GABARITO: ERRADO

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI - dispor, mediante decreto, sobre:   

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 

  • GALERA , GUARDEM :

     

    ORGÃOS : SÃO CRIADOS/EXTINTOS POR LEI ! ( SOMENTE LEI , LEI , LEI , LEI , LEI )

     

    Força , Guerreiro !

  • ERRADO. O chefe do Poder Executivo pode por decreto autônomo extinguir cargos e funções quando vagos. Não pode extinguir órgão e nem criar quaisquer que sejam.  Estando vagos pode extinguir apenas: CAFU (CArgo + FUnção).

     

     

  • Cargo Público só se cria mediante LEI .

  • DECRETO -> Extinguir cargos VAGOS

    LEI -> Criar/ Extinguir cargos OCUPADOS

  • ORGÃOS= CRIAÇÃO E DELETAÇÃO MEDIANTE LEI, APENAS.

    CARGOS=  EXTINÇÃO MEDIANTE DECRETO, SE VAGOS.

  • O Poder Executivo mediante decreto autônomo só pode extinguir cargos VAGOS 

  • Órgãos públicos: criados e extintos por lei.

    Art. 88. A lei disporá sobre a criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública. 

    VÁ E VENÇA! SEMPRE!

  • 1- Só EXTINÇÃO de CARGOS/FUNÇÕES
    2- JAMAIS CRIA ou EXTINGUE ÓRGÃO

  • GABARITO: ERRADO

     

     

    LEI -> A CRIAÇÃO OU EXTINÇÃO de ÓRGÃO público

     

     

    Decreto autônomo 

     

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos.
    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.

     


     

  • Decretos Autônomos.

    Atos primários submetem-se a controle de constitucionalidade.

    É da competência privativa do Presidente da República. Entretanto, este poderá delegar tal atribuição aos Ministros de Estado, ao Procurador Geral da República ou ao Advocacia-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

    A competência do decreto autônomo não é absoluta, pois, mesmo em casos das matérias que podem ser objeto de decreto autônomo, é constitucional a lei que vier a disciplinar o mesmo assunto.

    Podem dispor sobre:

    Organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos

    Extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

    Não se está diante de hipótese de edição de decreto regulamentar. Os decretos autônomos independem da edição de lei em sentido estrito, pois têm status de norma primária, haurindo sua competência diretamente da Constituição Federal;

    O decreto autônomo pode revogar lei pretérita que trate das respectivas matérias (o Presidente pode expedir um decreto autônomo extinguindo cargos públicos federais vagos até então previstos em lei em sentido estrito);

    Por força do princípio da simetria, os decretos autônomos também podem ser expedidos pelos chefes do Executivo dos demais entes federativos: Governadores e Prefeitos.

  • DECARGO – DEcreto extingue CARGO

    LEIGÃO – LEi extingue órGÃO

  • Decorem assim: Seu corpo é composto por órgãos. 

    "Meu corpo, minhas regras (lei)"

    Fazer associações é ótimo para decorar.

  • Pegadinha dos infernos!!!

     

  • ORGÃOS NÃO

  • malandramente,,,,

  • ERRADA

    .

    a extinção por decreto autônomo é para FUNÇÕES e CARGOS PUBLICOS, quando VAGOS

    .

    A EXTINÇÃO DE ORGÕES PUBLICOS É somente por medida provisória

  • Errado. A questao possui 2 erros. O primeiro se refere aos cargos que poderiam ser somente extintos, por decreto autônomo, se os mesmos fossem vagos. E quanto aos orgao somente a lei pode criar e extinguir.

  • Errado! Criar ou Extinguir ÓRGÃOS, somente por LEI.
  • - Criação de órgão ~> Por lei
    - Extinção de órgão  ~> Por lei

     

    - Criação de cargo e funções ~> Por lei
    - Extinção de cargo e funções  
           * Ocupado ~> Por lei
           * Vago ~> Decreto Autônomo OU lei
     

  • Cargos sim, mas órgãos não.



    PM_ALAGOAS_2018.

  •  

    GAB ERRADO

     

     

    GraveDecreto autônomo não pode criar nem extinguir órgãos públicos, inclusive ministérios, mesmo quando não implique aumento de despesa.

  • Todo mundo citando que pode CARGO mas não pode ÓRGÃO, mas ninguém se atentou que a questão diz PODER EXECUTIVO, quando na verdade é o PRESIDENTE DA REPÚBLICA. A questão está errada de qualquer jeito!!!!

  • Verdade, Thiago Vieira! Fui direto nesse ponto... rsrs

  • Cargos -> decretos Orgãos -> lei
  • Errado

    O Poder Executivo pode, mediante decreto autônomo, criar e extinguir cargos e órgãos da administração pública, desde que dessa medida não resulte aumento de despesa.

    Era da questão e colocar Órgãos que e somente por lei.

  • A criação se dá por meio de lei. Já a extinção de cargo, quando vago, pode ser realizada por meio de decreto autônomo.

  • ÓRGÃOS NÃO...

  • Criação de cargos só por lei.

  • Extinção de funções ou cargos públicos quando vagos...!!

  • Não pode criar ÓRGÃOS.

  • Criação Ou Extinção de Órgão: POR LEI

    Criação de Cargo: POR LEI

    Extinção de cargo, funções quando Vagos: POR DECRETO

  • GABARITO ERRADO

    O Poder Executivo pode, mediante decreto autônomo, criar e extinguir cargos e órgãos da administração pública

    órgãos-----> POR LEI

  • GABARITO E

    Art. 84 - Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI - Dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos

  • Os decretos autônomos não se submetem, propriamente, ao processo legislativo, pelo simples fato de que são elaborados pelo Presidente da República, sem a participação do Congresso Nacional. Todavia, se enquadram na categoria dos atos normativos primários (atos com força de lei).

    Os decretos autônomos só podem ser utilizados em duas hipóteses taxativamente previstas na CF:

    a) para dispor sobre a organização da Administração Pública Federal, desde que isso não cause aumento de despesa nem a criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) para extinguir cargo ou função pública, quando vagos.

    Processo Legislativo Constitucional, p. 275/276, João Trindade

  • Colaborando: PDRAE-1995 (Reforma Adm. do Estado), RETIROU criar órgãos do P.Executivo, enfraquecendo-o, pois antes da CF-88, vigia a CF-1967 (outorgada) e que naquele momento trouxera várias atividades para si, sem participação do Legislativo. Promulgada CF-88 (Constituição Cidadã), o P. Legislativo "deu o troco" no Executivo.

    Bons estudos.

  • Parabéns Isabela por colocar o assunto cobrado em outras questões.

  • PEGADINHA RECORRENTE EM PROVA===órgãos não, órgãos são SÓ POR LEI!!!

  • Órgão é por leiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

  • DECRETO NÃO CRIA CARGOS, SOMENTE LEI.

  • Apenas a extinção de cargos ou funções públicas, quando vagos, poderão ser dispostas por decreto do Presidente da República, conforme prevê art. 84, VI da CF/88. Sendo assim, o item é falso.

  • Errado

    O Poder Executivo pode, mediante decreto autônomo, criar e extinguir cargos e órgãos da administração pública, desde que dessa medida não resulte aumento de despesa.

    __________________________________________________________________________

    MELHOR MATERIAL PARA CARREIRAS POLICIAIS:

    https://bity.live/WAdq7

    (copie e cole no navegador)

  • Cespe sempre cobra isso.

    Cargos QUANDO VAGOS: extinção por decreto autônomo

    Órgãos : somente por LEI.

  • ERRADO, decreto não cria órgão

  • Não cria órgão e os cargos apenas quando vagos.

    Avante!

  • Criação e extinção de órgão públicossomente por lei  

    Exemplo: ministérios e secretarias. 

    2)criação de cargos,empregos e funções públicas-> somente por lei  

    3) Extinção de cargos, empregos e funções públicas, quando ocupados -> somente por lei  

    4)Extinção de cargos, empregos e funções públicas quando vagos. -> Lei ou decreto autônomo(CF, ART. 84, VI, "B").

    MAIS QUESTÕES DO MEU CADERNO:

    Quanto à organização dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, julgue o item a seguir 

    É viável a extinção de órgãos públicos por meio de decreto do presidente da República na hipótese de redução de despesa para a União. ERRADA 

     Órgão: DPU; Banca: CESPE; Ano: 2016 / Direito Constitucional Presidente da República, Vice-Presidente da República e Ministros de Estado., Poder Executivo 

    Cargos públicos vagos podem ser extintos por meio de decreto presidencial, sendo dispensável a edição de lei em sentido estrito. CERTA 

  • Parei no secreto.Pois o citado não cria nada.

  • #pegaObizu:

    não erre mais!!!

    CRIAR CARGO=LEI

    CRIAR ORGÃO= LEI

    EXTINGUIR CARGO= LEI

    EXTINGUIR ORGÃO= LEI

    EXTINGUIR CARGO VAGO= DECRETO AUTÔNOMO

  • LEI → CRIA

    DECRETO → EXTINÇÃO ( QUANDO VAGO )

    #BORA VENCER

  • Gente muito simples e nuca vai errar

    Decreto não cia nadaaaaaaa

    Decreto não cria nadaaaaa

  • DECRETO AUTÔNOMO Ato Primário

    Pode:

    • Organizar o funcionamento da Administração Pública;
    • Extinguir função/cargos vagos.

    Não pode:

    • Aumentar despesa;
    • Criar/extinguir órgão público;
    • Criar cargos.
    • Extinguir função/cargos providos.

  • Criação e extinção de órgãos = LEI

    Criação de cargos = Lei

    Extinção de cargos (quando vagos) = Pode ser por decreto.

  • Criar CARGOS E ÓRGÃOS PÚBLICOS --> LEI

    Extinguir CARGOS E ÓRGÃOS PÚBLICOS -> LEI

    SALVO!!! CARGOS PÚBLICOS VAGOS que podem ser EXTINTOS por DECRETO AUTÔNOMO (Ato norm. PRIMÁRIO)

  • GABARITO ERRADO

    CRFB/88: Art. 84 - Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos.

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.

    Foco na missão!

  • Como diz o professor Renato da Costa: "ai ta horroroso".

  • Por D.A não se cria nada!

  • Art. 84 VI –

    dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando

    não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 

    b)

    extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos

  • O decreto autônomo 

     

    Conhecido também como regulamento autônomo, ou só “decreto”, o decreto autônomo pode ser expedido pelo presidente em apenas duas circunstâncias: para EXTINGUIR cargos e funções públicas vagas ou para organizar a administração pública, desde que não promova o aumento dos gastos públicos nem cause a criação nem extinção de órgãos públicos.

    Quem cria cargo é a Lei.

  • FALTOU INDICAR QUE É CARGO VAGO.


ID
1637059
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base nas normas que regulam as licitações e os contratos administrativos, julgue o item seguinte.


É possível a licitação na modalidade pregão pelo critério técnica e preço, desde que o bem ou serviço seja considerado comum.

Alternativas
Comentários
  • Errado


    O pregão pode ser usado para qualquer valor de contrato e somente admite o tipo de licitação menor preço.


    L10520 Art 4º X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;

  • Questão errada, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - BACEN - Analista - Gestão e Análise ProcessualDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Licitações e Lei 8.666 de 1993.; Pregão - Lei 10.520/2002 ; 

    No pregão, o critério utilizado para o julgamento e a classificação das propostas é o menor preço.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2013 - INPI - Analista de Planejamento - DireitoDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Licitações e Lei 8.666 de 1993.; Tipos e Modalidades – Concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão; 

    O único critério seletivo adotado no pregão é o menor preço, não se dispensando, porém, a necessidade de serem examinados outros aspectos contemplados no edital, como o prazo de fornecimento, especificações técnicas e padrões mínimos de desempenho e qualidade.

    GABARITO: CERTA.


  • Gabarito: ERRADO


    Pregão SOMENTE menor preço!
  • Direito administrativo descomplicado - O pregão é modalidade de licitação, SEMPRE do tipo menor preço, destinada à aquisição de bens e serviços, que pode ser utilizada para QUALQUER valor de contrato.

    Quem pode utilizar a modalidade pregão? União, Estados, DF e municípios. a partir da lei 10.520/2002

    Qual é a finalidade da modalidade?  Aquisição de bens e serviços comuns.

    Serviços e bens comuns - São bens e serviços sem peculiaridades ou características técnicas.

  • Misericórdia... Questão baba.


    Galera! Não esqueçam jamais:


    Menor preço = pregao

    Melhor técnica / técnica e preço = predominantemente intelectual e para projetos básicos e executivos.

    Maior lance ou oferta = para leilão 


    Decora isso é que não erra mais questões tolas como essa.

    Simboraaaaaaaaaaa

    Uhuuuuuuuuuuuuuu


  • Segundo:

    Art. 4 X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, .......
  • KKKKK Esse Andrey Oliveira é engraçado

  • A assertiva se refere ao Registro de Preços que deve ser utilizado o critério menor preço e, excepcionalmente, técnica e preço. Mas bem comum se refere a pregão mesmo!

  • somente menor preço


  • É POSSÍVEL A LICITAÇÃO NA MODALIDADE PREGÃO/ certo PELO CRITÉRIO TÉCNICA E PREÇO ERRADO, pregão só admite menor preço !

  • A questão estava tentando confundir o candidato com o SRP, DEC 7892.

    Art. 7º  A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado. 

    § 1º  O julgamento por técnica e preço poderá ser excepcionalmente adotado, a critério do órgão gerenciador e mediante despacho fundamentado da autoridade máxima do órgão ou entidade.

  • Pregão só admite menor preço!!

  • Questão errada!

    MODALIDADE de licitação são coMncorrência, toMmada de preço, coMnvite, coMncurso e leilãoM.

    TIPO de licitação são menor Ppreço, melhor Ttécnica, Ttécnica e preço, e maior lance ou oferTta.

  • LEI 10520/2002
    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;
  • Pregão é modalidade (rito). utilizado para a contratação de b/s comuns. É opcional, exceto no âmbito federal que é obrigatório e ainda, deverá ser utilizado preferencialmente a forma eletrônica. O objetivo do regão é a compra de b/s pelo menor preço.

    A técnica de licitação conjugada denominada técnica e preço é utilizada para serviços de natureza predominantemente intelectual E aquisição de b/s de informática
  • Prova: CESPE - 2015 - STJ - Técnico Judiciário Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Licitações e Lei 8.666 de 1993.; Pregão - Lei 10.520/2002 

    Julgue os seguintes itens, referentes a licitações, pregão e sistema de registro de preços.
    Devido ao fato de o pregão ser utilizado para a contratação de bens e serviços comuns, o critério empregado para a escolha do vencedor poderá ser o de menor preço ou técnica e preço. 
    GABARITO: ERRADO
  • Comentário: O pregão deve ser sempre do tipo menor preço.

    Gabarito: Errado

  • Características do PREGAO:

    - limite de valores: NÃO HÁ

    - busca celeridade e economia

    - Aplica-se a todos os entes federativos.

    RESUMO COMPARATIVO ETAPAS PREGAO X CONCORRENCIA:


    CONCORRENCIA                                              PREGAO

    1 - EDITAL                                                           1 - EDITAL

    2 - HABILITAÇÃO PARTICIPANTES                    2 - JULGAMENTO (tipo menor preço)

    3 - JULGAMENTO (os 4 tipos)                           3 - VERIFICA HABILITAÇÃO DO VENCEDOR (se inabilitado, cai fora e chama o 2º)

    4 - HOMOLOGAÇÃO                                          4 - ADJUDICAÇÃO

    5 - ADJUDICAÇÃO                                              5 - HOMOLOGAÇÃO




  • Melancia Man :D
    você inverteu as modalidades no quadro comparativo...
    No mais, está ótimo!


  • Concurseiro Gef, obrigado pelo toque, já está corrigido..

  • L10520 Art 4º X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;

  • Errado

    LEI No 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002.

    Art. 4º  X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital .

  • ERRADA.

    A modalidade pregão só admite o tipo de licitação Menor Preço.

  • ERRADO


    Pregão só aceita "Menor Preço"


    Lembrando que a modalidade "Concurso" não aceita nenhum dos "Tipos de Licitação."

  • Lei 10.520/2002. PREGÃO. CRITÉRIO ADOTADO. MENOR PREÇO.

    PREGÃO:

    - QQ VALOR, desde que BENS E SERVIÇOS COMUNS.

    - SEMPRE MENOR PREÇO.

    Art 4º X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;
  • Então, o erro da assertiva é pq não mencionou " menor preço"?

  • A licitação na modalidade pregão tem como premissas básicas que se trate de bens ou serviços considerados comuns, bem assim que se adote o critério de julgamento do menor preço, o que se extrai do teor do art. 4º, X, Lei 10.520/2002, in verbis:  

    "X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;"  

    Logo, está errado aduzir que seria admissível o critério técnica e preço.  

    Resposta: ERRADO 
  • Lei 10520. Art. 4º

    X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;

  • MODALIDADE PREGÃO

    - aquisição de bens e serviços comuns

    - sessão pública com  propostas e lances

    - inversão das fases de habilitação e análise das propostas. No procedimento ordinário primeiro são feitas as habilitações e após a análise das propostas daqueles que foram considerados habilitados. No pregão existe uma eficiência maior, visto que somente são observadas as documentações (para saber se está habilitado) daquele que vencer a proposta.Logo, há economia de tempo, pois não é necessário analisar documentos de todos os participantes, mas somente do vencedor.

    - é uma modalidade de licitação, assim como concorrência, a tomada de preços, o convite, o concurso e o leilão.

    -  aceita SOMENTE o critério de menor preço. MOTIVO PELO QUAL A QUESTÃO ESTÁ INCORRETA.

  • Lei 8.666/93

    Art. 46.  Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4° do artigo anterior.

  • Na Modalidade pregão cabe apenas o tipo: menor preço .
  • PREGÃO: MENOR PREÇO

  • Pregão - critério menor preço

    CONC: 1,2,3 e 4

    TP: 1,2,3

    CONV: 1,2,3

    LE: 4

    PRE: 1,5

    CONCURSO - nda

     

    1. >$

    2. Melhor técinica

    3. T & $

    4. > oferta

    5. < lance

  • Errado

     

    Sempre  menor preço.

  • Pregão é sempre menor preço.

  • Comentário:

    O pregão deve ser sempre do tipo menor preço.

    Gabarito: Errado

  • GABARITO: ERRADO!

    A modalidade de licitação pregão, também denominada pela doutrina de leilão inverso, consiste na aquisição de bens ou serviços pela Administração Pública. O menor preço é o único tipo de licitação utilizado, porquanto se busca a contratação pelo preço mais baixo.


ID
1637062
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base nas normas que regulam as licitações e os contratos administrativos, julgue o item seguinte.


Dado o princípio da isonomia, é vedado atribuir preferências para bens e serviços produzidos e prestados no Brasil, ou por empresas brasileiras, mesmo que se trate de critério de desempate em procedimentos licitatórios, situação que deverá ser resolvida por sorteio.

Alternativas
Comentários
  • Errado


    Art. 3º, paragrafo segundo, da lei 8.666/93 estabelece os critérios que devem ser adotados em caso de empate das propostas apresentadas pelos licitantes:


    Primeiramente devendo ser escolhidas as empresas cujos bens e serviços sejam produzidos no País, depois àquelas cujos bens e serviços sejam produzidos ou prestados por empresas brasileiras e por último os bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no país.


    L8666 Art. 45 § 2o  No caso de empate entre duas ou mais propostas, e após obedecido o disposto no § 2o do art. 3o desta Lei, a classificação se fará, obrigatoriamente, por sorteio, em ato público, para o qual todos os licitantes serão convocados, vedado qualquer outro processo

  • Gabarito ERRADO


    A lei 8666 admite essas preferências:


    Art. 3 § 2o  Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços

    II - produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País


    No caso do sorteio só acontecerá após a aplicação rol acima:


    Art. 45 § 2o  No caso de empate entre duas ou mais propostas, e após obedecido o disposto no § 2o do art. 3o desta Lei, a classificação se fará, obrigatoriamente, por sorteio, em ato público, para o qual todos os licitantes serão convocados, vedado qualquer outro processo

    bons estudos

  • A questão erra ao falar "mesmo que se trate de critério de desempate", outras ajudam a responder, vejam:

    No procedimento licitatório, é vedado estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciária ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e estrangeiras, salvo as diferenciações estabelecidas em lei, entre as quais está a possibilidade de se utilizar, como critério de desempate, a preferência a bens e serviços produzidos por empresas brasileiras.

    GABARITO: CERTA.



    De acordo com a Lei n.º 8.666/1993, caso ocorra igualdade de condições em uma concorrência pública, um dos critérios para desempate são os bens e serviços produzidos no país. 

    GABARITO: CERTA.


    O primeiro critério de desempate a ser utilizado, em uma concorrência, é o de bens e serviços produzidos no país.

    GABARITO: CERTA.

  • Até bem recentemente, os profissionais com atividade no processo licitatório conheciam como critério de desempate entre propostas de preços, na fase de seu julgamento, apenas as regras dispostas nos inciso do parágrafo 2º, do artigo 3º; e no parágrafo 3º, do artigo 45, todos da Lei n.º. 8.666/93, ou seja: a) preferência para bens e serviços produtos da atividade de empresa de capital nacional; b) preferência para bens e serviços produtos da atividade de empresa instalada no país; c) preferência para bens e serviços produtos da atividade de empresa brasileira; d) preferência para bens e serviços produtos da atividade de empresa que incentive o desenvolvimento tecnológico no país; e, d) em último caso, o sorteio.

    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/13641/as-licitacoes-e-a-regra-de-desempate-prevista-na-lei-complementar-n-123-2006#ixzz3jvoHzbWN

  • Minha dupla preferida Isabela e Renato ; )

  • obrigada, Lílian Seabra, já foi retificado!!

    Galera, apenas contribuindo...

    Dado o princípio da isonomia, é vedado atribuir preferências... erro da questão é usar a palavra vedado

    lembrando que no  critério de desempate, a lei assegura sim preferência :

    seguindo está ordem , não pode pular :

    II - produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País

    Art. 3 § 2o - lei 8.666

    Estou aqui para aprender ... 

    Bons Estudos..

  • Marcita Mattos, corrige isso aí, I - produzidos ou prestados por empresas brasileiras de capital nacional; foi revogado em 2010 pela lei nº 12.349.

  • Conforme o magistério de, Elyesley Silva do Nascimento, não fere o princípio da isonomia nem da igualdade entre os licitantes, o disposto estabelecido pela Lei n 12.349, que preceitua, em igualdade de condições, como CRITÉRIO DE DESEMPATE, que será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços: I) PRODUZIDOS NO PAÍS; II) produzidos ou prestados por EMPRESAS BRASILEIRAS; III) produzidos ou prestados por empresas que invistam em PESQUISAS E NO DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIA no País.

    "Nada é impossível. Se puder ser sonhado, então pode ser executado

  • CRITÉRIOS DE DESEMPATE (Lei nº 8.666/93, art. 3º, §2º)

    (DEPOIS DA MP nº 495/2010)

    1º Produzidos no País.

    2º Produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    3º Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no

    desenvolvimento de tecnologia no País.

    4º Sorteio (art. 45, §2º)


  • ERRADA

    CRITÉRIOS DE DESEMPATE:

    1- PRODUZIDOS NO PAÍS;

    2- PRODUZIDOS OU PRESTADOS POR EMPRESAS BRASILEIRAS;

    3- PRODUZIDOS OU PRESTADOS POR EMPRESAS QUE INVISTAM EM PESQUISA E NO DESENVOLVIMENTO DA TECNOLOGIA DO PAÍS;

    4- SORTE PÚBLICO;
  • Nova redação

    produzidos no País;

    produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País

    produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.

    Sorteio


  • A garantia da isonomia é uma das finalidades da licitação, significando que todos devem poder contratar com o Poder Público. As outras finalidades são o desenvolvimento nacional e a proposta mais vantajosa .

    Por isso, os critérios de desempate - que são sucessivos - são:

    1) Produzidos no país;

    2) Produzidos ou prestados por empresa brasileira - independentemente do seu capital;

    3) Produzidos por empresa que invista em tecnologia e pesquisa no país.

    Se, ainda assim, houver empate, se faz sorteio.
  • Lei 8.666/93, Art. 3º:

    § 2º  Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    I - (Revogado pela Lei nº 12.349, de 2010)

    II - produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.       

    V -  produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação..(Vide Lei nº 13.146, de 2015) 


  • Comentário: Uma exceção ao princípio da isonomia nas licitações ocorre quando, em igualdade de condições, há empate na licitação (ou seja, as empresas apresentam a mesma proposta). Nesse caso, a lei permite, como critério de desempate, que seja assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços (art. 3º, §2º da Lei 8.666/93):

    1º. Produzidos no País.

    2º. Produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    3º. Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.

    4º. Sorteio (art. 45, §2º).

    Gabarito: Errado

  • SÓ ESQUEMATIZANDO... QUANDO OS LICITANTES EMPATAM, O CRITÉRIO DE ISONOMIA JÁ FOI BEM USADO, E PASSAMOS A USAR OS 3 ABAIXO.



     CRITÉRIOS DE DESEMPATES

    -> PRODUZIDOS NO PAÍS

    -> PRODUZIDOS OU PRESTADOS POR EMPRESAS BRASILEIRAS

    -> PRODUZIDOS OU PRESTADOS POR EMPRESAS QUE INVISTAM EM PESQUISAS E DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIA NO PAIS.


    GABARITO 'ERRADO"
  • ERRADA.

    A questão enumera duas situações que configuram critérios de desempate em uma licitação!

  • A lei 13.146/15 acrescentou mais uma hipótese de desempate ao § 2° do art. 3° da lei 8666/93: 

    § 2o  Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    I -  Revogado

    II - produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País. 

    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.



  • Lei 8666

    Art 3º 

    § 2o  Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    I - Revogado.

     

    II - produzidos no País;

     

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

     

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.      

     

    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.  (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015)

     

     

     Art 45 § 2o  No caso de empate entre duas ou mais propostas, e após obedecido o disposto no § 2o do art. 3o desta Lei, a classificação se fará, obrigatoriamente, por sorteio, em ato público, para o qual todos os licitantes serão convocados, vedado qualquer outro processo.

  • Dado o princípio da isonomia, NÃO é vedado atribuir preferências para bens e serviços produzidos e prestados no Brasil, ou por empresas brasileiras, QUANDO se trate de critério de desempate em procedimentos licitatórios. 

    O processo de licitação deve ser revestido de isonomia.

    No entanto, no caso de desempate (quando as condições são iguais) é possível levar em consideração critérios de "fortalecimento da nacionalidade", como:

    - produzidos no Brasil ou por empresa brasileira

    - empresas que invistam em pesquisa/desenvolvimento de tecnologia no país

    - reserva de cargos para deficientes/reabilitados da previdência 

  • Lei 8.666/93

    Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. 

    § 2o  Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    - produzidos no País;

    - produzidos ou prestados por empresas brasileiras;

    - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País;

    - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.

  • GabaritoErrado

     

     

     

    Comentários:

     

     

    Para a aplicação do princípio da igualdade, a Lei de Licitações designa alguns parâmetros para a resolução de casos de empate entre os licitantes. Sobre o tema, o §2º do art. 3º da Lei traz a seguinte sequência:

     


                           I - produzidos no País;


                           II - produzidos ou prestados porempresas brasileiras.


                           III - produzidos ou prestados porempresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de
                           tecnologia no País

     

     

     

    E no caso de ainda permanecer o empate? Quando na licitação utilizar-se o tipo menor preço, o critério de desempate será, exclusivamente, o sorteio público, em razão de expressa disposição da Lei - § 3º do art. 45 da Lei 8.666/93.
     

  • ERRADO

     

    PREFERÊNCIA SUCESSIVA 
    País (BRAZIL) >> Brasileiras >> de Tecnologia >>Deficiente.

  • EU JURO QUE EU LI "RESOLVIDA POR TIROTEIO" KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  • Porra mêu! uma questão dessa para Auditor do TCU, fala sério.

  • Errado

    Art. 3o, da Lei 8.666/93 -   A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

    Art. 3o, inc. II, III, IV,  § 2o , da Lei 8.666/93  Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    II - produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.   

     

  • São critérios de desempate.

  • A questão exige do candidato conhecimentos específicos sobre a Lei geral de licitações e contratos, a Lei Federal nº. 8.666/93, mais precisamente sobre os critérios de desempate.

    O princípio da isonomia está previsto na Constituição Federal e é um dos alicerces do Direito Público, em especial das licitações que de forma geral buscam preservar a isonomia na competição entre os pretensos concorrentes. Segundo José dos Santos Carvalho Filho a isonomia "indica que a Administração deve dispensar tratamento idêntico a todos os administrados que se encontrem na mesma situação jurídica". (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 252).
    No âmbito da Lei de Licitações ele está previsto explicitamente no art. 3º que assim dispõe:
    A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos
    Desta forma, quando o legislador editou as normas gerais de licitação buscou se estabelecer da melhor forma possível que todos pudessem concorrer nas mesmas condições. Contudo, se nestes casos permanecerem candidatos empatados, a própria lei passou a estabelecer critérios de desempate.  Neste sentido, no art. 3º,  § 2º da Lei nº. 8.666/93, prevê que, em igualdade de condições e como critério de desempate, será assegurada preferência, SUCESSIVAMENTE, aos bens e serviços:
    I - produzidos no país;
    II - produzidos ou prestados por empresas brasileiras;
    III - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País; e
    IV - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação

    Em uma situação concreta de empate, mesmo após análise destes critérios, pode ser que a situação de igualdade entre os concorrentes ainda persista. Para tais casos ainda se tem a previsão do SORTEIO, conforme art. 45, §2º:

    Art. 45.  O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle.
    [...]
    § 2o  No caso de empate entre duas ou mais propostas, e após obedecido o disposto no § 2o do art. 3o desta Lei, a classificação se fará, obrigatoriamente, por sorteio, em ato público, para o qual todos os licitantes serão convocados, vedado qualquer outro processo.
    Feita esta exposição sobre o tema, cabe-nos agora analisar o que traz a afirmativa. Em regra, o princípio da isonomia veda o tratamento desigual entre concorrentes, contudo, a própria legislação institui mecanismos para seleção da propostas em casos de empate, dentre elas as duas citadas na afirmação, de forma que não se tem uma conduta vedada, logo, a AFIRMAÇÃO ESTÁ ERRADA.
    Resposta: ERRADA

    ATENÇÃO: Existem outras situações nas quais se têm critérios diferente. Neste sentido, caso seja uma prova voltada para órgãos ou entes que tenham forte relação com licitações, sugiro aprofundar o estudo pesquisando sobre as situações "empate ficto" e os critérios de desempate para microempresa e empresas de pequeno porte, previstos nos arts. 44 e 45 da Lei Complementar nº 123/2006. 
  • ERRADO.

    Art. 3o, da Lei 8.666/93 

    É um dos citérios de desempate.

  • Comentário:

    Uma exceção ao princípio da isonomia nas licitações ocorre quando, em igualdade de condições, há empate na licitação (ou seja, as empresas apresentam a mesma proposta). Nesse caso, a lei permite, como critério de desempate, que seja assegurada preferência, sucessivamente (ou seja, os critérios são aplicados em sequência), aos bens e serviços (art. 3º, §2º):

    1º.           Produzidos no País.

    2º.           Produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    3º.           Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.

    4º.           Produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.

    5º.           Sorteio (art. 45, §2º).

    Gabarito: Errado

  • ERRADO

    Pelo contrário, caso as condições oferecidas nas propostas pelos licitantes sejam idênticas, como critério de desempate será dada preferência sucessivamente aos bens:

     Produzidos no Brasil;

    • Produzidos ou prestados por empresas brasileiras;

    • Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.

    • NOVIDADE! Produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade revistas na legislação.

    Corrigindo a questão : Dado o princípio da isonomia, será dada preferências para bens e serviços produzidos e prestados no Brasil, ou por empresas brasileiras, mesmo que se trate de critério de desempate em procedimentos licitatórios.....

  • Os critérios de desempate são nesta ordem:

    1) Bens produzidos no país;

    2) Bens produzidos ou prestados por empresa brasileira - independentemente do seu capital;

    3) Bens produzidos por empresa que invista em tecnologia e pesquisa no país.

    4) Empresas que atendam REGRAS DE ACESSIBILIDADE ( pessoas com deficiência ou reabilitados da Previdência Social);

    5)Sorteio!!!

  • Critérios de desempate:

    1- Bens produzidos no Brasil

    GAB E

  •  os critérios de desempate - que são sucessivos - são:

    1) Produzidos no país;

    2) Produzidos ou prestados por empresa brasileira - independentemente do seu capital;

    3) Produzidos por empresa que invista em tecnologia e pesquisa no país.

    4) produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.    


ID
1637065
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base no disposto na Portaria Interministerial MPOG/MF/CGU n.º 507/2011, julgue o item subsecutivo.


O instrumento jurídico previsto para transferência de recursos para organizações sociais de interesse público denomina-se termo de parceria.

Alternativas
Comentários
  • Certo


    Art. 1º, §2º, inciso XXV da Portaria Interministerial MPOG/MF/CGU no 507/2011:


    XXV – termo de parceria: instrumento jurídico previsto na Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999, para transferência de recursos para organizações sociais de interesse público;


  • Organizações Sociais (OS): formalizam parceria com o Poder Público mediante contrato de gestão.

    Organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIP): formalizam parceria com o Poder Público mediante termo de parceria.

    Entidades de Apoio: cooperam com a Administração Pública mediante a celebração de convênios.

  • Os: Contrato de gestão e Oscip: Termo de parceria!

  • Para facilitar:

    OS - Contrato de GeStão

    OSCIP - Termo de Parceria

  • O Vínculo jurídico com o Estado é o Termo de Parceria, que tem natureza de contrato
    administrativa, segundo parte da doutrina.

  • Correto, contudo, é bom percebermos uma sutileza: a questão usa a expressão "organizações sociais de interesse público" (o que poderia sugerir que se trataria de Organizações Sociais (OS's), sendo que a Lei nº 9.790/1999 utiliza "Organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIP)"; vide Art. 1o Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público as pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas estatutárias atendam aos requisitos instituídos por esta Lei.  (Vide Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência)


  • Organizações Sociais = OS 

    Organizações Sociais de Interesse Público = OSCIP 

    Eu errei o nome pois aprendi Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, até isso o cespe muda. 

  • Estranho. aprendi que os é feito contrato de gestão e com oscip é feito termo de parceria.

  • Cintia Rdrigues, Realmente OSCIP (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público) celebra TERMO DE PARCERIA!

    Mas a banca,para confundir ao invés de falar: "Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público", 

    apenas falou: "Organizações Sociais de Interesse Público" ;)


    GABARITO: CERTO!

  • OS - contrato de gestão

    OSCIP - termo de parceria

  • Sacanagem afirmarem que Organização "Social" de Interesse Público é o mesmo que Organização da "Sociedade Civil" de Interesse Público. Nada a ver!!


    Segue outra questão:

    Q485815 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-GO Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa

    As organizações da sociedade civil de interesse público são pessoas jurídicas de direito privado que firmam contrato de gestão com o poder público, com a finalidade de firmar parceria entre as partes, objetivando o fomento e a execução de atividades de interesse social, sem fins lucrativos.

    ERRADA.



  • Vejam o enunciado da questão, ela se refere a esta portaria e apresenta a seguinte definição que ratifica o acerto da questão:
          XXV - termo de parceria: instrumento jurídico previsto na Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999, para transferência de recursos para organizações sociais de interesse público;

  • Lei n. 9.637/98: prevê a celebração de contratos de gestão entre o governo federal e as organizações sociais;

    Lei n. 9.790/99: institui e disciplina o Termo de Parceria entre a União Federal e as organizações da sociedade civil de interesse público – as Oscips;

  • CERTO 

    Organizações Sociais - contrato de gestão

    OSCIPS - termo de parceria

    Principais diferenças entes as OSs e OSCIPSs:

     OS         OSCIP

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    - celebra contrato de gestão  - Celebra termo de parceria

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    - Qualificada pelo Min. do Estado              - Qualificada pelo Min. da Justiça

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    - Pode ser contratada com dispensa de licitação    - Não há previsão de dispensa de licitação

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    - Cessão especial de Serv. Pub. para OS     - Não há previsão de cessão de serv. pub. para OSCIP 


  • Comentário: Embora a denominação mais adequada fosse “organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIP)”, o item pode ser considerado correto, pois está em conformidade com o art. 1º, §2º, inciso XXV da Portaria:

    XXV – termo de parceria: instrumento jurídico previsto na Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999, para transferência de recursos para organizações sociais de interesse público; e

    Gabarito: Certo

  • oscip = termo de parceria

    OS= contrato de gestão.

  • Organizações Sociais - OS ---- Contrato de Gestão ----- Lei 9.637/98
    Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP ----- Termo de Parceria ----- Lei 9.790/99

    Organização da Sociedade Civil - OSC ------ Termos de Colaboração ou de Fomento ----- Lei 13.019/2014
  • CERTO

    Embora a denominação mais adequada fosse “organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIP)”, o item pode ser considerado correto.

    Termo de parceria: instrumento jurídico previsto na Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999, para transferência de recursos para organizações sociais de interesse público

  • Embora a denominação mais adequada seja organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIP), é assim que aparece na Portaria mencionada no enunciado do item: organizações sociais de interesse público.

  • (OS):  contrato de gestão.

     (OSCIP): Termo de parceria.

    Entidades de Apoio:  Convênios.

  • Lei -  9.790/99

    Art. 9o Fica instituído o Termo de Parceria, assim considerado o instrumento passível de ser firmado entre o Poder Público e as entidades qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público destinado à formação de vínculo de cooperação entre as partes, para o fomento e a execução das atividades de interesse público previstas no art. 3o desta Lei.

    Art. 10. O Termo de Parceria firmado de comum acordo entre o Poder Público e as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público discriminará direitos, responsabilidades e obrigações das partes signatárias.

    § 1o A celebração do Termo de Parceria será precedida de consulta aos Conselhos de Políticas Públicas das áreas correspondentes de atuação existentes, nos respectivos níveis de governo.


  • Oscip é PARCEIRA! Oscip é PARCEIRA! Oscip é PARCEIRA! Oscip é PARCEIRA! Oscip é PARCEIRA! Oscip é PARCEIRA! 

  • questão desatualizada: conforme conforme lei LEI Nº 13.019, DE 31 DE JULHO DE 2014 foi instituido o termo de colaboração e o termo de fomento.

  • Cespe sempre considera as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público como Organizações Sociais de Interesse Público?


    Anotado!

  • OSCIParceria 

  • OSCIP = Termo de parceria

    OS = Contrato de Gestão

  • Indaga-se do candidato acerca do nomen juris do instrumento jurídico que possibilita a alienação de recursos públicos para as organizações sociais de interesse público( OSCIPS)? 

    A LEI 9790 dispõe acerca das Organizações de Sociedade Civil de Interesse Público, que se compreendem como pessoas jurídicas de direito privado que não possuem intuito lucrativo entre os seus fins, de forma que todo o apurado, essas P.J.DP aplicam em seu objeto social.
     Para os efeitos desta Lei, considera-se sem fins lucrativos a pessoa jurídica de direito privado que não distribui, entre os seus sócios ou associados, conselheiros, diretores, empregados ou doadores, eventuais excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades, e que os aplica integralmente na consecução do respectivo objeto social.
    Art. 9o Fica instituído o Termo de Parceria, assim considerado o instrumento passível de ser firmado entre o Poder Público e as entidades qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público destinado à formação de vínculo de cooperação entre as partes, para o fomento e a execução das atividades de interesse público previstas no art. 3o desta Lei
  • No caso da OSCIP há um Termo de Parceria! OSCIP = Parceria
    Sendo OS (Organizações Sociais) há Contrato de Gestão!
    Agora, não entendo essa nomenclatura criada pelo Cespe nesta questão. Organização Social de Interesse Público? Seria uma terceira pessoa? Que eu saiba o termo correto é Organização da Sociedade Civil de Interesse Público.
    Vou ficar ligado deste termo daqui pra frente, nas provas do CESPE!

  • OS --> Ato Discricionário( Autorização) --> Contrato de gestão.


    OSCIP --> Ato Vinculado( Licença) ---> Termo de parceria.


    Decorando isso vc mata muitas questões em relação ao terceiro setor.

  • CERTA.

    É Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP). Elas celebram Termo de Parceria (ato vinculado), e são registradas no Ministério da Justiça.

  • Organização Social de Interesse Público????

     

    termo correto - Organização da Sociedade Civil de Interesse Público!!! OSCIP - questão deveria ser anulada

  • Todos nós vamos chegar lá um dia, quanto mais você estuda mais perto está do seu objetivo, não desista guerreiro!!

  • Organização da Sociedade Civil de Interesse Público =  OSCIP ou estou enganado Arnaldo???

     

    A questão traz organizações sociais de interesse público...   Não vejo semelhança com o termo original

    podiam ter colocado pelo menos Organização Social Civil de Interesse Público....  ja ajudava.

     

    A BANCA QUER TE DERRUBAR DE QUALQUER JEITO !!!!!

  • termo de parceira - poder publico com entidade privada sem fins lucrativos

    termo de cooperação - poder público com entidade ou orgão publico

  • OSIP - Parceria

    OS - Contrato de Gestão

  • GABARITO    CERTO

     

     

    OS -> Contrato de GeStão  -----  Ato diScricionário  -----  Ministério Supervisor

     

    OS- Organizações Sociais

    >> Pessoa Jurídica de Direito Privado

    >> Não faz parte da administração indireta

    >> S/ fins lucrativos

    >> Ato de ministro de Estado

    >> Ato discricionário (AUTORIZAÇÃO)

    >> Celebra contrato de gestão

    1) A qualificação de uma entidade como organização social (OS) resulta de critério discricionário do ministério competente para supervisionar ou regular a área de atividade correspondente ao objeto social.

    2) As entidades qualificadas como Organização Social não integram a estrutura da Administração Pública e não possuem fins lucrativos, mas se submetem ao controle financeiro do Poder Público, inclusive do Tribunal de Contas.

     

     

     

     

    OSCIP -> Termo de Parceria ----- Ato vinculado -----  Ministério da Justiça

     

    1)    OSCIP é pessoa jurídica de direito privado SEM fins lucrativos

    2)    As OSCIP prestam serviços sociais não exclusivos do Estado.

    3)    Possuem vínculo jurídico junto ao Poder Público por meio de termo de parceria. (Convênio)

    4)    Ato vinculado por Portaria Ministerial do Ministério da Justiça.

    5)    Vedada à transformação OS ou Fundação Pública à OSCIP.

    6)    Não dispõe de previsão legal para recebimento de recursos orçamentários, permissão de bens públicos, e cessão de servidores.

    7)    É facultativa a participação do Poder Público na OSCIP, se houver conselho de administração (Facultativo o conselho).

    8)    Dirigentes recebem remuneração.

    9)    Art. 7o Perde-se a qualificação de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), a pedido ou mediante decisão proferida em processo administrativo ou judicial, de iniciativa popular ou do Ministério Público, no qual serão assegurados, ampla defesa e o devido contraditório.

  • OS -> Contrato de GeStão, ato diScricionário, Ministério Supervisor

    OSCIP ->Termo de Parceria, ato vinculado, Ministério da Justiça

    Parte superior do formulário

    OS                                                 OSCIP

    Regida pela Lei nº 9.637/98  x Regida pela Lei nº 9.790/99

    Qualificação pelo Poder Executivo x Qualificação pelo Ministério da Justiça

    Qualificação: Ato discricionário x  Ato vinculado

    Celebra Contrato de Gestão x Celebra Termo de Parceria

    A lei não diz quem pode se qualificar x A lei diz quem NÃO pode se qualificar

    A área de atuação é mais restrita x A área de atuação é mais ampla

  • Lei 13019, os nomes agora são Termo de Colaboração (quando proposto pela Administração) e Termo de Fomento (quando proposto pela Organização de Sociedade Civil)

  • Questão passível de anulação Organização social de interesse público realiza  contrato de gestão.

  • Organizações Sociais (OS): contrato de gestão.

    Organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIP):  termo de parceria

  • OS = Contrato de Gestao 

    OSCIP = Termo de Parceria 

  • As entidades paraestatais são pessoas jurídicas sem finalidade lucrativa que auxiliam o estado em um determinado assunto, elas pertecem ao chamado terceiro setor ( primeiro setor  é o Estado, o segundo é o mercado). Essas entidades se subdividem em algumas categorias  a saber:  os serviços sociais autonomos, entidades de apoio, organização social e organização da  sociedade civil  de interesse público. Com relação às organizações da sociedade civil de interesse público  o instrumento de repasse é o termo de parceria que é uma prestação de serviço determinada e temporária, já a o  repasse de recurso público para as organizações sociais é realizado por meio do contrato de gestão  que é um vinculo de carater permanente com a administração pública.  

  • Questão polêmica! Mas vamos analisar: a partir do momento em que a banca indica com base em que lei ela quer que vc responda, penso que não há discussão... Só acertou quem tinha conhecimento dessa portaria, pq a maioria das pessoas só ouviu falar de OSCIP... Mas olhem o cargo: auditor do TCU. Era impossível o candidato à esse cargo não ter lido essa portaria, que trata de transferências de recursos da União. 

  • XXV - termo de parceria: instrumento jurídico previsto na Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999, para transferência de recursos para organizações sociais de interesse público; (Redação dada pela Portaria Interministerial nº 495, de 2013)

  • - OS - CONTRATO DE GESTÃO

    - OSCIP - TERMO DE PARCERIA

    - ENTIDADE DE APOIO - CONVÊNIO

     

    - OS - CONTRATO DE GESTÃO

    - OSCIP - TERMO DE PARCERIA

    - ENTIDADE DE APOIO - CONVÊNIO

     

    - OS - CONTRATO DE GESTÃO

    - OSCIP - TERMO DE PARCERIA

    - ENTIDADE DE APOIO - CONVÊNIO

     

    - OS - CONTRATO DE GESTÃO

    - OSCIP - TERMO DE PARCERIA

    - ENTIDADE DE APOIO - CONVÊNIO

     

    - OS - CONTRATO DE GESTÃO

    - OSCIP - TERMO DE PARCERIA

    - ENTIDADE DE APOIO - CONVÊNIO

     

     

  • OS ---> CONTRATO DE GESTÃO: DEPENDE DE APROVAÇÃO DE MINISTRO DE ESTADO DA ÁREA, É ATO DISCRICIONÁRIO.

    OSCIP ---> TERMO DE PARCERIA: DEPENDE DE APROVAÇÃO DO MINISTRO DA JUSTIÇA, É ATO VINCULADO.

     

     

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • LEMBRE-SE: No caso de parceria a ser firmada entre a administração pública e organização da sociedade civil, se não houver transferências voluntárias de recursos, deverá ser utilizado o instrumento jurídico estabelecido em lei denominado acordo de cooperação.

    Termo de colaboração = proposta pela administração + transferência de recursos

    Termo de fomento = proposto pela organização da sociedade civil + transferência de recursos

    Termo de cooperação = irrelevante quem propôs + não há transferência de recursos

    (Fonte: livros e comentários do QC)

  • OS: Contrato de Gestão;

    OSCIP: Termo de Parceria;

    Entidades de Apoio: Convênios;

    OSC: Termo de Colaboração ou Termo de Fomento. 

     

     

    OS: Organizações Sociais;

    OSCIP: Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público;

    OSC: Organizações da Sociedade Civil.

  • Certo

     

    Art. 1º, §2º, inciso XXV da Portaria Interministerial MPOG/MF/CGU no 507/2011:

     

    XXV – termo de parceria: instrumento jurídico previsto na Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999, para transferência de recursos para organizações sociais de interesse público;

     

    Organizações Sociais (OS): formalizam parceria com o Poder Público mediante contrato de gestão.

    Organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIP): formalizam parceria com o Poder Público mediante termo de parceria.

    Entidades de Apoio: cooperam com a Administração Pública mediante a celebração de convênios.

  • Muita gente ao ler TRANSFERENCIA remeteu-se logo à Organização da Sociedade Civil (OSC) que formaliza a parceira por TERMO DE FOMENTO quando proposta pela Organizaçoes da Sociedade Civil.

     

    Porém a questão fez justamente para confundir os cansados/desatentos.

    Ela somente pergunta sobre o TERMO DE PARCERIA que é proprio das OSCIP

  • Ag. Reguladora => Contrato de gestão

    Serv. Social Autonomo => Autorização legislativa (CUIDADO!!!! O cespe já considerou como correta a afirmação que o SESC foi criado por lei)

    Org. Social => Contrato de gestão

    Org. da Sociedade Civil de interesse P. => Termo de parceria

     

    Logo a questão está errada, pois quem assina termo de parceria é a OSCIP, a OS assina contrato de gestão

  • Por mais incrível que possa parecer, essa danada de Portaria também está no último edital para RFB... só pra facilitar #SQN

  • Filipe Sóstenes foi desatento como eu. Questão está correta. Resposta: certo. A questão trata de oscip mesmo e não de os.
  • OS ---> Contrato de gestão

    OSCIP---> TERMO DE PARCERIA 

  • Entidades paraestatais do terceiro setor

    Serviço Social Autônomo - Essas entidades não fazem parte da Administração Indireta, mas dependem de lei para serem criadas, uma vez que a lei autoriza a sua instituição. LEMBRAR DO Sistema S: Senac, Sesi, Sebrai, Sesi, etc.

    .

    Organização Social (OS) - A lei 9737/98 que trata dessa entidade dispõe em seu artigo primeiro que o Poder Executivo poderá qualificar, como organizações sociais, pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos da Lei.

    Percebe-se pelo texto da norma que em verdade tratam-se de fundações privadas ou associações que recebem o título de organização social e, com isso, podem celebrar contrato de gestão com o poder público.

    .

    Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) - As OSCIP’s em muito se assemelham às organizações sociais, na medida em que podem também ser fundação privada ou associação, a qual receberá a qualificação de OSCIP. Entretanto, após qualificada poderá celebrar termo de parceria (e não contrato de gestão).

    .

    Entidades de Apoio - Segundo Bortoleto são pessoas jurídicas do setor privado, sem finalidade lucrativa, que desenvolvem serviços sociais e, normalmente, se relacionam com a Administração Pública, por convênio, para atuarem junto a universidades públicas e hospitais públicos.

    Interessante ainda dizer que são instituídas por servidores públicos e, inclusive, a atividade que desempenham é por estes realizadas na própria sede da entidade público. Não realizam serviço público, mas executam a mesma atividade desempenhada pela Administração Pública.

  • BIZU:

     

    *Organizações Sociais (OS)  :  Contrato de Gestão

     

    *Organizações Sociais de Interesse Público (OSCIP)  :  Termo de Parceria

     

    *OSCIP E OS (quando não utilizarem recursos públicos)   :  Acordo de C o o peração

     

    GABARITO: CERTO

  • Apenas parar que conste, essa portaria foi revogada pela portaria 424 de 2016. Mas contém o mesmo conteúdo nesse quesito.
  • Questão passível de anulação, pois OSCIP não é organização social, mas organização da sociedade civil de interesse público.

     

    A questão ao informar organização social induz ao erro, uma vez que uma OS não celebra termo de parceria, mas contrato de gestão.

  • OSCIParceria- TERMO DE PARCERIA

  • JOÃO HOLANDA E EU FUI JUNTO NESSE ERRO DE COLOCAÇÃO MALDOSA DE TERMO.

  • Um assunto bem decoreba Estrutura da Administração Pub. Tem que decorar mesmo.

  • Trata-se de uma questão polêmica e que exige do candidato conhecimentos específicos sobre organização da Administração Pública, mas, mais precisamente exigia do candidato conhecimentos específicos sobre a portaria interministerial MPOG/MF/CGU n.º 507/2011. 


    O primeiro ponto que chama atenção na questão é a nomenclatura adotada: "organizações sociais de interesse público". Tal ponto pode levar o candidato à duvida se na verdade está fazendo referência à uma Organização Social (OS) ou a uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público). 
    Sendo uma OS, o instrumento jurídico previsto para transferência de recurso é o contrato de gestão, conforme previsto no art. 5º, da Lei nº. 9.367/1998; Sendo uma OSCIP, o instrumento jurídico é o termo de parceria, conforme disposto no art. 9º, da Lei nº. 9.790/1999. 
    A princípio poderia tal "confusão de nomenclaturas" levar á anulação da questão, mas muita atenção. A questão é maldosa e pediu a resposta especificamente com base na portaria interministerial MPOG/MF/CGU n.º 507/2011, e com sabe neste diploma tem-se o que prevê o art. 1º, 42º, XXV, que conceitua o termo de parceria como o "instrumento jurídico previsto na Lei nº. 9.790/1999, para a transferência de recursos para organizações sociais de interesse público" .  Desta forma, com base na portaria a afirmativa estaria fazendo referência à uma OSCIP e, portanto, correta, não sendo passível de anulação.
    RESPOSTA: CORRETA
    OBSERVAÇÃO: a questão da nomenclatura adotada pela portaria nº 507/2011 era tão polêmica, e tecnicamente confusa que, posteriormente, com a portaria interministerial nº. 424, de 30 de dezembro de 2016, se modificou a redação do inciso corrigindo o erro.
    XXXIII - termo de parceria: instrumento jurídico previsto na Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999, para transferência de recursos para entidade privada sem fins lucrativos que possua a qualificação como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP.
  • Comentários:  

    Embora a denominação mais adequada fosse “organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIP)”, o item pode ser considerado correto, pois está em conformidade com o art. 1º, §2º, inciso XXV da Portaria:

    XXV - termo de parceria: instrumento jurídico previsto na Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999, para transferência de recursos para organizações sociais de interesse público;

    Gabarito: Certo

  • Esse tipo de questão não tem como objetivo testar conhecimentos, e sim dar uma rasteira no candidato desatento. Faz parte! "Segue o jogo"!

  • GAB C

    OS - Contrato de gestão

    OsciP - Termo de Parceria.

  • Com base no disposto na Portaria Interministerial MPOG/MF/CGU n.º 507/2011, é correto afirmar que: O instrumento jurídico previsto para transferência de recursos para organizações sociais de interesse público denomina-se termo de parceria.

  • Aparentemente, termo de parceria é uma nomenclatura mais genérica. Existem os acordos de cooperação, onde não existe transferência de recursos; termos de fomento, em que a iniciativa (projeto a ser realizado) é da OSCIP, com transferência de recursos e realização de processo seletivo ; e termos de colaboração, em que a iniciativa (projeto a ser realizado) é da Administração, com repasse recursos a partir de processo seletivo. Porém, uma análise apenas do texto legal não é suficiente para julgar a questão como correta. A questão solicita um regulamento muito específico, que não é usual para concursos não especializados em parcerias com o terceiro setor. Na parte conceitual da lei não existe a definição de "termo de parceria".

    Lei nº 13.019/2014:

    "Art. 2º Para os fins desta Lei, considera-se:

    [...]

    VII - termo de colaboração: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco propostas pela administração pública que envolvam a transferência de recursos financeiros;

    VIII - termo de fomento: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco propostas pelas organizações da sociedade civil, que envolvam a transferência de recursos financeiros; 

    VIII-A - acordo de cooperação: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco que não envolvam a transferência de recursos financeiros;"

    Apenas no final da lei, com artigos que promovem alterações em outros dispositivos, encontra-se a expressão "termo de parceria"

    "Art. 15-B. A prestação de contas relativa à execução do Termo de Parceria perante o órgão da entidade estatal parceira refere-se à correta aplicação dos recursos públicos recebidos e ao adimplemento do objeto do Termo de Parceria, mediante a apresentação dos seguintes documentos":

  • CERTO

    O- Organização Social - Contrato de Gestão;

    OSCI- Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - Termo de Parceria;

    OS- Organização da Sociedade Civil - Termo de Colaboração, Cooperação ou Fomento.

  • CERTO

    As Organizações da Sociedade Civil (OSC) podem celebrar:

    OS - Organização Social: contrato de gestão;

    OSCIP - Organização Social de Interesse Público: termo de parceria;

    OSC - Organização da Sociedade Civil: termo de colaboração ou termo de fomento.

    Quem pede dinheiro? A Organização sociedade civil --> Termo de FOMENTO

    Quem pede ajuda? A Administração --> Termo de COLABORAÇÃO

    E quando os dois querem, mas não tem dinheiro? Acordo de COOPERAÇÃO

  • Minha contribuição.

    OS - Contrato de GeStão

    OSCIP - Termo de Parceria

    Abraço!!!

  • Sobre as OSCIP:

    • Seu estatuto deve dispor expressamente sobre os princípios LIMPE;
    • O termo de parceria corresponde ao instrumento passível de ser firmado entre o poder público e as entidades classificadas como OSCIP;
    • É permitida a participação de servidores públicos na composição do conselho da OSCIP, vedada a percepção de remuneração ou subsídio, a qualquer título;
    • Vedada às entidade qualificadas como OSCIP a participação em campanhas de interesse público-partidário ou eleitorais, sob quaisquer meios ou formas;
    • Vedado a: sociedades comerciais, instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de credos, cultos, práticas e visões devocionais e confessionais, organizações partidárias ou assemelhadas, inclusive suas fundações, cooperativas, fundações públicas, sindicatos, associações de classe ou de representação de categoria profissional:
    • Objetivos sociais: promoção de assistência social e da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico, e a segurança alimentar e nutricional.

ID
1637068
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base no disposto na Portaria Interministerial MPOG/MF/CGU n.º 507/2011, julgue o item subsecutivo.


Termo de cooperação é o instrumento por meio do qual é ajustada a transferência de crédito de órgão ou entidade da administração pública federal para outro órgão federal da mesma natureza ou para autarquia, fundação pública ou empresa estatal dependente.

Alternativas
Comentários
  • Certo


    O enunciado pediu expressamente entendimento constante na Portaria Interministerial MPOG/MF/CGU no 507/2011, e de acordo com a tal portaria, o item está correto, vejamos o disposto no art. 1º, §2º, inciso XXIV:


    XXIV – termo de cooperação: instrumento por meio do qual é ajustada a transferência de crédito de órgão ou entidade da Administração Pública Federal para outro órgão federal da mesma natureza ou autarquia, fundação pública ou empresa estatal dependente;


    II – termo de execução descentralizada – instrumento por meio do qual é ajustada a descentralização de crédito entre órgãos e/ou entidades integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, para execução de ações de interesse da unidade orçamentária descentralizadora e consecução do objeto previsto no programa de trabalho, respeitada fielmente a classificação funcional programática. 


    Apesar de a banca ter pedido o entendimento expresso constante na Portaria Interministerial MPOG/MF/CGU no 507/2011, pode ser que caiba recurso pedindo a anulação da questão em função de haver entendimento diverso constante da no Decreto 6.170/2007, alterado posteriormente à referida portaria, pelo Decreto 8.180/13.


    Na minha opinião, não acho que a banca acataria tal recurso em função de ter pedido o entendimento presente na Portaria Interministerial, porém pode ser uma saída para os alunos que erraram a questão.


    Prof. Alexandre Baldacin

  • Justificativa do Cespe:

    O artigo que serviu de fundamentação ao item foi revogado por meio do Decreto nº 8.180/2013.

    http://www.cespe.unb.br/concursos/TCU_15_AUFC/arquivo/TCU_15_AUFC_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____ES_DE_GABARITO.PDF

    Q: 46.

  • Comentário do prof. Erick Alves - Estratégia concursos

     

    O item pode ser considerado correto, pois está em conformidade com o art. 1º, §2º, inciso XXIV da Portaria:

     

    XXIV – termo de cooperação: instrumento por meio do qual é ajustada a transferência de crédito de órgão ou entidade da Administração Pública Federal para outro órgão federal da mesma natureza ou autarquia, fundação pública ou empresa estatal dependente;

     

    Mas também pode ser considerado errado, pois está contrário ao Decreto 6.170/2007, no qual o termo de COOPERAÇÃO foi SUBSTITUÍDO pelo termo de EXECUÇÃO DESCENTRALIZADA. Veja:

     

    III – termo de cooperação – instrumento por meio do qual é ajustada a transferência de crédito de órgão da administração pública federal direta, autarquia, fundação pública, ou empresa estatal dependente, para outro órgão ou entidade federal da mesma natureza;       (Redação dada pelo Decreto nº 6.619, de 2008)

     

    III – termo de execução descentralizada – instrumento por meio do qual é ajustada a descentralização de crédito entre órgãos e/ou entidades integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, para execução de ações de interesse da unidade orçamentária descentralizadora e consecução do objeto previsto no programa de trabalho, respeitada fielmente a classificação funcional programática.       (Redação dada pelo Decreto nº 8.180, de 2013)

     

    SE LIGUE!

     

    Ressalte-se que a referida alteração no Decreto 6.170/2007 ocorreu em 2013, promovida pelo Decreto 8.180/2013. Ou seja, a Portaria, nesse ponto, está desatualizada em relação ao Decreto, que é uma norma de “hierarquia superior”.

     

    Portanto, diante da impossibilidade de se fazer um julgamento objetivo do item, uma vez que existem duas respostas possíveis, penso que cabe recurso para anular a questão.

     

    Fonte: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-tcu-aufc-2015-comentarios-a-prova-de-direito-administrativo/


ID
1637071
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere a ato administrativo, agente público e princípios da administração pública, julgue o próximo item.


A exoneração dos ocupantes de cargos em comissão deve ser motivada, respeitando-se o contraditório e a ampla defesa.

Alternativas
Comentários
  • Errado


    Os cargos em comissão são de livre nomeação e exoneração  (CF, art. 37, II).


    Art. 37 II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

  • Olá pessoal (GABARITO ERRADO)

    Os cargos comissionados são " ad nutum" ( livre nomeação e exoneração), não se sujeitando à  obrigatoriedade de motivar o ato. No entanto, se houver motivação, haverá incidência da Teoria dos Motivos Determinantes que vinculará o Poder Público aos motivos que embasaram a decisão.

    -------------------------------------------------

    OBS:  Diferentemente da exoneração, a  destituição de cargo em comissão deverá ser motivada, porque é uma penalidade.

     -----------------------

    São penalidades disciplinares ( 8112 art. 127):

    1) Advertência2) Suspensão3) Demissão4) Cassação de aposentadoria ou disponibilidade;5) destituição de cargo em comissão6) destituição de função comissionada

    ------------------------------

    Espero ter ajudado..Tudo no tempo de Deus, não no nosso !!!

  • Aprendi na prática. Fui exonerado do meu cargo em comissão certa vez. :)

  • Gabarito ERRADO

    Segundo entendimento do STJ (AgRg RMS: 26259) , Os cargos em comissão (Ad nutum) ante a precariedade do ato de designação para o exercício de função pública, é desnecessário a:

    1) Abertura de processo administrativo

    2) Motivação do ato de exoneração.

    Só lembrando que, se a autoridade que exonerar expor os motivos da exoneração, estes estarão ligados ao ato e poderão ser anulados em virtude da teoria dos motivos determinantes.

    bons estudos

  • Questão errada, outra ajuda, vejam:

    Prova: CESPE - 2015 - MPU - Técnico do MPU - Segurança Institucional e Transporte - Conhecimentos BásicosDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; Cargo, emprego, função; O servidor ocupante de cargo em comissão pode ser exonerado a qualquer momento, independentemente de motivação.

    GABARITO: CERTA.

  • Ela não deve ser motivada, mas pode ser motivada.

  • Cargos em comissão são de livre nomeação e exoneração.  A exoneração não tem caráter punitivo.  Quando o seu ocupante pratica infração funcional será aplicado a DESTITUIÇÃO. * DESTITUIÇÃO - é penalidade administrativa, através do processo administrativo disciplinar , assegurados o contraditório e ampla defesa.
  • Cargos em Comissão livre nomeação e livre exoneração. 

  • Os únicos atos discricionários da administração pública que devem ser obrigatoriamente motivados são os que a onerem ou atos de carácter punitivo.

  • a motivação é uma faculdade no caso da questão, tendo em vista que o cargo em comissão é de livre nomeação e exoneração, ou seja tira e coloca a hora que quiser

  • São cargos de livre nomeação e exoneração !

  • A Exoneração de Servidores de Cargos Exclusivamente Comissionados é de Livre Nomeação e Exoneração.

  • Cargo Ad Nutum - Livre nomeação e livre exoneração.

  • ERRADO

    No caso em tela, não precisa ser motivada.

    CF/88, Art. 37, II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de LIVRE nomeação e exoneração;

  • Lembrando que realmente não necessita ser motivada a exoneração para cargos comissionados, todavia, caso resolva motivar, referida justificativa tem que ser verdadeira, pois, caso contrário, o agente exonerado poderá retornar se provar que aquele motivo utilizado para justificar sua exoneração é inverídico.  

  • Errado.


    Lei 8112 

    Art. 35. A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função de confiança dar-se-á:
    I - a juízo da autoridade competente
    II - a pedido do próprio servidor.

  • GABARITO ERRADO

    Cargo em comissão declarado em lei de LIVRE nomeação e exoneração, isso já responde a questão. :)

  • Errada. Não necessariamente  a exoneração  de cargo em comissão deve ser motivada. É  uma exceção no que diz respeito a motivação dos atos administrativos. 

  • Motivada? negativo, no dia que o NOMEANTE acordar com o coração peludo olhar pra vc e pensar '' QUER SABER, CANCEI DESSE CARA'', tchal parceiro, vaza .... kk  Cargo Ad Nutum - Livre nomeação e livre exoneração.

    errada

  • Cargos em comissão = livre nomeação e livre exoneração. Não é necessário a motivação, porém caso a Administração motive o ato de exoneração, o motivo deve ser verdadeiro e compatível com o ato da exoneração, pela teoria dos motivos determinantes.

  • errado

    art. 35. A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função de confiança dar-se-á:
    I - a juízo da autoridade competente
    II - a pedido do próprio servidor.

  • Cargo Comissionado -> livre nomeação e livre exoneração.

  • Demissão - Cargo em comissão (ad nutum) - Ato administrativo discricionário - mérito administrativo - prescinde de motivação. Atenção! - Teoria dos motivos determinantes - Caso haja motivação, a validade do ato fica vinculada à veracidade dos motivos alegados. Sendo esses insubsistentes, o ato se torna nulo.

  • fiz uma questao agorinha falando que:


    ANULACAO---> precisa ter contraditorio e ampla defesa

    REVOGACAO---> nao precisa ter contraditorio e ampla defesa

  • Diferentemente da demissão, a exoneração não é punição e por este motivo não existe contraditório e ampla defesa.

  • O erro da questão esta em (dever ser motivada). Pois apesar da exoneração nao ter caráter punitivo em certos casos precisa sim  ter  o contraditorio e ampla defesa.  

  • Livre nomeação e exoneração.


  • Diante da expressão livre nomeação e exoneração, tem-se que os cargos em comissão são cargos de ocupação transitória. José dos Santos Carvalho Filho1 leciona que a natureza desses cargos impede que os titulares adquiram estabilidade, in verbis: (...) assim como a nomeação para ocupá-los dispensa a aprovação prévia em concurso público, a exoneração do titular é despida de qualquer formalidade especial e fica a exclusivo critério da autoridade nomeante. Por essa razão é que são considerados de livre nomeação e exoneração (art. 37, II, CF) 

  • Errada.

    art. 34. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.

    Bons Estudos

  • Cargos em comissão, sao de livre nomeação e livre exoneração


  • ERRADO!
    Oque seria motivação ?  Explicação por escrito daquilo que aconteceu. Logo no caso da questão acima os cargos em comissão são de livre nomeação e livre exoneração, portanto sua exoneração não precisa ser MOTIVADA. 


  • Ao cargo em comissão é de livre nomeação e livre exoneração

  • tem gente ai trocando as bolas ; tanto a anulaçao , quanto a revogaçao , se , se alguma forma , lesarem o beneficiario do ato , devera ser sim oportunizado contraditorio e ampla defesa.

  • O cargo em comissão é de livre nomeação e exoneração, não dependendo de qualquer justificativa ou motivação. 



    Gabarito: ERRADO.

  • Errei de bobeira. CARGO EM COMISSÃO é de livre nomeação e livre exoneração i.e., coloca a hora que quer e exonera a hora que quer!

  • É o tipo de questão que se o candidato erra, reduz significativamente a chance de aprovação, pois grande quantidade dos candidatos acertam.
  • Livre EXONERAÇÃO e NOMEAÇÃO!

  • Gostaria de parabenizar a galera do Direito, enquanto para cada questão como esta, temos 37 comentários até este, questões sobre criptografia tem nenhuma.

  • Cargo em comissão : Livre nomeação e livre Exoneração

  • Uma questãozinha dessa pra Auditor do TCU é melzinho na chupeta!

  • Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO - MANDADO DE SEGURANÇA- LIMINAR INDEFERIDA PELO JUÍZO A QUO - ATOADMINISTRATIVO DE EXONERAÇÃOMOTIVADO - SERVIDOR OCUPANTE DE CARGO EM COMISSÃO VINCULAÇÃO AOS MOTIVOS EXPENDIDOS - RECURSO PROVIDO. Quando o motivo não for exigido para a perfeição do ato, fica o agente com a faculdade discricionária de praticá-lo sem motivação, mas, se o fizer, vincula-se aos motivos aduzidos, sujeitando-se à obrigação de demonstrar sua efetiva ocorrência....Assim, para a dispensa de um servidor exonerável 'ad nutum' não há necessidade de motivação doato exoneratório, mas, se forem dados os motivos, ficará a autoridade que os deu sujeita à comprovação de sua real existência.

  • Prova para auditorrrrrrrrr!!!!!

     

  • Ato discricionário. Não precisa ser motivada.

  • "A exoneração de um servidor ocupante de cargo em comissão é um ato administrativo amplamente discricionário, que não precisa sequer ser motivado.  Dada a ausência de caráter punitivo, não se cogita a instauração de processo administrativo, tampouco observância de contraditório ou ampla defesa.
    O provimento de cargo em comissão, portanto, é sempre feito a título precário. Não se adquire, em nenhuma hipótese, estabilidade em decorrência do exercício de cargo comissionado, não importa durante quanto tempo o servidor o exerça."
    - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, Direito Administrativo Descomplicado.

    Assim sendo...
    ERRADO.

  • Art. 35. A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função de confiança dar-se-á:
    I - a juízo da autoridade competente; 
    II - a pedido do próprio servidor.

     

    Cargo em comissão: Livre nomeação e livre Exoneração.

  • DECOREX...

     

    CARGO DE COMISSÃO = LIVRE NOMEAÇÃO E EXONERAÇÃO!

     

    menos é mais! Avante guerreiros/

     

     

  • É o famoso pé na bund* sem direito ao lamento. kkk

  • Os cargos em comissão são de livre nomeação e exoneração.

  • Quarta-feira, 20 de março de 2013

    Plenário: empresa pública tem de justificar dispensa de empregado

     

    Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) deu provimento parcial, nesta quarta-feira (20), ao Recurso Extraordinário (RE) 589998, para assentar que é obrigatória a motivação da dispensa unilateral de empregado por empresa pública e sociedade de economia mista tanto da União, quanto dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

    O colegiado reconheceu, entretanto, expressamente, a inaplicabilidade do instituto da estabilidade no emprego aos trabalhadores de empresas públicas e sociedades de economia mista. Esse direito é assegurado pelo artigo 41 da Constituição Federal (CF) aos servidores públicos estatutários. A decisão de hoje tem repercussão geral, por força de deliberação no Plenário Virtual da Corte em novembro de 2008.

  • A DESTITUIÇÃO sim

  • A exoneração ou destituição será feito á critério do juizo competente

    Ou seja, discricionário para nomear e exonerar, não precisa motivar NADA!

  • Complementando...

     

    Não precisa motivar, mas se motivar, então ficará preso aos motivos determinantes...

     

    bons estudos

  • Essa questão pra auditor me dá até vontade de ser rico! hahahahhaa

  • Parei de ler na metade da frase.

  • Discricionariedade

  • Não é necessário a motivação. 

  • Cargo em comissão : livre nomeação, e livre exoneração.

  • Errado

     

    OBS:

     

     

    Destituição de cargo comissionado ou destituição de função comissionada exigem sim Contraditório e Ampla defesa, haja vista tais destituições serem tipos de penalidade. Vejam a questão abaixo onde vários candidatos marcaram CERTO, mas a questão erra em dizer que a destituição é de livre exoneração.

     

    --------------------                --------------------------

     

    (Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: STF Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa)

    De acordo com a Lei n.º 8.112/1990, a aplicação das penalidades disciplinares advertência, suspensão, demissão, cassação de aposentadoria e disponibilidade deve ser precedida da garantia, ao servidor público, do direito ao exercício do contraditório e da ampla defesa, não se aplicando tal garantia aos casos de penalidades de destituição de cargo em comissão e destituição de função comissionada, por serem de livre nomeação e exoneração. (ERRADO)

  • A nomeação ou exoneração de servidores ocupantes de cargos em comissão não se enquadram nas hipóteses que ensejam a motivação obrigatória. Todavia, se o agente público optar por motivar esses atos, deverá atentar-se para a teoria dos motivos determinantes, isto é, os motivos apresentados deverão ser verdadeiros, sob pena de nulidade.

    Gabarito: Errado.

    Paz, meus caros!

  • Yan Carlos escreveu besteira.

  • Gab: Errado

     

    De forma bem simples:

    Os cargos em comissão são de Livre nomeação e Livre exoneração, portanto, sem obrigação de motivar o ato.

    Porém se o ato for motivado, já era, ele se vinculará ao motivo.

  • Cargos em comissão (cargos ad nutum) - cargos de livre nomeação e exoneração.

     

    Obs: Porém, se a exoneração for motivada, os motivos expostos deverão ser verdadeiros segundo à Teoria dos motivos determinantes.

     

    GAB. ERRADO

  • Lembro que minha querida Professora Roberta Cruz dizia o seguinte: Pessoas que estariam sujeitas à penalidade de destituição do cargo em comissão, muitas vezes eram apenas exoneradas, simplesmente para ''abafar'' o caso, não expor. Sabemos que à exoneração não está vinculada a obrigatoriedade de motivação do ato, diferentemente da destituição, afinal é uma penalidade. Art 127, V , REJU.

     

    ERRADA!

  • GABARITO: ERRADO

     

    O cargo em comissão tem como característica a transitoriedade e a confiança. A Constituição Federal não garante aos seus ocupantes qualquer estabilidade, inclusive a provisória, que cabe desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. Ou seja, as servidoras nomeadas para esses cargos podem ser exoneradas a qualquer tempo.

     

    fonte: ConJur

  • Peguei de um colega do QC.

    Consoante a Lei nº 8.112, em seu art. 34, a exoneração de cargo efetivo dar-se-á:

    "Art. 34.  A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício. 
    Parágrafo único.  

    A exoneração de ofício dar-se-á: 
    I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório; 
    II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido." 

     

    Aqui não precisa da instauração do PAD para exoneração

    __________________________________________________________________________

    art.146. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de:

    a) suspensão por mais de 30 dias;

    b) demissão;

    c) cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

    d) destituição de cargo em comissão.

     

    Aqui Será obrigatória a instauração de PAD.

     

    GAB: ERRADO

  • Cargo em comissão não é exonerado e sim destituído. Bjs
  • Ad nutum!

    Em se tratando de destituição sim, será resguardado o contraditório e a ampla defesa no PAD. 

  • Chamados cargos ad nutum (resolvido em juízo exclusivo da autoridade administrativa competente - diz-se de demissibilidade de funcionário público não estável). É totalmente dispensável a motivação. São os que mais participam da dança da cadeira.


    Resposta: Certo.

  • Os que dependem de cargo em comissão nem devem dormir direito de tanto medo o.O

  • Estudar ate passar!!!!

  • Eu dei, eu tiro

    - Deus

  • Cargos em comissão são de livre nomeação e livre exoneração

  • Livre nomeação e exoneração. OBS: Dispensa motivação, porém, se motivar tem que está embasado na legalidade, sob pena da nulidade do ato.

  • Errado.

    Os cargos em comissão são considerados de livre nomeação e exoneração, motivo pelo qual podem ser admitidos e exonerados livremente, sem a necessidade de motivação por parte da autoridade competente.

    Questão comentada pelo Prof. Diogo Surdi

  • A doutrina cita a exoneração dos ocupantes de cargos em

    comissão como uma exceção ao princípio da motivação, uma vez que a

    Constituição (art. 37, II) afirma que esses cargos são de livre nomeação e

    exoneração.

    Assim, a autoridade competente pode, livremente, tanto nomear como

    exonerar pessoas para os cargos em comissão, sem que para tanto tenha que

    apresentar os motivos que fundamentaram a escolha.

    Gabarito: Errado

  • Não existe exoneração em cargo em comissão.

    Existe a destituição do cargo em comissão que é um tipo de sanção.

  • exoneração

    de cargo em comissão

    não precisa de motivação

  • ad nutum

  • A questão exige do candidato conhecimentos sobre servidores públicos, em especial sobre os tipos de cargo cargo.

    José dos Santos Carvalho Filho explica que os cargos podem ser agrupados, segundo suas características em três categorias: 1. Cargos vitalícios; 2. Cargos efetivos e 3. Cargos em comissão. 
    Os cargos em comissão especificamente são aqueles de ocupação transitória. Seus titulares são nomeados em função da relação de confiança que existe entre eles e a autoridade nomeante. Por isso, inclusive, que muitos chamam de "cargo de confiança". Estes cargos são destinados apenas para funções de chefia, direção e assessoramento. Dada a natureza dos cargos não se tem a estabilidade, como ocorre com a aqueles ocupantes de cargos efetivos, e, assim como a nomeação é livre( princípio da livre nomeação) e independente de motivação, também o é a exoneração que depende única e exclusivamente da vontade do nomeante.(CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 657-658)
    Desta forma, com sabe no exposto, tem-se que a afirmativa está incorreta, pois não depende de processo administrativo, motivação ou contraditório e ampla defesa, mas tão somente da vontade da autoridade nomeante.
    RESPOSTA: ERRADA
    OBSERVAÇÃO: A liberdade para livre nomeação de pessoas para ocuparem cargos em comissão é limita, sendo, por exemplo, vedada a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, relacionados à autoridade nomeante ou a servidor da mesma pessoa jurídica ocupante de cargo de direção, chefia ou assessoramento, por configurar nepotismo. Esse entendimento foi consolidado na Sumula nº. 13 do STF.

  • Comentário:

    A doutrina cita a exoneração dos ocupantes de cargos em comissão como uma exceção ao princípio da motivação, uma vez que a Constituição (art. 37, II) afirma que esses cargos são de livre nomeação e exoneração.

    Assim, a autoridade competente pode, livremente, tanto nomear como exonerar pessoas para os cargos em comissão, sem que para tanto tenha que apresentar os motivos que fundamentaram a escolha. 

    Gabarito: Errado

  • ERRADO, pois os cargos em comissão de de livre nomeação e exoneração.

    Sendo assim, não é necessário apresentar motivação.

  • SÓ LEMBRAR: EXONERAÇÃO NÃO É PENALIDADE

  • Comissão não precisa ser motivado. Servidor estável sim.

  • Cargo em comissão não precisa ser motivado. Servidor estável sim.

  • Minha contribuição.

    O servidor ocupante de cargo em comissão pode ser exonerado a qualquer momento, independentemente de motivação.

    Fonte: Cespe

    Abraço!!!

  • Cargo em comissão é de livre nomeação e exoneração.

  • Embora a regra seja que os atos administrativos devam ser motivados (art. 50, da Lei 9784/99), a fim de permitir que os órgãos de controle possam avaliar se foram atendidos os princípios da legalidade e da moralidade na sua prática, a exoneração dos ocupantes de cargos em comissão, conforme art. 37, II da CF/88 pode ser de livre nomeação e exoneração, se assim for declarado em lei, vale dizer, podem prescindir de motivação.

    Contudo, segundo a teoria dos motivos determinantes, mesmo os atos que não exigem motivação, uma vez motivados, os atos podem ser anulados, se comprovada a inexistência dos motivos alegados para a sua prática.

    Então, se a lei não declarar que a nomeação do cargo comissionado criado por ela é de livre nomeação e exoneração, aplica-se o art. 50 da Lei 9784/99, ou seja, deve ser motivada tanto a nomeação quanto a exoneração dos ocupantes de cargos em comissão, respeitando-se o contraditório e a ampla defesa.

    É isso, né?

  • Livre nomeação e exoneração.

  • ☠️ GABARITO ERRADO ☠️

    Segundo entendimento do STJ (AgRg RMS: 26259) , Os cargos em comissão (Ad nutum) ante a precariedade do ato de designação para o exercício de função pública, é desnecessário a:

    1) Abertura de processo administrativo

    2) Motivação do ato de exoneração.

  • Não exige a motivação, porém, os motivos que levaram a essa decisão DEVEM ser legítimos e verídicos. (Princípio dos motivos determinantes).

  • ERRADO.

    Para esses cargos, não se faz necessária a motivação. Mas, se motivar, tem de se comprovar a legalidade do ato.

  • Traído por mim mesmo! Eu li DEMISSÃO! Como isso!? Segue o baile!

  • A exoneração dos ocupantes de cargos em comissão não precisa ser motivada, porém se a autoridade que exonerar expor os motivos da exoneração, estes estarão ligados ao ato e poderão ser anulados em virtude da teoria dos motivos determinantes, respeitando-se, nesse caso, o contraditório e a ampla defesa.

  • exoneração pode ser a pedido, não necessita motivação.

    destituição (comissionado e confiança) = demissão (efetivo) = penalidade -> precisa de motivação.

  • O cargo em comissão é de livre exoneração.

  • A doutrina cita a exoneração dos ocupantes de cargos em comissão como uma exceção ao princípio da motivação, uma vez que a Constituição (art. 37, II) afirma que esses cargos são de livre nomeação e exoneração.

    Gabarito: ERRADO

    Fonte: Professor Érick Alves / PDF 2.0

  • exoneração não é penalidade

  • Livre nomeação e exoneração

  • Cargos em comissão são de livre nomeação e exoneração, portanto ERRADO.


ID
1637074
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere a ato administrativo, agente público e princípios da administração pública, julgue o próximo item.


De acordo com entendimento dominante, é legítima a publicação em sítio eletrônico da administração pública dos nomes de seus servidores e do valor dos vencimentos e das vantagens pecuniárias a que eles fazem jus.

Alternativas
Comentários
  • Certo


    Apesar de não haver de forma explícita o dever de divulgação dos valores recebidos pelos servidores públicos, o STF entende que tal divulgação está de acordo com o disposto na lei 12.527/11, de forma que os contracheques podem ser divulgados nominalmente, identificando o servidor com sua respectiva remuneração.


    Prof. Alexandre Baldacin

  • GABARITO: CERTO.

    É o entendimento do STF. Sobre o tema, colaciona-se julgado de 2015:


    Ementa: CONSTITUCIONAL. PUBLICAÇÃO, EM SÍTIO ELETRÔNICO MANTIDO PELO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, DO NOME DE SEUS SERVIDORES E DO VALOR DOS CORRESPONDENTES VENCIMENTOS. LEGITIMIDADE. 1. É legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela Administração Pública, dos nomes dos seus servidores e do valor dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias. 2. Recurso extraordinário conhecido e provido.

    (ARE 652777, Relator(a):  Min. TEORI ZAVASCKI, Tribunal Pleno, julgado em 23/04/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-128 DIVULG 30-06-2015 PUBLIC 01-07-2015)

  • Olá pessoal (GABARITO CORRETO)

    A questão refere-se ao princípio da transparência ativa insculpido da Lei de Acesso à Informação ( LAI). Esta norma preleciona que os órgãos públicos deverão dar publicidade dos recursos públicos despendidos pelo Poder Público, e isto inclui os vencimentos dos servidores públicos que são remunerados pelos cofres públicos. Exemplo clássico é o SITE DA TRANSPARÊNCIA do Governo Federal. 

    -----------------

    Espero ter ajudado..

  • Gabarito CERTO

    Não é inconstitucional e não padece de qualquer ilegitimidade a publicação, em sítio eletrônico mantido pela Administração Pública, do nome dos seus servidores e do valor dos correspondentes vencimentos brutos e de outras vantagens pecuniárias. Sendo legítima a publicação, dela não decorre dano moral indenizável.

     

    Cumpre referir que, mais recentemente, foi editada a Lei Federal de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011), com aplicação também aos Estados, Municípios e ao Distrito Federal (art. 1º), com a finalidade de disciplinar o acesso a informações mantidas pelos órgãos públicos. (STF ARE 652777 / SP)

    bons estudos

  • Gabarito: "C"


    A publicação da remuneração dos servidores públicos federais do Poder Executivo no Portal da Transparência do Governo Federal se dá em obediência ao disposto na Portaria nº 233, de 25/05/2012, instrumento que disciplina o estabelecido no § 3º do Art. 7º do Decreto n° 7.724, de 16 de maio de 2012, normativo este que regulamenta a Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/11).

    Por força do artigo 6º, da referida Portaria, as empresas públicas e sociedades de economia mista da administração indireta, deverão publicar as remunerações dos servidores em seus próprios sítios na internet, e não no Portal da Transparência. A seguir o texto da Portaria:


    Art. 6º - As empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades controladas pela União que não atuam em regime de concorrência, não sujeitas ao disposto no art. 173 da Constituição, deverão disponibilizar as informações de seus empregados e administradores em seus sítios na Internet, não sendo necessária a publicação no Portal da Transparência de que trata o § 1º do art. 1º .



    "Para obter algo que nunca teve, você precisa fazer algo que nunca fez."

  • Certíssimo!


    Vivo olhando no portal transparência quanto meus amigos ganham pra dar mais estímulo pra estudar! =]

  • O melhor comentário foi o da Pópis, Leiam que vale a pena! hehehe


  • DIVULGAÇÃO DADOS SERVIDORES: Nome, Matrícula funcional, Remuneração bruta e outras vantagens pecuniárias;

    NÃO PODE: Endereço, CPF e RG.  
  • vejo todo dia!

  • É só lembrar do Portal da Transparência do governo Federal. No site, é possível visualizar por meio do nome completo do servidor ou por meio do CPF (caso tenha conhecimento) sua renda bruta, deduções, renda líquida e a situação atual do servidor.

    Questão correta.

  • Então se o sujeito fizer um empréstimo,todo mundo vai saber? 


  • Princípio da transparência! :)

  • Pópis,

    fui olhar... gostei. rs.

    Mauro silva,

    Não. Apenas os vencimentos e vantagens.

  • Comentário: A jurisprudência do STF considera lícita a divulgação do nome e da remuneração dos servidores na internet. É uma aplicação do princípio da publicidade, que assegura o acesso a informações de interesse geral e coletivo. O item está correto, portanto.

    Vale lembrar, todavia, que o STF não possui o mesmo entendimento quanto à revelação do CPF, da identidade e do endereço residencial, pois a preservação destes dados seria uma forma de garantir a segurança pessoal e familiar do servidor.

    Gabarito: Certo

  • Julgamento do  plenário do STF no ARE 6522777 de 23/04/2015, com repercussão geral (Info 782)

  • A questão esta certa devido ao principio da publicidade. Vale lembrar que publicar CPF, RG e endereço fere o principio da intimidade.

  • certo, devido o princípio da publicidade, na qual expõe a maioria dos atos para o público, neste caso não poderia publicar documentos de identificação do sujeito .


  • #trasparencia

  • Entendimento do STF que, é legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela Administração Pública, dos nomes dos seus servidores e do valor dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias... Recurso extraordinário conhecido e provido.
    (ARE 652777, Relator(a):  Min. TEORI ZAVASCKI, Tribunal Pleno, julgado em 23/04/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-128 DIVULG 30-06-2015 PUBLIC 01-07-2015) - No mais é só lembrar do portal da transparência.

  • Ementa SS 3.902-AgR,

    “Ementa: SUSPENSÃO DE SEGURANÇA. ACÓRDÃOS QUE IMPEDIAM A DIVULGAÇÃO, EM SÍTIO ELETRÔNICO OFICIAL, DE INFORMAÇÕES FUNCIONAIS DE SERVIDORES PÚBLICOS, INCLUSIVE A RESPECTIVA REMUNERAÇÃO. DEFERIMENTO DA MEDIDA DE SUSPENSÃO PELO PRESIDENTE DO STF. AGRAVO REGIMENTAL. CONFLITO APARENTE DE NORMAS CONSTITUCIONAIS. DIREITO À INFORMAÇÃO DE ATOS ESTATAIS, NELES EMBUTIDA A FOLHA DE PAGAMENTO DE ÓRGÃOS E ENTIDADES PÚBLICAS. PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE ADMINISTRATIVA. NÃO RECONHECIMENTO DE VIOLAÇÃO À PRIVACIDADE, INTIMIDADE E SEGURANÇA DE SERVIDOR PÚBLICO. AGRAVOS DESPROVIDOS.


    1. Caso em que a situação específica dos servidores públicos é regida pela 1ª parte do inciso XXXIII do art. 5º da Constituição. Sua remuneração bruta, cargos e funções por eles titularizados, órgãos de sua formal lotação, tudo é constitutivo de informação de interesse coletivo ou geral. Expondo-se, portanto, a divulgação oficial. Sem que a intimidade deles, vida privada e segurança pessoal e familiar se encaixem nas exceções de que trata a parte derradeira do mesmo dispositivo constitucional (inciso XXXIII do art. 5º), pois o fato é que não estão em jogo nem a segurança do Estado nem do conjunto da sociedade.

    2. Não cabe, no caso, falar de intimidade ou de vida privada, pois os dados objeto da divulgação em causa dizem respeito a agentes públicos enquanto agentes públicos mesmos; ou, na linguagem da própria Constituição, agentes estatais agindo “nessa qualidade” (§6º do art. 37). E quanto à segurança física ou corporal dos servidores, seja pessoal, seja familiarmente, claro que ela resultará um tanto ou quanto fragilizada com a divulgação nominalizada dos dados em debate, mas é um tipo de risco pessoal e familiar que se atenua com a proibição de se revelar o endereço residencial, o CPF e a CI de cada servidor. No mais, é o preço que se paga pela opção por uma carreira pública no seio de um Estado republicano.

     (...)

    Min. Ayres Britto


    gab: C

  • certo pois tal ato traz Transparência e respeita o princípio da publicidade.

  • gab. c

    servidor pira nessa lei...quem não gosta de dizer quanto ganha fica estressado.

  • Portal Transparência

  • Oque é sítio eletrônico?

  • André,

    Sítio eletrônico = site / website (inglês)

  • Site da transparência afirma isso

  • Simmmmm, inclusive de vez em quando vou lar dar uma olhada nas remunerações de alguns servidores p/ me estimular a estudar mais :p

  • Ainda bem que meus amigos não sabem disso, senão iriam me pedir dinheiro emprestado.

  • Portal transparência adc aos favoritos. Ver a remuneração dos seus amigos é um super estímulo!!!!

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk rindo demais com o comentário do Concurseiro LV. kkkkkkkkkkkkkkkk

  • Sempre erro essa questão por achar errado divulgar nomes.

  • Servidor público e divulgação de vencimentos

    É legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela Administração Pública, dos nomes de seus servidores e do valor dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias. Esse o entendimento do Plenário ao dar provimento a recurso extraordinário em que discutida a possibilidade de se indenizar, por danos morais, servidora pública que tivera seu nome publicado em sítio eletrônico do município, em que teriam sido divulgadas informações sobre a remuneração paga aos servidores públicos. A Corte destacou que o âmbito de proteção da privacidade do cidadão ficaria mitigado quando se tratasse de agente público. O servidor público não poderia pretender usufruir da mesma privacidade que o cidadão comum. Esse princípio básico da Administração — publicidade — visaria à eficiência. Precedente citado: SS 3902/SP (DJe de 3.10.2011).

    ARE 652777/SP, rel. Min. Teori Zavascki, 23.4.2015. (ARE-652777) (INFORMATIVO 782, STF)

  • Certíssimo.

    Segundo posicionamento do STJ divulgar o nome do servidor público e o valor de sua remuneração é mero exercício da publidade da adm pública, acarreta maior transparência aos atos adm.

  • No julgamento da Suspensão de Segurança nº 3902/SP, que ocorreu em 09/06/2011, o Supremo Tribunal Federal decidiu que a divulgação dos vencimentos brutos de servidores, a ser realizada oficialmente, constituiria interesse coletivo, sem implicar violação à intimidade e à segurança deles, uma vez que esses dados diriam respeito a agentes públicos em exercício nessa qualidade. Afirmou-se, ademais, que não seria permitida a divulgação do endereço residencial, CPF e RG de cada um, mas apenas de seu nome e matrícula funcional.

    GAB- CORRETO

    Prof. Fabiano Pereira.

  • O Portal da Transparência é o exemplo clássico.

  • Eu estudei meu ensino médio em escola pública federal (Uma das melhores escolhas que fiz, fazer a prova dessa escola), e era costume lá a gente olhar os vencimentos dos professores pelo Portal de Transparencia. haha

  • O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento do Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 652777 (2015), decidiu, por unanimidade, que é legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela Administração Pública, do nome de servidores e dos valores dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias. 

  • No entanto, essa pressima não se dá de maneira absoluta, senão vejamos, de acordo com JOSÉ DOS SANTOS CARVALHO FILHO:

     

    "A Lei nº 12.527/2011 não previu claramente semelhante divulgação, mas, ao regulamentar a lei, foi expedido o Decreto nº 7.724, de 26.5.2012, que impôs a publicidade de remuneração, incluindo subsídio e vantagens pecuniárias. Façamos duas observações. Primeiramente, a norma regulamentar é destinada apenas ao Poder Executivo, como, aliás, figura no referido decreto. Em segundo lugar, será inconstitucional a publicidade de parcelas de cunho estritamente pessoal, como pensão alimentícia, plano médico, prestação imobiliária etc., todas elas protegidas pelo princípio da intimidade e da vida privada (art. 5º, X, CF)."

    FONTE: FILHO, Carvalho. 2011.

     

    Desta feita, a transparência se dá no seguinte sentido:

     

    VÁLIDOS: vencimento ou subsídio + vantagens pecuniárias;

    VEDADO: parcelas de cunho estritamente pessoal (pensão alimentícia, auxílio saúde, auxílio moradia, descontos em folha etc.)
     

    GABARITO: CERTO.

  • A jurisprudência do STF considera lícita a divulgação do nome e da remuneração dos servidores na internet. É uma aplicação do princípio da publicidade, que assegura o acesso a informações de interesse geral e coletivo. Portanto, vale lembrar, todavia, que o STF não possui o mesmo entendimento quanto à revelação do CPF, da identidade e do endereço residencial, pois a preservação destes dados seria uma forma de garantir a segurança pessoal e familiar do servidor.

  • PORTAL DA TRANSPARÊNCIA.

  • Lembrando que esse ato de publicacao decorre diretamente do principio da Publicidade. E para complementar tambem ja ha jurisprudencia sobre esse assunto. 

  • Existe o portal da TRANSPARÊNCIA.

  • Entendimento do STF e STJ.

    Só não pode constar no portal da transparência os seguintes itens: CPF, RG, Telefone e Endereço do servidor.

  • Famoso Portal da Transparência

  • Não há como fugir  se alguem quiser saber quanto vc ganha vai la e digita seu nome  rsrs mas ta certinho a resposta

  • Gabarito Certo

    Chama-se Portal de Tranparência.

     

    Vamos na fé !

     

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Sim, a gente que paga o salário desse povo, nada mais justo.

    Agora, alguém devia rever as custas altíssimas que o judiciário fica pra si e não resolve os problemas do poder.


    PM_ALAGOAS_2018

  • A constituição da República trouxe em seu arcabouço, especificamente em seu artigo 37, princípios que deveriam servir de norte para todo ato da Administração Pública, sendo eles: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Contudo esse rol não é taxativo, existem atualmente muitos princípios que norteiam os atos do poder público.

    O princípio da publicidade significa vedação a atividades ou atos sigilosos (ressalvadas as hipóteses em que o sigilo seja indispensável, como é evidente). O exercício do poder deve ser acessível ao conhecimento de toda a comunidade e, especialmente, daqueles que serão afetados pelo ato decisório. A publicidade se afirma como instrumento de transparência e verificação da lisura dos atos praticados.

    Manifestamente, a publicidade não é requisito de forma, mas requisito de eficácia e moralidade. É a publicidade um princípio facilitador do exercício do controle social da Administração Pública e abrange toda a atuação estatal, bem como a conduta interna de seus agentes.

    Discorre-se sobre do princípio da transparência como um desdobramento do princípio constitucional da publicidade.

  • Só ir no portal da transparência do seu estado e ficar secando os holerites.

  • Princípio da Transparência.

    Não vejo a hora de ter o meu nominho lá =)

  • A questão exige do candidato o conhecimento sobre princípios da Administração Pública, em especial sobre o princípio da publicidade e ainda conhecimentos sobre o entendimento jurisprudencial sobre a questão.

    O princípio da publicidade esta expressamente previsto no art. 37 da CF, e é um dos alicerces do Direito Público. Em geral, tal princípio defende a necessidade de divulgação das informações para que a população tenha conhecimento. Esse princípio foi reforçado e regulamento em muitos sentidos pela Lei de Acesso à Informação - LAI ( Lei 12.527/2011) que inclusive serve de fundamento legal par a necessidade de publicação dos nomes e e vencimentos dos servidores.

    A  LAI passou a questão da publicidade dos atos administrativos a um novo patamar, através da instituição de uma postura ativa dos entes no sentido de disponibilizar as informações nos sítios eletrônicos sem a necessidade de provocação prévia. No caso específico da divulgação de nomes e vencimentos, o STF chegou a analisar a constitucionalidade da publicação destes dados e, através do ARE 652777, fixou a seguinte tese: "É legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela Administração Pública, dos nomes dos seus servidores e do valor dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias".
    Desta forma, considerando que o STF é Corte Suprema do ordenamento jurídico pátrio, responsável, inclusive pela uniformização das decisões, pode-se afirmar que o entendimento dominante é no sentido de que tal publicação é legitima, e, logo, a afirmação esta certa.
    RESPOSTA: CORRETA

  • É legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela Administração Pública, dos nomes dos seus servidores e do valor dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias. (ARE 652777, Tribunal Pleno, julgado em 23/04/2015).

    GABARITO: CORRETO !!!

  • A regra aqui é a TRANSPARÊNCIA, ressalvado o sigilo somente para os casos imprescindíveis a segurança da sociedade e Estado.

  • STF : PERMITE A DIVULGAÇÂO DO NOME ,DO CARGO E DA RENUMERAÇÃO DOS SERVIDORES PUBLICOS MAS NÃO DO CPF , DA INDENTIDADE E DO ENDEREÇO, COMO MEDIDA DE SEGURANÇA

    PM AL 2021

  • Eu sei que tu entrou lá pra ver o salário do teu amigo.

  • Até um tempo atrás eu conseguia ver o salário dos Policiais Federais. Hoje em dia, nem isso.

  • Correto, assim é possível ver alguns salários de pessoas em prefeitura - hehehe.

    (existe todo tipo de cargo, hehe.)

    seja forte e corajosa.

  • Ementa: CONSTITUCIONAL. PUBLICAÇÃO, EM SÍTIO ELETRÔNICO MANTIDO PELO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, DO NOME DE SEUS SERVIDORES E DO VALOR DOS CORRESPONDENTES VENCIMENTOS. LEGITIMIDADE. 1. É legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela Administração Pública, dos nomes dos seus servidores e do valor dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias. 2. Recurso extraordinário conhecido e provido.

    (ARE 652777, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Tribunal Pleno, julgado em 23/04/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-128 DIVULG 30-06-2015 PUBLIC 01-07-2015)

    CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Possibilidade de divulgação de vencimentos dos servidores públicos com relação nominal . Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: <>. Acesso em: 05/09/2021

  • Verdadeiro, decorre do princípio explicito da administração pública elencado no art. 37 da Constituição Federal de 88, Princípio da Publicidade.

  • Portal da Transparência.


ID
1637077
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere a ato administrativo, agente público e princípios da administração pública, julgue o próximo item.


O princípio da eficiência, considerado um dos princípios inerentes à administração pública, não consta expressamente na CF.

Alternativas
Comentários
  • Errado


    Vejamos:


    CF.88 Art. 37. “A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência...”

  • Complementando a resposta do colega Tiago:


    Do famoso "LIMPE" (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência) previsto no art. 37, caput, da CF/88, o princípio da eficiência era o único que não constava no texto originário da CF/88. O referido princípio foi inserido no art. 37 pela EC 19/1998.

  • Bela observação Wilson. Parabéns

  • Gabarito ERRADO

    Com o advento da EC 19/98 – denominada “Emenda da Reforma Administrativa” – foi que o princípio da eficiência passou a ser expressamente previsto no caput do art. 37 da Constituição Federal de 1988.

    Além disso, o princípio conta com expressa previsão no caput do art. 2.º da Lei 9.784/1999, a qual regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.


    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

    bons estudos

  • Questão erra ao falar "não consta expressamente na CF.", outras ajudam a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - ANAC - Técnico AdministrativoDisciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Administração Pública – Disposições Gerais e Servidores Públicos; Princípios da Administração Pública; 

    Conforme o texto constitucional, a administração pública deverá obedecer aos princípios daeficiência, da publicidade, da moralidade, da impessoalidade e da legalidade.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2015 - TRE-GO - Técnico Judiciário - Área AdministrativaDisciplina: Não definido

    O princípio da eficiência está previsto no texto constitucional de forma explícita.

    GABARITO: CERTA.


  • Muito bom os comentários, e apenas complementando o significado do principio da eficiência.


    Princípio da Eficiência:


    Princípio da eficiência é o que impõe à administração pública direta e indireta e a seus agentes a persecução do bem comum, por meio do exercício de suas competências de forma participativa, eficaz, sem burocracia, sempre em busca da qualidade, rimando pela adoção dos critérios legais e morais necessários para melhor utilização possível dos recursos públicos, de maneira a evitarem-se desperdícios e garantir-se maior rentabilidade social.



    "Para obter algo que nunca teve, você precisa fazer algo que nunca fez."

  • Questão errada.


    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e EFICIÊNCIA.

  • Antes da EC 19/98 constava implicitamente em leis, mas a partir da 19/98 passou a constar expressamente!

  • O LIMPE está devidamente explícito na CF/88 

    Legalidade

    Impessoalidade

    Moralidade

    Publicidade

    Eficiência 

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...) 
  • Assertiva ERRADA. 


    Foi adicionado à CF através da emenda 19/98.
  • é "Finalidade" que não está escrito, que é similar a "Impessoalidade".

  • É brincadeira! Uma questão dessa na prova de auditor federal e nao cai assim na minha. 

  • Colega, não menospreze as questões.

    Muitos erraram essa questão, só olhar as estatísticas.

  • princípio da eficiência.

    Esse princípio consagra a busca de resultados positivos, seja sob o enfoque do agente público, que deve exercer suas funções da melhor forma possível, seja sob enfoque da própria estrutura administrativa,que deve sempre buscar prestar os melhores serviços públicos, com os recursos disponíveis.Isso quer dizer que os serviços públicos devem ser prestados com presteza, agilidade, perfeição, adequação e efetividade. Devem atingir os objetivos e metas, utilizando um mínimo de recursos para obter o máximo de resultados.

    Conforme informamos acima, esse princípio foi inserido no caput do art. 37 apenas com a reforma administrativa de 1998 (EC nº 19). Essa emenda constitucional não só inseriu o princípio da eficiência na Constituição, buscou promover uma reforma administrativa do Estado, de modo que ele deixasse de ser um Estado burocratizado e passasse a ser um Estado gerencial, focado na persecução de resultados.

  • Questão extremamente simples e de tranquila resolução caindo numa prova de Auditor do TCU.

    Mas ANTES DE RECLAMAR, abri o conteúdo programático... a banca examinadora deve ter apertado em outras matérias constantes do edital, quais sejam:

    Português 12

    Redação Oficial 3

    Raciocínio Lógico 5

    Inglês 5

    Controle Externo 10

    Constitucional 7

    Administrativo 7

    Civil 7

    Processual Civil 7

    Penal 7

    Auditoria Governamental 10

    Banco de Dadods 8

    Legislação Federal 2

    Estatística 5

    Matemática Financeira 5


    Pra encarar essa prova, com um total de 100 questões entre todas disciplinas, ainda falta muita areia no meu caminhão.

    Sigamos!


    VQV

    FFB

  • Essa questão foi a antecipação  do exame psicotécnico.

  • Foi para não zerar.

  • LIMPE!!  Art. 37 CF.88

  • Questão fácil , porém podemos extrair um bom conhecimento.

    O princípio da EFICIÊNCIA foi introduzido na CF/88 de forma implícita e só com a E.C 19/98 que tornou-se princípio explícito. Vou postar logo abaixo uma questão que trata de uma forma menos fácil o assunto.

    O princípio da eficiência foi introduzido no ordenamento jurídico pátrio por meio da emenda constitucional nº 19/98.

    C ou E ----> ERRADO.



  • PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS ( não estão expressos na CF )


    -> RAZOABILIDADE 
    -> PROPORCIONALIDADE
    -> SEGURANÇA JURÍDICA
    -> AMPLA DEFESA
    -> SUPREMACIA DO PÚBLICO SOBRE O PRIVADO
    -> AUTOTUTELA

    Art. 37 CF. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte


    GABARITO "ERRADO"
  • Deve  ter sido a questão mais fácil da prova de Auditor do TCU.

  • O princípio da eficiência é um dos princípios explícitos da CF art. 37 caput. (Está escrito na Constituição)

    São eles o famoso LIMPE:

    Legalidade

    Impessoalidade

    Moralidade

    Publicidade

    Eficiência


    Gabarito: Errado


  • Sério que isso foi uma questão da CESPE???

  • errado, os princípios que são considerados lícitos da administração pública, pois consta na C.F , são:
    Legalidade
    Impessoalidade
    Moralidade
    Publicidade
    Eficiência

  • E eu aqui me matando de estudar...

  • ERRADO. RESPOSTA no artigo 37 CF. 88... 

  • Gabarito: Errado

    Constituição Federal diz:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência .
    Bons Estudos!!!

  • Expressa na Reforma Administrativa, Emenda Constitucional 19/98

  • COMPLEMENTANDO...​

    O princípio da EFICIÊNCIA foi o ÚLTIMO princípio a ser inserido no bojo da Constituição Federal de 88, veio com a EC 19/98, a chamada reforma administrativa. A EC 19/98, além de introduzir expressamente o principio, também incluiu diversos dispositivos decorrentes dele como, por exemplo:​

     A possibilidade de perda do cargo do SERVIDOR ESTÁVEL por meio de avaliação periódica de desempenhoEXCESSO DE DESPESA COM PESSOAL​.

    GABARITO E

  • foi incluído somente em 1998 mas foi incluído Sim e hoje é um princípio Expresso

  • Foi incluído, somente, na CF/88, na segunda reforma administrativa (Modelo Gerencial)  pela EC 19/88...Infelizmente, foi no governo de Collor e FHC.

  • Questão muita bem explicada pelos colegas, apenas complementando a questão:


    Antes da E.C 19/98 O modelo da administração publica era o Burocrático. De acordo com Silva (1999) o modelo burocrático desenvolveu-se, portanto, a partir da concepção de uma organização burocrática capitalista, baseada na centralização das decisões, na hierarquia e no princípio da unidade de comando, na estrutura piramidal de poder, no controle passo a passo dos processos administrativos e tinha como características o formalismo, a presença constante de normas e rigidez de procedimentos, e como o próprio nome já diz a burocracia que tinha o intuito de fiscalizar com bastante rigidez acabava por deixar o serviço publico lento e ineficiente.


    Após a E.C 19/98 e com a inclusão do principio da Eficiência na carta magna alterou o modelo da administração publica para Gerencial que tem como foco a obtenção de resultados pela máquina estatal; busca ampliar a autonomia dos órgãos e entidades integrantes da Administração Pública, mormente pela redução dos controles de procedimentos; e utilizam instrumentos tendentes a assegurar a produtividade dos agentes (ALEXANDRINO, 2008).

  • Prova de auditor caindo LIMPE é sacanagem, aí chega na de nível médio e arregaça.

  • é tão fácil que voce nem acredita e  fica procurando a pegadinha hauhau

  • Gabarito: Errado

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência .

  • Essa da eficiência que não consta como princípio expresso e questões que falam de ascensão como forma de provimento são as "velhinhas" mais rodas do Cespe.

  • Não constaVA

  • Gabarito errado!

    Não constava nas constituições anteriores, porém foi incluído EXPRESSAMENTE na CF de 1988.

  • LIMPE!

      ALGUNS DE NÓS TOMAVA MAMADEIRA!!!

  • Legalidade

    Impessoalidade

    Moralidade

    Publicidade e

    EFICIÊNCIA   - TODOS EXPRESSAMENTE contidos no ART. 37 da CF/88. GABARITO: E.

     

  • Consta EXPRESSAMENTE na CF/88, vale acrescentar que foi ACRESCENTADO pela EC 19/98. O Pcp prega a maximização dos resultados na atuação da Adm. Pública, que deve ser rápida,útil e econômica. Para José Afonso da Silva, eficiência significa fazer acontecer com racionalidade, o que implica medir os CUSTOS que a satisfação das necessidades públicas importam em relação ao GRAU DE UTILIDADE alcançado. Ou seja, é o maior benefício com o menor custo possível.

  • ERRADO

    Apartir da reforma Administrativa Gerencial, o princípio da Eficiência foi incluso na CF/88 com a emenda constitucional n°34.

  • Caro colega Leonardo Assis, na verdade, o princípio da eficiência foi incluído no caput do art. 37 da CF por meio da EC 19/98, essa sim a grande responsável pela reforma administrativa, a qual trouxe o modelo gerencial de administração em substituição ao modelo burocrático. Isso aconteceu no Governo FHC. Não sou partidarista nem adepto ao PSDB, mas reconheço que esse foi um ponto positivo do governo federal da época. 

  • Esse principio nao constava no texto da CF/88, porem com o advento da emenda a constituicao de numero 34 foi incluso no rol dos principios implicitos que estao no artigo 37 do texto constitucional, sao eles: 

    Legalidade

    Impessoalidade 

    Moralidade 

    Publicidade 

    Eficiencia 

  • Ano: 2015

    Banca: CESPE

    Órgão: TCU

    Prova: Auditor Federal de Controle Externo - Conhecimentos Gerais

    Cair questãozinha de LIMPE em um concurso desse nível, e cair umas jurisprudências loucas em concursos de nível médio,  CESPE é uma banca "a ser estudada" mesmo eim !!!

  • Foi inserido com a EC 19-98

  • Princípio da Eficiência (Princípio da qualidade do serviço público)

    Exige que a atividade administrativa seja exercida com presteza, perfeição e rendimento funcional. Buscando, assim, maior produtividade e redução dos desperdícios de dinheiro público. É o dever da boa administração.

     

    A busca da eficiência administrativa deve ser feita em harmonia com os demais princípios da administração pública, em especial o da legalidade.

     

    "Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu." Eclesiastes 3:1

  • sério q isso caiu numa prova desse nível???

  • fiquei até com medo de responde pelo cargo da questão kkk 

  • CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:


    Gabarito Errado!

  • LIMPE

  • Os princípios expressos: legalidade, impessoalidade,moralidade,publicidade e eficiência. 

  • O ultimo colocado na prova de Auditor errou essa questão  kkkkkkkkkkkk

  • OBRIGADAAAAAAAAAAAA DEUS POR ESSA QUESTÃO TÃO BOAZINHAAAAA KKKKK INFELIZMENTE 

    NÃO SE FAZ MAIS QUESTÕES COMO EM 2015 KKK

  •  ACERTEI DE BOASSSS !!!! AMÉM   KKKK

  • ERRADO!!

    É um princípio expressamente na CF/1988.

  • Expressos:

     

    Legalidade

    Impessoalidade

    Moralidade

    Publicidae

    Eficiência

  • ULTIMO PRINCÍPIO EXPRESSO ACRESCENTADO PELA CF !

    CERTO

    bons estudos

     

  • ATENÇÃO!!!

    -------------------------------------------------  

    - NÃO FAÇAM DO QCONCURSOS UMA REDE SOCIAL;

    - EVITEM COMENTÁRIOS DESNECESSÁRIOS;

    - ÀS VEZES É NECESSÁRIO UM "GARIMPO" PRA ACHAR UM BOM ESCLARECIMENTO;

    - SE JÁ HÁ UM COMENTÁRIO IDÊNTICO OU PARECIDO COM O SEU, POR FAVOR, NÃO COMENTE!;

    - OS LIKES NÃO DÃO DINHEIRO NEM VÃO FAZER A SUA APROVAÇÃO!!!;

    - SEJA OBJETIVO.

    OBRIGADO! COM MUITO CARINHO, BOA PARTE DOS USUÁRIOS.

  • Princípios IMPLÍCITOS: ( Não estão espressos na CF )

    - Razoabilidade

    - Proporcionalidade

    - Autotutela

    - Supremacia do Público sobre o Privado

    - Ampla Defesa

    - Segurança Jurídica

     

    Princípios que está de forma Explícita na CF = LIMPE

    - Legalidade

    - Impossoalidade

    - Moralidade

    - Impessoalidade

    - Publicidade

     

    Gab. E

  • PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA está expresso na CF, ENTRETANTO, o princípio da eficiência só foi acrescentado a partir da emenda à constituição 19/98.

     

  • Gab Errado

     

    Eficiência

     

    Este princípio se tornou expresso com o advento da EC 19/98. Eficiência é produzir bem, com qualidade e com menos gastos. Uma atuação eficiente da atividade adminsitrativa é aquela realizada com presteza e, acima de tudo, um bom desempenho funcional. Buscando sempre melhores resultados práticos e menos desperdício, nas atividades estatais, uma vez que toda a coletividade se beneficia disso. 

  • Lembre do LIMPE - EXPRESSOS NO ART 37 DA CF


    Legalidade

    Impessoaliadde

    Moralidade

    Publicidade

    Eficiência

  • A partir da Emenda Constitucional 19/1998 (Emenda da Reforma Administrativa), o princípio da eficiência juntou−se ao da legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade como princípio constitucional expresso.

    Gabarito: errado.

  • L

    I

    M

    P

    EFICIÊNCIA

  • Gab Errada

     

    Adiciona pela emenda constitucional 19/98 ( reforma administrativa )

  • Questão para não deixar o candidato zerar a prova. Cobrar LIMPE em prova de auditor do TCU.

  • Errado.

    O princípio da eficiência é um dos princípios expressos na Constituição Federal para toda a Administração Pública, conforme previsão do art. 37 da Constituição Federal:
    Art. 37. A Administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte (...)

     

    Questão comentada pelo Prof. Diogo Surdi

     

  •  

    Certa, de acordo com a lição do Prof. Erick Alves, do Estratégia Concurso. Senão vejamos:

    "Comumente, o princípio da impessoalidade admite seu exame sob
    os seguintes aspectos7:
     Dever de isonomia por parte da Administração Pública.
     Dever de conformidade aos interesses públicos.
     Vedação à promoção pessoal dos agentes públicos.
    A partir da primeira perspectiva, o princípio da impessoalidade
    estabelece que os atos administrativos devem ser praticados tendo em
    vista o interesse público, e não os interesses pessoais do agente ou de
    terceiros. Impede, assim, que a Administração beneficie ou prejudique
    esta ou aquela pessoa em especial."

  • A questão exige do candidato conhecimentos específicos sobre os princípios da Administração Pública, em especial, sobre o princípio da eficiência.

    Segundo José dos Santos  Carvalho Filho o núcleo deste princípio "é a procura de produtividade e economicidade e, o que é mais importante, a exigência de reduzir os desperdícios de dinheiro público, o que impõe a execução dos serviços públicos com presteza, perfeição e rendimento funcional". Desta forma, se percebe que a eficiência guarda grande relação com o modo pelo qual é desempenhada a atividade administrativa, conjugando a adequação dos meios escolhidos e instrumentos para se atingir a determinado resultado. Tal princípio está expressamente previsto no art. 37 da CF.

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
    Neste sentido, ao analisar a afirmação proposta no enunciado, conclui-se claramente que ela está errada.
    RESPOSTA: ERRADO

    DICA: Os Princípios Constitucionais previstos no art. 37, caput, são aqueles mais cobrados nas provas, quando se trata da atividade administrativa. Por isso, para facilitar a memorização deles pode-se gravar a sigla LIMPE, que tem as iniciais de cada um deles.
    L   egalidade
    I    mpessoalidade 
    M  oralidade
    P   ublicidade
    E   ficiência
  • GABARITO: ERRADO Eficiência costa explicito na CF sim. L.I.M.P.E Legalidade Impessoalidade Moralidade Publicidade Eficiência
  • O princípio da eficiência, considerado um dos princípios inerentes à administração pública, não consta expressamente na CF.

    Errado - Desde a EC nº 19 de 1998 o princípio da eficiência passou a integrar o rol de princípios expressos na CF

  • Expressos -> Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.

    Não expressos ou implícitos -> qualquer outro

  • O LIMPE é EXPRESSO na CF. Os outros, são implícitos.

  • Ano: 2015 Banca:  Órgão:  Prova: 

    No que se refere ao regime jurídico-administrativo brasileiro e aos princípios regentes da administração pública, julgue o próximo item.

    O princípio da eficiência está previsto no texto constitucional de forma explícita. no texto constitucional de forma explícita.

  • LIMPE está expresso na CF/88

  • Complementando...

    PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA

    Compreende-se “eficiência” por quando o agente cumpre com suas competências, agindo com presteza, perfeição, buscando sempre o melhor resultado e com o menor custo possível, no sentido econômico-jurídico.

    • Portanto,

    Exige desfecho satisfatório, em tempo razoável, em prol do interesse público e segurança jurídica.

    Exige o direcionamento da atividade e dos serviços públicos à efetividade do bem comum.

    O núcleo do princípio da eficiência no direito administrativo é a procura da produtividade e economicidade.

  • expressos - LIMPE

  • CONSTA - ERRADO.

    o conhecido e batido - limpe.

    Seja forte e corajosa.

  • CUIDADO!

    Há questões que referem ao princípio da eficiência como originário da CF de 1988, todavia, o mesmo foi inserido pela Emenda Constitucional 19/98


ID
1637080
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A respeito das pessoas naturais e jurídicas, dos fatos e negócios jurídicos e do disposto na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, julgue o seguinte item.


A definição do domicílio do servidor público depende de seu ânimo definitivo para estabelecer residência em determinado lugar.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO.


    O domicílio civil é matéria tratada nos arts.70 a 78 do CC/2002.

    Diz-se que o domicílio pode ser: a) voluntário: fixado pela vontade da pessoa; b) legal/necessário: fixado pela lei.

    O servidor público tem domicílio necessário, sendo este o local em que exercer permanente as suas funções. Não é outra a redação do art. 76 do CC/2002:


    Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

    Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.

  • Errado.


    Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

    Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.


  • Somente a título de complemento. Destaca-se que em sede de domicílio obrigatório não há que se falar em ânimo definitivo em vista da obrigatoriedade. Bons estudos a todos!

  • GABARITO: ERRADO.

    Para lembrar daqueles que tem domicílio necessário lembre-se do mnemônico:

    PM SIM - Preso Militar - Servidor Incapaz Marítimo


    Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

    Parágrafo único:

    - O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente;
    - o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções;
    - o do militar, onde servir, e, sendo da 
    - Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado
    - do marítimo, onde o navio estiver matriculado
    - e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.

  • Embora tendo divergência sobre, a classificação do domicílio adotada é a Bipartida, que é dividida em: Geral (domicílio convencional ou comum, voluntário) e Eleição ou especial (domicílio legal, cogente ou necessário).

    O domicílio poderá ser: 
    - Voluntário, convencional ou comum - é o fixado de acordo com a vontade humana. Podendo ser voluntário GERAL (REGRA) ou mesmo voluntário de eleição ou especial;

    - legal, necessário ou cogente - são hipóteses em que o domicílio está estabelecido em lei, não resultando de ato volitivo, em atenção à condição especial de determinadas pessoas. Assim, afirma a legislação pátria:
    O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente;
    O domicílio do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções;
    O domicílio do Militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado;
    O do marítimo, onde o navio estiver matriculado;
    O do Preso, o lugar em que cumprir a sentença;
    O agente diplomático do Brasil, que, citado no estrangeiro, alegar extraterritorialidade sem designar onde tem, no país, o seu domicílio, poderá ser demandado no Distrito Federal ou no último ponto do território brasileiro onde o esteve.
    Direito Civil Parte Geral - Luciano Figueiredo e Roberto Figueiredo 5ªed

    GAB ERRADO

  • Gab: ERRADO

    DOMICÍLIO DA PESSOA NATURAL
    Conceito: o domicílio da pessoa física é o local onde ela estabelece sua residência por mera vontade própria e definitiva, ou seja, com animus definitivo. O domicílio serve para individualizar a pessoa.

    Residência x Domicílio: a residência é o local físico que a pessoa pode possuir, porém, difere-se do domicílio pelo fato de que nesta a pessoa não demonstra animus definitivo de ficar, o que ocorre no domicílio. Uma pessoa, por ex., pode ter várias residências, como uma casa de praia, um sítio, onde passa alguns dias, porém, só apresenta animo de morar definitivamente em apenas um local (que será seu domicílio). Caso a pessoa possua diversas residências e tenha animo de morar em todas, ou em nenhuma, qlqr uma delas poderá ser considerada seu domicílio.

    Domicílio Profissional: o domicílio é estendido ao local onde a pessoa exerce seu trabalho de forma habitual, ou então, se este se der em locais diversos, considerar-se-á qlqr desses lugares como domicílio profissional (onde a pessoa se encontrar no momento).

    Mudança de domicílio: a pessoa natural que pretende mudar seu domicílio deve transferir sua residência para outro lugar com a real intenção de se mudar, sendo vedada a simples transferência sem que haja a intenção. Assim, deverá tb avisar a municipalidade que tal alteração será realizada, o que será utilizado como prova da intenção manifesta de mudar de domicílio.

    Domicílio necessário: Art. 76., CC - Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso. Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.

  • ERRADO 

    Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

    Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.


  • Art. 76, Codigo Civil. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

    Parágrafo único.  O domicílio:

    - do incapaz é o do seu representante ou assistente;


    - o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções;


    - o do militar, onde servir,


    - e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado;


    - o do marítimo, onde o navio estiver matriculado;


    - e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.

  • Errada.

    Essa definição refere a Pessoa Natural/física, previsto no art. 70, do CC:

    A definição do domicílio da pessoa natural depende de seu ânimo definitivo para estabelecer residência em determinado lugar

  • ânimo definitivo: significa a intenção de uma pessoa permanecer num local onde pode ser, presumivelmente, sempre encontrada.

    Art. 76, Codigo Civil. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

    Parágrafo único.  O domicílio:

     o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções;

     

  • A definição do domicílio do servidor público depende de seu ânimo definitivo para estabelecer residência em determinado lugar.

    Código Civil:

    Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

    Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.

    A definição do domicílio do servidor público depende do lugar onde exercer permanentemente suas funções.

    Gabarito – ERRADO.


  • .....

     

    A definição do domicílio do servidor público depende de seu ânimo definitivo para estabelecer residência em determinado lugar.

     

    ITEM – ERRADO - Segundo o professor Carlos Roberto Gonçalves ( in Direito civil brasileiro, volume 1: parte geral. 10ª Ed., Saraiva, 2012. pág. 157):

     

    Domicílio necessário ou legal é o determinado pela lei, em razão da condição ou situação de certas pessoas. Nesses casos, deixa de existir liberdade de escolha. O art. 76 do Código Civil dispõe que têm ‘domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso’. Acrescenta o parágrafo único:

     

    O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumpre a sentença”.” (Grifamos)

  • GABARITO ERRADO

     

    TEM DOMICÍLIO NECESSÁRIO!!

     

     

    Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

     

    Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.

  • Errado, porque o servidor público tem domicílio necessário, local onde exerce permanentemente sua função. Logo, ainda que ele não tenha estabelecido residência em local algum (ex: vive de hotel em hotel), ele terá domicílio necessário.

    Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

  • Boa tarde,

     

    O domicílio do servidor público será onde ele desenvolver suas atividades permanentemente.

     

    Bons estudos

  • A Lei estabelece que o local onde o servidor exerce a sua função, sua atividade permanente, é o seu domicílio. (domicílio legal)

  • O domicílio do servidor público é o local onde exerce sua função!!! 

  • De acordo com o código civil, o servidor público possui domicílio necessário, considerando-se como  tal o lugar onde aquele exerce permanentemente suas funções.

    Art. 76, parágrafo único, CC.

     

  • Errado.

    PRIMA MI SERVI = DOMICÍLIO NECESSÁRIO.

    Preso = onde estiver cumprindo sentença;

    Incapaz= o do seu representante ou assistente;

    Marítimo= onde o navio estiver Matriculado! Cuidado: não é ATRACADO!!!

    Militar= sede do comando onde estiver subordinado;

    Servidor público= onde exerce de forma permanente a sua função.

     

    -> Apredi aqui no QConcursos

  • Domicílio necessário, bb


    VEM CESPINHA!

  • Estudo todos os dias para ter um domicílio necessário, não como presidiária, mas como servidora pública, obviamente, em o nome de Jesus kkkkkkkkkkk

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

    Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.

  • O domicílio do servidor público é determinado por lei e será o local em que exercer permanentemente suas funções.

    Resposta: ERRADO

  • Servidor publico tem DOMICILIO NECESSÁRIO!!!

  • Errado, Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

    LoreDamasceno, seja forte e corajosa.

  • Gabarito:"Errado"

    Não depende do ânimo do servidor para fixá-lo, nada obstante é determinado por LEI.

    CC, art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

  • GABARITO: ERRADO.

    Art. 76, CC. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

  • GABARITO: Assertiva ERRADA

    domicílio legal (ou necessário) é aquele que não é escolhido pela pessoa, mas determinado pela lei (CC, art. 76).

    Têm domicílio necessário:

     o incapaz (o domicílio do seu representante ou assistente);

     o servidor público (onde exerce permanentemente as funções);

     o militar (onde servir), e, sendo da marinha ou aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar subordinado;

     o marítimo (onde o navio estiver matriculado);

     o preso (onde cumprir a sentença).

  • Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

    Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.

    ·        SIM PM

     

    ·        Servidor público

    ·        Incapaz

    ·        Militar

    ·        Preso

    ·        Marítimo


ID
1637083
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A respeito das pessoas naturais e jurídicas, dos fatos e negócios jurídicos e do disposto na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, julgue o seguinte item.


A renúncia realizada no contexto de um negócio jurídico deve ser interpretada de maneira estrita.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO.


    A assertiva contempla o disposto no art. 114 do CC/2002:


    Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente.

  • Vale lembrar, para os que não são familiarizados com o termo, que os negócios jurídicos benéficos são conceituados como os gratuitos, onde apenas uma das partes, de fato, se beneficia com esse negócio, não possuindo um ônus relativamente a ele.
    Espero ter contribuído!

  • GABARITO CERTO

    O art. 114 estabelece:

    "Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente".

     Deve ter interpretação estrita porque representam renúncia de direitos. apenas uma das partes aufere efetiva vantagem.


     Assim é que, como regra, todo e qualquer ato de renúncia (ex. renúncia quanto a credor, de doação, de herança, de benefício de solidariedade etc.) deve ser interpretado de forma restritiva.


    O juiz não poderá dar a esses atos negociais interpre­tação ampliativa, devendo limitar-se, unicamente, aos contornos traçados pelos contraentes.



  • GABARITO: CERTO

    Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente.


    Interpretação restritiva de negócio jurídico beneficio e de renúncia
    : Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia deverão ser interpretados restritivamente, isto é, o juiz não poderá dar a esses atos negociais interpretação ampliativa, devendo limitar-se, unicamente, aos contornos traçados pelos contraentes, vedada a interpretação com dados alheios ao seu texto.

  • GABARITO: C

    O art. 114 estabelece:

    Os negócios jurídicos benéficos e a RENÚNCIA interpretam-se ESTRITAMENTE.

  • Segundo o art 114, "Os  negócios Jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente'.

    "Negócios benéficos ou gratuitos são aqueles em que o sacrifício patrimonial recai sobre apenas uma das partes. Nessa modalidade, uma das partes arca com os ônus enquanto a outra obtém vantagens, como éo caso da doação. Tais negócios serão interpretados de maneira estrita porque configuram renúncia de direitos."  (TONIELLO Vitor, 2015.) 

  • GAB:  CERTA


    Dispõe o art. 114 – CC, que os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente.

      Benéficos ou gratuitos são os que envolvem uma liberalidade: somente um dos contratantes se obriga, enquanto o outro apenas aufere um benefício (ex.: doação pura). Devem ter interpretação estrita porque representam renúncia de direitos.

      Assim, os negócios jurídicos benéficos e a renúncia deverão ser interpretados restritivamente, isto é, o juiz não poderá dar a esses atos negociais interpre­tação ampliativa, devendo limitar-se, unicamente, aos contornos traçados pelos contraentes, vedada a interpretação com dados alheios  ao seu texto.

  • O art. 114 estabelece:

    "Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente".

    O negócio jurídico benéfico é gratuito; apenas uma das partes aufere efetiva vantagem. É nessa medida que, por critério de justiça, tais negócios devem ser interpretados de maneira restritiva. Do mesmo modo, devem ser interpretados de maneira restritiva os atos de renúncia. Assim é que, como regra, todo e qualquer ato de renúncia (ex. renúncia quanto a credor, de doação, de herança, de benefício de solidariedade etc.) deve ser interpretado de forma restritiva.


  • CERTO 

    Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente.

  • A respeito das pessoas naturais e jurídicas, dos fatos e negócios jurídicos e do disposto na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, julgue o  seguinte  item.

    A renúncia realizada no contexto de um negócio jurídico deve ser interpretada de maneira estrita.

    Código Civil:

    Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente.

    A renúncia realizada no contexto de um negócio jurídico deve ser interpretada de maneira estrita.

    Gabarito – CERTO.

  • ........

     

    A renúncia realizada no contexto de um negócio jurídico deve ser interpretada de maneira estrita.

     

    ITEM – CORRETO - Segundo o professor Carlos Roberto Gonçalves ( in Direito civil brasileiro, volume 1: parte geral. 10ª Ed., Saraiva, 2012. pág. 318):

     

    “Prescreve, ainda, o art. 114 do Código Civil que “os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente”.

     

    Benéficos ou gratuitos são os que envolvem uma liberalidade: somente um dos contratantes se obriga, enquanto o outro apenas aufere um benefício. A doação pura constitui o mesmo exemplo dessa espécie. Devem ter interpretação estrita porque representam renúncia de direitos.

     

    O Código de 2002 inova ao dispor na Parte Geral quanto a critérios gerais de interpretação do negócio jurídico, não os restringindo aos contratos, como o fazia o art. 1.090 do Código de 1916. Além de se referir a todos os negócios benéficos, introduz a renúncia dentre os que ficam submetidos a uma interpretação restritiva.” (Grifamos)

  • Para RENUNCIAR e BENEFICIAR, tem que ESTRITAR!  macete criado por mim, espero ter ajudado.

  • A Renúncia deve ser interpretada estritamente, ou seja, no momento da interpretação o magistrado deve restringir-se ao alcance da lei, portanto, sem ampliá-la.

     

    "Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu." Eclesiastes 3:1

  • 02_miolo-2.html

    114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente.

    Histórico

    • O presente dispositivo não foi alvo de qualquer espécie de alteração, seja por parte do Senado Federal, seja por parte da Câmara dos Deputados, no período final de tramitação do projeto.

    Doutrina

    • Interpretação restritiva de negócio jurídico benéfico e de renúncia: Os negócios jurídicos benéficos (RT, 706:116) e a renúncia (RT, 774:376) deverão ser interpretados restritivamente, isto é, o juiz não poderá dar a esses atos negociais interpretação ampliativa, devendo limitar-se, unicamente, aos contornos traçados pelos contraentes, vedada a interpretação com dados alheios ao seu texto.

    Julgados

    • “A renúncia ou o perdão da dívida não se presumem, e não admitem interpretação extensiva, exigindo o seu reconhecimento manifestação inequívoca do credor” (RT, 774:376-9).

    • “Ocorrendo transação entre locador e locatário em ação ordinária de despejo e dela não havendo participado os fiadores, por certo que deles não se pode exigir a que não se obrigaram, pois, em sendo a fiança contrato benéfico, deve ele ser interpretado restritivamente, como aliás normativa a lei civil (arts. 1.090 CC/16 e 114 CC/2002). Sendo taxativa a propósito a regra do art. 1.483 do CC/16 (art. 819 do CC/2002) quando dispõe inadmitir, na fiança, interpretação extensiva” (rt, 706:116).

  • Complementando, sobre a fiança:

     

    Art. 819: A fiança dar-se-á por escrito, e não admite interpretação extensiva. 

  • Resposta: Certo. Expressa previsão legal, art. 114, do CC.

    Por se tratar de ato extremamente gravoso, pelo qual o agente deixa voluntária e espontaneamente de ter determinado direito, a renúncia é negócio jurídico a ser interpretado de maneira restritiva. A interpretação não poderá ultrapassar os contornos ditados. A vontade do renunciante sempre deve ser encarada como algo limitado, restrito e sem possibilidade de ampliação para além do que expressamente consta. Fabrício Zamprogna Matiello. Código civil comentado. 2012.

  • renúncia ou benefício é estrito

  • ESTRITAMENTE, não é RESTRITAMENTE

    ESTRITAMENTE, não é RESTRITAMENTE

    ESTRITAMENTE, não é RESTRITAMENTE

    ESTRITAMENTE, não é RESTRITAMENTE

    ESTRITAMENTE, não é RESTRITAMENTE

    ESTRITAMENTE, não é RESTRITAMENTE

    ESTRITAMENTE, não é RESTRITAMENTE

  • Exatamente.

    Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente.

    LoreDamasceno.

    Seja forte e corajosa.

  • CORRETA

    Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente.

    Vale lembrar, para os que não são familiarizados com o termo, que os negócios jurídicos benéficos são conceituados como os gratuitos, onde apenas uma das partes, de fato, se beneficia com esse negócio, não possuindo um ônus relativamente a ele.

    Espero ter contribuído!

  • DISPONENTE:

    Pessoa que dispõe dos seus bens em favor de alguém.

    "disponente", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021,  [consultado em 24-08-2021].

  • ART. 114º CÓDIGO CIVIL

    #MARATONAQCONCURSOS

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Paulo H M Sousa

    Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia deverão ser interpretados restritivamente,  isto  é,  o  juiz  não  poderá  dar  a  esses  atos  negociais  interpretação  ampliativa,  devendo limitar-se, unicamente, aos contornos traçados pelos contraentes, vedada a interpretação com dados alheios ao seu texto, conforme dispõe o art. 114 do Código Civil: 

    • Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente. 


ID
1637086
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A respeito das pessoas naturais e jurídicas, dos fatos e negócios jurídicos e do disposto na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, julgue o seguinte item.


A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro prevê, em ordem preferencial e taxativa, como métodos de integração do direito, a analogia, os costumes e os princípios gerais do direito.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    Conforme previsão expressa no LINDB

    Art. 4o  Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito


    Essa pergunta objeto de cobrança nos exatos termos da Q404107 na alternativa E, errada na ocasião, pois incluiu equidade.

    bons estudos

  • Certo!


    Art. 4o  Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

  • grande discussão sobre o tema. Sílvio Rodrigues entende que há uma ordem de preferência (analogia > costumes > PGD). Por outro lado, a doutrina mais moderna (Rosenval e Farias) entendem que não pode haver hierarquia entre os métodos de integração, pois o juiz possui a livre convicção motivada quando for decidir a lide (art. 131, CPC) - até porque, se prevalência houvesse, os PGD deveriam estar na primeira posição, pois são o norte à atuação do próprio legislador. Então, a partir do momento em que há doutrina dizendo que não há ordem preferencial, é errado dizer que "a LINDB prevê ordem preferencial", quando, na verdade, ela é totalmente omissa.
  • Complementando o comentário do colega Klaus Costa, trago um trecho do professor Flávio Tartuce, tendo em vista que errei a questão por achar que, como ela é de um concurso bem atual, seria considerada a abordagem mais moderna sobre o tema.
    São as palavras do autor:
    "A primeira dúvida que surge em relação ao comando legal é se a ordem nele prevista deve ou não ser rigorosamente obedecida. Em uma visão clássica, a resposta é positiva (...) . Todavia, nem sempre o respeito a essa ordem deverá ocorrer, diante  da força normativa e coercitiva dos princípios, notadamente daqueles de índole constitucional. (...) Em suma, os princípios constitucionais não podem mais ser vistos somente como último recurso de integração da norma jurídica, como acreditavam os juristas clássicos." Fonte: TARTUCE, Flávio, Manual de Direito Civil, 5a. ed. 2015, págs.12 e 13.
  • Importante referir que o cerne da questão não é simplesmente saber quais os elementos ou métodos de integração do direito, porquanto é de conhecimento uníssono o art. 4 da LINDB, mas sim se os elementos mencionados no referido dispositivo obedecem a uma ordem "preferencial e taxativa". Nesse sentido a doutina clássica aventa que sim. De outro lado a doutrina mais moderna menifesta entendimento no sentido contrário. Percebe-se que a Banca CESPE adotou como gabarito a posição da doutrina clássica. Errei a questão por acompanhar a doutrina moderna.

  • É um pouco complicado esse negócio de taxativo (ou se é exemplificativo). Como que dá pra saber essas coisas gente? Sacaneichan

  • Artigo 4º da LINDB: " Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a ANALOGIA, os COSTUMES e os PRINCÍPIOS GERAIS DE DIREITO"

    Importante frisar que este artigo 4º vem ao encontro do Princípio da Vedação ao non liquet, posto que é vedado ao magistrado deixar de decidir. Logo, se ele não encontrar norma expressa para resolver o caso, deve empregar o dito artigo 4º.

  • Fácil lembrar a ordem de preferência, basta lembrar da ordem alfabética - Analogia , Costumes e Princípios

  • Ridículo esse Gabarito! Flávio Tartuce é totalmente contra a imposição da ordem por ir de encontro ao que ele chama de Direito Civil Constitucional.

  • É complicado. A banca poderia adotar qualquer um dos gabaritos.

  • Certo!

    Mas, tipo. Preferencial?

    Se for seguir essa seara podemos dizer que pode ter uma outra ordem, mas que a preferencial é essa.

    De acordo com o posicionamento majoritário não há que se falar em preferência.

    Deve-se seguir essa ordem e pronto.

    Preferencial e taxativa destoa bastante.

    Preferência = pode ou não seguir essa ordem. A preferência é que siga.

    Taxativa = deve seguir essa ordem sem titubear.

    Complicado esse tipo de questão.

    O cara que olha de forma mais detalhada a questão, erra.

    Bons estudos a todos!

  • Bom, acho que o debate é pertinente, haja vista que há posicionamento sob os dois enfoques. Por isso, é importante que façamos exercícios e verifiquemos o que cada banca entende. Acertei a questão, porque assisti as duas aulas da professora aqui do QC, que chegou a falar sobre a preferência desses métodos de integração. Por isso, também saliento a importância de assistirmos as aulas do QC. Elas são voltadas para o entendimento majoritário das bancas. Pensem nisso!

  • Não acredito que esse rol seja taxativo, a jurisprudência é ao entendimento da quase totalidade das doutrinas uma fonte do direito brasileiro.

  • Muito bom, como sempre, seu comentário Renato!!!

    Sei lá quem é Rosenval e Farias... :(

    Se a banca me pergunta segundo a LINDB, tenho que responder segundo a LINDB, simples assim, isto é, se eu quiser passar. Fazer firula para falar de divergências doutrinárias, neste caso, só nos toma o pouco tempo que temos.

    Vejam a Q404107!

  • Conforme art. 4º da LINDB!

  • “Art. 4º. Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.”


    Nos casos em que a lei for omissa, cabe ao magistrado utilizar-se das fontes integradoras do direito, que incluem a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito. SEMPRE NESSA ORDEM!!!

  • data vênia, a questão, a rigor, é uma porcaria, contudo, prevaleceu a máxima da letra da lei como objetivo para acertá-la. Esse tipo de questão dá um nó na cabeça de candidatos que se debruçam sobre a real aplicação do direito. é lamentável que as bancas ainda tenham examinadores com esse engessamento jurídico. o bom seria não colocar esses tipos de questões. 

  • Lamentável, novamente a Banca tenta impor sua doutrina! 
    Ordem de integração taxativa, mais essa agora. 
    Se há um principio geral de direito e uma norma supostamente análoga, deve-se optar por aquela fonte supletiva que mais se aproxima ou se encaixa no caso concreto, ora bolas.

  • A banca CESPE adotou um entendimento clássico, não prevalecente na doutrina moderna.


  • Realmente a LINDB não dispõe de forma expressa ser essa uma ordem preferencial. Quanto ao rol ser taxativo, segundo a LINDB, eu concordo pq são os únicos métodos de integração do direito previstos nesse diploma legal, já que a equidade é prevista em outro, CPC (artigo 127).

  • Certa!
    Pergunto:
    A LINDB prevê, como métodos de integração do direito, a analogia, os costumes e os princípios gerais do direito?
    Correto!

    Esses métodos foram previstos em ordem preferencial? Sim! Para o operador do Direito utilizá-los na ordem em que preferir.

    Essa ordem é taxativa? Sim. Esses métodos, na omissão da Lei, o operador terá que usá-los. (é claro que hoje a doutrina reconhece outros. Mas, o examinador nem os condenou! É que à época... 1942...)

    Significado de Taxativo

    adj.
    1. Diz-se do que taxa, refreia ou limita;
    2. Que estabelece com exatidão;
    3. Referente ao que não é possível questionar ou debater;
    4. Diz-se do que não é possível conter ou evitar; que é completamente obrigatório ou preciso; categórico ou terminante.


    Não concorda? Vai questionar? Vai debater? Mas é Lei!!! Não pode! O único capaz de mudar essa ordem é o próprio legislador, editando lei posterior revogando, por exemplo: por derrogação, o art 4º, e, dessa forma, mudando, de repente, quem sabe, para uma ordem sequencial obrigatória, como havia entendido da 1ª vez que errei.

    Ademais, o, você sabe quem, não disse "rol taxativo de métodos", e, sim, ordem preferencial taxativa.


    A pergunta que não quer se calar: quem extrapolou mais? O genial examinador ou o desolado Sadrak?

    Alguma dica? Um psiquiatra, quem sabe!

  • LINDB:

    Art. 4o  Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

    Há uma hierarquia na utilização desses mecanismos, figurando a analogia em primeiro lugar. Somente podem ser utilizados os demais se a analogia não puder ser aplicada. Isso porque o direito brasileiro consagra a supremacia da lei escrita. Quando o juiz utiliza-se da analogia para solucionar determinado caso concreto, não está apartando-se da lei, mas aplicando à hipótese não prevista em lei um dispositivo legal relativo a caso semelhante.

    O costume é, também, fonte supletiva em nosso sistema jurídico, porém está colocado em plano secundário, em relação à lei. O juiz só pode recorrer a ele depois de esgotadas as possibilidades de suprir a lacuna pelo emprego da analogia. Daí dizer-se que o costume se caracteriza como fonte subsidiária ou fonte supletiva.

    Não encontrando solução na analogia, nem nos costumes, para preenchimento da lacuna, o juiz deve buscá-la nos princípios gerais de direito. São estes constituídos de regras que se encontram na consciência dos povos e são universalmente aceitas, mesmo não escritas.

    Tais regras, de caráter genérico, orientam a compreensão do sistema jurídico, em sua aplicação e integração, estejam ou não incluídas no direito positivo. (GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro, volume 1: parte geral. 12.ed. – São Paulo: Saraiva, 2014).


    GABARITO – CERTO.

  • como disse o prof Luciano Figueiredo, se não mencionou doutrina (mais moderna que entende os principios primeiro), segue a literalidade da lei: eh ordem preferencial.

  • Para quem não conhece, Nelson  Rosenval é um civilista moderno, muito respeitado, vanguardista, sempre adotando posicionamentos que posteriormente são ratificados pelos tribunais.

    E Cristiano Chaves de Farias.... Bem, se você nunca ouviu falar dele, aí é problema seu....

    O pensamento do Klaus está correto, mas como disse a Mari estudando, se a questão não citou "doutrina mais moderna, melhor seguir a clássica mesmo, já consagrada nos principais manuais.

  • Essa é a doutrina majoritária e a pergunta foi bem clara - " conforme a LIDB".

  • Acertei a questão, pois, na dúvida, sigo a doutrina clássica e majoritária! Mas, isso seria evitado se o CESPE dissesse "Segundo a doutrina clássica ou a doutrina moderna ou a doutrina majoritária ou a doutrina do direito civil constitucional". Ora bolas, a LINDB não diz se é TAXATIVA, tampouco se é PREFERENCIAL... 

  • Famosa questão "alea jacta est"... rsrsrs

  • FCC seria falsa já o CESPE é verdadeira, é preciso muito cuidado ao fazer essas provas.

  • Porra, têm que fazer já a lei dos concursos pra evitar esse tipo de coisa que acaba prejudicando o candidato.

  • OUTRAS BANCAS CONSIDERAM O ROL DO ART 4º DA LINDB EXEMPLIFICATIVO, TAL DISCUSSÃO JÁ OCORREU COM O ART. 5º DA CF/1988 SOBRE OS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS.

  • Olá, colegas! Há alguma questão em que a FCC entendeu ser a ordem exemplificativa (no lugar de taxativa) e não preferencial? Não consegui encontrar nenhuma questão do tipo. 

  • RESUMO SOBRE TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO NORMATIVA

                      

    O juiz não pode se recusar a analisar e julgar uma causa tendo como alegação a omissão da lei. Na hipótese de lacuna jurídica, o juiz deverá utilizar os meios de integração normativa na seguinte ordem:

                    

       (1) Analogia:

          (A) Analogia Legal: o juiz utilizará uma norma aplicada a um caso semelhante.

          (B) Analogia Jurídica: será utilizado um conjunto de normas para se extrair elementos que possibilitem a sua aplicabilidade ao caso concreto não previsto, mas similar.
     

       (2) Costume: para que um comportamento da coletividade seja considerado como um costume, este deve ser repetido constantemente de forma uniforme, pública e geral, com a convicção de sua necessidade jurídica.

     

       (3)  Princípios gerais do direito: são regras abstratas, virtuais, que estão na consciência e que orientam o entendimento de todo o sistema jurídico, em sua aplicação e para sua integração.
     

     

    OBS 1: A equidade não consta como método de integração na LINDB.

     

    OBS 2: De acordo com o parágrafo único do art. 140 do novo CPC: “O juiz só decidirá por equidade nos casos previstos em lei.”

     

     

    GABARITO: CERTO

  • taxativa?? e a equidade??!

  • e a equidade????

  • Segundo o professor André Barros essa é uma posição mais tradicional aplicada pelos positivistas. Cesp ja fez essa pergunta tendo como resposta não haver ordem, nem taxatividade. Infelizmente vai depender da posição do elaborador da questão se ele é um positivista (direito é o que está estritamente na lei) ou se ele é pós positivista (direito é a uniao de fato concreto + norma + valor sociais). Os pós positivistas acreditam nao haver ordem, pois defendem que os princípios gerais do direito devam prevalecer dentre os outros. É contar com a sorte aqui!!!

  • A questao fala sobre o LINDB, equidade não está no LIND, e sim no CPC.

  • Segundo Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald:

    "Os métodos de integração estão contemplados no art. 4o da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, estabelecendo uma ordem preferencial e taxativa. Assim, são mecanismos de integração: (i) a analogia; (ii) os costumes; (iii) os princípios gerais do direito." (P. 89)

    CORRETA.

  • "Em síntese, compreendemos que aqueles que seguem a escola do Direito Civil Constitucional, procurando analisar o Direito Civil a partir dos parâmetros constitucionais, realidade atual do Direito Privado brasileiro, não podem ser favoráveis à aplicação obrigatória da ordem constante do art. 4.º da Lei de Introdução de forma rígida e incontestável. Esse último entendimento é o que deve prevalecer na visão contemporânea do Direito Civil Brasileiro, em especial tendo em vista a emergência o art. 8.º do CPC/2015, comando que valoriza a dignidade humana como norte do aplicador da lei" (TARTUCE, p.12).

  • CORRETO

     

    A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro prevê: A C P 

    ANALOGIA

    COSTUMES

    PRINCÍPOS GERAIS DO DIREITO

     

     

    EQUIDADE - ART 140 NCPC

  • Pra quem gosta de mnemônicos : ANA CONSTUMA APLICAR PRINCÍPIOS DO DIREITO... 

  • óbvio que todos nós conhecemos o art. 4º, porém a FALHA na questão é pq o rol não é taxativo e sim exemplificativo já que existem outros meios de integração. quem afirmar que o rol é taxativo rasga todo o curso de direito kkkkkkk

  • Certa!

     

    OUTRA QUE AJUDA A RESPONDER:

     

    (CESPE - 2011 - STM)

    Havendo lacuna no sistema normativo, o juiz não poderá abster-se de julgar. Nesse caso, para preenchimento dessa lacuna, o juiz deve valer-se, em primeiro lugar, da analogia; persistindo a lacuna, serão aplicados os costumes e, por fim, os princípios gerais do direito.

    GAB: CERTA

     

    -

  • Vendo os comentários da maioria dos colegas aqui, cada vez me convenso mais de que quem passa é quem faz o simples, o pessoal procura demais cabelo em ovo, simplesmente não vão achar.

    Como diria Evandro Guedes: Faz o simples que dá certo.

  • Allan Kardec, concordo com você em número, gênero e grau. kkkkkk

  • É aquela coisa, quem sabe mais erra. Quem sabe menos acerta. A não ser que você já conheça a jusriprudência CESPEANA, a qual qualquer um independentemente de inteligência acerta: é já viu ou não viu.
    O foda é que a qualquer momento a maldita CESPE pode começar a adotar a doutrina mais moderna, eu gostaria de ver isso só pra ver o desespero desses que estão defendendo que a questão é justa, honesta e correta...

    Bons estudos, Deus nos proteja dessas bancas ruins!

  •  

    PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE DA JURISDIÇÃO, NÃO INCLUI EQUIDADE ( PREVISTA NO CPC)

     

    Jurisdição é obrigatória e deverá ser prestada, pelo juiz, mesmo que não haja lei expressa sobre determinada matéria. O juiz não pode se recusar a analisar e julgar uma causa tendo como alegação a omissão da lei.

     

    ATENÇÃO:    NÃO INCLUI EQUIDADE: Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito, NESSA ORDEM.

     

    ..............

     

    AMPLINHANDO HORIZONTE:

     

    Q607011   Q677091

     

    - Analogia = INTEGRA – método de integração da norma jurídica   Q563910

    - Interpretação extensiva =  INTERPRETA MESMO para aplicar ao caso concreto – diz respeito à interpretação da norma jurídica.  Ex. O Rol do Agravo de Instrumento é taxativo, no entanto, o Art. 6 c/c 81 do CDC admite hipóteses de cabimento do agravo, excepcionalmente.    

    - SOCIALIDADE DA LEI  =   prevalência dos valores COLETIVOS sobre individuais

     

    - interpretação TELEOLÓGICA ou  Sociológica = Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos FINS SOCIAIS a que ela se dirige e as exigências do bem comum.

     

    - interpretação sistemática =  A interpretação sistemática parte do pressuposto de que uma lei não existe isoladamente e deve ser interpretada em conjunto com outras pertencentes à mesma província do direito.  Ex. Aplicar a parte Geral do Código Penal a Parte Especial do mesmo Estatuto ou do CPP.

     

    ATO JURÍDICO VÁLIDO é aquele que está em consonância com as regras, costumes e princípios gerais vigentes.

    ATO JURÍDICO PERFEITO: é o ato já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou.

    DIREITOS ADQUIRIDOS: são os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo prefixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem.

    COISA JULGADA (caso julgado): decisão judicial de que já não caiba recurso.

     

     

     

     

  • "Em uma visão clássica, a resposta é positiva. Filiado a essa corrente, pode ser citado, entre tantos outros, Sílvio Rodrigues, para quem “No silêncio da lei, portanto, deve o julgador, na ordem mencionada, lançar mão desses recursos, para não deixar insolvida a demanda”. No mesmo sentido, posiciona­-se Rubens Limongi França. 


    Todavia, até pode-­se afirmar que essa continua sendo a regra, mas nem sempre o respeito a essa ordem deverá ocorrer, diante da força normativa e coercitiva dos princípios, notadamente daqueles de índole constitucional."

    TARTUCE, 2017

  • TAXATIVA? A CESPE tá querendo criar uma doutrina própria, cara...

  • Esse é um ponto desatualizado na nossa Lei de Introdução. Contudo, continua sendo o único positivado no ordenamento jurídico.

     

    Contudo, é notório que, nos dias hoje, os princípios consitucionais expressos (solidariedade, dignidade, justiça social, etc.) possuem muita força de integração da norma.

     

    Como diria Paulo Bonavides: "Passamos da Era dos Códigos e entramos na Era da Constituição".

     

    Vida longa à democracia, C.H.

  • CESPE = SEQUÊNCIA OBRIGATÓRIA

     

    FCC = SEQUÊNCIA ALEATÓRIA

     

     

  • A equidade não constitui meio supletivo de lacuna de lei, sendo mero recurso auxiliar da aplicação desta. 


    Vamos passaaaar!!!
    Espero ter ajudadoooo!!

  • FERNANDO BENVINDO 

    04 de Janeiro de 2018, às 19h18

    Útil (21)

    CESPE = SEQUÊNCIA OBRIGATÓRIA

     

    FCC = SEQUÊNCIA ALEATÓRIA

    adicionando: a FGV TBM entende que a sequência é obrigatória

    muitos doutrinadores falam sobre isso pessoal, inclusive o christiano chaves do CERS, n é invenção cespe.

  • ʕ•́ᴥ•̀ʔ MACETE > ANACOPRI(L) - ANA.CO.PRI(L)

     

    Quando a lei for OMISSA, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais do direito.

     

    ANAlogia

    COstumes

    PRIncípios gerais do Direito

     

    ANALOGIA e INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA, ao meu ver, fazem quase a mesma coisa, só que é uma é forma de INTEGRAR/COMPLEMENTAR a lei, e a outra é forma de INTERPRETAR a lei.

     

    ANALOGIA - consiste em aplicar a alguma hipótese, não prevista especialmente em lei, disposição relativa a caso semelhante.

    - NÃO HÁ NORMA/ PREVISÃO para o caso.

     - juiz preenche um vazio comparando uma situação de omissão legislativa com outra situação próxima, parecida, que está tratada em lei.

     

    Ex:

     

    Art. 499 CC - É lícita a compra e venda entre cônjuges, com relação a bens excluídos da comunhão. (Através da analogia, pode incluir/complementar a norma c/ companheiro no conceito de cônjuge.)

     

     Art. 128 CP - Não se pune o aborto praticado por médico: (Analogia: Parteira,Enfermeira)

     

    Interpretação é o processo lógico para estabelecer o sentido e a vontade da lei. A interpretação extensiva é a ampliação do conteúdo da lei, efetivada pelo aplicador do direito, quando a norma disse menos do que deveria.

     

    - Ampliação de um conceito legal nos casos em quea lei diz menos do que pretendia {iex minus dixitquam voluit). Não há criação de nova norma pois já existe NORMA/PREVISÃO para o fato, sou estou ampliando sua interpretação

     

    - Pega a mesma norma,palavra e amplia sua interpretação; (Réu: Indiciado; Juiz: Jurado;)

     

    Ex: no caso do roubo majorado pelo emprego de "arma" (art.157, § 2S, II), o que se entende por "arma"? Com a interpretação extensiva,fixa-se seu alcance (revólver, faca de cozinha,lâmina de barbear, caco de vidro etc).

     

    Obs:

    -Formas de integração seguem hierárquia disposta em lei, salvo se for prejudicar.

    -Analogia em Dir. Penal e Trib. apenas in bonam partem.

     

    CESPE:

     

    Q801844-Utiliza a analogia o juiz que estende a companheiro(a) a legitimidade para ser curador conferida a cônjuge da pessoa ausente. F

     

    Q607011-O aplicador do direito, ao estender o preceito legal aos casos não compreendidos em seu dispositivo, vale-se da  analogia. V

     

    Q343676-Caso ex-companheiro homossexual requeira judicialmente pensão post mortem, não havendo norma sobre a matéria, o juiz poderá decidir o caso com base na analogia e nos princípios gerais de direito.V

     

    Q563910-Caso a lei a ser aplicada não encontre no mundo fático suporte concreto sobre o qual deva incidir, caberá ao julgador integrar o ordenamento mediante analogia, costumes e princípios gerais do direito. V

     

    Q854399-Admite-se o costume contra legem como instrumento de integração das normas F

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

     

  • Acabei de conferir as questões da FCC e não vi nenhuma questão sobre considerar a hierárquia taxativa de forma  aleatória;

  • Não entendi. Acabei de ter aula com o Flávio Tartuce e ele diz que a sequência não é taxativa. É mole?

  • Segura essa taxatividade aí...

  • Sequencia - ACP

  • Essa questão já está desatualizada!

  • Será que alguém entrou com recurso?

    rsrs Ô Cespe, o jeito que você nos maltrata é diferente!

  • O enunciado é claro: ...e do disposto na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro...

    Então não adianta errar e citar Tartuce...

  • E a Equidade ????

  • A questão trata dos meios de integração do direito. De fato, como o legislador sabe que nem todas as situações poderão ser previstas em lei e como o juiz tem sempre o dever de julgar, a própria lei indica quais serão os meios para solucionar esses casos de lacunas normativas.

    Nesse sentido a LINDB prevê o seguinte: “Art. 4º Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito”. Observe, portanto, que há uma ordem a ser observada no momento de aplicar um dos meios de integração do Direito. Primeiramente, é preciso aplicar a analogia, procurando aplicar um dispositivo legal que cuida de questão semelhante àquela enfrentada no caso concreto. Se isso não solucionar o impasse, será o caso de recorrer aos costumes. Se não for possível identificar um costume para aplicar, será o caso de aplicar os princípios gerais de Direito.

    Resposta: CORRETO.

  • Para decorar===

    A---analogia

    C---costumes

    P---principio gerais de direito

  • Já ouvi dizer é que a banca cespe adota essa hierarquia taxativa. A banca FCC não existe essa hierarquia. Enfim, se for CESPE marque que analogia, costumes e princípios gerais do direito são nessa ordem expressa.

  • A equidade é um método de integraçao da lei, previsto, porém, na doutrina, não na LINDB.

  • Errei em, pensei nunca li isso.

    Gabarito correto - anotada.

    LoreDamasceno, seja forte e corajosa.

  • Complicado é saber que o CESPE em outra questão aceitou a Equidade como forma de integração de lacunas...como pode então ser taxativo?

  • Faltou só CESPE mencionar e em ORDEM ALFABÉTICA (risos).

  • Cespe antiguada.

    É complicado, em um direito constitucionalizado, pensar nos princípios como "última" possibilidade dessa ordem "taxativa" aparentemente traçada pelo LINDB.

    Mas como não se contesta em concurso e há, de fato, divergência doutrinária, sigamos o barco.

    Lumos

  •  Q83700 outra nesse sentido.


ID
1637089
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca da prescrição, da decadência, das obrigações e da responsabilidade civil, julgue o item que se segue.


A decadência extingue o direito subjetivo patrimonial.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO.


    A prescrição atinge a pretensão de direito subjetivo.

    A decadência atinge direitos potestativos. 

  • Gabarito ERRADO


    Trata-se de PRESCRIÇÃO e não de decadência. Nesse sentido dispõe este artigo:


    A prescrição é só de direitos subjetivos patrimoniais e relativos, ou seja, nem todo direito subjetivo prescreve. Não prescrevem os direitos subjetivos extrapatrimoniais e absolutos.


    Toda decadência é um direito potestativo, mas nem todo direito potestativo submete-se à decadência, porque aqueles que não possuem prazo prescrito em lei não podem decair.


    http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2584850/prescricao-e-decadencia

    bons estudos

  • ERRADO.

    Direito Subjetivo é a faculdade que o ordenamento reconhece a alguém de exigir de outrem determinado comportamento. Representa a estrutura da relação poder-dever, em que o poder de uma das partes corresponde ao dever da outra. A infração deste dever resulta (nas relações jurídicas patrimoniais) um dano para o titular do direito subjetivo. Prescrição é a perda da pretensão do titular de um direito subjetivo, em virtude de sua inércia durante um prazo determinado previsto em lei. Decadência é a perda do direito potestativo (e não da pretensão do titular de um direito subjetivo, como na prescrição) em razão de seu não exercício em um prazo pré- determinado.

    Fonte: https://www.pontodosconcursos.com.br/admin/imagens/upload/12905_D.pdf

  • GABARITO: ERRADO.

    A PRESCRIÇÃO tem por objeto direitos subjetivos patrimoniais e disponíveis, basicamente as obrigações. Outrossim, a prescrição neutraliza a pretensão do titular de um direito subjetivo patrimonial, atacando a sua exigibilidade. 

    De outra banda, a DECADÊNCIA é a perda efetiva de um direito potestativo pela falta de seu exercício no prazo previsto em lei ou pela vontade das partes. 

  • PRESCRIÇÃO

    Perda de uma pretensão.

    Direitos subjetivos, patrimoniais e relativos.

    Interesse meramente particular.

    DECADÊNCIA

    Perda de um direito que não foi exercido no tempo previsto.

    Direitos potestativos com prazo previsto para o seu exercício.

    Interesse público subjacente.

  • prescricao = direito subjetivo patrimonial e disponivel (por luciano figueiredo)

    imprescritivel = direito subjetivo extrapatrimonial e indisponivel
    decadencia = direito potestativo
  • Prescrição = Pretenção, Particular


  • GAB: ERRADO

    A prescrição que sempre será contra um direito Subjetivo Patrimonial e não a decadência - A decadência será a perda efetiva de um direito potestativo, pela falta de seu exercício no prazo previsto em lei ou em contrato.

  • aula Professor Simão Direito Civil Damásio


    Critério científico para distinção entre prescrição e decadência por Agnelo Amorim Filho:
    Tutelas
    1) Tutela condenatóriao autor requer que o réu cumpra a prestação de dar, fazer ou não fazer, o prazo é PRESCRICIONAL.exemplo: pagamento de alimentos, indenizações e as dívidas em geralobs.: dar dinheiro é igual prazo prescricional
    2) Tutela constitutiva (positivas e negativas)os prazos para se anular negócio jurídico por erro, dolo, coação, lesão, estado de perigo e fraude contra credores, o prazo é DECADENCIALobs.: o que desconstituir incindirá prazo de DECADÊNCIA
    3) Tutela declaratóriaNão há prazos para o reconhecimento dessas ações, logo não cabe falar em prescrição e decadência.
    Exemplo: ação de reconhecimento de paternidade.
    Fé em Deus!
  • Prescrição = Patrimônio

  • A prescrição extingue a pretensão, que é a exigência de subordinação de um interesse alheio ao interesse próprio. O direito material, violado, dá origem à pretensão (CC, art. 189), que é deduzida em juízo por meio da ação.

    Extinta a pretensão, não há ação. Portanto, a prescrição extingue a pretensão, atingindo também a ação. O instituto que extingue somente a ação (conservando o direito material e a pretensão, que só podem ser opostos em defesa) é a perempção.

    São sujeitas a prescrição somente as ações de natureza condenatória, em que se pretende a imposição ao cumprimento de uma prestação, pois a prescrição é a extinção da pretensão à prestação devida. Só as ações condenatórias podem sofrer os efeitos da prescrição, pois são as únicas ações por meio das quais se protegem judicialmente os direitos que irradiam pretensões.

    Decadência é a perda do direito potestativo pela inércia do seu titular no período determinado em lei. Seu objeto são os direitos potestativos de qualquer espécie, disponíveis ou indisponíveis, direitos que conferem ao respectivo titular o poder de influir ou determinar mudanças na esfera jurídica de outrem, por ato unilateral, sem que haja dever correspondente, apenas uma sujeição

    (Gonçalves, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro, volume 1: parte geral. 12.ed. – São Paulo: Saraiva, 2014).


    A prescrição atinge o direito subjetivo patrimonial


    Gabarito - ERRADO.

  • SOBRE A DECADÊNCIA

    Direito potestativo é o direito sobre o qual não recaí qualquer discussão, ou seja, ele é incontroverso, cabendo a outra parte apenas aceitá-lo, sujeitando-se ao seu exercício. Desta forma, a ele não se contrapõe um dever, mas uma sujeição. 

    FONTE: direitonet

  • ..., visando esclarecer o assunto, Agnelo Amorim Filho concebeu um artigo histórico, em que associou os prazos prescricionais e decadenciais a ações correspondentes, buscando também quais seriam as ações imprescrítiveis.


    Esse brilhante professor paraibano associou a prescrição às ações condenatóriais, ou seja, àquelas ações relacionadas com direito subjetivos, próprio das pretensões pessoais. Desse modo, a prescrição mantém relação com deveres, obrigações e com a responsabilidade decorrente da inobservância das regras ditadas pelas partes ou pela ordem jurídica.


    Por outro lado, a decadência está associada a direitos potestativos e às ações constitutivas, sejam elas positivas ou negativas. As ações anulatórias de atos e negócios jurídicos, logicamente, têm essa última natureza. A decadência, portanto, tem relação com um estado de sujeição, próprio dos direitos potestativos. Didaticamente, é certo que o direito potestativo, por se contrapor a um estado de sujeição, é aquele que encurrala a outra parte, que não tem saída.


    Por fim, as ações meramente declaratórias, como aquelas que buscam a nulidade absoluta de um negócio, são imprescritíveis, ou melhor tecnicamente, não estão sujeitas à prescrição ou a decadência. A imprescritibilidade dessa ação específica está também justificada porque a nulidade absoluta envolve ordem pública, não convalescendo pelo decurso do tempo (art. 169 do CC).


    Fonte: Manual de Direito Civil - Tartuce.



  • Decadência extingue o direito POTESTATIVO e a prescrição o direito subjetivo.

  • Prescrição: é a perda da pretensão (poder de exigir de outrem coercitivamente o cumprimento de um dever jurídico) de reparação do direito violado, em virtude da inércia do seu titular, no prazo previsto em lei. Neste caso, a obrigação jurídica prescrita converte-se em obrigação natural, que é aquela que não confere o direito de exigir seu cumprimento, mas, se cumprida espontaneamente, autoriza a retenção do que foi pago. Tem por objeto direitos subjetivos patrimoniais e disponíveis, não afetando, por isso, direitos sem conteúdo patrimonial direto como os direitos personalíssimos, de estado ou de família, que são irrenunciáveis e indisponíveis. 
    O objeto da prescrição extintiva é a pretensão, e não o direito de ação em si, que sempre existirá, mesmo depois de decorrido o prazo prescricional estabelecido em lei.

    Decadência: perda efetiva de um direito potestativo, pela falta de seu exercício, no período de tempo determinado em lei ou pela vontade das próprias partes. Referem-se a direitos potestativos de qualquer espécie (disponíveis ou não), direitos estes que conferem ao respectivo titular o poder de influir ou determinar mudanças na esfera jurídica de outrem, por ato unilateral, sem que haja dever correspondente, apenas uma sujeição.

    Fonte: Pablo Stolze

  • Na verdade, a Decadência extingue um direito potestativo e a Prescrição extringue uma PRETENSÃO relativa a um direito subjetivo.

  • .............

    CONTINUAÇÃO DO ITEM ....

     

    Fixadas essas premissas, é de se estabelecer uma correlação entre a prescrição e os direitos subjetivos patrimoniais. É que, resgatando a lição imorredoura do Professor paraibano AGNELO AMORIM FILHO, em texto escrito na década de 1960 e até hoje de indiscutível excelência, somente estão submetidos aos prazos prescricionais os direitos subjetivos patrimoniais – isto é, aqueles que conferem ao titular uma pretensão de exigir de alguém um determinado comportamento. São aqueles direitos que permitem ao seu titular exigir de outrem um determinado comportamento, apreciável economicamente. Assim, não realizado, voluntariamente, o comportamento esperado, poderá o titular exercer a sua pretensão. Esclarece o mestre do belo Estado no qual o sol nasce primeiro em nosso país que somente os direitos sujeitos a uma prestação (ou seja, os direitos subjetivos) conduzem à prescrição, “pois somente eles são susceptíveis de lesão ou violação e somente eles dão origem à prescrição”, acrescentando que os direitos potestativos são “direitos sem pretensão”, não se submetendo, logicamente, à prescrição. Um exemplo esclarecedor pode ser lembrado com o direito de crédito: caso o devedor, espontaneamente, não honre a obrigação, poderá o credor exigir o pagamento, exercendo a sua pretensão.
    Sob o ponto de vista processual, convém anotar, ainda, que somente as ações condenatórias podem sofrer os efeitos da prescrição, na medida em que constituem o único mecanismo de proteção dos direitos subjetivos patrimoniais. É o exemplo das ações de cobrança, de execução ou de reparação de danos.


    Todavia, é certo e incontroverso que não se pode admitir, em nome da estabilidade e segurança das relações sociais e humanas, que os direitos subjetivos sejam exercitados indefinidamente, funcionando como uma espécie de espada de Dâmocles sobre aquele a quem se dirige a pretensão.

    Não se pode, concretamente, tolerar que o titular de um direito subjetivo o utilize como forma de chantagem, de ameaça, indefinidamente, contra outrem.
    Relaciona-se a prescrição, obviamente, com os direitos subjetivos patrimoniais, em face da possibilidade de sua violação. Não se olvide que os direitos subjetivos extra-patrimoniais (como, por exemplo, a honra e a privacidade) são imprescritíveis, não havendo prazo para que sejam exigidos. Ilustrativamente, não há prazo para se exigir a cessação de uma violação à privacidade de alguém, mas há prazo para que se pretenda uma reparação pecuniária pelo dano sofrido.
    Nesse desenho estrutural, surge a prescrição para delimitar um lapso temporal, a fim de que sejam exercitadas as pretensões decorrentes da titularidade de determinados direitos subjetivos patrimoniais pelo seu respectivo titular.”(Grifamos)

  • .......

     

    ITEM – ERRADO - Segundo os professores Nelson Rosenvald e Cristiano Chaves (in Curso de direito civil: parte geral e LINDB, volume 1. 13ª Ed. São Paulo: Atlas, 2015. Págs. 617, 618, 644 e 645):

     

    “A decadência está atrelada, fundamentalmente, aos direitos potestativos. É que sendo exercidos através de mera manifestação de vontade do próprio titular, independendo da submissão de terceiros, inadmitem os direitos potestativos violação e, via de consequência, não trazem consigo pretensão (típica dos direitos subjetivos – que, por isso, submetem-se a prazos prescricionais).

     

    Ora, em se tratando de um direito potestativo – e, por conseguinte, cujos efeitos podem ser obtidos diretamente pela manifestação de vontade do titular – não se pode falar em prescrição (que, por sua vez, é a perda da pretensão de exigir de alguém um comportamento). O exercício dos direitos potestativos depende, tão só, da vontade de seu próprio titular.

     

    A partir de tais ideias, já se pode asseverar que a decadência é a perda do próprio direito (potestativo) pelo seu não exercício em determinado prazo, quando a lei estabelecer lapso temporal para tanto.

  • PRESCRIÇÃO: Refere-se a direitos subjetivos patrimoniais relativos (exercidos contra pessoa determinada). 

     

    Portanto, as pretensões relativas a direitos subjetivos não patrimoniais e absolutos ("erga omnes") são, como regra, imprescritíveis. Ex. direitos da personalidade.

     

    DECADÊNCIA: Atinge direitos potestativos com prazo, sujeitando alguém à realização de algum comportamento.

     

    Portanto, os direitos potestativos sem prazo para o seu exercício não se sujeitam à decadência. Ex. direito de requerer o divórcio.

  • TEMA: PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA

    Qual a diferença?

    Manual de Direito Civil - Volume Único, 5.ª edição

    É antiga a máxima jurídica segundo a qual o exercício de um direito não pode ficar pendente de forma indefinida no tempo. O titular deve exercê-lo dentro de um determinado prazo, pois o direito não socorre aqueles que dormem. Com fundamento na pacificação social, na certeza e na segurança da ordem jurídica é que surge a matéria da prescrição e da decadência. Pode-se ainda afirmar que a prescrição e a decadência estão fundadas em uma espécie de boa-fé do próprio legislador ou do sistema jurídico.

    Nesse sentido, conforme ensina Miguel Reale, na exposição de motivos do Código Civil de 2002, um dos principais baluartes na atual codificação é o princípio da operabilidade, primeiramente em um sentido de simplicidade, pelo qual se busca facilitar o estudo dos institutos jurídicos privados.

    Tal princípio pode ser flagrantemente percebido pelo tratamento dado pela codificação vigente tanto à prescrição quanto à decadência, particularmente pela facilitação de visualização dos institutos. O Código Civil em vigor traz um tratamento diferenciado quanto a tais conceitos: a prescrição consta dos seus arts. 189 a 206, a decadência, dos arts. 207 a 211. Aliás, os prazos de prescrição estão concentrados em dois artigos do Código Civil: arts. 205 e 206. Os demais prazos, encontrados em outros dispositivos da atual codificação, são, pelo menos em regra, todos decadenciais.

    Além disso, nota-se que os prazos de prescrição são todos em anos. Por outra via, os prazos de decadência podem ser em dias, meses, ano e dia ou também em anos. Em suma, se surgiu um prazo que não seja em anos, com certeza, será decadencial.

    Mas não é só. Como a matéria era demais confusa na vigência do Código Civil de 1916, visando esclarecer o assunto, Agnelo Amorim Filho concebeu um artigo histórico, em que associou os prazos prescricionais e decadenciais a ações correspondentes, buscando também quais seriam as ações imprescritíveis.177

    Esse brilhante professor paraibano associou a prescrição às ações condenatórias, ou seja, àquelas ações relacionadas com direitos subjetivos, próprio das pretensões pessoais. Desse modo, a prescrição mantém relação com deveres, obrigações e com a responsabilidade decorrente da inobservância das regras ditadas pelas partes ou pela ordem jurídica.

    Por outro lado, a decadência está associada a direitos potestativos e às ações constitutivas, sejam elas positivas ou negativas. As ações anulatórias de atos e negócios jurídicos, logicamente, têm essa última natureza. A decadência, portanto, tem relação com um estado de sujeição, próprio dos direitos potestativos. Didaticamente, é certo que o direito potestativo, por se contrapor a um estado de sujeição, é aquele que encurrala a outra parte, que não tem saída.

  • Só uma observação... Aqui, por ser resolução de questões, as respostas deveriam ser sempre diretas e objetivas, se atendo a identificar o erro ou acerto da questão. Aprofundamento de conteúdo, explicações extensas, é melhor voltar no próprio material de estudo. Mas é apenas uma observação.
  • A PRESCRICAO extingue direito subjetivo patrimonial. 

    A DECADENCIA extingue direitos potestativos.

  • Apenas para corroborar o comentário do  colega Gutemberg Gomes:

     

    "No entendimento de Paulo Nader, a aptidão que o direito subjetivo oferece ao seu titular de recorrer à via judicial recebe o nome de “pretensão”, a qual, segundo o artigo 189 do Código Civil, nasce com a violação do direito correspondente e se extingue por meio da prescrição, conforme os prazos dos artigos 205 e 206."

     

    https://viniciusverissimo.jusbrasil.com.br/artigos/387772681/consideracoes-sobre-o-conceito-de-direito-subjetivo-e-sua-relacao-com-o-direito-de-acao

  • Gabarito: ERRADO 

    Complementando:

    Prescrição                                                                                                                      Decadência                                                                                   

    ________________________________________________________________________________________________________________

         perde-se o direito à ação para pleiteá-lo e,                                                  perde-se o próprio direito material, por não se                       portanto, não se consegue exercer o direito                                              ter utilizado tempestivamente da via judicial                                                  material                                                                                    adequada para pleiteá-lo             

    _______________________________________________________________________________________________________________                                                    

    tem origem na lei                                                                                            tem origem na lei ou no negócio jurídico         

    ______________________________________________________________________________________________________________                                     

     é renunciável espressa ou tacitamente, e só                                                 é irrenunciável, quando fixada em lei                                     valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro,                                                 (É nula a renúncia à decadência fixada em lei.)           

    ________________________________________________________________________________________________________________                          

    abrange, via de regra, direitos patrimoniais;                                              abrange direitos patrimoniais e não patrimoniais.         

    ________________________________________________________________________________________________________________                         

    é passivel de impedimento, suspensão e                                                          Salvo disposição legal em contrário, não se                                         interrupção.                                                                             aplicam à decadência as normas que impedem,                                                                                                                               suspendem ou interrompem a prescrição.
        


    FONTE: Estratégia Concursos

  • Não entendo o Cespe. Fazendo questões do Cespe a gente percebe que "afirmativa incompleta não é afirmativa errada". A decadência exclui tanto direitos patrimoniais como extrapatrimoniais. A prescrição que se reduz apenas aos direitos patrimoniais. A famosa: QUESTÃO CORINGA. Pode ser tanto uma coisa, quanto outra.

  • PRECRIÇÃO É DIREITO SUBJETIVO, DECADÊNCIA É DIREITO POSTESTATIVO

  • A prescrição 

    é só de direitos subjetivos patrimoniais 

    e relativos, ou seja, nem todo direito subjetivo prescreve. Não prescrevem 

    os direitos subjetivos extrapatrimoniais e absolutos.

    Toda 

    decadência é um direito potestativo, mas nem todo direito potestativo 

    submete-se à decadência, porque aqueles que não possuem prazo prescrito em lei 

    não podem decair.

  • E desde quando um direito potestativo não é subjetivo?! o segundo é gênero e o primeiro, espécie.

  • A prescrição atinge a pretensão de direito subjetivo. ( é a faculdade que o

    ordenamento reconhece a alguém de exigir de outrem determinado

    comportamento. )

    A decadência atinge direitos potestativos. (direito que não admite contestações) 

  • CONCEITO CESPE   PRESCRIÇÃO     Q545694

     A decadência é a perda do direito material, ao passo que a prescrição é a perda do direito de ação, o qual surge a partir da violação do direito material 

    1- PRE - scrição = extingue a  PRE – TENSÃO.

             ATINGE O DIREITO DE AÇÃO.

    A prescrição atinge o direito subjetivo patrimonial

    Começa a correr com a VIOLAÇÃO

    2-  DECADÊNCIA   =     extingue o  Direito POTESTATIVO  (subjetivo).    

    ATINGE O DIREITO MATERIAL. 

    COMEÇA A CORRER quando o DIREITO NASCE

    PRESCRIÇÃO    =     PRETENSÃO

    DECADÊNCIA     =          POTESTATIVO

  • Errado, prescrição.

    LoreDamasceno.

  • Errado, prescrição.

    LoreDamasceno.

  • GAB: E

    Perda do direito material => Decadência

    Perda do direito subjetivo => Prescrição

  • Art. 189. Violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela prescrição, nos prazos a que aludem os arts. 205 e 206.


ID
1637092
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca da prescrição, da decadência, das obrigações e da responsabilidade civil, julgue o item que se segue.


O autor de ato ilícito que resulte em obrigações é considerado em mora a partir do momento em que pratica o ato.

Alternativas
Comentários
  • CC, Art. 398. Nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera-se o devedor em mora, desde que o praticou.

  • Gabarito CERTO

     

    Conforme previsão no CC:

    Art. 398. Nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera-se o devedor em mora, desde que o praticou

    bons estudos
  • É interessante não apenas decorar o artigo legal, mas compreender sobre o que se trata a questão.

    A mora se constitui desde a prática do ato ilícito porque este é exatamente o momento em que nasce a relação jurídica obrigacional. Vale dizer, o dever de indenizar por lesões que gerem danos morais, é criado no instante em que a conduta causadora destas lesões se realiza.
  • Mora irregular ou presumida: ex_ em um acidente de trânsito , o agente e considerado "em mora" desde a prática do ato.

  • Portanto, lembrar do seguinte:


    Súmula 54-STJ: "Os juros moratórios fluem a partir do evento danoso, em caso de responsabilidade extracontratual."

  • Gabarito: CERTO

    Em se tratando de hipótese de obrigação decorrente de ato ilícito, considera-se desnecessária a interpelação para que haja juros de mora do devedor, incidindo desde a data do evento danoso. 

    Trata-se de hipótese de mora presumida, na conformidade com o preconizado no art. 398, CC, com o devido apoio da Súmula 54/STJ: "Os juros moratórios fluem a partir do evento danoso, em caso de responsabilidade extracontratual".


  • MORA> EVENTO DANOSO

     

    CORREÇÃO MONETÁRIA: DO ARBITRAMENTO

  • Código Civil:


    Art. 398. Nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera-se o devedor em mora, desde que o praticou.      

    Súmula 54 do STJ:

    Os juros moratórios fluem a partir do evento danoso, em caso de responsabilidade extracontratual.

    O autor de ato ilícito que resulte em obrigações é considerado em mora a partir do momento em que pratica o ato.

    Gabarito – CERTO.

  • cuidado com questões desse tipo: Q801848

  • Gabarito: Certo

     

    Atenção para a diferença entre os dois artigos a seguir (o Cespe já cobrou a literalidade de ambos):

     

    Art. 390. Nas obrigações negativas o devedor é havido por INADIMPLENTE desde o dia em que executou o ato de que se devia abster.

     

    Art. 398. Nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera-se o devedor em MORA, desde que o praticou

  • Segundo Cristiano Chaves, 

    "A única forma de obrigação ilíquida que aceita mora ex re é a obrigação proveniente de ato ilícito, que ainda gera solidariedade entre oe eventuais coautores, na forma do art. 942, pu CC."

     

    "Art. 942. Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam sujeitos à reparação do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos responderão solidariamente pela reparação.

    Parágrafo único. São solidariamente responsáveis com os autores os co-autores e as pessoas designadas no art. 932."

     

  • Termo inicial dos JUROS MORATÓRIO (para os danos moral e material):

     

    1) Responsabilidade extracontratual: a partir do evento danoso (art. 398 do CC e Súmula 54 do STJ);

     

    2) Responsabilidade contratual:

     

    2.1) Líquida (mora ex re): a partir do vencimento (397)

     

    2.2) Ilíquida (mora ex persona): a partir da citação (397, p.u. e 405)

     

    3) Indenização de desaparecidos políticos: a partir da citação, pois não deriva de ato ilícito, mas sim de fato político da Lei 9.140/95 (em outras palavras, é a regra da responsabilidade extracontratual em que o termo inicial se aplica a regra da responsabilidade contratual) EDcl no REsp 734.234/RJ, j.16/05/2006, DJ 02/08/2006

     

    __________________

     

    Termo inicial da CORREÇÃO MONETÁRIA:

     

     

    Dano moral: a partir da decisão judicial (Súmula 362 do STJ)

     

    Dano material: a partir do efetivo prejuízo (Súmula 43 do STJ)

     

    Aplica-se um raciocínio lógico para saber o termo inicial: 

     

    1) Para o dano moral: como corrigir monetariamente um valor que não se sabe ainda? Quando esse valor é sabido?

     

                Resposta: o valor só é conhecido a partir da decisão que o fixar;

     

    2) Para o dano material: a partir de quando o prejudicado deixou de ter à sua disposição o valor que gastou com despesas médicas, reparos dos veículos etc.?

     

                 Resposta: A partir do momento em que ele efetuou o pagamento dessas despesas. Se desde essa data ele não tem mais esse dinheiro, a partir dessa data deve incidir a correção monetária, para preservar o real valor da grana quando ele for ressarcido.

     

     

    Fonte: http://www.dizerodireito.com.br/2013/07/termo-inicial-dos-juros-de-mora-e-da.html

  • RESOLUÇÃO:

    O autor de ato ilícito encontra-se em mora desde o momento em que praticou o ato danoso.

    Resposta: CORRETA


ID
1637095
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca da prescrição, da decadência, das obrigações e da responsabilidade civil, julgue o item que se segue.


As pessoas responsáveis pelo incapaz respondem pelos prejuízos por ele causados, salvo quando não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes para tal, situação em que o incapaz deverá responder pelos prejuízos causados

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO.


    É o que dispõe o art. 928 do CC/2002:


    Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.

    Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser eqüitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem.


  • CORRETO.


    Art. 928 do CC: O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.

  • O item está INCOMPLETO, porém, não quer dizer que esteja errado!
    Gab: CERTO!

  • Não entendi por que estaria incompleto, colega.

  • Está incompleto pelo que dispõe o parágrafo único do art. 928: A indenização prevista neste artigo, que deverá ser eqüitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem.



  • Complementando os comentários dos colegas, trago-lhes um esqueminha que já me ajudou bastante em várias questões sobre o assunto de responsabilização dos pais em relação a dano causado por filho.

    * Se os pais TÊM condições de arcar com os prejuízos: os PAIS responderão diretamente e objetivamente.
    * Se os pais NÃO TÊM condições de arcar com os prejuízos: o FILHO responderá pelos prejuízos subsidiariamente e equitativamente.
    * Se o filho foi emancipado voluntariamente pelo pai: PAIS e FILHO responderão solidariamente pela totalidade dos prejuízos.
  • GABARITO: CORRETO.

    Art. 928 do CC: O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.

    O incapaz responde pelos prejuízos causados a outrem, caso seus responsáveis não tiverem a obrigação de fazê-lo ou não dispuserem dos meios suficientes, o incapaz responde pela indenização na força de seus próprios bens. 
    Se os pais não tiverem patrimônio suficiente para reparar o dano, mas o incapaz tem, este responderá, civilmente, por equidade.

  • O incapaz não deverá, pois pode ser que a indenização o prive do necessário. Então ele poderá, desde que não o prive do necessário. 

    Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.

    Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser eqüitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem.


  • Os pais de portador de esquizofrenia paranoide que seja solteiro, maior de idade e more sozinho, têm responsabilidade civil pelos danos causados durante os recorrentes surtos agressivos de seu filho, no caso em que eles, plenamente cientes dessa situação, tenham sido omissos na adoção de quaisquer medidas com o propósito de evitar a repetição desses fatos, deixando de tomar qualquer atitude para interditá-lo ou mantê-lo sob sua guarda e companhia.STJ.4ª Turma.REsp 1.101.324-RJ,Rel. Min. Antonio Carlos Ferreira, julgado em 13/10/2015 (Info 573).


  • As pessoas responsáveis pelo incapaz respondem pelos prejuízos por ele causados, salvo quando não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes para tal, situação em que o incapaz deverá responder pelos prejuízos causados

    Código Civil:

    Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.

    Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser eqüitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem.

    O incapaz responderá quando as pessoas por ele responsáveis não tiverem patrimônio suficiente ou não tiverem a obrigação de fazê-lo. Diante disso, o incapaz responderá pelos prejuízos que causar.

    Enunciado 39 da I Jornada de Direito Civil:

    39 – Art. 928: a impossibilidade de privação do necessário à pessoa, prevista no art. 928, traduz um dever de indenização eqüitativa, informado pelo princípio constitucional da proteção à dignidade da pessoa humana. Como conseqüência, também os pais, tutores e curadores serão beneficiados pelo limite humanitário do dever de indenizar, de modo que a passagem ao patrimônio do incapaz se dará não quando esgotados todos os recursos do responsável, mas se reduzidos estes ao montante necessário à manutenção de sua dignidade.

    Gabarito – CERTO.


    Resposta: CERTO

  • art. 928 do Código Cívil.

    O incapaz responde pelos prejuizos que causar, se as pessoas por ele responsáveis nao tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de mios suficientes.

    Dessa forma, a responsabilidade do incapaz é subsidiária, de forma que deverá arcar com o prejuizo caso os responsaveis não tenham obrigação por isso, ou casos os responsáaveis sejam insolventes.

  • CC, art. 928: "O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes". 

     

    Parágrafo único. "A indenização prevista neste artigo, que deverá ser equitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem". 

     

  • Já vi essa assertiva 1 milhões de vezes nas provas da FCC. Na CESPE não é tão frequente, mas na FCC: MEU DEUS!

     

    É muito bom o comentário da Amanda Telles, o mais curtido.

     

    Vida longa à democracia, C.H.

  • Amanda Teles

    26 de Setembro de 2015, às 21h28

    Útil (146)

    Complementando os comentários dos colegas, trago-lhes um esqueminha que já me ajudou bastante em várias questões sobre o assunto de responsabilização dos pais em relação a dano causado por filho.

     

    * Se os pais TÊM condições de arcar com os prejuízos: os PAIS responderão diretamente e objetivamente.
    * Se os pais NÃO TÊM condições de arcar com os prejuízos: o FILHO responderá pelos prejuízos subsidiariamente equitativamente.
    * Se o filho foi emancipado voluntariamente pelo pai: PAIS e FILHO responderão solidariamente pela totalidade dos prejuízos.

  • Colaciono jurisprudência mais recente a respeito do tema:


    "Resumo do julgado

    A responsabilidade civil do incapaz pela reparação dos danos é subsidiária, condicional, mitigada e equitativa.

    Os incapazes (ex: filhos menores), quando praticarem atos que causem prejuízos, terão responsabilidade subsidiária, condicional, mitigada e equitativa, nos termos do art. 928 do CC.

    Subsidiária: porque apenas ocorrerá quando os seus genitores não tiverem meios para ressarcir a vítima.

    Condicional e mitigada: porque não poderá ultrapassar o limite humanitário do patrimônio mínimo do infante.

    Equitativa: tendo em vista que a indenização deverá ser equânime, sem a privação do mínimo necessário para a sobrevivência digna do incapaz.

    A responsabilidade dos pais dos filhos menores será substitutiva, exclusiva e não solidária.

    STJ. 4ª Turma. REsp 1436401-MG, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 2/2/2017 (Info 599)."


    Fonte: Dizer o Direito.

  • A regra é que o incapaz responde pelos prejuízos causados na medida do seu patrimônio - art. 928 - a questão inverteu a regra. A exceção virou regra e a regra exceção.

    De acordo com o 931 do CC, "são também responsáveis pela reparação civil", independente de culpa - art. 933 - os pais, dos filhos menores sob sua autoridade e companhia e o tutor e curador.]

    Seguindo ainda o artigo 942, parágrafo primeiro do CC, a responsabilidade é solidária. 

    Tranquilamente não há que se falar que a regra é que os responsáveis respondem pelo prejuízo, salvo "alguma coisa". Pois isso seria tornar a exceção regra e a regra exceção.

    A meu juízo, questão mal formulada e nula.

     

  • GABARITO: CERTO

    Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.

    Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser eqüitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem.

  • Caso os responsáveis pelo incapaz não tenham meios para indenizar ou não tenham a obrigação de fazê-lo, deverá o incapaz arcar com a indenização, que será fixada de forma equitativa.

  • O certo não seria que o incapaz "poderá" ao invés de "deverá"? E se ele não tiver condições, e se isso privar sua sobrevivência?

  • Complicado esse "deverá" à luz da responsabilidade subsidiária, condicional, mitigada e equitativa do incapaz.


ID
1637098
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca da prescrição, da decadência, das obrigações e da responsabilidade civil, julgue o item que se segue.


A prescrição serve, a um só tempo, para extinguir situações jurídicas e para consolidar relações que se prolonguem no tempo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO.


    A assertiva exige o conhecimento de duas vertentes da prescrição: prescrição aquisitiva e prescrição extintiva.


    "Dessa modo, convém ressaltar que a prescrição tem de ser compreendida a partir de uma dualidade conceitual, servindo, a um só tempo, para extinguir situações jurídicas (prescrição extintiva) e para consolidar relações que se protraem, se perpetuam, no tempo (prescrição aquisitiva)."

    Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald, 2013, v. 1, p. 742.


    Ademais, "No direito brasileiro, a prescrição aquisitiva foi tratada com o nomen juris de usucapião, enquanto a expressão vocabular prescrição ficou restrita para a prescrição extintiva (também chamada de prescrição liberatória). A importação da observação é para fixar que se aplicam ao instituto da usucapião (isto é, da prescrição aquisitiva) as regras legais da prescrição extintiva, como, por exemplo, as hipóteses de suspensão e de interrupção do prazo prescricional, obstando a aquisição da propriedade em tais circunstâncias."

    Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald, 2013, v. 1, p. 742.



  • É a prescrição aquisitiva e extintiva.

  • GABARITO: CERTO.

    O decurso do tempo, aliado a inércia do titular do direito, faz com que se extingam determinadas situações jurídicas, consolidando outras relações que se prolongaram no tempo. Prescrição é a perda da pretensão de reparação do direito violado em virtude da inércia de seu titular no prazo previsto em lei.

    Ex.: o credor de uma dívida em dinheiro, que não recebeu o que lhe é devido, tem o direito de ajuizar uma ação para cobrar esta dívida. Mas se ele deixa de ajuizar a ação cabível, após certo tempo, perde o direito de fazê-lo (extingue determinada situação jurídica), consolidando-se outra situação contrária a seus interesses, mas que estavam se prolongando no tempo por sua própria culpa ou desídia.

  • CERTO 

    PRESCRIÇÃO

    Perda de uma pretensão.

    Direitos subjetivos, patrimoniais e relativos.

    Interesse meramente particular.

    DECADÊNCIA

    Perda de um direito que não foi exercido no tempo previsto.

    Direitos potestativos com prazo previsto para o seu exercício.

    Interesse público subjacente.


  • A prescrição serve, a um só tempo, para extinguir situações jurídicas e para consolidar relações que se prolonguem no tempo.

    Código Civil:

    Art. 189. Violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela prescrição, nos prazos a que aludem os arts. 205 e 206.

    Violado um direito, nasce para o seu titular uma pretensão, que pode se extinguir pela prescrição.

    Se o titular do direito permanece inerte, extingue-se a pretensão, ou seja, extingue-se a situação jurídica e é chamada de prescrição extintiva.

    Porém, diante, também, da inércia do titular de um direito, consolidam-se relações que se prolongaram no tempo, e é a chamada prescrição aquisitiva (ou usucapião).


    Gabarito - CERTO. 

  • A prescrição serve, a um só tempo, para extinguir situações jurídicas e para consolidar relações que se prolonguem no tempo.

    Código Civil:

    Art. 189. Violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela prescrição, nos prazos a que aludem os arts. 205 e 206.

    Violado um direito, nasce para o seu titular uma pretensão, que pode se extinguir pela prescrição.

    Se o titular do direito permanece inerte, extingue-se a pretensão, ou seja, extingue-se a situação jurídica e é chamada de prescrição extintiva.

    Porém, diante, também, da inércia do titular de um direito, consolidam-se relações que se prolongaram no tempo, e é a chamada prescrição aquisitiva (ou usucapião).


    Gabarito - CERTO. 

  • Só lembrar do usucapião que causa uma prescrição aquisitiva de propriedade e da prescrição do prazo de indenização que se passar do tempo perde-se o direito da pretensão à indenização.

  • CERTO

    A prescrição serve, a um só tempo!!

    Prescrição Extintiva: para extinguir situações jurídicas , aqueles descritos na finalzinho da parte geral  do CC.

    Prescrição Aquisitiva: para consolidar relações que se prolonguem no tempo, ex. usucapião 

     

  • Legal essa questão. Traz a noção de que a prescrição pode ser extintitva de direito ou até mesmo aquisitiva de direito.

     

    A prescrição extintiva ocorre com a inércia do titular de uma pretensão jurídica.

     

    A prescrição aquisitiva ocorre no caso da usucapião.

     

     

    Vida longa à democracia, C.H.

  • a um só tempo?

  • Prezada Larissa Nunes,

    Sim, a um só tempo. Imagine uma dívida que prescreve. Com a prescrição, extinguiu-se a situação jurídica ativa do credor e, ao mesmo tempo, consolidou-se a relação de igualdade entre credor e devedor, já que agora já não há mais o desequilíbrio de um dever para o outro.

  • Li umas 3 vezes - consolidar -> certo.

    Gab. correto.

    LoreDamasceno, seja forte e corajosa.

  • Os PDFs do estratégia de civil estão complicados. Colocaram a assertiva como errada.

  • Discordo do gabarito.

    A prescrição retira a proteção jurídica, todavia não extingue a situação jurídica.

    Desta forma, caso o devedor venha a honrar uma dívida prescrita, estaria errado vir a receber?

  • O fluir do tempo repercute nas relações jurídicas, tanto pode ser extintiva, a teor do artigo 189 do Código Civil: “Violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela prescrição, nos prazos a que aludem os arts. 205 e 206”. De outro modo a prescrição pode ser aquisitiva de direito como por exemplo a usucapião .,

    Fonte: GRAN


ID
1637101
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

No que concerne aos princípios processuais e à jurisdição, julgue o item que se segue.


O processo de execução, cujo objetivo consiste em dar efetividade a um provimento judicial de mérito, é uma espécie do gênero processo de conhecimento.

Alternativas
Comentários
  • "O processo de execução, cujo objetivo consiste em dar efetividade a um provimento judicial de mérito [...]" - Assertiva incorreta

    A bem da verdade, um provimento judicial de mérito será satisfeito através de fase de cumprimento de sentença. Assim, o processo de execução é o instrumento adequado para a satisfação de obrigação materializada em título executivo extrajudicial.


  • Não há relação de gênero e espécie, porém autonomia. Acresce-se: “TRF-2 - APELAÇÃO CIVEL. AC 200051010240390 RJ 2000.51.01.024039-0 (TRF-2).

    Data de publicação: 09/09/2003.

    Ementa: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. FGTS. ÍNDICES CONCEDIDOS DE ACORDO COM O ENTENDIMENTO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. PRATICA DE ATO DO PROCESSO DE EXECUÇÃO NO PROCESSO DE CONHECIMENTO. IMPOSSIBILIDADE. - Embargos de declaração opostos por Joaquim Antônio Candeias Junior e outros, em face do acordão que negou provimento ao recurso do mesmo e que negou provimento ao recurso da Caixa Econômica Federal, alegando omissão deste Colegiado, mencionando que a decisão atacada não fez qualquer referência aos índices pleiteados na exordial e na apelação, bem como não mencionou nada no que se refere ao modo de liberação dos valores das contas do FGTS dos embargados que já tiveram o seu contrato de trabalho rescindido e que já sacaram os depósitos do FGTS, bem com a questão do saque de parcelas a serem depositadas relativamente aos embargantes que ainda continuam trabalhando. - Os índices pleiteados pela parte autora e que a mesma faz jus são os mesmos dispostos na sentença monocrática, a saber, 42,72% - janeiro/89, 44,80% - abril/90 e 13,90% - março/91, de acordo com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça. - A parte não pode ser compelida a praticar um ato próprio do processo de execução, no processo de conhecimento, pois as normas que regem o processo são normas de ordem pública, devem ser respeitadas sob pena de ferir o princípio da legalidade. - Embargos de declaração improvidos.”


  • A simples localização topográfica dos processos de conhecimento no livro I do CPC/73 e do processo de execução no livro II já demonstram que se tratam de processos distintos, sendo o processo de execução destinado a satisfação de obrigações consubstanciadas em um título executivo, nos termos do art. 580 do CPC/73:

    Art. 580.  A execução pode ser instaurada caso o devedor não satisfaça a obrigação certa, líquida e exigível, consubstanciada em título executivo. (Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006).

  • Entendo que a primeira parte também contém erro, haja vista que pode haver execução em caso de provimento judicial sem mérito também. Como exemplo a execução de honorários sucumbenciais.

  • GAB: ERRADO

    O processo de Execução não é espécie do gênero do processo de conhecimento, sendo estes processos distintos.

    Há 3 tipos/classificações de ação:

    1 - Ação de Conhecimento (Declaratória, Constitutiva e Condentatória); é a qual se pretende obter um pronunciamento de uma sentença que declare entre as partes quem tem ou não razão. Pretende-se, assim, "conhecer" o direito. Divide-se em * meramente declaratória; * constitutiva e * condenatória, de acordo com o tipo de sentença pretendida pelo demandante, ou tipo de "pedido". Esta é, porém, uma classificação das sentenças de mérito e não propriamente uma classificação das ações.

    2 - Ação de Execução: é aquela em que se pretende do Estado que realize atos através dos quais se exteriorize a atuação da sanção dada na Sentença. Assim, sob o impulso dessa ação, o órgão jurisdicional põe suas "mãos" no patrimônio do devedor e satisfaz o direito do credor com os bens que ali se encontrarem. Pretende-se, assim, uma "execução" para a satisfação da dívida do credor.

    3 - Ação Cautelar: busca-se obter providências urgentes e provisórias, tendentes a assegurar os efeitos de uma providência principal, em perigo por eventual demora.

  • A partir da entrada em vigor da Lei nº 11.232/05, a lei processual foi alterada a fim de unir, no mesmo processo, as fases de conhecimento e de execução, que antes eram processadas em separado. Passou-se a falar em "processo sincrético" ou em "sincretismo processual". Deste modo, atualmente não é mais correto se falar em "processo de conhecimento" e em "processo de execução", etapas estas que passaram a ser denominadas "fase de conhecimento" e "fase de execução". Essa é a razão pela qual a afirmativa está incorreta: apesar de o 'processo' de execução ter por objetivo tornar efetivo o provimento jurisdicional de mérito, não constitui uma espécie do gênero 'processo' de conhecimento, mas apenas uma das fases do processo.

    Afirmativa incorreta.
  • Gab: ERRADA

    Ação

     classificação quanto ao processo divide-se em: 

    - conhecimento

    - execução

    - cautelar 

  • ERRADO. O processo de execução é uma das FASES do chamado processo sincrético, e não uma espécie do gênero processo de conhecimento.

  • Errado.
    Assertiva: "O processo de execução, cujo objetivo consiste em dar efetividade a um provimento judicial de mérito, é uma espécie do gênero processo de conhecimento".

    Comentários: A primeira parte da assertiva ("O processo de execução, cujo objetivo consiste em dar efetividade a um provimento judicial de mérito, (...)") está correta. No processo de execução, não se pede ao juiz que declare quem tem razão, pois isso já foi declarado no processo de conhecimento, mas que determine medidas concretas tendentes a obter a satisfação do titular do direito, consubstanciado em um título executivo. No processo de conhecimento, portanto, o que se pede ao juiz é que declare o direito e decida quem tem razão, por meio de uma sentença de mérito. Assim sendo, a segunda parte da assertiva ("(...) é uma espécie do gênero processo de conhecimento") está errada, pois que, como se vê, o processo de execução e o processo de conhecimento são processos distintos.

    Acrescenta-se, nas palavras de Marcus Vinicius Rios Gonçalves, in Novo Curso de Direito Processual Civil, 2014: "Também na execução, desde que preenchidas as condições, o juiz dará uma resposta ao pedido, uma resposta de mérito. Porém, como o que se postula não é a declaração de quem tem o direito, a resposta não virá sob a forma de sentença, mas como a determinação da prática de atos satisfativos. Portanto, a sentença de mérito é só uma espécie de resposta de mérito, pois esta abrange a prática de atos satisfativos. Por isso que as execuções são também ações".


  • GABARITO: ERRADO


    Adotando o critério de crise jurídica, a tutela jurisdicional será de conhecimento (meramente declaratória, constitutiva, condenatória), executiva e cautelar. Ou seja, há 3 espécies de buscar a proteção do Estado quando provocado através de processo gerado em razão da lesão ou ameaça de lesão a um direito material.


    Fonte: NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de direito processual civil. 7ª ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.

  • Doí quando agente erra uma questão dessa ...por falta de atenção!

    Mas onde não podemos errar é na hora da prova!

    Avante Guerreiros...Deus é conosco!

  • COMENTÁRIO DA PROFESSORA DO QC:

     

    A partir da entrada em vigor da Lei nº 11.232/05, a lei processual foi alterada a fim de unir, no mesmo processo, as fases de conhecimento e de execução, que antes eram processadas em separado. Passou-se a falar em "processo sincrético" ou em "sincretismo processual". Deste modo, atualmente não é mais correto se falar em "processo de conhecimento" e em "processo de execução", etapas estas que passaram a ser denominadas "fase de conhecimento" e "fase de execução". Essa é a razão pela qual a afirmativa está incorreta: apesar de o 'processo' de execução ter por objetivo tornar efetivo o provimento jurisdicional de mérito, não constitui uma espécie do gênero 'processo' de conhecimento, mas apenas uma das fases do processo.

    Afirmativa incorreta.

  • A partir da entrada em vigor da Lei nº 11.232/05, a lei processual foi alterada a fim de unir, no mesmo processo, as fases de conhecimento e de execução, que antes eram processadas em separado. Passou-se a falar em "processo sincrético" ou em "sincretismo processual". Deste modo, atualmente não é mais correto se falar em "processo de conhecimento" e em "processo de execução", etapas estas que passaram a ser denominadas "fase de conhecimento" e "fase de execução". Essa é a razão pela qual a afirmativa está incorreta: apesar de o 'processo' de execução ter por objetivo tornar efetivo o provimento jurisdicional de mérito, não constitui uma espécie do gênero 'processo' de conhecimento, mas apenas uma das fases do processo.
     

  • Brother, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa


ID
1637104
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

No que concerne aos princípios processuais e à jurisdição, julgue o item que se segue.


A mitigação do contraditório e da ampla defesa, direitos constitucionalmente garantidos, é admitida em processos judiciais quando há prova inequívoca do direito do autor ou quando o juiz se convence da verossimilhança das alegações.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO.


    A questão aborda a antecipação dos efeitos da tutela (no que tange aos seus requisitos) e a sua relação com o devido processo legal.

    Compulsando o art. 273 do CPC/1973, verifica-se que a "prova inequívoca do direito do autor" e a "verossimilhança das alegações" não são requisitos alternativos (como estruturado no enunciado da prova), mas sim cumulativos.


    Art. 273. O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e: (Redação dada pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994)

    I - haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação; ou (Incluído pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994)

    II - fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório do réu. (Incluído pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994)


  • Acresce-se. tampouco há lesão à principiologia fundamental; o que há é espaçamento (lapso/interregno/interstício), limitação temporária e circunstancial, entre a concessão dum dado provimento jurisdicional urgente e o cumprimento a certos princípios magno-constitucionais. Veja-se: “TRF-2 - AGRAVO DE INSTRUMENTO. AG 103088 2002.02.01.040676-5 (TRF-2).

    Data de publicação: 26/08/2003.

    Ementa: PROCESSO CIVIL – AGRAVO DE INSTRUMENTO – BENEFÍCIO DE NATUREZA ASSISTENCIAL – CABIMENTO DA ANTECIPAÇÃO DA TUTELA. - A decisão recorrida antecipou os efeitos da tutela jurisdicional para determinar o pagamento à agravada do benefício assistencial previsto no art. 203 , V , da CRFB/88 c/c art. 20 da Lei 8.742 /93 que garantem um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família. - Quando a urgência indicar a necessidade de concessão imediata da tutela o juiz poderá fazê-lo “inaudita altera pars”,citando depois o réu, sem que isso constitua ofensa, mas sim limitação imanente do contraditório, que fica diferido.- Registre-se que entender em sentido diverso, seria o mesmo que negar direitos fundamentais como o acesso à justiça, o direito a uma tempestiva e eficaz prestação jurisdicional, bem como, em última análise, o próprio princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional. - Agravo de instrumento desprovido.”

  • Embora sejam decisões proferidas sem a oitiva da parte contrária, as liminares não ofendem o contraditório. Isso porque as liminares são mitigações do contraditório feitas com a finalidade de dotar de efetividade da prestação jurisdicional, mas elas não são inconstitucionais por serem precárias, já que podem ser revistas posteriormente, posto que provisórias.

  • Nos casos de cautelares e antecipações de tutela, especialmente nas liminares (quando são concedidas sem a oitiva das partes), não há mitigação dos princípios do contraditório e ampla defesa, uma vez que são mantidos em sua integralidade para a validade da decisão e sua posterior confirmação; ocorre tão somente o seu diferimento, postergação no tempo.

  • Não há mitigação do contraditório e da ampla defesa. Acontece que eles são diferidos, ou seja, acontecem após a concessão da tutela de urgência. Assim, são integrais e efetivos e não mitigados. 

  • Prova inequívoca está mais ligada ao direito líquido e certo de garantia fundamental, quanto o que não se diz mitigar ao contraditório e a ampla defesa não acontece em cautelares por fumaça do bom direito e perigo na demora em não ouvir a outra parte - "inaudita altera partes".

  • Art. 273. O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e: (Redação dada pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994) I - haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação; ou (Incluído pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994) II - fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório do réu. (Incluído pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994) FALTOU UM DOS INCISOS OBRIGATÓRIOS PARA MITIGAÇÃO!!!
  • Determina o art. 273, do CPC/73, que "o juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e: I - haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação; ou II - fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório do réu". Conforme se nota, a afirmativa trazida pela questão está equivocada por dois motivos: Primeiro porque para que o juiz antecipe os efeitos da tutela não basta que haja prova inequívoca do direito do autor ou que esteja convencido da verossimilhança das alegações: para tanto, ambos os requisitos indicados devem estar presentes. Segundo porque na antecipação dos efeitos da tutela não há mitigação (minimização) do princípio constitucional do contraditório: este é apenas adiado, diferido, sendo assegurado ao réu após a determinação da medida antecipatória.

    Afirmativa incorreta.
  • ainda em duvida sobre qual o real erro. E no chamado contraditorio inutil, em Daniel Amorim, tbm nao se pode dizer que ha mitigacao do contraditorio? ex: julgamento antecipadissimo da lide.


    porem, achei essa justificativa: Esses requisitos subsidiam as tutelas de caráter provisório, seja por causa do perigo de ineficácia da decisão tardia, seja pela probabilidade de haver o direito. Nesse tipo de tutela, não há mitigação do contraditório ou da ampla defesa, mas a concessão daquilo que foi requisitado pela parte em caráter temporário, para realização do contraditório e da ampla defesa em momento posterior. Estamos diante, nessa situação, do contraditório diferido, ou adiado. (fonte Estrategia concursos).


  • PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL, INEXISTÊNCIA DE RAZÕES QUE JUSTIFIQUEM A REFORMA DA DECISÃO. ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA EM AÇÃO RESCISÓRIA. REQUISITOS NÃO CONFIGURADOS. LIMINAR INDEFERIDA. RECURSO NÃO PROVIDO.

    1. A antecipação dos efeitos da tutela demanda a presença concomitante de verossimilhança das alegações e fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação, requisitos não verificados no caso concreto.

    2. A alegação de ofensa à coisa julgada, em cognição sumária, não é dotada da necessária verossimilhança, pois os julgados rescindendos aparentemente apenas complementam o título executivo judicial.

    3. São frágeis os argumentos que demonstrariam o fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação, requisito que nem sequer precisava ser avaliado porque afastada a verossimilhança das alegações.

    4. Agravo regimental não provido.

    STJ: 

    Processo:AgRg na AR 5333 DF 2014/0040160-9
    Relator(a):Ministro MOURA RIBEIRO
    Julgamento:13/05/2015
    Órgão Julgador:S2 - SEGUNDA SEÇÃO
    Publicação:DJe 19/05/2015


  • Anotação da aula do prof. Didier: 

    "A previsão de liminares é claramente uma mitigação do contraditório, mas para tutelar outro princípio, qual seja, da efetividade. Não são inconstitucionais porque estas decisões são provisórias, podem ser revistas depois, que se fundam normalmente em situação de perigo." 

  • A mitigação do contraditório e da ampla defesa, direitos constitucionalmente garantidos, é admitida em processos judiciais quando há prova inequívoca do direito do autor ou quando o juiz se convence da verossimilhança das alegações?

    TEMA: PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO.

    PODEMOS CONSIDERAR QUE O PRINCIPIO DO CONTRADITÓRIO E DERIVADO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL, APLICANDO-SE AO PROCESSO ADMNISTRATIVO. O PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO É VISTO COMO UMA CONSEQUÊNCIA  PARA QUE HAJA MAIS UM DEB ATE DEMOCRÁTICO, UMA MAIOR COOPERAÇÃO DAS PARTES NA SOLUÇÃO DO LITIGIO.

    EM RELAÇÃO A PERGUNTA, TEMOS QUE É VERDADEIRA A ASSERTIVA POIS O PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO PODE SER MITIGADO EM Q

  • Novo CPC: Art. 7o É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório. Art. 10.  O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício. Errada.

  • A assertiva está correta.


    Na antecipação dos efeitos da tutela não há mitigação do princípio constitucional
    do contraditório, ela é apenas inicialmente diferida, sendo assegurado o
    contraditório ao réu após a determinação da medida antecipatória. Veja o art. 9º,
    do NCPC, especialmente as exceções do parágrafo único:


    Art. 9º Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.


    Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica:


    I - à tutela provisória de urgência;
     

    II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III;
     

    III - à decisão prevista no art. 701.

     

    Prof. Ricardo Torques

  • Alex, também tive contato com esse material do Estratégia e acredito que ele tenha escrito errado. Pois ele diz que a assertiva está correta, mas na própria explicação da questão ele inicia com "Na antecipação dos efeitos da tutela não há mitigação do princípio constitucional do contraditório, ela é apenas inicialmente diferida..." Ou seja, ele se contradiz, o que leva a crer que a alternativa para ele também está errada.

  • Tem umas questões que são complicadas, no caso o contraditório não é mitigado porque o Juiz vai intimar a parte adversa sobre a liminar deferida, momento em que está poderá exercer o contraditório inclusive no que se refere a liminar.

  • O art. 9º do CPC/15 traz exceções ao contraditório, oportunidade em que será diferido/postecipado, ou seja, é exercido posteriormente. O erro está em afimar que houve mitigação.
    Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica:
    I - à tutela provisória de urgência;
    II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III;
    III - à decisão prevista no art. 701.

  • mitigação = minimização

  • A DIMINUIÇÃO do contraditório e da ampla defesa, direitos constitucionalmente garantidos, é admitida em processos judiciais quando há prova inequívoca do direito do autor ou quando o juiz se convence da verossimilhança das alegações. E

  • Gabarito - Errado.

     A mitigação do contraditório poderá ocorrer nas hipóteses do parágrafo único do art. 9º do CPC.

    Art. 9º Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.

    Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica:

    I - à tutela provisória de urgência;

    II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III;

    III - à decisão prevista no art. 701.


ID
1637107
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

No que concerne aos princípios processuais e à jurisdição, julgue o item que se segue.


Na jurisdição contenciosa, o Estado, em substituição às partes, resolve a lide submetida a sua apreciação, sendo inadmitida, após a instauração do processo contencioso, a composição entre as partes.

Alternativas
Comentários
  • Na jurisdição contenciosa, o Estado, em substituição às partes, resolve a lide submetida a sua apreciação, sendo inadmitida, após a instauração do processo contencioso, a composição entre as partes.

    A Composição (acordo, transação, conciliação) poderá ocorrer em qualquer fase do processo de conhecimento, sendo uma das hipóteses de extinção do processo com resolução de mérito:

    Art. 269. Haverá resolução de mérito:

    I - quando o juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor

    II - quando o réu reconhecer a procedência do pedido;

    III - quando as partes transigirem;

    IV - quando o juiz pronunciar a decadência ou a prescrição;

    V - quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ação.
  • A composição tem lugar, inclusive, após o trânsito em julgado. Asserção espúria. Veja-se: “TJ-PR - Agravo de Instrumento. AI 3095514 PR Agravo de Instrumento 0309551-4 (TJ-PR).

    Data de publicação: 09/12/2005.

    Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO - EFEITO ATIVO - AÇÃO DE COBRANÇA - PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO EXTRAJUDICIAL, APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO DO PROCESSO DE CONHECIMENTO - POSSIBILIDADE DE COMPOSIÇÃO DAS PARTES A QUALQUER TEMPO (ART. 125, INC. IV , CPC ) - PRESENÇA DOS REQUISITOS AUTORIZADORES - EXTINÇÃO DO PROCESSO COM JULGAMENTO DO MÉRITO (ART. 269 , INC. III , CPC )- RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. As partes podem, no curso da demanda, conciliar seus interesses, a qualquer tempo, devendo o Juiz, desde que presentes os requisitos, homologar o acordo firmado, extinguindo o processo com julgamento do mérito, nos termos do artigo 269 , inciso III , do Código de Processo Civil.”

  • Errado. A conciliação deve ser buscada a qualquer tempo, conforme comentários abaixo.

  • Errado, a composição é estimulada em vários momentos dentro do processo.

    ex: Art. 269. Haverá resolução de mérito:

          III - quando as partes transigirem

  • NOVO CPC

    Art. 139.  O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe:


    V - promover, A QUALQUER TEMPO, a autocomposição, preferencialmente com auxílio de conciliadores e mediadores judiciais;


    A palavra autocomposição aparece 20 vezes no novo CPC.

  • GAB: ERRADO

    No que pese aos conflitos jurisdicionais, em especial no que diz respeito à Jurisdição Contenciosa; a conciliação sempre será aceita, em qualquer momento do processo. Claro! Se as partes querem conciliar, para que continuar movimentando toda "máquina judiciária" para se chegar a uma decisão que já pode, desde então, ser resolvida de forma pacífica?! A conciliação é sempre vantajosa e por isso mesmo as portas estão sempre abertas para ela!

  • De fato, na jurisdição contenciosa, há a substituição da vontade das partes pela vontade do Estado-juiz, aplicando-se a lei como solução ao conflito de interesses apresentado. Porém, não há qualquer vedação à composição das partes depois de instaurado o processo. Ao contrário, a própria lei processual incentiva a solução pacífica do conflito a qualquer tempo, mesmo após a sentença.

    Afirmativa incorreta.
  • A questão já estava errada com o CPC/73, agora com o NCPC conseguiu ficar mais errada ainda rsss. O NCPC estimula a autocomposição a todo o tempo enquanto perdurar o processo, e esta deve sempre ser estimulada por advogados, defensores públicos, promotores....

  • Para os que não têm acesso ao comentário do professor do QC:

    "De fato, na jurisdição contenciosa, há a substituição da vontade das partes pela vontade do Estado-juiz, aplicando-se a lei como solução ao conflito de interesses apresentado. Porém, não há qualquer vedação à composição das partes depois de instaurado o processo. Ao contrário, a própria lei processual incentiva a solução pacífica do conflito a qualquer tempo, mesmo após a sentença."

    Afirmativa incorreta.

  • Art. 3º, §3º NCPC: A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial.

  • AUTOCOMPOSIÇÃO: BUSCA AMIGÁVEL ENTRE AS PARTES, SEM A IMPOSIÇÃO DE VONTADES DE UMA PARTE SOBRE A OUTRA.

    FORMAS:

    - TRANSAÇÃO= AMBAS AS PARTES RENUNCIAM A PARCELA DE SUAS PRETENSÕES

    - SUBMISSÃO= RECONHECIMENTO JURIDICO DO PEDIDO DO AUTOR PELO REU

    - RENUNCIA= DESISTENCIA DO AUTOR, QUE FOI LESADO, DE CONTINUAR NA BUSCA DA EFETIVAÇÃO DE SUA PRETENSÃO

  • Boa tarde;

     

    A conciliação, a mediação e  outros  métodos  de  solução  consensual  de  conflitos  deverão  ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial.

     

    Bons estudos

  • GAB.:Errado.

     

  • Na jurisdição contenciosa, o Estado, em substituição às partes, resolve a lide submetida a sua apreciação (V), sendo inadmitida, após a instauração do processo contencioso, a composição entre as partes (F).

  • ERRADO! A CONCILIAÇÃO É ADIMITIDA A QUALQUER TEMPO!

  • Solução consensual dos conflitos é prioridade.

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  • EU TBM!


ID
1637110
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Em relação a despachos, decisões interlocutórias e sentenças, julgue o item seguinte.


Considera-se decisão interlocutória a decisão judicial que, após a apresentação da contestação, concede liminar de antecipação de tutela em ação de obrigação de fazer coisa certa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO.


    Para responder a questão basta conhecer o texto do art. 162 do CPC/1973.


    Art. 162. Os atos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos.

    § 1º Sentença é o ato do juiz que implica alguma das situações previstas nos arts. 267 e 269 desta Lei. (Redação dada pelo Lei nº 11.232, de 2005)

    § 2o Decisão interlocutória é o ato pelo qual o juiz, no curso do processo, resolve questão incidente.

    § 3o São despachos todos os demais atos do juiz praticados no processo, de ofício ou a requerimento da parte, a cujo respeito a lei não estabelece outra forma.

    § 4o Os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista obrigatória, independem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando necessários. (Incluído pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994)


  • Acresce-se: “TJ-RS - Recurso Cível 71004917803 RS (TJ-RS).

    Data de publicação: 10/11/2014.

    Ementa: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. DECISÃO DE CONVERSÃO EM PERDAS E DANOS NA EXECUÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER É DE NATUREZA INTERLOCUTÓRIA, POIS NÃO PÕE FIM AO PROCESSO E SE LIMITA A RESOLVER QUESTÃO INCIDENTAL (ART. 162, § 2º DO CPC). INEXISTÊNCIA DE RECURSO PARA A HIPÓTESE. O RECURSO INOMINADO SÓ PODE SER OPOSTO CONTRA DECISÃO QUE EXTINGUE O FEITO. RECURSO NÃO CONHECIDO. (Recurso Cível Nº 71004917803, Terceira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Cleber Augusto Tonial, Julgado em 06/11/2014).”


  • C. E contra essa decisão interlocutória é cabível agravo de instrumento

  • Falar em liminar de tutela antecipada depois de ouvir o Réu é complicado.

  • questão correta meus nobres.. 
    decisão interlocutória né família, pois decide um incidente processual no curso do processo ! 

    Não é despacho porque tem caráter decisório, Não é sentença porque não decide com caráter definitivo
  • A decisão interlocutória é ato processual emanado da autoridade judiciária que resolve questão incidente.  Possui conteúdo decisório mas não resolve o mérito da causa e não encerra uma fase procedimental.

    Ex.: decisão saneadora, o pronunciamento que deixa de receber recurso, a decisão que antecipa a tutela pretendida. Por terem conteudo decisório, podem ser impugnadas por meio de Agravo, retido ou de instrumento. 
  • O Cespe tem mania de colocar uma situação específica para confundir os candidatos, como nesse caso em que afirma: "decisão interlocutória a decisão judicial que, após a apresentação da contestação, concede liminar...".

    A decisão interlocutória geralmente vem antes da contestação, mas também nada impede que seja depois. Para o Cespe incompleta não é errada. Resolvendo questões e aprendendo.

  • NOVO CPC Art. 203.  Os pronunciamentos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos.

    § 1o Ressalvadas as disposições expressas dos procedimentos especiais, sentença é o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução.

    § 2o Decisão interlocutória é todo pronunciamento judicial de natureza decisória que não se enquadre no § 1o.

  • NCPC

     

    Art. 1.015.  Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:

    I - tutelas provisórias;

    (...)

    Parágrafo único.  Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.

  • Decisão interlocutória é aquela em que o Juiz decide algo dentro do processo e não o processo em si.

  • Exatamente!

    Especificamente no caso do enunciado, decisão que defere a antecipação dos efeitos da tutela é decisão interlocutória, já que não põe fim ao processo.

    “Decisão” que põe fim ao processo se enquadra no conceito de sentença.

    Veja:

    Art. 203, § 2º Decisão interlocutória é todo pronunciamento judicial de natureza decisória que não se enquadre no § 1º (sentença).

    Resposta: C


ID
1637113
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Em relação a despachos, decisões interlocutórias e sentenças, julgue o item seguinte.


É considerada sentença terminativa o ato do juiz que põe termo ao processo sem resolução de mérito por ser o autor carecedor do direito de ação.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO.

    Decisões terminativas: o mérito não foi examinado.

    Decisões definitivas: houve o exame do mérito.

    O enunciado fala "põe termo ao processo sem resolução de mérito..."

  • Lucas, carência da ação é o termo que indica falta de condição da ação. Será sempre processual.

  • Acresce-se: “TJ-SC - Apelação Cível. AC 500827 SC 2011.050082-7 (TJ-SC).

    Data de publicação: 09/09/2011.

    Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR SOLVENTE. COBRANÇA DAS ASTREINTES. INDEFERIMENTO DA INICIAL. MORA NO CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO. SITUAÇÃO NÃO CONSTATADA. CARÊNCIA DA AÇÃO RECONHECIDA.SENTENÇA TERMINATIVA MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO. "Firmou-se a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, em reiterados precedentes, no sentido de que tratando-se de multa em obrigação de fazer, o dies a quo da incidência da multa diária inicia com a intimação pessoal do devedor para cumprimento da obrigação" (STJ, AgRg no Ag 1.283.146/RS , rel. Min. Aldir Passarinho Junior, j. em 23-11-2010). Constatado que o pleito de execução formulado na inicial não é certo, líquido e exigível, o indeferimento de plano é medida que se impõe.

  • SENTENÇAS PROCESSUAIS (TERMINATIVAS): não há resolução do mérito. Podem ser típicas ou atípicas.

    São típicas por ausência  de pressupostos processuais e condições da ação. São atípicas nas demais hipóteses do artigo 267, CPC.


    SENTENÇAS DE MÉRITO (DEFINITIVAS): há resolução do mérito. Podem ser típicas ou atípicas.

    São típicas quando julgam o pedido.

    São atípicas nas demais hipóteses do artigo 269, CPC.


    * O CESPE adora essa classificação.

    Espero ter contribuído.

  • Refrescando a memória:

    Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: (Redação dada pela Lei nº 11.232, de 2005)

    I - quando o juiz indeferir a petição inicial;

    Il - quando ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;

    III - quando, por não promover os atos e diligências que Ihe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;

    IV - quando se verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;

    V - quando o juiz acolher a alegação de perempção, litispendência ou de coisa julgada;

    Vl - quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse processual;

    VII - pelo compromisso arbitral;

    Vll - pela convenção de arbitragem; (Redação dada pela Lei nº 9.307, de 23.9.1996)

    Vlll - quando o autor desistir da ação;

    IX - quando a ação for considerada intransmissível por disposição legal;

    X - quando ocorrer confusão entre autor e réu;

    XI - nos demais casos prescritos neste Código.

    § 1o O juiz ordenará, nos casos dos ns. II e Ill, o arquivamento dos autos, declarando a extinção do processo, se a parte, intimada pessoalmente, não suprir a falta em 48 (quarenta e oito) horas.

    § 2o No caso do parágrafo anterior, quanto ao no II, as partes pagarão proporcionalmente as custas e, quanto ao no III, o autor será condenado ao pagamento das despesas e honorários de advogado (art. 28).

    § 3o O juiz conhecerá de ofício, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não proferida a sentença de mérito, da matéria constante dos ns. IV, V e Vl; todavia, o réu que a não alegar, na primeira oportunidade em que Ihe caiba falar nos autos, responderá pelas custas de retardamento.

    § 4o Depois de decorrido o prazo para a resposta, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação.


  • CERTA! MUITO FÁCIL ESTA!


ID
1637116
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Matilde ingressou em juízo com uma ação declaratória de nulidade de negócio jurídico em desfavor da União. Após regular processamento da ação, o juízo rejeitou o pedido da autora, que não interpôs recurso contra esta decisão.


Nessa situação hipotética,


a decisão que rejeitou o pedido de Matilde fez coisa julgada material.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Art. 467, CPC. Denomina-se coisa julgada material a eficácia, que torna imutável e indiscutível a sentença, não mais sujeita a recurso ordinário ou extraordinário.

    Art. 502, NCPC.  Denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita a recurso.



  • Veja-se: “TJ-MG - Apelação Cível. AC 10145110212019001 MG (TJ-MG).

    Data de publicação: 19/11/2013.

    Ementa: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. CONEXAO. INÉPCIA DA INICIAL E ILEGITIMIDADE PASSIVA NÃO CONFIGURADAS. RESPONSABILIDADE CONTRATUAL. PRESSUPOSTOS. COISA JULGADA MATERIAL. CONCEITO. ART. 467, CPC. IMPOSSIBILIDADE DE SUA EXTENSÃO A TERCEIROS. 1. PARTE DO ART. 472, CPC. DANOS MATERIAIS. AFRONTA AO PRINCÍPIO NON BIS IN IDEM. IMPROCEDÊNCIA. [...] V - Denomina-se coisa julgada materiala eficácia, que torna imutável e indiscutível a sentença, não mais sujeita a recurso ordinário ou extraordinário[…].”



    Complementa-se: “[...] Art. 269. Haverá resolução de mérito:

    I - quando o juiz acolher ou rejeitaro pedido do autor;

    II - quando o réu reconhecer a procedência do pedido;

    III - quando as partes transigirem;

    IV - quando o juiz pronunciar a decadência ou a prescrição;

    V - quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ação. […].”

  • CPC - Art. 469. Não fazem coisa julgada:

    I - os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da sentença;

    Il - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença;

    III - a apreciação da questão prejudicial, decidida incidentemente no processo.

    CPC - Art. 470. Faz, todavia, coisa julgada a resolução da questão prejudicial, se a parte o requerer (arts. 5o e 325), o juiz for competente em razão da matéria e constituir pressuposto necessário para o julgamento da lide.

  • Que questao estranha.. nao falou se a rejeiçao do pedido foi com ou sem analise do merito.. dificil..

  • Se o juízo tivesse acolhido o pedido da autora, e a União não tivesse interposto recurso, a decisão teria que se submeter ao reexame necessário. Mas como a decisão final acabou sendo favorável à União, não foi necessário.

  • De acordo com o artigo 467 do CPC, “denomina-se coisa julgada material a eficácia, que torna imutável e indiscutível a sentença, não mais sujeita a recurso ordinário ou extraordinário”.


    coisa julgada formal quando a sentença terminativa (que põe fim ao processo sem resolução do mérito) transita em julgado. Ocorrido tal fato, o mesmo caso não mais poderá ser discutido dentro daquele processo, porém poderá ser ajuizada outra ação visando resolução do mesmo litígio em novo processo, já que este não foi solucionado no processo anterior.

  • Coisa julgada formal: impossibilidade de impugnar a senteça dentro do processo em que foi proferida. Ocorre tanto nas sentenças processuais quanto nas de mérito. Produz efeitos endoprocessuais (dentro do processo).

     

    Coisa julgada material: qualidade de imutabilidade do dispositivo da sentença de mérito, que não pode ser revisto em outros processos. Ocorre somente nas sentenças de mérito. Produz efeitos extraprocessuais. 

     

     


ID
1637119
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Matilde ingressou em juízo com uma ação declaratória de nulidade de negócio jurídico em desfavor da União. Após regular processamento da ação, o juízo rejeitou o pedido da autora, que não interpôs recurso contra esta decisão.


Nessa situação hipotética,


caso Matilde ajuíze ação idêntica, o processo deverá ser extinto sem resolução de mérito.



Alternativas
Comentários
  • Veja-se: “Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito [Sentença Terminativa]:

    I - quando o juiz indeferir a petição inicial;

    II - quando ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;

    III - quando, por não promover os atos e diligências que Ihe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias; [depende de requerimento do réu. Regra. Veja-se o entendimento jurisprudencial súmulado 240 do STJ]

    IV - quando se verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;

    V - quando o juiz acolher a alegação de perempção, litispendência ou de coisa julgada; [Assertiva]

    Vl - quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse processual; [Carência de Ação]

    Vll - pela convenção de arbitragem; (Redação dada pela Lei nº 9.307, de 23.9.1996)

    Vlll - quando o autor desistir da ação;

    [A lembrar que a renúncia dá azo a sentença meritória: “STJ - AÇÃO RESCISÓRIA AR 3506 MG 2006/0036371-0 (STJ).

    Data de publicação: 16/06/2010.

    Ementa: PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO RESCISÓRIA DECISÃO DE RELATOR QUE HOMOLOGOU RENÚNCIA AO DIREITO SOBRE QUE SE FUNDOU A AÇÃO. ATO COM NATUREZA DE SENTENÇA DE MÉRITO ( CPC , 269, V).[...] 1. O provimento jurisdicional que acolhe a renúncia ao direito sobre que se funda a ação tem natureza de sentença de mérito ( CPC , art. 269 , V ), produzindo coisa julgada material.[...]]


    IX - quando a ação for considerada intransmissível por disposição legal;

    X - quando ocorrer confusão entre autor e réu;

    XI - nos demais casos prescritos neste Código. [Rol “numerus apertus” ou não taxativo] […].”


  • A extinção sem julgamento de mérito se dá nesse caso em razão da coisa julgada e não da litispendência como a colega falou.

  • exatamente.. litispendência é uma ação em curso, e coisa julgada é uma ação que já transitou em julgado

  • CERTO

    MATILDE TEVE SEU PEDIDO REJEITADO (487, I, NCPC).

    NOVA AÇÃO VIOLA OS EFEITOS OBJETIVOS DA COISA JULGADA, PRESSUPOSTO PROCESSUAL NEGATIVO. O PROCESSO SE EXTINGUE SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO QUANDO HOUVER SUA PRESENÇA (485, V)

  • GAB: Certo

    NCPC

    Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:

    V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;


ID
1637122
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em relação ao disposto na Lei n.º 12.850/2013, que trata de crime organizado, julgue o item a seguir.


Em razão de essa lei ser o que se denomina novatio legis incriminadora, sua aplicação restringe-se aos casos em que a prática dos crimes tenha se dado a partir da data de início de sua vigência, sob pena de violação ao princípio da irretroatividade da lei penal mais gravosa.

Alternativas
Comentários
  • Certo


    A Lei 12.850/13 trouxe um tipo penal novo, previsto em seu art. 2º. Este tipo penal não era previsto na legislação revogada, de forma que por se tratar de lei nova incriminadora, só pode ser aplicada aos fatos praticados após sua vigência.


    Renan Araujo

  • Correta.
    A lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.

    Também não se pode esquecer da súmula 711 do STF que trata sobre os crime permanentes e continuados:


    SÚMULA 711
    A LEI PENAL MAIS GRAVE APLICA-SE AO CRIME CONTINUADO OU AO CRIME PERMANENTE, SE A SUA VIGÊNCIA É ANTERIOR À CESSAÇÃO DA CONTINUIDADE OU DA PERMANÊNCIA.


  • A Lei n. 12.850/2013 apresenta mecanismos para enfrentamento do crime organizado, suprindo deficit tipológico existente acerca do fenômeno. O novo corpo legal modificou indevidamente o conceito de organização criminosa, apresentando condicionantes que desprezam atividades ilícitas de alta nocividade social. A nova norma penal pune o agente que promove, constitui, financia ou integra organização criminosa. Também apresenta causas de aumento de pena e estabelece como efeito extrapenal automático da condenação a perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo. Havendo indícios de participação de policial em organizações criminosas, determina que a Corregedoria de Polícia instaurará inquérito policial e comunicará ao Ministério Público, previsão que não confere exclusividade à Polícia para investigação de policiais envolvidos com o crime organizado.


    Autoria do Professor e Promotor de Justiça Catarinense, Doutor Sidney Eloy Dalabrida. 

    Disponível em: http://henriqueziesemer.jusbrasil.com.br/artigos/121943420/a-nova-lei-do-crime-organizado-lei-n-12850-2013

  • Em caso de crime permanente iniciado há um ano atrás... Vai abranger... Pois o mesmo se prolonga no tempo.  


  • Isso não tá certo mesmo! Conforme disse o colega Marcos abaixo, a "organização criminosa" tipificada na lei 12.850/13 é um crime permanente. Assim, a organização pode ter começado antes da lei sim, nos termos da Sumula 711/STF.


    Assim, a organização que tenha começado a 30 anos atrás, se continuar permanentemente até hoje, irá responder pelo crime de organização criminosa! TRATA-SE CRIME PERMANENTE!

  • Lei 12.850/2013 - art. 2o (organização criminosa) 04 ou mais pessoas, prática de infrações penais cujas penas máximas sejam SUPERIORES  a 04 anos ou sejam infrações de caráter transnacional


    Art. 288, Código Penal - (associação criminosa) 03 ou mais pessoas, fim específico de cometer crimes

  • Novatio Legis in pejus (incriminadora): lei nova incrimina fato anteriormente considerado licito, porém não retroage. Se dá a partir do momento que começa a viger a nova norma.

  • Acho que a questão está equivocada, vejamos: Abolitio criminis pode ocorrer que uma lei posterior deixe de considerar como infração um fato que era anteriormente punido; Novatio legis incriminadora ocorre quando um indiferente penal em face de lei antiga é considerado crime pela posterior; a lei que incrimina novos fatos é irretroativa, uma vez que prejudica o sujeito. Ocorre novatio legis in pejus se lei posterior, sem criar novas incriminações ou abolir outras precedentes, agrava a situação do sujeito, não retroage; aplica-se o princípio da irretroatividade da lei mais severa. A novatio legis in mellius ocorre se a lei nova, sem excluir a incriminação, é mais favorável ao sujeito, retroage; aplica-se o princípio da retroatividade da lei mais benigna. conceitos disponíveis em; (http://www.centraljuridica.com/doutrina/150/direito_penal/eficacia_temporal_da_lei_penal.html)Observe que Novatio legis incriminadora tem doravante como crime fato que não era crime em lei e passou a ser. Observe que a “novatio legis in pejus” é o fenômeno pelo qual uma nova lei torna a norma já existente mais severa, posto isto, discordamos da questão em afirmar que se trata de "Novatio legis incriminadora", pois o crime de "organização criminosa" já era tipificado no Art. 2º da Lei 12.694/2012. Em nossa opinião a mudança na caracterização da conduta aumentando o número de agentes é uma circunstância mais difícil de ser atingida, ou seja, pela lógica é mais fácil reunirem-se 3 pessoas em comparação com se reunir 4 pessoas. No caso de quadrilha ou bando, art. 288, CP, o número era de “mais de três pessoas”, ou seja, 4, e passou para “3 (três) ou mais pessoas”, e modificou a nomenclatura da tipificação para "associação criminosa", mas materialmente é o mesmo tipo, em resumo passou de 4 para 3 a exigência de agentes, aqui realmente temos o “novatio legis in pejus”, no caso da organização criminosa o crime passou de “3 (três) ou mais pessoas” do art. 2º, 12.694/12, para “4 (quatro) ou mais pessoas” no art. 1º, §1º, 12.850/13, em resumo, eram necessárias 3 pessoas agora houve um aumento nos requisitos para a configuração do tipo, tornou-se mais difícil a caracterização do tipo, portanto, é mais benéfica para os agentes, configurando portanto “NOVATIO LEGIS IN MELLIUS” que é a lei nova mais favorável e não Novatio legis incriminadora como afirma a questão. Salvo melhor juízo. Fiquem atentos, acho que isso ainda vai dar o que falar.
  • GABARITO: C.


    Ocorre novatio legis incriminadora quando se considera crime fato anteriormente não incriminado (ao contrário do "abolitio criminis").


    CUIDADO!!! 


    A NOVATIO LEIS INCRIMINADORA É IRRETROATIVA E NÃO PODE SER APLICADA A FATOS PRATICADOS ANTES DA SUA VIGÊNCIA, segundo o velho aforismo: "nullum crimen sine praevia lege" e o que é postulado na nossa CF em seu art.5º, XXXIX - e também no nosso CP em seu art. 1º. 


    Suponhamos que o autor de um fato que antes não era considerado crime, se depare com a tipificação desse fato por nova norma estabelecida. Nesse caso o autor não praticou o crime, uma vez que, no momento da execução, sua conduta era indiferente para o Direito Penal - a lei penal mais grave não se aplica aos fatos ocorridos antes de sua vigência, seja quando cria figura penal até então inexistente, seja quando se limita a agravar as conseqüências jurídico-penais do fato, isto é, a pena ou a medida de segurança.

  • Os comentários a cima são de profunda sabedoria, parabéns aos colegas. No entanto, o que está em jogo é a tipificação legal do Crime de Organização Criminosa previsto no Art,. 2º da Lei 12850 de 2013. Neste caso, a lei antiga não punia o Crime de Organização Criminosa por flata de tipificação legal, punia apenas os crimes praticados pela mesma. Com a nova lei, passou a ser crime o fato de pertencer a uma organização criminosa, sendo assim, hoje, o agente responde pelo Crime de Organização Criminosa e mais os Delitos por ela praticados em concurso de crimes, fato este, não possível na lei antiga. Salvo melhor juízo, a questão está correta (Em razão de essa lei ser o que se denomina novatio legis incriminadora, sua aplicação restringe-se aos casos em que a prática dos crimes tenha se dado a partir da data de início de sua vigência, sob pena de violação ao princípio da irretroatividade da lei penal mais gravosa). Art. 2o  Promover, constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou por interposta pessoa, organização criminosa: Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa, sem prejuízo das penas correspondentes às demais infrações penais praticadas. 
     sua aplicação restringe-se aos casos em que a prática dos crimes: Sobre este ponto especifico da questão, percebe que o examinador refere-se a pratica de crimes, e não a outros institutos processuais previstos na lei, que são perfeitamente aplicáveis aos fatos anteriores por serem mais benéficos, como a proteção ao colaborador, etc.  NESTE CASO, ENTENDO PERFEITAMENTE CORRETA A QUESTÃO, POIS NÃO PODE RETROAGIR PARA PUNIR OS CRIMES ANTERIORES PRATICADOS POR ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, OU SEJA, PARA OS CRIMES ANTERIORES, A PUNIÇÃO SERÁ PELA REGRA GERAL (CP), COM RELAÇÃO AOS CRIMES ATUAIS, APLICAÇÃO OS TIPOS PENAIS DO CP E MAIS OS TIPOS DA LEI 12850 DE 2013 EM CONCURSO DE CRIMES.
    ANTES DA LEI 12850/2013, PARTICIPAR DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA ERA FATO ATÍPICO, ATUALMENTE A LEI EM QUESTÃO TIPIFICOU A PARTICIPAÇÃO EM ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, NESTE PONTO MAIS MALÉFICA E NÃO RETROAGE. NÃO HÁ O QUE SE FALAR EM CRIME PERMANENTE, POIS O FATO ERA ATÍPICO, NÃO ERA CRIME.  
  • Errei a questão justamente por considerar organização criminosa crime permanente, tendo em vista o teor da súmula 711 do STF.

  • Questão correta.

    De acordo com a aula de Rogério Sanches Cunha, a lei 12.850/13 é  novatio legis incriminadora, não retroagindo para alcançar fatos esgotados antes da sua vigência.

    Como assim? Temos 3 leis que trataram do tema organizações criminosas:

    Lei 9.034/95: Lei não definiu organização criminosa.

    Lei 12.694/12: Essa lei definiu organização criminosa e, para essa lei, organização criminosa era uma forma de se praticar crime.

    Lei 12.850/13: Redefiniu organização criminosa, criando o delito correspondente. Aqui deixou de ser uma forma de praticar o crime. Aqui a organização criminosa passou a configurar crime. (reclusão de 3 a 8 anos).

    Assim, temos que até a lei 12.694/12 a organização criminosa não era um crime, era uma forma de se praticar o crime. Gerava consequências penais e processuais, mas não era crime. Com a nova lei (12.850/13), organização criminosa deixou de ser apenas uma forma de se praticar crime, para se tornar delito autônomo (inclusive com pena de reclusão de 3 a 8 anos). Portanto, como se tornou um delito autônomo, temos que ela é novatio legis incriminadora.




  • E no tocante ao crime permanente e continuado?

  • Aplica-se a lei quando cessar a continuidade ou do último delito de continuação delitiva.

  • Senhores, devemos estar atentos ao fato de que a Lei 12.850/2013 (Lei de Organização Criminosa) possui natureza mista, ou seja, possui dispositivos de natureza material e processual. Dessa maneira, o postulado da irretroatividade da nova lei mais maléfica ao réu somente é aplicado aos dispositivos de direito material, aos dispositivos de natureza processual aplica-se o princípio da imediatidade (art. 2º, CPP). Nesta esteira, colaciono o precedente abaixo, in verbis:

     

    3. A Lei n. 12.850/2013, de um lado, tipifica crimes e, de outro, trata do procedimento criminal, sendo manifesto seu caráter misto, ou seja, possui regras de direito material e de direito processual, sendo a previsão do afastamento do sigilo dos acordos de delação premiada norma de natureza processual, devendo obedecer ao comando de aplicação imediata, previsto no art. 2º do Código de Processo Penal.

    4. Não há óbice a que a parte material da Lei n. 12.850/2013 seja aplicada somente ao processo de crimes cometidos após a sua entrada em vigor e a parte processual siga a regra da aplicabilidade imediata prevista no Código de Processo Penal.1

    (STJ. HC 282253 / MS. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR. T6 - SEXTA TURMA. DJe 25/04/2014.)

  • No caso de crime permanente e continuado não há retroatividade da lei, o que ocorre é que a consumação se prolonga, mas a lei não se aplica a fatos anteriores à sua vigência, e sim a fatos concomitantes à sua vigência.

  • GABARITO CORRETO.

    Justificativa: com a nova a lei (12.850/13) a figura da organização criminosa deixou de ser apenas uma forma de se praticar crimes para se tornar delito autônomo. Novatio legis incriminadora). Não retroage para alcançar os fatos esgotados antes da lei 12.850/13.

  • Direto ao ponto

    Novatio Legis in pejus incriminadora: lei nova incrimina fato anteriormente considerado licito, porém não retroage. Se dá a partir do momento que começa a viger a nova norma

    Novatio legis in mellius  ocorre quando uma lei posterior revoga a anterior trazendo uma situação mais benéfica ao réu a lei nova retroage para alcançar os fatos ocorridos anteriormente à sua vigência. 

     

  • Acho que a questão peca ao afirmar que a lei 12850/13 é uma novatio legis incriminadora.

    Superando toda discurssão em torno da convenção de palermo, a Organização criminosa foi regulamentada em nosso ordenamento através da lei 12694/2012, conhecida como lei do juiz sem rosto, que, embora não cominasse qq sanção penal, já definia em seu artigo 2º o que era organização criminosa.

    Todavia, em 2013, a Lei 12850, em seu artigo 1º, §1º, também passou a expressamente conceituar organização criminosa, porém agora cominando sanções a este crime.

    Do cotejo entre os requisitos trazidos pelas supracitadas leis ao definir organização criminosa verifica-se que, nesse ponto, a lei 12850/13, na verdade, é uma novatio legis in melius em relação à do juiz sem rosto, pois passou a exigir a reunião de um maior número de pessoas (a partir de 4) e uma maior pena às infrações cometidas (pena máxima superior a 4 anos) para que tal reunião configure uma organização criminosa.

    Assim, por exemplo, à luz da lei 12850/2013, supondo hipoteticamente preenchidos os demais requisitos, a reunião de 3 pessoas para cometerem infrações puníveis com pena máxima de 4 anos não restará mais apta a configurar crime de organização criminosa. 

     

    "Art. 2o, lei 12694/12 -  Para os efeitos desta Lei, considera-se organização criminosa a associação, de 3 ou mais pessoas, estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de crimes cuja pena máxima seja igual ou superior a 4 anos ou que sejam de caráter transnacional. "

     

    "Art.1º, § 1o , Lei 12850/2013 - Considera-se organização criminosa a associação de 4 ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 anos, ou que sejam de caráter transnacional."

     

    Assim sendo, a lei 12850/13, por ser neste ponto mais benéfica, retroage para ser aplicada às condutas tipificadas com base no conceito da lei 12694/2012. 

    SERÁ QUE ALGUM PROFESSOR DO QC PODERIA COMENTAR ESTA QUESTÃO???? GRATA.

  • A questão é que na Lei 12.694/12 não há tipificação penal para o crime de organização criminosa. O art. 2º da lei citada seria apenas uma norma penal não incriminadora explicativa. O art. 1º, §1º da lei 12.850/13 se propõe a fazer a mesma coisa.  A diferença, então, está no art. 2º, que tipifica o crime:

     

    "Art. 2o  Promover, constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou por interposta pessoa, organização criminosa: Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa, sem prejuízo das penas correspondentes às demais infrações penais praticadas."



    Por conta deste dispositivo, é que se conclui pelo caráter de novatio legis incriminadora da Lei 12.850/13.

  • Questão passível de anulação, pois, como bem colocado pelo colega Pamplona, o STJ tem entendimento de que as disposições processuais da referida lei aplicam-se imediatamente, inclusive aos crimes praticados antes de sua vigência.

    Como a questão não diferenciou o conteúdo da lei, se material ou processual penal, não se pode afirmar, genericamente, que ela não pode retroagir.

  • Vejo como simples a questão: a lei trouxe uma incriminação nova, o artigo 2 que diz: "promover, constituir, financiar ou integrar pessoalmente ou por interposta pessoa, organização criminosa". Ou seja, a lei se aplica aos fatos praticados a partir do momento da sua validade. Ela não vai retroceder em malefício do réu, até por que, não haveria réu no momento da aplicação da lei. 

  • A questão está errada pois afirmou que "se restringe" a fatos ocorridos a partir da data da vigência. Houve desconsideração da súmula 711 do STF. A tradicional inércia do cespe em alterar o gabarito nada mais é do que demonstração de absoluta má-fé. Tenho certeza de que, se tivessem considerado o gabarito como errado, também não o alterariam, mesmo com todos os argumentos de alguns candidatos que o marcaram como "certo".

  • O que temos que entender é é que quando o examinador quer uma resposta de acordo com a jurisprudência ele é claro quanto a isso. Ainda mais a Banca Cespe. 

  • Eu vou replicar aqui o trecho mais importante do comentário do Rafael Sartori:

     

    "A lei 12.850/13 é  novatio legis incriminadora, não retroagindo para alcançar fatos esgotados antes da sua vigência".

     

    Vida longa à democracia, C.H.

  • No caso não se aplica aos crimes continuados ou permanentes, cujos atos foram iniciados antes da vigência da lei mas cessados após (súmula 711 do STF)? Se alguém puder explicar, agradeço.

  • A questão traz a seguinte assertiva:

    Em razão de essa lei ser o que se denomina novatio legis incriminadora, sua aplicação restringe-se aos casos em que a prática dos crimes tenha se dado a partir da data de início de sua vigência, sob pena de violação ao princípio da irretroatividade da lei penal mais gravosa.

    O gabarito a considerou como correta.

    No entanto, tal gabarito está claramente equivocado, uma vez que se a lei, não obstante, tratar-se de lei penal mais gravosa, de vser aplicada nas hipóteses de crimes permanentes (crimes que cuja execução inicia-se sob a vigência de determinada lei, mas que se prolonga sob a vigência de lei posterior). É o entendimento sumulado pelo STF (Súmula 711).

    Enfim, no frigir dos ovos, a banca poderia dar qualquer gabarito.

    Uma lástima.

  • CERTA.

     

    É o que ocorreu na Ação Penal 470/STF, onde a maioria dos nossos queridos ministros - sabe-se lá por qual motivo - não reconheceram que o Mensalão atendia os requisitos do crime de Associação Criminosa.

     

    Isso foi antes de 2013 e, vendo hoje, estavam certos. Não era mesmo uma Associação Crimonosa. Era uma verdadeira Organização Criminosa. Mas a 12.850/13 não tinha entrado em vigor ainda, então não pôde retroagir praquele caso.

  • Essa e qualquer outra lei.

    Exceto aquela lei temporária ou excepcional, quando já tiver sido revogada, porém o agente cometeu o crime durante a sua vigência!

  • Os viajadores dos comandos das questões, vejo-os em todo lugar!

  • GABARITO CERTO

     

    Mas errei a questão. 

    Apesar do crime de organização criminosa ser crime permanente, antes da Lei 12.850/13, o criminoso era enquadrado no crime de Quadrilha ou Bando do CP ou associação para o tráfico da Lei 11.343/06.

     

    Portanto, houve um agravamento na tipificação da conduta, incidindo a proibição de aplicação da lei mais gravosa ao réu.

     

    A partir de 2013, se a pessoa fizer parte de Organização criminosa e a respectiva lei for agravada, aí sim, aplica-se a lei mais gravosa, conforme súmula. 

  • Pertinente quem se atentou ao crime permanente e continuado, plausível. Foquei no princípio questionado, o da IRRETROATIVIDADE. Bem, imagino se tratar de violação do princípio da LEGALIDADE, pois uma conduta que não era crime e passa a ser(novatio legis incriminadora), um caso de aplicação a uma conduta que no tempo não a considerava crime fere tal princípio. Diferentemente do princípio da IRRETROATIVIDADE, que não se aplica uma lei considerada mais gravosa ao réu.

    LEGALIDADE = Não há pena sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal.      LEGALIDADE = anterioridade + reserva legal

    IRRETROATIVIDADE = A lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.

     

    Só Jésu...

  • como a questão não informou que após a entrada em vigor dessa lei houve continuidade delitiva, a questão fica com bagarito C, já que não podemos supor tal fato!Os meliantes responderiam por associação criminosa ou quadrilha/bando, mas não por org. criminosa.Enquadrá-los na nova lei, ocorreria a violação da irretroatividade de lei mais gravosa:

    Associação criminosa: reclusao 1-3 anos(crime comum), ou reclusao 3-6 anos(hediondos e equip.)

    Organização criminosa: reclusao 3-8 anos= mais grave!

  • Em razão de essa lei ser o que se denomina novatio legis incriminadora, sua aplicação restringe-se aos casos em que a prática dos crimes tenha se dado a partir da data de início de sua vigência, sob pena de violação ao princípio da irretroatividade da lei penal mais gravosa.

     

    n compliquem as coisas. n era p pensar em crime permanente, pois, mesmo começando a ação antes da vigencia dessa lei nova, ela se protrai no tempo e, logo, seria uma ação que "tenha se dado a partir da data de início de sua vigência"  ("dado" não é iniciado!)

     

    EXEMPLO APLICAVEL:

    organizações em que a atividade já estava interrompida desde antes da vigencia da lei (estão na fase de inquérito). se a organização foi interrompida em jan de 2013 e logo depois vEio lei nova, não se aplicará lei penal mais grave PQ NA VIGENCIA DA LEI O GRUPO NÃO ESTAVA MAIS AGINDO

  • E se o crime for continuado, produção???

  • Acredito que a referida lei tem natureza mista, uma vez que aborda normas de direito material (cria tipo normativo) e processual penal (dispõe acerca do procedimento de investigação), dessa forma, prevalece o principio da irretroatividade da lei se esta for prejudicial ao réu.

  • NOVATIO LEGIS INCRIMINADORA - traz um novo tipo penal.

    "É a hipótese da lei nova que vem a tornar fato anteriormente não incriminado pelo direito penal como fato incriminado, como fato típico."

    III. NOVATIO LEGIS IN PEJUS - não é um novo tipo penal.

    " O fenômeno jurídico da novatio legis in pejus refere-se à lei nova mais severa do que a anterior. Ante o princípio da retroatividade da lei penal benigna"

  • se fosse no caso de delação premiada retroagiria?

  • A redação da questão fala em "sua aplicação restringe-se aos casos em que a prática dos crimes tenha se dado a partir da data de início de sua vigência".

    Ou seja, é uma afirmativa ERRADA. No caso dos crimes permanentes, a prática dos mesmos pode ter iniciado anteriormente a vigência da Lei, e, mesmo assim, essa incidiria sobre o fato. (súmula 711)

  • Cagaram pra situação permanente da conduta.

  • Leiam o comentário do colega, André machado da silva de paiva, está completo e dentro do entendimento

  • COMENTADA PELO ANDRE MACHADO DIA 27 de Maio de 2017 às 18:24

    A questão é que na Lei 12.694/12 não há tipificação penal para o crime de organização criminosa. O art. 2º da lei citada seria apenas uma norma penal não incriminadora explicativa. O art. 1º, §1º da lei 12.850/13 se propõe a fazer a mesma coisa. A diferença, então, está no art. 2º, que tipifica o crime:

     

    "Art. 2o  Promover, constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou por interposta pessoa, organização criminosa: Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa, sem prejuízo das penas correspondentes às demais infrações penais praticadas."

    Por conta deste dispositivo, é que se conclui pelo caráter de novatio legis incriminadora da Lei 12.850/13.

  •  "casos em que a prática dos crimes tenha se dado a partir da data de início de sua vigência, sob pena de violação ao princípio da irretroatividade da lei penal mais gravosa." Os crimes no início nao podem retroagir sob pena de violação ao princípio da irretroatividade da lei penal mais gravosa. CORRETO. Os crimes continuados aplica-se normalmente pois nao ocorreu no início de sua vigencia o cessou SÚM 711. Note que ela nao trata do crime permanente específico anterior e sim o da sua entrada.

  • segundo Rogério Sanches nosso legisladores demoraram só 17 anos para definir oque é organização criminosa.

    Se trouxe um tipo penal novo e revogou-se outro passa a valer aos fotos novos.

  • O PCC é dos anos 90, logo não é abrangido pela lei de Org. Criminosa segundo o pensamento brilhante do examinador.
  • Discordo, existe exceção nos núcleos do tipo em que classifica o crime como permanente, o que autoriza a aplicação da lei penal mais gravosa desde que o delito não tenha cessado até a vigência da nova lei.

    A palavra "restringe-se" na questão já gera discussão para anulação.

  • Não consegui nem entender o enunciado kkkkkkkk

  • Errei por pensar que, se é uma nova lei penal incriminadora, não pode ser considerada pelo principio da irretroatividade da lei penal mais gravosa, já que essa nova lei é mais gravosa. Para se configurar tal princípio, seria necessário inovar no ordenamento jurídico com uma lei mais branda.

  • 2021 !!! rsrsrs

  • A pergunta refere-se ao crime CONTINUADO!

    GAB: C

  • Tem dias que vc acerta até questões da NASA.

    TEM DIAS QUE VC ERRA QUESTÕES DE PRIMÁRIO

  • Ou seja, não se aplica a lei aos crimes cometidos antes de sua vigência

  • Esse tipo de questão você marca, mas marca com um medo danado kkkkkk

  • Errei por considerar crime permanente, onde se aplica a lei mais gravosa... O termo "a partir de" deixa a questão ambígua. Seria iniciado com a lei anterior e continuado com a nova lei ou iniciado e concluso anteriormente?
  • ESTA CORRETA

    SE A LEI NOVA É MAIS GRAVOSA ELA NÃO PODE RETROAGIR PARA PREJUDICAR O RÉU.

    SALVO NOS CASOS DE CRIMES CONTINUADOS OU PERMANENTES EM QUE A SUA EXECUÇÃO AINDA ESTEJA OCORRENDO ATÉ DEPOIS DO INICIO DA VIGÊNCIA DA NOVA LEI MAIS GRAVE. NESSE CASO APLICAR-SE-Á A LEI NOVA INDEPENDENTIMENTE DE SER MAIS GRAVOSA OU BENEFICA.

    ESPERO TER AJUDADO DE ALGUMA FORMA.

  • Errei pelo fato do filtro dessa matéria - Lei de organização criminosa, estar na parte "Processo penal" imaginei que fosse uma lei processual por estar nessa parte. pois a lei processual aplica-se "desde logo"


ID
1637125
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em relação ao disposto na Lei n.º 12.850/2013, que trata de crime organizado, julgue o item a seguir.


Nos termos dessa lei, organização criminosa é a associação de, no mínimo, quatro pessoas com estrutura ordenada e divisão de tarefas, com estabilidade e permanência. A ausência da estabilidade ou da permanência caracteriza o concurso eventual de agentes, dotado de natureza passageira.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO.

    Vejamos o art. 1º, §1º, da lei 12850/2013:

    § 1o Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.


    Sobre a necessidade de estabilidade ou permanência da associação criminosa (informação contida na assertiva):


    "Aqui se trata de uma união de pessoas com um objetivo comum, mas de caráter ilícito, de modo que a utilização do termo associação serve aos fins de deixar claro que o conceito somente é aplicável quando houve algum grau de permanência ou estabilidade, ..." José Paulo Baltazar Junior, 2015, p. 1249 (grifei).

  • Certo


    A reunião dos agentes se dá para a prática de um delito isolado, ou de delitos isolados e determinados, tem-se o concurso de agentes.

    Como consta no art. 1º, §1º, a reunião deve se dar para a prática de INFRAÇÕES PENAIS (no plural), e não para a prática de uma conduta criminosa eventual.


  • Entendo que a assertiva esteja errada, na medida que o texto que segue "associação criminosa é" é insuficiente para caracterizar organização criminosa.

  • Apenas a título de complementação do estudo, vale tecer colacionar algumas diferença entre ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA e ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA:

    "Sobre a distinção entre organização e associação criminosa, vale a pena mencionar o seguinte:
    a) a organização criminosa exige 4 (quatro) ou mais pessoas e a finalidade é praticar infrações penais (crime ou contravenção), cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos ou que tenha caráter transnacional, isto é, lese bem jurídico de mais de um país. A associação criminosa exige 3 (três ) ou mais pessoas e a finalidade é praticar qualquer crime.
    b) a organização criminosa exige o fim de obter vantagem de qualquer natureza (econômica ou não). A associação criminosa não exige o fim de obter vantagem.
    c) a organização criminosa requer uma estrutura, ainda que informal, com divisão de tarefas, pressupondo um grau maior de organização. A associação criminosa não exige sequer uma estrutura informal. "

    FONTE: http://www.cursofmb.com.br/conteudoprogcursos/ASSOCI-%20CRIMI09042014.pdf

  • Atenção:

    Rotineiramente se tem feito entre concurso eventual de pessoas (art. 29) e associação criminosa (art. 288). Com efeito, não se pode confundir o CONCURSO DE PESSOAS , que é associação ocasional, eventual, temporária, para o cometimento de um ou mais crimes determinados, com esta ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA, que é uma associação para delinquir, configuradora do crime de associação criminosa, que deve ser duradoura, permanente e estável, cuja finalidade é o cometimento indeterminado de crimes.

    Estabilidade e permanência são duas características específicas, próprias e identificadoras da associação criminosa. Destaca Regis Prado , com acerto, que não basta para o crime em apreço um simples ajuste de vontades. Embora seja indispensável, não é suficiente para caracterizá-lo. É necessária, além desse requisito, a característica da estabilidade. No mesmo sentido, pontificava Hungria que “a nota de estabilidade ou permanência da aliança é essencial. Não basta, como na ‘cooparticipação criminosa’, um ocasional e transitório concêrto (sic) de vontades para determinado crime: é preciso que o acôrdo (sic) verse sobre uma duradoura situação em comum...” . 

    FONTE: http://blogcienciaspenais.blogspot.com.br/2014/03/associacao-criminosa-e-concurso.html

  • QUESTÃO CORRETA.


    Outra:

    Q402847 Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: TJ-SE Prova: Analista Judiciário - Direito

    A lei conceitua organização criminosa como sendo a associação de quatro ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de natureza econômico-financeira, mediante a prática de qualquer crime cometido no país ou no estrangeiro.

    ERRADA.


  • COMENTÁRIOS: O item está correto, pois se a reunião dos agentes se dá para a prática de um delito isolado, ou de delitos isolados e determinados, tem-se o concurso de agentes.

    Como consta no art. 1º, §1º, a reunião deve se dar para a prática de INFRAÇÕES PENAIS (no plural), e não para a prática de uma conduta criminosa eventual.

    Prof. Renan Araujo 

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/tcu-afce-comentarios-as-questoes-de-direito-penal/

  • CERTO 

    Art. 1o Esta Lei define organização criminosa e dispõe sobre a investigação criminal, os meios de obtenção da prova, infrações penais correlatas e o procedimento criminal a ser aplicado.

    § 1o Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.


  • Certo. Renato Brasileiro, Legislação Especial Comentada: 2015. Página 492/493: "Apesar de não haver menção expressa no artigo 2 da Lei 12850/2013, o ideal é concluir que a estabilidade e a permanência funcionam como elementares implícitas do crime de organização criminosa". A estabilidade ou permanência , características relevantes para sua configuração, que diferenciam esta figura delituosa do concurso eventual de agentes a que se refere o artigo 29 do CP". 



  • Curioso que a questao em "disposto na lei". No entanto, a resposta não consta da letra da lei. 

  • CORRETO.


    ART. 1º, PARÁG. 1º/ 12.850/2013. CONSIDERA-SE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA A ASSOCIAÇÃO DE 4(QUATRO) OU MAIS PESSOAS ESTRUTURALMENTE ORDENADA E CARACTERIZADA PELA DIVISÃO DE TAREFAS, AINDA QUE INFORMALMENTE, COM O OBJETIVO DE OBTER, DIRETA OU INDIRETAMENTE, VANTAGEM DE QUALQUER NATUREZA, MEDIANTE A PRÁTICA DE INFRAÇÕES PENAIS CUJAS PENAS MÁXIMAS SEJAM SUPERIORES A 4 (QUATRO) ANOS, OU QUE SEJAM DE CARÁTER TRANSNACIONAL.

  • Na minha opinião, ainda que o disposto na assertiva seja coerente com o entendimento doutrinário ou jurisprudencial pátrios, a questão deveria ser considerada errada por trazer o "Nos termos dessa lei", já que, em nenhum momento, a lei  em si dispõe sobre estabilidade ou permanência, ainda que todos nós saibamos que são características necessárias às organizações criminosas.

  • Se ocorrer a associação de 3 ou mais pessoas para cometer um único crime configura concurso de pessoas ao invés de associação criminosa porque para a imputação do crime de associação criminosa, é obrigatório que esteja presente o fim específico de cometer crimes.

    Organização criminosa é a união de 4 ou mais pessoas que se estruturam ordenadamente dividindo suas tarefas com habitualidade e permanência, ainda que de maneira informal, com o objetivo de obter vantagem de qualquer natureza mediante a prática de infrações penais cuja pena cominada máxima seja superior a 4 anos. Outrossim, crimes que tenham caráter transnacional, independente da pena cominada

  • O colega Mozart Fiscal está correto. Dizer que "nos termos dessa lei, organização criminosa é a associação de, no mínimo, quatro pessoas com estrutura ordenada e divisão de tarefas, com estabilidade e permanência" é uma visão simplista (e equivocada) do conceito de organização criminosa.

    Basta uma simples comparação entre o que a lei preceitua: considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional e o que trouxe a assertiva.

     

    Se formos nos ater à técnica, a expressão "associação de, no mínimo, quatro pessoas com estrutura ordenada e divisão de tarefas, com estabilidade e permanência" sequer se refere a qualquer atividade criminosa. Eu posso me associar com quatro pessoas de forma ordenada, dividindo tarefas, com estabilidade e permanência para abrir um quiosque e vender salgados.

     

    Conforme bem preceitua Vinicius Marçal: "o elemento subjetivo do tipo é o dolo, consistente no animus associativo de caráter estável e permanente, aliado ao "objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza" (Crime organizado, 2015, p. 34).

     

    Portanto, gabarito equivocado e a questão deveria ter sido anulada ou dada como errada.

  • Questão fraca e mal elaborada. Eita CESPE viu!!!

  • A melhor forma de estudar é resolvendo questões mesmo! Geralmente as bancas repetem bastante...

     

    Em uma outra questão de 2016, o CESPE considerou como correta:

     

    A estabilidade e a permanência nas relações entre os agentes reunidos em conjugação de esforços para a prática reiterada de crimes são essenciais para que se configure a associação criminosa, diferenciando-se essa do simples concurso eventual de pessoas para realizaram uma ação criminosa.

  •  A questao deixou de mencionar: c objetivo de obter vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais. INCOMPLETA! 

     

    Em relação ao disposto na Lei n.º 12.850/2013, que trata de crime organizado, julgue o  item a seguir.

     

    Nos termos dessa lei, organização criminosa é a associação de, no mínimo, quatro pessoas com estrutura ordenada e divisão de tarefas, com estabilidade e permanência. A ausência da estabilidade ou da permanência caracteriza o concurso eventual de agentes, dotado de natureza passageira= ORGANIZAÇAO NAO CRIMINOSA.

     

     

  • Engraçado, errei a questão, mas fiz questão de errar, pois não concordo com essas pegadinhas do CESPE.

    O conceito trazido na questão não conceitua organização criminosa, é um conceito pobre demais. 

    O conceito estaria mais pra associação criminosa do que pra organização criminosa, se não fosse pelo número de membros.

    Faltou incluir no conceito: 

     ESTRUTURALMENTE ORDENADA E CARACTERIZADA PELA DIVISÃO DE TAREFAS, AINDA QUE INFORMALMENTE, COM O OBJETIVO DE OBTER, DIRETA OU INDIRETAMENTE, VANTAGEM DE QUALQUER NATUREZA, MEDIANTE A PRÁTICA DE INFRAÇÕES PENAIS CUJAS PENAS MÁXIMAS SEJAM SUPERIORES A 4 (QUATRO) ANOS, OU QUE SEJAM DE CARÁTER TRANSNACIONAL.

  • Acredito que a questão também não levou em consideração que a ausência da estabilidade ou da permanência pode caracterizar associação criminosa, crime autônomo e não mero concurso eventual de agentes! 

  • Informação incompleta

  • Se fosse uma questão aberta e eu colocasse essa definição de organização criminosa a senhora Cespe me daria zero....alegando que estava incompleta...

  • Contribuindo:

    As questões de múltipla escolha, em que se busca encontrar a alternativa correta, cobram os mínimos detalhes. Por vezes, mais de uma alternativa está aparentemente correta, todavia, uma delas é a mais completa e a resposta correta.

    Por outro lado, nas questões de Certo ou Errado, há uma compreensão geral que as questões que são apenas incompletas estão certas.

    Infelizmente, em algumas situações a banca foge dessas ideias e nos surpreende. Não temos uma “receita infalível”, mas os entendimentos expostos acima são os mais comuns (Thiago Farias - Forum Estratégia Concursos).

  • GABARITO CORRETO.

    Comentário: a organização além da pluralidade de agentes demanda estabilidade e permanência com estrutura ordenada e divisão de tarefas. Para se enquadrar em organização criminosa é imprescindível que a reunião seja efetivada antes da deliberação dos delitos.

  • Ixi, confundir com associação criminosa, que o minimo são 3 pessoas.

  • Questão desse tipo a banca pode dizer o que quiser... Pode considerar errada, alegando estar incompleta, ou certa, como essa.
  •                                      Divisão de tarefas         Habitualidade

    Associação Criminosa               -                              X

      

    Organização Criminosa             X                              X

      

    Concurso Eventual                   X                              -

  • Organização Criminosa:

    > 4 ou mais pessoas

    > crimes com 4 ou mais anos

    > estrutura de divisão de tarefas

    >crimes com caráter transnacional

    >estabilidade e permanêcia

  • Excelente questão para usar de resumo/revisão. 

  • "Nos termos dessa lei..."

    As características de Permanência e Estabilidade não estão contidas em nenhum trecho da lei 12.850/2013, sendo de caráter jurisprudencial/doutrinário, portanto, a questão da forma que está redigida, está errada.

  • organização criminosa = 4+ pessoas

    associação criminosa = 3+ pessoas

  • Lei 12.850/13

    ERRADO

    ART.1° § 1o  Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.

    OBS: Essa parte do dispositivo que diz "ainda que informalmente" já prevê a possibilidade de aplicação da lei mesmo com a ausência de estabilidade e permanência.

  • Questão erradíssima.

     

    A omissão de ELEMENTOS ESSENCIAIS do conceito de organização criminosa não pode ser dada como certa, com o simples argumento de que "questão incompleta não é questão errada".

     

    Ora, partindo daquele conceito da banca eu posso definir qualquer finalidade dessa associação, enquanto que na organização criminosa a FINALIDADE deve ser:

     

    a) obtenção de vantagem de qualquer natureza, direta ou indireta ...

     

    b) mediante a prática de infrações penais:

     

           b.1) cujas penas máximas sejam superiores a 4 anos ou

     

           b.2) que sejam de caráter transnacional.

     

     

     

  • Questão incompleta e mal formulada.

  • Nos termos expressamente previstos no artigo 1º, § 1º, da Lei nº 12.850/2013: "
    Considera-se  
    organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.
    " Para que fique configurada a associação de natureza criminosa (a chamada societas sceleris) há de ficar configurada, de acordo com a doutrina e a jurisprudência,  a estabilidade e permanência entre os seus membros. Sem isso, fica descaracterizado o vínculo associativo, configurando um mero concurso eventual de agente. Sendo assim, a organização criminosa deve ser uma associação criminosa (estável e permanente) de 4 ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas (ainda que informalmente), visando vantagem de qualquer natureza mediante a prática de infrações penais cuja pena máxima seja superior a 4 anos ou que sejam de caráter transnacional.
    Diante dessas considerações, a assertiva contida no enunciado da questão está correta. 
    Gabarito do professor: Certo
  • Não tem relação direta com a questão, mas apenas a título de complementação, vale dizer que a lei 13.260/2016 acrescentou o inciso II ao parágrafo 2 do art. 1 da lei 12.850/13, versando que a lei de organizações criminosas também se aplica às organizações TERRORISTAS entendidas como aquelas voltadas para a prática de atos de terrorismo legalmente definidos.

  • Se não houver estabilidade nem permanência a máxima autuação seria de crime desorganizado kkk

  • Já estamos exaustos de saber que a organização criminosa pressupõe a associação estável e permanente de, no mínimo, quatro pessoas, apresentado estrutura ordenada e divisão de tarefas.

    Se os agentes se reúnem de forma esporádica para praticar determinado delito, fica caracterizado o concurso eventual de agentes, de forma que o item está correto.

  • ART. 1°, § 1o Considera-se organização criminosa:

    ·        associação de 4 (quatro) ou mais pessoas (estável e permanente)

    A ausência da estabilidade ou da permanência caracteriza o concurso eventual de agentes, dotado de natureza passageira.

    ·        estruturalmente ordenada

    ·        caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente

    ·        com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, 

    ·        mediante a prática de infrações penais (de qualquer espécie):

    o   cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos;

    o   OU que sejam de caráter transnacional.

  • Se retirar as caracteristicas (estável e permanente) seria uma situação eventual não objetivada a obter vantagem a longo prazo, logo, não seria uma organização criminosa mas sim -dito vulgar- um (BICO CRIMINOSO).

  • CERTO

    ART. 1°

    § 1º Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas

    estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com

    objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de

    infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter

    transnacional.

  • ALGUÉM EXPLICA POR QUE ESSA QUESTÃO ESTÁ CORRETA?

  • A banca tentou enganar o candidato. Porque Colocou a palavra "associação" logo após Org. Criminosa levando o candidato a pensar que ela estava falando de " Associação" quando na verdade está falando de O.C

  • A Lei estabelece que organização criminosa é a associação de, no mínimo, quatro pessoas com estrutura ordenada e divisão de tarefas, com estabilidade e permanência, COM FINS DE PRÁTICA DE INFRAÇÃO PENAL COM PENAS MÁXIMAS SUPERIORES A 4 ANOS OU DE CARÁTER TRANSACIONAL, A MERA ESTABILIDADE E PERMANÊNCIA NÃO CARACTERIZA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, POIS SE NÃO EU E MEU GRUPO DE AMIGOS DE INFÂNCIA DEVERÍAMOS SER PRESOS.

  • A estabilidade e a permanência nas relações entre os agentes reunidos em conjugação de esforços para a prática reiterada de crimes são essenciais para que se configure a associação criminosa, diferenciando-se essa do simples concurso eventual de pessoas para realizaram uma ação criminosa.

  • QUESTÕES DO CESPE LEIA MAIS DE UMA VEZ E COM CALMA, #FICADICA

  • Tanto a ORCRIM, quanto a ASSOCIAÇÃO C. necessitam de estabilidade e permanência.

    Questão CORRETA.

  • que no "minino" c@ralho?? 4 ou mais
  • Pra mim a questão é confusa...é aquilo, certo porém incompleto... Sabe-se que a organização criminosa deve ter o intuito de realizar crimes cuja pena é superior a quatro anos, buscando vantagem de qualquer natureza.

    No enunciado, ao meu ver, deveria constar essa informação...

  • Complementando a questão: a vantagem pode ser de qualquer natureza, não precisa ser necessariamente econômica

  • Questões CESPE requerem ATENÇÃO! Leiam mais de 1 vez galera.. Quase me ferrei porque ia parando no "associação".

  • aSSociação para o tráfico = 2 ou mais pessoas

    aSSociação criminoSa = 3 ou mais pessoas

    org4niz4ç4o criminos4 = 4 ou mais pessoas

  • GABARITO: CERTO

    A estabilidade e permanência são elementos implícitos.

    Os elementos explícitos são:

    • 4 ou mais pessoas;
    • Estruturalmente ordenada;
    • Divisão de tarefas.

    Obs:

    • Organização criminosa: 4 ou mais pessoas;
    • Associação criminosa: 3 ou mais pessoas;
    • Associação ao tráfico: 2 ou mais pessoas.

    Bons estudos...

  • Resumindo: basicamente a questão quis dizer que pra compor a organização tem que estar ligado a ela, não basta apenas ir lá e fazer um serviço. Se for dessa maneira segundo a questão ao invés de ser organização, vai ser concurso de agentes.

  • GAB: CERTO

    Por exemplo, os amigos se encontram em uma festa e começa a praticar os ilícitos, mas sem ter nem uma estrutura e divisão de tarefas. Ai nesse caso  caracteriza o concurso eventual de agentes, dotado de natureza passageira.

  • Exatamente. A ausência de estabilidade ou permanência, configura o concurso eventual 

    de agentes. 

    Art. 1º Esta Lei define organização criminosa e dispõe sobre a investigação criminal, 

    os meios de obtenção da prova, infrações penais correlatas e o procedimento criminal a 

    ser aplicado.

    § 1º Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas 

    estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que  informalmente com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer 

    natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores 

    a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.

    Resposta: Certo

  • O foco da questão: a ausência da estabilidade ou da permanência caracteriza o concurso eventual de agentes, dotado de natureza passageira.

    Sim, SEM estabilidade

    SEM permanência =

    Concurso de agentes!

    Questão correta!

  • § 1º Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente

    ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.

  • DIRETO AO PONTO:

    Com a estabilidade e a permanência => Organização Criminosa;

    Sem a estabilidade e a permanência => concurso eventual de agentes.

  • O crime de organização criminosa é crime formal, de consumação antecipada ou de resultado cortado, consumando-se com a simples associação de quatro ou mais pessoas para a prática de crimes com pena máxima superior a 4 anos, ou de caráter transnacional, pondo em risco, presumidamente, a paz pública. Sua consumação independe, portanto, da prática de qualquer ilícito pelos agentes reunidos na societas delinquentium. Trata-se, portanto, de crime de perigo abstrato cometido contra a coletividade (crime vago), punindo-se o simples fato de se figurar como integrante do grupo. O crime de organização criminosa é incompatível com o conatus (tentativa). Considerando-se que o art. 2º da Lei n.º 12.850/13 exige a existência de uma organização criminosa, conclui-se que, presentes a estabilidade e a permanência do agrupamento, o delito estará consumado; caso contrário, o fato será atípico. Em síntese, os atos praticados com o objetivo de formar a associação (anteriores à execução de qualquer dos núcleos) são meramente preparatórios.  

    Fonte: Comentário da Raquel Rubim, baseado no autor Renato Brasileiro. - Legislação Esp. na questão:

    https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/b6d0f9f4-c0

  • Mas se fosse pra seguir aquilo que está contido na letra da lei, como bem menciona o enunciado, a questão não deveria ser considerada correta. Enfim...o samba continua!!


ID
1637128
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em relação aos crimes contra a fé pública, contra o patrimônio e contra a administração pública, julgue o item subsecutivo.


O réu primário cujo crime tenha sido o de adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre seu valor e preço, ele presumia ter sido obtida por meio criminoso poderá receber o perdão judicial, caso o juiz considere, conforme as circunstâncias, ser adequada tal medida.

Alternativas
Comentários
  • Certo


    O perdão judicial é aplicável à receptação culposa, prevista no art. 180, §3º do CP, conforme dispõem o art. 180, §5 do CP.

  • Na hipótese do agente ter praticado o delito esculpido no artigo 180, parágrafo 3º do CP (Receptação Culposa), e este ostentar primariedade, o magistrado analisará as circunstâncias e deixará de aplicar a pena.

  • Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre seu valor e preço, se presumia ter sido obtida por meio criminoso é crime de receptação, previsto no art. 180, §3º (receptação culposa). Contudo,  se o criminoso é réu primário, avaliando as circunstâncias do caso concreto, o juiz pode conceder o perdão judicial (causa extintiva de punibilidade), deixando de aplicar a pena.



    Receptação qualificada

    Art. 180. § 3º - Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso (...)


    Art. 180. § 5º - Na hipótese do § 3º, se o criminoso é primário, pode o juiz, tendo em consideração as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. Na receptação dolosa aplica-se o disposto no § 2º do art. 155. 

  • Receptação culposa:

    § 5º - Na hipótese do § 3º, se o criminoso é primário, pode o juiz, tendo em consideração as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. Na receptação dolosa aplica-se o disposto no § 2º do art. 155. (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996)

    Quando o juiz deixa de aplicar a pena ocorre o chamado perdão judicial. Portanto, se o agente praticou o crime de receptação culposa, o juiz pode aplicar o perdão judicial. O perdão judicial é causa extintiva de punibilidade.


    Disponível em: http://agathaalbuquerque.jusbrasil.com.br/artigos/187631170/crimes-contra-o-patrimonio


  • Art. 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte: 

    § 3º - Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso: (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)

    Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa, ou ambas as penas. (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)

    § 5º - Na hipótese do § 3º, se o criminoso é primário, pode o juiz, tendo em consideração as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. Na receptação dolosa aplica-se o disposto no § 2º do art. 155. (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996)

  • complementando...

    Segundo o Prof. Damásio, perdão judicial é “a faculdade concedida ao juiz de comprovada a prática de uma infração penal, deixar de aplicar a pena imposta pela lei, em face de justificadas circunstâncias excepcionais”.

    Finalizando aquele título, temos o disposto no art. 120:

    “art. 120 - A sentença que conceder perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência.”


  • Bom diaaa

    Estamos falando da receptação culposa.

    art 180

    § 3º - Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso: (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)

    Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa, ou ambas as penas.

    § 5º - Na hipótese do § 3º, se o criminoso é primário, pode o juiz, tendo em consideração as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. Na receptação dolosa aplica-se o disposto no § 2º do art. 155.

  • Complementando:





    A receptação simples, insculpida no art. 180, caput do CP, apenas admite o dolo direto. Podemos concluir isso pela simples leitura do tipo penal: 


    Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte.


    O enunciado da questão, ao dizer que o agente presumia a coisa ter sido obtida por meio criminoso, nos indica que estamos diante da figura culposa da receptação, por conseguinte admite o instituto do perdão judicial (causa de extinção da punibilidade).



    OBS: na receptação dolosa, cabe o privilégio.

  • famoso caso de RECEPTAÇÃO CULPOSA !!!

  • Certo! Trata-se de Receptação culposa. 

    Conforme Cleber Masson:


    A  receptação culposa encontra-se descrita no art. 180, § 3.º, do Código Penal: “Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso.


    Vê-se, de plano, que a receptação é o único crime contra o patrimônio, previsto no Código Penal, punido a título de dolo e também de culpa.


     Perdão judicial

    Encontra-se previsto no art. 180, § 5.º, 1.ª parte, do Código Penal, e incide unicamente na receptação culposa. Na dicção legal: “Na hipótese do § 3.º, se o criminoso é primário, pode o juiz, tendo em consideração as circunstâncias, deixar de aplicar a pena”


    Fonte: Direito Penal Esquematizado - Cleber Masson

  • Completando o comentário do Dieggo Oliveira

    Perdão Judicial x Receptação Privilegiada

    O perdão judicial é exclusivo da receptação culposa. Tem como requisitos (a) primariedade do agente; (b) circunstâncias do crime – culpa levíssima, segundo a doutrina, não importando o valor da coisa receptada.

    Já o privilégio é aplicado para a receptação dolosa, e tem como requisitos o parágrafo segundo do art. 155, do CP – (a) primariedade e (b) pequeno valor da coisa.


    Fonte: Melhor Material Estudo
    Contato: melhor.materal.estudo@gmail.com

  • Alguém saberia listar todos os crimes que admitem o perdão judicial?

  •  

     

    Crimes que admitem perdão judicial:

    No CP, os crimes que admitem perdão judicial são 09 (se tiver faltando algum, favor me avisarem). 

    São os seguintes: homicídio culposo, lesão corporal culposa, injúria, apropriação indébita previdenciária, outras fraudes, receptação qualificada, Parto suposto. Supressão ou alteração de direito inerente ao estado civil de recém-nascido, Subtração de incapazes e Sonegação de contribuição previdenciária. 

    1) homicídio culposo;

    2) lesão corporal culposa;

    3) injúria; 

    4) apropriação indébita previdenciária; 

    5) outras fraudes; 

    6) receptação; 

    7) Parto suposto. Supressão ou alteração de direito inerente ao estado civil de recém-nascido; 

    8) Subtração de incapazes; e 

    9) Sonegação de contribuição previdenciária.

    xxxxxxxxxxxxxxx

            Homicídio culposo 

            § 3º Se o homicídio é culposo: (Vide Lei nº 4.611, de 1965)

            Pena - detenção, de um a três anos. 

            § 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as conseqüências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária. (Incluído pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977)

            

    Lesão corporal culposa 

            § 6° Se a lesão é culposa: (Vide Lei nº 4.611, de 1965)

            Pena - detenção, de dois meses a um ano. 

            § 8º - Aplica-se à lesão culposa o disposto no § 5º do art. 121.(Redação dada pela Lei nº 8.069, de 1990)         § 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as conseqüências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária. (Incluído pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977)

     

            Injúria

            Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:

            Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

            § 1º - O juiz pode deixar de aplicar a pena:

            I - quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria;

            II - no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria.

     

            Apropriação indébita previdenciária (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            Art. 168-A. Deixar de repassar à previdência social as contribuições recolhidas dos contribuintes, no prazo e forma legal ou convencional: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            § 3o É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa se o agente for primário e de bons antecedentes, desde que:  (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            I – tenha promovido, após o início da ação fiscal e antes de oferecida a denúncia, o pagamento da contribuição social previdenciária, inclusive acessórios; ou  (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            II – o valor das contribuições devidas, inclusive acessórios, seja igual ou inferior àquele estabelecido pela previdência social, administrativamente, como sendo o mínimo para o ajuizamento de suas execuções fiscais. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

     

            Outras fraudes

            Art. 176 - Tomar refeição em restaurante, alojar-se em hotel ou utilizar-se de meio de transporte sem dispor de recursos para efetuar o pagamento:

            Pena - detenção, de quinze dias a dois meses, ou multa.

            Parágrafo único - Somente se procede mediante representação, e o juiz pode, conforme as circunstâncias, deixar de aplicar a pena.

     

            Receptação qualificada(Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)

            § 1º - Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, coisa que deve saber ser produto de crime: (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)

            Pena - reclusão, de três a oito anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)

            § 2º - Equipara-se à atividade comercial, para efeito do parágrafo anterior, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercício em residência. (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)

            § 3º - Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso: (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)

            Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa, ou ambas as penas. (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)

            § 4º - A receptação é punível, ainda que desconhecido ou isento de pena o autor do crime de que proveio a coisa. (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)

            § 5º - Na hipótese do § 3º, se o criminoso é primário, pode o juiz, tendo em consideração as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. Na receptação dolosa aplica-se o disposto no § 2º do art. 155.  (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996)

     

            Parto suposto. Supressão ou alteração de direito inerente ao estado civil de recém-nascido

            Art. 242 - Dar parto alheio como próprio; registrar como seu o filho de outrem; ocultar recém-nascido ou substituí-lo, suprimindo ou alterando direito inerente ao estado civil: (Redação dada pela Lei nº 6.898, de 1981)

            Pena - reclusão, de dois a seis anos. (Redação dada pela Lei nº 6.898, de 1981)

            Parágrafo único - Se o crime é praticado por motivo de reconhecida nobreza: (Redação dada pela Lei nº 6.898, de 1981)

            Pena - detenção, de um a dois anos, podendo o juiz deixar de aplicar a pena. (Redação dada pela Lei nº 6.898, de 1981)

     

            Subtração de incapazes

            Art. 249 - Subtrair menor de dezoito anos ou interdito ao poder de quem o tem sob sua guarda em virtude de lei ou de ordem judicial:

            Pena - detenção, de dois meses a dois anos, se o fato não constitui elemento de outro crime.

            § 1º - O fato de ser o agente pai ou tutor do menor ou curador do interdito não o exime de pena, se destituído ou temporariamente privado do pátrio poder, tutela, curatela ou guarda.

            § 2º - No caso de restituição do menor ou do interdito, se este não sofreu maus-tratos ou privações, o juiz pode deixar de aplicar pena.

     

            Sonegação de contribuição previdenciária (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            Art. 337-A. Suprimir ou reduzir contribuição social previdenciária e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            I – omitir de folha de pagamento da empresa ou de documento de informações previsto pela legislação previdenciária segurados empregado, empresário, trabalhador avulso ou trabalhador autônomo ou a este equiparado que lhe prestem serviços; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            II – deixar de lançar mensalmente nos títulos próprios da contabilidade da empresa as quantias descontadas dos segurados ou as devidas pelo empregador ou pelo tomador de serviços; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            III – omitir, total ou parcialmente, receitas ou lucros auferidos, remunerações pagas ou creditadas e demais fatos geradores de contribuições sociais previdenciárias: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            § 1o É extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente, declara e confessa as contribuições, importâncias ou valores e presta as informações devidas à previdência social, na forma definida em lei ou regulamento, antes do início da ação fiscal. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            § 2o É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa se o agente for primário e de bons antecedentes, desde que: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            I – (VETADO)(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            II – o valor das contribuições devidas, inclusive acessórios, seja igual ou inferior àquele estabelecido pela previdência social, administrativamente, como sendo o mínimo para o ajuizamento de suas execuções fiscais. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

     

     

  • Cleber Masson aponta também:


    10) Guarda de animal silvestre que não corre risco de extinção. 


    Direito Penal Esquematizado - Parte Geral - volume 1 
  • É possível a previsão de crime culposo em tipo fechado?

    SIM. É o caso do crime de receptação culposa, em que temos um crime culposo que foi tipificado em todos os seus elementos pelo legislador em um tipo fechado.

  • Muitos comentários inválidos. 

    Art 180 § 3º , CP

      § 3º - Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso: 

      Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa, ou ambas as penas.  


  • O macete para matar questões de receptação culposa é o "deveria saber".

    Cabe ressaltar, que o tipo penal da receptação é o único no capítulo dos crimes contra o patrimônio que admitem:

    modalidade culposa e dolosa.

  • Gab: C

    Questão-> O réu primário cujo crime tenha sido o de adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre seu valor e preço, ele presumia ter sido obtida por meio criminoso poderá receber o perdão judicial, caso o juiz considere, conforme as circunstâncias, ser adequada tal medida.


    Receptação

      Art. 180 

     § 5º - Na hipótese do § 3º, se o criminoso é primário, pode o juiz, tendo em consideração as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. Na receptação dolosa aplica-se o disposto no § 2º do art. 155. 


    ->  Na hipótese do § 3º, se o criminoso é primário, pode o juiz, tendo em consideração as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. ( Receptação Culposa )


    § 3º - Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso.

      Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa, ou ambas as penas. 


    -> Na receptação dolosa aplica-se o disposto no § 2º do art. 155. 


    § 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa.

  • O enunciado refere-se a figura culposa da receptação (art. 180, § 3º - adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso). O juiz pode deixar de aplicar a pena nos casos de receptação culposa se o criminoso é primário, tendo em consideração as circunstâncias (art. 180, § 5º). 

  • RECEPTAÇÃO:

     

    a. Receptação própria: "agente, sabendo ser a coisa produto de crime ..." DOLO DIRETO

    b. Receptação imprópria: "ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte". DOLO DIRETO

    c. Receptação culposa: único crime contra o patrimônio que admite a forma culposa. "deve presumir-se obtida por meio criminoso". CULPA

    d. Receptação qualificada: (crime próprio) cometido apenas por aquele que se encontra no exercício de atividade comercial ou industrial, coisa que deve saber ser produto do crime. DOLO EVENTUAL + DOLO DIRETO. 

     

    * Crime material, exceto na modalidade impróprio (basta a influência sobre o terceiro de boa-fé). 

     

    * Perdão Judicial:

    - Apenas na modalidade culposa 

    - desde que seja o autor primário e ter agido com culpa levíssima. 

     

    * Causa de diminuição de pena 1/3 a 2/3 ou multa:

    - nas formas dolosas

    - agente primário

    - pequeno o valor da coisa

  • Na dúvida, vá em favor do reú, na maior parte das vezes dá certo.

  • RECEPTAÇÃO PRIVILEGIADA

     

    Caso esteja presente alguns requisitos, o JUIZ poderá deixar de aplicar a pena, ocorrendo o perdão judicial. Sendo a repectação DOLOSA, o JUIZ poderá SUBSTITUIR a pena de reclusão por DETENÇÃO, diminui-la de 1/3 a 2/3 ou aplicar somente multa se presente os requisitos:

     

    Réu primário;
    Bem furtado pequeno valor;
    Pequeno valor MENOR que 1 sálario mínimo

  • Alguém pode me esclarecer se na hipótese de receptação culposa, é faculdade ou dever do juiz conceder o perdão judicial, caso o agente seja primário? No caso da dolosa, eu sei que é direito subjetivo do réu, logo é um dever do juiz...

    Obrigado, desde já.

  •  

    GABARITO CERTO.

     

     Receptação qualificada(Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)

            § 3º - Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso: (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)

  • Receptação culposa >> Perdão Judicial

    Receptação dolosa >> Aplicação da figura privilegiada

     

    Em ambos os casos a primariedade é exigida.

  • Tudo pró vagabundo...na duvida marque a favor do marginal....
  • É possível aplicar à receptação culposa, de acordo com o § 5º, a concessão de perdão judicial, caso seu autor seja primário (não reincidente), atuando com culpa levíssima. Nos crimes dolosos, sendo primário, é possível aplicar a figura privilegiada do art. 155, § 2º

     

    fonte: Rogerio Sanchez

  • OUTROS TIPOS PENAIS QUE A FIGURA PRIVILEGIADA PODE SER APLICADA:

     

    1) RECEPTAÇÃO DOLOSA: ART. 180§ 5° SEGUNDA PARTE

    2) ESTELIONATO: ART 171§ 1°

    3)APROPRIAÇÃO INDEBITA: ART. 170

    4) FRAUDE NO COMERCIO: 175 § 2º

     

     

  • O reconhecimento do privilégio é aplicável, pois o § 5º do art. 180 implica correspondência ao artigo 155 §2º (CP), o qual aplica-se a Súmula 511 do STJ :

    "É possível o reconhecimento do privilégio previsto no § 2º do art. 155 do CP nos casos de crime de furto qualificado, se estiverem presentes a primariedade do agente, o pequeno valor da coisa e a qualificadora for de ordem objetiva."

  • Receptação

            Art. 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte: 

            Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 

            § 3º - Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso: 

            Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa, ou ambas as penas.

            § 5º - Na hipótese do § 3º, se o criminoso é primário, pode o juiz, tendo em consideração as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. Na receptação dolosa aplica-se o disposto no § 2º do art. 155.

  • A redação dessa questão é extremamente maliciosa, já que dá margem para interpretação em dois sentidos.

     

    "O réu primário cujo crime tenha sido o de adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre seu valor e preço, ele presumia ter sido obtida por meio criminoso poderá receber o perdão judicial, caso o juiz considere, conforme as circunstâncias ( = presente os requisitos de primariedade e ausência de especial gravidade do fato), ser ADEQUADA tal medida (= cabível o perdão judicial)"

     

     

    "O réu primário cujo crime tenha sido o de adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre seu valor e preço, ele presumia ter sido obtida por meio criminoso poderá receber o perdão judicial, caso o juiz considere, conforme as circunstâncias ( = presente os requisitos de primariedade e ausência de especial gravidade do fato), ser ADEQUADA tal medida (= Juízo subjetivo de aplicação ou não do Perdão Judicial)".

     

     

    Eu tentaria um recurso se tivesse feito a prova, até porque o examinador deixou de colocar aquela válvula de escape que é de praxe: "de acordo com o Código Penal".

     

     

    Ellan Martins : Sim, o reconhecimento do perdão judicial é direito subjetivo do réu, uma vez presentes os requisitos, o juiz estará obrigado a concedê-lo.

     

    obs: parabéns aos que chamam o réu de "vagabundo, marginal e afins", é exatamente de pessoas como vcs que o direito precisa.

  •  3º - Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso:      
            § 5º - Na hipótese do § 3º, se o criminoso é primário, pode o juiz, tendo em consideração as circunstâncias, deixar de aplicar a pena.

  • Errei essa questão, provavelmente procurei pelo em ovo. Na questão onde diz: ".....ele presumiu ter sido obtido por meio criminoso.." , pensei em Dolo, e como perdão judicial é aplicado apenas em Culposo, ficaria afastado o entendimento do § 5º que diz: Na hipótese do § 3º, se o criminoso é primário, pode o juiz, tendo em consideração as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. Na receptação dolosa aplica-se o disposto no § 2º do art. 155. (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996)
  • Resumindo o que oscolegas falaram:

    admitem o perdão judicial:

    * homicídio culposo;  121§ 3º, § 5º

    *lesão corporal culposa; 129 § 6°, § 8°

    * injúria; Art. 140 §1º

    * apropriação indébita previdenciária; Art. 168-A. § 3º

    * outras fraudes;  Art. 176 pu

    * receptação culposa ;  180, § 3.º e §  5º

    * Parto suposto. Supressão ou alteração de direito inerente ao estado civil de recém-nascido; Art. 242  pu

    * Subtração de incapazes; e Art. 249 §2º

    *Sonegação de contribuição previdenciária. Art. 337-A  § 2o

  • PRESTAR ATENÇÃO:

     

    SABE SER PRODUTO DE CRIME: RECEPTAÇÃO DOLOSA

    PRESUMIA, DEVIA PRESUMIR SER PRODUTO DE CRIME: RECEPTAÇÃO CULPOSA

  • CORRETO.  Nesse caso o sujeito se enquadra em receptação culposa e poderá ser extinta a punibilidade caso ele seja primário.

  • BRASIL ONDE O JUIZ PODE TUDO

  • CORRETO

     

    § 5º - Na hipótese do § 3º, se o criminoso é primário, pode o juiz, tendo em consideração as circunstâncias, deixar de aplicar a pena

  • Receptação culposa - cabe perdão judicial; e

    Receptação dolosa - cabe o privilégio previsto no art° 155, § 2°.

  • Receptação culposa - cabe perdão judicial; EXIGE-SE SOMENTE A PRIMARIEDADE DO AGENTE

    Receptação dolosa - cabe o privilégio previsto no art° 155, § 2°, OU SEJA, EXIGE A PRIMARIEDADE + PEQUENO VALOR A COISA. NÃO CABE PERDÃO JUDICIAL.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 180. § 3º - Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso:       

           Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa, ou ambas as penas.     

     § 5º - Na hipótese do § 3º, se o criminoso é primário, pode o juiz, tendo em consideração as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. Na receptação dolosa aplica-se o disposto no § 2º do art. 155.   

  • A conduta narrada no enunciado da questão subsume-se ao artigo 180, § 3º, do Código Penal, que tipifica o crime de receptação na sua modalidade culposa. Neste caso, nos termos do § 5º do artigo em referência, dependendo das circunstâncias em que o crime ocorreu, e sendo o agente primário, admite-se a incidência do perdão judicial. Sendo assim, a assertiva contida neste item está correta. 
    Gabarito do professor: Certo
  • Receptação culposa.

  • CERTO. Trata-se do crime de RECPTACAO CULPOSA:

     

    Art. 180. § 3º - Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso:       

           Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa, ou ambas as penas.     

     § 5º - Na hipótese do § 3º, se o criminoso é primário, pode o juiz, tendo em consideração as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. Na receptação dolosa aplica-se o disposto no § 2º do art. 155.   

  • Rick Silva, obrigado !!!

    Receptação culposa - cabe perdão judicial; EXIGE-SE SOMENTE A PRIMARIEDADE DO AGENTE

    Receptação dolosa - cabe o privilégio previsto no art° 155, § 2°, OU SEJA, EXIGE A PRIMARIEDADE + PEQUENO VALOR A COISA. NÃO CABE PERDÃO JUDICIAL.

  • É possível perdão judicial na receptação culposa.

  • Cuidado! Receptação qualificada,expor à venda produto roubado no exercício de atividade comercial ou industrial, não admite o perdão judicial, apenas a modalidade culposa, receber a coisa entre o valor e o preço, deve presumir-se obtida por meio criminosa.

  • Perdão Judicial: sentença declaratória, que não faz persistir os efeitos da condenação. Não possui previsão no CPM. O Perdão judicial não gera reincidência. Somente poderá ser aplicado se houver previsão legal (Ex: retorção imediata na injúria, Colaboração Premiada). Concedido pelo juiz, independe de aceitação (Sentença Declaratória de Extinção)

    Ex: Homicídio Culposo / Lesão Corporal Culposa / Injúria / Outras Fraudes (comer e não pagar) / Receptação Privilegiada

  • CERTO

    Receptação culposa: único crime contra o patrimônio que admite a forma culposa. "deve presumir-se obtida por meio criminoso". 

  • Certa.

    De acordo com o artigo 180, parágrafo 5º, há possibilidade de perdão judicial no caso de receptação culposa, que é o caso da questão. 

    Questão comentada pelo Prof. Érico Palazzo.

  • Crimes que admitem perdão judicial:

    No CP, os crimes que admitem perdão judicial são 09 (se tiver faltando algum, favor me avisarem). 

    São os seguintes: homicídio culposo, lesão corporal culposa, injúria, apropriação indébita previdenciária, outras fraudes, receptação qualificada, Parto suposto. Supressão ou alteração de direito inerente ao estado civil de recém-nascido, Subtração de incapazes e Sonegação de contribuição previdenciária. 

    1) homicídio culposo;

    2) lesão corporal culposa;

    3) injúria; 

    4) apropriação indébita previdenciária; 

    5) outras fraudes; 

    6) receptação qualificada; 

    7) Parto suposto. Supressão ou alteração de direito inerente ao estado civil de recém-nascido; 

    8) Subtração de incapazes; e 

    9) Sonegação de contribuição previdenciária.

  • Galera, na receptação culposa ele DEVERIA SABER ser produto de crime, ou seja, ele não sabe que é produto de crime apesar de que deveria imaginar, o que torna o crime culposo.

    Na questão fala que ele PRESUMIA ser produto criminoso, ou seja, já imaginava ser, tinha o dolo.

    Isso não influencia em nada na questão? Alguém poderia me explicar por gentileza, vlww

  • A  receptação culposa encontra-se descrita no art. 180, § 3.º, do Código Penal: “Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso.

    Vê-se, de plano, que a receptação é o único crime contra o patrimônio, previsto no Código Penal, punido a título de dolo e também de culpa.

     Perdão judicial

    Encontra-se previsto no art. 180, § 5.º, 1.ª parte, do Código Penal, e incide unicamente na receptação culposa. Na dicção legal: “Na hipótese do § 3.º, se o criminoso é primário, pode o juiz, tendo em consideração as circunstâncias, deixar de aplicar a pena”

    Fonte: Direito Penal Esquematizado - Cleber Masson

  • Em relação aos crimes contra a fé pública, contra o patrimônio e contra a administração pública, julgue o item subsecutivo.

    O réu primário cujo crime tenha sido o de adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre seu valor e preço, ele presumia ter sido obtida por meio criminoso poderá receber o perdão judicial, caso o juiz considere, conforme as circunstâncias, ser adequada tal medida.

  • COMENTÁRIOS: A questão trata da receptação culposa, veja:

    Art. 180, § 3º - Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso:

    Nesta hipótese, se cumpridos os requisitos legais, o Juiz pode deixar de aplicar a pena (perdão judicial).

    Art. 180, § 5º - Na hipótese do § 3º, se o criminoso é primário, pode o juiz, tendo em consideração as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. Na receptação dolosa aplica-se o disposto no § 2º do art. 155.

    Portanto, correta a assertiva.

  •  RECEPTAÇÃO CULPOSA: Réu primário, poderá receber o perdão judicial, caso o juiz considere, conforme as circunstâncias, ser adequada tal medida.

    O perdão judicial é causa extintiva de punibilidade.

    GABARITO: CERTO!

  • reu primário= privilegio

  • GABARITO: C

  • ele presumia ter sido obtida por meio criminoso - então não seria culposo

  • DOLOSA: privilégio;

    CULPOSA: perdão.

  • Crimes que admitem perdão judicial:

    1) homicídio culposo;

    2) lesão corporal culposa;

    3) injúria; 

    4) apropriação indébita previdenciária; 

    5) outras fraudes; 

    6) receptação qualificada; 

    7) Parto suposto. Supressão ou alteração de direito inerente ao estado civil de recém-nascido; 

    8) Subtração de incapazes; e 

    9) Sonegação de contribuição previdenciária.

  • GABARITO CORRETO

    Código Penal:  Art. 180 - (Receptação) Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte.

    § 3º - (Culposa) Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso.

    § 5º - (Perdão judicial) Na hipótese do § 3º, se o criminoso é primário, pode o juiz, tendo em consideração as circunstâncias, deixar de aplicar a pena.

  • pra relembrar receptação culposa (desproporção do preço) cabe perdão judicial;

    receptação dolosa cabe aplicação art 155§2 (    § 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa)

  • A conduta da questão está prevista no Art 180 inciso 3 e 5:

    “§ 3º - Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso: (Receptação culposa)

    .

    § 5º - Na hipótese do § 3º, se o criminoso é primário, pode o juiz, tendo em consideração as circunstâncias, deixar de aplicar a pena (Perdão judicial). Na receptação dolosa aplica-se o disposto no § 2º do art. 155 (Receptação privilegiada).”

  • Complicado esse gabarito, se ele presumiu ser produto de crime, a conduta foi dolosa...Na conduta culposa o agente não presume, mas DEVERIA presumir, nesse caso, pelo preço desproporcional.

  • GAB CERTO

    SERÁ INDICIADO NA MODALIDADE CULPOSA

  • CERTO.

    A questão quer saber se receptação culposa cabe perdão judicial, em caso de réu primário.

  • Item correto, pois o perdão judicial é aplicável à receptação culposa, prevista no art. 180, §3° do

    CP, conforme dispõem o art. 180, §5 do CP.

  • Muita gente copiando e colando um comentário que diz que na receptação QUALIFICADA é admitido o perdão judicial.

    Vocês tem certeza disso?

  • Você busca comentários e o que acha são apostilas, e o pior é que há erros em vários comentários com muitas curtidas.

  • A questão já mencionou de que se tratava de réu primário.

    Sendo assim, para caber o perdão judicial no caso de receptação culposa, exclusivamente, pode ser concedido caso o criminoso atender a circunstancias de:

    1- Diminuto valor da coisa objeto da receptação;

    2 - bons antecedentes;

    3- ter o agente atuado com culpa levíssima

    QUESTÃO CERTA

    ART. 180, §5º

  • Lembrando:

    Para receptação culposa, além de perdão judicial, há possibilidade também da autorização de concessão dos institutos despenalizadores da 9.099/95 em razão de sua pena (detenção, de um mês a um ano, ou multa, ou ambas as penas).

  • Certo.

    Trata-se de receptação culposa, art. 180, § 3º.

    Réu primário dentro da receptação culposa. Art. 180, § 5º. 

    Questão comentada pelo Prof. Érico de Barros Palazzo. 

  • COMENTÁRIOS

    Item correto, pois o perdão judicial é aplicável à receptação culposa, prevista no art. 180, §3° do CP, conforme dispõem o art. 180, §5 do CP

  • De fato

  • Art. 180, § 5º Se o criminoso é primário, pode o juiz, tendo em consideração as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. 

  • Mencionou Juíz? fique ligado, grande chances de a questão estar a favor do Juíz.

  • Essa banca é uma palhaçada. :@

  • Gabarito "C" para os não assinantes.

    Para vc nunca mais esquecer!!! O JUIZ é o cara que põe a TROSOMBA na mesa, e diz!! "QUEM MANDA SOU EU" !!!

    Vou ficando por aqui, até a próxima!!!

  • De forma bem objetiva:

    GAB: C

    A receptação culposa admite o perdão judicial, nos termos da lei.

    #FOCONAMISSÃO

  •  Art. 180. (RECEPTAÇÃO) § 5º - Na hipótese do § 3º (RECEPTAÇÃO CULPOSA), se o criminoso é primário, pode o juiz, tendo em consideração as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. Na receptação dolosa aplica-se o disposto no § 2º do art. 155 (Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa.)

    RECEPTAÇÃO CULPOSA -> Perdão judicial/deixar de aplicar a pena

    RECEPTAÇÃO DOLOSA -> Substituição da pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços ou aplicar somente a pena de multa.

  • perdão judicial

    réu primário + considerando as circunstâncias, PODE o juiz deixar de aplicar a pena ao sujeito.

    #BORA VENCER

  • Receptação culposa cabe perdão judicial.

    180, § 3.º, do Código Penal: “Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso.

     Perdão judicial

    Art. 180, § 5.º, 1.ª

  • PENSEI DA MESMA FORMA

  • Cabe perdão judicial na receptação culposa!! Se o criminoso é primário, pode o juiz, tendo em consideração as circunstâncias, deixar de aplicar a pena.

  • Lembrando que o Perdão Judicial no art. 180, CP. Só é admitido na modalidade culposa.

  • Crimes que admitem perdão judicial:

    No CP, os crimes que admitem perdão judicial são 09 (se tiver faltando algum, favor me avisarem). 

    São os seguintes: homicídio culposo, lesão corporal culposa, injúria, apropriação indébita previdenciária, outras fraudes, receptação qualificada, Parto suposto. Supressão ou alteração de direito inerente ao estado civil de recém-nascido, Subtração de incapazes e Sonegação de contribuição previdenciária. 

    1) homicídio culposo;

    2) lesão corporal culposa;

    3) injúria; 

    4) apropriação indébita previdenciária; 

    5) outras fraudes; 

    6) receptação CULPOSA (único crime contra o patrimônio na modalidade dolosa E culposa); 

    7) Parto suposto. Supressão ou alteração de direito inerente ao estado civil de recém-nascido; 

    8) Subtração de incapazes; e 

    9) Sonegação de contribuição previdenciária.

  • Essa questão esá errada.

    "eu presumo" ser produto de crime é totalmente diferente de "eu devia presumir" ser produto de crime!!

    Como o cara responde culposamente se ele presume ser produto de crime?? kkkkk

  • Concordo!

  • Também errei por causa disso

  • § 5º Na hipótese do § 3º, se o criminoso é primário, pode o juiz, tendo em consideração as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. Na receptação dolosa aplica-se o disposto no § 2º do art. 155. (Incluído pela Lei n. 9.426, de 1996)

    Gab C

  • Receptação culposa => cabe perdão judicial

    receptação dolosa=> cabe privilégio do art. 155 §2º

  • se eu compro algo que presumo q tenha sido obtido por meio criminoso, ainda será crime culposo?

  • Nesse Brasil Juiz pode tudo. A questão disse que juiz pode fazer algo, pode colocar certo, pois ele pode fazer, e quem disser que ta errado, é censurado pela própria classe.

  • Receptação :

    -DOLOSA,pode ser aplicado o privilégio previsto no §2° do art. 155 do CP. (NÃO CABE PERDÃO JUDICIAL)

    -CULPOSA,pode ser aplicado o perdão judicial. (comprar por um preço desproporcional)

  • Essa de Presumir...e ainda ter beneficio sempre me confunde

  • Art. 180, § 3º - Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso

    • Art. 180, § 5º - Na hipótese do § 3º, se o criminoso é primário, pode o juiz, tendo em consideração as circunstâncias, deixar de aplicar a pena
  • Receptação culposa - Perdão Judicial (agente primário)

    Receptação dolosa - Privilégio (réu primário + pequeno valor a coisa furtada)

    GAB C

  • Esse Presumir, obriga vc a presumir que ele não sabia ser objeto de FURTO/ROUBO, me confundi sempre tmb!

  • Receptação culposa: perdão judicial

    Receptação dolosa: privilégio

  • Exatamente!

  • Trata-se de receptação culposa, art. 180, § 3º. Réu primário dentro da receptação culposa. Art. 180, § 5º.

  • O que torna o crime culposo é o fato do cara "presumir" ser produto de roubo ou furto. Presumir=suspeitar. Ou seja ele não tinha certeza. Foi imprudente e mesmo assim comprou. Portanto se trata de furto culposo, cabendo assim o perdão judicial.

  • Crimes que admitem perdão judicial:

    • 1) homicídio culposo;
    • 2) lesão corporal culposa;
    • 3) injúria; 
    • 4) apropriação indébita previdenciária; 
    • 5) outras fraudes; 
    • 6) receptação qualificada; 
    • 7) Parto suposto; Supressão ou alteração de direito inerente ao estado civil de recém-nascido; 
    • 8) Subtração de incapazes; e 
    • 9) Sonegação de contribuição previdenciária.

  • isso.

  • “Art. 180 (...) § 3º - Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso: Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa, ou ambas as penas.”

  • Olá, colegas concurseiros!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    Serve tanto pra quem esta começando agora quanto pra quem já é avançado e só esta fazendo revisão.

     Baixe os 390 mapas mentais para carreiras policiais.

    Link: https://go.hotmart.com/N52896752Y

     Estude 13 mapas mentais por dia.

     Resolva 10 questões aqui no QC sobre o assunto de cada mapa mental.

    → Em 30 dias vc terá estudado os 390 mapas e resolvido aproximadamente de 4000 questões.

    Fiz esse procedimento e meu aproveitamento melhorou muito!

    P.s: gastei 192 horas pra concluir esse plano de estudo.

    Testem aí e me deem um feedback.

    Agora já para quem estuda estuda e estuda e sente que não consegui lembrar de nada a solução esta nos macetes e mnemônicos que são uma técnica de memorização de conceitos através de palavras e imagens que é utilizada desde a Grécia antiga e que é pouco explorada por muitos estudantes mas é muito eficaz. Acesse o link abaixo e saiba mais sobre 200 macetes e mnemônicos.

    Copie e cole o Link no seu navegador:  https://go.hotmart.com/C56088960V

     

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
1637131
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em relação aos crimes contra a fé pública, contra o patrimônio e contra a administração pública, julgue o item subsecutivo.


Situação hipotética: Com o intuito de viajar para o exterior, Pedro, que não possui passaporte, usou como seu o documento de Paulo, seu irmão — com quem se parece muito —, tendo-o apresentado, sem adulterações, para os agentes da companhia aérea e da Polícia Federal no aeroporto. Pedro e Paulo têm mais de dezoito anos de idade.
Assertiva: Nessa situação, de acordo com o Código Penal, Pedro cometeu o crime de falsidade ideológica.

Alternativas
Comentários
  • Errado


    CP Art. 308 – Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro:


    Pena – detenção, de quatro meses a dois anos, e multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.


  • Gabarito ERRADO


    Na verdade Pedro cometeu o crime de Uso De Documento De Identidade Alheio, de acordo com o CP:


    Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro:

    Pena - detenção, de quatro meses a dois anos, e multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave

    bons estudos

  • Errado!!!Pedro cometeu o crime de Uso de documento de identidade alheio (Art. 308 do CP).

    Art. 308.    Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro: Pena – detenção, de quatro meses a dois anos, e multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.


    Diferente do crime de Falsidade ideológica, (Art. 299, CP).

    Art. 299.  Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante: Pena: reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, se o documento é particular.

    Bons Estudos

  • Gabarito: Errado, o correto é: Uso de documento de identidade alheio - Art: 308 CP.

  • Errado

    O crime é de falsidade de identidade 
  • GABARITO: ERRADO.


    "Falsa identidade

    Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro."


    "Assim, pode-se descobrir, ao final, que aquele que alega para todos ser “fulano” quando na realidade se chama “sicrano”, ou aquele que se faz passar por alguém que não o é, não comete crime de falsidade ideológica, como corriqueiramente se ouve nos noticiários brasileiros, e, sim, tão somente de falsa identidade."

    NUCCI, Guilherme de Souza. Código Penal Comentado. 5 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005.




  • Sob a rubrica marginal "falsa identidade", estão os artigos 307 e 308 CP. O primeiro artigo engloba a conduta daquele que atribui-se ou atribui a terceiro falsa identidade com intuito de obter vantagem em proveito próprio ou alheio ou causar dano a outrem. O segundo, no sentido de usar como próprio, passaporte, reservista, título de eleitor ou outro documento de identidade, ou ceder documento seu (desses elencados) para que outroi se utilize. No segundo tipo penal, o documento há que ser verdadeiro. 

  • Falsa identidade

    Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro

  • Se um policial lhe perguntar quem é você e você responder “Joana das Couves”, que é sua melhor amiga, restará configurado o crime do art. 307 (falsa identidade). Se você apresentar o documento (verdadeiro) de “Joana das Couves”, passando-se por ela, estará praticando o crime do art. 308 (uso de documento de terceiro). Mas se você apresentar um documento falso de “Joana das Couves” que não existe, o crime será o do art. 304 (uso de documento falso).

  • Falsidade ideológica - art. 299: OMITIR, em documento público ou particular, DECLARAÇÃO QUE DELE DEVIA CONSTAR, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que deveria ser exrita, com o FIM DE PREJUDICAR direito, criar obrigações ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante.

    Falsa identidade - art. 307: ATRIBUIR-SE ou ATRIBUIR a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem.

    308 - USAR, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utiliza, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro.

    Uso de documento falso - art. 304: FAZER USO de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302.

    No caso em tela observamos que não houve o crime de falsidade ideológica, uma vez que não houve omissão em documento de declaração que devia constar e sim ocorreu o uso de passaporte de terceiro, VERDADEIRO. O que insere-se na previsão do tipo do art. 308 - FALSA IDENTIDADE.



  • Quando vier esse papo de Falsidade Ideológica sempre imagine alguém alterando um documento, tentando escrever algo nesse documento ou apagando informações. 

    Porque aí fica fácil de de diferenciar de falsa identidade, que é usar documento verdadeiro de outro (caso da questão) ou se passar por outra pessoa para obter vantagem ou causar dano a outrem.

  • Acho que o melhor comentário é do Alexander Supertramp.

    Se um policial lhe perguntar quem é você e você responder “Joana das Couves”, que é sua melhor amiga, restará configurado o crime do art. 307 (falsa identidade). Se você apresentar o documento (verdadeiro) de “Joana das Couves”, passando-se por ela, estará praticando o crime do art. 308 (uso de documento de terceiro). Mas se você apresentar um documento falso de “Joana das Couves” que não existe, o crime será o do art. 304 (uso de documento falso).
  • CRIME DE FALSA IDENTIDADE

  • Art. 308, CP - Falsa identidade. 

  • Gab: E

     

    resp; Art. 308 -Uso de documento de identidade alheio. 

     

    Q289504-cespe-2013->Silas, maior e capaz, foi abordado por policiais militares e, ao ser questionado acerca do documento de identificação, apresentou, como sendo seu, o único documento que carregava, um título de eleitor, autêntico, pertencente a terceira pessoa. Nessa situação hipotética, a conduta de Silas ajusta-se ao crime de uso de documento de identidade alheio.

     

    Gab: C

  • bem, como muitos colegas já comentaram está expresso no artigo 308 do CP

     

    É importante lembrar que falsa identidade é diferente de falsidade ideológica, este consiste no fingimento de ser alguém que não é, já aquele é o que diz o enunciado da questão, é quando se adquire a identidade de outrem. 

  • FALSIDADE IDEOLÓGICA (não confundir com uso de documento de identidade alheio Art. 308)

            Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular , declaração que dele devia constar,

    - ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita,

    - com o fim de:

         - prejudicar direito,

         - criar obrigação ou

         - alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:

            Pena - RECLUSÃO, de 1 a 5 anos , e multa, se o documento é PÚBLICO,

                 - e RECLUSÃO de 1 a 3 anos , e multa, se o documento é PARTICULAR.

    USO DE DOCUMENTO DE IDENTIDADE ALHEIO (não confundir com falsidade ideológica Art. 299)

            Art. 308 - Usar, como próprio,

    - passaporte,

    - título de eleitor,

    - caderneta de reservista ou

    - qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem,

            para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro:

            Pena - DETENÇÃO, de 4 meses a 2 anos , e multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

  • hmm...
    Pedro teria cometido falsidade ideológica se ele alterasse o conteúdo do documento, as informações que estão plamasdas naquele suporte, 

     

    a assertiva disse que o Pedro apresentou o doc. sem adulterações

     

    então não há que se dizer em falsidade ideológica. Assertiva errada

    :)

  • A falsificação ideológica está relacionada à alteração de conteúdo de documento público ou particular.

    Já a questão acima, trata-se do art. 308, CP. "Uso de documento de identidade alheia".

    Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro:

    Pena - detenção, de quatro meses a dois anos, e multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

  • Uso de documento alheio - Art. 308, CP

  •  Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro:

            Pena - detenção, de quatro meses a dois anos, e multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

  • Falsidade ideológica: documento verdadeiro com informação falsa (omitiu, inseriu, fez inserir)

     

    Falsa identidade: fala que é alguém que não é... ou usa um documento verdadeiro de outra pessoa como se fosse seu

  • Falsidade ideológica = omitir/inserir/fazer inserir. Nenhum desses verbos está na conduta citada no enunciado. 

  • Nesse caso, é preciso diferenciar os crimes de flasidade ideológica e o de falsa identidade, sendo que ambos comportam tipos penais distintos. Sendo assim, o crime de falsidade ideológica, descrito no Art. 299, está relacionado à alteração do conteúdo de documento público ou particular. Por outro lado, o Art. 308 prevê modalidade específica de falsa identidade, que ocorrerá quando o agente se fizer passar por outra pessoa mediante a utilização de quais quer dos documentos ali enumerados. Portanto, é necessário ficar atento e fazer essa diferenciação, uma vez que a banca tenta induzir o candidato ao erro, quanto a crimes em que os tipos penais são semelhantes.

     

     

     

    Fonte: CASTRO, Wilza. Coleção Passe já Carreiras Policiais - 5000 questões comentadas. Editora AlfaCon: Cascavel, 2016

  • DECRETO-LEI No 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940.

    Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro:

    Pena - detenção, de quatro meses a dois anos, e multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.


    Gabarito Errado!

  • LEMBRE-SE:

     

    FALSIDADE IDEOLÓGICA: o documento é verdadeiro, mas contém dados falsos

     

    Com isso você já acertaria a questão! Mas, vamos trazer o tipo penal adequado à questão:

     

    USO DE DOCUMENTO DE IDENTIDADE ALHEIO (ART. 308): 

    Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro. 

    PENA: Detenção, de 4 meses a 2 anos, e multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave. 

     

    ATENÇÃO! Ele não cometeu o crime de falsa identidade; cometeu o de uso de documento de identidade alheio!

    Na falsa identidade não há uso de documento falso ou verdadeiro!

  • Caíram. Kkk
  • Lorena, o delito de Falsa Identidade (Art. 307 - CP) deve ser praticado na forma verbal (atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade...).

    Portanto, se o agente utiliza documento autêntico de um terceiro, estará configurado o crime de Uso de Documento de Identidade Alheia (Art. 309 - CP)

  • ERRADO! 

    O sujeito em questão comete o crime de FALSA IDENTIDADE. Segue o artigo, conforme o C.P.:

            Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro:

  • Aqui sim, diferentemente de questão anterior, aplica-se o art. 308 do CP. 

  • ERRADO

    Na verdade ele cometeu o crime de USO DE DOCUMENTO ALHEIO, um tipo do crime FALSA IDENTIDADE.

    "Quando você estiver na posse, EU VOU ESTAR LÁ!"

  • ERRADO

     

    FALSA IDENTIDADE > USAR DOCUMENTO VERDADEIRO DE OUTRA PESSOA

    FALSIDADE IDEOLÓGICA > INSERIR OU MODIFICAR EM DOCUMENTO VERDADEIRO INFORMAÇÕES

  • Na carona do comentário!

     

    FALSA IDENTIDADE > USAR DOCUMENTO VERDADEIRO DE OUTRA PESSOA

    FALSIDADE IDEOLÓGICA > INSERIR OU MODIFICAR EM DOCUMENTO VERDADEIRO INFORMAÇÕES

  • Esse pessoal que copia e cola o comentário debaixo só para aparecer no perfil que tem muitos comentários -.-'

  • ERRADO

     

    Falsa identidade

  • Diferentemente de falsidade ideológica, que consiste em alterar o CONTEÚDO de um documento, o crime em tela é o de falsa identidade.

  • Falsa identidade: o agente se faz passar por outra pessoa, sem utilizar doc falso.

  • Pessoal, aqui o crime é Uso de documento alheio como próprio (Art. 308, CP). Aqui o documento é verdadeiro. Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro:

    Falsa identidade é outra coisa, o documento é falso. Artigo 307 Código Penal. Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem:

  • Concordo com Eric Matos. Muitos comentários errados. Uso de de documento de identidade alheia.

    Art.308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro:

    Pena - detenção de quatro meses a dois anos, e multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

    Esse crime descreve a conduta de agente que utiliza de documento verdadeiro de uma terceira pessoa para se passar por ela, sendo conhecido como o "Uso de documento de identidade alheia". 

    O agente usa o documento alheio como se fosse próprio, sendo que, a simples posse de documentos de terceiro não caracteriza o crime.

    É punido tanto o agente que fez o uso do documento alheio, quanto à pessoa que o emprestou ou cedeu para que utilizasse.

    GAB. ERRADO

  • Pessoal trata-se de crime de Falsa identidade. No CP consta dois artigos referente a este crime;

     

     Falsa identidade
            Art. 307 - Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem:
            Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.
            Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro:
            Pena - detenção, de quatro meses a dois anos, e multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

  • Falsa identidade.
  • Aaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhh.....................

  • Pessoal, cuidado com os comentários.

     

    O crime descrito na questão é

     

    Uso De Documento De Identidade Alheio
    Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro:

    Pena - detenção, de quatro meses a dois anos, e multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave

     

    Não é de Falsa identidade

    Art. 307 – Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem: Pena – detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.”

  • Errado.

     

    Gabarito: "Assertiva: Nessa situação, de acordo com o Código Penal, Pedro cometeu o crime de uso de documento de identidade alheia."

     

    Fundamentação legal: Art. 308, CP.

     

    Bons estudos!

     

    "Vamos a batalha
    Guerrear, vencer
    Derrotar o CESPE
    É o que vai valer." 

  • Se um policial lhe perguntar quem é você e você responder “Joana das Couves”, que  é sua melhor amiga, restará configurado o crime do art. 307 (falsa identidade).  Se você apresentar o documento (verdadeiro) de “Joana das Couves”, passando-se por ela, estará praticando o crime do art. 308 (uso de documento de terceiro). Mas se você apresentar um documento falso de “Joana das Couves” que não existe, o crime será o do art. 304 (uso de  documento falso).

  • Se usar documento: uso de documento falso

    se NÃO usar documento: falsa identidade.

  • Falsa identidade.

  • Falsa Identidade - Modalidade do Art. 308 do CP.

  •  Falsidade ideológica

           Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:

           Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, se o documento é particular.

           Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte.

      Falsa identidade

           Art. 307 - Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

           Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro:

           Pena - detenção, de quatro meses a dois anos, e multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

    Ao que me parece o cerne da questão não está em distinguir o crime previsto no art. 308 do previsto no art. 307, mas sim distinguir do crime de falsidade ideológica (art. 299), que é a hipótese levantada na questão.

    Situação hipotética: Com o intuito de viajar para o exterior, Pedro, que não possui passaporte, usou como seu o documento de Paulo, seu irmão — com quem se parece muito —, tendo-o apresentado, sem adulterações, para os agentes da companhia aérea e da Polícia Federal no aeroporto. Pedro e Paulo têm mais de dezoito anos de idade. Assertiva: Nessa situação, de acordo com o Código Penal, Pedro cometeu o crime de falsidade ideológica.

  •  Falsa identidade 307 x 308

           Art. 307 - Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

       

        Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro:

           Pena - detenção, de quatro meses a dois anos, e multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

    O crime é formal, não exigindo resultado naturalístico para sua consumação. Não se exige que o uso do documento de identidade alheia tenha por finalidade a obtenção de vantagem.

               O bem jurídico é a fé pública não apenas documental (isso outros arts. já trataram), mas pincipalmente a pessoal, em relação à identidade da pessoa.

    São duas condutas incriminadoras:

    a) usar documento alheio como se próprio fosse.

    b) ceder documento próprio a um terceiro.

               “Significa que o agente está se passando por outra pessoa, sem, contudo, atribuir-se falsa identidade. Apenas o agente se utiliza de documento alheio. Não deixa de ser, em outros termos, uma figura especial do crime de falsa identidade”. -

    Consumação - Com o uso, com a entrega, a devida apresentação do documento a um terceiro.

    Tentativa -   Admissível somente no verbo ceder.

    Classificação - Formal, comum, instantâneo, unissubjetivo, plurissubsistente

    http://virtudedalei.blogspot.com/2014/03/falsa-identidade-307-e-308-dos-crimes.html

  • Tem uns comentários errados dizendo que trata-se de falsa identidade. O crime correto é uso de documento alheio. 308
  • A questão diz que o documento foi apresentado sem adulterações.

    Pedro, na verdade, cometeu o crime do artigo 308 do CP (uso de documento alheio).

    Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro:

    Sendo assim, questão errada.

  • Situação hipotética: Com o intuito de viajar para o exterior, Pedro, que não possui passaporte, usou como seu o documento de Paulo, seu irmão — com quem se parece muito —, tendo-o apresentado, sem adulterações, para os agentes da companhia aérea e da Polícia Federal no aeroporto. Pedro e Paulo têm mais de dezoito anos de idade.

    Assertiva: Nessa situação, de acordo com o Código Penal, Pedro cometeu o crime de falsidade ideológica.

  • Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro

    É uma modalidade específica do delito de falsa identidade, chamado de crime de “uso de documento de identidade alheio”.

  • Apenas para esclarecer uma ligeira discussão em alguns comentários:

    No código penal, quando crime não tem rubrica própria, aplica-se a ele a rubrica imediatamente anterior.

    Portanto, tanto o crime do art. 307 como o do art. 308 são considerados "Falsa Identidade". Não foi exigido na questão saber o nome do crime praticado, mas é um detalhe relevante.

    Vai dar certo, não desiste

  • Situação hipotética: Com o intuito de viajar para o exterior, Pedro, que não possui passaporte, usou como seu o documento de Paulo, seu irmão — com quem se parece muito —, tendo-o apresentado, sem adulterações, para os agentes da companhia aérea e da Polícia Federal no aeroporto. Pedro e Paulo têm mais de dezoito anos de idade. Assertiva: Nessa situação, de acordo com o Código Penal, Pedro cometeu o crime de falsidade ideológica.

    FALSA IDENTIDADE

    Art. 307 - Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

    Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro:

    Pena - detenção, de quatro meses a dois anos, e multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

    Gab: (Errado)

  • O malandrão praticou o crime de uso de documento de identidade alheio.

    Avante!

    https://youtu.be/G4irVcvQiYE

  • Gabarito E

    Uso De Documento De Identidade Alheio

    Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro:

    Pena - detenção, de quatro meses a dois anos, e multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave

    Falsa identidade

    Art. 307 – Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem: Pena – detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.”

  • Resumo da questão : modificar, alterar ou omitir dados é falsidade. Apenas usar se dar uso alheio de identidade.
  • ☠️ GABARITO ERRADO ☠️

    Na verdade Pedro cometeu o crime de Uso De Documento De Identidade Alheio, de acordo com o CP:

    Art. 308 -

    Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro:

    Pena - detenção, de quatro meses a dois anos, e multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

  • Uso De Documento De Identidade Alheio

  • EM SILÊNCIO, APRESENTAR (USAR), SEM ADULTERAÇÕES, DOCUMENTO DE 3º ->USO DE DOCUMENTO DE IDENTIDADE ALHEIO

    EM SILÊNCIO, APRESENTAR (USAR), SEM ADULTERAÇÕES, DOCUMENTO DE 3º ->USO DE DOCUMENTO DE IDENTIDADE ALHEIO

    EM SILÊNCIO, APRESENTAR (USAR), SEM ADULTERAÇÕES, DOCUMENTO DE 3º ->USO DE DOCUMENTO DE IDENTIDADE ALHEIO

    EM SILÊNCIO, APRESENTAR (USAR), SEM ADULTERAÇÕES, DOCUMENTO DE 3º ->USO DE DOCUMENTO DE IDENTIDADE ALHEIO

    DOC. DE 3º: PASSAPORTE, RG, CARTEIRA DE RESERVISTA, TÍTULO DE ELEITOR

  • Resolução: nesse caso, o crime não é o de falsidade ideológica, tendo em vista que o passaporte era verdadeiro e, desse modo, a conduta de Pedro trata-se de falsa identidade, previsto no artigo 307 do CP.

    Gabarito: ERRADO. 

  • Artigo 308 do CP==="Usar, como próprio passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro"

  • GAB E

    O documento de identidade deve ser verdadeiro, senão incorrerá nas penas

    do art. 304.

  • Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro:

    Pena - detenção, de quatro meses a dois anos, e multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

  • Pedro cometeu o crime de falsa identidade previsto no Art. 308 CP - Usar como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro.

  • É importante destacar a diferença entre o uso de documento de identificação civil de terceiro (CP, art. 308) e o uso de documento falso (CP, art. 304)

  • Artigo 308 do CP, Usar, como próprio passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro.

  • FALSA IDENTIDADE

    Art. 307 Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem.

  • O uso de documento falso absorve o crime de falsidade ideológica (declaração em documento público, o que pode ser equiparado a declaração a autoridade policial, visto que essas declarações podem ser reduzidas a termo ou objeto de relatórios das autoridades).

  • Se não tem INSERIR, OMITIR, OU ALTERAR não tem falsidade ideológica!

  • Errado, ele usou documento alheio.

    LoreDamasceno.

  • Gabarito: Errado

    Código Penal:

    Falsidade ideológica

    Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração de que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante :

    Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, se o documento é particular.

  • Bernardo Bustani | Direção Concursos

    A questão diz que o documento foi apresentado sem adulterações.

    Pedro, na verdade, cometeu o crime do artigo 308 do CP (uso de documento alheio).

    Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro:

  • Bernardo Bustani | Direção Concursos

    A questão diz que o documento foi apresentado sem adulterações.

    Pedro, na verdade, cometeu o crime do artigo 308 do CP (uso de documento alheio).

    Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro:

  • USO de documento alheio, crime autônomo e previsto no artigo 308 do CP.

  • Essa questão me pegou !!

  • GABARITO ERRADO

       Falsa identidade

    CP: Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro.

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço".

  • ERRADO

    O art. 308 é considerado pela Doutrina como um tipo de falsa identidade “específico”. Trata-se do crime de uso de documento de identidade alheio como próprio. Vejamos:

    Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro:

    Pena - detenção, de quatro meses a dois anos, e multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave

    Pune-se, aqui, tanto aquele que usa o documento alheio (como se fosse próprio) quanto aquele que cede o documento para o farsante (seja documento próprio ou de outra pessoa).

  • 308 – Falsa identidade: Usar como próprio ou ceder para que outro utilize documento de identificação civil que não é seu.

    Detenção: de 4 meses a 2 anos.

    • Ocorre quando o agente se faz passar por outra pessoa, sem utilizar documento falso. Forma Oral ou Escrita.
  • Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou

    qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se

    utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro:

  • vacilei !!

  • Art. 308 -

    Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou

    qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se

    utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro:

    Pena -

    detenção, de quatro meses a dois anos, e multa, se o fato não constitui

    elemento de crime mais grave.

    Errado

  • Para quem ficou na dúvida sobre o nome "falsa identidade":

    Falsa identidade

           Art. 307 - Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

           Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro:

           Pena - detenção, de quatro meses a dois anos, e multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

  • EVITEM COMENTÁRIOS REPETIDOS!

    BASTA CURTIR O COMENTÁRIO DO COLEGA QUE POSTOU O QUE VC PENSOU!

    NÃO POLUA A PLATAFORMA!

    POUPE SEU TEMPO, USE-O PARA ESTUDAR!

    UMA CURTIDA GASTA MENOS TEMPO QUE UM COMENTÁRIO!

    AVANTE!


ID
1637134
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No que se refere aos princípios do direito penal e às causas de exclusão da ilicitude, julgue o próximo item.


No que diz respeito às causas de exclusão da ilicitude, é possível alegar legítima defesa contra quem pratica conduta acobertada por uma dirimente de culpabilidade, como, por exemplo, coação moral irresistível.

Alternativas
Comentários
  • Certo


    A legítima defesa pode ser invocada para repelir injusta agressão de alguém que se encontra acobertado por uma excludente de culpabilidade.


    Isso porque a excludente de culpabilidade não altera o caráter injusto da conduta (o fato continua sendo típico e ilícito), o que permite a atuação em legítima defesa.


    Renam Araujo

  • Tiago Costa falou tudo. Ainda sobre o assunto Legítima Defesa:

     

     

    1. Legítima defesa real contra legítima defesa real simultaneamenteimpossível, pois legítima defesa é uma reação à injusta provocação. (um deles vai ser justa)

    2. Legítima defesa real contra legitima defesa real sucessivamenteé possível. Por exemplo, A agride injustamente B. B, então, desfere um soco em A que cai no chão (1ª legitima defesa real). B, então, passa a, desnecessariamente, desferir chutes em A que, para defender-se, saca uma arma e atira em B (2ª legítima defesa real contra o excesso da primeira). 

    3. Legítima defesa real contra legítima defesa putativa: é possível. Por exemplo, A observa B, seu inimigo, retirando algo da jaqueta. Pensando se tratar de uma arma, A saca seu revolver e acerta B. (Erro de Proibição Indireto)

    4. Legítima defesa putativa contra legítima defesa putativa: é possível. Por exemplo, dois inimigos se veem, um de cada lado da rua. Ambos levam a mão ao bolso para pegar um celular, contudo, ambos, ao mesmo tempo, imaginando que o outro sacará uma arma, sacam um revolver e atiram um no outro simultaneamente.

     

  • Complementando o comentário do colega: 

     Legítima defesa real contra legítima defesa putativa: é possível.

     Legítima defesa putativa contra legítima defesa putativa: é possível.


    BIZU PRA DECORAR: A PUTA SEMPRE DÁ =)


    ( Se houver DEFESA PUTATIVA sempre será possivel a legitima defesa, seja ela real ou putativa). 

  • EX: Marcos aponta uma arma contra a cabeça de Miguel filho de Paulo. Marcos ordena que Paulo (excludente de culpabilidade) mate Marcio, se não matará Miguel. Assim Paulo inicia sua empreitada para matar Marcio só que em legitima defesa, contra os tiros de Paulo, Marcio saca uma arma e mata-o.


    Se estiver errado avisem.

  • CRIME = 

    1-  Fato Tipico [exclui o crime].

    2-  Antijurídico -> entra aqui as excludentes de ilicitude -> Coação Irresistível (moral ou Física) [exclui o crime].

    3- Culpável [isenta de pena].
  • A única coação que realmente exclui a culpabilidade é a coação moral irresistível. As demais formas de coação, seja a moral ou a física, não excluem a culpabilidade. A coação física irresistível exclui a tipicidade, enquanto a coação moral irresistível exclui apenas a culpabilidade. Se a coação moral for resistível, ela é punível, pois há uma conduta voluntária do agente em praticar o fato. Todavia, haverá uma atenuação da pena (causa atenuante geral).

  • Ainda que o agente seja inimputável, estão presentes todos os elementos para a legítima defesa. 

  • NÃO CABE:

    LEGÍTIMA DEFESA REAL CONTRA:     LEGÍTIMA DEFESA REAL====ESTADO DE NECESSIDADE===EXERCÍCIO REGULAR DE UM DIREITO===ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL

  • A coação irresistível se dá mediante violência (física) ou grave ameaça (moral). A coação física irresistível exclui a conduta do coagido. A coação moral irresistível exclui a culpabilidade.

    www.youtube.com/watch?v=7ojUxlEXivc
  • CERTO

  • Raciocinei da seguinte forma: É requisito da legítima defesa agressão injusta. Sendo fato típico + ilícito = injusto penal (que se refere ao FATO), não será descaracterizado o injusto por uma dirimente de culpabilidade (que diz respeito ao agente), pois a conduta ainda será injusta, mas o agente não seria culpável.

  • QUESTÃO CERTA

    Coação MORAL irresistível: (Exclui a culpabilidade)

    É o ato no qual uma pessoa coage outra a praticar determinado crime, sob a ameaça de lhe fazer algum mal grave. 

    Coação FÍSICA irresistível: (Exclui a tipicidade)

    O Coação física é o emprego de força física para que alguém faça ou deixe de fazer alguma coisa.


    Bons estudos!!!


    Fonte: Prof. Renan Araujo - Estratégia Concursos
  • A dirimente NÃO afasta a natureza injusta da agressão, cabivel, portanto,  a legítima defesa.  

  • O bizu nesses casos é apenas não associar, apenas, agressão injusta a tipicidade, ou seja, a agressão pode ser injusta mesmo se tratando de uma conduta atípica (EX: repelir ação de inimputável, repelir furto de uso etc.)

  • Ação de inimputável é conduta atípica? Cuidado com alguns comentários por aqui!

  • GABARITO: CERTO

     

    "Admite - se a excludente de legítima defesa real contra quem pratica o fato acobertado por causa de exclusão da culpabilidade." (Alfaconcursos)

     

    São excludentes de culpa:

    1.Imputabilidade por doença mental;

    2.Imputabilidade por menor de dezoito anos;

    3. Por embriaguez involuntária completa;

    4. Por erro de proibição inevitável;

    5.Por obediência hierárquica a ordem não manifestamente ilegal;

    6. Coação moral irresistível.


     

     

  • acrescentando: 
    A PUTAtiva SEMPRE da. o0

     

    Conselho maroto do nosso grande Professor Tiago Pusgley. 

  • Espero ajudar...

    1. Dirimente

    Significado de Dirimente:

    1. Que é decisivo, conclusivo
    2. Que dirime, anula ou impede um ato
    3. [Jurídico] Que inocenta o autor de um crime por este ser menor de idade, doente mental, etc
    4. Que anula matrimônio

  • QUESTÃO - No que diz respeito às causas de exclusão da ilicitude, é possível alegar legítima defesa contra quem pratica conduta acobertada por uma dirimente de culpabilidade, como, por exemplo, coação moral irresistível.

    GABARITO: CERTO
    .

    Como muitos já disseram, o termo legítima defesa é aplicado para provocações injustas.

    Um casal vem passeando pela rua, tomando seu sorvete, quando um 'sacana' agride o homem com um tapa na cara e ainda 'passa' a mão na 'bunda' da mulher, levantando o vestido. Sentindo-se 'ultrajado', o homem do casal puxa sua peixeira-espada e 'abre' o cara 'no meio'. Beleza.

    No caso de coação moral irresistível, supõe-se que ao invés de ir diretamente no casal, o 'sacana' puxe uma arma do tipo revólver calibre 38 e ameace um homem a cometer o ato. O homem, sob coação moral irresistível, vai lá 'estapear' o cara e 'passar' a mão na 'bunda' da moça. Nestas mesmas condições, o homem do casal puxa sua espada-peixeira e 'arranca' a cabeça do homem coagido. Continua sendo legítima defesa. O fato de as agressões terem sido cometidas por um indivíduo coagido não retira do agredido o direito de contestar as injustas provocações que recebeu.

    O sorvete ficou intacto ✌.

  • GABARITO: CERTO

    -NÃO CABE LEGÍTIMA DEFESA REAL EM FACE DE LEGÍTIMA DEFESA REAL;

    -CABE LEGÍTIMA DESEFA REAL EM FACE DE LEGÍTIMA DEFESA PUTATIVA;

    -SEMPRE CABERÁ LEGÍTIMA DEFESA EM FACE DE CONDUTA QUE ESTEJA ACOBERTADA APENAS POR CAUSA DE EXCLUSÃO DA CULPABILIDADE (pois nesse caso a agressão é típica e ilícita, embora não culpável);

    -NUNCA HAVERÁ POSSIBILIDADE DE LEGÍTIMA DEFESA REAL EM FACE DE QUALQUER CAUSA DE EXCLUSÃO DA ILICITUDE REAL

    Fonte: Prof. Renan Araújo - Estratégia Concursos

  • José Demontier, 

    fiquei feliz em saber que não houve dano ao sorvete! Torço por ele!

  • Coação MORAL irresistível: (Exclui a culpabilidade)

    É o ato no qual uma pessoa coage outra a praticar determinado crime, sob a ameaça de lhe fazer algum mal grave. 

    Coação FÍSICA irresistível: (Exclui a tipicidade)

    O Coação física é o emprego de força física para que alguém faça ou deixe de fazer alguma coisa.

  • Dirimente = que retira a eficácia jurídica do ato (diz-se de qualquer circunstância), que inocenta o autor de um crime.

    Traduzindo a questão:

    No que diz respeito às causas de exclusão da ilicitude, é possível alegar legítima defesa contra inimputável, como, por exemplo, coação moral irresistível?

    Certa.

  • COMPLETANDO

    sobre o assunto Legítima Defesa:

    1. Legítima defesa real contra legitima defesa real sucessivamenteé possível. Por exemplo, A agride injustamente B. B, então, desfere um soco em A que cai no chão (1ª legitima defesa real). B, então, passa a, desnecessariamente, desferir chutes em A que, para defender-se, saca uma arma e atira em B (2ª legítima defesa real contra o excesso da primeira). 

    2. Legítima defesa real contra legítima defesa putativa: é possível. Por exemplo, A observa B, seu inimigo, retirando algo da jaqueta. Pensando se tratar de uma arma, A saca seu revolver e acerta B. (Erro de Proibição Indireto)

    3. Legítima defesa putativa contra legítima defesa putativa: é possível. Por exemplo, dois inimigos se veem, um de cada lado da rua. Ambos levam a mão ao bolso para pegar um celular, contudo, ambos, ao mesmo tempo, imaginando que o outro sacará uma arma, sacam um revolver e atiram um no outro simultaneamente.

    4. É POSSIVEL legitima defesa contra quem está amparado por excludente de culpabilidade (caso da questão).

    5. NAO É POSSIVEL legitima defesa contra estado de necessidade, pois quem age em estado de necessidade nao pratica agressao injusta.

    6. Legítima defesa real contra legítima defesa real simultaneamenteimpossível, pois legítima defesa é uma reação a injusta provocação. (uma deles vai ser justa)

     

  • VARIOS COMENTÁRIOS NADA A VER, PULEM LOGO PARA O COMENTARIO DO JOSE DEMONTIER. Errei a questao e consegui entende-la a partir da explicaçao dele

  • Correto!
    Atenção: Só não é possível alegar legítma defesa ante causas excludentes de ilicitude, como o estado de necessidade ou estrito cumprimento do dever legal por exempo.

  • ótimo comentário do José Demontier. só não entendi pq a palvra bunda está sempre em aspas.

     

    a mulher teria algo análogo a uma bunda?

     

    tipo, ela tem uma coisa ali, uma "bunda"

  • Perfeita a questão, apesar do texto meio confuso.

    Se o indivíduo A mata B por conta de injusta agressão atual ou eminente, não interessa se B está sob coação moral irresistível.

  • Questão inteligente! 

  • Exemplo da questão: 04 pessoas no cenário: Névio, Laura, Tício e José. Névio é casado com Laura e um certo dia chegando em casa se depara com Tício, Meliante altamente perigoso, com uma arma calibre 12 apontada para a cabeça de sua esposa Laura coagindo ele Moralmente a ir cometer assaltos na rua e trazer os produtos do crime para ele, senão mataria a sua esposa. Névio com pleno calor da coação pega um revólver e vai realizar as empreitas criminosas, porém na primeira tentativa de roubo se depara com José, agente de polícia na sua folga de posse de sua arma registrada de fogo, e para repelir injusta agressão desfere um único tiro certeiro em região letal de Névio. Névio agia sobre uma coação moral e acabou sendo repelido sobre uma antijuridicidade de José.

  • • Não cabe legítima defesa real em face de legítima defesa real.


    • Cabe legítima defesa real em face de legítima defesa putativa.


    • Cabe legítima defesa sucessiva


    • Sempre caberá legítima defesa em face de conduta que esteja
    acobertada apenas por causa de exclusão da culpabilidade


    • NUNCA haverá possibilidade de legítima defesa real em face de
    qualquer causa de exclusão da ilicitude real.

  • Q questão boa. Não erro mais!

  • cada um com seus problemas...

  • Posso estar errado, seria o caso do cara tem o filho sequestrado e o mandante, fala para ele matar um desafeto, para ter o filho libertado, o cara vai lá para matar o desafeto, e o desafeto acaba matando ele.

     

    O dessafeto se defendeu de uma injusta agressão e o executor estava sob influência de coação moral irrestível

  • ʕ•́ᴥ•̀ʔMACETE - PROF: TIAGO PUGSLEY – IMP CONCURSOS

     

    ¬) A PUTAtiva SEMPRE DÁ.

     

    Real X Putativa - Cabe LD

    Putativa X Putativa - Cabe LD

     

    - Se houver DEFESA PUTATIVA sempre será possivel a legitima defesa, seja ela real ou putativa

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

     

  • ʕ•́ᴥ•̀ʔ  CRIME - Fato Típico, Antijurídico e Culpável

     

    Exclui o FATO TÍPICO - Coação FÍSICA Irresistível (circunstância que exclui a própria CONDUTA (por ausência de vontade)

     

    Exclui  o CULPÁVEL  - Coação MORAL Irresistível (INEXIGIBILIDADE de conduta diversa)

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

  • No que diz respeito às causas de exclusão da ilicitude, é possível alegar legítima defesa contra quem pratica conduta acobertada por uma dirimente de cuLpabilidade, como, por exemplo, coação moraL irresistível.

     

     

     

    coação moraL irresistível= exclui a cuLpabilidade

    coação físiCa irresistível: exclui a Conduta

  • Questão muito boa, feita para confundir a cabeça do candidato. 

  • Item correto, pois a legítima defesa pode ser invocada para repelir injusta agressão de alguém que se encontra acobertado por uma excludente de culpabilidade.

    Isso porque a excludente de culpabilidade não altera o caráter injusto da conduta (o fato continua sendo típico e ilícito), o que permite a atuação em legítima defesa.


  • Errei por marcar no reflexo, porém lendo com calma agora entendo o real cenário que a questão propõe:


    A pratica um crime sob coação moral irresistível, característica que o exclui de culpabilidade. (CORRETO)


    B sendo vítima dessa ação criminosa pode agir em legítima defesa. (CORRETO)


  • Para quem assim como eu "tremeu" na hora de marcar por não lembrar o conceito de "dirimente":

     

    É um sinônimo de excludentes de culpabilidade. Estão previstas nos artigos 21; 22; 23; 26, caput e 28, §1º, todos do Código Penal.

     

    Fonte: https://www.dicionarioinformal.com.br/significado/dirimente/925/

  • Art. 25 – Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.


    Hipóteses de não cabimento da legítima defesa: são quatro: (GRAVEM)

    a) legítima defesa real contra legítima defesa real;

    b) legítima defesa real contra estado de necessidade real;

    c) legítima defesa real contra exercício regular de direito;

    d) legítima defesa real contra estrito cumprimento do dever legal.

    É que em nenhuma dessas hipóteses havia agressão injusta.

  • Art. 25 – Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.


    Hipóteses de não cabimento da legítima defesa: são quatro: (GRAVEM)

    a) legítima defesa real contra legítima defesa real;

    b) legítima defesa real contra estado de necessidade real;

    c) legítima defesa real contra exercício regular de direito;

    d) legítima defesa real contra estrito cumprimento do dever legal.

    É que em nenhuma dessas hipóteses havia agressão injusta.

  • Certo.

    É perfeitamente possível alegar legítima defesa contra indivíduo acobertado por uma excludente de culpabilidade. Imagine, por exemplo, um indivíduo que está sob coação de um terceiro, que sequestrou sua família. Caso este indivíduo, sob coação moral irresistível, seja obrigado pelo autor a atentar contra a vida de alguém, essa pessoa poderá defender-se normalmente!
     

    Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas 

     

  • CERTO.

    Legítima defesa pode ser invocada para repelir injusta agressão de alguém que se encontra acobertado por uma excludente de culpabilidade.

  • Muitos comentários errados, COM FUNDAMENTOS EQUIVOCADOS, inclusive o mais curtido.

    Segundo o Mestre Rogério Sanches Cunha, a injusta agressão é a agressão contrário ao direito, não necessariamente típica. Ex: Defesa contra furto de uso (fato atípico).

    -post do instagram do Professor Rogério-

    Por isso, no caso em tela, é cabível a legítima defesa, pois a agressão é injusta, não porque ela é típica e ilícita.

    -

    Outro ponto, consubstanciando com outros comentário - sobre a vis absoluta (coação física irresistível) e vis compulsiva (coação moral irresistível) - mesmo no caso de coação física irresistível (que exclui a tipicidade) o agente que está sendo agredido pode exercer a legítima defesa. Seria inimaginável o agente ser obrigado a suportar tal agressão injusta.

  • CERTO

    CESPE/AGU/2004/AU - Admite-se a excludente da legítima defesa real contra quem pratica o fato acobertado por causa de exclusão da culpabilidade, como o inimputável. CERTO

    É o caso de um menor de idade que é morto ao tentar assaltar alguém. Neste caso, será mantida a excludente de ilicitude por parte da vítima do assalto. Entretanto, a vítima deste assalto responderá caso haja excesso extensivo ou intensivo proveniente da legítima defesa real.

    Bons estudos

  • Gabarito: Certo.

    As dirimentes de culpabilidades não excluem a ilicitude da conduta. Assim, a conduta resistida é injusta e autoriza a legítima defesa.

  • Quando a pessoa nao entender do assunto, é melhor nao comentar pra nao atrapalhar os amiguinhos.

  • A coage B a matar C

    C reage e acaba matando B

    C é acobertado por legitima defesa conta B.

    Gab: Certo

  • Suponha-se que eu estou andando na rua e do nada alguém vem me agredir, não sou obrigado apanhar "de graça" de ninguém, por mais que esse ninguém esteja sob coação moral irresistível.

    Essa analogia é medíocre, mas espero ter ajudado.

  • VAMOS PENSAR:

    A sob coação moral irresistível vai matar B

    B reage agindo em legitima defesa e mata A

    Ou seja, B pode reagir, visto que logicamente poderá se defender.

    Então a assertiva é perfeitamente possível!

  • Basicamente a questão quer saber se uma pessoa pode se defender( legítima defesa), contra alguém que esta sendo obrigado por outra (coação moram irresistível).

    ex: O chefe do Tráfico, obriga seu capanga a te matar. E caso o capanga não obedeça ele morre.

    Nesse caso é obvio que você pode agir em legítima defesa e matar o capanga.

    Quando você passar por dificuldades e não se render, isso é força!

  • 1° A "injusta agressão" não precisa ser necessariamente um crime.

    2° O agente que age sob uma excludente de culpabilidade não comete crime (pois um dos elementos do crime foi quebrado).

    3° Logo, podemos concluir que a questão está CORRETA.

    OBS: Dirimente = Algo que anula ou exclui

  • GABARITO: CERTO

    A agressão é tomada em sentido meramente objetivo, não guardando vínculo nenhum com o subjetivismo da culpabilidade. Por exemplo, a agressão pode emanar de um inimputável. É cabível, portanto, legítima defesa em face de uma conduta amparada por causa de exclusão da culpabilidade.

  • LEGÍTIMA DEFESA X EXCLUDENTE DE CULPABILIDADE:

    Sempre caberá legítima defesa em face de conduta que esteja acobertada apenas por causa de exclusão da culpabilidade (pois nesse caso o crime é fato típico, ilícito e culpável. Se há uma excludente de culpabilidade, é excluída a culpabilidade, mas o fato praticado é típico e ilícito, ou seja, ele é injusto. Se ele é injusto, cabe legítima defesa.

    CESPE-AGU-ADVOGADO-2004:  Admite-se a excludente da legítima defesa real contra quem pratica o fato acobertado por causa de exclusão da culpabilidade, como o inimputável. Gabarito certo.

  • Assertiva C

    No que diz respeito às causas de exclusão da ilicitude, é possível alegar legítima defesa contra quem pratica conduta acobertada por uma dirimente de culpabilidade, como, por exemplo, coação moral irresistível.

  • A pessoa ameaçada está te ameaçando e você não pode se defender pq ela tbm é vítima ? ahh vá.

  • Item correto, pois a legítima defesa pode ser invocada para repelir injusta agressão de alguém que se encontra acobertado por uma excludente de culpabilidade.

    Isso porque a excludente de culpabilidade não altera o caráter injusto da conduta (o fato continua sendo típico e ilícito), o que permite a atuação em legítima defesa.

    Driko Concursado, TECCONCURSOS.

  • Correto!

    Imagine que alguém sob coação moral irresistível tente te matar, e você em legítima defesa se defende, e usando dos meios disponíveis e sem agir em excesso acaba por matar a pessoa que te agredia injustamente que estava sob a coação moral irresistível. Logo você está acobertado pela excludente de ilicitude, totalmente possível.

  • Gab. CERTO imagine-mos que um indivíduo se aproxima de um policial portando uma faca com nítida intenção de golpea-lo, sendo assim o policial efetua disparos para conter à ameaça que vem a falecer. Após isto se descobriu que a vítima foi induzida por coação moral irresistível, não exclui a legítima defesa do policial que não tinha como sabê-la até então.
  • Outras questões CESPIANAS:

    ↳ Na legítima defesa, o agente deve agir nos limites do que é estritamente necessário para evitar injusta agressão a direito próprio ou de terceiro. (CERTO)

    ↳ Para que a conduta de um policial seja considerada em legítima defesa, ele deve usar moderadamente dos meios necessários para repelir injusta agressão, que pode ser atual ou iminente. (CERTO)

  • O instituto da legítima defesa é para repelir INJUSTA agressão.  A conduta de alguém que age sobe coação moral irresistível é: TÍPICA + ANTIJURÍDICA + não culpável. Logo, se é ANTIJURÍDICA aplica-se a legítima defesa.

  • SE FOR UMA AGREESÃO INJUSTA VAI PODER USAR LEGITIMA DEFESA.

    COAÇÃO FISICA E MORAL, EMBRIAGUEZ, DOENÇA MENTAL..

  • CERTO.

    O fato de o agressor estar agindo acobertado por uma excludente de culpabilidade não exclui o caráter injusto da agressão, sendo válida a legítima defesa.

  • ai o Cespenildo vai dar em tu pq o Concursildo ta mandando ele bater em vc com uma arma na cabeça dele . ai vc Aprovaldo nao irá se defender contra injusta agressão por causa disso ?

  • porém não é cabível legitima defesa real contra outra excludente de ilicitude real (cleber masson)

  • Ex: Se eu não o matar, ele me mata.

  • A legítima defesa pode ser invocada para

    repelir injusta agressão de alguém que se encontra acobertado por uma

    excludente de culpabilidade.

    Isso porque a excludente de culpabilidade

    não altera o caráter injusto da conduta (o fato continua sendo típico e

    ilícito), o que permite a atuação em legítima defesa.

  • Certo.

    Coação moral irresistível afasta a culpabilidade.

    Coação física irresistível afasta a tipicidade,

  • SEMPRE caberá legítima defesa em face de conduta que esteja acobertada apenas por causa de exclusão da culpabilidade.

    - EX: um doente mental quer te esfaquear e você se defende atirando nele.


ID
1637137
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No que se refere aos princípios do direito penal e às causas de exclusão da ilicitude, julgue o próximo item.


Em consequência da fragmentaridade do direito penal, ainda que haja outras formas de sanção ou outros meios de controle social para a tutela de determinado bem jurídico, a criminalização, pelo direito penal, de condutas que invistam contra esse bem será adequada e recomendável.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO.


    Pelo princípio da fragmentaridade o Direito Penal não protege todos os bens jurídicos. Diversamente, escolhe as lesões mais importantes para intervir. 

    Trata-se, inclusive, de uma consequência da intervenção mínima do Direito Penal (pelo qual o Direito Penal é a ultima ratio). Ou seja: se para determinada situação forem suficientes medidas de natureza civil ou administrativa, o Direito Penal não deve intervir.


  • Errada.

    O direito penal precisa prezar pela Intervenção Mínima, tutelando apenas os casos mais graves, não abarcando fatos que sejam resolvidos por outras instâncias do direito.

  • O princípio da intervenção mínima orienta e limita o poder incriminador do Estado, preconizando que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para proteção de determinado bem jurídico, assim como determina que o Direito Penal somente deve intervir nas condutas quando estritamente necessário, mantendo-se subsidiário e fragmentário. Pela fragmentariedade do princípio, o Direito Penal só intervém no caso concreto quando houver relevante lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado.

    O chamado crime de bagatela, também conhecido por princípio da insignificância, ocorre quando o crime não gera relevância na esfera penal, quando a lesão jurídica provocada é inexpressiva, e deve ser analisado com o postulado da fragmentariedade e da intervenção mínima do Estado. Inexistindo relevante lesão ao bem jurídico penalmente tutelado, o Direito Penal não há de intervir. O princípio da insignificância exclui a tipicidade penal em seu caráter material.

    O Direito Penal, considerada a intervenção mínima do Estado, não deve ser acionado para reprimir condutas que não causem lesões significativas aos bens juridicamente tutelados

    http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2468400/qual-e-a-relacao-entre-o-principio-da-intervencao-minima-e-a-chamada-criminalidade-de-bagatela-denise-cristina-mantovani-cera

  • O Direito Penal protege bens jurídicos. Segundo o princípio da subsidiariedade o DP somente deve intervir quando os demais ramos do direito não forem capazes de solucionar a ofensa. Já segundo o princípio da Fragmentariedade o DP só deve se preocupar com as lesões aos bens jurídicos mais relevantes para a sociedade e ainda assim somente quando houver relevante lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado. Dessa forma, quando a ofensa ao bem for diminuta não haverá sequer tipicidade material. É nessa vertente do princípio da fragmentariedade que se aplica o princípio da insignificância.

  • Errada. Eu associei o que os professores de cursinhos já falaram: prisão só em último caso. Por isso acertei, rsrsrsrs

  • Estabelece que nem todos os fatos considerados ilícitos pelo Direito devam ser considerados como infração penal, mas somente aqueles que atentem contra bens jurídicos EXTREMAMENTE RELEVANTES. Ou seja, o Direito Penal só deve tutelar bens jurídicos de grande relevância social.

  • O Direito Penal só atua quando os demais ramos do direito se mostrarem incapazes de solucionar o problema.

  • Em consequência da SUBSIDIARIEDADE do direito penal, ainda que haja outras formas de sanção ou outros meios de controle social para a tutela de determinado bem jurídico, a criminalização, pelo direito penal, de condutas que invistam contra esse bem será adequada e recomendável.


    Se há outros meios de controle social, afasta-se a tutela do direito penal (princípio da subsidiariedade). 

                                                                 INTERVENÇÃO MÍNIMA 

                                                                                      =

       SUBSIDIARIEDADE                              <--------------------------->                                       FRAGMENTARIEDADE

  • A questão diz que "ainda que haja outras formas de sanção ou outros meios de controle social" a "criminalização, pelo direito penal" é "adequada e recomendável". Errado, primeiro porque o princípio não é o da fragmentariedade, e, depois, o princípio da subsunção dispõe que se houver outras formas ou meios de controle social, se suficientes, não se aplica a criminalização penal, do contrário, tem que ser insuficientes.

  • QUESTÃO ERRADA.


    O Direito Penal DEVE SER APLICADO COMO ÚLTIMO RECURSO, quando houver extrema necessidade. Aplica-se a lei quando ocorrer a TIPICIDADE MATERIAL (lesão significativa ao bem jurídico).


    Outra:

    Q35287 Ano: 2008 Banca: CESPE Órgão: STF Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária

    Uma vez aplicado o princípio da insignificância, que deve ser analisado conjuntamente com os postulados da fragmentariedade e da intervenção mínima do Estado, a própria tipicidade penal, examinada na perspectiva de seu caráter material, é afastada ou excluída.

    CORRETA.



  • Deve lembrar do princípio da "intervenção mínima ". O direito penal só deve ser aplicado quando estritamente necessário. O caráter fragmentário quer dizer que nem todo bens jurídicos devem ser colocados sob proteção do Direito Penal.

  • O princípio da fragmentariedade do Direito Penal está relacionado à IMPORTÂNCIA do bem jurídico para a sociedade. Ou seja, o Direito Penal só poderá tutelar aqueles bens jurídicos especialmente relevantes, cabendo aos demais ramos do Direito a tutela daqueles bens que não sejam dotados de tamanha importância social.

    Além disso, pelo caráter SUBSIDIÁRIO do Direito Penal, ele só deve tutelar esses bens jurídicos extremamente relevantes quando não for possível aos demais ramos do Direito exercer esta tarefa, já que o Direito Penal é um instrumento extremamente invasivo.

    Assim, se os outros meios de sanção e de controle social são suficientes, a intervenção penal não pode ser admitida.

    Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA.

  • Gabarito: Errado. Pois a questão traz o conceito do princípio da subsidiariedade, segundo o qual o direito penal deve ser usado quando os demais ramos do direito não puderem tutelar satisfatoriamente o bem jurídico que se busca proteger.

    Já o princípio da fragmentariedade, diz que nem todos os fatos considerados ilícitos pelo direito penal devam ser considerados como infração penal, mas somente aqueles que atentem contra um bem jurídico extremamente relevante.

  • Direito Penal = ultima ratio

  • De acordo com o princípio da exteriorização ou materialização do fato, ao Direito Penal só  interessam fatos humanos, pouco importando os acontecimentos da natureza dos quais não participa o homem. Entretanto, não são todos os fatos humanos que ficam na mira do Direito Penal, mas somente aqueles indesejados pelo meio social, não reprovados de forma eficaz pelos demais ramos do Direito e que provoquem relevante e intolerável lesão ao bem jurídico tutelado. Havendo um fato humano, indesejado, consistente numa conduta causadora de um resultado, ajustando-se a um tipo penal, deixa de ser um simples fato e passa a ser um fato tipicamente penal  (fato  típico). 

    Se a missão do Direito Penal é proteger os valores essenciais à convivência social harmônica, a intervenção  mínima deve nortear a sua aplicação, consagrando como típicos apenas os fatos materialmente relevantes. 


    Manual de Direito Penal - Rogério Sanches


    GabERRAD

  • "Caso o bem jurídico possa ser protegido de outro modo, deve-se abrir mão da opção legislativa penal, justamente para não banalizar a punição, tornando-a, por vezes, ineficaz, porque não cumprida pelos destinatários da norma e não aplicada pelos órgãos estatais encarregados da segurança pública. Podemos anotar que a vulgarização do direito penal, como norma solucionadora de qualquer conflito, pode levar ao seu descrédito e, consequentemente, à ineficiência de seus dispositivos." Guilherme Nucci - Manual de Direito Penal

  • GABARITO: ERRADO.


    O direito penal só deve se ocupar com ofensas realmente graves aos bens jurídicos protegidos. Tem-se, aqui, como variante, a intervenção mínima, que nasce o princípio da insignificância desenvolvido porClaus Roxin.

    Entende-se que devem ser tidas como atípicas as ofensas mínimas ao bem jurídico. Não há tipicidade material. Há, apenas, tipicidade formal. Se a conduta for insignificante, a exemplo de quem furta um clipe de metal, deve ser tida como atípica, inexistindo tipicidade material.

     A doutrina majoritária inclina-se no sentido de que o referido princípio (insignificância) é causa de exclusão de tipicidade material.

    Em consequência da fragmentaridade do direito penal só serve para proteger os bens jurídicos mais relevantes, contra os ataques mais violentos e intoleráveis.

  • "O direito penal não deve tutelar todos os bens jurídicos, mas somente os mais relevantes para a sociedade (vida, liberdade, patromônio, meio ambiente, etc)" -  Direito Penal - Sinopses para Concurso - Marcelo André de Azevedo

  • O direito penal é a última ratio

  • Princípio da subsidiariedade do Direito Penal, a questão mencionou o princípio da fragmentariedade, mas conceituou como subsidiariedade. 

  • Errado 

    Direito Penal é ultima Ratio , ou seja , se não tiver como vai pra ele .

  • Justamente em razão da frgamentariedade do Direito Penal é que, havendo outros instrumentos eficazes de punir determinada conduta, não deverá o Direito Penal ser utilizado!

    Gabarito:  Errado!
    Espero ter contribuído!

  • É justamente pela existência do princípio da fragmentariedade que o direito penal só poderá ser utilzado para proteger os bens jurídicos MAIS RELEVANTES CONTRA OS ATAQUES MAIS INTOLERÁVEIS. Isso significa dizer que o direito penal é a ultima ratio, ou seja, ele só irá proteger os bens mais importantes!


    Bons Estudos!

  • Princípio da Intervenção Mínima:

    determina que as normas penais só aplicar-se-ão sobre condutas que não puderem ser arbitradas por outros ramos do direito por entenderem que tais normas possuem o mais alto de grau de sanção e por isso devem ser aplicadas somente em casos de real significância.

  • Apenas reforçando (não curto ser papagaio e repetir o que os outros falam), mas a definição dada na questão é do princípio da subsidiariedade e não do da fragmentariedade. Assim, a questão tem dois erros: ela conceitua o que é subsidiariedade (e não fragmentariedade) e também diz que o direito penal pode intervir quando outros ramos do direito são suficientes para a proteção do bem jurídico (o que é errado - ex.: sujeito que passa sinal vermelho, o direito administrativo dá conta de punir essa conduta, assim, pelo princípio da subsidiariedade, não seria possível definir pena de prisão para quem cometer esse ilícito).


    A questão possui dois erros. Ela está toda "zuada".


    Abs

  • ERRADO


    Princípio da fragmentariedade - decorre do princípio da intervenção mínima. Segundo este, o Direito Penal se caracteriza por seu caráter seletivo, isto é, seu objetivo é proteger os BENS JURÍDICOS MAIS RELEVANTES e necessários para a sobrevivência da sociedade.


    Direito Penal para Concurso

    Prof. Emerson Castelo Branco


  • Princípio da fragmentariedade: “Estabelece que nem todos os ilícitos configuram infrações penais, mas apenas os que atentam contra valores fundamentais para a manutenção e o progresso do ser humano e da sociedade.”


    Trecho de: Cleber, MASSON. “Direito Penal Esquematizado - Parte Geral - Vol. 1.” iBooks. 

  • Princípio da Fragmentariedade: Os fatos do ilícito devem ser extremamente relevantes.Princípio da Subsidiariedade: Deverá ser utilizado apenas quando os demais ramos do direito não puderem tutelar satisfatoriamente o bem jurídico que se busca proteger.Princípio da Intervenção Mínima: O direito penal é a ultima opção para um problema.
  • ultima ratio

  • PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA


    DESTINATÁRIOS PRINCIPAIS: 

    LEGISLADOR: MODERAÇÃO PARA ELEGER CONDUTAS DIGNAS DE PROTEÇÃO PENAL.

    INTÉRPRETE: NÃO PROCEDER À TIPICIDADE QUANDO OUTRO RAMO DO DIREITO PUDER RESOLVER A QUESTÃO.


    PRINCÍPIOS COROLÁRIOS:

    FRAGMENTARIEDADE: NEM TODO ILÍCITO CONFIGURA INFRAÇÃO PENAL, APENAS OS QUE ATENTAM CONTRA VALORES FUNDAMENTAIS. O DIREITO PENAL É A ÚLTIMA ETAPA DE PROTEÇÃO DO BEM JURÍDICO. ESTE PRINCÍPIO DEVE SER UTILIZADO NO PLANO ABSTRATO (ATIVIDADE LEGISLATIVA).

    SUBSIDIARIEDADE: ATUAÇÃO DO DIREITO PENAL APENAS QUANDO OUTROS RAMOS DO DIREITO SE REVELAREM IMPOTENTES PARA O CONTROLE DA ORDEM PÚBLICA. PROJETA-SE NO PLANO CONCRETO (GUARDA RELAÇÃO COM A APLICAÇÃO DA LEI PENAL).


    Fonte: Direito Penal - Parte Geral, por Cleber Masson

  • Fragmentariedade: O direito penal só deve se ocupar com ofensas realmente graves aos bens jurídicos protegidos. Tem-se, aqui, como variante, a intervenção mínima, que nasce o princípio da insignificância desenvolvido por Claus Roxin. Entende-se que devem ser tidas como atípicas as ofensas mínimas ao bem jurídico. Não há tipicidade material. Há, apenas, tipicidade formal.


    A tipicidade formal é a adequação do fato à norma. A tipicidade material é a conduta que provoca uma lesão ou ameaça de lesão intolerável ao bem jurídico protegido (condições mínimas de convivência). Excluem a tipicidade material: 

    A) PRINCÍPIO DA LESIVIDADE - é a materialmente atípica a conduta que não provoca sequer ameaça de lesão ao bem jurídico;

    B) PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA: é materialmente atípica a conduta que provoca uma lesão irrelevante ao bem jurídico;

    C) PRINCÍPIO DA ADEQUAÇÃO SOCIAL: é materialmente atípica a conduta que é socialmente adequada. Exemplo: furar a orelha de um bebê.

    D) PRINCÍPIO DA ALTERIDADE: é materialmente atípica a conduta que não lesa bens jurídicos de terceiros. Exemplo: o suicídio, a prostituição, a autolesão, destruição de coisa própria.


  • No meu entender, a questão não foi muito técnica, pois conceituou o pcp da Subsidiariedade e não da fragmentariedade. Sei que são conceitos próximos. Mas um bem jurídico altamente valorizado, poderá, sim, ser protegido por mais de uma norma, se todos os outros ramos do direito não forem suficientes para protegê-lo. Ex. os atos de improbidade administrativa, muito desses atos são tutelados pelo direito administrativo, pelo direito civil e pelo direito penal. Então direitos de grande valor devem ser protegidos por diplomas diversos quando somente um deles não se mostrar suficiente.

  • Princípio de especialidade.

  • O PROBLEMA DESSAS QUESTÕES É QUE EXISTE UMA CONFUSÃO  AO TRATAR DESSES PRINCÍPIOS.

    NA VERDADE TUDO GIRA EM TORNO DO PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA, ENTRETANTO EXISTEM OS PRINCÍPIOS DA SUBSIDIARIEDADE, FRAGMENTARIEDADE E LESIVIDADE QUE SÃO COROLÁRIOS DELE E CAUSAM UM ENORME DESCONFORTO NA HORA DE ENTENDER QUEM É QUEM, UMA VEZ QUE ESTÃO INTIMAMENTE ENTRELAÇADOS. CANSEI DE RESOLVER QUESTÕES EM QUE IMAGINO UM E A BANCA ENTENDE OUTRO..."NA BOA VELHO" "SALVE-SE QUEM PUDER."
  • Gabarito: Errado
    O Direito Penal só deve ser aplicado quando estritamente necessário, de modo que a sua intervenção fica condicionada ao fracasso das demais esferas de controle (caráter subsidiário), observando somente os casos de relevante lesão ou perigo de lesão ao bem juridicamente tutelado (caráter fragmentário)

  • A questão quiz enganar confundir tudo, pois o princípio em questão é do MÍNIMA INTERVENÇÃO, o qual se subdivide em FRAGMENTARIEDADE, O QUAL AFIRMA QUE A LEI PENAL SO SERÁ APLICAFA EM CASOS DE EXISTENTE RELEVÂNCIA PARA A SOCIEDADE, E O PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIDADE QUE AFIRMA QUE A LEI PENAL SO É APLICADA QUANDO NÃO SE PODE USAR MAIS OUTROS RAMOS DO DIREITO PARA A RESOLUÇÃO DE UM CONFLITO.

  • Outra questão do CESPE ajuda a responder:

     

    Conforme o entendimento doutrinário dominante relativamente ao princípio da intervenção mínima, o direito penal somente deve ser aplicado quando as demais esferas de controle não se revelarem eficazes para garantir a paz social. Decorrem de tal princípio a fragmentariedade e o caráter subsidiário do direito penal.(CERTO)

     

     

    Gabarito ERRADO

     

     

  • GABARITO ERRADO 

     

    De acordo com o princípio da intervenção penal mínima ou princípio da ultima ratio o direito penal só deverá ter atuação nos casos mais graves, ou seja, consiste em que o Estado de direito utilize a lei penal como seu último recurso (ultima ratio), havendo extrema necessidade, para as resoluções quando são afetados os bens jurídicos mais importantes em questão

  • Errado!

     

    O Direito Penal é utilizado como "ultima ratio", ou seja, será o último recurso da máquina estatal para repreender as condutas dos integrantes de uma sociedade. 

  • O Direito  Penal só deve ser aplicado quando estritamente necessário, de modo que a a sua intervenção fica condicionada ao fracasso das demais esferas de controle (caráter subsidiário), observando somente os casos de relevante lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado caráter fragmentário).

    As teorias sobre o direito administrativo sancionador evidenciam bem o caráter subsidiário e fragmentário do direito penal.

  • GABARITO: ERRADO

     

    Princípio da Fragmentariedade: Direito Penal só deve tutelar bens jurídicos EXTREMAMENTE RELEVANTES para a sociedade.

  • > P. da intervenção miníma/Ultima ratio

    O DP protege apenas os casos mais graves, não abarcando fatos que sejam resolvidos por outras instâncias do direito.

    - P. da subsidiariedade

    - P. da lesividade ou ofensividade

    - P. da fragmentariedade

    - P. da adequação social

     

    GAB: E

  • Comentário: O Pcp da Intervenção Mínima significa que: O Direito Penal só deve ser aplicado quando estritamente necessário, de modo que a sua intervenção fica condicionada ao fracasso das demais esferas de controle (caráter SUBSIDIÁRIO),observando SOMENTE nos casos de RELEVANTE lesão ou perigo de lesão ao BEM juridicamente tutelado (caráter FRAGMENTÁRIO). Portanto, decorrem desse princípio as seguintes características do direito penal:
        SUBSIDIÁRIO:
         Direito Penal condicionado ao fracasso das demais esferas de controle;
        FRAGMENTÁRIO:
       Direito Penal  somente atua nos casos de relevante lesão ou perigo de lesão ao bem juridicamente tutelado.

    Fonte: Rogério Sanches

     

  • Errado.

    o Direito Penal é a última Ratio, pois fere de maneira muito contundente a liberdade do indivíduo.

  • Última ratio... o Direito Penal é o último recurso.

  • O direito penal é o último recurso a ser utilizado, uma vez que envolve diretamente a liberdade do indivíduo. No mais, os outros comentários explicam melhor.

  • O Direito Penal é considerado a ultima ratio, ou ultima razão.Significando que, o Direito Penal só será utilizado como último recurso utilizado pelo Estado nas situações de punição. Desse modo, a sua utilização só ocorrerar quando nenhuma outra área do direito possa ser utilizada.

  • Direito penal é  considerado a última ratio.

     

  • Gabarito: ERRADO

    - Apenas para complementar os estudos:


    1) RESERVA LEGALArt. 5º […] XXXIX – não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal.
     

    2) ANTERIORIDADE – Este princípio tem base no já citado art. 5º, XXXIX, da Carta Magna e estabelece a necessidade de que o CRIME e a PENA estejam PREVIAMENTE definidos em LEI.
     

    3) INTERVENÇÃO MÍNIMA – Segundo este princípio, o Direito Penal deve ser utilizado com muito critério, devendo o legislador fazer uso dele SOMENTE nas situações realmente NECESSÁRIAS de serem rigidamente tuteladas.
     

    4) INTRANSCENDÊNCIA – Segundo este princípio, ninguém pode ser responsabilizado por um fato que foi cometido por um terceiro. Tal princípio tem base constitucional.

    Veja: Art. 5º […] XLV – nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido.



    FORÇA E HONRA

  • última ratio. lembra-se sempre. assim como a prisão de um modo geral.

     

     

     

  • Direito Penal último caso.

  • Não de pode fazer uso do Direito Penal, quando se pode usar outros meios (outras fontes).

  • ERRADO.

    O pr. da fragmentaridade  esta relacionado a IMPORTANCIA do bem juridico para a sociedade, ou seja, o direito penal so pode tutelar aqueles bens relevantes para a sociedade, cabendo aos demais ramos tutelar os bens que nao tenham muita importancia social.

    Alem disso, o carater SUBSIDIARIO do direito penal, so deve tutelar esses bens extremamente relevantes qnd nao for possivel aos demais ramos do direito exercer essa tarefa, ja que o direito penal é um instrumento extremamente invasivo. Assim, se os outros meios de sancao e de controle social sao suficientes, a intervencao penal nao pode ser admitida.

  • Direito penal em último caso. Aplicação mínima do Jus Puniendi.
  • Princípio da Intervenção Mínima

    A lei penal é ultilizada como último recurso

  • A questão confundiu o princípio da fragmentariedade com o princípio da subsidiariedade. Além disso, afirmou que, segundo o principio da fragmentaredade, ainda que haja outras formas de sanção ou outros meios de controle social para a tutela de determinado bem jurídico, a criminalização, pelo direito penal, de condutas que invistam contra esse bem será adequada e recomendável, o que não seria, pois o direito penal deve se preocupar apenas com aquelas condutas que ferem bens jurídicos relevantes. Se existem outros ramos do direito para tutelar aquele bem é por que este não foi eleito como um bem de maior importância.

    Princípio da Fragmentariedade – O direito penal ocupa-se apenas com os bens jurídicos de maior importância.

    Princípio da subsidiariedade – o direito penal é a ultima ratio, isto é, a ultima forma de controle social.

    Princípio da Fragmentariedade + Princípio da subsidiariedade = Direito penal mínimo (é a corrente que defende que o direito penal não deve se ocupar em tutelar bens jurídicos de menor importância e não deve ser a primeira forma de solução de conflitos.)

  • O DIREITO PENAL É UTILIZADO COMO ÚLTIMO RECURSO.

  • Peço licença a Marcella Burlamaqui, para transcrever seu comentário com a única intenção de constar nos meus comentários para revisão:

     

    A questão confundiu o princípio da fragmentariedade com o princípio da subsidiariedade. Além disso, afirmou que, segundo o principio da fragmentaredadeainda que haja outras formas de sanção ou outros meios de controle social para a tutela de determinado bem jurídico, a criminalização, pelo direito penal, de condutas que invistam contra esse bem será adequada e recomendável, o que não seria, pois o direito penal deve se preocupar apenas com aquelas condutas que ferem bens jurídicos relevantes. Se existem outros ramos do direito para tutelar aquele bem é por que este não foi eleito como um bem de maior importância.

    Princípio da Fragmentariedade – O direito penal ocupa-se apenas com os bens jurídicos de maior importância.

    Princípio da subsidiariedade – o direito penal é a ultima ratio, isto é, a ultima forma de controle social.

    Princípio da Fragmentariedade + Princípio da subsidiariedade = Direito penal mínimo (é a corrente que defende que o direito penal não deve se ocupar em tutelar bens jurídicos de menor importância e não deve ser a primeira forma de solução de conflitos.)

     

  • O direito penal deve ser a "ultima ratio", como citado pelos colegas

  • A intervenção mínima do Direito Penal ocorre por meio da subsidiariedade e da fragmentariedade.

     

    É muito importante saber esse ponto, porque cai muito em provas.

     

    Vida longa à democracia, C.H.

     

     

  • Fragmentariedde + Subsidiariedade = Intervenção Mínima... OK...

    A questão possui 2 erros...

    Primeiro que se o BJ possui outros diplomas legais que o tutelam, o DP somente será utilizado se todos falharem.

    Segundo que em relação à "Somente utilizar Direito Penal quando outros ramos do direito falharem" é relacionado à Subsidiariedade e não Fragmentariedade.

  • ERRADO!

     

    Princípio da Fragmentariedade do Direito Penal

     

    Estabelece que nem todos os fatos considerados ilícitos pelo Direito devam ser considerados como infração penal, mas somente aqueles que atentem contra bens jurídicos EXTREMAMENTE RELEVANTES. Ou seja, o Direito Penal só deve tutelar bens jurídicos de grande relevância social.

  • O princípio da fragmentariedade sustenta que o Direito Penal só pode se dedicar a tutelar aquelas condutas que se configurem como graves ofensas a determinados bens jurídicos, considerados extremamente relevantes.

     

    A descrição do princípio da fragmentariedade do Direito Penal que é corolário do princípio da intervenção mínima e da reserva legal.

     

    OBS: Princípio da intervenção mínima não norteia apenas a intervenção POSITIVA, mas também a NEGATIVA, onde o estado não deve intervir (exemplos: adultério, sedução e rapto consensual).

     

  • Errada.

    Fragmentariedade/caráter fragmentário do Direito Penal: o Direito Penal é a última fase, a última etapa, grau de proteção do bem jurídico. Manifesta-se em abstrato (destina-se ao legislador) quando afirma que apenas quando os demais ramos do direito não mais tutelarem com eficácia determinado bem, o Direito Penal deve ter lugar.

  • O DIREITO PENAL É O SOLDADO DE RESERVA SÓ ATUA QUANDO AS PERFUMARIAS DO DIREITO FALHAM....

  • O princípio da fragmentariedade -NÃO- afasta os demais ramos do direito, por isso marquei certo.

    O Direito a vida por exemplo é tutelado não só pelo direito penal, mas pelo Direito Civil, Direito do Trabalho e até pelo Direito Administrativo. 

    Enfim... errei, apesar de discordar.

  • Pessoal, uma outra questão semelhante:

     

    (CESPE - Promotor de Justiça Substituto/ MPE-RR/ 2017 - Adaptada) O Princípio da Fragmentariedade informa que o direito penal é autônomo e cuida das condutas tidas por ilícitas penalmente, sendo aplicável a lei penal independentemente da solução do problema por outros ramos do direito.

     

     

    GABARITO: ERRADO

  • ERRADO!

    O principio da FRAGMENTARIDADE diz respeito ao principri da intervenção mínima.

    Nem todo ato lesivo implicara na Ação Penal.

  • Se você for chutar a questão, praticamente tudo no direito penal é para beneficinar o meliante.

  • Prinípio da Subsidiariedade do Direito Penal

     

    o Direito Penal não deve ser usado a todo momento, como regra geral, e sim como uma ferramenta subsidiária, ou seja, deverá ser utilizado apenas quando os demais ramos do Direito não puderem tutelar satisfatoriamente o bem jurídico que se busca proteger.

     

    Não confundir com o princípio da intervenção mínima.

     

    Renan Araújo

     

                                                                                                  Vá e vença, que por vencido não os conheça.

     


     

  • ERRADO. 

    A função maior de proteção dos bens jurídicos atribuída á lei penal NÃO É ABSOLUTA.

    Apenas as ações ou omissões mais graves endereçadas contra bens valiosos podem ser objeto de criminalização.

     

    WHO RUN THE WORLD? GIRLS!
     

  • ITEM - CORRETO - O caráter fragmentário do direito penal significa dizer que nem todo ilícito será considerado um ilícito penal, ou seja, outros ramos do direito irão se preocupar com o ilícito, como Direito Administrativo, Civil e etc. Nesse sentido, o professor Rogério Greco ( in Curso de Direito Penal. 17 Ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2015. p.109):

     

    Na lição de Munoz Conde,

     

    "nem todas as ações que atacam bens jurídicos são proibidas pelo Direito Penal, nem tampouco todos os bens jurídicos são protegidos por ele. O Direito Penal, repito mais uma vez, se limita somente a castigar as ações mais graves contra os bens jurídicos mais importantes, daí seu caráter 'fragmentário', pois que de toda a gama de ações proibidas e bens jurídicos protegidos pelo ordenamento jurídico, o Direito Penal só se ocupa de uma parte, fragmentos, se bem que da maior importância''.2

     

    O ordenamento jurídico se preocupa com uma infinidade de bens e interesses particulares e coletivos. Como ramos desse ordenamento jurídico temos o Direito Penal, o Direito Civil, o Direito Administrativo, o Direito Tributário etc. Contudo, nesse ordenamento jurídico, ao Direito Penal cabe a menor parcela no que diz respeito à proteção desses bens. Ressalte-se, portanto, sua natureza fragmentária, isto é, nem tudo lhe interessa, mas tão somente uma pequena parte, uma limitada parcela de bens que estão sob a sua proteção, mas que, sem dúvida, pelo menos em tese, são os mais importantes e necessários ao convívio em sociedade.” (Grifamos)

  • direito penal a ULTIMA RATIO

  • Rogério Greco, em seu Código Penal Comentado, citando o penalista espanhol Muñoz Conde, nos apresenta a seguinte lição acerca da fragmentariedade do direito penal. Assim, segundo o professor espanhol: "'nem todas as ações que atacam bens jurídicos são proibidas pelo Direito Penal, nem tampouco todos os bens jurídicos são protegidos por ele. O Direito penal, repito mais uma vez, se limita somente a castigar as ações mais graves contra os bens jurídicos mais importantes, daí seu caráter 'fragmentário', pois de toda a gama de ações proibidas e bens jurídicos protegidos pelo ordenamento jurídico, o Direito Penal só se ocupa de uma parte, fragmentos, se bem que da maior importância'" . Havendo a proteção a um bem jurídico por outros ramos do direito, tais como o administrativo e o civil, suficiente para salvaguardá-lo, não haveria necessidade de se criminalizar condutas. Nesse sentido, vale destacar o seguinte lição de nossa jurisprudência: "O Direito Penal brasileiro é dirigido pelo princípio da intervenção mínima, que elege o caráter fragmentário e subsidiário desse direito, dependendo a sua atuação da existência de ofensa a bem jurídico relevante, não defendido de forma eficaz por outros ramos do Direito". (STJ, AgRg no AREsp 615.494/MS, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, 5ª T ., DJe 09/06/2015). Sendo assim, temos que a assertiva contida neste item está correta. 
    Gabarito do Professor: Errado

  • Rogério Greco, em seu Código Penal Comentado, citando o penalista espanhol Muñoz Conde, nos apresenta a seguinte lição acerca da fragmentariedade do direito penal. Assim, segundo o professor espanhol: "'nem todas as ações que atacam bens jurídicos são proibidas pelo Direito Penal, nem tampouco todos os bens jurídicos são protegidos por ele. O Direito penal, repito mais uma vez, se limita somente a castigar as ações mais graves contra os bens jurídicos mais importantes, daí seu caráter 'fragmentário', pois de toda a gama de ações proibidas e bens jurídicos protegidos pelo ordenamento jurídico, o Direito Penal só se ocupa de uma parte, fragmentos, se bem que da maior importância'" . Havendo a proteção a um bem jurídico por outros ramos do direito, tais como o administrativo e o civil, suficiente para salvaguardá-lo, não haveria necessidade de se criminalizar condutas. Nesse sentido, vale destacar o seguinte lição de nossa jurisprudência: "O Direito Penal brasileiro é dirigido pelo princípio da intervenção mínima, que elege o caráter fragmentário e subsidiário desse direito, dependendo a sua atuação da existência de ofensa a bem jurídico relevante, não defendido de forma eficaz por outros ramos do Direito". (STJ, AgRg no AREsp 615.494/MS, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, 5ª T ., DJe 09/06/2015). Sendo assim, temos que a assertiva contida neste item está correta. 
     

    Autor: Gílson Campos , Juiz Federal (TRF da 2ª Região) e Mestre em Direito (PUC-Rio)

     

    Gabarito do Professor: Errado

  • ERRADA

    mole, mole...

    direito penal não protege todos os bens jurídicos - princípio da fragmentariedade, cuida só dos bens relevantes e inprescindíveis à vida social - princípio da intervenção mínima.

    E vamos em frente que atrás vem gente...

  • Intervenção mínima. Segundo o princípio da intervenção mínima, o direito penal somente deverá cuidar da proteção dos bens mais relevantes e imprescindíveis à vida social.

  •  

    1.1          PRINCIPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA

    Apareceu em 1789 na França na Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão. A lei só deve prever as penas estritamente necessárias. A lei só deve prever as condutas estritamente necessárias. Nos dias atuais, o Direito Penal só é legitimo quando utilizado em casos excepcionais, ou seja, quando outros ramos dos direitos não forem suficientes na tutela de determinados bens. É o Princípio da necessidade do Direito Penal, que é o fundamento do Direito Penal Mínimo.

    O princípio da intervenção mínima se subdivide em outros dois:

    (1) fragmentariedade/caráter fragmentário do Direito Penal: o DP é a última fase, a última etapa, grau de proteção do bem jurídico. Manifesta-se em abstrato (destina-se ao legislador) quando afirma que apenas quando os demais ramos do direito não mais tutelarem com eficácia determinado bem, o DP deve ter lugar. Ex: art. 311-A - crime de fraude em concurso. Dentro do Universo da ilicitude, apenas alguns fragmentos são ilícitos penais.

    Nem tudo que é ilícito gera é ilícito penal, mas tudo o que é ilícito penal também é ilícito nos demais ramos do Direito. Nem toda ofensa ao direito de propriedade é furto, mas todo furto também é um ilícito civil.

    #OBS.: Fragmentariedade às avessas. Ocorre quando a conduta perde seu caráter penal. Em outras palavras, o crime deixa de existir, pois a incriminação se torna desnecessária. Os demais ramos do Direito já resolvem o problema.  Ex.: Adultério.

    (2) subsidiariedade: fala-se que o direito penal é um executor de reserva. O DP só pode agir no caso concreto quando o problema não puder ser solucionado pelos demais ramos do Direito. O estrago causado pelo DP é muito grande. Antecedentes, as penas, o próprio processo penal.

    Ele fica de prontidão, esperando eventual intervenção. A subsidiariedade ocorre no plano concreto, ou seja, tem como destinatário o aplicador do Direito. O crime já existe, mas precisamos saber se a aplicação da lei penal é necessária no caso concreto.

  • Direito penal é a ultima ratio/ultimo recurso, ou seja, quando todos os ramos do direito não puderem resolver o problema, o direito penal poderá ser usado.

  • GABARITO - ERRADO

     

    O princípio da fragmentariedade do Direito Penal está relacionado à IMPORTÂNCIA do bem jurídico para a sociedade. Ou seja, o Direito Penal só poderá tutelar aqueles bens jurídicos especialmente relevantes, cabendo aos demais ramos do Direito a tutela daqueles bens que não sejam dotados de tamanha importância social. Além disso, pelo caráter SUBSIDIÁRIO do Direito Penal, ele só deve tutelar esses bens jurídicos extremamente relevantes quando não for possível aos demais ramos do Direito exercer esta tarefa, já que o Direito Penal é um instrumento extremamente invasivo.

  • Gabarito: ERRADO

     Princípio da intervenção mínima (ULTIMA RATIO) 

    Cárater: Fragmentário e subsidiário. 

    O direito penal só deve se preocupar com a proteção dos bens jurídicos mais essenciais à vida em sociedade, constituindo a sua intervenção a ultima ratio, ou seja, tal intervenção somente será exigida quando não se fizer suficiente a proteção proporcionada pelos demais ramos do direito.

    Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TCE-RN Prova: CESPE - 2015 - TCE-RN - Inspetor - Administração,

    Segundo o princípio da intervenção mínima, o direito penal somente deverá cuidar da proteção dos bens mais relevantes e imprescindíveis à vida social. CERTO

  • Outra questão que ajuda: 

     

     

    Ano: 2015    Banca: CESPE    Órgão: TCE-RN     Prova: Inspetor - Administração, Contabilidade, Direito ou Economia - Cargo 3 

     

    Acerca do concurso de pessoas e dos princípios de direito penal, julgue o item seguinte.

     

    Segundo o princípio da intervenção mínima, o direito penal somente deverá cuidar da proteção dos bens mais relevantes e imprescindíveis à vida social.

     

    CERTO

  •  intervenção mínima do Direito Penal,pelo qual o Direito Penal é a ultima ratio.


    Imagine um como com varios liquidos, cada um de uma cor, sendo essa ultima cor o Direito Penal. E como se fosse fragmentado.O ultimo liquido seria o Direito Penal.

  • O princípio da fragmentariedade do Direito Penal está relacionado à IMPORTÂNCIA do bem jurídico para a sociedade. Ou seja, o Direito Penal só poderá tutelar aqueles bens jurídicos especialmente relevantes, cabendo aos demais ramos do Direito a tutela daqueles bens que não sejam dotados de tamanha importância social.

    Além disso, pelo caráter SUBSIDIÁRIO do Direito Penal, ele só deve tutelar esses bens jurídicos extremamente relevantes quando não for possível aos demais ramos do Direito exercer esta tarefa, já que o Direito Penal é um instrumento extremamente invasivo.

    Assim, se os outros meios de sanção e de controle social são suficientes, a intervenção penal não pode ser admitida.

    Errado

  • Questão totalmente equivocada.

    Primeiro que não seria o princípio da fragmentariedade, mas sim o da subsidiariedade. Segundo que o princípio da subsidiariedade diz que o Direito Penal é a última trincheira (ultima ratio), de modo que ele intervém somente quando todos os outros ramos do Direito não puderam resolver a crise jurídica. Como diz o Professor Rogério Sanchez em suas aulas, todos os ramos "meros mortais" do Direito se reuniram para solucionar um homicídio, daí perceberam que eles não tinham capacidade para isso. Assim, o Direito Administrativo levantou o dedo e disse: eu tenho uma sugestão, chamem o todo poderoso e magnífico Direito Penal, pois só ele pode resolver uma crise jurídica envolvendo um fato tão grave como o homicídio, até porque nós, meros mortais, não podemos determinar a prisão do réu, mas o Direito Penal pode. Enfim, brincadeiras à parte, aí está o Princípio da Subsidiariedade no Direito Penal.

  • Errado

    Fragmentariedade: O direito penal só deve se ocupar com ofensas realmente graves aos bens jurídicos protegidos. Uma variação da intervenção mínima, que nasce o princípio da insignificância desenvolvido por ClausRoxin

  • Gabarito: Errado

    Princípio da Fragmentariedade: O Direito Penal não irá proteger todos os bens jurídicos de todos os ataques, mas deve proteger os bens jurídicos mais relevantes contra as agressões mais violentas (caráter fragmentário).

    Princípio da Subsidiariedade: Aos outros ramos do Direito cabe a intervenção primária, sendo o Direito Penal o último recurso (ultima ratio), aplicado quando os outros ramos do Direito fracassarem (caráter subsidiário).

  • Errado.

    Essa questão tem dois erros: em primeiro lugar, quem trata de determinar que outras formas de sancionar o indivíduo sejam utilizadas antes que se recorra ao direito penal é o princípio da SUBSIDIARIEDADE, e não o da FRAGMENTARIEDADE. Além disso, ao contrário do que afirma a questão, só se recomenda criminalizar condutas quando outros meios de controle social não forem suficientes.

     

    Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas

  • Existem 2 erros na questão (que muita gente não se deu conta e justificou de forma errada!).

    Para entender esses erros deve-se ter uma noção clara do Princípio da Intervenção Mínima, pois dele decorrem outros dois princípios: o da Fragmentariedade e o da Subsidiariedade.

    Resumindo:

    O Princípio da Intervenção Mínima diz que o Direito Penal só vai proteger o bens jurídicos realmente relevantes (minimizou a atuação Penal). Um exemplo desses bens jurídicos pode ser encontrado no caput do artigo 5° da CF - Vida, liberdade, igualdade, segurança e propriedade.

    Um dos "galhos" desse princípio, o Princípio da Fragmentariedade diz que o Direito Penal intervirá para proteger apenas os bens jurídicos mais valiosos e das ameaças mais graves (note que delimitou mais ainda a ação do Direito Penal, fragmentou);

    O outro galho, o Princípio da Subsidiariedade, diz que enquanto existir outros ramos do Direito que possa intervir, protegendo o bem jurídico, o Direito Penal não agirá, pois é subsidiário, é aqui que está a ideia da ultima ratio (ultima razão).

    Portanto, os erros da questão foram:

    1 - Falar o contrário do que diz o Princípio da Subsidiariedade;

    2 - Atribuir esse conceito invertido ao Princípio da Fragmentariedade;

    Dessa forma, ainda que corrigisse o conceito da questão, dizendo que nesse caso se afasta a tutela do Direito Penal, a questão continua errada. Tem que atribuir ao Princípio da Subsidiariedade.

  • Princípio da Fragmentariedade do Direito Penal - Nem todos os fatos
    considerados ilícitos pelo Direito devam ser considerados como infração penal,
    mas somente aqueles que atentem contra bens jurídicos EXTREMAMENTE
    RELEVANTES.

     

    FONTE: ESTRATÉGIA

  • Princípio da subsidiariedade, direito penal é a ultima ratio.

  • O Direito Penal age somente nos casos de relevante lesão ou perigo de lesão ao bem juridicamente tutelado. O DP é a última fase, a última etapa, último grau de proteção do bem jurídico. Manifesta-se em abstrato (destina-se ao legislador) quando afirma que apenas quando os demais ramos do direito não mais tutelarem com eficácia determinado bem, o DP deve ter lugar. 

  • Princípio da Fragmentariedade

    Somente aqueles ilícitos que atentem contra bens jurídicos EXTREMAMENTE RELEVANTES é que devem ser considerados como infração penal.

    Errado

  • GABARITO: E

    O direito penal é usado somente como ultima ratio. Último caso...

  • O princípio da fragmentariedade do Direito Penal está relacionado à IMPORTÂNCIA do bem jurídico para a sociedade. Ou seja, o Direito Penal só poderá tutelar aquele bens jurídicos especialmente relevantes, cabendo aos demais ramos do Direito a tutela daqueles bens que não sejam dotados de tamanha importância social. Além disso, pelo caráter SUBSIDIÁRIO do Direito Penal, ele só deve tutelar esses bens jurídicos extremamente relevantes quando não for possível aos demais ramos do Direito exercer esta tarefa, já que o Direito Penal é um instrumento extremamente invasivo. Assim, se os outros meios de sanção e de controle social são suficientes, a intervenção penal não pode ser admitida.

    Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA.

  • Minha contribuição.

    Intervenção Mínima:

    1. Fragmentariedade: Direito Penal tutela bens jurídicos mais relevantes;

    2. Subsidiariedade: Direito Penal só irá agir quando falharem todos os outros ramos do Direito (soldado de reserva).

    Abraço!!!

  • EU PENSEI ASSIM:

    CASO HAJA OUTRA MEDIDA = APLICA ELA.

    GABARITO= ERRADO

    AVANTE GUERREIROS.

  • Principio da Intervenção Miníma

    O direito penal só deve ser aplicado quando os demais ramos do direito não forem suficientes (SUBSIDIARIEDADE) para garantir proteção ao bem jurídico e somente se a lesão sofrida for relevante e intolerável (FRAGMENTARIEDADE).

  • Direto penal é última rattio.

  • O direito penal é conhecido como ULTIMA RATIO, sendo assim, há de se observar todos os outros direitos para tentar solucionar os conflitos.

    Isso está relacionado à dignidade da pessoa humana e à privação de liberdade em último caso.

    Vejamos na Q586770

    Segundo o princípio da intervenção mínima, o direito penal somente deverá cuidar da proteção dos bens mais relevantes e imprescindíveis à vida social.

    Gabarito: Errado!

    Bons estudos.

  • Protege os bens juridicos mais relevantes.

  • DIREITO PENAL É IGUAL RESTRIÇÃO DE LIBERDADE, OU SEJA, EM ULTIMO CASO.

  • Minha contribuição.

    Intervenção Mínima:

    a) Fragmentariedade => Direito Penal tutela bens jurídicos mais relevantes;

    b) Subsidiariedade => Direito Penal só irá agir, quando falharem todos os outros ramos do Direito (soldado reserva).

    Fonte: Colaboradores do QC

    Abraço!!!

  • Sub principio da subsidiariedade.

  • Gabarito: Errado. Pois a questão traz o conceito do princípio da subsidiariedade, segundo o qual o direito penal deve ser usado quando os demais ramos do direito não puderem tutelar satisfatoriamente o bem jurídico que se busca proteger.

    Já o princípio da fragmentariedade, diz que nem todos os fatos considerados ilícitos pelo direito penal devam ser considerados como infração penal, mas somente aqueles que atentem contra um bem jurídico extremamente relevante.

  • Fragmentariedade = Bens Jurídicos + RELEVANTES e Agressões + Violentas

    Subsidiariedade = Direito Penal será o último recurso ("ultima ratio")

  • ☠️ GAB E ☠️

    .

    ➥ O princípio da fragmentariedade no Direito Penal não protege todos os bens jurídicos. Diversamente, escolhe as lesões mais importantes para intervir. 

  • Gabarito : Errado

    Intervenção Mínima:

    a) Fragmentariedade => Direito Penal tutela bens jurídicos mais relevantes;

    b) Subsidiariedade => Direito Penal só irá agir, quando falharem todos os outros ramos do Direito (soldado reserva).

  • Errado.

    Fragmentabilidade do direito penal é o oposto do que diz a questão.

    Uma das principais características do Direito Penal moderno é seu caráter fragmentário, no sentido de que representa a ultima ratio do sistema para a proteção daqueles bens e interesses de maior importância para o indivíduo e a sociedade à qual pertence. 

  • De acordo com o princípio da fragmentariedade, o Direito Penal só deve tutelar os bens jurídicos mais importantes e os ataques mais intoleráveis a esses bens.

    A palavra fragmentariedade provém de “fragmentos”, o que determina que somente alguns poucos fragmentos devem ser tutelados pelo Direito Penal.

    Exatamente o contrário do abordado na questão.

  • Errado.

    Na realidade, se outro ramo do Direito está tutelando um determinado bem jurídico, não é necessário que o Direito Penal também o proteja. Em algumas situações, no entanto, isso acontecerá, mas não em todas.

    Questão comentada pelo Prof. Érico Palazzo.

  • o Princípio da Intervenção Mínima defende que a criminalização Estatal deve recair sobre os BENS JURÍDICOS MAIS PRECIOSOS para aquela sociedade, tais como a vida, a liberdade sexual, a liberdade de ir e vir, o patrimônio dentre outros.

  • fragmentariedade (bens mais relevantes)
  • ERRADO

    O princípio da fragmentariedade vai preconizar que o Direito Penal deve tutelar os bens jurídicos indispensáveis para a consecução da vida em sociedade, ou seja, o Direito Penal deve se abster de tutelar bens jurídicos que não sejam relevantes para a vida em sociedade.

    "O Direito Penal brasileiro é dirigido pelo princípio da intervenção mínima, que elege o caráter fragmentário e subsidiário desse direito, dependendo a sua atuação da existência de ofensa a bem jurídico relevante, não defendido de forma eficaz por outros ramos do Direito". (STJ, AgRg no AREsp 615.494/MS, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, 5ª T ., DJe 09/06/2015).

    Abçs.

  • O comentário do professor foi uma citação de uma jurisprudência que citou um doutrinador que citou outro doutrinador a respeito do tema kkkkkkkkkk.

  • Princípio da Intervenção mínima / Última Ratio do Direito Penal.

  • Pelo contrário, havendo outros ramos do direito que tutelem o bem jurídico afetado, deve-se aplicar este; sendo o direito penal aplicado em último caso, haja vista ser o ramo mais invasivo.

  • O princípio da fragmentariedade, em Direito Penal, não protege todos os bens jurídicos. Sendo assim, esse princípio escolhe as lesões mais importantes para intervir. Desta forma, pode-se dizer que tal princípio é uma consequência da intervenção mínima do Direito Penal, o qual somente irá atuar em uma determinada situação se as esferas de natureza civil ou administrativa não forem suficientes, sendo este a última ratio.

  • Princípio da intervenção mínima ou última ratio

    •O direito penal só vai ser acionado quando outros ramos do direito forem insuficientes (subsidiariedade) sendo o último recurso pois tem como proteção os bens jurídicos mais relevantes em questão (fragmentariedade)

    •Tendo como desdobramento o princípio da subsidiariedade e fragmentariedade.

  • Diz o Princípio da Intervenção Mínima: O direito penal deve proteger apenas os casos mais graves, não abarcando fatos que sejam resolvidos por outras instâncias do direito.

  • Questão vai de encontro ao Princípio da Subsidiariedade, o qual diz que o Direito penal só agira sobre condutas que não sejam suficientemente repreendidas por outros ramos do Direito ou de controle Estatal.

  •  Subsdiário: O direito penal só intervém em abstrato quando os demais ramos fracassarem. Direito Penal é a ultima ratio.

    Prof: Flávio Daher                     

  • É o princípio da SUBSIDIARIEDADE, e não o da FRAGMENTARIEDADE. Só se recomenda criminalizar condutas quando outros meios de controle social não forem suficientes.

  • Direito penal é a ÚLTIMA RATIO.

  • O PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA DEIXA CLARO QUE O DIREITO PENAL DEVE SER ÚLTIMA RATIO, e que quando se puder usar de outras formas de sanções para punir um ato, isso deve ser feito

  • Errado. Essa questão tem dois erros: Em primeiro lugar, quem trata de determinar que outras formas de sancionar o indivíduo sejam utilizadas antes que se recorra ao Direito Penal é o princípio da SUBSIDIARIEDADE, e não o da FRAGMENTARIEDADE. Além disso, ao contrário do que afirma a questão, só se recomenda criminalizar condutas quando outros meios de controle social não forem suficientes.

    Fonte: Prof Douglas Vargas

  • PRINCÍPIO DA FRAGMENTARIEDADE DO DIREITO PENAL

    Estabelece que nem todos os fatos considerados ilícitos pelo Direito devam ser considerados como infração penal, mas somente aqueles que atentem contra bens jurídicos EXTREMAMENTE RELEVANTES. Ou seja, o Direito penal só deve tutelar bens jurídicos de grande relevância social.

    PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE DO DIREITO PENAL

    Estabelece que o Direito Penal não deve ser usado a todo momento, como regra geral, e sim como uma ferramenta subsidiária, ou seja, deverá ser utilizado apenas quando os demais ramos do Direito não puderem tutelar satisfatoriamente o bem jurídico que se busca proteger.

    PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA (OU ULTIMA RATIO)

    Este princípio decorre do caráter fragmentário e subsidiário do Direito Penal. Este é um princípio limitador do poder punitivo estatal, que estabelece uma regra a ser seguida para conter possíveis arbítrios do Estado. Assim, por força deste princípio, num sistema punitivo, como é o Direito Penal, a criminalização de condutas só deve ocorrer quando se caracterizar como meio absolutamente necessário à proteção de bens jurídicos ou à defesa de interesses cuja proteção, pelo Direito Penal, seja absolutamente indispensável à coexistência harmônica e pacífica da sociedade.

  • o  • Falou sobre o Direito Penal não proteger a todos os bens jurídicos, apenas os mais importantes: Fragmentariedade.

    • Falou sobre a existência de outras formas de controle social que devem ser utilizadas antes de aplicar o Direito Penal: Subsidiariedade. 

  • -Princípio da Intervenção Minima: Divide-se em:

    1. Fragmentariedade: Direito Penal tutela bens jurídicos mais relevantes;

    2. Subsidiariedade: Direito Penal só irá agir quando falharem todos os outros ramos do Direito.

  • DIREITO PENAL: ULTIMA RATIO

  • Keep up the good work! Hard work pays off!

    Em 24/12/20 às 13:22, você respondeu a opção C. Você errou!

    Em 01/02/21 às 04:33, você respondeu a opção E. Você acertou!

  • BIZU FEDERAL

    principio da fragmentaridade= o direito penal vai ser aplicado apenas aos bens jurídicos mais relevantes .

  • GAB: E

    princípio da fragmentaridade:

    O direito penal vai ser aplicado apenas aos bens jurídicos mais relevantes.

    NYCHOLAS LUIZ

  • Princípio da Intervenção Mínima -> Princípio da Fragmentariedade -> o direito penal é a última etapa e se for estritamente necessário. Está condicionado ao fracasso das outras esferas.

    GABARITO: ERRADO.

  • ultima ratio

  • Princípio da Fragmentariedade proteger bens jurídicos EXTREMAMENTE RELEVANTES.

  • Esse princípio decorre do princípio da intervenção mínima.

    O Direito Penal se caracteriza por seu caráter seletivo. Seu objetivo é proteger os bens juridicos mais relevantes.

    obs: Nem todos os bens necessitam de proteção específica do direito penal.

    FONTE: MEUS RESUMOS

  • Princípio da fragmentariedade: Nem todos os ilícitos configuram infrações penais, mas apenas os que atentem contra valores fundamentais da sociedade.

  • O DIREITO PENAL SERÁ APLICADO EM ULTIMA RATIO

  • Correção: Em consequência da fragmentaridade do direito penal, existindo outras formas de sanção ou outros meios de controle social para a tutela de determinado bem jurídico, a criminalização, pelo direito penal, de condutas que invistam contra esse bem não será recomendável.

    Fragmentariedade: O direito penal só deve se ocupar com ofensas realmente graves aos bens jurídicos protegidos. Tem-se, aqui, como variante, a intervenção mínima, que nasce o princípio da insignificância desenvolvido por Claus Roxin. Entende-se que devem ser tidas como atípicas as ofensas mínimas ao bem jurídico. Não há tipicidade material. Há, apenas, tipicidade formal. Fonte: Jusbrasil

  • Essa questão estaria falando do princípio da subsidiaridade?

  • PRINCÍPIOS DO CÓDIGO PENAL

    ADEQUAÇÃO SOCIAL - Conduta tolerada pela SOCIEDADE.

    ABSORÇÃO/CONSUNÇÃO - analisa o FATO, a CONDUTA - um fato ABSORVE o outro.

    ALTERNATIVIDADE - vários verbos - ação MÚLTIPLA do agente.

    ANTERIORIDADE - a Lei deve ser ANTERIOR ao fato.

    CONTINUIDADE NORMATIVO-TÍPICA - o crime CONTINUA mas com OUTRA LEI.

    CULPABILIDADE - aplica-se a pena pelo FATO e não pelo autor.

    ESPECIALIDADE - a Lei ESPECIAL PREVALECE sobre a geral.

    ⇒ EXCLUSIVA PROTEÇÃO DE BENS JURÍDICOS - única forma de INTERFERIR na liberdade do cidadão.

    FRAGMENTARIEDADE - atentados contra o bem jurídico EXTREMAMENTE RELEVANTE.

    INSIGNIFICÂNCIA/BAGATELA - condutas INCAPAZES de lesar o bem jurídico.

    INTERVENÇÃO MÍNIMASOMENTE aplica-se a Lei em ÚLTIMA INSTÂNCIA.

    LEGALIDADELeis incriminadoras somente em SENTIDO ESTRITO.

    LESIVIDADE - somente patrimônio de TERCEIROS e não o próprio.

    OFENSIVIDADE - LESIONAR ou COLOCAR em perigo um bem jurídico penalmente tutelado.

    SUBSIDIARIEDADEanalisa o TIPO PENAL - aqui o crime MAIS GRAVE PRELAVECE.

    RESERVA LEGAL - ninguém é OBRIGADO A NADA senão EM VIRTUDE DE LEI.

    RESPONSABILIDADE PESSOAL DO AGENTE - a pena NÃO PODE PASSAR DA PESSOA do condenado.

    ______________

    #BORAVENCER

  • se há outros direitos que possa tutelar sobre o devido bem, o direito penal não é aplicado
  • ERRADO

    Outro ramo do Direito está tutelando um determinado bem jurídico, não é necessário que o Direito Penal também o proteja.

    Os ilícitos penais são apenas uma parte de todos os ilícitos que podem ocorrer na vida em sociedade. Somente em relação aos bens jurídicos mais relevantes é que irá ocorrer a incriminação de uma conduta.

  • Em consequência da fragmentaridade do direito penal, ainda que haja outras formas de sanção ou outros meios de controle social para a tutela de determinado bem jurídico, a criminalização, pelo direito penal, de condutas que invistam contra esse bem será adequada e recomendável. ERRADO

    O erro dessa questão é dizer "...ainda que haja outras formas de sanção ou outros meios de controle social para a tutela de determinado bem jurídico, a criminalização, pelo direito penal, de condutas que invistam contra esse bem será adequada e recomendável...".

    Pois caso haja outra formas de sanção o direito penal não deve incidir, pois o direito penal é considerado a ULTIMA RATIO, ou seja, a ultima instância, o direito penal só deve incidir naqueles fatos humanos que mais sejam graves, que mais agridam a paz social, ex.: "MATAR ALGUÉM"

    FOCO, FÉ e AÇÃO!

  • ERRADO.

    De acordo com o princípio da fragmentariedade, o direito penal só deve intervir em ofensas realmente graves aos bens jurídicos mais relevantes. 

    Ainda, conforme o princípio da subsidiariedade, o direito penal somente atuará quando as demais esferas jurídicas forem insuficientes para a proteção do bem jurídico.

    A observação é que ambos os princípios decorrem do princípio da intervenção mínima do direito penal.

  • Em consequência da fragmentaridade do direito penal, ainda que haja outras formas de sanção ou outros meios de controle social para a tutela de determinado bem jurídico, a criminalização, pelo direito penal, de condutas que invistam contra esse bem será adequada e recomendável.

    a questão peca pois o direito penal so vai intervir em ultimo caso, imagina quando um cara vai bater um pênalti e esta nervoso, o jogador "direito penal" chega e diz, deixa que essa é do papai rsrsrs

  • Em consequência da fragmentaridade do direito penal, ainda que haja outras formas de sanção ou outros meios de controle social para a tutela de determinado bem jurídico, a criminalização, pelo direito penal, de condutas que invistam contra esse bem será adequada e recomendável.

    SE TEM OUTRAS FORMAS E MEIOS (POR EXEMPLO NO DIREITO CIVIL), NÃO FAZ SENTIDO APLICAR O DIREITO PENAL, SABENDO QUE ESTE É USADO EM ÚLTIMO CASO.

  • Apenas um FRAGMENTO dos bens jurídicos deverão ser tutelas pelo DP.

  • Em razão do caráter subsidiário do direito penal, este só atuará quando as demais esferas do direito público não conseguirem tutelar de forma satisfatória o bem jurídico relevante.

    Gabarito errado.

  • PENAL = ULTIMA RATIO!

  • Direito Penal - Última Ratio
  • PRINCIPIO DA INTERVENÇÃO MINIMA: O estado só deve utilizar o direito penal em último caso (Ultima Ratio)

    PRINCIPIO DA FRAGMENTARIEDADE: Crimes GRAVES e RELEVANTES.

    PRINCIPIO DA SUBSIDIARIEDADE: ''Plano B'' = Quando outros ramos do direito não forem suficientes

  • O direito penal é a última ratio, ou seja, só cabe a sua intervenção quando os outros ramos do direito não sejam suficientes para a proteção dos bens jurídicos tutelados pelo Estado.

  • ERRADO : o comando da questão traz o conceito de subsidiariedade.

    Fragmenrariedade: direito penal só em bens jurídicos EXTREMAMENTE IMPORTANTES

    Subsidiariedade: direito penal só se não tiver outra forma de proteger o bem jurídico, mesmo que ele seja extremamente importante.

    Intervenção mínima : fragmentariedade + subsidiariedade: o direito penal é a última opção a ser usada pelo Estado.

  • o princípio da intervenção mínima se subdivide em dois: fragmentariedade (somente crimes graves e relevantes; e a subsidiariedade (última ratio, o dir. penal somente age quando os outros ramos do direito não são suficientes).
  • Olá, colegas concurseiros!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    Serve tanto pra quem esta começando agora quanto pra quem já é avançado e só esta fazendo revisão.

     Baixe os 390 mapas mentais para carreiras policiais.

    Link: https://go.hotmart.com/N52896752Y

     Estude 13 mapas mentais por dia.

     Resolva 10 questões aqui no QC sobre o assunto de cada mapa mental.

    → Em 30 dias vc terá estudado os 390 mapas e resolvido aproximadamente de 4000 questões.

    Fiz esse procedimento e meu aproveitamento melhorou muito!

    P.s: gastei 192 horas pra concluir esse plano de estudo.

    Testem aí e me deem um feedback.

    Agora já para quem estuda estuda e estuda e sente que não consegui lembrar de nada a solução esta nos macetes e mnemônicos que são uma técnica de memorização de conceitos através de palavras e imagens que é utilizada desde a Grécia antiga e que é pouco explorada por muitos estudantes mas é muito eficaz. Acesse o link abaixo e saiba mais sobre 200 macetes e mnemônicos.

    Copie e cole o Link no seu navegador:  https://go.hotmart.com/C56088960V

     

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
1637140
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue o item seguinte, que trata de imputabilidade penal.


Situação hipotética: Cléber, com trinta e quatro anos de idade, pretendia matar, durante uma festa, seu desafeto, Sérgio, atual namorado de sua ex-noiva. Sem coragem para realizar a conduta delituosa, Cléber bebeu grandes doses de vodca e, embriagado, desferiu várias facadas contra Sérgio, que faleceu em decorrência dos ferimentos provocados pelas facadas.

Assertiva: Nessa situação, configura-se embriaguez voluntária dolosa, o que permite ao juiz reduzir a pena imputada a Cléber, uma vez que ele não tinha plena capacidade de entender o caráter ilícito de seus atos no momento em que esfaqueou Sérgio.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO.


    Trata-se de embriaguez preordenada, situação em que o agente se embriagou para praticar um delito. Tal situação configura circunstância agravante da pena, prevista no art. 61, inciso II, alínea "l", do CP.


    Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime:(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    II - ter o agente cometido o crime: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    l) em estado de embriaguez preordenada.

  • E se ele já estivesse embreagado e tivesse encontrado o seu desafeto depois de tomar todas  , é o crime  tivesse o mesmo desfecho,qual seria a pena dada pelo juiz? 

  • Gilberto, em relação a embriagues o art. 28 II § 1º e § 2º do CP especifica que ela poderá ser:

    Embriagues Acidental - proveniente de caso fortuito ( quando o agente desconhece o efeito da substancia que ingere), ou força maior ( quando o agente é obrigado a ingerir tal substancia) . Caso a embriagues seja completa isenta o agente de pena, sendo incompleta poderá reduzir a pena.


    Embragues não acidental - podendo ser voluntária ( o agente quer se embriagar) ou culposa ( o agente age com negligencia) . Sendo completa ou incompleta não isentará o agente de pena.


    Embriagues Patológica - ( Doentia ) observa-se o disposto no art. 26 Caput e paragrafo único do CP.


    Embriagues Preordenada - Como no caso em questão, onde o agente se embriaga propositalmente para cometer um crime.  Completa ou incompleta será sempre uma agravante de pena prevista no art. 61 II "L" do CP.

    Espero ter ajudado.


  • Obrigado Luciana , sua explicação foi esclarecedora , ajudou bastante no entender da questão  .

  • ERRADA
    Simplificando, bebeu por que ele quis.
    Configurará agravante, e não diminuição.

  • Luciana, data máxima vênia, em que pese a sua explicação estar correta, favor corrigir a palavra "embriagues", escrevendo-a corretamente com Z - "embriaguez", o que dará maior credibilidade à sua resposta.

  • Preordenada, ou dolosa, é aquela em que o sujeito propositadamente se embriaga para cometer uma infração penal. A embriaguez funciona como fator de encorajamento para a prática do crime ou da contravenção penal. A embriaguez preordenada, além de não excluir a imputabilidade penal, funciona como agravante genérica (art. 61, II, “l”, do CP).

    (Código Penal Comentado - Cleber Masson)

  •  Item errado, pois a embriaguez DOLOSA (aquela situação em que o agente voluntariamente se embriaga com o intuito de posteriormente cometer crimes) não é causa de exclusão da imputabilidade nem de redução de pena, nos termos do art. 28, II do CP.

  • Embriaguez preordenada nesse caso, que difere da embriagues voluntária. 


  • Pessoa se auto embebedar – Teoria da ‘’Actio libera in causa’’ - o indivíduo se autocoloca na situação, antecipando o momento da verificação das capacidades mentais.

  • Aplica-se ao caso a teoria da actio libera in causa, segundo a qual o ato transitório revestido de inconsciência decorre de ato antecedente que foi livre na vontade, transferindo-se para esse momento anterior a constatação da imputabilidade.

    A embriaguez do agente (Cléber) nesse caso é chamada de  preordenada, pois ocorreu propositadamente para a prática do crime. Trata-se de causa agravante da pena, de acordo com o Código Penal:

    Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime:

    II - ter o agente cometido o crime: 

    l) em estado de embriaguez preordenada.

  • Se bebeu antes(embriaguez preordenada), faz é piorar a pena, visto que há uma agravante. A teoria aplicada é a actio libera in causa, considerando que a consciencia do momento de sobriedade é que define a vontade do agente. 

  • Embriaguez preordenada, aumenta a pena e a conduta é analisada antes do consumo da substância.

    teoria da actio libera in causa
  • QUESTÃO ERRADA

    ESQUEMA DA EMBRIAGUEZ

    VOLUNTÁRIA OU CULPOSA: não excluem a imputabilidade.


    ACIDENTAL (CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR):

    COMPLETA - agente é inimputável.

    PARCIAL - agente é semi-imputável.


    Bons estudos!!!


    Fonte: Prof. Renan Araujo - Estratégia Concursos
  • C O V A R D E 

     

    Aplica-se a teoria da actio libera in causa

     

  • ERRADA

    Embreaguez Preordenada, o agente se embreaga, voluntariamente, para ter "coragem" de cometer o crime.

  • EMBRIAGUÊS VOLUNTÁRIA - IMPUTÁVEL

    CULPOSA------  Decorre do excesso imprudente do consumo

    DOLOSA ------ O sujeito quer ficar bebado

    PREORDENADA----- Embriaga-se para cometer um crime

  • Assertiva: Nessa situação, configura-se embriaguez voluntária dolosa, o que permite ao juiz reduzir a pena imputada a Cléber

    Embriaguez voluntaria dolosa/culposa - Não aumenta e nem reduz a pena
    Embriaguez preordenada (Bebe para ter coragem de cometer o crime) Aumenta a pena.

    Abraço!

  • ERRADO. Aplica-se a teoria da Actio libera in causa. 

  • A teoria da actio libera in causa

     

    é aquela em que o agente, conscientemente, põe-se em estado de inimputabilidade, sendo desejável ou previsível o cometimento de uma ação ou omissão punível em nosso ordenamento jurídico, não se podendo alegar inconsciência do ilícito no momento fatídico, visto que a consciência do agente existia antes de se colocar em estado de inimputabilidade.

    Essa teoria esboçada por Bartolo veio solucionar os casos em que há a culpabilidade de agentes que seriam considerados inimputáveis, especialmente nos casos de embriaguez.

    STJ, 6ª Turma, HC 180.978/MT, Rel. Min. Celso Limongi, 09 fev. 2011.

    (…) Sabe-se que a embriaguez – seja voluntária, culposa, completa ou incompleta – não afasta a imputabilidade, pois no momento em que ingerida a substância, o agente era livre para decidir se devia ou não fazê-lo, ou seja, a conduta de beber resultou de um ato livre (teoria da actio libera in causa). Desse modo, ainda que o paciente tenha praticado o crime após a ingestão de álcool, deve ser responsabilizado na medida de sua culpabilidade. (…)

  • ERRADO.

    Neste caso, houve embriagues preordenada, que incluse é aumento de pena.

  • STJ, 6ª Turma, HC 180.978/MT, Rel. Min. Celso Limongi, 09 fev. 2011.

    (…) Sabe-se que a embriaguez – seja voluntária, culposa, completa ou incompleta – não afasta a imputabilidade, pois no momento em que ingerida a substância, o agente era livre para decidir se devia ou não fazê-lo, ou seja, a conduta de beber resultou de um ato livre (teoria da actio libera in causa). Desse modo, ainda que o paciente tenha praticado o crime após a ingestão de álcool, deve ser responsabilizado na medida de sua culpabilidade. (…)

  • No caso da questão, temos a denominada ''Embriaguez Preordenada'', sendo uma causa agravante da pena.

    Embriaguez Preordenada:
    o agente se embriaga para cometer o crime. A embriaguez preordenada, além de não excluir a imputabilidade, é considerada agravante genérica (artigo 61, inciso II, alínea “l", do Código Penal). Vejamos:


    CP/Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime:

    Inciso II, alínea l: em estado de embriaguez preordenada.

  • Assertiva: Nessa situação, configura-se 1 embriaguez voluntária dolosa, o que permite ao 2 juiz reduzir a pena imputada a Cléber, uma vez que ele não tinha plena capacidade de entender o caráter ilícito de seus atos no momento em que esfaqueou Sérgio.    (ERRADO) OBS. 1 Será uma embriaguez volutária e dolosa pois teve a intenção de beber.  2 O juiz irá aumenta a pena, pois o indivíduo bebeu com a intenção de criar coragem para realizar a prática.

  • IN CASU, TRATA-SE DE EMBRIAGUEZ VOLUNTÁRIA E PREORDENADA QUE PERMITE, ASSIM, A INCIDÊNCIA DA TEORIA DA ACTIO LIBERA IN CAUSA, OU SEJA, A CONDUTA ANTERIOR À PRÁTICA DO CRIME FOI LIVRE E CONSCIENTE, MUITO EMBORA NA EXECUÇÃO O AGENTE ESTIVESSE INIMPUTÁVEL.

    NÃO HÁ, PORTANTO, O QUE SE FALAR EM REDUÇÃO DE PENA AO AGENTE.

    GABARITO: ERRADO.

  • RESUMO: 

    I)      Inimputabilidade em razão da embriaguez:

    a) - Embriaguez não acidental (voluntária ou culposa): não exclui a imputabilidade seja completa ou incompleta;

    b) - Embriaguez acidental (caso fortuito ou força maior):

                                                                   i.      Caso fortuito: Sujeito desconhece o efeito da substância e ingere;

                                                                 ii.      Força Maior: Sujeito é obrigado ingerir substância

    COMPLETA: isenta o agente de pena.

    INCOMPLETA: não exclui a culpabilidade, mas diminui a pena;

    c.       Embriaguez Patológica: É a embriaguez doentia, gerando a INIMPUTABILIDADE do agente ou REDUÇÃO da pena.

    d.      Embriaguez preordenada: ingere bebida ou substância com a finalidade de cometer crime. Completa ou incompleta não haverá redução da pena, mas a incidência de agravamento.

  • Pessoal eu sei que não é o comentário ideal, mas tem muita gente embriagada escrevendo EMBRIAGUEZ com "S".

  • GABARITO: ERRADO. 

    A Imputabilidade é entendida pela compreensão e autodeterminação sobre o caráter ilícito do fato, no momento em que pratica a conduta. 

    PORÉM, o caso da questão é exemplo de embriaguez preordenada, pela qual o agente se embriaga com o intuito de cometer crime, ou seja, para adquirir coragem para realizar o delito. 

    "Actio libera in causae": sujeito, voluntariamente, provoca a situação que altera a sua capacidade". Resultado: RESPONDE PELO CRIME QUE PRATICOU. 

    Aqui, o sujeito de maneira consciênte e voluntária se coloca em situação que altere a sua capacidade para cometer o crime, e por ele responde. 

  • Quando se fala em embriaguez, trabalha-se com a teoria da ação livre na causa (“actio libera in causa”). Significa dizer que na embriaguez, o livre-arbítrio não é aferido no momento da prática da conduta, mas sim se máxima cominada é de reclusão de 6 anos e 8 meses. Não obstante, encontra-se internado há mais de 15 anos. 5. Ordem concedida para declarar extinta a medida de segurança aplicada em desfavor do paciente, em razão de seu integral cumprimento. (HC 91.602/SP, Rel. Ministra ALDERITA RAMOS  DE OLIVEIRA (DESEMBARGADORA CONVOCADA DO TJ/PE), Rel. p/ Acórdão Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 20/09/2012, DJe 26/10/2012) 

  • Embriaguez preordenada : é aquela na qual o agente se embriaga para tomar coragem de praticar o crime,uu seja, o agente não quer ficar só embriagado, ele quer ficar  embriagado para praticar crime.

    A embriaguez preordenada: não afeta a inimputabilidade do agente. Ainda há circunstância agravante da pena , ou seja, a pena será aumentada em razão de tal fato.

     

     

  • PREORDENADA = AGRAVA A PENA

  • É a famosa embriaguez preordenada = agrava a pena

  • Item ERRADO, pois a embriaguez DOLOSA (aquela situação em que o agente voluntariamente se embriaga com o intuito de posteriormente cometer crimes) não é causa de exclusão de imputabilidade nem de redução de pena, nos termos do art.28, II do CP.

    Portanto, AFIRMATIVA ERRADA.

  • Responde com AUMENTO de pena

  • Parei em Reduzir!

     

    Se Deus é por nós, quem será contra nós?

  • Embriaguez preordenada (embriaguez p/ tomar coragem de cometer um crime) tem aumento de pena.
  • PREORDENADA

    A embriaguez é meio para a prática do crime. Não exclui a imputabilidade e é causa agravante (61, II, L).

  •   Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime:(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            I - a reincidência; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            II - ter o agente cometido o crime: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            a) por motivo fútil ou torpe;

            b) para facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime;

            c) à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação, ou outro recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido;

            d) com emprego de veneno, fogo, explosivo, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que podia resultar perigo comum;

            e) contra ascendente, descendente, irmão ou cônjuge;

            f) com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade, ou com violência contra a mulher na forma da lei específica; (Redação dada pela Lei nº 11.340, de 2006)

            g) com abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo, ofício, ministério ou profissão;

            h) contra criança, maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou mulher grávida; (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)

            i) quando o ofendido estava sob a imediata proteção da autoridade;

            j) em ocasião de incêndio, naufrágio, inundação ou qualquer calamidade pública, ou de desgraça particular do ofendido;

            l) em estado de embriaguez preordenada.

  • QUESTÃO ERRADA.

     

    Trata-se de EMBRIAGUEZ PREORDENADA.

     

    A Embriaguez Preordenada é aquela na qual o agente se embriaga para tomar coragem e praticar o crime, ou seja, o agente não só quer ficar embriagado, ele quer ficar embriagado para praticar o crime. 

     

    Tal embriaguez não afeta a imputabilidade do agente, ou seja, o agente é considerado imputável. 

     

    Trata-se, ainda, de circunstância agravante da pena (a pena, portanto, será aumentada em razão de tal fato).

  • Trata-se de embriaguez preordenada, o agente se embriaga para ter "coragem" de cometer o delito anteriormente visado, agravando, dessa maneira, a pena. 

  • "Actio libera in causa"

  • Aqui o agente terá a pena agravada, trata-se de embriaguez PREORDENADA.

     

    GAB: ERRADO

     

    #DEUSN0CONTROLE

  • A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento (art. 28, II, § 2º do CP).

     

    GABARITO: E

  • Pra que 43 comentários?

  • Embreaguez preordenada...

  • EMBRIAGUEZ PREORDENADA: É uma agravante de pena. O agente, para cometer o crime, bebe para ter coregem de praticar o crime. É causa de AUMENTO de pena.

  • Configua-se embriagues pré-ordenada 

    Nesse caso terá um almento de PENA

  • Art. 28 / CP - Não excluem a imputabilidade penal: 

          

            II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos.

            § 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

     

            § 2º - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento..

     

    Há duas possibilidades no caso da embriaguez:

    -Completa, por caso fortuito ou força maior, se era inteiramente INcapaz de determinar-se e assim, isento de pena.

    -Incompleta, por caso fortuito ou força maior, se não era inteiramente INcapaz, redução de 1/3 a 2/3...

     

    Neste caso, não era CASO FORTUITO ou FORÇA MAIOR, ele INTENCIONALMENTE se embriagou para cometer o homícidio, assim, não se aplica ao art. 28 do CP.

     

    Poderá haver, inclusive, uma causa de aumento de pena por EMBRIAGUEZ PREORDENADA (art. 61, II, l/CP).

  • ERRADO

    Embriaguez preordenada = circunstância que agrava a pena.

     

    É um caso de embriaguez preordenada (quando o agende se embriaga para "ter coragem" de cometer o crime). Aplica-se aqui a Teoria da actio libera in causa ("ação livre na causa"), que diz que o agente deve ser considerado imputável mesmo não possuindo discernimento no momento do fato, pois tinha consciência quando decidiu ingerir a substância. Assim, não só será considerada a imputabilidade de Cléber, como também haverá um agravamento da sua pena, nos termos do art. 61, do CP.

     

     

    Art. 61, CP. São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime: (...)

    II - ter o agente cometido o crime: (...)

    l) em estado de embriaguez preordenada.

     

     

    RESUMO - EMBRIAGUEZ - CP

    - Involuntária por caso fortuito ou força maior + agente inteiramente incapaz (embriaguez completa) = isento de pena. (art. 28, §1º, CP)

    - Involuntária por caso fortuito ou força maior + não possuía a plena capacidade (não era inteiramente incapaz) = pena pode ser reduzida de 1/3 a 2/3. (art. 28, §2º, CP)

    - Voluntária ou culposa = não exclui a imputabilidade. (art. 28, II, CP)

    - Preordenada = agrava a pena. (art. 61, CP) 

  • MUITO PELO CONTRÁRIO, A PENA É AUMENTADA

  • só o que faltava...

  • 518 Cornos responderam Certo rs

  • Gabarito: Errado.


    Pelo contrário, terá a pena AGRAVADA.

  • preordenada e aumentada.


    alô vocêêê

  • Up na pena do vagabundo, rapaz. 

    Responde com aumento de pena.

  • Tipos de embriaguez que não exclui a imputabilidade:

    * Voluntária: Aquele que toma por conta própria;

    * Culposa: Aquele que tomou além da conta;

    * Preordenada: Aquele que toma para criar coragem; 

     

    Tipos de embriaguez que pode ser isento ou reduz a pena:

    * Caso Fortuito: (Evento imprevisível que impede o cumprimento de algo. Ato Humano)

    1) Completo - Isento de pena
    2) Incompleto - Redução de Pena

    * Força Maior: (Evento Previsível e inevitável e de forças da natureza)

    - Isento de pena. 

  • Embriaguez Preordenada : Irá ter agravante de pena.

  • Errado.

    A embriaguez pré-ordenada para “criar coragem” e praticar o delito nada mais é do que a chamada actio libera in causa. A conduta do agente é tão ou mais reprovável do que aquele que pratica o delito sem se embriagar, motivo pelo qual não há que se falar em redução da pena em razão deste tipo de embriaguez.
     

     

    Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas 

  • Preordenada! Agrava a pena!

  • Embriaguez Preordenada; Ela ocorre quando o agente se embriaga para praticar o delito (Não afasta a imputabilidade penal) AGRAVANTE;

  • Gab ERRADO.

    Bebeu para criar coragem, é causa de AUMENTO DE PENA.

    #PERTENCEREMOS

    Insta: @_concurseiroprf

  • ERRADO.

    SITUAÇÃO DE EMBRIAGUEZ PREORDENADA---> AGRAVANTE DE PENA

  • Trata-se de embriaguez preordenada, situação em que o agente se embriagou para praticar um delito. Tal situação configura circunstância agravante da pena, prevista no art. 61, inciso II, alínea "l", do CP.

  • VOLUNTÁRIA JÁ MATA A QUESTÃO.

    GABARITO= ERRADO

    CADEIA NELE.

    AVANTE GUERREIROS.

  • Pelo contrário...faz jus ao aumento de pena!

  • Embriaguez preordenada = Agravante genérica de pena. (2ª fase da dosimetria)

  • EMBRIAGUEZ PRE-ORDENADA - CASO DE AGRAVANTE

  • Errado.

    É só ir pela lógica: no homicídio doloso, a pena é maior ou menor que no culposo?

  • Pré-ordenada, circunstância agravante ( famoso covarde, bebe pra praticar o crime).

  • Questão errada, essa é a chamada embriaguez preordenada, aquela em que o agente se utiliza para "criar coragem" para cometer o crime. Haverá aumento de pena nesses casos!

  • O assunto está tratado no Art. 28, do CP .

    Quanto a embriaguez, o Brasil optou por adotar o Critério Biopsicológico, logo, não basta o agente estar embriagado por caso fortuito ou força maior para que seja considerado inimputável, deve haver também a perda total da capacidade de entendimento.

    Classificação da Embriaguez quanto a origem:

    Não acidental – quando a pessoa se coloca no estado de embriaguez de forma consciente.

    - Pré-ordenada – o agente se embriaga para cometer o crime.

    - Voluntária – o sujeito tem vontade de se embriagar.

    - Culposa – o agente não tem a intenção mas se embriaga.

    Em regra, este tipo de embriaguez, não exclui a imputabilidade.

    No caso da embriaguez pré-ordenada esta é uma situação agravante (Art. 61 L CP).

  • Diferentemente da embriaguez decorrente de caso fortuito ou de força maior, em que há isenção ou diminuição de pena, a denominada embriaguez voluntária ou culposa, salvo quando preordenada – a qual configura circunstância agravante, resultando em aumento de pena –, conquanto não induza inimputabilidade, afeta a capacidade do autor de entender o caráter ilícito da conduta e de se autodeterminar conforme tal entendimento, de sorte que se, de um lado, não se presta para atenuar a reprimenda, não pode, de outro, servir como fundamento para seu recrudescimento(STJ, HC 190.486/ES, Rel. Min. Nefi Cordeiro, 6ª T., DJe 1º/10/2015).

    A embriaguez para agravar a pena deve ser aquela preordenada, planejada em direção ao cometimento do crime [...](TJMG, Processo 1.0071.05.022574-8/001[1], Rel. Des. Herculano Rodrigues, DJ 13/9/2006). 

  • Falou em beber para cometer um crime, é agravante.

  • GAB. ERRADO

    Trata-se de Preordenada, muito comum a vagabundos que ingerem álcool ou substâncias análogas para criar coragem para a prática delitiva.

    É circunstância agravante

    Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime:

    l) em estado de embriaguez preordenada.

  • ERRADO

    Assertiva: Nessa situação, configura-se embriaguez voluntária dolosa, o que permite ao juiz reduzir a pena imputada a Cléber, uma vez que ele não tinha plena capacidade de entender o caráter ilícito de seus atos no momento em que esfaqueou Sérgio.

    --> Preordenada --> Queria realizar a conduta, mas não tinha coragem e arrochou pra ver se dava para fazer o que queria

    --> Redução de Pena --> Caso fortuito com embriaguez parcial apenas.

    "A disciplina é a maior tutora que o sonhador pode ter, pois ela transforma o sonho em realidade."

  • GAB ERRADO

    A SITUAÇÃO HIPOTÉTICA TRATA DA EMBRIAGUEZ PREORDENADA, a mesma é circunstância agravante.

  • Nesse caso, ele fez foi se lascar mais ainda com uma agravante no lombo.

    Embriaguez preordenada = AGRAVANTE

  • Embriaguez pré-ordenada, ou seja, esse ai se ferrou com força, pois vai ter agravante.

  • GABARITO ERRADO

    Embriaguez dolosa, culposa e preordenada = NÃO EXCLUI A CULPABILIDADE

    Embriaguez preordenada = AGRAVANTE

    Embriaguez completa acidental por força maior ou caso fortuito = EXCLUI A CULPABILIDADE

    Embriaguez parcial acidental por força maior ou caso fortuito = REDUÇÃO DE 1/3 a 2/3

  • (E)

    A Embriaguez:

    Culposa - aplica a pena normal.

    Voluntária - aplica a pena normal.

    Incompleta + força maior/caso fortuito: atenua a pena.

    Completa + força maior/caso fortuito: isenta de pena.

    Pré-ordenada(beber para ter coragem de praticar o crime): agravante.

    Patológica – isenta o agente de pena.

    -----------------------------------------------------------------------

    Outra que ajuda a responder:

    (PF-13) Considere que Bartolomeu, penalmente capaz e mentalmente são, tenha praticado ato típico e antijurídico, em estado de absoluta inconsciência, em razão de estar voluntariamente sob a influência de álcool. Nessa situação, Bartolomeu será apenado normalmente, por força da teoria da actio libera in causa.(C)

  • E pena é AGRAVADA, pois foi pré-ordenada (a bebida serviu como estimulo p/ prática do crime).

    Gab: ERRADO.

    #AVANTE!

  • ERRADO

    Embriaguez utilizada p/ encorajar prática de fato criminoso é uma agravante

  • EMBRIAGUEZ Pré-ordenada

    1. Coragem para cometer o crime
    2. Agravante genérica

    #BORA VENCER

  • ERRADO

    A embriaguez preordenada não exclui a imputabilidade, sendo, inclusive, uma agravante.

    Embriaguez voluntária (dolosa ou culposa) não exclui a imputabilidade penal.

    Preordenada ---> imputável ± agravante

    Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: (...)

    II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos.  (CP)

  • "Cléber, com trinta e quatro anos de idade, pretendia matar, durante uma festa, seu desafeto, Sérgio, atual namorado de sua ex-noiva. Sem coragem para realizar a conduta delituosa, Cléber bebeu grandes doses de vodca (...)"

    Cléber se ferrou, a pena vai ser agravada, pois, beber para cometer crime é EMBRIAGUEZ PREORDENADA.

  • IMPUTABILIDADE POR EMBRIAGUEZ

    O que NÃO exclui?

    VOLUNTÁRIA (tomar por conta própria)

    CULPOSA (tomar além da conta)

    PREORDENADA (tomar para criar coragem)  causa de aumento de pena

    [...]

    O que EXCLUI?

    ↳ CASO FORTUITO (se completa isenta a pena / se semi-completa diminui 1/3 a 2/3)

     FORÇA MAIOR

    [...]

    ____________

    Fonte: Código Penal (CP).

  • Bebida é coisa do diabo. kkkkkkk

  • Embriaguez voluntária preordenada.

  • Embriaguez preordenada - com agravante.

  • Embriaguez involuntária

    • Completa: isenta de pena

    • Incompleta: diminui
  • Embriagues Preordenada - Como no caso em questão, onde o agente se embriaga propositalmente para cometer um crime. Completa ou incompleta será sempre uma agravante de pena prevista no art. 61 II "L" do CP.

    Errado

  • Esse aí se lascou todinho, pois embriaguez preordenada é agravante.

  • Embriaguez preordenada com agravante!

  • Diminuir ? Kkk ele tem que sentar a lamba
  • Trata-se de embriagues preordenada! O indivíduo 'bebeu' para ter coragem de cometer o ilícito. Saudades dos velhos tempos em que se bebia para roer e amar...
  • Trata-se de embriaguez pré-ordenada, o que é considerado agravante.
  • Gabarito: Assertiva Errada

    A embriaguez voluntária dolosa ou culposa não exclui a imputabilidade penal, nos termos do art. 28 do Código Penal. Somente a embriaguez involuntária (caso fortuito ou força maior) poderá acarretar na isenção de pena ou na redução da pena, a depender do estado do agente no momento do fato.

    Assim, haverá isenção de pena, quando o agente, em razão da embriaguez completa involuntária, for inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento no momento da ação ou da omissão, e redução da pena, quando o agente não possuir, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou determinar-se de acordo com esse entendimento, em razão da embriaguez involuntária. Nesse sentido, é o art. 28 do CP:

    Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal:         

           I - a emoção ou a paixão;         

           Embriaguez

           II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos.        

           § 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.        

           § 2º - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.        


ID
1637143
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com relação às normas de auditoria emanadas do TCU e de organismos internacionais, julgue o item que se segue.


O auditor deve declarar seu impedimento e suspeição em toda situação em que haja risco de que sua independência e sua imparcialidade sejam influenciadas quando do desempenho de suas funções, ainda que a influência não ocorra de fato.


Alternativas
Comentários
  • Gabarito: correto


    "Segundo o item 44 das NAT, o auditor deverá declarar impedimento ou suspeição nas situações que possam afetar, ou parecer afetar, o desempenho de suas funções com independência e imparcialidade."

    Fonte: Professor Rodrigo Fontenelle - Estratégia Concursos

  • A questão fala que o auditor tem que declarar impedimento E suspeição.  Para mim não estaria certa.
  • Nunca se sabe se para a cespe "e" e "ou" tem o mesmo significado, ou se diferentes.... :(

  • O conceito de independência do auditor prescrito tanto pelas normas de auditoria governametal quanto pelas normas da auditoria do setor privado (NBCT's), determina que não basta que ele seja independente, é necessário também que ele pareça independente. Por isso o auditor deve evitar circunstâncias que permitam a um terceiro concluir que a objetividade, a integridade e o ceticismo do auditor foram comprometidos o que poderia comprometer a própria objetividade do trabalho de auditoria.

  • NAT 44. O auditor deverá declarar impedimento OU suspeição nas situações que possam afetar, ou parecer afetar, o desempenho de suas funções com independência e imparcialidade.

    Fonte: http://portal.tcu.gov.br/comunidades/fiscalizacao-e-controle/normas-de-auditoria-do-tcu/

    ESTÁ CLARO QUE O CESPE COMETEU UM ERRO AO CONSIDERAR A QUESTÃO COMO CERTA!!!!!!!!!

    "OU" DIFERENTE DE "E"

     

  • Questão retirada das Normas de Auditoria do TCU - NAT. Senão, vejamos:

    "44. O auditor deverá declarar impedimento ou suspeição nas situações que possam afetar, ou parecer afetar, o desempenho de suas funções com independência e imparcialidade."

    Gabarito: CERTO.
  • O problema é que a conjunção 'e', da questão, foi usada para indicar que a situação (para que seja declarada o impedimento ou suspeição) é a mesma. A norma deveria ter sido redigida de outra forma. A palavra 'ou' na norma não quer dizer 'um ou outro' (disjunção exclusiva), mas sim 'tanto um quanto o outro' (qualquer um dos dois).

  • Comentários:

    O requisito ético do Conflito de Interesse, previsto nas NAT, expressamente exige que os auditores declarem impedimento ou suspeição nas situações que possam afetar, ou parecer afetar, o desempenho de suas atribuições com independência e imparcialidade. 

    Assim, não é necessário que haja prejuízo de fato à independência, pois a mera aparência da perda de independência já é suficiente para que o auditor deva declarar impedimento ou suspeição.

    Gabarito: CERTO.


ID
1637146
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com relação às normas de auditoria emanadas do TCU e de organismos internacionais, julgue o item que se segue.


Denomina-se auditoria financeira, de acordo com as normas da INTOSAI (International Organization of Supreme Audit Institutions), a realização de avaliação independente com o objetivo de obter-se garantia razoável de opinião, por meio da verificação da conformidade, com os relatórios, da condição financeira, dos resultados e do uso de recursos da entidade examinada.

Alternativas
Comentários

  • Gabarito: Correto

    "Segundo a ISSAI 200, os objetivos de uma auditoria financeira no setor público são frequentemente mais amplos do que expressar uma opinião sobre se as demonstrações financeiras foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. O mandato para realizar auditoria, ou a legislação, os regulamentos, as diretrizes ministeriais, os requisitos de políticas governamentais ou de resoluções do legislativo, podem incluir objetivos adicionais de igual importância para a opinião sobre as demonstrações financeiras."

    Fonte: Professor Rodrigo Fontenelle - Estratégia Concursos

  • ISSAI 100

    30. As auditorias financeiras são sempre trabalhos de certificação, uma vez que são baseadas em informações financeiras apresentadas pela parte responsável. As auditorias operacionais são, normalmente, trabalhos de relatório direto. As auditorias de conformidade podem ser trabalhos de certificação, de relatório direto ou ambos ao mesmo tempo. Constituem o objeto ou a informação sobre o objeto nos três tipos de auditoria cobertos pelos ISSAI os seguintes:  Auditoria financeira: o objeto de uma auditoria financeira é a posição financeira, o desempenho, o fluxo de caixa ou outros elementos que são reconhecidos, mensurados e apresentados em demonstrações financeiras. A informação sobre o objeto são as demonstrações financeiras.

  • Fernando Graeff - Ponto dos Concursos

    Essa questão refere-se à ISSAI 200, que trata dos princípios fundamentais da auditoria financeira. Segundo referido normativo, na condução de uma auditoria de demonstrações financeiras, um dos objetivos gerais do auditor é obter segurança razoável se as demonstrações financeiras como um todo estão livres de distorção relevante, seja por fraude ou erro, possibilitando, assim, expressar uma opinião se as demonstrações financeiras foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável. Concordo com o gabarito preliminar.

    Gabarito preliminar: C

  • Ficou meio confuso...

    A parte "...dos resultados e do uso de recursos da entidade examinada." não faz parte da descrição de Auditoria Operacional?

  • Vamos recorrer a ISSAI 200, que dispõe:

    A ISSAI 200 é baseada nos seguintes objetivos, conforme definido na ISSAI 12007: 
    Na condução de uma auditoria de demonstrações financeiras, os objetivos gerais do auditor são:
    b) obter segurança razoável sobre se as demonstrações financeiras como um todo estão livres de distorção relevante, seja por fraude ou erro, possibilitando, assim, o auditor expressar uma opinião sobre se as demonstrações financeiras foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; e 
    c) elaborar o relatório sobre as demonstrações financeiras e comunicar o resultado da auditoria, de acordo com os achados do auditor.


    Gabarito: CERTO.
  • Na condução de uma auditoria de demonstrações financeiras (auditoria financeira) os objetivos gerais do auditor são:

              a) obter segurança razoável se as demonstrações financeiras como um todo estão livres de distorção relevante, seja por fraude ou erro, possibilitando, assim, o auditor expressar uma opinião se as demonstrações financeiras foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; e

              b) elaborar o relatório sobre as demonstrações financeiras e comunicar o resultado da auditoria, de acordo com os achados do auditor.

              O objetivo da auditoria de demonstrações financeiras é aumentar o grau de confiança nas demonstrações por parte dos usuários.

              Dessa forma, o escopo de auditorias financeiras no setor público pode ser definido pelo mandato da EFS como uma gama de objetivos de auditoria além dos objetivos de uma auditoria de demonstrações financeiras preparadas de acordo com uma estrutura de relatório financeiro. Esses objetivos podem incluir a auditoria de:

              a) Contas de governo ou de entidades ou outros relatórios financeiros, não necessariamente preparados de acordo com uma estrutura de relatório financeiro de propósito geral;

              b) Orçamentos, ações orçamentárias, dotações e outras decisões sobre a alocação de recursos e sua implementação;

              c) Políticas, programas ou atividades definidas por suas bases legais ou fontes de financiamento;

              d) Áreas de responsabilidade definidas legalmente, tais como responsabilidades de ministros; e

              e) Categorias de receitas ou despesas ou de ativos ou passivos.

              Vejam que a “verificação da conformidade, com os relatórios, da condição financeira, dos resultados e do uso de recursos da entidade examinada” está de acordo com o que aprendemos acerca dos objetivos da auditoria financeira e o que incluem esses objetivos.

     Gabarito: CORRETO.

  • Prezado Paulo, na página 4 da ISSAI 200 (Introdução, item 4, 2º bullet), há a expressa menção ao uso de recursos.

    • orçamentos, ações orçamentárias, dotações e outras decisões sobre a alocação de recursos e a sua execução; 

    https://portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A8182A15D3169CE015D56CC01BD1435

  • Com relação às normas de auditoria emanadas do TCU e de organismos internacionais, julgue o item que se segue.

    Denomina-se auditoria financeira, de acordo com as normas da INTOSAI (International Organization of Supreme Audit Institutions), a realização de avaliação independente com o objetivo de obter-se garantia razoável de opinião, por meio da verificação da conformidade, com os relatórios, da condição financeira, dos resultados e do uso de recursos da entidade examinada.

    GAB. "CERTO".

    ----

    A ISSAI 200 é baseada nos seguintes objetivos, conforme definido na ISSAI 12007:Na condução de uma auditoria de demonstrações financeiras, os objetivos gerais do auditor são:

    b) obter segurança razoável sobre se as demonstrações financeiras como um todo estão livres de distorção relevante, seja por fraude ou erro, possibilitando, assim, o auditor expressar uma opinião sobre se as demonstrações financeiras foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; e

    c) elaborar o relatório sobre as demonstrações financeiras e comunicar o resultado da auditoria, de acordo com os achados do auditor.

    Fonte: https://portal.tcu.gov.br/fiscalizacao-e-controle/auditoria/normas-internacionais-das-entidades-fiscalizadores-superiores-issai/

  • Esta questão é muito boa! Isso porque ela cobra o entendimento do que é auditoria e não a decoreba.

    A questão pergunta sobre auditoria financeira, mas ao mesmo tempo fala em conformidade e em resultados (duas palavras chaves das auditorias de conformidade e operacional), o que coloca o concurseiro decoreba em dúvida.

    Bom, vamos por partes.

    A questão falou que a auditoria financeira é avaliação independente para obter uma opinião. Até aí, nada novo. Qualquer auditoria realizada com base nas normas da INTOSAI será uma avaliação independente (lembre que a INTOSAI emite normas para os Tribunais de Contas e não para as auditorias internas).

    Além disso, toda auditoria visa obter uma opinião (a opinião sobre se o objeto cumpre o critério ou não). Ou seja, nada novo mesmo.

    Mas podemos reescrever o final da questão da seguinte forma, para facilitar a compreensão:

    “por meio da verificação da conformidade, da condição financeira, dos resultados e do uso de recursos da entidade examinada com os relatórios”.

    Como sabemos, toda auditoria compara um objeto com um critério. E a questão nos deu exatamente isso: objetos e critérios.

    Estamos comparando os objetos (conformidade, condição financeira, resultados e uso de recursos da entidade) com o critério (relatórios).

    Ou seja, o critério é o relatório.

    Agora ficou mais simples. É só identificar qual dos três tipos de auditoria da INTOSAI tem como critério o relatório. Vamos lá:

    - Auditoria de Conformidade: Avaliação de legalidade e legitimidade de atos administrativos. O critério é normativo (Leis, Normas, Regulamentos).

    - Auditoria Operacional: Avaliação de Desempenho. O critério são relativos aos 4Es (eficiência, eficácia, efetividade e economicidade).

    - Auditoria Financeira: Avaliação das Demonstrações Contábeis. O critério é a estrutura de relatório financeiro aplicável.

    Como podemos ver acima, a única auditoria que usa a palavra “relatório” em seu critério é a auditoria financeira. Portanto, o critério “relatório” dessa questão se refere à estrutura do relatório financeiro aplicável, critério que utilizamos na auditoria financeira. As palavras “estrutura” e “aplicável” estão implícitas.

    Portanto, questão certa. Na auditoria financeira, temos avaliação independente para obter opinião comparando os objetos (conformidade, condição financeira, resultados e uso de recursos da entidade) com o critério (estrutura de relatório financeiro aplicável).

    Mais importante do que ficar caçando palavras-chaves para julgar uma questão certa/errada, é entender o conceito.

    Resposta: Certo

  • GABARITO: CERTO

    Segundo a NBASP 100 (ISSAI 100) - Princípios Fundamentais de Auditoria do Setor Público:

    • AUDITORIA FINANCEIRA foca em determinar se a informação financeira de uma entidade é apresentada em conformidade com a estrutura de relatório financeiro e o marco regulatório aplicável. Isso é alcançado obtendo-se evidência de auditoria suficiente e apropriada para permitir o auditor expressar uma opinião quanto a estarem as informações financeiras livres de distorções relevantes devido a fraude ou erro.

ID
1637149
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com relação às normas de auditoria emanadas do TCU e de organismos internacionais, julgue o item que se segue.


Exige-se que os auditores internos detenham os conhecimentos especializados necessários para detectar e investigar as fraudes na entidade examinada.

Alternativas
Comentários
  • "Segundo o item 1210.A2 das Normas de Atributos do IIA, o auditor interno deve possuir suficiente conhecimento para identificar indicadores de fraude, mas não se espera que tenha a especialidade de uma pessoa cuja responsabilidade principal seja detectar e investigar fraudes."  https://docs.com/rodrigo-fontene/7204/tcu-correcao-da-prova

  • Auditor INVESTIGAR FRAUDES?
    ERRADA

    Auditor interno pode detectar fraudes ou erros (sendo que a primeira apresenta maior dificuldade de detecção). Mas o objetivo da auditoria interna é auxiliar a administração no cumprimento de seus objetivos... e não detecção de fraudes.

  • 12.1.3.1  –  A Auditoria Interna deve assessorar a administração  da entidade no trabalho de prevenção de  fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, sempre por escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho.  

  • O objetivo principal da auditoria NÃO é detecção de fraudes

    Mas tanto o auditor interno quanto externo devem avaliar. Sendo que a preocupação maior é do INTERNO e responsabilidade primária é da ADMINISTRAÇÃO

     

     

    Tanto o auditor interno quanto o auditor externo devem avaliar os controles internos e a possibilidade de ocorrência de fraudes e erros que afetem as demonstrações contábeis.

    certa

  • A principal responsabilidade para detecção de fraudes é dos responsáveis pela governaça e da administração

  • Gabarito: Errado

     

    Fonte:  Manual do SCI do PEF

     

    Cap.I - Finalidades, Organização e Competência do SCI do PEF

     

    Seção I - Finalidades e Atividades do Sistema de Controle Interno:

     

    Finalidades


    3. O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal tem como finalidades:

     


    a) avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, a execução dos programas de
    governo e dos orçamentos da União;


    b) comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e à eficiência da gestão
    orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, bem
    como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;


    c) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da
    União; e


    d) apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

     

     

    Cap. VII – normas fundamentais do sistema de controle interno do poder executivo federal.

     

     Seção VIII - Normas relativas aos controles internos administrativos:

     

     

     4. O objetivo geral dos controles internos administrativos é evitar a ocorrência de impropriedades e
    irregularidades, por meio dos princípios e instrumentos próprios, destacando-se entre os objetivos
    específicos, a serem atingidos, os seguintes:

     

    III. evitar o cometimento de erros, desperdícios, abusos, práticas antieconômicas e fraudes;

     

     

    -> Do exposto, conclui-se que "ter conhecimento especializado, e detectar e investigar fraudes na entidade examinada" não se inclui dentre as  finalidades atribuidas ao Auditor de Controle Interno. Em última instância, o que se tem, é a sua atuação preventiva no cometimento de fraudes - em sede de controle administrativo.  

  • A auditoria interna é conduzida em diversos ambientes legais e culturais; entre organizações que variam de propósito, tamanho, complexidade e estrutura; e por pessoas dentro ou fora da organização. Enquanto as diferenças possam afetar a prática de auditoria interna em cada ambiente, a conformidade com as Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna do IIA (Normas) é essencial para o atendimento das responsabilidades dos auditores internos e da atividade de auditoria interna.

     

    Os trabalhos de auditoria devem ser executados com proficiência e zelo profissional devido.

     

    Os auditores internos devem possuir o conhecimento, as habilidades e outras competências necessárias ao desempenho de suas responsabilidades individuais. A atividade de auditoria interna deve possuir, ou obter, coletivamente o conhecimento, as habilidades e outras competências necessárias ao desempenho de suas responsabilidades.

     

    Entretanto, segundo o item 1210.A2 do IIA -The Institute of Internal Auditorsos auditores internos devem possuir conhecimento suficiente para avaliar o risco de fraude e a maneira com o qual é gerenciado pela organização, porém, não se espera que possuam a especialização de uma pessoa cuja principal responsabilidade seja detectar e investigar fraudes.

     

    Questão extraída quase literalmente dessa norma. Portanto, item errado.

  • De acordo com o IIA – The Institute of Internal Auditors (Instituto de Auditores Internos), o padrão 1210.A2, estabelece que

    “o auditor interno deve ter conhecimento suficiente para identificar os indicadores de fraude, mas não se espera que detenha a perícia de uma pessoa cuja responsabilidade primária seja detectar e investigar fraudes".

    Cabe à auditoria interna testar os controles, de modo a aumentar a probabilidade de que eventuais indícios de fraude sejam detectados e considerados para futura investigação.

    Os auditores devem ter conhecimento suficiente sobre fraudes, a ponto de poder identificar indícios, estar alertas a oportunidades que possibilitem a ocorrência de fraudes, avaliar a necessidade de investigação adicional e notificar as autoridades apropriadas. O objetivo da auditoria interna na detecção de fraudes é auxiliar os membros da organização no cumprimento efetivo de suas responsabilidades, provendo-lhes análises, avaliações, recomendações, conselhos e informação concernente às atividades auditadas.

    Desta forma, o termo "exige" está fora de cogitação, e invalida a questão.

    Gabarito: ERRADO.
  • segundo as normas de atributos do IIA, o auditor interno deve possuir conhecimento suficiente para identificar fraudes, mas essa não é sua função primordial, por isso não se espera que ele tenha a mesma competência de um especialista cuja responsabilidade principal seja detectar e investigar fraudes.

    Lembre-se também que não será cobrado de algum auditor o conhecimento pleno de tudo, a firma de auditoria é que deve ter conhecimento de todo o tipo de trabalho na qual participe, pois nem mesmo firmas de auditorias podem ter pessoal com o conhecimento pleno de tudo. Item errado.

    Gabarito: ERRADO

  • Exige-se conhecimentos suficientes e não especializados.

  • Independentemente das normas (normas do TCU, do CFC, do IIA) os auditores não tem responsabilidade primária por detectar, prevenir e investigar fraudes. essa responsabilidade é da administração. é desejável que o auditor tenha boa capacidade de avaliação de riscos, mas não precisa necessariamente se especialista em fraudes ou TI, por exemplo.

    1210.A2 – Os auditores internos devem possuir conhecimento suficiente para avaliar o risco de fraude e a maneira com o qual é gerenciado pela organização, porém, não se espera que possuam a especialização de uma pessoa cuja principal responsabilidade seja detectar e investigar fraudes.

    Resposta: errado.


ID
1637152
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com relação aos procedimentos necessários para a realização e a correta conclusão da auditoria, julgue o item a seguir.


A evidência de auditoria engloba tanto a informação que respalda e corrobora as manifestações da administração da entidade auditada quanto a informação que as contradiz.

Alternativas
Comentários

  • Evidência da Auditoria é um fato objetivo, um registro, um depoimento, um documento ou qualquer observação, que comprove a ocorrrência ou não de determinada atividade. A evidência deve permitir a verificação e deve ser pertinente aos critérios de auditoria.

  • Evidência de Auditoria são as informações utilizadas pelo auditor para chegar a conclusão em que se fundamentam sua opinião.

  • As evidências são informações obtidas durante a auditoria e usadas para fundamentar os achados, para fundamentar a opinião do auditor. As evidências podem tanto ir ao encontro, como serem contrárias às manifestações da administração da entidade auditada. Se forem ao encontro, o auditor opinará pela conformidade, se forem contrárias, o auditor opinará pela desconformidade. Concordo com o gabarito preliminar.Gabarito preliminar: C

    Prof Fernando Graeff-Auditoria Contábil e Auditoria Governamental - Ponto dos Concursos

  •  Segundo a NBC TA 200 –OBJETIVOS GERAIS DO AUDITOR INDEPENDENTE E A CONDUÇÃO DA AUDITORIA EM CONFORMIDADE COM NORMAS DE AUDITORIA:

    Sufiência e Adequação da evidência da Auditoria -

    A 28 : A evidência de auditoria é necessária para sustentar a opinião e o relatório do auditor. Ela é de natureza cumulativa e primariamente obtida a partir de procedimentos de auditoria executados durante o curso da auditoria. Contudo, também pode incluir informações obtidas de outras fontes, como auditorias anteriores (contanto que o auditor tenha determinado se ocorreram mudanças desde a auditoria anterior que possam afetar a sua relevância para a auditoria corrente, NBC TA 315, item 9) ou procedimentos de controle de qualidade do auditor para aceitação e continuidade de clientes. Além de outras fontes dentro e fora da entidade, os registros contábeis da entidade são uma fonte importante de evidência de auditoria. Além disso, informações que possam ser usadas como evidências de auditoria podem ter sido elaboradas por especialista empregado ou contratado pela entidade. As evidências de auditoria abrangem informações que sustentam e corroboram as afirmações da administração e informações que contradizem tais afirmações. Além disso, em alguns casos, a ausência de informações (por exemplo, a recusa da administração de fornecer uma representação solicitada) é usada pelo auditor e, portanto, também constitui evidência de auditoria. A maior parte do trabalho do auditor na formação de sua opinião consiste na obtenção e avaliação da evidência de auditoria.

    Cespe fez copy e cole do texto.pág 40

     

    Fonte: Portal do CFC - NBC TAs

  • A NBC TA 500 (R1) dispõe que 

    "Evidência de auditoria compreende as informações utilizadas pelo auditor para chegar às conclusões em que se fundamentam a sua opinião. A evidência de auditoria inclui as informações contidas nos registros contábeis que suportam as demonstrações contábeis e informações obtidas de outras fontes."
    Desta forma, tais evidencias podem tanto respaldar aquilo que a administração afirmou, quanto contradizer. Podemos dizer que a evidência de auditoria é a "prova dos 9" (eita, que essa foi longe, rss). 

    Gabarito: CERTO.
  • As NAT definem Evidências como sendo elementos de comprovação da discrepância (ou não) entre a situação ou condição encontrada e o critério de auditoria. 

    Prof. Rodrigo Fontenelle.

  • A evidência comprova um fato, um achado. Pode ser confirmatória de uma distorção ou da adequação de um saldo, afirmação etc.

    CERTO


ID
1637155
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental

Com relação aos procedimentos necessários para a realização e a correta conclusão da auditoria, julgue o item a seguir.


Informações relativas aos objetivos, riscos e controles do objeto auditado devem ser obtidas pelos autores até, no máximo, a fase de planejamento do trabalho.

Alternativas
Comentários
    Informações relativas aos objetivos, riscos e controles do objeto auditado devem ser obtidas pelos autores até, no máximo, a fase de planejamento do trabalho.

  • Na fase do planejamento deve ser feito um exame preliminar a fim de obter elementos necessários ao planejamento dos trabalhos de auditoria (conhecer o órgão, as leis que o rege, seus riscos potenciais...). E ainda a elaboração do programa de trabalho contendo objetivos, universo, alcance dos procedimentos, técnicas, recursos... 

  • Fernando Graeff - Ponto  dos Concursos:

    Comentários:

    De fato, segundo as Normas de Auditoria do TCU, essas informações são necessárias para a confecção da matriz de planejamento da auditoria. Portanto, os auditores devem obter essas informações até a fase de planejamento. 

    Contudo, a questão contém um erro material ao falar em “autores” ao invés de “auditores”. Ora, quem são os autores? Refere-se aos auditores? Assim, creio que caberia recurso, forçando um pouco a barra, pedindo a anulação da questão, alegando que a palavra “autores” causou ambiguidade na interpretação da questão.

    Gabarito preliminar: C

  • Gabarito Preliminar: CERTO

     

    Justificativa da anulação: A utilização do termo “autores” prejudicou o julgamento do item.

     

    http://www.cespe.unb.br/concursos/tcu_15_aufc/arquivos/TCU_15_AUFC_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____ES_DE_GABARITO.PDF

  • IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE OBJETIVOS, RISCOS E CONTROLES

    71. Para determinar a extensão e o alcance da auditoria que será proposta, a unidade técnica deve dispor de informações relativas aos objetivos relacionados ao objeto que será auditado e aos riscos relevantes associados a esses objetivos, bem como à confiabilidade dos controles adotados para tratar esses riscos. Tais informações são obtidas, tipicamente, na realização de outras ações de controle cuja principal finalidade é o conhecimento da unidade jurisdicionada e devem ser levadas em conta no planejamento e na aplicação dos procedimentos de auditoria.

    71.1. Alternativamente, caso a auditoria seja proposta sem que as informações relativas aos objetivos, riscos e controles do objeto auditado estejam disponíveis, tais informações deverão ser obtidas na fase de planejamento do trabalho. A necessidade e a profundidade dos procedimentos para a obtenção destas informações variará de acordo com os objetivos e o escopo da auditoria em questão. (NAT, página 33)


ID
1637158
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com relação aos procedimentos necessários para a realização e a correta conclusão da auditoria, julgue o item a seguir.


Caso considere que a avaliação da realização de determinado processo ou que a avaliação da prestação de determinado serviço pela entidade auditada é essencial para a formação de sua opinião, o auditor deve realizar uma inspeção física apropriada.

Alternativas
Comentários
  • Não é necessária uma inspeção física.Pode ser feito um Teste de Observância, que visa obter razoável segurança de que os controles internos estão em efetivo funcionamento.

    INSPEÇÃO- verificação de registros, documentos, ativos tangíveis...
    OBSERVAÇÃO- acompanhamentos de processo ou procedimento quando de sua execução.
    INVESTIGAÇÃO E CONFIRMAÇÃO- obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade.
  • Os procedimentos de Auditoria Interna constituem exames e investigações, incluindo testes de observância e testes substantivos que permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da entidade.

    Os testes de observância visam a obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração ESTÃO em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Os testes substantivos visam a obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade. (FORAM).Na aplicação dos testes de observância devem ser considerados os seguintes procedimentos (técnicas):a) inspeção - verificação de registros, documentos e ativos tangíveis;b) observação - acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução;c) investigação e confirmação - obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade.( Claudio Zorzo, curso de AUDITORIA ministrado junto ao RICO DOMINGUES Concursos, Florianópolis, 2.015)Desta forma, salvo melhor juízo, o erro da questão está na escolha da técnica, onde seria adequada a simples observação ou até mesmo da investigação, sendo desnecessária a inspeção sobre elementos tangíveis.Bons estudos...
  • Avaliar processo --> Testes de observância.

    =]

  • Segundo as Normas de auditoria do TCU, a inspeção física é a constatação in loco, que deverá fornecer à equipe a certeza da existência, ou não, do objeto ou item verificado. Já, a observação consiste em olhar como um determinado processo ou procedimento está sendo executado por outros.

    Assim, o procedimento adequado para a avaliação da realização de determinado processo ou a avaliação da prestação de determinado serviço é a observação e não a inspeção física.

    Concordo com o gabarito preliminar.

    Gabarito preliminar: E

    prof Fernando Graeff

  • Os procedimentos de auditoria para obter evidência de auditoria podem incluir a inspeção, observação, confirmação, recálculo, reexecução e procedimentos analíticos, muitas vezes em combinação, além da indagação.

    De acordo com a NBC TA 500 (R1), no item A17,

    "A observação consiste no exame do processo ou procedimento executado por outros, por exemplo, a observação pelo auditor da contagem do estoque pelos empregados da entidade ou da execução de atividades de controle. A observação fornece evidência de auditoria a respeito da execução de processo ou procedimento, mas é limitada ao ponto no tempo em que a observação ocorre e pelo fato de que o ato de ser observado pode afetar a maneira como o processo ou procedimento é executado."
    A inspeção, por sua vez, "envolve o exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo. A inspeção de registros e documentos fornece evidência de auditoria com graus variáveis de confiabilidade, dependendo de sua natureza e fonte e, no caso de registros internos e documentos, da eficácia dos controles sobre a sua produção."

    Gabarito: ERRADO.
  • inspeção física é para avaliação real à ativo tangível 

    Professor Ricardo Alexandre

  • Vejamos a diferença entre inspeção e observação, conforme NBCTA 500

    A14. A inspeção envolve o exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo. A inspeção de registros e documentos fornece evidência de auditoria com graus variáveis de confiabilidade, dependendo de sua natureza e fonte e, no caso de registros internos e documentos, da eficácia dos controles sobre a sua produção. Um exemplo de inspeção utilizada como teste é a inspeção de registros em busca de evidência de autorização. 

    Esclarecendo: a inspeção vai além do exame físico de ativos tangíveis, incluindo também o exame de registros e documentos (isso, por si só, resolve inúmeras questões de prova). 

    A17. A observação consiste no exame do processo ou procedimento executado por outros, por exemplo, a observação pelo auditor da contagem do estoque pelos empregados da entidade ou da execução de atividades de controle. A observação fornece evidência de auditoria a respeito da execução de processo ou procedimento, mas é limitada ao ponto no tempo em que a observação ocorre e pelo fato de que o ato de ser observado pode afetar a maneira como o processo ou procedimento é executado.

    Cuidado: Se o auditor faz um exame físico de um ativo tangível, estamos diante do procedimento de Inspeção. Caso o auditor acompanhe a contagem física de estoque (inventário) feita, por exemplo, por um funcionário da entidade, estaremos diante da Observação! 

    (fonte: aulas do estratégia)

  • A rigor, no contexto da Auditoria Independente, trata-se de procedimento adicional de auditoria, espécie TESTES de CONTROLE. No caso do procedimento de OBSERVAÇAO, pode-se aplicá-lo tanto como tesde de controle, como em procedimentos de avaliaçao de riscos ou procedimentos substantivos (A14 e A15 - NBC TA 500 R1).

    Como se trata de órgao de controle externo e a questao nao especificou o escopo da autidoria (interna ou externa), é importante notar a nomenclatura,caso seja pergutado.

    NBC TI 01 - Teste de Observância

    Procedimentos:

    • Inspeçao
    • Observaçao
    • Investigaçao e Confirmaçao

    NBC TA 500 - Testes de Controle

    Procedimentos (também usados em procedimentos de avaliaçao de riscos e procedimentos substantivos):

    • Inspeçao
    • Observaçao
    • Confirmaçao Externa
    • Recálculo
    • Reexecuçao
    • Procedimentos Analíticos
    • Indagaçao


ID
1637161
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Acerca do trabalho de acompanhamento e controle realizado após a conclusão da auditoria no âmbito do TCU, julgue o item subsequente.


O TCU estabelece padrões rígidos quanto à forma e ao conteúdo dos papéis de trabalho da auditoria, devendo esses padrões ser adotados na confecção dos referidos papéis em cada auditoria.

Alternativas
Comentários

  • Segundo Manual de auditoria do TCU

    Papéis de trabalho - documentação que constitui o suporte do trabalho desenvolvido pelo auditor, contendo o registro de todas as informações utilizadas, das verificações a que procedeu e das conclusões a que chegou, independentemente da forma, do meio físico ou das características intrínsecas ou extrínsecas. Consideram-se papéis de trabalho aqueles preparados pelo auditor, pelo auditado ou por terceiros, a exemplo de planilhas, formulários, questionários preenchidos, fotografias, arquivos de dados, de vídeo ou de áudio, ofícios, memorandos, portarias, cópias de contratos ou termos de convênio, matrizes de planejamento, de achados e de responsabilização. 


    Ou seja,  os papéis de trabalho variam de acordo com as peculiaridades de cada órgão a ser auditado.

  • Errada. Existe padrão quanto à forma dos papéis de trabalho, mas não quanto ao conteúdo, pois, cada auditado tem suas características...

  • Creio que o colega José esteja equivocado, pois não há padrão quanto à forma dos papeis de trabalho podendo, por exemplo, ser dvd, cd, foto, áudio, etc.

  • Caro Gustavo, Segue forma dos papéis de trabalho.


    A montagem dos papéis de trabalho deve ser feita à medida que as fases do plano de execução de auditoria forem cumpridas e antes da emissão do Relatório de Auditoria. Os papéis de trabalho deverão ser juntados, obedecendo a seguinte ordem:folha mestra;folha subsidiária;questionários ou Check List aplicados e levantamentos efetuados;legislação específica;cópias de documentos;outros documentos pertinentes na qualidade de evidência de auditoria.
  • As NAT trazem a seguinte disposição:

    "116. Embora não existam padrões rígidos quanto à forma dos papéis de trabalho, já que, servindo para anotações ou memórias do planejamento e da execução, são elaborados a critério do auditor, os seguintes aspectos devem ser observados:"

    Gabarito: ERRADO.
  • É legal ter padrão mas inovação as vezes também é bom!!

ID
1637164
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Acerca do trabalho de acompanhamento e controle realizado após a conclusão da auditoria no âmbito do TCU, julgue o item subsequente.


Caso determinada unidade jurisdicionada do TCU sofra processo de desestatização, a constituição do respectivo processo de contas deverá ser instruída com a comunicação do encerramento do processo modificador ao órgão de controle interno e ao TCU, pelo responsável da unidade.

Alternativas
Comentários
  • A resposta está na  IN- TCU Nº 63, de 1º de setembro de 2010:


    Art. 6º As unidades jurisdicionadas expressamente relacionadas na decisão normativa de que trata o art. 3º como individual, consolidadora, agregada ou agregadora que forem submetidas a processos de extinção, liquidação, dissolução, transformação, fusão, incorporação ou desestatização durante o exercício devem ter o processo de contas extraordinárias submetido ao julgamento do Tribunal. 


    § 2º Os responsáveis por unidade jurisdicionada que se enquadrar nas situações do caput devem comunicar o fato ao Tribunal e ao órgão de controle interno respectivo em até trinta dias, a contar da data do ato de autorização do processo modificador

  • É PORQUE TEM PESSOAS QUE SÓ PODEM RESPONDER 10 QUESTÕES POR DIA. ASSIM AJUDA ESSAS PESSOAS QUE NÃO TEM CONDIÇÕES DE PAGAR QQUESTOES.

    ACHO QUE É ISSO.
  • Concordo Thiago Santos. Acho que é para mostrar que a pessoa acertou, só pode!

  • Quem não paga e quer saber o gabarito é só olhar as estatísticas da questão...kkkk..Acho desnecessário esses comentários 'certo' 'errado' que não contribuem em nada

  • Quem não paga, sequer consegue responder as questões, quanto mais ver qualquer outra coisa...

  • Eu, no momento, não sou um usuário que paga. No entanto consigo responder e comentar gratuitamente em até 10 questões por dia. Ou seja, nada justifica um usuário fazer um comentário apenas "certo" ou "errado", a não ser a incapacidade de fazer um comentário decente.

  • O comando da questão nos traz um caso de Processo de Contas Extraordinário, previsto na IN TCU 63/2010. Entre os dispositivos, temos os seguintes que nos interessam para resolver a questão:


    Art. 1º...
    Parágrafo único. Para o disposto nesta instrução normativa, considera-se:
    ...
    IV. processo de contas extraordinárias: processo de contas constituído por ocasião da extinção, liquidação, dissolução, transformação, fusão, incorporação ou desestatização de unidades jurisdicionadas, cujos responsáveis estejam alcançados pela obrigação prevista no art. 70, parágrafo único, da Constituição Federal, para apreciação do Tribunal nos termos do art. 15 da Lei nº 8.443, de 1992; 
    ... 
    Art. 3º Os relatórios de gestão devem ser apresentados anualmente ao Tribunal pelos responsáveis pelas unidades jurisdicionadas, relacionadas em decisão normativa, que lhes fixará a forma, conteúdo e prazo. 
    ... 
    § 6º Os responsáveis por unidade jurisdicionada que entrar em processo de extinção, liquidação, dissolução, transformação, fusão, incorporação ou desestatização devem comunicar o fato ao TCU e ao órgão de controle interno em até trinta dias do ato que tenha autorizado o processo modificador e permanecem obrigados à apresentação dos relatórios de gestão anuais até a conclusão do evento. 
    ... 
    Art. 6º Para a constituição de processo de contas extraordinárias junto ao Tribunal, os responsáveis pelos processos de extinção, liquidação, dissolução, transformação, fusão, incorporação ou desestatização de unidade jurisdicionada devem: 
    I. comunicar, em até quinze dias, o encerramento dos processos modificadores ao órgão de controle interno e ao Tribunal de Contas da União. 
    II. encaminhar, em até sessenta dias da comunicação prevista no inciso I anterior, ao órgão de controle interno e ao TCU as peças relacionadas nos incisos I, II e III do art. 13 desta instrução normativa.

    Gabarito: CERTO.

ID
1637167
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Acerca do trabalho de acompanhamento e controle realizado após a conclusão da auditoria no âmbito do TCU, julgue o item subsequente.


Em situações específicas, nas quais as normas de auditoria do TCU não puderem ser seguidas na íntegra, será necessário declarar no relatório de auditoria, especificamente, os requisitos não observados, assim como as razões para a não observância desses requisitos.

Alternativas
Comentários

  • Gabarito: Correto

    "Segundo o item 131 das NAT, quando não seguirem as NAT na íntegra ou segui-las com restrições ou adaptações, como nas situações em que tiverem ocorrido limitações de escopo em função de restrições de acesso a registros oficiais do governo ou de outras condições específicas necessárias para conduzir a auditoria, os auditores devem declarar no relatório os requisitos que não foram seguidos, as razões para não terem seguido e como isso afetou ou pode ter afetado os objetivos, os resultados e as conclusões da auditoria."

    Fonte: Professor Rodrigo Fontenelle - Estratégia Concursos

  • Os relatórios de auditoria devem incluir uma declaração dos auditores de que os trabalhos foram realizados em conformidade com as Normas de Auditoria do TCU, desde que todos os requisitos nelas previstos tenham sido observados. Caso, algum requisito não possa ser observado, cabe ao auditor declarar qual requisito não foi observado e quais foram os motivos para essa não observância. Concordo com o gabarito preliminar.

    Gabarito preliminar: C

    prof Fernando Graeff

  • Abaixo, o que dispoem as NAT sobre a declaração de conformidade com as NAT:

    DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE COM AS NAT

    130. Os relatórios de auditoria devem incluir uma declaração dos auditores de que os trabalhos foram realizados em conformidade com as NAT, desde que todos os requisitos nelas previstos tenham sido observados. 
    131. Quando não seguirem as NAT na íntegra ou segui-las com restrições ou adaptações, como nas situações em que tiverem ocorrido limitações de escopo em função de restrições de acesso a registros oficiais do governo ou de outras condições específicas necessárias para conduzir a auditoria, os auditores devem declarar no relatório os requisitos que não foram seguidos, as razões para não terem seguido e como isso afetou ou pode ter afetado os objetivos, os resultados e as conclusões da auditoria.

    Gabarito: CERTO.
  • Comentários:

    As NAT exigem que os relatórios de auditoria devem incluir uma declaração dos auditores de que os trabalhos foram realizados em conformidade com as NAT, desde que todos os requisitos nelas previstos tenham sido observados. 

    Quando não seguirem as NAT na íntegra ou segui-las com restrições ou adaptações, como nas situações em que tiverem ocorrido limitações de escopo em função de restrições de acesso a registros oficiais do governo ou de outras condições específicas necessárias para conduzir a auditoria, os auditores devem declarar no relatório os requisitos que não foram seguidos, as razões para não terem seguido e como isso afetou ou pode ter afetado os objetivos, os resultados e as conclusões da auditoria.

    Gabarito: CERTO.


ID
1637170
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Acerca do trabalho de acompanhamento e controle realizado após a conclusão da auditoria no âmbito do TCU, julgue o item subsequente.


O monitoramento das deliberações tomadas em decorrência da realização de determinada auditoria é de responsabilidade do auditor, a quem cabe decidir o escopo e a oportunidade desse monitoramento.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado


    "Segundo o item 167 das NAT, as deliberações proferidas pelo Tribunal devem ser devidamente acompanhadas quanto ao seu cumprimento ou à sua implementação, observando-se que as determinações endereçadas aos jurisdicionados serão obrigatoriamente monitoradas e as recomendações o serão a critério do Tribunal, do relator ou da unidade técnica."


    Fonte: Professor Rodrigo Fontenelle - Estratégia Concursos

  • O monitoramento das deliberações tomadas em decorrência da realização de determinada auditoria é de responsabilidade do auditor, a quem cabe decidir o escopo e a oportunidade desse monitoramento.

    Conforme já dito, é do relator ou da unidade técnica

  • Segundo as Normas de Auditoria do TCU, as determinações endereçadas aos jurisdicionados serão obrigatoriamente monitoradas e as recomendações o serão a critério do Tribunal, do relator ou da unidade técnica.

    Não existe liberdade para o auditor decidir o escopo e a oportunidade do monitoramento. O escopo é definido pela determinação ou recomendação deliberada pelo Tribunal e a oportunidade é o prazo dado pelo Tribunal para o atendimento dessas deliberações.

    Concordo com o gabarito preliminar.

    Gabarito preliminar: E

    prof FernandoGroeff

  • Não é responsabilidade do auditor, mas sim do Tribunal, do relator ou da unidade técnica.

  • Vejamos o que as NAT's dispõem sobre o monitoramento das deliberações:

    167. As deliberações proferidas pelo Tribunal devem ser devidamente acompanhadas quanto ao seu cumprimento ou à sua implementação, observando-se que as determinações endereçadas aos jurisdicionados serão obrigatoriamente monitoradas e as recomendações o serão a critério do Tribunal, do relator ou da unidade técnica. 
    168. A proposição de determinações e o seu consequente monitoramento observarão o disposto em padrões e procedimentos estabelecidos para esse fim. Determinações e recomendações anteriores, bem como os resultados de monitoramentos devem ser levados em consideração no planejamento de futuras ações de controle. 
    169. Ao formular determinações e recomendações e posteriormente monitorá-las, o auditor deve manter sua objetividade e independência e, portanto, preocupar-se em verificar mais a correção dos problemas e das deficiências identificadas do que o cumprimento formal de deliberações específicas.
    Logo, fica claro que tal monitoramento não é de responsabilidade do auditor, mas fica a critério do Tribunal, do relator ou da unidade técnica.


    Gabarito: ERRADO.
  • A responsabilidade do auditor não pode exceder a do trabalho realizado. Ele não pode ser responsável por garantir o cumprimento das deliberações, pois quem possui competência para tanto é o Tribunal. Por isso, as conclusões dos auditores são organizadas como propostas de encaminhamento/ sugestões aos Relatores ou Plenário, e não de decisões.

  • De fato, o monitoramento é realizado pelos auditores governamentais, mas o escopo não é definido pelo auditor e sim pelas recomendações e determinações realizadas durante a auditoria. 

    Assim, se a auditoria expediu 3 recomendações e uma determinação, durante o monitoramento o escopo já está dado: 3 recomendações e uma determinação. 

    Além disso, a oportunidade do monitoramento também não é determinada pelo próprio auditor, mas pelo processo de planejamento estratégico do TC, que sempre depende de autorização dos Ministros/Conselheiros. 

    Resposta: Errado


ID
1637173
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

No que concerne a data mining (mineração de dados) e big data, julgue o seguinte item.


Devido à quantidade de informações manipuladas, a (cloud computing) computação em nuvem torna-se inviável para soluções de big data.

Alternativas
Comentários
  • Errado


    Vejamos o que Stefanini apresenta dentro do seu site sobre a associação de big data e cloud computig: “Big Data e Cloud Computing. Muitos não sabem, mas a verdade é que essas palavras são praticamente indissociáveis quando o assunto é gerar vantagens competitivas para uma organização a partir das informações que ela possui disponíveis, seja internamente ou no mercado.”


    A grande vantagem de associar big data à cloud computing é reduzir os custos de uma infraestrutura de TI para armazenar e processar os dados. Empresas como Amazon fornecem serviços para que você possa estruturar toda a sua capacidade de BI fora da sua empresa.


    http://www.itnerante.com.br/profiles/blogs/tcu-2015-an-lise-de-informa-es-resolu-o-das-quest-es-banco-de

  • Big Data em relação à nuvem representa um desafio tecnológico pois demanda atenção à infraestrutura e tecnologias analíticas. Processamento de massivos volumes de dados pode ser facilitado pelo modelo de computação em nuvem, desde que, é claro, que este imenso volume não seja transmitido repetidamente via Internet. Ressaltando que, os modelos de cobrança pelo uso de nuvens públicas tendem a gerar processamento muito baratos mas tornam caras massivas transmissões de dados.


    Fonte: Livro Big Data Cezar Taurion ed Novatec pag 21


    Gab Errado

  • É tão viável que o Google Cloud Plataform possui uma categoria de serviços de Big Data.

    assertiva errada

  • data mining é um processo para fazer um banco que produza conhecimento para auxiliar na tomada de decisões. é o processo de identificar em dados padrões e tendências. Iniciando nos bancos setoriais, uma limpeza precede o transferimento de dados para datawarehouse, um repositorio grande so de leitura. Logo, analise e determinação de padroes acontecem, com produção de conhecimento para tomada de decisão o objetivo final

  • Errado

     

    Pelo contrário, torna-se muito VIÁVEL.  Big Data é um dos pilares da Terceira Plataforma de TI, ao lado de mobilidade, social media (mídia social) e Cloud Computing. O conceito ainda é novo no mercado e veio para orientar as organizações no gerenciamento dos grandes volumes de dados. A abordagem cria estratégias para coleta de informações em tempo real de redes sociais, internet ou transações de negócios para tomada de decisão com mais assertividade. Cloud Computing (Computação em Nuvem) é a infraestrutura que vai suportar as iniciativas pela sua capacidade para processar grandes volumes de dados em tempo real, requisito do Big Data.

     

    https://cloud21.com.br/computacao-em-nuvem/cloud-computing-e-o-motor-do-big-data/

  • As núvens mechem com grandes quantidades de dados todos os dias.

  • O cara me posta a explicação certa e o gabarito errado.
  • Vejamos o que Stefanini apresenta dentro do seu site 

    sobre a associação de big data e cloud computig: “Big Data e Cloud 

    Computing. Muitos não sabem, mas a verdade é que essas palavras são 

    praticamente indissociáveis quando o assunto é gerar vantagens 

    competitivas para uma organização a partir das informações que ela 

    possui disponíveis, seja internamente ou no mercado.”



    A grande vantagem de associar big data à cloud computing é reduzir os 

    custos de uma infraestrutura de TI para armazenar e processar os dados. 

    Empresas como Amazon fornecem serviços para que você possa estruturar toda a sua capacidade de BI fora da sua empresa.


    http://www.itnerante.com.br/profiles/blogs/tcu-2015-an-lise-de-informa-es-resolu-o-das-quest-es-banco-de


    Pelo contrário, torna-se muito VIÁVEL.  Big Data é um dos pilares da Terceira Plataforma de TI, ao lado de mobilidade, social media (mídia social) e Cloud ComputingO conceito ainda é novo no mercado e veio para orientar as organizações no gerenciamento dos grandes volumes de dados. A abordagem cria estratégias para coleta de informações em tempo real de redes sociais, internet ou transações de negócios para tomada de decisão com mais assertividade. Cloud Computing (Computação em Nuvem) é a infraestrutura que vai suportar as iniciativas pela sua capacidade para processar grandes volumes de dados em tempo real, requisito do Big Data.

     

    https://cloud21.com.br/computacao-em-nuvem/cloud-computing-e-o-motor-do-big-data/

  • Prezados,

    Hoje existem soluções de big data em cloud computing , então não é inviável.
    Muitos casos é até melhor economicamente fazer em cloud.

    Portanto a alternativa está errada.

  • Justamente por causa de características como volume de dados e da sua variedade, a computação em nuvem se torna praticamente necessária para que se trabalhe com big data. A nuvem oferece a característica de elasticidade, o que permite se lidar com grandes variações na quantidade e velocidade de entrada dos dados de uma maneira bastante flexível.

  • Gabarito: Errado.

    Exatamente pelo alto volume do Big Data que ela e as nuvens de armazenamento andam juntas.

    Bons estudos!

  • GABARITO - ERRADO

    Na verdade, a computação em nuvem é a infraestrutura geralmente utilizada para suportar iniciativas de Big Data! Porque ela possui capacidade para processar grandes volumes de dados em tempo real. Big Data e Cloud Computing são praticamente indissociáveis quando o assunto é gerar vantagens competitivas para uma organização a partir das informações que ela possui disponíveis, seja internamente ou no mercado. A grande vantagem de associar Big Data à Cloud Computing é reduzir os custos de uma infraestrutura para armazenar e processar os dados.

  • Muito pelo contrário. A grande vantagem de associar big data à cloud computing é reduzir os custos de uma infraestrutura de TI para armazenar e processar os dados. Big Data em relação à nuvem representa um desafio tecnológico pois demanda atenção à infraestrutura e tecnologias analíticas. Processamento de massivos volumes de dados pode ser facilitado pelo modelo de computação em nuvem, desde que, é claro, que este imenso volume não seja transmitido repetidamente via Internet.

    Gabarito: Errado

    Prof. Ramon Souza  

  • Errado

    Justamente por causa de características como volume de dados e da sua variedade, a computação em nuvem se torna praticamente necessária para que se trabalhe com big data. A nuvem oferece a característica de elasticidade, o que permite se lidar com grandes variações na quantidade e velocidade de entrada dos dados de uma maneira bastante flexível.

    Prof. Arthur Mendonça - Direção Concursos

  • É justamente por o BIG DATA processar quantidades gigantescas de dados que a nuvem é o mais aconselhável

  • gab.: ERRADO.

    O erro da questão está na palavra ''inviável''. A computação em nuvem (cloud computing) é a principal aliada de big data, pois é ela que ajuda nesse grande processamento de dados.

    #PRFBRASIL

  • Gabarito: Errado.

    Na verdade, a computação em nuvem é a infraestrutura geralmente utilizada para suportar iniciativas de Big Data! Por que? Porque ela possui capacidade para processar grandes volumes de dados em tempo real. Big Data e Cloud Computing são praticamente indissociáveis quando o assunto é gerar vantagens competitivas para uma organização a partir das informações que ela possui disponíveis, seja internamente ou no mercado. A grande vantagem de associar Big Data à Cloud Computing é reduzir os custos de uma infraestrutura para armazenar e processar os dados.

    Fonte: Prof. Diego Carvalho.

  • ERRADO

    Eles se complementam entre si. A computação em nuvem é uma forte aliada para o Big Data.

    Pois disponibiliza acesso a recursos como servidores e redes, de uma forma organizada, prática e com custo reduzido. Essas características favorecem o armazenamento e o processamento de grandes quantidades de dados, o que é fundamental para o Big Data.

  • Os dados contidos em nuvem são fonte ideal para um big data, inclusive, os

    sistemas de big data apareceram como diferencial de ferramentas da computação

    em nuvem para poder dar sentido aos dados.

  • Os dados contidos em nuvem são fonte ideal para um big data, inclusive, os sistemas de big data apareceram como diferencial de ferramentas da computação em nuvem para poder dar sentido aos dados. 

    Perseverança!

  • GAB: ERRADO

    A COMPUTAÇÃO EM NUVEM É ESPECIALMENTE APROPRIADA PARA BIG DATA.

  • Na verdade, a computação em nuvem é a infraestrutura geralmente utilizada para suportar iniciativas de Big Data!

    Por que? Porque ela possui capacidade para processar grandes volumes de dados em tempo real. Big Data e Cloud Computing

    são praticamente indissociáveis quando o assunto é gerar vantagens competitivas para uma organização a partir das

    informações que ela possui disponíveis, seja internamente ou no mercado. A grande vantagem de associar Big Data à Cloud

    Computing é reduzir os custos de uma infraestrutura para armazenar e processar os dados (Errado).

  • BIG DATA e Nuvem são colados do peito

  • Economicamente se tornou uma vantagem.

  • Quantidade de informações: volume

  • GABARITO ERRADO

    cloud computing oferece a elasticidade necessária para a velocidade e o volume do big data.


ID
1637176
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

No que concerne a data mining (mineração de dados) e big data, julgue o seguinte item.


O uso prático de data mining envolve o emprego de processos, ferramentas, técnicas e métodos oriundos da matemática, da estatística e da computação, inclusive de inteligência artificial.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO CORRETO)

    A mineração de dados é o processo de descoberta de informações acionáveis em grandes conjuntos de dados. A mineração de dados usa análise matemática para derivar padrões e tendências que existem nos dados.Normalmente, esses padrões não podem ser descobertos com a exploração de dados tradicional pelo fato de as relações serem muito complexas ou por haver muitos dados.

    ---------------------------------

    Fonte: https://msdn.microsoft.com/pt-br/library/ms174949(v=SQL.120).aspx

  • Certo


    Se analisarmos qualquer definição formal de Data Mining, por exemplo: “Mineração de dados, ou data mining, é o processo de análise de conjuntos de dados que tem por objetivo a descoberta de padrões interessantes e que possam representar informações úteis.”


    Segundo a teoria Data Mining é um mistura de diferentes disciplinas: Estatística, Aprendizado de máquina e Banco de dados. Podemos então verificar que os termos listados na questão se enquadram perfeitamente dentro do contexto e das definições existentes.


    http://www.itnerante.com.br/profiles/blogs/tcu-2015-an-lise-de-informa-es-resolu-o-das-quest-es-banco-de

  • "Vamos revisar rapidamente o que há de mais moderno nesse vasto campo de mineração de dados, que utiliza técnicas de áreas como aprendizado de máquinas, estatística, redes neurais e algoritmos genéticos."

    "Uma rede neural é uma técnica derivada da pesquisa de inteligência artificial que usa a regressão generalizada e oferece um método iterativo para executá-la."

    Fonte: Sistemas de banco de dados, 6ª Ed. Elmarsi, Navathe. p. 698 e 714.

  • correto- em data mining, a fonte de dados (bancos, logs, relatorios, transações) tem uma limpeza (remoção de ruido, redundancias etc), assim originando o datawarehouse, o qual é um repositorio de tudo somente para leitura, e data marts, os quais sao repositorios especificos. 

  • Gab: CERTO

     

    O diferencial do Data Mining está no fato de que as descobertas de padrões de consumo se dão por uma lógica de algoritmos com base em uma rede neural de raciocínios. São ferramentas de descobertas matemáticas feitas sobre os registros corporativos já processados contra descobertas empíricas.

  • Prezados,

    O Data mining envolve diversas e variadas técnicas , sendo que elas tem origem na matemática, estatÍstica e IA.

    Portanto a questão está correta.

  • Correto! A mineração é uma atividade multidisciplinar, envolvendo computação, matemática e estatística. Alguns métodos oriundos da inteligência artificial, mais especificamente de aprendizado de máquina, costumam ser empregados, de modo a realizar as tarefas de mineração de maneira parcialmente autônoma.

  • (C)

    Outras conceituais da CESPE que ajudam a resolver:

    PF18Descobrir conexões escondidas e prever tendências futuras é um dos objetivos da mineração de dados, que utiliza a estatística, a inteligência artificial e os algoritmos de aprendizagem de máquina.(C)

    PF18 pode-se definir mineração de dados como o processo de identificar, em dados, padrões válidos, novos, potencialmente úteis e, ao final, compreensíveis.(C)

    As ferramentas de Data Mining permitem ao usuário avaliar tendências e padrões não conhecidos entre os dados. Esses tipos de ferramentas podem utilizar técnicas avançadas de computação como redes neurais, algoritmos genéticos e lógica nebulosa, dentre outras.(C)

    A finalidade do uso do data mining em uma organização é subsidiar a produção de afirmações conclusivas acerca do padrão de comportamento exibido por agentes de interesse dessa organização.(C)

    A descoberta de novas regras e padrões em conjuntos de dados fornecidos, ou aquisição de conhecimento indutivo, é um dos objetivos de data mining.(C)

  • Certo

    Acrescentando o meu comentário que eu fiz em 2015 kkkkkk

    Descobrir conexões escondidas e prever tendências futuras é um dos objetivos da mineração de dados, que utiliza a estatística, a inteligência artificial e os algoritmos de aprendizagem de máquina.

    Certo

    "O processo de minerar dados para descobrir conexões escondidas e prever tendências futuras tem uma longa história. Por vezes chamado de "descoberta de conhecimento em bancos de dados", o termo "mineração" só foi cunhado nos anos 1990, mas sua base compreende três disciplinas científicas entrelaçadas que existem há tempos: estatística (o estudo numérico das relações entre dados), inteligência artificial (inteligência exibida por softwares e/ou máquinas, que se assemelha à humana) e machine learning (algoritmos que podem aprender com dados para realizar previsões). A tecnologia de mineração de dados continua evoluindo para acompanhar o potencial ilimitado do big data e a computação de baixo custo."

    Fonte:

  • NOTA NO BIZUZEIRO, MEU AMIGO.

    Linda essa questão.

  • SE BOTAR: QUE SE RELACIONA TAMBÉM COM TIPOS DE NIPS E HIDS FICA MAIS REDONDO AINDA.

  • Definiçãozinha massa de Data Minig

  • CERTO

    Técnicas que podem ser utilizadas no Data mining:

    • Estatística
    • Inteligência Artificial (I.A)
    • Machine Learning (aprendizagem de máquina)
    • Redes Neurais

    (CESPE) "Descobrir conexões escondidas e prever tendências futuras é um dos objetivos da mineração de dados, que utiliza a estatística, a inteligência artificial e os algoritmos de aprendizagem de máquina."

  • Data Mining:

    A mineração de dados é um processo que permite encontrar padrões e relacionamentos ocultos em conjuntos de dados, de modo a subsidiar a tomada de decisão;

    É um processo multidisciplinar, envolvendo estatística, matemática e computação;

    Inúmeros propósitos: marketing, detecção de fraudes, saúde, sistemas de recomendação, entre outros.

  • CERTO

    P/ passar: R A L E I

    Redes neurais

    Aprendizado de máquina

    Lógica de algorítimo

    Estatísiica

    Inteligência Artificial

    Obs: Na verdade, estou ralando muito! kkk mas fica o mnemônico aí p "nois" rsrsrs #vamospracima!

  • CERTO

    Técnicas que podem ser utilizadas no Data mining:

    • Estatística
    • Inteligência Artificial (I.A)
    • Machine Learning (aprendizagem de máquina)
    • Redes Neurais

    (CESPE) "Descobrir conexões escondidas e prever tendências futuras é um dos objetivos da mineração de dados, que utiliza a estatística, a inteligência artificial e os algoritmos de aprendizagem de máquina."

  • A mineração de dados combina métodos e ferramentas das seguintes áreas: aprendizagem de máquina, banco de dados, sistemas especialistas e visualização de dados.


ID
1637179
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

No que concerne a data mining (mineração de dados) e big data, julgue o seguinte item.


Quem utiliza o data mining tem como objetivo descobrir, explorar ou minerar relacionamentos, padrões e vínculos significativos presentes em grandes massas documentais registradas em arquivos físicos (analógicos) e arquivos lógicos (digitais).

Alternativas
Comentários
  • Errado


    Vamos analisar mais uma definição de Data Mining para chegarmos a uma conclusão definitiva a respeito desta questão. “A mineração de dados é um campo interdisciplinar que reúne técnicas de aprendizado de máquina, reconhecimento de padrões, estatísticas, banco de dados e visualização para abordar a questão da extração de informações a partir de grandes bases de dados”. Vejam que em todas as definições as análises são feitas sobre base de dados digitais. Usar tecnologia para otimizar e ampliar o horizonte e descobrir padrões ou informações relevantes.


    Sendo assim a alternativa está incorreta pois afirma que é possível fazer análise em arquivos físicos (analógicos).


    http://www.itnerante.com.br/profiles/blogs/tcu-2015-an-lise-de-informa-es-resolu-o-das-quest-es-banco-de

  • A questão pecou quando falou em arquivos físicos.

  • ERRADO

    "grandes massas documentais registradas em arquivos físicos "

  • Minerar arquivo físico é trabalho pra estagiário.

     

    Gabarito: ERRADO

  • Arquivos físicos são diferentes de arquivos digitalizados...

  • Prezados,

    O data mining não consegue atuar em arquivos físicos ( um processo em papel por exemplo ).

    Portanto a questão está correta.

  • OCR nok? Bola pra frente.

  • A definição estava perfeita, o que tornou a assertiva falsa foi dizer que a mineração pode ocorrer em arquivos físicos. A mineração é uma atividade multidisciplinar, que envolve também técnicas estatísticas e de matemática. Porém, ela é uma atividade realizada em computadores, sobre conjuntos de dados em meio digital. Não tem como fazer isso em arquivos físicos, tipo em documentos impressos em papel.

  • Gabarito: Errado.

    O bigdata foi implementado justamente no âmbito da diminuição dessa mineração de dados físicos. Não faz muito sentido uma empresa gastar na implementação, dispor os arquivos em uma nuvem, ter um custo elevado, para que a mineração física seja realizada. É contraproducente.

    Bons estudos!

  • O Data Mining NÃO consegue atuar em processos FÍSICOS.

    Fonte: Prof Leandro Rangel

  • Arquivos podem ser físicos e lógicos ? SIM

    posso utilizar DATAMINING em arquivos físicos e lógicos ? NÃO

  • Exceto o físico/analógico

  • O data mining é utilizado para encontrar padrões em grandes bases de dados. Novas ferramentas sofisticadas ajudam a recuperar informações de arquivos corporativos e registros públicos e podem extrair dados de bancos não estruturados (ex. bancos do Lotus Notes, textos e intranets empresariais). No entanto, não há de se falar em análise de dados registrados em arquivos físicos, pois isto não é possível com ferramentas de data mining. Para realizar análise das informações destes arquivos físicos através da mineração de dados, estes devem ser primeiramente transformados em arquivos lógicos por meio de digitalização com reconhecimento de texto e, então, utilizar-se ferramentas avançadas de mineração de texto para análise.

    Gabarito: Errado

    Prof. Ramon Souza

  • Tem 1 galera ai q paga toneladas de granas em cursinho pro professor justificar uma questao dessas nesse nível:

    O Data Mining NÃO consegue atuar em processos FÍSICOS.

    Show de bola esse outro professor q a colega helenm Giovanelli postou!

  • A mineração de dados é feita por algoritmos que rodam em computadores. Eles analisam dados digitais e não arquivos físicos. Assim, o correto seria: Quem utiliza o data mining tem como objetivo descobrir, explorar ou minerar relacionamentos, padrões e vínculos significativos presentes em grandes massas documentais registradas em arquivos lógicos (digitais).

  • GABARITO: ERRADO

    O data mining é utilizado para encontrar padrões em grandes bases de dados. Novas ferramentas sofisticadas ajudam a recuperar informações de arquivos corporativos e registros públicos e podem extrair dados de bancos não estruturados (ex. bancos do Lotus Notes, textos e intranets empresariais). No entanto, não há de se falar em análise de dados registrados em arquivos físicos, pois isto não é possível com ferramentas de data mining. Para realizar análise das informações destes arquivos físicos através da mineração de dados, estes devem ser primeiramente transformados em arquivos lógicos por meio de digitalização com reconhecimento de texto e, então, utilizar-se ferramentas avançadas de mineração de texto para análise.

  • Errado

    Objetivos:

    -Prever

    -Identificar

    -Classificar

    -Otimizar

  • A definição estava perfeita, o que maculou a assertiva foi dizer que a mineração pode ocorrer em arquivos físicos. Ora, a mineração é uma atividade multidisciplinar, mas evidentemente computacional, então não faz sentido aplicar as técnicas envolvidas em um arquivo físico composto por um monte de papéis, por exemplo.

    Arthur Mendonça | Direção Concursos

  • Quem utiliza o data mining tem como objetivo descobrir, explorar ou minerar relacionamentos, padrões e vínculos significativos presentes em grandes massas documentais registradas em arquivos físicos (analógicos) e arquivos lógicos (digitais)

  • Os tribunais de justiça brasileiros iriam AMAR esse data mining físico. Nem precisaria do famoso PJE kkkk

  • Não há mineração em arquivos físicos (papéis, por exemplo). Essas informações precisam estar em ambiente digital para a mineração de dados.

    Fonte: Projeto Caveira.

  • O data mining não consegue atuar em arquivos físicos ( um processo em papel por exemplo ).

    made in professor... rs...

  • GAB. ERRADO

    Não há mineração em arquivos físicos (papéis, por exemplo). Essas informações precisam estar em ambiente digital para a mineração de dados.

  • Pensei que que cameras de reconhecimento facial faziam reconhecimento físicos em tempo real. E também existem métodos de leitura em tempo real de documentos físicos. Acho que pensei longe demais.


ID
1637182
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

No que concerne a data mining (mineração de dados) e big data, julgue o seguinte item.


A finalidade do uso do data mining em uma organização é subsidiar a produção de afirmações conclusivas acerca do padrão de comportamento exibido por agentes de interesse dessa organização.

Alternativas
Comentários
  • Certo


    Existem algumas falácias quando estamos tratando de Data Mining, elas estão descritas no material do curso BDBI02 disponível em provasdeti.com.br.


    Data Mining é automático: é um processo, é iterativo, requer supervisão.
    Investimentos são recuperados rapidamente: depende de muitos fatores!
    Software são intuitivos e simples: é mais importante conhecer os conceitos dos algoritmos e o negócio em si!
    Data Mining pode identificar problemas no negócio: DM pode encontrar padrões e fenômenos, identificar causa deve ser feito por especialistas.

    (vejam que os texto em negrito correspondem a falácias, pensamentos comuns que não acontecem na prática).


    A princípio você pode ser levado a acreditar que a questão está falsa pois Data Mining não vai produzir afirmações conclusivas. Veja, porém, que o examinador usou a palavra “subsidiar” a produção. Esse é justamente a grande característica que está descrita no detalhamento da última falácia acima.


    http://www.itnerante.com.br/profiles/blogs/tcu-2015-an-lise-de-informa-es-resolu-o-das-quest-es-banco-de

  • data mining usa técnicas computacionais em busca de padrões e relacionamento entre os dados de um repositório, o que poderá dar aos gestores informações úteis para a tomada de decisões.
  • Gab: CERTO

     

    Desde que a informática tomou conta de nossas vidas, imensos volumes de informação têm sido sistematicamente coletados e armazenados.O processo de Data Mining permite que se investigue esses dados à procura de padrões que tenham valor para a empresa.

  • Que desgraça de afirmação é essa doida !

     

  • Particulamente achei estranho essa afirmação: "afirmações conclusivas...", pois não é uma ciência exata a predição na mineração, é te dá dados estatísticos, mas não é regra que sempre vai acontecer.

  • Melhor resposta Thiago Costa:

     

    A princípio você pode ser levado a acreditar que a questão está falsa pois Data Mining não vai produzir afirmações conclusivas. Veja, porém, que o examinador usou a palavra “subsidiar” a produção. Esse é justamente a grande característica que está descrita no detalhamento da última falácia acima.

     

    http://www.itnerante.com.br/profiles/blogs/tcu-2015-an-lise-de-informa-es-resolu-o-das-quest-es-banco-de

     

  • Prezados,

    A finalidade ( ou objetivo ) do data mining é subsidiar a produção de informações conclusivas.
    Nem sempre esse objetivo é concluído, mas o objetivo é esse mesmo, tentar ser assertivo ao máximo na produção de informações para a tomada de decisão. 

    Portanto a questão está correta.

  • Imagino que você pode ter ficado tentado a marcar um E na questão pela parte que fala de afirmações conclusivas. Contudo, o que o examinador quis dizer é que a mineração de dados vai subsidiar a tomada de decisão por parte dos agentes. Ou seja, são esses agentes que irão extrair as afirmações conclusivas a partir dos resultados da mineração. Se a questão dissesse que a mineração produz informações conclusivas acerca das decisões a serem tomadas, teríamos que pensar melhor, pois é necessário que haja a intervenção humana para aplicar o conhecimento que foi obtido através da mineração.

  • A informação é conclusiva, pois diante de dados, é possível tirar conclusões. Não significa que a conclusão está certa ou errada, mas é uma informação conclusiva.

    Por exemplo: foram observados 100000 pessoas que comeram frutos do mar de origem duvidosa. Destas 100000, apenas 50 sofreram algum tipo de intoxicação alimentar. Daí se pode concluir que é seguro comer frutos do mar de origem duvidosa, visto que uma porcentagem muito pequena de risco é oferecida pelos dados.

    A conclusão não é necessariamente certa ou errada, mas é a conclusão lógica dos dados analisados.

  • CERTO. O Data Mining busca subsidiar a produção de informações conclusivas.

    Ele tenta ao máximo ser assertivo na produção de informações para a tomada de decisão.

    #seguefirme

  • Teoria da Fralda x Cerveja às 21 hrs

    GAB. CERTO

  • Certo

    Uma das finalidades do data mining é obter conhecimento sobre a informação, a procura padrões.

  • Se o CESPE quisesse a questão seria errada por conta da parte "afirmações conclusivas", só que ele não quis. Então gabarito CERTO.

  • [1] Mineracäo de dados säo processos para explorar e analisar grandes volu- mes de dados em busca de padröes, previsöes, erros, associacöes entre outros. Normalmente a mineracäo de dados estä associada ao aprendizado de maqui- na: uma area da inteligéncia artificial que desenvolve algoritmos capazes de fazer com que o computador aprenda a partir do passado: usando dados de eventos que jä ocorreram.

    OBS: De novo esse negócio de "fralda e cerveja"? Parece até q DM só serviu pra isso até hj!

    Fonte:

    [1] Aprenda Mineração de Dados: Teoria e prática, Amaral, Fernando

  • CERTO

    Subsidiar a tomada de decisões...

    Por ex: se nós, futuros PRFs, iremos fiscalizar o trecho A ou o B de uma rodovia, o horário, os tipos de veículos,etc...

  • MD (Mineração de Dados) Busca conhecer melhor os clientes, seus padrões de consumo e motivações. Data Mining resgata em organizações grandes o papel do dono atendendo no balcão e conhecendo sua clientela. Esses dados agora podem agregar valor às decisões da empresa, sugerir tendências, desvendar particularidades dela e de seu meio ambiente e permitir ações melhor informadas aos seus gestores.

  • digna de anotação...

    gabarito.: certo.

  • ABANDONE O PRECIOSIMO.

  • A princípio você pode ser levado a acreditar que a questão está falsa

    pois Data Mining não vai produzir afirmações conclusivas. Veja, porém,

    que o examinador usou a palavra “subsidiar” a produção.

    GAB: C

    CEBRASPE mais uma vez nos confundindo com seus padrões ambíguos, sempre suportando suas assertivas em uma palavra, porém, com a incógnita de qual palavra baseia a resposta, não basta saber o que é certo, tem de exaurir as possibilidades de interpretação e escolher uma que você acha que faz mais sentido para a banca do que aquilo condizente com o que você tem de conhecimento sobre o assunto...

  • G-C

    Bom, a regra de associação faz jus ao cerne da questão.

  • Num primeiro momento, fui induzido a marcá-la como errada.

    Mas analisando bem, o examinador FDPP usou o termo "subsidiar", ou seja, o Data Mining auxilia a produção de afirmações conclusivas. Por isso está correta.

    Data Mining não é o responsável por afirmar nada, mas ele auxilia na tomada de decisões e na formação de conhecimento.

    Gab: Certo

  • subsidiar > auxiliar

    • Auxiliar com base em comportamentos é sim uma respectiva caracteristica de data mining.
  • -> Busca de padrões consistentes e/ou relacionamentos sistemáticos entre variáveis e, então, validá-los aplicando os padrões detectados a novos subconjuntos de dados. 

    Questões que ajudam:

    O data mining tem por objetivo a extração de informações úteis para tomadas de decisão com base nos grandes volumes de dados armazenados nas organizações. Os dados para o data mining são originados restritamente dos data warehouses, pois estes são os que aglomeram enorme quantidade de dados não voláteis e organizados por assunto. ERRADO

    Descobrir conexões escondidas e prever tendências futuras é um dos objetivos da mineração de dados, que utiliza a estatística, a inteligência artificial e os algoritmos de aprendizagem de máquina. CERTO

  • Não dá pra aceitar essas "afirmações conclusivas"... Data mining trabalha com estatística, nunca é 100%, pode até ser 99,9%, mas 100% não!!! Fazer o que né, vida que segue.

  • padrões ocultos seria mais preciso.


ID
1637185
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

No que concerne a data mining (mineração de dados) e big data, julgue o seguinte item.


No ambiente organizacional, devido à grande quantidade de dados, não é recomendado o emprego de data mining para atividades ligadas a marketing.

Alternativas
Comentários
  • Errado


    Observem que o examinador colocou uma afirmação incorreta.


    Dizer que não é possível usar DM para atividades ligadas a marketing. O caso mais clássico conhecido é justamente o das “fraudas próximas das cervejas”. Uma das maiores redes de varejo dos Estados Unidos descobriu, em seu gigantesco armazém de dados, que a venda de fraldas descartáveis estava associada à de cerveja. Em geral, os compradores eram homens, que saíam à noite para comprar fraldas e aproveitavam para levar algumas latinhas para casa.


    http://www.itnerante.com.br/profiles/blogs/tcu-2015-an-lise-de-informa-es-resolu-o-das-quest-es-banco-de

  • ERRADO. 

    Segundo Navathe(2011,p.715),"Tecnologias de mineração de dados podem ser aplicadas a uma grande variedade de contextos de tomada de decisão nos negócios. Em particular, algumas áreas de ganhos significativos devem incluir as seguintes:

    -MARKETING;

    -FINANÇAS;

    -MANUFATURA;

    -SAÚDE."


    SISTEMAS DE BANCO DE DADOS-NAVATHE-6 EDIÇÃO 2011.

  • Errado,

    marketing necessita de informações para otimizar seu trabalho, datamining pode prover esta área com a busca de padrões e relacionamentos entre os objetos, anomalias e tendências estatísticas.

  • Gabarito: ERRADO

     

    É exatamente o contrário do que afirmou a questão. O Data Mining consiste em um processo analítico projetado para explorar grandes quantidades de dados (tipicamente relacionados a negócios, mercado ou pesquisas científicas), na busca de padrões consistentes e/ou relacionamentos sistemáticos entre variáveis e, então, validá-los aplicando os padrões detectados a novos subconjuntos de dados.

  • ERRADO

     

    Pelo contrário. É muito recomendado! Através do data mining, a empresa pode obter informações valiosíssimas, tais como: detecção de padrões, previsibilidade de comportamentos, associações, prognósticos etc. Isso ajuda aos gestores de marketing a tomarem decisões mais precisas sobre campanhas publicitárias, tipo de produto a ser oferecido, onde oferecer esse produto etc.

     

    Enfim, o data mining vem tornando-se cada vez mais essencial para as organizações que desejam competir seriamente no mercado.

  • marketing "só vive" por causa do data mining

    kkkk

  • Prezados,

    Justamente devido ao grande volume de dados , é recomendado o emprego de data mining, principalmente nas atividades ligadas a marketing.

    Portanto a questão está errada.

  • Muito pelo contrário. Em pequenos conjuntos de dados não faz tanto sentido assim a aplicação da mineração, já que a descoberta dos padrões não é uma tarefa tão difícil. Em grandes bancos de dados, todavia, a mineração pode representar uma vantagem competitiva importantíssima, ao permitir a descoberta de padrões previamente ocultos.

  • ERRADO

    A mineração de dados ( data mining) descobre o padrão da informação, dentro de uma grande quantidade de dados no ambiente organizacional.

    é recomendado para diagnosticar atividades ligadas a marketing (oportunidades) e fraudes(problemas).

  • Errado

    Não há uma restrição de quantidade de dados para um Data mining.

  • Errado.

    Conforme visto, nos dias atuais praticamente não existe nenhuma área de conhecimento em que técnicas de Data Mining não possam ser usadas. Entretanto existem áreas nas quais o uso tem sido mais frequente, como a área de Marketing, sendo utilizada na redução dos custos com o envio de correspondências através de sistemas de mala direta a partir da identificação de grupos de clientes potenciais etc.

  • GABARITO ERRADO

    MINERAÇÃO DE DADOS (Data mining): Processo que utiliza técnicas para a exploração dos dados a procura de padrões potencialmente úteis que podem ser aplicados em diversos contextos. Objetivos: Previsão, Identificação, Classificação e Otimização.

    FONTE: Estratégia Concursos, meus resumos.

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço"

  • GABARITO ERRADO!.

    .

    .

    É JUSTAMENTE OS MARKETEIROS QUE USAM ESSAS FERRAMENTAS, GUERREIROS.

  • se é isso que dá a informação...

    errado.

  • não é recomendado não, é SUPER recomendado; por isso aqueles anúncios chatos de markentig digital

  • Data mining significa mineração de dados. Em outras palavras, consiste em  gerados por interações dos usuários na internet e transformar tudo isso em informações relevantes para a criação de estratégias empresariais.

     Os dados são tratados como verdadeiras fontes de ouro. As informações, se bem utilizadas, podem gerar vantagens competitivas importantes e fazer com que seu negócio prospere.

  • TOTALMENTE ERRADO, se você souber o conceito de DATA MINING entenderá:

    Data Mining consiste em um processo analítico projetado para explorar grandes quantidades de dados (tipicamente relacionados a negócios, mercado ou pesquisas científicas), na busca de padrões consistentes e/ou relacionamentos sistemáticos entre variáveis e, então, validá-los aplicando os padrões detectados a novos subconjuntos de dados.

    A premissa da MINERAÇÃO DE DADOS é uma argumentação ativa, isto é, em vez do usuário definir o problema, selecionar os dados e as ferramentas para analisar tais dados, as ferramentas do Data Mining pesquisam automaticamente os mesmos a procura de anomalias e possíveis relacionamentos, identificando assim problemas que não tinham sido identificados pelo usuário.


ID
1637188
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Acerca de bancos de dados relacionais, julgue o item subsequente.


Chave primária é um campo, ou um conjunto de campos, que abriga valores que individualizam cada registro. Esse campo não pode repetir-se em uma mesma tabela.

Alternativas
Comentários
  • Certo


    Antes de dizer a resposta da questão vamos falar um pouco sobre chave. Como sabemos, existem alguns conceitos relacionados a chave. O primeiro deles é o de superchave, uma superchave de um esquema de relação R = {A1, A2, ..., An} é um conjunto de atributos S C R(S está contido em R) que contenha a propriedade na qual não haverá duas tuplas t1 e t2, em qualquer estado válido da relação r de R, cuja t1[S] = t2[S]. Em outras palavras uma superchave é um conjunto de atributos que tem a característica de restringir o conjunto de tuplas de uma relação à apenas uma linha.

    Essa superchave pode ser considerada apenas uma chave. Neste caso, a chave é defendida como uma superchave mínima(K), qualquer remoção de atributo de K fará com que K deixe de ser superchave da relação. Se um esquema tiver mais de uma chave, cada uma delas é chamada de chave candidata. Entre as chaves uma delas é escolhida para ser a chave da relação e é denominada de chave primária. As demais são renegadas e são denominadas de chaves secundárias.


    Vejam que uma chave primária possui o atributo de não se repetir na mesma tabela e identifica uma linha da relação.


    http://www.itnerante.com.br/profiles/blogs/tcu-2015-an-lise-de-informa-es-resolu-o-das-quest-es-banco-de

  • Chave primária:

    A chave de identificação única da entidade.


  • Certo.

    Se o campo (atributo) de uma chave  se repetir dentro de uma mesma tabela, a chave passa a ser uma superchave, já que a eliminação do atributo redundante não deixará de conduzir à linhas exclusivas (conceito de chaves).

  • Certo. A chave primária tem como função identificar cada tupla (registro) de uma tabela, não podendo, portanto, repetir-se em uma mesma tabela. O CPF, por exemplo, é uma informação que pode ser utilizada para identificar uma tabela de clientes, uma vez que cada indivíduo possui CPF próprio e que não se confunde com o de outro indivíduo.

     

    As chaves primárias podem ser simples (apenas um campo/ atributo) ou compostas (formada por mais de um campo/atributo).

     

    Referências:

    Navathe, S. B. and Elmasri, E. Fundamentals of Database Systems, 6ª Ed. 2011.

  • Antes de dizer a resposta da questão vamos falar um pouco sobre 

    chave. Como sabemos, existem alguns conceitos relacionados a chave. O 

    primeiro deles é o de superchave, uma superchave de um esquema de 

    relação R = {A1, A2, ..., An} é um conjunto de atributos S C R(S está 

    contido em R) que contenha a propriedade na qual não haverá duas tuplas 

    t1 e t2, em qualquer estado válido da relação r de R, cuja t1[S] = 

    t2[S]. Em outras palavras uma superchave é um conjunto de atributos que 

    tem a característica de restringir o conjunto de tuplas de uma relação à 

    apenas uma linha.


    Essa superchave pode ser considerada apenas uma chave. Neste caso, a 

    chave é defendida como uma superchave mínima(K), qualquer remoção de 

    atributo de K fará com que K deixe de ser superchave da relação. Se um 

    esquema tiver mais de uma chave, cada uma delas é chamada de chave candidata. Entre as chaves uma delas é escolhida para ser a chave da relação e é denominada de chave primária. As demais são renegadas e são denominadas de chaves secundárias.



    Vejam que uma chave primária possui o atributo de não se repetir na mesma tabela e identifica uma linha da relação.

    http://www.itnerante.com.br/profiles/blogs/tcu-2015-an-lise-de-informa-es-resolu-o-das-quest-es-banco-de

  • CERTO

     

    Uma chave primária é um atributo ou conjunto de atributos que servem para identificar univocamente cada linha de uma tabela. Vale ressaltar que a chave primária é na verdade uma escolha dentre as possíveis chaves candidatas de uma relação. Por sua vez, as chaves possuem duas propriedades:


     Duas tuplas distintas na relação não podem ter valores idênticos para os atributos na chave; (caso atenda a esta propriedade é superchave).
     É uma superchave mínima, ou seja, uma superchave da qual não podemos remover nenhum atributo sem acabar com a restrição de exclusividade.

     

    Fonte: Material do Exponencial

  • Prezados,

    A chave primária ( ou PK , primary key ) é uma chave que identifica de forma individual o registro em uma entidade. A PK não pode se repetir dentro de uma mesma tabela, pois dessa forma não conseguiria identificar de forma individual o registro.

    Portanto a questão está correta.


  • Muito simples. A chave primária pode sim ser composta por um conjunto de campos (atributos), abrigando valores únicos que identificam cada registro (tupla).

  • Chave primária é um campo, ou um conjunto de campos, que abriga valores que individualizam cada registro. Esse campo não pode repetir-se em uma mesma tabela.

    CERTO

    --> Chave primária pode ser formada por um ou mais campos e não aceita null, portanto não pode ser nula, vazia;

    --> Os valores individualizam cada registro, pois cada tupla deve ser específica e cada registro individualizado;

    --> No caso não se pode repetir em uma mesma tabela.

    OBS: Caso tenham dois campos, um pode até se repetir sem que seja formada uma mesma combinação.

    "A disciplina é a maior tutora que o sonhador pode ter, pois ela transforma o sonho em realidade"

  • Essa é a fiel definição de chave primária.

  • Chave primária: NÃO pode ter valor nulo – não pode repetir

    Chave estrangeira: Pode ter valor nulo – pode se repetir

  • gab.: CERTO.

    A questão está definindo o requisito da unicidade.

    Chave primária é o campo ou conjunto de campos escolhido entre as chaves candidatas. A chave candidata precisa possuir alguns requisitos:

    Unicidade: deve ser única, não deve existir outro valor igual ao banco de dados (UNIQUE);

    Obrigatório: não pode ser nulo, campo em branco, sem preenchimento (Not null);

    Irredutível: se for um conjunto de atributos, deve ser o mínimo possível para a identificação, e se retirar qualquer dos atributos, não será possível identificar (Mínima).

  • CERTO!

    NÃO SE REPETE EM UMA MESMA TABELA, MAS PODE SE REPETIR EM TABELAS DIFERENTES.

  • CHAVE PRIMÁRIA

    IDENTIFICA uma TUPLA / CAMPO de uma entidade.

    NÃO pode ser NULL

    Pode ser MULTIVALORADA 

    Pode ser COMPOSTA - Os atributos que a compõem, individualmente, podem ter valores repetidos.

  • Gabarito: CERTO

    Restrição de chave ou Unicidade - Restringe que uma chave primária se repita – uma chave primária diferencia de forma única os registros de uma relação.

    Fonte: apostila Estratégia Concursos. Prof. Diego Carvalho.

  • pode se repetir só se for em tabelas diferentes

  • não pode repetir-se em uma mesma tabela, pois se houver repetição não estará identificando unicamente, ou seja, não será uma chave PRIMÁRIA.

  • não pode repetir-se em uma mesma tabela, pois se houver repetição não estará identificando unicamente, ou seja, não será uma chave PRIMÁRIA.

  • não pode repetir-se em uma mesma tabela, pois se houver repetição não estará identificando unicamente, ou seja, não será uma chave PRIMÁRIA.

  • não pode repetir-se em uma mesma tabela, pois se houver repetição não estará identificando unicamente, ou seja, não será uma chave PRIMÁRIA.


ID
1637191
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Acerca de bancos de dados relacionais, julgue o item subsequente.


Em um banco de dados estruturado de acordo com o modelo relacional, todos os elementos dos dados são colocados em tabelas bidimensionais, organizados em linhas e colunas, o que simplifica o acesso e a manipulação dos dados. Operações matematicamente conhecidas como de produto cartesiano, de seleção e de projeção também apoiam a manipulação de dados aderentes ao modelo relacional.

Alternativas
Comentários
  • Certo


    A base deste modelo relacional é o conceito de relação. Um banco de dados seria, portanto, um conjunto de relações. Cada relação pode ser vista como uma tabela. Cada linha dessa tabela é conhecida como uma tupla, ou uma coleção de valores relacionados. Cada coluna é vista como um atributo, que possui um determinado conjunto de valores possíveis: o domínio. Um domínio é um conjunto de valores atômicos. Veja que as tabelas são bidimensionais e são organizadas em linhas e colunas.


    O conjunto básico de operações para o modelo relacional é conhecido como álgebra relacional. Navathe apresenta três motivos para considerarmos essas operações importantes:


    Fornece alicerce formal para o modelo relacionalÉ usado como base para implementação e otimização de consultasAlguns dos seus conceitos são incorporados na linguagem SQL padrão.


    As operações da álgebra relacional de produto cartesiano, seleção e projeção são utilizadas para manipular dados dentro do modelo relacional.


    http://www.itnerante.com.br/profiles/blogs/tcu-2015-an-lise-de-informa-es-resolu-o-das-quest-es-banco-de

  • Questão conceitualmente correta. Em SQL as operações de produto cartesiano pode ser representado como CROSS JOIN, Seleção que pode ser representado pela cláusula WHERE e projeção que pode ser representado pela cláusula SELECT.

  • Certo.

    "O modelo relacional representa o banco de dados como uma coleção de relações. Nessa relação, ou tabela, cada linha representa uma coleção da valores de dados relacionados. Uma linha representa um fato que normalmente ligado a uma entidade ou a um relacionamento. Na terminologia formal do modelo relacional, uma linha é chamada de tupla, um cabeçalho da coluna de atributo e a tabela de relação."

    Adicionalmente, os bancos relacionais suportam operações de:

    a) seleção, projeção (operações unárias); e

    b) junção, união, intersecção, diferença de conjunto e produto cartesiano (operações binárias).

    Fonte: Navathe, 6 ed, capítulos 2 e 6.

  • Apesar de ter marcado verdadeiro,
     estritamente me parece errado associar modelo relacional a "tabela",

    quando na verdade deveríamos falar em relações.

    Tabelas são apenas representações gráficas.

     

  • A base deste modelo relacional é o conceito de relação. Um 

    banco de dados seria, portanto, um conjunto de relações. Cada relação 

    pode ser vista como uma tabela. Cada linha dessa tabela é conhecida como 

    uma tupla, ou uma coleção de valores relacionados. Cada coluna é 

    vista como um atributo, que possui um determinado conjunto de valores 

    possíveis: o domínio. Um domínio é um conjunto de valores atômicos. Veja 

    que as tabelas são bidimensionais e são organizadas em linhas e 

    colunas.



    O conjunto básico de operações para o modelo relacional é conhecido 

    como álgebra relacional. Navathe apresenta três motivos para 

    considerarmos essas operações importantes:



    Fornece alicerce formal para o modelo relacional


    É usado como base para implementação e otimização de consultas


    Alguns dos seus conceitos são incorporados na linguagem SQL padrão.



    As operações da álgebra relacional de produto cartesiano, seleção e 

    projeção são utilizadas para manipular dados dentro do modelo 

    relacional.


    http://www.itnerante.com.br/profiles/blogs/tcu-2015-an-lise-de-informa-es-resolu-o-das-quest-es-banco-de

  • Prezados,

    Em um banco de dados relacional, as tabelas são organizadas em linhas e colunas, semelhante a uma planilha excel. As operações normalmente realizadas em bancos relacionais são normalmente o produto cartesiano , a seleção e a projeção , as quais apoiam a manipulação dos dados.

    Portanto a alternativa está correta.



  • Dentro da álgebra relacional, temos uma série de operadores que permitem manipular e extrair dados dentro dos bancos de dados. Produto cartesiano, seleção e projeção são operações que fazem parte desse conjunto. Na prática, esses operadores não são utilizados diretamente, já que são apenas definições matemáticas, mas servem de base para a elaboração da linguagem de consulta SQL, adotada como padrão nos bancos de dados relacionais. Item correto!

  • A base do modelo relacional é uma relação, que é basicamente uma tabela bidimensional organizada em linhas e colunas. Além disso, ele fornece uma base matemática para a representação e a consulta dos dados fundamentado em lógica de predicados e teoria dos conjuntos. Dessa forma, operações matematicamente conhecidas da álgebra relacional ajudam a suportar a manipulação de dados (Ex: Produto Cartesiano, Junção, Seleção, Projeção, etc). 

    Fonte: estratégia concursos

  • CERTO

    MODELAGEM RELACIONAL (baixa redundância)

    - Aplicações Transacionais

    - Foco no nível operacional

    - Modelo normalizado em todas as tabelas

    - Dados voláteis e passíveis de alteração

    - Modelo mais complexo

    MODELAGEM MULTIDIMENSIONAL (alta redundância)

    - Aplicações Analíticas

    - Foco no nível estratégico

    - Modelo desnormalizado

    - Dados históricos e não voláteis

    - Modelo mais simples e intuitivo

  • Produto Cartesiano (Cross Product)

    A operação Produto Cartesiano é uma operação de conjunto que pode ser usada para combinar as tuplas de duas relações, produzindo todas as suas possíveis combinações

    Ramez Elmasri e Shamkant B. Navathe                  


ID
1637194
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Acerca de bancos de dados relacionais, julgue o item subsequente.


Os bancos de dados relacionais são constituídos de três componentes: uma coleção de estrutura de dados (relações ou tabelas), uma coleção de operadores (linguagem SQL) e uma coleção de restrições de integridade (conjunto consistente de estados de base de dados e de alterações de estados).

Alternativas
Comentários

  • Segundo Heuser (2001, p.4), Banco de Dados consiste de um conjunto de dados integrados que tem por objetivo atender a uma comunidade de usuários. Segundo o mesmo autor, Sistema de Gerência de Banco de Dados (SGBD) consiste de um software que incorpora as funçoes de definição, recuperação e alteração de dados em um banco de dados.


    Elmasri e Navathe (2011, p. 38) afirmam que o modelo relacional usa o conceito de relação matemática - que se parece com uma tabela de valores - como seu bloco de montagem básico, e sua base teórica reside em uma teoria de conjunto e lógica de predicado de primeira ordem. Os autores também afirmam que o SQL é um padrão para SGBDs Relacionais e que essa linguagem inclui recursos da álgebra relacional e do cálculo relacional de tupla.


    Então, pode-se concluir que conceitualmente um Banco de Dados Relacional existe independente de Sistema Gerenciador de Banco de Dados. Percebe-se, também, que o SQL está diretamente relacionado ao SGBD Relacional e não ao Banco de Dados Relacional, que existe independente de tecnologia.


    A questão afirma que "Os bancos de dados relacionais são constituídos de três componentes: uma coleção de estrutura de dados (relações ou tabelas), uma coleção de operadores (linguagem SQL) e uma coleção de restrições de integridade (conjunto consistente de estados de base de dados e de alterações de estados)". No entanto, a linguagem SQL é recurso de SGBD, ou seja, os operadores citados na questão são da Álgebra Relacional e não do SQL, tornando a questão inválida.


    Do exposto solicito que o gabarito da questão seja trocado para Errado.


    http://www.dominandoti.com.br/node/4214

    • Bases de dados relacionais consistem, principalmente de três componentes: uma coleção de estruturas de dados, nomeadamente relações, ou informalmente tabelas; uma coleção dos operadores, a álgebra e o cálculo relacionais; e uma coleção de restrições da integridade, definindo o conjunto consistente de estados de base de dados e de alterações de estados. As restrições de integridade podem ser de quatro tipos: domínio (também conhecidas como type), atributo, relvar (variável relacional) e restrições de base de dados.
    • https://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_de_dados

  • C.J. Date, Introdução a sistemas de bancos de dados, 8 Ed., Pág 50 e 51

    O modelo relacional é constantemente descrito como tendo os três aspectos a seguir:
     - Aspecto estrutural (tabelas)
     - Aspecto de integridade (restrições de integridade)
     - Aspecto manipulador (Linguagem SQL)

    Gabarito Certo
  • Certo. Os bancos de dados relacionais são compostos por estruturas de dados, que representam as informações que se deseja armazenar e relacionar. Para manipular (selecionar, criar, apagar, alterar, etc.) essas informações estruturadas, é necessário que um conjunto de operadores esteja disponível para os programadores e administradores da base de dados.

     

    Por fim, é necessário que os bancos de dados suportem um conjunto de restrições de integridade, que serão responsáveis por impedir que alterações indevidas (ex: apagar um registro sem antes tomar cuidado para as chaves estrangeiras que apontam para esse dado) sejam efetuadas e causem inconsistências nas informações estruturas no banco de dados.

     

    Referências:

    Navathe, S. B. and Elmasri, E. Fundamentals of Database Systems, 6ª Ed. 2011.

  • Prezados,

    A questão está correta, os bancos basicamente consistem de suas estruturas , a sua linguagem de acesso , e uma coleção de restrições de integridade ( FK  , Unique, por exemplo ) .

    Portanto a alternativa está correta.

  • Item correto, perfeitamente alinhado com o que trazemos na nossa teoria. Esses três elementos são os principais que caracterizam um BD relacional!

  • Comentário do professor: "A questão está correta porque ela não está errada".

    Obrigado aos colegas estudantes, que fazem dos comentários uma rica fonte de informação.

  • A arquitetura ANSI/SPARC em três níveis considera que os Bancos de dados

    relacionais consistem de três componentes:

    * Uma coleção de estruturas de dados, formalmente chamadas de

    relações, ou informalmente tabelas, compondo o nível conceitual;

    * Uma coleção dos operadores, a álgebra e o cálculo relacionais, que

    constituem a base da linguagem SQL;

    * Uma coleção de restrições da integridade, definindo o conjunto

    consistente de estados de base de dados e de alterações de estados.

    GABARITO: CERTO

  • Os bancos de dados relacionais são compostos por estruturas de dados, que representam as informações que se deseja armazenar e relacionar. Para manipular (selecionar, criar, apagar, alterar, etc.) essas informações estruturadas, é necessário que um conjunto de operadores esteja disponível para os programadores e administradores da base de dados.

     

    Por fim, é necessário que os bancos de dados suportem um conjunto de restrições de integridade, que serão responsáveis por impedir que alterações indevidas (ex: apagar um registro sem antes tomar cuidado para as chaves estrangeiras que apontam para esse dado) sejam efetuadas e causem inconsistências nas informações estruturas no banco de dados.

    fonte: tec

    GAB: CERTO

  • Em um Banco de Dados Relacional, as denominações são as seguintes:

    TabelaRELAÇÃO

    LinhasTUPLAS

    ColunasATRIBUTOS

     

  • CERTA!

    Colaborando:

    SQL - Dados estruturados

    NOSQL - Dados não estruturados

    Caso no questão tivesse NOSQL, a questão estaria errada!

  • Esse professor nem deve conseguir dormir com a consciência tranquila depois de deixar um comentário desse sobre a questão

  • cebraspe faz essas assertivas com um dicionário de sinônimos ao lado

    pqp viu!!!

    coleção é da época das figurinhas do velhinho que faz as questões de portugues.


ID
1637197
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com base na Lei n.º 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), julgue o item que se segue.


Existem três níveis para a classificação da informação conforme a referida lei: ultrassecreto, secreto e reservado, com prazos de sigilo de vinte e cinco, quinze e cinco anos respectivamente.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO.


    Art. 24.  A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada. 

    § 1o  Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes: 

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; 

    II - secreta: 15 (quinze) anos; e 

    III - reservada: 5 (cinco) anos. 


  • essa foi pra não zerar a prova rs. 

  • Complementando...

     

    Não é demais repetir que a LAI não admite que uma informação possuída pelo poder público tenha o seu acesso submetido a restrição eterna sob alegação de se tratar de informação cujo sigilo seria imprescindível à segurança da sociedade e do Estado". De fato, conforme a classificação atribuída à informação, os prazos máximos de restrição de acesso a ela, contados a partir de sua produção, são os seguintes: até 25 anos para as informações ultrassecretas; até 15 anos para as secretas; e até 5 anos para as reservadas.

     

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª. edição. São Paulo: Método, 2016.pg231

     

    bons estudos

  • Questão corretíssima, na lei 12.527 de 2011 ( Lei de acesso a informação) no seu artigo 24, fala dos níveis para a classificação da informação.

    Art. 24.  A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada. 

    § 1o  Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes: 

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; 

    II - secreta: 15 (quinze) anos; e 

    III - reservada: 5 (cinco) anos

     

    CERTO.

  • § 1o  Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes: 

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos

    II - secreta: 15 (quinze) anos; e 

    III - reservada: 5 (cinco) anos

     

    GABARITO: CERTA

  • Gente. Essa questão parece simples, mas é o tipo da questão pra deixar em branco, caso a prova seja do tipo que a questão marcada errada desconta da marcada certa. 

    Art. 24, & 1° Os prazos MÁXIMOS de restrição de acesso...

    Compactuando com o Decreto no seu Art. 28. Os prazos MÁXIMOS de classificação....

    A questão não dá a entender que os prazos são engessados. E não são!!! Os prazos são de ATÉ 25, 15 e 5. Podendo ser qualquer tempo. Um ultra secreto pode ter prazo de 18 anos por exemplo. Não sei não....errei a questão por ter esse entendimento!!

  • Isabele Gondim, entendo sua dúvida, mas pra entender o correto é preciso ir no literal. O que é prazo? Prazo é um período máximo definido. Se a questão falou prazo de 25 anos, ela usou a regra, portanto pode considerar certo. Se a Banca quisesse tratar a exceção ela teria que melhorar o enunciado. Num caso desse o melhor é ir pela regra e depois fazer um recurso, pra evitar perder um ponto que outros ganham facilmente, entende? 

  • Não complic Izabel questão simples e direta.

  • Art. 24 §1 diz os tipos:

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; 

    II - secreta: 15 (quinze) anos; e 

    III - reservada: 5 (cinco) anos. 

     

    Questão correta

  • Galera fiquei na dúvida, existe a classificação indivudual que vai até 100 anos nao é?? pq ela não esta aí?

    nao sei se interpretei errado, me ajudem, obrigado!!

  •  Colega Pedro Henrique, são as informações pessoais, conforme abaixo:

     

    O que são informações pessoais? 

    Informações pessoais são aquelas relacionadas à pessoa natural identificada ou identificável. As informações relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas devem ter seu acesso restrito por 100 anos (art. 31, §1°, I da Lei nº 12.527), independentemente de classificação, e só podem ser acessadas pela própria pessoa; por agentes públicos legalmente autorizados; por terceiros autorizados diante de previsão legal ou consentimento expresso da pessoa a que as informações se referirem.

     

    Fonte: http://www.acessoainformacao.gov.br/perguntas-frequentes/excecoes#4

  • GAB C

    TWOTR5SSECRETA (ULTRASSECRETA) = 25 anos

    SECRE15 (SECRETA) = 15 anos

    RESERVAD5 (RESERVADA) = 5 anos

     

     

  • Fiquei procurando alguma câmera escondida. 

    certo

  • Eu entendo quem errou essa questão. Da maneira que está escrita dá a entender que os prazos são engessados. Um candidato muito preparado ficaria na dúvida pois os prazos são máximos. É possível ter uma informação que seja ultrassecreta e que seja restrita por 18 anos, e não por 25 anos, ou ainda uma informação que seja classificada como reservada por 3 anos e não por 5 anos. Já vi diversas pegadinhas muito mais sutis do que seria essa. 

  • Comentário:

    O item está em conformidade com o art. 24 da Lei de Acesso à Informação:

    Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.

    § 1o Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;

    II - secreta: 15 (quinze) anos; e

    III - reservada: 5 (cinco) anos.

    Gabarito: Certo

  • peçam gabarito aos professores.

  • peçam gabarito aos professores.

  • Na verdade, o pagamento injustificado de multa CUMULATIVAMENTE imposta pode sim ensejar a regressão do regime.

  • Isso cai na prf?

  • Concordo, Legadão. Se é cumulativo, é porque há, também, outra pena imposta.

  • Isso mesmo, o pagamento injustificado sim, porém, se comprovado a insuficiência econômica, não pode regredir!

  • GABARITO CERTO.

    São três os níveis de sigilo que uma informação pode receber:

    • ultrassecreto = prazo de sigilo de 25 anos,
    • secreto = prazo de sigilo de 15 anos e
    • reservado = prazo de sigilo de cinco anos.

    Questão comentada pela professora Daliane Aparecida.

  • COM A DICA QUE EU CRIEI, VCS NÃO ERRAM MAIS:

    ULTRASSECRETO = ULTRA25CRETO NO LULAR DO( Ss) imagina 25

    SECRETO =15CRETO NO LUGAR DO (S) IMAGINA UM 1 ANTES E O 5 NO LUGAR DO S

    RESERVADO = RE5ERVADO FAZ O MESMO JEITO DOS CITADOS ANTERIORES

    BOA 5ORTE


ID
1637200
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com base na Lei n.º 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), julgue o item que se segue.


O fornecimento de informações públicas está condicionado à solicitação da pessoa interessada.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO.

    Art. 3o  Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública e com as seguintes diretrizes: 

    II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações

  • Olá pessoal (GABARITO ERRADO)

    A questão aborda o princípio da transparência ativa insculpida na Lei de Acesso à Informação (LAI), ou seja, os órgãos públicos disponibilizarão informações públicas independentemente de solicitação.  

  • Gabarito ERRADO


    Conforme a lei 12527 que regula o acesso à informação:


    Art. 3o  Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública e com as seguintes diretrizes:

      I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;

      II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações;

      III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação;

      IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública;
      V - desenvolvimento do controle social da administração pública.


    bons estudos

  • ERRADO@@#$!

     

    Transparência ATIVA: As informações são disponibilizadas pela administração, independentemente de solicitação, inclusive pela referência nos respectivos sites oficiais da internet.

     

    FOCOFORÇAFÉCORAGEMDEUS#@$$

  • Complementando...

     

    O art. 3.º da LAI estabelece diretrizes a serem observadas no intuito de assegurar o direito fundamental de acesso à informação. Merece destaque a asserção, nele contida, de que a divulgação de informações de interesse público deve ser providenciada pelos órgãos e entidades sujeitos a essa lei independentemente de solicitações - consagração da assim chamada " transparência ativa", isto é, por iniciativa do poder público, sem necessidade de provocação.

     

    É dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão (art. 5.º).

     

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª. edição. São Paulo: Método, 2016. pg229 (adaptado).

     

    bons estudos

     

  • independe de solicitação.

    Ex. Licitação

    Gab. Errado

  • Art. 3o  Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública e com as seguintes diretrizes: 

    II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações

     

    ERRADO. 

  • QUESTÃO ERRADA. É A TAL DA TRANSPARÊNCIA ATIVA

    Art. 3o  Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública e com as seguintes diretrizes: 

    I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção; 

    II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações; TRANSPARÊNCIA ATIVA

    III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação; 

    IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública; 

    V - desenvolvimento do controle social da administração pública. 

    (...)

    Art. 10.  Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades referidos no art. 1o desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida. TRANSPARÊNCIA PASSIVA

     

    DEUS NO COMANDO. JOSUÉ 1,9 

  • Transparência Ativa!!!

  • Depois de três horas e meia de prova o cara lê essa questão e marca CERTO na hora!!!

     

  • GAB ERRADO

    obs--> Cuidado tbm com esse tipo de questão:

     

    Q768778 Ano: 2017 banca: CESPE Órgão: SEDF Prova: Técnico de Gestão Educacional - Apoio Administrativo

    Com base na Lei n.º 12.527/2011 — Lei de Acesso à Informação —, julgue o próximo item.

    Cidadão que solicite informações de interesse público deve esclarecer a finalidade para a qual pretenda utilizar as informações requeridas. 

    gab ERRADO

  • As informações devem ser disponibilizadas, independente de solicitação.

  • Comentário:

    O fornecimento de informações públicas não está condicionado à solicitação da pessoa interessada. No sistema estabelecido pela LAI, foram contempladas duas formas de garantir o acesso à informação:

    ·          Transparência ativa: As informações são disponibilizadas pela Administração, independentemente de solicitação, inclusive pela referência nos respectivos sites oficiais da internet.

    ·          Transparência passiva: As informações são transmitidas em resposta a requerimento de acesso à informação formulado pelo interessado.

    Gabarito: Errado

  • Transparência Ativa = O próprio órgão ou entidade fornece sem requerimento (e e está modalidade ao qual ele está vinculado).

    Transparência Passiva = Alguém faz o requerimento dessa informação.

  • SEM ENROLAÇÃO - DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

  • REGRA => Publicidade

    EXCEÇÃO => Sigilo


ID
1637206
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Uma empresa publicou um relatório acerca das previsões para sua receita operacional nos próximos meses. Essas previsões foram obtidas com base em um modelo estacionário de séries temporais na forma Xt = 2 + 0,5Xt-1 + at , em que Xt representa a receita operacional no mês t e at é um ruído branco (no instante t) que possui média nula e variância igual a 3.


A partir dessas informações, julgue o item abaixo.


O modelo apresentado é um processo autorregressivo de primeira ordem, AR(1), em que a média e o desvio padrão de Xt são, respectivamente, iguais a 4 e 2.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o aulão para essa prova postado pelo pessoal do Estratégia Concursos (https://www.youtube.com/watch?v=WElhGSOpWfM, mais ou menos aos 45 min do vídeo), o modelo é sim autoregressivo por haver uma variável dependente X(t-1) que explica Xt, e de primeira ordem por ir até t-1 (se houvesse Xt-2 seria AR(2) etc.). 

    Para calcular a média, deve-se utilizar a seguinte fórmula: E(Xt) = a/(1-b), considerando Xt = a + b.Xt-1 + et. Logo, E(Xt) = 2/(1-0,5) = 2/0,5 = 4.
    E, para encontrar o desvio padrão, considera-se a seguinte fórmula da variância de Xt: var(Xt) = var(et)/(1-b²). A var(et) é dada no enunciado e é igual a 3, logo, var(Xt) = 3/(1 - 0,5²) = 3/0,75 = 3(4/3) = 4. Sabendo que o desvio padrão é a raiz quadrada da variância, desvio = 2.

    Portanto, a questão está correta.

  • Este modelo autorregressivo de primeira ordem – AR(1) – possui constante c = 2 e coeficiente do estado anterior a = 0,5. A sua média é dada por:

              A sua variância é dada por:

              Como a variância é 4, o desvio padrão é a sua raiz quadrada, ou seja, 2.

              O item está CERTO.

    Resposta: C

  • Trata-se de uma série estacionaria (pois o modulo de a<1)

    A questão pede a media e desvio padrão.

    CALCULO DA MEDIA: a formula para media em serie estacionaria é: c/1-a

    temos que c=2 ; a=0,5.

    Portanto, 2/1-0,5 = 4.

    CALCULO DO DESVIO PADRAO: d.p = raiz da variância. Calculemos a variância e tiremos a raiz. a formula para variância em serie estacionaria é: variância do erro aleatório/1-a(elevado ao quadrado)

    Portanto, 3/1-0,5aoquadrado = 4. A raiz quadrada de 4 é 2.

    GAB C

  • oi?

  • GABARITO: CERTO

    Vamos julgar por partes:

    O modelo apresentado é um processo autorregressivo de primeira ordem, AR(1)

    • CERTO, pois observa-se que a série Xt depende apenas do seu termo imediatamente anterior X(t-1).

    Média de Xt é igual a 4?

    • Média de Xt = c/(1-a) = 2/(1-0,5) = 2/0,5 = 4 (CERTO)

    Desvio padrão de Xt é igual a 2?

    • Variância de Xt = Variância do erro/(1-a²) = 3/(1-0,5²) = 3/(1-0,25) = 3/0,75 = 4

    • Desvio padrão = Raiz da Variância = Raiz de 4 = 2 (CERTO)


ID
1637215
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Considerando duas variáveis aleatórias independentes X e Y que seguem distribuições normal padrão, julgue o próximo item.


A diferença X - Y segue uma distribuição normal cuja variância é igual ou inferior a 1.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO:ERRADO

    Var(X-Y) = Var(x) + Var (y) - 2*cov(x,y)
    Na questão enfatiza que são variáveis aleatórias independentes. Desta forma, covariância = 0

    Var(x-y) = Var(x)+Var(y) 
    A questão também informa que seguem a distribuição normal padrão. Ou seja: Média zero,variancia 1.
    Sendo  Variância 1.

    Substituindo teremos: Var(X-Y)= 1+1 = 2
     

  • VARIÂNCIA DA SOMA (OU SUBTRAÇÃO) DE DUAS VARIÁVEIS INDEPENDENTES:

    VAR (X +/- Y) = VAR (X) + VAR (Y)

    Ou seja, independente do sinal (+/-) sempre será usado o + entre as duas variâncias. E lembrando que no desvio normal padrão a média é sempre igual a 0 e a variância é sempre igual a 1, basta somar o valor da variância de cada variável:

    Var (x-y) = var(x) + var (y) = 1+1 = 2

  • Se X e Y são independentes, então cov(x,y) = 0

    X e Y segue distribuição normal (0,1) se for normal padrão

    v(x-y) = v(x) + v(y) - 2.cov(X,Y)

    v(x-y)= 1 + 1 - 2.(0)

    v(x-y)= 2

    Observações:

    1) Se duas variáveis são normais, toda a combinação linear entre elas será variável que segue a distribuição normal

    2) Uma combinação linear de variáveis normais será normal padrão somente se média = 0 e variância = 1

  • Essa questão é boa demaisss

  • Sabemos que a Var (X - Y) é igual a Var(X) + Var(Y) - 2.Cov(XY)

    Como a questão enfatiza que as variáveis são independentes, então a covariância de XY será 0.

    A questão tb informa que ambas seguem uma normal padrão (distribuição normal padrão), em que a média será 0 e a variância (e o desvio padrão) será 1.

    Ao substituir na fórmula:

    Var (X - Y) = Var(1) + Var(1) - 2.0

    Var (X - Y) = 1 + 1 - 0

    Var (X - Y) = 2

    Quando a questão disser que as variáveis são independentes, a covariância será 0 e, consequentemente, a correlação linear de pearson tbm será 0.

    Agora, se a covariância ou a correlação linear for 0, as variáveis poderão ser dependentes ou independentes.

    Qualquer erro, por favor podem corrigir. Sou apenas um mero aprendiz :)


ID
1637218
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Recentemente, a empresa Fast Brick Robotics mostrou ao mundo um robô, conhecido como Hadrian 105, capaz de construir casas em tempo recorde. Ele consegue trabalhar algo em torno de 20 vezes mais rápido que um ser humano, sendo capaz de construir até 150 casas por ano, segundo informações da empresa que o fabrica.


Internet:<www.fastbrickrobotics.net> (com adaptações).


Tendo como referência as informações acima, julgue o item a seguir.


Situação hipotética: Para comprar uma casa construída pelo robô, uma pessoa contraiu um empréstimo de R$ 120.000,00, a ser pago pelo sistema de amortização constante (SAC) em 6 anos, em 12 prestações semestrais, com taxa de juros semestral de 8%.

Assertiva: Nesse caso, desconsiderando-se a existência de eventual prazo de carência, o valor da prestação a ser paga ao final do quarto semestre será superior a R$ 16.000,00.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO


    Questão sobre SAC, cujas amortização serão sempre iguais, e sabendo que os juros ou as parcelas formam uma PA, logo:

     

    SD = 120.000

    n = 6 anos = 12 semestres

    i = 8% a.s.

    Amortização = SD/n = 120.000/12 = 10.000

    Saldo devedor após o pagamento da 3ª parcela:

    SD = 120.000 – 3 x 10.000

    SD = 120.000 – 30.000 = 90.000

    Juros da 4ª parcela:
    Juros = 90.000 x 0,08 = 7.200

    Portanto, o valor da 4ª parcela será:

    4ª parcela = 10.000 + 7.200 = 17.200, ou seja, será MAIOR que 16.000.

    bons estudos

  • Minha resposta:
    obs: prefiro utilizar as fórmula. se o enunciado apresenta uma série de pagamentos enorme, exemplo: 60 parcelas e pede a parcela nº 48.....fica impossivel fazer no braço na hora da prova.

    120.000/12=10.000
    120.000 x 8% = 9.600
    P1 = 10.000+9.600 = 19.600
    10.000 x 8% = 800= r
    Pk = P1 + (k-1).r
    P4 = 19.600 + (4-1).800 = 17.200
  • Senhores essa é aquela hora do macete de prova

    12 prestações semestrais - Taxa de juros semestral de 8% - Emprestimo 120.000

    - SAC - AMORTIZAÇÃO É CONSTATE, logo em P4 de P12, 

    O SALDO DEVEDOR SERÁ 90.000 (120.000-30.000=90.000)

    O juros é calculado com base no saldo devedor do empréstimo 90.000x8% = 7.200

    -PARCELA=AMORTIZAÇÃO+JUROS ->

    10.000+7.200=14.800 

    #Mesmo se houver divergência quanto ao Período " se é o 4 ou 5" temos condição rapidamente de raciocinar 

    2 mil - 5 mil = 8 mil 

    8 mil x 8% = 6.400 + 10.000=16.400 

  • Gustavo, se o exercício pedir do jeito que está falando, 60 parcelas e pedir a 48, só pegar o valo do financiamento 120.000 dividir por 60= 2.000, agora mutiplico 47 ×2000 = 94.000, pega agora 120.000 menos estes 94.000= 26.000 este valor é o valo líquido do financiamento quando você pagar a 47 prestação, então o valo da 48 prestação vai ser os 2.000 mais os juros cálculados sobre 26.000×0,08×1=2.080, total de 2.000 mais 2.080= 4.080 este é o valor da 48 prestação. A prestação 49 vai ser os 2.000 que munca muda mais o valor do juros, o juros será cálculado em cima de 24.000 (26.000 - 2.000), pois acabou de pagar a 48 prestação e cada prestação que paga temais que diminuir o valor de 2.000. Se pedir a prestação  55, mutiplico 54 × 2000 e faz os mesmos cálculo que fiz para achar a prestação 48. 




  • 120/12=10 i=0,08 ao semestre n=12 M=? C=120 120*0,08=9,6+10=19,6 (120-10=110) 110*0,08=8,8+10=18,8 (110-10=100) 100*0,08=8,0+10=18,0 (100-10=90) 90*0,08 = 7,2+10=17,2 (90-10=80) > 16 Errado
  • Facilite:

    Saldo Inicial 120,000

    Amortização 120.000/12 = 10.000

    Logo Saldo Final 3 = 120.000-(3*10.000) = 90.000

    Parcela 04 = 10.000 + 90.000*,08

    Parcela 04 = 17.200,00

  • https://www.youtube.com/watch?v=SYUZ33Sdxyc

    A aula deste professor me ajudou a aprender amortização.

  • Pessoal, o enunciado fala ao final do quarto semestre, por isso, inclui-se o 4 semestre. O resultado dá 16.400. Lembrem-se que a Cespe sempre coloca um valor próximo do resultado, para maior ou menor. 

    Amortização 10.000 X 4 semestres, igual a 40.000

    Juros de 8% sobre 80.000, igual a 6.400,00

    Prestação de 10.000 mais 6.400 = 16.400,00

  • Recomendo este site, é ótimo!!!

    http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/financeira/amortiza/amortiza.htm

     

    GAB. CERTO

  • 1200000/ 12( 1+0,08 ( 12- 4+1))

    10000 ( 1,72 )= 17200

  • Faço questões de SAC seguindo uma ordem que se não colocar em prática esquece

    1) A= valor total/ total de parcelas : 120.000/12 = 10.000

    2) Olho o saldo amortizado de uma parcela anterior ao que a questão pede

    3(semestres) x 10.000 (amortização) = 30.0000

    4) O saldo devedor após o pagamento dessa 3º prestação é:

    120.000- 30.000= 90.000

    5) Os juros para a próxima prestação inicidem sobre o saldo devedor atual:

    J= i x Sd : J= 8/100 * 90.000 = 7.200

    6) Parcela é amortização + juros, ou seja: 10.000 + 7.200 = 17.200

     

  • Dados da questão: Valor Presente – VP =120.000 n=12 semestrais i= 8% ao semestre = 0,08 PMT = valor da prestação t=quarto semestre = 4 O valor da prestação quanto t=4 é: PMT = (PV/n) * [1+(n-t+1)*i] PMT = (120.000/12) * [1+(12-4+1)*0,08] PMT = 10.000 * [1+9*0,08] PMT = 10.000 * [1+0,72] PMT = 10.000 * 1,72 PMT = R$ 17.200,00 O valor da prestação a ser paga ao final do quarto semestre será superior a R$ 16.000,00, ou seja, R$ 17.200,00.

    Gabarito: Correto


  • A amortização periódica é de:

    Amortização = Dívida inicial / número de períodos

    Amortização = 120.000 / 12 = 10.000 reais

    Após os 3 primeiros semestres já terão sido amortizados 3 x 10.000 = 30.000 reais, de modo que o saldo devedor terá caído para 120.000 – 30.000 = 90.000 reais. Ao longo do 4º semestre esse saldo rende juros de 8%, isto é: 

    Juros = 8% x 90.000 = 7.200 reais

    Deste modo, a parcela a ser paga ao fim do 4º semestre é:

    Prestação = Amortização + Juros

    Prestação = 10.000 + 7.200

    Prestação = 17.200 reais

    Item CORRETO.

    Resposta: C

  • Pelo SAC é fácil, pois, temos uma PA. No presente caso uma PA de 800, basta olhar a diferença dos juros da primeira parcela e da segunda, pronto, temos a PA de valor 800. Vai diminuindo 800 reais do valor do juros anteriores até a quarta parcela, soma a amortização e temos o valor total da 4 parcela.

    Primeiro: o SAC retorna prestações de Amortização constante, apenas a amortização é constante, não as parcelas. Portanto: 120000/12 (pois são 12 prestações ) = 10.000 (necessariamente em cada prestação, e é o que amortizará a divida).

    Segundo: descobrimos o valor dos juros da 1° prestação.

    Portanto: 120000*8% (0,08) = 9.600

    Terceiro: temos o valor da primeira prestação 10.000 + 9.600 = 19.600

    Mas, apenas amortizaremos da dívida os 10.000 (pois juros não amortiza)

    Quarto: temos o montante para calculamos o juros da 2° prestação : 110.000

    Quinto: calculamos o juros: 110.000*8%= 8.800

    Sexto: já temos o valor da segunda prestação : 10.000+ 8.800 = 18.800

    Perceba que, a diferença entre 19.600 e 18.800 é 800 reais. Assim, temos uma PA de razão 800, vai reduzindo 800 reais a cada prestação. Então, vamos chegar a 4° prestação com juros de 7.200, soma ao valor da amortização constante e temos a prestação pedida: 17.200.


ID
1637221
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Recentemente, a empresa Fast Brick Robotics mostrou ao mundo um robô, conhecido como Hadrian 105, capaz de construir casas em tempo recorde. Ele consegue trabalhar algo em torno de 20 vezes mais rápido que um ser humano, sendo capaz de construir até 150 casas por ano, segundo informações da empresa que o fabrica.


Internet:<www.fastbrickrobotics.net> (com adaptações).


Tendo como referência as informações acima, julgue o item a seguir.


Situação hipotética: Um investidor pretende adquirir um dos imóveis da empresa Fast Brick por R$ 75.000,00 à vista e vendê-lo, após quatro anos, por R$ 120.000,00.
Assertiva: Nesse caso, se a inflação acumulada no período for de 20%, a rentabilidade real do investidor, no período de quatro anos, será superior a 35%.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    Capital = 75.000

    Montante = 120.000

    Inflação = 20%

    taxa real = ?

    Cálculo da taxa aparente

    120.000/75.000 = 1,6 ou 60%

    Cálculo da taxa real

    1+ia = (1+ir) x (1+ii)

    a = aparente

    r = real

    i = inflação

    1+0,6 = (1+ir) x (1+0,2)

    1+ir = 1,6/1,2

    1+ir = 1,33

    Ir = 0,33 ou 33% logo será inferior a 35%.

    bons estudos

  • Capital = 75.000

    Montante = 120.000

    Inflação = 20%

    taxa real = ?

    --------------------------------------------

    1º passo: descobrir quantos % vale o valor atual

    M=C.F

    120.000=75.000 x F

    F= 120.000/ 75.000

    F= 1,6 Logo 60% é meu valor atual

    ------------------------------------------------

    2º Passo: Descobrir a Taxa Real

    R= Valor real  

    A= Valor atual 

    I= Inflação

     R= 1,6/1,2

    R= 1,33 Logo 33% é meu valor Real, ou seja, é inferior a 35%


    Gabarito Errado

  • Para resolver a questão basta saber a seguinte fórmula:


    A = I + R + I.R


    A = Taxa Aparente

    I= Taxa de Inflação

    R= Taxa Real


    Agora, precisamos descobrir a taxa aparente, visto que já temos a taxa de inflação (20 %, ou 0,2).


    Taxa Aparente = 45/75     =>    0,6    => OBS: 45 é o valor final (120) menos o valor inicial (75).


    Agora é só jogar na fórmula:


    A = I + R + I.R

    0,6 = 0,2 + R + 0,2.R

    1,2. R = 0,4

    R = 0,33..., ou 33,33%


    Respota: ERRADO!


    Força e fé!!
  • FACILITE

    Taxa Aparente = (120/75)-1 = 60%

    (1+ i aparente) = (1 + i inflação)(1+i real)

    (1+i aparente) / ( 1+ i inflação) = 1 + i Real

    (1,6 / 1,2 ) -1 = > 33%

    Logo ERRADO

  • 75.000 x 1,20 = 90.000

    120.000/90.000 = 33%

  • Dá sempre no mesmo, mas prefiro tirar o efeito inflacionário do valor final e depois dividir por 75... 120,1,2=100-> 100/75 = 1,3333..
  • Temos um ganho de 120.000 – 75.000 = 45.000 reais. Percentualmente, em relação ao valor inicial, este ganho é de 45.000 / 75.000 = 0,6 = 60%. Esta é a taxa aparente (jn). A inflação acumulada foi de i = 20%. Assim, a taxa real foi:

     

    (1 + jreal) = (1 + jn) / (1 + i)

    (1 + jreal) = (1 + 60%) / (1 + 20%)

    1 + jreal = 1,6 / 1,2

    1 + jreal = 1,33

    jreal = 1,33 - 1

    jreal = 0,33

    jreal = 30%

    (inferior a 33% – Gabarito ERRADO)

  • Veja que o ganho do investidor é de 120.000 – 75.000 = 45.000 reais. Percentualmente, este ganho representa 45.000 / 75.000 = 0,60 = 60%. Este é o ganho nominal ou aparente, que chamamos de j n . Sendo i = 20% a inflação acumulada no período, a rentabilidade real (j real ) é dada por:

    Item ERRADO.

    Resposta: E

  • 120.000/75.000= 1,6

    R=ar/i

    R=( 1,30/1,20)-1

    R= 33,33

  • Sem precisar decorar fórmulas:

    Qual taxa total real (4 anos) levará um capital de 75000 a um montante final de 120000?

    75000 (1,20)(1 + i) = 120000

    Explicando a equação: 1,20 = fator para multiplicar o capital pelo aumento correspondente à inflação (1 + 0,20)

    i é a taxa real que procuramos

    Resolvendo a equação chega-se a i = 0,33333... = 33,33%


ID
1637224
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Recentemente, a empresa Fast Brick Robotics mostrou ao mundo um robô, conhecido como Hadrian 105, capaz de construir casas em tempo recorde. Ele consegue trabalhar algo em torno de 20 vezes mais rápido que um ser humano, sendo capaz de construir até 150 casas por ano, segundo informações da empresa que o fabrica.


Internet:<www.fastbrickrobotics.net> (com adaptações).


Tendo como referência as informações acima, julgue o item a seguir.


Se um único robô constrói uma casa de 100 m2 em dois dias, então 4 robôs serão capazes de construir 6 casas de 75 m2 em menos de dois dias.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito dado foi certo, mas creio que houve equívoco do CESPE, segue a resolução abaixo

    1/4 = 1/6 x 100/75 x T/2

    6 x 75 x 2 = 4 x 100 x T

    900 = 400.T

    T = 900/400

    T = 2,25 dias

    Portanto o gabarito deveria ser alterado de “certo” para “errado.”

    bons estudos

  • Em sites de cursinho tem professores que pediram recurso para a questão. Também acredito que na realidade seu gabarito é E

  • Concordo com Renato essa questão deveria OU mudar o gabarito OU ser anulada 

    DIAS          ROBÔ           CASA         M² 
       2                  1                   1            100
       x                  4                   6              75
    x = 2 x 1 x 6 x 75/ 100 x 4 x 1 
    x = 900/400
    x = 2,25 dias 
  • Também encontrei que  seria 2,25 dias para construir 6 casas de 75 com 4 robôs

  • 1 robô - 100m² x 2 dias

    4 robôs - 400m² x 2 dias75m² x 6 casas = 450m² total de área que precisa ser construída
    portanto, não é possível utilizar apenas 4 robôs em menos de dois dias, pois a área total de 6 casas é de 450m².
    questão simples de ser resolvida!
  • 2 dias, 4 horas e 48 minutos

  • Gabarito alterado de C para E.

    Justificativa da banca: Sendo x o tempo que os 4 robôs levam para construir as 6 casas de 75m2 , então o tempo para a construção das casas é maior que 2 dias.

    Fonte: http://www.cespe.unb.br/concursos/TCU_15_AUFC/arquivos/TCU_15_AUFC_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____ES_DE_GABARITO.PDF , acesso em 26/02/2016.

  • Robô               M2               Dia

    1                     100               2

    4                     6.75 = 450    X

     

    Robô x Dia (Inversa)

    M2 x Dia (Direta)

     

    2/X = 4 . 100 / 450

    400X = 900

    X = 900 / 400

    X = 2,5 (> 2 dias)

     

    GAB: ERRADO

  • Primeiramente, neste tipo de questão, é importante sistematizar os dados, assim:

    Robô

    Casa

    Área da Casa - m2

    Tempo - dias

    1

    1

    100

    2

    4

    6

    75

    x

    Inversamente Proporcional

    Diretamente Proporcional

    Diretamente Proporcional

    Variável de Referência

    Para elaborar a análise das variáveis, utilizaremos como referência a variável tempo - dias.

    Se tivermos mais tempo - dias, então teremos mais área construída – variável diretamente proporcional;

    Se tivermos mais tempo - dias, então construiremos mais casas – variável diretamente proporcional;

    Se tivermos mais tempo - dias, então precisaremos de menos robô para a construção de casas – variável inversamente proporcional.

    Após análise das grandezas, deixamos a fração de referência de um lado da igualdade e do outro lado colocamos as demais frações multiplicando-as, lembrando que invertemos as grandezas inversamente proporcionais, temos:

    2/x = 4/1*1/6*100/75

    2/x = 400/450

    x/2 = 450/400

    x = 2*450/400

    x = 900/400

    x = 2,25

    Se um único robô constrói uma casa de 100 m2 em dois dias, então 4 robôs serão capazes de construir 6 casas de 75 m2 em MAIS de dois dias, 2,25 dias.

    Gabarito: Errado.

  • O comentário da professora  Michelle Moutinho  está muito didático. Adorei!!!!

  • Ô QC, o gabarito do site está equivocado!

  • forma de responder sem precisar de fórmulas

    1 robô faz 100, em 2 dias

    4 robôs, 450,  < 2 dias?

    simplificando (dividindo) 450 por 4 o resultado será superior a 100 (112,5), o suficiente p saber q farão em mais de dois dias

  • Regra de três composta..diretamente proporcional

  • 1 robô ----> 1 casa ----> 100m² ----> 2 dias
    4 robôs ---> 6 casas ---> 75m² -----> x dias

    6 casas . 75m² = 450m² a serem construídos por 4 robôs, logo 450m²/4 = 112,5m² por robô.

    1 robô . 100m² ------- 2 dias
    1 robô . 112,5m² ----- x dias
    x = 225/100
    x = 2,25 dias = 2 dias, 4 horas e 48 minutos

  • Metodo causa e consequência:

    O que o robo  está fazendo, construindo casas.

    ROBO   TAMANHO DA CASA       QTD. DIAS               QTD. CASAS

       1                    100 m²                         2                                 1

       4                      75 m²                         X                                6

      

       1 .  100 .  2   .  6  =   4 .  75 .   X  .   1

    300X =  1200

          X =  4

    Foram construidas em 4 dias as 6 casas por, o gabarito  está Errado.

  • Se eu diminuir o m² de 100 para 75 teria mais m² em mais tempo ou menos m² em menos tempo, diretamente proporcial, nesse caso eu teria :

           ROBO   TAMANHO DA CASA           QTD.CASAS       QTD. DIAS     

                 1                    100 m²                1              2          

                4                     75 m²                 6               x

    Quanto + robôs - dias

    Quanto - m² - dias

    Quanto + casas + dias, logo: 

    2/x= 4/1*75/100*1/6

    X= 2 * 1 / 4 * 100/ 75 * 6/1

    X = 1200 / 300

    X = 4

    Essa questão confunde quando diminue o m² construido, devemos posicionar diretamente menor tempo com menos m²

    gabarito errado

  • 1 robô em 2 dias faz 100m²

    4 robôs farão 400m²

    6 casas de 75m² dá 450 m². Logo 4 robôs não fazem 6 casas nem com 2 dias, que dirá com menos de 2 dias.

  • X=2,25

    ERRADO!

  • ERRADO

    ROBÔ    DIAS        M² 
     1               2           100

     4               x         6 * 75=> 450

     

    4 . x . 100 = 1. 2. 450

    x=9/4

    x=2,25 , ou seja, 2 dias e 6 horas.

  • robô           m²             dias

       1     ---   100    --------   2

       X    ----   450   ---------  1

             diretamente     inversamente

    1/x = 100/450 * 1/2

    X = 9

    são necessários 9 robôs e não 4.

    ERRADA

  • 1     ------   100    -----   2

     4    -------  X   --------  1,9 ("em menos de 2 dias", então para sermos mais aproximados colocaremos 1,9)

    Como se trata de grandezas inversamentes proporcionais, logo o tempo será inversamente proporcional à quantidade de robôs.

     

    1     ------   100    -----  1,9

     4    -------  X   --------     2

     

    1/4 = (100/x) x (1,9/2)

    1/4 = 190/2x

    2x = 760

    X = 760/2 = 380 m2

     

    Gabarito ERRADO, pois o máximo que 4 robôs podem construir em "menos de 2 dias" seria 380 e não 6x75=450 como anuncia a questão. 

  • 1 robô - 100m² x 2 dias

    ou seja 50m² por dia

    4 robôs - 400m²  em 2 dias

    75m² x 6 casas = 450m² total de área que precisa ser construída 
    portanto, não é possível utilizar apenas 4 robôs em menos de dois dias, pois a área total de 6 casas é de 450m². 
    questão simples de ser resolvida!

  • Melhor resposta - Tércio Nathan Moreira

  • Robô --------- Casa ------------- Dias


    1---------------- 100 m² --------------2

    4---------- 75m². 6=450m²--------- x

    (ip) (dp)


    2/x=4/1 . 100/450 (regra de 3 composta).

    400x = 2.450

    x=2,25 > 2 dias


    Errado.

  • Melhor explicação Felipe Silva

  • Robô ---------Dias ------------- Casa


    1---------------- 2 --------------100 m²

    4-----------------x --------- 75m². 6=450m²


    4.x.2 = 1.2.9

    x=2.25


    ERRADO


  • 2 Dias e 6 horas...

  • Minha contribuição.

    Robô ---------Dias ------------- Casa

    1---------------- 2 ----------------100 m²

    4-----------------x ------------ 75m². 6=450m²

    X = 2 x 450 x 1 / 100 . 4

    X = 900 / 400

    X = 9 / 4

    X = 2,25

    Abraço!!!

  • + DE 2 DIAS.

  • MUITA GENTE E O PROFESSOR DO QCONCURSOS COLOCARAM 2,25 DIAS, MAS O MEU DEU 4 DIAS EXATOS USANDO A REGRA DO PROF. JHONI

  • x= 2,2 dias

  • Gabarito:Errado

    Principais Dicas:

    • Simples: Separa as duas variáveis e faz uma análise de quem é diretamente (quando uma sobe, a outra sobe na mesma proporcionalidade) ou inversa (quando uma sobe, a outra decresce na mesma proporcionalidade). Se for direta = meio pelos extremos e se for inversa multiplica em forma de linha.
    • Composta: Separa as três variáveis ou mais. Fez isso? Coloca a variável que possui o "X" de um lado e depois separa por uma igualdade e coloca o símbolo de multiplicação. Posteriormente, toda a análise é feita com base nela e aplica a regra da setinha. Quer descobrir mais? Ver a dica abaixo.

     

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!


ID
1637227
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Recentemente, a empresa Fast Brick Robotics mostrou ao mundo um robô, conhecido como Hadrian 105, capaz de construir casas em tempo recorde. Ele consegue trabalhar algo em torno de 20 vezes mais rápido que um ser humano, sendo capaz de construir até 150 casas por ano, segundo informações da empresa que o fabrica.


Internet:<www.fastbrickrobotics.net> (com adaptações).


Tendo como referência as informações acima, julgue o item a seguir.


Situação hipotética: Para adquirir uma casa feita pelo robô, um cliente contratou em um banco um financiamento no valor de R$ 50.000,00, com capitalização mensal a regime de juros compostos com taxa de juros de 0,5% ao mês, que deverá ser pago integralmente somente ao final do prazo do financiamento, que é de 20 anos.
Assertiva: Nessa situação, assumindo-se 3,31 como valor aproximado de (1,005)240, ao final dos 20 anos, o comprador pagará mais de R$ 170.000,00 reais ao banco.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO


    Capitalização com juros compostos

    Capital = 50.000

    Taxa = 0,5%a.m.

    Tempo = 20 anos = 240 meses

    M = C x (1+i)^t

    M = 50.000 x (1+0,05)^240

    M = 50.000 x 3,31 (valor dado no enunciado)

    M = 165.500, portanto será MENOR que 170.000.

    bons estudos

  • Macetão - O segredo é simplificar -

    T = 20 anos = 240 meses

    Cap. = 50.000

    Taxa = 0,5%a.m. = (1,005)^240 = 3,31 (A questão foi uma mãe deu a taxa capitalizada para o período)

    50.000 x 3,31 = 165.500

    TRUQUE: A Multiplicação 50.000 x 3,31 = 500 x 331, simplificar ajuda muito na hora do "pega pra capa".  


  • O CESPE deu a faca e o queijo.

    É só multiplicar 50.000 x 3,31 = 165.500

     

    Gabarito: Errado

     

    "..Quero ver, outra vez, seus olhinhos de noite serena.."

     

  • Caramba hein, seria bom se a prova fosse só de questões  fáceis hehehe

  • Dados da questão: C = 50.000,00 i = 0,5% a.m = 0,005 n = 20 anos = 240 meses Aplicando a fórmula de juros compostos, descobriremos o valor pago pelo comprador ao final do período de financiamento, assim: M = C*(1+i)^n M = 50.000(1+0,005)^240 M = 50.000(1,005)^240, substituindo a informação dada no enunciado, 3,31 como valor aproximado de (1,005)^240, temos: M = 50.000*3,31 M =R$ 165.500,00 O comprador pagará MENOS de R$ 170.000,00 reais ao banco.

    Gabarito: Errado.


  • Temos um caso de juros compostos onde a dívida inicial é C = 50.000 reais, a taxa é de j = 0,5% ao mês e o prazo é de 20 anos, ou t = 20 x 12 = 240 meses. Na fórmula deste regime de juros, temos:

    M = 50.000 x 3,31

    M = 165.500 reais

    Este é o valor a ser pago após 20 anos. Item ERRADO.

    Resposta: E

  • 50.000 x3,31= 165.500


ID
1637230
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Não definido

Recentemente, a empresa Fast Brick Robotics mostrou ao mundo um robô, conhecido como Hadrian 105, capaz de construir casas em tempo recorde. Ele consegue trabalhar algo em torno de 20 vezes mais rápido que um ser humano, sendo capaz de construir até 150 casas por ano, segundo informações da empresa que o fabrica.


Internet:<www.fastbrickrobotics.net> (com adaptações).


Tendo como referência as informações acima, julgue o item a seguir.


Situação hipotética: A empresa Fast Brick Roboties investiu R$ 500.000,00 na fabricação de uma máquina Hadrian 105 e, com ela, obteve, um ano depois, uma receita de R$ 250.000,00.
Assertiva: Nesse caso, para garantir uma rentabilidade anual de 20% sobre o capital investido, a referida empresa terá de auferir, no mínimo, uma receita igual a R$ 420.000,00 com a máquina ao final do segundo ano.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    Nessa questão, podemos levar todos os valores para o instante 2, utilizando a taxa de 20% ao ano, e encontrar o valor da receita que iguala o fluxo, da seguinte forma:

    500.000.(1 + 20%)^2 = 250.000.(1 + 20%) + X

    500.000.(1,2)^2 = 250.000.(1,2) + X

    500.000.(1,44) = 250.000.(1,2) + X

    720.000 = 300.000 + X

    X = 720.000 – 300.000 = 420.000

    bons estudos

  • No começo não entendi a questão, mas ao ver o comentário do colega abaixo entendi o que o examinador queria. É o seguinte, passo a passo:

    o examinador quer saber "se a empresa pegasse os 500 mil iniciais e colocasse em um investimento de 20% ao ano daria quanto?"

    Então, M=C(1+i)^t

    M=500000(1+0,2)^2

    M=720.000 (investimento 1)

    E ai o examinador disse o seguinte "a empresa investiu numa máquina (investimento 2) que no primeiro ano deu uma receita de 250.000, quanto essa máquina teria que dar no segundo ano para no mínimo ficar igual ao rendimento do investimento 1 (720.000)?"

    Os 250.000 da receita do primeiro ano estão guardados no investimento de 20%, então com mais um ano ele estará em:

    M=C(1+i)^t

    M=250.000(1+0,2)^1

    M=300.000

    Com isso: 720.000 - 300.000 = 420.000

    Sendo assim, essa máquina (investimento 2) tem que dar uma receita de pelo menos 420.000 no segundo ano, para ficar igual ao "investimento 1" e valer a pena ter comprado ela.

    Avante!

  • Não consegui aceitar as respostas, nem concluí a minha...:-(

    a questão não fala que investiu 250.000 (investimento 2), apenas que foi a receita no 1° ano!
  • Pessoal, a forma como o Renato respondeu está corretíssima. 

    Levando os valores para a data dois... lembrando que os 500.000 são investimentos e desejamos o retorno, considerando 20% de rentabilidade.

    500.000.(1 + 20%)^2 = 250.000.(1 + 20%) + X
    500.000.(1,2)^2 = 250.000.(1,2) + X
    500.000.(1,44) = 250.000.(1,2) + X
    720.000 = 300.000 + X
    X = 720.000 – 300.000 = 420.000



  • Rentabilidade indica o percentual de retorno do investimento realizado pela empresa.

    RENTABILIDADE = (LUCRO LÍQUIDO / INVESTIMENTO TOTAL) x 100

    Enquanto a lucratividade demonstra os ganhos imediatos do negócio em um período específico (um mês, um semestre, um ano, etc.), a rentabilidade nos dá qual é o retorno sobre o investimento que foi feito na empresa em longo prazo.

    É importante o calculo da lucratividade para saber se vale a pena realizar o investimento no negócio. Em alguns casos de negócios de curto ciclo de vida (negócios que dependam de moda, eventos passageiros etc.), a lucratividade precisa ser bem acima da média para que haja tempo hábil para recuperação do investimento enquanto a empresa existir.

  • Para facilitar as contas, podemos levar todos os valores para o instante 2.

    i = 20% a.a. = 0,2

    x = receita auferida com a máquina no final do segundo ano.

    500.000*(1 + 0,2)^2 = 250.000*(1 + 0,2) + x

    500.000*(1,2)^2 = 250.000*(1,2) + x

    500.000*1,44 = 250.000*(1 + 0,2) + x

    500.000*1,44 = 300.000 + x

    720.000 = = 300.000 + x

    x= 420.000

    Gabarito: Correto.

  • Pessoal, como tiveram muitas dúvidas, vou tentar esclarecer.
    Precisamos partir do entendimento que essa é uma questão sobre retorno sobre investimento.

    Se ele deu que quer o retorno de 20% podemos montar  a equação de retorno abaixo:

    0 = -500.000 + 250.000/1,2  + x / 1,2^2

    Explicando:
    I)  -500.000 valor investido no primeiro ano e por isso negativo.
    II) 250.000/1,2 = retorno no final do primeiro ano. Se divide por 1,2 para achar o VP do investimento
    III) x/1,2^2 = retorno do segundo ano trazido a valor presente para equivaler ao investimento de 20%.

    Bons estudos!

     

  • Receita não é lucro, e o que paga o investimento é o lucro! Não deveria ter sido anulada? Já as soluções matemáticas por AVP estão ok!

  • Imagine um fluxo de caixa onde temos um investimento de 500.000 reais no momento inicial (t = 0), ganho de 250.000 reais após um ano (t = 1) e de 420.000 reais após dois anos (t = 2). Para obter o valor presente líquido deste fluxo, devemos considerar uma taxa de juros (j) e trazer todos os valores para a data inicial, ficando com:

    VPL = Valor presente dos ganhos – Valor presente dos investimentos

    VPL = 420.000/(1+j) + 250.000/(1+j) – 500.000

    Se a rentabilidade do investimento for de 20% ao ano, isto significa que a taxa interna de retorno (TIR) é j = 20%aa. Vamos assumir que isto é verdade por um momento e, com isso, calcular o valor presente líquido (VPL):

    VPL = 420.000/(1+20%) + 250.000/(1+20%) – 500.000

    VPL = 420.000/1,44 + 250.000/1,20 – 500.000

    VPL = 291.666,6 + 208.333,4 – 500.000

    VPL = 500.000 – 500.000

    VPL = 0

    Veja que de fato a rentabilidade (TIR) é de 20% ao ano, pois quando utilizamos essa taxa o nosso VPL ficou igual a zero, caracterizando que essa taxa realmente torna o valor presente dos investimentos igual ao valor presente dos ganhos. Item CORRETO.

    Resposta: C

  • a questão que gerou dúvida foi que para responder a consideração eh que o TIR 20% seria para somente 2 anos.... o q não ficou claro....